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Fundamentos de Economia I

JONY ALVES EVARISTO


ADM e CCO 2º
EMENTA
• Conceitos econômicos básicos.
• Evolução da ciência econômica.
• Microeconomia: conceitos, teorias e aplicação.
• Oferta e demanda. Controle de preços.
• Equilíbrio.
• Tributação.
• Estrutura de mercado.
• Macroeconomia: conceitos, teorias e aplicação.
• Fluxo circular da renda.
• Mensuração da renda e consumo de uma nação.
• Mensuração do custo de vida.
• O sistema financeiro.
• O sistema monetário.
• Inflação: suas causas e efeitos.
• Desemprego.
• Crescimento econômico.
• Evolução da economia brasileira.
• Características da economia brasileira contemporânea.
• Política econômica.
• A experiência inflacionária brasileira e os planos de estabilização.
• Perspectivas atuais da economia brasileira. Noções de economia
internacional.
O que discutimos em economia?
• Aumento de preços;
• Inflação;
• Períodos de crise econômica ou de crescimento;
• Desemprego;
• Setores que crescem mais do que outros;
• Diferenças salariais;
• Crises no balanço de pagamentos;
• Vulnerabilidade externa;
• Valorização ou desvalorização da taxa de câmbio;
• Dívida externa;
• Ociosidade em alguns setores de atividade;
• Diferenças de renda entre as várias regiões do país;
• Comportamento das taxas de juros;
• Déficit governamental;
• Elevação de impostos e tarifas pública;
• Indicadores econômicos;
Cenário Econômico Atual
FMI prevê crescimento de 2,1% na economia brasileira em
2023
Para atingir a proposta do governo, a organização afirma que
o país enfrentará desafios de curto e longo prazos

Da Redação
31/07/2023 21h08
Cenário Econômico Atual

FGV: Brasil tem menor nível de incerteza econômica


desde 2017, Queda da inflação influencia cenário

Publicado em 31/07/2023 - 12:07 Por Bruno de


Freitas Moura - Repórter da Agência Brasil - Rio de
Janeiro
Cenário Econômico Atual

Desemprego fica em 14,6% e atinge 14,8 milhões no trimestre


encerrado em maio, aponta IBGE
Taxa de desemprego foi a segunda mais alta da série histórica da pesquisa, iniciada em
2012 e desacelerou na comparação com os dois trimestres imediatamente anteriores,
que registraram taxa de 14,7%, recorde até então.
Por Daniel Silveira e Laura Carvalho, G1 — Rio de Janeiro e São Paulo
30/07/2021 09h00 Atualizado há 4 dias
Cenário Econômico Atual

Produção industrial fica estagnada em junho e setor


completa dois trimestres seguidos de queda, aponta
IBGE
Na passagem de maio para junho, queda na produção foi
disseminada entre as grandes categorias econômicas e atividades
industriais. Setor fechou o segundo trimestre do ano com perda de
2,5%.
Por Daniel Silveira, G1 — Rio de Janeiro
03/08/2021 09h01 Atualizado há 3 horas
Cenário Econômico Atual
Cenário Econômico Atual
Cenário Econômico Atual
Cenário Econômico Atual
Conteúdo programático
1. Definição
2. Evolução Histórica

3. Conceitos Fundamentais
3.1. Lei da escassez
3.2. Problemas básicos da economia
3.3. Factores de Produção (inputs) e Produções (outputs)
3.4. Economia Dirigida e Economia de Mercado
3.5. Fronteira das Possibilidades de produção
3.6. Relação da economia com outras ciências sociais
3.7 Funções do Estado na Economia
ECONOMIA
1. Definição
Etimologicamente, a palavra economia vem do grego
oikos (casa) e nomos (norma, lei). No sentido original,
seria a “administração da casa”, que pode ser
generalizada como “administração da coisa pública
A economia é o estudo da forma como as sociedades
utilizam os recursos escassos para produzir bens com
valor e como os distribuem entre os seus diferentes
Membros.
Economia é uma ciência social que estuda como o
indivíduo e a sociedade decidem utilizar recursos
produtivos escassos, na produção de bens e serviços, de
modo a distribuí-los entre as várias pessoas e grupos da
sociedade, com a finalidade de satisfazer às necessidades
ilimitadas do homem.
ECONOMIA
1. Definição
Assim, trata-se de uma ciência social, já que objetiva atender às
necessidades humanas. Contudo, depende de restrições físicas,
provocadas pela escassez de recursos produtivos ou fatores de
produção (mão-de-obra, capital, terra, matérias-primas).

