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CONSELHO DA MAGISTRATURA
Des. LEONARDO DE NORONHA TAVARES Desª. MARIA DE NAZARÉ SILVA GOUVEIA DOS SANTOS
Desª. CÉLIA REGINA DE LIMA PINHEIRO Des. MAIRTON MARQUES CARNEIRO
Desª. MARIA DE NAZARÉ SAAVEDRA GUIMARÃES Des. JOSÉ ROBERTO PINHEIRO MAIA BEZERRA JÚNIOR
Desª. DIRACY NUNES ALVES Desª. ROSI MARIA GOMES DE FARIAS
DESEMBARGADORES
MILTON AUGUSTO DE BRITO NOBRE
RÔMULO JOSÉ FERREIRA NUNES GLEIDE PEREIRA DE MOURA
LUZIA NADJA GUIMARÃES NASCIMENTO JOSÉ MARIA TEIXEIRA DO ROSÁRIO
VÂNIA VALENTE DO COUTO FORTES BITAR CUNHA MARIA DO CÉO MACIEL COUTINHO
RAIMUNDO HOLANDA REIS MARIA EDWIGES DE MIRANDA LOBATO
VÂNIA LÚCIA CARVALHO DA SILVEIRA ROBERTO GONÇALVES DE MOURA
CONSTANTINO AUGUSTO GUERREIRO MARIA FILOMENA DE ALMEIDA BUARQUE
MARIA DE NAZARÉ SILVA GOUVEIA DOS SANTOS EDINÉA OLIVEIRA TAVARES
RICARDO FERREIRA NUNES LUIZ GONZAGA DA COSTA NETO
LEONARDO DE NORONHA TAVARES MAIRTON MARQUES CARNEIRO
CÉLIA REGINA DE LIMA PINHEIRO EZILDA PASTANA MUTRAN
MARIA DE NAZARÉ SAAVEDRA GUIMARÃES MARIA ELVINA GEMAQUE TAVEIRA
LEONAM GONDIM DA CRUZ JÚNIOR ROSILEIDE MARIA DA COSTA CUNHA
DIRACY NUNES ALVES NADJA NARA COBRA MEDA
JOSÉ ROBERTO PINHEIRO MAIA BEZERRA JÚNIOR
RONALDO MARQUES VALLE
ROSI MARIA GOMES DE FARIAS
PRESIDÊNCIA
Considerando o pedido de licença médica da Juíza de Direito Adriana Karla Diniz Gomes da Costa,
protocolizado sob o Nº PA-MEM-2019/09377.
DESIGNAR o Juiz de Direito Celso Quim Filho, titular da Vara do Juizado Especial Cível e Criminal de
Parauapebas, para responder, sem prejuízo de sua jurisdição, pela 1ª Vara Criminal de Parauapebas no
período de 13 a 15 de março do ano de 2019.
Considerando o pedido de licença médica da Juíza de Direito Maria Aldecy de Souza Pissolati,
protocolizado sob o Nº PA-REQ-2019/04130.
DESIGNAR a Juíza de Direito Substituta Andrea Aparecida de Almeida Lopes para responder, sem
prejuízo de suas designações anteriores, pela 3ª Vara Cível e Empresarial de Marabá no período de 12 a
15 de março do ano de 2019.
Considerando o pedido de folga, por compensação de plantão, do Juiz de Direito Adriano Gustavo Veiga
Seduvim.
DESIGNAR a Juíza de Direito Kédima Pacífico Lyra, titular da 1ª Vara de Execução Fiscal, para
responder, sem prejuízo de sua jurisdição, pela 2ª Vara de Execução Fiscal nos dias 14 e 15 de março do
ano de 2019.
CESSAR OS EFEITOS da Portaria 2577/2016-GP, que designou a Juíza de Direito Substituta Adriana
Grigolin Leite para responder pela 1ª Vara de Crimes contra Crianças e Adolescentes a contar de 16 de
março do ano de 2019.
Considerando o pedido de licença médica da Juíza de Direito Danielly Modesto de Lima Abreu,
protocolizado sob o Nº PA-OFI-2019/02035.
DESIGNAR o Juiz de Direito Substituto Rafael do Vale Souza para responder, sem prejuízo de suas
designações anteriores, pela Vara Criminal de Bragança no período de 16 a 22 de março do ano de 2019.
CESSAR OS EFEITOS da Portaria 5839/2018-GP, que designou a Juíza de Direito Valdeíse Maria Reis
Bastos, auxiliar da Comarca da Capital, para auxiliar, de forma remota, a Vara de Juizado Especial de
Fazenda Pública a contar de 01 de abril do ano de 2019.
DESIGNAR o Juiz de Direito Murilo Lemos Simão, titular da 3ª Vara Cível e Empresarial de Benevides,
para responder, sem prejuízo de sua jurisdição, pela 2ª Vara Cível e Empresarial de Benevides, Juizado
Especial Cível e Criminal de Santa Bárbara e Direção do Fórum da Comarca de Benevides no período de
18 a 22 de março do ano de 2019.
Considerando o pedido de suspensão de férias, em caráter voluntário, do Juiz de Direito André Monteiro
Gomes.
TORNAR SEM EFEITO a Portaria 389/2019-GP, quanto a designação do Juiz de Direito Alexandre Rizzi,
titular da 1ª Vara Criminal de Santarém, para responder, sem prejuízo de sua jurisdição, pela Vara do
Juizado Especial das Relações de Consumo de Santarém no período de 01 de fevereiro a 02 de março do
ano de 2019.
Considerando a promoção do Juiz de Direito Charbel Abdon Haber Jeha em 19 de fevereiro do ano de
2019.
CESSAR OS EFEITOS da Portaria 5007/2018-GP, que designou o Juiz de Direito Substituto Charbel
Abdon Haber Jeha para auxiliar a 11ª Vara Cível e Empresarial a contar de 19 de fevereiro do ano de
2019.
TORNAR SEM EFEITO a Portaria 1298/2019-GP, que designou o Juiz de Direito Flávio Oliveira Lauande,
titular da Comarca de Faro, para auxiliar, sem prejuízo de sua jurisdição, a Vara Agrária de Santarém e
Juizado Especial Criminal do Meio Ambiente de Santarém nos dias 19, 20 e 25 de março do ano de 2019.
servidor THIAGO DE SOUZA CUNHA. Art. 2º EXONERAR o servidor THIAGO DE SOUZA CUNHA,
matrícula nº 83208, do cargo de Analista Judiciário - Área Judiciária, lotado na Vara de Juizado Especial
Cível e Criminal da Comarca de Conceição do Araguaia, retroagindo seus efeitos ao dia 03/08/2015.
CONSIDERANDO o fim do período de vacância, concedido à servidora Renata Castelo Branco Falcão;
EXONERAR a servidora RENATA CASTELO BRANCO FALCÃO, matrícula nº 109304, do cargo de
Analista Judiciário - Área Judiciária, retroagindo seus efeitos ao dia 30/11/2015.
para responder pela Presidência da Comissão Disciplinar I, durante o afastamento do titular, Sr. Ricardo
Souza da Paixão, matrícula nº 34177, no período de 01/03/2019 a 25/03/2019.
Considerando que é dever da Corregedoria, quando tiver ciência de irregularidade, no caso de Magistrado
de 1º grau, promover a apuração imediata dos fatos, mediante o devido processo legal, assegurada a
ampla defesa e o contraditório, nos termos da Resolução n° 135/2011 do Conselho Nacional de Justiça
(CNJ);
Considerando que o relatório conclusivo da Exma. Sra. Desembargadora Diracy Nunes Alves,
Corregedora de Justiça das Comarcas do Interior, nos autos da Reclamação nº 2017.7.002652-0, apontou
que a Magistrada Maria Aldecy de Souza Pissolati, Juíza de Direito Titular da 3ª Vara Cível e Empresarial
da Comarca de Marabá, infringiu, em tese, arts. 139, I e 143, I, do Novo Código de Processo Civil e o art.
35, I, da Lei Complementar nº 35/1979 (Lei Orgânica da Magistratura Nacional ¿ LOMAN);
II - FIXAR o prazo de 140 (cento e quarenta) dias para conclusão do mencionado Processo Administrativo
Disciplinar, nos termos do art. 14, §9°, da Resolução nº 135/2011 do CNJ.
III - DESIGNAR o Excelentíssimo Senhor Desembargador José Roberto Pinheiro Maia Bezerra Júnior
como Relator do Processo Administrativo Disciplinar, conforme sorteio realizado, na sessão de julgamento,
dentre os Magistrados que compõem o Pleno, com exceção da Relatora do procedimento preparatório,
consoante determinado pelo art. 14, §§ 7° e 8º, da Resolução n° 135/2011 do CNJ.
SIGA-DOC PA-EXT-2018/08665
RECLAMANTE: ORDEM DOS ADVOGADOS DO BRASIL ¿ SEÇÃO PARÁ
RECLAMADO: JUÍZO DA 8ª VARA CÍVEL E EMPRESARIAL DE BELÉM
JUÍZO DA 1ª VARA CÍVEL E EMPRESARIAL DE ANANINDEUA
DECISÃO: Analisando os fatos apresentados nos autos, entendo como devidamente esclarecidas as
circunstâncias apresentadas na inicial.
Ambos os magistrados afirmaram o regular atendimento de advogados em suas unidades, bem como, no
caso da Vara de Ananindeua, restou clara a intenção da orientação.
Não obstante, esta Corregedoria ratifica a importância de atendimento aos advogados que se direcionam
às unidades judiciais, de forma a assegurar o pleno exercício da advocacia, em tudo sendo respeitada as
prerrogativas inerentes à classe.
Por todo exposto, entendendo pela ausência de infração disciplinar capaz de ensejar atuação deste Órgão
Correcional em face das serventias judiciais, DETERMINO arquivamento da presente reclamação.
Dê-se ciência às partes.
Utilize-se cópia do presente como ofício.
À Secretaria para os devidos fins.
Belém, 07 de março de 2019.
RESENHA Nº 12/2019
PROCESSO Nº 2019.6.000155-6
RECLAMAÇÃO
DECISÃO: (...) Analisando os fatos trazidos ao conhecimento desta Corregedoria, observa-se não ter
restado comprovado qualquer irregularidade que possa ter sido praticada pelo ora responsável pela
Secretaria da 12ª Vara Cível e Empresarial da Capital ¿ Sr. Antônio Paulo de Lima Júnior, senão vejamos:
No que se refere à advogada Manuela Oliveira dos Anjos ¿ OAB nº 9200, o Diretor de Secretaria, em
exercício, justifica sua habilitação tendo em vista que a mesma se encontra devidamente habilitada nos
autos da Ação Monitória ¿ Proc. 0062645-16.2013.8.14.0301, que é precursora da Execução Provisória,
como uma das procuradoras do requerido/executado, cujo sigilo fiscal foi quebrado; Quanto à afirmação
da divulgação da decisão prolatada pelo Juiz da 13ª Vara Cível e Empresarial de Belém, esclareceu que
procedeu de acordo com a Portaria Conjunta nº 001/2018-GP-VP, publicada em 29/05/2018, Esclareceu,
ainda, que quando a decisão é encaminhada àquele setor, já vai devidamente assinada e sem a
possibilidade de qualquer tipo de alteração de seu conteúdo. A Portaria Conjunta nº 001/2018-GP-VP, que
dispõe sobre a tramitação do processo judicial eletrônico, no âmbito do Poder Judiciário do Estado do
Pará, estabelece no art. 26 e em seu § 2º, que: ¿Art. 26. No processo eletrônico, os pronunciamentos
judiciais deverão ser publicados no Diário da Justiça Eletrônico (DJe), inclusive nos processos que
tramitam em segredo de justiça, nos quais o sistema indicará as iniciais dos nomes das partes,
assegurando o sigilo necessário.¿ (Grifei). ¿§ 2º A publicação de atos que envolvam questão
sigilosa limitar-se-á, se for o caso, aos seus respectivos números, data da decisão e ementa,
redigidas de modo a não comprometer o sigilo.¿ Como abaixo se verifica, a referida decisão foi
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TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 6617/2019 - Quinta-feira, 14 de Março de 2019
publicada no DJe do TJPA, Edição nº 6568, do dia 19.12.2018, cujo cabeçalho da publicação, de inteira
responsabilidade da Secretária da 13ª Vara Cível e Empresarial da Capital, foi publicado com os nomes
das partes abreviados, nos termos do § 2º, acima transcrito, senão vejamos: ¿Número do processo:
0866737-28.2018.8.14.0301 Participação: SUSCITANTE Nome: M. A. P. N. Participação: ADVOGADO
Nome: MARCIA HELENA DE OLIVEIRA ALVES SERIQUE OAB: 16PA Participação: ADVOGADO Nome:
NELSON RIBEIRO DE MAGALHAES E SOUZAOAB: 3560/PA Participação: ADVOGADO Nome:
RAIMUNDO NONATO DA TRINDADE SOUZA OAB: 4540 Participação: SUSCITADO Nome: B. M. E. C.
L. -. M. Participação: ADVOGADO Nome: MANUELA OLIVEIRA DOS ANJOS OAB: 00 Participação:
ADVOGADO Nome: AMERICO HERIALDO DE CASTRO RIBEIRO FILHO OAB: 639 Participação:
ADVOGADO Nome: MICHEL RODRIGUES VIANAOAB: 454-B Participação: SUSCITADO Nome: B. M. E.
C. L. -. M. Participação: ADVOGADO Nome: MANUELA OLIVEIRA DOS ANJOS OAB: 00 Participação:
ADVOGADO Nome: AMERICO HERIALDO DE CASTRO RIBEIRO FILHO OAB: 639 Participação:
ADVOGADO Nome: MICHEL RODRIGUES VIANAOAB: 454-B Poder Judiciário Tribunal de Justiça do
Estado do Pará Belém SECRETARIA DA 12ª VARA CÍVEL E EMPRESARIAL DE BELÉM DECISÃO
Trata-se de INCIDENTE DE DESCONSIDERAÇÃO INVERSA DA PERSONALIDADE JURÍDICA, com
pedido de tutela provisória de urgência,...¿ (Destaquei). Quanto ao material remetido à publicação,
verifica-se que a responsabilidade pelo seu conteúdo é da unidade judiciária que o produziu, e sendo esse
material uma decisão judicial produzida pelo Juiz da 12ª Vara Cível e Empresarial da Capital, jamais a
Secretaria da 13ª Vara Cível e Empresarial poderia alterar o conteúdo de seu texto, nem para abreviar as
iniciais das partes, tampouco para recortar partes desse texto. Nesse sentido, vale aqui transcrever o Item
6.2.1 da Atualização do Manual de Rotinas De Acordo com o Novo CPC, em anexo, o qual estabelece:
ITEM 6.2. CLASSIFICAÇÃO DAS COMUNICAÇÕES DOS ATOS 6.2.1 Via Diário da Justiça Eletrônico:
(...) A responsabilidade pelo conteúdo do material remetido à publicação é da unidade judiciária ou
administrativa que o produziu. (...) Por sua vez, a Portaria nº 5815/2016-GP, em seu art. 6º, assim
estabelece: Art. 6°. Os atos proferidos por magistrados ou servidores em processos em segredo de
justiça não poderão trazer no corpo do texto o nome de partes grafados por extenso para as quais
estiver definido o segredo, devendo neste caso constar apenas as iniciais. Assim, tendo em vista
que o corpo do texto da sentença não é de responsabilidade do servidor que não o produziu, verifica-se
não ter ficado comprovada a prática de qualquer irregularidade por parte do Auxiliar Judiciário ANTÔNIO
PAULO DE LIMA JÚNIOR, responsável pela Secretaria da 12ª Vara Cível e Empresarial da Capital,
revelando-se manifestamente descabida a presente reclamação, por força do Parágrafo único do art. 200,
da Lei Estadual nº 5.810/1994 ¿ Regime Jurídico Único dos Servidores Públicos Civis do Estado do Pará,
in verbis: ¿Parágrafo Único. quando o fato narrado não configurar evidente infração disciplinar ou
ilícito penal, a denúncia será arquivada, por falta de objeto¿. À vista do exposto, entendendo não
haver motivos concretos que deem ensejo a qualquer intervenção por parte deste Órgão Correcional, e por
força do dispositivo legal acima transcrito, determino o arquivamento da presente Reclamação Dê-se
ciência às partes, utilizando-se cópia da presente como ofício. À Secretaria, para as providências
necessárias. Belém, 12 de março de 2019. Desembargadora MARIA DE NAZARE SAAVEDRA
GUIMARÃES Corregedor de Justiça da Região Metropolitana de Belém
PROCESSO Nº 2019.6.000369-3
RECLAMAÇÃO
DECISÃO: (...) Diante da situação exposta, verifica-se não haver dúvidas que a Ação objeto destes autos,
ajuizada em 22.09.2011, vem se arrastando de forma demasiadamente lenta, não havendo como olvidar
os efeitos nocivos que a demora na tramitação vinha causando à efetiva prestação jurisdicional, ainda
mais por se tratar de pessoa idosa, com direito a prioridade na tramitação, conforme estabelece o Art. 71,
da Lei n.º 10.741, de 01 de outubro de 2003 ¿ Estatuto do Idoso, abaixo transcrito: ¿Art. 71. É
assegurada prioridade na tramitação dos processos e procedimentos e na execução dos atos e
diligências judiciais em que figure como parte ou interveniente pessoa com idade igual ou superior
a 60 (sessenta) anos, em qualquer instância.¿ Este, aliás, é o referencial aludido nas sábias
ponderações de Humberto Theodoro Júnior, in verbis: ¿A razão do tratamento especial é intuitiva: o
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TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 6617/2019 - Quinta-feira, 14 de Março de 2019
litigante idoso não tem perspectiva de vida para aguardar a lenta e demorada resposta jurisdicional
e, por isso, merece um tratamento processual mais célere, a fim de poder, com efetividade, se
prevalecer da tutela jurisdicional.¿ Por outro lado, a Constituição Federal ao cuidar dos direitos e
garantias fundamentais do indivíduo, em seu Art. 5º, LXXVIII, estabelece que ¿a todos, no âmbito judicial e
administrativo, são assegurados a razoável duração do processo e os meios que garantam a celeridade
de sua tramitação.¿ No presente caso, de acordo com às informações prestadas pelo Magistrado
responsável pela unidade judiciária, aliadas à consulta obtida no Sistema LIBRA, observa-se que em
25/02/2019 foi proferida sentença nos autos, com resolução de mérito, tendo sido homologado o termo do
acordo celebrado entre as partes e deferido o requerimento formulado para o levantamento dsubconta do
juízo, nos moldes requeridos. Observa-se, ainda, na sentença retro, que o Magistrado esclarece que o
Alvará requerido poderá ser expedido em nome de advogado habilitado, desde que haja outorga expressa
de poderes específicos para esse fim na procuração, devendo o pagamento dos demais valores ser
procedido diretamente para a parte requerente, sem a necessidade de depósito em juízo, determinando,
ao final, que se nada mais for requerido, devem os autos ser arquivados, estando este, atualmente,
aguardando o trânsito em julgado. Assim, considerando-se que o objeto principal do presente pedido era
que o Magistrado desse andamento ao feito, homologando o acordo entabulado pelas partes e
determinando o levantamento do valor constante na conta do Juízo, nos moldes requeridos, bem como
determinasse a expedição do Alvará solicitado, constata-se que a presente Reclamação restou
prejudicada pela perda de seu objeto, pelo que determino o arquivamento dos presentes autos... Dê-se
ciência às partes. Sirva a presente como ofício. À Secretaria, para as providências necessárias. Belém,
12 de março de 2019. Desembargadora MARIA DE NAZARE SAAVEDRA GUIMARÃES Corregedor de
Justiça da Região Metropolitana de Belém
PROCESSO Nº 2017.6.000960-1
RECLAMAÇÃO
DECISÃO: (...) Considerando o teor da certidão de fl. 152 e do Ofício de fl. 154, acerca da ocorrência do
trânsito em julgado do Acórdão nº 198.700 proferido no Recurso Administrativo nº 0012776-
75.2017.814.0000, DETERMINO o ARQUIVAMENTO dos presentes autos. À Secretaria para os devidos
fins. Belém, 08 de março de 2019. Desembargadora MARIA DE NAZARÉ SAAVEDRA GUIMARÃES
Corregedora de Justiça da Região Metropolitana de Belém
PROCESSO Nº 2019.6.000142-3
RECLAMAÇÃO
DECISÃO: (...) Analisando os fatos apresentados pela reclamante, percebe-se que a sua real intenção era
o prosseguimento do feito nº 0800543-89.2017.814.0201. Ocorre que, consoante às informações
prestadas pelo Magistrado, aliada às colhidas por meio do sistema PJE, observo que a morosidade
reclamada não mais subsiste, uma vez que os autos, objeto da presente reclamação, obtiveram impulso
em 05/02/2019, satisfazendo, pois, a pretensão da reclamante. Diante do exposto, considerando não
haver a princípio qualquer outra medida a ser tomada por este Órgão Correcional, DETERMINO o
ARQUIVAMENTO da presente reclamatória, com fulcro no art. 9º, § 2º da Resolução nº 135 do Conselho
Nacional de Justiça. Dê-se ciência às partes. Utilize-se cópia do presente como ofício. À Secretaria para
os devidos fins. Belém, 07 de março de 2019. Desembargadora MARIA DE NAZARÉ SAAVEDRA
GUIMARÃES Corregedora de Justiça da Região Metropolitana de Belém
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TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 6617/2019 - Quinta-feira, 14 de Março de 2019
PROCESSO Nº 2011.6.000715-6
RECLAMAÇÃO
DECISÃO: (...) Da análise dos presentes autos, aliada à consulta realizada por meio do sistema
processual Libra-PJE, verifica-se que a decisão proferida no recurso interposto a fim de questionar a
determinação de aplicação de pena de demissão ao Oficial de Justiça Antônio Sérgio Pinheiro de Oliveira,
transitou em julgado, conforme certidão lavrada nos autos do mencionado processo n.º 0000263-
29.2011.814.0000. Desse modo, considerando que foi mantida a pena de Demissão aplicada ao servidor,
resta prejudicada a aplicação da pena de Repreensão, nos termos da decisão proferida às fls. 113/115
destes autos, uma vez que o Oficial de Justiça não reintegrará o quadro de servidores do Tribunal de
Justiça. Pelo exposto, ante a impossibilidade de aplicação da pena de Repreensão, impõe-se o
ARQUIVAMENTO do presente Processo Administrativo Disciplinar por não haver a princípio qualquer
outra medida a ser tomada por este Órgão Correcional. Dê-se ciência às partes. Utilize-se cópia do
presente como ofício. À Secretária para os devidos fins. Belém, 01 de março de 2019.Desembargadora
MARIA DE NAZARÉ SAVEDRA GUIMARÃES Corregedora de Justiça da Região Metropolitana de Belém
PROCESSO Nº 2018.6.003575-4
REQUERENTE: MARIAS FÁRIDA OLIVEIRA DE BRITO (ADV. ANA CLÁUDIA GODINHO RODRIGUES
OAB/PA Nº15.467)
DECISÃO: (...) O presente expediente funda-se no inconformismo da Senhora MARIA FÁRIDA OLIVEIRA
DE BRITO, a qual questiona acerca da decisão de arquivamento exarada por este Órgão Correicional nos
autos da Reclamação por ela formulada em desfavor da Diretora de Secretaria da 3ª Vara do Juizado
Especial Cível de Belém, por não lhe ter sido oportunizado falar sobre a resposta da servidora e impugnar
suas alegações com o contraditório e a ampla defesa. Inicialmente, cabe esclarecer que quanto ao Pedido
de Reconsideração formulado pela requerente, esta se limita em reiterar o que já tinha sido apreciado por
esta Corregedoria de Justiça, portanto, não demonstram fatos novos capazes de modificar a decisão de
fls. 29/30. Quanto à Arguição de Falsidade protocolada às fls. 35/39, tendo em vista que já foi apreciado o
mérito da presente reclamação, determino o seu desentranhamento e sua autuação em autos apartados,
para análise desta Corregedoria. No que tange ao Recurso Hierárquico, o novo Regimento Interno desta
Egrégia Corte estabelece em seu art. 28, VII, ¿b¿, que compete ao Conselho Superior da Magistratura
julgar os recursos impetrados contra as decisões administrativas do Presidente, do Vice-Presidente e dos
Corregedores Gerais do TJPA, sendo assim, DETERMINO a remessa destes autos ao Colendo Conselho
da Magistratura para o competente processamento e julgamento do RECURSO ADMINISTRATIVO, ora
proposto. À Secretaria, para as providências necessárias. Belém, 11 de março de 2019. Desembargadora
MARIA DE NAZARE SAAVEDRA GUIMARÃES Corregedor de Justiça da Região Metropolitana de Belém
PROCESSO Nº 2018.6.002925-2
RECLAMAÇÃO
DECISÃO: (...) Analisando os fatos apresentados a esta Corregedoria de Justiça vê-se que o reclamante
nenhuma prova juntou sobre suas alegações, e seguindo orientação firmada pela Corte Superior sobre a
temática, a presunção de veracidade conferida pela fé pública só pode ser afastada com a produção de
prova em contrário. Neste sentido, a Corte Superior firmou o seguinte precedente: (....) "certidão emitida
por serventuário do Judiciário goza de fé pública, demandando a produção de prova em
contrário para que seja abalada sua presunção juristantum de veracidade" (STJ, AgRg no AREsp
389.398/SP, Rel. Ministro JOÃO OTÁVIO DE NORONHA, Terceira Turma, DJe de 10/10/2014). No
presente caso, vê-se que o mandado foi entregue ao Oficial de Justiça e foi devidamente cumprido, na
ocasião recebido por pessoa que se identificou como sendo o requerido no processo e inclusive lançou
nota de ciência e recebeu cópia de Medidas Protetivas. Portanto, é incabível o argumento da reclamação
concernente ao procedimento do Oficial de Justiça, sem a produção de prova apta a ilidir o teor da certidão
produzida pelo mesmo. Diante do exposto, considerando não haver a princípio qualquer outra medida a
ser tomada por este Órgão Correcional, DETERMINO o ARQUIVAMENTO da presente reclamatória, com
fulcro no art. 200, § único da Lei 5.810/94 (Regime Jurídico Único). Dê-se ciência às partes. Utilize-se
cópia do presente como ofício. À Secretaria para os devidos fins. Após Arquive-se Belém, 27 de fevereiro
de 2019. Desembargadora MARIA DE NAZARÉ SAAVEDRA GUIMARÃES Corregedora de Justiça da
Região Metropolitana de Belém
DECISÃO: Considerando que o PAD nº 2010.6.000752-9 foi arquivado após a sua regular tramitação,
tendo sido mantida a penalidade de demissão aplicada ao Oficial de Justiça Antônio Sergio Pinheiro de
Oliveira, conforme certificado pelo Diretor de Secretaria desta Corregedoria (fl.166), e que tal punição é
inacumulável com a de suspensão, ora aplicada, DETERMINO o ARQUIVAMENTO do presente Processo
Administrativo Disciplinar. Dê-se ciência ao processado. Utilize-se cópia do presente como ofício. À
Secretaria para os devidos fins. Belém, 26 de fevereiro de 2019. Desembargadora MARIA DE NAZARÉ
SAAVEDRA GUIMARÃES Corregedora de Justiça da Região Metropolitana de Belém
PROCESSO Nº 2018.6.003437-6
RECLAMAÇÃO
DECISÃO: (...) Da análise dos presentes autos, aliado à consulta realizada por meio do sistema
processual LIBRA, verifica-se conforme informações prestadas pelo Sr. Diretor de Secretaria e através do
Serventuário de Justiça, uma falha quanto ao procedimento de ¿devolução¿ do mandado no sistema por
se tratar de mandado cumprido, restou que a falta da informação no sistema gerou prejuízos a
celeridade processual. Pelo exposto, considerando-se que foram tomadas as providências para
continuidade dos atos processuais, inclusive com o trânsito em julgado da sentença, objetivando dar
eficácia a Resolução nº 25 de 19 de dezembro de 2018, deste Egrégio Tribunal, a respeito da Gestão de
Processos e Gestão Compartilhada deve o gestor da unidade, implementar medidas de melhorias nos
processos de trabalho, a fim de que a partir do compartilhamento de dificuldades e soluções possam ser
implementadas medidas de gestão processual na busca de mecanismos de procedimentos internos, para
fins de garantia da prestação jurisdicional efetiva e ágil. Assim sendo, RECOMENDO ao Oficial de Justiça,
que ao dar cumprimento nos mandados, redobre a atenção, quanto a movimentação dos procedimentos
nos sistemas, uma vez que a eficiência processual na atualidade necessita da adoção de instrumentos
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TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 6617/2019 - Quinta-feira, 14 de Março de 2019
tecnológicos. Dê-se ciência às partes. Utilize-se cópia do presente como ofício. À Secretária para os
devidos fins. Após Arquive-se. Belém, 27 de fevereiro de 2019. Desembargadora MARIA DE NAZARÉ
SAAVEDRA GUIMARÃES Corregedora de Justiça da Região Metropolitana de Belém
PROCESSO Nº 2018.6.002361-8
RECLAMAÇÃO
DECISÃO: (...) Analisando os fatos apresentados pelo reclamante, percebe-se que a sua real intenção era
o prosseguimento do feito nº 0816141-74.2017.814.0301. Ocorre que, consoante às informações
prestadas pelo Magistrado, aliada às colhidas por meio do sistema PJE, observo que a morosidade
reclamada não mais subsiste, uma vez que os autos, objeto da presente reclamação, obtiveram impulso
em 11/03/2019, satisfazendo, pois, a pretensão do reclamante. Diante do exposto, considerando não
haver a princípio qualquer outra medida a ser tomada por este Órgão Correcional, DETERMINO o
ARQUIVAMENTO da presente reclamatória, com fulcro no art. 9º, § 2º da Resolução nº 135 do Conselho
Nacional de Justiça. Dê-se ciência à requerente. Utilize-se cópia do presente como ofício. À Secretaria
para os devidos fins. Belém, 11 de março de 2019. Desembargadora MARIA DE NAZARÉ SAAVEDRA
GUIMARÃES Corregedora de Justiça da Região Metropolitana de Belém
PROCESSO Nº 2018.6.003562-1
RECLAMAÇÃO
DECISÃO: (...) Ciente das informações apresentadas, observo que a reclamação gira em torno da suposta
ausência de prioridade no atendimento a prenotação de títulos. Assim, importante fazer a distinção em
relação ao atendimento prioritário realizado nas Serventias Extrajudiciais: a prioridade assegurada às
pessoas em razão de sua idade e condição física e a eventual prioridade em razão à apresentação de
títulos para registro. O Estatuto do Idoso (Lei nº 10.741/2003), adentrou ao mundo jurídico com o intuito de
regular os direitos assegurados às pessoas com idade igual ou superior a sessenta anos. Na intenção de
destacar as garantias constitucionais asseguradas aos idosos, o legislador ordinário, ao reunir direitos e
garantias no Estatuto do Idoso, não se privou em salientar como objetivo precípuo a deliberação sobre
políticas públicas, o controle de ações de atendimento aos idosos, além do zelo pelo cumprimento dos
direitos a eles inerente. Noutra ponta, o princípio da prioridade, no direito imobiliário, é um dos mais
importantes no registro de imóveis. Segundo o princípio, terá sempre prioridade para a realização dos
procedimentos de registro o título apresentado em primeiro lugar no cartório. Este princípio está assentado
materialmente nos artigos 182 e 186 da Lei dos Registros Públicos (Lei 6015/73), vejamos: Art. 182 -
Todos os títulos tomarão, no Protocolo, o número de ordem que lhes competir em razão da sequência
rigorosa de sua apresentação. (Renumerado do art. 185 com nova redação pela Lei nº 6.216, de 1975)
Art. 186 - O número de ordem determinará a prioridade do título, e esta a preferência dos direitos reais,
ainda que apresentados pela mesma pessoa mais de um título simultaneamente. (Renumerado do art. 187
com nova redação pela Lei nº 6.216, de 1975) Note-se que, a garantia do mecanismo de prioridade
registral previsto na Lei 6.015/1973 (Lei de Registros Públicos) não contrasta com a faculdade consagrada
no Estatuto do Idoso, sendo uniforme o entendimento doutrinário em afirmar que a preferência concedida
a idosos no atendimento não se estende ao protocolo (ordem de prioridade dos títulos), pois quando se
trata da prenotação de títulos, não prevalecerá a prioridade legal dada aos idosos, tendo em vista que o
Estatuto do Idoso não teve a intenção de desviar das pessoas comuns os seus direitos materiais, em
especial os direitos reais. Deste modo, a prioridade aos idosos e dos mais vulneráveis como como
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TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 6617/2019 - Quinta-feira, 14 de Março de 2019
PROCESSO Nº 2017.6.001610-1
RECLAMAÇÃO
DECISÃO: (...) Considerando o inteiro teor da certidão de fls. 108 e do Ofício de fls. 110 acerca da
ocorrência do trânsito em julgado do Acórdão nº 200.109, publicado no Diário de Justiça Eletrônico em
04/02/2019, proferido no Recurso Administrativo nº 0004324-42.2018.8.14.0000, DETERMINO o
ARQUIVAMENTO dos presentes autos. À Secretaria para os devidos fins. Belém, 28 de fevereiro de 2019.
Desembargadora MARIA DE NAZARÉ SAAVEDRA GUIMARÃES Corregedora de Justiça da Região
Metropolitana de Belém
PROCESSO Nº 2019.6.000303-1
RECLAMAÇÃO
RECLAMANTE: JUIZ LAURO LEMOS PEIXOTO SILVA ¿ 13ª VARA DE FAMÍLIA COMARCA DE
FORTALEZA
DECISÃO: (...) Das informações trazidas aos autos pela magistrada responsável pela 9ª Vara Cível e
Empresarial de Belém ¿ Dra. Lailce Ana Marron da Silva Cardoso (fls. 10), bem assim pela cópia da
Certidão da Diretora de Secretaria da Vara, consignado às fls. 11, na qual informa haver 02 processos de
inventário cuja parte ali citada/executada é a interessada, o primeiro é o de nº 0005442-
62.2014.8.14.0301, em trâmite na 9ª Vara Cível e Empresarial de Belém, e o outro, de nº 0032179-
10.2011.8.14.0301, que tramita na 11ª Vara Cível. Observa-se, ainda, na mencionada Certidão, que no
primeiro feito, o qual tramita na 9ª Vara Cível e Empresarial de Belém, já houve sentença homologatória
de acordo entre as partes, já tendo sido, inclusive, expedidos os respectivos alvarás. Por fim,
DETERMINO sejam as informações prestadas pela magistrada, bem assim a Certidão e os documentos
por ela juntados, encaminhados ao Juízo de Direito da 13ª Vara de Família da Comarca de Fortaleza/CE.
Sirva a presente como ofício. À Secretaria, para as providências necessárias. Após, arquivem-se.
Belém, 27 de fevereiro de 2019. Desembargadora MARIA DE NAZARE SAAVEDRA GUIMARÃES
Corregedor de Justiça da Região Metropolitana de Belém
PROCESSO Nº 2015.6.000289-7
DECISÃO: (...) Noticiadas pelo Oficial do 1º Ofício de Protesto de Belém supostas ações fraudulentas que
circundam a intimação de protestos, foram encaminhadas cópias integrais dos expedientes à Direção da
Polícia Civil do Estado do Pará, e posteriormente, no intuito de obter esclarecimentos acerca no resultado
da apuração dos fatos informados, oficiou-se à Corregedoria da Polícia Civil do Estado do Pará e ao
Exmo. Secretário de Segurança Pública do Estado. Da análise dos autos verifico que os pedidos de
esclarecimentos acima citados foram apresentados, sem que haja indícios de irregularidades do
responsável pelo cartório de protesto, o qual sempre está identificado como vítima. Dessa forma, entendo
como esgotadas as medidas correcionais pertinentes ao caso, determinando o arquivamento do feito.
Nada obstando, contudo, que, caso seja identificado por quaisquer das autoridades envolvidas no caso
irregularidades ensejadoras de atuação desta Corregedoria seja novamente oficiado a este Órgão
Correcional, para as providências cabíveis. Ciência ao Oficial Tabelião. À Secretaria, para providências.
Belém, 26 de fevereiro de 2019. Desembargadora MARIA DE NAZARÉ SAAVEDRA GUIMARÃES
Corregedora de Justiça da Região Metropolitana de Belém
PROCESSO Nº 2019.6.000273-6
RECLAMAÇÃO
DECISÃO: (...) Analisando os fatos apresentados pela reclamante, percebe-se que seu objetivo era que o
Processo nº 0806005-52.2016.8.14.0301-PJE, fosse imediatamente remetido à Turma Recursal, para
apreciação do recurso apresentado pelo Estado do Pará. Ocorre que, consoante as informações
prestadas, aliada às colhidas no Sistema PJE, observou-se que a pretensão da reclamante fora de fato
satisfeita no que tange ao impulsionamento do feito, uma vez que o recurso foi devidamente encaminhado
à apreciação da Turma Recursal em 21/02/2019. Diante do exposto, considerando não haver, a princípio,
qualquer outra medida a ser tomada por este Órgão Correcional, DETERMINO o ARQUIVAMENTO da
presente reclamatória. Dê-se ciência às partes. Sirva a presente como ofício. À Secretaria, para as
providências necessárias. Belém, 27 de fevereiro de 2019. Desembargadora MARIA DE NAZARE
SAAVEDRA GUIMARÃES Corregedor de Justiça da Região Metropolitana de Belém
DECISÃO: Considerando a Certidão do Diretor de Secretaria (fls. 234) desta Corregedoria de Justiça,
informando que o Processado Antônio Sérgio Pinheiro de Oliveira, não fora encontrado em sua residência,
sendo impossível dar ciência da presente decisão de fls. 231 e, considerando que a mesma decisão fora
publicada no Diário de Justiça Eletrônico em 20.02.2019, tratando-se meramente de arquivamento de
Processo Administrativo Disciplinar, DETERMINO o arquivamento do presente feito. À Secretaria para os
devidos fins. Belém, 27 de fevereiro de 2019. Desembargadora MARIA DE NAZARÉ SAAVEDRA
GUIMARÃES Corregedora de Justiça da Região Metropolitana de Belém
PROCESSO Nº 2018.6.002815-5
RECLAMAÇÃO
DECISÃO: (...) Da simples leitura das lacônicas informações que integram o aludido processo, resultam
conclusões inquestionáveis que configuraram a mora judicial, pois não foi observado com razoabilidade o
cumprimento dos prazos, contagiando todo o processo. Destarte, da análise dos autos no sistema LIBRA
verifica-se que a ação foi distribuída em 26/02/2014 e que em 31/03/2015, mais de 1 (um) ano depois, foi
proferido despacho inicial indeferindo a antecipação da tutela requerida. Em 06/06/2015, os autos foram
retirados com vista à Procuradoria do Município, sendo a contestação juntada em 09/06/2015. Em
08.10.2015, foi juntada a manifestação do autor, através da Defensoria Pública, com parecer do Ministério
Público juntado em 01/12/2015, encontrando-se os autos conclusos desde 04/12/2015, sem manifestação,
por mais de 3 (três) anos, o que demonstra, sem sombra de dúvidas, negligência judiciária ante a
morosidade na tramitação do feito, não havendo justificativa para essa demora. É cediço que a presteza,
agilidade e rapidez, ou menos razoável tempo para tramitação de um processo é direito subjetivo do
cidadão, assim como, o acesso à Justiça, mas a uma Justiça que lhe responda com satisfação ao pedido
da prestação jurisdicional; não sendo problema do jurisdicionado a sobrecarga de trabalho, o acúmulo de
processos e a insuficiência de recursos humanos existentes na Vara. A delonga processual frustra as
expectativas dos que depositam na Justiça os seus interesses e dependem de uma resposta final expedita
e adequada e, sendo o processo a instrumentalização da positivação do Poder Judiciário, está submetido
à vontade da lei processual que estabelece regras, prazos e procedimentos, que se observados, atende
ao princípio constitucional da eficiência e dos deveres impostos ao juiz. Prescreve o Código de Processo
Civil, verbis: ¿Art. 226. O juiz proferirá: I - os despachos no prazo de 5 (cinco) dias; II - as decisões
interlocutórias no prazo de 10 (dez) dias; III - as sentenças no prazo de 30 (trinta) dias.¿
Evidentemente, não se pode exigir que esses prazos sejam observados com exatidão, mas ao longo da
descrição dos atos acima vê-se com clareza que houve um excesso demasiado no atendimento a essa
regra elementar. A Lei Complementar nº 35, de 14 de março de 1970 ¿ Lei Orgânica da Magistratura
Nacional, LOMAN, no seu Art. 35, impõe como deveres do Magistrado: ¿I ¿ cumprir e fazer cumprir,
com independência, serenidade e exatidão, as disposições legais e os atos de ofício; II ¿ não
exceder injustificadamente os prazos para sentenciar ou despachar; (grifei) III ¿ determinar as
providências necessárias para que os atos processuais se realizem nos prazos legais..." Neste
mesmo sentido, o art. 203 da Lei 5.008, de 10 de dezembro de 1981 ¿ Código Judiciário do Estado,
estabelece: ¿Art. 203. São deveres do Magistrado: (...); II - não exceder injustificadamente os prazos
para sentenciar ou despachar; (grifei) III - determinar as providências necessárias para que os atos
processuais se realizem nos prazos legais;¿ ¿Art. 125. O Juiz dirigirá o processo conforme as
disposições deste Código, competindo-lhe: (...) II ¿ velar pela rápida solução do litígio.¿ (grifo
nosso) Diante do exposto, este Órgão Censor recomenda ao Juiz de Direito Titular da 2ª Vara da
Fazenda da Capital ¿ Dr. João Batista Lopes do Nascimento, que cumpra as disposições legais transcritas
alhures, tomando as providências necessárias para que o feito em comento seja solucionado com a maior
brevidade possível, sob pena de serem adotados por este Órgão Correcional os procedimentos
disciplinares cabíveis. À Secretaria, para as providências necessárias. Após, arquive-se. Belém, 01 de
março de 2019. Des.ª MARIA DE NAZARÉ SAAVEDRA GUIMARÃES Corregedora de Justiça da Região
Metropolitana de Belém
PROCESSO Nº 2018.6.002567-2
RECLAMAÇÃO
DECISÃO: (...) Da simples leitura das lacônicas informações que integram o aludido processo, resultam
conclusões inquestionáveis que configuraram a mora judicial, pois não foi observado com razoabilidade o
cumprimento dos prazos, contagiando todo o processo. Destarte, da análise dos autos no sistema LIBRA
verifica-se que o último despacho realizado nos autos ocorreu em 12/01/2015, o que foi feito nos termos a
seguir: ¿Diante da existência de petição cível pendente de juntada (protocolo de nº 2014.01626240-53 de
19.05.2014), retornem os autos à Secretaria de origem. Após, em qualquer caso, voltem à conclusão para
sentença. Cumpra-se. Belém, 12 de janeiro de 2015. Emília Medeiros Juíza de Direito¿ Após o
cumprimento do despacho retrocitado o processo foi concluso em 25/02/2015, retornando posteriormente
à secretaria para novos atos, tais como juntada de petição e alterações de dados do processo; no entanto
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TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 6617/2019 - Quinta-feira, 14 de Março de 2019
passados mais de quatro anos, até a presente data não se denota qualquer impulso processual no
feito em questão, o que demonstra, sem sombra de dúvidas, negligência judiciária ante a morosidade na
tramitação do feito, não havendo justificativa para essa demora. É cediço que a presteza, agilidade e
rapidez, ou menos razoável tempo para tramitação de um processo é direito subjetivo do cidadão, assim
como, o acesso à Justiça, mas a uma Justiça que lhe responda com satisfação ao pedido da prestação
jurisdicional; não sendo problema do jurisdicionado a sobrecarga de trabalho, o acúmulo de processos e a
insuficiência de recursos humanos existentes na Vara. A delonga processual frustra as expectativas dos
que depositam na Justiça os seus interesses e dependem de uma resposta final expedita e adequada e,
sendo o processo a instrumentalização da positivação do Poder Judiciário, está submetido à vontade da lei
processual que estabelece regras, prazos e procedimentos, que se observados, atende ao princípio
constitucional da eficiência e dos deveres impostos ao juiz. Prescreve o Código de Processo Civil, verbis:
¿Art. 226. O juiz proferirá: I - os despachos no prazo de 5 (cinco) dias; II - as decisões
interlocutórias no prazo de 10 (dez) dias; III - as sentenças no prazo de 30 (trinta) dias.¿
Evidentemente, não se pode exigir que esses prazos sejam observados com exatidão, mas ao longo da
descrição dos atos acima vê-se com clareza que houve um excesso demasiado no atendimento a essa
regra elementar. A Lei Complementar nº 35, de 14 de março de 1970 ¿ Lei Orgânica da Magistratura
Nacional, LOMAN, no seu Art. 35, impõe como deveres do Magistrado: ¿I ¿ cumprir e fazer cumprir,
com independência, serenidade e exatidão, as disposições legais e os atos de ofício; II ¿ não
exceder injustificadamente os prazos para sentenciar ou despachar; (grifei) III ¿ determinar as
providências necessárias para que os atos processuais se realizem nos prazos legais..." Neste
mesmo sentido, o art. 203 da Lei 5.008, de 10 de dezembro de 1981 ¿ Código Judiciário do Estado,
estabelece: ¿Art. 203. São deveres do Magistrado: (...); II - não exceder injustificadamente os prazos
para sentenciar ou despachar; (grifei) III - determinar as providências necessárias para que os atos
processuais se realizem nos prazos legais;¿ ¿Art. 125. O Juiz dirigirá o processo conforme as
disposições deste Código, competindo-lhe: (...) II ¿ velar pela rápida solução do litígio.¿ (grifo
nosso) Diante do exposto, este Órgão Censor recomenda ao Juiz de Direito Titular da 2ª Vara da
Fazenda da Capital ¿ Dr. João Batista Lopes do Nascimento, que cumpra as disposições legais transcritas
alhures, tomando as providências necessárias para que o feito em comento seja solucionado com a maior
brevidade possível, sob pena de serem adotados por este Órgão Correcional os procedimentos
disciplinares cabíveis. À Secretaria, para as providências necessárias. Após, arquive-se. Belém, 07 de
março de 2019. Desembargadora MARIA DE NAZARÉ SAAVEDRA GUIMARÃES Corregedora de
Justiça da Região Metropolitana de Belém
PROCESSO Nº 2019.6.000432-8
REP: 0000845-95.2019.200.000
DECISÃO: (...) Analisando os fatos apresentados pelo reclamante, percebe-se que a sua real intenção era
o prosseguimento do feito nº 0093514.03.2015.814.0006. A princípio, observo que processo reclamado
fora distribuído em 15/12/2015, tratando-se procedimento comum, ação ordinária de divisão e extinção
de condomínio. Assim, observo que embora o processo mencionado não tenha prioridade processual, o
mesmo já faz parte da META 2 do Conselho Nacional de Justiça, aprovada no XII encontro Nacional do
Poder Judiciário, que se refere a julgar pelo menos, 80% dos processos distribuídos até 31/12/2015 no 1º
grau. Dessa forma, as razões apresentadas pelo reclamante Daniel Fonseca de Araújo merecem
prosperar. Ocorre que, analisando o tramite processual por meio do sistema LIBRA, nota-se que à 3
expedições seguidas de Certidão de Objeto e Pé pela parte requerida dos autos judiciais
0093514.03.2015.814.0006, vejamos: Em 15 de junho de 2018, consta a expedição de uma certidão de
Objeto e Pé, atendendo a solicitação da parte requerida, feita por meio de seu representante legal
(documento 2018.02437122-68). Em 27 de agosto de 2018, o advogado Fábio Brito Guimaraes,
representando a parte ré, via protocolo de nº 2018.03477955-96 solicitou uma nova Certidão de Objeto e
Pé, novamente no nome da parte requerida. Em 28 de novembro de 2018, novamente após 2 (dois)
meses o advogado Fabio Brito Guimarães, representando a parte ré, via protocolo de nº
2018.04846968.37 solicitou a 3ª Certidão de Objeto e Pé. Assim, nota-se que em um intervalo de 6 (seis)
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TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 6617/2019 - Quinta-feira, 14 de Março de 2019
meses a Secretaria expediu 3 (três) certidões de Objeto e Pé nos autos do processo, no nome do mesmo
solicitante, não havendo nenhum impulso oficial EFETIVO nos autos. Deste modo, em que pese os autos
encontrarem-se conclusos desde 10/12/2018, o ultimo impulso efetivo dos autos fora realizado em
23/05/2017. Nesse diapasão, a presteza, agilidade e rapidez, ou menos razoável tempo para tramitação
de um processo é direito subjetivo do cidadão, assim como, o acesso à Justiça, mas a uma Justiça que lhe
responda com satisfação ao pedido da prestação jurisdicional; não sendo problema do jurisdicionado a
sobrecarga de trabalho, o acúmulo de processos e a insuficiência de recursos humanos existentes na
Vara. A delonga processual frustra as expectativas dos que depositam na Justiça os seus interesses e
dependem de uma resposta final expedita e adequada e, sendo o processo a instrumentalização da
positivação do Poder Judiciário, está submetido à vontade da lei processual que estabelece regras, prazos
e procedimentos, que se observados, atende ao princípio constitucional da eficiência e dos deveres
impostos ao juiz. Prescreve a Lei Orgânica da Magistratura Nacional que é dever de todo magistrado: Art.
35 - São deveres do magistrado: I - Cumprir e fazer cumprir, com independência, serenidade e
exatidão, as disposições legais e os atos de ofício; II - não exceder injustificadamente os prazos
para sentenciar ou despachar. Art. 49 - Responderá por perdas e danos o magistrado, quando: I -
no exercício de suas funções, proceder com dolo ou fraude; Il - recusar, omitir ou retardar, sem
justo motivo, providência que deva ordenar o ofício, ou a requerimento das partes. Diante do
exposto, este Órgão Censor RECOMENDA ao Juiz de Direito Titular da 1ª Vara Cível de Ananindeua, Dr.
Jairo de Oliveira Cordeiro, que observe com a devida atenção os reiterados requerimentos de Certidão de
Objeto em Pé formulado pela parte requerida, e continue empreendendo esforços a fim da adequada e
efetiva prestação jurisdicional, uma vez que os autos reclamados fazem parte da Meta 2 do Conselho
Nacional de Justiça. Nada obstante, a fim de monitoramento do feito em comento, DETERMINO o
acautelamento dos autos em Secretaria pelo prazo de 60 (sessenta) dias. Após o termino do prazo, faça-
se conclusos. Dê-se ciência às partes e ao Conselho Nacional de Justiça. Utilize-se cópia do presente
como ofício. À Secretaria para os devidos fins. Belém, 12 de março de 2019. Desembargadora MARIA
DE NAZARÉ SAAVEDRA GUIMARÃES Corregedora de Justiça da Região Metropolitana de Belém
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TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 6617/2019 - Quinta-feira, 14 de Março de 2019
CORREGEDORIA DO INTERIOR
COMUNICA aos MM. Juízes de Direito, Membros do Ministério Público, Advogados, Notários e
Registradores, Serventuários de Justiça e a quem mais possa interessar, para conhecimento e fins
devidos, que, conforme teor do Malote Digital CR 82420195103850 (processo n° 2019.7.000404-5), foram
inutilizados, os papéis de segurança para aposição da Apostila de Haia, com as numerações abaixo
elencadas, pertencentes ao Tabelionato de Notas e Protesto de Títulos de Tijucas/SC.
COMUNICA aos MM. Juízes de Direito, Membros do Ministério Público, Advogados, Notários e
Registradores, Serventuários de Justiça e a quem mais possa interessar, para conhecimento e fins
devidos, que, conforme teor do Malote Digital CR 82420195103831 (processo n° 2019.7.000398-0), foram
inutilizados, os papéis de segurança para aposição da Apostila de Haia, com as numerações abaixo
elencadas, pertencentes ao 1º Tabelionato de Notas e Protesto de Títulos de Criciúma/SC.
COMUNICA aos MM. Juízes de Direito, Membros do Ministério Público, Advogados, Notários e
Registradores, Serventuários de Justiça e a quem mais possa interessar, para conhecimento e fins
devidos, que, conforme teor do Malote Digital CR 82420195117615 (processo n° 2019.7.000407-9), foi
inutilizado, o papel de segurança para aposição da Apostila de Haia, com a numeração abaixo elencada,
pertencente ao Tabelionato de Notas e Protesto de Títulos de Forquilhinha/SC.
A3074974
COMUNICA aos MM. Juízes de Direito, Membros do Ministério Público, Advogados, Notários e
Registradores, Serventuários de Justiça e a quem mais possa interessar, para conhecimento e fins
devidos, que, conforme teor do Malote Digital CR 82420195100926 (processo n° 2019.7.000292-4), foi
inutilizado, o papel de segurança para aposição da Apostila de Haia, com a numeração abaixo elencada,
pertencente ao Tabelionato de Notas e Protesto de Títulos de Forquilhinha/SC.
A3074974
COMUNICA aos MM. Juízes de Direito, Membros do Ministério Público, Advogados, Notários e
Registradores, Serventuários de Justiça e a quem mais possa interessar, para conhecimento e fins
devidos, que, conforme teor do Malote Digital CR 82420195243424 (processo n° 2019.7.001096-9), foram
inutilizados, os papéis de segurança para aposição da Apostila de Haia, com as numerações abaixo
elencadas, pertencentes ao Registro Civil das Pessoas Naturais, Interdições e Tutelas, Títulos e
Documentos e Pessoas Jurídicas da Comarca de Joinville/SC.
COMUNICA aos MM. Juízes de Direito, Membros do Ministério Público, Advogados, Notários e
Registradores, Serventuários de Justiça e a quem mais possa interessar, para conhecimento e fins
devidos, que, conforme teor do Malote Digital CR 8242019524171 (processo n° 2019.7.001089-4), foram
inutilizados, os papéis de segurança para aposição da Apostila de Haia, com as numerações abaixo
elencadas, pertencentes ao Registro Civil , Títulos e Documentos e Pessoas Jurídicas de Araranguá/SC.
COMUNICA aos MM. Juízes de Direito, Membros do Ministério Público, Advogados, Notários e
Registradores, Serventuários de Justiça e a quem mais possa interessar, para conhecimento e fins
devidos, que, conforme teor do Malote Digital CR 82420195242264 (processo n° 2019.7.001090-1), foi
inutilizado, o papel de segurança para aposição da Apostila de Haia, com a numeração abaixo elencada,
pertencentes ao 2º Tabelionato de Notas e Protesto de Títulos de Campos Novos/SC.
A1712082
ATO DECISÓRIO:
Transcorrido o prazo, não havendo impugnação formulada, junte-se e/ou certifique-se e, na sequência,
ao Serviço de Análise de Processos/Gestão Contábil para operacionalizar pagamento e
recolhimento/devolução de retenções legais, em estrita conformidade com a instrução técnica formalizada
(cálculos), mediante comprovação do recolhimento de custas pela(s) parte(s)
credora(s)/interessada(s) para expedição de Alvará Eletrônico (Sistema SDJ), assim como informação
de dados documentais (RG/CPF ou CNPJ) e bancários (Banco/Agência/Conta bancária e Dígito
Verificador) da(s) parte(s) credora(s)/interessada(s) e/ou beneficiária(s).
Transcorridos 30 (trinta) dias e não obtidos os dados documentais/informativos, bem como na hipótese
de necessária regularização sucessória ou qualquer outra condicionante sob providência da parte
interessada, determino o sobrestamento da quantia em subconta específica, para levantamento
oportuno.
Publique-se. Oficie-se.
ATO DECISÓRIO:
Transcorrido o prazo, não havendo impugnação formulada, junte-se e/ou certifique-se e, na sequência,
ao Serviço de Análise de Processos/Gestão Contábil para operacionalizar pagamento e
recolhimento/devolução de retenções legais, em estrita conformidade com a instrução técnica formalizada
(cálculos), mediante comprovação do recolhimento de custas pela(s) parte(s)
credora(s)/interessada(s) para expedição de Alvará Eletrônico (Sistema SDJ), assim como informação
de dados documentais (RG/CPF ou CNPJ) e bancários (Banco/Agência/Conta bancária e Dígito
Verificador) da(s) parte(s) credora(s)/interessada(s) e/ou beneficiária(s).
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TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 6617/2019 - Quinta-feira, 14 de Março de 2019
Transcorridos 30 (trinta) dias e não obtidos os dados documentais/informativos, bem como na hipótese
de necessária regularização sucessória ou qualquer outra condicionante sob providência da parte
interessada, determino o sobrestamento da quantia em subconta específica, para levantamento
oportuno.
Publique-se. Oficie-se.
ATO DECISÓRIO:
Transcorrido o prazo, não havendo impugnação formulada, junte-se e/ou certifique-se e, na sequência,
ao Serviço de Análise de Processos/Gestão Contábil para operacionalizar pagamento e
recolhimento/devolução de retenções legais, em estrita conformidade com a instrução técnica formalizada
(cálculos), mediante comprovação do recolhimento de custas pela(s) parte(s)
credora(s)/interessada(s) para expedição de Alvará Eletrônico (Sistema SDJ), assim como informação
de dados documentais (RG/CPF ou CNPJ) e bancários (Banco/Agência/Conta bancária e Dígito
Verificador) da(s) parte(s) credora(s)/interessada(s) e/ou beneficiária(s).
Transcorridos 30 (trinta) dias e não obtidos os dados documentais/informativos, bem como na hipótese
de necessária regularização sucessória ou qualquer outra condicionante sob providência da parte
interessada, determino o sobrestamento da quantia em subconta específica, para levantamento
oportuno.
Publique-se. Oficie-se.
ATO DECISÓRIO:
Transcorrido o prazo, não havendo impugnação formulada, junte-se e/ou certifique-se e, na sequência,
ao Serviço de Análise de Processos/Gestão Contábil para operacionalizar pagamento e
recolhimento/devolução de retenções legais, em estrita conformidade com a instrução técnica formalizada
(cálculos), mediante comprovação do recolhimento de custas pela(s) parte(s)
credora(s)/interessada(s) para expedição de Alvará Eletrônico (Sistema SDJ), assim como informação
de dados documentais (RG/CPF ou CNPJ) e bancários (Banco/Agência/Conta bancária e Dígito
Verificador) da(s) parte(s) credora(s)/interessada(s) e/ou beneficiária(s).
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Transcorridos 30 (trinta) dias e não obtidos os dados documentais/informativos, bem como na hipótese
de necessária regularização sucessória ou qualquer outra condicionante sob providência da parte
interessada, determino o sobrestamento da quantia em subconta específica, para levantamento
oportuno.
Publique-se. Oficie-se.
ATO DECISÓRIO:
Transcorrido o prazo, não havendo impugnação formulada, junte-se e/ou certifique-se e, na sequência,
ao Serviço de Análise de Processos/Gestão Contábil para operacionalizar pagamento e
recolhimento/devolução de retenções legais, em estrita conformidade com a instrução técnica formalizada
(cálculos), mediante comprovação do recolhimento de custas pela(s) parte(s)
credora(s)/interessada(s) para expedição de Alvará Eletrônico (Sistema SDJ), assim como informação
de dados documentais (RG/CPF ou CNPJ) e bancários (Banco/Agência/Conta bancária e Dígito
Verificador) da(s) parte(s) credora(s)/interessada(s) e/ou beneficiária(s).
Transcorridos 30 (trinta) dias e não obtidos os dados documentais/informativos, bem como na hipótese
de necessária regularização sucessória ou qualquer outra condicionante sob providência da parte
interessada, determino o sobrestamento da quantia em subconta específica, para levantamento
oportuno.
Publique-se. Oficie-se.
ATO DECISÓRIO:
Transcorrido o prazo, não havendo impugnação formulada, junte-se e/ou certifique-se e, na sequência,
ao Serviço de Análise de Processos/Gestão Contábil para operacionalizar pagamento e
recolhimento/devolução de retenções legais, em estrita conformidade com a instrução técnica formalizada
(cálculos), mediante comprovação do recolhimento de custas pela(s) parte(s)
credora(s)/interessada(s) para expedição de Alvará Eletrônico (Sistema SDJ), assim como informação
de dados documentais (RG/CPF ou CNPJ) e bancários (Banco/Agência/Conta bancária e Dígito
Verificador) da(s) parte(s) credora(s)/interessada(s) e/ou beneficiária(s).
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Transcorridos 30 (trinta) dias e não obtidos os dados documentais/informativos, bem como na hipótese
de necessária regularização sucessória ou qualquer outra condicionante sob providência da parte
interessada, determino o sobrestamento da quantia em subconta específica, para levantamento
oportuno.
Publique-se. Oficie-se.
DESPACHO:
Em atendimento ao despacho de fl.325 (DJ 20/02/2019), o ente devedor declarou nada ter a opor em
relação ao instrumento de procuração que instrui o requerimento ¿ fls.323 (Protocolo nº.2019.00613098-
30), quanto à regularização documental e outorga de poderes para levantamento do crédito.
Dessa maneira, acolho a procuração apresentada, a qual outorga poderes específicos ao sócio Antônio
Abílio Marques Cordero, para receber o valor integral do crédito referente ao Precatório n.º 011/2009.
Publique-se.
Coordenadoria de Precatórios
SECRETARIA JUDICIÁRIA
ATA DE SESSÃO
8ª Sessão Ordinária do TRIBUNAL PLENO, realizada no dia 27 de fevereiro de 2019, sob a Presidência
do Excelentíssimo Senhor Desembargador LEONARDO DE NORONHA TAVARES. Presentes os(as)
Exmos.(as) Srs.(as) Desembargadores(as): RÔMULO JOSÉ FERREIRA NUNES, LUZIA NADJA
GUIMARÃES NASCIMENTO, VANIA VALENTE DO COUTO FORTES BITAR CUNHA, RAIMUNDO
HOLANDA REIS, CONSTANTINO AUGUSTO GUERREIRO, CÉLIA REGINA DE LIMA PINHEIRO,
MARIA DE NAZARÉ SAAVEDRA GUIMARÃES, LEONAM GONDIM DA CRUZ JÚNIOR, DIRACY
NUNES ALVES, GLEIDE PEREIRA DE MOURA, JOSÉ MARIA TEIXEIRA DO ROSÁRIO, MARIA DO
CÉO MACIEL COUTINHO, MARIA EDWIGES DE MIRANDA LOBATO, ROBERTO GONÇALVES DE
MOURA, MARIA FILOMENA DE ALMEIDA BUARQUE, EDINÉA OLIVEIRA TAVARES, LUIZ GONZAGA
DA COSTA NETO, MAIRTON MARQUES CARNEIRO, EZILDA PASTANA MUTRAN, MARIA ELVINA
GEMAQUE TAVEIRA, ROSILEIDE MARIA DA COSTA CUNHA, JOSÉ ROBERTO PINHEIRO MAIA
BEZERRA JÚNIOR, ROSI MARIA GOMES DE FARIAS e o Juiz Convocado JOSÉ TORQUATO
ARAÚJO DE ALENCAR. Desembargadores justificadamente ausentes MILTON AUGUSTO DE BRITO
NOBRE, VÂNIA LÚCIA CARVALHO DA SILVEIRA, MARIA DE NAZARÉ SILVA GOUVEIA DOS
SANTOS, RICARDO FERREIRA NUNES, RONALDO MARQUES VALLE e NADJA NARA COBRA
MEDA. Presente, também, a Exma. Sra. Dra. TEREZA CRISTINA BARATA BATISTA DE LIMA,
Procuradora de Justiça. Lida e aprovada a Ata da Sessão anterior, foram iniciados os trabalhos na
seguinte ordem, às 9h05min.
PALAVRA FACULTADA
O Exmo. Sr. Desembargador Presidente Leonardo de Noronha Tavares comunicou ao Pleno que
retificou a Portaria de convocação do Juiz de Direito José Torquato Araújo de Alencar, ampliando o âmbito
da convocação para compor o ¿quórum¿ de outros órgãos julgadores. Por fim, o Colegiado definiu que as
sessões do Tribunal Pleno, a se realizarem no âmbito do Plenário Virtual, iniciarão às 14 (catorze) horas
das quartas-feiras.
1 - REQUERIMENTO de autorização para residir fora da respectiva Comarca, formulado pela Magistrada
Fabíola Urbinati Maroja Pinheiro, Titular da Comarca de São Francisco do Pará (SIGA-DOC PA-OFI-
2019/01038).
Decisão: por maioria, requerimento aprovado, vencidos os Exmos. Srs. Desembargadores Constantino
Augusto Guerreiro e Maria do Céo Maciel Coutinho.
PARTE ADMINISTRATIVA
Entrância, titular da Vara Única da Comarca de Brasil Novo; CÉSAR LEANDRO PINTO MACHADO, Juiz
de Direito de 1ª Entrância, titular da Vara Única da Comarca de Ourilândia do Norte; DANILO ALVES
FERNANDES, Juiz de Direito de 1ª Entrância, titular da Vara Única da Comarca de Itupiranga; JOSÉ
JOCELINO ROCHA, Juiz de Direito de 1ª Entrância, titular da Vara Única da Comarca de Goianésia do
Pará; e JUN KUBOTA (desistiu ¿ PA-REQ-2018/01330), Juiz de Direito de 1ª Entrância, titular da Vara
Única da Comarca de Jacundá.
Decisão: não houve formação de lista tríplice, sendo promovido, pelo critério de merecimento, o
Magistrado César Leandro Pinto Machado, Titular da Vara Única da Comarca de Ourilândia do Norte,
único candidato apto no quinto constitucional, por ocasião do julgamento.
1.2 ¿ Processo de Promoção, pelo critério de Merecimento à Vara Criminal - Comarca de Novo
Progresso, 2ª Entrância ¿ SIGA-DOC PA-PRO-2018/04351 - Edital nº 38/2018-SJ, publicado no Diário
da Justiça em 14/8/2018.
1.3 ¿ Processo de Promoção, pelo critério de Merecimento à 1ª Vara Cível e Criminal - Comarca de
Conceição do Araguaia, 2ª Entrância ¿ SIGA-DOC PA-PRO-2018/04366 - Edital nº 39/2018-SJ,
publicado no Diário da Justiça em 14/8/2018.
Magistrados inscritos: ANA PRISCILA DA CRUZ, Juíza de Direito de 1ª Entrância, titular da Vara Única da
Comarca de Brasil Novo; CÉSAR LEANDRO PINTO MACHADO (desistiu ¿ PA-REQ-2019/01001), Juiz
de Direito de 1ª Entrância, titular da Vara Única da Comarca de Ourilândia do Norte; DANILO ALVES
FERNANDES, Juiz de Direito de 1ª Entrância, titular da Vara Única da Comarca de Itupiranga; JOSÉ
JOCELINO ROCHA, Juiz de Direito de 1ª Entrância, titular da Vara Única da Comarca de Goianésia do
Pará; e JUN KUBOTA (desistiu ¿ PA-REQ-2019/01333), Juiz de Direito de 1ª Entrância, titular da Vara
Única da Comarca de Jacundá.
Decisão: não houve formação de lista tríplice, sendo promovida, pelo critério de merecimento, a
Magistrada Ana Priscila da Cruz, Titular da Vara Única da Comarca de Brasil Novo, única candidata apta
no quinto constitucional, por ocasião do julgamento.
1.4 ¿ Processo de Promoção, pelo critério de Antiguidade à 1ª Vara Cível e Empresarial - Comarca de
Abaetetuba, 2ª Entrância ¿ SIGA-DOC PA-PRO-2018/04367 - Edital nº 40/2018-SJ, publicado no Diário
da Justiça em 14/8/2018.
Magistrados inscritos: ADRIANO FARIAS FERNANDES, Juiz de Direito de 1ª Entrância, titular da Vara
Única da Comarca de Curralinho; ANDRÉ MONTEIRO GOMES, Juiz de Direito de 1ª Entrância, titular da
Vara Única da Comarca de Medicilândia; ÂNGELA GRAZIELA ZOTTIS, (desistiu por email) Juíza de
Direito de 1ª Entrância, titular da Vara Única da Comarca de Porto de Moz; CAROLINE SLONGO ASSAD
, Juíza de Direito de 1ª Entrância, titular da Vara Única da Comarca de Capitão Poço; DANIEL BEZERRA
MONTENEGRO GIRÃO, Juiz de Direito de 1ª Entrância, titular da Vara Única da Comarca de Mocajuba;
DANILO ALVES FERNANDES, Juiz de Direito de 1ª Entrância, titular da Vara Única da Comarca de
Itupiranga; JUN KUBOTA (desistiu ¿ PA-REQ-2019/01337), Juiz de Direito de 1ª Entrância, titular da Vara
Única da Comarca de Jacundá; KARISE ASSAD CECCAGNO, Juíza de Direito de 1ª Entrância, titular da
Vara Distrital de Monte dourado da Comarca de Almeirim; KATIA TATIANA AMORIM DE SOUSA, Juíza
de Direito de 1ª Entrância, titular da Vara Única da Comarca de Senador José Porfírio; LUIZ GUSTAVO
VIOLA CARDOSO, Juiz de Direito de 1ª Entrância, titular da Vara Única da Comarca de Terra Santa;
PEDRO ENRICO DE OLIVEIRA, Juiz de Direito de 1ª Entrância, titular da Vara Única da Comarca de
Novo Repartimento e WAGNER SOARES DA COSTA, Juiz de Direito de 1ª Entrância, titular da Vara
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TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 6617/2019 - Quinta-feira, 14 de Março de 2019
Decisão: à unanimidade, promovido, pelo critério de antiguidade, o Magistrado Adriano Farias Fernandes,
Titular da Vara Única da Comarca de Curralinho.
Requerido: Claytoney Passos Ferreira (Advs. Ricardo Nasser Sefer ¿ OAB/PA 14800, Felipe Jales
Rodrigues ¿ OAB/PA 23230 e outros)
- Suspeições: Des. Constantino Augusto Guerreiro, Desa. Maria do Céo Maciel Coutinho
- Impedimentos: Desa. Luzia Nadja Guimarães Nascimento, Des. Leonardo de Noronha Tavares
Embargante: Maria Aldecy de Souza Pissolati (Adv. Luiz Carlos Augusto dos Santos ¿ OAB/PA 9285)
- Suspeições: Desa. Vânia Lúcia Carvalho da Silveira, Desa. Gleide Pereira de Moura e Desa. Edinéa
Oliveira Tavares
Requerentes: Banco do Brasil S/A (SAPCOR nº 2017.7.002652-0), Banco do Estado do Pará S/A
(SAPCOR nº 2017.7.002653-8 e Desembargadora Maria do Céo Maciel Coutinho (SAPCOR nº
2017.7.003494-5)
Requerida: Maria Aldecy de Souza Pissolati (Adv. Marcel Affonso de Araújo Silva ¿ OAB/PA 24660)
- Sustentação oral realizada pelo Advogado Rodrigo Costa Lobato, patrono da Requerida.
- Suspeições: Desa. Edinéa Oliveira Tavares, Desa. Rosileide Maria da Costa Cunha
Decisão: após o início do julgamento acerca da instauração de Processo Administrativo Disciplinar (PAD),
julgamento suspenso em razão do pedido de vista formulado pela Exma. Sra. Desembargadora Ezilda
Pastana Mutran.
- Suspeições: Des. Leonam Gondim da Cruz Júnior, Desa. Maria do Céo Maciel Coutinho
Embargado: Marcos Antônio Ferreira das Neves (Advs. Sabato Giovani Megale Rossetti ¿ OAB/PA 2774,
Vandre Barbosa Colares ¿ OAB/PA 26679)
- Suspeições: Des. Rômulo José Ferreira Nunes, Desa. Vânia Valente do Couto Fortes Bitar Cunha,
Des. Raimundo Holanda Reis, Des. Constantino Augusto Guerreiro, Des. Leonardo de Noronha
Tavares, Desa. Maria Edwiges de Miranda Lobato, Des. Roberto Gonçalves de Moura, Desa. Maria
Filomena de Almeida Buarque, Desa. Rosileide Maria da Costa Cunha, Des. José Roberto Pinheiro
Maia Bezerra Júnior e Desa. Rosi Maria Gomes de Farias
- Impedimentos: Desa. Luzia Nadja Guimarães Nascimento, Des. Luiz Gonzaga da Costa Neto,
Desa. Ezilda Pastana Mutran
nº 0800583-58.2018.814.0000)
Agravante: Sindicato dos Enfermeiros do Estado do Pará ¿ SENPA (Adv. Suziane Xavier Américo ¿
OAB/PA 17673)
Litisconsorte Passivo Necessário: Estado do Pará (Procurador do Estado Diogo de Azevedo Trindade ¿
OAB/PA 11270)
- Sustentação oral realizada pela Advogada Suziane Xavier Américo, patrona do Agravante.
Decisão: após a Relatora apresentar voto pelo conhecimento e improvimento do recurso, julgamento
suspenso em razão de pedido de vista formulado pelo Exmo. Sr. Desembargador Constantino Augusto
Guerreiro.
Agravante: Tribunal de Contas dos Municípios do Estado do Pará (Adv. Neuza Gadelha Lima ¿ OAB/PA
4465)
Interessado: Cícero Carlos Costa Barros (Adv. Fernanda Souza de Mendonça ¿ OAB/MA 15397)
Agravante: Tribunal de Contas dos Municípios do Estado do Pará (Adv. Neuza Gadelha Lima ¿ OAB/PA
4465)
Interessado: Nilton César Gomes Batista (Adv. Nilton César Gomes Batista ¿ OAB/PA 13074-B)
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TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 6617/2019 - Quinta-feira, 14 de Março de 2019
Suscitantes: Edmilson Bastos Faro, Maria Joaquina Pereira, Vania Cristina de Souza Marra, Regina Maria
Beleza Tavares, Maria Tereza dos Santos Macedo e outros (Adv. Teuly Souza da Fonseca Rocha ¿
OAB/PA 7895)
- Impedimentos: Des. Rômulo José Ferreira Nunes, Desa. Luzia Nadja Guimarães Nascimento, Des.
Constantino Augusto Guerreiro
Agravante: Município de Goianésia do Pará (Adv. João Luís Brasil Batista Rolim de Castro ¿ OAB/PA
14045)
Agravado: Sóstenes Sousa de Lima (Advs. Maria D¿Ajuda Gomes Fragas Paulucio ¿ OAB/PA 18.305,
Samir Abfadill Toutenge Junior ¿ OAB/PA 5432)
Impetrante: Luiz Roberto Uchoa da Silva (Adv. Miriam Dolores Oliveira Brito ¿ OAB/PA 9059)
Impetrado: Governador do Estado do Pará
Litisconsorte Passivo Necessário: Estado do Pará (Procuradora do Estado Marcelene Dias da Paz
Veloso ¿ OAB/PA 12440)
Impetrante: Mariane Moraes Castro (Adv. Paulo Augusto de Azevedo Meira ¿ OAB/PA 5586, Cláudio
Augusto de Azevedo Meira ¿ OAB/PA 8059, Gleise Cristina da Silva Meira ¿ OAB/PA 12554 e outros)
Litisconsorte Passivo Necessário: Estado do Pará (Procurador do Estado Marlon Aurélio Tapajós Araújo
¿ OAB/PA 12183)
Impetrantes: Olgarete do Socorro Santos Almada, Lindalva Quaresma Moraes, Francisca de Paula
Santos da Silva, Sandra Maria da Costa Tavares, Rosenilda Farias Cunha, Terezinha de Jesus Rodrigues
de Almada, Nilzete Barreiros Menezes, Maria do Socorro Lobato da Silva, Janice Ribeiro Pinheiro
Alexandre (Adv. Mario David Prado Sá ¿ OAB/PA 6286)
Litisconsorte Passivo Necessário: Estado do Pará (Procurador do Estado José Rubens Barreiros de
Leão ¿ OAB/PA 5962)
E como, nada mais houvesse, foi encerrada a Sessão às 13h05min, lavrando eu, David Jacob Bastos,
Secretário Judiciário, a presente Ata, que subscrevi.
ATA DE SESSÃO
E como, nada mais houvesse, foi encerrada a Sessão às 11h10min, lavrando eu, David Jacob Bastos,
Secretário Judiciário, a presente Ata, que subscrevi.
TRIBUNAL PLENO
XVI, do art. 3º da Lei Estadual nº 6.717/2005, acrescentado pela Lei Estadual nº 8.811/2019, afronta o
disposto no art. 18, §1º, da Constituição Estadual, posto que acarretou exercício de competência
suplementar sem observância da legislação federal correspondente.Sustentou presença dopericulum in
mora, visto que aLei Estadual nº 8.811/2019, publicada em08 de janeiro de 2019, entrará em vigor no
prazo de 90 dias.A autora requer, portanto, deferimento de medida acautelatória, no sentido de suspender
a eficácia do ato impugnado na forma prevista pelo art. 179 do Regimento Interno do
TJPA.Conclusivamente, pede que seja declarada a inconstitucionalidade formal da Lei Estadual nº
8.811/2019,em face do vício de inciativa do Poder Executivo (art. 160, VIII, ?b? da Constituição do Estado
do Pará) e irregularidades do processo legislativo de apreciação e votação do Projeto de Lei nº 220/2018.
Declarar tambéma inconstitucionalidade material do inciso XVI, do art. 3º da Lei Estadual nº 6.717/2005,
acrescido pelo art. 11, da Lei Estadual nº 8.811/2019,por ser contrária às disposições legais contidas na
Constituição Estadual (art. 28 da Lei nº 8.935/94 c/c art. 18, §1º da Constituição do Estado do Pará).Em
despacho proferido no dia 25/02 determinei a notificação da Assembleia Legislativa do Estado do Pará, do
Senhor Governador do Estado e a manifestação do Procurador-Geral de Justiça (ID 1420121).A autora
apresentou pedido de reconsideração (ID 1453753) onde destacou a urgência na apreciação do pedido
cautelar dada aproximação do início da vigência da norma impugnada (09/04/2019).É o relatório.
DECIDO.A presente ADI foi proposta pelaAssociação dos Notários e Registradores do Estado do Pará ?
ANOREG/PA, a qual, consoante sua Norma Estatutária (ID 1375597), é uma entidade de classe que,
dentre outras atribuições, atua na defesa dos direitos, prerrogativas e interesses legítimos de seus
associados (art. 2º, I), bem como os representa em juízo ou fora dele, em qualquer instância ou tribunal
(art. 2º, II).Diante disso, salvo melhor juízo do Egrégio Plenário, a autora possui legitimidade para ajuizar
esta espécie de ação a teor do art. 162, inciso VII, da Constituição do Estado do Pará[1].No caso sob
análise a cópia do Projeto de Lei nº 220/2018 (ID?s 1375603, 1375604 e 1375605), que resultou na edição
da Lei Estadual nº 8.811, de 07 de janeiro de 2019, objeto desta ADI, coube ao Poder Executivo.A nossa
Constituição Estadual, entretanto, precisamente no seu art. 160, VIII, alínea?b?, ao dispor sobre as
competências privativas do Poder Judiciário (Tribunal de Justiça) estabeleceu:Art. 160. Compete
privativamente, ao Tribunal de Justiça:(...)VIII - propor à Assembleia Legislativa, observado o disposto no
art. 169 da Constituição Federal:(...)b) A criação e extinção de cargos E A REMUNERAÇÃO DOS SEUS
SERVIÇOS AUXILIARES e dos juízos que lhe forem vinculados, bem como a fixação do subsídio de seus
membros e dos juízes ressalvados o disposto no art. 48, XV da Constituição Federal.(Grifei)O que se
extrai, em juízo sumário de cognição, é que a competência para deflagração do processo legislativo,
relativo a remuneração das serventias judiciais e extrajudiciais, pertence privativamente ao Tribunal de
Justiça.Neste sentido há julgado do Supremo Tribunal Federal:EMENTA Ação Direta de
Inconstitucionalidade. Lei Estadual (SP) nº 12.227/06. Inconstitucionalidade formal. Vício de iniciativa. Art.
96, II, "b" e "d", da Constituição Federal. 1. A declaração de inconstitucionalidade proferida por Tribunal
estadual não acarreta perda de objeto da ação ajuizada na Suprema Corte, pendente ainda recurso
extraordinário. 2. Vencido o Ministro Relator, que extinguia o processo sem julgamento do mérito, a
maioria dos Julgadores rejeitou a preliminar de falta de interesse de agir por ausência de impugnação do
art. 24, § 2º, item 6, da Constituição do Estado de São Paulo, com entendimento de que este dispositivo
não serve de fundamento de validade à lei estadual impugnada.3. É pacífica a jurisprudência do Supremo
Tribunal Federal no sentido de que as leis que disponham sobre serventias judiciais e extrajudiciais são de
iniciativa privativa dos Tribunais de Justiça, a teor do que dispõem as alíneas "b" e "d" do inciso II do art.
96 da Constituição da República. Precedentes: ADI nº 1.935/RO, Relator o Ministro Carlos Velloso, DJ de
4/10/02; ADI nº 865/MA-MC, Relator o Ministro Celso de Mello, DJ de 8/4/94. 4. Inconstitucionalidade
formal da Lei Estadual (SP) nº 12.227/06, porque resultante de processo legislativo deflagrado pelo
Governador do Estado. 5. Ação direta que se julga procedente, com efeitos ex tunc. (ADI 3773, Relator(a):
Min. MENEZES DIREITO, Tribunal Pleno, julgado em 04/03/2009, DJe-167 DIVULG 03-09-2009 PUBLIC
04-09-2009 EMENT VOL-02372-01 PP-00132 RTJ VOL-00210-01 PP-00168 LEXSTF v. 31, n. 370, 2009,
p. 47-97)Portanto, ao menos neste exame prefacial, aparenta existir certa plausibilidade jurídica nos
argumentos da autora, mormente no que alude ao vício de iniciativa, visto a relevância na preservação das
linhas gerais do processo legislativo, cuja inobservância podeimplicar em violação do princípio
fundamental da separação e independência dos Poderes,circunstância suficiente para, neste juízo de
prelibação, afastar a presunção de constitucionalidade que goza a norma vergastada e com isso acolher a
pretensão acautelatória, sobremodo em razão da amplitude do vício de formal em questão.Importa
acrescer o risco de dano, posto que aiminente produção de efeitos pela norma impugnada, projetados
para a partir de 09/04/2019 ? considerando que a Lei Estadualnº 8.811/2019 restou publicadano DOE nº
33.775, de 08 de janeiro de 2019 (art. 14) ?, acarretará no repasse de 4% (quatro por cento) dos valores
dos emolumentos das Serventias Extrajudiciais para o Fundo Estadual da Defensoria Pública ? FUNDEP,
52
TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 6617/2019 - Quinta-feira, 14 de Março de 2019
o que certamente impactará na remuneração (natureza salarial) dos titulares das serventias
afetadas.Registro que os demais vícios (causas de pedir) arguidos nesta ação serão apreciados por
ocasião do juízo meritório, mormente em razão do redobrado cuidado que esta Corte deve ter com
questões relacionadas a tramitação de projetos de lei no Poder Legislativo.Destaco, ainda, tal como dito
alhures, que a norma impugnada se encontra em período de vacância ou?vacatio legis?,o que neste juízo
perfunctório aponta para inexistência de maiores prejuízos para a Defensoria Pública do Estado do Pará,
enquanto beneficiária do repasse questionado, visto que ainda não houve implemento
prático/efetivo.Consigno, por oportuno, que esta magistrada exerce a Vice-Presidência do Tribunal
Regional Eleitoral do Estado do Pará, cumulando atribuições de Corregedora Eleitoral, ensejando
deslocamento ao interior do Estado para realização de correições previamente designadas.Ante o exposto
e diante da aproximação do início da vigência da norma impugnada, reconheço a presença de elementos
suficientes para concessão da medida cautelar pleiteada, razão pela qual acolho os argumentos trazidos
no Pedido de Reconsideração (ID 1453753) para, independente da oitiva das partes indicadas no
despacho inicial,DEFERIR,AD REFERENDUMDO COLEGIADO,a suspensão dos efeitos da Lei Estadual
nº 8.811, de 07 de janeiro de 2019.Formalize-se,COM URGÊNCIA, ciência desta decisão à Assembleia
Legislativa do Estado do Pará, ao Excelentíssimo Senhor Governador do Estado e ao Excelentíssimo
Senhor Procurador-Geral de Justiça.P. R. I. C.Belém/PA, 13 de março de 2019. Desa. LUZIA NADJA
GUIMARÃES NASCIMENTORelatora[1]Art.162. Podem propor a ação direta de inconstitucionalidade de
que trata o art.161, I, l: (Redação dada pela Emenda Constitucional nº 60 de 11/06/2014)(...)VII ?
confederação sindical, federação sindical ou entidade de classe de âmbito estadual;
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documentação a ser acostada pelo interessado por ocasião do pedido administrativo, exige, a juntada da
Carteira Nacional de Habilitação (CNH) do pleiteante, onde conste a sua restrição de uso de
veículonormal. Aduz que a necessidade de discussão da legalidade da via eleita (Instrução Normativa)
para a restrição de direitos, ressaltando que o ato do Secretário da Fazenda Estadual, ao não
disponibilizar no site do órgão a opção de pleitear a isenção do IPVA aos proprietários de veículos que não
possuem CNH se reveste de abusividade e ilegalidade, no momento que nega o direito
constitucionalmente previsto de tratamento especial ao impetrante. Por fim, requer a concessão da medida
liminar, para queseja determinada a suspensão imediata da exigibilidade do IPVA e, no mérito, que seja
confirmada a liminar, com a declaração da ilegalidade da cobrança do imposto. Requer, ainda, que lhe
sejam concedidos os benefícios da Justiça Gratuita, com fundamento no art. 98 e seguintes do Código de
Processo Civil de 2015, haja vista que o Impetrante não possui condições de arcar com as custas e
despesas processuais sem prejuízo de seu sustento e de sua família. Juntou documentos (Id nº1236310).
Coube-me a relatoria do feito por distribuição. É o relato do essencial. Decido. De início, presentes os
pressupostos legais previstos no art. 4º da Lei n. 1.060/1950, defiro o benefício da assistência judiciária. O
mandado de segurança éo meio constitucional posto à disposição de qualquer pessoa física ou
jurídicapara a proteção de direito individual ou coletivo, líquido e certo, não amparado porhabeas
corpusouhabeas data, lesado ou ameaçado de lesão, por atos ou omissões de autoridade pública ou
investida de função pública. Disciplinado pela Lei 12.016/2009, mostra-se como instrumento cabível diante
de ação ou omissão ilegal ou ilegítima dos prepostos da Administração Pública no exercício desta função,
sendo considerado ação de rito sumário especial, que se traduz em espécie jurisdicional de controle dos
atos administrativos. Nos termos do art. 7°, III, da Lei 12.016/2009, recebida a ação mandamental, caberá
ao relator suspender o ato que deu motivo ao pedido, quando houver fundamentação relevante, e do ato
impugnado puder resultar a ineficácia da medida, como se observa: Art. 7°. Ao despachar a inicial, o juiz
ordenará:(...)III - quese suspenda o ato que deu motivo ao pedido, quando houver fundamento relevante e
do ato impugnado puder resultar a ineficácia da medida, caso seja finalmente deferida, sendo facultado
exigir do impetrante caução, fiança ou depósito, com o objetivo de assegurar o ressarcimento à pessoa
jurídica. (grifos nossos). Logo, havendo pedido liminar, deverá o impetrante trazer evidências que
demonstrem, de plano, que seu pedido não apenas carece de provimento célere, como, também há
relevante fundamentação. Isto posto, passa-se a análise do pedido liminar. A questão em análise reside
em verificar se o Impetrante, na condição de deficiente física não condutora, possui direito líquido e certo à
isenção fiscal isenção do IPVA do veículo automotor de sua propriedade Consoante relatado, trata-se de
mandado de segurança, com pedido de liminar, objetivando o reconhecimento do direito líquido e certo da
impetrante à isenção do IPVA do veículo automotor de sua propriedade por ostentar a condição de
deficiente físico não condutor. A matéria é tratada no artigo 3º, XII da Lei Estadual nº 6.017/1996 que
dispõe sobre o Imposto sobre a Propriedade de Veículos Automotores ? IPVA,mostra-se evidente que as
pessoas portadoras de deficiência física possuem direito à isenção do IPVA,in verbis: ?Art.3º So isentos
do pagamento do imposto:(...)XII - os veículos de propriedade das pessoas portadoras de deficiência física
e das entidades que tenham como objetivo o trabalho com pessoas portadoras de deficiência física, ou
cuja posse detenha em decorrência de contrato mercantil - "leasing", quando adaptados por exigência do
órgão de trânsito, sendo limitada a isenção a um veículo por propriedade.§ 1º Os requerimentos de
isenção devem ser formalizados antes da data prevista para o vencimento do imposto, vedada a
restituição de valores já recolhidos.§ 2º Na falta de cumprimento do disposto neste artigo, a autoridade
competente pode suspender a aplicação do benefício.? No caso em análise, resta comprovado que o
impetrante é portador de deficiência visual, conforme se verifica nos laudos de avaliação expedidos pelos
profissionais vinculados ao Ministério da Fazenda (Id nº 1239169 )em que atestam o CIDH40.1 E H54.0,
razão de estar acobertado, ao menos em juízo de cognição sumária, pela legislação acima transcrita. A
negativa da isenção do IPVA pela autoridade coatora está fundada no fato de o deficiente não possuir
carteira de habilitação para conduzir o veículo de sua propriedade, conforme exigem o sistema de
requerimentoon lineda SEFA/PA a Instrução Normativa nº 0009 de 20/06/2007, expedida pelo Secretário
Executivo de Estado da Fazenda. Inobstante, a legislação estadual que trata sobre a isenção do IPVA aos
portadores de deficiência física não faz distinção entre os portadores de necessidades especiais com ou
sem habilitação para direção de automóveis, garantindo o benefício fiscal de forma plena e em
observância aos princípios constitucionais da igualdade e da dignidade da pessoa humana. Ou seja, o
artigo 3º, XII da Lei Estadual nº 6017/96 não exige como condição para isenção do IPVA a condição de
condutor. Neste sentido, destaco precedente deste E. Tribunal de Justiça: ?EMENTA: REEXAME
NECESSÁRIO. MANDADO DE SEGURANÇA. DIREITO LÍQUIDO E CERTO. ISENÇO DE TRIBUTO.
PORTADOR DE NECESSIDADES ESPECIAIS.. REQUISITOS PREENCHIDOS. LEGISLAÇO
ESPECÍFICA. PRINCÍPIOS FUNDAMENTAIS. CIDADANIA. DIGNIDADE DA PESSOA HUMANA.
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TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 6617/2019 - Quinta-feira, 14 de Março de 2019
Relatora.
Interno deste Egrégio Tribunal de Justiça, senão vejamos: Art. 161. Além das outras atribuições previstas
nesta Constituição,compete ao Tribunal de Justiça:I - processar e julgar, originariamente:(...)c)os
mandados de segurança contra atos do Governador do Estado, da Mesa e do Presidente da Assembléia
Legislativa, do próprio Tribunal ou de seus órgãos diretivos e colegiados, dos Secretários de Estado, do
Tribunal de Contas do Estado e do Tribunal de Contas dos Municípios, inclusive de seus Presidentes, do
Procurador-Geral de Justiça, dos Juízes de Direito, do Procurador-Geral do Estado; Art. 29.A Seção de
Direito Públicoé composta pela totalidade dos Desembargadores das Turmas de Direito Público e será
presidida pelo Desembargador mais antigo integrante desta seção, em rodízio anual, e a duração do
mandato coincidirá com o ano judiciário, competindo-lhes: (Redação dada pela E.R. n.º 05 de 16/12/2016)I
-processar e julgar:a)os mandados de segurança contra atos de autoridades no âmbito do Direito Público,
não sujeitas à competência do Tribunal Pleno; (Redação dada pela E. R. nº 01 de 07/07/2016); (Redação
dada pela E.R. n.º 05 de 16/12/2016); (grifo nosso). Art. 24.O Tribunal Plenoé constituído pela totalidade
dos Desembargadores e Juízes convocados, enquanto perdurar a convocação, instalado pelo Presidente
do Tribunal e, nos seus impedimentos, sucessivamente, pelo Vice-Presidente e na ausência deste,
segundo a ordem de antiguidade na Corte, competindo-lhe:(...)XIII - processar e julgar os feitos a seguir
enumerados:(...)b)os mandados de segurança, os habeas data e os mandados de injunçãocontra atos ou
omissões do Governador do Estado, da Mesa e do Presidente da Assembleia Legislativa, do próprio
Tribunal, de seu Presidente e Vice-Presidente, do Tribunal de Contas do Estado e do Tribunal de Contas
dos Municípios, inclusive de seus Presidentes, do Procurador-Geral de Justiça e do Procurador-Geral do
Estado; (Redação dada pela E. R. nº 01 de 07/07/2016). (grifo nosso). Registra-se, à título de
conhecimento, que esta relatora tem pleno conhecimento da disposição contida na Lei Complementar
Estadual n.º 054/2006, a qual estabelece de forma diversa, em seu artigo 55, §3º, que os Mandados de
Segurança impetrados contraatos do Defensor Público-Geral serão processados e julgados,
originariamente, pelo Tribunal de Justiça do Estado. Contudo, a referida Lei não pode prevalecer sobre a
disposição constitucional, vez que não se admite interpretação extensiva ao rol constitucional. Art. 55. São
garantias dos Defensores Públicos, entre outras:(...)§3º.Os mandados de segurança contra atos do
Defensor Público-Geral serão processados e julgados, originariamente, pelo Tribunal de Justiça do
Estado. (grifo nosso). Neste sentido, Leonardo José Carneiro da Cunha leciona que, deverá ser observada
a hierarquia da autoridade e sua qualificação, e, não havendo previsão de competência originária de
algum tribunal, o writ há de ser impetrado na primeira instância. (CUNHA, Leonardo José Carneiro. A
Fazenda Pública em Juízo, p.390, 2007). Destaca-se julgado do Supremo Tribunal Federal: EMENTA:
Agravo regimental em mandado de segurança.Impetração contra Defensor Público-Geral Federal.
Ilegitimidade passiva ad causam. Ausência de competência originária do Supremo Tribunal Federal para
julgamento do writ. Recurso não provido.1. A competência originária do Supremo Tribunal Federal
submetesse a regime de direito estrito, estando fixada, em numerus clausus, no rol do art. 102, inciso I, da
Constituição Federal. 2.Não se admite interpretação extensiva da Constituição Federalpara incluir na
competência originária dos Tribunais para julgarmandado de segurança autoridades não previstas
expressamente no rolconstitucional. Precedente. 3. Agravo regimental não provido.(STF, AG.REG. em
Mandado de Segurança 33.984 DF, Relator: Ministro Dias Toffoli,Data de Julgamento: 05.04.2016).(grifo
nosso). Em casos análogos, esta Egrégia Corte Estadual assim decidiu: EMENTA: MANDADO DE
SEGURANÇA.ATO COATOR DE ATRIBUIÇÃO DO DEFENSOR PÚBLICO GERAL DO ESTADO DO
PARÁ. AUSÊNCIA DESTA AUTORIDADE NO ROL PREVISTO PELO ART. 161 DA CONSTITUIÇÃO
ESTADUAL. PREVALÊNCIA DA CONSTITUIÇÃO SOBRE A LC ESTADUAL N. 54/2006, QUE ATRIBUI
COMPETÊNCIA AO TJ PARA JULGAMENTO DE FEITOS CONTRA A AUTORIDADE CITADA.
DECLINAÇÃO DA COMPETÊNCIA PARA UMA VARA DE FAZENDA PÚBLICA. (...)Trata-se de Mandado
de Segurança com Pedido Liminar impetrado por ANA CLAUDIA CARDOSO DUARTE E OUTROS contra
ato imputado ao DEFENSOR PÚBLICO-GERAL DO ESTADO DO PARÁ (...)O artigo 161 da Constituição
Estadual, que define quais as autoridades que têm foro originário nesta Egrégia Corte de Justiça, nos
Mandados de Segurança contra elas impetrados, não elenca o Defensor Público-Geral, senão vejamos:
(...)Frise-se que não se desconhece o teor da Lei Complementar Estadual nº 054/2006 (dispõe sobre a
reorganização da Defensoria Pública do Estado do Pará e da carreira de seus membros e dá outras
providências), que, em seu artigo 55, estabelece que os Mandados de Segurança impetrados contra a
autoridade do presente mandamus, serão processados e julgados, originariamente, por este Tribunal. (...)
Contudo, forte na lição de Hans Kelsen, em sua teoria pura do direito, no ponto que trata da
hierarquização das normas, tem-se quea Constituição Estadual, apresentando, inegavelmente, posição
superior à lei complementar na estrutura piramidal kelseniana, não poderia a norma referida contrariar o
disposto na Carta Magna Estadual, de forma que, em relação à competência para processar e julgar os
Mandados de Segurança contra ato do Defensor Público-Geral, falece competência a este Tribunal para
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TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 6617/2019 - Quinta-feira, 14 de Março de 2019
tal.Assim, chamo o feito à ordem para, pelas razões acima expendidas, declinar, de ofício, da competência
para processar e julgar o presente feito, determinando, em consequência, o encaminhamento dos autos a
uma das varas competentes da Fazenda Pública da Primeira Instância. (TJPA, 2018.01769120-54, Não
Informado, Rel. ROBERTO GONCALVES DE MOURA, Órgão Julgador SEÇÃO DE DIREITO PÚBLICO,
Julgado em 2018-05-07, Publicado em 2018-05-07). (grifo nosso). EMENTA: AGRAVO REGIMENTAL EM
MANDADO DE SEGURANÇA. COMPETÊNCIA PARA PROCESSAR E JULGAR OS MANDADOS DE
SEGURANÇA CONTRA DEFENSOR PÚBLICO GERAL. RECURSO CONHECIDO E IMPROVIDO. A
UNANIMIDADE.Nenhuma Lei, ordinária ou complementar, pode contrariar o disposto na Constituição,
logo, no que diz respeito a competência para processar e julgar os Mandados de Segurança contra o
Defensor Público Geral, prevalece o que determina a Constituição Estadual.(TJPA, 2007.01854608-15,
67.852, Rel. RICARDO FERREIRA NUNES, Órgão Julgador CÂMARAS CÍVEIS REUNIDAS, Julgado em
2007-08-21, Publicado em 2007-08-23). (grifo nosso). Ante ao exposto, considerando a incompetência
deste Órgão Colegiado para processar e julgar o presente mandamus, determino, DE OFÍCIO, a remessa
dos autos ao 1º grau de Jurisdição, notadamente por tratar de competência absoluta, apreciável a
qualquer tempo e em qualquer grau de jurisdição. À Secretaria, para que proceda a devida baixa e
cautelas legais. P.R.I.C. Belém, 28 de fevereiro de 2019. ELVINA GEMAQUE TAVEIRADesembargadora
Relatora.
estatal interessada ou, ainda, quando for o caso, dos litisconsortes passivos necessários(MS 26.890-
AgR/DF, Pleno, Ministro Celso de Mello, DJe de 23.10.2009),a qualquer momento antes do término do
julgamento(MS 24.584-AgR/DF, Pleno, Ministro Ricardo Lewandowski, DJe de 20.6.2008),mesmo após
eventual sentença concessiva dowritconstitucional, () não se aplicando, em tal hipótese, a norma inscrita
no art. 267, § 4º, do CPC(RE 255.837-AgR/PR, 2ª Turma, Ministro Celso de Mello, DJe de 27.11.2009).
Jurisprudência desta Suprema Corte reiterada em repercussão geral (Tema 530 - Desistência em
mandado de segurança, sem aquiescência da parte contrária, após prolação de sentença de mérito, ainda
que favorável ao impetrante). Recurso extraordinário provido.(STF - RE: 669367 RJ, Relator: Min. LUIZ
FUX, Data de Julgamento: 02/05/2013, Tribunal Pleno, Data de Publicação: ACÓRDÃO ELETRÔNICO
DJe-213 DIVULG 29-10-2014 PUBLIC 30-10-2014). A jurisprudência da Suprema Corte alinha-se ao
entendimento firmado pelo Colendo Superior Tribunal de Justiça: DESIS no RECURSO ESPECIAL Nº
1.325.193 - RJ (2012/0107448-0) RELATORA : MINISTRA ASSUSETE MAGALHÃES REQUERENTE :
CINTIA DE ANDRADE VIEIRA ADVOGADO : CARLOS EDUARDO SUCUPIRA E OUTRO (S) - RJ144682
REQUERIDO : ORDEM DOS ADVOGADOS DO BRASIL - SEÇÃO DO ESTADO DO RIO DE JANEIRO
ADVOGADO : ERLAN DOS ANJOS OLIVEIRA DA SILVA E OUTRO (S) - RJ157264 DECISÃO Nos
presentes autos de Mandado de Segurança, estando pendente de julgamento o Agravo Interno no
Recurso Especial em epígrafe, a parte impetrante, por sua advogado constituído mediante instrumento de
procuração com poderes especiais para desistir, manifestou a desistência desta ação mandamental.O
Plenário do Supremo Tribunal Federal, no julgamento do Recurso Extraordinário 669.367/RJ, sob o regime
da repercussão geral, adotou o entendimento segundo o qual a desistência em mandado de segurança é
prerrogativa de quem o propõe, podendo ocorrer a qualquer tempo, sem a anuência da parte contrária e
independentemente de já ter havido decisão de mérito, ainda que favorável ao impetrante. [...]. Ante o
exposto, homologo a desistência do Mandado de Segurança e declaro extinto o processo, sem resolução
do mérito, com fundamento nos arts. 200, parágrafo único, e 485, VIII, do CPC/2015. Assim, resta
prejudicada a análise do Agravo Interno de fls. 258/266 e. I. Brasília (DF), 25 de outubro de 2016.
MINISTRA ASSUSETE MAGALHÃES Relatora (STJ - DESIS no REsp: 1325193 RJ 2012/0107448-0,
Relator: Ministra ASSUSETE MAGALHÃES, Data de Publicação: DJ 04/11/2016). Neste sentido, Hely
Lopes Meirelles ensina: Desistência da impetração.O mandado de segurança, visando unicamente à
invalidação de ato de autoridade, admite desistência a qualquer tempo, independentemente de
consentimento do impetrado.Realmente, não se confundindo com as outras ações em que há direitos das
partes em confronto, o impetrante pode desistir da impetração, ou porque se convenceu da legitimidade do
ato impugnado, ou por qualquer conveniência pessoal, que não precisa ser indicada nem depende de
aquiescência do impetrado. Portanto, não havendo símile com as outras causas, não se aplica o disposto
no § 4º do art. 267 do CPC para a extinção do processo por desistência." (Mandado de segurança e Ações
Constitucionais, 35ª edição, Ed. Malheiros, p. 144). (grifos nossos). Depreende-se do exposto, que a
desistência do mandado de segurança é uma prerrogativa de quem o propõe, podendo ocorrer a qualquer
tempo, sem anuência da parte contrária e independentemente de já ter havido decisão de mérito, ainda
que favorável ao autor da ação. Este também é o entendimento firmado no âmbito deste Egrégio Tribunal
de Justiça: Trata-se de Mandado de Segurança, impetrado por MARIA ALDECY DE SOUZA PISSOLATI
em face de ato atribuído à DESEMBARGADORA MARIA DO CEO MACIEL COUTINHO. Em análise ao
processo, esta Relatora indeferiu o pedido de liminar pleiteado, ante a ausência dos requisitos. Desta
decisão, a impetrante apresentou Agravo Inominado e, posteriormente, requereu a desistência do recurso,
com extinção do feito.Assim, considerando que se trata de Mandado de Segurança e, conforme
jurisprudência dos Tribunais Superiores que permitem a desistência em ação mandamental a qualquer
tempo sem a necessidade da oitiva da outra parte, homologo, por sentença, para que produza os jurídicos
e legais efeitos, a desistência da impetrante, extinguindo-se, em consequência, o processo sem resolução
do mérito, fundamentado no art. 485, inciso VIII do Novo Código de Processo Civil. Desentranhem-se os
documentos, se requerido, obedecido as formalidades legais. Condeno o impetrante ao pagamento das
custas e despesas processuais finais. Deixo de arbitrar honorários advocatícios, consoante art. 25 da Lei
nº 12.016/2009. Dê-se baixa e arquivem-se os autos com as cautelas de lei. (TJPA, 2016.04054055-46,
Não Informado, Rel. ROSILEIDE MARIA DA COSTA CUNHA, Órgão Julgador TRIBUNAL PLENO,
Julgado em 2016-10-13, Publicado em 2016-10-13). (grifos nossos). KLEVERSON ERALDO ALMEIDA DA
SILVA ingressa com pedido de desistência do Mandado de Segurança que impetrou contra ato do
COMANDANTE GERAL DA POLÍCIA MILIAR DO ESTADO DO PARÁ. À fl. 107, o apelado/sentenciado
requer a desistência da ação, e concomitantemente, o arquivamento dos autos sem custas, haja vista sua
condição financeira. Sucintamente relatado, decido. Objetiva o impetrante a desistência da presente ação
mandamental, com a extinção do feito sem resolução de mérito. Estabelece o artigo 485, VIII do CPC/2015
que O juiz não resolverá o mérito quando: homologar a desistência da ação, como se observa no caso em
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TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 6617/2019 - Quinta-feira, 14 de Março de 2019
tela.Acerca da questão vejo por bem ressaltar a possibilidade de desistência da ação mandamental a
qualquer tempo, sem a anuência da autoridade impetrada, consoante jurisprudência pacífica do Supremo
Tribunal Federal,a seguir transcrita: (...) Ante o exposto, homologo o pedido de desistência de fl. 107, e em
consequência, julgo extinta a presente ação mandamental (proc. nº 0057686-70.2011.8.14.0301), sem
resolução de mérito, conforme art. 485, VIII do CPC/2015, restando prejudicado os recursos de apelação
interpostos pelo Estado do Pará (fls. 64/69) e pelo Ministério Público (fls. 78/95). Observadas as
formalidades legais, arquivem-se os autos sem custas. (TJPA, 2016.03725973-33, Não Informado, Rel.
MARIA DO CEO MACIEL COUTINHO, Órgão Julgador 1ª CÂMARA CÍVEL ISOLADA, Julgado em 2016-
10-11, Publicado em 2016-10-11). (grifos nossos). MANDADO DE SEGURANÇA - PEDIDO DE
DESISTÊNCIA- HOMOLOGAÇÃO - EXTINÇÃO DO PROCESSO I - Ante o disposto no art. 14, do
CPC/2015, tem-se que a norma processual não retroagirá, de maneira que devem ser respeitados os atos
processuais e as situações jurídicas consolidadas sob a vigência da lei revogada. Desse modo, hão de ser
aplicados os comandos insertos no CPC/1973, vigente por ocasião do ajuizamento da demanda.II - É lícito
ao impetrante desistir da ação de mandado de segurança, independentemente de aquiescência da
autoridade apontada como coatora ou da entidade estatal. Doutrina. Jurisprudência. III - Desistência
homologada com a consequente extinção do processo, sem resolução do mérito, a teor do art. 485, VIII,
do CPC/2015.(TJPA, 2016.03337730-83, Não Informado, Rel. ROBERTO GONCALVES DE MOURA,
Órgão Julgador TRIBUNAL PLENO, Julgado em 2016-08-22, Publicado em 2016-08-22). (grifos nossos).
Ante o exposto, HOMOLOGO o pedido de desistência, uma vez que devidamente assinado por advogada
com poderes específicos para tanto (Id.1254274 - Pág. 1), extinguindo o processo sem resolução de
mérito, com fundamento no parágrafo único do art. 200 e inciso VIII do art.485 do CPC/2015. Custas pelo
Autor, conforme art. 90 do CPC/2015. P.R.I.C. Belém, 12 de março de 2019. ELVINA GEMAQUE
TAVEIRADesembargadora Relatora
distribuição (art. 290, do CPC).Certidão, Id. 1176346, informando o transcurso do prazo legal sem
manifestação.É o relatório, síntese do necessário.DECIDO. Adianto que é o caso de indeferimento da
inicial. Isso porque a parte autora foi intimada para que comprovasse a sua hipossuficiência econômica,
para a análise do pedido da AJG, no entanto, quedou-se inerte, Id. 1008470. Após, diante da inércia da
parte autora, requereu-se sua intimação para que efetuasse o recolhimento das custas, Id. 1034249. No
entanto,quedou-se novamente inerte, Id. 1176346. Assim, após o indeferimento do pedido da AJG, em
razão da ausência de documentação hábil a comprovar a sua hipossuficiência,orequerente foi
devidamente intimada, em mais de uma oportunidade, para que juntasse as custas e o depósito previsto
no art. 968, inciso II, do CPC, no entanto, não o fez. Dessa forma, indefiro a inicial, com base no art.
321[1]c/c art. 968, §3º[2], ambos do CPC, nos termos da jurisprudência a seguir reproduzida,
?verbis?:?Ementa:AÇÃO RESCISÓRIA. DIVÓRCIO E SOBREPARTILHA. PEDIDO DE ASSISTÊNCIA
JUDICIÁRIA GRATUITA INDEFERIDO. NÃO PAGAMENTO DASCUSTASE DO DEPÓSITO PREVISTO
NO ART. 968, II, DO CPC.Com efeito, tendo sido indeferido o benefício da AJG, determinou-se
orecolhimentodascustase dodepósito previsto no art. 968, inciso II, do CPC, no entanto, a parte não o fez.
Assim, vai indeferida a inicial, com base no art. 321 c/c o art. 968, §3º, ambos do CPC. Inicial indeferida.
Ação rescisória extinta. (Ação Rescisória Nº 70077876720, Quarto Grupo de Câmaras Cíveis, Tribunal de
Justiça do RS, Relator: José Antônio Dalto e Cezar, Julgado em 12/02/2019)Posto isso, com fundamento
no art. 10 da Lei n. 12.016/09 c/c arts. 101 e 102, ambos do RITJPA, INDEFIRO a petição inicial e, em
consequência, com base no art. 485, I, do CPC/2015, DECLARO EXTINTO o processo, sem resolução do
mérito, determinando o cancelamento da distribuição, nos termos do art. 290 do CPC/15. (grifei) Ante o
exposto,indefiro a petição inicial, julgando extinta a presente ação rescisória sem resolução do mérito, nos
termos dos art. 485, inciso I, art. 321, e art. 968, §3º, todos do CPC. Determino, por conseguinte, o
cancelamento da distribuição, de acordo com o art. 290, "caput", do CPC.À Secretaria para as
providências cabíveis.Operada a preclusão, arquive-se.Belém, 28 de fevereiro de 2019.
DesembargadorROBERTO GONÇALVES DE MOURA,Relator [1]Art. 321. O juiz, ao verificar que a petição
inicial não preenche os requisitos dos arts. 319 e 320 ou que apresenta defeitos e irregularidades capazes
de dificultar o julgamento de mérito, determinará que o autor, no prazo de 15 (quinze) dias, a emende ou a
complete, indicando com precisão o que deve ser corrigido ou completado.Parágrafo único. Se o autor não
cumprir a diligência, o juiz indeferirá a petição inicial.[2]Art. 968. A petição inicial será elaborada com
observância dos requisitos essenciais do art. 319, devendo o autor:(...)II - depositar a importância de cinco
por cento sobre o valor da causa, que se converterá em multa caso a ação seja, por unanimidade de
votos, declarada inadmissível ou improcedente.(...)§ 3o Além dos casos previstos no art. 330, a petição
inicial será indeferida quando não efetuado o depósito exigido pelo inciso II do caput deste artigo.
PODER JUDICIÁRIO
RESENHA
05 ª Sessão Ordinária da Seção de Direito Público do ano de 2019, realizada em 19 de fevereiro de 2019,
sob a presidência, em exercício, Excelentíssimo Senhor Desembargador Luiz Neto. Presentes os
Excelentíssimos Senhores Desembargadores, Diracy Nunes Alves, Ezilda Pastana Mutran, Maria Elvina
Gemaque Taveira, Nadja Nara Cobra e do Desembargador Convocado Mairton Marques Carneiro.
Ausências justificadas: Luzia Nadja Guimarães Nascimento, Célia Regina de Lima Pinheiro, Roberto
Gonçalves de Moura e Rosileide Maria da Costa Cunha. Procuradora de Justiça: Leila Maria Marques de
Moraes, início às 11h30.
JULGAMENTOS
Impetrante: Thamillys Rayssa Marques Monteiro (Adv. Agostinho Monteiro Júnior ¿ OAB/PA 9888)
Impetrante: José Carlos Meneguzzi (Adv. Andréa Souza de Albuquerque ¿ OAB/PA ¿ 9453)
Adiado
E como nada mais houvesse a tratar foi encerrada a Sessão às 12h. Mandou a Exma. Sra. Presidente,
Desa. Ezilda Pastana Mutran, que fosse lavrada a presente Resenha. Lavrando
eu,____________________ Bela. LAURA MARQUES AMORIM, Secretária, em exercício, das Seções de
66
TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 6617/2019 - Quinta-feira, 14 de Março de 2019
SP: Manole, 2006, p. 844: "(...) Observe-se que a ratio da presente disposição está ligada à idéia de que
nem sempre o contexto fático da causa permanece como era quando da propositura da ação - o que,
evidentemente, seria o ideal -, de sorte que ao juiz cabe apropriar-se da realidade presente ao tempo da
sentença para decidir com justiça o litígio. A regra se aplica também ao acórdão." Em consulta ao sistema,
constato que o Juízo a quo prolatou sentença nos seguintes termos: 1. "(...)Dispositivo: Diante do exposto,
ACOLHO, em parte, os pedidos formulados pela parte autora, resolvendo o mérito nos termos do art. 487,
I, do CPC, para: a) Declarar a nulidade da cláusula que determina a prorrogação do prazo de entrega da
obra além dos 180 (cento e oitenta) dias já permitidos no contrato e, por consequência, reconhecer o
inadimplemento contratual das rés quanto a obrigação de entregar a obra a partir do esgotamento do
referido prazo conforme previsão contratual; b) Indeferir o pedido de congelamento do saldo devedor,
devendo o mesmo ser atualizado nos termos abaixo determinados; c) Condenar a ré, já qualificada ao
pagamento de lucros cessantes no valor correspondente a 0,5% do valor do contrato apresentado na
inicial devido por cada mês de atraso, contados a partir do 181º dia após a data prevista para a entrega da
obra e até a data que efetivamente for à mesma entregue, subtraída a quantia porventura já paga em sede
de antecipação de tutela; d) Determinar a incidência de juros de mora a contar da citação (art. 405 do
CPC) e correção monetária a contar de cada mês de atraso (art. 389 do CC). A correção monetária
observará o INCC até o término do prazo de tolerância, momento que será calculada juntamente com os
juros de mora pelo IPCA ou por qual deles for mais favorável ao consumidor. e) Condenar a ré ao
pagamento de danos morais no valor de R$ 10.000,00 (dez mil reais), com juros de mora a contar da
citação (art. 405 do CPC) e correção monetária desde a data do arbitramento nos termos da Súmula n.
362 do STJ. Ficam indeferidos os demais pedidos. Considerando que a parte autora sucumbiu em parte
mínima do seu pedido condeno as rés ao pagamento de custas e despesas processuais, bem como
honorários advocatícios que arbitro em 10% (dez por cento) sobre o valor total da condenação, nos termos
do art. 85, § 2º c/c art. 86, parágrafo único, do CPC. Sentença sujeita ao regime do art. 523, § 1º, do CPC.
Após o trânsito em julgado, não havendo requerimentos, dê-se baixa e arquivem-se os autos. Publique-se.
Registre-se. Intimem-se. Cumpra-se. Belém, 17 de maio de 2017. Marco Antônio Lobo Castelo Branco
Juiz de Direito da 8ª Vara Cível e Empresarial da Capital" Acerca da perda do objeto, Nelson Nery Júnior e
Rosa Maria de Andrade Nery, na obra "Código de Processo Civil Comentado", 8ª ed., São Paulo: Editora
Revista dos Tribunais, 2004, p. 1041, anotam: "Recurso prejudicado. É aquele que perdeu seu objeto.
Ocorrendo a perda do objeto, há falta superveniente de interesse recursal, impondo-se o não
conhecimento do recurso. Assim, ao relator cabe julgar inadmissível o recurso por falta de interesse, ou
seja, julgá-lo prejudicado." A jurisprudência assim decidiu: "AGRAVO. PERDA DO OBJETO. Face à perda
do objeto do agravo de instrumento é imperativa a sua rejeição por decisão liminar, conforme determina o
art. 557 do CPC. Agravo rejeitado." (TJRS, 7ª Câm. Cível, AI 70005870639, rel. Desª. Maria Berenice
Dias, j. 19.02.2003). Sobre a superveniência de fato novo, assim leciona Costa Machado in Código de
Processo Civil Interpretado e Anotado, Barueri, SP: Manole, 2006, p. 844: "(...) Observe-se que a ratio da
presente disposição está ligada à idéia de que nem sempre o contexto fático da causa permanece como
era quando da propositura da ação - o que, evidentemente, seria o ideal -, de sorte que ao juiz cabe
apropriar-se da realidade presente ao tempo da sentença para decidir com justiça o litígio. A regra se
aplica também ao acórdão." Corroborando com o tema, a jurisprudência assim se posiciona: "AGRAVO
INTERNO. PROLAÇÃO DE SENTENÇA. PERDA DE OBJETO. 1. Deve ser reconhecida a perda de objeto
do agravo de instrumento em razão da prolação de sentença nos autos do processo principal.
Possibilidade de ser negado seguimento ao agravo com fundamento no artigo 557 do CPC. 2. Agravo
interno a que se nega provimento" (TRF2 - AGRAVO DE INSTRUMENTO: AG 201002010061084 RJ
2010.02.01.006108-4; julgado em: 19/04/2011; Rel. Desa. Salete Maccaloz) "AGRAVO DE
INSTRUMENTO. PROLAÇÃO DE SENTENÇA. PERDA DO OBJETO. RECURSO PREJUDICADO. I Se
antes do julgamento do Agravo de Instrumento é prolatada a sentença, ocorre à perda do seu objeto. II
Não conhecimento do Agravo, por restar prejudicado." (TJPA; Agravo de Instrumento nº. 2009.3.002703-9;
julgado em 09/07/2009; Rel. Des. Leonardo de Noronha Tavares) (grifo nosso) "AGRAVO DE
INSTRUMENTO. SENTENÇA. PREJUDICADO. I- Proferida a sentença final no processo, o Agravo perde
o objeto. II- Recurso prejudicado pela perda de objeto. Arquivamento. Unanimidade." (TJPA, 3ª Câmara
Cível Isolada, AI 200830074594, rel. Desª. SONIA MARIA DE MACEDO PARENTE, j. 05/03/2009) (grifo
nosso) "AGRAVO DE INSTRUMENTO. SENTENÇA. PREJUDICADO. I- Proferida a sentença final no
processo, o Agravo perde o objeto. II- Recurso prejudicado pela perda de objeto. Arquivamento.
Unanimidade." (TJPA, 3ª Câmara Cível Isolada, AI 200830074594, rel. Desª. SONIA MARIA DE MACEDO
PARENTE, j. 05/03/2009). Assim sendo, constata-se que não se faz necessária a análise do mérito da
decisão interlocutória ora recorrida. Por todos os fundamentos expostos, NÃO CONHEÇO do presente
agravo, por julgá-lo prejudicado, nos termos do art. 932, inciso III, do Novo CPC. Publique-se. Registre-se.
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TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 6617/2019 - Quinta-feira, 14 de Março de 2019
atribuição do efeito suspensivo. A agravada apresentou contrarrazões às fls. 69/73. Os autos vieram à
minha relatoria em razão de redistribuição de fls. 80 e 82. É o sucinto relatório. Decido Em consulta ao
Sistema de Gestão de Processo Judicial (Libra), verifico que o Juízo de 1º grau proferiu sentença julgando
extinguindo o feito, sem resolução do mérito, com arrimo no art. 485, inc. III do CPC, nos seguintes
termos: `(...) No presente caso, tendo em vista que a parte autora não apresentou manifestação, mesmo
tendo sido intimada por duas vezes, compreendo a total falta de interesse por parte do autor. Assim, julgo
o processo sem resolução do mérito, de acordo com art. 485, III, do NCPC. (...)" Assim, diante da sentença
acima destacada, resta prejudicado o exame do presente recurso, em razão da perda superveniente do
seu interesse recursal, em consonância com a jurisprudência do E. Superior Tribunal de Justiça: "(...) A
superveniência da sentença proferida no feito principal enseja a perda de objeto de recursos anteriores
que versem sobre questões resolvidas por decisão interlocutória combatida via agravo de instrumento".
(AgRg no REsp 1.485.765/SP, Rel. Ministro RICARDO VILLAS BÔAS CUEVA, Terceira Turma, DJe
29/10/2015). 5. Agravo regimental não provido. (AgRg no REsp 1537636/SP, Rel. Ministro MOURA
RIBEIRO, TERCEIRA TURMA, julgado em 21/06/2016, DJe 29/06/2016) Ante o exposto, NÃO CONHEÇO
do presente Agravo de Instrumento com fulcro no art. 932, III, do CPC, por se encontrar prejudicado, em
face da perda superveniente de seu objeto, diante da sentença que extinguiu a ação principal na forma do
art. 485, inc. III, do CPC. Serve a presente decisão como MANDADO/OFÍCIO. Publique-se. Registre-se.
Intime-se. Após, arquive-se. Belém(PA), 11 de março de 2019. JOSÉ ROBERTO PINHEIRO MAIA
BEZERRA JÚNIOR Desembargador Relator PROCESSO: 00035950520138140028 PROCESSO
ANTIGO: ---- MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTUÁRIO(A): GLEIDE PEREIRA DE MOURA Ação:
Apelação Cível em: 14/03/2019 APELANTE:SEGURADORA LIDER DOS CONSORCIOS DE SEGURO
OBRIGATORIO DPVAT Representante(s): OAB 14351 - MARILIA DIAS ANDRADE (ADVOGADO) OAB
16292 - LUANA SILVA SANTOS (ADVOGADO) OAB 18441 - JOZENILDA NASCIMENTO SANTANA
(ADVOGADO) APELADO:JOSIVALDO DE SOUSA ARAUJO Representante(s): OAB 16436 -
ALEXANDRO FERREIRA DE ALENCAR (ADVOGADO) . PODER JUDICIÁRIO TRIBUNAL DE JUSTIÇA
DO ESTADO DO PARÁ GABINETE DESA. GLEIDE PEREIRA DE MOURA SECRETARIA ÚNICA DE
DIREITO PÚBLICO E PRIVADO - 2ª TURMA DE DIREITO PRIVADO APELAÇÃO CÍVEL N.º
00035950520138140028 APELANTE: SEGURADORA LIDER DOS CONSORCIOS DE SEGURO
OBRIGATÓRIO DPVAT ADVOGADO: MARILIA DIAS ANDRADE E OUTROS APELADO:JOSIVALDO DE
SOUSA ARAUJO ADVOGADO: ALEXANDRO FERREIRA DE ALENCAR RELATORA: DESA. GLEIDE
PEREIRA DE MOURA __________________________________________________________________
Compulsando os autos verifiquei que não há Contrarrazões por parte do Apelado. Ocorre que não está
certificada sua não apresentação. Assim, com o objetivo de evitar mácula ao Princípio do Devido Processo
Legal, com todas as garantias processuais dele advindas, converto o presente julgamento em diligências,
a fim de determinar o retorno dos autos ao Juízo de Origem para que seja certificado o decurso do prazo
sem a devida apresentação das Contrarrazões. Após, retornem-me os autos conclusos. Belém, de 2019
Desa. GLEIDE PEREIRA DE MOURA Relatora PROCESSO: 00036183020168140000 PROCESSO
ANTIGO: ---- MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTUÁRIO(A): JOSE ROBERTO PINHEIRO MAIA
BEZERRA JUNIOR Ação: Agravo de Instrumento em: 14/03/2019 AGRAVADO:ROBERTO SOUSA DA
COSTA Representante(s): OAB 21266 - MARCELO FRANCISCO TEOTONIO OLIVEIRA (ADVOGADO)
AGRAVANTE:PDG REALTY SA EMPREENDIMENTOS E PARTICIPACOES Representante(s): OAB
91311 - EDUARDO LUIS BROCK (ADVOGADO) OAB 173423 - MAURICIO BARROS REGADO
(ADVOGADO) OAB 131693 - YUN KI LEE (ADVOGADO) . DECISÃO MONOCRÁTICA Trata-se de
recurso de Agravo de Instrumento interposto por PDG REALY S/A EMPREENDIMENTOS IMOBILIÁRIOS.,
nos autos da Ação de Indenização por Danos Morais e Materiais c/c Nulidade de Cláusula Contratual e
Pedido de Tutela Antecipada (processo nº 0003618-30.2016.8.14.0301) movida por ROBERTO SOUSA
DA COSTA, em razão de seu inconformismo com decisão do Juízo de Direito da 6ª Vara Cível e
Empresarial De Belém - PA, que deferiu parcialmente o pedido de antecipação de tutela requerido pelo
agravado, para determinar o congelamento do saldo devedor desde março de 2013 até a entrega do
imóvel, o pagamento de alugueres em favor do agravado no valor de 1% (um por cento) do valor do bem,
no caso R$ 2.531,14 (dois mil, quinhentos e trinta e um Reais, quatorze centavos), sob pena de multa
diária, que arbitrou em R$ 1.000,00 (um mil Reais). Em suas razões recursais, fls. 02/17, a Agravante
suscita a legalidade da correção monetária ante a inexistência de cobranças abusivas, ilegais ou
extracontratuais. Afirma que a variação monetária do contrato mantém o equilíbrio econômico-financeiro
do contrato, sem caracterizar qualquer benefício para o titular do crédito. Em relação aos lucros cessantes
estipulados pelo Juízo de piso, afirma que a sua fixação pressupõe necessariamente a atividade
econômica em desenvolvimento, o que não resta caraterizado nos autos, uma vez que não há meios de a
parte autora/agravada comprovar que já estava auferindo lucros com a unidade imobiliária. Afirma que não
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TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 6617/2019 - Quinta-feira, 14 de Março de 2019
houve comprovação de pagamento de aluguel pelo agravado. Insurge-se, ainda, em relação ao quantum
arbitrado, por entender que deve ser fixado em 0,5% (meio por cento) do valor do imóvel. Requer a
concessão do efeito suspensivo e no mérito, o provimento do recurso. Distribuído o feito à relatoria da
Desa. Maria Elvina Gemaque Taveira, que determinou sua redistribuição em razão da Emenda Regimental
nº 05. Recebi a relatoria do recurso, por redistribuição - fl. 91. Em decisão de fls. 93/94, deferi
parcialmente o efeito suspensivo para suspender a decisão vergastada no que tange a cominação de
multa diária e o congelamento do saldo devedor. Não houve contrarrazões ao Agravo de Instrumento
conforme certidão à fl. 98. É o relatório. DECIDO. Presentes os requisitos de admissibilidade, conheço do
Agravo de Instrumento, em consonância com o Enunciado Administrativo n° 02, do C. STJ e com o
Enunciado n° 01 deste E. TJPA. O recurso comporta julgamento imediato, com fulcro na interpretação
conjunta do art. 932, III e VIII do CPC c/c art. 133, XI, "d" e XII "d" do Regimento Interno deste E. TJPA. No
que se refere aos lucros cessantes e sua efetiva prova nos autos, verifico que a data prevista para a
entrega do imóvel, conforme as cláusulas 9.1 e 9.1.1 do contrato firmado entre as partes, era março de
2013 (já contado o prazo de prorrogação). Dado que a ação foi ajuizada em março de 2016, verifica-se
que ficou demonstrada a mora na entrega do imóvel, em razão do descumprimento do contrato firmado
entre as partes. Assim, uma vez demonstrada a mora, restaria ao autor, ora Agravado, demonstrar o
prejuízo que a medida lhe trouxe. E, no que tange ao perigo de dano, trago a colação trecho do acordão
desta E. Corte de relatoria da Desª Maria Filomena de Almeida Buarque destacando que: "A jurisprudência
do STJ é pacífica no sentido de que, descumprido o prazo para entrega do imóvel objeto do compromisso
de compra e venda, é cabível a condenação por lucros cessantes. Nesse caso, há presunção de prejuízo
do promitente-comprador, cabendo ao vendedor, para se eximir do dever de indenizar, fazer prova de que
a mora contratual não lhe é imputável, o que não foi demonstrado nos presentes autos. (...)". (TJ-PA.
2015.01649381-33, 146.195, Rel. MARIA FILOMENA DE ALMEIDA BUARQUE, Órgão Julgador 3ª
CÂMARA CÍVEL ISOLADA, Julgado em 14/05/2015, DJe 20/05/2015) (grifo nosso). Sintonizado com o
entendimento do STJ, a jurisprudência do Tribunal de Justiça do Estado do Pará, há muito já se firmou no
sentido de que o dano oriundo de atraso na entrega de unidade imobiliária é presumido, cabendo a
construtora o ônus probante em sentido contrário. Deste modo, é perfeitamente possível o deferimento de
antecipação de tutela afeita aos lucros cessantes, como se observa in verbis: AGRAVO DE
INSTRUMENTO. INDENIZAÇÃO. ATRASO NA ENTREGA DA OBRA DE BEM IMÓVEL. LUCROS
CESSANTES. DANO PRESUMIDO. HIPÓTESE DE EXCEÇÃO DO CONTRATO NÃO CUMPRIDO. NÃO
VERIFICADA. INVERSÃO DO ÔNUS DA PROVA. INCABÍVEL AO CASO. RECURSO PARCIALMENTE
PROVIDO. (...) III - Os lucros cessantes decorrem do atraso na entrega do bem imóvel por parte da
construtora, o que representa uma lesão ao consumidor, pois inviabiliza a utilização do bem, sendo, por
isso, considerado presumido o dano e, consequentemente, cabível a aplicação de lucros cessantes, sendo
pertinente que este se aplique no patamar de 0,5% sobre o valor do bem. (...) (TJPA - AI 0005816-
40.2016.8.14.0000. 1ª Turma de Direito Privado. Rel. Gleide Pereira de Moura. Data de julgamento:
24/04/2018) (grifo nosso). --------------------------------------------------------------------------------------------- CIVIL E
PROCESSUAL CIVIL. AGRAVO INTERNO EM AGRAVO DE INSTRUMENTO. ATRASO IMOTIVADO NA
ENTREGA DE IMÓVEL. DANO PRESUMIDO. ÔNUS DA CONSTRUTORA DE PRODUZIR PROVA EM
SENTIDO. TUTELA ANTECIPADA DEFERIDA. REQUISITOS DO ART. 273 DO CPC/73 OBSERVADOS.
ACERTADA DECISÃO DE PRIMEIRA INSTÂNCIA. AUSÊNCIA DE NOVOS ARGUMENTOS CAPAZES
DE ALTERAR O ENTENDIMENTO DA DECISÃO MONOCRÁTICA. RECURSO CONHECIDO E
DESPROVIDO À UNANIMIDADE. 1. Sendo incontroverso o atraso na entrega e não comprovados os
motivos que configurariam o conhecido caso fortuito, a verossimilhança da alegação resta atendida. 2. A
jurisprudência do STJ e do TJPA é unissona no sentido de ser presumido o dano oriundo do atraso
imotivado da entrega de imóvel objeto de compromisso de compra e venda, restando possível a
antecipação de tutela relativa aos lucros cessantes. Recurso Conhecido e desprovido à unanimidade.
(TJPA - AI 0023801-56.2015.8.14.0000. 2ª Turma de Direito Privado. Rel. Edinea Oliveira Tavares. Data
de Julgamento: 22/05/2018. DJe 28/05/2018) (grifo nosso). Portanto, considerando ser fato incontroverso o
atraso na entrega do imóvel adquirido pelo Agravado e a presunção de dano advindo deste, nos termos da
atual jurisprudência desta E. Corte, configuram-se observados os requisitos da verossimilhança das
alegações e do perigo de dano grave e de difícil reparação, devendo ser mantido a decisão no tocante aos
lucros cessantes arbitrados. Todavia, em relação ao percentual a ser aplicado, tenho que merece ser
revisto, eis que a decisão combatida fixou os lucros cessantes em 1% (um por cento), patamar máximo,
quando a jurisprudência aponta para o patamar mínimo - 0,5% (cinco por cento) do valor do contrato
atualizado pelo IPCA, percentual que entendo compatível com a realidade do mercado. Nesse sentido, a
jurisprudência deste E. Tribunal: PROCESSUAL CIVIL. APELAÇÃO. AÇÃO DECLARATÓRIA DE
NULIDADE DE CLÁUSULA CONTRATUAL C/C INDENIZAÇÃO. ATRASO NA ENTREGA DE OBRA.
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TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 6617/2019 - Quinta-feira, 14 de Março de 2019
recompor o seu poder aquisitivo, corroído pelos efeitos da inflação, constituindo fator de reajuste intrínseco
às dívidas de valor. (...) 6. Considerando, de um lado, que o mutuário não pode ser prejudicado por
descumprimento contratual imputável exclusivamente à construtora e, de outro, que a correção monetária
visa apenas a recompor o valor da moeda, a solução que melhor reequilibra a relação contratual nos
casos em que, ausente má-fé da construtora, há atraso na entrega da obra, é a substituição, como
indexador do saldo devedor, do Índice Nacional de Custo de Construção (INCC, que afere os custos dos
insumos empregados em construções habitacionais, sendo certo que sua variação em geral supera a
variação do custo de vida médio da população) pelo Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo
(IPCA, indexador oficial calculado pelo IBGE e que reflete a variação do custo de vida de famílias com
renda mensal entre 01 e 40 salários mínimos), salvo se o INCC for menor. Essa substituição se dará com
o transcurso da data limite estipulada no contrato para a entrega da obra, incluindo-se eventual prazo de
tolerância previsto no instrumento. 7. Recurso especial provido. (STJ, REsp 1454139/RJ, Rel. Ministra
NANCY ANDRIGHI, TERCEIRA TURMA, julgado em 03/06/2014, DJe 17/06/2014). (grifo nosso).
EMENTA: AGRAVO INTERNO EM AGRAVO DE INSTRUMENTO. ATRASO NA ENTREGA DE IMÓVEL
OBJETO DE COMPROMISSO DE COMPRA E VENDA. DEFERIMENTO DE TUTELA ANTECIPADA
PARA CONGELAMENTO DO SALDO DEVEDOR. IMPOSSIBILIDADE. CORREÇÃO MONETÁRIA
DEVIDA. NECESSIDADE DE ADEQUAÇÃO DA DECISÃO MONOCRÁTICA IMPUGNADA COM A
JURISPRUDÊNCIA DOMINANTE DO TJPA E DO STJ. RECURSO CONHECIDO E PROVIDO À
UNANIMIDADE. 1. A jurisprudência dominante desta E. Corte sedimentou-se no sentido de rechaçar a
possibilidaade de congelamento do saldo devedor em razão de atraso na entrega de imóvel objeto de
compromisso de compra e venda. 2. A reforma do decisum objurgado, exige sua adequação à
jurisprudência dominante desta Egrégia Corte, e do STJ. 3. Recurso Conhecido e provido à unanimidade.
(2018.02203909-46, 191.281, Rel. EDINEA OLIVEIRA TAVARES, Órgão Julgador 2ª TURMA DE
DIREITO PRIVADO, Julgado em 2018-05-29, Publicado em 2018-06-04) Posto isso, nos termos do art.
932, VIII do CPC c/c art. 133, XI, "d" e XII "d" do Regimento Interno deste E. TJPA, CONHEÇO DO
PRESENTE RECURSO, AFASTO DE OFÍCIO a multa diária fixada para o descumprimento de obrigação
de pagar, por não ser cabível à época em que foi arbitrada, e DOU PARCIAL PROVIMENTO ao Agravo de
Instrumento, para modificar a decisão recorrida quanto ao congelamento do saldo, ante a necessidade da
correção monetária, com escopo de restabelecer o equilíbrio financeiro do contrato pactuado. De igual
modo, dou parcial provimento ao recurso em relação aos lucros cessantes, para adequá-lo à 0,5% (meio
por cento) do valor do contrato atualizado pelo IPCA, percentual que entendo compatível com a realidade
do mercado imobiliário. COMUNIQUE-SE a presente decisão ao Juízo `a quo". Arquive-se, após o trânsito
em julgado desta decisão. P.R.I. À Secretaria, para os devidos fins. Belém (PA), 08 de março de 2019.
JOSÉ ROBERTO PINHEIRO MAIA BEZERRA JÚNIOR Desembargador Relator PROCESSO:
00036916520178140000 PROCESSO ANTIGO: ---- MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTUÁRIO(A):
VICE-PRESIDENTE DO TRIBUNAL Ação: Agravo de Instrumento em: 14/03/2019 AGRAVANTE:BANCO
BMG SA Representante(s): OAB 109730 - FLAVIA ALMEIDA MOURA DI LATELLA (ADVOGADO) OAB
63440 - MARCELO TOSTES DE CASTRO MAIA (ADVOGADO) REPRESENTANTE:MARIA
MARGARETH DA SILVA ALMEIDA Representante(s): OAB 18824 - SAMUEL FERNANDES DIAS LUZ
(ADVOGADO) OAB 19652 - CRISTIANE GONCALVES ANDRADE DA SILVA (ADVOGADO)
AGRAVADO:BENEDITO PEREIRA DE ALMEIDA Representante(s): OAB 18824 - SAMUEL FERNANDES
DIAS LUZ (ADVOGADO) OAB 19652 - CRISTIANE GONCALVES ANDRADE DA SILVA (ADVOGADO) .
Considerando a existência de dúvida não manifestada sob a forma de conflito suscitada nos autos nº
0005882-20.2016.814.0000, em que há questionamento quanto a competência para julgamento de
demandas envolvendo empréstimo consignado feito por servidor público, determino a remessa do feito à
Secretaria para os devidos fins. Belém, 11 de março de 2019. DESEMBARGADORA CÉLIA REGINA DE
LIMA PINHEIRO Vice-Presidente do Tribunal de Justiça do Estado do Pará PROCESSO:
00042714120128140301 PROCESSO ANTIGO: ---- MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTUÁRIO(A):
GLEIDE PEREIRA DE MOURA Ação: Apelação Cível em: 14/03/2019 APELANTE:FUNDO DE
INVESTIMENTO EM DIREITOS CREDITÓRIOS Representante(s): OAB 192978 - CRISTIANO TRIZOLINI
(ADVOGADO) APELANTE:NOVA AMÉRICA FOMENTO MERCANTIL LTDA Representante(s): OAB
154894 - DANIEL BLIKSTEIN (ADVOGADO) APELADO:B. P. DISTRIBUIDORA DE PRODUTOS DE
HIGIENE E LIMPEZA LTDA Representante(s): OAB 8008 - GEORGES CHEDID ABDULMASSIH JUNIOR
(ADVOGADO) OAB 10306 - ROGER BRITO HOFSTATTER (ADVOGADO) OAB 15814 - ALEXANDRE
CARNEIRO PAIVA (ADVOGADO) OAB 15455 - JULIELEN NASCIMENTO NAZARE (ADVOGADO) OAB
13300 - VANESSA NERIS BRASIL MONTEIRO (ADVOGADO) OAB 17497 - MARCELO COUTO DOS
SANTOS BRASIL (ADVOGADO) . PODER JUDICIÁRIO TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DO PARÁ
GABINETE DA DESEMBARGADORA GLEIDE PEREIRA DE MOURA SECRETARIA ÚNICA DE DIREITO
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TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 6617/2019 - Quinta-feira, 14 de Março de 2019
necessárias para o cumprimento de determinação judicial, o processo deveria ter sido extinto, sem
resolução do mérito, com base no abandono da causa, hipótese que se amolda ao inciso III do artigo 485
do referido diploma. - A intimação pessoal da autora é indispensável à extinção do feito por abandono de
causa. - Recurso conhecido e provido. DECISÃO MONOCRÁTICA Tratam os presentes autos de recurso
de APELAÇÃO CÍVEL interposto por NICOLAU MURAD PRADO, inconformado com a sentença que
extinguiu sem resolução de mérito com fundamento no art. 485, IV e VI, do NCPC. Em suas razões
recursais (fls. 84/89) aduz o apelante que a extinção por abandono, prevista no art. 485, III do NCPC
depende de intimação pessoal do advogado responsável. Requereu o conhecimento e provimento do
recurso para anular a sentença objurgada. Sem contrarrazões (fls. 92) Indeferimento do pedido de custas
processuais às fls. 98/100. Recolhimento às fls. 103 (verso) É o relatório. DECIDO. Presentes todos os
pressupostos de admissibilidade recursal, CONHEÇO DO RECURSO DE APELAÇÃO. Início a presente
manifestação analisando a possibilidade do julgamento do recurso em decisão monocrática. Com efeito,
de acordo com o artigo 932, inciso IV e V alíneas "a", do NCPC o relator do processo está autorizado em
demandas repetitivas apreciar o mérito recursal, em decisão monocrática, referida previsão está
disciplinada no art. 133, do Regimento Interno desta Corte, que visa dar cumprimento ao dispositivo legal
imposto no art. 926, §1º, do NCPC. Vejamos: Art. 926. Os tribunais devem uniformizar sua jurisprudência e
mantê-la estável, íntegra e coerente. § 1o Na forma estabelecida e segundo os pressupostos fixados no
regimento interno, os tribunais editarão enunciados de súmula correspondentes a sua jurisprudência
dominante. Gize-se, ainda, que tais decisões têm por finalidade desafogar os Órgãos Colegiados,
buscando dar mais efetividade ao princípio da celeridade e economia processual, sem deixar de observar,
por óbvio, as garantias constitucionais do devido processo legal, do contraditório e da ampla defesa.
Assim, plenamente cabível o julgamento do recurso por meio de decisão monocrática, porque há
autorização para tanto no sistema processual civil vigente. Em análise dos autos, entendo que assiste
razão ao Apelante. Presentes os pressupostos de admissibilidade, conheço do recurso. Inicialmente,
consigno que de acordo com o artigo 932, inciso IV e V alíneas "a", do NCPC o relator do processo está
autorizado em demandas repetitivas apreciar o mérito recursal, em decisão monocrática, referida previsão
está disciplinada no art. 133, do Regimento Interno desta Corte, que visa dar cumprimento ao dispositivo
legal imposto no art. 926, §1º, do NCPC. Vejamos: Art. 926. Os tribunais devem uniformizar sua
jurisprudência e mantê-la estável, íntegra e coerente. § 1o Na forma estabelecida e segundo os
pressupostos fixados no regimento interno, os tribunais editarão enunciados de súmula correspondentes a
sua jurisprudência dominante. Gize-se, ainda, que tais decisões têm por finalidade desafogar os Órgãos
Colegiados, buscando dar mais efetividade ao princípio da celeridade e economia processual, sem deixar
de observar, por óbvio, as garantias constitucionais do devido processo legal, do contraditório e da ampla
defesa. Assim, plenamente cabível o julgamento do recurso por meio de decisão monocrática, porque há
autorização para tanto no sistema processual civil vigente. É pacífica a jurisprudência do Superior Tribunal
de Justiça, ratificando a regra contida no art. 267, §1º do CPC/73 (§1º do art. 485 do NCPC), devendo o
autor ser intimado pessoalmente antes de ser declarada a extinção do processo nos casos de abandono
da causa, hipótese apontada na prolação da sentença. Neste sentido, colaciono as seguintes
jurisprudências: APELAÇÃO CÍVEL? AÇÃO DE BUSCA E APREENSÃO? EXTINÇÃO DO FEITO POR
FALTA DE INTERESSE DA PARTE? DESCABIMENTO? CONFIGURAÇÃO DE ABANDONO DE CAUSA?
NECESSIDADE DE INTIMAÇÃO PESSOAL PRÉVIA - OBSERVÂNCIA AO DISPOSTO NO ART. 267, §1º
DO CPC/73 (CORRESPONDENTE AO ART. 485, INCISO III E §1º DO CPC/2015)? RECURSO
CONHECIDO E PROVIDO. 1-In casu, uma vez verificada a inércia da parte autora, em razão do não
atendimento à determinação judicial, a extinção do feito não poderia ser sob a justificativa de falta de
interesse processual, mas sim sob a fundamentação de abandono da causa, disposta no art. 267, inciso III
do CPC/73 (correspondente ao art. 485, inciso III do CPC/2015) e, nessa linha de raciocínio, o parágrafo
primeiro do referido dispositivo prevê a intimação pessoal da parte autora, o que não ocorrera no presente
caso. 2- Ressalta-se que o art. 267, inciso III e §1º do CPC/73 (correspondente ao art. 485, inciso III e §1º
do CPC/2015) permite ao magistrado declarar extinto o processo sem resolução de mérito, quando,
intimada a parte pessoalmente, deixa de cumprir a diligência determinada e, se no caso em comento, os
autores/apelantes não foram intimados pessoalmente, a sentença ora vergastada merece ser anulada. 3-
Recurso conhecido e provido, para anular a sentença proferida pelo Juízo de 1º Grau, determinando-se o
retorno dos autos à origem para regular prosseguimento do feito. (2016.03743078-31, 165.359, Rel.
MARIA DE NAZARE SAAVEDRA GUIMARAES, Órgão Julgador 4ª CAMARA CIVEL ISOLADA, Julgado
em 2016-09-12, Publicado em 2016-09-30) "PROCESSUAL CIVIL. AGRAVO REGIMENTAL NO AGRAVO
EM RECURSO ESPECIAL. VIOLAÇÃO DO ART. 535, II, DO CPC INOCORRENTE. EXECUÇÃO DE
TÍTULO EXTRAJUDICIAL. EXTINÇÃO DO PROCESSO POR ABANDONO DA CAUSA. ART. 267, VI, DO
CPC. NECESSIDADE DE PRÉVIA INTIMAÇÃO PESSOAL. 1. Constatado que a Corte de origem
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nos autos de Ação de reparação por Danos Materiais, Morais e Lucros Cessantes, proposta por VERA
LÚCIA MEDEIROS PINHEIRO e MANOEL DA SILVA PINHEIRO. A sentença recorrida julgou
parcialmente procedentes os pedidos formulados pelo autor na inicial, para reconhecer a ocorrência de
ilícito civil, com declaração de abusividade de cláusula contratual, condenando a requerida ao pagamento
de indenização por danos materiais e morais, decorrente do atraso na entrega de empreendimento
imobiliário. Interposto o recurso de apelação e apresentadas as contrarrazões recursais, vieram os autos a
este tribunal, e distribuídos à minha relatoria. Na data de 11/07/2017, peticionaram as partes, através de
seus advogados devidamente habilitados, informando a celebração de acordo, visando colocar fim ao
litígio, e requerendo a homologação da transação. Em data posterior (fl. 484), informam o completo
cumprimento da obrigação constante do acordo, requerendo o arquivamento definitivo dos autos. É o
breve relato. Analisando os documentos juntados concluí que o referido acordo atingiu a sua finalidade,
estando os advogados subscritores devidamente habilitados a transigir, não havendo motivos para não
homologá-lo, nos moldes do que vem sem feito nas demandas idênticas a esta, que também vem sendo
resolvidas por meio da autocomposição. Impende salientar que o novo Código de Processo Civil consagra
o princípio da Promoção pelo Estado da Autocomposição, por entender o legislador ser este o meio mais
efetivo e célere de solução de conflitos, motivo pelo qual a extinção do presente feito com resolução de
mérito é medida impositiva. Desta forma, HOMOLOGO O ACORDO entabulado entre as partes, e
formalizado às fls. 482/485, nos termos propostos, JULGANDO EXTINTO O FEITO COM RESOLUÇÃO
DE MÉRITO, a teor do disposto no art. 487, III, b, do Código de Processo Civil. Belém, de de 2019.
GLEIDE PEREIRA DE MOURA Relatora PROCESSO: 00061497620138140006 PROCESSO ANTIGO: ---
- MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTUÁRIO(A): ELIANE VITÓRIA AMADOR QUARESMA Ação:
Apelação Cível em: 14/03/2019 APELANTE:JANILDA DE JESUS COSTA CALDAS Representante(s):
OAB 7773 - JORGE ANDRADE DE SOUZA (ADVOGADO) APELADO:MARCOS MARCELINO
ADMINISTRADORA DE CONSORCIOS LTDA Representante(s): OAB 18029 - ANDRESA SOUZA
COSTA (ADVOGADO) PROCURADOR(A) DE JUSTICA:MARIA TERCIA AVILA BASTOS DOS SANTOS.
Conforme dispõe o Provimento nº 0006/2006 - CJRMB, fica por este ato intimado o embargado, por meio
de seu patrono, para apresentar manifestação aos Embargos de Declaração opostos nestes autos, no
prazo legal. 13/03/2019 PROCESSO: 00072012320168140000 PROCESSO ANTIGO: ----
MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTUÁRIO(A): MARIA FILOMENA DE ALMEIDA BUARQUE Ação:
Agravo de Instrumento em: 14/03/2019 AGRAVANTE:E. F. M. G. Representante(s): OAB 10367 - ANDRE
BECKMANN DE CASTRO MENEZES (ADVOGADO) OAB 14423 - ROMULO RAPOSO SILVA
(ADVOGADO) AGRAVANTE:H. M. V. M. AGRAVANTE:A. M. V. M. AGRAVADO:T. V. M.
Representante(s): OAB 9665 - BRUNO BRASIL DE CARVALHO (ADVOGADO) . ACÓRDÃO Nº 1ª
TURMA DE DIREITO PRIVADO ORIGEM: JUÍZO DE DIREITO DA 3ª VARA DE FAMÍLIA DE BELÉM/PA
AGRAVO DE INSTRUMENTO Nº 0007201-23.2016.814.0000 AGRAVANTE: A.M.V.M. e H.M.V.M.
REPRESENTANTE LEGAL: E.F.M.G. AGRAVADO: T.V.M. RELATORA: DESA. MARIA FILOMENA DE
ALMEIDA BUARQUE AGRAVO DE INSTRUMENTO. AÇÃO DE MODIFICAÇÃO DE REGIME DE
VISITAÇÃO PEDIDO DE MODIFICAÇÃO DO DIREITO DE VISTAS DO PAI. TUTELA ANTECIPADA
INDEFERIDA. PRESERVAÇÃO DOS INTERESSES DO MENOR. RECURSO NÃO PROVIDO. DECISÃO
MONOCRÁTICA Trata-se de AGRAVO DE INSTRUMENTO interposto por A.M.V.M. e H.M.V.M.,
representados por E.F.M.G. contra decisão proferida pelo juízo da 3ª Vara de Família da Comarca de
Belém/PA que, nos autos da AÇÃO DE MODIFICAÇÃO DE REGIME DE VISITAÇÃO, ajuizada em face de
T.V.M., indeferiu o pedido de tutela antecipada para modificar o regime de guarda e visitação (fl. 16). Em
suas razões recursais (fls 02/15), os agravantes sustentam que por ocasião do divórcio, ficou estabelecida
a guarda unilateral da mãe, ora agravante, bem como que os menores dormiriam durante os finais de
semana e duas noites por semana na casa do pai. Afirmam que o pai não permanece com os menores
durante o período em que ficam com ele, passando mais tempo com a avó do que com o próprio pai.
Sustentam que no período em que estão com os pais, os menores não tem rotina condizente com a vida
escolar. Apontam que o filho menor vem apresentando mudança de comportamento, com queda no
rendimento escolar. Neste contexto, sustentam que o sistema de visitação tal como estabelecido não vem
atendendo o melhor interesse dos filhos, motivo pelo qual deve ser modificado, a fim de permitir o
estabelecimento de rotina condizente com a vida escolar. Requer o conhecimento e provimento do
recurso, para alterar o regime de visitação. O pedido de concessão do efeito ativo foi indeferido às fls. 109
dos autos. Em sede de contrarrazões (fls.112/117), o agravado aponta que a decisão interlocutória
objurgada indeferiu o pedido de tutela antecipada para modificação do regime de visitação pois não estão
presentes os requisitos autorizadores da medida. Aponta que os agravantes não lograram desincumbir-se
do ônus de provar razões relevantes para modificação do regime de visitação, limitando-se a formular
alegações genéricas. Aduz que a decisão interlocutória deve ser mantida. Requereram o desprovimento
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§ 1º, e 1.042 do CPC). Publique-se. Intimem-se. Belém (PA), ____ de fevereiro de 2019. Desembargadora
CÉLIA REGINA DE LIMA PINHEIRO Vice-Presidente do Tribunal de Justiça do Estado do Pará Av.
Almirante Barroso, n.º 3.089, bairro Souza, CEP: 66613-710, Belém - PA. Telefone: (91) 3205-3044
PRI.M.18 PROCESSO: 00086701120158140301 PROCESSO ANTIGO: ----
MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTUÁRIO(A): JOSE ROBERTO PINHEIRO MAIA BEZERRA
JUNIOR Ação: Apelação Cível em: 14/03/2019 APELADO/APELANTE:ROSANGELA DOS SANTOS
BORGES Representante(s): OAB 7426 - GISELLE ALINE DE AQUINO CABECA (ADVOGADO) OAB
19591 - ERIVALDO NAZARENO DO NASCIMENTO FILHO (ADVOGADO) APELANTE/APELADO:PDG
REALTY SA EMPREENDIMENTOS E PARTICIPACOES Representante(s): OAB 16956 - LUCAS NUNES
CHAMA (ADVOGADO) OAB 20451 - ARMANDO SOUZA DE MORAES CARDOSO NETO (ADVOGADO)
APELANTE/APELADO:SPE PROGRESSO INCORPORADORA LTDA Representante(s): OAB 16956 -
LUCAS NUNES CHAMA (ADVOGADO) APELADO:ELO INCORPORADORA LTDA Representante(s):
OAB 16818 - LEONARDO MARTINS MAIA (ADVOGADO) OAB 16823 - CAROLINA FARIAS
MONTENEGRO (ADVOGADO) OAB 21379 - RAFAEL REZENDE DE ALBUQUERQUE (ADVOGADO)
APELADO:ASACORP EMPREENDIMENTOS E PARTICIPACOES LTDA. Atento ao que dispõe o art. 10
do CPC, intime-se a Apelada ROSANGELA DOS SANTOS BORGES para que se manifeste sobre a
petição de fls. 559/565, no prazo de 05 (cinco) dias. Após, retornem conclusos. Belém-PA, 08 de março de
2019. JOSÉ ROBERTO PINHEIRO MAIA BEZERRA JÚNIOR DESEMBARGADOR - RELATOR
PROCESSO: 00088021220148140040 PROCESSO ANTIGO: ----
MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTUÁRIO(A): VICE-PRESIDENTE DO TRIBUNAL Ação:
Apelação Cível em: 14/03/2019 APELANTE:FRANCISCO ARAUJO FERNANDES Representante(s): OAB
14525 - JORGE NELSON RIBEIRO DA COSTA JUNIOR (ADVOGADO) OAB 14560 - RAIMUNDO
OLIVEIRA NETO (ADVOGADO) APELADO:MARCOS AURELIO SANTOS FURTADO Representante(s):
OAB 19962-A - ANAIRA OLIVEIRA DOS SANTOS (ADVOGADO) OAB 22058 - THIAGO AGUIAR DE
OLIVEIRA (ADVOGADO) . PODER JUDICIÁRIO TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DO PARÁ VICE-
PRESIDÊNCIA PROCESSO Nº 0008802-12.2014.814.0040 AGRAVO EM RECURSO ESPECIAL
AGRAVANTE: MARCOS AURÉLIO SANTOS FURTADO AGRAVADO: FRANCISCO ARAÚJO
FERNANDES MARCOS AURÉLIO SANTOS FURTADO, com fundamento art. 1.042 do Código de
Processo Civil, interpôs agravo em recurso especial (fls. 174/182) contra a decisão que negou seguimento
a recurso especial (fls. 609/611). Sem contrarrazões (fl. 184). As razões recursais não ensejam a
retratação da decisão agravada, que a mantenho, por seus próprios fundamentos (art. 1.042, § 2º, do
CPC). Remeta-se o feito ao Superior Tribunal de Justiça (art. 1.042, § 4º, do CPC). Publique-se. Intimem-
se. À Secretaria, para cumprimento. Belém/PA, ____ de fevereiro de 2019. Desembargadora CÉLIA
REGINA DE LIMA PINHEIRO Vice-Presidente do Tribunal de Justiça do Estado do Pará
_____________________________________________________________________________________
_________ Av. Almirante Barroso, nº 3.089, bairro Souza, CEP: 66613-710, Belém-PA. Telefone: (091)
3205-3044 PRI.Mg.AgRESP.25.19 PROCESSO: 00093600220178140000 PROCESSO ANTIGO: ----
MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTUÁRIO(A): MARIA FILOMENA DE ALMEIDA BUARQUE Ação:
Agravo de Instrumento em: 14/03/2019 AGRAVADO:JOSE OTAVIO TEIXEIRA DA FONSECA
AGRAVADO:LUZ MARINA DEL CASTILHO CORTES FONSECA Representante(s): OAB 4375 - JOSE
OTAVIO TEIXEIRA DA FONSECA (ADVOGADO) AGRAVANTE:MAURICIO SANTOS DA SILVA
AGRAVANTE:MARIA DO SOCORRO RODRIGUES BEZERRA SILVA Representante(s): OAB 6453 -
ANTONIO DOS SANTOS NETO (ADVOGADO) OAB 16504 - IGOR CORREA WEIS (ADVOGADO) OAB
21505 - RAPHAEL HENRIQUE DE OLIVEIRA PEREIRA (ADVOGADO) . 1ª TURMA DE DIREITO
PRIVADO ORIGEM: JUÍZO DE DIREITO DA 11ª VARA CÍVEL E EMPRESARIAL DE BELÉM/PA
EMBARGOS DE DECLARAÇÃO NO AGRAVO DE INSTRUMENTO Nº 0009360-02.2017.8.14.0000
EMBARGANTE: MAURÍCIO SANTOS DA SILVA E MARIA DO SOCORRO RODRIGUES BEZERRA
SILVA EMBARGADA: ACÓRDÃO DE FLS. 170/177 RELATORA: DESA. MARIA FILOMENA DE ALMEIDA
BUARQUE EMBARGOS DE DECLARAÇÃO NO AGRAVO DE INSTRUMENTO. AÇÃO DE EXECUÇÃO.
PROLAÇÃO DE SENTENÇA. PERDA DO OBJETO RECURSAL. RECURSO NÃO CONHECIDO.
DECISÃO MONOCRÁTICA Trata-se de EMBARGOS DE DECLARAÇÃO interposto por MAURÍCIO
SANTOS DA SILVA E MARIA DO SOCORRO RODRIGUES BEZERRA SILVA, em face do Acórdão de fls.
170/177, que negou provimento ao agravo interno interposto pelo ora embargante. Requereram, assim, o
conhecimento e provimento do recurso de embargos de declaração. Contrarrazões aos embargos de
declaração as fls. 184/188. É o Relatório. DECIDO. O Novo Código Processual Civil preceitua: "Art. 932.
Incumbe ao relator: (...) III - não conhecer de recurso inadmissível, prejudicado ou que não tenha
impugnado especificamente os fundamentos da decisão recorrida." (grifo nosso) Sobre a superveniência
de fato novo, assim leciona Costa Machado in Código de Processo Civil Interpretado e Anotado, Barueri,
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SP: Manole, 2006, p. 844: "(...) Observe-se que a ratio da presente disposição está ligada à idéia de que
nem sempre o contexto fático da causa permanece como era quando da propositura da ação - o que,
evidentemente, seria o ideal -, de sorte que ao juiz cabe apropriar-se da realidade presente ao tempo da
sentença para decidir com justiça o litígio. A regra se aplica também ao acórdão." Em consulta ao sistema,
constato que o Juízo a quo prolatou sentença nos seguintes termos: "SENTENÇA Vistos, etc. Cuida-se de
Aç"o EXECUÇ"O, ajuizada por JOSÉ OTÁVIO TEIXEIRA DA FONSECA e LUZ MARINA DEL CASTILHO
CORTES FONSECA em desfavor de MAURICIO SANTOS DA SILVA e MARIA DO SOCORRO
RODRIGUES BEZERRA SILVA, já devidamente qualificados nos autos em epígrafe. Para compor a lide,
as partes conciliaram, conforme acordo carreado aos autos à fl. 202 verso. É o que merece relato. Decido.
Tendo sido observadas as formalidades legais, HOMOLOGO POR SENTENÇA o acordo formulado pelas
partes, para que produza seus efeitos legais e jurídicos. Por corolário, JULGO EXTINTO o processo com
resoluç"o do mérito, nos termos do art. 487, III, "b", do CPC. Após, as cautelas legais e de praxe,
ARQUIVE-SE. Belém, 24 de julho de 2018 CESAR AUGUSTO PUTY PAIVA RODRIGUES Juiz de Direito
Titular da 11ª Vara Cível e Empresarial de Belém" Acerca da perda do objeto, Nelson Nery Júnior e Rosa
Maria de Andrade Nery, na obra "Código de Processo Civil Comentado", 8ª ed., São Paulo: Editora Revista
dos Tribunais, 2004, p. 1041, anotam: "Recurso prejudicado. É aquele que perdeu seu objeto. Ocorrendo a
perda do objeto, há falta superveniente de interesse recursal, impondo-se o não conhecimento do recurso.
Assim, ao relator cabe julgar inadmissível o recurso por falta de interesse, ou seja, julgá-lo prejudicado." A
jurisprudência assim decidiu: "AGRAVO. PERDA DO OBJETO. Face à perda do objeto do agravo de
instrumento é imperativa a sua rejeição por decisão liminar, conforme determina o art. 557 do CPC.
Agravo rejeitado." (TJRS, 7ª Câm. Cível, AI 70005870639, rel. Desª. Maria Berenice Dias, j. 19.02.2003).
Sobre a superveniência de fato novo, assim leciona Costa Machado in Código de Processo Civil
Interpretado e Anotado, Barueri, SP: Manole, 2006, p. 844: "(...) Observe-se que a ratio da presente
disposição está ligada à idéia de que nem sempre o contexto fático da causa permanece como era quando
da propositura da ação - o que, evidentemente, seria o ideal -, de sorte que ao juiz cabe apropriar-se da
realidade presente ao tempo da sentença para decidir com justiça o litígio. A regra se aplica também ao
acórdão." Corroborando com o tema, a jurisprudência assim se posiciona: "AGRAVO INTERNO.
PROLAÇÃO DE SENTENÇA. PERDA DE OBJETO. 1. Deve ser reconhecida a perda de objeto do agravo
de instrumento em razão da prolação de sentença nos autos do processo principal. Possibilidade de ser
negado seguimento ao agravo com fundamento no artigo 557 do CPC. 2. Agravo interno a que se nega
provimento" (TRF2 - AGRAVO DE INSTRUMENTO: AG 201002010061084 RJ 2010.02.01.006108-4;
julgado em: 19/04/2011; Rel. Desa. Salete Maccaloz) "AGRAVO DE INSTRUMENTO. PROLAÇÃO DE
SENTENÇA. PERDA DO OBJETO. RECURSO PREJUDICADO. I Se antes do julgamento do Agravo de
Instrumento é prolatada a sentença, ocorre à perda do seu objeto. II Não conhecimento do Agravo, por
restar prejudicado." (TJPA; Agravo de Instrumento nº. 2009.3.002703-9; julgado em 09/07/2009; Rel. Des.
Leonardo de Noronha Tavares) (grifo nosso) "AGRAVO DE INSTRUMENTO. SENTENÇA.
PREJUDICADO. I- Proferida a sentença final no processo, o Agravo perde o objeto. II- Recurso
prejudicado pela perda de objeto. Arquivamento. Unanimidade." (TJPA, 3ª Câmara Cível Isolada, AI
200830074594, rel. Desª. SONIA MARIA DE MACEDO PARENTE, j. 05/03/2009) (grifo nosso) "AGRAVO
DE INSTRUMENTO. SENTENÇA. PREJUDICADO. I- Proferida a sentença final no processo, o Agravo
perde o objeto. II- Recurso prejudicado pela perda de objeto. Arquivamento. Unanimidade." (TJPA, 3ª
Câmara Cível Isolada, AI 200830074594, rel. Desª. SONIA MARIA DE MACEDO PARENTE, j.
05/03/2009). Assim sendo, constata-se que não se faz necessária a análise do mérito da decisão
interlocutória ora recorrida. Por todos os fundamentos expostos, NÃO CONHEÇO do presente agravo, por
julgá-lo prejudicado, nos termos do art. 932, inciso III, do Novo CPC. Publique-se. Registre-se. Intime-se.
Operada a preclusão, arquive-se. À Secretaria para as devidas providências. Belém, 11 de março de 2019.
MARIA FILOMENA DE ALMEIDA BUARQUE Desembargadora Relatora PROCESSO:
00093630420068140301 PROCESSO ANTIGO: ---- MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTUÁRIO(A):
MARIA FILOMENA DE ALMEIDA BUARQUE Ação: Apelação Cível em: 14/03/2019
APELANTE:COMPANHIA DE SEGUROS ALIANCA DO BRASIL Representante(s): OAB 19386-A -
MILENA PIRAGINE (ADVOGADO) OAB 5555 - FERNANDO AUGUSTO BRAGA OLIVEIRA (ADVOGADO)
APELADO:MARIA DAS GRACAS DURAES PANTOJA Representante(s): OAB 14488 - ERICA CRISTINA
DOS SANTOS DE CARVALHO (ADVOGADO) . 1ª TURMA DE DIREITO PRIVADO APELAÇÃO CÍVEL N.
0009363-04.2006.8.14.0301 ORIGEM: 5ª VARA CÍVEL DE BELÉM APELANTE: COMPANHIA DE
SEGUROS ALIANÇA DO BRASIL APELADA: MARIA DAS GRAÇAS DURAES PANTOJA RELATORA:
DESª. MARIA FILOMENA DE ALMEIDA BUARQUE APELAÇÃO CÍVEL. EMBARGOS A EXECUÇÃO.
SEGURO DE VIDA EM GRUPO. INVALIDEZ PERMANENTE POR DOENÇA. PERÍCIA. SEGURADO
APOSENTADO POR INVALIDEZ PELO INSS. INDENIZAÇÃO SECURITÁRIA DEVIDA. RECURSO
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fls. 08/10 do apenso. Ademais, a certidão de aposentadoria do MINISTÉRIO DA SAÚDE certifica que a
servidora MARIA DAS GRAÇAS DURAES PANTOJA está em gozo de aposentadoria por invalidez
integral, de acordo com o artigo 40, inciso I, da CRF/88. Do exame da APÓLICE DE SEGURO DE VIDA
EM GRUPO Nº 6.238.110-5, com início de vigência em 02.09.1999, a qual prevê como capital segurado
na hipótese de invalidez permanente ou parcial por acidente e também por invalidez permanente por
doença a importância de R$ 6.357,39 (seis mil trezentos e cinquenta e sete reais e trinta e nove centavos).
Destaco ainda, que a Superintendência de Seguros Privados (SUSEP), normativa o Seguro de Acidentes
Pessoais, por meio da CIRCULAR Nº 029 de 20 de dezembro de 1991, enquadrando-se o sinistro como
acidente pessoal, na forma do art. 1º, caput, do referido diploma, vejamos: Art. 1º - O seguro tem por
objetivo garantir o pagamento de uma indenização ao segurado ou a seus beneficiários, caso aquele
venha a sofrer um acidente pessoal, observadas as condições contratuais. § 1º - Considera-se acidente
pessoal o evento com data caracterizada, exclusiva e diretamente externo, súbito, involuntário e violento,
causador de lesão física que, por si só, e independentemente de toda e qualquer outra causa, tenha como
consequência direta a morte ou invalidez permanente total ou parcial do segurado ou torne necessário o
tratamento médico. Estabelece a referida circular que as garantias do seguro devem abranger as básicas
e adicionais, constituindo como garantias básicas os eventos: MORTE e a INVALIDEZ PERMANENTE,
assim compreendida a perda, redução ou impotência funcional definitiva, total ou parcial, de membro ou
órgão. (art. 3º, §1º, incisos I e II, da CIRCULAR Nº 029 de 20 de dezembro de 1991) Em se tratando de
cobertura decorrente de seguro de vida, cumpre examinar com atenção a previsão contratual, sendo
necessário observar que nem a proposta de adesão nem a apólice fazem qualquer diferenciação de
quantia indenizatória para os casos de invalidez permanente por acidente, se total ou parcial. Assim,
considerando que o limite máximo da indenização por invalidez permanente por doença é de R$ 6.357,39
(seis mil trezentos e cinquenta e sete reais e trinta e nove centavos), conforme doc. de fls. 10, sendo esta
a situação em que a segurada se enquadra, entendo ser devido o pagamento do valor do prêmio pela
segurada, com base na perícia realizada pelo INSS, por se tratar de invalidez permanente e não parcial
como alega a seguradora. Urge ressaltar que é notório que a Previdência Social é demasiadamente
criteriosa na avaliação de seus segurados para a concessão dos benefícios, notadamente da
aposentadoria por invalidez, exigindo inúmeras perícias médicas, como determina os dispositivos supra
citados, de modo que, se tivesse a segurada qualquer possibilidade de exercer outra atividade, certamente
teria sido providenciada sua readaptação, conforme disposto nos arts. 89-93, da "Lei de Benefícios".
Resulta daí que os critérios utilizados pelo INSS para a concessão da aposentadoria por invalidez são os
mesmos a serem observados pela seguradora na verificação do sinistro e, diante disso, não restam
dúvidas de que a condição necessária para o pagamento do seguro está configurada nestes autos. Nesse
sentido colaciono os seguintes julgados quanto a possibilidade de recebimento de apólice de seguro de
vida com base na perícia do INSS: APELAÇÕES SIMULTÂNEAS. EMBARGOS À EXECUÇÃO. SEGURO
DE VIDA. ACIDENTE DE TRABALHO. INVALIDEZ PERMANENTE. COMPROVAÇÃO. PERÍCIA MÉDICA
REALIZADA PELO EXPERT DO INSS. PRINCÍPIO DO LIVRE CONVENCIMENTO MOTIVADO DO
MAGISTRADO. PROVA DOS AUTOS A CONFIRMAR INVALIDEZ DECORRENTE DO TRABALHO.
RECURSO DA EMBARGANTE. PRIMEIRA PRELIMINAR. EFEITO SUSPENSIVO AO APELO.
IMPOSSIBILIDADE. SÚMULA 317, DO STJ. SEGUNDA PRELIMINAR. CERCEAMENTO DE DEFESA.
NÃO CONFIGURAÇÃO. MÉRITO. TESE DEFENDIDA. EXCLUSÃO DE RISCO. AUSÊNCIA DE
COBERTURA DE DOENÇA. INOCORRÊNCIA. DIREITO DA SEGURADA AO RECEBIMENTO DA
INDENIZAÇÃO POR DANOS MATERIAIS. SENTENÇA CORRETA. PRELIMINARES REJEITADAS.
RECURSO IMPROVIDO. APELO DA EMBARGADA. VERBA HONORÁRIA IRRISÓRIA.
RECONHECIMENTO. MAJORAÇÃO. RECURSO DA EMBARGADA. PROVIMENTO PARCIAL. Dos
elementos dos autos, observa-se que a apelada sofreu acidente de trabalho, porquanto a sua lesão
(ruptura do tendão do ombro direito) foi potencializada pelo esforço repetitivo no ambiente laboral,
ocasionando microtraumas. Outrossim, a própria aposentadoria por invalidez permanente da apelada, que
recebe do INSS, é prova inconteste para o pagamento do seguro contratado. (Classe: Apelação,Número
do Processo: 0079830-17.2011.8.05.0001, Relator (a): Adriano Augusto Gomes Borges, Quarta Câmara
Cível, Publicado em: 13/07/2016 ) (TJ-BA - APL: 00798301720118050001, Relator: Adriano Augusto
Gomes Borges, Quarta Câmara Cível, Data de Publicação: 13/07/2016) EMENTA: APELAÇÃO CÍVEL -
AÇÃO DE COBRANÇA - SEGURO DE VIDA EM GRUPO - INVALIDEZ FUNCIONAL POR DOENÇA -
PERÍCIA - INCAPACIDADE PARA AS ATIVIDADES LABORAIS - SEGURADO APOSENTADO POR
INVALIDEZ PELO INSS - APLICAÇÃO DO CÓDIGO DE DEFESA DO CONSUMIDOR - PRINCÍPIO DA
BOA-FÉ OBJETIVA - INDENIZAÇÃO SECURITÁRIA DEVIDA. - Comprovada a invalidez do segurado
para exercer a atividade laborativa habitual, é de se concluir que o mesmo faz jus ao recebimento da
indenização securitária contratada - Não fosse assim, tal benefício somente seria concedido quando a
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pessoa ficasse em estado vegetativo, pois de outra forma, para alguma profissão poderia estar habilitado -
Por outro lado, ainda que a concessão da aposentadoria por invalidez pelo INSS se caracterize somente
como presunção relativa, o benefício da aposentadoria por invalidez é conferida somente àquele segurado
que for reconhecido como incapaz e insusceptível de reabilitação para o exercício de atividade que lhe
garanta a subsistência. (TJ-MG - AC: 10040130068618001 MG, Relator: Marcos Henrique Caldeira Brant,
Data de Julgamento: 18/12/2018, Data de Publicação: 22/01/2019) EMENTA: APELAÇÃO CÍVEL. AÇÃO
DE COBRANÇA. INDENIZAÇÃO SECURITÁRIA. SEGURO DE VIDA EM GRUPO. ANÁLISE DO
CONJUNTO PROBATÓRIO. INVALIDEZ FUNCIONAL PERMANENTE TOTAL POR DOENÇA.
COMPROVAÇÃO. INDENIZAÇÃO DEVIDA. RECURSO PROVIDO. SENTENÇA REFORMADA. - Faz jus
à indenização securitária decorrente de invalidez funcional permanente por doença o trabalhador que,
dentro de sua realidade, sem possibilidade de recuperação, não mais preenche as exigências profissionais
do mercado, totalmente inválido para a prática de atos laborais pertinentes ao exercício das atribuições
originárias. (TJMG - Apelação Cível 1.0647.15.004852-6/001, Relator (a): Des.(a) José Marcos Vieira , 16ª
CÂMARA CÍVEL, julgamento em 11/04/2018, publicação da sumula em 20/04/2018). Ante o exposto,
CONHEÇO DO RECURSO e NEGO PROVIMENTO, mantendo integralmente a sentença de piso, pelos
fundamentos acima apresentados. Custas e honorários advocatícios pelo embargante. À Secretaria para
as providências. Belém, 11 de março de 2019. DESA. MARIA FILOMENA DE ALMEIDA BUARQUE
Desembargadora Relatora PROCESSO: 00117256720158140301 PROCESSO ANTIGO: ----
MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTUÁRIO(A): MARIA FILOMENA DE ALMEIDA BUARQUE Ação:
Apelação Cível em: 14/03/2019 APELADO:LORENA JASSE SANTOS SANZ APELADO:YANNICK
MIRANDA SANZ Representante(s): OAB 16662 - JOAO JORGE DE OLIVEIRA SILVA (ADVOGADO) OAB
16114 - MARCELO ARAUJO DE ALBUQUERQUE LIMA (ADVOGADO) APELANTE:CONSTRUTORA E
INCORPORADORA LEAL MOREIRA LTDA Representante(s): OAB 5082 - MARTA MARIA VINAGRE
BEMBOM (ADVOGADO) OAB 16823 - CAROLINA FARIAS MONTENEGRO (ADVOGADO) OAB 17213 -
DIEGO FIGUEIREDO BASTOS (ADVOGADO) OAB 21379 - RAFAEL REZENDE DE ALBUQUERQUE
(ADVOGADO) APELANTE:PDG REALTY SA EMPREENDIMENTOS E PARTICIPACOES
Representante(s): OAB 19345 - FERNANDA ALICE RAMOS MARQUES (ADVOGADO) . 1ª TURMA DE
DIREITO PRIVADO ORIGEM: 12ª VARA CÍVEL E EMPRESARIAL DE BELÉM/PA APELAÇÃO Nº
0011725-67.2015.814.0301 APELANTE: PDG REALTY S.A EMPREEDIMENTOS E PARTICIPAÇÕES
APELADO: LORENA JASSE SANTOS SANZ E YANNICK MIRANDA SANZ RELATORA: DESA. MARIA
FILOMENA DE ALMEIDA BUARQUE APELAÇÃO CÍVEL. ATRASO DE OBRA. SENTENÇA DE
PRIMEIRO GRAU QUE CONDENOU A CONSTRUTORA AO PAGAMENTO DE LUCROS CESSANTES
NO PERCENTUAL DE 0,62% SOBRE O VALOR DO IMÓVEL. PERCENTUAL DENTRO DOS
PARÂMETROS JURISPRUDENCIAIS. DANOS MORAIS MANTIDOS EM R$ 15.000,00 (QUINZE MIL
REAIS). SENTENÇA MANTIDA. RECURSO DE APELAÇÃO A QUE SE NEGA PROVIMENTO. DECISÃO
MONOCRÁTICA Tratam-se de APELAÇÕES CÍVEIS interpostas por CONSTRUTORA LEAL MOREIRA
LTDA (fls. 189/205) e PDG REALTY S.A EMPREEDIMENTOS E PARTICIPAÇÕES (fls. 210/226) em face
da sentença proferida pelo juízo da 12ª Vara Cível Empresarial de Belém/PA que, nos autos da Ação de
Cobrança proposta por LORENA JASSE SANTOS SANZ e YANNICK MIRANDA SANZ. Referida sentença
foi lavrada nos seguintes moldes: ``Ex positis"", respaldado no que preceitua o art. 487, I, do CPC/2015,
c/c art. 186 e 927, do CC/2002 e art. 12, do CDC, JULGO PARCIALMENTE PROCEDENTES OS
PEDIDOS FORMULADOS PELO AUTOR NA INICIAL para: 1. condenar solidariamente as requeridas a
pagarem aos requerentes as quantias de R$48.954,01 e R$5.562,95, a título de lucros cessantes; tais
montantes devem ser atualizados monetariamente pelo INPC a partir da data do evento danoso (Súmula
43/STJ), ou seja, a partir de 28/02/2013, acrescidos de juros de mora legais de 1% ao mês a partir da data
da citação (art. 405/CC c/c art. 240/CPC), em se tratando relação contratual (mora ``ex personae""). Por
via de consequência, confirmo a tutela antecipada deferida às fls. 52 e revogo a multa diária em caso de
descumprimento, uma vez que, nos termos da jurisprudência pacífica do STJ, não cabe imposição de
``astreintes"" como medida de apoio para garantir o cumprimento das obrigações de pagar; 2. condenar
solidariamente as Requeridas a pagarem aos Requerentes a título de dano moral o valor global de R$
15.000,00 (quinze mil reais), valor este a ser atualizado monetariamente pelo INPC desde a data de
publicação desta decisão (Súmula 362/STJ), acrescido de juros de mora legais de 1% ao mês a partir da
data da citaç"o (art. 405/CC c/c art. 240/CPC), em se tratando relaç"o contratual (mora ``ex personae""). 3.
condenar solidariamente as Requeridas ao pagamento dos ônus sucumbenciais relativamente as custas
processuais e honorários advocatícios, que arbitro, com fundamento, no art. 85, §2º, do CPC/2015, em
20% (vinte por cento) sobre o valor da condenaç"o, uma vez que se trata de causa bastante debatida nos
nossos tribunais, bem como se trata de bem jurídico relevante, qual seja a moradia. P.R.I.C. Belém, 12 de
dezembro de 2016. ÁLVARO JOSÉ NORAT DE VASCONCELOS Juiz de Direito Titular da 12ª Vara Cível
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TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 6617/2019 - Quinta-feira, 14 de Março de 2019
tanto nos Tribunais estaduais quanto no STJ, é o de que o dano material na modalidade lucros cessantes
é presumido em casos semelhantes ao presente. Nesse sentido: PROCESSO CIVIL VENDA E COMPRA -
IMÓVEL. ATRASO NA ENTREGA - LUCROS CESSANTES - PRESUNÇÃO ANTECIPAÇÃO DE TUTELA
PREENCHIDOS OS REQUISITOS CABIMENTO RECURSO IMPROVIDO. I - O Superior Tribunal de
Justiça tem jurisprudência pacífica no sentido de que, descumprido o prazo para entrega do imóvel objeto
do compromisso de compra e venda, é cabível a condenação por lucros cessantes. Nesse caso, há
presunção de prejuízo do promitente-comprador, cabendo ao vendedor, para se eximir do dever de
indenizar, fazer prova de que a mora contratual não lhe é imputável. II - Não merece reproche a decisão
que antecipou os efeitos da tutela, uma vez preenchidos os requisitos do art. 273 do CPC III - Agravo de
Instrumento conhecido e improvido. (AI n. 201230011954, 1ª Câmara Cível Isolada, rel. Des. Leonardo de
Noronha Tavares, Data:18/04/2012). AGRAVO REGIMENTAL - COMPRA E VENDA. IMÓVEL. ATRASO
NA ENTREGA - LUCROS CESSANTES - PRESUNÇÃO - CABIMENTO - DECISÃO AGRAVADA
MANTIDA - IMPROVIMENTO. 1.- A jurisprudência desta Casa é pacífica no sentido de que, descumprido
o prazo para entrega do imóvel objeto do compromisso de compra e venda, é cabível a condenação por
lucros cessantes. Nesse caso, há presunção de prejuízo do promitente-comprador, cabendo ao vendedor,
para se eximir do dever de indenizar, fazer prova de que a mora contratual não lhe é imputável.
Precedentes. 2.- O agravo não trouxe nenhum argumento novo capaz de modificar o decidido, que se
mantém por seus próprios fundamentos. 3.- Agravo Regimental improvido. (AgRg no REsp 1202506/RJ,
Rel. Ministro SIDNEI BENETI, TERCEIRA TURMA, julgado em 07/02/2012, Dje 24/02/2012). Diante disto,
firmo o meu entendimento de que os danos materiais emergem não só do direito ao ressarcimento pelos
valores pagos, bem como o autor poderia ter usufruído caso o contrato tivesse sido cumprido, ou seja, os
frutos com aluguéis que o imóvel poderia render caso tivesse sido entregue no prazo do contrato,
conforme entendimento do STJ, cujo aresto transcrevo a seguir: COMPRA E VENDA. IMÓVEL. ATRASO
NA ENTREGA - LUCROS CESSANTES - PRESUNÇÃO - CABIMENTO - DECISÃO AGRAVADA
MANTIDA - IMPROVIMENTO. 1.- A jurisprudência desta Casa é pacífica no sentido de que, descumprido
o prazo para entrega do imóvel objeto do compromisso de compra e venda, é cabível a condenação por
lucros cessantes. Nesse caso, há presunção de prejuízo do promitente-comprador, cabendo ao vendedor,
para se eximir do dever de indenizar, fazer prova de que a mora contratual não lhe é imputável.
Precedentes. 2.- O agravo não trouxe nenhum argumento novo capaz de modificar o decidido, que se
mantém por seus próprios fundamentos. 3.- Agravo Regimental improvido. (AgRg no REsp 1202506/RJ,
Rel. Ministro SIDNEI BENETI, TERCEIRA TURMA, julgado em 07/02/2012, DJe 24/02/2012)
PROCESSUAL. ACÓRDÃO. EMBARGOS DE DECLARAÇÃO. JULGAMENTO MONOCRÁTICO.
INTERPOSIÇÃO. AGRAVO INTERNO. APRECIAÇÃO. COLEGIADO. PREJUÍZO. AUSÊNCIA. CIVIL.
COMPROMISSO DE COMPRA E VENDA. ATRASO NA ENTREGA DO IMÓVEL. LUCROS CESSANTES.
CABIMENTO. QUITAÇÃO PARCIAL. PROPORCIONALIDADE. ENRIQUECIMENTO SEM CAUSA.
INEXISTÊNCIA. I - A competência para julgar embargos de declaração opostos a acórdão é do colegiado
que o proferiu. Contudo, se, por meio do agravo interno, a impugnação acabou sendo apreciada pelo
órgão competente, não ocorre prejuízo à parte, razão pela qual não se declara a existência de nulidade.
Precedentes. II - A argüição de afronta ao artigo 535, incisos I e II, do Código de Processo Civil, deve
indicar os pontos considerados omissos e contraditórios, não sendo suficiente a alegação genérica, sob
pena de aplicação do enunciado 284 da Súmula do Supremo Tribunal Federal. III - Conforme
entendimento desta Corte, descumprido o prazo para entrega do imóvel objeto do compromisso de compra
e venda, é cabível a condenação por lucros cessantes. Nesse caso, há presunção de prejuízo do
promitente-comprador, cabendo ao vendedor, para se eximir do dever de indenizar, fazer prova de que a
mora contratual não lhe é imputável. Não há falar, pois, em enriquecimento sem causa. Recurso não
conhecido, com ressalva quanto à terminologia. (REsp 808.446/RJ, Rel. Min. Castro Filho, DJ 23/10/2006).
REGIMENTAL. COMPROMISSO DE COMPRA E VENDA DE IMÓVEL. LUCROS CESSANTES.
PRECEDENTES. - Não entregue pela vendedora o imóvel residencial na data contratualmente ajustada, o
comprador faz jus ao recebimento, a título de lucros cessantes, dos aluguéis que poderia ter recebido e se
viu privado pelo atraso. (AgRg no Ag 692543/RJ, Rel. Ministro HUMBERTO GOMES DE BARROS,
TERCEIRA TURMA, julgado em 09/08/2007, DJ 27/08/2007, p. 223) Seguindo o mesmo entendimento,
confiram-se as seguintes decisões monocráticas: REsp 1.121.214/RS, Rel. Min. Vasco Della Giustina
(Desembargador convocado do TJ/RS), DJe 26/04/2010; REsp 865417/PR, Rel. Min. João Otávio de
Noronha, DJe 01/12/2009; Ag 897.922/PR, Rel. Min. Aldir Passarinho Júnior, DJ 01/08/2007. Neste
sentido, entendo cabível o ressarcimento do demandante/agravante pelo que deixaram de auferir, caso o
imóvel tivesse sido construído e entregue no prazo do contrato, seja com a dispensa do pagamento do
aluguel de outro imóvel. A respeito do quantum a ser arbitrado pelo juízo a quo, é prática comum do
mercado imobiliário a fixação do aluguel com base em percentual sobre o valor do imóvel, visto ser
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TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 6617/2019 - Quinta-feira, 14 de Março de 2019
parâmetro que propicia a comparação da rentabilidade obtida com a aplicação do valor gasto na aquisição
do imóvel alugado. Os especialistas da área entendem que a variação média do valor do aluguel, circunda
entre 0,5% (zero vírgula cinco por cento) a 0,75% (zero virgula setenta e cinco por cento) do valor do
imóvel, conforme fatores inerentes ao bem e as variações de mercado (informações veiculadas no site
http://advfn.com/educacional/imóveis/rentabilidade-mensal), enquanto a jurisprudência pátria tem oscilado
entre 0,5% (zero vírgula cinco por cento) a 1% (um por cento) do valor do imóvel previsto em contrato. No
caso em questão, fora arbitrado a título de lucros cessantes o valor de aproximadamente 0,62% sobre o
valor do imóvel (o que equivale a R$ 2.000,00 (dois mil reais), já que o valor do imóvel é R$ 330.386,55,
conforme cláusula iii, 1º do contrato - fls. 15). De certo, conforme toda a doutrina e jurisprudência acima
explanada, tal medida deve ser mantida, pois o arbitramento se deu dentro do percentual acima
estipulado, sendo os mesmos devidos desde o atraso até a efetiva entrega da obra, conforme já
assentada na sentença. No que concerne o arbitramento de indenização a título de danos morais, também
entendo que referidos valores são devidos. Como sabido, o dano moral indenizável, decorrente de uma
conduta antijurídica, é aquele que submete a vítima à intensa dor íntima, ferindo sua dignidade, abalando
sua imagem. É preciso que o prejuízo causado seja de fato relevante, ultrapassando a fronteira do simples
desconforto, do mero aborrecimento. A respeito da caracterização do dano moral, cabe destacar as lições
dos professores A. Minozzi e Sérgio Cavalieri Filho, insertas no livro de autoria do segundo: "Não é o
dinheiro nem coisa comercialmente reduzida a dinheiro, mas a dor, o espanto, a emoção, a vergonha, a
injúria física ou moral, em geral uma dolorosa sensação experimentada pela pessoa, atribuída à palavra
dor o mais largo significado." (in Studio Sul Danno non Patrimoniale, Milão, 1901, p. 31, Programa
Responsabilidade Civil, Editora Malheiros, páginas 77 e seguintes). Em regra, o simples inadimplemento
contratual não enseja indenização por danos morais. Também meros e passageiros aborrecimentos do dia
a dia, que não causam maiores consequências ao ser humano, não autorizam a indenização imaterial.
Entretanto, na espécie, a inexecução do contrato de compra e venda da unidade habitacional perdurou por
tempo considerável, fato este que causou, indubitavelmente, angústia ao comprador, frustrando suas
justas expectativas e superando os meros aborrecimentos da vida cotidiana. Não se trata de simples
inadimplemento contratual, mas de total desrespeito ao consumidor. Na fixação do valor da indenização, o
juiz deve estar atento à dupla finalidade da reparação, buscando um efeito repressivo e pedagógico ao
agente, bem como propiciando à vítima uma satisfação, sem que isto represente um enriquecimento sem
causa. Sobre o tema, Rui Stoco, em sua obra "Responsabilidade Civil e sua Interpretação Jurisprudencial",
Ed. Revista dos Tribunais, 3ª edição, 1997, p. 497, sustenta: "(...) o eventual dano moral que ainda se
possa interferir, isolada ou cumulativamente, há de merecer arbitramento tarifado, atribuindo-se valor fixo e
único para compensar a ofensa moral perpetrada". Daí caber ao juiz a tarefa de arbitrar o valor da
reparação, sem que possibilite lucro fácil ao autor, nem se reduza o aludido importe a montante ínfimo ou
simbólico. A doutrina e a jurisprudência têm procurado estabelecer parâmetros para o arbitramento do
valor da indenização, traduzidos, por exemplo, nas circunstâncias do fato, bem como nas condições do
autor do ofendido e do ilícito, devendo a condenação corresponder a uma sanção ao responsável pelo fato
para que não volte a cometê-lo. Também há de se levar em consideração que o valor da indenização não
deve ser excessivo a ponto de constituir-se em fonte de enriquecimento do ofendido, nem se apresenta
irrisório, posto que, segundo observa Maria Helena Diniz: "Na reparação do dano moral, o juiz determina,
por equidade, levando em conta as circunstâncias de cada caso, o quantum da indenização devida, que
deverá corresponder à lesão e não ser equivalente, por ser impossível, tal equivalência. A reparação
pecuniária do dano moral é um misto de pena e satisfação compensatória. Não se pode negar sua função:
penal, constituindo uma sanção imposta ao ofensor; e compensatória, sendo uma satisfação que atenue a
ofensa causada, proporcionando uma vantagem ao ofendido, que poderá, com a soma de dinheiro
recebida, procurar atender a necessidades materiais ou ideais que repute convenientes, diminuindo,
assim, seu sofrimento." ("A Responsabilidade Civil por Dano Moral", in Revista Literária de Direito, ano II,
nº 9, jan./fev. de 1996, p. 9). No caso, considerando as razões expostas, e atento ao princípio da
prudência e às peculiaridades do caso sub judice, já apontadas, ausente o critério objetivo de fixação da
verba indenizatória por danos morais, hei por bem MANTER a indenização de R$ 15.000,00 (quinze mil
reais), quantia suficiente para concretizar a pretendida reparação. Pelo exposto, CONHEÇO E NEGO
PROVIMENTO as Apelações da PDG REALTY S.A EMPREENDIMENTOS E PARTICIPAÇÕES e da
CONSTRUTORA LEAL MOREIRA LTDA, para manter a sentença recorrida tal como lançada nos autos. P.
R. I. C. Belém/PA, 11 de março de 2019. MARIA FILOMENA DE ALMEIDA BUARQUE Desembargadora
Relatora PROCESSO: 00117347020148140040 PROCESSO ANTIGO: ----
MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTUÁRIO(A): GLEIDE PEREIRA DE MOURA Ação: Apelação
Cível em: 14/03/2019 APELANTE:AUTO POSTO ALTAMIRA LTDA Representante(s): OAB 15158 -
AMANDA MARRA SALDANHA (ADVOGADO) APELADO:HERMOM METALURGICA COM IND LTDA ME.
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TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 6617/2019 - Quinta-feira, 14 de Março de 2019
CREDITO IMOBILIARIO Representante(s): MARIA ROSA LOURINHO (ADVOGADO) OAB 2989 - MARIA
DE FATIMA PINHEIRO DE OLIVEIRA (ADVOGADO) APELADO:MARIA SANTANA SOARES RANIERI
APELADO:MAIONKE ELIAS POMPEU RANIERI Representante(s): FRANCISCO POMPEU BRASIL
FILHO (ADVOGADO) . AC PODER JUDICIÁRIO TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DO PARÁ
GABINETE DESA. GLEIDE PEREIRA DE MOURA SECRETARIA ÚNICA DE DIREITO PÚBLICO E
PRIVADO - 2º TURMA DE DIREITO PRIVADO APELAÇÃO CÍVEL Nº 0014202-64.1997.8.14.0301
APELANTE: BANPARÁ S/A - CRÉDITO IMOBILIÁRIO ADVOGADO: MARIA ROSA LOURINHO
APELADOS: MAIONKE ELIAS POMPEU RANIERI E OUTRA RELATORA: DESEMBARGADORA GLEIDE
PEREIRA DE MOURA Considerando a renúncia de fls. 113/116, intime-se o apelado MAIONKE ELIAS
POMPEU RANIERI PESSOALMENTE para que constitua novo advogado. Após, retornem os autos
conclusos. Belém, 11 de março de 2019. DESA.GLEIDE PEREIRA DE MOURA Relatora PROCESSO:
00168592920098140301 PROCESSO ANTIGO: ---- MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTUÁRIO(A):
MARIA FILOMENA DE ALMEIDA BUARQUE Ação: Apelação Cível em: 14/03/2019
APELANTE:COMPANHIA DE SANEAMENTO DO ESTADO DO PARA COSANPA Representante(s): OAB
1022 - ORLANDO TEIXEIRA DE CAMPOS (ADVOGADO) APELADO:AIRES TURISMO LTDA
Representante(s): OAB 17237 - LUCIANE CARVALHO MOURA (ADVOGADO) PROCURADOR(A) DE
JUSTICA:MARIA TERCIA AVILA BASTOS DOS SANTOS. APELAÇÃO CÍVEL N. 0016859-
29.2009.8.14.0301 APELANTE: COMPANHIA DE SANEAMENTO DO ESTADO DO PARÁ - COSANPA
APELADA: AIRES TURISMO LTDA RELATORA: DESª. MARIA FILOMENA DE ALMEIDA BUARQUE
Vistos etc. Trata-se de APELAÇÃO CÍVEL interposto por EVANDRO COMPANHIA DE SANEAMENTO DO
ESTADO DO PARÁ - COSANPA, em face a decisão do Juízo da 2ª Vara da Fazenda de Belém, nos autos
de AÇÃO MONITORIA n. 0016859-29.2009.8.14.0301, lavrada nos seguintes temos: (...) DECIDO. Cabe
julgamento antecipado da lide nos termos do art. 330, I do CPC, por se tratar de matéria de direito e de
fato que prescinde de produção de provas em audiência. Cabe Ação Monitória contra a Fazenda Pública,
nos termos da Súmula 339 do Superior Tribunal de Justiça. Ultrapassadas estas questões, PASSO À
ANÁLISE DO MÉRITO. Cediço que a ação monitória, disciplinada pelo Código de Processo Civil que, em
seu artigo 1.102-A, estabelece "A ação monitória compete a quem pretender, com base em prova escrita
sem eficácia de título executivo, pagamento de soma em dinheiro, entrega de coisa fungível ou de
determinado bem móvel." Neste liame, havendo provas escritas suficientes para instruir ação que objetive
o pagamento de soma em dinheiro, entrega de coisa fungível ou de determinado bem móvel, como no
caso noticiado, há cabimento de ação monitória. A ausência de atesto levantada pela Requerida não
constitui irregularidade grave, até porque a Requerida em nenhum momento alegou que o serviço não foi
prestado. Assim, não assiste razão à Requerida neste item. Este Juízo entende pela não incidência da
multa moratória contratual de 0,2%, pois consta no contrato que se aplica à empresa licitante vencedora, e
não à Requerida, não havendo que se falar em igualdade nas relações jurídicas com a Fazenda Pública.
Sobre a incidência da taxa SELIC, este Juízo entende pela sua aplicabilidade face a mora da Requerida.
No intuito de demonstrar suas argumentações, a Requerente acostou à exordial dez faturas que totalizam
R$69.014,03 (sessenta e nove mil e quatorze reais e três centavos). Vê-se, portanto, que o mencionado
conjunto probatório ilustra satisfatoriamente as obrigações assumidas pelo Requerido. Sabença de todos
que, o ônus da prova incumbe ao réu para demonstrar a inexistência de dívida a teor do art. 333, II do
CPC, obrigação que não se desincumbiu. Desta forma, conforme alhures exposto, não assiste razão ao
Embargante quanto à improcedência da ação, porquanto pertinente a ação monitória para cumprimento da
obrigação. ISTO POSTO, nos termos do art. 1.102-C do C.P.C . torno as faturas constituídos em título
executivo judicial, convertendo-se o MANDADO INICIAL EM MANDADO EXECUTIVO condenando o réu
ao pagamento de R$69.676,63 (sessenta e nove mil seiscentos e setenta e seis reais e sessenta e três
centavos), multa compensatória de R$6.967,66 (seis mil novecentos e sessenta e sete reais e sessenta e
seis centavos), custas e honorários advocatícios no valor de 20%, perfazendo o total de R$76.644,29
(setenta e seis mil seiscentos e quarenta e quatro reais e vinte e nove centavos) a ser corrigido e
atualizado conforme a Lei 9.494/97, art. 1º-F, a partir das datas de emissão, acrescido de juros
computados a partir da data da citação, qual seja, 26/05/2009 (fl. 186). CONDENO o réu ao pagamento de
custas e honorários, que fixo em 20% do valor da causa. Proceda-se a CONTA do processo,
prosseguindo-se nos moldes forma do Livro I, Título VIII, Capítulo X, do CPC. Após, INTIME-SE O
DEVEDOR para EFETUAR PAGAMENTO do valor da condenação no prazo de quinze dias, SOB PENA
DE NÃO O FAZENDO SER ACRESCIDO DE MULTA NO PERCENTUAL DE DEZ POR CENTO. No caso
de não pagamento intime-se o Autor para dizer nos termos da parte final do art 475-J parte final do CPC,
no prazo de 05 dias. Proceda-se a execução do título judicial, intimando-se o Autor para dizer nos termos
do art. 730 e 731 do CPC. P.R.I. e Cumpra-se. Após as formalidades legais e trânsito em julgado,
ARQUIVEM-SE. Ananindeua 26/08/2014. Dr. Márcio Campos Barroso Rebello JUIZ DE DIREITO O
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TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 6617/2019 - Quinta-feira, 14 de Março de 2019
presente recurso foi distribuído em 13/11/2015 ao Des. Luiz Gonzaga da Costa Neto, que remeteu os
autos ao Ministério Público em 17 de fevereiro de 2017. O Ministério Público disse não ter interesse na
demanda (fls. 302/304). Em 20 de março de 2017, o Relator julgou-se incompetente, com base na
Emenda Regimental n.º 05 de 16/12/2016. Entretanto, o critério estabelecido no art. 31, inciso I e §1º, do
Regimento Interno do TJPA, processar e julgar os processos regidos pelo Direito Público é a origem do
recurso e a matéria em exame, vejamos: Seção IV Das Turmas de Direito Público Art. 31. As duas Turmas
de Direito Público são compostas, cada uma, por 3 (três) Desembargadores, no mínimo, serão presididas
por um dos seus membros escolhido anualmente e funcionarão nos recursos de sua competência, a
saber: (Redação dada pela E.R. n.º 05 de 16/12/2016). I - os recursos das decisões dos Juízes de Direito
Público; (...) §1º Às Turmas de Direito Público cabem processar e julgar os processos regidos pelo Direito
Público, compreendendo-se os relativos às seguintes matérias: (Incluído pela E.R. n.º 05 de 16/12/2016) I
- licitações e contratos administrativos; No caso, o prolator da sentença recorrida foi o Juízo da 2ª Vara da
Fazenda de Belém, o que atende o disposto no art. art. 31, inciso I, do Regimento Interno do TJPA e a
matéria relacionada nos autos se embasa no Contrato Administrativo de fls. 17/24, decorrente do Pregão
Eletrônico deflagrado pela Apelante (fls. 25/48), o que atrai a incidência do §1º, do art. 31, do referido
diploma. Assim, esta Relatora carece de competência para o processamento e julgamento da demanda,
devido o recurso não se enquadrar nos requisitos do elencados no art. 31-A, inciso I e §1º, do Regimento
Interno do TJPA. Deste modo, devolvo os autos ao Desembargador Luiz Gonzaga da Costa Neto para o
processamento e julgamento, na forma do art. 31, inciso I e §1º e 116, caput, do Regimento Interno do
TJPA. Na eventualidade de não ser aceita a competência pelo referido Desembargador, suscito o conflito
negativo de competência, com base no art. 953, inciso I, do NCPC. À Secretaria para a providências
necessárias. INT. Belém (PA), 11 de março de 2019. MARIA FILOMENA DE ALMEIDA BUARQUE
Desembargadora Relatora PROCESSO: 00197751520158140000 PROCESSO ANTIGO: ----
MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTUÁRIO(A): MARIA FILOMENA DE ALMEIDA BUARQUE Ação:
Agravo de Instrumento em: 14/03/2019 AGRAVADO:LUCILA BRUNO DOS SANTOS Representante(s):
OAB 11745 - FRANCIMARA DE AQUINO SILVA (ADVOGADO) AGRAVANTE:INDUSTRIA DE MADEIRA
SAO TOMAZ EIRELI EPP Representante(s): OAB 11640 - ANDRE LUIZ DOS REIS FERNANDES
(ADVOGADO) . 1ª TURMA DE DIREITO PRIVADO ORIGEM: JUÍZO DE DIREITO DA 13ª VARA CÍVEL E
EMPRESARIAL DE BELÉM/PA EMBARGOS DE DECLARAÇÃO NO AGRAVO DE INSTRUMENTO Nº
0019775-15.2015.8.14.0000 EMBARGANTE: INDÚSTRIA DE MADEIRA SÃO TOMAZ EIRELLI - EPP
EMBARGADA: ACÓRDÃO DE FLS. 69/71 RELATORA: DESA. MARIA FILOMENA DE ALMEIDA
BUARQUE EMBARGOS DE DECLARAÇÃO NO AGRAVO DE INSTRUMENTO. AÇÃO DE
MANUTENÇÃO DE POSSE E INDENIZAÇÃO POR DANOS MORAIS. PROLAÇÃO DE SENTENÇA.
PERDA DO OBJETO RECURSAL. RECURSO NÃO CONHECIDO. DECISÃO MONOCRÁTICA Trata-se
de EMBARGOS DE DECLARAÇÃO interposto por INDÚSTRIA DE MADEIRA SÃO TOMAZ EIRELLI -
EPP, em face do Acórdão de fls. 69/71, que negou provimento ao agravo interno interposto pelo ora
embargante. Requereu, assim, o conhecimento e provimento do recurso. Juntou documentos às fls. 78/90.
Contrarrazões aos embargos de declaração as fls. 93/108. É o Relatório. DECIDO. O Novo Código
Processual Civil preceitua: "Art. 932. Incumbe ao relator: (...) III - não conhecer de recurso inadmissível,
prejudicado ou que não tenha impugnado especificamente os fundamentos da decisão recorrida." (grifo
nosso) Sobre a superveniência de fato novo, assim leciona Costa Machado in Código de Processo Civil
Interpretado e Anotado, Barueri, SP: Manole, 2006, p. 844: "(...) Observe-se que a ratio da presente
disposição está ligada à idéia de que nem sempre o contexto fático da causa permanece como era quando
da propositura da ação - o que, evidentemente, seria o ideal -, de sorte que ao juiz cabe apropriar-se da
realidade presente ao tempo da sentença para decidir com justiça o litígio. A regra se aplica também ao
acórdão." Em consulta ao sistema, constato que o Juízo a quo prolatou sentença nos seguintes termos: "III
- CONCLUS"O Ante o exposto, por n"o estar provada a posse da autora tampouco a turbaç"o e o
momento da sua prática, o que se tem é a ausência de prova incontestável de que a mesma tenha tido a
posse anterior sobre o imóvel discutido, requisito indispensável à tutela possessória. Dessa forma, JULGO
IMPROCEDENTE OS PEDIDOS formulados, resolvendo o processo nos termos do art. 487, inc. I, do
CPC, n"o confirmando a liminar de manutenç"o de posse (fls. 79). Condeno a autora ao pagamento das
custas e honorários advocatícios que arbitro em R$ 10.000, 00 (dez mil reais), nos termos do art. §8o do
art. 85 do CPC, levando-se em conta os critério do §2o do mesmo dispositivo; cuja cobrança ficará
suspensa já que a demandante é beneficiária da AJG. P.R.I. CUMPRA-SE, observando-se as
formalidades legais. Após o trânsito em julgado, ARQUIVE-SE. FÁBIO ARAÚJO MARÇAL Juiz de Direito
da 2ª Vara cível e empresarial da Comarca de Benevides" Acerca da perda do objeto, Nelson Nery Júnior
e Rosa Maria de Andrade Nery, na obra "Código de Processo Civil Comentado", 8ª ed., São Paulo: Editora
Revista dos Tribunais, 2004, p. 1041, anotam: "Recurso prejudicado. É aquele que perdeu seu objeto.
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TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 6617/2019 - Quinta-feira, 14 de Março de 2019
confunde com a Tarifa de Abertura de Crédito, portanto, devida tal cobrança, não cabendo a devolução.
Arguiu, também, que é impossível o ressarcimento da Tarifa de Avaliação de Bens, já que expressamente
prevista no contrato, não havendo que se falar em cobrança indevida e nem em restituição, mesmo de
forma simples. Ao final, pugnou pelo provimento do recurso. Sem contrarrazões, nos termos da Certidão
de fl. 153. Devidamente distribuído o apelo nesta instância, coube-me a relatoria (fl. 155). Em decisão
monocrática de fls. 157-158, determinei o sobrestamento do feito em face do Tema 958 - Resp
1.578.553/SP - Recursos Repetitivos, contudo o tema julgado em 28/11/2018, e, portanto, os autos
retornaram a este relator para regular julgamento. É o relatório. DECIDO. Na forma do disposto no art.
557, do CPC/1973, aplicado à espécie em face da data da prolação da sentença ser anterior a vigência do
novo CPC, o relator negará seguimento aos recursos manifestamente inadmissíveis, improcedentes,
prejudicados ou em confronto com súmula ou jurisprudência dominante do STJ ou Tribunal Superior e
poderá dar provimento se a decisão recorrida estiver em manifesto confronto com súmula ou com
jurisprudência dominante do Supremo Tribunal Federal, ou de Tribunal Superior. Cabível, assim, a decisão
monocrática na hipótese dos autos. Presentes os pressupostos de admissibilidade recursal, conheço do
recurso e passo à sua análise. A presente apelação foi interposta com o fim de reformar a sentença que
julgou parcialmente procedente o pedido do autor somente para determinar que a ora apelante proceda a
devolução de forma simples do valor cobrado a título de tarifa de cadastro e de tarifa de avaliação do bem,
bem como, que seja excluído do contrato revisado a multa de 2% e os juros de 1% ao mês, durante o
período de inadimplência, uma vez que o contrato prevê a cobrança de comissão de permanência. Deste
modo, necessário se faz enfrentar as questões trazidas no apelo: 1 - Tarifa de cadastro: A Tarifa de
Cadastro é a realização de pesquisa em serviço de proteção ao crédito, base de dados e informações
cadastrais.; e, nesse sentido, a sua cobrança fora considerada legal pelo Superior Tribunal de Justiça, no
julgamento dos REsp 1251331 e REsp 1255573, julgados pelo rito do artigo 543-C do CPC/73, desde que
cobrada no início do relacionamento entre o consumidor e a instituição financeira, como no presente caso,
senão vejamos: "CIVIL E PROCESSUAL CIVIL. RECURSO ESPECIAL. CONTRATO DE
FINANCIAMENTO COM GARANTIA DE ALIENAÇÃO FIDUCIÁRIA. DIVERGÊNCIA. CAPITALIZAÇÃO DE
JUROS. JUROS COMPOSTOS. MEDIDA PROVISÓRIA 2.170-36/2001. RECURSOS REPETITIVOS.
CPC, ART. 543-C. TARIFAS ADMINISTRATIVAS PARA ABERTURA DE CRÉDITO (TAC), E EMISSÃO
DE CARNÊ (TEC). EXPRESSA PREVISÃO CONTRATUAL. COBRANÇA. LEGITIMIDADE.
PRECEDENTES. MÚTUO ACESSÓRIO PARA PAGAMENTO PARCELADO DO IMPOSTO SOBRE
OPERAÇÕES FINANCEIRAS (IOF). POSSIBILIDADE. 1. "A capitalização dos juros em periodicidade
inferior à anual deve vir pactuada de forma expressa e clara. A previsão no contrato bancário de taxa de
juros anual superior ao duodécuplo da mensal é suficiente para permitir a cobrança da taxa efetiva anual
contratada" (2ª Seção, REsp 973.827/RS, julgado na forma do art. 543-C do CPC, acórdão de minha
relatoria, DJe de 24.9.2012). 2. Nos termos dos arts. 4º e 9º da Lei 4.595/1964, recebida pela Constituição
como lei complementar, compete ao Conselho Monetário Nacional dispor sobre taxa de juros e sobre a
remuneração dos serviços bancários, e ao Banco Central do Brasil fazer cumprir as normas expedidas
pelo CMN. 3. Ao tempo da Resolução CMN 2.303/1996, a orientação estatal quanto à cobrança de tarifas
pelas instituições financeiras era essencialmente não intervencionista, vale dizer, "a regulamentação
facultava às instituições financeiras a cobrança pela prestação de quaisquer tipos de serviços, com
exceção daqueles que a norma definia como básicos, desde que fossem efetivamente contratados e
prestados ao cliente, assim como respeitassem os procedimentos voltados a assegurar a transparência da
política de preços adotada pela instituição." 4. Com o início da vigência da Resolução CMN 3.518/2007,
em 30.4.2008, a cobrança por serviços bancários prioritários para pessoas físicas ficou limitada às
hipóteses taxativamente previstas em norma padronizadora expedida pelo Banco Central do Brasil. 5. A
Tarifa de Abertura de Crédito (TAC) e a Tarifa de Emissão de Carnê (TEC) não foram previstas na Tabela
anexa à Circular BACEN 3.371/2007 e atos normativos que a sucederam, de forma que não mais é válida
sua pactuação em contratos posteriores a 30.4.2008. 6. A cobrança de tais tarifas (TAC e TEC) é
permitida, portanto, se baseada em contratos celebrados até 30.4.2008, ressalvado abuso devidamente
comprovado caso a caso, por meio da invocação de parâmetros objetivos de mercado e circunstâncias do
caso concreto, não bastando a mera remissão a conceitos jurídicos abstratos ou à convicção subjetiva do
magistrado. 7. Permanece legítima a estipulação da Tarifa de Cadastro, a qual remunera o serviço de
"realização de pesquisa em serviços de proteção ao crédito, base de dados e informações cadastrais, e
tratamento de dados e informações necessários ao início de relacionamento decorrente da abertura de
conta de depósito à vista ou de poupança ou contratação de operação de crédito ou de arrendamento
mercantil, não podendo ser cobrada cumulativamente" (Tabela anexa à vigente Resolução CMN
3.919/2010, com a redação dada pela Resolução 4.021/2011). 8. É lícito aos contratantes convencionar o
pagamento do Imposto sobre Operações Financeiras e de Crédito (IOF) por meio financiamento acessório
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TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 6617/2019 - Quinta-feira, 14 de Março de 2019
ao mútuo principal, sujeitando-o aos mesmos encargos contratuais. 9. Teses para os efeitos do art. 543-C
do CPC: - 1ª Tese: Nos contratos bancários celebrados até 30.4.2008 (fim da vigência da Resolução CMN
2.303/96) era válida a pactuação das tarifas de abertura de crédito (TAC) e de emissão de carnê (TEC), ou
outra denominação para o mesmo fato gerador, ressalvado o exame de abusividade em cada caso
concreto. - 2ª Tese: Com a vigência da Resolução CMN 3.518/2007, em 30.4.2008, a cobrança por
serviços bancários prioritários para pessoas físicas ficou limitada às hipóteses taxativamente previstas em
norma padronizadora expedida pela autoridade monetária. Desde então, não mais tem respaldo legal a
contratação da Tarifa de Emissão de Carnê (TEC) e da Tarifa de Abertura de Crédito (TAC), ou outra
denominação para o mesmo fato gerador. Permanece válida a Tarifa de Cadastro expressamente
tipificada em ato normativo padronizador da autoridade monetária, a qual somente pode ser cobrada no
início do relacionamento entre o consumidor e a instituição financeira. - 3ª Tese: Podem as partes
convencionar o pagamento do Imposto sobre Operações Financeiras e de Crédito (IOF) por meio de
financiamento acessório ao mútuo principal, sujeitando-o aos mesmos encargos contratuais. 10. Recurso
especial parcialmente provido." (STJ - REsp: 1251331 RS 2011/0096435-4, Relator: Ministra MARIA
ISABEL GALLOTTI, Data de Julgamento: 28/08/2013, S2 - SEGUNDA SEÇÃO, Data de Publicação: DJe
24/10/2013). Sedimentando a matéria, foi editada pelo egrégio STJ a Súmula n. 567, segundo a qual "Nos
contratos bancários posteriores ao início da vigência da Resolução-CMN n. 3.518/2007, em 30/4/2008,
pode ser cobrada a tarifa de cadastro no início do relacionamento entre o consumidor e a instituição
financeira" No caso dos autos, o contrato foi celebrado em 30/05/2011, após a data da entrada em vigor
da Resolução 3.518/2007 do CMN. Sendo assim, não há falar em abusividade da tarifa de cadastro
pactuada, prevista em valor razoável e cobrada no início da relação consumerista. Assim, restou ajustado
entre as partes o pagamento da tarifa de cadastro, não se afigurando, portanto, abusiva a sua cobrança.
Desse modo merece provimento, no ponto, o recurso da apelante. 2 - Tarifa de avaliação do bem Em
relação à cobrança de tarifas bancárias referentes a serviços de terceiros, registro do contrato e avaliação
do bem, o c. Superior Tribunal de Justiça, em sede de recurso repetitivo, fixou as seguintes teses:
"RECURSO ESPECIAL REPETITIVO. TEMA 958/STJ. DIREITO BANCÁRIO. COBRANÇA POR
SERVIÇOS DE TERCEIROS, REGISTRO DO CONTRATO E AVALIAÇÃO DO BEM. PREVALÊNCIA DAS
NORMAS DO DIREITO DO CONSUMIDOR SOBRE A REGULAÇÃO BANCÁRIA. EXISTÊNCIA DE
NORMA REGULAMENTAR VEDANDO A COBRANÇA A TÍTULO DE COMISSÃO DO
CORRESPONDENTE BANCÁRIO. DISTINÇÃO ENTRE O CORRESPONDENTE E O TERCEIRO.
DESCABIMENTO DA COBRANÇA POR SERVIÇOS NÃO EFETIVAMENTE PRESTADOS.
POSSIBILIDADE DE CONTROLE DA ABUSIVIDADE DE TARIFAS E DESPESAS EM CADA CASO
CONCRETO. 1.DELIMITAÇÃO DA CONTROVÉRSIA: Contratos bancários celebrados a partir de
30/04/2008, com instituições financeiras ou equiparadas, seja diretamente, seja por intermédio de
correspondente bancário, no âmbito das relações de consumo. 2. TESES FIXADAS PARA OS FINS DO
ART. 1.040 DO CPC/2015: 2.1. Abusividade da cláusula que prevê a cobrança de ressarcimento de
serviços prestados por terceiros, sem a especificação do serviço a ser efetivamente prestado; 2.2.
Abusividade da cláusula que prevê o ressarcimento pelo consumidor da comissão do correspondente
bancário, em contratos celebrados a partir de 25/02/2011, data de entrada em vigor da Res.-CMN
3.954/2011, sendo válida a cláusula no período anterior a essa resolução, ressalvado o controle da
onerosidade excessiva; 2.3. Validade da tarifa de avaliação do bem dado em garantia, bem como da
cláusula que prevê o ressarcimento de despesa com o registro do contrato, ressalvadas a: 2.3.1.
abusividade da cobrança por serviço não efetivamente prestado; e a 2.3.2. possibilidade de controle da
onerosidade excessiva, em cada caso concreto. 3. CASO CONCRETO. 3.1. Aplicação da tese 2.2,
declarando-se abusiva, por onerosidade excessiva, a cláusula relativa aos serviços de terceiros ("serviços
prestados pela revenda"). 3.2. Aplicação da tese 2.3, mantendo-se hígidas a despesa de registro do
contrato e a tarifa de avaliação do bem dado em garantia. 4. RECURSO ESPECIAL PARCIALMENTE
PROVIDO." (REsp 1578553/SP, Rel. Ministro PAULO DE TARSO SANSEVERINO, SEGUNDA SEÇÃO,
julgado em 28/11/2018, DJe 06/12/2018) No caso em análise, observa-se que a instituição financeira
demandada, em suas razões ao recurso de apelação, defendeu a legalidade da cobrança da tarifa de
avaliação do bem, entretanto não trouxe nenhum laudo de avaliação que comprovasse a efetiva prestação
de serviço do veículo financiado pelo autor. Desse modo, torna-se imperioso reconhecer como abusiva a
cláusula que prevê a cobrança dessa tarifa sem a efetiva comprovação da prestação do serviço. Desse
modo não se mostra pertinente a alegação defendida nas razões recursais. 3- Exclusão dos encargos
moratórios de multa de 2% e juros de 1% ao mês. No caso, a magistrada sentenciante exclui os encargos
moratórios de multa e juros e face do reconhecimento do descabimento de tais cobranças cumulada com a
cobrança da comissão de permanência, prevista no contrato (fl. 102). Nesse ponto, tem-se firmado o
entendimento no âmbito desta Corte e de outros tribunais, inclusive no STJ, no sentido de que a comissão
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de permanência, quando contratada, não deverá ser extirpada do contrato, ante a circunstância de que
não se trata de cláusula potestativa e infringente ao Código de Defesa do Consumidor (art. 51), eis que
não sujeita uma das partes ao arbítrio da outra. Todavia, a comissão de permanência não poderá ser
cumulada com correção monetária e os demais encargos de mora e remuneratórios, conforme explicitam
os Enunciados das Súmulas de nº. 30, 294 e 296 do Superior Tribunal de Justiça. Assim, ilegal a cobrança
cumulativa dos encargos moratórios de multa de 2% e juros de 1% ante a previsão contratual da cobrança
da comissão de permanência. (cláusula 6ª - item 16 fls.102-103). Desse modo, deve ser mantida a decisão
de exclusão dos encargos moratórios que cumulavam com a comissão de permanência. Ante o exposto,
com fundamento no § 1°-A do art. 557, do CPC, monocraticamente, CONHEÇO E DOU PARCIAL
PROVIMENTO AO RECURSO, apenas para reconhecer a legalidade da cobrança da tarifa de cadastro, e,
por conseguinte, não determinar a sua devolução de forma simples, mantendo os demais termos da
sentença recorrida. Belém, 12 de março de 2019. LEONARDO DE NORONHA TAVARES RELATOR
PROCESSO: 00627797720128140301 PROCESSO ANTIGO: ----
MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTUÁRIO(A): ELIANE VITÓRIA AMADOR QUARESMA Ação:
Apelação Cível em: 14/03/2019 APELADO:TAIS CASSIANO SILVA Representante(s): OAB 4198 - MARIA
DE NAZARE DA SILVA PEREIRA (ADVOGADO) OAB 5354 - MONICA FAVACHO BANDEIRA
(ADVOGADO) APELANTE:DIRECIONAL DIAMANTE EMPREENDIMENTOS IMOBILIARIOS LTDA
Representante(s): OAB 9880 - ANDERSON COSTA RODRIGUES (ADVOGADO) OAB 15685 - GEICE
KELLE FERNANDES RAMALHO (ADVOGADO) OAB 15497 - CHRISTIANE SOUZA VILLELA DA
SILVEIRA (ADVOGADO) OAB 15201-A - NELSON WILIANS FRATONI RODRIGUES (ADVOGADO) OAB
76653 - LEONARDO BRAZ DE CARVALHO (ADVOGADO) OAB 20344-A - HUMBERTO ROSSETTI
PORTELA (ADVOGADO) . ATO ORDINATÓRIO PARA APRESENTAÇÃO DE CONTRARRAZÕES
Conforme dispõe o Provimento nº 0006/2006 - CJRMB, fica por este ato intimado, por meio de seu
patrono, para apresentar manifestação ao AGRAVO INTERNO, interposto por DIRECIONAL DIAMANTE
EMPREENDIMENTOS IMOBILIÁRIOS nestes autos, no prazo legal. PROCESSO:
01078560720158140301 PROCESSO ANTIGO: ---- MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTUÁRIO(A):
MARIA FILOMENA DE ALMEIDA BUARQUE Ação: Apelação Cível em: 14/03/2019 APELANTE:IVANA
DE NAZARE SOUZA ARAUJO Representante(s): OAB 12998 - BRUNO NATAN ABRAHAM BENCHIMOL
(ADVOGADO) APELADO:ESPOLIO DE SAMUEL KABACZNICK INVENTARIANTE:ALEGRIA GABBAY
ASSAYAG KABACZNIK APELADO:MARCOS KABACZNIK APELADO:MAXSUEL FRANCO LIMA
APELADO:RENATA KABACZNIK APELADO:RAYANA KABACZNIK BEMERGUY APELADO:SAMUEL
KABACNICK JUNIOR APELADO:ANDRE KABACZNIK Representante(s): OAB 12914 - IDER LOURENCO
LOBATO BAPTISTA (ADVOGADO) OAB 4919 - SEBASTIAO BARROS DO REGO BAPTISTA
(ADVOGADO) OAB 12172 - MARCOS JAYME ASSAYAG (ADVOGADO) . 1ª TURMA DE DIREITO
PRIVADO APELAÇÃO CÍVEL Nº 0107856-07.2015.814.0301 APELANTE: IVANA DE NAZARÉ SOUZA
ARAÚJO APELADO: ESPÓLIO DE SAMUEL KABACZNICK E OUTROS INVENTARIANTE: ALEGRIA
GABBAY ASSAYAG KABACZNICK RELATORA: DESª. MARIA FILOMENA DE ALMEIDA BUARQUE
Vistos etc. Cuida-se de APELAÇÃO CÍVEL COM PEDIDO DE TUTELA DE URGÊNCIA ANTECIPADA
INCIDENTAL interposta por IVANA DE NAZARÉ SOUZA ARAÚJO em face de sentença que julgou
improcedente a Ação de Embargos de Terceiro por ela ajuizada contra ESPÓLIO DE SAMUEL
KABACZNICK Ocorre que, da verificação do sistema libra, constato que os Embargos de Terceiro n.
0107856-07.2015.8.14.0301 distribuído por dependência ao Inventário 0036469-97.2013.814.0301, cuja
Apelação está sob a Relatoria do Des. José Roberto Pinheiro Maia Bezerra Junior. Diante disso, o referido
Desembargador é prevento para relatar o presente recurso, nos termos do art. 930, parágrafo único, do
NCPC e o art. 116, do RITJPA: NCPC Art. 930. Far-se-á a distribuição de acordo com o regimento interno
do tribunal, observando-se a alternatividade, o sorteio eletrônico e a publicidade. Parágrafo único. O
primeiro recurso protocolado no tribunal tornará prevento o relator para eventual recurso subsequente
interposto no mesmo processo ou em processo conexo. RITJPA Art. 116. A distribuição da ação ou do
recurso gera prevenção para todos os processos a eles vinculados por conexão, continência ou referentes
ao mesmo feito. Ante o exposto, declaro-me incompetente para analisar o recurso de apelação interposto,
na forma do art. 116 do RITJPA. À Secretaria para as providências. Belém (PA), 12 de março de 2019.
MARIA FILOMENA DE ALMEIDA BUARQUE Desembargadora Relatora
Cível em: 14/03/2019 APELANTE:BB MAPFRE SH1 PARTICIPACOES S/A - GRUPO SEGURADOR
BANCO DO BRASIL E MAFRE Representante(s): OAB 15607-A - MARCIO JOSE BRAZ (ADVOGADO)
OAB 9.446 - JAIME AUGUSTO FREIRE DE CARVALHO MARQUES (ADVOGADO) OAB 19990-B -
MARIANA MILZA PEREIRA PASSOS (ADVOGADO) APELADO:JOSE LUIZ DANTAS - EPP
Representante(s): OAB 18649 - LAYLLA SILVA MAIA (ADVOGADO) . PODER JUDICIÁRIO 2ª TURMA
DE DIREITO PRIVADO APELAÇÃO CÍVEL Nº 0000941-94.2014.8.14.0065 COMARCA DE ORIGEM:
BELÉM APELANTE: BB MAPHRE SH1 - PARTICIPAÇÕES S/A - GRUPO SEGURADOR BANCO DO
BRASIL E MAPHRE ADVOGADO: JAIME AUGUSTO FREIRE DE CARVALHO MARQUES, OAB/PA
9.446 e outros APELADO: JOSÉ LUIZ DANTAS - EPP ADVOGADO: LAYLLA MAIA, OAB/PA 18.649
RELATORA: DESA. EDINÉA OLIVEIRA TAVARES EMENTA: PROCESSUAL CIVIL. AGRAVO INTERNO.
EMBARGOS DE DECLARAÇÃO. APELAÇÃO. HOMOLOGAÇÃO DEVIDA, NOS TERMOS DO ARTIGO
200 DO CPC/2015. ACORDO EXTRAJUDICIAL. EXTINÇÃO DO PROCESSO COM RESOLUÇÃO DO
MÉRITO, FUNDAMENTADO NO ARTIGO 485, INCISO III, ALÍNEA B, DO CPC/2015. 1. Considerando a
transação extrajudicial realizada entre as partes, cabe a este Juízo ad quem apenas homologar o acordo
pretendido. 2. Preenchidos os requisitos legais exigidos para a transação, eis que, por intermédio de seus
patronos com poderes para transigir, requereram as partes a homologação do acordo, devendo, assim,
prevalecer as vontades, nos termos do art. 200 do CPC/2015. 3. ISTO POSTO, HOMOLOGO O ACORDO,
na forma requerida pelas partes, e JULGO EXTINTO O PROCESSO COM RESOLUÇÃO DE MÉRITO,
nos termos do art. 487, inciso III, alínea "b", do CPC/2015. DECISÃO MONOCRÁTICA A EXMA. SRA.
DESEMBARGADORA EDINÉA OLIVEIRA TAVARES (RELATORA): Trata-se de recurso de Apelação
interposto por BB MAPHRE SH1 - PARTICIPAÇÕES S/A - GRUPO SEGURADOR BANCO DO BRASIL E
MAPHRE, objetivando a reforma da sentença proferida pelo MM. Juízo da 2ª Vara Cível da Comarca de
Xinguara que julgou improcedente o pedido nos autos de Ação Revisional de Contrato de Financiamento
c/c Repetição de Indébito c/c Pedido de Tutela Antecipada, movida em desfavor do Apelado. Mediante
petição de fls. 355-357, as partes informam a celebração de acordo judicial, requerendo a homologação
por este Juízo ad quem. Despacho às fls. 358, determinando a intimação das partes, face a ausência de
assinatura do patrono do Apelado, com juntada de cópias simples no termo de acordo, bem como a
ausência de procuração nos autos do profissional que firmou a transação. Termos do Acordo às fls.359-
361. É o breve relatório. D E C I D O A EXMA. SRA. DESEMBARGADORA EDINÉA OLIVEIRA TAVARES
(RELATORA): Considerando que as partes resolveram transigir, cabe a este Juízo ad quem homologar o
acordo pretendido, desde que preenchidos os requisitos legais para a prática do ato. In casu, não consta
nos termos da transação a assinatura de advogado dos Apelantes. Intimado para suprir o vício, os
Apelantes juntaram acordo devidamente assinado pelos patronos das partes, comprovando a
representação. A transação preenche os requisitos legais, eis que assinada por patronos com poderes
para transigir (fls. 14, 205-209, 338), e tendo sido suprido o vício de ausência de assinatura do advogado
nos termos do acordo (fls. 359-361). Requerem as partes a homologação do acordo, devendo, assim,
prevalecer desde logo sua vontade, nos termos do art. 200, caput, do Código de Processo Civil de 2015, in
verbis: Art. 200. Os atos das partes consistentes em declarações unilaterais ou bilaterais de vontade
produzem imediatamente a constituição, modificação ou extinção de direitos processuais. Desta forma,
com o pedido de homologação de acordo, e preenchidos os requisitos legais, deve o processo ser extinto
com resolução de mérito, a teor do que dispõe o art. 487 do NCPC que dispõe: Art. 487. Haverá resolução
de mérito quando o juiz: (...) III - homologar: (...) b) a transação; (...) ISTO POSTO, HOMOLOGO O
ACORDO, na forma requerida pelas partes e JULGO EXTINTO O PROCESSO COM RESOLUÇÃO DE
MÉRITO nos termos do art. 487, inciso III, alínea "b", do CPC/2015. Honorários de sucumbência nos
termos acordado entre as partes. Custas finais, se houverem, deverão ser arcadas na forma constante na
sentença à fl. 224-226. P.R.I.C. Serve esta decisão como Mandado/Intimação/Notificação/Ofício/E-mail,
para os fins de direito. Após o trânsito em julgado promova-se a respectiva baixa nos registros de
pendência referente a esta Relatora e, remetam-se os autos à origem para que o juiz a quo expeça o que
for necessário para o cumprimento integral do acordo. Em tudo certifique. À Secretaria para as devidas
providências. Belém, (PA), 11 de março de 2019. Desa. EDINÉA OLIVEIRA TAVARES Desembargadora
Relatora Ass. Eletrônica PROCESSO: 00012994820128140059 PROCESSO ANTIGO: ----
MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTUÁRIO(A): EDINEA OLIVEIRA TAVARES Ação: Apelação
Cível em: 14/03/2019 APELANTE:ANTONIO JOSE NUNES DE FIGUEIREDO Representante(s): OAB
7100 - RAIMUNDO DELIO DE ARAUJO PAIVA (ADVOGADO) APELADO:ANTONIO FIGUEIREDO
ABDON Representante(s): OAB 11482 - FERNANDO TOBIAS SANTOS GONCALVES (ADVOGADO)
PROCURADOR(A) DE JUSTICA:MARIA DO SOCORRO PAMPLONA LOBATO. PODER JUDICIÁRIO 2ª
TURMA DE DIREITO PRIVADO APELAÇÃO CÍVEL N° 0001299-48.2012.8.14.0059 COMARCA DE
ORIGEM: SOURE APELANTE: ANTÔNIO JOSÉ NUNES DE FIGUEIREDO ADVOGADO: ALCIDES
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a retratação da decisão agravada, que a mantenho, por seus próprios fundamentos (art. 1.042, § 2º, do
CPC). Remeta-se o feito ao Supremo Tribunal Federal, salvo se também houver sido interposto agravo em
recurso especial, caso em que os autos devem ser remetidos ao Superior Tribunal de Justiça (art. 1.042,
§§ 4º e 7º, do CPC). Publique-se. Intimem-se. À Secretaria, para cumprimento. Belém/PA, 28 de fevereiro
de 2019. Desembargadora CÉLIA REGINA DE LIMA PINHEIRO Vice-Presidente do Tribunal de Justiça do
Estado do Pará Nugep - Privado f16 Página de 1 Almirante Barroso, n.º3.089, bairro Souza, CEP: 66613-
710, Belém - PA. Telefone (91) 3205-3044 PROCESSO: 00020889220158140301 PROCESSO ANTIGO: -
--- MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTUÁRIO(A): JOSE MARIA TEIXEIRA DO ROSARIO Ação:
Apelação Cível em: 14/03/2019 APELANTE:CENTRO DE FORMACAO DE CONDUTORES LEBLON
LTDA APELANTE:MARIA DAS GRACAS GOMES DA SILVA APELANTE:JOSE CARLOS ARAUJO DA
SILVA Representante(s): OAB 8755 - HUMBERTO LUIZ DE CARVALHO COSTA (ADVOGADO)
APELADO:BANCO DO BRASIL S A. PODER JUDICIÁRIO TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DO
PARÁ 2ª Turma de Direito Privado Gabinete do Des. José Maria Teixeira do Rosário Apelação Cível nº.
0002088-92.2015.8.14.0301 Apelante: Centro de Formação de Condutores Leblon Ltda e outros (Adv.:
Humberto Luiz de Carvalho Costa) Apelado: Banco do Brasil S/A Desembargador Relator: José Maria
Teixeira do Rosário Decisão Monocrática Tratam os autos de recurso de apelação interposto contra
sentença que julgou totalmente improcedente Ação Revisional de Contrato de empréstimo bancário
movida pelo apelante em face do apelado, com fundamento no artigo 285-A CPC/73. Entende que merece
ser anulada a sentença impugnada, uma vez que o magistrado "a quo" ao julgar antecipadamente a lide,
cerceou o seu direito de defesa, pois não oportunizou ao autor/recorrente a produção das provas
necessárias ao deslinde da controvérsia. Diz que é aplicável ao caso, a regra do artigo 285-B do CPC/73,
requerendo a perícia contábil. Sustenta que a capitalização mensal de juros é abusiva, uma vez que não
há legislação que autorize a sua cobrança. Assim, entende que deve ser afastada. Alega que as taxas
remuneratórias do contrato estão bem acima da média de mercado e, portanto, devem ser reduzidas ao
patamar de 0,5% ao mês, já que este percentual era o aplicado no mercado à época da contratação.
Afirma que não se encontra em mora, pois como o credor exigiu o pagamento do débito com encargos
excessivos, retira do devedor o dever de arcar com a obrigação assumida. Aduz que é abusiva a cobrança
da comissão de permanência cumulada com outros encargos, ainda que expressamente pactuada, nos
termos da jurisprudência do Superior Tribunal de Justiça. Por fim, requer a devolução dos valores pagos
em excesso, ante a cobrança abusiva, em dobro. Em vista das razões acima, o apelante pleiteia o
provimento do recurso. Não foram apresentadas contrarrazões (certidão de fl. 88). É o relatório. Decido
monocraticamente com base no artigo 932, IV, "c", do CPC. De início, analiso a alegação de cerceamento
de defesa da parte. Aduz o apelante que o seu direito de defesa restou cerceado nos autos, uma vez que
ao julgar antecipadamente a lide, o juízo "a quo" suprimiu a produção de provas nos autos. A razão não
assiste ao apelante, pois a matéria tratada nos autos é exclusivamente de direito, inclusive já pacificada
pelo Superior Tribunal de Justiça. Assim, desnecessária a produção de provas. Dessa forma, rejeito o
pleito de nulidade da sentença e passo ao exame do mérito do recurso. Sustenta o apelante que merece
reforma a decisão impugnada, uma vez que a capitalização de juros é ilegal e, portanto, não poderia ter
sido realizada pelo apelado. Além disso, diz que o juízo "a quo" não deveria ter julgado antecipadamente a
lide, sem a realização de perícia contábil, que entende como essencial ao deslinde do processo. Discorre,
ainda, sobre a impossibilidade de cumulação da comissão de permanência com outros encargos e sobre a
inexistência de mora. No que concerne a capitalização, o Superior Tribunal de Justiça, em Recurso
Repetitivo, fixou que, É permitida a capitalização de juros com periodicidade inferior a um ano em
contratos celebrados após 31.3.2000, data da publicação da Medida Provisória n. 1.963-17/2000 (em vigor
como MP 2.170-36/2001), desde que expressamente pactuada, e ainda: A capitalização dos juros em
periodicidade inferior à anual deve vir pactuada de forma expressa e clara. A previsão no contrato bancário
de taxa de juros anual superior ao duodécuplo da mensal é suficiente para permitir a cobrança da taxa
efetiva anual contratada. (REsp 973.827/RS, Rel. Ministro Luís Felipe Salomão, Rel. p/ Acórdão Ministra
Maria Isabel Gallotti, Segunda Seção, j. 08.08.2012, Dje 24.09.2012). No caso, verifico que o contrato (fl.
24, 30) prevê taxa de juros anual superior ao duodécuplo da mensal, o que, na esteira do julgado acima, é
suficiente à cobrança da taxa efetiva anual contratada. Assim, a sentença, ao se valer do entendimento do
STJ quanto a essa discussão, revelou-se acertada e devidamente fundamentada, não cabendo, portanto,
cogitação de reforma do decisório guerreado. No que concerne a realização da perícia contábil, da mesma
forma, não tem razão de ser, pois o cerne da presente ação buscar discutir a validade de cláusulas
contratuais pactuadas, assim como a possibilidade de aplicação de juros capitalizados e verificar se as
taxas aplicadas se encontram acima da taxa média praticada no mercado. Assim, não há necessidade de
realização de prova técnica, posto que, para verificação da legalidade ou não dessas práticas, basta
confrontá-las com as disposições legislativas e jurisprudenciais atinentes às matérias. Nesse sentido:
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TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 6617/2019 - Quinta-feira, 14 de Março de 2019
MANUELA MOTTA MOURA DA FONTE (ADVOGADO) OAB 119910 - RAFAEL BARROSO FONTELLES
(ADVOGADO) OAB 13940-B - DEBORA KALINE DE LUNA TEIXEIRA (ADVOGADO) . PODER
JUDICIÁRIO TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DO PARÁ VICE-PRESIDÊNCIA PROCESSO Nº
0030963-77.2012.814.0301 AGRAVO EM RECURSO ESPECIAL AGRAVANTE: FRANCISCO EDYR
SOUSA DA SILVA AGRAVADO: BANCO VOLKSWAGEN S.A DESPACHO FRANCISCO EDYR SOUSA
DA SILVA, com fundamento art. 1.042 do Código de Processo Civil, interpôs agravo em recurso especial
(fls. 275/282) contra a decisão que negou seguimento a recurso especial (fls. 271/274). Apresentaram-se
contrarrazões (284/289). As razões recursais não ensejam a retratação da decisão agravada, que a
mantenho, por seus próprios fundamentos (art. 1.042, § 2º, do CPC). Remeta-se o feito ao Superior
Tribunal de Justiça (art. 1.042, § 4º, do CPC). Publique-se. Intimem-se. À Secretaria, para cumprimento.
Belém/PA, ____ de fevereiro de 2019. Desembargadora CÉLIA REGINA DE LIMA PINHEIRO Vice-
Presidente do Tribunal de Justiça do Estado do Pará
_____________________________________________________________________________________
_________ Av. Almirante Barroso, nº 3.089, bairro Souza, CEP: 66613-710, Belém-PA. Telefone: (091)
3205-3044 PRI.Mg.AgRESP.28.19 PROCESSO: 00328901020148140301 PROCESSO ANTIGO: ----
MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTUÁRIO(A): JOSE MARIA TEIXEIRA DO ROSARIO Ação:
Apelação Cível em: 14/03/2019 APELADO:TRIMED E R TRINDADE Representante(s): OAB 15007 -
ELLEN LARISSA ALVES MARTINS (ADVOGADO) APELANTE:VENERAVEL ORDEM TERCEIRA DE
SAO FRANCISCO Representante(s): OAB 586 - FRANCISCO CAETANO MILEO (ADVOGADO) . PODER
JUDICIÁRIO TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DO PARÁ 2ª Turma de Direito Privado Gabinete do
Des. José Maria Teixeira do Rosário Apelação Cível nº 0032890-10.2014.0301 Apelante: Venerável
Ordem Terceira de São Francisco Apelado: Trimed E R Trindade Desembargador Relator: José Maria
Teixeira do Rosário Decisão Monocrática Trata-se de recurso de Apelação Cível interposto por Venerável
Ordem Terceira de São Francisco, desafiando sentença que julgou parcialmente procedente Ação
Monitória ajuizada por Trimed E R Trindade em seu desfavor. No apelo, a recorrente postula o provimento
do apelo para que seja reformada a sentença, a fim de que seja calculado pelo contador do juízo o exato
valor do débito exequendo, considerando-se, para isso, os valores já pagos à recorrida. Acontece que a
sentença recorrida julgou parcialmente a ação monitória, determinando que o processo fosse remetido ao
contador do juízo para apuração do valor devido, deduzida a quantia já paga pela apelante. Portanto, a
sentença está de acordo com o pedido formulado pela recorrente na apelação. Dessa forma, não
vislumbro interesse processual da parte em ter julgado o recurso interposto. Ante o exposto, NÃO
CONHEÇO DO RECURSO, ante a ausência de interesse da parte em ter julgada a questão exposta em
seu recurso. Defiro, por se tratar de questão de ordem pública, os benefícios da justiça gratuita à
recorrente, por se tratar de entidade civil de assistência social sem fins lucrativos. Belém, JOSÉ MARIA
TEIXEIRA DO ROSÁRIO Desembargador Relator PROCESSO: 00362679120118140301 PROCESSO
ANTIGO: 201430199534 MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTUÁRIO(A): JOSE MARIA TEIXEIRA
DO ROSARIO Ação: Apelação Cível em: 14/03/2019 APELANTE:TIM CELULAR SA Representante(s):
OAB 34672 - HISASHI KATAOKA (ADVOGADO) OAB 12268 - CASSIO CHAVES CUNHA (ADVOGADO)
OAB 15410-A - CARLOS ROBERTO DE SIQUEIRA CASTRO (ADVOGADO) HISASHI KATAOKA
(ADVOGADO) APELADO:RAIMUNDO DA COSTA FERNANDES Representante(s): OAB 7617 -
FABRICIO BACELAR MARINHO (ADVOGADO) OAB 7617 - FABRICIO BACELAR MARINHO
(ADVOGADO) . Apelação Cível nº. 0036267-91.2011.814.0301 Despacho Em razão de erro material
determino a exclusão, no sistema Libra, do Acórdão de nº 201190, documento nº 2019.0076.6870-46,
processo de nº 00036267-91.2011.814.0301, tornando-o sem efeito, razão pela qual determino à UPJ a
publicação da exclusão no Diário de Justiça. Belém, JOSÉ MARIA TEIXEIRA DO ROSÁRIO
Desembargador Relator PROCESSO: 00458636520128140301 PROCESSO ANTIGO: 201430109864
MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTUÁRIO(A): VICE-PRESIDENTE DO TRIBUNAL Ação:
Apelação Cível em: 14/03/2019 APELADO:CONSTRUTORA VILLAGE LTDA Representante(s): OAB
12867 - LUIZ ISMAELINO VALENTE (ADVOGADO) OAB 10937 - RAPHAEL MAUES OLIVEIRA
(ADVOGADO) OAB 12111 - NAYARA BARBALHO DA CRUZ (ADVOGADO) OAB 14802-B - LUIZ
FERNANDO MAUES OLIVEIRA (ADVOGADO) OAB 21015 - ROSA HELENA IZABEL LIMA GOMES LIMA
(ADVOGADO) APELANTE:RITA DE CASSIA MOREIRA CORREA Representante(s): OAB 12898 -
ANDRE SHERRING (ADVOGADO) . PODER JUDICIÁRIO TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DO
PARÁ VICE-PRESIDÊNCIA PROCESSO Nº 0045863-65.2012.814.0301 AGRAVO EM RECURSO
ESPECIAL AGRAVANTE: CONSTRUTORA VILLAGE EIRELI LTDA. AGRAVADOS: RITA DE CÁSSIA
MOREIRA CORREA E OUTROS CONSTRUTORA VILLAGE EIRELI LTDA., com fundamento art. 1.042
do Código de Processo Civil, interpôs agravo em recurso especial (fls. 520/521) contra a decisão que
negou seguimento a recurso especial (fls. 510/510-v). Apresentaram-se contrarrazões (530/545). As
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TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 6617/2019 - Quinta-feira, 14 de Março de 2019
razões recursais não ensejam a retratação da decisão agravada, que a mantenho, por seus próprios
fundamentos (art. 1.042, § 2º, do CPC). Remeta-se o feito ao Superior Tribunal de Justiça (art. 1.042, § 4º,
do CPC). Publique-se. Intimem-se. À Secretaria, para cumprimento. Belém/PA, ____ de fevereiro de 2019.
Desembargadora CÉLIA REGINA DE LIMA PINHEIRO Vice-Presidente do Tribunal de Justiça do Estado
d o P a r á
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_________ Av. Almirante Barroso, nº 3.089, bairro Souza, CEP: 66613-710, Belém-PA. Telefone: (091)
3205-3044 PRI.Mg.AgRESP.27.19
LUCIANO DA SILVA FONTES (ADVOGADO) OAB 16787 - JULIANA PANTOJA OLIVEIRA (ADVOGADO)
APELADO:ATLANTICA NAVEGACAO E LOGISTICA LTDA Representante(s): OAB 10389 - RONDINELI
FERREIRA PINTO (ADVOGADO) APELADO:SCS COMERCIAL E SERVIÇOS QUIMICOS LTDA
Representante(s): OAB 1746 - REYNALDO ANDRADE DA SILVEIRA (ADVOGADO) OAB 11215 -
FABRICIO BENTES CARVALHO (ADVOGADO) OAB 11085 - FLAVIO LUIZ LUCAS MOREIRA
(ADVOGADO) OAB 20843 - DENIZE MELO DA SILVA (ADVOGADO) OAB 22627 - KAYO CÉSAR
ARAUJO DA SILVA (ADVOGADO) OAB 23785 - THAMIRES MARTINS DE AZEVEDO (ADVOGADO)
OAB 24440 - LARISSA YSABELLE FERREIRA MARROQUIM (ADVOGADO) . 1ª Turma de Direito Público
Processo nº 0000556-26.2014.814.0008 Comarca de Barcarena APELANTE: SCS COMERCIAL E
SERVIÇOS QUIMICOS LTDA ADV:. REYNALDO ANDRADE DA SILVEIRA, OAB Nº 1.746 APELADO:
GABRIELA PAIXÃO DE ARAGÃO GESTEIRA ADVOGADO:. ELISIO AUGUSTO VELOSO BASTOS, OAB
Nº 6803 INTERESSADO: CDI/PA- COMPANHIA DE DESENVOLVIMENTO INSDUSTRIAL DO ESTADO
DO PARÁ (ATUAL CODEC- COMPANHIA DE DESENVOLVIMENTO ECONÔMICO DO PARÁ). ADV:.
LUCIANO DA SILVA FONTES DECISÃO MONOCRÁTICA Trata-se de Ação de Reintegração de Posse
movida por GABRIELA PAIXÃO DE ARAGÃO GESTEIRA em face de Grupo Atlântica Navegação e
Logística LTDA, alegando que possui a posse mansa e pacífica da área correspondente a 10,5 há,
localizada na PA 483 no Município de Vila do Conde, que foi invadido pela empresa com homens armados
na data de 15.01.2014. Analisando os autos verifiquei que no ano de 1977 o imóvel foi desapropriado pelo
Estado do Pará e incorporado ao patrimônio da CDI/PA- COMPANHIA DE DESENVOLVIMENTO
INSDUSTRIAL DO ESTADO DO PARÁ (ATUAL CODEC- COMPANHIA DE DESENVOLVIMENTO
ECONÔMICO DO PARÁ). Posteriormente em 2002, a autora da ação, Sra. GABRIELA PAIXÃO DE
ARAGÃO GESTEIRA adquiriu a posse do imóvel por meio oneroso da CDI/CODEC. Em 2013, o imóvel foi
vendido para o Grupo Atlântica Navegação e Logística LTDA, sendo registrado em Cartório no dia
05/12/2013. Observado o histórico do bem, percebemos que muito embora tenha sido desapropriado no
ano de 1977, já não pertence ao Poder Público há aproximadamente 42 anos. O imóvel foi incorporado a
Sociedade de Economia Mista CDI/CODEC, que é Pessoa Jurídica de Direito Privado, e vendido no ano
de 2013 ao Grupo Atlântica, também Pessoa Jurídica de Direito Privado, portanto há uma discussão
acerca de posse e propriedade entre particulares. O deslinde da questão em nada afetará o Poder Público,
não havendo qualquer interesse patrimonial do Estado. Ademais, para corroborar o meu entendimento,
observo ainda que o Dr. ELISIO AUGUSTO VELOSO BASTOS, procurador do Estado do Pará, atua no
feito como advogado de uma das partes, demonstrando mais uma vez que não há qualquer interesse
público na lide. Por fim, a Emenda Regimental nº 05, de 14/12/2016, que dispõe acerca da competência
das Turmas de Direito privado, em seu art. 31-A, § 1º, II dispõe que : "domínio, posse e direitos reais sobre
coisa alheia, salvo quando se tratar de desapropriação." Por todos os motivos expostos, considerando a
natureza das partes e do bem em litígio, entendo tratar-se de matéria eminentemente privada. Encaminhe
os autos a Vice-Presidência desta Egrégio Tribunal de Justiça do Pará para manifestação e providências
necessárias. P.R.C.I. Belém (Pa), 01 de março de 2019. Desembargadora EZILDA PASTANA MUTRAN
Relatora PROCESSO: 00007953320098140301 PROCESSO ANTIGO: 201330150933
MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTUÁRIO(A): ROSILEIDE MARIA DA COSTA CUNHA Ação:
Apelação Cível em: 14/03/2019 APELANTE:MUNICIPIO DE BELEM Representante(s): MARINA ROCHA
PONTES DE SOUSA - PROC. MUNICIPAL (ADVOGADO) APELADO:GILBERTO GONCALVES DE LIMA.
PODER JUDICIÁRIO TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DO PARÁ GABINETE DA
DESEMBARGADORA ROSILEIDE MARIA DA COSTA CUNHA RECURSO DE APELAÇÃO CÍVEL 1ª
TURMA DE DIREITO PÚBLICO PROCESSO N°: 0000795-33.2009.814.0301 APELANTE: MUNICÍPIO DE
BELÉM PROCURADORA: MARIA ROCHA PONTES DE SOUSA APELADO: GILBERTO GONÇALVES
DE LIMA RELATORA: DESEMBARGADORA ROSILEIDE MARIA DA COSTA CUNHA DECISÃO
MONOCRÁTICA Cuida-se de Apelação interposta pelo Município de Belém contra sentença proferida pelo
Juízo da 5ª Vara da Fazenda Pública da Capital, a qual extinguiu a presente execução fiscal ao
fundamento de que ocorrera, na espécie, a prescrição originária e a intercorrente dos créditos tributários
cobrados pelo Município. Na origem, o Município de Belém ajuizou execução fiscal contra o Apelado
referente a créditos de IPTU dos exercícios de 2003; 2004; 2005; 2006, inscritos em dívida ativa. O Juízo
de primeiro grau concluiu ter ocorrido a prescrição, pelo que extinguiu a execução fiscal (fls.11/13). Nas
razões desta apelação, o Município alega não ter havido a caracterização da prescrição originária do
crédito tributário, questionando o termo inicial da contagem do prazo prescricional pelo Juízo a quo. Afirma
que, pela legislação municipal, o recolhimento de imposto poderá ser exigido em até 10 (dez) prestações,
pelo que estaria obstada, até 05/11 de cada ano, a exigibilidade do IPTU, já que não se trata de
parcelamento decorrente de adesão espontânea do contribuinte. Alega que durante esse prazo haveria a
suspensão do curso da prescrição, o que deveria implicar na prorrogação do termo inicial do prazo
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TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 6617/2019 - Quinta-feira, 14 de Março de 2019
prescricional para 05/11 de cada ano. Sustenta a necessidade de intimação pessoal da Fazenda Pública,
nos termos do art. 25 da Lei de execução Fiscal, e pede o conhecimento e provimento deste recurso, para
afastar a incidência da prescrição. É o relatório. DECIDO. Presentes os requisitos de admissibilidade,
conheço do presente recurso. O Município Apelante recorre de sentença que extinguiu a execução fiscal
em tela, ao argumento de ter ocorrido a prescrição originária, relativa aos exercícios de 2003 e 2004, e a
prescrição intercorrente, relativa aos exercícios 2005 e 2006. Passo à análise dos pontos suscitados pelo
Município Apelante. I. Da Inocorrência de Prescrição Originária tendo como termo a quo do prazo
prescricional o primeiro dia do ano do exercício. Jurisprudência do Superior Tribunal de Justiça, em
recurso repetitivo, que reconhece o dia seguinte ao do vencimento da exação como termo de início da
prescrição. Ao julgar os Recursos Especiais n. 1.641.011/PA e 1.658.517/PA, sob a Relatoria do eminente
Ministro Napoleão Nunes Maia Filho, submetido à sistemática dos recursos repetitivos, o Superior Tribunal
de Justiça fixou a tese de que "(i) o termo inicial do prazo prescricional da cobrança judicial do Imposto
Predial e Territorial Urbano - IPTU inicia-se no dia seguinte à data estipulada para o vencimento da
exação; (ii) o parcelamento de ofício da dívida tributária não configura causa interruptiva da contagem da
prescrição, uma vez que o contribuinte não anuiu". Ao Acórdão desse julgado foi atribuída a seguinte
ementa: EMENTA: PROCESSUAL CIVIL E TRIBUTÁRIO. RECURSO ESPECIAL REPRESENTATIVO DA
CONTROVÉRSIA. IPTU. PRESCRIÇÃO. TERMO INICIAL. DIA SEGUINTE AO VENCIMENTO DA
EXAÇÃO. PARCELAMENTO DE OFÍCIO DA DÍVIDA TRIBUTÁRIA. NÃO CONFIGURAÇÃO DE CAUSA
SUSPENSIVA DA CONTAGEM DA PRESCRIÇÃO. MORATÓRIA OU PARCELAMENTO APTO A
SUSPENDER A EXIGIBILIDADE DO CRÉDITO TRIBUTÁRIO. NECESSÁRIA MANIFESTAÇÃO DE
VONTADE DO CONTRIBUINTE. PARCELAMENTO DE OFÍCIO. MERO FAVOR FISCAL. APLICAÇÃO
DO RITO DO ART. 1.036 E SEGUINTES DO CPC/2015. ART. 256-I DO RISTJ. RECURSO ESPECIAL
DO MUNICÍPIO DE BELÉM/PA A QUE SE NEGA PROVIMENTO. 1. Tratando-se de lançamento de ofício,
o prazo prescricional de cinco anos para que a Fazenda Pública realize a cobrança judicial de seu crédito
tributário (art. 174, caput do CTN) referente ao IPTU, começa a fluir somente após o transcurso do prazo
estabelecido pela lei local para o vencimento da exação (pagamento voluntário pelo contribuinte), não
dispondo o Fisco, até o vencimento estipulado, de pretensão executória legítima para ajuizar execução
fiscal objetivando a cobrança judicial, embora já constituído o crédito desde o momento no qual houve o
envio do carnê para o endereço do contribuinte (Súmula 397/STJ). Hipótese similar ao julgamento por este
STJ do REsp. 1.320.825/RJ (Rel. Min. GURGEL DE FARIA, DJe 17.8.2016), submetido ao rito dos
recursos repetitivos (Tema 903), no qual restou fixada a tese de que a notificação do contribuinte para o
recolhimento do IPVA perfectibiliza a constituição definitiva do crédito tributário, iniciando-se o prazo
prescricional para a execução fiscal no dia seguinte à data estipulada para o vencimento da exação. 2. O
parcelamento de ofício da dívida tributária não configura causa interruptiva da contagem da prescrição,
uma vez que o contribuinte não anuiu. 3. O contribuinte não pode ser despido da autonomia de sua
vontade, em decorrência de uma opção unilateral do Estado, que resolve lhe conceder a possibilidade de
efetuar o pagamento em cotas parceladas. Se a Fazenda Pública Municipal entende que é mais
conveniente oferecer opções parceladas para pagamento do IPTU, o faz dentro de sua política fiscal, por
mera liberalidade, o que não induz a conclusão de que houve moratória ou parcelamento do crédito
tributário, nos termos do art. 151, I e VI do CTN, apto a suspender o prazo prescricional para a cobrança
de referido crédito. Necessária manifestação de vontade do contribuinte a fim de configurar moratória ou
parcelamento apto a suspender a exigibilidade do crédito tributário. 4. Acórdão submetido ao regime do
art. 1.036 e seguintes do CPC/2015 (art. 256-I do RISTJ, incluído pela Emenda Regimental 24 de
28.9.2016), cadastrados sob o Tema 980/STJ, fixando-se a seguinte tese: (i) o termo inicial do prazo
prescricional da cobrança judicial do Imposto Predial e Territorial Urbano - IPTU inicia-se no dia seguinte à
data estipulada para o vencimento da exação; (ii) o parcelamento de ofício da dívida tributária não
configura causa interruptiva da contagem da prescrição, uma vez que o contribuinte não anuiu" (DJe
21/11/2018). Desse modo, o termo inicial para contagem da prescrição originária para cobrança de
créditos tributários de IPTU é a data seguinte a do vencimento da exação. Na espécie, o Juízo a quo
considerou como termo inicial do prazo prescricional o dia 1º de janeiro de cada ano do exercício cobrado
(2003 e 2004), pelo que, nesse ponto, merece ser reformada a sentença. Contudo, não foi juntado aos
autos a Portaria ou outro ato normativo municipal que dispunha sobre o calendário fiscal dos citados anos,
pelo que os autos devem retornar à origem para a devida instrução probatória e verificação da incidência,
ou não, da prescrição originária. II- Da Inocorrência de Prescrição Intercorrente ante a ausência de
intimação da Fazenda Pública sobre a não localização do Executado O Município apelante alega a
inocorrência da prescrição intercorrente pela ausência de intimação pessoal da Fazenda Pública. Com
razão o recorrente. A Corte Especial do Superior Tribunal de Justiça, ao julgar o Recurso Especial n.
