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Índice.
• Teoria Macroeconômica e Teoria Microeconômica
• História da teoria econômica
• Principais escolas de pensamento e teorias econômicas
A teoria econômica é o conjunto de hipóteses que buscam modelar, além
de explicar, os diferentes aspectos da realidade econômica. A teoria econômica
engloba microeconomia e macroeconomia.
Chamamos de teoria econômica o conjunto de hipóteses, de modelos, que
buscam fornecer uma explicação teórica para os eventos que ocorrem na
economia real.
Esses eventos podem ocorrer nos dois principais campos em que a
economia está dividida: macroeconomia e microeconomia. Dessa forma, a
teoria econômica tenta fornecer uma explicação de por que as variáveis
interagem, dando uma série de resultados.
Dependendo do ponto de vista que se olha, tenta abarcar o conjunto de
hipóteses relacionadas sobre causas e efeitos, bem como ação e reação. Ou
seja, a interação que ocorre entre os diferentes agentes econômicos e o
comportamento das variáveis econômicas em relação a eles.
Teoria Macroeconômica e Teoria Microeconômica
2. Taxa de juros.
Por que é importante: a taxa básica de juros no Brasil (Selic) é uma variável
que influencia o custo dos empréstimos. Assim, quando o Banco Central deseja
estimular a economia, ele baixa o valor dessa taxa, para que as empresas e os
consumidores tenham crédito mais barato para financiar contratações ou
aumentar o volume de compras.
Ações mais impactadas: é preciso analisar caso a caso, pois empresas
que trabalham com maior alavancagem (dependem muito de empréstimos) vão
captar recursos pagando mais caro – o que vai reduzir o retorno dos
investimentos. Porém, existem empresas que operam com dinheiro em caixa e
são beneficiadas.
Elas não só evitam pegar empréstimo em tempos de Selic em alta, como
ainda podem aplicar o dinheiro guardado em títulos do mercado atrelados aos
juros, para lucrar mais. Bancos também são positivamente impactados por
causa do spread bancário, isto é, a diferença entre o custo de captação do
banco e os juros são cobrados dos clientes.
Embora os juros de captação cresçam, é num ritmo menor do que o dos
juros cobrados dos clientes. Seguindo este raciocínio, a Selic alta também
beneficia seguradoras, que vão cobrar mais pelo risco tomado de seus clientes.
3. Desemprego.
Por que é importante: a taxa de desemprego indica uma tendência ao
desenvolvimento ou à recessão em um país. Seus efeitos econômicos ocorrem
em cascata: se as pessoas estão perdendo emprego, vão consumir menos, o
que enfraquece os setores de serviço e comércio no curto prazo e, num médio
e longo período, causa demissões demais trabalhadores, agravando o cenário.
Ações mais impactadas: empresas na área de entretenimento, esportes,
vestuário, beleza e outros itens fora da cesta básica de consumo estão mais
suscetíveis às variações do desemprego. Quanto maior essa taxa, menos
vendas, logo, menos dinheiro em caixa.
4. Consumo
Por que é importante: os índices de consumo revelam não só o
desempenho da economia do país, como também sinalizam maior confiança no
futuro por parte de quem compra.
Ações mais impactadas: empresas que vendem diretamente ao consumidor
final (na sigla, B2C ou Business To Consumers) tendem a reagir positivamente
mais rápido que os demais setores, já que as vendas tendem a se manter nos
próximos meses devido ao aumento de confiança por parte dos clientes. Eles
sentem que podem gastar agora pois haverá mais dinheiro lá na frente para
arcar com outras despesas.
5. PIB
Por que é importante: a sigla de Produto Interno Bruto representa a soma
das riquezas produzidas nacionalmente. Seu crescimento retrata que o país
traçou um plano de desenvolvimento que funcionou. Quanto mais esse índice
permanece positivo, maior o interesse de investidores de outros países sobre o
mercado brasileiro. A entrada de capital internacional aumenta as reservas
internas de dólar na economia, valoriza os ativos no mercado financeiro e
reduz o risco de captação de recursos nos ambientes macro e microeconômico
(empresas).
https://borainvestir.b3.com.br/objetivos-financeiros/macroeconomia-e-
investimentos-o-que-e-como-impacta/?
gclid=EAIaIQobChMI8renpaXNgAMVvE9IAB2FlgHNEAAYASAAEgKZB_D_Bw
E
Por outro lado, do ponto de vista microeconômico, trata-se de modelar o
comportamento dos agentes individuais. Ou seja, a interação que ocorre entre
a economia e todos os agentes como consumidores, empresas, trabalhadores,
investidores, bem como todos aqueles agentes individuais que, com suas
ações, interagem nos mercados e, portanto, na economia.
