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DA BEIRA
Turma A
Estudantes:
Jerson Iranildo
Luisa Antonio
Luisa Meque
Paz Alberto
Maria Graciela
Filipe Pauulo
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Índice
INTRODUÇÃO ...................................................................................................................................... 3
Os princípios orçamentários ................................................................................................................... 4
Princípios Fundamentais ......................................................................................................................... 5
Objetivos do SISTAFE ........................................................................................................................... 6
Estrutura do SISTAFE ............................................................................................................................ 7
BASE LEGAL ........................................................................................................................................ 7
1. Autonomia Administrativa do SISTAFE ................................................................................ 7
2. Autonomia Administrativa e Financeira ................................................................................ 7
3. Organização e Funcionamento do SISTAFE.......................................................................... 8
3.1. Subsistema do Orçamento do Estado .................................................................................. 9
3.3. Subsistema do Tesouro Público ......................................................................................... 10
3.4. Subsistema do Património do Estado ................................................................................ 10
3.5. Subsistema do Controlo Interno ........................................................................................ 11
Conclusão ............................................................................................................................................. 12
Referência bibliográfica ..................................................................................................................... 13
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INTRODUÇÃO
As finanças Publicas de um Pais representam a Espinha dorsal da Gestão Financeira do
Estado, englobando uma serie de operações cruciais relacionadas a arrecadação, despesas,
orçamento e Credito Publico. Elas desempenham um papel fundamental na obtenção,
alocação, utilização e fiscalização dos Recursos Financeiros de uma nação. A coleta de
tributos é a expressão do Poder Soberano do Estado, que impõe obrigações financeiras à
sociedade, contribuindo assim para financiar suas actividades e serviços.
Objectivos
Objectivo Geral
Objectivos Específicos
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Os princípios orçamentários
Os princípios orçamentários são regras básicas que todo orçamento deve seguir estando
previsto na constituição de modo a garantir que o dinheiro público seja usado de maneira
correcta.
Historial
Desde 1997 tem-se vindo a desenvolver esforços de modernização nas áreas do orçamento do
estado, imposto indirecto e alfândegas, entre outras. Estas reformas procuravam melhorar o
sistema de programação e execução orçamental, harmonizar o sistema dos impostos indiretos
e a pauta aduaneira com os sistemas vigentes nos países da região em que Moçambique se
insere, e delinear circuitos de registos na área da contabilidade pública, visando torná-los
mais eficiente, eficaz e transparente.
Em 2020, por forma a responder os desafios actuais das finanças públicas, da sua primeira
reforma por forma a torná-la mais abrangente e eficaz do controlo do erário público, tendo
sido aprovada pela assembleia da república e submetida ao presidente da república que
promulgou e mandou publicar a nova lei, n-° 14/2020, de 23 de Dezembro.
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A nova lei do SISTAFE contém 91 artigos com aspectos revistos e introduzidos vai mais pela
reforma constitucional e o novo pacote legislativo da descentralização. Com estas reformas, o
SISTAFE passa a ser um sistema de gestão aplicável para as Finanças públicas nas
autarquias, governos províncias e secretaria do estado. Nesta revisão destaca-se a introdução
do subsistema de planificação e orçamentação do (SPO), em substituição do subsistema do
orçamento do estado que segundo se pretende, ʺvisa definir o ciclo de planificação, os seus
instrumentos e a responsabilidade pela sua elaboração e aprovaçãoʺ.
Com a entrada em vigor da lei n-°14/2020, de 23 de Dezembro, o SISTAFE passa a ter seis
(6) subsistemas, nomeadamente, o subsistema de planificação e orçamentação; Contabilidade
pública; Património do estado; Monitoria e Avaliação; e Auditoria interna. Conta igualmente
com a introdução do artigo sobre infracções financeiras, fraudes e sançõs e, estabelece um
regime de responsabilidade e as respectivas medidas sancionatórias para os funcionários e
agentes do estado que não cumprirem com as normas e procedimentos estabelecidos.
