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1) Princípios Orçamentários
..............................................................................................................................................................................................3
Caro aluno! É um grande prazer tê-lo conosco, pois, se chegou até aqui, significa que aprovou
nossa aula demonstrativa. A partir deste momento, irei ajudá-lo a desbravar o universo dessa
disciplina tão maravilhosa e fascinante. Sim, é possível amar AFO, Direito Financeiro e todo seu
campo de atuação dentro das finanças públicas. Afinal, o que seria das instituições públicas e do
próprio interesse público se não existisse uma boa gestão dos recursos públicos? Seria impossível
fazer qualquer entrega social sem o necessário planejamento e alocação dos recursos.
Mas você pode pensar: eu só quero ser aprovado (a). Nesse caso, minha missão ao longo deste
curso é deixar seu caminho rumo à aprovação mais prazeroso e leve. Muitos de vocês veem um
monstro no início. Acham tudo muito difícil. No entanto, posso garantir que essa sensação passa
à medida em que forem evoluindo nos estudos. Eu já estive no mesmo lugar que estão agora.
AFO já foi algo complicado para mim também. Na época, eu tentei ressignificar meu pavor pela
disciplina e passei a olhá-la com uma certa dose de curiosidade e empolgação. O entusiasmo foi
me arrebatando a ponto de me apaixonar pela matéria. E não foi só com AFO. Eu tinha um
propósito e precisava viver a jornada com dedicação intensa. E foi o que fiz: me apaixonei pelo
processo. Como bem disse Gita Bellin:
"O sucesso é uma jornada, não um ponto final. Metade do prazer está em percorrer o caminho."
Então, meus queridos, com dedicação, organização, disciplina e objetividade, estudaremos nesta
aula os Princípios Orçamentários. Já digo que é um assunto importantíssimo para a compreensão
geral da matéria e também muito cobrado em concursos!
Ressalto que nosso conteúdo de hoje se encontra disponível também em videoaulas na área do
aluno.
Bom, e o que são princípios orçamentários? Nada mais são do que premissas, linhas norteadoras
a serem observadas desde a concepção até a execução da lei orçamentária. Válidos para todos
os entes e para todos os Poderes, visam a aumentar a consistência e estabilidade do sistema
orçamentário. Por isso, são as bases nas quais se deve orientar o processo orçamentário e são
impositivos no orçamento público, apesar de não terem caráter absoluto, tendo em vista
apresentarem exceções. Agora vamos conhecer cada um dos princípios!
Princípio da Universalidade
Vamos iniciar nossos estudos tratando de três princípios orçamentários previstos no art. 2º da Lei
Federal nº 4.320/1964. Neste tópico, o objeto do nosso estudo será o princípio da universalidade
(ou globalização). Nos dois próximos, trataremos dos princípios da unidade e da anualidade.
O princípio da universalidade está previsto na Constituição? Sim. O art. 165 da CF/1988 se refere
à universalidade, quando o constituinte determina a abrangência da LOA:
Segundo James Giacomoni1, o princípio da universalidade possibilita ao
Legislativo:
c) conhecer o exato volume global das despesas projetadas pelo governo, a fim
de autorizar a cobrança dos tributos estritamente necessários para atendê-las.
Existe exceção ao princípio da universalidade? Sim. Toda receita e despesa que não transita na
LOA e que não necessita de aprovação do Poder Legislativo. Por exemplo, as operações de
crédito por antecipação da receita, as emissões de papel-moeda e outras entradas compensatórias,
no ativo e passivo financeiro são ingressos e dispêndios extraorçamentários, que não obedecem ao
princípio da universalidade.
Segundo o princípio da unidade, o orçamento deve ser uno, isto é, deve existir apenas um
orçamento, e não mais que um para cada ente da Federação em cada exercício financeiro. Tal
princípio objetiva eliminar a existência de orçamentos paralelos e permitir ao Poder Legislativo o
controle racional e direto das operações financeiras de responsabilidade do Executivo.
Ele também está consagrado na Lei nº 4.320/1964:
1
GIACOMINI, James. Orçamento Público. 15. Ed. São Paulo: Atlas, 2010.
Art. 2º A Lei do Orçamento conterá a discriminação da receita e despesa de
forma a evidenciar a política econômica financeira e o programa de trabalho do
Governo, obedecidos os princípios de unidade, universalidade e anualidade.
Vale ressaltar que, apesar de ter previsão legal desde a Lei nº 4.320/1964, o princípio da unidade
foi efetivamente colocado em prática somente com a CF/1988. Antes disso, havia diversas peças
orçamentárias não consolidadas, como o orçamento monetário, o qual sequer passava pela
aprovação legislativa.
Princípio da Unidade
Princípio da Totalidade
Princípio da Anualidade ou Periodicidade
No Brasil, tal princípio coincide com o ano civil, de acordo com a Lei nº 4.320/1964:
Reforçando ainda mais o princípio da anualidade, nossa Constituição Federal de 1988 diz que a
Lei orçamentária é anual:
I – o plano plurianual;
II – as diretrizes orçamentárias;
Desse modo, vários dispositivos da Constituição remetem à anualidade, como o § 1º do art. 167:
Existe exceção ao princípio da anualidade? Existem duas exceções que irei explicar. O tema
“Créditos Adicionais” não é estudado nesse momento. Por ora, temos que saber que a Lei
Orçamentária Anual poderá ser alterada no decorrer de sua execução por meio de créditos
adicionais. Temos três espécies de Créditos Adicionais: suplementares, especiais e
extraordinários.
Os créditos adicionais especiais e extraordinários autorizados nos últimos quatro meses do
exercício podem ser reabertos no exercício seguinte pelos seus saldos, se necessário, e, neste
caso, viger até o término desse exercício financeiro. Por esse motivo, consideramos que se trata
de exceções ao princípio da anualidade.
Resposta: Errada
(FGV - Senado Federal - 2022) Em relação ao orçamento público, são exceções ao princípio da
anualidade orçamentária os créditos adicionais especiais, extraordinários e suplementares
autorizados nos últimos quatro meses do exercício, que podem ser reabertos nos limites de seus
saldos, no ano seguinte, incorporando-se ao orçamento do exercício subsequente.
Segundo o art. 167, § 2o, da CF, a exceção ao princípio da anualidade orçamentária somente
aborda os créditos especiais e extraordinários, não incluindo os suplementares.
Resposta: Errada
(FGV - TJ/DFT - 2022) No cenário da administração pública federal, o fato de cada ministério ou
órgão equivalente ter seus orçamentos específicos, que são consolidados na proposta de Lei
Orçamentária Anual em cada exercício, está alinhado ao princípio da totalidade.
A expressão "são consolidados na proposta de Lei Orçamentária Anual" já nos remete a ideia do
princípio da totalidade ou unidade.
Resposta: Certa
(FGV - TCE/PI - 2022) O princípio que tem como finalidade evitar a ocorrência de múltiplos
orçamentos paralelos em um mesmo ente para um dado período é o da anualidade.
Resposta: Errada.
(FCC - Câmara de Fortaleza/CE - 2019) De acordo com o princípio da periodicidade, o
orçamento deve ser elaborado e autorizado para um determinado período, geralmente um ano.
Resposta: Certa
(FCC - TJ/MA - 2019) Entre os princípios orçamentários apontados pela doutrina, presentes no
regramento constitucional e legal relativo à matéria, insere-se a Universalidade, que significa que
o orçamento deve conter todas as receitas e despesas do exercício a que se refere.
Resposta: Certa
(FCC - Câmara de Fortaleza/CE - 2019) Tendo por base a Lei Federal nº 4.320/1964, no tocante
ao orçamento público, temos que esta exclui da Lei de Orçamentos todas as receitas emanadas
de operações de crédito.
Resposta: Errada
(FCC – SEAD/AP – 2018) Todas as receitas e despesas orçamentárias de uma autarquia de ensino
estadual devem ser respectivamente, previstas e fixadas na Lei Orçamentária Anual do estado a
que pertence em atendimento ao princípio orçamentário da universalidade.
Resposta: Certa
(CESPE – TCE/PB – 2018) A anualidade orçamentária exige que o orçamento deva ser aprovado
antes do início do exercício financeiro, evitando que a lei nova possa atingir fatos passados.
A anualidade orçamentária exige que o orçamento deva ser aprovado para um ano ou um
exercício financeiro.
Resposta: Errada
(CESPE – STM – 2018) O princípio orçamentário da unidade estabelece que a lei orçamentária
anual deve conter todas as receitas e despesas de todos os poderes, órgãos, entidades,
fundações e fundos instituídos e mantidos pelo poder público.
O princípio orçamentário da universalidade estabelece que a lei orçamentária anual deve conter
todas as receitas e despesas de todos os poderes, órgãos, entidades, fundações e fundos
instituídos e mantidos pelo poder público.
Resposta: Errada
Segundo o princípio da unidade, o orçamento deve ser uno, isto é, deve existir apenas um
orçamento, e não mais que um para cada ente da Federação em cada exercício financeiro.
Resposta: Certa
(FGV – SEFIN/RO – 2018) Uma entidade pública adquiriu computadores novos no valor de R$
50.000. Desse valor, R$ 40.000 serão pagos em dinheiro e o restante será pago por meio da
entrega dos computadores antigos. No orçamento foram incluídos apenas os R$ 40.000. O
princípio orçamentário atingido por esse procedimento foi o da universalidade.
O princípio da universalidade determina que a LOA de cada ente federado deva conter todas as
receitas e despesas de todos os poderes, órgãos, entidades, fundos e fundações instituídas e
mantidas pelo Poder Público. Assim, no caso em apreço, foi desrespeitado tal princípio porque
foram incluídos na LOA apenas os R$ 40.000, e não o valor de R$ 50.000.
Resposta: Certa
(FGV – SEFIN/RO – 2018) De acordo com o princípio da unidade, o orçamento deve
compreender todas as receitas e os gastos necessários para a manutenção do serviço público.
Resposta: Errada
(FCC – Técnico Judiciário – TRT/11 - 2017) O gestor de uma entidade do Poder Judiciário
Federal pode encaminhar a Lei Orçamentária Anual referente ao Poder Judiciário
destacadamente da Lei Orçamentária Anual do Poder Executivo para aprovação pelo Poder
Legislativo.
Há uma única LOA no âmbito federal, por exercício financeiro, que engloba todos os Poderes. É
o princípio orçamentário da unidade.
Resposta: Errada
Resposta: Errada
Existem despesas que, ao serem realizadas, geram receitas ao ente público. Por outro lado,
existem receitas que, ao serem arrecadadas, geram despesas. Por exemplo, quando o Governo
paga salários, realiza despesas. No entanto, a partir de determinado valor, começa a incidir sobre
a remuneração o Imposto de Renda, que é uma receita para o Governo, descontada diretamente
pela fonte pagadora. Assim, ao pagar o salário de um servidor, é efetuada uma despesa (salário)
que, ao mesmo tempo, gera uma receita (Imposto de Renda).
O princípio do orçamento bruto veda que as despesas ou receitas sejam incluídas no orçamento
ou em qualquer das espécies de créditos adicionais nos seus montantes líquidos. Note que a
diferença entre universalidade e orçamento bruto é que apenas este último determina que as
receitas e despesas devam constar do orçamento pelos seus totais, sem quaisquer deduções.
Também está na Lei nº 4.320/1964:
Art. 6º Todas as receitas e despesas constarão da Lei de Orçamento pelos seus
totais, vedadas quaisquer deduções.
No nosso exemplo, considere uma carreira de alto escalão do Executivo, que tem como subsídio
inicial R$ 14.000,00. Subtraindo os descontos de Imposto de Renda e Previdência Social, o
líquido gira em torno de R$ 10.000,00. Na Lei Orçamentária, segundo o princípio do orçamento
bruto, deverão constar todos esses itens, de receitas de despesas, e não somente a despesa
líquida da União de R$ 10.000,00.
2
Op. cit.
A LRF estabelece a vedação de consignação de crédito orçamentário com finalidade imprecisa3,
exigindo a especificação da despesa. Esse mesmo artigo apresenta outra exceção ao nosso
princípio, que é a reserva de contingência4.
A reserva de contingência tem por finalidade atender, além da abertura de créditos adicionais,
perdas que são episódicas, contingentes ou eventuais. Sua constituição deve ser prevista em lei,
com vistas a enfrentar prováveis perdas decorrentes de situações emergenciais. Exemplo:
despesas decorrentes de uma calamidade pública, como uma enchente de grandes proporções.
Exemplo: recursos para o programa de proteção à testemunha. Dotação ilimitada seria não
definir o valor no orçamento ou colocar que se pode gastar o quanto for necessário. Não é
permitido, sem exceções. Já dotação global seria colocar dotação limitada, R$ 20 milhões para o
programa, porém sem detalhamento. Também pela regra seria não seria permitido, porém,
admite exceções, como neste programa, tendo em vista que um possível detalhamento poderia
haver risco de morte para as testemunhas.
3
Art. 5º, § 4º, da LRF.
4
Art. 5º, III, da LRF.
Não confundir Orçamento Bruto com Discriminação.
(FGV - SEFAZ/AM - 2022) De acordo com o princípio orçamentário do Orçamento Bruto a lei
orçamentária de cada ente federado deverá conter as receitas e as despesas de todos os
poderes, órgãos, entidades, fundos e fundações.
Segundo o princípio do Orçamento Bruto, as receitas e as despesas devem ser registradas na lei
orçamentária pelo valor total e bruto, sem deduções. A questão fez referência ao princípio da
universalidade.
Resposta: Errada
5
GIACOMINI, James. Orçamento Público. 15. Ed. São Paulo: Atlas, 2010.
(FGV - TJ-DFT - 2022) O projeto de Lei Orçamentária Anual apresenta as receitas classificadas
segundo a sua natureza (categorias econômicas, origens e espécies) e as despesas segundo suas
classificações institucional, funcional, programática e por natureza. Tais classificações, além de
serem legalmente exigidas, estão associadas ao princípio orçamentário da especificação.
Resposta: Certa
Resposta: Certa
(FCC - Pref. de Recife/PE - 2019) Um dos princípios que informam a elaboração do orçamento
público é o da discriminação, o qual impede a inclusão de dotações globais ou inespecíficas, não
afastando, contudo, a previsão de reserva de contingência em percentual da receita corrente
líquida.
Resposta: Certa
(FCC - Pref. de Recife/PE - 2019) De acordo com o princípio orçamentário do orçamento bruto,
um ente público municipal deve registrar receitas e despesas na Lei Orçamentária Anual pelo
valor total e bruto, vedadas quaisquer deduções.
De acordo com o princípio do orçamento bruto, um ente público deve registrar receitas e
despesas na LOA pelo valor total e bruto, vedadas quaisquer deduções.
Resposta: Certa
A reserva de contingência tem por finalidade atender, além da abertura de créditos adicionais,
perdas que são episódicas, contingentes ou eventuais. Deve ser prevista em lei sua constituição,
com vistas a enfrentar prováveis perdas decorrentes de situações emergenciais. É uma das
exceções ao princípio da especificação.
Resposta: Certa
Todas as receitas e despesas constarão da Lei de Orçamento pelos seus totais, vedadas
quaisquer deduções (art. 6º, caput, da Lei 4.320/1964).
Resposta: Errada
(FCC - Câmara de Fortaleza/CE - 2019) A Lei de Orçamento deverá consignar dotações globais
destinadas a atender indiferentemente a despesas de pessoal, material, serviços de terceiros,
transferências ou quaisquer outras.
Resposta: Errada
Resposta: Certa
(CESPE – ABIN – 2018) De acordo com o princípio do orçamento bruto, todas as receitas e
despesas devem constar da lei de orçamento anual pelos seus totais, vedadas quaisquer
deduções.
