Você está na página 1de 12

UNIVERSIDADE SÃO TOMAS DE

MOÇAMBIQUE FACULDADE DE
CIÊNCIAS ECONÓMICAS
EMPRESARIAIS

CURSO: Gestão de Empresa


CADEIRA: Economia Política

Tema: Resumo da Obra Introdução À Economia

DISCENTE: Claida Jéssica pedro Cândido CÓDIGO: 2021131321

DOCENTE: Arnaldo Bimbe

Maputo, aos…de…. de 2021

Notas Introdutórias

O trabalho que passamos a apresentar é o resumo da obra Introdução à Economia, dos


conceituados escritores e professores universitários, Carlos Magno Mendes, Cícero Antônio
De Oliveira, Tredezini Fernando Tadeu De Miranda Borges e Mayra Batista Bitencourt
Fagundes. Os autores mencionados concedem esta obra com o intuito de dar-nos-á conhecer
os elementos fundamentais na área da economia. De forma fascinante levam-nos também a
mergulhar na própria história da economia desde a Idade Media até os dias de hoje. Quanto a
estruturação, o livro está dividido em sete capítulos lidos e devidamente resumidos, os
mesmos serão arrolados de forma sequenciada durante o trabalho.

De forma introdutora, torna-se necessário dizer que, de acordo com os autores supracitados,
falar de economia é o mesmo que falar duma área envolvida ao nosso cotidiano, uma vez que,
lida com os problemas domésticos e profissionais. A sua funcionalidade reside por vezes na
retribuição equitativa com objectivo de acabar com as desigualdades, mesmo sabendo que as
oportunidades são diferentes para cada um. Esta disciplina mantem laços de
interdisciplinaridade com a Administração, Geografia, História, Direito Matemática, Politica
etc. A interdisciplinaridade, facilita nos diagnósticos precisos nas analises económicas.

O primeiro capítulo da obra em resumo trata dos Conceitos Fundamentais da Economia. É


onde entendemos que o termo economia vem da palavra grega Oikós (casa) e Nomos (norma
ou lei), o que literalmente conduz-nos a uma administração de casa, assim sendo, a economia
será a disciplina que estuda a forma de administrar os recursos disponíveis com objectivo de
produzir bens e serviços, e distribuí-los para o consumo da sociedade. Para Alfred Marshall
(1842-1924), citado na obra em resumo, a economia procura estudar os negócios comuns da
humanidade. Por sua vez, Nicholas Gregory Mankiw, dissera que só existirá economia
quando cada família alocar seus recursos escassos a seus membros tendo em conta as suas
habilidades, desejo e ritmo de cada um, isso quando se trata de satisfazer as necessidades
humanas. Este autor sofreu críticas por levar a economia para o lado de administração da
família, mais tarde veio definir a economia como sendo, nada de misterioso se
compreendermos como são tomadas as decisões, dentro das etapas que as compõem. Sendo
primeiramente, para tomar decisões, fazer escolhas não de Graça, devem estar em vista
recursos escassos, seguidamente, saber que o custo real de algo é o que gastamos para obtê-
lo, terceiro, perceber que um individuo só pode tomar decisões se, e somente, com garantia
dos resultados benefícios marginais forem superiores aos custos marginais, por último, criar
condições que estimulem e alterem a conduta do tomador de decisões, isto é, um incentivo.

