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NACONCURSOS
QUEM SOMOS

A Domina Concursos, especialista há 8 anos no desenvolvimento e


comercialização de apostilas digitais e impressas para Concurso Públicos, tem
como foco tornar simples e eficaz a forma de estudo. Com visão de futuro,
agilidade e dinamismo em inovações, se consolida com reconhecimento no
segmento de desenvolvimento de materiais para concursos públicos. É uma
empresa comprometida com o bem-estar do cliente. Atua com concursos
públicos federais, estaduais e municipais. Em nossa trajetória, já
comercializamos milhares de apostilas, sendo digitais e impressas. E esse
número continua aumentando.

MISSÃO

Otimizar a forma de estudo, provendo apostilas de excelência, baseados nas


informações de editais dos concursos públicos, para incorporar as melhores
práticas, com soluções inovadoras, flexíveis e de simples utilização e
entendimento.

VISÃO

Ser uma empresa de Classe Nacional em Desenvolvimento de Apostilas para


Concursos Públicos, com paixão e garra em tudo que fazemos.

VALORES

• Respeito ao talento humano


• Foco no cliente
• Integridade no relacionamento
• Equipe comprometida
• Evolução tecnológica permanente
• Ambiente diferenciado
• Responsabilidade social
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Domina Concursos, seja ela cópia virtual ou impressa. Independente de manter
os créditos ou não, não importando o meio pelo qual seja disponibilizado: link
de download, Correios, etc…

Caso houver descumprimento, o autor do fato poderá ser indiciado conforme


art. 184 do CP, serão buscadas as informações do responsável em nosso banco
de dados e repassadas para as autoridades responsáveis.
Conhecimentos específicos
“Camuflar um erro seu é
anular a busca pelo
conhecimento. Aprenda
com eles e faça novamente
de forma correta.”
Nara Nubia Alencar
ECONOMIA DO SETOR PÚBLICO

Economia do Setor Público

Economia na administração pública, essencial para a eficiência da gestão

É nítido que estamos passando por um momento ímpar em nossos municípios. Estados considerados
ricos por anos, exemplos de investimento e de qualidade de vida, chegaram a anunciar que estão
encerrando 2016 em estado de calamidade financeira. A mídia nos ajuda a lembrar, dia após dia, que
está cada vez mais difícil a administração pública entregar à população de fato o que ela espera de
uma boa gestão.

Já anunciamos aqui no blog o cenário atual apresentado pelo sistema firjam, que aponta que 90% dos
municípios brasileiros praticamente se encontram em situação crítica. Desafio este que os novos ges-
tores terão de enfrentar.

O alto gasto do dinheiro público sem o devido planejamento, a falta de controle na gestão das finanças
e a dependência dos repasses do governo federal são apenas alguns dos pontos-chave que explicam
este atual cenário.

Mas, e os municípios referência da boa gestão? Como conseguem?

Sem dúvida não existe nenhuma mágica. Além da busca pelo aumento da receita própria, a resposta
pode ser assim resumida: fazer mais com menos. É esta regra que faz com que, a cada dia, os novos
gestores, sejam eles públicos ou privados, alcancem a eficiência desejada.

Para ter sucesso com escassez de recursos é necessário um objetivo comum, uma meta de trabalho,
o alinhamento com todas as secretarias e o envolvimento da população no plano de governo. Promes-
sas podem ser feitas, mas o cumprimento é essencial. Entregar o projeto ou prestar contas do por que
ele ainda não foi entregue é a grande diferença e a luta de muitos gestores municipais.

O planejamento plurianual (ppa), que será desenvolvido neste ano pelos novos gestores, servirá como
direcionamento do mandato, e a resposta de como fazer mais com menos está totalmente ligada a ele.
Conhecer os números reais do município antes da elaboração do ppa e acompanhar o desenvolvimento
passo a passo é o que fará a diferença.

