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UNIVERSIDADE DO VALE DO ITAJAÍ

Alex Jonathan Siegel

RELATÓRIO DE ESTÁGIO SUPERVISIONADO:


Escola de Educação Básica Francisco de Araújo Brusque (Ensino Médio)

Itajaí
2019
ALEX JONATHAN SIEGEL

RELATÓRIO DE ESTÁGIO SUPERVISIONADO:


Escola de Educação Básica Francisco de Araújo Brusque (Ensino Médio)

Relatório de estágio apresentado como


requisito para a conclusão da disciplina de
Estágio Supervisionado: pesquisa da
prática pedagógica, 7º período, Curso de
História da Escola de Educação da
Universidade do Vale do Itajaí.

Orientadores: prof.ª Dra. Ilisabet Pradi


Krames; prof. Dr. Marcel Oliveira de
Souza.

Itajaí
2019
SUMÁRIO

DADOS DE IDENTIFICAÇÃO...........................................................................04

Identificação do Acadêmico...............................................................................04

Identificação da instituição concedente de campo de estágio...........................04

AGRADECIMENTOS.........................................................................................05

INTRODUÇÃO...................................................................................................06

1 OBJETIVOS DO PLANO DE ESTÁGIO.........................................................08

1.1.Objetivo Geral..............................................................................................08

1.2 Objetivos Específicos...................................................................................08

2 DESCRIÇÃO DA INSTITUIÇÃO.....................................................................09

2.1 Aspectos históricos, socioeconômicos e culturais ......................................09

2.2 Infraestrutura física......................................................................................11

2.3 Infraestrutura administrativa e docente........................................................12

2.4 Aspectos didático-pedagógico.....................................................................12

3 CONTEXTUALIZAÇÃO .................................................................................17

3.1 Ensino Médio em perspectiva: desafios e possibilidades da docência em


História...............................................................................................................17

3.2 A organização do currículo da disciplina de História...................................17

3.3 Descrição e análise da observação realizada na escola.............................18

4 DESCRIÇÃO DAS ATIVIDADES DESENVOLVIDAS....................................20

4.1 Vivência Docente.........................................................................................20

5 REFLEXÃO E ANÁLISE DAS ATIVIDADES DESENVOLVIDAS...................24

6 CONSIDERAÇÕES FINAIS............................................................................28

7 REFERÊNCIAS .............................................................................................29

7.1 Referências utilizadas para elaboração das aulas......................................29


8 APÊNDICES...................................................................................................30
8.1 APÊNDICE 1 – PLANO DE ESTÁGIO (3º ano)...........................................30
8.2 APÊNDICE 2 – PLANO DE ESTÁGIO (2º ano)..........................................32
8.3 APÊNDICE 3 – PLANO DE ESTÁGIO (3º ano)..........................................34
8.4 APÊNDICE 4 – IMAGEM DA EXPOSIÇÃO.................................................36
8.5 APÊNDICE 5 –IMAGEM DA EXPOSIÇÃO.................................................37
8.6 APÊNDICE 6 –IMAGEM DA EXPOSIÇÃO.................................................38
DADOS DE IDENTIFICAÇÃO

Identificação do Acadêmico

Nome: Alex Jonathan Siegel


Curso: Licenciatura História
Período: 7º
Código de matrícula: 16.1.3588
Cidade: Guabiruba - SC
Telefone: (47) 99225-1159
E-mail: alex.siegel1997@gmail.com

Identificação da instituição concedente do campo de estágio

Nome da instituição: Escola de Educação Básica Francisco de Araújo Brusque


Endereço: Rua Pedro Gracher nº43
Telefone: (47) 3251- 8241
Dirigente: Lourdete Cadore Fantini
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AGRADECIMENTOS

Gostaria de agradecer primeiramente a minha família que esteve comigo


em toda a minha jornada, especialmente meu pai, minha mãe e minha
namorada, sem vocês eu não teria conseguido chegar até aqui, obrigado pelo
apoio. Gostaria de agradecer a todos os meus amigos que fiz no curso de
História, foi muito bom partilhar as vivências do curso com vocês. Agradeço à
todos os professores do curso de História, obrigado à todos pela experiência e
apoio.
Agradeço também ao professor Francisco Dranka que cedeu suas
aulas para que se realizasse este estágio, e também à toda equipe da direção
da escola Francisco de Araújo Brusque pelo acolhimento e receptividade que
me receberam neste estágio, principalmente à diretora Lourdete Cadore Fantini
pelo apoio. Obrigado a todos que me acompanharam ao longo do curso de
História e que eventualmente ficou de fora destes agradecimentos.
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INTRODUÇÃO

Este relatório faz parte da disciplina de Estágio Supervisionado:


Pesquisa da Prática Pedagógica, que é uma disciplina fundamental para a
formação pedagógica dos futuros docentes, sendo este o elemento que nos
possibilita uma interação mais próxima com o cotidiano e com as vivências
escolares.
O estágio foi realizado na Escola de Educação Básica Francisco de
Araújo Brusque localizada no município de Brusque, no bairro São Luis. O
estágio abrangeu as seguintes turmas do ensino médio: 1ºI; 1ºII; 2ºI; 2ºII; 3ºI e
3ºII. O estágio tem uma carga horária total de sessenta horas de intervenção,
dividida em dez horas de observação, vinte e cinco horas de docência em sala
de aula, cinco horas de participação em conselho de classe, e vinte horas de
projeto interdisciplinar.
Este documento trata de uma parte essencial do estágio obrigatório, que
é uma atividade curricular da disciplina de Estágio Supervisionado, organizada
em conformidade com a Lei nº 11.788/08 e regulamentada pelos cursos de
acordo com a formação específica. Portanto, o cumprimento do estágio
curricular supervisionado assim como o relatório final do estágio, são requisitos
obrigatórios para a aprovação do aluno e a obtenção do diploma de licenciado
em História. 
É importante demonstrar o caminho que o acadêmico seguiu em seu
estágio para que se possa analisar se durante o percurso foram atingidos os
objetivos de acordo com o planejamento. É importante também salientar as
vivências e experiências obtidas com a prática docente em sala de aula, sendo
elas boas ou ruins, pois são fundamentais para uma experiência profissional
para a carreira docente.Portanto neste trabalho acadêmico encontram-se as
experiências e vivencias do acadêmico ao longo do estágio.
O conteúdo deste trabalho é dividido primeiramente em objetivo geral e
objetivos específicos, a descrição da instituição docente, ou seja os aspectos
sociais, econômicos e culturais do entorno escolar, a sua estrutura física e
docente, além de sua concepção de educação. Encontra-se também no
documento a seguir uma contextualização levando em conta o ensino médio e
suas perspectivas, e a organização do currículo de História.
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Parte fundamental deste relatório é a descrição da observação realizada


na instituição docente e da descrição das atividades realizadas, como por
exemplo, o planejamento, o projeto interdisciplinar e a própria docência. Outra
parte essencial que se encontra neste documento é a fundamentação teórica
das atividades descritas, o trabalho termina com as considerações finais e as
referências, além dos apêndices.
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1 OBJETIVOS DO PLANO DE ESTÁGIO

1.1.Objetivo Geral

 Identificar diferentes formas possíveis do trabalho em sala de aula e


empregá-las na melhora da organização do processo de ensino e
aprendizagem.

