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ESTÁCIO - TERESÓPOLIS

CURSO DE ADMINISTRAÇÃO
Prof.: Carlos Eduardo Rebello

 ECONOMIA EMPRESARIAL 

UNIDADE 2 O SISTEMA ECONÔMICO

SISTEMA ECONÔMICO
Um Sistema Econômico é o sistema de produção, distribuição e consumo de bens e serviços de uma
economia, é o conjunto de princípios e técnicas com os quais os problemas de economia são
discutidos e resolvidos, como o problema da escassez com a alocação de recursos produtivos
limitados.
O sistema econômico é composto por pessoas, instituições e a sua relação com os recursos
produtivos. Exemplos atuais de sistemas econômicos incluem os sistemas capitalistas, sistemas
socialistas, e economias mistas.
Entender os Sistemas Econômicos inclui o estudo desses assuntos:

 Planejamento, coordenação, e reforma;


 Empreendimentos produtivos, fatores e produtos de mercado, preço, população;
 Economia pública, economia financeira;
 Renda nacional, produto, despesas, dinheiro, inflação;
 Comércio internacional, finanças, investimentos e ajuda;
 Economia do consumidor, bem-estar e da pobreza;
 Desempenho e perspectivas;
 Recursos naturais; energia, ambiente, estudos regionais;
 Economia política, instituições legais, direitos de propriedade.

CONCEITO
Um sistema econômico vem a ser a forma social, política e econômica pela qual está organizada a
sociedade. É ele, em última análise, que determina os rumos da economia para que as três questões
fundamentais possam ser atendidas a contento.

 O que produzir
 Como e onde produzir
 Para quem produzir

COMPONENTES DE UM SISTEMA ECONÔMICO:


Caso você esteja se indagando do que ele é formado, ou seja, quais os componentes de um sistema
econômico, irá perceber que a resposta é simples e que consiste:

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 Estoque de Fatores de Produção: Ou seja, aquilo que a economia dispõe para ser utilizado no
processo produtivo.
 Agentes Econômicos: Que são as famílias, as empresas e o governo, atores do cenário
econômico.
 Conjunto de instituições jurídicas, políticas e sociais: Cujo objetivo é disciplinar as
atividades da sociedade.

OBJETIVOS DE UM SISTEMA ECONÔMICO

Em 1970 a população Brasileira era de 90 milhões de pessoas e, atualmente, somos um país com
mais de 205 milhões de habitantes. Ou seja, em apenas 50 anos um novo Brasil teve que ser
produzido.

Pela lógica espera-se que as sociedades, na busca incessante de atender as necessidades dos
indivíduos, consigam funcionar de forma organizada e justa. Assim, todo sistema econômico deve
possuir, pelo menos, três objetivos bem definidos:

 Crescimento econômico: Para que as necessidades de uma população cada vez maior possam
ser atendidas.
 Estabilidade econômica: Para que haja equilíbrio no desempenho da atividade econômica.
 Equidade ou igualdade econômica: Para que um maior número de pessoas se beneficie daquilo
que foi produzido.

Assim, numa definição simplista, considera-se que ocorrerá crescimento econômico quando o valor
da produção total da economia aumentar e que esse aumento, em termos percentuais, seja maior do
que o aumento da população.

Isso é o mesmo que considerar a ocorrência de um aumento no produto per capita.

O PROBLEMA DA ORGANIZAÇÃO ECONÔMICA


Dadas as limitações dos recursos produtivos e do nível tecnológico, as nações procuram
organizar sua economia a fim de resolver os problemas do que, quanto, como e para quem
produzir de forma eficiente, isto é, com o menor desperdício possível.

De certa maneira, são três as formas de organização econômica:


 Capitalista ou economia de mercado, do tipo ocidental
 Socialista ou centralizada, do tipo cubano ou Norte Coreano
 Mista

FLUXO CIRCULAR DA RENDA


Ao medir o produto nacional, tenta-se avaliar o desempenho da economia no sentido de satisfazer as
necessidades da sociedade. Ao optar por medir o desempenho econômico pelo produto nacional,
estamos decidindo fazê-lo por meio do valor total das transações com bens finais durante um certo
período de tempo.