Pode-se dizer que o objeto de estudo da ciência econômica é a


questão da escassez, ou seja, como “economizar” recursos.

A escassez surge em virtude das necessidades humanas ilimitadas e


da restrição física de recursos. Afinal, o crescimento populacional
renova as necessidades básicas; o contínuo desejo de elevação do
padrão de vida e a evolução tecnológica fazem com que surjam
“novas” necessidades Nenhum país, auto-suficiente, em termos de
disponibilidade de recursos produtivos, para satisfazer a todas as
necessidades da população.
ECONOMIA
1. Definição
DIVISÃO DO ESTUDO ECONÔMICO

Microeconomia ou Teoria microeconómica: estuda o comportamento das


unidades econômicas básicas: consumidores e produtores e o mercado no
qual interagem. Preocupa-se com a determinação dos preços e quantidades
em mercados específicos.

Macroeconomia ou Teoria macroeconômica: estuda a determinação e o


comportamento dos grandes agregados, como PIB, consumo nacional,
investimento agregado, exportação, nível geral dos preços etc., com o objetivo
de delinear uma política econômica. Por um lado, tem um enfoque conjuntural,
isto é, preocupa-se com a resolução de questões como inflação e
desemprego, a curto prazo. Por outro, trata de questões estruturais, de longo
prazo, estudando modelos de desenvolvimento que levem à elevação do
padrão de vida (bem-estar) da coletividade. Esse enfoque de longo prazo é
denominado de Teoria de Desenvolvimento Econômico.
ECONOMIA
2. Evolução Histórica
Surgiu como disciplina académica há mais de 2 séculos
1776: Adam Smith publica “A Riqueza das Nações” um estudo abrangente sobre
questões econômicas que englobam desde aspectos monetários e de preços até
distribuição do rendimento da terra.
Onde demonstra que um sistema de preços e de mercados é capaz de coordenar
os indivíduos e as empresas sem necessidade de qualquer direcção central.
Sua contribuição mais conhecida foi a hipótese da mão invisível. Para Adam
Smith, todos os agentes, em sua busca de lucrar o máximo, acabam promovendo o
bem-estar de toda a comunidade. É como se uma mão invisível orientasse todas as
decisões da economia. A defesa do mercado, como regulador das decisões
econômicas de uma nação, traria muitos benefícios para a colectividade,
independentemente da acção do Estado. É o princípio do liberalismo.

CAPITALISMO
ECONOMIA
2. Evolução Histórica
O período clássico teve contribuições de economistas notáveis, além de
Adam Smith: Thomas Robert Malthus, Jean Baptiste Say, Frédéric Bastiat,
James Mill, David Ricardo e John Stuart Mill, entre outros. A economia
passa a formar um corpo teórico próprio e a desenvolver um ferramental
de análise específico para as questões econômicas.

1936: John Keynes - A economia mundial atravessava, em 1930, uma


recessão prolongada (depressão), e a teoria econômica vigente acreditava
que se tratava de um problema temporário, apesar de a crise estar durando
alguns anos. Predominavam o liberalismo e a crença de que o mercado
sozinho permitiria recuperar o nível de atividade e emprego. A Teoria geral
procurou então mostrar por que a combinação das políticas econômicas
adotadas não funcionava adequadamente, e apontou para soluções que
poderiam tirar o mundo da recessão. As prescrições apontadas, baseadas
na maior intervenção do Estado na condução da economia, via gasto
público, foram implementadas, e o resultado obtido aumentou de maneira
meteórica as possibilidades da utilização da teoria econômica, para ajudar
de maneira efetiva a melhoria do padrão de vida da coletividade.
ECONOMIA

2. Evolução Histórica
Anos 80: Deu-se uma reviravolta. Os países capitalistas do Ocidente e
os países socialistas do Leste redescobriram a capacidade do mercado
para gerar rápidas mudanças tecnológicas e elevados padrões de vida.

No Ocidente os governos desregularam algumas industrias e


liberalizaram os preços.

