Você está na página 1de 10

FACULDADE DE DIREITO ARNALDO JANSEN

LITIGÂNCIA PREDATÓRIA: Danos causados nos Juizados Especiais

Regilaine Letícia Silva

Belo Horizonte
2º SEM/ 2022
REGILAINE LETÍCIA SILVA

LITIGÂNCIA PREDATÓRIA:
Danos causados nos Juizados Especial

Projeto de pesquisa apresentado à


Faculdade de Direito da Faculdade
Arnaldo Jansen, como requisito parcial
para obtenção do título de Bacharel em
Direito.

Profª. Orientador: Prof. Nome

Belo Horizonte
2º SEM/ 2022
SUMÁRIO

1 INTRODUÇÃO........................................................................................... 3
1.1 Apresentação do Problema.................................................................... 3
1.2 Justificativas............................................................................................ 4
1.3 Objetivos.................................................................................................... 5
1.3.1 Objetivos Gerais......................................................................................... 5
1.3.2 Objetivos Específicos................................................................................. 5
1.4 Hipótese..................................................................................................... 6

2 METODOLOGIA........................................................................................ 7

3 MARCO TEÓRICO.................................................................................... 8
3.1 Revisão Bibliográfica............................................................................... 10

4 CRONOGRAMA........................................................................................ 13
4.2 Sumário Inicial.......................................................................................... 13

REFERÊNCIAS......................................................................................... 15
1 INTRODUÇÃO

O que é Litigância Predatória? Qual é o prejuízo para a sociedade? É o motivo da


sobrecarga no judiciário? Explanaremos estas e outras questões no decorrer desse trabalho.
Ações predatórias são um problema sério e precisam passar estratégias múltiplas,
dentro e fora do processo. Resume sua postura positiva voltada ao combate dos indivíduos
que buscam apenas escusos ganhos pessoais em detrimento da sociedade, e conclui que a
conduta é característica de litigância maliciosa. Sabendo que as ações de má-fé abrangem
todos os responsáveis por tentar prejudicar a parte contrária, tanto os autores quanto seus
advogados são condenados a indenizar e excluir a justiça da liberdade.
Um dos principais alvos dessa grande alocação de processos com intuição de lucro
são os Juizados Especiais, que prezam principalmente pela celeridade e economia processual,
conforme instituído e regulamentado pela Lei Especial nº 9.099/95.

1.1 Como a prática abusiva afeta a celeridade processual

A litigância predatória é um transtorno causado nos Juizados, devido ao abuso do


acesso para concluir a justiça, especialmente através de comércio predatório, um dos sérios
problemas enfrentados pelo judiciário, com grandes perdas e impactos no tesouro e no tempo
médio do processo.
Assim sendo, a distribuição em massa pode levar a atrasos que vão contra o
instrumento normativo dos Juizados Especiais.
O litígio predatório é um problema que surge quando as pessoas utilizam mal o
sistema para se beneficiar gerando prejuízos aos outros. Isso pode tomar muitas formas, mas
alguns exemplos comuns incluem ajuizar ações judiciais frívolas, fazer acusações falsas ou
usar o sistema legal para tramitar um processo com dados falsos. São inúmeras formas que
buscam fraudar o ordenamento jurídico para gerar enriquecimento ilícito que amarram os
juizados, desperdiçando recursos e causando morosidade na justiça.
Um dos principais casos, são as distribuições de ações em massa alegando danos
morais. Por exemplo: restrição de nome e compensação por meio de indenização. Muitas
vezes não é necessário propor a ação. Essas ações possuem requisitos abusivos ou
desatualizados para gerar ganho financeiro. Em litígios predatórios, muitas vezes são
advogados que ignoram ou manipulam dados para fraudar a justiça em um ato conhecido
como “nome limpo”. Aproveitando a justiça gratuita dos juizados especiais, e a vantagem de
obter resultado em tempo célere.
Porém, com a grande demanda dessas ações, gerou a morosidade nos juizados e a
necessidade de coibir esse tipo de litigância.
Breve histórico do tema/problema e identificá-lo no texto - 1página no máximo.
Neste texto deve-se contar como surge o problema e apresentá-lo sem apresentar a hipótese.

