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Universidade Federal de Sergipe

Centro de Ciências Exatas e Tecnologia


Departamento de Engenharia Elétrica

Resumo: Engenharia Econômica e Finanças – Capítulo 1

Gabriel Barbosa de Almeida1, Jeane Nascimento de Oliveira2, Júlia Catarina Dias Santos 3,
Weideson Luis Constâncio da Conceição4
São Cristóvão, 2023

1. Introdução

Tendo em vista, as teorias econômicas vigentes no mundo atual, este resumo deseja
evidenciar os aspectos apresentados pelo primeiro capítulo do livro “Engenharia Econômica e
Finanças”, apresentando os conceitos das teorias neoclássicas da economia, alinhada às
ferramentas de cálculo utilizadas por elas. Além de abordar as funções da economia dos pontos
de contabilidade, finanças e marketing.

2. Resumo

O lucro é a finalidade máxima de uma firma, e para que este objetivo seja alcançado, as
empresas precisam operar no âmbito da macroeconomia e microeconomia dentro do seu sistema
organizacional de um país. Desse modo, de um lado, no âmbito macroeconômico brasileiro, é
preciso que a situação financeira, na qual envolvem as características políticas que alteram o
cenário econômico, sejam analisadas. Por outro lado, a microeconomia se relaciona com
questões da economia familiar, na qual conceitos como oferta e demanda e o lucro máximo
vem à tona, portanto, esses dois conceitos precisam ser interligados para que a finalidade
lucrativa seja alcançada.

A equação do lucro está relacionada com a subtração da receita (R) pelos custos ( C ).
Para fazer a análise desse lucro, e descobrir se ele está de acordo com os objetivos da empresa,
é medida a rentabilidade econômica, determinada pela taxa de retorno anual (TR) que seria: o
lucro anual (L) dividido pelo investimento inicial (I), e a comparação com os custos de
oportunidade do capital (COC), que seria a taxa básica juros ou (taxa Selic) na qual determina
se o investimento vai ser feito em uma firma brasileira ou cedida para ao governo do Brasil.
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Além disso, a taxa de juros nominal (taxa Selic) é de 11,75%, fixada pelo Comitê de Política
Monetária (COPOM), e a taxa real é medida através da inflação, que deprecia a rentabilidade.
Portanto, o governo brasileiro paga pelos empréstimos: (1 - taxa básica de juros real) = taxa
COPOM / ( 1+ taxa estimada de inflação).

Para um maior clareza na concepção de taxas de juros, as teorias neoclássica e


keynesiana trazem uma maior clareza para o entendimento profundo sobre esse conceito. No
paradigma neoclássico, é considerada a visão dos pequenos produtores e consumidores, e o
sistema de equilíbrio geral é conhecido pelo fluxo circular da economia neoclássica. Na ótica
da oferta e demanda, a demanda de um produto se encontra em uma lógica multivariada e
individual e considera o preço como o principal fator da demanda, a função oferta determina
que a medida que o preço cai a quantidade demanda aumenta. Assim, o equilíbrio geral
acontecerá à medida que a oferta for igual à demanda.

