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5º ano
Saúl Fernando Ofinar

Relatório de Estágio Pedagógico de Quimica


Licenciatura em ensino de Biologia

Universidade Pedagógica
Quelimane
2017
1

5º ano

Saúl Fernando Ofinar

Relatório de Estágio Pedagógico de Quimica


Licenciatura em ensino de Biologia

Relatório de EPQ a ser entregue no departamento de


Ciências naturais e Matemática para fins avaliativo.

MCs: Murima

Universidade Pedagógica
Quelimane
2017
2

Índice

Resumo………………...………………………………………………………………………...III
1. Introdução ................................................................................................................. 3
1.1. Objectivos ................................................................................................................. 4
1.1.1. Objectivo Geral ......................................................................................................... 4
1.1.2. Objectivos Específicos .............................................................................................. 4
1.2. Metodologia .............................................................................................................. 5
2. Resumo Historial, da Escola Secundária Geral de Mugulama ................................. 5
3. Caracteristicas das Práticas Pedagógicas .................................................................. 5
3.1. Práticas Pedagógicas ................................................................................................. 5
3.2 Conceito de Práticas Pedagógicas……….……………….……………,,,,…………6
3.3 Finalidade das Práticas Pedagógicas………….……………...…...…...……………6
3.4 Ojectivos das Práticas Pedagógicas………………………………………………...6
3.5 Importância das Práticas Pedagógicas…………..…………………………………..7
4. Aspectos observados na sala de aulas ....................................................................... 7
5. Preparação da aula .................................................................................................... 7
5.1 Plano de aula………………….……………………………………………………..8
5.2 Decurso das aulas ...................................................................................................... 8
6.0 Trabalhos no Campo de
Estagio…………………………………………………...11
7.0 Assistência de Aulas ............................................................................................... 11
7.1 Leccionação de Aulas ............................................................................................. 11
7.2. Reflexão sobre as aulas leccionadas pelo estudante Estagiário .............................. 12
7. 3 Relacionamento dentro e fora da sala de
aulas…………..………………………..12
7.4 Aspectospositivos ................................................................................................... 11
7.5 Aspectos negativos.................................................................................................. 12
7.6. Dificuldades ............................................................................................................ 12
8.0 Sugestões................................................................................................................. 12
9.0 Conclusão................................................................................................................ 13
10. Bibliografia ............................................................................................................. 14
11.Anexos…………………………………………………..……………………………….17
12. Apêndice..……………………………………………………………………...………..18
Resumo

Este relatório de Estágio Pedagógico de Química, foi produzido com base nos dados adquiridos
por meio de observação directa na leccionação das aulas de Química. Os dados que o relatório
apresenta foram facultados pela Direção da Escola Secundária Geral de Mugulama coadjuvados
com os da Escola Secundária Geral de Alto Molócuè, e de referir que Estagio Pedagógico é um
conjunto de actividades de ensino e aprendizagem que visam levar ao Professor estagiário a se
familiarizar com a teoria e a prática na sala de aulas contribuindo para preparar, de forma
gradual, a sua vida profissional. Noutros termos, visa fornecer ferramentas ao estudante
estagiário em lhe proporcionar o desenvolvimento de saber em várias vertentes, desenvolvendo
capacidades, competências e atitude no domínio da matéria.

As aulas teóricas, a monitoria feita na sala de aulas serviram de base de preparação sólida ao
estudante pelo mesmo viver e mostrar o saber científico fazendo com que a qualidade seja a
preocupação de todos.

Agradecimento

Agradeço a todos que fizeram parte deste trabalho, principalmente ao grupo de docentes da UP,
do curso de biologia, muito em particular o MCs: Alegre Cadeado que acompanhou atentamente
na colaboração interativa usando todos meios de comunicação aceites e autorizados pela UP de
modo a facilitar que o processo decorresse de forma participativa.
4
1.Introdução

No âmbito do cumprimento do plano na cadeira de Estagio Pedagógico de Química cujos


processos organizacionais tiveram seu início a 26-27/08 segundo o plano o qual teve o seu
término a 26/10 do ano em curso. Segundo a modalidade usada na distribuição dos estudantes
estagiários do 5º ano curso de Biologia, residentes no Distrito do Ile, foram selecionados dois
centros dos quais o primeiro foi a Escola Secundaria Geral de Mugulama, onde os estudantes
estagiários começaram com assistência de aulas aos seus metodólogos tendo terminado com a
lecionação dos estagiários. O segundo centro foi a Escola Secundaria Geral de Alto Molócuè
local escolhido para exames finais de todo processo moderados pelo supervisor indicado pela
UP. O objectivo principal desta actividade é de inteirar-se do Processo de Ensino e
Aprendizagem da disciplina de Biologia de modo que se possa conciliar com as realidades das
escolas do nosso Pais no que diz respeito a ministração das aulas de Química.