Todas as receitas e despesas constarão da Lei de Orçamento pelos seus totais, vedadas
quaisquer deduções (art. 6º, caput, da Lei 4320/1964). É o princípio do orçamento bruto.
Resposta: Certa
(FCC – DPE/AM - 2018) Suponha que o Chefe do Executivo do Estado do Amazonas tenha
encaminhado à Assembleia Legislativa projeto da lei orçamentária relativa ao exercício de 2018 e
que o mesmo contenha, entre as dotações consignadas, uma de caráter global destinada a
suportar possíveis majorações de custos em contratos de infraestrutura em curso. Considerando
os preceitos constitucionais e legais que regem o orçamento público, bem como os princípios
que o informam, tal circunstância afigura-se inadequada, pois afronta o princípio da
anterioridade, segundo o qual as receitas só podem estar vinculadas a despesas já materializadas
juridicamente.
De acordo com o princípio da discriminação, como regra geral, a receita e a despesa, na lei
orçamentária anual, devem ser discriminadas de forma detalhada, não se admitindo dotações
globais.
Logo, uma dotação de caráter global destinada a suportar possíveis majorações de custos em
contratos de infraestrutura em curso afigura-se inadequada, pois afronta o princípio da
discriminação ou especialização, que veda o estabelecimento de dotações inespecíficas.
Resposta: Errada
De acordo com o princípio da discriminação, como regra geral, a receita e a despesa, na lei
orçamentária anual, devem ser discriminadas de forma detalhada, não se admitindo dotações
globais. Tem o objetivo de facilitar a função de acompanhamento e controle do gasto público,
evitando a chamada “ação guarda-chuva”, que é aquela ação genérica, mal especificada, com
demasiada flexibilidade.
Resposta: Errada
Princípio da Exclusividade
O princípio da exclusividade surgiu para evitar que o orçamento fosse utilizado para aprovação
de matérias sem nenhuma pertinência com o conteúdo orçamentário, em virtude da celeridade
do seu processo.
Possui previsão no art. 165 da CF/1988:
§ 8º A lei orçamentária anual não conterá dispositivo estranho à previsão da receita e à fixação
da despesa, não se incluindo na proibição a autorização para abertura de créditos
suplementares e contratação de operações de crédito, ainda que por antecipação de receita,
nos termos da lei.
Tal princípio determina que a Lei Orçamentária não poderá conter matéria estranha à previsão
das receitas e à fixação das despesas. Por exemplo, o orçamento não pode conter matéria de
Direito Penal.
A exceção se dá para as autorizações de créditos suplementares e operações de crédito,
inclusive por antecipação de receita orçamentária (ARO).
Assim, o princípio da exclusividade tem o objetivo de limitar o conteúdo da Lei Orçamentária,
impedindo que nela se incluam normas pertencentes a outros campos jurídicos, como forma de
se tirar proveito de um processo legislativo mais rápido. Tais normas que compunham a LOA sem
nenhuma pertinência com seu conteúdo eram denominadas “caudas orçamentárias” ou
“orçamentos rabilongos”. Por outro lado, as exceções ao princípio possibilitam uma pequena
margem de flexibilidade ao Poder Executivo para a realização de alterações orçamentárias.
Tem também previsão no art. 7º da Lei nº 4.320/1964:
O inciso II foi parcialmente prejudicado e deve ter sua leitura combinada com o art. 38 da Lei de
Responsabilidade Fiscal, por ser mais restritivo. Estuda-se ARO (Antecipação de Receita
Orçamentária) em tópico específico relacionado ao endividamento público, quando previsto no
edital.
Relembro que o gênero créditos adicionais possui três espécies: suplementares, especiais e
extraordinários. Pelo princípio da exclusividade, a LOA poderá autorizar a abertura de créditos
adicionais suplementares, porém não é permitida a autorização para os créditos adicionais
especiais e extraordinários.
No que se refere às operações de crédito, entenda, nesse momento, que elas se assemelham a
empréstimos que o ente contrai para aumentar suas receitas e cobrir suas despesas.
Finalizando, é fundamental guardar que as exceções ao princípio da exclusividade são créditos
suplementares e operações de crédito, inclusive por ARO.
O princípio da não vinculação de receitas dispõe que nenhuma receita de impostos poderá ser
reservada ou comprometida para atender a determinados gastos, salvo as ressalvas
constitucionais. Observe a Constituição Federal, no art. 167, inciso IV:
(...)
(...)
§ 4º É permitida a vinculação das receitas a que se referem os arts. 155, 156, 157,
158 e as alíneas "a", "b", "d" e "e" do inciso I e o inciso II do caput do art. 159
desta Constituição para pagamento de débitos com a União e para prestar-lhe
garantia ou contragarantia.
Mas, afinal, por que esse princípio é tão importante? Pretende-se, com isso, evitar que as
vinculações reduzam o grau de liberdade do planejamento, uma vez que as receitas vinculadas a
despesas tornam essas despesas obrigatórias. Tal situação engessa o orçamento aprovado e a
principal finalidade do princípio em estudo é aumentar a flexibilidade na alocação das receitas de
impostos.
Convém ressaltar que na Constituição Federal anterior (Emenda Constitucional 1/1969), o
princípio da não vinculação de receitas estava relacionado a todos os tributos. A denominação do
princípio foi mantida pela maior parte da doutrina (não vinculação de receitas), entretanto, agora
abrange apenas os impostos, coadunando-se com a ideia de que o imposto é o típico tributo de
arrecadação não vinculada. Assim, a regra geral é que as receitas derivadas dos impostos devem
estar disponíveis para custear qualquer atividade estatal.
E quais são as exceções trazidas pela CF/88? pode-se vincular receita dos impostos nas
seguintes situações:
⮚ Vinculação de verbas estaduais a fundo estadual de fomento à cultura, até cinco décimos
por cento de sua receita tributária líquida, para fins de financiar programas e projetos
culturais.
Importante observar que, no que couber, aos demais entes são permitidas as mesmas
vinculações da União previstas na CF/1988.
Sobre essa afetação, é importante lembrar de um dispositivo da LRF que diz que, quando o
recurso for vinculado, ele deverá atender ao objeto de sua vinculação, ainda que seja em
exercício diverso. Então, veja o parágrafo único do art. 8º da LRF:
Em outras palavras, se um recurso foi destinado a custear uma despesa com serviço de saúde,
mesmo que seja transferido para o próximo exercício financeiro, o gestor não poderia utilizá-lo,
por exemplo, para cobrir despesas com merenda escolar. Existe alguma possibilidade de
desvinculação? Sim, mas bem excepcional. Na ocorrência de calamidade pública reconhecida
pelo Congresso Nacional, nos termos de decreto legislativo, em parte ou na integralidade do
território nacional e enquanto perdurar a situação, desde que os recursos arrecadados sejam
destinados ao combate à calamidade pública ( art. 65, § 1º, III, da LRF). Foi o que aconteceu na
Pandemia da Covid-19 em 2020 e 2021.
A Constituição pode vincular outros impostos? Sim, por emenda constitucional podem ser
vinculados outros impostos, no entanto, por lei complementar, ordinária ou qualquer dispositivo
infraconstitucional, não pode.
Apenas os impostos não podem ser vinculados por lei.
O princípio da proibição do estorno determina que o administrador público não pode transpor,
remanejar ou transferir recursos sem autorização do Legislativo. Quando houver insuficiência ou
carência de recursos, deverá o Poder Executivo recorrer à abertura de crédito adicional ou
solicitar a transposição, remanejamento ou transferência. Em ambos os casos, há necessidade de
autorização do Poder Legislativo. No caso de crédito adicional, somente o extraordinário não
necessita de aprovação do Legislativo ( mas veremos isso em aulas futuras).
Na verdade, a importância do princípio está em evitar, no decorrer do exercício financeiro, a
desconfiguração da LOA aprovada pelo Congresso Nacional. Para isso, como regra geral, é
necessária a autorização legislativa.
Entretanto, há uma exceção, acrescida por meio da Emenda Constitucional nº 85, de 2015.
Quando o ato do Poder Executivo tratar de transposição, remanejamento ou transferência de
recursos de uma categoria de programação, no âmbito das atividades de ciência, tecnologia e
inovação, com o objetivo de viabilizar os resultados de projetos restritos a essas funções, poderá
realizar sem necessidade da prévia autorização legislativa.
Veja os dispositivos constitucionais:
[...]
[...]
[...]
Em outras palavras, o referido princípio determina que todo crédito na LOA seja autorizado com
uma respectiva dotação limitada, ou seja, cada crédito deve ser acompanhado de um valor
determinado. Sendo assim, não são admitidas dotações ilimitadas, sem exceções.
Mas, o que é dotação e crédito orçamentário?
Art. 59. O empenho da despesa não poderá exceder o limite dos créditos
concedidos.
Nesse contexto, para que o empenho (estágio da despesa que “consome” o valor da dotação,
por força do compromisso assumido) não exceda o limite dos créditos concedidos, tal crédito
deve ter um valor determinado, limitado, coadunando-se com a regra constitucional da
quantificação dos créditos orçamentários.
Lembre-se das palavras-chave: NÃO PODE ORÇAMENTO ILIMITADO.
Princípio da Legalidade
I – o plano plurianual;
II – as diretrizes orçamentárias;
Princípio da Publicidade
O art. 37 da Constituição cita os princípios gerais que devem ser seguidos pela Administração
Pública, que são legalidade, impessoalidade, moralidade, publicidade e eficiência.
Desse modo, o princípio da publicidade também é orçamentário, pois as decisões sobre
orçamento só têm validade após a sua publicação em órgão da imprensa oficial. Sendo assim, é
condição de eficácia do ato a divulgação em veículos oficiais de comunicação para conhecimento
público, de forma a garantir a informação tanto na elaboração quanto na execução do
orçamento. Portanto, a publicidade orçamentária possibilita o acesso a qualquer interessado
sobre as informações no tocante à utilização dos recursos arrecadados dos contribuintes. Tais
informações serão necessárias para o exercício da fiscalização, seja institucional ( controladorias e
tribunais de contas) ou no âmbito do controle social.
O princípio do equilíbrio visa assegurar que as despesas autorizadas não serão superiores à
previsão das receitas na lei orçamentária anual. Tal situação é reforçada na LRF, quando
determina que a lei de diretrizes orçamentárias trate do equilíbrio entre receitas e despesas:
[...]
Essa norma, conhecida como "regra de ouro", objetiva dificultar a contratação de empréstimos
para financiar gastos correntes, evitando que o ente público tome emprestado de terceiros para
pagar despesas de pessoal, juros ou custeio. Ou seja, via de regra os recursos obtidos por meio
de operações de crédito (semelhantes a "empréstimos") devem ser empregados para
investimentos ou inversões financeiras (despesas de capital).
Preste bem atenção! No que se refere às receitas, não são todas as receitas de capital que entram
na apuração da regra de ouro, mas apenas as operações de crédito. Por outro lado, no que tange
às despesas, são todas as despesas de capital: “(...) realização de operações de créditos que
excedam o montante das despesas de capital (...)”.
Importante lembrar que cabe ressalva, melhor dizendo, poderá financiar gastos correntes por
meio de operações de crédito, quando autorizadas mediante créditos suplementares ou
especiais com finalidade precisa, aprovados pelo Poder Legislativo por maioria absoluta.
Ressalta-se que, ao tratar da exceção ao equilíbrio entre receitas de operações de crédito e
despesas de capital, o dispositivo constitucional admite a presença de um equilíbrio inerente
entre os respectivos montantes autorizados pela lei orçamentária anual. Logo, a LOA é aprovada
de forma equilibrada e a exceção se aplica tão somente durante a execução orçamentária.
Outras áreas, como as relacionadas às finanças públicas, aplicam o princípio do equilíbrio. Por
exemplo, o art. 9º da LRF também trata do equilíbrio das finanças públicas, só que no aspecto
financeiro.
Tal dispositivo determina que “se verificado, ao final de um bimestre, que a realização da receita
poderá não comportar o cumprimento das metas de resultado primário ou nominal estabelecidas
no Anexo de Metas Fiscais, os Poderes e o Ministério Público promoverão, por ato próprio e nos
montantes necessários, nos trinta dias subsequentes, limitação de empenho e movimentação
financeira, segundo os critérios fixados pela lei de diretrizes orçamentárias”.
Outro exemplo é o art. 42 da LRF, o qual veda ao titular de Poder ou órgão, nos últimos dois
quadrimestres do seu mandato, contrair obrigação de despesa que não possa ser cumprida
integralmente dentro dele, ou que tenha parcelas a serem pagas no exercício seguinte sem que
haja suficiente disponibilidade de caixa para este efeito.
Por fim, a inclusão da reserva de contingência no orçamento também visa, entre outras
finalidades, assegurar o atendimento ao princípio do equilíbrio no aspecto financeiro. Por
exemplo, imagine uma situação de calamidade pública, na qual o Poder Público Federal
necessite de recursos para ajudar na reconstrução de um município destruído por uma
inundação. Como não há previsão orçamentária, poderá ser utilizada a reserva de contingência.
Na ausência dela, haveria um grande desequilíbrio entre a previsão inicial de receitas e o
aumento imprevisto das necessidades de despesas, desestabilizando a execução financeira.
Lembre-se das palavras-chave: RECEITA IGUAL A DESPESA, REGRA DE OURO.
(FGV - SEFAZ/AM - 2022) O princípio da exclusividade é o princípio orçamentário segundo o
qual a lei orçamentária não poderá conter matéria estranha à fixação das despesas e à previsão
das receitas.
De fato, segundo o princípio da exclusividade, a Lei Orçamentária Anual não conterá dispositivo
estranho à previsão de receita e fixação da despesa, não incluindo na proibição a autorização
para abertura de créditos suplementares e contratações de operações de créditos, ainda que que
por antecipação da receita orçamentária (ARO).
Resposta: Certa
A exceção mencionada pelo enunciado diz respeito ao princípio da não afetação de receitas,
prevista no art. 167, inciso V, da CF/88. Outras exceções: ações e serviços públicos de saúde,
manutenção e desenvolvimento do ensino, prestação de garantias às operações de crédito por
antecipação de receita.
Resposta: Errada
Conforme o princípio da legalidade, o Poder Executivo do ente deve fazer ou deixar de fazer
somente aquilo que a lei determina. Assim, somente poderá fazer o que o Plano Plurianual, a Lei
de Diretrizes Orçamentária e a Lei Orçamentária Anual expressamente autorizarem.
Resposta: Errada
Resposta: Certa
(FCC - Câmara de Fortaleza/CE - 2019) À luz do que estabelece a Constituição Federal acerca
dos orçamentos, é vedada a vinculação de receita de impostos a órgão, fundo ou despesa, ainda
que para a destinação de recursos para as ações e serviços públicos de saúde.
Resposta: Errada
(FCC - Pref. de Recife/PE - 2019) De acordo com o princípio orçamentário da especificação, a Lei
Orçamentária Anual não conterá dispositivo estranho à previsão da receita e à fixação da
despesa, exceto a autorização para a abertura de crédito suplementar.
Resposta: Errada
(FCC - Câmara de Fortaleza/CE - 2019) Tendo por base a Lei Federal nº 4.320/1964, no tocante
ao orçamento público, temos que o Poder Executivo deverá escolher autonomamente, em casos
de déficit, dispensando previsão na Lei Orçamentária, as fontes de recurso que irá utilizar para
atender a sua cobertura.
Em casos de déficit, a Lei de Orçamento indicará as fontes de recursos que o Poder Executivo
fica autorizado a utilizar para atender a sua cobertura (art. 7º, § 1º, da Lei 4.320/1964).
Resposta: Errada
(FCC - Câmara de Fortaleza/CE - 2019) Tendo por base a Lei Federal nº 4.320/1964, no tocante
ao orçamento público, temos que a Lei de Orçamento poderá conter autorização ao Executivo
para realizar, em qualquer mês do exercício financeiro, operações de crédito por antecipação da
receita, para atender a insuficiências de caixa.
