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FACULDADE DE DIREITO
Luanda
2019
Arbitragem como meio Extrajudicial de resolução de litígios
art.- artigo
arts.- artigos
cfr.- confira
ed.- edição
i.e.- isto é
n.º- número
p.-página
pp.- páginas
ss.-seguintes
Resumo.......................................................................................................................................... 1
Introdução .................................................................................................................................... 2
Arbitragem como meio de Extrajudicial de Resolução de Conflitos ............................................. 3
Tipos de arbitragem ...................................................................................................................... 3
Objecto da arbitragem .................................................................................................................. 4
Princípios da arbitragem ............................................................................................................... 4
Arbitragem vs. Tribunais Judiciais……………………………………………………………………………………………..4
Convenção de arbitragem…………………………………………………………………………………………………………5
A arbitragem internacional……………………………………………………………………………………………………….8
O Procedimento Arbitral…………………………………………………………………………………………………………12
Intervenção de terceiros…………………………………………………………………………………………………………12
Conclusão………………………………………………………………………………………………………………………….…..16
Bibliografia……………………………………………………………………………………………………………………………17
Resumo
1
1.Introdução
2
2.Arbitragem como Meio Extrajudicial de Resolução de Conflitos
A arbitragem é definida como sendo uma forma alternativa de resolver diferendos sem
recurso aos tribunais judiciais (daí a extrajudicialidade). As partes desavindas
concordam em que o diferendo seja solucionado por árbitro(s) por elas indicados(s). 1 O
poder arbitral tem origem na autonomia da vontade2 e as decisões arbitrais revestem-
se da mesma força executiva das sentenças dos tribunais judicias (grifo nosso), isto ao
abrigo dos arts. 33.º da LAV, 48.º CPC e n.º4 do art.174.º da CRA.
2.1.Tipos de arbitragem3
1
GONÇALVES, Manuel, VALE, Sofia, DIAMVUTU, Lino, “Lei da Arbitragem Voluntária Comentada”,
Faculdade de Direito da Universidade Agostinho Neto, Luanda 2014, p.21.
2
É o mesmo que dizer que as partes livremente decidem, ao escolher a arbitragem para solucionar os seus
conflitos, aceitar e cumprir a decisão tomada pelos árbitros, isto no momento da celebração ou adopção
convenção ou compromisso arbitral, sobre as quais falaremos infra, ponto 4.1.
3
Sobre esta classificação, seguimos os ensinamentos do professor Correia Fernandes Bartolomeu, in
“Arbitragem Voluntária como Meio Extrajudicial de Resolução de conflitos em Angola”, Almedina,
Junho de 2014.
3
3. Tendo em conta a natureza dos interesses face ao objecto da lide
➢ Arbitragem interna;
➢ Arbitragem internacional.
2.2.Objecto da arbitragem
A arbitragem incide sobre direitos disponíveis4 (aqueles que as partes podem constituir,
modificar e renunciar5, tendo em conta a causa de pedir e o pedido) não exclusivamente
submetidos por lei a tribunal judicial ou à arbitragem necessária. Em regra, não serão
arbitráveis questões de natureza criminal, relativas a direito da família, direito do
trabalho e falências. Já a maioria das questões de natureza civil e comercial serão
arbitráveis.6
44
A este respeito, devemos ler as disposições combinadas dos arts.1º do regulamento do CREL e da
LAV.
5
A aferição da disponibilidade de um direito deve ser feita tendo em conta a questão concreta em litígio.
Ainda este propósito, CARLOS FERREIRA DE ALMEIDA (“Convenção de arbitragem: conteúdo e
efeitos”, in I Congresso do centro de arbitragem da Câmara de comércio e indústria portuguesa -
intervenções, Livraria Almedina, Coimbra, pp.81 ss), defende a utilização de um critério prático que
passa por averiguar se o litígio em questão seria passível de transacção, i.e., de ser resolvido pelas partes,
casos em que os direitos devem considerar-se disponíveis.
