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Muitas das vezes recorre-se a estes tribunais pois são mais céleres, tendo
mesmo de ser cumpridos prazos mais apertados.
• Julgados de paz: Nascem no século XXI, pela lei dos julgados de paz. São
tribunais que não integram a pirâmide judiciária (art. 210º Lei Fundamental), são
tribunais infra judiciais. A competência destes tribunais está delimitada na lei, em
razão do valor só podem julgar causas cíveis de natureza igual ou inferior a 15 mil
euros, quanto a matéria recebem ações declarativas (art. 9º lei dos julgados de
paz), e o julgador veio dizer no art. 41ºA que o julgado de paz também pode
julgar procedimentos cautelares. Estas ações declarativas referem-se ao
cumprimento de obrigações como a entrega de coisa móvel e direitos e deveres
de condóminos, litígios entre proprietários, etc.
Não, pois esta é uma via apenas alternativa! Pode exercer o seu direito de ação
num tribunal de comarca.
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O que leva a alguém a preferir recorrer a um julgado de paz é o facto de o processo
ser mais simples, mais informal, mais rápida e mais barata (art. 2º) e ha a justa
composição através de um acordo das partes.
A engrenagem dos julgados de paz inicia-se com o requerimento (art. 43º), segue-
se o contraditório (art. 45º a citação), segue-se a contestação (art. 47º) e depois
temos a pre-mediação (art. 49º e 50º) e pode-se seguir para a mediação (art. 50º)
onde se pode chegar a um acordo, se não se chegar a acordo leva-se o caso a
audiência de julgamento (art. 57º).