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DOCENTE:
Dr. Sandro
1.1 Introdução
O presente do trabalho da cadeira de Direito Fiscal, irei abordar acerca do tema da Despesas
Públicas e Orçamento do Estado. As despesas públicas têm grande relevância para a
Administração Pública, pois está envolvida em situações singulares, como, por exemplo, o
estabelecimento de limites impostos pela Lei de Responsabilidade Fiscal, além de possibilitar
a realização de estudos e análise da qualidade do gasto público e do equilíbrio fiscal das contas.
Despesa pública, segundo Caixeta (1997), os dispêndios financeiros efetuados pelo Estado para
satisfazer as necessidades públicas, como educação, saúde, segurança pública, defesa nacional,
cultura, meio ambiente, dentre outras. Em sentido amplo, pode-se entender a despesa pública
como a totalidade dos desembolsos que ocorrem nas entidades públicas, tratando da aplicação
dos recursos arrecadados no custeio da máquina pública e em investimentos que permitam ao
Estado cumprir suas funções.
Quer no âmbito do sector privado quer no âmbito do sector publico a despesa sempre
corresponde a aplicação de recursos visando a obtenção de resultados, sendo neste último
sector um resultado social e naquele o da receita e por consequência o lucro económico.
A verdade é que toda a actividade do Estado é acompanhada por despesa e, esta actividade,
tem expressão económica na despesa pública
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1.2 Objectivos do Estudo
1.3 Metodologia
1.4 Justificativa
Este estudo criou me curiosidade e motivação, para além do interesse pessoal o tema que
aborda acerca da Despesas Públicas e Orçamento do Estado. Uma vez que o Orçamento
do Estado dita a governação financeira de um país para cada ano, tendo impacto no dia-
a-dia das famílias e empresas. Todos os anos, o Governo apresenta à Assembleia da
República uma proposta de Orçamento do Estado. Nele constam as linhas mestras para
governar o país.
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2 CAPÍTULO II: REFERENCIAL TEÕRICO
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2.2 Contextualização
3 DESPESAS PÚBLICAS
Assim como o Governo possui receitas, denominada receita pública, ele também possui
despesas governamentais, chamadas de despesas públicas. É o conjunto de ações feitas pelos
órgãos públicos para pagar serviços do governo feitos para os cidadãos e recursos utilizados
para investimentos. É uma das vertentes da Política Fiscal e deve ser administrada de maneira
cuidadosa para garantir os ideais dispostos na Política Econômica.
Crescimento econômico;
Crescimento populacional;
Problemas sociais e econômicos;
Problemas de gestão.
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forma de cauções, fianças, depósitos, consignação em folha de pagamento, salários e
vencimentos não reclamados, dentre outros.
A Despesa Orçamentária, por sua vez, é aquela fixada na lei orçamentária, cuja
realização depende de autorização legislativa. Não pode se realizar sem crédito
orçamentário correspondente e reduz a situação líquida do patrimônio financeiro das
entidades públicas. Trata-se do desembolso de recursos destinados à cobertura da
manutenção e operação dos serviços públicos, de obras e investimentos públicos e
outras de natureza semelhante.
Corrente: São as despesas que não auxiliam de forma direta na aquisição de um bem
de capital. Podem ser divididas em despesas de custeio e transferências correntes.
Ex: Despesas de Custeio (encargos diversos, pessoal militar, material de consumo, etc);
Transferências correntes (pensionistas, subvenções sociais, juros da dívida pública,
contribuições a Previdência Social, etc).
Capital: São as despesas que auxiliam na aquisição de um bem de capital.
Ex: amortização da dívida, inversões financeiras, investimentos, etc.
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Quanto à Regularidade
Quanto à Espécie
Quanto ao Lugar
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Utilidade: deve-se atender a uma deficiência pública que auxilie o maior número de
contribuinte possível de maneira geral.
Possibilidade: As despesas públicas devem estar em comum acordo com a
possibilidade contributiva de seus cidadãos.
Discussão Pública: Nenhuma despesa pode ser realizada sem que ocorra uma
discussão a seu respeito.
Oportunidade: Conceito relacionado com a despesa pública no momento certo e
necessário.
Legalidade: Maneira com que a Despesa Pública é aplicada com base em autorizações
legais.
Autorização ou Fixação
Programação
Maneira de distribuir despesas durante uma fase para onde foram aprovadas para sanar as
necessidades mensais da repartição. Tem como objetivo decidir quais serão as prioridades que
deverão ser atendidas no ano e também a definição de um cronograma de pagamento.
Licitação
Processo em que o Estado busca adquirir os melhores materiais e serviços por meio das
condições mais viáveis.
Empenho
Acontece nos casos em que é criado uma obrigação de pagamento para o Estado e estabelecido
através de uma Nota de Empenho. O empenho pode conter as seguintes modalidades:
estimativo, ordinário e global.
