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Karen Marie Moning

Série Fever Bônus

Karen Marie Moning


The Alternativa Alpha: Sex Scene JZB
A cena de sexo do ponto de vista de Barrons
Fever Bônus

Disp em Esp: Purple Rose


Envio do arquivo: Fiona
Revisão Inicial: Fiona
Revisão Final: Hécate
Formatação: Greicy
Capa: Élica
Talionis
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Comentário da Revisora Fiona: Sou apaixonada por essa serie, por mim, ela teria mais uns 5
livros todos do Barrons... a autora escreveu essa cena porque ele ganhou um concurso como o
maior alfa de todos. Eu concordo com isso. Mas só posso dizer que: choquei, vou olhar essa
historia de um ângulo totalmente diferente a partir de agora.

***

Não se adiante. As preliminares importam.


Quando não escrevo durante um tempo—e com as coisas que estiveram acontecendo em
minha vida, não o tenho feito— afundar-se de novo nisso requer certos exercícios.
Escrevo duas cenas: o que eu chamo o P (Ponto de Entrada Comportamental) e o PEE (Ponto
de Entrada da Cena) para estabelecer a voz de quem iniciará a história, e onde e como vou levar o
leitor comigo. Se falho ao precisar essas duas cenas, o trabalho final, em última instância, irá ao
lixo.
Às vezes, o P e/ou PEE se converterá em um dialogo utilizável ou uma cena a conservar, mas
se tiver acontecido muito tempo desde que visitei esse mundo ou esses personagens, vou ter que
deixá-los, esclarecer meu paladar, selecionar um PEE e voltar a tentar para conseguir o que
considero um bom material.
A P se escreve sempre na voz do personagem que vou utilizar. Com o Barrons, a P é fácil:
Atitude é seu primeiro nome, Foda-se é o último. Ele gosta de falar comigo, sobretudo me
ameaçar.
Mas a construção de uma ponte entre o “Barrons que ameaça” e o Barrons que fala de
forma confidencial, revelado em primeira pessoa, claro... Trata-se de lutar com um porco
engordurado. Enquanto você também está nu e engordurado. Barrons resiste a estar em primeira
pessoa, como nenhum outro personagem que escrevi. Não tem nenhum desejo de compartilhar
com outros. Ele não acredita nas palavras como o resto de meus personagens. Estar dentro de sua
cabeça é muito diferente. Não me atrevo a chamar pensamentos aos sentimentos que existem em
seu cérebro. Diretivas primitivas talvez. Estão as coisas com as quais pode viver. E as que sem, não
viveria.
Mordi mais do que podia mastigar comodamente quando prometi uma cena de sexo do
ponto de vista do Barrons.
Falei: “comodamente”. Não mais do que poderia.
A cena que está recebendo de mim foi um inferno para escrever. Barrons levantou uma
barreira atrás de outra. E ao final, tudo o que posso dizer é, que ganhei a batalha.

** Essa tradução foi feita apenas para a leitura dos membros do Talionis. ** 2
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Pena que perdi a guerra.


