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A pirataria e sua relação com a acumulação primitiva de capital na Era Moderna

Matheus Medeiros Piquera

Resumo: O presente ensaio visa analisar as relações da pirataria nos séculos XVI e XVII com
a acumulação de capital primitivo que resultaria posteriormente na ascensão do sistema
capitalista. Nele será feita uma análise bibliográfica do tema, de forma a pavimentar a discussão
acerca deste movimento de múltiplas facetas que foi a pirataria, dando suporte teórico para esta
reflexão. Visa-se aqui, relacionar as motivações socioeconômicas que motivaram as
explorações marítimas, e consequente a pirataria, com a teoria inicialmente proposta por Marx
e posteriormente ampliada por inúmeros teóricos.
Palavras-chave: Pirataria, idade moderna, acumulação primitiva de capital.

INTRODUÇÃO

A pirataria é um ato de violência ilegal, para fins pessoais, que acontece em alto mar,
pela tripulação e um navio privado contra alguma outra embarcação, pessoas ou bens em um
local que não esteja submetido à jurisdição de qualquer Estado (ALENCAR, 2018). Este
conceito define o ato da pirataria de acordo com a legislação contemporânea do século XX/XXI,
porém na história a pirataria é um movimento muito antigo que remonta desde a Grécia
helenística como aponta Lewis (2019). Mas este movimento socioeconômico complexo da
pirataria, estando presente na história da humanidade em diversos contextos e momentos
históricos, na Grécia como antes mencionado, na Idade Média com as incursões escandinavas,
na Era de Ouro da pirataria, e inclusive na atualidade com um grande foco na costa da Somália,
este ato de piratear se modificou conforme o contexto histórico e a sociedade específica inserida
nesse contexto.

No século XVII houve um grande movimento marítimo, que causou uma mudança
radical na forma de se fazer comércio via marítima, e foi responsável por volatizar fortemente
as estruturas de poder na Europa e nas Américas, este movimento foi conhecido como a Era de
Ouro da Pirataria. Totalmente apoiada nas relações colonizais estabelecidas, até este recorte do
século XVII, a pirataria moderna teve grande impacto econômico nas costas das colônias
americanas, africanas e até mesmo orientais, e também, na política europeia.

Para a construção dessa reflexão, da relação da pirataria com a acumulação de capital


primitivo, é necessário entender as relações de propriedade para a Europa do período. A questão
da legislação europeia já apoiar a burguesia numa relação de acumulação de capital, e na
questão a tomada de terras e da privatização dos espaços é fundamental para entender o porquê
da pirataria ser algo tão proeminente no período.

Há muito o que se analisar quando se trata das movimentações marítimas do século


XVII com o panorama do nascimento e da evolução do capitalismo, sem o metalismo e o
colonialismo que propulsionaram as movimentações em mar, não haveria as condições
necessárias para o estabelecimento de uma base para a solidificação do sistema capitalista. A
questão da produção pelo lucro, das transações comerciais, da acumulação de riquezas, da
propriedade privada, da competição, da participação feminina, todos esses fatores são fatores
importantíssimos para a composição do conceito de acumulação de capital primitivo, e também
são conceitos comuns quando se fala em pirataria (MARX, 1964).

CORSÁRIOS E PIRATAS

É de fundamental importância para a constituição desse debate, entender a diferença


entre um corsário e um pirata. Essa diferença será de singular importância para entender o
cenário na qual se inseria o processo do movimento da pirataria no Atlântico, e também, para
interpretar a diferença que pirata e corsário fariam para o processo de acúmulo de capital
primitivo.

É correto dizer que um pirata é um membro da tripulação de um navio independente e


de propriedade privada, que comete atos de pirataria como descritos acima na introdução deste
texto. O pirata basicamente pilha a riqueza, seja ela ouro e prata, ou mercadorias, de navios que
serviam as coroas europeias ou mesmo navios mercantes, com uso da violência, para usufruto
próprio. Estes piratas seguiam uma forma autônoma de acumulação de capital, sem proteção
legal do Estado e independente de qualquer autoridade (NETO, 2009).