Entretanto, o monetárias Milton Friedman considerou os fatores de produção,


demonstrando o funcionamento do mercado de fatores de produção. com o fluxo circular da
renda, na qual o mercado de bens e serviços, às empresas e as famílias corroboram, a família
doa seu fator de produção (trabalho) renda e são passadas, enquanto essas famílias compram
produtos para sua subsistência, que vai para as empresas nas quais realizam a produção destes
e quanto maior a intensidade do fluxo maior será o crescimento econômico.
Dessa maneira, atribuindo na relação Oferta x Demanda, é visto quenas empresas
demandam o trabalho e os trabalhadores procuram trabalho, e quanto maior o salário, uma
maior parte da população irá se prontificar para comparecer a esse trabalho, essa lógica era
compreendida como microeconomia neoclássica ou walrasiana.
No princípio macroeconômico keynesiano a relação é atribuída de acordo com a
demanda efetiva, ou seja a quantidade de fatores de produção não determina a capacidade
produtiva total, e sim a renda agregada (ou produto), que inclui o processo de distribuição de
renda de um país, então a renda é diretamente proporcional a demanda efetiva dentro de um
determinado período de tempo. Entretanto, diferentemente do pensamento neoclássico, o
Estado deve interferir ativamente na economia , então se a poupança total for maior que o
investimento, ocorrerá a diminuição na demanda e assim causará o desemprego.
Com a questão do desemprego estrutural devido a depressão de 1930, a taxa básica de
juros entra a partir da emissão de títulos para as firmas e adiciona capital monetário para garantir
o investimento, e a partir disso garante o déficit fiscal do governo, pois assegura a manutenção
da taxa básica de juros. No Brasil, após a década de 1930, começou a industrialização brasileira
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que sofreu com déficits governamentais pela má administração dos recursos, e na década de
1950 a inflação tornou-se crônica. A partir de 1994, com o Plano Real, a inflação diminuiu, mas
a dívida interna aumentou, políticas governamentais de emprego relacionadas à taxa básica de
juros levaram a política de maximização de lucro para os grandes empresários que querem
investir no mercado brasileiro.
A microeconomia ou "Teoria dos Preços" (PINHO, 1993), se divide em teorias da(s):
demanda, produção e dos custos, firma e estruturas de mercado. Para atingir o objetivo de
maximizar os lucros de uma empresa são necessárias: o conhecimento da estrutura na qual o
mercado se encontra, por exemplo, se é um monopólio, oligopólio etc; a determinação dos
custos fixos e variáveis da oferta; a demanda é a quantidade de produto que a população requer
e deseja incluindo os estoques. Ademais, a demanda é analisada a partir de 4 pressupostos:
preço da mercadoria, preços de outras mercadorias, renda de gostos ( Koutsoyiannis, 1976, p.
45), desse modo, é analisada a utilidade e, principalmente o axioma da maximização da
utilidade tendo como base o consumidor individual se divide na escola cardinalista, na qual
postula que a utilidade pode ser mensurada, alguns concordam que até por uma unidade
monetária os "utils" , e a ordinalista, na qual determina que a utilidade não pode ser mensurada,
e se baseia na satisfação que o produto oferece.

A noção de utilidade cardinal foi formulada por economistas neoclássicos, que


sustentam que a utilidade é mensurável e pode ser expressa quantitativa ou como o próprio
nome sugere, cardinalmente, isto é, 1, 2, 3 e assim por diante. Os economistas tradicionais
desenvolveram a teoria do consumo baseada na medida cardinal da utilidade, supõe-se que um
útil é igual a uma unidade de dinheiro, e existe a utilidade constante do dinheiro.

A teoria da utilidade cardinal supracitada, é formada por um conjunto de cinco


premissas, sendo elas: 1) O consumidor é racional, ele deseja maximizar sua utilidade de acordo
com os preços das mercadorias e serviços. 2) A utilidade de cada mercadoria é mensurável,
onde a maneira mais conveniente de medi-la é a monetária. 3) A utilidade marginal é
decrescente, a utilidade ganha pela aquisição de uma mercadoria diminui. 4) A utilidade total
de uma mercadoria depende das quantidades individuais. 5) Se a utilidade marginal do dinheiro
muda quando a renda cresce, então a mensuração torna-se inadequada.

Por sua vez, o consumidor pode manter um certo equilíbrio, em situações que ele tem
que escolher entre comprar uma mercadoria ou reter seu dinheiro. Nesse caso, o equilíbrio é
gerado quando ele passa a comprar mercadorias em que sua utilidade marginal de certa forma
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se torna igual ao preço do produto. E em casos onde a utilidade é maior que o preço, o
consumidor pode adquirir uma quantidade a mais.

