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INSTITUTO SUPERIOR DE CIÊNCIAS E EDUCAÇÃO A DISTÂNCIA

Curso: Administração Pública

Cadeira: Economia Pública

Tema: Orçamento Público e a Importância na Gestão Pública

Nampula , Maio de 2022


INSTITUTO SUPERIOR DE CIÊNCIAS E EDUCAÇÃO A DISTÂNCIA

Curso: Administração Pública

Tema: Orçamento Público e a Importância na Gestão Pública

Trabalho de Campo a ser submetido na


Coordenação do Curso de Licenciatura em
Ciências Políticas Relações Internacionais do
ISCED. é inerente a cadeira de Economia
Pública é leccionado pelo: Tutor:
Nampula , Maio de 2022
Índice

Introdução....................................................................................................................................4

O orçamento do público...............................................................................................................5

Elemento económico, político e Jurídico.....................................................................................6

Ciclo Orçamental.........................................................................................................................7

Fases do ciclo orçamental............................................................................................................7

Princípios de Organização do Orçamento....................................................................................7

Importância na Gestão Pública....................................................................................................8

Conclusão.....................................................................................................................................9

Referência bibligráfica...............................................................................................................10
Introdução
O presente trabalho tem como tema O orçamento do público é um documento apresentado sob a
forma de lei, que comporta uma descrição detalhada de todas as receitas e de todas as despesas
públicas, propostas pelo governo a autorizadas pela Assembleia da República, e antecipadamente
previstas para um horizonte temporal de um ano, (Pereira, Afonso, Arcanjo, & Santos, 2009) e
também irei abordar sobre a sua importância e os seus elementos.

O trabalho será composto por tema e sobre títulos, o segundo conterá o desenvolvimento dos
dados obtidos durante as pesquisas e o terceiro e último conterá a conclusão, Referências
Bibliográficas.
Objetivos
4

Objetivo geral

Compreender o orçamento público, conhecer suas finalidades, estrutura, instrumentos e


execução, bem como aplicar os conhecimentos adquiridos em situações práticas.

Objetivos específicos

Conhecer os fundamentos do orçamento público. Identificar e diferenciar as finalidades do


orçamento. Conhecer e aplicar a estrutura programática do orçamento. Conhecer a estrutura da
receita e da despesa orçamentária. Aplicar a estrutura programática do orçamento na formulação
das ações orçamentárias. Identificar, selecionar e classificar as fontes de recurso e os objetos de
gasto do orçamento. Conceituar, ordenar, descrever e caracterizar os instrumentos orçamentários.
Conhecer, ordenar, codificar e decodificar os elementos do orçamento. Conhecer, ordenar,
descrever e executar os estágios da receita e da despesa orçamentária. Identificar os níveis,
formas e responsáveis pelo controle da execução orçamentária.
O orçamento do público
O orçamento do público é um documento apresentado sob a forma de lei, que comporta uma
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descrição detalhada de todas as receitas e de todas as despesas públicas, propostas pelo governo a
autorizadas pela Assembleia da República, e antecipadamente previstas para um horizonte
temporal de um ano, (Pereira, Afonso, Arcanjo, & Santos, 2009).

Elemento económico, político e Jurídico


 Elemento económico: constitui uma previsão da atividade financeira anual a realizar por
determinados subsetores da administração pública sob o comando do governo;

 Elemento político: constitui uma autorização política concedida pela assembleia da


república mediante a aprovação formal da proposta elaborada e submetida pelo governo;

 Elemento Jurídico: constitui um instrumento, sob forma de lei, que limita os poderes
financeiros do estado no que respeita à realização das despesas e à obtenção das receitas.
O Orçamento do Estado é o documento no qual estão previstas as receitas a arrecadar e fixadas
as despesas a realizar num determinado exercício económico e tem por objeto a prossecução da
política financeira do Estado, (Artigo 12, 2002)
No âmbito atual reconhece-se o orçamento público como um instrumento que apresenta
múltiplas funções. A mais clássica delas, a função controle político, teve início nos primórdios
dos Estados Nacionais. Além da clássica função de controle político, o orçamento apresenta
outras funções mais contemporâneas, do ponto de vista administrativo, gerencial, contábil e
financeiro.
O orçamento não integra a previsão de todas as receitas e despesas do de todo o sector da
administração pública, importante ainda realçar o orçamento não é somente um documento
técnico, é na sua essência um documento político por refletir as políticas e as prioridades de um
governo, consubstanciadas nos tipos e estruturas quer dos recursos financeiros obtidos da
economia quer da sua afetação às políticas setoriais e aos seus programas, projetos e medidas.
Todo o orçamento influencia o a economia assim como é influenciado por ele. Recordando as
finalidades atribuídas ao estado na economia: promoção de equidade e da eficiência e
estabilização macroeconómica. O orçamento constitui pela natureza, montante e estrutura das

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suas despesas e receitas, o instrumento privilegiado para a concretização das atuações associadas
a cada uma daquelas finalidades.

Ciclo Orçamental
O ciclo orçamental pode ser definido como uma série de passos, que se repetem em períodos
prefixados, segundo os quais os orçamentos sucessivos são preparados, votados, executados, os
resultados avaliados e as contas aprovadas.