1.268.324/PA, de relatoria do Ministro Mauro Campbell Marques, submetido à sistemática dos recursos
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TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 6617/2019 - Quinta-feira, 14 de Março de 2019
repetitivos, assentou que "o representante da Fazenda Pública Municipal em sede de execução fiscal e
respectivos embargos, possui a prerrogativa de ser intimado pessoalmente, em virtude do disposto no art.
25 da Lei 6.830/80, sendo que tal prerrogativa também é assegurada no segundo grau de jurisdição, razão
pela qual não é válida, nessa situação, a intimação efetuada, exclusivamente, por meio da imprensa oficial
ou carta registrada". Esse julgado foi assim ementado: "EMENTA: PROCESSUAL CIVIL. RECURSO
ESPECIAL. EXECUÇÃO FISCAL E EMBARGOS DO DEVEDOR. INTIMAÇÃO PESSOAL DO
REPRESENTANTE DA FAZENDA PÚBLICA MUNICIPAL. PRERROGATIVA QUE TAMBÉM É
ASSEGURADA NO SEGUNDO GRAU DE JURISDIÇÃO. 1. O representante da Fazenda Pública
Municipal (caso dos autos), em sede de execução fiscal e respectivos embargos, possui a prerrogativa de
ser intimado pessoalmente, em virtude do disposto no art. 25 da Lei 6.830/80, sendo que tal prerrogativa
também é assegurada no segundo grau de jurisdição, razão pela qual não é válida, nessa situação, a
intimação efetuada, exclusivamente, por meio da imprensa oficial ou carta registrada. 2. Recurso especial
provido. Acórdão sujeito ao regime previsto no art. 543-C do CPC, c/c a Resolução 8/2008 -
Presidência/STJ" (REsp 1268324 / PA, Rel. Min. Mauro Campbell Marques, Corte Especial, DJe
21/11/2012). Na espécie, constatada a não localização do Executado, o Município Apelante sequer foi
intimado e não tomou ciência da não localização do devedor, contrariamente ao que exigido pela
jurisprudência vinculante do Superior Tribunal de Justiça para contagem do prazo e decretação da
prescrição intercorrente, a saber: "CPC/2015 (ART. 543-C, DO CPC/1973). PROCESSUAL CIVIL.
TRIBUTÁRIO. SISTEMÁTICA PARA A CONTAGEM DA PRESCRIÇÃO INTERCORRENTE
(PRESCRIÇÃO APÓS A PROPOSITURA DA AÇÃO) PREVISTA NO ART. 40 E PARÁGRAFOS DA LEI
DE EXECUÇÃO FISCAL (LEI N. 6.830/80). 1. O espírito do art. 40, da Lei n. 6.830/80 é o de que nenhuma
execução fiscal já ajuizada poderá permanecer eternamente nos escaninhos do Poder Judiciário ou da
Procuradoria Fazendária encarregada da execução das respectivas dívidas fiscais. 2. Não havendo a
citação de qualquer devedor por qualquer meio válido e/ou não sendo encontrados bens sobre os quais
possa recair a penhora (o que permitiria o fim da inércia processual), inicia-se automaticamente o
procedimento previsto no art. 40 da Lei n. 6.830/80, e respectivo prazo, ao fim do qual restará prescrito o
crédito fiscal. Esse o teor da Súmula n. 314/STJ: "Em execução fiscal, não localizados bens penhoráveis,
suspende-se o processo por um ano, findo o qual se inicia o prazo da prescrição qüinqüenal intercorrente".
3. Nem o Juiz e nem a Procuradoria da Fazenda Pública são os senhores do termo inicial do prazo de 1
(um) ano de suspensão previsto no caput, do art. 40, da LEF, somente a lei o é (ordena o art. 40: "[...] o
juiz suspenderá [...]"). Não cabe ao Juiz ou à Procuradoria a escolha do melhor momento para o seu início.
No primeiro momento em que constatada a não localização do devedor e/ou ausência de bens pelo oficial
de justiça e intimada a Fazenda Pública, inicia-se automaticamente o prazo de suspensão, na forma do
art. 40, caput, da LEF. Indiferente aqui, portanto, o fato de existir petição da Fazenda Pública requerendo a
suspensão do feito por 30, 60, 90 ou 120 dias a fim de realizar diligências, sem pedir a suspensão do feito
pelo art. 40, da LEF. Esses pedidos não encontram amparo fora do art. 40 da LEF que limita a suspensão
a 1 (um) ano. Também indiferente o fato de que o Juiz, ao intimar a Fazenda Pública, não tenha
expressamente feito menção à suspensão do art. 40, da LEF. O que importa para a aplicação da lei é que
a Fazenda Pública tenha tomado ciência da inexistência de bens penhoráveis no endereço fornecido e/ou
da não localização do devedor. Isso é o suficiente para inaugurar o prazo, ex lege. 4. Teses julgadas para
efeito dos arts. 1.036 e seguintes do CPC/2015 (art. 543-C, do CPC/1973): 4.1.) O prazo de 1 (um) ano de
suspensão do processo e do respectivo prazo prescricional previsto no art. 40, §§ 1º e 2º da Lei n.
6.830/80 - LEF tem início automaticamente na data da ciência da Fazenda Pública a respeito da não
localização do devedor ou da inexistência de bens penhoráveis no endereço fornecido, havendo, sem
prejuízo dessa contagem automática, o dever de o magistrado declarar ter ocorrido a suspensão da
execução; 4.1.1.) Sem prejuízo do disposto no item 4.1., nos casos de execução fiscal para cobrança de
dívida ativa de natureza tributária (cujo despacho ordenador da citação tenha sido proferido antes da
vigência da Lei Complementar n. 118/2005), depois da citação válida, ainda que editalícia, logo após a
primeira tentativa infrutífera de localização de bens penhoráveis, o Juiz declarará suspensa a execução.
4.1.2.) Sem prejuízo do disposto no item 4.1., em se tratando de execução fiscal para cobrança de dívida
ativa de natureza tributária (cujo despacho ordenador da citação tenha sido proferido na vigência da Lei
Complementar n. 118/2005) e de qualquer dívida ativa de natureza não tributária, logo após a primeira
tentativa frustrada de citação do devedor ou de localização de bens penhoráveis, o Juiz declarará
suspensa a execução. 4.2.) Havendo ou não petição da Fazenda Pública e havendo ou não
pronuciamento judicial nesse sentido, findo o prazo de 1 (um) ano de suspensão inicia-se
automaticamente o prazo prescricional aplicável (de acordo com a natureza do crédito exequendo) durante
o qual o processo deveria estar arquivado sem baixa na distribuição, na forma do art. 40, §§ 2º, 3º e 4º da
Lei n. 6.830/80 - LEF, findo o qual o Juiz, depois de ouvida a Fazenda Pública, poderá, de ofício,
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TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 6617/2019 - Quinta-feira, 14 de Março de 2019
OAB 6801 - JEAN CARLOS DIAS (ADVOGADO) OAB 6803 - ELISIO AUGUSTO VELLOSO BASTOS
(ADVOGADO) INTERESSADO:COMPANHIA DE DESENVOLVIMENTO INDUSTRIAL DO ESTADO DO
PARA - CDI/PA Representante(s): OAB 11537 - LUCIANO DA SILVA FONTES (ADVOGADO) . 1ª Turma
de Direito Público Apelação nº 0005376-88.2014.814.0008 Comarca de Barcarena APELANTE: SCS
COMERCIAL E SERVIÇOS QUIMICOS LTDA ADV:. REYNALDO ANDRADE DA SILVEIRA, OAB Nº
1.746 APELADO: GABRIELA PAIXÃO DE ARAGÃO GESTEIRA ADVOGADO:. ELISIO AUGUSTO
VELOSO BASTOS, OAB Nº 6803 INTERESSADO: CDI/PA- COMPANHIA DE DESENVOLVIMENTO
INSDUSTRIAL DO ESTADO DO PARÁ (ATUAL CODEC- COMPANHIA DE DESENVOLVIMENTO
ECONÔMICO DO PARÁ). ADV:. LUCIANO DA SILVA FONTES DECISÃO MONOCRÁTICA Trata-se de
Ação de Reintegração de Posse movida por GABRIELA PAIXÃO DE ARAGÃO GESTEIRA em face de
Grupo Atlântica Navegação e Logística LTDA, alegando que possui a posse mansa e pacífica da área
correspondente a 10,5 há, localizada na PA 483 no Município de Vila do Conde, que foi invadido pela
empresa com homens armados na data de 15.01.2014. Analisando os autos verifiquei que no ano de 1977
o imóvel foi desapropriado pelo Estado do Pará e incorporado ao patrimônio da CDI/PA- COMPANHIA DE
DESENVOLVIMENTO INSDUSTRIAL DO ESTADO DO PARÁ (ATUAL CODEC- COMPANHIA DE
DESENVOLVIMENTO ECONÔMICO DO PARÁ). Posteriormente em 2002, a autora da ação, Sra.
GABRIELA PAIXÃO DE ARAGÃO GESTEIRA adquiriu a posse do imóvel por meio oneroso da
CDI/CODEC. Em 2013, o imóvel foi vendido para o Grupo Atlântica Navegação e Logística LTDA, sendo
registrado em Cartório no dia 05/12/2013. Observado o histórico do bem, percebemos que muito embora
tenha sido desapropriado no ano de 1977, já não pertence ao Poder Público há aproximadamente 42
anos. O imóvel foi incorporado a Sociedade de Economia Mista CDI/CODEC, que é Pessoa Jurídica de
Direito Privado, e vendido no ano de 2013 ao Grupo Atlântica, também Pessoa Jurídica de Direito Privado,
portanto há uma discussão acerca de posse e propriedade entre particulares. O deslinde da questão em
nada afetará o Poder Público, não havendo qualquer interesse patrimonial do Estado. Ademais, para
corroborar o meu entendimento, observo ainda que o Dr. ELISIO AUGUSTO VELOSO BASTOS,
procurador do Estado do Pará, atua no feito como advogado de uma das partes, demonstrando mais uma
vez que não há qualquer interesse público na lide. Por fim, a Emenda Regimental nº 05, de 14/12/2016,
que dispõe acerca da competência das Turmas de Direito privado, em seu art. 31-A, § 1º, II dispõe que :
"domínio, posse e direitos reais sobre coisa alheia, salvo quando se tratar de desapropriação." Por todos
os motivos expostos, considerando a natureza das partes e do bem em litígio, entendo tratar-se de matéria
eminentemente privada. Encaminhe os autos a Vice-Presidência desta Egrégio Tribunal de Justiça do
Pará para manifestação e providências necessárias. P.R.C.I. Belém (Pa), 26 de fevereiro de 2019.
Desembargadora EZILDA PASTANA MUTRAN Relatora PROCESSO: 00123327620168140000
PROCESSO ANTIGO: ---- MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTUÁRIO(A): ELIANE VITÓRIA
AMADOR QUARESMA Ação: Agravo de Instrumento em: 14/03/2019 AGRAVADO:THAYSA CLEA
SERRA DA SILVA Representante(s): OAB 11734 - ROMUALDO BACCARO JUNIOR (ADVOGADO)
AGRAVANTE:INSTITUTO DE GESTAO PREVIDENCIARIA DO ESTADO DO PARA IGEPREV
Representante(s): OAB 9943 - MILENE CARDOSO FERREIRA (PROCURADOR(A)) PROCURADOR(A)
DE JUSTICA:ESTEVAM ALVES SAMPAIO FILHO. ATO ORDINATÓRIO PARA APRESENTAÇÃO DE
CONTRARRAZÕES No uso de suas atribuições legais, a Coordenadora do Núcleo de Movimentação da
UPJ das Turmas de Direito Público e Privado intima o Recorrido do RECURSO DE ESPECIAL interposto
por THAYSA CLEA SERRA DA SILVA, estando facultada a apresentação de contrarrazões. PROCESSO:
00153050420168140000 PROCESSO ANTIGO: ---- MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTUÁRIO(A):
ROSILEIDE MARIA DA COSTA CUNHA Ação: Agravo de Instrumento em: 14/03/2019
AGRAVANTE:GEOTOP SERVICOS TOPOGRAFICOS LTDA AGRAVANTE:LAZARO DE ALMEIDA
SANTOS Representante(s): OAB 45397 - RENAN DA COSTA FREITAS (ADVOGADO)
AGRAVADO:MINISTERIO PUBLICO DO ESTADO DO PARA PROMOTOR:LUIZ ALBERTO ALMEIDA
PRESOTTO PROCURADOR(A) DE JUSTICA:ANTONIO EDUARDO BARLETA DE ALMEIDA. Vistos.
Diante da decisão retro, reconheço a prevenção mencionada, determinando seja modificado a distribuição
do processo. Cumprido, voltem conclusos. Intime-se. Cumpra-se. Belém, 28 de fevereiro de 2019.
ROSILEIDE MARIA DA COSTA CUNHA Desembargadora Relatora PROCESSO:
00154459420088140301 PROCESSO ANTIGO: ---- MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTUÁRIO(A):
ROSILEIDE MARIA DA COSTA CUNHA Ação: Apelação Cível em: 14/03/2019 APELANTE:MUNICIPIO
DE BELEM Representante(s): OAB 11595 - DANIEL COUTINHO DA SILVEIRA (PROCURADOR(A))
APELADO:ALVARO GOMES E OUTRO. PODER JUDICIÁRIO TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DO
PARÁ GABINETE DA DESEMBARGADORA ROSILEIDE MARIA DA COSTA CUNHA RECURSO DE
APELAÇÃO CÍVEL 1ª TURMA DE DIREITO PÚBLICO PROCESSO N°: 0015445-94.2008.8.14.0301
APELANTE: MUNICÍPIO DE BELÉM PROCURADOR: DANIEL COUTINHO DA SILVEIRA APELADO:
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data estipulada para o vencimento da exação; (ii) o parcelamento de ofício da dívida tributária não
configura causa interruptiva da contagem da prescrição, uma vez que o contribuinte não anuiu" (DJe
21/11/2018). Desse modo, o termo inicial para contagem da prescrição originária para cobrança de
créditos tributários de IPTU é a data seguinte a do vencimento da exação. Na espécie, o Juízo a quo
considerou como termo inicial do prazo prescricional o dia 1º de janeiro do ano do exercício cobrado
(2003), pelo que, nesse ponto, merece ser reformada a sentença. Contudo, não foi juntado aos autos a
Portaria ou outro ato normativo municipal que dispunha sobre o calendário fiscal dos citados anos, pelo
que os autos devem retornar à origem para a devida instrução probatória e verificação da incidência, ou
não, da prescrição originária. II- Da Inocorrência de Prescrição Intercorrente ante a ausência de intimação
da Fazenda Pública sobre a não localização do Executado O Município apelante alega a inocorrência da
prescrição intercorrente pela ausência de intimação pessoal da Fazenda Pública. Com razão o recorrente.
A Corte Especial do Superior Tribunal de Justiça, ao julgar o Recurso Especial n. 1.268.324/PA, de
relatoria do Ministro Mauro Campbell Marques, submetido à sistemática dos recursos repetitivos, assentou
que "o representante da Fazenda Pública Municipal em sede de execução fiscal e respectivos embargos,
possui a prerrogativa de ser intimado pessoalmente, em virtude do disposto no art. 25 da Lei 6.830/80,
sendo que tal prerrogativa também é assegurada no segundo grau de jurisdição, razão pela qual não é
válida, nessa situação, a intimação efetuada, exclusivamente, por meio da imprensa oficial ou carta
registrada". Esse julgado foi assim ementado: "EMENTA: PROCESSUAL CIVIL. RECURSO ESPECIAL.
EXECUÇÃO FISCAL E EMBARGOS DO DEVEDOR. INTIMAÇÃO PESSOAL DO REPRESENTANTE DA
FAZENDA PÚBLICA MUNICIPAL. PRERROGATIVA QUE TAMBÉM É ASSEGURADA NO SEGUNDO
GRAU DE JURISDIÇÃO. 1. O representante da Fazenda Pública Municipal (caso dos autos), em sede de
execução fiscal e respectivos embargos, possui a prerrogativa de ser intimado pessoalmente, em virtude
do disposto no art. 25 da Lei 6.830/80, sendo que tal prerrogativa também é assegurada no segundo grau
de jurisdição, razão pela qual não é válida, nessa situação, a intimação efetuada, exclusivamente, por
meio da imprensa oficial ou carta registrada. 2. Recurso especial provido. Acórdão sujeito ao regime
previsto no art. 543-C do CPC, c/c a Resolução 8/2008 - Presidência/STJ" (REsp 1268324 / PA, Rel. Min.
Mauro Campbell Marques, Corte Especial, DJe 21/11/2012). Na espécie, constatada a não localização do
Executado, o Município Apelante sequer foi intimado e não tomou ciência da não localização do devedor,
contrariamente ao que exigido pela jurisprudência vinculante do Superior Tribunal de Justiça para
contagem do prazo e decretação da prescrição intercorrente, a saber: "CPC/2015 (ART. 543-C, DO
CPC/1973). PROCESSUAL CIVIL. TRIBUTÁRIO. SISTEMÁTICA PARA A CONTAGEM DA PRESCRIÇÃO
INTERCORRENTE (PRESCRIÇÃO APÓS A PROPOSITURA DA AÇÃO) PREVISTA NO ART. 40 E
PARÁGRAFOS DA LEI DE EXECUÇÃO FISCAL (LEI N. 6.830/80). 1. O espírito do art. 40, da Lei n.
6.830/80 é o de que nenhuma execução fiscal já ajuizada poderá permanecer eternamente nos
escaninhos do Poder Judiciário ou da Procuradoria Fazendária encarregada da execução das respectivas
dívidas fiscais. 2. Não havendo a citação de qualquer devedor por qualquer meio válido e/ou não sendo
encontrados bens sobre os quais possa recair a penhora (o que permitiria o fim da inércia processual),
inicia-se automaticamente o procedimento previsto no art. 40 da Lei n. 6.830/80, e respectivo prazo, ao fim
do qual restará prescrito o crédito fiscal. Esse o teor da Súmula n. 314/STJ: "Em execução fiscal, não
localizados bens penhoráveis, suspende-se o processo por um ano, findo o qual se inicia o prazo da
prescrição qüinqüenal intercorrente". 3. Nem o Juiz e nem a Procuradoria da Fazenda Pública são os
senhores do termo inicial do prazo de 1 (um) ano de suspensão previsto no caput, do art. 40, da LEF,
somente a lei o é (ordena o art. 40: "[...] o juiz suspenderá [...]"). Não cabe ao Juiz ou à Procuradoria a
escolha do melhor momento para o seu início. No primeiro momento em que constatada a não localização
do devedor e/ou ausência de bens pelo oficial de justiça e intimada a Fazenda Pública, inicia-se
automaticamente o prazo de suspensão, na forma do art. 40, caput, da LEF. Indiferente aqui, portanto, o
fato de existir petição da Fazenda Pública requerendo a suspensão do feito por 30, 60, 90 ou 120 dias a
fim de realizar diligências, sem pedir a suspensão do feito pelo art. 40, da LEF. Esses pedidos não
encontram amparo fora do art. 40 da LEF que limita a suspensão a 1 (um) ano. Também indiferente o fato
de que o Juiz, ao intimar a Fazenda Pública, não tenha expressamente feito menção à suspensão do art.
40, da LEF. O que importa para a aplicação da lei é que a Fazenda Pública tenha tomado ciência da
inexistência de bens penhoráveis no endereço fornecido e/ou da não localização do devedor. Isso é o
suficiente para inaugurar o prazo, ex lege. 4. Teses julgadas para efeito dos arts. 1.036 e seguintes do
CPC/2015 (art. 543-C, do CPC/1973): 4.1.) O prazo de 1 (um) ano de suspensão do processo e do
respectivo prazo prescricional previsto no art. 40, §§ 1º e 2º da Lei n. 6.830/80 - LEF tem início
automaticamente na data da ciência da Fazenda Pública a respeito da não localização do devedor ou da
inexistência de bens penhoráveis no endereço fornecido, havendo, sem prejuízo dessa contagem
automática, o dever de o magistrado declarar ter ocorrido a suspensão da execução; 4.1.1.) Sem prejuízo
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do disposto no item 4.1., nos casos de execução fiscal para cobrança de dívida ativa de natureza tributária
(cujo despacho ordenador da citação tenha sido proferido antes da vigência da Lei Complementar n.
118/2005), depois da citação válida, ainda que editalícia, logo após a primeira tentativa infrutífera de
localização de bens penhoráveis, o Juiz declarará suspensa a execução. 4.1.2.) Sem prejuízo do disposto
no item 4.1., em se tratando de execução fiscal para cobrança de dívida ativa de natureza tributária (cujo
despacho ordenador da citação tenha sido proferido na vigência da Lei Complementar n. 118/2005) e de
qualquer dívida ativa de natureza não tributária, logo após a primeira tentativa frustrada de citação do
devedor ou de localização de bens penhoráveis, o Juiz declarará suspensa a execução. 4.2.) Havendo ou
não petição da Fazenda Pública e havendo ou não pronuciamento judicial nesse sentido, findo o prazo de
1 (um) ano de suspensão inicia-se automaticamente o prazo prescricional aplicável (de acordo com a
natureza do crédito exequendo) durante o qual o processo deveria estar arquivado sem baixa na
distribuição, na forma do art. 40, §§ 2º, 3º e 4º da Lei n. 6.830/80 - LEF, findo o qual o Juiz, depois de
ouvida a Fazenda Pública, poderá, de ofício, reconhecer a prescrição intercorrente e decretá-la de
imediato; 4.3.) A efetiva constrição patrimonial e a efetiva citação (ainda que por edital) são aptas a
interromper o curso da prescrição intercorrente, não bastando para tal o mero peticionamento em juízo,
requerendo, v.g., a feitura da penhora sobre ativos financeiros ou sobre outros bens. Os requerimentos
feitos pelo exequente, dentro da soma do prazo máximo de 1 (um) ano de suspensão mais o prazo de
prescrição aplicável (de acordo com a natureza do crédito exequendo) deverão ser processados, ainda
que para além da soma desses dois prazos, pois, citados (ainda que por edital) os devedores e
penhorados os bens, a qualquer tempo - mesmo depois de escoados os referidos prazos -, considera-se
interrompida a prescrição intercorrente, retroativamente, na data do protocolo da petição que requereu a
providência frutífera. 4.4.) A Fazenda Pública, em sua primeira oportunidade de falar nos autos (art. 245 do
CPC/73, correspondente ao art. 278 do CPC/2015), ao alegar nulidade pela falta de qualquer intimação
dentro do procedimento do art. 40 da LEF, deverá demonstrar o prejuízo que sofreu (exceto a falta da
intimação que constitui o termo inicial - 4.1., onde o prejuízo é presumido), por exemplo, deverá
demonstrar a ocorrência de qualquer causa interruptiva ou suspensiva da prescrição. 4.5.) O magistrado,
ao reconhecer a prescrição intercorrente, deverá fundamentar o ato judicial por meio da delimitação dos
marcos legais que foram aplicados na contagem do respectivo prazo, inclusive quanto ao período em que
a execução ficou suspensa. 5. Recurso especial não provido. Acórdão submetido ao regime dos arts.
1.036 e seguintes do CPC/2015 (art. 543-C, do CPC/1973)." Como se lê dessa ementa, para as
execuções fiscais em que o despacho de citação seja posterior à edição da Lei Complementar nº
118/2005, como no caso dos autos, haverá a suspensão da execução por 1 (um) ano a contar da ciência
da Fazenda Pública da não localização do devedor. Findo esse prazo, inicia-se automaticamente o prazo
prescricional aplicável. Inexistindo intimação da Fazenda Pública, como no presente caso, não há como
ver reconhecida a prescrição intercorrente. Pelo exposto, CONHEÇO DO PRESENTE RECURSO DE
APELAÇÃO E LHE DOU PROVIMENTO, para ANULAR A SENTENÇA proferida e DETERMINAR O
RETORNO DOS AUTOS ao Juízo de primeiro grau, para regular prosseguimento do feito, afastando a
prescrição. Belém, 26 de fevereiro de 2019. ROSILEIDE MARIA DA COSTA CUNHA Desembargadora
Relatora 8 PROCESSO: 00200551220078140301 PROCESSO ANTIGO: 201230262747
MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTUÁRIO(A): ROSILEIDE MARIA DA COSTA CUNHA Ação:
Apelação / Remessa Necessária em: 14/03/2019 SENTENCIADO / APELANTE:MUNICIPIO DE BELEM
Representante(s): KARITAS RODRIGUES DE MEDEIROS - PROC. JUR. MUNICIPAL - SEFIN/PMB
(ADVOGADO) SENTENCIADO / APELADO:RAIMUNDO DE JESUS C. NAZARENO
SENTENCIANTE:JUIZO DA 4ª VARA DE FAZENDA DA CAPITAL. PODER JUDICIÁRIO TRIBUNAL DE
JUSTIÇA DO ESTADO DO PARÁ GABINETE DA DESEMBARGADORA ROSILEIDE MARIA DA COSTA
CUNHA RECURSO DE APELAÇÃO CÍVEL 1ª TURMA DE DIREITO PÚBLICO PROCESSO N°: 0020055-
12.2007.8.14.0301 APELANTE: MUNICÍPIO DE BELÉM PROCURADORA: KÁRITAS RODRIGUES DE
MEDEIROS APELADO: RAIMUNDO DE JESUS C. NAZARENO RELATORA: DESEMBARGADORA
ROSILEIDE MARIA DA COSTA CUNHA DECISÃO MONOCRÁTICA Cuida-se de Apelação interposta pelo
Município de Belém contra sentença proferida pelo Juízo da 4ª Vara da Fazenda Pública da Capital, a qual
extinguiu a presente execução fiscal ao fundamento de que ocorrera, na espécie, a prescrição originária
dos créditos tributários cobrados pelo Município. Na origem, o Município de Belém ajuizou execução fiscal
contra o Apelado referente a créditos de IPTU dos exercícios de 2001 e 2002, inscritos em dívida ativa. O
Juízo de primeiro grau concluiu ter ocorrido a prescrição originária, pelo que extinguiu a execução fiscal
(fls. 13). Nas razões desta apelação, o Município alega não ter havido a caracterização da prescrição
originária do crédito tributário, questionando o termo inicial da contagem do prazo prescricional pelo Juízo
a quo. Afirma que, pela legislação municipal, o recolhimento de imposto poderá ser exigido em até 10
(dez) prestações, pelo que estaria obstada, até 05/11 de cada ano, a exigibilidade do IPTU, já que não se
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trata de parcelamento decorrente de adesão espontânea do contribuinte. Alega que durante esse prazo
haveria a suspensão do curso da prescrição, o que deveria implicar na prorrogação do termo inicial do
prazo prescricional para 05/11 de cada ano. É o relatório. DECIDO. Presentes os requisitos de
admissibilidade, conheço do presente recurso. O Município Apelante recorre de sentença que extinguiu a
execução fiscal em tela, ao argumento de ter ocorrido a prescrição originária relativa aos exercícios
cobrados na exordial. I. Da Inocorrência de Prescrição Originária tendo como termo a quo do prazo
prescricional o primeiro dia do ano do exercício. Jurisprudência do Superior Tribunal de Justiça, em
recurso repetitivo, que reconhece o dia seguinte ao do vencimento da exação como termo de início da
prescrição. Ao julgar os Recursos Especiais n. 1.641.011/PA e 1.658.517/PA, sob a Relatoria do eminente
Ministro Napoleão Nunes Maia Filho, submetido à sistemática dos recursos repetitivos, o Superior Tribunal
de Justiça fixou a tese de que "(i) o termo inicial do prazo prescricional da cobrança judicial do Imposto
Predial e Territorial Urbano - IPTU inicia-se no dia seguinte à data estipulada para o vencimento da
exação; (ii) o parcelamento de ofício da dívida tributária não configura causa interruptiva da contagem da
prescrição, uma vez que o contribuinte não anuiu". Ao Acórdão desse julgado foi atribuída a seguinte
ementa: EMENTA: PROCESSUAL CIVIL E TRIBUTÁRIO. RECURSO ESPECIAL REPRESENTATIVO DA
CONTROVÉRSIA. IPTU. PRESCRIÇÃO. TERMO INICIAL. DIA SEGUINTE AO VENCIMENTO DA
EXAÇÃO. PARCELAMENTO DE OFÍCIO DA DÍVIDA TRIBUTÁRIA. NÃO CONFIGURAÇÃO DE CAUSA
SUSPENSIVA DA CONTAGEM DA PRESCRIÇÃO. MORATÓRIA OU PARCELAMENTO APTO A
SUSPENDER A EXIGIBILIDADE DO CRÉDITO TRIBUTÁRIO. NECESSÁRIA MANIFESTAÇÃO DE
VONTADE DO CONTRIBUINTE. PARCELAMENTO DE OFÍCIO. MERO FAVOR FISCAL. APLICAÇÃO
DO RITO DO ART. 1.036 E SEGUINTES DO CPC/2015. ART. 256-I DO RISTJ. RECURSO ESPECIAL
DO MUNICÍPIO DE BELÉM/PA A QUE SE NEGA PROVIMENTO. 1. Tratando-se de lançamento de ofício,
o prazo prescricional de cinco anos para que a Fazenda Pública realize a cobrança judicial de seu crédito
tributário (art. 174, caput do CTN) referente ao IPTU, começa a fluir somente após o transcurso do prazo
estabelecido pela lei local para o vencimento da exação (pagamento voluntário pelo contribuinte), não
dispondo o Fisco, até o vencimento estipulado, de pretensão executória legítima para ajuizar execução
fiscal objetivando a cobrança judicial, embora já constituído o crédito desde o momento no qual houve o
envio do carnê para o endereço do contribuinte (Súmula 397/STJ). Hipótese similar ao julgamento por este
STJ do REsp. 1.320.825/RJ (Rel. Min. GURGEL DE FARIA, DJe 17.8.2016), submetido ao rito dos
recursos repetitivos (Tema 903), no qual restou fixada a tese de que a notificação do contribuinte para o
recolhimento do IPVA perfectibiliza a constituição definitiva do crédito tributário, iniciando-se o prazo
prescricional para a execução fiscal no dia seguinte à data estipulada para o vencimento da exação. 2. O
parcelamento de ofício da dívida tributária não configura causa interruptiva da contagem da prescrição,
uma vez que o contribuinte não anuiu. 3. O contribuinte não pode ser despido da autonomia de sua
vontade, em decorrência de uma opção unilateral do Estado, que resolve lhe conceder a possibilidade de
efetuar o pagamento em cotas parceladas. Se a Fazenda Pública Municipal entende que é mais
conveniente oferecer opções parceladas para pagamento do IPTU, o faz dentro de sua política fiscal, por
mera liberalidade, o que não induz a conclusão de que houve moratória ou parcelamento do crédito
tributário, nos termos do art. 151, I e VI do CTN, apto a suspender o prazo prescricional para a cobrança
de referido crédito. Necessária manifestação de vontade do contribuinte a fim de configurar moratória ou
parcelamento apto a suspender a exigibilidade do crédito tributário. 4. Acórdão submetido ao regime do
art. 1.036 e seguintes do CPC/2015 (art. 256-I do RISTJ, incluído pela Emenda Regimental 24 de
28.9.2016), cadastrados sob o Tema 980/STJ, fixando-se a seguinte tese: (i) o termo inicial do prazo
prescricional da cobrança judicial do Imposto Predial e Territorial Urbano - IPTU inicia-se no dia seguinte à
data estipulada para o vencimento da exação; (ii) o parcelamento de ofício da dívida tributária não
configura causa interruptiva da contagem da prescrição, uma vez que o contribuinte não anuiu" (DJe
21/11/2018). Desse modo, o termo inicial para contagem da prescrição originária para cobrança de
créditos tributários de IPTU é a data seguinte a do vencimento da exação. Na espécie, o Juízo a quo não
especificou o que considerou como termo inicial e final do prazo prescricional. Não foi juntado aos autos a
Portaria ou outro ato normativo municipal que dispunha sobre o calendário fiscal dos exercícios exigidos,
pelo que, a sentença merece ser reformada, devendo os autos retornar à origem para a devida instrução
probatória e verificação da incidência, ou não, da prescrição originária. Pelo exposto, CONHEÇO DO
PRESENTE RECURSO DE APELAÇÃO E LHE DOU PROVIMENTO, para ANULAR A SENTENÇA
proferida e DETERMINAR O RETORNO DOS AUTOS ao Juízo de primeiro grau, para regular
prosseguimento do feito, afastando a prescrição. Belém, 26 de fevereiro de 2019. ROSILEIDE MARIA DA
COSTA CUNHA Desembargadora Relatora 8 PROCESSO: 00208444420078140301 PROCESSO
ANTIGO: ---- MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTUÁRIO(A): ROSILEIDE MARIA DA COSTA
CUNHA Ação: Apelação Cível em: 14/03/2019 APELANTE:MUNICIPIO DE BELEM Representante(s):
117
TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 6617/2019 - Quinta-feira, 14 de Março de 2019
art. 1.036 e seguintes do CPC/2015 (art. 256-I do RISTJ, incluído pela Emenda Regimental 24 de
28.9.2016), cadastrados sob o Tema 980/STJ, fixando-se a seguinte tese: (i) o termo inicial do prazo
prescricional da cobrança judicial do Imposto Predial e Territorial Urbano - IPTU inicia-se no dia seguinte à
data estipulada para o vencimento da exação; (ii) o parcelamento de ofício da dívida tributária não
configura causa interruptiva da contagem da prescrição, uma vez que o contribuinte não anuiu" (DJe
21/11/2018). Desse modo, o termo inicial para contagem da prescrição originária para cobrança de
créditos tributários de IPTU é a data seguinte a do vencimento da exação. Na espécie, o Juízo a quo não
especificou o que considerou como termo inicial e final do prazo prescricional. Não foi juntado aos autos a
Portaria ou outro ato normativo municipal que dispunha sobre o calendário fiscal dos exercícios exigidos,
pelo que, a sentença merece ser reformada, devendo os autos retornar à origem para a devida instrução
probatória e verificação da incidência, ou não, da prescrição originária. Pelo exposto, CONHEÇO DO
PRESENTE RECURSO DE APELAÇÃO E LHE DOU PROVIMENTO, para ANULAR A SENTENÇA
proferida e DETERMINAR O RETORNO DOS AUTOS ao Juízo de primeiro grau, para regular
prosseguimento do feito, afastando a prescrição. Belém, 26 de fevereiro de 2019. ROSILEIDE MARIA DA
COSTA CUNHA Desembargadora Relatora 8 PROCESSO: 00255459720118140301 PROCESSO
ANTIGO: ---- MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTUÁRIO(A): ELIANE VITÓRIA AMADOR
QUARESMA Ação: Apelação Cível em: 14/03/2019 APELANTE:ESTADO DO PARA Representante(s):
OAB 5717 - ANTONIO CARLOS BERNARDES FILHO (PROCURADOR(A)) APELANTE:INSTITUTO DO
DESENVOLVIMENTO FLORESTAL E DA BIODIVERSIDADE DO ESTADO DO PARA Representante(s):
OAB 16506 - ELEN MESQUITA DE MOURA (PROCURADOR(A)) APELADO:OYAMA BRASIL
GONCALVES JUNIOR Representante(s): OAB 1895 - ROSEANA DOS SANTOS RODRIGUES E
RODRIGUES (ADVOGADO) PROCURADOR(A) DE JUSTICA:HAMILTON NOGUEIRA SALAME.
Conforme dispõe o Provimento nº 0006/2006 - CJRMB, fica por este ato intimado o embargado, por meio
de seu patrono, para apresentar manifestação aos Embargos de Declaração opostos nestes autos, no
prazo legal. 13/03/2019 PROCESSO: 00351152620098140301 PROCESSO ANTIGO: 201430038758
MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTUÁRIO(A): ROSILEIDE MARIA DA COSTA CUNHA Ação:
Apelação Cível em: 14/03/2019 APELANTE:MUNICIPIO DE BELEM Representante(s): EDILENE BRITO
RODRIGUES - PROC. MUNICIPIO (ADVOGADO) APELADO:O C BITAR IND DE OLEO E SABAO LTDA.
PODER JUDICIÁRIO TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DO PARÁ GABINETE DA
DESEMBARGADORA ROSILEIDE MARIA DA COSTA CUNHA RECURSO DE APELAÇÃO CÍVEL 1ª
TURMA DE DIREITO PÚBLICO PROCESSO N°: 0035115-26.2009.8.14.0301 APELANTE: MUNICÍPIO
DE BELÉM PROCURADORA: CLEBIA KAANINA SANTOS APELADO: O. C. BITAR IND. DE OLEO E
SABÃO LTDA RELATORA: DESEMBARGADORA ROSILEIDE MARIA DA COSTA CUNHA DECISÃO
MONOCRÁTICA Cuida-se de Apelação interposta pelo Município de Belém contra sentença proferida pelo
Juízo da 5ª Vara da Fazenda Pública da Capital, a qual extinguiu a presente execução fiscal ao
fundamento de que ocorrera, na espécie, a prescrição intercorrente dos créditos tributários cobrados pelo
Município. Na origem, o Município de Belém ajuizou execução fiscal contra a Apelada referente a créditos
de IPTU dos exercícios de 2007, inscrito em dívida ativa. O Juízo de primeiro grau concluiu ter ocorrido a
prescrição intercorrente, pelo que extinguiu a execução fiscal (fls. 10-11). Nas razões desta apelação, o
Município sustenta a necessidade de intimação pessoal da Fazenda Pública, nos termos do art. 25 da Lei
de Execução Fiscal, e pede o conhecimento e provimento deste recurso, para afastar a incidência da
prescrição intercorrente. É o relatório. DECIDO. Presentes os requisitos de admissibilidade, conheço do
presente recurso. O Município Apelante recorre de sentença que extinguiu a execução fiscal em tela, ao
argumento de ter ocorrido a prescrição intercorrente, relativa ao exercício de 2007. I. Da Inocorrência de
Prescrição Intercorrente ante a ausência de intimação da Fazenda Pública sobre a não localização do
Executado O Município apelante alega a inocorrência da prescrição intercorrente pela ausência de
intimação pessoal da Fazenda Pública. Com razão o recorrente. A Corte Especial do Superior Tribunal de
Justiça, ao julgar o Recurso Especial n. 1.268.324/PA, de relatoria do Ministro Mauro Campbell Marques,
submetido à sistemática dos recursos repetitivos, assentou que "o representante da Fazenda Pública
Municipal em sede de execução fiscal e respectivos embargos, possui a prerrogativa de ser intimado
pessoalmente, em virtude do disposto no art. 25 da Lei 6.830/80, sendo que tal prerrogativa também é
assegurada no segundo grau de jurisdição, razão pela qual não é válida, nessa situação, a intimação
efetuada, exclusivamente, por meio da imprensa oficial ou carta registrada". Esse julgado foi assim
ementado: "EMENTA: PROCESSUAL CIVIL. RECURSO ESPECIAL. EXECUÇÃO FISCAL E EMBARGOS
DO DEVEDOR. INTIMAÇÃO PESSOAL DO REPRESENTANTE DA FAZENDA PÚBLICA MUNICIPAL.
PRERROGATIVA QUE TAMBÉM É ASSEGURADA NO SEGUNDO GRAU DE JURISDIÇÃO. 1. O
representante da Fazenda Pública Municipal (caso dos autos), em sede de execução fiscal e respectivos
embargos, possui a prerrogativa de ser intimado pessoalmente, em virtude do disposto no art. 25 da Lei
119
TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 6617/2019 - Quinta-feira, 14 de Março de 2019
6.830/80, sendo que tal prerrogativa também é assegurada no segundo grau de jurisdição, razão pela qual
não é válida, nessa situação, a intimação efetuada, exclusivamente, por meio da imprensa oficial ou carta
registrada. 2. Recurso especial provido. Acórdão sujeito ao regime previsto no art. 543-C do CPC, c/c a
Resolução 8/2008 - Presidência/STJ" (REsp 1268324 / PA, Rel. Min. Mauro Campbell Marques, Corte
Especial, DJe 21/11/2012). Na espécie, constatada a não localização do Executado, o Município Apelante
sequer foi intimado e não tomou ciência da não localização do devedor, contrariamente ao que exigido
pela jurisprudência vinculante do Superior Tribunal de Justiça para contagem do prazo e decretação da
prescrição intercorrente, a saber: "CPC/2015 (ART. 543-C, DO CPC/1973). PROCESSUAL CIVIL.
TRIBUTÁRIO. SISTEMÁTICA PARA A CONTAGEM DA PRESCRIÇÃO INTERCORRENTE
(PRESCRIÇÃO APÓS A PROPOSITURA DA AÇÃO) PREVISTA NO ART. 40 E PARÁGRAFOS DA LEI
DE EXECUÇÃO FISCAL (LEI N. 6.830/80). 1. O espírito do art. 40, da Lei n. 6.830/80 é o de que nenhuma
execução fiscal já ajuizada poderá permanecer eternamente nos escaninhos do Poder Judiciário ou da
Procuradoria Fazendária encarregada da execução das respectivas dívidas fiscais. 2. Não havendo a
citação de qualquer devedor por qualquer meio válido e/ou não sendo encontrados bens sobre os quais
possa recair a penhora (o que permitiria o fim da inércia processual), inicia-se automaticamente o
procedimento previsto no art. 40 da Lei n. 6.830/80, e respectivo prazo, ao fim do qual restará prescrito o
crédito fiscal. Esse o teor da Súmula n. 314/STJ: "Em execução fiscal, não localizados bens penhoráveis,
suspende-se o processo por um ano, findo o qual se inicia o prazo da prescrição qüinqüenal intercorrente".
3. Nem o Juiz e nem a Procuradoria da Fazenda Pública são os senhores do termo inicial do prazo de 1
(um) ano de suspensão previsto no caput, do art. 40, da LEF, somente a lei o é (ordena o art. 40: "[...] o
juiz suspenderá [...]"). Não cabe ao Juiz ou à Procuradoria a escolha do melhor momento para o seu início.
No primeiro momento em que constatada a não localização do devedor e/ou ausência de bens pelo oficial
de justiça e intimada a Fazenda Pública, inicia-se automaticamente o prazo de suspensão, na forma do
art. 40, caput, da LEF. Indiferente aqui, portanto, o fato de existir petição da Fazenda Pública requerendo a
suspensão do feito por 30, 60, 90 ou 120 dias a fim de realizar diligências, sem pedir a suspensão do feito
pelo art. 40, da LEF. Esses pedidos não encontram amparo fora do art. 40 da LEF que limita a suspensão
a 1 (um) ano. Também indiferente o fato de que o Juiz, ao intimar a Fazenda Pública, não tenha
expressamente feito menção à suspensão do art. 40, da LEF. O que importa para a aplicação da lei é que
a Fazenda Pública tenha tomado ciência da inexistência de bens penhoráveis no endereço fornecido e/ou
da não localização do devedor. Isso é o suficiente para inaugurar o prazo, ex lege. 4. Teses julgadas para
efeito dos arts. 1.036 e seguintes do CPC/2015 (art. 543-C, do CPC/1973): 4.1.) O prazo de 1 (um) ano de
suspensão do processo e do respectivo prazo prescricional previsto no art. 40, §§ 1º e 2º da Lei n.
6.830/80 - LEF tem início automaticamente na data da ciência da Fazenda Pública a respeito da não
localização do devedor ou da inexistência de bens penhoráveis no endereço fornecido, havendo, sem
prejuízo dessa contagem automática, o dever de o magistrado declarar ter ocorrido a suspensão da
execução; 4.1.1.) Sem prejuízo do disposto no item 4.1., nos casos de execução fiscal para cobrança de
dívida ativa de natureza tributária (cujo despacho ordenador da citação tenha sido proferido antes da
vigência da Lei Complementar n. 118/2005), depois da citação válida, ainda que editalícia, logo após a
primeira tentativa infrutífera de localização de bens penhoráveis, o Juiz declarará suspensa a execução.
4.1.2.) Sem prejuízo do disposto no item 4.1., em se tratando de execução fiscal para cobrança de dívida
ativa de natureza tributária (cujo despacho ordenador da citação tenha sido proferido na vigência da Lei
Complementar n. 118/2005) e de qualquer dívida ativa de natureza não tributária, logo após a primeira
tentativa frustrada de citação do devedor ou de localização de bens penhoráveis, o Juiz declarará
suspensa a execução. 4.2.) Havendo ou não petição da Fazenda Pública e havendo ou não
pronuciamento judicial nesse sentido, findo o prazo de 1 (um) ano de suspensão inicia-se
automaticamente o prazo prescricional aplicável (de acordo com a natureza do crédito exequendo) durante
o qual o processo deveria estar arquivado sem baixa na distribuição, na forma do art. 40, §§ 2º, 3º e 4º da
Lei n. 6.830/80 - LEF, findo o qual o Juiz, depois de ouvida a Fazenda Pública, poderá, de ofício,
reconhecer a prescrição intercorrente e decretá-la de imediato; 4.3.) A efetiva constrição patrimonial e a
efetiva citação (ainda que por edital) são aptas a interromper o curso da prescrição intercorrente, não
bastando para tal o mero peticionamento em juízo, requerendo, v.g., a feitura da penhora sobre ativos
financeiros ou sobre outros bens. Os requerimentos feitos pelo exequente, dentro da soma do prazo
máximo de 1 (um) ano de suspensão mais o prazo de prescrição aplicável (de acordo com a natureza do
crédito exequendo) deverão ser processados, ainda que para além da soma desses dois prazos, pois,
citados (ainda que por edital) os devedores e penhorados os bens, a qualquer tempo - mesmo depois de
escoados os referidos prazos -, considera-se interrompida a prescrição intercorrente, retroativamente, na
data do protocolo da petição que requereu a providência frutífera. 4.4.) A Fazenda Pública, em sua
primeira oportunidade de falar nos autos (art. 245 do CPC/73, correspondente ao art. 278 do CPC/2015),
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TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 6617/2019 - Quinta-feira, 14 de Março de 2019
ao alegar nulidade pela falta de qualquer intimação dentro do procedimento do art. 40 da LEF, deverá
demonstrar o prejuízo que sofreu (exceto a falta da intimação que constitui o termo inicial - 4.1., onde o
prejuízo é presumido), por exemplo, deverá demonstrar a ocorrência de qualquer causa interruptiva ou
suspensiva da prescrição. 4.5.) O magistrado, ao reconhecer a prescrição intercorrente, deverá
fundamentar o ato judicial por meio da delimitação dos marcos legais que foram aplicados na contagem do
respectivo prazo, inclusive quanto ao período em que a execução ficou suspensa. 5. Recurso especial não
provido. Acórdão submetido ao regime dos arts. 1.036 e seguintes do CPC/2015 (art. 543-C, do
CPC/1973)." Como se lê dessa ementa, para as execuções fiscais em que o despacho de citação seja
posterior à edição da Lei Complementar nº 118/2005, como no caso dos autos, haverá a suspensão da
execução por 1 (um) ano a contar da ciência da Fazenda Pública da não localização do devedor. Findo
esse prazo, inicia-se automaticamente o prazo prescricional aplicável. Inexistindo intimação da Fazenda
Pública, como no presente caso, não há como ver reconhecida a prescrição intercorrente. Pelo exposto,
CONHEÇO DO PRESENTE RECURSO DE APELAÇÃO E LHE DOU PROVIMENTO, para ANULAR A
SENTENÇA proferida e DETERMINAR O RETORNO DOS AUTOS ao Juízo de primeiro grau, para regular
prosseguimento do feito, afastando a prescrição intercorrente. Belém, 26 de fevereiro de 2019.
ROSILEIDE MARIA DA COSTA CUNHA Desembargadora Relatora 5 PROCESSO:
00365217720098140301 PROCESSO ANTIGO: ---- MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTUÁRIO(A):
ROSILEIDE MARIA DA COSTA CUNHA Ação: Apelação / Remessa Necessária em: 14/03/2019
SENTENCIANTE:JUIZO DE DIREITO DA QUINTA VARA DA FAZENDA DE BELEM SENTENCIADO /
APELANTE:MUNICÍPIO DE BELÉM Representante(s): OAB 11599 - MARCIA DOS SANTOS ANTUNES
(PROCURADOR(A)) SENTENCIADO / APELADO:MANOEL DO S LIMA PINTO. PODER JUDICIÁRIO
TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DO PARÁ GABINETE DA DESEMBARGADORA ROSILEIDE
MARIA DA COSTA CUNHA RECURSO DE APELAÇÃO CÍVEL 1ª TURMA DE DIREITO PÚBLICO
PROCESSO N°: 0036521-77.2009.8.14.0301 APELANTE: MUNICÍPIO DE BELÉM PROCURADORA:
MÁRCIA DOS SANTOS ANTUNES APELADO: MANOEL DO S. LIMA PINTO RELATORA:
DESEMBARGADORA ROSILEIDE MARIA DA COSTA CUNHA DECISÃO MONOCRÁTICA Cuida-se de
Apelação interposta pelo Município de Belém contra sentença proferida pelo Juízo da 5ª Vara da Fazenda
Pública da Capital, a qual extinguiu a presente execução fiscal ao fundamento de que ocorrera, na
espécie, a prescrição intercorrente dos créditos tributários cobrados pelo Município. Na origem, o
Município de Belém ajuizou execução fiscal contra o Apelado referente a créditos de IPTU dos exercícios
de 2005 a 2007, inscrito em dívida ativa. O Juízo de primeiro grau concluiu ter ocorrido a prescrição
intercorrente, pelo que extinguiu a execução fiscal (fls. 10-11). Nas razões desta apelação, o Município
sustenta a necessidade de intimação pessoal da Fazenda Pública, nos termos do art. 25 da Lei de
Execução Fiscal, e pede o conhecimento e provimento deste recurso, para afastar a incidência da
prescrição intercorrente. É o relatório. DECIDO. Presentes os requisitos de admissibilidade, conheço do
presente recurso. O Município Apelante recorre da sentença que extinguiu a execução fiscal em tela, ao
argumento de ter ocorrido a prescrição intercorrente, relativa aos exercícios de 2005 a 2007. I. Da
Inocorrência de Prescrição Intercorrente ante a ausência de intimação da Fazenda Pública sobre a não
localização do Executado O Município apelante alega a inocorrência da prescrição intercorrente pela
ausência de intimação pessoal da Fazenda Pública. Com razão o recorrente. A Corte Especial do Superior
Tribunal de Justiça, ao julgar o Recurso Especial n. 1.268.324/PA, de relatoria do Ministro Mauro Campbell
Marques, submetido à sistemática dos recursos repetitivos, assentou que "o representante da Fazenda
Pública Municipal em sede de execução fiscal e respectivos embargos, possui a prerrogativa de ser
intimado pessoalmente, em virtude do disposto no art. 25 da Lei 6.830/80, sendo que tal prerrogativa
também é assegurada no segundo grau de jurisdição, razão pela qual não é válida, nessa situação, a
intimação efetuada, exclusivamente, por meio da imprensa oficial ou carta registrada". Esse julgado foi
assim ementado: "EMENTA: PROCESSUAL CIVIL. RECURSO ESPECIAL. EXECUÇÃO FISCAL E
EMBARGOS DO DEVEDOR. INTIMAÇÃO PESSOAL DO REPRESENTANTE DA FAZENDA PÚBLICA
MUNICIPAL. PRERROGATIVA QUE TAMBÉM É ASSEGURADA NO SEGUNDO GRAU DE
JURISDIÇÃO. 1. O representante da Fazenda Pública Municipal (caso dos autos), em sede de execução
fiscal e respectivos embargos, possui a prerrogativa de ser intimado pessoalmente, em virtude do disposto
no art. 25 da Lei 6.830/80, sendo que tal prerrogativa também é assegurada no segundo grau de
jurisdição, razão pela qual não é válida, nessa situação, a intimação efetuada, exclusivamente, por meio
da imprensa oficial ou carta registrada. 2. Recurso especial provido. Acórdão sujeito ao regime previsto no
art. 543-C do CPC, c/c a Resolução 8/2008 - Presidência/STJ" (REsp 1268324 / PA, Rel. Min. Mauro
Campbell Marques, Corte Especial, DJe 21/11/2012). Na espécie, constatada a não localização do
Executado, o Município Apelante sequer foi intimado e não tomou ciência da não localização do devedor,
contrariamente ao que exigido pela jurisprudência vinculante do Superior Tribunal de Justiça para
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TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 6617/2019 - Quinta-feira, 14 de Março de 2019
1.036 e seguintes do CPC/2015 (art. 543-C, do CPC/1973)." Como se lê dessa ementa, para as
execuções fiscais em que o despacho de citação seja posterior à edição da Lei Complementar nº
118/2005, como no caso dos autos, haverá a suspensão da execução por 1 (um) ano a contar da ciência
da Fazenda Pública da não localização do devedor. Findo esse prazo, inicia-se automaticamente o prazo
prescricional aplicável. Inexistindo intimação da Fazenda Pública, como no presente caso, não há como
ver reconhecida a prescrição intercorrente. Pelo exposto, CONHEÇO DO PRESENTE RECURSO DE
APELAÇÃO E LHE DOU PROVIMENTO, para ANULAR A SENTENÇA proferida e DETERMINAR O
RETORNO DOS AUTOS ao Juízo de primeiro grau, para regular prosseguimento do feito, afastando a
prescrição intercorrente. Belém, 26 de fevereiro de 2019. ROSILEIDE MARIA DA COSTA CUNHA
Desembargadora Relatora 8 PROCESSO: 00390575420028140301 PROCESSO ANTIGO: 201130244001
MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTUÁRIO(A): ROSILEIDE MARIA DA COSTA CUNHA Ação:
Apelação Cível em: 14/03/2019 APELANTE:MUNICIPIO DE BELEM Representante(s): MARINA ROCHA
PONTES DE SOUSA - PROC. MUNIC. (ADVOGADO) APELADO:LUIZ OTAVIO PENEDO SALHEB.
PODER JUDICIÁRIO TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DO PARÁ GABINETE DA
DESEMBARGADORA ROSILEIDE MARIA DA COSTA CUNHA RECURSO DE APELAÇÃO CÍVEL 1ª
TURMA DE DIREITO PÚBLICO PROCESSO N°: 0039057-54.2002.814.0301 APELANTE: MUNICÍPIO DE
BELÉM PROCURADORA: MARIA ROCHA PONTES DE SOUSA APELADA: LUIZ OTÁVIO PENEDO
SALHEB RELATORA: DESEMBARGADORA ROSILEIDE MARIA DA COSTA CUNHA DECISÃO
MONOCRÁTICA Cuida-se de Apelação interposta pelo Município de Belém contra sentença proferida pelo
Juízo da 5ª Vara da Fazenda Pública da Capital, a qual extinguiu a presente execução fiscal ao
fundamento de que ocorrera, na espécie, a prescrição sem, contudo, identificar que tipo de prescrição dos
créditos tributários cobrados pelo Município. Na origem, o Município de Belém ajuizou execução fiscal
contra o Apelado referente a créditos de IPTU dos exercícios de 1997; 1998; 1999; 2000 e 2001, inscritos
em dívida ativa. O Juízo de primeiro grau concluiu ter ocorrido a prescrição, pelo que extinguiu a execução
fiscal (fls.18). Nas razões desta apelação, o Município sustenta que o processo não ficou paralisado por
mais de 5 (cinco) anos como afirmado no decisum a quo, além do que a citação e os demais
procedimentos que deram impulso ao feito interromperam o prazo prescricional. Aduz que o Município
promoveu todas as diligências necessárias para que fosse efetuada a citação, sendo devidamente
cumprida, requerendo diligências posteriores. Pugna pelo conhecimento e provimento do recurso. É o
relatório. DECIDO. Presentes os requisitos de admissibilidade, conheço do presente recurso. O Município
Apelante recorre de sentença que extinguiu a execução fiscal em tela, ao argumento de ter ocorrido a
prescrição relativa aos exercícios cobrados na exordial. I. Da Inocorrência de Prescrição Originária tendo
como termo a quo do prazo prescricional o primeiro dia do ano do exercício. Jurisprudência do Superior
Tribunal de Justiça, em recurso repetitivo, que reconhece o dia seguinte ao do vencimento da exação
como termo de início da prescrição. Ao julgar os Recursos Especiais n. 1.641.011/PA e 1.658.517/PA, sob
a Relatoria do eminente Ministro Napoleão Nunes Maia Filho, submetido à sistemática dos recursos
repetitivos, o Superior Tribunal de Justiça fixou a tese de que "(i) o termo inicial do prazo prescricional da
cobrança judicial do Imposto Predial e Territorial Urbano - IPTU inicia-se no dia seguinte à data estipulada
para o vencimento da exação; (ii) o parcelamento de ofício da dívida tributária não configura causa
interruptiva da contagem da prescrição, uma vez que o contribuinte não anuiu". Ao Acórdão desse julgado
foi atribuída a seguinte ementa: EMENTA: PROCESSUAL CIVIL E TRIBUTÁRIO. RECURSO ESPECIAL
REPRESENTATIVO DA CONTROVÉRSIA. IPTU. PRESCRIÇÃO. TERMO INICIAL. DIA SEGUINTE AO
VENCIMENTO DA EXAÇÃO. PARCELAMENTO DE OFÍCIO DA DÍVIDA TRIBUTÁRIA. NÃO
CONFIGURAÇÃO DE CAUSA SUSPENSIVA DA CONTAGEM DA PRESCRIÇÃO. MORATÓRIA OU
PARCELAMENTO APTO A SUSPENDER A EXIGIBILIDADE DO CRÉDITO TRIBUTÁRIO. NECESSÁRIA
MANIFESTAÇÃO DE VONTADE DO CONTRIBUINTE. PARCELAMENTO DE OFÍCIO. MERO FAVOR
FISCAL. APLICAÇÃO DO RITO DO ART. 1.036 E SEGUINTES DO CPC/2015. ART. 256-I DO RISTJ.
RECURSO ESPECIAL DO MUNICÍPIO DE BELÉM/PA A QUE SE NEGA PROVIMENTO. 1. Tratando-se
de lançamento de ofício, o prazo prescricional de cinco anos para que a Fazenda Pública realize a
cobrança judicial de seu crédito tributário (art. 174, caput do CTN) referente ao IPTU, começa a fluir
somente após o transcurso do prazo estabelecido pela lei local para o vencimento da exação (pagamento
voluntário pelo contribuinte), não dispondo o Fisco, até o vencimento estipulado, de pretensão executória
legítima para ajuizar execução fiscal objetivando a cobrança judicial, embora já constituído o crédito desde
o momento no qual houve o envio do carnê para o endereço do contribuinte (Súmula 397/STJ). Hipótese
similar ao julgamento por este STJ do REsp. 1.320.825/RJ (Rel. Min. GURGEL DE FARIA, DJe
17.8.2016), submetido ao rito dos recursos repetitivos (Tema 903), no qual restou fixada a tese de que a
notificação do contribuinte para o recolhimento do IPVA perfectibiliza a constituição definitiva do crédito
tributário, iniciando-se o prazo prescricional para a execução fiscal no dia seguinte à data estipulada para
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TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 6617/2019 - Quinta-feira, 14 de Março de 2019
o vencimento da exação. 2. O parcelamento de ofício da dívida tributária não configura causa interruptiva
da contagem da prescrição, uma vez que o contribuinte não anuiu. 3. O contribuinte não pode ser despido
da autonomia de sua vontade, em decorrência de uma opção unilateral do Estado, que resolve lhe
conceder a possibilidade de efetuar o pagamento em cotas parceladas. Se a Fazenda Pública Municipal
entende que é mais conveniente oferecer opções parceladas para pagamento do IPTU, o faz dentro de
sua política fiscal, por mera liberalidade, o que não induz a conclusão de que houve moratória ou
parcelamento do crédito tributário, nos termos do art. 151, I e VI do CTN, apto a suspender o prazo
prescricional para a cobrança de referido crédito. Necessária manifestação de vontade do contribuinte a
fim de configurar moratória ou parcelamento apto a suspender a exigibilidade do crédito tributário. 4.
Acórdão submetido ao regime do art. 1.036 e seguintes do CPC/2015 (art. 256-I do RISTJ, incluído pela
Emenda Regimental 24 de 28.9.2016), cadastrados sob o Tema 980/STJ, fixando-se a seguinte tese: (i) o
termo inicial do prazo prescricional da cobrança judicial do Imposto Predial e Territorial Urbano - IPTU
inicia-se no dia seguinte à data estipulada para o vencimento da exação; (ii) o parcelamento de ofício da
dívida tributária não configura causa interruptiva da contagem da prescrição, uma vez que o contribuinte
não anuiu" (DJe 21/11/2018). Desse modo, o termo inicial para contagem da prescrição originária para
cobrança de créditos tributários de IPTU é a data seguinte a do vencimento da exação. Na espécie, o
Juízo a quo não especificou a natureza da prescrição decretada, nem os termos inicial e final
considerados. Ademais, não consta nos autos a data do vencimento da exação de cada exercício fiscal
cobrado (1997; 1998; 1999; 2000; 2001). Não foi juntado aos autos a Portaria ou outro ato normativo
municipal que dispunha sobre o calendário fiscal dos exercícios exigidos, pelo que, a sentença merece ser
reformada, devendo os autos retornar à origem para a devida instrução probatória e verificação da
incidência, ou não, da prescrição originária. Pelo exposto, CONHEÇO DO PRESENTE RECURSO DE
APELAÇÃO E LHE DOU PROVIMENTO, para ANULAR A SENTENÇA proferida e DETERMINAR O
RETORNO DOS AUTOS ao Juízo de primeiro grau, para regular prosseguimento do feito, afastando a
prescrição. Belém, 26 de fevereiro de 2019. ROSILEIDE MARIA DA COSTA CUNHA Desembargadora
Relatora 5
relativas ao período anterior ao quinquênio de propositura da ação (18/05/2001). Quanto às demais verbas
reconhecidas na sentença curvo-me ao entendimento do STF, Tema 308, Repercussão Geral,
considerando nulas as contratações de pessoal pela Administração Pública sem a observância de prévia
aprovação em concurso público. Portanto, essas contratações não geram efeitos jurídicos válidos em
relação aos empregados contratados, exceto o direito à percepção dos salários referentes ao período
laborado e ao levantamento do FGTS. Esse julgado restou assim ementado: CONSTITUCIONAL E
TRABALHO. CONTRATAÇÃO DE PESSOAL PELA ADMINISTRAÇÃO PÚBLICA SEM CONCURSO.
NULIDADE. EFEITOS JURÍDICOS ADMISSÍVEIS EM RELAÇÃO A EMPREGADOS: PAGAMENTO DE
SALDO SALARIAL E LEVANTAMENTO DE FGTS (RE 596.478 - REPERCUSSÃO GERAL).
INEXIGIBILIDADE DE OUTRAS VERBAS, MESMO A TÍTULO INDENIZATÓRIO. 1. Conforme
reiteradamente afirmado pelo Supremo Tribunal Federal, a Constituição de 1988 reprova severamente as
contratações de pessoal pela Administração Pública sem a observância das normas referentes à
indispensabilidade da prévia aprovação em concurso público, cominando a sua nulidade e impondo
sanções à autoridade responsável (CF, art. 37, § 2º). 2. No que se refere a empregados, essas
contratações ilegítimas não geram quaisquer efeitos jurídicos válidos, a não ser o direito à percepção dos
salários referentes ao período trabalhado e, nos termos do art. 19-A da Lei 8.036/90, ao levantamento dos
depósitos efetuados no Fundo de Garantia por Tempo de Serviço - FGTS. 3. Recurso extraordinário
desprovido. (RE 705140, Relator(a): Min. TEORI ZAVASCKI, Tribunal Pleno, julgado em 28/08/2014,
ACÓRDÃO ELETRÔNICO REPERCUSSÃO GERAL - MÉRITO DJe-217 DIVULG 04-11-2014 PUBLIC 05-
11-2014) Dessa orientação vinculativa a sentença recorrida se afastou quando reconheceu o direito à 13º
salário e férias. Registre-se que o autor não requereu FGTS. Ante o exposto, na forma do art. 932, inciso
V, alínea "b", do CPC, conheço e dou parcial provimento ao recurso de apelação, para reformar em parte a
sentença, no sentido julgar parcialmente procedente a pretensão autoral, reconhecendo o direito tão
somente ao pagamento dos salários de outubro, novembro e dezembro de 1996; junho e julho de 1999;
novembro e dezembro de 2000). Juros e correção monetária nos termos da decisão paradigmática
proferida pelo STJ (REsp nº 1.495.146/MG - Tema 905). Condeno o apelante ao pagamento de honorários
advocatícios arbitrados em 10% (dez por cento) sobre o valor atualizado da condenação. Em razão da
sucumbência reciproca condeno o autor/apelado ao pagamento de honorários advocatícios arbitrados em
10% (dez por cento), calculados sobre as parcelas julgadas improcedentes, que ficaram sob condição
suspensiva de exigibilidade por ser beneficiário da Justiça Gratuita. Belém/PA, 08 de março de 2019.
Desa. LUZIA NADJA GUIMARÃES NASCIMENTO Relatora Página de 3 PROCESSO:
00012488720128140301 PROCESSO ANTIGO: 201430262662
MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTUÁRIO(A): VICE-PRESIDENTE DO TRIBUNAL Ação:
Apelação / Remessa Necessária em: 14/03/2019 SENTENCIADO / APELADO/APELANTE:INSTITUTO DE
GESTAO PREVIDENCIARIA DO ESTADO DO PARA IGEPREV Representante(s): OAB 9456 -
ALEXANDRE FERREIRA AZEVEDO (PROCURADOR(A)) SENTENCIANTE:JUIZO DA VARA DE
FAZENDA DA CAPITAL SENTENCIADO / APELANTE/APELADO:ADELIA PAULA CARDOSO PEREIRA
SENTENCIADO / APELANTE/APELADO:RAIMUNDA OSVALDINA BOTELHO DO NASCIMENTO
SENTENCIADO / APELANTE/APELADO:PEDRO DOS SANTOS PAIVA SENTENCIADO /
APELANTE/APELADO:MARIA DA CONCEICAO DA SILVA FONSECA SENTENCIADO /
APELANTE/APELADO:JOANA SANTANA ALVES SENTENCIADO / APELANTE/APELADO:ALTAMIRA
ALVES DO CARMO SENTENCIADO / APELANTE/APELADO:ANGELITA FERREIRA FAGUNDES
SENTENCIADO / APELANTE/APELADO:DARCY FIALHO SILVA SENTENCIADO /
APELANTE/APELADO:FRANCISCA ROSINEIDE SANTANA SOARES SENTENCIADO /
APELANTE/APELADO:MARIA DOS SANTOS MACIEL Representante(s): OAB 5273 - JADER NILSON DA
LUZ DIAS (ADVOGADO) OAB 5273 - JADER NILSON DA LUZ DIAS (ADVOGADO) PROCURADOR(A)
DE JUSTICA:LEILA MARIA MARQUES DE MORAES. PODER JUDICIÁRIO TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO
ESTADO DO PARÁ VICE-PRESIDÊNCIA PROCESSO Nº 0001248-87.2012.814.0301 RECURSO
ESPECIAL EM APELAÇÃO RECORRENTES: ADÉLIA PAULA CARDOSO PEREIRA e OUTROS
RECORRIDO(A): IGEPREV - INSTITUTO DE GESTÃO PREVIDENCIÁRIA DO ESTADO DO PARÁ
DECISÃO ADÉLIA PAULA CARDOSO PEREIRA e OUTROS, com fundamento no artigo 105, inciso III,
alíneas "a" e "c", da Constituição Federal, interpôs RECURSO ESPECIAL (fls. 466/477), contra acórdão do
TJPA (fls. 433/442), assim ementado: EMENTA: AGRAVO INTERNO EM APELAÇÃO CÍVEL E REEXAME
NECESSÁRIO. AÇÃO REVISIONAL DE PROVENTOS DE APOSENTADORIA PARA INCORPORAÇÃO E
PAGAMENTO DO PERCENTUAL DE 22,45%. SENTENÇA DE PROCEDÊNCIA RECONHECENDO O
DIREITO DOS SERVIDORES ESTADUAIS AO REAJUSTE SALARIAL NO PERCENTUAL DE 22,45%
CONCEDIDO AOS MILITARES POR MEIO DO DECRETO ESTADUAL Nº 711/1995. NÃO CABIMENTO.
REFORMA DA SENTENÇA EM DECISÃO MONOCRÁTICA. ACOLHIMENTO DA PREJUDICIAL DE
125
TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 6617/2019 - Quinta-feira, 14 de Março de 2019
de Processo Civil. Além disso, a tese alegada pelos recorrentes é razoável, amoldando-se a impugnação
ao disposto no art. 105, III, da Constituição Federal. Também foram impugnados especificamente os
fundamentos da decisão recorrida, salvo melhor juízo do tribunal competente para julgar o recurso (art.
255, § 4º, I, do Regimento Interno do STJ). Sendo assim, admito o recurso especial (art. 1.030, V, do
CPC). Remeta-se o feito ao Superior Tribunal de Justiça. Publique-se. Intimem-se. Desembargadora
CÉLIA REGINA DE LIMA PINHEIRO Vice-Presidente do Tribunal de Justiça do Estado do Pará
_____________________________________________________________________________________
________ Av. Almirante Barroso, nº 3.089, bairro Souza, CEP: 66613-710, Belém-PA. Telefone: (091)
3205-3044 PUB.2019.Ad - 69 Página de 3 PROCESSO: 00012488720128140301 PROCESSO ANTIGO:
201430262662 MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTUÁRIO(A): VICE-PRESIDENTE DO TRIBUNAL
Ação: Apelação / Remessa Necessária em: 14/03/2019 SENTENCIADO /
APELADO/APELANTE:INSTITUTO DE GESTAO PREVIDENCIARIA DO ESTADO DO PARA IGEPREV
Representante(s): OAB 9456 - ALEXANDRE FERREIRA AZEVEDO (PROCURADOR(A))
SENTENCIANTE:JUIZO DA VARA DE FAZENDA DA CAPITAL SENTENCIADO /
APELANTE/APELADO:ADELIA PAULA CARDOSO PEREIRA SENTENCIADO /
APELANTE/APELADO:RAIMUNDA OSVALDINA BOTELHO DO NASCIMENTO SENTENCIADO /
APELANTE/APELADO:PEDRO DOS SANTOS PAIVA SENTENCIADO / APELANTE/APELADO:MARIA
DA CONCEICAO DA SILVA FONSECA SENTENCIADO / APELANTE/APELADO:JOANA SANTANA
ALVES SENTENCIADO / APELANTE/APELADO:ALTAMIRA ALVES DO CARMO SENTENCIADO /
APELANTE/APELADO:ANGELITA FERREIRA FAGUNDES SENTENCIADO /
APELANTE/APELADO:DARCY FIALHO SILVA SENTENCIADO / APELANTE/APELADO:FRANCISCA
ROSINEIDE SANTANA SOARES SENTENCIADO / APELANTE/APELADO:MARIA DOS SANTOS
MACIEL Representante(s): OAB 5273 - JADER NILSON DA LUZ DIAS (ADVOGADO) OAB 5273 - JADER
NILSON DA LUZ DIAS (ADVOGADO) PROCURADOR(A) DE JUSTICA:LEILA MARIA MARQUES DE
MORAES. PODER JUDICIÁRIO TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DO PARÁ VICE-PRESIDÊNCIA
PROCESSO Nº 0001248-87.2012.814.0301 RECURSO EXTRAORDINÁRIO RECORRENTE: ADÉLIA
PAULA CARDOSO PEREIRA e OUTROS RECORRIDO: IGEPREV - INSTITUO DE GESTÃO
PREVIDENCIÁRIA DO ESTADO DO PARÁ DECISÃO Trata-se de recurso extraordinário interposto por
ADÉLIA PAULA CARDOSO PEREIRA e OUTROS, com fundamento no artigo 102, inciso III, "a" da
Constituição Federal, contra acórdão do TJPA (fls. 433/442 v.), assim ementado: EMENTA: AGRAVO
INTERNO EM APELAÇÃO CÍVEL E REEXAME NECESSÁRIO. AÇÃO REVISIONAL DE PROVENTOS
DE APOSENTADORIA PARA INCORPORAÇÃO E PAGAMENTO DO PERCENTUAL DE 22,45%.
SENTENÇA DE PROCEDÊNCIA RECONHECENDO O DIREITO DOS SERVIDORES ESTADUAIS AO
REAJUSTE SALARIAL NO PERCENTUAL DE 22,45% CONCEDIDO AOS MILITARES POR MEIO DO
DECRETO ESTADUAL Nº 711/1995. NÃO CABIMENTO. REFORMA DA SENTENÇA EM DECISÃO
MONOCRÁTICA. ACOLHIMENTO DA PREJUDICIAL DE MÉRITO. APLICAÇÃO DA PRESCRIÇÃO
QUINQUENAL PARA AJUIZAMENTO DA AÇÃO, NOS TERMOS DO DECRETO 20.910/32, COM
EXTINÇÃO DO PROCESSO COM JULGAMENTO DO MÉRITO, A TEOR DO DISPOSTO NO ARTIGO
487, IV DO CPC. MANUTENÇÃO DA PRESCRIÇÃO PARA PARTE DOS AUTORES E PROVIMENTO DA
APELAÇÃO DA FAZENDA PARA JULGAR IMPROCEDENTE O DIREITO DOS DEMAIS AUTORES.
RECURSO DE AGRAVO CONHECIDO E IMPROVIDO. 1.PREJUDICIAL DE MÉRITO: 1. O Superior
Tribunal de Justiça firmou o entendimento que ocorre a prescrição do fundo de direito quando decorrido
mais de cinco anos entre o ato de aposentadoria e o ajuizamento da ação. Ultrapassado o prazo de 05
(cinco) anos entre a configuração da situação administrativa, no caso, aposentação (ato de efeito
concreto) e a interposição da ação, impõe-se a decretação da prescrição quinquenal, com a extinção do
feito. O ajuizamento da ação se deu em 17/01/2012. Em epígrafe, o ato de efeito concreto (aposentação)
de Adélia Paula Cardoso Pereira, ocorreu com a publicação da portaria de aposentadoria em 26 de
novembro de 1996 (fls.29), de Angelita Ferreira Fagundes ocorreu com a publicação da portaria de
aposentadoria em 05 de julho de 1999 (fls.35), de Altamira Alves do Carmo ocorreu com a publicação da
portaria de aposentadoria em 25 de fevereiro de 1997 (fls.40), de Darcy Fialho Silva ocorreu com a
publicação da portaria de aposentadoria em 13 de fevereiro de 1997 (fls.45), de Francisca Rosineide
Santana Soares ocorreu com a publicação da portaria de aposentadoria em 03 de dezembro de 1996
(fls.51), de Joana Santana Alves ocorreu com a publicação da portaria de aposentadoria em 19 de maio de
2003 (fls.56), de Maria da Conceição da Silva Fonseca ocorreu com a publicação da portaria de
aposentadoria em 15 de janeiro de 2001 (fls.61), de Raimunda Osvaldina Botelho do Nascimento ocorreu
com a publicação da portaria de aposentadoria em 14 de janeiro de 2000 (fls.67), de Maria dos Santos
Maciel ocorreu com a publicação da portaria de aposentadoria em 12 de abril de 2004 (fls.72), pois que
todas foram materializadas após a vigência do Decreto nº 0711 de 21/10/1995. Decretação da prescrição
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TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 6617/2019 - Quinta-feira, 14 de Março de 2019
do fundo de direito, com efeito, julgo extinta a ação, nos termos do art.487, IV do CPC. 2.MÉRITO: 1.
Violação literal à disposição do art. 37, X, da CF/88, da sentença de primeiro grau que reconheceu o
Decreto Estadual nº 0711/1995 como lei de revisão geral, deste modo, concedendo com base na
isonomia, extensão de reajuste aos servidores públicos estaduais no percentual de 22,45% sobre as suas
remunerações. Ademais, há violação a súmula nº 339 do Supremo Tribunal Federal, que restou convertida
na Súmula vinculante nº 37 do Supremo Tribunal Federal, segundo a qual "não cabe ao Poder Judiciário,
que não tem função legislativa, aumentar vencimentos de servidores públicos sob o fundamento de
isonomia". 2. Alegada inconstitucionalidade do Decreto nº 0711/1995 que homologou as resoluções
concedendo reajuste salarial diferenciado aos militares. Inexistência. O texto constitucional anterior à
Emenda nº 19/98, à época, não continha previsão de necessidade de lei específica para tal desiderato.
Solução da controvérsia com aplicação da redação primitiva do artigo 37, X, da CF/88. 3. Inexistência de
revisão geral anual implementada pelo Decreto Estadual nº 0711/1995. O próprio texto da referida norma
menciona expressamente a palavra reajuste, não fazendo qualquer menção direta ou reflexa à revisão
geral, objetivando conceder melhorias a determinadas carreiras e não recompor o poder aquisitivo em
virtude da inflação do ano anterior (reajuste setorial), inexistindo violação ao princípio da isonomia.
Precedentes STF e STJ. 3. RECURSO DE AGRAVO CONHECIDO E IMPROVIDO. MANUTENÇÃO DA
DECISÃO MONOCRÁTICA QUE DEU PROVIMENTO AO RECURSO DO IGEPREV - INSTITUTO DE
GESTÃO PREVIDENCIÁRIA DO ESTADO DO PARÁ, PARA, EM PREJUDICIAL DE MÉRITO,
DECRETAR A PRESCRIÇÃO QUINQUENAL PARA AJUIZAMENTO DA AÇÃO EM RELAÇÃO AOS
AUTORES ADÉLIA PAULA CARDOSOS PEREIRA, ANGELITA FERREIRA FAGUNDES, ALTAMIRA
ALVES DO CRAMO, DARCY FIALHO SILVA, FRANCISCA ROSINEIDE SANTANA SOARES, JOANA
SANTANA ALVES, MARIA DA CONCEIÇÃO DA SILVA FONSECA, RAIMUNDA OSVALDINA BOTELHO
DO NASCIMENTO E MARIA DOS SANTOS MACIEL, NOS TERMOS DO DECRETO 20.910, DE 1932,
COM CONSEQUENTE EXTINÇÃO DO PROCESSO COM JULGAMENTO DO MÉRITO, A TEOR DO
QUE DISCIPLINA O ARTIGO 487, IV DO CPC E, NO MÉRITO, PARA JULGAR PELA IMPROCEDÊNCIA
DA AÇÃO AJUIZADA POR PEDRO DOS SANTOS PAIVA. (2018.03987898-54, 196.315, Rel. DIRACY
NUNES ALVES, Órgão Julgador 2ª TURMA DE DIREITO PÚBLICO, Julgado em 2018-09-12, Publicado
em Não Informado(a)) Sustentaram os recorrentes, em síntese, violação ao artigo 37, X, da CF/88, ao
argumento de que o STF possui entendimento pacífico de que, em havendo revisão geral de vencimentos
do servidor público, haverá quebra da isonomia em caso concessão de percentual maior em favor de uma
categoria (no caso, a dos militares). Invocaram a não incidência da Súmula Vinculante 37/STF, alegando
que os seus precedentes não se amoldam ao caso. Também afirmaram que deve incidir o enunciado da
Súmula Vinculante 51, haja vista que os seus precedentes se mostram extremamente semelhantes à
hipótese, que trata de revisão geral e, por isso, se impõe a extensão do reajuste, diferindo apenas quanto
ao percentual. É relatório. Decido. O Recurso Extraordinário está em desconformidade com o enunciado
280 da súmula do STF, uma vez que a lide foi solucionada com base na aplicação e interpretação do
Decreto Estadual 711/1995 e das Resoluções 145 e 146 do Conselho de Políticas de Cargos e Salários do
Estado do Pará, ambas de 1995, sendo que a verificação de eventuais acertos ou desacertos da decisão
demanda a revisão da maneira como o tribunal local interpretou a legislação infraconstitucional., o que é
matéria imprópria na via recursal adotada. Sendo assim, nego seguimento ao apelo extraordinário. À
Secretaria competente para as providências de praxe. Belém / PA, ______ de fevereiro de 2019.
Desembargadora CÉLIA REGINA DE LIMA PINHEIRO Vice-Presidente do Tribunal de Justiça do Estado
d o P a r á
_____________________________________________________________________________________
_______ Av. Almirante Barroso, nº 3.089, bairro Souza, CEP: 66613-710, Belém-PA. Telefone: (091)
3205-3044 PUB..2019.Ad - 68 Página de 3 PROCESSO: 00013194620138140110 PROCESSO ANTIGO:
---- MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTUÁRIO(A): LUIZ GONZAGA DA COSTA NETO Ação:
Apelação Cível em: 14/03/2019 APELANTE:FRANCISCA REJANE FERREIRA DA COSTA
Representante(s): OAB 17095 - MAYARA RODRIGUES NEGRAO (ADVOGADO) APELADO:MUNICIPIO
DE GOIANESIA DO PARA Representante(s): CLERISTON GOMES DE SA (PROCURADOR(A)) . PODER
JUDICIÁRIO TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DO PARÁ PROCESSO Nº 0001319-
46.2013.8.14.0110 ÓRGÃO JULGADOR: 2ª TURMA DE DIREITO PÚBLICO RECURSO: APELAÇÃO
CIVIL COMARCA: GOIANÉSIA DO PARÁ APELANTE: FRANCISCA REJANE FERREIRA DA COSTA
(ADVOGADA MAYARA RODRIGUES NEGRÃO - OAB/PA N.° 17095) APELADO: MUNICÍPIO DE
GOIANÉSIA DO PARÁ (ADVOGADO JOÃO BRASIL BATISTA ROLIM DE CASTRO OAB/PA N.º 14.045)
PROCURADOR DE JUSTIÇA: MÁRIO NONATO FALANGOLA RELATOR: DES. LUIZ GONZAGA DA
COSTA NETO DECISÃO Cuida-se de PEDIDO DE RECONSIDERAÇÃO formulada pelo MUNICÍPIO DE
GOIANÉSIA, em face de decisão monocrática por mim proferida no bojo da APELAÇÃO CÍVEL interposta
128
TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 6617/2019 - Quinta-feira, 14 de Março de 2019
por FRANCISCA REJANE FERREIRA DA COSTA em desfavor do ente peticionante. Em seu petitório, a
municipalidade pugna pela reconsideração da decisão monocrática antes mencionada, ao argumento de
que a apelante, após a interposição do recurso, foi nomeada e empossada no cargo público em que foi
aprovada, portanto, no seu modo de ver, o recurso perdeu o objeto, devendo ser extinto sem julgamento
do mérito. É o suficiente relatório. Decido. Sem delongas, afirmo que não há como se conhecer do pedido
formulado pelo peticionante, pelos motivos que passo a expor. O recurso manejado pela apelante foi
conhecido e provido uma vez que a sentença recorrida estava em confronto com o que estabelece o
Recurso Extraordinário n.º 598.099-5/MS, julgado sob o rito da repercussão geral, eis que a apelante foi
aprovada dentro do número de vagas previstas no edital do concurso realizado pela Prefeitura Municipal
de Goianésia e demonstrou a existência de temporários ocupando o referido cargo. Quando da
interposição do apelo, a apelante ainda não havia sido convocada e a análise dos autos para proferir a
decisão que se pretende ver reconsiderada pautou-se nos elementos trazidos à apreciação pelas partes,
sejam nas razões ou contrarrazões e, diga-se, ainda, quanto a essa última, nada trouxe relativo ao fato
que ora pretende ver reanalisado. Vale ressaltar que o processo civil atual tem como uma de suas
principais vertentes o princípio da cooperação das partes, portanto, assim como o peticionante alega que a
apelada deveria ter comunicado sua posse, ele também deveria fazê-lo. Aliás, importante frisar que as
contrarrazões foram apresentadas em 12/02/2015 e, segundo consta no petitório, a apelante foi
convocada em 03/06/2014, portanto, caberia ao peticionante informar tal fato em sua resposta ao recurso,
perdendo a oportunidade para pleitear o que ora pretende. Por fim, insta consignar que, como é de
sabença geral, o recurso cabível contra decisão monocrática de relator é o agravo interno previsto a partir
do artigo 1.021 do diploma processual penal, não havendo que se falar em simples reconsideração por
parte deste relator, sobretudo porque, como disse alhures, ao proferir a decisão, pautei-me nos elementos
trazidos aos autos pelas partes. Com essas considerações, não conheço do pedido de reconsideração,
mantendo inalterada em todos os termos a decisão monocrática antes proferida. Decorrido "in albis" o
prazo recursal da presente decisão, certifique-se o seu trânsito em julgado e, em seguida, arquivem-se os
autos, dando-se baixa na distribuição deste Tribunal. À Secretaria para as providências cabíveis.
Belém/PA, 12 de março de 2019. DES. LUIZ GONZAGA DA COSTA NETO Relator PROCESSO:
00034243420158140301 PROCESSO ANTIGO: ---- MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTUÁRIO(A):
LUIZ GONZAGA DA COSTA NETO Ação: Apelação Cível em: 14/03/2019 APELANTE:JOSE MARIA
MACHADO Representante(s): OAB 17291 - ANA PAULA REIS CARDOSO (ADVOGADO)
APELADO:IGEPREV INSTITUTO DE GESTAO PREVIDENCIARIA DO ESTADO DO PARA
Representante(s): OAB 11273 - VAGNER ANDREI TEIXEIRA LIMA (PROCURADOR(A))
PROCURADOR(A) DE JUSTICA:ANTONIO EDUARDO BARLETA DE ALMEIDA. PODER JUDICIÁRIO
TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DO PARÁ PROCESSO Nº 0003424-34.2015.8.14.0301 ÓRGÃO
JULGADOR: 2ª TURMA DE DIREITO PÚBLICO RECURSO: EMBARGOS DE DECLARAÇÃO EM
APELAÇÃO CÍVEL COMARCA: BELÉM (3ª VARA DE FAZENDA DE BELÉM) EMBARGANTE:
INSTITUTO DE GESTÃO PREVIDENCIÁRIA DO ESTADO DO PARÁ - IGEPREV (PROCURADOR
VAGNER ANDREI TEIXEIRA LIMA - OAB/PA 11.273) EMBARGADOS: DECISÃO MONOCRÁTICA DE
FLS. 94/97 E JOSÉ MARIA MACHADO (ADVOGADA ANA PAULA REIS CARDOSO - OAB/PA 17.291)
RELATOR: DES. LUIZ GONZAGA DA COSTA NETO EMENTA: EMBARGOS DE DECLARAÇÃO EM
APELAÇÃO CÍVEL. AUSÊNCIA DE OMISSÃO. MERO INCONFORMISMO DA PARTE. RECURSO
CONHECIDO E NÃO PROVIDO. 1 - Os embargos de declaração são cabíveis quando o provimento
jurisdicional incorre em omissão, contradição ou obscuridade, bem como quando há erro material a ser
sanado, o que não se verifica na hipótese dos autos. 2 - Rejeitada a prejudicial de prescrição, tratando-se
de questão relativa a trato sucessivo, bem como afastadas as alegações de não cabimento de julgamento
monocrático e de violação ao princípio do contraditório e ampla defesa. 3 - O presente embargo apresenta
mero inconformismo do embargante com o resultado da decisão recorrida, entretanto, tal inconformismo
não autoriza a rediscussão da matéria na estreita via dos embargos de declaração. 4 - Recurso conhecido
e improvido. DECISÃO MONOCRÁTICA Trata-se de EMBARGOS DE DECLARAÇÃO EM APELAÇÃO
CÍVEL opostos pelo IGEPREV - INSTITUTO DE GESTÃO PREVIDENCIÁRIA DO ESTADO DO PARÁ,
contra a decisão monocrática de fls. 94/97, proferida por este Relator, na qual dei provimento ao recurso
de apelação interposto pelo autor para conceder a equiparação/incorporação de abono salarial, eis que o
ora embargado passou a inatividade em momento anterior à Emenda Constitucional 41/2003. O
embargante sustenta que a decisão combatida foi omissa pois violou as disposições constitucionais e
legais que regem o direito ao contraditório e à ampla defesa, uma vez que não foi citado para apresentar
contestação, bem como alega que não foram atendidos os requisitos do art. 932, V, do CPC que autorizam
a concessão de provimento ao recurso de apelação por decisão monocrática. Além disso, argumenta que
apesar do autor ter passado a inatividade em 1994, ajuizou a demanda somente em 2015, decorridos
129
TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 6617/2019 - Quinta-feira, 14 de Março de 2019
aproximadamente 21 (vinte e um) anos da sua inativação, tratando-se de prescrição do fundo de direito,
com a incidência do prazo quinquenal. Acrescenta que o STJ possui entendimento consolidado no sentido
da impossibilidade de incorporação do abono salarial instituído pelo Decreto Estadual n° 2.219/1997, em
virtude do seu caráter transitório. Por tais argumentos, requerem o conhecimento e provimento do
presente recurso, visando sanar as omissões apontadas, a fim de reconhecer a impossibilidade de
incorporação de verba transitória aos benefícios previdenciários. Em contrarrazões (fls. 110/115), o
embargado pugna pela manutenção da decisão embargada. É o sucinto relatório. DECIDO. Preenchidos
os requisitos de admissibilidade, conheço do presente recurso e passo à análise. Como cediço, os
embargos de declaração servem para sanar omissão, contradição ou obscuridade na decisão recorrida,
ou, ainda, sanar erro material, consoante prescreve o art. 1.022, do CPC/2015, verbis: "Art. 1.022. Cabem
embargos de declaração contra qualquer decisão judicial para: I - esclarecer obscuridade ou eliminar
contradição; II - suprir omissão de ponto ou questão sobre o qual devia se pronunciar o juiz de ofício ou a
requerimento; III - corrigir erro material." Presente essa moldura teórica, passo ao exame meritório dos
presentes Embargos, adiantando, desde já, que não verifico a ocorrência de qualquer vício na decisão
impugnada, mas mero inconformismo do recorrente com pronunciamento judicial que lhe foi desfavorável,
pois a decisão monocrática embargada apresentou fundamentos consistentes e coerentes entre si, em
observância ao entendimento consolidado deste Tribunal, verificando-se que, sob o pretexto de sanar
omissão, o embargante pretende na realidade rever a decisão prolatada, o que é defeso na estreita via
dos embargos de declaração. Destaco, inicialmente, que não merece prosperar a alegação de violação
aos princípios do contraditório e ampla defesa diante da ausência de citação do embargante, tendo em
vista que o Código de Processo Civil (art. 239, caput) permite a prolação de sentença sem prévia citação
da parte requerida nos casos de indeferimento do pedido formulado pelo autor. Ademais, verifico que o
IGEPREV apresentou contrarrazões (fls. 40/72) ao recurso de apelação, nas quais postulou a manutenção
do decisum, tendo sido garantido o contraditório e a ampla defesa antes da reforma da sentença pela
decisão monocrática embargada. Por outro lado, em relação ao cabimento de julgamento monocrático na
decisão embargada, ressalto que as hipóteses do CPC que autorizam o provimento do recurso de
apelação por decisão monocrática não se restringem ao art. 932, inciso V, estando inclusas também as
situações previstas no Regimento Interno do Tribunal, nos termos do inciso VIII do referido dispositivo.
Nesse sentido, o art. 133, XII, "d", do Regimento Interno do TJ/PA dispõe que compete ao Relator dar
provimento ao recurso se a decisão recorrida for contrária à jurisprudência dominante desta Corte ou de
Cortes Superiores, o que se observa no presente caso. Dessa forma, da leitura do art. 932, VIII, do CPC
c/c art. 133, XII, d, do Regimento Interno deste Tribunal, não há que se falar de inadequação da decisão
por comportar julgamento monocrático. Ressalta-se ainda que, se o recorrente não se conformar com a
decisão monocrática e almejar pronunciamento colegiado, faculta-lhe a interposição de recurso adequado,
qual seja Agravo Interno. No tocante à prescrição arguida, matéria também consolidada nesta Corte, não
assiste razão ao embargante, uma vez que em se tratando de questão relativa a trato sucessivo, a
violação do direito se renova mês a mês, segundo entendimento fixado pela súmula 85 do STJ. Assim,
não há que se falar em prescrição de fundo de direito. Em relação ao mérito, o recurso também não
merece provimento, eis que a decisão foi bastante clara ao elucidar a questão referente ao entendimento
consolidado do STF de impossibilidade de incorporação do abono salarial instituído pelo Decreto Estadual
n° 2.219/1997, esclarecendo, inclusive, que o presente caso se trata de exceção ao referido
posicionamento em razão da inatividade do embargado ter se iniciado em 1994, momento anterior à EC
41/2003 (fls. 95/96): "Meritoriamente, é pacífico o entendimento do Superior Tribunal de Justiça que o
abono salarial previsto nos Decretos nº 2.219/1997 e 2.836/98 é de caráter transitório, logo, em tese, não
pode ser incorporado ao vencimento do servidor, como se vê das ementas abaixo: "RECURSO EM
MANDADO DE SEGURANÇA. ADMINISTRATIVO. POLICIAIS CIVIS ESTADUAIS. "ABONO".
DECRETOS NºS 2219/97 E 2836/98. INCORPORAÇÃO AO SALÁRIO. IMPOSSIBILIDADE. AUSÊNCIA
DE DIREITO LÍQUIDO E CERTO. Ainda que se possa considerar inadequado o termo utilizado pela
autoridade coatora para conferir a vantagem almejada, o fato é que ela tem natureza transitória,
incompatível com a pretensão dos impetrantes no sentido de sua incorporação aos vencimentos. Ausência
de direito líquido e certo. Recurso desprovido." (RMS nº 15.066/PA, Ministro Relator José Arnaldo da
Fonseca, in DJ 7/4/2003). "ADMINISTRATIVO - RECURSO ORDINÁRIO EM MANDADO DE
SEGURANÇA - PERITOS POLICIAIS - ABONO CONCEDIDO PELOS DECRETOS NºS 2.219/97 E
2.836/98 - INCORPORAÇÃO AO VENCIMENTO - IMPOSSIBILIDADE - CARÁTER TRANSITÓRIO. 1 - O
abono salarial previsto no Decreto nº 2.219/97, alterado pelo Decreto nº 2.836/98, não pode ser
incorporado aos vencimentos básicos dos recorrentes, porquanto tem caráter transitório. 2 - Precedente
(ROMS nº 15.066/PA). 3 - Recurso conhecido, porém, desprovido." (RMS nº 13.072/PA, Ministro Relator
Jorge Scartezzini, in DJ 13/10/2003). No mesmo sentido o RMS n.11.928/PA, Ministro Hamilton
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TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 6617/2019 - Quinta-feira, 14 de Março de 2019
Carvalhido, DJ 28/5/2008, e RMS n. 22.384/PA, Ministro Gilson Dipp, DJ 27/4/2007. O TJPA sempre
assentou o mesmo entendimento acima esposado, tendo vários julgados nesse sentido: Acórdãos
137.360, 138.867, 138.755 e 179.975, dentre outros dos mais diversos órgãos fracionários do TJPA.
Entretanto, no caso concreto, o recorrido passou à inatividade em 29.08.1994 (fls. 26), antes, muito antes,
da EC 41/2003, e, em situações assim, excetua-se a posição jurisprudencial acima consolidada e
concede-se a equiparação/incorporação, como se verifica dos julgados abaixo, dentre vários outros no
mesmo sentido: "APELAÇÕES CÍVEIS E REEXAME NECESSÁRIO EM MANDADO DE SEGURANÇA.
APLICAÇÃO DA LEI PROCESSUAL NO CASO. PRELIMINARES DE ILEGITIMIDADE PASSIVA DO
IGEPREV E NECESSIDADE DO ESTADO COMPOR A LIDE, DE DECADÊNCIA E PRESCRIÇÃO DO
FUNDO DE DIREITO. REJEITADAS. ARGUIÇÃO DE INCONSTITUCIONALIDADE DOS DECRETOS
ESTADUAIS Nº 2.219/97 E 2.837/98. MÉRITO. ABONO SALARIAL. MILITAR INATIVO. NATUREZA
TRANSITÓRIA. POSSIBILIDADE DA INCORPORAÇÃO DA VANTAGEM ANTE A PARIDADE ENTRE OS
MILITARES DA ATIVA E OS INATIVOS TRANSFERIDOS PARA A RESERVA REMUNERADA, SE A
TRANSFERÊNCIA OCORREU ANTES DA ENTRADA EM VIGOR DA EC Nº 41/2003. AUSÊNCIA DE
DOCUMENTO QUE COMPROVE A DATA DA TRANSFERÊNCIA PARA A RESERVA.
IMPOSSIBILIDADE DE SE AFERIR O SUPOSTO ATO COATOR. NECESSIDADE DE DILAÇÃO
PROBATÓRIA. DIREITO LÍQUIDO E CERTO NÃO DEMONSTRADO DE PRONTO. EXIGÊNCIA DE
PROVA PRÉ-CONSTITUÍDA. SEGURANÇA DENEGADA ART. 6º, § 5º, DA LEI 12.016/2009. EXTINÇÃO
DO FEITO SEM RESOLUÇÃO DE MÉRITO ART. 267, VI, DO CPC/73. RECURSO DO IGEPREV
IMPROVIDO E DO MINISTÉRIO PÚBLICO PROVIDO. DESCISÃO UNÂNIME. 1. Ante o disposto no art.
14, do CPC/2015, tem-se que a norma processual não retroagirá, de maneira que devem ser respeitados
os atos processuais e as situações jurídicas consolidadas sob a vigência da lei revogada. Desse modo,
hão de ser aplicados os comandos insertos no CPC/1973, vigente por ocasião da publicação e da
intimação da decisão apelada. 2. Preliminares: 2.1. O Instituto de Gestão Previdenciária do Estado do
Pará possui personalidade jurídica própria com total gerencia sobre os proventos previdenciários sobre
sua responsabilidade, além de deter autonomia financeira para responder por eventuais ônus advindos de
condenação judicial, pelo que surge descabida a chamada do Estado para compor o polo passivo da
demanda. 2.2. No tocante a prejudicial de decadência, não assiste razão ao sentenciado/apelante, uma
vez que em se tratando de questão relativa a trato sucessivo, a violação do direito se renova mês a mês,
segundo entendimento consolidado pela súmula 85 do STJ. Nesse sentido, não há falar, igualmente, em
prescrição de fundo de direito. 3. O incidente de inconstitucionalidade dos Decretos Estaduais 2.219/97 e
2.837/98 suscitados pelo apelante IGEPREV não merece acolhimento, pois os instrumentos legislativos já
foram objeto de análise deste Egrégio Tribunal no julgamento da Apelação nº 200930051195, ocasião em
que a pressuposta inconstitucionalidade foi afastada. 4. Em que pese o abono salarial instituídos pelos
Decretos 2219/97, 2.836/98 e 2837/98 possuir natureza transitória conforme alteração de entendimento
assentado por este Tribunal, ressalva-se, no entanto, dessa compreensão, as incorporações realizadas
pelo órgão previdenciário antes da vigência da Emenda Constitucional nº 41/2003, bem como a
possibilidade de paridade entre ativos e inativos na ocasião da transferência para a reserva anteriormente
à mencionada reforma constitucional. 5. O mandado de segurança observa em seu procedimento um rito
sumário, que prima pela celeridade, não admitindo instrução probatória, daí porque o alegado direito
líquido e certo deve ser demonstrado de forma peremptória. 6. Se as provas carreadas aos autos não são
suficientes para demonstrar o direito líquido e certo impõe-se a denegação da segurança, nos termos do
art. 6º, §5º da Lei 12.016/2009, extinguindo-se o feito sem resolução de mérito de acordo com o art. 267,
VI, do CPC/73. (2017.04209017-32, 181.268, Rel. ROBERTO GONCALVES DE MOURA, Órgão Julgador
1ª TURMA DE DIREITO PÚBLICO, Julgado em 2017-08-21, Publicado em 2017-10-02)" "AGRAVO
INTERNO EM REEXAME. MANDADO DE SEGURANÇA. INCORPORAÇÃO DO ABONO AOS
PROVENTOS DE POLICIAIS MILITARES. PACIFICADO O ENTENDIMENTO JURISPRUDENCIAL DO
TJE/PA SOBRE A NATUREZA TRANSITÓRIA DO BENEFÍCIO, E POR CONSEGUINTE, NÃO
INCORPORÁVEL NA INATIVIDADE. RESSALVADAS AS INCORPORAÇÕES REALIZADAS À ÉPOCA
DA DIVERGÊNCIA SOBRE A MATÉRIA. PRINCÍPIO DA SEGURANÇA JURÍDICA. A jurisprudência do
TJE/PA e STJ pacificou a matéria no sentido da natureza transitória do abono, consoante o previsto nos
Decretos Estaduais n.º 2.219/97, 2.836/98 e 2837/98, e por conseguinte, não incorporável aos proventos
recebidos na inatividade pelos policiais militares, ressalvadas as incorporações já realizadas na
divergência da jurisprudência sobre a matéria e antes da vigência da Emenda Constitucional n.º 41/2003,
em prestigio ao princípio da segurança jurídica e regência dos proventos pela lei do tempo de sua
concessão, o que não se aplica ao impetrante Mário Herculano de Pina Fernandez, que passou para
inatividade em agosto/2008. Agravo interno conhecido, mas improvido à unanimidade. (2017.03953136-
17, 180.468, Rel. LUZIA NADJA GUIMARAES NASCIMENTO, Órgão Julgador 5ª CAMARA CIVEL
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TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 6617/2019 - Quinta-feira, 14 de Março de 2019
pelo eg. Tribunal de origem está conforme o posicionamento desta Corte Superior, mormente quando,
neste caso, o processo diz respeito a interesse de menor, em que a atuação do Ministério Público já se
encontra legitimada com base nesse único aspecto de direito. 8. Recurso especial conhecido e não
provido. 9. Recurso julgado sob a sistemática do art. 1.036 e seguintes do CPC/2015 e art. 256-N e
seguintes do Regimento Interno deste STJ. (REsp 1682836, Relator(a): Min. OG FERNANDES, julgado
em 25/04/2018, DJe 30/04/2018) (grifei) Assim, descabida a preliminar suscitada pelo apelante. Também
não merece prosperar a alegação de ilegitimidade passiva do Município de Ananindeua. É dever do
Estado, no sentido "lato", a garantia do direito fundamental à saúde a todos os cidadãos mediante políticas
sociais e econômicas. A Constituição da República atribui à União, aos Estados e aos Municípios
competência para ações de saúde pública, devendo cooperar técnica e financeiramente entre si por meio
de descentralização de suas atividades, com direção única em cada esfera de governo (Lei Federal nº
8.080 de 19/09/1990, art. 7º, IX e XI) executando os serviços e prestando atendimento direto e imediato
aos cidadãos (art. 30, VII da Constituição da República). Dessa feita, a obrigação constitucional de prestar
serviços de assistência à saúde traz o princípio da cogestão, que implica em participação simultânea dos
entes estatais dos três níveis (Federal, Estadual e Municipal), existindo, em decorrência, responsabilidade
solidária entre si. Assim sendo, Estado, Município e União são legitimados passivos solidários na garantia
da saúde pública, podendo ser demandados em conjunto ou isoladamente, dada a existência da
solidariedade entre eles. Nesse sentido, o Supremo Tribunal Federal já fixou entendimento, em
repercussão geral, quanto à existência de responsabilidade solidária dos entes federados em promover o
tratamento médico necessário à saúde no seguinte julgado: "RECURSO EXTRAORDINÁRIO.
CONSTITUCIONAL E ADMINISTRATIVO. DIREITO À SAÚDE. TRATAMENTO MÉDICO.
RESPONSABILIDADE SOLIDÁRIA DOS ENTES FEDERADOS. REPERCUSSÃO GERAL
RECONHECIDA. REAFIRMAÇÃO DE JURISPRUDÊNCIA. O tratamento médico adequado aos
necessitados se insere no rol dos deveres do Estado, porquanto responsabilidade solidária dos entes
federados. O polo passivo pode ser composto por qualquer um deles, isoladamente, ou conjuntamente."
(RE 855178 RG, Relator(a): Min. LUIZ FUX, julgado em 05/03/2015, PROCESSO ELETRÔNICO
REPERCUSSÃO GERAL - MÉRITO DJe-050 DIVULG 13-03-2015 PUBLIC 16-03-2015) Assim, não
merece prosperar a alegação de ilegitimidade passiva do Município de Ananindeua. Restou provado o
dever do Município apelante de assegurar o fornecimento do medicamento ao menor, visto que
devidamente comprovada a necessidade por meio dos laudos médicos acostados nos autos (fls.28-29).
No entanto, constato a necessidade de reforma das astreintes arbitradas por ocasião do deferimento da
liminar (fls. 34-36), a qual fora inteiramente confirmada em sentença. Liminarmente, o Juízo de 1º grau
determinou que os requeridos fornecessem o medicamento, sob pena de multa diária de R$ 5.000,00
(cinco mil reais) por descumprimento da decisão judicial. As astreintes restaram consagradas no direito
processual civil brasileiro como multa com a finalidade de dar eficácia à concretização de um direito
declarado por tutela antecipada ou sentença, visando a coerção do devedor ao cumprimento da obrigação.
O artigo 537 do CPC, no mesmo sentido do artigo 461 do CPC/73, traz a previsão sobre a imposição da
multa e dispõe sobre a possibilidade de alteração de seu valor ou periodicidade de ofício pelo magistrado.
A doutrina preleciona que a multa diária é uma das diversas técnicas executivas com viés coercitivo que
objetiva compelir o réu a cumprir a obrigação na forma específica, e deve atender aos princípios da
razoabilidade e proporcionalidade.1 O valor das astreintes não pode ser demasiadamente reduzido, sob
pena de deixar de cumprir sua função inibitória e de servir de exemplo a outros casos análogos. Não deve,
de outro lado, ser desproporcional ou desarrazoado a ponto de levar o demandante a enriquecer sem
causa. Além da periodicidade de incidência da multa, devem ser observados os princípios da
proporcionalidade e razoabilidade, de modo que o valor da multa, fixado unitariamente ou apurado em sua
totalidade, se destine a coagir, e não a punir o devedor e, tampouco, a compensar o credor pelo
inadimplemento. A preocupação de que o valor da multa fixada seja adequado ao seu fim coercitivo é tão
relevante que justificou a inserção do §1º no art. 537 do CPC, autorizando o juiz, de ofício, a modificar o
valor ou a periodicidade da multa, caso verifique que se tornou insuficiente ou excessiva, de maneira que o
caráter mutável das astreintes é plenamente reconhecido pela doutrina e jurisprudência, considerando-se,
ainda, que a imutabilidade da coisa julgada recai sobre a pretensão que foi acolhida (para se obter
determinado resultado específico), mas não sobre o valor da multa ou sua imposição. "Não há
definitividade, outrossim, na imposição e arbitramento da astreinte, mesmo porque não se trata de verba
que integra originalmente o crédito da parte, mas de simples instrumento legal de coerção utilizável em
apoio à prestação jurisdicional executiva. É por isso que não há de pensar-se em coisa julgada na decisão
que a impõe ou que lhe define o valor, ou lhe determina a periodicidade (o § 4º fala em "multa diária", já o
§ 5º, em "multa por tempo de atraso", o que indica a possibilidade de o juiz adotar a periodicidade que não
seja a diária). E é em consequência desse feitio apenas coercitivo da multa que o § 6º do art. 461 autoriza
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o juiz, a qualquer tempo, e de ofício, a modificar o valor ou a periodicidade da astreinte caso verifique que
se tornou insuficiente ou excessiva. (THEODORO JÚNIOR, Humberto. Curso de Direito Processual Civil,
vol. II, 44ª ed, Rio de Janeiro: Forense, 2009, p. 31) Veja-se, por oportuno, o entendimento do C. Superior
Tribunal de Justiça no REsp nº 705.914, da relatoria do Ministro Gomes de Barros, 3ª Turma, j. em
15.12.05, DJU 06.03.06: "A multa poderá, mesmo depois de transitada em julgado a sentença, ser
modificada, para mais ou para menos, conforme seja insuficiente ou excessiva. O dispositivo indica que o
valor da astreinte não faz coisa julgada material, pois pode ser revista mediante a verificação de
insuficiência ou excessividade." Constato, na hipótese, que a multa diária de R$ 5.000,00 (cinco mil reais)
restou exorbitante, razão pela qual merece revisão. Ante o exposto, conheço e nego provimento à
apelação e, em sede de remessa necessária reformo a sentença apenas para arbitrar o valor da multa
diária em R$ 1.000,00 (mil reais), até o limite de R$ 60.000,00 (sessenta mil reais), mantendo a sentença
íntegra nos demais termos. Belém, Desa. LUZIA NADJA GUIMARÃES NASCIMENTO Relatora 1 BUENO,
Cassio Scarpinella. Manual de direito processual civil: inteiramente estruturado à luz do novo CPC, de
acordo com a Lei n. 13.256, de 4-2-2016. 2ª ed. São Paulo: Saraiva, 2016, p. 470. NERY JUNIOR, Nelson.
NERY, Rosa Maria de Andrade. Comentários ao Código de Processo Civil. São Paulo: Revista dos
Tribunais, 2015, p. 1348. Página de 8 PROCESSO: 00186855920118140301 PROCESSO ANTIGO: ----
MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTUÁRIO(A): LUZIA NADJA GUIMARAES NASCIMENTO Ação:
Apelação Cível em: 14/03/2019 APELANTE:OLAVO GUIMARAES ARAUJO Representante(s): OAB 21302
- RENATO NAZARETH LOBATO FERNANDEZ NETO (ADVOGADO) APELADO:PROMOTORIA DE
JUSTICA DA INFANCIA E JUVENTUDE DE BELEM Representante(s): OAB 2703-C - JOSE MARIA
COSTA LIMA JUNIOR (PROMOTOR(A)) PROCURADOR(A) DE JUSTICA:MARIA DO PERPETUO
SOCORRO VELASCO DOS SANTOS. PODER JUDICIÁRIO TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DO
PARÁ 2ª TURMA DE DIREITO PÚBLICO - APELAÇÃO CÍVEL Nº 0018685-59.2011.8.14.0301
RELATORA: DESEMBARGADORA LUZIA NADJA GUIMARÃES NASCIMENTO APELANTE: OLAVO
GUIMARÃES ARAÚJO ADVOGADO: RENATO NAZARETH LOBATO FERNANDEZ - OAB/PA 21.302
APELADO: MINISTÉRIO PÚBLICO DO ESTADO DO PARÁ PROMOTOR DE JUSTIÇA: JOSÉ MARIA
COSTA LIMA JUNIOR PROCURADORA DE JUSTIÇA: MARIA DO PERPÉTUO SOCORRO VELASCO
DOS SANTOS DECISÃO MONOCRÁTICA APELAÇÃO CÍVEL. AUTO DE INFRAÇÃO. ARTIGO 83 DO
ECA. APELANTE INTIMADO APÓS A SENTENÇA. NULIDADE. VIOLAÇÃO À AMPLA DEFESA E AO
CONTRADITÓRIO. ARTIGO 282 DO CPC. Vistos, etc. Trata-se de apelação cível interposta contra a
sentença (fls.12-13) do juízo da 1ª Vara da Infância e Juventude de Belém que julgou procedente a
infração administrativa aplicada ao requerido, pela conduta do artigo 83 do ECA, condenando-o ao
pagamento de multa de dez salários mínimos. Em sede de apelação (fls.54-60), o apelante sustenta,
preliminarmente, a violação ao princípio do devido processo legal, ante a ocorrência de cerceamento de
defesa e, no mérito, aduz a invalidade do ato de infração objeto do processo pela não consumação da
infração a ele imputada, pugnando pela reforma integral da sentença recorrida e, alternativamente, pela
anulação da referida sentença, com o retorno dos autos à 1ª Instância de julgamento para devolução do
prazo de defesa. O juízo a quo recebeu o recurso no duplo efeito (fls. 63). O Ministério Público apresentou
contrarrazões (fls.65-68), concordando em parte com o apelante e pugnando pela manutenção parcial da
sentença. Após, foram os autos encaminhados a esta Egrégia Corte de Justiça, onde, regularmente
distribuídos, coube-me a relatoria. Na qualidade de custus legis, o Ministério Público de 2º grau opinou
pelo conhecimento e provimento parcial do recurso (fls.78-81). É o relatório. Decido Presentes os
pressupostos recursais, conheço da apelação e passo a analisar o mérito. Compulsando os autos, observo
que houve violação à ampla defesa e ao contraditório do apelante, haja vista ter integrado o processo tão
somente após a prolação da sentença. Tal situação impediu o apelante de tornar controvertido o auto de
infração objeto do referido processo, de modo a violar o disposto no artigo 5º, LV, da Constituição Federal
e nos artigos 7º e 9º do CPC, os quais dispõe sobre os princípios da ampla defesa e do contraditório e
vedam decisões proferidas contra a parte sem que a ela tenha sido dada a oportunidade de se manifestar
no curso do processo. Esclareça-se que, além de ter integrado o processo após a prolação da sentença, o
apelante foi intimado da decisão, quando deveria ter sido citado para integrar a lide, caracterizando-se
grave violação aos princípios constitucionais da ampla defesa e do contraditório, motivo pelo qual é
imprescindível a decretação da nulidade da sentença. Consigno que, em razão da extensão do vício
processual que ora se reconhece, há necessidade do retorno dos autos ao Juízo de 1º grau para que o
apelante OLAVO GUIMARÃES ARAÚJO integre o processo desde a origem em respeito às garantias
constitucionais do contraditório e da ampla defesa, sem que isso implique na exclusão do outro
demandado ANTELMO DAVI LINS DOS SANTOS na decisão acerca da eventual ilegitimidade passiva
dos réus pelo Juízo de 1º grau. O artigo 281 do CPC prevê que, uma vez decretada a nulidade de
determinado ato, todos os atos subsequentes que dele dependam serão também considerados nulos.
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TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 6617/2019 - Quinta-feira, 14 de Março de 2019
Além disso, o artigo 282 do diploma processual traz a exigência de que o magistrado deve declarar a
extensão dos atos atingidos pela decretação do vício. O caso em comento traz uma peculiaridade, visto
que o ato declarado nulo foi realizado em momento inadequado - frise-se que o réu foi citado
posteriormente à prolação da sentença - de modo que os atos processuais devem ser repetidos desde o
momento em que deveria ter ocorrido a regular citação do réu, ora apelante, possibilitando a sua
participação desde o início do processo. Por fim, não há, com as informações presentes nos autos, como
realizar juízo seguro acerca do mérito, posto que não houve a regular instrução processual, impedindo que
se decida inclusive a favor do apelante, como manda o artigo 282, § 2º, do CPC. Ante o exposto e na
companhia do parecer ministerial, conheço e dou provimento ao recurso de apelação, para, com fulcro no
artigo 282 do CPC, decretar a nulidade da sentença apelada, ante a violação aos princípios da ampla
defesa e do contraditório, decretando a nulidade dos atos processuais desde o despacho que ordenou a
citação inicial dos requeridos, determinando o retorno dos autos ao Juízo de 1º grau. Desa. LUZIA NADJA
GUIMARÃES NASCIMENTO Relatora Página de 4
para transigir (fls. 12 e 65). Prevalecendo desde logo a vontade das partes, a teor do que dispõe o art.
200, caput, do Código de Processo Civil de 2015, in verbis: Art. 200. Os atos das partes consistentes em
declarações unilaterais ou bilaterais de vontade produzem imediatamente a constituição, modificação ou
extinção de direitos processuais. Desta forma, com o pedido de homologação do acordo não há razão
para dar prosseguimento ao feito, devendo o processo ser extinto com resolução de mérito a teor do que
dispõe o art. do NCPC que dispõe: Art. 487. Haverá resolução de mérito quando o juiz: (...) III - homologar:
(...) b) a transação; (...) ISTO POSTO, HOMOLOGO O ACORDO, na forma requerida pelas partes e
EXTINGO O PROCESSO COM RESOLUÇÃO DE MÉRITO nos termos do art. 487, inciso III, alínea "b", do
CPC/2015. Honorários de sucumbência nos termos acordado entre as partes. Custas finais, se houverem,
deverão ser arcadas na forma constante na sentença à fl. 74. P.R.I.C. Serve esta decisão como
Mandado/Intimação/Notificação/Ofício/E-mail, para os fins de direito. Após o trânsito em julgado promova-
se a respectiva baixa nos registros de pendência referente a esta Relatora e, remetam-se os autos à
origem para que o juiz a quo expeça o que for necessário para o cumprimento integral do acordo. Em tudo
certifique. À Secretaria para as devidas providências. Belém, (PA), 11 de março de 2019. Desa. EDINÉA
OLIVEIRA TAVARES Desembargadora Relatora Ass. Eletrônica . PROCESSO: 00604482520128140301
PROCESSO ANTIGO: 201430165197 MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTUÁRIO(A): EDINEA
OLIVEIRA TAVARES Ação: Procedimento Comum em: 14/03/2019 APELADO:BV FINANCEIRA SA CFI
Representante(s): OAB 11433-A - MOISES BATISTA DE SOUZA (ADVOGADO) OAB 11432-A -
FERNANDO LUZ PEREIRA (ADVOGADO) APELANTE:VANIA MAIA SANTOS Representante(s):
HAROLDO SOARES DA COSTA (ADVOGADO) KENIA SOARES DA COSTA (ADVOGADO) . PODER
JUDICIÁRIO 2ª TURMA DE DIREITO PRIVADO APELAÇÃO CÍVEL Nº 0060448-25.2012.8.14.0301
COMARCA DE ORIGEM: BELÉM APELANTE: VÂNIA MAIA SANTOS ADVOGADO: HAROLDO SOARES
DA COSTA, OAB/PA 18.004 e outro APELADO: BANCO BV FINANCEIRA S/A ADVOGADO: CELSO
MARCON, OAB/PA 13.536-A e outros RELATORA: DESA. EDINÉA OLIVEIRA TAVARES EMENTA:
AGRAVO INTERNO EM APELAÇÃO. TRANSAÇÃO EXTRAJUDICIAL, NOS TERMOS DO ARTIGO 200
DO CPC/2015. HOMOLOGAÇÃO. EXTINÇÃO DO PROCESSO COM RESOLUÇÃO DO MÉRITO, NOS
TERMOS DO ARTIGO 485, INCISO III, ALÍNEA B, DO CPC/2015. 1. Considerando a transação
extrajudicial realizada entre as partes, cabe a este Juízo ad quem apenas homologar o acordo pretendido.
2. In casu, suprido o vício de ausência de procuração pelo patrono da Agravada/Apelada, restam
preenchidos os requisitos legais para a prática da transação, eis que por intermédio de seus patronos com
poderes para transigir, prevalece desde logo a vontade das partes, nos termos do art. 200 do CPC/2015.
3. ISTO POSTO, HOMOLOGO O ACORDO, na forma requerida, EXTINGUINDO O PROCESSO COM
RESOLUÇÃO DE MÉRITO, nos termos do art. 487, inciso III, alínea "b", do CPC/2015. DECISÃO
MONOCRÁTICA A EXMA. SRA. DESEMBARGADORA EDINÉA OLIVEIRA TAVARES (RELATORA):
Trata-se de Recurso de Agravo Interno em Apelação interposto por VÂNIA MAIA SANTOS, nos autos de
Ação Revisional de Contrato de Financiamento c/c Repetição de Indébito c/c Pedido de Tutela Antecipada,
movida em desfavor do Apelado. Mediante petição de fls. 174-176, as partes informam a celebração de
acordo judicial, requerendo a homologação por este Juízo ad quem. Despacho às fls. 185, determinando a
intimação das partes, face a ausência de assinatura do Apelado, por seu patrono com poderes especiais,
para transigir. Juntada de Procuração e Substabelecimento pelo Apelado às fls. 186-189. É o breve
relatório. D E C I D O A EXMA. SRA. DESEMBARGADORA EDINÉA OLIVEIRA TAVARES (RELATORA):
Considerando que as partes decidiram transigir extrajudicialmente, cabe a este Juízo ad quem homologar
o acordo pretendido, quando preenchidos os requisitos legais para a prática do ato. Intimada para suprir o
vício, a parte Agravada/Apelada juntou documentos, comprovando a representação. Portanto, a transação
está em conformidade com os consectários legais, eis que assinada por patrono com poderes para
transigir (fls. 17), e tendo sido suprido o vício de ausência de procuração do advogado que transigiu em
nome da Apelada (fls. 187-189). Assim, prevaleça desde logo a vontade das partes, a teor do que dispõe o
art. 200, caput, do Código de Processo Civil de 2015, in verbis: Art. 200. Os atos das partes consistentes
em declarações unilaterais ou bilaterais de vontade produzem imediatamente a constituição, modificação
ou extinção de direitos processuais. Desta forma, com o pedido de homologação do acordo, e preenchidos
os requisitos legais, deve o processo ser extinto com resolução de mérito, a teor do que dispõe o art. do
CPC que dispõe: Art. 487. Haverá resolução de mérito quando o juiz: (...) III - homologar: (...) b) a
transação; (...) ISTO POSTO, HOMOLOGO O ACORDO, na forma requerida pelas partes, HEI POR
EXTINGUIR O PROCESSO COM RESOLUÇÃO DE MÉRITO nos termos do art. 487, inciso III, alínea "b",
do CPC/2015. Honorários de sucumbência nos termos acordado entre as partes. Custas finais, se
houverem, deverão ser arcadas na forma constante na sentença à fl. 94-97. P.R.I.C. Serve esta decisão
como Mandado/Intimação/Notificação/Ofício/E-mail, para os fins de direito. Após o trânsito em julgado
promova-se a respectiva baixa nos registros de pendência referente a esta Relatora e, remetam-se os
137
TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 6617/2019 - Quinta-feira, 14 de Março de 2019
autos à origem para que o juiz a quo expeça o que for necessário para o cumprimento integral do acordo.
Em tudo certifique. À Secretaria para as devidas providências. Belém, (PA), 11 de março de 2019. Desa.
EDINÉA OLIVEIRA TAVARES Desembargadora Relatora Ass. Eletrônica
paradigmática proferida pelo STJ (REsp nº 1.495.146/MG - Tema 905). Belém/PA, Desa. LUZIA NADJA
GUIMARÃES NASCIMENTO Relatora Página de 4
publicada em 18/08/2017 (fls. Id. 504816), tendo sido o presente Recurso interposto no dia 06/11/2017.
Constata-se, que a sentença combatida foi proferida nos autos no dia 09/08/2017, tendo sido as partes
intimadas do ato judicial em 18/08/2017, através de publicação do DJE, fluindo, desse modo, a partir do
dia útil seguinte, 28/08/2017 (segunda-feira) ? tendo em vista suspensão dos prazos processuais pela
portaria 3919/2017 ? o termo inicial (?dies a quo?) para interposição da Apelação, findando tal lapso (?dies
ad quem?) no dia 19/09/2017. Ou seja, a Apelante interpôs o Recurso, de modo extemporâneo, muito
após escoado o prazo para essa interposição. Ressalta-se que a demonstração da tempestividade
recursal é providência que compete à parte, nada havendo nos autos hábil a demonstrar que a Apelação
foi interposta no prazo legal de 15 (quinze) dias úteis, nos termos do art. 1.003, §5º do CPC. Precedentes
deste E. Tribunal: AGRAVO INTERNO EM APELAÇÃO CÍVEL. AÇÃO CIVIL PÚBLICA DE OBRIGAÇÃO
DE FAZER COM PEDIDO DE LIMINAR. TRATAMENTO MÉDICO. DECISÃO MONOCRATICA QUE NÃO
CONHECEU DO RECURSO DE APELAÇÃO CÍVEL POR TER SIDO INTERPOSTA FORA DO PRAZO
LEGAL. RAZÕES RECURSAIS QUE NÃO INFIRMAM OS FUNDAMENTOS ASSENTADOS NA DECISÃO
IMPUGNADA ACERCA DA INTEMPESTIVIDADE DA APELAÇÃO INTERPOSTA. AGRAVO INTERNO
CONHECIDO E IMPROVIDO. À UNANIMIDADE. 1. Recurso de Apelação protocolizado a destempo não
pode ser conhecido face a ausência de pressuposto extrínseco e implemento da preclusão temporal. 2.
Agravo conhecido e improvido. À unanimidade. (TJPA, Acórdão 187.752, Rel. ROBERTO GONCALVES
DE MOURA, 1ª TURMA DE DIREITO PÚBLICO, Julgado em 12/03/2018, Publicado em 03/04/2018)
PROCESSO CIVIL AGRAVO DE INSTRUMENTO OCORRÊNCIA DE FERIADO APENAS INFLUENCIA
NA CONTAGEM DO PRAZO RECURSAL QUANDO SE DÁ NO DIES A QUO OU NO DIES AD QUEM
QUANDO ENTÃO SE PRORROGA O INÍCIO OU O TÉRMINO DESTE PARA O PRIMEIRO DIA ÚTIL
SUBSEQÜENTE CONTESTAÇÃO INTEMPESTIVA AGRAVO DE INSTRUMENTO CONHECIDO E
IMPROVIDO.(TJPA, Acórdão 113.485, Rel. HELENA PERCILA DE AZEVEDO DORNELLES, 2ª CÂMARA
CÍVEL ISOLADA, Julgado em 22/10/2012, Publicado em 26/10/2012). Ante o exposto,NÃO CONHEÇOdo
Recursopor ser inadmissível, em razão de sua intempestividade, nos termos do art. 932, III, do CPC. P.R.I.
Escoado o prazo para a interposição de eventual recurso, certifique-se e devolva-se os autos ao Juízo ?a
quo? com as cautelas legais, para os ulteriores de direito. Belém-PA, 12 de março de 2019. José Roberto
Pinheiro Maia Bezerra Júnior Desembargador - Relator
juízo prolator da decisão impugnada. Somente a partir dessa perspectiva pode se compreender o §1º do
1.018, acerca da prejudicialidade recursal decorrente da reforma da decisão pelo juízo da origem. 4. Em
se tratando de autos eletrônicos em primeiro e segundo graus de jurisdição, com os avanços tecnológicos,
espera-se que a integração dos sistemas processuais realize comunicações automáticas e viabilize a
plena ciência das informações da demanda por todos os sujeitos envolvidos no litígio, inclusive o
magistrado. 5. Os vícios passíveis de correção e a complementação da documentação exigível (arts. 932,
parágrafo único, 1.017, §3º, do CPC/15) dizem respeito às providências que seriam realizadas de ofício
pelo Relator, referentes a equívocos na formação do próprio recurso. 6. Todavia,na hipótese do art. 1.018,
a inadmissibilidade do agravo de instrumento ocorre somente se arguida e provada pelo agravado em
contrarrazões, pois o ônus do agravante em tomar referida providência tem prazo assinalado na própria
lei, isto é, "três dias a contar da interposição do agravo de instrumento" (§2º). 7. Recurso especial
conhecido e não provido.(REsp 1749958/RS, Rel. Ministra NANCY ANDRIGHI, TERCEIRA TURMA,
julgado em 18/09/2018, DJe 21/09/2018) ASSIM,com fulcro no art. 932, III, do CPC/2015,NÃO CONHEÇO
do recurso de agravo de instrumento, face a inadmissibilidade decorrente da não comunicação ao juízo de
primeiro grau a respeito da interposição deste recurso.P.R.I. Oficie-se no que couber.Após o trânsito em
julgado, arquivem-se.Belém/PA, 12 de março de 2019. CONSTANTINO AUGUSTO
GUERREIRODesembargador ? Relator
prevista no §1º, do art. 1.012, do CPC.II. P.R.I. Oficie-se no que couber.III. Após, conclusos. Belém/PA, 12
de março de 2019. CONSTANTINO AUGUSTO GUERREIRO Desembargador ? Relator
propriedade em nome do credor fiduciário. A purgação da mora é cabível até a assinatura do auto de
arrematação, desde que cumpridas todas as exigências previstas no art. 34 do Decreto-Lei nº 70/1966. 5.
Rever as conclusões do acórdão recorrido de que a intimação pessoal do devedor acerca da data da
realização do leilão extrajudicial não foi comprovada e que houve a purgação da mora antes do auto de
arrematação demandaria o reexame de matéria fática e a interpretação de cláusula contratual,
procedimentos vedados pelas Súmulas nºs 5 e 7/STJ. 6. Agravo interno não provido.(AgInt no AREsp
1286812/SP, Rel.Ministro RICARDO VILLAS BÔAS CUEVA, TERCEIRA TURMA, julgado em 10/12/2018,
DJe 14/12/2018) ASSIM, diante da fundamentação acima exposta, na forma do art. 995, parágrafo único
c/c art. 1.019, I, do CPC/2015, INDEFIRO o efeito suspensivo pleiteado, vez que ausente a probabilidade
do direito.Oficie-se ao juízo de primeiro grau, comunicando-o acerca do teor deste provimento (art. 1.019,
I, do CPC/2015), bem como requisitando informações (art. 69, III, do CPC) acerca do estágio da ação
originária.Intimem-se os agravados para, querendo, apresentarem contrarrazões ao agravo no prazo legal
(art. 1.019, II, CPC).Após, conclusos.Belém/PA, 12 de março de 2019. CONSTANTINO AUGUSTO
GUERREIRO Desembargador-Relator
prazo para entrega do imóvel objeto de contrato de promessa de compra e venda, a ensejar o pagamento
de danos emergentes e de lucros cessantes, cabendo ao vendedor fazer prova de que a mora contratual
não lhe é imputável para se eximir do dever de indenizar. Precedentes. (...). (AgInt no AREsp 1310580/SP,
Rel. Ministro RICARDO VILLAS BÔAS CUEVA, TERCEIRA TURMA, julgado em 12/11/2018, DJe
16/11/2018).Ademais, alinhado a essa posição, os julgados deste E. Tribunal de Justiça entendem como
proporcional e razoável o pagamento de aluguéis, a título de lucros cessantes, pelo atraso na entrega do
imóvel, no patamar compreendido entre 0,5% (meio por cento) a 1% (um por cento) do valor do imóvel,
constante no contrato firmado entre as partes:AGRAVO DE INSTRUMENTO - AÇÃO DE INDENIZAÇÃO
POR DANOS MATERIAIS E MORAIS - PRELIMINAR DE DECISÃO EXTRA-PETITA REJEITADA -
OBSERVÂNCIA PELO JUÍZO ?AD QUO? DO PRINCÍPIO DA ADSTRIÇÃO - MÉRITO - ALUGUEIS
FIXADOS A TÍTULO DE LUCROS CESSANTES - POSSIBILIDADE - MONTANTE MINORADO PELO
JUÍZO ?AD QUEM? EM SEDE DE EFEITO QUE SE ENCONTRA DENTRO DA VARIAÇÃO
PERCENTUAL CONSAGRADA PELA JURISPRUDÊNCIA PÁTRIA DE 0,5% A 1% SOBRE O VALOR DO
IMÓVEL - MANUTENÇÃO - ARBITRAMENTO DE MULTA POR DESCUMPRIMENTO DE DECISÃO
(ASTREINTE) - IMPOSSIBILIDADE - RECURSO CONHECIDO E PARCIALMENTE PROVIDO. (TJ-PA,
Acórdão 191.501, Rel. MARIA DE NAZARE SAAVEDRA GUIMARAES, 2ª TURMA DE DIREITO
PRIVADO, Julgado em 29/05/2018, DJe 05/06/2018)AGRAVO DE INSTRUMENTO. COMPROMISSO DE
COMPRA E VENDA DE IMÓVEL. LUCROS CESSANTES. PRECEDENTES DO STJ. - Não entregue pela
vendedora o imóvel residencial na data contratualmente ajustada, o comprador faz jus ao recebimento, a
título de lucros cessantes, dos aluguéis que poderia ter recebido e se viu privado pelo atraso. - Os
especialistas da área entendem que a variação média do valor do aluguel, circunda entre 0,5% (zero
vírgula cinco por cento) a 0,75% (zero virgula setenta e cinco por cento) do valor do imóvel, conforme
fatores inerentes ao bem e as variações de mercado (informações veiculadas no site
http://advfn.com/educacional/imóveis/rentabilidade-mensal), enquanto a jurisprudência pátria tem oscilado
entre 0,5% (zero vírgula cinco por cento) a 1% (um por cento) do valor do imóvel previsto em contrato. - O
imóvel em questão tem preço de R$ 248.675,82 (duzentos e quarenta e oito mil, seiscentos e setenta e
cinco reais e oitenta e dois centavos), fls. 112, logo entendo cabível o arbitramento do valor de R$
2.486,75 (mil quinhentos e cinquenta e quatro reais) a título de lucros cessantes, correspondente à 1% do
valor do imóvel, o que não ultrapassa os limites acima explanados. - Recurso a que se nega provimento.
(TJ-PA, Acórdão 190.376, Rel. MARIA FILOMENA DE ALMEIDA BUARQUE, 1ª TURMA DE DIREITO
PRIVADO, Julgado em 21/05/2018, Publicado em 23/05/2018) Assim, neste momento
processual,INDEFIRO o efeito suspensivo requerido, até decisão final da Turma julgadora, devendo o
pleito em questão ser submetido ao contraditório para melhor análise.Frisa-se que a presente decisão
possui caráter precário que pode ser modificado, quando de seu julgamento definitivo.INTIMEM-SE, sendo
a parte Agravada para, querendo, responder ao recurso no prazo de 15 (quinze) dias, facultando-lhe juntar
documentação que entender conveniente, na forma do art. 1.019, II, do CPC.Após, conclusos.Belém, 12
de março de 2019.José RobertoPinheiro MaiaBezerraJúnior Desembargador ? Relator
Processual Civil: o processo civil nos tribunais, recursos, ações de competência originária de tribunal e
querela nullitatism incidentes de competÊncia originária de tribunal. 13. Ed. Reform. Salvador: Ed. Jus
Podivm, 2016, p. 205/209). Desta feita, observa-se que o conteúdo da decisão que ora se insurge não se
encontra norolprevisto no art. 1015 do CPC/2015, eis que se refere ao não acolhimento dos embargos de
declaraçãocontra decisão que rejeitou a exceção de suspeição e da aplicação de multa por litigância de
má-fé, no percentual de 2% (dois por cento) sobre o valor da causa, em razão da proposição de incidente
manifestamente infundado e com propósito meramente protelatório, hipótese, portanto, contra a qual não
cabe o recurso ora interposto, de modo que o elastecimento das hipóteses não se coaduna com a
taxatividade.Ressalta-se, por oportuno, ser de conhecimento desta Relatora, o julgamento do REsp nº.
1.696.396/MT, analisado sobre a sistemática de recurso repetitivo, Tema nº. 988, segundo o qual firmou
tese jurídica no qual preleciona que o rol art. 1.015 do CPC é de taxatividade mitigada, entretanto, só se
admite a interposição de agravo de instrumento fora do rol, em hipóteses excepcionais, quando verificada
a urgência decorrente da inutilidade do julgamento da questão no recurso de apelação, o que não ocorre
no presente caso, no qual a recorrente poderá suscitar a matéria em preliminar de apelação
eventualmente interposta, ou nas contrarrazões, nos termos do art. 1.009, 1º do CPC. Ante o exposto, com
fulcro no art. 932, inciso III do CPC,não conheço do presente recurso, posto que manifestamente
inadmissível, dado o não preenchimento de pressuposto intrínseco de admissibilidade recursal, qual seja o
cabimento, em razão da decisão guerreadanão se encontrar dentre aquelas descritas no art. 1015 do
CPC. Publique. Registre-se. Intime-se.
verificando dos autos do arrolamento sumário de bens, que os herdeiros, de comum acordo, requereram
ao juízo a nomeação da inventariante, evidenciado a desnecessidade de prestação de termo de
compromisso pela inventariante. Ademais, com relação à alegação do pagamento das custas no valor
máximo na época do ajuizamento da ação, verifico que os Agravantes recolheram os seguintes valores: (I)
R$181,90 referente a taxa judiciaria, (II) R$10,60 referente a atos do juízo, (III) R$ 1.057,00 referente a
atos da escrivaria, (IV) R$28,60 referente a atos do distribuidor, (V) R$ 49,00 referente a atos do contador
e R$ 5,40 referente a publicações em geral. Isto posto, em sede de cognição sumária, evidenciado que os
Agravantes realizaram o recolhimento das custas no valor, bem como, a desnecessidade de prestação de
termo de compromisso pela inventariante vislumbro a presença dos requisitos ensejadores à concessão
do efeito suspensivo pretendido, eis que os elementos colacionados aos autos evidenciam risco de dano
grave, de difícil ou impossível reparação e a probabilidade de provimento do recurso, dispostos no
parágrafo único do art. 995 do CPC. Por conta disso,defiro do pedido de efeito suspensivo da decisão
guerreadaaté o julgamento definitivo pela Turma.Comunique-se o Juízoa quodesta decisão (Art. 1019, I do
CPC)Determino a baixa do processo em diligência junto a UNAJ para que certifique, no prazo de cinco
dias úteis, se o recolhimento das custas efetuadas no Num. 1147517-Pág.1/2 foi realizado no valor
máximo previsto na tabela de custas vigente no ano de 2011. Servirá a cópia da presente decisão como
mandado/ofício.Após, conclusos.Belém, 13 de dezembro de 2018. JOSÉ ROBERTOPINHEIRO
MAIABEZERRAJÚNIORDESEMBARGADOR- RELATOR
liminar, inexistiria óbice inclusive para novos pronunciamentos judiciais que hipoteticamente deveriam ser
impugnados por meio de novos recursos.Assim, resta incabível o pleito da parte agravante de
cancelamento da audiência instrutória designado pelo juízo primevo no âmbito dos autos
originários.Publique-se e Intimem-se.Após, voltem-me os autos conclusos. MARIA DE NAZARÉ
SAAVEDRA GUIMARÃESDesembargadora-Relatora
PODER JUDICIÁRIO
RESENHA JUDICIAL
PARTE ADMINISTRATIVA
7ª Sessão Ordinária da 1ª Turma de Direito Público às 09h25min, sob presidência da Exma Desa Maria
Elvina Gemaque Taveira, invocando a proteção de Deus, feita aprovação da ata da sessão anterior, a
Presidente fez o registro da passagem do aniversário natalício da Desa Ezilda Mutran, no dia 09.03.2019,
a parabenizando pela data e rogando a Deus a proteção para continuar a conduzir o mister e saúde
constate, o Procurador de Justiça Dr. Estevam Sampaio Filho a felicitou igualmente, com a palavra a Desa
Ezilda Mutran, agradeceu os votos de todos, agradeceu a Deus e pediu para que derrame suas bençãos
sobre todos e conceda sabedoria e discernimento para o julgamento de hoje e no decorrer da semana,
que as bençãos sejam extensivas a todos os presentes e seus familiares e todos sejam conduzidos pelo
Espírito Santo. E retomando a palavra a Presidente deu ciência que a Desa Célia Regina Pinheiro, em
razão de trabalhos institucionais, não pode comparecer na presente data, ficando adiados todos os feitos
de sua relatoria para a próxima sessão ordinária, e não havendo quem mais quisesse facultar a palavra
deu-se, então, início ao julgamento dos feitos a começar pelas inversões solicitadas. A sessão encerrou-se
as 14h, sendo julgados no Processo Judicial Eletrônico-PJE 36 (trinta e seis) processos e 29 (vinte e nove)
adiados e no sistema LIBRA foram julgados 63 (sessenta e três) processos e 26 (vinte e seis) Adiados.
159
TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 6617/2019 - Quinta-feira, 14 de Março de 2019
Turma Julgadora:ROSILEIDE MARIA DA COSTA CUNHA, EZILDA PASTANA MUTRAN, MARIA ELVINA
GEMAQUE TAVEIRA
Decisão:A Turma Julgadora, à unanimidade de votos, conhece do recurso para dar-lhe parcial
provimento, nos termos do voto da Eminente Relatora.
.
SANTAREM
SENTENCIADO / APELANTE: MUNICÍPIO DE SANTARÉM
Representante(s):
OAB 5346 - JOSE MARIA FERREIRA LIMA (PROCURADOR(A))
SENTENCIADO / APELADO: RAIMUNDO LUIZ OLIVEIRA ALBARADO
Representante(s):
OAB 10630 - ELIELCIO NOBRE DOS SANTOS (ADVOGADO)
PROCURADOR(A) DE JUSTICA: LEILA MARIA MARQUES DE MORAES
Relator(a): Des(a). ROSILEIDE MARIA DA COSTA CUNHA
Turma Julgadora:ROSILEIDE MARIA DA COSTA CUNHA, EZILDA PASTANA MUTRAN, MARIA ELVINA
GEMAQUE TAVEIRA
Decisão:A Turma Julgadora, à unanimidade de votos, conhece do recurso para dar-lhe provimento, nos
termos do voto da Eminente Relatora.
.
Representante(s):
OAB 15811 - DENNIS SILVA CAMPOS (ADVOGADO)
PROCURADOR(A) DE JUSTICA: MARIA TERCIA AVILA BASTOS DOS SANTOS
Relator(a): Des(a). EZILDA PASTANA MUTRAN
Turma Julgadora:EZILDA PASTANA MUTRAN, ROSILEIDE MARIA DA COSTA CUNHA, MARIA ELVINA
GEMAQUE TAVEIRA
Decisão:A Turma Julgadora, à unanimidade de votos, conhece dos embargos de declaração para negar-
lhes provimento, nos termos do voto da Eminente Relatora.
.
Eminente Relatora.
.
E como, nada mais houvesse, foi encerrada a Sessão às 14:00 horas, lavrando eu, ELIANE
VITÓRIA AMADOR QUARESMA, Secretário(a) do(a) 1ª TURMA DE DIREITO PÚBLICO, a presente Ata,
que subscrevi.
Presidente
186
TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 6617/2019 - Quinta-feira, 14 de Março de 2019
A Secretária da Seção de Direito Penal, Maria de Nazaré Carvalho Franco, faz públicas as decisões
exaradas nos seguintes termos:
Belém, 13 de março de 2019, Maria de Nazaré Carvalho Franco, Secretária da Seção de Direito Penal.
e permanecem pouco tempo, sem sequer realizar qualquer procedimento, o que causou estranheza nos
policiais.Segue relatando que diante disso, a Autoridade Policial representou pela prisão temporária do
Paciente, argumentando, em síntese apertada, que tal medida seria imprescindível para que a autoridade
policial pudesse colher demais provas necessárias para a conclusão da investigação. O Magistradoa
quoacolheu a súplica da Autoridade Policial, decretando a prisão temporária do Paciente.Alega ausência
de fundamentação e dos requisitos da prisão temporária, bem como portador de predicados pessoais
favoráveis.Afirma que o paciente vem sofrendo pressão para assumir um crime que não cometeu,
chegando a ser ameaçado.Requer, ao final, a concessão de medida liminar para ver expedido o
competente alvará de soltura em favor do paciente.É o necessário relatório.A concessão de medida liminar
é possível e plenamente admitida em nosso ordenamento jurídico pátrio para se evitar constrangimento à
liberdade de locomoção irreparável do paciente que se pretende obter a ordem, e nos termos do emérito
constitucionalista Alexandre de Moraes, citando Julio Fabbrini Mirabete, ?embora desconhecida na
legislação referente ao habeas corpus, foi introduzida nesse remédio jurídico, pela jurisprudência, a figura
da ?liminar?, que visa atender casos em que a cassação da coação ilegal exige pronta intervenção do
Judiciário. Passou, assim, a ser mencionada nos regimentos internos dos tribunais a possibilidade de
concessão de liminar pelo relator, ou seja, a expedição do salvo conduto ou a liberdade provisória antes
do processamento do pedido, em caso de urgência?.Com efeito, para que haja a concessão liminar da
ordem dehabeas corpus, em qualquer de suas modalidades, devem estar preenchidos dois requisitos, que
são opericulum in mora, consubstanciado na probabilidade de dano irreparável, e ofumus boni
iuris,retratado por meio de elementos da impetração que indiquem a existência de ilegalidade no
constrangimento alegado.Noutros termos, ofumus boni iurisdiz respeito à viabilidade concreta de ser
concedida a ordem ao final, no ato do julgamento do mérito. Opericulum in morase reporta à urgência da
medida, que, caso não concedida de imediata, não mais terá utilidade em momento posterior.No presente
caso, compulsando os autos, aprima facie, não vislumbro presentes os referidos requisitos autorizadores
da medida liminar, motivo pelo qual aINDEFIRO.Oficie-se,em caráter de urgência, ao MM. Juízo de Direito
da Vara Única da Comarca de Óbitos/PA, para que, sobre ohabeas corpus, preste a este Relator, no prazo
legal, as informações de estilo, devendo o magistrado observar as diretrizes contidas na Portaria nº
0368/2009-GP e na Resolução nº 04/2003.Prestadas as informações pelo Juízo impetrado, encaminhem-
se os autos à Douta Procuradoria de Justiça para emissão de parecer.Cumpra-se.Belém (PA),12 de março
de 2019.DesembargadorMAIRTONMARQUESCARNEIRO Relator
tribunais a possibilidade de concessão de liminar pelo relator, ou seja, a expedição do salvo conduto ou a
liberdade provisória antes do processamento do pedido, em caso de urgência?.Com efeito, para que haja
a concessão liminar da ordem dehabeas corpus, em qualquer de suas modalidades, devem estar
preenchidos dois requisitos, que são opericulum in mora, consubstanciado na probabilidade de dano
irreparável, e ofumus boni iuris,retratado por meio de elementos da impetração que indiquem a existência
de ilegalidade no constrangimento alegado.Noutros termos, ofumus boni iurisdiz respeito à viabilidade
concreta de ser concedida a ordem ao final, no ato do julgamento do mérito. Opericulum in morase reporta
à urgência da medida, que, caso não concedida de imediata, não mais terá utilidade em momento
posterior.No presente caso, compulsando os autos, aprima facie, não vislumbro presentes os referidos
requisitos autorizadores da medida liminar, motivo pelo qual aINDEFIRO.Oficie-se,em caráter de urgência,
ao MM. Juízo de Direito da 1ª Vara Criminal da Comarca de Parauapebas/PA, para que, sobre ohabeas
corpus, preste a este Relator, no prazo legal, as informações de estilo, devendo o magistrado observar as
diretrizes contidas na Portaria nº 0368/2009-GP e na Resolução nº 04/2003.Prestadas as informações pelo
Juízo impetrado, encaminhem-se os autos à Douta Procuradoria de Justiça para emissão de
parecer.Cumpra-se.Belém (PA),12 de março de 2019.DesembargadorMAIRTONMARQUESCARNEIRO
Relator
parecer favorável do Órgão Ministerial, bem como apesar de todas as diligências empreendidas junto ao
Gabinete daquele magistrado, não há previsão de despacho sobre o pleito.Aduz que o constrangimento
ilegal apresentado nesta Instância é justamente pelo fato do paciente estar em regime mais gravoso por
tempo indeterminado. Inclusive, consta em seu atestado de pena confeccionado pela própria autoridade
coatora, que o paciente fez jus de obter a progressão para o regime ABERTO, em 03/09/2011, cf. doc.
anexo, ficando mais latente a coação ilegal na liberdade locomotora do coacto.Alega que o
constrangimento ilegal arguido é o excesso de prazo para a decisão de detração penal do paciente em
relação à sua prisão provisória, pois o prazo de 10 (dez) dias do Magistradoa quojá expirou.Requer, ao
final, a concessão de medida liminar para determinar o regime aberto ao paciente, ante a constatação de
excesso de prazo para análise do pedido de detração penal.Distribuídos os autos sob a relatoria da Desa.
Maria Edwiges de Miranda Lobato, o feito fora redistribuído, em razão do seu afastamento funcional,
cabendo a mim relatá-lo.É o necessário relatório.A concessão de medida liminar é possível e plenamente
admitida em nosso ordenamento jurídico pátrio para se evitar constrangimento à liberdade de locomoção
irreparável do paciente que se pretende obter a ordem, e nos termos do emérito constitucionalista
Alexandre de Moraes, citando Julio Fabbrini Mirabete, ?embora desconhecida na legislação referente ao
habeas corpus, foi introduzida nesse remédio jurídico, pela jurisprudência, a figura da ?liminar?, que visa
atender casos em que a cassação da coação ilegal exige pronta intervenção do Judiciário. Passou, assim,
a ser mencionada nos regimentos internos dos tribunais a possibilidade de concessão de liminar pelo
relator, ou seja, a expedição do salvo conduto ou a liberdade provisória antes do processamento do
pedido, em caso de urgência?.Com efeito, para que haja a concessão liminar da ordem dehabeas corpus,
em qualquer de suas modalidades, devem estar preenchidos dois requisitos, que são opericulum in mora,
consubstanciado na probabilidade de dano irreparável, e ofumus boni iuris,retratado por meio de
elementos da impetração que indiquem a existência de ilegalidade no constrangimento alegado.Noutros
termos, ofumus boni iurisdiz respeito à viabilidade concreta de ser concedida a ordem ao final, no ato do
julgamento do mérito. Opericulum in morase reporta à urgência da medida, que, caso não concedida de
imediata, não mais terá utilidade em momento posterior.No presente caso, compulsando os autos, aprima
facie, não vislumbro presentes os referidos requisitos autorizadores da medida liminar, motivo pelo qual
aINDEFIRO.Oficie-se,em caráter de urgência, ao MM. Juízo de Direito da Vara de Execuções Penais da
Região Metropolitana de Belém/PA, para que, sobre ohabeas corpus, preste a este Relator, no prazo legal,
as informações de estilo, devendo o magistrado observar as diretrizes contidas na Portaria nº 0368/2009-
GP e na Resolução nº 04/2003.Prestadas as informações pelo Juízo impetrado, encaminhem-se os autos
à Douta Procuradoria de Justiça para emissão de parecer.Cumpra-se.Belém (PA),12 de março de
2019.DesembargadorMAIRTONMARQUESCARNEIRO Relator
paciente. Assim, entendem que a custódia cautelar deve ser relaxada ante a flagrante violação ao princípio
da inviolabilidade das comunicações e da vedação à autoincriminação.Por esses motivos, requerem a
concessão liminar da ordem para decretar a nulidade absoluta dodecisumda autoridade inquinada coatora
que decretou sua prisão preventiva, restituindo a liberdade ao coacto e, ao final, a ratificação da
medida.Os impetrantes não juntaram o decreto constritivo.É o relatório.Passo a decidir monocraticamente,
com fundamento no art. 133, IX, do Regimento Interno do Tribunal de Justiça do Estado do Pará.Da
análise acurada dos autos, constato que não foi juntado aos autos o decreto prisional pertencente ao
coacto, mas apenas e tão somente a decisão que indeferiu o pleito de revogação da prisão preventiva em
face do córreuThiago José dos Santos Ferreira, não havendo como se aferir, dessa forma,a existência ou
não de ilegalidade na segregação do ora paciente.É imperioso, para exame dohabeas corpus,que este
venha acompanhado de elementos que evidenciem o alegado constrangimento ilegal, porquanto a
impetração deve fundamentar-se em inequívoca prova pré-constituída.Nesse sentido, o ensinamento
doutrinário de Renato Brasileiro de Lima:?Portanto, incumbe ao impetrante, sem prejuízo de eventual
complementação ministrada pela autoridade coatora ao prestar informações, subsidiar o juízo competente
para apreciação do writ com elementos documentais pré-constituídos que comprovem a existência do
constrangimento ilegal à liberdade de locomoção, o qual deve se apresentar de maneira incontestável,
irrefutável, indiscutível.? (Código de Processual Penal Comentado. 3aed. Salvador: JusPodivm, 2018,
p.1576). Assim, se a impetração é carente de suporte probatório necessário para o conhecimento da
matéria, torna-se inviável analisar o constrangimento ilegal sustentado, impondo-se, portanto, o não
conhecimento da ordem.Nessa direção, colaciono o julgado do Superior Tribunal de Justiça, da lavra do
Ministro Jorge Mussi:?RECURSO ORDINÁRIO EM HABEAS CORPUS. LAVAGEM DE DINHEIRO.
NULIDADE DAS PROVAS CONSTANTES DO INQUÉRITO POLICIAL. AUSÊNCIA DE
DOCUMENTAÇÃO COMPROBATÓRIA. FALTA DE PROVA PRÉ-CONSTITUÍDA. DESNECESSIDADE
DE PRÉVIA AUTORIZAÇÃO JUDICIAL PARA A JUNTADA AOS AUTOS DE RELATÓRIO ELABORADO
PELO COAF. FALTA DE JUSTA CAUSA PARA A PERSECUÇÃO CRIMINAL. NECESSIDADE DE
REVOLVIMENTO DO CONJUNTO FÁTICO PROBATÓRIO, VIA INADEQUADA. COAÇÃO ILEGAL
INEXISTENTE.1. O reclamo não veio instruído com a íntegra dos procedimentos investigatórios
instaurados contra o recorrente, peças processuais indispensáveis para que se pudesse analisar se
conteriam provas derivadas das declaradas ilícitas pela Corte de origem.2. O rito do habeas corpus e do
recurso ordinário em habeas corpus pressupõe prova pré-constituída do direito alegado, devendo a parte
demonstrar, de maneira inequívoca, por meio de documentos que evidenciem a pretensão aduzida, a
existência do aventado constrangimento ilegal, ônus do qual não se desincumbiu a defesa.3. É pacífico
neste Sodalício o entendimento de que as informações encaminhadas pelo COAF independem de prévia
autorização judicial e não violam a garantia do sigilo fiscal e bancário, o que reforça a inexistência de
mácula a ser corrigida na via eleita.4. Em sede de habeas corpus e de recurso ordinário em habeas
corpus, somente deve ser obstado o inquérito policial se restar demonstrada, de forma indubitável, a
atipicidade da conduta, a ocorrência de circunstância extintiva da punibilidade e a ausência de indícios de
autoria ou de prova da materialidade do delito.5. Estando a decisão impugnada em total consonância com
o entendimento jurisprudencial firmado por este Sodalício, não há que se falar em trancamento do
procedimento inquisitorial, pois, de uma superficial análise dos elementos probatórios contidos no presente
inconformismo, não se vislumbra estarem presentes quaisquer das hipóteses que autorizam a interrupção
prematura da persecução criminal por esta via, já que tal providência demandaria profundo revolvimento
do conjunto probatório. REUNIÃO DOS PROCEDIMENTOS INVESTIGATÓRIOS INSTAURADOS
CONTRA O RECORRENTE. MATÉRIA NÃO APRECIADA PELO TRIBUNAL DE ORIGEM.SUPRESSÃO
DE INSTÂNCIA.1. É impossível o exame da pretendida reunião dos procedimentos investigatórios
deflagrados na origem, uma vez que a questão não foi alvo de deliberação pelo Tribunal de origem no
acórdão impugnado, circunstância que impede qualquer manifestação desta Corte Superior de Justiça
sobre o tópico, sob pena de se configurar a prestação jurisdicional em indevida supressão de instância.2.
Recurso parcialmente conhecido, e, nessa extensão, desprovido.(RHC 86.999/BA, Rel. Ministro JORGE
MUSSI, QUINTA TURMA, julgado em 13/12/2018, DJe 19/12/2018).? Ante essas considerações,não
conheço da ordem.À Secretaria, para providências de baixa e arquivamento dos autos.Belém, 11 de
março de 2019. Des.orMILTONAUGUSTO DE BRITONOBRERelator
sanada nesta via processual. Por essas razões,considerando que no decorrer da impetração houve a
perda superveniente do objeto dowrit,julgo - acompanhando o parecer da D. Procuradora de Justiça -
prejudicado o presentehabeas corpus, porquanto superados os motivos que o ensejaram. À Secretaria,
para providências de baixa e arquivamento dos autos. Belém, 11 de março de 2019.
Des.MILTONAUGUSTO DE BRITONOBRE Relator
permanecer preso em outro regime, ficando suieito às seguintes condições previstasnos artigos 115 dado
CPP: 1. Obter ocupação laborai lícita, no prazo de 90 (noventa) dias a contar da data da presente
progressão, fazendo prova dessa ocupação sempre que solicitado por esta Autoridade Judiciária;2. Não
andar armado;3. Não freqüentar casas de bebidas ou de tavolagens (jogos), boates, ou estabelecimentos
congêneres;4. Não se ausentar da Comarca, por mais de 08 (oito) dias sem prévia autorização judicial;5.
Recolher-se a sua habitação de 22:00 horas às 06:00 horas, salvo motivo imperioso e justificável;6.
Comparecer ao Núcleo Gestor de Monitoramento tão logo seja deferida a progressão, bem como a cada
03 (três) meses, após a dispensa ou retirada do monitoramento eletrônico.7. Procurar viver em harmonia
com a família e os vizinhos, trazendo ao conhecimento do Juizo, os iatos que lhe perturbem a convivência
em família ou em sociedade;8. Atender às recomendações feitas pelos técnicos do Setor Psicossocial que
o acompanham no processo de retorno ao convívio social, durante o tempo determinado pelo MM. Juiz;9.
Trazer ao conhecimento do Juízo da Vara de Execução Penal todos os fatos que impeçam o cumprimento
das condições aqui apresentadas.10. Não cometer novo delito.11. Não danificar/violar o dispositivo de
monitoramento eletrônico (...)?. Assim, considerando que nodecorrer da impetração houve a perda
superveniente do objeto dowrit, julgo prejudicado o presentehabeas corpus, porquanto superados os
motivos que o ensejaram.À Secretaria, para providências de baixa e arquivamento dos autos.Belém, 12 de
março de 2019. Des.MILTONAUGUSTO DE BRITONOBRERelator
de 2019, às 9h, na respectiva Sala de Reuniões do Edifício-Sede, sito à Av. Almirante Barroso, nº 3089,
bairro Souza, nesta cidade.Belém(PA), 13 de março de 2019.Maria de Nazaré Carvalho FrancoSecretária
da Seção de Direito Penal
a conclusão do inquérito policial, bem como assevera que o coacto está sofrendo constrangimento ilegal
por falta de fundamentação da decisão que decretou sua prisão preventiva, sendo desarrazoado mantê-lo
em cárcere por delito afiançável.Por essas razões, pede a concessão de medida liminar, para restituir a
liberdade do paciente, com relaxamento da prisão, ou revogação da segregação preventiva, mediante
imposição de medidas cautelares diversas previstas no artigo 319 do CPP, com a consequente expedição
do alvará de soltura e, no mérito, a ratificação da ordem.Juntou diversos documentos aos autos.Owritfoi
distribuído inicialmente no plantão, ocasião em que nos termos da Resolução nº016/2016-GP, foi
determinada sua regular distribuição por não se enquadrar em nenhuma das hipóteses elencadas, na dita
resolução.Assim, omadamusfoi distribuído ao Exmo. Des. Leonam Gondim da Cruz Junior, que por estar
em gozo de férias, veio redistribuído à minha relatoria, oportunidade na qual indeferi o pedido liminar,
requisitei informações à autoridade coatora e, após, determinei que fossem encaminhados aoParquetde 2º
grau para emissão de parecer.Em cumprimento àquela determinação, o juízoimpetrado prestou
informações (PJe Identificador do Documento - ID nº.1361124).Por fim, a Procuradora de Justiça Ana
Tereza do Socorro da Silva Abucater, manifestando-se na condição decustos legis,opina pelo não
conhecimento dowrit,ante a perda superveniente de objeto.É o relatório.Passo a decidir
monocraticamente, nos termos do art. 133, X, do Regimento Interno do TJ/PA.Como consignado no
relatório, o impetrante pretende o relaxamento da prisão do coacto, porexcesso de prazo na conclusão do
inquérito policial e, em face da ausência de fundamentação da decisão que decretou sua custódia
preventiva.Após análise dos autos e em consulta ao Sistema de Acompanhamento Processual deste e.
Tribunal ?Libra,constato que a prisão preventiva do coacto foi revogada, com a concessão de liberdade
provisória com medidas cautelares diversas, durante audiência homologatória de acordo, realizada nos
autos nº0000341-93.2019.8.14.0034, em 13.02.2019, tendo sido expedido Alvará de Soltura (cadastrado
noLibranº201900538545-07)na mesma oportunidade.Assim, considerando que no decorrer da impetração
houve a perda superveniente do objeto dowrit, julgo prejudicado o presentehabeas corpus, porquanto
superados os motivos que o ensejaram. À Secretaria, para providências de baixa e arquivamento dos
autos. Belém, 11 de março de 2019. Des.orMILTONAUGUSTO DE BRITONOBRERelator
excelentíssima DesembargadoraDrª VANIA FORTES BITAR, conforme cópia dedecisumem anexo, que
concedeu liminar determinando a retirada do monitoramento, mantendo as demais medidas cautelares
diversas da prisão, o que torna possível, inclusive a EXTENSÃO DO BENEFÍCIO ao paciente nos temos
do art. 580 do CPP.Aduz ainda queos supostos fatos geradores da presente persecução penal, ocorreram
a mais de 02 (dois) anos, não existindo fatos novos ou qualquer outro motivo relevante que justifique a
manutenção da segregação domiciliar do paciente, ou seja, não estão presentes os requisitos
autorizadores da manutenção da prisão domiciliar do paciente, tendo em vista, dentre outras questões, a
extemporaneidade do fato, faz-se, portanto, necessária à concessão da ordem, no sentido de revogar a
prisão domiciliar do paciente mediante monitoramento eletrônico, mantendo-se inalteradas as demais
medidas cautelares diversas da prisão.Informa queo paciente responde, então, a três processos conexos,
sendo um na 5ª Vara Penal de Belém (nº 0030913-66.2017.814.0401), outro que foi redistribuído da 10ª
vara de Belém para a 1ª vara penal de Ananindeua (nº 0069816-44.2015.814.0401), e o presente
processo originário de Icoaraci. No ano de 2018, houve a decretação de prisão preventiva contra o
paciente no processo da 5ª Vara Penal. Contudo, este E. Tribunal, por unanimidade, concedeu ordem de
habeas corpus (nº 0801026-09.2018.8.14.0000, Relatora Rosi Maria Gomes De Farias), tendo como
fundamento a extemporaneidade da prisão, por ser decretada apenas dois anos após os fatos em
apuração. Em desrespeito à ordem deste E. Tribunal, a Corregedoria continuou representando pela prisão
do paciente, desta vez no processo de Icoaraci, induzindo o juízo em erro, o qual decretou a prisão
preventiva, e depois a revogou, substituindo-a por medida cautelar (prisão civil por monitoramento) a qual,
pretende-se ver revogada. Vê-se, portanto, que o paciente está em prisão domiciliar por monitoramento
(medida cautelar) em razão da suspeita de pratica do crime tipificado no artigo 159, §1º d CPB. Contudo,
não há fatos concretos a justificar decreto cautelar. A restrição da liberdade de um indivíduo não pode
sofrer restrições amparadas em hipóteses ou conjecturas. Ademais, nossa jurisprudência não legitima as
prisões processuais decretadas em desconformidade com os requisitos autorizadores. É assente na
jurisprudência que fatos antigos não autorizam a prisão preventiva, ou mesmo a medida cautelar (prisão
domiciliar) sob pena de esvaziamento da presunção de não culpabilidade (art. 5º, LVII, da CF).Assevera
queconquanto inexista expressa previsão legal para extensão dos efeitos da decisão concessiva
dehabeas, de ofício, ao corréu porquanto a norma prevista no artigo 580 do Código,corpusque determina
que a decisão do recurso interposto por um dos réus, se fundado em motivos que não sejam de caráter
exclusivamente pessoal, aproveitará aos outros não impugnantes, nada impede que seja aplicada às
ações autônomas de impugnação, visto que a norma dirigida aos efeitos recursais transcende-os e
consagra o princípio superior de justiça, de igualdade, o que levou tanto a doutrina quanto a jurisprudência
a entenderem aplicável o efeito extensivo também às ações autônomas de impugnação, como o habeas
corpus, porém, em razão de já existir uma medida liminar concedida nos autos doPROCESSO Nº
0801089-97.2019.8.14.0000 da relatoria da Drª Desembargadora VANIA FORTES,tendo como
PacienteANTONIO DE JESUS AUGUSTO MARQUES TAVARES, no qual existe identidade de situação
processual, nos termos do art. 580 do CPP, é possível aEXTENSÃO DE ORDEM CONCESSIVA DE
LIMINAR E MÉRITO.Desta forma requera concessão da medida liminar, com o fito de determinar a
revogação da medida cautelar de prisão domiciliar por monitoramento eletrônico do pacienteREGINALDO
VIEIRA DE MIRANDA, por EXTENSÃO, e, nos mesmos moldes e fundamentos doHC Nº0801089-
97.2019.8.14.0000, que ora tramita perante este egrégio Tribunal, e após solicitadas as informações à
autoridade coatora, que seja concedida a ordem impetrada de forma definitiva para: revogar a medida
cautelar de prisão domiciliar por monitoramento eletrônico, mantendo as demais medidas cautelares
diversas da prisão, concedendo ao Paciente o benefício de aguardar em liberdade o desenrolar de seu
processo, mediante termo de comparecimento a todos os atos, sendo expedido Alvará de Soltura, o que
se fará singela homenagem aoDIREITOe àJUSTIÇA.Vieram os autos conclusos. SUCINTAMENTE
RELATADO. DECIDO. Examinando atentamente os autos, não vislumbro, por ora, presentes os requisitos
indispensáveis à concessão da liminar requerida, quais sejam, ofumusboni juris e o periculum in mora,
razão pela qual,a indefiro.Requisitem-se as informações detalhadas à autoridade apontada como coatora,
com o envio de documentos que entender necessários para efeito de melhores esclarecimentos
destehabeas corpus,nos termos da Resolução n.º 004/2003 ? GP.Em seguida, encaminhem-se os autos
ao Órgão Ministerial, para fins de parecer.Após, retornem os autos conclusos à Excelentíssima Senhora
Desembargadora Relatora OrigináriaVânia Fortes Bitar, em razão da prevenção ao Habeas Corpus
Nº0801089-97.2019.8.14.0000(Paciente: Antônio de Jesus Augusto Marques Tavares).Cumpra-se.
Belém/PA, 12 de março de 2018. Desa.VÂNIA LÚCIA SILVEIRA Relatora
202
TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 6617/2019 - Quinta-feira, 14 de Março de 2019
não se realizou, também em virtude da não apresentação do Paciente pela SUSISPE. O juízo coator,
desta feita designou a audiência para o dia 14/03/2019. A Defesa já pleiteou a substituição da medida
cautelar de prisão por outras elencadas no art. 319 do CPP. Contudo, o juízo de 1º grau negou. O juízo de
1º grau liberou um dos Denunciados, que estava na mesma situação processual que o Paciente, sem
estender o Benefício ao mesmo.Alega excesso de prazo na prisão do paciente.Requer, ao final, a
concessão de medida liminar para ver expedido o competente alvará de soltura em favor do paciente.É o
necessário relatório.A concessão de medida liminar é possível e plenamente admitida em nosso
ordenamento jurídico pátrio para se evitar constrangimento à liberdade de locomoção irreparável do
paciente que se pretende obter a ordem, e nos termos do emérito constitucionalista Alexandre de Moraes,
citando Julio Fabbrini Mirabete, ?embora desconhecida na legislação referente ao habeas corpus, foi
introduzida nesse remédio jurídico, pela jurisprudência, a figura da ?liminar?, que visa atender casos em
que a cassação da coação ilegal exige pronta intervenção do Judiciário. Passou, assim, a ser mencionada
nos regimentos internos dos tribunais a possibilidade de concessão de liminar pelo relator, ou seja, a
expedição do salvo conduto ou a liberdade provisória antes do processamento do pedido, em caso de
urgência?.Com efeito, para que haja a concessão liminar da ordem dehabeas corpus, em qualquer de
suas modalidades, devem estar preenchidos dois requisitos, que são opericulum in mora, consubstanciado
na probabilidade de dano irreparável, e ofumus boni iuris,retratado por meio de elementos da impetração
que indiquem a existência de ilegalidade no constrangimento alegado.Noutros termos, ofumus boni iurisdiz
respeito à viabilidade concreta de ser concedida a ordem ao final, no ato do julgamento do mérito.
Opericulum in morase reporta à urgência da medida, que, caso não concedida de imediata, não mais terá
utilidade em momento posterior.No presente caso, compulsando os autos, aprima facie, não vislumbro
presentes os referidos requisitos autorizadores da medida liminar, motivo pelo qual aINDEFIRO.Oficie-
se,em caráter de urgência, ao MM. Juízo de Direito da Vara Única da Comarca de Moju/PA, para que,
sobre ohabeas corpus, preste a este Relator, no prazo legal, as informações de estilo, devendo o
magistrado observar as diretrizes contidas na Portaria nº 0368/2009-GP e na Resolução nº
04/2003.Prestadas as informações pelo Juízo impetrado, encaminhem-se os autos à Douta Procuradoria
de Justiça para emissão de parecer.Cumpra-se.Belém (PA),12 de março de
2019.DesembargadorMAIRTONMARQUESCARNEIRO Relator
CAMETÁPelo presente, fica V. Exa./V. Sa. intimado(a) que este feito foi incluído na pauta de julgamentos
da 9ª Sessão Ordinária da Seção de Direito Penal, a realizar-se no dia 18 de março de 2019, às 9h, na
respectiva Sala de Reuniões do Edifício-Sede, sito à Av. Almirante Barroso, nº 3089, bairro Souza, nesta
cidade.Belém(PA), 13 de março de 2019.Maria de Nazaré Carvalho FrancoSecretária da Seção de Direito
Penal
esposa o visita constantemente no Presídio, conforme cadastro de visitante em anexo), e um filho daí que
a sua transferência para o Sistema Penitenciário Federal constitui um gravame ainda maior para sua
Liberdade; pois, com isto, perderá o vínculo familiar.Por fim, após transcrever entendimentos que julga
pertinentes ao seu pleito requer a nobre advogada impetrante, liminarmente, a concessão da ordem
preventiva, a fim para que o paciente não seja transferido para Sistema Penitenciário Federal, devendo ser
declara a sua permanência na Cadeia Pública Estadual, levando em consideração que o mesmo
possuiboa condutacarcerária e possuivínculo familiar preservado no Estado do Pará.É o relato sucinto.
DECIDOEm análise dos autos, não vislumbro presentes os requisitos indispensáveis à concessão da
liminar requerida, quais sejam, ofumus boni juris e o periculum in mora, razão pela qual,a indefiro.Solicite-
se as informaçõesdetalhadasà autoridade apontada como coatora, com o envio de documentos que
entender necessários para efeito de melhores esclarecimentos acerca destehabeas corpus,nos termos da
Resolução nº 004/2003 ? GP.Após, ao parecer do Órgão Ministerial, com os nossos cumprimentos.
Belém/PA, 12 de março de 2019 Desa.VÂNIA LÚCIA SILVEIRARelatora
relaxamento da prisão. É o relatório. DECIDO Para a concessão da medida liminar, torna-se indispensável
que o constrangimento ilegal esteja indiscutivelmente delineado nos autos (fumus boni jurisepericulum in
mora). Constitui medida excepcional por sua própria natureza, justificada apenas quando se vislumbrar a
ilegalidade flagrante demonstradaprimo ictu oculi, o que não se verifica no casosub judice, em que sequer
fora juntado o decreto preventivo para se analisar o excesso de prazo e a presença dos requisitos do art.
312, do CPP. Ante o exposto, sem prejuízo de exame mais detido quando do julgamento de mérito,indefiro
o pedido de liminar. Solicitem-se informaçõesà autoridade coatora acerca das razões suscitadas na
impetração, no prazo máximo de 48 (quarenta e oito) horas, nos termos do artigo 3º, do Provimento
Conjunto n° 008/2017 ? CJRMB/CJCI ?. Certifique a Secretaria o recebimento das informações pelo juízoa
quo, a fim de garantir maior celeridade ao presentewrit. Sirva o presente como ofício. Após as informações
prestadas, encaminhem-se os autos àProcuradoria de Justiçapara emissão de parecer. Em
seguida,conclusos. Belém, 11 de março de 2019. DesembargadoraMaria deNazaréSilvaGouveiados
SantosRelatora
dolo em matar.Com efeito, ainda quanto à alegação de ausência dos requisitos da prisão preventiva,
constato que a autoridade inquinada coatora, também levou em consideração ser pouco crível a tese de
colisão fortuita, contra o empregado e sua família, justamente contra quem o coacto tivera desavença
pretérita, mormente considerando que o delito foi praticado com gravidade que extrapola à do tipo penal,
sem que o paciente tenha promovido qualquer tipo de socorro, evadindo-se do local.Assim, em um
primeiro átimo de vista, não estando preenchidos os requisitos para a concessão da medida,denego a
liminar.Requisitem-se informações à autoridade apontada como coatora, nos termos da Resolução nº.
04/2003-GP, no prazo de 48 (quarenta e oito) horas, e, após, remetam-se os autos ao parecer do
Ministério Público.À Secretaria, para os devidos fins.Belém, 11 de março de 2019. Des.MILTONAUGUSTO
DE BRITONOBRERelator
seguinte aparato cronológico: ?Em 27/10/2010 foi determinada a citação do paciente e do outro réu para
apresentação de resposta à acusação, já designando audiência de instrução para o dia 09/11/2010. Em
21/09/2010 o Juízo deixou de receber a denúncia. Apresentado recurso em sentido estrito pelo MPE, após
o trâmite legal do mesmo, o TJ/PA deu provimento (23/07/2013) para anular a decisão de rejeição da
denúncia, determinando que os autos retornassem ao Juízo de origem para prosseguir no seu devido
processamento. Sendo o paciente e o outro réu notificado e apresentadas as devidas defesas, a denúncia
foi recebida em 16/04/2018, sendo designada audiência de instrução para o dia 17/09/2020. A prisão
preventiva do paciente foi decretada em 16/05/2018. (...)Realizou-se audiência de instrução (fls. 273),
sendo que na oportunidade foi declarada extinta a punibilidade do acusado Edson Souza Corrêa nos
termos do art.107, I do CP. (...) Foram juntadas as Alegações finais pelo Ministério Público requerendo a
procedência da ação com a consequente condenação do réu.? Da análise deste aparato cronológico
processual, em que pese a delonga inicial, causada em virtude da interposição de recurso em sentido
estrito, após o seu recebimento definitivo, em 16/04/2018, verifica-se correr o curso do processo dentro de
um prazo razoável, levando-se em conta a presença de vetores antagônicos ao andamento da boa marcha
processual na espécie, quais sejam, a pluralidade de réus e a complexidade da causa.Destaque-se que o
processo já se encontra em fase de alegações finais, caminhando para o seu deslinde e termo final, que
se dará com a prolação de sentença.Assim, desde a decretação da prisão do paciente (16/05/2018), até a
presente data (perfazendo aproximadamente nove meses), não há qualquer excesso de prazo que
justifique a sua soltura, muito ao contrário, haja vista já estar o processo encaminhando para o seu termo
final, pelo que deve ser rechaçada também esta segunda alegação.PRELIMINAR MINISTERIAL
ACOLHIDA. ORDEM PARCIALMENTE CONHECIDA E DENEGADA NA PARTE CONHECIDA.
UNANIMIDADE DOS VOTOS.Vistos, relatados e discutidos estes autos, acordam Excelentíssimos
Senhores Desembargadores, que integram a Seção de Direito Penal deste Egrégio Tribunal de Justiça do
Estado do Pará, à unanimidade de votos, emCONHECER PARCIALMENTE A PRESENTE ORDEM
deHABEAS CORPUSe emDENEGÁ-LA NA PARTE CONHECIDA, nos termos do voto do Excelentíssimo
Senhor Desembargador - Relator Mairton Marques Carneiro.Esta Sessão foi presidida pelo Excelentíssimo
Senhor Desembargador Rômulo José Ferreira Nunes.
de 60 (sessenta) a 90 (noventa) dias para sua recuperação pós-cirúrgica, não restou demonstrado prévio
agendamento das cirurgias as quais o paciente alega necessitar, faltando-lhe a prova idônea exigida no
parágrafo único do art. 318 do CPP.7. Portanto, não atendido o requisito essencial do parágrafo único do
art. 318 do CPP, pelo que não merece acolhimento o presente pleito.ORDEM CONHECIDA E
DENEGADA. UNANIMIDADE DOS VOTOS. Vistos, relatados e discutidos estes autos, acordam
Excelentíssimos Senhores Desembargadores, que integram a Seção de Direito Penal deste Egrégio
Tribunal de Justiça do Estado do Pará, à unanimidade de votos, emCONHECER A PRESENTE ORDEM
deHABEAS CORPUSe emDENEGÁ-LA, nos termos do voto do Excelentíssimo Senhor Desembargador -
Relator Mairton Marques Carneiro.Esta Sessão foi presidida pelo Excelentíssimo Senhor Desembargador
Milton Augusto de Brito Nobre.
incluído na pauta de julgamentos da 9ª Sessão Ordinária da Seção de Direito Penal, a realizar-se no dia
18 de março de 2019, às 9h, na respectiva Sala de Reuniões do Edifício-Sede, sito à Av. Almirante
Barroso, nº 3089, bairro Souza, nesta cidade.Belém(PA), 13 de março de 2019.Maria de Nazaré Carvalho
FrancoSecretária da Seção de Direito Penal
20955/PA Participação: ADVOGADO Nome: LUIZ CARLOS PINA MANGAS JUNIOROAB: 15589/PA
Participação: AUTORIDADE COATORA Nome: JUÍZO DA VARA CRIMINAL DE SANTA ISABEL DO
PARÁPelo presente, fica V. Exa./V. Sa. intimado(a) que este feito foi incluído na pauta de julgamentos da
9ª Sessão Ordinária da Seção de Direito Penal, a realizar-se no dia 18 de março de 2019, às 9h, na
respectiva Sala de Reuniões do Edifício-Sede, sito à Av. Almirante Barroso, nº 3089, bairro Souza, nesta
cidade.Belém(PA), 13 de março de 2019.Maria de Nazaré Carvalho FrancoSecretária da Seção de Direito
Penal
DA REGIAO METROPOLITANA DE BELEMPelo presente, fica V. Exa./V. Sa. intimado(a) que este feito foi
incluído na pauta de julgamentos da 9ª Sessão Ordinária da Seção de Direito Penal, a realizar-se no dia
18 de março de 2019, às 9h, na respectiva Sala de Reuniões do Edifício-Sede, sito à Av. Almirante
Barroso, nº 3089, bairro Souza, nesta cidade.Belém(PA), 13 de março de 2019.Maria de Nazaré Carvalho
FrancoSecretária da Seção de Direito Penal
julgamentos da 9ª Sessão Ordinária da Seção de Direito Penal, a realizar-se no dia 18 de março de 2019,
às 9h, na respectiva Sala de Reuniões do Edifício-Sede, sito à Av. Almirante Barroso, nº 3089, bairro
Souza, nesta cidade.Belém(PA), 13 de março de 2019.Maria de Nazaré Carvalho FrancoSecretária da
Seção de Direito Penal
da 9ª Sessão Ordinária da Seção de Direito Penal, a realizar-se no dia 18 de março de 2019, às 9h, na
respectiva Sala de Reuniões do Edifício-Sede, sito à Av. Almirante Barroso, nº 3089, bairro Souza, nesta
cidade.Belém(PA), 13 de março de 2019.Maria de Nazaré Carvalho FrancoSecretária da Seção de Direito
Penal
Faço público a quem interessar possa que, para a 9ª Sessão Ordinária da Egrégia Seção de Direito Penal,
a realizar-se no dia 18 de março de 2019, às 09h, na respectiva Sala de Reuniões do Edifício-Sede do
Tribunal de Justiça do Estado do Pará, situado à Av. Almirante Barroso, nº 3089, bairro Souza, nesta
cidade, foi pautado pelo Exmo. Sr. Des. MILTON AUGUSTO DE BRITO NOBRE, Presidente, em
exercício, o julgamento dos seguintes feitos:
JULGAMENTOS PAUTADOS
Secretaria da Seção de Direito Penal do Egrégio Tribunal de Justiça do Estado Pará. Belém, 13 de março
de 2019. MARIA DE NAZARÉ CARVALHO FRANCO, Secretária da Seção de Direito Penal.
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TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 6617/2019 - Quinta-feira, 14 de Março de 2019
ATO ORDINATÓRIO
Apelação Penal nº. 00014763020168140040 - Apelante(s): Romulo Oliveira da Silva (Advogados Dra.
Thais Medeiros Borges OAB/PA 21.566 e outros) ¿ Apelada(o)(s): A Justiça Pública - Relatora: Desa.
Rosi Maria Gomes de Farias. O Secretário da 1ª Turma de Direito Penal do TJE/PA, faz público para
conhecimento de quem interessar possa, que os autos acima mencionados se encontram nesta Secretaria
com vista ao (s) (à), Advogados Dra. Thais Medeiros Borges OAB/PA 21.566 e outros, a fim de que
apresente(m) as razões recursais do (s) apelante (s) no prazo legal.
ATO ORDINATÓRIO
ATO ORDINATÓRIO
63.2008.8.14.0401 COMARCA DA CAPITAL (5ª Vara Criminal) APELANTE: EBERTI BRITO PANTOJA
(Adv. Maximiliano de Araújo Costa) APELADO: JUSTIÇA PÚBLICA Vistos, etc.
Considerando o teor da inclusa certidão (fl. 139), dando conta de que o Patrono do apelante
Eberti Brito Pantoja, apesar de devidamente intimado, não apresentou as razões do apelo no prazo legal.
Converto o julgamento em diligência, e em respeito ao princípio do contraditório e da ampla
defesa, determino que se proceda pessoalmente a intimação do apelante supramencionado para,
constituir novo advogado, caso queira, sob pena de não o fazendo, ser designada a Defensoria Pública
para o referido fim. Apresentadas as razões do apelo, intime-se pessoalmente o Ministério
Público para ofertar as contrarrazões, após, ao parecer do custos legis. Após o cumprimento das
determinações acima, retornem-me os autos conclusos. À Secretaria para cumprir. Belém (PA),
11 de março de 2019. Des.or RONALDO MARQUES VALLE Relator Av. Almirante Barroso nº 3089 -
Gabinete A-207 - Bairro: Souza - CEP: 66613-710 - Belém-Pará Fone: (91) 3205-3707 - Ramal 3707/3727
- e-mail: ronaldo.valle@tjpa.jus.br RF
de Justiça do Estado do Pará Gabinete da Desembargadora Maria de Nazaré Silva Gouveia dos Santos
À Procuradoria de Justiça para emissão de parecer. Belém, 12 de março de 2019. Desembargadora
MARIA DE NAZARÉ SILVA GOUVEIA DOS SANTOS Relatora
Gouveia dos Santos À Procuradoria de Justiça para emissão de parecer. Belém, 12 de março de 2019.
Desembargadora MARIA DE NAZARÉ SILVA GOUVEIA DOS SANTOS Relatora
para emissão de parecer. Belém, 12 de março de 2019. Desembargadora MARIA DE NAZARÉ SILVA
GOUVEIA DOS SANTOS Relatora
TURMAS RECURSAIS
ressarcidos pelo mesmo, no caso de o pedido, ao final, ser julgado improcedente.Posto isto, INDEFIRO O
PEDIDO DE TUTELA DE URGÊNCIA requerida pelas Autoras, eis que não preenchidos, em concreto, os
requisitos do artigo 300 do CPC.Cite-se a Reclamada com as advertências legais. Aguarde-se a realização
da audiência una já designada.P.R.I.C.Belém, 13 de Março de 2019. MAX NEY DO ROSÁRIO
CABRALJuiz de Direito Titular
constatou-se o seguinte: Ausente o autor do fato, não tendo sido intimado, conforme AR de fl. 29.
DELIBERAÇÃO EM AUDIÊNCIA: A MMª Juíza deliberou o seguinte: Em que pese o teor do AR de fl. 29,
em pesquisa realizada no Sistema LIBRA, verifica-se que o autor do fato foi beneficiado com o instituto da
Transação Penal em 04/09/2014, conforme certidões de fls. 30 e 31, bem como documento em anexo. Isto
posto, e considerando o disposto no art. 76, § 2º, inciso II da Lei nº 9.099/1995, encaminhem-se os autos à
manifestação do Ministério Público. Intimados os presentes neste ato. Nada mais havendo foi encerrado o
presente termo. Eu, Fabio Ferreira Pacheco Filho (Assessor de Juiz) digitei e subscrevi
______________________________. JUÍZA: PROMOTORA DE JUSTIÇA: PROCESSO:
00009010820188140701 PROCESSO ANTIGO: ---- MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTUÁRIO(A):
ELLEN CHRISTIANE BEMERGUY PEIXOTO Ação: Termo Circunstanciado em: 13/03/2019 AUTOR DO
FATO:WAGNER ANDRADE DE FIGUEIREDO VITIMA:A. C. . Autos nº 0000901-08.2018.8.14.0701 Autor
do fato: WAGNER ANDRADE DE FIGUEIREDO Vítima: A COLETIVIDADE Capitulação Penal: art. 54, § 1º
da Lei nº 9.605/98. TERMO DE AUDIÊNCIA PRELIMINAR Aos 13 dias do mês de março do ano de dois
mil e dezenove, às 10:15 horas, nesta cidade de Belém, na sala de audiências do JUIZADO ESPECIAL
CRIMINAL DO MEIO AMBIENTE DA CAPITAL, onde presente se achava a Dra. ELLEN CHRISTIANE
BEMERGUY PEIXOTO, Magistrada titular da referida Vara, presente a Dra. JACIREMA FERREIRA DA
SILVA E CUNHA, Representante do Ministério Público. No horário designado para audiência, foi feito o
pregão de praxe e constatou-se o seguinte: Ausente o autor do fato, não tendo sido intimado
pessoalmente, conforme ARs de fls. 27 e 28. DELIBERAÇÃO EM AUDIÊNCIA: A MMª Juíza deliberou o
seguinte: Em que pese o teor dos ARs de fls. 27 e 28, proceda a Secretaria a designação de audiência
preliminar, visando eventual recomposição do dano e transação penal. Intime-se o autor do fato, através
de Oficial de Justiça, com as advertências do art. 68 da Lei nº 9.099/95, a comparecer munido dos
documentos necessários à referida transação. Intimados os presentes neste ato. Nada mais havendo foi
encerrado o presente termo. Eu, Fabio Ferreira Pacheco Filho (Assessor de Juiz) digitei e subscrevi
______________________________. JUÍZA: PROMOTORA DE JUSTIÇA: PROCESSO:
00009029020188140701 PROCESSO ANTIGO: ---- MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTUÁRIO(A):
ELLEN CHRISTIANE BEMERGUY PEIXOTO Ação: Termo Circunstanciado em: 13/03/2019 AUTOR DO
FATO:JOSE CARLOS OLIVEIRA BARBOSA VITIMA:A. C. . Autos nº 0000902-90.2018.8.14.0701 Autor
do fato: JOSÉ CARLOS OLIVEIRA BARBOSA Vítima: A COLETIVIDADE Capitulação Penal: art. 54, § 1º
da Lei nº 9.605/98. TERMO DE AUDIÊNCIA PRELIMINAR Aos 13 dias do mês de março do ano de dois
mil e dezenove, às 10:00 horas, nesta cidade de Belém, na sala de audiências do JUIZADO ESPECIAL
CRIMINAL DO MEIO AMBIENTE DA CAPITAL, onde presente se achava a Dra. ELLEN CHRISTIANE
BEMERGUY PEIXOTO, Magistrada titular da referida Vara, presente a Dra. JACIREMA FERREIRA DA
SILVA E CUNHA, Representante do Ministério Público. No horário designado para audiência, foi feito o
pregão de praxe e constatou-se o seguinte: Ausente o autor do fato, não tendo sido intimado
pessoalmente, conforme ARs de fls. 28 e 29. DELIBERAÇÃO EM AUDIÊNCIA: A MMª Juíza deliberou o
seguinte: Em que pese o teor dos ARs de fls. 28 e 29, proceda a Secretaria a designação de audiência
preliminar, visando eventual recomposição do dano e transação penal. Intime-se o autor do fato, através
de Oficial de Justiça, com as advertências do art. 68 da Lei nº 9.099/95, a comparecer munido dos
documentos necessários à referida transação. Intimados os presentes neste ato. Nada mais havendo foi
encerrado o presente termo. Eu, Fabio Ferreira Pacheco Filho (Assessor de Juiz) digitei e subscrevi
______________________________. JUÍZA: PROMOTORA DE JUSTIÇA: PROCESSO:
00009037520188140701 PROCESSO ANTIGO: ---- MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTUÁRIO(A):
ELLEN CHRISTIANE BEMERGUY PEIXOTO Ação: Termo Circunstanciado em: 13/03/2019 AUTOR DO
FATO:CARLOS AUGUSTO CARDOSO MOREIRA VITIMA:A. C. . Autos nº 0000903-75.2018.8.14.0701
Autor do fato: CARLOS AUGUSTO CARDOSO MOREIRA Vítima: A COLETIVIDADE Capitulação Penal:
art. 54, § 1º da Lei nº 9.605/98. TERMO DE AUDIÊNCIA PRELIMINAR Aos 13 dias do mês de março do
ano de dois mil e dezenove, às 09:30 horas, nesta cidade de Belém, na sala de audiências do JUIZADO
ESPECIAL CRIMINAL DO MEIO AMBIENTE DA CAPITAL, onde presente se achava a Dra. ELLEN
CHRISTIANE BEMERGUY PEIXOTO, Magistrada titular da referida Vara, presente a Dra. JACIREMA
FERREIRA DA SILVA E CUNHA, Representante do Ministério Público. No horário designado para
audiência, foi feito o pregão de praxe e constatou-se o seguinte: Ausente o autor do fato, não tendo sido
intimado pessoalmente, conforme AR de fl. 25. DELIBERAÇÃO EM AUDIÊNCIA: A MMª Juíza deliberou o
seguinte: Em que pese o teor do AR de fl. 25, proceda a Secretaria a designação de audiência preliminar,
visando eventual recomposição do dano e transação penal. Intime-se o autor do fato, através de Oficial de
Justiça, com as advertências do art. 68 da Lei nº 9.099/95, a comparecer munido dos documentos
necessários à referida transação. Intimados os presentes neste ato. Nada mais havendo foi encerrado o
presente termo. Eu, Fabio Ferreira Pacheco Filho (Assessor de Juiz) digitei e subscrevi
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TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 6617/2019 - Quinta-feira, 14 de Março de 2019
potencial ofensivo, a proposta de aplicação imediata de pena restritiva de direitos ou multa, prevista no art.
76 da Lei 9.099/95, de 27 de setembro de 1995, somente poderá ser formulada desde que tenha havido a
prévia composição do dano ambiental, que trata o art. 74 da mesma Lei, salvo em caso de comprovada
impossibilidade. 2 Enunciado nº 79 do FONAJE: É incabível o oferecimento de denúncia após sentença
homologatória de transação penal em que não haja cláusula resolutiva expressa, podendo constar da
proposta que a sua homologação fica condicionada ao prévio cumprimento do avençado. O
descumprimento, no caso de não homologação, poderá ensejar o prosseguimento do feito (Aprovado no
XIX Encontro - Aracaju/SE). 3 Enunciado 87 (Substitui o Enunciado 15) - O Juizado Especial Criminal é
competente para a execução das penas ou medidas aplicadas em transação penal, salvo quando houver
central ou vara de penas e medidas alternativas com competência específica (Aprovado - no XXI Encontro
- Vitória/ES). 4 Art. 74. A composição dos danos civis será reduzida a escrito e homologada pelo Juiz
mediante sentença irrecorrível, terá eficácia de título a ser executada no juízo cível competente. 5
Descumprida a transação penal, há de se retornar ao status quo ante a fim de possibilitar ao Ministério
Público a persecução penal (precedentes. (STF - HC 88785-SP, DJ 04.08.2006, p. 78, Rel. Min. Eros
Grau) PROCESSO: 00017057320188140701 PROCESSO ANTIGO: ----
MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTUÁRIO(A): ELLEN CHRISTIANE BEMERGUY PEIXOTO Ação:
Termo Circunstanciado em: 13/03/2019 AUTOR DO FATO:KLEBERSON CARLOS DA SILVA MARTINS
VITIMA:A. C. . Autos nº 0001705-73.2018.8.14.0701 Autor do fato: KLEBERSON CARLOS DA SILVA
MARTINS (RG nº 5881298 PC/PA) Vítima: A COLETIVIDADE Capitulação Penal: art. 54, §1º da Lei nº
9.605/98. TERMO DE AUDIÊNCIA PRELIMINAR Aos 13 dias do mês de março do ano de dois mil e
dezenove, às 12:00 horas, nesta cidade de Belém, na sala de audiências do JUIZADO ESPECIAL
CRIMINAL DO MEIO AMBIENTE DA CAPITAL, onde presente se achava a Dra. ELLEN CHRISTIANE
BEMERGUY PEIXOTO, Magistrada titular da referida Vara, presente a Dra. JACIREMA FERREIRA DA
SILVA E CUNHA, Representante do Ministério Público. No horário designado para audiência, foi feito o
pregão de praxe e constatou-se o seguinte: Presente o autor do fato, desacompanhado de advogado.
OCORRÊNCIAS: Nesta ocasião o autor do fato informou que não possui condições de arcar com as
custas de um advogado particular, requerendo, assim, a assistência da Defensoria Pública. Em seguida a
MMa. Juíza proferiu a seguinte decisão: DECISÃO: Considerando que o autor do fato não possui
advogado e também não possui condições financeiras para custear as despesas dos serviços desse
profissional, e que em tal situação era dever do Estado fornecer Defensor Público, nos termos do art. 134
e 5º, inciso LXXIV da CF, e diante do teor do art. 68 da Lei 9.099/95, todavia, tendo em vista o teor dos
Ofícios nº 427/2016-GAB-DPG de 05/09/2016, recebido neste Juizado em 09/09/2016, Ofício nº
1053/2017-GAB-DPG de 22/11/2017, recebido em 29/11/2017, ambos da lavra da Dra. JENIFFER DE
BARROS RODRIGUES ARAÚJO, Defensora Pública Geral do Estado do Pará, e, ainda, Ofício nº
91/2018-DM/DP de 20/12/2018, da lavra da Dra. CÉLIA SYMONNE FILOGREÃO GONÇALVES,
Defensoria Pública Diretora Metropolitana, informando acerca da impossibilidade de atuação de Defensor
Público neste Juizado Ambiental, bem como em atenção ao Memorando nº 361/2016 de 23/11/2016 da
Coordenadoria dos Juizados Especiais do TJE/PA, recomendando a designação de advogado Ad Hoc em
face do mencionado ofício, considerando, finalmente, a necessidade de evitar a remarcação de audiências
desta Vara e o congestionamento de pauta, NOMEIO ADVOGADO AD HOC o Dr. JOSÉ OTÁVIO NUNES
MONTEIRO, OAB/PA n° 007261, para acompanhar e/ou defender o referido autor do fato nesta audiência.
Como tal atribuição de defesa e/ou acompanhamento deveria ser realizada a custas do Estado e que não
se pode exigir que advogados atuem gratuitamente a seu serviço, mas que também não se pode onerar
demais tais atribuições que deveriam ser realizadas por Defensor Público, até porque não se trata de
audiência de grande complexidade, mas apenas de audiência preliminar, ARBITRO honorários em favor
do advogado ad hoc no valor equivalente a 1/5 do salário mínimo vigente a época do efetivo pagamento
pelo Estado, através dos meios administrativos/judiciais devidos, em conformidade com o Oficio Circular nº
179/2017-GP-TJE/PA e Resolução 2014/00305-CJF de 07/10/2014. Em seguida, foram efetuados os
esclarecimentos do autor do fato acerca do procedimento da Lei nº 9.099/95, especialmente acerca da
possibilidade de aceitação de proposta(s) de composição de dano(s) ambiental(is) e transação penal
(aplicação imediata de pena/medida não privativa de liberdade), nos termos dos arts. 6, 72, 74 e 76 da
mencionada Lei c/ art. 27 da Lei 9.605/981, por preencher os requisitos legais. O(A)(s) autor(a)(es) do fato
de forma livre, consciente e sem manifestar dúvida, aceitou/aceitaram as propostas de composição de
dano(s) ambientais e de transação penal, formalizadas pelo Ministério Público às fls. 15/17 dos autos,
comprometendo-se, neste ato, a efetuar as seguintes condutas: 1) COMPOSIÇÃO DE DANOS
AMBIENTAIS: PRAZO DE CUMPRIMENTO: 3 (TRÊS) MESES. a) Efetuar a recomposição dos danos
ambientais, mediante o compromisso de não mais reincidir na prática delituosa; b) Participar de programa
de educação ambiental (art. 27 da Lei 9.605/98 c/c art. 74 da Lei 9.099/95) a ser realizado junto a
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DIVISÃO ESPECIALIZADA EM MEIO AMBIENTE - DEMA, cuja conclusão deverá ser comprovada a este
Juizado no prazo de 3 (três) meses. 2) TRANSAÇÃO PENAL: PRAZO DE CUMPRIMENTO: 3 (TRÊS)
MESES, contados da data de notificação pela VEPMA, com cláusula resolutiva para o caso de não
cumprimento no referido prazo. Cumprir, no prazo máximo acima especificado, a transação penal de
prestação de serviços à comunidade pelo prazo de 30 (trinta) horas, com cláusula resolutiva para o caso
de não cumprimento no prazo estabelecido. A referida prestação de serviços deverá ser cumprida através
da Vara de Execução de Penas e Medidas Alternativas da Comarca da Capital (VEPMA), competente em
face da Lei Estadual nº 6.840/2002 e no Provimento nº 03/2007 da CJRMB) e Enunciado 87 do FONAJE,
preferencialmente em entidade ambiental cadastrada na referida Vara. DELIBERAÇÃO EM AUDIÊNCIA: A
MMª Juíza deliberou o seguinte: SENTENÇA - Dispensado o relatório, nos termos do art. 81, § 3º da Lei nº
9.099/95. PASSO A DECIDIR: Estando presentes os requisitos legais, HOMOLOGO por sentença a
COMPOSIÇÃO DE DANOS AMBIENTAIS e a TRANSAÇÃO PENAL, formalizadas pelo Ministério Público
e aceitas de forma livre e consciente pelo(a)(s) autor(a)(es) do fato, nos termos dos arts. 74 e 76,
parágrafo 4º, da Lei nº 9.099/95 c/c art. 27 da Lei 9.605/1998, para que produzam seus jurídicos e legais
efeitos, todavia, com cláusula resolutiva expressa quanto à referida transação (prevista no Enunciado 79
do XXVIII FONAJE2) de que o descumprimento da obrigação transacional importará no prosseguimento
do feito, conforme, inclusive, orientação do STF, 2ª Turma, no HC 79.572 de Goiás, j. 29.02.2000, rel. Min.
Marco Aurélio, que considerou a possibilidade de desconstituição do acordo penal no caso de
descumprimento do mesmo, que, no entender desta magistrada, constitui a melhor posição a fim de
garantir a prestação jurisdicional eficaz. Por outro lado, o cumprimento da transação em questão ensejará
o efeito de extinguir de imediato a punibilidade do(a) autor(a) do fato. Em consequência, aplico ao(a)(s)
autor(a)(es) do fato a pena restritiva de direitos, na modalidade de prestação de serviço a comunidade,
conforme especificado na proposta. O(A)(s) autor(a)(es) do fato fica(m) ciente(s) de que de que a
aplicação da referida pena não importará em reincidência, sendo registrada apenas para impedir que
possa(m) novamente gozar do benefício no prazo de cinco (05) anos. Fica(m), ainda, o(a)(s) autor(a)(es)
do fato intimado(a)(s) que deverá/deverão comparecer neste Juizado Especial Criminal, no próximo dia útil
subsequente, trazendo consigo RG, CPF e duas cópias do comprovante de residência, para que seja
preenchida a respectiva guia, conforme Provimento nº 001/2011-CJRMB. Expeça-se guia para o
cumprimento da transação em questão à Vara de Execução de Penas e Medidas Alternativas da Região
Metropolitana de Belém (VEPMA), competente em face da Lei Estadual nº 6.840/2002 e no Provimento nº
03/2007 da CJRMB), bem como do Enunciado 87 do FONAJE3 (que substituiu o Enunciado 15),
preferencialmente com destinação da prestação de serviço à entidade ambiental cadastrada na referida
Vara. Expeça-se, ainda, ofício para cumprimento da composição civil. O(A)(s) autor(a)(es) do fato fica(m)
intimado(a)(s) neste ato que deverá/deverão apresentar na Secretaria deste Juizado no prazo acima
especificado os comprovantes de cumprimento da composição de dano(s) e da transação em questão, sob
pena de, no primeiro caso (composição), serem efetuadas as providências devidas para o cumprimento no
Juízo cível competente por se tratar de título executivo, nos termos do art. 74 da Lei 9.099/954, e, no
segundo caso (transação), sob pena de prosseguimento deste procedimento criminal5. Ratifico a decisão
proferida neste ato quanto a designação de advogado ad hoc em face dos fundamentos acima já
especificados. Cabe destacar, novamente, que, como tal atribuição de defesa e/ou acompanhamento
deveria ser realizada a custas do Estado e que não se pode exigir que advogados atuem gratuitamente a
seu serviço, mas que também não se pode onerar demais tais atribuições que deveriam ser realizadas por
Defensor Público, até porque não se trata de audiência de grande complexidade, mas apenas de
audiência preliminar, CONDENO o Estado ao pagamento dos honorários em favor do advogado ad hoc no
valor acima arbitrado - equivalente a 1/5 do salário mínimo vigente a época do efetivo pagamento, através
dos meios administrativos/judiciais devidos, em conformidade com o Oficio Circular nº 179/2017-GP-
TJE/PA e Resolução 2014/00305-CJF de 07/10/2014. Proceda a Senhora Diretora de Secretaria as
providências devidas. Após o trânsito em julgado e feitas as necessárias anotações e comunicações,
arquivem-se, conforme orientação expressa no Provimento nº 03/2007-CJRMP. Sem custas. No caso de
ser constatado pela Sra. Diretora de Secretaria desta Vara o não cumprimento das referidas obrigações,
deverá efetuar as providências devidas para o desarquivamento destes autos e posterior encaminhamento
ao Ministério Público para a(s) finalidade(s) acima especificada(s), devendo, ainda, ser observado o
disposto no Enunciado 44 do XXVIII Fórum Nacional de Juizados Especiais. Sentença publicada em
audiência e intimados os presentes neste ato. Nada mais havendo foi encerrado o presente termo. Eu,
Fabio Ferreira Pacheco Filho (Assessor de Juiz) digitei e subscrevi ______________________________.
JUÍZA: PROMOTORA DE JUSTIÇA: AUTOR DO FATO: ADVOGADO: 1 Art. 27. Nos crimes ambientais de
menor potencial ofensivo, a proposta de aplicação imediata de pena restritiva de direitos ou multa, prevista
no art. 76 da Lei 9.099/95, de 27 de setembro de 1995, somente poderá ser formulada desde que tenha
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havido a prévia composição do dano ambiental, que trata o art. 74 da mesma Lei, salvo em caso de
comprovada impossibilidade. 2 Enunciado nº 79 do FONAJE: É incabível o oferecimento de denúncia após
sentença homologatória de transação penal em que não haja cláusula resolutiva expressa, podendo
constar da proposta que a sua homologação fica condicionada ao prévio cumprimento do avençado. O
descumprimento, no caso de não homologação, poderá ensejar o prosseguimento do feito (Aprovado no
XIX Encontro - Aracaju/SE). 3 Enunciado 87 (Substitui o Enunciado 15) - O Juizado Especial Criminal é
competente para a execução das penas ou medidas aplicadas em transação penal, salvo quando houver
central ou vara de penas e medidas alternativas com competência específica (Aprovado - no XXI Encontro
- Vitória/ES). 4 Art. 74. A composição dos danos civis será reduzida a escrito e homologada pelo Juiz
mediante sentença irrecorrível, terá eficácia de título a ser executada no juízo cível competente. 5
Descumprida a transação penal, há de se retornar ao status quo ante a fim de possibilitar ao Ministério
Público a persecução penal (precedentes. (STF - HC 88785-SP, DJ 04.08.2006, p. 78, Rel. Min. Eros
Grau) PROCESSO: 00019635420168140701 PROCESSO ANTIGO: ----
MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTUÁRIO(A): ELLEN CHRISTIANE BEMERGUY PEIXOTO Ação:
Termo Circunstanciado em: 13/03/2019 AUTOR DO FATO:KLEBERSON FERREIRA LADISLAU AUTOR
DO FATO:GIRLEI DOS SANTOS MARQUES VITIMA:A. C. . Autos nº 0001963-54.2016.8.14.0701 Autor
do fato: KLEBERSON FERREIRA LADISLAU Vítima: A COLETIVIDADE Capitulação Penal: art. 65 da Lei
nº 9.605/98. TERMO DE AUDIÊNCIA PRELIMINAR Aos 13 dias do mês de março do ano de dois mil e
dezenove, às 09:00 horas, nesta cidade de Belém, na sala de audiências do JUIZADO ESPECIAL
CRIMINAL DO MEIO AMBIENTE DA CAPITAL, onde presente se achava a Dra. ELLEN CHRISTIANE
BEMERGUY PEIXOTO, Magistrada titular da referida Vara, ausente a Representante do Ministério
Público, intimada à fl. 54. No horário designado para audiência, foi feito o pregão de praxe e constatou-se
o seguinte: Ausente o autor do fato, injustificadamente, apesar de intimado, conforme certidão de fl. 58.
DELIBERAÇÃO EM AUDIÊNCIA: A MMª Juíza deliberou o seguinte: Considerando a ausência injustificada
do autor do fato, apesar de devidamente intimado, conforme certidão de fl. 58, encaminhem-se os autos à
manifestação do Ministério Público. Intimados os presentes neste ato. Nada mais havendo foi encerrado o
presente termo. Eu, Fabio Ferreira Pacheco Filho (Assessor de Juiz) digitei e subscrevi
______________________________. JUÍZA: PROCESSO: 00032017420178140701 PROCESSO
ANTIGO: ---- MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTUÁRIO(A): ELLEN CHRISTIANE BEMERGUY
PEIXOTO Ação: Termo Circunstanciado em: 13/03/2019 AUTOR DO FATO:JEFFERSON ANDREWS
LIRA MACHADO VITIMA:A. C. . Autos nº 0003201-74.2017.8.14.0701 Autor do fato: JEFFERSON
ANDREWS LIRA MACHADO (RG nº 4266344 2ª Via PC/PA) Vítima: A COLETIVIDADE Capitulação
Penal: art. 54, §1º da Lei nº 9.605/98. TERMO DE AUDIÊNCIA PRELIMINAR Aos 13 dias do mês de
março do ano de dois mil e dezenove, às 11:45 horas, nesta cidade de Belém, na sala de audiências do
JUIZADO ESPECIAL CRIMINAL DO MEIO AMBIENTE DA CAPITAL, onde presente se achava a Dra.
ELLEN CHRISTIANE BEMERGUY PEIXOTO, Magistrada titular da referida Vara, presente a Dra.
JACIREMA FERREIRA DA SILVA E CUNHA, Representante do Ministério Público. No horário designado
para audiência, foi feito o pregão de praxe e constatou-se o seguinte: Presente o autor do fato,
desacompanhado de advogado. OCORRÊNCIAS: Nesta ocasião o autor do fato informou que não possui
condições de arcar com as custas de um advogado particular, requerendo, assim, a assistência da
Defensoria Pública. Em seguida a MMa. Juíza proferiu a seguinte decisão: DECISÃO: Considerando que o
autor do fato não possui advogado e também não possui condições financeiras para custear as despesas
dos serviços desse profissional, e que em tal situação era dever do Estado fornecer Defensor Público, nos
termos do art. 134 e 5º, inciso LXXIV da CF, e diante do teor do art. 68 da Lei 9.099/95, todavia, tendo em
vista o teor dos Ofícios nº 427/2016-GAB-DPG de 05/09/2016, recebido neste Juizado em 09/09/2016,
Ofício nº 1053/2017-GAB-DPG de 22/11/2017, recebido em 29/11/2017, ambos da lavra da Dra.
JENIFFER DE BARROS RODRIGUES ARAÚJO, Defensora Pública Geral do Estado do Pará, e, ainda,
Ofício nº 91/2018-DM/DP de 20/12/2018, da lavra da Dra. CÉLIA SYMONNE FILOGREÃO GONÇALVES,
Defensoria Pública Diretora Metropolitana, informando acerca da impossibilidade de atuação de Defensor
Público neste Juizado Ambiental, bem como em atenção ao Memorando nº 361/2016 de 23/11/2016 da
Coordenadoria dos Juizados Especiais do TJE/PA, recomendando a designação de advogado Ad Hoc em
face do mencionado ofício, considerando, finalmente, a necessidade de evitar a remarcação de audiências
desta Vara e o congestionamento de pauta, NOMEIO ADVOGADO AD HOC o Dr. JOSÉ OTÁVIO NUNES
MONTEIRO, OAB/PA n° 007261, para acompanhar e/ou defender o referido autor do fato nesta audiência.
Como tal atribuição de defesa e/ou acompanhamento deveria ser realizada a custas do Estado e que não
se pode exigir que advogados atuem gratuitamente a seu serviço, mas que também não se pode onerar
demais tais atribuições que deveriam ser realizadas por Defensor Público, até porque não se trata de
audiência de grande complexidade, mas apenas de audiência preliminar, ARBITRO honorários em favor
258
TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 6617/2019 - Quinta-feira, 14 de Março de 2019
do advogado ad hoc no valor equivalente a 1/5 do salário mínimo vigente a época do efetivo pagamento
pelo Estado, através dos meios administrativos/judiciais devidos, em conformidade com o Oficio Circular nº
179/2017-GP-TJE/PA e Resolução 2014/00305-CJF de 07/10/2014. Em seguida, foram efetuados os
esclarecimentos do autor do fato acerca do procedimento da Lei nº 9.099/95, especialmente acerca da
possibilidade de aceitação de proposta(s) de composição de dano(s) ambiental(is) e transação penal
(aplicação imediata de pena/medida não privativa de liberdade), nos termos dos arts. 6, 72, 74 e 76 da
mencionada Lei c/ art. 27 da Lei 9.605/981, por preencher os requisitos legais. O(A)(s) autor(a)(es) do fato
de forma livre, consciente e sem manifestar dúvida, aceitou/aceitaram as propostas de composição de
dano(s) ambientais e de transação penal, formalizadas pelo Ministério Público às fls. 32/34 dos autos,
comprometendo-se, neste ato, a efetuar as seguintes condutas: 1) COMPOSIÇÃO DE DANOS
AMBIENTAIS: PRAZO DE CUMPRIMENTO: 3 (TRÊS) MESES. a) Efetuar a recomposição dos danos
ambientais, mediante o compromisso de não mais reincidir na prática delituosa; b) Participar de programa
de educação ambiental (art. 27 da Lei 9.605/98 c/c art. 74 da Lei 9.099/95) a ser realizado junto a
DIVISÃO ESPECIALIZADA EM MEIO AMBIENTE - DEMA, cuja conclusão deverá ser comprovada a este
Juizado no prazo de 3 (três) meses. 2) TRANSAÇÃO PENAL: PRAZO DE CUMPRIMENTO: 3 (TRÊS)
MESES, contados da data de notificação pela VEPMA, com cláusula resolutiva para o caso de não
cumprimento no referido prazo. Cumprir, no prazo máximo acima especificado, a transação penal de
prestação de serviços à comunidade pelo prazo de 30 (trinta) horas, com cláusula resolutiva para o caso
de não cumprimento no prazo estabelecido. A referida prestação de serviços deverá ser cumprida através
da Vara de Execução de Penas e Medidas Alternativas da Comarca da Capital (VEPMA), competente em
face da Lei Estadual nº 6.840/2002 e no Provimento nº 03/2007 da CJRMB) e Enunciado 87 do FONAJE,
preferencialmente em entidade ambiental cadastrada na referida Vara. DELIBERAÇÃO EM AUDIÊNCIA: A
MMª Juíza deliberou o seguinte: SENTENÇA - Dispensado o relatório, nos termos do art. 81, § 3º da Lei nº
9.099/95. PASSO A DECIDIR: Estando presentes os requisitos legais, HOMOLOGO por sentença a
COMPOSIÇÃO DE DANOS AMBIENTAIS e a TRANSAÇÃO PENAL, formalizadas pelo Ministério Público
e aceitas de forma livre e consciente pelo(a)(s) autor(a)(es) do fato, nos termos dos arts. 74 e 76,
parágrafo 4º, da Lei nº 9.099/95 c/c art. 27 da Lei 9.605/1998, para que produzam seus jurídicos e legais
efeitos, todavia, com cláusula resolutiva expressa quanto à referida transação (prevista no Enunciado 79
do XXVIII FONAJE2) de que o descumprimento da obrigação transacional importará no prosseguimento
do feito, conforme, inclusive, orientação do STF, 2ª Turma, no HC 79.572 de Goiás, j. 29.02.2000, rel. Min.
Marco Aurélio, que considerou a possibilidade de desconstituição do acordo penal no caso de
descumprimento do mesmo, que, no entender desta magistrada, constitui a melhor posição a fim de
garantir a prestação jurisdicional eficaz. Por outro lado, o cumprimento da transação em questão ensejará
o efeito de extinguir de imediato a punibilidade do(a) autor(a) do fato. Em consequência, aplico ao(a)(s)
autor(a)(es) do fato a pena restritiva de direitos, na modalidade de prestação de serviço a comunidade,
conforme especificado na proposta. O(A)(s) autor(a)(es) do fato fica(m) ciente(s) de que de que a
aplicação da referida pena não importará em reincidência, sendo registrada apenas para impedir que
possa(m) novamente gozar do benefício no prazo de cinco (05) anos. Fica(m), ainda, o(a)(s) autor(a)(es)
do fato intimado(a)(s) que deverá/deverão comparecer neste Juizado Especial Criminal, no próximo dia útil
subsequente, trazendo consigo RG, CPF e duas cópias do comprovante de residência, para que seja
preenchida a respectiva guia, conforme Provimento nº 001/2011-CJRMB. Expeça-se guia para o
cumprimento da transação em questão à Vara de Execução de Penas e Medidas Alternativas da Região
Metropolitana de Belém (VEPMA), competente em face da Lei Estadual nº 6.840/2002 e no Provimento nº
03/2007 da CJRMB), bem como do Enunciado 87 do FONAJE3 (que substituiu o Enunciado 15),
preferencialmente com destinação da prestação de serviço à entidade ambiental cadastrada na referida
Vara. Expeça-se, ainda, ofício para cumprimento da composição civil. O(A)(s) autor(a)(es) do fato fica(m)
intimado(a)(s) neste ato que deverá/deverão apresentar na Secretaria deste Juizado no prazo acima
especificado os comprovantes de cumprimento da composição de dano(s) e da transação em questão, sob
pena de, no primeiro caso (composição), serem efetuadas as providências devidas para o cumprimento no
Juízo cível competente por se tratar de título executivo, nos termos do art. 74 da Lei 9.099/954, e, no
segundo caso (transação), sob pena de prosseguimento deste procedimento criminal5. Ratifico a decisão
proferida neste ato quanto a designação de advogado ad hoc em face dos fundamentos acima já
especificados. Cabe destacar, novamente, que, como tal atribuição de defesa e/ou acompanhamento
deveria ser realizada a custas do Estado e que não se pode exigir que advogados atuem gratuitamente a
seu serviço, mas que também não se pode onerar demais tais atribuições que deveriam ser realizadas por
Defensor Público, até porque não se trata de audiência de grande complexidade, mas apenas de
audiência preliminar, CONDENO o Estado ao pagamento dos honorários em favor do advogado ad hoc no
valor acima arbitrado - equivalente a 1/5 do salário mínimo vigente a época do efetivo pagamento, através
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TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 6617/2019 - Quinta-feira, 14 de Março de 2019
dezenove, às 11:30 horas, nesta cidade de Belém, na sala de audiências do JUIZADO ESPECIAL
CRIMINAL DO MEIO AMBIENTE DA CAPITAL, onde presente se achava a Dra. ELLEN CHRISTIANE
BEMERGUY PEIXOTO, Magistrada titular da referida Vara, presente a Dra. JACIREMA FERREIRA DA
SILVA E CUNHA, Representante do Ministério Público. No horário designado para audiência, foi feito o
pregão de praxe e constatou-se o seguinte: Presente o autor do fato, acompanhado de advogado Dr.
PAULO ANDREY DE AZEVEDO MAIA (OAB/PA nº 24614). OCORRÊNCIAS: Neste ato o autor do fato
ERNANI LEMOS DA COSTA, outorgou poderes para o Dr. PAULO ANDREY DE AZEVEDO MAIA
(OAB/PA nº 24614), a fim de lhe acompanhar nesta audiência, prestando-lhe a necessária assistência
jurídica para os fins de audiência preliminar. Em seguida, foram efetuados os esclarecimentos do autor do
fato acerca do procedimento da Lei nº 9.099/95, especialmente acerca da possibilidade de aceitação de
proposta(s) de composição de dano(s) ambiental(is) e transação penal (aplicação imediata de
pena/medida não privativa de liberdade), nos termos dos arts. 6, 72, 74 e 76 da mencionada Lei c/ art. 27
da Lei 9.605/981, por preencher os requisitos legais. O(A)(s) autor(a)(es) do fato de forma livre, consciente
e sem manifestar dúvida, aceitou/aceitaram as propostas de composição de dano(s) ambientais e de
transação penal, formalizadas pelo Ministério Público às fls. 65/68 dos autos, comprometendo-se, neste
ato, a efetuar as seguintes condutas: 1) COMPOSIÇÃO DE DANOS AMBIENTAIS: PRAZO DE
CUMPRIMENTO: 3 (TRÊS) MESES. a) Efetuar a recomposição dos danos ambientais, mediante o
compromisso de não mais reincidir na prática delituosa; b) Apresentar no prazo de 3 (três) meses estudo
acadêmico sobre "Direito e responsabilidade do cidadão para com meio ambiente (Cidadão Ecológico)". 2)
TRANSAÇÃO PENAL: PRAZO DE CUMPRIMENTO: 3 (TRÊS) MESES, contados da data de notificação
pela VEPMA, com cláusula resolutiva para o caso de não cumprimento no referido prazo. Cumprir, no
prazo máximo acima especificado, a transação penal na modalidade de prestação pecuniária no valor
equivalente a 01 (um) salário mínimo, com cláusula resolutiva para o caso de não cumprimento. A referida
doação deverá ser efetuada através da Vara de Execução de Penas e Medidas Alternativas da Comarca
da Capital (VEPMA), competente em face da Lei Estadual nº 6.840/2002 e no Provimento nº 03/2007 da
CJRMB) e Enunciado 87 do FONAJE, nos termos da Resolução nº 154/2012 do CNJ. DELIBERAÇÃO EM
AUDIÊNCIA: A MMª Juíza deliberou o seguinte: SENTENÇA - Dispensado o relatório, nos termos do art.
81, § 3º da Lei nº 9.099/95. PASSO A DECIDIR: Estando presentes os requisitos legais, HOMOLOGO por
sentença a COMPOSIÇÃO DE DANOS AMBIENTAIS e a TRANSAÇÃO PENAL, formalizadas pelo
Ministério Público e aceitas de forma livre e consciente pelo(a)(s) autor(a)(es) do fato, nos termos dos arts.
74 e 76, parágrafo 4º, da Lei nº 9.099/95 c/c art. 27 da Lei 9.605/1998, para que produzam seus jurídicos e
legais efeitos, todavia, com cláusula resolutiva expressa quanto à referida transação (prevista no
Enunciado 79 do XXVIII FONAJE2) de que o descumprimento da obrigação transacional importará no
prosseguimento do feito, conforme, inclusive, orientação do STF, 2ª Turma, no HC 79.572 de Goiás, j.
29.02.2000, rel. Min. Marco Aurélio, que considerou a possibilidade de desconstituição do acordo penal no
caso de descumprimento do mesmo, que, no entender desta magistrada, constitui a melhor posição a fim
de garantir a prestação jurisdicional eficaz. Por outro lado, o cumprimento da transação em questão
ensejará o efeito de extinguir de imediato a punibilidade do(a) autor(a) do fato. Em consequência, aplico
ao(a)(s) autor(a)(es) do fato a pena restritiva de direitos, na modalidade de prestação pecuniária, conforme
especificado na proposta. O(A)(s) autor(a)(es) do fato fica(m) ciente(s) de que de que a aplicação da
referida pena não importará em reincidência, sendo registrada apenas para impedir que possa(m)
novamente gozar do benefício no prazo de cinco (05) anos. Fica(m), ainda, o(a)(s) autor(a)(es) do fato
intimado(a)(s) que deverá/deverão comparecer neste Juizado Especial Criminal, no próximo dia útil
subsequente, trazendo consigo RG, CPF e duas cópias do comprovante de residência, para que seja
preenchida a respectiva guia, conforme Provimento nº 001/2011-CJRMB. Expeça-se guia para o
cumprimento da transação em questão à Vara de Execução de Penas e Medidas Alternativas da Região
Metropolitana de Belém (VEPMA), competente em face da Lei Estadual nº 6.840/2002 e no Provimento nº
03/2007 da CJRMB), bem como do Enunciado 87 do FONAJE3 (que substituiu o Enunciado 15), nos
termos da Resolução nº 154/2012 do CNJ. O(A)(s) autor(a)(es) do fato fica(m) intimado(a)(s) neste ato que
deverá/deverão apresentar na Secretaria deste Juizado no prazo acima especificado os comprovantes de
cumprimento da composição de dano(s) e da transação em questão, sob pena de, no primeiro caso
(composição), serem efetuadas as providências devidas para o cumprimento no Juízo cível competente
por se tratar de título executivo, nos termos do art. 74 da Lei 9.099/954, e, no segundo caso (transação),
sob pena de prosseguimento deste procedimento criminal5. Após o trânsito em julgado e feitas as
necessárias anotações e comunicações, arquivem-se, conforme orientação expressa no Provimento nº
03/2007-CJRMP. Sem custas. No caso de ser constatado pela Sra. Diretora de Secretaria desta Vara o
não cumprimento das referidas obrigações, deverá efetuar as providências devidas para o
desarquivamento destes autos e posterior encaminhamento ao Ministério Público para a(s) finalidade(s)
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TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 6617/2019 - Quinta-feira, 14 de Março de 2019
acima especificada(s), devendo, ainda, ser observado o disposto no Enunciado 44 do XXVIII Fórum
Nacional de Juizados Especiais. Sentença publicada em audiência e intimados os presentes neste ato.
Nada mais havendo foi encerrado o presente termo. Eu, Fabio Ferreira Pacheco Filho (Assessor de Juiz)
digitei e subscrevi ______________________________. JUÍZA: PROMOTORA DE JUSTIÇA: AUTOR DO
FATO: ADVOGADO: 1 Art. 27. Nos crimes ambientais de menor potencial ofensivo, a proposta de
aplicação imediata de pena restritiva de direitos ou multa, prevista no art. 76 da Lei 9.099/95, de 27 de
setembro de 1995, somente poderá ser formulada desde que tenha havido a prévia composição do dano
ambiental, que trata o art. 74 da mesma Lei, salvo em caso de comprovada impossibilidade. 2 Enunciado
nº 79 do FONAJE: É incabível o oferecimento de denúncia após sentença homologatória de transação
penal em que não haja cláusula resolutiva expressa, podendo constar da proposta que a sua homologação
fica condicionada ao prévio cumprimento do avençado. O descumprimento, no caso de não homologação,
poderá ensejar o prosseguimento do feito (Aprovado no XIX Encontro - Aracaju/SE). 3 Enunciado 87
(Substitui o Enunciado 15) - O Juizado Especial Criminal é competente para a execução das penas ou
medidas aplicadas em transação penal, salvo quando houver central ou vara de penas e medidas
alternativas com competência específica (Aprovado - no XXI Encontro - Vitória/ES). 4 Art. 74. A
composição dos danos civis será reduzida a escrito e homologada pelo Juiz mediante sentença
irrecorrível, terá eficácia de título a ser executada no juízo cível competente. 5 Descumprida a transação
penal, há de se retornar ao status quo ante a fim de possibilitar ao Ministério Público a persecução penal
(precedentes. (STF - HC 88785-SP, DJ 04.08.2006, p. 78, Rel. Min. Eros Grau)
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TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 6617/2019 - Quinta-feira, 14 de Março de 2019
Interior nº 05/2013.Aduz o embargante, em trecho que a seguir transcrevo, ?que as custas foram
recolhidas tempestivamente e por um lapso não foi a presentado o relatório de conta, nesse sentindo,
apresenta o presente embargo com o relatório de contas para que o Recurso Inominado, seja recebido e
julgado?.O art. 42, § 1º da Lei 9099/90 prescreve que o preparo deverá ser comprovado nas 48h
subsequentes à interposição, não fazendo qualquer ressalva quanto a ?esquecimentos?. Ademais, muito
embora a parte embargante assevere que estaria juntando o respectivo relatório de custas juntamente
com o recurso, na prática não o fez.Ante o exposto,CONHEÇOdos embargos, porém osREJEITO, para
manter integralmente a decisão que negou seguimento ao recurso inominado interposto.Quanto ao pedido
de cumprimento de sentença, determino:1) Intime-se a parte autora para atualizar o valor em planilha
descritiva, caso necessário.2) Após, intime-se a parte requerida para efetuar o pagamento voluntário da
condenação, no prazo de 15 (quinze) dias.3) Transcorrido o prazo mencionado acima sem o pagamento
voluntário, inicia-se o prazo de 15 (quinze) dias para que o executado, independentemente de penhora ou
nova intimação, apresente, nos próprios autos, sua impugnação.4) Fica advertido o devedor de que
também é seu dever apontar quais são e onde se encontram os bens sujeitos à penhora e seus
respectivos valores e, acaso mantenha-se inerte sem justificativa, após intimado, este Juízo poderá
considerar sua omissão como ato atentatório à dignidade da Justiça (artigos 772, II e 774, V, do CPC),
com a consequente aplicação da multa a ser fixada pelo juízo em até 20% (vinte por cento) do valor do
débito atualizado.5) Efetuado pagamento total, expeça-se o que for necessário para o levantamento do
valor depositado, seguido de arquivamento dos autos; no caso de pagamento parcial, fica autorizada,
desde já, a expedição de alvará(s) para levantamento da parte incontroversa, privilegiando-se o crédito da
parte autora sempre que também houver condenação em honorários.6) Não ocorrendo o pagamento
voluntário e transcorrido o prazo para impugnação, proceda a secretaria com a atualização do débito,
fazendo incidir a multa prevista no art. 523, §1º, primeira parte; em seguida, voltem os autos
conclusos.P.R.I.Belém/PA, 21 de fevereiro de 2019. ANA SELMA DA SILVA TIMÓTEOJuíza de Direito
respondendo pela11ª Vara do Juizado Especial Cível
livremente pactuados pelas partes. Em assim sendo, DEIXO DE CONDECER a tutela provisória pleiteada,
uma vez ausentes os pressupostos previstos no art. 300, do Código de Processo Civil.Tendo em vista a
proximidade da audiência marcada, redesigno para o dia 15/05/2019, às 11h30min, a realização da
audiência de tentativa de conciliação, com o conciliador, seguida, em caso de insucesso e na mesma data,
de audiência de instrução e julgamento, presidida pelo magistrado.Cite-se e intimem-se, servindo a
presente como mandado ou carta.Belém/PA, 11 de Março de 2019. CLÁUDIA FERREIRA LAPENDA
FIGUEIROA Juíza de Direito Substituta respondendo pela11ª Vara do Juizado Especial Cível
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ESTADO DO PARÁ PODER JUDICIÁRIO COMARCA DE BELÉM 12ª VARA DO JUIZADO ESPECIAL
CÍVEL DE BELÉM - PJE AV. PERIMETRAL UFPA, s/n, GUAMÁ ? BELÉM Processo Nº: 0837443-
28.2018.8.14.0301 RECLAMANTE:CURSOS DE FORMACAO PROFISSIONAL LTDA - EPP
RECLAMADO: CARLOS SAMIR MAIA CONCEICAO D E S P A C H O Não havendo pedido de tutela de
urgência, DETERMINO: 1. Mantenha-se a data designada para audiência de tentativa de conciliação, com
o conciliador, em caso de insucesso e na mesma data, de audiência de instrução e julgamento, presidida
pelo magistrado.2. Cite-se/Intime-se a parte requerida, nos termos dos arts. 18 e 19 da Lei n. 9.099/95,
sob pena de revelia. Ficando ciente de que poderá, querendo, formular todas as provas e apresentar
contestação, na audiência de instrução e julgamento supra designada.3. Intime-se a parte autora que
deverá comparecer pessoalmente à audiência, com antecedência mínima de 10 (dez) minutos, portando
documento de identidade e com traje adequado, bem como de que deverá apresentar, naquele ato, as
testemunhas e documentos que entender necessários, ficando ciente ainda de que a sua ausência,
implicará em extinção do processo sem julgamento do mérito, com a condenação em custas processuais
(art. 51, I, § 2º da Lei n. 9.099/95). Belém/PA, 28 de fevereiro de 2019 ANA SELMA DA SILVA
TIMÓTEOJuíza de DireitoTitular da 12ª Vara do Juizado Especial Cível de Belém
embargante pretende que a matéria seja reexaminada, o que não é permitido quando se trata de
embargos de declaração. Deve, portanto, o embargante buscar a via adequada para satisfação de sua
pretensão.Ante o exposto,CONHEÇOdos embargos, porém osREJEITO, para manter integralmente a
sentença prolatada nos autos.P.R.I.Aguarde-se o trânsito em julgado da sentença; após, arquivem-se os
autos.Belém/PA, 28 de fevereiro de 2019. ANA SELMA DA SILVA TIMÓTEOJuíza de Direito
por evidente a hipossuficiência da parte Autora no campo probante, técnico, jurídico e informacional,
INVERTO O ÔNUS DA PROVA, com fulcro no art. 6º, inciso VIII do referido Diploma Legal, eis que a parte
Ré possui melhores condições de provar que o (s) empréstimo (s) em questão e seus respectivo (s)
desconto (s) seria (m) legítimo (s), haja vista que, em tese, é ela quem detém todo o controle sobre os
mecanismos de aferição dos termos do contrato e quem possui a diretiva da sua execução.Segundo a
diretriz do Superior Tribunal de Justiça acerca da temática e com a qual expressamente ora anui esse
Juízo, reputo ser a medida em questão, regra de instrução, ainda que feita nessa decisão, tendo em vista
que toda a oportunidade de produção de provas foi conferida com igualdade de condições a ambas as
partes. Tudo para que se permitisse a mais ampla defesa de seus interesses particulares, principalmente
aos escopos do processo no sentido de seu mais acertado deslinde, na forma do art. 6º do Código de
Processo Civil.Em sendo assim, reputo que a narrativa da Autora faz sentido, somando que a prova
indiciária que acosta com a inicial NÃO É REFUTADA PELA RÉ, QUE SEQUER ALINHA UM ÚNICO
DOCUMENTO QUE ATESTE A REGULARIDADE DE SEU PROCEDER, notadamente a
COMPROVAÇÃO DE CONTRATAÇÃO VÁLIDA. Razão essa para não só acolher a pretensão autoral
como para deixar induvidosa a sua boa-fé!Não desconheço das alegações e dos anexos da contestação
(id. 1633067 e 1633179, respectivamente), que, no entanto, não se consistem em provas sólidas e
bastantes para afastar a verossimilhança que emana do enredo autoral.Explico.O (S) SUPOSTO (S)
CONTRATO (S) - QUE FRISO, FOI (RAM) DECLARADO (S) POR ESTRANHO (S) À PARTE AUTORA
em seu depoimento em Juízo, tal qual consta do id. 1670483 - Pág. 2, muito embora tenha (m) sido
juntado (s) por cópia nos autos, SOMENTE MOSTRA A ASSINATURA ÀQUELA ATRIBUÍDA NA ÚLTIMA
DE SUAS PÁGINAS (id. 1633179), sendo certo que SEQUER O LOCAL E DATA DE SUA EMISSÃO
FORAM ESTAMPADAS NO DOCUMENTO, de maneira que REPUDIO A VINCULAÇÃO aos termos do
ajuste, que constou das páginas ANTECEDENTES, as quais, simplesmente foram rubricadas em
documento digital comNÍTIDOS SINAIS DE EDIÇÃO. Somo a isso que a Ré junta mais documentos
supostamente assinados ?em branco? pelo Autor, como se vê no id. 1633179 - Pág. 8, o que, corrobora
ainda mais a minha convicção acerca da prática abusiva e desleixada perpetrada pela Ré, que sem a
anuência expressa do contratante implementou empréstimo consignado em seus proventos de inatividade
ou permitiu-se lhe que o fizesse por meio de fraude comum nessa seara. O que, como se verá, se insere
no âmbito do dever de segurança que a Ré tem de fornecer aos consumidores em geral.Reforça ainda
minha convicção acerca da ação de estelionatários nesse caso concreto o fato de que não ficou
comprovado nos autos qualquer crédito efetivamente concedido à Autora, mediantes as TEDs comuns
nessas operações, quando implementadas.Além do que, não desconsidero a hipótese da ação de
prepostos da Ré, que, alheios à vontade do Contratante, implementam renovação de serviços para fins de
cumprimento das metas estabelecidas pela empresa, que também demandam a responsabilidade da Ré,
na forma do art. 34 do Código de Defesa do Consumidor.Com todas essas nuances, não é demais
rememorar, nesse contexto, que a vulnerabilidade da consumidora nessa específica relação jurídica
litigiosa é notória! E,in casu,a Ré não se desonerou de sua incumbência probatória comprovando que a
parte autora tinha a plena ciência de todas as cláusulas do contrato de CONCESSÃO DE CRÉDITO a que
validamente se obrigaria, como determina o art. 52 do CDC,verbis:?I - preço do produto ou serviço em
moeda corrente nacional; II - montante dos juros de mora e da taxa efetiva anual de juros; III - acréscimos
legalmente previstos; IV - número e periodicidade das prestações; V - soma total a pagar, com e sem
financiamento. ?Como a parte ré NÃO atentou para o seu DEVER DE INFORMAÇÃO e
TRANSPARÊNCIA que impera nesse regime jurídico de vinculação, na forma do art. 4º e seus incisos do
CDC aqui já inúmeras vezes invocado, considero ilegal a suposta PACTUAÇÃO, sem base segura. Tenho,
por todo o exposto, que a prática da parte Ré está contaminada de abusividade, proceder com o qual não
anui esse Juízo, devendo ser desconstituídas quaisquer pretensas obrigações, como determina o art. 51,
§2º,in finedo CDC, devendo as partes retornarem aostatus quo ante, SEM QUALQUER VINCULAÇÃO
decorrente do (s) contrato (s) tratado (s) na peça de ingresso.À guisa dessa conduta então evidenciada e
aplicando-se o Código de Defesa do Consumidor, entendo que há responsabilidade objetiva do Réu
quanto aos danos e prejuízos decorrentes da prestação de seu serviço, nos termos do art. 14 desse
diploma legal. Não há que de se falar, nesse contexto, em hipótese de excludente de responsabilidade por
culpa exclusiva de terceiros e/ou do consumidor, devendo o Fornecedor suportar as mazelas do seu
empreendimento, como ensina a doutrina prevalecente nesse âmbito, qual seja, a da assunção do risco do
seu negócio.Nesse cenário, transcrevo, por apropriada a Súmula 479 do Superior Tribunal de Justiça:?As
instituições financeiras respondem objetivamente pelos danos gerados por fortuito interno relativo a
fraudes e delitos praticados por terceiros no âmbito de operações bancárias?.Sendo assim, nos termos do
art. 6º, VI do CDC, entendo presente os pilares da responsabilidade civil e, portanto, existente o dever de
indenizar, tanto pelos danos materiais quanto, pelos morais.Quanto aos prejuízos materiais, reputo que a
273
TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 6617/2019 - Quinta-feira, 14 de Março de 2019
parte autora deve ser ressarcida do que foi efetivamente descontada em seus proventos mensais de
aposentadoria, havendo que serem essas somas restituídas em dobro, face à ausência de engano
justificável, na forma do art. 42, parágrafo único do Código de Defesa do Consumidor.Nesse ponto em
particular, embora o Juízo tenha convertido o feito em diligência e concedido a oportunidade de produção
de outras provas, como se vê no id. 1670478 e 4982232, na forma da distribuição então operada nesses
autos, A MEDIDA DE MODO ALGUM PODE FAVORECER A RÉ, que nada fez no sentido de pugnar pela
devolução de quaisquer valores ou MESMO COMPROVAR HAVÊ-LOS CREDITADOS À AUTORA. Friso
que a junto com a contestação poderia, se assim o quisesse, ter a Ré anexado a TED referentes ao
evento, o que não se fez! Da feita que, mais uma vez, atribuindo a conclusão a desídia da parte dominante
na relação jurídica, nada há que se abater do valor que será restituído ao Autor.Quanto ao pedido de
danos morais, entendo que descontos mensais oriundos de empréstimo não contratado realizado
DIRETAMENTE EM BENEFÍCIO PREVIDENCIÁRIO DE NATUREZA EMINENTEMENTE EXISTENCIAL
PARA GARANTIR A SOBREVIVÊNCIA DIGNA DE SEU FRUIDOR, geram direito à indenização por dano
moral ?in re ipsa?. Como entende, aliás, a jurisprudência do Tribunal de Justiça do
Pará:?RESPONSABILIDADE CIVIL. AÇÃO DECLARATÓRIA DE INEXISTÊNCIA DE DÉBITO C/C
INDENIZAÇÃO POR DANOS MORAIS. CONTRATAÇÃO NÃO COMPROVADA. DESCONTOS
INDEVIDOS NO BENEFÍCIO PREVIDENCIÁRIO. DANO MORAL. CONFIGURAÇÃO. QUANTUM
INDENIZATÓRIO. MONTANTE FIXADO NA SENTENÇA REDUZIDO.? (APELAÇÃO CÍVEL Nº 0009011-
54.2012.814.0006, DE RELATORIA DA DESª. MARIA FILOMENA DE ALMEIDA BUARQUE).Também é
cristalino entendimento do Tribunal de Justiça do Rio Grande do Sul:?APELAÇÃO CÍVEL.
RESPONSABILIDADE CIVIL. RESPONSABILIDADE CIVIL. CONTRATAÇÃO DE EMPRÉSTIMO
MEDIANTE FRAUDE. INDEVIDO DESCONTO EM BENEFÍCIO PREVIDENCIÁRIO. DANO MORAL IN RE
IPSA CARACTERIZADO. QUANTUM INDENIZATÓRIO. CRITÉRIOS. Aquele que tem descontado
indevidamente de seu benefício previdenciário valores referentes a empréstimo consignado que não
contratou, sendo objeto de fraude, sofre danos moraisin re ipsa. Valor da condenação que deve observar
os princípios da proporcionalidade e razoabilidade, além da natureza jurídica da indenização. Precedentes
jurisprudenciais?. (Apelação Cível AC 70047214630 RS).Na fixação doquantum debeatura jurisprudência
pátria indica alguns critérios para a fixação do valor dos danos morais. No mister, entende que a reparação
tem dupla finalidade: punir o ofensor pelo ato ilícito cometido - função punitiva, de acordo com a teoria
doPunitive Damagescitada no Superior Tribunal de Justiça no Resp 1.1191.142, publicado em 10/06/2018
e compensar a vítima pelo sofrimento moral experimentado - função ressarcitória. Na primeira das
funções, tem-se em evidência a pessoa da vítima e a gravidade objetiva do dano de que ela padeceu; já
na segunda, visa-se ao desestímulo da prática de novo ato que cause as mesmas consequências, de tal
modo que a indenização represente uma advertência, um alerta que de o referido comportamento não é
aceitável. Da congruência entre as duas funções se extrai o valor da reparação.Atentando-se às
peculiaridades do caso concreto, especialmente quanto à conduta da parte ofensora que implementou
empréstimos no nome da autora por um grande período de tempo, a repercussão dos fatos na vida
pessoal e social dessa e a natureza do direito fundamental violado, entendo por razoável o importe de R$
5.000,00 (cinco mil reais) a título de indenização por danos morais. Valor que é compatível com os vários
meses de aborrecimentos, sem significar enriquecimento sem causa e com algum cunho
pedagógico.DISPOSITIVOISTO POSTO, JULGO TOTALMENTE PROCEDENTE O PEDIDO, de acordo
com o art. 487, I do Código de Processo Civil para determinar à parte Ré que proceda à
(o):a)DESCONSTITUIÇÃO DEFINITIVA do (s) contrato (s) de n.º 804003574, no valor de R$ 8.262,24,
para pagamento em 72 parcelas deR$ 236,30, com início em 25/04/2015 e fim em
07/05/2021,EXTINGUINDO-SE, por consequência, TODAS OS DESCONTOS e AS COBRANÇAS A ELE
(S) REFERENTE (S), se ainda existirem, no prazo de 10 (dez) dias úteis, na forma do autorizado pelo art.
536,§ 1º do Código de Processo Civil; b) DEVOLUÇÃO EM DOBRO PARCELAS MENSAIS
INDEVIDAMENTE DESCONTADAS em razão desse (s) pacto (s) acima referido (s) ? no valor de R$
236,30, a partir de 25/04/2015 até quando comprovado efetivamente o pagamento - corrigidos pelo INPC,
da data de cada desconto e atualizados a razão de 1% ao mês também da data do efetivo desconto,
conforme Súmula 43 do STJ e estabelecidos de acordo com a fundamentação;c) ao PAGAMENTO DA
INDENIZAÇÃO que ARBITRO, a título de danos morais, no valor de R$ 5.000,00, JÁ ATUALIZADOS E
CORRIGIDOS, utilizando-se, respectivamente, da data do EVENTO DANOSO, consoante o art. 398 do
CC e a Súmula 54 do Superior Tribunal de Justiça, a taxa de 1% ao mês e do ARBITRAMENTO, o INPC,
de acordo com a Súmula 362 do mesmo STJ aqui já citado, tudo em se considerando a lesão sofrida, a
capacidade econômica da parte ré e a as condições pessoais da parte autora a fim de se encontrar um
valor proporcional.Reratifico a decisão concessiva de tutela de urgência para o fim de determinar, após a
intimação dessa sentença e no prazo acima marcado, que a parte ré se abstenha de quaisquer atos
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TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 6617/2019 - Quinta-feira, 14 de Março de 2019
ulteriores de cobranças e/ou descontos, o que se ocorrer, ensejará a multa de R$ 500,00 para cada ato de
recalcitrância. Inclui-se, como consectário lógico da desconstituição do débito, o dever de abstenção de
inscrição do nome da parte autora no Serasa/SPC com referência àquele, medida que se houver sido
implementada, deve ser desfeita, no prazo de 72 (setenta e duas) horas, contados também da
cientificação dessa decisão, sob pena de multa diária de R$300,00. Penas essas acumuláveis e limitadas
ao teto dos Juizados, A PARTIR DESSE MOMENTO. Ressalto que, além da verificação do direito - mais
que a sua probabilidade, percebo do perigo na demora, tendo em vista não só a natureza alimentar dos
proventos dos quais é descontada a verba em discussão, revelando, concretamente a ameaça que os
valores subtraídos indevidamente podem causar a existência digna da parte autora, mas também o grave
risco de prejuízo aos seus direitos da personalidade com a inscrição e/ou a manutenção da negativação
do seu bom nome no órgão restritivo de crédito enquanto perdurar a discussão acerca da inexistência do
contrato objeto da lide cuja decisão ainda sujeita a recurso. O que não se mostra razoável, pois, como já
dito, se não há existe débito legítimo também não pode haver, como seu consectário, direito de cobrar,
que tem na inscrição negativa a sua ultimação. Com o trânsito em julgado, nada sendo requerido, intime-
se a Ré, via de seus procuradores, para comprovar o cumprimento da obrigação de fazer acima
delimitada. Em sendo essa medida positiva, aguarde-se o pedido da interessada quanto à parcela atinente
à quantia certa. Nada sendo requerido nesse sentido, dê-se baixa e arquivem-se os autos. De outro modo,
inatendido o comando judicial exarado nessedecisumou, desde logo, sendo requerido o cumprimento de
sentença pela parte autora, façam-se conclusos os autos para ulteriores providências.Isento as partes do
pagamento de custas, despesas processuais e honorários de sucumbência, em virtude da gratuidade de
justiça prevista os processos que tramitam sob o rito sumaríssimo no primeiro grau de jurisdição, na forma
dos arts. 54 e 55 da Lei n. 9.099/95.Publique-se. Registre-se. Intime-se.De São Domingos do Araguaia
para Belém, em 12 de março de 2019.Andrea Aparecida de Almeida LopesJuíza de Direito cooperando de
forma remota com o Juízo da 12ª Vara dos Juizados Especiais Cíveis de Belém.
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TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 6617/2019 - Quinta-feira, 14 de Março de 2019
art. 373, I do CPC. Sobre o tema: RECURSO INOMINADO. AÇÃO DE REPARAÇÃO POR DANOS
MORAIS. ALEGAÇÃO DE TRATAMENTO VEXATÓRIO. OFENSAS VERBAIS. FRAGILIDADE DO
CONJUNTO PROBATÓRIO. PARTE AUTORA QUE NÃO SE DESONEROU DE COMPROVAR
MINIMAMENTE OS FATOS CONSTITUIVOS DO DIREITO POSTULADO. ART. 373, I, DO CPC/2015.
SENTENÇA DE IMPROCEDÊNCIA MANTIDA POR SEUS PRÓPRIOS FUNDAMENTOS. RECURSO
IMPROVIDO. (Recurso Cível Nº 71008136285, Primeira Turma Recursal Cível, Turmas Recursais,
Relator: Fabiana Zilles, Julgado em 27/11/2018) APELAÇÃO CÍVEL. TRANSPORTE. AÇÃO DE
INDENIZAÇÃO. DANO MORAL. ALEGADO TRATAMENTO VEXATÓRIO SOFRIDO NO INTERIOR DE
COLETIVO NÃO COMPROVADO. SENTENÇA DE IMPROCEDÊNCIA RATIFICADA. PRECEDENTE.
Conjunto probatório carreado aos autos que não permite concluir que a passageira tenha sofrido o alegado
tratamento vexatório por parte do motorista do coletivo. As alegações da inicial e a prova produzida não
conduzem ao convencimento sobre a efetiva ocorrência dos fatos narrados. Cabia à autora comprovar
minimamente o constrangimento alegadamente sofrido. Honorários. Aplicação do art. 85, §11, do CPC.
APELAÇÃO IMPROVIDA. (Apelação Cível Nº 70078259108, Décima Primeira Câmara Cível, Tribunal de
Justiça do RS, Relator: Guinther Spode, Julgado em 26/09/2018) Ante o exposto, julgo improcedentes os
pedidos contidos na inicial, nos termos da fundamentação aprazadaEm consequência, declaro extinto o
processo, com apreciação de seu mérito, nos termos do art. 487,I do CPC.Deixo de condenar em ônus
sucumbenciais por não serem devidos nesta fase e nesta instância.P.R.I.C.Belém PA, 18 de Fevereiro de
2019 ANA LUCIA BENTES LYNCH2ª Vara do Juizado Especial Cível (CESUPA)R.G.
que diz respeito ao prazo de carência e a ciência da autora de tal fato, observo que o tratamento em
questão é de extrema urgência, tendo em vista que sua interrupção pode comprometer o tratamento,
causando risco de morte a autora,de maneira que a negativa coloca em risco o maior dos direitos do
indivíduo. Assim, vislumbro a possibilidade de dano irreparável em caso de indeferimento do pleito
antecipatório.Nesse contexto, verifico que a autora necessita do medicamento para viabilizar seu
tratamento contra o câncer e possibilidade de cura, de forma que a medicação prescrita tem a finalidade
de assegurar o direito à vida e à saúde, SENDO ASSIM CONSIDERADA URGÊNCIA, POIS NÃO SE
TRATA DE TRATAMENTO ELETIVO, MAS DE HIPÓTESE DE EMERGÊNCIA, POIS SE NÃO FOR
ATENDIDA COM ESSA MEDICAÇÃO CORRE RISCO DE MORRER.Frise-se, ainda, que se a autora
estivesse internada em unidade hospitalar, em decorrência das complicações de seu diagnóstico,
DEVERIA receber a medição prescrita, sem quaisquer dificuldades, de forma que é razoável pensar que o
benefício se estenda à requerente da forma pleiteada.Ainda em tempo, esclareço que, por ocasião da
entrega jurisdicional definitiva, se o direito da autora não for reconhecido, o plano de saúde poderá utilizar
dos meios legais para obter o ressarcimento dos valores pagos, não havendo que se falar em perigo da
irreversibilidade da medida.Isto posto, diante da presença dos requisitos necessários para a concessão de
tutela, em uma análiseprima facie,DEFIRO o pedido de tutela de urgência,para determinar queRé forneça
o medicamento?Nolvadex D 20mg?,nos exatos termos da indicação médica, noprazo de 05 dias, contados
da intimação desta decisão,sob pena de multa diária no valor de R$200,00, até o limite de
R$10.000,00.Levando em consideração a hipossuficiência da parte reclamante, a dificuldade desta em
produzir determinadas provas, a verossimilhança e finalmente as regras ordinárias da experiência,
entendo que se faz necessária a inversão do ônus da prova, conforme previsto no art. 6°, inciso VIII, do
Código de Defesa do Consumidor, pelo que deve o reclamado, em audiência de instrução e julgamento já
designada, apresentar todas as provas que entender hábeis para desincumbir-se de seu ônus.Por fim, por
entender a relevância das alegações e a extrema importância do bem jurídico tutelado e, ainda
considerando ser a autora pessoa idosa, considero razoável a antecipação da audiência de conciliação,
instrução e julgamento para data mais próxima desimpedida em pauta.Intimem-se ambas as partes desta
decisão. Intime-se a parte requerida por oficial de justiça.Intimem-se as partes da audiência e cite-se a
reclamada.Belém, 12 de março de 2019. Andréa Cristine Corrêa RibeiroJuíza de Direito
causando risco de morte a autora,de maneira que a negativa coloca em risco o maior dos direitos do
indivíduo. Assim, vislumbro a possibilidade de dano irreparável em caso de indeferimento do pleito
antecipatório.Nesse contexto, verifico que a autora necessita do medicamento para viabilizar seu
tratamento contra o câncer e possibilidade de cura, de forma que a medicação prescrita tem a finalidade
de assegurar o direito à vida e à saúde, SENDO ASSIM CONSIDERADA URGÊNCIA, POIS NÃO SE
TRATA DE TRATAMENTO ELETIVO, MAS DE HIPÓTESE DE EMERGÊNCIA, POIS SE NÃO FOR
ATENDIDA COM ESSA MEDICAÇÃO CORRE RISCO DE MORRER.Frise-se, ainda, que se a autora
estivesse internada em unidade hospitalar, em decorrência das complicações de seu diagnóstico,
DEVERIA receber a medição prescrita, sem quaisquer dificuldades, de forma que é razoável pensar que o
benefício se estenda à requerente da forma pleiteada.Ainda em tempo, esclareço que, por ocasião da
entrega jurisdicional definitiva, se o direito da autora não for reconhecido, o plano de saúde poderá utilizar
dos meios legais para obter o ressarcimento dos valores pagos, não havendo que se falar em perigo da
irreversibilidade da medida.Isto posto, diante da presença dos requisitos necessários para a concessão de
tutela, em uma análiseprima facie,DEFIRO o pedido de tutela de urgência,para determinar queRé forneça
o medicamento?Nolvadex D 20mg?,nos exatos termos da indicação médica, noprazo de 05 dias, contados
da intimação desta decisão,sob pena de multa diária no valor de R$200,00, até o limite de
R$10.000,00.Levando em consideração a hipossuficiência da parte reclamante, a dificuldade desta em
produzir determinadas provas, a verossimilhança e finalmente as regras ordinárias da experiência,
entendo que se faz necessária a inversão do ônus da prova, conforme previsto no art. 6°, inciso VIII, do
Código de Defesa do Consumidor, pelo que deve o reclamado, em audiência de instrução e julgamento já
designada, apresentar todas as provas que entender hábeis para desincumbir-se de seu ônus.Por fim, por
entender a relevância das alegações e a extrema importância do bem jurídico tutelado e, ainda
considerando ser a autora pessoa idosa, considero razoável a antecipação da audiência de conciliação,
instrução e julgamento para data mais próxima desimpedida em pauta.Intimem-se ambas as partes desta
decisão. Intime-se a parte requerida por oficial de justiça.Intimem-se as partes da audiência e cite-se a
reclamada.Belém, 12 de março de 2019. Andréa Cristine Corrêa RibeiroJuíza de Direito
aplicáveis às demais pessoas jurídicas.? ?Art 12 Fica instituído o Regime Especial Unificado de
Arrecadação de Tributos e Contribuições devidos pelas Microempresas e Empresas de Pequeno Porte -
Simples Nacional.? Corroborando esta decisão: RECURSO INOMINADO. CAPACIDADE PROCESSUAL.
VEDADA A PROPOSITURA DA DEMANDA NO SISTEMA DOS JUIZADOS ESPECIAIS. De acordo com
aregra do art. 8º da Lei nº 9.099/95, podem demandar, nos juizados especiais cíveis, as e as empresas de
pequeno porte, contanto que o regime tributário seja o Simples Nacional. Aplicação do Enunciado 135 do
FONAJE. Empresa autora não optante pelo regime tributário ?simples nacional?. Feito Extinto, de ofício.
Recurso prejudicado. (TJ-RS. Proc. 71007346703. Primeira Turma Recursal Cível. Relator: Mara Lúcia
Coccaro Martins Facchini ? Publicação 12.12.2017) Ou seja, bem se vê que a exigência para o acesso das
ME e EPP ao sistema dos Juizados Especiais (Lei 9099/95), é a de que sejam optantes do Simples
Nacional, porque, se assim não for, serão enquadradas no regime tributário geral e, desse modo, estarão
impedidas de demandar perante os Juizados Especiais, não havendo que se falar, como consequência, na
inconstitucionalidade do Enunciado 135 do FONAJE, conquanto, este deve ser analisado em consonância
com as disposições legais contidas na LC 123/2006, conforme acima esposado. À vista do exposto,
JULGO EXTINTO o processo sem resolução do mérito, nos termos do art. 485, IV do CPC. Sem custas.
P.R.I. Belém-PA, 1 de março de 2019. EMÍLIA PARENTE S. DE MEDEIROS Juíza de Direito
485, VIdo CPC.Sem custas (art. 51 da Lei 9099/95). P.R.I. Belém-PA, 27 de fevereiro de 2019. EMÍLIA
PARENTE S. DE MEDEIROS Juíza de Direito
Especiais (Lei 9099/95), é a de que sejam optantes do Simples Nacional, porque, se assim não for, serão
enquadradas no regime tributário geral e, desse modo, estarão impedidas de demandar perante os
Juizados Especiais, não havendo que se falar, como consequência, na inconstitucionalidade do Enunciado
135 do FONAJE, conquanto, este deve ser analisado em consonância com as disposições legais contidas
na LC 123/2006, conforme acima esposado. À vista do exposto, JULGO EXTINTO o processo sem
resolução do mérito, nos termos do art. 485, IV do CPC. Sem custas. P.R.I.Belém-PA, 1 de março de
2019. EMÍLIA PARENTE S. DE MEDEIROS Juíza de Direito
(x10)R$438,90TOTAL 5.616,60 Diante do exposto, conheço dos embargos declaratórios para suprir a
omissão apontada.Assim, determino o pagamento do valor de R$ 5.616,60 à título de multa por
descumprimento reiterada dos termos da obrigação de fazer determinado em sentença conforme
explicitado alhures, modificando o valor a ser levantando nos termos da decisão de id 8169629.Após o
trânsito em julgado, defiro o levantamento do alvará em favor da parte autora no valor de R$ 5.616,60 e a
expedição de alvará em favor do reclamado no valor remanescente, se houver.Intime-se pessoalmente as
partes.Cumpra-se.Ao fim, arquive-se.Publique-se. Registre-se. Intimem-se.Belém,21 de fevereiro de 2019.