De vez em quando um escritor cria um personagem que não pode controlar. O meu é JZB.
Depois deste último episódio, não vou tentar de novo. Barrons está livre agora. Nunca prometerei
uma cena de seu ponto de vista de novo, a menos que ele me dê, que já esteja escrita, e que me
diga que posso disponibilizá-la publicamente.
Tratei de escrever quatro cenas de sexo diferente do PV (Ponto de vista) de Barrons.
Embora cada uma foi... Interessante, a única que fui capaz de completar é a que segue. E
quando escrevi as últimas palavras, estremeci.
Detive-me durante uns dias e pensei nisso.
Esta manhã, perto do amanhecer, no lugar perfeito entre o sonho e a vigília onde prefiro
viver, quando o corpo está despertando, mas não o cérebro, ou a moral ou a responsabilidade, e
me sinto tão além da lei como Barrons, ouvi-o grunhir “Você é uma escritora psicopata”. Respondi
isso: Vai julgar?
Responde-me: Nunca. Fale. Comigo. Outra. Vez.
Recomendo que deixe de ler agora e procure Darkfever. Leia das páginas 49 a 60 na edição
de bolso. Se tiver a versão de capa dura, começam umas quantas páginas antes no capítulo 4,
comecem com isto:
“Alguém bateu em minha porta me despertando. Incorporei-me, esfregando os remelentos
e cansados olhos que sentia como se só tivesse fechado fazia uns segundos. Levou uns momentos
recordar onde estava, em uma cama gêmea em um quarto fresco em Dublín, com chuva
golpeando ligeiramente na janela.”
Quando tiver terminado de ler até o final dessa cena, volte e leia aqui.
Em Darkfever, você tem a versão da Mac do que aconteceu.
Aqui, vai conseguir a do Barrons.
Mantive sua P esta vez. Normalmente, estas coisas nunca vêm a luz do dia, mas pensei que
já que estou te contando tanto, bem posso compartilhar tudo, só desta vez.
Acredite que quer isto. Acredite que articular palavras de sexo do meu ponto de vista te dará
a versão que esteve desejando desde o dia que te deu conta de que apesar de todas as coisas más
que sabe de mim, ainda me deixaria te apoiar contra uma parede em um beco escuro, e te foder
com tanta força até fazê-la em pedaços, te deixando como uma bolsa enrugada de ossos, atirada
sem dizer uma palavra quando me deslizar para ir, me desvanecendo na escuridão que é minha
segunda pele.
Acredite que isto será suficiente para saber o que é me ter te tocando, te engolindo, te
enchendo, te tratar como a única coisa que não vou matar; um privilégio que reservo para muito
poucos. Acredite que quando for velha e a morte se aproximar, o sexo em um beco escuro comigo
será essa memória que te fará sorrir e se sentir extraordinária: que apesar de suas muitas
covardias, uma vez dançou na corda frouxa por cima do Grand Canyon, que foi o êxtase,
sobreviveu, e por aqueles momentos esteve tão malditamente viva.
Quer sexo de meu ponto de vista porque acredita que vai obter respostas e já tomou uma
decisão em sua mente de quais serão essas respostas. Advertência: cada vez que faz uma

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pergunta assume um risco: Deve estar preparada para qualquer resposta possível. As pessoas
nunca estão. Lembre o que disse a respeito das palavras. As ações falam. As palavras não valem
nada. Acredita descobrir em mim uma veia de vulnerabilidade, um grão de sensibilidade
vislumbrada só por você porque é especial, para assim poder proclamar: “Veja, o passado tortuoso
do Barrons o converteu em um monstro, mas só porque sofreu muito. É compreensível que viva
sob nenhuma lei exceto a sua própria — uma lei violenta, sangrenta, sem consciência — mas o
poder curativo do meu amor restaurará sua humanidade demolida”!
Restaurar significa recuperar uma coisa que foi tomada. A minha não foi. Faz o que te
agrade. E para que conste (foda-se, Sra. Moning) Barrons não é meu verdadeiro nome. Mas você
pode seguir me chamando assim. Por agora.
Lembre às singelas palavras que pronunciei uma vez: “Você é a que me deixa Garota Arco
Íris”. As infundiu com tanto significado, tanta promessa por seu potencial.
Recorda o que me disse a Fio. As mulheres estiveram repetindo o mesmo engano sempre: Se
apaixonar pelo potencial de um homem. Raras vezes vemos da mesma maneira, e ainda mais
raramente nos empenhamos em fazê-lo.
Prometeu o sexo de meu ponto de vista. Deveria te matar agora ou te golpear e te fazer
sofrer? Ostentou uma coisa sobre minha cabeça. Desprezo-te por isso, mas alcançamos uma
espécie de trégua. Vou cooperar. Por agora.

