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1.Introdução.................................................................................................................... 3
2.Plano de Atividades..................................................................................................... 5
4.Sequência Didática...................................................................................................... 8
5.Diário de Aulas........................................................................................................... 13
6.Considerações Finais.................................................................................................. 15
7.Referências Bibliográficas......................................................................................... 18
8.Anexos......................................................................................................................... 19
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1.Introdução
Os objetivos estabelecidos para o estágio foram delineados com base nas diretrizes
curriculares do curso de licenciatura e nas necessidades identificadas na instituição de
ensino em que o estágio foi realizado. Buscou-se, assim, promover o aprendizado dos
estudantes, estimular a participação ativa, desenvolver atividades pedagógicas e avaliar o
processo de ensino-aprendizagem. Esses objetivos estão alinhados com o propósito do
PA (Plano de Ação) da Escola Estadual de Urubupungá, que visa à formação integral dos
alunos e sua preparação para a vida cidadã e profissional.
A experiência de estágio também foi importante para notar dois aspectos muito
comentados na comunidade escolar atual, a nova BNCC, e o Novo Ensino Médio. No
tocante a Nova Base Nacional Comum Curricular, o impacto no ensino de História fica
evidente com a diminuição dos conteúdos objetivos da área de História, e com a
necessidade do professor em se desdobrar para cobrir os conteúdos específicos da área,
em conjunto com as propostas da BNCC que comprimem as disciplinas da área de
ciências humanas em um conjunto abstrato.
2.Plano de Atividades
Plano de Atividades
Data Atividade
20/03/2023 Primeira aula de orientação, explicação do Estágio Obrigatório III.
27/03/2023 Início do processo de preenchimento de documentos.
27/04/2023 Finalização do processo burocrático com a assinatura dos documentos
necessários.
08/05/2023 Observação de duas aulas.
12/05/2023 Observação de duas aulas.
13/05/2023 Início das Leituras de Bibliografia, e preparação das aulas a serem
ministradas.
15/05/2023 Duas aulas dadas/regência.
22/05/2023 Duas aulas dadas/regência.
29/05/2023 Duas aulas dadas/regência.
06/06/2023 Início da realização do relatório final.
08/06/2023 Análise dos textos, das experiências e relatórios de sala para a construção
do relatório final.
20/06/2023 Previsão de término do relatório final.
Entrega do relatório final.
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3.Instrumento de Observação
ESTÁGIO OBRIGATÓRIO II
Instrumento 1
1ª e 2ª aula (08/05)
O tema da aula é sobre a Indústria Cultural, o professor supervisor tem um bom domínio
do assunto, mas aparenta ter uma pequena dificuldade em relacioná-lo com assuntos que
possam chamar a atenção dos alunos, que nessa sala, não são muito participativos nas
interações propostas.
O professor estrutura a aula com um texto explicativo impresso numa folha de papel e
também com algumas questões nessa mesma folha, os alunos fazem uma leitura coletiva
para dinamizar o processo, o que funciona em partes, e depois há um pequeno debate que
logo é direcionado para a realização das atividades da folha e mais duas questões do
Currículo em Ação. Cerca de 70% da sala conclui as atividades e a aula se encerra após
os vistos no caderno serem dados aos alunos que a completaram.
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3ª e 4ª aula (12/05)
O tema da aula é o mesmo, Indústria Cultural, e a técnica utilizada foi a mesma, com o
texto explicativo impresso numa folha com algumas questões, só que aqui as questões
eram todas objetivas. A tentativa foi fazer a leitura conjunta que ajudou um pouco a
manter o controle da sala, mas ainda assim os alunos dispersavam muito.
5ª e 6ª aula (29/05)
No geral essas aulas foram observadas somente por uma necessidade de coletar os
documentos burocráticos de estágio que eu havia deixado com o professor supervisor na
semana anterior.
4.Sequência Didática
Instrumento 2
Aulas previstas: 6
Objetivos Gerais:
Conteúdos Específicos:
Procedimentos/Metodologia:
● Apresentação Slides;
● Aula dialogada do tema a ser estudado;
● Leitura e interpretação de texto;
● Análise de imagens;
● Análise de vídeo explicativo;
Material necessário:
• Currículo em ação;
• Livro didático;
• Imagens;
• Mapas;
• Lápis de cor;
• Slides.