6
Designadamente litígios entre as sociedades e os sócios, entre os sócios, relativos à responsabilidade
civil dos administradores, contratos de compra e venda, arrendamento, fornecimento e prestação de
serviços, direitos dos consumidores, direito patrimonial de autor, seguros e resseguros.
7
Porque tempo é dinheiro, seria demasiado penoso para um empresário ter de aguardar por, no mínimo,
3 anos para ser proferida uma decisão de um Tribunal judicial para que visse acautelada a sua situação.
Uma paralisação das suas actividades durante muito tempo poderia significar danos considerados
irreversíveis.
4
proferida e, se nada acordarem, essa decisão deverá ser emitida no prazo de seis meses 8
evitando-se delongas próprias das decisões judiciais.
Artigo 7.º
8
GONÇALVES, Manuel, VALE, Sofia, DIAMVUTU, Lino, obra citada, p.21.
9
A pessoalidade aqui não significa necessariamente que a decisão será tomada de forma parcial, pois
existe a figura do terceiro árbitro, ou árbitro que completará a composição do tribunal, transformando o
número antes par de árbitros em ímpar, que será designado pelos outros árbitros a fim de se garantir uma
imparcialidade na decisão (art.7.º da LAV). Ainda a este propósito, Josias Rodrigues, chefe do
departamento de mediação e arbitragem do CREL: “os árbitros não podem ter nenhuma ou qualquer
relação pessoal com a parte que o seleccionou”. Nestes termos, a pessoalidade a que nos referimos
significa unicamente as qualidades pessoais dos árbitros, como o bom senso, pontualidade, temperança,
zelo e diligência.
10
Cfr.arts.17.º, 24.º, e 42.º, todos da LAV.
11
De 21 de Junho de 1985.
5
contratual. Uma convenção de arbitragem pode revestir a forma de uma
cláusula compromissória num contrato ou a de uma convenção de arbitragem.
Cláusula compromissória:
Compromisso arbitral:
12
Citado por CORREIA BARTOLOMEU, obra citada.
13
No mesmo sentido, DOLINGER, Jacob e TIBURCIO, Carmen, “Direito Internacional Privado-
Arbitragem Comercial Internacional”, Renovar, Rio de Janeiro/São Paulo,2003, p.133.
14
ALMEIDA, Carlos Ferreira De, obra citada, p.83 e VENTURA, Raul “Convenção de Arbitragem” in
Revista da Ordem dos Advogados de Angola , Lisboa, 1986, p.300.
15
Cfr. n.º2 do art.2.º da LAV.
16
Cfr. n.º1 do art.227.º e n.º2 do art.762.º, ambos do CC.
6
➢ Diz respeito a litígios já existentes entre as partes17
➢ Alberga duas situações:
(a) há uma acção a correr em tribunal judicial e as partes decidem que
será cometida a um ou mais árbitros à sua escolha (n.1, art.290.º
CPC). O termo de compromisso deve ser assinado pelas partes ou por
mandatário com poderes especiais.
(b) não existe acção judicial em curso, mas existe litígio - conflito de
interesse entre as partes e as partes decidem celebrar previamente um
compromisso arbitral que deverá ser feito por um documento escrito
assinado pelas partes.
17
Crf. n.º3 do ar.2.º da LAV.
18
Vide art.1.º do Protocolo de Genebra de 1923, o art. 1.º da convenção Interamericana sobre Arbitragem
Comercial Internacional de 1975, e o art.2.º da convenção de Nova Iorque de 1958.
