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Capítulo 1
Inflação
1 Definição de inflação
Considerações finais
Referências
Capítulo 2
Juros simples
1 Regime de capitalização simples – juros simples
2 Fórmulas
Considerações finais
Referências
Introdução
Exercícios
Capítulo 3
Regime de capitalização composto
1 Definição
Considerações finais
Referências
Introdução
Exercícios
Capítulo 4
Descontos
1 Definição de desconto
3 Descontos simples
4 Descontos compostos
Considerações finais
Referências
Introdução
Exercícios
Capítulo 5
Taxas
1 Tipos de taxas
Considerações finais
Referências
Introdução
Exercícios
Capítulo 6
Taxas e prazos em aplicações financeiras
1 Taxas médias em aplicação financeira – teoria e cálculo
Considerações finais
Referências
Introdução
Exercícios
Capítulo 7
Sequência de capitais
1 Apresentação dos cenários
Considerações finais
Referências
Introdução
Exercícios
Capítulo 8
Sistemas de amortização
1 Noções sobre sistema de amortização
Considerações finais
Referências
Exercícios
Sobre o autor
Capítulo 1
Inflação
1 Definição de inflação
Para Vasconcellos e Garcia (2014), a inflação é o aumento
generalizado de preços. Se você vai ao supermercado e um certo
produto agrícola, como o tomate, está três vezes mais caro numa
determinada semana, esse aumento não necessariamente é
resultado da inflação. Pode ser consequência de chuvas fortes na
lavoura ou, ainda, de problemas de transporte.
NA PRÁTICA
No mês de janeiro de um certo ano, fiz uma compra de produtos: arroz, feijão e
açúcar, por R$ 60,00, e no mês de fevereiro, os mesmos produtos, somados,
estão custando R$ 66,00. Portanto, podemos dizer que essa cesta de produtos
sofreu uma inflação de 10%, ou R$ 6,00.
Segundo Gimenes (2013) e seguindo a mesma linha de
raciocínio de Vasconcellos e Garcia (2014), durante vários anos da
história brasileira o governo tentou o controle efetivo da inflação,
processo muito difícil, pois, por causa dos gastos sem controle dos
governos anteriores a 1990, o país teve que contrair empréstimos e
financiamentos no exterior para sustentar seu desenvolvimento
econômico e financeiro.
Se, de um ano para o outro, seu salário teve reajuste menor que o
do IPCA, você está com menor poder de compra, em razão da alta
dos preços dos produtos e dos serviços.
NA PRÁTICA
A taxa Selic é a taxa básica de juros que serve de referência para outras taxas de
juros da economia brasileira. Assim, no sistema de liquidação e custódia, os
títulos públicos emitidos estão atrelados à taxa definida pela Banco Central do
Brasil.
2. Inflação.
3. Discussão sobre a condução das políticas monetárias.
4. Decisão final.
NA PRÁTICA
Consulte no site do Banco Central a ata da 228a Reunião do Comitê de Política
Monetária (Copom) do Banco Central do Brasil, ocorrida em fevereiro de 2020,
para entender melhor o andamento dessas reuniões.
Acompanhe um exemplo:
Considerações finais
Neste capítulo, abordamos a inflação e como ela é medida no
Brasil, visando entender qual é o impacto disso no dia a dia. Com isso,
quando alguém comentar sobre a taxa Selic ou quando o governo
criou uma política monetária para conter a inflação, você conseguirá
compreender com maior clareza o que significa esse processo.
Referências
ASSAF NETO, Alexandre. Matemática financeira e suas aplicações.
São Paulo: Atlas, 2009.
J = 18,00
Juros: 18,00
Mora: 1,72
IMPORTANTE O TERMO “JUROS DE MORA” INDICA UM
2 Fórmulas
Para Assaf Neto (2009), no regime de capitalização simples, os
juros gerados em cada período são constantes e iguais em relação
ao capital e à taxa de juros do período, ou seja, calculados
linearmente.
t: 3 anos
i: 10% ao ano
J=?
M=?