Na Europa de Leste a revolução pacífica de 1989 forçou os países


socialistas a abandonar o aparelho de planeamento central e a permitir
que as forças do mercado se desenvolvessem novamente.
ECONOMIA

Conceitos Fundamentais

Lei da Escassez

Os bens são limitados. Os desejos são infinitos.

O nosso mundo é um mundo de escassez, repleto de bens económicos.


Numa situação de escassez, os bens são limitados relativamente aos
desejos. É importante que uma economia faça o melhor uso dos seus
recursos limitados. A isso chama-se eficiência.

Eficiência corresponde à utilização mais efectiva dos recursos de uma


sociedade na satisfação dos desejos e das necessidades da população.
ECONOMIA
Conceitos Fundamentais
Problemas Fundamentais da economia
Todas as sociedades, qualquer que seja seu tipo de organização
econômica ou regime político, são obrigadas a
fazer opções, escolhas entre alternativas, uma vez que os recursos não são
abundantes
Cada Economia tem de estabelecer:
1. O QUE produzir e QUANTO produzir? Uma economia tem de
determinar quanto deve produzir de cada um dos inúmeros bens e
serviços possíveis e quando deverão ser produzidos. (BCons ou Bcap).
2. COMO produzir? Uma economia deve determinar como deve produzir
cada um dos bens e serviços, ou seja, quem produz, com que recursos
e com que tecnologia.
3. PARA QUEM produzir? Uma economia tem de determinar quem irá
usufruir dos bens e serviços produzidos. Qual a distribuição justa do
rendimento e da riqueza.
ECONOMIA

Factores de Produção (inputs) e Produções (outputs)

Factores de Produção são os bens ou serviços utilizados


pela empresa no seu processo de produção.
Uma Economia usa a tecnologia existente para conjugar os
factores de produção a fim de gerar as Produções
As Produções são os vários bens e serviços que são
consumidos ou utilizados para uma produção posterior
Os. Factores de Produção são classificados em 3 categorias:
A Terra São os recursos naturais

O Trabalho São os recursos humanos

O capital São bens duráveis de uma economia produzidos


com vista a produzirem outros bens
ECONOMIA

Formas de resolver os problemas económicos

Economia Dirigida é aquela em que o Governo toma todas


as decisões acerca da produção de bens e sua repartição. O
Estado possui a maior parte dos meios de produção, é o
maior empregador e dirige as actividade das empresas.

Economia de Mercado é aquela em que os indivíduos e as


empresas privadas tomam as decisões acerca da produção e
o consumo dos bens.

Economia Mista combina elementos de mercado e de


direcção central
ECONOMIA

Formas de resolver os problemas económicos


Um mercado livre e eficiente não gera necessariamente uma
distribuição de rendimentos que seja socialmente aceitável.
Mas para manter uma economia saudável, os governos têm
de preservar os incentivos para que as pessoas trabalhem e
poupem.

A sociedade tem de encontrar o justo equilíbrio entre a


disciplina do mercado e a generosidade dos programas
sociais dos governos.

As decisões de produção e consumo são ditadas pelo


mercado, no entanto, os Governos desempenham um papel
importante na alteração do funcionamento do mercado
ditando regras que regulamentam a actividade Económica.
ECONOMIA
ANÁLISE POSITIVA E ANÁLISE NORMATIVA
A teoria econômica, como toda teoria, deve respeitar alguns critérios que a
tornam aceitável pela comunidade científica, e ser composta de variáveis e
hipóteses que ajudam a explicar e a prever alguns fenômenos.
Apesar de alguns autores argumentarem que toda a análise econômica está
permeada de questões subjetivas, uma vez que seu objeto de estudo é o próprio
sujeito que a estuda, ou seja, o homem, a teoria econômica apresenta alto grau
de objetividade.
A economia positiva é o conjunto de conhecimentos objetivos, que respeita todos
os cânones científicos e descreve os factos de uma economia sem emissão de um
juízo de valor. Trata de questões do tipo:
•Porque razão os médicos ganham mais do que os porteiros?
•O comércio livre faz aumentar ou diminuir os salários da maior parte da
população?
•Qual o impacto dos computadores na produtividade?