Atividade diagnóstica: na primeira aula será realizada uma atividade diagnóstica que
consiste em retomar alguns conceitos das aulas anteriores que dizem respeito ao fim do
Império e a formação da República Brasileira e coletar respostas dos alunos acerca de
seus conhecimentos prévios sobre as relações de poder que serão tratadas neste momento
da disciplina.
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1ª aula
2ª aula
Continuaremos com a exposição com o aparato de slides, onde será feita a explicação das
fases mais importantes da Primeira República, as tensões sociais, os aparatos políticos, a
república oligárquica, as relações de coronelismo e clientelismo, assim como as principais
revoltas e suas causas, serão problematizados alguns temas como a república do café com
leite, e a violência no fenômeno do coronelismo. Os textos base para construção da aula
e desenvolvimento do debate são os de Napolitano (2020) e Oliveira (2022).
3ª aula
4ª aula
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Posteriormente serão feitas questões que serão mostradas no slide em conjunto com os
alunos, serão questões para fixação e preparação para a avaliação, as questões serão lidas
pelo professor e pelos alunos de forma conjunta e serão debatidas com os alunos.
5ª aula Avaliação
A avaliação será com 8 questões objetivas, que facilitam a interação dos alunos e a
realização rápida para debate posterior, as questões tocaram no assunto dado pelo
professor Thomas anteriormente (Indústria Cultural, e pelo assunto ministrada em aula
com o estagiário e o professor supervisor (Primeira República, coronelismo,
clientelismo).
6ª aula Avaliação
Critérios de avaliação: A atividade exige dos alunos um senso crítico de análise dos
textos disponibilizados juntamente com a capacidade de correlacioná-los com o que foi
debatido em classe até o momento da avaliação, identificando intencionalidades,
refletindo sobre consequências dos processos e sintetizando o conteúdo.
Avaliação: Avaliação com 8 questões objetivas onde serão tratados dos temas abordados
em sala no momento de observação e regência (Indústria Cultural e Primeira República).
Referências Bibliográficas:
COSTA, Emília Viotti da. Da Monarquia à República: momentos decisivos. São Paulo:
Editora da Unesp, 1999.
5.Diário de Aulas
1ª e 2ª aula (15/05)
As aulas foram ministradas na sala do 2º ano A, a sala é calma em sua maior parte,
relativamente ativa e participativa na disciplina. Por consequência do tempo apertado para
o fim do semestre e da dificuldade com o avanço dos conteúdos iniciamos rapidamente o
tema, na qual foi abordado muitas das especificidades da Primeira República, a relação
de Clientelismo e Coronelismo, a estrutura da política oligárquica e as revoltas mais
importantes do período, assim como as tensões sociais e os movimentos sociais que
surgiram.
Os alunos em sua grande maioria ficaram tranquilos prestando atenção na aula, poucos
participavam ativamente, mas o engajamento de todos foi percebido quando o professor
supervisor sugeriu a realização de duas atividades contidas no Currículo em Ação e todos
fizeram as atividades e conseguimos compartilhar e discutir as repostas no tempo restante
da aula.
3ª e 4ª aula (19/05)
As aulas foram ministradas na sala do 2º ano C por consequência dos mesmos problemas
de horário e agenda, e também a pedido do professor supervisor, assim como análise da
ambos os professores na estrutura dos conteúdos, que por sorte, estavam sincronizados,
então seria feita uma transição natural do conteúdo do 2º ano A para o do 2º C.
Os alunos aqui são mais difíceis pois falam e dispersam muito, porém, são mais
participativos em leituras dinâmicas e conjuntas. A aula seguiu o conteúdo, que por sorte
estava mais avançado e podemos discutir as questões da política paternalista, e muitas das
características do Estado Novo. Conseguimos também realizar algumas questões que
estavam previstas para preparar os alunos para a avaliação que seguiria nas próximas
aulas.
A dinâmica com a sala foi boa, eles respeitaram meu espaço como professor, apenas
sendo necessário uma ou outra chamada de atenção para voltar ao conteúdo, foi possível
dar continuidade na discussão que o Professor Thomas vinha fazendo, e conseguimos
inclusive debater muitas questões do Estado Novo com um bom interesse dos alunos na
questão trabalhista e da política paternalista.