J = C · i · t ou J = VP · i · n J = 500 · 0,10 · 3
J = 150
Fórmula do montante:
M=C+J
M = 500 + 150
M = 650,00
Resolução:
Aplicação da fórmula:
M = 800 · (1,06)
M = 848,00
Passo a passo:
Resolução:
Taxa (i): 15% ao mês, ou 0,15 (taxa dividida por 100) Tempo (t):
12 dias – ponto de atenção: a taxa está ao mês e o tempo, em dias.
Lembre-se de que a taxa de juros e o tempo têm que estar na mesma
base, ou seja, na mesma proporção, por se tratar de uma relação
linear.
Aplicando a fórmula
C = 12.000
t = 3 meses
J = 540
i = ??
J = C · i · t ou J = VP · i · n 540 = 12.000 · i · 3
36.000i = 540
t = ??
J = 540
i = 1,50% (0,0150)
540 = 180t
t = 3 meses
Considerações finais
Apresentamos neste capítulo características do regime de
capitalização simples, que é o processo de formação dos juros sobre
o valor do capital inicial.
Referências
ASSAF NETO, Alexandre. Matemática financeira e suas aplicações.
São Paulo: Atlas, 2009.
Exercícios
1. Uma aplicação de R$ 5.000,00 de duração de 4 meses com uma
taxa de 9,75% ao ano. Calcule os juros e o montante dela.
1 Definição
Conforme destaca Gimenes (2013), a maioria das operações do
sistema financeiro é calculada e baseada em juros compostos. A
diferença entre os juros simples e os compostos é que os compostos,
ou capitalização composta, ao final de cada período, tem os juros do
período adicionados ao capital para calcular os do próximo período,
ou seja, os juros a cada período serão incorporados ao valor principal
para o cálculo dos juros do período seguinte. Acompanhe o exemplo.
Um familiar empresta a você o valor de R$ 1.000,00 a uma taxa
de 10% para devolver o valor emprestado mais os juros daqui a 3
meses.
IMPORTANTE
Para ter melhor entendimento de juros compostos, é necessário ter o
conhecimento apresentado no capítulo de juros simples como capital e
montante.
NA PRÁTICA
Juros compostos são calculados sobre o capital apenas no primeiro período.
Nos demais, são calculados sobre o montante obtido no período anterior.
C: R$ 500,00 J = ?
t: 3 anos M = ?
i: 10% ao ano
M = 500 · (1 + 0,10)3
M = 500 · (1,10)3
M = 500 · (1,331)
M = 665,50
J=M–C
J = 665,50 – 500
J = 165,50
Quadro 1 – Quadro-resumo
REPRESENTAÇÃO FUNÇÃO
FUNÇÃO DEFINIÇÃO
NO LIVRO HP 12C
IMPORTANTE
No [capítulo 5], abordaremos o conceito de taxa equivalente. Ela cresce
exponencialmente em relação ao tempo no regime de capitalização composta.
M = C · (1 + i)t
Joaquim – R$ 3.000,00
Henrique – R$ 2.500,00
Francisco – R$ 1.500,00
M = C · (1 + i)t
Aplicando a fórmula:
Resposta: O valor do capital será de R$ 24.462,37.
M = C · (1 + i)t
C = 12.000 M = C + J = 12.548,14
t = 3 meses i = ??
Teremos que isolar a taxa (i). Para que isso seja possível,
utilizaremos o recurso de radiciação.
1,0150 = 1 + i
i = 1,0150 – 1
i = 0,0150
i = 0,0150 · 100
i = 1,50% ao mê s
IMPORTANTE
Ao utilizar as funções da HP 12C, a última tecla pressionada no passo a passo é
o valor que precisa ser calculado.
C = 12.000
t = ??