Em contra mão, são observadas críticas em torno desse conceito de utilidade cardinal,
visto que, quando a renda cresce, a utilidade marginal do dinheiro muda, dessa forma ele não
pode ser usado como medida já que sua própria utilidade muda. Temos também a teoria da
utilidade marginal decrescente que de certa forma é uma lei psicológica difícil de ser
comprovada.

Diante dessas controvérsias, temos a economia aplicada que trabalha com a evidência
empírica dos preços, ou seja, baseia-se na experiência, nas estatísticas e na dominação própria,
surgindo assim um novo termo na economia, a econometria, onde vem acumulando
conhecimentos desde Adam Smith até os dias atuais.

A econometria, então, representa a medida com teoria a teoria com medida. Destacando
a teoria econômica da teoria estatística. Deste modo, a estatística se torna o elo entre teoria
econômica e realidade de forma que ela não constitui uma ciência propriamente dita, e sim um
método de análise de dados que representam uma realidade.

São objetivos da econometria, efetuar medidas das variáveis e de agregados


econômicos, estimar parâmetros pertencentes às relações reconstruídas pela teoria econômica,
formular hipóteses a respeito do comportamento da realidade, construir novas teorias. Para a
administração de uma empresa é necessário estar ciente e conhecer esses fundamentos básicos
da análise de mercado.

Dentre esses conhecimentos básicos temos a previsão de mercado, conhecido


popularmente por lei da oferta e demanda. Lei essa que é embasada em torno de estatísticas e
métodos qualitativos de pesquisas de mercado. Essas pesquisas ajudam a responder questões
fundamentais sobre o mercado: o que produzir, para quem, quanto, quando, e uma média de
quantidade a ser produzida.

Dentre outros modelos de realizar essas pesquisas e observações temos o modelo de


Séries Históricas, como o próprio nome sugere, se trata de um conjunto de dados ordenados
cronologicamente. Apresentando sequências de observações sobre dados coletados em um
determinado intervalo de tempo. Essas séries são compostas por três componentes sistemáticos:
a tendência, a sazonalidade e a ciclicidade.
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Até agora foram analisadas as questões em torno da demanda. Para seguir a linearidade
é importante discutir também as questões em torno da oferta, visando principalmente a parte da
produção realizada pelas empresas levando em conta as teorias de produção e dos custos, o que
nos permite compreender as características de oferta do mercado.

É importante ressaltar, que, assim como as ferramentas, a obra prima e a mão de obra,
necessários para a produção, a tecnologia também se tornou um recurso produtivo. Já que ela
pode facilitar, melhorar e agilizar todo o processo de produção. Os métodos de produção, nesse
caso, podem ser entendidos como uma combinação de fatores de produção e a tecnologia.

A tecnologia, nesse ramo, está diretamente ligada à função de produção. Visto que, a função de
produção diz respeito a quantidade de produção que pode ser alcançada com uma determinada
quantidade de insumos, e o que vai justamente aumentar de forma considerável essa produção
é justamente a tecnologia.

E a tecnologia por sua vez está ligada a capacidade empresarial, quanto mais recursos
monetários destinados aos equipamentos tecnológicos mais mecânica será feita essa produção.
Mas não apenas a tecnologia alimenta essa função de produção, nela está contida: trabalho,
capital, matérias-primas, terra, retornos à escala e outros parâmetros de eficiência.

Função de produção de produtividade

Com base em uma tabela, disposta no livro base para este resumos, que serve de modelo
para a análise da produção em função da variação do trabalho, os cálculos da produtividade
média e da produtividade marginal do fator de produção

Com base nas informações que nos são passadas, é possível traçar um gráfico que
demonstra o comportamento da produção em função do trabalho, este comportamento por sua
vez pode ser descrito com base em três estágios característicos.

O estágio I ocorre quando há Crescimento da produtividade marginal, ou seja, para cada


unidade de insumo (trabalho) existe um crescimento mais que proporcional da produção, o que
pode ser expressado da seguinte forma. No estágio II há crescimento da produção, entretanto a
produtividade marginal decresce. Já o estágio III é quando há decréscimo da produção.

