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Universidade Católica de Moçambique – CED 1ª Sessão Presencial

Parte 1: Conceitos Fundamentais da Economia


Parte 2: Evolução do Pensamento Económico
Parte 3: Microeconomia

Introdução a Economia, 1º Ano Administração Publica


Conteudo da Palestra
• PARTE 1: CONCEITOS FUNDAMENTAIS DA ECONOMIA

 Relacao da Economia com as demais Ciencias

 Sistemas Economicos

 Agentes Economicos

 Tipos de Economia

 Bens e Servicos

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Conteúdo da Palestra Cont.
• PARTE 2: EVOLUÇÃO DO PENSAMENTO ECONOMICO
 Economia da Idade Media

 Mercantilismo

 Escola Fisiocrática

 Escola Clássica

 Escola Marxista

 Escola Neoclássica

 Escola Keynesiana

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Conteúdo da Palestra Cont.
• PARTE 3: MICROECONOMIA
 Procura e Oferta: Lei da Procura e Oferta

 Elasticidade

 Teoria do Consumidor: Curvas de Indiferença

 Teoria do Produtor: Função de Produção, Factores de Produção, Retornos de

Escala, Custos de Produção, Isocusto, Equilíbrio do Produtor.

 Estrutura do Mercado: Concorrência Perfeita, Concorrência Monopolista,

Monopólio, Oligopólio, Monopsonio, Oligopólio.

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Parte 1. Conceitos Fundamentais da Economia
Etimologicamente, a palavra economia vem dos termos gregos oikós (casa) e
nomos (norma, lei). Pode ser compreendida como administração da casa,
pois, administrar uma casa é algo bastante comum na vida das pessoas.

A economia pode ser definida como ciência social que estuda como o indivíduo
e a sociedade decidem utilizar os recursos produtivos escassos, na
produção de bens e serviços, de modo a distribuí-los entre as várias
pessoas e grupos da sociedade, com a finalidade de satisfazer às
necessidades humanas.
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1.1 A Relacao da Economia Com as Demais Ciencias
A Economia relaciona-se com Biologia, Moral, Direito, Contabilidade, Geografia,
Historia, Sociologia, Matemática, Lógica, Estatística, Administração, de entre
outras de maneiras diversas. Sendo que:
 Com Moral: Esta tem por objectivo o Honesto e a Economia o Útil;

 Com o Direito: São ambas ciências Sociais que tem como objectivo o Homem;

 Com a Matemática: Cálculos e Gráficos;

 Com Administração Publica: o Facto de Administrar ser um processo de


tomar e colocar em pratica decisões sobre objectivos e utilização de
recursos; etc.
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1.2 Sistema Economico
 Sistemas económicos, são mecanismos que visam resolver as questões básicas da
economia (o que, para quem, quando e quanto produzir). Existem três tipos de
Sistemas Económicos, que são:
 Sistema de Economia Descentralizado: Fundamenta-se na liberdade individual
dos agentes económicos dos preços, e tem como objectivo principal alcançar o
lucro máximo.
 Sistema de Direcção Central e Planificada: Fundamenta-se pela planificação

centralizada da economia tendo como objectivo principal a satisfação das


necessidades da população e pela propriedade estatal dos meios de produção.

 Sistemas Misto: Combinação dos dois sistemas

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1.3 Agentes Economicos
São pessoas de natureza física ou jurídica que, através de suas acções, contribuem
para o funcionamento do sistema económico, tanto capitalista quanto socialista.
Podem ser:
 Empresas: Agentes encarregues de produzir e comercializar bens e serviços, cujas as
suas decisões são guiadas para o objectivo de conseguir o máximo de lucro e mais
investimentos. Ex: Mozal, Mcel, etc

 Família: Indivíduos e unidades da economia que no papel de consumidores adquirem bens e


serviços com vista a satisfazer as suas necessidades, e por outro lado são proprietárias
dos recursos produtivos e factores de produção.

 Governo: Inclui as organizações que directa ou indirectamente estão sob controle do


estado. Ex: EDM, FIPAG,
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1.4 Tipos de Economia
Quanto aos resultados, a economia pode ser classificada em positiva e normativa.