Já os corsários, eram basicamente piratas que recebiam uma carta de corso de seus
soberanos, tendo liberdade de assolar os inimigos do Estado, pilhando e aprisionando em nome
de sua coroa, como Hobsbawn descreve, “piratas oficiais” (HOBSBAWN, 1969, p. 84).
Corsários por muitas vezes estavam presentes dentro das marinhas reais (PELÚCIA, 2010), e
constituíam em grande parte a parcela da burguesia regional.
Dado as características de ambas as categoriais de bandoleiros, o “oficial” e o “não
oficial”, pode-se colocar em debate a questão da participação de cada um na acumulação de
capital. O pirata por ser um agente autônomo, pilhando para se sustentar e acumular riqueza,
poderia ser colocado num ponto de vista da acumulação primitiva, em contraparte ao Estado,
que neste ponto já utilizava das leis ao seu favor para cultivar a acumulação de capital, o pirata
por estar fora da alçada do Estado e nenhum seguir nenhuma lei, estaria então contribuindo
apenas com sua própria ascensão econômica, e inclusive muitos, conseguiram ascender à um
grau de burguesia, ao passo que muitos morreram em desonra e pobres por se colocarem demais
em risco na situação do ato de piratear.

Enquanto o pirata muitas vezes se opunha a legislação estatal controladora dos meios
de produção, das rotas comerciais e do acúmulo de capital emergente, o corsário surgiu como
resposta política ao banditismo marítimo posto pela pirataria. A contratação de piratas para
usufruto governamental e como agentes do caos sem culpabilidade direta ao Estado, era a
ferramenta perfeita para o controle dos mares, para a asseguração da injeção de capital
constante, e para o combate ao banditismo gerado pelas próprias políticas estatais. A pirataria
dificultava a acumulação de capital por base da burguesia, visto que o capital adivinha do
comércio marítimo fortemente atacado pelos piratas, as políticas estatais de controle dos mares,
que favoreciam o comércio da burguesia, eram burladas pelos bandoleiros dos mares, e em
contraparte, os corsários, ainda que também trabalhassem em vista de uma ascensão social,
deviam tributos aos seu soberanos estipulados em sua carta de corso (NETO, 2009), tributos
que totalizavam 1/5 da presa como afirma Duarte (2019), e isto contribuía ainda que de alguma
forma com o mantenimento da estrutura de poder que favorecia a acumulação de capital, porém
ainda se tratavam de piratas, mesmo com a carta de corso, seus atos eram políticos, muitas vezes
a cobrança desse tributo era dificultada ou inviabilizada pelos corsários. Como defende Neto:

Porém, ao invés de dissolverem as atividades da pirataria, o Estado, agravou a


proliferação da criminalidade. Com o desenvolvimento econômico, as elites passaram
a encarar os bandos como ameaças que deveriam ser destruídas, “e não como mais
um entre os fatores que entram no jogo do poder.” (HOBSBAWM, 1969, p. 93). Não
tardou para que a criação de uma legislação suprimindo a pirataria entrasse em vigor
na Inglaterra e em outras partes da Europa. (NETO, 2009, p. 26)

Neste ínterim, podemos perceber que a pirataria, ainda que fizesse circular mercadorias,
bens, e riquezas, nas colônias, e na metrópole, era um movimento de foras da lei, muito
semelhante, ainda que com ressalvas, aos Negros da Inglaterra analisados por Thompson
(1987), em seu livro Senhores e Caçadores, a Origem da Lei Negra onde a perseguição aos
considerados bandoleiros, neste caso os negros das florestas inglesas, se acentuou com auxílio
do favorecimento legal à burguesia e aos detentores de terras. Portanto, era um movimento a
ser combatido, ainda que fosse completamente político.

ASPECTOS GERAIS QUE RELACIONAM A PIRATARIA E O CORSO COM A


ACUMULAÇÃP PRIMITIVA DE CAPITAL

A transição da Idade Média para a Idade Moderna marcou um período de profundas


transformações no cenário europeu e na visão de mundo e principalmente de mercado e
produção. Como trabalha Wood (1998), a competição, acumulação e a maximização do lucro,
processos iniciados no campo, construíram um cenário propício para a constituição do futuro
capitalismo, Wood enxerga que surgia um mercado que exigia a produtividade, nesse aspecto,
surgiu um grande interesse da burguesia para o controle do que gerava produtividade, o que
impulsionava o mercado, a economia se desenvolveu e as relações econômicas se tornaram
mais complexas na Europa. O papel do mar e das relações econômicas que nele ocorriam, são
também parte desse processo de expansão econômica e comercial, como ressalta Rodrigues:

As navegações e descobrimentos constituíram, em boa medida, uma das resultantes


dessa expansão geral da economia e contribuíram, por sua vez, para acelerar tal
expansão. Em um certo sentido, por sinal, a noção mesma de Revolução Comercial
sublinha dois fenômenos muito importantes: a rápida ampliação e diversificação dos
mercados e o impacto representado pelo afluxo de metais preciosos. Em ambos os
casos, cresceram exponencialmente as possibilidades de lucro dos empresários, em
associação, muitas vezes, com os negócios dos príncipes. (RODRIGUES, 2006, p.14)