“Quem é?”
2 da manhã. Os humanos dormem. Sua voz através da porta é sonolenta, doce, sulina, e
jovem. Tão fodidamente jovem. Inocente. Em meu zoológico.
MacKayla Lane é uma espécie exótica.
—Jericho Barrons.
—O que quer? —Todo rastro de sonho se foi de sua voz. Só poderia estar mais acordada se
eu a tivesse derrubado sobre uma cascavel em sua cama.
Ri em silêncio, com tristeza. É mais do que pode dirigir.
—Temos informações para trocar. Você quer saber o que é. Eu quero saber o que sabe sobre
isso.
—É um tipo brilhante, não? Imaginei-o nos fundos da loja. Porque demorou tanto?
O sarcasmo não mascara o medo em sua voz. Escolho minhas seguintes palavras
cuidadosamente.
Quero que ela abra a porta por sua própria vontade, que me convide para entrar. Significa
algo para mim, essa cortesia.
—Não costumo pedir o que quero. Tampouco costumo negociar com uma mulher.
Ela fica em silêncio um momento, digerindo minha resposta, o que a coloca em uma classe
de mulher com a que estou disposto a negociar. A faz sentir que tem um mínimo de controle
sobre a situação… como se eu fosse uma “situação”. O que está fora de sua porta é um fodido
cataclismo. Palavras. Por que sempre pedem palavras? Por que sempre acreditam nelas?

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—Bom, acostume-se a isso comigo, amigo, porque não recebo ordens de ninguém. E nada é
grátis.
Chamou-me de “amigo”.
Poderia matá-la antes de terminar de fazer as perguntas só por isso.
—Tem a intenção de abrir esta porta, Senhorita Lane, ou vamos conversar onde qualquer
um possa nos observar? —A formalidade faz que eu pareça mais velho do que sou, menos
perigoso. Vou usar qualquer artifício para entrar.
—De verdade tem a intenção de trocar informações?
—Tenho.
—E será o primeiro?
—Serei. —Tão fodidamente fácil de convencer.
—Podemos negociar através da porta.
Em seus sonhos. Meu pau não é tão grande. Vim aqui por duas coisas. E não vou sem elas.
—Não.
—Por que não?
—Sou uma pessoa privada, Senhorita Lane. Isto não é negociável.
—Mas eu…
—Não.
—Como me encontrou?
As molas do colchão rangeram. Logo o som das calças sendo colocadas.
—Contratou um meio de transporte em meu estabelecimento.
—Chamamos de táxis de onde eu venho. E livrarias.
Isso é uma pequena espinha dorsal? Tem uma coluna vertebral sob toda essa pele?
—Chamamos maneiras de onde eu venho Senhorita Lane.
—Não me diga. — se queixa — Não é minha culpa. Ser ameaçada tira o pior de mim.
Ela abre a porta. Aparece. Com uma corrente insignificante através dela. Que eu poderia
quebrar com uma piscada.

Merda, pensei. Só isso.


Uma profusão de várias merdas, em um enorme amontoado de merdas. Como estou fodido
se eu quiser esta... Esta... Imbecil recém-nascida. E ela está tão fodida se eu a tiver. E merda se me
for. Deixá-la sair de minha loja foi bastante ruim. Deveria ter matado ao taxista. Pegar o que
queria então. A Inocente. Suave. De incrível aroma. Cheia de sonho. Um matagal de cabelo loiro
convidando meu punho. Vejo-o derramar-se por suas costas, revoar nas curvas de seu traseiro. Eu
debaixo dela, atrás dela. Conduzindo-me dentro dela. O que vai fazer? Dizer? Ela é igual à maioria
das mulheres, perde uma parte de sua alma durante o sexo? Deixo-a estendida ali pela rendição?
Merda.
—Posso entrar? — Não sorrio. Meu sorriso não faz com que as pessoas relaxem.
—Não deveria ter ido assim tão longe.