Afinal, fazer economia não é simplesmente cortar os gastos, isso é o que se pensa sempre no primeiro
momento. Economizar muitas vezes diz respeito a reorganizar as coisas, fazer de uma maneira dife-
rente a fim de que se chegue ao resultado mais rápido ou, ainda, investir. Isso mesmo, investir também
pode ser uma forma de fazer mais com menos. Um ótimo exemplo para um bom investimento é a
substituição de um contrato atual que dá “x” de resultado por um novo que passe a entregar “2x”, se
pagando em um curto ou médio prazo.

Outro ponto que auxilia no controle dos gastos é simplesmente ver para onde o dinheiro está indo. É
preciso classificar as despesas de maneira que possibilite a visualização de onde se está gastando
mais ou qual projeto está despendendo mais dinheiro. Assim é possível frear o desembolso de um
projeto a qualquer momento, aplicando em outro que está atrasado e precisa ser colocado em dia, caso
tenha prioridade na conclusão naquele momento.

Acompanhar os números é fundamental para que se possa agir nos desvios de percurso que surgem
no dia a dia. Contudo, o que de fato faz diferença é encontrar o desvio antes que seja tarde demais,
evitando que o resultado esperado fuja pelo ralo.

Muitas vezes o que temos pode já ser a melhor forma de administrar as despesas e receitas, contudo,
apenas não se está controlando como de fato deveria estar. Pessoas são indispensáveis neste pro-
cesso, elas precisam estar comprometidas com o resultado e entender onde é necessário colocar es-
forços naquele momento, a fim de obter resultados mais rápidos e consistentes.

Setor Público e o Crescimento Econômico

Considerando a atuação do setor público e o crescimento econômico deve-se primeiramente entender


a teoria da microeconomia e macroeconomia, já que a microeconomia explicita a composição e aloca-
ção da produção total, enquanto a macroeconomia busca explicitar as flutuações do nível da atividade
econômica, do nível da produção global, conclui-se então que a macroeconomia estuda a economia

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em seu conjunto, analisando as variáveis de maneira agregada, e não de maneira isolada, como a
microeconomia.

A estrutura de análise macroeconômica se compõe de cinco mercados: consumidores, empresas, go-


verno, setor externo e nos mercados de trabalho – são relevantes, a taxa salarial e o nível de desem-
prego, já no mercado monetário – o banco central ocupa-se de equilibrar a oferta e a demanda, de
modo a não prejudicar as transações nem desvalorizar a moeda, enquanto no mercado de títulos – os
agentes superavitários (gastam menos do que sua renda) emprestam moeda para os agentes deficitá-
rios e, assim, se constitui o mercado de títulos e no mercado de divisas – há necessidade de moedas
distintas, constituindo-se o mercado de divisas.

Evidencia-se também neste processo de análise quanto a influencia do setor público no crescimento
econômico a contabilidade nacional, que é o registro contábil da atividade produtiva de um país em um
dado período de tempo. Evidencia os conceitos básicos para análise econômica o valor adicionado,
produto nacional e a renda nacional.

As principais medidas da atividade econômica entre as variáveis macroeconômicas mais significativas


são: o valor bruto da produção, bens intermediários, produto interno bruto, a renda nacional, a demanda
interna bruta e a oferta final total.

Neste contexto as preocupações na elaboração do cálculo do produto consistem em evitar a dupla


contagem, desconsiderar as variações que os preços sofrem devido à inflação. Vale observar que de-
flacionar o produto significa transformar valores reais, ou a preços constantes, enquanto inflacionar o
produto significa transformar valores reais, ou a preços constantes, em valores nominais, ou a preços
concorrentes, e que se deve desconsiderar as transações de mercadorias produzidas em exercício
anteriores. Também devem ser desconsideradas as transações do governo ao setor privado da econo-
mia, pois são transações não produtivas.

Crescimento e Desenvolvimento Econômico

A qualidade e a quantidade dos recursos produtivos disponíveis, incluídos nesse conjunto especial-
mente a força de trabalho e o estoque de capital. As condições políticas e sociais: a estabilidade política
e institucional onde a população conquistará melhorias na estrutura social e política devido a maior
policiamento do comportamento de seus legisladores eleitos. E o dinamismo dos agentes econômicos,
que proporcionam eficiência organizacional que estará presente sempre que a estrutura das organiza-
ções que estimulam o funcionamento das atividades produtivas possuir dinâmica e agilidade no seu
processo. Possibilitará que mais unidades produtivas inovem no mercado, aumentando os níveis de
emprego e qualidade de vida.

