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Campus Madureira

PRÁTICA DE ENSINO E ESTÁGIO SUPERVISIONADO EM HITÓRIA III

MARIANGELA DE OLIVEIRA DOS SANTOS

Rio de Janeiro – RJ
2017

MARIANGELA DE OLIVEIRA DOS SANTOS

MATRÍCULA: 201301835587

RELATÓRIO DE ESTÁGIO DO CURSO DE LICENCIATURA EM HISTÓRIA

Relatório a ser apresentado como pré-requisito


pra a aprovação na matéria de Estágio
supervisionado III, do curso de História da
Universidade Estácio de Sá(UNESA)

Orientadora: Marta de Carvalho Silveira

Rio de Janeiro – RJ
2017

SUMÁRIO
1

.INTRODUÇÃO................................................................................................................................................3

2 JUSTIFICATIVA.................................................................................................................................................4

3. ETIVOS DO ESTÁGIO.....................................................................................................................................5

4. ESTRUTURA......................................................................................................................................................6
4.1 Funcionamento...............................................................................................................................................6
4.2 Caracterização da turma................................................................................................................................6
4.3 Material..........................................................................................................................................................6
4.4 Aspectos Didáticos Pedagógicos....................................................................................................................7
4.5 Projeto Político Pedagógico...........................................................................................................................7

5. CONSIDERAÇÕES FINAIS..........................................................................................................................10

6. REFERÊNCIA BIBLIOGRÁFICA................................................................................................................11
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INTRODUÇÃO

O presente trabalho, Relatório de Prática de Ensino e Estágio Supervisionado

de História III realizado no Colégio Estadual Bangu, no período de 04/09/2017 a

14/11/2017, localizado na Estrada do engenho, 442 em orientação do professor João

Ferreira Lima, turmas 3º ano do ensino médio. A comunidade escolar apresenta

características mistas. A escola tem tradição e boas referências dentro da comunidade,

atendendo, inclusive, filhos e netos de professores e funcionários. As observações foram

registradas durante as atividades realizadas em sala de aula, em conversas com a

professora regente e com os alunos e durante a realização dos centros de estudo, às

quartas-feiras, onde os professores fazem planejamento, preenchem relatórios de

observação e avaliação e tem formação continuada sob a orientação da Coordenação

Pedagógica. Durante o período de estágio obrigatório, foram usados textos fornecidos

nas aulas virtuais e sugeridos pelos professores por intermédio da biblioteca da

disciplina. Também orientaram esta atividade, textos lidos e trabalhados em outras

disciplinas pedagógicas nos períodos anteriores.

Tem por objetivo a formação referenciada de valores e princípios no

crescimento pleno de nosso futuro profissional, demonstrando a nítida aprendizagem no

decorrer do Estágio Supervisionado III a partir do convívio no corpo docente e discente

da instituição, e a apresentação de diversos textos de aspectos comprovativos. Assim, o

relatório de Estágio apresentado articula a perspectiva do currículo com a realidade,

utilizando das teorias existentes para reflexão critica das situações reais de trabalho,

bem como a distinção de teoria e pratica apresentado como um apoio de melhor

qualificação profissional. O relatório de estágio é um processo avaliativo e criativo que


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nos remete a novas experiências enriquecedoras a partir da observação do

funcionamento escolar, melhorando nossa visão de futuro docente.

JUSTIFICATIVA
Atendendo as Diretrizes Curriculares Nacionais do curso de História, conforme

parecer CNE/CES 492/2001, compromete-se com a formação de professores, tão

necessária ao avanço da educação em todas as camadas sociais do país. O Estágio

Supervisionado Curricular é obrigatório para todos os cursos de licenciatura, sem o qual

nenhum acadêmico não poderá concluir o curso.

I. Lei no 9394 de 20 de dezembro de 1996.

II. Parecer 09/2001 de 8 de maio de 2001, com alterações dadas pelo

Parecer CNE/CP 27/2001.

III. Parecer CNE/CP 28/2001 de 02 de outubro de 2001.

IV. Parecer CNE/CP 1 e 2, respectivamente de 18 e 19 de fevereiro de

2002.

V. Lei n° 11783 de 25 de setembro de 2008 que dispõe sobre estágio

de estudantes.
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OBJETIVOS DO ESTÁGIO

O objetivo do estágio visa empreender um olhar crítico através da observação,

diante da demanda na teoria estudada e na pratica exercida, a fim de que, tais atividades

assegurem o letrado a uma nova visão da realidade presente no estabelecimento de

ensino, redigindo assim, um registro de todo conhecimento adquirido pelo mesmo.

