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INSTITUTO SUPERIOR CIÊNCIAS E TECNOLOGIA ALBERTO CHIPANDE

FACULDADE DE CIÊNCIAS ECONÓMICAS

Curso de Licenciatura em Administração e Politicas Públicas

Cadeira de Direito Fiscal, 3º ano, Período Vespertino

TEMA: DESPESAS PÚBLICAS E ORÇAMENTO DO ESTADO

DESCENTE:

Micália Albertina Cumbe

DOCENTE:

Dr. Sandro

MAPUTO, MARÇO DE 2021


Índice
1 CAPÍTULO I................................................................................................................. 1

1.1 Introdução ............................................................................................................... 1

1.2 Objectivos do Estudo .............................................................................................. 2

1.2.1 Objectivos Geral .............................................................................................. 2

1.2.2 Objectivo específicos ....................................................................................... 2

1.3 Metodologia ............................................................................................................ 2

1.4 Justificativa ............................................................................................................. 2

2 CAPÍTULO II: REFERENCIAL TEÕRICO.................................................................. 3

2.1 Conceitos de Despesas Públicas .............................................................................. 3

2.2 Contextualização ..................................................................................................... 4

3 DESPESAS PÚBLICAS ............................................................................................... 4

3.1 Causas do Crescimento das Despesas Públicas ........................................................ 4

3.2 Classificação da Despesa Pública ............................................................................ 4

3.2.1 Requisitos da Despesa Pública ......................................................................... 6

3.2.2 Fases da Despesa Orçamentária........................................................................ 7

4 ORÇAMENTO DO ESTADO ....................................................................................... 8

4.1 Processo de Elaboração do Orçamento em Moçambique ......................................... 8

4.2 Ciclo Orçamentário ................................................................................................. 9

4.3 Funções do Orçamento ............................................................................................ 9

4.3.1 Elementos do Orçamento ............................................................................... 10

5 CAPÍTULO III: CONCLUSÃO E REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS.................... 12

5.1 Conclusão ............................................................................................................. 12

5.2 Referência bibliográficas ....................................................................................... 13


1 CAPÍTULO I

1.1 Introdução

O presente do trabalho da cadeira de Direito Fiscal, irei abordar acerca do tema da Despesas
Públicas e Orçamento do Estado. As despesas públicas têm grande relevância para a
Administração Pública, pois está envolvida em situações singulares, como, por exemplo, o
estabelecimento de limites impostos pela Lei de Responsabilidade Fiscal, além de possibilitar
a realização de estudos e análise da qualidade do gasto público e do equilíbrio fiscal das contas.

Despesa pública, segundo Caixeta (1997), os dispêndios financeiros efetuados pelo Estado para
satisfazer as necessidades públicas, como educação, saúde, segurança pública, defesa nacional,
cultura, meio ambiente, dentre outras. Em sentido amplo, pode-se entender a despesa pública
como a totalidade dos desembolsos que ocorrem nas entidades públicas, tratando da aplicação
dos recursos arrecadados no custeio da máquina pública e em investimentos que permitam ao
Estado cumprir suas funções.

Quer no âmbito do sector privado quer no âmbito do sector publico a despesa sempre
corresponde a aplicação de recursos visando a obtenção de resultados, sendo neste último
sector um resultado social e naquele o da receita e por consequência o lucro económico.

A verdade é que toda a actividade do Estado é acompanhada por despesa e, esta actividade,
tem expressão económica na despesa pública

Palavras-Chaves: Despesas Públicas, Orçamento do Estado.

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1.2 Objectivos do Estudo

1.2.1 Objectivos Geral

 Definir conceito e principais abordagens Despesas Públicas e Orçamento do


Estado.

1.2.2 Objectivo específicos

Como objectivos específicos traçou – se o seguinte:

 Compreender a Despesas Públicas e Orçamento do Estado.


 Conhecer a Despesas Públicas e Orçamento do Estado.
 Analisar e perceber como é o Orçamento do Estado.

1.3 Metodologia

Segundo Marconi e Lakatos (2008, p. 223) metodologia “responde, a um só tempo, às


questões como?, com quê?, onde?, e quanto?”.Trabalho permite nos desenvolver o tema
Despesas Públicas e Orçamento do Estado, neste período com o tempo determinado levou
que fosse possível na realização do trabalho, com base nas referências bibliográficas
encontradas em Monografias, recorre a outras ferramentais como brochura e site online.