A Lei de Orçamento poderá conter autorização ao Executivo para realizar em qualquer mês do
exercício financeiro, operações de crédito por antecipação da receita, para atender a
insuficiências de caixa (art. 7º, II, da Lei 4.320/1964).
Resposta: Certa
(CESPE – STM – 2018) O princípio da não afetação das receitas veda a vinculação de tributos a
órgão, fundo ou despesa, ressalvadas as exceções estabelecidas pela CF/1988.
O princípio da não afetação das receitas veda a vinculação de impostos a órgão, fundo ou
despesa, ressalvadas as exceções estabelecidas pela Constituição Federal de 1988.
Resposta: Errada
(CESPE – CGM/JP – 2018) A lei orçamentária anual não pode conter dispositivo estranho à
previsão da receita e à fixação da despesa, de modo que é vedada a autorização para a abertura
de créditos suplementares e a contratação de operações de crédito, ainda que por antecipação
de receita, nos termos disciplinados em lei.
A lei orçamentária anual não conterá dispositivo estranho à previsão da receita e à fixação da
despesa, não se incluindo na proibição a autorização para abertura de créditos suplementares e
contratação de operações de crédito, ainda que por antecipação de receita, nos termos da lei
(art. 165, § 8º, da CF/1988).
Resposta: Errada
(CESPE – TCE/PB – 2018) A vedação à inclusão das chamadas caudas orçamentárias na lei que
fixa as receitas e despesas decorre do princípio da universalidade.
A vedação à inclusão das chamadas caudas orçamentárias na lei que fixa as receitas e despesas
decorre do princípio da exclusividade, o qual determina que a LOA não poderá conter matéria
estranha à previsão das receitas e à fixação das despesas. Exceção se dá para as autorizações de
créditos suplementares e operações de crédito, inclusive por antecipação de receita orçamentária
(art. 165, § 8º da CF/88).
Resposta: Errada
(CESPE – ABIN – 2018) Decorre do princípio do equilíbrio orçamentário, do ponto de vista
material, a exigência de que, no orçamento público, haja equilíbrio entre receitas e despesas
totais, ainda que sejam obtidas operações de crédito para financiar parte das despesas públicas.
O princípio do equilíbrio visa assegurar que as despesas autorizadas não serão superiores à
previsão das receitas na lei orçamentária anual. Contabilmente e formalmente o orçamento
sempre estará equilibrado, pois tal déficit aparece normalmente nas operações de crédito, que
também devem constar do orçamento.
Resposta: Errada
Regra do princípio não afetação: é vedada a vinculação de receita de impostos a órgão, fundo ou
despesa. Exceções:
No que couber, aos demais entes são permitidas as mesmas vinculações da União previstas na
CF/1988. São exceções constitucionais ao princípio da não afetação, logo tais vinculações não
violam o referido princípio. Entretanto, a vinculação de um imposto para programas habitacionais
viola o princípio da não afetação, pois não está previsto entre as exceções constitucionais.
Resposta: Certa
(FCC – TRT/11 - 2017) O princípio do orçamento bruto determina que, na lei orçamentária,
deverá existir equilíbrio entre os montantes totais de receitas e despesas.
O princípio do equilíbrio determina que, na lei orçamentária, deverá existir equilíbrio entre os
montantes totais de receitas e despesas.
Resposta: Errada
(FGV – SEFIN/RO – 2018) O conteúdo orçamentário deve ser divulgado nos veículos oficiais de
comunicação para conhecimento do público e para eficácia de sua validade.
Conforme o princípio da publicidade, o conteúdo orçamentário deve ser divulgado nos veículos
oficiais de comunicação para conhecimento do público e para eficácia de sua validade.
Resposta: Certa
(FGV – SEFIN/RO – 2018) De acordo com o princípio da especificação, a lei não poderá conter
dispositivo estranho à fixação das despesas e à previsão das receitas.
De acordo com o princípio da exclusividade, a lei não poderá conter dispositivo estranho à
fixação das despesas e à previsão das receitas.
Resposta: Errada
A transparência exige que todos os atos de entidades públicas devem ir além da publicidade
formal, pois determina ampla propagação em diversos meios. A LRF exige ampla divulgação,
inclusive em meio eletrônico, dos instrumentos de planejamento e orçamento, da prestação de
contas e de diversos relatórios e anexos:
Art. 48. São instrumentos de transparência da gestão fiscal, aos quais será dada
ampla divulgação, inclusive em meios eletrônicos de acesso público: os planos,
orçamentos e leis de diretrizes orçamentárias; as prestações de contas e o
respectivo parecer prévio; o Relatório Resumido da Execução Orçamentária e o
Relatório de Gestão Fiscal; e as versões simplificadas desses documentos.
Também está consubstanciado no art. 48 da LRF que a transparência será assegurada também
mediante incentivo à participação popular e realização de audiências públicas, durante os
processos de elaboração e discussão dos planos, lei de diretrizes orçamentárias e orçamentos; da
liberação ao pleno conhecimento e acompanhamento da sociedade, em tempo real, de
informações pormenorizadas sobre a execução orçamentária e financeira, em meios eletrônicos
de acesso público; e da adoção de sistema integrado de administração financeira e controle, que
atenda a padrão mínimo de qualidade estabelecido pelo Poder Executivo da União6.
6
Art. 48, § 1º, da LRF.
Princípio da Programação
Princípio da Uniformidade
O princípio da uniformidade ou consistência dispõe que o orçamento deve manter uma mínima
padronização ou uniformidade na apresentação de seus dados, de forma a permitir que os
usuários realizem comparações entre os diversos períodos.
Nessa situação, o orçamento de cada ente deve apresentar e conservar, ao longo dos diversos
exercícios financeiros, uma estrutura que permita comparações entre os sucessivos mandatos.
Apesar de facilitar para os usuários, tal princípio perdeu um pouco de importância, pois
7
Art. 2º, VI, da Lei Federal nº 13.971/2019.
atualmente é possível fazer realinhamentos de séries históricas utilizando outros meios, por
exemplo, os que trazem dados passados para a formatação atual.
Princípio da Clareza
8
Op. cit.
9
https://www2.camara.leg.br/orcamento-da-uniao/cidadao/entenda/cursopo/principios
Acerca disso, veja o § 10 do art. 165 da CF/88:
Esse dever de executar as programações que constam da lei orçamentária foi inserido pela
Emenda Constitucional nº 100, de 2019. Ampliou-se, para todo o orçamento público, o regime
jurídico de execução que já se encontrava definido para as programações incluídas por emendas
individuais (desde a EC nº 85, 2015, que promoveu mudanças no art. 166 da CF).
Vale ressaltar que a Emenda nº 85/2015 impôs ao Poder Executivo federal o dever de executar
emendas individuais ao projeto de lei orçamentária em montante correspondente a 1,2% (um
inteiro e dois décimos por cento) da receita corrente líquida realizada no exercício anterior.
Entretanto, com o advento da EC nº 126/2022, esse percentual apresentou alteração para 2%
(dois por cento) da receita corrente líquida do exercício anterior ao do encaminhamento do
projeto.
Já a Emenda nº 100/2019 estipulou o mesmo dever em relação às emendas de iniciativa de
bancada de parlamentares de Estado ou do Distrito Federal, no montante de até 1% (um por
cento) da receita corrente líquida realizada no exercício anterior.
Pois bem, o dever de execução é um vínculo imposto ao gestor, no interesse da sociedade, que
o impele a tomar todas as medidas necessárias (empenho, contratação, liquidação, pagamento)
para viabilizar a entrega de bens e serviços correspondente às programações da lei orçamentária.
A própria Constituição esclarece que o dever de execução não se aplica nos casos em que
impedimentos de ordem técnica ou legal, na medida em que representam óbice intransponível
para o gestor. É o caso, por exemplo, da necessidade legal de cumprir metas fiscais, o que
requer contingenciamento das despesas.
O caráter impositivo da execução do orçamento importa apenas para as chamadas despesas
discricionárias (não obrigatórias). Isso porque a execução das despesas “obrigatórias” - aquelas
cujo orçamentação, empenho e pagamento decorrem da existência de legislação anterior, que
cria vínculos obrigacionais - define-se pela própria norma substantiva, e não pelo fato de constar
da lei orçamentária.
(CESPE – Auditor Municipal de Controle Interno - CGM/JP – 2018) Para ser considerada princípio
orçamentário, a regra deve estar expressamente prevista na Constituição Federal de 1988.
Resposta: Errada
(CESPE - Técnico Judiciário – STJ – 2018) A publicação do orçamento em diário oficial é o ato
que garante o cumprimento do princípio orçamentário da clareza.
Resposta: Errada
(FGV – Analista Legislativo – Câmara Municipal de Salvador – 2018) A Lei Orçamentária Anual
(LOA) deve ser aprovada até o final da sessão legislativa do exercício anterior, bem como
divulgada em meios eletrônicos de acesso público. No caso da LOA municipal, deve ser
divulgada nos sites da Câmara de Vereadores e da Prefeitura Municipal. Essas exigências de
prazo de aprovação e divulgação estão de acordo, respectivamente, com os princípios da
legalidade e transparência.
A transparência exige que todos os atos de entidades públicas devem ir além da publicidade
formal, pois determina ampla prestação de contas em diversos meios. A LRF exige ampla
divulgação, inclusive em meio eletrônico, dos instrumentos de planejamento e orçamento, da
prestação de contas e de diversos relatórios e anexos.
Assim, a LOA deve ser aprovada até o final da sessão legislativa do exercício anterior (legalidade)
bem como divulgada em meios eletrônicos de acesso público. No caso da LOA municipal, deve
ser divulgada nos sites da Câmara de Vereadores e da Prefeitura Municipal (transparência).
Resposta: Certa
O princípio da uniformidade ou consistência dispõe que o orçamento deve manter uma mínima
padronização ou uniformidade na apresentação de seus dados, de forma a permitir que os
usuários realizem comparações entre os diversos períodos. O orçamento deve apresentar e
conservar ao longo dos diversos exercícios financeiros uma estrutura que permita comparações
entre os sucessivos mandatos. Logo, divergências entre os orçamentos dos entes federativos não
violam o princípio da uniformidade.
Resposta: Certa
Questões Comentadas
PRINCÍPIOS ORÇAMENTÁRIOS
No que diz respeito ao conceito de orçamento público, às suas técnicas, aos seus princípios e ao
seu ciclo, julgue o item a seguir.
Certo
Errado
Gabarito: Errado
a) Pelo princípio do orçamento bruto, a lei de diretrizes orçamentárias deve registrar o total das
receitas e das despesas previstas no orçamento público do ano subsequente, incluindo a dedução
do montante da dívida pública inscrita no anexo de metas fiscais.
b) A lei orçamentária anual fere o princípio da unidade ao determinar a elaboração de três peças
orçamentárias, consistentes nos orçamentos fiscal, da seguridade social e de investimentos.
Gabarito: E
a) Errado. Desconfie da palavra dedução pois vai de encontro ao princípio do orçamento bruto
que veda receita e despesas com valores líquidos, ou seja, com deduções.
b) Errado. Não há o que se falar em ferir o princípio da unidade, pois os 3 orçamentos são
contidos em uma única LOA.
c) Errado. O crédito que não admite reabertura é o suplementar. Os créditos especiais e
extraordinários se abertos nos últimos quatro meses poderão ser reabertos nos limites de
seus saldos.
d) Errado. A elaboração e consolidação dos instrumentos de planejamento ocorre por meio
do poder executivo. Sendo assim, quem deve enviar a proposta ao legislativo é o chefe do
poder Executivo de Rondônia.
e) Certo. Conforme o princípio da Não Afetação da Receita que rege a vedação à vinculação
de Receita de imposto a qualquer órgão, fundo, entidade. Exceto os casos previstos em
Lei: saúde, educação, atividades tributárias e a prestação de garantias às operações de
crédito por antecipação de receita. Combinando com a LRF " Art. 12. As previsões de
receita observarão as normas técnicas e legais, considerarão os efeitos das alterações na
legislação, da variação do índice de preços, do crescimento econômico ou de qualquer outro
fator relevante e serão acompanhadas de demonstrativo de sua evolução nos últimos três
anos, da projeção para os dois seguintes àquele a que se referirem, e da metodologia de
cálculo e premissas utilizadas"
a) publicidade.
b) unidade.
c) universalidade.
d) exclusividade.
e) legalidade.
Gabarito: B
Comentário: Unidade/totalidade: orçamento deve ser uno, Cada esfera de governo deve possuir
apenas um orçamento, fundamentado em uma única política orçamentária e estruturado
uniformemente.
No que diz respeito ao orçamento público, a seus conceitos, técnicas e princípios, ao ciclo
orçamentário e ao processo orçamentário, julgue o item a seguir.
Certo
Errado
Gabarito: Errado
Comentário: O erro da questão é colocar a condição de cumprimento para exigir tributos. De resto
a mesma conceitua corretamente o princípio da universalidade.
No que diz respeito ao orçamento público, a seus conceitos, técnicas e princípios, ao ciclo
orçamentário e ao processo orçamentário, julgue o item a seguir.
Certo
Errado
Gabarito: Certo
Comentário: Esse foi o posicionamento da banca. Ao meu ver não está muito certo porque o
princípio da unidade estabelece que deve existir uma única LOA e ponto. Com relação a harmonia
isso é dado pelo processo orçamentário e não necessariamente pelo princípio da unidade.
Sabendo que o orçamento público é o principal documento de políticas públicas do governo, julgue
o item a seguir.
Certo
Errado
Gabarito: Certo
Princípio do equilíbrio Financeiro: as receitas devem ser igual ou as receitas maiores que as
despesas ou o montante das despesas não poderá ultrapassar o montante das receitas.
7) CEBRASPE - Esp GT (TELEBRAS)/Contador/2022
Todos os valores de receitas e despesas devem constar da Lei de Orçamento já com suas respectivas
deduções.
Certo
Errado
Gabarito: Errado
Comentário: Nem perca tempo na prova. Viu qualquer menção de receita com redução ou valores
líquidos já está errado, pois fere o princípio do orçamento bruto.
Orçamento Bruto: as receitas e as despesas sem ser lançadas com seus valores reais, ou
seja, sem deduções.
Certo
Errado
Gabarito: Certo
Certo
Errado
Gabarito: Certo
Ao meu ver, essa é uma questão perigosa, pois tem justificativa tanto para o certo quanto para
errado. No entanto, este é o posicionamento da banca e assim devemos entender como correto.
Orçamento Bruto: as receitas e as despesas sem ser lançadas com seus valores reais, ou
seja, sem deduções
Certo
Errado
Gabarito: Errado
O princípio da universalidade está explícito na referida lei, haja vista a previsão de que todas as
receitas e despesas do governo e de seus órgãos devem constar da lei do orçamento.
Certo
Errado
Gabarito: Certo
Comentário: Galera, muita atenção na questão que além dela descrever o princípio correto ela
ainda inclui a informação que este está explícito na lei 4.320/64. O elaborador foi bondoso com
você, pois é possível realizar várias pegadinhas nesta questão, o que devemos aprender com essa
questão é que além de conferir se o princípio está descrito corretamente é perceber se é um
princípio explícito e se está previsto na lei que ele cita.
A unidade orçamentária, como praticada no Brasil, se expressa na existência de uma única peça
orçamentária: a lei orçamentária anual.
Certo
Errado
Gabarito: Errado
Unidade/totalidade: orçamento deve ser uno, Cada esfera de governo deve possuir
apenas um orçamento, fundamentado em uma única política orçamentária e
estruturado uniformemente.