Como consequência do desenvolvimento econômico a alteração no processo produtivo promove em


cadeia o estímulo no investimento ao capital produtivo, desencadeando mais investimentos em forma-
ção de capital e assim sucessivamente. Além disso, as mudanças na estrutura do consumo da socie-
dade e as melhorias do processo distributivo da renda total gerada no sistema econômico.

No setor externo o desenvolvimento aumenta a capacidade de importar e possui um efeito multiplicador


sobre a economia. Em decorrência disso, terão mais recursos de exportação, abrindo espaço para
importação e mais reservas cambiais, possibilitando a importação de bens de capital ou promovendo o
desenvolvimento tecnológico interno. Tratando-se de análises comparativas entre regiões de um país,
entre países ou blocos econômicos, utilizam-se padrões universais de medida. Podemos citar: uma
mesma moeda universal, no mesmo período, nos mesmos parâmetros e índices.

Indicadores Econômicos

Renda per capita – significa renda por pessoa ou habitante, é obtida pela divisão do produto interno
bruto pela população, da qual obteremos a renda média por habitante de um país.

Pauta de importações e de exportações – para sabermos o grau de desenvolvimento de um país basta


analisar a estrutura dos produtos de suas importações.

Estrutura da produção e do emprego – nesse indicador, é demonstrado o padrão da estrutura de pro-


dução e do emprego.

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Indicadores Demográficos

Taxa de crescimento demográfico – com esse indicador, saberemos que o grau de desenvolvimento
de uma nação corresponde, numa razão inversa, à taxa de crescimento populacional, ou seja, quanto
maior for à taxa de crescimento demográfico, menos desenvolvido será o país.

Estrutura etária da população – o aumento da expectativa de vida da população é decorrente do cres-


cimento da qualidade de vida obtida através de melhorias no acesso ao sistema de saúde, alimentação
e saneamento.

Expectativa de vida – a decorrência dessas conquistas foi o aumento do tempo de vida média da po-
pulação.

Taxa de mortalidade infantil – é a quantidade de óbitos para cada mil nascimentos.

Indicadores Sociais

Taxa de analfabetismo – quanto maior ela for, menor tenderá a ser o desenvolvimento do país e vice-
versa.

Participação da mulher na sociedade – à medida que o desenvolvimento ocorre, a sociedade como um


todo passa a usufruir do processo participativo até o decisório.

Inclusão social – o acesso aos benefícios obtidos via crescimento econômico, a redução de desigual-
dades sociais e a participação de todos no processo político são fatores que indicarão o grau de de-
senvolvimento.

Índice de desenvolvimento humano (idh) – foi criado para medir o grau de acesso da população aos
benefícios obtidos, somente haverá desenvolvimento se a população tiver acessos a estes benefícios.

Acesso à educação – podemos avaliar o grau de acesso da população aos bancos escolares e o tempo
de permanência anual média da população na formação escolar.

Longevidade – quanto maior for essa expectativa, melhor qualidade de vida tem a população.

Distribuição de renda – para obter o indicador da renda média dessa economia, basta dividir o pib pelo
total da população que obteremos a renda per capita. Porém, esse indicador não nos da às informações
concretas do acesso dessa população, à renda, visto que se trata de um valor médio.

O desenvolvimento corresponde à participação social no resultado do crescimento. Crescimento eco-


nômico é um fator quantitativo de desenvolvimento econômico e qualitativo é um processo de mudança
estrutural de longo prazo num sistema econômico. É a soma de crescimento, industrialização com mu-
danças estruturais, e com melhoria na distribuição da renda pessoal e regional acompanhada do au-
mento do nível de emprego.

A Influencia do Estado na Economia

O estado tem a finalidade maior de representar a ordem de uma sociedade, estabelece as leis que
indicam como a sociedade deve ser organizada, o que nos leva à ideia do progresso da sociedade.
Estado tem muita interferência na economia, uma vez que ele tem o papel de apontar como a sociedade
deve interagir no mercado que produz e comercializa os bens e serviços.