JUIZ ASSINANDO DIGITALMENTE ec
até 05 (cinco) dias, as cobranças das Faturas01/2019 (valor: R$901,44; vencimento: 06/03/2019), 02/2019
(valor: R$1.030,70; vencimento: 06/04/2019) e 03/2019 (valor: R$953,79; vencimento: 06/05/2019), e que,
em razão delas,NÃO INTERROMPAo fornecimento de energia elétrica para a CC nº 713783ou, em
sentido diverso,QUE RESTABELEÇA O FORNECIMENTO, em até 12 (doze) horas,eSE ABSTENHA de
negativar os dados da Demandante nos cadastros de devedores, por conta das faturas supracitadas, ou,
já o tendo feito, que EXCLUA os apontamentos existentes,também em 05 (cinco) dias,mantendo-se assim
até o trânsito em julgado da sentença de mérito ou deliberação em sentido contrário.Fixomulta diária no
valor de R$200,00 (Duzentos reais), limitada a R$10.000,00 (Dez mil reais), para a hipótese de atraso ou
descumprimento desta medida.Cite-se. Intime-se,com urgência, servindo cópia desta decisão como
mandado.Belém (PA), 13/03/2019. JOSÉ CORIOLANO DA SILVEIRAJuiz de Direito Titular da 7ª Vara do
Juizado Especial Cível
PROCESSO Nº 0003350-71.2015.814.0303
CERTIFICO, em virtude das atribuições me são conferidas por lei, que o valor devido pela parte
autora/executada é de R$ 541,22 (Quinhentos e quarenta e um reais e vinte e dois centavos),
conforme demonstrativo abaixo.
Pelo exposto, promovo a INTIMAÇÃO da parte autora/executada para efetuar o pagamento voluntário no
prazo legal, sob pena de execução forçada, conforme despacho do ev. 44 (boleto para o pagamento
disponibilizado nos autos). O referido é verdade e dou fé.
302
TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 6617/2019 - Quinta-feira, 14 de Março de 2019
Resultado 1 R$ 345,44
Lorenna França
Auxiliar Judiciária
PROCESSO Nº 0001767-56.2012.814.0303
01- Indefiro o pedido de antecipação das parcelas vincendas, eis que não previsto no acordo do ev. 116
02- Considerando que na petição do ev. 120 não consta a planilha de cálculo (art. 524, do CPC), promova
a intimação do autor para proceder à juntada de demonstrativo discriminado e atualizado do crédito, no
prazo de 10 (dez) dias, observado o item 01 deste despacho.
Belém-PA, 12/03/2019
Juiz de Direito
INTIMAÇÃO
Pelo presente, está V. Sa. intimada a providenciar o pagamento do débito, voluntariamente, no prazo de
15 (quinze) dias (guia dep. judicial, ev.116), sob pena de incorrer em multa do art. 523, §1º do CPC, nos
termos do cálculo contido no evento 116.2. Belém, 13 de março de 2019. Luciana Delgado B. Cabral.
Diretora de Secretaria da 7ª VJEC.
304
TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 6617/2019 - Quinta-feira, 14 de Março de 2019
eliminar contradição; ii) suprir omissão de ponto ou questão sobre o qual devia se pronunciar o juiz de
ofício ou a requerimento; iii) corrigir erro material.Segundo a reclamada, a decisão seria omissa uma vez
que não foi fixado limite para a multa estabelecida para caso de não cumprimento da decisão.Não há
omissão, uma vez que não é necessário estabelecer limite para a multa diária imposta.Ademais, destaco
que, nos termos da jurisprudência do STJ (AgInt nos EDcl no REsp Nº 1.406.369 ? RS. Quarta Turma.
Relator Min. Luis Felipe Salomão. Data do julgamento: 06/04/2017), a multa cominatória deve ser fixada
em valor razoável e proporcional, podendo ser revista em qualquer fase do processo, até mesmo após o
trânsito em julgado, de modo a evitar o enriquecimento sem causa de uma das partes.No presente caso, a
multa foi fixada observando as peculiaridades do caso concreto, não havendo qualquer omissão.Destaco,
por fim, que no dispositivo da decisão impugnada foi mencionada a fatura específica de consumo de
energia que deverá ser suspensa e que não poderá originar a suspensão de energia elétrica.Ante o
exposto,rejeito os embargos, mantendo a decisão na sua íntegra.Publique-se. Registre-se. Intime-
se.Belém (PA), 11 de março de 2019 JOSÉ CORIOLANO DA SILVEIRAJuiz de Direito respondendo pela
8ª Vara do Juizado Especial Cível
PARA EVENTOS E TICKETS LTDA Participação: ADVOGADO Nome: RENATO GOMES VIGIDOOAB:
6800INTIMAÇÃO Pelo presente, está Vossa SenhoriaINTIMADA, nos autos do processo nº0811362-
76.2017.8.14.0301, em queISABELLE PINHEIRO FIGUEIREDOmove contraEVENTBIS BRASIL -
TECNOLOGIA PARA EVENTOS E TICKETS LTDA,da mudança de endereço do funcionamento deste
Juizado Especial, para aRua Aristides Lobo, nº 928, Centro de Aperfeiçoamento Jurídico Pedagógico -
CAPJ/FABEL, Bairro Reduto, nesta cidade.Belém, 13 de março de 2019. Secretaria da 8ª Vara do Juizado
Especial Cível
escrita ou oral, ainda que presente o réu, implicará em revelia. (Enunciado nº 11/FONAJE (RJ).Endereço
da 8ª Vara do Juizado Especial Cível:Rua Aristides Lobo, 928, Centro de Aperfeiçoamento Jurídico
Pedagógico - CAJP da FABEL, Reduto, BELéM - PA - CEP: 66053-020 O não comparecimento à
audiência ensejará à ré a aplicação de revelia (art. 20 da Lei nº 9.099/95), reputando-se verdadeiros os
fatos alegados pelo autor.Ressalte-se ainda a possibilidade de inversão do ônus da prova em favor do
autor, conforme dispõe o art. 6º, VIII da Lei nº 8.078/90 (CDC).A ré deverá inserir no processo virtual todos
documentos (incluindo Carta de Preposição e Atos Constitutivos, se pessoa jurídica) e petições antes da
realização da audiência, sob pena de revelia. Belém, 13 de março de 2019.DESTINATÁRIO: MORAIS &
ANDRADE APOIO EMPRESARIAL LTDA - MEVIA DJE
nº. 8502736), no sentido de que seja decretada a revelia da empresa reclamada IGS COMÉRCIO DE
VEÍCULOS LTDA-ME, em virtude de acumulação simultânea de seu sócio proprietário, identificado no feito
como Ismael Gomes Silva, nas condições de preposto e advogado na mesma pessoa. Compulsando
detidamente os autos, verifica-se que a audiência realizada entre as partes no feito foi conciliatória, de
modo que a assistência obrigatória prevista no artigo 9º da Lei nº. 9.099/1995 não encontra guarida neste
caso específico para fins de aplicação dos efeitos da revelia, uma vez que tal incidente apenas ocorre na
audiência instrutória, por ser o momento impreterível para apresentação de defesa e produção de provas.
Neste sentido prediz o Enunciado nº. 36 do FONAJE abaixo transcrito:ENUNCIADO 36? A assistência
obrigatória prevista no art. 9º da Lei 9.099/1995 tem lugar a partir da fase instrutória, não se aplicando
para a formulação do pedido (grifos nossos).Deste modo, considerando que a empresa ré esteve
devidamente representada em Juízo por seu sócio proprietário, conforme consulta, em anexo, realizada
por esta magistrada junto ao site da RECEITA FEDERAL e em atenção ao que determina o parágrafo 4º,
do artigo 9º da Lei nº. 9.099/1995, a ausência de advogado na audiência conciliatória não pode resultar em
revelia. Ressalte-se ainda que esta magistrada entende ser possível oportunizar a parte ré prazo para
juntada da carta de preposição, atos constitutivos e demais instrumentos necessários para fins de
regularização processual, tendo em vista que o formalismo exacerbado não coaduna com os princípios
que regem os processos submetidos à sistemática dos Juizados Especiais, razão pela qual também resta
rechaçada qualquer pretensão no sentido de decretação da revelia da empresa requerida nestes autos.
Nessa senda:PROCESSUAL CIVIL. NULIDADE.PREPOSTO QUE COMPARECE À AUDIÊNCIA DE
CONCILIAÇÃO SEM A CARTA DE PREPOSIÇÃO. REQUERIMENTO DE PRAZO PARA A JUNTADA DA
CARTA PELO RÉU. VÍCIO SANÁVEL, PASSÍVEL DE REGULARIZAÇÃO.INDEFERIMENTO PELO JUÍZO
DE ORIGEM. DECRETO DE REVELIA SEGUIDO DE SENTENÇA DE MÉRITO.RIGOR E FORMALISMO
INCOMPATÍVEIS COM OS CRITÉRIOS ORIENTADORES DO JUIZADO ESPECIAL CÍVEL. ART. 2º DA
LEI 9.099/95.CERCEAMENTO DE DEFESA CARACTERIZADO. ANULAÇÃO DO PROCESSO.
SENTENÇA ILÍQUIDA. AUSÊNCIA DE INFORMAÇÕES MÍNIMAS QUE PERMITAM SEQUER SUA
POSTERIOR LIQUIDAÇÃO. INADMISSIBILIDADE. ART. 38, PARÁGRAFO ÚNICO, DA LEI 9.099/95.
NULIDADE DO FEITO RECONHECIDA. RETORNO DOS AUTOS À ORIGEM PARA DESIGNAÇÃO DE
AUDIÊNCIA DE INSTRUÇÃO. Sentença desconstituída. Nulidade do feito decretada. Recurso provido.
(Recurso Cível Nº 71006171052, Quarta Turma Recursal Cível, Turmas Recursais, Relator: Ricardo Pippi
Schmidt, Julgado em 26/08/2016). Grifos nossos. Assim, tendo em vista que não foi possível a
composição de acordo entre as partes na lide,determino à Secretaria que designe nova data para
realização de audiência de instrução e julgamento entre as partes, ficando desde já advertida a empresa
reclamada quanto à impossibilidade de acúmulo de encargos de patrono e preposto na audiência
instrutória em causas superiores a vinte salários mínimos, bem como que deverá até o dia do citado ato
apresentar todos os documentos indispensáveis para fins de sua regularização processual (carta de
preposição, atos constitutivos, procuração e etc.) e produção de provas.Intimem-se as partes.Após,
aguarde-se a audiência designada na lide. Belém, 11 de março de 2019. MÁRCIA CRISTINA LEÃO
MURRIETAJuíza de Direito da 9ª Vara do Juizado Especial Cível
deverão ser apresentados na audiência seus atos constitutivos e, fazendo-se representar por preposto, a
devida carta de preposição em original, sob pena de revelia.02. A microempresa e a empresa de pequeno
porte, quando autoras, devem ser representadas, inclusive em audiência, pelo empresário individual ou
pelo sócio dirigente, conforme Enunciado 141 do FONAJE.03. Sendo a parte promovida CONDOMÍNIO,
deverá ser representada na audiência pelo síndico ou preposto com poderes de representação em juízo
(art. 1.038 do Código Civil c/c Enunciado 111 do FONAJE), bem como deverá ser apresentada a ata da
assembleia que o elegeu síndico e, se for o caso, a ata da assembléia ou convenção que autorizou a
transferência dos poderes de representação.04. O NÃO COMPARECIMENTO EM AUDIÊNCIA pela parte
promovente ensejará a aplicação da extinção da presente ação, consoante o art. 51, inciso I, da Lei nº
9099/95.05. O NÃO COMPARECIMENTO EM AUDIÊNCIA pela parte promovida ensejará a aplicação da
revelia consoante o art. 20 da Lei 9.099/95, reputando-se verdadeiros os fatos alegados pelo autor.06.
Ocorrendo AUDIÊNCIA DE INSTRUÇÃO E JULGAMENTO, nela poderá ser oferecida defesa escrita ou
oral e produzidas provas admitidas em direito e que forem entendidas como necessárias, inclusive
testemunhais. A DEFESA DEVERÁ SER INSERIDA NO SISTEMA ANTES DA AUDIÊNCIA, SOB PENA
DE REVELIA (Por analogia à Portaria n° 01/2011 - 6ªVJEC, publicada no DJE n° 4793/2011 de
06/05/2011). Serão admitidas, no máximo, três testemunhas, que poderão ser apresentadas no dia da
audiência ou intimadas mediante requerimento a este Juízo formalizado, no mínimo, 05 (cinco) dias antes
da audiência de instrução e julgamento.07. Sendo o valor da causa superior a 20 (vinte) salários mínimos,
as partes devem comparecer acompanhadas de advogado (art. 9º, Lei 9.099/95) e, neste caso, a ausência
de contestação, escrita ou oral, ainda que presente o reclamado, implicará em revelia. (Enunciado nº
11/FONAJE).08. Tratando a ação de relação de consumo, INVERSÃO DO ÔNUS DA PROVA restou
promovida desde o despacho inicial, nos termos do art. 6º, inciso VIII, do Código de Defesa do
Consumidor.09. As partes deverão comunicar ao Juízo a mudança de endereço, ocorrida no curso do
processo, sob pena de serem consideradas como válidas as intimações enviadas ao endereço anterior,
constante dos autos (art. 19, § 2º, da lei 9099/95).10. COMPARECER 30 MINUTOS ANTES DO
HORÁRIO DA AUDIÊNCIA.
entanto, a documentação acostada aos autos comprovou o desvio de energia elétrica a beneficiar o
apelante em detrimento da concessionária. Assim, o pagamento da recuperação do consumo decorre da
utilização da energia fornecida e não registrada corretamente, razão pela qual não se discute a culpa do
consumidor com relação à fraude.PERÍODO DE AFERIÇÃO DO DÉBITO: No caso dos autos é razoável
que a recuperação de consumo seja limitada aos últimos 12 meses do período apontado pela parte ré. O
recálculo deve ter por base a média dos 12 (doze) meses que antecederam à constatação da ocorrência
da fraude, fins de adotar o melhor critério para apuração do consumo a ser recuperado. O critério a ser
utilizado, todavia é da média aritmética, e não do maior consumo, pois é o critério que melhor favorece as
partes. CUSTO ADMINISTRATIVO. MULTA 30%: Além de o percentual cobrado mostrar-se abusivo ao
caso concreto, as despesas não foram comprovadas pela empresa, sendo, portanto, inviável a cobrança.
(...) APELO DO AUTOR PARCIALMENTE PROVIDO. VENCIDO O RELATOR QUE PROVIA
PARCIALMENTE O RECURSO, EM MENOR EXTENSÃO.? (Apelação Cível Nº 70054768734, Segunda
Câmara Cível, Tribunal de Justiça do RS, Relator: João Barcelos de Souza Junior, Julgado em
26/06/2013)Grifos nossos, omitido o irrelevante.?APELAÇÃO CÍVEL. DIREITO PÚBLICO NÃO
ESPECIFICADO. ENERGIA ELÉTRICA. IRREGULARIDADE NA UNIDADE CONSUMIDORA. DESVIO DE
ENERGIA.Independentemente da revelia, os documentos trazidos aos autos são contundentes e
suficientes para a comprovação do desvio de energia elétrica na unidade consumidora, tendo a ré
satisfeito plenamente o ônus probatório invertido. Desnecessidade de comprovação da autoria do fato
delituoso, sendo o proprietário responsável pelo pagamento do consumo não registrado, pois dele se
beneficiou. Dever de zelar pelo equipamento. Precedentes jurisprudenciais.(...) APELAÇÃO
PARCIALMENTE PROVIDA. (Apelação Cível Nº 70050882901, Segunda Câmara Cível, Tribunal de
Justiça do RS, Relator: Almir Porto da Rocha Filho, Julgado em 27/03/2013). O não pagamento do valor
devido pelo serviço efetivamente utilizado causaria enriquecimento indevido à reclamante, o que é vedado
pelo art. 884 do Código Civil:?Art. 884. Aquele que, sem justa causa, se enriquecer à custa de outrem,
será obrigado a restituir o indevidamente auferido, feita a atualização dos valores monetários?.Aponte-se,
ainda, que, quando se trata de enriquecimento indevido, é irrelevante a presença do dolo ou culpa de
quem acabou por enriquecer sem causa. Nesta fonte obrigacional o importante é a ausência de causa
jurídica para o enriquecimento.Para a condenação à restituição do indevidamente auferido, portanto, basta
a comprovação: (i) do enriquecimento de quem usufruiu do serviço (no caso a reclamante, que consumiu
energia sem pagar a contraprestação devida); (ii) o empobrecimento de quem prestou o serviço (a
reclamada, que deixou de receber a contraprestação pelo serviço prestado); (iii) a relação de causalidade
entre o enriquecimento e o empobrecimento verificados (que, no caso é patente); (iv) inexistência de
causa jurídica prevista por convenção das partes ou pela lei; e (v) a inexistência de ação
específica.Porém, embora devida a cobrança, entendo que se apresenta excessiva e desarrazoada, tendo
em vista que para recuperação de receita a reclamada baseou-se na média dos três maiores consumos do
período anterior à irregularidade, consoante planilha de Id.594725, o que é inadmissível, pois coloca a
reclamante/consumidora em situação de extrema desvantagem, contrariando assim o estipulado no artigo
39, inciso V, do Código de Defesa do ConsumidorConforme estabelecido no art. 6º da Lei nº 9.099/95, no
Sistema dos Juizados Especiais, o Juiz deve adotar, em cada caso, a decisão que reputar mais justa e
equânime, atendendo aos fins sociais da lei e às exigências do bem comum. Todavia, embora em casos
semelhantes este juízo, na esteira da jurisprudência dominante, tenha decidido pela adoção da média de
consumo dos últimos 12 meses anteriores à irregularidade como critério de cálculo do valor devido, no
presente caso, diante da inexistência de dados desse período, reputo válida a adoção como valor de
referência da média de consumo dos meses de março a abril de 2017, constante da fatura de id.
26500004, pois se refere a período em que já unidade já havia sido normalizada.Assim, a partir do critério
acima, obtém-se uma média de consumo de 245 Kw/h, valor consideravelmente menor que aquele
utilizando como referência na planilha de cálculo da CNR ? 499 kw/h (id. 5954725).Desta forma, deve ser
julgado parcialmente procedente o pedido para revisar o valor da fatura de CNR com base nesse média de
245kw/h para cada ciclo do período de irregularidade.No que tange à tutela de urgência, considerando que
restou comprovado o consumo não registrado, a reclamada não pode ser proibida de adotar qualquer meio
legítimo de cobrança da fatura, inclusive a negativação do nome da reclamante, desde que, obviamente,
proceda antes a revisão da fatura, usando o critério de cálculo ao norte citado, de modo que, nesse ponto,
a decisão que concedeu a tutela de urgência deve ser confirmada com ressalvas. Por outro lado, quanto
ao corte de energia elétrica em razão de cobrança de consumo não registrado, destaco que o C. STJ, em
recente julgamento do REsp 1.41.2.433[1][1], pela sistemática do recurso repetitivo, firmou a seguinte
tese: Para fins dos arts. 1.036 e seguintes do CPC?2015, fica assim resolvida a controvérsia repetitiva:Na
hipótese dedébito estritode recuperação de consumo efetivo por fraude no aparelho medidor atribuída ao
consumidor, desde que apurado em observância aos princípiosdo contraditórioeda ampla defesa, é
318
TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 6617/2019 - Quinta-feira, 14 de Março de 2019
possível o corte administrativo do fornecimento do serviço de energia elétrica, mediante prévio aviso ao
consumidor, pelo inadimplemento do consumo recuperado correspondente ao período de 90 (noventa)
dias anterior à constatação da fraude, contanto que executado o corte em até 90 (noventa) dias após o
vencimento do débito, sem prejuízo do direito de a concessionária utilizar os meios judiciais ordinários de
cobrança da dívida, inclusive antecedente aos mencionados 90 (noventa) dias de retroação.Vê-se assim
que é possível a suspensão do serviço ainda que se trate de fatura de CNR. Todavia, no presente caso
isso não poderá ocorrer com base na fatura originalmente lançada, porquanto esta venceu em 23/01/2016,
ou seja, há bem mais de noventa dias, de modo que a tutela deve ser confirmada, com a ressalva de que
após o refaturamento e emissão da conta já com novo valor, a inadimplência poderá dar causa ao corte
dentro de noventa dias a contar do respectivo vencimento, desde que observados os demais requisitos
firmados pelo STJ.Em relação aodano moral, embora o juízo esteja determinando a revisão do valor da
fatura de CNR, este foi lançado a partir de critério constante em Resolução da ANEEL, que somente aqui
está sendo afastado. Assim, no momento da inscrição o valor do débito era o correto e o pagamento não
havia sido realizado. Logo, reputo que a negativação do nome da reclamante ocorreu de forma devida e,
por isso, descabe falar em indenização por dano moral.Por derradeiro, no que tange ao pedido
contraposto, considerando a fundamentação acima consignada, este deve ser acolhido em parte para se
condenar a reclamante a pagar à reclamada a fatura de consumo não registrado, cujo valor deverá ser
calculado com base no consumo médio de 245 Kw/h para cada ciclo de faturamento.Isto posto,JULGO
PARCIALMENTE PROCEDENTEo pedido formulado na inicial para:a)para determinar à reclamada
queproceda à revisão da fatura de CNR, referente 09/2015, expedida originalmente no valor de
R$1.162,03,adotando para o cálculo do novo valor a média de 245 kw/hpara cada um dos ciclos do
período de irregularidade;b) confirmar em parte a tutela de urgênciapara:b.1) determinar à reclamada que
se abstenha de interrompero fornecimento de energia elétrica da UC 2283417, com base no valor original
da fatura suso aludida,ficando ressalvado o direito de interromper o serviçocaso, após o refaturamento e
emissão da nova fatura, haja inadimplência e estejam presentes os requisitos firmados pelo STJ no
julgamento do REsp 1.41.2.433.b.2) determinar à reclamada que se abstenha de incluir o nome
daIVONISE MARQUES VIEIRA DA COSTA, CPF nº. 399763602-82em cadastro negativo em razão do
não pagamentodo valor originalmente lançadona fatura de CNR, constante no item a desta
sentença;JULGO PARCIALMENTE PROCEDENTEo pedido contraposto para condenar a
reclamanteIVONISE MARQUES VIEIRA DA COSTAa pagar à reclamada CENTRAIS ELÉTRICAS DO
PARÁ ? CELPA a fatura de energia elétrica do mês de dezembro/2016, cujo valor deverá ser calculado
com base a média aritmética de 245 Kw/h por cada ciclo do período de irregularidade, acrescido de
correção monetária pelo INPC a partir do vencimento, podendo ser parcelado em até 34 vezes.Resta
extinto o processo com resolução de mérito, nos termos do art. 487, inciso I, do CPC/2015.Isento as partes
de custas, despesas processuais e honorários de sucumbência, em virtude da gratuidade do primeiro grau
de jurisdição nos Juizados Especiais (arts. 54 e 55, da Lei n.º 9099/95).Havendo cumprimento
espontâneo,expeça-se alvará judicial em nome da parte ou de seu/sua advogado(a)(caso haja pedido e
este tenha poderes expressos para receber e dar quitação) para levantamento dos valores depositados
em juízo, devendo o seu recebimento ser comprovado nos autos.Comprovado o cumprimento espontâneo
da presente sentença ou informado o parcelamento administrativo do débito, arquivem-se os
autos.Publique-se, registre-se e intimem-se.Belém/PA, 07 de março de 2019. MÁRCIA CRISTINA LEÃO
MURRIETAJuíza de Direito da 9ª Vara do Juizado Especial Cível de Belém [1][1]STJ - REsp: 1412433 RS
2013/0112062-1, Relator: Ministro HERMAN BENJAMIN, Data de Julgamento: 25/04/2018, S1 -
PRIMEIRA SEÇÃO, Data de Publicação: DJe 28/09/2018.
Deliberação: ?Considerando que o reclamado não foi devidamente intimado a comparecer à presente
audiência, designo o dia09 de Abril de 2019às09:00horaspara a realização de audiência una (conciliação,
instrução e julgamento), oportunidade em que as partes produzirão as provas, podendo apresentar
testemunhas, no máximo de três para cada parte, que poderão ser apresentadas no dia da audiência ou
intimadas mediante requerimento a este Juízo, com até cinco dias de antecedência. Ficam as partes
cientes de que deverão comparecer, e que o não comparecimento pessoal do reclamante implicará na
extinção do processo (art. 51, I, Lei 9099/95), e o não comparecimento pessoal do reclamado implicará em
sua revelia (art. 20, Lei 9099/95). Caso o valor da causa seja superior a vinte salários mínimos, deverão
comparecer à audiência de instrução e julgamento acompanhadas por advogado (art. 9º, Lei 9099/95), ou,
na impossibilidade de constituir patrono, a nomeação de defensor público para assisti-las. Fica a
reclamante desde já intimada, devendo o reclamado ser intimado através dos sistemas PJE e DJE-PA?. E
como nada mais houve, o MM. Juiz determinou que fosse encerrado o presente termo, o qual depois de
lido e reputado conforme, segue devidamente assinado pelos presentes. Eu
__________________________, Analista Judiciário, subscrevo. Juiz de Direito: Reclamante:
ser representadas, inclusive em audiência, pelo empresário individual ou pelo sócio dirigente, conforme
Enunciado 141 do FONAJE.03. Sendo a parte promovida CONDOMÍNIO, deverá ser representada na
audiência pelo síndico ou preposto com poderes de representação em juízo (art. 1.038 do Código Civil c/c
Enunciado 111 do FONAJE), bem como deverá ser apresentada a ata da assembleia que o elegeu síndico
e, se for o caso, a ata da assembléia ou convenção que autorizou a transferência dos poderes de
representação.04. O NÃO COMPARECIMENTO EM AUDIÊNCIA pela parte promovente ensejará a
aplicação da extinção da presente ação, consoante o art. 51, inciso I, da Lei nº 9099/95.05. O NÃO
COMPARECIMENTO EM AUDIÊNCIA pela parte promovida ensejará a aplicação da revelia consoante o
art. 20 da Lei 9.099/95, reputando-se verdadeiros os fatos alegados pelo autor.06. Ocorrendo AUDIÊNCIA
DE INSTRUÇÃO E JULGAMENTO, nela poderá ser oferecida defesa escrita ou oral e produzidas provas
admitidas em direito e que forem entendidas como necessárias, inclusive testemunhais. A DEFESA
DEVERÁ SER INSERIDA NO SISTEMA ANTES DA AUDIÊNCIA, SOB PENA DE REVELIA (Por analogia
à Portaria n° 01/2011 - 6ªVJEC, publicada no DJE n° 4793/2011 de 06/05/2011). Serão admitidas, no
máximo, três testemunhas, que poderão ser apresentadas no dia da audiência ou intimadas mediante
requerimento a este Juízo formalizado, no mínimo, 05 (cinco) dias antes da audiência de instrução e
julgamento.07. Sendo o valor da causa superior a 20 (vinte) salários mínimos, as partes devem
comparecer acompanhadas de advogado (art. 9º, Lei 9.099/95) e, neste caso, a ausência de contestação,
escrita ou oral, ainda que presente o reclamado, implicará em revelia. (Enunciado nº 11/FONAJE).08.
Tratando a ação de relação de consumo, INVERSÃO DO ÔNUS DA PROVA restou promovida desde o
despacho inicial, nos termos do art. 6º, inciso VIII, do Código de Defesa do Consumidor.09. As partes
deverão comunicar ao Juízo a mudança de endereço, ocorrida no curso do processo, sob pena de serem
consideradas como válidas as intimações enviadas ao endereço anterior, constante dos autos (art. 19, §
2º, da lei 9099/95).10. COMPARECER 30 MINUTOS ANTES DO HORÁRIO DA AUDIÊNCIA.
máximo, três testemunhas, que poderão ser apresentadas no dia da audiência ou intimadas mediante
requerimento a este Juízo formalizado, no mínimo, 05 (cinco) dias antes da audiência de instrução e
julgamento.07. Sendo o valor da causa superior a 20 (vinte) salários mínimos, as partes devem
comparecer acompanhadas de advogado (art. 9º, Lei 9.099/95) e, neste caso, a ausência de contestação,
escrita ou oral, ainda que presente o reclamado, implicará em revelia. (Enunciado nº 11/FONAJE).08.
Tratando a ação de relação de consumo, INVERSÃO DO ÔNUS DA PROVA restou promovida desde o
despacho inicial, nos termos do art. 6º, inciso VIII, do Código de Defesa do Consumidor.09. As partes
deverão comunicar ao Juízo a mudança de endereço, ocorrida no curso do processo, sob pena de serem
consideradas como válidas as intimações enviadas ao endereço anterior, constante dos autos (art. 19, §
2º, da lei 9099/95).10. COMPARECER 30 MINUTOS ANTES DO HORÁRIO DA AUDIÊNCIA.
inexistir prazo legal para que as instituições de ensino emitam tal documento, ressalto que a jurisprudência
é firme no entendimento de que esta deve se dar em tempo razoável, o que deve ser analisado com base
nas circunstâncias do caso concreto.Nesse sentido:AÇÃO DE OBRIGAÇÃO DE FAZER C/C DANOS
MORAIS. ENSINO. CURSO SUPERIOR. CASO CONCRETO. DEMORA NA ENTREGA DE DIPLOMA DO
CURSO SUPERIOR. FALHA NA PRESTAÇÃO DO SERVIÇO.A conclusão de curso superior confere ao
aluno o direito à obtenção da respectiva titulação, competindo à instituição de ensino a expedição do
diploma em prazo razoável. A demora injustificada na entrega do diploma frustra a legítima expectativa de
ascensão profissional, continuidade dos estudos e melhoria de vida durante o período entre a conclusão
do curso e a emissão do precitado documento, devendo ser reparados os danos ocasionados. [...]
NEGARAM PROVIMENTO AO APELO. UNÂNIME. (Apelação Cível Nº 70066892878, Décima Quinta
Câmara Cível, Tribunal de Justiça do RS, Relator: Otávio Augusto de Freitas Barcellos, Julgado em
18/05/2016). Grifos nossos. APELAÇÕES CÍVEIS. DIREITO PRIVADO NÃO ESPECIFICADO.
OBRIGAÇÃO DE FAZER. DANO MATERIAL. DANO MORAL. DEMORA NA ENTREGA DO DIPLOMA DE
CONCLUSÃO DE CURSO SUPERIOR.A conclusão de curso superior confere ao aluno o direito à
obtenção da respectiva titulação, competindo à instituição de ensino a expedição, em prazo razoável, do
diploma a ele correspondente.Isso é o que deflui do art. 48 da Lei n.º 9.394/96, a qual dispõe sobre as
diretrizes e bases da educação nacional. A morosidade injustificada nessa expedição, em contrapartida,
com reflexos negativos na vida social e profissional do aluno, importa em responsabilidade objetiva da
administração e, por conseguinte, no pagamento da indenização correspondente. O atraso injustificado de
tal ato afigura-se falha na prestação de serviços, nos termos do artigo 14, §1º, do Código de Defesa do
Consumidor. NEGARAM PROVIMENTO ÀS APELAÇÕES. UNÂNIME. (Apelação Cível Nº 70068022466,
Vigésima Câmara Cível, Tribunal de Justiça do RS, Relator: Walda Maria Melo Pierro, Julgado em
09/03/2016). Grifos nossos. No caso dos autos, como dito acima, a contar da data da conclusão do curso,
a instituição demorou mais de um ano para emitir o diploma do aluno, prazo esse que não se afigura
razoável, ante a inexistência de qualquer justificativa plausível ou de qualquer óbice criado pelo
reclamante, no que tange ao atendimento dos requisitos para a obtenção do diploma.Assim, deve a
reclamada ser condenada a proceder à efetiva entrega ao reclamante do Diploma do curso de Tecnólogo
em Gestão de Recurso Humanos, no prazo de 15 (quinze) dias, sob pena de pagamento de multa diária
de R$ 300,00 (trezentos reais) até o limite de 40 (quarenta) salários mínimos, a ser revertida em prol da
parte autora.No que tange à indenização pelos danos morais, também deve ser reconhecido que a
reclamadaoperou com ilicitudeao deixar de entregar à reclamante o documento em questão em prazo
razoável, estando configurada a falha na prestação de serviços (art. 14 do CDC).Aconduta da reclamada
veio a causar dano moral à parte autora, materializado nos transtornos causados em sua vida, em especial
o tempo perdido para resolução de problema ao qual não deu causa, sendo forçado até mesmo a
promover demanda judicial para tanto, o que configurou muito mais do que simples inadimplemento
contratual, mero dissabor ou aborrecimento cotidiano.Ademais, não há como se exigir prova do dano
moral sofrido, uma vez que, por se tratar de violação a direito de personalidade, de natureza imaterial, não
existe no plano material; bastando a comprovação da ocorrência do fato gerador de tal lesão, o que restou
evidenciado no caso em tela.Convém lembrar que, para o Direito do Consumidor, dispensa-se a prova da
culpa do fornecedor, para sua responsabilização. Trata-se da adoção da teoria da responsabilidade
objetiva, constante do artigo 14, do Código de Defesa do Consumidor, que somente pode serafastada
quando o fornecedor provar: I ? que, tendo prestado o serviço, o defeito inexiste; II ? a culpa exclusiva do
consumidor ou de terceiro (art. 14, § 3º, I e II, do CDC).No caso, não vislumbro a presença de qualquer
destas excludentes de ilicitude, uma vez que (i) o defeito no serviço é manifesto; (ii) a reclamante não
pode ser responsabilizada pela conduta da reclamada; e (iii) não há prova de que a falha tenha se dado
por culpa exclusiva de terceiro.No tocante ao montanteindenizatório, entendo que o magistradodeve
buscar uma justa medida, que compreenda uma compensação à vítima pelos danos sofridos, sem
transformara indenização em fonte de enriquecimento indevido, mas atendendo ao seu caráter
pedagógico-educativo, de modo a desestimular a reiteração de condutas ilícitas.Também deve ser levada
em conta a capacidade econômica de ambas as partes, de modo a evitar, de um lado, que a
compensação seja irrisória para a vítima, mas, por outro lado, impedir que o autor do ato ilícito seja
reduzido à insolvência.No caso dos autos, há que se considerar que a demora de mais de um ano para a
expedição do diploma devidamente registrado não se mostrou razoável.Também deve ser levado em
consideração que o reclamante não fez prova de sua alegação de que, por conta da mora da reclamada,
acabou perdendo oportunidades de emprego.Levando em conta tais parâmetros, entendo que a
condenação no valor de R$ 6.000,00 (seis mil reais) satisfaz a estes critérios, sem descuidar da
proporcionalidade e da razoabilidade com relação ao dano sofrido.Por fim, consigno que não se ignora o
fato de que o reclamante postulou a título de indenização o valor de R$500,00. Todavia, este juízo
325
TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 6617/2019 - Quinta-feira, 14 de Março de 2019
considera que, ante o fato de o autor não possuir conhecimento jurídico e ter se utilizado dojus postulandi,
a fixação de indenização em patamar diverso e superior se traduz como medida necessária para tornar a
Justiça efetiva no caso concreto, mormente porque este valor é normalmente arbitrado em demandas
semelhantes.Ante o exposto,JULGO PROCEDENTESos pedidos para condenar a reclamada a:a) expedir
e entregar ao reclamante o Diploma de conclusão do curso de TECNÓLOGO EM GESTÃO DE RECURSO
HUMANOS, no prazo de 15 (quinze) dias, sob pena de pagamento de multa diária de R$ 300,00 (trezentos
reais) até o limite de 40 (quarenta) salários mínimos, a ser revertida em prol da parte autora;b) pagar ao
reclamante DOUGLAS DUARTE DA COSTA a quantia de R$ 6.000,00 (seis mil reais)a título de
indenização danos morais, devendo tal valor ser atualizado monetariamente pelo INPC/IBGE, a partir
desta data e acrescido de juros de mora fixados em 1% (um por cento) ao mês, a contar da citação.Resta
extinto o processo com resolução do mérito (CPC, art. 487, I).Sem condenação em custas ou honorários
advocatícios, nos termos do art. 54, ?caput? e 55 da Lei 9099/95.Havendo cumprimento
espontâneo,expeça-se alvará judicial em nome da reclamante ou de seu/sua advogado(a)(caso haja
pedido e este tenha poderes expressos para receber e dar quitação) para levantamento dos valores
depositados em juízo, devendo o seu recebimento ser comprovado nos autos.P.R.I.C.Após o trânsito em
julgado, nada mais havendo, arquive-se.Belém/PA, 26 de janeiro de 2018. MÁRCIA CRISTINA LEÃO
MURRIETAJuíza de Direito da 9ª Vara do Juizado Especial
ser representada na audiência pelo síndico ou preposto com poderes de representação em juízo (art.
1.038 do Código Civil c/c Enunciado 111 do FONAJE), bem como deverá ser apresentada a ata da
assembleia que o elegeu síndico e, se for o caso, a ata da assembléia ou convenção que autorizou a
transferência dos poderes de representação.04. O NÃO COMPARECIMENTO EM AUDIÊNCIA pela parte
promovente ensejará a aplicação da extinção da presente ação, consoante o art. 51, inciso I, da Lei nº
9099/95.05. O NÃO COMPARECIMENTO EM AUDIÊNCIA pela parte promovida ensejará a aplicação da
revelia consoante o art. 20 da Lei 9.099/95, reputando-se verdadeiros os fatos alegados pelo autor.06.
Ocorrendo AUDIÊNCIA DE INSTRUÇÃO E JULGAMENTO, nela poderá ser oferecida defesa escrita ou
oral e produzidas provas admitidas em direito e que forem entendidas como necessárias, inclusive
testemunhais. A DEFESA DEVERÁ SER INSERIDA NO SISTEMA ANTES DA AUDIÊNCIA, SOB PENA
DE REVELIA (Por analogia à Portaria n° 01/2011 - 6ªVJEC, publicada no DJE n° 4793/2011 de
06/05/2011). Serão admitidas, no máximo, três testemunhas, que poderão ser apresentadas no dia da
audiência ou intimadas mediante requerimento a este Juízo formalizado, no mínimo, 05 (cinco) dias antes
da audiência de instrução e julgamento.07. Sendo o valor da causa superior a 20 (vinte) salários mínimos,
as partes devem comparecer acompanhadas de advogado (art. 9º, Lei 9.099/95) e, neste caso, a ausência
de contestação, escrita ou oral, ainda que presente o reclamado, implicará em revelia. (Enunciado nº
11/FONAJE).08. Tratando a ação de relação de consumo, INVERSÃO DO ÔNUS DA PROVA restou
promovida desde o despacho inicial, nos termos do art. 6º, inciso VIII, do Código de Defesa do
Consumidor.09. As partes deverão comunicar ao Juízo a mudança de endereço, ocorrida no curso do
processo, sob pena de serem consideradas como válidas as intimações enviadas ao endereço anterior,
constante dos autos (art. 19, § 2º, da lei 9099/95).10. COMPARECER 30 MINUTOS ANTES DO
HORÁRIO DA AUDIÊNCIA.
327
TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 6617/2019 - Quinta-feira, 14 de Março de 2019
seu art. 3º, inciso III, no sentido de que os Juizados Especiais Cíveis apenas podem conciliar, processar, e
julgar causas cíveis de menor complexidade, assim considerada a ação de despejopara uso próprio, leia-
se, naquelas em que os autores necessitam do imóvel para sua própria residência.ENUNCIADO 4 ? Nos
Juizados Especiais só se admite a ação de despejo prevista no art. 47, inciso III, da Lei 8.245/1991
(FONAJE)Analisando os autos, verifico que aautora tenta qualificar a presente ação de despejo na
modalidade de uso próprio, todavia é evidente queesta demanda se trata de ação de despejo regular em
decorrência da falta de pagamento de aluguéis, posto que a reclamante relata na exordial que dividiu seu
imóvel em três quitinetes, morando na parte da frente e alugando os dois quitinetes da parte de trás, bem
como demonstra querer de volta o rendimento com seu imóvel.Assim, a presente ação deve ser distribuída
perante a Justiça Comum, conforme entendimento jurisprudencial:RECURSO INOMINADO. AÇÃO DE
DESPEJO FUNDADA EM INADIMPLEMENTO. HIPÓTESE DIVERSA DA REGRA DE COMPETÊNCIA
PREVISTA NO ART. 3º, INCISO III, DA LEI N. 9.099/95. INTELIGÊNCIA DO ENUNCIADO N. 4 DO
FONAJE. PROCESSO EXTINTO DE OFÍCIO, EM FACE DA INCOMPETÊNCIA DOS JUIZADOS
ESPECIAIS CÍVEIS PARA O PROCESSAMENTO DE AÇÃO DE DESPEJO QUE NÃO FUNDADA EM
USO PRÓPRIO. RECURSO PREJUDICADO. PROCESSO EXTINTO.(TJRS. Recurso Cível Nº
71006256952, Quarta Turma Recursal Cível, Turmas Recursais, Relator: Luis Antonio Behrensdorf Gomes
da Silva, Julgado em 30/09/2016) AÇÃO DE DESPEJO C/C COBRANÇA DE LOCATIVOS. AUSÊNCIA
DE PROVA DE QUE A DESOCUPAÇÃO É PARA USO PRÓPRIO. OFENSA AO ART. 3º, II, DA LEI N.
9.099/95. COMPETÊNCIA AFEITA À ESFERA COMUM. INCOMPETÊNCIA DO JUIZADO ESPECIAL
CÍVEL.SENTENÇA DE EXTINÇÃO DO PROCESSO SEM RESOLUÇÃO DO MÉRITO
MANTIDA.Discorreu a autora o inadimplemento dos réus em relação ao contrato de locação pactuado, no
valor mensal de R$ 1.265,00 (mil, duzentos e sessenta e cinco reais), no tocante aos meses de fevereiro e
março de 2014, razão pela qual postulou a cobrança dos valores em atraso e o despejo dos
devedores.Ocorre que os Juizados Especiais Cíveis somente são competentes para ações de despejo
para uso próprio, conforme o art. 3º, III, da Lei 9099/95, segundo jurisprudência das Turmas Recursais,
não servindo esta seara especial para abrigar causas de maior complexidade, incluindo as questões
decorrentes de despejo por falta de pagamento c/c cobrança de locativos. RECURSO IMPROVIDO.(TJRS.
Recurso Cível Nº 71005052345, Segunda Turma Recursal Cível, Turmas Recursais, Relator: Vivian
Cristina Angonese Spengler, Julgado em 05/11/2014) Ante o exposto, com fulcro nos arts. 3º, inciso III, e
51, inciso II, da Lei Federal nº. 9.099/1995, declaro a incompetência dos Juizados Especiais Cíveis para o
processamento da presente demanda, que deverá ser distribuída junto à Justiça comum eEXTINGO O
PROCESSO SEM RESOLUÇÃO DO MÉRITO e cancelo a audiência designada nos autos.Sem
custas.Transitada em julgado, arquivem-se os autos.Intimem-se nos termos do art. 26, da Portaria
Conjunta nº 01/2018 do GP/VP.Cumpra-se.Belém, 13 de março de 2019. ANDRÉA CRISTINE CORRÊA
RIBEIROJuíza de Direito Respondendo pela 10ª Vara do JECível de Belém(Portaria nº 1250/2019-GP)E
EDUARDO MACHADO MESCOUTO Participação: ADVOGADO Nome: LUIS OTAVIO LOBO PAIVA
RODRIGUESOAB: 4670/PA Participação: RECLAMADO Nome: INSTITUTO EURO AMERICANO DE
EDUCACAO CIENCIA TECNOLOGIA Participação: ADVOGADO Nome: WERNER NABICA
COELHOOAB: 0117PA Participação: RECLAMADO Nome: FAMAZ - FACULDADE METROPOLITANA DA
AMAZÔNIA Participação: ADVOGADO Nome: WERNER NABICA COELHOOAB: 0117PAProcesso nº:
0853614-60.2018.8.14.0301 DESPACHOVieram os autos conclusos para análise das petições postadas
pela parte autora nos IDs 8444032 e 8589952, nas quais requer, em resumo, ordem judicial determinando
que a instituição ré apresente as avaliações, testes e exames clínicos objetivos estruturados (OSCE), ou
seja, todos os documentos com notas que compunham as médias da disciplina ?Habilidades Clínicas 7
(HC7)?.Narra a parte autora que a parte ré estaria criando embaraços ao fornecimento dos documentos
acima mencionados, tendo orientado o autor a pleiteá-los nos autos deste feito. A seu turno o autor junta
protocolo no ID 844034 para demonstrar que requereu os documentos avaliativos da disciplina em debate,
tendo recebido tão somente documento com as notas finais (ID 8589958).O Código de Processo Civil, de
aplicação subsidiária nesta Jurisdição Especial, estabelece, em seu art. 396 e seguintes, a possibilidade
de o juiz pode ordenar que a parte exiba documento ou coisa que se encontre em seu poder.Sendo os
documentos relativos às avaliações relevantes para o deslinde do feito, e estando eles,a priori,em poder
da ré, há a necessidade de sua juntada aos autos.Determino que a parte ré, no prazo de05 (cinco) dias,
nos termos do art. 398 do CPC, apresente as avaliações, testes e exames clínicos objetivos estruturados
(OSCE), ou seja, todos os documentos com notas que compunham as médias do autor na disciplina
?Habilidades Clínicas 7 (HC7)?.Decorrido o prazo, com ou sem manifestação, certifique-se e retornem
conclusos. Intime-se nos termos do art. 26, da Portaria Conjunta nº 01/2018 ? GP/VP.Cumpra-se. Belém,
8 de março de 2019 ANDRÉA CRISTINE CORRÊA RIBEIROJuíza de Direito, respondendo, pela 10ª Vara
do JECível de Belém
Processo nº 0003477-46.2014.814.0302
SENTENÇA: Vistos, etc. Breve relatório dos fatos, nos termos do art. 38 da Lei 9.099/95. Analisando os
autos, verifico que a parte ré apresentou petição de embargos à execução no evento 120, alegando
excesso na execução, uma vez que os cálculos apresentados pelo Juízo no evento 113 teria utilizado
como termo inicial para a incidência de correção monetária a data da citação (11/08/2014), quando deveria
ter utilizado a data da publicação da sentença (20/07/2015). Ainda em sede de embargos, o devedor
indicou bens à penhora, a fim de garantir o Juízo. A parte autora se manifestou sobre os embargos no
evento 123 e requereu sua improcedência, bem como rejeitou os bens indicados para penhora, por
entender que se encontram em outro estado da federação e que foram adquiridos em 2012, sem que haja
notícia nos autos de seu atual estado de conservação. Nas petições dos eventos 137 e 140, a autora
requereu: a) certidão para protesto e negativação da parte ré em cadastros de inadimplentes; b) o
levantamento de valores restritos via BACENJUD; c) e a desconsideração da personalidade jurídica da
demandada. Vieram os autos conclusos. DECIDO. Quanto aos embargos, verifica-se que o inciso IX do
art. 52 da Lei nº 9.099/1995 reconhece a possibilidade de o devedor, na execução de título judicial,
apresentar embargos, nas seguintes hipóteses:
Art. 52 (...)
c) erro de cálculo;
Por sua vez, o Enunciado FONAJE nº 117 dispõe que é obrigatória a segurança do Juízo pela penhora
para apresentação de embargos à execução de título judicial ou extrajudicial perante o Juizado Especial.
No caso, tendo o embargante indicado bens à penhora no corpo dos embargos (ainda que não aceitos
pelo autor), entendo satisfeito o requisito de garantir o Juízo. No presente caso, entendo que não assiste
razão à embargante, visto que os cálculos elaborados pelo Juízo no evento 113 consideraram tão somente
o que foi decidido na parte dispositiva da sentença (evento 25), senão vejamos:
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TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 6617/2019 - Quinta-feira, 14 de Março de 2019
?(...) Isso posto, julgo procedente, em parte, os pedidos contidos na inicial para declarar rescindindo o
contrato havido entre as partes e seus aditivos; condeno o promovido ao pagamento de indenização por
danos materiais no valor de R$ 359,82 (trezentos e cinquenta e nove reais e oitenta e dois centavos), o
que deve ser corrigido pelo INPC e mais juros de mora simples de um por cento ao mês; condeno,
finalmente, o promovido ao pagamento de dano moral no valor de R$ 6.000,00 (seis mil reais) e pela lesão
estética no valor de R$ 4.000,00 (quatro mil reais), sendo que estes deverão ser corrigidos pelo INPC e
incidindo juros moratórios simples de 1% ao mês, a contar da citação, na forma do art. 319 c/c art.
269, I, Código de Processo Civil, e por tudo mais o que consta nos autos. Na hipótese de trânsito em
julgado desta, aguarde-se o prazo de quinze dias para o cumprimento voluntário da sentença, findo o qual
deverá o débito ser atualizado com a incidência dos juros de mora e da pena de multa de 10%, conforme
artigo 475-J, CPC, sendo necessária a intimação para o seu cumprimento, conforme art. 52, IV, Lei nº
9.099-95. Sem custas ou condenação em honorários advocatícios (art. 54, caput, e art. 55, Lei nº 9.099-
95). Intimem-se. P. R. I. C.?
Não obstante a parte ré junte aos seus embargos a súmula nº 362 do C. Superior Tribunal de Justiça ?
segundo a qual a correção monetária na indenização por dano moral incide a partir do arbitramento ?, o
fato é que modificar tal ponto implica em modificação da própria sentença, o que só é possível em
por meio de embargos de declaração ou em caso de inexatidões materiais, nos termos do art. 494 do
CPC. Portanto, tendo a sentença transitado em julgado, sendo inclusive mantida após os embargos de
declaração e o recurso inominado interpostos pela ré, é certo que a Secretaria deste Juízo tão somente
aplicou o termo inicial da correção monetária determinado na sentença, não havendo que se falar em erro
ou excesso de execução. Ante o exposto, conheço dos embargos opostos pelo devedor, porém, julgo
improcedentes, determinando à Secretaria que proceda a novo cálculo atualizado do montante devido a
fim de prosseguir com as medidas executivas. Com relação aos outros pedidos formulados pela parte
autora, defiro o pedido de expedição de certidão para fins de inclusão da demandada em cadastros
de inadimplência, nos termos do art. 782, §3º, do CPC, e do enunciado nº. 76, do FONAJE. Proceda a
Secretaria à confecção da aludida certidão. Indefiro o pedido de liberação de valores via alvará judicial
, posto que no extrato do BACENJUD postado no evento 137 consta que nenhum valor foi transferido para
a subconta judicial, tendo sido todos os valores desbloqueados por serem de pequena monta. Finalmente,
defiro o pedido de instauração de incidente de desconsideração da personalidade jurídica em face
da empresa ré, com fundamento no art. 28 do CDC, por se tratar de relação consumerista. Cite-se a sócia
da requerida, no endereço discriminado na petição do evento 140, para que, no prazo de 15 (quinze) dias,
se manifeste quanto ao incidente de desconsideração da personalidade jurídica, nos termos do art. 135 do
CPC. Intime-se nos termos do art. 26, da Portaria Conjunta nº 01/2018 do GP/VP. Cumpra-se. Belém, 22
de fevereiro de 2019. CARMEN OLIVEIRA DE CASTRO CARVALHO Juíza de Direito da 10ª Vara do
JECível de Belém
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etc. Intime-se a exequente, para que promova a atualização do valor da execução, apresentando planilha
discriminada nos autos, no prazo de 05(cinco) dias.Após, faça conclusão para fins executórios.
Ananindeua, 08 de março de 2019. ROSA MARIA MOREIRA DA FONSECAJuíza de Direito Titular da 1ª
VJEC de Ananindeua.
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TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 6617/2019 - Quinta-feira, 14 de Março de 2019
________________________________________________________0800139-77.2019.8.14.0133
(PJe).RECLAMANTE: NILZA BAHIA DE SOUZARECLAMADO: TELEFONICA BRASIL INTIMAÇÃODe
ordem, venho por meio do presente intimar a parte autora, via DJe, para comparecer à Audiência Una,
visando a conciliação, instrução e julgamento da lide, redesignada para o dia11/04/2019 10:00, neste
Juizado, situado à Rua Cláudio Barbosa da Silva, nº 536, Centro, Marituba-PA, nos termos dos arts. 5º, II e
7º da Lei 12.153/2009 c/c artigo 19 da Resolução 185/2013 do CNJ e artigo 5º da Lei 11.419/2006.
Marituba-PA, 13 de março de 2019.ALEX EDILSON WULFERT DA CUNHA,Analista Judiciário.
disciplinar, até a decisão final proferida por autoridade competente. 3- Desta forma, considerando que a
recorrente se limitou a alegar a prescrição para aplicação da sanção imputada, o que não ocorreu no
presente caso, bem como a ausência de argumentos que justifiquem a reforma na aplicação pena
disciplinar, deve ser mantida na íntegra a decisão do Órgão Censor. 4- RECURSO CONHECIDO E
IMPROVIDO. Vistos, etc. Acordam, os Excelentíssimos Senhores Desembargadores componentes do
Conselho da Magistratura do Egrégio Tribunal de Justiça do Estado do Pará, por unanimidade, em
conhecer do recurso e negar-lhe provimento, nos termos do voto do Desembargador Relator Mairton
Marques Carneiro. Julgamento presidido pelo Exma. Sra. Desembargadora Celia Regina Lima Pinheiro.
informações narram, por ora, o cometimento de crimes em reunião de mais de quatro pessoas, sem as
características de organizações criminosas, há delitos cometidos por associação criminosa, previsto em lei
geral, o que afasta a competência da Vara Especializada. 2. No caso vertente, as investigações ainda não
cessaram, e sequer houve indiciamento, uma vez que a conduta dos sujeitos identificados ainda não foi
especificada, havendo, ainda, a possibilidade da participação de demais envolvidos. 3. CONFLITO
CONHECIDO para FIXAR A COMPETÊNCIA DO JUÍZO DE DIREITO DA VARA ÚNICA DA COMARCA
DE SANTANA DO ARAGUAIA/PA para processar e julgar o feito. Decisão unânime.
por meio de habeas corpus, conforme previsão do art. 30, inciso I, alínea a, do Regimento Interno desta
Egrégia Corte. 10. RECURSOS CONHECIDOS E IMPROVIDOS à unanimidade, nos termos do voto da
Desembargadora Relatora.
assente o entendimento de que a falta do Laudo Toxicológico não conduz a inexistência de provas,
podendo ser suprida por outros elementos acostados aos autos, nem tampouco sua juntada tardia;
2.MÉRITO. 2.1. PLEITO COMUM A AMBOS OS APELANTES. 2.1.1. A prova testemunhal produzida
durante o inquérito policial, foi satisfatoriamente confirmada durante a instrução processual, o que, a meu
ver, mostra-se suficiente para embasar um decreto condenatório em desfavor dos recorrentes. Sabe-se
que para a tipificação do delito de associação para o tráfico, mister que estejam presentes todos os
requisitos do tipo penal, a saber: concurso necessário de pelo menos dois agentes; ajuste prévio com
unidade de desígnios e estabilidade duradoura da associação criminosa. Assim, procura o legislador
afastar deste tipo penal a mera composição momentânea para o crime. Quanto a isto, dúvida não há,
estando este entendimento pacificado na doutrina; 2.1.2. Na dosimetria realizada, as circunstâncias
judiciais do art. 59, do Código Penal, devem ser delineadas e melhor analisadas, modificando,
consequentemente, o quantum aplicado para ambos os crimes imputados ao acusado, quais sejam,
Tráfico de Drogas e Associação para o Tráfico; 2.1.3. Restou prejudicado o apelo neste ponto, uma vez
que mesmo tendo sido a pena reformada neste Grau de Jurisdição, a mesma restou fixada acima do
permitido para a substituição da pena privativa de liberdade pela restritiva de direitos, conforme art. art. 44
do CP; 2.2. PLEITO DA ACUSADA JOSIANE CRISTINA AMADOR DA SILVA. 2.2.1. Não há que se falar
em absolvição ante a inexistência de provas, vez que comprovado em todo o arcabouço processual que a
apelante incorreu nas práticas dos arts. 33 e 35 da Lei nº 11.343/2006; 2.2.2. A quando da reforma da
dosimetria, esta Relatora já reconheceu a aplicação da atenuante no patamar de 1/6; 2.3. PLEITO DO
ACUSADO JONISTON EDNIS MELO LEAL. 2.3.1. Não há que se falar em atenuante de confissão, pois
compulsando detalhadamente os autos verifiquei que o acusado não confessou a prática delitiva,
conforme faz prova seu depoimento em juízo, às fls. 22/22-v dos autos; 3. Recurso conhecido e
parcialmente provido, nos termos do voto da Desa. Relatora.
QUE INFORMA TER SIDO COBRADO POR DÉBITO QUE NÃO DEU ORIGEM, SENDO COMPELIDO A
ASSUMIR DÍVIDA QUE NÃO CAUSOU. SENTENÇA QUE JULGOU PROCEDENTE O PEDIDO DO
AUTOR, PARA CONDENAR A EMPRESA AO PAGAMENTO DE R$ 2.0000 (DOIS MIL REAIS), A TÍTULO
DE DANOS MORAIS. APELAÇÃO CONHECIDA NÃO PROVIDA. SENTENÇA MANTIDA. I- MÉRITO: O
procedimento utilizado pela concessionária para apuração de fraude no medidor de energia foi realizado
de forma unilateral, não se podendo aferir que a ocorrência de fraude no medidor de consumo tenha sido
por qualquer ato de responsabilidade, de modo que, mostrando-se a cobrança indevida, que configura
dano moral indenizável, sendo dispensada a comprovação do real abalo sofrido. Precedentes do STJ. III-
VALOR DA INDENIZAÇÃO: MANTIDO, POR SE MOSTRAR ADEQUADO E PROPORCIONAL AO DANO.
IV- Recurso conhecido e desprovido.
ilícito, que enseja responsabilidade civil. 2. A jurisprudência vem entendendo que a inclusão de nome no
SPC e SERASA gera dano in re ipsa, sendo desnecessária a prova do dano, o qual é presumido. 3. Em
relação ao quantum fixado a título de indenização por danos morais (R$-14.313,70), da mesma forma, não
merece prosperar a irresignação, pois a quantia arbitrada se encontra razoável e dentro dos parâmetros
fixados por este Tribunal, em situações semelhantes. 4. Recurso Conhecido e Não provido.
da 3ª Vara Cível e Empresarial da Comarca de Marabá, pedido para que fosse determinado ao Banco do
Brasil S/A e pelo Banco do Estado do Pará S/A, que complementassem os valores, uma vez que
entendiam ser ainda devida correção monetária e juros de mora, pedido este que foi indeferido pela
magistrada Maria Aldecy de Souza Pissolatti, em 24.02.2011, colacionando jurisprudência recente dos
Tribunais Superiores sobre a matéria, no sentido de que ?o depósito judicial para garantia do juízo, com
vista à interposição de embargos à execução, afasta incidência de juros remuneratórios a partir da
efetivação do depósito.? 4 ? Contra a decisão de indeferimento proferida, os advogados/credores Estevão
Ruchinski e Sebastião Bandeira interpuseram embargos de declaração, tendo a magistrada reconsiderado
o entendimento proferido, desta feita passando a sustentar em nova decisão datada de 10.12.2013 que
?efetuado o depósito judicial no valor da execução, cessa a responsabilidade do devedor sobre a correção
monetária e os juros moratórios da quantia depositada, porquanto, a partir daí, tal responsabilidade é do
banco depositário?; determinando, na mesma decisão, a intimação do Banco do Brasil para, no prazo de
48 horas, pagar o valor de R$ 3.231.586,71, ?correspondentes à diferença entre o quantum depositado
entre a data de depósito (04/08/2000) e [a] data de transferência (30/06/2005), no que diz respeito aos
juros legais?; e do Banpará para, também no prazo 48 horas, pagar a quantia de R$ 1.722.772,66,
?correspondentes à diferença entre o quantum depositado entre a data de depósito (30/06/2005) e sua
liberação (20/10/2010), no que diz respeito aos juros legais?; 5 ? Ante a nova decisão proferida,
determinando a complementação de valores, o Banco do Brasil S/A interpôs, em 10.01.2014, Agravo de
Instrumento que recebeu o n. 2014.3.000478-3, distribuído à Relatoria da Desembargadora Maria do Céo
Maciel Coutinho, que após deferir em 19.02.2014 o efeito suspensivo pleiteado, julgou o mesmo
procedente em 27.05.2015, por estar a decisão agravada em desacordo com a jurisprudência dominante
dos Tribunais Superiores, afastando a obrigação do Banco do Brasil S/A de pagar aos
advogados/credores juros de mora sobre os valores depositados judicialmente, ao argumento da
impossibilidade de incidência de juros de mora em depósito judicial com vistas à garantia do juízo em que
se processa o cumprimento de sentença, a fim de evitar o bis in idem. 6 ? No dia 28.05.2015, foi proferida
decisão nos autos do Agravo de Instrumento n. 2014.3.006118-9 interposto pelos credores Estevão
Ruchinski e Sebastião Bandeira, tendo a Relatora Desa. Maria do Céo Maciel Coutinho dado provimento
ao mesmo, reconhecendo que, uma vez que a Súmula 271 do STJ dispõe que ?A correção monetária dos
depósitos judiciais independe de ação específica contra o banco depositário?, concluindo que o embate
acerca da cobrança de correção monetária contra o Banco do Estado do Pará S/A independia do
ajuizamento de ação própria e que poderia ser discutida na mesma ação em que ocorreram os depósitos,
devendo, portanto, permanecer nos autos de execução de sentença n. 0002258-56.1999.8.14.0028, em
trâmite na 3ª Vara Cível e Empresarial da Comarca de Marabá, em atenção à Sumula 271 do STJ; 7 ?
Após as decisões monocráticas acima citadas, proferidas em 27/05/2015 e 28/05/2015 pela Exma. Sra.
Desa. Maria do Céo Maciel Coutinho, afastando a obrigação do Banco do Brasil S/A de pagar aos
advogados/credores juros de mora e realizar correção monetária em valores depositados judicialmente, a
fim de evitar o bis in idem e decidindo pela possibilidade de discussão da cobrança de correção monetária
nos mesmos autos de cumprimento de sentença em relação ao Banco do Estado do Pará S/A, a
magistrada Maria Aldecy de Souza Pissolati proferiu nova decisão interlocutória em 30.06.201,7
homologando cálculos apresentados pelos credores, determinando novamente a intimação do Banco do
Brasil S/A para que pagasse R$ 2.869.302,40 e o Banco do Estado do Pará S/A para que pagasse R$
3.706.105,44, correspondentes aos juros legais sobre o quantum depositado, entre a data do depósito e a
liberação aos credores, os quais deveriam ser acrescidos de multa de 10% e honorários advocatícios de
10%, caso não haja pagamento voluntário, incorrendo a magistrada em descumprimento de decisão
hierarquicamente superior proferida pela Relatora dos Agravos de Instrumento n. 2014.3.000478-3 e
2014.3.006118-9 . 8 ? Violação, em tese, ao prescrito nos artigos 139, I e 143, I do Código de Processo
Civil e dos deveres inscritos no art. 35, inciso I da LOMAN. Instauração de Procedimento Administrativo
Disciplinar. Unanimidade. Apresentado pedido de vista dos autos pela Exma. Sra. Desa. EZILDA
PASTANA MUTRAN na 8ª Sessão Ordinária do Egrégio Órgão Plenário do Tribunal de Justiça do Estado
do Pará. Acordam os Excelentíssimos integrantes do Órgão Pleno deste Egrégio Tribunal de Justiça do
Estado do Pará, à unanimidade, em acolher a proposta de instauração de Processo Administrativo
Disciplinar em desfavor da Juíza de Direito MARIA ALDECY DE SOUZA PISSOLATTI e à maioria de
votos, pelo afastamento da magistrada das atividades judicantes, vencidos os Desembargadores EZILDA
PASTANA MUTRAN, ROBERTO GONÇALVES DE MOURA e RAIMUNDO HOLANDA REIS. Sorteado
para relatoria do feito o (a) Exmo (a). Sr (a). Des (a). JOSÉ ROBERTO PINHEIRO MAIA BEZERRA
JUNIOR. 9ª Sessão Ordinária do Egrégio Órgão Plenário do Tribunal de Justiça do Estado do Pará,
realizada em 13 de março de 2019. Julgamento presidido pela Exma. Sra. Desa. Célia Regina de Lima
Pinheiro, Presidente do TJPA, em exercício. ______________________________________________
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SECRETARIA DE ADMINISTRAÇÃO
COMISSÃO DISCIPLINAR I
SECRETARIA DE INFORMÁTICA
Dispõe sobre as regras de utilização das vagas de garagem e das áreas de circulação de veículos no
estacionamento do prédio intitulado ¿Casa Amarela II¿, pertencente ao Tribunal de Justiça do Estado do
Pará.
RESOLVE:
Art. 1º. Alterar os beneficiários das vagas de garagem do prédio ¿Casa Amarela II¿, ficando estas à
disposição dos(as):
Parágrafo Segundo. Uma das vagas intitulada de ¿rotativa¿ será revertida em favor do(a) substituto(a)
legal de um(a) Coordenador(a) ou Chefe(a) de setor que não possuir veículo ou não utilizar da vaga a
disposição.
Parágrafo Terceiro. As vagas objeto desta portaria são exclusivas dos Servidores da Secretaria de
Informática, suas Assessorias, Coordenadorias, Divisões e Setores.
Art. 2º. Vedar o estacionamento de veículo na área de circulação e/ou fora das vagas demarcadas.
Secretário de Informática
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FÓRUM CÍVEL
A Dra. ROSANA LÚCIA DE CANELAS BASTOS, Juíza de Direito da 1ª Vara Cível e Empresarial da
Comarca de Belém. Faz a todos quanto o presente edital virem ou dele conhecimento tiverem, que através
deste Juízo e Secretaria processaram-se os autos nº 0820226620178140301, da Ação de
SUBSTITUIÇÃO DE CURADOR requerida por MARIA DO ROSÁRIO VIANA DA SILVA, brasileira, casada,
aposentada, em face de DEUSARINA VIANA FERNANDES do cargo de curadora do interditado PEDRO
GOMES VIANA, brasileiro, solteiro, aposentado, portador do RG nº 6434774 SSP/PA, nascido em
29/06/1958, filho de Lucas Moraes Viana e Maria Madalena Nabiça Gomes, portador do CID 10 F20, foi
prolatada sentença cuja parte dispositiva é a seguinte: ¿Ante o exposto, com base no art. 755 do CPC c/c
art. 1.772 do CC e arts. 84 e 85 da Lei 13.146/2015 ¿ Estatuto da Pessoa com Deficiência, JULGO
PROCEDENTE o pedido inicial para: a) defiro a SUBSTITUIÇÃO de DEUSARINA VIANA FERNANDES do
cargo de curadora do interditado PEDRO GOMES VIANA com base nos arts. 755 do CPC c/c art. 1772 do
CC e arts 84 e 85 da Lei 13.146/2015, ficando impedido(a) de praticar pessoalmente, sem assistência
do(a) curador(a), todos os atos da vida civil que importem na assunção de obrigação perante terceiros
(atos de natureza patrimonial e negocial), para si, seus herdeiros e dependentes; b) Permanecem
inalterados os direitos considerados personalíssimos pelo; b) Permanecem inalterados os direitos
considerados personalíssimos pelo ordenamento jurídico, ressaltando-se o direito ao corpo, à sexualidade,
ao matrimônio, à privacidade, à educação, à saúde, ao trabalho e ao voto (art. 85, §1º, da Lei
13.146/2015); a) NOMEIO NOVO CURADOR(A) o(a) senhor(a) MARIA DO ROSÁRIO VIANA DA SILVA,
o(a) qual deverá representar o(a) interditando(a) nos termos acima, com poderes limitados à gestão e
administração de negócios e bens e que não importem em transferência ou renúncia de direito, inclusive
para fins de recebimento de aposentadoria e benefício previdenciário; Ressalto que, com base no art.
1.774 do CC (aplicação à curatela das disposições concernentes à tutela. ......LAVRE-SE TERMO DE
CURATELA DEFINITIVA, intimando o(a) curador(a) ora nomeado(a) para, no prazo de 05 dias (art. 759
CPC), comparecer à secretaria deste juízo a fim de prestar o compromisso de bem e fielmente exercer o
encargo; d) Fica o(a) curador(a) intimado de que deverá, anualmente, a contar da publicação da presente
sentença, prestar contas de sua administração, apresentando o balanço do respectivo ano (art. 84, §4º, do
Estatuto da Pessoa com Deficiência), por petição simples, que será juntada em autos em apenso aos
presentes (art. 553 do CPC). Somente não será obrigado a prestar contas, salvo determinação judicial, o
curador que for o(a) cônjuge e o regime de bens do casamento for de comunhão universal (art. 1.783 do
CC). e) Expeça-se Mandado de Averbação para fazer constar no registro de nascimento ou casamento
do(a) interditado(a) a decretação da sua interdição e a nomeação de seu(sua) curador(a), dando-se
cumprimento ao disposto no art. 93 da Lei 6.015/73; f) Além da publicação no Diário de Justiça e da
averbação no registro de pessoas naturais, a presente sentença de interdição deverá ser publicada na
rede mundial de computadores, no sítio do tribunal e na plataforma de editais do Conselho Nacional de
Justiça ¿ onde permanecerá por 6 (seis) meses -, na imprensa local, 1 (uma) vez, e no órgão oficial, por 3
(três) vezes, com intervalo de 10 (dez) dias (art. 755 do CPC). Custas processuais pela requerente.
Contudo, a sua exigibilidade ficará suspensa, em decorrência do deferimento da assistência judiciária
gratuita, pelos 5 (cinco) anos subsequentes ao trânsito em julgado desta decisão ou antes, se
demonstrado que deixou de existir a situação de insuficiência de recursos que justificou a concessão de
gratuidade, extinguindo-se, passado esse prazo, tais obrigações da beneficiária (art. 98, §3º, CPC). Após o
trânsito em julgado e cumpridas as determinações acima, arquivem-se os autos, observando-se as
cautelas de estilo. Publique-se. Registre-se. Intimem-se as partes, a Defensoria Pública e o Ministério
Público. Expeça-se as certidões e os ofícios necessários. Belém, 16 de janeiro de 2019. ROSANA LÚCIA
DE CANELAS BASTOS Juíza de Direito Titular da 1ª Vara Cível e Empresarial da Capital. Dado e
passado nesta cidade de Belém, Pará, aos 12 dias do mês de março do ano de 2019.
Juíza de Direito
ELINALDO LUZ SANTANA (ADVOGADO) OAB 18696-A - LOUISE RAINER PEREIRA GIONEDIS
(ADVOGADO) DR. JORGE ANDRADE DE SOUZA (ADVOGADO) AUTOR:CILUMAR HUDSON
SORIANO PANTOJA Representante(s): OAB 16917 - GABRIEL OLIVEIRA DE OLIVEIRA (ADVOGADO)
. í Ato ordinatório 00260341420088140301 Com base na ORDEM DE SERVIÇO de nº 002/2018, da lavra
da MMa. Juíza de Direito desta 1ª Vara Cível, considerando O RECURSO DE APELAÇÃO de fls. 203/218,
INTIMO o requerente/apelado a apresentar CONTRARRAZÕES no prazo de 15 dias. ( ART. 1010 NCPC §
1º). Belém, 28/02/2019.
destes autos, dando-se sua baixa no sistema Libra e remetendo-o, em ocasião oportuna, ao setor
competente. Belém (PA), 28 de fevereiro de 2019. ROSANA LÚCIA DE CANELAS BASTOS Juíza de
Direito Titular da 1ª Vara Cível e Empresarial da Capital
PROCESSO: 00010989120108140301 PROCESSO ANTIGO: 201010015324
MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTUÁRIO(A): ROSANA LUCIA DE CANELAS BASTOS Ação:
Monitória em: 11/03/2019---AUTOR:E JR COMERCIAL LTDA Representante(s): EDUARDO DE SOUSA
NAGAISHI (ADVOGADO) REU:REAL ALIMENTOS INDUSTRIA E COMERCIO LTDA. I - Havendo
sentença transitada em julgado e nada mais tendo sido requerido, nada mais há a ser apreciado por este
juízo. II - Por outro lado, em razão da existência de custas processuais pendentes, em observância à
Lei Estadual nº 8.328/2015, o Manual de Rotinas 2016 deste TJE-PA (Ofício Circular nº 002/2016-CJRMB-
CJCI, DE 04/04/2016) determina que a parte devedora de custas processuais deverá ser intimada por
correios, publicação no diário de justiça ou no ambiente virtual no caso dos processos eletrônicos, para
promover o recolhimento das custas processuais pendentes em 15 (quinze) dias. Diante disso,
intime(m)-se a(s) parte(s) devedora(s) para que providencie(m), em 15 (quinze) dias, a quitação das
custas processuais, sob pena de inscrição do débito em dívida ativa, com a incidência de correção
monetária e demais encargos legais sobre o valor devido (art. 44 da Lei Estadual nº 8.328/2015). III -
Caso alguma das partes devedoras não possua advogado habilitado nos autos, deverá ser intimada via
postal, por carta registrada. Ressalto, ademais, que são válidas as intimações feitas às partes para o
endereço residencial ou profissional informado na petição inicial, contestação, embargos ou outras
petições e comunicações constantes dos autos (Art. 46, §1º, da Lei Estadual nº 8.328/2015), bem como
convém registrar que a ausência de informação nos autos acerca do domicílio do devedor e dos
corresponsáveis não inviabiliza a inscrição em Dívida Ativa (§2º). IV - Ocorrendo o pagamento no
prazo, a parte devedora deverá anexar ao processo os comprovantes de quitação para fins de baixa e
posterior arquivamento dos autos. V - Transcorrido o prazo acima sem o pagamento das custas ou não
sendo possível localizar o devedor, determino à secretaria do juízo a emissão de certidão de crédito,
indicando o valor das custas devidas ao Tribunal, encaminhando-a, em seguida, via SIGADOC ou ofício, à
Coordenadoria Geral de Arrecadação (CGA) - SEPLAN, com a solicitação de inscrição em dívida ativa.
Nos termos do art. 46, §7º, da Lei Estadual nº 8.328/2015, a certidão de crédito conterá: a) o nome
da parte condenada ao pagamento das custas processuais e dos corresponsáveis, se houver, com as
respectivas qualificações e identificações (nacionalidade, naturalidade, cargo, emprego, números no
Cadastro de Pessoa Física - CPF e da Carteira de Identidade, se pessoa física, ou no Cadastro Nacional
de Pessoa Jurídica - CNPJ, se pessoa jurídica); b) o valor originário das custas pendentes de
pagamento, bem como o termo inicial e a forma de calcular os juros de mora e demais encargos previstos
em lei; c) a origem, a natureza do crédito e o fundamento legal da dívida; d) a indicação, se for o
caso, de estar a dívida sujeita à atualização monetária, bem como o respectivo fundamento legal e o termo
inicial para o cálculo; e) a data e o número do processo ou expediente de que se originou o crédito para
inscrição no registro de Dívida Ativa. Observe-se que, efetuado o pagamento da dívida após a
emissão da certidão de crédito, a Secretaria de Estado da Fazenda deverá ser comunicada para fins de
baixa da inscrição em Dívida Ativa. VI - Finalmente, não subsistindo nem requerimento pendente de
apreciação, ultime a secretaria, sob as cautelas da Lei, o arquivamento destes autos, dando-se sua baixa
no sistema Libra e remetendo-o, em ocasião oportuna, ao setor competente. Belém (PA), 28 de fevereiro
de 2019. ROSANA LÚCIA DE CANELAS BASTOS Juíza de Direito Titular da 1ª Vara Cível e Empresarial
da Capital
PROCESSO: 00047012120108140301 PROCESSO ANTIGO: 201010079081
MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTUÁRIO(A): ROSANA LUCIA DE CANELAS BASTOS Ação:
Busca e Apreensão em Alienação Fiduciária em: 11/03/2019---REU:MAURICIO MACEDO DE LIMA
AUTOR:B. V. FINANCEIRA S.A - CREDITO, FINANCIAMENTO E INVESTIMENTO Representante(s):
PAULO HENRIQUE FERREIRA (ADVOGADO) . I - Havendo sentença transitada em julgado e nada mais
tendo sido requerido, nada mais há a ser apreciado por este juízo. II - Por outro lado, em razão da
existência de custas processuais pendentes, em observância à Lei Estadual nº 8.328/2015, o Manual de
Rotinas 2016 deste TJE-PA (Ofício Circular nº 002/2016-CJRMB-CJCI, DE 04/04/2016) determina que a
parte devedora de custas processuais deverá ser intimada por correios, publicação no diário de justiça ou
no ambiente virtual no caso dos processos eletrônicos, para promover o recolhimento das custas
processuais pendentes em 15 (quinze) dias. Diante disso, intime(m)-se a(s) parte(s) devedora(s) para
que providencie(m), em 15 (quinze) dias, a quitação das custas processuais, sob pena de inscrição do
débito em dívida ativa, com a incidência de correção monetária e demais encargos legais sobre o valor
devido (art. 44 da Lei Estadual nº 8.328/2015). III - Caso alguma das partes devedoras não possua
advogado habilitado nos autos, deverá ser intimada via postal, por carta registrada. Ressalto, ademais,
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TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 6617/2019 - Quinta-feira, 14 de Março de 2019
que são válidas as intimações feitas às partes para o endereço residencial ou profissional informado na
petição inicial, contestação, embargos ou outras petições e comunicações constantes dos autos (Art. 46,
§1º, da Lei Estadual nº 8.328/2015), bem como convém registrar que a ausência de informação nos autos
acerca do domicílio do devedor e dos corresponsáveis não inviabiliza a inscrição em Dívida Ativa (§2º).
IV - Ocorrendo o pagamento no prazo, a parte devedora deverá anexar ao processo os comprovantes
de quitação para fins de baixa e posterior arquivamento dos autos. V - Transcorrido o prazo acima sem
o pagamento das custas ou não sendo possível localizar o devedor, determino à secretaria do juízo a
emissão de certidão de crédito, indicando o valor das custas devidas ao Tribunal, encaminhando-a, em
seguida, via SIGADOC ou ofício, à Coordenadoria Geral de Arrecadação (CGA) - SEPLAN, com a
solicitação de inscrição em dívida ativa. Nos termos do art. 46, §7º, da Lei Estadual nº 8.328/2015, a
certidão de crédito conterá: a) o nome da parte condenada ao pagamento das custas processuais e dos
corresponsáveis, se houver, com as respectivas qualificações e identificações (nacionalidade,
naturalidade, cargo, emprego, números no Cadastro de Pessoa Física - CPF e da Carteira de Identidade,
se pessoa física, ou no Cadastro Nacional de Pessoa Jurídica - CNPJ, se pessoa jurídica); b) o valor
originário das custas pendentes de pagamento, bem como o termo inicial e a forma de calcular os juros de
mora e demais encargos previstos em lei; c) a origem, a natureza do crédito e o fundamento legal da
dívida; d) a indicação, se for o caso, de estar a dívida sujeita à atualização monetária, bem como o
respectivo fundamento legal e o termo inicial para o cálculo; e) a data e o número do processo ou
expediente de que se originou o crédito para inscrição no registro de Dívida Ativa. Observe-se que,
efetuado o pagamento da dívida após a emissão da certidão de crédito, a Secretaria de Estado da
Fazenda deverá ser comunicada para fins de baixa da inscrição em Dívida Ativa. VI - Finalmente,
não subsistindo nem requerimento pendente de apreciação, ultime a secretaria, sob as cautelas da Lei, o
arquivamento destes autos, dando-se sua baixa no sistema Libra e remetendo-o, em ocasião oportuna, ao
setor competente. Belém (PA), 28 de fevereiro de 2019. ROSANA LÚCIA DE CANELAS BASTOS Juíza de
Direito Titular da 1ª Vara Cível e Empresarial da Capital
PROCESSO: 00070929420108140301 PROCESSO ANTIGO: 201010115257
MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTUÁRIO(A): ROSANA LUCIA DE CANELAS BASTOS Ação:
Monitória em: 11/03/2019---REU:NESTOR CAMPOS DOS SANTOS AUTOR:FIAT-ADMINISTRADORA
DE CONSORCIOS LTDA. Representante(s): JOAO BRASIL BATISTA DE CASTRO (ADVOGADO) . I -
Havendo sentença transitada em julgado e nada mais tendo sido requerido, nada mais há a ser apreciado
por este juízo. II - Por outro lado, em razão da existência de custas processuais pendentes, em
observância à Lei Estadual nº 8.328/2015, o Manual de Rotinas 2016 deste TJE-PA (Ofício Circular nº
002/2016-CJRMB-CJCI, DE 04/04/2016) determina que a parte devedora de custas processuais deverá
ser intimada por correios, publicação no diário de justiça ou no ambiente virtual no caso dos processos
eletrônicos, para promover o recolhimento das custas processuais pendentes em 15 (quinze) dias.
Diante disso, intime(m)-se a(s) parte(s) devedora(s) para que providencie(m), em 15 (quinze) dias, a
quitação das custas processuais, sob pena de inscrição do débito em dívida ativa, com a incidência de
correção monetária e demais encargos legais sobre o valor devido (art. 44 da Lei Estadual nº 8.328/2015).
III - Caso alguma das partes devedoras não possua advogado habilitado nos autos, deverá ser intimada
via postal, por carta registrada. Ressalto, ademais, que são válidas as intimações feitas às partes para
o endereço residencial ou profissional informado na petição inicial, contestação, embargos ou outras
petições e comunicações constantes dos autos (Art. 46, §1º, da Lei Estadual nº 8.328/2015), bem como
convém registrar que a ausência de informação nos autos acerca do domicílio do devedor e dos
corresponsáveis não inviabiliza a inscrição em Dívida Ativa (§2º). IV - Ocorrendo o pagamento no
prazo, a parte devedora deverá anexar ao processo os comprovantes de quitação para fins de baixa e
posterior arquivamento dos autos. V - Transcorrido o prazo acima sem o pagamento das custas ou não
sendo possível localizar o devedor, determino à secretaria do juízo a emissão de certidão de crédito,
indicando o valor das custas devidas ao Tribunal, encaminhando-a, em seguida, via SIGADOC ou ofício, à
Coordenadoria Geral de Arrecadação (CGA) - SEPLAN, com a solicitação de inscrição em dívida ativa.
Nos termos do art. 46, §7º, da Lei Estadual nº 8.328/2015, a certidão de crédito conterá: a) o nome
da parte condenada ao pagamento das custas processuais e dos corresponsáveis, se houver, com as
respectivas qualificações e identificações (nacionalidade, naturalidade, cargo, emprego, números no
Cadastro de Pessoa Física - CPF e da Carteira de Identidade, se pessoa física, ou no Cadastro Nacional
de Pessoa Jurídica - CNPJ, se pessoa jurídica); b) o valor originário das custas pendentes de
pagamento, bem como o termo inicial e a forma de calcular os juros de mora e demais encargos previstos
em lei; c) a origem, a natureza do crédito e o fundamento legal da dívida; d) a indicação, se for o
caso, de estar a dívida sujeita à atualização monetária, bem como o respectivo fundamento legal e o termo
inicial para o cálculo; e) a data e o número do processo ou expediente de que se originou o crédito para
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TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 6617/2019 - Quinta-feira, 14 de Março de 2019
inscrição no registro de Dívida Ativa. Observe-se que, efetuado o pagamento da dívida após a
emissão da certidão de crédito, a Secretaria de Estado da Fazenda deverá ser comunicada para fins de
baixa da inscrição em Dívida Ativa. VI - Finalmente, não subsistindo nem requerimento pendente de
apreciação, ultime a secretaria, sob as cautelas da Lei, o arquivamento destes autos, dando-se sua baixa
no sistema Libra e remetendo-o, em ocasião oportuna, ao setor competente. Belém (PA), 28 de fevereiro
de 2019. ROSANA LÚCIA DE CANELAS BASTOS Juíza de Direito Titular da 1ª Vara Cível e Empresarial
da Capital
PROCESSO: 00109358520108140301 PROCESSO ANTIGO: 201010165939
MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTUÁRIO(A): ROSANA LUCIA DE CANELAS BASTOS Ação:
Despejo por Falta de Pagamento em: 11/03/2019---REU:JOSIEL SODRE DOS SANTOS
REU:ORISVALDO PIMENTEL DE MELO AUTOR:RUI GUILHERME CARVALHO DE AQUINO
Representante(s): ADRIANA AQUINO DE M. POMBO (ADVOGADO) . I - Havendo sentença transitada
em julgado e nada mais tendo sido requerido, nada mais há a ser apreciado por este juízo. II - Por
outro lado, em razão da existência de custas processuais pendentes, em observância à Lei Estadual nº
8.328/2015, o Manual de Rotinas 2016 deste TJE-PA (Ofício Circular nº 002/2016-CJRMB-CJCI, DE
04/04/2016) determina que a parte devedora de custas processuais deverá ser intimada por correios,
publicação no diário de justiça ou no ambiente virtual no caso dos processos eletrônicos, para promover o
recolhimento das custas processuais pendentes em 15 (quinze) dias. Diante disso, intime(m)-se a(s)
parte(s) devedora(s) para que providencie(m), em 15 (quinze) dias, a quitação das custas processuais, sob
pena de inscrição do débito em dívida ativa, com a incidência de correção monetária e demais encargos
legais sobre o valor devido (art. 44 da Lei Estadual nº 8.328/2015). III - Caso alguma das partes
devedoras não possua advogado habilitado nos autos, deverá ser intimada via postal, por carta registrada.
Ressalto, ademais, que são válidas as intimações feitas às partes para o endereço residencial ou
profissional informado na petição inicial, contestação, embargos ou outras petições e comunicações
constantes dos autos (Art. 46, §1º, da Lei Estadual nº 8.328/2015), bem como convém registrar que a
ausência de informação nos autos acerca do domicílio do devedor e dos corresponsáveis não inviabiliza a
inscrição em Dívida Ativa (§2º). IV - Ocorrendo o pagamento no prazo, a parte devedora deverá anexar
ao processo os comprovantes de quitação para fins de baixa e posterior arquivamento dos autos. V-
Transcorrido o prazo acima sem o pagamento das custas ou não sendo possível localizar o devedor,
determino à secretaria do juízo a emissão de certidão de crédito, indicando o valor das custas devidas ao
Tribunal, encaminhando-a, em seguida, via SIGADOC ou ofício, à Coordenadoria Geral de Arrecadação
(CGA) - SEPLAN, com a solicitação de inscrição em dívida ativa. Nos termos do art. 46, §7º, da Lei
Estadual nº 8.328/2015, a certidão de crédito conterá: a) o nome da parte condenada ao pagamento das
custas processuais e dos corresponsáveis, se houver, com as respectivas qualificações e identificações
(nacionalidade, naturalidade, cargo, emprego, números no Cadastro de Pessoa Física - CPF e da Carteira
de Identidade, se pessoa física, ou no Cadastro Nacional de Pessoa Jurídica - CNPJ, se pessoa jurídica);
b) o valor originário das custas pendentes de pagamento, bem como o termo inicial e a forma de
calcular os juros de mora e demais encargos previstos em lei; c) a origem, a natureza do crédito e o
fundamento legal da dívida; d) a indicação, se for o caso, de estar a dívida sujeita à atualização
monetária, bem como o respectivo fundamento legal e o termo inicial para o cálculo; e) a data e o
número do processo ou expediente de que se originou o crédito para inscrição no registro de Dívida Ativa.
Observe-se que, efetuado o pagamento da dívida após a emissão da certidão de crédito, a
Secretaria de Estado da Fazenda deverá ser comunicada para fins de baixa da inscrição em Dívida Ativa.
VI - Finalmente, não subsistindo nem requerimento pendente de apreciação, ultime a secretaria, sob
as cautelas da Lei, o arquivamento destes autos, dando-se sua baixa no sistema Libra e remetendo-o, em
ocasião oportuna, ao setor competente. Belém (PA), 28 de fevereiro de 2019. ROSANA LÚCIA DE
CANELAS BASTOS Juíza de Direito Titular da 1ª Vara Cível e Empresarial da Capital
PROCESSO: 00120732120108140301 PROCESSO ANTIGO: 201010184236
MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTUÁRIO(A): ROSANA LUCIA DE CANELAS BASTOS Ação:
Procedimento Comum em: 11/03/2019---REU:JOSE LINO DE ARAUJO NETO AUTOR:PR
DISTRIBUIDORA DE BEBIDAS E ALIMENTOS LTDA Representante(s): GUSTAVO CARVALHO DE
ARAUJO MORAIS (ADVOGADO) ANA CAROLINA TEIXEIRA PIRES (ADVOGADO) . I - Havendo
sentença transitada em julgado e nada mais tendo sido requerido, nada mais há a ser apreciado por este
juízo. II - Por outro lado, em razão da existência de custas processuais pendentes, em observância à
Lei Estadual nº 8.328/2015, o Manual de Rotinas 2016 deste TJE-PA (Ofício Circular nº 002/2016-CJRMB-
CJCI, DE 04/04/2016) determina que a parte devedora de custas processuais deverá ser intimada por
correios, publicação no diário de justiça ou no ambiente virtual no caso dos processos eletrônicos, para
promover o recolhimento das custas processuais pendentes em 15 (quinze) dias. Diante disso,
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intime(m)-se a(s) parte(s) devedora(s) para que providencie(m), em 15 (quinze) dias, a quitação das
custas processuais, sob pena de inscrição do débito em dívida ativa, com a incidência de correção
monetária e demais encargos legais sobre o valor devido (art. 44 da Lei Estadual nº 8.328/2015). III -
Caso alguma das partes devedoras não possua advogado habilitado nos autos, deverá ser intimada via
postal, por carta registrada. Ressalto, ademais, que são válidas as intimações feitas às partes para o
endereço residencial ou profissional informado na petição inicial, contestação, embargos ou outras
petições e comunicações constantes dos autos (Art. 46, §1º, da Lei Estadual nº 8.328/2015), bem como
convém registrar que a ausência de informação nos autos acerca do domicílio do devedor e dos
corresponsáveis não inviabiliza a inscrição em Dívida Ativa (§2º). IV - Ocorrendo o pagamento no
prazo, a parte devedora deverá anexar ao processo os comprovantes de quitação para fins de baixa e
posterior arquivamento dos autos. V - Transcorrido o prazo acima sem o pagamento das custas ou não
sendo possível localizar o devedor, determino à secretaria do juízo a emissão de certidão de crédito,
indicando o valor das custas devidas ao Tribunal, encaminhando-a, em seguida, via SIGADOC ou ofício, à
Coordenadoria Geral de Arrecadação (CGA) - SEPLAN, com a solicitação de inscrição em dívida ativa.
Nos termos do art. 46, §7º, da Lei Estadual nº 8.328/2015, a certidão de crédito conterá: a) o nome
da parte condenada ao pagamento das custas processuais e dos corresponsáveis, se houver, com as
respectivas qualificações e identificações (nacionalidade, naturalidade, cargo, emprego, números no
Cadastro de Pessoa Física - CPF e da Carteira de Identidade, se pessoa física, ou no Cadastro Nacional
de Pessoa Jurídica - CNPJ, se pessoa jurídica); b) o valor originário das custas pendentes de
pagamento, bem como o termo inicial e a forma de calcular os juros de mora e demais encargos previstos
em lei; c) a origem, a natureza do crédito e o fundamento legal da dívida; d) a indicação, se for o
caso, de estar a dívida sujeita à atualização monetária, bem como o respectivo fundamento legal e o termo
inicial para o cálculo; e) a data e o número do processo ou expediente de que se originou o crédito para
inscrição no registro de Dívida Ativa. Observe-se que, efetuado o pagamento da dívida após a
emissão da certidão de crédito, a Secretaria de Estado da Fazenda deverá ser comunicada para fins de
baixa da inscrição em Dívida Ativa. VI - Finalmente, não subsistindo nem requerimento pendente de
apreciação, ultime a secretaria, sob as cautelas da Lei, o arquivamento destes autos, dando-se sua baixa
no sistema Libra e remetendo-o, em ocasião oportuna, ao setor competente. Belém (PA), 28 de fevereiro
de 2019. ROSANA LÚCIA DE CANELAS BASTOS Juíza de Direito Titular da 1ª Vara Cível e Empresarial
da Capital
PROCESSO: 00123615419978140301 PROCESSO ANTIGO: 199710247443
MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTUÁRIO(A): ROSANA LUCIA DE CANELAS BASTOS Ação:
Procedimento Comum em: 11/03/2019---ADVOGADO:ANA AMELIA PAES DE ANDRADE BARROS
REU:F. PIO E CIA LTDA REU:OAS EMPREENDIMENTOS LTDA ADVOGADO:FERNANDO FACURY
SCAFF ADVOGADO:PAULO ROBERTO FREITAS DE OLIVEIRA ADVOGADO:LIVIA C.CHERMONT
REU:CAPAF REU:CONDOMINIO CIVIL IGUATEMI BELEM ADVOGADO:EUDIRACY A. DA SILVA
REU:LOJAS AMERICANAS S/A ADVOGADO:MARCIA NORAT GUILHON REU:PREBEG
ADVOGADO:CUSTODIO M.PORTO REU:FUNCEF REU:C A MODAS LTDA ADVOGADO:MARIA
ROSANGELA DA SILVA C.SOUZA ADVOGADO:MONICA RIBEIRO ADVOGADO:MARCIA N.GUILHON
REU:MESBLA LOJAS DE DEPARTAMENTOS S/A ADVOGADO:PEDRO PAULO GASPARINI
REU:SERVLEASE IMOB. EMPR. IMOBILIARIOS LTDA ADVOGADO:MARIA DA GRACA M.ABNADER
ADVOGADO:MARLUCE DE M.PINA AUTOR:ASS.DOS LOJ.DO SHOPPING CENTER IGUATEMI
ADVOGADO:NELSON DE F.RIBEIRO ADVOGADO:ARTUR NOBRE ADVOGADO:PAULO B.CHERMONT
ADVOGADO:PAULO M.FILHO REU:REFER REU:MULTICORP CONS. E INCORPORACOES LTDA.
Tendo em vista a oposição de embargos de declaração às fls. 1617/1628, intime-se a parte embargada
para apresentação de contrarrazões, querendo, no prazo de cinco dias. Após, conclusos. Int. Belém, 1º de
março de 2019. ROSANA LÚCIA DE CANELAS BASTOS Juíza de Direito titular 1ª VCE da Capital (ag)
PROCESSO: 00133865220108140301 PROCESSO ANTIGO: 201010203581
MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTUÁRIO(A): ROSANA LUCIA DE CANELAS BASTOS Ação:
Reintegração / Manutenção de Posse em: 11/03/2019---AUTOR:BANCO ITAULEASING S/A
Representante(s): BRUNO RAFAEL DE JESUS LOPES (ADVOGADO) REU:FRANCISCO NUNES DA
ROCHA JUNIOR. I - Havendo sentença transitada em julgado e nada mais tendo sido requerido, nada
mais há a ser apreciado por este juízo. II - Por outro lado, em razão da existência de custas
processuais pendentes, em observância à Lei Estadual nº 8.328/2015, o Manual de Rotinas 2016 deste
TJE-PA (Ofício Circular nº 002/2016-CJRMB-CJCI, DE 04/04/2016) determina que a parte devedora de
custas processuais deverá ser intimada por correios, publicação no diário de justiça ou no ambiente virtual
no caso dos processos eletrônicos, para promover o recolhimento das custas processuais pendentes em
15 (quinze) dias. Diante disso, intime(m)-se a(s) parte(s) devedora(s) para que providencie(m), em 15
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TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 6617/2019 - Quinta-feira, 14 de Março de 2019
(quinze) dias, a quitação das custas processuais, sob pena de inscrição do débito em dívida ativa, com a
incidência de correção monetária e demais encargos legais sobre o valor devido (art. 44 da Lei Estadual nº
8.328/2015). III - Caso alguma das partes devedoras não possua advogado habilitado nos autos,
deverá ser intimada via postal, por carta registrada. Ressalto, ademais, que são válidas as intimações
feitas às partes para o endereço residencial ou profissional informado na petição inicial, contestação,
embargos ou outras petições e comunicações constantes dos autos (Art. 46, §1º, da Lei Estadual nº
8.328/2015), bem como convém registrar que a ausência de informação nos autos acerca do domicílio do
devedor e dos corresponsáveis não inviabiliza a inscrição em Dívida Ativa (§2º). IV - Ocorrendo o
pagamento no prazo, a parte devedora deverá anexar ao processo os comprovantes de quitação para fins
de baixa e posterior arquivamento dos autos. V - Transcorrido o prazo acima sem o pagamento das
custas ou não sendo possível localizar o devedor, determino à secretaria do juízo a emissão de certidão
de crédito, indicando o valor das custas devidas ao Tribunal, encaminhando-a, em seguida, via SIGADOC
ou ofício, à Coordenadoria Geral de Arrecadação (CGA) - SEPLAN, com a solicitação de inscrição em
dívida ativa. Nos termos do art. 46, §7º, da Lei Estadual nº 8.328/2015, a certidão de crédito conterá:
a) o nome da parte condenada ao pagamento das custas processuais e dos corresponsáveis, se
houver, com as respectivas qualificações e identificações (nacionalidade, naturalidade, cargo, emprego,
números no Cadastro de Pessoa Física - CPF e da Carteira de Identidade, se pessoa física, ou no
Cadastro Nacional de Pessoa Jurídica - CNPJ, se pessoa jurídica); b) o valor originário das custas
pendentes de pagamento, bem como o termo inicial e a forma de calcular os juros de mora e demais
encargos previstos em lei; c) a origem, a natureza do crédito e o fundamento legal da dívida; d) a
indicação, se for o caso, de estar a dívida sujeita à atualização monetária, bem como o respectivo
fundamento legal e o termo inicial para o cálculo; e) a data e o número do processo ou expediente de
que se originou o crédito para inscrição no registro de Dívida Ativa. Observe-se que, efetuado o
pagamento da dívida após a emissão da certidão de crédito, a Secretaria de Estado da Fazenda deverá
ser comunicada para fins de baixa da inscrição em Dívida Ativa. VI - Finalmente, não subsistindo
nem requerimento pendente de apreciação, ultime a secretaria, sob as cautelas da Lei, o arquivamento
destes autos, dando-se sua baixa no sistema Libra e remetendo-o, em ocasião oportuna, ao setor
competente. Belém (PA), 28 de fevereiro de 2019. ROSANA LÚCIA DE CANELAS BASTOS Juíza de
Direito Titular da 1ª Vara Cível e Empresarial da Capital
PROCESSO: 00134616520108140301 PROCESSO ANTIGO: 201010204761
MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTUÁRIO(A): ROSANA LUCIA DE CANELAS BASTOS Ação:
Reintegração / Manutenção de Posse em: 11/03/2019---AUTOR:SAFRA LEASING S/A ARRENDAMENTO
MERCANTIL Representante(s): IVANILDO RODRIGUES DA GAMA JUNIOR (ADVOGADO) REU:MELO
CONSTRUTORA LTDA. I - Havendo sentença transitada em julgado e nada mais tendo sido requerido,
nada mais há a ser apreciado por este juízo. II - Por outro lado, em razão da existência de custas
processuais pendentes, em observância à Lei Estadual nº 8.328/2015, o Manual de Rotinas 2016 deste
TJE-PA (Ofício Circular nº 002/2016-CJRMB-CJCI, DE 04/04/2016) determina que a parte devedora de
custas processuais deverá ser intimada por correios, publicação no diário de justiça ou no ambiente virtual
no caso dos processos eletrônicos, para promover o recolhimento das custas processuais pendentes em
15 (quinze) dias. Diante disso, intime(m)-se a(s) parte(s) devedora(s) para que providencie(m), em 15
(quinze) dias, a quitação das custas processuais, sob pena de inscrição do débito em dívida ativa, com a
incidência de correção monetária e demais encargos legais sobre o valor devido (art. 44 da Lei Estadual nº
8.328/2015). III - Caso alguma das partes devedoras não possua advogado habilitado nos autos,
deverá ser intimada via postal, por carta registrada. Ressalto, ademais, que são válidas as intimações
feitas às partes para o endereço residencial ou profissional informado na petição inicial, contestação,
embargos ou outras petições e comunicações constantes dos autos (Art. 46, §1º, da Lei Estadual nº
8.328/2015), bem como convém registrar que a ausência de informação nos autos acerca do domicílio do
devedor e dos corresponsáveis não inviabiliza a inscrição em Dívida Ativa (§2º). IV - Ocorrendo o
pagamento no prazo, a parte devedora deverá anexar ao processo os comprovantes de quitação para fins
de baixa e posterior arquivamento dos autos. V - Transcorrido o prazo acima sem o pagamento das
custas ou não sendo possível localizar o devedor, determino à secretaria do juízo a emissão de certidão
de crédito, indicando o valor das custas devidas ao Tribunal, encaminhando-a, em seguida, via SIGADOC
ou ofício, à Coordenadoria Geral de Arrecadação (CGA) - SEPLAN, com a solicitação de inscrição em
dívida ativa. Nos termos do art. 46, §7º, da Lei Estadual nº 8.328/2015, a certidão de crédito conterá:
a) o nome da parte condenada ao pagamento das custas processuais e dos corresponsáveis, se
houver, com as respectivas qualificações e identificações (nacionalidade, naturalidade, cargo, emprego,
números no Cadastro de Pessoa Física - CPF e da Carteira de Identidade, se pessoa física, ou no
Cadastro Nacional de Pessoa Jurídica - CNPJ, se pessoa jurídica); b) o valor originário das custas
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TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 6617/2019 - Quinta-feira, 14 de Março de 2019
pendentes de pagamento, bem como o termo inicial e a forma de calcular os juros de mora e demais
encargos previstos em lei; c) a origem, a natureza do crédito e o fundamento legal da dívida; d) a
indicação, se for o caso, de estar a dívida sujeita à atualização monetária, bem como o respectivo
fundamento legal e o termo inicial para o cálculo; e) a data e o número do processo ou expediente de
que se originou o crédito para inscrição no registro de Dívida Ativa. Observe-se que, efetuado o
pagamento da dívida após a emissão da certidão de crédito, a Secretaria de Estado da Fazenda deverá
ser comunicada para fins de baixa da inscrição em Dívida Ativa. VI - Finalmente, não subsistindo
nem requerimento pendente de apreciação, ultime a secretaria, sob as cautelas da Lei, o arquivamento
destes autos, dando-se sua baixa no sistema Libra e remetendo-o, em ocasião oportuna, ao setor
competente. Belém (PA), 28 de fevereiro de 2019. ROSANA LÚCIA DE CANELAS BASTOS Juíza de
Direito Titular da 1ª Vara Cível e Empresarial da Capital
PROCESSO: 00148902220118140301 PROCESSO ANTIGO: ---
MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTUÁRIO(A): ROSANA LUCIA DE CANELAS BASTOS Ação:
Procedimento Comum em: 11/03/2019---AUTOR:MANOEL CARLOS SIQUEIRA DA SILVA
REPRESENTANTE:RAIMUNDA DO SOCORRO SIQUEIRA DA SILVA Representante(s): OAB 7261 -
JOSE OTAVIO NUNES MONTEIRO (ADVOGADO) REU:GBOEX PREVIDENCIA PRIVADA
Representante(s): OAB 8559 - PATRICIA CAVALLERO MONTEIRO (ADVOGADO) OAB 15188-A -
TADEU ALVES SENA GOMES (ADVOGADO) OAB 13722 - CLAUDIO MANOEL GOMES DA SILVA
(ADVOGADO) OAB 12.037 - JOAO PAULO LEAL (ADVOGADO) OAB 45.060 - ANGELA LEAL
(ADVOGADO) OAB 28708 - PEDRO TORELLY BASTOS (ADVOGADO) OAB 53815 - MARCELO
BARRETO LEAL (ADVOGADO) . Processo nº. 0014890-22.2011.8.14.0301 DESPACHO 1-
Promovam-se as alterações necessárias, conforme solicitado em fls. 189/192. 2- Considerando a
manifestação de fls. 188, intimem-se as partes para que se manifestem a respeito do documento de fls.
164 e seguintes, no prazo de 05 (cinco) dias. 3- Cumpridas as diligências supra, ou expirado o prazo,
neste caso devidamente certificado, encaminhem-se os autos ao Ministério Público para manifestação.
4- Cumpridas as diligências, conclusos. Belém-PA 28 de fevereiro de 2019. ROSANA LÚCIA DE
CANELAS BASTOS Juíza de Direito titular da 1ª Vara Cível e Empresarial da Capital.
PROCESSO: 00154802119998140301 PROCESSO ANTIGO: 199910227534
MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTUÁRIO(A): VÂNIA CRISTINA TRAVASSOS LOPES BORCEM
Ação: Embargos à Execução em: 11/03/2019---REU:BANCO AMERICA DO SUL S.A. Representante(s):
CARLOS FERRO (ADVOGADO) AUTOR:CARTÓRIO DE REGISTRO DE IMOVEIS DE SEGUNDO
OFICIO DE BELEM Representante(s): OAB 14540 - RAIMUNDO NONATO DA TRINDADE SOUZA
(ADVOGADO) NELSON SOUZA (ADVOGADO) . ATO ORDINATÓRIO Em cumprimento ao Artigo 1º, §
2º,XXIV, do Provimento nº 006/2006, da Corregedoria Geral da Região Metropolitana de Belém, intimo o
advogado Raimundo Nonato da T. Souza, OAB-PA 14540, a devolver o processo supra, em apenso
00059418919998140301, prazo de 03 (três ) dias, sob pena de busca e apreensão, . Belém, 11/03/2019.
VANIA BORCEM ANALISTA JUDICIARIO
PROCESSO: 00165262620158140301 PROCESSO ANTIGO: ---
MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTUÁRIO(A): ROSANA LUCIA DE CANELAS BASTOS Ação:
Procedimento Comum em: 11/03/2019---AUTOR:FLAVIA MONIQUE SILVA DE OLIVEIRA
Representante(s): OAB 16765-B - JOHNY FERNANDES GIFFONI (DEFENSOR) REU:UNIAO DE
ENSINO SUPERIOR DO ESTADO DO PARA UNESPA Representante(s): OAB 8975 - CLAUDIA DOCE
SILVA COELHO DE SOUZA (ADVOGADO) REU:SER EDUCACIONAL Representante(s): OAB 7108 -
LEILA MASOLLER WENDT (ADVOGADO) . Processo: 0016526-26.2015.8.14.0301 DESPACHO
Considerando que é dever de todo magistrado tentar promover, a qualquer tempo, a solução
consensual dos conflitos, em consonância com o art. 3º, §§ 2º e 3º, e art. 139, V, do Código de Processo
Civil, designo o dia 28 de AGOSTO de 2019, às 10 horas e 30 minutos, para a realização de audiência de
conciliação. Ficam as partes intimadas para comparecerem ao ato processual acima designado, no
dia e hora aprazados, na sala de audiência deste Juízo, acompanhadas de seus patronos ou por eles
representadas, desde que possuam poderes para transigir. Obtida a conciliação, a mesma será
reduzida a termo e homologada por sentença. Ficam as partes intimadas na forma do art. 272 do
CPC (pelos seus advogados por publicação no diário de justiça). Belém, 28 de fevereiro de 2019.
ROSANA LÚCIA DE CANELAS BASTOS Juíza de Direito Titular da 1ª Vara Cível e Empresarial da Capital
PROCESSO: 00167025920108140301 PROCESSO ANTIGO: 201010250376
MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTUÁRIO(A): ROSANA LUCIA DE CANELAS BASTOS Ação:
Procedimento Comum em: 11/03/2019---REQUERENTE:M. C. P. C. P. Representante(s): OAB 12529 -
MARIANA NONATO OLIVEIRA ALVES (ADVOGADO) OAB 16785 - STEFFANY SOUSA PEREIRA
(ADVOGADO) OAB 17510 - MADSON ANTONIO BRANDAO DA COSTA JUNIOR (ADVOGADO)
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TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 6617/2019 - Quinta-feira, 14 de Março de 2019
habilitado nos autos, deverá ser intimada via postal, por carta registrada. Ressalto, ademais, que são
válidas as intimações feitas às partes para o endereço residencial ou profissional informado na petição
inicial, contestação, embargos ou outras petições e comunicações constantes dos autos (Art. 46, §1º, da
Lei Estadual nº 8.328/2015), bem como convém registrar que a ausência de informação nos autos acerca
do domicílio do devedor e dos corresponsáveis não inviabiliza a inscrição em Dívida Ativa (§2º). IV -
Ocorrendo o pagamento no prazo, a parte devedora deverá anexar ao processo os comprovantes de
quitação para fins de baixa e posterior arquivamento dos autos. V - Transcorrido o prazo acima sem o
pagamento das custas ou não sendo possível localizar o devedor, determino à secretaria do juízo a
emissão de certidão de crédito, indicando o valor das custas devidas ao Tribunal, encaminhando-a, em
seguida, via SIGADOC ou ofício, à Coordenadoria Geral de Arrecadação (CGA) - SEPLAN, com a
solicitação de inscrição em dívida ativa. Nos termos do art. 46, §7º, da Lei Estadual nº 8.328/2015, a
certidão de crédito conterá: a) o nome da parte condenada ao pagamento das custas processuais e dos
corresponsáveis, se houver, com as respectivas qualificações e identificações (nacionalidade,
naturalidade, cargo, emprego, números no Cadastro de Pessoa Física - CPF e da Carteira de Identidade,
se pessoa física, ou no Cadastro Nacional de Pessoa Jurídica - CNPJ, se pessoa jurídica); b) o valor
originário das custas pendentes de pagamento, bem como o termo inicial e a forma de calcular os juros de
mora e demais encargos previstos em lei; c) a origem, a natureza do crédito e o fundamento legal da
dívida; d) a indicação, se for o caso, de estar a dívida sujeita à atualização monetária, bem como o
respectivo fundamento legal e o termo inicial para o cálculo; e) a data e o número do processo ou
expediente de que se originou o crédito para inscrição no registro de Dívida Ativa. Observe-se que,
efetuado o pagamento da dívida após a emissão da certidão de crédito, a Secretaria de Estado da
Fazenda deverá ser comunicada para fins de baixa da inscrição em Dívida Ativa. VI - Finalmente,
não subsistindo nem requerimento pendente de apreciação, ultime a secretaria, sob as cautelas da Lei, o
arquivamento destes autos, dando-se sua baixa no sistema Libra e remetendo-o, em ocasião oportuna, ao
setor competente. Belém (PA), 28 de fevereiro de 2019. ROSANA LÚCIA DE CANELAS BASTOS Juíza de
Direito Titular da 1ª Vara Cível e Empresarial da Capital
PROCESSO: 00212292520108140301 PROCESSO ANTIGO: 201010317481
MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTUÁRIO(A): ROSANA LUCIA DE CANELAS BASTOS Ação:
Busca e Apreensão em Alienação Fiduciária em: 11/03/2019---AUTOR:AYMORE CREDITO
FINANCIAMENTO E INVESTIMENTO SA Representante(s): OAB 15331 - ANGELICA LAUCILENA
MOTA LIMA (ADVOGADO) OAB 13904-A - ACACIO FERNANDES ROBOREDO (ADVOGADO) PAULO
HENRIQUE FERREIRA (ADVOGADO) REU:MARIA DE FATIMA DE OLIVEIRA FURTADO. I - Havendo
sentença transitada em julgado e nada mais tendo sido requerido, nada mais há a ser apreciado por este
juízo. II - Por outro lado, em razão da existência de custas processuais pendentes, em observância à
Lei Estadual nº 8.328/2015, o Manual de Rotinas 2016 deste TJE-PA (Ofício Circular nº 002/2016-CJRMB-
CJCI, DE 04/04/2016) determina que a parte devedora de custas processuais deverá ser intimada por
correios, publicação no diário de justiça ou no ambiente virtual no caso dos processos eletrônicos, para
promover o recolhimento das custas processuais pendentes em 15 (quinze) dias. Diante disso,
intime(m)-se a(s) parte(s) devedora(s) para que providencie(m), em 15 (quinze) dias, a quitação das
custas processuais, sob pena de inscrição do débito em dívida ativa, com a incidência de correção
monetária e demais encargos legais sobre o valor devido (art. 44 da Lei Estadual nº 8.328/2015). III -
Caso alguma das partes devedoras não possua advogado habilitado nos autos, deverá ser intimada via
postal, por carta registrada. Ressalto, ademais, que são válidas as intimações feitas às partes para o
endereço residencial ou profissional informado na petição inicial, contestação, embargos ou outras
petições e comunicações constantes dos autos (Art. 46, §1º, da Lei Estadual nº 8.328/2015), bem como
convém registrar que a ausência de informação nos autos acerca do domicílio do devedor e dos
corresponsáveis não inviabiliza a inscrição em Dívida Ativa (§2º). IV - Ocorrendo o pagamento no
prazo, a parte devedora deverá anexar ao processo os comprovantes de quitação para fins de baixa e
posterior arquivamento dos autos. V - Transcorrido o prazo acima sem o pagamento das custas ou não
sendo possível localizar o devedor, determino à secretaria do juízo a emissão de certidão de crédito,
indicando o valor das custas devidas ao Tribunal, encaminhando-a, em seguida, via SIGADOC ou ofício, à
Coordenadoria Geral de Arrecadação (CGA) - SEPLAN, com a solicitação de inscrição em dívida ativa.
Nos termos do art. 46, §7º, da Lei Estadual nº 8.328/2015, a certidão de crédito conterá: a) o nome
da parte condenada ao pagamento das custas processuais e dos corresponsáveis, se houver, com as
respectivas qualificações e identificações (nacionalidade, naturalidade, cargo, emprego, números no
Cadastro de Pessoa Física - CPF e da Carteira de Identidade, se pessoa física, ou no Cadastro Nacional
de Pessoa Jurídica - CNPJ, se pessoa jurídica); b) o valor originário das custas pendentes de
pagamento, bem como o termo inicial e a forma de calcular os juros de mora e demais encargos previstos
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TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 6617/2019 - Quinta-feira, 14 de Março de 2019
devedor e dos corresponsáveis não inviabiliza a inscrição em Dívida Ativa (§2º). IV - Ocorrendo o
pagamento no prazo, a parte devedora deverá anexar ao processo os comprovantes de quitação para fins
de baixa e posterior arquivamento dos autos. V - Transcorrido o prazo acima sem o pagamento das
custas ou não sendo possível localizar o devedor, determino à secretaria do juízo a emissão de certidão
de crédito, indicando o valor das custas devidas ao Tribunal, encaminhando-a, em seguida, via SIGADOC
ou ofício, à Coordenadoria Geral de Arrecadação (CGA) - SEPLAN, com a solicitação de inscrição em
dívida ativa. Nos termos do art. 46, §7º, da Lei Estadual nº 8.328/2015, a certidão de crédito conterá:
a) o nome da parte condenada ao pagamento das custas processuais e dos corresponsáveis, se
houver, com as respectivas qualificações e identificações (nacionalidade, naturalidade, cargo, emprego,
números no Cadastro de Pessoa Física - CPF e da Carteira de Identidade, se pessoa física, ou no
Cadastro Nacional de Pessoa Jurídica - CNPJ, se pessoa jurídica); b) o valor originário das custas
pendentes de pagamento, bem como o termo inicial e a forma de calcular os juros de mora e demais
encargos previstos em lei; c) a origem, a natureza do crédito e o fundamento legal da dívida; d) a
indicação, se for o caso, de estar a dívida sujeita à atualização monetária, bem como o respectivo
fundamento legal e o termo inicial para o cálculo; e) a data e o número do processo ou expediente de
que se originou o crédito para inscrição no registro de Dívida Ativa. Observe-se que, efetuado o
pagamento da dívida após a emissão da certidão de crédito, a Secretaria de Estado da Fazenda deverá
ser comunicada para fins de baixa da inscrição em Dívida Ativa. VI - Finalmente, não subsistindo
nem requerimento pendente de apreciação, ultime a secretaria, sob as cautelas da Lei, o arquivamento
destes autos, dando-se sua baixa no sistema Libra e remetendo-o, em ocasião oportuna, ao setor
competente. Belém (PA), 28 de fevereiro de 2019. ROSANA LÚCIA DE CANELAS BASTOS Juíza de
Direito Titular da 1ª Vara Cível e Empresarial da Capital
PROCESSO: 00293219020098140301 PROCESSO ANTIGO: 200910638054
MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTUÁRIO(A): ROSANA LUCIA DE CANELAS BASTOS Ação:
Busca e Apreensão em Alienação Fiduciária em: 11/03/2019---AUTOR:HSBC BANK BRASIL S/A -
BANCO MULTIPLO Representante(s): ARLINDO DE JESUS SILVA COSTA (ADVOGADO)
REU:SANDRA CRISTINA SEPEDA SOUZA DE SA. I - Havendo sentença transitada em julgado e nada
mais tendo sido requerido, nada mais há a ser apreciado por este juízo. II - Por outro lado, em razão
da existência de custas processuais pendentes, em observância à Lei Estadual nº 8.328/2015, o Manual
de Rotinas 2016 deste TJE-PA (Ofício Circular nº 002/2016-CJRMB-CJCI, DE 04/04/2016) determina que
a parte devedora de custas processuais deverá ser intimada por correios, publicação no diário de justiça
ou no ambiente virtual no caso dos processos eletrônicos, para promover o recolhimento das custas
processuais pendentes em 15 (quinze) dias. Diante disso, intime(m)-se a(s) parte(s) devedora(s) para
que providencie(m), em 15 (quinze) dias, a quitação das custas processuais, sob pena de inscrição do
débito em dívida ativa, com a incidência de correção monetária e demais encargos legais sobre o valor
devido (art. 44 da Lei Estadual nº 8.328/2015). III - Caso alguma das partes devedoras não possua
advogado habilitado nos autos, deverá ser intimada via postal, por carta registrada. Ressalto, ademais,
que são válidas as intimações feitas às partes para o endereço residencial ou profissional informado na
petição inicial, contestação, embargos ou outras petições e comunicações constantes dos autos (Art. 46,
§1º, da Lei Estadual nº 8.328/2015), bem como convém registrar que a ausência de informação nos autos
acerca do domicílio do devedor e dos corresponsáveis não inviabiliza a inscrição em Dívida Ativa (§2º).
IV - Ocorrendo o pagamento no prazo, a parte devedora deverá anexar ao processo os comprovantes
de quitação para fins de baixa e posterior arquivamento dos autos. V - Transcorrido o prazo acima sem
o pagamento das custas ou não sendo possível localizar o devedor, determino à secretaria do juízo a
emissão de certidão de crédito, indicando o valor das custas devidas ao Tribunal, encaminhando-a, em
seguida, via SIGADOC ou ofício, à Coordenadoria Geral de Arrecadação (CGA) - SEPLAN, com a
solicitação de inscrição em dívida ativa. Nos termos do art. 46, §7º, da Lei Estadual nº 8.328/2015, a
certidão de crédito conterá: a) o nome da parte condenada ao pagamento das custas processuais e dos
corresponsáveis, se houver, com as respectivas qualificações e identificações (nacionalidade,
naturalidade, cargo, emprego, números no Cadastro de Pessoa Física - CPF e da Carteira de Identidade,
se pessoa física, ou no Cadastro Nacional de Pessoa Jurídica - CNPJ, se pessoa jurídica); b) o valor
originário das custas pendentes de pagamento, bem como o termo inicial e a forma de calcular os juros de
mora e demais encargos previstos em lei; c) a origem, a natureza do crédito e o fundamento legal da
dívida; d) a indicação, se for o caso, de estar a dívida sujeita à atualização monetária, bem como o
respectivo fundamento legal e o termo inicial para o cálculo; e) a data e o número do processo ou
expediente de que se originou o crédito para inscrição no registro de Dívida Ativa. Observe-se que,
efetuado o pagamento da dívida após a emissão da certidão de crédito, a Secretaria de Estado da
Fazenda deverá ser comunicada para fins de baixa da inscrição em Dívida Ativa. VI - Finalmente,
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TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 6617/2019 - Quinta-feira, 14 de Março de 2019
não subsistindo nem requerimento pendente de apreciação, ultime a secretaria, sob as cautelas da Lei, o
arquivamento destes autos, dando-se sua baixa no sistema Libra e remetendo-o, em ocasião oportuna, ao
setor competente. Belém (PA), 28 de fevereiro de 2019. ROSANA LÚCIA DE CANELAS BASTOS Juíza de
Direito Titular da 1ª Vara Cível e Empresarial da Capital
PROCESSO: 00371284920098140301 PROCESSO ANTIGO: 200910825114
MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTUÁRIO(A): ROSANA LUCIA DE CANELAS BASTOS Ação:
Busca e Apreensão em Alienação Fiduciária em: 11/03/2019---REU:CARLOS ANTONIO NITAO
LOUREIRO AUTOR:AYMORE CREDITO, FINANCIAMENTO E INVESTIMENTO S/A Representante(s):
MICHELLE FERRO (ADVOGADO) REU:PARAGUASSU IND E COMERCIO DE MADEIRAS LTDA. I -
Havendo sentença transitada em julgado e nada mais tendo sido requerido, nada mais há a ser apreciado
por este juízo. II - Por outro lado, em razão da existência de custas processuais pendentes, em
observância à Lei Estadual nº 8.328/2015, o Manual de Rotinas 2016 deste TJE-PA (Ofício Circular nº
002/2016-CJRMB-CJCI, DE 04/04/2016) determina que a parte devedora de custas processuais deverá
ser intimada por correios, publicação no diário de justiça ou no ambiente virtual no caso dos processos
eletrônicos, para promover o recolhimento das custas processuais pendentes em 15 (quinze) dias.
Diante disso, intime(m)-se a(s) parte(s) devedora(s) para que providencie(m), em 15 (quinze) dias, a
quitação das custas processuais, sob pena de inscrição do débito em dívida ativa, com a incidência de
correção monetária e demais encargos legais sobre o valor devido (art. 44 da Lei Estadual nº 8.328/2015).
III - Caso alguma das partes devedoras não possua advogado habilitado nos autos, deverá ser intimada
via postal, por carta registrada. Ressalto, ademais, que são válidas as intimações feitas às partes para
o endereço residencial ou profissional informado na petição inicial, contestação, embargos ou outras
petições e comunicações constantes dos autos (Art. 46, §1º, da Lei Estadual nº 8.328/2015), bem como
convém registrar que a ausência de informação nos autos acerca do domicílio do devedor e dos
corresponsáveis não inviabiliza a inscrição em Dívida Ativa (§2º). IV - Ocorrendo o pagamento no
prazo, a parte devedora deverá anexar ao processo os comprovantes de quitação para fins de baixa e
posterior arquivamento dos autos. V - Transcorrido o prazo acima sem o pagamento das custas ou não
sendo possível localizar o devedor, determino à secretaria do juízo a emissão de certidão de crédito,
indicando o valor das custas devidas ao Tribunal, encaminhando-a, em seguida, via SIGADOC ou ofício, à
Coordenadoria Geral de Arrecadação (CGA) - SEPLAN, com a solicitação de inscrição em dívida ativa.
Nos termos do art. 46, §7º, da Lei Estadual nº 8.328/2015, a certidão de crédito conterá: a) o nome
da parte condenada ao pagamento das custas processuais e dos corresponsáveis, se houver, com as
respectivas qualificações e identificações (nacionalidade, naturalidade, cargo, emprego, números no
Cadastro de Pessoa Física - CPF e da Carteira de Identidade, se pessoa física, ou no Cadastro Nacional
de Pessoa Jurídica - CNPJ, se pessoa jurídica); b) o valor originário das custas pendentes de
pagamento, bem como o termo inicial e a forma de calcular os juros de mora e demais encargos previstos
em lei; c) a origem, a natureza do crédito e o fundamento legal da dívida; d) a indicação, se for o
caso, de estar a dívida sujeita à atualização monetária, bem como o respectivo fundamento legal e o termo
inicial para o cálculo; e) a data e o número do processo ou expediente de que se originou o crédito para
inscrição no registro de Dívida Ativa. Observe-se que, efetuado o pagamento da dívida após a
emissão da certidão de crédito, a Secretaria de Estado da Fazenda deverá ser comunicada para fins de
baixa da inscrição em Dívida Ativa. VI - Finalmente, não subsistindo nem requerimento pendente de
apreciação, ultime a secretaria, sob as cautelas da Lei, o arquivamento destes autos, dando-se sua baixa
no sistema Libra e remetendo-o, em ocasião oportuna, ao setor competente. Belém (PA), 28 de fevereiro
de 2019. ROSANA LÚCIA DE CANELAS BASTOS Juíza de Direito Titular da 1ª Vara Cível e Empresarial
da Capital
PROCESSO: 00410705120108140301 PROCESSO ANTIGO: ---
MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTUÁRIO(A): ROSANA LUCIA DE CANELAS BASTOS Ação:
Procedimento Comum em: 11/03/2019---AUTOR:BANCO DO BRASIL SA Representante(s): OAB 15763-
A - GUSTAVO AMATO PISSINI (ADVOGADO) OAB 11529 - GIOVANNI DOS ANJOS PICKERELL
(ADVOGADO) OAB 10859 - ELLEYSON CORREA SANDRES (ADVOGADO) OAB 7159-E - CAMILA
LISBOA CARDOSO COSTA (ADVOGADO) ROSENA DOS SANTOS RODRIGUES E RODRIGUES
(ADVOGADO) REU:CELIO CLAUDIO DE QUEIROZ LOBATO Representante(s): RAIMUNDO NONATO
FERREIRA BRAGA (ADVOGADO) ELIEZER ROBERTO DE OLIVEIRA NAZARE (ADVOGADO)
REU:BAIANO VEICULOS LTDA Representante(s): OAB 1983 - RUBENS NASCIMENTO MOTA
(ADVOGADO) CLEBER REIS (ADVOGADO) . Processo nº 0041070-51.2010.8.14.0301 DESPACHO
Intime-se a parte autora para que, no prazo de 05 (cinco) dias, manifeste-se dando cumprimento a
decisão de fls.147, sob pena de extinção do feito sem julgamento do mérito. Intime-se. Belém-PA,
28 de janeiro de 2019. ROSANA LÚCIA DE CANELAS BASTOS Juíza de Direito Titular da 1ª Vara Cível
384
TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 6617/2019 - Quinta-feira, 14 de Março de 2019
e Empresarial da Capital
PROCESSO: 00481011820168140301 PROCESSO ANTIGO: ---
MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTUÁRIO(A): ROSANA LUCIA DE CANELAS BASTOS Ação:
Procedimento Comum em: 11/03/2019---REQUERENTE:JOSE ALVES DE OLIVEIRA Representante(s):
OAB 3210 - PEDRO BENTES PINHEIRO FILHO (ADVOGADO) OAB 7359 - TELMA LUCIA BORBA
PINHEIRO (ADVOGADO) OAB 8757 - ARY LIMA CAVALCANTI (ADVOGADO) OAB 9820 - MIUSHA DE
LIMA GERARDO (ADVOGADO) OAB 12397 - KAREM LIMA CAVALCANTI BARRETO (ADVOGADO)
OAB 12396 - WALDYR DE SOUZA BARRETO (ADVOGADO) REQUERIDO:ALCYR GUIMARAES
SEQUEIRA Representante(s): OAB 16976 - MAYARA CARNEIRO LEDO MACOLA (ADVOGADO) .
Defiro o pedido de produção de provas feito pela parte autora, por entender úteis e necessárias para o
deslinde da demanda. Oficie-se conforme requerido nos itens 1, 2 e 3 de fl. 311. Designo o dia 25 de junho
de 2019, às 09h30min, para a realização da audiência de instrução e julgamento para oitiva de
testemunhas. DEFIRO o prazo de 15 dias para que a parte autora apresente o rol de testemunhas (artigo
357, parágrafo 4º, NCPC), que deverá conter, sempre que possível: nome, profissão, estado civil, idade,
número de CPF, número de identidade e endereço completo da residência a e do local de trabalho, sob a
pena de preclusão (artigo 450, caput, do Código de Processo Civil). Ficam as partes advertidas que o
número de testemunhas arroladas não pode ser superior a 10 (dez), sendo 3 (três), no máximo, para a
prova de cada fato apontado como controvertido. No momento de indicação do rol, DEVERÁ a parte
informar o fato controvertido sobre qual recairá cada testemunho. Pela sistemática adotada pelo Novo
Código de Processo Civil, É DEVER DO ADVOGADO da parte INFORMAR OU INTIMAR a testemunha
por ele arrolada do dia, da hora e do local da audiência designada, DISPENSANDO-SE A INTIMAÇÃO DO
JUÍZO (artigo 455 do NCPC). A intimação deve ser realizada através de carta com aviso de recebimento,
cumprindo ao advogado juntar aos autos, com antecedência de pelo menos 3 (três) dias da data da
audiência designada, cópia da correspondência de intimação e do comprovante de recebimento. Ficam as
partes advertidas que a inércia na realização da intimação IMPORTA DESISTÊNCIA da inquirição da
testemunha. Indefiro o item b de fl. 312, pois que o réu já se encontra regularmente representado,
conforme substabelecimentos de fls. 299 e 306 e procuração de fls. 295. Defiro o item c de fl. 312.
Apensem-se os autos em questão com os feitos de nº 0640693-24.2016.814.0301 e 0034811-
67.2015.814.0301. Int. Cumpra-se. Belém, 28 de fevereiro de 2019. ROSANA LÚCIA DE CANELAS
BASTOS Juíza de Direito titular 1ª VCE da Capital (ag)
PROCESSO: 00491051320098140301 PROCESSO ANTIGO: 200911134209
MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTUÁRIO(A): ROSANA LUCIA DE CANELAS BASTOS Ação:
Execução de Título Extrajudicial em: 11/03/2019---EXECUTADO:TALLA TAXI AEREO LTDA
EXEQUENTE:PIQUIATUBA TAXI AEREO LTDA Representante(s): LIENILDA MARIA CAMARA
PEREIRA (ADVOGADO) . I - Havendo sentença transitada em julgado e nada mais tendo sido requerido,
nada mais há a ser apreciado por este juízo. II - Por outro lado, em razão da existência de custas
processuais pendentes, em observância à Lei Estadual nº 8.328/2015, o Manual de Rotinas 2016 deste
TJE-PA (Ofício Circular nº 002/2016-CJRMB-CJCI, DE 04/04/2016) determina que a parte devedora de
custas processuais deverá ser intimada por correios, publicação no diário de justiça ou no ambiente virtual
no caso dos processos eletrônicos, para promover o recolhimento das custas processuais pendentes em
15 (quinze) dias. Diante disso, intime(m)-se a(s) parte(s) devedora(s) para que providencie(m), em 15
(quinze) dias, a quitação das custas processuais, sob pena de inscrição do débito em dívida ativa, com a
incidência de correção monetária e demais encargos legais sobre o valor devido (art. 44 da Lei Estadual nº
8.328/2015). III - Caso alguma das partes devedoras não possua advogado habilitado nos autos,
deverá ser intimada via postal, por carta registrada. Ressalto, ademais, que são válidas as intimações
feitas às partes para o endereço residencial ou profissional informado na petição inicial, contestação,
embargos ou outras petições e comunicações constantes dos autos (Art. 46, §1º, da Lei Estadual nº
8.328/2015), bem como convém registrar que a ausência de informação nos autos acerca do domicílio do
devedor e dos corresponsáveis não inviabiliza a inscrição em Dívida Ativa (§2º). IV - Ocorrendo o
pagamento no prazo, a parte devedora deverá anexar ao processo os comprovantes de quitação para fins
de baixa e posterior arquivamento dos autos. V - Transcorrido o prazo acima sem o pagamento das
custas ou não sendo possível localizar o devedor, determino à secretaria do juízo a emissão de certidão
de crédito, indicando o valor das custas devidas ao Tribunal, encaminhando-a, em seguida, via SIGADOC
ou ofício, à Coordenadoria Geral de Arrecadação (CGA) - SEPLAN, com a solicitação de inscrição em
dívida ativa. Nos termos do art. 46, §7º, da Lei Estadual nº 8.328/2015, a certidão de crédito conterá:
a) o nome da parte condenada ao pagamento das custas processuais e dos corresponsáveis, se
houver, com as respectivas qualificações e identificações (nacionalidade, naturalidade, cargo, emprego,
números no Cadastro de Pessoa Física - CPF e da Carteira de Identidade, se pessoa física, ou no
385
TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 6617/2019 - Quinta-feira, 14 de Março de 2019
Cadastro Nacional de Pessoa Jurídica - CNPJ, se pessoa jurídica); b) o valor originário das custas
pendentes de pagamento, bem como o termo inicial e a forma de calcular os juros de mora e demais
encargos previstos em lei; c) a origem, a natureza do crédito e o fundamento legal da dívida; d) a
indicação, se for o caso, de estar a dívida sujeita à atualização monetária, bem como o respectivo
fundamento legal e o termo inicial para o cálculo; e) a data e o número do processo ou expediente de
que se originou o crédito para inscrição no registro de Dívida Ativa. Observe-se que, efetuado o
pagamento da dívida após a emissão da certidão de crédito, a Secretaria de Estado da Fazenda deverá
ser comunicada para fins de baixa da inscrição em Dívida Ativa. VI - Finalmente, não subsistindo
nem requerimento pendente de apreciação, ultime a secretaria, sob as cautelas da Lei, o arquivamento
destes autos, dando-se sua baixa no sistema Libra e remetendo-o, em ocasião oportuna, ao setor
competente. Belém (PA), 28 de fevereiro de 2019. ROSANA LÚCIA DE CANELAS BASTOS Juíza de
Direito Titular da 1ª Vara Cível e Empresarial da Capital
PROCESSO: 00495302220098140301 PROCESSO ANTIGO: 200911146585
MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTUÁRIO(A): ROSANA LUCIA DE CANELAS BASTOS Ação:
Despejo por Falta de Pagamento em: 11/03/2019---REU:CARLOS JOSE FERNANDES DA SILVA
REU:IRISMAR SILVA DA PENHA AUTOR:CILEIA MOREIRA DE OLIVEIRA Representante(s):
BERNARDO DE SOUZA MENDES (ADVOGADO) . I - Havendo sentença transitada em julgado e nada
mais tendo sido requerido, nada mais há a ser apreciado por este juízo. II - Por outro lado, em razão
da existência de custas processuais pendentes, em observância à Lei Estadual nº 8.328/2015, o Manual
de Rotinas 2016 deste TJE-PA (Ofício Circular nº 002/2016-CJRMB-CJCI, DE 04/04/2016) determina que
a parte devedora de custas processuais deverá ser intimada por correios, publicação no diário de justiça
ou no ambiente virtual no caso dos processos eletrônicos, para promover o recolhimento das custas
processuais pendentes em 15 (quinze) dias. Diante disso, intime(m)-se a(s) parte(s) devedora(s) para
que providencie(m), em 15 (quinze) dias, a quitação das custas processuais, sob pena de inscrição do
débito em dívida ativa, com a incidência de correção monetária e demais encargos legais sobre o valor
devido (art. 44 da Lei Estadual nº 8.328/2015). III - Caso alguma das partes devedoras não possua
advogado habilitado nos autos, deverá ser intimada via postal, por carta registrada. Ressalto, ademais,
que são válidas as intimações feitas às partes para o endereço residencial ou profissional informado na
petição inicial, contestação, embargos ou outras petições e comunicações constantes dos autos (Art. 46,
§1º, da Lei Estadual nº 8.328/2015), bem como convém registrar que a ausência de informação nos autos
acerca do domicílio do devedor e dos corresponsáveis não inviabiliza a inscrição em Dívida Ativa (§2º).
IV - Ocorrendo o pagamento no prazo, a parte devedora deverá anexar ao processo os comprovantes
de quitação para fins de baixa e posterior arquivamento dos autos. V - Transcorrido o prazo acima sem
o pagamento das custas ou não sendo possível localizar o devedor, determino à secretaria do juízo a
emissão de certidão de crédito, indicando o valor das custas devidas ao Tribunal, encaminhando-a, em
seguida, via SIGADOC ou ofício, à Coordenadoria Geral de Arrecadação (CGA) - SEPLAN, com a
solicitação de inscrição em dívida ativa. Nos termos do art. 46, §7º, da Lei Estadual nº 8.328/2015, a
certidão de crédito conterá: a) o nome da parte condenada ao pagamento das custas processuais e dos
corresponsáveis, se houver, com as respectivas qualificações e identificações (nacionalidade,
naturalidade, cargo, emprego, números no Cadastro de Pessoa Física - CPF e da Carteira de Identidade,
se pessoa física, ou no Cadastro Nacional de Pessoa Jurídica - CNPJ, se pessoa jurídica); b) o valor
originário das custas pendentes de pagamento, bem como o termo inicial e a forma de calcular os juros de
mora e demais encargos previstos em lei; c) a origem, a natureza do crédito e o fundamento legal da
dívida; d) a indicação, se for o caso, de estar a dívida sujeita à atualização monetária, bem como o
respectivo fundamento legal e o termo inicial para o cálculo; e) a data e o número do processo ou
expediente de que se originou o crédito para inscrição no registro de Dívida Ativa. Observe-se que,
efetuado o pagamento da dívida após a emissão da certidão de crédito, a Secretaria de Estado da
Fazenda deverá ser comunicada para fins de baixa da inscrição em Dívida Ativa. VI - Finalmente,
não subsistindo nem requerimento pendente de apreciação, ultime a secretaria, sob as cautelas da Lei, o
arquivamento destes autos, dando-se sua baixa no sistema Libra e remetendo-o, em ocasião oportuna, ao
setor competente. Belém (PA), 28 de fevereiro de 2019. ROSANA LÚCIA DE CANELAS BASTOS Juíza de
Direito Titular da 1ª Vara Cível e Empresarial da Capital
PROCESSO: 00564904520098140301 PROCESSO ANTIGO: 200911286307
MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTUÁRIO(A): ROSANA LUCIA DE CANELAS BASTOS Ação:
Procedimento Comum em: 11/03/2019---AUTOR:CONDOMINIO RESIDENCIAL JARDIM BATISTA
CAMPOS Representante(s): CARLOS ALBERTO BARBOSA PINHEIRO (ADVOGADO) THAIS DE
BRITO CONTENTE (ADVOGADO) REU:ELDE CAMPOS. I - Havendo sentença transitada em julgado e
nada mais tendo sido requerido, nada mais há a ser apreciado por este juízo. II - Por outro lado, em
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TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 6617/2019 - Quinta-feira, 14 de Março de 2019
ou no ambiente virtual no caso dos processos eletrônicos, para promover o recolhimento das custas
processuais pendentes em 15 (quinze) dias. Diante disso, intime(m)-se a(s) parte(s) devedora(s) para
que providencie(m), em 15 (quinze) dias, a quitação das custas processuais, sob pena de inscrição do
débito em dívida ativa, com a incidência de correção monetária e demais encargos legais sobre o valor
devido (art. 44 da Lei Estadual nº 8.328/2015). III - Caso alguma das partes devedoras não possua
advogado habilitado nos autos, deverá ser intimada via postal, por carta registrada. Ressalto, ademais,
que são válidas as intimações feitas às partes para o endereço residencial ou profissional informado na
petição inicial, contestação, embargos ou outras petições e comunicações constantes dos autos (Art. 46,
§1º, da Lei Estadual nº 8.328/2015), bem como convém registrar que a ausência de informação nos autos
acerca do domicílio do devedor e dos corresponsáveis não inviabiliza a inscrição em Dívida Ativa (§2º).
IV - Ocorrendo o pagamento no prazo, a parte devedora deverá anexar ao processo os comprovantes
de quitação para fins de baixa e posterior arquivamento dos autos. V - Transcorrido o prazo acima sem
o pagamento das custas ou não sendo possível localizar o devedor, determino à secretaria do juízo a
emissão de certidão de crédito, indicando o valor das custas devidas ao Tribunal, encaminhando-a, em
seguida, via SIGADOC ou ofício, à Coordenadoria Geral de Arrecadação (CGA) - SEPLAN, com a
solicitação de inscrição em dívida ativa. Nos termos do art. 46, §7º, da Lei Estadual nº 8.328/2015, a
certidão de crédito conterá: a) o nome da parte condenada ao pagamento das custas processuais e dos
corresponsáveis, se houver, com as respectivas qualificações e identificações (nacionalidade,
naturalidade, cargo, emprego, números no Cadastro de Pessoa Física - CPF e da Carteira de Identidade,
se pessoa física, ou no Cadastro Nacional de Pessoa Jurídica - CNPJ, se pessoa jurídica); b) o valor
originário das custas pendentes de pagamento, bem como o termo inicial e a forma de calcular os juros de
mora e demais encargos previstos em lei; c) a origem, a natureza do crédito e o fundamento legal da
dívida; d) a indicação, se for o caso, de estar a dívida sujeita à atualização monetária, bem como o
respectivo fundamento legal e o termo inicial para o cálculo; e) a data e o número do processo ou
expediente de que se originou o crédito para inscrição no registro de Dívida Ativa. Observe-se que,
efetuado o pagamento da dívida após a emissão da certidão de crédito, a Secretaria de Estado da
Fazenda deverá ser comunicada para fins de baixa da inscrição em Dívida Ativa. VI - Finalmente,
não subsistindo nem requerimento pendente de apreciação, ultime a secretaria, sob as cautelas da Lei, o
arquivamento destes autos, dando-se sua baixa no sistema Libra e remetendo-o, em ocasião oportuna, ao
setor competente. Belém (PA), 28 de fevereiro de 2019. ROSANA LÚCIA DE CANELAS BASTOS Juíza de
Direito Titular da 1ª Vara Cível e Empresarial da Capital
PROCESSO: 00750594120168140301 PROCESSO ANTIGO: ---
MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTUÁRIO(A): ROSANA LUCIA DE CANELAS BASTOS Ação:
Tutela e Curatela - Remoção e Dispensa em: 11/03/2019---AUTOR:JEFFERSON MIRANDA
Representante(s): OAB 10497 - ADRIANA MARTINS JORGE JOAO (DEFENSOR) . Processo nº.
0075059-41.2016.8.14.0301 DESPACHO 1- Intime-se a Curadora do Interditado/Autor - Sra. ELANE
CALVINHO MIRANDA, para que informe, em 05 (cinco) dias, o endereço atual do mesmo, uma vez que é
seu dever prestar-lhe assistência, sendo imprescindível para tal conhecer-lhe o paradeiro. Não sendo
localizada a curadora ou expirado o prazo, sem manifestação da mesma, certifique-se e encaminhe-se os
autos ao Ministério Público. 2- Cumprida a diligência supra, oficie-se a Secretaria de Saúde Pública -
SESPA, solicitando a designação de data para realização de perícia para avaliar o grau de incapacidade
do interditado JEFERSON MIRANDA, para instruir os presentes autos. 4- Com a resposta ao ofício
supra, intime-se o autor/interditado, por seu advogado, e pessoalmente, por oficial de justiça, informando-o
da data na qual o mesmo deverá comparecer para realização da perícia. 3- Expedido e juntado aos
autos o laudo pericial ou não realizada a perícia em razão do não comparecimento do autor, encaminhem-
se os autos ao Ministério Público para manifestação. Com a resposta, conclusos. Belém-PA 25 de
fevereiro de 2019. ROSANA LÚCIA DE CANELAS BASTOS Juíza de Direito titular da 1ª Vara Cível e
Empresarial da Capital.
PROCESSO: 00756538920158140301 PROCESSO ANTIGO: ---
MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTUÁRIO(A): ROSANA LUCIA DE CANELAS BASTOS Ação:
Procedimento Sumário em: 11/03/2019---REQUERENTE:FACULDADE METROPOLITANA DA
AMAZONIA FAMAZ Representante(s): OAB 4915 - MIRELLA PARADA MARTINS (ADVOGADO)
REQUERIDO:ROSILENE ESPINDULA. Processo nº. 0075653-89.2015.8.14.0301 DESPACHO 1-
Defiro o petitório de fls. 32. Cite-se. Belém-PA 28 de fevereiro de 2019. ROSANA LÚCIA DE CANELAS
BASTOS Juíza de Direito titular da 1ª Vara Cível e Empresarial da Capital.
PROCESSO: 00864170820138140301 PROCESSO ANTIGO: ---
MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTUÁRIO(A): ROSANA LUCIA DE CANELAS BASTOS Ação:
Inventário em: 11/03/2019---INVENTARIANTE:MARCIA CRISTINA DE MIRANDA PALHETA
388
TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 6617/2019 - Quinta-feira, 14 de Março de 2019
ocasionar a remoção do encargo de curador a qualquer tempo, através de via adequada. Indefiro o pedido
de alvará judicial de fl. 274, uma vez que inexistentes documentos capazes de revelar a necessidade da
medida, inexistindo certidão de registro do imóvel e outros informadores da real necessidade da alienação.
Vale dizer que tal pretensão também é objeto dos autos em apenso (processo nº 0845252-
69.2018.814.0301). Ante o exposto, julgo procedente o pedido e decreto a interdição definitiva de JOSÉ
CUPERTINO CORREA, declarando-o relativamente incapaz de exercer pessoalmente os atos da vida
civil, na forma do artigo 4º, inciso III, do Código Civil do Brasil, e de acordo com o artigo 1.775, do Código
Civil do Brasil, nomeio-lhe Curador o requerente PABLO JOSÉ CRUZ CORREA, que deverá prestar o
compromisso legal, em cujo termo deverão constar as restrições determinadas pelo juízo. Como bem
ponderou o RMP às fls. 1581/1583, o curador deverá representar o curatelado na prática dos atos da vida
civil O(A) curador(a) não tem poderes para vender, permutar e onerar bens imóveis da(o) interditada(o).
O(A) curador(a) não tem poderes para contrair empréstimos em nome do(a) interditado(a). Ditas restrições
devem constar nos termos de curatela. Em razão do disposto no artigo 755, § 3º, do Código de Processo
Civil do Brasil e no artigo 9º, inciso III, do Código Civil do Brasil, inscreva-se a presente no Registro Civil e
imediatamente publique-se no sitio do Tribunal de Justiça e na plataforma de editais do Conselho Nacional
de Justiça, onde permanecerá por 6 (seis) meses, publique-se também na imprensa local, 1 (uma) vez, e
no órgão oficial, por 3 (três) vezes, com intervalo de 10 (dez) dias, constando do edital os nomes do(a)
interdito(a) e do(a) curador(a), a causa da interdição e os limites da curatela. Sem custas. Observadas as
formalidades legais, arquivem-se os autos. Publique-se. Registre-se. Intimem-se e Cumpra-se. Belém, ___
de março de 2019. JOÃO LOURENÇO MAIA DA SILVA Juiz de Direito Titular da 2ª
Vara Cível e Empresarial da Comarca da Capital
dois mil e dezenove (2019), 09 horas e 15 minutos, nesta cidade de Belém-Pará, na sala de audiência, na
presença da Juíza de Direito,DRA. ROSANA LUCIA DE CANELAS BASTOS.Efetuado o pregão,
constatou-se a presença da parte autora acompanhada de sua advogada e do patrono do
requerido.Aberta a audiência, os advogados das partes manifestaram interesse na realização de acordo,
após, requereram prazo para juntada do termo de acordo entre os litigantes.DELIBERAÇÃO:1)Ficam as
partes comprometidas a apresentar novo acordo até o dia 11 de março do corrente ano para fins de
homologação. 2) Após, retornem os autos conclusos. Nada mais havendo, encerro o presente termo que
vai por todos assinado. Eu, Onival Bacha Figueiredo, estagiário de direito, digitei e subscrevi. MMª JUÍZA:
REQUERENTE: ADVOGADO (A): REQUERIDO/ADVOGADO (A):
aduzidas e nos documentos constantes dos autos, impondo-se o acolhimento parcialmente favorável dos
pedidos. ANTE O EXPOSTO, nos termos da fundamentação DEFIRO o Pedido, determinando a
expedição do competente ALVARÁ JUDICIAL em favor dos RequerentesIRIS DA SILVA
SOARES,CARLOS AUGUSTO DA SILVA SOARES, GILSON DA SILVA SOARES e IRENE DA SILVA
SOARESpara liberação da quantia existente referente valores depositados na conta corrente doBanco da
Amazônia S/A (BASA), especificados no ID.6532157, em nome da ?de cujus? Sra.GENI AUGUSTA DA
SILVA SOARES, para que se proceda o recebimento decota parte do quinhão do autor, conforme
permissivo legal, em tudo observadas as cautelas de lei. Custas pelos requerentes. (art. 98, §2º, do CPC).
Certificado o trânsito em julgado, arquivem-se os presentes autos, com as cautelas legais, dando-se baixa
na distribuição. Cumpra-se a Instrução Normativa de nº 002/2011 ? CJRMB. Publique-se. Registre-se.
Intimem-se. Belém, 12 de março de 2019. ROSANA LÚCIA DE CANELAS BASTOSJuíza de Direito
Titular1ª Vara Cível e Empresarial da Capital
evidência. Parágrafo único. A tutela provisória de urgência, cautelar ou antecipada, pode ser concedida em
caráter antecedente ou incidental. No caso em apreço, trata-se de tutela provisória antecipada e pleiteada
de forma incidental. Tal espécie de tutela provisória tem como escopo a salvaguarda da eficácia de um
provimento jurisdicional definitivo, evitando-se assim que os efeitos maléficos do transcurso do tempo
fulminem o fundo de direito em debate. O regime geral das tutelas de urgência está preconizado no artigo
300 do Código de Processo Civil que unificou os pressupostos fundamentais para a sua concessão: ?A
tutela de urgência será concedida quando houver elementos que evidenciem a probabilidade do direito e o
perigo de dano ou o risco ao resultado útil do processo.?. Acresce-se, ainda, a reversibilidade do
provimento antecipado, prevista no parágrafo 3º do artigo 300 do Código de Processo Civil. Vejamos: Art.
300. A tutela de urgência será concedida quando houverelementos que evidenciem a probabilidade do
direitoe operigo de dano ou o risco ao resultado útil do processo. § 1o Para a concessão da tutela de
urgência, o juiz pode, conforme o caso, exigir caução real ou fidejussória idônea para ressarcir os danos
que a outra parte possa vir a sofrer, podendo a caução ser dispensada se a parte economicamente
hipossuficiente não puder oferecê-la. § 2o A tutela de urgência pode ser concedida liminarmente ou após
justificação prévia. § 3oA tutela de urgência de natureza antecipada não será concedida quando houver
perigo de irreversibilidade dos efeitos da decisão. Compulsando os autos, em cognição sumária, verifico
que o requerente REGINALDO LOBATO DE PAULA recebe um salário mensal bruto no valor de R$
4.123,38 (quatro mil, cento e vinte e três reais e trinta e oito centavos). Já o suplicante MAURÍCIO JOSÉ
FREITAS COSTA, recebe um salário mensal bruto no valor de R$ 4.527,06 (quatro mil, quinhentos e vinte
e sete reais e seis centavos). O requerente CLAUDIONOR MORAES CASTROREGINALDO LOBATO DE
PAULA recebe um salário mensal bruto no valor de R$ 4.946,86 (quatro mil, novecentos e quarenta e seis
reais e oitenta e seis centavos).O requerente JOÃO NAZARENO ARAÚJO DO NASCIMENTOrecebe um
salário mensal bruto no valor de R$ 4.392,52 (quatro mil, trezentos e noventa e dois reais e cinquenta e
dois centavos).A requerente MARIA DE NAZARÉ PENA FAGUNDESrecebe um salário mensal bruto no
valor de R$ 5.343,09 (cinco mil, trezentos e quarenta e três reais e nove centavos).Para que se considere
como abusivos os descontos efetuados pela instituição financeira, é necessário que a somatória de todos
os empréstimos contraídos seja superior a 30% (trinta por cento) de seu rendimento líquido (total bruto
menos os descontos obrigatórios). Dessa forma, assegura-se que o consumidor, com base em seus
rendimentos totais mensais, possa sobreviver com recursos suficientes para sustento próprio e de seus
dependentes, em observância ao princípio da dignidade da pessoa humana. Sobre o tema, é o
entendimento jurisprudencial: ADMINISTRATIVO. AGRAVO REGIMENTAL NO RECURSO ORDINÁRIO
EM MANDADO DE SEGURANÇA. SERVIDOR PÚBLICO. EMPRÉSTIMO CONSIGNADO. DESCONTO
LIMITADO A 30% DA REMUNERAÇÃO. 1. É firme a jurisprudência desta Corte no sentido de que
eventuais descontos em folha de pagamento, relativos a empréstimos consignados tomados por servidor
público, estão limitados a 30% (trinta por cento) do valor de sua remuneração. 2. Agravo regimental não
provido. (AgRg no Recurso em Mandado de Segurança nº 29.988/RS (2009/0138720-7), 6ª Turma do STJ,
Rel. Rogerio Schietti Cruz. j. 03.06.2014, DJe 20.06.2014). PROCESSO CIVIL. APELAÇÃO. AÇÃO
REVISIONAL. CONTRATOS DE MÚTUO. DESCONTO DE PRESTAÇÕES PELA INSTITUIÇÃO
FINANCEIRA POR CONSIGNAÇÃO EM FOLHA LIMITADO A 30% DA REMUNERAÇÃO. OBSERVÂNCIA
DO LIMITE LEGALMENTE IMPOSTO. DESCONTO DE PRESTAÇÕES EM CONTA-CORRENTE NÃO
COMPROVADO. AUSÊNCIA DE VIOLAÇÃO DOS PRINCÍPIOS DA DIGNIDADE DA PESSOA HUMANA
E DO MÍNIMO EXISTENCIAL. RECURSO CONHECIDO E IMPROVIDO. SENTENÇA MANTIDA. 1 -
Contemplando a natureza alimentar do salário, foram criados alguns mecanismos cujo objetivo é garantir a
proteção desse instituto de forma a assegurar o princípio da dignidade da pessoa humana (art. 1º, III, da
Constituição Federal) e o mínimo existencial inerente a todos os indivíduos, dentre os quais se encontram
a impenhorabilidade do salário disposta no artigo 649, inciso IV do Código de Processo Civil, a Lei nº
10.820/2003 e o Decreto nº 6.386/2008 que tratam da consignação em folha de pagamento para os
empregados regidos pela Consolidação das Leis do Trabalho e para os servidores públicos federais,
respectivamente, bem como o Decreto Distrital nº 28.195/2007, que dispõe sobre as consignações em
folha de pagamento dos seus servidores e militares.2 - A fim de evitar que o tomador do empréstimo seja
privado de recursos indispensáveis à sua sobrevivência e à de sua família, com amparo no princípio
constitucional da dignidade da pessoa humana, os dispositivos legais retromencionados fixaram
percentual máximo para os descontos consignáveis nos vencimentos do empregado e do servidor público,
federal ou estadual, em 30% (trinta por cento).3 - Consoante art. 10 do Decreto Distrital nº 28.195/2007, "a
soma mensal das consignações facultativas de cada servidor não poderá exceder o valor equivalente a
trinta por cento da diferença entre a remuneração e as consignações compulsórias". 4 - Referida limitação
diz respeito apenas à Administração Pública, que não pode autorizar empréstimo superior a esse
percentual, não havendo impedimento para que o empregado ou servidor público contrate empréstimo
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com prestações em valor superior, a ser pago mediante débito em conta-corrente ou de outra maneira. 5 -
Apesar da inexistência de limite máximo para débito de prestações em conta bancária, esta e. Corte de
Justiça entende cabível a limitação dos descontos ao percentual de 30% dos rendimentos depositados em
conta-corrente, de modo a não comprometer a subsistência do devedor, em respeito ao princípio da
dignidade humana.6 - In casu, dos contracheques juntados percebe-se que o valor consignado em folha
de pagamento não excede o percentual disposto em lei.Ademais, inexiste comprovação de que há
quantias descontadas pelo banco recorrido em conta-corrente de forma a violar o mínimo existencial e a
dignidade da pessoa humana. 7 - Recurso conhecido e improvido. Sentença mantida. (Apelação Cível nº
20140110087955 (896908), 1ª Turma Cível do TJDFT, Rel. Alfeu Machado. j. 30.09.2015, DJe
13.10.2015). (grifamos) Ementa:TUTELA ANTECIPADA. Empréstimo consignado
paradescontodasparcelasnafolhadepagamento(holerite) dofuncionáriopúblico. 1.A jurisprudência tem
admitido o limite de 30%dos vencimentos líquidos.Aplicação da Lei nº 10.820 , de 17.12.03, artigo Io e §
2o, inciso I e artigo 6o, este na redação outorgada pela Lei nº 10.953 , de 27.09.04.2. Por
serfuncionáriapública, esta qualidade deveras notável não autoriza tomar dinheiro emprestado em banco e
não pagar, deslocando para o credor somente a possibilidade de promover ação judicial de cobrança,
porque se sabe pela pletora de processos existentes no Estado de são Paulo, que eventual demanda de
cobrança postergará opagamentopor muitos e muitos anos.3. O bom nome dofuncionáriopúblicodeve ser
preservado, justamente com a pontualidade nopagamentode suas obrigações NEGARAM PROVIMENTO
AO RECURSO. (TJ-SP - Agravo de Instrumento AI 817409720118260000 SP 0081740-97.2011.8.26.0000
(TJ-SP). Relator: Jurandir de Sousa Oliveira. Data de publicação: 23/08/2011. Julgamento: 27/07/2011)
(grifamos) No caso, constato que a somatória dos empréstimos contraídos pelos requerentes e
descontados diretamente em seus contracheques não ultrapassam o limite de 30% de seus rendimentos.
Outrossim, ressalto que, conforme recente entendimento jurisprudencial firmando perante o Superior
Tribunal de Justiça (STJ), o limite de 30% (trinta por cento) fixado para os descontos bancários se
restringem às hipóteses em que os empréstimos são consignados em folha de pagamento. Logo, os
contratos firmados com previsão de descontos na conta-corrente do consumidor não estariam submetidos
à referida restrição, não havendo supedâneo legal para a medida. Neste sentido, foi consolidado o
seguinte posicionamento: EMENTARECURSO ESPECIAL. PRESTAÇÕES DE MÚTUO FIRMADO COM
INSTITUIÇÃO FINANCEIRA. DESCONTO EM CONTA-CORRENTE E DESCONTO EM FOLHA.
HIPÓTESES DISTINTAS. APLICAÇÃO, POR ANALOGIA, DA LIMITAÇÃO LEGAL AO EMPRÉSTIMO
CONSIGNADO AO MERO DESCONTO EM CONTA-CORRENTE, SUPERVENIENTE AO
RECEBIMENTO DA REMUNERAÇÃO. INVIABILIDADE. DIRIGISMO CONTRATUAL, SEM SUPEDÂNEO
LEGAL. IMPOSSIBILIDADE. 1. A regra legal que fixa a limitação do desconto em folha é salutar,
possibilitando ao consumidor que tome empréstimos, obtendo condições e prazos mais vantajosos, em
decorrência da maior segurança propiciada ao financiador. O legislador ordinário concretiza, na relação
privada, o respeito à dignidade humana, pois, com razoabilidade, limitam-se os descontos compulsórios
que incidirão sobre verba alimentar, sem menosprezar a autonomia privada.2. O contrato de conta-
corrente é modalidade absorvida pela prática bancária, que traz praticidade e simplificação contábil, da
qual dependem várias outras prestações do banco e mesmo o cumprimento de pagamento de obrigações
contratuais diversas para com terceiros, que têm, nessa relação contratual, o meio de sua viabilização. A
instituição financeira assume o papel de administradora dos recursos do cliente, registrando lançamentos
de créditos e débitos conforme os recursos depositados, sacados ou transferidos de outra conta, pelo
próprio correntista ou por terceiros. 3. Como característica do contrato, por questão de praticidade,
segurança e pelo desuso, a cada dia mais acentuado, do pagamento de despesas em dinheiro,
costumeiramente o consumidor centraliza, na conta-corrente, suas despesas pessoais, como,v.g.,luz,
água, telefone, tv a cabo, cartão de crédito, cheques, boletos variados e demais despesas com débito
automático em conta. 4. Consta, na própria petição inicial, que a adesão ao contrato de conta-corrente, em
que o autor percebe sua remuneração, foi espontânea, e que os descontos das parcelas da prestação -
conjuntamente com prestações de outras obrigações firmadas com terceiros - têm expressa previsão
contratual e ocorrem posteriormente ao recebimento de seus proventos, não caracterizando consignação
em folha de pagamento. 5. Não há supedâneo legal e razoabilidade na adoção da mesma limitação,
referente a empréstimo para desconto em folha, para a prestação do mútuo firmado com a instituição
financeira administradora da conta-corrente.Com efeito, no âmbito do direito comparado, não se extrai
nenhuma experiência similar - os exemplos das legislações estrangeiras, costumeiramente invocados,
buscam, por vezes, com medidas extrajudiciais, solução para o superendividamento ou
sobreendividamento que, isonomicamente, envolvem todos os credores, propiciando, a médio ou longo
prazo, a quitação do débito. 6. À míngua de novas disposições legais específicas, há procedimento, já
previsto no ordenamento jurídico, para casos de superendividamento ou sobreendividamento - do qual
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podem lançar mão os próprios devedores -, que é o da insolvência civil. 7.A solução concebida pelas
instâncias ordinárias, em vez de solucionar o superendividamento, opera no sentido oposto, tendo o
condão de eternizar a obrigação, visto que leva à amortização negativa do débito, resultando em aumento
mês a mês do saldo devedor.Ademais, uma vinculação perene do devedor à obrigação, como a que
conduz as decisões das instâncias ordinárias, não se compadece com o sistema do direito obrigacional,
que tende a ter termo. 8. O art. 6º, parágrafo 1º, da Lei de Introdução às Normas do Direito Brasileiro
confere proteção ao ato jurídico perfeito, e, consoante os arts. 313 e 314 do CC, o credor não pode ser
obrigado a receber prestação diversa da que lhe é devida, ainda que mais valiosa. 9. A limitação imposta
pela decisão recorrida é de difícil operacionalização, e resultaria, no comércio bancário e nas vendas a
prazo, em encarecimento ou até mesmo restrição do crédito, sobretudo para aqueles que não conseguem
comprovar a renda.10. Recurso especial do réu provido, julgado prejudicado o do autor. (grifamos)(STJ.Nº
1.586.910 - SP (2016/0047238-7). RELATOR : MINISTRO LUIS FELIPE SALOMÃO. Data de Julgamento:
29 de agosto de 2017. Data de Publicação: 03 de outubro de 2017.) Ausente, portanto, a probabilidade do
direito, não faz jus a autora à concessão da tutela antecipada pleiteada. Ante o exposto: 1 ?
Primeiramente,DEFIROo pedido de justiça gratuita, nos termos do art.99, §3º do CPC. 2 - Com
fundamento no artigo 294, 300,caput e parágrafo 3º, do Código de Processo Civil,INDEFIROos pedidos de
tutela antecipada. 3 - Proceda a citação do requerido dos termos da inicial, para, querendo, apresentar
contestação no prazo de 15 (quinze) dias, sob pena de revelia e confissão.4 - Apresentada defesa,
manifeste-se a parte autora, em 10 dias. Servirá o presente, por cópia digitada, como mandado e
ofício.CUMPRA-SE Belém (PA), 12 de março de 2019. Silvio César dos Santos MariaJuiz de Direito da 3ª
Vara Cível e Empresarial de Belém
parcelas fixas no valor de R$ 3.500,00 para ser debtitado o pagamento em conta da própria agencia, com
data fixa de 15 de todo mês.O requerido requer prazo de 30 dias para se manifestar acerca da
contraproposta, apresentado em audiência.DELIBERAÇÃO EM AUDIÊNCIA:1- Defiro o prazo de 30 dias
solicitado pela parte Ré.2- Após o prazo de 30 dias, com ou sem manifestação da parte Ré, façam-se os
autos conclusos.Nada mais havendo o Meritíssimo Juiz determinou que o presente fosse encerrado, o
qual, lido e achado conforme, vai assinado. Eu, ROSELI SILVA DE ALMEIDA, assessora, digitei. DANIEL
RIBEIRO DACIER LOBATOJuiz de Direito
conforme segue assinado pelos presentes. Eu, Mirian Santana Ferreira, estagiária, digitei. Daniel Ribeiro
Dacier LobatoJuiz de Direito
DIASR. H.Ante a certidão retro, intime o autor para recolher as custas processuais, em 30 dias, sob pena
de extinção.Após, conclusos.Belém (Pa)., 12 de março de 2019. Silvio César dos Santos MariaJuiz de
Direito da 3ª Vara Cível e Empresarial da Comarca de Belém
do processo. § 1o Para a concessão da tutela de urgência, o juiz pode, conforme o caso, exigir caução
real ou fidejussória idônea para ressarcir os danos que a outra parte possa vir a sofrer, podendo a caução
ser dispensada se a parte economicamente hipossuficiente não puder oferecê-la. § 2o A tutela de urgência
pode ser concedida liminarmente ou após justificação prévia. § 3oA tutela de urgência de natureza
antecipada não será concedida quando houver perigo de irreversibilidade dos efeitos da decisão.
Compulsando os autos, em cognição sumária, verifico que a parte autora recebe um salário mensal bruto
no valor de R$ 3.797,55 (três mil, setecentos e noventa e sete reais e cinquenta e cinco centavos). Para
que se considere como abusivos os descontos efetuados pela instituição financeira, é necessário que a
somatória de todos os empréstimos contraídos seja superior a 30% (trinta por cento) de seu rendimento
líquido (total bruto menos os descontos obrigatórios). Dessa forma, assegura-se que o consumidor, com
base em seus rendimentos totais mensais, possa sobreviver com recursos suficientes para sustento
próprio e de seus dependentes, em observância ao princípio da dignidade da pessoa humana. Sobre o
tema, é o entendimento jurisprudencial: ADMINISTRATIVO. AGRAVO REGIMENTAL NO RECURSO
ORDINÁRIO EM MANDADO DE SEGURANÇA. SERVIDOR PÚBLICO. EMPRÉSTIMO CONSIGNADO.
DESCONTO LIMITADO A 30% DA REMUNERAÇÃO. 1. É firme a jurisprudência desta Corte no sentido
de que eventuais descontos em folha de pagamento, relativos a empréstimos consignados tomados por
servidor público, estão limitados a 30% (trinta por cento) do valor de sua remuneração. 2. Agravo
regimental não provido. (AgRg no Recurso em Mandado de Segurança nº 29.988/RS (2009/0138720-7), 6ª
Turma do STJ, Rel. Rogerio Schietti Cruz. j. 03.06.2014, DJe 20.06.2014). PROCESSO CIVIL.
APELAÇÃO. AÇÃO REVISIONAL. CONTRATOS DE MÚTUO. DESCONTO DE PRESTAÇÕES PELA
INSTITUIÇÃO FINANCEIRA POR CONSIGNAÇÃO EM FOLHA LIMITADO A 30% DA REMUNERAÇÃO.
OBSERVÂNCIA DO LIMITE LEGALMENTE IMPOSTO. DESCONTO DE PRESTAÇÕES EM CONTA-
CORRENTE NÃO COMPROVADO. AUSÊNCIA DE VIOLAÇÃO DOS PRINCÍPIOS DA DIGNIDADE DA
PESSOA HUMANA E DO MÍNIMO EXISTENCIAL. RECURSO CONHECIDO E IMPROVIDO. SENTENÇA
MANTIDA. 1 - Contemplando a natureza alimentar do salário, foram criados alguns mecanismos cujo
objetivo é garantir a proteção desse instituto de forma a assegurar o princípio da dignidade da pessoa
humana (art. 1º, III, da Constituição Federal) e o mínimo existencial inerente a todos os indivíduos, dentre
os quais se encontram a impenhorabilidade do salário disposta no artigo 649, inciso IV do Código de
Processo Civil, a Lei nº 10.820/2003 e o Decreto nº 6.386/2008 que tratam da consignação em folha de
pagamento para os empregados regidos pela Consolidação das Leis do Trabalho e para os servidores
públicos federais, respectivamente, bem como o Decreto Distrital nº 28.195/2007, que dispõe sobre as
consignações em folha de pagamento dos seus servidores e militares.2 - A fim de evitar que o tomador do
empréstimo seja privado de recursos indispensáveis à sua sobrevivência e à de sua família, com amparo
no princípio constitucional da dignidade da pessoa humana, os dispositivos legais retromencionados
fixaram percentual máximo para os descontos consignáveis nos vencimentos do empregado e do servidor
público, federal ou estadual, em 30% (trinta por cento).3 - Consoante art. 10 do Decreto Distrital nº
28.195/2007, "a soma mensal das consignações facultativas de cada servidor não poderá exceder o valor
equivalente a trinta por cento da diferença entre a remuneração e as consignações compulsórias". 4 -
Referida limitação diz respeito apenas à Administração Pública, que não pode autorizar empréstimo
superior a esse percentual, não havendo impedimento para que o empregado ou servidor público contrate
empréstimo com prestações em valor superior, a ser pago mediante débito em conta-corrente ou de outra
maneira. 5 - Apesar da inexistência de limite máximo para débito de prestações em conta bancária, esta e.
Corte de Justiça entende cabível a limitação dos descontos ao percentual de 30% dos rendimentos
depositados em conta-corrente, de modo a não comprometer a subsistência do devedor, em respeito ao
princípio da dignidade humana.6 - In casu, dos contracheques juntados percebe-se que o valor
consignado em folha de pagamento não excede o percentual disposto em lei.Ademais, inexiste
comprovação de que há quantias descontadas pelo banco recorrido em conta-corrente de forma a violar o
mínimo existencial e a dignidade da pessoa humana. 7 - Recurso conhecido e improvido. Sentença
mantida. (Apelação Cível nº 20140110087955 (896908), 1ª Turma Cível do TJDFT, Rel. Alfeu Machado. j.
30.09.2015, DJe 13.10.2015). (grifamos) Ementa:TUTELA ANTECIPADA. Empréstimo consignado
paradescontodasparcelasnafolhadepagamento(holerite) dofuncionáriopúblico. 1.A jurisprudência tem
admitido o limite de 30%dos vencimentos líquidos.Aplicação da Lei nº 10.820 , de 17.12.03, artigo Io e §
2o, inciso I e artigo 6o, este na redação outorgada pela Lei nº 10.953 , de 27.09.04.2. Por
serfuncionáriapública, esta qualidade deveras notável não autoriza tomar dinheiro emprestado em banco e
não pagar, deslocando para o credor somente a possibilidade de promover ação judicial de cobrança,
porque se sabe pela pletora de processos existentes no Estado de são Paulo, que eventual demanda de
cobrança postergará opagamentopor muitos e muitos anos.3. O bom nome dofuncionáriopúblicodeve ser
preservado, justamente com a pontualidade nopagamentode suas obrigações NEGARAM PROVIMENTO
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tutela antecipada. 3 - Proceda a citação do requerido dos termos da inicial, para, querendo, apresentar
contestação no prazo de 15 (quinze) dias, sob pena de revelia e confissão.4 - Apresentada defesa,
manifeste-se a parte autora, em 10 dias. Servirá o presente, por cópia digitada, como mandado e
ofício.CUMPRA-SE Belém (PA), 12 de março de 2019. Silvio César dos Santos MariaJuiz de Direito da 3ª
Vara Cível e Empresarial de Belém
250.000,00, que deveriam ser pagos com uma entrada de R$ 70.000,00 e nove parcelas mensais iguais e
sucessivas de R$ 20.000,00. Relata que dos valores acordados, foi pago apenas parcialmente o sinal, eis
que lhe fora entregue a quantia de R$ 50.000,00 (cinquenta mil reais) e dois cheques de R$ 10.000,00
(dez mil reais), os quais foram devolvidos por falta de provisão de fundos e oposição de pagamento.
Sustenta que nos termos contratuais a quitação dos cheques se dá de forma prosolvendo, e que o
inadimplemento de quaisquer das parcelas implicaria em multa de 10% e juros moratórios de 2%, além de
perdimento das quantias já pagas. Afirma que foi encaminhada notificação extrajudicial a ré na data de
16/12/2010 e que o contrato de compra e venda foi celebrado sob a condição de irrevogabilidade e
irretratabilidade, com a ressalva do não pagamento integral. Ao final, requer a título de tutela urgência a
reintegração de posse do imóvel objeto do contrato e a expedição de oficio ao Cartório de Registro de
Imóvel do 1º Oficio para fins de registrar na matricula do bem a existência da presente ação, e, no mérito,
que seja julgada procedente a presente ação para declarar a rescisão do contrato de promessa de venda
e compra e consequente transferência do registro imobiliário, declarando ainda a inexistência de debito
dos autores para com a ré. Instruiu a inicial com o documento de fls. 14 usque 25. Reservou-se o
magistrado a analise do pedido liminar após a contestação. As fls. 42 foi determinada a citação por edital
da ré, diante da certidão do meirinho de fls. 38 e requerimento do autor as fls. 40/41. Às fls. 110, foi
deferido a liminar para determinar a reintegração dos autores no imóvel, bem como realizado o bloqueio
administrativo do imóvel junto ao Cartório de Registro. As fls. 105, SIMONE MARCIA DE ARAUJO
CORREA veio aos autos onde pugna pela nulidade de citação, e no mérito, aduz que está sendo
esbulhada da posse de seu imóvel, o qual pagou o valor acordado, e que não existe clausula de
arrependimento ou de reserva de domínio no presente contrato. Sustenta que a certidão do oficial de
justiça que encontrou o imóvel desabitado é irreal, uma vez que existe a empresa da requerida no local,
onde trabalham sete pessoas, além de mobiliário materiais de produção e produtos prontos. Ao final,
requer a revogação da ordem liminar de reintegração de posse e a nulidade de citação da ré. Juntou
documentos de fls. 113/205. As fls. 206, a ré informa que a petição protocolada não é contestação, já que
não teve qualquer acesso aos autos, requerendo a devolução do prazo de defesa. Às fls. 207, a juíza a
época na titularidade tornou sem efeito a certidão de fls. 38, bem como a citação editalícia deferida as fls.
42 e a liminar de reintegração concedida as fls. 100, determinando a citação da ré, tendo sido interposto
agravo de instrumento pelo autor (fls. 219/234) Juntado aos autos mandado de imissão (fls. 210) e auto de
imissão de posse (fls. 212) O efeito suspensivo do agravo de instrumento foi indeferido (fls. 238/240) A ré
apresentou contestação as fls. 245/258, onde aduz que locou o imóvel objeto da lide desde 2007 e a
requerente resolveu vender o imóvel a ré, pelo valor de R$ 250.000,00 sendo realizado dois contratos, um
de R$ 100.000,00 (cem mil) referente ao terreno, o qual estava registrado em cartório, restando apenas
realizar a averbação das benfeitorias, para pagamento do valor restante, mediante financiamento. Que
pagou o valor do terreno e realizaram a transferência do imóvel. Que descobriu débitos referentes a
IPTU"S, assumindo-os, embora a responsabilidade contratual fosse dos autores. Relata que estava
providencia a documentação para averbação das benfeitorias, tendo os nesse interim, os autores dito que
não queriam mais continuar com a compra e venda pelo preço ajustado, eis que com as intervenções do
poder público na Avenida Bernardo Sayao o imóvel havia se valorizado. Que os autores então pediram
para que o vizinho não assinasse a declaração de autorização das aberturas existentes no pavimento
superior do imóvel com afastamento inferior a 1,50m, o que paralisou o processo administrativo. Aduz que
pensava que o imóvel estava regularizado para obter o financiamento, o qual seria utilizado para quitar a
compra e venda, não tendo recursos para pagar os cheques. Não houve questionamento quanto ao
contrato de R§100.000,00. Ao final, requereu a improcedência do pedido de rescisão do contrato com a
reintegração de posse. propôs o pagamento do valor de R$ 150.000,00 (cento e cinquenta mil reais). Caso
se julgue o desfazimento do negócio, requer a devolução do valor de R$ 100.000,00, descontados os
alugueres de R$ 1000,00 (mil reais) desde abril de 2010, bem como pague os gastos com reforma, IPTU,
legalização do imóvel junto a cartório, engenheiros, arquitetos no montante de R$ 50.000,00, mais danos
morais pelos constrangimentos sofridos, com a quebra do cadeado do portão, tortura psicológicas no valor
de R$ 100.000,00. Juntou os documentos de fls. 258/307. A ré apresentou reconvenção as fls. 308/324.
Juntou documentos de fls. 326/369. O autor reconvindo apresentou contestação as fls. 370/393. As fls.
413/414, os autores informam a existência de penhora sobre os imóveis, requerendo a expedição de oficio
para o Cartório de Imóveis para fins de averbar a existência da presente ação, tendo o pedido sido
indeferido as fls. 426. Embargos declaratórios interposto as fls. 932/435, os quais foram acolhidas as fls.
436/437 para fins de designar nova audiência de instrução e julgamento, bem como deferido aos autores a
reintegração de posse do imóvel, tendo a requerida interposto agravo de instrumento as fls. 446/494. As
fls. 495/506 pedidos de reconsideração da decisão de fls. 436/437, bem como que o meirinho fosse ao
imóvel certificar a ocupação e a condenação dos requerentes por litigância de má-fé. Audiência de
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instrução e julgamento as fls. 546/548, onde foi extinto o processo sem julgamento da lide em relação a
ANTONIO DE ALMEIDA DEMES. Memoriais finais da autora as fls. 550/557 e da reconvenção as fls.
558/565 e enquanto a ré apresentou memoriais as fls. 566/585. Instado a se manifestarem sobre as
provas que pretendiam produzir, a parte autora requereu perícia contábil e o Banco o julgamento
antecipado da lide. Em seguida, vieram os autos conclusos. Decido. DA RESCISAO E CANCELAMENTO
DO REGISTRO DE TRANSFERENCIA Tratam-se de pedido de rescisão referente a compra e venda de
um imóvel localizado na Rua dos Mundurucus. Inicialmente, compulsando os autos verifico que foi
realizado um contrato de compra e venda referente apenas ao terreno (fls. 156/157) pelo valor certo de R$
100.000,00, na qual se deu plena quitação do valor, realizado em 05.04.2010 e assinado por todas as
partes envolvidas no caso sub judice. E que desse contrato foi extraída a escritura pública de compra e
venda de fls. 161/162, a qual foi registrada na matrícula do imóvel (R-6/18446-Em 23/08/2010) conforme
demonstrado as fls. 170, passando a propriedade do bem para o nome da requerida. Na mesma data
(05.04.2010) também foi confeccionado o contrato de fls. 13/19, na qual o valor da venda fora de R$
250.000,00 (cento e cinquenta mil), sendo a entrada de R$ 70.000,00 e o restante em 09 parcelas
representadas cada um por um cheque no valor de R$ 20.000,00. Elucidando o motivo da existência dos
dois contratos a respeito do mesmo bem, a própria requerida confirma em sua peça de defesa, que o
negócio foi assim convencionado em virtude de constar no Cartório de Registro de Imóveis apenas a
matricula do terreno, sem qualquer averbação da benfeitoria. Cabe ressaltar que o fato de ter assinado a
escritura pública de compra e venda e tê-la levado a registro na matrícula do imóvel não impede o
comprador de pleitear ao Poder Judiciário, posteriormente, a resolução do contrato de promessa de
compra e venda, no caso de inadimplemento contratual do vendedor. Nesse sentido, colaciono julgado:
CIVIL E PROCESSUAL CIVIL. PROMESSA DE COMPRA E VENDA DE IMÓVEL SEGUIDA DE
ESCRITURAÇÃO E REGISTRO. RESCISÃO CONTRATUAL POR CULPA DO VENDEDOR. ALEGAÇÃO
DE IMPOSSIBILIDADE DE RESOLUÇÃO DA AVENÇA POR CAUSA DA CELEBRAÇÃO POSTERIOR DA
ESCRITURA E DO RESPECTIVO REGISTRO. REJEIÇÃO. INADIMPLEMENTO CONTRATUAL DA
REQUERIDA. DEVOLUÇÃO INTEGRAL DOS VALORES PAGOS. ÔNUS DA SUCUMBÊNCIA.
REDISTRIBUIÇÃO. 1. O fato de ter assinado a escritura pública de compra e venda e tê-la levado a
registro na matrícula do imóvel não impede o comprador de pleitear ao Poder Judiciário, posteriormente, a
resolução do contrato de promessa de compra e venda, no caso de inadimplemento contratual do
vendedor. Trata-se de demanda legitimamente fundada na cláusula geral da exceção do contrato não
cumprido (art. 476, do CC), porque a parte ré não pode exigir que o autor permaneça vinculado ao ajuste,
pagando as prestações do financiamento, se não cumpriu com suas obrigações contratuais. (...). (TJ-DF -
APC: 20140110803087, Relator: ARNOLDO CAMANHO DE ASSIS, Data de Julgamento: 17/06/2015, 4ª
Turma Cível, Data de Publicação: Publicado no DJE: 01/07/2015. Pág.: 166) Pois bem. De Entrada,
ressalto que inexiste nos autos qualquer prova referentes aos pagamentos efetuados pela requerida, vez
que não foram juntados recibos ou comprovantes de pagamento, muito menos foi produzida prova
testemunhal para corroborar a sua versão de pagamento de R$ 100.000,00, o que a meu ver, bastaria
simples extrato bancário para corroborar tal versão. Por seu turno, o autor confirmara apenas o pagamento
de R$ 50.000,00 (cinquenta mil) em dinheiro como sinal, cabendo a parte ré a prova de fato modificativo,
extintivo ou impeditivo do direito do direito da parte requerente, o que não ocorreu conforme já citado
alhures, não se desincumbindo, portanto, do ônus da prova que lhe competia, nos termos do art. 373,
inciso II, do CPC. Ademais, a própria requerida confirma que deixou de adimplir o contrato, argumentando
que isso ocorrera por dificuldades financeiras e entraves na obtenção de financiamento decorrente de
suposta conduta praticada pela parte autora que induzira o vizinho a não assinar declaração de
autorização das aberturas existentes no pavimento superior. Embora tais fatos também não restaram
comprovados nos autos e, ainda que assim não fosse, estes não teriam o condão de impossibilitar ou
impedir a rescisão. A mingua da escassez probatória, cabe ressaltar também que não havia qualquer
clausula contratual que estabelecesse que parte do debito seria quitado mediante financiamento bancário,
ao contrário, pactuou-se o pagamento de parcelas mediante a compensação de cheques, os quais não
foram solvidos. Desta forma, o pedido de resolução do contrato tem amparo no artigo 475 do CC: Art. 475.
A parte lesada pelo inadimplemento pode pedir a resolução do contrato, se não preferir exigir-lhe o
cumprimento, cabendo, em qualquer dos casos, indenização por perdas e danos. Assim, diante da
ausência de comprovação de que quitação do débito, forçoso reconhecer a procedência do pedido de
rescisão, pois pensar de forma diversa seria beneficiar o inadimplente, em detrimento daquele que cumpre
com sua parte no pactuado. Quem assume obrigação contratual tem de honrar a palavra empenhada e se
conduzir pelo modo a que se comprometeu. Nessa senda, tem-se que rescindido o contrato, haverá o
inevitável cancelamento do registro imobiliário de transferência, para que se retorne ao status quo antes.
Nesse sentido, colaciono julgado: CIVIL E PROCESSUAL CIVIL. PROMESSA DE COMPRA E VENDA DE
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entrega ao outro no momento da celebração do contrato. As arras constituem este sinal (signum),
constituído por dinheiro ou bens móveis, fungíveis ou infungíveis, entregue por uma parte à outra quando
celebram negócio, estando predispostas a uma dupla finalidade: (a) sinalizar a conclusão do contrato
("arras confirmatórias"), importando em início de pagamento e atuando, em caso de descumprimento,
como cláusula resolutória e de liquidação antecipada de perdas e danos; ou (b) permitir às partes a lícita
desistência do negócio concluído ("arras penitenciais"). Trata-se, pois, de pacto acessório, a ser acordado
no momento da celebração do negócio principal, podendo estar presente em contratos preliminares ou
definitivos. O bem entregue como sinal não tem valor predeterminado, embora não possa consistir na
integralidade do pagamento, pois, deste modo, haveria desde então o cumprimento integral do negócio."
(Comentários ao Novo Código Civil Do inadimplemento das obrigações, Coord. Sálvio de Figueiredo
Teixeira, págs. 730/731, Forense, 2009) Ora, quando da estipulação da forma de pagamento, o
instrumento na cláusula segunda, não se refere em qualquer momento ao termo "entrada", mas sim à
"sinal", conforme demonstrado anteriormente, no quantum de R$ 70.000,00 (setenta mil reais). Embora,
reste comprovado nos autos o pagamento apenas de R$ 50.000,00, não havendo dúvida de que este se
dera como arras confirmatórias, conforme previsão contratual. Nesse sentido, colaciono julgados:
APELAÇÃO CÍVEL. PROMESSA DE COMPRA E VENDA DE IMÓVEL. PAGAMENTO DE SINAL.
CONVENÇÃO DE ARRAS CONFIRMATÓRIAS. DESISTÊNCIA DO NEGÓCIO JURÍDICO. PEDIDO
FORMULADO PELOS COMPRADORES. CULPA DOS ADQUIRENTES. PERDA DO SINAL. RECURSO
CONHECIDO E PROVIDO. 1. As arras confirmatórias e dadas como sinal, constituem a importância, em
dinheiro ou outro bem móvel, dada por um dos contratantes ao outro, por ocasião da celebração do
negócio jurídico, a fim de torná-lo obrigatório, garantindo o cumprimento da obrigação assumida (arras
confirmatórias); ou de prefixar perdas e danos, no caso de desistência, assegurando, para cada
contraente, o direito de arrependimento (arras penitenciais). 2. Se o promitente-comprador deu causa à
resolução do contrato, é legítima a retenção das arras pela promitente-vendedora, quando expressamente
pactuado pelas partes. 3. RECURSO CONHECIDO E PROVIDO. (TJ-DF 20160410111564 DF 0010904-
42.2016.8.07.0004, Relator: LUÍS GUSTAVO B. DE OLIVEIRA, Data de Julgamento: 13/12/2017, 4ª
TURMA CÍVEL, Data de Publicação: Publicado no DJE: 22/01/2018 . Pág.: 731/739) APELAÇÃO CÍVEL.
AÇÃO ORDINÁRIA DE RESCISÃO DE COMPROMISSO DE COMPRA E VENDA C/C REINTEGRAÇÃO
DE POSSE E PERDAS E DANOS. PAGAMENTO DO SINAL. INADIMPLEMENTO PELO
APELANTE/COMPRADOR. NOTIFICAÇÃO EXTRAJUDICIAL. SENTENÇA DE RESCISÃO. PERDAS E
DANOS FIXADAS EM ALUGUEL MENSAL DO IMÓVEL ATÉ A EFETIVA DESOCUPAÇÃO. RETORNO
DAS PARTES AO STATUS QUO ANTE. A avença firmada entre os litigantes tinha por objeto a parte
inferior do imóvel descrito na inicial, com pagamento de R$ 5.000,00 (cinco mil reais), a título de sinal e R$
30.000,00 (trinta mil reais) com vencimento posterior e que não foi adimplido pelo recorrente. Ante o
inadimplemento do apelante, imperioso o retorno das partes ao status quo ante. Assim, acertada a decisão
singular em determinar a rescisão do contrato; a reintegração do apelado na posse do bem e a
condenação do apelante em perdas e danos. RECURSO NÃO PROVIDO. (TJ-BA - APL:
05006171620138050103, Relator: José Olegário Monção Caldas, Quarta Câmara Cível, Data de
Publicação: 26/06/2018) IREITO CIVIL. APELAÇÃO CÍVEL. IMÓVEL. PROMESSA DE COMPRA E
VENDA. INADIMPLÊNCIA DA PROMITENTE COMPRADORA. RESCISÃO E RETENÇÃO DOS
VALORES PAGOS. PERDA QUE ATINGE SOMENTE O SINAL, NÃO INCLUINDO A SEGUNDA
PARCELA QUE TEM NATUREZA DE PRESTAÇÃO INICIAL. ARBITRAMENTO DE ALUGUERES. NÃO
CABIMENTO. O SINAL RETIDO JÁ PRECIFICA, PREVIAMENTE, AS PERDAS E DANOS, SENDO
INDEVIDA A RETENÇÃO DE QUALQUER OUTRO VALOR. RECURSO CONHECIDO E IMPROVIDO.
ACÓRDÃO: Vistos, relatados e discutidos estes autos, acorda a 4ª Câmara Direito Privado do Tribunal de
Justiça do Estado do Ceará, unanimemente, em conhecer e negar provimento ao recurso, nos termos do
voto do Relator, que passa a integrar este acórdão. Fortaleza, 27 de março de 2018 DURVAL AIRES
FILHO Presidente do Órgão Julgador DESEMBARGADOR DURVAL AIRES FILHO Relator
PROCURADOR DE JUSTIÇA (TJ-CE 04659064120118060001 CE 0465906-41.2011.8.06.0001, Relator:
DURVAL AIRES FILHO, Data de Julgamento: 27/03/2018, 4ª Câmara Direito Privado, Data de Publicação:
27/03/2018) RECURSO INOMINADO. AÇÃO DE RESCISÃO DE CONTRATO PARTICULAR COM
PROMESSA DE COMPRA E VENDA DE IMÓVEL C/C INDENIZAÇÃO POR DANOS MORAIS E PERDAS
E DANOS. INADIMPLÊNCIA DO COMPRADOR QUE ENSEJA A RESCISÃO CONTRATUAL, COM A
PERDA, EM FAVOR DO AUTOR, DO VALOR PAGO A TÍTULO DE ARRAS, CONSOANTE PREVISÃO
EM INSTRUMENTO PARTICULAR LIVREMENTE FIRMADO ENTRE AS PARTES. NÃO COMPROVADA
A SUPOSTA POSSE DE TERCEIRO NO IMÓVEL OBJETO DO CONTRATO. RÉU QUE ALTERA A
VERDADE DOS FATOS PARA EXIMIR-SE DA INADIMPLÊNCIA. LITIGÂNCIA DE MÁ-FÉ EVIDENCIADA,
CONFORME ART. 80,II, DO CPC. PENALIDADE FIXADA EM 5% SOBRE O VALOR ATUALIZADO DA
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CAUSA. RECURSO DESPROVIDO. (TJ-RS - Recurso Cível: 71007611627 RS, Relator: Mara Lúcia
Coccaro Martins Facchini, Data de Julgamento: 24/04/2018, Primeira Turma Recursal Cível, Data de
Publicação: Diário da Justiça do dia 27/04/2018) CIVIL E PROCESSUAL CIVIL. PROMESSA DE
COMPRA E VENDA DE IMÓVEL. AÇÃO DE RESCISÃO CONTRATUAL. PEDIDO DE
RECONHECIMENTO DE LEGALIDADE DE CLÁUSULA EM APELAÇÃO SEM QUE A QUESTÃO TENHA
SIDO APRESENTADA EM RECONVENÇÃO. POSSIBILIDADE. QUESTÃO DEDUZIDA COM MESMO
EFEITO PRÁTICO EM CONTESTAÇÃO. INEXECUÇÃO DO CONTRATO. CONFUSÃO ENTRE ARRAS E
CLÁUSULA PENAL. AFASTAMENTO DAS ARRAS. CLÁUSULA PENAL. BASE DE CÁLCULO. MULTA
CONTRATUAL. NECESSIDADE DE MAJORAÇÃO DO PERCENTUAL A SER RETIDO PELO
PROMITENTE VENDEDOR. I - (...) II - Pactuada a venda de imóvel com o pagamento de arras
confirmatórias como sinal - que têm a função apenas de assegurar o negócio jurídico -, com o seu
desfazimento, a restituição das arras é de rigor, sob pena de se criar vantagem exagerada em favor do
vendedor. III (...). Recurso especial parcialmente provido (STJ - REsp: 907856 DF 2006/0263272-1,
Relator: Ministro SIDNEI BENETI, Data de Julgamento: 19/06/2008, T3 - TERCEIRA TURMA, Data de
Publicação: - DJe 01/07/2008) Assim, declaro a perda da importância dada como sinal (cinquenta mil
reais) a título de sinal em favor da parte autora. DA RECONVENÇÃO Caracterizado o descumprimento
contratual por parte do promitente comprador, ora reconvinte, viável a exceção do contrato não cumprido,
nos termos do art. 475 do CC, procedendo o pedido de rescisão e consequente retomada do imóvel pela
parte autora, promitente vendedora. Ocorre que a posse da requerida-reconvinte decorrente de contrato
de promessa de compra e venda era de boa-fé até a notificação extrajudicial que a constituiu em mora
para fins de rompimento contratual de fls. 21, recebida em 06 de dezembro de 2010, momento a partir da
qual passou a ser possuidora de má-fé. Nesse sentido, transcrevo julgado: Ação de rescisão de contrato
cumulada com reintegração de posse - Cerceamento de defesa afastado - Alegação de usucapião
afastada, vez que a apelante jamais exerceu posse com ânimo de dona - Devida a indenização pelas
construções e benfeitorias promovida de boa-fé, ou seja, até a data notificação - Compensação pela
fruição, arbitrada em 0,5% sobre o valor do imóvel, incidente da imissão na posse até a efetiva
desocupação, com limitação ao crédito da apelante - Sucumbência recíproca - Recurso parcialmente
provido. (TJ-SP 00003996820138260553 SP 0000399-68.2013.8.26.0553, Relator: J.B. Paula Lima, Data
de Julgamento: 13/03/2018, 10ª Câmara de Direito Privado, Data de Publicação: 19/03/2018) Nesta
esteira, considerando que o orçamento de fls. 349, acompanhado dos recibos de compra de materiais de
construção de fls. 351/355 e recibo de mão de obra de fls. 356, se referem a obras uteis e necessárias e
anteriores ao período de notificação, devem ser indenizáveis, nos termos do art. 1219 do CC. Transcrevo:
Art. 1.219. O possuidor de boa-fé tem direito à indenização das benfeitorias necessárias e úteis, bem
como, quanto às voluptuárias, se não lhe forem pagas, a levantá-las, quando o puder sem detrimento da
coisa, e poderá exercer o direito de retenção pelo valor das benfeitorias necessárias e úteis. Seguindo a
mesma linha de pensamento, no que se refere ao IPTU, este, a meu ver, é de responsabilidade também
da parte requerente-reconvinda, já que quando foi efetuado o parcelamento (outubro de 2010), a requerida
era ainda possuidora de boa-fé, devendo, portanto, ser respeitado o contrato entabulado que prevê na
clausula quarta (fls. 17), que os débitos do IPTU anteriores a pactuação eram de responsabilidade dos
promitentes vendedores. No que se refere as despesas de cartório e impostos decorrentes do contrato,
por serem inerentes ao próprio negócio entabulado e tendo a reconvinte dado causa ao desfazimento, não
há que se falar em restituição de tais valores. Quanto ao dano moral, não há comprovação. Sabe-se que o
simples descumprimento contratual não gera esse tipo de dano, fazendo-se necessária então a prova de
que o episódio ultrapassou o mero dissabor, atingindo direito de personalidade da requerida. Ademais, os
artigos 186 e 927 do Código Civil determinam que tem responsabilidade civil de indenizar àquele que
sofreu dano moral e material, quem praticou a conduta antijurídica e causou diretamente o prejuízo, sendo
inaplicável o CDC ao presente caso, pois pautado em contrato de promessa de compra e venda de imóvel
entre particulares. Para a configuração da obrigação de indenizar por ato ilícito, sob a ótica da
responsabilidade subjetiva, exige-se, no dizer de Caio Mário da Silva Pereira, a presença de três
elementos indispensáveis: "a) em primeiro lugar, a verificação de uma conduta antijurídica, que abrange
comportamento contrário a direito, por comissão ou por omissão, sem necessidade de indagar se houve
ou não o propósito de malfazer; b) em segundo lugar, a existência de um dano, tomada a expressão no
sentido de lesão a um bem jurídico, seja este de ordem material ou imaterial, de natureza patrimonial ou
não patrimonial; c) e em terceiro lugar, o estabelecimento de um nexo de causalidade entre um e outro, de
forma a precisar-se que o dano decorre da conduta antijurídica, ou, em termos negativos, que sem a
verificação do comportamento contrário a direito não teria havido o atentado ao bem jurídico." (in
"Instituições de Direito Civil", v. I, Introdução ao Direito Civil. Teoria Geral do Direito Civil, Rio de Janeiro:
Forense. 2004. p.661). Ainda sobre a matéria, ensina o citado civilista, em Responsabilidade civil, 5. ed.,
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Rio de Janeiro: Forense, 1994, p. 75: "Na etiologia da responsabilidade civil, como visto, são presentes
três elementos ditos essenciais na doutrina subjetivista, porque sem eles não se configura: a ofensa a uma
norma preexistente ou erro de conduta; um dano; e o nexo de causalidade entre uma e outro. Não basta
que o agente haja procedido contra direito, isto é, não se define a responsabilidade pelo fato de cometer
um 'erro de conduta'; não basta que a vítima sofra um 'dano', que é elemento objetivo do dever de
indenizar, pois se não houver prejuízo a conduta antijurídica não gera obrigação ressarcitória. É
necessário se estabeleça uma relação de causalidade entre a injuridicidade da ação e o mal causado, ou
na feliz expressão de Demogue, 'é preciso esteja certo que, sem este fato, o dano não teria acontecido.
Assim, não basta que uma pessoa tenha contravindo a certas regras; é preciso que sem esta
contravenção, o dano não ocorreria." Portanto, para o acolhimento dos pedidos indenizatórios formulados
na petição inicial, basta a prova do dano, da conduta antijurídica e do nexo causal entre os dois primeiros.
A prova desses elementos é ônus da parte que pede a indenização, segundo o disposto no art. 373 do
CPC. A Constituição Federal de 1988 previu o direito de ressarcimento por dano moral, em seu art. 5º, V e
X. E sobre o tema leciona a doutrina: "Para a caracterização do dano moral, é indispensável a ocorrência
de ofensa a algum dos direitos da personalidade do indivíduo. Esses direitos são aqueles inerentes à
pessoa humana e caracterizam-se por serem intransmissíveis, irrenunciáveis e não sofrerem limitação
voluntária, salvo restritas exceções legais (art. 11, CC/2002). A título de exemplificação, são direitos da
personalidade aqueles referentes à imagem, ao nome, à honra, à integridade física e psicológica.
Ademais, é indispensável que o ato apontado como ofensivo seja suficiente para, hipoteticamente,
adentrar na esfera jurídica do homem médio e causar-lhe prejuízo extrapatrimonial. De modo algum pode
o julgador ter como referência, para averiguação da ocorrência de dano moral, a pessoa extremamente
melindrosa ou aquela de constituição psíquica extremamente tolerante ou insensível. (Caio Mário da Silva
Pereira, Instituições de Direito Civil, vol II, 7ª ed. Forense, Rio de Janeiro, pág. 316). Conclui-se, pois, que
o dano moral é consequência direta de um comportamento reprovável que, ao se distanciar dos
pressupostos de razoabilidade que norteiam as relações humanas, é capaz de manchar o conceito social
da vítima perante a comunidade onde vive ou se encontra e ou de diminuir, de forma injustificada e
violenta, o juízo de valor que ela tem de si própria enquanto ser físico, emocional, racional e espiritual.
Ocorre que, no caso dos autos, os fatos apontados pela requerida dizem respeito tão somente a forma de
cumprimento de decisão judicial de reintegração objeto do processo em litigio, que embora possa causar
dissabor a requerida, não constitui motivo a meu ver de dano moral, mormente quando estamos diante da
hipótese de exercício do direito de ação dos requerentes e inexiste prova nos autos quanto a supostas
torturas psicológicas e ameaças sofridas. Por fim, no que se refere ao direito de retenção, não estando
mais a requerida-reconvinte na posse do imóvel, prejudicada a análise do referido pedido. DISPOSITIVO I)
Ante o exposto, JULGO PROCEDENTE o pedido formulado na inicial para: a) declarar rescindido o
negócio jurídico de promessa de compra e venda existente entre as partes, consequentemente,
determinando o cancelamento da transferência do registro imobiliário R-6/18446 constante do livro 2-BI,
folhas 146, matricula 18446 do Cartório de Imóveis do 1º Oficio da Comarca de Belém; b) Declarar a perda
do sinal pago pela requerida em favor da parte autora. Em consequência julgo extinto o processo com
resolução do mérito, nos termos do art. 487, inciso I, do CPC. Condeno ainda a parte requerida ao
pagamento de custas e honorários que fixo em R$ 4000,00 (quatro mil reais), nos termos do §§2º e 8º art.
85 do CPC. II) JULGO PARCIALMENTE PROCEDENTE a reconvenção para reconhecer apenas o direito
da parte ré-reconvinte a indenização pelas benfeitorias realizadas no imóvel (fls. 351 a 356) e bem como
ao valor do IPTU de fls. 347/348, tudo corrigidos monetariamente pelo INPC desde a data do desembolso,
com a incidência de juros de mora de 0,5% a contar da citação da reconvenção, a ser apurado em
liquidação de sentença. Diante da sucumbência reciproca, condeno ambas as partes ao rateio das custas
e honorários que fixo em R$ 4.000,00 (quatro mil reais), nos termos do art. 85 do CPC. Em face da nova
sistemática do Código de Processo Civil e, diante da inexistência de juízo de admissibilidade, (art. 1010, §
3º do NCPC), em caso de interposição de recurso de apelação, caso não seja intempestivo ou não haja o
devido preparo, proceda-se na intimação da parte apelada para que apresente contrarrazões, querendo,
no prazo de 15 dias. Decorrido o prazo, subam os autos ao E. Tribunal de Justiça do Estado do RS. Caso
haja o trânsito em julgado por ausência de recurso, baixe-se e arquive-se. P. R. I. Belém, 12 de março de
2019. CELIO PETRONIO D ANUNCIAÇÃO Juiz de Direito titular da 5ª Vara Cível e Empresarial da Capital
PROCESSO: 00196443020078140301 PROCESSO ANTIGO: 200710612513
MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTUÁRIO(A): ROSILENE FREIRE MONTEIRO Ação: Usucapião
em: 12/03/2019 AUTOR:EUJACIO ANTONIO LUZ LOPES Representante(s): OAB 13375 - AURORA
CRISTINA SILVA LOPES (ADVOGADO) AUTOR:MARIA DE LOURDES DE ALMEIDA LEITE
Representante(s): AURORA CRISTINA SILVA LOPES (ADVOGADO) . ATO ORDINATÓRIO De ordem do
MM Juiz de Direito da 5.ª Vara Cível em Empresarial de Belém-PA e com fulcro no art. 1.º " § 2º, do
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condão de eternizar a obrigação, visto que leva à amortização negativa do débito, resultando em aumento
mês a mês do saldo devedor. Ademais, uma vinculação perene do devedor à obrigação, como a que
conduz as decisões das instâncias ordinárias, não se compadece com o sistema do direito obrigacional,
que tende a ter termo. 8. O art. 6º, parágrafo 1º, da Lei de Introdução às Normas do Direito Brasileiro
confere proteção ao ato jurídico perfeito, e, consoante os arts. 313 e 314 do CC, o credor não pode ser
obrigado a receber prestação diversa da que lhe é devida, ainda que mais valiosa. 9. A limitação imposta
pela decisão recorrida é de difícil operacionalização, e resultaria, no comércio bancário e nas vendas a
prazo, em encarecimento ou até mesmo restrição do crédito, sobretudo para aqueles que não conseguem
comprovar a renda. 10. Recurso especial do réu provido, julgado prejudicado o do autor. (REsp
1586910/SP, Rel. Ministro LUIS FELIPE SALOMÃO, QUARTA TURMA, julgado em 29/08/2017, DJe
03/10/2017).Portanto, neste momento processual, não se encontram presentes nos autos elementos
suficientes a demonstrar a probabilidade do direito para a concessão da tutela de urgência.Ante o exposto,
com fundamento no artigo 294, 300, caput e parágrafo 3º, do Código de Processo Civil, INDEFIRO o
pedido de tutela antecipada.Cite-se o réu, para, nos termos do artigo 335 do CPC, oferecer contestação no
prazo de 15 (quinze) dias, cujo termo inicial será a data prevista no artigo 231, de acordo com o modo
como foi feita a citação (CPC, artigo 335, III).Escoado o prazo legal, certifique a Secretaria o ocorrido e
retornem conclusos os autos para decisão.Expeça-se o necessário.Cumpra-se.Serve a presente por cópia
digitada como mandado, na forma do Provimento nº 003/2009, da Corregedoria de Justiça da Região
Metropolitana de Belém. Belém, 21 de fevereiro de 2019. CÉLIO PETRONIO D? ANUNCIACÃOJuiz de
Direito
comprovada por carta registrada com aviso de recebimento, não se exigindo que a assinatura constante
do referido aviso seja a do próprio destinatário. (Redação dada pela Lei nº 13.043, de 2014).(...). (grifo
nosso).Nos termos do art. 3º do Decreto-Lei nº 911/69, comprovada a mora dos devedores, como na
hipótese vertente (a Súmula nº 72 do STJ prescreve "A comprovação da mora é imprescindível à busca e
apreensão do bem alienado fiduciariamente"), o caso é de seDEFERIRa medida liminar requerida na
inicial referente ao veículo alienado fiduciariamente: Marca RENAULT, Modelo KANGOO EXPRESS (HI-
FLEX), ano do modelo: 2012,Cor: BRANCO, Placa: OFN3549, RENAVAM: 00396109799, CHASSI:
8A1FC1415CL971733.,edetermino a imediata expedição de mandado de busca e apreensão,
depositando-o em mãos do representante indicado pela parte Autora, mediante termo de
compromisso.Deverá o bem alienado ficar na posse provisória do credor fiduciário, sendo vedada a sua
saída dos limites da região metropolitana deste Estado, até ulterior deliberação do Juízo, sob pena de
desobediência.Após, cumprida a liminar, cite-se a parte requeridapara a purgação da mora no prazo de 05
(cinco) dias, quanto as parcelasvencidas e vincendas,atualizadas em conformidade com os encargos
moratórios contratuais, segundo os valores apresentados pelo credor fiduciário,conforme pacificado pelo
STJ, em sede de recurso repetitivo (julgado 14/05/2014) no REsp 1418593/MS,ou apresentar defesa no
prazo de 15 (quinze) dias da execução da liminar, tudo nos moldes dos §§ 2º e 3º do art. 3º do DL 911/69,
dada pela Lei 10.931/04, constando do mandado as advertências previstas nos arts. 336/337 do
NCPC.Conste no mandado que na hipótese de purgação da mora no prazo supracitado, o bem apreendido
lhe será restituído livre de ônus. Advirta-a, ainda, que não o fazendo neste prazo, ficara automaticamente
consolidada a propriedade e a posse plena do bem no patrimônio do credor, conforme a nova redação
dada pela Lei 10.931/04.Autorizo, desde já, a citação da Ré nos moldes do art. 212, §§ 1º e 2º, do Novo
Código de Processo Civil.A PRESENTE DECISÃO SERVIRÁ COMO MANDADO DE BUSCA,
APREENSÃO E CITAÇÃO, a ser cumprido por oficiais de justiça que, na oportunidade deverão mencionar
o estado de uso e conservação do bem em referência e sua quilometragem, ficando desde já autorizado,
se necessário, o reforço policial.PUBLIQUE-SE. REGISTRE-SE. CIENCIA AO AUTOR. CUMPRA-
SE.Belém, 14 de fevereiro de 2019. CÉLIO PETRÔNIO DA ANUNCIAÇÃOJuiz de Direito da 5ª Vara Cível
da Capital
prazo de 15 (quinze) dias da execução da liminar, tudo nos moldes dos §§ 2º e 3º do art. 3º do DL 911/69,
dada pela Lei 10.931/04, constando do mandado as advertências previstas nos arts. 336/337 do
NCPC.Conste no mandado que na hipótese de purgação da mora no prazo supracitado, o bem apreendido
lhe será restituído livre de ônus. Advirta-a, ainda, que não o fazendo neste prazo, ficara automaticamente
consolidada a propriedade e a posse plena do bem no patrimônio do credor, conforme a nova redação
dada pela Lei 10.931/04.Autorizo, desde já, a citação da Ré nos moldes do art. 212, §§ 1º e 2º, do Novo
Código de Processo Civil.A PRESENTE DECISÃO SERVIRÁ COMO MANDADO DE BUSCA,
APREENSÃO E CITAÇÃO, a ser cumprido por oficiais de justiça que, na oportunidade deverão mencionar
o estado de uso e conservação do bem em referência e sua quilometragem, ficando desde já autorizado,
se necessário, o reforço policial.PUBLIQUE-SE. REGISTRE-SE. CIENCIA AO AUTOR. CUMPRA-
SE.Belém, 14 de fevereiro de 2019. CÉLIO PETRÔNIO DA ANUNCIAÇÃOJuiz de Direito da 5ª Vara Cível
da Capital
e parágrafo 2º, do Código de Processo Civil as partes têm o dever de cumprir com exatidão as decisões
jurisdicionais, de natureza provisória ou final, e não criar embaraços à sua efetivação, sob pena da
configuração de ato atentatório à dignidade da justiça, devendo o juiz, sem prejuízo das sanções criminais,
civis e processuais cabíveis, aplicar ao responsável multa de até vinte por cento do valor da causa, de
acordo com a gravidade da conduta.Atentem-se as partes, outrossim, que a efetivação da tutela provisória
observará as normas referentes ao cumprimento provisório da sentença, no que couber (CPC, artigos 297,
parágrafo único, e 519). Levando em conta que o direito pleiteado na exordial é transacionável, com base
no artigo 334 do Novo Código de Processo Civil,DESIGNOaudiência de conciliação ou mediação para o
dia 05/11/19 às 09:00.INTIME-SEo Requerente,devendo fazer-se presente obrigatoriamente
acompanhada do advogado legalmente constituído(parágrafo 3º artigo 334 do Novo Código de Processo
Civil).CITE-SEeINTIME-SEo Requerido para comparecer na audiência designada,acompanhado
obrigatoriamente de advogado particular ou de defensor público, advertindo-o que, a partir da desta data,
começará a escoar o prazo de 15 dias para apresentação de contestação. Fica o réu também advertido
que é seu dever informar o desinteresse na autocomposição no prazo de até 10 dias de antecedência da
audiência designada (artigo 334, parágrafo 5, NCPC) e que, nessa hipótese, o prazo para contestar
começará a escoar da data em que foi protocolizado o pedido de cancelamento da audiência (artigo 335,
inciso II, NCPC).A ausência de contestação implicará revelia e presunção de veracidade da matéria fática
apresentada na petição inicial.Ficam Requerente e Requerido advertidos que o não comparecimento à
audiência é considerado ato atentatório à dignidade da justiça e será sancionado com multa de até dois
por cento da vantagem econômica pretendida ou do valor da causa (artigo 334, parágrafo 8º, NCPC).
Acaso o Requerido informe desinteresse na conciliação,devea secretaria deste Juízo retirar,
imediatamente, a audiência da pauta, aguardando o prazo para oferecimento de contestação.Decorrido o
prazo para contestação,intime-sea parte autora para que no prazo de quinze dias úteis apresente
manifestação (oportunidade em que: I ? havendo revelia, deverá informar se quer produzir outras provas
ou se deseja o julgamento antecipado; II ? havendo contestação, deverá se manifestar em réplica,
inclusive com contrariedade e apresentação de provas relacionadas a eventuais questões incidentais; III ?
em sendo formulada reconvenção com a contestação ou no seu prazo, deverá a parte autora apresentar
resposta à reconvenção).Servirá o presente, por cópia digitada, como mandado e ofício.CUMPRA-SE
Belém, 25 de fevereiro de 2019. KARISE ASSAD CECCAGNOJuíza de Direito, em auxílio à 5ª Vara Cível
feito em razão da prevenção.ISTO POSTO, COM FUNDAMENTO NO ART. 42, DO CPC, DETERMINO A
REDISTRIBUIÇÃO DO PROCESSO À 5ª VARA CÍVEL E EMPRESARIAL DESTA COMARCA, DANDO-
SE BAIXA EM NOSSOS REGISTROS.PRIC.Belém (Pa)., 12 de março de 2019. Silvio César dos Santos
MariaJuiz de Direito Titular da 3ª Vara Cível e Empresarial da Comarca de Belém
cidade de Belém, Capital do Estado do Pará, no Fórum Cível da Capital ? Fórum Daniel Coelho de Souza,
na Sala de Audiências do Juízo da 6º Vara Cível e Empresarial da Capital, perante o MM. Juiz de Direito
da Vara, Dr.ALESSANDRO OZANAN, juntamente comigo a servidora abaixo identificada, determinou que
fosse abertaAudiência de Conciliação, nos autos cíveis doPROCESSO Nº0809955-
35.2017.8.14.0301daAÇÃO DE COBRANÇAproposta porLIPPEL - SOLUCOES INTEGRADAS PARA
BIOMASSA EIRELIem face deRAIMUNDA SOCORRO REGO DIAS. Apregoadas as partes, estas não
compareceram a este ato. DELIBERACÃO EM AUDIÊNCIA: Considerando que a parte Requerida não foi
citada, redesigno este ato para o dia:13 DE JUNHO DE 2019 ÀS 12H, nos termos do art. 334 do código de
processo civil. Expeça-se mandado de citação no endereço informado na petição inicial, para que a
Requerida compareça em audiência. Intime-se a parte Requerente sobre a nova audiência. Cumpram-se.
Nada mais a registrar, lavrei o presente termo, que segue devidamente assinado por mim.
Eu,...................................., Analista Judiciário da 6ª Vara Cível desta Capital. ALESSANDRO OZANAN
__________________________________________(Juiz de Direito)
logo, a cessão é nula de pleno direito e objeto de outra ação, nessas condições para salvaguardar os
direitos a ora inventariante, não há possibilidade de acordar o presente feito. Nada mais havendo, encerro
o presente termo. DELIBERAÇÃO EM AUDIÊNCIA: Vistos. Retornem os autos conclusos para apreciação.
Cientes os presentes. Despacho publicado em audiência. Cientes os presentes. EU________ (Clarice
Folha), Analista Judiciária, o digitei, conferi e subscrevi. JUIZ DE DIREITO: Dr. MARCIO PAULO DA
SILVA - OAB/PA 12696 Dr. LUIS ROBERTO DUARTE DE MELO - OAB/PA 7756 PROCESSO:
00118637220048140301 PROCESSO ANTIGO: 200410399354
MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTUÁRIO(A): ROBERTO CEZAR OLIVEIRA MONTEIRO Ação:
Execução de Título Extrajudicial em: 08/03/2019 AUTOR:IGREJA UNIVERSAL DO REINO DE DEUS
Representante(s): OAB 5007 - LELIA DO SOCORRO MONTEIRO SOUZA (ADVOGADO) REU:ENISA
ENGENHARIA E INDUSTRIA LTDA Representante(s): OAB 2867 - ROBERTO JULIO ALMEIDA DO
NASCIMENTO (ADVOGADO) OAB 4400 - JOSE ARNALDO DE SOUSA GAMA (ADVOGADO)
INTERESSADO:FERNANDO NAVARRO CRESPO NETO Representante(s): OAB 9117 - ROBERTO
TAMER XERFAN JUNIOR (ADVOGADO) OAB 21442 - THIAGO BARBOSA BASTOS REZENDE
(ADVOGADO) . D E C I S Ã O Vistos. IGREJA UNIVERSAL DO REINO DE DEUS ajuizou
CUMPRIMENTO DE SENTENÇA contra ENISA ENGENHARIA E INDUSTRIA LTDA. Inicial fls.03/05.
Planilha de débito fls. 06/07. Sentença executiva fls. 08/11. Despacho de recebimento fls. 24. Mandado de
citação e certidão fls. 25/26. Petição do exequente fls. 27/28. Diligências do juízo fls. 29 e 32/33. Petição
do exequente fls. 34. Despacho de diligencias fls. 36. Diligências fls. 39/48-D. Petição do exequente fls.
48- E/52. Despacho de diligencias fls. 53 e 57. Auto de penhora e intimação fls. 64/66. Despacho de
diligencia fls. 68. Diligencias fls. 69/71. Petição do executado fls. 72/73. Despacho de diligencia fls. 74.
Diligencias fls. 76/84. Petição do exequente fls. 86/87. Despacho de diligencia fls. 88. Certidão da
Secretaria informando que não houve impugnação do executado fls. 93. Petição do exequente fls. 95/96.
Petição do executado fls. 103/108. Petição do exequente com manifestação as fls. 160/161. Petição do
executado fls. 162/163. Decisão do juízo fls. 164/165. Petição de Agravo de Instrumento do executado fls.
171//181. Pedido de informações fls. 183/185. Petição do exequente fls. 186/187. Juízo de retratação e
informação fls. 188/189. Petição do exequente fls. 192. Documentos relativos ao agravo de Instrumento fls.
198/202. Auto de penhora fls. 204. Petição do exequente fls. 206/208. Petição do exequente fls. 209/216.
Petição do executado com manifestação fls. 226/228. Petição exequente 230/231. Audiência fls. 232.
Adoto tudo o mais nos autos como relatório. Passo a DECIDIR. O feito está devidamente saneado pela
decisão de fls. 164/165. Está pendente de apreciação a petição de fls. 209/216 do exequente com
manifestação do executado pela petição de fls. 226/228. Adoto as seguintes providências: Intime-se a
exequente para que no prazo de 5 (cinco) dias, apresente planilha atualizada do crédito executado na
inicial, que deverá ser atualizado com juros simples de 1% (um por cento) ao mês e correção monetária
nos termos do título de fls. 11. Intime-se pessoalmente, o terceiro adquirente FRANCISCO NAVARRO
CRESPO NETO, citado às fls. 211, para que se manifeste no prazo de 5 (cinco) dias, sobre a petição de
fls. 209/216, no endereço constante na pesquisa de fls. 243. Designo audiência de tentativa de conciliação
para o dia 16/04/2019 às 12h00. Determino à Secretaria da Vara que expeça ofício ao cartório de registro
de imóveis competente e o que mais for necessário para cumprimento efetivo da decisão de fls. 165 dos
autos. Intime-se. Cumpra-se. Belém, 08 de março de 2019. ROBERTO CÉZAR OLIVEIRA MONTEIRO
Juiz de Direito da 7ª Vara Cível e Empresarial da Capital PROCESSO: 00122713020128140301
PROCESSO ANTIGO: ---- MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTUÁRIO(A): IDERALDO BELLINI
GOMES DE OLIVEIRA Ação: Reintegração / Manutenção de Posse em: 08/03/2019 AUTOR:BANCO
SANTANDER BRASIL SA Representante(s): OAB 182424 - FERNANDO DENIS MARTINS (ADVOGADO)
OAB 22654-A - WILLIAM CARMONA MAYA (ADVOGADO) REU:TRANSPOSTES JELUCIO LTDA ME.
Nos termos do § 2º, XI, do art. 1º do Provimento n. 006/06 da Corregedoria da Região Metropolitana de
Belém, fica a parte autora intimada para providenciar o pagamento das custas finais, no prazo de 15 dias,
sob pena de inscrição na dívida ativa. Belém, 08/03/2019 - Ideraldo Bellini- Diretor da Secretaria da 7ª
Vara Cível, em exercício. PROCESSO: 00131925220108140301 PROCESSO ANTIGO: 201010200800
MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTUÁRIO(A): IDERALDO BELLINI GOMES DE OLIVEIRA Ação:
Procedimento Comum em: 08/03/2019 REU:COHAB COMPANHIA DE HABITACAO DO ESTADO DO
PARA Representante(s): OAB 8781 - LIGIA DOS SANTOS NEVES (ADVOGADO) OAB 9215 - PATRICIA
GUIMARAES DA ROCHA (ADVOGADO) OAB 10923 - ANDREA CUNHA LIMA DA COSTA (ADVOGADO)
OAB 13560 - JULIANA GOMES MARTEL (ADVOGADO) OAB 13209 - MARCIO AUGUSTO MOURA DE
MORAES (ADVOGADO) OAB 18364 - PAMELLA REJANE KEMPER CAMPANHARO (ADVOGADO)
AUTOR:TSUGIO TESHIMA Representante(s): OAB 8175 - ANTONIO DE JESUS VALENTE DOS
SANTOS (ADVOGADO) OAB 9591 - PAULO HENRIQUE FERREIRA DA SILVA (ADVOGADO)
REPRESENTANTE:JOAO VICENTE FELIZOLA BENTES. Nos termos do § 2º, I, do art. 1º do Provimento
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TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 6617/2019 - Quinta-feira, 14 de Março de 2019
SAMUEL MOREIRA DA SILVEIRA ser incluído no polo passivo da demanda como litisconsorte. Em
relação ao item 3 da petição de fls. 52/54, deixo para analisar por ocasião de saneamento do processo.
Defiro o pedido de item 4 da petição de fls. 52/54, devendo os inquilinos do imóvel serem intimados a não
opor qualquer embaraço ou impedimento de acesso ao imóvel para cumprimento da tutela de urgência
deferida. Cumpra-se a tutela deferida às fls. 21. Expeça-se o que for necessário. Designo o dia 05 de
junho de 2019, às 09:30h para audiência de conciliação. Intime-se a parte autora na pessoa de seu
defensor público. Intime-se a ré SELMA DO SOCORRO DA SILVEIRA COSTA na pessoa de seu
advogado (CPC, art. 334, § 3º). Cite-se e intime-se o sr. SAMUEL MOREIRA DA SILVEIRA no endereço
indicado pela ré às fls. 26: Avenida Senador Lemos, 4143. Entre Passagem S. Antônio e Av. Dr. Freitas,
próximo a sorveteria Chamego. Bairro: Sacramenta. CEP: 66.120-002, para comparecer à audiência,
alertando-o de que se não houver autocomposição ou qualquer parte não comparecer, o prazo para
oferecer contestação é de 15 (quinze) dias, e terá início a partir da audiência ou, se o caso, da última
sessão de conciliação (art. 335, I, CPC). Se não contestar, presumir-se-ão verdadeiras as alegações de
fato formuladas pela parte autora (art. 344, CPC). O réu poderá ainda informar seu desinteresse na
realização do ato acima designado, caso em que seu prazo para contestar será contado na forma do art.
335, II, do CPC. Ficam as partes cientes de que o comparecimento em audiência acompanhadas de
advogado é obrigatório, e que a ausência injustificada caracteriza ato atentatório à dignidade da justiça a
ser sancionado com multa de até 2% (dois por cento) da vantagem econômica pretendida ou do valor da
causa (art. 334, § 8º, CPC). As partes, no entanto, podem constituir representantes por meio de
procuração específica, com poderes para negociar e transigir (art. 334, § 10, CPC). A cópia deste
despacho servirá como mandado nos termos do art. 1º, do Provimento 003/2009-CJRMB, de 22.01.2009.
Cumpra-se, expedindo-se o necessário. Belém, 08 de março de 2019. ROBERTO CEZAR OLIVEIRA
MONTEIRO Juiz de Direito da 7ª Vara Cível e Empresarial da Capital PROCESSO:
00542945420138140301 PROCESSO ANTIGO: ---- MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTUÁRIO(A):
ROBERTO CEZAR OLIVEIRA MONTEIRO Ação: Procedimento Comum em: 08/03/2019 AUTOR:SILVIO
CEZAR FARIAS DE SOUZA Representante(s): OAB 7829 - NEY GONCALVES DE MENDONCA JUNIOR
(ADVOGADO) REU:DIRECIONAL ENGENHARIA SA Representante(s): OAB 128341 - NELSON
WILLIANS FRATONI RODRIGUES (ADVOGADO) OAB 20344-A - HUMBERTO ROSSETTI PORTELA
(ADVOGADO) . D E S P A C H O Vistos. 1 - Intime-se a parte apelada, na pessoa de seu advogado, para
querendo, apresentar contrarrazões no prazo de 15 (quinze) dias, nos termos do art. 1.010, § 1º do CPC; 2
- Transcorrido o prazo, com ou sem resposta, o que deverá ser certificado, remetam-se os autos ao
Egrégio Tribunal de Justiça do Estado do Pará (art. 1.010, § 3º do CPC); 3 -INTIME-SE. Cumpra-se.
Belém, 08 de março de 2019. ROBERTO CÉZAR OLIVEIRA MONTEIRO Juiz de Direito da 7ª Vara Cível
e Empresarial da Capital PROCESSO: 00580917220128140301 PROCESSO ANTIGO: ----
MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTUÁRIO(A): ROBERTO CEZAR OLIVEIRA MONTEIRO Ação:
Procedimento Comum em: 08/03/2019 AUTOR:RAFAEL FERNANDES QUARESMA Representante(s):
O AB 13 4 4 3 - B RE NDA FE RNA NDE S B A RRA (A DV O G A DO ) RE U: B A NCO B RAD E S C O
FINANCIAMENTOS SA Representante(s): OAB 9117-A - FLAVIO GERALDO FERREIRA DA SILVA
(ADVOGADO) OAB 21483 - CLAYTON MOLLER (ADVOGADO) OAB 22189 - OSIRIS ANTINOLFI FILHO
(ADVOGADO) . D E S P A C H O Vistos. Chamo o feito a ordem. Em virtude do acórdão de fls. 107/109
que reformou a sentença deste juízo de fls.61/64, adoto as seguintes providências: I - Em razão da
hipossuficiência da parte autora e da dificuldade desta em produzir provas, inverto o ônus da prova,
consoante o art. 6º, VIII, do CDC c/c o art. 373, §1º, do CPC. II - Intime-se o réu para que, no prazo de 10
dias, entregue o contrato de financiamento discutido nos autos, sob pena de aplicação das medidas
previstas no art. 400 do CPC. III - Intimem-se as partes para que, no prazo de 5 dias, indiquem as provas
que ainda querem produzir. Após, conclusos. Registre-se. Intime-se. Belém, 01 de março de 2019.
ROBERTO CEZAR OLIVEIRA MONTEIRO Juiz de Direito da 7ª Vara Cível e Empresarial da Capital
PROCESSO: 00746507020138140301 PROCESSO ANTIGO: ----
MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTUÁRIO(A): CLAUDIO CÉZAR SOUZA MARTINS Ação:
Monitória em: 08/03/2019 REQUERENTE:BANCO SANTADER SA Representante(s): OAB 13904-A -
ACACIO FERNANDES ROBOREDO (ADVOGADO) REQUERIDO:S N D SANTOS - ME
REQUERIDO:SILVANA NAZARE DIAS SANTOS REQUERENTE:FUNDO DE INVESTIMENTOS EM
DIREITOS CREDITORIOS NAO PADRONIZADOS PCG BRASIL MULTICARTEIRA FUNDO
Representante(s): OAB 89774 - ACACIO FERNANDES ROBOREDO (ADVOGADO) . ATO
ORDINATÓRIO - 0074650-70.2013.814.0301 Nos termos do § 2º, XI, do art. 1º do Provimento n. 006/2006
da Corregedoria da Região Metropolitana de Belém, fica a parte autora e seu advogado, intimados para no
prazo de 05 dias, recolherem as custas para cumprimento da diligência solicitada nos autos às folhas 151,
(BACENJUD). Belém, 08/03/2019. ________________Cláudio Martins - Analista Judiciário, Secretaria da
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TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 6617/2019 - Quinta-feira, 14 de Março de 2019
7ª Vara Cível e Empresarial da Capital. Página de 1 Fórum de: BELÉM Email: Endereço: Fórum Cível de
Belém - Praça Felipe Patroni s/n 2ª andar sala 243 CEP: 66.015-260 Bairro: Cidade Velha Fone:
PROCESSO: 00009551520158140301 PROCESSO ANTIGO: ----
MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTUÁRIO(A): ROBERTO CEZAR OLIVEIRA MONTEIRO Ação:
Arrolamento Sumário em: 11/03/2019 INVENTARIANTE:RICK WENDERSON DA COSTA FIGUEIREDO
Representante(s): OAB 2003 - ABRAHAM ASSAYAG (ADVOGADO) INVENTARIADO:DULCIRENE
COSTA DE FIGUEIREDO REQUERENTE:ELLEN CINTIA COSTA DE FIGUEIREDO. TERMO DE
AUDIÊNCIA Aos onze dias do mês de março do ano dois mil e dezenove (11/03/2019) às 11h30, na sala
de audiências da 7ª Vara Cível e Empresarial da Capital, prédio do Fórum Cível, presente o MM. Juiz de
Direito, Exmo. Dr. Roberto Cezar Oliveira Monteiro, feito o pregão de praxe, constatou-se presentes os
herdeiros RICK WENDERSON DA COSTA FIGUEIREDO - RG 2134399 e SUANNY KAREN COSTA DE
FIGUEIREDO - RG 4984236, acompanhados de advogado Dr. ABRAHAM ASSAYAG - OAB/PA 2003.
Ausentes os demais. ABERTA AUDIÊNCIA: Pela ordem, frustrada a tentativa de conciliação face a
ausência das partes, em que pese regular intimação. Nada mais havendo, encerro o presente termo.
DELIBERAÇÃO EM AUDIÊNCIA: Vistos. Retornem os autos conclusos para apreciação. ENCERRADO.
EU________ (Clarice Folha), Analista Judiciária, o digitei, conferi e subscrevi. ROBERTO CEZAR
OLIVEIRA MONTEIRO Juiz de Direito RICK WENDERSON DA COSTA FIGUEIREDO - RG 2134399
SUANNY KAREN COSTA DE FIGUEIREDO - RG 4984236 Dr. ABRAHAM ASSAYAG - OAB/PA 2003
PROCESSO: 00034280520118140301 PROCESSO ANTIGO: ----
MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTUÁRIO(A): ROBERTO CEZAR OLIVEIRA MONTEIRO Ação:
Inventário em: 11/03/2019 INVENTARIANTE:ELIZABETH DOS SANTOS MANCINI Representante(s):
OAB 5567 - JOAQUIM NEVES DAS CHAGAS (ADVOGADO) INVENTARIADO:ISMAEL MANCINI. D E S
P A C H O Vistos. Defiro o parcelamento de custas finais em 4 (quatro) vezes. À UNAJ para emissão dos
boletos com o valor devidamente atualizado. Após, arquivem-se os autos. Belém, 11 de março de 2019.
ROBERTO CÉZAR OLIVEIRA MONTEIRO Juiz de Direito da 7ª Vara Cível e Empresarial da Capital
PROCESSO: 00038135320148140301 PROCESSO ANTIGO: ----
MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTUÁRIO(A): ROBERTO CEZAR OLIVEIRA MONTEIRO Ação:
Execução de Título Extrajudicial em: 11/03/2019 EXECUTADO:BANCO DA AMAZONIA S/A
Representante(s): OAB 7535 - SAMUEL NYSTRON DE ALMEIDA BRITO (ADVOGADO) OAB 10210 -
WALTER SILVEIRA FRANCO (ADVOGADO) EXEQUENTE:JOSE CELIO SANTOS LIMA
Representante(s): OAB 7316 - ANA CRISTINA LOUCHARD PIRES (ADVOGADO) OAB 6258 - JOSE
CELIO SANTOS LIMA (ADVOGADO) . Processo nº 0003813-53.2014.814.0301 D E C I S Ã O Vistos.
Conforme decisão proferida nos Embargos à Execução nº 0014502-59/2014, que acolheu preliminar de
incompetência do juízo e determinou realização de um novo sorteio para distribuição, por força da
repercussão da decisão lá proferida, determino a baixa da distribuição por dependência e
encaminhamento dos autos à Central de Distribuição para realização de um novo sorteio. Cumpra-se.
Belém, 11 de março de 2019. Roberto Cezar Oliveira Monteiro. Juiz de Direito PROCESSO:
00079308720148140301 PROCESSO ANTIGO: ---- MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTUÁRIO(A):
IDERALDO BELLINI GOMES DE OLIVEIRA Ação: Busca e Apreensão em Alienação Fiduciária em:
11/03/2019 REQUERENTE:BANCO YAMAHA MOTOR DO BRASIL SA Representante(s): OAB 89774 -
ACACIO FERNANDEZ ROBOREDO (ADVOGADO) REQUERIDO:PAULO MARCIO DIAS TERCEIRO:RIO
TIBAGI COMPANHIA SECURITIZADORA DE CRDITOS FINANCEIROS Representante(s): OAB 89774 -
ACACIO FERNANDEZ ROBOREDO (ADVOGADO) . Nos termos do § 2º, I, do art. 1º do Provimento n.
006/06 da Corregedoria da Região Metropolitana de Belém, manifeste-se a parte autora sobre A
PESQUISA BACENJUD de fls.59/60 dos autos. Belém, 11/03/2019 - Leonardo Moreira Auxiliar Judiciário
da Secretaria da 7ª Vara Cível. PROCESSO: 00121574420088140301 PROCESSO ANTIGO:
200810364791 MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTUÁRIO(A): IDERALDO BELLINI GOMES DE
OLIVEIRA Ação: Apelação Cível em: 11/03/2019 REU:UNIBANCO SEGUROS S/A Representante(s): OAB
14351 - MARILIA DIAS ANDRADE (ADVOGADO) OAB 16292 - LUANA SILVA SANTOS (ADVOGADO)
OAB 13106 - STENIO RAYOL ELOY (ADVOGADO) AUTOR:A. P. C. REP LEGAL:CARME DO
SOCORRO PINHEIRO CAMPOS Representante(s): ALESSANDRO DOS SANTOS COSTA
(ADVOGADO) . Nos termos do § 2º, XXII, do art. 1º do Provimento n. 006/06 da Corregedoria da Região
Metropolitana de Belém, fica a parte requerida e seu advogado, intimados para no prazo legal,
comparecerem na secretaria para receber alvará judicial já expedido, para valores remanescente nos
autos, referente ao saldo do pagamento da dívida existente na conta de depósitos judiciais do TJE. Belém,
11/03/2019 Ideraldo Bellini- Diretor da Secretaria da 7ª Vara Cível, em exercício. PROCESSO:
00145025920148140301 PROCESSO ANTIGO: ---- MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTUÁRIO(A):
ROBERTO CEZAR OLIVEIRA MONTEIRO Ação: Embargos à Execução em: 11/03/2019
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TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 6617/2019 - Quinta-feira, 14 de Março de 2019
págs. 1.284/1.285). 7. Destarte, o prazo prescricional, interrompido pela citação válida, somente reinicia o
seu curso após o trânsito em julgado do processo extinto sem julgamento do mérito. Tanto que, se assim
não o fosse, a segunda ação também seria extinta por força da litispendência. (Precedentes: REsp
934.736/RS, PRIMEIRA TURMA, DJ 01/12/2008; REsp 865.266/MG, PRIMEIRA TURMA, DJ 05/11/2007;
EDcl no REsp 511.121/MG, PRIMEIRA TURMA, julgado em 03/05/2005). De acordo com Cândido Rangel
Dinamarco1: "Detido o curso do prazo prescricional pela citação, ele não começa a correr em seguida,
como ocorre nos demais casos de interrupção da prescrição. A citação é uma causa interruptiva
diferenciada: segundo o art. 202, págrafo único, do Código Civil, a prescrição interrompida por ela só se
reinicia depois do último ato do processo para interromper - ou seja, a prescrição se interrompe no
momento indicado pelo art. 219 do Código de Processo Civil e seu curso permanece impedido de fluir
durante toda a litispendência (sendo extraordinários os casos de prescrição intercorrente, que só se
configuram quando a longa paralisação do processo é fruto exclusivo da desídia do demandante). Tendo
fim a litispendência pela extinção do processo, o prazo recomeça - e, como é natural às interrupções de
prazo, quando a contagem volta a ser feita desconsidera-se o tempo passado antes da interrupção e
começa-se novamente do zero (o dia em que o processo se considerar extinto será o dies a quo no novo
prazo prescricional. Obviamente, se o processo terminar com a plena satisfação do direito alegado pelo
credor - contrato anulado pela sentença, execução consumada, bem recebido etc. - nenhum prazo se
reinicia, simplesmente porque o direito está extinto e nenhuma ação ainda resta pra exercer em relação a
ele". Assim, sendo interrompido o prazo prescricional pela citação válida, ele volta a correr do trânsito em
julgado da ação, ainda que extinta sem resolução de mérito. A ação que interrompeu a prescrição,
processo n°. 001.1998.1.028828-3, foi extinta sem resolução do mérito em 27 fevereiro de 2008. A autora
ingressou com a ação em 19 de dezembro de 2008, quase 10 meses após o reinício da contagem do
prazo prescricional. Isto posto, o direito de ação não estava prescrito. Prejudicial rejeitada. Passo à análise
do mérito. A autora requereu a restituição dos valores pagos das 226 parcelas e a restituição de
R$4.500,00 (quatro mil e quinhentos reais) relativos às benfeitorias e gastos de manutenção do imóvel,
além da condenação no valor equivalente a 200 salários mínimos a título de indenização por danos
morais. Feita a citação, a ré contestou devidamente o pedido, alegando quebra contratual, razão pela qual
a autora não teria direito a receber o ressarcimento de qualquer valor ou ser indenizada a título de danos
morais. Pois bem. Analisando os documentos trazidos aos autos, especialmente o contrato assinado entre
as partes, às fls. 98, era claro ao estabelecer na cláusula "M" as hipóteses de rescisão do contrato.
Ademais, a cláusula "F" estabelecia que em caso de rescisão, independentemente de aviso ou notificação
judicial ou extrajudicial, perderia a promitente compradora, em benefício da promitente vendedora como
indenização, todas as quantias que houvesse pago. A autora em sua petição inicial admite que não estava
morando no imóvel, no qual residia a Sra. Heloísa Maria Alves Monteiro, que informou à ré que estava
residindo no imóvel, pagando aluguel, desde junho de 1990 (documento de fls. 105). Assim sendo, a
autora descumpriu uma das cláusulas contratuais que poderiam ensejar a rescisão do contrato, qual seja
locar o imóvel sem autorização da ré, o que ocorreu no caso concreto, visto que a Sra. Heloísa Maria
Alves Monteiro informou que morava no imóvel há mais de 6 anos, alugando-o da autora, quando ocorreu
a recomercialização deste. Tendo descumprido uma das cláusulas contratuais, pode ocorrer a rescisão de
pleno direito do contrato com base na cláusula "F" deste, sendo retidas, em benefício da ré, a título de
indenização, todas as parcelas que já foram pagas. Isto posto, julgo IMPROCEDENTE O PEDIDO DE
RESTITUIÇÃO DAS 226 PARCELAS JÁ PAGAS pela autora. Quanto ao pedido de ressarcimento das
benfeitorias, a Cláusula "G" do contrato estabelecia que a autora não poderia fazer no imóvel qualquer
modificação ou obra sem prévio consentimento, por escrito, da ré. No caso em tela, a parte autora não fez
prova que obteve o prévio consentimento da ré para realização de obras, a fim de gerar o direito a
indenização do valor de R$4.500,00 (quatro mil e quinhentos reais). Assim sendo, julgo IMPROCEDENTE
o pedido. Passo à análise do dano moral. Em regra, para a caracterização do dano moral são necessários
os seguintes elementos: a) o ato; b) o dano; c) nexo de causalidade entre o ato e o dano; e d) o dolo ou a
culpa do agente causador do dano. Em se tratando de dano moral, tem-se que o bem jurídico ofendido
consiste na lesão a direitos da personalidade. Destarte, ofendem-se a dignidade da pessoa humana, sua
honra sua reputação, seus sentimentos. A compensação por dano moral exige a violação aos direitos da
personalidade. Todavia, a perda de valores pagos como parcelas de um contrato de promessa de compra
e venda, em regra, não tem aptidão para gerar ofensa aos atribuos da personalidade de forma a ensejar a
compensação por dano moral, tratando-se, na hipótese, de dissabores do cotidiano, decorrentes das
relações contratuais. Dessa maneira, julgo IMPROCEDENTE o pedido de dano moral, em virtude da não
configuração de violação aos direitos da personalidade. Ante o exposto, JULGO IMPROCEDENTE A
AÇÃO, nos termos do art. 487 inc. I do CPC. Condeno a autora, ao pagamento de custas, despesas
processuais e honorários advocatícios que fixo em 10% (dez por cento) sobre o valor da condenação, as
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quais encontra-se isenta consoante o art. 98, §3º, do CPC. Publique-se. Registre-se. Intime-se. Cumpra-
se. Após, certificado o trânsito em julgado, arquivem-se os presentes autos. Belém, 11 de março de 2019.
ROBERTO CEZAR OLIVEIRA MONTEIRO Juiz de Direito da 7ª Vara Cível da Capital 1 DINAMARCO,
Cândido Rangel. Instituições de Direito Processual Civil. Vol. II, 3ªed., 2002, Malheiros, p. 89.
PROCESSO: 01792833020168140301 PROCESSO ANTIGO: ----
MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTUÁRIO(A): ROBERTO CEZAR OLIVEIRA MONTEIRO Ação:
Procedimento Comum em: 11/03/2019 AUTOR:ALTAIR ELIAS NASSER RAMOS
REPRESENTANTE:NAJMAT NAZARETH NASSER MEDEIROS BRANCO Representante(s): OAB 14035
- JOSE FELIPE DE PAULA BASTOS JUNIOR (ADVOGADO) OAB 16997 - CRISTIANE DE MEDEIROS
FARIAS (ADVOGADO) REU:ELIAS BENONE NASSER RAMOS Representante(s): OAB 1746 -
REYNALDO ANDRADE DA SILVEIRA (ADVOGADO) OAB 7359 - TELMA LUCIA BORBA PINHEIRO
(CREDOR) OAB 18988 - RENAN AZEVEDO SANTOS (ADVOGADO) . D E C I S Ã O Vistos. Analisando
os autos, verifico que o imóvel objeto da ação é de propriedade do esposo da parte autora e genitor do
réu, Sr. VENÂNCIO BENONY RAMOS, conforme faz prova a certidão do cartório de registro de imóveis de
fls. 12 dos autos. Verifico, outrossim, que o proprietário do imóvel já é falecido, conforme narrado na
exordial. Assim sendo, o bem em litígio é fruto de herança, sendo a parte autora meeira e o réu herdeiro
dos bens deixados pelo de cujus (fls. 15). Desse modo, suspendo o processo pelo prazo de 30 (trinta)
dias, para que a parte autora comprove o ajuizamento de Ação de Inventário, bem como proceda à juntada
do termo de inventariante, sob pena de extinção do processo sem resolução do mérito. Transcorrido o
prazo, com ou sem manifestação, o que deverá certificado, retornem os autos conclusos. Intime-se.
Cumpra-se. Belém, 11 de março de 2019. ROBERTO CEZAR OLIVEIRA MONTEIRO Juiz de Direito da 7ª
Vara Cível e Empresarial da Capital PROCESSO: 02512738120168140301 PROCESSO ANTIGO: ----
MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTUÁRIO(A): ROBERTO CEZAR OLIVEIRA MONTEIRO Ação:
Procedimento Comum em: 11/03/2019 AUTOR:HERMES DA SILVA FEITOSA JUNIOR Representante(s):
OAB 20959 - JULIANNE ESPIRITO SANTO MACEDO (ADVOGADO) OAB 23578 - VALERIA DA SILVA
FEITOSA (ADVOGADO) REU:SMART BOULEVARD SPE EMPREENDIMENTOS LTDA Representante(s):
OAB 14810 - THEO SALES REDIG (ADVOGADO) OAB 18073 - GABRIEL PEREIRA DE CARVALHO
CRUZ (ADVOGADO) REU:LIBERTY EMPREENDIMENTOS E PARTICIPAÇOES LTDA Representante(s):
OAB 18073 - GABRIEL PEREIRA DE CARVALHO CRUZ (ADVOGADO) REU:CONSTRUTORA MARKO
ENGENHARIA E COMERCIO IMOBILIARIA LTDA Representante(s): OAB 18073 - GABRIEL PEREIRA
DE CARVALHO CRUZ (ADVOGADO) . D E S P A C H O Vistos. O processo comporta o julgamento
antecipado do pedido, na forma do art. 355, I do CPC. INTIME-SE a parte autora para, no prazo de 30
dias, proceder ao recolhimento das custas finais, sob pena de extinção do processo. Recolhidas as custas,
retornem os autos conclusos para sentença, devendo obedecer a ordem cronológica de conclusão, nos
termos do art. 12 do CPC. Intime-se. Cumpra-se. Belém, 11 de março de 2019. ROBERTO CÉZAR
OLIVEIRA MONTEIRO Juiz de Direito da 7ª Vara Cível e Empresarial da Capital PROCESSO:
03823155920168140301 PROCESSO ANTIGO: ---- MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTUÁRIO(A):
ROBERTO CEZAR OLIVEIRA MONTEIRO Ação: Procedimento Comum em: 11/03/2019
AUTOR:BENEDITO RODRIGUES DA COSTA Representante(s): OAB 5120 - TEREZA CRISTINA
MONTEIRO LEITE (ADVOGADO) REU:CELPA CENTRAIS ELETRICAS DO PARA SA Representante(s):
OAB 4670 - LUIS OTAVIO LOBO PAIVA RODRIGUES (ADVOGADO) OAB 12436 - ANDREZA NAZARE
CORREA RIBEIRO (ADVOGADO) OAB 20254 - CAROLINA MAGALHAES GENTIL SOLYNO
(ADVOGADO) OAB 21437 - LORENA DAVID FREITAS TAVARES (ADVOGADO) . D E S P A C H O
Vistos. 1 - Intime-se a parte apelada, na pessoa de seu advogado, para querendo, apresentar
contrarrazões no prazo de 15 (quinze) dias, nos termos do art. 1.010, § 1º do CPC; 2 - Transcorrido o
prazo, com ou sem resposta, o que deverá ser certificado, remetam-se os autos ao Egrégio Tribunal de
Justiça do Estado do Pará (art. 1.010, § 3º do CPC); 3 -INTIME-SE. Cumpra-se. Belém, 11 de março de
2019. ROBERTO CÉZAR OLIVEIRA MONTEIRO Juiz de Direito da 7ª Vara Cível e Empresarial da Capital
PROCESSO: 04976641320168140301 PROCESSO ANTIGO: ----
MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTUÁRIO(A): ROBERTO CEZAR OLIVEIRA MONTEIRO Ação:
Procedimento Comum em: 11/03/2019 REQUERENTE:MARIA MIGUELA DOS SANTOS CARDIM
Representante(s): OAB 4896 - NILZA MARIA PAES DA CRUZ (DEFENSOR) REQUERIDO:SKI BRASIL
SERVICOS LTDA. D E S P A C H O Vistos. 1- Tendo em vista a petição de fls.59/61 dos autos, INTIME-
SE A PARTE RÉ, através de seu advogado, para pagar o valor discriminado na planilha de débito
apresentada, no prazo de 15 (quinze) dias, na forma do art. 523 do CPC; 2- Não ocorrendo pagamento
voluntário no prazo de 15 (quinze) dias, o valor será acrescido de multa de 10% (dez por cento), bem
como de honorários advocatícios de 10% (dez por cento); 3- Ocorrendo o pagamento parcial no prazo, a
multa e os honorários advocatícios incidirão sobre o restante não pago; 4- Transcorrido o prazo sem o
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pagamento voluntário, fica desde logo ciente a parte executada do início do prazo de 15 (quinze) dias
para, independentemente de penhora ou nova intimação, apresentar, nos próprios autos, sua impugnação,
querendo. 5- Cumpra-se. Belém, 11 de março de 2019. ROBERTO CÉZAR OLIVEIRA MONTEIRO Juiz de
Direito da 7ª Vara Cível e Empresarial da Capital PROCESSO: 00011886819988140301 PROCESSO
ANTIGO: 199810015942 MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTUÁRIO(A): IDERALDO BELLINI
GOMES DE OLIVEIRA Ação: Atentado em: 12/03/2019 AUTOR:ESPOLIO DE CARLOS COSTA DE
OLIVEIRA Representante(s): MARIA EMIDIA REBELO DE OLIVEIRA (ADVOGADO) REU:CLINICA
SANTA CECCILIA Representante(s): THALES PEREIRA (ADVOGADO) . Nos termos do § 2º, XI, do art. 1º
do Provimento n. 006/06 da Corregedoria da Região Metropolitana de Belém, fica a parte autora intimada
para providenciar o pagamento das custas finais, no prazo de 15 dias, sob pena de inscrição na dívida
ativa. Belém, 12/03/2019 - Ideraldo Bellini- Diretor da Secretaria da 7ª Vara Cível, em exercício.
PROCESSO: 00021071420118140301 PROCESSO ANTIGO: ----
MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTUÁRIO(A): IDERALDO BELLINI GOMES DE OLIVEIRA Ação:
Procedimento Sumário em: 12/03/2019 AUTOR:A. V. P. L. REPRESENTANTE:SUELEN PEREIRA LIMA
Representante(s): OAB 13370 - ALESSANDRO DOS SANTOS COSTA (ADVOGADO) REU:CAIXA
SEGURADORA SA Representante(s): OAB 12504 - ADRIANE CRISTYNA KUHN (ADVOGADO) . Nos
termos do § 2º, XI, do art. 1º do Provimento n. 006/06 da Corregedoria da Região Metropolitana de Belém,
fica a parte requerida, intimada para providenciar o pagamento das custas finais, no prazo de 15 dias, sob
pena de inscrição na dívida ativa. Belém,12 de março de 2019 - Ideraldo Bellini- Diretor da Secretaria da
7ª Vara Cível, em exercício. PROCESSO: 00026518319968140301 PROCESSO ANTIGO: 199610036805
MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTUÁRIO(A): ROBERTO CEZAR OLIVEIRA MONTEIRO Ação:
Despejo por Falta de Pagamento em: 12/03/2019 ADVOGADO:HUMBERTO LUIZ DE CARVALHO
COSTA REU:CIPA/COM. E INDUSTRIA DO PARA LTDA AUTOR:ASS DA PIA UNIAO DO PAO
STOANTONIO Representante(s): OAB 8344 - DENNIS DE ALMEIDA ALVES (ADVOGADO) . D E S P A C
H O Vistos. Em consulta ao sistema Libra verifico que as custas finais já se encontram devidamente
quitadas. Assim sendo, arquivem-se os autos com as cautelas legais. Cumpra-se. Belém, 12 de março de
2019. ROBERTO CÉZAR OLIVEIRA MONTEIRO Juiz de Direito da 7ª Vara Cível e Empresarial da Capital
PROCESSO: 00039890320128140301 PROCESSO ANTIGO: ----
MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTUÁRIO(A): ROBERTO CEZAR OLIVEIRA MONTEIRO Ação:
Embargos à Execução em: 12/03/2019 EMBARGADO:BANCO SANTANDER BRASIL S/A.
Representante(s): OAB 12306 - ANA PAULA BARBOSA DA ROCHA GOMES (ADVOGADO) OAB 38534 -
ANTONIO BRAZ DA SILVA (ADVOGADO) EMBARGANTE:ALZIRA PINTO FREITAS Representante(s):
OAB 11290 - BRUNO CEZAR NAZARE DE FREITAS (ADVOGADO) OAB 11540 - THIAGO COSTA
LOPES (ADVOGADO) . D E S P A C H O Vistos. Tendo em vista a interposição de Embargos de
Declaração com pedido de efeito modificativo, intime-se a parte embargada para se manifestar no prazo
de 05 (cinco) dias. Após, conclusos. Cumpra-se. Belém, 12 de março de 2019. ROBERTO CEZAR
OLIVEIRA MONTEIRO Juiz de Direito da 7ª Vara Cível e Empresarial da Capital PROCESSO:
00070701820168140301 PROCESSO ANTIGO: ---- MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTUÁRIO(A):
ROBERTO CEZAR OLIVEIRA MONTEIRO Ação: Processo Cautelar em: 12/03/2019 AUTOR:RAIMUNDO
GOMES DE OLIVEIRA AUTOR:MARIA DE JESUS FARIAS MELO AUTOR:EDINALDO ROCHA DA ROSA
E OUTOS Representante(s): OAB 10000 - MARIO VINICIUS IMBIRIBA HESKETH (ADVOGADO)
REU:ASSOCIACAO DOS MORADORES DO RESIDENCIAL BOSQUE FELIZCIDADE Representante(s):
OAB 10676 - PAULO ROBERTO AREVALO BARROS FILHO (ADVOGADO) REU:SAMUEL RODRIGUES
DA COSTA MELO Representante(s): OAB 18764 - DANIELY MOREIRA PIMENTEL (ADVOGADO) . D E S
P A C H O Vistos. 1 - Intime-se a parte apelada, na pessoa de seu advogado, para querendo, apresentar
contrarrazões no prazo de 15 (quinze) dias, nos termos do art. 1.010, § 1º do CPC; 2 - Transcorrido o
prazo, com ou sem resposta, o que deverá ser certificado, remetam-se os autos ao Egrégio Tribunal de
Justiça do Estado do Pará (art. 1.010, § 3º do CPC); 3 -INTIME-SE. Cumpra-se. Belém,12 de março de
2019. ROBERTO CÉZAR OLIVEIRA MONTEIRO Juiz de Direito da 7ª Vara Cível e Empresarial da Capital
PROCESSO: 00132623520148140301 PROCESSO ANTIGO: ----
MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTUÁRIO(A): ROBERTO CEZAR OLIVEIRA MONTEIRO Ação:
Procedimento Comum em: 12/03/2019 REQUERENTE:BANCO DO BRASIL SOCIEDADE ANONIMA
Representante(s): OAB 211.648 - RAFAEL SGANZERLA DURAND (ADVOGADO) REQUERIDO:ADLIR A
QUARESMA ME REQUERIDO:ADLIR AMARAL QUARESMA REQUERIDO:DARILENE DA SILVA
SANTOS. TERMO DE AUDIÊNCIA Aos doze dias do mês de março do ano dois mil e dezenove
(12/03/2019) às 9h, na sala de audiências da 7ª Vara Cível e Empresarial da Capital, prédio do Fórum
Cível, presente o MM. Juiz de Direito, Exmo. Dr. Roberto Cezar Oliveira Monteiro, feito o pregão de praxe,
constatou-se presente parte autora, por meio de sua preposta, Sra. SANDRA MARIA DOS SANTOS - RG
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TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 6617/2019 - Quinta-feira, 14 de Março de 2019
1319718, acompanhada de advogada Dra. MARINA SOUZA DE ALMEIDA - OAB/PA 17883. Ausente
parte ré. ABERTA AUDIÊNCIA: Pela ordem, parte autora solicita a juntada de carta de preposição e
substabelecimento. Pela ordem, frustrada a tentativa de conciliação face a ausência da parte ré, não
citada. Nada mais havendo, encerro o presente termo. DELIBERAÇÃO EM AUDIÊNCIA: Vistos.
Redesigno audiência de conciliação para o dia 05/06/2019 às 11h, devendo a parte ré ser citada no
endereço indicado em pesquisa on line de fls. 46/49. Ciente parte autora. Cite-se o réu. ENCERRADO.
EU________ (Clarice Folha), Analista Judiciária, o digitei, conferi e subscrevi. ROBERTO CEZAR
OLIVEIRA MONTEIRO Juiz de Direito Sra. SANDRA MARIA DOS SANTOS - RG 1319718 Dra. MARINA
SOUZA DE ALMEIDA - OAB/PA 17883 PROCESSO: 00136004320138140301 PROCESSO ANTIGO: ----
MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTUÁRIO(A): IDERALDO BELLINI GOMES DE OLIVEIRA Ação:
Inventário em: 12/03/2019 INVENTARIANTE:VALDIR SERGIO DOS SANTOS Representante(s): OAB
7770 - JOAO BATISTA VIEIRA DOS ANJOS (ADVOGADO) INVENTARIADO:VALMIR CARLOS BISPO
SANTOS. Nos termos do § 2º, XXII, do art. 1º do Provimento n. 006/06 da Corregedoria da Região
Metropolitana de Belém, fica a parte requerente e seu advogado, intimados para no prazo legal,
manifestarem interesse no prosseguimento do feito, requerendo o que achar necessário, apresentando as
primeiras declarações. Belém,12/03/2019 Ideraldo Bellini- Diretor da Secretaria da 7ª Vara Cível, em
exercício. PROCESSO: 00140782120078140301 PROCESSO ANTIGO: 200710437820
MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTUÁRIO(A): ROBERTO CEZAR OLIVEIRA MONTEIRO Ação:
Procedimento Comum em: 12/03/2019 REU:FUNDACAO DE TELECOMUNICACOES DO PARA -
FUNTELPA Representante(s): FABRICIO VASCONCELOS DE OLIVEIRA (ADVOGADO) AUTOR:JOSE
RICARDO SILVA NASCIMENTO Representante(s): CLEANS ALMEIDA BOMFIM (ADVOGADO) . D E S P
A C H O Vistos. Analisando os autos, percebo que, em que pese a certidão de fls 162 certificando que a
parte autora requereu a gratuidade processual, tal pedido não chegou a ser analisado. Pelo que passo a
analisar. A parte autora não fez prova de sua hipossuficiência para que fosse concedido o benefício da
justiça gratuita. Além de ser patrocinada por advogado particular. Ademais, consta nos autos comprovante
de pagamento de custas às fls. 87. Assim sendo, indefiro o pedido de justiça gratuita. Cumpra-se
integralmente o despacho de fls. 161. Após, conclusos. Registre-se. Intime-se. Belém, 12 de março de
2019. ROBERTO CEZAR OLIVEIRA MONTEIRO Juiz de Direito da 7ª Vara Cível e Empresarial da Capital
PROCESSO: 00146152520148140006 PROCESSO ANTIGO: ----
MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTUÁRIO(A): ROBERTO CEZAR OLIVEIRA MONTEIRO Ação:
Procedimento Comum em: 12/03/2019 REQUERENTE:MONICA DO SOCORRO THOMPSON DE
MORAIS Representante(s): OAB 20410 - RAFAELA CECILIA DE ALMEIDA DA SILVA (ADVOGADO)
REQUERENTE:ELSON DENIS CALAZANS LAMEIRA Representante(s): OAB 14597 - YURI JORDY
NASCIMENTO FIGUEIREDO (ADVOGADO) OAB 15009 - TIAGO FERREIRA DA CUNHA (ADVOGADO)
REQUERIDO:LONDRES INCORPORADORA LTDA REQUERIDO:PDG REALITY SA Representante(s):
OAB 21074-A - FABIO RIVELLI (ADVOGADO) . D E S P A C H O Vistos. 1 - Intimem-se as partes
apeladas, na pessoa de seu(s) advogado(s), para querendo, apresentarem contrarrazões no prazo de 15
(quinze) dias, nos termos do art. 1.010, § 1º do CPC; 2 - Transcorrido o prazo, com ou sem resposta, o
que deverá ser certificado, remetam-se os autos ao Egrégio Tribunal de Justiça do Estado do Pará (art.