1.2 Objetivos Específicos

 Identificar através da observação do ambiente escolar o contexto em


que os alunos estão inseridos.
 Produzir os planejamentos visando atender as dificuldades observadas
em sala de aula.
 Realizar a prática docente buscando sublinhara relevância dos
conteúdos abordados para a nossa sociedade.
 Elaborar um projeto interdisciplinar que busque conciliar a teoria e a
prática no processo de aprendizagem dos alunos.
 Produzir o relatório de estágio objetivando a transparência de todo o
processo vivido ao longo do estágio.
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2 DESCRIÇÃO DA INSTITUIÇÃO

2.1 Aspectos históricos, socioeconômicos e culturais.

A Escola de Educação Básica Francisco de Araújo Brusque está situada


na Rua Pedro Gracher, nº 43, no município de Brusque (SC), no bairro São
Luiz. A instituição fica na periferia do município de Brusque, próximo à Rodovia
Ivo Silveira, a uma distância de aproximadamente quatro quilômetros do centro
da cidade.
Fazendo um breve levantamento sobre o histórico desta escola,
descobriu-se que a origem de seu nome consiste numa homenagem atribuída
a Francisco Carlos de Araújo Brusque, décimo segundo Presidente da
Província de Santa Catarina.
A Escola nasceu da demanda proveniente dos filhos de funcionários de
empresas brusquenses, que até então estudavam em colégios particulares da
cidade e tiveram suas bolsas de estudo cortadas por conta de uma crise
econômica. Passaram, então, a procurar a escola pública. Na ocasião, existia
apenas o Grupo Escolar Feliciano Pires. Como o aumento significativo da
procura por vagas foi criado o Grupo Escolar Francisco de Araújo Brusque.
A escola foi fundada em 5 de abril de 1962, como Grupo Escolar
Francisco de Araújo Brusque, pelo decreto nº 1171/22.03.62/SE, funcionando
primeiramente nas dependências do atual colégio Cônsul Carlos Renaux, com
uma clientela de duzentos e noventa e seis alunos.
Em 21 de setembro de 1969, com duzentos e trinta e seis alunos, foi
inaugurado o atual prédio, construído através do convênio PLAMEG/Prefeitura
Municipal.
A transformação de grupo escolar em Escola Básica deu-se através do
decreto E/121/05.04.72, inicialmente com setenta e sete alunos da quinta série
do primeiro grau. Em 1976, passou a ser articulada ao Centro Interescolar de
primeiro grau(CIP), localizado no bairro Santa Terezinha, onde eram
ministradas as disciplinas de Educação Artística, Iniciação para o Trabalho,
Inglês e Ciências. Devido à dificuldade de transporte dos alunos ao CIP, a
unidade escolar foi desarticulada em 1989.
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O curso pré-escolar da Escola Básica Francisco de Araújo Brusque


começou a funcionar em 03 de agosto de 1981, e no ano de 2002 a escola
deixou de atender o pré-escolar
Em 18 de fevereiro de 1992 a escola passou a ser denominada Colégio
Estadual Francisco de Araújo Brusque quando instalou o curso de Ensino
Médio de Educação Geral no período noturno, autorizado pelo parecer nº 26/92
da Secretaria de Estado de Educação. Iniciou com trinta e seis alunos na
primeira série, sendo que dezesseis destes concluíram o curso em 1994.
De acordo com a portaria 0017 SED de 28 de março de 2000, foi
alterada a sua identificação para Escola de Educação Básica Francisco de
Araújo Brusque.
A EEB “Francisco de Araújo Brusque” tem por finalidade desenvolver a
sua filosofia de Educação de acordo com as necessidades da escola e da
comunidade. Este atendimento à comunidade abrange um público com faixa
etária entre seis e dezoito anos.
Este local caracteriza-se como uma comunidade urbana e o perfil de
seus moradores, bem como da população que frequenta a escola, é
basicamente constituído por filhos de operários, comerciantes, autônomos e
funcionários públicos, dos quais a maioria possui casas de alvenaria e
residência fixa nos bairros São Luiz e São Pedro. Porém a escola atende
alunos do Ensino médio de diversos bairros que são: São Luiz, São Pedro,
Steffen, Bateas, Cerâmica Reis e Volta Grande, possuindo uma demanda
muito grande e diversificada de alunos adolescentes desses bairros com
realidades diferentes, sendo uma clientela muito diversificada.
Nos últimos cinco anos, houve uma migração muito grande de pessoas
oriundas de outros estados, sendo em maior número, do estado da Bahia, o
que trouxe para a unidade escolar novos desafios e uma heterogeneidade
cultural e social maior da que até então se apresentava.
No momento atual a escola precisa urgente de uma ampliação,
pois está com sérios problemas quanto ao espaço físico, pois a demanda está
aumentando consideravelmente, tanto no Ensino Fundamental, quanto no
Ensino Médio, devido as pessoas de outras localidades que vem para Brusque
em busca de condições melhores de vida.
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A renda mensal familiar, para a maioria varia entre um e três salários


mínimos. Observa-se que grande parte dos alunos já trabalham e alegam que
não tem tempo para estudar devido a jornada dupla de estudo e trabalho. Boa
parte desses alunos precisam ajudar no sustento familiar, o que os impedem,
muitas vezes de continuarem seus estudos. Muitos alunos participam de cursos
oferecidos pelo SENAI e SENAC (menor aprendiz). O grau de instrução dos
pais dos alunos em quase sua totalidade é de nível fundamental.
O bairro apresenta condições favoráveis à sociedade em relação a sua
infraestrutura. Atende às necessidades básicas como fornecimento de energia
elétrica, água, saneamento básico, coleta de lixo, posto de saúde e telefone. O
transporte urbano desta região, por sua vez, apresenta viabilidade quanto às
expectativas de seus usuários.
Com relação aos fatores econômicos, a área possui empresas do setor
têxtil, tinturarias, pequenos comércios de vestuário e alimentação, dentre
outros, supermercados, farmácias. Enfim, conta ainda com a existência de
outras unidades escolares, em especial de Educação Infantil e Ensino
Fundamental, que fazem parte da rede municipal de ensino.

2.2 Infraestrutura física.

A escola Francisco de Araújo Brusque atende ao ensino fundamental e


médio. No ensino fundamental possui nove turmas no período matutino e doze
turmas no período vespertino, atendendo do primeiro ao nono ano. Já no
ensino médio atende do primeiro ao terceiro ano e possui seis turmas no
período matutino, uma no vespertino, e cinco turmas no período noturno.
Seu espaço físico e suas instalações compreendem uma área de
6.100m², sendo a área construída de 1.728m². Em sua área possui vários
espaços para atividades, para as atividades esportivas possui uma quadra
coberta e outra descoberta, além de um almoxarifado e uma sala para
atendimento da educação física. Há vestiários e banheiros masculinos e
femininos e uma para recreação e jogos, possui além das estruturas esportivas
um local coberto para eventos e recreio. Há também um palco para
apresentações e um jardim frontal.
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No espaço da escola ainda há quinze salas de aula com quarenta e oito


metros quadrados com a capacidade máxima de trinta e cinco alunos cada,
uma sala dos professores com banheiros masculino e feminino, uma sala para
o SAEDE e outra para especialistas. Além destas salas a escola tem uma
biblioteca e um laboratório de informática. A escola possui ainda o ambiente da
secretaria e um depósito para ferramentas e outros equipamentos. Para a hora
do recreio a escola conta com uma cozinha com despensa. Para higiene e
necessidades básicas dos alunos possui um banheiro masculino e outro
feminino.