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Seus olhos são de cor verde, zangados. Seus mamilos estão duros. A luxúria é absurda.
Ataca nos lugares e momentos mais estranhos. Ela nem sequer se dá conta do que está
sentindo. Levantou uma barreira de decoro e mentiras entre nós. Eu não gosto do tipo de mulher
que ela é. Detesto a suave e rosa inocência. Meu corpo não concorda. Pergunto-me: por que ela?
Por que não, por exemplo, um farol para tudo o que temos em comum? Ela é toda pedaços
de gaze e cetim. Eu sou carne crua e espadas. Nunca me senti atraído pelo meu oposto. Eu gosto
do que sou.
—Seus mamilos estão duros. — murmuro, dando a opção de escutar, ou fingir que não
ouviu. Ela pisca, move a cabeça.
—Como chegou até aqui?
Ah, o ouvido humano tem filtros esplêndidos.
—Disse que era seu irmão.
—Claro. Porque nos parecemos tanto.
A renda de sua camisola se agita com cada respiração. Ela está tremendo, e tentando
ocultar. Dou uma olhada além dela, no pequeno quarto.
É um pouco melhor que um quarto de motel. Não vou levar tanto tempo para conseguir o
que vim buscar. Primeiro os negócios.
—E bem, Senhorita Lane?
—Estou pensando.
—Não se prejudique.
—Não seja um idiota.
—Vou contar até três e vou embora. Dois.
—OH, bem, entre. — grunhe.
Sorrio então, mas somente me permito porque fechou a porta para tirar a corrente e não
me viu. Abre-a e dá um passo atrás. Há pouca distância entre o desbloqueio de uma corrente e a
abertura das pernas de uma mulher. Como se nunca pudessem tirar uma corrente da entrada. É
uma doença que se chama esperança. As mulheres sofrem muito dela.
Empurra a porta completamente para a parede. Pensa que está a salvo. Eu entro.
Não me incomodo em fechá-la. Isso virá mais tarde. Empurrou um tapete e um sutiã debaixo
da cama. Vou ver muito mais que isso antes de ir.
—Então, o que é? Não, espere, como se soletra?
Dou voltas ao seu redor. Ela gira enquanto eu ando, não estando disposta a me dar as
costas. A terei de qualquer forma. Em todas as formas.
—S-i-n-s-a-r.
—Sinsar?
—Shi-sa. Shi-sa-du. —Sigo o ritmo. Eu gosto da forma que seu corpo se move.
Se ela olhar para baixo, verá que meu casaco está aberto e meu traje não esconde o quanto
estou duro. Ela nunca desvia o olhar do meu rosto. Poucos conseguem.
—OH, isso tem muito sentido. E o “Du”?
Deixo de andar em círculos, diante da porta. Ela se detém em minha frente.

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Estamos a três passos um do outro.


Posso senti-la.
Cheirá-la.
—D-ou-b-h.
—Dubh é dou? Deveria chamar os pubs “poos”?
—Dubh é gaélico, Senhorita Lane. Pub não é.
—Não me mate de rir.
—Nada a respeito do Sinsar Dubh é motivo de risada.
—Reconheço meu engano. Então, o que é o mais grave nesta situação?
Impertinente. Ela não tem nada que fazer aqui. Fio estava certa.
“Seja misericordioso, Jericho. Mate-a rápido antes que um dos outros a torture por dias e
depois arranque sua garganta”.
Parece que misericordioso é meu segundo fodido nome?
“Faça por mim, Jericho. Não posso suportar a ideia do que os outros farão com ela”.
Um deles? Ou eu, Fio? Que pensamento não pode suportar?
“Vi o seu olhar. Jericho, como pode desejar a essa... essa... essa tola, garota cabeça oca! O
que ela poderia te oferecer?”
—Muito tempo. — digo. Fiona esteve comigo por muito tempo.
—O que? —diz ela sem compreender.
Estou furioso de repente porque MacKayla Lane veio a minha cidade, pensou em jogar no
mesmo campo comigo e os meus, se tornou meu problema de algum jeito.
—Vá para casa, Senhorita Lane. Seja jovem. Seja bonita. Case-se. Tenha lindos filhos.
Envelheça com seu bonito marido.
—OH, foda-se, Jericho Barrons! Diga-me o que é. Disse que o faria.
—Se insistir. Não seja tola. Não insista.
—Estou insistindo. O que é?
—Última oportunidade. —Para muitas coisas.
—É uma pena. Não quero uma última oportunidade. Diga-me.
Estava mentindo. Sua última oportunidade foi a primeira. Quando entrou em minha porta.
—O Sinsar Dubh é um livro.
—Um livro? Isso é tudo? Só um livro?
—Pelo contrário, Senhorita Lane, nunca cometa esse engano. Nunca acredite que é só um
livro. É um manuscrito muito raro e muito antigo que incontáveis pessoas matariam por possuir.
— Incluindo você? Mataria por possuí-lo?
—Absolutamente. A qualquer pessoa ou coisa que se interponha em meu caminho. Sempre
o fiz. Sempre o farei. Reconsiderando sua estadia, Srta. Lane?
—Absolutamente não.
—Vai voltar para casa em uma caixa, então.
—Essa é outra de suas ameaças?
—Não sou eu quem a colocará ali.

