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Faculdade de Direito
Introdução à Economia
ÍNDICE
CAPITULO I – A ECONOMIA COMO CIÊNCIA
1.1. A origem da palavra economia
1.2. Conceitos de economia
1.3.Objecto de estudo da economia
1.4. Objectivo da economia
3.6.1. Exercicios:
O senso comum associa a palavra poupança e com uma certa razão, pois
poupança é exactamente a diferença entre a produção e o consumo ou entre o
rendimento e a despesa, o que traduz a presença do binómio
recursos/necessidades.
• O que produzir?
• Como produzir?
O primeiro aspecto relaciona-se com aquela fase em que o homem tem ainda
um entendimento superficial das coisas, não assume posições críticas, não
procura ainda justificações para os fenómenos (senso comum).
Numa fase seguinte, prossegue-se agora numa posição mais partidária e não
já de uma simples descrição ou explicação objectiva.
Economia Descritiva
Macroeconomia
Economia Teoria Económica
Microeconómica
Politica Económica
População.
(volume, sexo, composição etária etc.), tendo em conta que a população é
simultaneamente produtora e consumidora.
A expressão: - eu estou ganhando dinheiro com meu negócio, não preciso ter
uma gestão de custos. Para estes a resposta é que se estão ganhando
dinheiro sem gestão de custos, imagina quanto não ganhariam com uma
gestão de custos que viesse a aumentar a eficiência de sua empresa.
Alfred Marshall defende que há actividade económica sempre que o meio que
se utiliza para satisfazer a necessidade for obtido mediante o esforço humano.
1.10.2. Bens
Os bens são meios aptos a satisfazer necessidades humanas, são meios ùteis,
pois as necessidades são satisfeitas com a utilização dos bens. A utilidade é,
pois, o que caracteriza um bem.
Mas nem todos os bens aptos a satisfazer aptos a satisfazer necessidades são
bens económicos. O ar, por exemplo, satisfaz a necessidade vital de respirar e
não constitui um bem económico, é um bem livre porque não é escasso.
A distinção entre o valor de uso e valor de troca, segundo Adam Smith , cujo o
pensamento se faz referencia, na celebre obra “ A riqueza das Nações” , dizia
que a palavra valor tem dois sentidos e que umas vezes expressa a utilidade
de determinado bem ( o valor de uso), e outras a capacidade que possui para
ser trocado por outros bens ( valor de troca, de mercado, social), assinalando
que frequentemente as coisas que têm maior valor de uso possuem um
reduzido, ou mesmo nulo, valor de troca e inversamente.
A própria noção de valor, põem em paralelo a utilidade e a escassez como
fundamento do valor, já que as coisas serão úteis enquanto servem para
satisfazer necessidades e quanto mais abundantes menos custarão porque a
escassez explicaria, finalmente, o valor de troca.
Isso quer dizer que a Ciência Económica só existe porque os bens são
escassos, porque existem limites para a produção dos referidos bens.·
Se todos pudessem ter exactamente o que desejassem, não haveria a
necessidade da economia*. Pense num bem qualquer, uma Ferrari Maranello
F451, por exemplo. Se ela fosse um bem ilimitado você acha que seu preço
seria de R$ 2.000.000,00? Seu preço é alto justamente pela sua raridade, pela
dificuldade técnica em produzi-la, a qualidade de seus insumos, etc.
Escolha
O conceito de racionalidade é uma das noções que mais tem sido alvo de
debate e controvérsia no seio da ciência económica. O paradigma da escolha
racional, que envolve os comportamentos de maximização do lucro das
empresas e de maximização da utilidade das famílias, pode ser posto em
causa por um importante número de reflexões que recordam que o processo de
escolha humana não é isento de erros, de um contexto social onde a
interacção com terceiros determina comportamentos. A noção de decisão
racional e algumas das suas ideias para modelizar o processo de decisão. Em
particular, constrói-se um exercício no qual se destacam os custos cognitivos
envolvidos no processo de escolha e recorre-se à teoria da escolha discreta
para exemplificar como a interacção social e estímulos que determinam
trajectórias de consumo e utilidade.
Outros factores que podem influenciar na formação dos preços dos bens ou
serviços, são:
• Custos (Internos e externos);
• Procura;
• Concorrência.
3.1. Conceitos
Uma meta é o fim último que a empresa pretende atingir, daí que se possa
dizer que uma meta engloba a concretização de vários objectivos e encerra em
si todas as características que os objectivos devem apresentar.
Noção de Missão
Regime jurídico
Definição
Definição
3.7.1. Motivações
Definição
Definição
Definição
Noção de privatização
Definição
Noção de efectivo
REGIME JURIDICO
SOCIEDADES COMERCIAIS
Empresas
Singulares
Comerciante
E.I.R.L.