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1.5 Bens e Servicos
Serviço: Actividade Intangível que proporciona um beneficio sem resultar na posse de algo.

Bem e tudo o que tem utilidade para satisfazer uma necessidade ou suprir uma carência;

Bens Livres
Públicos
Bem Bens de Consumo
Privados Bens Matérias
Bens Económicos Bens de Capital
Bens imateriais
Obs. Os bens de consumo e de capital, são classificados como de finais e Intermediários

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Parte 2. Evolução do Pensamento Económico
2.1 Economia da Idade Media
A Idade Média (500 a 1000 d.c) abriu uma nova era para a humanidade. Uma outra concepção
de vida deu a largada com o cristianismo, que floresceu com a queda do Império Romano.

As igrejas e os mosteiros tornaram-se poderosos. A igreja tornou-se o maior agente de


perpetuação da cultura de disseminação do saber e de desenvolvimento administrativo.
Como o pensamento cristão condenava a acumulação de capital (riqueza) e a exploração do
trabalho, a opção da igreja, então, foi pelo retorno à actividade rural. A terra transformou-
se na riqueza por excelência. Nasceu, assim, o regime feudal, caracterizado por
propriedades nas quais os senhores e os trabalhadores viveram do produto da terra ou do
solo.
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2.2 Mercantilismo
Com a sua base fundamental no comercio e na riqueza a partir do ouro e da prata, o
mercantilismo predominou ate inicio do sec XVII.

Foi um regime de nacionalismo económico que fazia da riqueza o principal fim do


Estado. Assinalou, na história económica da humanidade, o início da evolução dos
Estados modernos e das novas concepções sobre os fatos económicos,
notadamente sobre a riqueza. Os seguidores deste pensamento pretendiam
disciplinar a industria e o comercio, de forma a manter a balança comercial
favorável.

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2.3 Escola Fisiocratica
O pensamento fisiocrático é uma resposta directa ou uma reacção, ao mercantilismo.
Eles acreditavam que as economias obedeciam a leias naturais, uma economia
predominantemente agrícola, e defendiam o liberalismo económico (Economia de
Mercado) e Estatal ( Laissez-faire e laissez-passar).

De entre as características desta escola, podem-se destacar:

 Comércio baseado no regime do exclusivo comercial (metrópole e colónia);

 Monopólio do Estado na regulamentação das actividades comerciais.

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2.4 Escola Clássica
A Escola Clássica refere-se a uma linha de pensamento económico com base em Adam
Smith e David Ricardo.

A sua abordagem é centralizada na teoria do valor, nos preceitos filosóficos do liberalismo


e do individualismo e nos princípios da livre concorrência. Para os pensadores desta
escola o objectivo da economia e estender bens e riqueza a uma nação. Riqueza esta que
ao contrario dos Mercantilistas somente pode ser conseguida mediante a posse de valor
de troca e não pela moeda(Meio que permite a circulação de bens).

O Valor de troca (Trabalho) de que se refere Smith pode ser elevada com o aumento da
produtividade, a extensão da sua especialidade e acumulação do produto sub forma de
capital
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2.4 Escola Clássica Cont.
A teoria clássica de smith, a qual deu carácter cientifico a economia, defendia:
 A mais ampla liberdade individual;
 O direito inalienável a propriedade;
 A livre iniciativa e concorrência; e
 A não intervenção do estado na economia.

Afirmava também que o estado deveria ter apenas três funções, que são:
 Proteger a sociedade da violência e da invasão de outras sociedades independentes;
 Proteger, na medida do possível, todo membro da sociedade da injustiça e da opressão
de qualquer de seus membros; e
 Fazer e conservar certas obras públicas, e criar e manter certas instituições públicas.

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2.5 Escola Marxista
A Escola Marxista a qual e representada pelo Alemão Karl Marx (1818-1883), ao
contrario do clássico Smith, a prior não concordou com a lei de Say, mas avançou
nas formulações sobre a teoria do valor, criticou o capitalismo e buscou
compreender de forma profunda a realização do capital.

