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Ricardina Alfredo Chilaule

Relatório das Práticas Pedagógicas do Ensino Básico II

Licenciatura em Ensino Basico 3º Ano- Pós Laboral

Universidade Pedagógica de Maputo

Maputo, Novembro 2022


Ricardina Alfredo Chilaule

Licenciatura em Ensino Basico 3º Ano- Pós Laboral

Relatório das Práticas Pedagógicas do Ensino Básico II

Trabalho a ser apresentado na FACEP,


cadeira de Práticas Pedagógicas do Ensino
Básico II para efeitos de avaliação sob
orientação do Dr.Chadreque Guambe.

Universidade Pedagógica

Maputo, Novembro 2022


Índice

Declaração........................................................................................................................................i

Dedicatória......................................................................................................................................ii

Agradecimentos..............................................................................................................................iii

Lista de abreviaturas.......................................................................................................................iv

Resumo............................................................................................................................................v

Introduҫão........................................................................................................................................1

Objectivo geral.................................................................................................................................1

Objectivos especificos.....................................................................................................................1

Metodologia.....................................................................................................................................1

I. CAPITULO: Relatório do Trabalho Observado Na Escola Das Práticas....................................2

1. Conceitos básicos.........................................................................................................................2

1.1. Conceito de práticas pedagógicas.............................................................................................2

1.2. Conceito de ensino básico........................................................................................................2

1.3. Conceito de obsevação.............................................................................................................2

2. Objectivos das Práticas Pedagógicas do Ensino Básico II..........................................................3

3. Actividades desenvolvidas nos seminários de Práticas Pedagógicas do Ensino Básico II..........3

II Capitulo........................................................................................................................................5

4.1. Trabalho do Campo..................................................................................................................5

4.2. Localização da escola...............................................................................................................5

4.3. Breve historial da Escola..........................................................................................................5

4.4. Características das infra-estruturas...........................................................................................6

4.5. Estrutura orgânica da escola.....................................................................................................6

4.6. Funcionamento da escola..........................................................................................................6

3.2. Função da Escola......................................................................................................................7


3.1. Documentos Normativos..........................................................................................................7

III CAPÍTULO.................................................................................................................................9

5.1. Descrição dos seminários.........................................................................................................9

5.2. Observação das aulas na escola primária Completa Amílcar Cabral.....................................10

Primeiro dia de assistência.............................................................................................................10

De seguida pedi apreciar os planos de aula que está em anexo no portfólio.................................10

Segundo dia de assistência.............................................................................................................10

Terceiro dia de assistência.............................................................................................................10

Quarto dia de assistência...............................................................................................................11

Quinto dia de assistência...............................................................................................................11

5. 3. Análise Reflexiva Sobre a observacao das Aulas..................................................................11

6. Problemas constatados...............................................................................................................14

6.1. Sugestões................................................................................................................................14

6.2. Constrangimentos...................................................................................................................14

Referências bibliográficas.............................................................................................................15
i

Declaração
Declaro que este trabalho de pesquisa é resultado da minha investigação pessoal e das
orientações do Docente Chadreque Guambe. Seu conteúdo e original e todas as fontes
consultadas estão devidamente mencionadas no texto, nas notas e na bibliografia final.
ii

Dedicatória
Dedico este trabalho de pesquisa a todos os colegas do curso de Licenciatura em Ensino Basico
3º Ano e a todos que ajudaram na realização do mesmo.
iii

Agradecimentos
Agradeço ao Docente Dr. Chadreque Guambe pelas orientações dadas ao longo do semestre,
agradeço também a escola pela recepção e atenção dispensada, os professores, alunos, a Direcção
da Escola Primária Completa Amílcar Cabral.
iv

Lista de abreviaturas
ADE – Apoio Directo às Escola

EPC – Escola Primária Completa

PEA – Processo de ensino-aprendizagem

PPG II – Práticas Pedagógicas II

REGEB - Regulamento Geral do Ensino Básico

SNE – Sistema Nacional de Educação


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Resumo
O presente relatório destina-se a cadeira de praticas pedagogicas II que foi realizado na base de
observação de aulas de várias disciplinas na Escola Primária Completa Amílcar Cabral.

O objectivo deste relatório é trazer a informação colhida na Escola Primária Completa Amílcar
cabral incluindo as dificuldades/problemas enfrentados na observação de aulas, durante o
semestre.