1.010, § 3º do CPC); 3 -INTIMEM-SE. Cumpra-se. Belém,12 de março de 2019. ROBERTO CÉZAR
OLIVEIRA MONTEIRO Juiz de Direito da 7ª Vara Cível e Empresarial da Capital PROCESSO:
00185782920148140301 PROCESSO ANTIGO: ---- MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTUÁRIO(A):
ROBERTO CEZAR OLIVEIRA MONTEIRO Ação: Execução de Título Judicial em: 12/03/2019
EXEQUENTE:MARIO MATHIAS BRITO DE SOUZA Representante(s): OAB 10662 - JAQUELINE
NORONHA DE M FILOMENO KITAMURA (ADVOGADO) EXECUTADO:BANCO DO BRASIL SA
Representante(s): OAB 211.648 - RAFAEL SGANZERLA DURAND (ADVOGADO) . D E S P A C H O
Vistos. 1 - Intime-se a parte apelada, na pessoa de seu advogado, para querendo, apresentar
contrarrazões no prazo de 15 (quinze) dias, nos termos do art. 1.010, § 1º do CPC; 2 - Transcorrido o
prazo, com ou sem resposta, o que deverá ser certificado, remetam-se os autos ao Egrégio Tribunal de
Justiça do Estado do Pará (art. 1.010, § 3º do CPC); 3 -INTIME-SE. Cumpra-se. Belém,12 de março de
2019. ROBERTO CÉZAR OLIVEIRA MONTEIRO Juiz de Direito da 7ª Vara Cível e Empresarial da Capital
PROCESSO: 00193303520138140301 PROCESSO ANTIGO: ----
MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTUÁRIO(A): IDERALDO BELLINI GOMES DE OLIVEIRA Ação:
Busca e Apreensão em Alienação Fiduciária em: 12/03/2019 REQUERENTE:B V FINANCEIRA SA
CREDITO FINANCIAMENTO E INVESTIMENTO Representante(s): OAB 89774 - ACACIO FERNANDEZ
ROBOREDO (ADVOGADO) REQUERIDO:ELIZABETH MARIA SILVA MIRANDA AUTOR:FUNDO DE
INVEST EM DIREITOS CREDITORIOS NAO PADRONIZADOS PCG BRASIL MULTICARTEIRA
Representante(s): OAB 89774 - ACACIO FERNANDEZ ROBOREDO (ADVOGADO) . Nos termos do § 2º,
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TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 6617/2019 - Quinta-feira, 14 de Março de 2019
no total de R$8.117,86 (oito mil, cento e dezessete reais e oitenta e seis centavos). Que o réu não
manteve os imóveis na condição que os recebeu, tendo os autores que efetuar reforma no local no valor
de R$14.002,72 (catorze mil, dois reais e setenta e dois centavos). Que o réu se dirigiu ao autor Mário
Fernando Rodrigues Junior dirigindo palavras de baixo calão e injuriosas como "aquele safado, pilantra,
filho da puta", dentre outras. Requereram o pagamento do valor de R$22.120,58 (vinte e dois mil, cento e
vinte reais e cinquenta e oito centavos) a título de indenização por danos materiais e para o autor Mário
Fernando Rodrigues Júnior o valor de R$27.250,00 (vinte e sete mil, duzentos e cinquenta reais) a título
de indenização por danos morais. Juntou os documentos de fls. 13/56. Laudo pericial às fls. 40/47.
Despacho inicial às fls. 57, determinando a citação do réu. Contestação às fls. 63/71, instruída com os
documentos de fls. 72/437. Alega o réu, preliminarmente, a inépcia da inicial. No mérito, alegou que
durante dez anos de duração do contrato de locação nunca manteve qualquer contato com os autores,
sendo a locação sempre tratada por intermédio dos corretores. Que as salas foram unificadas com o
consentimento de ambas as partes. Que o recibo de fls. 18 acostado à inicial espelha de forma clara que
os autores sabiam sobre a unificação das salas. Que as chaves do apartamento foram entregues em abril
de 2011 na portaria do prédio. Que o período de 15/03 a 15/04 foi compensado pela caução. Que todos os
encargos da locação estavam quitados. Que nunca se dirigiu a qualquer um dos autores utilizando
expressões ofensivas. Requereu a total improcedência da ação. Manifestação à contestação às fls.
439/441. Termo de audiência de conciliação às fls. 444, na qual os autores requereram a desistência do
pedido de dano moral, subsistindo apenas o pedido de dano material nos autos. Termo de audiência de
conciliação às fls. 447, que restou infrutífera. Termo de audiência de instrução fls. 453/454. Ausente o réu.
Foi ouvida a testemunha do autor, Sr. Eliel da Silva Dias. Termo de audiência de conciliação às fls. 459, a
qual restou infrutífera em razão da ausência da parte ré. É o relatório. Decido. Trata-se de AÇÃO DE
INDENIZAÇÃO POR DANOS MORAIS E MATERIAIS, mediante a qual pretende a parte autora a
condenação do réu ao pagamento de danos materiais. Compulsando os autos, verifico que a ré
apresentou resistência à pretensão da parte autora mediante o oferecimento de contestação, alegando,
preliminarmente, a inépcia da inicial e, no mérito, a total improcedência da ação. Pois bem. Compulsando
os autos, verifico que os autores às fls. 444 requereram a desistência do pedido relativo aos danos morais,
tendo o réu concordado com a desistência. A desistência em relação à um dos pedidos tem como
consequência a extinção do processo em relação a este objeto. Isto posto, considerando que a parte
autora resolveu desistir dos danos morais, HOMOLOGO por sentença para que produza seus jurídicos e
legais efeitos a manifestação de vontade de fls. 444 e, consequentemente, EXTINGO O PROCESSO SEM
RESOLUÇÃO DO MÉRITO em relação a este pedido, na forma do art. 485, VIII do CPC. Passo à análise
da preliminar. Da preliminar de inépcia da petição inicial Alega o réu que a inicial cumula pedidos com ritos
diversos, que não podiam ser cumulados na mesma ação, pelo que a petição inicial deve ser considerada
inepta. Efetivamente, as questões relativas à locação seguem um rito especial previsto especificamente na
lei nº 8.245/91, que prevê procedimentos específicos para as ações de despejo, consignação em
pagamento de aluguel e acessórios da locação, revisionais de aluguel e renovatórias de locação. Todavia,
adotado o procedimento comum, não há que se falar em prejuízo às partes, haja vista que o procedimento
não é um fim em si mesmo, mas deve servir de meio para a obtenção do provimento jurisdicional.
Destarte, considerando que a ação seguiu o rito ordinário, repiso que não houve prejuízo ao réu. Ademais,
os pedidos formulados na exordial são passíveis de cumulação. Assim sendo, preliminar rejeitada. Passo
à análise do mérito. Alegam os autores terem sofrido danos materiais no importe de R$22.120,58 (vinte e
dois mil, cento e vinte reais e cinquenta e oito centavos). Tais danos seriam relativos a IPTU, taxas
condominiais e 5 meses de aluguel até a data de entrega das chaves em agosto de 2011, bem como
gastos com a reforma do imóvel. Alega o réu que disponibilizou a chave do imóvel desde o dia 15 de abril
de 201, não sendo devidos encargos locatícios depois desta data. Entretanto, mesmo fazendo a juntada
de mais de 200 documentos com a contestação, o réu não apresentou qualquer documento a este juízo
que comprovasse a entrega efetiva das chaves dos imóveis na data alegada. Ademais, também não
apresentou qualquer outra prova que corroborasse tal fato. Nesse sentido, o art. 373, II, do Código de
Processo Civil estabelece que cabe ao réu o ônus da prova quanto à existência de fato impeditivo,
modificativo ou extintivo do direito do autor. No caso em tela, o réu não se desincumbiu deste ônus, não
conseguindo provar que entregou as chaves do imóvel antes da data indicada pelos autores, qual seja 05
de agosto de 2011. Assim sendo, julgo PROCEDENTE o pedido de pagamento de todos os encargos
locatícios até 05 de agosto de 2011, pelo que o réu deve pagar o importe de R$8.117,86 (oito mil, cento e
dezessete reais e oitenta e seis centavos). Em relação aos danos materiais decorrentes da reforma, em
virtude de o réu não ter deixado o imóvel nas condições que o recebeu, percebo que o réu também não
apresentou qualquer prova que desconstituísse o direito dos autores nesse sentido, limitando-se apenas a
afirmar em contestação que "as salas foram unificadas com o consentimento de ambos" e que "foi do
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TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 6617/2019 - Quinta-feira, 14 de Março de 2019
requerido a substituição do piso por cerâmica de alta qualidade". Isto posto, como não se desincumbiu do
ônus de provar fato impeditivo, modificativo ou extintivo do direito do autor, julgo PROCEDENTE o pedido
de pagamento de R$ 14.002,72 (catorze mil, dois reais e setenta e dois centavos) a título de danos
materiais decorrentes da reforma. Diante de todo o exposto, JULGO PARCIALMENTE PROCEDENTES
os pedidos constantes na inicial, para: a) Condenar a parte ré ao pagamento de R$8.117,86 (oito mil,
cento e dezessete reais e oitenta e seis centavos) a título de danos materiais pelos encargos locatícios,
acrescido de juros de mora simples de 1% ao mês, corrigido pelo índice do IPCA-IBGE, a contar da data
da ocorrência do fato. b) Condenar a parte ré ao pagamento de R$ 14.002,72 (catorze mil, dois reais e
setenta e dois centavos) a título de danos materiais decorrentes da reforma acrescido de juros de mora
simples de 1% ao mês, corrigido pelo índice do IPCA-IBGE, a contar da citação. Condeno, ainda, o réu ao
pagamento de custas, despesas processuais e honorários advocatícios que arbitro em 15% (quinze por
cento) sobre o valor da condenação. Por via de consequência, JULGO EXTINTO O PROCESSO COM
RESOLUÇÃO DO MÉRITO, na forma do art. 487, I do CPC. Publique-se. Registre-se. Intime-se. Cumpra-
se. Após, certificado o trânsito em julgado, arquivem-se os presentes autos. Belém, 12 de março de 2019.
ROBERTO CEZAR OLIVEIRA MONTEIRO Juiz de Direito da 7ª Vara Cível e Empresarial da Capital
PROCESSO: 00349375920118140301 PROCESSO ANTIGO: ----
MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTUÁRIO(A): ROBERTO CEZAR OLIVEIRA MONTEIRO Ação:
Procedimento Sumário em: 12/03/2019 AUTOR:MARCUS VINICIUS SOUZA Representante(s): OAB 9658
- FUAD DA SILVA PEREIRA (ADVOGADO) REU:CELPA CENTRAIS ELETRICAS DO PARA SA
Representante(s): OAB 3210 - PEDRO BENTES PINHEIRO FILHO (ADVOGADO) . D E S P A C H O
Vistos. 1 - Intime-se a parte apelada, na pessoa de seu advogado, para querendo, apresentar
contrarrazões no prazo de 15 (quinze) dias, nos termos do art. 1.010, § 1º do CPC; 2 - Transcorrido o
prazo, com ou sem resposta, o que deverá ser certificado, remetam-se os autos ao Egrégio Tribunal de
Justiça do Estado do Pará (art. 1.010, § 3º do CPC); 3 -INTIME-SE. Cumpra-se. Belém,12 de março de
2019. ROBERTO CÉZAR OLIVEIRA MONTEIRO Juiz de Direito da 7ª Vara Cível e Empresarial da Capital
PROCESSO: 00375611320138140301 PROCESSO ANTIGO: ----
MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTUÁRIO(A): ROBERTO CEZAR OLIVEIRA MONTEIRO Ação:
Busca e Apreensão em Alienação Fiduciária em: 12/03/2019 REQUERENTE:BANCO ITAUCARD SA
Representante(s): OAB 6686 - CARLA SIQUEIRA BARBOSA (ADVOGADO) REQUERIDO:MARIA ELISA
T MACHADO ARAUJO. D E C I S Ã O Vistos. Assim dispõe o provimento nº 05/2002 da Corregedoria
Geral de Justiça: Art. 11. Os autos findos não podem ser arquivados sem que o escrivão certifique estarem
integralmente pagas as custas, as despesas e a taxa judiciária devida ou, em caso contrário, sem que faça
extrair certidão para fins de inscrição como dívida ativa, quando se tratar de receita do Estado. Assim
sendo, determino que se extraia certidão para fins de inscrição como dívida ativa, encaminhando-se com
cópia dos documentos necessários à Secretaria da Fazenda do Estado do Pará. Intimem-se. Cumpra-se.
Após, arquivem-se. Belém, 12 de março de 2019. ROBERTO CÉZAR OLIVEIRA MONTEIRO Juiz de
Direito da 7ª Vara Cível e Empresarial da Capital PROCESSO: 00383467020098140301 PROCESSO
ANTIGO: 200910856953 MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTUÁRIO(A): ROBERTO CEZAR
OLIVEIRA MONTEIRO Ação: Nunciação de Obra Nova em: 12/03/2019 AUTOR:CONDOMINIO DO
EDIFICIO RESIDENCIAL AGUAS MARINHAS Representante(s): JOSE LOBATO MAIA (ADVOGADO)
REU:CLAUDIO JOSE REIS CARVALHO Representante(s): OAB 6778 - MARLUCE ALMEIDA DE
MEDEIROS (ADVOGADO) LITISDENUNCIADO:OIRAMA VALENTE SANTOS BRABO RODRIGUES
Representante(s): OAB 14002 - DANIELLE MARIA VALENTE DOS SANTOS (ADVOGADO)
LITISCONSORTE:CESAR AUGUSTO DE ARAUJO NASCIMENTO Representante(s): OAB 2965 - JOSE
LOBATO MAIA (ADVOGADO) . Vistos. Intime-se a parte requerida para que se manifeste sobre a petição
do perito de fls. 306 dos autos, no prazo de 5(cinco) dias. P.R.I. Belém, 12 de março de 2019. ROBERTO
CÉZAR OLIVEIRA MONTEIRO Juiz de Direito da 7ª Vara Cível e Empresarial da Capital PROCESSO:
00494020520138140301 PROCESSO ANTIGO: ---- MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTUÁRIO(A):
ROBERTO CEZAR OLIVEIRA MONTEIRO Ação: Reintegração / Manutenção de Posse em: 12/03/2019
REQUERENTE:BENEDITA BALIEIRO DOS SANTOS Representante(s): OAB 5742-B - MIRIAN DE
JESUS SOUZA DE CASTRO (ADVOGADO) OAB 13768 - IGOR TADEU DE CASTRO NASCIMENTO
(ADVOGADO) REQUERIDO:RAIMUNDO DE ALMEIDA BARROSO REQUERIDO:MARIA CECILIA
BALIEIRO BARROSO Representante(s): OAB 5283 - TELMA SUELI LEAO RODRIGUES (ADVOGADO)
OAB 7081 - MARIA CECILIA BALIEIRO BARROSO (ADVOGADO) . D E C I S Ã O Vistos. Assim dispõe o
provimento nº 05/2002 da Corregedoria Geral de Justiça: Art. 11. Os autos findos não podem ser
arquivados sem que o escrivão certifique estarem integralmente pagas as custas, as despesas e a taxa
judiciária devida ou, em caso contrário, sem que faça extrair certidão para fins de inscrição como dívida
ativa, quando se tratar de receita do Estado. Assim sendo, determino que se extraia certidão para fins de
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TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 6617/2019 - Quinta-feira, 14 de Março de 2019
inscrição como dívida ativa, encaminhando-se com cópia dos documentos necessários à Secretaria da
Fazenda do Estado do Pará. Intimem-se. Cumpra-se. Após, arquivem-se. Belém, 12 de março de 2019.
ROBERTO CÉZAR OLIVEIRA MONTEIRO Juiz de Direito da 7ª Vara Cível e Empresarial da Capital
PROCESSO: 00506149020158140301 PROCESSO ANTIGO: ----
MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTUÁRIO(A): ROBERTO CEZAR OLIVEIRA MONTEIRO Ação:
Embargos à Execução em: 12/03/2019 EMBARGANTE:BANCO DA AMAZONIA SA Representante(s):
OAB 11274 - PATRICIA DE NAZARETH DA COSTA E SILVA (ADVOGADO) EMBARGADO:JOSE CELIO
SANTOS LIMA Representante(s): OAB 7316 - ANA CRISTINA LOUCHARD PIRES (ADVOGADO) OAB
6258 - JOSE CELIO SANTOS LIMA (ADVOGADO) . Vistos. Após sentença (fls.348/349) nestes autos de
EMBARGOS A EXECUÇÃO foram opostos Embargos de Declaração (fls.351/366) visando a sua
modificação. Alega o embargante, em suas razões, que haveria na sentença contradição e erro material.
Que a contradição estaria na não observância de dispositivo constitucional na sentença embargada. Que o
inciso X do art. 7º da Constituição protege o salário, constituindo crime a sua retenção dolosa. Que o
embargado teria habilitado novos advogados nos autos , sem contudo, remunerar o embargante pelos
serviços prestados. O embargante alega uma suposta inobservância do art. 594, 603, 664 e 676 do
Código Civil. Que na sentença embargada de fls. 306/308 dos autos este juízo teria reconhecido a
existência de título executivo, uma vez que, não havia visualizado nos autos o pagamento da rescisão
contratual. Alega, portanto, que a decisão de fls. 348/349 seria contraditória. Que o erro material na
sentença estaria na ponto em que foram citados processos e contratos que não fariam parte da petição
inicial , que unicamente versaria sobre o contrato de prestação de serviços para cobrança de créditos, e
não relação de contrato de trabalho, nem honorários de outros processos. O embargante requer o
prequestionamento em face de suposta violação de dispositivos constitucionais e infraconstitucionais para
lhe garantir o contraditório e a ampla defesa. Requereu ao final o conhecimento e provimento dos
presentes embargos para que seja reconhecido o direito aos honorários advocatícios , com a rejeição dos
Embargos à Execução. A parte embargada apresentou manifestação aos Embargos às fls. 378/382,
alegando que o embargante pretende, em verdade, a reforma da sentença e não prequestionamento para
interpor recurso de Apelação. Que não haveria a necessidade de prequestionamento para a interposição
de recurso de Apelação. Aduz que o embargante não estaria agindo de boa-fé, uma vez que, a sentença
não teria reconhecido a existência de título executivo. Que a sentença de fls. 306/308 dos autos foi
declarada nula e que o exequente não teria recorrido. Alega que não existe contradição na sentença
embargada. Que quanto a suposta ocorrência de erro material , alega que o embargante não teria
apontado qualquer erro material. Requereu a improcedência dos embargos de declaração opostos, uma
vez que eles estariam visando a rediscussão da matéria julgada. Relatado. DECIDO. Os Embargos de
Declaração têm a finalidade de completar a decisão omissa, ou ainda, dissipar obscuridades ou
contradições, sendo um meio idôneo a ensejar o esclarecimento da obscuridade, a solução da contradição
ou o suprimento da omissão verificada na decisão embargada. O art. 1.022 do CPC, elenca os defeitos do
ato judicial que ensejam o cabimento dos Embargos de Declaração. Caberá ao Juízo, ao julgar o recurso,
a análise das hipóteses de omissão, contradição e obscuridade, caso estejam presentes na decisão
judicial. Confira-se: "Art. 1.022. Cabem embargos de declaração contra qualquer decisão judicial para: I -
esclarecer obscuridade ou eliminar contradição; II - suprir omissão de ponto ou questão sobre o qual devia
se pronunciar o juiz de ofício ou a requerimento; Analisando a decisão embargada e as razões dos
Embargos de Declaração, verifico que não assiste razão ao embargante. O descontentamento do
embargante com relação à sentença somente é passível de modificação com o recurso de Apelação. Ante
ao exposto, NÃO DOU PROVIMENTO AOS EMBARGOS DE DECLARAÇÃO. Por conseqüência,
mantenho a sentença tal como se encontra lançada. Face aos presentes tratarem-se de incidentes
processuais, sem custas e sem honorários. P.R.I. Belém, 12 de março de 2019. Roberto Cezar Oliveira
Monteiro Juiz de Direito da 7ª Vara Cível da Capital PROCESSO: 00528155520158140301 PROCESSO
ANTIGO: ---- MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTUÁRIO(A): ROBERTO CEZAR OLIVEIRA
MONTEIRO Ação: Procedimento Comum em: 12/03/2019 AUTOR:GLAYCE SILVA ROLDAN
Representante(s): OAB 13327 - CAROLLINA ALVES PINTO (ADVOGADO) REU:PDG REALTY SA
EMPREENDIMENTOS E PARTICIPACOES Representante(s): OAB 21074-A - FABIO RIVELLI
(ADVOGADO) REU:LONDRES INCORPORADORA LTDA Representante(s): OAB 21074-A - FABIO
RIVELLI (ADVOGADO) . D E S P A C H O Vistos. Remetam-se os autos ao Egrégio Tribunal de Justiça do
Estado do Pará (art. 1.010, § 3º do CPC). INTIME-SE. Cumpra-se. Belém, 12 de março de 2019.
ROBERTO CÉZAR OLIVEIRA MONTEIRO Juiz de Direito da 7ª Vara Cível e Empresarial da Capital
PROCESSO: 00543526520098140301 PROCESSO ANTIGO: 200911248464
MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTUÁRIO(A): IDERALDO BELLINI GOMES DE OLIVEIRA Ação:
Busca e Apreensão em Alienação Fiduciária em: 12/03/2019 AUTOR:BANCO FINASA BMC SA
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TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 6617/2019 - Quinta-feira, 14 de Março de 2019
257/258 até a data que julgou os Embargos de Declaração de fls. 298, ou seja, de 02/08/2017 a
02/03/2018. Em vista disso, determino que se intime a parte ré para que no prazo de 5 (cinco) dias, junte
comprovação de quanto efetivamente efetuou a baixa do nome do autor do cadastro do BACEN de fls.
257, sob pena de não o fazendo ser considerado o período de 02/08/2017 a 02/03/2018. Passo ao exame
do quesito 03 de fls. 295/297. O conteúdo do presente pedido insurge-se contra a proposta de honorários
requeridos pela perícia nomeada para efetuação da perícia contábil. Sustenta o autor que o valor é
exagerado. Requer a nomeação de novo perito, arbitramento do juízo de honorários para o perito e
concessão de justiça gratuita ao autor. Pela petição de fls. 318/326 a perita nomeada manifesta e
apresenta justificativa sobre o conteúdo de estrutura da perícia, o desprendimento material, físico e
intelectual para realização da mesma e ao final requer dispensa do encargo e nomeação de novo perito.
Primeiramente cabe destacar que o pedido do autor de item "c" fls. 296 deve ser de plano indeferido, uma
vez que o autor é o promovente da ação contra o réu e não é beneficiário da justiça gratuita. Quanto ao
item "b" de fls. 296, ao autor cabe o ônus constitutivo da prova. No presente caso, conforme petição de fls.
256 quem requereu a prova pericial contábil foi a parte autora. Neste caso, aplica-se a regra vigente do art.
95 do CPC/2015, uma vez que a prova em questão foi requerida exclusivamente pelo o autor. Portanto,
não há em princípio que se falar em arbitramento de honorários, tendo em vista que o processo não está
sob o pálio da justiça gratuita, bem como deve ser levado em conta a proposta de honorários apresentada
pelo perito, a complexidade da mesma e a capacidade de pagamento da parte requerente. No caso em
questão, perita nomeada, reconhecidamente atuante na atividade forense cível de nossa capital, é pública
e notória e entendo que o valor sugerido pela mesma às fls. 271/276 dos autos, atende os parâmetros
legais da categoria, razão pela qual deve ser mantido em respeito profissional e ético da perita judicial
convocada. Assim sendo, MANTENHO a nomeação da perita nomeada, bem como não acolho a dispensa
requerida às fls. 326, bem o pedido de substituição de item "a" de fls. 296. Levando em consideração
capacidade de pagamento do autor, ainda que, nos autos não haja indicação do seu estado
econômico/financeiro que permita pensar o contrário, de oficio, parcelo em 3 (três) vezes o valor de
proposta de honorários de fls. 275, sendo que a primeira deverá ser paga no prazo de 10 (dez) dias, sob
pena de preclusão da prova pericial; e as demais parcelas no prazo de 30 (trinta) e 60 (sessenta) dias,
sucessivamente. Intime-se o autor. Quanto à petição informando a interposição do Agravo de Instrumento
fls. 300/314. Trata-se de interposição de Agravo de Instrumento nº 0801969-26/2018 tramitando na 1º
Turma de Direito Privado. O Agravo de Instrumento em questão foi interposto pela ré contra as decisões
de fls. 257/258 e 298 dos autos. Em seu despacho de recebimento o Exmo. Relator negou efeito
suspensivo, restando, portanto, ambas as decisões mantidas. Passo ao juízo de retratação. Verificando os
termos das razões recursais de fls. 309/314, cujo o réu agravante sustenta a nulidade da decisão por falta
de fundamentação e outras matérias relativas a natureza das restrições perpetradas não vislumbro
tecnicamente razões suficientes que justifiquem a retratação parcial ou total de ambas as decisões. Assim
sendo, mantenho in tontum ambas as decisões agravadas, determinando à Assessoria de gabinete que
encaminhe cópia da presente decisão para que sirva de informações, sem prejuízo de outras que se
fizerem necessárias. Cumpra-se. Belém,12 de março de 2019. ROBERTO CÉZAR OLIVEIRA MONTEIRO
Juiz de Direito da 7ª Vara Cível e Empresarial da Capital PROCESSO: 00816375420158140301
PROCESSO ANTIGO: ---- MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTUÁRIO(A): LAILCE ANA MARRON
DA SILVA CARDOSO Ação: Inventário em: 12/03/2019 INVENTARIANTE:MARCELA SANTANA ARRAIS
Representante(s): OAB 8677 - FRANCISCO HELDER FERREIRA DE SOUSA (ADVOGADO)
INVENTARIADO:MARCUS VINICIUS ARRAIS INTERESSADO:ISA DANIELLE FARIAS ARRAIS DE
SOUZA E OUTRAS Representante(s): OAB 9102 - EWERTON FREITAS TRINDADE (ADVOGADO) OAB
12998 - BRUNO NATAN ABRAHAM BENCHIMOL (ADVOGADO) INTERESSADO:ANA GABRIELLE
FARIAS ARRAIS Representante(s): OAB 12998 - BRUNO NATAN ABRAHAM BENCHIMOL
(ADVOGADO) INTERESSADO:MANUELLE FARIAS ARRAIS Representante(s): OAB 15751 - AVERALDO
PEREIRA LIMA FILHO (ADVOGADO) INTERESSADO:CRISTIANA FERREIRA DE ANDRADE
Representante(s): OAB 0026 - JOSE DA PENHA BEZERRA DE ALMEIDA (ADVOGADO) . Vistos, etc.
Defiro o pedido de fls. 867, ficando a inventariante intimada a efetuar os depósitos mensais na conta
informada pela herdeira MANUELLE FARIAS ARRAIS, CPF nº 986.610.862-72, conta corrente 709336,
agência 1232-7 do Banco do Brasil. Mantenho a decisão agravada por seus próprios fundamentos.
Certifique-se sobre o total cumprimento da decisão de fls. 738/740. Belém, 12 de março de 2019. LAILCE
ANA MARRON DA SILVA CARDOSO Juíza Titular da 9ª Vara Cível e Empresarial de Belém PROCESSO:
00817171820158140301 PROCESSO ANTIGO: ---- MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTUÁRIO(A):
IDERALDO BELLINI GOMES DE OLIVEIRA Ação: Despejo por Falta de Pagamento Cumulado Com
Cobrança em: 12/03/2019 REQUERENTE:JONATAS MORAES DA CRUZ Representante(s): OAB 6297 -
THIAGO CARLOS DE SOUZA DIAS (ADVOGADO) REQUERIDO:CARLOS ALBERTO CARDOSO
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TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 6617/2019 - Quinta-feira, 14 de Março de 2019
§ 2º do artigo 485 do CPC. Belém, 12/03/2019 eraldo Bellini- Diretor da Secretaria da 7ª Vara Cível, em
exercício. PROCESSO: 03593230720168140301 PROCESSO ANTIGO: ----
MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTUÁRIO(A): IDERALDO BELLINI GOMES DE OLIVEIRA Ação:
Restauração de Autos em: 12/03/2019 REQUERENTE:MANOEL GALVAO ALVES Representante(s):
MANOEL ARCANJO L. DE SOUZA (ADVOGADO) REQUERIDO:ABN AMRO ARRENDAMENTO
MERCANTIL S/A Representante(s): ACACIO FERNANDES ROBOREDO (ADVOGADO) . Nos termos do §
2º, I, do art. 1º do Provimento n. 006/06 da Corregedoria da Região Metropolitana de Belém, fica a parte
autora e seu advogado, intimados para no prazo de 05 dias, manifestarem interesse no prosseguimento do
feito, requerendo o que achar necessário, dando cumprimento ao Despacho de fls 68 dos autos, sob pena
de extinção do feito, sem resolução de mérito, na forma do § 2º do artigo 485 do CPC. Belém, 12/03/2019
Leonardo Moreira- Auxiliar Judiciário da Secretaria da 7ª Vara Cível. Fórum de: BELÉM Email: Endereço:
Fórum Cível de Belém - Praça Felipe Patroni s/n 2ª andar sala 243 CEP: 66.015-260 Bairro: Cidade Velha
Fone: PROCESSO: 04976433720168140301 PROCESSO ANTIGO: ----
MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTUÁRIO(A): IDERALDO BELLINI GOMES DE OLIVEIRA Ação:
Execução de Título Extrajudicial em: 12/03/2019 EXEQUENTE:BANCO BRADESCO Representante(s):
OAB 128341 - NELSON WILLIANS FRATONI RODRIGUES (ADVOGADO) EXECUTADO:CENTRO DE
ENDOSCOPIA DR HERMINIO PESSOA JUNIOR SC. Nos termos do § 2º, I, do art. 1º do Provimento n.
006/06 da Corregedoria da Região Metropolitana de Belém, fica a parte autora intimada para se manifestar
quanto ao cumprimento do acordo homologado às fls. 47 dos autos, no prazo de 05 (cinco) dias, ficando
ciente de que seu silencia importará em extinção da ação. Belém, 12/03/2019 Leonardo Moreira- Auxiliar
Judiciário da Secretaria da 7ª Vara Cível. PROCESSO: 05076655720168140301 PROCESSO ANTIGO: ---
- MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTUÁRIO(A): IDERALDO BELLINI GOMES DE OLIVEIRA
Ação: Alvará Judicial em: 12/03/2019 AUTOR:JAMILSON ANTONIO DA SILVA GOMES
AUTOR:JAMESON DA SILVA GOMES Representante(s): OAB 19735 - BRUNO ALEX SILVA DE AQUINO
(ADVOGADO) . Nos termos do § 2º, XXII, do art. 1º do Provimento n. 006/06 da Corregedoria da Região
Metropolitana de Belém, fica a parte autora e seu advogado, intimados para no prazo de 05 dias,
manifestarem interesse no prosseguimento do feito, requerendo o que achar necessário, sob pena de
extinção no feito, nos termos do § 2º do artigo 485 do CPC. Belém, 12/03/2019 eraldo Bellini- Diretor da
Secretaria da 7ª Vara Cível, em exercício. PROCESSO: 05137202420168140301 PROCESSO ANTIGO: --
-- MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTUÁRIO(A): IDERALDO BELLINI GOMES DE OLIVEIRA
Ação: Procedimento ordinário em: 12/03/2019 REQUERENTE:HDI SEGURADORA SA Representante(s):
OAB 20635-A - LUIS EDUARDO PEREIRA SANCHES (ADVOGADO) OAB 21833 - DAYANE COSTA
ASSIS (ADVOGADO) REQUERIDO:SORAYA SOUSA DE LEMOS Representante(s): OAB 22532 - SÁVIO
VICTOR DE SOUSA LEMOS (ADVOGADO) REQUERIDO:JOAO GLAUBERTO DA SILVA CABRAL
JUNIOR Representante(s): OAB 22532 - SÁVIO VICTOR DE SOUSA LEMOS (ADVOGADO) . Nos termos
do Provimento n. 006/06 da Corregedoria da Região Metropolitana de Belém, nesta data, faço a
republicação do despacho/decisão/edital, abaixo transcrito(a), tendo em vista que não constou na
publicação do referido despacho o nome do advogado. Belém 12/03//2019. Ideraldo Bellini -Diretor da
Secretaria da 7ª Vara Cível, em exercício. S E N T E N Ç A D E C I S " O Vistos. I. Intimem-se as partes
para que especifiquem as provas que ainda pretendem produzir em eventual audiência de instrução e
julgamento. E ainda, caso requeiram prova pericial, tal pedido deve ser específico, esclarecendo ao Juízo
o tipo e o objeto da perícia, apresentando, também, os quesitos a serem respondidos pela perícia técnica;
II. Após, voltem-me os autos conclusos para fixação de pontos controvertidos, saneamento e designação
de audiência de instrução e julgamento, ou ainda, julgamento antecipado da lide; III. Concedo o prazo
comum de 10 (dez) dias para a manifestação das partes. Cumpra-se. Belém, 05 de julho de 2018.
ROBERTO CÉZAR OLIVEIRA MONTEIRO Juiz de Direito da 7ª Vara Cível e Empresarial da Capital
Página de 1 Fórum de: BELÉM Email: Endereço: Fórum Cível de Belém - Praça Felipe Patroni s/n 2ª
andar sala 243 CEP: 66.015-260 Bairro: Cidade Velha Fone: PROCESSO: 06897276520168140301
PROCESSO ANTIGO: ---- MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTUÁRIO(A): ROBERTO CEZAR
OLIVEIRA MONTEIRO Ação: Procedimento Comum em: 12/03/2019 REQUERENTE:L N DOS S
MOREIRA COMERCIO E SERVIOS EP Representante(s): OAB 17520 - CAMILLA TAYNA DAMASCENO
DE SOUZA (ADVOGADO) REQUERIDO:P DEL AGUILAL SANTIAGO EPP Representante(s): OAB 20437
- AUGUSTO HENRIQUE VIEIRA MARTINS (ADVOGADO) . D E S P A C H O Vistos. 1 - Intime-se a parte
apelada, na pessoa de seu advogado, para querendo, apresentar contrarrazões no prazo de 15 (quinze)
dias, nos termos do art. 1.010, § 1º do CPC; 2 - Transcorrido o prazo, com ou sem resposta, o que deverá
ser certificado, remetam-se os autos ao Egrégio Tribunal de Justiça do Estado do Pará (art. 1.010, § 3º do
CPC); 3 -INTIME-SE. Cumpra-se. Belém,12 de março de 2019. ROBERTO CÉZAR OLIVEIRA
MONTEIRO Juiz de Direito da 7ª Vara Cível e Empresarial da Capital PROCESSO:
457
TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 6617/2019 - Quinta-feira, 14 de Março de 2019
importe referente à quantia cobrada indevidamente da autora, no período de 11/11 à 09/17, no valor de R$
201.240,75 (duzentos e um mil, duzentos e quarenta reais e setenta e cinco centavos), devidamente
atualizado com juros e correção monetária; 2.1) o réu seja condenado ao pagamento em dobro, com fulcro
no art. 42, parágrafo único do CDC, ou seja, no valor de R$ 402.481,50 (quatrocentos e dois mil,
quatrocentos e oitenta e um reais e cinquenta centavos).Juntou documentos de ID. 2566074, 2566091,
2566107, 2566198, 2566259 e 2566392.Decisão de ID. 2840853, indeferindo o pedido de tutela de
urgência antecipada, designando audiência de conciliação e determinando a citação do réu.Pedido de
reconsideração de ID. 3046040.Decisão de ID. 3954493, deferindo parcialmente o pedido de tutela de
urgência antecipada para determinar ao réu a sustação dos descontos e liberação de margem consignável
na folha da autora, bem como a não inscrição do nome da autora nos cadastros de
inadimplentes.Contestação de ID. 4239316, alegando, em síntese, a inexistência de ato ilícito, haja vista a
possibilidade de livre pactuação das taxas de juros em se tratando de operações de bancos comerciais, de
investimentos e de desenvolvimento; defendeu a ausência de abusividade dos juros remuneratórios e a
legalidade da capitalização; sustentou a ausência do dever de indenizar por inexistência de ato ilícito;
alegou o não cabimento de repetição do indébito; ausência dos requisitos da antecipação da tutela; e a
não configuração do direito à inversão do ônus da prova.Requereu a concessão de justiça gratuita e, ao
fim, requereu a improcedência da ação.Juntou documentos de ID. 4239323, 4239335, 4239338, 4239346
e 4419271.Termo de audiência de conciliação de ID. 4584765, na qual restou infrutífera a tentativa de
acordo em face da ausência da parte ré. Nesta mesma oportunidade, a parte autora requereu a inclusão
no polo passivo da ação do BANCO PANAMERICANO ? BANCO PAN, bem como a aplicação da multa
prevista no art. 334, § 8º do CPC contra o réu.Decisão de ID. 4890224, aplicando multa contra o réu (art.
334, § 8º do CPC) e deferindo os pedidos de justiça gratuita em favor do banco réu e de inclusão do
BANCO PANAMERICANO no polo passivo da ação.Termo de audiência de conciliação de ID. 6160906, na
qual restou infrutífera a tentativa de acordo, haja vista a ausência dos réus. Nesta mesma oportunidade, foi
requerida a aplicação de multa do art. 334, § 8º do CPC e foi concedido prazo para que o BANCO
PANAMERICANO oferecesse contestação.Contestação do réu BANCO PAN S/A de ID. 6321544,
suscitando, preliminarmente, o não cabimento da multa do art. 334, § 8º do CPC, bem como a
ilegitimidade passiva. No mérito, alegou que a operação objeto da lide não foi cedida ao réu, sendo o
contrato firmado entre a autora e o BANCO CRUZEIRO DO SUL S/A de responsabilidade apenas deste;
ressaltou a ausência de fusão ou sucessão empresarial no caso em análise; defendeu que o que houve foi
a compra de parte da certeira de cartão consignado do BANCO CRUZEIRO DO SUL S/A por meio de
cessão de crédito; sustentou a impossibilidade de cumprimento da tutela de urgência antecipada; alegou o
descabimento da repetição de indébito; defendeu a impossibilidade de inversão do ônus da prova; por fim,
requereu a improcedência da ação.Juntou documentos de ID. 6321565, 6321568, 6321578, 6321582 e
6321588.Réplica de ID. 6633415.Despacho de ID. 7823572, determinando a intimação das partes para
que especificassem as provas que ainda pretendiam produzir.Manifestação da autora de ID. 7901926,
requerendo o julgamento antecipado do pedido.Manifestação do réu MASSA FALIDA DO BANCO
CRUZEIRO DO SUL S/A, requerendo o julgamento antecipado do pedido.É o breve
relatório.DECIDO.Trata-se de AÇÃO ORDINÁRIA DE REVISÃO CONTRATUAL C/C RESSARCIMENTO
DE VALORES E REPETIÇÃO DE INDÉBITO C/ PEDIDO DE ANTECIPAÇÃO DOS EFEITOS DA
TUTELA.O processo comporta o julgamento antecipado do pedido, nos termos do art. 355, inciso I do
Código de Processo Civil ? CPC.A princípio, cumpre registrar que estamos diante de uma relação de
consumo estabelecida entre as partes, haja vista a presença das figuras do consumidor e do fornecedor,
conforme arts. 2º e 3º do Código de Defesa do Consumidor ? CDC, devendo incidir as regras do direito
consumerista ao caso sub judice.Como questão de ordem, passo a apreciar o pedido de aplicação da
multa do art. 334, § 8º do CPC contra o réu BANCO PAN S/A.Analisando os autos, verifico que o réu foi
citado com 04 (quatro) dias de antecedência da audiência de conciliação designada, conforme certidão de
ID. 6145990, em inobservância aos termos do art. 334, caput do CPC.Assim sendo, indefiro o pedido de
aplicação da multa prevista no art. 334, § 8º do CPC contra o BANCO PAN S/A.Ultrapassada essa
questão, passo a analisar a preliminar de ilegitimidade passiva do BANCO PAN S/A.Da preliminar de
ilegitimidade passiva:Analisando os termos da peça contestatória ofertada pelo réu BANCO PAN S/A,
percebe-se que sua defesa se concentra, basicamente, na alegação de ilegitimidade para figurar no polo
passivo da ação, pois, segundo a instituição financeira ré, a relação jurídica havida com o BANCO
CRUZEIRO DO SUL S/A foi apenas de cessão de crédito da carteira de cartão de crédito consignado e
não de empréstimo consignado.Com o escopo de corroborar suas alegações, juntou aos autos ofício
expedido pelo Banco Central em 29.10.2015 (ID. 6321578), declaração do BANCO PANAMERICANO S/A
(ID. 6321582) e publicação de leilão público anunciado pelo BANCO CRUZEIRO DO SUL S/A no Diário
Oficial da União (ID. 6321588).Não obstante, entendo que os documentos supracitados não são
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TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 6617/2019 - Quinta-feira, 14 de Março de 2019
suficientes para afastar a legitimidade do banco réu para figurar no polo passivo da ação, bem como sua
responsabilidade pelos atos praticados com fundamento no negócio jurídico entabulado com a parte
autora.De fato, caberia à parte ré juntar aos autos documento idôneo que pudesse demonstrar cabalmente
que não adquiriu a carteira da MASSA FALIDA DO BANCO CRUZEIRO DO SUL S/A referente aos
empréstimos consignados, a fim de afastar sua legitimidade para integrar o polo passivo da ação.Ressalto
que a instituição financeira ré era quem dispunha de maior facilidade para obtenção da prova do fato
contrário, mas não se desincumbiu do ônus de provar suas alegações em Juízo.Assim sendo, rejeito a
preliminar de ilegitimidade passiva suscitada pelo réu BANCO PAN S/A, por considerar que houve a
cessão do crédito referente ao empréstimo consignado firmado pela autora à instituição financeira em
comento.Por outro lado, cumpre destacar que o reconhecimento da legitimidade do réu BANCO PAN S/A
para integrar a presente ação diante da cessão de crédito efetuada junto à MASSA FALIDA DO BANCO
CRUZEIRO DO SUL S/A não afasta a legitimidade passiva desta para responder em caso de eventual
condenação.Isso porque o art. 295 do Código Civil ? CC dispõe que: ?Na cessão por título oneroso, o
cedente, ainda que não se responsabilize, fica responsável ao cessionário pela existência do crédito ao
tempo em que lhe cedeu; a mesma responsabilidade lhe cabe nas cessões por título gratuito, se tiver
procedido de má-fé.?Ora, mutatis mutandis, o dispositivo supracitado pode ser aplicado à situação em
destaque, restando caracterizada a responsabilidade subsidiária da ré MASSA FALIDA DO BANCO
CRUZEIRO DO SUL S/A, motivo pelo qual deixo de determinar sua exclusão do polo passivo da ação.Não
havendo mais questões preliminares ou prejudiciais para apreciar, passo à análise do mérito.Analisando
os autos, verifico que a parte autora relatou que firmou com o réu BANCO PAN S/A o ?Termo de Adesão
ao Contrato de Crédito Pessoal Parcelado com Consignação em Folha de Pagamento ? Convênios?, sob
o nº 464299829, pelo qual teria sido disponibilizado, em tese, o valor de R$ 153.501, 91 (cento e cinquenta
e três mil, quinhentos e um reais e noventa e um centavos), a ser pago em 120 (cento e vinte) parcelas, no
valor, cada uma, de R$ 2.683,21 (dois mil, seiscentos e oitenta e três reais e vinte e um centavos), com a
primeira parcela para 30/11/2010 e a última para 30/10/2020.Relatou, outrossim, que o valor liberado foi
de apenas R$ 18.385,80 (dezoito mil, trezentos e oitenta e cinco reais e oitenta centavos), uma vez que
logo após a liberação da primeira parcela do empréstimo, o réu declarou falência e entrou em processo de
recuperação judicial.Em sua defesa, a ré MASSA FALIDA DO BANCO CRUZEIRO DO SUL S/A deixou de
impugnar especificamente os fatos formulados pela autora, em inobservância ao art. 341 do CPC.Explico.
A ré MASSA FALIDA DO BANCO CRUZEIRO DO SUL S/A, ao oferecer sua contestação, restringiu-se a
defender a inexistência de cláusulas contratuais abusivas, em especial, sustentando a validade daquelas
que estabeleceram a capitalização de juros.Ocorre que, de acordo com o que se lê da exordial, verifica-se
que a autora não impugnou as cláusulas apontadas no bojo da contestação da ré, mas tão somente
defendeu a abusividade dos descontos de valores em sua folha de pagamento, eis que, em tese, não teria
havido o depósito integral da importância objeto do contrato, tendo em vista a decretação de falência do
banco.Destarte, não havendo a impugnação específica dos fatos constantes na exordial, presumo-os
como verdadeiros, na forma do art. 341 do CPC.Saliento que a presunção de veracidade dos fatos
formulados na inicial também se aplica ao réu BANCO PAN S/A, uma vez que sua contestação se limitou
a suscitar a ilegitimidade passiva da instituição financeira.Saliento, outrossim, que a autora logrou êxito em
comprovar os fatos constitutivos do seu direito.O Termo de Adesão ao Contrato de Crédito Pessoal
Parcelado com Consignação em Folha de Pagamento foi juntado aos autos, conforme documento de ID.
2566107. No referido Termo, constata-se que o valor liberado foi de R$ 153.501, 91 (cento e cinquenta e
três mil, quinhentos e um reais e noventa e um centavos), a ser pago em 120 (cento e vinte) parcelas, no
valor, cada uma, de R$ 2.683,21 (dois mil, seiscentos e oitenta e três reais e vinte e um centavos), com a
primeira parcela para 30/11/2010 e a última para 30/10/2020.A autora juntou, ainda, seus contracheques
que demonstram a continuidade dos descontos, conforme ID. 3046051. Por fim, a autora juntou extrato
bancário de ID. 3046064 que indica a transferência do valor de R$ 18.385,81.Dessa forma, reconheço o
pleito da autora, haja vista que comprovou nos autos que recebeu apenas R$ 18.385,81 (dezoito mil,
trezentos e oitenta e cinco reais e oitenta e um centavos) a título de empréstimo consignado, ao invés do
valor contratado de R$ 153.501, 91 (cento e cinquenta e três mil, quinhentos e um reais e noventa e um
centavos).Por via de consequência, entendo que a autora faz jus ao pedido de repetição do indébito em
dobro, com fundamento no art. 42, parágrafo único do CDC, eis que os descontos continuaram a ser
efetuados em seu contracheque, mesmo após a quitação das parcelas referentes ao valor efetivamente
depositado em sua conta bancária.Isto posto, JULGO PARCIALMENTE PROCEDENTE O PEDIDO
constante na exordial, para confirmar os termos da tutela antecipada e, ainda, para condenar o réu
BANCO PAN S/A e a ré MASSA FALIDA DO BANCO CRUZEIRO DO SUL S/A, esta subsidiariamente, à
devolução em dobro dos valores descontados do contracheque da autora a partir do período em que já se
encontravam quitadas as parcelas correspondentes ao valor efetivamente recebido pela autora (R$
460
TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 6617/2019 - Quinta-feira, 14 de Março de 2019
18.385,81), o que deverá ser apurado em liquidação por arbitramento, devidamente atualizado com juros
simples de 1% ao mês + correção monetária pelo IPCA-IBGE, contados da citação.Condeno os réus ao
pagamento de custas, despesas processuais e honorários advocatícios que fixo em 15% sobre o valor da
condenação.Por via de consequência, JULGO EXTINTO O PROCESSO COM RESOLUÇÃO DO
MÉRITO, com base no art. 487, I do CPC.Publique-se. Registre-se. Intime-se.Transitado em julgado,
arquivem-se.Belém, 08 de março de 2019. ROBERTO CÉZAR OLIVEIRA MONTEIROJuiz de Direito da 7ª
Vara Cível e Empresarial da Capital
comprovados os argumentos das Requerentes, pelos documentos juntados aos autos, levando este Juízo
a determinar a procedência do pedido. Isto Posto, e em conformidade com o art. 1º do Dec. Lei nº
85.845/81, DEFIRO O PEDIDO e determino que se expeça ALVARÁ JUDICIAL para autorizar os
RequerentesNEWTON MIRANDA MAIA;REGINA CÉLIA MIRANDA MAIA DE FREITAS;AIRTON
MIRANDA MAIA;JOCILENE MAIA DE MATOS;GEORGINA MIRANDA MAIA;ANA DE NAZARÉ MIRANDA
MAIA;SABRINA MIRANDA MAIA CIRILOa receber o equivalente à 77,78%( setenta e sete vírgula setenta
e oito por cento) dos valores existentes e disponíveis junto ao BANCO BRADESCO, em nomede
NEWTON LEITE MAIA. Os quinhões dos herdeirosCARLOS ALBERTO RIBEIRO MAIAePAULO SÉRGIO
RIBEIRO MAIA, equivalente a 22,22% ( vinte e dois vírgula vinte e dois por cento) permanecerão
depositados no banco BRADESCO até que solicitem em juízo o seu levantamento. Expeça-se o
necessário. Sem Custas. Publique-se. Registre-se. Intimem-se. Cumpra-se. Transitado em julgado,
arquivem-se. Belém, 11 de março de 2019. ROBERTO CEZAR OLIVEIRA MONTEIRO Juiz de Direito da
7ª Vara Cível e Empresarial de Belém.
não se faz presente a probabilidade do direito, especialmente porque não vislumbro indícios de
irregularidade no Edital que regulamentou o Concurso Público descrito na exordial. Não se pode olvidar
que o edital é considerado a lei interna do certame, o qual deve ser observado pelos candidatos, exceto
em caso de flagrante ilegalidade, não parecendo ser este o caso dos presentes autos.Isto posto,
INDEFIRO o pedido de tutela de urgência antecipada, por ausência dos requisitos do art. 300 do
CPC.Defiro o pedido de justiça gratuita.INTIME-SE a parte autora para, no prazo de 15 (quinze) dias,
manifestar-se sobre as contestações, nos termos dos arts. 350 e 351 do Código de Processo Civil ?
CPC.Após, conclusos.CUMPRA-SE.Belém, 28 de janeiro de 2019. ROBERTO CÉZAR OLIVEIRA
MONTEIROJuiz de Direito da 7ª Vara Cível e Empresarial da Capital
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TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 6617/2019 - Quinta-feira, 14 de Março de 2019
requerida constante na inicial (Rua Boaventura da Silva, n° 1135, apto. 602 Edifício Belize, Bairro
Umarizal, CEP 66060-060), observando-se a especificidade do novo objeto mencionado: CHASSIS:
1BM5078ELE4007451 TRATOR JOHN DEERE 5078E 4X4. ANO FABRIC:2014, ANO MODELO: 2014
COR: VERDE, COMBUST: OUTROS - NÃO UTILIZAR. MARCA: JOHN DEERE PARAGOMINAS,
03/12/2014._________________AGRINORTE - MATRIZ. Cumpra-se. Belém, 12 de março de 2019.
MARCO ANTONIO LOBO CASTELO BRANCO Juiz de Direito da 8ª Vara Cível e Empresarial da
Capital
de praxe, inclusive juntando toda e qualquer peça que porventura ainda não esteja nos autos.Dê-se baixa
nos registros do processo.Intimar e cumprir.Belém, 8 de março de 2019 MARCO ANTONIO LOBO
CASTELO BRANCOJuiz de Direito da 8ª Vara Cível e Empresarial da Capital Praça Felipe Patroni, S/N,
FÓRUM CÍVEL - 2º ANDAR, Cidade Velha, BELéM - PA - CEP: 66015-260
Número do processo: 0837878-36.2017.8.14.0301 Participação: AUTOR Nome: DAHAS, CAMARA & CIA
LTDA Participação: ADVOGADO Nome: FLAVIA DE AGUIAR CORREAOAB: 12428/PA Participação:
ADVOGADO Nome: ADALBERTO DE ANDRADE RAMOSOAB: 654PA Participação: RÉU Nome: A. S.
SOARES COMERCIO DE PRODUTOS VETERINARIOS - EPPVistos, etc.Recolha a parte autora as
custas devidas, no prazo de 15 (quinze) dias, sob pena de cancelamento da distribuição.Belém, 25 de
fevereiro de 2019.
horas.Verifico ainda a existência de ação de inventário de bens deixados pelos genitores do autor e da ré,
no qual se discute a partilha de um único bem imóvel, ora objeto da possessória acima indicada, e das
desavenças constantes no pedido inicial de medidas protetivas pelo autor.Assim, determino a reunião dos
feitos para realização de audiência de conciliação para o dia20 de março de 2019, às 09:00 horas,ficando
as partes desde já intimadas, através de seus procuradores, para comparecimento.Ressalve-se que o não
comparecimento injustificado das partes à audiência acima designada configura ato atentatório à
dignidade da justiça, sancionável por meio de multa de até 2% (dois por cento) da vantagem econômica
pretendida com a ação, conforme determina o art. 334, § 8º, da nova lei processual civil. Belém, 12 de
março de 2019.
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TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 6617/2019 - Quinta-feira, 14 de Março de 2019
úteis, recolha as custas intermediárias incidentes sobre a expedição de certidão para habilitação de
crédito, conforme teor da decisão interlocutória de fl.300-verso. Belém, 12 de março de 2019. WANESSA
REGINA MENDONÇA RAYOL Analista Judiciário - matrícula 107.786 Secretaria da 10ª Vara Cível e
Empresarial da Capital
PROCESSO: 06236758720168140301 PROCESSO ANTIGO: ---
MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTUÁRIO(A): SWAMI ALVES Ação: Execução de Título
Extrajudicial em: 12/03/2019---EXEQUENTE:BANCO SANTANDER BRASIL S/A Representante(s): OAB
13904-A - ACACIO FERNANDES ROBOREDO (ADVOGADO) OAB 17578 - ALBERTO ALVES DE
MORAES (ADVOGADO) EXECUTADO:M L LOPES COMERCIO E REPRESENTACOES LTDA
EXECUTADO:MARIO SANTOS NETO EXECUTADO:LUCIDEA LOPES SANTOS. ATO ORDINATÓRIO
Ato de mero expediente. Com fundamento no artigo 93, inciso XIV da Constituição Federal, no artigo 152,
inciso VI do CPC e no provimento nº 006/2006, Art. 1º, parágrafo 2º, inciso I, da CJRMB, tomo a seguinte
providência: Considerando a devolução do Aviso de Recebimento e correspondência sem cumprimento,
em razão do motivo informado pela ECT, fica(m) intimado(s) o(s) autor(s) a se manifestar(em) acerca do(s)
mesmo(s) no prazo de 05(cinco) dias. Caso a presente ação tramite sem o benefício da gratuidade, é
OBRIGATÓRIO RECOLHIMENTO PRÉVIO DE CUSTAS INTERMEDIÁRIAS por ocasião do
protocolamento da petição que requeira consulta nos sistemas: INFOJUD, BACENJUD e RENAJUD bem
como EMISSÃO DE QUALQUER ATO NOVO (segundo e demais mandados, cartas, ofícios etc.), que não
esteja incluído no cálculo das custas iniciais. (LEI nº. 8.328, DE 29 DE DEZEMBRO DE 2015 - Do
Recolhimento: Art. 12. Caberá às partes recolher antecipadamente as custas processuais dos atos que
requeiram ou de sua responsabilidade no processo, observado o disposto nesta Lei. § 1º Cabe ao autor o
recolhimento antecipado dos atos determinados de ofício pelo juiz ou a requerimento do Ministério
Público.) Belém, 12 de março de 2019. SWAMI ASSIS SANTIAGO ALVES DIRETOR DE SECRETARIA
DA 10º VARA CÍVEL E EMPRESARIAL DA CApital - Mat. 25976
PROCESSO: 06746700720168140301 PROCESSO ANTIGO: ---
MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTUÁRIO(A): SWAMI ALVES Ação: Execução de Título
Extrajudicial em: 12/03/2019---REQUERENTE:BANCO BRADESCO SA Representante(s): OAB 21573 -
SYDNEY SOUSA SILVA (ADVOGADO) REQUERIDO:CRISTIANE PATRICIA RIBEIRO MAGALHAES M
REQUERIDO:D CRISTIANE PATRICIA RIBEIRO MAGALHAES ME. ATO ORDINATÓRIO Ato de mero
expediente. Com fundamento no artigo 93, inciso XIV da Constituição Federal, no artigo 152, inciso VI do
CPC e no provimento nº 006/2006, Art. 1º, parágrafo 2º, inciso I, da CJRMB, tomo a seguinte providência:
Considerando a devolução do Aviso de Recebimento e correspondência sem cumprimento, em razão do
motivo informado pela ECT, fica(m) intimado(s) o(s) autor(s) a se manifestar(em) acerca do(s) mesmo(s)
no prazo de 05(cinco) dias. Caso a presente ação tramite sem o benefício da gratuidade, é
OBRIGATÓRIO RECOLHIMENTO PRÉVIO DE CUSTAS INTERMEDIÁRIAS por ocasião do
protocolamento da petição que requeira consulta nos sistemas: INFOJUD, BACENJUD e RENAJUD bem
como EMISSÃO DE QUALQUER ATO NOVO (segundo e demais mandados, cartas, ofícios etc.), que não
esteja incluído no cálculo das custas iniciais. (LEI nº. 8.328, DE 29 DE DEZEMBRO DE 2015 - Do
Recolhimento: Art. 12. Caberá às partes recolher antecipadamente as custas processuais dos atos que
requeiram ou de sua responsabilidade no processo, observado o disposto nesta Lei. § 1º Cabe ao autor o
recolhimento antecipado dos atos determinados de ofício pelo juiz ou a requerimento do Ministério
Público.) Belém, 12 de março de 2019. SWAMI ASSIS SANTIAGO ALVES DIRETOR DE SECRETARIA
DA 10º VARA CÍVEL E EMPRESARIAL DA CApital - Mat. 25976
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TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 6617/2019 - Quinta-feira, 14 de Março de 2019
já foi levado a leilão e já foi arrematado por terceiros. Assim, não se vislumbra qual seria a utilidade na
consignação das parcelas atrasadas, se o banco credor já deu o contrato por extinto e já vendeu o imóvel
que garantia tal obrigação.Não pode este juízo compelir o credor a aceitar os valores depositados nestes
autos e fazê-lo voltar atrás em todo o procedimento de consolidação da propriedade em seu nome que já
foi levado a efeito, bem como de venda do imóvel que garantia o contrato em questão por meio de leilão
extrajudicial.Por óbvio, não se ignora o argumento expendido pelos autores, de que o procedimento
exigido pelo Art. 26, da Lei nº 9.514/97 não teria sido obedecido e que tal fato deveria ensejar a anulação
do leilão extrajudicial realizado pelo credor. Contudo, ainda que tal afirmação se comprove verdadeira, a
eventual procedência da demanda anulatória implicará no retorno aostatus quo ante, o que permitirá que a
parte autora tenha uma nova chance de purgar sua mora e, consequentemente, evitar que o a propriedade
do imóvel em questão seja consolidada em favor do banco fiduciante e que o bem seja levado a leilão.2.
Da consignação apenas de parte das parcelas vencidas. Do precedente consolidado no REsp nº 1108058-
DF, sob a sistemática dos recursos repetitivos.Além da questão acima suscitada, é relevante mencionar,
ainda, que no julgamento do REsp nº 1108058-DF, a Segunda Seção do STJ firmou o entendimento de
que a consignação apenas parcial da dívida deve ensejar a total improcedência da demanda, uma vez que
o credor não é obrigado a receber a obrigação de modo diverso do que foi pactuado e do que determina a
lei.Desse modo, tendo em vista o disposto no Art. 26, §1º, da Lei nº 9514/97 e, de forma semelhante, o
que prevê a clausula IX do Contrato de Alienação Fiduciária firmado entre as partes, que determinam o
pagamento, pelo devedor, das prestações vencidas e das que se vencerem até a data do pagamento,
somado aos juros convencionais, às penalidades e aos demais encargos contratuais, tributários,
contribuições condominiais, além das despesas de cobrança e de intimação, tem-se que a parte autora
não quitou integralmente os valores exigidos.Isto porque, na exordial os requerentes afirmam que a
parcela vencida em 10/11/2016 foi a última que conseguiram pagar e, ainda assim, com atraso. Além
disso, afirmam que até o ajuizamento da presente lide estavam em mora com as parcelas vencidas no
período de 10/12/2016 até 10/03/2018, totalizando dezesseis parcelas inadimplidas, que correspondem a
R$ 25.460,48. Contudo, no ato do ajuizamento desta demanda os autores depositaram os valores
correspondente a apenas três prestações vencidas e mais a parcela a se vencer em 10/04/2018.Diante do
exposto, resolvo:Em respeito ao princípio da cooperação e vedação à decisão surpresa, insculpidos nos
artigos 9º e 10, do NCPC e considerando a possibilidade de indeferimento da petição inicial, em razão da
falta de interesse processual, bem como a possibilidade de improcedência liminar do pedido, nos termos
do Art. 332, II, NCPC, MANIFESTE-SE a parte autora, no prazo de 15 (quinze) dias, esclarecendo as
questões acima suscitadas.Após, com ou sem manifestação, neste último caso devidamente certificado,
retornem os autos conclusos.Belém (PA), 16 de janeiro de 2019. CESAR AUGUSTO PUTY PAIVA
RODRIGUESJuiz de Direito da 11ª Vara Cível e Empresarial de Belém
parte embargada para, no prazo de 05 (cinco) dias, apresentar resposta aos embargos de declaração
opostos conforme dispõe o art. 1.023, §2º do NCPC.Quarta-feira, 13 de Março de 2019
vem sofrendo constante transtornos e perda de renda em razão dos sucessivos defeitos no veículo. Diante
do exposto, pleiteou a concessão de justiça gratuita e, em sede de tutela provisória de urgência, requereu
a substituição do veículo em questão por um novo, no prazo de 90 (noventa) dias. Outrossim, na hipótese
de nova paralisação do veículo por problemas mecânicos, que as requeridas fossem compelidas a pagar o
equivalente a R$ 770,00 por dia, a título de lucros cessantes, bem como fossem compelidas a custear as
peças e serviços necessários para a recomposição dos veículos.Em decisão de Id. 3741002, este Juízo
verificou que o pedido de gratuidade foi formulado exclusivamente pelo advogado que subscrevia a
exordial. No entanto, como o mandato outorgado não conferia poderes para o causídico firmar este
pedido, foi determinado ao demandante que emendasse a inicial neste particular.Em petição de Id.
39933952, o autor apresentou declaração de hipossuficiência.Em petição de Id. 4081330, o requerente
noticiou a ocorrência de novos problemas mecânicos em seu veículo, supervenientes à propositura da
ação.Em decisão de Id. 4957136, este Juízo, ao examinar com mais vagar a exordial, observou que havia
incompatibilidade entre o pedido de tutela provisória de urgência (fornecimento de novo veículo) e o pleito
final (rescisão do contrato), pelo que foi determinado que o requerente emendasse à inicial, adequando
seus pedidos.Em petição de Id. 5027792, o autor reformulou seus pleitos, retirando o pedido de
substituição do veículo e requerendo a concessão da tutela provisória de urgência para que as requeridas
sejam compelidas a, a cada nova quebra do veículo, prestar assistência total e sem custos, bem como a
efetuar o pagamento do equivalente a R$ 770,00 (setecentos e setenta reais) a título de lucros
cessantes.Vieram os autos conclusos para decisão.DECIDO.Pleiteia o autor, em sede de tutela de
urgência antecipadainaudita altera pars,a determinação judicial para que as rés sejam obrigadas a custear
eventuais novos reparos do veículo objeto da lide, bem como para que sejam obrigadas a pagar o
equivalente a R$ 770,00 (setecentos e setenta reais) por dia, na hipótese do veículo ficar parado por
defeito mecânico, até a solução de mérito da lide.Pois bem. A respeito da tutela de urgência, dispõe o art.
300, do NCPC: Art. 300. A tutela de urgência será concedida quando houver elementos que evidenciem a
probabilidade do direito e o perigo de dano ou o risco ao resultado útil do processo. Percebe-se, pois, que
o Código de Processo Civil condiciona a concessão da tutela provisória de urgência, em linhas gerais, ao
preenchimento dos requisitos defumus boni iurisepericulum in mora? não descurando da possibilidade de
existência de outros elementos acidentais específicos, como a reversibilidade da medida (art. 300, §3º do
CPC) ou necessidade de fixação de caução (art. 300, §1º do CPC).Compulsando os autos, no entanto,
entendo que não se encontra preenchido o requisito da probabilidade do direito invocado.Em um exame
superficial, é possível se concluir que o veículo objeto da lide provavelmente apresenta alguma
impropriedade em sua fabricação, pois, mesmo considerando que um ônibus utilizado em fretamento seja
mais suscetível a desgastes de suas peças, não parece ordinário que tenha que se submeter a mais de 20
reparos, em aproximadamente 10 (dez) meses. Logo, com amparo nesse juízo de probabilidade, poderia o
demandante pleitear a substituição do veículo, por força do previsto no art. 441 do Código Civil.No entanto,
o pleito do autor, nos moldes formulado após a emenda à inicial, carece de sustentação no ordenamento
jurídico e de razoabilidade. Afinal, não é possível se estabelecer,a priori, que todo e qualquer reparo ou
substituição de peça a ser realizada derivará, necessariamente, do possível vício genético do veículo.
Portanto, nos moldes como proposto pelo demandante, a concessão da tutela de urgência implicaria em
uma obrigação manifestamente excessiva às demandadas, pois seriam compelidas a custear qualquer
reparo no bem em tela, por um lapso temporal indeterminado.Diante do exposto, e considerando o que
mais consta dos autos,INDEFIRO PARCIALMENTEATUTELA DE URGÊNCIApleiteada, em face da não
comprovação da probabilidade do direito invocado.Citem-se as réspara comparecerem à audiência de
conciliação designada para o dia 11/04/2019, às 09:30 horas, devendo a citação ocorrer com pelo menos
20 (vinte) dias de antecedência da referida data, nos termos do art. 334, do NCPC, sendo que, em caso de
ausência de autocomposição, a defesa deverá ser apresentada no prazo de quinze (15) dias, a contar da
presente audiência (NCPC, art. 335, I).Intime-se o autor por meio de seu advogado.Advirtam-se as partes
que o não comparecimento injustificado à audiência de conciliação é considerado ato atentatório à
dignidade da justiça e será sancionado com multa de até dois por cento da vantagem econômica
pretendida ou do valor da causa, a ser revertida em favor do Estado (NCPC, art. 334, §8º.).Havendo
manifestação de ambas as partes pela não realização da audiência de conciliação, deverá a secretaria
retirar o feito da pauta e aguardar o prazo para apresentação de Defesa pelo requerido, nos termos do art.
335, II, do NCPC.Neste caso, deverá fazer os autos conclusos, se não for o caso de ouvir a parte autora,
nos termos dos arts. 338 e 339, do mesmo diploma, quando a secretaria deverá abrir vista dos autos,
independentemente de novo despacho do juízo.Defiro o benefício da justiça gratuita.Servirá o presente,
por cópia digitalizada, como carta de citação ou mandado, nos termos do Provimento n. 003/2009-
CJRMB.CUMPRA-SE COM URGÊNCIA!Int.Belém/PA, 29 de janeiro de 2019.
CESARAUGUSTOPUTYPAIVA RODRIGUESJuiz de Direito da 11ª. Vara Cível e Empresarial de Belém
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demandas. Com efeito, a ação de registro e cumprimento de testamento tem como finalidade verificar a
regularidade e validade deste, assegurando a vontade do testador e a proteção do direito dos herdeiros, e
ao final, determinar a extração de cópia para ser juntada aos autos de inventário. Já a ação de inventário
tem como objetivo apurar os bens do autor da herança, ao reconhecimento de quem ostenta a qualidade
de herdeiros e à consequente partilha. Nesse sentido é o entendimento pacífico do STJ: PROCESSO
CIVIL - CONFLITO NEGATIVO DE COMPETÊNCIA - AÇAO DE INVENTÁRIO E PARTILHA
DISTRIBUIDA POR DEPENDÊNCIA A DEMANDA DE CUMPRIMENTO DE TESTAMENTO - AUSÊNCIA
DE CONEXAO OU CONTINÊNCIA - TRAMITAÇAO PROCESSUAL QUE SE DESENVOLVE HÁ MAIS DE
DEZ ANOS - AFRONTA AOS POSTULADOS DA RAZOABILIDADE E DA DURAÇAO RAZOÁVEL DO
PROCESSO - COMPETÊNCIA DO JUÍZO SUSCITADO - PRECEDENTE DO TJSE. - Malgrado o
procedimento de abertura, registro e cumprimento de testamento não guardar relação de conexão ou
continência com a ação de inventário, dada a diversidade de objetos e causa de pedir, ressoa irrazoável e
desproporcional o reconhecimento tardio da indevida distribuição por dependência pelo juízo suscitado,
após mais de 10 anos de tramitação. - O mero apego à formalidade não pode levar o Judiciário a tomar
decisões de escassa utilidade. Se, nesse ponto da discussão, a desnecessidade da conexão entre as
demandas se mostrou evidente, não haveria o menor sentido em prolongar ainda mais a demora na
análise da presente demanda. Precedentes do STJ. - Conflito de competência conhecido e provido,
declarando-se a competência da 6ª Vara Cível da Comarca de Aracaju para processar e julgar o feito. (TJ-
SE - CC: 2009116814 SE , Relator: DES. RICARDO MÚCIO SANTANA DE ABREU LIMA, Data de
Julgamento: 05/05/2010, TRIBUNAL PLENO) PROCESSO CIVIL. RECURSO ESPECIAL. AÇÃO
ANULATÓRIA DE TESTAMENTO.INVENTÁRIO. COMPETÊNCIA. 1. Inexiste ofensa ao art. 535 do CPC,
quando o tribunal de origem pronuncia-se de forma clara e precisa sobre a questão posta nos autos. 2. O
fato da ação de abertura, registro e cumprimento de testamento ter se processado na comarca de
Uberaba-MG não implica a prevenção do juízo para a ação anulatória de testamento. Afinal, trata-se deum
processo de jurisdição voluntária, em que não se discute o conteúdo do testamento, limitando-se ao
exame das formalidades necessárias à sua validade. 3. Nem sempre coincide a competência para
conhecer do pedido de abertura registro e cumprimento de testamento e para decidir as questões relativas
à sua eficácia, tais como a ação declaratória, constitutiva negativa de nulidade ou de anulação. 4. Não há
conexão entre o inventário e a ação anulatória porque ausente a identidade entre os elementos objetivos
das demandas. Todavia, a prejudicialidade é evidente. Com efeito, a conclusão do processo de inventário,
ao final, dependerá do resultado da ação anulatória. 5. Ainda que a ação anulatória não tenha sido
proposta em face do Espólio, a declaração de nulidade do testamento interessa à herança e, por isso,
deve ser apreciada pelo juízo do inventário. 6. A denominada vis atrativa do inventário (art. 96 do CPC)é
abrangente, sendo conveniente que todas as demais ações que digam respeito à sucessão, dentre elas o
cumprimento das suas disposições de última vontade (art. 96 do CPC), também sejam apreciadas pelo
juízo do inventário. 7. Não havendo prevenção do juízo que determinou o registro e cumprimento do
testamento impugnado, em Uberaba-MG, remeter-lhe o processo para julgamento poderia gerar novos
questionamentos acercada sua própria competência, em franco prejuízo à duração razoável do processo.
8. Negado provimento ao recurso especial. (STJ , Relator: Ministra NANCY ANDRIGHI, Data de
Julgamento: 13/11/2012, T3 - TERCEIRA TURMA)ANTE O EXPOSTO, com base no art. 557, caput, CPC,
NEGO SEGUIMENTO AO RECURSO, ante sua manifesta improcedência e por estar em confronto com a
jurisprudência dominante do STJ, tudo nos termos da fundamentação lançada ao norte. Desta forma, em
razão de entender que a competência para o julgamento do feito cabe ao Juízo da 8ª. Vara Cível e
Empresarial da Capital, diante da inexistência de conexão entre as demandas,SUSCITO CONFLITO
NEGATIVO DE COMPETÊNCIA, determinando a remessa dos presentes autos à Presidência do Tribunal
de Justiça do Estado do Pará para apreciar o conflito suscitado, nos termos do art. 953 do Código de
Processo Civil, oficiando-se neste sentido.Cumpra-se.Intimem-se as partes.Belém/PA, 18 de fevereiro de
2019. CESAR AUGUSTO PUTY PAIVA RODRIGUESJuiz de Direito da 11ª Vara Cível e Empresarial da
Capital
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TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 6617/2019 - Quinta-feira, 14 de Março de 2019
59PA Participação: ADVOGADO Nome: CARLOS ALBERTO NUNES ZACCAOAB: 991PA Participação:
ADVOGADO Nome: ANDRE LUIS BITAR DE LIMA GARCIAOAB: 2817PA Participação: ADVOGADO
Nome: MAISA MESQUITA DE ALMEIDAOAB: 150 Participação: RÉU Nome: BRADESCO SAUDE
S/AProcesso Judicial EletrônicoTribunal de Justiça do ParáPROCESSO N. 0810034-
43.2019.8.14.0301AUTOS DE PROCEDIMENTO COMUM CÍVEL (7)AUTOR/ENDEREÇO: Nome:
CRISTOVAO VASCONCELOS OLEGARIOEndereço: Avenida Gentil Bittencourt, 1014, Nazaré, BELéM -
PA - CEP: 66040-174RÉU/ENDEREÇO: Nome: BRADESCO SAUDE S/AEndereço: Rua Barão de
Itapagipe, 225, Rio Comprido, RIO DE JANEIRO - RJ - CEP: 20261-000 DECISÃO INTERLOCUTÓRIA
Cumpra-se a decisão liminar como medida de urgência. Vistos.1.Custas processuais recolhidas.2.Tutela
Antecipada. CRISTÓVÃO VASCONCELOS OLEGÁRIO, qualificado nos autos, vem perante este juízo, por
meio de advogado habilitado, ingressar com AÇÃO DE ANULAÇÃO DA CLÁUSULA CONTRATUAL DE
CARÊNCIA NO CASO DE EMERGÊNCIA C/C OBRIGAÇÃO DE FAZER E PEDIDO LIMINAR EM
CARÁTER DE URGÊNCIA E INDENIZAÇÃO POR DANOS MORAIS em face de COMPANHIA
SEGURADORA BRADESCO SAÚDE S.A. Articula o Requerente que aderiu ao plano de saúde ora
requerido em 28/11/2018, estando adimplente com suas obrigações. Que em meados de janeiro do
corrente ano foi acometido por fortes dores abdominais e perda excessiva de peso, ao que foi
diagnosticado pela médica oncologista Dra. Thaysa Pavan como portador deneoplasia gástrica
metastática de estado clínico IV. Informa que meses antes realizou exames de rotina sem nenhuma
ocorrência dessa natureza. Relata, nesse sentido, que a referida médica prescreveu ser imprescindível o
início imediato de terapia quimioterápica no autor, eis que a demora poderia resultar no agravamento de
seu quadro clínico. Discorre que o plano de saúde requerido não autorizou o tratamento recomendado,
determinando o aguardo do período de carência previsto em contrato. Que diante da negativa do plano de
saúde busca guarida judicial a fim de preservar o seu direito fundamental à vida e à saúde (CF, arts. 5º,
caput, 6º e 196). Juntou ao pedido os documentos inseridos nos autos (ID nº 8802509 a ID nº 8822548).
Estes são os argumentos, em síntese, alinhavados pelo autor. Passo a Decidir. Na conformidade do
disposto no art. 303 do CPC/2015, a tutela antecipada em caráter antecedente poderá ser concedida nos
casos em que a urgência for contemporânea à propositura da ação, e houver a demonstração do perigo de
dano ou do risco ao resultado útil do processo. No caso em tela, não se pode deixar de considerar o
pedido formulado ante as provas trazidas à colação de que o autor necessita de urgente intervenção
médica ? terapia quimioterápica, em especial, conforme os documentos Id nº 8802510; laudo médico Id nº
8802513. De igual forma, demonstrado o perigo de dano e risco ao resultado útil do processo, pela própria
natureza do pedido ao tratar de questões de saúde, especialmente no caso do autor em que demonstra
que a delonga pode ser fator de agravamento da sua patologia. Ante as razões expostas e considerando-
se que o perigo na demora é patente (autor acometido por doença graveNEOPLASIA GÁSTRICA
METASTÁTICA DE ESTADO CLÍNICO IVe necessidade urgente do tratamento, conforme laudos médicos
acostados), DEFIRO A TUTELA para que a requerida autorize e custeie o tratamento médico-hospitalar
necessário para fazer frente à enfermidade, sobretudo a quimioterapia, dando-se ciência e citando-se para
contestar com as advertências de praxe. Sem audiência ante a dificuldade de conciliação em demandas
dessa natureza. Ressalto que tal medida não produz prejuízo, pois, a qualquer momento, se o cenário
processual assim demandar, realiza-se o ato. O não cumprimento desta determinação implicará o
pagamento de multa no valor de R$ 2.000,00 (dois mil reais) por dia, limitado a R$ 100.000,00 (cem mil
reais). Intime-se a requerida, na pessoa de seu representante jurídico, para que cumpra a presente
decisão imediatamente. Destaco que, em caso de descumprimento da decisão liminar, fixo o prazo de 48
horas para a incidência da multa estipulada no parágrafo anterior. Ressalto ainda que a presente
providência é liminar, possuindo caráter de provisoriedade, possibilitando-se, a posteriori, ampla discussão
e produção de provas que fornecerão certeza para este Juízo apreciar e decidir o mérito da demanda.
Cumpra-se o presente mandado como medida de urgência nos termos do §1º, art. 2º do Provimento nº
02/2010-CJRMB. Servirá a presente decisão, por cópia digitalizada, como MANDADO DE CITAÇÃO, nos
termos do Prov. Nº 03/2009 da CJRMB ? TJE/PA, com a redação que lhe deu o Prov. Nº 011/2009
daquele órgão correcional. Cumpra-se na forma e sob as penas da Lei e expeça-se o que for necessário.
3. Do cumprimento da decisão do item 2. Em que pese a parte autora ter indicado o endereço da requerida
àRua Barão de Itapagipe, n. 225, Rio Comprido/RJ, CEP 20.261-000, tendo em vista que a requerida
exerce atividade de vendas de seus planos de seguros de saúde nesta cidade, ante a urgência que o caso
dos autos demanda, DETERMINO: a) que o mandado seja cumprido no seguinte endereço:AVENIDA
GENERALÍSSIMO DEODORO, 1418, NAZARÉ, BELÉM - PA, CEP: 66.035-190 ? BRADESCO SEGUROS
EM BELÉM (endereço retirado de site na internet nesta data); e b) que a carta com AR seja cumprida no
seguinte endereço:Rua Barão de Itapagipe. N 225, Rio Comprido/RJ, CEP 20.261-000. Intime-se. Cumpra-
se. Belém, 11 de março de 2019. CRISTIANO ARANTES E SILVAJuiz de Direito Titular 13ª Vara Cível e
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Empresarial de Belém.
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recuperatório em igualdade com todos aqueles oriundos de credores da mesma espécie. 3. Com a edição
da Lei n. 11.101, de 2005, respeitadas as especificidades da falência e da recuperação judicial, é
competente o respectivo Juízo para prosseguimento dos atos de execução, tais como alienação de ativos
e pagamento de credores, que envolvam créditos apurados em outros órgãos, ainda que tenha ocorrido a
constrição de bens do devedor. 4. Agravo regimental desprovido. Assim, nos termos do art. 49 da Lei
11.101/05, a CELPA requer que o crédito oriundo da Nota Fiscal nº 000.002.015 seja habilitado na relação
de credores quirografários da respectiva ação de Recuperação Judicial. Em defesa apresentada às fls.
215/218, a ELETROSUL sustenta que deve ser indeferido o pedido de habilitação do crédito, pois possui a
faculdade de optar pela execução individual do crédito em paralelo ao processo de recuperação judicial. O
Administrador Judicial manifestou-se pela procedência do pedido a fim de que seja o crédito incluído no
Quadro Geral de Credores (fls. 233/237). É o breve relatório. Passo a decidir. Inicialmente, equivocada a
interpretação lançada pela ELETROSUL de que possui a faculdade de optar pela execução de seu crédito
fora do processo de recuperação judicial. Primeiro, porque o processo de recuperação judicial é pautado
pela igualdade de tratamento entre os credores, materializado pelo princípio da pars conditio creditorum.
Logo, todos os credores sujeitos à Recuperação Judicial devem se submeter ao respectivo plano aprovado
pelos credores em Assembleia Geral. Segundo, porque a Recuperação Judicial permanece em trâmite e
existe decisão proferida nos autos principais determinando que a ELETROSUL procedesse com a
habilitação do seu crédito. E, finalmente, porque não haveria como a CELPA incluir o crédito na relação de
credores quando da impetração do pedido de recuperação judicial, haja vista que a Nota Fiscal que
originou o débito foi emitida em 27/07/2012, ainda que referente a venda de energia ocorrida entre
janeiro/2011 e fevereiro/2012. Ora, não pode a ELETROSUL afastar-se do sistema instituído pela Lei
11.101/05 e receber o seu crédito de forma diversa dos demais credores que se submeteram ao plano de
recuperação judicial, até porque a natureza do seu crédito não o caracteriza como extraconcursal Pois
bem. A controvérsia dos autos reside justamente no fato da emissão da nota fiscal de cobrança da energia
elétrica ter ocorrido após o pedido de recuperação judicial, como acima explanado. Da análise dos
documentos juntados aos autos, observa-se que a ELETROSUL foi obrigada a fornecer energia elétrica à
CELPA durante o período de janeiro/2011 a fevereiro/2012, mas só obteve a autorização de faturamento
por parte do agente regulador em data posterior. Constata-se, ainda, que em momento algum a
ELETROSUL nega que o fornecimento de energia elétrica tenha ocorrido dentro do período de
janeiro/2011 a fevereiro/2012, período que é abrangido pela Recuperação Judicial, mesmo porque, tal fato
se constata do item "descrição do produto/serviço", da Nota Fiscal nº 000.002.015, juntada às fls. 62 dos
autos e que conta com a seguinte redação: "Fornecimento de energia elétrica no período de 01/01/2011 a
29/02/2012". Incontroverso, portanto, que existiu um fornecimento de energia elétrica em data anterior ao
pedido de recuperação judicial. Nesse sentido, João Pedro Scalzilli, Luís Felipe Spinelli e Rodrigo
Tellechea, ao cuidarem do tema envolvendo os créditos sujeitos à recuperação judicial, ensinam o
seguinte: "Em outras palavras, não só as dívidas já vencidas e impagas, como também as obrigações por
vencer, desde que derivadas de operações/fatos geradores anteriores ao pedido, ficam sujeitas aos efeitos
de eventual pedido de recuperação. O crédito sujeito pode ser de natureza contratual, extracontratual ou
cambiário, bastando que tenha sido originado por fato anterior ao pedido de recuperação pouco
importando que eventual sentença condenatória seja posterior ao pedido" (Recuperação de empresas e
falência. Teoria e prática na Lei n. 11.101/2005, Almedina, 2016, p. 241). Deve prevalecer, portanto, o
período envolvendo a relação material que deu origem ao débito, ou seja, o período do fornecimento de
energia. Acerca do tema é a jurisprudência: "Entendemos que crédito existente é aquele decorrente de
relação de direito material que já existia no momento do ajuizamento do pedido de recuperação. A
sentença e o respectivo trânsito em julgado apenas chancelam judicialmente o direito material já existente"
(TJSP - AI n. 2109838-19.2015.8.26.0000, rel. Des. Teixeira Leite, j. 14.10.2015). Ainda: "HABILITAÇÃO
DE CRÉDITO - Ausência de trânsito em julgado da decisão que reconhece a existência do crédito e
determina seu quantum não constitui óbice à inserção do crédito em plano de recuperação judicial.
Inteligência do art. 49 da Lei nº 11.101/05. Hipótese em que o direito de crédito tem existência anterior ao
pedido de recuperação judicial, apenas pendia de reconhecimento e determinação exata de seu valor pelo
Poder Judiciário. Crédito constituído antes do pedido de recuperação, mas ilíquido, se encontra sujeito aos
efeitos da moratória, apenas com a peculiaridade de ensejar pedido de reserva da importância devida, nos
termos do § 3º do art. 6º da lei 11.101/05, no aguardo do trânsito em julgado da sentença condenatória
proferida na fase de conhecimento. RECURSO PROVIDO" (TJSP - AI n. 0055093- 94.2013.8.26.0000, rel.
Des. Francisco Loureiro, j. 31.7.12). Logo, é aplica-se ao caso vertente o art. 49 da Lei 11.101/05 que
prescreve sujeitar-se aos efeitos da recuperação judicial os créditos existentes na data do pedido, ainda
que não vencidos. De fato, como já dito acima, com base nos documentos dos autos, o fornecimento de
energia elétrica ocorreu em período anterior a recuperação judicial, ou seja, o fato gerador/direito material
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que ensejou a existência do débito ocorreu em data anterior ao período de quando foi requerida a
recuperação judicial. Muito embora a autorização pelo agente regulador e a emissão da Nota Fiscal nº
000.002.015 tenham ocorrido em período posterior, tal fato não é suficiente para a exclusão do crédito da
recuperação judicial, à luz do quando disposto no artigo 49 da Lei 11.101/05. ISSO POSTO, nos termos do
art. 487 do CPC, julgo PROCEDENTE o presente incidente e determino a habilitação no Quadro Geral de
Credores o crédito de R$ 6.505.860,09 (seis milhões, quinhentos e cinco mil, oitocentos e sessenta reais e
nove centavos), em favor de ELETROSUL CENTRAIS ELÉTRICAS S.A., na classe III -Credor
Quirografário. Condeno a ELETROSUL CENTRAIS ELÉTRICAS S.A. ao pagamento de honorários
advocatícios, que fixo em 10% sobre o valor do crédito reconhecido por esta sentença, e habilitado no
quadro de credores, além do pagamento das custas processuais, se houver. Ciência às partes,
Administrador Judicial e Ministério Público. Publique-se. Registre-se. Cumpra-se. Belém, 12 de março de
2019. Cristiano Arantes e Silva Juiz de Direito PROCESSO: 00054821720118140301 PROCESSO
ANTIGO: ---- MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTUÁRIO(A): ADRIANA CARVALHO DE SOUZA
Ação: Procedimento Sumário em: 12/03/2019 AUTOR:LIDER SUPERMERCADOS E MAGAZINE LTDA
Representante(s): OAB 9296 - ISIS KRISHINA REZENDE SADECK (ADVOGADO) REU:JOSE
FERNANDO FURTADO RODRIGUES Representante(s): OAB 7068 - AMARILDO DA SILVA LEITE
(ADVOGADO) . ATO ORDINATÓRIO Processo nº: 0005482-17.2011.8.14.0301 Em conformidade com as
diretrizes instituídas pela Portaria n.º 02/2009-GAB/JUIZ, de 12 de março de 2009, pratiquei o seguinte ato
ordinatório: Considerando lapso temporal sem qualquer manifestação, fica INTIMADA a parte autora a se
manifestar quanto ao interesse no prosseguimento do feito (Prazo: 05 dias). Caso demonstre interesse no
prosseguimento do feito, diga o que pretende, especificando a medida que entender cabível ao caso
concreto, cumpra as determinações deste juízo e providencie o que for necessário ao bom andamento
processual, sob pena de extinção do processo, art. 485, III do CPC. Belém, 12 de março de 2019.
ADRIANA CARVALHO DE SOUZA Diretora de Secretaria PROCESSO: 00057912420118140301
PROCESSO ANTIGO: ---- MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTUÁRIO(A): ADRIANA CARVALHO
DE SOUZA Ação: Apelação Cível em: 12/03/2019 AUTOR:GRACE KANEMITSU PARENTE
Representante(s): OAB 10188 - ADALBERTO SILVA (ADVOGADO) REU:MAPFRE VERA CRUZ
SEGURADORA S/A Representante(s): OAB 5555 - FERNANDO AUGUSTO BRAGA DE OLIVEIRA
(ADVOGADO) OAB 20124 - TANIA VAINSENCHER (ADVOGADO) . ATO ORDINATÓRIO Processo nº:
0005791-24.2011.8.14.0301 Em conformidade com as diretrizes instituídas pela Portaria n.º 02/2009-
GAB/JUIZ, de 12 de março de 2009, pratiquei o seguinte ato ordinatório: Considerando lapso temporal
sem qualquer manifestação, fica INTIMADA a parte autora a se manifestar quanto ao interesse no
prosseguimento do feito (Prazo: 05 dias). Caso demonstre interesse no prosseguimento do feito, diga o
que pretende, especificando a medida que entender cabível ao caso concreto, cumpra as determinações
deste juízo e providencie o que for necessário ao bom andamento processual, sob pena de extinção do
processo, art. 485, III do CPC. Belém, 12 de março de 2019. ADRIANA CARVALHO DE SOUZA Diretora
de Secretaria PROCESSO: 00074281720158140301 PROCESSO ANTIGO: ----
MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTUÁRIO(A): ADRIANA CARVALHO DE SOUZA Ação: Busca e
Apreensão em Alienação Fiduciária em: 12/03/2019 REQUERENTE:AYMORE CFI AYMORE CREDITO
FINANCIAMENTO E INVESTIMENTO SA Representante(s): OAB 14305 - CARLOS GONDIM NEVES
BRAGA (ADVOGADO) OAB 21573 - SYDNEY SOUSA SILVA (ADVOGADO) REQUERIDO:ARIANA BAIA
DE ARAUJO NASCIMENTO. ATO ORDINATÓRIO Processo nº: 0007428-17.2015.8.14.0301 Em
conformidade com as diretrizes instituídas pela Portaria n.º 02/2009-GAB/JUIZ, de 12 de março de 2009,
pratiquei o seguinte ato ordinatório: Considerando lapso temporal sem qualquer manifestação, fica
INTIMADA a parte autora a se manifestar quanto ao interesse no prosseguimento do feito (Prazo: 05 dias).
Caso demonstre interesse no prosseguimento do feito, diga o que pretende, especificando a medida que
entender cabível ao caso concreto, cumpra as determinações deste juízo e providencie o que for
necessário ao bom andamento processual, sob pena de extinção do processo, art. 485, III do CPC. Belém,
12 de março de 2019. ADRIANA CARVALHO DE SOUZA Diretora de Secretaria PROCESSO:
00110649320128140301 PROCESSO ANTIGO: ---- MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTUÁRIO(A):
ADRIANA CARVALHO DE SOUZA Ação: Execução de Título Extrajudicial em: 12/03/2019 AUTOR:ITAU
UNIBANCO SA Representante(s): OAB 16.814-A - MAURICIO COIMBRA GUILHERME FERREIRA
(ADVOGADO) REU:MARIA DE JESUS P DO NASCIMENTO REU:M DE J PEREIRA DO NASCIMENTO
ME (CHAMMA DA AMAZONIA). ATO ORDINATÓRIO Processo nº: 0011064-93.2012.8.14.0301 Em
conformidade com as diretrizes instituídas pela Portaria n.º 02/2009-GAB/JUIZ, de 12 de março de 2009,
pratiquei o seguinte ato ordinatório: Considerando lapso temporal sem qualquer manifestação, fica
INTIMADA a parte autora a se manifestar quanto ao interesse no prosseguimento do feito (Prazo: 05 dias).
Caso demonstre interesse no prosseguimento do feito, diga o que pretende, especificando a medida que
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TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 6617/2019 - Quinta-feira, 14 de Março de 2019
entender cabível ao caso concreto, cumpra as determinações deste juízo e providencie o que for
necessário ao bom andamento processual, sob pena de extinção do processo, art. 485, III do CPC. Belém,
12 de março de 2019. ADRIANA CARVALHO DE SOUZA Diretora de Secretaria PROCESSO:
00117629420158140301 PROCESSO ANTIGO: ---- MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTUÁRIO(A):
ADRIANA CARVALHO DE SOUZA Ação: Execução de Título Extrajudicial em: 12/03/2019
REQUERENTE:OCRIM SA PRODUTOS ALIMENTICIOS Representante(s): OAB 8349 - NEWTON CELIO
PACHECO DE ALBUQUERQUE (ADVOGADO) REQUERIDO:PANIFICADORA PORTO DO SAL LTDA
ME. ATO ORDINATÓRIO Processo nº: 0011762-94.2015.8.14.0301 Em conformidade com as diretrizes
instituídas pela Portaria n.º 02/2009-GAB/JUIZ, de 12 de março de 2009, pratiquei o seguinte ato
ordinatório: Considerando lapso temporal sem qualquer manifestação, fica INTIMADA a parte autora a se
manifestar quanto ao interesse no prosseguimento do feito (Prazo: 05 dias). Caso demonstre interesse no
prosseguimento do feito, diga o que pretende, especificando a medida que entender cabível ao caso
concreto, cumpra as determinações deste juízo e providencie o que for necessário ao bom andamento
processual, sob pena de extinção do processo, art. 485, III do CPC. Belém, 12 de março de 2019.
ADRIANA CARVALHO DE SOUZA Diretora de Secretaria PROCESSO: 00120121420098140301
PROCESSO ANTIGO: 200910267051 MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTUÁRIO(A): ADRIANA
CARVALHO DE SOUZA Ação: Busca e Apreensão em Alienação Fiduciária em: 12/03/2019
AUTOR:BANCO ITAUCARD S/A Representante(s): JOAO BRASIL DE CASTRO (ADVOGADO)
REU:LUCIANO DINIZ DE ALMEIDA. ATO ORDINATÓRIO Processo nº: 0012012-14.2009.8.14.0301 Em
conformidade com as diretrizes instituídas pela Portaria n.º 02/2009-GAB/JUIZ, de 12 de março de 2009,
pratiquei o seguinte ato ordinatório: Considerando lapso temporal sem qualquer manifestação, fica
INTIMADA a parte autora a se manifestar quanto ao interesse no prosseguimento do feito (Prazo: 05 dias).
Caso demonstre interesse no prosseguimento do feito, diga o que pretende, especificando a medida que
entender cabível ao caso concreto, cumpra as determinações deste juízo e providencie o que for
necessário ao bom andamento processual, sob pena de extinção do processo, art. 485, III do CPC. Belém,
12 de março de 2019. ADRIANA CARVALHO DE SOUZA Diretora de Secretaria PROCESSO:
00154921920118140301 PROCESSO ANTIGO: ---- MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTUÁRIO(A):
ADRIANA CARVALHO DE SOUZA Ação: Execução de Título Extrajudicial em: 12/03/2019
EXEQUENTE:BANCO ITAU S/A Representante(s): OAB 151056 - MAURICIO COIMBRA GUILHERME
FERREIRA (ADVOGADO) EXECUTADO:A ANTUNES MACHADO ME EXECUTADO:ALCINETE
ANTUNES MACHADO. ATO ORDINATÓRIO Processo nº: 0015492-19.2011.8.14.0301 Em conformidade
com as diretrizes instituídas pela Portaria n.º 02/2009-GAB/JUIZ, de 12 de março de 2009, pratiquei o
seguinte ato ordinatório: Considerando lapso temporal sem qualquer manifestação, fica INTIMADA a parte
autora a se manifestar quanto ao interesse no prosseguimento do feito (Prazo: 05 dias). Caso demonstre
interesse no prosseguimento do feito, diga o que pretende, especificando a medida que entender cabível
ao caso concreto, cumpra as determinações deste juízo e providencie o que for necessário ao bom
andamento processual, sob pena de extinção do processo, art. 485, III do CPC. Belém, 12 de março de
2019. ADRIANA CARVALHO DE SOUZA Diretora de Secretaria PROCESSO: 00200472320018140301
PROCESSO ANTIGO: 200110238507 MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTUÁRIO(A): ADRIANA
CARVALHO DE SOUZA Ação: Monitória em: 12/03/2019 REU:MARCIA CATHARINA LUCENA BENTES
Representante(s): OAB 8729 - EDERNILSON DO NASCIMENTO BARROSO (ADVOGADO)
AUTOR:BANCO SANTANDER BANESPA SA Representante(s): OAB 38534 - ANTONIO BRAZ DA SILVA
(ADVOGADO) OAB 13904-A - ACACIO FERNANDES ROBOREDO (ADVOGADO) OAB 13536-A -
CELSO MARCON (ADVOGADO) . ATO ORDINATÓRIO Processo nº: 0020047-23.2001.8.14.0301 Em
conformidade com as diretrizes instituídas pela Portaria n.º 02/2009-GAB/JUIZ, de 12 de março de 2009,
pratiquei o seguinte ato ordinatório: Considerando lapso temporal sem qualquer manifestação, fica
INTIMADA a parte autora a se manifestar quanto ao interesse no prosseguimento do feito (Prazo: 05 dias).
Caso demonstre interesse no prosseguimento do feito, diga o que pretende, especificando a medida que
entender cabível ao caso concreto, cumpra as determinações deste juízo e providencie o que for
necessário ao bom andamento processual, sob pena de extinção do processo, art. 485, III do CPC. Belém,
12 de março de 2019. ADRIANA CARVALHO DE SOUZA Diretora de Secretaria PROCESSO:
00202366420118140301 PROCESSO ANTIGO: ---- MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTUÁRIO(A):
ADRIANA CARVALHO DE SOUZA Ação: Busca e Apreensão em Alienação Fiduciária em: 12/03/2019
AUTOR:BANCO BRADESCO FINANCIAMENTOS S/A Representante(s): OAB 16098 - MARLON
SILVESTRE DE OLIVEIRA WANZELLER (ADVOGADO) OAB 15705 - JULIETTE NAYANA SA DE ABREU
(ADVOGADO) OAB 14089 - RAFAEL DE SOUSA BRITO (ADVOGADO) OAB 16338 - KETTY LEE
CARVALHO LIMA (ADVOGADO) OAB 16450 - KYSSYA CRISTINA MARTINS FIALHO (ADVOGADO)
REU:JANDRISSON JOSE FIGUEIREDO RA. ATO ORDINATÓRIO Processo nº: 0020236-
490
TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 6617/2019 - Quinta-feira, 14 de Março de 2019
eventual sentença condenatória seja posterior ao pedido" (Recuperação de empresas e falência. Teoria e
prática na Lei n. 11.101/2005, Almedina, 2016, p. 241). Deve prevalecer, portanto, o período envolvendo a
relação material que deu origem ao débito, ou seja, o período do fornecimento de energia. Acerca do tema
é a jurisprudência: "Entendemos que crédito existente é aquele decorrente de relação de direito material
que já existia no momento do ajuizamento do pedido de recuperação. A sentença e o respectivo trânsito
em julgado apenas chancelam judicialmente o direito material já existente" (TJSP - AI n. 2109838-
19.2015.8.26.0000, rel. Des. Teixeira Leite, j. 14.10.2015). Ainda: "HABILITAÇÃO DE CRÉDITO -
Ausência de trânsito em julgado da decisão que reconhece a existência do crédito e determina seu
quantum não constitui óbice à inserção do crédito em plano de recuperação judicial. Inteligência do art. 49
da Lei nº 11.101/05. Hipótese em que o direito de crédito tem existência anterior ao pedido de recuperação
judicial, apenas pendia de reconhecimento e determinação exata de seu valor pelo Poder Judiciário.
Crédito constituído antes do pedido de recuperação, mas ilíquido, se encontra sujeito aos efeitos da
moratória, apenas com a peculiaridade de ensejar pedido de reserva da importância devida, nos termos do
§ 3º do art. 6º da lei 11.101/05, no aguardo do trânsito em julgado da sentença condenatória proferida na
fase de conhecimento. RECURSO PROVIDO" (TJSP - AI n. 0055093- 94.2013.8.26.0000, rel. Des.
Francisco Loureiro, j. 31.7.12). Logo, é aplica-se ao caso vertente o art. 49 da Lei 11.101/05 que prescreve
sujeitar-se aos efeitos da recuperação judicial os créditos existentes na data do pedido, ainda que não
vencidos. De fato, como já dito acima, com base nos documentos dos autos, o fornecimento de energia
elétrica ocorreu em período anterior a recuperação judicial, ou seja, o fato gerador/direito material que
ensejou a existência do débito ocorreu em data anterior ao período de quando foi requerida a recuperação
judicial. Muito embora a autorização pelo agente regulador e a emissão da Nota Fiscal nº 000.002.015
tenham ocorrido em período posterior, tal fato não é suficiente para a exclusão do crédito da recuperação
judicial, à luz do quando disposto no artigo 49 da Lei 11.101/05. ISSO POSTO, nos termos do art. 487 do
CPC, julgo PROCEDENTE o presente incidente e determino a habilitação no Quadro Geral de Credores o
crédito de R$ 6.505.860,09 (seis milhões, quinhentos e cinco mil, oitocentos e sessenta reais e nove
centavos), em favor de ELETROSUL CENTRAIS ELÉTRICAS S.A., na classe III -Credor Quirografário.
Mas não é só, de acordo com precedente do Superior Tribunal de Justiça: DIREITO EMPRESARIAL.
RECUPERAÇÃO JUDICIAL. APROVAÇÃO DO PLANO. NOVAÇÃO. EXECUÇÕES INDIVIDUAIS
AJUIZADAS CONTRA A RECUPERANDA. EXTINÇÃO. 1. A novação resultante da concessão da
recuperação judicial após aprovado o plano em assembleia é sui generis, e as execuções individuais
ajuizadas contra a própria devedora devem ser extintas, e não apenas suspensas. 2. Isso porque, caso
haja inadimplemento da obrigação assumida por ocasião da aprovação do plano, abrem-se três
possibilidades: (a) se o inadimplemento ocorrer durante os 2 (dois) anos a que se refere o caput do art. 61
da Lei n. 11.101/2005, o juiz deve convolar a recuperação em falência; (b) se o descumprimento ocorrer
depois de escoado o prazo de 2 (dois) anos, qualquer credor poderá pedir a execução específica
assumida no plano de recuperação; ou (c) requerer a falência com base no art. 94 da Lei. 3. Com efeito,
não há possibilidade de a execução individual de crédito constante no plano de recuperação - antes
suspensa - prosseguir no juízo comum, mesmo que haja inadimplemento posterior, porquanto, nessa
hipótese, se executa a obrigação específica constante no novo título judicial ou a falência é decretada,
caso em que o credor, igualmente, deverá habilitar seu crédito no juízo universal. 4. Recurso especial
provido. (RECURSO ESPECIAL Nº 1.272.697 - DF (2011/0195696-6). RELATOR: MINISTRO LUIS
FELIPE SALOMÃO. Isto posto JULGO PROCEDENTE os presentes embargos à execução opostos por
CENTRAIS ELÉTRICAS DO PARÁ S.A. - CELPA em face de ELETROSUL CENTRAIS ELÉTRECAS SA,
e, por consequência JULGO EXTINTO o processo de execução correlato (autos nº 0025942-
47.2017.8.14.0301). Condeno a ELETROSUL CENTRAIS ELÉTRICAS S.A. ao pagamento de honorários
advocatícios, que fixo em 10% sobre o valor do crédito reconhecido por esta sentença, e habilitado no
quadro de credores, além do pagamento das custas processuais, se houver. Ciência às partes,
Administrador Judicial e Ministério Público. Publique-se. Registre-se. Cumpra-se. Belém, 12 de março de
2019. Cristiano Arantes e Silva Juiz de Direito PROCESSO: 00265237220118140301 PROCESSO
ANTIGO: ---- MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTUÁRIO(A): ADRIANA CARVALHO DE SOUZA
Ação: Monitória em: 12/03/2019 AUTOR:BANCO DA AMAZONIA SA Representante(s): OAB 12479 -
GIOVANNY MICHAEL VIEIRA NAVARRO (ADVOGADO) REU:A L SILVA QUADROS EPP REU:ARICH
LENNON SILVA QUADROS REU:AMILTON FERREIRA QUADROS. ATO ORDINATÓRIO Processo nº:
0026523-72.2011.8.14.0301 Em conformidade com as diretrizes instituídas pela Portaria n.º 02/2009-
GAB/JUIZ, de 12 de março de 2009, pratiquei o seguinte ato ordinatório: Considerando lapso temporal
sem qualquer manifestação, fica INTIMADA a parte autora a se manifestar quanto ao interesse no
prosseguimento do feito (Prazo: 05 dias). Caso demonstre interesse no prosseguimento do feito, diga o
que pretende, especificando a medida que entender cabível ao caso concreto, cumpra as determinações
493
TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 6617/2019 - Quinta-feira, 14 de Março de 2019
deste juízo e providencie o que for necessário ao bom andamento processual, sob pena de extinção do
processo, art. 485, III do CPC. Belém, 12 de março de 2019. ADRIANA CARVALHO DE SOUZA Diretora
de Secretaria PROCESSO: 00348839320118140301 PROCESSO ANTIGO: ----
MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTUÁRIO(A): ADRIANA CARVALHO DE SOUZA Ação:
Procedimento Sumário em: 12/03/2019 AUTOR:CONDOMINIO DO EDIFICIO PALAZZO VERONA
Representante(s): OAB 13474 - NAIRE ALVES DOS SANTOS (ADVOGADO) REU:ESPOLIO DE
ANTONIO MARCO ANDRADE Representante(s): OAB 3536 - MANOEL DE BRITO LOURENCO FILHO
(ADVOGADO) . ATO ORDINATÓRIO Processo nº: 0034883-93.2011.8.14.0301 Em conformidade com as
diretrizes instituídas pela Portaria n.º 02/2009-GAB/JUIZ, de 12 de março de 2009, pratiquei o seguinte ato
ordinatório: Considerando lapso temporal sem qualquer manifestação, fica INTIMADA a parte autora a se
manifestar quanto ao interesse no prosseguimento do feito (Prazo: 05 dias). Caso demonstre interesse no
prosseguimento do feito, diga o que pretende, especificando a medida que entender cabível ao caso
concreto, cumpra as determinações deste juízo e providencie o que for necessário ao bom andamento
processual, sob pena de extinção do processo, art. 485, III do CPC. Belém, 12 de março de 2019.
ADRIANA CARVALHO DE SOUZA Diretora de Secretaria PROCESSO: 00432729620138140301
PROCESSO ANTIGO: ---- MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTUÁRIO(A): ADRIANA CARVALHO
DE SOUZA Ação: Execução de Título Extrajudicial em: 12/03/2019 EXEQUENTE:BANCO INTERMEDIUM
SA Representante(s): OAB 98981 - JOAO ROAS DA SILVA (ADVOGADO) OAB 16080 - CESAR
AUGUSTO DE SOUSA RODRIGUES (ADVOGADO) EXECUTADO:ODINEY DE SOUZA MORAES. ATO
ORDINATÓRIO Processo nº: 0043272-96.2013.8.14.0301 Em conformidade com as diretrizes instituídas
pela Portaria n.º 02/2009-GAB/JUIZ, de 12 de março de 2009, pratiquei o seguinte ato ordinatório:
Considerando lapso temporal sem qualquer manifestação, fica INTIMADA a parte autora a se manifestar
quanto ao interesse no prosseguimento do feito (Prazo: 05 dias). Caso demonstre interesse no
prosseguimento do feito, diga o que pretende, especificando a medida que entender cabível ao caso
concreto, cumpra as determinações deste juízo e providencie o que for necessário ao bom andamento
processual, sob pena de extinção do processo, art. 485, III do CPC. Belém, 12 de março de 2019.
ADRIANA CARVALHO DE SOUZA Diretora de Secretaria PROCESSO: 00458178120108140301
PROCESSO ANTIGO: ---- MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTUÁRIO(A): ADRIANA CARVALHO
DE SOUZA Ação: Execução de Título Extrajudicial em: 12/03/2019 AUTOR:BANCO ITAU S/A
Representante(s): OAB 16.814-A - MAURICIO COIMBRA GUILHERME FERREIRA (ADVOGADO)
REU:SERGIO EDVALDO DAVID SILVA ME REU:SERGIO EDVALDO DAVID SILVA. ATO
ORDINATÓRIO Processo nº: 0045817-81.2010.8.14.0301 Em conformidade com as diretrizes instituídas
pela Portaria n.º 02/2009-GAB/JUIZ, de 12 de março de 2009, pratiquei o seguinte ato ordinatório:
Considerando lapso temporal sem qualquer manifestação, fica INTIMADA a parte autora a se manifestar
quanto ao interesse no prosseguimento do feito (Prazo: 05 dias). Caso demonstre interesse no
prosseguimento do feito, diga o que pretende, especificando a medida que entender cabível ao caso
concreto, cumpra as determinações deste juízo e providencie o que for necessário ao bom andamento
processual, sob pena de extinção do processo, art. 485, III do CPC. Belém, 12 de março de 2019.
ADRIANA CARVALHO DE SOUZA Diretora de Secretaria PROCESSO: 00468115820108140301
PROCESSO ANTIGO: ---- MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTUÁRIO(A): ADRIANA CARVALHO
DE SOUZA Ação: Procedimento Comum em: 12/03/2019 AUTOR:MARKO ENGENHARIA E COMERCIO
IMOBILIARIO LTDA Representante(s): OAB 14810 - THEO SALES REDIG (ADVOGADO) OAB 16440 -
STEPHANIE SCHNOLL (ADVOGADO) REU:VANDERLEI PORTES DE OLIVEIRA. ATO ORDINATÓRIO
Processo nº: 0046811-58.2010.8.14.0301 Em conformidade com as diretrizes instituídas pela Portaria n.º
02/2009-GAB/JUIZ, de 12 de março de 2009, pratiquei o seguinte ato ordinatório: Considerando lapso
temporal sem qualquer manifestação, fica INTIMADA a parte autora a se manifestar quanto ao interesse
no prosseguimento do feito (Prazo: 05 dias). Caso demonstre interesse no prosseguimento do feito, diga o
que pretende, especificando a medida que entender cabível ao caso concreto, cumpra as determinações
deste juízo e providencie o que for necessário ao bom andamento processual, sob pena de extinção do
processo, art. 485, III do CPC. Belém, 12 de março de 2019. ADRIANA CARVALHO DE SOUZA Diretora
de Secretaria PROCESSO: 00649910320148140301 PROCESSO ANTIGO: ----
MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTUÁRIO(A): ADRIANA CARVALHO DE SOUZA Ação:
Execução de Título Extrajudicial em: 12/03/2019 EXEQUENTE:VITAVET FARMACEUTICA LTDA ME
Representante(s): OAB 77754 - VINICIUS B MORAIS (ADVOGADO) EXECUTADO:SUPRIR BELEM
COMERCIO E SERVICOS LTDA EPP. ATO ORDINATÓRIO Processo nº: 0064991-03.2014.8.14.0301 Em
conformidade com as diretrizes instituídas pela Portaria n.º 02/2009-GAB/JUIZ, de 12 de março de 2009,
pratiquei o seguinte ato ordinatório: Considerando lapso temporal sem qualquer manifestação, fica
INTIMADA a parte autora a se manifestar quanto ao interesse no prosseguimento do feito (Prazo: 05 dias).
494
TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 6617/2019 - Quinta-feira, 14 de Março de 2019
Caso demonstre interesse no prosseguimento do feito, diga o que pretende, especificando a medida que
entender cabível ao caso concreto, cumpra as determinações deste juízo e providencie o que for
necessário ao bom andamento processual, sob pena de extinção do processo, art. 485, III do CPC. Belém,
12 de março de 2019. ADRIANA CARVALHO DE SOUZA Diretora de Secretaria PROCESSO:
00778597620158140301 PROCESSO ANTIGO: ---- MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTUÁRIO(A):
ADRIANA CARVALHO DE SOUZA Ação: Monitória em: 12/03/2019 REQUERENTE:BANCO DO BRASIL
SA Representante(s): OAB 14084 - ELINALDO LUZ SANTANA (ADVOGADO) REQUERIDO:HIPER
ATACADO PONTO CERTO LTDA REQUERIDO:INDUSTRIA E COMERCIO DO PONTO LTDA
REQUERIDO:JORGE PEREIRA DE OLIVEIRA. ATO ORDINATÓRIO Processo nº: 0077859-
76.2015.8.14.0301 Em conformidade com as diretrizes instituídas pela Portaria n.º 02/2009-GAB/JUIZ, de
12 de março de 2009, pratiquei o seguinte ato ordinatório: Considerando lapso temporal sem qualquer
manifestação, fica INTIMADA a parte autora a se manifestar quanto ao interesse no prosseguimento do
feito (Prazo: 05 dias). Caso demonstre interesse no prosseguimento do feito, diga o que pretende,
especificando a medida que entender cabível ao caso concreto, cumpra as determinações deste juízo e
providencie o que for necessário ao bom andamento processual, sob pena de extinção do processo, art.
485, III do CPC. Belém, 12 de março de 2019. ADRIANA CARVALHO DE SOUZA Diretora de Secretaria
PROCESSO: 00865167520138140301 PROCESSO ANTIGO: ----
MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTUÁRIO(A): ADRIANA CARVALHO DE SOUZA Ação:
Execução de Título Extrajudicial em: 12/03/2019 REQUERENTE:BANCO ITAU SA Representante(s): OAB
151056 - MAURICIO COIMBRA GUILHERME FERREIRA (ADVOGADO) REQUERIDO:R N CARDOSO
MELO EPP REQUERIDO:RAIMUNDO NONATO CARDOSO MELO. ATO ORDINATÓRIO Processo nº:
0086516-75.2013.8.14.0301 Em conformidade com as diretrizes instituídas pela Portaria n.º 02/2009-
GAB/JUIZ, de 12 de março de 2009, pratiquei o seguinte ato ordinatório: Considerando lapso temporal
sem qualquer manifestação, fica INTIMADA a parte autora a se manifestar quanto ao interesse no
prosseguimento do feito (Prazo: 05 dias). Caso demonstre interesse no prosseguimento do feito, diga o
que pretende, especificando a medida que entender cabível ao caso concreto, cumpra as determinações
deste juízo e providencie o que for necessário ao bom andamento processual, sob pena de extinção do
processo, art. 485, III do CPC. Belém, 12 de março de 2019. ADRIANA CARVALHO DE SOUZA Diretora
de Secretaria
495
TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 6617/2019 - Quinta-feira, 14 de Março de 2019
deferimento de liminar, cujo cumprimento deve ser imediato, sob pena de perecimento do direito.3)
Recolhido o mandado, encaminhe-se à Comarca de origem.Belém, 12 de março de 2019 Dr. SILVIO
CESAR DOS SANTOS MARIAJuiz de Direito respondendo pela Vara de Cartas Precatórias Cíveis
as nossas homenagens. BELÉM, 5 de dezembro de 2018 Dr. SILVIO CESAR DOS SANTOS MARIAJuiz
de Direito respondendo pela Vara de Cartas Precatórias Cíveis
possui outros filhos; Que o autor não paga aluguel morando em imóvel próprio; Que o autor possui um
veículo Honda Civic; Que o autor teria falado para a adolescente que comprou o veículo à vista; Que o
autor não possui companheira e mora sozinho; Que alega que o autor possui uma vila de kitnets os quais
se encontram todos alugados; que alega que o aluguel de cada kitnet é no valor de R$350,00 mensais.
Nada mais foi perguntado. Dada a palavra ao advogado (a) do(a)requerida (a), nada perguntou. Dada a
palavra ao Ministério Público, nada perguntou. O advogado da parte requerida desiste a oitiva das
testemunhas, bem como requer: "MM. Juíza, considerando a intimação da parte autora e o seu não
comparecimento de forma não justificada, requer a aplicação do parágrafo 1º do art. 385 do CPC, uma vez
que foi intimado pessoalmente para este ato judicial e mesmo assim não compareceu, demonstrando
silencio e confissão quanto às matérias aqui discutidas. Pede e espera deferimento.". DELIBERAÇÃO: dê-
se vista, no prazo sucessivo de 10 (dez) dias, ao advogado do autor para alegações finais, em seguida ao
advogado da requerida, e após ao Ministério Público para o mesmo fim. O prazo começará a correr a partir
da publicação do presente em diário de justiça. Após conclusos para sentença. Nada mais havendo, para
constar, mandou a MM. Juíza lavrar o presente termo, que, lido e achado conforme, vai devidamente
assinado. MM. Juíza: Promotor: Requerida: Advogado(a): PROCESSO: 00440295120178140301
PROCESSO ANTIGO: ---- MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTUÁRIO(A): MARGUI GASPAR
BITTENCOURT Ação: Alimentos - Lei Especial Nº 5.478/68 em: 11/03/2019 AUTOR:V. M. S. V.
REPRESENTANTE:C. M. S. Representante(s): OAB 13930 - KARINE MOURA PINHEIRO (ADVOGADO)
OAB 21700 - JULIANA DO SOCORRO DE ARAUJO CRUZ CHAVES (ADVOGADO) REU:D. L. V.
Representante(s): OAB 21982 - KARLOS ANDREY SILVA ADRIAZOLLA (ADVOGADO) . TERMO DE
AUDIÊNCIA AÇÃO: REVISIONAL DE ALIMENTOS PROCESSO: 004402951.2017.8.14.0301 Requerente:
V.M.S.V. REP. POR C.M.S. ADV.: Juliana Do Socorro De Araujo Cruz Chaves OAB/PA 21700 ADV.:
Karine Moura Pinheiro OAB/PA 13930 Requerido: D.L.V. ADV.:Karlos Andrey Silva Adriazolla OAB/PA
21982 Aos 11 (onze) dias do mês de março do ano de 2019, às 11h00m, na sala de audiências da 1ª Vara
de Família da Comarca de Belém-Pará, onde presente se achava a Dra. MARGUI GASPAR
BITTENCOURT, Juíza titular da Vara, foi ABERTA A AUDIÊNCIA, com a presença do Ministério Público,
representado pelo Dr. ELIEZER MONTEIRO LOPES, Promotor de Justiça, e feito o pregão de praxe,
verificou-se a presença do autor acompanhado das patronas. Presente o patrono do requerido. Quanto à
ação revisional de alimentos as partes reportam que já houve acordo homologado junto à 5ª vara de
audiência, conforme texto de audiência juntado aos autos às fls. 287/288. Quanto ao pedido de
cumprimento de obrigação de fazer , as partes pedem redesignacao de audiência para tentativa de
acordo, registrando que o requerido comparecerá independente de intimação. DELIBERAÇÃO EM
AUDIÊNCIA: (i)Designo audiência de tentativa de conciliação para o dia 09 de abril de 2019, às 11h00m.
(ii) Ficam intimados os presentes. (iii) O requerido comparecerá independente de intimação. Nada mais
havendo, mandou a MM. Juíza lavrar o presente termo que, lido e achado conforme, vai devidamente
assinado. Eu, ____, Analista Judiciário, digitei e assino. MM. Juíza: Autora: Adv.: Adv.: Advogado do
Requerido: PROCESSO: 00504552120138140301 PROCESSO ANTIGO: ----
MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTUÁRIO(A): MARGUI GASPAR BITTENCOURT Ação: Divórcio
Litigioso em: 11/03/2019 REQUERENTE:M. E. S. R. P. Representante(s): OAB 18275 - RODRIGO DE
FIGUEIREDO BRANDAO (ADVOGADO) OAB 23416 - FERNANDA DA COSTA SILVA CUNHA
(ADVOGADO) OAB 24690 - MANUELA DA COSTA SANTANA (ADVOGADO) REQUERIDO:J. R. S. P. .
TERMO DE AUDIÊNCIA AÇ"O: Cumprimento De Sentença PROCESSO: 0050455-21.2013.8.14.0301
Requerente: M.E.S.R.P 14095 PM/PA ADV.: Fernanda Da Costa Silva OAB/PA 23416 Requerido: J.R.S.P.
Aos 11 (ONZE) dias do mês de março do ano de 2019, às 09h00m, na sala de audiências da 1ª Vara de
Família da Comarca de Belém-Pará, onde presente se achava a Dra. MARGUI GASPAR BITTENCOURT,
Juíza titular da Vara, foi ABERTA A AUDIÊNCIA e feito o pregão de praxe, verificou-se a presença
verificou-se presença da parte AUTORA, acompanhada de sua advogada. Ausentes o requerido, embora
pessoalmente intimado conforme certidão de fls. 221 v dos autos, e seu patrono. DELIBERAÇÃO EM
AUDIÊNCIA: (i) Considerando a ausência do requerido, o que pressupõe desinteresse na composição, ao
menos neste momento, tornando prejudicada a tentativa de conciliação, mantenham os autos em gabinete
para impulso processual. Nada mais havendo, para constar, mandou o MM. Juíza lavrar o presente termo,
que, lido e achado conforme, vai devidamente assinado MM. Juíza: Requerente: Advogado(a):
PROCESSO: 00383896720178140301 PROCESSO ANTIGO: ----
MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTUÁRIO(A): MARGUI GASPAR BITTENCOURT Ação:
Procedimento Comum em: 12/03/2019 AUTOR:G. N. A. S. Representante(s): OAB 19806 - TANIA
GRACAS BARROS SUZUKI (ADVOGADO) REU:O. L. S. L. INTERESSADO:D. M. L. INTERESSADO:G.
M. L. . TERMO DE AUDIÊNCIA AÇÃO: ANULAÇÃO DE CASAMENTO PROCESSO: 0038389-
67.2017.8.14.0301 Requerente: G.N.A.S. Adv.: Tania Graças Barros Suzuki OAB/PA 19806 Requerido:
500
TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 6617/2019 - Quinta-feira, 14 de Março de 2019
O.L.S.L , D.M.L. E G.M.L. Aos 12 (DOZE) dias do mês de março do ano de 2019, às 10h00m, na sala de
audiências da 1ª Vara de Família da Comarca de Belém-Pará, onde presente se achava a Dra. MARGUI
GASPAR BITTENCOURT, Juíza titular da Vara, foi ABERTA A AUDIÊNCIA, com a presença do Ministério
Público, representado pelo Dr. ELIEZER MONTEIRO LOPES, Promotor de Justiça, e feito o pregão de
praxe, verificou-se a presença da patrona da parte autora. Ausente o autor. Presentes as requeridas
desacompanhadas de patrono. Pedindo a palavra o Ministério Público requer a expedição de certidão
atualizada dos respectivos cartórios as fls. 47 e 48 dos autos.DELIBERAÇÃO EM AUDIÊNCIA: (i)Expeça-
se os oficios conforme requerido pelo Ministério Público; (ii) Considerando a ausência do autor e que as
requeridas estão desacompanhadas de advogado/Defensor Publico; bem como, considerando a
complexidade da matéria e a por esta magistrada estar respondendo pela 6ª Vara de Família e ter
audiência previamente designada naquela vara, remarco a audiência para o dia 28 de maio de 2019, às
10:00 horas para ouvir partes e as testemunhas arroladas, se necessário for, cuja ausência das
testemunhas importará em desistência. (iii) Não haverá expedição de mandado ao autor porque a patrona
se compromete em apresenta-lo na próxima audiência. Saem cientes os presentes; (iv) Publique-se. Nada
mais havendo, para constar, mandou o MM. Juíza lavrar o presente termo, que, lido e achado conforme,
vai devidamente assinado. Eu, ____ , Analista Judiciário, digitei e subscrevi. MM. Juíza: Promotor:
Advogado(a): Requerida: Requerida: PROCESSO: 00543222220138140301 PROCESSO ANTIGO: ----
MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTUÁRIO(A): MARGUI GASPAR BITTENCOURT Ação:
Execução de Alimentos em: 12/03/2019 EXEQUENTE:L. A. B. S. Representante(s): OAB 11296 -
GERSON ROGERIO REIS DE SOUSA (ADVOGADO) REPRESENTANTE:A. C. V. B. Representante(s):
OAB 12586 - RAHIME OLIVEIRA GAZEL (ADVOGADO) EXECUTADO:A. R. F. S. . PROCESSO:
1120/2013 R.Hoje 1. Para haver homologação de acordo devem ser preenchidos alguns requisitos
necessários ao seu fiel cumprimento, logo o pedido de fls. 133/135 precisa ser devidamente assinado pelo
acordante/executado: Antônio Romulo Farias da Silva, bem como a procuração de fls. 136 necessita de
data válida ao referido patrocínio. 2. As partes devem atentar que caso um dos pedidos em comento deve
ser analisado sobre o prisma da suspensão da execução nos moldes do artigo 921 e seguintes do CPC, e
o outro pedido como homologação da exoneração do encargo alimentar. 3. Dito isto, determino o prazo de
15 (quinze) dias aos acordantes supram as omissões acima anunciadas. 4. A liberação do valor
depositado na conta do juízo será realizada quando supridas as omissões informadas. 5. Decorrido o
prazo, conclusos. Belém-Pará, 12 de março de 2019 DRA.MARGUI GASPAR BITTENCOURT JUÍZA DE
DIREITO
autor. (ii) Considerando que o exequente reconheceu a inexistência de debito atual referente à presente
execução, e sem prejuízo, mantenham-se os autos em gabinete para análise dos demais requerimentos e
decisão. Nada mais havendo, para constar, mandou a MM. Juíza lavrar o presente termo, que, lido e
achado conforme, vai devidamente assinado. MM. Juíza: Advogada: Executado: Advogado: PROCESSO:
00195639020178140301 PROCESSO ANTIGO: ---- MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTUÁRIO(A):
MARGUI GASPAR BITTENCOURT Ação: Alimentos - Lei Especial Nº 5.478/68 em: 11/03/2019 AUTOR:A.
B. P. Representante(s): OAB 5610 - ALBERTO VIDIGAL TAVARES (ADVOGADO) REU:A. K. C. R.
Representante(s): OAB 19985 - PAULO ROBERTO BATISTA DA COSTA JUNIOR (ADVOGADO) .
TERMO DE AUDIÊNCIA AÇÃO: Revisão De Alimentos PROCESSO:0019563-90.2017.814.0301
Requerente: A.B.P.. RG: 2365219 PC/PA Requerido: A.K.C.R. Advogado: Paulo Roberto Batista Da Costa
Junior OAB/PA: 19985 Aos 11 (onze) dias do mês de março do ano de 2019, às 10h00m, na sala de
audiências da 1ª Vara de Família da Comarca de Belém-Pará, onde presente se achava a Dra. MARGUI
GASPAR BITTENCOURT, Juíza titular da Vara, foi ABERTA A AUDIÊNCIA, com a presença do Ministério
Público, representado pelo Dr. ELIEZER MONTEIRO LOPES, Promotor de Justiça, e feito o pregão de
praxe, verificou-se a presença da requerida acompanhada de seu patrono. Ausentes autor embora
intimado pessoalmente, e seu patrono. Iniciada a audiência, e tendo em vista o despacho de fls. 68, a MM.
Juíza passou a ouvir a parte requerida, Senhor(a) ANEE KELLY CARVALHO RIBEIRO, parte já
qualificada nos autos, a qual às perguntas da MM. Juíza, respondeu: Que o autor deposita mensalmente
R$200,00 para as despesas em favor da filha do casal de nome Kailane, atualmente com 15 anos de
idade; Que o autor não visita a filha do casal; que as vezes o autor se comunica com a filha do casal por
WhatsApp; Que o autor já chegou a depositar até R$400,00 para a adolescente; Que o autor possui outro
filho de menor idade; que não sabe o nome deste filho que deve estar com 2 anos de idade; Que alega
que o autor não possui hérnia de disco; Que o autor possui um local onde funciona um bar e comercio de
gêneros alimentícios; que acha que a mãe biológica do filho com 2 anos de idade trabalha, mas não
sabendo em que; que trabalha com sua genitora a qual possui um comercio de venda de bebidas; que
ganha um salário mínimo mensal com seu trabalho; que Kailane estuda em escola pública e usa coletivo e
dá a quantia de R$7,00 para a adolescente; que adolescente faz curso que não sabe dizer qual é,
achando que é de informática ou de administração; que paga R$210,00 pelo curso; que paga plano de
saúde para Kailane cujo valor totaliza R$150,00; que paga aula de reforço para a filha do casal no valor de
R$120,00 mensais; que mora com sua genitora não pagando aluguel; que não possui veículo; que não
possui outros filhos; Que o autor não paga aluguel morando em imóvel próprio; Que o autor possui um
veículo Honda Civic; Que o autor teria falado para a adolescente que comprou o veículo à vista; Que o
autor não possui companheira e mora sozinho; Que alega que o autor possui uma vila de kitnets os quais
se encontram todos alugados; que alega que o aluguel de cada kitnet é no valor de R$350,00 mensais.
Nada mais foi perguntado. Dada a palavra ao advogado (a) do(a)requerida (a), nada perguntou. Dada a
palavra ao Ministério Público, nada perguntou. O advogado da parte requerida desiste a oitiva das
testemunhas, bem como requer: "MM. Juíza, considerando a intimação da parte autora e o seu não
comparecimento de forma não justificada, requer a aplicação do parágrafo 1º do art. 385 do CPC, uma vez
que foi intimado pessoalmente para este ato judicial e mesmo assim não compareceu, demonstrando
silencio e confissão quanto às matérias aqui discutidas. Pede e espera deferimento.". DELIBERAÇÃO: dê-
se vista, no prazo sucessivo de 10 (dez) dias, ao advogado do autor para alegações finais, em seguida ao
advogado da requerida, e após ao Ministério Público para o mesmo fim. O prazo começará a correr a partir
da publicação do presente em diário de justiça. Após conclusos para sentença. Nada mais havendo, para
constar, mandou a MM. Juíza lavrar o presente termo, que, lido e achado conforme, vai devidamente
assinado. MM. Juíza: Promotor: Requerida: Advogado(a): PROCESSO: 00440295120178140301
PROCESSO ANTIGO: ---- MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTUÁRIO(A): MARGUI GASPAR
BITTENCOURT Ação: Alimentos - Lei Especial Nº 5.478/68 em: 11/03/2019 AUTOR:V. M. S. V.
REPRESENTANTE:C. M. S. Representante(s): OAB 13930 - KARINE MOURA PINHEIRO (ADVOGADO)
OAB 21700 - JULIANA DO SOCORRO DE ARAUJO CRUZ CHAVES (ADVOGADO) REU:D. L. V.
Representante(s): OAB 21982 - KARLOS ANDREY SILVA ADRIAZOLLA (ADVOGADO) . TERMO DE
AUDIÊNCIA AÇÃO: REVISIONAL DE ALIMENTOS PROCESSO: 004402951.2017.8.14.0301 Requerente:
V.M.S.V. REP. POR C.M.S. ADV.: Juliana Do Socorro De Araujo Cruz Chaves OAB/PA 21700 ADV.:
Karine Moura Pinheiro OAB/PA 13930 Requerido: D.L.V. ADV.:Karlos Andrey Silva Adriazolla OAB/PA
21982 Aos 11 (onze) dias do mês de março do ano de 2019, às 11h00m, na sala de audiências da 1ª Vara
de Família da Comarca de Belém-Pará, onde presente se achava a Dra. MARGUI GASPAR
BITTENCOURT, Juíza titular da Vara, foi ABERTA A AUDIÊNCIA, com a presença do Ministério Público,
representado pelo Dr. ELIEZER MONTEIRO LOPES, Promotor de Justiça, e feito o pregão de praxe,
verificou-se a presença do autor acompanhado das patronas. Presente o patrono do requerido. Quanto à
502
TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 6617/2019 - Quinta-feira, 14 de Março de 2019
ação revisional de alimentos as partes reportam que já houve acordo homologado junto à 5ª vara de
audiência, conforme texto de audiência juntado aos autos às fls. 287/288. Quanto ao pedido de
cumprimento de obrigação de fazer , as partes pedem redesignacao de audiência para tentativa de
acordo, registrando que o requerido comparecerá independente de intimação. DELIBERAÇÃO EM
AUDIÊNCIA: (i)Designo audiência de tentativa de conciliação para o dia 09 de abril de 2019, às 11h00m.
(ii) Ficam intimados os presentes. (iii) O requerido comparecerá independente de intimação. Nada mais
havendo, mandou a MM. Juíza lavrar o presente termo que, lido e achado conforme, vai devidamente
assinado. Eu, ____, Analista Judiciário, digitei e assino. MM. Juíza: Autora: Adv.: Adv.: Advogado do
Requerido: PROCESSO: 00504552120138140301 PROCESSO ANTIGO: ----
MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTUÁRIO(A): MARGUI GASPAR BITTENCOURT Ação: Divórcio
Litigioso em: 11/03/2019 REQUERENTE:M. E. S. R. P. Representante(s): OAB 18275 - RODRIGO DE
FIGUEIREDO BRANDAO (ADVOGADO) OAB 23416 - FERNANDA DA COSTA SILVA CUNHA
(ADVOGADO) OAB 24690 - MANUELA DA COSTA SANTANA (ADVOGADO) REQUERIDO:J. R. S. P. .
TERMO DE AUDIÊNCIA AÇ"O: Cumprimento De Sentença PROCESSO: 0050455-21.2013.8.14.0301
Requerente: M.E.S.R.P 14095 PM/PA ADV.: Fernanda Da Costa Silva OAB/PA 23416 Requerido: J.R.S.P.
Aos 11 (ONZE) dias do mês de março do ano de 2019, às 09h00m, na sala de audiências da 1ª Vara de
Família da Comarca de Belém-Pará, onde presente se achava a Dra. MARGUI GASPAR BITTENCOURT,
Juíza titular da Vara, foi ABERTA A AUDIÊNCIA e feito o pregão de praxe, verificou-se a presença
verificou-se presença da parte AUTORA, acompanhada de sua advogada. Ausentes o requerido, embora
pessoalmente intimado conforme certidão de fls. 221 v dos autos, e seu patrono. DELIBERAÇÃO EM
AUDIÊNCIA: (i) Considerando a ausência do requerido, o que pressupõe desinteresse na composição, ao
menos neste momento, tornando prejudicada a tentativa de conciliação, mantenham os autos em gabinete
para impulso processual. Nada mais havendo, para constar, mandou o MM. Juíza lavrar o presente termo,
que, lido e achado conforme, vai devidamente assinado MM. Juíza: Requerente: Advogado(a):
PROCESSO: 00383896720178140301 PROCESSO ANTIGO: ----
MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTUÁRIO(A): MARGUI GASPAR BITTENCOURT Ação:
Procedimento Comum em: 12/03/2019 AUTOR:G. N. A. S. Representante(s): OAB 19806 - TANIA
GRACAS BARROS SUZUKI (ADVOGADO) REU:O. L. S. L. INTERESSADO:D. M. L. INTERESSADO:G.
M. L. . TERMO DE AUDIÊNCIA AÇÃO: ANULAÇÃO DE CASAMENTO PROCESSO: 0038389-
67.2017.8.14.0301 Requerente: G.N.A.S. Adv.: Tania Graças Barros Suzuki OAB/PA 19806 Requerido:
O.L.S.L , D.M.L. E G.M.L. Aos 12 (DOZE) dias do mês de março do ano de 2019, às 10h00m, na sala de
audiências da 1ª Vara de Família da Comarca de Belém-Pará, onde presente se achava a Dra. MARGUI
GASPAR BITTENCOURT, Juíza titular da Vara, foi ABERTA A AUDIÊNCIA, com a presença do Ministério
Público, representado pelo Dr. ELIEZER MONTEIRO LOPES, Promotor de Justiça, e feito o pregão de
praxe, verificou-se a presença da patrona da parte autora. Ausente o autor. Presentes as requeridas
desacompanhadas de patrono. Pedindo a palavra o Ministério Público requer a expedição de certidão
atualizada dos respectivos cartórios as fls. 47 e 48 dos autos.DELIBERAÇÃO EM AUDIÊNCIA: (i)Expeça-
se os oficios conforme requerido pelo Ministério Público; (ii) Considerando a ausência do autor e que as
requeridas estão desacompanhadas de advogado/Defensor Publico; bem como, considerando a
complexidade da matéria e a por esta magistrada estar respondendo pela 6ª Vara de Família e ter
audiência previamente designada naquela vara, remarco a audiência para o dia 28 de maio de 2019, às
10:00 horas para ouvir partes e as testemunhas arroladas, se necessário for, cuja ausência das
testemunhas importará em desistência. (iii) Não haverá expedição de mandado ao autor porque a patrona
se compromete em apresenta-lo na próxima audiência. Saem cientes os presentes; (iv) Publique-se. Nada
mais havendo, para constar, mandou o MM. Juíza lavrar o presente termo, que, lido e achado conforme,
vai devidamente assinado. Eu, ____ , Analista Judiciário, digitei e subscrevi. MM. Juíza: Promotor:
Advogado(a): Requerida: Requerida: PROCESSO: 00543222220138140301 PROCESSO ANTIGO: ----
MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTUÁRIO(A): MARGUI GASPAR BITTENCOURT Ação:
Execução de Alimentos em: 12/03/2019 EXEQUENTE:L. A. B. S. Representante(s): OAB 11296 -
GERSON ROGERIO REIS DE SOUSA (ADVOGADO) REPRESENTANTE:A. C. V. B. Representante(s):
OAB 12586 - RAHIME OLIVEIRA GAZEL (ADVOGADO) EXECUTADO:A. R. F. S. . PROCESSO:
1120/2013 R.Hoje 1. Para haver homologação de acordo devem ser preenchidos alguns requisitos
necessários ao seu fiel cumprimento, logo o pedido de fls. 133/135 precisa ser devidamente assinado pelo
acordante/executado: Antônio Romulo Farias da Silva, bem como a procuração de fls. 136 necessita de
data válida ao referido patrocínio. 2. As partes devem atentar que caso um dos pedidos em comento deve
ser analisado sobre o prisma da suspensão da execução nos moldes do artigo 921 e seguintes do CPC, e
o outro pedido como homologação da exoneração do encargo alimentar. 3. Dito isto, determino o prazo de
15 (quinze) dias aos acordantes supram as omissões acima anunciadas. 4. A liberação do valor
503
TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 6617/2019 - Quinta-feira, 14 de Março de 2019
depositado na conta do juízo será realizada quando supridas as omissões informadas. 5. Decorrido o
prazo, conclusos. Belém-Pará, 12 de março de 2019 DRA.MARGUI GASPAR BITTENCOURT JUÍZA DE
DIREITO
15(quinze) dias, pagar voluntariamente a dívida de R$ 6.310,12(SEIS MIL, TREZENTOS E DEZ REAIS E
DOZE CENTAVOS) e sob pena de acrescer multa de 10%(dez por cento) e honorários advocatícios de
igual monte, o qual será revertido em prol DA ADVOGADA ITA CAVALEIRO DE MACEDO MENDONÇA *
OAB/PA 10.159. 5. Ultrapassado o prazo quinzenal, sem que tenha havido o prazo voluntário da obrigação
alimentar, iniciar-se-á o prazo de 15(quinze) dias para que o Executado, independentemente de penhora
ou nova intimação, apresente, nos próprios autos, sua impugnação. Ainda, ultrapassado o primeiro prazo
quinzenal, expeça-se mandado de penhora e avaliação, seguindo-se os atos de expropriação, após a
apresentação de a planilha de a dívida atualizada pelo Exequente. 6.O(s) Exequente(s) litiga(m) sob o
manto da gratuidade processual. 7. Desde já, autorizo, se assim desejar, que a representante legal do
Exequente acompanhe o senhor oficial de justiça na diligência correspondente à finalidade de direito, se
assim desejar. 8. Quando ultrapassado o prazo para pagamento da dívida exequenda, deve a Secretaria
da Vara oficiar aos Órgãos de Proteção de Crédito( SPC e SERASA) no sentido de inserir os dados do
Executado em seus respectivos banco de dados( deve, para tanto, inserir nos expedientes o CPF/MF do
Executado e os últimos valores atualizados dos débitos exequendos), bem como havendo o protesto do
pronunciamento judicial. 9. Por medida de cautela, autorizo o bloqueio on-line nos valores acima
exequendos, vindo-me os autos do processo conclusos após o prazo de 72(setenta e duas) horas, a
contar das respectivas ordens de protocolamento, para verificação da medida.(diligência a ser efetivada
após o fornecimento do CPF/MF do Executado). 10.Após a juntada do mandado e decurso dos prazos da
defesa, conclusos. Belém-Pará,13 de MARÇO de 2019 DRA.MARGUI GASPAR BITTENCOURT JUÍZA
DE DIREITO PROCESSO: 00354262820138140301 PROCESSO ANTIGO: ----
MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTUÁRIO(A): MARGUI GASPAR BITTENCOURT Ação:
Execução de Alimentos em: 13/03/2019 EXEQUENTE:J. V. C. R. REPRESENTANTE:E. C. A. C.
Representante(s): ADRIANA MARTINS JORGE JOAO (DEFENSOR) EXECUTADO:C. A. S. R.
Representante(s): OAB 28135 - BRUNO LAUZID KLEINLEIN LINS (ADVOGADO) . SENTENÇA-
MANDADO-OFÍCIO servirá o presente, por cópia digitada, como mandado, na forma do PROVIMENTO Nº
003/2009, alterado pelo Provimento nº 011/2009 - CJRMB. Cumpra-se na forma e sob as penas da lei.
Processo 656/13 SENTENÇA DECLARATÓRIA EXTINTIVA DA EXECUÇÃO PESSOAL E PATRIMONIAL
(ESTA SENTENÇA VALE COMO ALVARÁ DE SOLTURA ) J.V.C.R, representada por sua materna
ELLEN CRISTINA ANDRADE COSTA nos autos da Ação Judicial em comento em que move contra
CARLOS ALBERTO SOUZA REZENDE, todos qualificados, expôs argumentos inerente à execução de
cunho pessoal, acostando documentos correspondentes com direcionamento para prisão civil, inclusive.
Às fls. 120, consta manifestação da Exequente quanto ao pagamento integral da obrigação assumida,
ensejando a extinção processual . O processo seguiu seu trâmite normal. RELATADO EM APERTADA
SÍNTESE DECIDO Através da fase executiva, o credor visa satisfazer seu crédito definido por um título
executivo judicial(provisório ou não) ou extrajudicial. Iniciado o procedimento, compete ao devedor
defender-se mediante as vias processuais cabíveis como, por exemplo, Embargos à Execução ou a
excepcional Exceção de Pré-Executividade ou, ainda, reconhecendo o débito, adimpli-lo de modo efetivo e
pleno gerando, por consequência, a extinção da obrigação antes declarada, observando-se que, por opção
da parte, a mesma pode propor a constrição à luz do artigo 523 ou do dispositivo 528 ou, ainda, através do
artigo 528 do Código de Processo Civil. No caso em discussão, constata-se o adimplemento da obrigação
assumida. Vale dizer, a meu ver, evidente estar o crédito da Exequente satisfeito cuja postura de
aceitação insurge sua perda de interesse no prosseguimento do feito, circunstância fático-processual que
faz insurgir a declaração de extinção da obrigação, repito, do período ora exigido. Nesse sentido, aduz a
doutrina de Antônio Carlos Marcato, em sua obra Código de Processo Civil Interpretado, São Paulo: Atlas,
2004, p.2213/2214: 2. SATISFAÇÃO DA OBRIGAÇÃO. (INCISO I): Embora o texto legal fale em
satisfação da obrigação pelo devedor, o que vai importar, na prática, ainda que por terceiro ou ato estatal
de alienação patrimonial, às expensas do devedor. Se o devedor cumpre a obrigação exigida por meio do
processo de execução, seja espontaneamente, seja coercitivamente, perde o credor o interesse no
prosseguimento do feito, já que terá visto seu direito satisfeito... Em reforço, preleciona a jurisprudência:
EMENTA: APELAÇÃO CÍVEL. EXECUÇÃO DOS ALIMENTOS. RITO DA QUANTIA CERTA " ART. 732
DO CPC. PAGAMENTO DA QUANTIA INDICADA NA INICIAL. EXTINÇÃO DA EXECUÇÃO. Evidenciado
nos autos que a exeqüente ingressou com e execução de alimentos pelo rito do art. 732 do CPC " quantia
certa " bem como o executado, efetivamente, pagou o débito apontado na inicial, de rigor a extinção da
execução. Não é lícito alterar para o rito do art. 733 do CPC, porquanto o exeqüente em nenhum momento
concordou nesse sentido. Quando se trata de ação que, ao fim e ao cabo, pode levar a parte a perder a
sua liberdade, não cabe outro tipo de interpretação que não seja a restrita. Quando se teme prisão injusta
a forma é garantia da liberdade. APELAÇÃO NÃO PROVIDA, EM MONOCRÁTICA. (Apelação Cível Nº
70022347876, Oitava Câmara Cível, Tribunal de Justiça do RS, Relator: Rui Portanova, Julgado em
506
TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 6617/2019 - Quinta-feira, 14 de Março de 2019
observado o art. 373; IV - delimitar as questões de direito relevantes para a decisão do mérito; V -
designar, se necessário, audiência de instrução e julgamento. § 1o Realizado o saneamento, as partes
têm o direito de pedir esclarecimentos ou solicitar ajustes, no prazo comum de 5 (cinco) dias, findo o qual
a decisão se torna estável. § 2o As partes podem apresentar ao juiz, para homologação, delimitação
consensual das questões de fato e de direito a que se referem os incisos II e IV, a qual, se homologada,
vincula as partes e o juiz. § 3o Se a causa apresentar complexidade em matéria de fato ou de direito,
deverá o juiz designar audiência para que o saneamento seja feito em cooperação com as partes,
oportunidade em que o juiz, se for o caso, convidará as partes a integrar ou esclarecer suas alegações. §
4o Caso tenha sido determinada a produção de prova testemunhal, o juiz fixará prazo comum não superior
a 15 (quinze) dias para que as partes apresentem rol de testemunhas. § 5o Na hipótese do § 3o, as partes
devem levar, para a audiência prevista, o respectivo rol de testemunhas. § 6o O número de testemunhas
arroladas não pode ser superior a 10 (dez), sendo 3 (três), no máximo, para a prova de cada fato. § 7o O
juiz poderá limitar o número de testemunhas levando em conta a complexidade da causa e dos fatos
individualmente considerados. § 8o Caso tenha sido determinada a produção de prova pericial, o juiz deve
observar o disposto no art. 465 e, se possível, estabelecer, desde logo, calendário para sua realização. §
9o As pautas deverão ser preparadas com intervalo mínimo de 1 (uma) hora entre as audiências.
PROCESSO: 00543222220138140301 PROCESSO ANTIGO: ----
MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTUÁRIO(A): MARGUI GASPAR BITTENCOURT Ação:
Execução de Alimentos em: 13/03/2019 EXEQUENTE:L. A. B. S. Representante(s): OAB 11296 -
GERSON ROGERIO REIS DE SOUSA (ADVOGADO) REPRESENTANTE:A. C. V. B. Representante(s):
OAB 12586 - RAHIME OLIVEIRA GAZEL (ADVOGADO) EXECUTADO:A. R. F. S. . Processo 1120/13
R.Hoje Ø Li o acordo atentamente, mas, tenho algumas considerações a fazer e vou fazê-las breve e
diretamente: Ø (i) A Exequente pede ou executa o importe de R$ 217.458,59(duzentos e dezessete mil,
quatrocentos e cinquenta e oito reais e cinquenta e nove centavos), todavia, abre mão de mais de
90%(noventa por cento) do valor e reduz para R$ 17.966,00(dezessete mil, novecentos e sessenta e seis
mil), com liberação de R$ 2.030,00( dois mil e trinta reais) , tudo para que o acordo realizado seja
homologado. Ø (ii) Muito bem. O que vejo é causa de nulidade e anulação futura do acordo seja por lesão,
seja por até uma possível simulação ou outra causa ainda intrínseca, até diante da urgência que estão
para homologar o tal acordo. Ø (iii) Bom, vou dar o prazo de cinco(5) dias úteis para que os litigantes
digam se, realmente, desejam manter as cláusulas em comento. Se se mantiverem os moldes do modo
como está, então, não haverá suspensão da tramitação, pois homologarei de pronto e não permitirei que
causas de nulidade ou anulabilidade sejam exaradas, pois, além da Exequente ser maior de idade, ainda
tem capacidade técnica para avaliar o que acordou, o que, por si só, afasta uma possível, repito, nulidade
ou anulabilidade do acordo em tela. Ø Passado o prazo, conclusos para análise. Ø Belém-Pará, 13 de
março de 2019 DRA.MARGUI GASPAR BITTENCOURT JUÍZA DE DIREITO PROCESSO:
00886180220158140301 PROCESSO ANTIGO: ---- MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTUÁRIO(A):
MARGUI GASPAR BITTENCOURT Ação: Alimentos - Lei Especial Nº 5.478/68 em: 13/03/2019
EXEQUENTE:W. R. C. C. REPRESENTANTE:R. C. C. Representante(s): OAB 5993-B - VERA LUCIA
MARQUES TAVARES (DEFENSOR) EXECUTADO:R. P. C. Representante(s): OAB 21625 - MARIA
REGINA LEAO DA SILVA (ADVOGADO) . Processo 738/15 R.Hoje Ø Quitação parcial não elide o
cumprimento da ordem de prisão, portanto, expeça-se novo mandado de prisão a fim de que o senhor
oficial de justiça cumpra seu mister. Ø Mais, o valor a pagar está no importe de R$ 8.331,97(oito mil,
trezentos e trinta e um reais e noventa e sete centavos), cujos valores apresentados às fls. 110(R$
1.500,00 e R$ 290,00) não têm o poder de evitar a prisão, devendo o paterno ajustar com a materna
acordo ou real quitação do débito exequendo. Ø Oficie-se. Ø Em seguida, conclusos. Ø Belém-Pará, 13 de
março de 2019 DRA.MARGUI GASPAR BITTENCOURT JUÍZA DE DIREITO PROCESSO:
01356474820158140301 PROCESSO ANTIGO: ---- MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTUÁRIO(A):
MARGUI GASPAR BITTENCOURT Ação: Execução de Alimentos em: 13/03/2019 EXEQUENTE:R. S. S.
REPRESENTANTE:C. S. S. Representante(s): OAB 22828 - ALEX ALLAN AQUINO LIMA (ADVOGADO)
OAB 22852 - FERNANDO AUGUSTO SAMPAIO SILVA (ADVOGADO) EXECUTADO:A. S. F.
Representante(s): OAB 21234 - AUGUSTO JARCEDY DA SILVA MARTINS FILHO (ADVOGADO) OAB
12815 - RAPHAEL AUGUSTO CORREA (ADVOGADO) OAB 4119 - MAYANE VULCAO MARTINS
(ADVOGADO) . Processo 03/16 R.Hoje Vou tentar conciliar as partes, eis ser este um pedido do próprio
Executado, o qual, por agora, não está sob o risco da prisão civil. Então, hei por bem designar audiência
de mediação/conciliação para o dia 25 de março de 2019, às 12:00 horas. 1. Os litigantes serão
apresentados em Juízo por seus patronos, independentemente de intimação, cujas ausências dos
litigantes ou dos advogados prejudicará o ato processual em comento, seguindo-se a demanda em todos
os seus moldes. 2. Observem que, tal audiência servirá para tentarmos resolver a demanda da melhor
509
TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 6617/2019 - Quinta-feira, 14 de Março de 2019
forma possível seja de forma total, seja parcial, sem perder de vista que todas as questões suscitadas
serão postas em ata e decididas após o ato processual. 3. VOU REPETIR PARA QUE NÃO HAJA
QUALQUER DÚVIDA: O EXECUTADO DEVERÁ ESTAR NA SALA DE AUDIÊNCIAS PARA A
REALIZAÇÃO DE UM POSSÍVEL ACORDO COM A MATERNA, OBSERVANDO-SE QUE NÃO HÁ
RISCO DE PRISÃO CIVIL, EIS ESTAR LIVRE POR ALVARÁ JUDICIAL. 4. Ainda, caso decidam por não
conciliar, os autos ficarão em gabinete para prosseguimento e decisão quanto ao retorno da prisão civil. 5.
Cientes os Advogados e Ministério Público. 6. Belém-Pará,13 de março de 2019 DRA. MARGUI GASPAR
BITTENCOURT JUÍZA DE DIREITO PROCESSO: 04636778320168140301 PROCESSO ANTIGO: ----
MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTUÁRIO(A): MARGUI GASPAR BITTENCOURT Ação: Guarda
em: 13/03/2019 REQUERIDO:J. C. C. G. Representante(s): OAB 11111 - DEFENSORIA PUBLICA DO
ESTADO DO PARA (DEFENSOR) ENVOLVIDO:I. C. G. B. REQUERENTE:W. S. S. B. Representante(s):
OAB 21780 - CAROLINE CRISTINE DE SOUSA BRAGA CARDOSO (ADVOGADO) . TERMO DE
AUDIÊNCIA AÇÃO: GUARDA PROCESSO: 0128596-83.2015.8.14.0301 Requerente: D.N.S.B.
Requerido: J.C.C.G. Defensoria Pública: Geraldo Rolim Carvalho Junior Aos 13 (treze) dias do mês de
março do ano de 2019, às 09h00m, na sala de audiências da 1ª Vara de Família da Comarca de Belém-
Pará, onde presente se achava a Dra. MARGUI GASPAR BITTENCOURT, Juíza titular da Vara, foi
ABERTA A AUDIÊNCIA, com a presença do Ministério Público, representado pelo Dr. ELIEZER
MONTEIRO LOPES, Promotor de Justiça, e feito o pregão de praxe, verificou-se a presença da requerida
acompanhada da Defensoria Pública . Ausente o autor e seu patrono. Pedindo a palavra a Defensoria
Pública requer: "MM. Juiza, preliminarmente cumpre informar que o patrono do autor foi regularmente
intimado via Diário para a presente audiência, não comparecendo nem apresentando justificativa plausível,
mostrando desinteresse na celeridade processual. Por outro lado, em fls. 70 dos autos, foi realizado um
requerimento de modificação de guarda provisória da menor em razão de já esta sob a posse de fato da
requerida Juliana há quase um ano, o que foi indeferido por esse D. Juízo em fls. 77, por não ter sido feito
reconvenção, salvo melhor juízo, as ações de guarda possui natureza dúplice, e , admite o pedido
contraposto por sua natureza, e , verificamos que na contestação apresentada as fls. 53/58 existe sim,
pedido para que a guarda da menor seja concedida a sua genitora, considere-se ainda, que o avô paterno,
senhor Waldic Soriano dos Santos Beltrão, com a decisão que garantiu a guarda continua recebendo a
pensão por morte do pai da menor há quase um ano, sem repassar qualquer valor à genitora que suporta
sozinha todas as despesas da menor, não resta dúvida que tal conduta gera enriquecimento ilícito do avô
paterno em prejuízo dos interesses da menor , que hoje, como já dito, se encontra sob posse de fato da
mãe. Ante o exposto, requer a reversão da guarda provisória para a genitora com a lavratura do respectivo
termo para a regularização da situação e, por via oblíqua, habilitação junto ao INSS para recebimento da
pensão por morte do paterno falecido". Em seguida a manifestação do Ministério Público "MM. Juiza,
embora o requerente não tenha sido intimado regularmente ao presente ato, não se fez presente seu
advogado , embora intimado nos termos legais. Entendemos também, como majoritária doutrina e
jurisprudência, que o pedido de guarda em debate tem caráter dúplice que a defesa é tão somente
apresentada pela requerida, possibilita que o juízo conceda a guarda a qualquer das partes em litigio,
independentemente de pedido reconvencional, inclusive, estabelecendo outra modalidade de guarda, se
assim exigirem os interesses prioritários da criança neste processo. O pedido reiterado nesta audiência,
tem, realmente, caráter urgente, haja vista que a criança está sem os rendimentos oriundos da pensão por
morte do pai, considerando que pelas evidencias colocadas nos autos, a mesma se encontra na posse da
mãe, há certo tempo, registrando-se que o pedido da requerida aportou nos autos no dia 20/06/2018,
conforme fls.70, e os rendimentos continuam sendo recebidos pelo avo paterno que não os tem repassado
para a gestão da requerida. Logo, neste momento, entendemos, em caráter provisório, seja concedida a
guarda em favor da genitora, inclusive porque a mesma afirmou, neste momento, que não mais convive
com o companheiro que a requerente Dora apontava como usuário de drogas. São os termos".
DELIBERAÇÃO EM AUDIÊNCIA: (i) Permaneçam os autos em gabinete para análise dos requerimentos.
Nada mais havendo, para constar, mandou a MM. Juíza lavrar o presente termo, que, lido e achado
conforme, vai devidamente assinado. MM. Juíza: Promotor: Requerida: Defensoria Pública:
juiz poderá limitar o número de testemunhas levando em conta a complexidade da causa e dos fatos
individualmente considerados. PROCESSO: 00090933920138140301 PROCESSO ANTIGO: ----
MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTUÁRIO(A): MARIO OSWALDO SILVA DE MENDONCA Ação:
Execução de Alimentos em: 13/03/2019 EXECUTADO:P. S. V. N. Representante(s): OAB 8311 - MARIA
CELIA NENA SALES PINHEIRO (ADVOGADO) OAB 17440 - VIVIANNE SARAIVA SANTOS RAPOSO
(ADVOGADO) OAB 19684 - HILTON CESAR REIS DA SILVA (ADVOGADO) EXEQUENTE:G. N. P. O. N.
REPRESENTANTE:A. N. P. O. Representante(s): OAB 3609 - IONE ARRAIS DE CASTRO OLIVEIRA
(ADVOGADO) . Intimem-se as partes para recolherem as custas finais. (Art. 1º, § 2º, XI do Prov. 006/2006
da CJRMB). De ordem, em / / 2019 Resenhado em / /2019 Publicado em / /2019 PROCESSO:
00126832420138140301 PROCESSO ANTIGO: ---- MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTUÁRIO(A):
MARGUI GASPAR BITTENCOURT Ação: Homologação de Transação Extrajudicial em: 13/03/2019
EXECUTADO:A. B. F. Representante(s): OAB 11111 - DEFENSORIA PUBLICA DO ESTADO DO PARA
(DEFENSOR) REPRESENTANTE:O. A. C. Representante(s): LUIZ PAULO DE ALBUQUERQUE
FRANCO (DEFENSOR) EXEQUENTE:A. G. C. F. . DESPACHO-MANDADO-OFÍCIO servirá o presente,
por cópia digitada, como mandado, na forma do PROVIMENTO Nº 003/2009, alterado pelo Provimento nº
011/2009 - CJRMB. Cumpra-se na forma e sob as penas da lei. Processo 185/13 R.Hoje Ø A demanda
está se encaminhado para a prisão civil, eis a natureza da execução em comento. Ø Muito bem. para a
certeza de valores existentes para fins de liberação e evitar a prisão civil do Executado, vou ter que,
novamente, oficiar à Caixa Econômica Federal para que, em 10(dez) dias, informe o valor total que ficou
da somatória de todas as contas de FGTS em nome de ALLAN BRITO FONTELLE:: CPF/MF
591.309.892-72, uma vez já ter havido liberação de 15%(quinze por cento) de seu total, conforme alvará
judicial datado de 01 de março de 2019. Ø Existentes, bloqueie-se primeiro a totalidade do importe e
venham conclusos para apreciação. Ø Este despacho vale como ofício, como ditado no cabeçalho. Ø
Belém-Pará, 13 de março de 2019 DRA.MARGUI GASPAR BITTENCOURT JUÍZA DE DIREITO
PROCESSO: 00276791320078140301 PROCESSO ANTIGO: 200710866748
MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTUÁRIO(A): MARGUI GASPAR BITTENCOURT Ação: Petição
Cível em: 13/03/2019 REU:D. S. J. Z. N. REP LEGAL:R. A. C. M. AUTOR:L. C. M. Z. REQUERENTE:D. S.
J. Z. N. Representante(s): OAB 10179 - MARIA DO PERPETUO SOCORRO DA S.PEREIRA
(ADVOGADO) . DESPACHO-MANDADO servirá o presente, por cópia digitada, como mandado, na forma
do PROVIMENTO Nº 003/2009, alterado pelo Provimento nº 011/2009 - CJRMB. Cumpra-se na forma e
sob as penas da lei. (Este mandado serve para os dois pedidos constritivos: pessoal e patrimonial)
Processo 790/07 R.Hoje 1.Intime-se pessoalmente(mandado/carta precatória(30 dias): artigo 212 do CPC)
o Executado DOMINGOS SALIM JACOB ZAHLUTH NETTO: CPF/MF 175.008.182-20 para que, no tríduo
legal, efetuar o pagamento das três últimas vencidas, provar que o fez ou justificar a impossibilidade de
efetuá-lo, cujo débito que permite a prisão civil perfaz o montante total, por agora, em R$
978,71(NOVECENTOS E SETENTA E OITO REAIS E SETENTA E UM CENTAVOS) referentes aos
meses indicados às fls. 107 sem perder de vista os meses vincendos, dívida que aumenta, mês a mês, até
o pagamento integral do débito exequendo, em atenção ao texto do artigo 528, §1º., do CPC. 2. Caso
permaneça na inadimplência, bem como não se escusando ao pagamento, ser-lhe-á decretada a prisão
civil pelo prazo de 01(um) a 03(três) meses, observando-se o teor da súmula 04 deste Tribunal: A PRISÃO
CIVIL DE INADIMPLENTE DE PENSÃO ALIMENTÍCIA SOMENTE PODE SER DECRETADA TOMANDO
COMO BASE AS TRÊS PRESTAÇÕES EM ATRASO ANTERIORES AO AJUIZAMENTO DA EXECUÇÃO
E AS QUE FOREM DEVIDAS NO DECORRER DO PROCESSO INSTAURADO PARA ESSE FIM. 3.
Deve restar claro que, se preso, o cumprimento da medida será efetivada em regime fechado, devendo ser
o Alimentante(quando preso) separado dos presos comuns. 4. Quanto à constrição patrimonial(com
adequação do pedido com base nos artigos 523 e seguintes do CPC), o Executado deve ser intimado
pessoalmente(em simultaneidade com o primeiro tema - constrição pessoal) para que, no prazo de
15(quinze) dias, pagar voluntariamente a dívida de R$ 6.310,12(SEIS MIL, TREZENTOS E DEZ REAIS E
DOZE CENTAVOS) e sob pena de acrescer multa de 10%(dez por cento) e honorários advocatícios de
igual monte, o qual será revertido em prol DA ADVOGADA ITA CAVALEIRO DE MACEDO MENDONÇA *
OAB/PA 10.159. 5. Ultrapassado o prazo quinzenal, sem que tenha havido o prazo voluntário da obrigação
alimentar, iniciar-se-á o prazo de 15(quinze) dias para que o Executado, independentemente de penhora
ou nova intimação, apresente, nos próprios autos, sua impugnação. Ainda, ultrapassado o primeiro prazo
quinzenal, expeça-se mandado de penhora e avaliação, seguindo-se os atos de expropriação, após a
apresentação de a planilha de a dívida atualizada pelo Exequente. 6.O(s) Exequente(s) litiga(m) sob o
manto da gratuidade processual. 7. Desde já, autorizo, se assim desejar, que a representante legal do
Exequente acompanhe o senhor oficial de justiça na diligência correspondente à finalidade de direito, se
assim desejar. 8. Quando ultrapassado o prazo para pagamento da dívida exequenda, deve a Secretaria
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TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 6617/2019 - Quinta-feira, 14 de Março de 2019
da Vara oficiar aos Órgãos de Proteção de Crédito( SPC e SERASA) no sentido de inserir os dados do
Executado em seus respectivos banco de dados( deve, para tanto, inserir nos expedientes o CPF/MF do
Executado e os últimos valores atualizados dos débitos exequendos), bem como havendo o protesto do
pronunciamento judicial. 9. Por medida de cautela, autorizo o bloqueio on-line nos valores acima
exequendos, vindo-me os autos do processo conclusos após o prazo de 72(setenta e duas) horas, a
contar das respectivas ordens de protocolamento, para verificação da medida.(diligência a ser efetivada
após o fornecimento do CPF/MF do Executado). 10.Após a juntada do mandado e decurso dos prazos da
defesa, conclusos. Belém-Pará,13 de MARÇO de 2019 DRA.MARGUI GASPAR BITTENCOURT JUÍZA
DE DIREITO PROCESSO: 00354262820138140301 PROCESSO ANTIGO: ----
MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTUÁRIO(A): MARGUI GASPAR BITTENCOURT Ação:
Execução de Alimentos em: 13/03/2019 EXEQUENTE:J. V. C. R. REPRESENTANTE:E. C. A. C.
Representante(s): ADRIANA MARTINS JORGE JOAO (DEFENSOR) EXECUTADO:C. A. S. R.
Representante(s): OAB 28135 - BRUNO LAUZID KLEINLEIN LINS (ADVOGADO) . SENTENÇA-
MANDADO-OFÍCIO servirá o presente, por cópia digitada, como mandado, na forma do PROVIMENTO Nº
003/2009, alterado pelo Provimento nº 011/2009 - CJRMB. Cumpra-se na forma e sob as penas da lei.
Processo 656/13 SENTENÇA DECLARATÓRIA EXTINTIVA DA EXECUÇÃO PESSOAL E PATRIMONIAL
(ESTA SENTENÇA VALE COMO ALVARÁ DE SOLTURA ) J.V.C.R, representada por sua materna
ELLEN CRISTINA ANDRADE COSTA nos autos da Ação Judicial em comento em que move contra
CARLOS ALBERTO SOUZA REZENDE, todos qualificados, expôs argumentos inerente à execução de
cunho pessoal, acostando documentos correspondentes com direcionamento para prisão civil, inclusive.
Às fls. 120, consta manifestação da Exequente quanto ao pagamento integral da obrigação assumida,
ensejando a extinção processual . O processo seguiu seu trâmite normal. RELATADO EM APERTADA
SÍNTESE DECIDO Através da fase executiva, o credor visa satisfazer seu crédito definido por um título
executivo judicial(provisório ou não) ou extrajudicial. Iniciado o procedimento, compete ao devedor
defender-se mediante as vias processuais cabíveis como, por exemplo, Embargos à Execução ou a
excepcional Exceção de Pré-Executividade ou, ainda, reconhecendo o débito, adimpli-lo de modo efetivo e
pleno gerando, por consequência, a extinção da obrigação antes declarada, observando-se que, por opção
da parte, a mesma pode propor a constrição à luz do artigo 523 ou do dispositivo 528 ou, ainda, através do
artigo 528 do Código de Processo Civil. No caso em discussão, constata-se o adimplemento da obrigação
assumida. Vale dizer, a meu ver, evidente estar o crédito da Exequente satisfeito cuja postura de
aceitação insurge sua perda de interesse no prosseguimento do feito, circunstância fático-processual que
faz insurgir a declaração de extinção da obrigação, repito, do período ora exigido. Nesse sentido, aduz a
doutrina de Antônio Carlos Marcato, em sua obra Código de Processo Civil Interpretado, São Paulo: Atlas,
2004, p.2213/2214: 2. SATISFAÇÃO DA OBRIGAÇÃO. (INCISO I): Embora o texto legal fale em
satisfação da obrigação pelo devedor, o que vai importar, na prática, ainda que por terceiro ou ato estatal
de alienação patrimonial, às expensas do devedor. Se o devedor cumpre a obrigação exigida por meio do
processo de execução, seja espontaneamente, seja coercitivamente, perde o credor o interesse no
prosseguimento do feito, já que terá visto seu direito satisfeito... Em reforço, preleciona a jurisprudência:
EMENTA: APELAÇÃO CÍVEL. EXECUÇÃO DOS ALIMENTOS. RITO DA QUANTIA CERTA " ART. 732
DO CPC. PAGAMENTO DA QUANTIA INDICADA NA INICIAL. EXTINÇÃO DA EXECUÇÃO. Evidenciado
nos autos que a exeqüente ingressou com e execução de alimentos pelo rito do art. 732 do CPC " quantia
certa " bem como o executado, efetivamente, pagou o débito apontado na inicial, de rigor a extinção da
execução. Não é lícito alterar para o rito do art. 733 do CPC, porquanto o exeqüente em nenhum momento
concordou nesse sentido. Quando se trata de ação que, ao fim e ao cabo, pode levar a parte a perder a
sua liberdade, não cabe outro tipo de interpretação que não seja a restrita. Quando se teme prisão injusta
a forma é garantia da liberdade. APELAÇÃO NÃO PROVIDA, EM MONOCRÁTICA. (Apelação Cível Nº
70022347876, Oitava Câmara Cível, Tribunal de Justiça do RS, Relator: Rui Portanova, Julgado em
26/03/2008) EMENTA: APELAÇÃO CÍVEL. EXECUÇÃO DE ALIMENTOS. QUITAÇÃO. EXTINÇÃO DO
FEITO EXECUTIVO. Comprovado que o alimentante efetuou o pagamento dos valores cobrados pelo
alimentado, impõe-se a extinção da execução, com fundamento no artigo 794, inciso I, do Código de
Processo Civil. RECURSO IMPROVIDO. (SEGREDO DE JUSTIÇA) (Apelação Cível Nº 70021388673,
Oitava Câmara Cível, Tribunal de Justiça do RS, Relator: Claudir Fidelis Faccenda, Julgado em
25/10/2007) Frisa-se, seja voluntariamente, seja coercitivamente, quando o débito é adimplido pelo
devedor, deve a obrigação ser declarada extinta, algo ocorrente no caso em questão, não havendo mais
nada a discutir quanto a débitos cobrados dentro do período relativo aos meses em comento. Ante o
exposto e por tudo o que nos autos consta, com base e fundamento no artigo 924, inciso II, do Estatuto
Processual Civil, c/c o artigo 528 seguintes do mesmo Diploma Processual, declaro extinta a execução em
comento exaurindo-se integralmente a questão desejada envolvendo as partes, QUANTO À
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TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 6617/2019 - Quinta-feira, 14 de Março de 2019
CONSTRIÇÃO PESSOAL, NÃO HAVENDO MAIS NADA A COBRAR ATÉ A PRESENTE DATA. Deve a
Secretaria da Vara emitir ofícios aos Órgãos de Proteção ao Crédito a fim de que os dados pessoais do
Executado sejam retirados para fins devidos(acaso emitidos para fins de a constrição pessoal e
patrimonial). Ainda, deve ser expedido o competente alvará de soltura se assim estiver
preso,encaminhando-se à SUSIPE via Sistema Libra. Ainda, deve ser emitido o contra-mandado no
sistema BNMP 2.0 CNJ para fins devidos. Sem c ustas e verba honorária, eis estarem todos com a
gratuidade processual. P.R.I e expeça-se o que necessário for e,em seguida, determino que os autos do
processo sejam encaminhados ao Arquivo Geral com as cautelas legais. Belém-Pará, 13 de março de
2019 DRA.MARGUI GASPAR BITTENCOURT JUÍZA DE DIREITO PROCESSO: 00403980220178140301
PROCESSO ANTIGO: ---- MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTUÁRIO(A): MARGUI GASPAR
BITTENCOURT Ação: Procedimento Comum em: 13/03/2019 AUTOR:D. G. S. Representante(s): OAB
12007 - CLIVIA RENATA LOUREIRO CROELHAS (DEFENSOR) REU:M. A. S. M. Representante(s): OAB
13118 - EFIGENIA TELES DE OLIVEIRA PAES PEREIRA (ADVOGADO) . Processo 597/17 R.Hoje Ø À
Secretaria da Vara expedir, logo, a carta precatória(prazo de cumprimento de 30 dias) para que o
Requerido seja ouvido, segundo os quesitos ora formulados. Ø Após, conclusos(em mãos) para decidir a
proposta aceita pela Autora às fls. 46. Ø Belém-Pará, 13 de março de 2019 DRA.MARGUI GASPAR
BITTENCOURT JUÍZA DE DIREITO PROCESSO: 00410829720128140301 PROCESSO ANTIGO: ----
MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTUÁRIO(A): PEDRO PINHEIRO SOTERO Ação: Divórcio
Litigioso em: 13/03/2019 REPRESENTANTE:A. N. P. O. Representante(s): OAB 3609 - IONE ARRAIS DE
CASTRO OLIVEIRA (ADVOGADO) EXECUTADO:P. S. V. N. Representante(s): OAB 9742 - GUSTAVO
AMARAL PINHEIRO DA SILVA (ADVOGADO) EXEQUENTE:G. N. P. O. N. . AÇÃO DE EXECUÇÃO DE
ALIMENTOS; REQUERENTE: GABRIEL NASSAR PALMEIRA OLIVEIRA, representado por sua genitora,
ALINNE NASSAR PALMEIRA OLIVEIRA; Advogado(a): Dr(a). VERONICA ARAUJO PACHECO VIANA,
OAB/PA26408; Advogado(a): Dr(a). LUANA THIERE DE ALBUQUERQUE PAMPLONA, OAB/PA27550;
REQUERIDO(A): PAULO SERGIO VALLE NOGUEIRA; Advogado(a): Dr(a). GUSTAVO AMARAL
PINHEIRO DA SILVA, OAB/PA9742; Processo nº. 0041082-92.2012.8.14.0301 TERMO DE AUDIÊNCIA
Aos 07 dias de março de 2019, às 09h40, nesta cidade de Belém (PA), no Fórum Cível, na Sala de
Audiências da 3ª Vara de Família de Belém, presente o MM Dr. PEDRO PINHEIRO SOTERO, Juiz de
Direito, Titular da Vara, comigo o(a) Diretor(a) de Secretaria, o representante do Ministério Público, Dr(a).
CLAUDOMIRO LOBATO DE MIRANDA, e o acadêmico de direito Leonardo Maciel da Silva (RG
N°6864982) para audiência de conciliação. Aberta a audiência, feito o pregão, verificou-se a ausência da
representante legal do requerente, que foi devidamente intimada. Presentes suas advogadas, com
poderes para transigir. Ausente o requerido, que não foi devidamente intimado. Presente seu advogado
com poderes para transigir. Tentada a conciliação, esta restou infrutífera, face a ausência de acordo entre
as partes. O advogado da parte requerida não possui propostas de acordo. DELIBERAÇÃO EM
AUDIENCIA: Declaro prejudicada a audiência, face a ausência das partes. Remetam-se os autos ao MP.
Após, conclusos. Nada mais havendo mandou o MM. Juiz encerrar o presente termo que lido e achado
conforme vai devidamente assinado. Eu, ......................................, Diretor(a) de Secretaria, subscrevi.
JUIZ(A) DE DIREITO: __________________________________________ PROMOTOR(A) DE JUSTIÇA:
_ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _
ADVOGADO(A):_______________________________________________
ADVOGADO(A):_______________________________________________
ADVOGADO(A):_______________________________________________ PROCESSO:
00431028520178140301 PROCESSO ANTIGO: ---- MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTUÁRIO(A):
MARGUI GASPAR BITTENCOURT Ação: Alimentos - Lei Especial Nº 5.478/68 em: 13/03/2019 AUTOR:A.
M. S. Representante(s): OAB 15311 - LEANDRO ARTHUR OLIVEIRA LOUREIRO (ADVOGADO) REU:R.
A. L. R. . TERMO DE AUDIÊNCIA AÇÃO: AÇÃO EXONERAÇÃO DE ALIMENTOS PROCESSO Nº
0043102-85.2017.8.14.0301 Requerente: A.M.S. Advogado(a): Leandro Arthur Oliveira Loureiro - OAB
15311 Requerido: R.A.L.R Curadoria especial: Geraldo Rolim Carvalho Junior Aos 13 (treze) dias do mês
de MARÇO do ano de 2019, às 09h30m, na sala de audiências da 1ª Vara de Família da Comarca de
Belém-Pará, onde presente se achava a Dra. MARGUI GASPAR BITTENCOURT, Juíza titular da Vara, foi
ABERTA A AUDIÊNCIA, com a presença do Ministério Público, representado pelo Dr. ELIEZER
MONTEIRO LOPES, Promotor de Justiça, e feito o pregão de praxe, Verificou-se a presença da parte
autora acompanhada do patrono . Ausente a parte requerida. Presente a curadoria especial. Em seguida,
não havendo preliminares, e estando, pelo menos em tese, presentes as condições da ação e os
pressupostos processuais, passou a decidir sobre o Saneamento e a Organização do Processo, nos
moldes do artigo 357 do CPC, seguindo-se da estruturação quanto à fase instrutória: DO PONTO
CONTROVERTIDO: EXONERAÇÃO DOS ALIMENTOS E ALTERNATIVAMENTE REDUÇÃO PARA 10%
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TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 6617/2019 - Quinta-feira, 14 de Março de 2019
arroladas não pode ser superior a 10 (dez), sendo 3 (três), no máximo, para a prova de cada fato. § 7o O
juiz poderá limitar o número de testemunhas levando em conta a complexidade da causa e dos fatos
individualmente considerados. § 8o Caso tenha sido determinada a produção de prova pericial, o juiz deve
observar o disposto no art. 465 e, se possível, estabelecer, desde logo, calendário para sua realização. §
9o As pautas deverão ser preparadas com intervalo mínimo de 1 (uma) hora entre as audiências.
PROCESSO: 00543222220138140301 PROCESSO ANTIGO: ----
MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTUÁRIO(A): MARGUI GASPAR BITTENCOURT Ação:
Execução de Alimentos em: 13/03/2019 EXEQUENTE:L. A. B. S. Representante(s): OAB 11296 -
GERSON ROGERIO REIS DE SOUSA (ADVOGADO) REPRESENTANTE:A. C. V. B. Representante(s):
OAB 12586 - RAHIME OLIVEIRA GAZEL (ADVOGADO) EXECUTADO:A. R. F. S. . Processo 1120/13
R.Hoje Ø Li o acordo atentamente, mas, tenho algumas considerações a fazer e vou fazê-las breve e
diretamente: Ø (i) A Exequente pede ou executa o importe de R$ 217.458,59(duzentos e dezessete mil,
quatrocentos e cinquenta e oito reais e cinquenta e nove centavos), todavia, abre mão de mais de
90%(noventa por cento) do valor e reduz para R$ 17.966,00(dezessete mil, novecentos e sessenta e seis
mil), com liberação de R$ 2.030,00( dois mil e trinta reais) , tudo para que o acordo realizado seja
homologado. Ø (ii) Muito bem. O que vejo é causa de nulidade e anulação futura do acordo seja por lesão,
seja por até uma possível simulação ou outra causa ainda intrínseca, até diante da urgência que estão
para homologar o tal acordo. Ø (iii) Bom, vou dar o prazo de cinco(5) dias úteis para que os litigantes
digam se, realmente, desejam manter as cláusulas em comento. Se se mantiverem os moldes do modo
como está, então, não haverá suspensão da tramitação, pois homologarei de pronto e não permitirei que
causas de nulidade ou anulabilidade sejam exaradas, pois, além da Exequente ser maior de idade, ainda
tem capacidade técnica para avaliar o que acordou, o que, por si só, afasta uma possível, repito, nulidade
ou anulabilidade do acordo em tela. Ø Passado o prazo, conclusos para análise. Ø Belém-Pará, 13 de
março de 2019 DRA.MARGUI GASPAR BITTENCOURT JUÍZA DE DIREITO PROCESSO:
00886180220158140301 PROCESSO ANTIGO: ---- MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTUÁRIO(A):
MARGUI GASPAR BITTENCOURT Ação: Alimentos - Lei Especial Nº 5.478/68 em: 13/03/2019
EXEQUENTE:W. R. C. C. REPRESENTANTE:R. C. C. Representante(s): OAB 5993-B - VERA LUCIA
MARQUES TAVARES (DEFENSOR) EXECUTADO:R. P. C. Representante(s): OAB 21625 - MARIA
REGINA LEAO DA SILVA (ADVOGADO) . Processo 738/15 R.Hoje Ø Quitação parcial não elide o
cumprimento da ordem de prisão, portanto, expeça-se novo mandado de prisão a fim de que o senhor
oficial de justiça cumpra seu mister. Ø Mais, o valor a pagar está no importe de R$ 8.331,97(oito mil,
trezentos e trinta e um reais e noventa e sete centavos), cujos valores apresentados às fls. 110(R$
1.500,00 e R$ 290,00) não têm o poder de evitar a prisão, devendo o paterno ajustar com a materna
acordo ou real quitação do débito exequendo. Ø Oficie-se. Ø Em seguida, conclusos. Ø Belém-Pará, 13 de
março de 2019 DRA.MARGUI GASPAR BITTENCOURT JUÍZA DE DIREITO PROCESSO:
01356474820158140301 PROCESSO ANTIGO: ---- MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTUÁRIO(A):
MARGUI GASPAR BITTENCOURT Ação: Execução de Alimentos em: 13/03/2019 EXEQUENTE:R. S. S.
REPRESENTANTE:C. S. S. Representante(s): OAB 22828 - ALEX ALLAN AQUINO LIMA (ADVOGADO)
OAB 22852 - FERNANDO AUGUSTO SAMPAIO SILVA (ADVOGADO) EXECUTADO:A. S. F.
Representante(s): OAB 21234 - AUGUSTO JARCEDY DA SILVA MARTINS FILHO (ADVOGADO) OAB
12815 - RAPHAEL AUGUSTO CORREA (ADVOGADO) OAB 4119 - MAYANE VULCAO MARTINS
(ADVOGADO) . Processo 03/16 R.Hoje Vou tentar conciliar as partes, eis ser este um pedido do próprio
Executado, o qual, por agora, não está sob o risco da prisão civil. Então, hei por bem designar audiência
de mediação/conciliação para o dia 25 de março de 2019, às 12:00 horas. 1. Os litigantes serão
apresentados em Juízo por seus patronos, independentemente de intimação, cujas ausências dos
litigantes ou dos advogados prejudicará o ato processual em comento, seguindo-se a demanda em todos
os seus moldes. 2. Observem que, tal audiência servirá para tentarmos resolver a demanda da melhor
forma possível seja de forma total, seja parcial, sem perder de vista que todas as questões suscitadas
serão postas em ata e decididas após o ato processual. 3. VOU REPETIR PARA QUE NÃO HAJA
QUALQUER DÚVIDA: O EXECUTADO DEVERÁ ESTAR NA SALA DE AUDIÊNCIAS PARA A
REALIZAÇÃO DE UM POSSÍVEL ACORDO COM A MATERNA, OBSERVANDO-SE QUE NÃO HÁ
RISCO DE PRISÃO CIVIL, EIS ESTAR LIVRE POR ALVARÁ JUDICIAL. 4. Ainda, caso decidam por não
conciliar, os autos ficarão em gabinete para prosseguimento e decisão quanto ao retorno da prisão civil. 5.
Cientes os Advogados e Ministério Público. 6. Belém-Pará,13 de março de 2019 DRA. MARGUI GASPAR
BITTENCOURT JUÍZA DE DIREITO PROCESSO: 04636778320168140301 PROCESSO ANTIGO: ----
MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTUÁRIO(A): MARGUI GASPAR BITTENCOURT Ação: Guarda
em: 13/03/2019 REQUERIDO:J. C. C. G. Representante(s): OAB 11111 - DEFENSORIA PUBLICA DO
ESTADO DO PARA (DEFENSOR) ENVOLVIDO:I. C. G. B. REQUERENTE:W. S. S. B. Representante(s):
516
TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 6617/2019 - Quinta-feira, 14 de Março de 2019
ensejaria a extinção do feito, não se manifestou no prazo conferido. Em parecer, o Ministério Público
manifestou-se favorável à extinção terminativa. Decido. O cerne dos autos consiste em analisar a perda
superveniente do interesse processual, fato esse conhecido juridicamente por carência de ação por causa
superveniente ou perda de objeto. Analisando a presente demanda, verifica-se desinteresse processual
superveniente, uma vez que, tendo sido expedida intimação para que o autor cumprisse diligência, e tendo
sido este INTIMADO PESSOALMENTE para tanto, acabou restando inerte, conforme certificado pela
Secretaria deste Juízo. Dessa forma, não pode a ação permanecer indefinidamente paralisada, se a parte
autora, maior interessada no desfecho da causa, não cumpre as diligências necessárias ao seu
prosseguimento, como por exemplo, responder ao chamado da justiça. Pelo exposto, tendo em vista as
razões apresentadas, EXTINGO o feito, sem resolução do mérito, na forma do que dispõe o artigo 485,
inciso VI do Código do Processo Civil. Revogo os alimentos provisórios de fl. 18, devendo ser
providenciado ofício à fonte pagadora. Ante o deferimento do benefício da gratuidade judiciária, suspendo
a cobrança de custas e honorários advocatícios, nos termos do art. 98 e seguintes do CPC. Ciência ao
Ministério Público.P.R.I. Belém (PA), 28 de fevereiro de 2019 AUGUSTO CARLOS CORRÊA CUNHA Juiz
de Direito respondendo pela 2ª Vara de Família da Capital PROCESSO: 00091245920138140301
PROCESSO ANTIGO: ---- MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTUÁRIO(A): AUGUSTO CARLOS
CORREA CUNHA Ação: Alimentos - Lei Especial Nº 5.478/68 em: 11/03/2019 REU:B. A. F. L.
Representante(s): OAB 3609 - IONE ARRAIS DE CASTRO OLIVEIRA (ADVOGADO) OAB 5555 -
FERNANDO AUGUSTO BRAGA DE OLIVEIRA (ADVOGADO) REPRESENTANTE:C. F. A.
Representante(s): OAB 14494 - LIDIANE DIAS DA CUNHA (ADVOGADO) OAB 8601 - CLAUDIO
RONALDO BARROS BORDALO (ADVOGADO) OAB 10872 - DANIELLE DE LEMOS BALEIXO
(ADVOGADO) OAB 15225 - ALINE CARLA RODRIGUES CAVALEIRO DE MACEDO (ADVOGADO) OAB
17260 - LUANA NOURAN OLIVEIRA DE SOUZA (ADVOGADO) AUTOR:I. B. F. A. F. L. AUTOR:B. E. F.
F. L. . DESPACHO 1 - Considerando a informação do juízo deprecado de que o executado não reside no
endereço indicado pela parte exequente, intime-se esta, pessoalmente, para que no prazo de 15 dias
apresente endereço alternativo do executado. 2 - No mesmo prazo, tendo em vista a revogação de
mandato constante à fl. 199, constitua novo patrono, nos termos do art. 76 do CPC. Cumpra-se. Belém, 25
de fevereiro de 2019. AUGUSTO CARLOS CORREA CUNHA Juiz de Direito respondendo pela 2ª Vara de
Família da Capital. Página de 1 Fórum de: BELÉM Email: 2familiabelem@tjpa.jus.br Endereço: Rua Cel.
Fontoura, S/N (em frente a Praça Felipe Patroni) CEP: 66.015-901 Bairro: Cidade Velha Fone: (91)3205-
3000 PROCESSO: 00229173120148140301 PROCESSO ANTIGO: ----
MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTUÁRIO(A): AUGUSTO CARLOS CORREA CUNHA Ação:
Averiguação de Paternidade em: 11/03/2019 AUTOR:E. M. V. REPRESENTANTE:M. A. M. V.
Representante(s): OAB 8715 - LENICE PINHEIRO MENDES (ADVOGADO) REU:J. G. M. L.
Representante(s): OAB 10476 - XARMENI NEVES (ADVOGADO) OAB 15984 - ENDEL ELSON CORREA
COELHO (ADVOGADO) . DECISÃO-MANDADO 1- Determino a intimação pessoal do executado para
que, no prazo de 15 (quinze) dias, efetue o pagamento integral do débito, calculado em R$ 10.850,41 (dez
mil, oitocentos e cinquenta reais e quarenta e um centavos), referente aos débitos apresentados em
planilha, ou, no prazo mencionado, justifique a impossibilidade absoluta de pagar o débito. 2 - Desde já,
fica o executado cientificado de que em caso de não pagamento do valor mencionado, será promovida a
penhora online dos ativos financeiros em seus nomes, ou de tantos bens quantos forem necessários para
o adimplemento integral da dívida, incluindo-se multa de 10% sob o valor do débito exequendo, nos
termos do art. 523, §1º do CPC/2015. 3 - Fica a parte executada também advertida de que o prazo, de 15
(quinze) dias, para impugnação do cumprimento de sentença será contado do transcurso da quinzena
para pagamento, independentemente de nova intimação, nos termos do art. 525 do CPC. Servirá o
presente, por cópia digitada, como mandado. Cumpra-se na forma e sob as penas da lei. (Provimentos n.
003 e 011/2009 - CJRMB). Cumpra-se. Belém, 22 de fevereiro de 2019. AUGUSTO CARLOS CORREA
CUNHA Juiz de Direito respondendo pela 2ª Vara de Família da Capital. PROCESSO:
00243925520078140301 PROCESSO ANTIGO: 200710760891
MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTUÁRIO(A): AUGUSTO CARLOS CORREA CUNHA Ação:
Alimentos - Lei Especial Nº 5.478/68 em: 11/03/2019 REP LEGAL:M. R. B. R. C. AUTOR:C. S. R. C.
AUTOR:J. A. C. REU:J. A. C. R. REPRESENTANTE:MARCIA REGINA BEZERRA RODRIGUES CRUZ
Representante(s): OAB 10249 - WILCINELY NAZARE SANTOS DE OLIVEIRA (ADVOGADO) OAB 20728
- DIEGO MORAES DOS SANTOS (ADVOGADO) . DECISÃO INTERLOCUTÓRIA R.h. À fl. 117,
determinou-se a juntada do contrato de mandato com cláusula autorizativa para expedição de alvará
autônomo em nome do advogado da parte exequente. Decido. Em uma análise mais acurada dos autos,
verifico que foram juntados às fls. 90, contrato de serviços advocatícios, o qual em sua cláusula segunda,
p. único, contém autorização para expedição de alvará relativo às verbas honorárias de forma separada e
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TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 6617/2019 - Quinta-feira, 14 de Março de 2019
em nome do patrono habilitado. Desta feita, nos termos do art. 22, §4º da Lei 8.906/94, realizada a juntada
aos autos do contrato de honorários, contendo expressamente a autorização solicitada, determino a
expedição de alvará judicial em nome da representante legal dos exequentes, bem como, de forma
autônoma, a expedição de alvará em nome do patrono habilitado, respeitadas as especificações e
percentuais constantes à fl. 90. Intime-se via publicação. Após, ciência ao MP. Cumpra-se. Belém,14 de
fevereiro de 2019. AUGUSTO CARLOS CORRÊA CUNHA Juiz de Direito respondendo pela 2ª Vara de
Família da Capital. PROCESSO: 00244494020148140301 PROCESSO ANTIGO: ----
MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTUÁRIO(A): AUGUSTO CARLOS CORREA CUNHA Ação:
Procedimento Comum em: 11/03/2019 REQUERENTE:L. M. M. V. Representante(s): OAB 7782 -
ROSEMARY DOS REIS SILVA (DEFENSOR) REQUERIDO:M. S. A. R. Representante(s): OAB 8726 -
PAULO SERGIO DE LIMA PINHEIRO (ADVOGADO) OAB 4559 - JOSE DE ARIMATEIA CHAVES
SOUSA (ADVOGADO) OAB 19518 - JAMILLE SARATY MALVEIRA (ADVOGADO) OAB 23436 -
FERNANDA DA SILVA COSTA (ADVOGADO) . DECISÃO R.h. Em exame da manifestação de fls.
201/202, verifico o advento do termo exoneratório da obrigação alimentar, razão pela qual deve ser
encaminhado ofício à fonte pagadora do alimentante, a fim de que sejam cessados os descontos, nos
estritos termos da cláusula de n° 3 do acordo de fl. 192. Após, arquive-se. Belém, 28 de fevereiro de 2019.
AUGUSTO CARLOS CORRÊA CUNHA Juiz de Direito respondendo pela 2ª Vara de Família da Capital.
PROCESSO: 00350517620108140301 PROCESSO ANTIGO: ----
MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTUÁRIO(A): AUGUSTO CARLOS CORREA CUNHA Ação:
Procedimento Comum em: 11/03/2019 AUTOR:R. C. S. E. S. Representante(s): OAB 16758 - DENILSON
COSTA BALIEIRO (ADVOGADO) OAB 14061 - FELIPE LAVAREDA PINTO MARQUES (ADVOGADO)
REU:MARCUS EDURADO SIQUEIRA BARATA Representante(s): OAB 19729 - PAULO ROGERIO
MENDONCA ARRAES (ADVOGADO) REU:MARIA INEZ PEREIRA DA SILVA Representante(s): OAB
13598-A - ORLANDO RODRIGUES PINTO (ADVOGADO) REU:ABRAAO DE ASSIS DA SILVA BARATA
Representante(s): OAB 13598-A - ORLANDO RODRIGUES PINTO (ADVOGADO) . SENTENÇA Vistos,
etc. R. C. S. E. S., devidamente qualificada, propôs AÇÃO DECLARATÓRIA DE RECONHECIMENTO E
DISSOLUÇÃO DE UNIÃO ESTÁVEL POS MORTEM, com fulcro no Art.226, §3°, em face de M. E. S. B.,
seu filho, M. I. P. S. e o menor A. A. S. B., igualmente qualificados, alegando em síntese, que conviveu por
19 (dezenove) anos em regime de união estável com o de cujus, situação que perdurou até o falecimento
deste. Juntou documentos às fls.08/28. Em audiência, o Juízo determinou a expedição de ofício ao
IGEPREV a fim de que o órgão previdenciário informasse os dependentes do falecido. O ofício de
resposta foi colacionado à fl. 48, contendo a informação de dois novos dependentes do falecido. Ante a
informação de novos dependentes do falecido, a parte autora requereu a inclusão dos novos envolvidos no
polo passivo da demanda. Em peça contestatória, a requerida M. I. P. S., refutou integralmente a tese
sustentada na inicial, alegando, em pedido reconvencional, que o falecido estava separado há mais de 8
(oito) anos da autora e, há mais de 5 (cinco) anos, convivia com a contestante, situação que perdurou até
o seu óbito. Juntou documentos de fls. 73/84. Por sua vez, o requerido A. A. S. B, devidamente
representado, apresentou contestação às fls. 119/120, pugnando pela total improcedência dos pedidos da
autora, e de outro lado, pela procedência do pedido reconvencional da litisconsorte passiva, sua genitora.
Às fls. 229/230, M.E.S.B., apresentou contestação pela procedência da ação. O Juízo fixou como pontos
controvertidos a existência de união estável e o período de ocorrência, consoante decisão interlocutória de
fl. 208. Em audiência de instrução ocorrida em 10/02/2015, foram colhidos depoimentos pessoais das
partes, bem como realizada oitiva de testemunhas. Ao final, o Juízo deferiu ofício ao IASEP de Marabá
para que informasse os dependentes habilitados em nome do de cujus. Às fls. 255, registrou-se a resposta
do ofício, no qual constava como dependentes do falecido a autora R. C. S. E. S. e o filho M. E. S. B. As
partes regularmente apresentaram alegações finais. No parecer de fls.71/72, o Órgão Ministerial opinou
pela parcial procedência do pedido autoral e reconvencional. É o relatório. Decido. Trata-se de Ação de
Declaratória de União Estável Pos Mortem, na qual a autora objetiva o pronunciamento judicial no sentido
de ser reconhecida como companheira do de cujus. A Constituição Federal albergou a possibilidade de
que fosse reconhecida e declarada por sentença a união estável e duradoura entre homem e mulher,
assemelhando-se ao casamento, através de seu Art. 226, § 3°, CRFB. O novo Código Civil, já adaptado
àquilo que se disse na norma constitucional para efeito de proteção do Estado, disciplinou no Art.1.723 e
seguintes o reconhecimento como entidade familiar da união estável entre homem e mulher, exigindo,
porém, que tal se desse como resultado da convivência pública contínua e duradoura, com o objetivo de
constituição de família, como se observa do art. 1723, CC. Assim, necessário para o deslinde da causa, o
provimento quanto à existência de união estável e o respectivo período de convivência. II - DA PROVA
DOCUMENTAL. Narra a autora que conviveu em união estável por aproximadamente 19 anos com o de
cujus, findando com a ocorrência do óbito em 21.07.2009. O de cujus deixou dois filhos M. E. S. B.
520
TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 6617/2019 - Quinta-feira, 14 de Março de 2019
quando o pai faleceu, trabalhava em uma cidade no interior de Tocantins; que a cidade era próximo de
Araguaína; que o depoente nunca foi nesse cidade; que o de cujus vinha com frequência a Belém; que
ficava em Belém em torno de 21 dias; que quando estava em Belém, o de cujus ficava na casa da mãe do
depoente; que dormia na casa da mãe do depoente; que ouviu um comentário de sua mãe de que teria
convivido com o de cujus por 14 anos; que desde que se entende por gente, o seu pai convivia com a mãe
do depoente; que o falecido era amigo com a mãe do depoente; que o de cujus não contava as coisas de
trabalho; que nunca ouviu falar que o de cujus tinha outro filho (fl.240). O informante A. R. B., em seu
depoimento, afirmou: que conhece Rosivania, que é sua nora; que é pai de Marcus Vinícius,que faleceu ;
que não lembra quem participou do atestado de óbito; que o último lugar em que o filho trabalhou foi na
fronteira do Araguaia, mas não sabe o lugar; que o filho adoeceu e foi hospitalizado, ficando na casa do
informante por 04 dias, quando tomou as providencias para interná-lo no Hospital localizado na Lomas e
após o transferirem para Beneficente Portuguesa; que tomou a frente para levar e internar o de cujus ao
Hospital; que o de cujus ficou no Hospital cerca de 21 dias, sendo 03 dias na Beneficente Portuguesa; que
nunca visitou o de cujus em Araguaia; que nem a mulher, nem os filhos visitaram o de cujus no Araguaia;
que o de cujus nunca comentou a respeito de outro filho. As demais testemunhas apontadas pela parte
autora, D. C. S. S., L.D.A.J. e G. O. P., foram uníssonas em reconhecer a convivência do falecido com a
autora, bem como que este frequentemente viajava ao interior do Estado, alternando com períodos na
capital (fl. 242). Em seu depoimento, a requerida/reconvinte alegou: que a depoente não sabia da
existência da autora; que sabia que o falecido tinha um filho; que a depoente morou com o falecido em
São José Geraldo do Arari; que conheceu o falecido em 2002, e em 2003 passou a residir com o de cujus;
que a primeiro vez que conheceu em de cujus foi em Xambioá, mas nessa época o de cujus trabalhava em
Conceição do Araguaia; que depois o de cujus foi transferido para São Geraldo, e trabalhou lá por 8 anos;
que no período que o de cujus trabalhou em São Geraldo, a depoente foi a esposa do de cujus; que
conviveu com o de cujus por 7 anos; que conviveu com o de cujus até a sua morte; que ficou sabendo da
morte do de cujus depois de 2 dias do óbito; que o de cujus prestava serviço em Boa Vista, o município
perto de São Geraldo; que a depoente sempre cuidou do falecido (fl. 241). As testemunhas apontadas pela
requerida/reconvinte, J.V.S. e M. H. S. V., confirmaram a convivência pública da requerida com o falecido,
destacando a constância da relação no período em que o de cujus foi morar em São Geraldo do Araguaia
(fls.243/244). Verifica-se, no termo de audiência, que ambas as partes produziram elementos de prova oral
que confirmam as versões fáticas sustentadas em cada postulação. No entanto, merece especial atenção
a declaração da reconvinte de que passou a ter conhecimento do óbito somente após dois dias de sua
ocorrência, afirmação que caminha em sentido contrário à uma união estável pública e contínua, pois
sugere distanciamento entre os supostos consortes, bem como não configuração de núcleo familiar
habitual. III - DA EXISTÊNCIA DE UNIÃO ESTÁVEL. DA COEXISTÊNCIA DE RELACIONAMENTO
SIMULTÂNEO. É fundamental para o reconhecimento de união estável, além de convivência pública,
contínua e duradoura, a busca de elementos que demonstrem a intenção, de ambos os conviventes, na
constituição de família, nos termos do art. 1723 do CC. Destaca-se da prova produzida pela parte autora a
juntada de documentos que evidenciam a volição do falecido em formação de família, como, além de
coabitação, a inclusão deste núcleo específico, formado pela demandante e seu filho, como
favorecidos/dependentes de seguro de vida, clube recreativo, plano de saúde e assistência funcional
(IASEP/PA) e declaração de imposto de renda. Acresce-se, ainda, que os documentos comprobatórios
foram todos produzidos em vida por manifestação de vontade do próprio falecido, em período próximo ao
advento de seu óbito. Igualmente, as declarações transmitidas pelo pai do falecido, ainda que ouvido na
condição de informante, merecem especial atenção, uma vez que asseveram o total desconhecimento de
que o de cujus manteve união marital com a requerida, ou mesmo, de que possuía outro filho no interior do
Estado. Por outro lado, quando indagado sobre a relação do filho com a autora, reconheceu esta como
sua nora, ratificando os fatos levantados na inicial. Ressalta-se que a testemunhas, informante e o próprio
filho da autora declararam que, mesmo o falecido tendo lotação funcional no interior, nunca deixou de,
com regularidade mensal, retornar à capital e permanecer com a demandante. De outro lado, das provas
documentais acostadas pela requerida, destacam-se elementos que configuram a coabitação, quando do
período em que falecido permaneceu lotado em São Geraldo do Araguaia/PA, e a existência de um
relacionamento afetivo, mas que não são contundentes, por si só, em demonstrar a intenção do requerido
em constituir família. É certo que na formação de seu convencimento, o magistrado pode se utilizar de
regras de experiência comum subministradas pela observação do que ordinariamente acontece, nos
termos literais do art. 375 do CPC. Tal regra consubstancia a possibilidade de uso do conhecimento
empírico na interpretação de fatos e provas, o que, na seara do direito de família, ganha especial
aplicabilidade. Fazendo uso dessa lente interpretativa, pode se concluir pela possível existência de um
relacionamento simultâneo, favorecido pela alternância de cidades, dentro do qual permaneceu mantido o
522
TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 6617/2019 - Quinta-feira, 14 de Março de 2019
núcleo familiar base, o qual, exclusivamente, foi favorecido nos assentamentos funcionais, seguro de vida,
plano de saúde e clube recreativo. O art. 1724 do Código Civil, é claro ao estatuir como deveres inerentes
da união estável a lealdade e o respeito, vetores que quando conjugados, consubstanciam o valor anexo
de fidelidade, de modo que não se configura possível o reconhecimento de união estável concomitante:
"Este Tribunal Superior consagrou o entendimento de ser inadmissível o reconhecimento de uniões
estáveis paralelas. Assim, se uma relação afetiva de convivência for caracterizada como união estável, as
outras concomitantes, quando muito, poderão ser enquadradas como concubinato (ou sociedade de fato)".
AgRg no Ag 1130816 / MG. AGRAVO REGIMENTAL NO AGRAVO DE INSTRUMENTO. 2008/0260514-0.
Agravo regimental a que se nega provimento. Rel. Ministro VASCO DELLA GIUSTINA. Data de
julgamento: 19/08/2010. "Uma sociedade que apresenta como elemento estrutural a monogamia não pode
atenuar o dever de fidelidade - que integra o conceito de lealdade e respeito mútuo - para o fim de inserir
no âmbito do Direito de Família relações afetivas paralelas e, por consequência, desleais, sem descurar
que o núcleo familiar contemporâneo tem como escopo a busca da realização de seus integrantes, vale
dizer, a busca da felicidade. Ao analisar as lides que apresentam paralelismo afetivo, deve o juiz, atento às
peculiaridades multifacetadas apresentadas em cada caso, decidir com base na dignidade da pessoa
humana, na solidariedade, na afetividade, na busca da felicidade, na liberdade, na igualdade, bem assim,
com redobrada atenção ao primado da monogamia, com os pés fincados no princípio da eticidade".(...)
(STJ - Resp 1348458 MG 2012/0070910-1, Relator: Min. Nancy Adrighi, data de julgamento: 08/05/2014,
T3 - Terceira Turma, Data da Publicação: DJE 25/06/2014). Sobre este ponto, é certo que em nosso
ordenamento jurídico, é consagrado o primado da monogamia, não sendo admissível a chancela estatal
de relacionamentos simultâneos, ante a infringência ao postulado da eticidade e dos deveres maritais do
art. 1724 do Código Civil. Desta feita, restou demonstrado nos autos que o falecido nunca deixou de
conviver com a autora, muito embora fosse lotado em São Geraldo do Araguaia e lá tivesse empreendido
relacionamento amoroso paralelo com terceira, não sendo este laço afetivo simultâneo, elemento que,
unicamente considerado, desconstitua a união estável inicial. Dos cinco anos alegados de união estável
com a reconvinte, não se vislumbra da prova documental produzida elementos que ilustrem a
subjetividade típica da constituição de família, mas tão somente cópias de imagens de momentos de
afetividade, recibos de compras e tarifas direcionada ao mesmo endereço, comprovando tão somente
eventual relação afetiva e coabitação, elementos que, reiterando, não são essenciais à união estável,
podendo, inclusive, estar presentes em mera relação de namoro. Nestas condições, resta devidamente
comprovada a união estável do falecido com a autora pelo somatório da ampla prova documental juntada
e com os depoimentos colhidos em sede instrutória, bem como evidenciados os requisitos legais e
doutrinários aptos a declaração da sociedade marital, ante a comprovação da continuidade da convivência
familiar, restando apenas ser definido o seu período de ocorrência. De outro lado, discordando do parecer
ministerial, ante os elementos de prova colacionados, pode-se afirmar que quanto à requerida, de fato,
existiu um relacionamento afetivo, sem, contudo, configurar a formação de núcleo familiar e formação de
uma união marital. IV - DO PERÍODO DE CONVIVÊNCIA. No tocante ao período de união estável,
consoante os elementos documentais reunidos, bem como as declarações dos próprios envolvidos, pode-
se afirmar que a união estável formada com a autora coincidiu com o nascimento do primeiro filho, no ano
de 1991. De igual modo, ante a manutenção e continuidade do vínculo marital, verifica-se que o termo final
coincidiu com o óbito do convivente, em 21/07/2009. Assim, restou claro que o período de convivência foi
de 1991 a 21/07/2009, data do falecimento do de cujus. III - DO DISPOSITIVO Isto Posto, com fulcro no
Art. 226, 3° da CF/88 e na Lei 9.278/96; tendo a autora se desincumbido dos ônus probatório imposto no
Art.333, I do CPC; restando evidenciados os requisitos legais e doutrinários exigidos à configuração de
união estável, notadamente, a publicidade, a continuidade e a vontade mútua de constituição de família;
tendo em vista o a prova documental e testemunhal presente nos autos; com base no parecer ministerial e
na jurisprudência pátria, julgo PROCEDENTE o pedido, declarando a existência de união estável entre
autora e de cujus no período compreendido entre 1991 a 21/07/2009, data do falecimento deste.
Prejudicialmente, rejeito a tese reconvencional e, assim, julgo EXTINTO o processo com resolução do
mérito, nos termos do que dispõe o Art. 487, primeira parte do inciso I do CPC. Ante o deferimento dos
benefícios da gratuidade judiciária a ambas as partes, suspendo a cobrança de custas e demais despesas
processuais, nos termos do art.98 e seguintes do CPC. P.R.I. Belém, 08 de março de 2019. AUGUSTO
CARLOS CORRÊA CUNHA Juiz de Direito respondendo pela 2ª Vara da Família da Capital PROCESSO:
00407107520178140301 PROCESSO ANTIGO: ---- MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTUÁRIO(A):
AUGUSTO CARLOS CORREA CUNHA Ação: Procedimento Comum em: 11/03/2019 AUTOR:L. P. N.
Representante(s): OAB 21197 - JULIANA DIAS BAIMA (ADVOGADO) REU:M. C. P. N. . DECISÃO
INTERLOCUTÓRIA R.h. 1 - Considerando o típico efeito regressivo de recurso de apelação em face de
sentença terminativa, rejeito novamente a argumentação trazida em sede recursal, tendo em vista a
523
TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 6617/2019 - Quinta-feira, 14 de Março de 2019
a pendência de atualização do valor do bem (item 2), considerando o transcurso de mais de 1 (um) da
última avaliação. Desta feita, remetam-se os autos à contadoria do Juízo a fim de que atualize o valor do
imóvel, conforme a escala do INPC. Tão logo promovido o cálculo, faça-se imediatamente conclusos para
decisão. Cumpra-se. Belém, 01 de março de 2019. AUGUSTO CARLOS CORRÊA CUNHA Juiz de Direito
respondendo pela 2ª Vara de Família da Capital. PROCESSO: 04226952720168140301 PROCESSO
ANTIGO: ---- MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTUÁRIO(A): AUGUSTO CARLOS CORREA
CUNHA Ação: Procedimento Comum em: 11/03/2019 AUTOR:MINISTERIO PUBLICO DO ESTADO DO
PARA PROMOTOR:ELAINE CARVALHO CASTELO BRANCO INTERESSADO:OSMARINA GOMES DOS
SANTOS REU:LUIS CARLOS GOMES DE SOUZA REU:JESSILENE DE LIMA SOARES. DELIBERAÇÃO
EM AUDIÊNCIA: 1. Tendo em vista a natureza da ação e o princípio da proteção integral da pessoa idosa,
redesigno a audiência de justificação para o dia 12.03.2019 às 08h30, oportunidade em que deverão ser
colhidos mais elementos de provas que guarnecem o direito ora pleiteado. 2. Os requeridos ficam
intimados neste ato da audiência designada, se comprometendo inclusive em trazer a parte autora. 3.
Encaminhem-se os autos ao Ministério Público para que tome ciência da audiência designada. Do que,
para constar, lavrei o presente termo que, depois de lido e achado conforme, vai devidamente assinado.
Eu, (Paulo André), Auxiliar Judiciário, subscrevo e dou por verdadeiro o conteúdo do que aqui consta.
PROCESSO: 05686551420168140301 PROCESSO ANTIGO: ----
MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTUÁRIO(A): AUGUSTO CARLOS CORREA CUNHA Ação:
Divórcio Litigioso em: 11/03/2019 AUTOR:A. M. A. G. Representante(s): OAB 11842 - MARIA DE JESUS
QUARESMA DE MIRANDA (ADVOGADO) REU:J. M. S. G. . DELIBERAÇÃO EM AUDIÊNCIA: 1. Instados
pelo juízo, as partes informam que não possuem mais testemunhas a serem ouvidas, nem documentos a
serem juntados, inclusive não apresentaram provas periciais, pelo que dou por encerrado a instrução 2.
Em memoriais, primeiro ao autor e em seguida a ré, com prazo sucessivo de 15 dias, por ato ordinatório
da secretaria. 3. Em seguida encaminhem-se os autos ao Ministério Público para emissão de parecer. 4.
Após cumpridas todas as diligências, voltem os autos conclusos. De tudo ciente os presentes. Nada mais
havendo foi dado por encerrado este termo. Eu ____ (Paulo André), Auxiliar Judiciário, digitei, conferi e
assino. PROCESSO: 06936336320168140301 PROCESSO ANTIGO: ----
MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTUÁRIO(A): AUGUSTO CARLOS CORREA CUNHA Ação:
Procedimento Comum em: 11/03/2019 AUTOR:MINISTERIO PUBLICO DO ESTADO DO PARA
PROMOTOR:MARIA DE NAZARE ABBADE PEREIRA REU:B. P. M. INTERESSADO:W. F. R. D. .
SENTENÇA Vistos, etc. Trata-se de AÇÃO DE INVESTIGAÇÃO DE PATERNIDADADE, no qual as partes
realizaram acordo prévio condicionado à eventual resultado positivo do exame. Realizado o exame, o
laudo concluiu pela paternidade atribuída ao réu. O Ministério Público, em manifestação, requereu a
imediata homologação, nos termos em que pactuado em audiência. É o relatório. Decido. Trata-se de
demanda convertida em pedido consensual, na qual as partes entabularam os termos da avença,
pugnando pela homologação judicial para sua validade. Em que pese a infinidade de normas cogentes que
balizam o Direito de Família, as partes podem celebrar acordo de vontades de maneira a resolver
questões atinentes ao interesse de menores, bem como de seus próprios. Nessas condições, sendo o
objeto lícito, as partes capazes, a forma não defesa pela lei e, ainda, havendo manifestação favorável do
Ministério Público, outro caminho não resta, que não seja a homologação do acordo. Isto posto, com base
no Princípio do Melhor Interesse, inserido no Estatuto da Criança e do Adolescente (Lei 8.069/90); no
Termo de Acordo; nos Art.487, III, alínea b, Art. 1.694 do Código Civil e Lei 5.478/68; nos documentos que
instruíram a inicial; no parecer ministerial; HOMOLOGO por sentença o acordo entre as partes, regulado
pelas seguintes cláusulas: I) Ante o reconhecimento da paternidade, determino a averbação do
patronímico paterno, nos termos do termo de acordo de fl. 52; II) O genitor compromete-se em pensionar o
filho no valor mensal de 21% (vinte e um por cento) do salário mínimo, garantido o reajuste conforme as
políticas governamentais, valor que será depositado em conta bancária da representante legal do menor.
Por consequência, extingo o processo com resolução do mérito, nos termos da legislação processual civil
acima destacada. Intimem-se as partes, devendo o requerido ser intimado pessoalmente. Suspendo a
cobrança de custas e demais despesas processuais nos termos do art. 90, §3° do CPC. P. R. I. Belém, 28
de fevereiro de 2019. AUGUSTO CARLOS CORRÊA CUNHA Juiz de Direito respondendo pela 2ª Vara de
Família da Capital PROCESSO: 07047557320168140301 PROCESSO ANTIGO: ----
MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTUÁRIO(A): AUGUSTO CARLOS CORREA CUNHA Ação:
Alimentos - Lei Especial Nº 5.478/68 em: 11/03/2019 AUTOR:J. L. P. Representante(s): OAB 13661 -
JOAO VELOSO DE CARVALHO (ADVOGADO) REU:B. P. P. . DECISÃO INTERLOCUTÓRIA 1 - Tendo
em vista o disposto no Art. 13 da Lei n° 5.478/68, a presente demanda deve ser processada pelo rito
especial de Alimentos, em virtude do que designo a audiência de conciliação, instrução e julgamento para
o dia 20.08.2019 às 09h30. 2 - Cite-se o requerido e intime-se a requerente PESSOALMENTE para se
525
TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 6617/2019 - Quinta-feira, 14 de Março de 2019
fazerem presentes à audiência, acompanhados de seus advogados e testemunhas, estas que deverão
comparecer independentemente de prévio depósito de rol e intimação, importando a ausência do
requerente em extinção da ação e arquivamento do processo, e da parte ré em revelia e confissão quanto
à matéria de fato. 3 - Não havendo conciliação na audiência, passar-se-á em seguida ao depoimento
pessoal das partes e à oitiva das testemunhas e à prolação da sentença. 4 - Cientifique-se o Ministério
Público. Belém, 22 de fevereiro de 2019. AUGUSTO CARLOS CORREA CUNHA Juiz de Direito
respondendo pela 2ª Vara de Família da Capital. PROCESSO: 00001610220098140301 PROCESSO
ANTIGO: 200910002910 MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTUÁRIO(A): AUGUSTO CARLOS
CORREA CUNHA Ação: Alimentos - Lei Especial Nº 5.478/68 em: 12/03/2019 REU:J. E. S. B.
Representante(s): ETURY BARROS (ADVOGADO) AUTOR:M. E. A. B. Representante(s): MARIA AMELIA
FERREIRA LOPES (ADVOGADO) LUIS CARLOS SILVA MENDONCA (ADVOGADO) . DESPACHO
Intimem-se as partes por intermédio de seus patronos para que tomem ciência da devolução do caderno
processual no prazo de 10 (dez) dias. Após o prazo legal, arquivem-se com as devidas baixas. Cumpra-se.
Belém, 11 de março de 2019. AUGUSTO CARLOS CORREA CUNHA Juiz de Direito respondendo pela 2ª
Vara de Família da Capital. Página de 1 Fórum de: BELÉM Email: 2familiabelem@tjpa.jus.br Endereço:
Rua Cel. Fontoura, S/N (em frente a Praça Felipe Patroni) CEP: 66.015-901 Bairro: Cidade Velha Fone:
(91)3205-3000 PROCESSO: 00042930220128140301 PROCESSO ANTIGO: ----
MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTUÁRIO(A): AUGUSTO CARLOS CORREA CUNHA Ação:
Divórcio Consensual em: 12/03/2019 AUTOR:R. M. P. D. AUTOR:P. R. C. D. Representante(s): LUCIANA
ALBUQUERQUE LIMA (DEFENSOR) EXEQUENTE:BIANCA PEREIRA DAMASCENO Representante(s):
OAB 14946 - ARTHUR LAERCIO HOMCI DA COSTA SILVA (ADVOGADO) OAB 15584 - ADELVAN
OLIVERIO SILVA (ADVOGADO) . DESPACHO Considerando a informação de que o executado possui
nova fonte pagadora (fls. 55/55-v), expeça-se ofício para que proceda o desconto da pensão alimentícia,
diretamente em folha de pagamento, a ser depositada na conta bancária da genitora da menor, nos
moldes determinados em sentença homologatória de acordo (fls. 16). Intime-se a parte exequente a
apresentar no prazo de 15 (quinze) dias: a) planilha de débito atualizada e separada de acordo com o rito
de execução a ser seguido, para que seja possível o cumprimento dos próximos atos processuais; b)
conta bancária em nome da representante legal da menor, onde deverá ser depositada a pensão
alimentícia. O ofício deverá ser expedido após o pronunciamento da exequente, e ser enviado com cópia
da sentença em anexo. Cumpra-se. Belém, 28 de fevereiro de 2019. AUGUSTO CARLOS CORRÊA
CUNHA Juiz respondendo pela 2ª Vara de Família da Capital PROCESSO: 00080644620168140301
PROCESSO ANTIGO: ---- MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTUÁRIO(A): AUGUSTO CARLOS
CORREA CUNHA Ação: Procedimento Comum em: 12/03/2019 REQUERENTE:R. A. S.
Representante(s): OAB 11240 - PAULA CUNHA DA SILVA DENADAI (DEFENSOR) REQUERIDO:M. C.
A. P. Representante(s): OAB 4346 - ODOLDIRA AUXILIADORA E. DE FIGUEIREDO (DEFENSOR) .
DESPACHO 1 - Considerando a informação de fls. 82, intime-se a requerida, por intermédio da Defensoria
Pública, para que no prazo de 10 (dez) dias, informe se ocorreu a venda do imóvel, objeto de litigio,
conforme acordo parcial firmado no item 5 de fls. 77 do presente caderno processual. 2 - Após a
manifestação, voltem os autos conclusos. Belém, 14 de janeiro de 2019. AUGUSTO CARLOS CORREA
CUNHA Juiz de Direito respondendo pela 2ª Vara de Família da Capital. PROCESSO:
00100648220178140301 PROCESSO ANTIGO: ---- MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTUÁRIO(A):
AUGUSTO CARLOS CORREA CUNHA Ação: Homologação de Transação Extrajudicial em: 12/03/2019
REQUERENTE:M. M. N. Representante(s): OAB 15269 - BRUNA RAFAELA SANTOS NASCIMENTO
(ADVOGADO) REQUERENTE:C. N. N. Representante(s): OAB 15269 - BRUNA RAFAELA SANTOS
NASCIMENTO (ADVOGADO) OAB 26805 - HYGOR JOSE DO NASCIMENTO LOPES (ADVOGADO) .
DECISÃO-MANDADO 1- Determino a intimação pessoal do executado para que, no prazo de 15 (quinze)
dias, efetue o pagamento integral do débito, calculado em R$ 5.175,90 (cinco mil, cento e setenta e cinco
reais e noventa centavos), referentes ao período discriminado em planilha, mais as que vencerem no
decorrer do processo, ou, no prazo mencionado, justifique a impossibilidade absoluta de pagar os
alimentos. 2 - Desde já, fica o executado cientificado de que em caso de não pagamento do valor
mencionado, será promovida a penhora online dos ativos financeiros em seu nome, ou de tantos bens
quantos forem necessários para o adimplemento integral da dívida, incluindo-se multa de 10% sob o valor
do débito exequendo, nos termos do art. 523, §1º do CPC/2015. 3 - Fica a parte executada também
advertida de que o prazo, de 15 (quinze) dias, para impugnação do cumprimento de sentença será
contado do transcurso da quinzena para pagamento, independentemente de nova intimação, nos termos
do art. 525 do CPC. 4 - Intime-se PESSOALMENTE a exequente para que no prazo de 15 (quinze) dias se
manifeste sobre a justificativa apresentada pelo executado às fls. 46/47 e caso haja débito alimentar
inadimplido que apresente planilha atualizada. Servirá o presente, por cópia digitada, como mandado.
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TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 6617/2019 - Quinta-feira, 14 de Março de 2019
Cumpra-se na forma e sob as penas da lei. (Provimentos n. 003 e 011/2009 - CJRMB). Cumpra-se. Belém,
10 de janeiro de 2019. AUGUSTO CARLOS CORREA CUNHA Juiz de Direito respondendo pela 2ª Vara
de Família da Capital. PROCESSO: 00142075620138140301 PROCESSO ANTIGO: ----
MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTUÁRIO(A): AUGUSTO CARLOS CORREA CUNHA Ação:
Homologação de Transação Extrajudicial em: 12/03/2019 AUTOR:W. A. AUTOR:C. C. S. S.
Representante(s): OAB 4676 - LUIZ PAULO DE ALBUQUERQUE FRANCO (DEFENSOR) . DECISÃO
INTERLOCUTÓRIA Trata-se de Cumprimento de sentença interposta por I.I.D.S.A, I.I.D.S.A e I.M.D.S.A,
representados por C.C.S.D.S em face de W.A. O executado foi intimado à fl. 38 para pagar o débito
alimentar atualizado no valor de R$ 1.188,00, porém o mesmo não se manifestou, tendo a representante
do Ministério Público se manifestado favorável a decretação da prisão do executado. Decretada a prisão
civil do executado pela impontualidade e descumprimento da obrigação alimentar no valor de R$ 1.860,00
(Um Mil, Oitocentos e Sessenta Reais), a intimação não foi efetivada conforme certidão de fl. 50, sendo
requerido pela exequente a renovação da diligência prisional. À fl. 55 foi deferida a renovação da diligência
prisional, tendo sido a mesma expedida conforme fls. 56/58. A exequente, em manifestação de fls. 59/70
informou que o executado quitou o débito alimentar em sua totalidade e encontra-se adimplente com sua
obrigação alimentar, apresentando comprovantes de depósito do valor e dando quitação do débito Decido.
Em vista da manifestação apresentada, verifico a necessidade de imediata suspensão da ordem de prisão
decretada, nos termos em que orienta o art. 528, §6º do CPC. Isto posto, com base no Art. 528, §3° do
CPC; nos documentos que instruem os autos e na correta aplicação de justiça, SUSPENDO a ORDEM DE
PRISÃO CIVIL do executado, considerando que a diligência ainda não foi efetivada. Adote-se as medidas
necessárias junto ao BNMP. Após determino que o caderno processual seja remetido ao Ministério Público
para emissão de parecer. Cumpra-se. Belém, 18 de janeiro de 2019. AUGUSTO CARLOS CORREA
CUNHA Juiz de Direito respondendo pela 2ª Vara de Família da Capital PROCESSO:
00150940720108140051 PROCESSO ANTIGO: 201010100878
MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTUÁRIO(A): AUGUSTO CARLOS CORREA CUNHA Ação:
Divórcio Litigioso em: 12/03/2019 REQUERENTE:R. N. T. A. Representante(s): SERGIO AUGUSTO DE
CASTRO FONSECA (ADVOGADO) REQUERIDO:M. S. S. A. Representante(s): OAB 15835 - IZABELA
CRISTINA CAMPOS SALES DE MORAES (ADVOGADO) . DESPACHO: R. h. À Secretaria para certificar
se o item 2 do despacho de fls. 204 fora regularmente cumprido, e se houve apresentação de
manifestação por parte do executado. Após, conclusos. Belém, 01 de Março de 2019. AUGUSTO
CARLOS CORREA CUNHA Juiz de Direito respondendo pela 2ª Vara de Família da Capital. PROCESSO:
00213511820118140301 PROCESSO ANTIGO: ---- MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTUÁRIO(A):
AUGUSTO CARLOS CORREA CUNHA Ação: Execução de Alimentos em: 12/03/2019 EXEQUENTE:E. O.
G. EXECUTADO:J. S. G. REPRESENTANTE:E. O. O. Representante(s): OAB 13096 - LUCIANA
ALBUQUERQUE LIMA (DEFENSOR) . DECISÃO - MANDADO 1 - Defiro a gratuidade judiciária. 2 - Nos
termos do artigo 528 do Código de Processo Civil, intime-se o executado pessoalmente, para que, em 3
(três) dias, pague o débito hoje atualizado no valor de R$ 726,10 (setecentos e vinte e seis reais e dez
centavos) referente aos alimentos vencidos nos últimos meses, mais as que vencerem no decorrer do
processo, prove que o fez ou justifique a impossibilidade de efetua-lo, sob pena de ser promovido o
protesto do título judicial e decretada a sua prisão, nos termos em que dispõe o artigo 528, §§3°, 4° e 7°
do CPC/2015. 3 - Servirá o presente, por cópia digitada, como mandado. Cumpra-se na forma e sob as
penas da lei. (Provimentos n. 003 e 011/2009 - CJRMB). Cumpra-se. Belém, 10 de janeiro de 2019.
AUGUSTO CARLOS CORREA CUNHA Juiz de Direito respondendo pela 2ª Vara de Família da Capital.
PROCESSO: 00225766820158140301 PROCESSO ANTIGO: ----
MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTUÁRIO(A): AUGUSTO CARLOS CORREA CUNHA Ação:
Alimentos - Lei Especial Nº 5.478/68 em: 12/03/2019 AUTOR:V. H. S. Q. AUTOR:R. S. S. Q.
REPRESENTANTE:F. C. S. Representante(s): ROSINEI RODRIGUES DA SILVA CASTRO (DEFENSOR)
REU:R. L. Q. . DECISÃO INTERLOCUTÓRIA 1 - Defiro o pedido de gratuidade processual, nos termos do
art. 98 e parágrafos do CPC. 2 - Processando-se em segredo de justiça. 3- Nos termos do artigo 528 do
Código de Processo Civil, intime-se o executado pessoalmente no endereço informado na inicial, para que,
em 3 (três) dias, pague o débito hoje atualizado no valor de R$ 756,39 (setecentos e cinquenta e seis reais
e trinta e nove centavos) referentes aos meses de fevereiro à abril de 2018, mais as que vencerem no
decorrer do processo, prove que o fez ou justifique a impossibilidade de efetua-, sob pena de ser
promovido o protesto do título judicial e decretada a sua prisão, nos termos em que dispõe o artigo 528,
§§3°, 4° e 7° do CPC/2015; 4- Ainda, consoante art. 528, §8º c/c 523 do CPC/2015, determino a intimação
pessoal do executado para que, no prazo de 15 dias, efetue o pagamento integral do débito, calculado em
R$ 5.886,70 (cinco mil, oitocentos e oitenta e seis reais e setenta centavos), valor referente ao período de
junho de 2016 à janeiro de 2018, ou justifique a impossibilidade absoluta de pagar os alimentos. Desde já,
527
TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 6617/2019 - Quinta-feira, 14 de Março de 2019
fica o executado cientificado de que em caso de não pagamento do valor mencionado, será promovida a
penhora online dos ativos financeiros em seu nome, ou de tantos bens quantos forem necessários para o
adimplemento integral da dívida, incluindo-se multa de 10% pelo inadimplemento, nos termos do art. 523,
§1º do CPC/2015. Cumpra-se. Belém, 10 de janeiro de 2019. AUGUSTO CARLOS CORRÊA CUNHA Juiz
de Direito respondendo pela 2ª Vara de Família da Capital. PROCESSO: 00228271820178140301
PROCESSO ANTIGO: ---- MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTUÁRIO(A): AUGUSTO CARLOS
CORREA CUNHA Ação: Execução de Alimentos em: 12/03/2019 EXEQUENTE:A. T. S. C.
REPRESENTANTE:D. R. S. Representante(s): OAB 4807 - ALCIDES ALEXANDRE FERREIRA DA SILVA
(DEFENSOR) EXECUTADO:A. N. C. . DECISÃO INTERLOCUTÓRIA Vistos, etc. Trata-se de
Cumprimento de Sentença, sob o rito de prisão, em que a parte exequente requer o recebimento de
pensão alimentícia em atraso, sendo que o executado, regularmente intimado, não apresentou justificativa
no prazo hábil. Às fls.24/25, consta parecer do Ministério Público favorável à decretação da prisão civil do
executado, tendo em vista que o executado foi pessoalmente intimado, sem, contudo, ter efetuado o
pagamento ou apresentado justificativa no prazo hábil. Pois bem. A prisão civil do devedor de alimentos,
atualmente disciplinada pelo art. 528, § 7º do CPC, é cabível na ocorrência de impontualidade no
pagamento de até 03 (três) parcelas da obrigação. No caso vertente, nota-se que o executado foi
regularmente intimado e, todavia, sequer compareceu aos autos para justificar os motivos do
inadimplemento, demostrando que pouco ou nenhum interesse possui nos assuntos relativos à sua prole.
Desta forma, outro caminho não resta senão a decretação da prisão civil do executado, tendo o Parquet se
posicionado favorável à decretação da prisão civil. Assim, com base no art. 528, §3° do CPC/2015; nos
documentos que instruem os autos; na correta aplicação de justiça, determino a PRISÃO CIVIL do
executado A.N.C, que deve ser recolhido à uma das casas penais da Região Metropolitana desta cidade
pelo período de 30 dias, ou até que pague o débito alimentar no valor de R$ 267,82 (duzentos e sessenta
e sete reais e oitenta e dois centavos), referente às últimas parcelas da pensão vencidas até o
ajuizamento da demanda somadas às que já venceram no curso desta cobrança. Expeça-se o respectivo
mandado, observando-se inclusive o teor do § 2º do art. 212 do CPC, bem como o auxílio de força policial
para o cumprimento do mesmo. Informado o pagamento do débito em execução, ou vencido o prazo da
prisão, imediatamente conclusos. Belém, 09 de janeiro de 2019. AUGUSTO CARLOS CORREA CUNHA
Juiz de Direito respondendo pela 2ª Vara de Família da Capital. PROCESSO: 00285301820028140301
PROCESSO ANTIGO: 200210331628 MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTUÁRIO(A): AUGUSTO
CARLOS CORREA CUNHA Ação: Divórcio Consensual em: 12/03/2019 ADVOGADO:LEOGENIO
GONCALVES GOMES AUTOR:ANTONIO RODRIGUES MARTINS GOMES Representante(s): OAB 6466
- SELMA MARIA LOPES (ADVOGADO) AUTOR:MARIA DE FATIMA PINHEIRO GOMES. DESPACHO
R.h. Considerando o lapso temporal transcorrido desde a prolação da sentença, concedo o prazo de 15
(quinze) dias para que a parte autora junte aos autos a Certidão de Registro de Imóvel atualizada do bem
em questão, e, no caso de se encontrar quitado, o comprovante de quitação. Após, conclusos. Belém, 25
de fevereiro de 2019. AUGUSTO CARLOS CORREA CUNHA Juiz de Direito respondendo pela 2ª Vara de
Família da Capital. PROCESSO: 00371685920118140301 PROCESSO ANTIGO: ----
MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTUÁRIO(A): AUGUSTO CARLOS CORREA CUNHA Ação:
Alimentos - Lei Especial Nº 5.478/68 em: 12/03/2019 AUTOR:J. S. C. AUTOR:J. S. C.
REPRESENTANTE:W. M. S. Representante(s): OAB 3956 - MARIA DE NAZARE RUSSO RAMOS
(DEFENSOR) REU:J. P. C. . DECISÃO - MANDADO 1 - Nos termos do artigo 528 do Código de Processo
Civil, intime-se o executado pessoalmente, para que, em 3 (três) dias, pague o débito hoje atualizado no
valor de R$ 10.188,92 (dez mil, cento e oitenta e oito reais e noventa e dois centavos) referente aos
alimentos vencidos nos últimos meses, mais as que vencerem no decorrer do processo, prove que o fez
ou justifique a impossibilidade de efetua-lo, sob pena de ser promovido o protesto do título judicial e
decretada a sua prisão, nos termos em que dispõe o artigo 528, §§3°, 4° e 7° do CPC/2015. 2 - Intime-se o
executado no endereço constante a fl. 20, observando o oficial de justiça o que dispõe o art. 252 e 253 do
CPC quanto as citações por hora certa. 3 - Servirá o presente, por cópia digitada, como mandado.
Cumpra-se na forma e sob as penas da lei. (Provimentos n. 003 e 011/2009 - CJRMB). Cumpra-se. Belém,
07 de janeiro de 2019. AUGUSTO CARLOS CORREA CUNHA Juiz de Direito respondendo pela 2ª Vara
de Família da Capital. PROCESSO: 00380597020178140301 PROCESSO ANTIGO: ----
MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTUÁRIO(A): AUGUSTO CARLOS CORREA CUNHA Ação:
Conversão de Separação Judicial em Divórcio em: 12/03/2019 AUTOR:V. L. S. Representante(s): OAB
4190 - MARIA DO PERPETUO SOCORRO DA SILVA PINTO AMORIM (ADVOGADO) REU:R. D. O. M. .
DESPACHO Considerando a petição de fls. 35 e considerando que o endereço do executado é incerto e
não sabido, determino a pesquisa no banco de dados do TRE, a fim de que se encontrem seus endereços
para a efetivação da diligência. Após, conclusos. Belém, 15 de fevereiro de 2019. AUGUSTO CARLOS
528
TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 6617/2019 - Quinta-feira, 14 de Março de 2019
CORREA CUNHA Juiz de Direito respondendo pela 2ª Vara de Família da Capital. PROCESSO:
00433037720178140301 PROCESSO ANTIGO: ---- MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTUÁRIO(A):
AUGUSTO CARLOS CORREA CUNHA Ação: Guarda em: 12/03/2019 AUTOR:E. S. G. L.
Representante(s): OAB 11011 - AMALIA XAVIER DOS SANTOS (ADVOGADO) REU:W. A. L. S.
Representante(s): OAB 26043 - THAYSE EVANUELE DE JESUS CORDEIRO (ADVOGADO) .
DESPACHO 1. Intimem-se as partes, primeiro o autor e após o réu, em prazo sucessivo de 15 dias, para
que se manifestem sobre o relatório multidisciplinar do estudo social acostado aos autos. 2. Após, com ou
sem manifestação, remetam-se os autos ao Ministério Público. Cumpra-se. Belém, 15 de fevereiro de
2019. AUGUSTO CARLOS CORREA CUNHA Juiz de Direito respondendo pela 2ª Vara de Família da
Capital. Página de 1 Fórum de: BELÉM Email: 2familiabelem@tjpa.jus.br Endereço: Rua Cel. Fontoura,
S/N (em frente a Praça Felipe Patroni) CEP: 66.015-901 Bairro: Cidade Velha Fone: (91)3205-3000
PROCESSO: 00435428120178140301 PROCESSO ANTIGO: ----
MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTUÁRIO(A): AUGUSTO CARLOS CORREA CUNHA Ação:
Divórcio Litigioso em: 12/03/2019 AUTOR:H. C. S. S. B. Representante(s): OAB 19985 - PAULO
ROBERTO BATISTA DA COSTA JUNIOR (ADVOGADO) REU:H. D. B. . DESPACHO Considerando a
certidão de fl. 18, determino a expedição de ofício ao Juízo Deprecado solicitando devolução da carta
precatória expedida sob o n° 20180448238320 com a devida certidão. Cumpra-se. Belém, 15 de fevereiro
de 2019. AUGUSTO CARLOS CORREA CUNHA Juiz de Direito respondendo pela 2ª Vara de Família da
Capital. PROCESSO: 00492482120128140301 PROCESSO ANTIGO: ----
MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTUÁRIO(A): AUGUSTO CARLOS CORREA CUNHA Ação:
Execução de Alimentos em: 12/03/2019 EXEQUENTE:W. A. S. R. Representante(s): OAB 7805 -
DOMINGOS CORREA BRAGA (ADVOGADO) REPRESENTANTE:A. G. S. Representante(s): OAB 4833 -
KATIA HELENA COSTEIRA GOMES (DEFENSOR) EXECUTADO:A. A. R. . DESPACHO Considerando o
lapso temporal decorrido desde a última atualização do débito, intime-se a parte exequente a apresentar
planilha de débito atualizada, em 15 (quinze) dias. Após, ao Ministério Público para manifestação. Quanto
à pendência de informação do CPF do executado, foi procedida a busca no sistema INFOSEG, sendo
frutífera, encontrando-se o número 557.542.442-15. Belém, 01 de Março de 2019 AUGUSTO CARLOS
CORREA CUNHA Juiz de Direito respondendo pela 2ª Vara de Família da Capital. PROCESSO:
00539657120158140301 PROCESSO ANTIGO: ---- MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTUÁRIO(A):
AUGUSTO CARLOS CORREA CUNHA Ação: Divórcio Litigioso em: 12/03/2019 AUTOR:R. A. G. C.
Representante(s): OAB 20497 - ELOY LOBATO DE ALBUQUERQUE NETO (ADVOGADO) REU:A. C. L. .
DECISÃO INTERLOCUTÓRIA 1 - Defiro o pedido de gratuidade processual, nos termos do art. 98 e
parágrafos do CPC. 2 - Processando-se em segredo de justiça. 3- Nos termos do artigo 528 do Código de
Processo Civil, intime-se o executado pessoalmente no endereço informado na inicial, para que, em 3
(três) dias, pague o débito hoje atualizado no valor de R$ 572,40 (quinhentos e setenta e dois reais e
quarenta centavos) referentes aos meses de agosto a outubro de 2018, mais as que vencerem no decorrer
do processo, prove que o fez ou justifique a impossibilidade de efetua-, sob pena de ser promovido o
protesto do título judicial e decretada a sua prisão, nos termos em que dispõe o artigo 528, §§3°, 4° e 7°
do CPC/2015; 4- Ainda, consoante art. 528, §8º c/c 523 do CPC/2015, determino a intimação pessoal do
executado para que, no prazo de 15 dias, efetue o pagamento integral do débito, calculado em R$
2.647,40 (dois mil, seiscentos e quarenta e sete reais e quarenta centavos), valor referente ao período de
junho de 2017 a julho de 2018, ou justifique a impossibilidade absoluta de pagar os alimentos. Desde já,
fica o executado cientificado de que em caso de não pagamento do valor mencionado, será promovida a
penhora online dos ativos financeiros em seu nome, ou de tantos bens quantos forem necessários para o
adimplemento integral da dívida, incluindo-se multa de 10% pelo inadimplemento, nos termos do art. 523,
§1º do CPC/2015. Cumpra-se. Belém, 15 de fevereiro de 2019. AUGUSTO CARLOS CORRÊA CUNHA
Juiz de Direito respondendo pela 2ª Vara de Família da Capital. PROCESSO: 00577871020118140301
PROCESSO ANTIGO: ---- MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTUÁRIO(A): AUGUSTO CARLOS
CORREA CUNHA Ação: Mandado de Segurança Criminal em: 12/03/2019 EXEQUENTE:C. M. C. L.
Representante(s): OAB 8311 - MARIA CELIA NENA SALES PINHEIRO (ADVOGADO) OAB 17440 -
VIVIANNE SARAIVA SANTOS RAPOSO (ADVOGADO) OAB 19684 - HILTON CESAR REIS DA SILVA
(ADVOGADO) EXECUTADO:V. H. L. Representante(s): OAB 14666 - BRUNO MELO FIORENZANO REIS
(ADVOGADO) . DECISÃO-MANDADO 1- Determino a intimação pessoal do executado para que, no prazo
de 15 (quinze) dias, efetue o pagamento integral do débito, calculado em R$ 133.573,59 (cento e trinta e
três mil, quinhentos e setenta e três reais e cinquenta e nove centavos), referentes ao período
discriminado em planilha, mais as que vencerem no decorrer do processo, ou, no prazo mencionado,
justifique a impossibilidade absoluta de pagar os alimentos. 2 - Desde já, fica o executado cientificado de
que em caso de não pagamento do valor mencionado, será promovida a penhora online dos ativos
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TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 6617/2019 - Quinta-feira, 14 de Março de 2019
financeiros em seu nome, ou de tantos bens quantos forem necessários para o adimplemento integral da
dívida, incluindo-se multa de 10% sob o valor do débito exequendo, nos termos do art. 523, §1º do
CPC/2015. 3 - Fica a parte executada também advertida de que o prazo, de 15 (quinze) dias, para
impugnação do cumprimento de sentença será contado do transcurso da quinzena para pagamento,
independentemente de nova intimação, nos termos do art. 525 do CPC. Servirá o presente, por cópia
digitada, como mandado. Cumpra-se na forma e sob as penas da lei. (Provimentos n. 003 e 011/2009 -
CJRMB). Cumpra-se. Belém, 07 de janeiro de 2019. AUGUSTO CARLOS CORREA CUNHA Juiz de
Direito respondendo pela 2ª Vara de Família da Capital. PROCESSO: 00875144320138140301
PROCESSO ANTIGO: ---- MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTUÁRIO(A): AUGUSTO CARLOS
CORREA CUNHA Ação: Execução de Alimentos em: 12/03/2019 EXEQUENTE:A. L. M. N.
REPRESENTANTE:R. S. M. Representante(s): OAB 5087 - VERA LUCIA FARACO MACIEL
(ADVOGADO) EXECUTADO:L. A. B. N. . DECISÃO - MANDADO 1 - Defiro a gratuidade judiciária. 2 - Nos
termos do artigo 528 do Código de Processo Civil, intime-se o executado pessoalmente, para que, em 3
(três) dias, pague o débito hoje atualizado no valor de R$ 604,62 (seiscentos e quatro reais e sessenta e
dois centavos) referente aos alimentos vencidos nos últimos meses, mais as que vencerem no decorrer do
processo, prove que o fez ou justifique a impossibilidade de efetua-lo, sob pena de ser promovido o
protesto do título judicial e decretada a sua prisão, nos termos em que dispõe o artigo 528, §§3°, 4° e 7°
do CPC/2015. 3 - Servirá o presente, por cópia digitada, como mandado. Cumpra-se na forma e sob as
penas da lei. (Provimentos n. 003 e 011/2009 - CJRMB). Cumpra-se. Belém, 10 de janeiro de 2019.
AUGUSTO CARLOS CORREA CUNHA Juiz de Direito respondendo pela 2ª Vara de Família da Capital.
PROCESSO: 01006279320158140301 PROCESSO ANTIGO: ----
MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTUÁRIO(A): AUGUSTO CARLOS CORREA CUNHA Ação:
Alimentos - Lei Especial Nº 5.478/68 em: 12/03/2019 AUTOR:M. M. A. T. Representante(s): ROSINEI
RODRIGUES DA SILVA CASTRO (DEFENSOR) REU:M. A. P. . DECISÃO INTERLOCUTÓRIA 1 - Defiro
o pedido de gratuidade processual, nos termos do art. 98 e parágrafos do CPC. 2 - Processando-se em
segredo de justiça. 3- Nos termos do artigo 528 do Código de Processo Civil, intime-se o executado
pessoalmente no endereço informado na inicial, para que, em 3 (três) dias, pague o débito hoje atualizado
no valor de R$ 457,92 (setecentos e cinquenta e seis reais e trinta e nove centavos) referentes aos meses
de setembro a novembro de 2018, mais as que vencerem no decorrer do processo, prove que o fez ou
justifique a impossibilidade de efetua-, sob pena de ser promovido o protesto do título judicial e decretada
a sua prisão, nos termos em que dispõe o artigo 528, §§3°, 4° e 7° do CPC/2015; 4- Ainda, consoante art.
528, §8º c/c 523 do CPC/2015, determino a intimação pessoal do executado para que, no prazo de 15
dias, efetue o pagamento integral do débito, calculado em R$ 613,78 (cinco mil, oitocentos e oitenta e seis
reais e setenta centavos), valor referente ao período de maio a agosto de 2018, ou justifique a
impossibilidade absoluta de pagar os alimentos. Desde já, fica o executado cientificado de que em caso de
não pagamento do valor mencionado, será promovida a penhora online dos ativos financeiros em seu
nome, ou de tantos bens quantos forem necessários para o adimplemento integral da dívida, incluindo-se
multa de 10% pelo inadimplemento, nos termos do art. 523, §1º do CPC/2015. Cumpra-se. Belém, 17 de
janeiro de 2019. AUGUSTO CARLOS CORRÊA CUNHA Juiz de Direito respondendo pela 2ª Vara de
Família da Capital. PROCESSO: 01040710320168140301 PROCESSO ANTIGO: ----
MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTUÁRIO(A): AUGUSTO CARLOS CORREA CUNHA Ação:
Guarda em: 12/03/2019 AUTOR:M. D. B. P. Representante(s): TANIA DO SOCORRO BANDEIRA DE
SOUZA (DEFENSOR) REU:N. B. P. ENVOLVIDO:D. B. P. . DESPACHO 1. Intimem-se as partes, primeiro
o autor e após o réu, por intermédio da Defensoria Pública e Curadoria Especial, respectivamente, em
prazo sucessivo de 15 dias, para que se manifestem sobre o relatório multidisciplinar do estudo social
acostado aos autos. 2. Após, com ou sem manifestação, remetam-se os autos ao Ministério Público.
Cumpra-se. Belém, 15 de fevereiro de 2019. AUGUSTO CARLOS CORREA CUNHA Juiz de Direito
respondendo pela 2ª Vara de Família da Capital. Página de 1 Fórum de: BELÉM Email:
2familiabelem@tjpa.jus.br Endereço: Rua Cel. Fontoura, S/N (em frente a Praça Felipe Patroni) CEP:
66.015-901 Bairro: Cidade Velha Fone: (91)3205-3000 PROCESSO: 01100868520168140301
PROCESSO ANTIGO: ---- MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTUÁRIO(A): AUGUSTO CARLOS
CORREA CUNHA Ação: Ação de Alimentos em: 12/03/2019 REQUERENTE:L. P. M. S. Representante(s):
OAB 12038 - CARIMI HABER CEZARINO (ADVOGADO) OAB 16966 - ARIANE DE NAZARE CUNHA
AMORAS (ADVOGADO) OAB 18739 - ANNA CLAUDIA COUTO CARNEIRO (ADVOGADO)
REPRESENTANTE:L. P. M. P. Representante(s): OAB 12038 - CARIMI HABER CEZARINO
(ADVOGADO) REQUERIDO:L. M. S. . DESPACHO 1 - Verifico que a exequente não foi intimada para se
manifestar sobre a justificativa do executado às fls. 52/72, pelo que determino a intimação do mesmo para
que o faça no prazo de 15 (quinze) dias. 2 - Considerando que a última atualização do débito é de
530
TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 6617/2019 - Quinta-feira, 14 de Março de 2019
novembro de 2017, determino que no mesmo prazo a exequente apresente planilha atualizada,
discriminando os débitos que serão executados pelo rito da prisão e os que serão executados pelo rito da
expropriação, abatendo-se os valores efetivamente pagos pelo executado, conforme determinação legal.
Cumpra-se. Belém, 21 de janeiro de 2019. AUGUSTO CARLOS CORREA CUNHA Juiz de Direito
respondendo pela 2ª Vara de Família da Capital. PROCESSO: 01216084620158140301 PROCESSO
ANTIGO: ---- MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTUÁRIO(A): AUGUSTO CARLOS CORREA
CUNHA Ação: Divórcio Litigioso em: 12/03/2019 AUTOR:A. S. A. C. Representante(s): OAB 8464-A -
CASSIA ROSANA MOREIRA DA SILVA E MARTINS (ADVOGADO) OAB 17232 - NELSON ITALO
GARCIA MONTEIRO (ADVOGADO) REU:A. S. C. Representante(s): OAB 17247 - EDNILSON TAPAJOS
DA SILVA (ADVOGADO) OAB 18205 - ALEX MARCELO MARQUES (ADVOGADO) . DESPACHO
Considerando o teor da petição de fls. 121, intime-se o requerido a apresentar o comprovante do depósito
referente à quota parte da autora, no prazo de 15 (quinze) dias, para que seja possível a homologação do
acordo. Belém, 26 de fevereiro de 2019. AUGUSTO CARLOS CORREA CUNHA Juiz de Direito
respondendo pela 2ª Vara de Família da Capital. PROCESSO: 05656334520168140301 PROCESSO
ANTIGO: ---- MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTUÁRIO(A): AUGUSTO CARLOS CORREA
CUNHA Ação: Alimentos - Lei Especial Nº 5.478/68 em: 12/03/2019 AUTOR:L. D. A. L.
REPRESENTANTE:E. R. A. M. REU:D. H. S. L. . DESPACHO Considerando a certidão de fl. 37,
determino a expedição de ofício ao Juízo Deprecado solicitando devolução da carta precatória expedida
sob o n° 20180264138528 com a devida certidão. Cumpra-se. Belém, 15 de fevereiro de 2019. AUGUSTO
CARLOS CORREA CUNHA Juiz de Direito respondendo pela 2ª Vara de Família da Capital. PROCESSO:
06246882420168140301 PROCESSO ANTIGO: ---- MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTUÁRIO(A):
AUGUSTO CARLOS CORREA CUNHA Ação: Alimentos - Lei Especial Nº 5.478/68 em: 12/03/2019
AUTOR:L. W. C. M. REPRESENTANTE:M. B. W. C. Representante(s): OAB 17480 - LEANDRO MORAES
DO ESPIRITO SANTO (ADVOGADO) REU:R. S. C. M. . DESPACHO Considerando a certidão de fl. 36,
determino a expedição de ofício ao Juízo Deprecado solicitando devolução da carta precatória expedida
sob o n° 20180171490724 com a devida certidão. Cumpra-se. Belém, 15 de fevereiro de 2019. AUGUSTO
CARLOS CORREA CUNHA Juiz de Direito respondendo pela 2ª Vara de Família da Capital.
531
TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 6617/2019 - Quinta-feira, 14 de Março de 2019
DA SILVA (ADVOGADO) . R. hoje. Dê-se cumprimento ao despacho 485, com a intimação não da
testemunha F. V. DO A., mas sim do requerido, T. A. S. O., para comparecimento à audiência designada
para o dia 23/04/2019 às 9h, vez que a carta precatória expedida à comarca de JI PARANÁ/RO se deu
com este desiderato, conforme se atesta por sua cópia juntada à fl. 463 dos autos. Int. PROCESSO:
00447180320148140301 PROCESSO ANTIGO: ---- MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTUÁRIO(A):
NÚBIA GRAÇA DE SOUZA Ação: Homologação de Transação Extrajudicial em: 11/03/2019 AUTOR:L. A.
S. S. AUTOR:M. G. M. S. Representante(s): OAB 24799 - GISLAINE SALES DO NASCIMENTO
(ADVOGADO) OAB 25751 - RAFAEL AIRES DA SILVA COSTA (ADVOGADO) . ATO ORDINATÓRIO A
Diretora de Secretaria republica o despacho de fl.30, intimando os novos patronos da exequente, já
vinculados ao Libra, do teor a seguir transcrito: "Uma vez que a exequente pleiteia o cumprimento de
sentença não só das 03 (três) últimas parcelas da pensão alimentícia, em atraso, anteriores ao
ajuizamento da presente execução, bem como outras parcelas pretéritas, e sendo as mesmas executadas
por ritos distintos (artigos 523 e 528 do NCPC), determino a intimação da exequente, na pessoa de seu
advogado, para, em 15 (quinze) dias, adequar o pedido ao rito a ser impresso à demanda, ressaltando que
os dois ritos podem ser executados na mesma petição, desde que sejam apresentadas planilhas distintas,
procedendo às necessária alterações aos pedidos.Decorrido o prazo, volte-me conclusos.Belém, 06 de
dezembro de 2016.ROSANA LUCIA DE CANELAS BASTOS.Juíza de Direito, respondendo". Belém, 11 de
março de 2019. NUBIA GRAÇA DE SOUZA Diretora de Secretaria da 5ª Vara de Familia de Belém, em
exercicio PROCESSO: 00544477520098140301 PROCESSO ANTIGO: 200911250253
MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTUÁRIO(A): WILTON BRIAN NEVES DE ALMEIDA Ação:
Procedimento Comum em: 11/03/2019 AUTOR:T. F. G. REU:F. A. S. R. Representante(s): OAB 3956 -
MARIA DE NAZARE RUSSO RAMOS (DEFENSOR) REP LEGAL:T. F. G. Representante(s): LUDMILA
CARDOSO LOBAO (ADVOGADO) . Í ATO ORDINATÓRIO A Diretora de Secretaria intima a parte autora,
na pessoa de seu (sua) Advogado(a), nos termos do art. 1º, §2º, inciso I do Provimento nº 006/2006 -
CJRMB, para, no prazo de 05 (cinco) dias, manifestar-se sobre a certidão que acompanha o mandado de
intimação juntado aos autos, afim de darmos prosseguimento ao presente feito. Belém, 11 de março de
2019. THAYANNE VIANNA DA SILVA BORGES Diretora de Secretaria da 5ª Vara de Família da Comarca
da Capital PROCESSO: 00594481920148140301 PROCESSO ANTIGO: ----
MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTUÁRIO(A): WILTON BRIAN NEVES DE ALMEIDA Ação:
Alimentos - Lei Especial Nº 5.478/68 em: 11/03/2019 REQUERENTE:C. C. P. Representante(s): OAB
15064 - RAIMUNDO NONATO MIRANDA DE VASCONCELOS (ADVOGADO) ENVOLVIDO:L. C. P.
ENVOLVIDO:M. C. P. REPRESENTANTE:L. M. N. C. Representante(s): OAB 5555 - FERNANDO
AUGUSTO BRAGA DE OLIVEIRA (ADVOGADO) . Í ATO ORDINATÓRIO A Diretora de Secretaria intima
a parte autora, na pessoa de seu (sua) Advogado(a), nos termos do art. 1º, §2º, inciso I do Provimento nº
006/2006 - CJRMB, para, no prazo de 05 (cinco) dias, manifestar-se sobre a certidão que acompanha o
mandado de intimação juntado aos autos, afim de darmos prosseguimento ao presente feito. Belém, 11 de
março de 2019. THAYANNE VIANNA DA SILVA BORGES Diretora de Secretaria da 5ª Vara de Família da
Comarca da Capital PROCESSO: 00121258120158140301 PROCESSO ANTIGO: ----
MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTUÁRIO(A): ROSANA LUCIA DE CANELAS BASTOS Ação:
Procedimento Comum em: 12/03/2019 AUTOR:D. M. C. Representante(s): OAB 2903 - RAIMUNDO
HERMOGENES DA SILVA E SOUZA (ADVOGADO) REU:R. F. P. C. Representante(s): OAB 15232 -
FABIO BRITO GUIMARAES (ADVOGADO) . Compulsando os autos, verifica-se que na petição de
fl.106/123 a parte requerida arguiu a nulidade da sua citação editalícia, razão pela qual suspendo a
presente audiência e com fulcro no art.10 do CPC, concedo o prazo de 15 dias para a parte autora se
manifestar. Após conclusos. Publicado em audiencia PROCESSO: 00128050320148140301 PROCESSO
ANTIGO: ---- MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTUÁRIO(A): ROSANA LUCIA DE CANELAS
BASTOS Ação: Guarda em: 12/03/2019 AUTOR:V. H. S. F. Representante(s): OAB 12911 - DENIS
VINICIUS RODRIGUES RENAULT (ADVOGADO) OAB 16080 - CESAR AUGUSTO DE SOUSA
RODRIGUES (ADVOGADO) REU:A. S. G. Representante(s): OAB 7782 - ROSEMARY DOS REIS SILVA
(CURADOR ESPECIAL) ENVOLVIDO:M. V. G. F. . Considerando que é obrigação da parte manter
sempre o endereço atualizado, podendo ser considerado intimado dos atos no endereço dos autos, e
tendo em vista que o patrono do autor já manifestou que perdeu o contato com requerente, determino,
com fulcro no art.485 §6ºdo CPC c/c com a sumula 240 do STJ, que os autos sejam encaminhados a
defensoria publica para manifestar se há interesse no feito no prazo de 05 dias ou requerer o que entender
necessário. Após conclusos. PROCESSO: 00333479420078140301 PROCESSO ANTIGO:
200711034584 MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTUÁRIO(A): WILTON BRIAN NEVES DE
ALMEIDA Ação: Alimentos - Lei Especial Nº 5.478/68 em: 12/03/2019 EXEQUENTE:L. G. S. S.
Representante(s): OAB 19497 - CARMEM LILIAN LIMA DA SILVA (ADVOGADO) OAB 20993 - MARIA
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TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 6617/2019 - Quinta-feira, 14 de Março de 2019
GABRIELA LAMOUNIER MORAES (ADVOGADO) OAB 19497 - CARMEM LILIAN LIMA DA SILVA
(ADVOGADO) OAB 20993 - MARIA GABRIELA LAMOUNIER MORAES (ADVOGADO) AUTOR:L. M. S.