1.4 Justificativa

Este estudo criou me curiosidade e motivação, para além do interesse pessoal o tema que
aborda acerca da Despesas Públicas e Orçamento do Estado. Uma vez que o Orçamento
do Estado dita a governação financeira de um país para cada ano, tendo impacto no dia-
a-dia das famílias e empresas. Todos os anos, o Governo apresenta à Assembleia da
República uma proposta de Orçamento do Estado. Nele constam as linhas mestras para
governar o país.

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2 CAPÍTULO II: REFERENCIAL TEÕRICO

2.1 Conceitos de Despesas Públicas

 Segundo o Diploma Ministerial nº 181/2013 de 14 de Outubro, constitui despesas


pública todo dispêndio de recurso monetários ou em espécie, seja qual for a sua
proveniência ou natureza, suportado pelo estado, com reserva para aqueles em que o
beneficiário se encontra obrigado a reposição do mesmo. E estão desdobradas nas
seguintes categorias económicas.
 Alberto (2012, p. 1), “despesa pública” é o gasto ou dispêndio de bens por parte de
entes públicos para criarem ou adquirirem bens ou prestam serviços susceptíveis de
satisfazer necessidades publicas; elas concretizam o próprio fim de actividade
financeira do estado – satisfação de necessidades”.
 De acordo com o fraco (2012,pl), são despeças publicas constituídos em termos de
poder abranger realidades tão distintas como, o pagamento de um funcionário publico,
a construção de uma estrada a concessão de um subsidio a uma empresa, a amortização
de um empréstimo anteriormente contraído pelo estado.
 Despesa pública é o conjunto de dispêndios realizados pelos entes públicos para custear
os serviços públicos (despesas correntes) prestados à sociedade ou para a realização de
investimentos (despesas de capital).
 Despesa pública é o conjunto de dispêndios realizados pelos entes públicos a fim de
saldar gastos fixados na lei do orçamento ou em lei especial, visando à realização e ao
funcionamento dos serviços públicos. A despesa faz parte do orçamento e corresponde
às autorizações para gastos com as várias atribuições governamentais (JUND, 2008).
 Despesa pública também pode ser definida como o conjunto de gastos realizados pelos
entes públicos para custear os serviços públicos (despesas correntes) prestados à
sociedade ou para a realização de investimentos (despesas de capital).
 O Orçamento do Estado (OE) é um quadro, geral e básico, de toda a Actividade
Financeira, já que por seu intermédio se procura fixar a utilização a dar aos dinheiros
públicos.
 O Orçamento é simultaneamente uma previsão económica ou plano financeiro das
receitas e despesas do Estado para o período de um ano; a autorização política deste
plano visando garantir quer direitos fundamentais dos cidadãos, quer o equilíbrio e a
separação de poderes e ainda a limitação dos poderes financeiros da Administração para
o período orçamental

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2.2 Contextualização

 SegundoTeixeira Ribeiro (1997,p.135) despesas publicas encontram-se relacionados


com o numero dos habitantes. Se este é maior, o estado ainda que produza novas
espécies de bens nem aperfeiçoe a produção das antigas tem de fazer maior despesa.
Tomam se necessários mais bem sem-publicos: mais escolas, mais hospitais, mais
estradas. Sem abstrairmos das vantagens da poducao grande.

3 DESPESAS PÚBLICAS

Assim como o Governo possui receitas, denominada receita pública, ele também possui
despesas governamentais, chamadas de despesas públicas. É o conjunto de ações feitas pelos
órgãos públicos para pagar serviços do governo feitos para os cidadãos e recursos utilizados
para investimentos. É uma das vertentes da Política Fiscal e deve ser administrada de maneira
cuidadosa para garantir os ideais dispostos na Política Econômica.

O desembolso realizado pelo governo pode ser caracterizado em orçamentário e extra


Orçamentário.

 Orçamentário: Saída de recursos sem associação para pagamentos de gastos públicos.


 Extra-Orçamentário: Devolução de recursos financeiros transitórios que chegaram ao
Estado como ingressos extra Orçamentários.

3.1 Causas do Crescimento das Despesas Públicas

 Crescimento econômico;
 Crescimento populacional;
 Problemas sociais e econômicos;
 Problemas de gestão.

3.2 Classificação da Despesa Pública

A despesa pública classifica-se em dois grandes grupos, a saber: Despesa Orçamentária e


Despesa Extra-orçamentária.