O relatório esta organizado em capitulos: capitulo I são conceitos basicos; capitulo II conteúdos
abordados na sala de aula, capitulo III trabalho de observação de aulas; e por fim os
constragimentos, sugestões, bibliografia.

Para a realização do relatório usamos a analise documental, pesquisa bibliográfica e observação.


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Introduҫão
O presente relatório destina-se a cadeira de práticas pedagógicas II do ensino básico. Neste
relatório das práticas pedagógicas II do ensino básico, visa fazer observação das aulas. O
Objectivo de observar as aulas e analisar os planos de aulas assim como os possíveis problemas
que afectam negativamente o PEA.

Objectivo geral

 Observar planos de aula e os aspectos que podem contribuir negativa e positivamente


para a leccionação das aulas.
Objectivos especificos

 Reflectir em torno dos problemas constatados na observação e análise de planos de aula;


 Identificar os problemas constatados na leccionação por parte do professor de modo a
articular a teoria e prática.
 Descrever cada aspecto que influencia negativa e positivamente para a prática educativa.
Metodologia

Para a realização do seguinte relatório, usou-se como metodologia a observação de aulas na 6ª


classe.tendo em conta o processo de ensino e aprendizagem, a análise e sintese dos conteúdos
abordados durante os seminários na faculdade. Não só
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I. CAPITULO: Relatório do Trabalho Observado Na Escola Das Práticas

1. Conceitos básicos

1.1. Conceito de práticas pedagógicas


Praticas pedagógicas. Para Caldeira (1994) a prática pedagógica significa um ato social, onde
todos possam participar conscientemente para as mudanças, sendo assim visando a realidade de
cada educando.
"A Prática Pedagógica se constrói no cotidiano da ação docente e nela estão presentes,
simultaneamente, ações práticas mecânicas e repetitivas, necessárias ao desenvolvimento do
trabalho do professor e à sua sobrevivência nesse espaço, assim como ações práticas criativas
inventadas no enfrentamento dos desafios de seu trabalho cotidiano. As ações práticas criativas
abrem caminho para o sujeito professor refletir, no plano teórico, sobre a dimensão criativa de
sua atividade, ou seja, sobre a práxis” Heller, (1977, apud Caldeira, Zaidan )

1.2. Conceito de ensino básico

A educação básica ou ensino básico é o nível de ensino correspondente aos primeiros anos de
educação escolar ou formal. Esta denominação corresponde, consoante o sistema educativo que o
ministra, a um conjunto específico de anos de escolaridade, correspondendo, na generalidade dos
casos, aos primeiros seis a nove anos.

1.3. Conceito de obsevação


Observação é o conjunto de actividades destinadas a obter dados e informações sobre o que se
passa no processo de ensino-aprendizagem com a finalidade, de mais tarde, procder a uma
análise do processo numa ou noutra das variáveis em foco de acordo com DIAS. et al (2008).

1.4. Conceito de seminário


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O seminário é um método de estudo e actividade didática específica de cursos universitários. Os


seminários pedagógicos são actividades planificadas, de intercâmbio, nas quais o estudante
praticante apresenta, individualmente ou em grupo, estudos efectuados sobre determinado tema,
com carácter psico-pedagógico e didáctico.
O seminário pedagógico é agendado pelo supervisor e decorre na UP ou na Escola Integrada.
Podem participar nos seminários pedagógicos os intervenientes (supervisores, estudantes e
tutores) das Práticas Pedagógicas de uma determinada disciplina. (U.P. Regulamento
Académico, Artigo 57).

2. Objectivos das Práticas Pedagógicas do Ensino Básico II


As práticas pedagógicas têm como objetivo estimular o aprendizado dos alunos, proporcionando
ações que serão facilitadoras e úteis para seu aprendizado. Isso se relaciona com o contexto
social e cultural, as suas necessidades e a etapa de ensino escolar em que estão, objectivando
desenvolver capacidades de analise e contribuiҫao critica e criadora para melhoria de qualidade
de ensino aprendizagem, Possibilitar a vivencia do meio escolar em contacto real ou simulada
com os diversos intervenientes, Proporcionar o desenvolvimento de competências profissionais.
Permitir adaptaҫao psicológica e socioprofissional do estudante a sua futura actividade. Facilitar
a integraҫao das acҫoes educacionais com as tendências dos sectores produtivos e as experiencias
da sociedade segundo DIAS, et al (2008).

