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Universidade Rovuma
Centro de Recursos de Nacala
2022
Universidade Rovuma
2022
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Índice
Declaração.................................................................................................................................iv
Introdução...................................................................................................................................6
Objectivo Geral...........................................................................................................................7
Objectivos Específicos................................................................................................................7
METODOLOGIA.......................................................................................................................7
Observação..................................................................................................................................7
Entrevista....................................................................................................................................9
2.3. Os Alunos.......................................................................................................................17
3.5. Horário...........................................................................................................................21
3.6. Planificação....................................................................................................................21
Conclusão..................................................................................................................................27
Referências Bibliográficas........................................................................................................28
APÊNDICES.........................................................................................................................xxix
ANEXOS............................................................................................................................xxxvii
v
Declaração
Eu, Faustino Azevedo Vancela Braimo, declaro sob minha honra que este relatório foi o fruto
dos resultados das minhas actividades desenvolvidas no âmbito de estágio pedagógico de
Biologia, isto é, as observações das simulações das aulas e das orientações do meu supervisor,
e o seu conteúdo é original e todas as fontes de assistências das aulas estao devidamente
mencionadas no texto, nas notas e na bibliografia.
Portanto, importa salientar ainda que este relatório não foi apresentado por parte de nenhuma
pessoa nesta ou noutras instituições para obtenção de resultados semestrais para uma nota
final da cadeira.
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Introdução
O Estágio Pedagógico (EP) é uma etapa fundamental para a preparação do estagiário, futuro
professor, e é sobretudo, uma etapa reflexiva e de partilha a vários níveis: científico, pessoal,
pedagógico e ético-profissional. O presente relatório de estágio visa apresentar, de forma
contextualizada, as experiências de ensino/aprendizagem desenvolvidas durante a prática
pedagógica realizada na Escola Secundária de Memba, no âmbito de Licenciatura em Ensino
de Química. Este trabalho é o resultado de um crescimento profissional reflexivo e profícuo,
fundamentado numa análise crítico-construtiva do que foi realizado ao longo da Prática
Pedagógica. Esta reflexão assentou essencialmente na análise dos conhecimentos teóricos e
práticos adquiridos e numa atitude de questionamento sustentada por diferentes referenciais
teóricos e pela vontade de agir melhor. O estágio pedagógico pressupôs uma ação reflexiva do
professor estagiário em seis domínios funcionais: Prática de Ensino Supervisionado,
Actividades de Integração no Meio Escolar, Actividades de Intervenção na Comunidade
Escolar, Actividades Complementares à Prática Letiva, Actividades de Natureza Científico-
Pedagógica e Outras Actividades de Enriquecimento Profissional. Cada um destes domínios
visou dotar o estagiário de várias competências, estratégias e recursos que lhe permitirão
exercer futuramente uma profissão integradora e desafiante.
Para os estagiários, o contacto com a sala de aula e com os alunos, na função de professor,
começa com o estágio. Esta nova fase iniciou-se com a observação assistida às aulas do
Professor Orientador de Estágio Celestino Ernesto, depois seguiu-se um período de co-
leccionação e, finalmente, a leccionação individual. As referidas etapas foram sempre
acompanhadas e trabalhadas em conjunto com o Professor Orientador de Estágio.
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Objectivo Geral
Segundo MARCONI e LAKATOS (2001:102) os objectivos gerais estão ligados a uma visão
global e abrangente.
Objectivos Específicos
Relacionar as diferentes áreas de serviço dentro da escola;
Identificar os documentos constantes na escola e no sector pedagógico;
Compreender o ensino e aprendizagem da escola;
Descrever dados informativos em regime do funcionamento escolar;
Ser capaz de desenvolver estratégias pedagógicas diferenciadas, conducentes ao
sucesso e realização de cada estudante no quadro de diversidade cultural e de
heterogeneidade dos sujeitos mobilizando valores, saberes, experiencias culturais e
sociais de alunos.
METODOLOGIA
Para a realização deste trabalho foram tomados como base diferentes métodos e técnicas de
investigação em ciências sociais. Nesta óptica foram utilizados três tipos de métodos:
pesquisa bibliográfica, entrevista e a observação directa.