O foco no lucro, que é um conceito essencial do capitalismo, é algo plenamente


observável nas relações marítimas que s desenvolveram no período, portanto, o caráter de
acúmulo de capital sempre esteve presente no contexto das navegações e da pirataria. O
colonialismo serve de base para a solidificação do processo de acúmulo de capital, e também
como base literal aos processos de pilhagem e consequentemente no acúmulo do capital pilhado
pelos piratas e corsários que assolavam o Atlântico. Como ressalta Marx (1964) o papel do
sistema colonial, das relações de exploração e do mercantilismo é de “caracterizar a aurora da
era da produção capitalista” (MARX, 1964, p. 183). O sistema colonial sustenta, através da
força bruta, os processos do protecionismo, do regime da dívida pública e da organização
moderna de finanças, nesse ínterim, com o apoio do Estado no uso dessa força legislativa e
direta, a violência, e nesse caso o sistema colonial, na qual a pirataria fez grande parte, é o
gatilho para a transformação de uma velha sociedade em uma nova sociedade, como defende
Marx (1964): “E é ela própria uma potência econômica” (MARX, 1964, p.183).

O mercantilismo, fortemente atrelado as relações coloniais, e aos movimentos da


pirataria colonial, tem também, papel fundamental na acumulação primitiva de capital. Ele se
sustenta como a política econômica que sustenta os Estados modernos em sua busca pelo
poderio econômico baseado nas relações de competição nascentes deste embrionário modelo
de produção capitalista. Nesse sistema econômico, que tinha como cenário principal de
transações e transições, o mar, e como ferramentas desse mercado, os marinheiros, fossem eles
piratas, corsários, ou simplesmente marinheiros mercadores, haviam objetivos fortes ligados ao
estado. Desses objetivos, o socioeconômico de assegurar o mercado nacional que se formava,
dando a burguesia as condições de monopólio econômico e de mão-de-obra, utilizando a
legislação estatal para apoiar tal objetivo, assegurando tais práticas protecionistas. Também,
haviam objetivos políticos como o atendimento do interesse do Estado absolutista, e do setor
burguês que ascendia em busca de um lugar de participação nas relações de poder
(RODRIGUES, 2006).

Em resumo, as relações de violência políticas e econômicas que pautaram o cenário do


Atlântico em nome dessa burguesia nascente, tornam irremediável, a possibilidade da
acumulação primitiva de capital resultando no capitalismo. Os processos de violência e
banditismo, pautaram por uma longa duração de tempo, as relações econômicas que
sustentaram o modelo político e econômico europeu, e possibilitaram sua ascensão. Como trata
Villar:

É claro que uma economia não pode basear-se durante muito tempo no simples e puro
saque. Mas tampouco devemos crer que se tratou de um breve episódio. Os
holandeses, que difundiram uma versão bastante negra das crueldades espanholas na
América, não foram menos cruéis nas ilhas do Extremo Oriente, as quais ocuparam
no século XVII, nem os ingleses na Índia (século XVIII). Além do que, desde o tempo
de Elizabeth, uma das grandes fontes de enriquecimento da corte real inglesa fora a
pirataria, a pilhagem direta dos carregamentos espanhóis. A esta economia de
pilhagem, a colonização a seguir acrescenta uma exploração contínua e sistemática.
(VILLAR, 1971, p.43)

Tais movimentos de pirataria, relacionados com a colonização e o processo


mercantilista, já foram abordados como movimento políticos, envolvidos profundamente nesse
meio. Desse ponto, podemos considerar também a relação política da pirataria com a guerra
que se instaurava na Europa, dentro e fora do mar. Neto (2009) ressalta a relação da pirataria
com guerra, afirmando que em momentos de paz, ao fim das guerras, corsários e piratas não
tinham mais serventia alguma aos governos, os elevados custos de manter as frotas navais já
não eram custos necessários, e o banditismo começara a ser perseguido por lei, a pirataria
passara a ser fortemente combatida e as cartas de corso começavam a ser menos distribuídas. É
claro as relações da pirataria moderna com as guerras europeias, em cada momento de guerra,
simbólica ou direta, de violência proposta pela Europa contra si mesma ou contra suas colônias,
a pirataria esteve envolvida, e quando houve uma momentânea paz, ela foi combatida. Essas
características ressaltam a posição, e o uso político da pirataria na Era Moderna.

