Você está na página 1de 15

ABREVEATURAS

SISTAFE- Sistema de Administração Financeira do Estado

OE - Orçamento do Estado

TP - Tesouro Público

CP - Contabilidade Pública

CI - Controlo Interno

PES – Plano Economico e Social

UGE- Unidade Gestora Executora

MPF- Ministério do Plano e Finanças

UGB - Unidade Gestora Beneficiárias

MAFE – Manual de Administração Financeira do Estado


Introdução

O presente trabalho pretende analisar e saber sobre o (SISTAFE), sistema de administração


e finanças do Estado como instrumento viável no controlo das despesas públicas no âmbito
da reforma no sector público.

Sistafe surge na medida em que hoje em dia, desenvolve-se um campo de análises politicas
onde é importante as instituições publicas usarem a rede do sistema, foi criada pela lei nº
09/2002 de 12 de Fevereiro, como uma das políticas para garantir a transparência da gestão
de fundos públicos e combater as perdas ilegais dos salários de funcionários através do
controlo.

O sistafe veio alterar consideravelmente o funcionamento das instituições públicas, criará


de certo modo novas dinâmicas na forma de trabalhar dos funcionários públicos e agentes
do Estado.
Objectivos

Objectivo Geral:

 Estabelecer, implementar e manter um sistema contabilístico de controlar da


execução orçamental e patrimonial adequada às necessidades de registo, da
organização da informação e avaliação de desempenho das acções desenvolvidas no
domínio da actividade financeira dos órgãos e instituições do Estado.

Objectivos específicos:

 Garantir a padronização dos procedimentos no tratamento das informações


orçamentais, financeiras e patrimoniais através de registros contabilísticos;
 Estabelecer um sistema de contabilidade que produza informações desagregadas e
relatórios financeiros para tomada de decisão;
 Introduzir a conta única do tesouro por forma a elevar a eficiência do controle e
gestão financeira.

Metodologia

A metodologia usada para a consecução deste trabalho recorreu-se ao método recolha de


dados com base na revisão bibliográfica, que consistiu na leitura de várias obras
bibliográficas ou monografias que versam sobre o tema em análise.

Justificativa da pesquisa

Hoje em dia, muitos contabilistas entre outros profissionais são exigidos por lei a aplicar
regras, politicas e princípios estabelecidos no sistafe para poder mostrar a situação
financeira das entidades públicas e para o melhor controlo do bem público e permitir a
realização eficiente, eficaz e económica das despesas pública.
Contextualização

A contabilidade é uma ciência de natureza económica cujo objecto é a realidade


económica passada, presente e futura, de qualquer entidade pública ou privada, analisada
em termos quantitativos e por método específico com o fim de obter as informações
económico-financeiras indispensáveis ao conhecimento da situação da entidade dos
resultados obtidos e ao planeamento e controlo da sua actividade.

Para Bezerra Filho (2006, p.131), a Contabilidade pública é definida como o ramo da
ciência contábil que controla o património público, evidenciando as variações e os
consequentes resultados, inclusive sociais, decorrentes dos actos e fatos de natureza
orçamentária, financeira e patrimonial nas entidades de Administração pública

Contabilidade Pública é uma especialização da ciência contabilisticas que regista,


controla e estuda os actos e factos administrativos e econômicos operados no patrimônio de
uma entidade pública, possibilitando a geração de informações, variações e resultados sobre
a composição deste, auferidos por sua administração e pelos seus usuários.

Finanças públicas são os métodos, princípios e processos financeiros por meio dos quais o
governo central, provincial, distrital e municipal desempenha suas funções: locativas,
distributivas e estabilizadoras.