Princípios Fundamentais
O SISTAFE rege-se, de entre outros, pelos seguintes princípios:
Economicidade, na base do qual se deve alcançar uma utilização racional dos recursos
postos a disposição e uma melhor gestão de tesouraria;
Eficácia, que resulta na obtenção dos efeitos desejados com a medida adoptada,
procurando a maximização do seu impacto no desenvolvimento econômico e social;
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Transparência, que consiste na disponibilização e divulgação, ao público em geral, de
informação sobre a planificação, orçamentação, execução, controlo, monitoria e
avaliação dos resultados na gestão do erário;
Boa-fé, na base do qual os servidores públicos devem agir com lealdade z honestidade
e equilíbrio sem lesar o estado e os particulares;
Objetivos do SISTAFE
Estabelecer e harmonizar as regras e os procedimentos de planificação, orçamentação,
execução, controlo, monitoria e avaliação dos resultados e da gestão dos recursos
públicos;
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Estrutura do SISTAFE
Subsistema de planificação e orçamentação
BASE LEGAL
1. Autonomia Administrativa do SISTAFE
Conforme o Artigo 5 da LEI n⁰ 9/2002 de 12 de Fevereiro, o regime geral de administração
financeira dos órgãos e entidades do Estado é o de autonomia administrativa, entendendo-se
por esta a capacidade concedida aos serviços e organismos do Estado de praticar actos
administrativos definitivos e executórios, no âmbito da respectiva gestão administrativa
corrente.
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A atribuição do regime excepcional, com fundamento na verificação dos requisitos
previstos neste artigo, bem como a sua cessação, nos termos a regulamentar, é da
competência do Governo, salvo nos casos em que a Lei expressamente defina em
contrário.
Os macros processos por sua vez são compostos por conjuntos de procedimentos organizados
de modo a instruir, de forma padronizada, as actividades a serem executadas na gestão das
finanças públicas.
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3.1. Subsistema do Orçamento do Estado
Segundo o Artigo 10 e Artigo 11 da LEI n⁰ 9/2002 de 12 de Fevereiro, O Subsistema do
Orçamento do Estado, designado abreviadamente por SOE, compreende todos os órgãos ou
instituições que intervêm nos processos de programação e controlo orçamental e financeiro e
abrange ainda as respectivas normas e procedimentos. Compete aos órgãos e instituições que
integram o SOE:
Preparar e propor os elementos necessários para a elaboração do Orçamento do
Estado;
Preparar o projecto de Lei Orçamental e respectiva fundamentação;
Avaliar os projectos de orçamentos dos órgãos e instituições do Estado;
Propor medidas necessárias para que o Orçamento do Estado comece a ser executado
no início do exercício económico a que respeita;
Preparar, em coordenação com o Subsistema do Tesouro Público, a programação
relativa à execução orçamental e financeira, mediante a observância no disposto na
presente Lei e respectiva regulamentação complementar;
Avaliar as alterações ao Orçamento do Estado;
Avaliar os processos de execução orçamental e financeira.
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Elaborar a Conta Geral do Estado.
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O Património do Estado tem por objecto a coordenação e gestão dos bens patrimoniais do
Estado, a organização da informação relativa à inventariação dos referidos bens e à
elaboração do respectivo inventário.
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Conclusão
As Finanças Públicas de um país estão orientadas para a gestão das operações relacionadas
com a receita, despesa, orçamento e o crédito público; que no mundo globalizado verifica-se
uma tendência de mudança das funções do Estado em direção das suas atividades clássicas,
acrescidas do papel de regulador da economia e protetor dos direitos sociais e que a crise do
sistema financeiro internacional ampliou a complexidade e a velocidade das respectivas
mudanças. Dificilmente, dizem que este ou aquele projecto foi feito com baixos custos e
excelente qualidade.
A preocupação com a correcta aplicação dos recursos públicos tem levado os administradores
à busca de formas de se tentar medir custos mais adequadamente, visando o conhecimento de
como foi feito determinado projecto e qual o custo-benefício dele para a população. Os
recursos são escassos, por isso, é fundamental sua aplicação com racionalidade.
A Administração Financeira é a disciplina que estuda a actividade financeira do Estado. As
finanças do Estado estão directamente ligadas a um instrumento chamado Orçamento
Público, que é o compromisso do governante com a sociedade para a execução de políticas
públicas.
A necessidade de maior eficiência, eficácia e efectividade por parte dos órgãos
governamentais, a demanda por uma avaliação sistemática, contínua e eficaz enfatiza a
necessidade de indicadores de desempenho no sector público. A administração pública notou
que economias mais eficientes, mais desenvolvidas, são fundamentais para uma boa gestão de
recursos públicos. E, dentre essas medidas, estão a redução de deficit fiscal e maior
capacidade alocativa de recursos. Adicionalmente, uma análise de eficiência sobre os gastos
públicos contribui para a melhora dos resultados, pois há uma melhor gerência dos recursos.
A eficiência no sector público é tão pretendida.
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Referência bibliográfica
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