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ECONOMIA – 09/03/2021

Bens econômicos:

Tangíveis

Uteis

Insuficientes

Supõem esforço humano

Comercializados

Classificação:

Quanto a natureza

Alimentos
Maquinas
Mercadorias

Bens imateriais:

Serviços prestados

Quanto ao destino

Bens de consumo:
Atendem de forma direta uma determinada necessidade

Podem ser duráveis ou não duráveis

Bens de capitais:

Fazem parte da cadeia produtiva

Objeto final: bem de consumo

Recursos produtivos ou fatores de produção

Principais:

Terra (áreas cultiváveis, mineradoras, florestas)


Trabalho
Capital (bens de capital)

Sistemas econômicos:

Conjunto de instituições destinados a administrar os


recursos escassos

- O que produzir
- Como produzir
- Para quem produzir?

A microeconomia é o ramo da economia que analisa a


economia em menor escala e lida com entidades
específicas, como empresas, famílias e indivíduos. Já
a macroeconomia analisa a economia em um sentido
amplo, lidando com fatores que afetam a economia
nacional, regional ou global como um todo.
1) Sistema de tradição: possui índole magico-
religiosa. Caracteriza as sociedades arcaicas, como
a antiga civilização egípcia.

2) Sistema de autoridade: baseia-se na crença de


capacidade de previsão e execução dos órgãos
centrais de direção – o estado não acredita na
autonomia como diretriz de solução. Exemplo:
sistema socialista.

3) Sistema de autonomia: fundamenta-se na


capacidade coordenadora do mercado. Exemplo:
sistema capitalista.

Outra classificação estuda somente dois sistemas básicos


vigentes:

1- Sistema socialista (ou economia centralizada):


conhecida como economia planificada, pois as
decisões são tomadas por um órgão central de
planejamento. Exemplo: antiga URSS.
2- Sistema capitalista (ou economia de mercado):
onde as forcas do mercado exercem suas
atividades e com isto a livre iniciativa e
propriedade privada tem destaque. Exemplo: EUA

A evolução do pensamento econômico:

>Na antiguidade grega e romana


Aparecem apenas algumas ideias econômicas,
fragmentadas em estudos filosóficos e políticos.

Não aparecem um pensamento econômico independente.

Do século XI ao XIV

>Surgiu uma atividade econômica regional e internacional

>Feiras periódicas

>Organizaram-se as trocas urbanos-rurais

Retorno do comercio mediterrâneo (Genova, Piza,


Florença e Veneza tornaram-se os grandes centros
comerciais da época.)

A igreja procurou “moralizar” o interesse pessoal,


reconheceu a dignidade do trabalho (manual e intelectual),
condenou as taxas de juro, buscou o “justo preço” a
moderação dos agentes econômicos, e o equilíbrio dos
atos econômicos.

De 1750 a 1870 começou a ser desenhada a economia


como ciência.

Período foi marcado por diversos movimentos, entre eles


se destacam os seguintes: Fisiocracia, Escola clássica,
Marxismo.

O começo: mercantilismo e fisiocratas


Ambas as correntes se desenvolvem previamente a
consolidação da ciência econômica nos séculos XVI e
XVII. Nessa época, o mundo europeu já passava por
varias transformações.
No campo politico, o absolutismo monárquico delineava-
se em vários cantos do continente, encerrando um longo
período de descentralização do poder (feudalismo), o qual
passou a concentrar-se nas mãos de um soberano,
monarca.

No século XVI, iniciou-se a expansão marítimo-colonial,


liderada pelos países da península Ibérica: Portugal e
Espanha, acompanhado posteriormente por Inglaterra e
França.

Nesse contexto surge a corrente mercantilista preocupada


em explicar a nova realidade que se abria para os
europeus.

O mercantilismo propunha-se a determinar precisamente


como poderia enriquecer uma nação.

A resposta encontrada foi o comercio, ou seja, o


intercambio de mercadorias com base em uma unidade de
valor (a moeda) seria a pratica que conduziria o país que
desejasse acumular riquezas ao sucesso.

Para garantir o lucro, os países da época adotaram medidas


protecionistas, visando manter sua balança comercial
positiva, quando as exportações superam as importações.
O Mercantilismo foi um conjunto de medidas político-
econômicas que predominou em alguns países europeus
após o feudalismo, iniciando a Idade Moderna. Assim
sendo, através de um governo absolutista, várias
medidas foram tomadas em prol da acumulação de ouro e
prata.

As ciências econômicas surgem no século 18.

Já a corrente fisiocrata desenvolveu-se a partir do século


XVII na França e estabeleceu, diferentemente da
mercantilista que a riqueza advém na natureza.