G. REU:L. F. G. . ATO ORDINATÓRIO Em atendimento ao Princípio Constitucional da Celeridade
Processual, a Direção de Secretaria da 5ª Vara de Família da Capital intima o RMP, em cumprimento aos
arts. 178, II, do CPC, e 1ª, §2º, inciso X do Provimento nº 006/2006 - CJRMB, para que se manifeste nos
autos, em vista a juntada da petição retro. Belém, 12 de março de 2019. Thayanne Vianna da Silva Borges
Diretora de Secretaria da 5ª Vara de Família da Capital PROCESSO: 00399156920178140301
PROCESSO ANTIGO: ---- MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTUÁRIO(A): ROSANA LUCIA DE
CANELAS BASTOS Ação: Averiguação de Paternidade em: 12/03/2019 AUTOR:B. L. B.
Representante(s): OAB 23353 - KARIME SIBELLY RODRIGUES BARROSO (ADVOGADO) REU:C. C. A.
Representante(s): OAB 22828 - ALEX ALLAN AQUINO LIMA (ADVOGADO) OAB 22852 - FERNANDO
AUGUSTO SAMPAIO SILVA (ADVOGADO) . Tendo em vista o adiantar do horário e considerando a
realização de outras audiências pautadas para hoje, marco a continuação da audiência de instrução e
julgamento para a oitiva de testemunhas para o dia 25/06/19 as 11h. Publicado em audiencia. Cientes os
presentes PROCESSO: 00848471620158140301 PROCESSO ANTIGO: ----
MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTUÁRIO(A): WILTON BRIAN NEVES DE ALMEIDA Ação:
Guarda em: 12/03/2019 REQUERENTE:M. A. R. S. Representante(s): OAB 16022 - ANNA PAULA
ANDRADE ROLO (ADVOGADO) ENVOLVIDO:I. C. A. REQUERIDO:P. R. R. S. J. REQUERIDO:F. C. A.
P. R. . Í ATO ORDINATÓRIO A Diretora de Secretaria intima a parte autora, na pessoa de seu (sua)
Advogado(a), nos termos do art. 1º, §2º, inciso I do Provimento nº 006/2006 - CJRMB, para, no prazo de
05 (cinco) dias, manifestar-se sobre a certidão que acompanha o mandado doc 2019.00574369-11 juntado
aos autos, afim de darmos prosseguimento ao presente feito. Belém, 12 de março de 2019. THAYANNE
VIANNA DA SILVA BORGES Diretora de Secretaria da 5ª Vara de Família da Comarca da Capital
PROCESSO: 02332959120168140301 PROCESSO ANTIGO: ----
MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTUÁRIO(A): ROSANA LUCIA DE CANELAS BASTOS Ação:
Procedimento Comum em: 12/03/2019 REQUERENTE:J. M. S. Representante(s): OAB 18739 - ANNA
CLAUDIA COUTO CARNEIRO (ADVOGADO) REQUERIDO:E. P. R. Representante(s): OAB 6344 -
ADDELIA ELIZABETH NEYRAO DE MELO (ADVOGADO) . Em face da não intimação do requerido,
redesigno a presente audiência de instrução e julgamento para o dia 07/08/2019 às 09 horas,
determinando a intimação daquele por oficial de justiça no endereço acima informado, para se fazer
presente à audiência, acompanhado de seu advogado e testemunha, estas que deverão comparecer
independentemente de intimação., importando a sua ausencia ou recusa em prestar depoimento na pena
de confesso. Ciente a requerente que deverá ser fazer presente importando a sua ausencia ou recusa me
depor, na pena de confesso. Servirá o presente, por cópia digitada, como mandado. Cumpra-se na forma
e sob as penas da lei. (Provimentos n. 003 e 011/2009 ? CJRMB
Ofício nº ______/2019 dirigido à Divisão de Serviço Social ? Varas de Família, com o fim de agendamento
do (a) técnica do laboratório conveniado para realizar a coleta do material genético para o exame de DNA.
Cumpra-se na forma e sob as penas da lei (Provimentos nº 003 e 011/2009 ? CJRMB). Belém, 12 de
março de 2019. ROSANA LÚCIA DE CANELAS BASTOSJuíza de Direito ? em exercício(Portaria nº
2.695/2016-GP, publicada no DJ do dia 08/06/2016)
que forem vencendo no curso da demanda (artigo 323 do CPC), por serem de trato sucessivo.Analisando
os autos, constata-se que o pedido segue o rito previsto no art. 528 do CPC, que prescreve:Art. 528.No
cumprimento de sentença que condene ao pagamento de prestação alimentícia ou de decisão
interlocutória que fixe alimentos, o juiz, a requerimento do exequente, mandará intimar o executado
pessoalmente, para, em 3 (três) dias, pagar o débito, provar que o fez ou justificar a impossibilidade de
efetuá-lo.O executado não efetuou o pagamento do débito exequendo em sua integralidade como fora
determinado, inexistindo óbice para a aplicação da prisão prevista no artigo 528, § 3º, do CPC, eis que
continua de forma voluntária, inadimplente. A justificativa por ele apresentada, de que se encontra
desempregado e que, por isso, não possui condições de arcar com o pagamento da obrigação, não se
presta a ilidir a obrigação alimentar para com o exequente, pois, como bem observado pela digna RMP,
em sua manifestação (documento sob o ID nº 7997451 ? Págs. 1 a 4), em sua peça defensiva o executado
não apresentou elementos suficientes a comprovar a impossibilidade absoluta de não cumprir com o
acordo realizado, razão pela qual indefiro a justificativa apresentada.Sobre o desemprego como escusa
para o não cumprimento da obrigação alimentar. Assim se posiciona a nossa jurisprudência:AGRAVO DE
INSTRUMENTO. DIREITO CIVIL. FAMÍLIA. AÇÃO DE EXECUÇÃO DE ALIMENTOS. ART. 733 DO CPC.
JUSTIFICATIVA NÃO ACEITA. 1. A alegação de desemprego do devedor não constitui justificativa válida
para o inadimplemento do encargo alimentar. Conclusão nº 46 do CETJRS. 2. O desemprego do devedor
não é causa extintiva da obrigação, nem afeta a higidez do título executivo, que permanece sendo líquido,
certo e exigível. 3. Tratando-se de dívida de alimentos, não havendo o pagamento do débito (que engloba
as três prestações devidas antes do ajuizamento da ação e aquelas que se vencerem durante o seu
curso), correta a ordem de prisão do devedor. Ademais, consoante reiterado entendimento jurisprudencial,
não há falar na discussão do binômio possibilidade/necessidade em sede de execução. NEGADO
SEGUIMENTO. (Agravo de Instrumento Nº 70058705617, Sétima Câmara Cível, Tribunal de Justiça do
RS, Relator: Liselena Schifino Robles Ribeiro, Julgado em 25/02/2014).O executado efetuou parcialmente
o pagamento do débito exequendo. Cabe ressaltar, que o pagamento parcial do débito não obsta a
decretação da prisão. Assim se posiciona a nossa jurisprudência:AGRAVO DE INSTRUMENTO.
EXECUÇÃO DE ALIMENTOS. RITO COERCITIVO DO ART. 733 DO CPC. PRETENSÃO EXECUTÓRIA
FUNDAMENTADA EM TÍTULO EXECUTIVO DOTADO DE LIQUIDEZ, CERTEZA E EXIGIBILIDADE.
PRISÃO CIVIL. CABIMENTO. ALEGADO PAGAMENTO PARCIAL DA DÍVIDA QUE NÃO TEM O
CONDÃO DE ELIDIR A PRISÃO DO EXECUTADO. PRECEDENTES. DECISÃO CONFIRMADA.
AGRAVO DE INSTRUMENTO DESPROVIDO. (TJ-RS - AI: 70067346981 RS, Relator: Sandra Brisolara
Medeiros, Data de Julgamento: 24/02/2016, Sétima Câmara Cível, Data de Publicação: Diário da Justiça
do dia 01/03/2016)A Constituição Federal dispõe em seu art. 5º, inciso LXVII que:Art. 5º Todos são iguais
perante a lei, sem distinção de qualquer natureza, garantindo-se aos brasileiros e aos estrangeiros
residentes no País a inviolabilidade do direito à vida, à liberdade, à igualdade, à segurança e à
propriedade, nos termos seguintes:LXVII - não haverá prisão civil por dívida, salvo a do responsável pelo
inadimplemento voluntário e inescusável de obrigação alimentícia e a do depositário infiel;Destarte e
levando em consideração que a prisão do alimentante, por descumprimento de sua obrigação alimentar, é
cabível, quer se trate de alimentos provisionais ou de definitivos, impõe-se a aplicação da sansão
estabelecida em lei, ou seja, a decretação da prisão do executado, tudo em conformidade com o § 3º do
artigo 528 do Código de Processo Civil cumulado com o artigo 19 da Lei nº 5.478/1968 e da Súmula nº
309 do STJ.A Súmula n. 309 do STJ prevê: O débito alimentar que autoriza a prisão civil do alimentante é
o que compreende as três prestações anteriores ao ajuizamento da execução e as que se vencerem no
curso do processo. Julgando o HC 53.068-MS, a Segunda Seção, na sessão ordinária de 22.03.2006,
deliberou pela ALTERAÇÃO do enunciado da Súmula nº 309 do STJ.A dívida alimentar, objeto do pedido
de execução possui o caráter de atualidade, eis que a medida constritiva do decreto prisional se atém à
dívida das 03 (três) parcelas em atraso que venceram no curso do processo, as quais devem ser
acrescidas as demais parcelas vencidas até a data de seu efetivo pagamento, devendo incidir sobre todas
elas os honorários advocatícios de 10% (dez por cento), deduzidos do débito alimentar, ora executado, os
valores pagos pelo executado e reconhecidos pelo exequente.Nesse sentido, colaciono Ementa de nosso
Egrégio TJPA:HABEAS CORPUS. PRISÃO CIVIL POR INADIMPLEMENTO DE PRESTAÇÕES
ALIMENTÍCIAS. VIOLAÇÃO ÀS SÚMULAS 309 DO STJ E 04 DO TJE/PA. ORDEM CONCEDIDA. 1. O
débito alimentar que autoriza a prisão civil do alimentante é o que compreende as três prestações
anteriores ao ajuizamento da execução e as que se vencerem no curso do processo, segundo
interpretação das Súmulas 309 do STJ e 04 do TJE/PA. 2. Considerando-se que a custódia do paciente
fora determinada até que fosse efetuado o pagamento da totalidade do débito alimentar, o qual consiste
em parcelas vencidas de maio/2005 a maio/2013, deduzidas as prestações de novembro/2007, honorários
advocatícios e prestações vincendas, totalizando o valor de R$ 49.206, 05 (quarenta e nove mil, duzentos
538
TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 6617/2019 - Quinta-feira, 14 de Março de 2019
e seis reais e cinco centavos), depreende-se que tal cobrança em muito extrapolou os limites impostos
pelas súmulas supramencionadas. 3. A classificação dos alimentos devidos em provisórios, provisionais
ou definitivos influi diretamente na definição do prazo máximo da prisão civil decorrente do inadimplemento
das parcelas, haja vista que em se tratando de alimentos definitivos e provisórios incide o disposto no art.
19 da Lei de Alimentos, ao passo que, sendo caso de alimentos provisionais, o prazo de duração a ser
aplicado corresponde ao previsto no § 1º do art. 733 do CPC. A ausência de informações nos presentes
autos a respeito da natureza dos alimentos devidos pelo paciente (provisórios, provisionais ou definitivos)
inviabiliza a análise de eventual ilegalidade da prorrogação de sua prisão civil. 4. Ordem concedida.
(Habeas Corpus Liberatório com Pedido de Liminar nº 20133025716-9 (126003), Câmaras Criminais
Reunidas do TJPA, Rel. Vera Araújo de Souza. j. 04.11.2013, DJe 06.11.2013).Sem dúvida alguma, há
necessidade premente do exequente em obter do executado o valor referente aos alimentos, necessários
à sua manutenção.ISTO POSTO, com supedâneo no artigo 19 da Lei nº 5.478/68 cumulado com o
parágrafo 3º do artigo 528 do CPC, DECRETO A PRISÃO CIVIL DO EXECUTADO ? CLAYTON
ANDERSON OLIVEIRA DE OLIVEIRA ? PELO PRAZO DE 60 (SESSENTA) DIAS, ou até o efetivo e total
pagamento do débito caso isso ocorra antes do referido prazo, devendo dele constar que, a autoridade
que efetuar a detenção, deve dar cumprimento ao art. 5°, LXII, da Constituição Federal, com imediata
comunicação à família do preso ou à pessoa por ele indicada, mantendo o executado em cela separada
dos presos comuns, observando-se o tratamento estabelecido no artigo 201 da LEP e § 4º do artigo 528
do CPC, devendo ser expedida carta precatória à comarca de ARAGUAÍNA/TO para cumprimento.Por fim,
determino, com fulcro no artigo 528, § 3º, do CPC, o encaminhamento a protesto de Certidão de
Declaração de Existência de Dívida Alimentar, devendo a Secretaria observar aquando de sua feitura o
disposto no artigo 517, §§ 1º e 2º, do CPC. Belém 12 de março de 2019. ROSANA LÚCIA DE CANELAS
BASTOSJuíza de Direito ? em exercício(Portaria nº 2.695/2016-GP, publicada no DJ do dia 08/06/2016)
intimação desta decisão. Se o final de semana for prolongado em razão de feriado, essa devolução
ocorrerá até as 19h do feriado que encerrar o fim de semana;2) Nas férias escolares, nos meses de
dezembro, janeiro e julho, a menor a desfrutará uma metade com um dos pais e a subsequente com o
outro, com início alternado de ano a ano, sendo os primeiros 15 (quinze) dias com o pai/requerido, ou
mediante entendimento direto entre os genitores;3) O Dia dos Pais e o Dia das Mães serão passados com
os respectivos genitores; se coincidirem com o final de semana reservado ao genitor do evento, haverá
compensação em favor do outro, no fim de semana seguinte;4) A menor passará as festas de final de ano
com ambos os pais, alternadamente, iniciando-se no Natal/2019 com o pai/requerido e Ano Novo
2019/2020, com a mãe/requerente, podendo ser alterado, mediante entendimento direto entre os
genitores;5) A data natalícia da menor será festejada, de comum acordo com ambos os pais, atendidos,
sempre, o interesse da aniversariante, podendo o pai/requerido visitá-la se o aniversário for passado com
a mãe/requerente;6) As datas natalícias dos genitores da menor e seus respectivos avós serão
desfrutadas na companhia dos mesmos; se coincidirem com o final de semana reservado ao genitor do
evento, haverá compensação em favor do outro, no fim de semana seguinte;7) Os feriados serão
passados, alternadamente, na companhia de um dos pais, sendo que o próximo (19 a 22/04/2019 ?
Semana Santa), a menor passará com o pai/requerido, podendo ser alterado, mediante entendimento
direito entre os genitores.IV.Em virtude da relação paterno-filial existente entre o requerido e a referida
menor, comprovada pela certidão de nascimento (documento sob o ID nº 7688559), e que o dever de
sustento da prole incumbe a ambos os pais (artigo 1.566 do Código Civil), entendo, por justo e razoável,
considerando o trinômio necessidade x possibilidade x proporcionalidade e os elementos de prova que ora
se apresentam,em fixar os alimentos provisórios pretendidos na ordem de 1/2 (meio) salário mínimo,
cujovalor deverá ser depositado, até o dia 10 (dez) de cada mês subsequente ao vencido, na conta
bancária indicada na inicial.V. Designo audiência de conciliação para o dia21/08/2019 às 10h, devendo o
requerido ser citado/intimado,pessoalmente e pelo presente mandado, e a 1ª requerente
intimada,pessoalmente e pelo presente mandado,para se fazerem presentes à audiência, acompanhados
de seus advogados ou defensores públicos (artigo 334, caput, do CPC). Caso não haja acordo, daquela
audiência correrá o prazo de 15 (quinze) dias para o requerido apresentar defesa, sob pena de ser
decretada sua revelia e se presumirem verdadeiras as alegações de fato formuladas pelas requerentes
(artigos 335, I e 344 do CPC). Ficando, desde logo, as partes advertidas de que, o não comparecimento
injustificado à audiência é considerado ato atentatório à dignidade da justiça e será sancionado com multa
de até 2% (dois por cento) da vantagem econômica pretendida ou do valor da causa (artigo 334 § 8º do
CPC).VI. Caso o requerido informe não ter interesse pela conciliação,devea Secretaria retirar,
imediatamente, a audiência da pauta, aguardando o prazo para oferecimento de contestação e, somente
após, retornar os autos conclusos.VII.Atente a Secretaria que o mandado de citação conterá apenas os
dados necessários à audiência e deverá estar desacompanhado de cópia da petição inicial, assegurado ao
requerido o direito de examinar seu conteúdo a qualquer tempo, nos termos dos artigos 693 e 695, § 1o,
do CPC.VIII. Intime, ainda, o Ministério Público.IX. Servirá o presente, por cópia digitada, como mandado.
Cumpra-se na forma e sob as penas da lei (Provimentos nº 003 e 011/2009 ? CJRMB). Belém, 13 de
março de 2019. ROSANA LÚCIA DE CANELAS BASTOSJuíza de Direito ? em exercício(Portaria nº
2.695/2016-GP, publicada no DJ do dia 08/06/2016)
a determinação de fls. 38 sob pena de extinção do processo sem resolução do mérito (art. 485, §1º do
CPC). Transcorrido o prazo assinalado, com ou sem manifestação, neste último caso devidamente
certificado, voltem-me conclusos. Expeça-se o necessário. Em caso de expedição de Carta Precatória, o
prazo de cumprimento e devolução é de 30 (trinta) dias. Belém, 08 de março de 2019. DRA. ROSA DE
FÁTIMA NAVEGANTES DE OLIVEIRA JUÍZA DE DIREITO TITULAR DA 7ª VARA DE FAMÍLIA DA
CAPITAL PROCESSO: 00219456120148140301 PROCESSO ANTIGO: ----
MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTUÁRIO(A): ROSA DE FATIMA NAVEGANTES DE OLIVEIRA
Ação: Guarda em: 13/03/2019 AUTOR:A. M. S. M. AUTOR:C. F. M. Representante(s): OAB 6430 - LUSO
SALES SOLYNO JUNIOR (ADVOGADO) OAB 22764 - RUTH DE LIMA MATOS (ADVOGADO) REU:F. D.
S. M. REU:T. P. P. P. ENVOLVIDO:T. F. M. P. . DESPACHO SERVIRÁ O PRESENTE, POR CÓPIA
DIGITADO, COMO MANDADO, NA FORMA DO PROVIMENTO Nº 003/2009, alterado pelo Provimento nº
011/2009-CJRMB. CUMPRA-SE NA FORMA E SOB AS PENAS DA LEI. INTIME-SE. Intime-se
pessoalmente a parte autora, através de Oficial de Justiça, a se manifestar sobre o prosseguimento do
feito em 05 (cinco) dias, devendo se manifestar sobre a determinação de fls. 51 sob pena de extinção do
processo sem resolução do mérito (art. 485, §1º do CPC). Transcorrido o prazo assinalado, com ou sem
manifestação, neste último caso devidamente certificado, voltem-me conclusos. Expeça-se o necessário.
Em caso de expedição de Carta Precatória, o prazo de cumprimento e devolução é de 30 (trinta) dias.
Belém, 08 de março de 2019. DRA. ROSA DE FÁTIMA NAVEGANTES DE OLIVEIRA JUÍZA DE DIREITO
TITULAR DA 7ª VARA DE FAMÍLIA DA CAPITAL PROCESSO: 00235718120158140301 PROCESSO
ANTIGO: ---- MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTUÁRIO(A): ROSA DE FATIMA NAVEGANTES
DE OLIVEIRA Ação: Execução de Alimentos em: 13/03/2019 EXECUTADO:E. P. M. EXEQUENTE:E. E.
C. M. REPRESENTANTE:D. C. Representante(s): OAB 16247 - CAMILA CAROLINA PEREIRA SERRA
(ADVOGADO) . DESPACHO SERVIRÁ O PRESENTE, POR CÓPIA DIGITADO, COMO MANDADO, NA
FORMA DO PROVIMENTO Nº 003/2009, alterado pelo Provimento nº 011/2009-CJRMB. CUMPRA-SE NA
FORMA E SOB AS PENAS DA LEI. INTIME-SE. Intime-se pessoalmente a parte exequente, através de
Oficial de Justiça, a se manifestar sobre o prosseguimento do feito em 05 (cinco) dias, devendo se
manifestar sobre a determinação de fls. 52 sob pena de extinção do processo sem resolução do mérito
(art. 485, §1º do CPC). Transcorrido o prazo assinalado, com ou sem manifestação, neste último caso
devidamente certificado, voltem-me conclusos. Expeça-se o necessário. Em caso de expedição de Carta
Precatória, o prazo de cumprimento e devolução é de 30 (trinta) dias. Belém, 08 de março de 2019. DRA.
ROSA DE FÁTIMA NAVEGANTES DE OLIVEIRA JUÍZA DE DIREITO TITULAR DA 7ª VARA DE FAMÍLIA
DA CAPITAL PROCESSO: 00239294220078140301 PROCESSO ANTIGO: 200710744689
MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTUÁRIO(A): ROSA DE FATIMA NAVEGANTES DE OLIVEIRA
Ação: Divórcio Litigioso em: 13/03/2019 AUTOR:M. R. C. J. Representante(s): OAB 9297 - DIRCEU
RIKER FRANCO (ADVOGADO) OAB 9365-A - MARCELO NAZARENO LIMA ARRIFANO (ADVOGADO)
ROBERTO MACHADO DA SILVA (ADVOGADO) REINALDO TORRES MIRANDA (ADVOGADO) REU:M.
M. M. C. Representante(s): OAB 14432 - TONILDO DOS SANTOS PINHEIRO (ADVOGADO) OAB 19591
- ERIVALDO NAZARENO DO NASCIMENTO FILHO (ADVOGADO) OAB 23646 - ANDRE FELIPE
MIRANDA SOARES (ADVOGADO) ANA CLAUDIA MOURA FIGUEIREDO (ADVOGADO)
TERCEIRO:CENTRO DE REABILITAO DO PAR LTDA EPP. DESPACHO Ante a certidão de fl. 245
determino o desapensamento destes autos dos demais em apenso, haja vista que estes serão remetidos
ao Egrégio Tribunal de Justiça para apreciação de recurso. Intimem-se. Cumpra-se o determinado as fls.
236. Belém, 08 de março de 2019. DRA. ROSA DE FÁTIMA NAVEGANTES DE OLIVEIRA JUIZA DE
DIREITO TITULAR DA 7ª VARA DE FAMILIA DA CAPITAL PROCESSO: 00262458120068140301
PROCESSO ANTIGO: 200610766840 MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTUÁRIO(A): ROSA DE
FATIMA NAVEGANTES DE OLIVEIRA Ação: Execução de Alimentos em: 13/03/2019 EXECUTADO:J. M.
N. Representante(s): OAB 11111 - DEFENSORIA PUBLICA DO ESTADO DO PARA (DEFENSOR)
REPRESENTANTE:M. C. B. M. Representante(s): OAB 6736 - RICARDO NEGREIROS DA SILVA
(ADVOGADO) OAB 5867 - CARLOS FERNANDO GONCALVES DA SILVA (ADVOGADO)
EXEQUENTE:N. M. M. N. . DESPACHO SERVIRÁ O PRESENTE, POR CÓPIA DIGITADO, COMO
MANDADO, NA FORMA DO PROVIMENTO Nº 003/2009, alterado pelo Provimento nº 011/2009-CJRMB.
CUMPRA-SE NA FORMA E SOB AS PENAS DA LEI. INTIME-SE. Intime-se pessoalmente a parte
exequente, através de Oficial de Justiça, a se manifestar sobre o prosseguimento do feito em 05 (cinco)
dias, devendo se manifestar sobre a determinação de fls. 221 sob pena de extinção do processo sem
resolução do mérito (art. 485, §1º do CPC). Transcorrido o prazo assinalado, com ou sem manifestação,
neste último caso devidamente certificado, voltem-me conclusos. Expeça-se o necessário. Em caso de
expedição de Carta Precatória, o prazo de cumprimento e devolução é de 30 (trinta) dias. Belém, 08 de
março de 2019. DRA. ROSA DE FÁTIMA NAVEGANTES DE OLIVEIRA JUÍZA DE DIREITO TITULAR DA
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TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 6617/2019 - Quinta-feira, 14 de Março de 2019
assistência. Está prevista na lei (CC 1.694), sem quaisquer restrições temporais ou limitações com
referência ao estado civil dos obrigados. Logo, solvido o vínculo afetivo e havendo necessidade de um e
possibilidade do outro, é estabelecido o encargo alimentar, que persiste enquanto permanecer inalterada a
condição econômico-financeira de ambos os cônjuges. Tanto na separação, quanto no divórcio, é possível
estabelecer a obrigação alimentar. Mais, fixados os alimentos na separação, ou na conversão em divórcio,
não havendo mudança na situação devida de qualquer das partes, persiste o encargo. Mesmo findo o
matrimônio, perdura o dever de mútua assistência, permanecendo a obrigação alimentar após a
dissolução do casamento. Apesar de a lei não admitir tal expressamente, não se pode chegar a conclusão
diversa, pois o art. 1.708 e seu parágrafo não se refere ao divórcio. Mais um argumento: o dever de
alimentos cessa somente pelo novo casamento do beneficiário (CC 1.708). Como só há a possibilidade de
novo matrimônio após o divórcio, está claro que persiste o encargo mesmo estando os cônjuges
divorciados. A jurisprudência já tem se posicionado firmemente no sentido de que a boa-fé objetiva deve
guiar as relações familiares, como um manancial criador de deveres jurídicos de cunho
preponderantemente ético e coerente. De acordo com os arts. 1.694 e 1.695 do CC/02, a obrigação de
prestar alimentos está condicionada à permanência dos seguintes pressupostos: (i) o vínculo de
parentesco, ou conjugal ou convivencial; (ii) a necessidade e a incapacidade do alimentando de sustentar
a si próprio; (iii) a possibilidade do alimentante de fornecer alimentos. O fosso fático entre a lei e o contexto
social impõe ao Juiz detida análise de todas as circunstâncias e peculiaridades passíveis de visualização
ou de intelecção no processo, para a imprescindível aferição da capacidade ou não de autossustento
daquele que pleiteia alimentos, notadamente em se tratando de obrigação alimentar entre ex-cônjuges ou
ex-companheiros. Disso decorre a existência ou não da presunção da necessidade de alimentos. A
realidade social vivenciada pelo casal ao longo da união deve ser fator determinante para a fixação dos
alimentos. Mesmo que se mitigue a regra inserta no art. 1.694 do CC/02, de que os alimentos devidos, na
hipótese, são aqueles compatíveis com a condição social do alimentando, não se pode albergar o
descompasso entre o status usufruído na constância do casamento ou da união estável e aquele que será
propiciado pela atividade laborativa possível. A obrigação de prestar alimentos transitórios, a tempo certo,
é cabível, em regra, quando o alimentando é pessoa com idade, condições e formação profissional
compatíveis com uma provável inserção no mercado de trabalho, necessitando dos alimentos apenas até
que atinja sua autonomia financeira, momento em que se emancipará da tutela do alimentante -outrora
provedor do lar, que será então liberado da obrigação, a qual se extinguirá automaticamente. Nesse
sentido é a recente decisão do Tribunal de Justiça do Rio Grande do Sul: Ementa: Apelação cível. Ação de
alimentos. Pensionamento devido à ex-cônjuge. Necessidade e possibilidade comprovadas. Estipulação
de termo final da obrigação alimentar vinculado ao recebimento da meação. Pedido de afastamento.
Acolhimento. Caso em que o recebimento de valores a título de meação, decorrente da dissolução do
matrimônio, não reflete situação segura à estipulação de termo final para a obrigação alimentar, pois a
alimentada, que conta com 54 anos de idade, não possui outra fonte de renda além do pensionamento
alcançado pelo ex-cônjuge e, em razão dos problemas de saúde que enfrenta, não tem condições de
ingressar no mercado de trabalho, possuindo despesas com o uso de medicamentos. (TJRS 8ª Câmara
civel - AC Nº 70045832698 RS- Rel. Des. Ricardo Moreira Lins Pastl - DJ: 23.02.2012). O Tribunal de
Justiça do Distrito Federal e Territórios também em recente decisão, assentou o seguinte entendimento:
Ementa: AÇÃO DE EXONERAÇÃO DE ALIMENTOS. EX-CÔNJUGE. O DEVER DE MÚTUA
ASSISTÊNCIA PROLONGA-SE APÓS O DESFAZIMENTO DA SOCIEDADE CONJUGAL E JUSTIFICA-
SE QUANDO O EX-CÔNJUGE NÃO TEM CONDIÇÕES DE SUBSISTIR POR SEU PRÓPRIO ESFORÇO.
É O CASO DE EX-CÔNJUGE QUE SE DEDICOU À EDUCAÇÃO DE SEUS FILHOS, AOS CUIDADOS
DO ESPOSO E DA CASA. RECURSO CONHECIDO E PARCIALMENTE PROVIDO. UNÂNIME.
(Processo: APL 186237620108070007 DF 0018623-76.2010.807.0007; Relator(a): WALDIR LEÔNCIO
LOPES JÚNIOR; Julgamento: 18/04/2012; Órgão Julgador: 2ª Turma Cível; Publicação: 24/04/2012, DJ-e
Pág. 201.) Segundo jurisprudência do STJ, a pensão alimentícia é determinada para assegurar ao ex-
cônjuge/companheiro tempo hábil para sua inserção, recolocação ou progressão no mercado de trabalho,
de modo que possa manter pelas próprias forças status social similar ao do período do relacionamento. O
pagamento perpétuo só é determinado em situações excepcionais, quando há incapacidade laboral
permanente ou quando se constata a impossibilidade prática de inserção no mercado de trabalho. A
obrigação alimentar entre ex-cônjuges/companheiros decorre do dever de mútua assistência, conforme
dispõe o art. 1.566, inciso III, do Código Civil. Assim, em razão das provas juntadas aos autos, bem como
com fundamento do princípio de mutua assistência entre os cônjuges/companheiros, estando a autora já
com aproximadamente 42 (quarenta e dois) anos, o que certamente dificulta o ingresso no mercado de
trabalho, ARBITRO os alimentos provisórios em 10% (dez por cento) dos vencimentos e vantagens do
requerido, excluídos os descontos obrigatórios, devendo os valores serem depositado em conta bancária
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TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 6617/2019 - Quinta-feira, 14 de Março de 2019
da requerente, a ser indicada no prazo de 10 (dez) dias, pagos até o quinto dia útil de cada mês, devidos a
partir da citação, segundo artigo 13, §2º da Lei de Alimentos, até ulterior deliberação deste juízo. 3-
Conforme determina o art. 357 do CPC, JULGO SANEADO O PROCESSO, tendo como pontos
controvertidos a existência da união estável e o período de sua duração, anterior ao período do
casamento, a partilha de bens do casal e os alimentos em favor da requerida. 4-Ficam desde já alertadas
as partes, para que apresentem as testemunhas devidamente qualificadas, caso as ainda não tenham
apresentadas, no prazo de 15 (quinze) dias, devendo comparecerem independentemente de intimação,
não ultrapassando o número previsto em lei, nos termos dos §1º do art. 455 do CPC e do §6º do art. 357
do CPC, verbis: Art. 455. Cabe ao advogado da parte informar ou intimar a testemunha por ele arrolada do
dia, da hora e do local da audiência designada, dispensando-se a intimação do juízo. § 1º A intimação
deverá ser realizada por carta com aviso de recebimento, cumprindo ao advogado juntar aos autos, com
antecedência de pelo menos 3 (três) dias da data da audiência, cópia da correspondência de intimação e
do comprovante de recebimento. Art. 357. Não ocorrendo nenhuma das hipóteses deste Capítulo, deverá
o juiz, em decisão de saneamento e de organização do processo: §6º O número de testemunhas arroladas
não pode ser superior a 10 (dez), sendo 3 (três), no máximo, para a prova de cada fato. As partes ficam
devidamente intimadas de que na data designada deverá prestar depoimento pessoal, sob pena de
confissão. Nos termos do §1º do art. 385 do CPC, verbis: Art. 385. Cabe à parte requerer o depoimento
pessoal da outra parte, a fim de que esta seja interrogada na audiência de instrução e julgamento, sem
prejuízo do poder do juiz de ordená-lo de ofício. §1º Se a parte, pessoalmente intimada para prestar
depoimento pessoal e advertida da pena de confesso, não comparecer ou, comparecendo, se recusar a
depor, o juiz aplicar-lhe-á a pena. 5-Designo data para Audiência de Instrução e Julgamento para o dia
02/07/2019 (terça-feira) às 10h30min. Intimem-se as partes para se fazerem presentes à audiência,
acompanhadas de seu Advogado ou de Defensor Público. Após a apresentação e/ou ratificação das
provas pelas partes, bem como do rol de testemunhas conforme determinado no item "2" desta decisão,
voltem os autos conclusos. Esta decisão servirá como MANDADO DE AVERBAÇÃO que deverá ser
encaminhado ao Cartório de Registro Civil de Casamento, conforme indicado à fl. 15 devendo ser remetido
juntamente com a cópia da referida certidão e a petição inicial, bem como demais documentos que se
fizerem necessários, em anexo a esta sentença, não tendo a divorcianda alterado seu nome por conta do
casamento, bem como o devido registro no Livro E, caso seja necessário. Oficie-se à fonte pagadora do
requerido, indicada as fls. 224, para que proceda ao desconto dos alimentos arbitrados. Expeça-se o
necessário. Em caso de expedição de Carta Precatória, o prazo de cumprimento e devolução é de 30
(trinta) dias. Belém, 08 de março de 2019. DRA. ROSA DE FÁTIMA NAVEGANTES DE OLIVEIRA JUÍZA
DE DIREITO TITULAR DA 7ª VARA DE FAMILIA DA CAPITAL PROCESSO: 00480212520148140301
PROCESSO ANTIGO: ---- MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTUÁRIO(A): ROSA DE FATIMA
NAVEGANTES DE OLIVEIRA Ação: Alimentos - Lei Especial Nº 5.478/68 em: 13/03/2019
REQUERENTE:G. O. B. Representante(s): OAB 11111 - DEFENSORIA PUBLICA DO ESTADO DO PARA
(DEFENSOR) REPRESENTANTE:D. M. O. REQUERIDO:E. B. B. Representante(s): OAB 16748 -
RICARDO NUNES POLARO (ADVOGADO) OAB 22852 - FERNANDO AUGUSTO SAMPAIO SILVA
(ADVOGADO) . DESPACHO Ante a petição de fl. 90/90v, encaminhem-se os autos ao Ministério Público
para manifestação. Após, voltem-me conclusos. Belém, 08 de março de 2019. DRA. ROSA DE FÁTIMA
NAVEGANTES DE OLIVEIRA JUÍZA DE DIREITO TITULAR DA 7ª VARA DE FAMÍLIA DA CAPITAL
PROCESSO: 00631264220148140301 PROCESSO ANTIGO: ----
MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTUÁRIO(A): ROSA DE FATIMA NAVEGANTES DE OLIVEIRA
Ação: Averiguação de Paternidade em: 13/03/2019 REQUERENTE:MINISTERIO PUBLICO DO
ESTADUAL ENVOLVIDO:T. G. P. ENVOLVIDO:T. G. P. REPRESENTANTE:M. B. P.
PROMOTOR:MARCELO MAIA DE SOUSA REQUERIDO:R. M. R. L. . DESPACHO Ante a certidão de fl.
49, encaminhem-se os autos ao Ministério Público para manifestação. Após, voltem-me conclusos. Belém,
08 de março de 2019. DRA. ROSA DE FÁTIMA NAVEGANTES DE OLIVEIRA JUÍZA DE DIREITO
TITULAR DA 7ª VARA DE FAMÍLIA DA CAPITAL PROCESSO: 02343143520168140301 PROCESSO
ANTIGO: ---- MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTUÁRIO(A): ROSA DE FATIMA NAVEGANTES
DE OLIVEIRA Ação: Regulamentação de Visitas em: 13/03/2019 AUTOR:L. J. O. D. Representante(s):
OAB 21475 - PAULO RICARDO FONSECA DE FREITAS (ADVOGADO) OAB 23298 - JOSIEL
RODRIGUES MARTINS JUNIOR (ADVOGADO) REU:M. C. D. S. ENVOLVIDO:H. C. S. D. . DESPACHO
SERVIRÁ O PRESENTE, POR CÓPIA DIGITADO, COMO MANDADO, NA FORMA DO PROVIMENTO Nº
003/2009, alterado pelo Provimento nº 011/2009-CJRMB. CUMPRA-SE NA FORMA E SOB AS PENAS
DA LEI. INTIME-SE. Intime-se pessoalmente a parte autora, através de Oficial de Justiça, a se manifestar
sobre o prosseguimento do feito em 05 (cinco) dias, devendo se manifestar sobre a determinação de fls.
29 sob pena de extinção do processo sem resolução do mérito (art. 485, §1º do CPC). Transcorrido o
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prazo assinalado, com ou sem manifestação, neste último caso devidamente certificado, voltem-me
conclusos. Expeça-se o necessário. Em caso de expedição de Carta Precatória, o prazo de cumprimento e
devolução é de 30 (trinta) dias. Belém, 08 de março de 2019. DRA. ROSA DE FÁTIMA NAVEGANTES DE
OLIVEIRA JUÍZA DE DIREITO TITULAR DA 7ª VARA DE FAMÍLIA DA CAPITAL
189, II do CPC). 2-Defiro os benefícios da gratuidade, em conformidade com o art. 98 do CPC. 3-Em razão
da prova da relação de parentesco (art. 2º da LA), cópia da certidão de nascimento do requerente de fls.
14,FIXOos alimentos provisórios em 20% (vinte por cento) dos vencimentos e vantagens do requerido,
excluídos os descontos obrigatórios, devendo os valores serem depositados em conta bancária da
representante legal do requerente, CAIXA ECONÔMICA FEDERAL, agência 0883, conta poupança
65.861-1, Op: 013, pagos até o quinto dia útil de cada mês, devidos a partir da citação, segundo artigo 13,
§2º da Lei de Alimentos.Cite-se o requerido, e intime-se a requerente, todos identificados e qualificados à
fl. 03 dos autos, para a audiência de Conciliação, Instrução e Julgamento designada para odia 04/07/2019
(quinta-feira), às 10h:20min,arealizar-se na Sala de Audiências da 7ª Vara de Família, sito no 1º Andar do
Prédio Anexo I,SALA 152, Fórum Cível da Capital, na Pça. Felipe Patroni, S/N ? Cidade Velha, Belém-PA,
devendo os mesmos comparecerem devidamente acompanhados de seus advogados ou Defensores
Públicos e de suas testemunhas. O não comparecimento do requerente, na data designada acima,
importará em extinção do processo e o não comparecimento do requerido à Audiência, ou se estes se
fizerem presentes sem a companhia de um advogado, importará em confissão e revelia quanto a matéria
de fato (art. 7º da Lei n.º 5.478/68). Conste ainda no mandado de citação/intimação das partes, consoante
artigo 334, §8º do CPC, que o não comparecimento injustificado do autor ou do réu à audiência de
conciliação é considerado ato atentatório à dignidade da justiça e será sancionado com multa de até dois
por cento da vantagem econômica pretendida ou do valor da causa, revertida em favor da União ou do
Estado. O prazo para contestar a Ação é na própria audiência. Atenta à recomendação de nº. 50 de 8 de
maio de 2014 do CNJ, oriento as partes para que acessem o site www.cnj.jus.br/eadcnjque serve como
instrumento de conscientização para os conflitos familiares, oferecendo espaço para a reflexão e a
ressignificação do exercício de uma parentalidade responsável. Sendo a oficina de pais e mães online,
para que as partes se conscientizem o que a oficina proporciona. Sem prejuízo do determinado acima e
nos termos do que dispõe o artigo 14 da resolução nº 015/2016-GP, de 01/06/2016, determino a remessa
dos presentes autos ao CEJUSC ? Centro Judiciário de Solução de Conflitos das Varas de Família deste
Fórum, a fim de que seja tentada a conciliação entre as partes no presente feito. Expeça-se ofício à fonte
pagadora do requerido, para que proceda ao desconto da pensão alimentícia. Expeça-se ainda o que mais
for necessário. Em caso de expedição de Carta Precatória, o prazo de cumprimento e devolução é de 30
(trinta) dias. Ciência ao Ministério Público. Belém,13 de março de 2019. DRA. ROSA DE FÁTIMA
NAVEGANTES DE OLIVEIRAJUÍZA DE DIREITOTITULAR DA 7ª VARA DE FAMÍLIA DA CAPITAL
situações e ausente regulação específica quanto à companheira, e, onde impera a mesma razão deve
prevalecer a mesma decisão. 3. Tratando a hipótese, de competência relativa, inviável sua declinação de
ofício, nos termos do art. 112 do CPC e do Enunciado nº 33 da Súmula do STJ. 4. Conflito conhecido para
o fim de declarar a competência do Juízo de Direito da 2ª Vara Cível de Cabo de Santo Agostinho - PE -
suscitado. (STJ - CC: 117526 SP 2011/0132265-9, Relator: Ministra NANCY ANDRIGHI, Data de
Julgamento: 24/08/2011, S2 - SEGUNDA SEÇÃO, Data de Publicação: DJe 05/09/2011) ISTO POSTO,
em face das razões expedidas acima, declino da competência, e instauro oCONFLITO NEGATIVO DE
COMPETÊNCIA,determinando a remessa dos presentes autos ao Excelentíssimo Presidente do Egrégio
Tribunal de Justiça do Estado, para remessa dos autos ao Superior Tribunal de Justiça, nos termos da
alínea ?d? do art. 105 da Constituição Federal. Expeça-se ofício para o Presidente do Tribunal de Justiça
do Estado, instruindo-o com os documentos necessários à prova do conflito (art. 953, parágrafo único do
CPC). Acautelem-se os presentes autos em Secretaria. Aguarde-se a solução do conflito. Intimem-se e
cumpra-se. Belém, demarçode 2019. DRA. ROSA DE FÁTIMA NAVEGANTES DE OLIVEIRAJUÍZA DE
DIREITOTITULAR DA 7ª VARA DE FAMÍLIA DA CAPITAL
único jeito de buscar a cobrança se: não foi aceita a justificativa apresentada o devedor (CPC 528 § 3º) ou
se ele já cumpriu a pena de prisão e não pagou (CPC 530) O Professor Denis Donoso (DA
(IM)POSSIBILIDADE DE CUMULAÇÃO DE EXECUÇÕES DE ALIMENTOS: RITO DA PENHORA E RITO
DA PRISÃO -http://emporiododireito.com.br/leitura/da-im-possibilidade-de-cumulacao-de-execucoes-de-
alimentos-rito-da-penhora-e-rito-da-prisao-por-denis-donoso.), também tem opinião nesse sentido: Com o
devido respeito, contudo, a opinião contrária ? que rejeita a possibilidade de cumulação de execuções de
alimentos sob ritos distintos ? parece ser mais aceitável, não apenas porque os procedimentos são
diferentes (e o art. 780 do CPC literalmente exige que sejam idênticos), mas especialmente pelo fato de
que tal cumulação seria agressiva ao princípio da economia processual e à instrumentalidade do processo,
fato que se torna mais grave quando o pleito é de alimentos. Não é exagero imaginar, por exemplo, que
num determinado momento processual não se saberá mais o que se está cobrando ou a que título o
executado fez um pagamento parcial (parcelas recentes ou pretéritas). O direito aos alimentos,
exatamente pelas qualidades que ostenta, deve estar blindado de discussões desnecessárias e
contraproducentes que invariavelmente surgirão se admitida a cumulação de execuções por técnicas
distintas. E ele conclui: Os requisitos para a cumulação de execuções são aqueles previstos no art. 780 do
CPC/2015, entre os quais se inclui a identidade de procedimentos. Deste modo, uma vez constatada a
diversidade dos procedimentos das execuções de alimentos pela prisão e pela penhora, revela-se
inapropriada a cumulação de execuções utilizando concomitantemente as duas técnicas. Em reforço de
argumento, lembre-se de que tal cumulação, longe de proporcionar efetividade à execução de alimentos,
causará tumulto processual, exatamente pela diversidade insuperável dos ritos, atentando contra as
legítimas e peculiares pretensões do exequente. O STJ já tinha tal entendimento, quando da vigência do
CPC de 1973, vejamos: Ementa: RECURSO EM HABEAS CORPUS. ALIMENTOS. INADIMPLÊNCIA DE
DÉBITO ALIMENTAR ATUAL E PRETÉRITO. AJUIZAMENTO DE DUAS AÇÕES DE EXECUÇÃO.
DÉBITOS DIVERSOS. RITOS DISTINTOS. INEXISTÊNCIA DE LITISPENDÊNCIA. INADIMPLEMENTO
DOS TRÊS ÚLTIMOS MESES E DOS VENCIDOS APÓS O AJUIZAMENTO DA EXECUÇÃO. PRISÃO
CIVIL. CABIMENTO. SÚMULA N. 309/STJ. ALEGAÇÃO DE INCAPACIDADE DE PAGAMENTO DO
VALOR INTEGRAL DA PRESTAÇÃO ALIMENTAR. EXAME DE PROVAS. DESCABIMENTO NO WRIT. 1.
É cabível o decreto de prisão civil em razão do inadimplemento de dívida atual, assim consideradas as
parcelas alimentares vencidas nos três meses antecedentes ao ajuizamento da execução, bem como
aquelas que se vencerem no curso da lide. Súmula n. 309/STJ.2. A cobrança de dívida pretérita composta
pelas prestações vencidas há mais de três meses deve seguir o rito da execução por quantia certa contra
devedor solvente, prevista no art. 732 do CPC. 3. Não há litispendência entre duas ações de execução
que versam acerca de prestações alimentares distintas, se uma cobra dívida pretérita pelo rito do art. 732
do CPC e a outra cobra dívida atual, nos moldes do art. 733 do CPC. 4. O recurso ordinário em habeas
corpus não é a via adequada para o exame aprofundado de provas relativas à condição econômica do
devedor e à necessidade do credor dos alimentos. 5. Ordem de habeas corpus denegada. (STJ - RHC:
33269 PB 2012/0135284-4, Relator: Ministro JOÃO OTÁVIO DE NORONHA, Data de Julgamento:
04/06/2013, T3 - TERCEIRA TURMA, Data de Publicação: DJe 12/06/2013) Dessa forma, é inadmissível,
simultaneamente, em um mesmo processo de execução de alimentos, os ritos expropriatório (penhora) e
da prisão civil.Cumpre observar ainda que o artigo 780 do CPC, estabelece o seguinte: Art. 780. O
exequente pode cumular várias execuções, ainda que fundadas em títulos diferentes, quando o executado
for o mesmo e desde que para todas elas seja competente o mesmo juízoe idêntico o procedimento.
Assim, ante a diversidade dos procedimentos das execuções de alimentos pelo rito da prisão e pelo da
penhora, é totalmente inapropriado a cumulação de execuções utilizando simultaneamente os dois
procedimentos no mesmo processo. Importante observar ainda, que o art. 780 tem aplicação à não
cumulação de ritos, por força do art. 771 do CPC, vejamos: Art. 771. Este Livro regula o procedimento da
execução fundada em título extrajudicial,e suas disposições aplicam-se, também, no que couber, aos
procedimentos especiais de execução, aos atos executivos realizados no procedimento de cumprimento
de sentença, bem como aos efeitos de atos ou fatos processuais a que a lei atribuir força executiva. Desta
forma, nos termos do art. 321 do CPC, intime-se a parte exequente, através de seu Advogado (art. 272 do
CPC) ou Defensor Público (§1º do art. 186 do CPC), para que, no prazo de 15 (quinze) dias, indique qual
valor pretende ver executado, se as parcelas recentes (três últimas) ou as parcelas pretéritas, podendo
ajuizar outro procedimento para executar as parcelas que não forem cobradas nestes autos. Após, com ou
sem manifestação, devidamente certificada, voltem os autos conclusos. Belém,13 de março de 2019.
DRA. ROSA DE FÁTIMA NAVEGANTES DE OLIVEIRAJUÍZA DE DIREITOTITULAR DA 7ª VARA DE
FAMÍLIA DA CAPITAL
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data da audiência, para a realização do estudo psicossocial do caso, com prazo de conclusão de 45
(quarenta e cinco) dias, pela equipe multidisciplinar, devendo serem ouvidas as partes; 5-Com o retorno
dos autos do Setor Social, intimem-se as partes, através de seu Advogado (CPC, art. 272) ou Defensor
Público (§1º do art. 186 do CPC), para que, no prazo de 05 (cinco) dias, sucessivamente, se manifestem
sobre o laudo social. 6-Após a manifestação das partes, devidamente certificada, abra-se vista ao
Ministério Público, para que também se manifeste sobre o referido laudo. Decorridos os prazos, com ou
sem manifestação, de tudo devidamente certificado, abra-se vista ao Ministério Público para que se
manifeste. Atento à recomendação de nº. 50 de 8 de maio de 2014 do CNJ, oriento as partes para que
acessem o site www.cnj.jus.br/eadcnjque serve como instrumento de conscientização para os conflitos
familiares, oferecendo espaço para a reflexão e a ressignificação do exercício de uma parentalidade
responsável. Sendo a oficina de pais e mães online, para que as partes se conscientizem o que a oficina
proporciona. Nos termos do que dispõe o artigo 14 da resolução nº 015/2016-GP, de 01/06/2016,
determino a remessa dos presentes autos ao CEJUSC ? Centro Judiciário de Solução de Conflitos das
Varas de Família deste Fórum, a fim de que seja tentada a conciliação entre as partes no presente feito.
Expeça-se o necessário. Em caso de expedição de Carta Precatória, o prazo de cumprimento e devolução
é de 30 (trinta) dias. Ciência ao Ministério Público. Cumpra-se. Belém,13 de março de 2019. DRA. ROSA
DE FÁTIMA NAVEGANTES DE OLIVEIRAJUÍZA DE DIREITOTITULAR DA 7ª VARA DE FAMÍLIA DA
CAPITAL
Varas de Família deste Fórum, a fim de que seja tentada a conciliação entre as partes no presente feito.
Expeça-se o necessário. Em caso de expedição de Carta Precatória, o prazo de cumprimento e devolução
é de 30 (trinta) dias. Ciência ao Ministério Público. Cumpra-se. Belém,13 de março de 2019. DRA. ROSA
DE FÁTIMA NAVEGANTES DE OLIVEIRAJUÍZA DE DIREITOTITULAR DA 7ª VARA DE FAMÍLIA DA
CAPITAL
demais provas. Conste ainda no mandado de citação/intimação das partes, consoante artigo 334, §8º do
CPC, que o não comparecimento injustificado do autor ou do réu à audiência de conciliação é considerado
ato atentatório à dignidade da justiça e será sancionado com multa de até dois por cento da vantagem
econômica pretendida ou do valor da causa, revertida em favor da União ou do Estado.O prazo para
contestar a Ação é na própria audiência. Atento à recomendação de nº. 50 de 8 de maio de 2014 do CNJ,
oriento as partes para que acessem o site www.cnj.jus.br/eadcnjque serve como instrumento de
conscientização para os conflitos familiares, oferecendo espaço para a reflexão e a ressignificação do
exercício de uma parentalidade responsável. Sendo a oficina de pais e mães online, para que as partes se
conscientizem o que a oficina proporciona.Sem prejuízo do determinado acima e nos termos do que
dispõe o artigo 14 da resolução nº 015/2016-GP, de 01/06/2016, determino a remessa dos presentes
autos ao CEJUSC ? Centro Judiciário de Solução de Conflitos das Varas de Família deste Fórum, a fim de
que seja tentada a conciliação entre as partes no presente feito.Expeça-se ainda o que mais for
necessário. Em caso de expedição de Carta Precatória, o prazo de cumprimento e devolução é de 30
(trinta) dias. Ciência ao Ministério Público.Belém, 13 de março de 2019. DRA. ROSA DE FÁTIMA
NAVEGANTES DE OLIVEIRAJUÍZA DE DIREITOTITULAR DA 7ª VARA DE FAMÍLIA DA CAPITAL
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e VI do CPC, e ainda no mesmo prazo, juntar o documento de propriedade do imóvel informado na inicial,
sob pena de indeferimento da inicial. Após, conclusos. Belém, 25 de fevereiro de 2019. MARGUI GASPAR
BITTENCOURTJuíza titular da 1ª Vara de Família, respondendo pela 8ª Vara de Família.
prescrição dos créditos tributários referentes aos anos de 1997, 1998 e 1999, é devida a condenação do
vencido ao pagamento de honorários advocatícios. Ademais, o trabalho realizado pelo causídico, quando
do protocolo e do processamento da exceção de pré-executividade, deve ser retribuído. 2. Quanto ao
percentual de fixação dos honorários, é cediço que o magistrado deve levar em consideração o caso
concreto em face das circunstâncias previstas no art. 20, § 3º, do CPC, não estando adstrito a adotar os
limites percentuais de 10% a 20%. 3. Recurso especial provido para condenar a Fazenda Nacional ao
pagamento de honorários advocatícios fixados em 5% sobre o valor dos créditos prescritos. (REsp
965.302/RS, Rel. Ministro MAURO CAMPBELL MARQUES, SEGUNDA TURMA, julgado em 04/11/2008,
DJe 01/12/2008) No caso em apreço, a exceção foi parcialmente acolhida apenas para determinar a
substituição da CDA, viabilizando o prosseguimento do feito. Nota-se, portanto, incabível a condenação
do excepto em honorários advocatícios sobre a parcela à qual foi dado prosseguimento, consoante
pacífica jurisprudência do STJ e precedentes do TJPA, alhures identificados, especialmente que, nesta
etapa processual fora tão somente, proferida decisão de conteúdo decisório, sem caráter terminativo.
Neste sentido, configurados os vícios acima pontuados, TORNO SEM EFEITO a parte final da decisão
de fl. 41/42v, de modo que, ONDE SE LÊ: Condeno o excepto ao pagamento de honorários advocatícios,
fixados em 8% sobre o valor da causa, nos termos do art. 85, §3º, II do NCPC. LEIA-SE: Não há que se
falar em condenação em honorários advocatícios, tendo em vista que se tratou de questão incidental, que
não causou a extinção, nem mesmo parcial, do feito. ANTE O EXPOSTO, conheço dos embargos, e,
no mérito, ACOLHO-OS, fazendo com que os termos acima esposados, passem a fazer parte da decisão
de fl. 41/42v. 2. Considerando que cumprida a determinação de substituição da CDA, INTIME-SE a
executada acerca da substituição do título executivo, lhe oportunizando o prazo de 10 (dez) dias para
requerer o que entender de direito, pagar a dívida ou garantir a execução. 3. Decorrido o prazo, com ou
sem manifestação, retornem conclusos para decisão. INT. Belém/PA, 28 de fevereiro de 2019.
ADRIANO GUSTAVO VEIGA SEDUVIM Juiz de Direito Titular da 2ª Vara de Execução Fiscal da
Capital RP
PROCESSO: 00015245020148140301 PROCESSO ANTIGO: ---
MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTUÁRIO(A): ADRIANO GUSTAVO VEIGA SEDUVIM Ação:
Execução Fiscal em: 07/03/2019---EXEQUENTE:MUNICIPIO DE BELEM FAZENDA PUBLICA
MUNICIPAL Representante(s): CAMILA MIRANDA DE FIGUEREDO (PROCURADOR(A))
EXECUTADO:ANTONIO REDUZINO CAVALCANTE. VISTOS 1. Verifica-se que o Município de
Belém informou que a parte executada efetuou o PARCELAMENTO DO DÉBITO em âmbito
administrativo, conforme documentais juntadas aos autos. 2. Desta forma, DEFIRO o pedido de
suspensão do processo executivo fiscal, pelo prazo requerido pela Municipalidade, a fim de que o(a)
executado(a) cumpra voluntariamente a obrigação, nos termos do art. 922 do CPC, com a consequente
suspensão da exigibilidade do crédito tributário, conforme disposição contida no art. 151, VI do CTN,
inclusive no que tange a execução de atos constritivos, eventualmente já determinados por este Juízo.
3. Após o decurso do prazo de suspensão, INTIME-SE o exequente, para, no prazo de 20 (vinte) dias,
manifestar-se acerca de eventual quitação do débito, requerendo o que entender de direito. Int., dil. e
cumpra-se. Belém/PA, 27 de fevereiro de 2019. ADRIANO GUSTAVO VEIGA SEDUVIM Juiz de
Direito Titular da 2ª Vara de Execução Fiscal da Capital
PROCESSO: 00025724420148140301 PROCESSO ANTIGO: ---
MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTUÁRIO(A): ADRIANO GUSTAVO VEIGA SEDUVIM Ação:
Execução Fiscal em: 07/03/2019---EXEQUENTE:MUNICIPIO DE BELEM FAZENDA PUBLICA
MUNICIPAL Representante(s): CAMILA MIRANDA DE FIGUEREDO (PROCURADOR(A))
EXECUTADO:ANDERSON DE JESUS MONTEIRO. VISTOS 1. Verifica-se que o Município de
Belém informou que a parte executada efetuou o PARCELAMENTO DO DÉBITO em âmbito
administrativo, conforme documentais juntadas aos autos. 2. Desta forma, DEFIRO o pedido de
suspensão do processo executivo fiscal, pelo prazo requerido pela Municipalidade, a fim de que o(a)
executado(a) cumpra voluntariamente a obrigação, nos termos do art. 922 do CPC, com a consequente
suspensão da exigibilidade do crédito tributário, conforme disposição contida no art. 151, VI do CTN,
inclusive no que tange a execução de atos constritivos, eventualmente já determinados por este Juízo.
3. Após o decurso do prazo de suspensão, INTIME-SE o exequente, para, no prazo de 20 (vinte) dias,
manifestar-se acerca de eventual quitação do débito, requerendo o que entender de direito. Int., dil. e
cumpra-se. Belém/PA, 27 de fevereiro de 2019. ADRIANO GUSTAVO VEIGA SEDUVIM Juiz de
Direito Titular da 2ª Vara de Execução Fiscal da Capital
PROCESSO: 00030491520098140301 PROCESSO ANTIGO: 200910071436
MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTUÁRIO(A): ADRIANO GUSTAVO VEIGA SEDUVIM Ação:
Execução Fiscal em: 07/03/2019---EXECUTADO:JANETE SOUZA DA SILVA EXEQUENTE:FAZENDA
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TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 6617/2019 - Quinta-feira, 14 de Março de 2019
competente, para, no prazo de 10 (dez) dias, informar acerca da inscrição da penhora na matrícula do
imóvel. Caso não tenha sido realizada, fica desde já determinada a sua efetivação. Sendo inviável a
realização da penhora, esclareça o Cartório os motivos que ensejaram a não constrição, informando,
ainda, a existência ou não de registro imobiliário do bem. Frise-se que, nesta oportunidade, deverá
fornecer cópia integral da matricula eventualmente existente, para fins de apreciação por este Juízo,
especialmente que, inobstante tratar-se de nome abreviado, possível inferir que o executado é o próprio
proprietário do imóvel. 2. Apresentada resposta pelo cartório, INTIME-SE o Município de Belém para,
no prazo de 30 (trinta) dias, manifestar-se sobre o prosseguimento do feito, requerendo o que lhe
competir, devendo atentar-se quantos aos fatos ocorridos nos autos, a fim de evitar pleitos genéricos, que
necessariamente serão indeferidos, tal como, nas hipóteses em que requer o leilão/hasta pública do bem,
antes de realizada a intimação da parte/cônjuge/credor fiduciário (entre outros), acerca da penhora do
imóvel. Em tais casos, desde logo, deverá informar dados suficientes para a realização de eventuais
diligências que se façam necessárias. 3. Após, com ou sem manifestação, venham os autos conclusos
para decisão. Int., dil. e cumpra-se. Belém/PA, 25/02/2019. ADRIANO GUSTAVO VEIGA
SEDUVIM Juiz de Direito Titular da 2ª Vara de Execução Fiscal da Capital
PROCESSO: 00065544720098140301 PROCESSO ANTIGO: 200910146396
MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTUÁRIO(A): ADRIANO GUSTAVO VEIGA SEDUVIM Ação:
Execução Fiscal em: 07/03/2019---EXECUTADO:ALEXANDRE DA SILVA MAGNO
EXEQUENTE:FAZENDA PUBLICA DO MUNICIPIO BELEM PARA Representante(s): OAB 11599 -
MARCIA DOS SANTOS ANTUNES (PROCURADOR(A)) INTERESSADO:AIRTON PONTES FERREIRA
Representante(s): OAB 6258 - JOSE CELIO SANTOS LIMA (ADVOGADO) . Processo 2009.1.014639-6
VISTOS. 1. Tendo em vista as pesquisas realizadas junto ao BACENJUD, verificou-se a INSUFICIÊNCIA
de valores a serem penhorados. Junte-se o relatório. 2. INTIME-SE o exequente para que, no prazo de 10
(dez) dias, manifeste-se acerca da certidão do Cartório de Registro de Imóveis de fls. 18/19, requerendo o
que entender de direito. 3. Após, com ou sem manifestação, retornem conclusos. Int. Dil. Belém/PA, 27 de
fevereiro de 2019. ADRIANO GUSTAVO VEIGA SEDUVIM Juiz de Direito Titular da 2ª Vara de Execução
Fiscal da Capital DBA
PROCESSO: 00069337120088140301 PROCESSO ANTIGO: 200810218302
MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTUÁRIO(A): ADRIANO GUSTAVO VEIGA SEDUVIM Ação:
Execução Fiscal em: 07/03/2019---EXECUTADO:JORGE DE SOUZA FREIRE EXEQUENTE:MUNICIPIO
DE BELEM Representante(s): BRENDA QUEIROZ JATENE (ADVOGADO) . PROCESSO
2008.1.021830-2 Vistos, etc. Ao compulsar os autos, observa-se do documento de fls. 15/16, que o imóvel
gerador do tributo em execução possui inscrição em nome de terceiro, o que implica óbice ao registro da
penhora efetuada no processo. Desse modo, INTIME-SE o exequente para que, dentro de 10 (dez) dias,
manifeste seu interesse no prosseguimento do feito, requerendo o que entender de direito. Int. Dil.
Belém/PA, 27 de fevereiro de 2019. Adriano Gustavo Veiga Seduvim Juiz de Direito da 2ª Vara de
Execução Fiscal da Capital. JS
PROCESSO: 00069548420098140301 PROCESSO ANTIGO: 200910155199
MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTUÁRIO(A): ADRIANO GUSTAVO VEIGA SEDUVIM Ação:
Execução Fiscal em: 07/03/2019---EXECUTADO:JOSE F DOS SANTOS FILHO EXEQUENTE:FAZENDA
PUBLICA DO MUNICIPIO DE BELEM Representante(s): CAMILA MIRANDA DE FIGUEIREDO
(ADVOGADO) . PROCESSO 2009.1.015519-9 Vistos, etc. Ao compulsar os autos, observa-se do
documento de fls. 13/14, que o imóvel gerador do tributo em execução possui inscrição em nome de
terceiro, o que implica óbice ao registro da penhora efetuada no processo. Desse modo, INTIME-SE o
exequente para que, dentro de 10 (dez) dias, manifeste seu interesse no prosseguimento do feito,
requerendo o que entender de direito. Int. Dil. Belém/PA, 27 de fevereiro de 2019. Adriano Gustavo Veiga
Seduvim Juiz de Direito da 2ª Vara de Execução Fiscal da Capital. JS
PROCESSO: 00070324520128140301 PROCESSO ANTIGO: ---
MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTUÁRIO(A): ADRIANO GUSTAVO VEIGA SEDUVIM Ação:
Execução Fiscal em: 07/03/2019---EXEQUENTE:MUNICÍPIO DE BELÉM FAZENDA PÚBLICA
MUNICIPAL Representante(s): OAB 10372 - KARITAS LORENA RODRIGUES DE MEDEIROS
(PROCURADOR(A)) EXECUTADO:C A C BURLE COMERCIO E REPRESENTACAO. VISTOS 1.
Verifica-se que o Município de Belém informou que a parte executada efetuou o PARCELAMENTO DO
DÉBITO em âmbito administrativo, conforme documentais juntadas aos autos. 2. Desta forma, DEFIRO
o pedido de suspensão do processo executivo fiscal, pelo prazo requerido pela Municipalidade, a fim de
que o(a) executado(a) cumpra voluntariamente a obrigação, nos termos do art. 922 do CPC, com a
consequente suspensão da exigibilidade do crédito tributário, conforme disposição contida no art. 151, VI
do CTN, inclusive no que tange a execução de atos constritivos, eventualmente já determinados por este
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TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 6617/2019 - Quinta-feira, 14 de Março de 2019
voluntariamente a obrigação, nos termos do art. 922 do CPC, com a consequente suspensão da
exigibilidade do crédito tributário, conforme disposição contida no art. 151, VI do CTN, inclusive no que
tange a execução de atos constritivos, eventualmente já determinados por este Juízo. 3. Após o
decurso do prazo de suspensão, INTIME-SE o exequente, para, no prazo de 20 (vinte) dias, manifestar-se
acerca de eventual quitação do débito, requerendo o que entender de direito. Int., dil. e cumpra-se.
Belém/PA, 27 de fevereiro de 2019. ADRIANO GUSTAVO VEIGA SEDUVIM Juiz de Direito
Titular da 2ª Vara de Execução Fiscal da Capital
PROCESSO: 00092816120158140301 PROCESSO ANTIGO: ---
MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTUÁRIO(A): ADRIANO GUSTAVO VEIGA SEDUVIM Ação:
Execução Fiscal em: 07/03/2019---EXEQUENTE:MUNICIPIO DE BELEM FAZENDA PUBLICA
MUNICIPAL Representante(s): MIGUEL GUSTAVO CARVALHO BRASIL CUNHA (PROCURADOR(A))
EXECUTADO:ANA MARIA RAMOS SOUZA. VISTOS 1. EM TEMPO: AUTORIZO O PARCELAMENTO
DAS CUSTAS JUDICIAIS FINAIS EM 04 (QUATRO) PARCELAS MENSAIS E SUCESSIVAS, em valores
não inferior a R$-100,00 (cem reais), nos termos do art. 3º da supracitada legislação. 2. Transcorrido o
prazo de parcelamento, certifique-se acerca do pagamento das custas nos termos da portaria mencionada
e, em seguida, arquivem-se os autos, com as cautelas legais, dando-se baixa no sistema LIBRA. 3.
Não cumprido o parcelamento, certifique-se o não recolhimento das custas nos autos, e, em seguida,
proceda a Secretaria as diligências necessárias visando o cumprimento das determinações contidas
Provimento Conjunto nº 001/2011-CJRMB/CJCI, com expedição de certidão na qual deverá constar os
valores das custas processuais pendentes de pagamento pelo(a) executado(a), e posterior
encaminhamento, via ofício, à Procuradoria do Estado do Pará, para fins de inscrição em dívida ativa,
devendo a cópia da certidão ser encaminhada à Coordenadoria Geral de Arrecadação do TJ/PA para
ciência e controle financeiro. APÓS, ARQUIVEM-SE OS PRESENTES AUTOS, COM AS CAUTELAS
LEGAIS, DANDO-SE BAIXA NO SISTEMA LIBRA. Int., dil. e cumpra-se. Belém/PA, 25/02/2019.
ADRIANO GUSTAVO VEIGA SEDUVIM Juiz de Direito Titular da 2ª Vara de Execução Fiscal da
Capital
PROCESSO: 00093015220158140301 PROCESSO ANTIGO: ---
MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTUÁRIO(A): ADRIANO GUSTAVO VEIGA SEDUVIM Ação:
Execução Fiscal em: 07/03/2019---EXEQUENTE:MUNICIPIO DE BELEM FAZENDA PUBLICA
MUNICIPAL Representante(s): OAB 11599 - MARCIA DOS SANTOS ANTUNES (PROCURADOR(A))
EXECUTADO:ANTONIO A C SOUZA E OUTRO. VISTOS 1. Verifica-se que o Município de Belém
informou que a parte executada efetuou o PARCELAMENTO DO DÉBITO em âmbito administrativo,
conforme documentais juntadas aos autos. 2. Desta forma, DEFIRO o pedido de suspensão do
processo executivo fiscal, pelo prazo requerido pela Municipalidade, a fim de que o(a) executado(a)
cumpra voluntariamente a obrigação, nos termos do art. 922 do CPC, com a consequente suspensão da
exigibilidade do crédito tributário, conforme disposição contida no art. 151, VI do CTN, inclusive no que
tange a execução de atos constritivos, eventualmente já determinados por este Juízo. 3. Após o
decurso do prazo de suspensão, INTIME-SE o exequente, para, no prazo de 20 (vinte) dias, manifestar-se
acerca de eventual quitação do débito, requerendo o que entender de direito. Int., dil. e cumpra-se.
Belém/PA, 27 de fevereiro de 2019. ADRIANO GUSTAVO VEIGA SEDUVIM Juiz de Direito
Titular da 2ª Vara de Execução Fiscal da Capital
PROCESSO: 00094891620138140301 PROCESSO ANTIGO: ---
MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTUÁRIO(A): ADRIANO GUSTAVO VEIGA SEDUVIM Ação:
Execução Fiscal em: 07/03/2019---EXEQUENTE:MUNICÍPIO DE BELÉM FAZENDA PÚBLICA
MUNICIPAL Representante(s): DANIEL COUTINHO DA SILVEIRA (PROCURADOR(A))
EXECUTADO:CASSIO CALDATO. PROCESSO 0009489-16.2013.8.14.0301 VISTOS Inobstante o pedido
de suspensão em virtude do parcelamento do débito, considerando a existência de valores bloqueados
através do sistema BACENJUD, INTIME-SE a Municipalidade para, no prazo de 20 (vinte) dias,
manifestar-se quanto ao seu interesse no prosseguimento do feito, devendo adotar uma das seguintes
medidas: a) realizar novo acordo com a parte executada, abatendo-se da dívida o valor bloqueado
atualizado e as parcelas já adimplidas do acordo vigente, autorizando o parcelamento do saldo
remanescente; OU b) Inexistindo tal possibilidade, efetuar o parcelamento integral da dívida, hipótese na
qual será efetuado o desbloqueio dos valores constritos em juízo. INT. DIL. E CUMPRA-SE COM
URGÊNCIA, CONSIDERANDO QUE HÁ VALORES BLOQUEADOS ATRAVÉS DO SISTEMA
BACENJUD. Belém/PA, 27 de fevereiro de 2019. ADRIANO GUSTAVO VEIGA SEDUVIM Juiz de Direito
Titular da 2ª Vara de Execução Fiscal da Capital JS
PROCESSO: 00098428520158140301 PROCESSO ANTIGO: ---
MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTUÁRIO(A): ADRIANO GUSTAVO VEIGA SEDUVIM Ação:
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TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 6617/2019 - Quinta-feira, 14 de Março de 2019
inclusive no que tange a execução de atos constritivos, eventualmente já determinados por este Juízo.
3. Após o decurso do prazo de suspensão, INTIME-SE o exequente, para, no prazo de 20 (vinte) dias,
manifestar-se acerca de eventual quitação do débito, requerendo o que entender de direito. Int., dil. e
cumpra-se. Belém/PA, 27 de fevereiro de 2019. ADRIANO GUSTAVO VEIGA SEDUVIM Juiz de
Direito Titular da 2ª Vara de Execução Fiscal da Capital
PROCESSO: 00162231720128140301 PROCESSO ANTIGO: ---
MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTUÁRIO(A): ADRIANO GUSTAVO VEIGA SEDUVIM Ação:
Execução Fiscal em: 07/03/2019---EXEQUENTE:MUNICÍPIO DE BELÉM FAZENDA PÚBLICA
MUNICIPAL Representante(s): DENISE COLARES DE SOUZA (PROCURADOR(A))
EXECUTADO:DALVA MARIA CUNHA PATY. PODER JUDICIÁRIO TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO
DO PARÁ ? 2ª Vara de Execução Fiscal ? Comarca de Belém VISTOS 1. Verifica-se a tentativa
de constrição de numerário através do SISBACEN restou INFRUTÍFERA, em virtude da inexistência de
valores a serem bloqueados. Junte-se o relatório. 2. Noutro sentido, inobstante a constrição do imóvel
por meio de oficial de justiça, o Cartório de Registro de Imóveis informou acerca da impossibilidade de
registro da penhora, conforme informação prestada às fl. 18/19v, juntando aos autos documental a partir
da qual, infere-se que o bem inicialmente fora registrado em nome da executada e de seu esposo, além de
encontrar-se sobre o regime de aforamento. Desta forma, considerando que NÃO HOUVE INTIMAÇÃO
da executada (proprietária) e tampouco de seu cônjuge quanto a REALIZAÇÃO DA PENHORA DO BEM,
o que, futuramente, poderá vir a ensejar arguição de nulidade processual, INTIME-SE o Município de
Belém, para, no prazo de 20 (vinte) dias, manifestar-se sobre as informações alhures mencionadas, bem
como, quanto ao seu interesse no prosseguimento do feito, requerendo o que lhe competir, devendo
atentar-se quantos aos fatos ocorridos nos autos, a fim de evitar pleitos genéricos, que necessariamente
serão indeferidos, tal como, nas hipóteses em que vier a requerer o leilão/hasta pública do bem, antes de
realizada a intimação da parte/cônjuge/credor fiduciário (entre outros), acerca da penhora do imóvel.
Frise-se, inclusive, que em tais casos, desde logo, deverá informar dados suficientes para a realização
de eventuais diligências que se façam necessárias, bem como, fazer os requerimentos pertinentes, sob
pena de aplicação do art. 40 da LEF. 3. Após, com ou sem manifestação, venham conclusos para
decisão. Int. Belém/PA, 21/02/2019. ADRIANO GUSTAVO VEIGA SEDUVIM Juiz de Direito
Titular da 2ª Vara de Execução Fiscal da Capital RP
PROCESSO: 00179027320108140301 PROCESSO ANTIGO: 201010268121
MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTUÁRIO(A): ADRIANO GUSTAVO VEIGA SEDUVIM Ação:
Execução Fiscal em: 07/03/2019---EXECUTADO:FELIPE RIBEIRO EXEQUENTE:FAZENDA PUBLICA
DO MUNICIPIO DE BELEM Representante(s): OAB 9750 - BRENDA QUEIROZ JATENE
(PROCURADOR(A)) . Processo 2010.1.026812-1 Vistos, etc. Verifico que
apesar de o AR de fl. 06 ter indicado o número do presente processo, constou executado e endereço
diversos, razão pela qual a tentativa citatória foi expedida de forma incorreta. Sendo assim, cite-
se a executada, para, no prazo de 05 dias, pagar a dívida inscrita na Certidão de Dívida Ativa, com os
acréscimos legais, ou garantir a execução com oferecimento de bens à penhora, devendo a citação ser
feita pelo Correio através de Carta de Citação NO ENDEREÇO DESCRITO NA INICIAL E INDICANDO
EXPRESSAMENTE O NOME DO EXECUTADO, ou pelas sucessivas modalidades previstas no art. 8º,
incisos III e IV, da LEF. Citada a parte e não sendo paga a dívida nem garantida a execução,
intime-se o Município para que, no prazo de 10 (dez) dias, manifeste-se acerca do prosseguimento do
feito, requerendo o que entender de direito. Oportunamente, retornem conclusos. Int. Dil.
Belém/PA, 27 de fevereiro de 2019. Adriano Gustavo Veiga Seduvim Juiz de Direito da 2ª Vara de
Fazenda Pública da Capital DBA
PROCESSO: 00180335520088140301 PROCESSO ANTIGO: 200810556570
MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTUÁRIO(A): ADRIANO GUSTAVO VEIGA SEDUVIM Ação:
Execução Fiscal em: 07/03/2019---EXEQUENTE:A FAZENDA PUBLICA DO MUNICIPIO DE BELEM
Representante(s): VERA LUCIA FREITAS DE ARAUJO (ADVOGADO) EXECUTADO:M J GONCALVES
FERREIRA Representante(s): OAB 2616 - HAROLDO ALVES DOS SANTOS (ADVOGADO) .
VISTOS 1. Verifica-se que o Município de Belém informou que a parte executada efetuou o
PARCELAMENTO DO DÉBITO em âmbito administrativo, conforme documentais juntadas aos autos.
2. Desta forma, DEFIRO o pedido de suspensão do processo executivo fiscal, pelo prazo requerido
pela Municipalidade, a fim de que o(a) executado(a) cumpra voluntariamente a obrigação, nos termos do
art. 922 do CPC, com a consequente suspensão da exigibilidade do crédito tributário, conforme disposição
contida no art. 151, VI do CTN, inclusive no que tange a execução de atos constritivos, eventualmente já
determinados por este Juízo. 3. Após o decurso do prazo de suspensão, INTIME-SE o exequente,
para, no prazo de 20 (vinte) dias, manifestar-se acerca de eventual quitação do débito, requerendo o que
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TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 6617/2019 - Quinta-feira, 14 de Março de 2019
PROCESSO pelo prazo de 1 (um) ano, nos termos do art. 40 da Lei nº 6.830/80, contada a partir da
intimação do exequente acerca do retorno negativo da diligência citatória, ocorrida, no caso em
09/11/2018 (vide fl. 09-v). Intime-se o exequente. Após o decurso do prazo de
suspensão, retornem conclusos. Int. Dil. Belém/PA, 27 de fevereiro de 2019. Adriano
Gustavo Veiga Seduvim Juiz de Direito da 2ª Vara de Fazenda Pública da Capital DBA
PROCESSO: 00298823020118140301 PROCESSO ANTIGO: ---
MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTUÁRIO(A): ADRIANO GUSTAVO VEIGA SEDUVIM Ação:
Execução Fiscal em: 07/03/2019---EXEQUENTE:FAZENDA MUNICIPAL DE BELEM Representante(s):
OAB 11599 - MARCIA DOS SANTOS ANTUNES (PROCURADOR(A)) EXECUTADO:SAUD VIDA LTDA.
Processo 00298823020118140301 Vistos, etc. Consoante o entendimento
firmado pelo STJ no julgamento do Resp 1.340.553, decidido sob o rito de recursos repetitivos, a
suspensão do processo nos termos do art. 40 da Lei nº 6.830/80 tem início automaticamente na data da
ciência da Fazenda Pública a respeito da não localização do devedor ou da inexistência de bens
penhoráveis no endereço fornecido. Conforme certificado nos autos, não houve citação válida da
parte executada e apesar de o Município ter sido intimado para manifestação a respeito, manteve-se
silente. Portanto, o devedor não foi localizado, o que é pressuposto para a suspensão processual.
Sendo assim, não tendo sido encontrado o devedor, DECLARO A SUSPENSÃO DO PROCESSO
pelo prazo de 1 (um) ano, nos termos do art. 40 da Lei nº 6.830/80, contada a partir da intimação do
exequente acerca do retorno negativo da diligência citatória, ocorrida, no caso em 09/11/2018 (vide fl. 09-
v). Intime-se o exequente. Após o decurso do prazo de suspensão, retornem conclusos.
Int. Dil. Belém/PA, 27 de fevereiro de 2019. Adriano Gustavo Veiga Seduvim Juiz de
Direito da 2ª Vara de Fazenda Pública da Capital DBA
PROCESSO: 00299630820138140301 PROCESSO ANTIGO: ---
MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTUÁRIO(A): ADRIANO GUSTAVO VEIGA SEDUVIM Ação:
Execução Fiscal em: 07/03/2019---EXEQUENTE:MUNICÍPIO DE BELÉM FAZENDA PÚBLICA
MUNICIPAL Representante(s): OAB 13897 - MARINA ROCHA PONTES DE SOUSA
(PROCURADOR(A)) EXECUTADO:ANTENADAS COMERCIO DE ROUPAS E ACESSORIOS LT.
VISTOS 1. Verifica-se que o Município de Belém informou que a parte executada efetuou o
PARCELAMENTO DO DÉBITO em âmbito administrativo, conforme documentais juntadas aos autos.
2. Desta forma, DEFIRO o pedido de suspensão do processo executivo fiscal, pelo prazo requerido
pela Municipalidade, a fim de que o(a) executado(a) cumpra voluntariamente a obrigação, nos termos do
art. 922 do CPC, com a consequente suspensão da exigibilidade do crédito tributário, conforme disposição
contida no art. 151, VI do CTN, inclusive no que tange a execução de atos constritivos, eventualmente já
determinados por este Juízo. 3. Após o decurso do prazo de suspensão, INTIME-SE o exequente,
para, no prazo de 20 (vinte) dias, manifestar-se acerca de eventual quitação do débito, requerendo o que
entender de direito. Int., dil. e cumpra-se. Belém/PA, 28 de fevereiro de 2019. ADRIANO
GUSTAVO VEIGA SEDUVIM Juiz de Direito Titular da 2ª Vara de Execução Fiscal da Capital
PROCESSO: 00303707720148140301 PROCESSO ANTIGO: ---
MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTUÁRIO(A): ADRIANO GUSTAVO VEIGA SEDUVIM Ação:
Execução Fiscal em: 07/03/2019---EXEQUENTE:MUNICIPIO DE BELEM FAZENDA PUBLICA
MUNICIPAL Representante(s): OAB 9750 - BRENDA QUEIROZ JATENE (PROCURADOR(A))
EXECUTADO:JOANA CELIS DE OLIVEIRA SALIM. VISTOS 1. Verifica-se que o Município de
Belém informou que a parte executada efetuou o PARCELAMENTO DO DÉBITO em âmbito
administrativo, conforme documentais juntadas aos autos. 2. Desta forma, DEFIRO o pedido de
suspensão do processo executivo fiscal, pelo prazo requerido pela Municipalidade, a fim de que o(a)
executado(a) cumpra voluntariamente a obrigação, nos termos do art. 922 do CPC, com a consequente
suspensão da exigibilidade do crédito tributário, conforme disposição contida no art. 151, VI do CTN,
inclusive no que tange a execução de atos constritivos, eventualmente já determinados por este Juízo.
3. Após o decurso do prazo de suspensão, INTIME-SE o exequente, para, no prazo de 20 (vinte) dias,
manifestar-se acerca de eventual quitação do débito, requerendo o que entender de direito. Int., dil. e
cumpra-se. Belém/PA, 27 de fevereiro de 2019. ADRIANO GUSTAVO VEIGA SEDUVIM Juiz de
Direito Titular da 2ª Vara de Execução Fiscal da Capital
PROCESSO: 00316118620098140301 PROCESSO ANTIGO: 200910682879
MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTUÁRIO(A): ADRIANO GUSTAVO VEIGA SEDUVIM Ação:
Execução Fiscal em: 07/03/2019---EXECUTADO:SPLASH INDUSTRIA E COMERCIO LTDA
EXEQUENTE:FAZENDA PUBLICA DO MUNICIPIO DE BELEM Representante(s): LUCIANO SANTOS
DE OLIVEIRA GOES (ADVOGADO) . PODER JUDICIÁRIO TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DO
PARÁ ? 2ª Vara de Execução Fiscal ? Comarca de Belém VISTOS 1. Verifica-se a tentativa de
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TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 6617/2019 - Quinta-feira, 14 de Março de 2019
quitação do débito, requerendo o que entender de direito. Int., dil. e cumpra-se. Belém/PA, 27 de
fevereiro de 2019. ADRIANO GUSTAVO VEIGA SEDUVIM Juiz de Direito Titular da 2ª Vara de
Execução Fiscal da Capital
PROCESSO: 00351540520118140301 PROCESSO ANTIGO: ---
MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTUÁRIO(A): ADRIANO GUSTAVO VEIGA SEDUVIM Ação:
Execução Fiscal em: 07/03/2019---EXEQUENTE:FAZENDA PÚBLICA DO MUNICÍPIO DE BELÉM
Representante(s): OAB 11599 - MARCIA DOS SANTOS ANTUNES (PROCURADOR(A))
EXECUTADO:N G R REPRESENTACOES LTDA. Processo 00351540520118140301
Vistos, etc. Consoante o entendimento firmado pelo STJ no julgamento do Resp
1.340.553, decidido sob o rito de recursos repetitivos, a suspensão do processo nos termos do art. 40 da
Lei nº 6.830/80 tem início automaticamente na data da ciência da Fazenda Pública a respeito da não
localização do devedor ou da inexistência de bens penhoráveis no endereço fornecido. Conforme
certificado nos autos, não houve citação válida da parte executada e apesar de o Município ter sido
intimado para manifestação a respeito, manteve-se silente. Portanto, o devedor não foi localizado, o que é
pressuposto para a suspensão processual. Sendo assim, não tendo sido encontrado o devedor,
DECLARO A SUSPENSÃO DO PROCESSO pelo prazo de 1 (um) ano, nos termos do art. 40 da Lei nº
6.830/80, contada a partir da intimação do exequente acerca do retorno negativo da diligência citatória,
ocorrida, no caso em 09/11/2018 (vide fl. 09-v). Intime-se o exequente. Após o decurso
do prazo de suspensão, retornem conclusos. Int. Dil. Belém/PA, 27 de fevereiro de 2019.
Adriano Gustavo Veiga Seduvim Juiz de Direito da 2ª Vara de Fazenda Pública da Capital DBA
PROCESSO: 00352666120178140301 PROCESSO ANTIGO: ---
MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTUÁRIO(A): ADRIANO GUSTAVO VEIGA SEDUVIM Ação:
Execução Fiscal em: 07/03/2019---EXEQUENTE:MUNICIPIO DE BELEM FAZENDA PUBLICA
MUNICIPAL Representante(s): OAB 9782 - JOBER NUNES DE FREITAS (PROCURADOR(A))
EXECUTADO:JACQUELINE PESSOA DE SOUSA. VISTOS 1. Verifica-se que o Município de
Belém informou que a parte executada efetuou o PARCELAMENTO DO DÉBITO em âmbito
administrativo, conforme documentais juntadas aos autos. 2. Desta forma, DEFIRO o pedido de
suspensão do processo executivo fiscal, pelo prazo requerido pela Municipalidade, a fim de que o(a)
executado(a) cumpra voluntariamente a obrigação, nos termos do art. 922 do CPC, com a consequente
suspensão da exigibilidade do crédito tributário, conforme disposição contida no art. 151, VI do CTN,
inclusive no que tange a execução de atos constritivos, eventualmente já determinados por este Juízo.
3. Após o decurso do prazo de suspensão, INTIME-SE o exequente, para, no prazo de 20 (vinte) dias,
manifestar-se acerca de eventual quitação do débito, requerendo o que entender de direito. Int., dil. e
cumpra-se. Belém/PA, 27 de fevereiro de 2019. ADRIANO GUSTAVO VEIGA SEDUVIM Juiz de
Direito Titular da 2ª Vara de Execução Fiscal da Capital
PROCESSO: 00353843720178140301 PROCESSO ANTIGO: ---
MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTUÁRIO(A): ADRIANO GUSTAVO VEIGA SEDUVIM Ação:
Execução Fiscal em: 07/03/2019---EXEQUENTE:MUNICIPIO DE BELEM FAZENDA PUBLICA
MUNICIPAL Representante(s): OAB 9815 - VERA LUCIA FREITAS DE ARAUJO (PROCURADOR(A))
EXECUTADO:JOSIAS CAMELO DA SILVA. VISTOS 1. Verifica-se que o Município de Belém
informou que a parte executada efetuou o PARCELAMENTO DO DÉBITO em âmbito administrativo,
conforme documentais juntadas aos autos. 2. Desta forma, DEFIRO o pedido de suspensão do
processo executivo fiscal, pelo prazo requerido pela Municipalidade, a fim de que o(a) executado(a)
cumpra voluntariamente a obrigação, nos termos do art. 922 do CPC, com a consequente suspensão da
exigibilidade do crédito tributário, conforme disposição contida no art. 151, VI do CTN, inclusive no que
tange a execução de atos constritivos, eventualmente já determinados por este Juízo. 3. Após o
decurso do prazo de suspensão, INTIME-SE o exequente, para, no prazo de 20 (vinte) dias, manifestar-se
acerca de eventual quitação do débito, requerendo o que entender de direito. Int., dil. e cumpra-se.
Belém/PA, 27 de fevereiro de 2019. ADRIANO GUSTAVO VEIGA SEDUVIM Juiz de Direito
Titular da 2ª Vara de Execução Fiscal da Capital
PROCESSO: 00354858420118140301 PROCESSO ANTIGO: ---
MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTUÁRIO(A): ADRIANO GUSTAVO VEIGA SEDUVIM Ação:
Execução Fiscal em: 07/03/2019---EXEQUENTE:MUNICIPIO DE BELEM SEMAJ Representante(s):
MARINA ROCHA PONTES DE SOUSA (PROCURADOR(A)) EXECUTADO:F L DE CARVALHO
COMERCIO E SERVICOS DE MOVEIS. VISTOS 1. Verifica-se que o Município de Belém informou
que a parte executada efetuou o PARCELAMENTO DO DÉBITO em âmbito administrativo, conforme
documentais juntadas aos autos. 2. Desta forma, DEFIRO o pedido de suspensão do processo
executivo fiscal, pelo prazo requerido pela Municipalidade, a fim de que o(a) executado(a) cumpra
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TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 6617/2019 - Quinta-feira, 14 de Março de 2019
voluntariamente a obrigação, nos termos do art. 922 do CPC, com a consequente suspensão da
exigibilidade do crédito tributário, conforme disposição contida no art. 151, VI do CTN, inclusive no que
tange a execução de atos constritivos, eventualmente já determinados por este Juízo. 3. Após o
decurso do prazo de suspensão, INTIME-SE o exequente, para, no prazo de 20 (vinte) dias, manifestar-se
acerca de eventual quitação do débito, requerendo o que entender de direito. Int., dil. e cumpra-se.
Belém/PA, 27 de fevereiro de 2019. ADRIANO GUSTAVO VEIGA SEDUVIM Juiz de Direito
Titular da 2ª Vara de Execução Fiscal da Capital
PROCESSO: 00365958420128140301 PROCESSO ANTIGO: ---
MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTUÁRIO(A): ADRIANO GUSTAVO VEIGA SEDUVIM Ação:
Execução Fiscal em: 07/03/2019---EXEQUENTE:MUNICÍPIO DE BELÉM FAZENDA PÚBLICA
MUNICIPAL Representante(s): OAB 9750 - BRENDA QUEIROZ JATENE (PROCURADOR(A))
EXECUTADO:AIRES E PANTOJA LTDA-ME. PODER JUDICIÁRIO TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO
ESTADO DO PARÁ 2ª Vara de Execução Fiscal Comarca de Belém VISTOS. 1. Da leitura dos
autos, verifica-se que inobstante a parte tenha sido devidamente citada, bem como, tenha sido realizado o
bloqueio parcial de numerário através do sistema BACENJUD, em virtude das próprias informações
trazidas aos autos pela Municipalidade, constatou-se que a empresa encontra-se com a situação cadastral
` cancelada ¿, conforme documental de fl. retro. Desta forma, INDEFIRO o pedido formulado pela
exequente, tendo em vista que, certamente, a realização de tal diligência restará infrutífera. 2. Neste
sentido, INTIME-SE o exequente para, no prazo de 30 (trinta) dias, requerer o que lhe competir,
atentando-se ao disposto no art. 134, VII do CTN e a Súmula 435 do STJ que permitem o
REDIRECIONAMENTO DA EXECUÇÃO contra o(s) sócio(s) responsável (eis), independentemente da
demonstração de ter (em) ele(s) exercido a gerência da empresa à época da geração do débito, nas
hipóteses em que a executada não exercer mais suas atividades no endereço informado junto aos bancos
de dados públicos, sob pena de aplicação do art. 40 da LEF. 3. Após, com ou sem manifestação,
venham os autos conclusos para decisão. Int. Belém/PA, 25/02/2019. ADRIANO GUSTAVO
VEIGA SEDUVIM Juiz de Direito Titular da 2ª Vara de Execução Fiscal da Capital
PROCESSO: 00370776120148140301 PROCESSO ANTIGO: ---
MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTUÁRIO(A): ADRIANO GUSTAVO VEIGA SEDUVIM Ação:
Execução Fiscal em: 07/03/2019---EXEQUENTE:MUNICIPIO DE BELEM FAZENDA PUBLICA
MUNICIPAL Representante(s): OAB 11599 - MARCIA DOS SANTOS ANTUNES (PROCURADOR(A))
EXECUTADO:RUTH GORETE COUTINHO DE OLIVEIRA Representante(s): OAB 17496 -
MERCELINDA MOTA RÊGO (ADVOGADO) . VISTOS 1. Verifica-se que o Município de Belém
informou que a parte executada efetuou o PARCELAMENTO DO DÉBITO em âmbito administrativo,
conforme documentais juntadas aos autos. 2. Desta forma, DEFIRO o pedido de suspensão do
processo executivo fiscal, pelo prazo requerido pela Municipalidade, a fim de que o(a) executado(a)
cumpra voluntariamente a obrigação, nos termos do art. 922 do CPC, com a consequente suspensão da
exigibilidade do crédito tributário, conforme disposição contida no art. 151, VI do CTN, inclusive no que
tange a execução de atos constritivos, eventualmente já determinados por este Juízo. 3. Após o
decurso do prazo de suspensão, INTIME-SE o exequente, para, no prazo de 20 (vinte) dias, manifestar-se
acerca de eventual quitação do débito, requerendo o que entender de direito. Int., dil. e cumpra-se.
Belém/PA, 27 de fevereiro de 2019. ADRIANO GUSTAVO VEIGA SEDUVIM Juiz de Direito
Titular da 2ª Vara de Execução Fiscal da Capital
PROCESSO: 00372663820098140301 PROCESSO ANTIGO: 200910828796
MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTUÁRIO(A): ADRIANO GUSTAVO VEIGA SEDUVIM Ação:
Execução Fiscal em: 07/03/2019---EXECUTADO:JOAO SALIM Representante(s): OAB 7441 - MARIA
SOLANGE SEIXAS LOPES (ADVOGADO) EXEQUENTE:MUNICIPIO DE BELEM - FAZENDA PUBLICA
Representante(s): JOSE ALBERTO SOARES VASCONCELOS (ADVOGADO) . VISTOS. 1. Tendo em
vista as pesquisas realizadas junto ao sistema BACENJUD, houve o bloqueio e a transferência do
numerário encontrado em nome do executado, apesar de insuficiente para a quitação integral do débito.
Junte-se o relatório. Desta forma, considerando que houve tão somente a penhora parcial do débito,
deixo, por ora, de intimar a parte para interposição de embargos. 2. Inobstante isto, INTIME-SE a
Executada, através de carta com aviso de recebimento, acerca da penhora realizada por meio eletrônico,
para, querendo, arguir no prazo de 05 (cinco) dias, quaisquer das matérias listadas no art. 854, §3º do
CPC. 3. Por fim, considerando que o valor atualizado da dívida ultrapassa a quantia penhorada através
do sistema BACENJUD, INTIME-SE a Exequente para, no prazo de 20 (vinte) dias, manifestar-se sobre o
seu interesse no feito, requerendo o que lhe competir. Pontua-se, desde logo, que eventual atualização
do débito deverá levar em conta a data do bloqueio judicial e o valor faltante para a quitação integral do
débito, tendo em vista que, parte do valor já fora objeto de bloqueio. Int. Belém/PA, 27 de fevereiro de
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TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 6617/2019 - Quinta-feira, 14 de Março de 2019
2019. ADRIANO GUSTAVO VEIGA SEDUVIM Juiz de Direito Titular da 2ª Vara de Execução Fiscal da
Capital RP
PROCESSO: 00379639420138140301 PROCESSO ANTIGO: ---
MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTUÁRIO(A): ADRIANO GUSTAVO VEIGA SEDUVIM Ação:
Execução Fiscal em: 07/03/2019---EXEQUENTE:FAZENDA PÚBLICA DO MUNICÍPIO DE BELÉM
Representante(s): RAFAEL MOTA DE QUEIROZ (PROCURADOR(A)) EXECUTADO:KARINA
PEDROSA SILVA. VISTOS 1. Verifica-se que o Município de Belém informou que a parte executada
efetuou o PARCELAMENTO DO DÉBITO em âmbito administrativo, conforme documentais juntadas aos
autos. 2. Desta forma, DEFIRO o pedido de suspensão do processo executivo fiscal, pelo prazo
requerido pela Municipalidade, a fim de que o(a) executado(a) cumpra voluntariamente a obrigação, nos
termos do art. 922 do CPC, com a consequente suspensão da exigibilidade do crédito tributário, conforme
disposição contida no art. 151, VI do CTN, inclusive no que tange a execução de atos constritivos,
eventualmente já determinados por este Juízo. 3. Após o decurso do prazo de suspensão, INTIME-
SE o exequente, para, no prazo de 20 (vinte) dias, manifestar-se acerca de eventual quitação do débito,
requerendo o que entender de direito. Int., dil. e cumpra-se. Belém/PA, 27 de fevereiro de 2019.
ADRIANO GUSTAVO VEIGA SEDUVIM Juiz de Direito Titular da 2ª Vara de Execução Fiscal da
Capital
PROCESSO: 00380885720168140301 PROCESSO ANTIGO: ---
MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTUÁRIO(A): ADRIANO GUSTAVO VEIGA SEDUVIM Ação:
Execução Fiscal em: 07/03/2019---EXEQUENTE:MUNICIPIO DE BELEM FAZENDA PUBLICA
MUNICIPAL Representante(s): OAB 10372 - KARITAS LORENA RODRIGUES DE MEDEIROS
(PROCURADOR(A)) EXECUTADO:ANA CRISTINA FLEURY DE FIGUEIREDO. VISTOS 1.
Verifica-se que o Município de Belém informou que a parte executada efetuou o PARCELAMENTO DO
DÉBITO em âmbito administrativo, conforme documentais juntadas aos autos. 2. Desta forma, DEFIRO
o pedido de suspensão do processo executivo fiscal, pelo prazo requerido pela Municipalidade, a fim de
que o(a) executado(a) cumpra voluntariamente a obrigação, nos termos do art. 922 do CPC, com a
consequente suspensão da exigibilidade do crédito tributário, conforme disposição contida no art. 151, VI
do CTN, inclusive no que tange a execução de atos constritivos, eventualmente já determinados por este
Juízo. 3. Após o decurso do prazo de suspensão, INTIME-SE o exequente, para, no prazo de 20
(vinte) dias, manifestar-se acerca de eventual quitação do débito, requerendo o que entender de direito.
Int., dil. e cumpra-se. Belém/PA, 27 de fevereiro de 2019. ADRIANO GUSTAVO VEIGA
SEDUVIM Juiz de Direito Titular da 2ª Vara de Execução Fiscal da Capital
PROCESSO: 00389665020148140301 PROCESSO ANTIGO: ---
MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTUÁRIO(A): ADRIANO GUSTAVO VEIGA SEDUVIM Ação:
Execução Fiscal em: 07/03/2019---EXEQUENTE:MUNICIPIO DE BELEM FAZENDA PUBLICA
MUNICIPAL Representante(s): JOBER NUNES DE FREITAS (PROCURADOR(A))
EXECUTADO:ANTONIO VANDERLEY PEIXOTO. Processo: 00389665020148140301 VISTOS
1. Certifique-se acerca do cumprimento da decisão que determinou a citação da parte executada,
procedendo a juntada do respectivo AR aos autos. Em caso negativo, cumpra-se a determinação, através
de carta com aviso de recebimento. 2. Havendo o retorno do AR, INTIME-SE o Município de Belém,
para, no prazo de 30 (trinta) dias, requerer o que lhe competir, sob pena de aplicação do art. 40 da LEF.
DIL. E CUMPRA-SE. Belém/PA, 26 de fevereiro de 2019. ADRIANO GUSTAVO VEIGA
SEDUVIM Juiz de Direito Titular da 2ª Vara de Execução Fiscal da Capital DBA
PROCESSO: 00391579520148140301 PROCESSO ANTIGO: ---
MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTUÁRIO(A): ADRIANO GUSTAVO VEIGA SEDUVIM Ação:
Execução Fiscal em: 07/03/2019---EXEQUENTE:MUNICIPIO DE BELEM FAZENDA PUBLICA
MUNICIPAL Representante(s): OAB 13897 - MARINA ROCHA PONTES DE SOUSA
(PROCURADOR(A)) EXECUTADO:FRANCISCO FONT GARCIA. PROCESSO: 0039157-
95.2014.8.14.0301 Vistos, etc. Em petição de fl. retro, o exequente requer a suspensão do feito em virtude
de parcelamento do débito fiscal em âmbito administrativo. Contudo, observo a ocorrência do termo final
estabelecido para o pagamento espontâneo da dívida tributária em 20/02/2019, conforme documento de fl.
08. Desse modo, tendo em vista o decurso do prazo concedido para o cumprimento voluntário da
obrigação fiscal, INTIME-SE o exequente para que, dentro de 10 (dez) dias, manifeste seu interesse no
prosseguimento do feito, requerendo o que entender de direito. Após, com ou sem manifestação, retornem
conclusos. Belém/PA, 27 de fevereiro de 2019. Adriano Gustavo Veiga Seduvim Juiz de Direito da 2ª Vara
de Execução Fiscal da Capital. JS
PROCESSO: 00396812420168140301 PROCESSO ANTIGO: ---
MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTUÁRIO(A): ADRIANO GUSTAVO VEIGA SEDUVIM Ação:
585
TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 6617/2019 - Quinta-feira, 14 de Março de 2019
ativa, devendo a cópia da certidão ser encaminhada à Coordenadoria Geral de Arrecadação do TJ/PA
para ciência e controle financeiro. P.R.I.C. Após o trânsito em julgado, devidamente certificado pela
Secretaria, arquivem-se os presentes autos, com as cautelas legais, dando-se baixa no Sistema Libra.
Belém/PA, 01 de março de 2019. ADRIANO GUSTAVO VEIGA SEDUVIM Juiz de Direito Titular
da 2ª Vara de Execução Fiscal da Capital RP
PROCESSO: 00399220320138140301 PROCESSO ANTIGO: ---
MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTUÁRIO(A): ADRIANO GUSTAVO VEIGA SEDUVIM Ação:
Execução Fiscal em: 07/03/2019---EXEQUENTE:MUNICÍPIO DE BELÉM FAZENDA PÚBLICA
MUNICIPAL Representante(s): OAB 5634 - EDILENE BRITO RODRIGUES (PROCURADOR(A))
EXECUTADO:JUSTINIANO DOS SANTOS. VISTOS 1. Verifica-se que o Município de Belém
informou que a parte executada efetuou o PARCELAMENTO DO DÉBITO em âmbito administrativo,
conforme documentais juntadas aos autos. 2. Desta forma, DEFIRO o pedido de suspensão do
processo executivo fiscal, pelo prazo requerido pela Municipalidade, a fim de que o(a) executado(a)
cumpra voluntariamente a obrigação, nos termos do art. 922 do CPC, com a consequente suspensão da
exigibilidade do crédito tributário, conforme disposição contida no art. 151, VI do CTN, inclusive no que
tange a execução de atos constritivos, eventualmente já determinados por este Juízo. 3. Após o
decurso do prazo de suspensão, INTIME-SE o exequente, para, no prazo de 20 (vinte) dias, manifestar-se
acerca de eventual quitação do débito, requerendo o que entender de direito. Int., dil. e cumpra-se.
Belém/PA, 27 de fevereiro de 2019. ADRIANO GUSTAVO VEIGA SEDUVIM Juiz de Direito
Titular da 2ª Vara de Execução Fiscal da Capital
PROCESSO: 00399783620138140301 PROCESSO ANTIGO: ---
MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTUÁRIO(A): ADRIANO GUSTAVO VEIGA SEDUVIM Ação:
Execução Fiscal em: 07/03/2019---EXEQUENTE:MUNICÍPIO DE BELÉM FAZENDA PÚBLICA
MUNICIPAL Representante(s): JOBER NUNES DE FREITAS (PROCURADOR(A))
EXECUTADO:MANOEL VAZ DE A.MIRANDA. VISTOS 1. Verifica-se que o Município de Belém
informou que a parte executada efetuou o PARCELAMENTO DO DÉBITO em âmbito administrativo,
conforme documentais juntadas aos autos. 2. Desta forma, DEFIRO o pedido de suspensão do
processo executivo fiscal, pelo prazo requerido pela Municipalidade, a fim de que o(a) executado(a)
cumpra voluntariamente a obrigação, nos termos do art. 922 do CPC, com a consequente suspensão da
exigibilidade do crédito tributário, conforme disposição contida no art. 151, VI do CTN, inclusive no que
tange a execução de atos constritivos, eventualmente já determinados por este Juízo. 3. Após o
decurso do prazo de suspensão, INTIME-SE o exequente, para, no prazo de 20 (vinte) dias, manifestar-se
acerca de eventual quitação do débito, requerendo o que entender de direito. Int., dil. e cumpra-se.
Belém/PA, 27 de fevereiro de 2019. ADRIANO GUSTAVO VEIGA SEDUVIM Juiz de Direito
Titular da 2ª Vara de Execução Fiscal da Capital
PROCESSO: 00405004620088140301 PROCESSO ANTIGO: 200811097721
MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTUÁRIO(A): ADRIANO GUSTAVO VEIGA SEDUVIM Ação:
Execução Fiscal em: 07/03/2019---EXECUTADO:WANDA CARDOSO BRAGA Representante(s):
BRENDA QUEIROZ JATENE (ADVOGADO) EXEQUENTE:A FAZENDA PUBLICA DO MUNICIPIO DE
BELEM. VISTOS, ETC. Considerando que a parte interessada ingressou com AÇÃO ANULATÓRIA DE
ARREMATAÇÃO JUDICIAL (processo nº 0802986-33.2019.8.14.0301), a qual tramita por meio do sistema
PJE - Processo Judicial Eletrônico, determino a digitalização dos presentes autos, permitindo a análise
conjunta dos feitos. Ademais, tendo em vista que concedida a tutela de urgência na ação acima
mencionada, SUSPENDA-SE O PRESENTE FEITO, aguardando-se decisão a ser proferida naqueles
autos. Int., dil. e cumpra-se. Belém/PA, 28 de fevereiro de 2019. ADRIANO GUSTAVO VEIGA
SEDUVIM Juiz de Direito Titular da 2ª Vara de Execução Fiscal da Capital RP
PROCESSO: 00405939420118140301 PROCESSO ANTIGO: ---
MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTUÁRIO(A): ADRIANO GUSTAVO VEIGA SEDUVIM Ação:
Execução Fiscal em: 07/03/2019---EXEQUENTE:MUNICÍPIO DE BELÉM FAZENDA PÚBLICA
MUNICIPAL Representante(s): OAB 11599 - MARCIA DOS SANTOS ANTUNES (PROCURADOR(A))
EXECUTADO:ESTER SOARES. VISTOS 1. Verifica-se que o Município de Belém informou que a
parte executada efetuou o PARCELAMENTO DO DÉBITO em âmbito administrativo, conforme
documentais juntadas aos autos. 2. Desta forma, DEFIRO o pedido de suspensão do processo
executivo fiscal, pelo prazo requerido pela Municipalidade, a fim de que o(a) executado(a) cumpra
voluntariamente a obrigação, nos termos do art. 922 do CPC, com a consequente suspensão da
exigibilidade do crédito tributário, conforme disposição contida no art. 151, VI do CTN, inclusive no que
tange a execução de atos constritivos, eventualmente já determinados por este Juízo. 3. Após o
decurso do prazo de suspensão, INTIME-SE o exequente, para, no prazo de 20 (vinte) dias, manifestar-se
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TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 6617/2019 - Quinta-feira, 14 de Março de 2019
acerca de eventual quitação do débito, requerendo o que entender de direito. Int., dil. e cumpra-se.
Belém/PA, 27 de fevereiro de 2019. ADRIANO GUSTAVO VEIGA SEDUVIM Juiz de Direito
Titular da 2ª Vara de Execução Fiscal da Capital
PROCESSO: 00408411120098140301 PROCESSO ANTIGO: 200910918315
MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTUÁRIO(A): ADRIANO GUSTAVO VEIGA SEDUVIM Ação:
Execução Fiscal em: 07/03/2019---EXECUTADO:TITO DOMINGUES NUNES Representante(s): OAB
10189 - MARCELO SILVA DA COSTA (ADVOGADO) EXEQUENTE:FAZENDA PUBLICA DO
MUNICIPIO DE BELEM Representante(s): MIGUEL GUSTAVO C. BRASIL CUNHA-PROCURADOR
(PROCURADOR(A)) . VISTOS 1. CHAMO A ORDEM: Proceda a Secretaria a numeração integral dos
autos, a contar da fl. 20, a fim de evitar tumulto e confusão processual. 2. Inobstante tratar-se de
embargos de declaração intempestivo, conforme certidão de fl. retro, CERTIFIQUE o Sr. Diretor de
Secretaria acerca dos fatos narrados pelo réu, isto é, similitude pedido e causa de pedir entre os presentes
autos e o processo nº 001. 2009.1.122551-1. Da mesma forma, deverá certificar se houve ou não o
recolhimento das custas processuais em quaisquer dos feitos. Após, venham os autos conclusos para
apreciação. CUMPRA-SE. Belém/PA, 28/02/2019. ADRIANO GUSTAVO VEIGA SEDUVIM
Juiz de Direito Titular da 2ª Vara de Execução Fiscal da Capital
PROCESSO: 00417959120098140301 PROCESSO ANTIGO: 200910944568
MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTUÁRIO(A): ADRIANO GUSTAVO VEIGA SEDUVIM Ação:
Execução Fiscal em: 07/03/2019---EXECUTADO:E B C T C E TELEGRAFOS EXEQUENTE:FAZENDA
PUBLICA DO MUNICIPIO DE BELEM Representante(s): GISELE MARIA DE A NEVES (ADVOGADO) .
Processo 2009.1.094456-8 Vistos, etc. O exequente, muito embora intimado
para se manifestar acerca da conclusão do processo administrativo em razão do qual sucessivamente
requereu a suspensão processual, manteve-se silente, consoante certificado à fl. 27-v. Nota-se,
portanto, o desinteresse do exequente na demanda, ante a demora na solução administrativa e a ausência
de pedido de citação e dos subsequentes atos executivos. Ademais, em virtude da conduta
desidiosa do exequente em concluir o processo administrativo, não foi sequer proferido o despacho inicial
de citação, inexistindo causa, portanto, de interrupção da prescrição. Isto posto, intime-se
pessoalmente o exequente para que, no prazo de 10 (dez) dias, manifeste seu interesse no
prosseguimento do feito, sob pena de extinção do processo, nos termos do art. 485, III do NCPC, bem
como acerca da possível prescrição do crédito tributário, nos termos do art. 10 do NCPC. Após,
com ou sem manifestação, retornem conclusos. Int. Dil. Belém/PA, 27 de fevereiro de
2019. Adriano Gustavo Veiga Seduvim Juiz de Direito da 2ª Vara de Fazenda Pública da Capital DBA
PROCESSO: 00418066720138140301 PROCESSO ANTIGO: ---
MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTUÁRIO(A): ADRIANO GUSTAVO VEIGA SEDUVIM Ação:
Execução Fiscal em: 07/03/2019---EXEQUENTE:MUNICÍPIO DE BELÉM FAZENDA PÚBLICA
MUNICIPAL Representante(s): CAMILA MIRANDA DE FIGUEREDO (PROCURADOR(A))
EXECUTADO:JUSTINA MARIA FONSECA. VISTOS 1. Verifica-se que o Município de Belém
informou que a parte executada efetuou o PARCELAMENTO DO DÉBITO em âmbito administrativo,
conforme documentais juntadas aos autos. 2. Desta forma, DEFIRO o pedido de suspensão do
processo executivo fiscal, a fim de que o(a) executado(a) cumpra voluntariamente a obrigação, nos termos
do art. 922 do CPC, com a consequente suspensão da exigibilidade do crédito tributário, conforme
disposição contida no art. 151, VI do CTN, inclusive no que tange a execução de atos constritivos,
eventualmente já determinados por este Juízo. 3. Entretanto, considerando o prazo requerido pela
Municipalidade e a demora nos cumprimentos das decisões, devido ao grande acervo desta vara de
execução fiscal, INTIME-SE, desde logo, o Município para manifestar-se, no prazo de 20 (vinte) dias,
acerca do seu interesse no prosseguimento do feito, requerendo o que entender de direito, sob pena de
aplicação do art. 40 da LEF.3. Int., dil. e cumpra-se. Belém/PA, 28 de fevereiro de 2019.
ADRIANO GUSTAVO VEIGA SEDUVIM Juiz de Direito Titular da 2ª Vara de Execução Fiscal da
Capital
PROCESSO: 00436871920088140301 PROCESSO ANTIGO: 200811177945
MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTUÁRIO(A): ADRIANO GUSTAVO VEIGA SEDUVIM Ação:
Execução Fiscal em: 07/03/2019---EXECUTADO:JOAO BOSCO BRAGA BRANCO EXEQUENTE:A
FAZENDA PUBLICA DO MUNICIPIO DE BELEM Representante(s): WANESSA MENDES DE ARAUJO
(ADVOGADO) . Processo 2008.1.117794-5 VISTOS 1. Tendo em vista as pesquisas realizadas junto ao
sistema BACENJUD, foi bloqueada a quantia de R$950,30 (novecentos e cinquenta reais e trinta
centavos) em nome do(a) executado(a). Junte-se a consulta. 2. Considerando que houve tão somente a
penhora parcial do débito, deixo, por ora, de intimar a executada para interposição de embargos. 3.
Inobstante isto, INTIME-SE a executada MARIA YOLANDA VIEIRA BRAGA BRANCO, através de carta
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TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 6617/2019 - Quinta-feira, 14 de Março de 2019
com aviso de recebimento, acerca da penhora realizada por meio eletrônico, para, querendo, arguir no
prazo de 05 (cinco) dias, quaisquer das matérias listadas no art. 854, §3º do NCPC. 4. Da mesma forma,
considerando que o valor atualizado da dívida ultrapassa a quantia bloqueada através do sistema
BACENJUD, INTIME-SE o Exequente para, no prazo de 15 (quinze) dias, manifestar seu interesse no
prosseguimento do feito, bem como, requerer o que lhe competir, indicando, se for o caso, novos bens
passíveis de penhora, para o reforço da constrição e futura intimação do executado para apresentação de
embargos. Int. Belém/PA, 27 de fevereiro de 2019. ADRIANO GUSTAVO VEIGA SEDUVIM Juiz de Direito
Titular da 2ª Vara de Execução Fiscal da Capital DBA
PROCESSO: 00437527420138140301 PROCESSO ANTIGO: ---
MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTUÁRIO(A): ADRIANO GUSTAVO VEIGA SEDUVIM Ação:
Execução Fiscal em: 07/03/2019---EXEQUENTE:MUNICÍPIO DE BELÉM FAZENDA PÚBLICA
MUNICIPAL Representante(s): OAB 13897 - MARINA ROCHA PONTES DE SOUSA
(PROCURADOR(A)) EXECUTADO:CARLOS OTAVIO DE CARVALHO VINAGRE. PODER JUDICIÁRIO
TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DO PARÁ ? 2ª Vara de Execução Fiscal ? Comarca de Belém
VISTOS. Tratam os presentes autos de AÇÃO DE EXECUÇÃO FISCAL proposta pelo MUNICÍPIO
DE BELÉM em face de CARLOS OTAVIO DE CARVALHO VINAGRE, com fundamento na Lei nº 6.830/80
(LEF), objetivando a cobrança relativa a débito de IPTU referente ao(s) exercício(s) 2009/2010/2011/2012
de imóvel com sequencial nº 366320, identificado nos autos. Determinada a citação, o Município
requereu a suspensão e posterior extinção do processo, em virtude do pagamento integral do débito,
inclusive no que tange aos honorários advocatícios, conforme petição e documentais de fl. retro. Éo
relatório. PASSO A DECIDIR. ANTE O EXPOSTO, pelos fatos ao norte alinhavados, com fundamento
no art. 156, inciso I do Código Tributário Nacional, em virtude do pagamento integral do débito referente
ao(s) exercício(s) de 2009/2010/2011/2012, comprovado pelo(s) documento(s) de fl. retro, JULGO
EXTINTO O CRÉDITO TRIBUTÁRIO, e, em consequência, DECLARO EXTINTA A EXECUÇÃO, com
resolução de mérito, nos termos do art. 924, II c/c art. 487, I do Novo Código de Processo Civil. Deixo
de arbitrar honorários advocatícios, face ter sido informado pelo Município que, por ocasião do pagamento
da dívida, já foram incluídos os honorários de sucumbência. Por força do Princípio da Causalidade,
segundo o qual a parte que deu causa à instauração do processo, deve arcar com as despesas dele
decorrentes, CONDENO O(A) EXECUTADO(A) AO PAGAMENTO DE CUSTAS PROCESSUAIS, COM
FULCRO NO ART. 90 DO NCPC. INTIME-SE o(a) executado(a) para efetuar o pagamento das custas,
no prazo de 30 (trinta) dias, devendo constar no mandado que, em caso de não pagamento no prazo
assinalado, o débito será inscrito em dívida ativa, para cobrança judicial através de execução fiscal. Após
o pagamento das custas pelo(a) executado(a), certifique-se nos autos, juntando-se os comprovantes de
pagamento, observadas as formalidades legais. Caso não haja o pagamento voluntário, proceda a
Secretaria as diligências necessárias visando o cumprimento das determinações contidas Provimento
Conjunto nº 001/2011-CJRMB/CJCI, com expedição de certidão na qual deverá constar os valores das
custas processuais pendentes de pagamento pelo(a) executado(a), e posterior encaminhamento, via
ofício, à Procuradoria do Estado do Pará, para fins de inscrição em dívida ativa, devendo a cópia da
certidão ser encaminhada à Coordenadoria Geral de Arrecadação do TJ/PA para ciência e controle
financeiro. P.R.I.C. Após o trânsito em julgado, devidamente certificado pela Secretaria, arquivem-se os
presentes autos, com as cautelas legais, dando-se baixa no Sistema Libra. Belém/PA, 01 de março de
2019. ADRIANO GUSTAVO VEIGA SEDUVIM Juiz de Direito Titular da 2ª Vara de Execução Fiscal
da Capital RP
PROCESSO: 00441854920118140301 PROCESSO ANTIGO: ---
MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTUÁRIO(A): ADRIANO GUSTAVO VEIGA SEDUVIM Ação:
Execução Fiscal em: 07/03/2019---EXEQUENTE:MUNICÍPIO DE BELÉM FAZENDA PÚBLICA
MUNICIPAL Representante(s): OAB 10308 - RAFAEL MOTA DE QUEIROZ (PROCURADOR(A))
EXECUTADO:JOSE PECANHA DA LUZ. Processo 00441854920118140301 VISTOS 1. Tendo em vista
as pesquisas realizadas junto ao sistema BACENJUD, foi bloqueada a quantia de R$440,09 (quatrocentos
e quarenta reais e nove centavos) em nome do(a) executado(a). Junte-se a consulta. 2. Considerando que
houve tão somente a penhora parcial do débito, deixo, por ora, de intimar a executada para interposição
de embargos. 3. Inobstante isto, INTIME-SE o executado, através de carta com aviso de recebimento,
acerca da penhora realizada por meio eletrônico, para, querendo, arguir no prazo de 05 (cinco) dias,
quaisquer das matérias listadas no art. 854, §3º do NCPC. 4. Da mesma forma, considerando que o valor
atualizado da dívida ultrapassa a quantia bloqueada através do sistema BACENJUD, INTIME-SE o
Exequente para, no prazo de 15 (quinze) dias, manifestar seu interesse no prosseguimento do feito, bem
como, requerer o que lhe competir, indicando, se for o caso, novos bens passíveis de penhora, para o
reforço da constrição e futura intimação do executado para apresentação de embargos. Int. Belém/PA, 22
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TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 6617/2019 - Quinta-feira, 14 de Março de 2019
de fevereiro de 2019. ADRIANO GUSTAVO VEIGA SEDUVIM Juiz de Direito Titular da 2ª Vara de
Execução Fiscal da Capital DBA
PROCESSO: 00449845420098140301 PROCESSO ANTIGO: 200911029450
MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTUÁRIO(A): ADRIANO GUSTAVO VEIGA SEDUVIM Ação:
Execução Fiscal em: 07/03/2019---EXEQUENTE:FAZENDA PUBLICA DO MUNICIPIO DE BELEM
Representante(s): OAB 9815 - VERA LUCIA FREITAS DE ARAUJO (PROCURADOR(A))
EXECUTADO:SHERPA COM E REPRES LTDA Representante(s): OAB 16093 - JOAO GABRIEL
CASEMIRO AGUILA (ADVOGADO) OAB 15585 - DANILO LANOA COSENZA (ADVOGADO) . Processo
nº 2009.1.102945-0 Vistos, etc. 1. A parte executada opôs embargos de declaração em face da
decisão que rejeitou a exceção de pré-executividade e determinou a penhora por meio do BACENJUD.
Sustenta que o instrumento público juntado faz referência a fato ocorrido no passado, em
decorrência do perecimento do antigo instrumento particular, fato este que, de fato, não foi apreciado na
decisão que rejeitou a exceção de pré-executividade, porquanto nesta se considerou a transferência da
posse na data da lavratura da escritura, olvidando que ela se reporta a 26/02/1998. Além disso, o
embargante afirma que a decisão foi omissa quanto à existência de confissão irretratável da dívida pelo
atual possuidor do imóvel, BENEDITO DE JESUS RIBEIRO DA COSTA, que incluiu o crédito objeto da
execução. Considerando as omissões apontadas e por medida de cautela, determino o desbloqueio
das contas bancárias da parte ré até o julgamento do recurso, sem prejuízo do posterior prosseguimento
da execução e da renovação do bloqueio, se for o caso. 2. Em face da intenção de conferir efeito
modificativo aos embargos de declaração opostos, em atenção ao princípio do contraditório e ao disposto
no art. 1.023, §2º do NCPC, intime-se o Município para, querendo, apresentar contrarrazões no prazo
legal. 3. Após o decurso do prazo, com ou sem manifestação, voltem os autos conclusos.
Belém, 27 de fevereiro de 2019. Adriano Gustavo Veiga Seduvim. Juiz da 2ª Vara de
Execução Fiscal da Capital DBA
PROCESSO: 00458327420148140301 PROCESSO ANTIGO: ---
MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTUÁRIO(A): ADRIANO GUSTAVO VEIGA SEDUVIM Ação:
Execução Fiscal em: 07/03/2019---EXEQUENTE:MUNICIPIO DE BELEM FAZENDA PUBLICA
MUNICIPAL Representante(s): JOBER NUNES DE FREITAS (PROCURADOR(A))
EXECUTADO:LICION SANTIAGO. VISTOS 1. Verifica-se que o Município de Belém informou que a
parte executada efetuou o PARCELAMENTO DO DÉBITO em âmbito administrativo, conforme
documentais juntadas aos autos. 2. Desta forma, DEFIRO o pedido de suspensão do processo
executivo fiscal, pelo prazo requerido pela Municipalidade, a fim de que o(a) executado(a) cumpra
voluntariamente a obrigação, nos termos do art. 922 do CPC, com a consequente suspensão da
exigibilidade do crédito tributário, conforme disposição contida no art. 151, VI do CTN, inclusive no que
tange a execução de atos constritivos, eventualmente já determinados por este Juízo. 3. Após o
decurso do prazo de suspensão, INTIME-SE o exequente, para, no prazo de 20 (vinte) dias, manifestar-se
acerca de eventual quitação do débito, requerendo o que entender de direito. Int., dil. e cumpra-se.
Belém/PA, 27 de fevereiro de 2019. ADRIANO GUSTAVO VEIGA SEDUVIM Juiz de Direito
Titular da 2ª Vara de Execução Fiscal da Capital
PROCESSO: 00462946520138140301 PROCESSO ANTIGO: ---
MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTUÁRIO(A): ADRIANO GUSTAVO VEIGA SEDUVIM Ação:
Execução Fiscal em: 07/03/2019---EXEQUENTE:MUNICÍPIO DE BELÉM FAZENDA PÚBLICA
MUNICIPAL Representante(s): OAB 10308 - RAFAEL MOTA DE QUEIROZ (PROCURADOR(A))
EXECUTADO:TEODORO DE SOUZA. PODER JUDICIÁRIO TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DO
PARÁ 2ª Vara de Execução Fiscal Comarca de Belém VISTOS. 1. Verifica-se haver nos autos a
informação de descumprimento do acordo firmado em âmbito administrativo, ocasião em que o Município
de Belém requereu a constrição do imóvel, por meio da penhora do bem. Ocorre que, há nos autos
informação acerca do falecimento do executado, tendo óbito, a princípio, ocorrido antes do ajuizamento da
presente ação. Desta forma, considerando que a legitimidade processual é matéria de ordem pública,
passível de apreciação em qualquer momento processual; e, tendo em vista ainda, o disposto no art. 9º e
10 do CPC, INTIME-SE a Municipalidade para, no prazo de 10 (dez) dias, manifestar-se expressamente
quanto às informações alhures mencionadas, requerendo o que lhe competir. Após, com ou sem
manifestação, venham conclusos para decisão. Int. dil. e cumpra-se. Belém/PA, 25/02/2019.
ADRIANO GUSTAVO VEIGA SEDUVIM Juiz de Direito Titular da 2ª Vara de Execução Fiscal da
Capital RP
PROCESSO: 00465358020108140301 PROCESSO ANTIGO: ---
MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTUÁRIO(A): ADRIANO GUSTAVO VEIGA SEDUVIM Ação:
Execução Fiscal em: 07/03/2019---EXEQUENTE:MUNICIPIO DE BELEM SEMAJ Representante(s): OAB
590
TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 6617/2019 - Quinta-feira, 14 de Março de 2019
que deu causa à instauração do processo, deve arcar com as despesas dele decorrentes, CONDENO
O(A) EXECUTADO(A) AO PAGAMENTO DE CUSTAS PROCESSUAIS. INTIME-SE o(a) executado(a)
para efetuar o pagamento das custas, no prazo de 30 (trinta) dias, devendo constar no mandado que, em
caso de não pagamento no prazo assinalado, o débito será inscrito em dívida ativa, para cobrança judicial
através de execução fiscal. Após o pagamento das custas pelo(a) executado(a), certifique-se nos autos,
juntando-se os comprovantes de pagamento, observadas as formalidades legais. Caso não haja o
pagamento, proceda a Secretaria as diligências necessárias visando o cumprimento das determinações
contidas Provimento Conjunto nº 001/2011-CJRMB/CJCI, com expedição de certidão na qual deverá
constar os valores das custas processuais pendentes de pagamento pelo(a) executado(a), e posterior
encaminhamento, via ofício, à Procuradoria do Estado do Pará, para fins de inscrição em dívida ativa,
devendo a cópia da certidão ser encaminhada à Coordenadoria Geral de Arrecadação do TJ/PA para
ciência e controle financeiro. P.R.I.C. Após o trânsito em julgado, devidamente certificado pela
Secretaria, arquivem-se os presentes autos, com as cautelas legais, dando-se baixa no Sistema Libra.
Belém/PA, 01 de março de 2019. ADRIANO GUSTAVO VEIGA SEDUVIM Juiz de Direito Titular
da 2ª Vara de Execução Fiscal da Capital RP
PROCESSO: 00484120720108140301 PROCESSO ANTIGO: ---
MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTUÁRIO(A): ADRIANO GUSTAVO VEIGA SEDUVIM Ação:
Execução Fiscal em: 07/03/2019---EXEQUENTE:FAZENDA PUBLICA DO MUNICIPIO DE BELEM
Representante(s): OAB 9750 - BRENDA QUEIROZ JATENE (ADVOGADO)
EXECUTADO:CONSTRUTORA ALMIRANTE. PROCESSO 0048412-07.2010.8.14.0301 Vistos, etc. Ao
compulsar os autos, observa-se do documento de fls. 13/14, que o imóvel gerador do tributo em execução
possui inscrição em nome de terceiro, o que implica óbice ao registro da penhora efetuada no processo.
Desse modo, INTIME-SE o exequente para que, dentro de 10 (dez) dias, manifeste seu interesse no
prosseguimento do feito, requerendo o que entender de direito. Int. Dil. Belém/PA, 27 de fevereiro de 2019.
Adriano Gustavo Veiga Seduvim Juiz de Direito da 2ª Vara de Execução Fiscal da Capital. JS
PROCESSO: 00486189120148140301 PROCESSO ANTIGO: ---
MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTUÁRIO(A): ADRIANO GUSTAVO VEIGA SEDUVIM Ação:
Execução Fiscal em: 07/03/2019---EXEQUENTE:MUNICIPIO DE BELEM FAZENDA PUBLICA
MUNICIPAL Representante(s): MIGUEL GUSTAVO CARVALHO BRASIL CUNHA (PROCURADOR(A))
EXECUTADO:CLAUDIA MARIA MOREIRA DA SILVA. VISTOS 1. Verifica-se que o Município de
Belém informou que a parte executada efetuou o PARCELAMENTO DO DÉBITO em âmbito
administrativo, conforme documentais juntadas aos autos. 2. Desta forma, DEFIRO o pedido de
suspensão do processo executivo fiscal, pelo prazo requerido pela Municipalidade, a fim de que o(a)
executado(a) cumpra voluntariamente a obrigação, nos termos do art. 922 do CPC, com a consequente
suspensão da exigibilidade do crédito tributário, conforme disposição contida no art. 151, VI do CTN,
inclusive no que tange a execução de atos constritivos, eventualmente já determinados por este Juízo.
3. Após o decurso do prazo de suspensão, INTIME-SE o exequente, para, no prazo de 20 (vinte) dias,
manifestar-se acerca de eventual quitação do débito, requerendo o que entender de direito. Int., dil. e
cumpra-se. Belém/PA, 27 de fevereiro de 2019. ADRIANO GUSTAVO VEIGA SEDUVIM Juiz de
Direito Titular da 2ª Vara de Execução Fiscal da Capital
PROCESSO: 00488219620108140301 PROCESSO ANTIGO: ---
MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTUÁRIO(A): ADRIANO GUSTAVO VEIGA SEDUVIM Ação:
Execução Fiscal em: 07/03/2019---EXEQUENTE:MUNICIPIO DE BELEM SEMAJ Representante(s): OAB
10372 - KARITAS LORENA RODRIGUES DE MEDEIROS (PROCURADOR(A)) EXECUTADO:JOSE DE
ARIMATÉIA OLIVEIRA. PODER JUDICIÁRIO TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DO PARÁ ? 2ª
Vara de Execução Fiscal ? Comarca de Belém VISTOS, ETC. Tratam os presentes autos de
AÇÃO DE EXECUÇÃO FISCAL proposta pelo MUNICÍPIO DE BELÉM em face de JOSE DE ARIMATEIA
OLIVEIRA com fundamento na Lei nº 6.830/80 (LEF), objetivando a cobrança de débito de IPTU referente
ao(s) exercício(s) de 2006/2007/2008, de imóvel com sequencial nº 221192, identificado nos autos.
Determinada a citação, o Município de Belém requereu a suspensão do processo, em virtude do
parcelamento do débito, o que foi deferido por este Juízo. Considerando que os autos se encontravam
paralisados, este Juízo efetuou consulta informal junto à SEMAJ, localizada neste Fórum Cível, ocasião
em que, conforme infração extraída do Sistema de Arrecadação tributária - SAT, constatou que houve o
pagamento integral do débito em âmbito administrativo, inclusive no que tange aos honorários
advocatícios, conforme documentos ora juntados aos autos. É o relatório. PASSO A DECIDIR.
ANTE O EXPOSTO, por tudo que dos autos consta, com fundamento no art. 156, inciso I do Código
Tributário Nacional, em virtude do pagamento integral do débito referente ao(s) exercício(s) de
2006/2007/2008, comprovado pelo(s) documento(s) ora anexados, JULGO EXTINTO O CRÉDITO
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TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 6617/2019 - Quinta-feira, 14 de Março de 2019
débito de IPTU referente ao(s) exercício(s) de 2009/2010/2011/2012, de imóvel com sequencial nº 245728,
identificado nos autos. Realizada a citação, o Município de Belém requereu a suspensão do processo,
em virtude do parcelamento do débito, o que foi deferido por este Juízo. Considerando que os autos se
encontravam paralisados, este Juízo efetuou consulta informal junto à SEMAJ, localizada neste Fórum
Cível, ocasião em que, conforme infração extraída do Sistema de Arrecadação tributária - SAT, constatou
que houve o pagamento integral do débito em âmbito administrativo, inclusive no que tange aos honorários
advocatícios, conforme documentos ora juntados aos autos. É o relatório. PASSO A DECIDIR.
ANTE O EXPOSTO, por tudo que dos autos consta, com fundamento no art. 156, inciso I do Código
Tributário Nacional, em virtude do pagamento integral do débito referente ao(s) exercício(s) de
2009/2010/2011/2012, comprovado pelo(s) documento(s) ora anexados, JULGO EXTINTO O CRÉDITO
TRIBUTÁRIO, e, em consequência, DECLARO EXTINTA A EXECUÇÃO, com resolução de mérito, nos
termos do art. 924, II c/c art. 487, I do Novo Código de Processo Civil. Deixo de arbitrar honorários
advocatícios, considerando que este foram devidamente pagos em âmbito administrativo, conforme
comprovado nos autos. Por força do PRINCÍPIO DA CAUSALIDADE, segundo o qual a parte que deu
causa à instauração do processo, deve arcar com as despesas dele decorrentes, CONDENO O(A)
EXECUTADO(A) AO PAGAMENTO DE CUSTAS PROCESSUAIS. INTIME-SE o(a) executado(a) para
efetuar o pagamento das custas, no prazo de 30 (trinta) dias, devendo constar no mandado que, em caso
de não pagamento no prazo assinalado, o débito será inscrito em dívida ativa, para cobrança judicial
através de execução fiscal. Após o pagamento das custas pelo(a) executado(a), certifique-se nos autos,
juntando-se os comprovantes de pagamento, observadas as formalidades legais. Caso não haja o
pagamento, proceda a Secretaria as diligências necessárias visando o cumprimento das determinações
contidas Provimento Conjunto nº 001/2011-CJRMB/CJCI, com expedição de certidão na qual deverá
constar os valores das custas processuais pendentes de pagamento pelo(a) executado(a), e posterior
encaminhamento, via ofício, à Procuradoria do Estado do Pará, para fins de inscrição em dívida ativa,
devendo a cópia da certidão ser encaminhada à Coordenadoria Geral de Arrecadação do TJ/PA para
ciência e controle financeiro. P.R.I.C. Após o trânsito em julgado, devidamente certificado pela
Secretaria, arquivem-se os presentes autos, com as cautelas legais, dando-se baixa no Sistema Libra.
Belém/PA, 01 de março de 2019. ADRIANO GUSTAVO VEIGA SEDUVIM Juiz de Direito Titular
da 2ª Vara de Execução Fiscal da Capital RP
PROCESSO: 00513209320098140301 PROCESSO ANTIGO: 200911185864
MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTUÁRIO(A): ADRIANO GUSTAVO VEIGA SEDUVIM Ação:
Execução Fiscal em: 07/03/2019---EXECUTADO:ROSILDA BARROS DE ALMEIDA
EXEQUENTE:FAZENDA PUBLICA DO MUNICIPIO DE BELEM Representante(s): GUSTAVO AZEVEDO
ROLA (ADVOGADO) . VISTOS 1. Verifica-se que o Município de Belém informou que a parte
executada efetuou o PARCELAMENTO DO DÉBITO em âmbito administrativo, conforme documentais
juntadas aos autos. 2. Desta forma, DEFIRO o pedido de suspensão do processo executivo fiscal, pelo
prazo requerido pela Municipalidade, a fim de que o(a) executado(a) cumpra voluntariamente a obrigação,
nos termos do art. 922 do CPC, com a consequente suspensão da exigibilidade do crédito tributário,
conforme disposição contida no art. 151, VI do CTN, inclusive no que tange a execução de atos
constritivos, eventualmente já determinados por este Juízo. 3. Após o decurso do prazo de
suspensão, INTIME-SE o exequente, para, no prazo de 20 (vinte) dias, manifestar-se acerca de eventual
quitação do débito, requerendo o que entender de direito. Int., dil. e cumpra-se. Belém/PA, 27 de
fevereiro de 2019. ADRIANO GUSTAVO VEIGA SEDUVIM Juiz de Direito Titular da 2ª Vara de
Execução Fiscal da Capital
PROCESSO: 00514353120148140301 PROCESSO ANTIGO: ---
MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTUÁRIO(A): ADRIANO GUSTAVO VEIGA SEDUVIM Ação:
Execução Fiscal em: 07/03/2019---EXEQUENTE:MUNICIPIO DE BELEM FAZENDA PUBLICA
MUNICIPAL Representante(s): OAB 9750 - BRENDA QUEIROZ JATENE (PROCURADOR(A))
EXECUTADO:EDSELMA DUARTE DE ANDRADE SILVA. VISTOS 1. Verifica-se que o Município de
Belém informou que a parte executada efetuou o PARCELAMENTO DO DÉBITO em âmbito
administrativo, conforme documentais juntadas aos autos. 2. Desta forma, DEFIRO o pedido de
suspensão do processo executivo fiscal, pelo prazo requerido pela Municipalidade, a fim de que o(a)
executado(a) cumpra voluntariamente a obrigação, nos termos do art. 922 do CPC, com a consequente
suspensão da exigibilidade do crédito tributário, conforme disposição contida no art. 151, VI do CTN,
inclusive no que tange a execução de atos constritivos, eventualmente já determinados por este Juízo.
3. Após o decurso do prazo de suspensão, INTIME-SE o exequente, para, no prazo de 20 (vinte) dias,
manifestar-se acerca de eventual quitação do débito, requerendo o que entender de direito. Int., dil. e
cumpra-se. Belém/PA, 27 de fevereiro de 2019. ADRIANO GUSTAVO VEIGA SEDUVIM Juiz de
595
TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 6617/2019 - Quinta-feira, 14 de Março de 2019
executado(a) cumpra voluntariamente a obrigação, nos termos do art. 922 do CPC, com a consequente
suspensão da exigibilidade do crédito tributário, conforme disposição contida no art. 151, VI do CTN,
inclusive no que tange a execução de atos constritivos, eventualmente já determinados por este Juízo.
3. Após o decurso do prazo de suspensão, INTIME-SE o exequente, para, no prazo de 20 (vinte) dias,
manifestar-se acerca de eventual quitação do débito, requerendo o que entender de direito. Int., dil. e
cumpra-se. Belém/PA, 27 de fevereiro de 2019. ADRIANO GUSTAVO VEIGA SEDUVIM Juiz de
Direito Titular da 2ª Vara de Execução Fiscal da Capital
PROCESSO: 00569440620158140301 PROCESSO ANTIGO: ---
MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTUÁRIO(A): ADRIANO GUSTAVO VEIGA SEDUVIM Ação:
Execução Fiscal em: 07/03/2019---EXEQUENTE:MUNICIPIO DE BELEM FAZENDA PUBLICA
MUNICIPAL Representante(s): OAB 11599 - MARCIA DOS SANTOS ANTUNES (PROCURADOR(A))
EXECUTADO:COOPERATIVA HABITACIONAL DE BELEM COMTETO. VISTOS 1. Verifica-se que
o Município de Belém informou que a parte executada efetuou o PARCELAMENTO DO DÉBITO em
âmbito administrativo, conforme documentais juntadas aos autos. 2. Desta forma, DEFIRO o pedido de
suspensão do processo executivo fiscal, pelo prazo requerido pela Municipalidade, a fim de que o(a)
executado(a) cumpra voluntariamente a obrigação, nos termos do art. 922 do CPC, com a consequente
suspensão da exigibilidade do crédito tributário, conforme disposição contida no art. 151, VI do CTN,
inclusive no que tange a execução de atos constritivos, eventualmente já determinados por este Juízo.
3. Após o decurso do prazo de suspensão, INTIME-SE o exequente, para, no prazo de 20 (vinte) dias,
manifestar-se acerca de eventual quitação do débito, requerendo o que entender de direito. Int., dil. e
cumpra-se. Belém/PA, 27 de fevereiro de 2019. ADRIANO GUSTAVO VEIGA SEDUVIM Juiz de
Direito Titular da 2ª Vara de Execução Fiscal da Capital
PROCESSO: 00575024620138140301 PROCESSO ANTIGO: ---
MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTUÁRIO(A): ADRIANO GUSTAVO VEIGA SEDUVIM Ação:
Execução Fiscal em: 07/03/2019---EXEQUENTE:MUNICÍPIO DE BELÉM FAZENDA PÚBLICA
MUNICIPAL Representante(s): OAB 10308 - RAFAEL MOTA DE QUEIROZ (PROCURADOR(A))
EXECUTADO:LUIS DE GONZAGA DA SILVA. VISTOS 1. Verifica-se que o Município de Belém
informou que a parte executada efetuou o PARCELAMENTO DO DÉBITO em âmbito administrativo,
conforme documentais juntadas aos autos. 2. Desta forma, DEFIRO o pedido de suspensão do
processo executivo fiscal, pelo prazo requerido pela Municipalidade, a fim de que o(a) executado(a)
cumpra voluntariamente a obrigação, nos termos do art. 922 do CPC, com a consequente suspensão da
exigibilidade do crédito tributário, conforme disposição contida no art. 151, VI do CTN, inclusive no que
tange a execução de atos constritivos, eventualmente já determinados por este Juízo. 3. Após o
decurso do prazo de suspensão, INTIME-SE o exequente, para, no prazo de 20 (vinte) dias, manifestar-se
acerca de eventual quitação do débito, requerendo o que entender de direito. Int., dil. e cumpra-se.
Belém/PA, 27 de fevereiro de 2019. ADRIANO GUSTAVO VEIGA SEDUVIM Juiz de Direito
Titular da 2ª Vara de Execução Fiscal da Capital
PROCESSO: 00578798420098140301 PROCESSO ANTIGO: 200911315867
MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTUÁRIO(A): ADRIANO GUSTAVO VEIGA SEDUVIM Ação:
Procedimento Comum em: 07/03/2019---REQUERIDO:FAZENDA PUBLICA DO MUNICIPIO DE BELEM
Representante(s): EVANDRO ANTUNES COSTA (PROCURADOR(A)) REQUERENTE:UNIAO DE
ENSINO SUPERIOR DO PARA Representante(s): OAB 8265 - AFONSO MARCIUS VAZ LOBATO
(ADVOGADO) OAB 10840 - MARCIO ROBERTO MAUES DA COSTA (ADVOGADO) OAB 19646 - DIO
GONCALVES CARNEIRO (ADVOGADO) OAB 20231 - EDUARDA GOUVEIA COSTA TUPIASSU
(ADVOGADO) LEONARDO ALCANTARINO MENESCAL (ADVOGADO) . Processo nº
00578798420098140301 VISTOS Tendo em vista o pedido de fl. 1120, formulado pelo perito
judicial, determino a prorrogação do prazo de apresentação do laudo pericial para mais 30 (trinta) dias,
totalizando 60 (sessenta) dias. Após o decurso do prazo, retornem conclusos para apreciação.
Int. Dil. Belém/PA, 28 de fevereiro de 2019. Adriano Gustavo Veiga Seduvim Juiz de
Direito da 2ª Vara de Execução Fiscal da Comarca de Belém DBA
PROCESSO: 00582282020138140301 PROCESSO ANTIGO: ---
MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTUÁRIO(A): ADRIANO GUSTAVO VEIGA SEDUVIM Ação:
Execução Fiscal em: 07/03/2019---EXEQUENTE:MUNICÍPIO DE BELÉM FAZENDA PÚBLICA
MUNICIPAL Representante(s): OAB 9815 - VERA LUCIA FREITAS DE ARAUJO (PROCURADOR(A))
EXECUTADO:CELIVAL N L DA SILVA. VISTOS 1. Verifica-se que o Município de Belém informou
que a parte executada efetuou o PARCELAMENTO DO DÉBITO em âmbito administrativo, conforme
documentais juntadas aos autos. 2. Desta forma, DEFIRO o pedido de suspensão do processo
executivo fiscal, pelo prazo requerido pela Municipalidade, a fim de que o(a) executado(a) cumpra
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TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 6617/2019 - Quinta-feira, 14 de Março de 2019
voluntariamente a obrigação, nos termos do art. 922 do CPC, com a consequente suspensão da
exigibilidade do crédito tributário, conforme disposição contida no art. 151, VI do CTN, inclusive no que
tange a execução de atos constritivos, eventualmente já determinados por este Juízo. 3. Após o
decurso do prazo de suspensão, INTIME-SE o exequente, para, no prazo de 20 (vinte) dias, manifestar-se
acerca de eventual quitação do débito, requerendo o que entender de direito. Int., dil. e cumpra-se.
Belém/PA, 27 de fevereiro de 2019. ADRIANO GUSTAVO VEIGA SEDUVIM Juiz de Direito
Titular da 2ª Vara de Execução Fiscal da Capital
PROCESSO: 00588511620158140301 PROCESSO ANTIGO: ---
MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTUÁRIO(A): ADRIANO GUSTAVO VEIGA SEDUVIM Ação:
Execução Fiscal em: 07/03/2019---EXEQUENTE:MUNICIPIO DE BELEM FAZENDA PUBLICA
MUNICIPAL Representante(s): OAB 5634 - EDILENE BRITO RODRIGUES (PROCURADOR(A))
EXECUTADO:SERGIO SENA GONCALVES. VISTOS 1. Verifica-se que o Município de Belém
informou que a parte executada efetuou o PARCELAMENTO DO DÉBITO em âmbito administrativo,
conforme documentais juntadas aos autos. 2. Desta forma, DEFIRO o pedido de suspensão do
processo executivo fiscal, pelo prazo requerido pela Municipalidade, a fim de que o(a) executado(a)
cumpra voluntariamente a obrigação, nos termos do art. 922 do CPC, com a consequente suspensão da
exigibilidade do crédito tributário, conforme disposição contida no art. 151, VI do CTN, inclusive no que
tange a execução de atos constritivos, eventualmente já determinados por este Juízo. 3. Após o
decurso do prazo de suspensão, INTIME-SE o exequente, para, no prazo de 20 (vinte) dias, manifestar-se
acerca de eventual quitação do débito, requerendo o que entender de direito. Int., dil. e cumpra-se.
Belém/PA, 27 de fevereiro de 2019. ADRIANO GUSTAVO VEIGA SEDUVIM Juiz de Direito
Titular da 2ª Vara de Execução Fiscal da Capital
PROCESSO: 00591832220118140301 PROCESSO ANTIGO: ---
MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTUÁRIO(A): ADRIANO GUSTAVO VEIGA SEDUVIM Ação:
Execução Fiscal em: 07/03/2019---EXEQUENTE:MUNICÍPIO DE BELÉM FAZENDA PÚBLICA
MUNICIPAL Representante(s): OAB 9815 - VERA LUCIA FREITAS DE ARAUJO (PROCURADOR(A))
EXECUTADO:LICION SANTIAGO. VISTOS 1. Verifica-se que o Município de Belém informou que a
parte executada efetuou o PARCELAMENTO DO DÉBITO em âmbito administrativo, conforme
documentais juntadas aos autos. 2. Desta forma, DEFIRO o pedido de suspensão do processo
executivo fiscal, pelo prazo requerido pela Municipalidade, a fim de que o(a) executado(a) cumpra
voluntariamente a obrigação, nos termos do art. 922 do CPC, com a consequente suspensão da
exigibilidade do crédito tributário, conforme disposição contida no art. 151, VI do CTN, inclusive no que
tange a execução de atos constritivos, eventualmente já determinados por este Juízo. 3. Após o
decurso do prazo de suspensão, INTIME-SE o exequente, para, no prazo de 20 (vinte) dias, manifestar-se
acerca de eventual quitação do débito, requerendo o que entender de direito. Int., dil. e cumpra-se.
Belém/PA, 27 de fevereiro de 2019. ADRIANO GUSTAVO VEIGA SEDUVIM Juiz de Direito
Titular da 2ª Vara de Execução Fiscal da Capital
PROCESSO: 00595004920138140301 PROCESSO ANTIGO: ---
MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTUÁRIO(A): ADRIANO GUSTAVO VEIGA SEDUVIM Ação:
Execução Fiscal em: 07/03/2019---EXEQUENTE:FAZENDA PÚBLICA DO MUNICÍPIO DE BELÉM
Representante(s): JOBER NUNES DE FREITAS (PROCURADOR(A)) EXECUTADO:JOAO DE J LOBO
PANTOJA. VISTOS 1. Verifica-se que o Município de Belém informou que a parte executada
efetuou o PARCELAMENTO DO DÉBITO em âmbito administrativo, conforme documentais juntadas aos
autos. 2. Desta forma, DEFIRO o pedido de suspensão do processo executivo fiscal, pelo prazo
requerido pela Municipalidade, a fim de que o(a) executado(a) cumpra voluntariamente a obrigação, nos
termos do art. 922 do CPC, com a consequente suspensão da exigibilidade do crédito tributário, conforme
disposição contida no art. 151, VI do CTN, inclusive no que tange a execução de atos constritivos,
eventualmente já determinados por este Juízo. 3. Após o decurso do prazo de suspensão, INTIME-
SE o exequente, para, no prazo de 20 (vinte) dias, manifestar-se acerca de eventual quitação do débito,
requerendo o que entender de direito. Int., dil. e cumpra-se. Belém/PA, 27 de fevereiro de 2019.
ADRIANO GUSTAVO VEIGA SEDUVIM Juiz de Direito Titular da 2ª Vara de Execução Fiscal da
Capital
PROCESSO: 00627003020148140301 PROCESSO ANTIGO: ---
MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTUÁRIO(A): ADRIANO GUSTAVO VEIGA SEDUVIM Ação:
Execução Fiscal em: 07/03/2019---EXEQUENTE:MUNICIPIO DE BELEM FAZENDA PUBLICA
MUNICIPAL Representante(s): JOBER NUNES DE FREITAS (PROCURADOR(A)) EXECUTADO:ISA
PAULA OLIVEIRA GILLET. VISTOS 1. Verifica-se que o Município de Belém informou que a parte
executada efetuou o PARCELAMENTO DO DÉBITO em âmbito administrativo, conforme documentais
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TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 6617/2019 - Quinta-feira, 14 de Março de 2019
juntadas aos autos. 2. Desta forma, DEFIRO o pedido de suspensão do processo executivo fiscal, pelo
prazo requerido pela Municipalidade, a fim de que o(a) executado(a) cumpra voluntariamente a obrigação,
nos termos do art. 922 do CPC, com a consequente suspensão da exigibilidade do crédito tributário,
conforme disposição contida no art. 151, VI do CTN, inclusive no que tange a execução de atos
constritivos, eventualmente já determinados por este Juízo. 3. Após o decurso do prazo de
suspensão, INTIME-SE o exequente, para, no prazo de 20 (vinte) dias, manifestar-se acerca de eventual
quitação do débito, requerendo o que entender de direito. Int., dil. e cumpra-se. Belém/PA, 27 de
fevereiro de 2019. ADRIANO GUSTAVO VEIGA SEDUVIM Juiz de Direito Titular da 2ª Vara de
Execução Fiscal da Capital
PROCESSO: 00634648420128140301 PROCESSO ANTIGO: ---
MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTUÁRIO(A): ADRIANO GUSTAVO VEIGA SEDUVIM Ação:
Execução Fiscal em: 07/03/2019---EXEQUENTE:MUNICÍPIO DE BELÉM FAZENDA PÚBLICA
MUNICIPAL Representante(s): OAB 10372 - KARITAS LORENA RODRIGUES DE MEDEIROS
(PROCURADOR(A)) EXECUTADO:EDENOR BATISTA DA SILVA. VISTOS 1. Verifica-se que o
Município de Belém informou que a parte executada efetuou o PARCELAMENTO DO DÉBITO em âmbito
administrativo, conforme documentais juntadas aos autos. 2. Desta forma, DEFIRO o pedido de
suspensão do processo executivo fiscal, pelo prazo requerido pela Municipalidade, a fim de que o(a)
executado(a) cumpra voluntariamente a obrigação, nos termos do art. 922 do CPC, com a consequente
suspensão da exigibilidade do crédito tributário, conforme disposição contida no art. 151, VI do CTN,
inclusive no que tange a execução de atos constritivos, eventualmente já determinados por este Juízo.
3. Após o decurso do prazo de suspensão, INTIME-SE o exequente, para, no prazo de 20 (vinte) dias,
manifestar-se acerca de eventual quitação do débito, requerendo o que entender de direito. Int., dil. e
cumpra-se. Belém/PA, 27 de fevereiro de 2019. ADRIANO GUSTAVO VEIGA SEDUVIM Juiz de
Direito Titular da 2ª Vara de Execução Fiscal da Capital
PROCESSO: 00636174920148140301 PROCESSO ANTIGO: ---
MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTUÁRIO(A): ADRIANO GUSTAVO VEIGA SEDUVIM Ação:
Execução Fiscal em: 07/03/2019---EXEQUENTE:MUNICIPIO DE BELEM FAZENDA PUBLICA
MUNICIPAL Representante(s): OAB 9750 - BRENDA QUEIROZ JATENE (PROCURADOR(A))
EXECUTADO:MANOEL DE JESUS MORAIS VILHENA. VISTOS 1. Verifica-se que o Município de
Belém informou que a parte executada efetuou o PARCELAMENTO DO DÉBITO em âmbito
administrativo, conforme documentais juntadas aos autos. 2. Desta forma, DEFIRO o pedido de
suspensão do processo executivo fiscal, pelo prazo requerido pela Municipalidade, a fim de que o(a)
executado(a) cumpra voluntariamente a obrigação, nos termos do art. 922 do CPC, com a consequente
suspensão da exigibilidade do crédito tributário, conforme disposição contida no art. 151, VI do CTN,
inclusive no que tange a execução de atos constritivos, eventualmente já determinados por este Juízo.
3. Após o decurso do prazo de suspensão, INTIME-SE o exequente, para, no prazo de 20 (vinte) dias,
manifestar-se acerca de eventual quitação do débito, requerendo o que entender de direito. Int., dil. e
cumpra-se. Belém/PA, 27 de fevereiro de 2019. ADRIANO GUSTAVO VEIGA SEDUVIM Juiz de
Direito Titular da 2ª Vara de Execução Fiscal da Capital
PROCESSO: 00645031920128140301 PROCESSO ANTIGO: ---
MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTUÁRIO(A): ADRIANO GUSTAVO VEIGA SEDUVIM Ação:
Execução Fiscal em: 07/03/2019---EXEQUENTE:MUNICÍPIO DE BELÉM FAZENDA PÚBLICA
MUNICIPAL Representante(s): OAB 9815 - VERA LUCIA FREITAS DE ARAUJO (PROCURADOR(A))
EXECUTADO:MARIA MIRANDA PEREIRA. VISTOS 1. Verifica-se que o Município de Belém
informou que a parte executada efetuou o PARCELAMENTO DO DÉBITO em âmbito administrativo,
conforme documentais juntadas aos autos. 2. Desta forma, DEFIRO o pedido de suspensão do
processo executivo fiscal, pelo prazo requerido pela Municipalidade, a fim de que o(a) executado(a)
cumpra voluntariamente a obrigação, nos termos do art. 922 do CPC, com a consequente suspensão da
exigibilidade do crédito tributário, conforme disposição contida no art. 151, VI do CTN, inclusive no que
tange a execução de atos constritivos, eventualmente já determinados por este Juízo. 3. Após o
decurso do prazo de suspensão, INTIME-SE o exequente, para, no prazo de 20 (vinte) dias, manifestar-se
acerca de eventual quitação do débito, requerendo o que entender de direito. Int., dil. e cumpra-se.
Belém/PA, 27 de fevereiro de 2019. ADRIANO GUSTAVO VEIGA SEDUVIM Juiz de Direito
Titular da 2ª Vara de Execução Fiscal da Capital
PROCESSO: 00648825720128140301 PROCESSO ANTIGO: ---
MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTUÁRIO(A): ADRIANO GUSTAVO VEIGA SEDUVIM Ação:
Execução Fiscal em: 07/03/2019---EXEQUENTE:MUNICÍPIO DE BELÉM FAZENDA PÚBLICA
MUNICIPAL Representante(s): DANIEL COUTINHO DA SILVEIRA (PROCURADOR(A))
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TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 6617/2019 - Quinta-feira, 14 de Março de 2019
eventualmente já determinados por este Juízo. 3. Entretanto, considerando o prazo requerido pela
Municipalidade e a demora nos cumprimentos das decisões, devido ao grande acervo desta vara de
execução fiscal, INTIME-SE, desde logo, o Município para manifestar-se, no prazo de 20 (vinte) dias,
acerca do seu interesse no prosseguimento do feito, requerendo o que entender de direito, sob pena de
aplicação do art. 40 da LEF.3. Int., dil. e cumpra-se. Belém/PA, 27 de fevereiro de 2019.
ADRIANO GUSTAVO VEIGA SEDUVIM Juiz de Direito Titular da 2ª Vara de Execução Fiscal da
Capital
PROCESSO: 00670535020138140301 PROCESSO ANTIGO: ---
MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTUÁRIO(A): ADRIANO GUSTAVO VEIGA SEDUVIM Ação:
Execução Fiscal em: 07/03/2019---EXEQUENTE:MUNICÍPIO DE BELÉM FAZENDA PÚBLICA
MUNICIPAL Representante(s): JOBER NUNES DE FREITAS (PROCURADOR(A))
EXECUTADO:ALUIZIO DE SOUZA NUNES FILHO. VISTOS 1. Verifica-se que o Município de
Belém informou que a parte executada efetuou o PARCELAMENTO DO DÉBITO em âmbito
administrativo, conforme documentais juntadas aos autos. 2. Desta forma, DEFIRO o pedido de
suspensão do processo executivo fiscal, pelo prazo requerido pela Municipalidade, a fim de que o(a)
executado(a) cumpra voluntariamente a obrigação, nos termos do art. 922 do CPC, com a consequente
suspensão da exigibilidade do crédito tributário, conforme disposição contida no art. 151, VI do CTN,
inclusive no que tange a execução de atos constritivos, eventualmente já determinados por este Juízo.
3. Após o decurso do prazo de suspensão, INTIME-SE o exequente, para, no prazo de 20 (vinte) dias,
manifestar-se acerca de eventual quitação do débito, requerendo o que entender de direito. Int., dil. e
cumpra-se. Belém/PA, 27 de fevereiro de 2019. ADRIANO GUSTAVO VEIGA SEDUVIM Juiz de
Direito Titular da 2ª Vara de Execução Fiscal da Capital
PROCESSO: 00677301220158140301 PROCESSO ANTIGO: ---
MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTUÁRIO(A): ADRIANO GUSTAVO VEIGA SEDUVIM Ação:
Execução Fiscal em: 07/03/2019---EXEQUENTE:MUNICIPIO DE BELEM FAZENDA PUBLICA
MUNICIPAL Representante(s): JOBER NUNES DE FREITAS (PROCURADOR(A))
EXECUTADO:MARIA MIRANDA PEREIRA. VISTOS 1. Verifica-se que o Município de Belém
informou que a parte executada efetuou o PARCELAMENTO DO DÉBITO em âmbito administrativo,
conforme documentais juntadas aos autos. 2. Desta forma, DEFIRO o pedido de suspensão do
processo executivo fiscal, pelo prazo requerido pela Municipalidade, a fim de que o(a) executado(a)
cumpra voluntariamente a obrigação, nos termos do art. 922 do CPC, com a consequente suspensão da
exigibilidade do crédito tributário, conforme disposição contida no art. 151, VI do CTN, inclusive no que
tange a execução de atos constritivos, eventualmente já determinados por este Juízo. 3. Após o
decurso do prazo de suspensão, INTIME-SE o exequente, para, no prazo de 20 (vinte) dias, manifestar-se
acerca de eventual quitação do débito, requerendo o que entender de direito. Int., dil. e cumpra-se.
Belém/PA, 27 de fevereiro de 2019. ADRIANO GUSTAVO VEIGA SEDUVIM Juiz de Direito
Titular da 2ª Vara de Execução Fiscal da Capital
PROCESSO: 00725296920138140301 PROCESSO ANTIGO: ---
MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTUÁRIO(A): ADRIANO GUSTAVO VEIGA SEDUVIM Ação:
Execução Fiscal em: 07/03/2019---EXEQUENTE:MUNICÍPIO DE BELÉM FAZENDA PÚBLICA
MUNICIPAL Representante(s): OAB 9750 - BRENDA QUEIROZ JATENE (PROCURADOR(A))
EXECUTADO:COOPERATIVA HABITACIONAL DE BELEM. VISTOS 1. Verifica-se que o Município
de Belém informou que a parte executada efetuou o PARCELAMENTO DO DÉBITO em âmbito
administrativo, conforme documentais juntadas aos autos. 2. Desta forma, DEFIRO o pedido de
suspensão do processo executivo fiscal, pelo prazo requerido pela Municipalidade, a fim de que o(a)
executado(a) cumpra voluntariamente a obrigação, nos termos do art. 922 do CPC, com a consequente
suspensão da exigibilidade do crédito tributário, conforme disposição contida no art. 151, VI do CTN,
inclusive no que tange a execução de atos constritivos, eventualmente já determinados por este Juízo.
3. Após o decurso do prazo de suspensão, INTIME-SE o exequente, para, no prazo de 20 (vinte) dias,
manifestar-se acerca de eventual quitação do débito, requerendo o que entender de direito. Int., dil. e
cumpra-se. Belém/PA, 27 de fevereiro de 2019. ADRIANO GUSTAVO VEIGA SEDUVIM Juiz de
Direito Titular da 2ª Vara de Execução Fiscal da Capital
PROCESSO: 00772462220168140301 PROCESSO ANTIGO: ---
MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTUÁRIO(A): ADRIANO GUSTAVO VEIGA SEDUVIM Ação:
Execução Fiscal em: 07/03/2019---EXEQUENTE:MUNICIPIO DE BELEM FAZENDA PUBLICA
MUNICIPAL Representante(s): JOBER NUNES DE FREITAS (PROCURADOR(A)) EXECUTADO:B
IMPORTADOS LTDA Representante(s): OAB 3525 - MARIA ROSAURA SILVA (ADVOGADO) . PODER
JUDICIÁRIO TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DO PARÁ 2ª Vara de Execução Fiscal Comarca de
601
TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 6617/2019 - Quinta-feira, 14 de Março de 2019
Belém VISTOS. Incabível o pedido formulado pela Municipalidade, considerando não ter noticiado
nos autos, qualquer causa suspensiva do feito. Ocupando-se a requerer a suspensão, provavelmente, com
vista a atualizar o valor do débito. Note-se que, é de conhecimento deste Juízo o ajuizamento de ação
cautelar patrocinada pelo Estado do Pará, processo nº 0831445-79.2018.8.14.0301 movida em face da
mesma executada Belém Importados LTDA. Nos autos cautelares, além da tentativa de bloqueio de
numerário, veículos e imóveis, houve a desconsideração da personalidade jurídica da ré, com a inclusão
dos sócios pessoas físicas e jurídicas, através da integralização do conceito de grupo econômico. Note-
se que, naquela oportunidade, houve o arresto de todos os bens existentes localizados, com vistas a
garantia de execuções fiscais já ajuizadas, bem como, aquelas que futuramente vierem a ser ajuizadas
pelo Estado do Pará. Desta forma, INTIME-SE a Municipalidade para, ciente da existência do processo
alhures mencionado, no prazo de 20 (vinte) dias, manifestar-se quanto ao seu interesse no
prosseguimento do feito, requerendo o que lhe competir. Int. Belém/PA, 25/02/2019. ADRIANO
GUSTAVO VEIGA SEDUVIM Juiz de Direito Titular da 2ª Vara de Execução Fiscal da Capital RP
PROCESSO: 00772549620168140301 PROCESSO ANTIGO: ---
MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTUÁRIO(A): ADRIANO GUSTAVO VEIGA SEDUVIM Ação:
Execução Fiscal em: 07/03/2019---EXEQUENTE:MUNICIPIO DE BELEM FAZENDA PUBLICA
MUNICIPAL Representante(s): OAB 9815 - VERA LUCIA FREITAS DE ARAUJO (PROCURADOR(A))
EXECUTADO:BANCO DO BRASIL SA Representante(s): OAB 211.648 - RAFAEL SGANZERLA
DURAND (ADVOGADO) . PODER JUDICIÁRIO TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DO PARÁ 2ª Vara
de Execução Fiscal Comarca de Belém Processo nº 00772549620168140301 VISTOS, ETC. Tratam os
presentes autos de AÇÃO DE EXECUÇÃO FISCAL proposta pelo MUNICÍPIO DE BELÉM em face de
BANCO DO BRASIL SA, com fundamento na Lei nº 6.830/80 (LEF), referente a débito de TLPL, inscrição
nº 020094-7, competências 2011 a 2012. O executado peticionou à fl. 06 a emissão de guia para proceder
com a garantia do juízo, para fins de distribuição de embargos à execução fiscal. Em petição de fl. 26, o
executado comprova o pagamento da garantia do juízo para fins de distribuição de embargos à execução.
No entanto, em seguida, reconheceu a legitimidade da CDA e informou ter procedido à quitação integral
do débito, pedindo a extinção da execução (fls. 47/48). Novamente, o executado peticionou requerendo a
devolução do valor de R$767,00 pagos a título de custas processuais para a propositura dos embargos à
execução e a devolução de R$11.269,69 pagos indevidamente a título de garantia do juízo. Instado a se
manifestar, o exequente requereu o chamamento do processo à ordem para certificar a existência do
depósito, dando-se oportunidade ao Município de se manifestar acerca de reforço de penhora. À fl. 73-v,
certidão do Diretor de Secretaria atestando o depósito judicial no valor de R$11.269,69 em 06/07/2016 e o
pagamento das custas iniciais. Por meio do despacho de fl. 76, foi determinada a intimação do Município
para informar o valor atualizado do débito, o que não foi realizado, conforme certidão à fl. 76-v. Vierem os
autos conclusos para decisão. É o sucinto relatório. PASSO A DECIDIR. Compulsando os autos, verifico
que em 06/07/2016 foi efetuado depósito, pela parte executada, no montante de R$11.269,69 (onze mil
duzentos e sessenta e nove reais e sessenta e nove centavos), constante em conta vinculada a esse
processo (vide certidão à fl. 73-v). Inicialmente, o executado informou a intenção de garantir o juízo para
fins de embargos à execução, requerendo a emissão de guia para depósito. Contudo, em petição de fls.
47/48, reconheceu o débito, aduzindo ter efetuado a quitação da dívida, conforme comprovante de
pagamento juntado, datado de 06/07/2016. Demonstrada a intenção de quitação da dívida por parte da
executada, o exequente não se opôs ao depósito, não tendo informado o valor que entendia como
atualizado da dívida, apesar de intimado (fl. 76-v). Assim, considero como valor do débito a quantia de
R$11.269,69, indicada na inicial. O depósito efetuado pela parte executada, portanto, é suficiente à
satisfação integral da obrigação, na medida em que é exatamente o valor da causa indicado na inicial, não
tendo outro montante sido apresentado pelo Município. Insta salientar que na petição de fls. 47/48, a
executada reconheceu a legitimidade da CDA e informou a quitação integral do débito, demonstrando a
sua aquiescência com a execução. Assim sendo, os valores depositados demonstram-se incontroversos.
Assim, a petição de fls. 66/67, da executada, não altera essa circunstância e nem permite a devolução do
valor depositado, quando em petição anterior (fls. 47/48) a própria executada reconheceu o débito e
objetivou o pagamento da dívida pelo depósito efetuado. Isto posto, determino a conversão do depósito
judicial em renda ao Município de Belém. Assim, com fundamento no art. 156, inciso VI do Código
Tributário Nacional, em virtude da conversão do depósito em renda, JULGO EXTINTO O CRÉDITO
TRIBUTÁRIO de TLPL, exercícios de 2012 a 2014. Em consequência, declaro extinta a execução, com
resolução de mérito, nos termos do art. 924, inciso II, c/c 487, inciso I, do Código de Processo Civil. Como
o valor da inicial não incluiu os honorários advocatícios, CONDENO A PARTE EXECUTADA em
honorários advocatícios, fixados em 10% do valor do débito, com supedâneo no art. 85, § 3º, inciso I do
Novo Código de Processo Civil. EXPEÇA-SE ALVARÁ em favor do Município de Belém, para
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levantamento do valor depositado em juízo, acrescidos dos juros e correção monetária. Por força do
Princípio da Causalidade, segundo o qual a parte que deu causa à instauração do processo deve arcar
com as despesas dele decorrentes, CONDENO O(A) EXECUTADO(A) AO PAGAMENTO DE CUSTAS
JUDICIAIS, COM FULCRO NO ART. 90 DO NCPC. Para tanto, deve-se levar em conta, no cálculo das
custas, o valor pago pela executada a título de custas iniciais (R$767,00, vide fl. 74), uma vez que já
vinculadas ao presente processo. No caso de insuficiência do valor já quitado, INTIME-SE o executado
para pagamento do saldo subsistente, devendo constar no mandado que, em caso de não pagamento no
prazo assinalado, o débito de custas será inscrito em dívida ativa, para cobrança judicial através de
execução fiscal. Cumpridas as determinações acima, arquivem-se os presentes autos, com as cautelas
legais, dando-se baixa no Sistema Libra. Publique-se. Registre-se. Intime-se. Cumpra-se. Belém/PA, 28
de fevereiro de 2019. ADRIANO GUSTAVO VEIGA SEDUVIM Juiz de Direito Titular da 2ª Vara de
Execução Fiscal da Capital DBA
PROCESSO: 00824609620138140301 PROCESSO ANTIGO: ---
MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTUÁRIO(A): ADRIANO GUSTAVO VEIGA SEDUVIM Ação:
Execução Fiscal em: 07/03/2019---EXEQUENTE:MUNICIPIO DE BELEM FAZENDA PUBLICA
MUNICIPAL Representante(s): OAB 5634 - EDILENE BRITO RODRIGUES (PROCURADOR(A))
EXECUTADO:INOCENCIO D RODRIGUES. PODER JUDICIÁRIO TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO
DO PARÁ 2ª Vara de Execução Fiscal Comarca de Belém VISTOS. 1. Verifica-se haver nos autos a
informação de descumprimento do acordo firmado em âmbito administrativo, ocasião em que o Município
de Belém requereu a constrição do imóvel, por meio da penhora do bem. Ocorre que, há nos autos
informação acerca do falecimento do executado, tendo óbito, a princípio, ocorrido antes do ajuizamento da
presente ação. Desta forma, considerando que a legitimidade processual é matéria de ordem pública,
passível de apreciação em qualquer momento processual; e, tendo em vista ainda, o disposto no art. 9º e
10 do CPC, INTIME-SE a Municipalidade para, no prazo de 10 (dez) dias, manifestar-se expressamente
quanto às informações alhures mencionadas, requerendo o que lhe competir. Após, com ou sem
manifestação, venham conclusos para decisão. Int. dil. e cumpra-se. Belém/PA, 25/02/2019.
ADRIANO GUSTAVO VEIGA SEDUVIM Juiz de Direito Titular da 2ª Vara de Execução Fiscal da
Capital RP
PROCESSO: 00873143620138140301 PROCESSO ANTIGO: ---
MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTUÁRIO(A): ADRIANO GUSTAVO VEIGA SEDUVIM Ação:
Execução Fiscal em: 07/03/2019---EXEQUENTE:MUNICIPIO DE BELEM FAZENDA PUBLICA
MUNICIPAL Representante(s): OAB 5634 - EDILENE BRITO RODRIGUES (PROCURADOR(A))
EXECUTADO:MARIA EMILIA DE VASCONCELOS. PODER JUDICIÁRIO TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO
ESTADO DO PARÁ 2ª Vara de Execução Fiscal Comarca de Belém VISTOS 1. Considerando que,
em consulta ao Sistema SEFA/SEFIN, este Juízo constatou que o parcelamento do débito se encontra em
vigor, estando devidamente cumprido pela parte (junte-se), DETERMINO A SUSPENSÃO do processo
executivo fiscal pelo prazo de 06 (seis) meses, a fim de que o(a) executado(a) cumpra voluntariamente a
obrigação, nos termos do art. 922 do CPC e art. 151, VI do Código Tributário Nacional. 2. Após,
decorrido o prazo de suspensão, INTIME-SE o exequente para, no prazo de 20 (vinte) dias, manifestar-se
acerca de seu interesse no prosseguimento do feito, ou ocorrência de eventual quitação do débito,
requerendo o que entender de direito. Dil. e cumpra-se. Belém/PA, 25 de fevereiro de 2019.
ADRIANO GUSTAVO VEIGA SEDUVIM Juiz de Direito Titular da 2ª Vara de Execução Fiscal da
Capital RP
PROCESSO: 00895193820138140301 PROCESSO ANTIGO: ---
MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTUÁRIO(A): ADRIANO GUSTAVO VEIGA SEDUVIM Ação:
Procedimento Comum em: 07/03/2019---REQUERENTE:BV FINANCEIRA S.A. - CRÉDITO,
FINANCIAMENTO E INVESTIMENTO Representante(s): OAB 169042 - LIVIA BALBINO FONSECA
SILVA (ADVOGADO) REQUERIDO:MUNICIPIO DE BELEM Representante(s): OAB 8676 - MIGUEL
GUSTAVO CARVALHO BRASIL CUNHA (PROCURADOR(A)) . PODER JUDICIÁRIO TRIBUNAL DE
JUSTIÇA DO ESTADO DO PARÁ 2ª Vara de Execução Fiscal Comarca da Capital VISTOS
Considerando a resposta encaminhada pelo Banco do Brasil, considerando que, conforme já pontuado
por este Juízo, desde o CPC/73, havia previsão para que os depósitos fossem efetuados em BANCO
OFICIAL, o qual, tratando-se de ação ajuizada em âmbito estadual, diz respeito ao Banco do Estado do
Pará - BANPARÁ; considerando que é interesse do requerente a comprovação da quantidade e valor dos
depósitos efetuados; bem como, compete-lhe desincumbir-se do ônus probatório previsto no código
processual civil, INTIME-SE a interessada, para, no prazo improrrogável de 30 (trinta) dias, efetuar a
transferência do montante depositado junto ao Banco do Brasil para subconta vinculada ao presente feito,
junto ao BANPARÁ (por tratar-se de banco oficial), a fim de regularizar o feito e permitir a análise do
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TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 6617/2019 - Quinta-feira, 14 de Março de 2019
mérito, SOB PENA DE EXTINÇÃO DO PROCESSO, SEM RESOLUÇÃO DE MÉRITO. Após, decorrido
o prazo, havendo ou não manifestação, venham os autos conclusos para apreciação. INT.
Belém/PA, 26 de fevereiro de 2019. ADRIANO GUSTAVO VEIGA SEDUVIM Juíza de Direito
Titular da 2ª Vara de Execução Fiscal da Capital
PROCESSO: 00986714220158140301 PROCESSO ANTIGO: ---
MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTUÁRIO(A): ADRIANO GUSTAVO VEIGA SEDUVIM Ação:
Execução Fiscal em: 07/03/2019---EXEQUENTE:MUNICIPIO DE BELEM FAZENDA PUBLICA
MUNICIPAL Representante(s): OAB 10308 - RAFAEL MOTA DE QUEIROZ (PROCURADOR(A))
EXECUTADO:AUGUSTO CÉZAR ALMEIDA VASCONCELOS. PROCESSO: 0098671-42.2015.8.14.0301
Vistos, etc. Em petição de fl. retro, o exequente requer a suspensão do feito em virtude de parcelamento
do débito fiscal em âmbito administrativo. Contudo, observo a ocorrência do termo final estabelecido para
o pagamento espontâneo da dívida tributária em 20/02/2019, conforme documento de fl. 10. Desse modo,
tendo em vista o decurso do prazo concedido para o cumprimento voluntário da obrigação fiscal, INTIME-
SE o exequente para que, dentro de 10 (dez) dias, manifeste seu interesse no prosseguimento do feito,
requerendo o que entender de direito. Após, com ou sem manifestação, retornem conclusos. Belém/PA, 27
de fevereiro de 2019. Adriano Gustavo Veiga Seduvim Juiz de Direito da 2ª Vara de Execução Fiscal da
Capital. JS
PROCESSO: 00999272020158140301 PROCESSO ANTIGO: ---
MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTUÁRIO(A): ADRIANO GUSTAVO VEIGA SEDUVIM Ação:
Execução Fiscal em: 07/03/2019---EXEQUENTE:MUNICIPIO DE BELEM FAZENDA PUBLICA
MUNICIPAL Representante(s): OAB 9815 - VERA LUCIA FREITAS DE ARAUJO (PROCURADOR(A))
EXECUTADO:MARCIA REGINA PEREIRA DOS SANTOS E OUTRAS. PODER JUDICIÁRIO TRIBUNAL
DE JUSTIÇA DO ESTADO DO PARÁ ? 2ª Vara de Execução Fiscal ? Comarca de Belém
VISTOS, ETC. Tratam os presentes autos de AÇÃO DE EXECUÇÃO FISCAL proposta pelo
MUNICÍPIO DE BELÉM em face de MARCIA REGINA PEREIRA DOS SANTOS E OUTRAS com
fundamento na Lei nº 6.830/80 (LEF), objetivando a cobrança de débito de IPTU referente ao(s)
exercício(s) de 2011/2012/2013, de imóvel com sequencial nº 188006, identificado nos autos.
Determinada a citação, o Município de Belém requereu a suspensão do processo, em virtude do
parcelamento do débito, o que foi deferido por este Juízo. Considerando que os autos se encontravam
paralisados, este Juízo efetuou consulta informal junto à SEMAJ, localizada neste Fórum Cível, ocasião
em que, conforme infração extraída do Sistema de Arrecadação tributária - SAT, constatou que houve o
pagamento integral do débito em âmbito administrativo, inclusive no que tange aos honorários
advocatícios, conforme documentos ora juntados aos autos. É o relatório. PASSO A DECIDIR.
ANTE O EXPOSTO, por tudo que dos autos consta, com fundamento no art. 156, inciso I do Código
Tributário Nacional, em virtude do pagamento integral do débito referente ao(s) exercício(s) de
2011/2012/2013, comprovado pelo(s) documento(s) ora anexados, JULGO EXTINTO O CRÉDITO
TRIBUTÁRIO, e, em consequência, DECLARO EXTINTA A EXECUÇÃO, com resolução de mérito, nos
termos do art. 924, II c/c art. 487, I do Novo Código de Processo Civil. Deixo de arbitrar honorários
advocatícios, considerando que este foram devidamente pagos em âmbito administrativo, conforme
comprovado nos autos. Por força do PRINCÍPIO DA CAUSALIDADE, segundo o qual a parte que deu
causa à instauração do processo, deve arcar com as despesas dele decorrentes, CONDENO O(A)
EXECUTADO(A) AO PAGAMENTO DE CUSTAS PROCESSUAIS. INTIME-SE o(a) executado(a) para
efetuar o pagamento das custas, no prazo de 30 (trinta) dias, devendo constar no mandado que, em caso
de não pagamento no prazo assinalado, o débito será inscrito em dívida ativa, para cobrança judicial
através de execução fiscal. Após o pagamento das custas pelo(a) executado(a), certifique-se nos autos,
juntando-se os comprovantes de pagamento, observadas as formalidades legais. Caso não haja o
pagamento, proceda a Secretaria as diligências necessárias visando o cumprimento das determinações
contidas Provimento Conjunto nº 001/2011-CJRMB/CJCI, com expedição de certidão na qual deverá
constar os valores das custas processuais pendentes de pagamento pelo(a) executado(a), e posterior
encaminhamento, via ofício, à Procuradoria do Estado do Pará, para fins de inscrição em dívida ativa,
devendo a cópia da certidão ser encaminhada à Coordenadoria Geral de Arrecadação do TJ/PA para
ciência e controle financeiro. P.R.I.C. Após o trânsito em julgado, devidamente certificado pela
Secretaria, arquivem-se os presentes autos, com as cautelas legais, dando-se baixa no Sistema Libra.
Belém/PA, 01 de março de 2019. ADRIANO GUSTAVO VEIGA SEDUVIM Juiz de Direito Titular
da 2ª Vara de Execução Fiscal da Capital RP
PROCESSO: 01099208720158140301 PROCESSO ANTIGO: ---
MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTUÁRIO(A): ADRIANO GUSTAVO VEIGA SEDUVIM Ação:
Execução Fiscal em: 07/03/2019---EXEQUENTE:MUNICIPIO DE BELEM FAZENDA PUBLICA
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TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 6617/2019 - Quinta-feira, 14 de Março de 2019
3. Após o decurso do prazo de suspensão, INTIME-SE o exequente, para, no prazo de 20 (vinte) dias,
manifestar-se acerca de eventual quitação do débito, requerendo o que entender de direito. Int., dil. e
cumpra-se. Belém/PA, 27 de fevereiro de 2019. ADRIANO GUSTAVO VEIGA SEDUVIM Juiz de
Direito Titular da 2ª Vara de Execução Fiscal da Capital
PROCESSO: 04397508820168140301 PROCESSO ANTIGO: ---
MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTUÁRIO(A): ADRIANO GUSTAVO VEIGA SEDUVIM Ação:
Execução Fiscal em: 07/03/2019---EXEQUENTE:MUNICIPIO DE BELEM FAZENDA PUBLICA
MUNICIPAL Representante(s): OAB 9815 - VERA LUCIA FREITAS DE ARAUJO (PROCURADOR(A))
EXECUTADO:ALVARO PINTO NASCIMENTO. VISTOS 1. Verifica-se que o Município de Belém
informou que a parte executada efetuou o PARCELAMENTO DO DÉBITO em âmbito administrativo,
conforme documentais juntadas aos autos. 2. Desta forma, DEFIRO o pedido de suspensão do
processo executivo fiscal, a fim de que o(a) executado(a) cumpra voluntariamente a obrigação, nos termos
do art. 922 do CPC, com a consequente suspensão da exigibilidade do crédito tributário, conforme
disposição contida no art. 151, VI do CTN, inclusive no que tange a execução de atos constritivos,
eventualmente já determinados por este Juízo. 3. Entretanto, considerando o prazo requerido pela
Municipalidade e a demora nos cumprimentos das decisões, devido ao grande acervo desta vara de
execução fiscal, INTIME-SE, desde logo, o Município para manifestar-se, no prazo de 20 (vinte) dias,
acerca do seu interesse no prosseguimento do feito, requerendo o que entender de direito, sob pena de
aplicação do art. 40 da LEF.3. Int., dil. e cumpra-se. Belém/PA, 27 de fevereiro de 2019.
ADRIANO GUSTAVO VEIGA SEDUVIM Juiz de Direito Titular da 2ª Vara de Execução Fiscal da
Capital
PROCESSO: 07456602320168140301 PROCESSO ANTIGO: ---
MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTUÁRIO(A): ADRIANO GUSTAVO VEIGA SEDUVIM Ação:
Execução Fiscal em: 07/03/2019---EXEQUENTE:MUNICIPIO DE BELEM FAZENDA PUBLICA
MUNICIPAL Representante(s): OAB 10308 - RAFAEL MOTA DE QUEIROZ (PROCURADOR(A))
EXECUTADO:BRUNO RIBEIRO LOPES. VISTOS 1. Verifica-se que o Município de Belém informou
que a parte executada efetuou o PARCELAMENTO DO DÉBITO em âmbito administrativo, conforme
documentais juntadas aos autos. 2. Desta forma, DEFIRO o pedido de suspensão do processo
executivo fiscal, a fim de que o(a) executado(a) cumpra voluntariamente a obrigação, nos termos do art.
922 do CPC, com a consequente suspensão da exigibilidade do crédito tributário, conforme disposição
contida no art. 151, VI do CTN, inclusive no que tange a execução de atos constritivos, eventualmente já
determinados por este Juízo. 3. Entretanto, considerando o prazo requerido pela Municipalidade e
a demora nos cumprimentos das decisões, devido ao grande acervo desta vara de execução fiscal,
INTIME-SE, desde logo, o Município para manifestar-se, no prazo de 20 (vinte) dias, acerca do seu
interesse no prosseguimento do feito, requerendo o que entender de direito, sob pena de aplicação do art.
40 da LEF.3. Int., dil. e cumpra-se. Belém/PA, 27 de fevereiro de 2019. ADRIANO GUSTAVO
VEIGA SEDUVIM Juiz de Direito Titular da 2ª Vara de Execução Fiscal da Capital
suspensão do feito (art. 535, §§ 3º e 4º, do CPC/2015) e determino a intimação da parte autora para
manifestação em 15 (quinze) dias. Int. Belém (PA), 24 de janeiro de 2019. Andréa Ferreira Bispo Juíza
de Direito Respondendo pela 1ª Vara de Fazenda da Capital.
referido permissivo legal, procede-se à apreciação singular dos pedidos de concessão de efeito
suspensivo aos indigitados embargos de declaração. In casu, sustentam os entes federativos
embargantes, em apertada síntese, padecer o decisum embargado de omissão e contradição, em face da
ausência de modulação de seus efeitos, vindo a sua imediata aplicação pelas instâncias a quo a dar causa
a um cenário de insegurança jurídica, com risco de dano grave ao erário, ante a possibilidade do
pagamento pela Fazenda Pública de valores a maior. Pois bem, apresenta-se relevante a fundamentação
expendida pelos entes federativos embargantes no que concerne à modulação temporal dos efeitos do
acórdão embargado, mormente quando observado tratar-se a modulação de instrumento voltado à
acomodação otimizada entre o princípio da nulidade de leis inconstitucionais e outros valores
constitucionais relevantes, como a segurança jurídica e a proteção da confiança legítima. Encontra-se
igualmente demonstrada, in casu, a efetiva existência de risco de dano grave ao erário em caso de não
concessão do efeito suspensivo pleiteado. Com efeito, a jurisprudência do Supremo Tribunal Federal é
firme no sentido de que, para fins de aplicação da sistemática da repercussão geral, não é necessário se
aguardar o trânsito em julgado do acórdão paradigma para a observância da orientação estabelecida.
Nesse sentido: ¿Agravo regimental em recurso extraordinário. 2. Direito Processual Civil. 3. Insurgência
quanto à aplicação de entendimento firmado em sede de repercussão geral. Desnecessidade de se
aguardar a publicação da decisão ou o trânsito em julgado do paradigma. Precedentes. 4. Ausência de
argumentos capazes de infirmar a decisão agravada. 5. Negativa de provimento ao agravo regimental.¿
(RE 1.129.931-AgR, Rel. Min. Gilmar Mendes, Segunda Turma, DJe de 24/8/2018) ¿DIREITO
TRIBUTÁRIO. AGRAVO INTERNO EM RECURSO EXTRAORDINÁRIO. REPERCUSSÃO GERAL.
SISTEMÁTICA. APLICAÇÃO. PENDÊNCIA DE EMBARGOS DE DECLARAÇÃO NO PARADIGMA.
IRRELEVÂNCIA. JULGAMENTO IMEDIATO DA CAUSA. PRECEDENTES. 1. A existência de decisão de
mérito julgada sob a sistemática da repercussão geral autoriza o julgamento imediato de causas que
versarem sobre o mesmo tema, independente do trânsito em julgado do paradigma. Precedentes. 2. Nos
termos do art. 85, § 11, do CPC/2015, fica majorado em 25% o valor da verbaa verba honorária fixada da
na instância anterior, observados os limites legais do art. 85, §§ 2º e 3º, do CPC/2015. 3. Agravo interno a
que se nega provimento, com aplicação da multa prevista no art. 1.021, § 4º, do CPC/2015.¿ (RE
1.112.500-AgR, Rel. Min. Roberto Barroso, Primeira Turma, DJe de 10/8/2018) Desse modo, a imediata
aplicação do decisum embargado pelas instâncias a quo, antes da apreciação por esta Suprema Corte do
pleito de modulação dos efeitos da orientação estabelecida, pode realmente dar ensejo à realização de
pagamento de consideráveis valores, em tese, a maior pela Fazenda Pública, ocasionando grave prejuízo
às já combalidas finanças públicas. Ex positis, DEFIRO excepcionalmente efeito suspensivo aos embargos
de declaração opostos pelos entes federativos estaduais, com fundamento no artigo 1.026, §1º, do
CPC/2015 c/c o artigo 21, V, do RISTF. Publique-se. Brasília, 24 de setembro de 2018. Ministro Luiz Fux
Relator Documento assinado digitalmente (RE 870947 ED, Relator(a): Min. LUIZ FUX, julgado em
24/09/2018, publicado em PROCESSO ELETRÔNICO DJe-204 DIVULG 25/09/2018 PUBLIC 26/09/2018)
Na prática, portanto, este Juízo não se encontra habilitado a proferir, com a segurança jurídica que o
caso requer, qualquer decisão nos autos antes que o STF defina sobre a modulação de efeitos do acórdão
proferido no RE 870.947, a qual terá efeito vinculante no presente processo, independente do transito em
julgado do acórdão que vier a ser ali proferido. Diante do exposto, determino a remessa dos autos à
UPJ, onde deverão ficar acautelados até o pronunciamento definitivo do STF sobre a questão, o que está
previsto para ocorrer na sessão de julgamento agendada para 20.03.19. Intimem-se as partes.
Cumpra-se. Belém, 24 de janeiro de 2019. Andréa Ferreira Bispo Juíza de Direito Respondendo pela
1ª Vara de Fazenda da Capital.
03/2009 da CJRMB - TJE/PA, com a redação que lhe deu o Prov. Nº. 011/2009 daquele órgão correcional.
Publique-se. Registre-se. Intimem-se. Cumpra-se. Belém, 24 de janeiro de 2019. Andréa
Ferreira Bispo Juíza de Direito Respondendo pela 1ª Vara de Fazenda da Capital.
esteira do que o STF havia decidido nas ADI's 4425 e 4357. Ocorre que, em decisão proferida em
24.09.18, o Ministro Luiz Fux acabou suspendendo os efeitos do acórdão proferido no RE 870.947 até a
apreciação do pedido de modulação de efeitos formulado pelo Estado do Pará e por diversos outros
Estados da Federação. Nesse sentido: DIREITO CONSTITUCIONAL. REGIME DE ATUALIZAÇÃO
MONETÁRIA E JUROS MORATÓRIOS INCIDENTES SOBRE CONDENAÇÕES JUDICIAIS DA
FAZENDA PÚBLICA. ARTIGO 1º-F DA LEI 9.494/1997 COM REDAÇÃO DADA PELA LEI 11.960/2009.
TEMA 810 DA REPERCUSSÃO GERAL. RECURSO EXTRAORDINÁRIO PARCIALMENTE PROVIDO.
OPOSIÇÃO DE EMBARGOS DE DECLARAÇÃO. EFEITO SUSPENSIVO. ARTIGO 1.026, § 1º, DO
CPC/2015. DEFERIMENTO. Decisão: Tratam-se de pedidos de concessão de efeito suspensivo aos
embargos de declaração opostos pelo Estado do Pará (Doc. 60, Petição 73.194/2017) e pelos Estados do
Acre, Amapá, Amazonas, Goiás, Maranhão, Mato Grosso, Mato Grosso do Sul, Minas Gerais, Paraná,
Pernambuco, Piauí, Rio Grande do Norte, Rio Grande do Sul, Roraima, Santa Catarina, São Paulo,
Sergipe e pelo Distrito Federal (Doc. 62, Petição 73.596/2017), reiterados pelo Estado de São Paulo
através das Petições 2.748/2018 (Doc. 64) e 58.955/2018 (Doc. 152) e pelos demais Estados
embargantes através da Petição 39.068 (Doc. 146), nos termos do § 1º do artigo 1.026 do CPC,
sustentando os embargantes o preenchimento dos requisitos da plausibilidade jurídica dos argumentos
expendidos em sede de embargos de declaração e do periculum in mora. A Confederação Nacional dos
Servidores Públicos - CNSP e a Associação Nacional dos Servidores do Poder Judiciário - ANSJ
manifestaram-se, por seu turno, através das Petições 3.380/2018 (Doc. 75), 59.993/2018 (Doc. 154) e
60.024/2018 (Doc. 156), pelo indeferimento de efeito suspensivo aos referidos embargos declaratórios. É o
breve relato. DECIDO. Estabelece o Código de Processo Civil em seu artigo 1.026, caput e § 1º, in verbis:
¿Art. 1.026. Os embargos de declaração não possuem efeito suspensivo e interrompem o prazo para a
interposição de recurso. § 1o A eficácia da decisão monocrática ou colegiada poderá ser suspensa pelo
respectivo juiz ou relator se demonstrada a probabilidade de provimento do recurso ou, sendo relevante a
fundamentação, se houver risco de dano grave ou de difícil reparação.¿ Destarte, com fundamento no
referido permissivo legal, procede-se à apreciação singular dos pedidos de concessão de efeito
suspensivo aos indigitados embargos de declaração. In casu, sustentam os entes federativos
embargantes, em apertada síntese, padecer o decisum embargado de omissão e contradição, em face da
ausência de modulação de seus efeitos, vindo a sua imediata aplicação pelas instâncias a quo a dar causa
a um cenário de insegurança jurídica, com risco de dano grave ao erário, ante a possibilidade do
pagamento pela Fazenda Pública de valores a maior. Pois bem, apresenta-se relevante a fundamentação
expendida pelos entes federativos embargantes no que concerne à modulação temporal dos efeitos do
acórdão embargado, mormente quando observado tratar-se a modulação de instrumento voltado à
acomodação otimizada entre o princípio da nulidade de leis inconstitucionais e outros valores
constitucionais relevantes, como a segurança jurídica e a proteção da confiança legítima. Encontra-se
igualmente demonstrada, in casu, a efetiva existência de risco de dano grave ao erário em caso de não
concessão do efeito suspensivo pleiteado. Com efeito, a jurisprudência do Supremo Tribunal Federal é
firme no sentido de que, para fins de aplicação da sistemática da repercussão geral, não é necessário se
aguardar o trânsito em julgado do acórdão paradigma para a observância da orientação estabelecida.
Nesse sentido: ¿Agravo regimental em recurso extraordinário. 2. Direito Processual Civil. 3. Insurgência
quanto à aplicação de entendimento firmado em sede de repercussão geral. Desnecessidade de se
aguardar a publicação da decisão ou o trânsito em julgado do paradigma. Precedentes. 4. Ausência de
argumentos capazes de infirmar a decisão agravada. 5. Negativa de provimento ao agravo regimental.¿
(RE 1.129.931-AgR, Rel. Min. Gilmar Mendes, Segunda Turma, DJe de 24/8/2018) ¿DIREITO
TRIBUTÁRIO. AGRAVO INTERNO EM RECURSO EXTRAORDINÁRIO. REPERCUSSÃO GERAL.
SISTEMÁTICA. APLICAÇÃO. PENDÊNCIA DE EMBARGOS DE DECLARAÇÃO NO PARADIGMA.
IRRELEVÂNCIA. JULGAMENTO IMEDIATO DA CAUSA. PRECEDENTES. 1. A existência de decisão de
mérito julgada sob a sistemática da repercussão geral autoriza o julgamento imediato de causas que
versarem sobre o mesmo tema, independente do trânsito em julgado do paradigma. Precedentes. 2. Nos
termos do art. 85, § 11, do CPC/2015, fica majorado em 25% o valor da verbaa verba honorária fixada da
na instância anterior, observados os limites legais do art. 85, §§ 2º e 3º, do CPC/2015. 3. Agravo interno a
que se nega provimento, com aplicação da multa prevista no art. 1.021, § 4º, do CPC/2015.¿ (RE
1.112.500-AgR, Rel. Min. Roberto Barroso, Primeira Turma, DJe de 10/8/2018) Desse modo, a imediata
aplicação do decisum embargado pelas instâncias a quo, antes da apreciação por esta Suprema Corte do
pleito de modulação dos efeitos da orientação estabelecida, pode realmente dar ensejo à realização de
pagamento de consideráveis valores, em tese, a maior pela Fazenda Pública, ocasionando grave prejuízo
às já combalidas finanças públicas. Ex positis, DEFIRO excepcionalmente efeito suspensivo aos embargos
de declaração opostos pelos entes federativos estaduais, com fundamento no artigo 1.026, §1º, do
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TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 6617/2019 - Quinta-feira, 14 de Março de 2019
CPC/2015 c/c o artigo 21, V, do RISTF. Publique-se. Brasília, 24 de setembro de 2018. Ministro Luiz Fux
Relator Documento assinado digitalmente (RE 870947 ED, Relator(a): Min. LUIZ FUX, julgado em
24/09/2018, publicado em PROCESSO ELETRÔNICO DJe-204 DIVULG 25/09/2018 PUBLIC 26/09/2018)
Na prática, portanto, este Juízo não se encontra habilitado a proferir, com a segurança jurídica que o
caso requer, qualquer decisão nos autos antes que o STF defina sobre a modulação de efeitos do acórdão
proferido no RE 870.947, a qual terá efeito vinculante no presente processo, independente do transito em
julgado do acórdão que vier a ser ali proferido. Diante do exposto, determino a remessa dos autos à
UPJ, onde deverão ficar acautelados até o pronunciamento definitivo do STF sobre a questão, o que está
previsto para ocorrer na sessão de julgamento agendada para 20.03.19. Intimem-se as partes.
Cumpra-se. Belém, 24 de janeiro de 2019. Andréa Ferreira Bispo Juíza de Direito Respondendo pela
1ª Vara de Fazenda da Capital.
Após a apresentação de proposta de honorários, deve a secretaria expedir ato ordinatório as partes,
intimando-as para, querendo, manifestar-se no prazo comum de 5 (cinco) dias, após o que o juiz arbitrará
o valor (§3º do art. 465 do Novo Código de Processo Civil). Caso aceito o encargo, intime-se o Sr.
Perito para que dê início aos trabalhos, devendo informar a este juízo a data, o horário e o local da
realização da perícia, com antecedência mínima de 20 (vinte) dias, a fim de possibilitar a intimação das
partes, através de seus procuradores. O laudo deve ser entregue em até 20 (vinte) dias. Nos
termos do artigo 95 do Código de Processo Civil, cada parte adiantará a remuneração do assistente
técnico que houver indicado, sendo a do perito adiantada pela Requerida. Feito o depósito, comunique-se
o perito (por correio eletrônico) para que sejam iniciados os trabalhos. O pagamento do perito será
realizado somente ao final, depois de entregue o laudo e prestados todos os esclarecimentos necessários.
Advirto ao perito que o laudo pericial deverá ser elaborado em consonância com o disposto no artigo
473 do Código de Processo Civil, bem como que deverá assegurar aos assistentes das partes o acesso e
o acompanhamento das diligências e dos exames que realizar, com prévia comunicação, comprovada nos
autos, com antecedência mínima de 5 (cinco) dias (CPC, artigo 466, § 2º). Apresentado o laudo,
intimem-se as partes para que no prazo comum de quinze dias se manifestem sobre o resultado, mesma
oportunidade em que deverão providenciar a apresentação de seus pareceres técnicos. Belém, 24 de
janeiro de 2019. Andréa Ferreira Bispo Juíza de Direito Respondendo pela 1ª Vara de Fazenda da Capital.
1 Realizado o saneamento, as partes têm o direito de pedir esclarecimentos ou solicitar ajustes, no prazo
comum de 5 (cinco) dias, findo o qual a decisão se torna estável.
a lei em referência é a n. 9.494/97, cujo art. 1º-F assim define: Art. 1o-F. Nas condenações impostas à
Fazenda Pública, independentemente de sua natureza e para fins de atualização monetária, remuneração
do capital e compensação da mora, haverá a incidência uma única vez, até o efetivo pagamento, dos
índices oficiais de remuneração básica e juros aplicados à caderneta de poupança. (Redação dada pela
Lei nº 11.960, de 2009) Pois bem. É importante mencionar que a atualização monetária dos créditos
depositados em caderneta de poupança é feita pela Taxa Referencial (TR) e que esse índice já foi
expressamente declarado inconstitucional pelo Supremo Tribunal Federal, em duas oportunidades. A
primeira, no âmbito das ADI's 4425 e 4357, em que a Corte Suprema decidiu que a TR não poderia ser
utilizada como parâmetro de correção dos créditos inscritos em Precatório até o efetivo pagamento. Em
seu lugar, determinou-se a adoção do IPCA-E para a correção dos precatórios não liquidados, mas a partir
de 25.03.15. Nesse sentido: EMBARGOS DE DECLARAÇÃO EM AÇÃO DIRETA DE
INCONSTITUCIONALIDADE. EMENDA CONSTITUCIONAL Nº 62/2009. REGIME DE JUROS
MORATÓRIOS EM RELAÇÕES JURÍDICAS NÃO TRIBUTÁRIAS. SUPOSTA OMISSÃO QUANTO AO
PRÍNCIPIO DA ISONOMIA. NÃO OCORRÊNCIA. TENTATIVA DE REDISCUSSÃO DO MÉRITO.
IMPOSSIBILIDADE. ALEGAÇÃO DE OMISSÃO QUANTO AOS JUROS COMPENSATÓRIOS.
IMPUGNAÇÃO NÃO APRESENTADA NA POSTULAÇÃO INICIAL. AUSÊNCIA DE VÍCIO NO ACÓRDÃO
EMBARGADO. EFICÁCIA RETROATIVA DO JULGADO. OMISSÃO INEXISTENTE. CRITÉRIO DE
CORREÇÃO MONETÁRIA DE PRECATÓRIOS NÃO SUJEITOS AO REGIME ESPECIAL. ALEGADA
OMISSÃO. NÃO OCORRÊNCIA. APLICABILIDADE DO IPCA-E A PARTIR DE 25 DE MARÇO DE 2015 A
TODOS OS REQUISITÓRIOS. EMBARGOS DE DECLARAÇÃO REJEITADOS. 1. O princípio
constitucional da isonomia, segundo a compreensão da maioria formada no julgamento das ADIs nº 4.357
e 4.425, exige o mesmo regime de tratamento quanto aos juros moratórios para o credor público e para o
credor privado em cada relação jurídica específica que integrem, na esteira do precedente fixado no RE nº
453.740, de relatoria do Min. Gilmar Mendes. 2. Os juros moratórios nas condenações e nos precatórios
judiciais da Fazenda Pública seguem disciplinados pelo art. 1º-F da Lei nº 9.494/97, sendo válido o índice
oficial de remuneração da caderneta de poupança como critério de sua quantificação, exceto no que diz
respeito às relações jurídico-tributárias. 3. Os juros moratórios nas relações jurídico-tributárias devem
seguir os mesmos critérios pelos quais a Fazenda Pública remunera o seu crédito, tendo como marco
inicial a data de 25 de março de 2015, quando concluído o julgamento de questão de ordem relativa à
eficácia temporal do julgado. Inexistência de omissão quanto ao ponto. 4. O Índice de Preços ao
Consumidor Amplo-Especial (IPCA-E) é o índice de correção monetária a ser aplicado a todos os valores
inscritos em precatórios, estejam eles sujeitos, ou não, ao regime especial criado pela EC nº 62/2009,
qualquer que seja o ente federativo de que se trate. 5. Embargos de declaração rejeitados.(ADI-QO-ED-
segundos 4357, Relator(a): Min. LUIZ FUX, julgado em 09/12/2015, publicado em 06/08/2018, Tribunal
Pleno) A segunda, ocorreu no âmbito do RE 870.947, em que o STF também declarou a
inconstitucionalidade da TR para corrigir os débitos da Fazenda no período compreendido entre a
condenação e a expedição do ofício-requisitório. Nesse sentido: DIREITO CONSTITUCIONAL. REGIME
DE ATUALIZAÇÃO MONETÁRIA E JUROS MORATÓRIOS INCIDENTE SOBRE CONDENAÇÕES
JUDICIAIS DA FAZENDA PÚBLICA. ART. 1º-F DA LEI Nº 9.494/97 COM A REDAÇÃO DADA PELA LEI
Nº 11.960/09. IMPOSSIBILIDADE JURÍDICA DA UTILIZAÇÃO DO ÍNDICE DE REMUNERAÇÃO DA
CADERNETA DE POUPANÇA COMO CRITÉRIO DE CORREÇÃO MONETÁRIA. VIOLAÇÃO AO
DIREITO FUNDAMENTAL DE PROPRIEDADE (CRFB, ART. 5º, XXII). INADEQUAÇÃO MANIFESTA
ENTRE MEIOS E FINS. INCONSTITUCIONALIDADE DA UTILIZAÇÃO DO RENDIMENTO DA
CADERNETA DE POUPANÇA COMO ÍNDICE DEFINIDOR DOS JUROS MORATÓRIOS DE
CONDENAÇÕES IMPOSTAS À FAZENDA PÚBLICA, QUANDO ORIUNDAS DE RELAÇÕES JURÍDICO-
TRIBUTÁRIAS. DISCRIMINAÇÃO ARBITRÁRIA E VIOLAÇÃO À ISONOMIA ENTRE DEVEDOR
PÚBLICO E DEVEDOR PRIVADO (CRFB, ART. 5º, CAPUT). RECURSO EXTRAORDINÁRIO
PARCIALMENTE PROVIDO. 1. O princípio constitucional da isonomia (CRFB, art. 5º, caput), no seu
núcleo essencial, revela que o art. 1º-F da Lei nº 9.494/97, com a redação dada pela Lei nº 11.960/09, na
parte em que disciplina os juros moratórios aplicáveis a condenações da Fazenda Pública, é
inconstitucional ao incidir sobre débitos oriundos de relação jurídico-tributária, os quais devem observar os
mesmos juros de mora pelos quais a Fazenda Pública remunera seu crédito; nas hipóteses de relação
jurídica diversa da tributária, a fixação dos juros moratórios segundo o índice de remuneração da
caderneta de poupança é constitucional, permanecendo hígido, nesta extensão, o disposto legal
supramencionado. 2. O direito fundamental de propriedade (CRFB, art. 5º, XXII) repugna o disposto no art.
1º-F da Lei nº 9.494/97, com a redação dada pela Lei nº 11.960/09, porquanto a atualização monetária das
condenações impostas à Fazenda Pública segundo a remuneração oficial da caderneta de poupança não
se qualifica como medida adequada a capturar a variação de preços da economia, sendo inidônea a
621
TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 6617/2019 - Quinta-feira, 14 de Março de 2019
promover os fins a que se destina. 3. A correção monetária tem como escopo preservar o poder aquisitivo
da moeda diante da sua desvalorização nominal provocada pela inflação. É que a moeda fiduciária,
enquanto instrumento de troca, só tem valor na medida em que capaz de ser transformada em bens e
serviços. A inflação, por representar o aumento persistente e generalizado do nível de preços, distorce, no
tempo, a correspondência entre valores real e nominal (cf. MANKIW, N.G. Macroeconomia. Rio de Janeiro,
LTC 2010, p. 94; DORNBUSH, R.; FISCHER, S. e STARTZ, R. Macroeconomia. São Paulo: McGraw-Hill
do Brasil, 2009, p. 10; BLANCHARD, O. Macroeconomia. São Paulo: Prentice Hall, 2006, p. 29). 4. A
correção monetária e a inflação, posto fenômenos econômicos conexos, exigem, por imperativo de
adequação lógica, que os instrumentos destinados a realizar a primeira sejam capazes de capturar a
segunda, razão pela qual os índices de correção monetária devem consubstanciar autênticos índices de
preços. 5. Recurso extraordinário parcialmente provido. (RE 870947, Relator(a): Min. LUIZ FUX, Tribunal
Pleno, julgado em 20/09/2017, ACÓRDÃO ELETRÔNICO REPERCUSSÃO GERAL - MÉRITO DJe-262
DIVULG 17-11-2017 PUBLIC 20-11-2017) Ocorre que, nesse segundo julgado, o STF não modulou os
efeitos dessa declaração de inconstitucionalidade, o que, na prática, tornou indevida a utilização da TR
para qualquer período de cálculo. Em seu lugar, passou-se a também a adotar o IPCA-E, na mesma
esteira do que o STF havia decidido nas ADI's 4425 e 4357. Ocorre que, em decisão proferida em
24.09.18, o Ministro Luiz Fux acabou suspendendo os efeitos do acórdão proferido no RE 870.947 até a
apreciação do pedido de modulação de efeitos formulado pelo Estado do Pará e por diversos outros
Estados da Federação. Nesse sentido: DIREITO CONSTITUCIONAL. REGIME DE ATUALIZAÇÃO
MONETÁRIA E JUROS MORATÓRIOS INCIDENTES SOBRE CONDENAÇÕES JUDICIAIS DA
FAZENDA PÚBLICA. ARTIGO 1º-F DA LEI 9.494/1997 COM REDAÇÃO DADA PELA LEI 11.960/2009.
TEMA 810 DA REPERCUSSÃO GERAL. RECURSO EXTRAORDINÁRIO PARCIALMENTE PROVIDO.
OPOSIÇÃO DE EMBARGOS DE DECLARAÇÃO. EFEITO SUSPENSIVO. ARTIGO 1.026, § 1º, DO
CPC/2015. DEFERIMENTO. Decisão: Tratam-se de pedidos de concessão de efeito suspensivo aos
embargos de declaração opostos pelo Estado do Pará (Doc. 60, Petição 73.194/2017) e pelos Estados do
Acre, Amapá, Amazonas, Goiás, Maranhão, Mato Grosso, Mato Grosso do Sul, Minas Gerais, Paraná,
Pernambuco, Piauí, Rio Grande do Norte, Rio Grande do Sul, Roraima, Santa Catarina, São Paulo,
Sergipe e pelo Distrito Federal (Doc. 62, Petição 73.596/2017), reiterados pelo Estado de São Paulo
através das Petições 2.748/2018 (Doc. 64) e 58.955/2018 (Doc. 152) e pelos demais Estados
embargantes através da Petição 39.068 (Doc. 146), nos termos do § 1º do artigo 1.026 do CPC,
sustentando os embargantes o preenchimento dos requisitos da plausibilidade jurídica dos argumentos
expendidos em sede de embargos de declaração e do periculum in mora. A Confederação Nacional dos
Servidores Públicos - CNSP e a Associação Nacional dos Servidores do Poder Judiciário - ANSJ
manifestaram-se, por seu turno, através das Petições 3.380/2018 (Doc. 75), 59.993/2018 (Doc. 154) e
60.024/2018 (Doc. 156), pelo indeferimento de efeito suspensivo aos referidos embargos declaratórios. É o
breve relato. DECIDO. Estabelece o Código de Processo Civil em seu artigo 1.026, caput e § 1º, in verbis:
¿Art. 1.026. Os embargos de declaração não possuem efeito suspensivo e interrompem o prazo para a
interposição de recurso. § 1o A eficácia da decisão monocrática ou colegiada poderá ser suspensa pelo
respectivo juiz ou relator se demonstrada a probabilidade de provimento do recurso ou, sendo relevante a
fundamentação, se houver risco de dano grave ou de difícil reparação.¿ Destarte, com fundamento no
referido permissivo legal, procede-se à apreciação singular dos pedidos de concessão de efeito
suspensivo aos indigitados embargos de declaração. In casu, sustentam os entes federativos
embargantes, em apertada síntese, padecer o decisum embargado de omissão e contradição, em face da
ausência de modulação de seus efeitos, vindo a sua imediata aplicação pelas instâncias a quo a dar causa
a um cenário de insegurança jurídica, com risco de dano grave ao erário, ante a possibilidade do
pagamento pela Fazenda Pública de valores a maior. Pois bem, apresenta-se relevante a fundamentação
expendida pelos entes federativos embargantes no que concerne à modulação temporal dos efeitos do
acórdão embargado, mormente quando observado tratar-se a modulação de instrumento voltado à
acomodação otimizada entre o princípio da nulidade de leis inconstitucionais e outros valores
constitucionais relevantes, como a segurança jurídica e a proteção da confiança legítima. Encontra-se
igualmente demonstrada, in casu, a efetiva existência de risco de dano grave ao erário em caso de não
concessão do efeito suspensivo pleiteado. Com efeito, a jurisprudência do Supremo Tribunal Federal é
firme no sentido de que, para fins de aplicação da sistemática da repercussão geral, não é necessário se
aguardar o trânsito em julgado do acórdão paradigma para a observância da orientação estabelecida.
Nesse sentido: ¿Agravo regimental em recurso extraordinário. 2. Direito Processual Civil. 3. Insurgência
quanto à aplicação de entendimento firmado em sede de repercussão geral. Desnecessidade de se
aguardar a publicação da decisão ou o trânsito em julgado do paradigma. Precedentes. 4. Ausência de
argumentos capazes de infirmar a decisão agravada. 5. Negativa de provimento ao agravo regimental.¿
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TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 6617/2019 - Quinta-feira, 14 de Março de 2019
(RE 1.129.931-AgR, Rel. Min. Gilmar Mendes, Segunda Turma, DJe de 24/8/2018) ¿DIREITO
TRIBUTÁRIO. AGRAVO INTERNO EM RECURSO EXTRAORDINÁRIO. REPERCUSSÃO GERAL.
SISTEMÁTICA. APLICAÇÃO. PENDÊNCIA DE EMBARGOS DE DECLARAÇÃO NO PARADIGMA.
IRRELEVÂNCIA. JULGAMENTO IMEDIATO DA CAUSA. PRECEDENTES. 1. A existência de decisão de
mérito julgada sob a sistemática da repercussão geral autoriza o julgamento imediato de causas que
versarem sobre o mesmo tema, independente do trânsito em julgado do paradigma. Precedentes. 2. Nos
termos do art. 85, § 11, do CPC/2015, fica majorado em 25% o valor da verbaa verba honorária fixada da
na instância anterior, observados os limites legais do art. 85, §§ 2º e 3º, do CPC/2015. 3. Agravo interno a
que se nega provimento, com aplicação da multa prevista no art. 1.021, § 4º, do CPC/2015.¿ (RE
1.112.500-AgR, Rel. Min. Roberto Barroso, Primeira Turma, DJe de 10/8/2018) Desse modo, a imediata
aplicação do decisum embargado pelas instâncias a quo, antes da apreciação por esta Suprema Corte do
pleito de modulação dos efeitos da orientação estabelecida, pode realmente dar ensejo à realização de
pagamento de consideráveis valores, em tese, a maior pela Fazenda Pública, ocasionando grave prejuízo
às já combalidas finanças públicas. Ex positis, DEFIRO excepcionalmente efeito suspensivo aos embargos
de declaração opostos pelos entes federativos estaduais, com fundamento no artigo 1.026, §1º, do
CPC/2015 c/c o artigo 21, V, do RISTF. Publique-se. Brasília, 24 de setembro de 2018. Ministro Luiz Fux
Relator Documento assinado digitalmente (RE 870947 ED, Relator(a): Min. LUIZ FUX, julgado em
24/09/2018, publicado em PROCESSO ELETRÔNICO DJe-204 DIVULG 25/09/2018 PUBLIC 26/09/2018)
Na prática, portanto, este Juízo não se encontra habilitado a proferir, com a segurança jurídica que o
caso requer, qualquer decisão nos autos antes que o STF defina sobre a modulação de efeitos do acórdão
proferido no RE 870.947, a qual terá efeito vinculante no presente processo, independente do transito em
julgado do acórdão que vier a ser ali proferido. Diante do exposto, determino a remessa dos autos à
UPJ, onde deverão ficar acautelados até o pronunciamento definitivo do STF sobre a questão, o que está
previsto para ocorrer na sessão de julgamento agendada para 20.03.19. Intimem-se as partes.
Cumpra-se. Belém, 24 de janeiro de 2019. Andréa Ferreira Bispo Juíza de Direito Respondendo pela
1ª Vara de Fazenda da Capital.
24.09.18, o Ministro Luiz Fux acabou suspendendo os efeitos do acórdão proferido no RE 870.947 até a
apreciação do pedido de modulação de efeitos formulado pelo Estado do Pará e por diversos outros
Estados da Federação. Nesse sentido: DIREITO CONSTITUCIONAL. REGIME DE ATUALIZAÇÃO
MONETÁRIA E JUROS MORATÓRIOS INCIDENTES SOBRE CONDENAÇÕES JUDICIAIS DA
FAZENDA PÚBLICA. ARTIGO 1º-F DA LEI 9.494/1997 COM REDAÇÃO DADA PELA LEI 11.960/2009.
TEMA 810 DA REPERCUSSÃO GERAL. RECURSO EXTRAORDINÁRIO PARCIALMENTE PROVIDO.
OPOSIÇÃO DE EMBARGOS DE DECLARAÇÃO. EFEITO SUSPENSIVO. ARTIGO 1.026, § 1º, DO
CPC/2015. DEFERIMENTO. Decisão: Tratam-se de pedidos de concessão de efeito suspensivo aos
embargos de declaração opostos pelo Estado do Pará (Doc. 60, Petição 73.194/2017) e pelos Estados do
Acre, Amapá, Amazonas, Goiás, Maranhão, Mato Grosso, Mato Grosso do Sul, Minas Gerais, Paraná,
Pernambuco, Piauí, Rio Grande do Norte, Rio Grande do Sul, Roraima, Santa Catarina, São Paulo,
Sergipe e pelo Distrito Federal (Doc. 62, Petição 73.596/2017), reiterados pelo Estado de São Paulo
através das Petições 2.748/2018 (Doc. 64) e 58.955/2018 (Doc. 152) e pelos demais Estados
embargantes através da Petição 39.068 (Doc. 146), nos termos do § 1º do artigo 1.026 do CPC,
sustentando os embargantes o preenchimento dos requisitos da plausibilidade jurídica dos argumentos
expendidos em sede de embargos de declaração e do periculum in mora. A Confederação Nacional dos
Servidores Públicos - CNSP e a Associação Nacional dos Servidores do Poder Judiciário - ANSJ
manifestaram-se, por seu turno, através das Petições 3.380/2018 (Doc. 75), 59.993/2018 (Doc. 154) e
60.024/2018 (Doc. 156), pelo indeferimento de efeito suspensivo aos referidos embargos declaratórios. É o
breve relato. DECIDO. Estabelece o Código de Processo Civil em seu artigo 1.026, caput e § 1º, in verbis:
¿Art. 1.026. Os embargos de declaração não possuem efeito suspensivo e interrompem o prazo para a
interposição de recurso. § 1o A eficácia da decisão monocrática ou colegiada poderá ser suspensa pelo
respectivo juiz ou relator se demonstrada a probabilidade de provimento do recurso ou, sendo relevante a
fundamentação, se houver risco de dano grave ou de difícil reparação.¿ Destarte, com fundamento no
referido permissivo legal, procede-se à apreciação singular dos pedidos de concessão de efeito
suspensivo aos indigitados embargos de declaração. In casu, sustentam os entes federativos
embargantes, em apertada síntese, padecer o decisum embargado de omissão e contradição, em face da
ausência de modulação de seus efeitos, vindo a sua imediata aplicação pelas instâncias a quo a dar causa
a um cenário de insegurança jurídica, com risco de dano grave ao erário, ante a possibilidade do
pagamento pela Fazenda Pública de valores a maior. Pois bem, apresenta-se relevante a fundamentação
expendida pelos entes federativos embargantes no que concerne à modulação temporal dos efeitos do
acórdão embargado, mormente quando observado tratar-se a modulação de instrumento voltado à
acomodação otimizada entre o princípio da nulidade de leis inconstitucionais e outros valores
constitucionais relevantes, como a segurança jurídica e a proteção da confiança legítima. Encontra-se
igualmente demonstrada, in casu, a efetiva existência de risco de dano grave ao erário em caso de não
concessão do efeito suspensivo pleiteado. Com efeito, a jurisprudência do Supremo Tribunal Federal é
firme no sentido de que, para fins de aplicação da sistemática da repercussão geral, não é necessário se
aguardar o trânsito em julgado do acórdão paradigma para a observância da orientação estabelecida.
Nesse sentido: ¿Agravo regimental em recurso extraordinário. 2. Direito Processual Civil. 3. Insurgência
quanto à aplicação de entendimento firmado em sede de repercussão geral. Desnecessidade de se
aguardar a publicação da decisão ou o trânsito em julgado do paradigma. Precedentes. 4. Ausência de
argumentos capazes de infirmar a decisão agravada. 5. Negativa de provimento ao agravo regimental.¿
(RE 1.129.931-AgR, Rel. Min. Gilmar Mendes, Segunda Turma, DJe de 24/8/2018) ¿DIREITO
TRIBUTÁRIO. AGRAVO INTERNO EM RECURSO EXTRAORDINÁRIO. REPERCUSSÃO GERAL.
SISTEMÁTICA. APLICAÇÃO. PENDÊNCIA DE EMBARGOS DE DECLARAÇÃO NO PARADIGMA.
IRRELEVÂNCIA. JULGAMENTO IMEDIATO DA CAUSA. PRECEDENTES. 1. A existência de decisão de
mérito julgada sob a sistemática da repercussão geral autoriza o julgamento imediato de causas que
versarem sobre o mesmo tema, independente do trânsito em julgado do paradigma. Precedentes. 2. Nos
termos do art. 85, § 11, do CPC/2015, fica majorado em 25% o valor da verbaa verba honorária fixada da
na instância anterior, observados os limites legais do art. 85, §§ 2º e 3º, do CPC/2015. 3. Agravo interno a
que se nega provimento, com aplicação da multa prevista no art. 1.021, § 4º, do CPC/2015.¿ (RE
1.112.500-AgR, Rel. Min. Roberto Barroso, Primeira Turma, DJe de 10/8/2018) Desse modo, a imediata
aplicação do decisum embargado pelas instâncias a quo, antes da apreciação por esta Suprema Corte do
pleito de modulação dos efeitos da orientação estabelecida, pode realmente dar ensejo à realização de
pagamento de consideráveis valores, em tese, a maior pela Fazenda Pública, ocasionando grave prejuízo
às já combalidas finanças públicas. Ex positis, DEFIRO excepcionalmente efeito suspensivo aos embargos
de declaração opostos pelos entes federativos estaduais, com fundamento no artigo 1.026, §1º, do
CPC/2015 c/c o artigo 21, V, do RISTF. Publique-se. Brasília, 24 de setembro de 2018. Ministro Luiz Fux
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Relator Documento assinado digitalmente (RE 870947 ED, Relator(a): Min. LUIZ FUX, julgado em
24/09/2018, publicado em PROCESSO ELETRÔNICO DJe-204 DIVULG 25/09/2018 PUBLIC 26/09/2018)
Na prática, portanto, este Juízo não se encontra habilitado a proferir, com a segurança jurídica que o
caso requer, qualquer decisão nos autos antes que o STF defina sobre a modulação de efeitos do acórdão
proferido no RE 870.947, a qual terá efeito vinculante no presente processo, independente do transito em
julgado do acórdão que vier a ser ali proferido. Diante do exposto, determino a remessa dos autos à
UPJ, onde deverão ficar acautelados até o pronunciamento definitivo do STF sobre a questão, o que está
previsto para ocorrer na sessão de julgamento agendada para 20.03.19. Intimem-se as partes.
Cumpra-se. Belém, 24 de janeiro de 2019. Andréa Ferreira Bispo Juíza de Direito Respondendo pela
1ª Vara de Fazenda da Capital.
n. 9.494/97, cujo art. 1º-F assim define: Art. 1o-F. Nas condenações impostas à Fazenda Pública,
independentemente de sua natureza e para fins de atualização monetária, remuneração do capital e
compensação da mora, haverá a incidência uma única vez, até o efetivo pagamento, dos índices oficiais
de remuneração básica e juros aplicados à caderneta de poupança. (Redação dada pela Lei nº 11.960, de
2009) Pois bem. É importante mencionar que a atualização monetária dos créditos depositados em
caderneta de poupança é feita pela Taxa Referencial (TR) e que esse índice já foi expressamente
declarado inconstitucional pelo Supremo Tribunal Federal, em duas oportunidades. A primeira, no
âmbito das ADI's 4425 e 4357, em que a Corte Suprema decidiu que a TR não poderia ser utilizada como
parâmetro de correção dos créditos inscritos em Precatório até o efetivo pagamento. Em seu lugar,
determinou-se a adoção do IPCA-E para a correção dos precatórios não liquidados, mas a partir de
25.03.15. Nesse sentido: EMBARGOS DE DECLARAÇÃO EM AÇÃO DIRETA DE
INCONSTITUCIONALIDADE. EMENDA CONSTITUCIONAL Nº 62/2009. REGIME DE JUROS
MORATÓRIOS EM RELAÇÕES JURÍDICAS NÃO TRIBUTÁRIAS. SUPOSTA OMISSÃO QUANTO AO
PRÍNCIPIO DA ISONOMIA. NÃO OCORRÊNCIA. TENTATIVA DE REDISCUSSÃO DO MÉRITO.
IMPOSSIBILIDADE. ALEGAÇÃO DE OMISSÃO QUANTO AOS JUROS COMPENSATÓRIOS.
IMPUGNAÇÃO NÃO APRESENTADA NA POSTULAÇÃO INICIAL. AUSÊNCIA DE VÍCIO NO ACÓRDÃO
EMBARGADO. EFICÁCIA RETROATIVA DO JULGADO. OMISSÃO INEXISTENTE. CRITÉRIO DE
CORREÇÃO MONETÁRIA DE PRECATÓRIOS NÃO SUJEITOS AO REGIME ESPECIAL. ALEGADA
OMISSÃO. NÃO OCORRÊNCIA. APLICABILIDADE DO IPCA-E A PARTIR DE 25 DE MARÇO DE 2015 A
TODOS OS REQUISITÓRIOS. EMBARGOS DE DECLARAÇÃO REJEITADOS. 1. O princípio
constitucional da isonomia, segundo a compreensão da maioria formada no julgamento das ADIs nº 4.357
e 4.425, exige o mesmo regime de tratamento quanto aos juros moratórios para o credor público e para o
credor privado em cada relação jurídica específica que integrem, na esteira do precedente fixado no RE nº
453.740, de relatoria do Min. Gilmar Mendes. 2. Os juros moratórios nas condenações e nos precatórios
judiciais da Fazenda Pública seguem disciplinados pelo art. 1º-F da Lei nº 9.494/97, sendo válido o índice
oficial de remuneração da caderneta de poupança como critério de sua quantificação, exceto no que diz
respeito às relações jurídico-tributárias. 3. Os juros moratórios nas relações jurídico-tributárias devem
seguir os mesmos critérios pelos quais a Fazenda Pública remunera o seu crédito, tendo como marco
inicial a data de 25 de março de 2015, quando concluído o julgamento de questão de ordem relativa à
eficácia temporal do julgado. Inexistência de omissão quanto ao ponto. 4. O Índice de Preços ao
Consumidor Amplo-Especial (IPCA-E) é o índice de correção monetária a ser aplicado a todos os valores
inscritos em precatórios, estejam eles sujeitos, ou não, ao regime especial criado pela EC nº 62/2009,
qualquer que seja o ente federativo de que se trate. 5. Embargos de declaração rejeitados.(ADI-QO-ED-
segundos 4357, Relator(a): Min. LUIZ FUX, julgado em 09/12/2015, publicado em 06/08/2018, Tribunal
Pleno) A segunda, ocorreu no âmbito do RE 870.947, em que o STF também declarou a
inconstitucionalidade da TR para corrigir os débitos da Fazenda no período compreendido entre a
condenação e a expedição do ofício-requisitório. Nesse sentido: DIREITO CONSTITUCIONAL. REGIME
DE ATUALIZAÇÃO MONETÁRIA E JUROS MORATÓRIOS INCIDENTE SOBRE CONDENAÇÕES
JUDICIAIS DA FAZENDA PÚBLICA. ART. 1º-F DA LEI Nº 9.494/97 COM A REDAÇÃO DADA PELA LEI
Nº 11.960/09. IMPOSSIBILIDADE JURÍDICA DA UTILIZAÇÃO DO ÍNDICE DE REMUNERAÇÃO DA
CADERNETA DE POUPANÇA COMO CRITÉRIO DE CORREÇÃO MONETÁRIA. VIOLAÇÃO AO
DIREITO FUNDAMENTAL DE PROPRIEDADE (CRFB, ART. 5º, XXII). INADEQUAÇÃO MANIFESTA
ENTRE MEIOS E FINS. INCONSTITUCIONALIDADE DA UTILIZAÇÃO DO RENDIMENTO DA
CADERNETA DE POUPANÇA COMO ÍNDICE DEFINIDOR DOS JUROS MORATÓRIOS DE
CONDENAÇÕES IMPOSTAS À FAZENDA PÚBLICA, QUANDO ORIUNDAS DE RELAÇÕES JURÍDICO-
TRIBUTÁRIAS. DISCRIMINAÇÃO ARBITRÁRIA E VIOLAÇÃO À ISONOMIA ENTRE DEVEDOR
PÚBLICO E DEVEDOR PRIVADO (CRFB, ART. 5º, CAPUT). RECURSO EXTRAORDINÁRIO
PARCIALMENTE PROVIDO. 1. O princípio constitucional da isonomia (CRFB, art. 5º, caput), no seu
núcleo essencial, revela que o art. 1º-F da Lei nº 9.494/97, com a redação dada pela Lei nº 11.960/09, na
parte em que disciplina os juros moratórios aplicáveis a condenações da Fazenda Pública, é
inconstitucional ao incidir sobre débitos oriundos de relação jurídico-tributária, os quais devem observar os
mesmos juros de mora pelos quais a Fazenda Pública remunera seu crédito; nas hipóteses de relação
jurídica diversa da tributária, a fixação dos juros moratórios segundo o índice de remuneração da
caderneta de poupança é constitucional, permanecendo hígido, nesta extensão, o disposto legal
supramencionado. 2. O direito fundamental de propriedade (CRFB, art. 5º, XXII) repugna o disposto no art.
1º-F da Lei nº 9.494/97, com a redação dada pela Lei nº 11.960/09, porquanto a atualização monetária das
condenações impostas à Fazenda Pública segundo a remuneração oficial da caderneta de poupança não
se qualifica como medida adequada a capturar a variação de preços da economia, sendo inidônea a
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promover os fins a que se destina. 3. A correção monetária tem como escopo preservar o poder aquisitivo
da moeda diante da sua desvalorização nominal provocada pela inflação. É que a moeda fiduciária,
enquanto instrumento de troca, só tem valor na medida em que capaz de ser transformada em bens e
serviços. A inflação, por representar o aumento persistente e generalizado do nível de preços, distorce, no
tempo, a correspondência entre valores real e nominal (cf. MANKIW, N.G. Macroeconomia. Rio de Janeiro,
LTC 2010, p. 94; DORNBUSH, R.; FISCHER, S. e STARTZ, R. Macroeconomia. São Paulo: McGraw-Hill
do Brasil, 2009, p. 10; BLANCHARD, O. Macroeconomia. São Paulo: Prentice Hall, 2006, p. 29). 4. A
correção monetária e a inflação, posto fenômenos econômicos conexos, exigem, por imperativo de
adequação lógica, que os instrumentos destinados a realizar a primeira sejam capazes de capturar a
segunda, razão pela qual os índices de correção monetária devem consubstanciar autênticos índices de
preços. 5. Recurso extraordinário parcialmente provido. (RE 870947, Relator(a): Min. LUIZ FUX, Tribunal
Pleno, julgado em 20/09/2017, ACÓRDÃO ELETRÔNICO REPERCUSSÃO GERAL - MÉRITO DJe-262
DIVULG 17-11-2017 PUBLIC 20-11-2017) Ocorre que, nesse segundo julgado, o STF não modulou os
efeitos dessa declaração de inconstitucionalidade, o que, na prática, tornou indevida a utilização da TR
para qualquer período de cálculo. Em seu lugar, passou-se a também a adotar o IPCA-E, na mesma
esteira do que o STF havia decidido nas ADI's 4425 e 4357. Ocorre que, em decisão proferida em
24.09.18, o Ministro Luiz Fux acabou suspendendo os efeitos do acórdão proferido no RE 870.947 até a
apreciação do pedido de modulação de efeitos formulado pelo Estado do Pará e por diversos outros
Estados da Federação. Nesse sentido: DIREITO CONSTITUCIONAL. REGIME DE ATUALIZAÇÃO
MONETÁRIA E JUROS MORATÓRIOS INCIDENTES SOBRE CONDENAÇÕES JUDICIAIS DA
FAZENDA PÚBLICA. ARTIGO 1º-F DA LEI 9.494/1997 COM REDAÇÃO DADA PELA LEI 11.960/2009.
TEMA 810 DA REPERCUSSÃO GERAL. RECURSO EXTRAORDINÁRIO PARCIALMENTE PROVIDO.
OPOSIÇÃO DE EMBARGOS DE DECLARAÇÃO. EFEITO SUSPENSIVO. ARTIGO 1.026, § 1º, DO
CPC/2015. DEFERIMENTO. Decisão: Tratam-se de pedidos de concessão de efeito suspensivo aos
embargos de declaração opostos pelo Estado do Pará (Doc. 60, Petição 73.194/2017) e pelos Estados do
Acre, Amapá, Amazonas, Goiás, Maranhão, Mato Grosso, Mato Grosso do Sul, Minas Gerais, Paraná,
Pernambuco, Piauí, Rio Grande do Norte, Rio Grande do Sul, Roraima, Santa Catarina, São Paulo,
Sergipe e pelo Distrito Federal (Doc. 62, Petição 73.596/2017), reiterados pelo Estado de São Paulo
através das Petições 2.748/2018 (Doc. 64) e 58.955/2018 (Doc. 152) e pelos demais Estados
embargantes através da Petição 39.068 (Doc. 146), nos termos do § 1º do artigo 1.026 do CPC,
sustentando os embargantes o preenchimento dos requisitos da plausibilidade jurídica dos argumentos
expendidos em sede de embargos de declaração e do periculum in mora. A Confederação Nacional dos
Servidores Públicos - CNSP e a Associação Nacional dos Servidores do Poder Judiciário - ANSJ
manifestaram-se, por seu turno, através das Petições 3.380/2018 (Doc. 75), 59.993/2018 (Doc. 154) e
60.024/2018 (Doc. 156), pelo indeferimento de efeito suspensivo aos referidos embargos declaratórios. É o
breve relato. DECIDO. Estabelece o Código de Processo Civil em seu artigo 1.026, caput e § 1º, in verbis:
¿Art. 1.026. Os embargos de declaração não possuem efeito suspensivo e interrompem o prazo para a
interposição de recurso. § 1o A eficácia da decisão monocrática ou colegiada poderá ser suspensa pelo
respectivo juiz ou relator se demonstrada a probabilidade de provimento do recurso ou, sendo relevante a
fundamentação, se houver risco de dano grave ou de difícil reparação.¿ Destarte, com fundamento no
referido permissivo legal, procede-se à apreciação singular dos pedidos de concessão de efeito
suspensivo aos indigitados embargos de declaração. In casu, sustentam os entes federativos
embargantes, em apertada síntese, padecer o decisum embargado de omissão e contradição, em face da
ausência de modulação de seus efeitos, vindo a sua imediata aplicação pelas instâncias a quo a dar causa
a um cenário de insegurança jurídica, com risco de dano grave ao erário, ante a possibilidade do
pagamento pela Fazenda Pública de valores a maior. Pois bem, apresenta-se relevante a fundamentação
expendida pelos entes federativos embargantes no que concerne à modulação temporal dos efeitos do
acórdão embargado, mormente quando observado tratar-se a modulação de instrumento voltado à
acomodação otimizada entre o princípio da nulidade de leis inconstitucionais e outros valores
constitucionais relevantes, como a segurança jurídica e a proteção da confiança legítima. Encontra-se
igualmente demonstrada, in casu, a efetiva existência de risco de dano grave ao erário em caso de não
concessão do efeito suspensivo pleiteado. Com efeito, a jurisprudência do Supremo Tribunal Federal é
firme no sentido de que, para fins de aplicação da sistemática da repercussão geral, não é necessário se
aguardar o trânsito em julgado do acórdão paradigma para a observância da orientação estabelecida.
Nesse sentido: ¿Agravo regimental em recurso extraordinário. 2. Direito Processual Civil. 3. Insurgência
quanto à aplicação de entendimento firmado em sede de repercussão geral. Desnecessidade de se
aguardar a publicação da decisão ou o trânsito em julgado do paradigma. Precedentes. 4. Ausência de
argumentos capazes de infirmar a decisão agravada. 5. Negativa de provimento ao agravo regimental.¿
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TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 6617/2019 - Quinta-feira, 14 de Março de 2019
(RE 1.129.931-AgR, Rel. Min. Gilmar Mendes, Segunda Turma, DJe de 24/8/2018) ¿DIREITO
TRIBUTÁRIO. AGRAVO INTERNO EM RECURSO EXTRAORDINÁRIO. REPERCUSSÃO GERAL.
SISTEMÁTICA. APLICAÇÃO. PENDÊNCIA DE EMBARGOS DE DECLARAÇÃO NO PARADIGMA.
IRRELEVÂNCIA. JULGAMENTO IMEDIATO DA CAUSA. PRECEDENTES. 1. A existência de decisão de
mérito julgada sob a sistemática da repercussão geral autoriza o julgamento imediato de causas que
versarem sobre o mesmo tema, independente do trânsito em julgado do paradigma. Precedentes. 2. Nos
termos do art. 85, § 11, do CPC/2015, fica majorado em 25% o valor da verbaa verba honorária fixada da
na instância anterior, observados os limites legais do art. 85, §§ 2º e 3º, do CPC/2015. 3. Agravo interno a
que se nega provimento, com aplicação da multa prevista no art. 1.021, § 4º, do CPC/2015.¿ (RE
1.112.500-AgR, Rel. Min. Roberto Barroso, Primeira Turma, DJe de 10/8/2018) Desse modo, a imediata
aplicação do decisum embargado pelas instâncias a quo, antes da apreciação por esta Suprema Corte do
pleito de modulação dos efeitos da orientação estabelecida, pode realmente dar ensejo à realização de
pagamento de consideráveis valores, em tese, a maior pela Fazenda Pública, ocasionando grave prejuízo
às já combalidas finanças públicas. Ex positis, DEFIRO excepcionalmente efeito suspensivo aos embargos
de declaração opostos pelos entes federativos estaduais, com fundamento no artigo 1.026, §1º, do
CPC/2015 c/c o artigo 21, V, do RISTF. Publique-se. Brasília, 24 de setembro de 2018. Ministro Luiz Fux
Relator Documento assinado digitalmente (RE 870947 ED, Relator(a): Min. LUIZ FUX, julgado em
24/09/2018, publicado em PROCESSO ELETRÔNICO DJe-204 DIVULG 25/09/2018 PUBLIC 26/09/2018)
Na prática, portanto, este Juízo não se encontra habilitado a proferir, com a segurança jurídica que o
caso requer, qualquer decisão nos autos antes que o STF defina sobre a modulação de efeitos do acórdão
proferido no RE 870.947, a qual terá efeito vinculante no presente processo, independente do transito em
julgado do acórdão que vier a ser ali proferido. Diante do exposto, determino a remessa dos autos à
UPJ, onde deverão ficar acautelados até o pronunciamento definitivo do STF sobre a questão, o que está
previsto para ocorrer na sessão de julgamento agendada para 20.03.19. Intimem-se as partes.
Cumpra-se. Belém, 24 de janeiro de 2019. Andréa Ferreira Bispo Juíza de Direito Respondendo pela
1ª Vara de Fazenda da Capital.
esteira do que o STF havia decidido nas ADI's 4425 e 4357. Ocorre que, em decisão proferida em
24.09.18, o Ministro Luiz Fux acabou suspendendo os efeitos do acórdão proferido no RE 870.947 até a
apreciação do pedido de modulação de efeitos formulado pelo Estado do Pará e por diversos outros
Estados da Federação. Nesse sentido: DIREITO CONSTITUCIONAL. REGIME DE ATUALIZAÇÃO
MONETÁRIA E JUROS MORATÓRIOS INCIDENTES SOBRE CONDENAÇÕES JUDICIAIS DA
FAZENDA PÚBLICA. ARTIGO 1º-F DA LEI 9.494/1997 COM REDAÇÃO DADA PELA LEI 11.960/2009.
TEMA 810 DA REPERCUSSÃO GERAL. RECURSO EXTRAORDINÁRIO PARCIALMENTE PROVIDO.
OPOSIÇÃO DE EMBARGOS DE DECLARAÇÃO. EFEITO SUSPENSIVO. ARTIGO 1.026, § 1º, DO
CPC/2015. DEFERIMENTO. Decisão: Tratam-se de pedidos de concessão de efeito suspensivo aos
embargos de declaração opostos pelo Estado do Pará (Doc. 60, Petição 73.194/2017) e pelos Estados do
Acre, Amapá, Amazonas, Goiás, Maranhão, Mato Grosso, Mato Grosso do Sul, Minas Gerais, Paraná,
Pernambuco, Piauí, Rio Grande do Norte, Rio Grande do Sul, Roraima, Santa Catarina, São Paulo,
Sergipe e pelo Distrito Federal (Doc. 62, Petição 73.596/2017), reiterados pelo Estado de São Paulo
através das Petições 2.748/2018 (Doc. 64) e 58.955/2018 (Doc. 152) e pelos demais Estados
embargantes através da Petição 39.068 (Doc. 146), nos termos do § 1º do artigo 1.026 do CPC,
sustentando os embargantes o preenchimento dos requisitos da plausibilidade jurídica dos argumentos
expendidos em sede de embargos de declaração e do periculum in mora. A Confederação Nacional dos
Servidores Públicos - CNSP e a Associação Nacional dos Servidores do Poder Judiciário - ANSJ
manifestaram-se, por seu turno, através das Petições 3.380/2018 (Doc. 75), 59.993/2018 (Doc. 154) e
60.024/2018 (Doc. 156), pelo indeferimento de efeito suspensivo aos referidos embargos declaratórios. É o
breve relato. DECIDO. Estabelece o Código de Processo Civil em seu artigo 1.026, caput e § 1º, in verbis:
¿Art. 1.026. Os embargos de declaração não possuem efeito suspensivo e interrompem o prazo para a
interposição de recurso. § 1o A eficácia da decisão monocrática ou colegiada poderá ser suspensa pelo
respectivo juiz ou relator se demonstrada a probabilidade de provimento do recurso ou, sendo relevante a
fundamentação, se houver risco de dano grave ou de difícil reparação.¿ Destarte, com fundamento no
referido permissivo legal, procede-se à apreciação singular dos pedidos de concessão de efeito
suspensivo aos indigitados embargos de declaração. In casu, sustentam os entes federativos
embargantes, em apertada síntese, padecer o decisum embargado de omissão e contradição, em face da
ausência de modulação de seus efeitos, vindo a sua imediata aplicação pelas instâncias a quo a dar causa
a um cenário de insegurança jurídica, com risco de dano grave ao erário, ante a possibilidade do
pagamento pela Fazenda Pública de valores a maior. Pois bem, apresenta-se relevante a fundamentação
expendida pelos entes federativos embargantes no que concerne à modulação temporal dos efeitos do
acórdão embargado, mormente quando observado tratar-se a modulação de instrumento voltado à
acomodação otimizada entre o princípio da nulidade de leis inconstitucionais e outros valores
constitucionais relevantes, como a segurança jurídica e a proteção da confiança legítima. Encontra-se
igualmente demonstrada, in casu, a efetiva existência de risco de dano grave ao erário em caso de não
concessão do efeito suspensivo pleiteado. Com efeito, a jurisprudência do Supremo Tribunal Federal é
firme no sentido de que, para fins de aplicação da sistemática da repercussão geral, não é necessário se
aguardar o trânsito em julgado do acórdão paradigma para a observância da orientação estabelecida.
Nesse sentido: ¿Agravo regimental em recurso extraordinário. 2. Direito Processual Civil. 3. Insurgência
quanto à aplicação de entendimento firmado em sede de repercussão geral. Desnecessidade de se
aguardar a publicação da decisão ou o trânsito em julgado do paradigma. Precedentes. 4. Ausência de
argumentos capazes de infirmar a decisão agravada. 5. Negativa de provimento ao agravo regimental.¿
(RE 1.129.931-AgR, Rel. Min. Gilmar Mendes, Segunda Turma, DJe de 24/8/2018) ¿DIREITO
TRIBUTÁRIO. AGRAVO INTERNO EM RECURSO EXTRAORDINÁRIO. REPERCUSSÃO GERAL.
SISTEMÁTICA. APLICAÇÃO. PENDÊNCIA DE EMBARGOS DE DECLARAÇÃO NO PARADIGMA.
IRRELEVÂNCIA. JULGAMENTO IMEDIATO DA CAUSA. PRECEDENTES. 1. A existência de decisão de
mérito julgada sob a sistemática da repercussão geral autoriza o julgamento imediato de causas que
versarem sobre o mesmo tema, independente do trânsito em julgado do paradigma. Precedentes. 2. Nos
termos do art. 85, § 11, do CPC/2015, fica majorado em 25% o valor da verbaa verba honorária fixada da
na instância anterior, observados os limites legais do art. 85, §§ 2º e 3º, do CPC/2015. 3. Agravo interno a
que se nega provimento, com aplicação da multa prevista no art. 1.021, § 4º, do CPC/2015.¿ (RE
1.112.500-AgR, Rel. Min. Roberto Barroso, Primeira Turma, DJe de 10/8/2018) Desse modo, a imediata
aplicação do decisum embargado pelas instâncias a quo, antes da apreciação por esta Suprema Corte do
pleito de modulação dos efeitos da orientação estabelecida, pode realmente dar ensejo à realização de
pagamento de consideráveis valores, em tese, a maior pela Fazenda Pública, ocasionando grave prejuízo
às já combalidas finanças públicas. Ex positis, DEFIRO excepcionalmente efeito suspensivo aos embargos
de declaração opostos pelos entes federativos estaduais, com fundamento no artigo 1.026, §1º, do
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TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 6617/2019 - Quinta-feira, 14 de Março de 2019
CPC/2015 c/c o artigo 21, V, do RISTF. Publique-se. Brasília, 24 de setembro de 2018. Ministro Luiz Fux
Relator Documento assinado digitalmente (RE 870947 ED, Relator(a): Min. LUIZ FUX, julgado em
24/09/2018, publicado em PROCESSO ELETRÔNICO DJe-204 DIVULG 25/09/2018 PUBLIC 26/09/2018)
Na prática, portanto, este Juízo não se encontra habilitado a proferir, com a segurança jurídica que o
caso requer, qualquer decisão nos autos antes que o STF defina sobre a modulação de efeitos do acórdão
proferido no RE 870.947, a qual terá efeito vinculante no presente processo, independente do transito em
julgado do acórdão que vier a ser ali proferido. Diante do exposto, determino a remessa dos autos à
UPJ, onde deverão ficar acautelados até o pronunciamento definitivo do STF sobre a questão, o que está
previsto para ocorrer na sessão de julgamento agendada para 20.03.19. Intimem-se as partes.
Cumpra-se. Belém, 24 de janeiro de 2019. Andréa Ferreira Bispo Juíza de Direito Respondendo pela
1ª Vara de Fazenda da Capital.
06/08/2018, Tribunal Pleno) A segunda, ocorreu no âmbito do RE 870.947, em que o STF também
declarou a inconstitucionalidade da TR para corrigir os débitos da Fazenda no período compreendido entre
a condenação e a expedição do ofício-requisitório. Nesse sentido: DIREITO CONSTITUCIONAL. REGIME
DE ATUALIZAÇÃO MONETÁRIA E JUROS MORATÓRIOS INCIDENTE SOBRE CONDENAÇÕES
JUDICIAIS DA FAZENDA PÚBLICA. ART. 1º-F DA LEI Nº 9.494/97 COM A REDAÇÃO DADA PELA LEI
Nº 11.960/09. IMPOSSIBILIDADE JURÍDICA DA UTILIZAÇÃO DO ÍNDICE DE REMUNERAÇÃO DA
CADERNETA DE POUPANÇA COMO CRITÉRIO DE CORREÇÃO MONETÁRIA. VIOLAÇÃO AO
DIREITO FUNDAMENTAL DE PROPRIEDADE (CRFB, ART. 5º, XXII). INADEQUAÇÃO MANIFESTA
ENTRE MEIOS E FINS. INCONSTITUCIONALIDADE DA UTILIZAÇÃO DO RENDIMENTO DA
CADERNETA DE POUPANÇA COMO ÍNDICE DEFINIDOR DOS JUROS MORATÓRIOS DE
CONDENAÇÕES IMPOSTAS À FAZENDA PÚBLICA, QUANDO ORIUNDAS DE RELAÇÕES JURÍDICO-
TRIBUTÁRIAS. DISCRIMINAÇÃO ARBITRÁRIA E VIOLAÇÃO À ISONOMIA ENTRE DEVEDOR
PÚBLICO E DEVEDOR PRIVADO (CRFB, ART. 5º, CAPUT). RECURSO EXTRAORDINÁRIO
PARCIALMENTE PROVIDO. 1. O princípio constitucional da isonomia (CRFB, art. 5º, caput), no seu
núcleo essencial, revela que o art. 1º-F da Lei nº 9.494/97, com a redação dada pela Lei nº 11.960/09, na
parte em que disciplina os juros moratórios aplicáveis a condenações da Fazenda Pública, é
inconstitucional ao incidir sobre débitos oriundos de relação jurídico-tributária, os quais devem observar os
mesmos juros de mora pelos quais a Fazenda Pública remunera seu crédito; nas hipóteses de relação
jurídica diversa da tributária, a fixação dos juros moratórios segundo o índice de remuneração da
caderneta de poupança é constitucional, permanecendo hígido, nesta extensão, o disposto legal
supramencionado. 2. O direito fundamental de propriedade (CRFB, art. 5º, XXII) repugna o disposto no art.
1º-F da Lei nº 9.494/97, com a redação dada pela Lei nº 11.960/09, porquanto a atualização monetária das
condenações impostas à Fazenda Pública segundo a remuneração oficial da caderneta de poupança não
se qualifica como medida adequada a capturar a variação de preços da economia, sendo inidônea a
promover os fins a que se destina. 3. A correção monetária tem como escopo preservar o poder aquisitivo
da moeda diante da sua desvalorização nominal provocada pela inflação. É que a moeda fiduciária,
enquanto instrumento de troca, só tem valor na medida em que capaz de ser transformada em bens e
serviços. A inflação, por representar o aumento persistente e generalizado do nível de preços, distorce, no
tempo, a correspondência entre valores real e nominal (cf. MANKIW, N.G. Macroeconomia. Rio de Janeiro,
LTC 2010, p. 94; DORNBUSH, R.; FISCHER, S. e STARTZ, R. Macroeconomia. São Paulo: McGraw-Hill
do Brasil, 2009, p. 10; BLANCHARD, O. Macroeconomia. São Paulo: Prentice Hall, 2006, p. 29). 4. A
correção monetária e a inflação, posto fenômenos econômicos conexos, exigem, por imperativo de
adequação lógica, que os instrumentos destinados a realizar a primeira sejam capazes de capturar a
segunda, razão pela qual os índices de correção monetária devem consubstanciar autênticos índices de
preços. 5. Recurso extraordinário parcialmente provido. (RE 870947, Relator(a): Min. LUIZ FUX, Tribunal
Pleno, julgado em 20/09/2017, ACÓRDÃO ELETRÔNICO REPERCUSSÃO GERAL - MÉRITO DJe-262
DIVULG 17-11-2017 PUBLIC 20-11-2017) Ocorre que, nesse segundo julgado, o STF não modulou os
efeitos dessa declaração de inconstitucionalidade, o que, na prática, tornou indevida a utilização da TR
para qualquer período de cálculo. Em seu lugar, passou-se a também a adotar o IPCA-E, na mesma
esteira do que o STF havia decidido nas ADI's 4425 e 4357. Ocorre que, em decisão proferida em
24.09.18, o Ministro Luiz Fux acabou suspendendo os efeitos do acórdão proferido no RE 870.947 até a
apreciação do pedido de modulação de efeitos formulado pelo Estado do Pará e por diversos outros
Estados da Federação. Nesse sentido: DIREITO CONSTITUCIONAL. REGIME DE ATUALIZAÇÃO
MONETÁRIA E JUROS MORATÓRIOS INCIDENTES SOBRE CONDENAÇÕES JUDICIAIS DA
FAZENDA PÚBLICA. ARTIGO 1º-F DA LEI 9.494/1997 COM REDAÇÃO DADA PELA LEI 11.960/2009.
TEMA 810 DA REPERCUSSÃO GERAL. RECURSO EXTRAORDINÁRIO PARCIALMENTE PROVIDO.
OPOSIÇÃO DE EMBARGOS DE DECLARAÇÃO. EFEITO SUSPENSIVO. ARTIGO 1.026, § 1º, DO
CPC/2015. DEFERIMENTO. Decisão: Tratam-se de pedidos de concessão de efeito suspensivo aos
embargos de declaração opostos pelo Estado do Pará (Doc. 60, Petição 73.194/2017) e pelos Estados do
Acre, Amapá, Amazonas, Goiás, Maranhão, Mato Grosso, Mato Grosso do Sul, Minas Gerais, Paraná,
Pernambuco, Piauí, Rio Grande do Norte, Rio Grande do Sul, Roraima, Santa Catarina, São Paulo,
Sergipe e pelo Distrito Federal (Doc. 62, Petição 73.596/2017), reiterados pelo Estado de São Paulo
através das Petições 2.748/2018 (Doc. 64) e 58.955/2018 (Doc. 152) e pelos demais Estados
embargantes através da Petição 39.068 (Doc. 146), nos termos do § 1º do artigo 1.026 do CPC,
sustentando os embargantes o preenchimento dos requisitos da plausibilidade jurídica dos argumentos
expendidos em sede de embargos de declaração e do periculum in mora. A Confederação Nacional dos
Servidores Públicos - CNSP e a Associação Nacional dos Servidores do Poder Judiciário - ANSJ
manifestaram-se, por seu turno, através das Petições 3.380/2018 (Doc. 75), 59.993/2018 (Doc. 154) e
633
TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 6617/2019 - Quinta-feira, 14 de Março de 2019
60.024/2018 (Doc. 156), pelo indeferimento de efeito suspensivo aos referidos embargos declaratórios. É o
breve relato. DECIDO. Estabelece o Código de Processo Civil em seu artigo 1.026, caput e § 1º, in verbis:
¿Art. 1.026. Os embargos de declaração não possuem efeito suspensivo e interrompem o prazo para a
interposição de recurso. § 1o A eficácia da decisão monocrática ou colegiada poderá ser suspensa pelo
respectivo juiz ou relator se demonstrada a probabilidade de provimento do recurso ou, sendo relevante a
fundamentação, se houver risco de dano grave ou de difícil reparação.¿ Destarte, com fundamento no
referido permissivo legal, procede-se à apreciação singular dos pedidos de concessão de efeito
suspensivo aos indigitados embargos de declaração. In casu, sustentam os entes federativos
embargantes, em apertada síntese, padecer o decisum embargado de omissão e contradição, em face da
ausência de modulação de seus efeitos, vindo a sua imediata aplicação pelas instâncias a quo a dar causa
a um cenário de insegurança jurídica, com risco de dano grave ao erário, ante a possibilidade do
pagamento pela Fazenda Pública de valores a maior. Pois bem, apresenta-se relevante a fundamentação
expendida pelos entes federativos embargantes no que concerne à modulação temporal dos efeitos do
acórdão embargado, mormente quando observado tratar-se a modulação de instrumento voltado à
acomodação otimizada entre o princípio da nulidade de leis inconstitucionais e outros valores
constitucionais relevantes, como a segurança jurídica e a proteção da confiança legítima. Encontra-se
igualmente demonstrada, in casu, a efetiva existência de risco de dano grave ao erário em caso de não
concessão do efeito suspensivo pleiteado. Com efeito, a jurisprudência do Supremo Tribunal Federal é
firme no sentido de que, para fins de aplicação da sistemática da repercussão geral, não é necessário se
aguardar o trânsito em julgado do acórdão paradigma para a observância da orientação estabelecida.
Nesse sentido: ¿Agravo regimental em recurso extraordinário. 2. Direito Processual Civil. 3. Insurgência
quanto à aplicação de entendimento firmado em sede de repercussão geral. Desnecessidade de se
aguardar a publicação da decisão ou o trânsito em julgado do paradigma. Precedentes. 4. Ausência de
argumentos capazes de infirmar a decisão agravada. 5. Negativa de provimento ao agravo regimental.¿
(RE 1.129.931-AgR, Rel. Min. Gilmar Mendes, Segunda Turma, DJe de 24/8/2018) ¿DIREITO
TRIBUTÁRIO. AGRAVO INTERNO EM RECURSO EXTRAORDINÁRIO. REPERCUSSÃO GERAL.
SISTEMÁTICA. APLICAÇÃO. PENDÊNCIA DE EMBARGOS DE DECLARAÇÃO NO PARADIGMA.