No desempenho das funções, torna necessário que o professor garanta uma prática pedagógica
eficaz. É neste contexto que durante a formação dos professores na UP, existe a cadeira de
práticas pedagógicas para cada curso, com vista a familiarizar os futuros docentes na futura
carreira de docência da disciplina.

Este relatório aborda as realizações e constatações registadas durante as assistências e a


leccionação das aulas na Escola Secundária Geral de Mugulama na turma C, da 8ª classe do
curso diurno, e mais posterior na escola Secundária Geral de Alto Molócuè na turma I da 9ª
classe também do curso diurno tendo em vista a realidade escolar educativa, procurando deste
modo conciliar a teoria com a prática.

1.Objectivos
1.1 Objectivo Geral
 Compreender o processo de leccionação da disciplina de Química no ensino
Secundário Geral.
1.2 Objectivos Específicos
 Descrever o decurso do processo de assistência e leccionação das aulas e a
interacção entre o professor e o aluno;
 Analisar a dinâmica do rácio aluno Professor nas salas de aulas;
5

 Verificar o nível de assimilação e cumprimento das exigências dos planos


educacionais.

1.3 Metodologia
Para a realização do trabalho de forma eficaz, de princípio fundamental foi o uso do método de
observação directa durante a assistência e leccionação das aulas na turma C, da 8ª classe na
Escola Secundaria Geral de Mugulama e na Escola Secundária Geral Alto Molócuè na turma I,
9ª classe. Seguidamente fez-se a consulta de algumas fontes bibliográficas com fundamentos
didácticos dos quais facilitaram na compreensão sobre a forma correcta de ministração das aulas
no processo de ensino e aprendizagem. Mais em diante foi a compilação dos dados recolhidos
durante o processo de assistência e leccionação de aulas e por fim a produção do relatório.

2. Resumo Historial, da Escola Secundária Geral de Mugulama


A Escola Secundária Geral de Mugulama, localiza – se a Este, distrito de Ile.

A origem desta escola, segundo fontes orais, ela começou na Missão da Igreja Católica de
Mugulama antes da Independência que posteriormente com a alocação de um espaço pela
estrutura local na época, ela foi deslocada da Missão para o local onde funciona atualmente. Ela
sofreu varias transformações como é o caso da Escola Primária de Mugulama para Escola
Primária Completa de Mugulama onde mais tarde recebeu a categoria de Sede da ZIP, tendo
beneficiado uma construção de salas com material convencional oque impulsionou a alocação de
salas deslocadas da Escola Secundária Geral de Ile, tendo se verificado o crescimento da mesma
ela passou para uma Escola independente. Actualmente é dirigida por uma Directora interina, 1
Director Adjunto do curso diurno do 1º Ciclo, um Chefe Administrativo e uma Chefe de
Secretaria.

Em termos de infra-estruturas a escola possui 3 blocos correspondentes a 5 salas de aulas com


carteiras, uma sala de professores e um bloco administrativo e um campo de futebol 11.

2.1Características das Práticas Pedagógicas

3.0 Práticas Pedagógicas


As Práticas Pedagógicas constituem uma actividade que faz parte da componente
psicopedagógica e didáctica nos cursos de formação de professores na UP. No entanto, pretende-
6

se que as Práticas Pedagógicas sirvam para o praticante perceber a realidade escolar de forma
unitária e que compreenda as relações existentes entre os factos e os fenómenos do processo de
ensino e aprendizagem.

3.2 Conceito de Práticas Pedagógicas


Segundo DIAS (2008:18); a Pratica Pedagógica é entendida no presente programa, no sentido
restrito do termo como sendo uma actividade curricular dos planos de formação inicial de
professores no ensino superior.