M = C + J = 12.548,14
i = 1,50% ao mê s
Teremos que isolar o prazo (n). Para que isso seja possível,
utilizaremos o recurso de logaritmo.
ln 1,0457 = ln(1,0150)n 〗
ln 1,0457 = n · ln(1,0150)
NA PRÁTICA
Para calcular ln 1,0457 na HP 12C, digitar 1,0457 e pressionar a tecla g e %T, que
será exibido o valor de 0,044686518. Faça o mesmo procedimento para o
numerador.
n=3
Considerações finais
Apresentamos neste capítulo características do regime de
capitalização composta, que é o processo de formação dos juros
sobre juros.
Referências
ASSAF NETO, Alexandre. Matemática financeira e suas aplicações.
São Paulo: Atlas, 2009.
Exercícios
1. Uma aplicação de R$ 6.000,00 com duração de 7 meses a uma
taxa de 0,80% ao mês. Calcule o montante dessa aplicação.
Resposta: R$ 6.344,17.
Resposta: R$ 1.470,06.
Resposta: 6 meses.
Capítulo 4
Descontos
1 Definição de desconto
Conforme destacam Hazzan e Pompeo (2014), desconto é a
compensação recebida por alguém que antecipa o pagamento de
uma dívida, ou seja, está associado a um abatimento de um valor em
suas determinadas condições. Por exemplo: você faz uma grande
compra e geralmente o vendedor poderá conceder desconto no preço
por unidade ou, ainda, quando você deseja pagar à vista e o
estabelecimento lhe oferece um desconto sobre o preço ofertado por
não utilizar o parcelamento ou o cartão de crédito.
Duplicatas.
Notas promissórias.
Letras de câmbio.
3 Descontos simples
Os descontos simples são aplicados em operações de juros
simples.
Nomenclaturas:
N = valor nominal
A = valor atual
i = taxa de desconto
D = desconto
D=N–A
D=A·i·t
N=A·(1+i·t)
D=N–A
D = 15.000 – 12.000
D = R$ 3.000
A = valor atual: ??
D = desconto: ??
D = 3.000
Nomenclaturas:
N = valor nominal
A = valor atual
i = taxa de desconto
D = desconto
D=N–A
D=N·i·t
A = N · (1 – i · t)
Valor atual = valor nominal é o produto formado pela taxa de
desconto e o tempo.
A = valor atual: ??
D = desconto: ??
A = N · (1 – i · t )
A = 3.000 · (1 – 0,03 · 6)
A = 3.000 · (1 · 0,18)
A = 3.000 · 0,82
A = 2.460
Resposta: o valor atual é de R$ 2.460,00.
D = 3.000 – 2.460
D = 540
PARA PENSAR
Das fórmulas apresentadas de desconto comercial, haveria outra forma de
encontrar o que foi solicitado no exemplo?
4 Descontos compostos
Os descontos compostos são aplicados em operações de
capitalização composta.
D=N–A
N = A · ( 1 + i)t
D = desconto: ??
D=N–A
D = 8.500 – 6.342,83
D = 2.157,17
D = desconto: ??
D=N–A
A = N · (1 – i)t
D = desconto: ??
A = N · (1 – i)t
A = 8.500 · (1 – 0,05)⁶
D=N–A
D = 8.500 – 6.248,28
D = 2.251,72
Considerações finais
Apresentamos, neste capítulo, características e fórmulas que
envolvem descontos simples e compostos.
Referências
ASSAF NETO, Alexandre. Matemática financeira e suas aplicações.
São Paulo: Atlas, 2009.
Resposta: R$ 1.846,15.
Resposta: R$ 300,00.
Resposta: R$ 5.015,89.
Capítulo 5
Taxas
1 Tipos de taxas
Em nosso cotidiano, as variações de preços, como aumentos,
ocorrem devido a uma série de fatores econômicos, como escassez
de produtos (HAZZAN; POMPEO, 2014).
A inflação é o aumento dos preços de bens e serviços, que gera
perda de poder de compra por parte da sociedade.
NA PRÁTICA
Dentro da fórmula de taxa acumulada, você poderá inserir várias taxas. Os
exemplos a seguir vão demonstrar esse conceito.
Fevereiro: 8%
Março: 10%
Fevereiro: R$ 5,30
Março: R$ 5,60
Abril: R$ 6,00
Maio: R$ 6,30
Var. percentual
= 5,66%
Fev.-Mar.