3. Actividades desenvolvidas nos seminários de Práticas Pedagógicas do Ensino Básico II


As aula de PPG II iniciaram com a apresentação dos docentes aos estudantes e vice-versa.
Durante as actividades nos seminários abordamos sobre objectivo da práticas pedagógicas que é
integrar o estudante no contexto real do ensino, desenvolver o saber teórico e pratico e
autonomia de tal forma que saiba gerir várias situções do prcesso de ensino e aprendizagem;

Foram elaboradas várias fichas de leitura sobre plano de aulas, objectivos segundo Bloom,
funções didácticas que culminaram com a apresentação na sala de aula. Foram realizados
actividades que orientaram o estudante a realizar o trabalho de campo.

Durante as práticas pedagógiacars são desenvolvidas as seguintes actividades: o trabalho de


campo que consiste na observação das aulas e análises de plano de aulas, objectivando, permitir
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ao estudante conhecer situações concretas do ensino e aprendizagem; E os seminários na


faculdade que consistem no debate e problematização de vários assuntos, com vista a estabelecer
uma melhor articulação entre a teoria e a prática.
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II Capitulo

4.1. Trabalho do Campo


O grupo se apresentou na escola com entrega de credencial, e o plano desenvolvimento de
trabalho. O grupo ao apresentar-se, foi recebido pelo DAE. Usou como critério de observação o
plano de actividade elaborado pelo grupo. Credencial obtido e assinado pelo Dr Chadreque
Guambe na faculdade.

4.2. Localização da escola


Amílcar Cabral está situada perto de Governo Provincial e Universidade Católica de
Moçambique. No distrito municipal kalhamankuko.

4.3. Breve historial da Escola


A Escola Primária Amílcar Cabral, foi construída em 1944 no actual bairro da Munhuana, rua da
Manhiça, quarteirão 5, número 2301, Distrito Municipal Nlhamanculo, cidade de Amouto,
outrora bairro Indígena e a quando sua construção estava destinado aos funcionários do Estado,
com destaque para as famílias de baixa renda.

A Escola Primária Amílcar Cabral é composta por três blocos, o bloco 1 é composto por três
compartimentos, sendo uma sala para professores, uma casa de banho para professores e o
gabinete da Chefe da secretaria. O bloco 2, é composto por três salas de aulas, um pequeno
armazém e uma casa de banho para professores. O último bloco (Bloco 3), é o bloco
administrativo, constituído por um gabinete da Directora, secretaria, gabinete dos recursos
humanos e uma copa.

No recinto escolar tem uma casa de banho de alunos divididos em um sanitário para as meninas e
outro para os rapazes. Para estes últimos ainda tem um urinário isolado. A escola possui água
canalizada da rede pública e dois tanques para a reserva da mesma. A escola possui também uma
sala de isolamento.
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4.4. Características das infra-estruturas


A escola apresenta as seguintes características: Pintada; feito de material do tipo bloco, cimento
e zinco, possui vedação e salas de aula e banheiros em bom estado de conservação, um pequeno
jardim e árvores.

4.5. Estrutura orgânica da escola


Conselho da Escola, Director da escola, Director Adjunto Pedagógico da Escola, chefe da
secretaria, Professor.

4.6. Funcionamento da escola


A escola enquanto uma das principais bases da formação do homem, ela envolve um contingente
imenso de pessoal, funções e tarefas às quais é preciso analisa para descobrir a melhor forma de
gerenciar todos os processos escolares.
No caso concreto da Escola Amílcar Cabral, a escola funciona em regime de três turnos, todos
no período diurno. Há que salientar segundo a Directora da escola, que o sistema de três turnos é
recente naquela instituição do ensino, sendo que antes e durante a pandemia a mesma funcionava
com dois turnos. Portanto, essa situação foi implementada no sentido de incluir mais crianças,
uma vez que esse sistema de três turnos possibilita a criação de mais turmas e consequente
aumento do número de estudantes.
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Horário de funcionamento
1º Turno: 1h:00min – 10h:20min
2º Turno: 10h:25min – 13h:45min
3º Turno: 13h:50min – 17h:10min

3.2. Função da Escola

A função básica da escola é garantir a aprendizagem de conhecimento, habilidades e valores


necessários à socialização do individuo sendo necessário que a escola propicie o domínio dos
conteúdos culturais básicos da leitura, da escrita, da ciência das artes e das letras, sem estas
aprendizagens dificilmente o aluno A função da escola que consiste no desenvolvimento da
comunidade no geral e transmissão da cultura e realidade comunitária; onde a função do
professor consiste no desenvolvimento das capacidades e habilidades nos alunos e estimular-os
para a participação nas actividade comunitárias e desenvolver a autonomia.