SISTAFE é o sistema de administração financeira do Estado, segundo a Lei nº 9/2002 de


12 de Fevereiro, SISTAFE (sistema de Administração Financeira do Estado), que foi
aprovado pela Assembleia da República de Moçambique, ao 17 de Dezembro de 2001 e
homologado em 12 de Fevereiro de 2002, veio para melhorar a programação e execução
financeira

SISTAFE é o novo sistema de administração Financeira do Estado, que envolve todo o


ciclo orçamental desde a sua elaboração até a execução final, incluindo todos os
subsistemas que o compõe, nomeadamente: Orçamento, Tesouro público, contabilidade
pública, património e controlo interno, Integrado de orçamento, programação financeira,
contabilidade e controlo interno no Estado de Moçambique.

Desenvolvimento

O Sistafe vigente assenta em normas legais que remotam há mais de cem anos, sendo de
destacar o Regulamento de Fazenda, que data de 1901 e o regulamento de contabilidade
pública de 1881.

A necessidade de reforma com vista a introduzir legislação e modelos de gestão mais


adequados às necessidades actua administração do erário público, foi aprovada a Lei n.°
9/2002, de 12 de Fevereiro, que é Sistema de Administração Financeira do Estado
(SISTAFE).

Para um efectivo controlo externo, impõe-se o pleno funcionamento integrado dos


subsistemas que compõem o Sistema de Administração Financeira do Estado.

A execução do Orçamento moldes preconizados no SISTAFE, só foi iniciada em Setembro


de 2005, no Ministério Planificação e Desenvolvimento, Finanças e Educação e Cultura,
por via directa e, através de Unidades Gestoras Executoras Especiais, na Direcção Nacional
de Contabilidade Pública e Direcções Provinciais do Plano e Finanças.

De acordo com o Relatório do Governo sobre os Resultados da Execução Orçamental de


2006, o e-SISTAFE que entrou em funcionamento em Setembro de 2005, foi utilizado de
duas formas diferentes:

 Por intermédio das UGE ś (Unidades Gestoras Executoras Especiais (DNCP e DPPF
mediante a concessão de adiantamento de fundos às UGB ś (Unidades Gestoras
Beneficiárias);
 Por intermédio das UGE s dos Ministérios das Finanças ́ , da Planificação
Desenvolvimento e da Educação e Cultura, apenas para a realização de despesas Bens
e Serviços.
Princípios fundamentais do sistafe

 Regularidade financeira, pela qual a execução do orçamento do estado deve ser feita
em harmonia com as normas vigentes e mediante o cumprimento dos prazos
estabelecidos;
 Legalidade, o qual determina a observância integral das normas legais vigentes;
 Economicidade, na base do qual se deve alcançar uma utilização racional nos
recursos á disposição e uma melhor gestão de tesouraria;
 Eficiência, que se traduz na minimização do desperdício para a obtenção dos
objectivos delineados;
 Eficácia, de que resulta a obtenção dos efeitos desejados com a medida adoptada,
procurando a maximização do seu impacto no desenvolvimento económico e social.

Autonomia Administrativa e Financeira

1. O regime excepcional de administração financeira dos órgãos e instituições do Estado é


de autonomia administrativa e financeira, entendendo-se por esta a capacidade reconhecida
por lei a uma entidade pública dotando-a com poderes próprios para praticar actos
administra definitivos e executórios, no âmbito da respectiva gestão administrativa e
financeira corrente.

2. Os órgãos e instituições do Estado só poderão dispor de autonomia administrativa e


financeira quando esta se justifique para a sua adequada gestão e, cumulativamente, as suas
receitas  próprias atinjam o mínimo de dois terços das respectivas despesas totais.

3. Para efeitos do disposto neste artigo não são consideradas receitas próprias os recursos
provenientes do Orçamento do Estado, nomeadamente os resultantes das transferências
correntes e de capital, dos orçamentos da Segurança Social, de quaisquer outros órgãos ou
instituições do Estado dotados ou não de autonomia administrativa e financeira e as receitas
proveniente donativos ou legados.
4. A atribuição do regime excepcional, com fundamento na verificação dos requisitos
previstos neste artigo, bem como a sua cessação, nos termos a regulamentar, é da
competência do Governo, salvo nos casos em que a Lei expressamente defina em contrário.