Observação
Segundo ALARCÃO & TAVARES (1997:103)
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A estagiária usou este método porque, de acordo com Gil (1996:21), observar é um acto de
apreender coisas e acontecimentos, comportamentos e atributos pessoais e concretas inter-
relações. Neste sentido, ultrapassa o simples acto de ver e ouvir. É seguir o curso dos
fenómenos, seleccionando aquilo que é mais importante e significativo, a partir das intenções
específicas do pesquisador. Como técnica organizada, observar é um meio de medir por
descrição, classificação e ordenação. Transcende a simples constatação dos dados, porquanto
envolve a complementação dos sentidos por meios técnicos. Permite a apreensão directa dos
fenómenos.
Durante o trabalho de campo foi também usada a observação sistemática com objectivo de
descrever os fenómenos. Assim, o estagiário debateu os aspectos significativos constatados
para alcançar os objectivos pretendidos. Este tipo de observação foi possível através da
elaboração de um plano específico para a organização e o registo das informações. A
observação foi acompanhada pela análise e reflexão da documentação e através da entrevista e
registo de dados.
Neste trabalho usei essencialmente a observação directa (OD) na qual permitiu na recolha de
dados reais da Escola Secundária de Memba.
Para obter as informações, o investigador pode usar uma ficha de observação ou pode ir
registando as observações num diário.
De acordo com DIAS (2007, p.39), “observação é uma técnica de recolha de dado e os dados
recolhidos devem ser analisado”. Esta técnica permitirá observar/estudar de forma directa os
fenómenos em estudo.
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Entrevista
De acordo com LAKATOS e MARCONI (2010:278):
Entrevista trata-se de uma conversa oral entre duas pessoas, das quais uma delas é o
entrevistador e a outra o entrevistado. O papel de ambos pode variar de acordo com o tipo de
entrevista. Todos eles têm um objectivo, ou seja, há obtenção de informação importante e de
compreender as perspectivas e experiências das pessoas entrevistadas.
Neste sentido, a autora deste trabalho usou a entrevista como técnica em que o investigador se
apresenta frente ao investigado e lhe formula perguntas, com objectivo de obtenção dos dados
que interessam à investigação. Esta foi bastante importante como técnica de colecta de dados
porque permitiu a obtenção de informações acerca do que as pessoas sabem, crêem, esperam,
sentem ou desejam, pretendem fazer, fazem ou fizeram, bem como acerca das suas
explicações ou razões a respeito da situação da escola em destaque.
É essencial que todo o professor, estagiário ou não, reflita sobre o que é a escola, qual a sua
missão e de que modo a sua intervenção enquanto “educador” pode, ou não, influenciar os
objectivos inerentes à escola enquanto “comunidade reflexiva” ou “edifício sem alma”
(Alarcão, 2010, p.86). A ideia que o professor tem da escola determina, á partida, toda a sua
atuação, nos diferentes papéis que possa desempenhar, enquanto professor, diretor de turma,
membro do conselho de turma, do grupo disciplinar, do conselho executivo ou outro. Após
consultar alguns autores que se têm debruçado sobre o conceito de escola (Alarcão, 2010;
Macedo, 1995; Roldão, 2000; Zabalza, 2001), identifico-me particularmente com as
ideologias de Alarcão (2010). Segundo este autor,
(…) a escola é uma comunidade social, organizada para exercer a função de educar e instruir
(…) (p. 88).
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São lugares onde novas competências devem ser adquiridas ou reconhecidas e desenvolvidas.
Permite o desenvolvimento da capacidade de discernir entre a informação válida e inválida,
correta e incorreta, pertinente e supérflua. Tem a competência para organizar o pensamento e a
ação em função da informação, recebida ou procurada (p. 13).
Limites:
actua e reflecte. Tem uma ambição estratégica voltada para o futuro. É uma escola que
questiona os seus insucessos, reflecte sobre as suas causas e define planos de acção. É uma
escola que sabe criar as suas próprias regras. Ciente da autonomia que possui, presta contas da
sua actuação, justifica os seus resultados e autoavalia-se para definir o seu desenvolvimento.
