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Período de transformações políticas,

económicas, e filosóficas. Antes uma


sociedade ordenada, agora livre.

ILUMUNISMO
Contextualização histórica

Rafael Rodrigues Policarpo 11º E


Índice
Introdução .................................................................................................................................... 2
Contextualização Histórica do surgimento do Iluminismo. ........................................................ 3
O Antigo Regime ........................................................................................................................... 3
Perfil político............................................................................................................................. 3
Perfil Econômico ....................................................................................................................... 3
Perfil Social ............................................................................................................................... 4
Progressos científicos – Revolução científica .............................................................................. 5
Crítica ao Antigo Regime .......................................................................................................... 5
O iluminismo na Europa .............................................................................................................. 6
Ideias iluministas ...................................................................................................................... 7
Principais pensadores iluministas ............................................................................................ 8
Algumas considerações iluministas ......................................................................................... 9
Conclusão .................................................................................................................................. 9
Bibliografia .................................................................................................................................. 10
Introdução
O presente trabalho aborda do importante movimento cultural do século XVIII em
oposição ao ambiente cético cheio de incertezas marcados por um regime autoritário e
essencialmente régio, onde, na mais alta camada de estratificação social em termos
económicos, residia os grandes Papas da Igreja Católica e membros do alto Clero que,
em benefício próprio, criaram um ambiente de muita injustiça.
«O progresso das matemáticas e a descoberta do método experimental possibilitaram
a revolução científica dos séculos XVII e XVIII. O avanço científico traduziu-se em diversas
áreas do conhecimento e foi acompanhado de um progresso tecnológico contribuindo
para um alargamento do conhecimento do Mundo. O progresso e a inovação científica
foram, no entanto, limitados a uma elite intelectual. A maioria da população,
influenciada por algumas instituições e sectores sociais que resistiram a inovação e á
mudança, permanecia no obscurantismo». (Diniz, Tavares, & Caldeira, 2006)
«Apesar de os tráficos comerciais se terem intensificado, a economia do Antigo Regime
era predominantemente agrícola. A doutrina mercantilista e a teoria política do
absolutismo andaram associados no Antigo Regime. A sociedade, embora em lenta e
gradual mudança, era uma sociedade de ordens. Na cultura, na arte e na mentalidade
desenvolveu-se o estilo barroco». (8, 2006, p. 100)
No século XVIII surgiu um movimento cultural designado de iluminismo ou Luzes que acreditava
nos valores da Razão, do progresso, da liberdade, da igualdade e da tolerância.

Os principais filósofos deste movimento foram Locke, Voltaire, Rousseau e Montesquieu. Foi
através da Enciclopédia francesa e de outras publicações periódicas e, ainda, nos salões, clubes,
cafés que se difundiram as novas ideias.

1.1 As ideias Iluministas

«As nossas esperanças sobre o futuro da espécie humana resumem-se a três


pontos: a destruição da desigualdade entre nações, os progressos da
igualdade no mesmo povo e, finalmente, o aperfeiçoamento real do
Homem.
Chegará assim, o momento em que o Sol só iluminará sobre a Terra homens
livres, não reconhecendo outro mestre além da Razão (…) – Crítica ao
domínio da Igreja e da Monarquia absolutista.
Através dos conhecimentos e dos métodos de ensino pode instruir-se todo
um povo de tudo o que cada Homem tem necessidade de saber para a
economia doméstica, para a administração dos seus negócios, para o livre
desenvolvimento da sua indústria e das suas faculdades, para reconhecer os
seus direitos (…) e para ser senhor de si próprio
A igualdade da instrução corrigirá a desigualdade das faculdades e uma
legislação previdente corrigirá a desigualdade das riquezas e acelerará o
progresso das ciências e das artes (…) aumentando o bem-estar de todos».
Condorcet, Esquisse un Tableau Historique des progrés de Esprit Humain (Neves,
Maia, & Baptista, 2006, p. 126)
Contextualização Histórica do surgimento do Iluminismo.
O iluminismo surge num contexto de muitas transformações, quer seja a nível político,
econômico e cultural, constituindo um elite cultural que veio a desenvolver desde o
Renascimento, por razões essencialmente Humanitárias, onde os homens começaram a debater
sobre alguns temas relacionados ao ambiente que se vivia na época – Antigo Regime

O iluminismo, ou iluministas vêm então debater essencialmente sobre o domínio da Igreja, a


liberdade política e econômica, e a monarquia absolutista, que são caraterísticas no qual
designa-se com Antigo Regime.