Comprovar através dos registros de informações, todo o conhecimento adquirido na

observação do estágio. Compreender a importância do estagio supervisionado III, como

complementação em nosso curso superior. Adquirir maturidade, responsabilidade e

ética profissional. Acompanhar e se conscientizar das dificuldades encontradas no

parâmetro escolar, dentre administração e sala de aula. Alcançar enriquecimento

profissional através da convivência estabelecida perante a comunidade escolar.

Compreender o processo educativo da instituição, se integrando dos fatos nela existente,

tendo a noção das dificuldades e resolução dos problemas.

OBJETIVOS ESPECÍFICOS

Proporcionar conhecimento sobre a realidade da educação na atualidade,

oportunizar a vivência em sala de aula, para apropriar-se do conhecimento propiciado

pela prática, desenvolver a prática de sala de aula; Refletir sobre a relação dialética

estabelecida entre teoria x prática.


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ESTRUTURA

Funcionamento

O prédio de 3 andares, composto de 32 salas de aula, 1 pátio coberto, uma

pequena área descoberta, 1 refeitório, 1 sala para professores, 1 sala de leitura e

biblioteca, 1 secretaria, 2 banheiros para alunos e 2 para funcionários e professores,

além da secretaria, 1 auditório, 1 sala da direção, 1 sala da coordenação. A Direção de

Diretor Titular, 3 Diretores-Adjuntos e a Coordenadora, a professora readaptada

responsável pela secretaria, Porteiro, 5 serventes, Professores , além da Professora de

Sala de Leitura. Totalizando 150 funcionários.

Caracterização da turma

O Colégio Estadual Bangu tem um total de 1.590 alunos matriculados no ano

letivo de 2017, divididos em diferentes séries, de 1º, 2º e 3º anos do Ensino Médio,

distribuídos em 2 turnos. No turno da manhã, de 7h às 12:15h, com 4 turmas de 1º ano,

5 turmas de 2º ano e 6 turmas de 3º ano. No turno da tarde, de 12:50h às 18:05h, com 5

turmas de 1º ano, 5 turmas de 2º ano e 5 turmas de 3º ano.

Material

A sala de aula é espaçosa, ventilada e organizada, algumas com ar

condicionado, ventiladores, 1 mural. Existe um espaço para registro das atividades

realizadas pelos alunos. Há mobiliário suficiente para todos os alunos e as carteiras

estão organizadas em fileiras.


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Aspectos Didáticos Pedagógicos

O professor planeja suas atividades com base nas metas traçadas para o PPP e

nas Orientações Curriculares, além dos Descritores para o bimestre estabelecidos pela

SEE. O planejamento se dá em dias variados para cada ano, em Centro de Estudos

integral, sob a orientação da Coordenação Pedagógica, oportunidade em que também

são feitos estudos de temas propostos pelo corpo docente durante o ano, além do estudo

e discussão dos documentos enviados pela Secretaria de Educação. Os conceitos são

trabalhados em sala de aula, usando os Cadernos de Apoio Pedagógico elaborados pela

SEE e de uso obrigatório, os livros didáticos fornecidos pelo governo federal, além do

uso da Educopédia e da internet. O professor tem relativo domínio da turma e seu

relacionamento com os alunos é muito bom. Apesar de agitados, os alunos mantém uma

relação de respeito e a convivência é tranqüila. A avaliação é feita diariamente, através

da observação do desenvolvimento dos alunos, com pesquisas, trabalhos em grupo,

testes, produções de texto individuais, provas internas da Rede Estadual e avaliações

externas, quando surgem. Os casos mais complexos, quando há necessidade, são

levados à apreciação do Conselho de Classe, antes das notas e conceitos serem lançados

no Sistema Acadêmico.

Projeto Político Pedagógico

No que diz respeito ao Projeto Político Pedagógico (P.P.P), este foi elaborado

no ano de 2010, baseado na realidade da escola. Para a sua confecção constou-se com o

apoio da comunidade escolar (pais e colaboradores). Atualmente, este documento está

sendo reelaborado na escola. O P.P.P. que vigora na instituição, possui dados relevantes

para o andamento da escola. Construir um Projeto Político Pedagógico não é nada fácil,
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e para que este aconteça é preciso que todos se envolvam com o processo educativo da

escola, assim irão formular um desenho de escola de acordo com a realidade em que a

mesma se encontra. Para que a construção do projeto político-pedagógico seja possível

não é necessário convencer os professore s, e a equipe escolar e os funcionários a

trabalhar mais, ou mobilizá-los de forma espontânea, mas propiciar situações que lhes

permitam aprender a aprender a pensar e a realizar o fazer pedagógico de forma

coerente. (VEIGA, 2004, p.17) O projeto político pedagógico se forma naquilo que os

educadores compõem nas escolas, como expressão de suas escolhas alternativas diante

das oposições, dos embates, que estão expostas. Por isso, sua avaliação constantemente

