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Mercantilismo
Principais dogmas:
- O acúmulo de metais precioso, como ouro e prata.
- Nacionalismo levando ao militarismo, pela conjectura do sucesso da nação em
detrimento de outra nação.
- Controle de exportação e importação de bens. (Protecionismo)
- Colonização e monopolização do comércio colonial.
- Oposição a pedágios, impostos exorbitantes e outras restrições internas sobre o
transporte de bens.
- Forte controle central, decidindo quem subsidiar ou dar o controle da aquela atividade
econômica.
- Importância de uma população numerosa e trabalhadora.
Thomas Mun.
Precursor do balanço comercial favorável, com a finalidade de acumular os metais
preciosos. Mensurando melhor os custos da exportação, e assim cobrando no final da
comercialização.
Gerard Malynes
Defendia a atividade comercial e apoiava a ideia de regulamentação dos bens que iriam
ser exportados alta qualidade
Charles Davenant
Ele propunha que a riqueza de um país era o que ele produzia e não da acumulação de
ouro e prata, assim como era a favor do comércio intensivo (morto com pano), ele
desconfiava dos mercadores e para isso deveria ter uma regulamentação. Entre as suas
colônias os países devem praticar o bilateralismo, mas o multilateralismo deve ser
praticado entre iguais.
Preferia uma guerra interna que uma externa
A Escola Fisiocrática
- Ordem natural. “regra da natureza”. Exemplifica que assim como as leis da física, as
atividades humanas estão regidas por leis naturais, que entre elas é o direito de o
indivíduo usufruir dos frutos do seu trabalho, isso se for consistente com os direitos dos
outros.
- Taxação do proprietário de terra. Taxação direta aos proprietários de terra que não
produziam valor através da agricultura e recebiam rendimento através da terra.
Ela foi útil para acrescentar um pensamento que a riqueza não estava somente na troca
de mercadorias, mas também na produção, como o apoio de impostos diretos em vez
dos indiretos.
Era a favor de estabelecer um rei como “déspota esclarecido”, ou seja, era favor de um
“preço justo”, ele classificava os agentes econômicos em classe
produtiva(fazendeiros/arrendatários), classe proprietária (donos das terras) e classe
estéril (industriais e comerciantes).
Ele propôs uma tabela econômica do fluxo da economia daquele tempo, como também
acreditava nas leis naturais das atividades econômicas, “a circulação de riqueza é como
a circulação do sangue no corpo”. Quem criava excedente era a terra e não o trabalhador
da terra, como isso ele defendia o direito de o proprietário recolher seus rendimentos.
Anne Robert Jacques Turgot
Demitido. Ele era a favor de acabar com vários privilégios e propôs mudanças drásticas
para o seu tempo, como liberdade religiosa, impostos sobre a terra, financiamento
externo, cobradores de imposto em vez de consignatários de imposto, defendia o
fazendeiro empresário pois ele tinha o capital necessário para investir na agricultura, era
favor dos salários de subsistência, e propôs a lei de redução de retornos.
A Escola Clássica – Precursores
Contexto Histórico:
1776-1871. Época de duas revoluções, A revolução científica e a revolução industrial.
David Hume
A maior contribuição como economista foi ‘Mecanismo de preço-fluxo de moeda’
Câmbio flutuante.
O comércio é um jogo de soma positivo
Oferta e demanda de mão de obra, preço da mão de obra. Incidência do imposto.
Adam Smith
Influências recebidas: Iluministas, fisiocratas (Quesnay e Turgot), Francis Hutcheson
e David Hume.
A teoria dos sentimentos morais: Smith explica as relações sociais e como o tecido
social consegue se manter em meio as suas virtudes e vícios “a solidariedade e o
egoísmo dos seus indivíduos”, e que a justiça através da razão é imprescindível para a
consistência de uma sociedade.
Riqueza da Nações: Smith começa o livro com o título do primeiro capítulo “A divisão
do trabalho”, em que exemplifica como a divisão do trabalho aumenta a produção,
sendo por três motivos, outorgando maiores habilidades aos trabalhadores na sua
determinada função, economizando tempo podendo a produção continuar mesmo com a
falta de um trabalhador e o maquinário podendo ser desenvolvido para ajudar na
produtividade.
Salários: O nível dos salários- o valor mínimo dos salários deve ser aquele que permitirá
ao trabalhador com uma família sobreviver e perpetuar a oferta de trabalho, e
dependendo do valor de crescimento da riqueza nacional. Sendo contra o salário de
subsistência do mercantilismo, ele argumenta que altos salários aumentam a saúde e a
força dos trabalhadores, melhorando o seu trabalho. “economia dos altos salários ou
salários de eficiência” para combater as faltas dos empregados e a rotatividade. A
barganha exerce uma função essencial na determinação dos salários.
David Ricardo