2.3 Infraestrutura administrativa e docente.

A escola sempre incentiva os professores para uma formação


continuada que é realizada em parceria com a Agência de Desenvolvimento
Regional (ADR), a qual oferece a oportunidade para o aperfeiçoamento
didático-pedagógico dos professores. A formação continuada tem início em
fevereiro e acontece a cada bimestre até o final do ano letivo.
Quanto aos profissionais envolvidos, a escola possui: um diretor, duas
assessoras, uma orientadora, um assistente técnico pedagógico, uma
assistente de educação, dezoito professores efetivos, trinta e seis ACTs, e
cinco serventes. A Merenda escolar é servida pela Empresa Risotolândia.
Quanto a formação acadêmica dos professores efetivos, 100% dos
professores efetivos tem curso superior e pós-graduação na área em que
atuam. Dos professores ACTs 86% já concluíram o ensino superior e 14%
estão em fase de conclusão. Destes, 26% possuem curso de pós-graduação.
Com relação às entidades democráticas (Associação de pais e
professores e Conselho Deliberativo), há certa resistência dos pais em
participarem na formação destes grupos. Porém há a promoção de encontros
com os pais para esclarecimentos e informações com o objetivo de resgatar
uma participação mais efetiva.

2.4 Aspectos didático-pedagógicos.


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O Projeto Político Pedagógico (PPP) da Escola de Educação Básica


Francisco de Araújo Brusque constitui-se num processo referencial para a
gestão da escola, não apenas um documento para responder a uma exigência
burocrática. O mesmo é fruto de buscas e reflexões e consiste numa proposta
dialética e flexível, voltada à democratização e qualificação das relações de
ensino-aprendizagem. Tem como outras relevâncias propiciar a vivência
democrática das pessoas na escola como aprendizado para o exercício da
democracia na sociedade. Serve para planejar um futuro diferente do presente,
ou seja, a partir da realidade presente, projetar a realidade desejada. A escola
assume o compromisso de construir em conjunto, com alunos, comunidade e
professores, uma prática educacional voltada a cidadania. O trabalho
pedagógico realizado em aula está sendo continuamente refletido no cotidiano
escolar e busca. Segundo os objetivos contidos no Projeto Político Pedagógico
da escola Francisco de Araújo Brusque podemos observar que:

Realizar reflexões constantes visando o desenvolvimento


e qualificação do PPP, através de reuniões de estudo e
trocas de experiências; Promover a democratização da
educação, valorizando o ser humano e sua história,
iniciando a construção do processo ensino-aprendizagem
através do conhecimento do próprio educando e da sua
formação de hipóteses sobre os conhecimentos
científicos; Oportunizar igualdade de condições de
acesso e permanência na escola, através de princípios
de respeito às diferenças, de solidariedade, bem estar
social, liberdade de expressão e democracia, visando o
exercício da cidadania. (ESCOLA, 2015, p.6).

A convivência na escola é permeada por princípios democráticos em que


os educandos aprendem sobre cidadania e como exercê-la, compreendendo
integralmente seu contexto social, para assim, construir a sua própria
identidade. Segundo o PPP, é necessário levar em consideração a realidade
na qual o aluno está inserido, bem como sua história, para assim, tornar
significativos os conhecimentos a serem explorados e buscar subsídios para
que este possa avançar no seu aprendizado.
Os fundamentos filosóficos que norteiam as atividades de ensino,
iniciação a pesquisa e extensão da Escola de Educação Básica Francisco de
Araújo Brusque são constituídos pelas concepções de homem, ensino e
aprendizagem, educação e ato pedagógico. Eles estão articulados entre si e
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com os princípios orientadores da Proposta Curricular de Santa Catarina, como


podemos observar no PPP:

A prática educativa está fundamentada na Filosofia da escola,


dividida nas concepções de: Concepção de HOMEM: é
um ser social e histórico, da Concepção de EDUCAÇÃO:
é o espaço de construção e reconstrução do
conhecimento socialmente produzido e historicamente
acumulado, da concepção de ENSINO E
APRENDIZAGEM: é a relação recíproca entre professor
e aluno. Quem ensina não somente ensina, mas também
aprende e, quem aprende, não somente aprende, mas
também ensina; da concepção de ATO PEDAGÓGICO: é
a conexão entre as experiências vividas pelos
professores e as vividas pelos alunos, intermediada pelos
saberes historicamente, socialmente e culturalmente
construídos. (ESCOLA, 2015, p.6).

O homem, na visão da escola, é concebido como um ser social e


histórico. Ele é o resultado de um processo histórico conduzido pelo próprio
homem, o que define o modelo de sociedade que a escola quer construir, o que
e como deseja ensinar. Neste sentido, os seres humanos fazem a história, ao
mesmo tempo em que são determinados por ela.
O processo de ensino e aprendizagem é concebido como sendo uma
relação recíproca entre professor e aluno. Quem ensina, não somente ensina,
mas também aprende e, quem aprende não somente aprende, mas também
ensina. A escola entende a educação como sendo um espaço de construção
do conhecimento socialmente produzido e historicamente acumulado.
Processo de ensino e aprendizagem se concretiza através do ato
pedagógico. Ato pedagógico é a ação de ligar os processos que reorganizam
as experiências vividas entre os atores dos processos que estão em
permanente construção. Na escola, a relação entre ensino e aprendizagem se
dá pedagogicamente pela conexão entre as experiências vividas pelos
professores e as vividas pelos alunos, intermediados pelos saberes
historicamente, socialmente e culturalmente construídos.
Os fundamentos metodológicos que norteiam a prática pedagógica dos
professores da escola Francisco de Araújo Brusque são baseados em
princípios que movimentam e impulsionam o “fazer pedagógico” da escola,
como nos diz o PPP:
Ação-reflexão-ação: processo dialético que permite a construção do
conhecimento sustentado pela unidade teoria/ prática. Permite ao
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acadêmico o “saber fazer” sem imposições, limitações e prevalências


de uma outra ação. É um trabalho articulado, num movimento
contínuo do “saber” e do “saber fazer” que, por sua vez gera um
“saber ser” na busca de um “saber conviver”.
Interdisciplinaridade: é o outro princípio que encaminha para uma
nova forma de conhecer e organizar o conhecimento no plano
metodológico. A interdisciplinaridade é vivida e concebida com
estratégia de ação que adota uma política de construção do
conhecimento fundada na interação e integração das disciplinas, dos
procedimentos, dos dados, dos resultados na perspectiva do
atendimento e entendimento do objeto de estudo num processo de
dimensão sistêmica.
Indissociabilidade entre ensino e pesquisa: este princípio
retroalimenta a adoção de uma metodologia que considera um tripé
acima como elemento de um mesmo nível, sem elegê-los pela
prevalência, importância ou subordinação de um sobre o outro. O
aspecto valorativo dos elementos ensino-pesquisa não se dá no plano
vertical, mas, no plano horizontal, na qual esses elementos se
articulam e se integram entre si. (ESCOLA, 2015, p.19).