O Antigo Regime
Falar do Antigo Regime é necessário falarmos de três pilares fundamentais:
 Perfil Político – Monarquia absoluta
 Perfil Econômico – Capitalismo comercial, e o mercantilismo
 Perfil Social – Sociedade de ordens

Perfil político
Monarquia absoluta

O poder régio já vinha se fortalecendo desde a Idade Média. Os monarcas procuravam


concentrar em si todos os poderes, declarando que a sua autoridade era total e absoluta –
absolutismo régio. Esse poder absoluto baseava-se num direito divino – o monarca considerava
que recebera o seu poder de Deus, não tendo, portanto, que prestar contas das suas ações
senão ao próprio Deus.

Obs: Era o Rei quem decidia pessoalmente sobre as medidas de governação, apoiado por
ministros de confiança escolhidos em geral pela burguesia.

Perfil Econômico
Capitalismo comercial, e o mercantilismo

Empenho em mostrar a grandeza de Estado não só perante aos súbditos como também aos
países estrangeiros – adotaram medidas mercantilistas para aumentar a riqueza nacional, que
consistia no seu enriquecimento através da maior acumulação possível de metais preciosos.

Obs: Para o conseguir, foi através das trocas comerciais com o estrangeiro – favoreciam a
produção e exportação e limitavam a importação de produtos para garantir um saldo positivo
da balança comercial.

O intervencionismo do Estado – o Estado devia intervir na economia, protegendo o comércio e


a indústria contra a concorrência das outras nações. Aplica a política protecionista e promove
as manufaturas “sobretudo de produtos de luxo” concedendo-lhes monopólios e isentando-as
de impostos. Fizeram também a criação de companhias de comércio em concorrência as
maiores potências da época (Holanda, Inglaterra).

 Aumento do volume de mercadorias que circulavam pela rota do Cabo, especiarias,


sedas, porcelanas e ainda apartir do século XVIII, chá e tecidos de algodão indianos.
Por consequência desenvolveu-se um ativo tráfego ou comércio triangular. Os comerciantes
europeus iam buscar á África, a troco de produtos de pequeno valor, a mão-de-obra escrava
que levaram para as Américas (tráfico negreiro).

Trocas altamente lucrativas;

Investimentos que rendiam lucros e constante acumulação de capitais;

Consequente surgimento de uma mentalidade capitalista: criação de Bancos e Bolsas de


valores.

Obs: Os bancos medievais emprestavam dinheiro a juros ou se encarregavam de fazer os


pagamentos dos seus clientes. Mas com a ascensão de um novo movimento cultural, o
capitalismo veio difundir-se por toda a Europa, no qual seguiu-se o aparecimento dos grandes
bancos internacionais – Amesterdão e Londres que apoiavam as trocas comerciais á escala
mundial, tornando-se um instrumento útil á vida de todos.

Falência mercantilista

Devido a elevada concorrência mercantil e a pressão marcada pelos interesses, muitos dos
países europeus tiveram que aliar-se as potências capitalistas da época (Ex: Portugal em
Aliança com a Inglaterra – Tratado de Methuen) para que não caíssem em prejuízo e
consequente Crise econômica- segundo (Diniz, Tavares, & Caldeira, 2006, p. 106)

Perfil Social
Sécs. XV E XVIII – estruturou-se em alguns países da Europa um modelo de sociedade a que os
historiadores chamaram Sociedade de ordens.

Tem origem na sociedade trinitária medieval, hierarquizada mas complexificou-se no período


correspondentes á expansão europeia e á formulação dos impérios coloniais.

Clero Minoria no conjunto da população, possuíam o grosso

Nobreza da riqueza fundiária do país. Não pagavam imposto.

Servos e burguesia Obs: pagavam impostos

O clero e a nobreza eram as ordens privilegiadas e, apesar de minoritárias no conjunto da


população, possuíam o grosso da riqueza fundiária do país.

O povo, também designado Terceiro Estado, constituía á maioria da população mas não tinha
quaisquer privilégios. O Povo apenas tinha obrigações para com outras ordens e era ele que
assegurava as atividades produtivas da nação.