Organização e Funcionamento do Sistafe

Organização

O sistafe compreende um conjunto de órgãos, subsistemas, normas e procedimentos


administrativos, que formam possível a obtenção da receita, a realização da despesa e a
gestão do património do Estado, incluindo suas aplicações e correspondente registo,
administração financeira do Estado compreende também a obtenção e gestão das receitas
que não determinem alterações ao património do Estado.

Órgão organizador

A direcção e coordenação do sistafe competem ao Ministro que superintende a área das


finanças.

Exercício económico

O exercício económico, no âmbito do sistafe, coincide com o ano civil;

São consideradas no mesmo exercício respectivo:

As receitas cobradas nesse exercicio

As despesas nele pagas, e as despesas nele por pagar quando regulamente efectuadas

Fases do sistafe

1ª fase - Que abrangeria o período de meados do ano de 2003 até finais do ano de 2004 na
qual se priorizaria os subsistemas do tesouro, orçamento e contabilidade pública (TOC)
com a introdução da conta única física, a programação financeira, algumas melhorias no
sistema do planeamento, a introdução do plano básico de contabilidade e a introdução no
sistema vertical e horizontal.
2ª fase – Que teria como objectivo a melhoria no desenvolvimento dos subsistemas
anteriores e a introdução de novos como o património do Estado e o controlo Interno.

Dando cumprimento as decisões emanadas pelo consultivo, a UTRAFE iniciou com as


discussões técnicas para a definição realidade do país no que se refere a definição de:

- Funcionamento e implementação da conta única física.

- Estrutura do plano Básico de contabilidade pública, modelo de programação financeira

- Melhorias a introduzir nos procedimentos de gestão dos subsistemas do TOC.

Integração dos Subsistemas

 Elaboração das Propostas do Cenário Fiscal de Médio Prazo (CFMP), Plano


Económico e Social (PES) e Orçamento do Estado (OE);
 Execução do Orçamento do Estado;
 Administração do Património do Estado;
 Avaliação da Gestão do Orçamento e do Património do Estado.

SUBSISTEMAS DO SISTAFE

1.Subsistema do Orçamento do Estado- (SOE)

Este subsistema compreende todos os órgãos ou instituições que intervêm nos processos de
programação e controlo orçamental, financeiro e abrange as respectivas normas e
procedimentos.

1. O subsistema do orçamento do Estado tem as funções de preparar e propor os elementos


necessários para a elaboração da proposta do Orçamento do Estado, elaborar a proposta
do orçamento do Estado e respetiva Lei orçamental, e preparar as revisões da mesma e
acompanhar e criar rotinas, procedimentos que permitam a gestão dos processos de
alteração orçamental.
2. Na elaboração e preparação da proposta do orçamento do Estado devem ser observadas:
as regras orçamentais definidas no presente regulamentam e em demais legislações, as
prioridades definidas no Programa do Governo e no Plano Economico e Social,
aplicação dos limites orçamentárias estabelecidos no plano económico e social e
avaliação com os serviços ou unidades orgânicas do Estado das propostas do
orçamento, e política de financiamento da despesa pública.
3. Na preparação dos instrumentos e medidas necessárias para que o OE comece a ser
executado no início do exercício a que respeita deve-se observar, as normas e instruções
sobre a execução orçamental, os limites de receitas e despesas, as dotações orçamentais
disponíveis.
4. Na sua execução deve-se observar, normas e instrumentos presentes no regulamento, os
processos de alteração orçamental e a informação necessária a elaboração da Conta
Geral do Estado.
5. A preparação da proposta de revisão da lei orçamental para a submissão á apreciação
da Assembleia da República é efectuada com base nos registros relativos á cobrança de
receitas, a realização de despesas e nos procedimentos para o seu financiamento.