Portanto, pensar o metodológico da escola é pensar: o processo ação-


reflexão-ação; a interdisciplinaridade; e a indissociabilidadede ensino pesquisa
num movimento circulatório que transcende a linearidade do conteúdo/forma
desenvolvido.
Os princípios fundamentados na Proposta Curricular de Santa Catarina
são referências indispensáveis para o professor, e para a constituição de um
ensino fundamentado na concepção de aprendizagem histórico – cultural.
Da Avaliação da Escola: a avaliação da Unidade Escolar tem por
objetivo determinar os aspectos que precisam de reformulações e
enriquecimento, face aos desvios ou necessidades constatadas em todos os
segmentos. A avaliação da Unidade Escolar, por ser participativa, fica sob
responsabilidade de todas as pessoas que participam da comunidade escolar.
Da Avaliação do Processo Ensino-Aprendizagem: a escola entende que
a avaliação é um processo contínuo, cumulativo, sistemático e global,
abrangendo não só a verificação da aprendizagem, mas também a forma como
ocorreu, prevalecendo os aspectos qualitativos sobre os quantitativos e os
resultados obtidos no decorrer do período letivo. A avaliação será contínua,
integral, global, versátil e cooperativa e terá como objetivo a observação do
processo ensino-aprendizagem, da proposta de trabalho do educador e do
rendimento escolar.
A verificação do rendimento escolar está na forma regimental amparada
pela Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional LDB 9394/96, Lei
Complementar nº170/98ena Resolução nº 183, de 19 de novembro de 2013,
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que tem como diretrizes operacionais para a avaliação do processo ensino


aprendizagem nas escolas de Educação Básica e Profissional Técnica do
Ensino Médio, integrantes do sistema Estadual de Educação e Portaria nº 189,
de 09 de fevereiro de 2017 que regulamenta a implantação da sistemática de
avaliação do processo ensino aprendizagem.
Recuperação Paralela: a Lei complementar nº 170/98, em seu artigo 26,
inciso VII, assim determina: as escolas de Educação Básica devem
proporcionar estudos de recuperação, de preferência paralelos ao período
letivo, aos educandos que demonstrem aproveitamento insuficiente no decorrer
do ano escolar. Entende-se por recuperação paralela a retomada pedagógica
dos conceitos/conteúdos não apropriados pelo estudante em determinado
período letivo. É de responsabilidade da escola e do professor da área do
conhecimento ou da disciplina escolar e deve constar no planejamento.
Dos Critérios de Avaliação processo de ensino e aprendizagem procura
estar articulado com os quatros pilares da Educação: aprender a conviver,
aprender a fazer, aprender a conhecer e aprender a ser. Para tanto, deve-se
procurar fazer uma avaliação voltada ao desenvolvimento integral do aluno,
observando os princípios de dinâmica de grupo, responsabilidade,
solidariedade, participação e desempenho, tanto do aluno quanto do professor.
Da Avaliação de Alunos Portadores de Necessidades especiais, de
acordo com a Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional nº 9394/96 de
20 de dezembro de 1996, capítulo V, artigo 59, inciso II combinado com a
Resolução nº 01/96/CEE/SC, de 15 de fevereiro de 1996, artigo 9º, os alunos
portadores de necessidades especiais com déficit sensorial, motor ou psíquico
ou de superdotação intelectual, serão avaliados de acordo com suas
individualidades e diversidade. Serão reconhecidos como tal, os alunos com
laudo específico. Os conteúdos e as provas podem ser adaptados, de acordo
com a necessidade do educando.
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3 CONTEXTUALIZAÇÃO

3.1 Ensino Médio em perspectiva: desafios e possibilidades da docência


em História.

A proposta para o Ensino Médio atualmente segue a lei nº 13.415/2017,


que alterou a Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional, e estabeleceu
uma mudança na estrutura do ensino médio, que agora terá seu tempo mínimo
do estudante na escola ampliado de oitocentas horas para mil horas anuais até
o ano de 2022. O novo Ensino Médio possui também uma nova organização
curricular, que será mais flexível, contemplando Matemática e suas
Tecnologias, Linguagens e suas Tecnologias, Ciências da Natureza e suas
Tecnologias e Ciências Humanas e Sociais Aplicadas definidas pela Base
Nacional Comum Curricular (BNCC).O novo Ensino Médio irá ampliar as
possibilidades e as ofertas de escolhas aos estudantes, será possível escolher
os itinerários formativos com foco nas áreas de conhecimento ou na formação
técnica e profissional.
A Base Nacional Comum Curricular (BNCC) ainda não foi implantada na
escola Francisco de Araújo Brusque, a escola estabeleceu um cronograma de
implementação, e está num período de planejamento e estudo dos
documentos, para que possa implementar o novo Ensino Médio na escola.

3.2 A organização do currículo da disciplina de História.

A organização do currículo para as aulas de História do ensino médio na


escola Francisco de Araújo Brusque é divido entre as séries do primeiro,
segundo e terceiro ano. No primeiro ano do ensino médio os conteúdos
abordados são: A construção da História; As origens e o desenvolvimento
inicial da humanidade; Das aldeias pré-históricas aos primeiros estados; Povos
Bárbaros; Nascimento e expansão do Islamismo; A civilização bizantina; Baixa
Idade Média; A consolidação das monarquias na Europa moderna; O
renascimento cultural e científico; A expansão ultramarina europeia; A reforma
Protestante e a Reforma Católica.
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No segundo ano os conteúdos abordados no currículo para as aulas de


história são: reforma Luterana; reforma Calvinista; reforma Anglicana;
contrarreforma; Organização político-administrativa na América Portuguesa;
Atividades econômicas na América Portuguesa; A presença holandesa no
Nordeste açucareiro; A mineração no Brasil colonial; Religião e sociedade na
América Portuguesa; O iluminismo; A revolução Industrial; A revolução
Francesa; A independência da América inglesa; O processo de independência
da América portuguesa; O processo de independência da América espanhola;
O imperialismo na África e na Ásia; O movimento operário e o advento do
socialismo; O governo de D. Pedro I; O período regencial; O governo de D.
Pedro II; A América Latina no século XIX.
Já no terceiro ano do ensino médio os conteúdos presentes no currículo
de história são: A independência do Brasil; Brasil e o Primeiro Reinado; Brasil e
o Período regencial; Brasil no Segundo Reinado; O Brasil na primeira
República; A primeira Guerra Mundial; A Revolução Russa de 1917; A crise de
29 e seus reflexos na economia mundial; Ascensão dos regimes totalitários na
Europa; O Governo de Getúlio Vargas; A segunda guerra mundial; A guerra
fria; Governos populistas no Brasil; Experiências de esquerda na América
Latina.
A História é trabalhada na escola basicamente por livros didáticos e
algumas vezes por algum recurso externo trazido pelo professor. Há também
uma sala multimídia que é usada eventualmente para apresentar vídeos ou
imagens de recortes históricos. Os livros didáticos são entregues
individualmente no início do ano aos alunos, e cabe aos alunos o zelo e a
proteção do livro didático. Há livros didáticos para todos os alunos, porém é
comum os alunos não trazerem o livro para as aulas. Os alunos que
esquecemos livros são impedidos de pegar outro exemplar na biblioteca.