Do Terceiro Estado destacou-se gradualmente um grupo social formado por comerciantes,


mestres de ofícios e profissões liberais: a burguesia. Esta, olhada com desconfiança pelo clero e
pela nobreza, foi-se afirmando pelo seu poder econômico, assente nos negócios e na influência
burocrático-administrativa. (8, 2006, p. 104)
Os reis recorreram muitas vezes aos grandes burgueses para a obtenção de empréstimos.
Igualmente recorreram a letrados, legistas e ouros burgueses de profissões liberais como
conselheiros e para funções diplomáticas. (Diniz, Tavares, & Caldeira, 2006, p. 100 )

Progressos científicos – Revolução científica


Sécs. XVII e XVIII – surgimento de um método científico com vista á explicação rigorosa dos fatos:
a observação, formulação de uma hipótese e experimentação, para verificar a validade da
hipótese.

O saber científico era divulgado pelo grande auxílio da imprensa (livros jornais), sobre o qual
levou o surgimento de um outro meio de divulgar o conhecimento: as academias – surgimento
de associações de cientistas, escritores, de artistas interessados no progresso cultural.

Resistência as inovações

Todas as inovações científicas e até mesmo filosóficas foram resistidas por parte da Igreja. As
novas propostas filosóficas ou científicas eram geralmente olhadas com desconfiança pela
inquisição, que submetia a um regime que receava que as ideias inovadoras conduzissem os
crentes á dúvida religiosa e á contestação da autoridade. (Diniz, Tavares, & Caldeira, 2006, p.
122)

Obs: foi neste contexto de grandes incertezas e de emancipação de intelectuais que surge um
novo movimento cultural assente na crença das capacidades dos homens esclarecidos pelas
luzes da razão e do saber.

Rompimento a razão Divina

Adesão a Razão Humana

(enaltecimento da Razão Humana)

Crítica ao Antigo Regime


Devido aos inúmeros progressos no tempo surgiu uma elite cultural e filosófica que era
essencialmente dinamizado pela burguesia. Na verdade, a burguesia era a classe mais
consciente das realidades sociais e políticas e também a mais interessada na mudança:

 Dispunha de riqueza e de cultura mas não de poder político – os burgueses mais


esclarecidos ambicionavam ser eles a ocupar os ugares de decisão. Contudo, não é de
admirar que defendesse novas ideias sobre o poder político, que iriam “minar os
pilares e alicerces do antigo regime”.

A difusão das novas ideias.

«As ideias iluministas ganharam rapidamente adeptos. Para a sua difusão muito contribuiu,
entre outras obras, a Enciclopédia principalmente, alargando-se também aos jornais, que
nessa altura, começavam a circular com maior frequência e constituíram um poderoso veículo
para a formação da opinião pública». (Diniz, Tavares, & Caldeira, 2006, p. 130)
O iluminismo na Europa
- A crença na Razão e no progresso

O século XVIII ficou conhecido na história da


Europa e o Ocidente como o “século das luzes” o
do iluminismo- foi uma nova elite cultural que
valorizava a crença absoluta nas capacidades do
Homem, no qual defendia novos princípios
sociais, políticos em oposição a sociedade e a
mentalidade que havia no antigo regime, sobre o
qual residia um ambiente essencialmente de
injustiças.

Este movimento trouxe consigo novas ideias para o


futuro como: a destruição da desigualdade entre as Voltaire e a tolerância
nações, os progressos da igualdade no mesmo povo e, Possam todos os homens lembrar-
finalmente, o aperfeiçoamento real do Homem. se que são irmãos, que devem ter
Esta mentalidade centraliza-se num ideia de “o horror á tirania exercida sobre os
conhecimento é poder” ou seja, a instrução destruirá a espíritos. (…) Se as guerras são
desigualdade de riquezas, e automaticamente acelerará inevitáveis, não nos odiemos, nem
o progresso das ciências e das artes, aumentando o bem- nos despedacemos uns aos outros
estar de todos. O iluminismo rejeitava a instância no seio da paz
medieval na qual chamaram este período com idade das Voltaire, Traité sur la Tolérance
trevas. As ideias iluministas difundiam-se (1763)
fundamentalmente por parte da burguesia em que
detinha maior parte do poder económico, mas não possuía pode político e ficavam á margem
das decisões.

