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Home » Blog » Resumo de AFO para Secretaria de Estado da Administração de Santa Catarina
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Fique por dentro dos principais temas de Administração Financeira Orçamentária para o concurso da SEA-SC.
Através da Lei Complementar nº 741, de 12 de junho de 2019, a Secretaria de Estado da Administração daqui por
diante passou a ser denominada simplesmente por Administração Pública Estadual.
As finanças do Estado estão diretamente ligadas ao compromisso do governante com a sociedade para a
execução de políticas públicas, que se dá por meio do Orçamento Público.
Através do Orçamento, todos os cidadãos podem visualizar onde, quando, como e por quanto será realizada uma
obra ou determinado serviço público.
É através deste instrumento que os governos usam para organizar os seus recursos financeiros.
No Brasil há uma lei prevista na Constituição que estima a receita e fixa despesa para um exercício que é a Lei
Orçamentária Anual – LOA.
Sendo assim, as despesas só podem ser realizadas se forem previstas ou incorporadas ao orçamento.
É por meio do estudo da Administração Financeira e Orçamentária que se tem compreensão das finanças públicas
e ajuda na análise do Orçamento Público.
De modo a facilitar a aprendizagem, iremos traçar os temas de maior cobrança nas provas de Administração
Financeira e Orçamentária, visando o Edital do concurso da Secretaria de Estado da Administração SEA-SC.
Concurso da Secretaria de Estado de Administração SEA-SC
I – o plano plurianual;
II – as diretrizes orçamentárias;
Estabelecerá, de forma regionalizada, as diretrizes, objetivos e metas (DOM) da administração pública federal
para as despesas de capital e outras delas decorrentes e para as relativas aos programas de duração continuada.
Em relação ao PPA, a primeira questão que pode ser colocada neste contexto se refere ao entendimento da
expressão “de forma regionalizada”.
Sua finalidade está ligada ao mandato constitucional de “redução das desigualdades regionais” (§ 7º do art. 165
da CF 88). Ou seja, sendo apresentado de forma regionalizada, o plano permitirá ser devidamente avaliado em
relação àquele objetivo.
Nenhum investimento cuja execução ultrapasse um exercício financeiro poderá ser iniciado sem prévia inclusão
no plano plurianual, ou sem lei que autorize a inclusão, sob pena de crime de responsabilidade.
Prazo de 4 anos.
Uma das principais funções da LDO é estabelecer parâmetros necessários à alocação dos recursos no orçamento
anual, de forma a garantir, dentro do possível, a realização das metas e objetivos contemplados no PPA.
É papel da LDO ajustar as ações de governo previstas no PPA, às reais possibilidades de caixa do Tesouro
Nacional e selecionar dentre os programas incluídos no PPA aqueles que terão prioridade na execução do
orçamento subsequente.
A CF/1988 determina que a lei de diretrizes orçamentárias considere as alterações na legislação tributária, mas a
LDO não pode criar, aumentar, suprimir, diminuir ou autorizar tributos, o que deve ser feito por outras leis.
Também não existe regra determinando que tais leis sejam aprovadas antes da LDO.
Art. 169. A despesa com pessoal ativo e inativo da União, dos Estados, do Distrito Federal e dos
Municípios não poderá exceder os limites estabelecidos em lei complementar.
A LDO disporá sobre a forma de utilização e montante da reserva de contingência. Seu prazo é anual.
A lei orçamentária da União estima receitas e fixa as despesas para um exercício financeiro. De um lado, permite
avaliar as fontes de recursos públicos no universo dos contribuintes e, de outro, quem são os beneficiários desses
recursos.
I – o orçamento fiscal referente aos Poderes da União, seus fundos, órgãos e entidades da
administração direta e indireta, inclusive fundações instituídas e mantidas pelo Poder Público;
III – o orçamento da seguridade social, abrangendo todas as entidades e órgãos a ela vinculados,
da administração direta ou indireta, bem como os fundos e fundações instituídos e mantidos pelo
Poder Público.