Todas as etapas mencionadas dizem respeito aos casos possíveis, que estão diretamente
ligados às análises de qualquer processo, onde fica muito visual a relação entre trabalho e
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produtividade, a relação criada pela interação do gráfico dessas funções e o que conhecemos
como conceito de Economia/deseconomia de escala.

Conceitos e variáveis determinantes na formação deste conceito são os de:

Divisão técnica de trabalho: trata da relação de produtividade e trabalho, onde, ao se


adicionarem mais pessoas a um sistema, a produção cresce mais do que proporcionalmente até
o limite da capacidade operacional do sistema.

Produtividade e insumos: Se vari-armos a quantidade de insumo variável, obtemos um


crescimento mais do que proporcional no início da variação do insumo até o ponto em que
começa a haver uma saturação. Essa saturação diminui a taxa de crescimento da produção até
o ponto em que a produção passa a decair a uma taxa negativa.

Biotecnologia: observa-se o crescimento da produção quando se melhoroa, por


hibridiza-ção ou por engenharia genética. A tecnologia é um fa-tor importante na explicação da
função produção.

Como extensão da diferença entre enfoque contábil e econômico, ressalta-se a diferença


de avaliação entre análise privada de investimentos e análise social de investimentos. A
avaliação social de projetos leva em conta custos de oportunidade, como é o caso dos custos
derivados de poluição ou mesmo de desgastes de ruas e estradas.

Os custos explícitos, por sua vez, envolvem dispêndio monetário e são considerados na
avaliação de investimentos sob o ponto de vista privado. Os custos de oportunidade são também
chamados de custos implícitos.

Vamos nos deter nos custos de produção de uma firma sob o ponto de vista econômico.
Também podemos representar os custos de produção de uma organização produtiva através de
modelos matemáticos e gráficos.

A forma de representação dos custos de produção de uma firma é através de uma função
mul-tivariada porque, como se viu na seção anterior, a quantidade utilizada de insumos afeta a
quantidade produzida.

Numa análise de curto prazo, os custos em função da quantidade produzida podem ser
classificados em custos fixos e custos variáveis.

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Os custos médios ou unitários, da mesma firma, são apresentados a seguir:

● custo total médio de curto prazo (Cmec)


● custo variável médio (CVMe)
● custo fixo médio (CFMe)

A curva de oferta deve ser considerada como a curva de custo marginal a partir do custo
variável mínimo. O custo marginal de curto prazo é determinado por uma variação do custo
variável total em decorrência das variações da quantidade produzida. Em outras palavras,
refletirá o aumento de Q dado um aumento de P; portanto, o Cmg é a curva de oferta da firma
(quantidade) em função dos preços do produto.

De forma análoga à demanda, as firmas possuem curvas de oferta e estas podem ser
agregadas formando a curva de oferta do mercado. Sob o ponto de vista da firma, o preço, na
situação hipotética de concorrência perfeita, é dado pelo mercado, ficando a firma com a
decisão do volume de produção. Na situação ideal, a firma regula a produção no patamar em
que sua receita marginal se igualasse ao custo margi-nal de produção. Nesse caso, estaria
havendo "maximização" dos lucros da firma, como se verá a seguir.

A resposta de Chamberlin de concorrência monopolística, o que hodiernamente poderia