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Podemos entender melhor o que representa essa opção com um modelo simplificado de uma
economia sem governo e sem transações no exterior.
Nela, teríamos dois agentes básicos que seriam firmas e os indivíduos. Numa economia organizada
de forma capitalista, os diversos agentes se relacionam economicamente por meio dos mercados. A
figura a seguir mostra esse relacionamento.

Mercado de Fatores
de Produção

Indivíduos Empresas

Mercado de Produtos

Fluxo Monetário
Fluxo de Bens e Serviços

O SISTEMA ECONÔMICO CAPITALISTA (liberal)


A sociedade econômica muda constantemente, na idade média o sistema econômico era
completamente diferente do que temos hoje. Nesse período o sistema político era de feudos, onde as
pessoas apenas trabalhavam para viverem nas terras dos senhores feudais, cultivavam o seu próprio
alimento e uma parte da colheita era destinada aos senhores feudais.
Porém a sociedade começou a mudar. Começa a nascer o sistema econômico capitalista.
O sistema econômico capitalista começou a se fortalecer após a Revolução Industrial. Esse sistema
é caracterizado por fortalecer a ideia de individualismo. Uma das principais ideias do capitalismo é
a de que o indivíduo só precisa dele mesmo para crescer e obter sucesso.
Adam Smith, que era um economista escocês e é considerado o pai do capitalismo, defendia o
liberalismo econômico, era contra a intervenção do Estado na economia. Smith acreditava que, o
homem capitalista, tinha a liberdade econômica e que pelo trabalho e por suas relações sociais
poderia obter a riqueza material.
O sistema econômico capitalista acentuou diversos problemas sociais. O grande problema do
capitalismo é a sua ideia principal de individualismo. As pessoas são movidas pelo seu próprio
interesse.
Mesmo Smith admitia isso, uma de suas frases mais conhecidas é: “Não é da benevolência do
padeiro, do açougueiro ou do cervejeiro que eu espero que saia o meu jantar, mas sim do empenho
deles em promover seu auto interesse”.
O capitalismo trouxe muitas vantagens para a sociedade, ajudou na revolução tecnológica, várias
sociedades enriqueceram, porém o custo disso tudo foi muito alto. Os problemas sociais são
deixados de lado e as pessoas só preocupam-se em adquirir mais coisas. O materialismo é
exacerbado e a mídia contribui ainda mais para fortalecer a ideia de consumismo.

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CAPITAL

O termo capital usualmente tem diferentes significados, inclusive na linguagem comum é


entendido como certa soma em dinheiro. Todavia, o conceito de capital a ser apreendido aqui é
o conjunto (estoque) de bens econômicos heterogêneos, tais como máquinas, instrumentos,
fábricas, terras, matérias-primas, capaz de reproduzir bens e serviços.

O uso do capital na produção introduz os métodos indiretos, além de contribuir para o aumento
da produtividade do trabalho. Tome-se o clássico exemplo: "um camponês habita uma cabana
distante da fonte de água. Se deseja saciar a sede, poderá dirigir-se a ela e apanhará água com
as mãos. Poderá, também, despender seu tempo e alguns recursos para fabricar um balde,
podendo fazer sua provisão de água e diminuir seu número de viagens à fonte. Finalmente,
poderá despender mais tempo e recursos, para construir uma adutora de maneira a canalizar a
água, desde a fonte à cabana". Tanto o balde como a adutora passam a fazer parte do estoque
de capital.

No agregado nacional, aquilo que a comunidade está disposta a poupar, ou seja, aquilo que ela
está disposta a se abster de consumir no presente e esperar pelo consumo futuro, constitui os
recursos que a comunidade pode, no momento, destinar à formação de novo capital.

PROPRIEDADE PRIVADA

Nossa economia recebe o nome de capitalismo, porque esse capital é essencialmente


propriedade privada de alguém: o capitalista.

É pela propriedade que o capitalismo se apropria de parte da renda gerada nas atividades
econômicas. Dessa forma fica garantido o estímulo à criatividade e à concorrência.

O capital na sua forma física (equipamentos, edificações e outros) é chamado capital


tangível.

