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CURSO: CST EM GESTÃO PÚBLICA


SEMESTRE: º

NOME

DESAFIOS NA GESTÃO MUNICIPAL:


OS IMPACTOS DA PANDEMIA NA GESTÃO PÚBLICA E NA
ECONOMIA

CIDADE
2022
NOME

DESAFIOS NA GESTÃO MUNICIPAL:


OS IMPACTOS DA PANDEMIA NA GESTÃO PÚBLICA E NA
ECONOMIA

Trabalho apresentado à Universidade UNOPAR, como


requisito parcial para a obtenção de média semestral nas
disciplinas norteadoras do semestre letivo.

Tutor (a): XXXXXXXXX

CIDADE
2022
SUMÁRIO

1 INTRODUÇÃO 04
2 DESENVOLVIMENTO 05
2.1 ETAPA 1 05
2.2 ETAPA 2 06
2.3 ETAPA 3 09
2.4 ETAPA 4 10
2.5 ETAPA 5 12
3 CONCLUSÃO 13
REFERÊNCIAS..........................................................................................................14
1 INTRODUÇÃO

A pandemia da COVID-19 trouxe consequências significativas para a


sociedade contemporânea, seja redefinindo as relações de trabalho, seja alterando a
forma de se produzir e fazer negócios, bem como a forma de se viver e se
comportar.
Nesse novo contexto de transformações, o setor público passará por
grandes desafios para se adaptar, de forma célere, às novas mudanças exigidas
pela população, redefinindo prioridades, como a ampliação de uma rede de proteção
social, e construindo novos canais de entrega de serviços e de utilização de forma
mais eficiente dos recursos públicos.
O aumento da desigualdade e da perda de renda de parcela
significativa da população, tem levado a um movimento de saída de estudantes da
rede particular para a pública, o que tende a pressionar, ainda mais, os gastos de
estados e munícipios com educação no próximo ano. Por outro lado, a aceleração
dos serviços digitais amplia o alcance dos serviços públicos com redução de seus
custos em várias outras áreas.
Faz-se necessária a busca de novos instrumentos para atender às
novas necessidades que se impõe.
2 DESENVOLVIMENTO

2.1 ETAPA 1

Tratando-se os impactos da pandemia na gestão pública e na


economia do orçamento público, pode-se ressaltar que tal conceito diz respeito a um
instrumento usado pelo Governo Federal que deve auxiliar no processo de
planejamento das formas as quais se deve utilizar todo o capital que for adquirido
por meio dos tributos, como os impostos, contribuições de melhoria e taxas. Dentro
do Brasil, foi por meio da vinda do rei D. João VI e a abertura dos portos que se teve
um aumento dentro dos impostos aduaneiros, tendo assim um inicia do “processo de
organização das finanças públicas, culminando com a criação, em 1808, do Erário
Público e do Regime de Contabilidade” (PIRES E MOTTA, 2006, p. 20). Além disso,
para Habckost (1991, p. 75) o orçamento público trata-se de “é um instrumento de
controle do Poder Legislativo sobre o Poder Executivo, na forma constitucional”.
Logo é possível se observar que:

A responsabilidade na gestão fiscal pressupõe a ação planejada e


transparente, em que se previnem riscos e corrigem desvios capazes de
afetar o equilíbrio das contas públicas, mediante o cumprimento de metas
de resultados entre receitas e despesas e a obediência a limites e
condições no que tange a renúncia de receita, geração de despesas com
pessoal, da seguridade social e outras, dívidas consolidada e mobiliária,
operações de crédito, inclusive por antecipação de receita, concessão de
garantia e inscrição em Restos a Pagar. (Lei Complementar nº 101/2000,
art. 1º, § 1º)