3.3 Finalidade das Práticas Pedagógicas


De acordo com DIAS (2008:18); elas destinam-se em aproximar o futuro professor a situações
reais de ensino aprendizagem e que permitem a integração dos conhecimentos teóricos e
práticos.

3.4 Objectivos das Práticas Pedagógicas


 Facilitar a integração das acções educacionais com as tendências dos sectores produtivos
e as expectativas da sociedade.
 Permitir a adaptação psicológica e socioprofissional do estudante `a sua futura actividade;
 Proporcionar o desenvolvimento de competências profissionais;
 Contribuir para a formação de um professor que possua saberes teóricos e práticos,
portanto, um professor que sabe fazer a gestão de um currículo, que saiba diferenciar as
aprendizagens e orientar a sua autoformação;
 Proporcionar aquisição de actividades e competências que possibilitem a intervenção,
investigação e a prática de projectos pedagógicos;

 Contribuir com as suas variadas actividades para que a formação de um professor que
saiba ser autónomo, saiba diferenciar o ensino e aprendizagem, gerido de forma adequada
as várias situações de ensino e aprendizagem.
 Desenvolver capacidades de análise e contribuição critica e criadora para a melhoria da
qualidade de ensino aprendizagem e / ou actividades profissionais;
7

 Contribuir com as suas variadas actividades para que a formação de um professor que
saiba ser autónomo, saiba diferenciar o ensino e aprendizagem, gerido de forma adequada
as várias situações de ensino e aprendizagem.

 Possibilitar a convivência do meio escolar ou profissional, em contacto real ou simulado


com os diversos intervenientes, de modo a criar hábitos de colaboração e de convivência,
próprias do meio em que se encontra;
 Contribuir para a formação de um professor que possua saberes teóricos e práticos,
portanto, um professor que sabe fazer a gestão de um currículo, que saiba diferenciar as
aprendizagens e orientar a sua autoformação;
 Integrar progressivamente o estudante em contextos reais de ensino e aprendizagem;

3.5 Importância das Práticas Pedagógicas


As Práticas Pedagógicas, são actividades curriculares, que interligam a teoria com a prática, e
que garantem o contacto directo entre o estudante e a realidade concreta no terreno com
situações psico-pedagógicas e didácticas concretas que contribuem para preparar, de forma
gradual, o estudante para a vida profissional.

4.0.Aspectos observados na sala de aulas

Características da sala de aulas


As salas de aulas apresentam optimas condições aceitáveis como é o caso da 8ª classe, turma C
que funciona numa das salas de construção com material local isto é, paredes feitos de bloco
burro com o teto suportado de paus e bambus e cobertos de plástico por ser uma sala pertencente
a Escola Primaria de Mugulama visto que o número de salas construídas de material
convencional não responde o número de turmas existentes. Quanto ao soalho foi feito de
argamassa com alunos sentados em troncos de árvores organizados pelos Pais e Encarregados de
Educação e uma cadeira para uso do Professor.
8

5.0.Preparação da aula
Segundo LIBANEO (1999:57), toda e qualquer actividade pedagógica necessita de uma
preparação para que ocorra sem sobressaltos, e sejam atingidos os objectivos. Segundo este
autor, a planificação de uma aula é a preparação e combinação prévia e ordenada de elementos e
actividades necessárias para a efectivação da aula com sucesso, e o professor que não planifica
dirige aos alunos sem inspiração e nem objectivos, faz uma improvisação dispersa confusa e sem
ordem.

5.1 Plano de aula


Para LIBANEO (1991:72), o plano de aulas é um detalhamento de plano de ensino. As unidades
e sob unidades que foram previstas em linhas gerais e são agora especificadas e sintetizadas para
uma situação de didáctica real, portanto a preparação da aula é algo indispensável e, assim como
o plano de ensino deve resultar num documento escrito que servirá não só para orientar as acções
do professor como também para possibilitar constantes revisões.

De acordo com MULLER (2007:31) a planificação de uma aula evita a rotina sem inspiração
nem objectivo, e a imprevisão dispersiva confusa e sem ordem.

Segundo PILET (2004:72), o planeamento da aula é a sequência de toda uma gama de


actividades asserem desenvolvidas durante um dia lectivo. É a especificação do comportamento
esperado do aluno e dos meios, conteúdos, procedimentos e recursos que serão utilizados para a
sua realização.