Um outro bizu importante é que você não esqueça que é uma LOA para cada ente. Por diversas
vezes, as bancas tentam impor equivocadamente que é uma para todos os entes ou que a LOA da
união é hierarquicamente superior à dos demais entes e por isso deve ser seguida por todos
Certo
Errado
Gabarito: Errado
Comentário: O princípio da unidade rege que orçamento deve ser uno, Cada esfera de governo
deve possuir apenas um orçamento, fundamentado em uma única política orçamentária e
estruturado uniformemente.
Não tem nada a ver esse negócio aí de método das partidas dobradas.
Segundo o princípio da exclusividade, a lei orçamentária não conterá matéria estranha à previsão
da receita e à fixação de despesa.
Certo
Errado
Gabarito: Certo
Os princípios são normas gerais que, por sua relevância, abrangência e valor intrínseco,
fundamentam o sistema jurídico, permitindo a interpretação de situações concretas com base nos
fins a que se destinam. A respeito dos princípios orçamentários, julgue o item a seguir. A previsão
constitucional do orçamento de investimento das estatais implica a revogação tácita do princípio
orçamentário da unidade.
Certo
Errado
Gabarito: Errado.
Comentário: Negativo! não revoga nada. Cebraspe sempre tenta induzir ao erro que os 3
orçamentos da LOA ferem o princípio da unidade, NÃO FERE!
Unidade/totalidade: orçamento deve ser uno, Cada esfera de governo deve possuir
apenas um orçamento, fundamentado em uma única política orçamentária e
estruturado uniformemente.
Os princípios são normas gerais que, por sua relevância, abrangência e valor intrínseco,
fundamentam o sistema jurídico, permitindo a interpretação de situações concretas com base nos
fins a que se destinam. A respeito dos princípios orçamentários, julgue o item a seguir.
Certo
Errado
Gabarito: Errado.
Comentário: Opa! Mais uma questão que o cebraspe joga com o lance do explícito, mas você já
está ligado e não cai mais nessa.
Os princípios são normas gerais que, por sua relevância, abrangência e valor intrínseco,
fundamentam o sistema jurídico, permitindo a interpretação de situações concretas com base nos
fins a que se destinam. A respeito dos princípios orçamentários, julgue o item a seguir.
As cotas de receitas que uma entidade pública deva transferir a outra devem ser incluídas, como
despesa, no orçamento da entidade obrigada a transferência e, como receita, no orçamento da que
as deva receber, sendo essa determinação uma consequência do princípio orçamentário do
orçamento bruto.
Certo
Errado
Gabarito: Certo
O art. 6º obriga a registrarem receitas e despesas na LOA pelo valor total e bruto, vedadas
quaisquer deduções§1º As cotas de receitas que uma entidade pública deva transferir a outra
incluir-se-ão, como despesa, no orçamento da entidade obrigada à transferência e, como receita,
no orçamento da que as deva receber.
Os princípios são normas gerais que, por sua relevância, abrangência e valor intrínseco,
fundamentam o sistema jurídico, permitindo a interpretação de situações concretas com base nos
fins a que se destinam. A respeito dos princípios orçamentários, julgue o item a seguir.
A destinação de recursos para ações e serviços públicos de saúde, para a manutenção e
desenvolvimento do ensino e para as atividades da administração tributária constitui a única exceção
ao princípio da não vinculação de receitas.
Certo
Errado
Gabarito: Errado
(...)
Os princípios são normas gerais que, por sua relevância, abrangência e valor intrínseco,
fundamentam o sistema jurídico, permitindo a interpretação de situações concretas com base nos
fins a que se destinam. A respeito dos princípios orçamentários, julgue o item a seguir.
Certo
Errado
Gabarito: Certo
Comentário: Realmente não contraria pois as ações previstas no PPA a serem materializadas serão
realizadas pela LOA que possui vigência para 1 exercício financeiro conforme o princípio da
anualidade.
20) CEBRASPE - Tec (FUB)/Contabilidade/2022
Pelo princípio do orçamento bruto, as receitas e despesas devem constar da lei orçamentária pelos
seus totais, sem qualquer dedução.
Certo
Errado
Gabarito: Certo
O art. 6º da lei 4.30/64 obriga a registrarem receitas e despesas na LOA pelo valor total e bruto,
vedadas quaisquer deduções, §1º As cotas de receitas que uma entidade pública deva transferir a
outra incluir-se-ão, como despesa, no orçamento da entidade obrigada à transferência e, como
receita, no orçamento da que as deva receber.
O princípio orçamentário da não afetação de receitas contempla todas as espécies tributárias e não
comporta exceção.
Certo
Errado
Gabarito: Errado.
A autorização, na lei orçamentária anual (LOA), para abertura de créditos especiais foi trazida na CF
como exceção ao princípio da exclusividade.
Certo
Errado
Gabarito: Errado.
A respeito do orçamento público no Brasil e das leis de natureza orçamentária, julgue o item a
seguir.
Conforme o princípio do orçamento bruto, as cotas de receitas que uma entidade pública deva
transferir a outra devem ser incluídas como despesa, no orçamento da entidade obrigada à
transferência, e como receita, no orçamento da que as deva receber.
Certo
Errado
Gabarito: Certo
O art. 6º obriga a registrarem receitas e despesas na LOA pelo valor total e bruto, vedadas
quaisquer deduções, §1º As cotas de receitas que uma entidade pública deva transferir a outra
incluir-se-ão, como despesa, no orçamento da entidade obrigada à transferência e, como receita,
no orçamento da que as deva receber.
Todas as despesas correntes e de capital do ente federativo deverão constar no plano plurianual.
Certo
Errado
Gabarito: Errado
Lei orçamentária anual do estado de Rondônia previu a criação de dez cargos de oficiais do Corpo
de Bombeiro Militar. Nessa situação hipotética, houve inobservância ao princípio orçamentário
a) do orçamento- bruto.
b) da programação.
c) da exclusividade.
d) da unidade.
e) da universalidade.
Gabarito: C
Comentário: Veja que criação de dez cargos oficiais é matéria estranha à previsão de receita e a
fixação da despesa. Sendo assim, contraria o princípio da exclusividade.
Cebraspe já cobrou demais nessa pegada. Viu na LOA estatuto de desarmamento, reforma
administrativa, reforma da educação, criação de varas do trabalho, tudo isso é matéria estranha
ao orçamento e fere o princípio da exclusividade.
Certo
Errado
Gabarito: Errado
Certo
Errado
Gabarito: Errado
Comentário: O princípio do orçamento bruto que impõe a vedação de dedução. Vejamos o que
diz o princípio da programação:
Com referência aos procedimentos estabelecidos pelo Manual de Contabilidade do Setor Público,
bem como aos papéis da Secretaria do Tesouro Nacional no âmbito do Sistema de Contabilidade
Federal, julgue o item subsequente.
A autorização para a abertura de crédito suplementar pode ser incluída na lei orçamentária, sem
constituir desrespeito ao princípio da exclusividade.
Certo
Errado
Gabarito: Certo.
Comentário: Galera, correto! o Cebraspe ama este tópico. Peço atenção que a exceção é apenas
o crédito suplementar e não todos os créditos.
Exclusividade: a Loa não conterá dispositivo estranho à previsão de receita e fixação da
despesa, não incluindo na proibição a autorização para abertura de créditos
suplementares e contratações de operações de créditos, ainda que que por antecipação
da receita orçamentária (A.R.O).
Certo
Errado
Gabarito: Errado.
Comentário: Uma coisa não tem nada a ver com a outra. O princípio da unidade de caixa tem
impacto no recebimento das receitas pelo poder público em apenas uma única conta e assim,
melhorar o controle do recolhimento das receitas.
Errado
Gabarito: Errado.
Comentário: De fato a transposição de uma categoria para outra deve ocorrer por meio de lei com
base no art. 167, VI da CF. No entanto, é necessário a observação do § 5º "A transposição, o
remanejamento ou a transferência de recursos de uma categoria de programação para outra
poderão ser admitidos, no âmbito das atividades de ciência, tecnologia e inovação, com o objetivo
de viabilizar os resultados de projetos restritos a essas funções, mediante ato do Poder Executivo,
sem necessidade da prévia autorização legislativa prevista no inciso VI deste artigo".
Com base no texto da CF e nos princípios e nas normas do direito financeiro, julgue o item a seguir.
É permitida aos estados a vinculação de receitas próprias geradas pela cobrança do IPVA para a
prestação de contragarantia à União.
Certo
Errado
Gabarito: Certo
Comentário: Tal fato é amparado pelo princípio da não afetação da receita. Vejamos:
(...)
(...)
§ 4º É permitida a vinculação das receitas a que se referem os arts. 155, 156, 157, 158 e as alíneas
"a", "b", "d" e "e" do inciso I e o inciso II do caput do art. 159 desta Constituição para pagamento
de débitos com a União e para prestar-lhe garantia ou contragarantia.
Art. 155. Compete aos Estados e ao Distrito Federal instituir impostos sobre:
(...)
A receita de um novo imposto instituído pela União poderá ser vinculada a fundo especial de
natureza contábil.
Certo
Errado
Gabarito: Errado.
Certo
Errado
Gabarito: Certo
Certo
Errado
Gabarito: Errado.
Comentário: Construção de moradia não está inserida nas exceções ao princípio da não afetação
da receita.
Certo
Errado
Gabarito: Errado.
Certo
Errado
Gabarito: Certo
Comentário: Cada princípio dispõe de uma regra a ser seguida. Com isso, não temos como afirmar
que a obediência de um garante a observância do outro.
Unidade/totalidade: orçamento deve ser uno, Cada esfera de governo deve possuir
apenas um orçamento, fundamentado em uma única política orçamentária e
estruturado uniformemente.
Deputado estadual propôs emenda a projeto de lei orçamentária anual, incluindo dispositivo que
assegura o porte de arma a parlamentares estaduais aposentados.
Gabarito: A
Comentário: Porte de arma não guarda relação com previsão de receita e fixação da despesa. Com
isso, fere o princípio da exclusividade.
a) princípio da relevância
b) princípio da legalidade
c) princípio da totalidade
d) princípio da exclusividade
e) princípio da unidade
Gabarito: D
Comentário: Exclusividade: a Loa não conterá dispositivo estranho à previsão de receita e fixação
da despesa, não incluindo na proibição a autorização para abertura de créditos suplementares e
contratações de operações de créditos, ainda que que por antecipação da receita orçamentária
(A.R.O).
Todas as receitas e despesas constarão da Lei de Orçamento pelos seus totais, vedadas quaisquer
deduções (art. 6º, caput, da Lei 4.320/1964). Trata-se do princípio do orçamento bruto.
Resposta: Errada
40) (CESPE – Analista de Controle Externo – TCE/RJ - 2021) As cotas de receitas de transferência
obrigatória entre entes públicos devem ser incluídas como despesa no orçamento do ente
transferidor.
As cotas de receitas que uma entidade pública deva transferir a outra incluir-se-ão, como despesa,
no orçamento da entidade obrigada a transferência e, como receita, no orçamento da que as deva
receber (art. 6º, Parágrafo único, da Lei 4.320/1964).
Resposta: Certa
41) (CESPE – Analista Judiciário – Administrativa – TJ/PA - 2020) O princípio orçamentário que
permite ao Poder Legislativo ter conhecimento do valor global das despesas projetadas pelo
governo é o princípio da universalidade.
Resposta: Certa
Resposta: Errada
43) (CESPE – Auditor de Finanças e Controle – SEFAZ/AL - 2020) No orçamento público federal,
tanto a receita quanto a despesa são programadas, autorizadas e controladas.
Resposta: Errada
44) (CESPE – Auditor Fiscal – SEFAZ/DF - 2020) A arrecadação de impostos compartilhados com
diversos entes da Federação deve ser contabilizada no âmbito do ente arrecadador pelo seu valor
líquido, descontados os valores pertencentes aos demais entes.
O princípio do orçamento bruto veda que as despesas ou receitas sejam incluídas no orçamento
ou em qualquer das espécies de créditos adicionais nos seus montantes líquidos.
Resposta: Errada
45) (CESPE – Analista Judiciário – TJ/AM – 2019) Ente da Federação que arrecadar tributos
pertencentes a outro ente deverá incluir o produto integral da receita em seu próprio orçamento,
em respeito ao princípio da universalidade.
Resposta: Certa
Segundo o princípio da unidade, o orçamento deve ser uno, isto é, deve existir apenas um
orçamento, e não mais que um para cada ente da Federação em cada exercício financeiro (ou seja,
observa-se a periodicidade anual: é uma lei orçamentária por ano).
Resposta: Certa
47) (CESPE – Procurador – Pref. de Campo Grande/MS – 2019) Vige no ordenamento jurídico
brasileiro o princípio da anualidade orçamentária: nenhum tributo será cobrado no exercício
financeiro sem prévia autorização orçamentária.
Resposta: Errada
48) (CESPE – Analista de Gestão – Administração – SLU/DF – 2019) De acordo com o princípio
da anualidade, o orçamento público deve ser elaborado e autorizado para um exercício financeiro,
que, no Brasil, vai de 1.º de abril de determinado ano a 31 de março do ano seguinte.
Resposta: Errada
49) (CESPE – Procurador – Pref. de Boa Vista/RR – 2019) É viável incluir na lei orçamentária
municipal autorização para a contratação, pelo município, de operação de crédito por antecipação
de receita.
Trata-se do princípio da exclusividade. A lei orçamentária anual não conterá dispositivo estranho
à previsão da receita e à fixação da despesa, não se incluindo na proibição a autorização para
abertura de créditos suplementares e contratação de operações de crédito, ainda que por
antecipação de receita, nos termos da lei (art. 165, § 8º, da CF/1988).
Resposta: Certa
50) (CESPE - Auditor de Controle Externo - Contábeis - TCE/RO - 2019) Haverá respeito às
exigências do princípio orçamentário da unidade caso o orçamento contenha, em um único
documento, todas as receitas e despesas de um mesmo ente da Federação.
Segundo o princípio da unidade, o orçamento deve ser uno, isto é, deve existir apenas um
orçamento, e não mais que um para cada ente da Federação em cada exercício financeiro.
Resposta: Certa
51) (CESPE - Técnico Judiciário – Área Administrativa – STM – 2018) O princípio da não afetação
das receitas veda a vinculação de tributos a órgão, fundo ou despesa, ressalvadas as exceções
estabelecidas pela Constituição Federal de 1988.
O princípio da não afetação das receitas veda a vinculação de impostos a órgão, fundo ou despesa,
ressalvadas as exceções estabelecidas pela Constituição Federal de 1988.
Resposta: Errada
52) (CESPE – Oficial Técnico de Inteligência - ABIN – 2018) De acordo com o princípio do
orçamento bruto, todas as receitas e despesas devem constar da lei de orçamento anual pelos seus
totais, vedadas quaisquer deduções.
“Art. 6º Todas as receitas e despesas constarão da Lei de Orçamento pelos seus totais, vedadas
quaisquer deduções.
Resposta: Certa
53) (CESPE – Técnico Municipal de Controle Interno - CGM/JP – 2018) A lei orçamentária anual
não pode conter dispositivo estranho à previsão da receita e à fixação da despesa, de modo que é
vedada a autorização para a abertura de créditos suplementares e a contratação de operações de
crédito, ainda que por antecipação de receita, nos termos disciplinados em lei.
A lei orçamentária anual não conterá dispositivo estranho à previsão da receita e à fixação da
despesa, não se incluindo na proibição a autorização para abertura de créditos suplementares e
contratação de operações de crédito, ainda que por antecipação de receita, nos termos da lei (art.
165, § 8º, da CF/1988).
Resposta: Errada
54) (CESPE – Auditor Municipal de Controle Interno - CGM/JP – 2018) Para ser considerada
princípio orçamentário, a regra deve estar expressamente prevista na Constituição Federal de 1988.