O que devemos entender é que o que norteia o processo económico é como as pessoas
interagem com as economias funcionais, os mercados são organizadores das actividades
económicas, mas, quando fecham o governo melhora seu resultado com a administração
pública e, é nesta via que podemos entender a economia de um país. De acordo com Bresser-
Perreiro, citado na obra em destaque, o governo é a instituição que organiza a acção colectiva
dos cidadãos de cada Estado-Nação, através da constituição nacional, e de todas as
instituições legais como jurídicas. Mas, mesmo assim, o estilo de vida de cada pessoa
dependerá da sua capacidade de produção de bens e serviços. Na mesma linha de
pensamento, Adam Smith considerado pai da economia, em 1776 introduz a ideia de existir
ganhos e perdas com o comércio, na sua óptica, o comércio aumenta a produtividade e a
quantidade de bens e serviços, logo teremos mais comércio, mais desenvolvimento dos
lugares e pessoas. Falava Adam de uma economia centralizada onde os planejadores
estabeleciam quanto produzir e quem será o consumidor. O governo planejava a actividade
económica favorecendo todas demandas estabelecidas pela população, diferente da economia
do mercado, onde as decisões eram tomadas por milhares de pessoas e empresas.

Existem termos chaves na área da economia como é o caso de bens e servições, ao tocar
nestas palavras estamos a falar do que uma indústria oferece para satisfazer as necessidades
humanas, os mesmos dividem-se em Bens Livres, aqueles cuja quantidade é limitada e
podem ser facilmente encontrados na natureza (ar, mar); Bens Económicos são escassos, por
terem valor no mercado, para obtê-los é preciso de esforço (carro, telefone); Bens Materiais
são de natureza material, podendo ser agrupados ou tocados (roupa, alimentos); Bens
Imateriais ou de serviço, não podem ser tocados (serviços médicos); Bens de Consumo
usamos directamente para satisfazer nossas necessidades humanas, podendo ser duráveis
(carro, mobília) e não duráveis (alimentos); Bens de capital usamos no processo de produção
de um outro bem (equipamentos, edifícios); Bens Finais são acabados, passaram de todas
fazes de transformação; Bens Intermédios são inacabados e precisam de uma transformação
(aço, Vidro); Bens Públicos são menos exclusivos e não são disputados em relação aos Bens
Privados.

Economicamente quando se fala de Agentes Económicos refere-se á pessoas de natureza


física ou jurídica que representam empresas nas atividades económicas, isto é, na compra,
venda ou no trabalho. E, é nesta ordem que a Análise Económica explica á economia mundial
e faz a lógica no atendimento das consequências no conjunto da economia. Para isto
acontecer seguem-se alguns passos, começando da tentativa dê-se descobrir porque os
eventos económicos ocorrem de uma certa forma; analisar fatos económicos confiáveis para
estabelecer relação de causa e efeitos económicos plausíveis; apresentar teorias económicas
formais que construam modelos económicos (método cientifico) para o sistema económico,
que será a forma de organizar, produzir e distribuir bens e serviços. O sistema económico
igual a outros sistemas evoluiu, porém, este foi caracterizado pelos processos de
Especialização, um sistema de produção onde cada individuo concentra-se num número
limitado de actividades, processo de troca, dá-se algo por outra. A troca permitiu que nações
melhorassem seu padrão de vida. O sistema económico avalia monetariamente o que um país
produz, bens e serviços, e transforma em valor, medido em dinheiro ou moeda, faz-se isto
para que a sociedade saiba do desenvolvimento económico do país, desta forma, o sistema
económico vai desenhar junto aos economistas as funções básicas da economia e suas
respostas. O que produzir e em que quantidade, como produzir os bens e serviços e para
quem produzir? Estas questões serão encontradas num campo específico da Microeconomia,
visto que, está ligada a alocação da produção, quantidades de bens e serviços, e preços de
cada agente económico. Por seu turno, a Macroeconomia estuda o comportamento da
economia no seu todo, a inflação, desemprego, política monetária de um país, isto tudo vai
desaguar nas formas de organização económica que são, Economia do Mercado
(descentralizado do tipo capitalista ou centralizado tipo socialista).