3.1. Documentos Normativos


Um dos documentos que norteiam a escola são o regulamento interno da escola, o SNE, REGEB.
Estes documentos normativos abordam sobre os objectivos da educação que consiste na
formação de um homem novo capaz de participar na construção e reconstrução de um
Moçambique novo, também o oraganegrama que consiste na estrutura do ensino, mobilidades do
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sistema que consiste na função da educação para o desenvolvimento da comunidade e os


princípios da educação do país.
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III CAPÍTULO

5.1. Descrição dos seminários

As práticas pedagógicas deram início na sala de aula, no São Cipriano com o professor da
disciplina do mesmo nome. No primeiro dia, o professor orientou a formação de grupo com três
elementos para as práticas, na aula seguinte, deu orientações sobre aquilo que seriam as PPEBII,
deu um esquema de análise de planos e acrescentou ainda que a grelha de observação de aula
seria do critério de cada grupo.

Tivemos no total, 6 sessões de aulas, de contacto. Nesses dias, falamos sobre as funções
didácticas, modelos pedagógicos, taxonomia dos objectivos segundo Bloom e a análise de planos
de aulas assim como a replanificacão.

Os estudantes deviam produzir fichas de leitura sobre esses três temas onde eu consegui perceber
que as funções didácticas são etapas que conduzem o professor na sala de aula uma vez que o
mesmo saberá o que terá de fazer em cada momento e como fazer.

Os modelos pedagógicos, apesar de termos abordado assim de forma superficial na sala de aula,
nas minhas leituras, eu entendi que são modelos pedagógicos “são teorias que visam apoiar a
prática pedagógica do educador/ professor”; são linhas que orientam o educador, técnicas que o
mesmo pode utilizar desde a creche à sala de aula.

A utilização de modelos pedagógicos tem uma grande importância dado que faz uma ponte, uma
mediação entre a teoria e a prática, um referencial teórico e prático que tem como base três
passos essenciais no que diz respeito a todo o tipo de actividades: pensar na acção (tendo em
conta os objectivos da acção) – durante a acção (ter a percepção de como está a decorrer) – e
após a acção (fazer um balanço da actividade, se os objectivos foram cumpridos).

No concernente a formação de objectivos segundo bloom, eu percebi que a Taxonomia de Bloom


propõe que os educadores devem proporcionar aos alunos três objetivos principais, classificados
a partir dos domínios: cognitivo, afetivo e psicomotor.

Essas aulas forma intercaladas com as aulas práticas e são essas que possibilitaram a nossa
actuação com êxito no campo.
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5.2. Observação das aulas na escola primária Completa Amílcar Cabral

No primeiro dia, o grupo se apresentou na EPC Amílcar Cabral, no dia 02 de Setembro de 2022.
Fomos carinhosamente recebidos pela DAE.

Primeiro dia de assistência

08 de Setembro de 2022, assisti a primeira aula de Português com o tema: textos narrativos

Nesta aula, o professor iniciou a aula escrevendo o tema da aula no quadro e em seguida fez
perguntas aos alunos sobre os textos narrativos, os mesmos, forma dando respostas ao professor.
A participação dos alunos foi boa, até porque o professor valoriza as respostas dos alunos. No
segundo momento da aula, o professor explicou o conceito de textos narrativos aos alunos e
orientou que os mesmos passassem no caderno, no terceiro momento, o professor deu exercícios
e orientou a resolução dos mesmos e a correcções no último momento.

De seguida pedi apreciar os planos de aula que está em anexo no portfólio.

Segundo dia de assistência

09 de Setembro de 2022, assisti a segunda aula de Matemática com o tema: Números naturais.

Nessa aula, foi como de continuação, o professor entrou dando exercícios aos alunos e orientou
aos mesmos que resolvessem logo no primeiro momento, portanto, foi uma aula de resolução de
exercícios desde o início até ao fim. Tendo em conta as orientações do Dr.Chadreque Guambe,
eu orientei o professor das práticas, a corrigir os exercícios na aula, fui orientando os alunos que
tivessem dificuldade. No fim, o professor deu TPC.