Resposta: Errada
55) (CESPE – Técnico Municipal de Controle Interno - CGM/JP – 2018) O princípio da unidade
orçamentária determina que todas as despesas e todas as receitas de todos os poderes, órgãos e
fundos estejam compreendidas no orçamento.
Resposta: Errada
56) (CESPE - Técnico Judiciário – Área Administrativa – STM – 2018) O princípio orçamentário da
unidade estabelece que a lei orçamentária anual deve conter todas as receitas e despesas de todos
os poderes, órgãos, entidades, fundações e fundos instituídos e mantidos pelo poder público.
O princípio orçamentário da universalidade estabelece que a lei orçamentária anual deve conter
todas as receitas e despesas de todos os poderes, órgãos, entidades, fundações e fundos
instituídos e mantidos pelo poder público.
Resposta: Errada
57) (CESPE - Técnico Judiciário – Área Administrativa – STJ – 2018) A publicação do orçamento
em diário oficial é o ato que garante o cumprimento do princípio orçamentário da clareza.
Segundo o princípio da clareza, o orçamento público deve ser apresentado em linguagem clara e
compreensível a todas as pessoas que, por força do ofício ou interesse, precisam manipulá-lo.
Resposta: Errada
Resposta: Certa
59) (CESPE – Auditor de Contas Públicas - TCE/PB – 2018) A LOA permite a inclusão de
dispositivo estranho à previsão da receita e à fixação da despesa.
A lei orçamentária anual não conterá dispositivo estranho à previsão da receita e à fixação da
despesa, não se incluindo na proibição a autorização para abertura de créditos suplementares e
contratação de operações de crédito, ainda que por antecipação de receita, nos termos da lei (art.
165, § 8º, da CF/1988).
Resposta: Errada
60) (CESPE – Auditor de Contas Públicas - TCE/PB – 2018) A anualidade orçamentária exige que
o orçamento deva ser aprovado antes do início do exercício financeiro, evitando que a lei nova
possa atingir fatos passados.
A anualidade orçamentária exige que o orçamento deva ser aprovado para um ano ou um exercício
financeiro.
Resposta: Errada
61) (CESPE – Auditor de Contas Públicas - TCE/PB – 2018) A vedação à inclusão das chamadas
caudas orçamentárias na lei que fixa as receitas e despesas decorre do princípio da universalidade.
A vedação à inclusão das chamadas caudas orçamentárias na lei que fixa as receitas e despesas
decorre do princípio da exclusividade, o qual determina que a Lei Orçamentária não poderá conter
matéria estranha à previsão das receitas e à fixação das despesas. Exceção se dá para as
autorizações de créditos suplementares e operações de crédito, inclusive por antecipação de
receita orçamentária (art. 165, § 8º da CF/88).
Resposta: Errada
62) (CESPE – Auditor de Contas Públicas - TCE/PB – 2018) De acordo com o princípio da unidade,
os programas e projetos devem ser estabelecidos em um único sistema ou método orçamentário,
ainda que não haja unidade documental.
Segundo o princípio da unidade, o orçamento deve ser uno, isto é, deve existir apenas um
orçamento, e não mais que um para cada ente da Federação em cada exercício financeiro. Houve
uma remodelação pela doutrina do princípio da unidade, de forma que abrangesse as novas
situações, sendo por muitos denominado de princípio da totalidade, sendo construído, então,
para possibilitar a coexistência de múltiplos orçamentos que, entretanto, devem sofrer
consolidação. O princípio da totalidade não necessariamente significa um documento único, já
que o processo de integração planejamento-orçamento tornou o orçamento necessariamente
multidocumental, em virtude da aprovação, por leis diferentes, dos vários instrumentos de
planejamento, com datas de encaminhamento diferentes para aprovação pelo Poder Legislativo.
Em que pesem tais documentos serem distintos, devem obrigatoriamente ser compatibilizados
entre si.
Resposta: Certa
63) (CESPE - Analista Judiciário – Área Administrativa – STJ – 2018) É vedada a inclusão de
dotações orçamentárias destinadas a despesas correntes de propósitos distintos.
Segundo a Lei 4320/64, “Art. 5º A Lei de Orçamento não consignará dotações globais destinadas
a atender indiferentemente a despesas de pessoal, material, serviços de terceiros, transferências
ou quaisquer outras, ressalvado o disposto no artigo 20 e seu parágrafo único.” Trata-se do
princípio da especificação ou discriminação ou especialização.
Resposta: Certa
64) (CESPE - Analista Judiciário – Área Administrativa – STJ – 2018) Os princípios da unidade e
da universalidade são válidos, ainda que haja orçamentos diferentes no âmbito de cada ente da
Federação.
Coube à doutrina tratar de reconceituar o princípio da unidade de forma que abrangesse as novas
situações. Surgiu, então, o princípio da totalidade, que possibilitava a coexistência de múltiplos
orçamentos que, entretanto, devem sofrer consolidação, de forma a permitir uma visão geral do
conjunto das finanças públicas. A Constituição de 1988 trouxe melhor entendimento para a
questão ao precisar a composição do orçamento anual que passará a ser integrado pelas seguintes
partes: a) orçamento fiscal; b) orçamento da seguridade social e c) orçamento de investimentos
das estatais. Este modelo, em linhas gerais segue o princípio da totalidade.
O que não pode existir são duas leis orçamentárias para o mesmo exercício financeiro no mesmo
ente da federação.
Resposta: Certa
65) (CESPE - Técnico Judiciário – Área Administrativa – STM – 2018) O princípio da exclusividade
proíbe que a lei orçamentária contenha autorização para a contratação de operações de crédito.
A lei orçamentária anual não conterá dispositivo estranho à previsão da receita e à fixação da
despesa, não se incluindo na proibição a autorização para abertura de créditos suplementares e
contratação de operações de crédito, ainda que por antecipação de receita, nos termos da lei (art.
165, § 8º, da CF/1988).
Resposta: Errada
66) (CESPE – Oficial Técnico de Inteligência - ABIN – 2018) Decorre do princípio do equilíbrio
orçamentário, do ponto de vista material, a exigência de que, no orçamento público, haja equilíbrio
entre receitas e despesas totais, ainda que sejam obtidas operações de crédito para financiar parte
das despesas públicas.
O princípio do equilíbrio visa assegurar que as despesas autorizadas não serão superiores à
previsão das receitas na lei orçamentária anual.
Resposta: Errada
67) (CESPE – Auditor de Contas Públicas - TCE/PB – 2018) Segundo o princípio da não vinculação
da receita derivada dos impostos, lei específica não poderá tratar de várias espécies de incentivos
fiscais relativas a tributos diversos e ao mesmo tempo cuidar de matérias afins.
Resposta: Errada
Resposta: Certa
69) (CESPE – Analista de Controle Externo - Contas Públicas - TCE/PE - 2017) Em razão do
princípio da exclusividade orçamentária, a lei orçamentária deve conter todas as receitas e
despesas, qualquer que seja a sua natureza, procedência ou o seu destino.
Resposta: Errada
70) (CESPE – Analista de Gestão - Administração - TCE/PE - 2017) O tratamento dado aos
recursos destinados à educação e à saúde constitui uma exceção ao princípio orçamentário da
não vinculação.
O princípio da não vinculação (ou não afetação) de receitas dispõe que nenhuma receita de
impostos poderá ser reservada ou comprometida para atender a certos e determinados gastos,
salvo as ressalvas constitucionais. São elas:
Resposta: Certa
71) (CESPE – Analista de Controle Externo - Contas Públicas - TCE/PE - 2017) Violará o princípio
da não afetação da receita a promulgação de lei estadual que impuser aos municípios a aplicação
em financiamento de programa habitacional estadual de 50% do ICMS a eles destinado.
O princípio da não vinculação de receitas dispõe que nenhuma receita de impostos poderá ser
reservada ou comprometida para atender a certos e determinados gastos, salvo as ressalvas
constitucionais. Como tais exceções não incluem vinculações de impostos para programas
habitacionais, uma ação nesse sentido violará o princípio da não afetação de receitas.
Resposta: Certa
72) (CESPE – Analista de Controle Externo - Contas Públicas - TCE/PE - 2017) De acordo com o
princípio orçamentário da não afetação — que, no Brasil, é aplicável somente às receitas
de impostos —, as receitas públicas não podem estar vinculadas a qualquer tipo de despesa pública.
O princípio da não vinculação de receitas dispõe que nenhuma receita de impostos poderá ser
reservada ou comprometida para atender a certos e determinados gastos, salvo as ressalvas
constitucionais.
O CESPE considera como certas questões que simplesmente trazem a regra geral corretamente,
sem falar nada sobre exceções. O que é considerado erro para o CESPE é a questão falar que não
há exceções ou qualquer conteúdo nesse sentido. Ou, ainda, será considerada errada a questão
que apresentar outros erros, como abordar de forma incorreta a regra geral ou suas exceções.
Resposta: Certa
73) (CESPE - Auditor - Contas Públicas - TCE/PE - 2017) Dado o princípio da anualidade
orçamentária, os orçamentos públicos das diversas esferas de governo devem ter vigência de um
exercício financeiro e coincidir com o ano civil.
Resposta: Errada
74) (CESPE – Analista de Gestão – Julgamento – TCE/PE – 2017) O caixa único do Tesouro
Nacional destina-se a efetivar o princípio orçamentário da unidade.
O caixa único do Tesouro efetiva o princípio financeiro da unidade de caixa e não o da unidade
orçamentária, o qual está relacionado a existência de apenas um orçamento para cada ente da
Federação em cada exercício financeiro.
Resposta: Errada
75) (CESPE – Procurador do Município de Fortaleza - 2017) Decorre do princípio da unidade do
orçamento a vedação à inclusão, no orçamento, de qualquer dispositivo de lei material que não
verse sobre previsão de receita ou autorização de despesa.
De acordo com o princípio da exclusividade, a lei orçamentária anual deve conter tão somente
matéria relativa à previsão da receita e à fixação da despesa. Exceção se dá para as autorizações
de créditos suplementares e operações de crédito, inclusive por antecipação de receita
orçamentária.
Resposta: Errada
76) (CESPE – Analista Judiciário – Administrativa - TRE/PE - 2017) O parágrafo único do artigo
20 da Lei n.º 4.320/1964, conforme o qual “os programas especiais de trabalho que, por sua
natureza, não possam cumprir-se subordinadamente às normas gerais de execução da despesa,
poderão ser custeados por dotações globais, classificadas entre as despesas de capital”, constitui
uma exceção ao princípio da especificação.
De acordo com o princípio da especificação, a Lei de Orçamento não consignará dotações globais
destinadas a atender indiferentemente a despesas de pessoal, material, serviços de terceiros,
transferências ou quaisquer outras.
Entretanto, há exceções. São os programas especiais de trabalho que, por sua natureza, não
podem cumprir-se subordinadamente às normas gerais de execução da despesa. Tais despesas
são classificadas como despesas de capital e também chamadas de investimentos em regime de
execução especial.
Resposta: Certa
Resposta: Certa
78) (CESPE – Economista e Contador - DPU – 2016) De acordo com o princípio da universalidade
orçamentária, cada unidade orçamentária deve possuir apenas um orçamento.
De acordo com o princípio da unidade orçamentária, cada ente deve possuir apenas um
orçamento.
Resposta: Errada
79) (CESPE – Analista Judiciário – Judiciária – TRT/8 – 2016) De acordo com o princípio da
unidade orçamentária, a receita e a despesa, na lei orçamentária anual, devem ser discriminadas de
forma detalhada, não se admitindo dotações globais.
De acordo com o princípio da especificação, como regra geral, a receita e a despesa, na lei
orçamentária anual, devem ser discriminadas de forma detalhada, não se admitindo dotações
globais.
Resposta: Errada
80) (CESPE – Analista Judiciário – Contabilidade – TRT/8 – 2016) De acordo com a Constituição
Federal de 1988, a lei orçamentária anual deve compreender o orçamento fiscal, o qual conterá
receitas e despesas referentes a todas as entidades da administração direta e indireta; o orçamento
de investimento das empresas estatais; e o orçamento da seguridade social. Esse mandamento
constitucional relaciona-se aos princípios orçamentários da universalidade e da unidade.
De acordo com a CF/1988, a LOA deve compreender o orçamento fiscal, o orçamento de
investimento das empresas estatais e o orçamento da seguridade social. Esse mandamento
constitucional relaciona-se aos princípios orçamentários da universalidade (todas as receitas e
despesas na LOA) e da unidade (todos os orçamentos em uma só LOA).
Resposta: Certa
81) (CESPE – Agente Administrativo - DPU – 2016) No Brasil, para determinado período do ano
civil, cada ente da Federação deve possuir um orçamento para as receitas e um orçamento para as
despesas.
No Brasil, para determinado período do ano civil, cada ente da Federação deve possuir um único
orçamento para as receitas e para as despesas (e não um orçamento somente para as receitas e
outro somente para as despesas).
Resposta: Errada
82) (CESPE – Técnico Judiciário – Administrativa – TRT/8 – 2016) Os valores estabelecidos para
a efetivação das despesas autorizadas deverão ser proporcionais aos valores previstos para a
arrecadação das receitas. Essa afirmativa faz referência ao princípio orçamentário da exclusividade.
Os valores estabelecidos para a efetivação das despesas autorizadas deverão ser proporcionais
aos valores previstos para a arrecadação das receitas. Essa afirmativa se aproxima do princípio do
equilíbrio.
Resposta: Errada
83) (CESPE – Analista Judiciário – Judiciária – TRT/8 – 2016) Consoante o princípio da unidade
orçamentária, à lei orçamentária anual não caberá inclusão de qualquer dispositivo diferente à
previsão das receitas e à fixação das despesas.
Consoante o princípio da exclusividade, como regra geral, à lei orçamentária anual não caberá
inclusão de qualquer dispositivo diferente à previsão das receitas e à fixação das despesas.
Resposta: Errada
84) (CESPE – Auditor - Conselheiro Substituto – TCE/PR – 2016) O PPA segue o princípio da
periodicidade e seu orçamento é definido bienalmente.
Resposta: Errada
85) (CESPE – Analista Judiciário – Judiciária – TRT/8 – 2016) Por previsão constitucional, a própria
LOA poderá conter autorização para contratação de operações de crédito por antecipação de
receita orçamentária.
Logo, por previsão constitucional, a própria LOA poderá conter autorização para contratação de
operações de crédito por antecipação de receita orçamentária.
Resposta: Certa
86) (CESPE – Auditor Fiscal de Controle Externo – Direito - TCE/SC – 2016) Apesar de os entes
federados serem obrigados a elaborar um orçamento fiscal, um orçamento de investimento das
empresas estatais e um orçamento da seguridade social, é correto afirmar que vigora no Brasil o
princípio da unidade orçamentária.
Por determinação constitucional, os entes federados são obrigados a elaborar um orçamento
fiscal, um orçamento de investimento das empresas estatais e um orçamento da seguridade social,
tudo se coadunando com a moderna visão do princípio da unidade.
Resposta: Certa
Dado o princípio da exclusividade, a LOA não poderá conter matéria estranha à previsão das
receitas e à fixação das despesas. Exceção se dá para as autorizações de créditos suplementares e
operações de crédito, inclusive por antecipação de receita orçamentária.
Resposta: Errada
88) (CESPE – Auditor - Conselheiro Substituto – TCE/PR – 2016) De acordo com o princípio do
orçamento bruto, as receitas devem constar no orçamento pelos seus totais, deduzindo-se destes
somente os impostos.
De acordo com o princípio do orçamento bruto, as receitas devem constar no orçamento pelos
seus totais, vedadas quaisquer deduções.