Foi no estudo do processo de acumulação capitalista que Marx observou a génese das
crises, ora de superprodução, ora de estagnação, bem como a distribuição da
renda. Para ele, o valor da força de trabalho despendido para produzir uma
mercadoria era determinado pelo tempo de trabalho empregado na produção da
mercadoria. Logo podemos dizer que Marx refere-se a compreensão de um valor
social.
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2.6 Escola Neoclássica
 A Escola Neoclássica foi uma extensão da Escola Marginalista, por buscar a integração
da Teoria do Valor com a Teoria do Custo de Produção. Uma maior optimização dos
recursos devido à escassez passou a ser objectivada. Destacam-se como sendo da
Escola Neoclássica:

 Vilfredo Pareto: Com a sua famosa teoria do bem estar influenciadao pelos principios
de equilibrio geral.

 Leon Walras: Demonstrou em suas formulações a interdependência entre os preços,


quando na busca pelo equilíbrio geral macroeconómico da economia.

 Alfred Marshall: Procurou reunir num todo coerente as teorias da oferta e da


demanda, da utilidade marginal e dos custos de produção.
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2.7 Escola Keynesiana
O ponto de partida do pensamento de John Maynard Keynes é que o sistema capitalista tem
um carácter profundamente instável. Ao contrário do que afirmavam os economistas
clássicos mão invisível, não produz a harmonia no mercado. Suas análises oponham-se
aos postulados das economias Clássica e Neoclássica, que tinham na Lei de Say a sua
pedra angular (Não excesso de produção ou renda).

Os economistas adeptos da Lei de Say encaravam o desemprego como uma pequena


anormalidade do sistema capitalista, que tinha a sua origem na intervenção estatal, na
associação dos trabalhadores sindicais e os altos salários pagos. Então, para corrigir o
desemprego, os salários deveriam ser flexíveis.

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2.7 Escola Keynesiana Cont.
Já Marx concluiu que o factor responsável pela alteração do volume de emprego é a
procura de mão-de-obra, e não a sua oferta, sendo assim só o investimento seria
capaz de dinamizar a economia, assegurar o pleno emprego e influenciar a
demanda. Ele enfatiza acentuadamente o papel do Estado na economia, e destaca
que as mudanças no sistema produtivo não poderiam ocorrer sem a acção efectiva
do poder público, e a acção governamental deveria estar pautada na busca de
reduzir os efeitos da crise de acumulação de capitais, que, de qualquer forma,
promoveria a queima de certa quantidade de capital.

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3.1.1. Lei da Procura
A lei da procura relaciona a quantidade procurada de um produto com o respectivo preço, e o pode
ser anunciada da seguinte forma: a quantidade procurada de um bem aumenta quando o preço
desce, e desce quando o preço aumenta.

O curva da procura que tem como função P=b-aQ, apresenta o declive negativo (a=-∆P/∆Q), isto é,
as variáveis apresentam uma relação inversa ou seja quando uma desce outra sobe, vice-versa
certeris paribus os outros factores que a podem influenciar, como são os casos:
 O Preço do Próprio bem (esta apenas provoca movimento ao longo da curva)
 O Rendimento Médio
 Preço de Bens relacionados (Bens Substitutos)
 Gostos
 Influencias Especiais (Governo, etc)

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Parte 3. MicroEconomia
3.1. Procura e Oferta
A Microeconomia estuda os fundamentos das escolhas económicas de cada indivíduo e
a sua evolução com a alteração dos preços das coisas. Além de considerar os
indivíduos, a Microeconomia pode ainda considerar um certo nível de agregação.

A procura de um determinado produto é definida como o agregado das intenções de


aquisição desse produto por parte dos consumidores.

A oferta de um determinado produto é definida como o agregado das intenções de


venda dum produto por parte do produtor.