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—Quem então?
—Respondi a sua pergunta, agora é sua vez de responder a minha. O que sabe sobre o Sinsar
Dubh, Senhorita Lane? Diga-me. E não minta. Saberei. —Poderia usar a Voz nela, forçá-la a me
contar tudo. Mas há pouca diversão nisso.
—Minha irmã estudava aqui. Foi assassinada faz um mês. Deixou-me uma mensagem de voz
justo antes de morrer, me dizendo que tinha que encontrar o Sinsar Dubh.
—Por quê?
—Ela não disse. Só disse que tudo dependia disso.
—Onde está a mensagem? Devo ouvi-la por mim mesmo.
—Apaguei-a. Acidentalmente. —Seu olhar gira para um lado.
—Mentirosa. Não cometeria tal engano com uma irmã com quem se importa o suficiente
para morrer. Onde está? Se não estiver comigo, Srta. Lane está contra mim. Não tenho nenhuma
misericórdia com meus inimigos.
—Já dei uma cópia desta gravação a policia de Dublin. Estão trabalhando para localizar ao
homem com quem estava envolvida. —Aí vai seu olhar outra vez.
—Me de seu telefone.
—Nem pensar. Mas ligarei o viva-voz.
Ela reproduz a mensagem. Nunca retirou seu olhar de minha cara. As coisas que eu a
ensinaria... Se pudesse sobreviver a elas.
—Conhecia minha irmã?

Balanço minha cabeça em uma negação silenciosa.


—Ambos foram atrás deste “livro extremamente raro” e nenhuma vez se encontraram?
—Dublin é uma cidade de um milhão de pessoas alagada diariamente por inumeráveis
viajantes e assediada por uma onda interminável de turistas, Srta. Lane. A raridade seria se
tivéssemos nos encontrado. O que quis dizer ela com “nem sequer sabe o que é”?
—Perguntava-me o mesmo. Não tenho nem ideia.
—Nenhuma?
—Nenhuma.
—Hmm. Isto foi tudo o que te deixou? Uma mensagem?
Ela assente com a cabeça.
—Nada mais? Nenhuma nota ou pacote ou algo parecido?
Ela desliza sua cabeça uma vez à esquerda em uma negação silenciosa. Exploro seus olhos.
Ali, havia uma alegria oculta. Ela só debocha de mim. Meu pênis fica mais duro.
—E não tem ideia de por que se referia ao Sinsar Dubh? Sua irmã não confiava em você?
—Estava acostumada a pensar que sim. Parece que me equivoquei.
—A quem se referia como “eles”?
—Pensei que poderia ser capaz de me dizer.