Resposta: Errada
89) (CESPE – Auditor - Conselheiro Substituto – TCE/PR – 2016) Dado o princípio da totalidade,
o orçamento de cada estado deverá conter todas as receitas e despesas de seus órgãos mantidos
pelo poder público.
Dado o princípio da universalidade, o orçamento de cada estado deverá conter todas as receitas
e despesas de seus órgãos mantidos pelo poder público.
Resposta: Errada
90) (CESPE – Auditor Fiscal de Controle Externo – TCE/SC – 2016) O princípio orçamentário da
uniformidade pode ser cumprido ainda que dois entes federativos classifiquem uma mesma despesa
de formas diferentes.
O princípio da uniformidade ou consistência dispõe que o orçamento deve manter uma mínima
padronização ou uniformidade na apresentação de seus dados, de forma a permitir que os usuários
realizem comparações entre os diversos períodos. O orçamento deve apresentar e
conservar ao longo dos diversos exercícios financeiros uma estrutura que permita comparações
entre os sucessivos mandatos.
Logo, divergências entre os orçamentos dos entes federativos não violam o princípio da
uniformidade.
Resposta: Certa
91) (CESPE – Analista Judiciário – Judiciária – TRT/8 – 2016) De acordo com o princípio da
unidade orçamentária, o orçamento da União deve reunir, em única lei, os orçamentos referentes
aos Poderes Executivo, Legislativo e Judiciário.
Segundo o princípio da unidade, o orçamento deve ser uno, isto é, deve existir apenas um
orçamento, e não mais que um para cada ente da Federação em cada exercício financeiro. Logo,
o orçamento da União ou de qualquer estado ente deve reunir, em única lei, os orçamentos
referentes aos Poderes Executivo, Legislativo e Judiciário.
Resposta: Certa
Resposta: Errada
93) (CESPE – Agente Penitenciário Nacional – DEPEN - 2015) De acordo com o princípio da
universalidade, o orçamento deve englobar todas as receitas e despesas do Estado para que seja
realizada a programação financeira de arrecadação de tributos necessários para custear as despesas
projetadas pelo governo.
Resposta: Certa
A Constituição trouxe um modelo que, em linhas gerais, segue o princípio da totalidade, pois a
composição do orçamento anual passou a ser a seguinte: orçamento fiscal, orçamento da
seguridade social e orçamento de investimentos das estatais. Tal tripartição orçamentária é apenas
de cunho instrumental, não implica dissonância e, portanto, não viola o princípio da unidade ou da
totalidade.
Resposta: Errada
95) (CESPE – Agente Penitenciário Nacional – DEPEN - 2015) Conforme a regra geral do princípio
da não afetação, estabelecido na Carta Magna brasileira, é vedada a vinculação da receita de
impostos a órgão, fundo ou despesa.
O princípio da não vinculação de receitas dispõe que nenhuma receita de impostos poderá ser
reservada ou comprometida para atender a certos e determinados gastos, salvo as ressalvas
constitucionais.
Resposta: Certa
96) (CESPE – Agente Penitenciário Nacional – DEPEN - 2015) A lei orçamentária anual deve incluir
orçamento de investimento das empresas em que a União, direta ou indiretamente, detenha a
maioria do capital social votante; no entanto, a autorização para a abertura de crédito suplementar
deve ser conteúdo de lei complementar específica.
A lei orçamentária anual deve incluir orçamento de investimento das empresas em que a União,
direta ou indiretamente, detenha a maioria do capital social votante.
Ainda, pelo princípio da exclusividade, a própria LOA poderá autorizar a abertura de créditos
adicionais suplementares.
Resposta: Errada
97) (CESPE – Auditor Governamental – CGE/PI - 2015) A LOA não deverá conter dispositivo
estranho à previsão da receita e à fixação da despesa, nem autorização para a contratação de
operação de crédito por antecipação de receita orçamentária (ARO).
A LOA não deverá conter dispositivo estranho à previsão da receita e à fixação da despesa, mas
como exceção é permitida a autorização para a contratação de operação de crédito, ainda que
por antecipação de receita orçamentária (ARO).
Resposta: Errada
98) (CESPE – Analista Judiciário – Administrativo - TRE/GO – 2015) De acordo com o princípio
do orçamento bruto, o montante total de despesas orçamentárias deve ser igual ao montante total
de receitas orçamentárias.
De acordo com o princípio do orçamento bruto, todas as receitas e despesas constarão da Lei de
Orçamento pelos seus totais, vedadas quaisquer deduções.
Resposta: Errada
99) (CESPE – Auditor – FUB - 2015) O princípio orçamentário da não afetação veda a vinculação
de impostos a órgão, fundo ou despesa, sem ressalvas de repartição do produto da arrecadação.
O princípio da não vinculação de receitas dispõe que nenhuma receita de impostos poderá ser
reservada ou comprometida para atender a certos e determinados gastos, salvo as ressalvas
constitucionais. Entre tais exceções está a repartição do produto da arrecadação dos impostos.
Resposta: Errada
100) (CESPE – Analista Judiciário – Administração e Contábeis – TJ/CE – 2014) É uma norma
passível de ser incluída na lei orçamentária anual o estabelecimento de limite percentual para a
abertura de créditos suplementares
De acordo com o princípio da exclusividade, a lei orçamentária anual deve conter tão somente
matéria relativa à previsão da receita e à fixação da despesa. Exceção se dá para as autorizações
de créditos suplementares e operações de crédito, inclusive por antecipação de receita
orçamentária.
Resposta: Certa
Resposta: Errada
102) (CESPE – Analista Judiciário – Administração e Contábeis – TJ/CE – 2014) De acordo com o
princípio da programação, a lei orçamentária anual deve conter tão somente matéria relativa à
previsão da receita e à fixação da despesa.
De acordo com o princípio da exclusividade, a lei orçamentária anual deve conter tão somente
matéria relativa à previsão da receita e à fixação da despesa, salvo as ressalvas constitucionais.
Resposta: Errada
103) (CESPE – Analista Judiciário – Administração e Contábeis – TJ/CE – 2014) O princípio da não
afetação das receitas determina que o produto da arrecadação dos tributos não pode estar
vinculado a órgão, fundo ou despesa.
O princípio da não afetação das receitas determina que o produto da arrecadação dos impostos
não pode estar vinculado a órgão, fundo ou despesa, salvo as ressalvas constitucionais.
Resposta: Errada
104) (CESPE – Técnico Judiciário – Administrativo – TJ/CE – 2014) Em que pese a previsão
constitucional do princípio da exclusividade orçamentária, é permitido que a LOA autorize
previamente a abertura de operações de crédito.
De acordo com o princípio da exclusividade, a lei orçamentária anual deve conter tão somente
matéria relativa à previsão da receita e à fixação da despesa. Exceção se dá para as autorizações
de créditos suplementares e operações de crédito, inclusive por antecipação de receita
orçamentária.
Resposta: Certa
105) (CESPE – Técnico Judiciário – Administrativo – TJ/CE – 2014) De acordo com o princípio
orçamentário da totalidade, deve-se evitar que dotações globais sejam inseridas na LOA.
De acordo com o princípio orçamentário da especificação, deve-se evitar que dotações globais
sejam inseridas na LOA.
Resposta: Errada
106) (CESPE – Técnico Judiciário – Administrativo – TJ/CE – 2014) A lei orçamentária anual (LOA)
não contém dispositivo estranho à previsão da receita e à fixação da despesa, em face do princípio
da especificação.
A lei orçamentária anual (LOA) não contém dispositivo estranho à previsão da receita e à fixação
da despesa, em face do princípio da exclusividade.
Resposta: Errada
II – as diretrizes orçamentárias;
Art. 166. Os projetos de lei relativos ao plano plurianual, às diretrizes orçamentárias, ao orçamento
anual e aos créditos adicionais serão apreciados pelas duas Casas do Congresso Nacional, na forma
do regimento comum.”
Resposta: Errada
108) (CESPE – Técnico da Administração Pública – TCDF – 2014) Suponha que determinado
município tenha instituído contribuição de melhoria sobre imóveis localizados próximos de obra
pública concluída. Nessa situação, em respeito ao princípio da não vinculação, o município estará
proibido de determinar a destinação do produto da arrecadação da referida contribuição ao
atendimento de despesa pública específica.
Na situação em tela, em respeito ao princípio da não vinculação, o município não estará proibido
de vincular a contribuição de melhoria, pois tal princípio se refere aos impostos.
Resposta: Errada
O princípio da exclusividade surgiu para evitar que o orçamento fosse utilizado para aprovação de
matérias sem nenhuma pertinência com o conteúdo orçamentário, em virtude da celeridade do
seu processo.
Tem o objetivo de limitar o conteúdo da Lei Orçamentária, impedindo que nela se inclua normas
pertencentes a outros campos jurídicos, como forma de se tirar proveito de um processo
legislativo mais rápido.
Resposta: Certa
Resposta: Errada
111) (CESPE – Agente Administrativo – Polícia Federal – 2014) De acordo com o princípio da
unidade, ou da totalidade orçamentária, todos os entes federados devem reunir seus diferentes
orçamentos em uma única lei orçamentária, que consolidará todas as receitas e despesas públicas
do Estado.
De acordo com o princípio da unidade todos os entes federados devem reunir seus diferentes
orçamentos em uma única lei orçamentária por ente e por exercício financeiro, ou seja, a União,
cada estado, o Distrito Federal e cada município possuem o seu próprio orçamento. Não há um
orçamento estadual consolidando todas as receitas e despesas públicas do Estado.
Resposta: Errada
§ 1º As cotas de receitas que uma entidade pública deva transferir a outra incluir-se-ão, como
despesa, no orçamento da entidade obrigada a transferência e, como receita, no orçamento da
que as deva receber.”
Resposta: Errada
113) (CESPE – Auditor de Controle Externo – TCDF – 2014) Atende ao princípio da unidade
orçamentária a inclusão, na lei orçamentária, do orçamento de investimento de empresa em que a
União detenha participação, ainda que sem direito a voto.
Resposta: Errada
114) (CESPE – Consultor de Orçamentos – Câmara dos Deputados – 2014) As cotas de receita que
uma entidade pública deva transferir a outra serão incluídas como receita no orçamento da entidade
obrigada à transferência.
“Art. 6º Todas as receitas e despesas constarão da Lei de Orçamento pelos seus totais, vedadas
quaisquer deduções.
§ 1º As cotas de receitas que uma entidade pública deva transferir a outra incluir-se-ão, como
despesa, no orçamento da entidade obrigada a transferência e, como receita, no orçamento da que
as deva receber.”
Resposta: Errada
115) (CESPE – Analista Administrativo - ICMBio – 2014) Para evitar dupla contagem, os registros
das receitas e despesas na lei orçamentária anual (LOA) devem ser realizados pelos seus valores
líquidos, abatendo os impostos e as taxas.
O princípio do orçamento bruto veda que as despesas ou receitas sejam incluídas no orçamento
ou em qualquer dos tipos de créditos adicionais nos seus montantes líquidos.
Resposta: Errada
116) (CESPE – Agente Administrativo - MTE – 2014) Nas transferências de créditos orçamentários,
a despesa do órgão transferidor é registrada como dedução das receitas arrecadadas a fim de
evidenciar o valor líquido da receita pertencente ao órgão arrecadador.
As cotas de receitas que uma entidade pública deva transferir a outra incluir-se-ão, como despesa,
no orçamento da entidade obrigada a transferência e, como receita, no orçamento da que as deva
receber (art. 6º, § 1º, da Lei 4320/1964).
Resposta: Errada
Segundo o princípio da anualidade, o orçamento deve ser elaborado e autorizado para um período
de um ano. Tal princípio por si só não determina que deva ser elaborado e encaminhado no ano
anterior ao da sua execução.
Resposta: Errada
Resposta: Certa
Na contabilização do total de receitas, deduzir o valor a ser inscrito na dívida ativa tributária da
União descumpre o princípio orçamentário do orçamento bruto, o qual veda que as despesas ou
receitas sejam incluídas no orçamento ou em qualquer dos tipos de créditos adicionais nos seus
montantes líquidos.
Resposta: Errada
120) (CESPE – Contador - MTE – 2014) A Constituição Federal de 1988 (CF) veda a vinculação da
receita de tributos e contribuições de competência federal a órgão, fundo ou despesa, ressalvada a
repartição do produto da arrecadação de alguns impostos, elencados em rol taxativo, para as
finalidades estabelecidas no texto constitucional.
Resposta: Errada
Resposta: Certa
122) (CESPE – Auditor de Controle Externo – Ciências Contábeis - TCE/RO – 2013) Caso seja
aprovada lei complementar que revogue a norma segundo a qual o exercício financeiro deva
coincidir com o ano civil, mas que mantenha o intervalo de doze meses para o ciclo orçamentário,
o princípio orçamentário da anualidade permanecerá em vigor.
Caso seja aprovada lei complementar que revogue a norma segundo a qual o exercício financeiro
deva coincidir com o ano civil, mas que mantenha o intervalo de doze meses para o exercício
financeiro, o princípio orçamentário da anualidade permanecerá em vigor.
Resposta: Errada
123) (CESPE – Auditor de Controle Externo – Direito - TCE/RO – 2013) De acordo com o princípio
orçamentário da universalidade, o aumento de tributos definido após aprovação do orçamento e
antes do início do exercício financeiro seguinte poderá ser cobrado apenas no exercício financeiro
subsequente.
Resposta: Errada
124) (CESPE – Técnico Judiciário – Administrativa – TRT/10 - 2013) De acordo com o princípio da
unidade, o ente governamental deve dispor de apenas um orçamento, que inclua todas as receitas
estimadas e despesas fixadas pelo Estado.
Segundo o princípio da unidade, o orçamento deve ser uno, isto é, deve existir apenas um
orçamento, e não mais que um para cada ente da Federação em cada exercício financeiro.
Resposta: Certa
125) (CESPE – Técnico Judiciário – Administrativa – CNJ - 2013) Por ser uma inciativa do executivo
e em virtude da independência entre os poderes, a Lei Orçamentária Anual (LOA) não dispõe acerca
dos valores destinados ao pagamento de pessoal dos poderes Legislativo e Judiciário.
Resposta: Errada
A ideia do princípio da anualidade, em sua origem, era obrigar o Poder Executivo a solicitar
periodicamente ao Congresso permissão para a cobrança de impostos e a aplicação dos recursos
públicos. Assim, está relacionado ao controle político do Poder Executivo.
Resposta: Errada
127) (CESPE – Analista Judiciário – Contabilidade – TRT/10 – 2013) As dotações globais destinadas
a atender indiferentemente despesas de pessoal, material, serviços de terceiros, transferências ou
quaisquer outras não serão consignadas à lei de orçamento. Entretanto, poderão ser custeados por
dotações globais, classificadas entre as despesas de capital, os programas especiais de trabalho
que, por sua natureza, não se possam cumprir subordinadamente às normas gerais de execução da
despesa.
De acordo com o princípio da especificação, a Lei de Orçamento não consignará dotações globais
destinadas a atender indiferentemente a despesas de pessoal, material, serviços de terceiros,
transferências ou quaisquer outras.
Entretanto, há exceções. São os programas especiais de trabalho que, por sua natureza, não
podem cumprir-se subordinadamente às normas gerais de execução da despesa. Tais despesas
são classificadas como despesas de capital e também chamadas de investimentos em regime de
execução especial.
Resposta: Certa
Resposta: Errada
129) (CESPE – Técnico Judiciário – Administrativa – TRT/10 - 2013) Para a garantia dos recursos
necessários a investimentos na infraestrutura de transporte urbano no Brasil, é permitida pela CF a
vinculação das receitais próprias geradas pela arrecadação de impostos sobre a propriedade de
veículos automotores.
O princípio da não vinculação de receitas dispõe que nenhuma receita de impostos poderá ser
reservada ou comprometida para atender a certos e determinados gastos, salvo as ressalvas
constitucionais.