5.2.Decurso das aulas


Como regra de disciplina, o Professor sempre se apresentou de bata branca e para os alunos
uniformizados de calças/saias pretas com camisas/blusas brancas.

A motivação assim como a colaboração conjunta fizeram parte do processo onde juntos foi
possível aprender e ganhar experiencias as quais darão o seu melhor no futuro da carreira
profissional.

1ª fase

A primeira fase do estágio decorreu no distrito de Ile, na Escola Secundaria Geral de Mugulama,
que consistiu pela assistência de duas aulas que tiveram lugar na semana de 02 a 08 de Outubro.
9

A primeira aula de assistência foi no dia 03 de Outubro do ano em curso na 8ª classe turma C,
com o tema: Oxigénio (História da descoberta e ocorrência na Natureza) que decorreu das 10
horas e 30 minutos `as 11 horas e 15 minutos.

A segunda aula de assistência foi no dia 05 de Outubro na 8ª classe, turma C, com o tema:
Oxigénio (propriedades físicas e aplicações) que decorreu das 11 horas e 20 minutos as 12
horas e 05 minutos.

A primeira aula de lecionação foi no dia 10 de Outubro do ano em curso na 8ª classe Turma C,
com o tema: O ozono O3 (Propriedades físicas do Ozono), que decorreu das 10 horas e 30
minutos `as 11 horas e 15 minutos. O professor depois de apresentar o tema, fez algumas
perguntas introdutórias aos alunos de modo a criar atenção e interesse por parte deles, e os
alunos iam comentando em torno do tema. A partir das ideias ali discutidas, o professor acabou
dando a síntese final que depois ditou os apontamentos. Depois dos apontamentos, o professor
deu alguns exercícios como forma de consolidar a matéria dada.

A Segunda aula de leccionação foi dada no dia 17 de Outubro com o tema: Óxidos (conceito,
classificação em metálicos e ametálicos) que decorreu das 10 horas e 30 minutos as 11 horas e
15 minutos.

2ª Fase

A segunda fase do estágio decorreu no distrito de Alto Molócuè, na Escola Secundária Geral de
Alto Molócuè de 23 de Outubro a 27 de Outubro do ano 2017. Nesta segunda fase, foi assistida
apenas 1 aula e leccionada também 1 aula.

A aula de assistência foi no dia 24 de Outubro na Escola Secundaria Geral de Alto Molócuè na
turma I da 9ª classe curso diurno 4º tempo, das 15 horas e 10 minutos `as 15 horas e 55 minutos
com o tema: Cloreto de sódio (NaCl),Processo de produção e importância no cotidiano. Essa
assistência tinha como objectivo a integração do professor estagiário na turma onde
posteriormente seria avaliado.

A aula de leccionação foi dada no dia 26 de Outubro do ano em curso, na turma I, da 9ª classe 5º
tempo, das 16 horas `as 16 horas e 45 minutos com o tema: Número de oxidação, definição e
10

determinação do número de oxidação. Antes da apresentação do tema, o professor estagiário


contou uma breve história na perspectiva de motivar os alunos e conduzir a uma reflexão sobre o
tema em estudo. Foi com base nessa motivação que o professor estagiário depois de apresentar o
tema, fez algumas perguntas introdutórias aos alunos de modo a criar atenção e interesse por
parte dos alunos e cada um foi dando o seu comentário em torno do tema. A partir das ideias ali
discutidas, o professor acabou dando a síntese final que depois ditou os apontamentos. Depois
dos apontamentos, o professor deu alguns exercícios como forma de consolidar a matéria dada.

6.0. Trabalhos no campo do Estagio

Para dar início ao trabalho no campo, o grupo de estudantes estagiários do curso de licenciatura
em ensino de Biologia afecto na ESG de Mugulama, foi apresentar-se a direcção da escola, e de
seguida ao delegado de disciplina e depois aos alunos nas respectivas salas de aulas. E para o
início das actividades estagiárias, começa com a distribuição dos horários mediante o turno, e por
conseguinte estes acompanharam os estudantes estagiários às suas salas, para se integrarem nas
turmas e começarem com as actividades.

A turma estava composta por 52 alunos que deste numero 26 são meninas.