Neste sentido, tem-se que alguma das principais características de


tal conceito é evidenciada em sua estruturação fragmentada da seguinte forma:
-Orçamento Tradicional: processo orçamentário no qual se tem
evidenciado somente o objeto com o qual se tem determinado gasto.
-Orçamento de Desempenho: divide-se em duas dimensões sendo
elas, o objeto de gasto e também o programa de trabalho.
-Orçamento-Programa: neste caso se tem expressado todos os
programas de trabalho do Governo Federal.
-Orçamento Base-Zero: apoia-se nem uma busca incansável pela
necessidade de justificativa voltada para todos os programas todas às vezes no qual
se tem o início de um novo ciclo orçamentário.
Com relação aos Princípios Orçamentários, tal agrupamento divide-
se em dois componentes, sendo eles: Princípios Orçamentários Clássicos e os
Princípios Orçamentários Modernos. No primeiro grupo, tem-se o princípio de
anuidade que se volta para a explicação de que o orçamento público deve ter a sua
vigência limitada de acordo com um exercício financeiro. De acordo com o que está
previsto dentro da legislação brasileira, tal exercício deve sempre coincidir com o
ano civil estabelecido (art. 34 da Lei nº 4.320/64).
No que diz respeito ao Princípio de Clareza, o orçamento deve estar
sempre esclarecido e também baseado em uma fácil compreensão de modo que
qualquer pessoa possa entender. Além disso, o Princípio da Publicidade se embasa
na garantia promovida para qualquer pessoa a respeito da transparência e também
um pleno acesso a todas as informações a respeito do exercício da fiscalização que
ocorre sobre o uso dos recursos que são arrecadados de todos os que contribuem.
Deste modo, o orçamento fiscal diz respeito a um documento no
quais todas as ações do governo estão sendo sempre divulgadas para toda a
sociedade. Sendo assim, a LRF – Lei de Responsabilidade Fiscal trata-se de uma
“publicação periódica e sistemática das informações sobre as receitas e as
despesas da instituição pública, para que o cidadão possa saber o que está
acontecendo e exercer sua cidadania na fiscalização do que o governo faz”. (PIRES
E MOTTA, 2006, p. 23)

2.2 ETAPA 2

A NBC T 16.11 considerando os impactos da pandemia na gestão


pública e na economia estabelece uma definição, objeto e também algumas regras
básicas voltadas para o processo de mensuração de todos os custos existentes
dentro do setor público. Tais dados devem ser apresentados segundo o que está
estabelecido na norma, como Sistema de Informação de Custos do Setor Público
(SICSP).
Desta forma, pode-se salientar que as informações de custos são
essenciais para que se a organização possa definir os seus seguintes passos com
base nas informações que foram adquiridas. Neste sentido, Matz (1976) afirma que:

“Na prática, a solução de um problema de preço se torna um serviço de


pesquisa que demanda a cooperação e coordenação do economista,
do estatístico, do especialista em mercado, do engenheiro industrial e do
contador de custos. Visto que a determinação do preço de venda requer
consideração de muitos fatores, alguns dos quais resistem abertamente a
medição ou controle, é necessário juízo prudente e prático”

Desta forma, é notória uma complexidade na tarefa de definição dos


processos organizacionais e gerenciais da prefeitura com relação à medida que
devem ser tomadas voltadas para a sociedade de forma geral, porque é necessária
uma transparência com relação às dados que estão sendo gerados como propõe o
Princípio de Publicidade.
Por esse motivo que é necessário se ter um embasamento
aprofundado a respeito dos princípios constitucionais e também do regime jurídico
do direito público. Assim, os atributos que as informações de custos trazem para a
gestora da prefeitura São inúmeras, entretanto é necessário que se tenha uma
transparência e uma organização de todos os dados que foram alcançados para que
assim se tenha um planejamento mais eficiente e mais eficaz que venha a auxiliar e
promover uma gestão de maior qualidade.