é uma forma de alcançar resultados desejáveis e suprir falhas. Após a leitura e análise

deste documento foi possível perceber que o P.P.P da escola mencionada segue os

Parâmetros Curriculares Nacionais 9 (PCNs) e que as práticas escolares estão de acordo

com os conteúdos curriculares e o que vem explicitado nos PCNs. Outro fator que

importa salientar é que o Projeto Político Pedagógico deve constituir-se como um

documento que possa ser manuseado, e não apenas um documento que fique guardado e

fora do alcance das pessoas, pois, é através da participação dos sujeitos da comunidade

escolar, e diretiva que este será cumprido e feito valer e não apenas será um documento

burocrático e obrigatório dentro de uma instituição, ou seja, como algo sem valor.

Assim, após toda análise feita, é perceptível que este projeto necessite de ajustes, pois

ele não contempla muitas das especificidades necessárias para um bom andamento e

para a concretização do mesmo, pois, segundo Veiga: Nessa perspectiva, o projeto

político pedagógico vai além de um simples agrupamento de planos de ensino e de

atividades diversas. O projeto não é algo que é construído e em seguida arquivado ou

encaminhado as autoridades educacionais como prova do cumprimento de tarefas

burocráticas. Ele é construído e vivenciado em todos os momentos, por todos os


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envolvidos com o processo educativo da escola. (p.14 , 2004) O projeto político

pedagógico dirige o olhar para a organização e o bom seguimento da escola e não pode

se tornar não positivo, ele precisa ser complacente e ter um acordo com a mudança se

inteirar com as distintas situações que possam vir a surgir.


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CONSIDERAÇÕES FINAIS

No desenvolvimento do estágio, tive a oportunidade de aprender levando

em conta que, a aprendizagem é sempre uma atividade pessoal, embora muitas vezes se

realize em situação social. A ação de educar deve ser relacionada com as atividades da

vida real. Com isso é necessário organizar os elementos que vão compor a situação de

ensino, de maneira motivadora e desafiadora que darão suporte ao educador. Por isso

cabe ao estagiário, futuro educador, conhecer a realidade do seu mundo profissional,

entendendo que em diversos momentos devem discutir e refletir para obter em sua

formação um excelente aprendizado. A aprendizagem ocorre quando o estagiário

participa ativamente do processo de reconstrução do conhecimento, colocando o

conteúdo estudado em prática, (substituir as teorias pela prática), a aprendizagem será

mais eficiente. Portanto, a oportunidade em que o professor em formação entre em

contato com a realidade profissional com todas as suas implicações, em que irá atuar,

para conhecê-la e para desenvolver suas competências e habilidades necessárias à

aplicação dos conhecimentos teóricos e metodológicos, adquiridos ao longo do curso. O

estagio nos favorece a descoberta sendo um processo dinâmico de aprendizagem, onde

o estagiário exercita os princípios de cidadania e responsabilidades sociais. Através do

estágio descobrimos meios que podem levar o acadêmico a identificar novas e

variadas estratégias para lidar com problemas que muitas vezes nem

Imaginava encontrar na futura área profissional.


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REFERÊNCIA BIBLIOGRÁFICA

BIBLIOGRAFIA BÁSICA:

ALARCÃO, I. Escola reflexiva e nova racionalidade. Porto Alegre: Artmed, 2001.


KARNAL, Leandro. (org.) História na sala de aula: conceitos, práticas e propostas.
São Paulo: Contexto, 2005.
LIBÂNEO, José Carlos. Didática. São Paulo: Cortez, 1994.
PINSK, J. O ensino de História e a criação do Fato. (rev. e atual.) São Paulo:
Contexto, 2009. cap. 6. p. 121-138
_______. Novos temas na aula de História. São Paulo: Contexto, 2009.

BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR:

ABREU, Martha; SOIHET, Rachel; GONTIJO, Rebeca. Cultura política e leituras do


passado: historiografia e ensino de História. Rio de Janeiro: Civilização Brasileira:
FAPERJ, 2007.
BITTENCOURT, Circe. O saber histórico na sala de aula. São Paulo: Contexto,
1997.
BRZEZINSKI, Iria. LDB interpretada: diversos olhares se entrecruzam. São Paulo:
Cortez, 1997.
LDB. Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional - 9394/96 -20 de dezembro de
1996.
FONSECA, Thais Nivia de Lima e. História e Ensino de História. 2ª ed. Belo
Horizonte: Autêntica, 2004.
SAVIANI, Demerval. Educação brasileira: estrutura e sistema. 3ª ed. São Paulo:
Saraiva, 1998.

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