Os orçamentos fiscais e de investimentos das estatais, compatibilizados com o plano plurianual, terão entre suas
funções a de reduzir desigualdades inter-regionais, segundo critérios populacionais.
O projeto de lei orçamentária será acompanhado de demonstrativo regionalizado do efeito, sobre as receitas e
despesas, decorrente de isenções, anistias, remissões, subsídios e benefícios de natureza financeira, tributária e
creditícia.
É vedada a utilização, sem autorização legislativa específica, de recursos dos orçamentos fiscal e da seguridade
social para suprir necessidade ou cobrir déficit de empresas, fundações e fundos, inclusive daqueles que
compõem os próprios orçamentos fiscal, de investimentos das estatais e da seguridade social.
Prazo anual.
Esse é o modelo disposto em nossa Carta Magna, que determina em seu art. 165, § 7º, que os orçamentos devem
ser compatibilizados com o plano plurianual.
No § 2º deste artigo, exige que a LOA deve ser elaborada conforme dispuser a LDO. E no art. 166 § 3º, I, prevê a
admissão de emendas ao orçamento somente se compatíveis com o plano plurianual e com a LDO.
A técnica utilizada na elaboração dessas leis orçamentárias – a do Orçamento Programa, ao possibilitar uma
linguagem unificada nas relações entre essas três leis, permite a desejada e preconizada integração entre o
planejamento e o orçamento.
Todas as leis orçamentárias são de iniciativa do Poder Executivo que as envia, sob a forma de proposta, para
apreciação e aprovação do Poder Legislativo. Cabe ao Chefe do Poder Executivo sancioná-las e executá-las.
Compete ao Poder Legislativo acompanhar e fiscalizar sua execução.
O ciclo orçamentário é um processo contínuo, dinâmico e flexível, por meio do qual se elabora, planeja, aprova,
executa, controla e avalia a programação de dispêndios do setor público nos aspectos físico e financeiro.
O exercício financeiro coincide com o ano civil, ou seja, inicia-se em 1.º de janeiro e se encerra em 31 de
dezembro de cada ano.
O Poder Executivo de cada ente colocará à disposição dos demais Poderes e do Ministério Público, no mínimo
trinta dias antes do prazo final para encaminhamento de suas propostas orçamentárias, os estudos e as estimativas
das receitas para o exercício subsequente, inclusive da corrente líquida, e as respectivas memórias de cálculo.
Vamos lá!
PPA:
LDO:
Encaminhamento ao CN: até 8 meses e 1/2 antes do encerramento do exercício
financeiro (15.04).
LOA:
(31.08).
Se não receber a proposta orçamentária no prazo fixado nas Constituições ou nas Leis Orgânicas dos Municípios,
o Poder Legislativo considerará como proposta a Lei de Orçamento vigente.
Importante deixar claro que a LRF não é a Lei Complementar do § 9.º do art. 165:
II – estabelecer normas de gestão financeira e patrimonial da administração direta e indireta bem
como condições para a instituição e funcionamento de fundos;
III – dispor sobre critérios para a execução equitativa, além de procedimentos que serão adotados
quando houver impedimentos legais e técnicos, cumprimento de restos a pagar e limitação das
programações de caráter obrigatório, para a realização do disposto no § 11 do art. 166.
Na ausência dessa Lei, quem cumpre esse vácuo legislativo a cada ano é a LDO. Enquanto isso, na esfera
federal, os prazos para o ciclo orçamentário estão no ADCT
Princípio da Anualidade: o exercício financeiro coincide com o ano civil (início em 1 de janeiro, término em 31
de dezembro).
Princípio da Clareza: o orçamento deve ser claro e de fácil compreensão a qualquer cidadão.
Princípio do Equilíbrio: os valores autorizados para a realização das despesas devem ser compatíveis com os
valores previstos para a arrecadação das receitas.