1.2 Justificativas

As exigências feitas em função da boa qualidade da prestação dos serviços judiciais


indicam a necessidade urgente de saneamento e análise dos processos, para adequação aos
princípios que regem os Juizados Especiais.
Explicar: por que este tema/problema precisa ser estudado (Em mais ou menos 1
parágrafo)

1.3 Objetivos

1.3.1 Objetivo Geral

Gerar novas estratégias que permitem uma resistência adequada a ações judiciais
criadas artificialmente e demonismo generalizado, além dos atuais programas de cooperação
judiciária.
O objetivo geral consiste na demonstração do que se pretende com a pesquisa,
apresentando a possível hipótese para o problema formulado.

1.3.2 Objetivos Específicos

Demonstrar que as pessoas transformaram os danos morais em uma indústria, mesmo


que envolva apenas situações desagradáveis do dia a dia que precisam ser suportadas.
Discutir a diferença entre dano moral e mero aborrecimento, refletindo sobre a
possível banalização dos institutos legais.
Analisar as jurisprudências e doutrina sobre responsabilidade civil, com foco no dano
moral e o objetivo de desconstruir os mitos associados a tais ordenamentos jurídicos.
Ensinar a importância da proteção de danos extrapatrimoniais e danos espirituais na
harmonia social.

1.4 Hipótese

Enquanto o STJ reconhece a litigância predatória como ilegal, está trabalhando em


dois projetos de lei sobre o assunto, o PL 90/21 e o PL 3.818/20. O foco do legislativo e do
judiciário para coibir a litigância predatória de forma firme, metódica e unida é positivo e
relevante. O objetivo final é limitar o acesso aos tribunais e eliminar reivindicações frívolas
que limitam os direitos fundamentais no nível processual – como um sistema contraditório e
defesa adequada – bem como coisas materiais como propriedade – e liberdade de expressão.
O Judiciário enfrenta congestionamento do programa, refletindo um grande número
de processos, em relação ao número de julgamentos e ao número de casos anualmente.
Ministro Teori Zavascki, relatou que:
Não há como deixar de registrar, finalmente, que, inobstante o desiderato
constitucional de reservar o STF apenas recursos envolvendo questões
constitucionais com manifesta “repercussão geral”, ainda se propiciam caminhos
processuais que permitem a chegada, aqui, de causas como a presente. O que a parte
recorrente busca ver assegurado é, unicamente, o direito de obter, além da devolução
(já assegurada em primeira instância), do preço pago pela mercadoria (R$-5,69),
uma reparação moral pela “grande frustração” pessoal de não ter podido consumir
imediatamente alguns pães de queijo, que estavam mofados quando foram
adquiridos. Por mais honestas e sérias que pretensões como essas se apresentem, não
se compreende como, em nosso País, não haja a solução por mecanismos
extrajudiciais, e que, depois de judicializadas, não possam ser definitivamente
resolvidas no âmbito dos juizados especiais. Só admitindo a falência desses Juizados
e dos demais juízos e tribunais estaduais e federais que compõem as instâncias
ordinárias é que se poderia admitir a submissão de causas como essas à apreciação
do Supremo, obrigando que a mais alta Corte Judiciária do Brasil sobre ela se
debruce, ainda que para afirmar que o recurso não deveria ter sido interposto. Sem
falar nos custos financeiros que isso representa aos cofres da Nação (milhares de
vezes superiores ao valor econômico da causa) e do gasto de tempo que impõe aos
serviços judiciários, a insistência em recorrer, em situações da espécie, revela que
não basta haver leis no País filtrando o acesso às instâncias extraordinárias. É
preciso que haja também uma mudança de cultura, uma séria tomada de consciência,
inclusive pelos representantes judiciais das partes – defensores públicos, advogados
públicos e privados, ministério público -, de que a universalização de acesso ao STF,
antes de garantir justiça, contribuirá ainda mais para a inviabilização do nosso
sistema de justiça. (STF, ARE 729870/RJ, rel. Min. Teori Zavascki, j. 08.10.2013,
Dje divulg. 11.10.2013, public. 13.10.2013; grifei).