O Estado e a Economia

É o governo eleito para representar o estado que apresenta a proposta da política fiscal, onde está
contida a projeção do orçamento do governo.

O desenvolvimento do modelo macroeconômico que irá concluir que a incidência dos impostos afeta o
consumo. Nos debates de política econômica ouvimos frequentemente recomendações para aumentar
os gastos públicos a fim de aumentar o pib ou para reduzir os impostos visando aumentar o pib. Ambos
os gastos públicos e tributação influenciam a demanda de bens e serviços afetando o pib de curto
prazo.

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As ações do governo tomadas no sentido de mudar a política econômica no âmbito da política fiscal
são denominadas política expansionista quando aumenta a demanda total e o pib pela diminuição dos
impostos e pelo aumento dos gastos do governo, e a política restritiva que diminui a demanda total e o
pib, pelo aumento dos impostos e pela diminuição dos gastos do governo, sendo a ultima a estratégia
econômica atual do governo brasileiro.

Funções do Estado Na Economia

Dentre as políticas monetária e fiscal, são várias as influências do governo no curso das atividades
econômicas. Além da política monetária e da atividade estritamente orçamentária de arrecadação de
tributos e dos gastos públicos, o governo também influencia através da administração de empresas
estatais, da regulamentação de empresas privadas, política de controle de preços, preços mínimos,
subsídios, entre outros. As atividades do governo que interferem na atividade econômica, a fim de
atingir as finalidades de concorrência leal entre as empresas e o bem-estar da sociedade, são divididas
em três funções. São elas:

Função alocativa: provisão de bens públicos, ou processo pelo qual o uso de recursos totais da econo-
mia é dividido entre bens públicos e privado, e pelo qual a composição dos bens públicos é escolhida.

Função distributiva: refere-se ao ajustamento da distribuição da renda pessoal, para assegurar confor-
midade com o que a sociedade considera uma situação “justa” de distribuição. Ao considerarmos os
impostos diante desta função do estado temos no brasil a sua progressividade.

Função estabilizadora: relaciona-se ao uso da política orçamentária com o objetivo de manter o pleno
emprego, um grau razoável de estabilidade no nível de preços e da balança de pagamentos, e uma
taxa adequada de crescimento econômico. Isto é, adotam-se políticas com o objetivo de estabilizar
oscilações de preços, emprego, câmbio, etc.

Diante desta descrição das funções do estado temos como observar a grande importância que este
tem para a economia e para sociedade, principalmente se tratando de um país em desenvolvimento.
Neste sentido é importante sabermos se a atuação dos governantes de fato segue a direção do cres-
cimento e do desenvolvimento econômico.

Estrutura Tributária

A estrutura tributária tem base em vários princípios, dentre os quais se destacam o princípio da neutra-
lidade que se baseiam nos preços relativos com a função de não produzir impactos negativos sobre a
eficiência econômica e o princípio da equidade que deve ser neutro, ou seja, o tributo deve ser equâ-
nime no sentido de distribuir seu custo de maneira justa entre os indivíduos.

Efeitos da política tributária sobre a atividade econômica

Os tributos são constituídos por taxas, contribuições de melhoria e impostos. Quanto aos impostos
podemos classifica-los como imposto direto e indireto.

A estrutura tributária progressiva é a alíquota cobrada aumentada quando a renda do contribuinte au-
menta, é regressiva quando a renda do contribuinte diminui a tributação será em proporção a sua renda
e neutra ou proporcional quando todos os contribuintes pagam a mesma parcela de impostos em rela-
ção a sua renda.

Sabe-se que a relação tributária é simplesmente a existencia do dever do sujeito passivo e o direito do
sujeito ativo no caso o estado de arrecadar tributos. Assim sendo o sujeito passivo é qualquer pessoa
física ou jurídica obrigada ao cumprimento da obrigação tributária, que tem o dever de prestar seu
objeto que pode ser direto, indireto que tendo ou não relação pessoal com o fato tributável, mas esta
por força da lei obrigado ao pagamento do imposto.