O conjunto de capital representado por documentos é chamado capital intangível. As


patentes dos processos tecnológicos são outra forma desse último tipo de capital.

No sistema capitalista, são os indivíduos que recebem os juros, os dividendos, os lucros, os


aluguéis e os direitos de exploração (roya1ties) dos bens de capital e das patentes.

DIVISÃO DO TRABALHO

As economias de produção em massa, sobre as quais se baseiam os padrões modernos de vida,


não seriam possíveis se a produção ainda se processasse individualmente ou por núcleos
familiares.

A produção massificada deve-se principalmente à divisão do trabalho, ou seja, à especialização


de funções que permite a cada pessoa usar, com a máxima vantagem, qualquer diferença
peculiar em aptidões e recursos.

Um exemplo que ilustra o aumento de produtividade devido à especialização é o da montagem


de automóveis. Um só indivíduo, na melhor das hipóteses, poderia montar um automóvel por
mês e 100 indivíduos, 100 automóveis por mês.

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Mas se se subdividirem as funções numa linha de montagem, de tal forma que cada indivíduo
execute operações simples e repetidas, o grupo, em conjunto, poderá montar, no mesmo prazo,
milhares de automóveis semelhantes, talvez 10 mil.
Além disso, a simplificação de funções, tornada possível pela especialização, presta-se à
mecanização, isto é, ao uso mais intensivo de capital por trabalhador. Ao mesmo tempo evita
a duplicidade antieconômica de instrumentos e poupa o tempo perdido de passar de uma tarefa
para outra.

MOEDA
Ao lado do capital e da especialização, a moeda é o terceiro aspecto da vida econômica
moderna. A importância da moeda é ressaltada quando se imagina uma economia de escambo
(troca ou comércio), na qual uma espécie de mercadoria é trocada diretamente por outra.
Teria de haver dupla coincidência de necessidades, de tal forma que um alfaiate faminto
encontrasse um agricultor que tivesse, ao mesmo tempo, comida e o desejo de possuir um terno
novo; caso contrário, não haveria negócio.
Não seria concebível divisão do trabalho altamente elaborada, sem a introdução de um segundo
grande progresso: o uso da moeda.
Em quase todas as culturas, os homens não trocam mercadorias, mas vendem uma delas por
moeda e, então, usam a moeda para comprar as mercadorias que desejam.
A moeda é uma das maiores invenções da humanidade e tem na economia três funções básicas:
 Meio de troca
 Unidade de Conta
 Reserva de Valor
Para que seja aceita deve manter o seu poder de compra ao longo do tempo e também ser
facilmente reconhecida, divisível e transportável.

O SISTEMA ECONÔMICO SOCIALISTA (centralizada)


O socialismo é um sistema econômico proposto por Karl Marx e Friedrich Engels, em seu
manifesto comunista. Eles defendiam a ideia de que a sociedade vivia em uma luta de classes, onde
burguesia e proletariado tinham interesses diferentes e esses interesses eram conflitantes.
No socialismo as classes são extintas, todos teriam o mesmo padrão de vida e de condições.
Profissões seriam valorizadas da mesma forma, ninguém seria considerado melhor do que o outro.
As riquezas seriam distribuídas de forma igualitária, existiria uma horizontalidade de classes. No
socialismo as propriedades privadas seriam extintas e tudo seria público.
O sistema econômico socialista foi implantado em algumas sociedades, mas nunca realmente
funcionou. Pois os líderes se tornaram ditadores ou possuíam uma posição privilegiada em
comparação com o resto da população.
No socialismo não haveriam patrões e empregados, pois todos trabalhariam em prol da sociedade, a
economia seria completamente estatal. O Estado seria responsável por regular o estoque e a
produção de bens, o valor do salário.

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O sistema econômico socialista surge como uma forma de resolver os problemas da sociedade atual,
porém é difícil fazer com que esse sistema funcione, pois somos criados e acostumados a vivermos
em uma sociedade extremamente capitalista, méritocrata e individualista.

Colocamos nosso interesse acima dos interesses dos outros. A todo o momento somos pressionados
a “vencer na vida”, projetamos sonhos baseados em sucesso profissional e, frequentemente,
relacionamos sucesso à bens materiais.