7.0.Assistência de Aulas
Esta é uma actividade que se baseou na observação das aulas leccionadas pelo Metodólogo e que
no final de cada uma delas devia-se fazer uma análise crítica da mesma

7.1.Leccionação de Aulas
Esta é a etapa fundamental das PPIV, pois é onde o estudante estagiário deve proporcionar o
desenvolvimento de saber em várias vertentes, desenvolvendo capacidades, competências e
atitude no domínio do P.E.A através da leccionação de aulas.

Antes da leccionação de aulas, era obrigatório fazer uma planificação da aula que iria leccionar,
isto para responder as exigências didácticas e profissionais do pessoal docente.

Na segunda fase do estágio decorrido de 23 a 27 de Outubro, o estudante estagiário foi afecto na


Escola Secundária Geral de Alto Molócuè para leccionar uma turma da 9ª classe, curso diurno de
acordo a distribuição do horário fornecido pelo pedagógico do 1º ciclo em coordenação com o
delegado de disciplina.
11

A Unidade Temática IV: O cloro e os elementos do VII Grupo principal marcou o início da
actividade de leccionação por parte do estudante praticante das PPIV. Realçar que o Tutor
trabalhou arduamente no sentido de conduzir este processo da melhor forma, de modo a garantir
comodidade no estudante praticante e não só, deu seu parecer em várias situações que considerou
pertinentes à sua intervenção neste processo.

7.2.Reflexão sobre as aulas leccionadas pelo estudante Estagiário


A carreira docente é caracterizada pelo processo contínuo de aprendizagem e mudança de
comportamento, de forma a pensar e agir perante certas situações.

Apesar de poucos dias, mas o desempenho dos alunos foi algo muito interessante que motivou
tanto ao estagiário, que surpreendentemente mostravam uma evolução em termos de assimilação
e consolidação dos conteúdos.

Contudo, foram cultivadas boas relações entre o estagiário e os alunos da Escola Secundária
Geral de Mugulama em geral e em particular os da 8ª classe turma C, e os da Escola Secundária
Geral de Alto Molócuè muito em particular os da 9ª classe turma I, e assim diria que é uma das
virtudes do Processo de Ensino e Aprendizagem. O bom relacionamento docente – aluno, e a
formação motriz para a realização efectiva e garantia do sucesso dos alunos assim como do
docente no PEA.

7.3.Relacionamento dentro e fora da sala de aulas


O Processo de Ensino e Aprendizagem alberga uma gama de actividades que para a sua
sucessiva e correcta articulação necessita de uma interacção entre o professor e os alunos tendo
em conta a dinâmica do ensino actual, isto é ensino centrado no aluno em que o professor apenas
como um mediador do processo. Assim sendo, o relacionamento entre o professor e os alunos
dentro da sala de aulas é importante porque facilita o Processo de Ensino e Aprendizagem.

7.4.Aspectos positivos

Quanto ao aspecto positivo é de salientar que a recepção por parte dos professores da disciplina
de quimica foi muito positiva, inclusive do próprio tutor que orientou todo o processo até ao fim.
O outro aspecto muito importante de realçar é do carácter acolhedor do supervisor que sempre
12

mantinha um diálogo positivo que ajudou ao estagiário a ultrapassar algumas dificuldades


durante a realização do estágio.

Quanto ao ambiente na sala de aulas também o estagiário permitiu que os alunos tivessem acesso
a assistência as suas aulas, mantendo uma interacção professor – aluno num ambiente
harmonioso. Não obstante, o tutor orientou ao estagiário para que durante o preenchimento das
fichas, fosse de forma sincera visto que lhe ajudaria a melhorar o seu desempenho pedagógico.

Dizer também que durante as assistências o professor tratou com segurança os temas
planificados visto que conseguia dar exemplos concretos da realidade dos alunos.

7.5.Aspectos negativos
Por se tratar de uma actividade complexa é de referir que no meio de muitos sucessos existem
também os fracassos.

Quanto aos aspectos negativos, dizer que logo a chegada para o início do processo de práticas, a
escola mostrou impedimentos por se verificar um atraso no que diz respeito a data de emissão da
Credencial e a apresentação dos estagiários a escola.

7.6.Dificuldades

Durante o estágio, principalmente na fase do trabalho de campo, foram encontradas as seguintes


dificuldades:
 Alguns membros de direcção dificultavam a recepção da credencial, embora tivesse
chegado a tempo próprio.
 Dificuldade financeira para atendimento de viagens imediatas.