Além de todos os temas já elencados, e todas as reflexões feitas, é preciso colocar um


último ponto nas relações da pirataria com a acumulação primitiva. Este ponto é o da
participação feminina em ambos os processos. Como Marx (1964) aborda num aspecto mais
econômico, e Federici (2017) numa abordagem mais completa e ligada ao social, apontam, a
mulher e seu corpo é controlada social e culturalmente, a fim de ser utilizada a favor da
acumulação primitiva de capital. Principalmente Federici (2017) entende que a mulher foi
conduzida a ser utilizada como força motriz da acumulação primitiva, e foi propositalmente
apagada dos holofotes históricos para legitimar esse controle. Garcia (2012) entende essa
relação social imposta a mulher, e desbanca o discurso da falta de participação feminina nos
processos políticos e sociais, as colocando como agentes do movimento da pirataria com muitos
nomes de peso como Anne Bonny, dessa forma problematizando essa questão e demarcando a
representação de tais mulheres nos textos do período, as retratando como monstruosas,
simplesmente por serem livres e piratas, se assemelhando com a condição de controle
ideológico proposto por Federici (2017). E finalizando, a proposta de Ferreira (2022) em seu
texto, é de pôr em pauta a participação feminina nos mares, e para tanto ela ressalta as
características de composição de seu trabalho e as cumpre magistralmente, ela assinala:

Para trazer à tona sua presença no espaço marítimo ou sua relação com o mar por
meios diversos, seja através de relações estabelecidas com homens do mar, seja
através do trabalho ou de outros elementos, buscamos desenvolver um trabalho
estruturado em dois capítulos. No primeiro destes, realizou-se a exposição de um
panorama acerca dos diversos meios através dos quais as mulheres puderam se
relacionar com o mar, estando ou não fisicamente presentes nesse espaço,
considerando questões diversas como a feitiçaria, a criminalidade, o degredo, os
ofícios femininos, a pirataria, o travestismo, as excursões naturalistas, as viagens
realizadas na companhia de familiares, a orfandade, dentre muitas outras situações
entre os séculos XVI e XIX. A intenção foi indicar a imensa quantidade de cenários
em que as mulheres estabeleceram contato com o espaço marítimo, sendo cada um
desses temas um espaço aberto a investigações, podendo-se tratar de mulheres e do
mar em locais e períodos bastante abrangentes, incluindo-se os continentes
americanos, asiático, europeu e africano e as conexões desses espaços entre si.
(FERREIRA, 2022, p.127/128)
Todas as questões, expostas por Ferreira (2022) em seus objetivos de análise, são
mostradas presentes nos meios marítimos, comprovando portanto, a presença feminina ativa
nesses processos tão relevantes para a acumulação primitiva de capital.

CONSIDERAÇÕES FINAIS

De forma geral, podemos visualizar o processo de acumulação primitiva de capital


como um processo complexo, que como argumenta Marx (1964), nasceu nos campos, mas se
estendeu por diversos cenários, em diferentes contextos, mas com um objetivo, o de consolidar
um novo meio de produção que, utilizando da violência, pautava sua fórmula, o nascente
capitalismo. Um dos cenários foi o mar, e nele houveram muitos agentes, entre eles os mais
proeminentes os piratas e corsários, cada um com seu papel na acumulação primitiva, mas,
ambos contribuindo de alguma forma para o desenrolar desse processo político e econômico.
Para tal firmação da relação de tais agentes com este movimento, segue a análise de Neto:

A multiplicação do corso e da pirataria na Idade Moderna está relacionada com a crise


do século XIV, na qual, afetou a economia rural e o mercado urbano de trabalho. Os
detentores do poder, confiaram os primeiros indícios da acumulação primitiva do
capital, repreendendo e posteriormente corrigindo as atitudes dos ociosos, procurando
coagir os salários em períodos de diminuição da mão-de-obra, visando manter os
lucros dos mestres dos navios e esvaziar das ruas todos os desocupados em períodos
de salários escassos, pondo fora de perigo a ordem social. (NETO, 2009, p.29)

Em suas diversas facetas, o ato de piratear compôs parte significativa de todas as


relações de acumulação que se deram no período, de forma política, direta ou indiretamente
política, atuaram muitas vezes para si próprios, contra os motores do Estado, mas, muitas vezes
se viram insuficientes para lidar com a máquina capitalista nascente que os engolfou. Houveram
diversos aspectos que relacionaram a pirataria com a acumulação de capital primitivo, as
relações mercantilistas e metalistas, as colonizações, as guerras, os interesses políticos e
econômicos, o papel da mulher nesses cenários, e em todos, a ligação é direta.

REFRÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
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