O segundo capítulo faz uma trajetória do pensamento Economico, remontando-nos


primeiramente ao período Medieval, altura da queda do império romano e consequentemente
veio o domínio do cristianismo na Europa, os mosteiros católicos e Igrejas tornam-se
poderosos e, esta instituição torna-se fonte de transmissão da cultura económica, voltada as
actividades rurais de onde nasceu o feudalismo, tendo os Servos como trabalhadores. Na
época do mercantilismo, com a codescoberta de novas fontes de comércio e produção muda-
se os princípios económicos da Idade Media, entrando-se numa época Monarquista que
avançou o capitalismo, fazendo com que até o século XVII o centro da economia e o
comércio pertencesse aos monarcas, era uma espécie de, (capitalismo comercial ou
descentralizado). O capitalismo era uma ideologia nacionalista que consistia em enriquecer a
nação, por via de disciplinar a industria e o comércio, favorecendo as exportações em
decremento das importações. É nesta ordem que a corrente Fisiocrata no século XIII, passa a
ter como sua base de pensamento acreditar no poder da terra, mas não em acreditar que uma
nação pudesse enriquecer acumulado metais de valor, mas sim, num investimento de
produção e comércio industrial assente nos produtos agrícolas. Os Fisiocratas foram o centro
da corrente mercantilista que descrevemos antes, isto porque, com eles surge a Teoria do
Liberalismo Económico de Français Quesnay (1694-1774), porém no ano 1758 o livro
Tableau Economique, trás limitações aos fisiocratas, a obra frisava o facto de eles
considerarem produtivo o trabalho agrícola.

Ainda nas correntes que nortearam o pensamento económico encontrámos a corrente


Clássica, defendida por Adam Smith e David Ricardo, estes introduzem uma economia de
carácter científico com a Teoria de Valores, baseada nas coisas reais da vida sem voltar ao
passado. Também abordaram princípios dos filósofos liberalistas e individualistas, é nesta via
que nasce o princípio de livre concorrência virada para a produção, o consumo e a procura
ficavam para segundo plano. Adam Smith serviu-se destes pressupostos para definir como
objecto da economia, estender bens e riquezas de uma nação, e que a mesma riqueza só podia
ser alcançada com algo de valor para troca. Para Adam Smith, a riqueza de uma nação vem
do trabalho percorrido á três níveis, o aumento da produtividade, a extensão da especialização
e por fim acumulação de produtos sob forma de capital. A teoria clássica ignorava as crises e
os ciclos económicos, tinha sua base a Lei de Say, que significava que a oferta cria sua
própria demanda. Tentava Adam Smith, defender a mais elevada liberdade individual, direito
inalienável a proteção, a livre iniciativa ou concorrência. Na sua visão, caberia ao estado
proteger a sociedade da violência e da invasão das demais sociedades, em suma, devia o
estado oferecer uma perfeita administração de justiça. Foram discípulos de Adam, figuras
como John S Mill, Jean Baptiste Say, mas quem destacou-se tempo depois foi Thomas Robert
Malthus (1766-1834), com um ensaio sobre O Principio da População de 1789, trazia nele a
ideia de que, enquanto a população cresce geometricamente os alimentos crescem
aritmeticamente.

A corrente Marxista teve como figura de destaque Karl Marx (1818-1883), com a obra O
capital de 1867, com a qual estudou a Teoria de Valores, buscou compreender a realização
do capital, observou a géneses das crises, da superprodução, a estagnação e a distribuição de
renda. Chegou a conclusão de que o valor da força de trabalho gasto para produzir uma
mercadoria era determinado pelo tempo de trabalho que gastamos ao fazer a mercadoria,
levou os problemas económicos para a vertente social e fez uma crítica ao capitalismo,
atitude que o marcou na história até os dias de hoje.