Var. percentual
= 7,14%
Mar.-Abr.
Var. percentual
= 5,00%
Abr.-Maio
∆% = 2,63%
PARA PENSAR
A renda familiar de João caiu de R$ 4.000,00 para R$ 2.900,00. Quanto foi a
redução percentual salarial?
João fez uma conta rápida em que a taxa real seria de 15%, que
foi obtida de 26% do rendimento menos 11% de inflação. Porém, foi
informado por seu gerente que a taxa real foi de 13,51%.
NA PRÁTICA
A taxa real de juros também é conhecida como equação de Fisher, desenvolvida
pelo economista estadunidense Irving Fisher.
NA PRÁTICA
Pesquise a taxa de inflação esperada atualmente e a taxa Selic definida na última
reunião do Copom para determinar a taxa de juros real no Brasil. Aplique a
fórmula.
IMPORTANTE
O termo “proporcional” é a expressão da taxa em um diferente período com a
mesma proporção.
PARA PENSAR
Qual é a taxa diária proporcional a 2% ao mês?
M = C · [(1 + (i · t)]
M = 1.000 · 1,24
M = 1.240
1. 0,50% ao mês
M = C · [(1 + (i · t)]
M = 1.000 · 1,24
M = 1.240
IMPORTANTE
Lembre-se de que a taxa de juros e o tempo têm que estar na mesma base do
período de tempo, ou seja, na mesma proporção, por se tratar de uma relação
linear – juros simples.
Aplicação da fórmula:
360 dias;
48 semanas;
24 quinzenas;
12 meses;
6 bimestres;
4 trimestres.
PARA PENSAR
Certa aplicação de R$ 12.000,00 tem uma taxa de juros de 0,12% ao dia. Qual
será o montante ao final de 10 meses?
PARA PENSAR
Certa aplicação de R$ 3.000,00 tem uma taxa de juros de 20% ao ano. Qual será o
montante ao final de 8 meses?
Considerações finais
Neste capítulo, aprendemos a distinguir as diferentes formas
como as taxas de juros são apresentadas no mercado financeiro e a
importância de saber lidar com esse tema e suas aplicações:
Taxa real.
Taxa acumulada.
Taxa proporcional.
Taxa equivalente.
Referências
ASSAF NETO, Alexandre. Matemática financeira e suas aplicações.
São Paulo: Atlas, 2009.
Exercícios
1. Certa aplicação de R$ 10.000,00 tem uma taxa de juros de 13%
ao ano. Qual será o montante ao final de 9 meses?
Resposta: R$ 10.956,36.
Resposta: R$ 1.432,42.
Resposta:
IMPORTANTE
No exemplo apresentado, se você aplicar o capital total de R$ 30.000, o prazo médio
de 25 dias é o tempo para que, no final, a uma mesma taxa, tenhamos o mesmo
rendimento.
NA PRÁTICA
O resultado de 26 dias significa que, se substituirmos os períodos diferentes
apresentados no exemplo para 26 dias e calcularmos a soma dos juros totais de
cada aplicação, teremos o mesmo valor que a soma dos juros totais na aplicação
inicial.
PARA PENSAR
Podemos calcular também o capital médio nas operações financeiras?
Considerações finais
Neste capítulo, aprendemos a calcular a taxa média e o prazo
médio de títulos em operações financeiras.
Referências
ASSAF NETO, Alexandre. Matemática financeira e suas aplicações. São
Paulo: Atlas, 2009.
Exercícios
1. Calcule o prazo médio e a taxa média para as aplicações abaixo:
R$ 11.000 7% 5
R$ 16.000 9% 3
R$ 37.000 10% 7
Resposta: taxa média: 9,41%; prazo médio: 5,76 meses (em torno
de 6 meses).
IMPORTANTE
Utilizando as funções financeiras, é bem mais prático encontrar os valores
desejados. Eleja o método mais adequado à sua realidade.
Prazo (n) = 5 (1 + 4)
PMT = 479,63
Prazo (n) = 5 (1 + 4)
PMT = ??