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3.1.1. Lei da Procura Cont.
 Exemplo:
P Q
8 3
12 2

P = 20 – 4Q
a=∆P/∆Q = -4
b = 8 + 4*3 = 12+4*2 =20
Efeito dos Factores que podem influenciar a Curva de Procura
Um aumento do rendimento das famílias que procuram por este bem, ira deslocar a
curva de procura para direita e redução para esquerda vice versa.
Já um aumento do preço deste bem, ira reduzir a procura e uma redução do preço ira
aumentar a procura
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3.1.2. Lei da Oferta
A lei da oferta relaciona a quantidades oferecidas de um produto com o preço do
produto, e pode ser enunciada da seguinte forma: a quantidade oferecida de um
produto aumenta quando o preço aumenta, vice-versa.

O curva da Oferta que tem como função P=b+aQ, apresenta o declive Positivo
(a=∆P/∆Q), isto é, as variáveis apresentam uma relação directa ou seja quando
uma sobe outra sobe, vice-versa certeris paribus os outros factores que a
podem influenciar, como são os casos:
 Diminuição dos custos de produção

 Condições climatéricas

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3.1.2. Lei da Oferta Cont.
 Exemplo: P = 0.01Q

P Q
1 100
2 200

a=∆P/∆Q = 0.01
b = 1 – 0.01*100 = 2-0.01*200 = 0
Efeito dos Factores que podem influenciar a Curva de Oferta
Uma melhoria nas Condições climatéricas ira deslocar a curva de oferta para direita e redução
para esquerda vice versa.
Já um aumento dos custos de produção, ira reduzir a procura e uma redução do
preço ira aumentar a procura
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3.1.3. Equilíbrio de Mercado
situação de equilíbrio (ponto e), oferta é igual a procura, onde os consumidores e os
produtores estão satisfeitos, isto é, todas ordens de compra e de venda foram
satisfeitas. E se a procura for maior que a oferta então estamos perante escassez
(Excesso de Procura) e se a oferta for maior que a demanda então estamos perante o
caso de excedente.

 Obs. Ao preço de equilíbrio nãoCatólica


Universidade existem nem escassez
de Moçambique – CED nem excedentes.
1ª Sessão Presencial Ex: Ver anexo
3.2. Elasticidade
Elasticidade do preço da procura ( ), simplesmente designada por elasticidade do
preço – mede a variação na quantidade procurada de um bem quando o seu preço
varia. ou simplesmente

Se designa-se procura elástica


Se designa-se procura Inelastica
Se designa-se procura Neutra

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3.2. Elasticidade Cont.
Elasticidade do preço da oferta ( ) é a variação percentual das quantidades oferecidas,
dividida pela variação percentual do preço do bem.
ou simplesmente

Se Oferta Perfeitamente Rígida


Se Oferta Perfeitamente Elástica

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3.3. Teoria do Consumidor
A teoria do consumidor, ou teoria de Escolha, é uma teoria microeconómica, que busca
descrever como os consumidores tomam decisões de compra e como eles
enfrentam os trade offs e as mudanças em seu ambiente.

Os factores que influenciam as escolhas dos consumidores estão basicamente ligados


a sua Preferências (Utilidade = Satisfação) e Restrição Orçamental

Utilidade é uma forma de medir o bem-estar obtidos pelos bens matérias. Ao alia-la a
procura, pode-se dizer que as pessoas maximizam a sua utilidade, o que significa
que escolhem o conjunto de bens de consumo que mais lhe agrada.

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3.3.1 Curva de Indiferenca
Uma Curva de Indiferença é um gráfico de uma função, que mostra as combinações
de bens, na quantidade que torna o consumidor indiferente (sem preferência) vistos
que cada uma prove um mesmo nível de satisfação (a utilidade não muda). Elas são
usadas para representar as preferências do consumidor.

A relação de troca entre dois bens numa curva de indiferença, chama-se de Taxa
Marginal de Substituição (TMS)
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3.3.2 Restrição Orçamental
é a limitação da quantidade de bens que o consumidor pode
adquirir, estabelecida pelo seu rendimento. Tal limitação é pode ser estabelecida
graficamente pela recta orçamental

Onde:
Pv – Preço de Vestuário
Pa – Preço de Alimentação
R – Rendimento Fixo

Pv*V + Pa*A=R

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3.3.3 Equilíbrio do Consumidor
O Equilíbrio do consumidor, obtêm-se juntando a linha de indiferença e a restrição
orçamental

A conclusão que pode retirar da figura é a de que o consumidor faz a sua aquisição no
ponto onde a recta é tangente á curva de indiferença de ordem superior neste ponto a
rácio substituição é igual ao declive da recta orçamental.