A corrente Neoclássica aparece em 1870 no ano que se mundializa as relações económicas


que foram até 1929, na mesma época que os países foram devastados por uma crise que
suspende os Pressupostos da Ciência Económica Clássica. Os neoclássicos foram atribuídos o
termo Marginalistas por reintegrar a Teoria de Valores do Trabalho á Teoria de Custo da
Produção. Os representantes deste movimento foram, Vilfredo Pareto com a obra Manual de
Politica Económica de 1906, Alfred Marshall com o livro Princípios de Economia, esta obra
foi um dos melhores manuais de economia usados na Inglaterra na altura. Posteriormente
encontramos a corrente Kynesiana que parte da ideia do capitalismo ter caracter estável
assentes neste pensamento opuseram-se aos Clássicos alegando que na crise o estado pode
criar demanda e níveis elevados de emprego, pode-se dizer que esta corrente também odiava
os Neoclássicas por não reconhecer a Lei de Say, que consistia em se gastar o dinheiro de
forma imediata sem ser reservado ou seja deve ser empregado para formar recursos. Foi
representante desta corrente Keynes, celebre economista do seculo XX ao introduzir a
Macroeconomia, as obras mais destacadas foram Tratado Sobre a Moeda de 1930 e a Teoria
Geral do Emprego de 1936.

No terceiro capítulo aborda-se a Microeconomia partindo dos pressupostos de que tanto a


macro e a microeconomia preocupam-se com o sistema económico, mas, a microeconomia
trata do comportamento das unidades económicas e a macroeconomia do conjunto da
economia no seu todo. Dentro da Economia do mercado podem ser divididos e
compreendidos de duas maneiras, concorrência pura (o estado não interfere) e sistema
económico puro (encontramos a laissez-faire, a base da filosofia do liberalismo económico
sem intervenção do estado), o estado apenas lida com a justiça, paz e segurança. Este tipo de
mercado pode ser monopólio ou oligopólio quando os preços nem sempre são lives, e o
governo só intervém por impostos e tarifas. É de frisar que este tipo de sistema de
concorrência pura foi visto no século XVIII, com a Revolução Industrial até o século XX. No
sistema de economia centralizada, os problemas económicos são decididos por uma agência,
um órgão central de planejamento e não pelo mercado, mas sim pelo governo.

Pindyck e Rubinfled citados na obra resumida dividem as unidades económicas em dois


grupos que formam o mercado os compradores e vendedores. Os compradores são o lado da
procura e vendedores o lado da oferta de bem, serviços ou recursos. Na área da
microeconomia usa-se o termo demanda para descrever a quantidade de um bem ou serviço
que uma família ou empresa deseja comprar a um dado preço, assim sendo, demanda é a
quantidade dos bens ou de serviços. A teoria da demanda parte da hipótese de escolha do
consumidor de acordo com seu orçamento, é nesta via que perceberemos que a demanda não
significa total compra, mas a intenção de compra por um preço. Ainda frisar que, a
demandada de um bem ou serviço diminui quando o preço aumenta e aumenta quando o
preço diminui e vice-versa. É aqui onde surgem várias teorias, como a de oferta, quando se
trata da oferta como a quantidade de um bem ou serviço que os produtores desejam vender
por certo tempo. A teoria da oferta no geral compreende a oferta como quantidade de um bem
ou serviço que os produtores desejam produzir por certo tempo. Esta quantidade pode
aumentar à medida que o preço aumenta e reduzir à medida que o preço reduz-se. O que
explica este processo é a oferta que se encontra superior à demanda, existindo de imediato
excesso de oferta e vice-versa. O ajuste ocorre por via dos preços, o preço e a quantidade
equilibraram dependendo da posição das curvas da oferta e da demanda, se uma das curvas
deslocar-se o equilíbrio transforma-se, levando-nos a uma nova teoria da económica ou
estatística comparativa. Onde, aborda-se sobre a elasticidade dos preços e mede-se a
demanda. A teoria da elasticidade cruzada da demanda é usada para a relação entre vários
produtores. A elasticidade do preço virada à oferta mede a quantidade de um bem ofertado
responde á mudança de preço. Sobre a tipologia dos bens com elasticidade encontramos,
Bens de alta elasticidade da demanda podem ser viagens, carros, alimentos entre outros. Bens
de baixa elasticidade são produtos como sal, gasolina que quando aumentam a renda
consumidor, eles aumenta a demanda de imediato, mas mantém o preço constante, avaliasse a
variação pela quantidade demandada para uma variação da renda. Ao Abordar estas teorias
torna-se concorrente falar do mercado cuja estruturação segue o modelo clássico e é
distinguido por dois extremos, o mercado Monopólio quando a empresa é única a produzir,
este tipo de mercado está ligado á concorrência perfeita onde produz-se ao mesmo nível.
Mercado oligopólio está ligado ao campo da competição imperfeita onde existem muitas
empresas que dominam a demanda mas poucas dominam o mercado. O sistema de
concorrência só é puro quando as empresas oferecem os mesmos produtos homogéneos