Basicamente observa-se que o efeito tributário não influi apenas na arrecadação do estado, é clara-
mente perceptível que, quando há sonegação de impostos ou quando o estado deixa de exercer o seu
direito de cobrança, o principio da equidade se desvia na observancia de que a justiça e a isonomia
não refletem em todos os sujeitos passivos da relação jurídica tributária que cumpre com suas obriga-
ções e que pagam a conta dos sujeitos passivos inadimplentes, resultando na deficiente prestação de

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serviços e produtos oferecidos pelo estado por falta de recursos, e sem adentrar na celeuma da cor-
rupção governamental mundial.

Déficit Orçamentário e Dívida Pública

O déficit orçamentário ocorre quando o governo aumenta seus gastos ou reduz os impostos para esti-
mular o crescimento do pib. Temos então que o déficit orçamentário é a diferença entre os impostos
arrecadados e os gastos do governo. Se o governo aumentar seus gastos acima da arrecadação de
impostos o governo fica com um déficit orçamentário. Este é o chamado déficit primário. Ele difere
do déficit operacional porque o segundo inclui as despesas com juros das dívidas interna e externa do
setor público.

Para pagar pelos gastos adicionais o governo teria que tomar dinheiro emprestado vendendo títulos da
dívida ao público.

Mas, sabemos da própria economia brasileira que a emissão de títulos implica no curto prazo a dimi-
nuição de moeda em circulação, moeda esta que o público usa para comprar os títulos da dívida pú-
blica. Então, no longo prazo, ao se pagar os juros dos títulos temos o aumento da base monetária, o
que reflete em inflação na economia.

Diante do exposto percebe-se que seguindo a base teórica apresentada conclui-se que facilmente en-
contra entendimento nas apresentações publicadas pelo instituto brasileiro de economia, dada a refe-
rencia ao setor público.

De forma abrangente a macroeconomia facilita o entendimento econômico em vários setores nacionais


e internacionais como base comparativa das políticas públicas realizadas e a necessidade das reformas
tributárias e normas legais para integração global para o crescimento e desenvolvimento mundial.

Princípios gerais da atividade econômica

Princípios gerais da atividade econômica da constituição de 1988

A constituição federal de 1988 é a lei suprema do brasil na qual nenhuma lei ou código está acima e
venho para selar um novo processo democrático no brasil e estabelece entre seus princípios funda-
mentais os direitos e garantias, organização e defesa do estado e poderes, ordem econômica, finan-
ceira e social.

O presente estudo tem o objetivo de analisar os princípios gerais da atividade econômica presentes no
art.170 e art.173 suas implicações na manutenção da ordem econômica do país.

Para a realização deste trabalho utilizou-se consulta a constituição federal de 1988 e artigos relaciona-
dos em sites da internet.

2 Propriedade Privada

O direito a propriedade privada é assegurado a qualquer pessoa física ou jurídica do território nacional.
Segundo gregg (2006) a propriedade privada é:

a propriedade privada da propriedade é o meio normativo pelo qual o princípio do uso comum é reali-
zado. Primeiramente, a propriedade privada é essencial para o desenvolvimento da autoconfiança. Se-
gundo a propriedade privada nos ajuda a expressar e desenvolver nossa personalidade.

Quando possuímos coisas, escolhemos como usá-las para expressar nosso interesse pelos outros,
seja ao dar presentes ou ao investir em indústrias produtivas e geradoras de emprego. Terceiro, a
posse privada ou a perspectiva de posse privada cria incentivos para as pessoas contribuírem de forma
mais ampla para a sociedade ao seu redor.

Ela encoraja as pessoas a trabalhar, a serem empreendedoras, a criar riquezas para si mesmas e para
os outros. Por fim, a propriedade privada permite as pessoas a expressar diretamente as genuínas
responsabilidades por si mesmos e pelos outros.

3 Função Social Da Propriedade Privada Na Empresa

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No ramo da atividade econômica (empresarial) a propriedade privada é amparada pela constituição


federal, onde o dono ou sócios tem o direito exclusivo de usar, usufruir desde que respeite a função
social da propriedade para o bem da coletividade.

