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3 SÉRIE SOCIOLOGIA

O que são Modelos Econômicos?


Modelos econômicos são uma forma simplificada de visualização da interação
entre as empresas do mercado com a população em geral.
Em outras palavras, os modelos econômicos nos dão uma ideia de como a
economia do país está atuando no momento - com base em qual tipo de
ação, planejamento, interação e assim por diante.
A partir dessa simplificação é possível compreender para que lado o capital
brasileiro - e mundial - está girando, por quais razões, com quais objetivos e
principalmente, o que é possível fazer para que a situação melhore de alguma
forma.
É certo que cada país costuma adotar um modelo econômico particular, mas
isso não é uma regra. Desde que tenham a mesma estrutura civil e política,
por exemplo, é possível que nações de diferentes continentes sigam o mesmo
modelo e obtenham resultados semelhantes.
Quantas vezes você já comparou o Brasil com algum país Europeu, e julgou
que o presidente deveria ter as mesmas ações de outro representante?! Pois
é, de alguma forma você esperou que o modelo econômico de lá também
fosse empregado aqui!
Tais comparações não são incomuns. Porém, é necessário avaliar a estrutura
e os recursos de uma nação como um todo antes de se aplicar um modelo
econômico específico.

Quais são os tipos de Modelos Econômicos que existem?


Basicamente, os modelos são divididos em macroeconômicos e
microeconômicos.
No que compete a macroeconomia de um país, o sistema de oferta e procura
é o mais comum de ser aplicado.
Nesse caso, a economia gira em torno do poder de compra do consumidor
em conjunto com o poder de produção industrial. Ou seja, quanto mais as
empresas produzem, mais a população adquire.
Claro que, nesse tipo de modelo econômico, o governo e os agentes
financeiros devem trabalha muito em cima das taxas de juros. Afinal, um fator
chamado inflação - geralmente medida pelo IPCA - pode desregular todo o
processo.

Quando as taxas de juros aumentam os produtos ficam mais caros e a


população perde o poder de compra. Do contrário, se os juros são muito
baixos, a procura acaba sendo bem maior que a oferta e a coisa toda
desanda, sabe?
Agora, quando falamos em microeconomia, passamos a nos referir sobre
modelos bem específicos e particulares de cada país. Um ótimo exemplo é a
correção monetária.
A correção monetária acontece quando há valorização - ou o contrário - da
moeda local. Nesse caso, ao invés de regular a economia com taxas de juros,
a mesma é movimentada de acordo com o valor do próprio dinheiro.
Não é um modelo econômico muito comum de ser adotado, mas quando
acontece é capaz de causar um impacto mundial - visto que o modelo
econômico de muitos países também giram em torno da importação e
exportação.

Mais Retorno, é possível que uma nação adote dois modelos


econômicos simultaneamente?
Depende! Não é possível adotar dois modelos econômicos ao mesmo tempo
dentro da macroeconomia, entretanto, é possível que algumas ações de
microeconomia influencie na primeira opção.

Quem é responsável por definir e controlar os Modelos Econômicos?


Em primeiro lugar, entidades governamentais que tem poder de influência
sobre mais de uma nação. Grandes comitês e conferências são realizados
periodicamente para que os líderes possam definir estratégias benéficas em
escala global.
Em segundo lugar, o governo de cada país em particular. Claro que, todo
trabalhado é realizado por economistas especialistas em conjunto com
grandes entidades financeiras, como Bancos Centrais, por exemplo.
Os poderes de um Estado, bem como os diversos ministérios de um país,
devem estar em acordo com as possibilidades de modelos econômicos, a fim
de conseguirem identificar posteriormente o que funciona e o que não.