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—Eu não sou um desses “eles”, se isso for o que está pensando. Muitos procuram o Sinsar
Dubh, tanto particulares como gangues. Eu o quero também, mas trabalho sozinho.
—Por que o quer?
—Não tem preço. Sou um colecionador de livros.
—E isso faz com que esteja disposto a matar por ele? O que quer fazer com ele? Vendê-lo a
melhor oferta?
—Se não aprova meus métodos, fique fora de meu caminho.
—Bem.
—Bem. O que mais tem a me dizer Srta Lane?
—Nada mais. — lança um olhar gelado de mim para a porta.
Eu rio.
—Acho que estou sendo expulso. Não posso lembrar a última vez que isso aconteceu.
Faço-a pensar que vou. É hora de fechar a porta.
Estou na frente dela, quase na porta, quando a agarro e golpeio suas costas contra meu
corpo. A parte traseira de seu crânio bate em meu peito. Seus dentes estalam ao fechar-se. Ela faz
um som sem palavras, um protesto, e outro som mais gutural que não é um protesto para nada.
Passo um braço por baixo de seus seios.
Posso cheirar quando uma mulher quer foder. Cheirei em minha loja. Cheiro agora. Não
pode encarar a si mesma, não pode me olhar, não pode admitir o que quer. Mas seu corpo sabe. A
luxúria é uma coisa de sangue. Não precisa de cabeça ou coração. Sua pele é suave e rosa. Seu
sangue é vermelho vivo.
—O que está fazendo?
—Necessita um fodido manual? — Pressiono-me com força contra seu traseiro.
—Você está brincando! Você não é meu tipo e é... é... Quantos anos tem de todos os
modos?
—Seu aroma diz o contrário. — Aspiro. Muito mais doce assim de perto.
—Meu aroma? Como se pensasse que pode cheirar… acha que eu… OH! Deixe-me ir! Agora!
Solte-me! Vou gritar.
—Você definitivamente vai gritar. Prometo isso. — debaixo de meu braço, seu coração está
descontrolado, respira rápida e superficialmente. A excitação sexual altera as linhas de seu corpo,
funde-o em novas linhas contra o meu. A coluna vertebral de uma mulher muda quando quer
foder, uma sutil e suave mudança na base, uma curva aguda nesse oco onde se une com o
traseiro. Os seios se contraem e levantam a inclinação da mandíbula muda, enquanto a boca se
prepara e os músculos se esticam. Estudei aos humanos por uma pequena eternidade.
Tentando infundir cada um de seus movimentos. Como roteiros para sua própria navegação
interior, pregadas por toda sua pele. Nascidos para serem escravos.
—Está delirando. Eu não te quero. Sai do meu apartamento.
—Para que assim você possa voltar a cama, chorar pela sua irmã e meditar sobre sua própria
inépcia? Rabiscar seus tolos planos e tramar sua vingança? Nem sequer sabe o que significa a
palavra. —Mas ela poderia aprender. — Está tão apressada em estar a sós com sua dor? É uma

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grande companheira de cama? Quando foi a última vez que se perdeu em uma boa e dura foda,
Senhorita Lane? Alguma vez o fez? Acredito que sempre foi amável, agradável e higiênica e
quando termina, fica ali se perguntando por que todo o alvoroço.
—Está louco! Sabe, verdade? Está absolutamente louco. Como se atreve a vir aqui, me
ameaçar, me intimidar e ser uma merda comigo e logo tratar de dormir comigo? Depois debochar
de um sexo perfeitamente bom!
—Não tenho nenhuma vontade de dormir contigo. Só quero foder. E não há sexo
perfeitamente bom. Se for “perfeitamente bom” — imito-a — deveriam atirar em nossas cabeças
e nos tirar dessa miséria. Sexo ou faz voar a mente, ou não é o suficientemente bom. Quer que eu
faça voar a sua mente, Senhorita Lane? Vamos. Fale! Seja uma menina crescida.
Todo seu corpo se estremece em meus braços.
—Eu nem gosto de você.
—Nem eu de você. Mas meu pau está duro e você está molhada…
—Não pode saber disso!
Minha mão se desliza até o botão superior de sua braguilha.
—Quer que demonstre isso? Se continuar mentindo, não me deixa outra opção.
Abro o primeiro botão, e o segundo. Sua coluna vertebral muda contra meu peito, ainda
mais curva, mais colada. O corpo humano é extraordinário.
—Está molhada, Senhorita Lane? Sim ou não? — Quando não responde, faço estalar o
terceiro botão. — Vamos fazer um trato. Vou comprovar e se estiver seca, irei.
Ela chia.
—Responda.
—Não é da sua conta.
—Me diga que pare. — Faço estalar o quarto botão. Só fica um.
—Odeio você.
—Posso viver com isso. Fodeu desde que sua irmã foi assassinada? Deixe ir, Senhorita Lane.
Pela primeira vez em sua vida limitada, deixa que ao foder, se vá.