7
definitiva segundo o Regulamento de Arbitragem d Comissão Internacional de
Genéve (UNCITRAL Arbitration Rules).»19
5.Arbitragem Internacional
Para LUÍS LIMA PINHEIRO e em face da lei portuguesa, não se deve atender
(contrariamente ao entendimento seguido pela jurisprudência francesa) a um critério
puramente económico, tal como o da transferência de bens através das fronteiras para
determinar a internacionalidade do litígio.22 Entende o autor que o critério da
transferência internacional de valores foi desenvolvido para a determinação da
internacionalidade do contrato e não pode ser transposto mecanicamente para a
caracterização da arbitragem internacional, que não se confina a litígios contratuais e
que coloca problemas de regulação diferentes o critério da transferência de valores
através das fronteiras pode não funcionar satisfatoriamente para todas as modalidades
contratuais, sendo o seu campo de actuação fundamentalmente o dos contratos
comutativos.
Por conseguinte, a arbitragem internacional abrange quer a arbitragem que põe em jogo
interesses do comércio internacional, no sentido acima referido, quer a arbitragem que,
19
Caso jurisprudencial angolano Sofonil, Lda. vs. Abamat, U.e.e., ponto I do Acórdão.
20
Crf. n.º1, art.40.º da LAV.
21
Que estabelece que “est international l’arbitrage qui mete en cause les intérêts du comerce
international”.
22
PINEIRO, Luís de Lima, “ Direito aplicável ao mérito da causa na arbitragem transnacional” in Estudos
de Direito Comercial Internacional, Almedina, Coimbra, 2004, pp. 17-20.
8
embora não pondo em jogo interesses do comércio internacional, tem por objecto uma
relação controvertida que apresenta laços juridicamente relevantes com mais de um
Estado. Além disso, também é arbitragem internacional, em sentido amplo, aquela que
tendo por objecto uma relação controvertida que se insere exclusivamente na esfera
social de um Estado é realizada noutro.23
As três hipóteses referidas no n.1 art. 40.º da LAV devem ser consideradas puramente
exemplificativas. O uso da palavra “designadamente” no art. 40.º, n.1 da LAV
corrobora esta afirmação.
23
No mesmo sentido, COLLAÇO, Isabel de Magalhães (L’arbitrage internacional dans la récenteloi
portugaise sur l’abritrage volontaire, Foundation Caloute Gulbekian, Paris, 1991, pp. 58-59), entende
que o facto de as partes terem a sua residência em países diferentes não é condição necessária e suficiente
para que a arbitragem seja considerada internacional. Pode-se perfeitamente conceber que um litígio entre
duas partes, uma das quais com residência habitual num Estado e outra no estrangeiro, só ponha em jogo
interesses do comércio local – nomeadamente se nenhuma transferência de valores estiver em casa. Ao
contrário, as partes numa arbitragem que põe em jogo interesses do comércio internacional, podem ter a
sua residência no mesmo estado.
24
E este entendimento do Grupo de Trabalho encarregue da redacção da Lei-Modelo da CNUDCI
(HOLTZMANN, Howard e NEUHAUS, Joseph, A Guide to the uncitral Legislative History And
Commentary, Kluwer, 1989, pp. 26 e ss).
25
Sobre as vantagens da adesão de Angola à Convenção de Nova Iorque, ANDRÉ SAMUEL em
entrevista à Alexandra Gonçalves in jornal sociedade, edição de 22 de Novembro de 2016, p.10.
9
São fundamentalmente dois os critérios que têm sido consagrados na doutrina e no
direito positivo: em primeiro lugar, o que atende ao lugar da sede do tribunal arbitral e,
em segundo lugar, o que se baseia no direito aplicável a arbitragem. o lugar onde
decorreu a arbitragem e onde foi proferida a sentença arbitral é o critério determinante
para a sua caracterização como nacional ou estrangeira na maior parte das ordens
jurídicas.26
Dissemos que tendo em conta a natureza da sua organização, a arbitragem pode ser “Ad
Hoc” e institucionalizada. Estamos diante da primeira quando a arbitragem é instituída
para a resolução de um litígio determinado em que o poder dos árbitros cessa com a
decisão do litígio que foram incumbidos de compor (cessant causa, cessant effects), os
árbitros são determinados pelas partes; o tribunal é criado pelos árbitros mas não está na
dependência de nenhum centro.