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3.4. Teoria do Produtor
A teoria económica supõe que os produtores são agentes racionais que tomam as
suas decisões de forma a maximizar o seu bem-estar.

Objectivo do produtor: utilização dos seus recursos para produzir os bens que
permitam obter o maior lucro possível (maximizar os seus lucros)

A curva da oferta tem em geral inclinação positiva pois:

• Preços superiores permitem às empresas aumentar a produção pois há hipótese


de aumentar os lucros

• Produções superiores aumentam os custos de produção exigindo as empresas


preços superiores para não terem redução dos lucros.
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3.4. 1. A função de Produção
Função de Produção (q = f(L,K)) mostra-nos somente as quantidades máximas que a firma pode produzir
utilizando uma dada quantidade da mão-de-obra (L) e do capital (K), num determinado período de
tempo (curto ou longo prazo).

Longo Prazo: Tempo necessário para alterar todos os factores produtivos, usados no processo de
produção, isto é todos os factores são variareis;

Curto Prazo: Tempo durante qual, pelo menos um dos factores de produção não pode ser alterado (o K é
mantido fixo)

 Factores de produção fixos: são aqueles que permanecem inalterados quando a produção varia
como é o caso das instalações de uma fábrica, do equipamento físico de uma unidade industrial, etc;

 Factores variáveis: são aqueles que variam com a variação das quantidades produzidas do produto
ou serviço. Temos como exemplo de factor variável, o Trabalho.
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3.4. 1. 1. Produção no Curto Prazo
a

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3.4. 1. 1. Produção no Curto Prazo Cont.

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3.4. 1. 1. Produção no Longo Prazo
 Isoquantas (igual quantidade)

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3.4. 1. 1. Produção no Longo Prazo Cont.
 Economia ou Retornos de Escala
O conceito de Retornos de Escala refere-se ao que acontece com a Produção quando todos
os factores de produção podem ser aumentados no Longo Prazo. Estes podem ser
Crescentes, Constantes e Decrescentes.

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3.4.2. Teoria dos Custos de Produção
 Custos no Curto Prazo

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3.4.2. Teoria dos Custos de Produção Cont.
 Custos no Longo Prazo
O Longo Prazo é um período de tempo durante o qual todos os factores de produção são
variáveis. No entanto deve ser observado como um horizonte de planeamento e não o
que está sendo realizado.
 Linha de Isocusto ou Curva de Igual Custo
lugar geométrico das possíveis combinações de dois factores de produção, Trabalho (L) e
Capital (K), que proporcionam o mesmo orçamento

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3.4.2. Estrutura de Mercado
 Um mercado pode ser definido como um conjunto de agentes que transaccionam
entre si um bem. Sendo assim existem diversas estruturas de mercado:

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REDERENCIAS BIBLIOGRAFICAS
 BRUE, Stanley L. História do Pensamento Económico. Tradução de Luciana Penteado
Miquelino. São Paulo: Thomson Learning, 2006.
 Frank, Robert e Bern Bernanke, 2003, Princípios de Economia, McGraw-Hill: Lisboa.
 MANKIW, N. Gregory. Introdução à Economia. Rio de Janeiro: Campus, 1999.
 PINDYCK, Robert S; RUBINFELD, Daniel L. Microeconomia. 6. ed. São Paulo: Prentice
Hall, 2006.
 SMITH, Adam. Riqueza das nações. São Paulo: Hemus, 1981.
 STIGLITZ, Joseph; WALSH, Carl. Introdução à Microeconomia. 3. ed. Rio de Janeiro:
Campus, 2003.
 Samuelson, P.A. & Nordhaus, W.D. (2005), Economia, 18ª edição McGraw Hill,
Lisboa,

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