Repentinamente ela é aço em meus braços. Empurra para trás com seus quadris, dá volta
em meus braços, fecha suas mãos em meu peito e golpeia com o joelho em minhas bolas. Ou
tenta. A bloqueio com o joelho no ultimo segundo.
—Não sabe nada de mim! — Seu peito arfante, o pulso frenético em sua garganta.
—Te conheço melhor que aqueles que chama de seus melhores amigos. Eu te vejo.
—Sim? — Sua mandíbula se projeta. Algo profundo brilha em seus olhos. Persisto.
O que foi isso? Uma coisa muito diferente do que mostra na superfície. Não esperava isso.
Interessante.
— E que merda você vê? — virtualmente grunhe.
—Uma mulher que viveu em uma jaula durante toda sua vida. E odeia. É aborrecido aí
dentro, não é verdade? Esperando que a vida aconteça. E quando finalmente o faz, te roubou o
que mais amava. Só se recupere. Explora. Ataca. Explode.

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Ela olha para mim, molha os lábios.


—Grite. Amaldiçoe. Enlouqueça. Se desforre comigo. — Dou um passo adiante, embalo
minha mão com dureza entre suas pernas, e a esfrego com minha palma. O calor que está
formando é incrível. — Diga-me que pare.
Fica imóvel por um momento. Finalmente, balança sua cabeça uma vez à esquerda.
Eu rio.
Coloco minha mão em sua calça, o quinto botão se desprende e desliza pelo chão, empurro
meu dedo dentro dela e seus joelhos se levantam debaixo dela e se agarra contra mim, duro. Ela
está tão fodidamente molhada. Caímos no chão juntos.
—Estou cansada de me sentir assim. — sussurra — Odeio minha vida. Odeio tudo sobre ela!
—Estrangula-me com minha gravata em sua pressa por tirá-la. Ainda vive no mundo onde os
meninos se despem completamente, e as garotas esperam. Só duas coisas precisam estar nuas.
—A merda com a gravata. Desabotoa minhas calças. — Ela puxa para abri-las tão forte que
rasga o zíper de meu traje de dez mil dólares. Levanto-a pela cintura e tiro seus jeans e jaqueta.
Ela tenta levantar para virar-se, mas estou atrás dela. Empurro-a ao chão de novo.
—Fique aí. Quero-te desta maneira.
—Mas disse que eu podia…
—Da próxima vez.
—Isto é a meu respeito, lembra? Isso é o que disse. Quero o que quero agora.
—Tente, Srta. Lane, só tente.
E ela fez, para seu crédito.
Mas eu sou mais forte.
Começo primeiro, não que ela se queixe, pelo ruído que está fazendo. Com o punho em seu
cabelo, separo suas pernas bem abertas à medida que cedem, esmagando-a completamente
contra o chão. Mais tarde a terei sobre suas mãos e joelhos. Agora a necessito tão imóvel como
posso mantê-la. Pressiono-me entre suas pernas e ela faz um ruído de asfixia. Rápido, com toda
essa umidade que supostamente não estava lá, entro nela. O ar explode entre nós. Ela arqueia seu
pescoço e grita. Não me movo. Se me movesse foderia enormemente este momento.
Ela se agita debaixo de mim.
—Te mova filho da puta!
—Quando estiver preparada.
Fecho minhas mãos sobre suas costelas.
Ela luta.
Vai estar machucada pela manhã.
Terá algumas odiadas lembranças. Meu sangue esfria. Fico mais duro. Começo a me mover,
perco a noção do tempo. Quatro horas se passam como se fossem quatro minutos. Para alguém
tão suave, gosta de foder duro.
Seu gosto. A comeria viva. Ela fecha sua boca em meu pênis. Fecho minhas mãos sobre sua
cabeça. Poderia não deixá-la ir. Manchada de suor, a profano com reverência. Ou a venero com