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5ª e 6ª aula (22/05)
Nessas aulas, foi realizada a avaliação que estava prevista no cronograma dos alunos com
auxílio do professor supervisor na sala do 2º A. Os alunos estavam apreensivos para a
avaliação, mas após a leitura conjunta da mesma com eles, foram ficando mais calmos.
6. Considerações Finais
Assim como Cainelli (2008) argumenta, o estágio em História permite que o aluno
da graduação entenda o que é verdadeiramente ensinar história, o que é vivenciar a
dinâmica escolar só que pela ótica do professor, e não mais pela ótica de aluno. O processo
é longo e complexo, a elaboração da sequência didática com o uso da bibliografia
estudada nos anos de graduação, a preparação das atividades e avaliação, são todos
processos de formação para a habilitação de um professor.
Porém, tal aparente desafio foi na verdade uma oportunidade, pude trabalhar com
duas salas, e vivenciar uma máxima que os professores mais ligados à área da docência
sempre comentam, não há uma pedagogia e uma didática única e perfeita, na realidade há
uma necessidade de conhecer a sala com que trabalha e os alunos que estão nela a fim de
achar a abordagem pedagógica que mais se encaixe com a realidade deles. Foi possível
ver a verdade dessa máxima em prática, nas aulas que observei, pude perceber que a
dinâmica que foi utilizada com uma sala não poderia ser utilizada com a outra, e novas
adaptações foram necessárias.
O processo do estágio como um todo mais uma vez trouxe uma nova perspectiva
da vida na sala de aula, e da vivência no ambiente escolar. Dessa vez, não mais tão
preocupados com a pandemia de COVID-19, foi possível uma interação mais completa
do contexto escolar, onde novos desafios se apresentaram. Entre eles, lidar com salas de
perfis tão diferentes de alunos, e da construção de aulas cujos temas não são de
proximidade teórica de minhas pesquisas e interesses, além de lidar com um cronograma
escolar já muito bem estruturado que se encaminhava para um fim de bimestre, e as aulas
já estivessem esquematizadas e preparadas pelo professor supervisor. A necessidade de
me debruçar para aproveitar o máximo do estágio, e dar aos alunos aulas de qualidade foi
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Muitos aspectos que já tinham sido trabalhados na experiência de estágio II, aqui
foram intensificados com minha presença mais ativa nas atividades da escola, muito a
convite da equipe de coordenação e do professor supervisor, a quem consegui me conectar
bem para construir boas aulas e boas atividades para os alunos. Lidar com o Currículo em
Ação (material didático do estado) de forma mais enfática, com os novos modelos de
plano de aula propostos na escola, e com uma sala de aula onde os alunos fossem mais
velhos, já próximo de finalizar o ensino médio também foram aspectos que diferiram do
meu estágio anterior e propuseram uma nova abordagem.
Tal abordagem foi possível graças ao aporte teórico concebido por Barca (2004),
que estava presente na minha bibliografia de estágio, e foi um grande auxílio para
elaboração de uma nova perspectiva de ação em sala de aula no contexto pedagógico de
se construir um bom debate e uma boa dinâmica com a sala no que diz respeito ao ensino
de História. Também, outros autores que ofereceram um suporte importante no tocante à
abordagem dos conteúdos de forma historicizante, não alienada e que abordasse mais do
que somente “fatos” do passado, foram Lee (2006) e Barca (2001). Os autores tratam da
História para além do passado, e auxiliam o professor a pensar numa História dinâmica,
e compartilhada, de vivência e experiências, entre professor e aluno, como defende Lee:
alunos trazem para suas aulas de história. Aqui a pesquisa tem algo a dizer.
(LEE, 2006, p.136)
7.Referências Bibliográficas
BARCA, Isabel, org. – “Para uma Educação Histórica de Qualidade: actas das Quartas
Jornadas Internacionais de Educação Histórica, Braga, 2004”. Braga: Centro de
Investigação em Educação da Universidade do Minho, 2004.
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COSTA, Emília Viotti da. Da Monarquia à República: momentos decisivos. São Paulo:
Editora da Unesp, 1999.
8.Anexos
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