Logo, não é permitida a vinculação do IPVA para a garantia dos recursos necessários a
investimentos na infraestrutura de transporte urbano no Brasil.
Resposta: Errada
130) (CESPE – Auditor Fiscal do Trabalho - MTE – 2013) A evolução ocorrida nas funções do
orçamento, que deixou de ser um mero instrumento de autorização para se tornar ferramenta de
auxílio efetivo da administração, gerou um novo princípio, o da programação.
Resposta: Certa
131) (CESPE - Analista Administrativo – Administrador - ANP – 2013) De acordo com o princípio
da especialização, a lei orçamentária deverá conter apenas matéria financeira, excluindo qualquer
dispositivo estranho à estimativa de receitas do orçamento.
O item se refere, de forma incompleta, ao princípio da exclusividade, o qual determina que a Lei
Orçamentária não poderá conter matéria estranha à previsão das receitas e à fixação das despesas.
Exceção se dá para as autorizações de créditos suplementares e operações de crédito, inclusive
por antecipação de receita orçamentária.
Resposta: Errada
Resposta: Certa
Resposta: Certa
O princípio da exclusividade determina que a lei orçamentária não poderá conter matéria estranha
à previsão das receitas e à fixação das despesas. Exceção se dá para as autorizações de créditos
suplementares e operações de crédito, inclusive por antecipação de receita orçamentária.
Resposta: Certa
135) (CESPE – Auditor de Controle Externo – TCU – 2013) Quando a Constituição Federal
determina que percentual do valor arrecadado de um tributo de competência de determinado ente
deva ser transferido a outro, cada um desses entes registrará como receita exclusivamente e
diretamente a sua respectiva parcela.
As cotas de receitas que uma entidade pública deva transferir a outra incluir-se-ão, como despesa,
no orçamento da entidade obrigada a transferência e, como receita, no orçamento da que as deva
receber (art. 6º, § 1º, da Lei 4320/1964.)
Resposta: Errada
Resposta: Certa
137) (CESPE – Procurador Federal – AGU – 2013) A lei orçamentária anual deve contemplar apenas
dispositivos relacionados à previsão da receita e à fixação da despesa, ressalvada, nos termos da
lei, a autorização para a abertura de créditos suplementares e a contratação de operações de
crédito, ainda que por antecipação de receita.
O princípio da exclusividade determina que a Lei Orçamentária não poderá conter matéria
estranha à previsão das receitas e à fixação das despesas. Exceção se dá para as autorizações de
créditos suplementares e operações de crédito, inclusive por antecipação de receita orçamentária
(ARO).
Resposta: Certa
138) (CESPE – Analista Judiciário – Administrativa – CNJ - 2013) Caso uma prefeitura crie, por
meio da vinculação de receitas de impostos, uma garantia de recursos para a colocação de asfalto
em todas as vias municipais, ela violará o princípio da não afetação de receitas.
O princípio da não vinculação de receitas dispõe que nenhuma receita de impostos poderá ser
reservada ou comprometida para atender a certos e determinados gastos, salvo as ressalvas
constitucionais. Como tais exceções não incluem vinculações de impostos para a pavimentação de
vias, uma ação nesse sentido violará o princípio da não afetação de receitas.
Resposta: Certa
139) (CESPE – Administrador – Ministério da Integração - 2013) A inclusão pelo Poder Executivo,
na proposta de lei orçamentária anual (LOA), de dispositivo que autorize o governo federal a
contratar determinado empréstimo com instituição financeira estrangeira não viola o princípio
orçamentário da exclusividade.
De acordo com o princípio da exclusividade, a lei orçamentária anual não conterá dispositivo
estranho à previsão da receita e à fixação da despesa, não se incluindo na proibição a autorização
para abertura de créditos suplementares e contratação de operações de crédito, ainda que por
antecipação de receita, nos termos da lei.
Resposta: Certa
Resposta: Certa
Resposta: Errada
142) (CESPE – Analista Administrativo – Contábeis - ANTT – 2013) A lei orçamentária anual pode
conter dispositivo autorizando a abertura de créditos suplementares e a contratação de operações
de crédito, ainda que por antecipação de receita.
A lei orçamentária anual não conterá dispositivo estranho à previsão da receita e à fixação da
despesa, não se incluindo na proibição a autorização para abertura de créditos suplementares e
contratação de operações de crédito, ainda que por antecipação de receita, nos termos da lei (art.
165, § 8º, da CF/1988).
Resposta: Certa
143) (CESPE – Técnico Administrativo – ANTT – 2013) A proibição relativa à inserção, na lei
orçamentária, de norma estranha à previsão da receita e à fixação da despesa advém do princípio
da universalidade.
Resposta: Errada
144) (CESPE – Analista Judiciário – Judiciária – CNJ - 2013) Considerando que João seja
responsável pela elaboração da proposta orçamentária de um tribunal federal, que irá compor o
projeto de lei orçamentária anual (LOA) para 2014. Ao inserir na proposta todas as despesas
previstas para o exercício seguinte, João atenderá ao princípio da especificação.
Ao inserir na proposta todas as despesas previstas para o exercício seguinte, João atenderá ao
princípio da universalidade, desde que insira também todas as receitas.
Resposta: Errada
Segundo o princípio da unidade, o orçamento deve ser uno, isto é, deve existir apenas um
orçamento, e não mais que um para cada ente da Federação em cada exercício financeiro.
Resposta: Errada
Resposta: Certa
147) (CESPE – Analista - Planejamento e Orçamento - MPU – 2013) Na Lei Orçamentária Anual, a
autorização, para a abertura de créditos suplementares é exceção ao princípio orçamentário da não
afetação de receita.
Resposta: Errada
148) (CESPE – Técnico Judiciário – Administrativa – TRT/10 - 2013) Para a obtenção de maior
transparência e clareza na previsão de despesas e fixação de receitas constantes na lei orçamentária
anual, permite-se a dedução das receitas que não serão efetivamente convertidas em caixa, sem
que, para isso, seja necessário descriminar os valores originais. Ao prever tal procedimento, a
legislação observa o princípio do orçamento bruto.
O princípio do orçamento bruto veda que as despesas ou receitas sejam incluídas no orçamento
ou em qualquer dos tipos de créditos adicionais nos seus montantes líquidos. Logo, no caso em
tela, a dedução de receitas sem a discriminação dos valores originais fere o princípio do orçamento
bruto.
Resposta: Errada
Resposta: Errada
O princípio do orçamento bruto veda que as despesas ou receitas sejam incluídas no orçamento
ou em qualquer dos tipos de créditos adicionais nos seus montantes líquidos.
Resposta: Errada
Lista de Questões – Desafio AFO
DATA:
Questão Gabarito Dúvida Questão Gabarito Dúvida Questão Gabarito Dúvida Questão Gabarito Dúvida
1. 39. 77. 115.
No que diz respeito ao conceito de orçamento público, às suas técnicas, aos seus princípios e ao
seu ciclo, julgue o item a seguir.
Certo
Errado
a) Pelo princípio do orçamento bruto, a lei de diretrizes orçamentárias deve registrar o total das
receitas e das despesas previstas no orçamento público do ano subsequente, incluindo a dedução
do montante da dívida pública inscrita no anexo de metas fiscais.
b) A lei orçamentária anual fere o princípio da unidade ao determinar a elaboração de três peças
orçamentárias, consistentes nos orçamentos fiscal, da seguridade social e de investimentos.
a) publicidade.
b) unidade.
c) universalidade.
d) exclusividade.
e) legalidade.
No que diz respeito ao orçamento público, a seus conceitos, técnicas e princípios, ao ciclo
orçamentário e ao processo orçamentário, julgue o item a seguir.
Certo
Errado
No que diz respeito ao orçamento público, a seus conceitos, técnicas e princípios, ao ciclo
orçamentário e ao processo orçamentário, julgue o item a seguir.
Certo
Errado
6) CEBRASPE - AAAJ (DP DF)/Administração/2022
Sabendo que o orçamento público é o principal documento de políticas públicas do governo, julgue
o item a seguir.
Certo
Errado
Todos os valores de receitas e despesas devem constar da Lei de Orçamento já com suas respectivas
deduções.
Certo
Errado
Certo
Errado
Certo
Errado
Certo
Errado
O princípio da universalidade está explícito na referida lei, haja vista a previsão de que todas as
receitas e despesas do governo e de seus órgãos devem constar da lei do orçamento.
Certo
Errado
A unidade orçamentária, como praticada no Brasil, se expressa na existência de uma única peça
orçamentária: a lei orçamentária anual.
Certo
Errado
O princípio da unidade trata da aplicação do método das partidas dobradas no orçamento público.
Certo
Errado
Segundo o princípio da exclusividade, a lei orçamentária não conterá matéria estranha à previsão
da receita e à fixação de despesa.
Certo
Errado
Os princípios são normas gerais que, por sua relevância, abrangência e valor intrínseco,
fundamentam o sistema jurídico, permitindo a interpretação de situações concretas com base nos
fins a que se destinam. A respeito dos princípios orçamentários, julgue o item a seguir. A previsão
constitucional do orçamento de investimento das estatais implica a revogação tácita do princípio
orçamentário da unidade.
Certo
Errado
16) CEBRASPE - Assist (FUB)/Administração/2022
Os princípios são normas gerais que, por sua relevância, abrangência e valor intrínseco,
fundamentam o sistema jurídico, permitindo a interpretação de situações concretas com base nos
fins a que se destinam. A respeito dos princípios orçamentários, julgue o item a seguir.
Certo
Errado
Os princípios são normas gerais que, por sua relevância, abrangência e valor intrínseco,
fundamentam o sistema jurídico, permitindo a interpretação de situações concretas com base nos
fins a que se destinam. A respeito dos princípios orçamentários, julgue o item a seguir.
As cotas de receitas que uma entidade pública deva transferir a outra devem ser incluídas, como
despesa, no orçamento da entidade obrigada a transferência e, como receita, no orçamento da que
as deva receber, sendo essa determinação uma consequência do princípio orçamentário do
orçamento bruto.
Certo
Errado
Os princípios são normas gerais que, por sua relevância, abrangência e valor intrínseco,
fundamentam o sistema jurídico, permitindo a interpretação de situações concretas com base nos
fins a que se destinam. A respeito dos princípios orçamentários, julgue o item a seguir.
Certo
Errado
Os princípios são normas gerais que, por sua relevância, abrangência e valor intrínseco,
fundamentam o sistema jurídico, permitindo a interpretação de situações concretas com base nos
fins a que se destinam. A respeito dos princípios orçamentários, julgue o item a seguir.
Certo
Errado
Pelo princípio do orçamento bruto, as receitas e despesas devem constar da lei orçamentária pelos
seus totais, sem qualquer dedução.
Certo
Errado
O princípio orçamentário da não afetação de receitas contempla todas as espécies tributárias e não
comporta exceção.
Certo
Errado
A autorização, na lei orçamentária anual (LOA), para abertura de créditos especiais foi trazida na CF
como exceção ao princípio da exclusividade.
Certo
Errado
A respeito do orçamento público no Brasil e das leis de natureza orçamentária, julgue o item a
seguir.
Conforme o princípio do orçamento bruto, as cotas de receitas que uma entidade pública deva
transferir a outra devem ser incluídas como despesa, no orçamento da entidade obrigada à
transferência, e como receita, no orçamento da que as deva receber.
Certo
Errado
Todas as despesas correntes e de capital do ente federativo deverão constar no plano plurianual.
Certo
Errado
a) do orçamento- bruto.
b) da programação.
c) da exclusividade.
d) da unidade.
e) da universalidade.
Certo
Errado
Certo
Errado
A autorização para a abertura de crédito suplementar pode ser incluída na lei orçamentária, sem
constituir desrespeito ao princípio da exclusividade.
Certo
Errado
Certo
Errado
Certo
Errado
É permitida aos estados a vinculação de receitas próprias geradas pela cobrança do IPVA para a
prestação de contragarantia à União.
Certo
Errado
A receita de um novo imposto instituído pela União poderá ser vinculada a fundo especial de
natureza contábil.
Certo
Errado
Certo
Errado
Certo
Errado
Certo
Errado
Certo
Errado
Deputado estadual propôs emenda a projeto de lei orçamentária anual, incluindo dispositivo que
assegura o porte de arma a parlamentares estaduais aposentados.
a) princípio da relevância
b) princípio da legalidade
c) princípio da totalidade
d) princípio da exclusividade
e) princípio da unidade
41) (CESPE – Analista Judiciário – Administrativa – TJ/PA - 2020) O princípio orçamentário que
permite ao Poder Legislativo ter conhecimento do valor global das despesas projetadas pelo
governo é o princípio da universalidade.
42) (CESPE – Analista – Ciências Contábeis - MPE/CE - 2020) O orçamento público é um
instrumento de planejamento governamental em que constam as despesas da administração
pública em equilíbrio com a arrecadação das receitas previstas para um período de dois anos.
43) (CESPE – Auditor de Finanças e Controle – SEFAZ/AL - 2020) No orçamento público federal,
tanto a receita quanto a despesa são programadas, autorizadas e controladas.
45) (CESPE – Analista Judiciário – TJ/AM – 2019) Ente da Federação que arrecadar tributos
pertencentes a outro ente deverá incluir o produto integral da receita em seu próprio orçamento,
em respeito ao princípio da universalidade.
47) (CESPE – Procurador – Pref. de Campo Grande/MS – 2019) Vige no ordenamento jurídico
brasileiro o princípio da anualidade orçamentária: nenhum tributo será cobrado no exercício
financeiro sem prévia autorização orçamentária.
48) (CESPE – Analista de Gestão – Administração – SLU/DF – 2019) De acordo com o princípio
da anualidade, o orçamento público deve ser elaborado e autorizado para um exercício financeiro,
que, no Brasil, vai de 1.º de abril de determinado ano a 31 de março do ano seguinte.
49) (CESPE – Procurador – Pref. de Boa Vista/RR – 2019) É viável incluir na lei orçamentária
municipal autorização para a contratação, pelo município, de operação de crédito por antecipação
de receita.
50) (CESPE - Auditor de Controle Externo - Contábeis - TCE/RO - 2019) Haverá respeito às
exigências do princípio orçamentário da unidade caso o orçamento contenha, em um único
documento, todas as receitas e despesas de um mesmo ente da Federação.
51) (CESPE - Técnico Judiciário – Área Administrativa – STM – 2018) O princípio da não afetação
das receitas veda a vinculação de tributos a órgão, fundo ou despesa, ressalvadas as exceções
estabelecidas pela Constituição Federal de 1988.
52) (CESPE – Oficial Técnico de Inteligência - ABIN – 2018) De acordo com o princípio do
orçamento bruto, todas as receitas e despesas devem constar da lei de orçamento anual pelos
seus totais, vedadas quaisquer deduções.
53) (CESPE – Técnico Municipal de Controle Interno - CGM/JP – 2018) A lei orçamentária anual
não pode conter dispositivo estranho à previsão da receita e à fixação da despesa, de modo que
é vedada a autorização para a abertura de créditos suplementares e a contratação de operações
de crédito, ainda que por antecipação de receita, nos termos disciplinados em lei.
54) (CESPE – Auditor Municipal de Controle Interno - CGM/JP – 2018) Para ser considerada
princípio orçamentário, a regra deve estar expressamente prevista na Constituição Federal de
1988.
55) (CESPE – Técnico Municipal de Controle Interno - CGM/JP – 2018) O princípio da unidade
orçamentária determina que todas as despesas e todas as receitas de todos os poderes, órgãos e
fundos estejam compreendidas no orçamento.
56) (CESPE - Técnico Judiciário – Área Administrativa – STM – 2018) O princípio orçamentário
da unidade estabelece que a lei orçamentária anual deve conter todas as receitas e despesas de
todos os poderes, órgãos, entidades, fundações e fundos instituídos e mantidos pelo poder
público.