IRRELEVÂNCIA. JULGAMENTO IMEDIATO DA CAUSA. PRECEDENTES. 1. A existência de decisão de
mérito julgada sob a sistemática da repercussão geral autoriza o julgamento imediato de causas que
versarem sobre o mesmo tema, independente do trânsito em julgado do paradigma. Precedentes. 2. Nos
termos do art. 85, § 11, do CPC/2015, fica majorado em 25% o valor da verbaa verba honorária fixada da
na instância anterior, observados os limites legais do art. 85, §§ 2º e 3º, do CPC/2015. 3. Agravo interno a
que se nega provimento, com aplicação da multa prevista no art. 1.021, § 4º, do CPC/2015.¿ (RE
1.112.500-AgR, Rel. Min. Roberto Barroso, Primeira Turma, DJe de 10/8/2018) Desse modo, a imediata
aplicação do decisum embargado pelas instâncias a quo, antes da apreciação por esta Suprema Corte do
pleito de modulação dos efeitos da orientação estabelecida, pode realmente dar ensejo à realização de
pagamento de consideráveis valores, em tese, a maior pela Fazenda Pública, ocasionando grave prejuízo
às já combalidas finanças públicas. Ex positis, DEFIRO excepcionalmente efeito suspensivo aos embargos
de declaração opostos pelos entes federativos estaduais, com fundamento no artigo 1.026, §1º, do
CPC/2015 c/c o artigo 21, V, do RISTF. Publique-se. Brasília, 24 de setembro de 2018. Ministro Luiz Fux
Relator Documento assinado digitalmente (RE 870947 ED, Relator(a): Min. LUIZ FUX, julgado em
24/09/2018, publicado em PROCESSO ELETRÔNICO DJe-204 DIVULG 25/09/2018 PUBLIC 26/09/2018)
Na prática, portanto, este Juízo não se encontra habilitado a proferir, com a segurança jurídica que o
caso requer, qualquer decisão nos autos antes que o STF defina sobre a modulação de efeitos do acórdão
proferido no RE 870.947, a qual terá efeito vinculante no presente processo, independente do transito em
julgado do acórdão que vier a ser ali proferido. Diante do exposto, determino a remessa dos autos à
UPJ, onde deverão ficar acautelados até o pronunciamento definitivo do STF sobre a questão, o que está
previsto para ocorrer na sessão de julgamento agendada para 20.03.19. Intimem-se as partes.
Cumpra-se. Belém, 24 de janeiro de 2019. Andréa Ferreira Bispo Juíza de Direito Respondendo pela
1ª Vara de Fazenda da Capital.
supramencionado. 2. O direito fundamental de propriedade (CRFB, art. 5º, XXII) repugna o disposto no art.
1º-F da Lei nº 9.494/97, com a redação dada pela Lei nº 11.960/09, porquanto a atualização monetária das
condenações impostas à Fazenda Pública segundo a remuneração oficial da caderneta de poupança não
se qualifica como medida adequada a capturar a variação de preços da economia, sendo inidônea a
promover os fins a que se destina. 3. A correção monetária tem como escopo preservar o poder aquisitivo
da moeda diante da sua desvalorização nominal provocada pela inflação. É que a moeda fiduciária,
enquanto instrumento de troca, só tem valor na medida em que capaz de ser transformada em bens e
serviços. A inflação, por representar o aumento persistente e generalizado do nível de preços, distorce, no
tempo, a correspondência entre valores real e nominal (cf. MANKIW, N.G. Macroeconomia. Rio de Janeiro,
LTC 2010, p. 94; DORNBUSH, R.; FISCHER, S. e STARTZ, R. Macroeconomia. São Paulo: McGraw-Hill
do Brasil, 2009, p. 10; BLANCHARD, O. Macroeconomia. São Paulo: Prentice Hall, 2006, p. 29). 4. A
correção monetária e a inflação, posto fenômenos econômicos conexos, exigem, por imperativo de
adequação lógica, que os instrumentos destinados a realizar a primeira sejam capazes de capturar a
segunda, razão pela qual os índices de correção monetária devem consubstanciar autênticos índices de
preços. 5. Recurso extraordinário parcialmente provido. (RE 870947, Relator(a): Min. LUIZ FUX, Tribunal
Pleno, julgado em 20/09/2017, ACÓRDÃO ELETRÔNICO REPERCUSSÃO GERAL - MÉRITO DJe-262
DIVULG 17-11-2017 PUBLIC 20-11-2017) Ocorre que, nesse segundo julgado, o STF não modulou os
efeitos dessa declaração de inconstitucionalidade, o que, na prática, tornou indevida a utilização da TR
para qualquer período de cálculo. Em seu lugar, passou-se a também a adotar o IPCA-E, na mesma
esteira do que o STF havia decidido nas ADI's 4425 e 4357. Ocorre que, em decisão proferida em
24.09.18, o Ministro Luiz Fux acabou suspendendo os efeitos do acórdão proferido no RE 870.947 até a
apreciação do pedido de modulação de efeitos formulado pelo Estado do Pará e por diversos outros
Estados da Federação. Nesse sentido: DIREITO CONSTITUCIONAL. REGIME DE ATUALIZAÇÃO
MONETÁRIA E JUROS MORATÓRIOS INCIDENTES SOBRE CONDENAÇÕES JUDICIAIS DA
FAZENDA PÚBLICA. ARTIGO 1º-F DA LEI 9.494/1997 COM REDAÇÃO DADA PELA LEI 11.960/2009.
TEMA 810 DA REPERCUSSÃO GERAL. RECURSO EXTRAORDINÁRIO PARCIALMENTE PROVIDO.
OPOSIÇÃO DE EMBARGOS DE DECLARAÇÃO. EFEITO SUSPENSIVO. ARTIGO 1.026, § 1º, DO
CPC/2015. DEFERIMENTO. Decisão: Tratam-se de pedidos de concessão de efeito suspensivo aos
embargos de declaração opostos pelo Estado do Pará (Doc. 60, Petição 73.194/2017) e pelos Estados do
Acre, Amapá, Amazonas, Goiás, Maranhão, Mato Grosso, Mato Grosso do Sul, Minas Gerais, Paraná,
Pernambuco, Piauí, Rio Grande do Norte, Rio Grande do Sul, Roraima, Santa Catarina, São Paulo,
Sergipe e pelo Distrito Federal (Doc. 62, Petição 73.596/2017), reiterados pelo Estado de São Paulo
através das Petições 2.748/2018 (Doc. 64) e 58.955/2018 (Doc. 152) e pelos demais Estados
embargantes através da Petição 39.068 (Doc. 146), nos termos do § 1º do artigo 1.026 do CPC,
sustentando os embargantes o preenchimento dos requisitos da plausibilidade jurídica dos argumentos
expendidos em sede de embargos de declaração e do periculum in mora. A Confederação Nacional dos
Servidores Públicos - CNSP e a Associação Nacional dos Servidores do Poder Judiciário - ANSJ
manifestaram-se, por seu turno, através das Petições 3.380/2018 (Doc. 75), 59.993/2018 (Doc. 154) e
60.024/2018 (Doc. 156), pelo indeferimento de efeito suspensivo aos referidos embargos declaratórios. É o
breve relato. DECIDO. Estabelece o Código de Processo Civil em seu artigo 1.026, caput e § 1º, in verbis:
¿Art. 1.026. Os embargos de declaração não possuem efeito suspensivo e interrompem o prazo para a
interposição de recurso. § 1o A eficácia da decisão monocrática ou colegiada poderá ser suspensa pelo
respectivo juiz ou relator se demonstrada a probabilidade de provimento do recurso ou, sendo relevante a
fundamentação, se houver risco de dano grave ou de difícil reparação.¿ Destarte, com fundamento no
referido permissivo legal, procede-se à apreciação singular dos pedidos de concessão de efeito
suspensivo aos indigitados embargos de declaração. In casu, sustentam os entes federativos
embargantes, em apertada síntese, padecer o decisum embargado de omissão e contradição, em face da
ausência de modulação de seus efeitos, vindo a sua imediata aplicação pelas instâncias a quo a dar causa
a um cenário de insegurança jurídica, com risco de dano grave ao erário, ante a possibilidade do
pagamento pela Fazenda Pública de valores a maior. Pois bem, apresenta-se relevante a fundamentação
expendida pelos entes federativos embargantes no que concerne à modulação temporal dos efeitos do
acórdão embargado, mormente quando observado tratar-se a modulação de instrumento voltado à
acomodação otimizada entre o princípio da nulidade de leis inconstitucionais e outros valores
constitucionais relevantes, como a segurança jurídica e a proteção da confiança legítima. Encontra-se
igualmente demonstrada, in casu, a efetiva existência de risco de dano grave ao erário em caso de não
concessão do efeito suspensivo pleiteado. Com efeito, a jurisprudência do Supremo Tribunal Federal é
firme no sentido de que, para fins de aplicação da sistemática da repercussão geral, não é necessário se
aguardar o trânsito em julgado do acórdão paradigma para a observância da orientação estabelecida.
636
TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 6617/2019 - Quinta-feira, 14 de Março de 2019
Nesse sentido: ¿Agravo regimental em recurso extraordinário. 2. Direito Processual Civil. 3. Insurgência
quanto à aplicação de entendimento firmado em sede de repercussão geral. Desnecessidade de se
aguardar a publicação da decisão ou o trânsito em julgado do paradigma. Precedentes. 4. Ausência de
argumentos capazes de infirmar a decisão agravada. 5. Negativa de provimento ao agravo regimental.¿
(RE 1.129.931-AgR, Rel. Min. Gilmar Mendes, Segunda Turma, DJe de 24/8/2018) ¿DIREITO
TRIBUTÁRIO. AGRAVO INTERNO EM RECURSO EXTRAORDINÁRIO. REPERCUSSÃO GERAL.
SISTEMÁTICA. APLICAÇÃO. PENDÊNCIA DE EMBARGOS DE DECLARAÇÃO NO PARADIGMA.
IRRELEVÂNCIA. JULGAMENTO IMEDIATO DA CAUSA. PRECEDENTES. 1. A existência de decisão de
mérito julgada sob a sistemática da repercussão geral autoriza o julgamento imediato de causas que
versarem sobre o mesmo tema, independente do trânsito em julgado do paradigma. Precedentes. 2. Nos
termos do art. 85, § 11, do CPC/2015, fica majorado em 25% o valor da verbaa verba honorária fixada da
na instância anterior, observados os limites legais do art. 85, §§ 2º e 3º, do CPC/2015. 3. Agravo interno a
que se nega provimento, com aplicação da multa prevista no art. 1.021, § 4º, do CPC/2015.¿ (RE
1.112.500-AgR, Rel. Min. Roberto Barroso, Primeira Turma, DJe de 10/8/2018) Desse modo, a imediata
aplicação do decisum embargado pelas instâncias a quo, antes da apreciação por esta Suprema Corte do
pleito de modulação dos efeitos da orientação estabelecida, pode realmente dar ensejo à realização de
pagamento de consideráveis valores, em tese, a maior pela Fazenda Pública, ocasionando grave prejuízo
às já combalidas finanças públicas. Ex positis, DEFIRO excepcionalmente efeito suspensivo aos embargos
de declaração opostos pelos entes federativos estaduais, com fundamento no artigo 1.026, §1º, do
CPC/2015 c/c o artigo 21, V, do RISTF. Publique-se. Brasília, 24 de setembro de 2018. Ministro Luiz Fux
Relator Documento assinado digitalmente (RE 870947 ED, Relator(a): Min. LUIZ FUX, julgado em
24/09/2018, publicado em PROCESSO ELETRÔNICO DJe-204 DIVULG 25/09/2018 PUBLIC 26/09/2018)
Na prática, portanto, este Juízo não se encontra habilitado a proferir, com a segurança jurídica que o
caso requer, qualquer decisão nos autos antes que o STF defina sobre a modulação de efeitos do acórdão
proferido no RE 870.947, a qual terá efeito vinculante no presente processo, independente do transito em
julgado do acórdão que vier a ser ali proferido. Diante do exposto, determino a remessa dos autos à
UPJ, onde deverão ficar acautelados até o pronunciamento definitivo do STF sobre a questão, o que está
previsto para ocorrer na sessão de julgamento agendada para 20.03.19. Intimem-se as partes.
Cumpra-se. Belém, 24 de janeiro de 2019. Andréa Ferreira Bispo Juíza de Direito Respondendo pela
1ª Vara de Fazenda da Capital.
às já combalidas finanças públicas. Ex positis, DEFIRO excepcionalmente efeito suspensivo aos embargos
de declaração opostos pelos entes federativos estaduais, com fundamento no artigo 1.026, §1º, do
CPC/2015 c/c o artigo 21, V, do RISTF. Publique-se. Brasília, 24 de setembro de 2018. Ministro Luiz Fux
Relator Documento assinado digitalmente (RE 870947 ED, Relator(a): Min. LUIZ FUX, julgado em
24/09/2018, publicado em PROCESSO ELETRÔNICO DJe-204 DIVULG 25/09/2018 PUBLIC 26/09/2018)
Na prática, portanto, este Juízo não se encontra habilitado a proferir, com a segurança jurídica que o
caso requer, qualquer decisão nos autos antes que o STF defina sobre a modulação de efeitos do acórdão
proferido no RE 870.947, a qual terá efeito vinculante no presente processo, independente do transito em
julgado do acórdão que vier a ser ali proferido. Diante do exposto, determino a remessa dos autos à
UPJ, onde deverão ficar acautelados até o pronunciamento definitivo do STF sobre a questão, o que está
previsto para ocorrer na sessão de julgamento agendada para 20.03.19. Intimem-se as partes.
Cumpra-se. Belém, 24 de janeiro de 2019. Andréa Ferreira Bispo Juíza de Direito Respondendo pela
1ª Vara de Fazenda da Capital.
06/08/2018, Tribunal Pleno) A segunda, ocorreu no âmbito do RE 870.947, em que o STF também
declarou a inconstitucionalidade da TR para corrigir os débitos da Fazenda no período compreendido entre
a condenação e a expedição do ofício-requisitório. Nesse sentido: DIREITO CONSTITUCIONAL. REGIME
DE ATUALIZAÇÃO MONETÁRIA E JUROS MORATÓRIOS INCIDENTE SOBRE CONDENAÇÕES
JUDICIAIS DA FAZENDA PÚBLICA. ART. 1º-F DA LEI Nº 9.494/97 COM A REDAÇÃO DADA PELA LEI
Nº 11.960/09. IMPOSSIBILIDADE JURÍDICA DA UTILIZAÇÃO DO ÍNDICE DE REMUNERAÇÃO DA
CADERNETA DE POUPANÇA COMO CRITÉRIO DE CORREÇÃO MONETÁRIA. VIOLAÇÃO AO
DIREITO FUNDAMENTAL DE PROPRIEDADE (CRFB, ART. 5º, XXII). INADEQUAÇÃO MANIFESTA
ENTRE MEIOS E FINS. INCONSTITUCIONALIDADE DA UTILIZAÇÃO DO RENDIMENTO DA
CADERNETA DE POUPANÇA COMO ÍNDICE DEFINIDOR DOS JUROS MORATÓRIOS DE
CONDENAÇÕES IMPOSTAS À FAZENDA PÚBLICA, QUANDO ORIUNDAS DE RELAÇÕES JURÍDICO-
TRIBUTÁRIAS. DISCRIMINAÇÃO ARBITRÁRIA E VIOLAÇÃO À ISONOMIA ENTRE DEVEDOR
PÚBLICO E DEVEDOR PRIVADO (CRFB, ART. 5º, CAPUT). RECURSO EXTRAORDINÁRIO
PARCIALMENTE PROVIDO. 1. O princípio constitucional da isonomia (CRFB, art. 5º, caput), no seu
núcleo essencial, revela que o art. 1º-F da Lei nº 9.494/97, com a redação dada pela Lei nº 11.960/09, na
parte em que disciplina os juros moratórios aplicáveis a condenações da Fazenda Pública, é
inconstitucional ao incidir sobre débitos oriundos de relação jurídico-tributária, os quais devem observar os
mesmos juros de mora pelos quais a Fazenda Pública remunera seu crédito; nas hipóteses de relação
jurídica diversa da tributária, a fixação dos juros moratórios segundo o índice de remuneração da
caderneta de poupança é constitucional, permanecendo hígido, nesta extensão, o disposto legal
supramencionado. 2. O direito fundamental de propriedade (CRFB, art. 5º, XXII) repugna o disposto no art.
1º-F da Lei nº 9.494/97, com a redação dada pela Lei nº 11.960/09, porquanto a atualização monetária das
condenações impostas à Fazenda Pública segundo a remuneração oficial da caderneta de poupança não
se qualifica como medida adequada a capturar a variação de preços da economia, sendo inidônea a
promover os fins a que se destina. 3. A correção monetária tem como escopo preservar o poder aquisitivo
da moeda diante da sua desvalorização nominal provocada pela inflação. É que a moeda fiduciária,
enquanto instrumento de troca, só tem valor na medida em que capaz de ser transformada em bens e
serviços. A inflação, por representar o aumento persistente e generalizado do nível de preços, distorce, no
tempo, a correspondência entre valores real e nominal (cf. MANKIW, N.G. Macroeconomia. Rio de Janeiro,
LTC 2010, p. 94; DORNBUSH, R.; FISCHER, S. e STARTZ, R. Macroeconomia. São Paulo: McGraw-Hill
do Brasil, 2009, p. 10; BLANCHARD, O. Macroeconomia. São Paulo: Prentice Hall, 2006, p. 29). 4. A
correção monetária e a inflação, posto fenômenos econômicos conexos, exigem, por imperativo de
adequação lógica, que os instrumentos destinados a realizar a primeira sejam capazes de capturar a
segunda, razão pela qual os índices de correção monetária devem consubstanciar autênticos índices de
preços. 5. Recurso extraordinário parcialmente provido. (RE 870947, Relator(a): Min. LUIZ FUX, Tribunal
Pleno, julgado em 20/09/2017, ACÓRDÃO ELETRÔNICO REPERCUSSÃO GERAL - MÉRITO DJe-262
DIVULG 17-11-2017 PUBLIC 20-11-2017) Ocorre que, nesse segundo julgado, o STF não modulou os
efeitos dessa declaração de inconstitucionalidade, o que, na prática, tornou indevida a utilização da TR
para qualquer período de cálculo. Em seu lugar, passou-se a também a adotar o IPCA-E, na mesma
esteira do que o STF havia decidido nas ADI's 4425 e 4357. Ocorre que, em decisão proferida em
24.09.18, o Ministro Luiz Fux acabou suspendendo os efeitos do acórdão proferido no RE 870.947 até a
apreciação do pedido de modulação de efeitos formulado pelo Estado do Pará e por diversos outros
Estados da Federação. Nesse sentido: DIREITO CONSTITUCIONAL. REGIME DE ATUALIZAÇÃO
MONETÁRIA E JUROS MORATÓRIOS INCIDENTES SOBRE CONDENAÇÕES JUDICIAIS DA
FAZENDA PÚBLICA. ARTIGO 1º-F DA LEI 9.494/1997 COM REDAÇÃO DADA PELA LEI 11.960/2009.
TEMA 810 DA REPERCUSSÃO GERAL. RECURSO EXTRAORDINÁRIO PARCIALMENTE PROVIDO.
OPOSIÇÃO DE EMBARGOS DE DECLARAÇÃO. EFEITO SUSPENSIVO. ARTIGO 1.026, § 1º, DO
CPC/2015. DEFERIMENTO. Decisão: Tratam-se de pedidos de concessão de efeito suspensivo aos
embargos de declaração opostos pelo Estado do Pará (Doc. 60, Petição 73.194/2017) e pelos Estados do
Acre, Amapá, Amazonas, Goiás, Maranhão, Mato Grosso, Mato Grosso do Sul, Minas Gerais, Paraná,
Pernambuco, Piauí, Rio Grande do Norte, Rio Grande do Sul, Roraima, Santa Catarina, São Paulo,
Sergipe e pelo Distrito Federal (Doc. 62, Petição 73.596/2017), reiterados pelo Estado de São Paulo
através das Petições 2.748/2018 (Doc. 64) e 58.955/2018 (Doc. 152) e pelos demais Estados
embargantes através da Petição 39.068 (Doc. 146), nos termos do § 1º do artigo 1.026 do CPC,
sustentando os embargantes o preenchimento dos requisitos da plausibilidade jurídica dos argumentos
expendidos em sede de embargos de declaração e do periculum in mora. A Confederação Nacional dos
Servidores Públicos - CNSP e a Associação Nacional dos Servidores do Poder Judiciário - ANSJ
manifestaram-se, por seu turno, através das Petições 3.380/2018 (Doc. 75), 59.993/2018 (Doc. 154) e
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TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 6617/2019 - Quinta-feira, 14 de Março de 2019
60.024/2018 (Doc. 156), pelo indeferimento de efeito suspensivo aos referidos embargos declaratórios. É o
breve relato. DECIDO. Estabelece o Código de Processo Civil em seu artigo 1.026, caput e § 1º, in verbis:
¿Art. 1.026. Os embargos de declaração não possuem efeito suspensivo e interrompem o prazo para a
interposição de recurso. § 1o A eficácia da decisão monocrática ou colegiada poderá ser suspensa pelo
respectivo juiz ou relator se demonstrada a probabilidade de provimento do recurso ou, sendo relevante a
fundamentação, se houver risco de dano grave ou de difícil reparação.¿ Destarte, com fundamento no
referido permissivo legal, procede-se à apreciação singular dos pedidos de concessão de efeito
suspensivo aos indigitados embargos de declaração. In casu, sustentam os entes federativos
embargantes, em apertada síntese, padecer o decisum embargado de omissão e contradição, em face da
ausência de modulação de seus efeitos, vindo a sua imediata aplicação pelas instâncias a quo a dar causa
a um cenário de insegurança jurídica, com risco de dano grave ao erário, ante a possibilidade do
pagamento pela Fazenda Pública de valores a maior. Pois bem, apresenta-se relevante a fundamentação
expendida pelos entes federativos embargantes no que concerne à modulação temporal dos efeitos do
acórdão embargado, mormente quando observado tratar-se a modulação de instrumento voltado à
acomodação otimizada entre o princípio da nulidade de leis inconstitucionais e outros valores
constitucionais relevantes, como a segurança jurídica e a proteção da confiança legítima. Encontra-se
igualmente demonstrada, in casu, a efetiva existência de risco de dano grave ao erário em caso de não
concessão do efeito suspensivo pleiteado. Com efeito, a jurisprudência do Supremo Tribunal Federal é
firme no sentido de que, para fins de aplicação da sistemática da repercussão geral, não é necessário se
aguardar o trânsito em julgado do acórdão paradigma para a observância da orientação estabelecida.
Nesse sentido: ¿Agravo regimental em recurso extraordinário. 2. Direito Processual Civil. 3. Insurgência
quanto à aplicação de entendimento firmado em sede de repercussão geral. Desnecessidade de se
aguardar a publicação da decisão ou o trânsito em julgado do paradigma. Precedentes. 4. Ausência de
argumentos capazes de infirmar a decisão agravada. 5. Negativa de provimento ao agravo regimental.¿
(RE 1.129.931-AgR, Rel. Min. Gilmar Mendes, Segunda Turma, DJe de 24/8/2018) ¿DIREITO
TRIBUTÁRIO. AGRAVO INTERNO EM RECURSO EXTRAORDINÁRIO. REPERCUSSÃO GERAL.
SISTEMÁTICA. APLICAÇÃO. PENDÊNCIA DE EMBARGOS DE DECLARAÇÃO NO PARADIGMA.
IRRELEVÂNCIA. JULGAMENTO IMEDIATO DA CAUSA. PRECEDENTES. 1. A existência de decisão de
mérito julgada sob a sistemática da repercussão geral autoriza o julgamento imediato de causas que
versarem sobre o mesmo tema, independente do trânsito em julgado do paradigma. Precedentes. 2. Nos
termos do art. 85, § 11, do CPC/2015, fica majorado em 25% o valor da verbaa verba honorária fixada da
na instância anterior, observados os limites legais do art. 85, §§ 2º e 3º, do CPC/2015. 3. Agravo interno a
que se nega provimento, com aplicação da multa prevista no art. 1.021, § 4º, do CPC/2015.¿ (RE
1.112.500-AgR, Rel. Min. Roberto Barroso, Primeira Turma, DJe de 10/8/2018) Desse modo, a imediata
aplicação do decisum embargado pelas instâncias a quo, antes da apreciação por esta Suprema Corte do
pleito de modulação dos efeitos da orientação estabelecida, pode realmente dar ensejo à realização de
pagamento de consideráveis valores, em tese, a maior pela Fazenda Pública, ocasionando grave prejuízo
às já combalidas finanças públicas. Ex positis, DEFIRO excepcionalmente efeito suspensivo aos embargos
de declaração opostos pelos entes federativos estaduais, com fundamento no artigo 1.026, §1º, do
CPC/2015 c/c o artigo 21, V, do RISTF. Publique-se. Brasília, 24 de setembro de 2018. Ministro Luiz Fux
Relator Documento assinado digitalmente (RE 870947 ED, Relator(a): Min. LUIZ FUX, julgado em
24/09/2018, publicado em PROCESSO ELETRÔNICO DJe-204 DIVULG 25/09/2018 PUBLIC 26/09/2018)
Na prática, portanto, este Juízo não se encontra habilitado a proferir, com a segurança jurídica que o
caso requer, qualquer decisão nos autos antes que o STF defina sobre a modulação de efeitos do acórdão
proferido no RE 870.947, a qual terá efeito vinculante no presente processo, independente do transito em
julgado do acórdão que vier a ser ali proferido. Diante do exposto, determino a remessa dos autos à
UPJ, onde deverão ficar acautelados até o pronunciamento definitivo do STF sobre a questão, o que está
previsto para ocorrer na sessão de julgamento agendada para 20.03.19. Intimem-se as partes.
Cumpra-se. Belém, 24 de janeiro de 2019. Andréa Ferreira Bispo Juíza de Direito Respondendo pela
1ª Vara de Fazenda da Capital.
POMPEU DOS SANTOS (ADVOGADO) . DECISÃO Vistos etc. Os autos se encontram em fase
de execução/cumprimento de sentença aguardando a definição da controvérsia acerca dos valores
controvertidos pelo réu. Da leitura do caderno processual, não vislumbro que a decisão exequenda
tenha fixado parâmetros precisos para subsidiar a realização dos cálculos daquilo que é efetivamente
devido em decorrência da condenação. A taxa de juros e o índice de correção, portanto, são os de lei.
Em relação às condenações proferidas contra a Fazenda Pública, a lei em referência é a n. 9.494/97,
cujo art. 1º-F assim define: Art. 1o-F. Nas condenações impostas à Fazenda Pública, independentemente
de sua natureza e para fins de atualização monetária, remuneração do capital e compensação da mora,
haverá a incidência uma única vez, até o efetivo pagamento, dos índices oficiais de remuneração básica e
juros aplicados à caderneta de poupança. (Redação dada pela Lei nº 11.960, de 2009) Pois bem. É
importante mencionar que a atualização monetária dos créditos depositados em caderneta de poupança é
feita pela Taxa Referencial (TR) e que esse índice já foi expressamente declarado inconstitucional pelo
Supremo Tribunal Federal, em duas oportunidades. A primeira, no âmbito das ADI's 4425 e 4357, em
que a Corte Suprema decidiu que a TR não poderia ser utilizada como parâmetro de correção dos créditos
inscritos em Precatório até o efetivo pagamento. Em seu lugar, determinou-se a adoção do IPCA-E para a
correção dos precatórios não liquidados, mas a partir de 25.03.15. Nesse sentido: EMBARGOS DE
DECLARAÇÃO EM AÇÃO DIRETA DE INCONSTITUCIONALIDADE. EMENDA CONSTITUCIONAL Nº
62/2009. REGIME DE JUROS MORATÓRIOS EM RELAÇÕES JURÍDICAS NÃO TRIBUTÁRIAS.
SUPOSTA OMISSÃO QUANTO AO PRÍNCIPIO DA ISONOMIA. NÃO OCORRÊNCIA. TENTATIVA DE
REDISCUSSÃO DO MÉRITO. IMPOSSIBILIDADE. ALEGAÇÃO DE OMISSÃO QUANTO AOS JUROS
COMPENSATÓRIOS. IMPUGNAÇÃO NÃO APRESENTADA NA POSTULAÇÃO INICIAL. AUSÊNCIA DE
VÍCIO NO ACÓRDÃO EMBARGADO. EFICÁCIA RETROATIVA DO JULGADO. OMISSÃO
INEXISTENTE. CRITÉRIO DE CORREÇÃO MONETÁRIA DE PRECATÓRIOS NÃO SUJEITOS AO
REGIME ESPECIAL. ALEGADA OMISSÃO. NÃO OCORRÊNCIA. APLICABILIDADE DO IPCA-E A
PARTIR DE 25 DE MARÇO DE 2015 A TODOS OS REQUISITÓRIOS. EMBARGOS DE DECLARAÇÃO
REJEITADOS. 1. O princípio constitucional da isonomia, segundo a compreensão da maioria formada no
julgamento das ADIs nº 4.357 e 4.425, exige o mesmo regime de tratamento quanto aos juros moratórios
para o credor público e para o credor privado em cada relação jurídica específica que integrem, na esteira
do precedente fixado no RE nº 453.740, de relatoria do Min. Gilmar Mendes. 2. Os juros moratórios nas
condenações e nos precatórios judiciais da Fazenda Pública seguem disciplinados pelo art. 1º-F da Lei nº
9.494/97, sendo válido o índice oficial de remuneração da caderneta de poupança como critério de sua
quantificação, exceto no que diz respeito às relações jurídico-tributárias. 3. Os juros moratórios nas
relações jurídico-tributárias devem seguir os mesmos critérios pelos quais a Fazenda Pública remunera o
seu crédito, tendo como marco inicial a data de 25 de março de 2015, quando concluído o julgamento de
questão de ordem relativa à eficácia temporal do julgado. Inexistência de omissão quanto ao ponto. 4. O
Índice de Preços ao Consumidor Amplo-Especial (IPCA-E) é o índice de correção monetária a ser aplicado
a todos os valores inscritos em precatórios, estejam eles sujeitos, ou não, ao regime especial criado pela
EC nº 62/2009, qualquer que seja o ente federativo de que se trate. 5. Embargos de declaração
rejeitados.(ADI-QO-ED-segundos 4357, Relator(a): Min. LUIZ FUX, julgado em 09/12/2015, publicado em
06/08/2018, Tribunal Pleno) A segunda, ocorreu no âmbito do RE 870.947, em que o STF também
declarou a inconstitucionalidade da TR para corrigir os débitos da Fazenda no período compreendido entre
a condenação e a expedição do ofício-requisitório. Nesse sentido: DIREITO CONSTITUCIONAL. REGIME
DE ATUALIZAÇÃO MONETÁRIA E JUROS MORATÓRIOS INCIDENTE SOBRE CONDENAÇÕES
JUDICIAIS DA FAZENDA PÚBLICA. ART. 1º-F DA LEI Nº 9.494/97 COM A REDAÇÃO DADA PELA LEI
Nº 11.960/09. IMPOSSIBILIDADE JURÍDICA DA UTILIZAÇÃO DO ÍNDICE DE REMUNERAÇÃO DA
CADERNETA DE POUPANÇA COMO CRITÉRIO DE CORREÇÃO MONETÁRIA. VIOLAÇÃO AO
DIREITO FUNDAMENTAL DE PROPRIEDADE (CRFB, ART. 5º, XXII). INADEQUAÇÃO MANIFESTA
ENTRE MEIOS E FINS. INCONSTITUCIONALIDADE DA UTILIZAÇÃO DO RENDIMENTO DA
CADERNETA DE POUPANÇA COMO ÍNDICE DEFINIDOR DOS JUROS MORATÓRIOS DE
CONDENAÇÕES IMPOSTAS À FAZENDA PÚBLICA, QUANDO ORIUNDAS DE RELAÇÕES JURÍDICO-
TRIBUTÁRIAS. DISCRIMINAÇÃO ARBITRÁRIA E VIOLAÇÃO À ISONOMIA ENTRE DEVEDOR
PÚBLICO E DEVEDOR PRIVADO (CRFB, ART. 5º, CAPUT). RECURSO EXTRAORDINÁRIO
PARCIALMENTE PROVIDO. 1. O princípio constitucional da isonomia (CRFB, art. 5º, caput), no seu
núcleo essencial, revela que o art. 1º-F da Lei nº 9.494/97, com a redação dada pela Lei nº 11.960/09, na
parte em que disciplina os juros moratórios aplicáveis a condenações da Fazenda Pública, é
inconstitucional ao incidir sobre débitos oriundos de relação jurídico-tributária, os quais devem observar os
mesmos juros de mora pelos quais a Fazenda Pública remunera seu crédito; nas hipóteses de relação
jurídica diversa da tributária, a fixação dos juros moratórios segundo o índice de remuneração da
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TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 6617/2019 - Quinta-feira, 14 de Março de 2019
para qualquer período de cálculo. Em seu lugar, passou-se a também a adotar o IPCA-E, na mesma
esteira do que o STF havia decidido nas ADI's 4425 e 4357. Ocorre que, em decisão proferida em
24.09.18, o Ministro Luiz Fux acabou suspendendo os efeitos do acórdão proferido no RE 870.947 até a
apreciação do pedido de modulação de efeitos formulado pelo Estado do Pará e por diversos outros
Estados da Federação. Nesse sentido: DIREITO CONSTITUCIONAL. REGIME DE ATUALIZAÇÃO
MONETÁRIA E JUROS MORATÓRIOS INCIDENTES SOBRE CONDENAÇÕES JUDICIAIS DA
FAZENDA PÚBLICA. ARTIGO 1º-F DA LEI 9.494/1997 COM REDAÇÃO DADA PELA LEI 11.960/2009.
TEMA 810 DA REPERCUSSÃO GERAL. RECURSO EXTRAORDINÁRIO PARCIALMENTE PROVIDO.
OPOSIÇÃO DE EMBARGOS DE DECLARAÇÃO. EFEITO SUSPENSIVO. ARTIGO 1.026, § 1º, DO
CPC/2015. DEFERIMENTO. Decisão: Tratam-se de pedidos de concessão de efeito suspensivo aos
embargos de declaração opostos pelo Estado do Pará (Doc. 60, Petição 73.194/2017) e pelos Estados do
Acre, Amapá, Amazonas, Goiás, Maranhão, Mato Grosso, Mato Grosso do Sul, Minas Gerais, Paraná,
Pernambuco, Piauí, Rio Grande do Norte, Rio Grande do Sul, Roraima, Santa Catarina, São Paulo,
Sergipe e pelo Distrito Federal (Doc. 62, Petição 73.596/2017), reiterados pelo Estado de São Paulo
através das Petições 2.748/2018 (Doc. 64) e 58.955/2018 (Doc. 152) e pelos demais Estados
embargantes através da Petição 39.068 (Doc. 146), nos termos do § 1º do artigo 1.026 do CPC,
sustentando os embargantes o preenchimento dos requisitos da plausibilidade jurídica dos argumentos
expendidos em sede de embargos de declaração e do periculum in mora. A Confederação Nacional dos
Servidores Públicos - CNSP e a Associação Nacional dos Servidores do Poder Judiciário - ANSJ
manifestaram-se, por seu turno, através das Petições 3.380/2018 (Doc. 75), 59.993/2018 (Doc. 154) e
60.024/2018 (Doc. 156), pelo indeferimento de efeito suspensivo aos referidos embargos declaratórios. É o
breve relato. DECIDO. Estabelece o Código de Processo Civil em seu artigo 1.026, caput e § 1º, in verbis:
¿Art. 1.026. Os embargos de declaração não possuem efeito suspensivo e interrompem o prazo para a
interposição de recurso. § 1o A eficácia da decisão monocrática ou colegiada poderá ser suspensa pelo
respectivo juiz ou relator se demonstrada a probabilidade de provimento do recurso ou, sendo relevante a
fundamentação, se houver risco de dano grave ou de difícil reparação.¿ Destarte, com fundamento no
referido permissivo legal, procede-se à apreciação singular dos pedidos de concessão de efeito
suspensivo aos indigitados embargos de declaração. In casu, sustentam os entes federativos
embargantes, em apertada síntese, padecer o decisum embargado de omissão e contradição, em face da
ausência de modulação de seus efeitos, vindo a sua imediata aplicação pelas instâncias a quo a dar causa
a um cenário de insegurança jurídica, com risco de dano grave ao erário, ante a possibilidade do
pagamento pela Fazenda Pública de valores a maior. Pois bem, apresenta-se relevante a fundamentação
expendida pelos entes federativos embargantes no que concerne à modulação temporal dos efeitos do
acórdão embargado, mormente quando observado tratar-se a modulação de instrumento voltado à
acomodação otimizada entre o princípio da nulidade de leis inconstitucionais e outros valores
constitucionais relevantes, como a segurança jurídica e a proteção da confiança legítima. Encontra-se
igualmente demonstrada, in casu, a efetiva existência de risco de dano grave ao erário em caso de não
concessão do efeito suspensivo pleiteado. Com efeito, a jurisprudência do Supremo Tribunal Federal é
firme no sentido de que, para fins de aplicação da sistemática da repercussão geral, não é necessário se
aguardar o trânsito em julgado do acórdão paradigma para a observância da orientação estabelecida.
Nesse sentido: ¿Agravo regimental em recurso extraordinário. 2. Direito Processual Civil. 3. Insurgência
quanto à aplicação de entendimento firmado em sede de repercussão geral. Desnecessidade de se
aguardar a publicação da decisão ou o trânsito em julgado do paradigma. Precedentes. 4. Ausência de
argumentos capazes de infirmar a decisão agravada. 5. Negativa de provimento ao agravo regimental.¿
(RE 1.129.931-AgR, Rel. Min. Gilmar Mendes, Segunda Turma, DJe de 24/8/2018) ¿DIREITO
TRIBUTÁRIO. AGRAVO INTERNO EM RECURSO EXTRAORDINÁRIO. REPERCUSSÃO GERAL.
SISTEMÁTICA. APLICAÇÃO. PENDÊNCIA DE EMBARGOS DE DECLARAÇÃO NO PARADIGMA.
IRRELEVÂNCIA. JULGAMENTO IMEDIATO DA CAUSA. PRECEDENTES. 1. A existência de decisão de
mérito julgada sob a sistemática da repercussão geral autoriza o julgamento imediato de causas que
versarem sobre o mesmo tema, independente do trânsito em julgado do paradigma. Precedentes. 2. Nos
termos do art. 85, § 11, do CPC/2015, fica majorado em 25% o valor da verbaa verba honorária fixada da
na instância anterior, observados os limites legais do art. 85, §§ 2º e 3º, do CPC/2015. 3. Agravo interno a
que se nega provimento, com aplicação da multa prevista no art. 1.021, § 4º, do CPC/2015.¿ (RE
1.112.500-AgR, Rel. Min. Roberto Barroso, Primeira Turma, DJe de 10/8/2018) Desse modo, a imediata
aplicação do decisum embargado pelas instâncias a quo, antes da apreciação por esta Suprema Corte do
pleito de modulação dos efeitos da orientação estabelecida, pode realmente dar ensejo à realização de
pagamento de consideráveis valores, em tese, a maior pela Fazenda Pública, ocasionando grave prejuízo
às já combalidas finanças públicas. Ex positis, DEFIRO excepcionalmente efeito suspensivo aos embargos
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de declaração opostos pelos entes federativos estaduais, com fundamento no artigo 1.026, §1º, do
CPC/2015 c/c o artigo 21, V, do RISTF. Publique-se. Brasília, 24 de setembro de 2018. Ministro Luiz Fux
Relator Documento assinado digitalmente (RE 870947 ED, Relator(a): Min. LUIZ FUX, julgado em
24/09/2018, publicado em PROCESSO ELETRÔNICO DJe-204 DIVULG 25/09/2018 PUBLIC 26/09/2018)
Na prática, portanto, este Juízo não se encontra habilitado a proferir, com a segurança jurídica que o
caso requer, qualquer decisão nos autos antes que o STF defina sobre a modulação de efeitos do acórdão
proferido no RE 870.947, a qual terá efeito vinculante no presente processo, independente do transito em
julgado do acórdão que vier a ser ali proferido. Diante do exposto, determino a remessa dos autos à
UPJ, onde deverão ficar acautelados até o pronunciamento definitivo do STF sobre a questão, o que está
previsto para ocorrer na sessão de julgamento agendada para 20.03.19. Intimem-se as partes.
Cumpra-se. Belém, 24 de janeiro de 2019. Andréa Ferreira Bispo Juíza de Direito Respondendo pela
1ª Vara de Fazenda da Capital.
Índice de Preços ao Consumidor Amplo-Especial (IPCA-E) é o índice de correção monetária a ser aplicado
a todos os valores inscritos em precatórios, estejam eles sujeitos, ou não, ao regime especial criado pela
EC nº 62/2009, qualquer que seja o ente federativo de que se trate. 5. Embargos de declaração
rejeitados.(ADI-QO-ED-segundos 4357, Relator(a): Min. LUIZ FUX, julgado em 09/12/2015, publicado em
06/08/2018, Tribunal Pleno) A segunda, ocorreu no âmbito do RE 870.947, em que o STF também
declarou a inconstitucionalidade da TR para corrigir os débitos da Fazenda no período compreendido entre
a condenação e a expedição do ofício-requisitório. Nesse sentido: DIREITO CONSTITUCIONAL. REGIME
DE ATUALIZAÇÃO MONETÁRIA E JUROS MORATÓRIOS INCIDENTE SOBRE CONDENAÇÕES
JUDICIAIS DA FAZENDA PÚBLICA. ART. 1º-F DA LEI Nº 9.494/97 COM A REDAÇÃO DADA PELA LEI
Nº 11.960/09. IMPOSSIBILIDADE JURÍDICA DA UTILIZAÇÃO DO ÍNDICE DE REMUNERAÇÃO DA
CADERNETA DE POUPANÇA COMO CRITÉRIO DE CORREÇÃO MONETÁRIA. VIOLAÇÃO AO
DIREITO FUNDAMENTAL DE PROPRIEDADE (CRFB, ART. 5º, XXII). INADEQUAÇÃO MANIFESTA
ENTRE MEIOS E FINS. INCONSTITUCIONALIDADE DA UTILIZAÇÃO DO RENDIMENTO DA
CADERNETA DE POUPANÇA COMO ÍNDICE DEFINIDOR DOS JUROS MORATÓRIOS DE
CONDENAÇÕES IMPOSTAS À FAZENDA PÚBLICA, QUANDO ORIUNDAS DE RELAÇÕES JURÍDICO-
TRIBUTÁRIAS. DISCRIMINAÇÃO ARBITRÁRIA E VIOLAÇÃO À ISONOMIA ENTRE DEVEDOR
PÚBLICO E DEVEDOR PRIVADO (CRFB, ART. 5º, CAPUT). RECURSO EXTRAORDINÁRIO
PARCIALMENTE PROVIDO. 1. O princípio constitucional da isonomia (CRFB, art. 5º, caput), no seu
núcleo essencial, revela que o art. 1º-F da Lei nº 9.494/97, com a redação dada pela Lei nº 11.960/09, na
parte em que disciplina os juros moratórios aplicáveis a condenações da Fazenda Pública, é
inconstitucional ao incidir sobre débitos oriundos de relação jurídico-tributária, os quais devem observar os
mesmos juros de mora pelos quais a Fazenda Pública remunera seu crédito; nas hipóteses de relação
jurídica diversa da tributária, a fixação dos juros moratórios segundo o índice de remuneração da
caderneta de poupança é constitucional, permanecendo hígido, nesta extensão, o disposto legal
supramencionado. 2. O direito fundamental de propriedade (CRFB, art. 5º, XXII) repugna o disposto no art.
1º-F da Lei nº 9.494/97, com a redação dada pela Lei nº 11.960/09, porquanto a atualização monetária das
condenações impostas à Fazenda Pública segundo a remuneração oficial da caderneta de poupança não
se qualifica como medida adequada a capturar a variação de preços da economia, sendo inidônea a
promover os fins a que se destina. 3. A correção monetária tem como escopo preservar o poder aquisitivo
da moeda diante da sua desvalorização nominal provocada pela inflação. É que a moeda fiduciária,
enquanto instrumento de troca, só tem valor na medida em que capaz de ser transformada em bens e
serviços. A inflação, por representar o aumento persistente e generalizado do nível de preços, distorce, no
tempo, a correspondência entre valores real e nominal (cf. MANKIW, N.G. Macroeconomia. Rio de Janeiro,
LTC 2010, p. 94; DORNBUSH, R.; FISCHER, S. e STARTZ, R. Macroeconomia. São Paulo: McGraw-Hill
do Brasil, 2009, p. 10; BLANCHARD, O. Macroeconomia. São Paulo: Prentice Hall, 2006, p. 29). 4. A
correção monetária e a inflação, posto fenômenos econômicos conexos, exigem, por imperativo de
adequação lógica, que os instrumentos destinados a realizar a primeira sejam capazes de capturar a
segunda, razão pela qual os índices de correção monetária devem consubstanciar autênticos índices de
preços. 5. Recurso extraordinário parcialmente provido. (RE 870947, Relator(a): Min. LUIZ FUX, Tribunal
Pleno, julgado em 20/09/2017, ACÓRDÃO ELETRÔNICO REPERCUSSÃO GERAL - MÉRITO DJe-262
DIVULG 17-11-2017 PUBLIC 20-11-2017) Ocorre que, nesse segundo julgado, o STF não modulou os
efeitos dessa declaração de inconstitucionalidade, o que, na prática, tornou indevida a utilização da TR
para qualquer período de cálculo. Em seu lugar, passou-se a também a adotar o IPCA-E, na mesma
esteira do que o STF havia decidido nas ADI's 4425 e 4357. Ocorre que, em decisão proferida em
24.09.18, o Ministro Luiz Fux acabou suspendendo os efeitos do acórdão proferido no RE 870.947 até a
apreciação do pedido de modulação de efeitos formulado pelo Estado do Pará e por diversos outros
Estados da Federação. Nesse sentido: DIREITO CONSTITUCIONAL. REGIME DE ATUALIZAÇÃO
MONETÁRIA E JUROS MORATÓRIOS INCIDENTES SOBRE CONDENAÇÕES JUDICIAIS DA
FAZENDA PÚBLICA. ARTIGO 1º-F DA LEI 9.494/1997 COM REDAÇÃO DADA PELA LEI 11.960/2009.
TEMA 810 DA REPERCUSSÃO GERAL. RECURSO EXTRAORDINÁRIO PARCIALMENTE PROVIDO.
OPOSIÇÃO DE EMBARGOS DE DECLARAÇÃO. EFEITO SUSPENSIVO. ARTIGO 1.026, § 1º, DO
CPC/2015. DEFERIMENTO. Decisão: Tratam-se de pedidos de concessão de efeito suspensivo aos
embargos de declaração opostos pelo Estado do Pará (Doc. 60, Petição 73.194/2017) e pelos Estados do
Acre, Amapá, Amazonas, Goiás, Maranhão, Mato Grosso, Mato Grosso do Sul, Minas Gerais, Paraná,
Pernambuco, Piauí, Rio Grande do Norte, Rio Grande do Sul, Roraima, Santa Catarina, São Paulo,
Sergipe e pelo Distrito Federal (Doc. 62, Petição 73.596/2017), reiterados pelo Estado de São Paulo
através das Petições 2.748/2018 (Doc. 64) e 58.955/2018 (Doc. 152) e pelos demais Estados
embargantes através da Petição 39.068 (Doc. 146), nos termos do § 1º do artigo 1.026 do CPC,
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TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 6617/2019 - Quinta-feira, 14 de Março de 2019
valores devidos não afronta a Constituição da República" (AgR no RE 504.128/PR, Relatora Min. Cármen
Lúcia, Primeira Turma, publicado no DJe-157 e no DJ em 7.12.2007, p. 55, bem como no Ementário vol.
2302-04, p. 829). No mesmo sentido: AgR no RE 556.100/MG, Relator Min. Gilmar Mendes, Segunda
Turma, publicado no DJe-078 e, 2.5.2008 e no Ementário vol. 2317-06, p. 1.187. Recurso ordinário
provido. (RMS 45.731/RR, Rel. Ministro HUMBERTO MARTINS, SEGUNDA TURMA, julgado em
01/10/2015, DJe 08/10/2015) O Supremo Tribunal Federal tem entendimento no mesmo sentido,
verbis: Agravo regimental em recurso extraordinário. 2. Expedição de precatório relativamente à parte
incontroversa do montante da execução. Possibilidade. Precedentes. 3. Agravo regimental a que se nega
provimento. (AgR no RE 556.100/MG, Relator Min. Gilmar Mendes, Segunda Turma, julgado em
1º.4.2008, publicado no DJe-078 e, 2.5.2008 e no Ementário vol. 2317-06, p. 1.187.) AGRAVO
REGIMENTAL NO RECURSO EXTRAORDINÁRIO. EXECUÇÃO CONTRA A FAZENDA PÚBLICA.
PRECATÓRIO. PARTE INCONTROVERSA DOS VALORES DEVIDOS. PRECEDENTES. AGRAVO
REGIMENTAL AO QUAL SE NEGA PROVIMENTO. A jurisprudência deste Supremo Tribunal Federal
firmou-se no sentido de que, na execução contra a Fazenda Pública, a expedição de precatório referente à
parte incontroversa dos valores devidos não afronta a Constituição da República. (AgR no RE 504.128/PR,
Relatora Min. Cármen Lúcia, Primeira Turma, julgado em 23.10.2007, publicado no DJe-157 e no DJ em
7.12.2007, p. 55, bem como no Ementário vol. 2302-04, p. 829.) Dispositivo. Firme nessas
razões, HOMOLOGO como incontroversa a quantia de R$ 3.459,20 (três mil, quatrocentos e cinquenta e
nove reais e vinte centavos), reconhecida pelo Executado em impugnação. Considerando a nova
sistemática de pagamento de pequenos valores pela Fazenda Pública adotada pelo CPC/2015 (art. 535, §
3º, II), INTIME-SE o ESTADO DO PARA - SECRETARIA EXECUTIVA DE EDUCACAO - SEDUC para
que, no prazo de dois (2) meses (art. 5º da Resolução nº 29, de 11 de novembro de 2016) e depois de
realizadas as deduções legais obrigatórias eventualmente incidentes, proceda ao depósito judicial, em
benefício da Exequente, do valor ao norte homologado. Conforme orientação firmada pelo Supremo
Tribunal Federal por ocasião do julgamento do Tema de Repercussão Geral 96 (RE 579431/RS), saliento
que o valor homologado deverá ser acrescido de juros de mora no período compreendido entre a data da
realização dos cálculos e a da requisição que será expedida. Saliento, ainda, a necessidade de os
valores ao norte indicados serem atualizados até a data do efetivo pagamento, que deverá ser realizado
mediante depósito identificado em agencia bancária próxima à residência da beneficiada, na forma do art.
535, § 3º, II, do CPC/15 e do art. 9º, da Resolução n. 29/2016-GP/TJPA, ou mesmo em conta bancária
indicada pelo(a)(s) mesmo(a)(s). Realizado o depósito, fica desde logo o Executado intimado para,
em 02 (dois) dias, trazer aos autos o comprovante respectivo. Apresentado o comprovante
mencionado no item anterior, INTIME-SE o Exequente, por ato ordinatório, para manifestação em 02 (dois)
dias. Não realizado o pagamento, o que deve ser informado a este Juízo pelo próprio Exequente,
DETERMINO, desde logo, a remessa dos autos ao Contador do Juízo para proceder à atualização do
valor ao norte homologado, com a especificação das deduções legais incidentes. Apresentados os
cálculos, voltem os autos conclusos para a adoção das medidas legais cabíveis. Dê-se ciência à
Fazenda Pública desta decisão. Transcorrido o prazo sem a interposição de recurso, fica a Fazenda
Pública desde logo intimada para proceder ao pagamento dos valores discriminados no ofício-requisitório
que deverá ser expedido pela Coordenadoria da UPJ e encaminhada ao ente público por ocasião da
remessa dos autos destinada a intimá-lo do teor deste decisum. Da definição dos valores
controvertidos. Para a definição dos valores controvertidos caso efetivamente devidos, impõe-se a
remessa dos autos ao Contador do Juízo. A sentença não fixou expressamente os parâmetros
necessários à atualização dos valores decorrentes da condenação. Dessa forma, considerando o
quanto decidido pelo Superior Tribunal de Justiça por ocasião do julgamento dos Recursos Especiais n.
1.495.146/MG e n. 1.614.874/SC, submetidos ao rito dos recursos repetitivos, e a vinculação dos Juízes e
Tribunais inferiores ao entendimento firmado em julgamentos produzidos sob aquela sistemática (art. 927,
III, do CPC/15), para subsidiar a elaboração dos cálculos, fixo os parâmetros seguintes: PERÍODOS
ENCARGOS Até dezembro/2002 Juros de mora: 0,5% ao mês (CC/16, arts. 1.062 a 1.064) Correção
monetária: TR (art. 7º, da Lei n. 8.660/93) Depois do CC/2002 e antes da Lei 11.960/2009 Aplica-se
apenas a taxa SELIC, vedada a cumulação com qualquer outro índice (isso porque a SELIC inclui juros e
correção) - CC, art. 406 e EREsp. 727.842/SP. Depois da vigência da Lei 11.960/2009 Juros de mora:
índice de remuneração da caderneta de poupança. Correção monetária: TR (Art. 7º, da Lei n. 8.660/93).
Saliento que os juros serão contados desde a citação válida e correção monetária desde o vencimento
da obrigação. Assinalo o prazo de 30 (trinta) dias para a conclusão da diligencia, devendo o
contabilista apresentar a este Juízo, além da quantia controversa devida até a data atual, os valores que
seriam devidos pelo Executado até 06.04.18, termo final dos cálculos apresentados pelo Exequente.
Apresentados os cálculos, INTIMEM-SE as partes para falar sobre eles em 05 (cinco) dias.
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é de lotação especifica, não podendo ser desempenhado em outro Município. Por outro lado, o fato de
já ter sido aprovado em estágio probatório no município de altamira não significa que o município de
Belém esteja dispensado de verificar a aptidão e capacidade da autora, pois o seu dever é promover a
avaliação de todos os servidores de seus quadros, independentemente destes reunirem condições de
permanência no serviço público em outros entes federativos. Dispositivo. Posto isso, JULGO
IMPROCEDENTE o pedido inicial, extinguindo o processo com resolução do mérito, na forma do art. 487,
I, do CPC/15. Custas pela autora, bem como honorários de R$ 500,00 (quinhentos reais), ambos
suspensos em decorrência dos benefícios da gratuidade de justiça. Intimem-se as partes. Decorrido o
prazo de lei sem manifestação, ARQUIVEM-SE. Belém, 24 de janeiro de 2019. Andréa Ferreira
Bispo Juíza de Direito Respondendo pela 1ª Vara de Fazenda da Capital.
manifestaram-se, por seu turno, através das Petições 3.380/2018 (Doc. 75), 59.993/2018 (Doc. 154) e
60.024/2018 (Doc. 156), pelo indeferimento de efeito suspensivo aos referidos embargos declaratórios. É o
breve relato. DECIDO. Estabelece o Código de Processo Civil em seu artigo 1.026, caput e § 1º, in verbis:
¿Art. 1.026. Os embargos de declaração não possuem efeito suspensivo e interrompem o prazo para a
interposição de recurso. § 1o A eficácia da decisão monocrática ou colegiada poderá ser suspensa pelo
respectivo juiz ou relator se demonstrada a probabilidade de provimento do recurso ou, sendo relevante a
fundamentação, se houver risco de dano grave ou de difícil reparação.¿ Destarte, com fundamento no
referido permissivo legal, procede-se à apreciação singular dos pedidos de concessão de efeito
suspensivo aos indigitados embargos de declaração. In casu, sustentam os entes federativos
embargantes, em apertada síntese, padecer o decisum embargado de omissão e contradição, em face da
ausência de modulação de seus efeitos, vindo a sua imediata aplicação pelas instâncias a quo a dar causa
a um cenário de insegurança jurídica, com risco de dano grave ao erário, ante a possibilidade do
pagamento pela Fazenda Pública de valores a maior. Pois bem, apresenta-se relevante a fundamentação
expendida pelos entes federativos embargantes no que concerne à modulação temporal dos efeitos do
acórdão embargado, mormente quando observado tratar-se a modulação de instrumento voltado à
acomodação otimizada entre o princípio da nulidade de leis inconstitucionais e outros valores
constitucionais relevantes, como a segurança jurídica e a proteção da confiança legítima. Encontra-se
igualmente demonstrada, in casu, a efetiva existência de risco de dano grave ao erário em caso de não
concessão do efeito suspensivo pleiteado. Com efeito, a jurisprudência do Supremo Tribunal Federal é
firme no sentido de que, para fins de aplicação da sistemática da repercussão geral, não é necessário se
aguardar o trânsito em julgado do acórdão paradigma para a observância da orientação estabelecida.
Nesse sentido: ¿Agravo regimental em recurso extraordinário. 2. Direito Processual Civil. 3. Insurgência
quanto à aplicação de entendimento firmado em sede de repercussão geral. Desnecessidade de se
aguardar a publicação da decisão ou o trânsito em julgado do paradigma. Precedentes. 4. Ausência de
argumentos capazes de infirmar a decisão agravada. 5. Negativa de provimento ao agravo regimental.¿
(RE 1.129.931-AgR, Rel. Min. Gilmar Mendes, Segunda Turma, DJe de 24/8/2018) ¿DIREITO
TRIBUTÁRIO. AGRAVO INTERNO EM RECURSO EXTRAORDINÁRIO. REPERCUSSÃO GERAL.
SISTEMÁTICA. APLICAÇÃO. PENDÊNCIA DE EMBARGOS DE DECLARAÇÃO NO PARADIGMA.
IRRELEVÂNCIA. JULGAMENTO IMEDIATO DA CAUSA. PRECEDENTES. 1. A existência de decisão de
mérito julgada sob a sistemática da repercussão geral autoriza o julgamento imediato de causas que
versarem sobre o mesmo tema, independente do trânsito em julgado do paradigma. Precedentes. 2. Nos
termos do art. 85, § 11, do CPC/2015, fica majorado em 25% o valor da verbaa verba honorária fixada da
na instância anterior, observados os limites legais do art. 85, §§ 2º e 3º, do CPC/2015. 3. Agravo interno a
que se nega provimento, com aplicação da multa prevista no art. 1.021, § 4º, do CPC/2015.¿ (RE
1.112.500-AgR, Rel. Min. Roberto Barroso, Primeira Turma, DJe de 10/8/2018) Desse modo, a imediata
aplicação do decisum embargado pelas instâncias a quo, antes da apreciação por esta Suprema Corte do
pleito de modulação dos efeitos da orientação estabelecida, pode realmente dar ensejo à realização de
pagamento de consideráveis valores, em tese, a maior pela Fazenda Pública, ocasionando grave prejuízo
às já combalidas finanças públicas. Ex positis, DEFIRO excepcionalmente efeito suspensivo aos embargos
de declaração opostos pelos entes federativos estaduais, com fundamento no artigo 1.026, §1º, do
CPC/2015 c/c o artigo 21, V, do RISTF. Publique-se. Brasília, 24 de setembro de 2018. Ministro Luiz Fux
Relator Documento assinado digitalmente (RE 870947 ED, Relator(a): Min. LUIZ FUX, julgado em
24/09/2018, publicado em PROCESSO ELETRÔNICO DJe-204 DIVULG 25/09/2018 PUBLIC 26/09/2018)
Na prática, portanto, este Juízo não se encontra habilitado a proferir, com a segurança jurídica que o
caso requer, qualquer decisão nos autos antes que o STF defina sobre a modulação de efeitos do acórdão
proferido no RE 870.947, a qual terá efeito vinculante no presente processo, independente do transito em
julgado do acórdão que vier a ser ali proferido. Diante do exposto, determino a remessa dos autos à
UPJ, onde deverão ficar acautelados até o pronunciamento definitivo do STF sobre a questão, o que está
previsto para ocorrer na sessão de julgamento agendada para 20.03.19. Intimem-se as partes.
Cumpra-se. Belém, 24 de janeiro de 2019. Andréa Ferreira Bispo Juíza de Direito Respondendo pela
1ª Vara de Fazenda da Capital.
inscritos em Precatório até o efetivo pagamento. Em seu lugar, determinou-se a adoção do IPCA-E para a
correção dos precatórios não liquidados, mas a partir de 25.03.15. Nesse sentido: EMBARGOS DE
DECLARAÇÃO EM AÇÃO DIRETA DE INCONSTITUCIONALIDADE. EMENDA CONSTITUCIONAL Nº
62/2009. REGIME DE JUROS MORATÓRIOS EM RELAÇÕES JURÍDICAS NÃO TRIBUTÁRIAS.
SUPOSTA OMISSÃO QUANTO AO PRÍNCIPIO DA ISONOMIA. NÃO OCORRÊNCIA. TENTATIVA DE
REDISCUSSÃO DO MÉRITO. IMPOSSIBILIDADE. ALEGAÇÃO DE OMISSÃO QUANTO AOS JUROS
COMPENSATÓRIOS. IMPUGNAÇÃO NÃO APRESENTADA NA POSTULAÇÃO INICIAL. AUSÊNCIA DE
VÍCIO NO ACÓRDÃO EMBARGADO. EFICÁCIA RETROATIVA DO JULGADO. OMISSÃO
INEXISTENTE. CRITÉRIO DE CORREÇÃO MONETÁRIA DE PRECATÓRIOS NÃO SUJEITOS AO
REGIME ESPECIAL. ALEGADA OMISSÃO. NÃO OCORRÊNCIA. APLICABILIDADE DO IPCA-E A
PARTIR DE 25 DE MARÇO DE 2015 A TODOS OS REQUISITÓRIOS. EMBARGOS DE DECLARAÇÃO
REJEITADOS. 1. O princípio constitucional da isonomia, segundo a compreensão da maioria formada no
julgamento das ADIs nº 4.357 e 4.425, exige o mesmo regime de tratamento quanto aos juros moratórios
para o credor público e para o credor privado em cada relação jurídica específica que integrem, na esteira
do precedente fixado no RE nº 453.740, de relatoria do Min. Gilmar Mendes. 2. Os juros moratórios nas
condenações e nos precatórios judiciais da Fazenda Pública seguem disciplinados pelo art. 1º-F da Lei nº
9.494/97, sendo válido o índice oficial de remuneração da caderneta de poupança como critério de sua
quantificação, exceto no que diz respeito às relações jurídico-tributárias. 3. Os juros moratórios nas
relações jurídico-tributárias devem seguir os mesmos critérios pelos quais a Fazenda Pública remunera o
seu crédito, tendo como marco inicial a data de 25 de março de 2015, quando concluído o julgamento de
questão de ordem relativa à eficácia temporal do julgado. Inexistência de omissão quanto ao ponto. 4. O
Índice de Preços ao Consumidor Amplo-Especial (IPCA-E) é o índice de correção monetária a ser aplicado
a todos os valores inscritos em precatórios, estejam eles sujeitos, ou não, ao regime especial criado pela
EC nº 62/2009, qualquer que seja o ente federativo de que se trate. 5. Embargos de declaração
rejeitados.(ADI-QO-ED-segundos 4357, Relator(a): Min. LUIZ FUX, julgado em 09/12/2015, publicado em
06/08/2018, Tribunal Pleno) A segunda, ocorreu no âmbito do RE 870.947, em que o STF também
declarou a inconstitucionalidade da TR para corrigir os débitos da Fazenda no período compreendido entre
a condenação e a expedição do ofício-requisitório. Nesse sentido: DIREITO CONSTITUCIONAL. REGIME
DE ATUALIZAÇÃO MONETÁRIA E JUROS MORATÓRIOS INCIDENTE SOBRE CONDENAÇÕES
JUDICIAIS DA FAZENDA PÚBLICA. ART. 1º-F DA LEI Nº 9.494/97 COM A REDAÇÃO DADA PELA LEI
Nº 11.960/09. IMPOSSIBILIDADE JURÍDICA DA UTILIZAÇÃO DO ÍNDICE DE REMUNERAÇÃO DA
CADERNETA DE POUPANÇA COMO CRITÉRIO DE CORREÇÃO MONETÁRIA. VIOLAÇÃO AO
DIREITO FUNDAMENTAL DE PROPRIEDADE (CRFB, ART. 5º, XXII). INADEQUAÇÃO MANIFESTA
ENTRE MEIOS E FINS. INCONSTITUCIONALIDADE DA UTILIZAÇÃO DO RENDIMENTO DA
CADERNETA DE POUPANÇA COMO ÍNDICE DEFINIDOR DOS JUROS MORATÓRIOS DE
CONDENAÇÕES IMPOSTAS À FAZENDA PÚBLICA, QUANDO ORIUNDAS DE RELAÇÕES JURÍDICO-
TRIBUTÁRIAS. DISCRIMINAÇÃO ARBITRÁRIA E VIOLAÇÃO À ISONOMIA ENTRE DEVEDOR
PÚBLICO E DEVEDOR PRIVADO (CRFB, ART. 5º, CAPUT). RECURSO EXTRAORDINÁRIO
PARCIALMENTE PROVIDO. 1. O princípio constitucional da isonomia (CRFB, art. 5º, caput), no seu
núcleo essencial, revela que o art. 1º-F da Lei nº 9.494/97, com a redação dada pela Lei nº 11.960/09, na
parte em que disciplina os juros moratórios aplicáveis a condenações da Fazenda Pública, é
inconstitucional ao incidir sobre débitos oriundos de relação jurídico-tributária, os quais devem observar os
mesmos juros de mora pelos quais a Fazenda Pública remunera seu crédito; nas hipóteses de relação
jurídica diversa da tributária, a fixação dos juros moratórios segundo o índice de remuneração da
caderneta de poupança é constitucional, permanecendo hígido, nesta extensão, o disposto legal
supramencionado. 2. O direito fundamental de propriedade (CRFB, art. 5º, XXII) repugna o disposto no art.
1º-F da Lei nº 9.494/97, com a redação dada pela Lei nº 11.960/09, porquanto a atualização monetária das
condenações impostas à Fazenda Pública segundo a remuneração oficial da caderneta de poupança não
se qualifica como medida adequada a capturar a variação de preços da economia, sendo inidônea a
promover os fins a que se destina. 3. A correção monetária tem como escopo preservar o poder aquisitivo
da moeda diante da sua desvalorização nominal provocada pela inflação. É que a moeda fiduciária,
enquanto instrumento de troca, só tem valor na medida em que capaz de ser transformada em bens e
serviços. A inflação, por representar o aumento persistente e generalizado do nível de preços, distorce, no
tempo, a correspondência entre valores real e nominal (cf. MANKIW, N.G. Macroeconomia. Rio de Janeiro,
LTC 2010, p. 94; DORNBUSH, R.; FISCHER, S. e STARTZ, R. Macroeconomia. São Paulo: McGraw-Hill
do Brasil, 2009, p. 10; BLANCHARD, O. Macroeconomia. São Paulo: Prentice Hall, 2006, p. 29). 4. A
correção monetária e a inflação, posto fenômenos econômicos conexos, exigem, por imperativo de
adequação lógica, que os instrumentos destinados a realizar a primeira sejam capazes de capturar a
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TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 6617/2019 - Quinta-feira, 14 de Março de 2019
segunda, razão pela qual os índices de correção monetária devem consubstanciar autênticos índices de
preços. 5. Recurso extraordinário parcialmente provido. (RE 870947, Relator(a): Min. LUIZ FUX, Tribunal
Pleno, julgado em 20/09/2017, ACÓRDÃO ELETRÔNICO REPERCUSSÃO GERAL - MÉRITO DJe-262
DIVULG 17-11-2017 PUBLIC 20-11-2017) Ocorre que, nesse segundo julgado, o STF não modulou os
efeitos dessa declaração de inconstitucionalidade, o que, na prática, tornou indevida a utilização da TR
para qualquer período de cálculo. Em seu lugar, passou-se a também a adotar o IPCA-E, na mesma
esteira do que o STF havia decidido nas ADI's 4425 e 4357. Ocorre que, em decisão proferida em
24.09.18, o Ministro Luiz Fux acabou suspendendo os efeitos do acórdão proferido no RE 870.947 até a
apreciação do pedido de modulação de efeitos formulado pelo Estado do Pará e por diversos outros
Estados da Federação. Nesse sentido: DIREITO CONSTITUCIONAL. REGIME DE ATUALIZAÇÃO
MONETÁRIA E JUROS MORATÓRIOS INCIDENTES SOBRE CONDENAÇÕES JUDICIAIS DA
FAZENDA PÚBLICA. ARTIGO 1º-F DA LEI 9.494/1997 COM REDAÇÃO DADA PELA LEI 11.960/2009.
TEMA 810 DA REPERCUSSÃO GERAL. RECURSO EXTRAORDINÁRIO PARCIALMENTE PROVIDO.
OPOSIÇÃO DE EMBARGOS DE DECLARAÇÃO. EFEITO SUSPENSIVO. ARTIGO 1.026, § 1º, DO
CPC/2015. DEFERIMENTO. Decisão: Tratam-se de pedidos de concessão de efeito suspensivo aos
embargos de declaração opostos pelo Estado do Pará (Doc. 60, Petição 73.194/2017) e pelos Estados do
Acre, Amapá, Amazonas, Goiás, Maranhão, Mato Grosso, Mato Grosso do Sul, Minas Gerais, Paraná,
Pernambuco, Piauí, Rio Grande do Norte, Rio Grande do Sul, Roraima, Santa Catarina, São Paulo,
Sergipe e pelo Distrito Federal (Doc. 62, Petição 73.596/2017), reiterados pelo Estado de São Paulo
através das Petições 2.748/2018 (Doc. 64) e 58.955/2018 (Doc. 152) e pelos demais Estados
embargantes através da Petição 39.068 (Doc. 146), nos termos do § 1º do artigo 1.026 do CPC,
sustentando os embargantes o preenchimento dos requisitos da plausibilidade jurídica dos argumentos
expendidos em sede de embargos de declaração e do periculum in mora. A Confederação Nacional dos
Servidores Públicos - CNSP e a Associação Nacional dos Servidores do Poder Judiciário - ANSJ
manifestaram-se, por seu turno, através das Petições 3.380/2018 (Doc. 75), 59.993/2018 (Doc. 154) e
60.024/2018 (Doc. 156), pelo indeferimento de efeito suspensivo aos referidos embargos declaratórios. É o
breve relato. DECIDO. Estabelece o Código de Processo Civil em seu artigo 1.026, caput e § 1º, in verbis:
¿Art. 1.026. Os embargos de declaração não possuem efeito suspensivo e interrompem o prazo para a
interposição de recurso. § 1o A eficácia da decisão monocrática ou colegiada poderá ser suspensa pelo
respectivo juiz ou relator se demonstrada a probabilidade de provimento do recurso ou, sendo relevante a
fundamentação, se houver risco de dano grave ou de difícil reparação.¿ Destarte, com fundamento no
referido permissivo legal, procede-se à apreciação singular dos pedidos de concessão de efeito
suspensivo aos indigitados embargos de declaração. In casu, sustentam os entes federativos
embargantes, em apertada síntese, padecer o decisum embargado de omissão e contradição, em face da
ausência de modulação de seus efeitos, vindo a sua imediata aplicação pelas instâncias a quo a dar causa
a um cenário de insegurança jurídica, com risco de dano grave ao erário, ante a possibilidade do
pagamento pela Fazenda Pública de valores a maior. Pois bem, apresenta-se relevante a fundamentação
expendida pelos entes federativos embargantes no que concerne à modulação temporal dos efeitos do
acórdão embargado, mormente quando observado tratar-se a modulação de instrumento voltado à
acomodação otimizada entre o princípio da nulidade de leis inconstitucionais e outros valores
constitucionais relevantes, como a segurança jurídica e a proteção da confiança legítima. Encontra-se
igualmente demonstrada, in casu, a efetiva existência de risco de dano grave ao erário em caso de não
concessão do efeito suspensivo pleiteado. Com efeito, a jurisprudência do Supremo Tribunal Federal é
firme no sentido de que, para fins de aplicação da sistemática da repercussão geral, não é necessário se
aguardar o trânsito em julgado do acórdão paradigma para a observância da orientação estabelecida.
Nesse sentido: ¿Agravo regimental em recurso extraordinário. 2. Direito Processual Civil. 3. Insurgência
quanto à aplicação de entendimento firmado em sede de repercussão geral. Desnecessidade de se
aguardar a publicação da decisão ou o trânsito em julgado do paradigma. Precedentes. 4. Ausência de
argumentos capazes de infirmar a decisão agravada. 5. Negativa de provimento ao agravo regimental.¿
(RE 1.129.931-AgR, Rel. Min. Gilmar Mendes, Segunda Turma, DJe de 24/8/2018) ¿DIREITO
TRIBUTÁRIO. AGRAVO INTERNO EM RECURSO EXTRAORDINÁRIO. REPERCUSSÃO GERAL.
SISTEMÁTICA. APLICAÇÃO. PENDÊNCIA DE EMBARGOS DE DECLARAÇÃO NO PARADIGMA.
IRRELEVÂNCIA. JULGAMENTO IMEDIATO DA CAUSA. PRECEDENTES. 1. A existência de decisão de
mérito julgada sob a sistemática da repercussão geral autoriza o julgamento imediato de causas que
versarem sobre o mesmo tema, independente do trânsito em julgado do paradigma. Precedentes. 2. Nos
termos do art. 85, § 11, do CPC/2015, fica majorado em 25% o valor da verbaa verba honorária fixada da
na instância anterior, observados os limites legais do art. 85, §§ 2º e 3º, do CPC/2015. 3. Agravo interno a
que se nega provimento, com aplicação da multa prevista no art. 1.021, § 4º, do CPC/2015.¿ (RE
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TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 6617/2019 - Quinta-feira, 14 de Março de 2019
1.112.500-AgR, Rel. Min. Roberto Barroso, Primeira Turma, DJe de 10/8/2018) Desse modo, a imediata
aplicação do decisum embargado pelas instâncias a quo, antes da apreciação por esta Suprema Corte do
pleito de modulação dos efeitos da orientação estabelecida, pode realmente dar ensejo à realização de
pagamento de consideráveis valores, em tese, a maior pela Fazenda Pública, ocasionando grave prejuízo
às já combalidas finanças públicas. Ex positis, DEFIRO excepcionalmente efeito suspensivo aos embargos
de declaração opostos pelos entes federativos estaduais, com fundamento no artigo 1.026, §1º, do
CPC/2015 c/c o artigo 21, V, do RISTF. Publique-se. Brasília, 24 de setembro de 2018. Ministro Luiz Fux
Relator Documento assinado digitalmente (RE 870947 ED, Relator(a): Min. LUIZ FUX, julgado em
24/09/2018, publicado em PROCESSO ELETRÔNICO DJe-204 DIVULG 25/09/2018 PUBLIC 26/09/2018)
Na prática, portanto, este Juízo não se encontra habilitado a proferir, com a segurança jurídica que o
caso requer, qualquer decisão nos autos antes que o STF defina sobre a modulação de efeitos do acórdão
proferido no RE 870.947, a qual terá efeito vinculante no presente processo, independente do transito em
julgado do acórdão que vier a ser ali proferido. Diante do exposto, determino a remessa dos autos à
UPJ, onde deverão ficar acautelados até o pronunciamento definitivo do STF sobre a questão, o que está
previsto para ocorrer na sessão de julgamento agendada para 20.03.19. Intimem-se as partes.
Cumpra-se. Belém, 24 de janeiro de 2019. Andréa Ferreira Bispo Juíza de Direito Respondendo pela
1ª Vara de Fazenda da Capital.
restritivos que impeçam a sua preservação, quando efetivamente necessários.In casu, consubstanciado
nos documentos apresentados, entendo estar configurada a possibilidade de concessão de medida de
urgência (liminar), eis que presentes os requisitos da probabilidade do direito e perigo de dano, sobretudo,
pelo fato de que a única alegação da Impetrada para a negativa de reinclusão da Impetrante no PABSS é
a existência de determinação judicial anterior obrigando o IPAMB à manutenção da segurada fora do plano
de saúde.Ademais, como é da vontade do Impetrante voltar a ser segurado pelo indigitado Plano de
Saúde, havendo, para tanto, impetrado o presentewrit, não há razão aparente para prevalecer o ato
judicial anterior, exarado quando a intenção da Impetrante era antagônica: a de ser excluída do PABSS
por já ser, àquela altura, beneficiária de outro plano, situação diferente da atual, uma vez que a Impetrante
alega estar desamparada da assistência de qualquer plano de saúde.Vale salientar que a Impetrante se
enquadra nos requisitos para figurar como segurada do PABSS, reunindo as condições para tanto,
porquanto é servidora pública municipal da SEMOB, sendo regida pelo Regime Jurídico Único dos
Servidores Civis do Município de Belém.Na esteira desse raciocínio,reputo, portanto, presente no caso em
tela ofumus boni iuris, ou a probabilidade do direito da parte Impetrante, na medida em que já neste
momento processual vislumbro a contundência dos argumentos expendidos por si. De outra parte,
entendo pertinente opericulum in moraou, em outros termos, o risco que o ato impugnado possa resultar a
ineficácia da medida, caso deferida ao final. Isso porque,in casu, aguardar a apreciação meritória seria
penalizar a Impetrante, tamanha a robustez de suas alegações. Logo, reputando presentes os requisitos
dofumus boni iurise dopericulum in moraautorizadores da concessão da liminar requerida, impõe-se o seu
deferimento (art. 7°, III, da Lei n° 12.016/09).Diante das razões expostas, CONCEDO A LIMINAR, para
determinar à parte Impetrada a reinclusão da Impetrante no PABSS, no prazo peremptório de 72 (setenta
e duas) horas. NOTIFIQUE-SE e INTIME-SE aparteIMPETRADA,pessoalmente, para, querendo, prestar
informações no prazo de 10 (dez) dias, nos termos do art. 7°, I, da Lei Federal n° 12.016/09. INTIME-SE
oIPMB,eletronicamente, por meio de sua PROCURADORIA AUTÁRQUICA, nos termos do art. 7°, II, da
Lei Federal n° 12.016/09, c/c art. 183, §1°, do CPC, para, querendo, manifestar interesse na participação
do feito, no prazo de 10 (dez) dias.Após transcurso do prazo legal, com ou sem informações, certifique-se
e encaminhem-se os autos ao Ministério Público.Defiro o pedido de gratuidade legal. Servirá a presente
decisão como MANDADO DE NOTIFICAÇÃO E INTIMAÇÃO (Provimento 03 e 11/2009-CJRMB).Cumpra-
se na urgência. Belém, 12 de março de 2019. JOÃO BATISTA LOPES DO NASCIMENTO Juiz da 2ª Vara
da Fazenda da CapitalAssinado DigitalmenteA5
JUDICIAL DAS VARAS DA FAZENDA PÚBLICA DA CAPITAL.(Provimento 006/2006 ? CRMB, art. 1º, §3º)
FÓRUM CRIMINAL
O Excelentíssimo Doutor RAIMUNDO MOISÉS ALVES FLEXA, Juiz Diretor do Fórum Criminal da Capital
e Gestor da Central Unificada- Prov. 003/2018-CJRMB, no uso de suas atribuições legais etc.
PORTARIA Nº 036/2019-Plantão/DFCrim
Resolve:
18, 19, 20 Dia: 18 a 21/03¿ 5ª Vara do Juizado Especial Diretor(a) de Secretaria ou substituto:
e 21 14 às 17h Criminal
Márcio Silva Castro
Dra. Silvana Maria de Lima e
S i l v a , J u í z a d e D i r e i t o , o u Assessor(a) de Juiz: Isabela Bentes de
substituta Lima
Distribuição:
Renato Lobo(20/03)
Oficiais de Justiça:
Art. 2º Poderá haver alteração desta Portaria a qualquer momento a critério da Administração, para se
adequar ao que determina o Art. 10, da Resolução 013/2009-GP.
O Excelentíssimo Doutor RAIMUNDO MOISÉS ALVES FLEXA, Juiz Diretor do Fórum Criminal da Capital
e Gestor da Central Unificada- Prov. 003/2018-CJRMB, no uso de suas atribuições legais etc.
RESOLVE:
RELOTAR ANTÔNIO PAULO COSTA DE CASTRO, Analista Judiciário, matrícula: 57185, na 4ª Vara do
Tribunal do Júri da Comarca de Belém, a contar do dia 07/03/19.
DESIGNAR LIVIANE COHEN ASSUNCÃO, Atendente Judiciário, matrícula n° 62111, para responder pelo
Cargo de Diretor de Secretaria da 13ª Vara Criminal da Capital, nos dias 28/02 a 01/03/19 e no período de
15 (quinze) dias a contar de 07/03/19.
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TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 6617/2019 - Quinta-feira, 14 de Março de 2019
EDITAL DE CITAÇÃO
(15 DIAS)
A Excelentíssima Senhora Blenda Nery Rigon Cardoso, Juíza de Direito Titular da 2ª Vara Criminal de
Belém, Estado do Pará, no uso de suas atribuições legais, etc.
FAZ SABER a todos quantos necessários que lerem o presente Edital ou dele tiverem conhecimento, que
tramita a ação penal n.º 0006433-97.2012.814.0401, onde foi(ram) denunciado(a)(s) pelo Ministério
Público do Estado do Pará, como incurso(a)(s) no(s) crime(s) previsto(s) no(s) art.(s). 157, §2º, I e II, do
CPB, o(a)(s) denunciado(a)(s) PATRHESSE RAMON SOUZA MATO, brasileiro, paraense, nascido em
23/02/1992, filho(a) de Maria de Lourdes Gomes de Souza e Ciro Nazareno de Souza Mata. E, por
estar(em) o(a)(s) aludido(a)(s) denunciado(a)(s) em local incerto e não sabido, bem como a fim de que no
futuro ninguém possa alegar ignorância, expediu-se este edital, com prazo de 15 (quinze) dias, com o fito
de CITÁ-LO(A)(S) para que apresente(em) RESPOSTA À ACUSAÇÃO, por escrito, no prazo de 10 (dez)
dias, através de advogado ou Defensor Público, quando poderá(ão) arguir preliminares e alegar tudo o que
interessa a sua defesa, oferecer documentos e justificações, especificar as provas pretendidas e arrolar
testemunhas com sua qualificação completa e endereço para a devida intimação das mesmas ou
comprometer-se a trazê-las independente de notificação, sendo que, em caso de não ser apresentada a
resposta escrita por advogado particular indicado pelo(a)(s) denunciado(a)(s) ou não tendo esse(a)(s)
condições econômicas para constituir advogado, o Juízo nomeará Defensor Público para fazê-la. No mais,
este será publicado no Diário da Justiça do Estado do Pará (DJE-PA), bem como afixar-se-á uma via do
presente no átrio Fórum Criminal desta Comarca, nos termos da lei. Dado e passado nesta cidade de
Belém (PA), aos 13 dias do mês de março do ano de 2019. CUMPRA-SE. Eu, Ana Cláudia Cabral e Silva,
Analista Judiciário, que o digitei.
ATO ORDINATÓRIO
Fica(m) intimado(a)(s), neste ato, o(a)(s) susodito(a)(s) advogado(a)(s) para apresentar(em) alegações
finais no prazo de 05 (cinco) dias. Belém (PA), 13 de março de 2019. Alessandro Heryky Silva da Silva
Analista Judiciário da 2ª Vara Criminal de Belém (PA) (assino, consoante o art. 1º, §1º, IX, do Prov. n.º
06/2006-CJRMB, alterado pelo Prov. n.º 08/2014-CJRMB).
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fl.30. O réu foi citado, via edital, em 30.01.2001 (fl.47). Em decisão proferida em 18.04.2001, foi
determinada a suspensão do processo, bem como o curso do prazo prescricional, nos termos do art.366,
do CPP (fl.49). É o breve relatório. Decido. Cumpre verificar hipótese de extinção da punibilidade em razão
da prescrição, na forma do art.61, do Código de Processo Penal. Compulsando os autos, entendo que a
pretensão punitiva estatal foi alcançada pela prescrição, causa extintiva da punibilidade, segundo o art.
107, IV, do Código Penal. Como é cediço, a prescrição significa a perda de uma pretensão, pelo decurso
do tempo. No campo do Direito Penal, a prescrição configura perda da pretensão punitiva estatal, pelo
decurso de determinado lapso temporal previsto em lei (art.109, do CP). Observo que a denúncia versa
sobre o cometimento dos delitos tipificados nos arts.129 e 155 do CP, cujas penas máximas cominadas,
em abstrato, correspondem a 01 (um) ano e 04 (quatro) anos, respectivamente, razão pela qual o prazo
prescricional a ser considerado é de 04 (quatro) anos e 08 (oito) anos, nos termos do art.109, IV e V, do
Código Penal. Consta dos autos que a denúncia foi recebida em 21.09.1999 (fl.30), caracterizando-se este
ato como causa interruptiva da prescrição, consoante art.117, inciso I, do Código Penal, motivo pelo qual
se inicia a partir desta data a contagem do prazo prescricional supracitado. Sucede que, após esgotadas
as tentativas de citação pessoal, o denunciado foi citado por edital em 30.10.2001 (fls.49), porém, não
compareceu em juízo, tampouco constitui defensor, razão pela qual foi determinada a suspensão do
processo, bem como do curso do prazo prescricional em 22.07.2009 (fl.52). Os autos permaneceram,
então, acautelados em secretaria judicial no aguardo de informações a respeito do paradeiro do réu até a
presente data. Destarte, constato que a extinção da punibilidade do denunciado pela prescrição deva ser
reconhecida em razão de rompimento do limite temporal fixado para a suspensão do curso prazo
prescricional decorrente da aplicação do art.366, do CPP. O art. 366 apenas dispõe que a prescrição deve
ficar suspensa durante a suspensão do processo, sem indicar por quanto tempo. É cediço que doutrina e
jurisprudência especializadas debruçaram-se sobre a questão, na busca de uma solução hermenêutica
para tal omissão legislativa, sendo que o entendimento prevalecente, atualmente, é no sentido de que o
prazo prescricional deva ficar suspenso pelo prazo da prescrição da pretensão punitiva (prescrição em
abstrato), isto é, levando em conta o máximo da pena abstratamente cominada e considerando, ainda, as
balizas do art. 109 do CP. Assim, considerando que os delitos capitulados na denúncia prescrevem,
abstratamente, em 04 (quatro) anos e 08 (oito) anos, é por esse tempo que a contagem da prescrição
deve ficar suspensa, após retomando-se a contagem pelo saldo restante. Este entendimento foi adotado a
fim de se evitar, na prática, a imprescritibilidade dos delitos e, ainda, resguardar os critérios de
proporcionalidade, na medida em que o prazo de prescrição ficará suspenso por mais ou menos tempo, de
acordo com a maior ou menor gravidade do delito. É dizer, um mesmo prazo de suspensão da prescrição
para todos os delitos violaria, flagrantemente, o princípio da proporcionalidade. Nesta linha, o Superior
Tribunal de Justiça, adotando o entendimento a dogmática preconizada pela maioria, editou a Súmula
nº.415, com o seguinte enunciado: "o período de suspensão do prazo prescricional é regulado pelo
máximo da pena cominada". No caso em tela, identifico que desde a data da suspensão do curso do prazo
prescricional em 30.04.2001, transcorreram-se mais de 08 (oito) anos, o que significa dizer que foi
ultrapassado o limite temporal do prazo de suspensão do curso do prazo prescricional, considerando a
pena máxima fixada em abstrato ao delito imputado ao réu. De outro lado, destaco que já haviam se
passado mais de 01 (um) ano e 06 (seis) meses antes da decisão que fixou a suspensão, tendo como
termo inicial o ato de recebimento da denúncia. Findo o prazo suspensivo, precisamente no dia
30.04.2009, transcorreram-se mais 08 (oito) anos sem que houvesse o implemento de causas suspensivas
ou interruptivas da prescrição, de sorte que é de rigor o reconhecimento da extinção da punibilidade do
réu, na forma do art.107, inciso IV, do Código Penal, porquanto decorrido período superior aos 04 (quatro)
anos e 08 (oito) anos exigidos para cada um dos crimes denunciados, de acordo com a lei, já
considerando os intervalos de suspensão mencionados, incidindo, neste caso, o disposto no art. 109, V e
VI, do Código Penal, subsidiado pela aplicação da orientação firmada na Súmula nº.415, do STJ. ISTO
POSTO, na forma do art. 61, do Código de Processo Penal Brasileiro, reconheço a ocorrência da
prescrição da pretensão punitiva estatal no caso presente e julgo extinta a punibilidade de Luiz Guilherme
da Silva Coqueiro, qualificado nos autos, em relação aos crimes pelo quais restou denunciado, com fulcro
no art. 107, IV c/c art. 109, IV e V, ambos do Código Penal, considerando, ainda, o entendimento firmado
na Súmula nº.415, do STJ, extinguindo, destarte, o presente feito com resolução do mérito. Após o trânsito
em julgado desta decisão, providenciem-se as baixas de estilo e arquivem-se os autos, observadas as
formalidades legais. Custas ex legis. Publique-se. Registre-se. Intime-se. Cumpra-se. Belém/PA, 12 de
março de 2019. Sarah Castelo Branco Monteiro Rodrigues Juíza de Direito Titular da 6ª Vara Criminal da
comarca de Belém-PA. PROCESSO: 00004951920158140401 PROCESSO ANTIGO: ----
MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTUÁRIO(A): SARAH CASTELO BRANCO MONTEIRO
RODRIGUES Ação: Ação Penal - Procedimento Ordinário em: 13/03/2019 VITIMA:M. A. L. S.
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TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 6617/2019 - Quinta-feira, 14 de Março de 2019
Representante(s): OAB 15317 - WALMIR HUGO PONTES DOS SANTOS JUNIOR (ASSISTENTE DE
ACUSAÇÃO ) AUTORIDADE POLICIAL:JOSE MARIA ALVES PEREIRADPC DENUNCIADO:MARLON
CÁSSIO DA SILVA Representante(s): OAB 16162 - RONALDO VINAGRE MACHADO (ADVOGADO) OAB
16901 - THAINA PUGA CARDOSO BRABO DE CARVALHO (ADVOGADO) OAB 21010 - JESSIKA
PAULA DOS SANTOS PEREIRA (ADVOGADO) OAB 20817 - MAYARA FERREIRA SANTOS
(ADVOGADO) DENUNCIADO:SECIO LACERDA DO NASCIMENTO Representante(s): OAB 17885 -
ALTEMAR DA SILVA PAES JUNIOR (ADVOGADO) . Vistos etc. Recebi os autos nesta data e no estado
em que se encontram. Recebo a apelação interposta pelo assistente de acusação constante à fl.220, uma
vez preenchidos os pressupostos para sua interposição, em especial o da tempestividade, conforme
certidão exarada à fl.221. Considerando que o apelante deseja apresentar razões em segunda instância,
na forma do art.600, 4º, do CPP, determino a remessa dos autos ao Egrégio Tribunal de Justiça do Estado
do Pará, com as homenagens de estilo e observadas as formalidades legais. Intime-se e cumpra-se,
observadas as cautelas de lei. Belém/PA, 01 de março de 2019. Sarah Castelo Branco Monteiro Rodrigues
Juíza de Direito da 6º Vara Criminal da Comarca de Belém/PA PROCESSO: 00008013820178140200
PROCESSO ANTIGO: ---- MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTUÁRIO(A): SARAH CASTELO
BRANCO MONTEIRO RODRIGUES Ação: Sindicância em: 13/03/2019 ENCARREGADO:FERNANDO
ALBERTO SOUZA LIMA INDICIADO:SEM INDICIAMENTO VITIMA:A. N. S. T. . Decisão Vistos etc. Em
manifestação exarada nos autos, o Ministério Público opôs exceção de incompetência do juízo em razão
da matéria, nos termos do art.95, II, do CPP, requerendo a remessa dos autos a uma das varas do
Juizado Especial Criminal da comarca da capital. Compulsando os autos, entendo que assiste razão ao
Ministério Público quanto ao requerimento de remessa à jurisdição especial, eis que o crime investigado
nos autos se amolda ao tipo penal previsto no art.309 da Lei nº.9503/97, cuja pena máxima cominada em
abstrato corresponde a 01 (um) ano. Assim, em obediência ao art. 98 da Constituição Federal e ao art. 61
da Lei 9.099/1995, concluo que este juízo é incompetente para funcionar como órgão judicante no
presente feito. Ante exposto, acolho o parecer ministerial e julgo-me incompetente para o processar e
julgar o processo, com fulcro no art.109, do CPP. Remetam-se os presentes autos à distribuição para fins
de seu encaminhamento a uma das varas do Juizado Especial Criminal da Comarca de Belém-PA.
Intimem-se e cumpra-se. Belém/PA, 08 de março de 2019. Sarah Castelo Branco Monteiro Rodrigues
Juíza de Direito Titular da 6º Vara Criminal da Comarca de Belém/Pa PROCESSO:
00008849720108140201 PROCESSO ANTIGO: 201020003054
MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTUÁRIO(A): SARAH CASTELO BRANCO MONTEIRO
RODRIGUES Ação: Ação Penal - Procedimento Ordinário em: 13/03/2019 VITIMA:O. E. NAO
INFORMADO:CIAL RUY PORTO MEDEIROS - DPC INDICIADO:FAGNER JUNIOR ARAUJO
INDICIADO:ALLERSON ANTONIO SILVA SOUSA. Vistos etc. Cuida-se de defesa prévia oferecida pelo
defensor do réu FAGNER JUNIOR ARAÚJO, às fls. 98, denunciado pelo Ministério Público pelo
cometimento do crime capitulado no art. 180, caput, do CPB. Analisando o teor da manifestação precitada,
observo que os argumentos suscitados pela defesa remetem diretamente ao mérito da questão, cuja
resolução não comporta, nesta fase, julgamento antecipado mediante absolvição sumária, eis que o
acervo probatório ainda não é suficientemente robusto a ponto de revelar, de forma inequívoca, hipótese
prevista no art. 397 do CPP ou existência de prova ilícita produzida em sede de inquérito policial, sendo
indispensável, ao meu ver, adequada dilação probatória a ser realizada em fase de instrução processual.
Destarte, considerando que a denúncia de fls.02/03, preenche os requisitos do art. 41 do CPP,
descrevendo fato de relevância penal, sem que se possa vislumbrar, em análise inicial, situação
excludente de ilicitude ou de culpabilidade, e que a justa causa para a ação penal, está, por sua vez,
satisfatoriamente, consubstanciada nos elementos colhidos no inquérito policial, entendo que o processo
deva seguir para realização de audiência de instrução. Designo para o dia 23.01.2020, às 10h00m, a
realização da audiência de instrução e julgamento, seguindo os termos do art. 400 a 404 do CPP. Expeça-
se o necessário. Intimem-se e cumpra-se. Belém/PA, 12 de março de 2019. Sarah Castelo Branco
Monteiro Rodrigues Juíza de Direito Titular da 6ª Vara Criminal de Belém/PA PROCESSO:
00012143520148140401 PROCESSO ANTIGO: ---- MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTUÁRIO(A):
MARIA DE FATIMA ALVES DA SILVA Ação: Ação Penal - Procedimento Ordinário em: 13/03/2019
DENUNCIADO:FERNANDA ITAIANA SANTOS LIMA Representante(s): OAB 11111 - DEFENSORIA
PUBLICA DO ESTADO DO PARA (DEFENSOR) DENUNCIADO:MARIA DE NAZARE PINHEIRO DA
SILVA Representante(s): OAB 11111 - DEFENSORIA PUBLICA DO ESTADO DO PARA (DEFENSOR)
DENUNCIADO:ROSIANE DA SILVA VITIMA:O. E. . VISTOS ETC. 1 - Considerando que a denunciada
MARIA DE NAZARÉ PINHEIRO DA SILVA não foi devidamente intimada, conforme certidão de fls. 86,
equivocadamente juntada pelo Oficial de Justiça, suspendo a presente audiência, designando desde já o
dia 31/10/2019, às 11:30h, para a realização da audiência de instrução e julgamento. 2 - Renovem-se as
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diligências para a intimação das partes. 3 - Int. e cumpra-se, observadas as cautelas de lei. Belém (PA),
13 de março de 2019. MARIA DE FÁTIMA ALVES DA SILVA, Juíza de Direito, respondendo pela 6ª Vara
Criminal. PROCESSO: 00013817620198140401 PROCESSO ANTIGO: ----
MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTUÁRIO(A): SARAH CASTELO BRANCO MONTEIRO
RODRIGUES Ação: Ação Penal - Procedimento Ordinário em: 13/03/2019 DENUNCIADO:ANDERSON
LUIS DA SILVA PONTES VITIMA:P. C. C. E. I. L. . Vistos etc. A denúncia constante às fls. 02/04 preenche
os requisitos do art. 41 do CPP. Descreve fato de relevância penal, sem que se possa vislumbrar, em
análise inicial, situação excludente de ilicitude ou de culpabilidade. A justa causa para a ação penal está,
por sua vez, satisfatoriamente consubstanciada nos elementos colhidos no inquérito policial. Assim, não
havendo motivo para rejeição liminar (art. 395 do CPP), recebo a denúncia e determino a citação de
ANDERSON LUIS DA SILVA PONTES, para responder à acusação, por escrito, no prazo de 10 (dez) dias,
quando poderá arguir preliminares e alegar tudo o que interesse à sua defesa, oferecer documentos e
justificações, especificar as provas que pretende produzir e arrolar testemunhas, na forma prevista pelo
art. 396-A do CPP. Para a hipótese de o(a) denunciado(a), citado(a) pessoalmente, não apresentar
resposta no prazo legal, não constituir advogado, ou se manifestar pela designação de defensor dativo,
fica desde logo nomeado o Defensor Público com atuação neste juízo, que deverá ser intimado(a),
mediante vista dos autos, para os fins indicados no item anterior (art. 396-A, § 2º, do CPP). Caso o oficial
de justiça perceba que o(a) denunciado(a) possa estar se ocultando, determino, desde já, a citação por
hora certa, nos termos do art. 362 do Código de Processo Penal. Caso o(a) denunciado(a) não seja
localizado(a), determino, desde já, que se dê vista ao Ministério Público para manifestação quanto à
citação pessoal. Expeça-se o necessário. Intimem-se e cumpra-se. Belém/PA, 11 de março de 2019.
Sarah Castelo Branco Monteiro Rodrigues Juíza de Direito Titular da 6ª Vara Criminal de Belém/PA
PROCESSO: 00013976420188140401 PROCESSO ANTIGO: ----
MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTUÁRIO(A): SARAH CASTELO BRANCO MONTEIRO
RODRIGUES Ação: Ação Penal - Procedimento Ordinário em: 13/03/2019 DENUNCIADO:DEUZANIRA
PROGENIO DE MORAES VITIMA:A. C. O. E. . Vistos etc. Cuida-se de defesa prévia oferecida pelo
defensor da ré DEUZANIRA PROGENIO DE MORAES às fls.15, denunciado pelo Ministério Público pelo
cometimento do crime capitulado no art.304 c/c art.297 do CPB. Analisando o teor da manifestação
precitada, observo que os argumentos suscitados pela defesa remetem diretamente ao mérito da questão,
cuja resolução não comporta, nesta fase, julgamento antecipado mediante absolvição sumária, eis que o
acervo probatório ainda não é suficientemente robusto a ponto de revelar, de forma inequívoca, hipótese
prevista no art.397 do CPP ou existência de prova ilícita produzida em sede de inquérito policial, sendo
indispensável, ao meu ver, adequada dilação probatória a ser realizada em fase de instrução processual.
Destarte, considerando que a denúncia de fls.02/03, preenche os requisitos do art. 41 do CPP,
descrevendo fato de relevância penal, sem que se possa vislumbrar, em análise inicial, situação
excludente de ilicitude ou de culpabilidade, e que a justa causa para a ação penal, está, por sua vez,
satisfatoriamente, consubstanciada nos elementos colhidos no inquérito policial, entendo que o processo
deva seguir para realização de audiência de instrução. Designo para o dia 22.01.2020, às 10h00m, a
realização da audiência de instrução e julgamento, sendo regida nos termos do art. 400 a 404 do CPP.
Expeça-se o necessário. Intimem-se e cumpra-se. Belém/PA, 12 de março de 2019. Sarah Castelo Branco
Monteiro Rodrigues Juíza de Direito Titular da 6ª Vara Criminal de Belém/PA PROCESSO:
00015218120178140401 PROCESSO ANTIGO: ---- MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTUÁRIO(A):
SARAH CASTELO BRANCO MONTEIRO RODRIGUES Ação: Inquérito Policial em: 13/03/2019 AUTOR
DO FATO:EM APURACAO VITIMA:B. G. P. M. . Vistos etc. Em 05.02.2019, o Ministério Público - PA
requereu a este juízo o arquivamento dos autos do inquérito policial deflagrado com o objetivo de
investigar um possível crime. Requer o órgão ministerial o arquivamento dos autos com fulcro no art.18, do
CPP. É o breve relatório. Decido. Segundo o Parquet, considerando a inexistência de elementos
probatórios de ilícito suficientes para embasar a exordial acusatória, não havia alternativa senão o
arquivamento dos presentes autos por ausência de materialidade. Considerando o teor do oficio
supracitado, bem como o parecer exarado pelo Ministério Público, no qual requer o arquivamento dos
autos, determino o ARQUIVAMENTO destes autos de inquérito policial com as cautelas legais, ficando
ressalvada a hipótese do surgimento de novas provas que venham a embasar a propositura de futura ação
penal, nos termos do art.18. ARQUIVEM-SE os autos com as cautelas legais, nos termos do art. 28 do
CPP Publique-se, registre-se, intime-se e cumpra-se. Belém-PA, 11 de março de 2019. Sarah Castelo
Branco Monteiro Rodrigues Juíza de Direito Titular da 6ª Vara Criminal de Belém/PA. PROCESSO:
00017333420198140401 PROCESSO ANTIGO: ---- MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTUÁRIO(A):
SARAH CASTELO BRANCO MONTEIRO RODRIGUES Ação: Inquérito Policial em: 13/03/2019
INDICIADO:LAURENCIO ALVES OLIVEIRA VITIMA:M. R. Q. F. . Vistos etc. Os autos do IPL foram
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292/2012.000091-9. A denúncia foi recebida pelo juízo em 26.03.2012 às fls.80. O réu foi devidamente
citado no dia 09.04.2012 às fls. 83, e apresentou resposta escrita à acusação em 25.04.2012 às fls. 84-93.
Durante a instrução probatória, foi realizada audiência de instrução e julgamento em 21.09.2012 (fls.
149/153), ocasião em que se realizou inquirição de testemunhas. Foi decretada a revelia do réu em
22.01.2018 às fls.249. O laudo pericial foi juntado aos autos em 09.01.2014 (fls.187/188). Na fase do art.
402 do Código de Processo Penal, as partes nada requereram. O Ministério Público, em 01.03.2018,
apresentou memoriais finais (fls.252/255), pugnando pela condenação do réu nos termos da denúncia. A
defesa, em 28.03.2018, apresentou memoriais finais (fls.256/264), requerendo absolvição do acusado por
inexistência de conduta delitiva, inexistência de provas, bem com aplicação da pena em seu mínimo legal.
Em 28.08.2018, foi publicada a sentença condenatória de fls.269-277, a qual transitou em julgado para a
acusação em 05.09.2018, conforme certidão de fl.281. É o breve relatório. Decido. Cumpre verificar
hipótese de extinção da punibilidade pela prescrição retroativa da pretensão punitiva estatal, com base na
pena concretamente fixada em sentença penal condenatória, o que passo a apreciar na forma do art.61,
do CPP. No presente processo, constato que a pretensão punitiva estatal referente ao crime imputado ao
réu foi alcançada pela prescrição, causa extintiva da punibilidade, segundo o art. 107, inciso IV, do Código
Penal. Em 28.08.2018, foi publicada sentença julgando procedente o pedido formulado na denúncia para
condenar o acusado e apená-lo em 05 (cinco) anos e 06 (seis) meses de reclusão, a qual transitou em
julgado para o Ministério Público no dia 05.09.2018, conforme certidão de fls.281. Como é cediço, segundo
o art. 110, § 1.º, do Código Penal, o prazo prescricional, depois da sentença condenatória com trânsito em
julgado para a acusação, regula-se pela pena aplicada. Destarte, no caso em comento, o prazo
prescricional passou a ser de 12 (doze) anos, nos termos do art. 109, inciso III, do Código Penal. Ademais,
cumpre ressaltar que o acusado era, ao tempo do cometimento do delito (01.03.2012), menor de 21 (vinte
e um) anos de idade, conforme consta da certidão de nascimento acostada aos autos à fl.94, devendo se
aplicar, na espécie, o comando do art.115, do Código Penal, reduzindo-se o prazo prescricional
supramencionado pela metade, totalizando, destarte, o período de 06 (seis) anos, o qual deve ser utilizado
como parâmetro de aferição da causa extintiva da punibilidade em questão. É válido frisar que a denúncia
foi recebida no dia 26.03.2012 (fl.80), implementando-se, assim, marco interruptivo da prescrição,
consoante art.117, inciso I, do Código Penal, motivo pelo qual se iniciou a partir desta data a contagem do
prazo prescricional acima referido. De outro lado, observa-se que após a publicação da sentença penal
condenatória em 28.08.2018, outro marco interruptivo se implementou, na forma do art.117, inciso IV, do
CP. Neste contexto, levando em consideração a pena aplicada em concreto, verifica-se que, no caso
presente, é de rigor a declaração da extinção da punibilidade pela prescrição, na forma retroativa,
porquanto restou transcorrido o lapso temporal superior aos 06 (seis) anos exigidos pela lei penal entre os
marcos interruptivos acima especificados. ISTO POSTO, e por tudo mais que dos autos consta, reconheço
a ocorrência da prescrição da pretensão punitiva estatal no caso presente, na forma do art. 61, do Código
de Processo Penal Brasileiro, razão pela qual julgo extinta a punibilidade de Adrielson Farias Moraes, com
fulcro no art. 107, inciso IV c/c art. 109, inciso III, art.110, §1º e art.115, todos do Código Penal Brasileiro,
extinguindo, destarte, o presente feito com resolução do mérito. Após o trânsito em julgado desta decisão,
arquivem-se os autos, observadas as formalidades legais. Custas ex legis. Publique-se. Registre-se.
Intime-se. Cumpra-se. Belém/PA, 07 de março de 2019. Sarah Castelo Branco Monteiro Rodrigues Juíza
de Direito Titular da 6ª Vara Criminal da Comarca de Belém-PA PROCESSO: 00058134620168140401
PROCESSO ANTIGO: ---- MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTUÁRIO(A): SARAH CASTELO
BRANCO MONTEIRO RODRIGUES Ação: Inquérito Policial em: 13/03/2019 INDICIADO:EM APURACAO
VITIMA:C. L. S. C. . Vistos etc. Os autos do IPL foram instaurados mediante portaria registrada sob o
número 00002/2016.100024-8. Em 10.10.2018, o Ministério Público requereu o arquivamento do presente
inquérito. É o breve relatório. Decido. Em manifestação nos autos, o Ministério Público requereu a este
juízo o arquivamento dos presentes autos de inquérito policial. Segundo o Parquet, não há elementos
suficientes que comprovem a autoria da conduta, de modo que falta justa causa para ação penal. Observo
que, em que pese os envidados esforços da autoridade policial na realização de diligências investigativas,
as mesmas restaram infrutíferas no sentido de reunir elementos de informação aptos a embasar o
oferecimento da denúncia, notadamente, no que diz respeito à demonstração de indícios de autoria.
Destarte, em vista da insuficiência de elementos de informação hábeis a identificar a autoria, é manifesta a
falta de justa causa e razão para o prosseguimento da presente notícia de fato, obstando, portanto, a
instauração da persecutio criminis. ISTO POSTO, nos termos do art. 28 do CPP, determino o
ARQUIVAMENTO destes autos de inquérito policial com as cautelas legais, com a ressalva
correspondente ao art.18 do CPP. Publique-se, registre-se, intime-se e cumpra-se. Belém-PA, 08 de
março de 2019. Sarah Castelo Branco Monteiro Rodrigues Juíza de Direito Titular da 6ª Vara Criminal de
Belém/PA PROCESSO: 00067975920188140401 PROCESSO ANTIGO: ----
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preliminares e alegar tudo o que interesse à sua defesa, oferecer documentos e justificações, especificar
as provas que pretende produzir e arrolar testemunhas, na forma prevista pelo art. 396-A do CPP. Para a
hipótese de o(a) denunciado(a), citado(a) pessoalmente, não apresentar resposta no prazo legal, não
constituir advogado, ou se manifestar pela designação de defensor dativo, fica desde logo nomeado o
Defensor Público com atuação neste juízo, que deverá ser intimado(a), mediante vista dos autos, para os
fins indicados no item anterior (art. 396-A, § 2º, do CPP). Caso o oficial de justiça perceba que o(a)
denunciado(a) possa estar se ocultando, determino, desde já, a citação por hora certa, nos termos do art.
362 do Código de Processo Penal. Caso o(a) denunciado(a) não seja localizado(a), determino, desde já,
que se dê vista ao Ministério Público para manifestação quanto à citação pessoal. Expeça-se o
necessário. Intimem-se e cumpra-se. Belém/PA, 11 de março de 2019. Sarah Castelo Branco Monteiro
Rodrigues Juíza de Direito Titular da 6ª Vara Criminal de Belém/PA PROCESSO: 00098530820158140401
PROCESSO ANTIGO: ---- MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTUÁRIO(A): SARAH CASTELO
BRANCO MONTEIRO RODRIGUES Ação: Ação Penal - Procedimento Ordinário em: 13/03/2019
VITIMA:F. C. G. VITIMA:S. M. DENUNCIADO:ANDRESSA KELLY FERREIRA DE OLIVEIRA
Representante(s): OAB 11111 - DEFENSORIA PUBLICA DO ESTADO DO PARA (DEFENSOR)
AUTORIDADE POLICIAL:ADRIANA CARLA MAGNO BARBOSA DPC. Vistos etc. Trata-se de ação penal
pública incondicionada que move o Ministério Público do Estado do Pará, no uso de suas atribuições
constitucionais, em face de ANDRESSA KELLY FERREIRA DE OLIVEIRA, qualificado nos autos (fl.02),
dando-o como incurso nas sanções punitivas previstas no art. 312, caput do CPB. Os autos de IPL que
originaram a presente ação foram instaurados mediante portaria registrado sob o nº.2/2015.000375-7. A
denúncia foi recebia no dia 24.01.2017 (fl.08). A ré foi citada por hora certa em 30.01.2017, às fls.10, e
apresentou resposta escrita à acusação em 02.05.2017, às fls.14. No período de instrução probatória, foi
realizada audiência de instrução e julgamento em 27.06.2018 (fls.59/61), com a inquirição de testemunhas.
Quanto a acusada, em 05.02.2019 foi decretada sua revelia (fls. 63/65). Na fase do art. 402 do CPP, as
partes nada requereram. Em 19.02.2019, o Ministério Público apresentou memoriais finais, pugnando pela
absolvição da ré, nos termos do art.386, inciso VII, do CPP (fls.66/71). No dia 26.02.2019, a defesa
apresentou memoriais finais, requerendo a absolvição por insuficiência de provas (fls.72/76). É o breve
relatório. Decido. Não houve arguição de preliminares, razão pela qual passo diretamente ao exame do
mérito. Como é cediço, apesar de o Código de Processo Penal vigente ter inspiração no princípio
inquisitivo, a Constituição Federal de 1988 consagrou o princípio acusatório no modelo de processo por
ela previsto, destacando-se como prova dessa opção, a privatividade da ação penal pública pelo Ministério
Público (art. 129, I, CF) e as diversas garantias processuais constantes do art. 5º, tais como o direito ao
contraditório, à ampla defesa e ao devido processo legal, dentre outros. No sistema acusatório, ao juiz é
reservada unicamente a função julgadora, cabendo a acusação e o impulso da ação, incluindo-se aí o
pedido condenatório, ao Ministério Público. Nesse contexto, não havendo pedido condenatório por parte
do órgão acusador em razão da falta de provas de que o réu concorrera para a infração penal, não resta
ao julgador outra iniciativa senão o acatamento do pedido e a consequente absolvição do denunciado. No
ponto, é válido frisar que o poder punitivo estatal -- nas mãos do juiz -- está condicionado à invocação feita
pelo Ministério Público através do exercício da pretensão acusatória. Logo, o pedido de absolvição
equivale ao não exercício da pretensão acusatória, isto é, o acusador está abrindo mão de proceder contra
o réu. Como corolário, não pode o julgador editar decreto condenatório, sob pena de exercer o próprio
poder punitivo sem a sua necessária invocação, no mais claro retrocesso ao modelo inquisitivo rechaçado
pela Carta Constitucional. É dizer, condenar sem pedido formulado pelo órgão acusador, titular da ação
penal pública, é violar, inequivocamente, a regra fundante do sistema acusatório, qual seja o do ne
procedat iudex ex officio. Também é fazer vista grossa ao Princípio da Correlação, na medida em que a
margem decisória vem delimitada pelo pedido acusatório e, por decorrência, do espaço ocupado pelo
contraditório, na medida em que a decisão deve ser construída em contraditório, dialeticamente. Em outras
palavras, o Estado exerce o seu "ius puniendi" no processo penal não como parte, mas como juiz, e este
poder punitivo está condicionado ao prévio exercício da pretensão acusatória, isto é, a pretensão social
que nasceu com o delito praticado, é elevada ao status de pretensão jurídica de acusar, para possibilitar a
instauração do processo criminal. Nesse interim, também nasce para Estado o poder de punir, mas seu
exercício está condicionado à existência prévia e total do processo criminal. No caso dos autos, observo
que o Ministério Público abriu mão de exercer a pretensão acusatória, requerendo a absolvição nas
alegações finais, com fundamento na insuficiência de provas, caindo por terra, portanto, a possibilidade de
o Estado-Juiz implementar o poder punitivo em sua plenitude, sob pena de grave retrocesso a um sistema
inquisitório, onde juízes atuam de ofício, condenando sem acusação, em inobservância ao princípio da
correlação e à importância e complexidade conferidas ao princípio da imparcialidade, representando,
destarte, prática que não resiste a filtro constitucional. Portanto, pelo que se depreende dos autos, as
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provas colhidas durante instrução processual são insatisfatórias no sentido de assegurar um decreto
condenatório, não havendo, portanto, provas hábeis a ratificar os termos da acusação exposta na
denúncia, especialmente no que diz respeito à autoria do crime e ao elemento subjetivo do tipo, de
maneira que não há outro caminho a seguir, senão aquele que conduz à absolvição, nos termos do
art.386, inciso VII, do Código de Processo Penal. ISTO POSTO, considerando a insuficiência de provas e
o princípio do in dubio pro reo, JULGO IMPROCEDENTE a pretensão acusatória formulada pelo Ministério
Público constante às fls.02/05 e, por conseguinte, ABSOLVO ANDRESSA KELLY FERREIRA DE
OLIVEIRA, qualificado nos autos, pelo crime previsto no art. 312, caput do Código Penal Brasileiro.
Efetuem-se as anotações e comunicações de estilo e, após o trânsito em julgado, arquivem-se os autos.
Custas ex legis. P.R.I.C. Belém/PA, 01 de março de 2019. Sarah Castelo Branco Monteiro Rodrigues
Juíza de Direito Titular da 6º Vara Criminal de Belém/PA. PROCESSO: 00109893520188140401
PROCESSO ANTIGO: ---- MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTUÁRIO(A): SARAH CASTELO
BRANCO MONTEIRO RODRIGUES Ação: Ação Penal - Procedimento Ordinário em: 13/03/2019
DENUNCIADO:LUIZ CARLOS MODESTO RODRIGUES Representante(s): OAB 15837 - SERGIO
RENATO FREITAS DE OLIVEIRA JUNIOR (ADVOGADO) OAB 15638 - TANIA CRISTINA FREITAS DE
OLIVEIRA LABAD (ADVOGADO) VITIMA:E. C. A. T. . Vistos etc. Cuida-se de defesa prévia oferecida pelo
defensor do réu LUIZ CARLOS MODESTO RODRIGUES, às fls.14/26, denunciado pelo Ministério Público
pelo cometimento do crime capitulado no art. 168, caput, do CPB. Analisando o teor da manifestação
precitada, observo que os argumentos suscitados pela defesa remetem diretamente ao mérito da questão,
cuja resolução não comporta, nesta fase, julgamento antecipado mediante absolvição sumária, eis que o
acervo probatório ainda não é suficientemente robusto a ponto de revelar, de forma inequívoca, hipótese
prevista no art. 397 do CPP ou existência de prova ilícita produzida em sede de inquérito policial, sendo
indispensável, ao meu ver, adequada dilação probatória a ser realizada em fase de instrução processual.
Destarte, considerando que a denúncia de fls.02/04, preenche os requisitos do art. 41 do CPP,
descrevendo fato de relevância penal, sem que se possa vislumbrar, em análise inicial, situação
excludente de ilicitude ou de culpabilidade, e que a justa causa para a ação penal, está, por sua vez,
satisfatoriamente, consubstanciada nos elementos colhidos no inquérito policial, entendo que o processo
deva seguir para realização de audiência de instrução. Designo para o dia 22.01.2020, às 12h00m, a
realização da audiência de instrução e julgamento, sendo regida nos termos do art. 400 a 404 do CPP.
Expeça-se o necessário. Intimem-se e cumpra-se. Belém/PA, 12 de março de 2019. Sarah Castelo Branco
Monteiro Rodrigues Juíza de Direito Titular da 6ª Vara Criminal de Belém/PA PROCESSO:
00135784320008140401 PROCESSO ANTIGO: 200020153446
MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTUÁRIO(A): SARAH CASTELO BRANCO MONTEIRO
RODRIGUES Ação: Procedimento Especial da Lei Antitóxicos em: 13/03/2019 VITIMA:O. E.
INDICIADO:EM APURACAO COATOR:IPN. 313/2000 - DEP/POLICIA FEDERAL. Vistos etc. Recebi os
autos nesta data e no estado em que se encontram. Considerando o teor da manifestação exarada pelo
Ministério Público, bem como a existência de sentença determinando que sejam autos arquivados,
homologo o arquivamento promovido. Providenciem-se as baixas de estilo. Arquivem-se. Intimem-se e
cumpra-se. Belém/PA, 08 de março de 2019. Sarah Castelo Branco Monteiro Rodrigues Juíza de Direito
Titular da 6ª Vara Criminal da Comarca de Belém-PA. PROCESSO: 00137256020178140401 PROCESSO
ANTIGO: ---- MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTUÁRIO(A): ELIZETE PANTOJA CAMPELO Ação:
Ação Penal - Procedimento Ordinário em: 13/03/2019 DENUNCIADO:M V S DIAS VILHENA ME
Representante(s): OAB 16601 - ROBERTA BESSA FERREIRA (ADVOGADO) VITIMA:A. C. . O Juízo da
6ª Vara Penal da Capital intima a advogada, DRA. ROBERTA BESSA FERREIRA - OAB/PA Nº. 16.601,
referente ao processo nº. 0013725-60.2017.814.0401, no qual figura como denunciado M V S DIAS
VILHENA ME, para que, manifeste-se na fase do 402 do CPP. PROCESSO: 00147605520178140401
PROCESSO ANTIGO: ---- MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTUÁRIO(A): SARAH CASTELO
BRANCO MONTEIRO RODRIGUES Ação: Ação Penal - Procedimento Ordinário em: 13/03/2019
VITIMA:A. C. O. E. VITIMA:E. S. R. DENUNCIADO:RAFAEL OLIVEIRA VALERIO Representante(s): OAB
21050 - DANYEL HOUAT NERY DE SOUZA (ADVOGADO) OAB 16804 - MAXIMILIANO DE ARAUJO
COSTA (ADVOGADO) . Vistos etc. Considerando a petição de fls. 13/14, defiro do pleito apresentado pela
defesa e determino a vista dos autos à mesma, no afã de apresentar resposta escrita à acusação.
Oportunamente, retornem-me os autos conclusos. Expeça-se o necessário Intimem-se, cumpra-se. Belém,
12 de março de 2019. Sarah Castelo Branco Monteiro Rodrigues Juíza de Direito Titular da 6º Vara
Criminal de Belém/PA. PROCESSO: 00161340920178140401 PROCESSO ANTIGO: ----
MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTUÁRIO(A): SARAH CASTELO BRANCO MONTEIRO
RODRIGUES Ação: Inquérito Policial em: 13/03/2019 INVESTIGADO:EM APURACAO VITIMA:V. P. O. .
Vistos etc. Os autos do IPL foram instaurados mediante portaria registrada sob o número
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TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 6617/2019 - Quinta-feira, 14 de Março de 2019
constitucionais, em face de RAIFRAM SOUZA DA ROCHA, qualificado nos autos (fl.02), dando-o como
incurso nas sanções punitivas previstas no art. 155, §4º, III do CPB. Os autos de IPL que originaram a
presente ação foram instaurados mediante portaria registrado sob o nº.00352/2017.101087-2. A denúncia
foi recebia no dia 01.08.2017 (fl.07). O réu foi citado pessoalmente em 16.08.2017, às fls. 09-V, e
apresentou resposta escrita à acusação em 28.08.2017, às fls.10. No período de instrução probatória não
foram ouvidas as testemunhas e nem a vítima. Ao passo que, quanto ao réu, foi decretada sua revelia em
audiência de instrução e julgamento realizada no dia 13.02.2019 (fls. 17/18). Na fase do art. 402 do CPP,
as partes nada requereram. Em 21.02.2019, o Ministério Público apresentou alegações finais, pugnando
pela absolvição da ré, nos termos do art.386, inciso VII, do CPP (fls.19/20). No dia 26.02.2019, a defesa
apresentou alegações finais, requerendo a absolvição por insuficiência de provas (fls.20/29). É o breve
relatório. Decido. Não houve arguição de preliminares, razão pela qual passo diretamente ao exame do
mérito. Como é cediço, apesar de o Código de Processo Penal vigente ter inspiração no princípio
inquisitivo, a Constituição Federal de 1988 consagrou o princípio acusatório no modelo de processo por
ela previsto, destacando-se como prova dessa opção, a privatividade da ação penal pública pelo Ministério
Público (art. 129, I, CF) e as diversas garantias processuais constantes do art. 5º, tais como o direito ao
contraditório, à ampla defesa e ao devido processo legal, dentre outros. No sistema acusatório, ao juiz é
reservada unicamente a função julgadora, cabendo a acusação e o impulso da ação, incluindo-se aí o
pedido condenatório, ao Ministério Público. Nesse contexto, não havendo pedido condenatório por parte
do órgão acusador em razão da falta de provas de que o réu concorrera para a infração penal, não resta
ao julgador outra iniciativa senão o acatamento do pedido e a consequente absolvição do denunciado. No
ponto, é válido frisar que o poder punitivo estatal -- nas mãos do juiz -- está condicionado à invocação feita
pelo Ministério Público através do exercício da pretensão acusatória. Logo, o pedido de absolvição
equivale ao não exercício da pretensão acusatória, isto é, o acusador está abrindo mão de proceder contra
o réu. Como corolário, não pode o julgador editar decreto condenatório, sob pena de exercer o próprio
poder punitivo sem a sua necessária invocação, no mais claro retrocesso ao modelo inquisitivo rechaçado
pela Carta Constitucional. É dizer, condenar sem pedido formulado pelo órgão acusador, titular da ação
penal pública, é violar, inequivocamente, a regra fundante do sistema acusatório, qual seja o do ne
procedat iudex ex officio. Também é fazer vista grossa ao Princípio da Correlação, na medida em que a
margem decisória vem delimitada pelo pedido acusatório e, por decorrência, do espaço ocupado pelo
contraditório, na medida em que a decisão deve ser construída em contraditório, dialeticamente. Em outras
palavras, o Estado exerce o seu "ius puniendi" no processo penal não como parte, mas como juiz, e este
poder punitivo está condicionado ao prévio exercício da pretensão acusatória, isto é, a pretensão social
que nasceu com o delito praticado, é elevada ao status de pretensão jurídica de acusar, para possibilitar a
instauração do processo criminal. Nesse interim, também nasce para Estado o poder de punir, mas seu
exercício está condicionado à existência prévia e total do processo criminal. No caso dos autos, observo
que o Ministério Público abriu mão de exercer a pretensão acusatória, requerendo a absolvição nas
alegações finais, com fundamento na insuficiência de provas, caindo por terra, portanto, a possibilidade de
o Estado-Juiz implementar o poder punitivo em sua plenitude, sob pena de grave retrocesso a um sistema
inquisitório, onde juízes atuam de ofício, condenando sem acusação, em inobservância ao princípio da
correlação e à importância e complexidade conferidas ao princípio da imparcialidade, representando,
destarte, prática que não resiste a filtro constitucional. Portanto, pelo que se depreende dos autos, as
provas colhidas durante instrução processual são insatisfatórias no sentido de assegurar um decreto
condenatório, não havendo, portanto, provas hábeis a ratificar os termos da acusação exposta na
denúncia, especialmente no que diz respeito à autoria do crime e ao elemento subjetivo do tipo, de
maneira que não há outro caminho a seguir, senão aquele que conduz à absolvição, nos termos do
art.386, inciso VII, do Código de Processo Penal. ISTO POSTO, considerando a insuficiência de provas e
o princípio do in dubio pro reo, JULGO IMPROCEDENTE a pretensão acusatória formulada pelo Ministério
Público constante às fls.02/04 e, por conseguinte, ABSOLVO RAIFRAM SOUZA DA ROCHA, qualificado
nos autos, pelo crime previsto no art. 155, §4º, III do Código Penal Brasileiro. Efetuem-se as anotações e
comunicações de estilo e, após o trânsito em julgado, arquivem-se os autos. Custas ex legis. P.R.I.C.
Belém/PA, 01 de março de 2019. Sarah Castelo Branco Monteiro Rodrigues Juíza de Direito Titular da 6º
Vara Criminal de Belém/PA. PROCESSO: 00169176420188140401 PROCESSO ANTIGO: ----
MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTUÁRIO(A): SARAH CASTELO BRANCO MONTEIRO
RODRIGUES Ação: Ação Penal - Procedimento Ordinário em: 13/03/2019 DENUNCIADO:CAMILA
ANDREZA GOMES DA COSTA VITIMA:O. E. . Vistos etc. Cuida-se de defesa prévia oferecida pelo
defensor do réu CAMILA ANDREZA GOMES DA COSTA, às fls.11, denunciado pelo Ministério Público
pelo cometimento do crime capitulado no art.307 e 311, ambos do CPB. Analisando o teor da
manifestação precitada, observo que os argumentos suscitados pela defesa remetem diretamente ao
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TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 6617/2019 - Quinta-feira, 14 de Março de 2019
mérito da questão, cuja resolução não comporta, nesta fase, julgamento antecipado mediante absolvição
sumária, eis que o acervo probatório ainda não é suficientemente robusto a ponto de revelar, de forma
inequívoca, hipótese prevista no art.397 do CPP ou existência de prova ilícita produzida em sede de
inquérito policial, sendo indispensável, ao meu ver, adequada dilação probatória a ser realizada em fase
de instrução processual. Destarte, considerando que a denúncia de fls.02/04, preenche os requisitos do
art. 41 do CPP, descrevendo fato de relevância penal, sem que se possa vislumbrar, em análise inicial,
situação excludente de ilicitude ou de culpabilidade, e que a justa causa para a ação penal, está, por sua
vez, satisfatoriamente, consubstanciada nos elementos colhidos no inquérito policial, entendo que o
processo deva seguir para realização de audiência de instrução. Designo para o dia 05.12.2019, às
10h00m, a realização da audiência de instrução e julgamento, sendo regida nos termos do art. 400 a 404
do CPP. Expeça-se o necessário. Intimem-se e cumpra-se. Belém/PA, 11 de março de 2019. Sarah
Castelo Branco Monteiro Rodrigues Juíza de Direito Titular da 6ª Vara Criminal de Belém/PA PROCESSO:
00176278420188140401 PROCESSO ANTIGO: ---- MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTUÁRIO(A):
SARAH CASTELO BRANCO MONTEIRO RODRIGUES Ação: Ação Penal - Procedimento Ordinário em:
13/03/2019 VITIMA:C. E. P. S. C. DENUNCIADO:DAVI LUCIO GOMES FERNANDES Representante(s):
DEFENSORIA PUBLICA (DEFENSOR) . Vistos etc. Cuida-se de defesa prévia oferecida pelo defensor do
réu DAVI LUCIO GOMES FERNANDES, às fls. 10, denunciado pelo Ministério Público pelo cometimento
do crime capitulado no art. 155, §3º e §4º, I e II, do CPB. Analisando o teor da manifestação precitada,
observo que os argumentos suscitados pela defesa remetem diretamente ao mérito da questão, cuja
resolução não comporta, nesta fase, julgamento antecipado mediante absolvição sumária, eis que o
acervo probatório ainda não é suficientemente robusto a ponto de revelar, de forma inequívoca, hipótese
prevista no art. 397 do CPP ou existência de prova ilícita produzida em sede de inquérito policial, sendo
indispensável, ao meu ver, adequada dilação probatória a ser realizada em fase de instrução processual.
Destarte, considerando que a denúncia de fls.02/05, preenche os requisitos do art. 41 do CPP,
descrevendo fato de relevância penal, sem que se possa vislumbrar, em análise inicial, situação
excludente de ilicitude ou de culpabilidade, e que a justa causa para a ação penal, está, por sua vez,
satisfatoriamente, consubstanciada nos elementos colhidos no inquérito policial, entendo que o processo
deva seguir para realização de audiência de instrução. Designo para o dia 22.01.2020, às 11h00m, a
realização da audiência de instrução e julgamento, sendo regida nos termos do art. 400 a 404 do CPP.
Expeça-se o necessário. Intimem-se e cumpra-se. Belém/PA, 12 de março de 2019. Sarah Castelo Branco
Monteiro Rodrigues Juíza de Direito Titular da 6ª Vara Criminal de Belém/PA PROCESSO:
00190135220188140401 PROCESSO ANTIGO: ---- MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTUÁRIO(A):
SARAH CASTELO BRANCO MONTEIRO RODRIGUES Ação: Ação Penal - Procedimento Ordinário em:
13/03/2019 VITIMA:O. E. DENUNCIADO:WESLEY DIEGO DA SILVA. Vistos etc. Vieram-me os autos
conclusos para análise da defesa prévia oferecida por WESLEY DIEGO DA SILVA (fls. 11). Analisando o
teor da manifestação precitada, observo que não há alegações que ensejem o reconhecimento de
hipótese de absolvição sumária, nos termos do art.397 do CPP. Destarte, considerando que a inicial de
fls.02/03-v, preenche os requisitos do art. 41 do CPP, descrevendo fato de relevância penal, sem que se
possa vislumbrar, em análise inicial, situação excludente de ilicitude ou de culpabilidade, e que a justa
causa para a ação penal, está, por sua vez, satisfatoriamente consubstanciada nos elementos colhidos no
inquérito policial, recebo a denúncia e designo o dia 10.09.2019. às 10h30m, para realização da audiência
de instrução e julgamento. Expeça-se o necessário. Intimem-se e cumpra-se. Belém/PA, 11 de março de
2019. Sarah Castelo Branco Monteiro Rodrigues Juíza de Direito Titular da 6º Vara Criminal de Belém/PA.
PROCESSO: 00194688520168140401 PROCESSO ANTIGO: ----
MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTUÁRIO(A): SARAH CASTELO BRANCO MONTEIRO
RODRIGUES Ação: Ação Penal - Procedimento Ordinário em: 13/03/2019 DENUNCIADO:VALCI ALVES
DE SOUZA PROMOTOR:BENEDITO WILSON CORREA DE SA VITIMA:A. C. . Vistos etc. Recebi os
autos nesta data e no estado em que se encontram. Chamo o processo à ordem para tornar sem efeito a
decisão de fl. 33, uma vez que conta nos autos proposta de suspensão condicional do processo.
Determino que seja expedida Carta Precatória para a Comarca de Baião/PA no afã de que seja designada
audiência de Suspensão Condicional do Processo. Expeça-se o necessário. Intimem-se e cumpra-se.
Belém/PA, 11 de março de 2019. Sarah Castelo Branco Monteiro Rodrigues Juíza de Direito Titular da 6ª
Vara Criminal da Comarca de Belém/PA. PROCESSO: 00198527720188140401 PROCESSO ANTIGO: ---
- MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTUÁRIO(A): SARAH CASTELO BRANCO MONTEIRO
RODRIGUES Ação: Ação Penal - Procedimento Ordinário em: 13/03/2019 DENUNCIADO:PEDRO
LAMEIRA LEANDRO VITIMA:I. P. D. . Vistos etc. A denúncia constante às fls.02/04 preenche os requisitos
do art. 41 do CPP. Descreve fato de relevância penal, sem que se possa vislumbrar, em análise inicial,
situação excludente de ilicitude ou de culpabilidade. A justa causa para a ação penal está, por sua vez,
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TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 6617/2019 - Quinta-feira, 14 de Março de 2019
satisfatoriamente consubstanciada nos elementos colhidos no inquérito policial. Assim, não havendo
motivo para rejeição liminar (art. 395 do CPP), recebo a denúncia e determino a citação de PEDRO
LAMEIRA LEANDRO, para responder à acusação, por escrito, no prazo de 10 (dez) dias, quando poderá
arguir preliminares e alegar tudo o que interesse à sua defesa, oferecer documentos e justificações,
especificar as provas que pretende produzir e arrolar testemunhas, na forma prevista pelo art. 396-A do
CPP. Para a hipótese de o(a) denunciado(a), citado(a) pessoalmente, não apresentar resposta no prazo
legal, não constituir advogado, ou se manifestar pela designação de defensor dativo, fica desde logo
nomeado o Defensor Público com atuação neste juízo, que deverá ser intimado(a), mediante vista dos
autos, para os fins indicados no item anterior (art. 396-A, § 2º, do CPP). Caso o oficial de justiça perceba
que o(a) denunciado(a) possa estar se ocultando, determino, desde já, a citação por hora certa, nos
termos do art. 362 do Código de Processo Penal. Caso o(a) denunciado(a) não seja localizado(a),
determino, desde já, que se dê vista ao Ministério Público para manifestação quanto à citação pessoal.
Expeça-se o necessário. Intimem-se e cumpra-se. Belém/PA, 11 de março de 2019. Sarah Castelo Branco
Monteiro Rodrigues Juíza de Direito Titular da 6ª Vara Criminal de Belém/PA PROCESSO:
00199791520188140401 PROCESSO ANTIGO: ---- MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTUÁRIO(A):
SARAH CASTELO BRANCO MONTEIRO RODRIGUES Ação: Ação Penal - Procedimento Ordinário em:
13/03/2019 VITIMA:C. C. E. P. DENUNCIADO:PAULO MALCHER DE MESQUITA. Vistos etc. A denúncia
constante às fls.02/04 preenche os requisitos do art. 41 do CPP. Descreve fato de relevância penal, sem
que se possa vislumbrar, em análise inicial, situação excludente de ilicitude ou de culpabilidade. A justa
causa para a ação penal está, por sua vez, satisfatoriamente consubstanciada nos elementos colhidos no
inquérito policial. Assim, não havendo motivo para rejeição liminar (art. 395 do CPP), recebo a denúncia e
determino a citação de PAULO MALCHER DE MESQUITA, para responder à acusação, por escrito, no
prazo de 10 (dez) dias, quando poderá arguir preliminares e alegar tudo o que interesse à sua defesa,
oferecer documentos e justificações, especificar as provas que pretende produzir e arrolar testemunhas,
na forma prevista pelo art. 396-A do CPP. Para a hipótese de o(a) denunciado(a), citado(a) pessoalmente,
não apresentar resposta no prazo legal, não constituir advogado, ou se manifestar pela designação de
defensor dativo, fica desde logo nomeado o Defensor Público com atuação neste juízo, que deverá ser
intimado(a), mediante vista dos autos, para os fins indicados no item anterior (art. 396-A, § 2º, do CPP).
Caso o oficial de justiça perceba que o(a) denunciado(a) possa estar se ocultando, determino, desde já, a
citação por hora certa, nos termos do art. 362 do Código de Processo Penal. Caso o(a) denunciado(a) não
seja localizado(a), determino, desde já, que se dê vista ao Ministério Público para manifestação quanto à
citação pessoal. Expeça-se o necessário. Intimem-se e cumpra-se. Belém/PA, 11 de março de 2019.
Sarah Castelo Branco Monteiro Rodrigues Juíza de Direito Titular da 6ª Vara Criminal de Belém/PA
PROCESSO: 00206649520138140401 PROCESSO ANTIGO: ----
MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTUÁRIO(A): SARAH CASTELO BRANCO MONTEIRO
RODRIGUES Ação: Inquérito Policial em: 13/03/2019 VITIMA:B. B. S. AUTORIDADE POLICIAL:LAURO
MARTINS VIANA NETODPC INDICIADO:LUIZ CARLOS COSTA E SILVA. Vistos etc. Recebi os autos
nesta data e no estado em que se encontram. Trata-se de IPL instaurado mediante portaria registrada sob
o número 228/2013.000115-0. No dia 30.11.2018, o Ministério Público requereu o encaminhamento dos
presentes autos à delegacia de origem para realização de diligências. É o breve relatório. Decido. O mérito
do requerimento formulado pelo Ministério Público envolve a aplicação da resolução 17/2008 GP - TJ/PA,
que assim dispõe: "[...] Art. 1º. Determinar que 02 (duas) Varas criadas pelo art. 2º, inciso I da Lei nº 7.195,
de 18 de agosto de 2008, sejam denominadas de "1ª e 2ª Vara Penal dos Inquéritos Policiais", com
competência para o controle e exercício da atividade jurisdicional nos inquéritos policiais, demais peças
informativas e outros feitos especificados nesta Resolução. Art. 2º. As Varas Penais de Inquéritos Policiais
terão competência privativa para processar e julgar todos os atos relativos a inquéritos policiais e demais
peças informativas, ressalvadas a competência da Vara de Entorpecentes e Combate as organizações
Criminosas, estabelecidas na Resolução n.º 008/2007, Parágrafo único do artigo 1º e artigo 5º, cabendo-
lhe na fase processual: III. Deliberar: a) pedido de diligências; [...] § 3º Concluído o inquérito policial os
autos serão encaminhados ao distribuidor do Fórum Criminal para a devida redistribuição a uma das Varas
competentes, onde será iniciada a ação penal com o oferecimento da respectiva denúncia [...]" (Grifou-se).
Cumpre ressaltar que é cabível ao órgão ministerial, no que diz respeito à sua atuação em relação às
investigações conduzidas pelo delegado de polícia, intervenção sob fundamento previsto no artigo 129 da
Constituição Federal, o qual aponta, em seu inciso VIII, a seguinte função: "requisitar diligências
investigatórias e a instauração de inquérito policial, indicados os fundamentos jurídicos de suas
manifestações processuais". Por sua vez, a resolução supramencionada estabelece que é competente a
vara de inquéritos policiais para julgar todos os atos relativos a inquéritos policiais, mencionando
expressamente os pedidos de diligências formulados antes do oferecimento da inicial acusatória Isto
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TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 6617/2019 - Quinta-feira, 14 de Março de 2019
posto, considerando que o requerimento contido na cota ministerial de fl.511, envolve controle e exercício
da atividade jurisdicional sobre inquérito policial e peças informativas, determino que sejam os presentes
autos encaminhados à distribuição para fins de remessa à 1ªVara de Inquéritos Policiais e Medidas
Cautelares da comarca da capital, com fulcro no art.1º da Resolução n° 17/2008-GP/TJPA, para a análise
do pedido de diligências requeridas pelo Ministério Público. Intimem-se e cumpra-se. Belém/PA, 07 de
março de 2019 Sarah Castelo Branco Monteiro Rodrigues Juíza de Direito Titular da 6º Vara Criminal de
Belém/PA PROCESSO: 00207490820188140401 PROCESSO ANTIGO: ----
MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTUÁRIO(A): SARAH CASTELO BRANCO MONTEIRO
RODRIGUES Ação: Ação Penal - Procedimento Ordinário em: 13/03/2019 VITIMA:R. F. M.
DENUNCIADO:YAM WANDERSON ROSA CUIMAR Representante(s): OAB -- - DEFENSORIA PUBLICA
(DEFENSOR) DENUNCIADO:EDILSON LEANDRO DA SILVA ROCHA Representante(s): OAB -- -
DEFENSORIA PUBLICA (DEFENSOR) . Vistos etc. Cuida-se de pedido de revogação da prisão
preventiva ajuizado pela defesa de YAM WANDERSON ROSA CUIMAR e EDILSON LEANDRO DA SILVA
ROCHA, conforme manifestação de fls.40/43. Instado a se manifestar, o Ministério Público emitiu parecer
opinando pelo indeferimento do pleito de revogação da prisão cautelar, conforme cota de fls.45/46. No
tocante à prisão cautelar, verifico não haver fato ou circunstância novos que ensejem a revisão do decreto
em vigor. Na verdade, a defesa limita-se a alegar que se trata de réus que tem residência fixa e ocupação
lícita, e que não colocarão em risco a ordem pública ou a econômica, não comprometerão a instrução
criminal ou dificultarão a aplicação da lei penal, entretanto, não apresenta fontes de prova que se
contraponham à justa causa (indícios de autoria e evidência de materialidade) que ensejou o recebimento
da denúncia ou que refutem a fundamentação da decisão que convertera o flagrante em prisão preventiva.
Assim, entendo que ainda estão presentes os pressupostos da custódia cautelar, ou seja, os indícios de
autoria e materialidade do delito, consubstanciados pelo auto de prisão em flagrante delito e peças que o
compõem, bem como a necessidade de se garantir a ordem pública, sobretudo por conta da
periculosidade do agente, evidenciada pelo modus operandi da conduta delituosa empreendida (o
denunciado e mais um comparsa abordaram a vítima em via pública e, após ameaças, com emprego de
arma de fogo, roubaram motocicleta, empreendendo fuga em seguida). Destarte, o quadro de
periculosidade concreta é manifestamente grave, ensejando a necessidade de se manter a medida
constritiva de liberdade para fins de garantia da ordem pública. No ponto, ressalto que a Primeira Turma
do STF reafirmou jurisprudência no sentido de que a prisão preventiva para garantia da ordem pública
encontra justificativa idônea no modus operandi da prática delituosa, a evidenciar periculosidade
exacerbada do agente, conforme ementa colacionada a seguir: "Ementa: Penal e Processo Penal. Habeas
Corpus. Homicídio consumado duplamente qualificado e homicídio tentado qualificado - CP, art. 121, § 2º,
II e IV, e art. 121, § 2º, II, c/c art. 14, II. Prisão preventiva para garantia da ordem pública. Modus operandi
a evidenciar periculosidade. Fundamento idôneo. Precedentes. Writ impetrado contra decisão que
indeferiu liminarmente idêntica ação no Tribunal a quo. Ausência de agravo regimental. Não
conhecimento. Inexistência de teratologia. Impossibilidade de concessão da ordem de ofício. 1. A prisão
preventiva para garantia da ordem pública encontra justificativa idônea no modus operandi da prática
delituosa, a evidenciar periculosidade exacerbada do agente (HC 102.475/SC, Rel. Min. Marco Aurélio,
Relator p/ o acórdão Min. Luiz Fux, Primeira Turma, DJe de 16/09/11; HC 104.522/MG, Rel. Min. Marco
Aurélio, Rel. p/ o acórdão Min. Luiz Fux, Primeira Turma, DJe de 16/09/11; HC 105.725/SP, Rel. Min.
Cármen Lúcia, 1ª Turma, DJe de 18/08/11; HC 103.107/MT, 1ª Turma, Relator o Ministro Dias Toffoli, DJ
de 29.11.10; HC 104.410/GO, Rel. Min. Ellen Gracie, DJe de 30/06/11; e HC 97.891/SP, Rel. Min. Joaquim
Barbosa, Segunda Turma, DJe de 19/10/10). 2. In casu, o paciente, após discussão banal com a vítima,
desferiu-lhe, inopinadamente e de surpresa, 6 (seis) disparos de arma de fogo que foram a causa eficiente
de sua morte, tendo um dos tiros atingido, por erro de execução, uma mulher grávida de 8 (oito) meses
que não veio a óbito por circunstâncias alheias à vontade do agente. A prisão preventiva decretada em
prol da garantida ordem pública funda-se não somente no clamor popular causado, mas principalmente na
periculosidade exacerbada do paciente atestada pelo modus operandi das práticas delituosas. 3. O
habeas corpus não é admissível como substitutivo do recurso cabível, sendo certo ainda que o impetrante
não se desincumbiu do ônus de interpor agravo regimental da decisão do Tribunal a quo que indeferiu
liminarmente o writ ali impetrado. 4. Habeas corpus julgado extinto, sem resolução do mérito e ante a
impossibilidade de concessão da ordem de ofício, por ausência de teratologia, restando revogada a liminar
deferida (HC 117885, Relator(a): Min. Marco Aurélio, Relator(a) p/ Acórdão: Min. Luiz Fux, Primeira Turma,
julgado em 27/10/2015, Processo Eletrônico DJe-078 Divulg 22-04-2016 Public 25-04-2016)." A
jurisprudência do Superior Tribunal de Justiça também já está consolidada nesse mesmo sentido. Veja-se:
"Processo Penal. Recurso Ordinário Em Habeas Corpus. Homicídio Qualificado. Tentativa. Prisão
Preventiva. Fundamentação. Gravidade Do Crime. Modus Operandi. Ausência De Ilegalidade Manifesta.
692
TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 6617/2019 - Quinta-feira, 14 de Março de 2019
Recurso Desprovido.1. Conforme reiterada jurisprudência desta Corte Superior de Justiça, toda custódia
imposta antes do trânsito em julgado de sentença penal condenatória exige concreta fundamentação, nos
termos do disposto no art. 312 do Código de Processo Penal.2. Verifica-se que a custódia provisória foi
decretada pelo Juízo de origem, fundamentalmente, para a garantia da ordem pública, em razão do modus
operandi delitivo, destacando que a conduta dos acusados "foi extremamente perigosa e deliberada",
arquitetando um plano para ceifar a vida da vítima, dentro da própria casa dela, tendo o paciente desferido
dois disparos de arma de fogo que não foram fatais por circunstâncias alheias à sua vontade.3. Recurso a
que se nega provimento (Rhc 65.283/Ba, Rel. Ministra Maria Thereza De Assis Moura, Sexta Turma,
julgado em 01/03/2016, DJe 08/03/2016)." "Habeas Corpus Impetrado Em Substituição A Recurso Próprio.
Homicídio Duplamente Qualificado. Prisão Preventiva. Fundamentação. Periculosidade Do Réu
Evidenciada Pelo Modus Operandi. Necessidade Da Prisão Para Garantia Da Ordem Pública. Segregação
Justificada. Condições Pessoais Favoráveis. Irrelevância. Habeas Corpus Não Conhecido.1. O Superior
Tribunal de Justiça, seguindo entendimento firmado pelo Supremo Tribunal Federal, passou a não admitir
o conhecimento de habeas corpus substitutivo de recurso previsto para a espécie. No entanto, deve-se
analisar o pedido formulado na inicial, tendo em vista a possibilidade de se conceder a ordem de ofício, em
razão da existência de eventual coação ilegal.2. A privação antecipada da liberdade do cidadão acusado
de crime reveste-se de caráter excepcional em nosso ordenamento jurídico, e a medida deve estar
embasada em decisão judicial fundamentada (art. 93, IX, da CF), que demonstre a existência da prova da
materialidade do crime e a presença de indícios suficientes da autoria, bem como a ocorrência de um ou
mais pressupostos do artigo 312 do Código de Processo Penal. Exige-se, ainda, na linha perfilhada pela
jurisprudência dominante deste Superior Tribunal de Justiça e do Supremo Tribunal Federal, que a decisão
esteja pautada em motivação concreta, sendo vedadas considerações abstratas sobre a gravidade do
crime.3. No presente caso, a prisão preventiva está devidamente justificada para a garantia da ordem
pública, em razão da periculosidade do agente, evidenciada pelo modus operandi da conduta delituosa
(agredir violentamente a vítima com golpes nas costas e na cabeça com o uso de uma barra de ferro,
apenas em decorrência de uma discussão).4. As condições subjetivas favoráveis do paciente, tais como
primariedade e bons antecedentes, por si sós, não obstam a segregação cautelar, quando presentes os
requisitos legais para a decretação da prisão preventiva.5. Habeas corpus não conhecido (HC 302.484/SP,
Rel. Ministro Reynaldo Soares Da Fonseca, Quinta Turma, julgado em 23/02/2016, DJe 29/02/2016)." Não
é cabível a aplicação das medidas cautelares alternativas à prisão, in casu, haja vista estarem presentes
os requisitos para a decretação da prisão preventiva, consoante determina o art. 282, § 6º, do Código de
Processo Penal. Ante o exposto, por não vislumbrar situação fática diversa da que justificou a decretação
da custódia cautelar, indefiro o pleito defensivo e mantenho a prisão preventiva de YAM WANDERSON
ROSA CUIMAR e EDILSON LEANDRO DA SILVA ROCHA, com fulcro no art.312 do CPP. Intimem-se e
cumpra-se. Belém/PA, 11 de março de 2019. SARAH CASTELO BRANCO MONTEIRO RODRIGUES
J u í z a d e D i r eito Titular da 6ª V ara Crimin a l d a Co ma rc a d e B e lé m-P A P RO C E S S O :
00214336420178140401 PROCESSO ANTIGO: ---- MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTUÁRIO(A):
SARAH CASTELO BRANCO MONTEIRO RODRIGUES Ação: Ação Penal - Procedimento Ordinário em:
13/03/2019 VITIMA:B. R. O. A. DENUNCIADO:LINO LELIS DOS SANTOS FURTADO
DENUNCIADO:PAULO SERGIO FRADE DE ARAUJO. Vistos etc. A denúncia constante às fls.02/05
preenche os requisitos do art. 41 do CPP. Descreve fato de relevância penal, sem que se possa
vislumbrar, em análise inicial, situação excludente de ilicitude ou de culpabilidade. A justa causa para a
ação penal está, por sua vez, satisfatoriamente consubstanciada nos elementos colhidos no inquérito
policial. Assim, não havendo motivo para rejeição liminar (art. 395 do CPP), recebo a denúncia e
determino a citação de LINO LELIS DOS SANTOS FURTADO e PAULO SERFIO FRADE DE ARAÚJO,
para responder à acusação, por escrito, no prazo de 10 (dez) dias, quando poderá arguir preliminares e
alegar tudo o que interesse à sua defesa, oferecer documentos e justificações, especificar as provas que
pretende produzir e arrolar testemunhas, na forma prevista pelo art. 396-A do CPP. Para a hipótese de
o(a) denunciado(a), citado(a) pessoalmente, não apresentar resposta no prazo legal, não constituir
advogado, ou se manifestar pela designação de defensor dativo, fica desde logo nomeado o Defensor
Público com atuação neste juízo, que deverá ser intimado(a), mediante vista dos autos, para os fins
indicados no item anterior (art. 396-A, § 2º, do CPP). Caso o oficial de justiça perceba que o(a)
denunciado(a) possa estar se ocultando, determino, desde já, a citação por hora certa, nos termos do art.
362 do Código de Processo Penal. Caso o(a) denunciado(a) não seja localizado(a), determino, desde já,
que se dê vista ao Ministério Público para manifestação quanto à citação pessoal. Expeça-se o
necessário. Intimem-se e cumpra-se. Belém/PA, 08 de março de 2019. Sarah Castelo Branco Monteiro
Rodrigues Juíza de Direito Titular da 6ª Vara Criminal de Belém/PA PROCESSO: 00218854020188140401
PROCESSO ANTIGO: ---- MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTUÁRIO(A): SARAH CASTELO
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TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 6617/2019 - Quinta-feira, 14 de Março de 2019
BRANCO MONTEIRO RODRIGUES Ação: Ação Penal - Procedimento Ordinário em: 13/03/2019
DENUNCIADO:MAX SANDRO DA CONCEICAO ALVES Representante(s): OAB 20764 - THADEU
WAGNER SOUZA BARAUNA LIMA (ADVOGADO) VITIMA:K. J. P. . Vistos etc. Cuida-se de defesa prévia
oferecida pelo defensor do réu MAX SANDRO DA CONCEIÇÃO ALVES às fls.14, denunciado pelo
Ministério Público pelo cometimento do crime capitulado no art.157, §2°- A, I do CPB. Analisando o teor da
manifestação precitada, observo que os argumentos suscitados pela defesa remetem diretamente ao
mérito da questão, cuja resolução não comporta, nesta fase, julgamento antecipado mediante absolvição
sumária, eis que o acervo probatório ainda não é suficientemente robusto a ponto de revelar, de forma
inequívoca, hipótese prevista no art.397 do CPP ou existência de prova ilícita produzida em sede de
inquérito policial, sendo indispensável, ao meu ver, adequada dilação probatória a ser realizada em fase
de instrução processual. Destarte, considerando que a denúncia de fls.02/04, preenche os requisitos do
art. 41 do CPP, descrevendo fato de relevância penal, sem que se possa vislumbrar, em análise inicial,
situação excludente de ilicitude ou de culpabilidade, e que a justa causa para a ação penal, está, por sua
vez, satisfatoriamente, consubstanciada nos elementos colhidos no inquérito policial, entendo que o
processo deva seguir para realização de audiência de instrução. Designo para o dia 21.01.2020, às
12h00m, a realização da audiência de instrução e julgamento, sendo regida nos termos do art. 400 a 404
do CPP. Expeça-se o necessário. Intimem-se e cumpra-se. Belém/PA, 12 de março de 2019. Sarah
Castelo Branco Monteiro Rodrigues Juíza de Direito Titular da 6ª Vara Criminal de Belém/PA PROCESSO:
00219209720188140401 PROCESSO ANTIGO: ---- MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTUÁRIO(A):
SARAH CASTELO BRANCO MONTEIRO RODRIGUES Ação: Ação Penal - Procedimento Ordinário em:
13/03/2019 VITIMA:A. L. R. O. DENUNCIADO:JOSE AUGUSTO DOS ANJOS RODRIGUES
Representante(s): OAB 2336 - TELMO LIMA MARINHO (ADVOGADO) . Vistos etc. Cuida-se de defesa
prévia oferecida pelo defensor do réu JOSÉ AUGUSTO DOS ANJOS RODRIGUES, às fls. 22, denunciado
pelo Ministério Público pelo cometimento do crime capitulado no art. 157, caput, do CPB. Analisando o teor
da manifestação precitada, observo que os argumentos suscitados pela defesa remetem diretamente ao
mérito da questão, cuja resolução não comporta, nesta fase, julgamento antecipado mediante absolvição
sumária, eis que o acervo probatório ainda não é suficientemente robusto a ponto de revelar, de forma
inequívoca, hipótese prevista no art. 397 do CPP ou existência de prova ilícita produzida em sede de
inquérito policial, sendo indispensável, ao meu ver, adequada dilação probatória a ser realizada em fase
de instrução processual. Destarte, considerando que a denúncia de fls.02/04, preenche os requisitos do
art. 41 do CPP, descrevendo fato de relevância penal, sem que se possa vislumbrar, em análise inicial,
situação excludente de ilicitude ou de culpabilidade, e que a justa causa para a ação penal, está, por sua
vez, satisfatoriamente, consubstanciada nos elementos colhidos no inquérito policial, entendo que o
processo deva seguir para realização de audiência de instrução. Designo para o dia 17.10.2019, às
12h30m, a realização da audiência de instrução e julgamento, sendo regida nos termos do art. 400 a 404
do CPP. Expeça-se o necessário. Intimem-se e cumpra-se. Belém/PA, 11 de março de 2019. Sarah
Castelo Branco Monteiro Rodrigues Juíza de Direito Titular da 6ª Vara Criminal de Belém/PA PROCESSO:
00221781020188140401 PROCESSO ANTIGO: ---- MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTUÁRIO(A):
SARAH CASTELO BRANCO MONTEIRO RODRIGUES Ação: Ação Penal - Procedimento Ordinário em:
13/03/2019 DENUNCIADO:ANA KAROLINA SANTOS NANTES VITIMA:F. M. P. . Vistos etc. A denúncia
constante às fls.02/04 preenche os requisitos do art. 41 do CPP. Descreve fato de relevância penal, sem
que se possa vislumbrar, em análise inicial, situação excludente de ilicitude ou de culpabilidade. A justa
causa para a ação penal está, por sua vez, satisfatoriamente consubstanciada nos elementos colhidos no
inquérito policial. Assim, não havendo motivo para rejeição liminar (art. 395 do CPP), recebo a denúncia e
determino a citação de ANA KAROLINE SANTOS NANTES, para responder à acusação, por escrito, no
prazo de 10 (dez) dias, quando poderá arguir preliminares e alegar tudo o que interesse à sua defesa,
oferecer documentos e justificações, especificar as provas que pretende produzir e arrolar testemunhas,
na forma prevista pelo art. 396-A do CPP. Para a hipótese de o(a) denunciado(a), citado(a) pessoalmente,
não apresentar resposta no prazo legal, não constituir advogado, ou se manifestar pela designação de
defensor dativo, fica desde logo nomeado o Defensor Público com atuação neste juízo, que deverá ser
intimado(a), mediante vista dos autos, para os fins indicados no item anterior (art. 396-A, § 2º, do CPP).
Caso o oficial de justiça perceba que o(a) denunciado(a) possa estar se ocultando, determino, desde já, a
citação por hora certa, nos termos do art. 362 do Código de Processo Penal. Caso o(a) denunciado(a) não
seja localizado(a), determino, desde já, que se dê vista ao Ministério Público para manifestação quanto à
citação pessoal. Expeça-se o necessário. Intimem-se e cumpra-se. Belém/PA, 11 de março de 2019.
Sarah Castelo Branco Monteiro Rodrigues Juíza de Direito Titular da 6ª Vara Criminal de Belém/PA
PROCESSO: 00226608920178140401 PROCESSO ANTIGO: ----
MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTUÁRIO(A): SARAH CASTELO BRANCO MONTEIRO
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TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 6617/2019 - Quinta-feira, 14 de Março de 2019
fica desde logo nomeado o Defensor Público com atuação neste juízo, que deverá ser intimado(a),
mediante vista dos autos, para os fins indicados no item anterior (art. 396-A, § 2º, do CPP). Caso o oficial
de justiça perceba que o(a) denunciado(a) possa estar se ocultando, determino, desde já, a citação por
hora certa, nos termos do art. 362 do Código de Processo Penal. Caso o(a) denunciado(a) não seja
localizado(a), determino, desde já, que se dê vista ao Ministério Público para manifestação quanto à
citação pessoal. Expeça-se o necessário. Intimem-se e cumpra-se. Belém/PA, 11 de março de 2019.
Sarah Castelo Branco Monteiro Rodrigues Juíza de Direito Titular da 6ª Vara Criminal de Belém/PA
PROCESSO: 00233640520178140401 PROCESSO ANTIGO: ----
MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTUÁRIO(A): SARAH CASTELO BRANCO MONTEIRO
RODRIGUES Ação: Ação Penal - Procedimento Ordinário em: 13/03/2019 DENUNCIADO:ALEXANDRE
BRUNO CAMPELO GOMES Representante(s): OAB -- - DEFENSORIA PUBLICA (DEFENSOR)
VITIMA:T. H. F. D. S. . Vistos etc. Cuida-se de defesa prévia oferecida pelo defensor do réu ALEXANDRE
BRUNO CAMPELO GOMES, às fls. 13, denunciado pelo Ministério Público pelo cometimento do crime
capitulado no art. 303, parágrafo único, da lei 9.503/97. Analisando o teor da manifestação precitada,
observo que os argumentos suscitados pela defesa remetem diretamente ao mérito da questão, cuja
resolução não comporta, nesta fase, julgamento antecipado mediante absolvição sumária, eis que o
acervo probatório ainda não é suficientemente robusto a ponto de revelar, de forma inequívoca, hipótese
prevista no art. 397 do CPP ou existência de prova ilícita produzida em sede de inquérito policial, sendo
indispensável, ao meu ver, adequada dilação probatória a ser realizada em fase de instrução processual.
Destarte, considerando que a denúncia de fls.02/04, preenche os requisitos do art. 41 do CPP,
descrevendo fato de relevância penal, sem que se possa vislumbrar, em análise inicial, situação
excludente de ilicitude ou de culpabilidade, e que a justa causa para a ação penal, está, por sua vez,
satisfatoriamente, consubstanciada nos elementos colhidos no inquérito policial, entendo que o processo
deva seguir para realização de audiência de instrução. Designo para o dia 11.06.2019, às 12h30m, a
realização da audiência de proposta de suspensão condicional do processo, sendo regida nos termos do
art. 89 da lei 9.099/95. Expeça-se o necessário. Intimem-se e cumpra-se. Belém/PA, 12 de março de 2019.
Sarah Castelo Branco Monteiro Rodrigues Juíza de Direito Titular da 6ª Vara Criminal de Belém/PA
PROCESSO: 00238176320188140401 PROCESSO ANTIGO: ----
MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTUÁRIO(A): SARAH CASTELO BRANCO MONTEIRO
RODRIGUES Ação: Ação Penal - Procedimento Ordinário em: 13/03/2019 DENUNCIADO:MARCELINO
DE OLIVEIRA VITIMA:S. B. B. . Vistos etc. A denúncia constante às fls. 02/04 preenche os requisitos do
art. 41 do CPP. Descreve fato de relevância penal, sem que se possa vislumbrar, em análise inicial,
situação excludente de ilicitude ou de culpabilidade. A justa causa para a ação penal está, por sua vez,
satisfatoriamente consubstanciada nos elementos colhidos no inquérito policial. Assim, não havendo
motivo para rejeição liminar (art. 395 do CPP), recebo a denúncia e determino a citação de MARCELINO
DE OLIVEIRA, para responder à acusação, por escrito, no prazo de 10 (dez) dias, quando poderá arguir
preliminares e alegar tudo o que interesse à sua defesa, oferecer documentos e justificações, especificar
as provas que pretende produzir e arrolar testemunhas, na forma prevista pelo art. 396-A do CPP. Para a
hipótese de o(a) denunciado(a), citado(a) pessoalmente, não apresentar resposta no prazo legal, não
constituir advogado, ou se manifestar pela designação de defensor dativo, fica desde logo nomeado o
Defensor Público com atuação neste juízo, que deverá ser intimado(a), mediante vista dos autos, para os
fins indicados no item anterior (art. 396-A, § 2º, do CPP). Caso o oficial de justiça perceba que o(a)
denunciado(a) possa estar se ocultando, determino, desde já, a citação por hora certa, nos termos do art.
362 do Código de Processo Penal. Caso o(a) denunciado(a) não seja localizado(a), determino, desde já,
que se dê vista ao Ministério Público para manifestação quanto à citação pessoal. Expeça-se o
necessário. Intimem-se e cumpra-se. Belém/PA, 11 de março de 2019. Sarah Castelo Branco Monteiro
Rodrigues Juíza de Direito Titular da 6ª Vara Criminal de Belém/PA PROCESSO: 00239293220188140401
PROCESSO ANTIGO: ---- MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTUÁRIO(A): SARAH CASTELO
BRANCO MONTEIRO RODRIGUES Ação: Ação Penal - Procedimento Ordinário em: 13/03/2019
DENUNCIADO:LUCILENE DE ARAUJO VITIMA:C. C. E. P. S. . Vistos etc. Cuida-se de defesa prévia
oferecida pelo defensor da ré LUCILENE DE ARAUJO, às fls.13, denunciado pelo Ministério Público pelo
cometimento do crime capitulado no art.155, §3° do CPB. Analisando o teor da manifestação precitada,
observo que os argumentos suscitados pela defesa remetem diretamente ao mérito da questão, cuja
resolução não comporta, nesta fase, julgamento antecipado mediante absolvição sumária, eis que o
acervo probatório ainda não é suficientemente robusto a ponto de revelar, de forma inequívoca, hipótese
prevista no art.397 do CPP ou existência de prova ilícita produzida em sede de inquérito policial, sendo
indispensável, ao meu ver, adequada dilação probatória a ser realizada em fase de instrução processual.
Destarte, considerando que a denúncia de fls.02/04, preenche os requisitos do art. 41 do CPP,
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TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 6617/2019 - Quinta-feira, 14 de Março de 2019
descrevendo fato de relevância penal, sem que se possa vislumbrar, em análise inicial, situação
excludente de ilicitude ou de culpabilidade, e que a justa causa para a ação penal, está, por sua vez,
satisfatoriamente, consubstanciada nos elementos colhidos no inquérito policial, entendo que o processo
deva seguir para realização de audiência de instrução. Designo para o dia 05.12.2019, às 12h00m, a
realização da audiência de instrução e julgamento, sendo regida nos termos do art. 400 a 404 do CPP.
Expeça-se o necessário. Intimem-se e cumpra-se. Belém/PA, 11 de março de 2019. Sarah Castelo Branco
Monteiro Rodrigues Juíza de Direito Titular da 6ª Vara Criminal de Belém/PA PROCESSO:
00239374320178140401 PROCESSO ANTIGO: ---- MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTUÁRIO(A):
SARAH CASTELO BRANCO MONTEIRO RODRIGUES Ação: Ação Penal - Procedimento Ordinário em:
13/03/2019 DENUNCIADO:THIAGO FERREIRA DOS SANTOS VITIMA:A. R. P. C. . Vistos etc. Cuida-se
de defesa prévia oferecida pelo defensor do réu THIAGO FERREIRA DOS SANTOS, às fls. 23,
denunciado pelo Ministério Público pelo cometimento do crime capitulado no art. 171, caput, do CPB.
Analisando o teor da manifestação precitada, observo que os argumentos suscitados pela defesa remetem
diretamente ao mérito da questão, cuja resolução não comporta, nesta fase, julgamento antecipado
mediante absolvição sumária, eis que o acervo probatório ainda não é suficientemente robusto a ponto de
revelar, de forma inequívoca, hipótese prevista no art. 397 do CPP ou existência de prova ilícita produzida
em sede de inquérito policial, sendo indispensável, ao meu ver, adequada dilação probatória a ser
realizada em fase de instrução processual. Destarte, considerando que a denúncia de fls.02/04, preenche
os requisitos do art. 41 do CPP, descrevendo fato de relevância penal, sem que se possa vislumbrar, em
análise inicial, situação excludente de ilicitude ou de culpabilidade, e que a justa causa para a ação penal,
está, por sua vez, satisfatoriamente, consubstanciada nos elementos colhidos no inquérito policial,
entendo que o processo deva seguir para realização de audiência de instrução. Designo para o dia
21.01.2020, às 10h00m, a realização da audiência de instrução e julgamento, sendo regida nos termos do
art. 400 a 404 do CPP. Expeça-se o necessário. Intimem-se e cumpra-se. Belém/PA, 12 de março de
2019. Sarah Castelo Branco Monteiro Rodrigues Juíza de Direito Titular da 6ª Vara Criminal de Belém/PA
PROCESSO: 00240422020178140401 PROCESSO ANTIGO: ----
MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTUÁRIO(A): SARAH CASTELO BRANCO MONTEIRO
RODRIGUES Ação: Ação Penal - Procedimento Ordinário em: 13/03/2019 DENUNCIADO:JADSON
LOURENO ARAUJO FONSECA VITIMA:L. B. C. VITIMA:L. M. T. VITIMA:R. O. S. VITIMA:H. N. N. P.
VITIMA:J. R. I. N. VITIMA:L. C. S. VITIMA:E. C. C. J. VITIMA:M. A. T. VITIMA:G. F. S. VITIMA:J. L. M. S.
VITIMA:M. M. T. VITIMA:D. S. J. S. V. . Vistos etc. Recebi os autos nesta data e no estado em que se
encontram. Considerando o teor da certidão exarada à fl.22, determino que se oficie ao juízo deprecado a
fim de que este preste informações acerca do cumprimento da carta precatória expedida à fl.19.
Oportunamente, retornem-me conclusos. Intimem-se e cumpra-se. Belém/PA, 07 de março de 2019. Sarah
Castelo Branco Monteiro Rodrigues Juíza de Direito Titular da 6ª Vara Criminal da Comarca de Belém-PA.
PROCESSO: 00252498820168140401 PROCESSO ANTIGO: ----
MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTUÁRIO(A): SARAH CASTELO BRANCO MONTEIRO
RODRIGUES Ação: Ação Penal - Procedimento Ordinário em: 13/03/2019 DENUNCIADO:HUGO CESAR
OLIVEIRA RODRIGUES VITIMA:O. E. . Vistos etc. Notifique-se HUGO CESAR OLIVEIRA RODRIGUES,
na forma legal, para que ofereça defesa prévia, por escrito, no prazo de 10 (dez) dias, nos termos do
art.55 da Lei nº.11.343/2006. Caso a manifestação supra não seja apresentada no prazo legal, nomeio,
desde já, Defensor Público oficiante neste Juízo para oferecê-la, nos termos do art.55, §3º, da Lei
nº.11.343/2006. Caso o oficial de justiça perceba que o(a)(s) denunciado(a)(s) possa(m) estar se
ocultando, determino, desde já, a notificação por hora certa, nos termos do art. 362 do Código de
Processo Penal. Caso o(a)(s) denunciado(a)(s) não seja(m) localizado(a)(s), determino, desde já, que se
dê vista ao Ministério Público para manifestação quanto à notificação pessoal. Expeça-se o necessário.
Intimem-se e cumpra-se. Belém/PA, 11 de março de 2019. Sarah Castelo Branco Monteiro Rodrigues
Juíza de Direito Titular da 6ª Vara Criminal da Comarca de Belém/PA PROCESSO:
00252709320188140401 PROCESSO ANTIGO: ---- MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTUÁRIO(A):
SARAH CASTELO BRANCO MONTEIRO RODRIGUES Ação: Ação Penal - Procedimento Ordinário em:
13/03/2019 VITIMA:N. J. S. S. DENUNCIADO:RENAN AUGUSTO LOPES PEREIRA Representante(s):
OAB -- - DEFENSORIA PUBLICA (DEFENSOR) . Vistos etc. Cuida-se de pedido de revogação da prisão
preventiva ajuizado pela defensa de RENAN AUGUSTO LOPES PEREIRA, conforme manifestação de
fls.27/30 Instado a se manifestar, o Ministério Público emitiu parecer opinando pelo indeferimento do pleito
de revogação da prisão cautelar, conforme cota de fls.38/39. No tocante à prisão cautelar, verifico não
haver fato ou circunstância novos que ensejem a revisão do decreto em vigor. Na verdade, a defesa limita-
se a alegar que se trata de réu que tem residência fixa e ocupação lícita, e que não colocará em risco a
ordem pública ou a econômica, não comprometerá a instrução criminal ou dificultará a aplicação da lei
697
TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 6617/2019 - Quinta-feira, 14 de Março de 2019
penal, entretanto, não apresenta fontes de prova que se contraponham à justa causa (indícios de autoria e
evidência de materialidade) que ensejou o recebimento da denúncia ou que refutem a fundamentação da
decisão que convertera o flagrante em prisão preventiva. Assim, entendo que ainda estão presentes os
pressupostos da custódia cautelar, ou seja, os indícios de autoria e materialidade do delito,
consubstanciados pelo auto de prisão em flagrante delito e peças que o compõem, bem como a
necessidade de se garantir a ordem pública, sobretudo por conta da periculosidade do agente,
evidenciada pelo modus operandi da conduta delituosa empreendida (o denunciado e mais um comparsa
abordaram a vítima em via pública e, após ameaças, com emprego de arma de fogo, roubaram
motocicleta, empreendendo fuga em seguida). Destarte, o quadro de periculosidade concreta é
manifestamente grave, ensejando a necessidade de se manter a medida constritiva de liberdade para fins
de garantia da ordem pública. No ponto, ressalto que a Primeira Turma do STF reafirmou jurisprudência no
sentido de que a prisão preventiva para garantia da ordem pública encontra justificativa idônea no modus
operandi da prática delituosa, a evidenciar periculosidade exacerbada do agente, conforme ementa
colacionada a seguir: "Ementa: Penal e Processo Penal. Habeas Corpus. Homicídio consumado
duplamente qualificado e homicídio tentado qualificado - CP, art. 121, § 2º, II e IV, e art. 121, § 2º, II, c/c
art. 14, II. Prisão preventiva para garantia da ordem pública. Modus operandi a evidenciar periculosidade.
Fundamento idôneo. Precedentes. Writ impetrado contra decisão que indeferiu liminarmente idêntica ação
no Tribunal a quo. Ausência de agravo regimental. Não conhecimento. Inexistência de teratologia.
Impossibilidade de concessão da ordem de ofício. 1. A prisão preventiva para garantia da ordem pública
encontra justificativa idônea no modus operandi da prática delituosa, a evidenciar periculosidade
exacerbada do agente (HC 102.475/SC, Rel. Min. Marco Aurélio, Relator p/ o acórdão Min. Luiz Fux,
Primeira Turma, DJe de 16/09/11; HC 104.522/MG, Rel. Min. Marco Aurélio, Rel. p/ o acórdão Min. Luiz
Fux, Primeira Turma, DJe de 16/09/11; HC 105.725/SP, Rel. Min. Cármen Lúcia, 1ª Turma, DJe de
18/08/11; HC 103.107/MT, 1ª Turma, Relator o Ministro Dias Toffoli, DJ de 29.11.10; HC 104.410/GO, Rel.
Min. Ellen Gracie, DJe de 30/06/11; e HC 97.891/SP, Rel. Min. Joaquim Barbosa, Segunda Turma, DJe de
19/10/10). 2. In casu, o paciente, após discussão banal com a vítima, desferiu-lhe, inopinadamente e de
surpresa, 6 (seis) disparos de arma de fogo que foram a causa eficiente de sua morte, tendo um dos tiros
atingido, por erro de execução, uma mulher grávida de 8 (oito) meses que não veio a óbito por
circunstâncias alheias à vontade do agente. A prisão preventiva decretada em prol da garantida ordem
pública funda-se não somente no clamor popular causado, mas principalmente na periculosidade
exacerbada do paciente atestada pelo modus operandi das práticas delituosas. 3. O habeas corpus não é
admissível como substitutivo do recurso cabível, sendo certo ainda que o impetrante não se desincumbiu
do ônus de interpor agravo regimental da decisão do Tribunal a quo que indeferiu liminarmente o writ ali
impetrado. 4. Habeas corpus julgado extinto, sem resolução do mérito e ante a impossibilidade de
concessão da ordem de ofício, por ausência de teratologia, restando revogada a liminar deferida (HC
117885, Relator(a): Min. Marco Aurélio, Relator(a) p/ Acórdão: Min. Luiz Fux, Primeira Turma, julgado em
27/10/2015, Processo Eletrônico DJe-078 Divulg 22-04-2016 Public 25-04-2016)." A jurisprudência do
Superior Tribunal de Justiça também já está consolidada nesse mesmo sentido. Veja-se: "Processo Penal.
Recurso Ordinário Em Habeas Corpus. Homicídio Qualificado. Tentativa. Prisão Preventiva.
Fundamentação. Gravidade Do Crime. Modus Operandi. Ausência De Ilegalidade Manifesta. Recurso
Desprovido.1. Conforme reiterada jurisprudência desta Corte Superior de Justiça, toda custódia imposta
antes do trânsito em julgado de sentença penal condenatória exige concreta fundamentação, nos termos
do disposto no art. 312 do Código de Processo Penal.2. Verifica-se que a custódia provisória foi decretada
pelo Juízo de origem, fundamentalmente, para a garantia da ordem pública, em razão do modus operandi
delitivo, destacando que a conduta dos acusados "foi extremamente perigosa e deliberada", arquitetando
um plano para ceifar a vida da vítima, dentro da própria casa dela, tendo o paciente desferido dois
disparos de arma de fogo que não foram fatais por circunstâncias alheias à sua vontade.3. Recurso a que
se nega provimento (Rhc 65.283/Ba, Rel. Ministra Maria Thereza De Assis Moura, Sexta Turma, julgado
em 01/03/2016, DJe 08/03/2016)." "Habeas Corpus Impetrado Em Substituição A Recurso Próprio.
Homicídio Duplamente Qualificado. Prisão Preventiva. Fundamentação. Periculosidade Do Réu
Evidenciada Pelo Modus Operandi. Necessidade Da Prisão Para Garantia Da Ordem Pública. Segregação
Justificada. Condições Pessoais Favoráveis. Irrelevância. Habeas Corpus Não Conhecido.1. O Superior
Tribunal de Justiça, seguindo entendimento firmado pelo Supremo Tribunal Federal, passou a não admitir
o conhecimento de habeas corpus substitutivo de recurso previsto para a espécie. No entanto, deve-se
analisar o pedido formulado na inicial, tendo em vista a possibilidade de se conceder a ordem de ofício, em
razão da existência de eventual coação ilegal.2. A privação antecipada da liberdade do cidadão acusado
de crime reveste-se de caráter excepcional em nosso ordenamento jurídico, e a medida deve estar
embasada em decisão judicial fundamentada (art. 93, IX, da CF), que demonstre a existência da prova da
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TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 6617/2019 - Quinta-feira, 14 de Março de 2019
defesa prévia oferecida por LUCIVALDO CONCEIÇÃO MONTEIRO DA SILVA (fls. 29/30). Analisando o
teor da manifestação precitada, observo que não há alegações que ensejem o reconhecimento de
hipótese de absolvição sumária, nos termos do art.397 do CPP. Destarte, considerando que a inicial de
fls.02/03-v, preenche os requisitos do art. 41 do CPP, descrevendo fato de relevância penal, sem que se
possa vislumbrar, em análise inicial, situação excludente de ilicitude ou de culpabilidade, e que a justa
causa para a ação penal, está, por sua vez, satisfatoriamente consubstanciada nos elementos colhidos no
inquérito policial, recebo a denúncia e designo o dia 16.10.2019. às 10h30m, para realização da audiência
de instrução e julgamento. Expeça-se o necessário. Intimem-se e cumpra-se. Belém/PA, 11 de março de
2019. Sarah Castelo Branco Monteiro Rodrigues Juíza de Direito Titular da 6º Vara Criminal de Belém/PA.
PROCESSO: 00273757720178140401 PROCESSO ANTIGO: ----
MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTUÁRIO(A): SARAH CASTELO BRANCO MONTEIRO
RODRIGUES Ação: Ação Penal - Procedimento Ordinário em: 13/03/2019 DENUNCIADO:CLEBER
OLIVEIRA ROSA VITIMA:J. S. W. . Vistos etc. Cuida-se de defesa prévia oferecida pelo defensor do réu
CLEBER OLIVEIRA ROSA, às fls.21, denunciado pelo Ministério Público pelo cometimento do crime
capitulado no art. 155, §4º, II do CPB. Analisando o teor da manifestação precitada, observo que os
argumentos suscitados pela defesa remetem diretamente ao mérito da questão, cuja resolução não
comporta, nesta fase, julgamento antecipado mediante absolvição sumária, eis que o acervo probatório
ainda não é suficientemente robusto a ponto de revelar, de forma inequívoca, hipótese prevista no art. 397
do CPP ou existência de prova ilícita produzida em sede de inquérito policial, sendo indispensável, ao meu
ver, adequada dilação probatória a ser realizada em fase de instrução processual. Destarte, considerando
que a denúncia de fls.02/04, preenche os requisitos do art. 41 do CPP, descrevendo fato de relevância
penal, sem que se possa vislumbrar, em análise inicial, situação excludente de ilicitude ou de
culpabilidade, e que a justa causa para a ação penal, está, por sua vez, satisfatoriamente,
consubstanciada nos elementos colhidos no inquérito policial, entendo que o processo deva seguir para
realização de audiência de instrução. Designo para o dia 16.10.2019, às 12h30m, a realização da
audiência de instrução e julgamento, sendo regida nos termos do art. 400 a 404 do CPP. Expeça-se o
necessário. Intimem-se e cumpra-se. Belém/PA, 11 de março de 2019. Sarah Castelo Branco Monteiro
Rodrigues Juíza de Direito Titular da 6ª Vara Criminal de Belém/PA PROCESSO: 00287715520188140401
PROCESSO ANTIGO: ---- MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTUÁRIO(A): SARAH CASTELO
BRANCO MONTEIRO RODRIGUES Ação: Ação Penal - Procedimento Ordinário em: 13/03/2019
DENUNCIADO:ALINE DA COSTA BARBOSA VITIMA:C. E. P. . Vistos etc. Cuida-se de defesa prévia
oferecida pelo defensor da ré ALINE DA COSTA BARBOSA às fls.11/20, denunciado pelo Ministério
Público pelo cometimento do crime capitulado no art.155, §3° do CPB. Analisando o teor da manifestação
precitada, observo que os argumentos suscitados pela defesa remetem diretamente ao mérito da questão,
cuja resolução não comporta, nesta fase, julgamento antecipado mediante absolvição sumária, eis que o
acervo probatório ainda não é suficientemente robusto a ponto de revelar, de forma inequívoca, hipótese
prevista no art.397 do CPP ou existência de prova ilícita produzida em sede de inquérito policial, sendo
indispensável, ao meu ver, adequada dilação probatória a ser realizada em fase de instrução processual.
Destarte, considerando que a denúncia de fls.02/04, preenche os requisitos do art. 41 do CPP,
descrevendo fato de relevância penal, sem que se possa vislumbrar, em análise inicial, situação
excludente de ilicitude ou de culpabilidade, e que a justa causa para a ação penal, está, por sua vez,
satisfatoriamente, consubstanciada nos elementos colhidos no inquérito policial, entendo que o processo
deva seguir para realização de audiência de instrução. Designo para o dia 21.01.2020, às 11h00m, a
realização da audiência de instrução e julgamento, sendo regida nos termos do art. 400 a 404 do CPP.
Expeça-se o necessário. Intimem-se e cumpra-se. Belém/PA, 12 de março de 2019. Sarah Castelo Branco
Monteiro Rodrigues Juíza de Direito Titular da 6ª Vara Criminal de Belém/PA PROCESSO:
00295403420168140401 PROCESSO ANTIGO: ---- MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTUÁRIO(A):
SARAH CASTELO BRANCO MONTEIRO RODRIGUES Ação: Termo Circunstanciado em: 13/03/2019
AUTOR DO FATO:ANTONIO RIBEIRO DA SILVA VITIMA:M. A. C. P. . Vistos etc. Cuida-se de ação penal
pública condicionada à representação que move o Ministério Público, no uso de suas atribuições
constitucionais, em face de Antônio Ribeiro da Silva, qualificado nos autos (fl.02), na qual se imputa a este
o cometimento do crime capitulado no art.147, caput, do Código Penal. Versam os presentes autos sobre
o cometimento de crime de ameaça por parte Antônio Ribeiro da Silva contra a ofendida Marlene Andreia
Costa Pereira ocorrida em 30.10.2016. Distribuídos os autos a este juízo, após decisão do juízo de origem
declinando competência em razão da complexidade da causa (fls.36-39), o Ministério Público foi instado a
se manifestar, ocasião em que opinou pela intimação da ofendida para que, no prazo de 10 (dez) dias,
apresentasse representação ao juízo em face do autor do fato, porém, decorridos mais de 06 (seis) meses
após sua intimação regular, o chamado do juízo não foi atendido, consoante certidão de fl.46. É o breve
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TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 6617/2019 - Quinta-feira, 14 de Março de 2019
relatório. Decido. Cumpre examinar hipótese de decadência, o que passo a fazer na forma do art.61 do
Código de Processo Penal. Compulsando os autos, verifico que a ofendida, apesar de regularmente
intimada, no dia 28.08.2018, a se manifestar no sentido de representar contra o autor do fato, permaneceu
inerte por mais de 06 (seis) meses, revelando, portanto, o completo desinteresse no seguimento da
demanda. Diante da indigitada inércia, configurada está a decadência da ação penal. Como se sabe, o
crime de ameaça, segundo regra inserta no parágrafo único do artigo 147 do Código Penal, processa-se
por meio de ação penal pública condicionada à representação. A representação é, pois, condição de
procedibilidade da ação penal neste crime. Cediço que não se exige formalidade extremada para o ato,
bastando tenha sido ofertada pela vítima na fase das investigações preliminares ao prestar declarações
junto à autoridade policial ou judicial, sendo, pois, desnecessário termo próprio ou mesmo ratificação em
juízo, contudo, alguma representação há de haver no processo para preenchimento da condição. Assim,
como já decorreram mais de 06 (seis) meses entre o conhecimento da autoria das ameaças e os dias
atuais, sem que houvesse sido ofertada a representação pela vítima, constato a ocorrência da decadência,
pelo que a extinção da punibilidade do autor do fato quanto ao crime do artigo 147 do Código Penal é
medida que se impõe. Ante o exposto, e por tudo mais que dos autos constam, julgo extinta a punibilidade
de Antônio Ribeiro da Silva, pelo crime previsto no artigo 147 do CP, com base nos artigos 107, IV e 103
do CP c/c art.38, caput, do CPP. Após o trânsito em julgado desta sentença, providenciem-se o
arquivamento dos autos, com as baixas de estilo. Publique-se. Registre-se. Intime-se. Cumpra-se.
Belém/PA, 11 de março de 2019. Sarah Castelo Branco Monteiro Rodrigues Juíza de Direito Titular da 6ª
Vara Criminal da Comarca de Belém-PA. PROCESSO: 00302900220178140401 PROCESSO ANTIGO: ---
- MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTUÁRIO(A): SARAH CASTELO BRANCO MONTEIRO
RODRIGUES Ação: Ação Penal - Procedimento Ordinário em: 13/03/2019 VITIMA:S. A. S. VITIMA:M. C.
F. DENUNCIADO:WILLIAN ROCHA SILVA Representante(s): OAB -- - DEFENSORIA PUBLICA
(DEFENSOR) DENUNCIADO:KASSIO ALEXANDER PINHEIRO DA SILVA Representante(s): OAB 22620
- JOSE HUGO BOTELHO MARQUES (ADVOGADO) . VISTOS ETC. 1 - Considerando que o denunciado
WILLIAN ROCHA SILVA, custodiado por outro processo, o qual não foi apresentado pela SUSIPE,
conforme justificativa de fls. 57, suspendo a presente audiência, designando desde já o dia 23/01/2020, às
11:00h, para a realização da audiência de instrução e julgamento, saindo os presentes intimados. 2 -
Determino vistas dos autos ao Representante do MP para se manifestar acerca das vítimas ausentes. 3 -
Int. e cumpra-se, observadas as cautelas de lei. Belém (PA), 12 de março de 2019. SARAH CASTELO
BRANCO MONTEIRO RODRIGUES, Juíza de Direito, Titular da 6ª Vara Criminal. PROCESSO:
00303255920178140401 PROCESSO ANTIGO: ---- MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTUÁRIO(A):
SARAH CASTELO BRANCO MONTEIRO RODRIGUES Ação: Termo Circunstanciado em: 13/03/2019
AUTOR DO FATO:MAURILENE SANTANA DE SOUZA VITIMA:V. N. P. M. . Vistos etc. Recebi os autos
nesta data e no estado em que se encontram. Trata-se de IPL instaurado mediante portaria registrada sob
o número 00010/2017.100168-3. No dia 14.01.2019, o Ministério Público requereu o encaminhamento dos
presentes autos à delegacia de origem para realização de diligências. É o breve relatório. Decido. O mérito
do requerimento formulado pelo Ministério Público envolve a aplicação da resolução 17/2008 GP - TJ/PA,
que assim dispõe: "[...] Art. 1º. Determinar que 02 (duas) Varas criadas pelo art. 2º, inciso I da Lei nº 7.195,
de 18 de agosto de 2008, sejam denominadas de "1ª e 2ª Vara Penal dos Inquéritos Policiais", com
competência para o controle e exercício da atividade jurisdicional nos inquéritos policiais, demais peças
informativas e outros feitos especificados nesta Resolução. Art. 2º. As Varas Penais de Inquéritos Policiais
terão competência privativa para processar e julgar todos os atos relativos a inquéritos policiais e demais
peças informativas, ressalvadas a competência da Vara de Entorpecentes e Combate as organizações
Criminosas, estabelecidas na Resolução n.º 008/2007, Parágrafo único do artigo 1º e artigo 5º, cabendo-
lhe na fase processual: III. Deliberar: a) pedido de diligências; [...] § 3º Concluído o inquérito policial os
autos serão encaminhados ao distribuidor do Fórum Criminal para a devida redistribuição a uma das Varas
competentes, onde será iniciada a ação penal com o oferecimento da respectiva denúncia [...]" (Grifou-se).
Cumpre ressaltar que é cabível ao órgão ministerial, no que diz respeito à sua atuação em relação às
investigações conduzidas pelo delegado de polícia, intervenção sob fundamento previsto no artigo 129 da
Constituição Federal, o qual aponta, em seu inciso VIII, a seguinte função: "requisitar diligências
investigatórias e a instauração de inquérito policial, indicados os fundamentos jurídicos de suas
manifestações processuais". Por sua vez, a resolução supramencionada estabelece que é competente a
vara de inquéritos policiais para julgar todos os atos relativos a inquéritos policiais, mencionando
expressamente os pedidos de diligências formulados antes do oferecimento da inicial acusatória Isto
posto, considerando que o requerimento contido na cota ministerial de fl.31, envolve controle e exercício
da atividade jurisdicional sobre inquérito policial e peças informativas, determino que sejam os presentes
autos encaminhados à distribuição para fins de remessa à 1ªVara de Inquéritos Policiais e Medidas
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TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 6617/2019 - Quinta-feira, 14 de Março de 2019
Cautelares da comarca da capital, com fulcro no art.1º da Resolução n° 17/2008-GP/TJPA, para a análise
do pedido de diligências requeridas pelo Ministério Público. Intimem-se e cumpra-se. Belém/PA, 08 de
março de 2019 Sarah Castelo Branco Monteiro Rodrigues Juíza de Direito Titular da 6º Vara Criminal de
Belém/PA PROCESSO: 00312245720178140401 PROCESSO ANTIGO: ----
MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTUÁRIO(A): SARAH CASTELO BRANCO MONTEIRO
RODRIGUES Ação: Ação Penal - Procedimento Ordinário em: 13/03/2019 VITIMA:T. S. F. N. VITIMA:L. F.
D. S. DENUNCIADO:LUCIANA DE PAULA CARVALHO DE ARAUJO DENUNCIADO:VINICIUS DE
OLIVEIRA REIS Representante(s): OAB 13998 - ARLINDO DE JESUS SILVA COSTA (ADVOGADO) .
VISTOS ETC. 1 - Considerando que a denunciada LUCIANA DE PAULA CARVALHO DE ARAÚJO não foi
devidamente intimada, conforme certidão de fls. 48, suspendo a presente audiência, designando desde já
o dia 10/10/2019, às 11:30h, para a realização da audiência de instrução e julgamento, saindo os
presentes intimados. 2 - Determino vistas dos autos ao Representante do MP para se manifestar acerca
da vítima ausente. 3 - Int. e cumpra-se, observadas as cautelas de lei. Belém (PA), 12 de março de 2019.
SARAH CASTELO BRANCO MONTEIRO RODRIGUES, Juíza de Direito, Titular da 6ª Vara Criminal.
PROCESSO: 00312444820178140401 PROCESSO ANTIGO: ----
MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTUÁRIO(A): SARAH CASTELO BRANCO MONTEIRO
RODRIGUES Ação: Ação Penal - Procedimento Ordinário em: 13/03/2019 VITIMA:A. V. S. A.
DENUNCIADO:JOSE WILLAMES ALMEIDA COSTA Representante(s): OAB -- - DEFENSORIA PUBLICA
(DEFENSOR) . VISTOS ETC. 1 - Feito o pregão de praxe, foi verificado que o denunciado JOSÉ
WILLAMES ALMEIDA COSTA não respondeu, uma vez que não foi devidamente intimado da presente
audiência, conforme se vê às fls. 19. As partes nada se opuseram acerca da decretação da revelia do
mesmo, nos termos da lei processual penal brasileira em vigor. É o breve relatório. Passo a decidir: Ao
compulsar os autos, verifico que o denunciado JOSÉ WILLAMES ALMEIDA COSTA não foi devidamente
intimado já que não reside mais no endereço, conforme certidão de fls. 19, bem como, não compareceu e
nem justificou sua ausência. Conforme redação do art. 367 do CPP: "O processo seguirá sem a presença
do acusado que, citado ou intimado pessoalmente para qualquer ato, deixar de comparecer sem motivo
justificado, ou, no caso de mudança de residência, não comunicar o novo endereço ao juízo". ISTO
POSTO, E CONSIDERANDO A MANIFESTAÇÃO DO MINISTÉRIO PÚBLICO, DECRETO a revelia do
denunciado JOSÉ WILLAMES ALMEIDA COSTA, qualificado nos autos, nos termos do art. 367 do CPP,
devendo o presente feito prosseguir sem a sua presença. Decisão publicada em audiência. Partes
intimadas neste ato. Registre-se e cumpra-se. Belém (PA), 12 de março de 2019. SARAH CASTELO
BRANCO MONTEIRO RODRIGUES, Juíza de Direito, Titular da 6ª Vara Criminal. PROCESSO:
00312444820178140401 PROCESSO ANTIGO: ---- MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTUÁRIO(A):
SARAH CASTELO BRANCO MONTEIRO RODRIGUES Ação: Ação Penal - Procedimento Ordinário em:
13/03/2019 VITIMA:A. V. S. A. DENUNCIADO:JOSE WILLAMES ALMEIDA COSTA Representante(s):
OAB -- - DEFENSORIA PUBLICA (DEFENSOR) . VISTOS ETC. 1 - Considerando que o Ilustre
Representante do MP insiste nas oitivas da vítima e das testemunhas de acusação ausentes, designo
desde já o dia 23/01/2020, às 12:00h, para a continuação da audiência de instrução e julgamento. 2 -
Renovem-se as diligências conforme manifestação ministerial. 3 - Int. e cumpra-se, observadas as
cautelas de lei. Belém (PA), 12 de março de 2019. SARAH CASTELO BRANCO MONTEIRO
RODRIGUES, Juíza de Direito, Titular da 6ª Vara Criminal. PROCESSO: 00528284520158140401
PROCESSO ANTIGO: ---- MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTUÁRIO(A): SARAH CASTELO
BRANCO MONTEIRO RODRIGUES Ação: Ação Penal - Procedimento Ordinário em: 13/03/2019
DENUNCIADO:BRENO VILHENA SARAIVA VITIMA:J. A. G. S. VITIMA:O. E. . VISTOS ETC. 1 -
Considerando que a manifestação ministerial, suspendo a presente audiência, designando desde já o dia
28/08/2019, às 12:30h, para a realização da audiência de instrução e julgamento, saindo os presentes
intimados. 2 - Homologo a desistências das oitivas das testemunhas de acusação José Eloy Miranda
Souza e Wanderson da Costa Brito (PM's), uma vez que os mesmos já foram ouvidos em audiência
realizada no dia 28/03/2016, constante às fls. 62/64. 3 - Determino vistas dos autos ao Representante do
MP para se manifestar acerca da vítima e testemunha ausentes. 4 - Int. e cumpra-se, observadas as
cautelas de lei. Belém (PA), 12 de março de 2019. SARAH CASTELO BRANCO MONTEIRO
RODRIGUES, Juíza de Direito, Titular da 6ª Vara Criminal. PROCESSO: 00595872520158140401
PROCESSO ANTIGO: ---- MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTUÁRIO(A): SARAH CASTELO
BRANCO MONTEIRO RODRIGUES Ação: Ação Penal - Procedimento Ordinário em: 13/03/2019
DENUNCIADO:GABRIEL CLAUDIO DIAS SILVA Representante(s): OAB 11111 - DEFENSORIA PUBLICA
DO ESTADO DO PARA (DEFENSOR) VITIMA:A. G. P. S. . VISTOS ETC. 1 - Considerando as ausências
da vítima e testemunha de acusação, suspendo a presente audiência, designando desde já o dia
16/10/2019, às 11:30h, para a realização da audiência de instrução e julgamento, saindo os presentes
702
TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 6617/2019 - Quinta-feira, 14 de Março de 2019
intimados. 2 - Determino vistas dos autos ao Representante do MP para se manifestar acerca das
ausências, após a juntada da certidão do Sr. Oficial de Justiça. 3 - Int. e cumpra-se, observadas as
cautelas de lei. Belém (PA), 12 de março de 2019. SARAH CASTELO BRANCO MONTEIRO
RODRIGUES, Juíza de Direito, Titular da 6ª Vara Criminal. PROCESSO: 00600705520158140401
PROCESSO ANTIGO: ---- MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTUÁRIO(A): SARAH CASTELO
BRANCO MONTEIRO RODRIGUES Ação: Ação Penal - Procedimento Ordinário em: 13/03/2019
DENUNCIADO:MILTON LIMA DE ASSIS VITIMA:L. C. P. G. VITIMA:J. M. S. . Vistos etc. A denúncia
constante às fls. 02/05 preenche os requisitos do art. 41 do CPP. Descreve fato de relevância penal, sem
que se possa vislumbrar, em análise inicial, situação excludente de ilicitude ou de culpabilidade. A justa
causa para a ação penal está, por sua vez, satisfatoriamente consubstanciada nos elementos colhidos no
inquérito policial. Assim, não havendo motivo para rejeição liminar (art. 395 do CPP), recebo a denúncia e
determino a citação de MILTON LIMA DE ASSIS, para responder à acusação, por escrito, no prazo de 10
(dez) dias, quando poderá arguir preliminares e alegar tudo o que interesse à sua defesa, oferecer
documentos e justificações, especificar as provas que pretende produzir e arrolar testemunhas, na forma
prevista pelo art. 396-A do CPP. Para a hipótese de o(a) denunciado(a), citado(a) pessoalmente, não
apresentar resposta no prazo legal, não constituir advogado, ou se manifestar pela designação de
defensor dativo, fica desde logo nomeado o Defensor Público com atuação neste juízo, que deverá ser
intimado(a), mediante vista dos autos, para os fins indicados no item anterior (art. 396-A, § 2º, do CPP).
Caso o oficial de justiça perceba que o(a) denunciado(a) possa estar se ocultando, determino, desde já, a
citação por hora certa, nos termos do art. 362 do Código de Processo Penal. Caso o(a) denunciado(a) não
seja localizado(a), determino, desde já, que se dê vista ao Ministério Público para manifestação quanto à
citação pessoal. Expeça-se o necessário. Intimem-se e cumpra-se. Belém/PA, 11 de março de 2019.
Sarah Castelo Branco Monteiro Rodrigues Juíza de Direito Titular da 6ª Vara Criminal de Belém/PA
PROCESSO: 00781941020158140200 PROCESSO ANTIGO: ----
MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTUÁRIO(A): SARAH CASTELO BRANCO MONTEIRO
RODRIGUES Ação: Procedimentos Investigatórios em: 13/03/2019 ENCARREGADO:DIMITRI DE
OLIVEIRA BRAGA INDICIADO:SEM INDICIAMENTO VITIMA:C. S. U. M. . Vistos etc. Em 27/09/2018, o
Ministério Público - PA requereu a este juízo o arquivamento dos autos do inquérito policial deflagrado com
o objetivo de investigar um possível crime. Requer o órgão ministerial o arquivamento dos autos com fulcro
no art.18, do CPP. É o breve relatório. O Ministério Público requereu a este juízo o arquivamento dos
presentes autos de inquérito policial, Segundo o Parquet, não há elementos suficientes que comprovem a
autoria e a materialidade da conduta delitiva, de modo que falta justa causa para ação penal. Observo que,
em que pese os envidados esforços da autoridade policial na realização de diligências investigativas, as
mesmas restaram infrutíferas no sentido de reunir elementos de informação aptos a embasar o
oferecimento da denúncia, notadamente, no que diz respeito à demonstração de indícios de autoria e da
materialidade do crime. Destarte, em vista da insuficiência de elementos de informação hábeis a identificar
a autoria e a comprovar da materialidade do crime, resta configurada a falta de justa causa e razão para o
prosseguimento da presente notícia de fato e para a instauração da persecutio criminis. ISTO POSTO, nos
termos do art. 28 do CPP, determino o ARQUIVAMENTO destes autos de inquérito policial com as
cautelas legais, ficando ressalvada a hipótese do surgimento de novas provas que venham a embasar a
propositura de futura ação penal. Publique-se, registre-se, intime-se e cumpra-se, observadas as
formalidades legais. Belém-PA, 11 de março de 2019. Sarah Castelo Branco Monteiro Rodrigues Juíza de
Direito titular da 6ª Vara Criminal da Comarca de Belém-PA.
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TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 6617/2019 - Quinta-feira, 14 de Março de 2019
RESENHA: 08/03/2019 A 12/03/2019 - SECRETARIA DA 10ª VARA CRIMINAL DE BELEM - VARA: 10ª
VARA CRIMINAL DE BELEM PROCESSO: 00026790620198140401 PROCESSO ANTIGO: ----
MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTUÁRIO(A): SANDRA MARIA FERREIRA CASTELO BRANCO
Ação: Ação Penal - Procedimento Ordinário em: 08/03/2019 DENUNCIADO:RAFAEL MONTEIRO DA
SILVA Representante(s): OAB -- - DEFENSORIA PUBLICA (DEFENSOR) OAB 9550 - MARIA DE
NAZARE NORONHA DE PINHO (ADVOGADO) DENUNCIADO:ROSIVAN FERREIRA Representante(s):
OAB -- - DEFENSORIA PUBLICA (DEFENSOR) VITIMA:A. M. N. N. VITIMA:A. F. G. S. . Processo nº:
0002679-06.2019.8.14.0401 Autor: Justiça Pública Estadual Denunciado: RAFAEL MONTEIRO DA SILVA;
e ROSIVAN FERREIRA Capitulação Provisória: Art. 157, § 2º, II e § 2º-A, I do Código Penal DESPACHO
Recebi hoje, Defiro o pedido do Ministério Público de fls. 35, nos termos solicitado. Expeça-se ofício ao
Sistema Penal, para que preste as devidas informações no prazo de 05 (cinco) dias, com a urgência que o
caso requer, por tratar-se de processo de réu preso e em razão do quadro clínico do custodiado. Após,
encaminhem-se os autos ao Ministério Público. Considerando também o teor da certidão de fls. 37, onde o
réu ROSIVAN FERREIRA manifesta interesse em ser assistido pela Defensoria Pública, encaminhem-se
os autos a defensoria pública, para que passa a atuar em favor do réu. Cumpra-se com as cautelas legais.
P.R.I.C. Belém-Pará, 08 de março de 2019. SANDRA MARIA FERREIRA CASTELO BRANCO Juíza de
Direito Titular da 10ª VCB TM PROCESSO: 00032801220198140401 PROCESSO ANTIGO: ----
MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTUÁRIO(A): SANDRA MARIA FERREIRA CASTELO BRANCO
Ação: Ação Penal - Procedimento Ordinário em: 08/03/2019 DENUNCIADO:JOAO BATISTA
GONCALVES FILHO VITIMA:A. L. O. J. . Processo nº: 0003280-12.2019.8.14.0401 Autor: Justiça Pública
Denunciado: João Batista Gonçalves Filho Capitulação Provisória: Art. 155, Caput do Código Penal I. R. H.
II. Compulsando os autos observo que o nacional JOAO BATISTA GONÇALVES FILHO responde por
outros processos, como bem se vê às fls. 23/24 do Inquérito Policial, na certidão de antecedentes judicias,
razão pela qual deixo de designar audiência para proposta de suspensão condicional do processo. III. A
Denúncia satisfaz os requisitos enumerados no art. 41 do CPP. Descreve o fato penal, sem que se possa
vislumbrar, em análise inicial, situação excludente de ilicitude ou culpabilidade. A justa causa para a ação
penal (materialidade e indícios de autoria) está, por sua vez, satisfatoriamente consubstanciada nos
elementos colhidos no inquérito policial. Desta forma, não havendo motivo para rejeição da denúncia (CPP
art. 395, incisos I a III). Razão pela qual recebo a Denúncia contra o nacional João Batista Gonçalves
Filho, nas sanções do Art. 155, caput, do CPB; IV. Expeça-se o respectivo mandado de citação do réu,
para que responder à acusação, por escrito, no prazo de 10 (dez) dias, quando poderá arguir preliminares
e alegar tudo o que interesse a defesa, oferecer documentos e justificações, especificar provas que
pretendam produzir e arrolar testemunhas, que poderão ser arroladas pela acusação e defesa até o
número de 08 (oito), qualificando-as e requerendo sua intimação, quando necessário, na forma prevista no
art. 396-A c/c art. 401 do CPP; V. Conste no mandado de citação, que não sendo apresentada a defesa
resposta no prazo legal, ou se o acusado citado, não constituir advogado, será constituído Defensor
Público do Estado para tal fim, devendo o Senhor Diretor de Secretaria certificar o decurso do prazo sem
oferecimento da resposta e em seguida dar vistas dos autos à Defensoria Pública do Estado para que
ofereça a resposta no prazo em dobro; VI. Verificando o Senhor Oficial de Justiça, que o réu se oculta para
não ser citado, deverá certificar a ocorrência e proceder a citação com hora certa, na forma estabelecida
no artigo 362, do CPP c/cos artigos 252 a 254 do NCPC; VII. Verificando-se nos autos que há advogado
constituído, intime-se o mesmo para apresentar a Defesa Preliminar no prazo legal; VIII. Se o Denunciado
não for encontrado para citação, e havendo informação de que se encontra em local incerto e não sabido,
expeça-se edital de citação com prazo de 15 (quinze) dias, nos termos do artigo 361, 363, § 1º, c/c art.
365, do CPP; IXI. No caso de não ser o denunciado civilmente identificado, requisite-se à autoridade
policial a identificação criminal do mesmo no prazo de 10 (dez) dias; X. Junte-se as Certidão Criminal e
seu relatório analítico atualizados, havendo informações de processo criminal julgado ou em grau de
recurso, fazer juntada na certidão do trânsito em julgado e cópia da sentença, e ou certificar sobre a real
situação; P.R.I.C. Belém-Pará, 08 de março de 2019. Sandra Maria Ferreira Castelo Branco Juíza de
Direito Titular da 10ª VCB TM PROCESSO: 00050816020198140401 PROCESSO ANTIGO: ----
MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTUÁRIO(A): JEFFERSON ALCANTARA VEIGA DE OLIVEIRA
Ação: Inquérito Policial em: 08/03/2019 INDICIADO:GEORGE LUIZ MOREIRA HABER VITIMA:C. C. E. P.
. ATO ORDINATORIO R. H. De ordem da MM. Juíza de Direito da 10ª. Vara Criminal de Belém/PA e em
conformidade com o art. 1º., I, Provimento nº. 006/2006-CGJR, alterado pelo Provimento nº. 08/2014-
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TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 6617/2019 - Quinta-feira, 14 de Março de 2019
CRMB, procedo a remessa dos presentes autos à Secretaria do Ministério Público do Estado Pará.
Belém/PA, 08 de MARÇO de 2.019. Jefferson Alcântara Veiga de Oliveira Analista Judiciário - 10ª. Vara
Criminal de Belém/PA PROCESSO: 00051335620198140401 PROCESSO ANTIGO: ----
MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTUÁRIO(A): JEFFERSON ALCANTARA VEIGA DE OLIVEIRA
Ação: Inquérito Policial em: 08/03/2019 INDICIADO:HELDER NAZARENO PACHECO E SILVA VITIMA:K.
H. A. O. VITIMA:S. L. O. N. C. . ATO ORDINATORIO R. H. De ordem da MM. Juíza de Direito da 10ª. Vara
Criminal de Belém/PA e em conformidade com o art. 1º., I, Provimento nº. 006/2006-CGJR, alterado pelo
Provimento nº. 08/2014-CRMB, procedo a remessa dos presentes autos à Secretaria do Ministério Público
do Estado Pará. Belém/PA, 08 de MARÇO de 2.019. Jefferson Alcântara Veiga de Oliveira Analista
Judiciário - 10ª. Vara Criminal de Belém/PA PROCESSO: 00111658220168140401 PROCESSO ANTIGO:
---- MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTUÁRIO(A): JEFFERSON ALCANTARA VEIGA DE
OLIVEIRA Ação: Termo Circunstanciado em: 08/03/2019 AUTOR DO FATO:JOSE BATISTA DE SOUSA
Representante(s): OAB 19351 - ANA CARLA MONTEIRO DE PINHO (ADVOGADO) VITIMA:L. S. M. .
ATO ORDINATORIO R. H. De ordem da MM. Juíza de Direito da 10ª. Vara Criminal de Belém/PA e em
conformidade com o art. 1º., I, Provimento nº. 006/2006-CGJR, alterado pelo Provimento nº. 08/2014-
CRMB, procedo a remessa dos presentes autos à Secretaria do Ministério Público do Estado Pará.
Belém/PA, 08 de MARÇO de 2.019. Jefferson Alcântara Veiga de Oliveira Analista Judiciário - 10ª. Vara
Criminal de Belém/PA PROCESSO: 00236115420158140401 PROCESSO ANTIGO: ----
MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTUÁRIO(A): SANDRA MARIA FERREIRA CASTELO BRANCO
Ação: Auto de Prisão em Flagrante em: 08/03/2019 DENUNCIADO:FABIO SOUZA DA COSTA
Representante(s): OAB 11111 - DEFENSORIA PUBLICA DO ESTADO DO PARA (DEFENSOR)
VITIMA:B. C. S. S. M. ADOLESCENTE:VITIMA MENOR DE IDADE AUTORIDADE POLICIAL:THIAGO
JOSE DE MENEZES DIAS DPC. R. h. Considerando a existência no depósito judicial deste Fórum, de
elevado número de bens diversos, que se encontram armazenados em escapo físico insuficiente, o que
resultou na solicitação da Direção deste Fórum Criminal, por meio do Ofício 121/2018-DFCrim, para que,
na medida do possível, se desse a devida destinação aos mesmos. Neste sentido, o CNJ e o TJPA já se
pronunciaram declarando que depositados em tais condições, fica comprometida até a segurança dos
prédios públicos utilizados pelo Poder Judiciário (Resolução nº 134/2011 e Provimento Conjunto nº
013/2018-CJRMB/CJCI, respectivamente). Compulsando os autos constato a existência do(s)
competente(s) laudo(s) pericial(is) acerca do(s) bem(ns) a ele vinculado(s), pelo que entendo que tal(is)
bem(ns) não mais é(são) de interesse à persecução penal, assim, determino seu encaminhamento à
devida destruição. PRIC Belém/PA, 08 de março de 2019. Sandra Maria Ferreira Castelo Branco Juíza de
Direito PROCESSO: 00279043320168140401 PROCESSO ANTIGO: ----
MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTUÁRIO(A): SANDRA MARIA FERREIRA CASTELO BRANCO
Ação: Ação Penal - Procedimento Ordinário em: 08/03/2019 DENUNCIADO:MURILO DA SILVA LUSO
Representante(s): OAB 11111 - DEFENSORIA PUBLICA DO ESTADO DO PARA (DEFENSOR)
VITIMA:M. S. S. F. . Recebi hoje, Considerando a certidão de nº 20190085634714, oficie-se ao Setor de
Armas deste Tribunal para o encaminhamento da arma apreendida no processo ao norte referenciado, e já
arquivado, para a 8ª Região Militar do Exército Brasileiro para os procedimentos necessários à destruição,
conforme disposto no art. 25 da Lei n.º 10.826/2003 e em cumprimento à determinação do art. 4º da
Resolução n.º 06/2008 - CJRMB, visto que a mesma não mais interessa à persecução penal. Cumpra-se
com as cautelas legais. Belém-Pará, 08 de março de 2019. Sandra Maria Ferreira Castelo Branco Juíza de
Direito Titular da 10ª VCB PROCESSO: 00007581220198140401 PROCESSO ANTIGO: ----
MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTUÁRIO(A): SANDRA MARIA FERREIRA CASTELO BRANCO
Ação: Ação Penal - Procedimento Ordinário em: 11/03/2019 DENUNCIADO:FLAVIO DO ROSARIO
CRAVEIRO Representante(s): OAB 28107 - LILIANE CRISTINA ALFAIA TAVARES (ADVOGADO)
VITIMA:F. A. P. A. . Rh, Compulsando os autos, observo, tratar-se de um pedido de REVOGAÇÃO de
Prisão Preventiva, em favor do acional FLÁVIO DO ROSÁRIO CRAVEIRO, aduz a defesa que a prisão
carece de fundamentação, que implique na sua mantença, que o requerente é primário, possui residência
fixa no distrito da culpa e trabalho lícito. Ouvido o RMP, que se manifestou pelo DEFERIMENTO do pedido
(fls. 22/23). É o relatório. Decido. FLÁVIO DO ROSÁRIO CRAVEIRO, foi preso em flagrante delito, que foi
devidamente homologada, posteriormente, convertida, em prisão preventiva, com fundamento na ordem
pública, gravidade e modus operandi (fls.56/57). Concretamente, não há que se falar em prisão ilegal ou
abusiva. Ressai dos autos, que o requerente, encontra-se sob a custodia do estado desde o dia
13/01/2019, em tese, pela prática do crime de roubo, majorado pelo concurso de agentes, onde há relato
de que o acusado e seu comparsa não identificado, utilizando simulacro de arma de fogo, subtraíram da
vítima um aparelho celular e a quantia de R$ 120,00 (cento e vinte reais). Há relato de que a vítima
trabalhava como motorista do aplicativa, eis que o denunciado e seu comparsa, empunhando a arma de
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TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 6617/2019 - Quinta-feira, 14 de Março de 2019
(fls. 1215), fazendo parte integrante desta decisão, em via de consequência, em observância a regra
contida no art. 316 c/c art. 312, 313, I, do Código de Processo Penal, presentes os pressupostos
processuais da medida cautelar de prisão, INDEFERIR o pedido, ratificando na íntegra a decisão
anteriormente decretada. Cumpra-se com as cautelas legais. Belém-Pará, 11 de março de 2.019 Sandra
Maria Ferreira Castelo Branco Juíza de Direito Titular da 10ª VCB PROCESSO: 00037244520198140401
PROCESSO ANTIGO: ---- MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTUÁRIO(A): EDUARDO
RODRIGUES DE MENDONCA FREIRE Ação: Inquérito Policial em: 11/03/2019 INDICIADO:ARTHUR
CARMO GUIMARAES Representante(s): OAB -- - DEFENSORIA PUBLICA (DEFENSOR) VITIMA:O. E. .
Considerando que o Inquérito Policial pertinente ao presente processo encontra-se concluído e relatado
pela Autoridade Policial. Considerando o disposto no art. 2º, § 3º da Resolução TJE-PA nº 17/2008, com
redação dada pela Resolução nº 10/2009-GP de 15/06/2009. DECLARO ENCERRADA A COMPETÊNCIA
DESTA VARA DE INQUÉRITOS PARA PROCESSAR E JULGAR O FEITO, razão pela qual determino o
encaminhamento dos presentes autos à Central de Distribuição do Fórum Criminal para as providências
ulteriores, em tudo observada a literalidade da Resolução nº 17/2008-GP, com sua redação alterada pela
resolução nº 010/2009-GP. P.R.I. Belém(PA), 11 de março de 2019. EDUARDO RODRIGUES DE
MENDONÇA FREIRE Juiz de Direito respondendo pela 1ª Vara Penal dos Inquéritos Policiais e Medidas
Cautelares de Belém PROCESSO: 00037415220178140401 PROCESSO ANTIGO: ----
MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTUÁRIO(A): JEFFERSON ALCANTARA VEIGA DE OLIVEIRA
Ação: Ação Penal - Procedimento Ordinário em: 11/03/2019 DENUNCIADO:ADELINO FERNANDES
ALMEIDA DA SILVA Representante(s): OAB 11111 - DEFENSORIA PUBLICA DO ESTADO DO PARA
(DEFENSOR) VITIMA:O. E. . DELIBERAÇÃO: 1) Diante do exposto, redesigo a presente audiência para o
dia 23 de OUTUBRO de 2019 às 11:30 horas; 2) Requisite-se a testemunha PM JEFFERSON DA SILVA
PANTOJA para audiência designada no item ?1?, devendo constar no ofício de requisição que, por duas
vezes, o policial não compareceu às audiências designadas, tendo justificado somente em uma ocasião,
na qual estava no gozo de férias; 3) Cientes os presentes. Cumpra-se. PROCESSO:
00045232520188140401 PROCESSO ANTIGO: ---- MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTUÁRIO(A):
DANUZA JANAÍNA SOUZA CLOS Ação: Ação Penal - Procedimento Ordinário em: 11/03/2019 VITIMA:H.
P. S. S. DENUNCIADO:SONIA SILVA DE SOUSA Representante(s): OAB 10641 - VANDERLEY SILVA
SOUZA (ADVOGADO) OAB 7562 - JAIME CARNEIRO COSTA (ADVOGADO) OAB 7587 - ELSON
SANTOS DE ARRUDA (ADVOGADO) DENUNCIADO:DIEGO ALEXANDRE WILKENS RODRIGUES
Representante(s): OAB -- - DEFENSORIA PUBLICA (DEFENSOR) DENUNCIADO:CLAUDIO RENATO
PINHEIRO MARQUES Representante(s): OAB -- - DEFENSORIA PUBLICA (DEFENSOR) . INTIMAÇÃO
DE ADVOGADO Através desta publicação no DJE/PA, fica(m) intimado(a)(s) o(a)(s) Dr(a)(s). ELSON
SANTOS DE ARRUDA - OAB/PA 7.587, JAIME CARNEIRO COSTA - OAB/PA 7.562 e VANDERLEY
SILVA SOUSA - OAB/PA 10.641, que os autos supra, em que figura(m) como denunciado(a)(s) SONIA
SILVA E SOUSA e outros, encontram-se à disposição da defesa, para fins de apresentação de alegações
finais, nos termos do art. 403, § 3º/CPP. Belém, 11/03/2019. Danuza Janaina Souza Clos Analista
Judiciária da 10ª Vara Criminal PROCESSO: 00048608220168140401 PROCESSO ANTIGO: ----
MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTUÁRIO(A): JEFFERSON ALCANTARA VEIGA DE OLIVEIRA
Ação: Ação Penal - Procedimento Ordinário em: 11/03/2019 DENUNCIADO:CHARLES VIEIRA MACEDO
Representante(s): OAB 11111 - DEFENSORIA PUBLICA DO ESTADO DO PARA (DEFENSOR)
DENUNCIADO:MANOEL FELIPE DE ALMEIDA VITIMA:J. M. C. . DELIBERAÇÃO: 1) Diante do exposto,
redesigno audiência para o dia 23 de OUTUBRO de 2019 às 11:00 horas; 2) Conduza-se coercitivamente
a testemunha ZENILDA NUNES MOTA para a audiência designada no item ?1?; 3) Cientes e intimados os
presentes que deverão comparecer à audiência designada no item ?1? independentemente de intimação.
Cumpra-se. PROCESSO: 00104770220088140401 PROCESSO ANTIGO: 200820376471
MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTUÁRIO(A): SANDRA GENY PEREIRA Ação: Ação Penal -
Procedimento Ordinário em: 11/03/2019 DENUNCIADO:MARCIO FREITAS DE SOUZA Representante(s):
OAB 11111 - DEFENSORIA PUBLICA DO ESTADO DO PARA (DEFENSOR)
DENUNCIADO:WELLINGTON DE SOUSA ROCHA Representante(s): OAB 4983 - GRACYANA
HENRIQUES CASTANHEIRA (ADVOGADO) OAB 7228 - IVANILDA BARBOSA PONTES (ADVOGADO)
VITIMA:M. I. C. E. I. L. DENUNCIADO:LENO ALENCAR DANTAS Representante(s): OAB 1825 -
OSVALDO NASCIMENTO GENU (ADVOGADO) OAB 5157 - JANIO SOUZA NASCIMENTO
(ADVOGADO) DENUNCIADO:HENRIQUE DO CARMO PASTANA Representante(s): OAB 1372 - CLOVIS
MODESTO FIGUEIREDO (ADVOGADO) . R.H De ordem da MM Juíza de Direito da 10ª Vara Penal da
Capital e em conformidade com o Provimento nº. 006/2006-CGJR, artigo 1º, inciso I, intimo DRA.
IVANILDA PONTES OAB/PA 7.228 (em defesa de Wellington de Sousa Rocha); DR. JÂNIO
NASCIMENTO OAB/PA 5157, DR. OSVALDO NASCIMENTO GENÚ OAB/PA 1825, DRA. CRISTIANE DA
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TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 6617/2019 - Quinta-feira, 14 de Março de 2019
SILVA AVELAR OAB/PA 22822 (em defesa de Leno Alencar Dantas); DR. ANTÔNIO CARVALHO LOBO
OAB/PA 5546 E DR. CLOVIS MODESTO FIGUEIREDO OAB/PA 1372 (em defesa de Henrique do Carmo
Pastana), para no prazo de 15 (quinze) dias recolherem o valor líquido fixado em sentença condenatória a
título de custas, devendo, para tanto, comparecerem na Secretaria desta Vara para as providências
necessárias; referente aos autos do processo-crime de nº 0010477-02.2008.814.0401. PROCESSO:
00105407720188140401 PROCESSO ANTIGO: ---- MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTUÁRIO(A):
EDUARDO RODRIGUES DE MENDONCA FREIRE Ação: Inquérito Policial em: 11/03/2019
INDICIADO:JAMYLLE CAROLYNE NEPOMUCENO CORREA INDICIADO:JOICE MANCIO CORREA
VITIMA:M. S. C. . Considerando que o Inquérito Policial pertinente ao presente processo encontra-se
concluído e relatado pela Autoridade Policial. Considerando o disposto no art. 2º, § 3º da Resolução TJE-
PA nº 17/2008, com redação dada pela Resolução nº 10/2009-GP de 15/06/2009. DECLARO
ENCERRADA A COMPETÊNCIA DESTA VARA DE INQUÉRITOS PARA PROCESSAR E JULGAR O
FEITO, razão pela qual determino o encaminhamento dos presentes autos à Central de Distribuição do
Fórum Criminal para as providências ulteriores, em tudo observada a literalidade da Resolução nº
17/2008-GP, com sua redação alterada pela resolução nº 010/2009-GP. P.R.I. Belém(PA), 11 de março de
2019. EDUARDO RODRIGUES DE MENDONÇA FREIRE Juiz de Direito respondendo pela 1ª Vara Penal
dos Inquéritos Policiais e Medidas Cautelares de Belém PROCESSO: 00129467120188140401
PROCESSO ANTIGO: ---- MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTUÁRIO(A): SANDRA MARIA
FERREIRA CASTELO BRANCO Ação: Ação Penal - Procedimento Ordinário em: 11/03/2019 VITIMA:O.
E. DENUNCIADO:LEONAN GOMES CARDOSO Representante(s): OAB 11111 - DEFENSORIA PUBLICA
DO ESTADO DO PARA (DEFENSOR) DENUNCIANTE:PRIMEIRA PROMOTORIA DE
ENTORPECENTES. Processo nº: 0012946-71.2018.8.14.0401 Autor: JUSTIÇA PÚBLICA ESTADUAL
Denunciado: LEONAN GOMES CARDOSO Capitulação Provisória: art. 33, "caput" da Lei 11.343/2006
Despacho: Recebi hoje, Recebo o Recurso de Apelação interposto pelo réu LEONAN GOMES
CARDOSO, às fls. 101/105, pois preenche os requisitos legais (art. 593, I do CPP). Considerando que o
apelante já apresentou suas razões recursais, concedo vistas dos autos ao Ministério Público para fazê-lo
no prazo legal (art. 600 do CPP); Findos todos os prazos, remetam-se os autos ao Egrégio Tribunal, para
conhecimento e julgamento do recurso apelativo, com os nossos sinceros cumprimentos. Cumpra-se com
as cautelas legais. Belém-Pará, 08 de março de 2019. SANDRA MARIA FERREIRA CASTELO BRANCO
Juíza de Direito Titular da 10ª VCB TM PROCESSO: 00155986120188140401 PROCESSO ANTIGO: ----
MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTUÁRIO(A): SANDRA GENY PEREIRA Ação: Ação Penal -
Procedimento Ordinário em: 11/03/2019 DENUNCIADO:MARCIO ADRIANO MARINHO BARROS
VITIMA:C. R. C. . ATO ORDINATÓRIO R. H. Nos termos do Provimento nº 06/2006-CGJRMB, art. 1º, § 1º,
V, considerando que por ocasião da tentativa de citação do denunciado MARCIO ADRIANO MARINHO
BARROS, este não foi encontrado (certidão de fls. 07, verso); procedo a remessa destes autos ao Sr.
Promotor de Justiça, para que se manifeste. PROCESSO: 00184618720188140401 PROCESSO
ANTIGO: ---- MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTUÁRIO(A): SANDRA MARIA FERREIRA
CASTELO BRANCO Ação: Ação Penal - Procedimento Ordinário em: 11/03/2019
DENUNCIADO:ARISTOTELES SANTOS DE SOUZA VITIMA:A. C. F. S. . Processo nº: 0018461-
87.2018.8.14.0401 Autor: Justiça Pública Denunciado: Aristóteles Santos de Souza Capitulação Provisória:
Art. 155, Caput do Código Penal I. R. H. II. Compulsando os autos observo que o nacional Aristóteles
Santos de Souza responde por outros processos, como bem se vê às fls. 23/24 do Inquérito Policial, na
certidão de antecedentes judicias, razão pela qual deixo de designar audiência para proposta de
suspensão condicional do processo. III. A Denúncia satisfaz os requisitos enumerados no art. 41 do CPP.
Descreve o fato penal, sem que se possa vislumbrar, em análise inicial, situação excludente de ilicitude ou
culpabilidade. A justa causa para a ação penal (materialidade e indícios de autoria) está, por sua vez,
satisfatoriamente consubstanciada nos elementos colhidos no inquérito policial. Desta forma, não havendo
motivo para rejeição da denúncia (CPP art. 395, incisos I a III). Razão pela qual recebo a Denúncia contra
o nacional Aristóteles Santos de Souza, nas sanções do Art. 155, caput, do CPB; IV. Expeça-se o
respectivo mandado de citação do réu, para que responder à acusação, por escrito, no prazo de 10 (dez)
dias, quando poderá arguir preliminares e alegar tudo o que interesse a defesa, oferecer documentos e
justificações, especificar provas que pretendam produzir e arrolar testemunhas, que poderão ser arroladas
pela acusação e defesa até o número de 08 (oito), qualificando-as e requerendo sua intimação, quando
necessário, na forma prevista no art. 396-A c/c art. 401 do CPP; V. Conste no mandado de citação, que
não sendo apresentada a defesa resposta no prazo legal, ou se o acusado citado, não constituir
advogado, será constituído Defensor Público do Estado para tal fim, devendo o Senhor Diretor de
Secretaria certificar o decurso do prazo sem oferecimento da resposta e em seguida dar vistas dos autos à
Defensoria Pública do Estado para que ofereça a resposta no prazo em dobro; VI. Verificando o Senhor
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TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 6617/2019 - Quinta-feira, 14 de Março de 2019
Oficial de Justiça, que o réu se oculta para não ser citado, deverá certificar a ocorrência e proceder a
citação com hora certa, na forma estabelecida no artigo 362, do CPP c/cos artigos 252 a 254 do NCPC;
VII. Verificando-se nos autos que há advogado constituído, intime-se o mesmo para apresentar a Defesa
Preliminar no prazo legal; VIII. Se o Denunciado não for encontrado para citação, e havendo informação
de que se encontra em local incerto e não sabido, expeça-se edital de citação com prazo de 15 (quinze)
dias, nos termos do artigo 361, 363, § 1º, c/c art. 365, do CPP; IXI. No caso de não ser o denunciado
civilmente identificado, requisite-se à autoridade policial a identificação criminal do mesmo no prazo de 10
(dez) dias; X. Junte-se as Certidão Criminal e seu relatório analítico atualizados, havendo informações de
processo criminal julgado ou em grau de recurso, fazer juntada na certidão do trânsito em julgado e cópia
da sentença, e ou certificar sobre a real situação; P.R.I.C. Belém-Pará, 08 de março de 2019. Sandra
Maria Ferreira Castelo Branco Juíza de Direito Titular da 10ª VCB TM PROCESSO:
00203602320188140401 PROCESSO ANTIGO: ---- MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTUÁRIO(A):
EDUARDO RODRIGUES DE MENDONCA FREIRE Ação: Inquérito Policial em: 11/03/2019
INDICIADO:EM APURACAO VITIMA:G. D. B. S. . Considerando que o Inquérito Policial pertinente ao
presente processo encontra-se concluído e relatado pela Autoridade Policial. Considerando o disposto no
art. 2º, § 3º da Resolução TJE-PA nº 17/2008, com redação dada pela Resolução nº 10/2009-GP de
15/06/2009. DECLARO ENCERRADA A COMPETÊNCIA DESTA VARA DE INQUÉRITOS PARA
PROCESSAR E JULGAR O FEITO, razão pela qual determino o encaminhamento dos presentes autos à
Central de Distribuição do Fórum Criminal para as providências ulteriores, em tudo observada a
literalidade da Resolução nº 17/2008-GP, com sua redação alterada pela resolução nº 010/2009-GP. P.R.I.
Belém(PA), 11 de março de 2019. EDUARDO RODRIGUES DE MENDONÇA FREIRE Juiz de Direito
respondendo pela 1ª Vara Penal dos Inquéritos Policias e Medidas Cautelares de Belém PROCESSO:
00206120220138140401 PROCESSO ANTIGO: ---- MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTUÁRIO(A):
SANDRA MARIA FERREIRA CASTELO BRANCO Ação: Ação Penal - Procedimento Ordinário em:
11/03/2019 AUTORIDADE POLICIAL:CIAL EDER MAURO CARDOSO BARRA - DPC VITIMA:O. E.
DENUNCIADO:BRUNO ALEXANDRE ANDRADE SILVA Representante(s): OAB 1111 - DEFENSORIA
PUBLICA (DEFENSOR) . Processo: 0020612-02.2013.8.14.0401 Denunciado: BRUNO ALEXANDRE
ANDRADE SILVA Capitulação Penal: art. 33, Caput da Lei 11.343/2006 Despacho Recebi hoje
Considerando a certidão de fls. 139-V, determino o desentranhamento do mandado de nº 2019.00562467-
21 (fls. 139), para que a Central de Mandados providencie cumprimento, face a declaração do Srº Oficial
de Justiça responsável pelo cumprimento da diligencia. Cumpra-se. Belém-Pará, 08 de março de 2019.
SANDRA MARIA FERREIRA CASTELO BRANCO Juíza de Direito titular da 10ª VCB TM PROCESSO:
00244146620178140401 PROCESSO ANTIGO: ---- MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTUÁRIO(A):
SANDRA MARIA FERREIRA CASTELO BRANCO Ação: Ação Penal - Procedimento Ordinário em:
11/03/2019 VITIMA:M. E. M. P. DENUNCIADO:LUIS HENRIQUE OLIVEIRA Representante(s): OAB 11111
- DEFENSORIA PUBLICA DO ESTADO DO PARA (DEFENSOR) . Proc. nº 0024414-66.2017.8.14.0401
Denunciado: LUIS HENRIQUE OLIVEIRA Capitulação Penal: Art. 157, § 3º, parte final, c/c art. 14, II do
Código Penal. Despacho Recebi hoje. Considerando que o Supremo Tribunal Federal, em recente
julgamento da ADI 3150, dando interpretação conforme a Constituição ao art. 51 do Código Penal, firmou
o entendimento de que é do Ministério Público a legitimidade para a cobrança da multa junto à Execução
Penal, com a ocorrência do trânsito em julgado da sentença prolatada, este Juízo de conhecimento
entende ultrapassada sua atuação neste feito, pelo que, com a observância das cautelas legais, determino
seu ARQUIVAMENTO. Cumpra-se. Belém/PA, 08 de março de 2019. SANDRA MARIA FERREIRA
CASTELO BRANCO Juíza de Direito Titula da 10ª Vara Criminal de Belém TM PROCESSO:
00262114320188140401 PROCESSO ANTIGO: ---- MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTUÁRIO(A):
SANDRA MARIA FERREIRA CASTELO BRANCO Ação: Ação Penal - Procedimento Ordinário em:
11/03/2019 DENUNCIADO:GENESIO NAHUM GOMES NETO Representante(s): OAB 13983 - RODRIGO
TAVARES GODINHO (ADVOGADO) VITIMA:P. M. F. V. . Processo nº: 0026211-43.2018.8.14.0401 Autor:
Justiça Pública Denunciado: Genésio Nahum Gomes Neto Capitulação Provisória: Art. 217-A, § 1º do
Código Penal I. R. H. II. A Denúncia satisfaz os requisitos enumerados no art. 41 do CPP. Descreve o fato
penal, sem que se possa vislumbrar, em análise inicial, situação excludente de ilicitude ou culpabilidade. A
justa causa para a ação penal (materialidade e indícios de autoria) está, por sua vez, satisfatoriamente
consubstanciada nos elementos colhidos no inquérito policial. Desta forma, não havendo motivo para
rejeição da denúncia (CPP art. 395, incisos I a III). Razão pela qual recebo a Denúncia contra o nacional
Genésio Nahum Gomes Neto, nas sanções do Art. 217-A, § 1º do Código Penal; III. Expeça-se o
respectivo mandado de citação do réu, para que responder à acusação, por escrito, no prazo de 10 (dez)
dias, quando poderá arguir preliminares e alegar tudo o que interesse a defesa, oferecer documentos e
justificações, especificar provas que pretendam produzir e arrolar testemunhas, que poderão ser arroladas
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TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 6617/2019 - Quinta-feira, 14 de Março de 2019
pela acusação e defesa até o número de 08 (oito), qualificando-as e requerendo sua intimação, quando
necessário, na forma prevista no art. 396-A c/c art. 401 do CPP; IV. Conste no mandado de citação, que
não sendo apresentada a defesa resposta no prazo legal, ou se o acusado citado, não constituir
advogado, será constituído Defensor Público do Estado para tal fim, devendo o Senhor Diretor de
Secretaria certificar o decurso do prazo sem oferecimento da resposta e em seguida dar vistas dos autos à
Defensoria Pública do Estado para que ofereça a resposta no prazo em dobro; V. Verificando o Senhor
Oficial de Justiça, que o réu se oculta para não ser citado, deverá certificar a ocorrência e proceder a
citação com hora certa, na forma estabelecida no artigo 362, do CPP c/cos artigos 252 a 254 do NCPC; VI.
Verificando-se nos autos que há advogado constituído, intime-se o mesmo para apresentar a Defesa
Preliminar no prazo legal; VII. Se o Denunciado não for encontrado para citação, e havendo informação de
que se encontra em local incerto e não sabido, expeça-se edital de citação com prazo de 15 (quinze) dias,
nos termos do artigo 361, 363, § 1º, c/c art. 365, do CPP; VIII. No caso de não ser o denunciado civilmente
identificado, requisite-se à autoridade policial a identificação criminal do mesmo no prazo de 10 (dez) dias;
IX. Junte-se as Certidão Criminal e seu relatório analítico atualizados, havendo informações de processo
criminal julgado ou em grau de recurso, fazer juntada na certidão do trânsito em julgado e cópia da
sentença, e ou certificar sobre a real situação; P.R.I.C. Belém-Pará, 11 de março de 2019. Sandra Maria
Ferreira Castelo Branco Juíza de Direito Titular da 10ª VCB TM PROCESSO: 00000725420188140401
PROCESSO ANTIGO: ---- MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTUÁRIO(A): SANDRA MARIA
FERREIRA CASTELO BRANCO Ação: Ação Penal - Procedimento Ordinário em: 12/03/2019 VITIMA:N.
R. C. DENUNCIADO:FLAVIO LEONARDO COSTA SANTANA Representante(s): OAB 18307 - CARLOS
FELIPE ALVES GUIMARAES (ADVOGADO) OAB 19922 - IVANILDO FERREIRA ALVES (ADVOGADO)
DENUNCIADO:ANA CAROLINE OLIVEIRA ALMEIDA Representante(s): OAB 18307 - CARLOS FELIPE
ALVES GUIMARAES (ADVOGADO) OAB 19922 - IVANILDO FERREIRA ALVES (ADVOGADO) .
Processo nº: 0000072-54.2018.8.14.0401 Denunciado: FLÁVIO LEONARDO COSTA SANTANA; e ANA
CAROLINE OLIVEIRA ALMEIDA Capitulação Penal: art. 168, § 1º, III do Código Penal Despacho: Recebi
hoje Considerando que o advogado CARLOS FELIPE ALVES GUIMARÃES, OAB/PA Nº: 18.307, não
cumpriu a determinação contida no Art. 112 NCPC, não peticionou apresentando o comprovante de que
deu ciência aos denunciado de que renunciou aos poderes que lhe foram outorgados, conforme certificado
(fls. 36), determino, comunique-se o abandono de causa do advogado à OAB-PA, nos termos do Art. 265
do CPP, c/c o Art. 5º, § 3º da Lei nº: 8.906/94. Intime-se com urgência os denunciados, para que, no prazo
legal de 05 (cinco) dias indique outro advogado para atuar em sua defesa. Transcorrido o prazo, sem
manifestação, dê-se ciência à Defensora Pública vinculada a esta vara, de que passará a atuar em defesa
dos acusados, devendo comparecer à audiência de instrução e julgamento designada (fls. 31). P.R.I.C.
Belém-Pará, 11 de março de 2019. Sandra Maria Ferreira Castelo Branco Juíza Titular da 10ª Vara
Criminal de Belém TM PROCESSO: 00006447320198140401 PROCESSO ANTIGO: ----
MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTUÁRIO(A): JEFFERSON ALCANTARA VEIGA DE OLIVEIRA
Ação: Ação Penal - Procedimento Ordinário em: 12/03/2019 VITIMA:O. E. DENUNCIADO:JOAO
HENRIQUE ALVES RODRIGUES Representante(s): OAB -- - DEFENSORIA PUBLICA (DEFENSOR) .
DELIBERAÇÃO: 1) Diante do exposto, redesigno audiência para o dia 23 de ABRIL de 2019 às 11:00
horas; 2) Concedo vistas à Promotoria de Entorpecentes competente para se manifestar acerca das três
testemunhas arroladas PM MARCOS BRUNO FERREIRA ALVES, PM KAISSER MOSAYEWISK
MENDES VASCONCELOS e PM SIMPLICIO SOARES LEÃO, que, apesar de devidamente requisitadas
ao Comando da PMPA, nenhuma compareceu ao presente ato, provocando a redesignação da audiência
com o consequente atraso na instrução processual; 3) Apresentada a manifestação do M.P., caso não
haja pedido de desistência ou substituição, requisitem-se ou intimem-se na forma como for requerido; 4)
Cientes e intimados os presentes que deverão comparecer à audiência designada no item ?1?
independentemente de intimação. Cumpra-se. PROCESSO: 00007581220198140401 PROCESSO
ANTIGO: ---- MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTUÁRIO(A): JEFFERSON ALCANTARA VEIGA
DE OLIVEIRA Ação: Ação Penal - Procedimento Ordinário em: 12/03/2019 DENUNCIADO:FLAVIO DO
ROSARIO CRAVEIRO Representante(s): OAB 28107 - LILIANE CRISTINA ALFAIA TAVARES
(ADVOGADO) VITIMA:F. A. P. A. . . DELIBERAÇÃO: 1) Diante do exposto, redesigno audiência para o dia
16 de OUTUBRO de 2019 às 09:00 horas; 2) Defiro o pedido do RMP. Intime-se a vítima FÁBIO ANDRÉ
PINTO DE ANDRADE no endereço informado nos autos, bem como fazer contato com a mesma via
telefone, conforme consta na certidão de fl. 48, e requisite-se a testemunha PM GILBERTO ROSA DAS
CHAGAS, para a audiência designada no item ?1?; 3) Cientes e intimados os presentes que deverão
comparecer à audiência designada no item ?1? independentemente de intimação. Cumpra-se.
PROCESSO: 00010335820198140401 PROCESSO ANTIGO: ----
MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTUÁRIO(A): JEFFERSON ALCANTARA VEIGA DE OLIVEIRA
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TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 6617/2019 - Quinta-feira, 14 de Março de 2019
RESENHA: 01/03/2019 A 08/03/2019 - SECRETARIA DA 11ª VARA CRIMINAL DE BELEM - VARA: 11ª
VARA CRIMINAL DE BELEM
PROCESSO: 00000687020098140601 PROCESSO ANTIGO: 200920032709
MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTUÁRIO(A): ALDA GESSYANE MONTEIRO DE SOUZA TUMA
Ação: Ação Penal - Procedimento Sumário em: 01/03/2019---VITIMA:A. A. P. DENUNCIADO:JOSE
SEBASTIAO DOS SANTOS VITIMA:O. B. F. . R.H O processo e o curso do prazo prescricional
encontram-se suspensos (fl. 54). O juízo, em conformidade com o Provimento 15/2009 - CJRMB,
tem diligenciado para efetuar a citação do réu, porém, sem êxito até a presente data (fls. 56/59, 65/68,
73/77). Dar vista dos autos ao Ministério Público, titular da ação penal, para que apresente novo
endereço do acusado, caso haja em seu banco de dados. Apresentado novo endereço pelo
representante do órgão ministerial, desde já determino a expedição do respectivo mandado de citação.
Não sendo apresentado novo endereço, acautelem-se os autos em secretaria aguardando as
próximas diligências. INT. Belém/PA, 01 de março de 2019 Dra. ALDA GESSYANE MONTEIRO DE
SOUZA TUMA Juíza de Direito Titular da 11ª Vara Penal da Capital
PROCESSO: 00001468720058140401 PROCESSO ANTIGO: 200520003605
MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTUÁRIO(A): ALDA GESSYANE MONTEIRO DE SOUZA TUMA
Ação: Ação Penal - Procedimento Ordinário em: 01/03/2019---VITIMA:A. B. A. C. REU:CARLOS
TARCISO BRAGA CORREA VITIMA:A. M. C. S. INDICIADO:FRANCISCO DA GAMA BARRETO. R.H
A secretaria deve atualizar a papeleta processual dos autos. O processo e o curso do prazo
prescricional encontram-se suspensos (fl. 161). O juízo, em conformidade com o Provimento 15/2009
- CJRMB, tem diligenciado para efetuar a citação do réu, porém, sem êxito até a presente data (fls.
167/168). Dar vista dos autos ao Ministério Público, titular da ação penal, para que apresente novo
endereço do acusado, caso haja em seu banco de dados. Apresentado novo endereço pelo
representante do órgão ministerial, desde já determino a expedição do respectivo mandado de citação.
Não sendo apresentado novo endereço, acautelem-se os autos em secretaria aguardando as
próximas diligências. INT. Belém/PA, 01 de março de 2019 Dra. ALDA GESSYANE MONTEIRO DE
SOUZA TUMA Juíza de Direito Titular da 11ª Vara Penal da Capital
PROCESSO: 00007367620118140401 PROCESSO ANTIGO: ---
MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTUÁRIO(A): ALDA GESSYANE MONTEIRO DE SOUZA TUMA
Ação: Ação Penal - Procedimento Sumário em: 01/03/2019---AUTOR:ANTONIO SOUZA DOS SANTOS
VITIMA:O. M. B. VITIMA:E. N. S. B. . R.H O processo e o curso do prazo prescricional encontram-se
suspensos (fl. 39). O juízo, em conformidade com o Provimento 15/2009 - CJRMB, tem diligenciado
para efetuar a citação do réu, porém, sem êxito até a presente data (fls. 45/49). Dar vista dos autos
ao Ministério Público, titular da ação penal, para que apresente novo endereço do acusado, caso haja em
seu banco de dados. Apresentado novo endereço pelo representante do órgão ministerial, desde já
determino a expedição do respectivo mandado de citação. Não sendo apresentado novo endereço,
acautelem-se os autos em secretaria aguardando as próximas diligências. INT. Belém/PA, 01 de
março de 2019 Dra. ALDA GESSYANE MONTEIRO DE SOUZA TUMA Juíza de Direito Titular da 11ª Vara
Penal da Capital
PROCESSO: 00017117020078140201 PROCESSO ANTIGO: 200720008223
MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTUÁRIO(A): ALDA GESSYANE MONTEIRO DE SOUZA TUMA
Ação: Ação Penal - Procedimento Ordinário em: 01/03/2019---PROMOTOR:2ª PROMOTORIA DE
JUSTICA DE ICOARACI DENUNCIADO:THIAGO COSTA COSTA DOS SANTOS Representante(s):
MAURICIO FRANCA (ADVOGADO) VITIMA:W. J. B. S. . R.H O processo e o curso do prazo
prescricional encontram-se suspensos (fl. 89). O juízo, em conformidade com o Provimento 15/2009,
tem diligenciado para efetuar a citação do réu, porém, sem êxito até a presente data (fls. 90/95). Dar
vista dos autos ao Ministério Público, titular da ação penal, para que apresente novo endereço do
acusado, caso haja em seu banco de dados. Apresentado novo endereço pelo representante do
órgão ministerial, desde já determino a expedição do respectivo mandado de citação. Não sendo
apresentado novo endereço, acautelem-se os autos em secretaria aguardando as próximas diligências.
INT. Após, conclusos. Belém/PA, 01 de março de 2019 Dra. ALDA GESSYANE MONTEIRO
DE SOUZA TUMA Juíza de Direito Titular da 11ª Vara Penal da Capital
PROCESSO: 00027265420088140401 PROCESSO ANTIGO: 200820098653
MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTUÁRIO(A): ALDA GESSYANE MONTEIRO DE SOUZA TUMA
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TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 6617/2019 - Quinta-feira, 14 de Março de 2019
por entender que não restou caracterizado o excesso de prazo alegado, INDEFERINDO esse pleito.
Nos termos do art. 400, caput, do CPP, designo o dia 21 de março de 2019, às 09:30hs, para
audiência de instrução e julgamento. Intimem-se o acusado, via SUSIPE, a defesa, o Ministério
Público e as testemunhas de acusação. Int. Dar ciência às partes. Belém/PA, 01 de março de
2019 DRª. ALDA GESSYANE MONTEIRO DE SOUZA TUMA Juíza de Direito Titular da 11ª Vara Penal da
Capital
PROCESSO: 00138699320078140401 PROCESSO ANTIGO: 200720422499
MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTUÁRIO(A): ALDA GESSYANE MONTEIRO DE SOUZA TUMA
Ação: Ação Penal - Procedimento Ordinário em: 01/03/2019---VITIMA:M. N. C. Representante(s): JOSE
AUGUSTO DA SILVA ADRIAO (ADVOGADO) PAULA MARIA DE SOUZA ADRIAO (ADVOGADO)
DENUNCIADO:SILAS SANTOS ANTONIO. R.H O processo e o curso do prazo prescricional
encontram-se suspensos (fl. 117). O juízo, em conformidade com o Provimento 15/2009 - CJRMB,
tem diligenciado para efetuar a citação do réu, porém, sem êxito até a presente data (fls. 119/123).
Dar vista dos autos ao Ministério Público, titular da ação penal, para que apresente novo endereço
do acusado, caso haja em seu banco de dados. Apresentado novo endereço pelo representante do
órgão ministerial, desde já determino a expedição do respectivo mandado de citação. Não sendo
apresentado novo endereço, acautelem-se os autos em secretaria aguardando as próximas diligências.
INT. Belém/PA, 01 de março de 2019 Dra. ALDA GESSYANE MONTEIRO DE SOUZA TUMA Juíza
de Direito Titular da 11ª Vara Penal da Capital
PROCESSO: 00150206120078140401 PROCESSO ANTIGO: 200720461562
MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTUÁRIO(A): ALDA GESSYANE MONTEIRO DE SOUZA TUMA
Ação: Ação Penal - Procedimento Ordinário em: 01/03/2019---VITIMA:O. E. DENUNCIADO:FERNANDO
JOSE DO NASCIMENTO ALBUQUERQUE Representante(s): EDUARDO SILVA DE CARVALHO
(ADVOGADO) FELIX SILVEIRA GAZEL (ADVOGADO) DRª MARTA INES ANTUNES LIMA
(ADVOGADO) OSVALDO NASCIMENTO GENU (ADVOGADO) SANDRA SUELY SILVA DE CARVALHO
(ADVOGADO) . R.H Expeça-se mandado de citação para o endereço constante à fl. 120. Int.
Belém/PA, 01 de março de 2019 Dra. ALDA GESSYANE MONTEIRO DE SOUZA TUMA Juíza de Direito
Titular da 11ª Vara Penal da Capital
PROCESSO: 00151366320078140401 PROCESSO ANTIGO: 200720465192
MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTUÁRIO(A): ALDA GESSYANE MONTEIRO DE SOUZA TUMA
Ação: Ação Penal - Procedimento Sumário em: 01/03/2019---VITIMA:O. E. VITIMA:I. D. O.
REU:HAMILTON BARROSO DA COSTA FILHO. R.H Chamo o feito à ordem para tornar sem efeito
a decisão de fl. 53, uma vez que o edital de fl. 45 não teve como objetivo citar o acusado, mas intimá-lo
para comparecer em audiência. Assim, considerando que houve equívoco na determinação de fl. 53,
dê-se vista dos autos ao Ministério Público para análise quanto à prescrição. INT. Após,
conclusos. Belém/PA, 01 de março de 2019 DRª. ALDA GESSYANE MONTEIRO DE SOUZA TUMA Juíza
de Direito Titular da 11ª Vara Penal da Capital
PROCESSO: 00153474120108140401 PROCESSO ANTIGO: 201020572893
MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTUÁRIO(A): ALDA GESSYANE MONTEIRO DE SOUZA TUMA
Ação: Ação Penal - Procedimento Ordinário em: 01/03/2019---DENUNCIADO:DAIANI AIRES DE PAULA
Representante(s): DEFENSORIA PUBLICA (ADVOGADO) VITIMA:M. C. J. M. . R.H O processo e
o curso do prazo prescricional encontram-se suspensos (fl. 112). O juízo, em conformidade com o
Provimento 15/2009 - CJRMB, tem diligenciado para efetuar a citação da ré, porém, sem êxito até a
presente data (fls. 114/122). Dar vista dos autos ao Ministério Público, titular da ação penal, para que
apresente novo endereço da acusada, caso haja em seu banco de dados. Apresentado novo
endereço pelo representante do órgão ministerial, desde já determino a expedição do respectivo mandado
de citação. Não sendo apresentado novo endereço, acautelem-se os autos em secretaria
aguardando as próximas diligências. INT. Belém/PA, 01 de março de 2019 Dra. ALDA GESSYANE
MONTEIRO DE SOUZA TUMA Juíza de Direito Titular da 11ª Vara Penal da Capital
PROCESSO: 00178048820068140401 PROCESSO ANTIGO: 200620436045
MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTUÁRIO(A): ALDA GESSYANE MONTEIRO DE SOUZA TUMA
Ação: Ação Penal - Procedimento Sumário em: 01/03/2019---DENUNCIADO:FELIPE DA SILVA SANTOS
VITIMA:N. D. N. S. E. . R.H Ante a informação de fl. 81, cite-se o acusado no local em que se
encontra custodiado. Junte-se aos autos certidão de antecedentes criminais atualizada. Int.
Após, conclusos. Belém/PA, 01 de março de 2019 DRª. ALDA GESSYANE MONTEIRO DE SOUZA
TUMA Juíza de Direito Titular da 11ª Vara Penal da Capital
PROCESSO: 00192681020188140401 PROCESSO ANTIGO: ---
MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTUÁRIO(A): ALDA GESSYANE MONTEIRO DE SOUZA TUMA
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TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 6617/2019 - Quinta-feira, 14 de Março de 2019
sobre o assunto que nos é dado pelo autor Guilherme de Souza Nucci, em sua obra Manual de Processo
Penal e Execução Penal: "O inquérito policial é um procedimento preparatório da ação penal, de caráter
administrativo, conduzido pela polícia judiciária e voltado à colheita preliminar de provas para apurar a
prática de uma infração penal e sua autoria. Sua finalidade precípua é a investigação do crime e a
descoberta do seu autor, com o fito de fornecer elementos para o titular da ação penal promovê-la em
Juízo, seja ele o Ministério Público, seja o particular, conforme o caso, mas também a colheita de provas
urgentes, que podem desaparecer após o cometimento do crime". Esta Magistrada compartilha do
entendimento doutrinário acima descrito, pois o objetivo do inquérito policial, de investigar e apontar o
autor do delito, sempre teve por base a segurança da ação da justiça e do próprio indiciado, fazendo-se
uma instrução prévia, reunindo a polícia judiciária todas as provas preliminares que sejam suficientes para
apontar, com relativa firmeza, a ocorrência de um delito e o seu autor. Em que pese o respeito que este
Juízo nutre pelo Exmo. Sr. Representante do Ministério Público, não pode concordar com as razões
suscitadas pelo mesmo, pois entendo que os fatos devem ser suficientemente e melhor apurados.
Assim, considerando este Juízo improcedentes as razões invocadas pelo Ministério Público, determino
a remessa dos autos do Inquérito Policial ao Exmo. Sr. Procurador Geral de Justiça, nos termos do art. 28
do CPP. Int. Dê-se ciência ao Ministério Público. Belém/PA, 01 de março de 2019 DRª. ALDA
GESSYANE MONTEIRO DE SOUZA TUMA Juíza de Direito Titular da 11ª Vara Penal da Capital
PROCESSO: 00203103720098140401 PROCESSO ANTIGO: 200920759006
MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTUÁRIO(A): ALDA GESSYANE MONTEIRO DE SOUZA TUMA
Ação: Ação Penal - Procedimento Ordinário em: 01/03/2019---VITIMA:O. E. INDICIADO:JOSIEL
FERNANDES SOARES DA SILVA VITIMA:D. A. S. DENUNCIADO:LUCIANO FERNANDES SOARES.
R.H O processo e o curso do prazo prescricional encontram-se suspensos (fl. 127). O juízo, em
conformidade com o Provimento 15/2009 - CJRMB, tem diligenciado para efetuar a citação do réu, porém,
sem êxito até a presente data (fls. 128/132). Dar vista dos autos ao Ministério Público, titular da ação
penal, para que apresente novo endereço do acusado, caso haja em seu banco de dados.
Apresentado novo endereço pelo representante do órgão ministerial, desde já determino a expedição
do respectivo mandado de citação. Não sendo apresentado novo endereço, acautelem-se os autos
em secretaria aguardando as próximas diligências. INT. Belém/PA, 01 de março de 2019 Dra. ALDA
GESSYANE MONTEIRO DE SOUZA TUMA Juíza de Direito Titular da 11ª Vara Penal da Capital
PROCESSO: 00207382320048140401 PROCESSO ANTIGO: 200420524959
MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTUÁRIO(A): ALDA GESSYANE MONTEIRO DE SOUZA TUMA
Ação: Ação Penal - Procedimento Ordinário em: 01/03/2019---VITIMA:V. N. C. DENUNCIADO:LEANDRO
BITENCOURT DE LIMA DENUNCIADO:WALDINEI DA SILVA CAMPOS. R.H WALDINEI DA SILVA
CAMPOS fora sentenciado, tendo sido absolvido, constando nos autos o trânsito em julgado às fls. 137 e
148. O processo e o curso do prazo prescricional encontram-se suspensos em relação a LEANDRO
BITENCURT DE LIMA (fl. 70). O juízo, em conformidade com o Provimento 15/2009 - CJRMB, tem
diligenciado para efetuar a citação do réu, porém, sem êxito até a presente data, não havendo sucesso,
também, nas tentativas de obter possível certidão de óbito do denunciado. Ante o exposto, dê-se
vista dos autos ao Ministério Público, titular da ação penal. INT. Após, conclusos. Belém/PA, 01
de março de 2019 Dra. ALDA GESSYANE MONTEIRO DE SOUZA TUMA Juíza de Direito Titular da 11ª
Vara Penal da Capital
PROCESSO: 00225471420128140401 PROCESSO ANTIGO: ---
MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTUÁRIO(A): ALDA GESSYANE MONTEIRO DE SOUZA TUMA
Ação: Procedimento Comum em: 01/03/2019---DENUNCIADO:TIAGO SANTOS FONSECA DA SILVA
Representante(s): OAB XLR8 - DEFENSORIA PUBLICA (DEFENSOR) VITIMA:A. P. G. . PODER
JUDICIÁRIO TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DO PARÁ JUÍZO DE DIREITO DA 11a VARA PENAL
DA CAPITAL Proc. nº 0022547-14.2012.8.14.0401 TERMO DE JUNTADA Aos 27 (vinte e sete) dias do
mês de fevereiro do ano de 2019, às 11:30hs, nesta cidade de Belém, Estado do Pará, no Fórum Criminal,
na sala de audiências da 11a Vara Penal da Capital, foi dado início aos trabalhos. Achavam-se presentes
a DRA. ALDA GESSYANE MONTEIRO DE SOUZA TUMA, Juíza de Direito da 11ª Vara Penal da Capital,
o Dr. Promotor de Justiça, Aldir Jorge Viana da Silva, o Dr. Defensor Público, Diogo Costa Arantes.
Realizada a oitiva da testemunha de acusação Josias Piedade Gurjão. Ausentes a vítima Antônio Pantoja
Gonçalves e as testemunhas de acusação André Santos de Lima e Diogo Figueiredo Amorim. Ausente o
acusado Tiago Santos Fonseca da Silva. O Ministério Público insiste no depoimento das testemunhas
ausentes. DELIBERAÇÃO EM AUDIÊNCIA: Preliminarmente, determino que o Sr. Diretor de Secretaria
diligencie acerca de qual motivo não foram expedidos os competentes mandados de intimação da vítima e
da testemunha André Lima para a audiência na data de hoje. Deve ser oficiado à SUSIPE para que
informe a este Juízo no prazo de 48 (quarenta e oito) horas qual o motivo da não apresentação do
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TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 6617/2019 - Quinta-feira, 14 de Março de 2019
acusado na data de hoje. Fica designado o dia 14 de março de 2019, às 10:00hs, para as oitivas das
testemunhas ausentes, expedindo novo ofício à SUSIPE para apresentação do acusado. Cientes as partes
na data de hoje. Foram utilizados na presente audiência meios de gravação audiovisual para registro da
instrução processual, conforme prevê o art. 405, §§ 1o e 2o do CPPB, ficando a mídia original à disposição
das partes para obtenção de cópias. Todos os atos ocorridos em audiência encontram-se gravados na
mídia abaixo: Belém/PA, 27 de fevereiro de 2019 DRA. ALDA GESSYANE MONTEIRO DE SOUZA TUMA
Juíza de Direito Titular da 11ª Vara Penal da Capital.