2. Subsistema de Contabilidade Pública (SCP)

Compreende todos os órgãos e instituições do Estado que intervêm nos processos de


execução orçamental, recolha, registo, acompanhamento e processamento das transações
suscetíveis de produzir modificações no Património do Estado e abrange ainda as
respectivas normas e procedimentos.

Neste subsistema compete aos órgãos ou instituições que o integram:

Elaborar e propor normas, procedimentos técnicos, relatórios e mapas, preparar e propor


normas que visam melhorias nos procedimentos de implementação e desenvolvimento dos
instrumentos de gestão definidos no presente regulamento e em demais legislações, normas
e instrumentos sobre os procedimentos contabilísticos para as unidades orgânicas do sector
público, sistematização, harmonização, uniformização dos conceitos e metodologias de
depreciação a que estão sujeitos bens patrimoniais do Estado e elaborar a Conta Geral do
Estado.
3.Subsistema do Tesouro Público, (STP) -

Compreende o conjunto dos órgãos e instituições do Estado que intervêm nos processos de
programação, captação de recursos e gestão de meios de pagamento e abrange ainda as
respectivas normas e procedimentos.

Competências

Compete aos órgãos ou instituições que o integram:

 Zelar pelo equilíbrio financeiro,


 Administrar os haveres financeiros e mobiliários,
 Elaborar a programação financeira, as estatísticas das finanças públicas,
 Gerir a conta única, propor a formulação da política de financiamento da despesa
pública e providenciar a sua execução,
 Gerir a divida pública interna e externa e realizar as operações de crédito público.

4. Subsistema do Património do Estado (SPE) -

Compreende aos órgãos ou instituições do Estado que intervêm nos processos de


administração e gestão de bens patrimoniais do mesmo, e tem função de sistematização,
harmonização, uniformização e registro do cadastro e inventariação dos bens patrimoniais
do Estado.

Competências do subsistema de património do Estado

Compete aos órgãos que integram:

 Coordenar a gestão dos bens patrimoniais do Estado,


 Organizar o tombo dos bens imoveis do Estado, anualmente elaborar o mapa de
inventario físico consolidado e das variações dos bens patrimoniais do Estado,
 Propor normas e instruções regulamentar pertinentes sobre os bens patrimoniais do
Estado.
 A intervenção e gestão do património do estado compete á entidade onde se
localizam os bens e direitos patrimoniais de acordo com a legislação vigente.

5. Subsistema de Controle Interno (SCI)

Compreende os órgãos e entidades que intervêm na inspecção e auditoria dos processos de


arrecadação, cobrança e utilização dos recursos públicos e abrange ainda as respectivas
normas e procedimentos.

Funções de subsistema de Controlo Interno

 Proceder a fiscalização do cumprimento das normas e procedimentos legalmente


definidos no que respeita a disciplina de execução orçamental e financeira de todos os
serviços ou unidades orgânicas do sector público,
 Desenvolver acções de prevenção e de fiscalização no âmbito do sistafe,
 Elaborar manuais de procedimentos de auditoria e inspecção a ser adoptados pelas
entidades competente e apoiar o desenvolvimento de unidades sectórias de controlo
interno e auditoria,
 Recomendar medidas correctivas que contribuem para maior e melhor cobertura a
auditar e maior racionalidade do controlo, coordenação entre várias unidades de
controlo com menos custos.

Competências do subsistema de controlo interno

Compete aos órgãos ou entidades que o integram esse subsistema:

 Exercer as actividades de verificação da aplicação dos procedimentos estabelecidos e


o cumprimento da legalidade,
 Regularidade, economicidade, eficiência e eficácia tendo em vista a boa gestão na
utilização dos recursos postos a disposição dos órgãos e instituições do Estado.
 O governo, por intermedio do Ministro que superintende a área das finanças, pode
submeter a auditoria independente, pontual ou sistemática, aos órgãos e instituições do
Estado.

Modelo Conceptual do Sistafe

Processo de elaboração e aprovação do processo de elaboração e aprovação do orçamento


do Estado.

