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GESTÃO PUBLICA
PRODUÇÃO INTERDISCIPLINAR:
“DESAFIOS DE UM PREFEITO: BUSCANDO UMA GESTÃO
MUNICIPAL EFETIVA EM UM CONTEXTO PREOCUPANTE”
UBERLÂNDIA
2021
ANTONIO CARLOS BARBOSA
PRODUÇÃO INTERDISCIPLINAR:
“DESAFIOS DE UM PREFEITO: BUSCANDO UMA GESTÃO
MUNICIPAL EFETIVA EM UM CONTEXTO PREOCUPANTE”
UBERLÂNDIA
2021
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SUMÁRIO
1 INTRODUÇÃO..................................................................................................... 4
2 DESENVOLVIMENTO..........................................................................................5
TAREFA 1: FINANÇAS PÚBLICAS.........................................................................5
TAREFA 2: GESTÃO DE CUSTOS NO SETOR PÚBLICO.....................................8
TAREFA 3: CONTABILIDADE PÚBLICA.................................................................8
TAREFA 4: AUDITORIA E CONTROLE NO SETOR PÚBLICO............................10
TAREFA 5: ADMINISTRAÇÃO PÚBLICA..............................................................11
3 CONSIDERAÇÕES FINAIS...............................................................................13
REFERÊNCIAS......................................................................................................... 14
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1 INTRODUÇÃO
4
2 DESENVOLVIMENTO
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da previsão das receitas, despesas e investimentos de uma organização para
determinado período ou para determinado projeto. Entretanto, mais importante do
que isto, ele permite posteriormente acompanhar se o que foi planejado está sendo
realizado satisfatoriamente ou não.
Neste caso, o PREFEITO deverá independente da origem, para uma
gestão eficiente dos recursos financeiros planejar tanto as operações cotidianas
(pagamento de salários, de materiais, de serviços básicos) quanto os investimentos
(aquisição de imóveis, equipamentos, veículos, móveis…) necessários para o
alcance das finalidades sociais previstas nos estatutos. Para obter sucesso nesse
planejamento, recomenda-se a elaboração de orçamentos relativos às atividades
permanentes, e principalmente aos projetos temporários executados pela entidade.
Ao final, todos esses orçamentos devem ser consolidados para que seja possível
identificar o volume total de recursos necessários, bem como as possíveis fontes de
captação.
Faz-se mister esclarecer que austeridade fiscal é uma medida
adotada pelo Estado para manter um equilíbrio entre seus gastos e sua
arrecadação. Existem quatro maneiras de austeridade fiscal: aumentar impostos e
cortar gastos, aumentar impostos e manter o mesmo número de gastos, manter
impostos inalterados e cortar gastos, reduzir impostos e cortar gastos em uma
proporção maior que a redução de impostos (cortar mais gastos que impostos).
Na modalidade de aumento de impostos e corte de gastos, as
atividades econômicas que se sustentam graças ao apoio do governo
enfraquecerão, como empreiteiras que possuem lucros por causa das grandes obras
que fazem para o governo. Por outro lado, aumento de impostos confisca mais
capital da sociedade, especialmente do setor produtivo, que seria quem absorveria a
mão-de-obra das empresas que quebraram pelo corte de gastos do governo. Há,
então, aumento do desemprego, porque o setor privado fica com menos capital para
contratar, assim como menor poder de compra para os consumidores. Tal tipo de
austeridade gera uma grande recessão.
Aumentar impostos e manter o mesmo número de gastos é pior, pois
aumenta o confisco de capital da sociedade e do setor produtivo privado enquanto o
governo continua sustentado atividades de empresas ineficientes (que têm o
governo como principal ou único cliente).
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Embora a recessão seja menos intensa, os desequilíbrios
econômicos de longo prazo não são corrigidos, porque o setor privado gera riqueza
de acordo com a demanda do mercado, enquanto o governo só pode gastar. Uma
economia com o confisco de bens do setor produtivo indo para aqueles que só
gastam (o governo e suas empresas fornecedoras) é desequilibrada. Manter
impostos inalterados e cortar gastos é uma austeridade fiscal mais eficiente que as
formas anteriores. Embora o governo continue confiscando a mesma quantidade de
bens do setor produtivo da economia, ele liberou recursos que estavam indo para
empresas que só sobreviviam às suas custas. A recessão nesta austeridade é mais
branda que a primeira, parecida com a segunda.
A austeridade fiscal que reduz tantos gastos como impostos, mas
corta mais gastos que impostos é mais equilibrada. A redução de gastos do governo
faz com que as empresas que o tinham como prioridade ou único cliente sejam
enxugadas ou quebrem, liberando mão-de-obra para empresas e iniciativas
econômicas realmente demandadas pelos cidadãos. As empresas que produzem
de acordo com a demanda de mercado terão mais capacidade para contratar novos
funcionários, porque a redução de impostos lhe garante mais capital e mais poder de
compra para os consumidores. O setor privado se torna maior que o setor público.
A quarta forma de austeridade fiscal reduz em dobro o desperdício
de capital, e permite maior acumulação de capital, que implica em mais abundancia
de bens e melhora da qualidade de vida em longo prazo. Não haveria uma recessão
profunda; exceto se o governo impuser medidas que retardem a realocação
empregatícia de um setor para outro, por exemplo, aumentando o seguro-
desemprego, o salário mínimo ou impondo encargos sociais que encareçam a
demissão e contratação.