O FUNCIONAMENTO DE UMA ECONOMIA CENTRALIZADA (socialista)

Nas economias centralizadas, os problemas básicos, o que, quanto, como e para quem, são
determinados pelos órgãos planejadores centrais e não pelo sistema de preços como nas
economias de mercado.

O planejamento é, geralmente, formulado da seguinte maneira:

 Primeiro: faz-se um "inventário" das necessidades humanas a serem atendidas;


 Segundo: faz-se um "inventário" dos recursos e das técnicas disponíveis para a produção;
 Terceiro: com base nessas disponibilidades, faz-se uma seleção das necessidades
prioritárias e fixam-se as quantidades de cada bem a serem produzidas, são as "metas" de
produção e consumo.

O órgão planejador fixa as metas a serem cumpridas, transmite-as aos órgãos setoriais e
regionais, e estes, diretamente às unidades produtoras da atividade econômica.

O sistema de preços não funciona como mecanismo orientador, mas sim para facilitar a
consecução dos objetivos de produção estabelecidos pelo Estado.

PROPRIEDADE PÚBLICA

Os meios de produção, máquinas, edifícios, matérias-primas, instrumentos, tratores e


caminhões, terras, minas, bancos, são considerados como pertencentes a todo o povo, isto é,
propriedade coletiva.
Todavia existem os meios de produção de propriedade privada de pequenas atividades
artesanais (como sapateiro e alfaiate) e camponesas (como sítios e instrumentos agrícolas
rudimentares).
Os meios de sobrevivência como roupas, automóveis, eletrodomésticos, móveis, entre outros,
pertencem aos indivíduos, exceto as residências, que pertencem ao Estado.

SISTEMA ECONÔMICO MISTO


Muitas das democracias de hoje operam sob um sistema econômico misto, que combina aspectos do
capitalismo e do socialismo.
Uma economia mista é projetada para impulsionar a atividade econômica através de
empreendimentos capitalistas, enquanto o dinheiro é cobrado através de impostos para manter a
infraestrutura de uma nação e oferecer serviços públicos, como educação primária, políticas de
bem-estar social e seguro de saúde.

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A crença é que a intervenção do governo pode garantir uma concorrência justa no mercado e
normas humanas do trabalho, e oferecer redes econômicas de segurança para empresas e indivíduos,
como subsídios e leis de salário mínimo.

Os governos em economias mistas introduzem políticas fiscais ou monetárias que visam estimular a
atividade econômica durante as recessões econômicas. Alguns exemplos incluem programas de
trabalho do governo e resgates corporativos.

Essencialmente, as economias mistas incentivam o setor privado a buscar lucros, mas monitora os
níveis de lucro e redistribuem a riqueza para promover objetivos sociais que mantenham um padrão
de vida agradável para seus cidadãos.

 O capitalismo puro exige que a lei da oferta e da demanda estabeleça os preços dos bens e
serviços.
 O socialismo puro conserta os preços através do planejamento central.
 Uma economia mista padrão, no entanto, permite que os preços em alguns setores flutuem com
a oferta e demanda, enquanto ele conserta preços em setores como a energia.

O termo “Economia Mista” foi aplicado a uma variedade de nações com um sistema híbrido de
políticas socialistas e capitalistas. O rótulo da Economia Mista foi aplicado a países da Europa
Ocidental, como as socialdemocracias nórdicas, que têm alta tributação e maior redistribuição de
riqueza para fins sociais.

Todos os países tem economias mistas. Algumas se aproximam mais da economia de Planejamento
central, outras estão muito mais próximas da economia de Mercado, como mostra a figura abaixo.

China Suécia Estados Unidos


Cuba Hungria Reino Unido

Economia de Economia
Planejamento de livre
Central Mercado

AGENTES ECONÔMICOS
Tendo em vista não ser possível efetuar uma produção que realmente supra todas as necessidades e
desejos das pessoas, torna-se fundamental a eleição de quais serão as prioridades, enfatizando-se a
produção de determinados bens e serviços em detrimento de outros.

Mas é preciso ter um responsável por essa escolha de prioridades. E, nesse cenário, tais decisões são
realizadas pelos Agentes Econômicos, sendo que os principais são:

 Empresas
 Famílias
 Mercado
 Estado
 Mundo.