ser chamado de mercado de produto diferenciado. Como produtos heterogêneos não podem
receber o mesmo tratamento analítico de oferta e demanda que recebem os produtos
homogêneos, pois a diferenciação cria dificuldades na conceituação de setor, Chamberlin
propôs o uso do conceito de grupos de produtos, grupos estes que incluem produtos que são, de
algumas maneiras, substituíveis. A dificuldade do conceito de indústria, ou agregado qualquer,
surge na medida em que os produtos não são inteiramente homogêneos, à exceção de quando
são considerados certos pressupostos para a simplificação e análise, como é o caso do estudo
de um produto dentro de uma estrutura de concorrência perfeita. Nesse tipo de estrutura de
mercado, o produto é considerado homogêneo, com perfeita substituição entre pro - dutos
concorrentes, o que leva à fixação de um único preço para o produto o preço de mercado em
situação hipotética de equilíbrio de oferta e demanda. Vale a pena destacar algumas principais
alternativas com respeito ao formato e construção do ponto de equilíbrio, com impacto direto
nas receitas totais, custos totais e rentabilidades da firma, que depende da estrutura de mercado
em que atua e que nos ajudam a entender a lógica da formação dos preços de uma firma.
mostrou, em 1933, que a demanda por um produto não seria função somente de seu preço, mas

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também do estilo do produto, da localização dos concorrentes e dos consumidores, dos serviços
associados à sua oferta e também das atividades de venda dos produtos. Tal situação faz com
que existam elementos de concorrência perfeita já que existe algum grau de similaridade entre
produtos concorrentes e de monopólio. Pelo lado da demanda, há que se considerar
empiricamente os setores dentro da economia de forma separada, quando se visa à identificação
dos preços de mercado de produtos ou serviços. que regulamenta atualmente o assunto e que
procura caracterizar a infração à ordem econômica quando existem acordos de fixação de
preços, caracterizando como crime os seguintes: formação de cartel, venda casada, dumping ,
política de preços predatórios, entre outros delitos

Grupos com grande número de produtores-vendedores levariam a uma situação


característica de concorrência monopolística, enquanto grupos com pequeno número de
produtores-vendedores levariam a uma situação de oligopólio . O que acontece na prática é que
os produtos possuem, em maior ou menor grau, diferenças entre si, o que acarreta dificuldades
de comparação e análise entre produtos. Essa introdução de outros fatores que não só o preço
faz com que a diferenciação dos produtos leve as firmas a terem seu próprio mercado e algum
grau de monopólio na determinação dos preços. (2000, p. 193), ponto de equilíbrio é o nível
em que o volume de vendas cobre os custos fixos dos recursos comprometidos. Em outras
palavras, a empresa começa a contabilizar lucro quando as vendas superam o ponto de
equilíbrio. A teoria econômica dá importância fundamental ao estudo das estruturas de mercado
e à discussão de suas imperfeições porque a regulação dos mercados foi uma forma encontrada
pelos Estados-nações para a prevenção e punição de práticas abusivas entre os competidores
nos diferentes mercados (Gremaudet al ., 2006).

Evidencia também os pontos de equilíbrio monetários, que tem como função equivaler
a receita mínima gerado por uma empresa que possui mais de um produto como fonte de
rentabilidade, em que esse ponto estabelece uma relação de proporcionalidade com os custos
fixos da empresa de modo que a menor alteração efetuada nas despesas acarretará em uma
mudança de igual impacto ao ponto de equilíbrio.

Esse ponto pode ser seccionado em três tipos: Ponto de Equilíbrio Contábil, Ponto de
Equilíbrio Econômico e Ponto de Equilíbrio Financeiro.

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O ponto de equilíbrio Contábil existe quando as despesas feitas pela empresa são iguais
à receita obtida pela mesma. Logo, a presença de um ponto de equilíbrio desse tipo acompanha
a obtenção de um lucro igual a zero.

O ponto de equilíbrio Econômico é o ponto que avalia a viabilidade econômica da


empresa sendo independente do ponto de equilíbrio Contábil, pois mesmo que as receitas
superem esse ponto, não significa que a empresa é viável para manter, devido ao fato de que
seus lucros não conseguem abater as despesas do juro capital inserido inicialmente.

Já o ponto de equilíbrio financeiro é aquele que avalia junto aos cálculos o desembolso
ocorrido no caixa e uma depreciação. Além de poder possuir prazos para pagamentos e
recebimentos de fornecedores e clientes, como também o ponto de equilíbrio financeiro pode
por em evidência os desembolsos obrigatórios não computados pelas despesas e pelos custos.