Levando-se em conta que a empresa é uma atividade econômica organizada que gera empregos, re-
colhe imposto e ainda movimenta o mercado com a compra e venda de produtos e prestação de servi-
ços, a mesma cumpre o seu papel social perante os princípios da constituição federal. Segundo pinheiro
(2008) “no prisma da ordem econômica, esse princípio reza que a propriedade deve cumprir sua função
econômica, ou seja, deve ser usado para gerar riquezas, garantir o trabalho, sustentar o estado através
de tributos justos e promover o desenvolvimento econômico”.

4 Livre Concorrência

A empresa de atividade econômica conforme a constituição federal de 1988 tem o direito de concorre-
rem entre si sem a intervenção do estado aprimorando o mercado de consumo. Silva (2008, p. 877)
argumenta:

"a livre concorrência está configurada no art. 170, iv, como um dos princípios da ordem econômica. Ele
é uma manifestação da liberdade de iniciativa e, para garanti-la, a constituição estatui que a lei reprimirá
o abuso de poder econômico que vise à dominação dos mercados, à eliminação da concorrência e ao
aumento arbitrário dos lucros.

Os dois dispositivos se complementam no mesmo objetivo. Visam tutelar o sistema de mercado e,


especialmente, proteger a livre concorrência contra a tendência açambarcadora da concentração capi-
talista. A constituição reconhece a existência do poder econômico. Este não é, pois, condenado pelo
regime constitucional. Não raro esse poder econômico é exercido de maneira anti-social. Cabe, então,
ao estado coibir este abuso”.

Princípios gerais da atividade econômica

São estes os princípios:

Soberania nacional

Propriedade privada

Função social da propriedade

Livre concorrência

Defesa do consumidor

Defesa do meio ambiente

Redução das desigualdades sociais e regionais

Busca do pleno emprego

Tratamento favorecido as empresas de pequeno porte

Obs: a lei de falencias é uma política econômica.

A redução de ipi etc é uma política econômica.

Sistemas econômicos conhecidos:

»capitalismo: base de troca - propriedade privada dos bens e meios de produção (art. 173 + 170)

»socialismo = trespasse: estatização gradual dos bens e meios de produção ( passa a propriedade
particular para o estado)

»feudalismo: é um sistema em que a indicação de troca é com base na propriedade da terra. A moeda
de mercancia é a terra.

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»escravismo: a moeda de troca é a pessoa humana.

» quem detém o poder econômico é a empresa - art. 173

Via de regra a exploração da atividade econômica de forma direta pelo estado é uma exceção:

Imperativo de segurança nacional

Relevante interesse coletivo

Fundamentos / objetivos = valorização do trabalho humano.

Livre iniciativa = liberdade de compra e venda

Soberania nacional:

Sobrepor o interesse nacional ao estrangeiro

» identificar o estados / hierarquia dos tratados e convenções de que o brasil seja signatário (identi-
ficar e prevenir

» Tratados x leis do cade: identificar (somente tratados sobre direito humanos entra como estado de
direitos) logo o que versa sobre direitos econômicos entra como lei do cade. Não são tratados de
cunho penal. Entram como lei ordinária.

» Conflito de normas: art. Ii da lei do cade:

Tratado x lei do cade (ganha a lei do cade) aplica-se essa lei sem prejuízo dos tratados e convenções
de que seja signatário o brasil

Obs: os tratados de dir. Econômico entram como simples lei ordinária.

Obs2: só tratado de dir. Humanos entra como norma constitucional.

Propriedade privada:

» Típica do sistema capitalista a garantia de propriedade. É assegurada pela constituição e refere-se


a aquisição dos bens e meios de produção

» Relaciona-se com: livre iniciativa / liberdade de empreender/ produzir / adquirir

» Existe um balizamento indicado no art. 23 da cf 88 a propriedade atingirá sua função social, funci-
onando como um balizador / limite para o capitalismo.

Funcao soial da propriedade:

Instrumento relacionado à dignidade da pessoa humana no que refere à sua moradia

É um critério de justiça social, igual justiça distributiva (interesse coletivo sobre individual) mais inte-
resse público sobre o particular.