3.3 Descrição e análise da observação realizada na escola.

O estágio se iniciou com a observação de dez aulas do professor de


história do ensino médio da escola Araújo Brusque. A observação ocorreu
durante três dias, na qual o acadêmico acompanhou e observou o trabalho do
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professor em suas aulas. O professor da escola ministrava suas aulas em cinco


turmas do ensino médio no período matutino, sendo dois terceiros anos, dois
segundos anos e um primeiro ano.
Os assuntos ministrados pelo professor no período de observação do
primeiro, segundos e terceiros anos foram, respectivamente, O Egito Antigo no,
o Mercantilismo, e a Guerra Franco-Prussiana. Durante as aulas o professor
dava diversas atividades, principalmente trabalhos escritos que fizessem os
alunos refletirem. Segundo o professor esses trabalhos ajudam os alunos a
compreender melhor o conteúdo e para produzir conhecimento próprio, além
de desenvolver o domínio da escrita. Nas aulas do docente havia pouca
exposição dos conteúdos por parte dele, suas aulas eram limitadas a trabalhos
escritos, pelo o que foi observado, os alunos não tiveram muitas orientações
prévias por parte do docente em relação ao conteúdo.
Durante o período da observação, foram realizados alguns trabalhos
expositivos que foram apresentados por meio de slides e cartazes. Durante as
apresentações dos alunos, foi possível notar uma imensa dificuldade de alguns
em realizar uma comunicação oral. Os alunos limitavam-se aos slides ou suas
folhas de rascunhos, entendendo que não era absorvido o conteúdo
corretamente. Pode se notar também uma dificuldade considerável na
produção textual de alguns alunos, além da produção textual há também
problemas de interpretação e leitura.
Na observação pode se notar também que muitos alunos não têm o
hábito de trazer o livro didático, quando o professor da escola foi questionado
pelo acadêmico sobre o livro didático, revelou que não faz muito o uso do livro,
e que fora por recomendação dele que os alunos não trazem os livros
didáticos. Durante a observação notou-se pouca disponibilidade do uso do data
show, havia apenas uma sala com o recurso disponível, sendo a mesma muito
disputada pelos professores da escola, o que tornava muito difícil o seu uso.
20

4 DESCRIÇÃO DAS ATIVIDADES DESENVOLVIDAS

4.1 Vivência Docente

As turmas em que ocorreu a prática docente neste estágio foram dois


terceiros anos, dois segundos anos e um primeiro ano. O planejamento teve
início assim que o professor orientador da instituição docente forneceu os
conteúdos que seriam aplicados. Os conteúdos lecionados nestas turmas
foram a Primeira Guerra Mundial para os terceiros anos, a expansão territorial
do Brasil Colônia para os segundos anos, e os povos da Mesopotâmia para o
primeiro ano.
O planejamento dos conteúdos ocorreu levando em conta as
dificuldades dos alunos em relação à escrita e o domínio do conteúdo, que
pôde ser constatado nas observações feitas em sala no período de
observação. O planejamento também leva em conta as dificuldades
encontradas na instituição docente, como por exemplo, ter apenas um data
show em uma sala multimídia muito disputada entre os professores da escola,
sendo muito complicado a reserva da sala para uma possível aula.
O planejamento foi feito tendo em mente o objetivo de que o conteúdo
que seria aplicado em sala fizesse sentido no cotidiano do aluno, para isso
foram planejadas aulas buscando relacionar o conteúdo com as vivências dos
educandos e seu cotidiano, buscando uma aula mais atrativa e também
procurando transparecer a importância da história na sociedade e na vida dos
alunos.
As atividades desenvolvidas durante a intervenção seguiram de acordo
com o planejamento, porém nem tudo que constava no plano pode ser seguido
em todas as turmas. Devido a motivos variados como intervenções em sala
durante a docência, algumas turmas levavam mais tempo para desenvolver as
atividades que outras, e outro motivo é o pequeno número de aulas para temas
muito grandes, como por exemplo, o tema Primeira Guerra Mundial para o
terceiro ano, uma tema extenso exige um grande número de aulas para que se
possa aplicar todo o conteúdo. Por isso o acadêmico teve que selecionar
alguns tópicos que considerasse mais importantes dentro do tema principal.
21

Nos dois terceiros anos em que se realizou o estágio, as atividades


desenvolvidas em sala tiveram como tema a Primeira Guerra Mundial. As aulas
com os terceiros anos começaram com um levantamento prévio do conteúdo
feito pelo acadêmico acerca do conhecimento sobre o conteúdo, feito isso as
aulas seguiram sendo expositivas e dialogadas sendo que, em cada aula além
da exposição dos conteúdos havia uma atividade elaborada pelo acadêmico,
como por exemplo, uma questão problema ou uma produção textual, um quiz
ou cruzadinha. Tendo em vista as dificuldades de escrita observadas durante a
observação da turma, elaboraram-se atividades focadas na escrita e na
interpretação de textos, as aulas expositivas e dialogadas eram feitas através
da leitura compartilhada de um texto sobre o conteúdo estudado, sendo feita
pausas para explicações e questionamentos. No final da leitura havia um
momento para a discussão do texto, no qual os alunos debatiam sobre suas
interpretações. Importante ressaltar aqui um debate realizado em sala e
proposto pelo acadêmico sobre os quatorze pontos de Wilson e o tratado de
Versalhes. Após debate, era proposto aos alunos atividades de produção
textual e questões-problemas sobre o texto, para que pudessem aprimorar sua
escrita. Além dos textos trazidos pelo acadêmico usaram-se trechos
interessantes do livro didático, além de usar as imagens do livro como
referências principalmente os mapas. Usou-se também vídeos sobre a primeira
guerra mundial como um complemento ao assunto já estudado e também como
um novo olhar sobre o tema.
Nos dois segundos anos em que se aplicou o estágio o tema era a
expansão territorial do Brasil colônia. As aulas no segundo ano se iniciaram
com um levantamento prévio feito com os alunos acerca do conhecimento dos
mesmos em relação ao conteúdo, feito isso as aulas seguiram sendo
expositivas e dialogadas, porém todas as aulas não se limitavam a exposição
de conteúdos, eram feitas atividades de produção de texto e resolução de
questões problemas, estas atividades eram feitas visando atender as
dificuldades analisadas durante o período de observação. O livro didático
também foi usado em alguns trechos, principalmente como fonte de imagens
de mapas. Durante as aulas a interpretação e a discussão de textos teve um
papel fundamental e eram feitos após uma leitura compartilhada de textos
trazidos pelo acadêmico. No final os alunos resolveram um quiz sobre o
22