 A Despesa Extra-orçamentária é aquela cuja realização independe de autorização


legislativa, sendo paga à margem do orçamento. Constitui-se em saídas do passivo
financeiro compensatórias de entradas no ativo financeiro, oriundas de receitas extra-
orçamentárias, correspondendo à restituição ou entrega de valores recebidos sob a

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forma de cauções, fianças, depósitos, consignação em folha de pagamento, salários e
vencimentos não reclamados, dentre outros.
 A Despesa Orçamentária, por sua vez, é aquela fixada na lei orçamentária, cuja
realização depende de autorização legislativa. Não pode se realizar sem crédito
orçamentário correspondente e reduz a situação líquida do patrimônio financeiro das
entidades públicas. Trata-se do desembolso de recursos destinados à cobertura da
manutenção e operação dos serviços públicos, de obras e investimentos públicos e
outras de natureza semelhante.

Quanto à Entidade executora do Orçamento

 Despesa Orçamentária Pública: Feita por uma entidade pública e precisa de


consentimento legislativo para que seja feito.
 Despesa Orçamentária Privada: Feito por uma entidade privada e necessita de
consentimento orçamentário realizado por conselho superior ou outros procedimentos
para sua aquisição.

Quanto à Categoria Econômica

 Corrente: São as despesas que não auxiliam de forma direta na aquisição de um bem
de capital. Podem ser divididas em despesas de custeio e transferências correntes.
Ex: Despesas de Custeio (encargos diversos, pessoal militar, material de consumo, etc);
Transferências correntes (pensionistas, subvenções sociais, juros da dívida pública,
contribuições a Previdência Social, etc).
 Capital: São as despesas que auxiliam na aquisição de um bem de capital.
Ex: amortização da dívida, inversões financeiras, investimentos, etc.

Quanto ao Impacto na Situação Líquida Patrimonial

 Efetiva: é a despesa realizada que reduz a situação líquida patrimonial.


Ex: despesas correntes.
 Por mutação: é a despesa que não muda a situação líquida patrimonial.
Ex: despesas de capital.

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Quanto à Regularidade

 Ordinária: despesas relacionadas com a manutenção dos serviços estatais, como o


gasto com funcionários e material. São frequentes e previstas no orçamento.
 Extraordinária: despesas eventuais ocasionadas por situações excepcionais, e por isso
sem previsão no orçamento, como em casos de calamidade pública ou a compra de
vacinas para tratar uma determinada doença.

Quanto à Espécie

 In Natura: Coisas que não utilizam dinheiro.


 Em Dinheiro: Despesas em dinheiro.

Quanto ao Lugar

 Interna: São as despesas feitas no país com sua própria moeda.


 Externa: Despesas feitas no país com alguma moeda forte.

Quanto ao Efeito Econômico

 Produtiva: Despesa que dará um retorno financeiro ao governo.


 Não produtiva: São as despesas que não possuem um retorno financeiro.

Quanto a Intensidade da Necessidade de Ser Atendida

 Úteis: São aquelas despesas que podem ser atrasadas e adiadas.


 Necessárias: Despesas sem possibilidade de adiamento.

Quanto aos Fins

 Constitucional: Despesa para manter os órgãos estruturais do Estado;


 Administração Financeira: Arrecadação, dívida pública e contabilidade pública.
 Informação: Auxílio financeiro do setor público. Dotação: São as rendas nomeadas no
orçamento.

3.2.1 Requisitos da Despesa Pública

As despesas públicas devem obedecer aos seguintes requisitos:

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 Utilidade: deve-se atender a uma deficiência pública que auxilie o maior número de
contribuinte possível de maneira geral.
 Possibilidade: As despesas públicas devem estar em comum acordo com a
possibilidade contributiva de seus cidadãos.
 Discussão Pública: Nenhuma despesa pode ser realizada sem que ocorra uma
discussão a seu respeito.
 Oportunidade: Conceito relacionado com a despesa pública no momento certo e
necessário.
 Legalidade: Maneira com que a Despesa Pública é aplicada com base em autorizações
legais.

3.2.2 Fases da Despesa Orçamentária

Autorização ou Fixação

Está relacionado as fases do planejamento da ação governamental finalizando com a


divulgação da LOA.

Programação

Maneira de distribuir despesas durante uma fase para onde foram aprovadas para sanar as
necessidades mensais da repartição. Tem como objetivo decidir quais serão as prioridades que
deverão ser atendidas no ano e também a definição de um cronograma de pagamento.

Licitação

Processo em que o Estado busca adquirir os melhores materiais e serviços por meio das
condições mais viáveis.