Exemplos: desapropriação/tombamentos/direito de vizinhança / estatuto da cidade

Lei de uso e ocupação do solo - art. 5, xxiii cf – a propriedade atenderá sua função social.

Livrre concorrência:

»harmonização entre os grandes grupos e possibilidade das pequenas empresas entrarem e perma-
necerem no mercado

»a concorrência é composta na seguinte variação:

Qualidade (seta para cima)

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Quantidade (seta para baixo)

Preço (seta para baixo)

É condição indispensável para o mercado uma vez que promove beneficio para os consumidores e
para as empresas concorrentes

Regime de economia de mercado: também típico do sistema capitalista, não se confunde com a livre
iniciativa.

Truste: crime de difícil prova.

Uma grande empresa que faz a análise prévia de mercado para se instalar. Então ela contrata uma
empresa para analisar áreas (geomarketing). Então se instala em um bairro, pratica preço até o de
custo, e atinge apenas pequenas empresas, assim vai excluindo os pequenos concorrentes. Apó s a
saída dos pequenos, ele volta aos valores normais de mercado.

Preço predatório: o preço vai abaixo da margem de custo.

Crime de cartel: agride diretamente a livre iniciativa do consumidor. O consumidor anda muitos km
para encontrar a gasolina no mesmo valor.

Princípio da defesa dos consumidores:

»diálogo das fontes: lei 8078/90 + cf + 12529/2011/ lei da ação pública

»o consumidor é a parte hipossuficiente (mais frágil) numa relação econômica o consumidor pode se
valer de alguns benefícios, proteções legais,

»ex.: inversão do ônus da prova, aplicação da responsabilidade objetiva perante os atos praticados
pelas empresas ou confirmação de que o consumidor é o elo da economia de mercado.

A responsabilidade da empresa será sempre objetiva.

Subsidiária nem subjetiva fazem parte responsabilidade da empresa.

6 - principio da defesa do meio hambiente

»relaciona-se com função social da propriedade

»engloba exploração da atividade econômica com respeito à fauna e à flora

»responsabilidade ambiental na exploração da atividade agro industrial

Ex: (mais função social da propriedade)

Área de preservação permanente

Limite de altura na construção de prédio em regiões litorâneas e tombamentos

Principio reducao das desigualdades sociais e reginais

O principio busca orientar busca orientar as políticas publicas no sentido de atingir os anseios, de-
mandas, especificas de cada cidade ou estado ou região. Ou sejas as necessidades entre as diversas
regiões do pais são muito especificas e devem ser individualizadas.

»critério de justiça distributiva como paramento para a justiça social

»ex.: benefício ou incentivos fiscais para determinadas regiões do pais e especificamente para de-
terminados estados de uma certa região

»ex.: instalação de uma fabrica de uma determinada... Na região nordeste do pais, podendo tal em-
presa ser beneficiada por uma isenção de ipi

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Busca do pleno emprego:

Valorização do trabalho humano.

» Trabalha o principio da eficiência: identificar as potencialidades do empregado investindo nelas


abordando não só a empregabilidade como sua manutenção.

» Relaciona com o fundamento do trabalho humano e políticas publicas de redução do desemprego.

» Componente jurídico: desempenha o trabalho com fiscalização das leis (insalubridade, décimo ter-
ceiro).

» Fator social: ter direito de desempenhar fator laborativo);

» Fator jurídico: desempenhar trabalho com apoio da lei;

» Fator econômico

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REFERÊNCIAS

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brasileira (lei nº 9.610/98, art. 8º), não possuem proteção de direitos de autor: As
ideias, procedimentos normativos, sistemas, métodos, projetos ou conceitos
matemáticos como tais; Os esquemas, planos ou regras para realizar atos
mentais, jogos ou negócios; Os formulários em branco para serem preenchidos
por qualquer tipo de informação, científica ou não, e suas instruções; Os textos
de tratados ou convenções, leis, decretos, regulamentos, decisões judiciais e
demais atos oficiais; As informações de uso comum tais como calendários,
agendas, cadastros ou legendas; Os nomes e títulos isolados; O aproveitamento
industrial ou comercial das ideias contidas nas obras.
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