26
Consagram-no os direitos português, espanhol, belga, holandês, inglês, irlandês, sueco e dinamarquês.
Diversa é a opinião da doutrina, da jurisprudência e do direito positivo na Alemanha e em França.
10
➢ Suécia: SCC- Arbitration Institute of the Stockolm Chamber of Commerce;
➢ Holanda: Nederlands Arbitrage Institut, NAI.
27
Art.43.º
28
O artigo 43.º da LAV ao empregar a expressão “lei escolhida” ou invés de “direito a aplicar”, evita
polémica sobre se as partes podem ou não aplicar, exercendo a autonomia da vontade, designar como
aplicável a lex mercatória ou os princípios gerais do direito. No direito angolano, e fazendo recurso à
analogia, parece ser de afastar essa possibilidade, pelas seguintes razões a aplicar por DARIO MOURA
VICENTE: “Lex mercatoria is not a system of law, since the contract forms, general tranding conditions,
commercial usages and arbitral jurisprudenceot s that supposedly itegrate it are not sources of law, and
also because it lacks the necessary completion and coercion mechanisms. It cannot therefore be os
arbitrations, in Portugal, in Diereito internacional privado, Ensaios, Vol.I, Almedina, Coimbra,p.36.
11
A convenção de arbitragem como se disse, indica a manifestação de vontade por parte
das partes em submeter a árbitros a resolução dos seus litígios, entretanto, uma
convenção de arbitragem, ainda que remeta às normas de um centro institucionalizado
de arbitragem, não quer isso significar que se trate de arbitragem institucionalizada29,
pois esta, apenas poder ser assim considerada se todos os outros elementos supracitados
estiverem presentes.
6.1.Princípios
O artigo 18.º da LAV segue de perto o art.18.º da Lei- Modelo da CNUDCI, que
consagra expressamente os princípios da igualdade das partes e o do contraditório e
ainda, adicionando o art.18.º da O LAV, o da audição de ambas as partes, oralmente ou
por escrito, antes da prolação da sentença. Estes princípios são considerados princípios
de ordem pública internacional, aplicáveis às arbitragens internas e internacionais,
devem sempre ser observados, sob pena de impossibilitarem a execução da decisão
arbitral num outro país.31
Nos termos do art.1.º da LAV, podem ser partes da convenção de arbitragem, quaisquer
pessoas, singulares ou colectivas, privadas ou públicas. Em regra, uma controvérsia
opõe duas partes, mas não é desconhecida a controvérsia que opõe uma pluralidade de
partes. A pluralidade de partes na acção arbitral pode ser originária ou subsequente; é
originária quando uma convenção de arbitragem é subscrita por mais de duas partes e
subsequente quando há lugar à intervenção de terceiros no âmbito do procedimento
arbitral.
29
Supra, p. 7.
30
Tal como referimos na delimitação do nosso trabalho, em sede do processo arbitral, o nosso enfoque
será a intervenção de terceiros no processo arbitral, sendo assim, iniciaremos a falar dele, logo após breve
introdução aos princípios gerais do procedimento arbitral.
31
GOUVEIA, Mariana França, Curso de Resolução Alternativa de litígios, 2.ª ed. Almedina, Coimbra,
2012, pp.209ss; DOLINGER, Jacob e TIBURCIO, Carmen, obra citada, p. 286.
12
intervenção de terceiros, não é do litisconsórcio nem dos chamamentos ou assistência
que falaremos, trataremos da intervenção de terceiro não signatário da convenção de
arbitragem, ou também designado de parte não originária da convenção
Posição da qual não concordamos de todo, pois entendemos que deixar ao critério das
partes a não aceitação da intervenção de terceiro, constitui um obstáculo à boa
administração da justiça; entendemos, assim, que o legislador disse menos do que
pretendia; e ainda o facto de para o terceiro fazer valer os seus direitos ter de recorrer
aos tribunais judiciais não garante o efeito útil da acção que é melhor proporcionado
pela celeridade, que é um traço característico da arbitragem e que não se verifica nos
processos judiciais, acarretando desvantagens e muitas vezes prejuízos ao terceiro.