2.3 ETAPA 3

Tratando-se da Lei de Diretrizes Orçamentárias (LDO), também em


relação aos impactos da pandemia na gestão pública e na economia tal ramo foi
instituído através da LEI N.º 4.840, DE 04 DE JULHO DE 2013 que serve para ditar
algumas regras que devem ser seguidas com base nas observações adquiridas por
meio da formulação do projeto voltada para a LOA pelo Poder Executivo. Logo, a
LDO tem o papel de estabelecer quais as metas e também as prioridades que
deverão ser seguidas no próximo ano eleitoral. Ou seja, de acordo com o que se
estabelece no O § 3o do art. 4o da LRF a LDO – Lei de Diretrizes Orçamentárias “§
3º (...) conterá Anexo de Riscos Fiscais, onde serão avaliados os passivos
contingentes e outros riscos capazes de afetar as contas públicas, informando as
providências a serem tomado, caso se concretizem.”
Além disso, algumas de suas principais características são:
 Ter ciência das despesas de capital
 Tem o papel de orientar a elaboração da LOA
 A LDO dispõe do papel de promover equilíbrio entre as receitas
 Possui também algumas normas relativas voltadas para o
controle de custos
Outro instrumento de planejamento governamental é a LOA – Lei
Orçamentária Anual trata-se de uma ferramenta voltada para a
gestão sendo muito usado em vários setores de uma organização pública, tendo em
vista que por meio dele estabule-se algumas ações que devem ser seguidas com o
objetivo de se alcançar resultados futuros. Logo, o planejamento orçamentário se
inicia em um setor e mais a frente ele é consolidado, formando outra ferramenta
sendo ela a Lei Orçamentária Anual (LOA), que tem o papel de ser cumprida durante
todo o ano vigente (SOSTMEIER, 2012).
Tal modalidade divide-se em três setores, sendo eles:
Orçamento Fiscal; Orçamento da Seguridade Social e o Rolamento de Investimento
Estatal, sendo que todos eles compreendem as seguintes atuações:
 Acompanha o orçamento fiscal que se refere aos Poderes da
União.
 Acompanha o orçamento de investimento de algumas empresas
onde a União tem uma grande parte do capital inicial.
 Acompanha também o orçamento voltado para a Seguridade
Social (Saúde, Previdência Social e Assistência Social) expandindo tais obrigações
a todos os órgãos que estão vinculados a LOA.
O Plano Plurianual, por sua vez, trata-se de um instrumento também
do planejamento governamental voltado para o médio prazo que foi estabelecido
dentro do Artigo 165 da Constituição Federal. Logo, a PPA irá dispor a respeito das
Diretrizes, objetivos e também Metas (DOM) que são de responsabilidade da
administração pública federal com relação às despesas de capital. Ou seja, trata-se
da lei que irá ditar todas as diretrizes e decisões que serão tomadas pelo período
dos quatro anos eleitorais.
Logo, algumas considerações importantes para a PPA – Plano
Plurianual é:
 Vigência: tem a duração de quatro anos iniciando-se no
segundo ano de mandato do governante e indo até o fim do primeiro ano do próximo
mandato.
 Prazo de envio: até o dia de 31 de Agosto em questão do
primeiro ano do mandato.
 Prazo de devolução: 22 de Dezembro no qual termina o
próximo mandato.
Desta forma, pode-se evidenciar que a PPA – Plano Plurianual pode
se equipar com um planejamento estratégico de uma empresa privada devido ao
fato de que ambos devem ter uma organização muito correta seguindo as diretrizes
da legislação brasileira.

2.4 ETAPA 4

O objetivo da Auditoria Interna que foi emitida através do


Conselho Federal de Contabilidade – CFC por mio da Norma de Brasileira de
Contabilidade Técnica – NBC TI -01 Auditoria Interna evidencia que:

A atividade da Auditoria Interna está estruturada em procedimentos, com


enfoque técnico, objetivo, sistemático e disciplinado, e tem por finalidade
agregar valor ao resultado da organização, apresentando subsídios para o
aperfeiçoamento dos processos, da gestão e dos controles internos, por
meio da recomendação de soluções para as não-conformidades apontadas
nos relatórios

Desta forma, pode-se ressaltar que a auditoria interna poderá


trazer contribuições muito interessantes para a atuação e também gestão dos
profissionais envolvidos no caso citada da situação-problema, afinal tal conceito diz
respeito a um conjunto de técnicas criadas de examinar a legitimidade de todos os
controles e processos internos na empresa. Logo, algumas dessas contribuições,
são:
 Buscar ter um controle financeiro e também foco
voltado para a contabilidade
 Busca pela elaboração de um bom desempenho
empresarial.
 Evitar falhas
 Combater fraudes
 Combater erros e irregularidades
 Examinar a integridade operacional da empresa
Neste sentido, algumas sugestões que a auditoria interna pode
fazer para a controladoria governamental como soluções para todos os problemas
observados, são:
 Identificar todas as oportunidades de melhoria
 Ter uma boa estrutura e governança corporativa
 Ser o mais transparente possível
Pamponet (2009) traz alguns resultados que podem ser adquiridos
por meio da auditoria interna, como por exemplo, a melhoria de práticas gerenciais,
um maior controle de todo o processo envolto da realização de pré-requisitos de
alguns procedimentos, identificação e também eliminação de todos os riscos de
gestão possíveis.