É o que Alarcão (2010) considera uma escola reflexiva, ou seja, uma “organização que
continuadamente se pensa a si própria, na sua missão social e na sua organização e se
confronta com o desenrolar da sua actividade num processo heurístico simultaneamente
avaliativo e formativo” (pág. 90).
A Escola Secundária de Memba, surge da necessidade pela parte dos populares residentes na
vila de Memba e as comunidades do distrito em geral, em colaboração com o governo local e
este em colaboração com o governo provincial, chegou a tornar-se realidade em 2005,
(Ambrósio Jaime Manuel Muhocoroco, 2022: CP).
Nos primeiros três anos de sua implementação, esta instituição denominava-se por
Escola Secundária Armando Emílio Guebuza-Memba. O nome em causa, surgiu em
agradecimento da comunidade local, pela concretização feita da promessa feita pelo
antigo presidente da República de Moçambique durante a sua campanha eleitoral eleitoral de
2004.
Após a graduação do segundo grupo de estudantes da 10ª classe, a escola foi visitada por uma
inspecção que constatou que a nomenclatura da escola Secundaria de Memba não
estava reconhecida. Assim, orientou a retirada do nome do presidente da República no
nome da escola e em substituição do antigo nome da escola passou a se designar de Escola
Secundária de Memba.
No âmbito de emergência, para o melhoramento e ampliação dos edifícios existentes,
o governo provincial contratou o empreiteiro NASSER, tendo iniciado com os trabalhos
em Outubro de 2006, com a construção de 6 salas de aulas tendo prometido concluir no prazo
de três meses e que não honrou o compromisso e sua conclusão só foi possível com a
reclamação do governo do distrito, situação que dificultou o enquadramento dos alunos nas
suas devidas turmas no período de 2007 até 2009, período da sua conclusão, segundo o
planificado para aqueles anos. Situação que fez com que na escola houvesse turmas mistas
naqueles anos.
Segundo Ambrósio Jaime Manuel Muhocoroco (CP: 2022) director adjunto da escola do
primeiro ciclo, a Escola Secundária de Memba-Sede após graduação dos terceiros finalistas da
10ª classe, passou a leccionar o 2º ciclo numa fase piloto onde trabalham em colaboração com
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No plano anual, a área organizacional deve preparar o ano lectivo; apresentar os professores e
os alunos; divulgar o calendário das actividades de formação cívica e limpeza; elaborar o
plano da escola garantindo a planificação das actividades do ano; apresentar oficialmente os
membros do conselho da escola; reactivar a produção da escola; aprovar o plano anual da
escola.
Professores M H HM
9ª 5 72 162 234
12ª 4 34 93 127
relacionados com a prática lectiva e não lectiva. As suas apreciações críticas e o currículo
oculto que me transmitiu ao longo deste ano lectivo, dentro e fora da sala de aula,
contribuíram de modo significativo para o meu desenvolvimento pessoal e profissional.
Apesar de não nos ter sido facultada a possibilidade de escolher o colega de estágio com
quem partilhar esta experiencia de ensino/aprendizagem, e de nunca ter trabalhado com os
colegas Rosário Caetano Manuel e Cássimo Abdala Amade, considero que construímos uma
boa relação de tolerância, respeito e apoio mútuo ao longo do estágio supervisionado.
2.3. Os Alunos
Segundo o dicionário da língua portuguesa, um aluno é “toda a pessoa que recebe formação
de um ou mais professores, geralmente num estabelecimento de ensino, de forma a adquirir
e/ou aumentar os seus conhecimentos em diversas áreas” (Infopédia, 2022).
Cada aluno contribui com a sua identidade, cultura, necessidades e interesses distintos para a
construção da turma como um todo, e como tal, representa para o professor, um desafio
acrescido. São eles que dão verdadeiro significado ao acto de ensinar. Ao longo do ano lectivo
2022 foi-me dada a oportunidade de trabalhar com duas turmas de alunos muito distintos,
embora igualmente desafiantes, uma de 9ª classe (turma 4) e outra de 11ª classe (turma 1).