Chegados ao quarto capítulo os autores da obra que dá fruto ao presente trabalho, abalizam-
nos sobre a Macroeconomia, área considerada pelos economistas como o estudo da estrutura
do desempenho das economias e das políticas que o governo usa para influenciar na
produção, no emprego e preços. Esta área no século XXI, juntamente com o crescimento da
tecnologia, segundo diversos economistas, causou desemprego uma vez que o trabalho
humano é substituído pelo maquinal, o impacto económico deste facto é de o nível de
desemprego aumentar quando a taxa de expansão da economia supera o aumento da
produtividade do trabalho, nesta ordem de pensamento o desemprego é transmitido na obra
lida como mais uma Economia Normativa.

A política económica pode ser entendida em quatro saberes, tais são: crescimento da
produção e do emprego; controlo da inflação; equilíbrio nas contas externas e melhor
distribuição de renda gerada num país. O crescimento económico é feito pela contabilidade
nacional para mensurar e observar as metas desenhadas durante certo período.

Os escritores da obra resumida convocam-nos a ter maior atenção no que tange a cada país ter
seu Sistema de Contas, frisam que devemos compreender como uma espécie de manual das
nações unidas usado para medir as produções e fluxos entre os agentes económicos numa
certa economia. É nesta ordem que nos aparece o Produto Interno Bruto (PIB), que nos
remete ao valor do mercado de todos bens finais e serviços produzidos pelos residentes de um
país por certo período. Com o PIB pode-se avaliar o sucesso das economias no melhoramento
de vida da sociedade. Para avaliar o sucesso da actividade económica de um país recorre-se
ao (PIB), á Ótica de Renda, ainda á Ótica de Despesa que implica as importações e
exportações. O governo usa a política económica, mas, para seu turno está materializada em
Politicas Fiscais, monetárias como Cambiais. Outro assunto relevante na economia é o deficit
público que trata da diferença na arrecadação tributária e o gasto do governo que por vezes
cria a inflação, uma agravação sistematizada de todos preços, o contrário seria a indexação,
que minimiza os efeitos da inflação, mas, não a elimina.

De acordo com vários economistas citados na obra, a melhor forma de controlar o


desenvolvimento económico de um país, é observando os indicadores de saúde e educação,
isto mostrará a qualidade de vida da população, estes dados são fornecidos pelo Banco
Mundial, PNVD, com a ideia de apresentar-nos o que vem a ser um país desenvolvido. A
preocupação com o bem-estar da sociedade, remete aos economistas e a cada individuo a
pensar em dois conceitos quase mesmos, falamos do Crescimento Económico e o
Desenvolvimento Económico. A diferença entre estes eles está na sua funcionalidade dentro
do sistema económico duma nação, o primeiro conceito, é literalmente, o aumento real de
longo prazo da produção nacional ou regional, ao passo que, o segundo é o processo de
melhoramento do nível de vida e o bem-estar de uma população, por via da sua renda.