32
Obra citada, p. 52.
33
No mesmo sentido o Acórdão do Tribunal da Relação do Porto RP201603082164/14.7TBSTS.P1 de
03/08/2016, ponto, XXV. E acrescenta no ponto XXVI que outra opção para a adesão de um terceiro a
uma convenção de arbitragem que não celebrou é a de este terceiro ter deduzido requerimento de
intervenção espontânea no tribunal arbitral já constituído, sendo a sua admissão decidida após ouvidas as
partes iniciais na arbitragem e o terceiro e causa.
34
DIAMVUTO, Lino, “Intervenção de Terceiros na Arbitragem” in RAD- Revista Angolana de Direito,
Ano 2, n.º2, Casa das Ideias, Luanda, 2009, p.156.
35
Articulado 7.º do Requerimento Inicial da 2.ª demandante, BETA CONSTRUÇÕES, LDA., de um
litígio arbitral fictício do I Moot Arbitral de Luanda, representantes da 2ª demandante. Ruth Luyeye, Imisi
de Almeida, Agnes dos Santos, Itamar Freire, Marizeth Francisco, Rafael Ndumba, Miguel de Almeida e
João Ngumba . Ver anexo I.
13
Neste sentido “… a assinatura da convenção de arbitragem não é elemento essencial
para se avaliar a vinculação de determinada parte à cláusula compromissória, mas que,
diversamente resulte da vontade das partes.”36
E no mesmo sentido, no caso Dow Chemical vs. Saint Gobain, o Tribunal Arbitral
Francês decidiu em relação a intervenção de terceiro “… A assinatura da convenção de
arbitragem constitui apenas um acto de formalização que comprova consentimento da
parte em submeter-se à arbitragem e que como qualquer e toda a formalidade, esse acto
pode ser dispensado, se a finalidade para que ela exista (no caso, a comprovação do
consentimento) poder ser alcançada de outra forma, em outras palavras, se houver um
outro modo de comprovar o consentimento, o simples acto de formalização por meio de
assinatura torna-se dispensável”, temos de olhar para a finalidade do contrato.
Sem dúvidas podemos constatar que a intervenção de terceiros, nos termos acima
descritos, constitui uma excepção ao princípio da relatividade dos contratos.
Existem várias modalidades ou tipos das decisões arbitrais, tendo elas diferente natureza
e finalidade, nomeadamente:
➢ Decisão interlocutória;
➢ Decisão cautelar;
➢ Sentença parcial;
➢ Sentença homologatória;
➢ Sentença final.
36
BORN, GARY, International Commercial, Arbitration Agreements, 2 ed. 2014, p.149.
37
Cfr. n.º 5, art. 25.º do regulamento do CREL.
38
BARTOLOMEU, Correia, obra citada, p.204.
14
A sentença final é a que resolve, total ou parcialmente, o objecto do litígio, obstando,
assim, a que a matéria possa ser de novo reapreciada na mesma instância. A sentença
final pode ser plena (quando decide sobre toda a matéria controvertida) e parcial
(quando se limita a resolver uma parte destacável da matéria controvertida).39
A execução de uma sentença arbitral é feita nos termos das regras de processo
adoptadas no território em que a sentença for invocada, desde que obedeça a alguns
requisitos descritos nos artigos 4.º e ss.
39
BARTOLOMEU, Correia, obra citada, p.210.
40
Art.1.º, n.º2.
41
Miranda & Associados, 18/08/2016, p.1
42
Art.7.º, n.º 1, primeira parte.
43
Resolução n.º 60/05, de 7 de Novembro de 2005 (Assembleia Nacional).
15
Conclusão
16
Bibliografia
GOUVEIA, Mariana França, Curso de Resolução Alternativa de litígios, 2.ª ed. Almedina,
Coimbra, 2012.
17