Os alunos da 9ª classe faziam parte de uma turma com 25 alunos (13 rapazes e 12 raparigas).
Á excepção de três ou quatro alunos, a maioria não demonstrava interesse pela escola ou pelo
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estudo. Nas aulas comportavam-se de forma indisciplinada, pelo que em termos de avaliação
apresentavam resultados muito fracos. Apesar do comportamento desinteressado e/ou
indisciplinado, a maioria possuía competências para um desempenho muito superior àquele
que apresentava. Esta turma pelas características já supracitadas exigiu de todos os
professores muita determinação, acompanhamento, autoridade e atenção. Em termos de
exigência pedagógico-científica representou também aquela que maiores dificuldades senti e,
curiosamente, aquela que mais dificuldades consegui superar.
Os alunos da 11ª classe, ao contrário da turma da 9ª classe, faziam parte de uma turma
reduzida, com 22 alunos (10 rapazes e 12 raparigas). Era uma turma maioritariamente
disciplinada, dentro e fora da sala de aula e interessada nos conteúdos abordados, porém
muito pouco dinâmica ou participativa. Nesta turma pude constatar o bom relacionamento que
havia entre todos e a liderança de um aluno em relação aos demais. Este “aluno líder” apesar
das suas qualidades, pela insolência, postura e influência, por vezes negativa sobre os colegas,
representou para mim, um desafio acrescido. Trabalhar com estes alunos do secundário, numa
turma de dimensões pequenas, foi um privilégio e um desafio aliciante e motivador. Com
estes alunos, pude trabalhar a um ritmo diferente da turma da 9ª classe e superar algumas das
minhas limitações, no que diz respeito à dinamização de actividades, gestão da turma e
sequenciação de conteúdos. Foi um desafio e um longo percurso, com muitos avanços e
retrocessos, mas que no final se veio revelar compensador e sobretudo enriquecedor.
E, o professor que se pretende formar na Universidade Rovuma deve ser um profissional com
qualidade em todos os aspectos. Para isso, se investe para a sua formação para que possa ter
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Todas as profissões têm os seus saberes, valores e autonomia, no entanto, nenhuma deve
limitar o seu ideal de profissionalidade à dimensão funcional e instrumental. Na profissão
docente não basta haver um código deontológico. É necessário que os valores, princípios,
deveres e direitos que regem a conduta profissional de um professor entrem na sua formação
profissional. Mais do que um funcionário do saber, um professor é sobretudo um profissional
do ser, é uma questão de consciência e excelência (Monteiro, 2005).
Um bom professor é aquele cujo trabalho não deve consistir na simples transmissão de
informações e conhecimentos, deve sobretudo, ser um facilitador. É alguém que cria as
condições necessárias à condução de uma aprendizagem eficiente e que aborda os conteúdos
sob a forma de problemas a resolver, situando-os num dado contexto, de modo que o aluno
possa estabelecer uma ligação entre a sua solução e outras soluções mais abrangentes.
Alguém que ambiciona no futuro que os seus alunos sejam capazes de prever e adaptar-se às
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mudanças, continuando a aprender ao longo da vida (Delors et al., 1996; Estrela, 2010;
Formosinho, 2009; Freire, 2012; Mesquita, 2011).
A força de um professor de Ciências reside sobretudo no exemplo que dá, manifestando gosto
pelo estudo e pelo conhecimento, demonstrando a sua curiosidade e abertura de espírito e
mostrando a sua disponibilidade e humildade intelectual para reconhecer os seus próprios
erros. Segundo Freire (2012) “o preparo científico do professor deve coincidir com a sua
rectidão ética” (p. 33). Segundo este autor, “não há docência sem discência” porque “quem
ensina aprende ao ensinar e quem aprende, ensina ao aprender” (p. 39). Ensinar exige
competência profissional, rigor, pesquisa, respeito pelos saberes dos alunos, rejeição de
qualquer forma de discriminação, reflexão sobre a prática e bom senso. Exige liberdade e
autoridade, uma tomada consciente de decisões, disponibilidade para o diálogo, compromisso
e a compreensão de que a educação é uma forma de intervenção no mundo (Freire, 2012).