A partir do quinto até ao sétimo capítulo, o livro Introdução à economia aborda conteúdos
ligados à Teoria monetária. Onde encontramos economistas a definir dinheiro como moeda
e não representa unicamente forma de riqueza porque também existe o património, o que faz
com que o dinheiro tenha prestígio é ser um ativo com valor no mercado, existe três regras
para considerar-se um bem como moeda, primeiro deve servir como meio de troca; deve
servir como medida de estabelecimento de preços e de serviços; e funcionar como reserva de
valor, para reservar poder de compra a longo prazo. A moeda pode ser Moeda-Mercadoria em
forma de produto com valor em si e Moeda de Curso Forçado, não tem valor, sua circulação
depende de um mandato governamental. É aqui onde se encontra a Politica Monetária, uma
ação do governo a fim de controlar a oferta da moeda e taxas de juros objetivando atingir
metas da política económica. Nesta ordem, encontramos a demanda da moeda que aparece
por vários motivos como, gerir as necessidades durante o mês. Quando se é para investir,
surge a demanda da moeda para transação, e quando se fala da demanda da moeda por
precaução fere-se ao valor guardado para um imprevisto. A oferta da moeda é oferecida pelas
autoridades monetárias como o Bancos. O banco central é o órgão responsável pela política
monetária e regula o montante de moeda e de crédito, taxas de juros de acordo com o nível de
cada actividade económica.

No quesito Comércio Internacional definido por Adam Smith, como sendo uma prática
geralmente governamental, e que este comércio permite que uma região ou país se especialize
numa determinada produção e crescer por via da exportação e importação, assim podemos
considerar este comércio como trocas de bens e serviços que acorrem além-fronteiras,
segundo Adam este comércio só seria vantajoso se um certo país for produzir rapidamente em
decremento do outro. Por seu turno, Ricardo escreveu que as especializações de cada nação
darão vantagens se garantirem e controlarem suas políticas protecionistas dos seus produtos.
Para favorecer os produtos nacionais face a outros estrangeiros o governo serve-se de
impostos de importação, valor cobrado sobre as importações, quotas à importação, subsidio á
exportação e politica cambial regulamentada pelos administrativos. Como este tipo de
comércio de bens e serviços envolve dois ou mais países e cada um usa sua moeda, adopta-se
um meio-termo para marcar-se a taxa de câmbio, estipula-se um preço em moeda nacional, de
unidade de moeda estrangeira, podendo ser nominal ou real. A taxa de câmbio pode ser fixa
quando administrada pelo Banco Central e flutuante quando as autoridades não tem ligação
na fixação de certa taxa. A todas transações feitas por um país num determinado tempo dá-se
o nome de Balanço de Pagamentos, é um registo sistemático estatístico-contabilístico das
transações de um país com outra nação, para obter-se faz-se um somatório de todas contas
correntes, movimentos de capitais autónomos, erros, omissões e reservas. Quando se nota
défice na economia do país, a nação deve recorrer e gastar suas reservas em empréstimos no
Mercado Financeiro ou no Fundo Monetário Internacional (FMI). Todas transações feitas
entre nações são registadas e expressos em dólar americano por um período de um ano, este
critério e estruturação de contas foi adotado pela ONU para facilitar comparações entre os
países. Nesta via, cabe a Organização Mundial do Comercio (OMC), gerenciar os acordos
multilaterais de comércio de bens e serviços, como também, supervisionar as políticas
nacionais, e deve ainda cooperar com outras organizações internacionais.