8.0.Sugestões
O sucesso do PEA depende de certo modo do desempenho e vocação do docente, mas por outro
lado, também das condições do meio onde decorre este processo.

Contudo, para o melhoramento do Processo de Ensino e Aprendizagem, seria melhor o seguinte:


13

 Construção de mais salas de aulas o que implica,


 Eficiência na organização e comunicação

9.0 Conclusão
A leccionação de aulas é a etapa fundamental para um processo de ensino-aprendizagem, pois é
onde o estudante estagiário deve proporcionar o desenvolvimento de saber em várias vertentes,
desenvolvendo capacidades, competências e atitude no domínio do P.E.A através da leccionação
de aulas.

Contudo, salientar que foi um bom momento visto que, proporcionou ao estudante praticante um
quadro global de competências, capacidades e acima de tudo responsabilidade, pois leccionar é
uma actividade que exige uma vocação profissional.

.
14

10.0.Bibliografia

PILLET, Claudino, Didáctica geral, São Paulo, 2000.

LIBANEO, J.C. Didáctica geral. São Paulo, 1999.

MULLER, Susann. Didáctica das ciências naturais, Maputo, 2007.

DIAS, Hildizina; Aprática e o estágio pedagógico na formação inicial de professor; editorial


1992
15

11.0 ANEXOS

Plano de aula
Escola Secundária Geral de Mugulama Data: 10/10/2017
Trimestre: 2º Tema: Propriedades físicas do ozono.
Classe: 8a Estagiário: Saúl Fernando Ofinar
Turma: C Tutor: Abrão Mussanga Chamussola
Sala nº: 6
Nº de alunos:52
C/D
Tempo: 4º
Disciplina de Química
Unidade temática: 4ª Unidade: O ozono (O3).
Lição no:
Duração: 45’

Objectivos
Nível Cognitivo Sector Psicomotor Sector afectivo
Obter conhecimentos • Mencionar as propriedades físicas • Obter conhecimentos
sobre: As propriedades do ozono; sobre as propriedades
físicas e obtenção do • Explicar sobre a importância do físicas e obtenção do
ozono e sua ozono. ozono.
importância
16

Quadro das realizações didácticas

Tem Função Conteú Actividade Meios


Estratégias Obs.
po didáctica dos Do Professor didácticos
Do Aluno
Actividade • Saúda • Saúda e Quadro, Giz,
Saudaç conjunta responde a Livro e
Introdução ão e • Faz chamada, chamada, esferográfica
7’ e control • Apresenta o
Motivação o da • Corrige o T.P.C
sala T.P.C

Proprie Apresenta • Escreve o tema Quadro, Giz,


dades ção e no quadro e • Copia o tema Livro,
físicas explica o no caderno e esferográfica e
Matéria actividade
12’ e conteúdo acompanha a caderno
Nova
obtençã conjunta explicação do
o do Professor
ozono
Actividade • Dita • Passa Cadernos,
apontamentos apontamentos quadro, giz,
Import conjunta
Domínio e ou passa no no seu caderno apagador e
ância
20’ consolidaç quadro sendo o e apresenta esferográfica
do
ão resumo da aula dúvidas.
ozono
esclarecendo as
duvidas.
Proprie Actividade • Passa o T.P.C • Copia o Esferográfica
dades independe no quadro e T.P.C no ,quadro, giz,
físicas despede-se dos caderno e apagador
nte do
e alunos. despede-se do
Controlo e obtençã aluno. professor
6’
avaliação o do
ozono e
sua
importâ
ncia.

Quadro mural
17

Tema: Propriedades físicas e obtenção do ozono e sua importância


O ozono (O3)

O ozono representa-se pela fórmula O3.

As várias moléculas de ozono, formam a chamada camada de ozono. Esta camada


localiza-se na estratosfera (cerca de 35000 m de altitude).

Propriedades físicas de ozono

Em condições normais, o ozono é um gaz azulado de cheiro característico, pouco


solúvel em água e tem ponto de ebulição a -111,9 ºC.

Formação do ozono

O ozono obtém-se a partir de:

 Modificação alotrópica do oxigénio.