SOBRE O AUTOR: https://maisretorno.com/portal/termos/m/modelos-


economicos#sect1

1. O que é a inflação?

2. Como a inflação é medida?


3. Qual é a diferença entre a inflação, a desinflação e a deflação?

4. O que é capitalismo?

Principais características do capitalismo


Para ficar ainda mais fácil de entender como funciona esse sistema, nesta seção vamos
explicar algumas das principais características do capitalismo:
1. Propriedade privada dos meios de produção

2. Busca pelo máximo lucro e pela acumulação de riquezas

3. Economia de mercado (e a lei da oferta e da demanda)

O que é Socialismo Científico:


Socialismo Científico foi um projeto social que buscava formas para superar as dificuldades
sociais que se agravavam na Europa, decorrentes da Revolução Industrial.
O Socialismo Científico, criado por Karl Marx (1818-1883) e Friedrich Engels (1820-1895),
foi assim chamado devido à base científica com que formularam sua doutrinas, partindo de
análises sobre a evolução do homem, da história e dos mecanismos de exploração
capitalista.
As ideias básicas do socialismo científico revolucionaram as concepções socialistas do
século XIX e XX e encontram-se em algumas das principais obras de Marx, como
Manifesto Comunista, O Capital e a Crítica de Economia Política.

Socialismo Utópico
O Socialismo Utópico, assim chamado por Marx e Engels, concebia uma igualdade social
sem levar em conta as dificuldades e sem apontar os caminhos viáveis para se conquistá-
las.
Os socialistas utópicos, entre eles, Saint-Simon, Charles Fourier, Robert Ower e Joseph
Proudhon, criticavam a sociedade capitalista, mas tinham uma visão superficial das
verdadeiras causas dos conflitos sociais. Apenas desejavam uma sociedade não
capitalista, onde homens e mulheres viveriam em harmonia, sem competir entre si.

Socialismo e Capitalismo
O socialismo pregava a criação de um novo sistema econômico e social, onde os meios
de produção pertenciam aos trabalhadores. Esse sistema nasceria com a desagregação
do capitalismo, que segundo Marx e Engels, não duraria para sempre.

Enquanto no capitalismo a sociedade era dividida em duas classes sociais, a dos


dominantes (os donos dos meios de produção) e os dominados (os que não tinham posse
e se sujeitavam aos exploradores), na sociedade socialista, o Estado continuaria existindo
não mais como instrumento de defesa da classe dominante, mas como guardião e
defensor dos interesses coletivos.

Com o fim das desigualdades sociais e consequentemente dos conflitos de classes, não
haveria mais necessidade do Estado. Isso significa que, para Marx, o socialismo era uma
etapa de transição para se atingir o sistema comunista. Nesse novo sistema, a
comunidade seria responsável pela produção e pela administração dos bens.
1. Intervenção do Estado
O Estado intervém de maneira permanente e eficiente na realização das atividades
econômicas e sociais e controla os preços e os salários dos trabalhadores.
2. Distribuição equilibrada de renda
Distribuição de renda significa que tudo o que é produzido pela sociedade deve ser
igualmente distribuído entre todas as pessoas. O lucro da produção é controlado pelo
Estado e dividido entre os trabalhadores.
3. Socialização dos meios de produção
Toda a estrutura produtiva de terras, empresas e máquinas é propriedade coletiva, de
cooperativas ou empresas públicas. Essa estrutura é administrada pelo Estado, assim
como todo o processo de produção de bens e serviços.
4. Inexistência de sistema de classes
Em consequência dos meios de produção pertencerem a todos, no socialismo deve existir
somente a classe social dos proletários (trabalhadores).
5. Economia planificada
Significa que a economia e a produção do país são controladas pelo Estado para que
funcionem da maneira mais igualitária possível. O Estado é o responsável pelo controle de
todos os âmbitos da economia, como o controle do que é produzido, dos preços e das
vendas.
6. Oposição ao capitalismo
Desde o seu surgimento na Revolução Industrial o ideal socialista nasceu como uma
reação às desigualdades sociais geradas pelo capitalismo.
7. Subordinação do interesse individual ao interesse geral
Faz parte do funcionamento do ideal socialista a ideia de que o interesse coletivo ou da
sociedade é mais importante do que as vontades individuais.
Isso significa que os interesses de cada indivíduo devem ficar em segundo plano frente
aos interesses que são comuns a todos.

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