E.I.R.L. Em Nome
Individual
Singulares
Sociedades
Comerciais
Tem por base a constituição de um capital, com valor mínimo de 600.000 kzs,
que é autónomo, ou seja, o património comercial não se confunde com o
património individual. O valor do capital poderá ser constituído por dinheiro ou
por objectos que possam ser penhorados (convertidos em dinheiro para pagar
dividas). Este capital é pertença do seu proprietário e administrador, cuja
responsabilidade é limitada ao valor investido e aos bens afetos à empresa.
Sociedade Unipessoais
* Nº mínimo de 2 sócios;
Sociedade Anónima
* Baseia-se não na pessoa do sócio; mas sim nos capitais por ele investidos;
- Sociedade em comandita
Comandita: - Simples
- Por ações “STILLER TEILNEHMER” alemão
Associado Tranquilo
Definição
Noção de cooperativa
* Nas sociedades as (ações), não são as ações que se associam, mas sim os
homens que as detêm.
Definição
- Substituir
administradores e - Tomando decisões
Funções membros do de natureza - Verificar o
conselho fiscal; económica e cumprimento
financeira. dos estatutos;
- Deliberar sobre a
aplicação de - Elaborar relatório
- Dar parecer
resultados. de gestão
sobre o balanço
o relatório de
gestão.
Cada vez mais a empresa deve assumir uma atitude de responsabilidade para
com o meio onde actua e para com as pessoas que directa ou indirectamente
são condicionadas pelas decisões que toma diariamente. A começar com a
oferta de emprego, a construção de escolas ou postos médicos que sirvam a
comunidade em que está inserida a empresa, visam a proporcionar outra
qualidade de vida. Esta responsabilidade revela-se a variados níveis, desde a
tomada de consciência ecológica, levando o efeito decisões que ajudam à
preservação do ambiente, até ao desenvolvimento de actividades relacionadas
com as pessoas que nela trabalham, em termos de condições de trabalho, por
exemplo.
➢ A produtividade aumenta.
➢ A qualidade melhora.
DETERMINANTES DA PROCURA
Apesar de a quantidade procurada de um determinado bem ou serviço estar
bastante dependente do seu preço, este não é o único factor que determina o
comportamento dos consumidores, de facto o comportamento da procura de
um bem está dependente de:
• Preço de outros produtos que lhe estejam relacionados, (as variações
nos preços de outros produtos principalmente os substitutos e complementares
também têm efeito na curva da procura);
• Dimensão do mercado, (quantidade de consumidores existentes no
mercado desse produto);
• Rendimento dos consumidores, (é dos que têm maior influência na
quantidade procurada, o aumento do rendimento dos consumidores origina um
acréscimo na quantidade procurada da generalidade dos bens);
• Factores subjectivos, (gostos e preferências dos consumidores, moda,
cultura, etc.);
Preço ( p ) Quantidade ( Q )
20 15
30 10
40 8
70 4
100 2
DETERMINANTES DA OFERTA
Tal como na procura; apesar de ser o preço do bem o factor que tem uma
maior influência na quantidade que os vendedores estão dispostos a vender,
existem vários outros factores que também influenciam a Oferta.
Podemos indicar os seguintes factores que influenciam o comportamento da
oferta:
Preço ( p ) Quantidade ( Q )
20 3
30 6
40 8
70 12
100 14
S – curva da oferta
D – curva da procura
pe – preço de equilíbrio
Qe – Quant. de equilíbrio
PE – ponto de equilíbrio
Elasticidade da oferta
A elasticidade da oferta mede a respostas dos productores frente a variações
de preço, ela se define como a razão entre a variação percentual das
quantidades ofertadas e a variação percentual dos preços de mercado.
Apresenta-se aqui uma forma alternativa de cálculo apenas baseada num
ponto (normalmente o de equilíbrio).
A nível de intuição é necessário apenas compreender que se a curva for
totalmente elástica, o produtor está disposto a vender qualquer quantidade
apenas ao preço P. Se a curva for totalmente rígida o produtor está disposto a
vender apenas a quantidade Q a qualquer preço.
Elasticidade do rendimento
A elasticidade do rendimento permite retirar conclusões acerca da influência do
rendimento na quantidade consumida.
A elasticidade-rendimento da procura corresponde ao quociente entre a
variação percentual da quantidade procurada de um bem ou serviço e a
variação percentual do rendimento.
Considere-se o rendimento monetário de uma família ou de um indivíduo.
Quando o rendimento monetário é fixo, ocorrendo o aumento do preço de
mercado de um determinado bem ou serviço habitualmente consumido,
verificar-se-á um decréscimo do rendimento real da família ou do indivíduo, isto
é, da quantidade de bens e serviços que o rendimento monetário pode
comprar. Assim, quando o preço de um bem ou de um serviço sofre um
incremento e os rendimentos monetários dos consumidores se mantêm fixos,
verifica-se, na prática, uma diminuição dos rendimentos reais. Logo,
presumivelmente, os consumidores adquirirão uma quantidade menor de bens
ou serviços, incluindo do bem ou do serviço cujo preço sofreu um incremento.