Exemplo: 3 O2 → 2 O3
Oxigénio ozono

 Do processo natural, pela acçao de raios ultraviolentos, sobre o oxigénio


atmosférico a grandes altitudes. Também pelas transformações
fotoquímicas de óxidos de nitrogénio.

Destruição da camada de ozono

As substâncias responsáveis pela destruição da camada do ozono são:

Os óxidos de nitrogénio (NO e NO2 ), que se libertam nas industrias e fumo de


aviões, autocarros, cigarros, etc,..

Estas substâncias quando libertadas para a atmosfera, reagem com o ozono,


causando buracos na camada de ozono.

Importância da camada de ozono


18

A camada de ozono tem extrema importância na proteção da terra contra os raios


ultravioletas provenientes do solo. Ela absorve a maior parte destes raios fazendo
com que os mesmos cheguem a superfície da terra com menor intensidade.

T.P.C

1. Oque entendes por alotropia?

1- Resposta: É a propriedade que determinados elementos químicos possuem e


apresentam varias estruturas moleculares diferentes com características distintas.

2. Que importância tem o ozono para o meio ambiente?

2- Resposta: Proteger a camada terrestre contra a penetração dos raios ultravioletas.

Plano de aula
PLANO DE AULA

Escola Secundária Geral de Mugulama


Disciplina: Química 8ª Classe, Lição nº:
Professor: Abrão M. Chamussola
Professor Estagiário: Saúl Fernando Ofinar
Turma: C Duração: 45 min.
Unidade 04: Óxidos

Data:17/10/17
Tema: Classificação e nomenclatura dos Óxidos
Objectivos:
19

Sector Cognitivo Sector psico- Sector afectivo


motor/Experimental
Obter conhecimentos •Mencionar os tipos de Óxidos; •Ter conhecimentos sobre os
sobre: A •Nomear os Óxidos segundo a tipos de Óxidos e a sua
classificação e sua classificação. nomeação.
nomenclatura dos
Óxidos.

Decurso das actividades

Temp Função Conteúdos Estratégia Actividades Recursos Obs.


o Didáctic s Professor Aluno
a
Saudação e Actividad •Faz chamada •Saúda, Quadro,giz,
07᾽ Introduç controlo da e •Corrige o responde a apador,livro
ão por sala de conjunta TPC chamada
motivaçã aulas •Apresenta o
o TPC
Classificaçã Apresenta •Escreve o •Copia o tema Quadro,giz,
o dos ção e tema no no caderno e apador,livro
12᾽ Matéria Óxidos actividad quadro e acompanha a e caderno
nova e explica o explicação
conjunta conteúdo
Nomenclatu Actividad •Dita/ passa o •Passa Quadro,giz,
20᾽ Domínio ra dos e resumo da apontamentos apador,livro
e Óxidos conjunta aula e e apresenta , caderno e
consolid esclarece duvidas uso da
ação duvidas linguagem
científica
Classificaçã Actividad •Passa o T.P.C • Copia o Quadro,giz,
20

o e e no quadro e T.P.C no apador,livro


06᾽ Controle Nomenclatu independ despede-se dos quadro e , caderno
e ra dos ente do alunos despede-se do
avaliação Óxidos aluno Professor
•T.P.C

Quadro mural

Tema: Classificação e nomenclatura dos Óxidos


Óxidos:

São compostos binários formados por dois elementos, um dos quais é o oxigénio.

Fórmula geral:

E nO m

Onde: E→ é um elemento químico


O → é o elemento oxigénio
n e m → são respectivos índices
Exemplo:

Al2 O3
↓ ↓
Alumínio Oxigénio

Classificação dos óxidos

A classificação dos óxidos é feita de acordo co a natureza dos seus constituintes.

Os óxidos metálicos são aqueles formados pela combinação do oxigénio com um


elemento metálico.

Exemplo:CuO, BaO, F2O3, etc, …


21

Óxidos ametálicos são aqueles que são formados pela combinação de oxigénio com
elemento ametálico.

Exemplo:

CO2, H2O, SO2, etc…

Nomenclatura dos Óxidos metálicos

Usa-se o seguinte termo:

Ácido de + nome do elemento metálico

Exemplo:

Al2O3 →Óxido de alumínio

Existem elementos metálicos que formam mais de um óxido com diferentes


números de oxidação:

1º Passo: Indicar o número em algarismos romano entre parenteses.

