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Como identificar revisões

pela Carta de Concessão do


benefício

Profa. Viviane Masotti


DECADÊNCIA
Art. 103.  É de dez anos o prazo de decadência de todo e qualquer
direito ou ação do segurado ou beneficiário para a revisão do ato de
concessão de benefício, a contar do dia primeiro do mês seguinte ao
do recebimento da primeira prestação ou, quando for o caso, do dia
em que tomar conhecimento da decisão indeferitória definitiva no
âmbito administrativo. 
Dica sobre a decadência: na análise
das datas de entrada (DER)
“solicitado em” e na data de
concessão. Porque são indícios de
quando foi liberado o primeiro
pagamento do benefício. Mas para
ter certeza apenas o histórico de
créditos irá ajudar.

Nessa mesma carta podemos olhar


outro elemento importante para uma
revisão: a espécie de aposentadoria
e a regra fixa ou de transição
utilizada.
O valor do benefício que aparece na
carta de concessão pode te enganar.
Sempre recomendo que você refaça
os cálculos para conferir os valores
que aparecem na carta de
concessão.

Nesta carta modelo novo ele equivale


à renda mensal inicial a ser recebida.
E tem origem na DER, na DAT, na
DEC ou na DICB. Quando essas
datas são anteriores à DER o valor
naquela data será evoluído até a da
solicitação. E essa evolução precisa
ser conferida, pois há muitos casos
de dupla incidência da correção
monetária pro rata (proporcional)
O valor do benefício que aparece na
carta de concessão pode te enganar.
Sempre recomendo que você refaça
os cálculos para conferir os valores
que aparecem na carta de
concessão.

Nesta pensão por exemplo. O valor


do benefício deveria corresponder à
RMI. Que equivale a 60% do valor da
aposentadoria que o falecido recebia
ou receberia se estivesse
aposentado por incapacidade
permanente na data do óbito.
O cliente vai te procurar (pq talvez
não tenha lido toda a carta ou não
tenha entendido o demonstrativo)
achando que o INSS está pagando a
menor.
Perceba que o valor indicado como
valor de benefício no início da carta,
na verdade é a base de cálculo, o
valor da aposentadoria que a cônjuge
falecida recebia.

* Note a observação do asterisco


sobre o valor da renda mensal inicial
e perceba como essas cartas novas
ainda estão muito erradas. E são
essas cartas que os clientes trarão
para consulta.
Sobre os salários de
contribuição: quais são, quais
seus valores... Data final do
PBC...

Neste exemplo, resultado da


implantação de um benefício
concedido judicialmente
(obrigação de fazer), será que o
segurado realmente parou de
contribuir em 2005 e só solicitou
sua aposentadoria em 2010?

Tem uma ideia do que aconteceu


aqui?
Sobre os salários de
contribuição: quais são, quais
seus valores... Data final do
PBC...

Neste exemplo, resultado da


implantação de um benefício
concedido judicialmente
(obrigação de fazer), será que o
segurado realmente parou de
contribuir em 2005 e só solicitou
sua aposentadoria em 2010?

Tem uma ideia do que aconteceu


aqui?
Sobre atividades concomitantes,
TEMA 1070 STJ.

Até 17/06/2019 vale a redação


anterior do art. 32 da Lei nº
8213/91

As cartas de concessão terão


este formato.

O teto do salário de contribuição


em 2011 era R$3.691,74.
Repare que a soma de
R$1.850,00 em 11/2011 na
atividade principal e R$1.742,99
na atividade secundária, resulta
em R$3.592,99. Não poderia ser
maior que o teto (se fosse o
caso). Mas perceba o efeito que
a soma terá no cálculo da RMI
Sobre atividades concomitantes, TEMA 1070
STJ.

Repare na atividade secundária, com um


cálculo completo específico, inclusive com
direito a divisor mínimo de 60% e fator
previdenciário próprios.
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DECIFRANDO CARTAS DE CONCESSÃO disponível
no linktr.ee/professoravivimasotti

Usando o cupom SEMINÁRIOG4

@profavivianemasotti no Instagram
MUITO OBRIGADA PELA ATENÇÃO

MUITO SUCESSO NAS SUAS REVISÕES

PQ REVISÕES SALVAM
APOSENTADORIAS!

VIVIANE MASOTTI
@profavivianemasotti

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