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desonra. Cada. Polegada. Dela. Um filho da puta maravilhoso de corpo. Ela gosta. Não há barreiras
com esta mulher.
Eu não teria acreditado.
E sim grita...
Horas mais tarde deito em minhas costas, dobro meus braços atrás de minha cabeça e deixo
que seu mundo estremeça sobre mim. Merda se não o faz.
Sua cabeça está jogada para trás, sua coluna vertebral arqueada, é alheia às normas, à
ordem moral, a tudo exceto aos comandos internos.
Justo antes do amanhecer.
Na porta, dou a volta e a olho. E sacudo minha cabeça. Está de costas para mim, envolta em
um lençol.
—Mac.
Ela se vira lentamente e digo merda por baixo de minha respiração. Já está mudando. Tudo
começou quando passei a me vestir. Agora está quase terminado. Seus olhos estão diferentes.
Cautelosos, reservados, escuros com a emoção humana que mais desprezo: remorso. Estava
enganado. Ela não estava preparada. Ainda não.
Até o meio-dia, me vai odiar.
Até a noite, convenceu-se de que a violei.
Amanhã, odiará a si mesma.
Atravesso o quarto, coloco uma mão sobre sua boca e esmago meu braço sobre seu peito,
comprimindo seus pulmões para que não possa tomar fôlego. Ela vive pelo meu desejo. Posso
tomar seu fôlego. Posso da-lo de volta.
Pergunto-me, empurrando à parede, despojando de todas as defesas, provando além da
resistência, simplesmente em quem poderia converter-se MacKayla Lane?
Pressiono minha boca em seu ouvido. Minhas palavras são suaves.
—Vá para casa, Senhorita Lane. Não pertence a este lugar. Deixe para a policia. Deixe de
fazer perguntas. Não procure o Sinsar Dubh ou morrerá em Dublín. Não estive caçando-o todo
este tempo e chegado tão perto para deixar que alguém se interponha em meu caminho e foda as
coisas. Há dois tipos de pessoas neste mundo: àquelas que sobrevivem sem importar o custo, e
aquelas que caminham como vítimas. — Passo a língua na veia palpitando em seu pescoço. Seu
coração está pulsando como um coelho assustado. O medo não me excita. Entretanto meu pau
está tão duro outra vez que dói. Deveria terminar aqui. Rasgar sua garganta, deixá-la morta em
seu sujo, e pequeno apartamento. Talvez a mate amanhã. Talvez a traque em minha livraria por
um tempo. Darei uma única oportunidade para fugir. Se ficar, estou livre de responsabilidade por
algo que aconteça. — Você, Srta. Lane é uma vítima, um cordeiro em uma cidade de lobos.
Vou dar até as nove da noite de amanhã para que saia correndo deste país e saia de meu
caminho.
A solto, e ela desaba no chão.

** Essa tradução foi feita apenas para a leitura dos membros do Talionis. ** 12
Karen Marie Moning
Série Fever Bônus

Então me inclino sobre ela, toco seu rosto, sussurro as antigas palavras de um feitiço druida
e quando termino, as únicas lembranças que conserva desta noite são a conversa e a ameaça. Ela
nunca saberá que esta noite foi minha.
Assim, Sra. Moning, tem o que queria.
Foi bom para você? Idiota idealista. Confiou que eu te daria as palavras. Agora tem o mesmo
problema que qualquer um que pergunte por elas.
Verdade?
Ou mentira?

**Essa tradução foi feita apenas para a leitura


dos membros do Talionis.

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