2º Passo: Indicar o número de óxido

Exemplo:

FeO → Óxido de ferro (I)

Fe2O 3 → Óxido de ferro (III)

Nomenclatura dos óxidos ametálicos

Para a sua nomeação basta colocar os prefixos que indicam a quantidade de átomos
dos constituintes usando os prefixos (mono, di, tri, tetra, penta, etc…).

Exemplo:

SO2 → óxido de enxofre

N 2 O 3 → trióxido de dinitrogenio
22

Observação:

O prefixo mono pode ser dispensado para os átomos dos elementos que combinam
com oxigénio e não para o oxigénio.

Exemplo:

NO → monóxido de nitrogénio

CO → monóxido de carbono

T.P.C

1. Dado os seguintes óxidos (CO2 , Al2O3, Fe2 O3, NO, H2O, NaO ).

a) Agrupa os metálicos

b) Agrupa os ametálicos

1-a) Resposta: Al2O3, Fe2O3, NaO.

1-b) Resposta: CO2, NO, H2O.

Plano de aula
23

Escola Secundária Geral de Alto Molócuè Data: 26/10/2017


Trimestre: 2º Tema: Número de Oxidação, Determinação
Classe: 9a de Nox de um elemento num composto.
Turma: I Estagiário: Saúl Fernando Ofinar
Sala nº:16 Tutor: dr. : Chuze Bernardo Júnior
C/D Supervisor: MCs.: Alegre de Nascimento
Tempo: 4º S. Cadeado
Disciplina de Química
Unidade temática:04
Lição no:
Duração: 45’

Objectivos:
Sector Cognitivo Sector Psicomotor/ Experimental Sector afectivo
Obter conhecimentos • Identificar o número de oxidação • Revelar convicções de
sobre: de um elemento num composto; que o número de oxidação
• Numero de oxidação, • Determinar o número de oxidação se obtêm pela perca ou
•Determinação do de um elemento num composto ganho de eletrões.
número de oxidação de químico.
um elemento num
composto químico.

Quadro das realizações didácticas


Te Função Cont Actividade Obs
Estratégi
mp didáctic eúdo Recursos
as Do Professor .
o a s Do Aluno
Saud Activida • Saúda os alunos; • Responde a Livro de
Introdu
ação de saudação do turma,
ção por
e conjunta • Faz chamada. Professor; esferográfi
motivaç
contr • Responde a ca, quadro,
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olo chamada giz, e
24

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de
aulas
Núm Apresent • Escreve o tema no • Copia o Quadro,
ero ação e quadro; tema no Cadernos,
de • Explica o caderno; giz,
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oxida conteúdo; • Acompanha esferográfi
ção; e • Dita a explicação cas e
Deter conjunta apontamentos. do Professor; apagador.
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Núm Trabalho • Passa exercícios • Copia os Cadernos,
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Quadro mural
Tema: Número de Oxidação e Determinação do nox de um elemento num
composto químico.
Números de Oxidação
É o número de eletrões que o átomo perde ou ganha na ligação iónica ou covalente.
Determinação do Nox de um elemento num composto químico.
Nas substâncias simples o nox é igual a zero
Exemplo:
Fe, H 2, C, O 2, etc…
Nos iões simples o nox é igual a sua carga
Exemplo:
Na + = +1
S 2- = 2-
Mg 2+ = +2
A soma de número de nox dos átomos numa molécula é zero
Exemplo:
H (+1) N x O3(-2)
Assim teremos: (+1) + x + 3(-2) = 0
1+x–6=0
X–5=0
X = +5
Nos iões poliatómicos o nox é igual a carga do iao

Exemplo: x (-2)
26

C O 3 2-
Logo: x + 3(-2) = - 2
X–6=-2
X=+4
Exercícios de aplicação
1. Determine o número de oxidação para cada elemento das espécies químicas
seguintes:
a) HBr b) MnBr2 C)O3
1 a)Resposta: a) H = +1 , Br = -1 b) Mn = +2, Br = - 1 c) O3 = 0

2. Determine o nox de P (fósforo) do seguinte composto:


a) +1 x -2

H3 P O4
Resolução:
3(+1) + x + 4(-2) = 0
3+x-8=0
x =+5

12. APÊNDECES
27

Estágio na Escola Secundária Geral de Mugulama

Estágio na Escola Secundária de Alto Molócuè

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