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O mundo é apontado como um agente econômico porque, diante da globalização, os países
precisam se relacionar com outras economias, influenciando de forma generalizada, a todas, com
suas decisões.

EMPRESAS

Consideradas polos econômicos importantes, as empresas são agentes econômicos responsáveis por
grande parte das decisões da sociedade, visando à solução de suas questões econômicas.

Os responsáveis pela direção das empresas são os empresários que detém as máquinas e
equipamentos e, sairá de suas organizações a maior parte das mercadorias, bens e serviços que
abastecerão a sociedade, tendo por finalidade saciar as suas necessidades.

Os empresários ampliam sua capacidade produtiva por meio de investimentos produtivos, dos quais
eles também conseguem contratar e treinar seus trabalhadores. Mas nenhuma organização sobrevive
sozinha, sendo assim, ela não pode tomar decisões isoladamente.

Nesse sentido, geralmente as decisões são tomadas tendo como principal foco as famílias, que
identificam os consumidores dos produtos fabricados nas referidas organizações.

FAMÍLIAS

Diante do papel que exercem, enquanto consumidores, as famílias adquirem um papel fundamental.
Isso porque no momento em que elas obtêm uma mercadoria, seja ela produto ou serviço, cada
integrante da família, conhecido como consumidor, estará escolhendo um empresário e sua
produção.

O ato de compra, de maneira geral, representa um voto a favor de determinada mercadoria, cuja
produção é dependente do empresário.

Isso quer dizer que se o consumidor reduzir a quantidade de compras ou cessar essa atividade, o
empresário deverá interpretar esse fato como sendo a representação do descontentamento de seu
cliente. Nesse momento é preciso desenvolver estudos e pesquisas para identificar o que provocou a
mudança nos consumidores.

Antes de lançar novos produtos ou antigos produtos com modificações, faz-se urgente conhecer os
desejos do público-alvo, assim como a realização de um teste de aceitação do produto pelo
mercado. Geralmente esse é um comportamento adotado pela maioria das empresas promissoras.

Diante da amplitude do poder exercido pelas famílias, as empresas estão direcionando recursos
consideráveis para a área de marketing, visando definir a melhor maneira de vender seus produtos
ou serviços para esse público específico.

MERCADO

O mercado é considerado o espaço onde se efetivam as relações entre empresas e famílias, ou entre
empresários e consumidores. Considera-se o mercado como sendo todo ele, físico ou não, um
processo de compra e venda, ou seja, uma troca de mercadoria por dinheiro.

O mercado é o local específico onde ocorre o encontro de compradores e vendedores, de


consumidores e empresários, almejando definir preços de venda das mercadorias.

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É possível se definir diferentes tipos de mercado. Desde aqueles nos quais o consumidor exerce
grande influência até aqueles onde o empresário possui poder absoluto, ficando a cargo do
consumidor somente a decisão de comprar ou não determinada mercadoria.

A busca por um mercado lucrativo é constante na trajetória dos empresários, pois ele tem
conhecimento da necessidade que tem de vender todas as mercadorias as quais está disposto a
produzir. Essa busca o levará ao sucesso de seu negócio.

Sabe-se que nenhum mercado tende a ficar inexplorado por muito tempo no mundo capitalista,
tendo em vista que os verdadeiros empreendedores logo vislumbram a possibilidade de lucro e se
empenham em explorá-la por meio da oferta de um novo produto ou serviço.

ESTADO

Desempenha um papel fundamental que visa corrigir as deficiências do mercado.


Contemporaneamente, ele é um dos mais relevantes agentes econômicos e detém o poder de
interferir nas relações de mercado entre consumidores e gestores de organizações.

MUNDO

Em virtude do crescimento das relações comerciais entre os países, como consequência do processo
de globalização, contemporaneamente o mundo pode ser compreendido como sendo um
considerável agente econômico. Isso é possível a partir da compreensão do mercado externo
enquanto consumidor dos produtos e serviços de um determinado país, concomitantemente ao fato
das famílias poderem consumir as mercadorias que são produzidas no exterior.

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