Empenho

Acontece nos casos em que é criado uma obrigação de pagamento para o Estado e estabelecido
através de uma Nota de Empenho. O empenho pode conter as seguintes modalidades:
estimativo, ordinário e global.

 Ordinário: Relação com um pagamento em uma única parcela e transmissão para um


credor específico. Ex: contratação de serviços de terceiros.

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 Estimativo: quando não existe noção do valor da despesa. Ex: tarifas públicas,
hospedagem, etc.
 Global: Usado para pagamentos contratuais. Ex: contratos de serviços de segurança,
etc.

Liquidação

Análise do direito conquistado pelo credor. Seu objetivo é saber se a conta apresentada pertence
ao credor ou beneficiário na nota de empenho. Além disso, a liquidação busca verificar se os
valores estão correspondentes nos documentos e se o setor correspondente atesta a execução
da despesa.

Pagamento

Pagamento realizado para o credor no intuito de garantir a quitação de débito. Esse pagamento
pode ser realizado com cheque nominal, ordem bancária ou suprimento de fundos

4 ORÇAMENTO DO ESTADO

Orçamento de Estado é uma previsão, em regra anual, das despesas a realizar pelo Estado e dos
processos de as cobrir, incorporando a autorização concedida à Administração Financeira para
cobrar as receitas e realizar despesas e, limitando os poderes financeiros da Administração em
cada período anual.

É proposto pelo Governo, ouvidos os parceiros sociais; aprovado pela Assembleia da


República; executado pelo Governo e fiscalizado quanto à execução pelo próprio Governo,
pelo Tribunal de Contas e pela Assembleia da República.

4.1 Processo de Elaboração do Orçamento em Moçambique

Segundo a Circular nº 01/GAB-MF/2010, é à partir de 01 de Outubro de cada ano, que está


disponível o Modelo de Elaboração Orçamental, a tabela de receitas de cada orgao ou
instituição gestora do facto gerador, onde estão previstas todas receitas consignadas e próprias
de cada órgão /instituição do estado, para o exercício económico seguinte, encaminhada a
Assembleia da República.

A Direcção Nacional do Orçamento, ate 05 de Outubro de cada ano, enviará à Direcção Geral
da Administração Tributaria a base de dados com Células Orçamentais de Receitas e

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respectivos valores das receitas internas inscritas na proposta do orçamento do estado para o
exercício económico seguinte, encaminhando a Assembleia da República.

A Direcção Geral da Administração Tributaria, no prazo de 30 dias após aprovação do


Orçamento do Estado, divulgará a tabela de receitas de Classificação Tributaria de Receitas
equivalente as classificações das células Orçamentais de receita do e-Sistema de Administração
Financeira do Estado, a todos os órgãos / instituições do Estado.

A Obrigação referida no parágrafo anterior, inclui a actualização da tabela de classificações


tributárias de receitas, durante o exercício económico corrente, quando em virtude do
dispositivo legal, seja criado, alterado ou extinto qualquer órgão/instituicao ou receita, devendo
à Direcção Nacional do Orçamento informar tal facto de imediato à Direcção Geral de Imposto.

4.2 Ciclo Orçamentário

O ciclo orçamentário constitui processo contínuo, dinâmico e flexível, formado basicamente,


por quatro etapas:

 Elaboração;
 Aprovação;
 Execução e
 Controle.

Corresponde ao período de tempo em que se processam as atividades típicas do orçamento


público, desde sua concepção até a apreciação final.

4.3 Funções do Orçamento

O Orçamento do Estado cumpre três grandes funções:

1. Económicas – estima-se a permitir uma melhor gestão dos dinheiros públicos e, ao


mesmo tempo, possibilitar ao Governo estar a par da política económica global do
Estado.
2. Políticas – Assegura direitos fundamentais dos cidadãos, impedindo que tenham de
pagar impostos sem autorização dos seus representantes legítimos. Garante também o
equilíbrio e separação dos poderes. Sem a aprovação da Assembleia da República, o
Governo não pode executar medidas.

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3. Jurídicas – A Administração Pública está limitada por um conjunto de normas que
regulam o seu funcionamento e organização, bem como o seu relacionamento com os
cidadãos.

4.3.1 Elementos do Orçamento

O Orçamento do Estado engloba uma primeira parte, dedicada às previsões económicas para o
ano seguinte. Neste capítulo é antecipada a evolução de indicadores como:

 O Produto Interno Bruto, o défice, as exportações e importações, o consumo interno, a


inflação, etc.