As ideias iluministas tiveram sérias amplificações sociopolíticas como:

 Fim do colonialismo e do absolutismo

Defendem um regime sob o modelo de República

 Implantação do liberalismo econômico e religioso;

Defende a liberdade religiosa, de pensamento e expressão.

 Inspirou movimentos inovadores (ex. A Revolução Francesa, a Independência dos


EUA).

Caraterísticas do Iluminismo

 Os pensadores iluministas escreviam contra o absolutismo, os privilégios da nobreza e


do clero, o mercantilismo e os dogmas religiosos
 Exaltação da Razão - Os iluministas exaltavam a Razão em detrimento da Fé e da
Religião.
 Racionalismo – enfatizavam a defesa do pensamento racional para entender o mundo
e assim desconstruir preconceitos e ideologias religiosas.
 Cientificismo – a ciência, e não a fé que deveria explicar os fenômenos naturais.
Ideias iluministas
 Economia

Para os iluministas a economia deveria ser orientada pelo liberalismo, ou seja, o Estado não
deveria regular a economia, pois próprio mercado era capaz de fazê-lo. “Mão Invisível”
autorregulação do mercado – manter os preços competitivos, sem interferência do Estado.

Contudo, o liberalismo era uma ideia contrária do mercantilismo que vigorava no Antigo Regime.
O mercantilismo afirmava que o Estado deveria intervir na economia com regulamentos como
por exemplo fixar os preços.

 Política Montesquieu e a separação de


Contrários ao absolutismo os iluministas afirmavam que o poderes
poder do Rei deveria ser limitado por uma constituição, Quando na mesma pessoa ou no
para haver equilíbrio e ter menos poder concentrado numa mesmo órgão político o poder
só pessoa. legislativo está reunido ao poder
Segundo Montesquieu os poderes do governo deveriam executivo não há liberdade. (…)
estar dividido da seguinte forma: Também não há liberdade se o
poder judicial não estiver
1. Legislativo separado dos poderes legislativo e
2. Executivo executivo
3. Judiciário
Montesquieu, o Espírito das Leis
Desta forma os súbditos teriam mais direitos e seriam
tratados de forma igualitária. Os servos ou súbdito, no antigo regime, estavam ligados a terra, e
não poderiam deixá-la por vontade própria. Não por acaso que foi durante o século XVIII que
países como Prússia e França aboliram o regime de servidão, e embora tivesse algumas vozes a
favor das mulheres e até pensadores iluministas, (Émilie Du Châtelet e Mary Wollstonecraft)
nenhum homem defendeu realmente a conceção de direitos as mulheres. (matéria, 2020)
 Sociedade

Os iluministas realizaram um grande debate sobre a origem Rousseau e o contrato social


do mal na sociedade. Defendiam que a propriedade privada No contrato social a minoria deve
é um direito de todos, e o Estado existe justamente para submeter-se á vontade da
defendê-la. maioria. (…)
Para que os homens não lutassem entre si urge uma ideia É Verdade que cada um quando
de contrato social onde os homens cederiam parte dos seus vota exprime a sua própria
direitos a um deles ou seja, a um líder. Apontavam as vontade. Mas é do número total
propriedades privadas como a origem das desigualdades de votos que resultará a vontade
sociais, porque a propriedade privada levava ao cúmulo de de todos. (…) Através do voto será
riquezas e da desigualdade social exercida a soberania popular.
Os iluministas foram responsáveis pela popularização do Rousseau, O Contrato social
saber (Enciclopédia) (1762)
 Despotismo esclarecido

As ideias iluministas expandiram de tal modo que muitos dos governantes buscaram implantar
certas medidas ilustradas para modernizar seus Estados. No entanto isso acontecia sem que os
monarcas abdicassem seu poder absoluto, deste modo, foram chamados de déspotas
esclarecidos, no qual muitos destes soberanos manifestaram as ideias iluministas da seguinte
forma:

 Criação de escolas elementares;


 Redução do poder da Igreja;
 Academias de ciências, artes e agricultura

(Diniz, Tavares, & Caldeira, 2006, p. 128)

Principais Caraterísticas do Iluminismo

1. Defendia o poder da razão.


2. Foi contra o absolutismo.
3. Pregava a limitação de poderes e privilégios da nobreza e do clero.
4. Era a favor da liberdade econômica.
5. Lutava pela burguesia e seus ideais.
6. Não era favorável ao Mercantilismo.