Fux e Bodart entende que:


Em contrapartida, a decisão privada entre litigar ou não é informada tão somente
pela comparação entre o benefício esperado do processo judicial e os custos para
promover uma demanda. (...) Isso significa que, ao demandar, o autor desconsidera
em sua decisão os custos gerados para a parte contrária (...) e para o governo (...),
bem como não tem preocupação com o proveito social pela mudança de
comportamento que a sua ação pode gerar em relação a potenciais causadores de
dano (...). Noutras palavras, o demandante sempre ignora todas as externalidades
negativas e positivas de sua decisão individual (Fux, Luiz. BODART, Bruno.
Processo civil e análise econômica. 2 ed. Rio de Janeiro: Forense, 2021.)

O grande número de ações ajuizadas em suas comarcas, geralmente as mesmas


petições iniciais, abrangem os mesmos temas e concentram-se nas mãos de um pequeno
número de advogados. Imediatamente, o juizado especial civil enfrenta uma enxurrada de
ações judiciais, muitas vezes equivalentes à metade das ações que vinham ocorrendo
anteriormente.
Leonardo Costa de Brito, entende que a demanda é classificada como predatória
quando é apresentado um caso forjado, havendo indícios de que o procurador estaria atraindo
ilegalmente grande número de clientes, utilizando sindicatos rurais, irregularidades na
elaboração de procurações, desvio de dinheiro recebido, sempre utilizando documentos legais
de falsificação”.
A solução definitiva para o processo judicial, quanto mais distante, o direito
fundamental de realizar uma duração razoável do processo.
Decisão de um dos processos do Juizado especial 3ª Unidade Jurisdicional Cível – 9º
JD da Comarca de Belo Horizonte:
“...A ré ofertou contestação (ID. 7955293046), suscitando preliminar de inépcia da
inicial. No mérito sustenta a licitude da restrição creditícia, visto que decorre de
contrato celebrado entre as partes, rescindido por inadimplência. Alegou, ainda, a
ausência dos pressupostos configuradores da responsabilidade de indenizar, ao
argumento de que agiu no exercício regular de seu direito. Pugnou pela
improcedência dos pedidos formulados, com a condenação da parte autora nas penas
de litigância de má-fé, formulando, ao fim, pedido contraposto para que seja a autora
condenada no pagamento da quantia referente às faturas que deixou de adimplir.”
(Fonte: 3ª Unidade Jurisdicional Cível da comarca de Belo Horizonte, PROCESSO:
5125093-41.2021.8.13.0024)
Alguns juízes aplicam multa de má-fé para tentar coibir a continuação das demandas
com litigância.
2 METODOLOGIA

Apresentar métodos de pesquisa que irá adotar (pode ser mais de um).
Necessário indicar o método e apresentar os conceitos (fazer citação direta ou
indireta)
Em seguida indica a técnica, geralmente pesquisa bibliográfica ou documental (que
engloba livros, decisões, etc.)
3 MARCO TEÓRICO

Indicação de obra, livro, autor, filosofia, etc. que fundamenta sua hipótese.
Demonstrar o que já foi escrito sobre o tema. Em torno de uma página.

3.1 Revisão Bibliográfica

Indicação dos livros que já encontrou sobre o tema, em forma de referência,


confirmando a existência de bibliografia sobre o tema.
4 CRONOGRAMA

FEV/ MAR/ ABR/ MAIO/ JUN/ JUL/


ETAPA/ DATA
2021 2021 2021 2021 2021 2021
Levantamento
bibliográfico
Leitura e
fichamentos
Produção do texto
inicial (minuta)
Revisão e/ou
correção pela
orientadora
Versão final do
Artigo
Entrega e defesa do
Artigo

Marcar os “X” nos tópicos de acordo com sua (no sentido pessoal) organização

REFERÊNCIAS

Identificação das obras que foram utilizadas e citadas (direta ou indireta) na


elaboração do projeto de pesquisa.
Atentar as regras da ABNT - 6023

Você também pode gostar