conteúdo, a atividade serviu como uma ferramenta para tornar o conteúdo mais
atrativo aos olhos dos alunos.
Na turma do primeiro ano o conteúdo abordado foi os Povos da
Mesopotâmia.As aulas deram enfoque principalmente na escrita cuneiforme
visando a realização do projeto interdisciplinar que seria realizado com o
primeiro ano, porém trataram também de temas interessantes como o código
de Hamurabi e o sistema de justiça da Mesopotâmia, o que gerou grandes
debates quando comparado com nosso sistema jurídico. As aulas começaram
com um levantamento prévio do conhecimento dos alunos acerca do conteúdo,
posteriormente as aulas seguiram com exposições de conteúdos e diálogos,
prevalecendo a leitura coletiva e a interpretação de texto. Nesta turma foi
possível utilizar a sala multimídia para a exposição dos conteúdos, apesar de
uma maior exposição dos conteúdos visando o projeto interdisciplinar e a
escrita cuneiforme, houve atividades de produção textual e resolução de
questões problemas em todas as aulas.
O projeto interdisciplinar realizado na escola Francisco de Araújo
Brusque com o primeiro ano, teve como objetivo compreender a importância da
escrita cuneiforme na história dos povos da mesopotâmia, e
consequentemente da importância da escrita na nossa história e sociedade. O
trabalho foi proposto da seguinte maneira, foi sugerido aos alunos produzirem
em tabletes de argila a escrita cuneiforme de ideogramas, juntamente com a
escrita da “tradução” da escrita cuneiforme em uma folha. Posteriormente seria
feita uma exposição com os tabletes de argila com os escritos cuneiformes,
além de um cartaz contendo informações sobre a escrita cuneiforme.
O trabalho se deu da seguinte forma, os alunos foram divididos em
duplas ou trios e para cada dupla ou trio foi entregue um bloco de argila. Os
alunos passaram a amassar a argila formando um tablete, depois pensaram
em uma frase que acharam relevante divulgar na forma de escrita cuneiforme.
Com a frase em mente os alunos escreveram a “tradução” da frase em uma
folha A4. Posteriormente eles registraram a frase através da escrita cuneiforme
nos tabletes de argila. Foi sugerido aos alunos que usem a escrita cuneiforme
de ideogramas (cada símbolo representa uma ideia). Após a realização da
escrita as argilas foram deixadas para secar. Posteriormente foi elaborada uma
exposição contendo os tabletes de argila com a escrita cuneiforme (ver
23

Apêndice 4 – Imagens da Exposição, p.36), (ver Apêndice 5 – Imagens da


Exposição, p.37), (ver Apêndice 6 – Imagens da Exposição, p.38).
O público alvo deste trabalho são diretamente os alunos do primeiro ano
que criaram a escrita, e indiretamente a todos os alunos do ensino médio e aos
anos finais do fundamental que contemplaram a exposição. Como é possível
ver nas imagens alguns tabletes de argila acabaram rachando no transporte
para a escola.
24

5 REFLEXÃO E ANÁLISE DAS ATIVIDADES DESENVOLVIDAS

Durante há docência uma das estratégias utilizadas foi o controle do


tempo. De acordo com Rodrigues: “No trabalho pedagógico diário, o professor
precisa gerir ouso do tempo em sala de aula direcionado para aprendizagem”
(RODRIGUES, 2011, p.81). De fato pôde-se verificar a eficácia em utilizar esta
estratégia. Decidi então utilizá-la em todas as aulas e foi possível perceber que
gerou grandes resultados, notaram-se que as aulas fluíram melhor. Os alunos
se ocupavam e participavam mais e as atividades pensadas e muito bem
cronometradas, acabavam no tempo certo, não deixando a aula muito curta ou
muito longa ao ponto de não conseguir desenvolver as atividades, aumentando
assim toda a produtividade de construção de conhecimento da turma.
Durante a observação pode se notar uma grande dificuldade de alguns
alunos na leitura e interpretação de textos, e também na escrita. Visto isso, as
atividades realizadas em sala de aula visaram atender a essas dificuldades,
começando com a leitura de textos, que segundo Jaime Pinsky e Carla
Bassanezi Pinsky:

Um país cuja população não sabe ler, que, quando sabe,


lê pouco, e quando finalmente lê, pouco entende
(segundo a constatação insuspeita de um órgão da
própria ONU), não tem muitas chances num mundo
competitivo e exigente de qualificação de sua força de
trabalho.(PINSKY; PINSKY, 2016, p.21).

Portanto a leitura é fundamental em nosso mundo moderno, e História


sem leitura não é História. Porém durante as leituras dos textos provocações e
questionamentos eram feitas pelo acadêmico, essas provocações tinham como
objetivo fazer os alunos pensarem e buscarem refletir sobre o ponto de vista do
autor acerca do tema abordado, questionamentos eram feitos visando captar
as opiniões dos alunos, se eles discordavam ou não do autor e porque. Essas
provocações são importantes para os alunos terem consciência que não há
imparcialidade na História, e que várias interpretações são possíveis. De
acordo com Burke:
Os narradores históricos necessitam encontrar um modo
de se tornarem visíveis em sua narrativa, [...] mas
advertindo o leitor de que eles não são oniscientes ou
25

imparciais e que outras interpretações, além das suas,


são possíveis. (BURKE, 1992, p.337).

Além da leitura as atividades focaram também no desenvolvimento


da escrita dos alunos. Em todas as aulas era reservado um momento da aula
para a realização de uma produção textual dos alunos, seja por meio da
produção de um texto ou da realização de uma questão-problema.
Através da leitura e da escrita dos educandos buscava-se o
aperfeiçoamento da interpretação textual, que para a disciplina de História é
parte fundamental de seu ensino, segundo Jaime Pinsky e Carla Bassanezi
Pinsky:
Compromisso com o passado é pesquisar com
seriedade, basear-se nos fatos históricos, não distorcer o
acontecido, como se esse fosse uma massa amorfa à
disposição da fantasia de seu manipulador. Sem respeito
ao acontecido a História vira ficção. Interpretar não pode
ser confundido com inventar. E isso vale tanto para fatos
como para processos. (PINSKY; PINSKY, 2016, p.24).

Aliado a interpretação textual, a leitura e a escrita, em algumas aulas foi


possível a utilização de vídeos, como uma forma de complementar o conteúdo
e de ampliar a visão dos alunos sobre o conteúdo abordado. O vídeo é uma
ótima ferramenta de ensino, porém, deve ser bem empregado para evitara
alienação que a utilização do vídeo pode acarretar, como nos diz Circe Maria
Fernandes Bittencourt: “Utilizar as informações da mídia televisiva ou as
provenientes de internet é fundamental na escola, mas o risco de, por conta
disso, criar pessoas alienadas não pode ser ignorado”(BITTENCOURT, 2011,
p. 109).
Além dos vídeos buscou-se realizar atividades que fossem mais
atrativas e menos maçantes, segundo a ótica dos educandos. Para isso foi
empregado durante as aulas do estágio atividades que motivassem a
competição entre os alunos, e que consequentemente tornasse a aula mais
interessante, uma dessas atividades empregadas foi o quiz, que por meio de
dicas e de questões de múltipla escolha estimulavam os alunos a realizarem as
atividades. Buscar atividades mais atrativas para os alunos é um ponto
importante para buscar a construção de conhecimento, porém Jaime Pinsky e
Carla Bassanezi Pinsky nos alertam que:
26

É preciso, neste momento, mostrar que é possível


desenvolver uma prática de ensino de História adequada
aos novos tempos (e alunos): rica de conteúdo,
socialmente responsável e sem ingenuidade ou nostalgia.
(PINSKY; PINSKY, 2016, p.19).

O projeto interdisciplinar realizado com os alunos do primeiro ano da


escola Francisco de Araújo Brusque, foi à elaboração da escrita cuneiforme em
tabletes de argila por parte dos alunos.Segundo Samuel Noah Kramer:

Com essas inovações, os pictógrafos mudaram o feitio; não


mais desenhando objetos, transformaram-se em símbolos
abstratos, uma espécie de taquigrafia primitiva. Daí resultou o
sistema de escrita conhecido como cuneiforme (a palavra latina
para “em forma de cunha”) que caracterizou a cultura da
Mesopotâmia nos 2500 anos que se seguiram.
(KRAMER,1969, p. 131).