Fases do ciclo orçamental


 Elaboração do Orçamento -Esclarece que a essa fase é de competência do poder
executivo, governo, em que são fixados os objetivos para o período, levando-se em conta
a despesa correntes já existentes e aquelas a serem criadas. São feitos estudos para a
definição do montante de recursos orçamental necessário para fazer frente as despesas de
capital.
 Aprovação Do Orçamento Nesta fase a proposta será examinada pelo poder legislativo,
ficando sob seu comando emendar a proposta se julgar necessário. No âmbito da sua
competência política e legislativa, cabe à assembleia da república, aprovar as leis das
grandes opções dos planos nacionais e do orçamento do estado, sob proposta do governo.
 Execução do Orçamento -Compete ao governo executar e fazer executar o orçamento no
respeito pela autorização concedida pela Assembleia da República. No último do ano
económico cessa a vigência do respectivo orçamento do estado. As receitas obtidas e
despesas efetuadas passam a integrar a conta do estado para o ano económico findo.
 Controle do Orçamento -Após todas as fases, a conta do estado passará pelo controlo,
com o intuito de averiguar se o orçamento foi cumprido de forma legal e também se os
objetivos previstos ou estipulados foram alcançados, (Slomski, 2003).

Princípios de Organização do Orçamento


A organização do orçamento obedeceu desde sempre a algumas regras de natureza técnica,
geralmente designados por princípios orçamentais. Estabelecidas na época das finanças públicas
clássicas.

Em Moçambique, a organização do orçamento encontra-se subordinada a um conjunto de oito


regras consagradas na lei nº 09/2002 de 12 de Fevereiro que são:
 Anualidade, nos termos do qual o Orçamento tem um período de validade e de execução
anual, sem prejuízo da existência de programas que impliquem encargos plurianuais;

 Unidade, na base do qual o Orçamento é apenas um;


 Universalidade, pelo qual todas as receitas e todas as despesas que determinem alterações
ao património do Estado, devem nele ser obrigatoriamente inscritas; 7

 Especificação, segundo o qual cada receita e cada despesa deve ser suficientemente
individualizada;

 Não compensação, através do qual as receitas e as despesas devem ser inscritas de forma
ilíquida;

 Não consignação, por força do qual o produto de quaisquer receitas não pode ser afetado
à cobertura de determinadas despesas específicas;

 Equilíbrio, com fundamento no qual todas as despesas previstas no Orçamento devem ser
efetivamente cobertas por receitas nele inscritas;

 Publicidade, em conformidade com o qual a Lei Orçamental, as tabelas de receitas e as


tabelas de despesas e bem assim as demais informações económicas e financeiras
julgadas pertinentes devem ser publicadas em Boletim da República.

Importância na Gestão Pública


As despesas públicas apresentam uma enorme importância na atividade económica, pois ajuda o
estado a atingir os objetivos determinados na prossecução das suas funções económicas e sócias.
Por exemplo, um incremento das despesas públicas terá uma repercussão positiva na procura
(consumo e investimentos), porque vai ter um impacto no consumo das famílias no consumo
público e nos investimentos das empresas. Porém, os efeitos de um acréscimo das despesas
públicas variam com o tipo de despesas públicas realizadas.
O aumento dos gastos com o pessoal e as transferências correntes de pensões de reforma e outros
subsídios têm efeitos na distribuição de rendimentos e no consumo privado, enquanto que um
incremento nas despesas de capital tem consequências no investimento e na produção.
Dada a impossibilidade de satisfazer todas as necessidades coletivas, o estado, antes de efetuar as
despesas, deverá averiguar a utilidade pública de cada despesa, no sentido de realizar aquelas que
satisfazem as necessidades prioritárias da população.

Conclusão
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No presente trabalho conclui que enorme importância na atividade económica, pois ajuda o
estado a atingir os objetivos determinados na prossecução das suas funções económicas e sócias.
Por exemplo, um incremento das despesas públicas terá uma repercussão positiva na procura
(consumo e investimentos), porque vai ter um impacto no consumo das famílias no consumo
público e nos investimentos das empresas. Porém, os efeitos de um acréscimo das despesas
públicas variam com o tipo de despesas públicas realizadas.
Referência bibligráfica
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Lei n° 09/2002 de 12 de Fevereiro. Maputo.

Brent , R. (1996). Applied Cost - Benefit Analysis. UK: Edward Elgar.

Deardorff, A. (2000, February 10). The Economics of Government Market Intervention and its
International dimension. Michigan , USA .

Franco, A. (2013). Finanças do Sector Público - Introdução aos Sub - sectores Institucionais.
Lisboa: AAFDL.
Hyman , D. (2011). Public Finance: A Contemporary Application of Theory to Policy (10th ed.).
USA: South-Western Cengage Learning.
Relatório Anual de Banco de Moçambique, 2010.
Colectânia da Legislação Fiscal em Moçambique, 2014.
Monteiro, J. (1999). Manual de classificação orçamental das despesas. Lisboa: Ministério das
Finanças.
Myles, G. (2001). Publics Economics . United Kingdom.
Pereira, P. T., Afonso, A., Arcanjo, M., & Santos, J. C. (2009). Economia e Finanças Públicas.
Lisboa: Escolar Editora.
Perloff, J. (2015). Mricoeconomics . New York: Pearson.
Samuelson, P., & Nordhaus , W. (2004). Economics. New York: McGraw - Hills.
Slomski, V. (2003). Manual de Contabilidade Pública: Um enfoque na Contabilidade Municipal.
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Sousa Franco, A. (1996). Finanças Públicas e Direito Financeiro (Vol.
I).
Wagner , A. (1958). Three extracts on public finance. London: Macmillan.
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