Terceiro dia de assistência

16 de Setembro de 2022, assisti uma aula de ciências sociais com o tema: Reinos e impérios
antigos (grande Zimbabué)

Nesta aula, pedi apreciar o plano antes mesmo do início da mesma, eu percebi que a planificação
não era a recomendável, parecia mais um texto/ quadro mural. O professor iniciou dando os
apontamentos aos alunos, não deu a recapitulação do tema passado e não colocou questões, foi
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uma aula de pouca participação dos alunos, até porque, o professor trazia material didáctico, era
suposto que os alunos lessem e interpretassem o mesmo.

Quarto dia de assistência

20 de Setembro de 2022, assisti uma aula de matemática com o tema: Procedimento escrito da
adição sem e com transporte.

O professor depois de saudar, escrever o tema e explicar o tema da aula no primeiro momento,
partiu para o segundo momento onde deu exercícios e explicou logo a resolução dos exercícios, a
aula foi centrada no professor, o professor pouco explorou os conhecimentos dos alunos, mas a
participação dos mesmos foi razoável. Pelo que, conseguiram resolver os exercícios com êxito.

Quinto dia de assistência

28 de Setembro de 2022, assisti uma aula de exercícios de consolidação (expressões numéricas)

Nesta aula, eu percebi logo no início que o tema que o tema que o professor deu, pareciam dois
temas em um. Como aula de exercícios de consolidação o professor limitou-se em dar exercícios
aos alunos para resolver e em seguida foi sanando algumas dúvidas dos alunos.

5. 3. Análise Reflexiva Sobre a observacao das Aulas

Eu pude perceber que o professor usa, nalgumas vezes, planos de aulas não recomendáveis,
sendo que o recomendável é o plano esquemático. Os objectivos das aulas, não compreendem os
três domínios e não são mensuráveis isso porque não operacionalizar. (Como exemplo, ver em
anexo o plano analisado e anexado no portfólio).

Segundo Piletti (2001), a Introdução e Motivação consiste em apresentar estímulos e incentivos


que possam favorecer determinado tipo de conduta. Esta fase tem como finalidade criar
condições par que o aluno esteja disposto para iniciar o PEA.

Para NiVaGARA (s/d:85_96), diz que a etapa da introdução e motivação e a primeira fase, mas
em termos reais da sua aplicação na aula ocorre em simultâneo com as outras funções didácticas.
Antes da aula iniciar a motivação inicial aos alunos em condições de disposta para realizar as
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actividades requeridas nesse processo de ensino e aprendizagem e ao mesmo tempo,


gradualmente o professor trabalhar para manter essa motivação.

É o momento inicial de preparação para o estudo de matéria nova. Inclui uma motivação inicial
constituída por perguntas para averiguar se os conhecimentos anteriores estão efectivamente
disponíveis para o novo conhecimento.

Aqui o professor estimula o raciocínio dos alunos, instiga-os a emitir opiniões próprias sobre o
que aprenderam e os fazem aprender a ligar os conteúdos aos fenómenos do dia-a-dia.

Nesta etapa, com base nos planos de aula, o professo foi fazendo sempre as mesmas actividades:
chamada, saudação... Não coloca nenhuma actividade de verificação de conteúdo que o aluno
tem. Não faz a motivação dos alunos nesta fase, sendo que devia os motivar como forma de
preparação para receber os conteúdos.

Na medição e assimilação, esta etapa realiza se a percepção dos objectos e fenómenos ligados ao
tema, a formação de conceitos, o desenvolvimento das capacidades cognitivas de observação,
imaginação e de raciocínio dos alunos.

Na assimilação contam os processos cognitivos mediante a assimilação activa e interiorização de


conhecimentos, habilidades e convicções.

LIBANEO (1990 :84) a etapa mediação e assimilação diz e onde a tratamento da matéria nova
começa inclusive na função didáctica introdução e motivação mas a função mediação e
assimilação envolvendo o nexo transmissão mediação e assimilação activa dos conhecimentos.
Nesta etapa se realiza a percepção dos objectos e fenómenos ligados ao tema como: a formação
de conceito, o desenvolvimento de capacidade cognitiva de observação imaginação e raciocínio
dos alunos. A fase mediação e assimilação compreende de um lado actividades do professor e do
aluno.

Segundo Piletti (2001), nesta fase configura-se a real actividade do processo de ensino
aprendizagem no âmbito do qual o professor com base no dialogo inicial e sumário deste, no
final dessa acção, faz a transposição dos conteúdos junto dos seus alunos. Neste processo, por
um lado há o apagamento da figura do professor como transmissor de conhecimentos e abre-se
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espaço para a existência do professor como aquele que faz a mediação, facilitação ou orientação
da aprendizagem.