3.5. Horário
A cada professor estagiário foi atribuído o horário lectivo do orientador cooperante da escola
de acolhimento. A este horário foram acrescidos todos os tempos extra lectivos dedicados às
reuniões da direcção de turma, do grupo disciplinar, da coordenação pedagógica, do apoio
disciplinar aos alunos e à preparação e organização das actividades lectivas. Os tempos extra
lectivos nem sempre ocorreram nos horários assinalados e tiveram uma duração variável
consoante os assuntos abordados. As reuniões do grupo de disciplina ou da coordenação
pedagógica tiveram sempre uma frequência mensal e o apoio disciplinar dado aos alunos
ocorreu ao longo do ano lectivo, em datas previamente agendadas com os mesmos. Os tempos
relativos à preparação e organização das actividades lectivas foram, regra geral, uma
continuação das reuniões do núcleo de estágio onde eram debatidas algumas reflexões pós-
aula e preparados novos conteúdos e materiais para as aulas seguintes, sempre sob orientação
do professor cooperante.
3.6. Planificação
Depois de termos conhecimento do horário escolar a cumprir e de definirmos a calendarização
da prática lectiva, passamos à planificação dos conteúdos a abordar ao longo do ano lectivo.
Esta planificação teve sempre em consideração a rotação dos professores estagiários entre as
turmas da 9ª classe e 11ª classe.
Planificar segundo alguns autores (Escudero, Clark & Peterson cit in Zabalza, 2001) “é uma
actividade mental interna do professor”, representa um conjunto de processos através dos
quais uma pessoa visualiza o futuro, faz um inventário de fins e meios e define um plano de
ação (p. 48). A planificação não deve, no entanto, ser considerada como um fim em si mesma,
mas sim, como um meio auxiliar, realista e resumido da prática pedagógica. Em termos
globais, qualquer planificação deve ter em consideração o perfil geral dos alunos, o programa
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Biologia – 9ª e 11ªclasses
Aulas lecionadas
Apesar das dificuldades, considero que ao longo do período melhorei muito, quer em termos
de segurança e domínio na exposição dos conteúdos, quer em termos de projecção da voz,
escolha e aplicação de diferentes estratégias de motivação. Aprendi a ajustar o ritmo da aula à
aprendizagem dos alunos e a compreender a importância de repetir, relembrar ou esclarecer
conceitos, sempre que necessário.
Em termos conclusivos, apesar das dificuldades assinaladas, considero que o balanço final
referente à minha intervenção pedagógica no ensino secundário foi muito positivo.
profissional que envolveu, para além de uma prática reflexiva fundamentada na experiência,
na investigação e em vários recursos, um compromisso pessoal com a aprendizagem dos
alunos e o desenvolvimento profissional do professor estagiário no contexto escola.
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Conclusão
Durante o processo observatório das práticas pedagógicas e depois da realização do relatório
final, concluí que a Escola Secundária de Memba possui aspectos organizacionais, pois
apresenta uma íntima relação com a comunidade. Quando aos componentes, ela possui uma
vedação que garante a segurança, contém documentos que garante o PEA e tem alguns
expositivos de contra incêndio.
Este relatório é de extrema importância pois reúne um conjunto de conhecimentos que
integram progressivamente o estudante em contexto real, contribua na formação do professor
que saiba fazer uma gestão curricular.
As Práticas Pedagógicas cingiram de forma objectiva na observação directa para a aquisição
de dados informativos sobre o conhecimento da instituição escolar e a comunidade
envolvente, dai que durante as praticas pedagógicas deparei-me com o problema do insucesso
escolar que derrivam de atrasos e falta de atencao por parte de alguns alunos.
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Referências Bibliográficas
ALARCÃO, Isabel (org.). Formação Reflexiva de Professores. Estratégias de
Supervisão. Porto, Porto Editora, 1996.
