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Sumário
INTRODUÇÃO..........................................................................................3
CONCEITOS.............................................................................................4
MEDIAÇÃO.............................................................................................10
VANTAGENS DA ARBITRAGEM...........................................................22
VEDAÇÕES............................................................................................23
ARBITRAGEM E COMPETÊNCIA.........................................................26
REFERÊNCIAS......................................................................................31
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NOSSA HISTÓRIA
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INTRODUÇÃO
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CONCEITOS
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§ 5o Os conciliadores e mediadores judiciais cadastrados na forma do
caput, se advogados, estarão impedidos de exercer a advocacia nos juízos em
que desempenhem suas funções.
NOÇÕES INTRODUTÓRIAS
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jurisdição; Luiz Guilherme Marinoni sustenta o contrário. A arbitragem é regulada
pela Lei n.º 9.307/96, recentemente reformada pela Lei 13.129/2015, sendo cada
vez mais valorizada.
PONTO DE DESTAQUE
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CONCILIADOR:
MEDIADOR:
8
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MEDIAÇÃO
Objeto da mediação
• direitos disponíveis; ou
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Câmaras privadas de mediação e conciliação
É o caso, por exemplo, dos EUA. No Brasil tal atividade está no início,
mas já é possível identificá-las em alguns lugares. Assim, tais “empresas”
possuem em seu corpo conciliadores e mediadores profissionais, ou seja,
pessoas que fizeram cursos e dominam as técnicas adequadas para ter êxito em
uma conciliação ou mediação.
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PRINCÍPIOS A mediação será orientada pelos seguintes princípios:
1) independência do mediador;
2) imparcialidade do mediador;
4) oralidade;
5) informalidade;
7) busca do consenso;
8) confidencialidade;
9) boa-fé;
Autonomia da vontade
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Liberdade na definição do procedimento
Confidencialidade
Exceções:
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3) a sua divulgação for necessária para cumprimento de acordo obtido
pela mediação;
Sessão privada
Prova inadmissível
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Proibição de testemunhar
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LEGISLAÇÃO MEDIAÇÃO X ARBITRAGEM
I DISPOSIÇÕES GERAIS
I – Imparcialidade do mediador;
III – oralidade;
IV – Informalidade;
VI – Busca do consenso;
VII – confidencialidade;
VIII – boa-fé.
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Art. 3o Pode ser objeto de mediação o conflito que verse sobre direitos
disponíveis ou sobre direitos indisponíveis que admitam transação.
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§ 3o O mediador, que atuará preferencialmente nos casos em que
houver vínculo anterior entre as partes, auxiliará aos interessados a
compreender as questões e os interesses em conflito, de modo que eles possam,
pelo restabelecimento da comunicação, identificar, por si próprios, soluções
consensuais que gerem benefícios mútuos.
I - Imparcialidade do mediador;
III - oralidade;
IV - Informalidade;
VI - Busca do consenso;
VII - confidencialidade;
VIII - boa-fé.
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§ 1o Na hipótese de existir previsão contratual de cláusula de mediação,
as partes deverão comparecer à primeira reunião de mediação.
Art. 3o Pode ser objeto de mediação o conflito que verse sobre direitos
disponíveis ou sobre direitos indisponíveis que admitam transação.
Art. 13. Pode ser árbitro qualquer pessoa capaz e que tenha a confiança
das partes.
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§ 1º As partes nomearão um ou mais árbitros, sempre em número ímpar,
podendo nomear, também, os respectivos suplentes.
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Art. 14. Estão impedidos de funcionar como árbitros as pessoas que
tenham, com as partes ou com o litígio que lhes for submetido, algumas das
relações que caracterizam os casos de impedimento ou suspeição de juízes,
aplicando-se-lhes, no que couber, os mesmos deveres e responsabilidades,
conforme previsto no Código de Processo Civil.
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§ 2º Nada dispondo a convenção de arbitragem e não chegando as
partes a um acordo sobre a nomeação do árbitro a ser substituído, procederá a
parte interessada da forma prevista no art. 7º desta Lei, a menos que as partes
tenham declarado, expressamente, na convenção de arbitragem, não aceitar
substituto.
Art. 18. O árbitro é juiz de fato e de direito, e a sentença que proferir não
fica sujeita a recurso ou a homologação pelo Poder Judiciário.
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VANTAGENS DA ARBITRAGEM
E ERA SÓ ESTE O MOTIVO DE NÃO TER SIDO A ARBITRAGEM ADOTADA ENTRE NÓS
COMO PRÁTICA CORRENTE?
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Na Europa, na América do Norte e mesmo na América do Sul, a
arbitragem é utilizada rotineiramente. Em certas atividades, a cláusula de
arbitragem é prevista em todos os contratos, havendo empresas que só
contratam com outras se for ajustada a cláusula de arbitragem. A American
Arbitration Association, entidade criada há mais de 50 anos, afirma que, só em
2002, administrou mais de 200.000 casos em 41 países do mundo sendo mais
de 3.000 casos de natureza comercial com valor superior a US$ 250,000.00 1.
VEDAÇÕES
Vale também destacar as situações que não podem ser resolvidas por
meio da Lei da Arbitragem.
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Por fim, embora a arbitragem possa ser utilizada nas situações que
envolvam direito do consumidor, ela não poderá ser fixada de forma compulsória.
Conforme prevê o Código de Defesa do Consumidor, nesses casos a cláusula
de arbitragem é considerada abusiva.
Cláusula compromissória
Cláusula arbitral
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Vale destacar que ambos os documentos têm a mesma validade e que
ninguém é obrigado a assinar qualquer um deles. Ou seja, a arbitragem só se
efetiva quando as duas partes estiverem de acordo.
ARBITRAGEM E COMPETÊNCIA
“Art. 42. As causas cíveis serão processadas e decididas pelo juiz nos
limites de sua competência, ressalvado às partes o direito de instituir juízo
arbitral, na forma da lei”.
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Ainda, no art. 337, § 5º, o novo CPC determina que a existência de
convenção arbitral deve ser suscitada pela parte como preliminar e não pode ser
reconhecida de ofício pelo juiz.
O art. art. 337, § 6º, do novo CPC determina que a ausência de alegação
da existência de convenção de arbitragem, implica aceitação da jurisdição
estatal e renúncia ao juízo arbitral.
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Ainda segundo o referido autor, a nacionalidade da sentença arbitral tem
consequências práticas relevantes. Dentre elas se destaca o fato de que a
execução de sentenças arbitrais estrangeiras está condicionada ao seu prévio
reconhecimento pelo Superior Tribunal de Justiça. Já as sentenças domésticas
podem ser executadas, diretamente, perante o Poder Judiciário de primeira
instância (MUNIZ, 2015, p.248).
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Conforme já destacado anteriormente, a lei nº 9.307/96 adota o critério
geográfico para determinação da nacionalidade da sentença arbitral, conforme
adotado pela Convenção de Nova Iorque. Dispõe o art. 34 da Lei nº 9.307/96:
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O reconhecimento que se busca através da homologação deverá ser
obtido unicamente através de processo proposto perante o Superior Tribunal de
Justiça.
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dignidade da pessoa humana e se o objeto é arbitrável segundo a lei nacional.
Nestes casos, o pedido de homologação será necessariamente indeferido
(Paumgartten, 2015, p. 414).
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REFERÊNCIAS
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SILVEIRA, Artur Barbosa da. Inovações no Processo Civil Brasileiro –
Comentários tópicos ao Novo Código de Processo Civil. 2. ed., rev. e atual. de
acordo com a Lei 13.256/2016. Curitiba: Juruá, 2016.
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