São também apresentadas, em pormenor, as previsões para as receitas e despesas públicas. É


no Orçamento do Estado que o Governo apresenta a sua política económica para o ano seguinte.
São indicadas as medidas que pretende implementar, como, por exemplo, mudanças nas
prestações sociais ou nos impostos cobrados a famílias e empresas. É também o Orçamento do
Estado que autoriza a Administração Financeira a cobrar impostos e realizar despesas.

4.3.1.1 As Regras clássicas do Orçamento

As funções do orçamento são os seus fins. Para os atingir, tem de se o organizar com
determinadas regras.

 Desde há muito tempo que foram enunciadas as regras a que deve subordinar-se a forma
e o conteúdo do orçamento, daí, que se designe por regras clássicas.

Por norma, o Orçamento do Estado deve respeitar cinco regras orçamentais clássicas, apesar
de nem todas serem seguidas:

1. Anualidade: O Orçamento tem um ano de validade e, por isso, uma execução


orçamental anual. Esta análise é publicada mensalmente no site da Direção-Geral do
Orçamento, onde é possível consultar, ao longo do ano, a evolução das receitas e
despesas do Estado.
2. Integridade (unidade e universalidade): É o princípio de “um só orçamento e tudo
no orçamento”. À partida, deve existir apenas um orçamento por ano (unidade), onde
todas as despesas devem estar incluídas (universalidade).
3. Discriminação Orçamental: que inclui três normas relativas à forma como as receitas
e as despesas surgem no Orçamento:

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 Regra da especificação (cada receita e cada despesa devem ser especificadas e
individualizadas).
 Regra da não-compensação (as verbas devem surgir no Orçamento na forma bruta e
não líquida, isto é, sem qualquer compensação ou desconto).
 Regra da não-consignação (todas as receitas deverão servir para cobrir todas as
despesas)
4. Publicidade: O Orçamento do Estado tem que ser oficialmente publicado.
5. Equilíbrio Orçamental: As receitas previstas devem cobrir, na totalidade, as despesas
estimadas.

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5 CAPÍTULO III: CONCLUSÃO E REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS

5.1 Conclusão

Neste presente trabalho de Direito Fiscal, com o tema bastante importante acerca da Despesas
Públicas e Orçamento do Estado, conclui que a administração pública vem passando por
profundas transformações visando à mudança de uma administração burocrática, voltada para
o controle dos processos, para uma modelo gerencial mais preocupado com os resultados. Na
busca por uma ação pública mais efetiva, o controle das despesas realizadas pelo poder público
e a otimização das mesmas mostra-se tema de extrema relevância. As despesas públicas devem
ser autorizadas pelo Poder Legislativo, por meio do ato administrativo chamado orçamento
público. Exceção diz respeito às despesas extra orçamentária.

 Entende-se hoje o orçamento como uma técnica especializada de administração dos


recursos públicos, em que se procura, por meio de um processo de elaboração, execução
e avaliação de programas previamente formulados, a melhor aplicação do dinheiro
arrecadado pelo Estado. Assim, o orçamento funciona como um curso de ação para o
administrador público.

O Orçamento do Estado (lei de valor reforçado), é uma previsão autorizada, em regra anual, da
realização quantitativa das despesas e qualitativa das receitas públicas estaduais, tendo em vista
a satisfação das necessidades colectivas.

 De acordo com Kohama (1996; 8), “constituem Despesa Pública os gastos fixados na
lei orçamentária ou em leis especiais e destinados à execução dos serviços públicos e
dos aumentos patrimoniais; à satisfação dos compromissos da dívida ativa; ou ainda à
restituição ou pagamento de importâncias recebidas a título de cauções, depósitos,
consignações etc.”

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5.2 Referência bibliográficas

 www.htpp/OrcamentodoEstado.com
 www.htpp/Despesaspublicas.com
 www.htpp/AGESTÃOFISCALCOMFOCONAÓTICADADESPESAPÚBLICA.com
 www.htpp/AnálisedaGestãodasReceitasPrópriasdasEscolasTécnicasProfissionaleVoca
cionaldaCidadedeChimoio.com
 www.htpp/OORÇAMENTOPÚBLICOEAIMPORTÂNCIANAGESTÃOPÚBLICA.c
om
 Jund, S. (2008). Administração, Orçamento e Contabilidade Pública (3rd ed.). Rio de
Janeiro: Elsevier

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