A escolha da elaboração da escrita cuneiforme como atividade se deu


principalmente pela sua interdisciplinaridade, e também por ser conteúdo
dentro do tema proposto pelo professor da escola que é os povos da
Mesopotâmia. Podemos entender o conceito de interdisciplinaridade segundo
Juares da Silva Thiesen como:

O que se pode afirmar no campo conceitual é que a


interdisciplinaridade será sempre uma reação alternativa
à abordagem disciplinar normalizadora (seja no ensino ou
na pesquisa) dos diversos objetos de estudo.
Independente da definição que cada autor assuma, a
interdisciplinaridade está sempre situada no campo onde
se pensa a possibilidade de superar a fragmentação das
ciências e dos conhecimentos produzidos por elas e onde
simultaneamente se exprime a resistência sobre um
saber parcelado. (THIESEN, 2008,p. 447).

Portanto a interdisciplinaridade é uma forma de ensino na qual o


conteúdo não fica engessado nem fragmentado. É uma forma de trabalhar o
conteúdo de uma maneira que outras disciplinas dialoguem com o que está
sendo abordado. Um exemplo disso é o projeto interdisciplinar que foi
elaborado neste estágio sobre a escrita cuneiforme, que foi desenvolvido com
os alunos do primeiro ano da escola Francisco de Araújo Brusque. Neste
projeto interdisciplinar sobre escrita cuneiforme podemos abordar a
interdisciplinaridade do tema com as disciplinas de Geografia e Português,
além da própria disciplina de História. Podemos trabalhar a disciplina de
Geografia no projeto de escrita cuneiforme observando a geografia do território
27

em que viviam os povos da Mesopotâmia, e buscar compreender o motivo da


utilização da argila como fonte material de registros. Ao realizar a
interdisciplinaridade com a Geografia no ensino de História sobre a escrita
cuneiforme, veremos que a região dos povos Mesopotâmicos era rodeada de
desertos com exceção de dois rios Tigre e Eufrates, ao redor destes rios a
abundância de argila era enorme, fazendo com que a argila se tornasse
matéria prima base para construções e também para a escrita, no casa a
escrita cuneiforme.
Ao abordarmos a disciplina de Português no ensino de História e ao
tema da escrita cuneiforme, podemos fazer uso da interdisciplinaridade para
observar as diferenças da escrita cuneiforme com nossa escrita portuguesa,
além de aprender sobre novas possibilidades de escrita, e também analisar a
importância da escrita cuneiforme para os povos da Mesopotâmia e comparar
com a importância da escrita portuguesa para a nossa sociedade.
28

6 CONSIDERAÇÕES FINAIS

Os estágios serviram para auxiliar e aperfeiçoar as práticas educacionais


tendo experiência na área ou não. Vivenciar as atividades no cotidiano de
estágio foi uma experiência significativa para a formação e um aprendizado
gratificante para conduta como professor, me permitindo tornar perceptivo o
que aprendemos na teoria, assim podendo contribuir com a formação de
cidadãos de forma que busquem a transformação na sociedade.
Foi de extrema importância a fundamentação teórica e prática que
promoveu uma melhor compreensão acerca do real papel do professor no
ambiente escolar e a importância da interdisciplinaridade. O estágio
proporcionou várias vivências positivas podendo colocar como ponto positivo o
rendimento de experiência em sala de aula, proporcionando um melhor
desempenho e enriquecendo o meu conhecimento para que assim,
futuramente, sabermos um pouco de como proporcionar aos alunos um
significado de aprendizado em sala de aula.
29

7 REFERÊNCIAS

BITTENCOURT, Circe Maria Fernandes. Ensino de história: fundamentos e


métodos. 4. ed. São Paulo, SP: Editora CORTEZ, 2011.
BURKE, Peter. A escrita da historia: novas perspectivas. São Paulo, SP:
UNESP, 1992.
ESCOLA FRANCISCO DE ARAÚJO BRUSQUE. Projeto Político
Pedagógico, 2015.
KRAMER, Samuel Noah. Mesopotâmia: o berço da civilização. Rio de Janeiro,
RJ: J. Olympio, 1969.
PINSKY, Jaime; PINSKY, Carla Bassanezi. O que e como ensinar: por uma
história prazerosa e consequente. In. KARNAL, Leandro (org.). História na
sala de aula: conceitos, práticas e propostas. 3. ed. São Paulo: Contexto,
2005. p.17-36.
PINSKY, Jaime (Org.). O ensino de história e a criação do fato. 14. ed. rev. e
atual. São Paulo, SP: Contexto, 2011.
RODRIGUES, Marisa de Almeida. “Gestão de Sala de Aula em uma Escola
Pública de Qualidade.”. 2011. 118 p. Dissertação (“Gestão de Sala de Aula
em uma Escola Pública de Qualidade.” Pós-Graduação em Educação do
Departamento de Educação do Centro de Teologia e Ciências Humanas da
PUC-Rio)- Pontifícia Universidade Católica, Rio de Janeiro, 2011. Disponível
em: <https://edisciplinas.usp.br/pluginfile.php/1785114/mod_resource/content/
1/puc%20rio.PDF>. Acesso em: 25 jun. 2019.
THIESEN, Juares da Silva. A interdisciplinaridade como um movimento
articulador no processo ensino-aprendizagem. Rev. Bras. Educ.[online].
2008, vol.13, n.39, pp.545-554.

7.1 Referências utilizadas para elaboração das aulas

HOBSBAWM, E. J. Era dos extremos: o breve século XX: 1914-1991. 2. ed.


São Paulo, SP: Companhia das Letras, 1995, c1994.
MONTEIRO, John Manuel. Negros da terra: índios e bandeirantes nas origens
de São Paulo. São Paulo, SP: Companhia das Letras, 1994.
KRAMER, Samuel Noah. Mesopotâmia: o berço da civilização. Rio de Janeiro,
RJ: J. Olympio, 1969.

8 APÊNDICES
30

8.1 Apêndice 1

PLANO DE AÇÃO DO ESTÁGIO (3º ano)

Acadêmicos(as):Alex Jonathan Siegel

Código de matrícula:16.1.3588

Professores Orientadores de Estágio:Marcel Oliveira de Souza e


IlisabetPradiKrames

Instituição campo de estágio:E.E.B Francisco de Araújo Brusque

Endereço:Rua Pedro Gracher, nº43

Direção:LourdeteCadoreFantin Área de atuação:História


i

Nível de ensino:Médio Série:3° ano

Período de realização: Carga horária: Ano/Semestre:2019/1

Tema:Primeira Guerra Mundial

Título do Plano de Ação:

DESCRIÇÃO DAS ATIVIDADES

OBJETIVOS DE CONTEÚDOS ESTRATÉGIAS CARGA AVALIAÇÃO:


HORÁRIA
APRENDIZAGEM Procedimentos Material Pessoal Instrumentos e
envolvido critérios

*Compreender o *Europa dos Conheciment Quadro, Professor 1 aula Participação


contexto da anos 1910 e o geral da livro e aluno nas atividades
Europa no pré- o pré- turma acerca didático e e respeito.
guerra nos guerra. do tema folha do
âmbitos cultural e (5min) Quiz.
político.
Aula
Expositiva
(25min)