As áreas de gasto do governo municipal estão descritas na
Constituição exige que os municípios apliquem ao menos 25% de sua receita
resultante de impostos e transferências na manutenção e no desenvolvimento da
Educação. A lei é a mesma para os estados e, no caso da União o percentual
mínimo era de 18% até 2017. A Emenda Constitucional 95, conhecida como lei do
teto, estipulou que a partir de 2018 a União investirá o mesmo valor de 2017 mais o
acréscimo da inflação do ano anterior medida pelo IPCA. Isso significa que o
investimento em educação não vai acompanhar o crescimento do PIB.
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TAREFA 2: GESTÃO DE CUSTOS NO SETOR PÚBLICO
Custo Valor Sec. Sec. Sec.
Saúde Educação Segurança
Aluguel do edifício R$33.000,00 R$8.580,00 R$16.170,00 R$8,250,00
Salário dos empregados de 1 R$6,300,00 R$6.300,00 R$5.400,00
copa e cozinha R$8.000,00
Salário dos empregados de R$5.900,00 R$1.770,00 R$2.655,00 R$1.475,00
limpeza
Consumo de material de R$4.500,00 R$2.250,00 R$1.350,00 R$900,00
escritório
Energia elétrica R$11.500,00 R$2.300,00 R$5.750,00 R$3.450,00
Total R$72.900,00 R$21.200,00 R$32.225,00 R$19.475,00
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a relevância do empreendimento para a realização de objetivos estratégicos de
política econômica e social.
A lei orçamentária da União estima receitas e fixa as despesas para
um exercício financeiro. De um lado, permite avaliar as fontes de recursos públicos
no universo dos contribuintes e, de outro, quem são os beneficiários desses
recursos. Reza o § 5º do artigo 165 da Constituição de 1988:
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sua aplicabilidade de forma correta e de acordo com a legislação. Em ambos os
casos se confere mais legitimidade e responsabilização coletiva sobre seus
resultados, como ajuda a evitar desvios de recursos e fiscalizar a execução dos
serviços públicos
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avaliação ao examinar e reportar sobre a eficácia dos processos de governança, de
gerenciamento de riscos e de controle desenvolvidos para ajudar a organização a
alcançar seus objetivos estratégicos, operacionais, financeiros e de conformidade.
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Executivo, também é composta pelos Ministros de Estado. Impossível seria o
exercício de suas funções, se o Presidente da República não pudesse escolher
livremente seus ministros segundo critério de confiança. Pensando em situações
desse tipo, foi que o legislador constituinte criou a ressalva do art. 37, II, da
Constituição Federal:
...II - a investidura em cargo ou emprego público depende de aprovação
prévia em concurso público de provas ou de provas e títulos, de acordo com
a natureza e a complexidade do cargo ou emprego, na forma prevista em
lei, ressalvadas as nomeações para cargo em comissão declarado em lei de
livre nomeação e exoneração.
Também chamado de Princípio da Finalidade, é o resultado pela
busca dos interesses da sociedade, regulamentado pela Lei 9.784/99, que trata dos
processos administrativos no âmbito da Administração Pública Federal.
Com o nome de interesse público, a Lei 9.784/99 coloca-o como um
dos princípios de observância obrigatória pela Administração Pública,
correspondendo ao atendimento a fins de interesse gerais vedados a renúncia total
ou parcial de poderes ou competência, salvo autorização em lei. Assim, este
princípio é o dispositivo que trata dos interesses da coletividade. Visa contribuir com
a maioria dos indivíduos da sociedade, e o Estado tem papel relevante nisto, uma
vez que foi criado para garantir uma organização e cumprir os interesses gerais da
sociedade com o bem-estar da coletividade.
O princípio da supremacia do interesse público sobre o interesse
privado é princípio geral de direito inerente a qualquer sociedade. E a própria
condição de sua existência. Assim, não se radica, em seu dispositivo específico
algum da Constituição, ainda que inúmeros aludam ou impliquem manifestações
concretas dele, como por exemplo, os princípios da função social da propriedade, da
defesa do consumidor ou do meio ambiente (art. 170, incisos III, V, VI) ou em tantos
outros. Afinal, o princípio em causa é um pressuposto lógico do convívio social.
Relaciona-se aqui o Art. 37- A administração pública direta e
indireta de qualquer dos Poderes da União, dos Estados, do Distrito Federal e dos
Municípios obedecerá aos princípios da legalidade, impessoalidade, moralidade,
publicidade e eficiência e, também, ao seguinte. Os princípios constitucionais
controladores da atuação da Administração Pública estão previstos no caput do
artigo 37 da Constituição Federal, sendo eles: Legalidade, Impessoalidade,
Moralidade, Publicidade e Eficiência Estes princípios devem ser seguidos à risca
pelos agentes públicos, não podendo se desviar destes princípios sob pena de
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praticar ato inválido e expor-se à responsabilidade disciplinar civil ou criminal
dependendo do caso.
3 CONSIDERAÇÕES FINAIS
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REFERÊNCIAS
KOHAMA, Heilio. Contabilidade pública: teoria e prática. 15. ed. São Paulo: Atlas,
2016. PISCITELLI, Roberto Bocaccio.
SANTOS, Joel José. Manual de contabilidade e análise de custos. 7 ed. São Paulo:
Atlas, 2017.
MARTINS, Eliseu. Contabilidade de Custos. 11. Ed. – São Paulo: Atlas, 2018.
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