Principais pensadores iluministas


1. Montesquieu (1689-1755)
2. Voltaire (1694-1778)
3. Diderot (1713-1784)
4. D'Alembert (1717-1783)
5. Rousseau (1712-1778)
6. John Locke (1632-1704)
7. Adam Smith (1723-1790)
Algumas considerações iluministas
 O homem nasce livre e senhor da sua própria vontade e não pode ser governado por
quem quer que seja sem o seu próprio consentimento. Decidir que o filho de um escravo
não é decidir que ele não nasce homem.
 Na sociedade, a minoria deve submeter-se á vontade da maioria. As decisões que devem
prevalecer são aquelas que representam a vontade geral.
 É verdade que cada um, quando vota, exprime a sua própria vontade. Mas é do número
total de votos que resultara a vontade geral. Se o resultado final não estiver de acordo
com a minha vontade, isso significa apenas que a maioria está em desacordo comigo e
que eu me devo submeter. Nem por isso deixarei de ser livre. (Diniz, Tavares, & Caldeira,
2006, p. 131) Jean- Jacque Rousseau, O contrato Social

Conclusão
Depois de uma apresentação das caraterísticas do antigo regime que na íntegra
reiterava um ambiente de ordens, centralizadas num poder individualista, por
consequência trouxe um ambiente bastante competitivo entre os povos da Europa, em
aspetos essencialmente econômico, sobre qual se mantiveram sobre ordem de
acumulação de riquezas pelo mercantilismo, onde na época era medida a riqueza do
povo, pelos bens materiais e preciosos no qual o Rei dispunha.
Foi neste ambiente de bastante competitividade e ambiguidade que emergiu sucessivos
casos de injustiças devido a centralização total de poder dos diversos campos sociais
numa só pessoa, ou seja, a Europa encontrava-se sob uma condição em que todos
deveriam obedecer os desejos e os objetivos preconizados pelo Rei, e as necessidades e
os desafios sociais acabavam por ser esquecidos devido ao excessivo sistema de
competitividade e acumulação de capitais.
Durante o século XV á XVIII, houve muitas inovações científicas e filosóficas, que com
ajuda da imprensa criada na época, as ideias e os raciocínios científicos passaram a se
expandir em letras por toda parte da Europa, que por consequência levou a formação
de academias, sobre o qual emergiu um novo grupo de intelectuais denominados
iluministas.
Essa caraterização deve-se a consagração histórica, justificando-se pelos ideais
conceitos ou critérios socias, políticos e económicos defendidos por esta elite cultural.
A história fez distinção entre, o século obscuro e o século da luzes com as ideias
iluministas.
As ideias iluministas resolveram muitos dos problemas considerados desumanos, pelo
surgimento de grandes movimentos que fizeram adesão a essas ideias, e foram se
expandindo gradualmente devido a grandes resistências, e traduziu-se em uma nova
mentalidade humana, no qual poderíamos caraterizá-la com sendo aberta, Humana,
crítica/Racional, moral e disciplinar.
É muito importante falar deste movimento cultural, porque das ideias defendidas pelos
filósofos iluministas, hoje podemos afirmar que o mundo sob o ponto de vista geral, vive
sob um conceito político, económico, e até em alguns casos sociais que por ser ideal e
justo perante a vida de todos, é adotado até então. Contudo, esta revolução filosófica
contribuiu grandiosamente ao progresso da humanidade em todos os aspetos,
considerados filosóficos, morais, espirituais e sociais, centralizado sob uma única forma
de pensamento científico, a razão. A razão foi então o elemento primordial para se
desprender das ideologias religiosas e da sociedade de ordens da época, em prol da
defesa de princípios liberais em todos os campos da vida do homem. O progresso estará
agora na forma como o Homem utiliza o seu livre arbítrio.

Bibliografia
8, O. c. (2006). O Antigo Regime português na primeira metade do século XVIII. Porto: Porto
Editora.

Diniz, M. E., Tavares, A., & Caldeira, A. M. (2006). História 8. Lisboa.

matéria, T. (6 de Agosto de 2020). Toda Matéria. Obtido de Toda matéria corporation:


www.todamatéria.com.br

Neves, P. A., Maia, C., & Baptista, D. (2006). O clube de História 8. Porto: Porto Editora.

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