A economia normativa envolve princípios éticos e normas de equidade e trata de


questões do tipo:
•Deve ser exigido aos pobres que trabalhem para que possam receber ajuda do
Estado?
•Deve o desemprego aumentar para assegurar que a inflação não acelere?
ECONOMIA

ANÁLISE POSITIVA E ANÁLISE NORMATIVA


O principal instrumento que a economia utiliza para analisar a
realidade são os modelos. Os modelos são simplificações da
realidade, que buscam captar sua essência. Os modelos têm
que ser logicamente consistentes e podem ser apresentados
de muitas formas: verbais, algébricos, por representação
gráfica etc.
ECONOMIA

3.5. Fronteira das possibilidades de Produção


Para ilustrar a questão da escassez de recursos e as
alternativas que as sociedades dispõem para resolver seus
problemas econômicos fundamentais (o que, quanto, como e
para quem produzir), a teoria econômica apresenta dois
importantes conceitos: curva de possibilidades de produção e
custos de oportunidade.
Os países não podem ter quantidades ilimitadas de todos os
bens. Estão limitados pelos recursos e pela tecnologia.
ECONOMIA
Fronteira das possibilidades de Produção
A fronteira das possibilidades de produção FPP representa as quantidades
máximas de produção que podem ser obtidas por uma economia, dados o
seu conhecimento tecnológico e a quantidade de factores de produção
disponíveis.
Mostra as alternativas de produção da sociedade, supondo os recursos
plenamente empregados.
é o limite máximo de produção, com os recursos de que a sociedade
dispõe, num dado momento.
País rico
Bens de capital

FPP
Bens de capital
B
País pobre

A A

Bens de consumo Bens de consumo


ECONOMIA

Fronteira das possibilidades de Produção


Um país pode produzir tanto bens de consumo como de
capital.
Suponha que 3 países têm a mesma FPP. O país 1 não investe para o futuro,
o país 2 investe moderadamente e o país 3 investe fortemente.

Consequências
Escolhas do futuras
presente
Investimento

Investimento

A3 B3

A2 B2
A1 B1

Consumo Consumo
ECONOMIA
3.5. Fronteira das possibilidades de Produção
As diferentes combinações na FPP, são possíveis graças ao processo de
transformação dos recursos para a produção de bens de capital e para a
produção de bens de consumo. A relação dos recursos nesse processo de
transformação é designada de taxa marginal de transformação.
A Taxa marginal de transformação indica a quantidade de recursos,
exemplo produção de bens de capital que é necessário sacrificar para a
obtenção de uma unidade adicional do outro recurso por exemplo de
produção de um bem de consumo.
TMT = - (ΔBCAP / ΔBCONS)
CONCEITO DE CUSTOS DE OPORTUNIDADE
Custo de oportunidade é o valor econômico da melhor alternativa
sacrificada ao se optar pela produção de um determinado bem ou serviço.
O custo de oportunidade também é chamado de custo alternativo ou,
ainda, custo implícito (pois não implica dispêndio monetário). Mediante esse
conceito, com ampla aplicação na teoria econômica, procura-se mostrar
que, dada a escassez de recursos, tudo tem um custo em economia,
mesmo não envolvendo dispêndio financeiro.
ECONOMIA

3.5. Fronteira das possibilidades de Produção


FORMATO DA CURVA CPP

O que justifica o formato da curva de possibilidades de produção, isto é, por


que a CPP é decrescente e côncava em relação à origem? Ela é
decrescente em virtude do sacrifício que tem de ser feito ao optar-se pela
produção de um bem quando os recursos estão plenamente empregados (o
aumento da produção de um bem implica a queda da produção do outro,
em cima da CPP); e a CPP é côncava em relação à origem em virtude da
chamada Lei dos custos crescentes (também chamada Lei dos rendimentos
decrescentes): para atrair trabalhadores que estão empregados no sector
de bens de consumo e deslocá-los para bens de capital, deverão ser
oferecidos salários maiores, e vice-versa. Portanto, os custos serão
gradativamente crescentes. Os primeiros trabalhadores transferidos, menos
especializados e qualificados, não trarão grandes acréscimos nos custos,
mas, à medida que forem se transferindo mais trabalhadores, estes terão
que ser cada vez mais qualificados, e evidentemente exigirão salários
maiores.
ECONOMIA

3.5. Fronteira das possibilidades de Produção

Consideremos uma economia que produz apenas dois bens: espingardas e


manteiga.