Outro conceito abordado são os “Indicadores Econômicos” os quais possuem utilidades


como índice de preço, meio de pagamentos, taxa de juros, mercado de ações, câmbio, etc. Um
exemplo direto da ação dos indicadores econômicos é a inflação, a qual pode ser definida como
a diminuição do valor de mercado ou poder da moeda de um país, onde essa diminuição
chamamos de indicador econômico.

Fora que a própria inflação possui diferentes medições por meio de varios indicadores
e índices, sendo esses os números-índice. Esses números são as medidas utilizadas para explicar
as variações ocorridas explicitando-as em forma de expressão quantitativa. Sendo destacado
que as medições obtidas sempre serão relativas a um período de tempo, geralmente o ano.
Entretanto, a utilização dos cálculos brutos para realizar a analise da inflação e variações, são
complexas para o uso o qual devemos partir o tempo que deseja ser observado em partições
menores, a fim de obter melhores dados.

Também é possível manipular a inflação por meio de uma modelagem da taxa


inflacionada em função do tempo, alinhando ela à taxa nominal e ao rendimento real, mantendo
uma proporcionalidade a um capital por um período alinhado a uma taxa de juros sobre o
produto.

Em 1930 deu-se um crescimento insatisfatório da teoria neoclássica da firma. Tendo na


economia ortodoxa definida como uma função de produção, focando no perfeito conhecimento
do mercado, do grande número de pequenas empresas e a homogeneidade do produto.

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Hall e Hitch fizeram uma pesquisa questionado sobre a literatura econômica e
perceberam que o empresário estava pouco preparado no entendimento do que seja uma receita
marginal e os custos para atingir um equilíbrio econômico perfeito.

CAHUC comenta que é através da concorrência perfeita houve uma ruptura da teoria
tradicional da microeconômica sustentando que a perfeita eficácia dos mecanismos da
concorrência está longe de ser regras, mas constitui a exceção.

Coase interpreta uma nova forma de pensar a realidade econômica, enfocando


ineficiência da economia neoclássica, pois segundo ela o mercado é um sistema complexo e
tem que ser visto como uma firma coordenadora de atividades. Assim, a firma é um lugar onde
a alocação dos recursos é feita via hierárquica em vez de mercado. Williamson então,
sistematizou a diversidade de contratos. A visão de Walras é substituída pelo conceito de
contrato.

Coase enfatiza que o ajustamento entre oferta e demanda não é automático depende de
vários outros fatores, pois na teoria econômica as firmas ainda busca formar seus preços em
função do seu mercado, concorrência e custo de produção e transação.

Williamson comenta que a transação é a unidade de análise e ela ocorre quando um bem
ou serviço é transferido através de uma interface separável tecnológica ou comercial.

A partir do conhecimento das definições de transações é possível definir a melhor forma


de administrar uma empresa em busca de um equilíbrio econômico e um sucesso financeiro.

3. Considerações Finais

O capítulo traz uma apresentação da visão econômica neoclássica, demonstrando seus


principais nomes e teorias baseadas nas ciências exatas. Além disso, nota-se que para a
manutenção de uma firma é necessário métodos para facilitar as tomadas de decisão, fora que
para sua manutenção e viabilidade os setores de contabilidade, finanças e marketing devem ser
bem geridos, visando sempre a maximização dos lucros da empresa, em que deve-se manter
sempre economicamente viável em todos seus parâmetros.

Referências:

CALÔBA, Guilherme. Engenharia Econômica e Finanças. Elsever Editora Ltda, 2009.

KOUTSOYIANNIS, A. Modern Economics, 2e.d London: MacMillan, 1979.

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PINHO. D; VASCONCELLOS, M.A.S (Orgs). Manual de Economia. 2e.d. São Paulo:
Saraiva/ Edusp, 1992.

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