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Estimativo: quando não existe noção do valor da despesa. Ex: tarifas públicas,
hospedagem, etc.
Global: Usado para pagamentos contratuais. Ex: contratos de serviços de segurança,
etc.
Liquidação
Análise do direito conquistado pelo credor. Seu objetivo é saber se a conta apresentada pertence
ao credor ou beneficiário na nota de empenho. Além disso, a liquidação busca verificar se os
valores estão correspondentes nos documentos e se o setor correspondente atesta a execução
da despesa.
Pagamento
Pagamento realizado para o credor no intuito de garantir a quitação de débito. Esse pagamento
pode ser realizado com cheque nominal, ordem bancária ou suprimento de fundos
4 ORÇAMENTO DO ESTADO
Orçamento de Estado é uma previsão, em regra anual, das despesas a realizar pelo Estado e dos
processos de as cobrir, incorporando a autorização concedida à Administração Financeira para
cobrar as receitas e realizar despesas e, limitando os poderes financeiros da Administração em
cada período anual.
A Direcção Nacional do Orçamento, ate 05 de Outubro de cada ano, enviará à Direcção Geral
da Administração Tributaria a base de dados com Células Orçamentais de Receitas e
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respectivos valores das receitas internas inscritas na proposta do orçamento do estado para o
exercício económico seguinte, encaminhando a Assembleia da República.
Elaboração;
Aprovação;
Execução e
Controle.
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3. Jurídicas – A Administração Pública está limitada por um conjunto de normas que
regulam o seu funcionamento e organização, bem como o seu relacionamento com os
cidadãos.
O Orçamento do Estado engloba uma primeira parte, dedicada às previsões económicas para o
ano seguinte. Neste capítulo é antecipada a evolução de indicadores como:
As funções do orçamento são os seus fins. Para os atingir, tem de se o organizar com
determinadas regras.
Desde há muito tempo que foram enunciadas as regras a que deve subordinar-se a forma
e o conteúdo do orçamento, daí, que se designe por regras clássicas.
Por norma, o Orçamento do Estado deve respeitar cinco regras orçamentais clássicas, apesar
de nem todas serem seguidas:
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Regra da especificação (cada receita e cada despesa devem ser especificadas e
individualizadas).
Regra da não-compensação (as verbas devem surgir no Orçamento na forma bruta e
não líquida, isto é, sem qualquer compensação ou desconto).
Regra da não-consignação (todas as receitas deverão servir para cobrir todas as
despesas)
4. Publicidade: O Orçamento do Estado tem que ser oficialmente publicado.
5. Equilíbrio Orçamental: As receitas previstas devem cobrir, na totalidade, as despesas
estimadas.
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5 CAPÍTULO III: CONCLUSÃO E REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
5.1 Conclusão
Neste presente trabalho de Direito Fiscal, com o tema bastante importante acerca da Despesas
Públicas e Orçamento do Estado, conclui que a administração pública vem passando por
profundas transformações visando à mudança de uma administração burocrática, voltada para
o controle dos processos, para uma modelo gerencial mais preocupado com os resultados. Na
busca por uma ação pública mais efetiva, o controle das despesas realizadas pelo poder público
e a otimização das mesmas mostra-se tema de extrema relevância. As despesas públicas devem
ser autorizadas pelo Poder Legislativo, por meio do ato administrativo chamado orçamento
público. Exceção diz respeito às despesas extra orçamentária.
O Orçamento do Estado (lei de valor reforçado), é uma previsão autorizada, em regra anual, da
realização quantitativa das despesas e qualitativa das receitas públicas estaduais, tendo em vista
a satisfação das necessidades colectivas.
De acordo com Kohama (1996; 8), “constituem Despesa Pública os gastos fixados na
lei orçamentária ou em leis especiais e destinados à execução dos serviços públicos e
dos aumentos patrimoniais; à satisfação dos compromissos da dívida ativa; ou ainda à
restituição ou pagamento de importâncias recebidas a título de cauções, depósitos,
consignações etc.”
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5.2 Referência bibliográficas
www.htpp/OrcamentodoEstado.com
www.htpp/Despesaspublicas.com
www.htpp/AGESTÃOFISCALCOMFOCONAÓTICADADESPESAPÚBLICA.com
www.htpp/AnálisedaGestãodasReceitasPrópriasdasEscolasTécnicasProfissionaleVoca
cionaldaCidadedeChimoio.com
www.htpp/OORÇAMENTOPÚBLICOEAIMPORTÂNCIANAGESTÃOPÚBLICA.c
om
Jund, S. (2008). Administração, Orçamento e Contabilidade Pública (3rd ed.). Rio de
Janeiro: Elsevier
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