A agricultura seria a principal atividade econômica a


indústria.
Por exemplo: ao plantarmos e irrigarmos uma semente,
após certo tempo, ela se desenvolve e quando, a nova
planta alcança um estagio de amadurecimento, pode-se
colher seus frutos para subsistência ou aproveitar sua
madeira em alguma técnica
essa noção por mais natural que possa parecer, revela-se
um pouco ingênua, por uma serie de motivos.
principalmente porque ignora quase que por completo a
questão da produtividade agrícola. É fácil perceber que,
utilizando recursos tecnológicos como insumos e tal
fertilizantes obtidos da atividade industrial, tal
produtividade aumenta consideravelmente. Assim o papel
da indústria é bastante relevante, principalmente nos dias
atuais.
A Escola Clássica

O escocês Adam Smith foi amplamente influenciado pelos


fisiocratas, tendo convivido com expoentes desta corrente
como os franceses François, Quesnay e Turgot (que
também exerceram, em períodos distintos, o cargo de
ministro das finanças do estado absolutista Francês)
Entretanto ele já julgava que não só a agricultura teria um
também a indústria e o comercio. A primeira revolução
industrial foi acompanhada de perto por Adam Smith que
devido ao fato de perceber as varias mudanças implicadas
no sistema econômico capitalista graças a essa nova
situação histórica conseguiu elaborar de forma original
uma teoria que abriu os precedentes para a consolidação
do estudo econômico como verdadeira ciência, calçada na
observação e interpretação da realidade.

Em sua obra mais importante A riqueza das nações, Smith


preocupa-se em responder estas 3 perguntas:

1- Que fatores são responsáveis pelo crescimento


humano?
2- Se o homem é egoísta por natureza, por que a
sociedade não acaba, isto é, não se desagrega?
3- Para onde caminha a sociedade?

Adam Smith quanto a primeira indagação:

Entende que o crescimento econômico e a prosperidade


dos países advêm do trabalho humano, cujo desempenho
estaria condicionado por varias variáveis, a divisão de
tarefas e a proporção de trabalhadores produtivos em
relação aos improdutivos.
O papel da divisão de tarefas é elucidado a partir do
clássico exemplo da fabricação de alfinetes cujo método já
possuía uma sistematização no século XVIII.

Tal divisão tem como fundamento o principio de que,


quando etapas separadas de um processo são delegadas a
varias pessoas que as executam com rapidez e destreza, a
produtividade final será bem maior, comparando-se ao
desempenho de apenas uma pessoa realizando ao
desempenho de apenas uma pessoa realizando todas as
etapas do mesmo processo.

Adam Smith possui uma visão otimista quanto ao futuro


da sociedade que se justificaria porque nesse tempo, o
sucesso de negócios empresariais acabaria se revertendo
em benefícios para os trabalhadores, na forma de salários
mais vantajosos.

Nesta corrente também se destaca David Ricardo.

David Ricardo busca fornecer a teoria econômica uma


explicação para a distribuição do excedente entre as
diversas classes sociais, importante preocupação que não
havia sido abordada por Adam. Além disso, ele
formalizara muitos conceitos econômicos, conquistando o
papel de maior influente entre os clássicos. Dentre sua
vasta produção, é importante estudar as seguintes
construções: a teoria do valor e a teoria das vantagens
comparativas.

A primeira teoria estabelece que o produto ou a


mercadoria valem exatamente a quantidade de trabalho
neste incorporada, ou seja, a soma de trabalha mediato e
imediato.

Sua significação na realidade se estabelece da seguinte


maneira:

Se sua mercadoria for produzida pelo emprego de uma


maquina e um trabalhador, entram no calculo do valor da
mercadoria tanto o custo em trabalho do trabalhador (gasto
imediato) como o custo do trabalho incorporado a
maquina (gasto mediato).

Isto, entretanto, não explica os preços de determinado


produto no mercado, uma vez que eles também oscilam de
acordo com a sua oferta e procura.

Por sua vez, a teoria das vantagens comparativas


estabelece que o comercio entre nações que se
especializam que o comercio entre nações que se
especializam na produção dos itens para os quais estão
mais aparelhadas é beneficio para todas as partes.
Como exemplo pode-se citar o cambio entre Portugal
(vinhos) e Inglaterra (tecidos): a troca de excedentes entre
esses países manteria suas economias funcionando e
gerando recursos para que se melhorasse a sua
especialização.
Esse argumento foi uma poderosa arma nas mãos dos
adeptos do livre comercio. Contudo, já no século XX, foi
alvo de critica da CEPAL (comissão econômica para a
américa latina ONU) e de Raul Prebisch, uma vez que
possibilitaria a deterioração dos termos de troca,
favorecendo a parte cujo sistema de produção seria
comparativamente mais eficiente.
Thomas Malthus:

Thomas Malthus foi contemporâneo de David Ricardo e


sua literatura foi largamente influenciada pelos
acontecimentos do seu tempo: a revolução industrial, a
revolução francesa e as guerras napoleônicas.
Seu ensaio sobre o principio da população enuncia que a
causa de todos os males sociais está na fertilidade humana,
sendo a guerra e as epidemias ferramenta de controle do
aumento populacional- que tenderia a derrocada da
civilização.

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