PARA PENSAR
Um terreno de R$ 280.000,00 será financiado com uma taxa de juros de 7% ao
mês em 124 parcelas com uma entrada e 123 pagamentos mensais (1 + 123).
Calcule o valor das parcelas.
PMT = 479,63
Prazo (n) = 5 (1 + 4)
VP = 479,63 ∙ 4,169865446
VP = 1.999,99 VP ≅ 2.000,00
Prazo (n) = 5 (1 + 4)
VP = ??
VF = 11.585,53
VF = ??
Prazo (n) = 5
Prazo (n) = 5
PMT = ??
IMPORTANTE
Na sequência uniforme postecipada, na HP 12C, a função BEGIN não poderá
estar ativada.
PARA PENSAR
Um carro de R$ 55.000,00 será financiado em 36 parcelas mensais com taxa de
juros de 2% ao mês. Calcule o valor das parcelas.
PMT = 527,59
Prazo (n) = 5
VP = 1.999,98 VP ≅ 2.000,00
PMT = 527,59
Prazo (n) = 5
VP = ??
PARA PENSAR
Calcular o preço à vista de um computador adquirido em 12 prestações mensais
de R$ 320,00 com uma taxa de financiamento de 2% ao mês.
VF = 11.493,58
VF = ??
Prazo (n) = 12
Taxa (i) = 2
c = carência de 3 meses
PMT = 2.951,39
Prazo (n) = 12
Taxa (i) = 2
c = carência de 3 meses
Prazo (n) = 12
Taxa (i) = 2
c = carência de 3 meses
PMT = 3.010,42
Prazo (n) = 12
Taxa (i) = 2
c = carência de 3 meses
Considerações finais
Neste capítulo, abordamos a sequência de capitais que são
operações financeiras de investimentos ou dívidas por um
determinado período de tempo com uma taxa de juros em uma série
de pagamentos iguais em intervalos de tempo constantes. Nesse
contexto, você poderá optar por 3 modalidades para analisar e tomar
a melhor decisão de como calcular o valor de parcela de um
empréstimo e de um financiamento ou o valor de parcela de que
devemos dispor mensalmente em uma certa aplicação financeira
para atingir um montante desejado.
Referências
ASSAF NETO, Alexandre. Matemática financeira e suas aplicações.
São Paulo: Atlas, 2009.
Exercícios
1. Um caminhão de R$ 90.000,00 é financiado em 48 vezes com
uma taxa de 2% ao mês. Calcular o valor das parcelas mensais
Resposta: R$ 2.934,17.
Resposta: R$ 221,57.
Resposta: R$ 215,11
3. 15 prestações mensais sem entrada
Resposta: R$ 158,32
Resposta: R$ 153,71
Resposta: R$ 224,16.
Capítulo 8
Sistemas de amortização
Empréstimos: você pode fazer uma operação de empréstimo e
utilizar o capital para qualquer fim desejado, como:
Consignado.
Empréstimo pessoal.
2 Sistema de amortização constante
(SAC)
No sistema financeiro, os bancos fazem o papel de
intermediadores financeiros para as operações de financiamento,
como os financiamentos imobiliários.
IMPORTANTE
A prestação de um financiamento ou empréstimo contém: prestação =
amortização + juros.
J = SD · i
J = 150.000 · 0,0050
J = 750,00
PMT = 1.250
IMPORTANTE
Nesse exemplo, apesar de você pagar a primeira parcela de R$ 1.250,00, o banco
vai abater do seu saldo devedor somente R$ 500,00 e o restante são os juros
cobrados pelo financiamento.
Lembre-se de que no sistema SAC a parcela vai diminuir
constantemente no decorrer do financiamento. As parcelas do
sistema SAC diminuem conforme uma progressão aritmética (ASSAF
NETO, 2009). Mas como saberemos o valor que diminuirá de cada
parcela nesse exemplo aplicado?