O que arrolamos no parágrafo anterior tem que ver com o desenvolvimento económico que
surge no século XX depois da segunda guerra mundial, na altura pensava-se em acumular o
capital sem tocar-se na retribuição, mas em 1870-1930 com a queda da bolsa de Nova Iorque,
o mundo passa viver uma fase de crescimento de pressão, fecham-se fábricas e o desemprego
torna-se visível e, surge a salvação no termo "subdesenvolvimento" referindo-se aos países
que estavam menos desenvolvidos em relação aos outros, as dificuldades desses países foram
notórias nos seus indicadores de analfabetismo, mortalidade, natalidade etc. Muitos destes
países, na época da guerra fria, quando a URSS e EUA estavam num mercado competitivo,
fez com que alguns países preferissem sair do capitalismo para o socialismo, foi caso
especifico de Moçambique. Atualmente o mercado competitivo é feito por agentes
financiadores, o governo junto a estas agências buscam o capital social para criar o capital
humano. Um factor importante na verificação do estágio de desenvolvimento de um país é a
distribuição da renda e para medi-la usa-se o Índice de Gini, que aponta a participação da
renda que se encontra acumulada entre ricos e pobres. Todavia, para finalizar o nosso
resumo, falaremos da Politica Fiscal, que nos remete ao comportamento e a administração
das receitas e despesas do sector público, de onde derivam as despesas do governo. Nesta
política o governo pode assumir dois sentidos, o expansivo, quando aumenta os gastos
públicos e reduz os impostos objectivando ampliar a produção e o emprego, como pode
seguir o caracter restritivo, quando reduz a produção proporcionando o aumento do
desemprego.

O Estado é elemento fundamental na análise económica quando queremos de certa forma


estudar a problemática da regulação econômica, é também o elo principal na formação de
modelos económicos e na influência da Economia como a ciência das relações de produção
dentro de condições historicamente determinadas, quando não incluímos o estado em cada
tema da disciplina em estudo teríamos análises económicas imprudentes. Por isso, os autores
da obra resumida convocam-nos a compreensão da importância da formação do capitalismo,
na época da acumulação primitiva como uma forma de Estado, e foi à medida que a indústria
nascia que se desenvolveu o Estado Absolutista e as classes que o garantiam aberturas do
caminho para o Estado liberal.

Notas conclusivas

Durante a leitura da obra intitulada Introdução à Economia, compreendemos o


funcionamento do universo económico, também retemos que, a economia como quaisquer
disciplina tem seu campo de estudo, tem sua linguagem e sua maneira de organizar o pensamento.
Foi, de facto, benéfico para nós saber sobre o sistema econômico de uma nação, o que certamente
fez-nos compreender o sistema económico do nosso país Moçambique, partindo da base que a
economia estuda, isto é, o sentido de economia como administração da casa (Família). Chegado ao
fim da leitura do livro, foi de notar que a área da economia é complexa e que precisa de entrega
para compreende-la devidamente, e foi nessa linha de pensamento, que decidimos continuar a
experiência, marcante e proveitosa que foi trabalhar neste ramo. A obra retrata os assuntos básicos
sobre economia, mas, é rica em bibliografia que nos poderá ajudar nas futuras leituras, com isso
pretendemos dizer que a obra influenciou-nos ou plantou um desejo de continuar-se a investigar na
área.

A vasteza do ramo económico é de facto impressionante, pelo facto de, seus teorizadores ou
precursores serem figuras marcantes em outras áreas do conhecimento. No que tange aos assuntos
próprios da economia, podemos, desde já distinguir a moeda como meio de troca, unidade de conta
e reserva de valor, por que as pessoas em alguns momentos demandam moeda e noutros a retêm, e
podemos responder sobre o significativo e o papel desempenhado pela taxa de juros no
estabelecimento do equilíbrio macroeconômico. Na Macroeconomia, podemos explicar sobre o
controle da inflação, equilíbrio das contas externas e melhor distribuição da renda gerada no País e
as curvas de demanda e oferta.

Referencias Bibliográficas

BORGES; CICERO; FAGUNDES & TREDEZINI. Antônio Oliveira; Carlos Magno


Mendes; Fernando Tadeu De Miranda & Mayra Batista Bitencourt. Introdução à Economia:
Ministério da Educação, Programa Nacional de Formação em Administração Pública –
PNAP Bacharelado em Administração Pública. 3ª Edição revisada e ampliada, brasil. 2015

Você também pode gostar