O que é microeconomia?
A microeconomia é um ramo das ciências econômicas que estuda o
comportamento econômico individual, focando somente em mercados
específicos e nos movimentos de produtores e consumidores, sem levar em
conta o conjunto geral da economia.
É na microeconomia que se estuda, por exemplo, a formação dos preços
dos produtos e serviços. Além disso, essa área de estudo procura entender os
fatores de produção, analisando mercados específicos e o comportamento de
consumo de indivíduos, famílias e outras unidades de consumo.
• Escola clássica: Liderados por aqueles que hoje são conhecidos como
os pais do capitalismo: Adam Smith, Thomas Malthus e David Ricardo.
Estes tentam expandir as hipóteses da escola fisiocrática de Quesnay.
Por isso, valorizam ainda mais o conceito de “Laissez Faire”, valendo-se
da influência das leis do mercado livre e da oferta e demanda.
• Escola neoclássica: Foi uma escola que constitui sua hipótese a partir
das contribuições da escola marginalista e da escola clássica. É uma
escola questionada, pois alguns pesquisadores aludem que se trata
realmente apenas de uma síntese de escolas passadas e da qual fazem
parte vários economistas, entre eles Marshall.
OBJETIVOS DIVERSOS.
O objetivo fundamental de toda a análise econômica é rigorosamente o
equilíbrio, seja a curto prazo, ou a longo prazo. Sem dúvida, em cada caso o
conceito de equilíbrio pode ser diverso, todavia, conquanto não conflitante, é
sempre um conceito estático. Para a análise microeconômica o equilíbrio
identifica-se com a maximização dos lucros da empresa, ou a maximização da
utilidade do consumidor. Para a macroeconomia, o equilíbrio ocorre quando há
o pleno emprego.
O desenvolvimento econômico, para a microeconomia, é uma decorrência do
equilíbrio na concorrência perfeita, e os conhecedores da teoria dos preços
sabem a que nível de abstração, de alienação mesmo da realidade, é preciso
chegar, para atingir-se o equilíbrio da concorrência perfeita.
Para a macroeconomia, o desenvolvimento será função do pleno emprego. De
acordo com a teoria keynesiana, em face às características particulares da
função consumo, há sempre na economia dos países uma tendência à
depressão, ao desemprego, que terá de ser contrabalançada pela política
econômica do governo.
Portanto, o desenvolvimento é tratado em termos implícitos, quer no micro
quer na macroeconomia. A análise é estática, e o objetivo é o equilíbrio. O
pressuposto é o de que os fatores de produção são abundantes e que todo o
problema econômico é o de bem aplicar êsses fatores. A aplicação dos
recursos, the resource allocation, transforma-se no problema fundamental de
tôda teoria econômica.
Ora, a teoria econômica de que necessitam os países subdesenvolvidos
evidentemente não pode partir de tal pressuposto, e muito menos pode ter
semelhante objetivo. A teoria econômica do desenvolvimento parte exatamente
do pressuposto, ou melhor da verificação oposta - a de que os recursos
econômicos e os fatores de produção são escassos.
E, verdadeiramente, que ocorre nos países subdesenvolvidos por razões:
Naturais - terras áridas, subsolos pobres, dificuldades naturais de
transportes, climas inadequados, etc.;
Econômicas - poupança reduzida e conseqüente baixa capacidade de
investimento, relações comerciais internacionais desvantajosas, sistema
educacional inadequado e insuficiente, mão-de-obra desqualificada, pesquisa
de recursos naturais incompleta, distribuição excessivamente desequilibrada da
terra e da renda, poucas oportunidades de investimentos lucrativos, etc.;
Institucionais - colonialismo, estrutura social rígida, dificultando a
mobilidade social, sistemas de privilégios tradicionais ou legais, existência de
uma aristocracia de senhores de terra desinteressada no desenvolvimento,
domínio do país por uma tecnocracia alienada da realidade prática; existência
de crenças que dificultam o desenvolvimento, como as vacas sagradas da
índia, baixo índice de espírito empresarial, etc.