Possibilidades de produção alternativa

X 103 unid.
Possibilidades Manteiga Espingardas FPP
15
A 0 15
12
B 1 14
9
C 2 12
D 3 9 6

E 4 5 3

F 5 0 0
1 2 3 4 5 (X 106 kg)
ECONOMIA

3.5. Fronteira das possibilidades de Produção


Eficiência produtiva
A eficiência produtiva verifica-se quando uma economia não
pode produzir mais de um bem sem que produza menos de um
outro; isto significa que a economia está sobre a respectiva
fronteira de possibilidades de produção.

FPP Ineficiência ou
Bens de luxo

recursos
desaproveitados

Eficiência

Bens de 1ª necessidade
ECONOMIA
3.6. Relação da Economia com outras ciências sociais
Desde muito sedo o homem se juntou formando sociedades, mais ou menos
complexas, estabelecendo assim um conjunto de relações entre sí e a
natureza. O homem é pois um ser social.

È no seio da sociedade em que vive que o homem produz um conjunto de


inter-relações que se traduzem em práticas sociais que moldam, transformam
e “Humanizam” o homem. (Fenómenos sociais).

Ao conjunto de fenómenos – Fenómenos sociais - que resultam das relações


que o homem estabelece entre si e com a natureza, damos o nome de
realidade social.

A realidade social é apenas uma, única e indivisível apresentando um


elevado grau de complexidade. Para podermos compreende-la temos de
recorrer a um conjunto diversificado de ciências – as ciências sociais – que,
através das suas diversas perspectivas de análise, nos dão uma visão mais
completa da realidade social total
ECONOMIA
3.6. Relação da Economia com outras ciências sociais
De facto todas as ciências sociais, estudam os mesmos fenómenos sociais, utilizando
para isso, diferentes métodos e técnicas. Nenhuma ciência é suficiente para explicar a
complexidade da realidade social, pelo contrário, estas são interdependentes e
complementares, todas são necessárias à compreensão da realidade social.

Todas as ciências sociais se interessam pelo estudo da actividade humana. E, como


não existem linhas nítidas de demarcação, segue-se que qualquer investigação num
destes domínios tem necessariamente, de fazer, referencia aos outros. É que os
factos sociais económicos, encontram-se dialecticamente ligados aos factos sociais
não económicos (factos históricos, geográficos, demográficos, sociológicos,
psicológicos, etc), formando um todo orgânico da vida social. É a razão que a
economia deve ser sempre estudada em intima ligação com as outras ciências
sociais, que lhes fornecem conhecimentos indispensáveis.

􀂎 Como a economia liga-se estreitamente à actividade humana (sistema produtivo),


constitui-se em um ramo autónomo do conhecimento humano. Porém, é muito difíci
separar os factores essencialmente económicos dos extra-económicos. Existe uma
inter-relação da ciência económica com outras áreas do conhecimento
ECONOMIA
3.7. Esferas de Intervenção do Estado

Esferas de intervenção do Estado:


1. Política – controlo da execução das leis e medidas adoptadas
2. Social – garantir o bem-estar de toda a população
3. Económica – visa a estabilidade e o bom funcionamento da economia.
ECONOMIA
3.7. Funções do Estado
Funções económicas e sociais do estado – visam garantir:
1. Eficiência
2. Equidade
3. Estabilidade
1. Eficiência- levar os agentes económicos a efectuar escolhas racionais e eficientes,
que permitam elevado grau de satisfação a baixo custo.
MAS… existem FALHAS DE MERCADO…

a. concorrência imperfeita – impedir a formação de monopólios


b. externalidades – negativa -Ex: poluição; positiva (descobertas)
c. bens públicos – não rivalidade; não exclusividade. Ex: defesa nacional
2. Equidade – A repartição primária dos rendimentos gera desigualdades económicas
e sociais. Face a isto, o Estado deve:
garantir equidade, isto é: proceder à redistribuição dos rendimentos.
Ex: dar subsídios aos mais carenciados.
3. Estabilidade – o Estado deve intervir na economia de forma a prevenir situações de
instabilidade ou a minimizar os seus efeitos sobre a vida económica e social. Ex:
subsídios de desemprego, medidas de combate à inflação...

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