57) (CESPE - Técnico Judiciário – Área Administrativa – STJ – 2018) A publicação do orçamento
em diário oficial é o ato que garante o cumprimento do princípio orçamentário da clareza.
59) (CESPE – Auditor de Contas Públicas - TCE/PB – 2018) A LOA permite a inclusão de
dispositivo estranho à previsão da receita e à fixação da despesa.
60) (CESPE – Auditor de Contas Públicas - TCE/PB – 2018) A anualidade orçamentária exige
que o orçamento deva ser aprovado antes do início do exercício financeiro, evitando que a lei
nova possa atingir fatos passados.
61) (CESPE – Auditor de Contas Públicas - TCE/PB – 2018) A vedação à inclusão das chamadas
caudas orçamentárias na lei que fixa as receitas e despesas decorre do princípio da universalidade.
62) (CESPE – Auditor de Contas Públicas - TCE/PB – 2018) De acordo com o princípio da
unidade, os programas e projetos devem ser estabelecidos em um único sistema ou método
orçamentário, ainda que não haja unidade documental.
63) (CESPE - Analista Judiciário – Área Administrativa – STJ – 2018) É vedada a inclusão de
dotações orçamentárias destinadas a despesas correntes de propósitos distintos.
64) (CESPE - Analista Judiciário – Área Administrativa – STJ – 2018) Os princípios da unidade
e da universalidade são válidos, ainda que haja orçamentos diferentes no âmbito de cada ente da
Federação.
65) (CESPE - Técnico Judiciário – Área Administrativa – STM – 2018) O princípio da
exclusividade proíbe que a lei orçamentária contenha autorização para a contratação de operações
de crédito.
66) (CESPE – Oficial Técnico de Inteligência - ABIN – 2018) Decorre do princípio do equilíbrio
orçamentário, do ponto de vista material, a exigência de que, no orçamento público, haja
equilíbrio entre receitas e despesas totais, ainda que sejam obtidas operações de crédito para
financiar parte das despesas públicas.
67) (CESPE – Auditor de Contas Públicas - TCE/PB – 2018) Segundo o princípio da não
vinculação da receita derivada dos impostos, lei específica não poderá tratar de várias espécies de
incentivos fiscais relativas a tributos diversos e ao mesmo tempo cuidar de matérias afins.
69) (CESPE – Analista de Controle Externo - Contas Públicas - TCE/PE - 2017) Em razão do
princípio da exclusividade orçamentária, a lei orçamentária deve conter todas as receitas e
despesas, qualquer que seja a sua natureza, procedência ou o seu destino.
70) (CESPE – Analista de Gestão - Administração - TCE/PE - 2017) O tratamento dado aos
recursos destinados à educação e à saúde constitui uma exceção ao princípio orçamentário da
não vinculação.
71) (CESPE – Analista de Controle Externo - Contas Públicas - TCE/PE - 2017) Violará o princípio
da não afetação da receita a promulgação de lei estadual que impuser aos municípios a aplicação
em financiamento de programa habitacional estadual de 50% do ICMS a eles destinado.
72) (CESPE – Analista de Controle Externo - Contas Públicas - TCE/PE - 2017) De acordo com
o princípio orçamentário da não afetação — que, no Brasil, é aplicável somente às receitas
de impostos —, as receitas públicas não podem estar vinculadas a qualquer tipo de despesa
pública.
73) (CESPE - Auditor - Contas Públicas - TCE/PE - 2017) Dado o princípio da anualidade
orçamentária, os orçamentos públicos das diversas esferas de governo devem ter vigência de um
exercício financeiro e coincidir com o ano civil.
74) (CESPE – Analista de Gestão – Julgamento – TCE/PE – 2017) O caixa único do Tesouro
Nacional destina-se a efetivar o princípio orçamentário da unidade.
76) (CESPE – Analista Judiciário – Administrativa - TRE/PE - 2017) O parágrafo único do artigo
20 da Lei n.º 4.320/1964, conforme o qual “os programas especiais de trabalho que, por sua
natureza, não possam cumprir-se subordinadamente às normas gerais de execução da despesa,
poderão ser custeados por dotações globais, classificadas entre as despesas de capital”, constitui
uma exceção ao princípio da especificação.
80) (CESPE – Analista Judiciário – Contabilidade – TRT/8 – 2016) De acordo com a Constituição
Federal de 1988, a lei orçamentária anual deve compreender o orçamento fiscal, o qual conterá
receitas e despesas referentes a todas as entidades da administração direta e indireta; o
orçamento de investimento das empresas estatais; e o orçamento da seguridade social. Esse
mandamento constitucional relaciona-se aos princípios orçamentários da universalidade e da
unidade.
81) (CESPE – Agente Administrativo - DPU – 2016) No Brasil, para determinado período do ano
civil, cada ente da Federação deve possuir um orçamento para as receitas e um orçamento para
as despesas.
82) (CESPE – Técnico Judiciário – Administrativa – TRT/8 – 2016) Os valores estabelecidos para
a efetivação das despesas autorizadas deverão ser proporcionais aos valores previstos para a
arrecadação das receitas. Essa afirmativa faz referência ao princípio orçamentário da exclusividade.
83) (CESPE – Analista Judiciário – Judiciária – TRT/8 – 2016) Consoante o princípio da unidade
orçamentária, à lei orçamentária anual não caberá inclusão de qualquer dispositivo diferente à
previsão das receitas e à fixação das despesas.
84) (CESPE – Auditor - Conselheiro Substituto – TCE/PR – 2016) O PPA segue o princípio da
periodicidade e seu orçamento é definido bienalmente.
85) (CESPE – Analista Judiciário – Judiciária – TRT/8 – 2016) Por previsão constitucional, a
própria LOA poderá conter autorização para contratação de operações de crédito por antecipação
de receita orçamentária.
86) (CESPE – Auditor Fiscal de Controle Externo – Direito - TCE/SC – 2016) Apesar de os entes
federados serem obrigados a elaborar um orçamento fiscal, um orçamento de investimento das
empresas estatais e um orçamento da seguridade social, é correto afirmar que vigora no Brasil o
princípio da unidade orçamentária.
88) (CESPE – Auditor - Conselheiro Substituto – TCE/PR – 2016) De acordo com o princípio do
orçamento bruto, as receitas devem constar no orçamento pelos seus totais, deduzindo-se destes
somente os impostos.
89) (CESPE – Auditor - Conselheiro Substituto – TCE/PR – 2016) Dado o princípio da totalidade,
o orçamento de cada estado deverá conter todas as receitas e despesas de seus órgãos mantidos
pelo poder público.
90) (CESPE – Auditor Fiscal de Controle Externo – TCE/SC – 2016) O princípio orçamentário da
uniformidade pode ser cumprido ainda que dois entes federativos classifiquem uma mesma
despesa de formas diferentes.
91) (CESPE – Analista Judiciário – Judiciária – TRT/8 – 2016) De acordo com o princípio da
unidade orçamentária, o orçamento da União deve reunir, em única lei, os orçamentos referentes
aos Poderes Executivo, Legislativo e Judiciário.
95) (CESPE – Agente Penitenciário Nacional – DEPEN - 2015) Conforme a regra geral do
princípio da não afetação, estabelecido na Carta Magna brasileira, é vedada a vinculação da
receita de impostos a órgão, fundo ou despesa.
96) (CESPE – Agente Penitenciário Nacional – DEPEN - 2015) A lei orçamentária anual deve
incluir orçamento de investimento das empresas em que a União, direta ou indiretamente, detenha
a maioria do capital social votante; no entanto, a autorização para a abertura de crédito
suplementar deve ser conteúdo de lei complementar específica.
97) (CESPE – Auditor Governamental – CGE/PI - 2015) A LOA não deverá conter dispositivo
estranho à previsão da receita e à fixação da despesa, nem autorização para a contratação de
operação de crédito por antecipação de receita orçamentária (ARO).
98) (CESPE – Analista Judiciário – Administrativo - TRE/GO – 2015) De acordo com o princípio
do orçamento bruto, o montante total de despesas orçamentárias deve ser igual ao montante total
de receitas orçamentárias.
99) (CESPE – Auditor – FUB - 2015) O princípio orçamentário da não afetação veda a vinculação
de impostos a órgão, fundo ou despesa, sem ressalvas de repartição do produto da arrecadação.
100) (CESPE – Analista Judiciário – Administração e Contábeis – TJ/CE – 2014) É uma norma
passível de ser incluída na lei orçamentária anual o estabelecimento de limite percentual para a
abertura de créditos suplementares
102) (CESPE – Analista Judiciário – Administração e Contábeis – TJ/CE – 2014) De acordo com
o princípio da programação, a lei orçamentária anual deve conter tão somente matéria relativa à
previsão da receita e à fixação da despesa.
104) (CESPE – Técnico Judiciário – Administrativo – TJ/CE – 2014) Em que pese a previsão
constitucional do princípio da exclusividade orçamentária, é permitido que a LOA autorize
previamente a abertura de operações de crédito.
105) (CESPE – Técnico Judiciário – Administrativo – TJ/CE – 2014) De acordo com o princípio
orçamentário da totalidade, deve-se evitar que dotações globais sejam inseridas na LOA.
106) (CESPE – Técnico Judiciário – Administrativo – TJ/CE – 2014) A lei orçamentária anual (LOA)
não contém dispositivo estranho à previsão da receita e à fixação da despesa, em face do princípio
da especificação.
108) (CESPE – Técnico da Administração Pública – TCDF – 2014) Suponha que determinado
município tenha instituído contribuição de melhoria sobre imóveis localizados próximos de obra
pública concluída. Nessa situação, em respeito ao princípio da não vinculação, o município estará
proibido de determinar a destinação do produto da arrecadação da referida contribuição ao
atendimento de despesa pública específica.
111) (CESPE – Agente Administrativo – Polícia Federal – 2014) De acordo com o princípio da
unidade, ou da totalidade orçamentária, todos os entes federados devem reunir seus diferentes
orçamentos em uma única lei orçamentária, que consolidará todas as receitas e despesas públicas
do Estado.
113) (CESPE – Auditor de Controle Externo – TCDF – 2014) Atende ao princípio da unidade
orçamentária a inclusão, na lei orçamentária, do orçamento de investimento de empresa em que
a União detenha participação, ainda que sem direito a voto.
114) (CESPE – Consultor de Orçamentos – Câmara dos Deputados – 2014) As cotas de receita
que uma entidade pública deva transferir a outra serão incluídas como receita no orçamento da
entidade obrigada à transferência.
115) (CESPE – Analista Administrativo - ICMBio – 2014) Para evitar dupla contagem, os registros
das receitas e despesas na lei orçamentária anual (LOA) devem ser realizados pelos seus valores
líquidos, abatendo os impostos e as taxas.
120) (CESPE – Contador - MTE – 2014) A Constituição Federal de 1988 (CF) veda a vinculação
da receita de tributos e contribuições de competência federal a órgão, fundo ou despesa,
ressalvada a repartição do produto da arrecadação de alguns impostos, elencados em rol taxativo,
para as finalidades estabelecidas no texto constitucional.
121) (CESPE – Consultor de Orçamentos – Câmara dos Deputados – 2014) O princípio da
especialização contribui para o trabalho fiscalizador dos parlamentos sobre as finanças executivas.
122) (CESPE – Auditor de Controle Externo – Ciências Contábeis - TCE/RO – 2013) Caso seja
aprovada lei complementar que revogue a norma segundo a qual o exercício financeiro deva
coincidir com o ano civil, mas que mantenha o intervalo de doze meses para o ciclo orçamentário,
o princípio orçamentário da anualidade permanecerá em vigor.
123) (CESPE – Auditor de Controle Externo – Direito - TCE/RO – 2013) De acordo com o princípio
orçamentário da universalidade, o aumento de tributos definido após aprovação do orçamento e
antes do início do exercício financeiro seguinte poderá ser cobrado apenas no exercício financeiro
subsequente.
124) (CESPE – Técnico Judiciário – Administrativa – TRT/10 - 2013) De acordo com o princípio
da unidade, o ente governamental deve dispor de apenas um orçamento, que inclua todas as
receitas estimadas e despesas fixadas pelo Estado.
125) (CESPE – Técnico Judiciário – Administrativa – CNJ - 2013) Por ser uma inciativa do
executivo e em virtude da independência entre os poderes, a Lei Orçamentária Anual (LOA) não
dispõe acerca dos valores destinados ao pagamento de pessoal dos poderes Legislativo e
Judiciário.
129) (CESPE – Técnico Judiciário – Administrativa – TRT/10 - 2013) Para a garantia dos recursos
necessários a investimentos na infraestrutura de transporte urbano no Brasil, é permitida pela CF
a vinculação das receitais próprias geradas pela arrecadação de impostos sobre a propriedade de
veículos automotores.
130) (CESPE – Auditor Fiscal do Trabalho - MTE – 2013) A evolução ocorrida nas funções do
orçamento, que deixou de ser um mero instrumento de autorização para se tornar ferramenta de
auxílio efetivo da administração, gerou um novo princípio, o da programação.
131) (CESPE - Analista Administrativo – Administrador - ANP – 2013) De acordo com o princípio
da especialização, a lei orçamentária deverá conter apenas matéria financeira, excluindo qualquer
dispositivo estranho à estimativa de receitas do orçamento.
135) (CESPE – Auditor de Controle Externo – TCU – 2013) Quando a Constituição Federal
determina que percentual do valor arrecadado de um tributo de competência de determinado
ente deva ser transferido a outro, cada um desses entes registrará como receita exclusivamente e
diretamente a sua respectiva parcela.
137) (CESPE – Procurador Federal – AGU – 2013) A lei orçamentária anual deve contemplar
apenas dispositivos relacionados à previsão da receita e à fixação da despesa, ressalvada, nos
termos da lei, a autorização para a abertura de créditos suplementares e a contratação de
operações de crédito, ainda que por antecipação de receita.
138) (CESPE – Analista Judiciário – Administrativa – CNJ - 2013) Caso uma prefeitura crie, por
meio da vinculação de receitas de impostos, uma garantia de recursos para a colocação de asfalto
em todas as vias municipais, ela violará o princípio da não afetação de receitas.
139) (CESPE – Administrador – Ministério da Integração - 2013) A inclusão pelo Poder Executivo,
na proposta de lei orçamentária anual (LOA), de dispositivo que autorize o governo federal a
contratar determinado empréstimo com instituição financeira estrangeira não viola o princípio
orçamentário da exclusividade.
142) (CESPE – Analista Administrativo – Contábeis - ANTT – 2013) A lei orçamentária anual pode
conter dispositivo autorizando a abertura de créditos suplementares e a contratação de operações
de crédito, ainda que por antecipação de receita.
143) (CESPE – Técnico Administrativo – ANTT – 2013) A proibição relativa à inserção, na lei
orçamentária, de norma estranha à previsão da receita e à fixação da despesa advém do princípio
da universalidade.
144) (CESPE – Analista Judiciário – Judiciária – CNJ - 2013) Considerando que João seja
responsável pela elaboração da proposta orçamentária de um tribunal federal, que irá compor o
projeto de lei orçamentária anual (LOA) para 2014. Ao inserir na proposta todas as despesas
previstas para o exercício seguinte, João atenderá ao princípio da especificação.
148) (CESPE – Técnico Judiciário – Administrativa – TRT/10 - 2013) Para a obtenção de maior
transparência e clareza na previsão de despesas e fixação de receitas constantes na lei
orçamentária anual, permite-se a dedução das receitas que não serão efetivamente convertidas
em caixa, sem que, para isso, seja necessário descriminar os valores originais. Ao prever tal
procedimento, a legislação observa o princípio do orçamento bruto.