O processo de elaboração do orçamento do Estado está perfeito devido necessariamente


incluir algumas melhorias que se referem a introdução de dois novos classificadores e a
melhoria dos existentes:

 O classificador programático entre o plano e o orçamento;


 O classificador de fonte de Recursos (FR) para atender a implementação da
programação financeira no subsistema do tesouro público e a incorporação dos Off
Budgest no orçamento do Estado.

O classificador programático deve ser baseado numa metodologia de orçamento programa


de acordo com a lei do SISTAFE e deve garantir a integração dos instrumentos de
planeamentos existentes (programa de Governo, PARPA, PES, e PESP), com orçamento do
Estado, estabelecendo uma linguagem estruturada e padronizada que permita qualificar as
diversas especialidades sectoriais, sob uma visão central, e permita medir os resultados
esperados apos a execução do orçamento do Estado.

Classificador de Fonte de Recursos (FR) será estruturado visando a identificação de


financiamento das despesas no orçamento do Estado.

A identificação da fonte de recursos em conjunto com a classificação económica de receita


permitira a registo contabilísticos da receita no acto da recolha das receitas pelo tesouro.
A FR acompanhara todos actos de execução financeira do OE até a liquidação de uma
despesa.

Os classificadores orgânicos, funcional (no que tange as sub-funções) e económicos da


receita necessitam também de ser melhorados para se obter uma visão mais rica e
qualitativa em termos da sua utilização de forma matricial.

Portanto, cada rubrica do OE, será identificada por um conjunto de classificadores


definidos nas metodologias estabelecidos pela Direcção Nacional do Plano e orçamento.
Este conjunto de ordenado de classificadores compõe a célula orçamental da despesa a que
são os seguintes:

 Territorial (T) – classificador territorial.


 Unidade orçamental (UO) – classificador orgânico
 Funcional (F) – classificador Funcional.
 Programático (P) – classificador programático
 Fonte de Recurso (FR) – Classificador Fonte de Recurso
 Natureza de Despesa (ND) – Classificador Económico de Despesas.

 não participam directamente na gestão;


 Não resolve os compromissos internacionais.
Conclusão

O Sistema de Administração Financeira do Estado) veio alterar consideravelmente o


funcionamento das instituições públicas.
A necessidade de reforma com vista a introduzir legislação e modelos de gestão mais
adequados às necessidades actuais de administração do erário público, determinou a
adopção e implementação pontuais de algumas medidas.
Desde 1997 tem se vindo a desenvolver esforços de modernização nas áreas do Orçamento
do Estado, impostos indirectos e alfândegas, entre outras.
Estas Reformas procuravam melhorar o sistema de programação e execução orçamental,
harmonizar o sistema dos impostos indirectos e a pauta aduaneira com os sistemas vigentes
nos países da região em que Moçambique se insere, e demarcar circuitos de registo na área
da contabilidade pública, visando torná-los mais eficientes, eficazes e transparentes.
Com vista a estabelecer de forma global, abrangente e consistente os princípios básicos e
normas gerais de um sistema integrado de administração financeira dos órgãos e
instituições do Estado e ao abrigo do disposto no n.º 1 do Artigo 135 da Constituição da
República.
Bibliografia

Centro de Desenvolvimento de Sistemas de Informação de Finanças – CEDSIF- 08-06-


2012.
Ministério do Plano e Finanças- Gabinete da Ministra – Mapuro, Dezembro - 2002.
Manual de Finanças Públicas e Gestão Orçamental, [Guia do Gestor Público Municipal]
1ª Edição – 2011.
Manual de Formação de Funcionários em Matérias de Execuçao Orçamental – Abril 2014.

Legislação
Constituição da Republica de Moçambique.
Moçambique. Lei nº 09/2002 de 12 de Fevereiro. Maputo – 2002- Lei do SISTAFE.
Decreto 23 / 2004 de 20 de Agosto – Regulamento do SISTAFE.

Você também pode gostar