0 R$ 150.000,00 0 0 0
TOTAL R$
R$ 150.000,00 R$ 262.875,00
112.875,00
PMTn = A + {[SDinicial – (n – 1) · A] · i}
PMT298 = 507,50
Resposta: A parcela 298 do financiamento corresponde a R$
507,50.
0 R$ 150.000,00 0 0 0
R$
TOTAL R$ 150.000,00
112.875,00 R$ 262.875,00
SDn = SDinicial – (n · A)
0 R$ 150.000,00 0 0 0
IMPORTANTE
Dica: para saber o valor dos juros de determinado período, você poderá encontrar
o valor da parcela do período desejado, subtraindo o valor da amortização, ou
seja, Jn = PMTn – A.
NA PRÁTICA
O sistema francês foi desenvolvido por Simon Stevin no século XVI. Começou a
ser utilizado pelo economista e matemático inglês Richard Price no século XVIII
para cálculo previdenciário e ficou conhecido no Brasil como sistema Price
(HAZZAN; POMPEO, 2014).
J = SD · i
A = PMT – J
IMPORTANTE
O sistema Price também é conhecido também como sistema de prestação
constante. Segundo Assaf Neto (2019, p. 214) uma alternativa de cálculo do SPC
é verificada quando os períodos das prestações (normalmente mensais, mas não
necessariamente) se apresentarem menores que o da taxa de juros e têm como
característica básica o uso da taxa proporcional linear em vez da taxa
equivalente composta de juros (taxa efetiva).
PMT = 966,45
0 R$ 150.000,00 0 0 0
R$
TOTAL R$ 150.000,00 R$ 289.936,00
139.936,00
0 R$ 150.000,00 0 0 0
SD74 ≅ 130.674,85
PARA PENSAR
Calcule o saldo devedor do período 74 utilizando a HP 12C, conforme vimos no
[capítulo 7], no item “Cálculo do valor presente em uma sequência uniforme
postecipada”. Lembre-se de que o n é o número de prestações a vencer e o PV é
o saldo devedor do período.
SD73 ≅ 130.986,37
A74 = 311,52
11. Pressionar a tecla RCL e depois a tecla PV, que será exibido o
saldo devedor do período 74 (SD74 → 130.675,13).
0 R$ 150.000,00 0 0 0
J = 1.600,00
PMT = A + J
Cálculo da parcela 5:
PMT = 41.600
Período (n) (meses) Saldo devedor SD Amortização (A) Juros J = SD · i Parcela PMT = A + J
0 R$ 40.000,00 0 0 0
1 R$ 1.600,00 R$ 1.600,00
2 R$ 1.600,00 R$ 1.600,00
3 R$ 1.600,00 R$ 1.600,00
4 R$ 1.600,00 R$ 1.600,00
Considerações finais
Em um sistema econômico com uma economia ativa, em algum
momento, pessoas e empresas necessitam de recursos financeiros,
e, com isso, adquirem financiamentos e empréstimos para a
aquisição de bens e serviços atrelados a uma taxa de juros com um
determinado prazo para pagamento desse valor emprestado ou
financiado para banco.
Referências
ASSAF NETO, A. Matemática financeira e suas aplicações. São
Paulo: Atlas, 2019.
Exercícios
1. Matilde vai contratar um financiamento para adquirir um bem no
valor de R$ 5.000,00 que será parcelado em 5 parcelas mensais
utilizando o sistema de amortização SAC, com uma taxa de juros
compostos de 2% ao mês. Determine o valor da primeira parcela
a ser paga por Matilde.
Resposta: R$ 1.100,00.
Resposta: R$ 66.000,00.
Sobre o autor
Gerente/Publisher
Jeane Passos de Souza
Coordenação Editorial/Prospecção
Luís Américo Tousi Botelho
Dolores Crisci Manzano
Comercial
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Administrativo
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Acompanhamento Pedagógico
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Designer Educacional
Nathalia Barros de Souza Santos
Revisão Técnica
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Capa
Antonio Carlos De Angelis
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Ilustrações
Michel Iuiti Navarro Moreno
Imagens
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Beatriz Bevilacqua