PROCESSO: 00266549120188140401 PROCESSO ANTIGO: ---
MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTUÁRIO(A): ALDA GESSYANE MONTEIRO DE SOUZA TUMA
Ação: Procedimento Especial da Lei Antitóxicos em: 01/03/2019---VITIMA:A. C. DENUNCIADO:RUDNEI
DE SOUZA SANTOS. R.H. Com a máxima brevidade, e com cópias dos documentos
comprobatórios, reiterar o expediente concernente ao recambiamento do acusado RUDNEI DE SOUZA
SANTOS, para uma das casas penais sob a responsabilidade da SUSIPE, mantendo ainda, visando a
celeridade, contato telefônico e via e-mail com esse órgão. Oficiar à MM. Juíza de Direito
responsável pela informação de fls. 173, com cópias dos documentos comprobatórios, dando-lhe
conhecimento da determinação deste Juízo às fls. 174/175. Oficiar, inclusive, via e-mail, à Direção do
Presídio da Comarca de Itumbiara-GO, com cópias dos documentos de fls. 173/175, dando conhecimento
da decisão acerca do recambiamento do acusado RUDNEI DE SOUZA SANTOS. Dar conhecimento
ao Defensor Público com atuação nesta 11ª Vara Penal. Int. Após, cls. Belém/PA, 01 de março
de 2019 DRª. ALDA GESSYANE MONTEIRO DE SOUZA TUMA Juíza de Direito Titular da 11ª Vara Penal
da Capital
PROCESSO: 00271269220188140401 PROCESSO ANTIGO: ---
MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTUÁRIO(A): ALDA GESSYANE MONTEIRO DE SOUZA TUMA
Ação: Ação Penal - Procedimento Ordinário em: 01/03/2019---DENUNCIADO:CAROLINA MARTINS
BATISTA VITIMA:M. H. S. E. S. . R.H Preliminarmente, deve a secretaria do juízo consultar o
TRE/PA e INFOPEN. Int. Após, conclusos. Belém/PA, 01 de março de 2019 Dra. ALDA
GESSYANE MONTEIRO DE SOUZA TUMA Juíza de Direito Titular da 11ª Vara Penal da Capital
PROCESSO: 00278182820178140401 PROCESSO ANTIGO: ---
MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTUÁRIO(A): SERGIO AUGUSTO ANDRADE DE LIMA Ação:
Ação Penal - Procedimento Ordinário em: 01/03/2019---DENUNCIADO:FERNANDO NAVARRO CRESPO
NETO Representante(s): OAB 9117 - ROBERTO TAMER XERFAN JUNIOR (ADVOGADO) OAB 17387 -
ARTHUR CRUZ NOBRE (ADVOGADO) OAB 19047 - RAUL YUSSEF CRUZ FRAIHA (ADVOGADO)
OAB 21442 - THIAGO BARBOSA BASTOS REZENDE (ADVOGADO) OAB 24777 - MAIRTON
MARQUES CARNEIRO NETO (ADVOGADO) VITIMA:D. C. P. . R.H. Após análise dos
autos, julgo-me suspeito, por motivo de foro íntimo, para processar e julgar o presente feito, com
fundamento no art.97 do CPP, determinando o encaminhamento dos autos ao Magistrado da 13ª Vara
Criminal desta Comarca, substituto automático em caso de suspeição, nos termos da Portarias nº.
4638/2013-GP, nº. 5113/13-GP e nº. 3260/2018-GP, em tudo observadas as formalidades legais
Comunique-se ao Juiz Substituto e a CJRMB. Intimem-se. Belém, 01 de março
de 2019. Sérgio Augusto Andrade Lima Juiz de Direito
PROCESSO: 00011376620098140401 PROCESSO ANTIGO: 200920038799
MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTUÁRIO(A): ALDA GESSYANE MONTEIRO DE SOUZA TUMA
Ação: Ação Penal - Procedimento Ordinário em: 07/03/2019---VITIMA:O. E. DENUNCIADO:JOSE
CARLOS SILVA FILHO Representante(s): MARIA RINALDA DA SILVA PINHEIRO (ADVOGADO) . R.H
O processo e o curso do prazo prescricional encontram-se suspensos. O juízo, em
conformidade com o Provimento 15/2009 - CJRMB, tem diligenciado para efetuar a citação do réu, porém,
sem êxito até a presente data. Dar vista dos autos ao Ministério Público, titular da ação penal, para
que apresente novo endereço do acusado, caso haja em seu banco de dados. Apresentado novo
endereço pelo representante do órgão ministerial, desde já determino a expedição do respectivo mandado
de citação. Não sendo apresentado novo endereço, acautelem-se os autos em secretaria
aguardando as próximas diligências. INT. Belém/PA, 07 de março de 2019 Dra. ALDA GESSYANE
MONTEIRO DE SOUZA TUMA Juíza de Direito Titular da 11ª Vara Penal da Capital
PROCESSO: 00012545820128140701 PROCESSO ANTIGO: ---
MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTUÁRIO(A): ALDA GESSYANE MONTEIRO DE SOUZA TUMA
Ação: Crimes Ambientais em: 07/03/2019---AUTOR:MARIA CRISTINA ARAUJO CRUZ VITIMA:A. C. . R.H
O processo e o curso do prazo prescricional encontram-se suspensos. O juízo, em
conformidade com o Provimento 15/2009 - CJRMB, tem diligenciado para efetuar a citação da ré, porém,
sem êxito até a presente data. Dar vista dos autos ao Ministério Público, titular da ação penal, para
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TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 6617/2019 - Quinta-feira, 14 de Março de 2019
que apresente novo endereço da acusada, caso haja em seu banco de dados. Apresentado novo
endereço pelo representante do órgão ministerial, desde já determino a expedição do respectivo mandado
de citação. Não sendo apresentado novo endereço, acautelem-se os autos em secretaria
aguardando as próximas diligências. INT. Belém/PA, 07 de março de 2019 Dra. ALDA GESSYANE
MONTEIRO DE SOUZA TUMA Juíza de Direito Titular da 11ª Vara Penal da Capital
PROCESSO: 00014383720108140401 PROCESSO ANTIGO: 201020059693
MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTUÁRIO(A): ALDA GESSYANE MONTEIRO DE SOUZA TUMA
Ação: Ação Penal - Procedimento Sumário em: 07/03/2019---DENUNCIADO:ROBERTO OLIVEIRA DA
SILVA VITIMA:M. C. S. N. . R.H O processo e o curso do prazo prescricional encontram-se
suspensos. O juízo, em conformidade com o Provimento 15/2009 - CJRMB, tem diligenciado para
efetuar a citação do réu, porém, sem êxito até a presente data. Considerando que o endereço de fl.
137 é o mesmo no qual já houve tentativa anterior de citação do acusado, sem sucesso, acautelem-se os
autos em secretaria até as próximas diligências. INT. Belém/PA, 07 de março de 2019 Dra. ALDA
GESSYANE MONTEIRO DE SOUZA TUMA Juíza de Direito Titular da 11ª Vara Penal da Capital
PROCESSO: 00026566420108140201 PROCESSO ANTIGO: 201020010281
MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTUÁRIO(A): ALDA GESSYANE MONTEIRO DE SOUZA TUMA
Ação: Ação Penal - Procedimento Ordinário em: 07/03/2019---DENUNCIADO:JOSE DE RIBAMAR
BRASIL DA SILVA VITIMA:B. S. G. B. P. I. E. P. C. L. . R.H O processo e o curso do prazo
prescricional encontram-se suspensos. O juízo, em conformidade com o Provimento 15/2009 -
CJRMB, tem diligenciado para efetuar a citação do réu, porém, sem êxito até a presente data. Dar
vista dos autos ao Ministério Público, titular da ação penal, para que apresente novo endereço do
acusado, caso haja em seu banco de dados. Apresentado novo endereço pelo representante do
órgão ministerial, desde já determino a expedição do respectivo mandado de citação. Não sendo
apresentado novo endereço, acautelem-se os autos em secretaria aguardando as próximas diligências.
INT. Belém/PA, 07 de março de 2019 Dra. ALDA GESSYANE MONTEIRO DE SOUZA TUMA Juíza
de Direito Titular da 11ª Vara Penal da Capital
PROCESSO: 00100751720108140401 PROCESSO ANTIGO: 201020383109
MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTUÁRIO(A): ALDA GESSYANE MONTEIRO DE SOUZA TUMA
Ação: Ação Penal - Procedimento Ordinário em: 07/03/2019---DENUNCIADO:WELLINGTON TEIXEIRA
NUNES VITIMA:D. S. A. . R.H O processo e o curso do prazo prescricional encontram-se suspensos
(fl. 73). Considerando que o endereço de fl. 76 difere dos demais constantes nos autos, expeça-se
novo mandado objetivando a citação do réu. INT. Belém/PA, 07 de março de 2019 Dra. ALDA
GESSYANE MONTEIRO DE SOUZA TUMA Juíza de Direito Titular da 11ª Vara Penal da Capital
PROCESSO: 00101506420078140401 PROCESSO ANTIGO: 200720293238
MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTUÁRIO(A): ALDA GESSYANE MONTEIRO DE SOUZA TUMA
Ação: Ação Penal - Procedimento Ordinário em: 07/03/2019---DENUNCIADO:FRANCINALDO LIMA DE
SOUZA VITIMA:B. I. INDICIADO:RAIMUNDA DORALICE PEREIRA MACHADO. R.H O processo e
o curso do prazo prescricional encontram-se suspensos. O juízo, em conformidade com o
Provimento 15/2009 - CJRMB, tem diligenciado para efetuar a citação do réu, porém, sem êxito até a
presente data. Considerando que o endereço de fl. 146 é o mesmo no qual já houve tentativa
anterior de citação do acusado, sem sucesso, deixo de determinar a expedição de novo mandado de
citação. Dar vista dos autos ao Ministério Público, titular da ação penal, para que apresente novo
endereço do acusado, caso haja em seu banco de dados. Apresentado novo endereço pelo
representante do órgão ministerial, desde já determino a expedição do respectivo mandado de citação.
Não sendo apresentado novo endereço, acautelem-se os autos em secretaria aguardando as
próximas diligências INT. Belém/PA, 07 de março de 2019 Dra. ALDA GESSYANE MONTEIRO DE
SOUZA TUMA Juíza de Direito Titular da 11ª Vara Penal da Capital
PROCESSO: 00127089620118140401 PROCESSO ANTIGO: ---
MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTUÁRIO(A): ALDA GESSYANE MONTEIRO DE SOUZA TUMA
Ação: Ação Penal - Procedimento Ordinário em: 07/03/2019---DENUNCIADO:MOISES SETUBAL
FERREIRA VITIMA:H. P. S. . R.H O processo e o curso do prazo prescricional encontram-se
suspensos. O juízo, em conformidade com o Provimento 15/2009 - CJRMB, tem diligenciado para
efetuar a citação do réu, porém, sem êxito até a presente data. Dar vista dos autos ao Ministério
Público, titular da ação penal, para que apresente novo endereço do acusado, caso haja em seu banco de
dados. Apresentado novo endereço pelo representante do órgão ministerial, desde já determino a
expedição do respectivo mandado de citação. Não sendo apresentado novo endereço, acautelem-se
os autos em secretaria aguardando as próximas diligências. INT. Belém/PA, 07 de março de 2019
Dra. ALDA GESSYANE MONTEIRO DE SOUZA TUMA Juíza de Direito Titular da 11ª Vara Penal da
722
TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 6617/2019 - Quinta-feira, 14 de Março de 2019
Capital
PROCESSO: 00128428920128140401 PROCESSO ANTIGO: ---
MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTUÁRIO(A): ALDA GESSYANE MONTEIRO DE SOUZA TUMA
Ação: Ação Penal - Procedimento Ordinário em: 07/03/2019---DENUNCIADO:NOEMIA DO SOCORRO
LEAO GOMES VITIMA:J. R. B. . R.H O processo e o curso do prazo prescricional encontram-se
suspensos (fl. 143). Considerando que o endereço de fl. 153 difere dos demais constantes nos
autos, expeça-se novo mandado objetivando a citação do réu. INT. Belém/PA, 07 de março de 2019
Dra. ALDA GESSYANE MONTEIRO DE SOUZA TUMA Juíza de Direito Titular da 11ª Vara Penal da
Capital
PROCESSO: 00132868320168140401 PROCESSO ANTIGO: ---
MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTUÁRIO(A): ALDA GESSYANE MONTEIRO DE SOUZA TUMA
Ação: Ação Penal - Procedimento Ordinário em: 07/03/2019---DENUNCIADO:GUILHERME BARBOSA
LOBO Representante(s): OAB 11111 - DEFENSORIA PUBLICA DO ESTADO DO PARA (DEFENSOR)
DENUNCIADO:MICHAEL NOGUEIRA TEIXEIRA Representante(s): OAB 11111 - DEFENSORIA
PUBLICA DO ESTADO DO PARA (DEFENSOR) VITIMA:A. L. C. B. . R.H Considerando o regime
imposto a MICHAEL NOGUEIRA TEIXEIRA, expeça-se o competente mandado de prisão. INT.
Belém/PA, 07 de março de 2019 DRª. ALDA GESSYANE MONTEIRO DE SOUZA TUMA Juíza de Direito
Titular da 11ª Vara Penal da Capital
PROCESSO: 00133021820078140401 PROCESSO ANTIGO: 200720405172
MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTUÁRIO(A): ALDA GESSYANE MONTEIRO DE SOUZA TUMA
Ação: Ação Penal - Procedimento Ordinário em: 07/03/2019---DENUNCIADO:ANTONIO REGIS
BRANDAO DA FONSECA VITIMA:D. N. M. A. . R.H O processo e o curso do prazo prescricional
encontram-se suspensos (fl. 110). Considerando que o endereço de fl. 150 difere dos demais
constantes nos autos, expeça-se nova carta precatória objetivando a citação do réu. INT. Belém/PA,
07 de março de 2019 Dra. ALDA GESSYANE MONTEIRO DE SOUZA TUMA Juíza de Direito Titular da
11ª Vara Penal da Capital
PROCESSO: 00145329020118140401 PROCESSO ANTIGO: ---
MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTUÁRIO(A): ALDA GESSYANE MONTEIRO DE SOUZA TUMA
Ação: Ação Penal - Procedimento Ordinário em: 07/03/2019---DENUNCIADO:ERIKA EDIANE LIMA
BARROS VITIMA:A. B. O. . R.H O processo e o curso do prazo prescricional encontram-se
suspensos. O juízo, em conformidade com o Provimento 15/2009 - CJRMB, tem diligenciado para
efetuar a citação da ré, porém, sem êxito até a presente data. Dar vista dos autos ao Ministério
Público, titular da ação penal, para que apresente novo endereço da acusada, caso haja em seu banco de
dados. Apresentado novo endereço pelo representante do órgão ministerial, desde já determino a
expedição do respectivo mandado de citação. Não sendo apresentado novo endereço, acautelem-se
os autos em secretaria aguardando as próximas diligências. INT. Belém/PA, 07 de março de 2019
Dra. ALDA GESSYANE MONTEIRO DE SOUZA TUMA Juíza de Direito Titular da 11ª Vara Penal da
Capital
PROCESSO: 00154084020068140401 PROCESSO ANTIGO: 200620373338
MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTUÁRIO(A): ALDA GESSYANE MONTEIRO DE SOUZA TUMA
Ação: Ação Penal - Procedimento Sumário em: 07/03/2019---VITIMA:C. J. P. C.
DENUNCIADO:DEUSIMAR LAMEIRA DE SOUZA DENUNCIADO:OSEIAS DA SILVA E SOUZA. R.H
O processo e o curso do prazo prescricional encontram-se suspensos em relação a OSEIAS DA
SILVA E SOUZA (fl. 122) e DEUSIMAR LAMEIRA DE SOUZA (fl. 136). Considerando que o
endereço de fl. 149 difere dos demais constantes nos autos, expeça-se novo mandado objetivando a
citação do réu DEUSIMAR LAMEIRA DE SOUZA. Após a confecção do referido mandado, em
relação a OSEIAS DA SILVA E SOUZA, dê-se vista dos autos ao Ministério Público, titular da ação penal,
para que apresente novo endereço do acusado, caso haja em seu banco de dados. Apresentado
novo endereço pelo representante do órgão ministerial, desde já determino a expedição do respectivo
mandado de citação. Não sendo apresentado novo endereço, acautelem-se os autos em secretaria
aguardando o retorno do mandado em relação a DEUSIMAR LAMEIRA. INT. Após, conclusos.
Belém/PA, 07 de março de 2019 Dra. ALDA GESSYANE MONTEIRO DE SOUZA TUMA Juíza de Direito
Titular da 11ª Vara Penal da Capital
PROCESSO: 00175962720098140401 PROCESSO ANTIGO: 200920661011
MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTUÁRIO(A): ALDA GESSYANE MONTEIRO DE SOUZA TUMA
Ação: Ação Penal - Procedimento Ordinário em: 07/03/2019---VITIMA:E. S. A. REU:FRANCIRCLEY
BORGES DAMASCENO Representante(s): DIOGO COSTA ARANTES-DEF.PUBLICO (ADVOGADO) .
R.H. Ante a certidão de trânsito em julgado de fls. 296, cumprir a decisão de fls. 287/289, expedindo
723
TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 6617/2019 - Quinta-feira, 14 de Março de 2019
os documentos pertinentes. Após, arquive-se o feito, com a respectiva baixa na distribuição. Int.
Belém/PA, 07 de março de 2019 DRª. ALDA GESSYANE MONTEIRO DE SOUZA TUMA Juíza de Direito
Titular da 11ª Vara Penal da Capital
PROCESSO: 00206036420188140401 PROCESSO ANTIGO: ---
MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTUÁRIO(A): ALDA GESSYANE MONTEIRO DE SOUZA TUMA
Ação: Ação Penal - Procedimento Ordinário em: 07/03/2019---VITIMA:M. S. S. C.
DENUNCIADO:JHONATA JARDIM MIRANDA Representante(s): OAB 12192 - DIOGO COSTA ARANTES
(DEFENSOR) DENUNCIADO:GLEICIANE OLIVEIRA DE SOUZA Representante(s): OAB 12192 -
DIOGO COSTA ARANTES (DEFENSOR) . Autor: Ministério Público Estadual Acusados: JHONATAS
ANDRADE FILHO E GLEICIANE OLIVEIRA DE SOUZA Vítima: M.S.S.C. Imputação: Art. 157, §2º, II do
CP. SENTENÇA Vistos, etc. O Representante do Ministério Público, no uso de suas
atribuições legais, apresentou Denúncia em desfavor de JHONATAS ANDRADE FILHO E GLEICIANE
OLIVEIRA DE SOUZA, já qualificados nos autos como incursos inicialmente, na sanção punitiva do art.
157, §2º, II do CP. Consta na peça acusatória que no dia 15/08/2018, por volta das 23:00hs, a
vítima se encontrava caminhando na Travessa Frutuoso Guimarães, bairro do Comércio, quando o
denunciado JHONATAS ANDRADE FILHO o agarrou e logo em seguida a denunciada GLEICIANE
OLIVEIRA DE SOUZA o empurrou, ocasião em que após a vítima cair no chão, o denunciado ``montou em
cima¿¿ da vítima, passando a subtrair seu aparelho celular e a carteira porta-cédulas, repassando logo em
seguida os objetos subtraídos à denunciada acima qualificada. Ato contínuo, a vítima se dirigiu a
base da PM do Ver-o-Peso, ocasião em que após os denunciados serem localizados pelos agentes
militares, foram encontrados na cintura da denunciada o celular da vítima, bem como a carteira porta-
cédulas, ainda em posse do denunciado. A Denúncia foi recebida em 09 de outubro de 2018, fls.
06. Os acusados foram citados, apresentando Resposta Escrita à Acusação, fls. 27/28.
Durante a fase de instrução processual, os depoimentos foram registrados pelo sistema
audiovisual. Assim, na audiência de instrução ocorrida em 13/12/2018, foram ouvidas as testemunhas de
acusação Renato Pinto e Rubens Araújo (fl. 39). O Ministério Público insistiu na oitiva da vítima,
pelo que em 22/01/2019 realizou-se nova audiência. Na oportunidade foi realizada a oitiva da vítima, bem
como foram interrogados os réus. Na fase do artigo 402 do CPP, o Ministério Público e a Defesa
nada requereram. O Ministério Público, em sede de Memoriais, fls. 61/65, diante do acervo
probatório, requereu a condenação dos réus nos termos da Denúncia. A defesa dos acusados, às
fls. 66/72, requereu a absolvição da acusada GLEICIANE DE SOUZA, com fulcro no art. 386, V, do CPP, e
a classificação do delito como roubo simples. Caso assim não entenda, que seja considerada a
participação de menor importância, com a aplicação da minorante respectiva, e a fixação da pena-base do
acusado no mínimo legal, com a incidência da atenuante. Consta nos autos, às fls. 59/60,
certidão atualizada dos antecedentes criminais dos acusados. É o relatório. Decido.
Trata-se de ação penal intentada pelo Ministério Público Estadual, onde se pretende provar a
materialidade e autoria do crime de roubo majorado, previsto no artigo 157, §2º, II do CP. Os
princípios do contraditório e da ampla defesa, previstos na Constituição Federal, em seu art. 5º, LV, foram
assegurados aos acusados. Passo a analisar o presente caso, através da apreciação dos
depoimentos colhidos em Juízo. A vítima do evento delituoso, MÁRIO SÉRGIO DA SILVA
CORREA, narrou em Juízo que havia acabado de sair de seu trabalho, quando caminhava pela Travessa
Frutuoso Guimarães e avistou os acusados deitados no chão da via. Esclareceu que ao passar pelos
mesmos, o denunciado JHONATHAS agarrou-lhe, deu-lhe uma ``gravata¿¿, e subtraiu de seu bolso e
repassou à denunciada GLEICIANE seu aparelho celular e sua carteira porta-cédulas que continha
documentos pessoais e certa quantia em dinheiro. Após, relatou que os denunciados fugiram, tendo se
dirigido à um PM Box situado no Ver-o-Peso e seguiram no encalço dos acusados, e após diligencias,
foram localizados pelos policiais militares, os quais encontraram na posse da denunciada GLEICIANE seu
aparelho celular, localizando a carteira porta-cédulas às proximidades. Reiteradas jurisprudências
já decidiram que os depoimentos de vítimas de crimes de roubo, juntamente com outras provas do
processo, são suficientes para fundamentar uma sentença condenatória; as declarações das vítimas,
apoiada nos demais elementos contidos nos autos, em se tratando de crimes contra o patrimônio, constitui
prova válida para a condenação. Quanto a validade dos depoimentos de vítimas de crime de
roubo, transcrevo as seguintes decisões: Roubo simples. Prova testemunhal robusta. Validade dos
depoimentos das vítimas, referendados por declarações de outras testemunhas. Condenação acertada.
Regime semiaberto adequado ao roubo simples. Recurso não provido. (TJ-SP - APL:
768032520108260050 SP 0076803-25.2010.8.26.0050, Relator: Francisco Bruno, Data de Julgamento:
18/08/2011, 9ª Câmara de Direito Criminal, Data de Publicação: 19/08/2011) Apelação Criminal. Crime de
roubo (ART. 157, § 2º, II, CP). Concurso formal. Conjunto probatório idôneo e harmônico. Desclassificação
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para crime de furto qualificado (ART. 155, § 4º, IV, CP). Impossibilidade. Caracterização da elementar do
tipo de roubo. Grave ameaça. Validade dos depoimentos das vítimas e do policial militar. Recurso
conhecido e desprovido. No crime de roubo há vários meios executivos: a violência física (vis corporalis), a
grave ameaça ou qualquer meio que haja reduzido a resistência da vítima. Basta uma dessas hipóteses
para que se caracterize o referido crime. Quando as circunstâncias do delito e o tom intimidativo do réu
comprovam o constrangimento - consistente no fato de o apelante ter pedido para as vítimas não persegui-
lo senão iriam "apanhar" - por certo que evidencia a existência de uma ameaça séria, grave, fundada, apta
a caracterizar o crime de roubo e não de furto. Nos crimes contra o patrimônio a palavra da vítima é de
suma importância, ainda mais em casos como este, no qual as vítimas (de 12 e 14 anos) estavam
trabalhando distribuindo panfletos da empresa do pai de uma delas quando foram assaltadas, não
havendo, portanto, motivos para tentar incriminar inocentes. Quando o acervo probatório revela-se idôneo,
com harmonia entre todos os depoimentos colhidos na fase policial e judicial, não existindo contradição,
nulidades, tampouco dúvidas, impõe-se a manutenção da condenação do réu pelo crime de roubo em
concurso formal. Recurso conhecido e desprovido. (TJ-PR - ACR: 4740341 PR 0474034-1, Relator: Carlos
A. Hoffmann, Data de Julgamento: 03/07/2008, 4ª Câmara Criminal, Data de Publicação: DJ: 7669) Roubo
qualificado pelo concurso de agentes. Autoria e materialidade demonstradas. Validade do depoimento da
vítima. Inaplicabilidade do princípio da insignificância, que não deve ser reduzido à análise do valor da
coisa subtraída, mas também às características do delito. Recurso desprovido. (TJ-SP - APL:
993070198397 SP, Relator: Francisco Bruno, Data de Julgamento: 03/12/2009, 9ª Câmara de Direito
Criminal, Data de Publicação: 05/01/2010) Roubo tentado. Autoria e materialidade devidamente
comprovadas. Inadmissível absolvição por atipicidade de conduta ou insuficiência probatória. Validade dos
depoimentos da vítima, testemunha e policiais. Pena e regime bem fixados. Recurso improvido. (TJ-SP -
APL: 990093626578 SP, Relator: Francisco Bruno, Data de Julgamento: 01/07/2010, 9ª Câmara de Direito
Criminal, Data de Publicação: 19/07/2010). Os policiais militares que atuaram na ocorrência,
RUBENS GUIMARÃES EMIM ARAÚJO E RENATO CASTRO DE PINTO narraram que se encontravam
no PM Box do Ver-o-Peso, quando a vítima relatou o ocorrido, fornecendo a características físicas dos
assaltantes e apontando a direção pela qual os mesmos haviam empreendido fuga. No decorrer da
diligência, avistaram os denunciados caminhando pela via pública às proximidades do local do fato,
instante em que os policiais realizaram a abordagem e encontraram o aparelho celular em poder da
acusada. Em seguida, retornaram ao local do fato delituoso, momento em que localizaram a carteira porta-
cédulas jogada ao chão, onde constavam apenas alguns documentos. Nesse contexto, acerca da
validade dos depoimentos de policiais, importante o ensinamento de Julio Fabbrini Mirabete: "Não se pode
contestar, em princípio, a validade dos depoimentos de policiais, pois o exercício da função não
desmerece, nem torna suspeito seu titular, presumindo-se em princípio que digam a verdade, como
qualquer testemunha" (In Processo Penal. 10. ed. São Paulo: Atlas. 2000, p. 306). Não é outro o
entendimento de Damásio E. de Jesus: "A simples condição de policial não torna a testemunha impedida
ou suspeita (STF, RTJ 68/64). Assim, como já foi decidido, é 'inaceitável a preconceituosa alegação de
que o depoimento de policial deve ser sempre recebido com reservas, porque parcial. O policial não está
legalmente impedido de depor e o valor do depoimento prestado não pode ser sumariamente desprezado.
Como todo e qualquer testemunho, deve ser avaliado no contexto de um exame global do quadro
probatório' (TACrimSP, RT 530/372)" (In Código de Processo Penal Anotado. 17. ed. São Paulo: Saraiva.
2000, p. 167). No mesmo norte a jurisprudência: "O valor do depoimento testemunhal de
servidores policiais especialmente quando prestado em juízo, sob a garantia do contraditório - reveste-se
de inquestionável eficácia probatória, não se podendo desqualificá-lo pelo só fato de emanar de agentes
estatais incumbidos, por dever de ofício, da repressão penal" (STF - HC n. 73.518 - rel. Min. Celso de
Mello). Assim, os depoimentos das testemunhas de acusação são convergentes, concatenados e
harmônicos entre si. Em seu interrogatório, o acusado JHONATAS ANDRADE FILHO confessou
a ocorrência dos fatos, destacando que seu nome correto é JHONATA JARDIM MIRANDA. Esclareceu
que no dia dos fatos se encontrava com sua companheira GLEICIANE, sentado em via pública, quando a
vítima abordou uma mulher de maneira ríspida, razão pela qual interviu na situação, empurrando e
jogando-o no chão, aproveitando para subtrair os pertences da vítima. Negou a versão contida na
Denúncia, afirmando que praticou o delito sozinho, posto que a acusada GLEICIANE não sabia que o
mesmo iria praticar o assalto. A acusada GLEICIANE OLIVEIRA DE SOUZA confirmou a versão
apresentada pelo denunciado, afirmando o mesmo praticou o delito após intervir em uma discussão entre
a vítima e uma mulher não identificada. Esclareceu que não sabia que JHONATA iria praticar o delito,
destacando que após JHONATA subtrair o aparelho celular, este lhe entregou, se resumindo a esta sua
participação no crime. Assim, diante dos fatos apurados, em especial a palavra da vítima e a
apreensão da res furtiva em poder dos acusados, em que pese o respeito ao Parquet, entendo que
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restaram parcialmente comprovadas autoria e materialidade do crime de roubo, corroborada pela versão
apresentada pelo acusado JHONATA JARDIM em seu interrogatório. A vítima narrou em Juízo
que fora abordada rapidamente pelo acusado JHONATA, o qual lhe empurrou e subtraiu seu aparelho
celular e sua carteira porta-cédulas. Destaque-se o fato de que a própria vítima esclareceu que o acusado
havia tirado os seus pertences sozinho, sem a ajuda da acusada GLEICIANE, a qual sequer sabia que o
mesmo iria praticar o delito, motivo pelo qual impõe-se a absolvição da mesma. Os policiais
militares responsáveis pela prisão dos mesmos não presenciaram o delito, tendo sido informados pela
vítima acerca da ocorrência do delito, e após realizarem buscas nas proximidades, localizaram os
acusados ainda de posse do aparelho celular subtraído, o qual fora restituído à vítima. Durante os
interrogatórios, o acusado JHONATA JARDIM confessou participação nos fatos apurados, esclarecendo,
todavia, que a acusada GLEICIANE não participou do delito, apenas guardou o aparelho celular da vítima
sem que tivesse realizado efetivos atos executórios. Quanto à majorante narrada na Denúncia,
diante da narrativa apresentada pelo acusado JHONATA, a mesma não restou devidamente comprovada,
uma vez demonstrada que a ação foi cometida somente pelo denunciado, sem a participação da acusada
GLEICIANE, motivo pelo qual o acertadamente a defesa requereu o afastamento da majorante, devendo o
fato ser classificado como roubo simples. Data vênia, a Defesa não conseguiu apresentar provas
acerca da inocência do acusado, logo, não há fundamentos para sua absolvição, muito embora este Juízo
reconheça a atenuante concernente à confissão do mesmo. EX POSITIS, julgo parcialmente
procedente a Denúncia formulada contra o acusado JHONATA JARDIM MIRANDA, para condená-los nas
sanções punitivas do art. 157, caput, do Código Penal Brasileiro, passando a proceder à dosimetria da
pena: a culpabilidade normal à espécie nos crimes contra o patrimônio; não registrar antecedentes
criminais; quanto sua conduta social e personalidade, poucos elementos foram coletados, razão pela qual
deixo de valorá-las; o motivo do delito se constitui pelo desejo de obtenção do lucro fácil, o qual já é
punido pela própria tipicidade e previsão do delito, de acordo com a própria objetividade jurídica dos
crimes contra o patrimônio; circunstâncias comuns ao tipo penal; as consequências favoráveis, uma vez
que houve a recuperação total da res furtiva; e que a vítima não concorreu para o episódio-crime, sendo
tal critério neutro, hei por bem fixar a pena-base para o delito previsto no art. 157, caput, do Código Penal
Brasileiro, em 04 (quatro) anos de reclusão e pagamento de multa equivalente a 10 (dez) dias-multa na
proporção de um trigésimo do salário mínimo vigente à época do fato, arts. 49, § 2º, 50 e 60 do Código
Penal Brasileiro. Verifica-se a existência da circunstância atenuante prevista no art. 65, inciso III,
alínea ``d¿¿, do Código Penal Brasileiro, porém, tendo em vista que a pena-base fora aplicada em seu
mínimo, deixo de aplicá-la, com base na Súmula 231 do Superior Tribunal de Justiça. Não se
fazem presentes circunstâncias agravantes. Não concorrem causas de diminuição ou aumento de
pena. Assim, torno como final, concreta e definitiva a pena de 04 (quatro) anos de reclusão,
determinando o cumprimento de sua pena em regime aberto, conforme preceitua o art. 33, § 1º, alínea
``c¿¿ e § 2º, alínea ``c¿¿ do Código Penal Brasileiro e pagamento de multa equivalente a 10 (dez) dias-
multa na proporção de um trigésimo do salário mínimo vigente à época do fato. Deixo de aplicar o
art. 387, §2º, do CPP, visto que o tempo de prisão preventiva do acusado não alterará o regime inicial de
cumprimento de pena. Incabível a substituição da pena e a suspensão de sua execução,
previstas nos arts. 44 e 77 do Código Penal Brasileiro, respectivamente, em face do quantum da pena,
bem como pelo fato do crime ter sido cometido com violência contra a pessoa. Concedo ao
sentenciado o direito de recorrer em liberdade, ante a ausência dos requisitos autorizadores da custódia
preventiva, determinando a imediata expedição de Alvará de Soltura, salvo se por outro motivo estiver
preso. Quanto à acusada GLEICIANE OLIVEIRA DE SOUZA, julgo improcedente a Denúncia
formulada, absolvendo-a, nos termos do art. 386, V, do CPP. CERTIFICADO O TRÂNSITO EM
JULGADO DETERMINO QUE SEJAM ADOTADAS AS SEGUINTES MEDIDAS: A)
Encaminhamento do acusado JHONATA JARDIM MIRANDA ao Núcleo de Monitoramento Eletrônico da
SUSIPE, para fins de início do cumprimento da pena; B) Expedição da Guia de Execução de
Sentença Condenatória Transitada em Julgado; C) Lançamento do nome do réu no Rol dos
Culpados, com fundamento no art. 5º, LVII da Constituição Federal. D) Expedições dos ofícios
para as comunicações de praxe, em especial para a Justiça Eleitoral, com a finalidade de suspensão dos
direitos políticos do réu. Procedam-se às anotações e comunicações devidas, inclusive, para fins
estatísticos. Intime-se o sentenciado, o Representante do Ministério Público e à Defesa.
Sem custas, ante sua defesa ter sido realizada pela Defensoria Pública. P.R.I.C.
Belém/PA, 07 de março de 2019 DRª. ALDA GESSYANE MONTEIRO DE SOUZA TUMA Juíza de Direito
Titular da 11ª Vara Penal da Capital
PROCESSO: 00282735620188140401 PROCESSO ANTIGO: ---
MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTUÁRIO(A): RONEISY SILVA Ação: Inquérito Policial em:
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Ministério Público, determinando o arquivamento dos autos do inquérito policial em tela, muito embora a
autoridade policial possa proceder a novas pesquisas se de outras provas, tiver notícia, nos termos do art.
18 do CPP. Proceda-se o arquivamento, com baixa na distribuição. Dê-se ciência ao Ministério Público.
P.R.I.C. Belém/PA, 08 de março de 2019 DRª. ALDA GESSYANE MONTEIRO DE SOUZA TUMA Juíza de
Direito Titular da 11ª Vara Penal da Capital
PROCESSO: 00008732820098140401 PROCESSO ANTIGO: 200920030810
MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTUÁRIO(A): ALDA GESSYANE MONTEIRO DE SOUZA TUMA
Ação: Ação Penal - Procedimento Sumário em: 08/03/2019---DENUNCIADO:LUIS CARLOS MONTEIRO
PEREIRA VITIMA:R. B. S. . R.H O processo e o curso do prazo prescricional encontram-se
suspensos. O juízo, em conformidade com o Provimento 15/2009 - CJRMB, tem diligenciado para
efetuar a citação do réu, porém, sem êxito até a presente data. Dar vista dos autos ao Ministério
Público, titular da ação penal, para que apresente novo endereço do acusado, caso haja em seu banco de
dados. Apresentado novo endereço pelo representante do órgão ministerial, desde já determino a
expedição do respectivo mandado de citação. Não sendo apresentado novo endereço, acautelem-se
os autos em secretaria aguardando as próximas diligências. INT. Belém/PA, 08 de março de 2019
Dra. ALDA GESSYANE MONTEIRO DE SOUZA TUMA Juíza de Direito Titular da 11ª Vara Penal da
Capital
PROCESSO: 00012836920168140701 PROCESSO ANTIGO: ---
MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTUÁRIO(A): RONEISY SILVA Ação: Termo Circunstanciado em:
08/03/2019---AUTOR DO FATO:JOSE RICARDO TIMOTEO DE ARAUJO VITIMA:A. C. . ATO
ORDINATÓRIO/CERTIDÃO PROC. nº 00012836920168140701 Com base no provimento nº 008/2014-
CJRMB, em seu Art. 1º, § 1º, I, faço a REMESSA dos presentes Autos à Secretaria do Ministério Público,
pelo que Certifico, que os recebi em uma via, por redistribuição, no estado em que se encontram,
contendo 123 folhas numeradas provisoriamente pela autoridade policial. O referido é verdade e dou fé.
Belém-PA, 08 de março de 2019. Eu, Roneisy Silva, Auxiliar Judiciário da Secretaria da 11ª Vara Penal da
Capital.
PROCESSO: 00015445620198140401 PROCESSO ANTIGO: ---
MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTUÁRIO(A): RONEISY SILVA Ação: Inquérito Policial em:
08/03/2019---VITIMA:A. C. O. E. INDICIADO:JOSE ELI DA SILVA DE ALMEIDA JUNIOR
Representante(s): OAB 15871 - MARINA DA CONCEICAO ALMEIDA SANTOS (ADVOGADO) OAB
17854 - MARTHA PANTOJA ASSUNCAO (ADVOGADO) . ATO ORDINATÓRIO/CERTIDÃO PROC. nº
.00015445620198140401 Com base no provimento nº 008/2014-CJRMB, em seu Art. 1º, § 1º, I, faço a
REMESSA dos presentes Autos à Secretaria do Ministério Público, pelo que Certifico, que os recebi em
duas vias (uma sendo cópia), por redistribuição, no estado em que se encontram, contendo a cópia
principal 29 folhas numeradas provisoriamente pela autoridade policial. O referido é verdade e dou fé.
Belém-PA, 08 de março de 2019. Eu, Roneisy Silva, Auxiliar Judiciário da Secretaria da 11ª Vara Penal da
Capital.
PROCESSO: 00025082720168140701 PROCESSO ANTIGO: ---
MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTUÁRIO(A): ALDA GESSYANE MONTEIRO DE SOUZA TUMA
Ação: Termo Circunstanciado em: 08/03/2019---DENUNCIADO:EUGENIO DE CAMPOS SILVA VITIMA:A.
C. O. E. . R.H. Preliminarmente, por cautela, face o doc. de fls. 75, diligenciar e esclarecer nos autos
acerca do cadastramento do bem apreendido junto a este Juízo da 11ª Vara Penal da Capital. Int.
Após, cls. Belém/PA, 08 de março de 2019 DRª. ALDA GESSYANE MONTEIRO DE SOUZA TUMA
Juíza de Direito Titular da 11ª Vara Penal da Capital
PROCESSO: 00045291120108140201 PROCESSO ANTIGO: ---
MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTUÁRIO(A): ALDA GESSYANE MONTEIRO DE SOUZA TUMA
Ação: Ação Penal - Procedimento Ordinário em: 08/03/2019---DENUNCIADO:LEANDRO ROBSON
CARDOSO CANTE DENUNCIADO:JOSE PAULO SANTOS DENUNCIADO:JHOSEFER PINHEIRO
MARTINS Representante(s): OAB 11111 - DEFENSORIA PUBLICA DO ESTADO DO PARA
(DEFENSOR) VITIMA:I. C. I. L. (. A. M. . R.H JHOSEFER PINHEIRO MARTINS foi absolvido às fls.
229/230, enquanto que LEANDRO ROBSON CARDOSO CANTE teve extinta a punibilidade à fl. 265.
O processo está suspenso, nos termos do art. 366 do CPP, em relação a JOSÉ PAULO SANTOS.
Considerando a certidão de fl. 274-v, acautelem-se os autos em secretaria até as próximas
diligências. INT. Belém/PA, 08 de março de 2019 Dra. ALDA GESSYANE MONTEIRO DE SOUZA
TUMA Juíza de Direito Titular da 11ª Vara Penal da Capital
PROCESSO: 00051697420148140401 PROCESSO ANTIGO: ---
MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTUÁRIO(A): ALDA GESSYANE MONTEIRO DE SOUZA TUMA
Ação: Ação Penal - Procedimento Ordinário em: 08/03/2019---VITIMA:O. E. DENUNCIADO:ELTON
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TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 6617/2019 - Quinta-feira, 14 de Março de 2019
INT. Belém/PA, 08 de março de 2019 DRª. ALDA GESSYANE MONTEIRO DE SOUZA TUMA Juíza
de Direito Titular da 11ª Vara Penal da Capital
PROCESSO: 00160536520148140401 PROCESSO ANTIGO: ---
MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTUÁRIO(A): ALDA GESSYANE MONTEIRO DE SOUZA TUMA
Ação: Ação Penal - Procedimento Sumário em: 08/03/2019---DENUNCIADO:FRANCILENE OLIVEIRA
CORREA DENUNCIADO:MARCELO CORDEIRO DA SILVA VITIMA:O. E. . R.H. Face as certidões
de fls. 104 e 107, permanece suspenso o processo e o curso do prazo prescricional, nos termos das
decisões de fls. 83 e 88. Int. Dar ciência ao Ministério Público. Belém/PA, 08 de março de 2019
DRª. ALDA GESSYANE MONTEIRO DE SOUZA TUMA Juíza de Direito Titular da 11ª Vara Penal da
Capital
PROCESSO: 00160758420188140401 PROCESSO ANTIGO: ---
MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTUÁRIO(A): ALDA GESSYANE MONTEIRO DE SOUZA TUMA
Ação: Ação Penal - Procedimento Ordinário em: 08/03/2019---DENUNCIADO:DOUGLAS WILLIANS
ALMEIDA FELIX VITIMA:C. A. S. VITIMA:L. B. S. VITIMA:I. C. R. A. . R.H Ante a certidão de fl. 08,
dê-se vista dos autos ao Ministério Público. INT. Após, conclusos. Belém/PA, 08 de março de
2019 DRª. ALDA GESSYANE MONTEIRO DE SOUZA TUMA Juíza de Direito Titular da 11ª Vara Penal da
Capital
PROCESSO: 00166277720078140401 PROCESSO ANTIGO: 200720517448
MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTUÁRIO(A): ALDA GESSYANE MONTEIRO DE SOUZA TUMA
Ação: Ação Penal - Procedimento Ordinário em: 08/03/2019---VITIMA:D. F. C. DENUNCIADO:JHONY
PANTOJA DE SOUZA. R.H O processo e o curso do prazo prescricional encontram-se suspensos.
O juízo, em conformidade com o Provimento 15/2009 - CJRMB, tem diligenciado para efetuar a
citação do réu, porém, sem êxito até a presente data. Dar vista dos autos ao Ministério Público, titular
da ação penal, para que apresente novo endereço do acusado, caso haja em seu banco de dados.
Apresentado novo endereço pelo representante do órgão ministerial, desde já determino a expedição
do respectivo mandado de citação. Não sendo apresentado novo endereço, acautelem-se os autos
em secretaria aguardando as próximas diligências. INT. Belém/PA, 08 de março de 2019 Dra. ALDA
GESSYANE MONTEIRO DE SOUZA TUMA Juíza de Direito Titular da 11ª Vara Penal da Capital
PROCESSO: 00180921920028140401 PROCESSO ANTIGO: 200220223832
MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTUÁRIO(A): ALDA GESSYANE MONTEIRO DE SOUZA TUMA
Ação: Ação Penal - Procedimento Ordinário em: 08/03/2019---VITIMA:E. V. T. A. VITIMA:B. E. R. D. E. O.
DENUNCIADO:WELTON WELKER FIGUEIREDO E SILVA Representante(s): OAB 11111 -
DEFENSORIA PUBLICA DO ESTADO DO PARA (DEFENSOR) DENUNCIADO:JOSE MARIA DE
OLIVEIRA Representante(s): OAB 11111 - DEFENSORIA PUBLICA DO ESTADO DO PARA
(DEFENSOR) VITIMA:B. E. R. D. VITIMA:M. B. E. P. VITIMA:I. C. N. G. VITIMA:J. J. O. S. VITIMA:T.
A. COATOR:IPN. 2002034153 - SU/COMERCIO. R.H. Face o doc. de fls. 516-v, oficiar ao MM Juízo
deprecado, solicitando informações/devolução da carta precatória concernente ao acusado JOSÉ MARIA
DE OLIVEIRA. Sobre a certidão de fls. 547, concernente ao acusado WELTON WELKER
FIGUEIREDO E SILVA, dar vista ao Ministério Público. INT. APÓS, CLS. Belém/PA, 08 de
março de 2019 DRª. ALDA GESSYANE MONTEIRO DE SOUZA TUMA Juíza de Direito Titular da 11ª
Vara Penal da Capital
PROCESSO: 00181729120178140401 PROCESSO ANTIGO: ---
MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTUÁRIO(A): ALDA GESSYANE MONTEIRO DE SOUZA TUMA
Ação: Ação Penal - Procedimento Ordinário em: 08/03/2019---DENUNCIADO:JOSE BRITO GOMES DE
SOUZA JUNIOR Representante(s): OAB 13998 - ARLINDO DE JESUS SILVA COSTA (ADVOGADO)
VITIMA:F. A. C. P. C. J. Representante(s): OAB 8910 - CARLOS MAIA DE MELLO PORTO
(ASSISTENTE DE ACUSAÇÃO ) . R.H. Instado a se manifestar, para apresentar os memoriais, o
assistente habilitado, se pronunciou nos termos da petição de fls.291, requerendo que seja oportunizado
ao acusado, a proposta de suspensão condicional do processo, alegando ter ocorrido a concordância, em
parte, da vítima. Dar vista ao Ministério Público, titular da ação penal. INT. Após, cls.
Belém/PA, 08 de março de 2019 DRª. ALDA GESSYANE MONTEIRO DE SOUZA TUMA Juíza de Direito
Titular da 11ª Vara Penal da Capital
PROCESSO: 00210436020188140401 PROCESSO ANTIGO: ---
MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTUÁRIO(A): RONEISY SILVA Ação: Inquérito Policial em:
08/03/2019---INDICIADO:LIDIANE DE SOUZA SILVA VITIMA:O. E. . ATO ORDINATÓRIO/CERTIDÃO
PROC. nº 00210436020188140401 Com base no provimento nº 008/2014-CJRMB, em seu Art. 1º, § 1º, I,
faço a REMESSA dos presentes Autos à Secretaria do Ministério Público, pelo que Certifico, que os recebi
em uma via, por redistribuição, no estado em que se encontram, contendo 108 folhas numeradas
730
TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 6617/2019 - Quinta-feira, 14 de Março de 2019
provisoriamente pela autoridade policial. O referido é verdade e dou fé. Belém-PA, 08 de março de 2019.
Eu, Roneisy Silva, Auxiliar Judiciário da Secretaria da 11ª Vara Penal da Capital.
PROCESSO: 00211475220188140401 PROCESSO ANTIGO: ---
MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTUÁRIO(A): ALDA GESSYANE MONTEIRO DE SOUZA TUMA
Ação: Ação Penal - Procedimento Ordinário em: 08/03/2019---VITIMA:I. R. R. VITIMA:J. S. R. R.
DENUNCIADO:NATAN ANTONIO BESSA CAMPELO DE SOUZA Representante(s): OAB 17985 -
THIAGO RAFAEL DA CRUZ PEIXOTO (ADVOGADO) . R.H. Nos termos do art. 400, caput, do CPP,
designo o dia 24 de setembro de 2019, às 10:30hs, para a audiência de instrução e julgamento,
justificando a referida data ante o acúmulo na pauta de audiências de réus soltos no presente ano, bem
como o fato do acusado responder ao processo em liberdade. Intimem-se o acusado e testemunhas
de acusação e defesa, se houver, determinando desde já a expedição de Cartas Precatórias, se
necessário for. Dê-se ciência ao Ministério Público e à Defesa. INT. Belém/PA, 08 de março de
2019 DRª. ALDA GESSYANE MONTEIRO DE SOUZA TUMA Juíza de Direito Titular da 11ª Vara Penal da
Capital
PROCESSO: 00221617120188140401 PROCESSO ANTIGO: ---
MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTUÁRIO(A): ALDA GESSYANE MONTEIRO DE SOUZA TUMA
Ação: Ação Penal - Procedimento Ordinário em: 08/03/2019---DENUNCIADO:ATILIO MOREIRA
CAVALCANTE VITIMA:O. M. A. . R.H. Sobre o requerimento de fls.14/17, dar vista ao Ministério
Público. INT. APÓS, CLS. Belém/PA, 08 de março de 2019 DRª. ALDA GESSYANE
MONTEIRO DE SOUZA TUMA Juíza de Direito Titular da 11ª Vara Penal da Capital
PROCESSO: 00227610420098140401 PROCESSO ANTIGO: 200920854822
MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTUÁRIO(A): ALDA GESSYANE MONTEIRO DE SOUZA TUMA
Ação: Ação Penal - Procedimento Ordinário em: 08/03/2019---VITIMA:E. N. A. L.
DENUNCIADO:CLAUDIO ROSA COELHO DENUNCIADO:EDSON DOS SANTOS FERREIRA
Representante(s): OAB 12192 - DIOGO COSTA ARANTES (DEFENSOR) . R.H Os acusados
EDSON DOS SANTOS FERREIRA e CLAUDIO ROSA COELHO foram denunciados pela suposta prática
do delito previsto art. 157, §2º, II do Código Penal. Após a instrução processual, EDSON DOS
SANTOS FERREIRA foi absolvido, a requerimento do órgão ministerial (fls. 238/245), com base na
insuficiência de provas coligidas na ação penal. Em suas alegações finais, o Ministério Público, no
contexto em que requereu a absolvição de EDSON DOS SANTOS FERREIRA, destacou que não ficou
provada a autoria delitiva em desfavor dos acusados, todavia, em relação a CLAUDIO ROSA COELHO,
requereu permanecesse o processo suspenso, nos termos do art. 366 do CPP. Assim, considerando
que ambos praticaram o mesmo crime, tendo ocorrido absolvição de EDSON DOS SANTOS FERREIRA,
dê-se vista dos autos ao Ministério Público para que avalie a possibilidade de extensão dos efeitos da
sentença absolutória ao co-autor do delito. Int. Após, conclusos. Belém/PA, 08 de março de
2019 Dra. ALDA GESSYANE MONTEIRO DE SOUZA TUMA Juíza de Direito Titular da 11ª Vara Penal da
Capital
PROCESSO: 00234394420178140401 PROCESSO ANTIGO: ---
MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTUÁRIO(A): ALDA GESSYANE MONTEIRO DE SOUZA TUMA
Ação: Ação Penal - Procedimento Ordinário em: 08/03/2019---VITIMA:D. J. Q. O. DENUNCIADO:IVAN
NAZARENO CAMPOS NEIVA Representante(s): OAB 7710 - JORGE MAURO OLIVEIRA DE MEDEIROS
(ADVOGADO) OAB 25396 - GABRIELA DUARTE SCHALKEN (ADVOGADO) OAB 23313 - BRENDA
ARAUJO TAVARES SILVA (ADVOGADO) DENUNCIADO:MAURO NEIVA FERNANDES
Representante(s): OAB 24050 - ISMAEL OLIVEIRA DE SOUZA (ADVOGADO)
DENUNCIADO:FRANCISCO DE ASSIS GUIMARAES CAMACHO Representante(s): OAB 18338 -
EDGARD AUGUSTO FONTES DA COSTA (ADVOGADO) . R.H Através de suas defesas
habilitadas, os acusados IVAN NAZARENO CAMPOS NEIVA, MAURO NEIVA FERNANDES E
FRANCISCO DE ASSIS GUIMARÃES apresentaram Respostas Escritas à Acusação, formulando
requerimentos de rejeição da Denúncia e absolvição sumária. Instado a se manifestar, o Ministério
Público emitiu manifestações contrárias a todos os pleitos das defesas. De forma criteriosa, este
Juízo passa a analisar os requerimentos formulados pela defesa, contidos nas Respostas Escritas à
Acusação. Quanto ao acusado IVAN NAZARENO CAMPOS NEIVA, sua defesa alega a inépcia da
peça acusatória, requerendo sua rejeição, e subsidiariamente a absolvição sumária do requerente.
Analisando detidamente o requerimento formulado, constato de plano que o mesmo não merece
prosperar. A Denúncia oferecida pelo Parquet possuiu como base o colhido no decorrer da
investigação policial, lastreada pelos documentos e laudos pertinentes, estando claramente a peça
acusatória apresentada com obediência às exigências previstas na legislação processual penal, ex vi do
art. 41 do CPP. Assim, conclui-se que a Denúncia faz a exposição do fato criminoso, narrando as
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TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 6617/2019 - Quinta-feira, 14 de Março de 2019
suas circunstâncias, apresenta a qualificação dos acusados, descrevendo suas condutas, cumprindo
assim as exigências legalmente previstas no artigo 41 do CPP, não havendo também no que se falar em
ausência de justa causa, uma vez constar nos autos a narrativa fática do fato-crime, bem como toda a
documentação pertinente à acusação formulada pelo Parquet, cabendo no decorrer da marcha processual
serem pormenorizados os fatos, estando presentes assim os indícios de autoria e materialidade delitivas.
Neste sentido: RECURSO ORDINÁRIO EM HABEAS CORPUS. HOMICÍDIO CULPOSO. ERRO
MÉDICO. INÉPCIA DA DENÚNCIA. INOCORRÊNCIA. PRETENSÃO DE TRANCAMENTO DA AÇÃO
PENAL POR FALTA DE JUSTA CAUSA. MEDIDA EXCEPCIONAL. AUSÊNCIA DE JUSTA CAUSA NÃO
EVIDENCIADA DE PLANO. PRESENÇA DE INDÍCIOS DE AUTORIA E MATERIALIDADE DO DELITO.
LAUDO APRESENTADO POR ASSESSOR TÉCNICO DO MINISTÉRIO PÚBLICO. AUSÊNCIA DE
ILICITUDE DA PROVA. MEIO DE PROVA A SER CONTRADITADO PELA DEFESA. VALOR PROBANTE
QUE DEVERÁ SER AFERIDO PELO JUIZ, NO DECORRER DA INSTRUÇÃO. RECURSO ORDINÁRIO
IMPROVIDO. 1. Está consagrada, na jurisprudência nacional, que o trancamento da ação penal, na via
estreita do habeas corpus, faz-se possível, em caráter excepcional, quando se comprovar, de plano, a
atipicidade da conduta, a incidência de causa de extinção da punibilidade, a ausência de indícios de
autoria e de prova da materialidade do delito ou a inépcia da denúncia. 2. A conduta do recorrente foi
perfeitamente descrita e subsumida no art. 121, §§ 3º e 4º, c/c o art. 13, caput, e seu § 2º, b, todos do
Código Penal. 3. Cumpriu, destarte, a denúncia, de forma escorreita, como exige o artigo 41 do Código de
Processo Penal, seu duplo desiderato, isto é, o de dar conhecimento ao increpado da razão pela qual o
Ministério Público requeria a instauração de ação penal e de possibilitar o exercício de ampla defesa. 4. As
teses de falta de justa causa para a ação penal e de ilicitude da prova estão, na verdade, imbricadas com
a tentativa de ver reconhecida, nesta fase processual inicial, a inexistência de atitude culposa por parte do
recorrente ou de nexo causal entre a sua conduta e o resultado morte da vítima, quando se sabe ser essa
tarefa inadmissível ab initio, pois depende do aprofundamento da análise probatória a ser realizada
durante a instrução criminal. 5. O Ministério Público não está impedido de juntar laudo realizado por seu
assistente - como meio de prova - para corroborar a tese acusatória de indícios de autoria, não havendo
nesse fato, por si só, qualquer ilicitude. Nos termos do art. 157 do Código de Processo Penal, são
inadmissíveis as provas ilícitas, assim entendidas as obtidas em violação a normas constitucionais ou
legais. O laudo apresentado pelo Ministério Público não foi obtido com violação a qualquer norma
constitucional ou legal, não se podendo confundir eventual parcialidade com ilicitude. 6. Recurso ordinário
improvido. (RHC 43.290/BA, Rel. Ministro WALTER DE ALMEIDA GUILHERME (DESEMBARGADOR
CONVOCADO DO TJ/SP), QUINTA TURMA, julgado em 20/11/2014, DJe 04/12/2014) Quanto à
alegação acerca da absolvição sumária, do mesmo modo, não merece guarida, haja vista que nenhuma
das circunstâncias autorizadoras previstas no art. 397 do CPP se fazem presentes. Ainda quanto ao
pedido de absolvição sumária, este Juízo destaca que a defesa fundamenta o seu argumento no inciso III
do art. 397 do CPP, entretanto, data a máxima vênia, não assiste razão à digna defesa, pois pela leitura
cautelosa e na íntegra, não apenas da Denúncia, mas de todas as peças que compõem o Inquérito
Policial, não podemos neste momento afirmar categoricamente que o fato narrado não constitui crime,
muito pelo contrário, a Denúncia narra um fato descrito como crime, devendo o mesmo ser apurado em
Juízo, mediante o crivo do contraditório e ampla defesa. Assim, portanto, pelas razões já expostas,
em que pese o respeito ao empenho da defesa, este Juízo acompanha o Parecer contrário do Ministério
Público, INDEFERINDO os pleitos contidos na Resposta Escrita à Acusação do acusado IVAN
NAZARENO CAMPOS NEIVA. Quanto aos acusados MAURO NEIVA FERNANDES e FRANCISCO
DE ASSIS GUIMARÃES CAMACHO, as defesas requereram nas Respostas Escritas à Acusação suas
absolvições sumárias, alegando a atipicidade das condutas dos mesmos. Analisando detidamente os
requerimentos, constato que os mesmos também não merecem prosperar. Os acusados foram
denunciados pelo delito do art. 299, caput, c/c art. 29, ambos do CPB. Segundo consta na Denúncia,
ambos faziam parte da equipe médica do acusado IVAN NAZARENO CAMPOS NEIVA, entretanto, os
mesmos não teriam feito participado do procedimento médico, em que pese suas assinaturas constarem
no boletim operatório. De plano verifica-se que os denunciados fizeram constar em documento oficial
suas respectivas presenças como médicos auxiliares do procedimento médico presidido pelo acusado
IVAN NAZARENO CAMPOS NEIVA, porém não se encontravam no local da cirurgia. Dispõe o art.
299 do CPB: Art. 299 - Omitir, em documento público ou particular, declaração que dele devia
constar, ou nele inserir ou fazer inserir declaração falsa ou diversa da que devia ser escrita, com o fim de
prejudicar direito, criar obrigação ou alterar a verdade sobre fato juridicamente relevante: Pena -
reclusão, de um a cinco anos, e multa, se o documento é público, e reclusão de um a três anos, e multa,
se o documento é particular. Assim, vislumbra-se que as informações contidas no boletim operatório
de fls. 176 dos autos do IPL não condiziam com a realidade, motivo pelo qual a conduta dos denunciados
732
TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 6617/2019 - Quinta-feira, 14 de Março de 2019
Mauro Neiva Fernandes e Francisco de Assis Guimarães Camacho se amolda ao delito do art. 299 do
CPB transcrito acima, razão pela qual acompanho o Parecer contrário do Ministério Público,
INDEFERINDO os requerimentos formulados pelas defesas de MAURO NEIVA FERNANDES e
FRANCISCO DE ASSIS GUIMARÃES CAMACHO. Quanto à instrução processual, nos termos do
art. 400 do CPP, designo o dia 13 de junho de 2019, às 09:30hs, para a audiência de instrução e
julgamento. Intime-se os acusados e as testemunhas de acusação e defesa arroladas. Dar
ciência às partes. Belém/PA, 08 de março de 2019 Dra. ALDA GESSYANE MONTEIRO DE SOUZA TUMA
Juíza de Direito Titular da 11ª Vara Penal da Capital
PROCESSO: 00239068620188140401 PROCESSO ANTIGO: ---
MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTUÁRIO(A): ALDA GESSYANE MONTEIRO DE SOUZA TUMA
Ação: Procedimento Comum em: 08/03/2019---DENUNCIADO:MATHEUS FELIPE SALES VIEITAS
Representante(s): OAB 21507 - SANDRO MANOEL CUNHA MACEDO (ADVOGADO) VITIMA:I. M. S.
VITIMA:E. C. S. C. J. VITIMA:J. P. M. S. VITIMA:J. P. C. C. VITIMA:C. K. R. M. . R.H. Ante a
certidão de tempestividade do recurso interposto, ex vi art. 593 do CPP, recebo a Apelação interposta,
dando vista dos autos ao Ministério Público. Com a juntada das contrarrazões, encaminhar os autos
ao Egrégio Tribunal de Justiça do Estado do Pará, com as cautelas de segurança pertinentes. Int.
Belém/PA, 08 de março de 2019 DRª. ALDA GESSYANE MONTEIRO DE SOUZA TUMA Juíza de Direito
Titular da 11ª Vara Penal da Capital
PROCESSO: 00269597520188140401 PROCESSO ANTIGO: ---
MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTUÁRIO(A): ALDA GESSYANE MONTEIRO DE SOUZA TUMA
Ação: Procedimento Especial da Lei Antitóxicos em: 08/03/2019---VITIMA:O. E. DENUNCIADO:WILDSON
ALCANTARA Representante(s): OAB 21174 - ALEXANDRE ANDRE BRITO REIS (ADVOGADO) . R.H.
A instrução processual fora encerrada em 25 de fevereiro do ano em curso, tendo a defesa do
acusado WILDSON ALCANTARA requerido a revogação de sua prisão preventiva. Instado a se
manifestar, o Ministério Público emitiu Parecer contrário, fls. 57/57-v. Este Juízo, analisando
detidamente o presente feito, constata que assiste razão à defesa do acusado. O acusado se encontra
preso desde o dia 23 de novembro de 2018, tendo sido denunciado pela prática do delito do art. 33, caput,
da Lei nº 11.343/06. Destaque-se que o mesmo não responde a nenhum outro processo, tendo a instrução
processual sido encerrada com o êxito na coleta dos depoimentos das testemunhas de acusação, bem
como do próprio acusado, motivos pelos quais este Juízo entende não mais se fazerem presentes os
requisitos autorizadores da custódia preventiva. Assim, em que pese o Parecer contrário do
Ministério Público, REVOGO a prisão preventiva de WILDSON ALCANTARA, mediante aplicação das
medidas cautelares do art. 319, I (comparecimento de 30 em 30 dias do acusado para assinar e prestar
contas a este Juízo), do CPP, até a prolação da sentença, determinando a imediata expedição de Alvará
de Soltura em seu favor, salvo se por outro motivo estiver preso. Dar vista dos autos às partes para o
oferecimento de memoriais, retornando em seguida os autos conclusos. Int. Dê-se ciência às
partes. Belém/PA, 08 de março de 2019 DRª. ALDA GESSYANE MONTEIRO DE SOUZA TUMA Juíza de
Direito Titular da 11ª Vara Penal da Capital
PROCESSO: 00271269220188140401 PROCESSO ANTIGO: ---
MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTUÁRIO(A): ALDA GESSYANE MONTEIRO DE SOUZA TUMA
Ação: Ação Penal - Procedimento Ordinário em: 08/03/2019---DENUNCIADO:CAROLINA MARTINS
BATISTA VITIMA:M. H. S. E. S. . R.H Cite-se a ré no endereço de fl. 13. Int. Após,
conclusos. Belém/PA, 08 de março de 2019 Dra. ALDA GESSYANE MONTEIRO DE SOUZA TUMA Juíza
de Direito Titular da 11ª Vara Penal da Capital
PROCESSO: 00272784320188140401 PROCESSO ANTIGO: ---
MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTUÁRIO(A): ALDA GESSYANE MONTEIRO DE SOUZA TUMA
Ação: Ação Penal - Procedimento Ordinário em: 08/03/2019---DENUNCIADO:ALLAN REBOUCAS
TORRES DE LIMA VITIMA:M. L. A. S. S. . R.H Considerando que a denúncia contém erro material
em relação ao nome do acusado, retornem os autos ao Ministério Público. Int. Após, conclusos.
Belém/PA, 08 de março de 2019 Dra. ALDA GESSYANE MONTEIRO DE SOUZA TUMA Juíza de Direito
Titular da 11ª Vara Penal da Capital
PROCESSO: 00282094620188140401 PROCESSO ANTIGO: ---
MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTUÁRIO(A): ALDA GESSYANE MONTEIRO DE SOUZA TUMA
Ação: Inquérito Policial em: 08/03/2019---INDICIADO:EM APURACAO VITIMA:R. M. M. S. . R.H O
Representante do Ministério Público, pelas razões expostas, às fls. 16/17, requereu o arquivamento dos
autos do Inquérito Policial. Preliminarmente, esta Magistrada, por entender pertinente, transcreve o
conceito de inquérito policial que nos é dado pelo autor Guilherme de Souza Nucci, em sua obra Manual
de Processo Penal e Execução Penal: "O inquérito policial é um procedimento preparatório da ação penal,
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TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 6617/2019 - Quinta-feira, 14 de Março de 2019
de caráter administrativo, conduzido pela polícia judiciária e voltado à colheita preliminar de provas para
apurar a prática de uma infração penal e sua autoria. Sua finalidade precípua é a investigação do crime e
a descoberta do seu autor, com o fito de fornecer elementos para o titular da ação penal promovê-la em
Juízo, seja ele o Ministério Público, seja o particular, conforme o caso, mas também a colheita de provas
urgentes, que podem desaparecer após o cometimento do crime" Esta Magistrada compartilha do
entendimento doutrinário acima descrito, pois o objetivo do inquérito policial, de investigar e apontar o
autor do delito, sempre teve por base a segurança da ação da justiça e do próprio acusado, fazendo-se
uma instrução prévia, reunindo a polícia judiciária todas as provas preliminares que sejam suficientes para
apontar, com relativa firmeza, a ocorrência de um delito e o seu autor, pois o simples ajuizamento da ação
penal contra alguém provoca um fardo à pessoa de bem, não podendo, pois, ser ato leviano, desprovido
de provas e sem um exame pré-constituído de legalidade. Ante a análise cautelosa das peças, acolho o
requerimento formulado pelo Representante do Ministério Público, determinando o arquivamento dos
autos do inquérito policial em tela, muito embora a autoridade policial possa proceder a novas pesquisas
se de outras provas, tiver notícia, nos termos do art. 18 do CPP. Proceda-se o arquivamento, com baixa na
distribuição. Dê-se ciência ao Ministério Público. P.R.I.C. Belém/PA, 08 de março de 2019 DRª. ALDA
GESSYANE MONTEIRO DE SOUZA TUMA Juíza de Direito Titular da 11ª Vara Penal da Capital
PROCESSO: 00285498720188140401 PROCESSO ANTIGO: ---
MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTUÁRIO(A): ALDA GESSYANE MONTEIRO DE SOUZA TUMA
Ação: Inquérito Policial em: 08/03/2019---INDICIADO:EM APURACAO VITIMA:O. E. . R.H. O
Representante do Ministério Público, pelas razões expostas, requereu o arquivamento dos autos do
Inquérito Policial. Preliminarmente, esta Magistrada, por entender pertinente, transcreve o conceito de
inquérito policial que nos é dado pelo autor Guilherme de Souza Nucci, em sua obra Manual de Processo
Penal e Execução Penal: "O inquérito policial é um procedimento preparatório da ação penal, de caráter
administrativo, conduzido pela polícia judiciária e voltado à colheita preliminar de provas para apurar a
prática de uma infração penal e sua autoria. Sua finalidade precípua é a investigação do crime e a
descoberta do seu autor, com o fito de fornecer elementos para o titular da ação penal promovê-la em
Juízo, seja ele o Ministério Público, seja o particular, conforme o caso, mas também a colheita de provas
urgentes, que podem desaparecer após o cometimento do crime" Esta Magistrada compartilha do
entendimento doutrinário acima descrito, pois o objetivo do inquérito policial, de investigar e apontar o
autor do delito, sempre teve por base a segurança da ação da justiça e do próprio acusado, fazendo-se
uma instrução prévia, reunindo a polícia judiciária todas as provas preliminares que sejam suficientes para
apontar, com relativa firmeza, a ocorrência de um delito e o seu autor, pois o simples ajuizamento da ação
penal contra alguém provoca um fardo à pessoa de bem, não podendo, pois, ser ato leviano, desprovido
de provas e sem um exame pré-constituído de legalidade. Ante a análise cautelosa das peças, acolho o
requerimento formulado pelo Representante do Ministério Público, determinando o arquivamento dos
autos do inquérito policial em tela, muito embora a autoridade policial possa proceder a novas pesquisas
se de outras provas, tiver notícia, nos termos do art. 18 do CPP. De acordo com o art. 50, §4º, da Lei nº
11.343/06, determino a incineração da droga apreendida, a ser executada pela Autoridade Policial, com a
presença do Ministério Público e da Autoridade Sanitária. Proceda-se o arquivamento, com baixa na
distribuição. Dê-se ciência ao Ministério Público. P.R.I.C. Belém/PA, 08 de março de 2019 DRª. ALDA
GESSYANE MONTEIRO DE SOUZA TUMA Juíza de Direito Titular da 11ª Vara Penal da Capital
PROCESSO: 00297972520178140401 PROCESSO ANTIGO: ---
MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTUÁRIO(A): ALDA GESSYANE MONTEIRO DE SOUZA TUMA
Ação: Ação Penal - Procedimento Ordinário em: 08/03/2019---DENUNCIADO:DANIEL MAURICIO
MONTEIRO DE JESUS Representante(s): OAB 11111 - DEFENSORIA PUBLICA DO ESTADO DO PARA
(DEFENSOR) DENUNCIADO:TAO LI AMOEDO MAUES Representante(s): OAB 11111 - DEFENSORIA
PUBLICA DO ESTADO DO PARA (DEFENSOR) VITIMA:T. K. S. . R.H Dê-se vista ao Ministério
Público, ante os docs. de fls. 89/91. Int. Após, cls. Belém/PA, 08 de março de 2019 DRª. ALDA
GESSYANE MONTEIRO DE SOUZA TUMA Juíza de Direito Titular da 11ª Vara Penal da Capital
PROCESSO: 00306388820158140401 PROCESSO ANTIGO: ---
MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTUÁRIO(A): ALDA GESSYANE MONTEIRO DE SOUZA TUMA
Ação: Ação Penal - Procedimento Ordinário em: 08/03/2019---VITIMA:D. S. S. G.
DENUNCIADO:LEONARDO DOS SANTOS SARAIVA Representante(s): OAB -- - DEFENSORIA
PUBLICA (DEFENSOR) . R.H. Preliminarmente diligenciar junto ao INFOPEN. INT.
APÓS, CLS. Belém/PA, 08 de março de 2019 DRª. ALDA GESSYANE MONTEIRO DE SOUZA
TUMA Juíza de Direito Titular da 11ª Vara Penal da Capital
PROCESSO: 00085993420148140401 PROCESSO ANTIGO: ---
MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTUÁRIO(A): --- Ação: --- em: ---VITIMA: D. R. S. N.
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TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 6617/2019 - Quinta-feira, 14 de Março de 2019
MENOR: V. M. I.
DENUNCIADO: H. L. S. S.
Representante(s):
OAB 13372 - ALINE DE FATIMA MARTINS DA COSTA (ADVOGADO)
OAB 7985 - ROSANE BAGLIOLI DAMMSKI (ADVOGADO)
OAB 13998 - ARLINDO DE JESUS SILVA COSTA (ADVOGADO)
OAB 20833 - MARCUS VINICIUS DA COSTA MARTINS (ADVOGADO)
OAB 20874 - KAREN CRISTINY MENDES DO NASCIMENTO (ADVOGADO)
OAB 21140 - SAMARA SOBRINHA DOS SANTOS ALVES (ADVOGADO)
OAB 21032 - THIAGO JOSE SOUZA DOS SANTOS (ADVOGADO)
OAB 21582 - HAYDEE MAVIGNO FERREIRA (ADVOGADO)
OAB 18316 - ERIDIANE DA CONCEICAO RODRIGUES DOS SANTOS (ADVOGADO)
OAB 24629 - MILENE SERRAT BRITO DOS SANTOS MARINHO (ADVOGADO)
REPRESENTADO: N. A. S.
REPRESENTADO: J. M. V. C.
REPRESENTADO: V. K.
REPRESENTANTE: D. P. N. N.
735
TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 6617/2019 - Quinta-feira, 14 de Março de 2019
RESENHA: 12/03/2019 A 12/03/2019 - SECRETARIA DA 12ª VARA CRIMINAL DE BELEM - VARA: 12ª
VARA CRIMINAL DE BELEM PROCESSO: 00000240520178140701 PROCESSO ANTIGO: ----
MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTUÁRIO(A): KARINA FLÁVIA MENDONÇA REIS Ação: Ação
Penal - Procedimento Ordinário em: 12/03/2019 AUTOR DO FATO:LIDER COMERCIO E INDUSTRIA
LTDA Representante(s): OAB 9296 - ISIS KRISHINA REZENDE SADECK (ADVOGADO)
DENUNCIADO:OSMAR CORREA RODRIGUES Representante(s): OAB 9296 - ISIS KRISHINA
REZENDE SADECK (ADVOGADO) DENUNCIADO:OSCAR CORREA RODRIGUES Representante(s):
OAB 9296 - ISIS KRISHINA REZENDE SADECK (ADVOGADO) DENUNCIADO:JOAO CORREA
RODRIGUES Representante(s): OAB 9296 - ISIS KRISHINA REZENDE SADECK (ADVOGADO)
DENUNCIADO:JOSE CORREA RODRIGUES Representante(s): OAB 9296 - ISIS KRISHINA REZENDE
SADECK (ADVOGADO) DENUNCIADO:FABIO SENA RODRIGUES Representante(s): OAB 9296 - ISIS
KRISHINA REZENDE SADECK (ADVOGADO) VITIMA:Y. A. S. A. Representante(s): OAB 6803 - ELISIO
AUGUSTO VELLOSO BASTOS (ADVOGADO) OAB 6801 - JEAN CARLOS DIAS (ADVOGADO) OAB
20237 - PAMELA FALCAO CONCEICAO (ASSISTENTE DE ACUSAÇÃO ) OAB 26487 - ANA CAROLINA
MENDES DE ALBUQUERQUE (ADVOGADO) . De ordem do Exmo. Sr. Dr. Sérgio Augusto Andrade Lima,
Juiz de Direito titular da 12ª VP da Capital, tendo em vista o teor da certidão à fl. 96, faço remessa dos
presentes autos ao douto Representante do Ministério Público para exame e parecer, no prazo de 10 (dez)
dias, conforme despacho a fl. 94. Belém, 12/03/2019. Karina Reis. Analista Judiciário da 12ª Vara Penal.
PROCESSO: 00038101620198140401 PROCESSO ANTIGO: ----
MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTUÁRIO(A): SERGIO AUGUSTO ANDRADE DE LIMA Ação:
Ação Penal - Procedimento Ordinário em: 12/03/2019 DENUNCIADO:JOSE ALMIR SOUZA VITIMA:O. E. .
R. Hoje. A denúncia preenche os requisitos do art. 41 do CPP. Descreve fato de relevância penal, sem que
se possa vislumbrar, em análise inicial, situação excludente de ilicitude ou de culpabilidade. A justa causa
para a ação penal está, por sua vez, satisfatoriamente consubstanciada nos elementos colhidos no
inquérito policial. Desta forma, não havendo motivo para rejeição liminar (art. 395 do CPP), recebo a
denúncia e determino a citação do acusado para responder à acusação por escrito, no prazo de 10 (dez)
dias. Havendo necessidade, expeça-se carta precatória. Na resposta o acusado poderá arguir preliminares
e alegar tudo o que interesse à sua defesa, oferecer documentos e justificações, especificar as provas
pretendidas e arrolar testemunhas, qualificando-as e requerendo sua intimação, quando necessário. Em
caso de exceção, será processada em apartado, nos termos dos arts. 95 a 112 do CPP. Deverá constar
no MANDADO, que a partir da CITAÇÃO, o réu estará obrigado a comunicar qualquer mudança de
endereço, para fins de INTIMAÇÃO e comunicação Oficial, sob pena de decretação de sua revelia (CPP
art. 367). Não apresentada a resposta no prazo legal, ou se o denunciado citado não constituir defensor,
fica desde já nomeado pelo juiz o defensor público vinculado à Vara, que será intimado para oferecê-la,
concedendo-lhe vista dos autos por 10 (dez) dias. Após o oferecimento de resposta pelo Defensor do réu e
do cumprimento das diligências necessárias dos itens acima, voltem os autos conclusos para análise de
eventual absolvição sumária, nos termos do artigo 397 do CPP e demais fins de direito. Belém, 12 de
março de 2019. Sérgio Augusto Andrade Lima Juiz de Direito PROCESSO: 00051924420198140401
PROCESSO ANTIGO: ---- MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTUÁRIO(A): LEDA DOS SANTOS
GONÇALVES Ação: Inquérito Policial em: 12/03/2019 INDICIADO:SEM INDICIAMENTO VITIMA:J. R. R. .
De ordem de Sua Excelência o Senhor Sérgio Augusto Andrade Lima, Juiz de Direito Titular da 12ª Vara
Criminal da Capital, Estado do Pará, faço remessa dos presentes autos à Secretaria do Ministério Público.
Belém, 12/03/2019. Leda dos Santos Gonçalves. Analista Judiciário da 12ª Vara Penal. PROCESSO:
00077320220188140401 PROCESSO ANTIGO: ---- MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTUÁRIO(A):
SERGIO AUGUSTO ANDRADE DE LIMA Ação: Ação Penal - Procedimento Ordinário em: 12/03/2019
VITIMA:D. C. A. DENUNCIADO:JOSE RICARDO NASCIMENTO DA SILVA Representante(s): OAB
101010 - DEFENSORIA PUBLICA DO ESTADO DO PARA (DEFENSOR) . R. Hoje. Aguarde-se audiência.
Belém, 12 de março de 2019. Sérgio Augusto Andrade Lima Juiz de Direito PROCESSO:
00126513420188140401 PROCESSO ANTIGO: ---- MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTUÁRIO(A):
SERGIO AUGUSTO ANDRADE DE LIMA Ação: Procedimento Especial da Lei Antitóxicos em: 12/03/2019
VITIMA:O. E. DENUNCIADO:INGRID NARA MESQUITA DA PAIXAO Representante(s): OAB 101010 -
DEFENSORIA PUBLICA DO ESTADO DO PARA (DEFENSOR) . R. Hoje. Defiro a juntada dos
documentos requeridos pelo Ministério Público às fls. 19/76. Sem prejuízo à realização da audiência
designada, intime-se a defesa para tomar conhecimento da documentação acostada nos autos. Belém, 12
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TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 6617/2019 - Quinta-feira, 14 de Março de 2019
de março de 2019. Sérgio Augusto Andrade Lima Juiz de Direito PROCESSO: 00143652920188140401
PROCESSO ANTIGO: ---- MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTUÁRIO(A): SERGIO AUGUSTO
ANDRADE DE LIMA Ação: Ação Penal - Procedimento Ordinário em: 12/03/2019
DENUNCIADO:ANTONIO MARCOS SOUSA DA SILVA DENUNCIADO:MARCO CASTRO PINHEIRO
DENUNCIADO:RAFAEL NEVES BORGES VITIMA:L. U. B. VITIMA:R. U. B. DENUNCIADO:MARCIO
PIMENTEL DE MELO DENUNCIADO:JESSE SANTA ROSA FIEL. EDITAL DE CITAÇÃO - 12ª VARA
CRIMINAL DA CAPITAL PRAZO DE 15 DIAS Sua Excelência o Senhor Sérgio Augusto Andrade Lima,
Juiz de Direito Titular da 12ª Vara Criminal da Capital, faz saber aos que lerem ou dele tomarem
conhecimento que foi denunciado pelo Excelentíssimo Senhor Cezar Augusto dos Santos Motta, 13º PJ
Criminal de Belém, em 03/10/2018, o(a) nacional: MARCO CASTRO PINHEIRO, brasileiro, paraense, CPF
030.860.492-00, incurso nas sanções do ART. 168, §1º III E ART. 71; ART. 288 AMBOS DO CPB, e como
não há informações sobre a sua residência e domicílio atualizadas, para ser citado pessoalmente, nos
autos do Processo Nº 00143652920188140401, estando em lugar incerto e não sabido, expede-se o
presente EDITAL para que o(a) denunciado(a) responda por escrito, no prazo de 10 (dez) dias a ação
supracitada que tramita por este juízo da 12ª Vara Criminal, sito à Rua Tomázia Perdigão, nº 310 - Largo
São João - 2º Andar, Sala 219 - Bairro Cidade Velha, nesta capital do Estado do Pará, devendo o mesmo
ficar ciente de que, o prazo para a defesa começará a fluir a partir do comparecimento pessoal do acusado
ou do defensor constituído, e que, a partir de sua Citação, o réu ficará obrigado a comunicar qualquer
mudança de endereço, para fins de Intimação e comunicação oficial, sob pena de decretação de sua
revelia (CPP art. 367). E, para que ninguém no futuro possa alegar ignorância será o presente, publicado e
afixado na forma da Lei. Dado e passado nesta Cidade de Belém, Capital do Estado do Pará, secretaria da
12ª Vara Criminal, no dia 12 de março de 2019. Eu, Leda Santos, Analista Judiciário da 12ª Vara Criminal,
o digitei. Sérgio Augusto Andrade Lima Juiz de Direito Titular da 12ª Vara Criminal. PROCESSO:
00185752620188140401 PROCESSO ANTIGO: ---- MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTUÁRIO(A):
SERGIO AUGUSTO ANDRADE DE LIMA Ação: Inquérito Policial em: 12/03/2019 DENUNCIADO:TEREZA
MARIA GUIMARAES BASTOS VITIMA:R. R. S. . R. Hoje. A denúncia preenche os requisitos do art. 41 do
CPP. Descreve fato de relevância penal, sem que se possa vislumbrar, em análise inicial, situação
excludente de ilicitude ou de culpabilidade. A justa causa para a ação penal está, por sua vez,
satisfatoriamente consubstanciada nos elementos colhidos no inquérito policial. Desta forma, não havendo
motivo para rejeição liminar (art. 395 do CPP), recebo a denúncia e determino a citação da ré para
responder à acusação por escrito, no prazo de 10 (dez) dias. Havendo necessidade, expeça-se carta
precatória. Na resposta a denunciada poderá arguir preliminares e alegar tudo o que interesse à sua
defesa, oferecer documentos e justificações, especificar as provas pretendidas e arrolar testemunhas,
qualificando-as e requerendo sua intimação, quando necessário. Em caso de exceção, será processada
em apartado, nos termos dos arts. 95 a 112 do CPP. Deverá constar no MANDADO, que a partir da
CITAÇÃO, a ré estará obrigada a comunicar qualquer mudança de endereço, para fins de INTIMAÇÃO e
comunicação Oficial, sob pena de decretação de sua revelia (CPP art. 367). Não apresentada a resposta
no prazo legal, ou se a denunciada citada não constituir defensor, fica desde já nomeada pelo juiz a
defensora pública vinculada à Vara, que será intimada para oferecê-la, concedendo-lhe vista dos autos por
10 (dez) dias. Após o oferecimento de resposta pelo Defensor do réu e do cumprimento das diligências
necessárias dos itens acima, voltem os autos conclusos para análise de eventual absolvição sumária, nos
termos do artigo 397 do CPP e demais fins de direito. Belém, 12 de março de 2019. Sérgio Augusto
Andrade Lima Juiz de Direito PROCESSO: 00220387320188140401 PROCESSO ANTIGO: ----
MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTUÁRIO(A): SERGIO AUGUSTO ANDRADE DE LIMA Ação:
Ação Penal - Procedimento Ordinário em: 12/03/2019 VITIMA:I. N. M. DENUNCIADO:JEFFERSON
UILTON FIGUEIREDO BRAGA Representante(s): OAB 101010 - DEFENSORIA PUBLICA DO ESTADO
DO PARA (DEFENSOR) . DELIBERAÇÃO EM AUDIÊNCIA: Defiro o requerido pelo MP quanto à
insistência na oitiva de suas vítimas faltosas. Remarco a audiência de instrução e julgamento para o dia
21.03.2019 às 10h00. Requisitem-se as vítimas faltosas, bem como o acusado. Cientes o Ministério
Público e a Defesa. E nada mais havendo, dou este termo como encerrado e conforme vai devidamente
assinado por todos os presentes. Eu, ____, Analista Judiciário, o digitei e subscrevi em 12.03.2019.
PROCESSO: 00249322220188140401 PROCESSO ANTIGO: ----
MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTUÁRIO(A): SERGIO AUGUSTO ANDRADE DE LIMA Ação:
Ação Penal - Procedimento Ordinário em: 12/03/2019 VITIMA:C. A. O. T. DENUNCIADO:ELIAS LISBOA
Representante(s): OAB 101010 - DEFENSORIA PUBLICA DO ESTADO DO PARA (DEFENSOR)
DENUNCIADO:MAICON SOUZA DE CARVALHO Representante(s): OAB 101010 - DEFENSORIA
PUBLICA DO ESTADO DO PARA (DEFENSOR) . R . Hoje Da analise dos presentes autos constato que
os denunciados se encontram custodiados preventivamente desde 30.10.2018, por força de decisão
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TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 6617/2019 - Quinta-feira, 14 de Março de 2019
RESENHA: 12/03/2019 A 12/03/2019 - SECRETARIA DA 12ª VARA CRIMINAL DE BELEM - VARA: 12ª
VARA CRIMINAL DE BELEM PROCESSO: 00000240520178140701 PROCESSO ANTIGO: ----
MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTUÁRIO(A): KARINA FLÁVIA MENDONÇA REIS Ação: Ação
Penal - Procedimento Ordinário em: 12/03/2019 AUTOR DO FATO:LIDER COMERCIO E INDUSTRIA
LTDA Representante(s): OAB 9296 - ISIS KRISHINA REZENDE SADECK (ADVOGADO)
DENUNCIADO:OSMAR CORREA RODRIGUES Representante(s): OAB 9296 - ISIS KRISHINA
REZENDE SADECK (ADVOGADO) DENUNCIADO:OSCAR CORREA RODRIGUES Representante(s):
OAB 9296 - ISIS KRISHINA REZENDE SADECK (ADVOGADO) DENUNCIADO:JOAO CORREA
RODRIGUES Representante(s): OAB 9296 - ISIS KRISHINA REZENDE SADECK (ADVOGADO)
DENUNCIADO:JOSE CORREA RODRIGUES Representante(s): OAB 9296 - ISIS KRISHINA REZENDE
SADECK (ADVOGADO) DENUNCIADO:FABIO SENA RODRIGUES Representante(s): OAB 9296 - ISIS
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TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 6617/2019 - Quinta-feira, 14 de Março de 2019
RESENHA: 12/03/2019 A 12/03/2019 - SECRETARIA DA 12ª VARA CRIMINAL DE BELEM - VARA: 12ª
VARA CRIMINAL DE BELEM PROCESSO: 00000240520178140701 PROCESSO ANTIGO: ----
MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTUÁRIO(A): KARINA FLÁVIA MENDONÇA REIS Ação: Ação
Penal - Procedimento Ordinário em: 12/03/2019 AUTOR DO FATO:LIDER COMERCIO E INDUSTRIA
LTDA Representante(s): OAB 9296 - ISIS KRISHINA REZENDE SADECK (ADVOGADO)
DENUNCIADO:OSMAR CORREA RODRIGUES Representante(s): OAB 9296 - ISIS KRISHINA
REZENDE SADECK (ADVOGADO) DENUNCIADO:OSCAR CORREA RODRIGUES Representante(s):
OAB 9296 - ISIS KRISHINA REZENDE SADECK (ADVOGADO) DENUNCIADO:JOAO CORREA
RODRIGUES Representante(s): OAB 9296 - ISIS KRISHINA REZENDE SADECK (ADVOGADO)
DENUNCIADO:JOSE CORREA RODRIGUES Representante(s): OAB 9296 - ISIS KRISHINA REZENDE
SADECK (ADVOGADO) DENUNCIADO:FABIO SENA RODRIGUES Representante(s): OAB 9296 - ISIS
KRISHINA REZENDE SADECK (ADVOGADO) VITIMA:Y. A. S. A. Representante(s): OAB 6803 - ELISIO
AUGUSTO VELLOSO BASTOS (ADVOGADO) OAB 6801 - JEAN CARLOS DIAS (ADVOGADO) OAB
20237 - PAMELA FALCAO CONCEICAO (ASSISTENTE DE ACUSAÇÃO ) OAB 26487 - ANA CAROLINA
MENDES DE ALBUQUERQUE (ADVOGADO) . De ordem do Exmo. Sr. Dr. Sérgio Augusto Andrade Lima,
Juiz de Direito titular da 12ª VP da Capital, tendo em vista o teor da certidão à fl. 96, faço remessa dos
presentes autos ao douto Representante do Ministério Público para exame e parecer, no prazo de 10 (dez)
dias, conforme despacho a fl. 94. Belém, 12/03/2019. Karina Reis. Analista Judiciário da 12ª Vara Penal.
PROCESSO: 00220387320188140401 PROCESSO ANTIGO: ----
MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTUÁRIO(A): SERGIO AUGUSTO ANDRADE DE LIMA Ação:
Ação Penal - Procedimento Ordinário em: 12/03/2019 VITIMA:I. N. M. DENUNCIADO:JEFFERSON
UILTON FIGUEIREDO BRAGA Representante(s): OAB 101010 - DEFENSORIA PUBLICA DO ESTADO
DO PARA (DEFENSOR) . DELIBERAÇÃO EM AUDIÊNCIA: Defiro o requerido pelo MP quanto à
insistência na oitiva de suas vítimas faltosas. Remarco a audiência de instrução e julgamento para o dia
21.03.2019 às 10h00. Requisitem-se as vítimas faltosas, bem como o acusado. Cientes o Ministério
Público e a Defesa. E nada mais havendo, dou este termo como encerrado e conforme vai devidamente
assinado por todos os presentes. Eu, ____, Analista Judiciário, o digitei e subscrevi em 12.03.2019.
PROCESSO: 00249322220188140401 PROCESSO ANTIGO: ----
MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTUÁRIO(A): SERGIO AUGUSTO ANDRADE DE LIMA Ação:
Ação Penal - Procedimento Ordinário em: 12/03/2019 VITIMA:C. A. O. T. DENUNCIADO:ELIAS LISBOA
Representante(s): OAB 101010 - DEFENSORIA PUBLICA DO ESTADO DO PARA (DEFENSOR)
DENUNCIADO:MAICON SOUZA DE CARVALHO Representante(s): OAB 101010 - DEFENSORIA
PUBLICA DO ESTADO DO PARA (DEFENSOR) . R . Hoje Da analise dos presentes autos constato que
os denunciados se encontram custodiados preventivamente desde 30.10.2018, por força de decisão
proferida em audiência de custódia. O encerramento da instrução se encontra pendente à vista de
cumprimento de carta precatória para oitiva do ofendido e de uma testemunha, seguido do interrogatório
dos acusados neste Juízo. O art. 400 do CPP, preceitua a desnecessidade de observância à ordem de
inquirição quando se tratar de testemunhas ouvidas por carta precatória, permitindo que o magistrado
designe e realize a audiência de instrução e julgamento, com o interrogatório do réu, ainda que expeça a
precatória. Nesse sentido é a jurisprudência em vigor. "NÃO CONFIGURAÇÃO. EXPEDIÇÃO DE CARTA
PRECATÓRIA QUE NÃO SUSPENDE O TRÂMITE PROCESSUAL. PROVAS PARA A CONDENAÇÃO.
SÚMULA N. 7/STJ. RECURSO IMPROVIDO. 1. O acórdão recorrido registrou à e-STJ fl. 742 que as
CNH's foram devidamente periciadas, ocasião em que não se constatou nenhuma falsificação grosseira.
Salientou, também, que "na primeira oportunidade em que a defesa teve de falar nos nos autos, ou seja,
na audiência do dia 03/04/2013, a mesma não se manifestou sobre a questão, restando preclusa a
oportunidade de questionar eventual nulidade". O fundamento da preclusão não foi impugnado no recurso
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especial, o que atrai o óbice do Enunciado n. 283 da Súmula do STF. 2. Ademais, o Processo Penal é
regido pelo princípio do pas de nullité sans grief e, por consectário, o reconhecimento de nulidade exige a
demonstração do prejuízo, o que não ocorreu na hipótese. 3. "Conquanto recomendável que o
interrogatório seja o último ato da instrução, é possível a realização do ato quando pendente de
cumprimento carta precatória expedida para oitiva de testemunhas e vítima, conforme previsão expressa
do art. 222, § 1º, do CPP, ao dispor que a expedição de carta precatória não suspende a instrução
criminal" (ut, HC 441.533/SP, Rel. Ministro FELIX FISCHER, Quinta Turma, DJe 27/08/2018) 4. A
alegação de inexistência de provas para a condenação demanda o revolvimento do conteúdo fático-
probatório dos autos, providência inadmissível na via do recurso especial. Incidência do enunciado n. 7 da
Súmula desta Corte. 5. Agravo regimental improvido". De modo que em respeito ao princípio da celeridade
processual, designo audiência de instrução e julgamento para o dia 19/03/2019, às 10:00 horas, para
qualificação e interrogatório dos denunciados que devem ser requisitados. Ciente o Ministério Público e a
defesa. Belém, 12 de março de 2019. Sérgio Augusto Andrade Lima Juiz de Direito PROCESSO:
00281834820188140401 PROCESSO ANTIGO: ---- MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTUÁRIO(A):
SERGIO AUGUSTO ANDRADE DE LIMA Ação: Procedimento Especial da Lei Antitóxicos em: 12/03/2019
DENUNCIADO:DANIEL PATRICK MARQUES CARNEIRO Representante(s): OAB oabpa - DEFENSORIA
PUBLICA DO ESTADO DO PARA (DEFENSOR) DENUNCIADO:ANDERSON FELIPE DA SILVA RAMOS
Representante(s): OAB 21496 - DIEGO OLIVEIRA RODRIGUES (ADVOGADO) VITIMA:O. E. .
DELIBERAÇÃO EM AUDIÊNCIA: Defiro o requerido pelo MP quanto à insistência na oitiva de suas
testemunhas faltosas. Remarco a audiência de instrução e julgamento para o dia 19.03.2019 às 11h00.
Intimem-se e/ou requisitem-se as testemunhas faltosas, bem como o acusado preso. Cientes os
presentes. E nada mais havendo, dou este termo como encerrado e conforme vai devidamente assinado
por todos os presentes. Eu, ____, Analista Judiciário, o digitei e subscrevi em 12.03.2019. PROCESSO:
00292049320178140401 PROCESSO ANTIGO: ---- MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTUÁRIO(A):
SERGIO AUGUSTO ANDRADE DE LIMA Ação: Ação Penal - Procedimento Ordinário em: 12/03/2019
INDICIADO:ELAINE MIWRE GALDINO DAS CHAGAS Representante(s): OAB 11111 - DEFENSORIA
PUBLICA DO ESTADO DO PARA (DEFENSOR) VITIMA:O. E. . DELIBERAÇÃO EM AUDIÊNCIA: Defiro o
requerido pelas partes quanto à apresentação de Memoriais Finais por escrito, devendo ser observado o
prazo legal. Após, voltem os autos conclusos para sentença, juntamente com a certidão de antecedentes
atualizada do denunciado. E nada mais havendo, dou este termo como encerrado e conforme vai
devidamente assinado por todos os presentes. Eu, ____, Analista Judiciário, o digitei e subscrevi em
12.03.2019.
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TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 6617/2019 - Quinta-feira, 14 de Março de 2019
Processo Penal, DETERMINO o arquivamento destes autos de Inquérito Policial, com as cautelas legais.
Havendo armas apreendidas determino que seja encaminhada ao Comando do Exército, para que sejam
tomadas as providencias legais, conforme o art. 25 da lei 10.826/03. Tendo ocorrido a apreensão de
drogas determino a incineração, com fulcro no art. 50-A da lei 11.343/06 e no que se refere aos objetos,
intime-se o legítimo proprietário para as providências legais. P.R.I.C. Belém/PA, 11 de março de 2019
CLAUDIO HENRIQUE LOPES RENDEIRO Juiz de Direito Titular da 4ª Vara do Tribunal do Júri da Capital.
PROCESSO: 00037677920198140401 PROCESSO ANTIGO: ----
MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTUÁRIO(A): CLAUDIO HENRIQUE LOPES RENDEIRO Ação:
Inquérito Policial em: 13/03/2019 INDICIADO:EM APURACAO VITIMA:R. R. S. L. . Vistos, Trata-se de
Inquérito Policial instaurado com o objetivo de apurar crime doloso contra a vida. Ao receber os autos, o
douto Promotor de Justiça requereu diligências. É o sucinto relato. Decido. A resolução nº 17/2008
estabelece que é competente a Vara de inquéritos policiais para julgar todos os atos relativos a inquéritos
policiais, mencionando expressamente os pedidos de diligências formulados antes do recebimento da
denúncia. Logo, de acordo com os atos normativos de criação e organização da referida Vara, antes de
serem redistribuídos os autos, deve o Juízo da Vara de Inquéritos dar vista dos autos ao Ministério Público
a fim de que este tenha a oportunidade de solicitar diligências. O inquérito, apesar de relatado, não está
concluído, uma vez que as investigações não cessaram, só encerrando o inquérito quando o Promotor de
Justiça ficar satisfeito com o resultado, tornando viável o oferecimento de denúncia ou a promoção do
arquivamento do mesmo. Diante disso, já existe decisão do Tribunal de Justiça na súmula da edição nº
5434/2014, do dia 30 de janeiro de 2014 do Diário de Justiça TJ/PA, que "Perdura a competência da Vara
de Inquéritos Policiais da Capital para processar inquérito que, embora já tenha sido relatado, ainda
aguarda o cumprimento das diligências requeridas pelo órgão ministerial". Logo, é como TAMBÉM
entendo. Posto isto, determino a redistribuição dos autos para Vara de Inquéritos e Medidas Cautelares.
Cumpra-se. Belém/PA, 11 de março de 2019 CLAUDIO HENRIQUE LOPES RENDEIRO Juiz de Direito
Titular da 4ª Vara do Tribunal do Júri da Capital. PROCESSO: 00037824820198140401 PROCESSO
ANTIGO: ---- MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTUÁRIO(A): CLAUDIO HENRIQUE LOPES
RENDEIRO Ação: Inquérito Policial em: 13/03/2019 INDICIADO:EM APURACAO VITIMA:J. C. S. . Vistos,
Trata-se de Inquérito Policial instaurado com o objetivo de apurar crime doloso contra a vida. Ao receber
os autos, o douto Promotor de Justiça requereu diligências. É o sucinto relato. Decido. A resolução nº
17/2008 estabelece que é competente a Vara de inquéritos policiais para julgar todos os atos relativos a
inquéritos policiais, mencionando expressamente os pedidos de diligências formulados antes do
recebimento da denúncia. Logo, de acordo com os atos normativos de criação e organização da referida
Vara, antes de serem redistribuídos os autos, deve o Juízo da Vara de Inquéritos dar vista dos autos ao
Ministério Público a fim de que este tenha a oportunidade de solicitar diligências. O inquérito, apesar de
relatado, não está concluído, uma vez que as investigações não cessaram, só encerrando o inquérito
quando o Promotor de Justiça ficar satisfeito com o resultado, tornando viável o oferecimento de denúncia
ou a promoção do arquivamento do mesmo. Diante disso, já existe decisão do Tribunal de Justiça na
súmula da edição nº 5434/2014, do dia 30 de janeiro de 2014 do Diário de Justiça TJ/PA, que "Perdura a
competência da Vara de Inquéritos Policiais da Capital para processar inquérito que, embora já tenha sido
relatado, ainda aguarda o cumprimento das diligências requeridas pelo órgão ministerial". Logo, é como
TAMBÉM entendo. Posto isto, determino a redistribuição dos autos para Vara de Inquéritos e Medidas
Cautelares. Cumpra-se. Belém/PA, 11 de março de 2019 CLAUDIO HENRIQUE LOPES RENDEIRO Juiz
de Direito Titular da 4ª Vara do Tribunal do Júri da Capital. PROCESSO: 00040745520108140201
PROCESSO ANTIGO: ---- MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTUÁRIO(A): DEUZADETE
FERREIRA DA SILVA Ação: Ação Penal de Competência do Júri em: 13/03/2019 ACUSADO:PAULO
SERGIO FERREIRA CONCEICAO Representante(s): OAB 18307 - CARLOS FELIPE ALVES
GUIMARAES (ADVOGADO) VITIMA:J. M. F. C. . ATO ORDINATÓRIO Em vista das atribuições que me
são conferidas por lei, INTIMO o Senhor Advogado do acusado Paulo Sergio Ferreira Conceição, Drª.
CARLOS FELIPE ALVES GUIMARÃES, OAB/PA 18307, a comparecer perante este Juízo da 4ª Vara do
Tribunal do Júri de Belém, localizada no Fórum Criminal, Rua Tomázia Perdigão, n° 310, Cidade Velha, no
dia 29/04/2019, às 11h30min- a fim de participar da audiência de Instrução e julgamento, no Processo
00040745520108140201. Dado e passado nesta cidade de Belém, aos 13 de março de 2019. Eu,
Deuzadete Ferreira da Silva, Analista Judiciário, lavrei o presente ato ordinatório e o subscrevo.
Deuzadete Ferreira da Silva Analista Judiciário - Matrícula 22918-TJE (por força do art. 1º, § 1º, inciso IX,
do Provimento nº 006/2006-CJRMB, com as alterações estabelecidas no Provimento 08/2014)
PROCESSO: 00040986120198140401 PROCESSO ANTIGO: ----
MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTUÁRIO(A): CLAUDIO HENRIQUE LOPES RENDEIRO Ação:
Inquérito Policial em: 13/03/2019 INVESTIGADO:SEM INDICIAMENTO VITIMA:W. J. S. V. . Vistos, Trata-
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TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 6617/2019 - Quinta-feira, 14 de Março de 2019
se de Inquérito Policial instaurado com o objetivo de apurar crime doloso contra a vida. Ao receber os
autos, o douto Promotor de Justiça requereu diligências. É o sucinto relato. Decido. A resolução nº
17/2008 estabelece que é competente a Vara de inquéritos policiais para julgar todos os atos relativos a
inquéritos policiais, mencionando expressamente os pedidos de diligências formulados antes do
recebimento da denúncia. Logo, de acordo com os atos normativos de criação e organização da referida
Vara, antes de serem redistribuídos os autos, deve o Juízo da Vara de Inquéritos dar vista dos autos ao
Ministério Público a fim de que este tenha a oportunidade de solicitar diligências. O inquérito, apesar de
relatado, não está concluído, uma vez que as investigações não cessaram, só encerrando o inquérito
quando o Promotor de Justiça ficar satisfeito com o resultado, tornando viável o oferecimento de denúncia
ou a promoção do arquivamento do mesmo. Diante disso, já existe decisão do Tribunal de Justiça na
súmula da edição nº 5434/2014, do dia 30 de janeiro de 2014 do Diário de Justiça TJ/PA, que "Perdura a
competência da Vara de Inquéritos Policiais da Capital para processar inquérito que, embora já tenha sido
relatado, ainda aguarda o cumprimento das diligências requeridas pelo órgão ministerial". Logo, é como
TAMBÉM entendo. Posto isto, determino a redistribuição dos autos para Vara de Inquéritos e Medidas
Cautelares. Cumpra-se. Belém/PA, 11 de março de 2019 CLAUDIO HENRIQUE LOPES RENDEIRO Juiz
de Direito Titular da 4ª Vara do Tribunal do Júri da Capital. PROCESSO: 00041289620198140401
PROCESSO ANTIGO: ---- MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTUÁRIO(A): CLAUDIO HENRIQUE
LOPES RENDEIRO Ação: Inquérito Policial em: 13/03/2019 INDICIADO:JONES RAMOS DA COSTA
INDICIADO:VAGNER RENAN CARDOSO CARVALHO VITIMA:J. R. C. . Vistos, Trata-se de Inquérito
Policial instaurado com o objetivo de apurar crime doloso contra a vida. Ao receber os autos, o douto
Promotor de Justiça requereu diligências. É o sucinto relato. Decido. A resolução nº 17/2008 estabelece
que é competente a Vara de inquéritos policiais para julgar todos os atos relativos a inquéritos policiais,
mencionando expressamente os pedidos de diligências formulados antes do recebimento da denúncia.
Logo, de acordo com os atos normativos de criação e organização da referida Vara, antes de serem
redistribuídos os autos, deve o Juízo da Vara de Inquéritos dar vista dos autos ao Ministério Público a fim
de que este tenha a oportunidade de solicitar diligências. O inquérito, apesar de relatado, não está
concluído, uma vez que as investigações não cessaram, só encerrando o inquérito quando o Promotor de
Justiça ficar satisfeito com o resultado, tornando viável o oferecimento de denúncia ou a promoção do
arquivamento do mesmo. Diante disso, já existe decisão do Tribunal de Justiça na súmula da edição nº
5434/2014, do dia 30 de janeiro de 2014 do Diário de Justiça TJ/PA, que "Perdura a competência da Vara
de Inquéritos Policiais da Capital para processar inquérito que, embora já tenha sido relatado, ainda
aguarda o cumprimento das diligências requeridas pelo órgão ministerial". Logo, é como TAMBÉM
entendo. Posto isto, determino a redistribuição dos autos para Vara de Inquéritos e Medidas Cautelares.
Cumpra-se. Belém/PA, 11 de março de 2019 CLAUDIO HENRIQUE LOPES RENDEIRO Juiz de Direito
Titular da 4ª Vara do Tribunal do Júri da Capital. PROCESSO: 00041711320088140201 PROCESSO
ANTIGO: 200820015623 MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTUÁRIO(A): CLAUDIO HENRIQUE
LOPES RENDEIRO Ação: Ação Penal de Competência do Júri em: 13/03/2019 VITIMA:J. G. N. C.
ACUSADO:RENATO BARBOSA DE ASSIS. EDITAL DE CITAÇÃO O Exmo. Sr, CLAUDIO HENRIQUE
LPES RENDEIRO, Juiz de Direito da 4ª Vara do Tribunal do Júri da Comarca de Belém, faz saber aos que
este lerem ou dele tomarem conhecimento que, pelo representante do Ministério Público do Estado do
Pará, foi denunciado RENATO BARBOSA DE ASSIS, brasileiro, paraense, solteiro, filho de Raimundo
Nonato de Assis e Simone Barbosa de Assis, estando em lugar incerto e não sabido, e, como não foi
encontrado para ser citado pessoalmente, expede-se o presente EDITAL DE CITAÇÃO, com prazo de 15
(quinze) dias, que correrá a partir da data de publicação, em conformidade ao art. 361 e ss. do Código de
Processo Penal, para o referido réu responda à acusação, por escrito, no prazo de 10 (dez) dias, conforme
dispõe o art. 406 do mesmo diploma legal (sendo que o prazo para apresentação de resposta correrá após
o término do prazo de quinze dias fixado neste edital), podendo arguir preliminares e alegar tudo o que
interesse à sua defesa, oferecer documentos e justificações, especificar as provas pretendidas e arrolar
testemunhas, qualificando-as e requerendo sua intimação, quando necessário, referente ao processo n°
0004171-13.2008.814.0201, em que a denúncia foi recebida e determinada a citação do acusado, sendo
que, em caso da não apresentação de resposta no prazo legal, ou se, citado por edital, não comparecer,
nem constituir advogado, ficarão suspensos o processo e o curso do prazo prescricional, podendo o juiz
determinar a produção antecipada das provas consideradas urgentes e, se for o caso, decretar prisão
preventiva, conforme dispõe o art. 366 do Código de Processo Penal. Eu, Denis Marcelo Vilhena Rabelo,
Diretor de Secretaria da 4ª Vara do Júri da Capital, digitei. Fórum Criminal de Belém, 13 de março de
2019. CLAUDIO HENRIQUE LOPES RENDEIRO Juiz de Direito da 4ª Vara do Tribunal do Júri de Belém
PROCESSO: 00044675520198140401 PROCESSO ANTIGO: ----
MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTUÁRIO(A): CLAUDIO HENRIQUE LOPES RENDEIRO Ação:
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TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 6617/2019 - Quinta-feira, 14 de Março de 2019
materialidade do fato, sendo estes indispensáveis a propositura da ação penal. É o breve relatório. Passo
a decidir. As diligências feitas pela Polícia Judiciária, ainda que pese a boa vontade e o empenho da
autoridade policial, não conseguiram chegar a um resultado satisfatório que oferecesse a prova da
materialidade do fato e indícios da autoria do delito. Tourinho Filho (Prática de Processo Penal, p.78)
ensina que: "Recebendo os autos de inquérito, pode, como vimos, o Promotor de Justiça requerer o seu
arquivamento". E assim procede quando a) o fato é atípico; b) a autoria é desconhecida; c) não há prova
razoável do fato ou de sua autoria. No presente caso, o Ilustre Representante do Ministério Público requer
o arquivamento dos autos de inquérito policial por não conseguir, mesmo após exaustiva investigação,
lograr êxito em identificar os requisitos mínimos necessários para oferecimento da denúncia. Portanto, não
havendo outra solução senão acompanhar o entendimento ministerial para determinar o arquivamento do
presente procedimento investigatório. Posto isto, nos termos do art. 18, do Código de Processo Penal,
DETERMINO o arquivamento destes autos de Inquérito Policial, com as cautelas legais. Havendo armas
apreendidas determino que seja encaminhada ao Comando do Exército, para que sejam tomadas as
providencias legais, conforme o art. 25 da lei 10.826/03. Tendo ocorrido a apreensão de drogas determino
a incineração, com fulcro no art. 50-A da lei 11.343/06 e no que se refere aos objetos, intime-se o legítimo
proprietário para as providências legais. P.R.I.C. Belém/PA, 11 de março de 2019 CLAUDIO HENRIQUE
LOPES RENDEIRO Juiz de Direito Titular da 4ª Vara do Tribunal do Júri da Capital. PROCESSO:
00059763020098140201 PROCESSO ANTIGO: 200920020225
MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTUÁRIO(A): CLAUDIO HENRIQUE LOPES RENDEIRO Ação:
Ação Penal de Competência do Júri em: 13/03/2019 NAO INFORMADO:CIAL CARLOS IVAN PINHEIRO
DOS SANTOS - DPC VITIMA:A. G. A. ACUSADO:VANDERLEY CARVALHO SANTOS. EDITAL DE
CITAÇÃO O Exmo. Sr, CLAUDIO HENRIQUE LPES RENDEIRO, Juiz de Direito da 4ª Vara do Tribunal do
Júri da Comarca de Belém, faz saber aos que este lerem ou dele tomarem conhecimento que, pelo
representante do Ministério Público do Estado do Pará, foi denunciado VANDERLEY CARVALHO
SANTOS, brasileiro, filho de Terezinha Carvalho Santos e Narcizo Ferreira dos Santos, estando em lugar
incerto e não sabido, e, como não foi encontrado para ser citado pessoalmente, expede-se o presente
EDITAL DE CITAÇÃO, com prazo de 15 (quinze) dias, que correrá a partir da data de publicação, em
conformidade ao art. 361 e ss. do Código de Processo Penal, para o referido réu responda à acusação,
por escrito, no prazo de 10 (dez) dias, conforme dispõe o art. 406 do mesmo diploma legal (sendo que o
prazo para apresentação de resposta correrá após o término do prazo de quinze dias fixado neste edital),
podendo arguir preliminares e alegar tudo o que interesse à sua defesa, oferecer documentos e
justificações, especificar as provas pretendidas e arrolar testemunhas, qualificando-as e requerendo sua
intimação, quando necessário, referente ao processo n° 0005976-30.2009.814.0201, em que a denúncia
foi recebida e determinada a citação do acusado, sendo que, em caso da não apresentação de resposta
no prazo legal, ou se, citado por edital, não comparecer, nem constituir advogado, ficarão suspensos o
processo e o curso do prazo prescricional, podendo o juiz determinar a produção antecipada das provas
consideradas urgentes e, se for o caso, decretar prisão preventiva, conforme dispõe o art. 366 do Código
de Processo Penal. Eu, Denis Marcelo Vilhena Rabelo, Diretor de Secretaria da 4ª Vara do Júri da Capital,
digitei. Fórum Criminal de Belém, 13 de março de 2019. CLAUDIO HENRIQUE LOPES RENDEIRO Juiz
de Direito da 4ª Vara do Tribunal do Júri de Belém PROCESSO: 00079096320188140401 PROCESSO
ANTIGO: ---- MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTUÁRIO(A): CLAUDIO HENRIQUE LOPES
RENDEIRO Ação: Inquérito Policial em: 13/03/2019 INDICIADO:EM APURACAO VITIMA:J. B. N. F. .
SENTENÇA O ilustre representante do Ministério Público desta Comarca requereu a este Juízo o
arquivamento dos presentes autos de Inquérito Policial por entender que não há indícios de autoria e
materialidade do fato, sendo estes indispensáveis a propositura da ação penal. É o breve relatório. Passo
a decidir. As diligências feitas pela Polícia Judiciária, ainda que pese a boa vontade e o empenho da
autoridade policial, não conseguiram chegar a um resultado satisfatório que oferecesse a prova da
materialidade do fato e indícios da autoria do delito. Tourinho Filho (Prática de Processo Penal, p.78)
ensina que: "Recebendo os autos de inquérito, pode, como vimos, o Promotor de Justiça requerer o seu
arquivamento". E assim procede quando a) o fato é atípico; b) a autoria é desconhecida; c) não há prova
razoável do fato ou de sua autoria. No presente caso, o Ilustre Representante do Ministério Público requer
o arquivamento dos autos de inquérito policial por não conseguir, mesmo após exaustiva investigação,
lograr êxito em identificar os requisitos mínimos necessários para oferecimento da denúncia. Portanto, não
havendo outra solução senão acompanhar o entendimento ministerial para determinar o arquivamento do
presente procedimento investigatório. Posto isto, nos termos do art. 18, do Código de Processo Penal,
DETERMINO o arquivamento destes autos de Inquérito Policial, com as cautelas legais. Havendo armas
apreendidas determino que seja encaminhada ao Comando do Exército, para que sejam tomadas as
providencias legais, conforme o art. 25 da lei 10.826/03. Tendo ocorrido a apreensão de drogas determino
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a incineração, com fulcro no art. 50-A da lei 11.343/06 e no que se refere aos objetos, intime-se o legítimo
proprietário para as providências legais. P.R.I.C. Belém/PA, 11 de março de 2019 CLAUDIO HENRIQUE
LOPES RENDEIRO Juiz de Direito Titular da 4ª Vara do Tribunal do Júri da Capital. PROCESSO:
00085715020158140201 PROCESSO ANTIGO: ---- MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTUÁRIO(A):
CLAUDIO HENRIQUE LOPES RENDEIRO Ação: Inquérito Policial em: 13/03/2019 VITIMA:R. C. N. J.
INDICIADO:APURACAO. Vistos, Trata-se de Inquérito Policial instaurado com o objetivo de apurar crime
doloso contra a vida. Ao receber os autos, o douto Promotor de Justiça requereu diligências. É o sucinto
relato. Decido. A resolução nº 17/2008 estabelece que é competente a Vara de inquéritos policiais para
julgar todos os atos relativos a inquéritos policiais, mencionando expressamente os pedidos de diligências
formulados antes do recebimento da denúncia. Logo, de acordo com os atos normativos de criação e
organização da referida Vara, antes de serem redistribuídos os autos, deve o Juízo da Vara de Inquéritos
dar vista dos autos ao Ministério Público a fim de que este tenha a oportunidade de solicitar diligências. O
inquérito, apesar de relatado, não está concluído, uma vez que as investigações não cessaram, só
encerrando o inquérito quando o Promotor de Justiça ficar satisfeito com o resultado, tornando viável o
oferecimento de denúncia ou a promoção do arquivamento do mesmo. Diante disso, já existe decisão do
Tribunal de Justiça na súmula da edição nº 5434/2014, do dia 30 de janeiro de 2014 do Diário de Justiça
TJ/PA, que "Perdura a competência da Vara de Inquéritos Policiais da Capital para processar inquérito
que, embora já tenha sido relatado, ainda aguarda o cumprimento das diligências requeridas pelo órgão
ministerial". Logo, é como TAMBÉM entendo. Posto isto, determino a redistribuição dos autos para Vara
de Inquéritos e Medidas Cautelares. Cumpra-se. Belém/PA, 11 de março de 2019 CLAUDIO HENRIQUE
LOPES RENDEIRO Juiz de Direito Titular da 4ª Vara do Tribunal do Júri da Capital. PROCESSO:
00103960620188140401 PROCESSO ANTIGO: ---- MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTUÁRIO(A):
CLAUDIO HENRIQUE LOPES RENDEIRO Ação: Inquérito Policial em: 13/03/2019 INVESTIGADO:EM
APURACAO VITIMA:R. C. N. F. . SENTENÇA O ilustre representante do Ministério Público desta Comarca
requereu a este Juízo o arquivamento dos presentes autos de Inquérito Policial por entender que não há
indícios de autoria e materialidade do fato, sendo estes indispensáveis a propositura da ação penal. É o
breve relatório. Passo a decidir. As diligências feitas pela Polícia Judiciária, ainda que pese a boa vontade
e o empenho da autoridade policial, não conseguiram chegar a um resultado satisfatório que oferecesse a
prova da materialidade do fato e indícios da autoria do delito. Tourinho Filho (Prática de Processo Penal,
p.78) ensina que: "Recebendo os autos de inquérito, pode, como vimos, o Promotor de Justiça requerer o
seu arquivamento". E assim procede quando a) o fato é atípico; b) a autoria é desconhecida; c) não há
prova razoável do fato ou de sua autoria. No presente caso, o Ilustre Representante do Ministério Público
requer o arquivamento dos autos de inquérito policial por não conseguir, mesmo após exaustiva
investigação, lograr êxito em identificar os requisitos mínimos necessários para oferecimento da denúncia.
Portanto, não havendo outra solução senão acompanhar o entendimento ministerial para determinar o
arquivamento do presente procedimento investigatório. Posto isto, nos termos do art. 18, do Código de
Processo Penal, DETERMINO o arquivamento destes autos de Inquérito Policial, com as cautelas legais.
Havendo armas apreendidas determino que seja encaminhada ao Comando do Exército, para que sejam
tomadas as providencias legais, conforme o art. 25 da lei 10.826/03. Tendo ocorrido a apreensão de
drogas determino a incineração, com fulcro no art. 50-A da lei 11.343/06 e no que se refere aos objetos,
intime-se o legítimo proprietário para as providências legais. P.R.I.C. Belém/PA, 11 de março de 2019
CLAUDIO HENRIQUE LOPES RENDEIRO Juiz de Direito Titular da 4ª Vara do Tribunal do Júri da Capital.
PROCESSO: 00118346720188140401 PROCESSO ANTIGO: ----
MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTUÁRIO(A): CLAUDIO HENRIQUE LOPES RENDEIRO Ação:
Inquérito Policial em: 13/03/2019 INDICIADO:EM APURACAO VITIMA:T. M. C. . SENTENÇA O ilustre
representante do Ministério Público desta Comarca requereu a este Juízo o arquivamento dos presentes
autos de Inquérito Policial por entender que não há indícios de autoria e materialidade do fato, sendo estes
indispensáveis a propositura da ação penal. É o breve relatório. Passo a decidir. As diligências feitas pela
Polícia Judiciária, ainda que pese a boa vontade e o empenho da autoridade policial, não conseguiram
chegar a um resultado satisfatório que oferecesse a prova da materialidade do fato e indícios da autoria do
delito. Tourinho Filho (Prática de Processo Penal, p.78) ensina que: "Recebendo os autos de inquérito,
pode, como vimos, o Promotor de Justiça requerer o seu arquivamento". E assim procede quando a) o fato
é atípico; b) a autoria é desconhecida; c) não há prova razoável do fato ou de sua autoria. No presente
caso, o Ilustre Representante do Ministério Público requer o arquivamento dos autos de inquérito policial
por não conseguir, mesmo após exaustiva investigação, lograr êxito em identificar os requisitos mínimos
necessários para oferecimento da denúncia. Portanto, não havendo outra solução senão acompanhar o
entendimento ministerial para determinar o arquivamento do presente procedimento investigatório. Posto
isto, nos termos do art. 18, do Código de Processo Penal, DETERMINO o arquivamento destes autos de
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Inquérito Policial, com as cautelas legais. Havendo armas apreendidas determino que seja encaminhada
ao Comando do Exército, para que sejam tomadas as providencias legais, conforme o art. 25 da lei
10.826/03. Tendo ocorrido a apreensão de drogas determino a incineração, com fulcro no art. 50-A da lei
11.343/06 e no que se refere aos objetos, intime-se o legítimo proprietário para as providências legais.
P.R.I.C. Belém/PA, 11 de março de 2019 CLAUDIO HENRIQUE LOPES RENDEIRO Juiz de Direito Titular
da 4ª Vara do Tribunal do Júri da Capital. PROCESSO: 00136898120188140401 PROCESSO ANTIGO: --
-- MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTUÁRIO(A): CLAUDIO HENRIQUE LOPES RENDEIRO Ação:
Inquérito Policial em: 13/03/2019 INVESTIGADO:EM APURACAO VITIMA:D. D. T. M. . SENTENÇA O
ilustre representante do Ministério Público desta Comarca requereu a este Juízo o arquivamento dos
presentes autos de Inquérito Policial por entender que não há indícios de autoria e materialidade do fato,
sendo estes indispensáveis a propositura da ação penal. É o breve relatório. Passo a decidir. As
diligências feitas pela Polícia Judiciária, ainda que pese a boa vontade e o empenho da autoridade policial,
não conseguiram chegar a um resultado satisfatório que oferecesse a prova da materialidade do fato e
indícios da autoria do delito. Tourinho Filho (Prática de Processo Penal, p.78) ensina que: "Recebendo os
autos de inquérito, pode, como vimos, o Promotor de Justiça requerer o seu arquivamento". E assim
procede quando a) o fato é atípico; b) a autoria é desconhecida; c) não há prova razoável do fato ou de
sua autoria. No presente caso, o Ilustre Representante do Ministério Público requer o arquivamento dos
autos de inquérito policial por não conseguir, mesmo após exaustiva investigação, lograr êxito em
identificar os requisitos mínimos necessários para oferecimento da denúncia. Portanto, não havendo outra
solução senão acompanhar o entendimento ministerial para determinar o arquivamento do presente
procedimento investigatório. Posto isto, nos termos do art. 18, do Código de Processo Penal, DETERMINO
o arquivamento destes autos de Inquérito Policial, com as cautelas legais. Havendo armas apreendidas
determino que seja encaminhada ao Comando do Exército, para que sejam tomadas as providencias
legais, conforme o art. 25 da lei 10.826/03. Tendo ocorrido a apreensão de drogas determino a
incineração, com fulcro no art. 50-A da lei 11.343/06 e no que se refere aos objetos, intime-se o legítimo
proprietário para as providências legais. P.R.I.C. Belém/PA, 11 de março de 2019 CLAUDIO HENRIQUE
LOPES RENDEIRO Juiz de Direito Titular da 4ª Vara do Tribunal do Júri da Capital. PROCESSO:
00255301020178140401 PROCESSO ANTIGO: ---- MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTUÁRIO(A):
CLAUDIO HENRIQUE LOPES RENDEIRO Ação: Inquérito Policial em: 13/03/2019 INDICIADO:EM
APURACAO VITIMA:W. S. F. . Vistos, Trata-se de Inquérito Policial instaurado com o objetivo de apurar
crime doloso contra a vida. Ao receber os autos, o douto Promotor de Justiça requereu diligências. É o
sucinto relato. Decido. A resolução nº 17/2008 estabelece que é competente a Vara de inquéritos policiais
para julgar todos os atos relativos a inquéritos policiais, mencionando expressamente os pedidos de
diligências formulados antes do recebimento da denúncia. Logo, de acordo com os atos normativos de
criação e organização da referida Vara, antes de serem redistribuídos os autos, deve o Juízo da Vara de
Inquéritos dar vista dos autos ao Ministério Público a fim de que este tenha a oportunidade de solicitar
diligências. O inquérito, apesar de relatado, não está concluído, uma vez que as investigações não
cessaram, só encerrando o inquérito quando o Promotor de Justiça ficar satisfeito com o resultado,
tornando viável o oferecimento de denúncia ou a promoção do arquivamento do mesmo. Diante disso, já
existe decisão do Tribunal de Justiça na súmula da edição nº 5434/2014, do dia 30 de janeiro de 2014 do
Diário de Justiça TJ/PA, que "Perdura a competência da Vara de Inquéritos Policiais da Capital para
processar inquérito que, embora já tenha sido relatado, ainda aguarda o cumprimento das diligências
requeridas pelo órgão ministerial". Logo, é como TAMBÉM entendo. Posto isto, determino a redistribuição
dos autos para Vara de Inquéritos e Medidas Cautelares. Cumpra-se. Belém/PA, 11 de março de 2019
CLAUDIO HENRIQUE LOPES RENDEIRO Juiz de Direito Titular da 4ª Vara do Tribunal do Júri da Capital.
PROCESSO: 00265893320178140401 PROCESSO ANTIGO: ----
MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTUÁRIO(A): CLAUDIO HENRIQUE LOPES RENDEIRO Ação:
Ação Penal de Competência do Júri em: 13/03/2019 DENUNCIADO:JEFFERSON FARIAS DOS SANTOS
VITIMA:J. F. O. J. DENUNCIADO:DANIEL LUIZ LOPES DE FREITAS. EDITAL DE CITAÇÃO O Exmo. Sr,
CLAUDIO HENRIQUE LPES RENDEIRO, Juiz de Direito da 4ª Vara do Tribunal do Júri da Comarca de
Belém, faz saber aos que este lerem ou dele tomarem conhecimento que, pelo representante do Ministério
Público do Estado do Pará, foi denunciado DANIEL LUIZ LOPES DE FREITAS, brasileiro, filho de Nilsa
Melo Lopes e Luiz Carlos Correa Freitas, estando em lugar incerto e não sabido, e, como não foi
encontrado para ser citado pessoalmente, expede-se o presente EDITAL DE CITAÇÃO, com prazo de 15
(quinze) dias, que correrá a partir da data de publicação, em conformidade ao art. 361 e ss. do Código de
Processo Penal, para o referido réu responda à acusação, por escrito, no prazo de 10 (dez) dias, conforme
dispõe o art. 406 do mesmo diploma legal (sendo que o prazo para apresentação de resposta correrá após
o término do prazo de quinze dias fixado neste edital), podendo arguir preliminares e alegar tudo o que
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TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 6617/2019 - Quinta-feira, 14 de Março de 2019
interesse à sua defesa, oferecer documentos e justificações, especificar as provas pretendidas e arrolar
testemunhas, qualificando-as e requerendo sua intimação, quando necessário, referente ao processo n°
0026589-33.2017.814.0401, em que a denúncia foi recebida e determinada a citação do acusado, sendo
que, em caso da não apresentação de resposta no prazo legal, ou se, citado por edital, não comparecer,
nem constituir advogado, ficarão suspensos o processo e o curso do prazo prescricional, podendo o juiz
determinar a produção antecipada das provas consideradas urgentes e, se for o caso, decretar prisão
preventiva, conforme dispõe o art. 366 do Código de Processo Penal. Eu, Denis Marcelo Vilhena Rabelo,
Diretor de Secretaria da 4ª Vara do Júri da Capital, digitei. Fórum Criminal de Belém, 13 de março de
2019. CLAUDIO HENRIQUE LOPES RENDEIRO Juiz de Direito da 4ª Vara do Tribunal do Júri de Belém
PROCESSO: 00315387120158140401 PROCESSO ANTIGO: ----
MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTUÁRIO(A): DENIS MARCELO VILHENA RABELO Ação: Ação
Penal de Competência do Júri em: 13/03/2019 AUTORIDADE POLICIAL:TOBIAS FERREIRA
RODRIGUESDPC ACUSADO:SHEYLA PINHEIRO DE LEAO Representante(s): OAB 18974 -
HILDEBERG RUBENSON DE LIMA BARBOSA JUNIOR (ADVOGADO) VITIMA:W. N. L. . ATO
ORDINATÓRIO Processo: 0031538-71.2015.8.14.0401 Em cumprimento a determinação do MM. Juiz de
Direito, com amparo no artigo 370, §1º do CPP, INTIMO o(s) advogado(s) constituído(s) Bel(s)
HILDEBERG RUBENSON DE LIMA BARBOSA JUNIOR, OAB/PA nº 18974, advogado da acusada
SHEYLA PINHEIRO DE LEÃO, para que apresente os memoriais escritos no prazo de 5 (cinco) dias
Belém(PA), 13 de março de 2019. DENIS MARCELO VILHENA RABELO Diretor de Secretaria da 4ª Vara
do Tribunal do Júri da Capital Art. 1º, § 1º, IX do Provimento no 06/2006-CRJMB, de 10/10/2006
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TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 6617/2019 - Quinta-feira, 14 de Março de 2019
RESENHA: 13/03/2019 A 13/03/2019 - SECRETARIA DA 13ª VARA CRIMINAL DE BELEM - VARA: 13ª
VARA CRIMINAL DE BELEM PROCESSO: 00043032720188140401 PROCESSO ANTIGO: ----
MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTUÁRIO(A): AUGUSTO CESAR DA LUZ CAVALCANTE Ação:
Ação Penal - Procedimento Ordinário em: 13/03/2019 DENUNCIADO:SILVANA DE FATIMA SANTOS
Representante(s): OAB 7216 - CARLOS EDUARDO SILVA E SOUZA (ADVOGADO)
DENUNCIADO:DARCI TREVISAN Representante(s): OAB 24221 - ROMULO ACACIO DE ARAUJO
JATENE (ADVOGADO) OAB 7216 - CARLOS EDUARDO SILVA E SOUZA (ADVOGADO) VITIMA:F. E.
PROMOTOR(A):SEGUNDA PJ DE CRIMES CONTRA A ORDEM TRIBUTARIA. DESPACHO Consta nos
autos o cumprimento da oitiva da testemunha Emilia Oliveira Furnaleto, assim como, foi juntada certidão
às fls. 168, atestando que Silvana de Fátima Santos não foi localizada no endereço declarado nos autos,
assim determino a intimação da DEFESA para informar endereço, bem como juntar procuração, conforme
determinado já em audiência. No mais, expeça-se ofício conforme requerido pelo MP às fls. 165. Após,
com a juntada dos documentos fiscais requeridos pelo MP, ainda na fase do art. 402 do CPP, concluso
para fins de apreciação do pedido da defesa quanto à perícia contábil Belém, 07 de março de 2019.
AUGUSTO CÉSAR DA LUZ CAVALCANTE Juiz de Direito titular da 13º Vara Criminal (Crimes contra o
Consumidor e a Ordem Tributária) PROCESSO: 00069146620088140401 PROCESSO ANTIGO:
200820242846 MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTUÁRIO(A): AUGUSTO CESAR DA LUZ
CAVALCANTE Ação: Ação Penal - Procedimento Ordinário em: 13/03/2019 VITIMA:A. C. PROMOTOR:1º
PJ - CONSUMIDOR DENUNCIADO:CARLOS ALEXANDRE DA SILVA AMARAL. Autos do Processo n.º:
0006914-66.2008.8.14.0401 Denunciado: CARLOS ALEXANDRE DA SILVA AMARAL. DECISÃO
INTERLOCUTÓRIA Conforme se verifica do descumprimento reiterado do item 1 (fls. 103 e 111) da
proposta de suspensão condicional do processo (fl. 100), e seguindo a manifestação ministerial (fl.116),
determino o prosseguimento do feito com a intimação da Defesa do réu CARLOS ALEXANDRE DA SILVA
AMARAL, o qual possui advogado devidamente habilitado, Dr. Francinaldo Oliveira OAB/PA 10.758, a fim
de apresentar Resposta à Acusação no prazo legal de 10 (dez) dias. Com a chegada da Defesa
Preliminar, conclusos os autos. Cumpra-se Belém, 08 de março de 2019. *AUGUSTO CÉSAR DA LUZ
CAVALCANTE Juiz de Direito titular da 13ª Vara Criminal, privativa de Crimes contra o Consumidor e a
Ordem Tributária PROCESSO: 00073334620138140401 PROCESSO ANTIGO: ----
MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTUÁRIO(A): AUGUSTO CESAR DA LUZ CAVALCANTE Ação:
Ação Penal - Procedimento Ordinário em: 13/03/2019 DENUNCIADO:MARIA IRLANDA DOS ANJOS
ROCHA Representante(s): OAB 8748 - RICARDO ALEXANDRE ALMEIDA ALVES (ADVOGADO)
VITIMA:O. E. PROMOTOR:FRANCISCO DE ASSIS SANTOS LAUZID DENUNCIADO:CLAUDIO DOS
ANJOS ROCHA. PODER JUDICIÁRIO TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DO PARÁ 13ª VARA
CRIMINAL DE BELÉM, PRIVATIVA DE CRIMES CONTRA O CONSUMIDOR E A ORDEM TRIBUTÁRIA
Processo nº: 0007333-46.2013.814.0401 TERMO DE AUDIÊNCIA Ao(s) 13 (treze) dia(s) do mês de março
de 2019, nesta cidade de Belém, Estado do Pará, no Fórum Criminal, na sala de audiências do Juízo da
13ª Vara Criminal de Belém, privativa de Crimes contra o Consumidor e a Ordem Tributária, às 11:00
horas. Juiz de Direito: Dr. AUGUSTO CÉSAR DA LUZ CAVALCANTE Ministério Público: Dr. MARCIA
BEATRIZ REIS SOUZA Advogado: Ricardo Alexandre Almeida Alves OAB/PA 8748 Réus: MARIA
IRLANDA DOS ANJOS ROCHA ? processo prescrito CLÁUDIO DOS ANJOS ROCHA (intimado ? fls. 247
verso) Advogado Dr. Ricardo Alexandre Almeida Alves OAB/PA 8748 Ausência: Testemunha(s)
arrolada(s) pelo Ministério Público: JOÃO ANTÔNIO FLORES NETO, auditor fiscal da SEFA, com ensino
superior completo, nascido em 07/07/1970, filho de João Antônio Flores Filho e Creosolita dos Santos
Flores, portador do documento de identidade nº 1945221 SSP/PA; CPF nº 307.002.052-68. Realizado o
pregão constatou-se a ausência da testemunha de acusação acima qualificada. O Ministério Público pediu
a substituição da testemunha e Auditor Fiscal João Antônio Flores Neto, em razão deste ter sido
transferido para o CERAT do Município de Marabá, pelo Auditor Fiscal Henry Mufarrej Hage. Deliberação:
Defiro o pedido de substituição e DESIGNO o dia 02/04/2019, às 10h para audiência. Promova a intimação
da testemunha de acusação Henry Mufarrej Hage. Saem os presentes intimados, podendo a Defesa
apresentar testemunhas nesta data independente de intimação. Cumpra-se. E como nada mais foi dito, eu,
_________Eliana Rocha da Costa, analista da 13ª Vara Criminal de Belém, privativa de Crimes contra o
Consumidor e a Ordem Tributária, o digitei e subscrevi.///// Juiz:
_____________________________________________ Ministério
P ú b l i c o : _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _
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dolo da acusada em fraudar o fisco. Sucinto Relatório. Decido. Passo ao julgamento da acusada Lori
Lindner. Consoante narrado na Exordial Acusatória, os acusados Lori Lindner e Fábio Junio da Silva
Oliveira na condição de sócios da empresa contribuinte TARGA TRANSPORTES SÃO LUIS LTDA, teriam
deixado de recolher ICMS relativo a prestação de serviços de transportes rodoviário de cargas. Essas
condutas foram apuradas por meio do AINF nº 012005510001098-9. O tributo sonegado é de competência
estadual, detendo, por isso, o Estado do Pará, a prerrogativa para regulamentá-lo na forma do art. 6º do
Código Tributário Nacional e artigo 155, II, da CF. Observo que o processo atendeu aos requisitos dos
pressupostos e condições da ação, contendo todos os elementos indispensáveis para a sua propositura e
necessários para o exercício do contraditório e ampla defesa, fundando-se em regular procedimento fiscal,
logo, em consonância com a Súmula Vinculante nº 24 do STF, com créditos tributários inscritos em dívida
ativa em 14/11/2005, cuja denúncia foi recebida em 19/05/2016. Logo, a condição objetiva de punibilidade,
qual seja, o lançamento definitivo do crédito tributário, está assente no auto de infração acima referido e
espelhada na respectiva CDA (certidão de inscrição em dívida ativa). Do Direito: O tipo do artigo 1º, da Lei
8.137/90, por todos os seus incisos, traduz conduta dolosa (tipicidade subjetiva), cuja consumação exige
obrigatoriamente a ocorrência de um resultado naturalístico, que é a ocorrência da sonegação do imposto,
em detrimento do crédito tributário pertencente ao Estado. O dolo que caracteriza o crime contra a ordem
tributária se funda pelo propósito fraudatório com a prática de atos inidôneos a este fim, que é burlar a
Fazenda Pública e sonegar imposto. Somente haverá incidência da responsabilidade penal sobre crimes
de sonegação fiscal se os agentes efetivamente empregam, de forma livre e consciente, qualquer fraude
que tenha por escopo a redução ou supressão do tributo e, uma vez obtido o resultado, responderão nos
termos do art. 1º da Lei em comento. Todavia, no âmbito penal, não se trata de delito, tão somente, o não
pagamento do tributo, mas sim quando o contribuinte pratica ato ou omissão fraudulenta visando sonegar
o imposto, deixando de realizar uma obrigação. Na hipótese de o contribuinte não honrar com sua
obrigação tributária, estará sujeito a uma sanção de natureza administrativa que só atingirá a esfera penal
dos responsáveis se houver relevância e seletividade, bem como se restar provada, não só a
materialidade, como a autoria dolosa, isto é, o animus por parte do agente, de empregar meios que
tenham como objetivo fraudar o fisco. Ademais, se assim não fosse, estaria a esfera penal extrapolando
sua competência e servindo como meio de coação para cobrança de dívida e restabelecendo a prisão por
dívida, o que não é admitida na Constituição Federal. Geralmente, a designação e responsabilidade do
administrador decorre do ato constitutivo da empresa, é quem assume o risco do negócio, ou melhor, em
certa medida, é quem dá as diretrizes administrativo-financeiras, detém a obtenção do lucro - proveito e
fiscaliza o bom andamento dos seus negócios, praticados, em geral, por seus procuradores, prepostos e
subordinados. A responsabilidade criminal em crimes societários decorre em parte de interpretação trazida
com a teoria do domínio do fato, pois, quem assume o risco do negócio, pressupõe-se também (dever)
fiscalizar o seu bom andamento, realizando as declarações fiscais, mantendo livros e documentos
devidamente registrados, recolhendo os impostos pagos pelos contribuintes, seja como responsável direto
ou substituto tributário. Acerca dela, porém, da teoria do DOMÍNIO DO FATO, pertinente descrever breve
advertência de CEZAR R BITENCOURT, citando o seu criador CLAUS ROXIN: "(...) nem uma teoria
puramente objetiva nem outra puramente subjetiva são adequadas para fundamentar a essência da
autoria e fazer, ao mesmo tempo, a delimitação correta entre autoria e participação. A teoria do domínio do
fato, partindo do conceito restritivo de autor, tem a pretensão de sintetizar os aspectos objetivos e
subjetivos, impondo-se como uma teoria objetivo-subjetiva. Embora o domínio do fato suponha um
controle final, "aspecto subjetivo", não requer somente a finalidade, mas também uma posição objetiva que
determine o efetivo domínio do fato. Autor, segundo essa teoria, é quem tem o poder de decisão sobre a
realização do fato. Mas é indispensável que resulte demonstrado que quem detém posição de comando
determinou a prática da ação, sendo irrelevante, portanto, a simples "posição hierárquica superior", sob
pena de caracterizar autêntica responsabilidade objetiva. Autor, enfim, é não só o que executa a ação
típica, como também aquele que se utiliza de outrem, como instrumento, para a execução da infração
penal (autoria mediata)[17]. Como ensinava Welzel, "a conformação do fato mediante a vontade de
realização que dirige de forma planificada é o que transforma o autor em senhor do fato"[18]. Porém, como
afirma Jescheck, não só a vontade de realização resulta decisiva para a autoria, mas também a
importância material da parte que cada interveniente assume no fato[19]. Recentemente, visitando o Brasil
(esteve no Rio de Janeiro fazendo uma conferência), e incomodado com a interpretação, por vezes
equivocada, de "sua" teoria do domínio do fato, pelo Supremo Tribunal Federal, Claus Roxin concedeu
entrevista ao jornal Folha de S.Paulo, e fez o seguinte esclarecimento: É possível usar a teoria para
fundamentar a condenação de um acusado supondo sua participação apenas pelo fato de sua posição
hierárquica? Não, em absoluto. A pessoa que ocupa a posição no topo de uma organização tem também
que ter comandado esse fato, emitido uma ordem. Isso seria um mau uso. O dever de conhecer os atos de
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TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 6617/2019 - Quinta-feira, 14 de Março de 2019
foi nomeado o Dr. GUSTAVO PASTOR DA SILVA PINHEIRO - OAB/PA 13.933, como advogado para o
presente ato. Nesta ocasião, o Ministério Público manifestou pela desistência da oitiva da testemunha de
acusação Benedita Nazaré dos Santos Ferreira, bem como a juntada de documentação apresentada pela
auditora fiscal Ângela Maria da Silva. TESTEMUNHAS ARROLADA PELO MP: ÂNGELA MARIA DA
SILVA, paraense, data de nascimento: 10/09/1954, Auditora Fiscal, Ensino Superior, filha de Simão Alves
da Silva e Jacyra Ribeiro da Silva, portadora do documento de identidade nº 00464001-1; CPF nº
081.243.372-68. Testemunha advertida e compromissada na forma da lei. O depoimento da testemunha
será gravado mediante recurso audiovisual, armazenado no gabinete e no servidor do Tribunal de Justiça,
disponível às partes. BENEDITA NAZARÉ DOS SANTOS FERREIRA, natural de Belém-PA, nascida em
08/10/1946, Auditora Fiscal, Ensino Superior, filho de Raimundo Cardoso dos Santos e Raimunda Martins
dos Santos, portadora do documento de identidade nº 2451008; CPF nº 048.570.462-53. Testemunha
advertida e compromissada na forma da lei. O depoimento da testemunha será gravado mediante recurso
audiovisual, armazenado no gabinete e no servidor do Tribunal de Justiça, disponível às partes.
Deliberação: Em face do não comparecimento injustificado por parte da acusada, que constato que mora
no Município de Terra Alta -PA, bem como do seu advogado, razão pela qual funcionou o Dr. GUSTAVO
PASTOR DA SILVA PINHEIRO - OAB/PA 13.933, como advogado nomeado para o presente ato.
Homologo o pedido de desistência da oitiva da testemunha de acusação Benedita Nazaré dos Santos
Ferreira, conforme acima pleiteado pelo Ministério Público e a juntada dos documentos ora apresentados
pela testemunha Ângela Maria da Silva. Determino, ainda, que a secretaria diligencie sobre o cumprimento
da Carta Precatória para oitiva na Comarca de Castanhal/PA da testemunha ROSÂNGELO DA SILVA
LIMA. Intime-se o Advogado constituído nos autos para informar o endereço da testemunha de de
DANYELLA DE SOUSA DOMINGUES LIMA ? não intimada, fls. 113 e para se manifestar sobre
documentos ora acostados, no prazo de 5(cinco) dias. Ao final, determino também a expedição de carta
precatória para que a acusada seja interrogada na Comarca de Curuçã, observando-se que a ré mora no
Município de Terra Alta, conforme fl. 114 dos autos. E como nada mais foi dito, eu, ______Eliana Rocha
da Costa, Analista da 13ª Vara Criminal de Belém, privativa de Crimes contra o Consumidor e a Ordem
Tributária, o digitei e subscrevi.///// Juiz: ______________________________________________
Ministério Público:____________________________________ Defensoria
Pública:___________________________________ Acusada: __________________________________
Testemunhas:___________________________________ PROCESSO: 00172384120148140401
PROCESSO ANTIGO: ---- MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTUÁRIO(A): AUGUSTO CESAR DA
LUZ CAVALCANTE Ação: Ação Penal - Procedimento Ordinário em: 13/03/2019 DENUNCIADO:VALMIR
VASCONCELOS MOREIRA Representante(s): OAB 20237 - PAMELA FALCAO CONCEICAO
(ADVOGADO) VITIMA:O. E. AUTORIDADE POLICIAL:DPC PAULA NYANDRA E SOUZA DE OLIVEIRA
DENUNCIADO:VANEIDE VASCONCELOS MOREIRA PROMOTOR:PJ ORDEM TRIBUTARIA. Autos do
Processo n.º: 0017238-41.2014.8.14.0401 Denunciados: VALMIR VASCONCELOS MOREIRA e VANEIDE
VASCONCELOS MOREIRA DESPACHO Determino a expedição de carta precatória para a oitiva da
testemunha de acusação NADMA MARIA BRAGA GARCIA arrolada pela acusação, no endereço
apresentado à fl. 222. Após retorno, conclusos para outras deliberações. Belém, 12 de março de 2019.
*AUGUSTO CÉSAR DA LUZ CAVALCANTE Juiz titular da 13ª Vara Criminal de Belém, privativa de
Crimes contra o Consumidor e a Ordem Tributária PROCESSO: 00203622720178140401 PROCESSO
ANTIGO: ---- MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTUÁRIO(A): AUGUSTO CESAR DA LUZ
CAVALCANTE Ação: Ação Penal - Procedimento Ordinário em: 13/03/2019 DENUNCIADO:JOAO
BAPTISTA GAMA DE MIRANDA NETO Representante(s): OAB 5586 - PAULO AUGUSTO DE AZEVEDO
MEIRA (ADVOGADO) OAB 7350 - FRANCISCA EDNA LEAL FRAGOSO (ADVOGADO) OAB 8059 -
CLAUDIO AUGUSTO DE AZEVEDO MEIRA (ADVOGADO) OAB 10680 - MANOEL ANDRE
CAVALCANTE DE SOUZA (ADVOGADO) OAB 12554 - GLEISE CRISTINA DA SILVA MEIRA
(ADVOGADO) OAB 13644 - WALAQ SOUZA DE LIMA (ADVOGADO) OAB 18397 - LUCIANO MAGNO
FELIPPE KOWLESSAR (ADVOGADO) OAB 18845 - RENAN SENA SILVA (ADVOGADO) OAB 11853 -
JOSE BRANDAO FACIOLA DE SOUZA (ADVOGADO) OAB 24486 - ANDRE AZEREDO FONTOURA
(ADVOGADO) OAB 24627 - THAIS SILVA FAGUNDES (ADVOGADO) DENUNCIADO:F. E.
DENUNCIADO:SEGUNDA PJ DE CRIMES CONTRA A ORDEM TRIBUTARIA. SENTENÇA CRIMINAL
Processo registrado sob o nº 0020362-27.2017.8.14.0401, em que é autor o Ministério Público do Estado
do Pará, por intermédio de seu Representante Legal e acusado João Baptista Gama de Miranda Neto. O
Ministério Público do Estado do Pará, por intermédio de seu Ilustre Representante Legal, em exercício
neste Juízo/Vara, no uso de suas atribuições legais, com base no incluso procedimento administrativo
fiscal, ofereceu denúncia contra João Baptista Gama de Miranda Neto, já qualificado nos autos, dando-o
como incurso nas sanções previstas pelo artigo 1º, I, II e V c/c 12, I todos da Lei 8.137/90 e art. 71 e 91 do
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CP, pela prática do fato delituoso descrito na peça vestibular acusatória de fls. 02/27. Narra a denúncia
que o acusado, na condição de representante, gerente, administrador, controlador e responsável tributário
da empresa contribuinte J. B. BG DE MIRANDA NETO - ME, perpetrou, segundo o Auto de Infração e
Notificação Fiscal nº 012012510016007-1 (fl. 01 da peça informativa), as seguintes infrações fiscais: "O
contribuinte deixou de recolher ICMS relativo às operações de vendas, desacobertada de documentos
fiscais, através de cartões de crédito/débito, conforme documentos anexos". Denúncia oferecida em
10/08/2017 e recebida em 16/11/2017, por meio da qual avaliou os requisitos do art. 41 do CPP e
determinou a citação do acusado (fls. 29). Certidão de inscrição em dívida ativa, realizada em 30/09/2015.
Devidamente citado (fls. 32) o acusado apresentou resposta à acusação aduzindo que a denúncia seria
inepta por não descrever a conduta do acusado de forma detalhada. (fls. 33/38) Não constatando a
presença de hipótese comprovada de absolvição sumária, este juízo determinou o prosseguimento do
feito, passando-se a fase de instrução processual (fl. 40). Audiência realizada em 01/08/2018, ocasião em
que foi ouvida a testemunha arrolada pelo MP, a auditora fiscal Ângela Maria da Costa Calandrini (fls.
56/57). Audiência realizada em 17/10/2018, ocasião em que foram ouvidos o informante arrolado pela
defesa, Marcelo Reis Salomão, a testemunha arrolada pela Defesa, Antônia Edilene Pereira Gatinho, bem
como procedeu-se com o interrogatório do acusado (fls. 63/64). Alegações finais do Ministério Público, em
que o parquet requer a absolvição do acusado João Baptista Gama de Miranda Neto por entender que não
há elementos de convicção suficientes para configuração do delito fiscal imputado ao acusado, nem
mesmo de sua autoria (fls. 66/71). A Defesa de João Baptista Gama de Miranda Neto, em sede de
memorias, acompanhando o entendimento ministerial, pugna pela absolvição do acusado. Sucinto
Relatório. Decido. Consoante narrado na Exordial Acusatória, o acusado João Baptista Gama de Miranda
Neto na condição de representante, gerente, administrador, controlador e responsável tributário da
empresa contribuinte J. B. BG DE MIRANDA NETO - ME, teria deixado de recolher ICMS relativo às
operações de vendas, desacobertada de documentos fiscais, através de cartões de crédito/débito. Essas
condutas foram apuradas por meio do AINF nº 012012510016007-1. O tributo sonegado é de competência
estadual, detendo, por isso, o Estado do Pará, a prerrogativa para regulamentá-lo na forma do art. 6º do
Código Tributário Nacional e artigo 155, II, da CF. Observo que o processo atendeu aos requisitos dos
pressupostos e condições da ação, contendo todos os elementos indispensáveis para a sua propositura e
necessários para o exercício do contraditório e ampla defesa, fundando-se em regular procedimento fiscal,
logo, em consonância com a Súmula Vinculante nº 24 do STF, com créditos tributários inscritos em dívida
ativa em 30/09/2015, cuja denúncia foi recebida em 16/11/2017. Logo, a condição objetiva de punibilidade,
qual seja, o lançamento definitivo do crédito tributário, está assente no auto de infração acima referido e
espelhada na respectiva CDA (certidão de inscrição em dívida ativa). Do Direito: O tipo do artigo 1º, da Lei
8.137/90, por todos os seus incisos, traduz conduta dolosa (tipicidade subjetiva), cuja consumação exige
obrigatoriamente a ocorrência de um resultado naturalístico, que é a ocorrência da sonegação do imposto,
em detrimento do crédito tributário pertencente ao Estado. O dolo que caracteriza o crime contra a ordem
tributária se funda pelo propósito fraudatório com a prática de atos inidôneos a este fim, que é burlar a
Fazenda Pública e sonegar imposto. Somente haverá incidência da responsabilidade penal sobre crimes
de sonegação fiscal se os agentes efetivamente empregam, de forma livre e consciente, qualquer fraude
que tenha por escopo a redução ou supressão do tributo e, uma vez obtido o resultado, responderão nos
termos do art. 1º da Lei em comento. Todavia, no âmbito penal, não se trata de delito, tão somente, o não
pagamento do tributo, mas sim quando o contribuinte pratica ato ou omissão fraudulenta visando sonegar
o imposto, deixando de realizar uma obrigação. Na hipótese de o contribuinte não honrar com sua
obrigação tributária, estará sujeito a uma sanção de natureza administrativa que só atingirá a esfera penal
dos responsáveis se houver relevância e seletividade, bem como se restar provada, não só a
materialidade, como a autoria dolosa, isto é, o animus por parte do agente, de empregar meios que
tenham como objetivo fraudar o fisco. Ademais, se assim não fosse, estaria a esfera penal extrapolando
sua competência e servindo como meio de coação para cobrança de dívida e restabelecendo a prisão por
dívida, o que não é admitida na Constituição Federal. Geralmente, a designação e responsabilidade do
administrador decorre do ato constitutivo da empresa, é quem assume o risco do negócio, ou melhor, em
certa medida, é quem dá as diretrizes administrativo-financeiras, detém a obtenção do lucro - proveito e
fiscaliza o bom andamento dos seus negócios, praticados, em geral, por seus procuradores, prepostos e
subordinados. A responsabilidade criminal em crimes societários decorre em parte de interpretação trazida
com a teoria do domínio do fato, pois, quem assume o risco do negócio, pressupõe-se também (dever)
fiscalizar o seu bom andamento, realizando as declarações fiscais, mantendo livros e documentos
devidamente registrados, recolhendo os impostos pagos pelos contribuintes, seja como responsável direto
ou substituto tributário. Acerca dela, porém, da teoria do DOMÍNIO DO FATO, pertinente descrever breve
advertência de CEZAR R BITENCOURT, citando o seu criador CLAUS ROXIN: "(...) nem uma teoria
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puramente objetiva nem outra puramente subjetiva são adequadas para fundamentar a essência da
autoria e fazer, ao mesmo tempo, a delimitação correta entre autoria e participação. A teoria do domínio do
fato, partindo do conceito restritivo de autor, tem a pretensão de sintetizar os aspectos objetivos e
subjetivos, impondo-se como uma teoria objetivo-subjetiva. Embora o domínio do fato suponha um
controle final, "aspecto subjetivo", não requer somente a finalidade, mas também uma posição objetiva que
determine o efetivo domínio do fato. Autor, segundo essa teoria, é quem tem o poder de decisão sobre a
realização do fato. Mas é indispensável que resulte demonstrado que quem detém posição de comando
determinou a prática da ação, sendo irrelevante, portanto, a simples "posição hierárquica superior", sob
pena de caracterizar autêntica responsabilidade objetiva. Autor, enfim, é não só o que executa a ação
típica, como também aquele que se utiliza de outrem, como instrumento, para a execução da infração
penal (autoria mediata)[17]. Como ensinava Welzel, "a conformação do fato mediante a vontade de
realização que dirige de forma planificada é o que transforma o autor em senhor do fato"[18]. Porém, como
afirma Jescheck, não só a vontade de realização resulta decisiva para a autoria, mas também a
importância material da parte que cada interveniente assume no fato[19]. Recentemente, visitando o Brasil
(esteve no Rio de Janeiro fazendo uma conferência), e incomodado com a interpretação, por vezes
equivocada, de "sua" teoria do domínio do fato, pelo Supremo Tribunal Federal, Claus Roxin concedeu
entrevista ao jornal Folha de S.Paulo, e fez o seguinte esclarecimento: É possível usar a teoria para
fundamentar a condenação de um acusado supondo sua participação apenas pelo fato de sua posição
hierárquica? Não, em absoluto. A pessoa que ocupa a posição no topo de uma organização tem também
que ter comandado esse fato, emitido uma ordem. Isso seria um mau uso. O dever de conhecer os atos de
um subordinado não implica em corresponsabilidade? A posição hierárquica não fundamenta, sob
nenhuma circunstância, o domínio do fato. O mero ter que saber não basta. Essa construção ["dever de
saber"] é do direito anglo-saxão e não a considero correta. No caso do Fujimori, por exemplo, foi
importante ter provas de que ele controlou os sequestros e homicídios realizados". A opinião pública pede
punições severas no mensalão. A pressão da opinião pública pode influenciar o juiz? Na Alemanha temos
o mesmo problema. É interessante saber que aqui também há o clamor por condenações severas, mesmo
sem provas suficientes. O problema é que isso não corresponde ao direito. O juiz não tem que ficar ao
lado da opinião pública" [20]. (Grifei e sublinhei. Trecho do artigo "A teoria do domínio do fato e a teoria
colateral - CONJUR, nov/2012). De efeito, é nessa perspectiva - e não em incidências puramente
pragmáticas - que este juízo valora os elementos de prova que sustentam, em cada processo, a imputação
ministerial quanto a conduta dos autores. Feitas as considerações necessárias a respeito da necessidade
de comprovação do dolo do agente em fraudar o Fisco, passo a análise dos tipos penais descritos na
legislação extravagante. A Lei nº 8.137/90 considera crime contra a ordem tributária as seguintes
condutas: I- omitir informação, ou prestar declaração falsa às autoridades fazendárias. Tipos especiais de
falsidade ideológica, que ocorre com a omissão ou quando se oculta intencionalmente informação da
existência do fato gerador à autoridade fiscal, quando se deixa de realizar uma atividade que é um dever;
ou quando se presta informação errônea, adulterada, inverídica, que não representa a realidade dos fatos,
com idoneidade para iludir a autoridade fiscal sobre a ocorrência do fato gerador no momento do
lançamento. II- fraudar a fiscalização tributária, inserindo elementos inexatos, ou omitindo operação de
qualquer natureza, em documento ou livro exigido pela lei fiscal. Este inciso visa resguardar a credibilidade
dos livros e documentos fiscais. É um tipo de estelionato, em que se visa enganar, trapacear por ardil a
autoridade fiscal durante a fiscalização tributária. As condutas do inciso I são abrangidas pelo inciso II,
principalmente quando se releva que o falso pode ser um crime meio para se praticar o crime fim -
estelionato, sendo absorvido por este. A diferença entre ambos está no momento em que o falso e a
omissão são cometidos. A omissão de operação de qualquer natureza oculta informação da autoridade
fiscal e a prestação de declaração falsa insere elementos inexatos em documento ou livro exigido pela lei
fiscal. Quem presta declaração falsa, a intenção é omitir a informação correta no período da fiscalização,
visando suprimir tributos. III - falsificar ou alterar nota fiscal, fatura, duplicata, nota de venda, ou qualquer
outro documento relativo à operação tributável. IV - elaborar, distribuir, fornecer, emitir ou utilizar
documento que saiba ou deva saber falso ou inexato. Inclusive terceiros que não o sonegador, a conduta
de falsificação, a contrafação e a circulação ou utilização de documento público ou particular para elidir o
pagamento do tributo, relevado neste caso, os fatos anteriores e posteriores impuníveis, quando servem
de crime meio para outro crime. V- negar ou deixar de fornecer, quando obrigatório, nota fiscal ou
documento equivalente, relativa a venda de mercadoria ou prestação de serviço, efetivamente realizado,
ou fornecê-la em desacordo com a legislação. A nota fiscal é um documento obrigatório a ser expedido no
ato da compra pelo consumidor, devendo inclusive ser comunicada ao Fisco mensalmente para fins de
constituição do crédito fiscal. Da materialidade e autoria Diante dos pressupostos legais, é indubitável que
o auto de infração e notificação constitui um dos principais elementos de prova indiciária da autoria e
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constituição do contribuinte infrator tinha apenas 18 anos, e por esse motivo seu pai desempenhava a
função de gerente e auxiliava nas questões administrativas. Relatou que a auditora não conseguiu
distinguir qual o tipo de mercadoria a que se referia o relatório fornecido pelas operadoras de cartão e
autuou a empresa sobre todas as operações. Esclareceu que não teve contato com a autoridade
responsável pela fiscalização, e que a parte fiscal ficava a cargo de um contador, que prestava contas
tanto com o depoente quanto com seu pai. Que pelo relatório dos cartões não era possível distinguir qual
espécie de mercadoria havia sido comercializada e o que era venda de mercadoria ou créditos rotativos.
Compulsando os autos, especialmente os depoimentos prestados em juízo, entendo não ser possível
formar um juízo seguro quanto a autoria e materialidade delitiva. Considerando que a autuação fiscal se
baseou nos relatórios de vendas por cartão de crédito fornecidos pelos cartões de crédito, considerando
que pela análise apenas desses relatórios não seria possível distinguir o tipo de mercadoria
comercializada (bebida ou comida), a alíquota aplicável e nem se os valores correspondem todos a
efetivas vendas, ou se neles estão incluídos valores a título de crédito rotativo, considerando que a maior
parte do produto comercializado pelo contribuinte, que era um bar, era bebida alcóolica e que esse produto
é tributado na entrada do Estado do Pará, considerando, por fim, que a autuação diz respeito apenas as
mercadorias sujeitas ao regime de tributação na saída, a certeza a respeito da veracidade do valor do
tributo devido e da própria materialidade delitiva resta prejudicada. Ademais, no que se refere à autoria, o
Senhor Marcelo Reis Salomão, na condição de gerente do estabelecimento e pai do réu, declarou em juízo
que o filho tinha apenas 18 anos quando da constituição da empresa e que era ele, pai, quem detinha o
poder de gestão e decisão na empresa. A partir das provas colhidas, entendemos que o Ministério Público
não se desincumbiu do ônus, próprio da acusação, de buscar meios de provar que o acusado praticou
atos de forma dolosa com o intuito de fraudar o fisco e que o mesmo tinha poder de gestão à frente da
empresa, ao contrário, o MP pede a sua absolvição. Assim, em razão do direito penal priorizar a verdade
real e funcionar como ultima ratio, contrabalançando o direito fundamental do estado de inocência, a
instrução probatória deve se prestar a demonstrar plausivelmente que houve a autoria da omissão
fraudulenta, o engodo ou ato delituoso para suprimir intencionalmente o pagamento do imposto, com o fim
de apropriação da quantia descontada do consumidor, não declarada e repassada ao Fisco. Somente
poderá haver a incidência da responsabilidade penal sobre crimes de sonegação fiscal se estiver pautado
em juízo seguro de que o agente efetivamente emprega, ou empregou, de forma livre e consciente,
qualquer fraude que tenha por escopo a redução ou supressão do tributo e, uma vez obtido o resultado,
responderá nos termos do art. 1º da Lei em comento. Não havendo provas carreadas aos autos que atuem
no convencimento de que o débito fiscal foi produto de sonegação fiscal dolosamente provocada, com o
fim de fugir da responsabilidade tributária, outro caminho não há, senão o da absolvição com fundamento
no inciso II do art. 386 do CPP: III- Dispositivo Do todo aqui exposto, detendo-me sobre os indícios e
provas amealhadas, permito-me concluir pela improcedência da ação penal proposta nos termos do artigo
art. 1º, I, II e V c/c art. 12, inciso I ambos da Lei 8.137/90 e, em consequência, ABSOLVER JOAO
BAPTISTA GAMA DE MIRANDA NETO, com fundamento no artigo 386, II do Código de Processo Penal.
Dispenso as custas e despesas processuais, de acordo com o Provimento da Corregedoria Geral de
Justiça do TJE/PA. Após o trânsito em julgado, deem-se as devidas baixas no sistema, anotações e
arquivamento. Publique-se. Registre-se. Intimem-se. Cumpra-se. Belém, 12 de março de 2019. AUGUSTO
CÉSAR DA LUZ CAVALCANTE Juiz de Direito titular da 13 Vara Criminal de Belém PROCESSO:
00205372120178140401 PROCESSO ANTIGO: ---- MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTUÁRIO(A):
AUGUSTO CESAR DA LUZ CAVALCANTE Ação: Ação Penal - Procedimento Ordinário em: 13/03/2019
DENUNCIADO:MAURICIO GELELATE DAGUER Representante(s): OAB 977 - ROSOMIRO
CLODOALDO ARRAIS BTDE CASTRO (ADVOGADO) OAB 977 - ROSOMIRO CLODOALDO ARRAIS
B.T.DE CASTRO (ADVOGADO) OAB 15352 - BARBARA ARRAIS DE CASTRO CARVALHO
(ADVOGADO) DENUNCIADO:VILSON LUIZ FAGUNDES DENUNCIADO:FABRICIO SILVEIRA NUNES
Representante(s): OAB 977 - ROSOMIRO CLODOALDO ARRAIS B.T.DE CASTRO (ADVOGADO)
DENUNCIADO:F. E. DENUNCIADO:2º PJ - ORDEM TRIBUTARIA. PODER JUDICIÁRIO TRIBUNAL DE
JUSTIÇA DO ESTADO DO PARÁ 13ª VARA CRIMINAL DE BELÉM, PRIVATIVA DE CRIMES CONTRA O
CONSUMIDOR E A ORDEM TRIBUTÁRIA Processo nº00205372120178140401 e Processo nº
00220814420178140401 TERMO DE AUDIÊNCIA Ao(s) 13 (doze) dia(s) do mês de março de 2019, nesta
cidade de Belém, Estado do Pará, no Fórum Criminal, na sala de audiências do Juízo da 13ª Vara Criminal
de Belém, privativa de Crimes contra o Consumidor e a Ordem Tributária, às 12:00 horas. Juiz de Direito:
Dr. AUGUSTO CÉSAR DA LUZ CAVALCANTE Ministério Público: Dra. MÁRCIA BEATRIZ REIS SOUZA
Réus: MAURÍCIO GELELATE DAGUER FABRICIO SILVEIRA NUNES VILSON LUIZ FAGUNDES
(Processo nº 0020537-21.2017.8.14.0401) Advogado(a): Bárbara Arrais Carvalho OAB/PA 15352,
Rosomiro Arrais OAB/PA 977 e LUCIEL DA COSTA CAXIADO ? OAB/PA4753 Testemunha(s) arrolada(s)
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TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 6617/2019 - Quinta-feira, 14 de Março de 2019
pelo Ministério Público: UBIRANDIR DE SOUZA MARTINS ? intimado às fls. 231 - verso Testemunha(s)
arrolada(s) pela Defesa: ROGÉRIO CASTILHO CORREA DE MORAES ? não intimado, conforme certidão
de fls. 235-verso LOUISIANE NERY RIBEIRO SAMPAIO LUIZA HELENA DE MELO DE MENDONÇA?
intimada às fls. 234 - verso MARIA LINDALVA PEREIRA DE OLIVEIRA ? intimada às fls. 240-verso. ANA
CAROLINA BERNARDES CALDANA (desistência às fls. 241). Realizado o pregão como de praxe,
conforme epigrafado, foi aberta audiência realizada por meio audiovisual (Art. 405, §1º, do Código de
Processo Penal), constando do suporte de mídia (CD), em anexo, nos termos dos registros abaixo. O
acusado Vilson Luiz Fagundes somente foi denunciado no processo de nº 0020537-21.2017.8.14.0401, as
testemunhas arroladas por ele às fls. 126 serão ouvidas por meio de carta precatória. Constata-se, ainda,
que a Auditora NAZARÉ DE FÁTIMA FERNANDES ? não foi intimada, em razão de se encontrar
aguardando aposentadoria (fls. 236). O Ministério Público, em função disto, pediu a substituição da
respectiva testemunha pelo Auditor Fiscal José Raimundo Monfredo. Nesta ocasião, a Defesa ratificou o
pedido de realização de perícia contábil e requereu a juntada de substabelecimento, com iguais reservas
de poderes, em nome do advogado Luciel da Costa Caxiado e a realização de interrogatório de Vilson Luiz
Fagundes por Carta Precatória. Assim, seguiu a instrução processual somente com relação ao processo
nº 0022081-44.2017.8.14.0401. TESTEMUNHA ARROLADA PELO MP: UBIRANDIR DE SOUZA
MARTINS, brasileiro, paraense, Auditor Fiscal, filho de José Lourenço Martins e Maria Amélia de Souza
Martins, portadora do documento de identidade nº 3488578; CPF nº 017.527.742-72. Testemunha
advertida e compromissada na forma da lei. O depoimento da testemunha será gravado mediante recurso
audiovisual, armazenado no gabinete e no servidor do Tribunal de Justiça, disponível às partes.
TESTEMUNHA ARROLADA PELA DEFESA: ROGÉRIO CASTILHO CORREA DE MORAES, brasileiro,
nascimento em 24/06,1977, Gerente Comercial, Superior, filho de Antônio Carlos Correa de Moraes e
Maria de Lourdes Castilho de Moraes, portadora do documento de identidade nº 284718841 SSPA/SP;
CPF nº 185.586.738-96. Testemunha advertida e compromissada na forma da lei. O depoimento da
testemunha será gravado mediante recurso audiovisual, armazenado no gabinete e no servidor do
Tribunal de Justiça, disponível às partes. TESTEMUNHA ARROLADA PELA DEFESA: MARIA LINDALVA
FERREIRA DE OLIVEIRA PENELA, brasileira, nascimento em 31/01/1965, Contadora, Superior, filho de
Pedro Gomes de Oliveira e Maria Odete Pereira, portadora do documento de identidade nº 00847800
CRC/PA; CPF nº 251.775.402-00. Testemunha advertida e compromissada na forma da lei. O depoimento
da testemunha será gravado mediante recurso audiovisual, armazenado no gabinete e no servidor do
Tribunal de Justiça, disponível às partes. TESTEMUNHA ARROLADA PELA DEFESA: LOUISIANE NERY
RIBEIRO SAMPAIO, brasileira, nascimento em 05/09/1979, Contadora, Superior, filho de Jomar Luis Fazzi
Ribeiro e Maria Genuína Nery Ribeiro, portadora do documento de identidade nº 3070182 SSP/PA; CPF nº
516.910.512-68. Testemunha advertida e compromissada na forma da lei. O depoimento da testemunha
será gravado mediante recurso audiovisual, armazenado no gabinete e no servidor do Tribunal de Justiça,
disponível às partes. Deliberação: Com relação ao processo de nº 0020537-21.2017.8.14.0401, DEFIRO:
1) o pedido de substituição de testemunha pugnada pelo Ministério Público. Designo o dia 17 de abril de
2019, às 9:00h para realização audiência. Saindo os presentes intimados e promova a intimação do
Auditor José Raimundo Monfredo para o ato 2) O interrogatório de VILSON LUIZ FAGUNDES por Carta
Precatória. Quanto ao processo nº 0022081-44.2017.8.14.0401, DEFIRO: 3) defiro os pedidos da defesa
sobre a perícia na fase do art. 402 do CPP e foi concedido prazo de 30 (trinta) dias para que as partes
apresentem os quesitos. Primeiro a Defesa e após ao Ministério Público. Ao final, concluso para
nomeação de Perita e fixação de honorários. E como nada mais foi dito, eu, ________Eliana Rocha da
Costa, Analista da 13ª Vara Criminal de Belém, privativa de Crimes contra o Consumidor e a Ordem
Tributária, o digitei e subscrevi.///// Juiz: ______________________________________________
Ministério Público:____________________________________ Advogado Luciel
Caxiado:__________________________________________ Advogado Rosomiro
Clodoaldo:______________________________________ Advogada Bárbara Arrais:
_____________________________________________ Acusado Maurício:
__________________________________ Acusado Fabrício:
_______________________________________ Testemunhas: Maria Lindalva:
__________________________________________ Rogério Castilho:
______________________________________________ Louisiane Nery:
_________________________________________________ PROCESSO: 00207875920148140401
PROCESSO ANTIGO: ---- MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTUÁRIO(A): AUGUSTO CESAR DA
LUZ CAVALCANTE Ação: Ação Penal - Procedimento Ordinário em: 13/03/2019 DENUNCIADO:MARIO
LUIZ PINHEIRO MELO Representante(s): OAB 15774-B - BERNARDO DE PAULA LOBO (ADVOGADO)
OAB 14360 - NAPOLEAO NICOLAU DA COSTA NETO (ADVOGADO) OAB 13380 - DIOGO RODRIGUES
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TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 6617/2019 - Quinta-feira, 14 de Março de 2019
Ribeiro e Maria Genuína Nery Ribeiro, portadora do documento de identidade nº 3070182 SSP/PA; CPF nº
516.910.512-68. Testemunha advertida e compromissada na forma da lei. O depoimento da testemunha
será gravado mediante recurso audiovisual, armazenado no gabinete e no servidor do Tribunal de Justiça,
disponível às partes. Deliberação: Com relação ao processo de nº 0020537-21.2017.8.14.0401, DEFIRO:
1) o pedido de substituição de testemunha pugnada pelo Ministério Público. Designo o dia 17 de abril de
2019, às 9:00h para realização audiência. Saindo os presentes intimados e promova a intimação do
Auditor José Raimundo Monfredo para o ato 2) O interrogatório de VILSON LUIZ FAGUNDES por Carta
Precatória. Quanto ao processo nº 0022081-44.2017.8.14.0401, DEFIRO: 3) defiro os pedidos da defesa
sobre a perícia na fase do art. 402 do CPP e foi concedido prazo de 30 (trinta) dias para que as partes
apresentem os quesitos. Primeiro a Defesa e após ao Ministério Público. Ao final, concluso para
nomeação de Perita e fixação de honorários. E como nada mais foi dito, eu, ________Eliana Rocha da
Costa, Analista da 13ª Vara Criminal de Belém, privativa de Crimes contra o Consumidor e a Ordem
Tributária, o digitei e subscrevi.///// Juiz: ______________________________________________
Ministério Público:____________________________________ Advogado Luciel
Caxiado:__________________________________________ Advogado Rosomiro
Clodoaldo:______________________________________ Advogada Bárbara Arrais:
_____________________________________________ Acusado Maurício:
__________________________________ Acusado Fabrício:
_______________________________________ Testemunhas: Maria Lindalva:
__________________________________________ Rogério Castilho:
______________________________________________ Louisiane Nery:
_________________________________________________ PROCESSO: 00228392820148140401
PROCESSO ANTIGO: ---- MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTUÁRIO(A): AUGUSTO CESAR DA
LUZ CAVALCANTE Ação: Ação Penal - Procedimento Ordinário em: 13/03/2019 DENUNCIADO:LUIZ
FURTADO REBELO FILHO Representante(s): OAB 22294 - LILIANE DOS SANTOS REBELO DE
BARROS (ADVOGADO) VITIMA:O. E. PROMOTOR:2º PJ - CONSUMIDOR. R. H. O acusado Luiz Furtado
Rebelo Filho peticionou às fls. 111 dos autos requerendo adiamento da audiência designada para o dia
14/03/2019, uma vez que o mesmo estará em Brasília para compromisso institucional relacionado ao
cargo de Deputado Estadual que ocupa atualmente. Junta aos autos comprovante de reserva de voo,
datado de 28/02/2019, cujo bilhete foi emitido em nome da Assembleia Legislativa do Estado do Pará (fl.s
112). Defiro o pedido formulado pelo acusado. Desta feita, intime-se o acusado para que, no prazo de 10
(dez) dias, informe uma data em que o mesmo poderá comparecer, respeitando um intervalo mínimo de
quarenta (40) dias, evitando novos atropelos processuais. Publique-se. Registre-se. Intime-se. Cumpra-se.
Belém, 13 de março de 2019. AUGUSTO CÉSAR DA LUZ CAVALCANTE Juiz de Direito titular da 13ª
Vara Criminal da Capital PROCESSO: 00252958220138140401 PROCESSO ANTIGO: ----
MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTUÁRIO(A): AUGUSTO CESAR DA LUZ CAVALCANTE Ação:
Ação Penal - Procedimento Ordinário em: 13/03/2019 VITIMA:O. E. AUTORIDADE POLICIAL:DPC
NEYVALDO COSTA DA SILVA DENUNCIADO:JACKSON FIGUEIREDO GOMES Representante(s): OAB
11111 - DEFENSORIA PUBLICA (DEFENSOR) PROMOTOR:1º PJ-CONSUMIDOR. Autos do Processo
nº: 0025295-82.2013.8.14.0401 Denunciado: JACKSON FIGUEIREDO GOMES. DESPACHO Em atenção
à manifestação ministerial à fl. 51, mantenha-se os autos acautelados em secretaria, abrindo-se vista ao
MP a cada 7 (sete) meses. Cumpra-se. Belém, 13 março de 2019. *AUGUSTO CÉSAR DA LUZ
CAVALCANTE Juiz Titular da 13ª Vara Criminal de Belém, privativa de Crimes contra o Consumidor e a
Ordem Tributária PROCESSO: 00416076520158140401 PROCESSO ANTIGO: ----
MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTUÁRIO(A): AUGUSTO CESAR DA LUZ CAVALCANTE Ação:
Ação Penal - Procedimento Ordinário em: 13/03/2019 DENUNCIADO:CICERO AROLDO DE OLIVEIRA
Representante(s): OAB 12480 - FILIPE CHARONE TAVARES LOPES (ADVOGADO) OAB 13312 -
MARCUS LIVIO QUINTAIROS GALVAO (ADVOGADO) OAB 17304 - TAMARA FAGURY VIDEIRA
SECCO (ADVOGADO) VITIMA:A. C. PROMOTOR:1º PJ-CONSUMIDOR. Autos do Processo n.º:
0041607-65.2015.8.14.0401 Denunciado(a): CÍCERO AROLDO DE OLIVEIRA. DESPACHO Ao MP para
requerer o que for de direito, à luz do ofício de fl. 50. Cumpra-se. Belém, 13 de março de 2019.
*AUGUSTO CÉSAR DA LUZ CAVALCANTE Juiz Titular da Vara de Crimes contra o Consumidor e a
Ordem Tributária
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da requerente. ADVIRTA-SE AO AGRESSOR: 1) que poderá se manifestar sobre o pedido, caso queira,
no prazo de 05 (cinco) dias, sob pena de serem presumidos verdadeiros os fatos alegados pela vítima; 2)
da possibilidade de decretação de sua prisão preventiva e da aplicação de outras medidas previstas na
legislação em vigor, inclusive com a imposição de multa e requisição de auxílio da força policial; e 3) que,
nos termos do art. 24-A da Lei n. 11.340/06, o descumprimento da presente decisão caracteriza o Crime
de Descumprimento de Medidas Protetivas. INTIME-SE o agressor EM REGIME DE URGÊNCIA (art. 6°, §
3º, do Prov. Conjunto nº 02/2015-CJRMB/CJCI, c/c o Parágrafo Único do art. 5º, da Portaria nº 001/2018-
CMU). INTIME-SE a vítima, por qualquer meio, ou por distribuição ao zoneamento das Varas de Violência
Doméstica, cientificando-a de que: 1) deverá informar, por meio de advogado, Defensoria Pública ou
diretamente na Secretaria: a) a cessação do risco, para fins de revogação da medida, se for o caso e; b)
qualquer mudança de endereço, sob pena de revogação das medidas. Apresentada a
contestação/manifestação e havendo a juntada de documentos relativos às medidas deferidas, intime-se a
vítima para se manifestar, no prazo de 05 (cinco) dias. Em caso de não terem sido juntados documentos
pelo requerido, retornem os autos conclusos para sentença. Após, remetam-se os autos à distribuição, por
se tratar de medida apreciada no núcleo PROPAZ/MULHER. As medidas protetivas ora deferidas terão
vigência por 01 (um) ano, contados da intimação das partes. O prazo poderá ser prorrogado, mediante
comparecimento espontâneo da vítima e da necessidade de sua manutenção. Cientifique-se o Ministério
Público (art. 18, III, da Lei nº 11.340/06). AS DEMAIS VIAS DESTA DECISÃO SERVIRÃO COMO
MANDADO. Publique-se. Intime-se. Belém (PA), 11 de março de 2019. MAURICIO PONTE FERREIRA
DE SOUZA Juiz de Direito
PROCESSO: 00017550720198145150 PROCESSO ANTIGO: ---
MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTUÁRIO(A): MAURICIO PONTE FERREIRA DE SOUZA Ação:
Medidas Protetivas de urgência (Lei Maria da Penha) em: 12/03/2019---REQUERENTE:CRESCENCIA
FERREIRA DA CONCEICAO REQUERIDO:JACKSON DA SILVA MONTEIRO. DECISÃO-MANDADO DE
INTIMAÇÃO Autos de Medidas Protetivas Vítima: CRESCENCIA FERREIRA DA CONCEIÇAO, residente
e domiciliada à [...]; Agressor: JACKSON DA SILVA MONTEIRO, residente e domiciliado à [...]. A vítima de
violência doméstica e familiar, acima qualificada, requereu, nos termos do Art. 12, III, da Lei n° 11.340/06,
as Medidas Protetivas de Urgência em virtude de ter sua tranquilidade perturbada por seu ex-
companheiro, no dia 10/03/2019. É o relatório. Decido. Satisfeitos os requisitos do art. 12, § 1º, da Lei
11.340/2006, passo à apreciação do pedido da vítima. Considerando as informações prestadas no pedido
de Medidas Protetivas; e tendo em vista que a demora do provimento jurisdicional pode acarretar dano
irreparável ou de difícil reparação à vida, integridade física, moral e psicológica da vítima, com fundamento
no art. 19, § 1º, c/c 22 e 23 da Lei n° 11.340/2006, aplico de imediato, como medidas protetivas de
urgência: I - A seguinte proibição ao agressor: a)De se aproximar da vítima a uma distância mínima de 100
(cem) metros. Indefiro o pedido de prestação de alimentos provisionais ou provisórios, uma vez que não
foram comprovados, de plano, os fatos constitutivos do direito da requerente de obtê-lo. ADVIRTA-SE AO
AGRESSOR: 1) que poderá se manifestar sobre o pedido, caso queira, no prazo de 05 (cinco) dias, sob
pena de serem presumidos verdadeiros os fatos alegados pela vítima; 2) da possibilidade de decretação
de sua prisão preventiva e da aplicação de outras medidas previstas na legislação em vigor, inclusive com
a imposição de multa e requisição de auxílio da força policial; e 3) que, nos termos do art. 24-A da Lei n.
11.340/06, o descumprimento da presente decisão caracteriza o Crime de Descumprimento de Medidas
Protetivas. INTIME-SE o agressor EM REGIME DE URGÊNCIA (art. 6°, § 3º, do Prov. Conjunto nº
02/2015-CJRMB/CJCI, c/c o Parágrafo Único do art. 5º, da Portaria nº 001/2018-CMU). INTIME-SE a
vítima, por qualquer meio, ou por distribuição ao zoneamento das Varas de Violência Doméstica,
cientificando-a de que: 1) deverá informar, por meio de advogado, Defensoria Pública ou diretamente na
Secretaria: a) a cessação do risco, para fins de revogação da medida, se for o caso e; b) qualquer
mudança de endereço, sob pena de revogação das medidas. Apresentada a contestação/manifestação e
havendo a juntada de documentos relativos às medidas deferidas, intime-se a vítima para se manifestar,
no prazo de 05 (cinco) dias. Em caso de não terem sido juntados documentos pelo requerido, retornem os
autos conclusos para sentença. Após, remetam-se os autos à distribuição, por se tratar de medida
apreciada no núcleo PROPAZ/MULHER. As medidas protetivas ora deferidas terão vigência por 01 (um)
ano, contados da intimação das partes. O prazo poderá ser prorrogado, mediante comparecimento
espontâneo da vítima e da necessidade de sua manutenção. Cientifique-se o Ministério Público (art. 18, III,
da Lei nº 11.340/06). AS DEMAIS VIAS DESTA DECISÃO SERVIRÃO COMO MANDADO. Publique-se.
Intime-se. Belém (PA), 11 de março de 2019. MAURICIO PONTE FERREIRA DE SOUZA Juiz de Direito
PROCESSO: 00022423820148140401 PROCESSO ANTIGO: ---
MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTUÁRIO(A): ADRIANA GRIGOLIN LEITE Ação: Procedimento
Comum em: 12/03/2019---VITIMA:M. C. S. DENUNCIADO:MARCELO DAS CHAGAS MOREIRA.
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(dez) dias. - Na resposta, o acusado poderá arguir preliminares e alegar tudo que interessa à sua defesa,
oferecer documento e justificações, especificar as provas pretendidas e arrolar testemunhas, qualificando-
as e requerendo sua intimação, quando necessário, ex vi do Art.396/406 e seguintes, do Código de
Processo Penal. -Considerando a urgência do provimento jurisdicional, FICA DESDE JÁ AUTORIZADO o
cumprimento do mandado fora do expediente forense, ainda que em domingos e feriados, conforme
dispõe o art. 212, § 2º do CPC. - Se o acusado, citado, não constituir defensor, nomeio desde logo, o
Nobre Defensor Público que atua nesta Comarca, para oferecer Resposta Escrita, concedendo-lhe vista
dos autos por igual período. Servirá o presente, por cópia digitada, como mandado. Cumpra-se na forma e
sob as penas da Lei. Belém, 11 de março de 2019. ADRIANA GRIGOLIN LEITE Juíza de direito,
respondendo pela 1ª Vara do Juizado de Violência Doméstica e Familiar Contra a Mulher
PROCESSO: 00032299820198140401 PROCESSO ANTIGO: ---
MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTUÁRIO(A): ADRIANA GRIGOLIN LEITE Ação: Inquérito
Policial em: 12/03/2019---INDICIADO:SEM INDICIAMENTO VITIMA:L. G. S. . DESPACHO Retornem os
autos à Delegacia de Origem para o cumprimento das diligências requeridas pelo Parquet à fl. 14. Com a
devolução dos autos, ao Ministério Público para o que entender de direito, no prazo legal. Belém, 11 de
março de 2019. ADRIANA GRIGOLIN LEITE Juíza de direito, respondendo pela 1ª Vara do Juizado de
Violência Doméstica e Familiar Contra a Mulher
PROCESSO: 00066515220178140401 PROCESSO ANTIGO: ---
MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTUÁRIO(A): ADRIANA GRIGOLIN LEITE Ação: Ação Penal -
Procedimento Ordinário em: 12/03/2019---DENUNCIADO:JOSE NILTON SERRAO MELO
Representante(s): OAB 11111 - DEFENSORIA PUBLICA DO ESTADO DO PARA (DEFENSOR PÚBLICO
- NEAH) VITIMA:T. C. Q. C. . Poder Judiciário Tribunal de Justiça do Estado do Pará BELÉM
SECRETARIA DA 1ª VARA DE VIOLÊNCIA DOMÉSTICA E FAMILIAR CONTRA A MULHER AUDIÊNCIA
- Proc.: 0006651-52.2017.8.14.0401 Data: 12/03/2019 Hora: 11:30 h Poder Judiciário Tribunal de Justiça
do Estado do Pará BELÉM SECRETARIA DA 1ª VARA DE VIOLÊNCIA DOMÉSTICA E FAMILIAR
CONTRA A MULHER AUDIÊNCIA - Proc.: 0006651-52.2017.8.14.0401 Data: 12/03/2019 Hora: 11:30 h
SENTENÇA: Vistos. Adoto como relatório tudo o que demais consta nos autos. Trata-se de Denúncia
formulada pelo Ministério Público para apurar prática do delito capitulado no Art. 129, §9º do CPB,
supostamente praticado por JOSÉ NILTON SERRÃO MELO. Encerrada a instrução criminal, este Juízo
verificou-se que não foram produzidas provas da prática do crime em tela gerando dúvida quanto a
existência do fato. Antes de tudo, deve ficar claro que o processo penal é o instrumento pelo qual o
Estado, por intermédio do devido processo legal, pode vir a cercear a liberdade das pessoas, ocorrendo
essa situação em face de uma decisão penal condenatória. Esclareça-se que a liberdade trata-se, depois
da vida, do bem jurídico mais importante que uma pessoa pode ter, de forma que o Estado, através do
Poder Judiciário, só pode vir proferir uma decisão condenatória e, assim, cercear o direito de ir e vir de
alguém quando tiver provas cabais e contundentes da existência de crime e de sua autoria, de forma que
o mínimo de dúvida, implica em uma decisão de caráter absolutório. Entendo, como representante do
Estado-Juiz que uma vez constado que não foi produzido prova capaz de levar a uma condenação, não se
faz mais necessário, qualquer ato em juízo, que não seja a declaração de inocência pelo juízo, por meio
da sentença absolutória, principalmente, porque é cedido, que pelo simples fato de se responder a uma
ação penal ainda em tramite, pode vir a ocasionar danos irreparáveis. Tecidas essas considerações
iniciais, passarei a enfrentar o mérito da causa. Durante a instrução criminal, não foi produzida prova que
pudesse corroborar os fatos asseverados na inicial, tanto que o custos legis, em sua manifestação final,
pugnou pela absolvição do acusado, a qual por essa razão, é medida imperiosa. Nesse sentido: TJRS:
¿Aplicação do princípio ¿in dúbio pro reo¿. Autoria pelo apelante sinalizada como mera possibilidade. Tal
não é o bastante para a condenação criminal, exigente de certeza plena. Como afirmou Carrara, ¿a prova,
para condenar, deve ser certa como a lógica e exata como a matemática¿. Deram parcial provimento.
Unânime¿. (RJTJERGS 177/136). Existem, pois, dúvidas de que o réu tenha sido o autor do delito que lhe
é imputado, posto que a prova produzida não foi capaz de induzir a um decreto condenatório, de forma
que, em situações como essa, a absolvição é impositiva. Diante do exposto, julgo improcedente o pedido
contido na denúncia, assim como a pretensão punitiva estatal, para ABSOLVER o acusado JOSÉ NILTON
SERRÃO MELO, nos termos do artigo 386, VII do Código de Processo Penal. Dispenso as custas e
despesas processuais, de acordo com o Provimento n.º 005/2002, da Corregedoria Geral de Justiça do
TJE/PA, por se tratar de ação penal pública, em que o réu é isento de custas. As partes abrem mão do
prazo recursal. Intimados os presentes em audiência, restando transitada em julgado a presente decisão.
Decisão Publicada em Audiência. Arquive-se. Cumpra-se. Belém (PA), terça-feira, 12 de março de 2019.
Dra. Adriana Grigolin Leite, Juíza de Direito, respondendo pela 1ª Vara de Violência Doméstica e Familiar
contra a Mulher.
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AGUIAR, oficiando-se ao Delegado Geral da Polícia Civil do Estado do Pará requisitando a presença da
referida testemunha, sob pena de crime de responsabilidade. 3) Oficie-se ainda ao Delegado Geral de
Polícia Civil do Estado do Pará para que informe a este Juízo as razões pelas quais a Dra. Janice Maia de
Aguiar não foi apresentada a esta audiência, sob pena de crime de responsabilidade - devendo a
secretaria anexar ao ofício as cópias dos expedientes encaminhados a testemunha e a Delegacia Geral,
bem como os termos das audiências respectivas. 4) Fica desde já intimado o acusado presente a este ato;
5) Cientes ainda o M.P. e a Defesa. Belém (PA), terça-feira, 12 de março de 2019. Dra. Adriana Grigolin
Leite, Juíza de Direito, respondendo pela 1ª Vara de Violência Doméstica e Familiar contra a Mulher.
PROCESSO: 00236452420188140401 PROCESSO ANTIGO: ---
MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTUÁRIO(A): ADRIANA GRIGOLIN LEITE Ação: Ação Penal -
Procedimento Ordinário em: 12/03/2019---VITIMA:E. F. S. R. DENUNCIADO:SERGIO DO CARMO DE
SOUZA RODRIGUES. DESPACHO Compulsando os autos, verifico que o acusado não possui endereço
atualizado. Assim, considerando a ausência de informações quanto ao paradeiro do réu, expeça-se Edital
de Citação para o acusado SERGIO DO CARMO DE SOUZA RODRIGUES, com o prazo de 15 (quinze)
dias e na forma do artigo 361, do Código de Processo Penal. Belém, 11 de março de 2019. ADRIANA
GRIGOLIN LEITE Juíza de direito, respondendo pela 1ª Vara do Juizado de Violência Doméstica e
Familiar Contra a Mulher
PROCESSO: 00238427620188140401 PROCESSO ANTIGO: ---
MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTUÁRIO(A): ADRIANA GRIGOLIN LEITE Ação: Ação Penal -
Procedimento Ordinário em: 12/03/2019---DENUNCIADO:RUBEM DA SILVA XERFAN VITIMA:S. C. P. X.
. DECISÃO INTERLOCUTÓRIA RUBEM DA SILVA XERFAN, devidamente qualificado, apresentou
Resposta à Acusação, às fls. 07-08 nos termos da denúncia proposta pelo Ministério Público, em virtude
da prática de delito previsto no artigo 129, §9° do CPB. Em análise da resposta à acusação, se constata a
inexistência de comprovação de fatos que levem a absolvição sumária do denunciado nos termos das
hipóteses do artigo 397 do Código de Processo Penal, como as circunstâncias: a) a existência manifesta
de causa excludente da ilicitude do fato; b) a existência manifesta de causa excludente da culpabilidade do
agente, salvo inimputabilidade; c) o fato narrado evidentemente não constituir crime; ou d) extinção da
punibilidade do agente. Diante de todo o exposto, DETERMINO: 1) Designação de data para a realização
de AUDIÊNCIA DE INSTRUÇÃO E JULGAMENTO; 2) Intimação do acusado, bem como da vítima e das
testemunhas arroladas pela acusação, defesa, assistente acusatório, se houver, para se fazerem
presentes na audiência. Se as testemunhas arroladas pelas partes residem foram da jurisdição do Juízo,
por medida de economia processual e tendo em vista o princípio constitucional da razoável duração do
processo, expeça-se carta precatória nos termos do artigo 222 do CPP, com prazo de 60 (sessenta) dias,
intimando-se acusação e defesa. Ciência ao MP e Defensa. Publique-se. Intime-se. Cumpra-se Belém, 11
de março de 2019. ADRIANA GRIGOLIN LEITE Juíza de direito, respondendo pela 1ª Vara do Juizado de
Violência Doméstica e Familiar Contra a Mulher
PROCESSO: 00238733320178140401 PROCESSO ANTIGO: ---
MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTUÁRIO(A): ADRIANA GRIGOLIN LEITE Ação: Ação Penal -
Procedimento Ordinário em: 12/03/2019---VITIMA:E. R. B. M. DENUNCIADO:EDUARDO DE OLIVEIRA
MAIA. Poder Judiciário Tribunal de Justiça do Estado do Pará BELÉM SECRETARIA DA 1ª VARA DE
VIOLÊNCIA DOMÉSTICA E FAMILIAR CONTRA A MULHER AUDIÊNCIA - Proc.: 0023873-
33.2017.8.14.0401 Data: 12/03/2019 Hora: 10:30 h Poder Judiciário Tribunal de Justiça do Estado do Pará
BELÉM SECRETARIA DA 1ª VARA DE VIOLÊNCIA DOMÉSTICA E FAMILIAR CONTRA A MULHER
AUDIÊNCIA - Proc.: 0023873-33.2017.8.14.0401 Data: 12/03/2019 Hora: 10:30 h DESPACHO: 1)
Considerando a ausência do acusado a este ato, vez que não foi intimado, defiro o pedido da Defensoria
Pública, suspendendo a presente audiência, que redesigno para o dia 05 DE NOVEMBRO DE 2019, terça-
feira, às 10:15h, determinando ainda a renovação da diligência para intimação do acusado Eduardo de
Oliveira Maia no endereço fornecido neste ato, a fim de participar em audiência de instrução e julgamento;
2) Ficam desde já intimadas as ofendidas Eliene Ribeiro Borcem Maia e Eliete Ribeiro Borcem, presentes
ao ato; 3) Cientes ainda os demais presentes. Belém (PA), terça-feira, 12 de março de 2019. Dra. Adriana
Grigolin Leite, Juíza de Direito, respondendo pela 1ª Vara de Violência Doméstica e Familiar contra a
Mulher.
PROCESSO: 00239458320188140401 PROCESSO ANTIGO: ---
MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTUÁRIO(A): ADRIANA GRIGOLIN LEITE Ação: Ação Penal -
Procedimento Ordinário em: 12/03/2019---DENUNCIADO:EDIMILSON COSTA PINTO VITIMA:J. S. P. .
DECISÃO INTERLOCUTÓRIA EDMILSON COSTA PINTO, devidamente qualificado, apresentou
Resposta à Acusação, às fls. 06-07 nos termos da denúncia proposta pelo Ministério Público, em virtude
da prática de delito previsto no artigo 147 do CPB. Em análise da resposta à acusação, se constata a
771
TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 6617/2019 - Quinta-feira, 14 de Março de 2019
inexistência de comprovação de fatos que levem a absolvição sumária do denunciado nos termos das
hipóteses do artigo 397 do Código de Processo Penal, como as circunstâncias: a) a existência manifesta
de causa excludente da ilicitude do fato; b) a existência manifesta de causa excludente da culpabilidade do
agente, salvo inimputabilidade; c) o fato narrado evidentemente não constituir crime; ou d) extinção da
punibilidade do agente. Diante de todo o exposto, DETERMINO: 1) Designação de data para a realização
de AUDIÊNCIA DE INSTRUÇÃO E JULGAMENTO; 2) Intimação do acusado, bem como da vítima e das
testemunhas arroladas pela acusação, defesa, assistente acusatório, se houver, para se fazerem
presentes na audiência. Se as testemunhas arroladas pelas partes residem foram da jurisdição do Juízo,
por medida de economia processual e tendo em vista o princípio constitucional da razoável duração do
processo, expeça-se carta precatória nos termos do artigo 222 do CPP, com prazo de 60 (sessenta) dias,
intimando-se acusação e defesa. Ciência ao MP e Defensa. Publique-se. Intime-se. Cumpra-se Belém, 11
de março de 2019. ADRIANA GRIGOLIN LEITE Juíza de direito, respondendo pela 1ª Vara do Juizado de
Violência Doméstica e Familiar Contra a Mulher
PROCESSO: 00244949320188140401 PROCESSO ANTIGO: ---
MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTUÁRIO(A): ADRIANA GRIGOLIN LEITE Ação: Ação Penal -
Procedimento Ordinário em: 12/03/2019---DENUNCIADO:REGINALDO VIRGINO SILVA VITIMA:M. L. V.
S. . DECISÃO INTERLOCUTÓRIA REGINALDO VIRGINO SILVA, devidamente qualificado, apresentou
Resposta à Acusação, às fls. 06-07 nos termos da denúncia proposta pelo Ministério Público, em virtude
da prática de delito previsto no artigo 147 do CPB. Em análise da resposta à acusação, se constata a
inexistência de comprovação de fatos que levem a absolvição sumária do denunciado nos termos das
hipóteses do artigo 397 do Código de Processo Penal, como as circunstâncias: a) a existência manifesta
de causa excludente da ilicitude do fato; b) a existência manifesta de causa excludente da culpabilidade do
agente, salvo inimputabilidade; c) o fato narrado evidentemente não constituir crime; ou d) extinção da
punibilidade do agente. Diante de todo o exposto, DETERMINO: 1) Designação de data para a realização
de AUDIÊNCIA DE INSTRUÇÃO E JULGAMENTO; 2) Intimação do acusado, bem como da vítima e das
testemunhas arroladas pela acusação, defesa, assistente acusatório, se houver, para se fazerem
presentes na audiência. Se as testemunhas arroladas pelas partes residem foram da jurisdição do Juízo,
por medida de economia processual e tendo em vista o princípio constitucional da razoável duração do
processo, expeça-se carta precatória nos termos do artigo 222 do CPP, com prazo de 60 (sessenta) dias,
intimando-se acusação e defesa. Ciência ao MP e Defensa. Publique-se. Intime-se. Cumpra-se Belém, 11
de março de 2019. ADRIANA GRIGOLIN LEITE Juíza de direito, respondendo pela 1ª Vara do Juizado de
Violência Doméstica e Familiar Contra a Mulher
PROCESSO: 00245789420188140401 PROCESSO ANTIGO: ---
MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTUÁRIO(A): ADRIANA GRIGOLIN LEITE Ação: Ação Penal -
Procedimento Ordinário em: 12/03/2019---DENUNCIADO:PATRICK ALEXANDRE MONTEIRO
FILGUEIRA VITIMA:P. F. F. P. . DESPACHO Compulsando os autos, verifico que o acusado não possui
endereço atualizado. Assim, considerando a ausência de informações quanto ao paradeiro do réu, expeça-
se Edital de Citação para o acusado PATRICK ALEXANDRE MONTEIRO FILGUEIRA, com o prazo de 15
(quinze) dias e na forma do artigo 361, do Código de Processo Penal. Belém, 11 de março de 2019.
ADRIANA GRIGOLIN LEITE Juíza de direito, respondendo pela 1ª Vara do Juizado de Violência
Doméstica e Familiar Contra a Mulher
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TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 6617/2019 - Quinta-feira, 14 de Março de 2019
testemunhas, qualificando-as (até o máximo de 05), requerendo suas intimações, salvo se assumir o
compromisso de apresentá-las em audiência independente de intimação (art. 396 e 396-A, do CPP). 3.
Apresentada a defesa e havendo preliminares, juntada de documentos e/ou exceção, dê-se vista ao
Ministério Público para manifestação, no prazo de 05 (cinco) dias. Após, façam-se os autos conclusos para
apreciação. 4. Caso do denunciado não tenha condições de constituir advogado particular, informo que o
endereço da Defensoria Pública é Trav. Campos Sales nº 150, entre Manoel Barata e Treze de Maio,
bairro: Campina, Belém-PA, CEP: 66017080, telefones: (91) 3217-2342; a. Se não constituir defensor para
apresentar resposta no prazo legal, certifique-se o ocorrido e encaminhe-se os autos à Defensoria Pública
para oferecer defesa escrita em 10 (dez) dias (§ 2º do art. 396-A, do CPP); e b. Consigno, ainda, que o
acusado deverá informar a este Juízo quaisquer mudanças de endereço, para fins de ser intimado dos
atos processuais, sob pena do processo seguir sem a sua presença (art. 367 do CPP). 5. Se, por ventura,
não for o caso de rejeição da denúncia (art. 395 do CPP) ou de absolvição sumária (art. 397 do CPP) e o
processo tiver seu curso normal (apenas com a defesa escrita e sem preliminares), em atenção ao
princípio da economia e celeridade processual, nos termos do art. 399 do CPP, designe o(a) Sr(a).
Diretor(a) de Secretaria, data para audiência de instrução e julgamento. 6. Caso o acusado não seja
localizado para citação, encaminhem-se os autos ao Ministério Público para manifestação. 7. Sendo
necessário, expeça-se carta precatória. 8. Em caso de alguma testemunha não ser localizada pelo Sr.
Oficial de Justiça para fins de intimação, dê-se vista imediatamente à parte que a arrolou, para
manifestação. 9. PUBLIQUE-SE. INTIME-SE. AS DEMAIS VIAS DESTA DECISÃO SERVIRÃO COMO
MANDADO. Belém (PA), 12 de março de 2.019. Otávio dos Santos Albuquerque Juiz de Direito da 3ª Vara
de Violência Doméstica e Familiar contra a Mulher PROCESSO: 00013557820198140401 PROCESSO
ANTIGO: ---- MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTUÁRIO(A): OTAVIO DOS SANTOS
ALBUQUERQUE Ação: Inquérito Policial em: 12/03/2019 DENUNCIADO:JHONATA NASCIMENTO DE
LIMA VITIMA:C. S. J. M. . DECISÃO / MANDADO DE CITAÇÃO Proc. n° 0001355-78.2019.8.14.0401
Acusado: JHONATA NASCIMENTO DE LIMA, residente e domiciliado na Passagem Caraparu, Nº 21,
Bairro: Guamá, Belém/PA. 1. Presentes os pressupostos processuais e as condições da ação, bem como
os requisitos do art. 41, do Código de Processo Penal, isto é, consta da denúncia a exposição do fato
criminoso, as suas circunstâncias, a classificação do crime, bem como a qualificação do acusado, pelo que
recebo a denúncia oferecida pelo órgão Ministerial contra o(a) nacional JHONATA NASCIMENTO DE
LIMA como incurso nas sanções penais do art. 147 do CPB. 2. CITE-SE o acusado para responder à
acusação, por escrito, no prazo de 10 (dez) dias, ocasião em que poderá arguir preliminares e tudo que
interesse à sua defesa, juntar documentos, especificar as provas que pretenda produzir em juízo e arrolar
testemunhas, qualificando-as (até o máximo de 05), requerendo suas intimações, salvo se assumir o
compromisso de apresentá-las em audiência independente de intimação (art. 396 e 396-A, do CPP). 3.
Apresentada a defesa e havendo preliminares, juntada de documentos e/ou exceção, dê-se vista ao
Ministério Público para manifestação, no prazo de 05 (cinco) dias. Após, façam-se os autos conclusos para
apreciação. 4. Caso do denunciado não tenha condições de constituir advogado particular, informo que o
endereço da Defensoria Pública é Trav. Campos Sales nº 150, entre Manoel Barata e Treze de Maio,
bairro: Campina, Belém-PA, CEP: 66017080, telefones: (91) 3217-2342; a. Se não constituir defensor para
apresentar resposta no prazo legal, certifique-se o ocorrido e encaminhe-se os autos à Defensoria Pública
para oferecer defesa escrita em 10 (dez) dias (§ 2º do art. 396-A, do CPP); e b. Consigno, ainda, que o
acusado deverá informar a este Juízo quaisquer mudanças de endereço, para fins de ser intimado dos
atos processuais, sob pena do processo seguir sem a sua presença (art. 367 do CPP). 5. Se, por ventura,
não for o caso de rejeição da denúncia (art. 395 do CPP) ou de absolvição sumária (art. 397 do CPP) e o
processo tiver seu curso normal (apenas com a defesa escrita e sem preliminares), em atenção ao
princípio da economia e celeridade processual, nos termos do art. 399 do CPP, designe o(a) Sr(a).
Diretor(a) de Secretaria, data para audiência de instrução e julgamento. 6. Caso o acusado não seja
localizado para citação, encaminhem-se os autos ao Ministério Público para manifestação. 7. Sendo
necessário, expeça-se carta precatória. 8. Em caso de alguma testemunha não ser localizada pelo Sr.
Oficial de Justiça para fins de intimação, dê-se vista imediatamente à parte que a arrolou, para
manifestação. 9. PUBLIQUE-SE. INTIME-SE. AS DEMAIS VIAS DESTA DECISÃO SERVIRÃO COMO
MANDADO. Belém (PA), 12 de março de 2.019. Otávio dos Santos Albuquerque Juiz de Direito da 3ª Vara
de Violência Doméstica e Familiar contra a Mulher PROCESSO: 00017732820198145150 PROCESSO
ANTIGO: ---- MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTUÁRIO(A): MAURICIO PONTE FERREIRA DE
SOUZA Ação: Medidas Protetivas de urgência (Lei Maria da Penha) em: 12/03/2019
REQUERENTE:ELIZABETH GONCALVES NEVES REQUERIDO:KLEBER GILSON ALVES PINHEIRO.
DECISÃO-MANDADO DE INTIMAÇÃO Autos de Medidas Protetivas Vítima: ELIZABETH GONÇALVES
NEVES, residente e domiciliada à Av. Roberto Camelier, 1599, entre Rua Motorizada e Rua Nova II,
774
TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 6617/2019 - Quinta-feira, 14 de Março de 2019
bairro: Condor, Belém-PA, CEP: 66033971, telefone: (91) 98352-5536. Com moradia provisória à Av.
Bernardo Sayão, 5013, Bairro: Guamá, Belém-PA, CEP: 66075565. Agressor: KLEBER GILSON ALVES
PINHEIRO, residente e domiciliado no mesmo endereço da vítima. A vítima de violência doméstica e
familiar, acima qualificada, requereu, nos termos do Art. 12, III, da Lei n° 11.340/06, as Medidas Protetivas
de Urgência em virtude de ter sofrido lesão corporal por seu companheiro, no dia 10/03/2019. É o relatório.
Decido. Satisfeitos os requisitos do art. 12, § 1º, da Lei 11.340/2006, passo à apreciação do pedido da
vítima. Considerando as informações prestadas no pedido de Medidas Protetivas; e tendo em vista que a
demora do provimento jurisdicional pode acarretar dano irreparável ou de difícil reparação à vida,
integridade física, moral e psicológica da vítima, com fundamento no art. 19, § 1º, c/c 22 e 23 da Lei n°
11.340/2006, aplico de imediato, como medidas protetivas de urgência: I - Em relação à vítima, concedo-
lhe o afastamento do lar, sem prejuízo dos direitos relativos a bens, guarda dos filhos e alimentos. II - As
seguintes proibições ao agressor: a) De se aproximar da vítima a uma distância mínima de 100 (cem)
metros; b) De manter contato com a vítima por qualquer meio de comunicação. Indefiro o pedido de
medida protetiva que visa proibir o agressor de frequentar determinados lugares, pois verifico que os locais
não foram especificados pela vítima. Indefiro o pedido de separação de corpos em virtude da concessão
do afastamento da ofendida do lar. ADVIRTA-SE AO AGRESSOR: 1) que poderá se manifestar sobre o
pedido, caso queira, no prazo de 05 (cinco) dias, sob pena de serem presumidos verdadeiros os fatos
alegados pela vítima; 2) da possibilidade de decretação de sua prisão preventiva e da aplicação de outras
medidas previstas na legislação em vigor, inclusive com a imposição de multa e requisição de auxílio da
força policial; e 3) que, nos termos do art. 24-A da Lei n. 11.340/06, o descumprimento da presente
decisão caracteriza o Crime de Descumprimento de Medidas Protetivas. INTIME-SE o agressor EM
REGIME DE URGÊNCIA (art. 6°, § 3º, do Prov. Conjunto nº 02/2015-CJRMB/CJCI, c/c o Parágrafo Único
do art. 5º, da Portaria nº 001/2018-CMU). INTIME-SE a vítima, por qualquer meio, ou por distribuição ao
zoneamento das Varas de Violência Doméstica, cientificando-a de que: 1) deverá informar, por meio de
advogado, Defensoria Pública ou diretamente na Secretaria: a) a cessação do risco, para fins de
revogação da medida, se for o caso e; b) qualquer mudança de endereço, sob pena de revogação das
medidas. Apresentada a contestação/manifestação e havendo a juntada de documentos relativos às
medidas deferidas, intime-se a vítima para se manifestar, no prazo de 05 (cinco) dias. Em caso de não
terem sido juntados documentos pelo requerido, retornem os autos conclusos para sentença. Após,
remetam-se os autos à distribuição, por se tratar de medida apreciada no núcleo PROPAZ/MULHER. As
medidas protetivas ora deferidas terão vigência por 01 (um) ano, contados da intimação das partes. O
prazo poderá ser prorrogado, mediante comparecimento espontâneo da vítima e da necessidade de sua
manutenção. Cientifique-se o Ministério Público (art. 18, III, da Lei nº 11.340/06). AS DEMAIS VIAS
DESTA DECISÃO SERVIRÃO COMO MANDADO. Publique-se. Intime-se. Belém (PA), 11 de março de
2019. MAURICIO PONTE FERREIRA DE SOUZA Juiz de Direito PROCESSO: 00020815220198140401
PROCESSO ANTIGO: ---- MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTUÁRIO(A): OTAVIO DOS SANTOS
ALBUQUERQUE Ação: Inquérito Policial em: 12/03/2019 DENUNCIADO:NERI JOSE PEREIRA DOS
REIS VITIMA:M. S. S. . DECISÃO / MANDADO DE CITAÇÃO Proc. n° 0002081-52.2019.8.14.0401
Acusado: NERI JOSÉ PEREIRA DOS REIS, residente e domiciliado Rua da Pedreirinha, Nº 198, Bairro:
Guamá, Belém/PA. Telefone: (91)98076-7479. 1. Presentes os pressupostos processuais e as condições
da ação, bem como os requisitos do art. 41, do Código de Processo Penal, isto é, consta da denúncia a
exposição do fato criminoso, as suas circunstâncias, a classificação do crime, bem como a qualificação do
acusado, pelo que recebo a denúncia oferecida pelo órgão Ministerial contra o(a) nacional NERI JOSÉ
PEREIRA DOS REIS como incurso nas sanções penais do art. 129 § 9 c/c art. 147, ambos do CPB. 2.
CITE-SE o acusado para responder à acusação, por escrito, no prazo de 10 (dez) dias, ocasião em que
poderá arguir preliminares e tudo que interesse à sua defesa, juntar documentos, especificar as provas
que pretenda produzir em juízo e arrolar testemunhas, qualificando-as (até o máximo de 05), requerendo
suas intimações, salvo se assumir o compromisso de apresentá-las em audiência independente de
intimação (art. 396 e 396-A, do CPP). 3. Apresentada a defesa e havendo preliminares, juntada de
documentos e/ou exceção, dê-se vista ao Ministério Público para manifestação, no prazo de 05 (cinco)
dias. Após, façam-se os autos conclusos para apreciação. 4. Caso do denunciado não tenha condições de
constituir advogado particular, informo que o endereço da Defensoria Pública é Trav. Campos Sales nº
150, entre Manoel Barata e Treze de Maio, bairro: Campina, Belém-PA, CEP: 66017080, telefones: (91)
3217-2342; a. Se não constituir defensor para apresentar resposta no prazo legal, certifique-se o ocorrido
e encaminhe-se os autos à Defensoria Pública para oferecer defesa escrita em 10 (dez) dias (§ 2º do art.
396-A, do CPP); e b. Consigno, ainda, que o acusado deverá informar a este Juízo quaisquer mudanças
de endereço, para fins de ser intimado dos atos processuais, sob pena do processo seguir sem a sua
presença (art. 367 do CPP). 5. Se, por ventura, não for o caso de rejeição da denúncia (art. 395 do CPP)
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TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 6617/2019 - Quinta-feira, 14 de Março de 2019
ou de absolvição sumária (art. 397 do CPP) e o processo tiver seu curso normal (apenas com a defesa
escrita e sem preliminares), em atenção ao princípio da economia e celeridade processual, nos termos do
art. 399 do CPP, designe o(a) Sr(a). Diretor(a) de Secretaria, data para audiência de instrução e
julgamento. 6. Caso o acusado não seja localizado para citação, encaminhem-se os autos ao Ministério
Público para manifestação. 7. Sendo necessário, expeça-se carta precatória. 8. Em caso de alguma
testemunha não ser localizada pelo Sr. Oficial de Justiça para fins de intimação, dê-se vista imediatamente
à parte que a arrolou, para manifestação. 9. PUBLIQUE-SE. INTIME-SE. AS DEMAIS VIAS DESTA
DECISÃO SERVIRÃO COMO MANDADO. Belém (PA), 12 de março de 2.019. Otávio dos Santos
Albuquerque Juiz de Direito da 3ª Vara de Violência Doméstica e Familiar contra a Mulher PROCESSO:
00028054520178140201 PROCESSO ANTIGO: ---- MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTUÁRIO(A):
OTAVIO DOS SANTOS ALBUQUERQUE Ação: Inquérito Policial em: 12/03/2019 VITIMA:M. P. F. S.
DENUNCIADO:JOAO BATISTA PROGENIO CARDIAS. DECISÃO / MANDADO DE CITAÇÃO Proc. n°
0002805-45.2017.8.14.0201 Acusado: JOÃO BATISTA PROGÊNIO CARDIAS, residente e domiciliado na
Rodovia Arthur Bernardes, Pratinha II-Q-D, Rua D, Nº 10-A, Bairro: Pratinha, Belém/PA. Telefone: (91)
98856-7949. 1. Presentes os pressupostos processuais e as condições da ação, bem como os requisitos
do art. 41, do Código de Processo Penal, isto é, consta da denúncia a exposição do fato criminoso, as
suas circunstâncias, a classificação do crime, bem como a qualificação do acusado, pelo que recebo a
denúncia oferecida pelo órgão Ministerial contra o(a) nacional JOÃO BATISTA PROGÊNIO CARDIAS
como incurso nas sanções penais do art. 129 § 9 c/c art. 147, ambos do CPB. 2. CITE-SE o acusado para
responder à acusação, por escrito, no prazo de 10 (dez) dias, ocasião em que poderá arguir preliminares e
tudo que interesse à sua defesa, juntar documentos, especificar as provas que pretenda produzir em juízo
e arrolar testemunhas, qualificando-as (até o máximo de 05), requerendo suas intimações, salvo se
assumir o compromisso de apresentá-las em audiência independente de intimação (art. 396 e 396-A, do
CPP). 3. Apresentada a defesa e havendo preliminares, juntada de documentos e/ou exceção, dê-se vista
ao Ministério Público para manifestação, no prazo de 05 (cinco) dias. Após, façam-se os autos conclusos
para apreciação. 4. Caso do denunciado não tenha condições de constituir advogado particular, informo
que o endereço da Defensoria Pública é Trav. Campos Sales nº 150, entre Manoel Barata e Treze de
Maio, bairro: Campina, Belém-PA, CEP: 66017080, telefones: (91) 3217-2342; a. Se não constituir
defensor para apresentar resposta no prazo legal, certifique-se o ocorrido e encaminhe-se os autos à
Defensoria Pública para oferecer defesa escrita em 10 (dez) dias (§ 2º do art. 396-A, do CPP); e b.
Consigno, ainda, que o acusado deverá informar a este Juízo quaisquer mudanças de endereço, para fins
de ser intimado dos atos processuais, sob pena do processo seguir sem a sua presença (art. 367 do CPP).
5. Se, por ventura, não for o caso de rejeição da denúncia (art. 395 do CPP) ou de absolvição sumária (art.
397 do CPP) e o processo tiver seu curso normal (apenas com a defesa escrita e sem preliminares), em
atenção ao princípio da economia e celeridade processual, nos termos do art. 399 do CPP, designe o(a)
Sr(a). Diretor(a) de Secretaria, data para audiência de instrução e julgamento. 6. Caso o acusado não seja
localizado para citação, encaminhem-se os autos ao Ministério Público para manifestação. 7. Sendo
necessário, expeça-se carta precatória. 8. Em caso de alguma testemunha não ser localizada pelo Sr.
Oficial de Justiça para fins de intimação, dê-se vista imediatamente à parte que a arrolou, para
manifestação. 9. PUBLIQUE-SE. INTIME-SE. AS DEMAIS VIAS DESTA DECISÃO SERVIRÃO COMO
MANDADO. Belém (PA), 12 de março de 2.019. Otávio dos Santos Albuquerque Juiz de Direito da 3ª Vara
de Violência Doméstica e Familiar contra a Mulher PROCESSO: 00028419820198140401 PROCESSO
ANTIGO: ---- MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTUÁRIO(A): OTAVIO DOS SANTOS
ALBUQUERQUE Ação: Inquérito Policial em: 12/03/2019 INDICIADO:SAVIO MATEUS DE LIMA SILVA
VITIMA:A. F. L. . Proc. n° 0002841-98.2019.814.0401 DECISÃO / ALVARÁ DE SOLTURA Trata-se de
Inquérito Policial instaurado em face do nacional Sávio Mateus de Lima Silva, para apurar a prática do
delito previsto no art. 129, § 9º do CPB, ocorrido no dia 05 de fevereiro de 2019. Em audiência de
custódia, o flagrante foi convertido em prisão preventiva. O flagranteado através de seu patrono requereu
a revogação da prisão preventiva, juntando uma declaração da vítima, onde a mesma afirma que se sente
ameaçada ou constrangida pelo Sr. Sávio, tendo dito ainda que gostaria que o acusado fosse colocado em
liberdade, uma vez que é seu filho e não representa risco para sua integridade física e psicológica. Instado
a se manifestar, o parquet apresentou parecer desfavorável a revogação da prisão preventiva. Os autos
vieram conclusos. Sucintamente relatado, DECIDO. Em que pese o parecer do Parquet, verifico que o
contexto fático do caso sob exame não indica a segurança necessária para a manutenção da custódia
cautelar do acusado, bem como não vislumbro a permanência dos motivos autorizadores dessa prisão. A
vítima por meio de declaração juntada aos autos, informa que não tem interesse na prisão do custodiado,
pleiteando pela sua soltura. Ante a contradição verificada nos autos, colocando em dúvida sobre o núcleo
fático principal que originou a prisão do flagranteado, o que deverá ser dirimida no decorrer da instrução;
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e, em se tratando a prisão processual de uma medida de exceção, tenho que a melhor solução para a
questão ora em exame é concessão da liberdade do flagranteado, inclusive para se evitar a ocorrência de
dano irreparável a ele, até mesmo pelo fato de que já se encontra preso desde o dia 05/02/2019, não
podendo a prisão cautelar servir como antecipação da pena. Aliado a isso, temos que o delito é afiançável,
nos termos dos arts. 323 e 324 do CPP e do art. 5º, XLII, XLIII e XLIV da Constituição Federal e que o
custodiado está devidamente identificado nos autos, inclusive, possuindo residência fixa, pelo que
concedo ao réu a liberdade provisória, aplicando-lhe, entretanto por uma questão de cautela, as medidas
alternativas à prisão, nos seguintes termos: a) Não se afastar do distrito da culpa sem prévia autorização
judicial; b) Proibição de o agressor frequentar festas, bares e similares a partir das 22:00 horas; e c)
Comparecer a todos os atos do processo. Determino ao Senhor Superintendente do Sistema Penal -
SUSIPE, ou por ordem de quem estiver preso, que ponha em Liberdade incontinenti, o nacional SAVIO
MATHEUS DE LIMA SILVA, filho de Fabio Anderson Costa Silva e Angela Fernanda de Lima, nascido em
09/08/1999, RG n° 5372359 2° VIA-PC/PA, salvo se por outro motivo estiver preso, em virtude da
concessão de liberdade provisória, por este Juízo. Deverá, ainda, a Autoridade Policial responsável
comunicar imediatamente a este juízo a soltura do custodiado, juntamente com a sua ciência da
necessidade de seu comparecimento na Secretária da 3ª Vara de Violência Doméstica e Familiar contra a
Mulher, no prazo de 48 (quarenta e oito horas), para assinar termo de compromisso de liberdade
provisória. ADVERTÊNCIAS AO FLAGRANTEADO: em caso de não comparecimento para assinar o
termo de sua liberdade, ou descumprimento das medidas alternativas, ser-lhe-á novamente decretada a
sua prisão preventiva, o que ocorrerá também se houver necessidade para a manutenção da segurança
da ofendida ou, ainda, se as circunstâncias assim o exigirem. Notifique-se a vítima sobre a saída da prisão
do agressor, sem prejuízo da intimação de eventual advogado constituído ou Defensor Público (Lei
11.340/2006, art. 21). Publique-se. Intime-se. A CÓPIA DESTA DECISÃO SERVIRÁ COMO
COMUNICAÇÃO A AUTORIDADE POLICIAL Belém (Pa), 12 de março de 2.019. OTÁVIO DOS SANTOS
ALBUQUERQUE Juiz de Direito da 3ª Vara de Violência Doméstica e Familiar Contra a Mulher
PROCESSO: 00035130920198140401 PROCESSO ANTIGO: ----
MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTUÁRIO(A): OTAVIO DOS SANTOS ALBUQUERQUE Ação:
Inquérito Policial em: 12/03/2019 INDICIADO:SEM INDICIAMENTO VITIMA:I. L. S. C. . DESPACHO
Verifico que a presente denúncia não pode ser recebida de plano, haja vista existir uma incoerência em
relação à descrição dos fatos criminosos, a qual aduz a possível prática de agressões físicas e verbais, e a
capitulação penal apresentada, relativa ao art. 147 do CPB e art. 65 da Lei de Contravenção Penal, além
de não especificar a data da ocorrência das supostas ameaças. Com efeito, as contradições existentes, se
não corrigidas, podem levar à inépcia e, por consequência, a rejeição da denúncia. Assim, embora nossa
lei processual penal não preveja expressamente a emenda à inicial, a exemplo do art. 321 do CPC,
entendo ser isto possível pela leitura do art. 569 do CPP, ao prever que as omissões da denúncia poderão
ser supridas a qualquer momento, antes da sentença final. De mais a mais, com a rejeição da denúncia
por vício sanável, outra poderá ser formulada. Ora, por uma questão de economia e celeridade processual,
é muito mais vantajoso oportunizar ao Ministério Público para proceder as correções e complementações
necessárias, a fim de evitar a sua rejeição, bem como para garantir o efetivo exercício da ampla defesa.
Desse modo, com fundamento no art. 569 do CPP, determino a devolução dos autos ao Ministério Público
para que proceda as emendas necessárias. Publique-se. Cumpra-se. Belém/PA, 12 de março de 2019.
Otávio dos Santos Albuquerque Juiz de Direito da 3ª Vara de Violência Doméstica e Familiar Contra a
Mulher PROCESSO: 00036697720178145150 PROCESSO ANTIGO: ----
MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTUÁRIO(A): OTAVIO DOS SANTOS ALBUQUERQUE Ação:
Medidas Protetivas de urgência (Lei Maria da Penha) em: 12/03/2019 REQUERENTE:MARGARETH DA
CONCEICAO TEIXEIRA Representante(s): OAB 5522 - MARIA AMELIA DELGADO VIANA (ADVOGADO)
REQUERIDO:MARIO SERGIO AMINTAS REIS Representante(s): OAB 14431 - DANILO EWERTON
COSTA FORTES (ADVOGADO) OAB 17239 - RENATO VITOR DA SILVA JORGE (ADVOGADO) .
DESPACHO Tendo em vista a certidão de fl. 106, arquivem-se os autos. Belém (PA), 11 de março de
2.019. OTÁVIO DOS SANTOS ALBUQUERQUE Juiz de Direito da 3ª Vara de Violência Doméstica e
Familiar Contra a Mulher PROCESSO: 00050593620188140401 PROCESSO ANTIGO: ----
MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTUÁRIO(A): OTAVIO DOS SANTOS ALBUQUERQUE Ação:
Medidas Protetivas de urgência (Lei Maria da Penha) em: 12/03/2019 REQUERENTE:MARYLYN LAUREN
DE ALMEIDA SANTOS REQUERIDO:MIGUEL WILSON MARCIEL FERREIRA. Autos: MEDIDAS
PROTETIVAS Autora: MARYLYN LAUREN DE ALMEIDA SANTOS. Réu: MIGUEL WILSON MARCIEL
FERREIRA. Decisão Vistos, etc. Trata-se de autos de Medida(s) Protetiva(s) de Urgência, encaminhados
pela Autoridade Policial e requerida(s) MARYLYN LAUREN DE ALMEIDA SANTOS, vítima de violência
doméstica e familiar qualificada nos autos, em face do requerido MIGUEL WILSON MARCIEL FERREIRA,
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TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 6617/2019 - Quinta-feira, 14 de Março de 2019
também qualificado nos autos. A vítima através de manifestação juntada aos autos, informou que não
possui mais interesse no prosseguimento do feito. Vieram-me os autos conclusos. Não obstante o
processo de medidas protetivas já ter sido sentenciado e considerando que a decisão não transita em
julgado materialmente, entendo que a requerente, através de sua manifestação, demonstrou não possuir
mais interesse no prosseguimento do feito, pelo que, nos termos do art. 485, VI, do CPC revogo as
medidas protetivas já concedidas e determino o arquivamento do feito, observadas as formalidades legais.
P. R. I. Belém (Pa), 12 de março de 2019. OTÁVIO DOS SANTOS ALBUQUERQUE Juiz de Direito da 3ª
Vara de Violência Doméstica e Familiar Contra a Mulher. PROCESSO: 00052651620198140401
PROCESSO ANTIGO: ---- MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTUÁRIO(A): OTAVIO DOS SANTOS
ALBUQUERQUE Ação: Medidas Protetivas de urgência (Lei Maria da Penha) em: 12/03/2019
REQUERENTE:IVONE LOPES DE SOUZA REQUERIDO:WAGNER ANTONIO PERES DE MELLO.
DESPACHO Trata-se de pedido de medidas protetivas de urgência formulado pela autoridade policial,
figurando como requerente Ivone Lopes de Souza e requerido Wagner Antônio Peres de Melo. Em
pesquisa ao sistema LIBRA, verifico que já existem medidas protetivas vinculadas às mesmas partes, no
processo nº 0013991-81.2016.814.0401, em trâmite na 2º Vara de Violência Doméstica da Capital. Ante o
exposto, por se tratar de possível descumprimento ou litispendência, determino o encaminhamento dos
autos à distribuição para remessa a 2ª VVDFM. P. I. Belém/PA, 12 de março de 2019. Otávio dos Santos
Albuquerque Juiz de Direito da 3ª Vara de Violência Doméstica e Familiar Contra a Mulher. PROCESSO:
00054041420188145150 PROCESSO ANTIGO: ---- MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTUÁRIO(A):
OTAVIO DOS SANTOS ALBUQUERQUE Ação: Medidas Protetivas de urgência (Lei Maria da Penha) em:
12/03/2019 REQUERENTE:MAIRA DOS SANTOS DA MATA REZENDE REQUERIDO:UBIRATAN LESSA
NOVELINO FILHO Representante(s): OAB 21505 - RAPHAEL HENRIQUE DE OLIVEIRA PEREIRA
(ADVOGADO) . Proc. n° 0005404-14.2018.8.14.5150 SENTENÇA Versam os presentes autos de
MEDIDAS PROTETIVAS DE URGÊNCIA pleiteada pela vítima MAIRA DOS SANTOS DA MATA
REZENDE em desfavor de seu ex-marido, UBIRATAN LESSA NOVELINO FILHO, ambos qualificados, por
fato caracterizador de violência doméstica (Ameaça), fatos ocorridos em 25/06/2018, por volta das 14h00.
Em decisão liminar, como medidas de proteção, foram deferidas contra o agressor, as proibições dele se
aproximar da vítima, a uma distância de 100 metros; e de frequentar as residências dela nesta capital e
em Salinópolis O requerido, regularmente intimado, por meio de seu advogado constituído, apresentou
manifestação (fls. 19/25). Relatado o suficiente, DECIDO. Entendo que a causa está suficientemente
instruída para o seu julgamento, sendo desnecessária a produção de provas em audiência, mesmo porque
o objeto dos presentes autos é tão somente para a apreciação da manutenção e/ou revogação das
medidas protetivas de urgência, pelo que passo a sua apreciação nos termos do art. 355, I, do CPC.
Consta dos autos que o motivo da requerente solicitar as medidas protetivas se deu em virtude de ter sido
ameaçada pelo requerido. Em sua manifestação, o requerido arguiu que resta ausente os pressupostos
para o deslinde do presente procedimento, uma vez que não foi juntado qualquer prova ou diligência
policial aos autos, não havendo que se falar ao menos em indício de autoria e materialidade da conduta
criminosa. Afirmou que não houve violência doméstica contra a vítima; que o fato da vítima ter declarado
perante a autoridade policial que não desejava representar criminalmente contra o requerido demonstra
que ela não se sente ameaçada. Discorreu, ainda, que inexiste nos autos prova da submissão da vítima ao
requerido, em situação de fragilidade e vulnerabilidade a merecer a aplicação da lei Maria da Penha; e que
as medidas protetivas violam o princípio da presunção da inocência e a dignidade da pessoa humana.
Requereu a final a revogação das medidas protetivas, por inexistência de motivos legais. Alternativamente,
requereu a flexibilização das medidas aplicadas em vista do interesse da menor Ana Luiza Rezende
Novelino. Tenho que os argumentos da defesa não merecem acolhimento. Primeiramente, porque nas
questões que envolvem violência doméstica contra a mulher, a palavra da vítima ganha especial
relevância, em virtude de serem praticados, como no presente caso, longe de olhares de testemunhas.
Depois, porque não se trata aqui de ação penal para a apuração do fato delituoso - como faz crer a
defesa, ao perquirir acerca da inexistência de provas robustas sobre o fato criminoso -, mas sim de
medidas protetivas que visam a garantia da ofendida que se encontra em situação de risco, a fim de
resguardar, além de sua incolumidade física e psíquica, o direito de uma vida sem violência e com
harmonia, respeito e dignidade, fundamentos esses que devem prevalecer dentro do âmbito familiar,
independentemente de prévia comprovação de ilícito penal, sob pena de inviabilizar o presente instituto.
Pensar-se de maneira diversa seria inviabilizar a finalidade da lei 11.340/06, tornando-a inexequível. Com
relação ao fato de que a vítima não deseja representar criminalmente contra o requerido, longe de
demonstrar que ela não se sente ameaçada, entendo que ela, na verdade, quer tão somente ter uma vida
em paz e ser tratada com urbanidade. Por outro lado, infere-se que ela não queira prejudicar o requerido
com a propositura de uma ação penal. Acerca da flexibilização das medidas, de igual modo, não merece
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prosperar, eis que as medidas foram deferidas somente em relação à vítima, e não se estende a filha do
casal. Aliás, consta do BOP a informação de que a guarda e o direito de visita da filha do casal, já foram
tratados no juízo de família. Por fim, consigno que o requerido não demonstrou que tenha a necessidade
de se aproximar da vítima e de frequentar as suas residência, pelo que entendo conveniente a
manutenção das medidas, a fim de resguardar a vítima de novas investidas do requerido. Ante o exposto,
julgo procedente o pedido inicial para manter as medidas protetivas deferidas em decisão liminar. Em
consequência, declaro extinto o processo com resolução do mérito com fundamento no art. 487, I, do
CPC. Fixo o prazo de 01 ano para a duração das medidas protetivas. Certificado o trânsito em julgado,
arquive-se. Publique-se. Registre-se. Intime-se. Belém (PA), 18 de fevereiro de 2019. Otávio dos Santos
Albuquerque Juiz de Direito da 3ª Vara de Violência Doméstica e Familiar contra a Mulher PROCESSO:
00055248420148140401 PROCESSO ANTIGO: ---- MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTUÁRIO(A):
OTAVIO DOS SANTOS ALBUQUERQUE Ação: Ação Penal - Procedimento Sumário em: 12/03/2019
VITIMA:R. P. C. S. DENUNCIADO:LUIS CARLOS COELHO LIMA. DESPACHO Acautele-se os autos em
Secretaria até o adimplemento das parcelas devidas a título de condenação em dias-multa. Após,
conclusos. Ademais, consigno que o réu é assistido pela Defensoria Pública, não havendo que se falar em
afastamento da presunção de hipossuficiência, sendo, portanto, isento do pagamento de custas
processuais. Publique-se. Intime-se. Belém/PA, 12 de março de 2019. Otávio dos Santos Albuquerque
Juiz de Direito da 3ª Vara de Violência Doméstica e Familiar Contra a Mulher PROCESSO:
00072090220188145150 PROCESSO ANTIGO: ---- MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTUÁRIO(A):
OTAVIO DOS SANTOS ALBUQUERQUE Ação: Medidas Protetivas de urgência (Lei Maria da Penha) em:
12/03/2019 REQUERENTE:ELEM JUSSARA SILVA BRICIO REQUERIDO:ERIVELTON GUSMAO
BARBOSA. DESPACHO Não obstante a impossibilidade de intimação pessoal da vítima, conforme
certificado pelo Sr. Oficial de justiça, verifico que consta nos autos o número de seu celular, onde,
inclusive, já foi feito, em outra ocasião, o contato via whatsapp com a vítima, pelo que determino que seja
mantido contato com a vítima, via telefone/whatsapp, a fim de que informe se ainda tem interesse nas
medidas protetivas e, em caso positivo para informar o endereço atualizado do requerido. Restando
infrutífera a notificação da vítima, retornem os autos conclusos. Publique-se. Intime-se. Belém (PA), 12 de
março de 2.019. OTÁVIO DOS SANTOS ALBUQUERQUE Juiz de Direito da 3ª Vara de Violência
Doméstica e Familiar Contra a Mulher PROCESSO: 00085739420188140401 PROCESSO ANTIGO: ----
MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTUÁRIO(A): OTAVIO DOS SANTOS ALBUQUERQUE Ação:
Medidas Protetivas de urgência (Lei Maria da Penha) em: 12/03/2019 REQUERENTE:CRISTIANE DE
SOUZA SANTOS PINHEIRO REQUERIDO:DANIEL SANTOS DE SOUZA. DESPACHO Considerando as
informações prestadas pela requerente, na certidão de fl. 46, de que não possui conhecimento da
localização do requerido, porém deseja a manutenção das medidas protetivas decretadas, determino a
citação do requerido via EDITAL, com prazo de 30 (trinta) dias (artigo 256, do CPC) para, querendo,
responder aos termos da presente ação no prazo de 05 (cinco) dias. Decorrido o prazo, sem manifestação
do requerido, nomeio-lhe, desde logo, curador(a) especial o(a) Defensor(a) Público(a) vinculado a este
juízo, dando-se vista dos autos para apresentar a defesa do citando (artigo 72, inciso II, e Parágrafo Único,
do CPC), no prazo legal. Publique-se. Intime-se. Belém-Pa, 12 de março de 2019. Otávio dos Santos
Albuquerque Juiz de Direito, titular da 3ª Vara de Violência Doméstica e Familiar contra a Mulher
PROCESSO: 00093273620188140401 PROCESSO ANTIGO: ----
MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTUÁRIO(A): OTAVIO DOS SANTOS ALBUQUERQUE Ação:
Ação Penal - Procedimento Sumário em: 12/03/2019 DENUNCIADO:DANIEL SANTOS DE SOUZA
VITIMA:C. S. S. P. . DELIBERAÇÃO: 1. Defiro o requerimento do Ministério Público. Dê-se vista dos autos
a ele para diligências que entender necessárias. 1.1. Após, dê-se vistas a Defensoria Pública do Homem
(NEAH) para manifestação ou requerer o que entender necessário. 2. Após, conclusos. 3. Tendo em vista
que o réu mudou de endereço sem informar este Juízo, deve o feito seguir sem sua presença, nos termos
do art. 367 do CPP. Intimados os presentes. Belém (PA), 12 de março de 2019, Dr. Otávio dos Santos
Albuquerque. Juiz de Direito. PROCESSO: 00095338420178140401 PROCESSO ANTIGO: ----
MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTUÁRIO(A): OTAVIO DOS SANTOS ALBUQUERQUE Ação:
Ação Penal - Procedimento Sumário em: 12/03/2019 VITIMA:D. C. R. DENUNCIADO:ARMANDO VERA
CRUZ CARDOSO. SENTENÇA: Vistos etc. O representante do Ministério Público ofereceu denúncia em
face de ARMANDO VERA CRUZ CARDOSO, já qualificado nos autos, pela suposta prática do crime de
ameaça, no dia 02/04/2017, contra a vítima Diana Cardoso Reis. O acusado, embora devidamente citado,
não apresentou resposta à acusação no prazo legal, sendo para tanto os autos encaminhados a
Defensoria Pública. Na audiência realizada na data de hoje, o Órgão Ministerial requereu desistência das
oitivas da vítima e da testemunha por si arrolada na acusação, não se opondo a defesa, o que foi
homologado por este magistrado. Encerrada a instrução criminal, o Ministério Público e a Defesa
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pugnaram pela absolvição do réu. Relatado o suficiente. DECIDO. Não há preliminares a serem
apreciadas. Assiste razão às partes ao pugnarem pela absolvição, eis que, como bem sustentou a
acusação, não restou suficientemente comprovada a ocorrência do crime em comento. Durante a
instrução processual, não foram produzidas provas suficientes, haja vista que, nem mesmo a vítima, a
maior interessada na comprovação dos fatos descritos na inicial, compareceu em Juízo para ratificar os
seus depoimentos prestados na Delegacia. Da mesma forma, o réu em nada contribuiu para elucidação
dos fatos, eis que permaneceu silente por ocasião do interrogatório. Assim, verifico que não existem
provas capazes de ratificar os termos da Denúncia. Embora o Órgão Ministerial tenha atuado no sentido
de comprovar os fatos alegados na peça de ingresso, não se tem como atribuir ao réu a prática da referida
conduta pela ausência de provas a ensejarem uma condenação, razão pela qual, outro desfecho não há, a
não ser a absolvição. Pelo exposto, julgo improcedente a denúncia e, com fundamento no art. 386, inciso
VII, do Código de Processo Penal, ABSOLVO o réu, ARMANDO VERA CRUZ CARDOSO, já qualificado,
da imputação que lhe foi feita. Sentença proferida em audiência. Registre-se. Intimados os presentes.
Tendo as partes, no presente ato, renunciado ao prazo recursal, declaro o trânsito em julgado desta
Sentença. ARQUIVEM-SE os autos, dando-se baixa. Belém (PA), 12 de março de 2019, Dr. Otávio dos
Santos Albuquerque. Juiz de Direito. PROCESSO: 00108355120178140401 PROCESSO ANTIGO: ----
MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTUÁRIO(A): OTAVIO DOS SANTOS ALBUQUERQUE Ação:
Ação Penal - Procedimento Sumário em: 12/03/2019 VITIMA:M. S. R. DENUNCIADO:TIAGO MORAES
BRANDAO. SENTENÇA: Vistos etc. O representante do Ministério Público ofereceu denúncia em face de
TIAGO MORAES BRANDAO, já qualificado nos autos, pela suposta prática das infrações penais de
ameaça e vias de fato, fato ocorrido no dia 23/01/2015, tendo como vítima sua companheira, Sra. Maria
dos Santos Rosa. O acusado apresentou resposta à acusação por meio da Defensoria Pública. Durante a
instrução processual, o Ministério Público ratificou o pedido de desistência de oitiva da vítima, o que foi
homologado por este magistrado. O réu não pode ser interrogado, eis que não foi requisitado para
comparecer na audiência, razão pela qual sua defesa técnica requereu a dispensa de seu interrogatório e
consequente prosseguimento do feito, não se opondo o MP, tendo sido deferido o pedido. Não houve
requerimento de diligências. Encerrada a instrução criminal, o Ministério Público e a Defesa pugnaram
pela absolvição do réu. Relatado o suficiente. DECIDO. Assiste razão às partes ao pugnarem pela
absolvição eis que, como bem sustentou a acusação, não restou suficientemente comprovada a
ocorrência dos crimes em comento. Durante a instrução processual, não foram produzidas provas aptas,
haja vista que, nem mesmo a vítima, a maior interessada na comprovação dos fatos descritos na inicial,
compareceu em Juízo para ratificar o seu depoimento prestado na Delegacia. Não possível proceder-se ao
interrogatório do réu. Assim, verifico que não existem provas aptas a ratificar os termos da Denúncia.
Embora o Órgão Ministerial tenha atuado no sentido de comprovar os fatos alegados na peça de ingresso,
não se tem como atribuir ao réu a prática das referidas condutas pela ausência de provas hábeis a ensejar
uma condenação, razão pela qual, outro desfecho não há, a não ser a absolvição. Pelo exposto, julgo
improcedente a denúncia e, com fundamento no art. 386, inciso VbII, do Código de Processo Penal,
ABSOLVO o réu, TIAGO MORAES BRANDAO, já qualificado, das imputações que lhe foram feitas.
Sentença proferida em audiência. Intimados os presentes. Considerando que as partes renunciaram ao
prazo recursal, declaro o trânsito em julgado desta sentença. ARQUIVEM-SE os autos, dando-se baixa.
Belém (PA), 12 de março de 2019, Dr. Otávio dos Santos Albuquerque. Juiz de Direito. PROCESSO:
00168449720158140401 PROCESSO ANTIGO: ---- MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTUÁRIO(A):
OTAVIO DOS SANTOS ALBUQUERQUE Ação: Ação Penal - Procedimento Sumário em: 12/03/2019
VITIMA:H. T. V. DENUNCIADO:DONILSON RAMOS DE SOUZA Representante(s): OAB 20071 -
EUGENIO DIAS DOS SANTOS (ADVOGADO) . DESPACHO Considerando que o réu é assistido pela
Defensoria Pública, sendo isento do pagamento de custas, e, não havendo que se falar em afastamento
da presunção de hipossuficiência, bem como por restarem cumpridas, nos autos, as diligências
pertinentes, determino o arquivamento do feito. Publique-se. Intime-se. Belém/PA, 12 de março de 2019.
Otávio dos Santos Albuquerque Juiz de Direito da 3ª Vara de Violência Doméstica e Familiar Contra a
Mulher PROCESSO: 00191390520188140401 PROCESSO ANTIGO: ----
MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTUÁRIO(A): OTAVIO DOS SANTOS ALBUQUERQUE Ação:
Medidas Protetivas de urgência (Lei Maria da Penha) em: 12/03/2019 REQUERENTE:CARMEN LUCIA
PALHETA DE SOUSA Representante(s): OAB 22318 - ROSELI PANTOJA CAVALCANTE (ADVOGADO)
REQUERIDO:CELSO DE SOUZA ROCHA. Proc. N°. 0019139-05.2018.814.0401 Autos: Retificação de
Sentença Réu: Celso de Souza Rocha RETIFICAÇÃO DE SENTENÇA Vistos, etc. Trata-se de pedido de
medidas protetivas que foram indeferidas por este juízo, em face da perda do objeto da ação, por terem
sido concedidas em outro processo. Em reanalise aos autos, verifico que consta divergência na Sentença
em relação ao número do processo em trâmite em outra vara, o qual se encontra grafado como "0019139-
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ABSOLVO o réu, DENILSON WAGNER DA SILVA FREITAS, já qualificado, da imputação que lhe foi feita.
Sentença proferida em audiência. Intimados os presentes. Considerando que as partes renunciaram ao
prazo recursal, declaro o trânsito em julgado desta sentença. ARQUIVEM-SE os autos, dando-se baixa.
Belém (PA), 12 de março de 2019, Dr. Otávio dos Santos Albuquerque. Juiz de Direito. PROCESSO:
00233542420188140401 PROCESSO ANTIGO: ---- MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTUÁRIO(A):
OTAVIO DOS SANTOS ALBUQUERQUE Ação: Ação Penal - Procedimento Sumário em: 12/03/2019
VITIMA:K. L. S. S. DENUNCIADO:FERNANDO JOSE DA CONCEICAO SODRE. DELIBERAÇÃO: 1.
Defiro o pedido formulado em audiência pelo Órgão Ministerial. 1.1. Designo a continuação da instrução
para o dia 06 de maio de 2019, às 11h30. 1.2. Oficie-se ao Centro de Perícias Científicas "Renato Chaves"
a fim de que se proceda à realização de exame complementar na vítima, anexando-se cópia dos
documentos por ela apresentados neste ato, quais sejam: um formulário de atendimento do Hospital
Metropolitano e um laudo médico, expedindo-se o necessário. 2. Requisite-se novamente à SUSIPE a
apresentação do Réu, a fim de que compareça na audiência. 3. Cumpridas as diligências anteriores, dê-se
vista dos autos ao Ministério Público para se manifestar acerca do pedido de revogação da prisão
preventiva do réu. Intimados os presentes. Belém (PA), 12 de março de 2019, Dr. Otávio dos Santos
Albuquerque. Juiz de Direito. PROCESSO: 00240509420178140401 PROCESSO ANTIGO: ----
MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTUÁRIO(A): OTAVIO DOS SANTOS ALBUQUERQUE Ação:
Ação Penal - Procedimento Sumário em: 12/03/2019 DENUNCIADO:RAFAEL RAMOM DA SILVA GOMES
VITIMA:B. S. M. . SENTENÇA: Vistos etc. O representante do Ministério Público ofereceu denúncia em
face de RAFAEL RAMON DA SILVA GOMES, já qualificado nos autos, pela suposta prática da infração
penal de vias de fato, no dia 18/04/2017, contra sua namorada, Bianca dos Santos Maia. O acusado,
embora devidamente citado, não apresentou resposta à acusação no prazo legal, sendo para tanto os
autos encaminhados a Defensoria Pública. No curso do processo, o Ministério Público requereu
desistência da oitiva da vítima e das testemunhas arroladas na acusação. O réu deixou de comparecer na
audiência anterior, razão pela qual não foi interrogado, sendo-lhe aplicado o instituto da revelia (Art. 367
do CPP). Encerrada a instrução criminal, o Ministério Público e a Defesa pugnaram pela absolvição do
acusado. Relatado o suficiente. DECIDO. Não há preliminares a serem apreciadas. Assiste razão às
partes ao pugnarem pela absolvição do réu, eis que, como bem sustentou a acusação, não restou
suficientemente comprovada a ocorrência da infração penal. Com efeito, durante a instrução processual,
não foram produzidas provas aptas uma vez que, nem mesmo a vítima, a maior interessada na
comprovação dos fatos descritos na inicial, compareceu em Juízo para ratificar o seu depoimento prestado
na Delegacia. Da mesma forma, o réu em nada contribuiu para elucidação dos fatos, uma vez que não foi
possível proceder-se ao seu interrogatório. Assim, verifico que não existem provas aptas a ratificar os
termos da Denúncia. Embora o órgão ministerial tenha atuado no sentido de comprovar os fatos alegados
na peça de ingresso, não se tem como atribuir ao réu a prática da referida conduta pela ausência de
provas aptas a ensejarem uma condenação, razão pela qual, outro desfecho não há, a não ser a
absolvição. Pelo exposto, julgo improcedente a denúncia e, com fundamento no art. 386, inciso VII, do
Código de Processo Penal, ABSOLVO o réu, RAFAEL RAMON DA SILVA GOMES, já qualificado, da
imputação que lhe foi feita. Sentença proferida em audiência. Intimados os presentes. Considerando que
as partes renunciaram ao prazo recursal, declaro o trânsito em julgado desta sentença. ARQUIVEM-SE os
autos, dando-se baixa. Belém (PA), 12 de março de 2019, Dr. Otávio dos Santos Albuquerque. Juiz de
Direito PROCESSO: 00240575220188140401 PROCESSO ANTIGO: ----
MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTUÁRIO(A): OTAVIO DOS SANTOS ALBUQUERQUE Ação:
Medidas Protetivas de urgência (Lei Maria da Penha) em: 12/03/2019 REQUERENTE:THAMIRES DO
SOCORRO SANTOS CHAGAS REQUERIDO:LUIS ARMANDO SILVA ALVES. DESPACHO 1. Em face da
certidão do Sr. Oficial de Justiça (fl. 17-v), em que relata que a vítima tem interesse nas medidas e que o
requerido mora em Marituba, próximo ao cemitério Parque da Palmeiras, mantenha-se contato com a
vítima, por qualquer meio, para que ela informe o endereço completo do agressor e qual horário que ele
pode ser encontrado. 2. Prestada a informação, expeça-se o necessário. 3. Restando infrutífera a
informação acerca do endereço, expeça-se o edital de citação do requerido, com prazo de 30 (trinta) dias,
com base no art. 256, do CPC, para, querendo, responder aos termos da presente ação no prazo de 05
(cinco) dias. 4. Decorrido o prazo, sem manifestação, nomeio, desde já, como curadora especial do
requerido, a Defensora Pública vinculada a este juízo, dando-se vista dos autos para apresentação da
defesa do citando (artigo 72, inciso II, e Parágrafo único, do CPC), no prazo legal. 5. Publique-se. Intime-
se. Belém (Pa), 12 de março de 2019. Otávio dos Santos Albuquerque Juiz de Direito da 3ª Vara de
Violência Doméstica e Familiar contra a Mulher PROCESSO: 00247220520178140401 PROCESSO
ANTIGO: ---- MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTUÁRIO(A): OTAVIO DOS SANTOS
ALBUQUERQUE Ação: Ação Penal - Procedimento Sumário em: 12/03/2019 VITIMA:T. H. S. O.
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TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 6617/2019 - Quinta-feira, 14 de Março de 2019
e encaminhe-se os autos à Defensoria Pública para oferecer defesa escrita em 10 (dez) dias (§ 2º do art.
396-A, do CPP); e b. Consigno, ainda, que o acusado deverá informar a este Juízo quaisquer mudanças
de endereço, para fins de ser intimado dos atos processuais, sob pena do processo seguir sem a sua
presença (art. 367 do CPP). 5. Se, por ventura, não for o caso de rejeição da denúncia (art. 395 do CPP)
ou de absolvição sumária (art. 397 do CPP) e o processo tiver seu curso normal (apenas com a defesa
escrita e sem preliminares), em atenção ao princípio da economia e celeridade processual, nos termos do
art. 399 do CPP, designe o(a) Sr(a). Diretor(a) de Secretaria, data para audiência de instrução e
julgamento. 6. Caso o acusado não seja localizado para citação, encaminhem-se os autos ao Ministério
Público para manifestação. 7. Sendo necessário, expeça-se carta precatória. 8. Em caso de alguma
testemunha não ser localizada pelo Sr. Oficial de Justiça para fins de intimação, dê-se vista imediatamente
à parte que a arrolou, para manifestação. 9. PUBLIQUE-SE. INTIME-SE. AS DEMAIS VIAS DESTA
DECISÃO SERVIRÃO COMO MANDADO. Belém (PA), 12 de março de 2.019. Otávio dos Santos
Albuquerque Juiz de Direito da 3ª Vara de Violência Doméstica e Familiar contra a Mulher PROCESSO:
00368831820158140401 PROCESSO ANTIGO: ---- MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTUÁRIO(A):
OTAVIO DOS SANTOS ALBUQUERQUE Ação: Medidas Protetivas de urgência (Lei Maria da Penha) em:
12/03/2019 REQUERENTE:WHITNEY DAS CHAGAS SERRA REQUERIDO:WAYDSON FERREIRA DE
PAULA MARTINS REQUERIDO:JOAO WERLON DINIZ ELMESCANY Representante(s): OAB 22519 -
SUELLEM MARIA CARDOSO AMARAL (ADVOGADO) OAB 25092 - THAMMYZE VERGOLINO
PINHEIRO (ADVOGADO) REQUERIDO:IZETE ARAUJO DAS CHAGAS. DESPACHO Sobre o pedido de
revogação das medidas, intime-se a vítima para se manifestar, no prazo de 05 dias, devendo justificar,
caso ainda tenha interesse nas medidas protetivas. Publique-se. Intime-se. Belém (PA), 12 de março de
2.019. OTÁVIO DOS SANTOS ALBUQUERQUE Juiz de Direito da 3ª Vara de Violência Doméstica e
Familiar Contra a Mulher PROCESSO: 00052756020198140401 PROCESSO ANTIGO: ----
MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTUÁRIO(A): ---- Ação: Medidas Protetivas de urgência (Lei
Maria da Penha) em: REQUERENTE: N. M. P. A. REQUERIDO: J. P. S. M.
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TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 6617/2019 - Quinta-feira, 14 de Março de 2019
denunciado, notificado, não constituir defensor, tudo devidamente certificado pela Secretaria, nomeio-lhe,
desde já, Defensor Público, com atuação nesta Vara, para patrocinar sua defesa (§ 3º, art. 55, da Lei de
Tóxicos), o qual deverá ser intimado para apresentação de defesa técnica no prazo legal. Com a
apresentação da defesa preliminar, venham-me os autos conclusos para decisão. 3-Determino a juntada
urgente do laudo toxicológico definitivo. OFICIE-SE. 4-Determino a incineração da substância, preservada
contraprova, nos termos do art. 50, § 3º, da lei 11.343/2006. 5-ENCAMINHEM-SE, com urgência, os autos
ao MP para manifestar-se sobre o pedido de revogação de prisão preventiva de fls. 07/15. P.R.I.C.
Belém/PA, 08/03/2019 EDUARDO RODRIGUES DE MENDONÇA FREIRE Juiz de Direito PROCESSO:
00038885420128140401 PROCESSO ANTIGO: ---- MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTUÁRIO(A):
EDUARDO RODRIGUES DE MENDONCA FREIRE Ação: Procedimento Especial da Lei Antitóxicos em:
08/03/2019 VITIMA:O. E. AUTORIDADE POLICIAL:DPC PERY NUNES NETTO CONDENADO:RAFAEL
DE CASTRO CAMPOS PROMOTOR:SEGUNDA (02) PROMOTORIA DE JUSTICA/ENTORPECENTES.