2.5 ETAPA 5

Voltando-se para todos os impactos da pandemia na gestão pública


e na economia devido ao favorecimento particular de alguns cargos especifico
dentro do setor público e governamental, pode-se evidenciar que tal ato fere
diretamente o Princípio Constitucional da Impessoalidade, tendo em vista que existe
a exaltação de um interesse próprio e particular em detrimento do interesse público.
Além disso, também se tem a violação do princípio de Moralidade
tendo em vista que a prefeitura precisa de colaboradores capacitados para a
atuação dentro deste setor tendo em vista que se trata de uma área que tem contato
direto com a população e com políticas públicas, evidenciando ainda mais a
necessidade de se ter uma equipe de colaboradores que realmente entendam de
todas as temáticas as quais estão sendo debatidas lá dentro.
Ademais, com relação à deliberação das obras e investimentos que
não vão de encontro com as urgências da população, este também fere diretamente
o Princípio de Impessoalidade tendo em vista que também se trata d e um cenário
no qual se tem a priorização do interesse particular e não o entesem público e
coletivo da comunidade. Desta maneira, é preciso que haja uma reformulação em
toda a equipe de colaboradores que atuam dentro da prefeitura para que assim se
tenha um melhor serviço e resultados cada vez mais positivos.
É interessante que toda a equipe seja reestruturada e repensada,
afinal, como já citado acima, a prefeitura necessita de colaboradores capacitados
que compreendam das temáticas abordadas no cotidiano para que assim se tenha
uma comunicação eficaz e que promova resultados promissores para empresa.
Porém, tais objetivos apenas são alcançados quando se tem uma seleção justa de
colaboradores e não quando se existe um favorecimento particular no processo de
ocupação dos cargos públicos.
Além disso, o Princípio de Publicidade foi ferido com todas as
problemáticas apontadas tendo em vista que não houve transparência em nenhum
momento a respeito das contas e de todos os processos empresariais que ocorriam
na prefeitura.
3 CONCLUSÃO

Essa produção textual traz muitas contribuições para o aprendizado


a respeito da gestão e de sua importância, abordando temáticas muito interessantes
como a auditoria interna, princípios constitucionais, leis orçamentárias entre outros.
Deste modo, os artigos disponibilizados serviram como base para
nortear todo o processo de pesquisa que antecedeu o início da fundamentação
teórica que embasa toda essa produção textual. Além disso, pode-se ressaltar que
este campo é muito relevante para que possa se produzir cada vez mais pesquisas
a respeito do papel que a gestão pública tem dentro da sociedade e de sua
organização.
Desta forma, pode-se evidenciar que essa temática é muito
interessante tendo em vista que promove uma imersão cada vez mais profunda do
aluno na sua área de estudo, proporcionando assim uma experiência e patética que
eu faça pensar e refletir a respeito de todos os conteúdos que o mesmo já domina
em formas de pensar e repensar as políticas públicas e também a constituição em
busca de um governo cada vez mais eficaz e promissor.
REFERÊNCIAS

A Importância do Orçamento Público: Estudo de Caso do Munícipio de Pinto


Bandeira. PDF. Disponível em: <
http://www.ucs.br/etc/conferencias/index.php/mostraucsppga/xviimostrappga/paper/
viewFile/5598/1778> Acesso em 2022

ABREU, M. W; GOMES, C, R. O orçamento público brasileiro e a perspectiva


emancipatória: existem evidências empíricas que sustentam esta
aproximação? Rev. Adm. Pública — Rio de Janeiro 47(2):515-540, mar./abr. 2013.
Disponível em: < https://www.scielo.br/j/rap/a/6Swp5f5yxVYgMxrFHtxXW6x/?
format=pdf&lang=pt> Acessado em 2022

BRASIL, Lei Complementar n° 101, de 04 de maio de 2000. Disponível em: <


http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/leis/LCP/Lcp101.htm> Acessado em: 18 Fev.
2022

ENAP – Escola Nacional de Administração Pública. Orçamento Público: Conceitos


Básicos. Disponível em: < https://repositorio.enap.gov.br/bitstream/1/2170/1/Or
%C3%A7amento%20P%C3%BAblico%20Conceitos%20B%C3%A1sicos%20%20M
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HABCKOST, F. T. S. Contabilidade governamental: uma abordagem prática. 1. ed.


Porto Alegre: Sagra, 1991.

Manual de Demonstrativos Fiscais. PDF. Disponível em: <


https://sisweb.tesouro.gov.br/apex/f?p=2501:9::::9:P9_ID_PUBLICACAO:33576>
Acesso em 2022

PAMPONET, Arnaud Velhoso. Auditoria Interna de Processos. Fortaleza: Portal de


Auditoria, 2009. 15 p. Disponível em: <
http://www.portaldeauditoria.com.br/artigos/auditoriainternadeprocessos.pdf> Acesso
em 2022

PIRES, J. S. D. B.; MOTTA, W. F. A evolução histórica do orçamento público e


sua importância para a sociedade. Revista Enfoque Reflexão Contábil, vol. 25, n.
2, maio-agosto 2006, p. 16-25.

SOSTMEIER, Patrícia de. Planejamento e Aplicação do Orçamento no Governo


Municipal, Sapiranga/RS 2012.

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