Alarcão, I. (2010). Professores reflexivos em uma escola reflexiva. (7ª edição). São Paulo:
Editora Cortez.
LAKATOS, Eva Maria; MARCONI, Maria de Andrade. Metodologia de Trabalho Científico,
Procedimento Básico, Pesquisa bibliográfica. São Paulo, Altas, 2001.
MINED. Regulamento Geral das Escolas do Ensino Básico. Editora Escolar. Maputo, 2008.
UNIVERSIDADE PEDAGÓGICA. Normas para Produção e Publicação de Trabalhos
Científicos na Universidade Pedagógica. Maputo, U.P. 2003.
UP, Regulamento académico para os cursos de graduação e de Mestrado, aprovado
na primeira sessão ordinária do conselho Universitário através da deliberação no 01/CUP/201,
Maputo. 2010.
FORMOSINHO, J. (1987). Currículo uniforme pronto a vestir de tamanho único. In AAVV,
O Insucesso Escolar em Questão (pp. 41 – 50). Braga, Universidade do Minho.
Arroteia, J. (1991). Análise Social da Educação. Leiria: Roble Edições.
Fontes Orais
Bernardo Pires Lucanga (Director da Escola Secundária de Memba);
Ambrósio Jaime Muhocoroco (DAE do 1º ciclo diurno);
Ibraimo Ismael Chemane (Chefe da Secretaria da Escola Secundária de Memba).
Professores da Escola Secundária de Memba.
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APÊNDICES
Imagens da Escola Secundária de Memba
Planos de Aula
REPÚBLICA DE MOÇAMBIQUE
PROVÍNCIA DE NAMPULA
ESCOLA SECUNDÁRIA DE MEMBA
PLANO DE AULA
REALIZAÇÃO DA AULA
QUADRO MURAL
REPÚBLICA DE MOÇAMBIQUE
PROVÍNCIA DE NAMPULA
ESCOLA SECUNDÁRIA DE MEMBA
PLANO DE AULA
Objectivos Específicos da Aula: No fim desta aula o aluno tem que ser capáz de:
Nível Cognitivo Nível Psico-motor Nível Afectivo
Definir o termo vírus; Conhecer as características dos vírus; Prevenir-se de doenças causadas por
Diferenciar os vírus das bactérias.
vírus
xxxv
REALIZAÇÃO DA AULA
QUADRO MURAL
Os Vírus
Embora os vírus não sejam considerados organismos vivos, não estando, portanto, incluído em nenhum reino, o seu estudo é de extrema
importância devido o seu impacto na saúde humana, animal e vegetal.
Um Vírus (do latim vírus, veneno) é um corpo molecular complexo, basicamente constituído por proteínas, que só podem existir e expressar-se
em células de outros organismos. O termo “vírus” usa-se geralmente para as partículas que infectam células eucariotas. Contrariamente, as
partículas que infectam células procariotas chamam-se bacteriófagos, ou simplesmente fagos. Os vírus têm entre 10 e 800nm.
Existem ainda os priões (do inglês “prion”que significa Proteinaceous Infectious Only Particle – Partícula Infecciosa Puramente Proteica) que
são agentes proteicos ainda mais simples do que os vírus, não possuindo ácido nucleíco, mas responsável por patologias graves.
Os vírus não podem ser considerados seres vivos pelas seguintes razões:
Não efectuam trocas de substâncias e energia com o meio;
Fora da célula hospedeira, são inactivos (não podendo replicar-se autonomamente). Os vírus apenas conseguem induzir a célula
hospedeira a sua replicação.