Princípio da Exclusividade: a lei orçamentária deve conter apenas temas relacionados aos gastos e receitas
previstos pelo governo.
Princípio da Legalidade: a elaboração do orçamento deve observar as limitações legais em relação aos gastos,
às receitas e, em especial, às vedações impostas pela Constituição Federal à União, estados, Distrito Federal e
municípios.
Princípio da Universalidade: todas as receitas e todas as despesas devem constar da lei orçamentária, não
podendo haver omissão.
Princípio do Orçamento Bruto: todas as receitas e despesas devem constar na peça orçamentária com seus
valores brutos (e não líquidos).
Princípio da Descentralização: é preferível que a execução das ações ocorra no nível mais próximo de seus
beneficiários.
Ele é exigido pela Constituição Federal, em seu artigo 165, §3º: “o Poder Executivo publicará, no prazo de trinta
dias após o encerramento de cada bimestre, o Relatório Resumido de Execução Orçamentária (RREO)”.
Sua regulamentação foi feita pela Lei Complementar nº 101, de 4 de maio de 2000 – Lei de Responsabilidade
Fiscal (LRF) -, que estabelece as normas para sua elaboração e publicação.
O RREO abrange os órgãos da administração direta e entidades da administração indireta de todos os poderes,
que recebam recursos dos orçamentos fiscal e da seguridade social, inclusive sob a forma de subvenções para
pagamento de pessoal ou de custeio em geral ou de capital, excluídos, no último caso, aqueles provenientes de
aumento de participação acionária.
Durante a implementação dos programas de trabalho podem ocorrer situações ou fatos novos que não foram
previstos na fase de elaboração da peça orçamentária, e que exigem a atuação do Poder Público.
Para garantir ajustes ao orçamento durante sua execução, foi regulamentado na Lei 4.320/64, em seu artigo 40, o
dispositivo legal denominado “crédito adicional”.
Créditos adicionais são autorizações de despesas não computadas ou insuficientemente dotadas na Lei de
Orçamento (Lei nº 4.320/64, art. 40).
Assim, permitem o reforço e a abertura de novas dotações para ajustar o orçamento aos objetivos a serem
atingidos pelo Governo.
V e VI da CF/88; art. 165, incisos V e VI da CE/89; art. 41, inciso I da Lei Federal
nº 4.320/64);
Os créditos adicionais têm a vigência restrita ao exercício financeiro em que forem abertos. Entretanto, os
créditos especiais e extraordinários quando autorizados nos últimos quatro meses do exercício poderão ser
reabertos, no limite de seus saldos, continuando sua vigência no exercício seguinte (CF/88, art. 167, parágrafo 2º;
CE/89, art. 165, parágrafo 2º; Lei Federal nº 4.320/64, art. 45).
1. Receitas Correntes;
2. Receitas de Capital;
Lei 4320/1964:
Receitas Correntes
2. Contribuições
3. Receita Patrimonial
4. Receita Agropecuária
5. Receita Industrial
6. Receita de Serviços
7. Transferências Correntes
Receitas de Capital
1. Operações de Crédito
2. Alienação de Bens
3. Amortização de Empréstimos
4. Transferências de Capital
Em suma, entende-se por receitas públicas todo montante de valores ou bens que entram nos cofres públicos em
definitivo, destinados a suprir as despesas públicas.
Considerações Finais
Este resumo foi elaborado de acordo com o Edital do Concurso Público da Secretaria de Estado de
Administração de SC, dentro do conteúdo de Administração Financeira Orçamentária, que está sendo promovido
pela banca IBADE.
Com base nas provas anteriores da referida banca, o assunto que envolve o conteúdo em questão, está por
completo discriminado no presente artigo.
Lembrando que o Estratégia Concursos possui cursos específicos voltados para o Edital da SEA de SC, bem
como da matéria de AFO baseado no edital do concurso.
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