Nesta etapa, o professor não estimula os alunos com perguntas, diálogo... Actividades que
promovam participação dos mesmos na aula na maioria das vezes. Ele não actua como mediador,
por causa do fenómeno que muitas das vezes se repete na sala de aula que é o professor entrar na
sala de aulas e simplesmente despejar os conteúdos nos alunos.

Esta função didáctica também ocorre em todas as etapas de ensino e abrange a consolidação dos
vários tipos de actividades do professor e dos alunos no processo de ensino-aprendizagem.

A avaliação é um processo contínuo e sistemático.

Para Piletti (2001), o domínio e consolidação é a fase didáctica em que estão agrupados
actividades que tem como objectivos oferecer uma estruturação e síntese de conteúdos
adquiridos na fase anterior. Nesta fase da aula o professor procura estabelecer através de
exercícios, oportunidades de aprendizagem para que os alunos percebam e incorporem nas suas
mentes os conteúdos analisados com base nos trabalhos teóricos e práticos que devem propiciar a
materialização da aquisição dos conhecimentos analisados. O domínio e consolidação dos
conteúdos deverá incidir sobre uma metodologia que destaca a recapitulação, regulação e pratica
do conhecimento.

Nesta fase, o professor se limitava em apenas dar exercícios e orientava a correção na outra etapa
sendo que devia fazer as duas actividades na mesma etapa. É na parte dos conteúdos colocava
"resolução de exercícios" o que é errado, resolução de exercícios não é um conteúdo, mas sim
uma actividade.

É a organização, aprimoramento e fixação dos conhecimentos na mente dos alunos, por outro
lado, e a formação de habilidades e hábitos para a utilização independente e criadora deste
conhecimento, por outro. A consolidação pode ser reprodutiva, de generalização e criativa.

Para Piletti (2001), controle e avaliação, refere ao conjunto de instrumentos com finalidade de
medir o grau de alcance de objectivos na vertente do professor e do aluno. Percebe-se nesta, fase
que, a avaliação faz emergir os alunos que mostraram não ter adquirido os conhecimentos
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abordados no decurso do PEA, abrindo caminho para que o professor reformule a sua acção
didáctica, de modo a contemplar esses alunos com dificuldades de aprendizagem.

Nesta fase, o professor coloca a "marcação de TPC, correcção dos exercícios..." como conteúdo,
sendo que isso também é uma actividade e não um conteúdo.

6. Problemas constatados
Durante as práticas pedagógicas na EPC Amílcar Cabral o grupo enfrentou como problema a
falta de janelas nas salas de aulas, as casas de banho sujas e pouco conservadas e o pátio pequeno
para a diversão dos alunos ou prática de aula de educação física.

6.1. Sugestões
Como sugestões, sugiro que a escola use ou valor de ADE para a recolocação de janelas na
escola porque no inverno, pode trazer graves problemas de saúde para os alunos, para além disso,
a escola devia investir mais na limpeza das casas de banho. A escola devia investir na
capacitação de professores ou podia também organizar os professores aos fins de semana para
falar sobre planificação de aulas.

6.2. Constrangimentos
Não tivemos muitos problemas quanto aos constrangimentos, somos muito bem recebidos e
Muito bem tratados, porém a escola por estar situada perto de um estaleiro, sempre quando se
trabalha a escola fica muito cheia de poeira e o barulho das Máquinas atrapalha o processo de
ensino e aprendizagem.
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Referências bibliográficas
CARVALHO, NETTO, 1994. APUD. CALDEIRA, S, A, ZAIDAN, S.Pratica Pedagógica. PDF,
Artigo.

HELLER, A. Sociologia de lá Vida Cotidiana. Barcelona: Península, 1977. Apud. CALDEIRA.


Salgueiro, M, A. ZAIDAN. S Práticas Pedagógicas 1977

DIAS, H. et al. Manual de Práticas Pedagógicas. Editora Educar. Maputo. 2008.

LIBÂNEO, José. Didática. Cortez Editora, São Paulo, 1994;

NIVAGARA, Daniel. Didática Geral. Aprender a Ensinar. Ensino à Distância. UPM, (s/d);

PILETTI, Claudino. Didáctica Geral. 23. ed.. São Paulo, Editora Ática, 2001;

Regulamento Académico para os Cursos de Bacharelato e Licenciatura. Maputo, UP, 2003.

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