Quiz (15 min)

*Estabelecer *O Front Aula Data Professor 1 aula Participação,


31

relações entre o Ocidental e Expositiva Show, e alunos respeito,


desenvolvimento o (25 min) Quadro e concentração,
tecnológico e os desenvolvim livro produção
conflitos armados. ento tecno- Produção didático. textual.
bélico. textual ou
vídeo (20
min)

*Compreender a *O Front Aula Data Professor 1 aula Participação,


importância da Oriental e a Expositiva show, e alunos respeito,
Revolução Russa Revolução (25 min) quadro e concentração,
no desfecho da Russa. livro produção
Primeira guerra e Vídeo didático. textual.
no contexto social Revolução
europeu. Russa ou

Produção
Textual
(20min)

*Analisar e *O desfecho Leitura do Livro Professor 1 aula Participação,


compreender o da Guerra e resumo do didático.Q e alunos respeito,
Tratado de o Tratado tratado de uadro, concentração,
Versalhes como de Versalhes (10 Texto produção
um fator decisivo Versalhes. min) (resumo) textual.
para a
estruturação do Análise e
cenário político Problematiza
dos anos 20, 30 e ção do
40. Tratado (20
min)

Resolução de
questão-
problema (15
min)

*Compreender a *O Mundo Aula Quadro, Professor 1 aula Participação,


Primeira Guerra pós Primeira Expositiva livro e alunos respeito,
Mundial e seus Guerra. (25 min) didático e concentração,
efeitos na cruzadinh elaboração da
sociedade do Cruzadinha a. cruzadinha.
século XX. (20 min).

8.2 Apêndice 2
32

PLANO DE AÇÃO DO ESTÁGIO (2º ano)

Acadêmicos(as):Alex Jonathan Siegel

Código de matrícula:16.1.3588

Professores Orientadores de Estágio:Marcel Oliveira de Souza e


IlisabetPradiKrames

Instituição campo de estágio:E.E.B Francisco de Araújo Brusque

Endereço:Rua Pedro Gracher, nº43

Direção:LourdeteCadoreFantin Área de atuação:História


i

Nível de ensino:Médio Série: 2° ano

Período de realização: Carga horária: Ano/Semestre:2019/1

Tema:Expansão Territorial do Brasil

Título do Plano de Ação:

DESCRIÇÃO DAS ATIVIDADES

OBJETIVOS DE CONTEÚDOS ESTRATÉGIAS CARGA AVALIAÇÃO:


HORÁRIA
APRENDIZAGEM Procedimentos Material Pessoal Instrumentos e
envolvido critérios

*Compreender o *Povoamento Conheciment Quadro, Professor 1 aula Participação


contexto do litorâneo e o geral da livro e aluno nas atividades
povoamento interiorização turma acerca didático e respeito.
litorâneo e da do do tema e folha
interiorização do povoamento. (5min) do Quiz.
povoamento no
Brasil colônia. Aula
Expositiva
(25min)

Quiz (15 min)

*Estabelecer * O avanço Aula Quadro e Professor 1 aula Participação,


33

relações entre as de Expositiva (25 livro e alunos respeito,


expedições expedições mim). didático. concentração,
militares para o militares para produção
norte-nordeste e o norte- Resolução de textual.
para o oeste- nordeste questão-
sudoeste. brasileiro e problema (20
avanço para min).
*Compreender a o oeste-
importância das sudeste.
bandeiras para o
povoamento do *O
interior do Brasil. Bandeirismo
no Brasil.

*Compreender a *O Aula Quadro e Professor 1 aula Participação,


importância das Bandeirismo Expositiva (25 livro e alunos respeito,
bandeiras para o no Brasil. mim). didático. concentração,
povoamento do produção
interior do Brasil. *As Missões Produção textual.
Jesuíticas. Textual (20
*Analisar as min).
missões jesuítas
e sua relação
com os nativos.

*Compreender a *O Aula Quadro e Professor 1 aula Participação,


relevância da povoamento Expositiva (25 livro e alunos respeito,
pecuária sulina e do Sul e do mim). didático. concentração,
nordestina no sertão do Resolução de produção
interior do Brasil. Nordeste. questão- textual.
problema (20
min).

*Analisar os *Tratados e Aula Quadro, Professor 1 aula Participação,


acordos fronteiras do Expositiva (25 livro e alunos respeito,
internacionais Brasil. mim). didático concentração,
sobre o território e elaboração da
colonial. Cruzadinha cruzadin cruzadinha.
(20 min). ha.
34

8.3 Apêndice 3

PLANO DE AÇÃO DO ESTÁGIO (1º ano)

Acadêmicos(as):Alex Jonathan Siegel

Código de matrícula:16.1.3588

Professores Orientadores de Estágio:Marcel Oliveira de Souza e


IlisabetPradiKrames

Instituição campo de estágio:E.E.B Francisco de Araújo Brusque

Endereço:Rua Pedro Gracher, nº43

Direção:LourdeteCadoreFantin Área de atuação:História


i

Nível de ensino:Médio Série: 1° ano

Período de realização: Carga horária: Ano/Semestre:2019/1

Tema:Os Povos da Mesopotâmia

Título do Plano de Ação:

DESCRIÇÃO DAS ATIVIDADES

OBJETIVOS DE CONTEÚDOS ESTRATÉGIAS CARGA AVALIAÇÃO:


HORÁRIA
APRENDIZAGEM Procedimentos Material Pessoal Instrumentos e
envolvido critérios

*Compreender o *Os povos Conheciment Quadro, Professor 1 aula Participação


contexto da da o geral da livro e alunos nas atividades
região e dos Mesopotâmi turma acerca didático e e respeito.
povos da a e a região do tema folha do
mesopotâmia. do (5min) Quiz.
crescente
fértil. Aula
Expositiva
(25min)

Quiz (15 min)


35

*Estabelecer *O Aula Quadro e Professor 1 aula Participação,


relações entre a surgimento Expositiva livro e alunos respeito,
revolução de cidades (25 mim). didático. concentração,
agropastoril e o ea produção
surgimento de formação do Resolução de textual.
cidades. estado. questão-
problema (20
*Revolução min).
agropastoril.

*Compreender a *A escrita Aula Quadro e Professor 1 aula Participação,


importância da cuneiforme. Expositiva livro e alunos respeito,
escrita (25 mim). didático. concentração,
cuneiforme para produção
os povos Produção textual.
mesopotâmicos. Textual (20
min).

*Analisar a *Política e Aula Quadro e Professor 1 aula Participação,


política e a religião dos Expositiva livro e alunos respeito,
religião dos povos povos (25 mim). didático. concentração,
mesopotâmicos. mesopotâmi Resolução de produção
cos. questão- textual.
problema (20
min).

*Compreender o *Código de Aula Quadro, Professor 1 aula Participação,


conceito de Hamurabi. Expositiva livro e alunos respeito,
justiça para os (25 mim). didático e concentração,
povos cruzadinh elaboração da
mesopotâmicos. Cruzadinha a. cruzadinha.
(20 min).
36

8.4 Apêndice 4

(Foto: arquivo do autor.)


37

8.5 Apêndice 5

(Foto: arquivo do autor.)


38

8.6 Apêndice 6

(Foto: arquivo do autor.)

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