TPC
1. Desenhe o esquema de um vírus.
2. Mencione três doenças causadas por vírus
3. Que tipo de microrganismo causa o SIDA?
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ANEXOS
25 Faustino Joao Azevedo DN3 ESM Sim Docente 9ª,10ª X X X X 12ᵃ +2 12ᵃ E 1
26 Fatima José Tulua Auxiliar ESM Sim Auxiliar X X 7ᵃ U 1
27 Fernando Teófilo DN1 ESM Sim DAE II D 12ª X X X UP Licenc. C 2
28 Fiorina Castigo DN1 ESM Sim Docente 9ª X X X UCM Licenc. E 1
29 Genito Armando Eduardo DN3 ESM Sim Docente 10ª X X X 12ᵃ +1 12ᵃ C 1
30 Gubila Mucuiria Julio DN3 ESM Sim DAE I N 10ª X X X 12ᵃ +1 12ᵃ C 1
31 João Joaozinho DN1 ESM Sim Docente 12ª X X X UP Licenc. E 1
32 Joaquim Paulo DN1 ESM Sim Docente 10ª, 11ª, 12ª X X X UP Licenc. E 1
33 José Augusto Maquichone DN1 ESM Sim Docente 11ª, 12ª X X X UP Licenc. E 1
34 José Augusto Sataca DN3 ESM Nao Nao CHEF. SEC X X X ADPP 12ª E 1
35 José Januário Francisco Chiporo DN1 ESM Sim Docente 8ª, 9ª,10ª X X X UP Licenc. E 1
36 Lutencio Betito Luciasse DN1 ESM Sim Docente 8ª, 9ª X UP Licenc.
37 Mariamo Arnaldo DN1 ESM Sim Docente 9ª,10ª,11ª X UP Licenc.
38 Mosito Juma Auxiliar ESM Nao Nao Auxiliar X X 7ª E 1
39 Muhamedi Assani DN1 ESM Sim Docente 11ª X X X UP Licenc. E 1
40 Paulo Gonçalves DN1 ESM Sim Docente 8ª, 9ª,10ª X X X UP Licenc. E 1
41 Pedro César Machanguia DN1 ESM Sim Docente 11ª, 12ª X X X UP Licenc. E 1
42 Pedro David Matos DN3 ESM Sim Docente 8ª, 9ª X X X 12ᵃ +1 12ᵃ E 1
43 Ricardo Nogueira de Natal Felix DN1 ESM Sim Docente 11ª, 12ª X X X UP Licenc. E 1
44 Soares Marcelino Auxiliar ESM Nao Nao Guarda
45 Telmo Fernando DN4 ESM Sim Docente 11ª UP
46 Sylla Oliveira Antiónio João DN1 ESM Sim Docente 8ª, 9ª X X X UP Licenc. E 1
47 Teófilo Constantino João Calua DN2 ESM Sim Docente 11ª, 12ª X X UP Bach. E 1
48 Tomás Agostinho DN2 ESM Sim Docente 12ª X X X UP Bach. E 1
49 Veronica Maria Ernesto Mutatiua DN1 ESM Sim Docente 11ª, 12ª X UP Licenc.
50 Victorino Viena Muriquia Auxiliar ESM Nao Nao Auxiliar X X 10ª U 1
51 Ilda Mendonça Auxiliar ESM Nao Nao Auxiliar X X 12ª U 1
52 Isildo Caetano Inlapucha DN1 ESM Sim Docente 10ª, 11ª, 12ª X X X UP Licenc. E 1
53 Ismael Ibraimo Chemane DN3 ESM Sim Docente 10ª, 11ª, 12ª X X X 12ᵃ +1 12ᵃ E 1
54 Zito Daniel Lopes Tecnico ESM Auxiliar Nao Guarda X X 12ª U 2
DIRECTOR DA ESCOLA
DIRECTORES DIRECTORES
DE DE DELEGADOS
TURMA CLASSE DE ALUNOS
DISCIPLINA INTERNOS
INTERNATO
PROFESSORES
ALUNOS
Anexo 3:
REPÚBLICA DE MOÇAMBIQUE
PROVÍNCIA DE NAMPULA
GOVERNO DO DISTRITO DE MEMBA
ESCOLA SECUNDÁRIA DE MEMBA
Memba _____/_____/2022
DAE
_______________________
Anexo 4:
REPÚBLICA DE MOÇAMBIQUE
PROVÍNCIA DE NAMPULA
GOVERNO DO DISTRITO DE MEMBA
ESCOLA SECUNDÁRIA DE MEMBA
Memba _____/_____/2022
DAE
_______________________
Fonte: Sector Pedagógico