Assim, o efeito rendimento, consistindo na variação da quantidade procurada
de bens ou serviços decorrente de uma variação dos preços desses bens ou
serviços, corresponderá ao efeito da variação dos preços dos bens ou serviços
sobre os rendimentos reais dos consumidores. Uma vez que um rendimento
real inferior conduzirá, em geral, a um nível inferior de consumo, o efeito
rendimento irá, logicamente, potenciar o efeito substituição.
A medida quantitativa do efeito rendimento pode ser obtida calculando a
elasticidade-rendimento de um bem ou serviço. A elasticidade-rendimento
corresponde ao quociente entre a variação percentual da quantidade procurada
de um bem ou serviço e a variação percentual do rendimento dos
consumidores. As elasticidades-rendimento elevadas associadas a alguns bens
e serviços (por exemplo, propinas das universidades privadas) significam que a
procura desses bens ou serviços aumenta sempre que o rendimento dos
consumidores sofre um acréscimo. Por outro lado, elasticidades-rendimento
pequenas (por exemplo, como as de grande parte dos alimentos) sugerem uma
fraca resposta da procura ao aumento do rendimento dos consumidores.
Humanos
Tempo
Informação
Esta área cuida dos recursos físicos e materiais de que a empresa depende
(concretização), o seu processo produtivo.
EFICIÊNCIA EFICÁCIA
4.6.1. Produtividade
A eficácia da produção depende da combinação de factor trabalho e do factor
capital, esta eficácia é normalmente medida através da competitividade sendo
esta a relação entre os produtos obtidos e os recursos utilizados para os obter.
• Produtividade média
É a relação existente entre as quantidades da produção obtida e quantidade de
factor de produção que foi utilizado para obter essa produção mantendo-se os
outros factores invariáveis.
PMe =𝑷𝑻 / 𝑸
• Produtividade total
É a totalidade dos factores empregues numa determinada produção.
• Produtividade marginal
É o aumento da quantidade produzida provocada pela utilização de mais uma
unidade desse factor de produção mantendo constante os restantes factores.
PMg = 𝚫𝑷𝑻 / 𝚫𝑸
Exercício
1º calcule os produtos marginais e produtos médios da empresa Damistrela,
Lda que quando produz 5 unidades de trabalho o seu produto total apresenta-
se com a seguinte forma:
CF = CT – CV
CV = CT – CF
CT = FC + CV
CM = 𝑪𝑻 / 𝑸
CMg = 𝚫𝑪𝑻 / 𝚫𝑸
Exercício
Calcule e represente graficamente os custos abaixo:
1 55 85
2 55 110
3 55 130
4 55 160
5 55 210
Noções básicas
Custo de oportunidade: é a quantidade de outros bens dos quais se abre
mão para obter uma unidade mais deste bem.
RENDIMENTO
Com os rendimentos a firma procura a maximização dos seus lucros.
O Lucro é calculado da seguinte forma
L = RT – CT
Isso mostra que para maximizar os lucros a empresa precisa encontrar o ponto
de cruzamento das rectas dos custos e das receitas. A teoria dos rendimentos
abrange conceitos como a receita total, receita média e a receita marginal.
RT = Pr * Q
A receita média:
RM = 𝑹𝑻 / 𝑸
A receita marginal:
RMg = 𝚫𝑹𝑻 / 𝚫𝑸
1 6
2 6
3 6
4 6
5 6
6 6
7 6
8 6
A forma como é obtida a receita também pode dar indícios sobre as intenções
do Governo, pois, quando decide, por exemplo, aumentar os impostos, pode
fazê-lo de várias formas. Pode aumentar os impostos indirectos, como o IVA, e
fazer recair os efeitos desse aumento sobre todos os cidadãos ou, então, optar
por aumentar apenas os escalões mais elevados dos impostos directos, como
o IRS, e fazer repercutir assim os efeitos do aumento de impostos somente nos
Sendo assim, se
Déficit público < 0
então, a política fiscal é contraccionista.
Caso contrário, se
Déficit público > 0
então a política fiscal é expansionista.
Neoclássicos
BIBLIOGRAFIA
ABREU, Margarida et al Economia Monetária e Financeira. Escolar Editora,
Lisboa 2007.
Wernke, R.; Análise de Custos e Preços de Venda, Cap. 1 a 10, Ed. Saraiva,
2006.
Blocher, E.J., Chen K.H.,Cokins, G., Lin, T.W.; Gestão Estratégica de Custos,
Nagle, T.T. e Hogan, J.E.; Estratégia e Táticas de Preço, Cap. 1 e 12, 4ª. Ed.