VARA DE COMBATE AO CRIME ORGANIZADO GABINETE DO JUIZ Processo nº 0003888-
54.2012.814.0401 1.Considerando a Certidão de fl. 153, RECEBO o recurso de APELAÇÃO interposto à
fl.150 no efeito devolutivo. 2. Após, tendo em vista que o réu utilizou da faculdade estatuída no Art. 600, §
4º, do CPP, REMETAM-SE os autos ao Egrégio Tribunal de Justiça do Estado do Pará para as
providências cabíveis. 3. Caso os autos retornem a este juízo para a apresentação de contrarrazões,
independente de novo despacho, ENCAMINHEM-SE os autos ao Ministério Público para que o faça e,
após, REMETAM-SE, novamente, ao Tribunal. 4.P.R.I.C. Belém/PA, 07/03/2019 EDUARDO RODRIGUES
DE MENDONÇA FREIRE Juiz de Direito PROCESSO: 00065894620168140401 PROCESSO ANTIGO: ---
- MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTUÁRIO(A): EDUARDO RODRIGUES DE MENDONCA
FREIRE Ação: Procedimento Especial da Lei Antitóxicos em: 08/03/2019 DENUNCIADO:MARIO DA
COSTA FERREIRA JUNIOR Representante(s): OAB 9102 - EWERTON FREITAS TRINDADE
(ADVOGADO) PROMOTOR:PRIMEIRA (01) PROMOTORIA DE JUSTICA/ENTORPECENTES. VARA DE
COMBATE AO CRIME ORGANIZADO GABINETE DO JUIZ Processo nº 0006589-46.2016.814.0401
1.Considerando a Certidão de fl. 49, RECEBO o recurso de APELAÇÃO interposto, à fl.48, no efeito
suspensivo e devolutivo. 2. Após, tendo em vista que o réu utilizou da faculdade estatuída no Art. 600, §
4º, do CPP, REMETAM-SE os autos ao Egrégio Tribunal de Justiça do Estado do Pará para as
providências cabíveis. 3. Caso os autos retornem a este juízo para a apresentação de contrarrazões,
independente de novo despacho, ENCAMINHEM-SE os autos ao Ministério Público para que o faça e,
após, REMETAM-SE, novamente, ao Tribunal. 4.P.R.I.C. Belém/PA, 08/03/2019 EDUARDO RODRIGUES
DE MENDONÇA FREIRE Juiz de Direito da Vara de Combate ao Crime Organizado PROCESSO:
00165972420128140401 PROCESSO ANTIGO: ---- MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTUÁRIO(A):
JOSÉ SEBASTIÃO MORAES DAS CHAGAS FILHO Ação: Procedimento Especial da Lei Antitóxicos em:
08/03/2019 VITIMA:O. E. AUTORIDADE POLICIAL:CLAYTON DOS SANTOS CHAVES -DPC
DENUNCIADO:WALTERCY OLIVEIRA DO CARMO Representante(s): OAB 7890 - FERNANDO
MAGALHAES PEREIRA (ADVOGADO) OAB 15053 - FABRICIO MARTINS PEREIRA (ADVOGADO)
PROMOTOR:SEGUNDA (02) PROMOTORIA DE JUSTICA/ENTORPECENTES. ATO ORDINATÓRIO De
ordem da Exmo. Sr. Eduardo Rodrigues de Mendonça Freire, Juiz de Direito, intime-se a defesa do réu,
WALTERCY OLIVEIRA DO CARMO para que apresente os memoriais finais, no prazo de 05 (cinco) dias,
(art. 1.º, §1.º, VI do Provimento n.º 006/06-CJRMB). Belém/PA, 08 de março de 2019 José Sebastião
Chagas Filho Diretor de Secretaria PROCESSO: 00028428320198140401 PROCESSO ANTIGO: ----
MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTUÁRIO(A): EDUARDO RODRIGUES DE MENDONCA FREIRE
Ação: Inquérito Policial em: 11/03/2019 VITIMA:O. E. INDICIADO:MARLON MAD DA SILVA MARTINS
Representante(s): OAB 23083 - SANDRO FIGUEIREDO DA COSTA (ADVOGADO) . Considerando que o
Inquérito Policial pertinente ao presente processo encontra-se concluído e relatado pela Autoridade
Policial. Considerando o disposto no art. 2º, § 3º da Resolução TJE-PA nº 17/2008, com redação dada
pela Resolução nº 10/2009-GP de 15/06/2009. DECLARO ENCERRADA A COMPETÊNCIA DESTA
VARA DE INQUÉRITOS PARA PROCESSAR E JULGAR O FEITO, razão pela qual determino o
encaminhamento dos presentes autos à Central de Distribuição do Fórum Criminal para as providências
ulteriores, em tudo observada a literalidade da Resolução nº 17/2008-GP, com sua redação alterada pela
resolução nº 010/2009-GP. P.R.I. Belém(PA), 11 de março de 2019. EDUARDO RODRIGUES DE
MENDONÇA FREIRE Juiz de Direito respondendo pela 1ª Vara Penal dos Inquéritos Policiais e Medidas
Cautelares de Belém PROCESSO: 00049166520088140401 PROCESSO ANTIGO: 200820171178
MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTUÁRIO(A): EDUARDO RODRIGUES DE MENDONCA FREIRE
Ação: Procedimento Comum em: 11/03/2019 REU:ALDENOR GOMES DE PAULA REU:JULIERME
EUGENIO DOS SANTOS REU:ALBERTO PEREIRA DE SOUZA JUNIOR Representante(s): OAB 868 -
ALBERTO DA SILVA CAMPOS (ADVOGADO) OAB 1087 - JOSE MARIA TUMA HABER (ADVOGADO)
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OAB 8126 - HERMINIO FARIAS DE MELO (ADVOGADO) OAB 21906 - EDIEL GAMA LOPES
(ADVOGADO) REU:IRACEMA CORREA LEAO Representante(s): OAB 21957-B - CAIO RODRIGO
TEIXEIRA DOS SANTOS (ADVOGADO) OAB 13127 - EGLE MARIA VALENTE DO COUTO
(ADVOGADO) REU:MARCIO ANTONIO COSTA MONTEIRO Representante(s): OAB 12982 - EDEN
AUGUSTO ANSELMO DE LIMA (ADVOGADO) OAB 8126 - HERMINIO FARIAS DE MELO (ADVOGADO)
REU:ROGERIO AUGUSTO MENDES FRAZAO Representante(s): OAB 9542 - KATIA REALE DA MOTA
(ADVOGADO) OAB 19206 - DAVID REALE DA MOTA (ADVOGADO) REU:THAIRON MESQUITA
MEDEIROS Representante(s): OAB 2475 - MIGUEL LOBATO DE VILHENA (ADVOGADO) OAB 3701 -
CLODOMIR ASSIS ARAUJO (ADVOGADO) OAB 8715 - LENICE PINHEIRO MENDES (ADVOGADO)
OAB 9117 - ROBERTO TAMER XERFAN JUNIOR (ADVOGADO) OAB 11671 - ELIENE ALVES DA SILVA
SANTOS (ADVOGADO) REU:ELIEL CORDOVIL DOS SANTOS Representante(s): OAB -- -
DEFENSORIA PUBLICA (DEFENSOR) OAB -- - DEFENSORIA PUBLICA (DEFENSOR) REU:MARIA DE
LOURDES FARIAS DE MELO Representante(s): OAB 1087 - JOSE MARIA TUMA HABER (ADVOGADO)
OAB 8126 - HERMINIO FARIAS DE MELO (ADVOGADO) REU:ANTONIO CARLOS CARNEIRO GALIZA
Representante(s): OAB 12982 - EDEN AUGUSTO ANSELMO DE LIMA (ADVOGADO) OAB 12982 -
EDEN AUGUSTO ANSELMO DE LIMA (ADVOGADO) REU:ALCEMIR PAIXAO DA COSTA PALHETA
Representante(s): OAB 10691 - ANETE DENISE SILVA PEREIRA (ADVOGADO) OAB 7388 - ROBERTO
LAURIA (ADVOGADO) OAB 14928 - LORENA DE OLIVEIRA FERREIRA (ADVOGADO) OAB 13933 -
GUSTAVO PASTOR DA SILVA PINHEIRO (ADVOGADO) OAB 19573 - RAFAEL OLIVEIRA ARAUJO
(ADVOGADO) REU:JONI RODRIGUES DA CRUZ Representante(s): OAB 5146 - ADEMAR GALVAO DE
LIMA NETO (ADVOGADO) REU:JOSUE FERNANDES CHAGAS Representante(s): OAB 8269 - PAULO
DE TARSO DE SOUSA PEREIRA (ADVOGADO) OAB 8269 - PAULO DE TARSO DE SOUSA PEREIRA
(ADVOGADO) REU:CARLOS ALBERTO FAVACHO DE LIMA Representante(s): OAB 11888 - ROSILEA
PACHECO SILVA DO MONTE (ADVOGADO) REU:LUIZA DO SOCORRO NUNES DA SILVA
Representante(s): OAB 4652 - CARLOS ROGERIO LOBATO DE ARAUJO (ADVOGADO) OAB 11865 -
ANACELY DE JESUS RODRIGUES (ADVOGADO) REU:MICHELLE VASCONCELOS TEIXEIRA
Representante(s): OAB -- - DEFENSORIA PUBLICA (DEFENSOR) OAB -- - DEFENSORIA PUBLICA
(DEFENSOR) REU:ONALDO VANDERLEI DOS SANTOS MONTE VERDE REU:JOAO BATISTA
FRANCO PORTAL Representante(s): OAB 6941 - ANTONIO NAZARENO LIMA DOS SANTOS
(ADVOGADO) OAB 11888 - ROSILEA PACHECO SILVA DO MONTE (ADVOGADO) VITIMA:F. N. E. S.
P. E. C. F. REU:WALTER DOS REIS LIMA JUNIOR Representante(s): OAB 4753 - LUCIEL DA COSTA
CAXIADO (ADVOGADO) OAB 12.283 - JEFF LAUNDER MARTINS MORAES (ADVOGADO) OAB 4753 -
LUCIEL DA COSTA CAXIADO (ADVOGADO) OAB 12.283 - JEFF LAUNDER MARTINS MORAES
(ADVOGADO) REU:BRUNO CEZAR BRABO PEREIRA Representante(s): OAB 7320 - HUMBERTO FEIO
BOULHOSA (ADVOGADO) OAB 6987 - SANTINO SIROTHEAU CORREA JUNIOR (ADVOGADO) OAB
5041 - FERNANDO FLAVIO LOPES SILVA (ADVOGADO) REU:DILENE DE NAZARE MOREIRA
FERREIRA Representante(s): OAB 1087 - JOSE MARIA TUMA HABER (ADVOGADO) OAB 8126 -
HERMINIO FARIAS DE MELO (ADVOGADO) ASSISTENTE DE ACUSACAO:SEGURADORA LIDER DOS
CONSORCIOS DO SEGURO DPVAT SA Representante(s): OAB 21.192 - HUGO ALVES BITTENCOURT
(ADVOGADO) OAB 24446 - FERNANDO LUCAS SOUSA COSTA (ADVOGADO) OAB 4040 - CANDIDO
ALBUQUERQUE (ADVOGADO) OAB 12897 - PAULO DE TARSO VIEIRA RMOS (ADVOGADO) OAB
16077 - RAPHAEL CHAVES (ADVOGADO) OAB 115668 - PHILIPE MALLET (ADVOGADO) REU:CARLA
JEANE LEITE MORAIS Representante(s): OAB 3117 - RICARDO PAULO DE LIMA SAMPAIO
(ADVOGADO) OAB 1499 - MARIA DAS GRACAS RIBEIRO SAMPAIO (ADVOGADO) OAB 7529 - PAULO
EDUARDO SAMPAIO PEREIRA (ADVOGADO) OAB 8126 - HERMINIO FARIAS DE MELO (ADVOGADO)
. VARA DE COMBATE AO CRIME ORGANIZADO GABINETE DO JUIZ Processo nº 0004916-
65.2008.8.14.0401 DECISÃO Vistos etc. 1. Compulsando os autos, tendo em vista que já foram
analisadas as prescrições nos decisuns de fls. 2908/2910 e 3289/3290, dou prosseguimento ao feito. 2.
Designo o dia 27/08/2019, às 09h e 30min, para a oitiva da testemunha WASHINGTON ARAUJO
TAVARES. 3. No que toca ao pedido de condução coercitiva da testemunha WASHINGTON ARAUJO
TAVARES, defiro o mesmo, uma vez que a aludida testemunha fora intimada pessoalmente para
comparecer à audiência designada para o dia 18/09/2018 (fl. 3609), sendo que a mesma não compareceu
ao ato, bem como não justificou a sua ausência. 4. P.R.I.C. Belém/PA, 11 de março de 2019 EDUARDO
RODRIGUES DE MENDONÇA FREIRE Juiz de Direito da Vara de Combate ao Crime Organizado Página
de 1 PROCESSO: 00042960620108140401 PROCESSO ANTIGO: 201020165383
MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTUÁRIO(A): EDUARDO RODRIGUES DE MENDONCA FREIRE
Ação: Procedimento Especial da Lei Antitóxicos em: 12/03/2019 DENUNCIADO:FERNANDO ARANA
LIZARAZU Representante(s): OAB 7522 - AUGUSTO DE JESUS DOS SANTOS REIS (ADVOGADO)
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TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 6617/2019 - Quinta-feira, 14 de Março de 2019
rigor. 3. Eventuais dúvidas acerca da efetiva ocorrência do delito serão resolvidas ao longo da ação penal,
mediante produção e exame aprofundado de provas, eis que, para fins de recebimento de denúncia não
se exige um juízo de certeza, devendo privilegiar-se nesta etapa o princípio do in dubio pro societate". (TJ-
AM 02075253420188040001 AM 0207525-34.2018.8.04.0001, Relator: Jomar Ricardo Saunders
Fernandes, Data de Julgamento: 30/07/2018, Segunda Câmara Criminal) Assevere-se que a denúncia
ofertada pelo parquet não impede ou prejudica o exercido da ampla defesa pelo acusado e a compreensão
da acusação, tendo, de mais a mais, como já dito, sido cumprido o disposto no art. 41, do CPP e
verificadas, na espécie, ausentes as hipóteses constantes do art. 395, do CPP. Ademais, a alegada
fragilidade do conjunto probatório deve ser analisada na fase de prolação da sentença, momento oportuno
para se apreciar o mérito da causa de maneira mais aprofundada. Nesse sentido: RECURSO EM
SENTIDO ESTRITO - PRELIMINAR DE INÉPCIA DA DENÚNCIA - REQUISITOS DO ART. 41 DO CPP
DEVIDAMENTE PREENCHIDOS - DISCUSSÃO ACERCA DA AUTORIA - MATÉRIA DE MÉRITO -
REJEIÇÃO - HOMICÍDIO QUALIFICADO TENTADO - PROVA DA MATERIALIDADE NÃO CONTESTADA
- INDÍCIOS SUFICIENTES DE AUTORIA - IMPOSSIBILIDADE DE DESPRONÚNCIA - RECURSO
CONHECIDO E DESPROVIDO. I - Não é inepta a denúncia que preenche todos os requisitos do art. 41 do
CPP e permite a compreensão da acusação e o exercício da ampla defesa pelo acusado. II - A ausência
de provas é matéria atinente ao mérito da causa, não havendo que se falar em ausência de justa causa
para instauração da ação penal neste momento processual. III - Incontestada a materialidade e presentes
indícios satisfatórios de autoria, confirma-se a decisão de pronúncia.(TJ-MG - Rec em Sentido Estrito:
10625120636646002 MG , Relator: Adilson Lamounier, Data de Julgamento: 07/05/2013, Câmaras
Criminais / 5ª CÂMARA CRIMINAL, Data de Publicação: 13/05/2013). Todos os grifos são do signatário.
Pelo exposto, REJEITO a preliminar de falta de condições e justa causa para a propositura da ação penal
e, diante da ausência das hipóteses do art. 395, RECEBO a denúncia, em seus termos, por satisfazer os
requisitos do art. 41 do CPP. 2- DESIGNO a audiência de instrução para o dia 01/08/2019, às 10h15min,
nos termos do artigo 56 da Lei 11.343/06. P.R.I.C. expedindo-se o necessário. Belém/PA, 11 de março de
2019. EDUARDO RODRIGUES DE MENDONÇA FREIRE Juiz de Direito da Vara de Combate ao Crime
Organizado Página de 3
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acerca da necessidade do pagamento da multa penal aplicada pelo Juízo Deprecante da Comarca de
Campinas/SP. Após, devolva-se a carta, com as anotações necessárias no sistema. Belém, 13 de março
de 2019. Ana Angélica Abdulmassih Olegário Juíza de Direito da Vara de Carta Precatória Criminal de
Belém PROCESSO: 00122237120188140039 PROCESSO ANTIGO: ----
MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTUÁRIO(A): ANA ANGELICA PEREIRA ABDULMASSIH Ação:
Carta Precatória Criminal em: 13/03/2019 AUTOR:A JUSTICA PUBLICA DENUNCIADO:ANTONIO
PARGA DOS SANTOS JUIZO DEPRECANTE:JUIZO DE DIREITO DA COMARCA DE ULIANOPOLIS PA.
R.H. 1. Designo o dia 09/05/2019, às 09:40 horas, para a audiência de oitiva de testemunha. 2. Requisite-
se a testemunha policial Bruce Ribeiro Lima. 3. Conste no ofício requisitório que caso o policial seja lotado
em outra Comarca deve ser informado a este Juízo qual a Comarca de lotação para que a carta seja
encaminhada, face seu caráter itinerante. 4. Dê-se ciência ao Representante do Ministério Público e à
Defensoria Pública. Cumpra-se. Belém, 13 de março de 2019. Ana Angélica Abdulmassih Olegário Juíza
de Direito da Vara de Carta Precatória Criminal de Belém
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TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 6617/2019 - Quinta-feira, 14 de Março de 2019
face do cenário encontrado. A quantidade de droga apreendida situa-se em patamar que, considerada a
espécie (crack) e o grau de dependência, não pode ser descartada como destinada para o uso próprio. As
declarações dos policiais esclarecem as circunstâncias do flagrante e demonstram a apreensão das
drogas. A mesma prova, todavia, no contexto dos autos, não é suficiente para comprovar o destino
comercial da droga. Da aferição dos parâmetros previstos no artigo 28, § 2º, da Lei nº 11.343/06, a
conclusão é de que o destino dos entorpecentes era exclusivamente o uso próprio. RECURSO
DESPROVIDO. (Apelação Crime Nº 70060138542, Primeira Câmara Criminal, Tribunal de Justiça do RS,
Relator: Jayme Weingartner Neto, Julgado em 17/09/2014). (TJ-RS - ACR: 70060138542 RS , Relator:
Jayme Weingartner Neto, Data de Julgamento: 17/09/2014, Primeira Câmara Criminal, Data de
Publicação: Diário da Justiça do dia 01/10/2014) Dessa forma, DESCLASSIFICO a conduta narrada na
inicial para a prevista no artigo 28 da Lei nº 11.343/2006, por não vislumbrar elementos essenciais à
prática do crime do artigo 33, da Lei nº 11.343/2006. Uma vez desclassificada a conduta para o artigo 28,
da Lei nº 11.343/2006, considerada como de menor potencial ofensivo, nos termos do artigo 61, da Lei nº
9.009/95, entendo que o presente feito não se enquadra na competência deste Juízo, e sim a um dos
Juizados Especiais Criminais da Capital. Ante o exposto, tratando-se de incompetência absoluta em razão
da matéria objeto da presente ação penal, DECLARO-ME INCOMPETENTE para processar e julgar o
feito, nos termos da fundamentação, DECLINANDO da competência para o Juizado Especial Criminal
competente para processamento e julgamento do caso em tela, nos termos do artigo 48, §1º, da Lei nº
11.343/2006. Redistribua-se com as cautelas legais. Int. Belém, 12 de março de 2019. BLENDA NERY
RIGON CARDOSO Juíza de Direito Titular da 2ª Vara Criminal da Capital Respondendo pela 1ª Vara
Criminal da Capital PROCESSO: 00017043420178140601 PROCESSO ANTIGO: ----
MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTUÁRIO(A): BLENDA NERY RIGON CARDOSO Ação: Ação
Penal - Procedimento Ordinário em: 12/03/2019 QUERELANTE:ADRIANO DE BARROS CARUSO
Representante(s): OAB 11203 - SERGIO AUGUSTO AZEVEDO ROSA (ADVOGADO)
QUERELADO:DOMENICO BAZZONI. Vistos. Por primeiro, certifique-se o decurso do prazo do edital de
fls. 116. Após, conclusos. Int. Belém, 11 de março de 2019. BLENDA NERY RIGON CARDOSO Juíza de
Direito Titular da 2ª Vara Criminal da Capital Respondendo pela 1ª Vara Criminal da Capital PROCESSO:
00030037120168140701 PROCESSO ANTIGO: ---- MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTUÁRIO(A):
BLENDA NERY RIGON CARDOSO Ação: Termo Circunstanciado em: 12/03/2019
DENUNCIADO:FABRICIO DE SALES NUNES VITIMA:A. C. O. E. . Vistos. Cuidam os autos de
DENÚNCIA oferecida em face de FABRÍCIO DE SALES NUNES, qualificado(s) nos autos, incurso no
crime tipificado pelo artigo 54, §1º, da Lei nº 9.605/98. Narra a peça acusatória que, no dia 17/10/2016, às
00:20h, foi constatada a prática de crime ambiental de poluição sonora proveniente de um estabelecimento
comercial denominado "Restaurante Frango Assado", situado na Travessa da Olaria, nº 91, Terra Firme,
de responsabilidade do denunciado, com intensidade de 75.0 dB, conforme vistoria da DEMA. Arrolou
testemunhas. O presente feito veio redistribuído do Juizado Criminal do Meio Ambiente de Belém, uma vez
que o denunciado não foi localizado, conforme artigo 66, parágrafo único, da lei nº 9.099/95. Vieram os
autos conclusos. DECIDO. Recebo o processo no estado em que se encontra. Presentes os pressupostos
processuais e as condições para o regular exercício da ação em relação ao crime denunciado, RECEBO a
denúncia de fls. 93-98, haja vista preencher os requisitos do art. 41 do CPB, bem como restarem
demonstrados os indícios de autoria e materialidade. Cite(m)-se o acusado FABRÍCIO DE SALES NUNES,
brasileiro, paraense, nascido em 07/01/1991, portador do RG 5829285 PC/PA, filho de Francisco
Travassos Nunes e de Lucierene Freitas de Sales, domiciliado em local incerto e não sabido, a fim de que
ofereça(m) resposta escrita no prazo de 10 dias, em relação aos fatos alegados na denúncia oferecida
pelo Ministério Público Estadual, que segue em anexo, podendo arrolar testemunhas, arguir preliminares e
alegar tudo o que interessar à(s) sua(s) defesa(s), ASSIM COMO DEVERÁ(ÃO) DIZER SE POSSUI(EM)
ADVOGADO PARTICULAR OU SE DESEJA(M) O PATROCÍNIO DA DEFENSORIA PÚBLICA.
Apresentada(s) a(s) resposta(s), designo audiência de instrução e julgamento, em data a ser agendada
pela Secretaria desta Vara. Não apresentada(s) a(s) resposta(s), desde que, pessoalmente citado(s), fica,
desde já, nomeado o Defensor Público vinculado a este juízo para apresentá-la(s). Juntem-se aos autos
as certidões de praxe. Proceda-se à Citação editalícia, com o prazo de 15 dias. Servirá o presente, por
cópia digitada, como MANDADO DE CITAÇÃO, de acordo com o Provimento nº 003/2009-CJRMB.
Cumpra-se na forma da lei. Int. Belém, 11 de março de 2019. BLENDA NERY RIGON CARDOSO Juíza de
Direito Titular da 2ª Vara Criminal da Capital Respondendo pela 1ª Vara Criminal da Capital PROCESSO:
00046346420178140200 PROCESSO ANTIGO: ---- MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTUÁRIO(A):
BLENDA NERY RIGON CARDOSO Ação: Inquérito Policial em: 12/03/2019 ENCARREGADO:MARCELO
JORGE SOUZA DE JESUS INDICIADO:SEM INDICIAMENTO VITIMA:F. G. B. P. . Vistos. Cuidam os
autos de Inquérito Policial instaurado com o fim de apurar possível prática do crime do artigo 163, do CPB.
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TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 6617/2019 - Quinta-feira, 14 de Março de 2019
Às fls. retro, o representante do Ministério Público pugnou pela declinação da competência a um dos
Juizados Especiais Criminais, por entender se tratar de crime de menor potencial lesivo. Vieram os autos
conclusos. DECIDO. Por primeiro, recebo o feito no estado em que se encontra. Quanto ao requerimento
de declaração de incompetência, observo que o crime apurado nestes autos de inquérito é considerado
como de menor potencial lesivo, uma vez que possui pena máxima cominada não superior a 2 (dois) anos
nos termos do artigo 61, da Lei nº 9.099/95, cabendo aos Juizados Especiais Criminais o julgamento do
presente caso. Ante o exposto, considerando que o crime apurado nos autos é de menor potencial
ofensivo, nos termos do artigo 61, da Lei nº 9.099/95, DECLARO-ME INCOMPETENTE para processar e
julgar a ação penal a ser proposta a partir deste Inquérito, nos termos da fundamentação, DECLINANDO
da competência para o Juizado Especial Criminal competente para processamento e julgamento do caso
em tela, nos termos do artigo 61, da Lei nº 9.099/95. Redistribua-se, com as cautelas legais. Int. Belém, 08
de março de 2019. BLENDA NERY RIGON CARDOSO Juíza de Direito Titular da 2ª Vara Criminal da
Capital Respondendo pela 1ª Vara Criminal da Capital PROCESSO: 00048202420168140200
PROCESSO ANTIGO: ---- MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTUÁRIO(A): BLENDA NERY RIGON
CARDOSO Ação: Sindicância em: 12/03/2019 ENCARREGADO:PAULO FERNANDO SILVEIRA LEAL
INDICIADO:SEM INDICIAMENTO VITIMA:M. G. S. VITIMA:E. N. S. . Vistos. Cuidam os autos de Inquérito
Policial instaurado com o fim de apurar possível prática dos crimes dos artigos 140 e 147, do CPB. Às fls.
retro, o representante do Ministério Público pugnou pela declinação da competência a um dos Juizados
Especiais Criminais, por entender se tratar de crime de menor potencial lesivo. Vieram os autos conclusos.
DECIDO. Por primeiro, recebo o feito no estado em que se encontra. Quanto ao requerimento de
declaração de incompetência, observo que os crimes apurados nestes autos de inquérito são
considerados como de menor potencial lesivo, uma vez que possuem pena máxima cominada não
superior a 2 (dois) anos nos termos do artigo 61, da Lei nº 9.099/95, cabendo aos Juizados Especiais
Criminais o julgamento do presente caso. Ainda que somadas as penas, o resultado não extrapola o
mencionado limite. Ante o exposto, considerando que o crime apurado nos autos é de menor potencial
ofensivo, nos termos do artigo 61, da Lei nº 9.099/95, DECLARO-ME INCOMPETENTE para processar e
julgar a ação penal a ser proposta a partir deste Inquérito, nos termos da fundamentação, DECLINANDO
da competência para o Juizado Especial Criminal competente para processamento e julgamento do caso
em tela, nos termos do artigo 61, da Lei nº 9.099/95. Redistribua-se, com as cautelas legais. Int. Belém, 08
de março de 2019. BLENDA NERY RIGON CARDOSO Juíza de Direito Titular da 2ª Vara Criminal da
Capital Respondendo pela 1ª Vara Criminal da Capital PROCESSO: 00066699320118140401
PROCESSO ANTIGO: ---- MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTUÁRIO(A): BLENDA NERY RIGON
CARDOSO Ação: Ação Penal - Procedimento Ordinário em: 12/03/2019 DENUNCIADO:PAULO
AUGUSTO DE SOUZA CORDOVIL Representante(s): OAB 23620 - CAROLINA DO SOCORRO
RODRIGUES ALVES (ADVOGADO) OAB 14055 - CAMILA DO SOCORRO RODRIGUES ALVES
(ADVOGADO) VITIMA:J. B. S. . Vistos. Considerando pedido de fls. 144, bem como manifestação do
Ministério Público às fls. retro, defiro pedido formulado pela defesa, e determino a expedição de carta
precatória à Comarca de Curuçá (PA), para que o acusado possa cumprir as condições da suspensão
condicional do processo naquela cidade. Cumpra-se. Belém, 11 de março de 2019. BLENDA NERY
RIGON CARDOSO Juíza de Direito Titular da 2ª Vara Criminal da Capital Respondendo pela 1ª Vara
Criminal da Capita PROCESSO: 00072921620128140401 PROCESSO ANTIGO: ----
MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTUÁRIO(A): BLENDA NERY RIGON CARDOSO Ação: Ação
Penal - Procedimento Ordinário em: 12/03/2019 VITIMA:O. E. DENUNCIADO:ELISVAN SAMPAIO
RODRIGUES Representante(s): OAB 000000079854 - DEFENSORIA PUBLICA (DEFENSOR) . Vistos.
ELISVAN SAMPAIO RODRIGUES, qualificado nos autos, foi denunciado pelo Ministério Público, incurso
nas sanções punitivas do artigo 306, do CTB, e artigo 307, do CPB. Às fls. 128-131, foi proferida sentença
condenatória, aplicando ao réu a pena privativa de liberdade de 09 (nove) meses de reclusão, em
10/09/2014. Às fls. 169, a apelação do réu foi parcialmente provida para apenas modificar a espécie de
pena privativa de liberdade de reclusão para detenção, mantendo os demais termos inalterados. Às fls.
182, consta certidão de trânsito em julgado da sentença para a acusação, em 24/09/2014. É o breve
relatório. DECIDO. A prescrição após o trânsito em julgado da sentença é regulada pela pena aplicada,
nos termos dos artigos 110 e 112, I, do CPB, que, no caso, foi 09 (nove) meses de detenção, pena
resultante do concurso material entre os crimes do artigo 306, do CTB, e artigo 307, do CPB, cujas penas
foram 06 (seis) meses e 03 (três) meses, respectivamente. Para estas penas, individualmente
consideradas (artigo 119, do CPB), o prazo prescricional é o de 03 (três) anos, conforme artigo 109, inciso
VI, do CPB, aumentada de um terço, por ser o réu reincidente, passando a ser de 04 (quatro) anos. Tal
período transcorreu por completo entre a data do trânsito em julgado da sentença condenatória prolatada
nos autos para a acusação, em 24/09/2014, e o presente momento, sem que tenha sido dado início à
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TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 6617/2019 - Quinta-feira, 14 de Março de 2019
execução da pena. Dessa forma, diante do trânsito em julgado da sentença para a acusação, não havendo
como aumentar a pena aplicada ao réu, o reconhecimento da prescrição e a consequente extinção da
punibilidade para o acusado é medida que se impõe. ANTE O EXPOSTO, e considerando tudo o que mais
consta dos autos, JULGO EXTINTA A PUNIBILIDADE para ELISVAN SAMPAIO RODRIGUES, brasileiro,
paraense, filho de Maria de Sampaio Lima e de Raimundo Paulino Rodrigues, nascido em 02/02/1988,
residente na Av. Tucunduba, Invasão Riacho Doce, nº 350, entre Barão de Igarapé Miri e Augusto Correa,
Guamá, Belém (PA), com fundamento no que dispõe o artigo 107, inciso IV, primeira parte - pelo advento
da prescrição - c/c o artigo 110, ambos do Código Penal. Transitada em julgado, arquivem-se os autos
com as cautelas legais. P. R. I. C. Belém, 12 de março de 2019. BLENDA NERY RIGON CARDOSO Juíza
de Direito Titular da 2ª Vara Criminal da Capital Respondendo pela 1ª Vara Criminal da Capital
PROCESSO: 00075301420168140201 PROCESSO ANTIGO: ----
MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTUÁRIO(A): CLARICE MARIA DE ANDRADE ROCHA Ação:
Ação Penal - Procedimento Ordinário em: 12/03/2019 DENUNCIADO:RONALDO MARQUES DA CUNHA
DENUNCIADO:R. B. O. . TERMO DE AUDIÊNCIA DE INSTRUÇÃO E JULGAMENTO VÍTIMAS:
RISONEIDA BARROS DE OLIVEIRA ACUSADO: RONALDO MARQUES DA CUNHA Aos doze(12) dias
do mês de março do ano de dois mil e dezenove (2019), nesta cidade de Belém, capital do Estado do
Pará, na sala de audiências, onde presente se achava presente a Exmª. Drª. BLENDA NERY RIGON
CARDOSO, MMª. Juíza de Direito Titular da 2ª Vara Criminal da Capital, respondendo por esta 1ª Vara
Criminal da Capital, comigo Analista Judiciário, infra-assinado. Verificou-se a presença da Representante
do Ministério Público, Dra. LILIAN PATRÍCIA DUARTE DE SOUZA GOMES e da Representante da
Defensoria Pública, Dra. ROSSANA PARENTE SOUZA. ABERTA A AUDIÊNCIA, às 10h30min, feito o
pregão de praxe, constatou-se a ausência do acusado, RONALDO MARQUES DA CUNHA, intimado
conforme fl. 37 dos autos. Ocorre que, apesar de o acusado encontrar-se preso, a devida requisição não
foi expedida à SUSIPE. Ainda, constatou-se a ausência da vítima, RISONEIDA BARROS DE OLIVEIRA
(GM). DELIBERAÇÃO EM AUDIÊNCIA: Redesigna-se, de ordem da MMª Magistrada, a continuação da
audiência para o dia 08/05/2019, às 10h00min. Requisite-se a vítima, RISONEIDA BARROS DE
OLIVEIRA (GM). Requisite-se o preso, RONALDO MARQUES DA CUNHA. Cientes os presentes.
Expeçam-se o necessário. Nada mais havendo, deu por encerrada. Filipe Oliveira, Analista Judiciário,
digitou. Juiz(a) de Direito ______________________________ Promotor(a) de Justiça
_________________________ Defensora Pública______________________________ Vítima
______________________________________ Acusado_________________________________
PROCESSO: 00122542020078140401 PROCESSO ANTIGO: 200720367603
MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTUÁRIO(A): BLENDA NERY RIGON CARDOSO Ação: Ação
Penal - Procedimento Ordinário em: 12/03/2019 VITIMA:O. E. DENUNCIADO:JACKSON BARROS DE
SOUZA PROMOTOR:LUCIA ROSA DA SILVA BUENO -PJ. Vistos. Considerando informação fornecida
pelo DETRAN/PA, determino a intimação de Marcelo Lima de Sousa para que compareça na Secretaria
desta Vara e esclareça a propriedade do veículo apreendido nos autos, considerando a cópia do
documento de fls. 93, assinado pelo referido senhor. Concedo o prazo de 10 (dez) dias. Int. Belém, 12 de
março de 2019. BLENDA NERY RIGON CARDOSO Juíza de Direito Titular da 2ª Vara Criminal da Capital
Respondendo pela 1ª Vara Criminal da Capital PROCESSO: 00130601020188140401 PROCESSO
ANTIGO: ---- MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTUÁRIO(A): BLENDA NERY RIGON CARDOSO
Ação: Inquérito Policial em: 12/03/2019 INDICIADO:ALEXSANDRO DUARTE SOUSA VITIMA:A. C. .
Vistos etc. Cuida-se de autos de Inquérito Policial, devidamente instaurado pela autoridade competente.
Procedidas todas as diligências necessárias a elucidação dos fatos, vieram os autos à justiça. Concedidas
vistas ao Ministério Público, o seu representante nesta comarca requereu o arquivamento da referida peça
informativa, tendo em vista não vislumbrar a existência de elementos necessários à instauração da ação
penal. Conforme ensinamentos jurídicos, caberá ao magistrado arquivar o Inquérito a requerimento do
Ministério Público, desde que este, ao formular um juízo de valor sobre seu conteúdo, não encontre
elementos suficientes para fundamentar a acusação. No caso em questão, o membro do Parquet não
encontrou uma das condições essenciais para a propositura da ação, a saber, justa causa, requerendo
deste modo o arquivamento dos autos. Ante o exposto, acolho o pleito ministerial relativo a este Inquérito
Policial e, em consequência, determino o seu arquivamento, ressalvada a possibilidade de
desarquivamento diante da notícia de novas provas, haja vista ser uma decisão rebus sic standibus que
não produz coisa julgada, conforme art. 18 do CPP. Feitas as necessárias anotações e comunicações,
arquivem-se. Dê-se ciência ao Ministério Público. Int. Belém, 11 de março de 2019. BLENDA NERY
RIGON CARDOSO Juíza de Direito Titular da 2ª Vara Criminal da Capital Respondendo pela 1ª Vara
Criminal da Capital PROCESSO: 00131428020148140401 PROCESSO ANTIGO: ----
MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTUÁRIO(A): BLENDA NERY RIGON CARDOSO Ação: Ação
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audiências da Vara, nos termos do artigo 89, da Lei nº 9.099/95. INTIME-SE o denunciado para que
compareça à referida audiência, para, querendo, aceitar a proposta de suspensão condicional do
processo. Não sendo aceita a proposta, designo audiência de Instrução e Julgamento, em data a ser
agendada pela Secretaria desta Vara, conforme disponibilidade de pauta, devendo as partes e
testemunhas ser intimadas para comparecerem ao ato. Int. Belém, 11 de março de 2019. BLENDA NERY
RIGON CARDOSO Juíza de Direito Titular da 2ª Vara Criminal da Capital Respondendo pela 1ª Vara
Criminal da Capital PROCESSO: 00162438620188140401 PROCESSO ANTIGO: ----
MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTUÁRIO(A): BLENDA NERY RIGON CARDOSO Ação: Inquérito
Policial em: 12/03/2019 INDICIADO:DEIVISON CLEYTON DE OLIVEIRA MACHADO VITIMA:R. N. G. B. .
Vistos etc. Cuida-se de autos de Inquérito Policial, devidamente instaurado pela autoridade competente.
Procedidas todas as diligências necessárias a elucidação dos fatos, vieram os autos à justiça. Concedidas
vistas ao Ministério Público, o seu representante nesta comarca requereu o arquivamento da referida peça
informativa, tendo em vista não vislumbrar a existência de elementos necessários à instauração da ação
penal. Conforme ensinamentos jurídicos, caberá ao magistrado arquivar o Inquérito a requerimento do
Ministério Público, desde que este, ao formular um juízo de valor sobre seu conteúdo, não encontre
elementos suficientes para fundamentar a acusação. No caso em questão, o membro do Parquet não
encontrou uma das condições essenciais para a propositura da ação, a saber, indícios mínimos de autoria,
requerendo deste modo o arquivamento dos autos. Ante o exposto, acolho o pleito ministerial relativo a
este Inquérito Policial e, em consequência, determino o seu arquivamento, ressalvada a possibilidade de
desarquivamento diante da notícia de novas provas, haja vista ser uma decisão rebus sic standibus que
não produz coisa julgada, conforme art. 18 do CPP. Feitas as necessárias anotações e comunicações,
arquivem-se. Dê-se ciência ao Ministério Público. Int. Belém, 11 de março de 2019. BLENDA NERY
RIGON CARDOSO Juíza de Direito Titular da 2ª Vara Criminal da Capital Respondendo pela 1ª Vara
Criminal da Capital PROCESSO: 00167747520188140401 PROCESSO ANTIGO: ----
MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTUÁRIO(A): BLENDA NERY RIGON CARDOSO Ação: Inquérito
Policial em: 12/03/2019 INDICIADO:EM APURACAO VITIMA:O. E. . Vistos etc. Cuida-se de autos de
Inquérito Policial, devidamente instaurado pela autoridade competente. Procedidas todas as diligências
necessárias a elucidação dos fatos, vieram os autos à justiça. Concedidas vistas ao Ministério Público, o
seu representante nesta comarca requereu o arquivamento da referida peça informativa, tendo em vista
não vislumbrar a existência de elementos necessários à instauração da ação penal. Conforme
ensinamentos jurídicos, caberá ao magistrado arquivar o Inquérito a requerimento do Ministério Público,
desde que este, ao formular um juízo de valor sobre seu conteúdo, não encontre elementos suficientes
para fundamentar a acusação. No caso em questão, o membro do Parquet não encontrou uma das
condições essenciais para a propositura da ação, a saber, indícios mínimos de autoria, requerendo deste
modo o arquivamento dos autos. Ante o exposto, acolho o pleito ministerial relativo a este Inquérito Policial
e, em consequência, determino o seu arquivamento, ressalvada a possibilidade de desarquivamento
diante da notícia de novas provas, haja vista ser uma decisão rebus sic standibus que não produz coisa
julgada, conforme art. 18 do CPP. Feitas as necessárias anotações e comunicações, arquivem-se. Dê-se
ciência ao Ministério Público. Na oportunidade, observo que há arma apreendida, tendo o Ministério
Público se manifestado pela desnecessidade de manutenção da apreensão (fls. retro), motivo pelo
determino que seja oficiado ao Setor de Armas, Objeto e Bens Apreendidos, para o respectivo
encaminhamento ao Comando da 8ª Região Militar do Exército, nos termos do artigo 2º do Provimento
Conjunto nº 013/2018 - CJRMB/CJCI, com as cautelas legais, em tudo certificado. Int. Belém, 11 de março
de 2019. BLENDA NERY RIGON CARDOSO Juíza de Direito Titular da 2ª Vara Criminal da Capital
Respondendo pela 1ª Vara Criminal da Capital PROCESSO: 00167955120188140401 PROCESSO
ANTIGO: ---- MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTUÁRIO(A): BLENDA NERY RIGON CARDOSO
Ação: Ação Penal - Procedimento Ordinário em: 12/03/2019 VITIMA:R. S. B. DENUNCIADO:FABIO
AUGUSTO DA CONCEICAO DIAS. TERMO DE AUDIÊNCIA DE INSTRUÇÃO E JULGAMENTO VÍTIMA:
RAFAEL DA SILVA BOTELHO ACUSADO: FÁBIO AUGUSTO DA CONCEIÇÃO DIAS Aos doze (12) dias
do mês de março do ano de dois mil e dezenove (2019), nesta cidade de Belém, capital do Estado do
Pará, na sala de audiências, onde presente se achava a Exmª. Drª. BLENDA NERY RIGON CARDOSO,
MMª. Juíza de Direito Titular da 2ª Vara Criminal da Capital, respondendo por esta 1ª Vara Criminal da
Capital, comigo Analista Judiciário, infra-assinado. Verificou-se a presença da Representante do Ministério
Público, Dra. LÍLIAM PATRÍCIA DUARTE DE SOUZA GOMES e da Representante da Defensoria Pública,
Dra. ROSSANA PARENTE DE SOUSA. ABERTA A AUDIÊNCIA, às 10h00min, feito o pregão de praxe,
constatou-se a ausência do acusado, FÁBIO AUGUSTO DA CONCEIÇÃO DIAS, devidamente requisitado
à SUSIPE, conforme fl. 48 dos autos. Presente também a vítima, RAFAEL DA SILVA BOTELHO. Registre-
se que a DP não se opôs ao depoimento da vítima. Em seguida, passou-se ao depoimento desta.
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TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 6617/2019 - Quinta-feira, 14 de Março de 2019
PP-00102 EMENT VOL-02271-02 PP-00404 LEXSTF v. 29, n. 342, 2007, p. 480-486) Ante o exposto,
DEIXO DE DECRETAR A PRISÃO PREVENTIVA. 3. Acerca da produção antecipada de provas, o STJ
emitiu interpretação acerca do artigo 366 do CPP, no sentido de que esta é medida excepcional a ser
adotada em casos de urgência, desde que devidamente motivada, para que não haja afronta ao crivo do
contraditório. Cito a jurisprudência: AGRAVO REGIMENTAL NO RECURSO EM MANDADO DE
SEGURANÇA. DIREITOPROCESSUAL PENAL. HOMICÍDIO CULPOSO NO TRÂNSITO. RÉ NÃO
ENCONTRADA.CITAÇÃO POR EDITAL. PRODUÇÃO ANTECIPADA DE PROVAS. ART. 366 DO
CPP.OITIVA DE TESTEMUNHAS. SÚMULA 455/STJ. DECURSO DE TEMPO. AUSÊNCIA
DEJUSTIFICATIVA. 1. A decisão que determina a produção antecipada de provas, com base no art. 366
do CPP, deve ser concretamente fundamentada, vez que o mero decurso do tempo não a justifica.
(Súmula 455/STJ) 2. No caso dos autos, constata-se que não há qualquer prejuízo, além do decurso do
próprio tempo, que justifique a produção antecipada da prova requerida, em detrimento do princípio do
contraditório e da ampla defesa.3. Agravo regimental a que se nega provimento. (STJ - AgRg no RMS:
35853 SP 2011/0233842-3, Relator: Ministro ADILSON VIEIRA MACABU (DESEMBARGADOR
CONVOCADO DO TJ/RJ), Data de Julgamento: 27/03/2012, T5 - QUINTA TURMA, Data de Publicação:
DJe 27/04/2012) Diante do exposto, DEIXO DE DETERMINAR A PRODUÇÃO ANTECIPADA DE PROVA
TESTEMUNHAL. 4. Estando o processo suspenso, aguarde-se em cartório até possível nova informação
sobre a localização e endereço do acusado. CUMPRA-SE NA ÍNTEGRA O PROVIMENTO Nº 15/2009 -
CJRMB. Belém, 11 de março de 2019. BLENDA NERY RIGON CARDOSO Juíza de Direito Titular da 2ª
Vara Criminal da Capital Respondendo pela 1ª Vara Criminal da Capital PROCESSO:
00223854320178140401 PROCESSO ANTIGO: ---- MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTUÁRIO(A):
BLENDA NERY RIGON CARDOSO Ação: Ação Penal - Procedimento Ordinário em: 12/03/2019
VITIMA:C. C. E. P. DENUNCIADO:LUIS KYO KANZAKI DE SOUSA. Vistos. LUIS KYO KANZAKI DE
SOUZA, qualificado nos autos, foi denunciado pelo Ministério Público, incurso nas sanções punitivas
previstas pelo artigo 155, §3º, do CPB. Narra a peça acusatória que no dia 05.01.2016 foi constatado furto
de energia elétrica, detectado através de uma fiscalização feita por técnicos da CELPA e perito do CPC
"Renato Chaves". No local fiscalizado, foi possível constatar a presença de ligação irregular, sem passar
por mediação de consumo, dessa forma, trazendo prejuízo financeiro a empresa concessionária de
energia elétrica. Arrolou testemunhas. Vieram os autos conclusos. DECIDO. Analisando a peça exordial
acusatória e respectivo aditamento, constato que, formalmente, atendem aos requisitos do artigo 41 do
CPP. Ademais, a priori, presente a legitimidade ativa do Ministério Público e o interesse de agir,
substanciado na pretensão punitiva estatal. Em análise superficial, como o é para a decisão de
recebimento da denúncia, até então, ressalvada apreciação posterior, não estão presentes os requisitos
do artigo 395 do CPP, portanto, formalmente apta à apreciação judicial. Ante o exposto, RECEBO a
denúncia e aditamento por estarem presentes os pressupostos processuais e as condições para o regular
exercício da ação em relação a este crime, haja vista preencher os requisitos do art. 41 do CPP, bem
como restarem demonstrados os indícios de autoria e materialidade. Cite(m)-se o(s) acusado(s) LUIS KYO
KANZAKI DE SOUSA, brasileiro, natural Belém/PA, nascido em 12.07.1986, portador do RG n° 4389925-
SSP/PA, CPF n° 784.724.822-00, filho de Cristina Yuri Kanzaki de Sousa e Vespasiano de Sousa Filho ,
residente na Av. Rodolfo Chermont, conjunto Mendara I, Rua "i", n° 261, bairro Mendara ou Av. Tavares
Bastos, n° 1508, bairro Marambaia, Belém/PA, a fim de que ofereça(m) resposta escrita no prazo de 10
dias, em relação aos fatos alegados na denúncia oferecida pelo Ministério Público Estadual, que segue em
anexo, podendo arrolar testemunhas, arguir preliminares e alegar tudo o que interessar à(s) sua(s)
defesa(s), ASSIM COMO DEVERÁ("O) DIZER SE POSSUI(EM) ADVOGADO PARTICULAR OU SE
DESEJA(M) O PATROCÍNIO DA DEFENSORIA PÚBLICA. Apresentada(s) a(s) resposta(s), venham os
autos conclusos para apreciação da defesa e, sendo o caso, designação de audiência de suspensão
condicional do processo. Não apresentada(s) a(s) resposta(s), desde que, pessoalmente citado(s), fica,
desde já, nomeado o Defensor Público vinculado a este juízo para apresentá-la(s). Juntem-se aos autos
as certidões de praxe. Verificando o Sr. Oficial de Justiça que o réu se oculta para não ser citado,
certifique-se o ocorrido e proceda à citação por hora certa, na forma prevista no artigo 362, do CPP, c/c os
artigos 252, 253 e 254, todos do Novo CPC. Não sendo o(s) acusado(s) localizado(s) para ser(em)
citado(s) pessoalmente, cumpram-se as diligências necessárias para tentar localizar o acusado junto ao
Cadastro Eleitoral e ao Siscop, e, sendo infrutíferas as tentativas, proceda-se à Citação editalícia, com o
prazo de 15 dias. Na oportunidade, defiro o pedido de fls. 02-verso quanto à juntada da planilha com
cálculo do prejuízo. Cite-se. Belém, 08 de março de 2019. BLENDA NERY RIGON CARDOSO Juíza de
Direito Titular da 2ª Vara Criminal da Capital Respondendo pela 1ª Vara Criminal da Capital Confere com o
original. DIRETOR(A) DE SECRETARIA Para uso do Oficial de Justiça: O acusado
___________________________ requer o patrocínio da Defensoria Pública: ( ) Sim ( ) Não. Nome do
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vítimas diferentes, elevando o grau de ousadia da conduta. A gravidade em concreto do delito justifica a
manutenção da prisão preventiva, independentemente dos requisitos de cunho subjetivo serem favoráveis.
Nesse sentido: HABEAS CORPUS - PEDIDO DE REVOGAÇÃO DA PRISÃO PREVENTIVA - ROUBO
MAJORADO - VIOLÊNCIA REAL E GRAVE AMEAÇA - PERICULOSIDADE EVIDENCIADA NO CASO
CONCRETO -MANUTENÇÃO DA MEDIDA PARA GARANTIA DA OREM PÚBLICA - ORDEM
DENEGADA 1. Demonstrada a necessidade da prisão preventiva no caso concreto e nos moldes do art.
312 do CPP, não resta configurada coação ilegal, pois, encontra, a medida de exceção, embasamento na
imperiosidade do bem comum 2.O modus operandi do delito praticado, em tese, é indicativo apto a
evidenciar a imprescindibilidade da segregação cautelar para a preservação da ordem pública. (TJ-MG -
HC: 10000130157555000 MG , Relator: Paulo Cézar Dias, Data de Julgamento: 16/04/2013, Câmaras
Criminais / 3ª CÂMARA CRIMINAL, Data de Publicação: 15/05/2013) HABEAS CORPUS. ROUBO
QUALIFICADO. PRISÃO PREVENTIVA. GARANTIA DA ORDEM PÚBLICA. MOTIVAÇÃO IDÔNEA.
MODO DE AGIR CONSISTENTE EM AMEAÇA EFETIVA E VIOLÊNCIA FÍSICA NAS VÍTIMAS.
PERICULOSIDADE EVIDENCIADA. A ação delituosa praticada pelo paciente e seus companheiros
consistente em assalto a mão armada, mediante ameaça e violência física nas vítimas, causando efetiva
intimidação e sofrimento aquelas, revela acentuada periculosidade do agente, justificando, sem dúvida
alguma, a sua segregação cautelar para garantia da ordem pública. Ordem denegada. (TJ-PR 9065552
PR 906555-2 (Acórdão), Relator: Luiz Cezar Nicolau, Data de Julgamento: 31/05/2012, 4ª Câmara
Criminal) HABEAS CORPUS. PACIENTE DENUNCIADO PELA PRÁTICA DO CRIME DE ROUBO
CIRCUNSTANCIADO PELO EMPREGO DE ARMA, CONCURSO DE AGENTES E COM RESTRIÇÃO DA
LIBERDADE DAS VÍTIMAS E ASSOCIAÇÃO CRIMINOSA ARMADA (ART. 157, § 2º, INCISOS I, II E V, E
ART. 288, PARÁGRAFO ÚNICO, AMBOS DO CÓDIGO PENAL). PRISÃO EM FLAGRANTE
CONVERTIDA EM PREVENTIVA. PEDIDO DE REVOGAÇÃO. INDEFERIMENTO. PREENCHIDOS OS
PRESSUPOSTOS E REQUISITOS DO ARTIGO 312 DO CÓDIGO DE PROCESSO PENAL. INDÍCIOS
SUFICIENTES PARA SUSTENTAR A IMPUTAÇÃO FEITA AO PACIENTE. NECESSIDADE DA
SEGREGAÇÃO PARA GARANTIA DA ORDEM PÚBLICA. PRIMARIEDADE, RESIDÊNCIA FIXA E
TRABALHO LÍCITO QUE NÃO OBSTAM A MANUTENÇÃO DA PRISÃO PREVENTIVA. SEGREGAÇÃO
CAUTELAR QUE NÃO FERE O PRINCÍPIO DA PRESUNÇÃO DE INOCÊNCIA. PRINCÍPIO DA
CONFIANÇA NO JUIZ DA CAUSA. ALEGAÇÃO DE QUE A MANUTENÇÃO DA CUSTÓDIA CAUTELAR
REPRESENTA PUNIÇÃO MAIS SEVERA DO QUE A SUPOSTA CONDENAÇÃO. SITUAÇÃO
MERAMENTE HIPOTÉTICA. ALMEJADA SUBSTITUIÇÃO DA PRISÃO PREVENTIVA PELA APLICAÇÃO
DE MEDIDAS CAUTELARES. PROVIDÊNCIA QUE, NA HIPÓTESE, NÃO SE MOSTRA SUFICIENTE À
GARANTIA DA ORDEM PÚBLICA. SEGREGAÇÃO QUE SE IMPÕE. CONSTRANGIMENTO ILEGAL
NÃO EVIDENCIADO. ORDEM DENEGADA. 1. Sempre que presentes materialidade e indícios de autoria,
o juiz está autorizado a manter o réu segregado para, dentre outras finalidades, assegurar a garantia da
ordem pública (art. 312 do Código de Processo Penal). 2. Inexiste ilegalidade na prisão quando a
autoridade dita como coatora explicita suficiente e fundamentadamente as razões fáticas e jurídicas pelas
quais decretou a prisão preventiva. 3. O fato de o paciente ser primário, possuir residência fixa e profissão
definida, conquanto sejam elementos que podem e devem ser considerados, por si sós não representam
óbice à manutenção da custódia. 4. A manutenção da custódia cautelar do paciente não fere o princípio
constitucional da presunção de inocência (art. 5º, LXI, CF/88), pois devidamente contemplados, no caso
em tela, os pressupostos do art. 312 do Códi [...] (TJ-SC - HC: 20140876093 SC 2014.087609-3
(Acórdão), Relator: Paulo Roberto Sartorato, Data de Julgamento: 12/01/2015, Primeira Câmara Criminal
Julgado) HABEAS CORPUS. ROUBO MAJORADO. FLAGRANTE. CONVERSÃO EM PRISÃO
PREVENTIVA. AUSÊNCIA DOS PRESSUPOSTOS LEGAIS. INSUBSISTÊNCIA. APLICAÇÃO DAS
MEDIDAS CAUTELARES DIVERSAS DA PRISÃO. INVIABILIDADE. CONDIÇÕES DE CUNHO
SUBJETIVOS FAVORÁVEIS. IRRELEVÂNCIA. 1. Não há que se falar em ilegalidade da medida de
exceção imposta ao paciente, quando constatado que os fundamentos utilizados pelo juízo singular para
justifica a segregação provisória se compatibilizam a regra contida no art. 312 do Estatuto Processual
Penal. 2. Inviável a aplicação das medidas cautelares diversas da prisão, considerando que estas só são
cabíveis quando se mostrarem suficientes para garantir a ordem pública, não sendo esta a situação
vislumbrada nos feito em análise. 3. A simples evocação dos requisitos de cunho subjetivos favoráveis são
irrelevantes para elidir a prisão preventiva, conforme entendimento pacificado na Súmula nº 08 do TJE/PA.
4. ORDEM CONHECIDA E DENEGADA. DECISÃO UNÂNIME. (TJ/PA 2016.05069541-67, 169.177, Rel.
RONALDO MARQUES VALLE, Órgão Julgador CÂMARAS CRIMINAIS REUNIDAS, Julgado em 2016-12-
12, Publicado em 2016-12-15) Destaques nossos. Ademais, as condições pessoais do acusado
LEONARDO CUPERTINO JORGE ADÃO, segundo jurisprudência do TJ/PA, também não se mostram
relevantes quando a violência concreta do crime denunciado justifica a medida extrema: Súmula nº 08
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TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 6617/2019 - Quinta-feira, 14 de Março de 2019
TJ/PA As qualidades pessoais são irrelevantes para a concessão da ordem de Habeas Corpus, mormente
quando estiverem presentes os requisitos da prisão preventiva. EMENTA: HABEAS CORPUS
LIBERATÓRIO COM PEDIDO DE LIMINAR ? ARTIGO 121, § 2º, III DO CÓDIGO PENAL BRASILEIRO ?
CONSTRANGIMENTO ILEGAL CONSUBSTANCIADO NA AUSÊNCIA DOS REQUISITOS DO ART. 312
DO CÓDIGO DE PROCESSO PENAL -? NÃO EVIDENCIADO - APLICAÇÃO DE MEDIDAS
CAUTELARES DIVERSAS DA PRISÃO - CONDIÇÕES PESSOAIS FAVORÁVEIS ? NÃO SE MOSTRA
COMO ÓBICE PARA A MANUTENÇÃO DA PRISÃO. PRINCÍPIO DA CONFIANÇA NO JUIZ DO
PROCESSO ? PLEITO CONHECIDO E DENEGADO. UNANIMIDADE. A autoridade coatora fundamentou
sua decisão no art. 312 do CPP, verificando a necessidade real de resguardar a ordem pública, haja vista
que o ato demonstra alta reprovabilidade, por ter cometido crime grave contra seu companheiro, com
abuso de confiança e envenenamento. Mostra-se indevida a aplicação de medidas cautelares diversas da
prisão são inoportunas, haja vista o contexto fático indica que as providências menos gravosas seriam
insuficientes para acautelar a ordem pública. Neste caso, o princípio da confiança no juiz da causa, que
está mais perto dos fatos e, assim, possui melhores condições de aferir a necessidade da custódia. As
condições Favoráveis, não se mostram como óbice para a manutenção da prisão, quando presentes os
elementos da custódia preventiva, conforme entendimento da Súmula n. 08, deste Egrégio Tribunal.
Denego a rodem. (TJ/PA - 2017.00756980-35, 170.861, Rel. MARIA DE NAZARE SILVA GOUVEIA DOS
SANTOS, Órgão Julgador SEÇÃO DE DIREITO PENAL, Julgado em 2017-02-13, Publicado em 2017-02-
24) Em relação ao acusado LUCIVALDO SERRA DE ARAUJO, não há elementos nos autos que garantam
que o acusado, em liberdade, não colocará em risco a paz social e a ordem pública (art. 312, caput, CPP),
uma vez que responde a outros processos criminais, conforme certidão de antecedentes juntada aos
autos, sendo, inclusive, reincidente. Cito jurisprudência: EMENTA: HABEAS CORPUS.
CONSTITUCIONAL. PROCESSUAL PENAL. ROUBO CIRCUNSTANCIADO. DIREITO DE RECORRER
EM LIBERDADE NEGADO COM BASE EM FUNDAMENTO IDÔNEO. RISCO DE REITERAÇÃO
DELITIVA. 1. Este Supremo Tribunal assentou que a periculosidade do agente evidenciada pelo risco
concreto de reiteração criminosa é motivo idôneo para a manutenção da custódia cautelar. Precedentes. 2.
Ordem denegada. (STF - HC 113901, Relator(a): Min. CÁRMEN LÚCIA, Segunda Turma, julgado em
12/03/2013, PROCESSO ELETRÔNICO DJe-057 DIVULG 25-03-2013 PUBLIC 26-03-2013) HABEAS
CORPUS. PRISÃO PREVENTIVA. ESTELIONATO. REITERAÇÃO DELITIVA. VIA INDEVIDAMENTE
UTILIZADA EM SUBSTITUIÇÃO A RECURSO ORDINÁRIO. AUSÊNCIA DE ILEGALIDADE MANIFESTA.
NÃO CONHECIMENTO. 1. É imperiosa a necessidade de racionalização do emprego do habeas corpus,
em prestígio ao âmbito de cognição da garantia constitucional, e, em louvor à lógica do sistema recursal.
In casu, foi impetrada indevidamente a ordem como substitutiva de recurso ordinário. 2. Não é ilegal o
encarceramento provisório que se funda em dados concretos a indicar a necessidade da medida cautelar,
especialmente na reiteração delitiva da paciente, demonstrando a necessidade da prisão para garantia da
ordem pública. Apontou-se que a denunciada tem ludibriado diversas vítimas, apresentando-se falsamente
como advogada e que não teria sido, ainda, recolhida à custódia. 3. Habeas corpus não conhecido. (STJ -
HABEAS CORPUS : HC 264797 SP 2013/0038935-9 T6 - SEXTA TURMA DJe 23/04/2013 Ministra
MARIA THEREZA DE ASSIS MOURA) Tais circunstâncias, conforme expostas, desaconselham a
substituição da prisão pelas medidas cautelares previstas no artigo 319, do CPP, eis que se mostram
insuficientes para os acusados em questão, mantendo-se inalteradas as circunstâncias que justificaram a
decisão anterior. Ante o exposto, subsistindo os requisitos ensejadores da medida cautelar excepcional,
INDEFIRO O PEDIDO DE REVOGAÇÃO DA PRISÃO PREVENTIVA formulado pelos acusados, nos
termos dos fundamentos acima explanados, com fulcro nos artigos 312, caput c/c 313, I, ambos do CPP.
Na oportunidade, observo que as defesas escritas oferecidas não desconstituíram os fatos narrados na
denúncia, a qual atendeu aos requisitos do artigo 41, do CPP, bem como não vislumbro ser o caso de
aplicação de qualquer das hipóteses descritas no artigo 397, do CPP, sendo necessário, para esclarecer
os fatos, o incurso na instrução processual, razão pela qual RATIFICO a decisão que recebeu a denúncia,
e DESIGNO AUDIÊNCIA DE INSTRUÇÃO para data a ser agendada pela Secretaria da Vara, conforme
disponibilidade de pauta para réu preso, devendo as partes e testemunhas ser intimadas para
comparecerem ao ato. Int. Belém, 12 de março de 2019. BLENDA NERY RIGON CARDOSO Juíza de
Direito Titular da 2ª Vara Criminal da Capital Respondendo pela 1ª Vara Criminal da Capital PROCESSO:
00296332620188140401 PROCESSO ANTIGO: ---- MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTUÁRIO(A):
BLENDA NERY RIGON CARDOSO Ação: Ação Penal - Procedimento Ordinário em: 12/03/2019
DENUNCIADO:BRENDO MADUREIRA DA SILVA VITIMA:G. R. F. Representante(s): OAB 16003-B -
GERSON RIEBISCH FIGUEIREDO (ADVOGADO) . Vistos. Cuidam os autos de DENÚNCIA oferecida em
face de BRENDO MADUREIRA DA SILVA e ERICK PEREIRA DE MELO MARANHÃO, qualificado(s) nos
autos, incursos nos crimes tipificados pelos artigos 129, caput, e 147, ambos do CPB. Narra a peça
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acusatória que, no dia 29/07/2016, às 14h, na Rodovia Augusto Montenegro, bairro Parque Verde, o idoso
Gerson Riebisch de Figueiredo teria sido ameaçado e agredido fisicamente com uma barra de ferro pelos
acusados BRENDO e ERICK, cobrador e motorista de van após se envolverem em uma briga de trânsito.
Arrolou testemunhas. O presente feito veio redistribuído da 3ª Vara do Juizado Especial Criminal de
Belém, uma vez que o denunciado BRENDO MADUREIRA DA SILVA não foi localizado, conforme artigo
66, parágrafo único, da lei nº 9.099/95. Vieram os autos conclusos. DECIDO. Recebo o processo no
estado em que se encontra. Presentes os pressupostos processuais e as condições para o regular
exercício da ação em relação ao crime denunciado, RECEBO a denúncia de fls. 93-98, haja vista
preencher os requisitos do art. 41 do CPB, bem como restarem demonstrados os indícios de autoria e
materialidade. Cite(m)-se o acusado FABRÍCIO DE SALES NUNES, nascido em 04/12/1997, filho de
Marileia Madureira da Silva e de Paulo Ubiratan Nascimento Gomes, domiciliado em local incerto e não
sabido, a fim de que ofereça(m) resposta escrita no prazo de 10 dias, em relação aos fatos alegados na
denúncia oferecida pelo Ministério Público Estadual, que segue em anexo, podendo arrolar testemunhas,
arguir preliminares e alegar tudo o que interessar à(s) sua(s) defesa(s), ASSIM COMO DEVERÁ(ÃO)
DIZER SE POSSUI(EM) ADVOGADO PARTICULAR OU SE DESEJA(M) O PATROCÍNIO DA
DEFENSORIA PÚBLICA. Apresentada(s) a(s) resposta(s), designo audiência de instrução e julgamento,
em data a ser agendada pela Secretaria desta Vara. Não apresentada(s) a(s) resposta(s), desde que,
pessoalmente citado(s), fica, desde já, nomeado o Defensor Público vinculado a este juízo para apresentá-
la(s). Juntem-se aos autos as certidões de praxe. Proceda-se à Citação editalícia, com o prazo de 15 dias.
Servirá o presente, por cópia digitada, como MANDADO DE CITAÇÃO, de acordo com o Provimento nº
003/2009-CJRMB. Cumpra-se na forma da lei. Int. Belém, 12 de março de 2019. BLENDA NERY RIGON
CARDOSO Juíza de Direito Titular da 2ª Vara Criminal da Capital Respondendo pela 1ª Vara Criminal da
Capital PROCESSO: 00304546420178140401 PROCESSO ANTIGO: ----
MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTUÁRIO(A): BLENDA NERY RIGON CARDOSO Ação: Ação
Penal - Procedimento Ordinário em: 12/03/2019 DENUNCIADO:LEARDINI PESCADOS LTDA
DENUNCIADO:ATTILIO SERGIO LEARDINI DENUNCIADO:CLAUDIO ROBERTO LEARDINI VITIMA:A.
C. O. E. . Vistos etc. LEARDINI PESCADOS LTDA., ATTILIO SÉRGIO LEARDINI e CLÁUDIO ROBERTO
LEARDINI, qualificados nos autos, foram denunciados pelo Ministério Público, incursos nas sanções
punitivas previstas no artigo 34, parágrafo único, III, da Lei nº 9.605/98. Às fls. 276, consta juntada aos
autos a certidão de óbito do acusado CLÁUDIO ROBERTO LEARDINI. Às fls. retro, o Ministério Público
requereu a extinção da punibilidade do acusado falecido. Ante o exposto, DECLARO EXTINTA A
PUNIBILIDADE do acusado CLÁUDIO ROBERTO LEARDINI, brasileiro, filho de Attilio Leardini e de
Amelia Guassaloca Leardini, nascido em 31/12/1957, falecido em 23/12/2018, sob o fundamento do
disposto no artigo 62 do CPP e artigo 107, inciso I, do CPB. Na oportunidade, havendo recusa dos demais
acusados aos termos da proposta de suspensão condicional do processo, determino o prosseguimento do
feito, com a designação da audiência de instrução, ressalvando o direito de os acusados, residentes em
outra comarca, serem interrogados por carta precatória. Int. Belém, 11 de março de 2019. BLENDA NERY
RIGON CARDOSO Juíza de Direito Titular da 2ª Vara Criminal da Capital Respondendo pela 1ª Vara
Criminal da Capital PROCESSO: 00310305720178140401 PROCESSO ANTIGO: ----
MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTUÁRIO(A): BLENDA NERY RIGON CARDOSO Ação: Ação
Penal - Procedimento Ordinário em: 12/03/2019 VITIMA:C. C. E. P. DENUNCIADO:EDMUNDO ELIAS
OLIVEIRA SOBRAL. Vistos. EDMUNDO ELIAS OLIVEIRA SOBRAL, qualificado nos autos, foi denunciado
pelo Ministério Público, incurso nas sanções penais punitivas previstas pelo artigo 155, §3º, CPB. Narra a
peça acusatória que no dia 20.12.2017, por volta das 13h, foi verificado ligação elétrica clandestina do
restaurante "Picanha do Edi", através de fiscalização feita por técnicos da CELPA, perito do CPC "Renato
Chaves" e por investigadores da polícia civil. No lugar examinado, foi detectado ligação irregular sem
passar por medição de consumo, sendo assim, provocando prejuízo financeiro a rede CELPA/PA. O
proprietário foi autuado em flagrante após confessar à autoridade policial sua responsabilidade no ato,
quando afirmou que o estabelecimento se encontrava com o fornecimento elétrico cortado por falta de
pagamento. Arrolou testemunhas. Vieram os autos conclusos. DECIDO. Analisando a peça exordial
acusatória e respectivo aditamento, constato que, formalmente, atendem aos requisitos do artigo 41 do
CPP. Ademais, a priori, presente a legitimidade ativa do Ministério Público e o interesse de agir,
substanciado na pretensão punitiva estatal. Em análise superficial, como o é para a decisão de
recebimento da denúncia, até então, ressalvada apreciação posterior, não estão presentes os requisitos
do artigo 395 do CPP, portanto, formalmente apta à apreciação judicial. Ante o exposto, RECEBO a
denúncia e aditamento por estarem presentes os pressupostos processuais e as condições para o regular
exercício da ação em relação a este crime, haja vista preencher os requisitos do art. 41 do CPP, bem
como restarem demonstrados os indícios de autoria e materialidade. Cite(m)-se o(s) acusado(s)
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TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 6617/2019 - Quinta-feira, 14 de Março de 2019
EDMUNDO ELIAS OLIVEIRA SOBRAL, brasileiro, natural de Rio Formosa-PE, nascido em 26.11.1971,
portador do RG ° 191926255-SPP/SP, CPF n° 100.633.878-08, filho de Djanira Maria de Oliveira e José
Elias Sobral, residente na Av. Serzedelo Corrêa, n° 517, Ed. Manoel Pinto da Silva, bairro de Nazaré,
Belém/PA, a fim de que ofereça(m) resposta escrita no prazo de 10 dias, em relação aos fatos alegados
na denúncia oferecida pelo Ministério Público Estadual, que segue em anexo, podendo arrolar
testemunhas, arguir preliminares e alegar tudo o que interessar à(s) sua(s) defesa(s), ASSIM COMO
DEVERÁ("O) DIZER SE POSSUI(EM) ADVOGADO PARTICULAR OU SE DESEJA(M) O PATROCÍNIO
DA DEFENSORIA PÚBLICA. Apresentada(s) a(s) resposta(s), venham os autos conclusos para
apreciação da defesa e, sendo o caso, designação de audiência de suspensão condicional do processo.
Não apresentada(s) a(s) resposta(s), desde que, pessoalmente citado(s), fica, desde já, nomeado o
Defensor Público vinculado a este juízo para apresentá-la(s). Juntem-se aos autos as certidões de praxe.
Verificando o Sr. Oficial de Justiça que o réu se oculta para não ser citado, certifique-se o ocorrido e
proceda à citação por hora certa, na forma prevista no artigo 362, do CPP, c/c os artigos 252, 253 e 254,
todos do Novo CPC. Não sendo o(s) acusado(s) localizado(s) para ser(em) citado(s) pessoalmente,
cumpram-se as diligências necessárias para tentar localizar o acusado junto ao Cadastro Eleitoral e ao
Siscop, e, sendo infrutíferas as tentativas, proceda-se à Citação editalícia, com o prazo de 15 dias. Na
oportunidade, defiro o pedido de fls. 02-verso quanto à juntada da planilha com cálculo do prejuízo. Cite-
se. Belém, 08 de março de 2019. BLENDA NERY RIGON CARDOSO Juíza de Direito Titular da 2ª Vara
Criminal da Capital Respondendo pela 1ª Vara Criminal da Capital Confere com o original. DIRETOR(A)
DE SECRETARIA Para uso do Oficial de Justiça: O acusado ___________________________ requer o
patrocínio da Defensoria Pública: ( ) Sim ( ) Não. Nome do
advogado:___________________________________ OAB: ______ PROCESSO:
00427517420158140401 PROCESSO ANTIGO: ---- MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTUÁRIO(A):
BLENDA NERY RIGON CARDOSO Ação: Ação Penal - Procedimento Ordinário em: 12/03/2019
DENUNCIADO:BRUNO AZAVEDO DA SILVA SANTOS VITIMA:O. C. C. DENUNCIADO:JHON KAUAN
DOS SANTOS. EDITAL DE INTIMAÇÃO DE SENTENÇA A Exma. Sra. Dra. Blenda Nery Rigon Cardoso,
Juíza de Direito que responde pela 1ª Vara Criminal da Comarca de Belém, faz saber aos que este lerem
ou dele tomarem conhecimento, que foi prolatada SENTENÇA ABSOLUTÓRIA em relação a (o) (s) réu
(ré) (s) BRUNO AZEVEDO DA SILVA SANTOS, brasileiro, paraense, solteiro, filho de Rosinete Socorro
dos Santos, residente na Rua Ouro Verde, nº 52, Bengui, Belém (PA), em relação da acusação do crime
do artigo artigo 157, §2º, II do CPB, cujo presente edital tem o prazo de 60 (sessenta) dias, em
conformidade ao art. 392, §1° e ss. do Código de Processo Penal, para que o (s) referido (s) réu (ré) (s)
fique (m) intimado (a) (s) de que fo (i) (ram) ABSOLVIDO (A) (S) nos autos do processo n° 0042751-
74.2015.814.0401. Eu, Nara Pinheiro Barcessat, Diretora de Secretaria, conferi e digitei. Fórum Criminal
de Belém, 12 de março de 2019. Dra. Blenda Nery Rigon Cardoso Juíza de Direito que responde pela 1ª
Vara Criminal da Capital. PROCESSO: 00027825220158140401 PROCESSO ANTIGO: ----
MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTUÁRIO(A): ---- Ação: Ação Penal - Procedimento Ordinário em:
VITIMA: L. B. C. VITIMA: R. G. M. MENOR: V. M. I. DENUNCIADO: I. A. R. S. Representante(s): OAB
22884 - LUIZ ANTONIO FERREIRA MARTINS JUNIOR (ADVOGADO) PROCESSO:
00078922720188140401 PROCESSO ANTIGO: ---- MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTUÁRIO(A):
---- Ação: Ação Penal - Procedimento Ordinário em: VITIMA: S. I. L. DENUNCIADO: E. B. L.
Representante(s): OAB 4753 - LUCIEL DA COSTA CAXIADO (ADVOGADO)
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1. Considerando que a vítima n¿o foi encontrada nos endereços constantes nos autos e que sua
reinquiriç¿o se trata de pedido formulado pela Defesa, intime-se o advogado constituído pelo réu para, no
prazo de 05 dias, informar endereço atualizado da vítima, bem como para que se manifeste acerca da
oitiva da testemunha Francisca Gomes Barbosa, em 05 dias, ambas sob pena de preclus¿o da prova.
Intimem-se o Ministério Público, a Defesa do(s) réu(s), e o(s) réu(s), para se fazerem presentes na
audiência acima designada.
a) expeça-se mandado para intimaç¿o do réu e, caso preso, requisite-se sua apresentaç¿o à SUSIPE;
b) intime-se o advogado constituído pelo réu, via publicaç¿o oficial, ficando ciente de que o n¿o
comparecimento ao ato designado, sem justificativa prévia, poderá ensejar na aplicaç¿o da pena de multa
prevista no art. 265 do CPP, no valor de 10 a 100 salários mínimos. Dado e passado neste Município de
Belém, Capital do Estado do Pará, Secretaria da 1ª Vara de Crimes contra Criança e Adolescente, em
13/03/2019, nesta data disponibilizo para publicação. Eu, LEONARDO BEZERRA BITTENCOURT, Auxiliar
Judiciário, o digitei e subscrevi.
DENUNCIADO: MANOEL FAVACHO DOS SANTOS, brasileiro, solteiro, nascida em 29/05/1953, filho de
Maria Luiza Favacho dos Santos, atualmente em local INCERTO E NÃO SABIDO, por ordem da Exma.
Sra. Juíza de Direito, Dra. ADRIANA GRIGOLIN LEITE, em exercício na Vara de Crimes contra Crianças e
Adolescentes de Belém, faz saber pelo presente Edital, considerando que a denunciada encontra-se em
local ignorado, fica devidamente CITADO nos termos do art. 396 do CPP, para que responda por escrito,
no prazo de dez (10) dias, à ação penal supracitada, pela suposta prática do(s) delito(s) previstos no Art.
XXX que tramita nesta Vara de Crimes contra Criança/Adolescente, situada na Rua Tomázia Perdigão, n°
310, Bairro: Cidade Velha, nesta Capital do Estado do Pará; ficando a denunciada ciente da acusação e
da determinação deste Juízo nos referidos autos. Para que ninguém no futuro possa alegar ignorância,
será o presente Edital publicado e afixado na forma da Lei. Dado e passado neste Município de Belém,
Capital do Estado do Pará, Secretaria da Vara de Crimes contra Criança e adolescente, em 13/03/2019.
Vara de Crimes Contra Crianças e Adolescentes
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Secretaria da Vara que faça vista dos autos ao Ministério Público a fim de que se manifeste quanto a oitiva
das vítimas. Após juntada da manifestação, venham os autos conclusos. Cumpra-se. Belém, 12 de março
de 2019. Haila Haase de Miranda Juíza de Direito respondendo pela 2ª Vara de Crimes contra Criança e
Adolescente da Comarca da Capital PROCESSO: 00209474520188140401 PROCESSO ANTIGO: ----
MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTUÁRIO(A): JULIANA DA SILVA LACERDA Ação: Ação Penal -
Procedimento Ordinário em: 12/03/2019 VITIMA:E. S. O. C. VITIMA:R. T. S. VITIMA:J. S. C. A. VITIMA:V.
C. VITIMA:L. B. DENUNCIADO:PAULO REGINALDO SILVA DA SILVA Representante(s): OAB -- -
DEFENSORIA PUBLICA (DEFENSOR) OAB 8269 - PAULO DE TARSO DE SOUZA PEREIRA
(ADVOGADO) DENUNCIADO:MILLER SIDNEY LEAL Representante(s): OAB -- - DEFENSORIA
PUBLICA (DEFENSOR) DENUNCIADO:RUAN CARLOS MORAES DA SILVA Representante(s): OAB
4672 - MARLI SOUSA SANTOS (ADVOGADO) . Processo nº 0020947-45.2018.8.14.0401. Denunciado
(s): PAULO REGINALDO SILVA DA SILVA e RUAN CARLOS MORAES DA SILVA. VÍTIMA(S): ELLEM
DO SOCORRO OEIRAS CONCEIÇÃO E OUTROS. ADVOGADO(S): PAULO DE TARSO DE SOUZA
PEREIRA, OAB/PA Nº 8269 e MARLI SOUSA SANTOS, OAB/PA Nº 4672. Nos termos do provimento n.
006/2006-CJRMB, INTIMO a(s) defesa(s) do(s) denunciado(s) a apresentar memoriais finais, no prazo de
05 (cinco) dias. Belém, 12 de março de 2019. Juliana da Silva Lacerda, 2ª Vara de Crimes contra Crianças
e Adolescentes de Belém. PROCESSO: 00233427820168140401 PROCESSO ANTIGO: ----
MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTUÁRIO(A): HAILA HAASE DE MIRANDA Ação: Ação Penal -
Procedimento Ordinário em: 12/03/2019 DENUNCIADO:DIEGO AUGUSTO MIRANDA DIAS
Representante(s): OAB -- - DEFENSORIA PUBLICA (DEFENSOR) VITIMA:L. L. R.
ADOLESCENTE:VITIMA MENOR DE IDADE VITIMA:U. R. L. N. . Processo nº 0023342-
78.2016.8.14.0401 DECISÃO Considerando os termos da certidão de fl. 58, DESIGNO AUDIÊNCIA DE
CONTINUAÇÃO DA INTRUÇÃO E JULGAMNETO PARA 07/08/2019, às 11h. Das diligências a serem
cumpridas pela Secretaria da Vara: 1. Intime-se o Ministério Público; 2. Intime-se a Defesa; 3. Expeça-se
mandado de condução coercitiva para a vítima Letícia de Lima Ribeiro; 4. Requisite-se à Susipe a
apresentação do denunciado - caso custodiado, OU expeça-se mandado de intimação do réu - caso em
liberdade. Cumpra-se. Belém, 12 de março de 2019. Haila Haase de Miranda Juíza de Direito
respondendo pela 2ª Vara de Crimes contra Criança e Adolescente da Comarca da Capital PROCESSO:
00263335620188140401 PROCESSO ANTIGO: ---- MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTUÁRIO(A):
WILLYANE PACHECO Ação: Ação Penal - Procedimento Ordinário em: 12/03/2019
DENUNCIADO:JESSINALDO MIRANDA FERNANDES Representante(s): OAB 20572 - KÉRMESON
CONCEIÇÃO DE LIMA (ADVOGADO) DENUNCIADO:DEIVSON CRUZ SILVA Representante(s): OAB -- -
DEFENSORIA PUBLICA (DEFENSOR) DENUNCIADO:JANDERSON MARINHO DA CRUZ PINHEIRO
Representante(s): OAB -- - DEFENSORIA PUBLICA (DEFENSOR) VITIMA:C. C. G. VITIMA:G. S. R.
VITIMA:A. C. G. VITIMA:V. M. I. VITIMA:D. M. O. VITIMA:R. S. V. J. VITIMA:M. S. M. C. . ATO
ORDINATÓRIO - Proc. nº 0026333-56.2018.8.14.0401. Denunciado(s): JESSINALDO MARINHO DA
CRUZ PINHEIRO. Advogado (a): KERMESON ÍNDIO CONCEIÇÃO DE LIMA, OAB/PA Nº 20.572.
Finalidade: Nos termos do provimento nº 006/2006-CJRMB, nesta data, fica (m) intimado (s) o (s)
advogado (s) acima para comparecer (em) à audiência designada para o dia 28/03/2019 às 9h. Dado e
passado neste município de Belém, Capital do Estado do Pará, Secretaria da 2° Vara de Crimes contra
Criança e Adolescentes, em 12/03/2019. Eu, WILLYANE BRUNA SOUSA PACHECO, analista judiciário, o
digitei e subscrevi. PROCESSO: 00272981020138140401 PROCESSO ANTIGO: ----
MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTUÁRIO(A): HAILA HAASE DE MIRANDA Ação: Ação Penal -
Procedimento Ordinário em: 12/03/2019 DENUNCIADO:FERNANDO SERGIO VALE DE SOUZA JUNIOR
Representante(s): OAB 18307 - CARLOS FELIPE ALVES GUIMARAES (ADVOGADO) VITIMA:P. S. C. S.
. Processo nº 0027298-10.2013.8.14.0401 DECISÃO Considerando os termos da certidão de fl. 78,
DESIGNO AUDIÊNCIA DE CONTINUAÇÃO DA INTRUÇÃO E JULGAMNETO PARA 14/08/2019, às 09h.
Das diligências a serem cumpridas pela Secretaria da Vara: 1. Intime-se o Ministério Público; 2. Intime-se
a Defesa; 3. Expeça-se mandado de condução coercitiva para a vítima Paulo Sergio Vale de Souza; 4.
Requisite-se à Susipe a apresentação do denunciado - caso custodiado, OU expeça-se mandado de
intimação do réu - caso em liberdade. Cumpra-se. Belém, 12 de março de 2019. Haila Haase de Miranda
Juíza de Direito respondendo pela 2ª Vara de Crimes contra Criança e Adolescente da Comarca da
Capital PROCESSO: 00067188520158140401 PROCESSO ANTIGO: ----
MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTUÁRIO(A): ---- Ação: Ação Penal - Procedimento Ordinário em:
VITIMA: J. M. C. DENUNCIADO: J. L. C. PROCESSO: 00223444220188140401 PROCESSO ANTIGO: ---
- MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTUÁRIO(A): ---- Ação: Ação Penal - Procedimento Ordinário
em: VITIMA: B. W. M. S. VITIMA: W. S. P. DENUNCIADO: M. T. O. C. Representante(s): OAB 101010 -
DEFENSORIA PUBLICA DO ESTADO DO PARA (DEFENSOR) DENUNCIADO: W. L. L. P.
813
TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 6617/2019 - Quinta-feira, 14 de Março de 2019
FÓRUM DE ICOARACI
Processo Civil/2015. Custas processuais, caso existente, deverão ser arcadas pela parte desistente (Artigo
90 do CPC/2015). Havendo custas processuais pendentes, intime-se a parte autora para recolhimento.
Inexistindo pagamento, seja pela não localização do devedor, seja pelo transcurso do prazo de quinze
dias, será expedida certidão de crédito, que será encaminhada à Secretaria de Estado da Fazenda, com
cópia à Coordenadoria Geral de Arrecadação do Tribunal de Justiça do Estado do Pará, providenciando-
se, em seguida, o arquivamento do processo. Tudo conforme art. 46 § 6º da lei 8.328/2015, que dispõe
sobre o Regimento de Custas e outras despesas processuais no âmbito do Poder Judiciário do Estado do
Pará. Deixo de condenar em honorarios advocaticios vez que a arte requerida não constituiu
advogado.Após o cumprimento das formalidades legais, arquive-se.Publique-se, registre-se, intime-se e
cumpra-se. Icoaraci (PA), 7 de março de 2019. SÉRGIO RICARDO LIMA DA COSTAJuiz de Direito Titular
da 1ª Vara Cível e Empresarial Distrital de Icoaraci
SODRE FERRAZ Ação: Ação Penal - Procedimento Ordinário em: 13/03/2019 DENUNCIADO:MARIA DO
SOCORRO RIBEIRO BAHIA VITIMA:E. P. T. J. E. P. . DESPACHO / MANDADO 1. RECEBO a denúncia
formulada pelo Ministério Público, porquanto, além de não configurar situação de rejeição, preencheu os
pressupostos do Art. 41, do CPP. 2. CITE-SE a acusada MARIA DO SOCORRO RIBEIRO BAHIA para
responder a acusação, por escrito, no prazo de 10 (dez) dias. 3. Citada a acusada, se esta NÃO
APRESENTAR A RESPOSTA ou NÃO CONSTITUIR ADVOGADO, no prazo legal, desde já nomeio o
Defensor Público vinculado a 2ª vara penal - Defensoria Pública, Endereço: Av. MANOEL BARATA Nº
1215 BAIRRO; PONTA GROSSA- FONE 3227-2191, concedendo -lhe vistas dos autos para resposta, nos
termos do Art. 396-A, c/c o Art.406 e § 3º, do CPP. 4. Em caso de infrutífera a citação, cite-a por edital
com prazo de 15 (quinze) dias nos termos do Art. 361, do CPP. 5. A Secretaria Judicial deverá tomar as
seguintes providências: a) ALIMENTAÇÃO dos serviços de estatística e bancos de dados (SINIC e
INFORSEG), com os dados relativos ao denunciado e respectivo processo; b) INSERIR no sistema de
controle de presos provisórios, se for o caso de réu preso (SISPE); c) CERTIFICAR se houve
encaminhamento de LAUDOS PERICIAIS eventualmente necessários, em caso do não atendimento,
reiterar imediatamente com prazo de 05 (cinco) dias; d) TARJA ou IDENTIFICAÇÃO nos processos de
réus presos, réus com prazo prescricional reduzido (21 e 71 anos de idade), regime de publicidade restrita
(sigilosos). 6. Cumpram-se as diligências requeridas pelo ministério público, em tudo observadas as
formalidades legais. Observe-se que o presente servirá como mandado de citação. Intimem-se. Oficie-se.
Cumpra-se. Icoaraci (PA), 13 de março de 2019 Doutor JACKSON JOSÉ SODRÉ FERRAZ Juiz de Direito
Titular da 2º Vara Criminal Distrital de Icoaraci CONFERE COM O ORIGINAL DIRETOR(A) DE
SECRETARIA PROCESSO: 00001027320198140201 PROCESSO ANTIGO: ----
MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTUÁRIO(A): JACKSON JOSE SODRE FERRAZ Ação: Ação
Penal - Procedimento Ordinário em: 13/03/2019 DENUNCIADO:HILDENE SILVA DE OLIVEIRA VITIMA:P.
S. M. . DESPACHO / MANDADO 1. RECEBO a denúncia formulada pelo Ministério Público, porquanto,
além de não configurar situação de rejeição, preencheu os pressupostos do Art. 41, do CPP. 2. CITE-SE a
acusada HILDENE SILVA DE OLIVEIRA para responder a acusação, por escrito, no prazo de 10 (dez)
dias. 3. Citada a acusada, se esta NÃO APRESENTAR A RESPOSTA ou NÃO CONSTITUIR
ADVOGADO, no prazo legal, desde já nomeio o Defensor Público vinculado a 2ª vara penal - Defensoria
Pública, Endereço: Av. MANOEL BARATA Nº 1215 BAIRRO; PONTA GROSSA- FONE 3227-2191,
concedendo -lhe vistas dos autos para resposta, nos termos do Art. 396-A, c/c o Art.406 e § 3º, do CPP. 4.
Em caso de infrutífera a citação, cite-a por edital com prazo de 15 (quinze) dias nos termos do Art. 361, do
CPP. 5. A Secretaria Judicial deverá tomar as seguintes providências: a) ALIMENTAÇÃO dos serviços de
estatística e bancos de dados (SINIC e INFORSEG), com os dados relativos ao denunciado e respectivo
processo; b) INSERIR no sistema de controle de presos provisórios, se for o caso de réu preso (SISPE); c)
CERTIFICAR se houve encaminhamento de LAUDOS PERICIAIS eventualmente necessários, em caso do
não atendimento, reiterar imediatamente com prazo de 05 (cinco) dias; d) TARJA ou IDENTIFICAÇÃO nos
processos de réus presos, réus com prazo prescricional reduzido (21 e 71 anos de idade), regime de
publicidade restrita (sigilosos). 6. Cumpram-se as diligências requeridas pelo ministério público, em tudo
observadas as formalidades legais. Observe-se que o presente servirá como mandado de citação.
Intimem-se. Oficie-se. Cumpra-se. Icoaraci (PA), 13 de março de 2019 Doutor JACKSON JOSÉ SODRÉ
FERRAZ Juiz de Direito Titular da 2º Vara Criminal Distrital de Icoaraci CONFERE COM O ORIGINAL
DIRETOR(A) DE SECRETARIA PROCESSO: 00002230420198140201 PROCESSO ANTIGO: ----
MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTUÁRIO(A): JACKSON JOSE SODRE FERRAZ Ação: Ação
Penal - Procedimento Ordinário em: 13/03/2019 DENUNCIADO:LUANA DA CONCEICAO NUNES
VITIMA:M. C. S. C. . DESPACHO / MANDADO 1. RECEBO a denúncia formulada pelo Ministério Público,
porquanto, além de não configurar situação de rejeição, preencheu os pressupostos do Art. 41, do CPP. 2.
CITE-SE a acusada LUANA DA CONCEICAO NUNES para responder a acusação, por escrito, no prazo
de 10 (dez) dias. 3. Citada a acusada, se esta NÃO APRESENTAR A RESPOSTA ou NÃO CONSTITUIR
ADVOGADO, no prazo legal, desde já nomeio o Defensor Público vinculado a 2ª vara penal - Defensoria
Pública, Endereço: Av. MANOEL BARATA Nº 1215 BAIRRO; PONTA GROSSA- FONE 3227-2191,
concedendo -lhe vistas dos autos para resposta, nos termos do Art. 396-A, c/c o Art.406 e § 3º, do CPP. 4.
Em caso de infrutífera a citação, cite-a por edital com prazo de 15 (quinze) dias nos termos do Art. 361, do
CPP. 5. A Secretaria Judicial deverá tomar as seguintes providências: a) ALIMENTAÇÃO dos serviços de
estatística e bancos de dados (SINIC e INFORSEG), com os dados relativos ao denunciado e respectivo
processo; b) INSERIR no sistema de controle de presos provisórios, se for o caso de réu preso (SISPE); c)
CERTIFICAR se houve encaminhamento de LAUDOS PERICIAIS eventualmente necessários, em caso do
não atendimento, reiterar imediatamente com prazo de 05 (cinco) dias; d) TARJA ou IDENTIFICAÇÃO nos
processos de réus presos, réus com prazo prescricional reduzido (21 e 71 anos de idade), regime de
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TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 6617/2019 - Quinta-feira, 14 de Março de 2019
publicidade restrita (sigilosos). 6. Cumpram-se as diligências requeridas pelo ministério público, em tudo
observadas as formalidades legais. Observe-se que o presente servirá como mandado de citação.
Intimem-se. Oficie-se. Cumpra-se. Icoaraci (PA), 13 de março de 2019 Doutor JACKSON JOSÉ SODRÉ
FERRAZ Juiz de Direito Titular da 2º Vara Criminal Distrital de Icoaraci CONFERE COM O ORIGINAL
DIRETOR(A) DE SECRETARIA PROCESSO: 00006223320198140201 PROCESSO ANTIGO: ----
MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTUÁRIO(A): JEORGIANNYS TELLEN MOURA Ação: Ação
Penal - Procedimento Ordinário em: 13/03/2019 DENUNCIADO:WANDERSON NEVES DA CONCEICAO
VITIMA:N. L. A. N. . CERTIDÃO - ATO PROCESSUAL Certifico para os devidos fins que na data de hoje o
acusado WANDERSON NEVES DA CONCEIÇÃO, brasileiro, RG 3343393/PC-PA 2 VIA, nascido aos
10.10.1981, filho de Wilma Lucia Neves da Conceição e de Pai não declarado, compareceu na Secretaria
da 2ª Vara Criminal Distrital de Icoaraci para saber dos autos 0000622-33.2019.814.0401, TELEFONE
98346-8601, residente ESTRADA VELHA DO OUTEIRO, PASSAGEM ROSARIO, 238, CASA "A",
BAIRRO CAMPINA DE ICOARACI. Certifico mais que o acusado, na data de hoje, foi CITADO da
DENÚNCIA, assinou, recebeu e aceitou a contrafé. Certifico mais que o acusado ficou CIENTE de que
deverá apresentar Defesa Prévia por escrito no prazo de 10 dias, bem como ficou ciente de que não
apresentando ou o Advogado constituído não apresentar, decorrendo o prazo, não sendo indicado outro
Advogado os autos serão encaminhados a Defensoria Pública para os devidos fins. Certifico finalmente
que o acusado informa que necessita da Assistência da Defensoria Pública. O referido é verdade e dou fé.
Icoaraci - PA, 13 de março de 2019. JEORGIANNYS TELLEN LOBATO MOURA Diretora de Secretaria da
2ª Vara Criminal Distrital de Icoaraci - PA Página de 2 PROCESSO: 00007641920198140401 PROCESSO
ANTIGO: ---- MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTUÁRIO(A): JACKSON JOSE SODRE FERRAZ
Ação: Ação Penal - Procedimento Ordinário em: 13/03/2019 VITIMA:O. E. DENUNCIADO:AUDREY DA
SILVA GARCIA. DESPACHO Considerando a análise da resposta por escrito apresentada pela Defesa e
seu cotejamento nos autos, não verifico a possibilidade de absolver sumariamente o Réu nas situações
previstas no Art. 397 do CPP, razão pela qual designo o dia 10 de abril de 2019 às 10:30 horas para
audiência de instrução e julgamento. Intimem-se Defesa, Ministério Público e testemunhas. Intime-se o
Réu. Icoaraci/PA, 13 de março de 2019. Doutor JACKSON JOSÉ SODRÉ FERRAZ Juiz de Direito Titular
da 2º Vara Criminal Distrital de Icoaraci PROCESSO: 00028679720118140201 PROCESSO ANTIGO: ----
MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTUÁRIO(A): JACKSON JOSE SODRE FERRAZ Ação: Ação
Penal - Procedimento Ordinário em: 13/03/2019 DENUNCIADO:RICARDO PERICELIS DA VERA CRUZ
SILVA Representante(s): OAB 6141 - FABIO MONTEIRO GOMES (ADVOGADO) VITIMA:A. G. L.
AUTORIDADE POLICIAL:JOSELIA INES BRITTO DA SILVA DPC ENVOLVIDO:BRASILVEICULOS
COMPANHIA DE SEGUROS Representante(s): OAB 163370 - SILVANA PATT DA SILVA PINTO
(ASSISTENTE DE ACUSAÇÃO ) OAB 99000 - CHRISTIANO FRAGOSO (ASSISTENTE DE ACUSAÇÃO )
. DESPACHO Considerando que transitou em jugado a sentença absolutória, arquive-se. Icoaraci/PA, 13
de março de 2019. Doutor JACKSON JOSÉ SODRÉ FERRAZ Juiz de Direito Titular da 2º Vara Criminal
Distrital de Icoaraci PROCESSO: 00033762120148140201 PROCESSO ANTIGO: ----
MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTUÁRIO(A): JACKSON JOSE SODRE FERRAZ Ação: Ação
Penal - Procedimento Ordinário em: 13/03/2019 AUTORIDADE POLICIAL:PAULO GUILHERME
BARRETO TRINDADE DPC VITIMA:O. E. DENUNCIADO:MICHELLE FERREIRA MENDES
Representante(s): OAB 7043 - RAIMUNDO NONATO CORREA DIAS (ADVOGADO) OAB 14830 - ELIAS
RODRIGUES DE OLIVEIRA (ADVOGADO) OAB 15457 - TADZIO GERALDO NAZARETH DIAS
(ADVOGADO) OAB 11302 - JORGE MOTA LIMA (ADVOGADO) . DECISÃO Considerando o trânsito em
julgado da sentença e a necessidade do início do cumprimento da pena no regime semiaberto, expeça-se
mandado de prisão ao condenado. Após, guia definitiva de execução de pena. Icoaraci/PA, 13 de março
de 2019. Dr. JACKSON JOSÉ SODRÉ FERRAZ Juiz de Direito Titular da 2ª Vara Criminal Distrital de
Icoaraci PROCESSO: 00057059820178140201 PROCESSO ANTIGO: ----
MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTUÁRIO(A): JACKSON JOSE SODRE FERRAZ Ação: Ação
Penal - Procedimento Ordinário em: 13/03/2019 VITIMA:A. C. O. E. VITIMA:J. F. G.
DENUNCIADO:SANDRO VITOR DA CRUZ COSTA. DECISÃO / MANDADO 1. RECEBO a denúncia
formulada pelo Ministério Público, porquanto, além de não configurar situação de rejeição, preencheu os
pressupostos do Art. 41, do CPP. 2. CITE-SE o acusado SANDRO VITOR DA CRUZ COSTA para
responder a acusação, por escrito, no prazo de 10 (dez) dias. 3. Citado o acusado, se este NÃO
APRESENTAR A RESPOSTA ou NÃO CONSTITUIR ADVOGADO, no prazo legal, desde já nomeio o
Defensor Público vinculado a 2ª vara penal - Defensoria Pública, Endereço: Av. MANOEL BARATA Nº
1215 BAIRRO; PONTA GROSSA- FONE 3227-2191, concedendo -lhe vistas dos autos para resposta, nos
termos do Art. 396-A, c/c o Art.406 e § 3º, do CPP. 4. Em caso de infrutífera a citação, cite-o por edital
com prazo de 15 (quinze) dias nos termos do Art. 361, do CPP. 5. A Secretaria Judicial deverá tomar as
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TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 6617/2019 - Quinta-feira, 14 de Março de 2019
ocorridos durante a instrução processual, os quais não foram desqualificados juridicamente como prova,
sendo, portanto, dignos de fé e crédito judicial. A testemunha José Alberto de Oliveira Costa declarou em
Juízo: "Que estavam em ronda no conjunto Maguari, na viatura 2415; que saímos na avenida principal e
pegamos a Alameda 20, foi quando nós avistamos dois elementos que estavam mais à frente; que ao
avistar a viatura fugiram; que populares apontaram que eles estavam na Alameda 19; que nós avistamos
os dois, um pegou um beco e o outro desceu na alameda e foi abordado, onde foi feito a revista e
encontraram os entorpecentes; que foi o Cabo Mauro que fez a revista; que o entorpecente estava
enrolado em uma camisa na mão do portador que não conhece o sujeito." A testemunha Mauro Alexandre
da Silva Santos, relatou: "Que não se lembra da hora, mas era à tarde; que estávamos em ronda no
Conjunto Maguari, na Alameda 20; que tinha visto à frente eram dois elementos a pé; que entraram na
Alameda 19 fugindo; que os dois se separaram em uma bifurcação; que perseguiram o que continuou na
alameda até a captura; que quem fez a revista foi o Sgt. Alberto; que a droga estava na mão dele enrolada
em uma blusa; que o suspeito admitiu que estava vendendo." A testemunha Elton Carlos Silva e Leal
declarou em juízo: "Que estávamos em um patrulhamento normal no Conjunto Maguari; que a gente se
deparou com dois indivíduos a pé que saíram comendo; que a população começou a apontar para eles;
que eles se dividiram na fuga; que alcançamos um deles e fizemos a revista; que encontraram a droga,
que estava enrolada em uma camisa; que o abordado afirmou ser para consumo." O Réu em seu
interrogatório não confessou que a droga era de sua propriedade, pois afirma que é apenas usuário e que
os "papelotes" foram jogados por outro rapaz, entretanto, os policiais confirmam que a droga estava em
poder do Réu. Portanto, a negativa de autoria do crime não encontra amparo nas provas. No caso dos
autos, a tese de desclassificação do crime de tráfico de drogas para consumo, nos termos do Art. 28, da
Lei 11.343/06, não encontra guarida nas provas produzidas, isso porque o Acusado foi preso com cinco
embalagens pesando o total de 11,43g (onze gramas e quarenta e três centigramas) de maconha e ainda
um tablete de erva prensada pesando 90,44g (noventa gramas e quarenta e quatro centigramas), de forma
que deve ser capitulado como incurso no Art. 33 da Lei 11.343/06, não unicamente pela quantidade, mas
pelas circunstâncias em que se deu a apreensão, pois as drogas estavam embaladas individualmente para
comércio e ainda possuía quantidade para produzir novos pequenos papelotes. A doutrina pátria tem
entendimento de que não é necessário para caracterização do crime de tráfico o estado de flagrância da
venda, pois basta que o agente traga consigo para comercialização a droga, o que, por si só, é suficiente
para caracterização da traficância, situação ocorrida no caso dos autos. É certo que os depoimentos dos
policiais precisam ser cotejados com as demais provas, uma vez que não são provas absolutas,
entretanto, no caso dos autos eles encontraram perfeita adequação, pois os relatos testemunhais são
claros e precisos quanto aos fatos narrados. A jurisprudência do Egrégio Tribunal de Justiça do Estado do
Pará tem se manifestado da seguinte forma em relação ao depoimento prestado por policiais no crime de
tráfico, senão vejamos: "APELAÇÃO PENAL. TRÁFICO ILÍCITO DE ENTORPECENTES. PRETENSÃO
RECURSAL ABSOLUTÓRIA. ALEGAÇÃO DE INSUFICIÊNCIA DE PROVAS PARA A CONDENAÇÃO.
TESE NÃO ACOLHIDA. CONJUNTO PROBATÓRIO HARMONICO E CONVINCENTE. RECORRENTE
QUE ASSUMIU TRANSPORTAR DROGA ILÍCITA. REALIZAÇÃO DE UM DOS VERBOS NUCLEARES
DO CRIME DESCRITO NO ARTIGO 33, CAPUT, DA LEI Nº 11.343/2006. DEPOIMENTO PRESTADO
POR POLICIAIS MILITARES QUE EFETUARAM A PRISÃO EM FLAGRANTE EVIDENCIANDO
CIRCUNSTÂNCIAS INDICATIVAS DA PRÁTICA POR PARTE DO RECORRENTE DO CRIME DE
TRÁFICO DE DROGAS. VALIDADE DO DEPOIMENTO PRESTADO POR POLICIAIS.
IMPOSSIBILIDADE, AINDA, DE SE DESCLASSIFICAR PARA USO. PRECEDENTES
JURISPRUDENCIAIS. IMPUGNAÇÃO DA PENA BASE APLICADA. IMPROCEDÊNCIA. PENA APLICADA
COM MODERAÇÃO, UMA VEZ QUE O JUÍZO DE PISO ANALISOU DE FORMA ESCORREITA AS
CIRCUNSTÂNCIAS JUDICIAIS, FATO ESTE QUE NÃO AUTORIZA O REDIMENSIONAMENTO DA
PENA-BASE. SANÇÃO FIXADA DE ACORDO COM CRITÉRIOS ESCORREITOS E SEM OBSERVÂNCIA
AOS PRECEITOS DO ART. 59 DO CÓDIGO PENAL. PENA APLICADA EM SEU MÍNIMO LEGAL E
CAUSA DE DIMINUIÇÃO DE PENA DO ART. 33, § 4º, DA LEI DE DROGAS NO PATAMAR ADEQUADO.
RECURSO CONHECIDO, MAS NÃO PROVIDO, mantendo-se todas as cominações da sentença." (TJ-PA
- APL: 201430085006 PA, Relator: VERA ARAUJO DE SOUZA, Data de Julgamento: 21/10/2014, 1ª
CÂMARA CRIMINAL ISOLADA, Data de Publicação: 23/10/2014). " Conforme se verifica, não existe
dúvida de que a droga estava em poder do Réu ROBSON CRUZ GOMES, haja vista que, conforme os
relatos categóricos dos policiais ocorridos durante a audiência de instrução e julgamento, o Acusado ao
visualizar os policiais empreendeu fuga e ao ser perseguido e capturado foi encontrado em seu poder
certa quantidade de drogas enrolada em uma camisa, conforme laudo de análise de droga de abuso à fl.
20. A conduta perpetrada pelo Réu de transportar a droga, configura um crime permanente, onde a pratica
do verbo do tipo é suficiente para consumação do delito. Logo, havendo o Réu incidindo em um dos
825
TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 6617/2019 - Quinta-feira, 14 de Março de 2019
dezoito verbos indicados no tipo penal resultará incurso no crime de tráfico. Nesse diapasão, no presente
caso restou demonstrada a materialidade e a autoria do crime de tráfico, devendo o Acusado ser
responsabilizado criminalmente pelas consequências de seu ato. II) - DA CONCLUSÃO. Em face do
exposto e por tudo mais que dos autos consta, JULGO PROCEDENTE a pretensão punitiva estatal
formulada na Denúncia, motivo pelo qual CONDENO o Acusado ROBSON CRUZ GOMES às sanções
punitivas do Art. 33, caput, da Lei nº 11.343/06. Por conseguinte, passo à individualização da pena com
observância das disposições dos Arts. 68 e 59, do CPB, em relação ao crime do Art. 33, caput, da Lei nº
11.343/06. A Lei de Drogas, por meio do seu Art. 42, alterou significativamente a forma de fixação da
pena-base dos crimes de que trata, ao dispor que algumas circunstâncias devem prevalecer sobre as
demais, nos seguintes termos: "Art. 42. O juiz, na fixação das penas, considerará, com preponderância
sobre o previsto no art. 59 do Código Penal, a natureza e a quantidade da substância ou do produto, a
personalidade e a conduta social do agente" Como se vê, o Art. 42 determina ao juiz que, ao fixar as
penas-base, pondere as circunstâncias judiciais observando uma determinada ordem de relevância para
elas. Culpabilidade não apresentou contornos suficientes para justificar maior exasperação da pena. O
Réu registra antecedentes criminais, conforme se verifica em certidão de fl. 06, no entanto, em virtude da
Súmula nº444 do STJ, não será utilizada como circunstância negativa por não existir condenação com
trânsito em julgado. Poucos elementos foram coletados a respeito da conduta social do Acusado, razão
pela qual reputo seu comportamento social como bom. Não existem nos autos elementos suficientes à
aferição da personalidade1 do agente, razão pela qual considero circunstância neutra. O motivo do delito
se constituiu pelo desejo de obtenção de lucro fácil, entretanto, como já é punido pela própria tipicidade da
conduta não será utilizado para agravar a pena. As consequências são próprias do crime, nada tendo a se
valorar como fato extrapenal. Não tem pertinência a análise do comportamento da vítima em delitos da
espécie de que ora se cuida, onde o bem jurídico atingido é a incolumidade pública, não sendo possível
sopesar tal circunstância de modo desfavorável ao Réu. Atento ao Art. 42 da Lei 11.343/06, passo a
considerar com preponderância, sobre o previsto no Art. 59 do CP, as seguintes circunstâncias: Natureza
e quantidade de droga: a quantidade de droga apreendida cinco embalagens pesando o total de 11,43g
(onze gramas e quarenta e três centigramas) de maconha e ainda um tablete de erva prensada pesando
90,44g (noventa gramas e quarenta e quatro centigramas), representando um entorpecente de baixo
poder viciante. Concluindo, à vista de tais circunstâncias judiciais, fixo a pena-base no grau mínimo
previsto para o crime de tráfico, na modalidade trazer consigo, (Art. 33, caput, da Lei nº 11.343/06), isto é,
05 (cinco) anos de reclusão e ao pagamento de 500 (quinhentos) dias-multa à razão de 1/30 (um trinta
avos) do salário-mínimo vigente à época do fato criminoso, a qual deverá ser corrigida monetariamente
pelo INPC - IBGE (índice da inflação) quando do efetivo pagamento. Não ocorrem agravantes nem
atenuantes. Incide, na espécie, a hipótese do §4º, do Art. 33, da Lei nº 11.343/06, de forma que diminuo a
pena em 1/6 (um sexto), tendo em vista a quantidade da droga apreendida. Não ocorrem causas de
aumento de pena. Portanto, torno concreta e definitiva a pena do Réu ROBSON CRUZ GOMES em 04
(quatro) anos e 2 (dois) meses de reclusão e ao pagamento de 416 (quatrocentos e dezesseis) dias-multa,
devendo o regime inicial de cumprimento de pena ser o semiaberto. DISPOSIÇÕES FINAIS Considerando
a inexistência de certidão carcerária nos autos, remeto o cálculo da detração ao Juízo da Execução Penal.
Não concedo ao Réu o direito de apelar em liberdade, tendo em vista que possui outra ação penal em
curso por roubo majorado, sendo nesse momento a prisão preventiva uma medida necessária para
resguardar a ordem pública, entretanto, em virtude do regime imposto na sentença determino sua imediata
transferência para o regime semiaberto. Condeno o Acusado no pagamento das custas e despesas
processuais, entretanto, por ser beneficiário da assistência judiciária gratuita, sobresto a exigibilidade do
pagamento pelo prazo de 05 anos, conforme inteligência do Art. 12, da Lei 1.060/50. Transitado em
julgado, determino a incineração das drogas que eventualmente ainda estejam acauteladas, assim como
determino a destruição dos materiais e apetrechos utilizados na sua fabricação, conforme Art. 72, da Lei
nº11.343/06 e no Manual de Bens Apreendidos do Conselho Nacional de Justiça. Após o trânsito em
julgado, intime-se o condenado a adimplir a multa, no prazo de 30 (trinta) dias. Não havendo pagamento,
providencie-se certidão da dívida e as demais peças a serem encaminhadas ao Ministério Público do
Estado do Pará a fim de que promova a execução penal, conforme decisão do STF na ADI nº 3150,
relatoria do Min. Marco Aurélio e 12ª Questão de Ordem apresentada na AP nº 470, relatoria do Min. Luís
Roberto Barroso, no prazo de 6 (seis) meses. Não havendo manifestação, encaminhem-se certidão da
dívida e demais peças à Secretária de Planejamento, Coordenação e Finanças / Coordenadoria Geral de
Arrecadação do Tribunal de Justiça do Estado do Pará a fim de que promova o cadastramento e
encaminhamento à Fazenda Pública Estadual para fim de execução. Transitada em julgado (CF, Art. 5º,
LVII) e permanecendo inalterada esta decisão: 1) lancem o nome do Réu no Rol dos Culpados,
oportunamente; 2) oficie-se à Justiça Eleitoral para fins de suspensão dos direitos políticos do Réu (CF,
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TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 6617/2019 - Quinta-feira, 14 de Março de 2019
Art. 15, III); 3) oficie-se ao Órgão encarregado da Estatística Criminal (CPP, Art. 809); 4) expeça-se guia
de cumprimento de pena; e 5) façam-se as demais comunicações de estilo. Publique-se. Registre-se.
Intimem-se Icoaraci (PA), 13 de março de 2019. Doutor JACKSON JOSÉ SODRÉ FERRAZ Juiz de Direito
Titular da 2º Vara Criminal Distrital de Icoaraci 1 Confira Superior Tribunal de Justiça - Habeas Corpus
nº278.514-MS (2013/0330377-5) Rel. Min. Laurita Vaz. PROCESSO: 00259776120188140401
PROCESSO ANTIGO: ---- MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTUÁRIO(A): JACKSON JOSE
SODRE FERRAZ Ação: Ação Penal - Procedimento Ordinário em: 13/03/2019
DENUNCIADO:ALEXANDRE DE MOURA OZORIO DENUNCIADO:WENDEL CAMECRAN NORONHA
VITIMA:O. E. . DESPACHO / MANDADO 1. RECEBO a denúncia formulada pelo Ministério Público,
porquanto, além de não configurar situação de rejeição, preencheu os pressupostos do Art. 41, do CPP. 2.
CITEM-SE os acusados ALEXANDRE DE MOURA OZORIO e WENDEL CAMECRAN NORONHA para
responderem a acusação, por escrito, no prazo de 10 (dez) dias. 3. Citados os acusados, se estes NÃO
APRESENTAREM A RESPOSTA ou NÃO CONSTITUIREM ADVOGADO, no prazo legal, desde já nomeio
o Defensor Público vinculado a 2ª vara penal - Defensoria Pública, Endereço: Av. MANOEL BARATA Nº
1215 BAIRRO; PONTA GROSSA- FONE 3227-2191, concedendo -lhe vistas dos autos para resposta, nos
termos do Art. 396-A, c/c o Art.406 e § 3º, do CPP. 4. Em caso de infrutífera as citações, cite-os por edital
com prazo de 15 (quinze) dias nos termos do Art. 361, do CPP. 5. A Secretaria Judicial deverá tomar as
seguintes providências: a) ALIMENTAÇÃO dos serviços de estatística e bancos de dados (SINIC e
INFORSEG), com os dados relativos ao denunciado e respectivo processo; b) INSERIR no sistema de
controle de presos provisórios, se for o caso de réu preso (SISPE); c) CERTIFICAR se houve
encaminhamento de LAUDOS PERICIAIS eventualmente necessários, em caso do não atendimento,
reiterar imediatamente com prazo de 05 (cinco ) dias; d) TARJA ou IDENTIFICAÇÃO nos processos de
réus presos, réus com prazo prescricional reduzido (21 e 71 anos de idade), regime de publicidade restrita
(sigilosos). 6. Cumpram-se as diligências requeridas pelo ministério público, em tudo observado as
formalidades legais. Observe-se que o presente servirá como mandado de citação. Intimem-se. Oficie-se.
Cumpra-se. Icoaraci (PA), 13 de março de 2019 Doutor JACKSON JOSÉ SODRÉ FERRAZ Juiz de Direito
Titular da 2º Vara Criminal Distrital de Icoaraci CONFERE COM O ORIGINAL DIRETOR(A) DE
SECRETARIA PROCESSO: 00264331120188140401 PROCESSO ANTIGO: ----
MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTUÁRIO(A): JACKSON JOSE SODRE FERRAZ Ação: Ação
Penal - Procedimento Ordinário em: 13/03/2019 DENUNCIADO:FELIPE SILVA DA SILVA VITIMA:L. C. F.
A. . S E N T E N Ç A Vistos etc. Trata-se de AÇÃO PENAL proposta pelo representante do MINISTÉRIO
PÚBLICO DO ESTADO DO PARÁ contra FELIPE SILVA DA SILVA, brasileiro, paraense, nascido em
20/10/1991, filho de Glaucia Maria Mendes da Silva e José Gonçalves da Silva Filho, residente e
domiciliado na Rua Oito de Setembro, nº 34, CEP 66.813-010, bairro Campina, Distrito de Icoaraci, Belém,
Pará, dando-o como incurso nas sanções punitivas dos Arts. 157, caput e 307, na forma do Art. 69, todos
do CPB. Narra o Dominus Litis na denúncia, de fls. 02/03, em síntese, que no dia 14 de novembro de
2018, por volta das 15h00min, Policias Militares foram acionados por populares em razão da ocorrência de
um Roubo, ocorrido em um ônibus da empresa Belém/Rio. O Acusado adentrou no referido coletivo e,
mediante o uso de uma faca, subtraiu da vítima Luís Carlos Ferreira Amorim, cobrador da respectiva
empresa, a quantia de R$ 90,00 (noventa reais). O Acusado, quando da lavratura do flagrante, identificou-
se como Pedro Douglas da Costa Pinheiro, entretanto, após o "fichamento" policial, confesso se chamar
na verdade Felipe Silva da Silva. Em razão dos fatos foi denunciado como incurso nos crimes capitulados
no Art. 157, caput, e 307, na forma do Art. 69, todos do CPB. A Denúncia foi recebida em 05 de dezembro
de 2018, à fl. 12. O Acusado apresentou a Defesa às fls. 15/16. Na instrução processual, durante
audiência de instrução e julgamento, realizada no dia 06/02/2019, foram ouvidas a vítima Luis Carlos
Ferreira Amorim e as testemunhas de Acusação PM Eder Gonçalves da Trindade Monteiro, PM Pedro
Bruno de Souza Santos e Raimundo Martins dos Reis. Ao final ocorreu o interrogatório do Acusado. As
partes nada requereram com base no Art. 402, do Código de Processo Penal. Em Alegações Finais, o
Ministério Público requer a procedência parcial da ação, com a condenação do Acusado nas penas no Art.
157, caput e 307, na forma do Art. 69, todos do CPB, com fundamento no Art. 387, do CPP. Por sua vez, a
Defesa à guisa de Razões Finais requer que o Réu seja absolvido do crime de falsa identidade, uma vez
que não restou provado pela Acusação este crime especificamente, já no tocante ao crime de roubo, caso
condenado, seja aplicada a pena em seu grau mínimo, reconhecendo a atenuante prevista no Art. 65, II,
"d", do CPB. Em síntese, é o relatório. Passo a motivar e, alfim, decido. Não há vícios a sanar, nem
tampouco nulidades a suprir. Processo saneado. I) DO MÉRITO Dispõe o Código Penal sobre o crime de
Roubo próprio: "Art. 157 - Subtrair coisa móvel alheia, para si ou para outrem, mediante grave ameaça ou
violência a pessoa, ou depois de havê-la, por qualquer meio, reduzido à impossibilidade de resistência:
Pena - reclusão, de quatro a dez anos, e multa. ROGÉRIO GRECO, penalista renomado, preleciona
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TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 6617/2019 - Quinta-feira, 14 de Março de 2019
acerca das características do tipo penal roubo que, ipsis litteris: "A figura típica do roubo é composta pela
subtração, característica do crime de furto, conjugada com o emprego de grave ameaça ou violência à
pessoa. Assim, o roubo poderia ser visualizado como um furto acrescido de alguns dados que o tornam
especial. São, portanto, os elementos que compõem a figura típica do roubo: a) o núcleo subtrair; b) o
especial fim de agir caracterizado pela expressão para si ou para outrem; c) a coisa móvel alheia; d) o
emprego de violência (própria ou imprópria) à pessoa ou grave ameaça." (In Código Penal Comentado, 9ª
ed., RJ: Impetus, 2015, pág. 530) No caso em tela, restaram provadas tanto a autoria quanto a
materialidade da conduta tipificada no Código Penal como roubo próprio diante da instrução probatória, em
desfavor do Acusado FELIPE SILVA DA SILVA. A materialidade ficou comprovada pelo auto/termo de
exibição e apreensão de objeto à fl. 14, do IPL, pelo Auto de Entrega, constante à fl. 25 do IPL, bem como
pelos depoimentos fornecidos em Juízo. Já a autoria do crime é comprovada pelas declarações da vítima
e das testemunhas arroladas pelo Ministério Público, bem como pela confissão do Acusado. A vítima Luis
Carlos Ferreira Amorim em seu depoimento declarou: "Que eu estava de serviço, por volta de 14hrs00min,
quando um rapaz subiu no ónibus e ficou na parte da frente, demostrando estar nervoso, anunciou o
assalto, dizendo para eu passar o dinheiro do caixa, com uma faca apontando na altura da minha barriga;
que logo após ele sair, eu fui atrás dele correndo com a intenção dele pegá-lo e alguns passageiros que
estavam na parada foram junto comigo; que nós encontramos ele em uma rua, perto da feira, e, ao nos
avistar ele entrou em uma serraria; que nós entramos também, armados com pedaços de pau; que um
popular que estava presente, desarmou ele, desferindo uma paulada nele; que um Policial que estava
perto, interferiu e o levou para a Delegacia, e, após isso, eu retornei ao ônibus. A testemunha Raimundo
Martins dos Reis relatou em juízo: "Que eu estava trafegando e ao chegar a parada do PM-BOX, por volta
de 13h00min, duas senhoras deram sinal para pegar o ônibus e eu parei, quando um rapaz, que não havia
dado sinal, subiu no coletivo, juntamente com as senhoras, permanecendo nos acentos da frente; que
quando eu virei para falar com ele, para pedir que passasse a catraca, ele declarou que era um assalto,
puxando uma faca, e pedido o dinheiro do cobrador; que eu abri a porta traseira para os passageiros
saírem do ónibus e permaneci no local; que ele permaneceu na frente e após levar o dinheiro, saiu em
fuga; que um passageiro que havia descido voltou dizendo para irmos atrás do assaltante, momento em
que o cobrador e esse passageiro, saíram correndo atrás do assaltante; que passados alguns minutos, o
Cobrador retornou dizendo que havia conseguido capturar o assaltante, com a ajuda de algumas pessoas
que trabalhavam em uma serraria, e que éramos para irmos à Delegacia para prestar depoimento; que
alguns minutos depois, uma viatura chegou e nós fomos e fizemos todo o procedimento, reconhecendo ele
como sendo o sujeito que havia nos assaltado; que na delegacia tentou ludibriar o delegado, informando
outro nome." A testemunha PM Eder Gonçalves da Trindade Monteiro relatou os fatos da seguinte
maneira: "Que neste dia estava realizando moto-patrulhamento, em direção ao Batalhão, quando
populares me acionaram dizendo que havia ocorrido um assalto ao ónibus e que alguns passageiros
saíram correndo para capturá-lo; que eu sal em diligência e ao chegar no local, avistei o acusado sendo
detido por populares; que notei que ele estava com muitas moedas em seu bolso; que logo em seguida,
pedi apoio à minha equipe e eles apareceram e o conduziram à Delegacia." A testemunha Pedro Bruno de
Souza Santos declarou: "Que neste dia estava realizando moto-patrulhamento, quando fui acionado para
dar apoio e ao chegar o acusado já estava detido. E, realizamos todo o procedimento; que recordo que o
acusado estava com algumas moedas em sua camisa." Ao final, o Acusado Felipe Silva da Silva
confessou a prática delitiva. Após a análise dos depoimentos e das demais provas constantes dos autos,
verifico estar comprovada a responsabilidade do acusado FELIPE SILVA DA SILVA pela prática do crime
de roubo próprio cometido contra a vítima Luís Carlos Ferreira Amorim, haja vista que, conforme os relatos
fornecidos perante este Juízo, especialmente a confissão do Acusado, o Réu foi o responsável pela prática
do delito previsto no Art. 157, caput, do CP, o qual resultou na subtração de R$ 90,00 (noventa reais). A
vítima Luís Carlos Ferreira Amorim narrou com detalhes como ocorreu toda a ação delitiva, iniciando-se
com a entrada do Acusado no ônibus da empresa Belém-Rio, ocasião na qual permaneceu sentado
próximo ao cobrador (vítima) e momentos após, anunciou o assalto, ameaçando a vítima Luís Carlos
Ferreira Amorim com uma faca, resultando na subtração de R$ 90,00 (noventa reais). Imediatamente em
seguida a prática delituosa, o Acusado se evadiu do local, todavia foi capturado por populares em uma
serraria próximo ao local do crime. No mesmo sentido foram os depoimentos das demais testemunhas, o
que reforça a veracidade do depoimento fornecido pela vítima, o que corroborado pela confissão do
Acusado torna inquestionável a veracidade dos fatos. Tudo isso demonstra a veracidade e lucidez da
narrativa, absolutamente válida no campo da teoria das provas, o que qualifica as declarações como
jurídica e relevante para o deslinde da pretensão estatal. O crime de roubo é sempre um delito violento,
pois representa agressão não só ao patrimônio da vítima, o qual se vê diluído, como também uma
agressão psicológica a própria vítima, fomentando o temor da violência, hodiernamente propalada na
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TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 6617/2019 - Quinta-feira, 14 de Março de 2019
televisão, imprensa e mídias sociais. Não se pode fazer tábula do direito constitucional a propriedade com
a conduta antissocial de alguns. Nada obstante isso, em relação ao crime previsto no Art. 307, do CPB,
entendo não haver provas suficientes capazes de ensejar uma condenação criminal em desfavor do
Acusado, tendo em vista a fragilidade do depoimento fornecido perante este Juízo no que tange ao
referido crime. Ora, não resultou provado da instrução processual que tenha o Acusado se valido de nome
diverso do seu para obter vantagem ou mesmo para causar dano a outrem, além do que o mesmo foi
regularmente identificado na seara investigativa de sorte que a denunciação nesse ponto merece ser
rechaçada. Desta maneira, a absolvição é medida que se impõe. Concluindo em consonância com o que
ficou comprovado da instrução processual, deve o Acusado responder pelas consequências do crime de
roubou e ser inocentado quanto ao crime de falsa identidade. III) - DA CONCLUSÃO. Em face do exposto,
JULGO PARCIALMENTE PROCEDENTE a pretensão punitiva estatal, motivo pelo qual CONDENO o
Acusado FELIPE SILVA DA SILVA às sanções punitivas do crime de roubo próprio (Art. 157, caput, do
CPB), em razão de estarem provadas a autoria e a materialidade delitivas e ABSOLVO-O da Acusação
pela prática do crime previsto no Art. 307, do CPB. Passo à individualização da pena ao Réu, com
observância das disposições dos Arts. 68 e 59, do CPB. Considero como neutra os antecedentes do
Acusado, apesar de possuir uma condenação criminal no processo nº 0003286.92.2014.8.14.0401, em
razão de considerá-la como reincidência. Sua conduta social suponho neutra, haja vista a inexistência de
elementos para aferir o seu comportamento na comunidade. Culpabilidade comprovada, porém, não
alcançou contornos especiais suficientes a elevar maior exasperação da pena. Quanto à personalidade,
não existem nos autos elementos suficientes para aferir a personalidade do Réu. Portanto, circunstância
neutra, pois não se pode presumir em matéria de personalidade. Os motivos do crime são inerentes ao
tipo penal, portanto, circunstância neutra. As consequências do crime não considero como graves, haja
vista que o bem subtraído pelo Acusado foi de baixo valor. Em relação às circunstâncias do crime,
considero como desfavoráveis, visto que o Réu empregou o uso de uma faca para cometer o delito, o que
por si só representou extrema ameaça para a integridade física das vítimas. O comportamento da vítima
em nada influenciou a ocorrência do delito. Concluindo, à vista de tais circunstâncias judiciais fixo a pena-
base acima do grau mínimo previsto para o crime de roubo, isto é, em 06 (cinco) anos de reclusão e 60
(sessenta) dias-multa à razão de 1/30 (um trinta avos) do salário mínimo vigente à época da infração.
Verifico a ocorrência da agravante da reincidência, prevista no Art. 61, inciso I, do CPB, em razão de
condenação criminal no processo nº 0003286.92.2014.8.14.0401, motivo pela qual aumento a pena em
1/3 (um terço), passando a dosá-la em 08 (oito) anos de reclusão e ao pagamento de 80 (oitenta) dias de
multa. Verifico a ocorrência da atenuante concernente à confissão do acusado, prevista no Art. 65, Inciso
III, alínea "d", do CPB, razão pela qual reduzo a pena em 1/6 (um sexto), passando a dosá-la em 06 (seis)
anos e 08 (oito) meses de reclusão e ao pagamento de 66 (sessenta e seis) dias de multa. Não incidem
causas de aumento e/ou diminuição de pena. Portanto, torno definitiva a pena do réu FELIPE SILVA DE
SILVA em 06 (seis) anos e 08 (oito) meses de reclusão e ao pagamento de 66 (sessenta e seis) dias-
multa, devendo o regime inicial ser o fechado, em razão da reincidência do Acusado. Não verifico a
possibilidade de substituição da pena por restritiva de direitos. III - DISPOSIÇÕES FINAIS Considerando a
inexistência de certidão carcerária nos autos, remeto o cálculo da detração ao Juízo da Execução Penal.
Não concedo ao Réu o Direito de Apelar em liberdade, tendo em vista que sua liberdade representará
sobressalto para a ordem pública. Condeno o Acusado no pagamento das custas e despesas processuais,
entretanto, por ser beneficiário da assistência judiciária gratuita, sobresto a exigibilidade do pagamento
pelo prazo de 05 anos, conforme inteligência do Art. 12, da Lei 1.060/50. Intime-se o condenado a adimplir
a multa. Não havendo pagamento, providencie-se certidão da dívida e as demais peças a ser
encaminhada à Secretária de Planejamento, Coordenação e Finanças / Coordenadoria Geral de
Arrecadação do Tribunal de Justiça do Estado do Pará a fim de que promova o cadastramento e
encaminhamento à autoridade tributária competente, nos termos do ofício circular nº009/2016. Após o
trânsito em julgado (CF, Art. 5º, LVII) e permanecendo inalterada esta decisão: 1) lance o nome do Réu no
Rol dos Culpados, oportunamente; 2) expeça-se Guia de Execução definitiva; 3) oficie-se à Justiça
Eleitoral para fins de suspensão dos direitos políticos do Réu (CF, Art. 15, III); 4) oficie-se ao Órgão
encarregado da Estatística Criminal (CPP, Art. 809); e 5) façam-se as demais comunicações de estilo.
Publique-se. Registre-se. Intimem-se. Icoaraci (PA), 13 de março de 2019. Doutor JACKSON JOSÉ
SODRÉ FERRAZ Juiz de Direito Titular da 2º Vara Criminal Distrital de Icoaraci PROCESSO:
00346169120158140201 PROCESSO ANTIGO: ---- MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTUÁRIO(A):
JACKSON JOSE SODRE FERRAZ Ação: Ação Penal - Procedimento Ordinário em: 13/03/2019
DENUNCIADO:ELDER COSTA ATAIDE Representante(s): OAB 8002 - JOAO NELSON CAMPOS
SAMPAIO (ADVOGADO) OAB 23364 - RONDINELLY MAIA ABRANCHES GOMES (ADVOGADO)
DENUNCIADO:EMERSON ARAUJO CORREA DENUNCIADO:VITOR CARDOSO DA SILVA
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Representante(s): OAB 8002 - JOAO NELSON CAMPOS SAMPAIO (ADVOGADO) OAB 23364 -
RONDINELLY MAIA ABRANCHES GOMES (ADVOGADO) VITIMA:G. N. C. S.
REPRESENTANTE:RICARDO OLIVEIRA DO ROSARIO DPC. DECISÃO Considerando o trânsito em
julgado da sentença, expeçam-se guias definitivas de execução de pena. Icoaraci/PA, 13 de março de
2019. Dr. JACKSON JOSÉ SODRÉ FERRAZ Juiz de Direito Titular da 2ª Vara Criminal Distrital de Icoaraci
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TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 6617/2019 - Quinta-feira, 14 de Março de 2019
EDITAL DE INTERDIÇÃO
O Dr. ANTÔNIO CLÁUDIO VON LOHRMANN CRUZ, Juiz de Direito respondendo pela 2ª Vara Cível e
Empresarial Distrital de Icoaraci, Comarca de Belém, Estado do Pará, no uso de suas atribuições legais
etc. FAZ SABER a todos quanto o presente EDITAL virem ou dele conhecimento tiver que foi
DECRETADA, POR SENTENÇA, A INTERDIÇÃO DE SWAMI NAZARENO FERREIRA DA SILVA,
brasileiro (a), nascido (a) aos 07/10/1952, filho (a) de Orion Soares da Silva e de Maria Ferreira da Silva,
portador do RG nº 2426259/SSP/PA, cujo registro de nascimento foi feito no Cartório de Registro Civil do
2º Ofício de Belém, no livro nº 55, às fls. 195, sob o nº 55.395, que se encontra na impossibilidade de
reger os atos da vida civil, nomeando como seu CURADOR (A) DEFINITIVO (A) o (a) senhor (a) JUREMA
COELI DA SILVA PINHEIRO, brasileiro (a), portador (a) do RG nº 1464746/3ª VIA/PC/PA, residente e
domiciliado (a) à Rodovia Augusto Montenegro, nº 734, Agulha, Icoaraci/Belém/PA - CEP: 66.811-000,
tudo de conformidade com a sentença prolatada nos autos cíveis de CURATELA/INTERDIÇÃO (Proc. nº
0804058-98.2018.8.14.0201), tendo como autor (a) JUREMA COELI DA SILVA PINHEIRO e como
interditando SWAMI NAZARENO FERREIRA DA SILVA. Dado e passado neste Distrito de Icoaraci, aos
dezenove (19) dias do mês de fevereiro do ano de dois mil e dezenove (2019). Eu, Márcia C. Pantoja
Nunes, Auxiliar Judiciário, o digitei. (Artigo 1º, §3º do Provimento 006/2006-CJRMB).
EDITAL DE INTERDIÇÃO
A Dra. SUAYDEN FERNANDES SILVA SAMPAIO, Juíza de Direito respondendo pela 2ª Vara Cível e
Empresarial Distrital de Icoaraci, Comarca de Belém, Estado do Pará, no uso de suas atribuições legais
etc.
FAZ SABER a todos quanto o presente EDITAL virem ou dele conhecimento tiver que foi DECRETADA,
POR SENTENÇA, A INTERDIÇÃO DE JEAN BRAGA DOS SANTOS, brasileiro (a), nascido (a) aos
21/08/1996, filho (a) de Reginaldo Pereira dos Santos e de Neide Monteiro Braga, portador do RG nº
5757990/2ª VIA/PC/PA, residente e domiciliado (a) no mesmo endereço de sua curadora, que se encontra
na impossibilidade de reger os atos da vida civil, nomeando como seu CURADOR (A) DEFINITIVO (A) o
(a) senhor (a) MARIA DE FÁTIMA LOPES BRAGA, portador do RG nº 1318638/4ª VIA/PC/PA, brasileiro
(a), funcionário do Abrigo Nosso Lar Socorro Gabriel, residente e domiciliado (a) à Rua Pedro Álvares
Cabral, Loteamento Green Garden, nº 39, P48, Agulha, Icoaraci/Belém/PA, tudo de conformidade com a
sentença prolatada nos autos cíveis de CURATELA/INTERDIÇÃO (Proc. nº 0011353-93.2016.8.14.0201),
tendo como autor (a) MARIA DE FÁTIMA LOPES BRAGA e como interditando JEAN BRAGA DOS
SANTOS. Dado e passado neste Distrito de Icoaraci, aos treze (13) dias do mês de março do ano de dois
mil e dezenove (2019). Eu, Márcia C. Pantoja Nunes, Auxiliar Judiciário, o digitei. (Artigo 1º, §3º do
Provimento 006/2006-CJRMB).
FÓRUM DE ANANINDEUA
decorre da proteção do menor e do poder familiar, nos termos do art. 1.630, do mesmo código pátrio.
Todavia, cessando a menoridade aos dezoito anos, o filho torna-se apto à prática de todos os atos da vida
civil, forte no art. 5º do CC, destarte, termina, também, a obrigação decorrente deste fundamento. Por tais
motivos, a obrigação de sustento dos filhos após a maioridade somente se tornaria obrigatória no caso de
incapacidade prevista no art. 1.590 do CC. No mesmo passo, é certo que, mesmo depois de atingida a
maioridade, não sendo incapazes, podem os filhos necessitar de alimentos. Devendo, nesses casos, ser
analisado o binômio necessidade/possibilidade, aliado aos princípios da razoabilidade e a
proporcionalidade, aos genitores cabe arcar com tal ônus. Por conseguinte, a obrigação decorre de
fundamento legal diverso do poder familiar, qual seja do dever de solidariedade entre os integrantes da
família, tudo nos termos do art. 1.694 do CC. No caso em apreço, vejo que o requerente comprovou a
necessidade de alimentos vez que se encontra matriculado em instituição de ensino superior ID 7369126,
não sendo necessária por ora, maior dilação probatória em juízo, sob o crivo do contraditório, para que
melhor se esclareça se o binômio alimentar necessidade x possibilidade está devidamente equacionado.
Ademais, a prestação de alimentos a filho maior de dezoito anos, que esteja cursando o ensino superior, é
construção pretoriana validada por remansosa jurisprudência pátria.Dessa forma, vejo que existem
motivos que embasam a concessão do pedido provisório e, por tudo o que foi exposto,é que, com espeque
nos arts. 294, 300,capute §2º, todos do CPC,DEFIRO o pedido liminarpara fixar, inicialmente, os alimentos
provisórios, na proporção de10% (DEZ POR CENTO)sobre os vencimentos e demais vantagens do
requerido,a ser descontado em folha de pagamento e depositadosaté o dia 10 (DEZ) de cada mês,na
conta de titularidade do requerente, Banco Caixa Econômica Federal, agência 3261, op. 013, conta 53437-
4. 03. Cite-se e intime-se o requerido, por este mandado, para que se faça presente àaudiência de
conciliação, instrução e julgamento, que fica designada para o dia 08/08/2019, às 09h20min, devidamente
acompanhado de seu advogad(o) e de suas testemunhas (no máximo de três), estas que deverão
comparecer independente de prévio depósito de rol e de intimação, exceto se desejarem que sejam
notificadas pelo juízo, ocasião que deverão justificar a necessidade. Advirta-se ao requerido que, frustrada
a conciliação, a contestação, deverá ser apresentada de plano em audiência, prosseguindo-se com a
instrução processual (depoimento pessoal das partes e inquirição de testemunhas).04. Intime-se a autora
desta decisão, por sua patrona, por intermédio da DJE, e, ainda, para que compareça à referida audiência,
acompanhado de sua patrona judicial e testemunha (no máximo de três), estas independente de prévio
depósito de rol e de intimação, exceto se desejar que sejam notificadas pelo juízo, ocasião em que deverá
justificar a necessidade.05. Ciência ao Ministério Público.06. Demais dil. Legais necessárias. SERVIRÁ O
PRESENTE, POR CÓPIA DIGITADA, COMO MANDADO/CARTA PRECATÓRIA/OFÍCIO, NA FORMA DO
PROVIMENTO Nº 003/2009 DA CJRMB. Ananindeua - PA, 8 de fevereiro de 2019. CARLOS MÁRCIO DE
MELO QUEIROZJuiz de Direito Titular da 1ª Vara de Família de Ananindeua
a CONTESTAÇÃO deverá ser apresentada em audiência, passando-se à oitiva das partes e inquirição das
testemunhas.4. A ausência da parte ré ou seu comparecimento em juízo, desacompanhada de advogado,
implicarão revelia e confissão quanto à matéria de fato. A AUSÊNCIA DA PARTE AUTORA IMPLICARÁ
NO ARQUIVAMENTO DO FEITO.5. Cientifique-se o MP e a DP.6. Promovam-se as diligências
necessárias para o integral cumprimento. SERVIRÁ O PRESENTE, POR CÓPIA DIGITADA, COMO
MANDADO/CARTA PRECATÓRIA/OFÍCIO, NA FORMA DO PROVIMENTO Nº 003/2009 DA CJRMB.
Ananindeua - PA, 7 de fevereiro de 2019. CARLOS MÁRCIO DE MELO QUEIROZJuiz de Direito Titular da
1ª Vara de Família de Ananindeua
Caixa Econômica Federal, agência 1578, op. 13, conta:25115-03. CITE-SE o requerido e INTIMEM-SE as
partes, para se fazer (em) presente àAUDIÊNCIA DE CONCILIAÇÃO, INSTRUÇÃO E JULGAMENTO
designada para o dia 17/07/2019 às 09h40min, acompanhado(a-s) de advogado/defensor público e
testemunhas (no máximo três),estas que deverão comparecer independente de intimação. Advirta-se que,
frustrada a possibilidade de conciliação, a CONTESTAÇÃO deverá ser apresentada em audiência,
passando-se à oitiva das partes e inquirição das testemunhas.4. A ausência da parte ré ou seu
comparecimento em juízo, desacompanhada de advogado, implicarão revelia e confissão quanto à matéria
de fato. A AUSÊNCIA DA PARTE AUTORA IMPLICARÁ NO ARQUIVAMENTO DO FEITO.5. Cientifique-
se o MP. 6. Promovam-se as diligências necessárias para o integral cumprimentoSERVIRÁ O
PRESENTE, POR CÓPIA DIGITADA, COMO MANDADO/CARTA PRECATÓRIA/OFÍCIO, NA FORMA DO
PROVIMENTO Nº 003/2009 DA CJRMB. Ananindeua - PA, 8 de fevereiro de 2019. CARLOS MÁRCIO DE
MELO QUEIROZJuiz de Direito Titular da 1ª Vara de Família de Ananindeua
836
TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 6617/2019 - Quinta-feira, 14 de Março de 2019
arrestados bens da executada, deverá o oficial desde logo proceder sua avaliaç"o, segundo o valor de
mercado, devendo o valor da avaliaç"o constar do termo ou auto de penhora. 5. A executada poderá,
querendo, oferecer embargos no prazo de 30 (trinta) dias, contados da intimaç"o da penhora. As demais
vias deste servem como carta de citaç"o, na forma do Provimento 03/2009-CJRMB. Ananindeua/PA, 11 de
março de 2019 LUIZ OTÁVIO OLIVEIRA MOREIRA Juiz de Direito Titular da Vara da Fazenda Pública de
Ananindeua S.M.C
mandado de penhora ou carta precatória para que o oficial de justiça proceda a penhora de bens do
devedor suficientes para garantir a execuç"o. 3. N"o sendo encontrada a executada, deverá o oficial de
justiça penhorar ou arrestar-lhe bens suficientes para garantir a execuç"o. 4. Penhorados ou arrestados
bens da executada, deverá o oficial desde logo proceder sua avaliaç"o, segundo o valor de mercado,
devendo o valor da avaliaç"o constar do termo ou auto de penhora. 5. A executada poderá, querendo,
oferecer embargos no prazo de 30 (trinta) dias, contados da intimaç"o da penhora. As demais vias deste
servem como carta de citaç"o, na forma do Provimento 03/2009-CJRMB. Ananindeua/PA, 11 de março de
2019 LUIZ OTÁVIO OLIVEIRA MOREIRA Juiz de Direito Titular da Vara da Fazenda Pública de
Ananindeua S.M.C
devendo o valor da avaliação constar do termo ou auto de penhora. 6. O executado poderá, querendo,
oferecer embargos no prazo de 30 (trinta) dias, contados da intimação da penhora. 7. Considerando a
decisão do IRDR n° 0800701-34.2018.814.0000 que fixou a seguinte tese: "A Gratificação de atividade
(GAE), regulamentado pela Resolução n° 003/2014, não supre a necessidade de pagamento antecipado
das diligências dos Oficiais de Justiça em ações de execução fiscal, nos termos da Lei Estadual n°
8328/2015, devendo as Fazendas Públicas recolherem antecipadamente as despesas de deslocamento
dos Oficiais de Justiça em processos de execução fiscal, sem prejuízo de que as partes possam buscar
solução negociada a tais pagamentos", publicada no Diário Oficial da Justiça em 27/09/2018,
DETERMINO ao exequente que recolha as custas inerentes a diligência do Oficial de justiça, na forma do
artigo art. 4°, VI e art. 12, §2°, ambos da Lei 8.328/2015, conforme boleto a ser emitido pela Unidade de
Arrecadação Judiciária - UNAJ. AS DEMAIS VIAS DESTE SERVIRÃO DE MANDADO CITAÇÃO,
PENHORA, AVALIAÇÃO, ARRESTO E REGISTRO. Ananindeua/PA, 12 de março de 2019 LUIZ OTÁVIO
OLIVEIRA MOREIRA Juiz de Direito da Vara da Fazenda de Ananindeua S.M.C
OTÁVIO OLIVEIRA MOREIRA Juiz de Direito Titular da Vara da Fazenda de Ananindeua. S.M.C
Intimo a Advogada Dra. JANE KELLY THULER M. FERNANDES (OAB/PA 25.380), a comparecer na Sala
de Audiência da 1ª Vara Criminal de Ananindeua, no dia 17/04/2019 às 11h30min, para participar da
Audiência de Instrução e Julgamento, designada nos autos da Ação penal nº 00023951920198140006 que
a Justiça Move contra o seu cliente PAULO HENRIQUE DOS SANTOS FERREIRA.
Ananindeua, 13.03.2019
Comarca de Ananindeua
Intimo o Advogado Dr. MARIO RASSI CONCEIÇÃO AMORAS (OAB-PA 6602), a comparecer na Sala de
Audiência da 1ª Vara Criminal de Ananindeua, no dia 09/04/2019 às 10h45min, para participar da
Audiência de Suspensão Condicional do Processo, designada nos autos da Ação penal nº 0001883-
59.2016.814.0097 que a Justiça Move contra o seu cliente SAULO DE TARSO CONCEIÇÃO AMORAS.
Ananindeua, 13.03.2019
Intimo o Advogado Dr. DORIVAL PEREIRA TANGERINO NETO (OAB-PA 23.458), a comparecer na Sala
de Audiências da 1ª Vara Criminal de Ananindeua, no dia 09/04/2019 às 09h45min, para participar da
Audiência de Suspensão Condicional do Processo, designada nos autos da Ação penal nº 0007997-
25.2018.814.0006 que a Justiça Move contra seus clientes ALESSANDRO AMARAL QUARESMA e A.
AMARAL QUARESMA ME.
Ananindeua, 13.03.2019
SANTANDER BRASIL S/A Representante(s): OAB 22654-A - WILLIAM CARMONA MAYA (ADVOGADO)
REQUERIDO:PLASTICOS BELEM LTDA - EPP REQUERIDO:ROSELENE MARIA BELINI DE OLIVEIRA
REQUERIDO:MARLI LACERDA CORDEIRO MARQUES REQUERIDO:JOAO DA CRUZ MARQUES DOS
PRAZERES. ATO ORDINATÓRIO Nos termos do art. 1º, § 2º, II, do PROVIMENTO Nº 006/2006, de
20/10/2006, da CJRMB, INTIMO a parte autora para que se manifeste sobre o resultado da diligência e
requeira o que entende como oportuno para prosseguimento do feito, no prazo de 10 (quinze) dias.
Ananindeua/PA, 08/03/2019. ALEXSANDRO OLIVEIRA Auxiliar Judiciário 2ª Vara Cível e Empresarial -
Comarca de Ananindeua-PA. (Nos termos do provimento nº 008/2014-CRJMB, Art. 1º, §3º, de 05/12/2014,
que alterou o provimento nº 006/2006-CRJMB). PROCESSO: 00150797820168140006 PROCESSO
ANTIGO: ---- MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTUÁRIO(A): LUIS AUGUSTO DA E MENNA
BARRETO PEREIRA Ação: Procedimento ordinário em: 08/03/2019 REQUERIDO:BANCO BRADESCO
SA REQUERENTE:G P ALVES ME Representante(s): OAB 16253 - ANTONIO BARBOSA DE OLIVEIRA
NETO (ADVOGADO) REPRESENTANTE:GILMARA PEREIRA ALVES. PODER JUDICIÁRIO ESTADO
DO PARÁ JUÍZO DA 2ª VARA CIVEL E EMPRESARIAL DE ANANINDEUA Processo 0015079-
78.2016.814.0006. Autor: G P ALVES ME Representante: GILMARA PEREIRA ALVES Réu: BANCO
BRADESCO S/A TERMO DE AUDIÊNCIA DE CONCILIAÇÃO Aos 07 dias do mês de março de 2019, às
11:00h, na sala de audiências do Juízo da 2ª Vara, presente o MMº Juiz de Direito, LUÍS AUGUSTO DA
ENCARNAÇÃO MENNA BARRETO PEREIRA, nos autos do processo acima referido. Feito o pregão de
praxe, constatou-se a ausência da parte autora, G P ALVES ME, e de sua representante, GILMARA
PEREIRA ALVES, presente da parte ré, BANCO BRADESCO S/A, representado pela preposta ELOYANE
DE JESUS BELO DO REGO RG 6705623 PC/PA, assistida pela advogada, Dra. Alinne Balga Carrilho,
OAB/PA 23099, que requereu juntada de substabelecimento, carta de preposição, contestação e requereu
ainda publicação exclusiva em nome do advogado Wilson Sales Belchior, OAB/PA 20601-A. Aberta a
audiência, diante da ausência da parte autora a tentativa de conciliação entre as partes restou-se
infrutífera. A seguir o MMº Juiz passou a proferir DELIBERAÇÃO EM AUDIÊNCIA: "I- Aguarde-se o prazo
de 15 dias, no qual a parte autora deverá justificar sua ausência para deliberação acerca da aplicação de
multa. Decorrido o prazo, certifique-se". Nada mais havendo, foi encerrado o presente termo de audiência,
que segue assinado conforme abaixo. Eu, _______________Denise Silva Araújo, digitei e subscrevi. LUÍS
AUGUSTO DA ENCARNAÇÃO MENNA BARRETO PEREIRA Juiz de Direito Réu: Adv. Réu: Fórum da
Comarca de Ananindeua - Pará Avenida Claudio Sanders, 193 - Centro - CEP 67.000.000, fone/fax 91-
3201.4900
GLENDA MARREIRA VIDAL DO NASCIMENTO Ação: Execução de Título Judicial em: 12/03/2019
AUTOR:LIQUIGAS DISTRIBUIDORA S/A Representante(s): OAB 13300 - VANESSA NERIS BRASIL
MONTEIRO (ADVOGADO) OAB 8008 - GEORGES CHEDID ABDULMASSIH JUNIOR (ADVOGADO)
REQUERIDO:ZIP GAS COMERCIO LTDA. ATO ORDINATÓRIO Nos termos do art. 1º, § 2º, II, do
PROVIMENTO Nº 006/2006, de 20/10/2006, da CJRMB, INTIMO o patrono da parte autora para proceder
ao recolhimento de custas de expedição de NOVO mandado bem como das respectivas diligências do
oficial de justiça, no prazo de 15 (quinze) dias. Ananindeua/PA, 12/03/2019. GLENDA MARREIRA VIDAL
DO NASCIMENTO Auxiliar Judiciário 2ª Vara Cível e Empresarial - Comarca de Ananindeua-PA. (Nos
termos do provimento nº 008/2014-CRJMB, Art. 1º, §3º, de 05/12/2014, que alterou o provimento nº
006/2006-CRJMB). PROCESSO: 00125283320138140006 PROCESSO ANTIGO: ----
MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTUÁRIO(A): ALISON DIAS MONTEIRO Ação: Procedimento
Comum em: 12/03/2019 REQUERENTE:ANTONIO CARLOS PANTOJA FREIRE Representante(s): OAB
15916 - ANTONIO CARLOS PANTOJA FREIRE (ADVOGADO) REQUERIDO:VIVER INCORPORADORA
E CONSTRUTORA S.A Representante(s): OAB 14943 - GABRIELLA DINELLY RABELO MARECO
(ADVOGADO) OAB 228213 - THIAGO MAFHUZ VEZZI (ADVOGADO) OAB 14618 - LENON WALLACE
IZURU DA CONCEICAO YAMADA (ADVOGADO) REQUERIDO:PROJETO IMOBILIARIO SPE LTDA
Representante(s): OAB 14908 - CARLOS ALBERTO CAMARA DE SOUZA JUNIOR (ADVOGADO) OAB
14618 - LENON WALLACE IZURU DA CONCEICAO YAMADA (ADVOGADO) . ATO ORDINATÓRIO Por
ter ocorrido falha na publicação do ato do Juízo, passo a transcrevê-lo para ciência e intimação de seus
interessados. "Vistos, etc. Trata-se de AÇÃO DE INDENIZAÇÃO POR DANOS MATERIAIS E MORAIS
C/C OBRIGAÇÃO DE FAZER COM PEDIDO DE TUTELA ANTECIPADA proposta com fundamento na Lei
nº 8.078/90 na qual a parte autora pretende que lhes sejam reparados os danos decorrentes do alegado
descumprimento contratual do réu em contrato de compra e venda de imóvel celebrado entre as partes.
Considerando que a demanda versa sobre relação de consumo, tem-se como absoluta a competência do
foro do domicílio do consumidor em razão da natureza de ordem pública das regras insertas no Código de
Defesa do Consumidor, especialmente no que se refere ao artigo 6º, VIII, c/c artigo 101, I, do referido
diploma legal, os quais buscam a facilitação da defesa do consumidor. Sobre o assunto: DIREITO CIVIL.
CÓDIGO DE DEFESA DO CONSUMIDOR. CONTRATO DE ADESÃO. ARTIGO 535, II, CPC. VIOLAÇÃO.
NÃO-OCORRÊNCIA. MULTA. EMBARGOS NÃO PROTELATÓRIOS. AFASTADA. EXAME DE MATÉRIA
CONSTITUCIONAL. IMPOSSIBILIDADE DE EXAME NA VIA DO RECURSO ESPECIAL. COMPETÊNCIA
TERRITORIAL ABSOLUTA. POSSIBILIDADE DE DECLINAÇÃO DE COMPETÊNCIA. AJUIZAMENTO DA
AÇÃO. PRINCÍPIO DA FACILITAÇÃO DA DEFESA DOS DIREITOS. COMPETÊNCIA. FORO DO
DOMICÍLIO DO CONSUMIDOR. (...) 4. O magistrado pode, de ofício, declinar de sua competência para o
juízo do domicílio do consumidor, porquanto a Jurisprudência do STJ reconheceu que o critério
determinativo da competência nas ações derivadas de relações de consumo é de ordem pública,
caracterizando-se como regra de competência absoluta. 5. O microssistema jurídico criado pela legislação
consumerista busca dotar o consumidor de instrumentos que permitam um real exercício dos direitos a ele
assegurado e, entre os direitos básicos do consumidor, previstos no art. 6º, VIII, está a facilitação da
defesa dos direitos privados. 6. A possibilidade da propositura de demanda no foro do domicílio do
consumidor decorre de sua condição pessoal de hipossuficiência e vulnerabilidade. 7. Não há respaldo
legal para deslocar a competência de foro em favor de interesse de representante do consumidor sediado
em local diverso ao do domicílio do autor. 8. Recurso especial parcialmente conhecido e provido. (STJ.
REsp 1032876/MG. Rel. Min. João Otávio de Noronha. Quarta Turma. DJe 09/02/2009) (grifei). TJPA-
PROCESSO CIVIL. CONFLITO NEGATIVO DE COMPETÊNCIA. DISCUSSÃO ACERCA DAS
RELAÇÕES DE CONSUMO NA PRESENTE DEMANDA. CONFLITO SUSCITADO ENTRE A 2ª VARA DE
ALTAMIRA-PA E A 1ª VARA CÍVEL DA COMARCA DE CASTANHAL-PA. A jurisprudência do Superior
Tribunal de Justiça já esta pacificada no sentido de reconhecer que a competência é absoluta, devendo
ser fixada no domicílio do consumidor que de acordo com os documentos acostados aos autos é a cidade
de Altamira. Conflito conhecido para declarar a competência do juízo de direito da 2ª Vara Cível da
Comarca de Altamira para o processamento e julgamento do feito. (Conflito Negativo de Competência
Cível nº 20113014649-7 (104511), Tribunal Pleno do TJPA, Rel. Cláudio Augusto Montalvão das Neves. j.
15.02.2012, DJe 17.02.2012) (grifei). Com efeito, o exame do presente processo permite verificar que o
requerente é residente e domiciliado no município de Belém, Estado do Pará. Ante todo o exposto, declino
da competência para o processamento e julgamento do presente feito e, por conseguinte, determino a
remessa destes autos à Comarca de Belém /PA. Consequentemente fica sem efeito o despacho de fls.
257. Escoado o prazo para interposição de recurso, encaminhe-se ao juízo competente para os devidos
fins. Intime-se. Ananindeua/PA, 04 de novembro de 2016. Edna Maria de Moura Palha Juíza de Direito"
Ananindeua, 12/03/2019 ALISON DIAS MONTEIRO Auxiliar de secretaria PROCESSO:
860
TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 6617/2019 - Quinta-feira, 14 de Março de 2019
Número do processo: 0802187-36.2018.8.14.0006 Participação: AUTOR Nome: BANCO RCI BRASIL S.A
Participação: ADVOGADO Nome: SYDNEY SOUSA SILVAOAB: 21573/PA Participação: RÉU Nome:
EUTU VASCONCELOS RAIOL PODER JUDICIÁRIO DO ESTADO DO PARÁJUÍZO DA 2ª VARA CÍVEL E
EMPRESARIAL DE ANANINDEUA Processo nº 0802187-36.2018.8.14.0006. S E N T E N Ç A Vistos etc.
O requerente interpôs apelação, ID6330736,objetivando reformar ou anular a sentença, ID6194225e,
antes de ser encaminhado o referido recurso ao E. Tribunal por este Juízo, o apelante peticionou pela
desistência do mesmo, ID7050402.Em sendo assim, com base no art. 998 do Novo CPC, homologo o
pedido de desistência do recurso de apelação interposto pelo requerente.Custa e despesas pela parte
requerente. Após certificado o trânsito em julgado da sentença de ID6194225, arquivem-se os autos,
dando-se baixa na distribuição, em tudo observadas as formalidades legais. Autorizo o desentranhamento
do documento original acautelado em secretaria, mediante recibo e cópia nos autos, se requerido pela
parte interessada.Registre-se.Publique-se.Intime-se. Ananindeua/PA, JUIZ DE DIREITO
inicial,a parte não a realizou na íntegra, deixando de juntar a comprovação da mora do devedor exigida,
nos termos do parágrafo 2º do artigo 2º do Decreto Lei 911/69.Ressalto ainda que, mesmo tendo o autor
requerido a conversão daAção de Busca e Apreensão em Execução antes da citação do réu, não obstante
ser faculdade do autor, não merecer prosperar o pedido, uma vez que, além de não ter regularizado a
Petição Inicial conforme despacho ID 4075434, sequer foram realizados atos no sentido de localizar o bem
e/ou o devedor e, conforme preceitua oart. 4º do Dec. Lei 911/69, ?a conversão se dará caso o bem não
seja encontrado ou não se ache na posse do devedor?. Neste sentido: APELAÇÃO. PROCESSUAL CIVIL.
AÇÃO DE BUSCA E APREENSÃO. PEDIDO DE CONVERSÃO PARA AÇÃO DE EXECUÇÃO.
DETERMINAÇÃO DE EMENDA À INICIAL. VÍCIO VERIFICADO NA PETIÇÃO INICIAL NÃO SANADO.
DESCUMPRIMENTO. EXTINÇÃO DO PROCESSO SEM RESOLUÇÃO DE MÉRITO. RECURSO
CONHECIDO E DESPROVIDO. 1. De acordo com o art. 321 do CPC, caso o juiz verifique que a petição
apresenta defeitos e irregularidades capazes de dificultar o julgamento do mérito, determinará que o autor
a emende ou a complete, sob pena de indeferimento da inicial. 2. Se o autor responde de maneira
insuficiente ao claro comando judicial de emenda à inicial e, diante de nova determinação de retificação da
peça que requer a conversão da ação de busca e apreensão em execução, fica inerte, deixando
transcorrer in albis o prazo assinado, revela-se acertada a sentença que indefere a petição inicial com
fundamento no art. 321, parágrafo único, c/c os arts. 330, IV, e 485, I, todos do CPC 3. Recurso conhecido
e desprovido. (Acórdão n.1131760, 07038380220188070003, Relator: SANDRA REVES 2ª Turma Cível,
Data de Julgamento: 18/10/2018, Publicado no DJE: 16/11/2018.) Desta forma, quer por força do não
preenchimento dos requisitos exigidos nos arts. 319 e 320, do CPC, quer pela verificação de defeitos e
irregularidades capazes de dificultar o julgamento de mérito, o indeferimento da petição inicial, após a
concessão de prévia oportunidade de emenda pelo autor (art. 321, CPC), é medida que se impõe. Em face
ao exposto,INDEFIROa petição inicial, nos termos do art.330, IV, c/c art. 321, parágrafo único, ambos do
CPC, eis que não atendido pelo autor a determinação de emenda da petição inicial. Em consequência,
julgo extinto o processo sem resolução do mérito, conforme o art. 485, I, do CPC.Custas pelo
autor.Transitada em julgado, arquivem-se os autos feitas as anotações e comunicações de
praxe.Publique-se. Registre-se. Intime-se. Cumpra-seAnanindeua-PA JUIZ DE DIREITO
requerente, libere-se o valor. Intime-se. Pelo principio da causalidade, condeno o requerido, ao pagamento
de honorários de advogado os quais fixo em 10% do valor da dívida. Custas e despesas processuais, se
houver, pelo requerido. Processo extinto sem resolução do mérito na forma do art. 485, inciso VI, do CPC.
Publique-se, registre-se e intime-se.Após, arquive-se os autos. Ananindeua/PA,Juizde Direito
866
TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 6617/2019 - Quinta-feira, 14 de Março de 2019
SENTENÇA
AÇ¿O PENAL
(...)
IV ¿ .
Sendo assim, consumou-se o crime do art. 33, caput, na modalidade de trazer consigo droga para fins de
tráfico, tendo os acusados MATHEUS DE JESUS AIRES DO NASCIMENTO e JORGE NEON FREIRE
GUIMAR¿ES praticado as condutas de forma dolosa.
Noutro giro, com base no art. 386, VII do CPP, e na fundamentaç¿o supra, JULGO IMPROCEDENTE o
pedido formulado na inicial e, deste modo absolvo o réu JORGE NEON FREIRE GUIMAR¿ES, quanto ao
crime de abandono de incapaz, previsto no art. 133, §3º, II, do CP, em virtude de n¿o existir prova
suficiente para a condenaç¿o.
À vista de todo o exposto e com nos arts. 203 e 387 do CPP, JULGO PARCIALMENTE PROCEDENTE o
formulado na e, , condeno o acusado MATHEUS DE JESUS AIRES DO NASCIMENTO e JORGE
NEON FREIRE GUIMAR¿ES como incurso nas do delito do art. 33 da Lei nº 11.343/2006.
Tendo em vista o art. 2º, caput da Lei nº 8.072/1990, a condenaç¿o dos réus dá-se na modalidade de
delito equiparado a hediondo.
1.1.1 Pena de .
Culpabilidade grau normal, pois as provas dos autos n¿o revelaram intensidade de dolo acima da
média.
Conduta considerada favorável, tendo a insuficiência de dados (princípio do in dubio pro reo).
Personalidade reputada favorável, haja vista a insuficiência de dados (princípio do in dubio pro reo).
A natureza da droga enseja maior reprovaç¿o, considerando o poder de dependência elevado que a
cocaína possui, bem como a diversidade de drogas, devendo ser acatada como desfavorável.[1]
A quantidade da droga encontrada n¿o revela dano de imensa repercuss¿o social, devendo ser
considerada favorável.
O motivo do crime deve ser considerado favorável a ré, haja vista que n¿o foi identificada outra
motivaç¿o além do inerente ao tipo penal.
As circunstâncias do favoráveis a imputada, pois nos autos n¿o há prova de que este tenha agido com
frieza, e acima da média.
A vítima (sociedade) contribuiu a da ilícita, devendo ter valoraç¿o neutra, conforme precedentes do
STJ.
Diante da verificaç¿o das circunstâncias previstas no art. 59 do CPB e 42 da Lei de Drogas, onde se
constatou a existência de 01 (uma) circunstância desfavorável, fixa-se a pena base no quantum de
06 anos de reclus¿o.
No caso concreto, o acusado era menor de 21 anos à época do fatos e confessou a prática do delito, na
fase extrajudicial. Assim, reconheço as atenuantes, aplicando-as no patamar de 1/5, restando a pena em
05 anos de reclus¿o, à luz da Súmula 231 do STJ.
Deixo de valorar a de diminuiç¿o de pena do art. 33, § 4º da Lei nº 11.343/2006, eis que a prova
testemunhal traz que o réu já é conhecido dos policias de outra ocorrência de tráfico de drogas, bem como
o laudo pericial de fl. 17 atesta a apreens¿o de drogas com o réu em fato anterior, pelo que concluo que
se dedica a atividades criminosas.
01/08/2016)
1.1.2 .
Levando as analisadas, bem como arts. 42 e 43 da Lei nº 11.343/2006, FIXO A PENA EM 500
(QUINHENTOS) DIAS-MULTA.
Apreciando a situaç¿o econômica do réu, fixo cada dia-multa em um trigésimo do salário mínimo vigente
ao tempo do fato, cujo valor será apurado na fase de execuç¿o penal (CP, art. 49).
1.1.2. Pena de .
Culpabilidade grau normal, pois as provas dos autos n¿o revelaram intensidade de dolo acima da
média.
Conduta considerada favorável, tendo a insuficiência de dados (princípio do in dubio pro reo).
Personalidade reputada favorável, haja vista a insuficiência de dados (princípio do in dubio pro reo).
A natureza da droga enseja maior reprovaç¿o, considerando o poder de dependência elevado que a
cocaína possui, bem como a diversidade de drogas, devendo ser acatada como desfavorável.[2]
A quantidade da droga encontrada n¿o revela dano de imensa repercuss¿o social, devendo ser
considerada favorável.
O motivo do crime deve ser considerado favorável a ré, haja vista que n¿o foi identificada outra
motivaç¿o além do inerente ao tipo penal.
As circunstâncias do favoráveis a imputada, pois nos autos n¿o há prova de que este tenha agido com
frieza, e acima da média.
A vítima (sociedade) contribuiu a da ilícita, devendo ter valoraç¿o neutra, conforme precedentes do
STJ.
Diante da verificaç¿o das circunstâncias previstas no art. 59 do CPB e 42 da Lei de Drogas, onde se
constatou a existência de 01 (uma) circunstância desfavorável, fixa-se a pena base no quantum de
06 anos de reclus¿o.
Deixo de valorar a de diminuiç¿o de pena do art. 33, § 4º da Lei nº 11.343/2006, eis que a prova
testemunhal traz que o réu já é conhecido dos policias de outra ocorrência de tráfico de drogas, bem como
o laudo pericial de fl. 17 atesta a apreens¿o de drogas com o réu em fato anterior, pelo que concluo que
se dedica a atividades criminosas.
1.1.3. .
Levando as analisadas, bem como arts. 42 e 43 da Lei nº 11.343/2006, FIXO A PENA EM 600
(SEISCENTOS) DIAS-MULTA.
Apreciando a situaç¿o econômica do réu, fixo cada dia-multa em um trigésimo do salário mínimo vigente
ao tempo do fato, cujo valor será apurado na fase de execuç¿o penal (CP, art. 49).
Com base nos arts. 33, § 2º, b do CP, 387, § 2º do CPP (detraç¿o), levando em consideraç¿o a pena
aplicada (05 anos), o tempo de pris¿o provisória cumprido pelo acusado (232 dias) e que n¿o se trata de
reincidência, determino que a sanç¿o seja cumprida inicialmente em regime semiaberto, devendo o réu
ser recolhido ao estabelecimento penal adequado, segundo avaliaç¿o do Juízo da Execuç¿o Penal
competente para a presente execuç¿o provisória.
Incabível a substituiç¿o da pena, a quantidade de sanç¿o estipulada supera o limite do art. 44, I do CP.
N¿o incide a suspens¿o da pena (CP, art. 77), a sanç¿o imposta supera o de 02 () () e n¿o houve
possibilidade legal de aplicaç¿o do art. 44 do CP (inciso III).
Com esteio no art. 804 e 805 do CPP, além da Lei Estadual 8.328/15, condeno o acusado ao pagamento
das custas processuais, que compreende em taxa judicial, despesas processuais e outros atos, ficando a
exigibilidade suspensa, nos termos do art. 98, §3º, do CPC/15, de aplicaç¿o subsidiária, haja vista o réu
ser patrocinado pela Defensoria Pública.
Com base nos arts. 33, § 2º, b do CP, 387, § 2º do CPP (detraç¿o), levando em consideraç¿o a pena
aplicada (06 anos), o tempo de pris¿o provisória cumprido pelo acusado (232 dias) e que n¿o se trata de
reincidência, determino que a sanç¿o seja cumprida inicialmente em regime semiaberto, devendo o réu
ser recolhido ao estabelecimento penal adequado, segundo avaliaç¿o do Juízo da Execuç¿o Penal
competente para a presente execuç¿o provisória.
Incabível a substituiç¿o da pena, a quantidade de sanç¿o estipulada supera o limite do art. 44, I do CP.
N¿o incide a suspens¿o da pena (CP, art. 77), a sanç¿o imposta supera o de 02 () () e n¿o houve
possibilidade legal de aplicaç¿o do art. 44 do CP (inciso III).
Com esteio no art. 804 e 805 do CPP, além da Lei Estadual 8.328/15, condeno o acusado ao pagamento
das custas processuais, que compreende em taxa judicial, despesas processuais e outros atos.
Nego o do apelo liberdade dos réus, para MANUTENÇ¿O da preventiva, pois fora fixado o regime
semiaberto para início de cumprimento da pena consubstanciado, também, na de a da ordem pública e
garantir a aplicaç¿o da lei penal.
No caso concreto, verifico a periculosidade dos agentes, eis que em junho de 2018, os réus foram presos
juntamente, pelo mesmo tipo penal (tráfico de drogas), sendo concedido a liberdade provisória (fls. 35 e 42
do APF), todavia, voltaram a delinquir juntamente, o que demonstra a necessidade de garantir a ordem
pública e afim de se evitar a prática de novos delitos.
Deixo de aplicar o art. 387, IV do CPP em virtude da matéria n¿o ter sido debatida no curso do processo
pelas partes, oportunizando a instauraç¿o de contraditório sobre o tema e garantindo a observância do
princípio da ampla defesa.
A jurisprudência tem se manifestado desta forma, conforme se constata nos seguintes julgados:
[...] Para que seja fixado na sentença valor mínimo para reparaç¿o dos danos causados pela infraç¿o,
com base no art. 387, IV, do CPP, é necessário [...] concess¿o de oportunidade de exercício do
contraditório pelo réu [...][5]
[...] a quest¿o n¿o foi submetida ao devido contraditório. Portanto, aos acusados, ora apelantes, n¿o foi
dada oportunidade de produzir contraprova, o que implica em ofensa ao princípio da ampla defesa. Pedido
provido. IV. Recursos conhecidos e parcialmente providos para excluir a obrigatoriedade de pagamento
indenizaç¿o prevista no art. 387, IV do CPP, relativa aos prejuízos causados às vítimas [...][6]
Por conseguinte, diante das raz¿es expostas, deixo de fixar a indenizaç¿o em testilha.
5. Disposiç¿es finais.
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TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 6617/2019 - Quinta-feira, 14 de Março de 2019
Em , cumpra-se, DE IMEDIATO, as :
5.3. ao ;
5.4. intimar os réus, pessoalmente, onde estiverem custodiados. N¿o sendo assim possível, DETERMINO,
desde já que sejam intimados por edital, nos termos do art. 392, IV, do CPP;
5.5. intimar a Defensoria Pública e o advogado Dr. Fábio José Furtado R. Kasahara. OAB/PA nº 21.091,
via DJe;
5.6. intimar o do estabelecimento penal onde os acusados encontram-se recolhido, enviando uma cópia
desta sentença à SUSIPE ( nº002/2008-CJCI-TJPA, art. 1º e CNJ, Resoluç¿o nº 113)[7];
5.8. oficiar à Autoridade Policial para que efetue a destruiç¿o da droga/cigarro apreendidos, observando os
arts. 50, § 3º e 72 da Lei nº 11.343/2006, procedendo a baixa no Cadastro do CNJ;
5.9. guia de execuç¿o provisória dos acusados, encaminhá-las à Vara de Execuç¿es Penais ( nº
7.210/1984, arts. 105 e ; STF, 716 e 717; CNJ, nº 113/2010 e TJPA, nº016/2007-GP, arts. 2º e 4º, [8]);
5.10.1. à Justiça e ao Instituto de de Belém - PA (CF/1988, art. 15, III, CPP, art. 809, § 3º e CNJ,
Resoluç¿o nº 113);
5.10.2. expedir guia de execuç¿o definitiva dos réus, encaminhando-as à Vara de Execuç¿es Penais (
nº7.210/1984, arts. 105 e seguintes, CNJ, Resoluç¿o nº 113 e TJPA, nº 016/2007-GP, arts. 2º e 4º, );
5.10.3. quanto ao réu Matheus de Jesus, remeter os autos à UNAJ para o cálculo das custas processuais
penais e após EXPEÇA-SE Certid¿o de Dívida e ENCAMINHE-SE à Procuradoria do Estado para
cobrança, juntamente com a Certid¿o da secretaria atestando a suspens¿o de exigibilidade, nos termos do
art. 98, §3º, do CPC/15;
5.10.4. quanto ao réu Jorge Neon, remeter os autos à UNAJ para o cálculo das custas processuais penais
e após INTIME-SE o condenado para recolhê-las, no prazo de 15 dias. Caso n¿o recolhidas, EXPEÇA-SE
Certid¿o de Dívida e ENCAMINHE-SE à Procuradoria do Estado para cobrança;
5.10.5. n¿o tendo sido comprovada a origem licita, determino a destruiç¿o dos celulares apreendidos,
dando baixa no Cadastro do CNJ;
[1] ¿N¿o há nulidade na decis¿o que fixa a pena-base com fundamentaç¿o idônea, considerando-se a
natureza e a quantidade do entorpecente (art. 42 da Lei n. 11.343/2006)¿ (STF, RHC nº 115.486-MG, rel.
Min. Cármen Lúcia ¿ Informativo STF nº 700, de 1º a 5 de abril de 2013).
[2] ¿N¿o há nulidade na decis¿o que fixa a pena-base com fundamentaç¿o idônea, considerando-se a
natureza e a quantidade do entorpecente (art. 42 da Lei n. 11.343/2006)¿ (STF, RHC nº 115.486-MG, rel.
Min. Cármen Lúcia ¿ Informativo STF nº 700, de 1º a 5 de abril de 2013).
[4] STJ, Habeas nº 35161/PE (2004/0060667-2), 5ª Turma, Rel. Min. Félix Fischer. j. 02.09.2004, , DJ
27.09.2004. Naquele sentido: ¿ de a do a da , do , evidenciada modus operandi , revela desequilíbrio
e , a a da cautelar¿ (STJ, HC 102.929-PR, Rel. Min. Jorge Mussi, j. 17.2.2009 ¿ Informativo STJ nº
384/2009).
[5] STJ, REsp 1.193.083-RS, Rel. Min. Laurita Vaz, julgado em 20.08.2013, DJe 27.8.2013 ¿ Informativo
STJ nº 528, de 23 de outubro de 2013.
[6] TJPA, Apelaç¿o Penal nº 20103023458-2 (108525), 3ª Câmara Criminal Isolada, Rel. Jo¿o José da
Silva Maroja. j. 12, DJe 04.06.2012.
Processo nº 0011888-54.2018.8.14.0006
DESPACHO/ATO ORDINATÓRIO
Os advogados de defesa do requerido, Dr. José Rubenildo Corrêa, OAB/PA nº 9.579 e Dr. Tobias
Fernandes Vidal, OAB/PA nº 27.507, renunciaram aos poderes outorgados e, no ensejo, comprovaram a
ciência dada, do referido ato, ao seu constituinte (fl.), razão pela qual HOMOLOGO a renúncia
manifestada pelos citados causídicos.
Providencie, a Secretaria, a exclusão dos nomes dos respectivos advogados do cadastro destes autos no
Sistema LIBRA. Sem prejuízo, cientifique-se os causídicos, via DJe.
ATO ORDINATÓRIO
(De acordo com o art. 93, XIV da CF/88, art. 162, §4º do CPC e Provimento 006/2006-CJRMB)
Em cumprimento a portaria que regulamenta o andamento da medidas protetivas nesta Vara, INTIME(M)-
SE o(a) Dr (a). EVANDRO FARIAS LOPES (OAB - 7013), advogado (a) do requerido ANDERSON
DOUGLAS SOUZA GUALBERTO, nos autos do processo nº 0004889852018.8.14.0006, para que se
manifeste (m), dentro do prazo de 05 dias, acerca do estudo realizado pela Equipe Técnica Multidisciplinar
desta Vara.
Comarca de Ananindeua
PROCESSO: 0012705-21.2018.814.0006
DEFESA: DR. JO¿O FREDIL RODRIGUES BENDELAQUE JUNIOR, OAB/PA Nº 26.857 e DR. BRUNO
NAZARENO BARBOSA SOBRINHO, OAB/PA Nº 25.945
INCIDÊNCIA CRIMINAL: ART. 121, §2º, I, IV e VI, c/c §2º - A, I, TODOS DO CPB, CONFORME ART. 5º,
III, C/C ART. 7º DA LEI Nº 11.340/06.
I ¿ RELATÓRIO.
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TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 6617/2019 - Quinta-feira, 14 de Março de 2019
Segundo narra a denúncia, no dia 19 de outubro de 2018, nesta Comarca, a vítima Ingride Karolina
Marques Pinto foi morta por diversos golpes de faca pelo seu companheiro, ora acusado, através de atos
que impossibilitou sua defesa e por motivo torpe, após a ocorrência de discuss¿o entre o casal.
A peça acusatória foi ofertada com base em procedimento instaurado pela Delegacia de Polícia Civil
local, pertinente a inquérito policial, e auto de pris¿o em flagrante.
A segregaç¿o flagrancial foi homologada pelo Órg¿o Judicial e convertida em pris¿o preventiva em
decis¿o prolatada pelo Juízo Plantonista no dia 21.10.2018, fls. do APF.
O acusado habilitou advogados para a sua defesa técnica, fl. 27, e apresentou Resposta à Acusaç¿o,
fls. 50/52, arrolando 04 testemunhas.
Em audiência de instruç¿o e julgamento realizada no dia 30.01.2019, fls. 90/91, foram ouvidas as
testemunhas de acusaç¿o e de defesa, bem como realizado o interrogatório do acusado.
Encerrada a instruç¿o processual e sem pedido de diligências, foram apresentados alegaç¿es finais em
forma de memoriais finais.
O Ministério Público, fls. 93/94, ancorado nas provas colhidas, requereu a pronúncia do acusado para
julgamento pelo Júri, nos termos do art. 121, §2º, I, IV e VI, do CP.
Por sua vez, a Defesa técnica, fls. 98/101, requereu que sejam afastadas as qualificadoras do motivo
torpe, recurso que impossibilitou a defesa da vítima e contra a mulher por raz¿es da condiç¿o de sexo
feminino.
II ¿ PRELIMINARES.
O procedimento adotado corresponde ao que está previsto na lei para a apuraç¿o da notícia de crime
descrita na inaugural e há preliminar a ser apreciada de oficio.
A sentença, no âmbito do processo penal, deve limitar-se aos fatos articulados na peça acusatória e n¿o à
capitulaç¿o penal ali descrita (princípio da correlaç¿o da sentença).[1]
Desse modo, é permitido ao julgador, no momento da prolaç¿o da sentença[2], dar outra classificaç¿o
jurídica à conduta exposta na inicial acusatória, sem que isso represente surpresa aos acusados ou
conflite com o preceito constitucional da ampla defesa (art. 5º, LV da CF/1988 ¿ o imputado se defende
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As consideraç¿es acima mencionadas encontram respaldo no instituto disciplinado pelo art. 383 do CPP
[4] (emendatio libelli), o qual autoriza o magistrado a dar, na sentença, capitulaç¿o diversa da que
consta na denúncia, desde que tenha fundamentado nos fatos descritos na inaugural, ou seja, sem
acrescentar qualquer fato ou circunstância que já n¿o tenha sido descrita na inicial.
Nos presentes autos, vislumbra-se a aplicaç¿o do art. 383 do CPP, pois a denúncia atribuiu ao acusado
o cometimento do crime de homicídio qualificado (art. 121, §2º, I, IV e VI, do CPB). Entretanto, a denúncia
descreveu a prática do delito pelo réu contra a mulher por raz¿es da condiç¿o de sexo feminino em âmbito
de violência doméstica e familiar, caracterizando, assim, a incidência do §2º - A, inciso I, do art. 121, do
CP.
III ¿ MÉRITO.
Tratando-se de delito afeto à competência do Tribunal do Júri, como no presente caso, concluída a fase
instrutória, abrem-se para o juiz quatro possibilidades distintas: 1ª) pronunciar o réu, existindo prova da
materialidade do crime e indícios suficientes da autoria delitiva; 2ª) impronunciá-lo, na hipótese de n¿o
estar convencido de que seja o réu o autor do delito ou inexistir a prova material do crime; 3ª) absolvê-lo,
desde logo, quando, pelas provas produzidas, esteja convencido de que o réu agiu amparado por qualquer
das excludentes de ilicitude ou existirem circunstâncias que o isente de pena; e 4ª) desclassificar a
conduta, remetendo os autos ao Juízo competente ou transmudar o rito, na hipótese de ser também
competente para analisar a nova conduta.
Como se percebe, a lei processual pouco exige para uma decis¿o de pronúncia, apenas colocando como
requisitos essenciais a prova da materialidade e a presença de indícios suficientes de autoria.
a) Materialidade.
A materialidade da infraç¿o penal está comprovada pelo Boletim de Óbito da vítima, fl. do APF, pela
Certid¿o de Óbito da vítima, fl. do IPL, pelo laudo de Pericia de Necropsia Médico-Legal, fl. 96, bem como
pelas provas testemunhais.
b) Autoria.
A testemunha de acusaç¿o L. L. narrou que era padrasto da vítima. Que o relacionamento era sempre
conturbado. Que o réu batia na vítima. Que o réu bebia. Que no dia do fato n¿o presenciou. Que foi direto
na UPA. Que o réu vivia brigando com a vítima. Que a m¿e e a irm¿ da vítima disseram que o réu
ameaçou a vítima com a faca. Que a vítima era tranquila e inocente. Que a vítima ia fazer 21 anos. Que
sua relaç¿o com o réu era de amizade e dava conselho para o réu. Que mora com a m¿e da vítima. Que a
vítima tinha medo de dar parte na polícia. Que falou na Delegacia o que ouviu da família. Que o Daniel
também estava na upa. Que ficou sabendo que o réu tentou se matar. Que n¿o presenciou o réu agredir a
vítima, mas presenciou várias confus¿es.
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A testemunha de acusaç¿o I. M. narrou que era irm¿ da vítima. Que o réu sempre foi agressivo com a
vítima. Que o réu dava porrada na vítima. Que eles se separaram. Que o réu pegava o filho para dormir
com ele. Que no dia do fato a depoente estava e viu o réu esfaquear a vítima. Que a sua m¿e também
estava. Que ouviu sua m¿e gritando com eles. Que viu o réu e a vítima no local. Que o réu estava com a
faca na m¿o. Que o réu estava ameaçando a vítima com a faca. Que a vítima implorava para o réu. Que
também imploravam. Que foi rápido que o réu esfaqueou a vítima. Que o réu fugiu. Que viu ferimento na
barriga. Que a vítima sempre foi tranquila e nunca foi agressiva. Que o réu falou numa briga que numa
hora ia fazer besteira e deram conselho a ele porque era m¿e dos filhos. Que o réu tinha apagado a luz e
ouviram a vítima gritando e pedindo pelo amor de Deus. Que o réu ameaçou a m¿e da vítima em
esfaquear também. Que o réu sumiu e n¿o o viu mais. Que o réu e a vítima viveram uns 05 anos. Que
olhava as brigas direto. Que viu tudo. Que n¿o viu o réu ferido. Que o réu deu a facada na vítima e fugiu.
Que n¿o tinha amizade com o réu.
A testemunha de acusaç¿o A. C. declarou que n¿o foi na polícia. Que é vizinha deles há mais de 20 anos.
Que o réu era muito agressivo com a vítima. Que viu o réu bater na vítima na rua várias vezes. Que
cansou de ver o réu ameaçar a vítima e as brigas. Que o réu puxava o cabelo e dizia que ia matar a
vítima. Que a vítima era uma pessoa muito boa. Que viu quando o réu se abaixou e olhou. Que o réu já
espreitava a vítima. Que no dia do fato escutou os gritos da m¿e da vítima pedindo para n¿o fazer isso.
Que a vítima sangrando ainda saiu com a bebê suja de sangue. Que o réu puxou a vítima para dentro da
grade. Que no dia já viu a vítima esfaqueada. Que o réu fugiu. Que n¿o viu o réu ferido.
A testemunha de acusaç¿o M. d. L. narrou que era vizinho da vítima. Que n¿o viu o fato. Que estava
deitada e escutou uns gritos da m¿e da vítima dizendo: ¿n¿o faz isso com ela¿. Que n¿o ouviu também
os gritos da vítima.
A testemunha de acusaç¿o J. N. narrou que mora perto da vítima. Que o relacionamento do réu e da
vítima era conturbado. Que brigavam. Que voltavam a viver. Que falava com o réu. Que o réu brigava
porque saia para vender os seus produtos. Que o réu tinha muito ciúmes e uma vez teve ciúme até do
depoente, porque a vítima foi em sua casa. Que no dia do fato o depoente estava dormindo e acordei
quase 23hrs com os gritos pedindo socorro. Que a m¿e da vítima pedia socorro. Que na rua já viu a vítima
com um pano na barriga. Que a vítima disse que o réu lhe deu facada e n¿o queria morrer. Que a m¿e da
vítima estava cortada porque tentou tirar a faca. Que o réu já tinha pulado o muro e fugido. Que ninguém
agrediu o réu.
A testemunha de acusaç¿o H. d. s. foi ouvida na qualidade de informante, por ser ex-sogra do réu.
Declarou que o réu era muito ciumento e violento. Que o réu ameaçava sua filha na frente da depoente.
Que conhecia o histórico do réu e já tinha esfaqueado outra pessoa. Que uma vez presenciou o réu
puxando o cabelo da vítima. Que eles voltavam depois de brigar. Que o réu lhe ameaçou uma vez porque
mandou a sua filha para o interior. Que a sua filha estava feliz por causa do seu aniversário. Que o réu
desde da tarde estava cercando, controlando e vigiando. Que o réu estava premeditando a morte da sua
filha. Que o réu sempre perseguia a vítima. Que o réu ligou pedindo para vítima levar os filhos para a casa.
Que no dia a vítima ia com a bebê no colo e a depoente sempre olhava e escutou sua filha implorando:
¿Daniel, por favor n¿o me mata¿. Que saiu desesperada e já viu o réu com a faca e perguntou se a
depoente queria levar facada. Que escutou a vítima gritando: ¿ai, ai¿. Que a vítima estava com a m¿o na
barriga. Que pediu para lhe levar para o médico. Que o réu botou a escada no muro e fugiu. Que o muro é
alto. Que o réu estava bonzinho.
A testemunha de acusaç¿o Policial Civil S. C. narrou que recorda do réu e estava de plant¿o na Delegacia
da Mulher. Que receberam a informaç¿o de uma moça esfaqueada. Que constatamos que uma moça
tinha falecido e o autor estaria no hospital. Que pegaram informaç¿es. Que foi dada voz de pris¿o no
Metropolitano. Que n¿o viu a vítima. Que os familiares da vítima estavam transtornados. Que perguntou
para o réu o que tinha acontecido e o réu disse que estava abalado. Que queria que n¿o tivesse
acontecido. Que o réu n¿o sabia que a vítima tinha morrido.
A testemunha de defesa J. M. foi ouvido na qualidade de informante por ser irm¿o do réu. Declarou que
nunca soube de nada. Que nunca presenciei nenhuma briga. Que n¿o mora perto. Que sempre ia na casa
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deles.
A testemunha de defesa M. I. foi ouvido como informante por ser prima do réu. Narrou que mora próximo
de todos. Que n¿o presenciou o fato. Que sua filha lhe disse que o réu estava esfaqueado. Que da sua
casa dava para escutar.
Por sua vez, o réu, em seu interrogatório, declarou que naquele dia a vítima estava na casa da m¿e dela.
Que a vítima foi levar a menina para ficar lá em casa. Que chegou um rapaz numa moto e ela disse que
namorado de sua irm¿. Que lhe chamaram de corno e o depoente pegou a faca. Que a vítima pediu e o
depoente deixou a faca. Que a vítima pegou e veio para cima do depoente. Que ent¿o pegou a faca. Que
tentou afastar a vítima e ela veio para cima do depoente. Que n¿o recorda do movimento. Que a vítima
tinha lhe dado facadas. Que acha conseguiria segurar a vítima sem a faca. Que foi preso no hospital. Que
saiu por trás porque estavam lhe ameaçando. Que colocou uma escada e pulou o muro. Que o Josiel lhe
levou depois, mas n¿o foi arrolado. Que a menina estava acordada e o menino dormindo. Que n¿o tinha
ciúmes da vítima. Que na primeira vez que a vítima lhe deu a facada o depoente estava de costas, na
frente da geladeira.
Ressalto que nesta fase é impossível a avaliaç¿o dos elementos de convicç¿o reunidos ou mesmo a
comparaç¿o de testemunhos colhidos, sob pena de ocasionar, de forma prematura, uma influência na
decis¿o a ser tomada pelos jurados.
Com efeito, os indícios suficientes de autoria e a materialidade defluem dos depoimentos colhidos em
juízo, que, como já dito, d¿o conta da participaç¿o do acusado no evento criminoso.
As incertezas propiciadas pela prova devem ser dirimidas no Egrégio Tribunal do Júri, exatamente porque
nesta fase processual vigora o in dubio pro societate.
Quanto às qualificadoras do crime de homicídio, vejo que n¿o merece reparo, conforme alegou a Defesa,
eis que n¿o vejo, neste momento processual, provas inequívocas para excluí-las. Isso porque, segundo
consta nos autos, dá consistência as qualificadoras.
Ademais, em processos de competência de Júri, deve ser observado o in dubio pro societate. A retirada
das circunstâncias qualificadoras só podem serem feitas se manifestamente inadmissíveis. O juízo de
pronúncia é um juízo de fundada suspeita e n¿o um juízo de absoluta certeza. Admissível a acusaç¿o, ela,
com todos os eventuais questionamentos, inclusive quanto à existência das qualificadoras, devem ser
submetidas ao juiz natural da causa, a saber, o Tribunal do Júri.
Portanto, reservado à competência do Tribunal do Júri, n¿o pode esta Corte proferir juízo acerca da
procedência ou n¿o das qualificadoras do delito, sob pena de malferimento ao texto constitucional (art. 5º,
inciso XXXVII, alíneas "c" e "d").
Vale gizar, a propósito, que a jurisprudência pátria é assente nesse sentido, pelo que a tenho por integrada
nesta Decis¿o, nos seguintes termos:
Com estas consideraç¿es, presentes a materialidade e indícios suficientes de autoria, n¿o estando
comprovado de forma inconteste nos autos, qualquer elemento fático ¿ jurídico que leve à impronúncia,
absolviç¿o sumária ou desclassificaç¿o, deve o acusado ser pronunciado e submetido ao julgamento
popular pelo crime de homicídio qualificado em desfavor da vítima e companheira Ingride Karolina
Marques Pinto, pelo qual fora denunciado, fls. 02/05.
Assim, neste momento processual, n¿o há o que se falar em afastar qualificadoras, conforme
requereu a Defesa.
IV ¿ CONCLUS¿O.
Isto posto, com base nos fundamentos esgrimidos, na forma do art. 413 do CPP, JULGO PROCEDENTE o
pedido formulado na denúncia para PRONUNCIAR o acusado DANIEL DOS SANTOS, identificado e
qualificado nos autos, como incursos nas sanç¿es punitivas do art. 121, §2º, I, IV e VI, §2º - A, I, todos do
CP, conforme art. 5º, III, c/c art. 7º da Lei nº 11.340/06, para que seja submetido a julgamento pelo
Tribunal do Júri desta comarca.
Analisando o disposto no artigo 413, §3°, do CPP, considerando que continuam presentes os fundamentos
da pris¿o preventiva do acusado, eis que n¿o houve alteraç¿o da situaç¿o fática, a bem da ordem pública,
dada a gravidade concreta do crime e a periculosidade do pronunciado, haja vista que desferiu diversos
golpes de faca contra a vítima, a qual implorava para assim n¿o o fazer, e também na presença da m¿e
da vítima que tentou o impedir, inclusive fora ameaçada, mas mesmo assim o réu continuou com a aç¿o.
Ainda, é de ressaltar que os relatos nos autos apontam que após a aç¿o criminosa, o acusado fugiu,
tomando rumo ignorado, sendo preso momentos depois no hospital graças a aç¿o policial, o que
demonstra sua intenç¿o em furtar-se da aplicaç¿o da lei penal, resultando em prejudicar a instruç¿o
processual, sendo nesta fase processual a realizaç¿o do Tribunal do Júri.
Raz¿es essas, pelas quais, MANTENHO a pris¿o preventiva, negando a ele o direito de recorrer dessa
decis¿o em liberdade.
DETERMINO à Secretaria que, transcorrido o prazo recursal in albis, REMETAM-SE os autos à Vara do
Tribunal do Júri desta Comarca, para os fins do art. 422 e seguintes do CPP, conforme prevê a Resoluç¿o
nº 020/2014 do TJPA.
INTIME-SE, via DJe, os advogado de defesa Dr. Jo¿o Fredil Rodrigues Bendelaque Junior, OAB/PA nº
26.857 e Dr. Bruno Nazareno Barbosa Sobrinho, OAB/PA nº 25.945
[1] LIMA, Renato Brasileiro de. Curso de Processo Penal. Niterói: Impetus, 2013. 1.548 p.
[2] LIMA, Renato Brasileiro de. Curso de Processo Penal. Niterói: Impetus, 2013. 1.550 p.
[3] LIMA, Renato Brasileiro de. Curso de Processo Penal. Niterói: Impetus, 2013. 1.550 p.
[4] ¿O juiz, sem modificar a descriç¿o do fato contida na denúncia ou queixa, poderá atribuir-lhe definiç¿o
jurídica diversa, ainda que, em conseqüência, tenha de aplicar pena mais grave¿.
Processo nº 0013447-46.2018.8.14.0006
Acusado: TIAGO DA SILVA PEREIRA (ou LUCAS WILLE PEREIRA OSTOGE ou LUCAS WILLE
CAVALCANTE PEREIRA)
LUIZ FERNANDO RAYOL LIMA e ADRIANO DA SILVA MACHADO, já qualificados nos autos, reiteraram
em audiência, por meio de seu advogado, pedido de LIBERDADE PROVISÓRIA com a substituiç¿o da
pris¿o preventiva por outras medidas cautelares diversas da pris¿o (fl. 72).
Passo a decidir.
Sabe-se que, indiscutivelmente, no processo penal pátrio vige a regra de que a pris¿o de caráter
processual é a exceç¿o, só podendo ser decretada ou mantida quando houver raz¿es suficientes para sua
concretizaç¿o.
880
TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 6617/2019 - Quinta-feira, 14 de Março de 2019
A primeira raz¿o para a pris¿o processual é a existência do chamado fumus commissi delict, a prova da
existência do crime e indícios suficientes de autoria. A segunda raz¿o é o periculum libertatis, que
segundo o artigo 312 do Código de Processo Penal indica os requisitos que podem fundamentar a pris¿o
preventiva, sendo eles: a) garantia da ordem pública e da ordem econômica (impedir que o réu continue
praticando crimes); b) conveniência da instruç¿o criminal (evitar que o réu atrapalhe o andamento do
processo, ameaçando testemunhas ou destruindo provas); c) assegurar a aplicaç¿o da lei penal
(impossibilitar a fuga do réu, garantindo que a pena imposta pela sentença seja cumprida).
Analisando os argumentos trazidos pela Defesa dos acusados em quest¿o, entendo que inexistem fatos
novos a serem acrescentados a motivar a revogaç¿o da pris¿o decretada nos autos.
Com efeito, restam preenchidos os requisitos exigidos pelo art. 312 do CPP, posto que, presentes o
fumus comimissi delict e o periculum libertatis. O primeiro resta configurado pelos elementos de
informaç¿o colhidos na fase extrajudicial que embasam a Denúncia, ante o teor do dos depoimentos
prestados perante à Autoridade Policial, os quais v¿o ao encontro do Termo de apreens¿o à fl. 16 ¿ APF,
o qual revela a apreens¿o de substância entorpecentes e arma de fogo/muniç¿o de uso restrito,
encontrada na residência onde estavam os acusados.
Neste ponto, ressalte-se que as testemunhas já ouvidas em juízo ratificaram o teor do depoimento acima,
na medida em que confirmaram a participaç¿o dos acusados na empreitada criminosa, consoante os
termos da denúncia (fl. 72/73).
No que tange ao periculum libertatis, temos que este se fundamenta na garantia da ordem pública.
Na hipótese em quest¿o, verificam-se sérios indícios de periculosidade dos denunciados, pois no caso
concreto, além da imputaç¿o dos crimes de corrupç¿o de menor de 18 anos e associaç¿o criminosa,
temos que o delito de posse de muniç¿o de arma de fogo de uso restrito constitui crime hediondo, e o de
tráfico de drogas é equiparado crime hediondo[1], e os delitos ainda teriam sido praticados com
considerável número de agentes (06), em possível, portanto, concurso de pessoas, com a corrupç¿o de 01
adolescente (M. L. B. M.), circunstâncias estas que evidenciam a gravidade em concreto das condutas
atribuídas aos requerentes.
Registre-se que eventual alegaç¿o de primariedade e os bons antecedentes dos acusados, por si só, s¿o
insuficientes para a concess¿o de liberdade quando presentes os requisitos da pris¿o preventiva. Da
mesma forma, n¿o subsiste a alegaç¿o de residência fixa e ocupaç¿o lícita, consoante o entendimento
consolidado também do Supremo Tribunal Federal, os quais, por si sós, n¿o inviabilizam a custódia
cautelar daquele que sofre a persecuç¿o penal instaurada pelo Estado, se presentes os motivos legais
autorizadores da medida extrema restritiva, como se verifica na hipótese em apreço.
Nessas linhas de entendimento, cito Súmula 08 do TJE/PA que se aplica ao caso concreto:
As qualidades pessoais s¿o irrelevantes para a concess¿o da ordem de Habeas Corpus, mormente
quando estiverem presentes os requisitos da pris¿o preventiva.
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TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 6617/2019 - Quinta-feira, 14 de Março de 2019
Frise-se também que todos os denunciados foram juntamente presos na residência, local em que fora
encontrada a arma de fogo/muniç¿es e a substância entorpecente (com a balança de precis¿o), fato esse
que revela a existência de indícios concretos de que os denunciados compartilhavam dos citados
artefatos. Por conseguinte, releva, também, indícios concretos de que dedicavam-se à atividade criminosa,
o que fragiliza eventual reconhecimento do privilégio existente no art. 33, §4º da Lei 11.343/06.
Ademais, tratam os autos de crimes cuja soma da pena cominada em abstrato supera em muito os 04
anos como permissivo legal para a manutenç¿o da pris¿o preventiva, nos termos do artigo 313, I do
Código de Processo Penal.
Sendo assim, da análise processual, observa-se a necessidade da medida cautelar da pris¿o, sendo
insuficiente a aplicaç¿o de outras medidas cautelares, pois, presente a necessidade de garantir a ordem
pública, cuja gravidade em concreto se revela pelo envolvimento de um adolescente na suposta prática
de três crimes (tráfico de drogas, posse de muniç¿o de arma de fogo de uso restrito, associaç¿o criminosa
e corrupç¿o de menor) com reprimenda estatal superior a 04 anos de pris¿o, circunstâncias estas que d¿o
ensejo à manutenç¿o da custódia cautelar.
Assim, e como já dito, verifico que n¿o há fatos novos a ensejar a revogaç¿o da pris¿o preventiva
decretada nos autos, raz¿o pela qual a mesma deverá ser mantida pelos mesmos fundamentos da
decis¿o que a decretou.
Isto posto, para garantia da ordem pública, nos termos do art. 312 e art.313, inciso I do Código de
Processo Penal, n¿o se vislumbrando, por hora, a possibilidade de aplicaç¿o de medida cautelar menos
gravosa, INDEFIRO o pedido de REVOGAÇ¿O DA PRIS¿O PREVENTIVA de LUIZ FERNANDO
RAYOL LIMA e ADRIANO DA SILVA MACHADO.
No que tange à reiteraç¿o da renúncia aos poderes outorgados, manifestada em audiência, pelo advogado
do acusado TIAGO DA SILVA PEREIRA, bem como pelo advogado dos acusados LUCICLEIDE
CAVALCANTE PEREIRA e MAICON MARTINS MODESTO, acima epigrafados, CERTIFIQUE-SE acerca
da apresentaç¿o neste Juízo, pelos respectivos causídicos, do comprovante de notificaç¿o aos seus
constituintes da referida renúncia, nos moldes já esposados pela decis¿o de fl. 61. Caso negativo,
INDEFIRO o pedido de homologaç¿o de renúncia.
No que toca ao pedido de melhor identificaç¿o dos acusados, formulado pelo advogado DR. MAYCON
VALENTE PANTOJA OAB/PA 17.309 (fl. 72-verso), deve ser indeferido, haja vista que os réus foram
identificados civilmente e também criminalmente, conforme documentos juntados nos autos do APF e IPL
apensos.
No que se refere à desistência de oitiva de testemunha formulada pelo Ministério Público à fl. 79,
INTIMEM-SE as defesas para manifestaç¿o no prazo de 05 dias, sob pena de preclus¿o. Caso insistam
na oitiva, dever¿o indicar o endereço atualizado. Neste último caso, deverá a Secretaria proceder a
intimaç¿o, expedindo-se carta precatória, se necessário.
[1] Art. 1º, parágrafo único, e art. 2º, respectivamente da Lei nº 8.072/1990.
883
TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 6617/2019 - Quinta-feira, 14 de Março de 2019
informe o endereço para citação, ou COMPROVE a realização de diligências que tenha realizado.
Decorrido o prazo, certifique e voltem conclusos. Ananindeua/PA, 11 de março de 2019. Luís Augusto
Menna Barreto Juiz de Direito titular da 3ª Vara Cível e Empresarial de Ananindeua Página 1 de 2
PROCESSO: 00043025920098140006 PROCESSO ANTIGO: ----
MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTUÁRIO(A): LUIS AUGUSTO DA E MENNA BARRETO
PEREIRA Ação: Inventário em: 13/03/2019 REQUERENTE:MARIA RAIMUNDA FERREIRA DE SOUZA
Representante(s): OAB 5083 - ROSANGELA RITA MIRANDA CAVALEIRO (ADVOGADO)
INVENTARIADO:ROBERTO MELO DA CONCEIÇÃO. PODER JUDICIÁRIO TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO
ESTADO DO PARÁ COMARCA DE ANANINDEUA 3ª VARA CIVEL E EMPRESARIAL SENTENÇA
Processo n.: 0004302-59.2009.8.14.0006 Vistos os autos. Trata-se de INVENTÁRIO NEGATIVO ajuizada
por MARIA RAIMUNDA FERREIRA DE SOUZA em razão do falecimento de ROBERTO MELO DA
CONCEIÇÃO. A autora juntou documentos (05 a 13). Em decisão inicial (14) foi concedida a gratuidade e
nomeada inventariante. A autora assinou o compromisso (15). O Ministério Público Estadual emitiu
parecer na folha 17. A autora foi intimada a prestar as primeiras declarações (verso da folha 18). O
processo veio redistribuído da 7ª Vara Cível de Ananindeua em 30/04/2014, conforme decisão da folha 21.
Intimada (22) para manifestar interesse no feito, o requerente não se manifestou (23). Determinei a
intimação pessoal (24) do autor, contudo, não respondeu (26) Relatei. Vieram conclusos. Decido. Admite-
se a extinção do processo sem resolução mérito, também, nos casos, em que as partes deixarem o
processo parado por mais de 01 (um) ano por negligência e por não cumprir diligências que lhes cabem ou
o autor abandonar a causa por mais de 30 (trinta) dias. É o caso dos presentes autos. ISSO POSTO, julgo
extinto o feito sem resolução do mérito, com fundamento no artigo 485, II e III do CPC/2015, combinado
com o § 2º do mesmo artigo. Diante do resultado da demanda, condeno o autor no pagamento das custas
processuais, com fulcro no artigo 485, III do CPC/2015, combinado com o §2º do mesmo artigo. Intime-se
o autor para recolhimento sob pena de inscrição na dívida ativa e posterior execução fiscal. Uma vez
concedida a gratuidade, resta suspensa a exigibilidade no pagamento das custas e honorários de
sucumbência, pelo prazo de cinco anos, podendo o interessado promover a execução desde que
comprove a alteração na fortuna da inventariante. Publique-se. Registre-se. Intime-se. Certifique o trânsito
em julgado e após arquive-se. Ananindeua/PA, 11 de março de 2019. Luís Augusto MENNA BARRETO
Juiz de Direito Titular da 3ª Vara Cível e Empresarial de Ananindeua Página 1 de 2 PROCESSO:
00056006620138140006 PROCESSO ANTIGO: ---- MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTUÁRIO(A):
LUIS AUGUSTO DA E MENNA BARRETO PEREIRA Ação: Procedimento Comum em: 13/03/2019
REQUERENTE:CARLOS ABEL LOPES SOARES Representante(s): OAB 16331 - ANINA DI FERNANDO
SANTANA (ADVOGADO) OAB 17084 - LUCIDIO ELTON VASCONCELOS ARAGAO (ADVOGADO)
REQUERENTE:VANUZA DOS SANTOS SOARES Representante(s): OAB 17084 - LUCIDIO ELTON
VASCONCELOS ARAGAO (ADVOGADO) REQUERIDO:ANCORA CONTRUTORA E INCORPORADORA
LTDA Representante(s): OAB 12079-B - ALEXANDRE ROCHA MARTINS (ADVOGADO) OAB 10307 -
DENIS MACHADO MELO (ADVOGADO) . PODER JUDICIÁRIO TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO
DO PARÁ COMARCA DE ANANINDEUA 3ª VARA CIVEL E EMPRESARIAL DESPACHO Processo n.:
0005600-66.2013.8.14.0006 Diante da certidão na folha 213, determino: Intimem-se as partes,
pessoalmente, (pelos correios), no endereço da inicial, para que em 05 (cinco) dias manifeste interesse no
prosseguimento do feito, sob pena de extinção do processo sem resolução do mérito. Havendo interesse,
responda à determinação da folha 212. Decorrido o prazo, certifique o voltem conclusos. Ananindeua/PA,
11 de março de 2019. Luís Augusto Menna Barreto Juiz de Direito titular da 3ª Vara Cível e Empresarial de
Ananindeua Página 1 de 2 PROCESSO: 00059054520168140006 PROCESSO ANTIGO: ----
MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTUÁRIO(A): LUIS AUGUSTO DA E MENNA BARRETO
PEREIRA Ação: Procedimento Comum em: 13/03/2019 REQUERENTE:LUIZ GONZAGA BALBINO
FURTADO Representante(s): OAB 4995 - JORGE SAUL JUNIOR (ADVOGADO)
REQUERIDO:SEGURADORA LIDER DOS CONSORCIO DO SEGUROS DPVAT SA. PODER
JUDICIÁRIO TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DO PARÁ COMARCA DE ANANINDEUA 3ª VARA
CIVEL E EMPRESARIAL SENTENÇA Processo n.: 0005905-45.2016.8.14.0006 Vistos os autos. Trata-se
de Ação de Cobrança ajuizada por LUIZ GONZAGA BALBINO FURTADO em face de SEGURADORA
LIDER S/A. A autora juntou documentos (09 a 25). Em despacho inicial (26) foi determinada a emenda da
inicial, o autor, respondeu em seguida, e logo após, foi reiterada a emenda (29), contudo, o autor não
respondeu (30). Determinei a intimação pessoal (31) entretanto, não se respondeu (33). Relatei. Vieram
conclusos. Decido. Admite-se a extinção do processo sem resolução mérito, também, nos casos, em que
as partes deixarem o processo parado por mais de 01 (um) ano por negligência e por não cumprir
diligências que lhes cabem ou o autor abandonar a causa por mais de 30 (trinta) dias. É o caso dos
presentes autos. ISSO POSTO, julgo extinto o feito sem resolução do mérito, com fundamento no artigo
885
TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 6617/2019 - Quinta-feira, 14 de Março de 2019
485, II e III do CPC/2015, combinado com o § 2º do mesmo artigo. Diante do resultado da demanda,
condeno o autor no pagamento das custas processuais, com fulcro no artigo 485, III do CPC/2015,
combinado com o §2º do mesmo artigo. Intime-se o autor para recolhimento sob pena de inscrição na
dívida ativa e posterior execução fiscal. Publique-se. Registre-se. Intime-se. Certifique o trânsito em
julgado e após arquive-se. Ananindeua/PA, 11 de março de 2019. Luís Augusto MENNA BARRETO Juiz
de Direito Titular da 3ª Vara Cível e Empresarial de Ananindeua Página 1 de 2 PROCESSO:
00064436520128140006 PROCESSO ANTIGO: ---- MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTUÁRIO(A):
LUIS AUGUSTO DA E MENNA BARRETO PEREIRA Ação: Despejo por Falta de Pagamento em:
13/03/2019 REQUERENTE:JOSE NAZARENO SOUZA Representante(s): OAB 3797 - OTAVIO OLIVEIRA
DA SILVA (ADVOGADO) REQUERIDO:RDR COMÉRCIO DE MATERIAIS DE CONSTRUÇÃO LTDA
Representante(s): OAB 11864 - BRENDA NATASSJA SILVA PALHANO GOMES (ADVOGADO) . PODER
JUDICIÁRIO TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DO PARÁ COMARCA DE ANANINDEUA 3ª VARA
CIVEL E EMPRESARIAL SENTENÇA Processo n.: 0006443-65.2012.8.14.0006 Vistos os autos. Trata-se
de Ação de Despejo ajuizada por JOSÉ NAZARENO DE SOUZA em face de RDR COMÉRCIO DE
MATERIAIS DE CONSTRUÇÃO LTDA. O autor juntou documentos (04 a 18). Em despacho inicial (19) foi
concedida a gratuidade e determinada a citação do réu. O requerido apresentou contestação (28 a 34). O
processo veio redistribuído da 1ª Vara Cível de Ananindeua, conforme decisão da folha 24. Na folha 100,
as partes foram intimadas para manifestar interesse no feito, contudo, não se manifestou (101). Determinei
a intimação pessoal (102) entretanto, não se manifestou (105). Mandei intimar a autora pessoalmente
(106), uma vez que a determinação anterior foi expedida para endereço diverso do informado pela autora,
todavia, não ofereceu resposta (108). Relatei. Vieram conclusos. Decido. Admite-se a extinção do
processo sem resolução mérito, também, nos casos, em que as partes deixarem o processo parado por
mais de 01 (um) ano por negligência e por não cumprir diligências que lhes cabem ou o autor abandonar a
causa por mais de 30 (trinta) dias. É o caso dos presentes autos. ISSO POSTO, julgo extinto o feito sem
resolução do mérito, com fundamento no artigo 485, II e III do CPC/2015, combinado com o § 2º do
mesmo artigo. Diante do resultado da demanda, condeno o autor no pagamento das custas processuais,
com fulcro no artigo 485, III do CPC/2015, combinado com o §2º do mesmo artigo. Intime-se o autor para
recolhimento sob pena de inscrição na dívida ativa e posterior execução fiscal. Uma vez concedida a
gratuidade, resta suspensa a exigibilidade no pagamento das custas e honorários de sucumbência, pelo
prazo de cinco anos, podendo o interessado promover a execução desde que comprove a alteração na
fortuna da inventariante. Publique-se. Registre-se. Intime-se. Certifique o trânsito em julgado e após
arquive-se. Ananindeua/PA, 11 de março de 2019. Luís Augusto MENNA BARRETO Juiz de Direito Titular
da 3ª Vara Cível e Empresarial de Ananindeua Página 1 de 2 PROCESSO: 00074786020128140006
PROCESSO ANTIGO: ---- MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTUÁRIO(A): LUIS AUGUSTO DA E
MENNA BARRETO PEREIRA Ação: Procedimento Comum em: 13/03/2019 AUTOR:HORIZONTE
LOGISTICA LTDA Representante(s): OAB 363169 - EDUARDO DE MAGALHAES BRAGA FILHO
(ADVOGADO) REQUERIDO:EMPRESA F DE ARAUJO VARÃO - ME Representante(s): OAB 4847 -
ROSA MARIA MORAES BAHIA (ADVOGADO) OAB 9.076 - DANIELLY RAMOS VIEIRA (ADVOGADO) .
PODER JUDICIÁRIO TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DO PARÁ COMARCA DE ANANINDEUA 3ª
VARA CÍVEL E EMPRESARIAL DESPACHO/INTIMAÇÃO Processo n.: 0007478-60.2012.8.14.0006
Vistos os autos. Defiro o pedido da folha 199 e 200 e designo audiência de instrução e julgamento para o
dia 11/09/2019 às 11h00min. INTIMEM-SE AS PARTES. Ananindeua/PA, 11 de março de 2019. Luís
Augusto MENNA BARRETO Juiz de Direito titular da 3ª Vara Cível e Empresarial de Ananindeua Página 1
de 2 PROCESSO: 00117194320138140006 PROCESSO ANTIGO: ----
MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTUÁRIO(A): LUIS AUGUSTO DA E MENNA BARRETO
PEREIRA Ação: Busca e Apreensão em Alienação Fiduciária em: 13/03/2019 REQUERENTE:BANCO
ITAUCARD SA Representante(s): OAB 38534 - ANTONIO BRAZ DA SILVA (ADVOGADO) OAB 13846-A -
CRISTIANE BELINATI GARCIA LOPES (ADVOGADO) REQUERIDO:FABIO IVAN SARAIVA. 0011719-
43.2013 - banco itaucard x fa"bio ivan saraiva - intmac"a"o para que tragam localizac"ao do re"u PODER
JUDICIÁRIO DO ESTADO DO PARÁ C O M A R C A D E A N A N I N D E U A 3 ª V A R A C Í V E L E E
M P R E S A R I A L _____________________________________________________ DESPACHO /
DECISÃO Processo n.: 0011719-43.2013.8.14.0006 Vistos os autos. Ainda que exista previsão legislativa,
ratificada por reiteradas decisões de tribunais superiores, não há nem na legislação e nem nas decisões, a
sinalização que, por haver esta possibilidade, a parte autora esteja desincumbida da obrigação de
cooperação para a localização do endereço, transferindo ao judiciário mais um ônus a somar-se ao quase
invencível volume de serviço. Afigura-se muito simples e fácil a afirmação de que não localizou aquele
contra quem quer litigar, sem nem ao menos demonstrar que procurou por meio de redes sociais, ou
mesmo em registros públicos ao alcance de todos. Veja-se que nada, absolutamente nada trouxe a parte
886
TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 6617/2019 - Quinta-feira, 14 de Março de 2019
autora / exequente para demonstrar que teria realizado uma mínima diligência para a localização da parte
ré, trazendo apenas a confortável informação de que "não tem outro endereço em seus arquivos". Ora,
pretender que o Poder Judiciário diligencie pela parte autora, sem que esta demonstre que tenha feito um
mínimo esforço de diligências na localização da ré / exequente, é transferir ao Poder Judiciário ônus que
este não tem sequer condições de arcar. Significa, entre outras coisas, retirar o juiz da função precípua de
análise de conflitos e transformá lo em auxiliar da parte, realizando tarefas que um estagiário da empresa
exequente, um contínuo, poderia realizar. E antes que a parte ouse argumentar que então o estagiário do
juiz poderia realizar a função esclareço que a verificação por meio do INFOSEG, por Página ! de ! 1 2
PODER JUDICIÁRIO DO ESTADO DO PARÁ C O M A R C A D E A N A N I N D E U A 3 ª V A R A C Í V
E L E E M P R E S A R I A L _____________________________________________________ exemplo,
somente é permitida por meio de uso de token com assinatura eletrônica, pessoal e intransferível, junto ao
cadastro pessoal do juiz no sistema de informações e, portanto, não pode ser desempenhada a tarefa por
terceiros, salvo se o próprio juiz cometesse a irregularidade de permitir o acesso a pessoa não autorizada.
Assim sendo, para que se venha a tirar o juiz da função de julgar para meramente auxiliar a parte na
localização de um endereço, haverá a parte, antes, demonstrar que realizou as diligências que estão ao
seu próprio alcance, por meio tanto da internet, como dos registros públicos disponíveis a todos. Ou, vindo
ordem hierarquicamente superior, determinando a este juiz que pare os julgamentos para procurar o
endereço para a parte que, valendo-se do recurso apropriado, lograr decisão neste sentido - a qual, vindo,
será imediatamente cumprida. INTIME-SE a parte requerente para que demonstre que realizou as
diligências que estão ao seu alcance como a investigação por meio de redes sociais e sites de pesquisa,
como por meio dos registros públicos, especialmente a junta comercial. Assino o prazo de trinta dias. Nada
sendo feito, a execução será arquivada. DECORRIDO o prazo, CERTIFIQUE e VOLTEM CONCLUSOS.
Ananindeua, 12 de março de 2019. Luís Augusto da Encarnação MENNA BARRETO Pereira Juiz de
Direito titular da 3a Vara Cível e Empresarial de Ananindeua Página ! de ! 2 2 PROCESSO:
00124376920158140006 PROCESSO ANTIGO: ---- MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTUÁRIO(A):
LUIS AUGUSTO DA E MENNA BARRETO PEREIRA Ação: Inventário em: 13/03/2019
INVENTARIANTE:NADILSON ROBERTO DA SILVA TEIXEIRA Representante(s): OAB 13324 - ANNALU
MARINHO FERREIRA (DEFENSOR) INVENTARIADO:AMERINA CORREA TEIXEIRA
INVENTARIADO:JOSE ROBERTO TEIXEIRA REQUERIDO:NAZARE DO SOCORRO TEIXEIRA
REQUERIDO:JOSE ROBERTO JUNIOR REQUERIDO:KATIA ALESSANDRA TEIXEIRA. PODER
JUDICIÁRIO TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DO PARÁ COMARCA DE ANANINDEUA 3ª VARA
CÍVEL E EMPRESARIAL DESPACHO Processo n.: 0012437-69.2015.8.14.0006 Vistos os autos. Diante
da manifestação e pedido feito pela Defensoria Pública Estadual, na folha 90, determino: Intime-se o
inventariante, pessoalmente, (pelos correios), no endereço da inicial, para que em 05 (cinco) dias
manifeste interesse no prosseguimento do feito, sob pena de destituição do encargo de inventariante e
extinção do processo sem resolução do mérito. Havendo interesse, responda à determinação da folha 88.
Decorrido o prazo, certifique e voltem conclusos. Ananindeua/PA, 11 de março de 2019. Luís Augusto
Menna Barreto Juiz de Direito titular da 3ª Vara Cível e Empresarial de Ananindeua Página 1 de 2
PROCESSO: 00130372720148140006 PROCESSO ANTIGO: ----
MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTUÁRIO(A): LUIS AUGUSTO DA E MENNA BARRETO
PEREIRA Ação: Execução de Título Extrajudicial em: 13/03/2019 EXEQUENTE:BANCO SANTADER
BRASIL SA Representante(s): OAB 38534 - ANTONIO BRAZ DA SILVA (ADVOGADO) OAB 13904-A -
ACACIO FERNANDES ROBOREDO (ADVOGADO) EXECUTADO:AMAZONIA METROPOLE COMERCIO
DE MOVEIS AR EXECUTADO:MARIA DO SOCORRO SANTOS TORRES Representante(s): OAB 13443
- BRENDA FERNANDES BARRA (ADVOGADO) . PODER JUDICIÁRIO TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO
ESTADO DO PARÁ COMARCA DE ANANINDEUA 3ª VARA CIVEL E EMPRESARIAL DESPACHO
Processo n.: 0013037-27.2014.8.14.0006 Vistos os autos. Diante da certidão na folha 63, determino:
Intime-se a autora, pessoalmente, (pelos correios), no endereço da inicial, para que em 05 (cinco) dias
manifeste interesse no prosseguimento do feito, sob pena de extinção do processo sem resolução do
mérito. Havendo interesse, cumpra a determinação da folha 61. Decorrido o prazo, certifique o voltem
conclusos. Ananindeua/PA, 11 de março de 2019. Luís Augusto Menna Barreto Juiz de Direito titular da 3ª
Vara Cível e Empresarial de Ananindeua Página 1 de 2 PROCESSO: 00132209520148140006
PROCESSO ANTIGO: ---- MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTUÁRIO(A): LUIS AUGUSTO DA E
MENNA BARRETO PEREIRA Ação: Inventário em: 13/03/2019 INVENTARIANTE:WELDMA ALANE DE
OLIVEIRA BORGES Representante(s): OAB 13775 - LARISSA DE ALMEIDA BELTRAO ROSAS
(DEFENSOR) INVENTARIADO:BENEDITO CARLOS DE OLIVEIRA BORGES REQUERIDO:WANEA
ALESSANDRA DE OLIVEIRA BORGES REQUERIDO:WENDELL FABIO OLIVEIRA BORGES
REQUERIDO:WILMA BENEDITA DE OLIVEIRA BORGES REQUERIDO:WANDERSON CARLOS
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TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 6617/2019 - Quinta-feira, 14 de Março de 2019
FÓRUM DE BENEVIDES
EDITAL
(PRAZO DE 20 DIAS)
O Exmo. Sr. Fábio Araújo Marçal, Juiz de Direito Titular da 2ª Vara Cível e Empresarial desta Comarca de
Benevides, FAZ SABER a todos quantos necessários que, por meio do presente EDITAL virem ou dele
tiverem conhecimento, tramita por este Juízo o processo nº 0801027-91.2018.814.0097 ¿ Divórcio
Litigioso, onde figura(m) como requerente(s) ¿ Demerval da Conceição, e requerido(a)(s) MARIA DA
CONCEIÇÃO DOS SANTOS CONCEIÇÃO, brasileira, que ora se encontra(m) em local incerto e não
sabido. E, para que no futuro ninguém possa alegar ignorância, expediu-se o presente edital que será
publicado, com uma via deste afixado no átrio do Fórum desta Comarca, nos termos da lei, com o fito de
CITAR o(a)(s) susodito(a)(s) requerido(a)(s), da ação supramencionada para, no prazo de 15 (quinze)
dias, apresentar contestação. Benevides (PA), treze (13) dias do mês de março (03) do ano de dois mil e
dezenove (2019). Eu, _____________, Antonio Jorge Alves Cohen, Analista Judiciário, que o digitei e
subscrevo.
Comarca de Benevides(PA)
conclusos.
EDITAL DE CITAÇÃO
(PRAZO DE 15 DIAS)
A MMª. Srª. Drª. LUCIANA MACIEL RAMOS, Juíza de Direito Titular da Vara Criminal da Comarca de
Benevides, Estado do Pará, FAZ SABER a todos quantos o presente EDITAL virem ou dele tiverem
conhecimento que por este Juízo tramita o processo nº: 0004701-52.2014.8.14.0097,
PROCEDIMENTO ORDINÁRIO (FURTO QUALIFICADO POR ABUSO DA CONFIANÇA E CONCURSO
DE AGENTES), tendo como acusado(a)(s) CLEIBE BARROS DA SILVA, brasileiro, paraense, nascido
em 23.08.1979, filho de José Maria da Silva e Lucimar Barros da Silva, residente na Rodovia Mario
Covas, Conjunto Vale Verde, Rua S, n° 02, Bairro Coqueiro, Ananindeua ¿ Pa. Em virtude deste se
encontrar em lugar incerto e não sabido, expede-se o presente EDITAL, com o prazo de 15 (quinze)
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TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 6617/2019 - Quinta-feira, 14 de Março de 2019
dias, para que o acusado observe o a acusação que lhe foi imputada nos autos em epígrafe, sendo
que em sua resposta poderá arguir preliminar e alegar tudo o que interesse a sua defesa, oferecer
documentos e justificações especificar provas pretendidas e arrolar testemunhas, qualificando-as
e requerendo sua intimação quando necessário. Benevides, 13 de Março de 2019. Eu, ____, Emilly
da Costa Aiasse, Estagiária de Direito, que subscrevi e digitei.
motocicleta HONDA/CG 125 FAZ, ANO/MOD 2005/2009, COR VERMELHA, PLACA JUM 9973, CHASSI
9C2JC30705R026825 da vítima Andrey Acácio da Silva Cardoso. Outrossim, em 08.05.2018, por
volta das 14H30, na Delegacia de Polícia de Benevides, Av. Joaquim Pereira de Queiroz, o Denunciado
CLEYSON LEOMI FERREIRA TENÓRIO atribuiu-se falsa identidade informando tratar-se de CLEBSON
ALEXANDRE FERREIRA DE AGUIAR, a fim de escapar da responsabilidade penal, em razão de constar
como foragido do Sistema Penal. Segundo depoimento anexo, CLEYSON LEOMI fez sinal para o
mototaxista na Rua Emilio Dax, próximo a uma Casa de Recepção (eventos), sendo que contratou a
corrida até a localidade Renascer. Na ocasião, o Acusado estava bem trajado e a vítima de nada
desconfiou, seguido a viagem até a localidade. No local referido, CLEYSON LEOMI pediu para ir
um pouco mais para dentro e, quando já estava deserto. O Denunciado colocou a arma de fogo nas costas
da Vítima, afirmando ¿FICA QUIETO, FICA CALADO, NÃO FALA NADA, É UM ASSALTO, DEIXA A
MOTO LIGADA¿ retirando o capacete do declarante e ainda celular Samsung e a quantia de RS 30,00.¿
A denúncia foi recebida em 08 de junho de 2018 (fl. 10). Citado pessoalmente (fls. 12/13), o
denunciado CLEYSON LEOMI FERREIRA TENÓRIO apresentou resposta à acusação através da
Defensoria Pública (fls.14/14v). Em 08 de agosto de 2018 foi mantido o recebimento da denúncia e
no mesmo ato foi designada audiência de instrução e julgamento (fl. 16). Em audiência de instrução
e julgamento, realizada no dia 10 de outubro de 2018, o acusado não foi apresentado pela SUSIPE. A
vítima não desejou prestar depoimento na presença do réu. Após foi inquirida a vítima ANDREY ACÁCIO
DA SILVA CARDOSO. A Defesa se opôs à continuação da audiência sem a presença do réu, conforme
termo e mídia de fls.33 e 49. Em audiência de instrução e julgamento, realizada no dia 15 de janeiro
de 2019, foi inquirida a testemunha PM PAULO DA ROSA CELSO FARIAS. A Parquet desistiu da oitiva
das demais testemunhas. Após, procedeu-se ao interrogatório do acusado CLEYSON LEOMI FERREIRA
TENÓRIO. Não houve pedido de diligência. Foi concedido prazo às partes para apresentação de
memoriais finais, conforme termo e mídia de fls. 45/46. O Ministério Público, em memoriais finais,
pugnou pela CONDENAÇÃO do acusado CLEYSON LEOMI FERREIRA TENÓRIO, nas sanções penais
do art. 157, §2º-A, I, e art. 307, ambos do CPB (fls. 50/54). A Defesa, em memoriais finais, requereu
a aplicação da pena no mínimo legal, com o reconhecimento da circunstância atenuante da confissão
espontânea, bem como o direito de apelar em liberdade (fls. 57/60). Certidão de antecedentes do
acusado às fls. 61/62. É, em síntese, o relatório. DECIDO. DO CRIME DE ROUBO
MAJORADO (ART. 157, §2º -A, I do CPB). Ante à manifestação das partes, entendo que se trata de
caso de condenação, estando a denúncia devidamente comprovada em relação ao réu CLEYSON LEOMI
FERREIRA TENÓRIO. Vejamos: A materialidade do crime de roubo majorado pelo emprego de
arma de fogo resta demonstrada pelos relatos da vítima e das testemunhas, colhidos tanto pela autoridade
policial quanto em juízo, assim como pelo Auto de Exibição e Apreensão de Objeto (fl. 08, dos autos em
apenso). A autoria do crime de roubo majorado pelo emprego de arma de fogo resta demonstrada
pelo conjunto probatório colacionado aos autos, notadamente os relatos uníssonos da vítima e da
testemunha ouvidas em audiência de instrução. Senão, vejamos: A vítima ANDREY ACÁCIO DA
SILVA CARDOSO relatou em Juízo que foi vítima do crime de roubo; que foi roubado um celular, uma
quantia em dinheiro e a moto; que o assalto ocorreu durante o dia; que trabalha de mototaxi e passando
em via pública um rapaz bem vestido deu sinal e então parou para ele, pois ele queria uma corrida; que
quando ele sentou na moto, já sentiu algo gelado em sua costa e então CLEYSON falou (vamos vara o
Renascer agora!) então foi até o local; que chegando lá, como a localidade é deserta, CLEYSON disse
¿bora, não olha pra mim, senão vou te dar um tiro agora!¿; que já ficou nervoso na hora, então CLEYSON
colocou a mão no seu bolso, retirou o celular, pegou a carteira e retirou apenas o dinheiro e pegou a moto;
que aconteceu no Renascer, perto de um Sítio, uns 300 metros para dentro, aqui mesmo em Benevides;
que CLEYSON foi lá pra dentro do Renascer com a sua moto; que pediu ajuda pelas proximidades para
uma mulher, então ela pediu para que seu marido o levasse até a Delegacia de Polícia de Benevides; que
após isso a Polícia Militar foi acionada; que lhe ligaram em uma terça-feira, informando que haviam
recuperado a moto, mas não sabe informar quando CLEYSON foi preso, sendo que o fato ocorreu em um
sábado; que ao todo foi subtraído um aparelho celular, um capacete, a quantia de R$ 30,00 e a moto; que
só recuperou a moto; que não teve conhecimento de como foi a prisão do acusado; que reconheceu a
pessoa que estava com a moto na Delegacia, por meio de fotografia, e tem certeza que era o acusado;
que no dia dos fatos ele estava bem vestido e parecia ser uma pessoa normal; que nunca tinha visto
CLEYSON antes; que lhe mostraram uma foto na delegacia e reconheceu CLEYSON pelo rosto dele; que
a moto estava com ele mesmo, de acordo com as informações da Polícia; que não sofreu lesão física; que
a moto estava suja, mas não estava danificada. A testemunha Policial Militar PAULO DA ROSA
CELSO FARIAS afirmou em Juízo que se recordou da prisão do acusado depois que a doutora leu a
inicial; que estavam fazendo uma ronda na cidade e resolveram realizar uma ronda na última rua do
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TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 6617/2019 - Quinta-feira, 14 de Março de 2019
conjunto, momento em que abordaram o acusado com a moto e pediram a documentação da mesma, o
qual disse que não tinha; que fizeram uma busca no Sistema e a moto estava com registro de roubo/furto;
que conduziram o acusado até a delegacia, e CLEYSON ficou calado e não falou mais nada, só disse que
a moto era de um amigo; que fizeram a ocorrência na Delegacia e o deixaram lá, então saíram para
realizar novas diligências; que é Policial Rodoviário Estadual; que essa foi uma abordagem de rotina que
fizeram; que o acusado não estava armado; que a visão da Policia Rodoviária são os veículos, e drogas
por exemplo, mas não observa os outros objetos; que CLEYSON deu dúvidas na hora de sua qualificação
para o Delegado e sabe que ele deu um nome falso, mas não sabe informar se ele estava foragido ou algo
assim. O acusado CLEYSON LEOMI FERREIRA TENÓRIO, em seu interrogatório, relatou que
pelo fato de ser hoje um servo de Deus e que isso foi um delito que cometeu e não pode negar, já que
hoje é uma nova pessoa e teve envolvimento sim nesse assalto; que realmente cometeu esse assalto e
estava sozinho, no tempo morava em Benevides; que isso aconteceu durante o dia; que não estava
armado na ocasião, apenas pelo fato do medo a vítima pensou que estivesse, mas só fez menção mesmo
de estar armado; que estava andando na moto quando foi abordado; que na Delegacia se apresentou com
outro nome, porque antes de fugir do Sistema Penal estava sofrendo graves ameaças de morte; que
estava foragido da Colônia agrícola, pois estava com medo das ameaças; que a moto foi recuperada e
devolvida; que o telefone foi subtraído, mas foi perdido na hora do assalto; que o valor de R$ 30,00 reais
ainda o encontraram com ele, pois iria abastecer. No caso concreto, verifica-se que a vítima e a
testemunha ouvidas em juízo foram enfáticas ao afirmarem que no dia 05/05/2018, o denunciado
CLEYSON LEOMI FERREIRA TENÓRIO abordou a vítima ANDREY ACÁCIO DA SILVA CARDOSO e,
subtraiu 01 (uma) motocicleta Honda/CG 125 FAN, de Placa JUM 9973, 01 (um) aparelho celular, 01 (um)
capacete e a quantia de R$ 30,00 (trinta reais), mediante violência e grave ameaça exercida com emprego
de arma de fogo, sendo os fatos corroborados com a confissão do acusado, fato que enseja o juízo
condenatório. DO RECONHECIMENTO DO EMPREGO DE ARMA Indiscutível a caracterização do
emprego de arma, pois a vítima foi clara e explícita em afirmar que o assaltante, por ocasião do crime,
utilizou-se de arma de fogo no momento da ação delitiva. Pouco importando sua apreensão ou perícia
para caracterizar a majorante. Ressalto que esse é o firme entendimento dos Tribunais Superiores.
Nesse sentido: PENAL. ROUBO CIRCUNSTANCIADO. MAJORANTE. EMPREGO DE ARMA DE FOGO.
APREENSÃO E PERÍCIA DO ARTEFATO. PRESCINDIBILIDADE. 1. Materialidade e autoria confirmadas
pelo conjunto probatório. 2. A não apreensão da arma de fogo não invalida a incidência da majorante
constante do artigo 157, § 2º, inciso i, do código penal, quando a prova oral mostra-se idônea a autorizar a
sua incidência, pertencendo à defesa o ônus de comprovar eventual carência de potencialidade lesiva do
instrumento. 3. Pena bem dosada. 4. Apelo desprovido. (TJDFT, 1ª TURMA CRIMINAL, ACÓRDÃO Nº.
645131, JULG. 10/01/2013). DO CRIME DE FALSA IDENTIDADE (ART. 307 DO CPB) A
materialidade do crime do crime de falsa identidade restou inconteste, conforme provam os testemunhos
tomados nos autos, bem como as provas coletadas na fase inquisitiva. A autoria do crime de falsa
identidade resta demonstrada pelo conjunto probatório colacionado aos autos, notadamente os relatos
uníssonos das testemunhas ouvidas em juízo, que apontam o acusado como o responsável pelo crime em
apreço, em especial pela confissão do acusado CLEYSON LEOMI FERREIRA TENÓRIO conforme relatos
já constantes da presente peça. Deste modo, provada a materialidade e a autoria do delito em
comento, bem como a responsabilidade criminal do denunciado CLEYSON LEOMI FERREIRA TENÓRIO,
o qual fez uso de outro nome, tanto perante a Autoridade Policial quanto durante a realização da Audiência
de Custódia, a fim de se esquivar da responsabilidade penal, impondo sua condenação pelo crime de falsa
identidade. DO RECONHECIMENTO DA CIRCUNSTÂNCIA ATENUANTE DA CONFISSÃO
ESPONTÂNEA O acusado em seu depoimento, em Juízo, confessou a autoria delitiva, fazendo jus
a atenuante da confissão espontânea, conforme disposto no artigo 65, III, d, do CP. DA REINCIDÊNCIA
Depreende-se da certidão de antecedentes criminais, que CLEYSON LEOMI FERREIRA TENÓRIO
é reincidente, tendo cometido o crime em tela após o trânsito em julgado de sentença penal condenatória,
proferida nos autos do processo nº 0006844-14.2014.814.0097. COMPENSAÇÃO DAS
CIRCUNSTÂNCIAS ATENUANTE E AGRAVANTE Verifico que o acusado é reincidente específico e
confessou a autoria delitiva, motivo pelo qual realizo a compensação das circunstâncias atenuante da
confissão espontânea e agravante da reincidência, conforme entendimento pacífico do STJ, senão
vejamos: STJ- EREsp 1154752 / RS - Data: 23/05/2012 EMBARGOS DE DIVERGÊNCIA EM
RECURSO ESPECIAL. PENAL. NOTÓRIO DISSÍDIO JURISPRUDENCIAL. MITIGAÇÃO DOS
REQUISITOS FORMAIS DE ADMISSIBILIDADE. ROUBO. CÁLCULO DA PENA. COMPENSAÇÃO DA
REINCIDÊNCIA COM A ATENUANTE DA CONFISSÃO ESPONTÂNEA. 1. Quando se trata de notório
dissídio jurisprudencial, a jurisprudência do Superior Tribunal de Justiça diz que devem ser mitigados os
requisitos formais de admissibilidade concernentes aos embargos de divergência. Precedentes. 2. É
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Penal, visto ser reincidente. SUBSTITUIÇÃO DE PENA (ART. 59, INC. IV DO CP) O réu não faz jus
à substituição da pena, por força do que dispõe o art. 44 do CP. SUSPENSÃO DE PENA (ART. 77 DO
CP) Da mesma forma, não cabível a suspensão condicional da pena, por força do que dispõe o art.
77 do CP. VALOR UNITÁRIO DA MULTA Fixo o valor unitário do dia-multa em 1/30 de um salário
mínimo. LIBERDADE PROVISÓRIA O réu está atualmente preso por força de decreto preventivo
(fls. 20/20v dos autos em apenso). Entendo que estão presentes os motivos que ensejaram a
decretação da prisão preventiva, não havendo nenhum fato novo que enseje a revogação da prisão
preventiva do condenado. Subsistem os motivos para a manutenção da custódia cautelar do condenado,
sobretudo a necessidade de garantia da ordem pública, ante as circunstâncias em que foi preso,
considerando que o réu é contumaz na prática delito e agindo com extrema violência. Ressalta-se que o
réu é reincidente, conforme certidão de antecedentes acostada aos autos. Ademais, não houve alteração
das circunstâncias que autorizaram a decretação da preventiva, não havendo nenhum fato novo que
venha modificar a situação que decretou a prisão preventiva do réu. Deste modo, ratifico o teor da decisão
de decretação da prisão preventiva (descritos às fls.20/20v dos autos em apenso) e nego o direito do réu
de apelar em liberdade. INDENIZAÇÃO PELOS DANOS CAUSADOS Deixo de fixar um valor
mínimo para a reparação dos danos causados pela infração penal à vítima, nos termos do art. 387, inciso
IV, do Código de Processo Penal, pois, para que o juiz possa, ao prolatar a sentença, fixar valor mínimo
para reparação de danos causados pela infração, é imprescindível que haja pedido expresso do Ministério
Público ou da vítima, bem como o contraditório, sob pena de ofensa aos princípios da inércia da jurisdição,
contraditório e ampla defesa. DISPOSIÇÕES FINAIS: Transitada em julgado, permanecendo
inalterada esta decisão: - Lance-se o nome do condenado no rol dos culpados; - Comunique-
se à Justiça Eleitoral o desfecho dessa decisão, para os efeitos do art. 15, III, da CF; - Expeça-se
guia de execução definitiva, com as cautelas de estilo, ao Juízo das Execuções Penais; -
Comunique-se ao Instituto de Identificação do Estado do Pará, para as anotações de estilo; -
Proceda-se ao recolhimento do valor atribuído a título de pena de multa, observando-se o disposto no art.
686 do CPP. Sem custas. Oportunamente, arquive-se com as cautelas de praxe.
Publique-se, Registre-se e Intimem-se.
Defesa insistiu na oitiva da testemunha LEONH MONTEIRO PEREIRA, conforme termo e mídia de
fls.36/37. Em audiência de instrução e julgamento, realizada no dia 21 de novembro de 2018, foi
inquirida a testemunha DIEGO FREIRE BRAGA. A Defesa insistiu na oitiva da testemunha LEONH
MONTEIRO PEREIRA, conforme termo e mídia de fls.59/62. Em audiência de instrução e
julgamento, realizada no dia 23 de janeiro de 2019, A Defesa desistiu da oitiva da testemunha LEONH
MONTEIRO PEREIRA. Após, procedeu-se ao interrogatório do acusado MOISES BARROS DE SOUZA.
Não houve pedido de diligência. Foi concedido prazo às partes para apresentação de memoriais finais,
conforme termo e mídia de fls. 70/71. O Ministério Público, em memoriais finais, pugnou pela
CONDENAÇÃO do acusado MOISES BARROS DE SOUZA, nas sanções penais do artigo 157, §2º, inciso
II e §2º-A, I, do CPB (fls. 72/76). A Defesa, em memoriais finais, pugnou pela ABSOLVIÇÃO do
acusado MOISES BARROS DE SOUZA, com base no artigo 386, VII do CPP e no princípio do In Dubio
Pro Reo. Requereu, ainda, pela desclassificação do crime de roubo para o crime de receptação. Por fim
requereu pelo afastamento da majorante de emprego de arma (fls. 78/84). Certidão de
antecedentes do acusado à fl.85. É, em síntese, o relatório. DECIDO. Ante à
manifestação das partes, entendo que se trata de caso de condenação, estando a denúncia devidamente
comprovada em relação ao réu MOISES BARROS DE SOUZA. Vejamos: A materialidade do crime
de roubo majorado pelo concurso de agentes e emprego de arma de fogo resta demonstrada pelos relatos
da vítima e das testemunhas, colhidos tanto pela autoridade policial quanto em juízo, assim como pelo
Auto de Exibição e Apreensão de Objeto e de Entrega (fls. 09/10, dos autos em apenso). A autoria
do crime de roubo majorado pelo concurso de agentes e emprego de arma de fogo resta demonstrada
pelo conjunto probatório colacionado aos autos, notadamente os relatos uníssonos da vítima e das
testemunhas ouvidas em audiência de instrução. Senão, vejamos: A vítima RAIMUNDO
JERONIMO DE SOUZA relatou em Juízo que faz bico de mototaxi e no dia dos fatos um casal chamou
para fazer uma corrida, que trouxe os dois; que chegando em frente ao "Palavra da Vida" reduziu a
velocidade da moto para passar em uma lombada; que lá no portão do Palavra da Vida haviam dois
homens e falaram ¿pára, pára, pára!¿; que pensou que tinha acontecido alguma coisa e como achava que
eram os rapazes que trabalhavam lá, parou a moto; que, na hora, os homens falaram ¿desce, desce,
desce que é um assalto!¿; que MOISES chegou, pegou no guidão da moto e o outro ficou com a arma de
fogo apontando: que o parceiro de MOISÉS que estava segurando a arma de fogo há uns 5 metros de
distância: que MOISÉS que mandou todos descerem da moto, mandou todos deitarem no chão e o
declarante ficou deitado com os braços abertos; que MOISES foi e pegou a carteira e falou para ninguém
se levantar: que eles subiram na moto e MOISÉS disse para não se levantar porque senão iria estourar a
cabeça, então ele veio e pegou o capacete: que acredita que nessa hora MOISÉS já estava coma arma de
fogo, pois o outro subiu na moto; que MOISÉS pegou o capacete e foi embora; que com uma arma na mão
desses caras, já dá muito medo; que MOISES que disse que iria estourar a cabeça do declarante; que
como a moto tem GPS, ligou para o pessoal do GPS e foram até o local indicado, então chamaram a
Polícia Militar; que quando chegaram ao local indicado viu uma moto coberta por uma lona e o Policial
parou e foi olhar, mas não era a minha; que então saiu esse que está preso aqui (MOISÉS) na moto; que o
Diego, seu amigo, já ia na frente e gritou ¿olha é essa aqui!¿; que não tinha como ele voltar porque tinha a
polícia, então ele jogou a moto e saiu correndo, aí os Policiais foram rápidos e conseguiram pegar ele; que
eles estavam em Ananindeua, mas não sabe o nome do Condomínio; que a moto tinha rastreador, por
isso foi encontrada; que a arma dele era uma arma de fogo e tem certeza que era, pois já viu uma arma de
fogo; que o comparsa apontava em sua direção; que o outro gritava muito, era meio branco e baixo; que
MOISES e o comparsa estavam de cara limpa e a pé; que eles já haviam roubado um carro de um amigo,
mas como o carro deu problema, eles abandonaram lá na Alameda Tropical; que não sabe se seu amigo
registrou ocorrência; que o veículo estava na posse de MOISÉS e foi até a Delegacia reconhecer o
mesmo: que no momento que foi abordado estava com os dois passageiros; que a rua não estava
iluminada, porque o "Palavra da Vida" desliga as luzes a partir de um horário; que o que estava com a
arma tinha um boné, mas MOISÉS não; que esse roubo ocorreu umas 4h30 da manhã e por volta das 5h
o pessoal do GPS já ligou informando onde estaria a moto; que chegou umas 6h40 da manhã lá; que a
moto que estava com a lona chegou a pensar que era a sua, mas quando tirou a lona e olhou, viu que não
era, foi quando MOSÉS viu a viatura Policial e saiu na moto para fugir; que como a rua só tem uma
entrada e saída ele retornou, mas os policiais foram rápidos e conseguiram pegar ele; que o seu amigo
que disse que eles também roubaram seu carro, não o acompanhou na Delegacia; que o que estava com
a arma era o outro, então não sabe se foi pego a arma com ele; que só foi preso MOISÉS, mas o outro
não; que no local onde estava a moto só viu MOISÉS; que quem estava com o boné era o outro; que
MOISÉS estava de cara limpa. A testemunha Policial Militar JOSÉ DOMINGOS PIMENTA VIANA
afirmou em Juízo que se recorda que fez a apresentação de MOISÉS aqui na Delegacia de Benevides;
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TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 6617/2019 - Quinta-feira, 14 de Março de 2019
que trabalha em Ananindeua e no dia do fato a sua viatura foi abordada no Distrito Industrial por um
homem pedindo ajuda dizendo que tinha sido roubado em Benevides e estava acompanhando o
rastreamento do veículo (moto), o qual dizia estar em Ananindeua, em um Condomínio de prédios do
¿Minha casa, Minha vida¿; que é comum achar veículos roubados ali; que quando chegaram no
Condomínio, o Acusado viu a viatura e saiu de uma área do Condomínio com a moto, então quando ele
viu que não teria como fugir com a moto, jogou-a no chão e saiu correndo para o quintal de uma casa, foi
onde ele foi alcançado; que MOISÉS negou dizendo que não era ele, mas nós vimos, todos viram ele com
a moto; que isso se deu bem cedo da manhã; que o levaram para uma Delegacia na Cidade Nova, mas
como o roubo tinha ocorrido aqui em Benevides, trouxeram o mesmo para cá. A testemunha Policial
Militar BRUNO FABIANO RODRUIGUES ARAÚJO declinou em Juízo que participou da prisão do réu; que
se recorda como se deu a prisão do Acusado, só não se recorda se a denúncia se deu via CIOP ou se foi
algum popular que parou a viatura; que a vítima falou que estava rastreando a moto dele e sabia onde
estava localizada a moto; que foram em um Condomínio e quando chegaram lá, viram MOISÉS em cima
da moto; que tinham alguns conhecidos da vítima que foram com ele lá, prestar apoio e começaram a
gritar quando viram o Acusado com a moto; que quando MOISÉS avistou a viaturas empreendeu fusa em
alta velocidade na moto; que ele dobrou e nós fomos atrás, até que ele jogou a moto e correu para um
quintal, então corremos atrás dele; que então conseguiram abordar ele e efetuaram a prisão; que ele todo
tempo dizia que não era ele que estava fugindo na moto, sendo que todos viram ele fugindo, inclusive, a
própria vítima reconheceu ele do roubo; que não foi encontrado arma com ele; que ele estava sozinho na
moto; que eu e meu colega o encontramos; que ele estava escondido agachado atrás de uma casa, no
quintal; que a perseguição demorou menos de trinta segundos. A testemunha DIEGO FREIRE
BRAGA relatou em Juízo que não estava no momento do crime, mas Raimundo veio pedir ajuda sobre o
rastreamento da moto dele, que é igual ao da minha; que estava trabalhando na noite que ele foi roubado
de madrugada, então Raimundo veio pedir ajuda sobre o aplicativo de rastreamento que é igual ao seu;
que rastreou a moto dele e foram atrás; que chegando em Ananindeua, acionaram a viatura, e os policiais
disseram que sabiam onde era o local indicado pelo aplicativo; que foram até lá e quando o Acusado
MOISES viu a viatura empreendeu fuga na moto, entrou em uma rua e depois caiu da moto e correu; que
os Policiais saíram atrás dele e conseguiram pegá-lo ele; que MOISES ficava alegando que não era ele,
mas era ele sim, pois eu vi ele com a moto e fugindo; que Raimundo disse como foi assaltado e foi
chegando perto da lombada do "Palavra da Vida" quando foi assaltado pelos dois indivíduos; que nunca
tinha visto o autor do roubo antes desse evento; que MOISES é moreno, mas pelo tempo que o viu não o
reconheceria mais; que não estava presente na hora do assalto, que só viu ele na hora que encontraram
com a moto; que viu ele de frente rápido, pois foram atrás dele de moto, junto com a Polícia; que se
lembra que Raimundo disse que o assalto se deu por volta das 4h da manhã e ele lhe procurou por volta
das 6h; que conseguiu localizá-lo pelo rastreamento da moto e dizia que ele estava em Ananindeua; que
foi junto com a vítima até lá; que a vítima reconheceu MOISES como autor do roubo; que tinha um outro,
mas não acharam. O acusado MOISES BARROS DE SOUZA, em seu interrogatório, relatou que
tem a declarar que não cometeu o crime, pois é muito homem para assumir seus erros; que nesse dia
estava em uma festa com seu amigo e chegou da festa por volta das 5h da manhã e ficou por lá; que essa
moto estava com seus outros amigos e quando eles viram a polícia chegando correram mas o acusado
não correu, porque não tinha feito nada; que a vítima me olhou e disse que tinha sido o autor do crime;
que a moto estava do meu lado que estava lá no Distrito Industrial, pois estava morando lá no condomínio;
que não conhece Raimundo; que estava trabalhando em Santa Maria e ficava morando em Ananindeua na
casa de sua irmã; que foi preso lá pelas 6 (seis) horas da manhã; que sempre via os policiais lá pelo
Condomínio; que a vítima chegou e falou que tinha sido um dos autores do roubo da moto; que LEONH
estava junto com o acusado na festa e poderia confirmar tal fato; que não conhece os dois que estavam
com a moto, mas LEONH os conhece; que a residência que estava dormindo era de seu colega, e não
estava na casa de sua irmã, porque não foi perturbar ela; que só sabe o nome de um dos colegas e os
outros não sabe nem quem são; que o processo em Santarém é de receptação de um telefone que
comprou; que colocaram lá o processo como receptação; que nem tinha visto a viatura ainda e a moto
estava estacionada lá; que a polícia ainda entrou na invasão lá, mas não pegou nenhum dos outros; que o
Policial ainda chamou o LEONH e a vítima disse que não havia sido ele. No caso concreto verifica-
se que a vítima e as testemunhas ouvidas em juízo foram enfáticas ao afirmarem que no dia 29.04.2018, o
denunciado MOISES BARROS DE SOUZA em companhia de outro comparsa abordaram a vítima
RAIMUNDO JERÔNIMO DE SOUZA e, subtraíram 01 (uma) motocicleta Honda 160 Bros, de Placa QDM
6426, mediante violência e grave ameaça exercida com emprego de arma de fogo. Os argumentos
da Defesa do réu no sentido da inexistência de provas da materialidade e autoria do crime de roubo
majorado, não encontram quaisquer respaldo nos autos, visto que do conjunto probatório enseja o juízo
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TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 6617/2019 - Quinta-feira, 14 de Março de 2019
delito. Portanto, ante as circunstâncias judiciais, fixo a pena base, para o crime de roubo em 04 (quatro)
anos de reclusão e 10 (dez) dias-multa. AGRAVANTES E ATENUANTES (ART. 68 DO CP - SEGUNDA
FASE) Inexistem circunstâncias atenuantes e agravantes. CAUSAS DE AUMENTO E DIMINUIÇÃO
(ART. 68 DO CP - TERCEIRA FASE) Inexistem causas de diminuição. Aplica-se a causa de
aumento da pena prevista no inciso II - concurso de agentes - do § 2º do art. 157 do Código Penal, pelo
que aumento a pena aplicada em 1/3 (um terço), passando a dosá-la em 05 (cinco) anos e 04 (quatro)
meses de reclusão e 13 (treze) dias-multa. Verifica-se, ainda, a incidência da causa de aumento da
pena prevista no inciso I - emprego de arma de fogo - do § 2º- A do art. 157 do Código Penal, pelo que
aumento a pena aplicada em 2/3 (um terço), passando a 08 (oito) anos, 06 (seis) meses e 20 (vinte) dias
de reclusão e 21 (vinte e um) dias-multa, pelo que torno definitiva por inexistirem outras causas de
aumento e diminuição de pena. DETRAÇÃO Considerando que o réu foi condenado a uma pena de
08 (oito) anos, 06 (seis) meses e 20 (vinte) dias de reclusão e o tempo que ficou preso não altera o regime
inicial, deixo de aplicar a detração neste momento. REGIME INICIAL DE CUMPRIMENTO A pena
será cumprida inicialmente em REGIME FECHADO, conforme o disposto no § 2º, a, do art. 33 do Código
Penal. SUBSTITUIÇÃO DE PENA (ART. 59, INC. IV DO CP) O réu não faz jus à substituição da
pena, por força do que dispõe o art. 44 do CP. SUSPENSÃO DE PENA (ART. 77 DO CP) Da
mesma forma, não cabível a suspensão condicional da pena, por força do que dispõe o art. 77 do CP.
VALOR UNITÁRIO DA MULTA Fixo o valor unitário do dia-multa em 1/30 de um salário mínimo.
LIBERDADE PROVISÓRIA O réu está atualmente preso por força de decreto preventivo (fls. 24/24v
dos autos em apenso). Entendo que estão presentes os motivos que ensejaram a decretação da
prisão preventiva, não havendo nenhum fato novo que enseje a revogação da prisão preventiva do
condenado. Subsistem os motivos para a manutenção da custódia cautelar do condenado, sobretudo a
necessidade de garantia da ordem pública, ante as circunstâncias em que foi preso, considerando que o
réu é contumaz na prática delito e agindo com extrema violência. Ademais, não houve alteração das
circunstâncias que autorizaram a decretação da preventiva, não havendo nenhum fato novo que venha
modificar a situação que decretou a prisão preventiva do réu. Deste modo, ratifico o teor da decisão de
decretação da prisão preventiva (descritos às fls.24/24v dos autos em apenso) e nego o direito do réu de
apelar em liberdade. INDENIZAÇÃO PELOS DANOS CAUSADOS Deixo de fixar um valor mínimo
para a reparação dos danos causados pela infração penal à vítima, nos termos do art. 387, inciso IV, do
Código de Processo Penal, pois, para que o juiz possa, ao prolatar a sentença, fixar valor mínimo para
reparação de danos causados pela infração, é imprescindível que haja pedido expresso do Ministério
Público ou da vítima, bem como o contraditório, sob pena de ofensa aos princípios da inércia da jurisdição,
contraditório e ampla defesa. DISPOSIÇÕES FINAIS: Transitada em julgado, permanecendo
inalterada esta decisão: - Lance-se o nome do condenado no rol dos culpados; - Comunique-
se à Justiça Eleitoral o desfecho dessa decisão, para os efeitos do art. 15, III, da CF; - Expeça-se
guia de execução definitiva, com as cautelas de estilo, ao Juízo das Execuções Penais; -
Comunique-se ao Instituto de Identificação do Estado do Pará, para as anotações de estilo; -
Proceda-se ao recolhimento do valor atribuído a título de pena de multa, observando-se o disposto no art.
686 do CPP. Sem custas. Oportunamente, arquive-se com as cautelas de praxe.
Publique-se, Registre-se e Intimem-se.
afirmar que no dia 06.08.2018, estavam em ronda ostensiva, quando receberam denúncia anônima acerca
de tráfico de drogas em certa localidade, que em diligencia ao local avistaram o Denunciado em atitude
suspeita e, após realizarem a revista pessoal neste foram encontradas as substâncias entorpecentes
descritas no Laudo Toxicológico Definitivo de fl. 39. Neste sentido: APELAÇÃO CRIMINAL - TRÁFICO DE
DROGA - NEGATIVA DE AUTORIA CONTRARIADA PELO CONJUNTO PROBATÓRIO - ABSOLVIÇÃO -
IMPOSSIBILIDADE - DEPOIMENTO DOS POLICIAIS - VALIDADE. 1. Existindo nos autos prova da
materialidade e da autoria, deve ser mantida a condenação pelo crime de tráfico. 2. Os depoimentos de
policiais têm o mesmo valor de um cidadão comum, sobretudo quando em consonância com os demais
elementos contidos nos autos. 3. Recurso a que se nega provimento. (Apelação nº 0029462-
15.2011.8.01.0001 (13.526), Câmara Criminal do TJAC, Rel. Denise Castelo Bonfim. unânime, DJe
10.09.2012). No mesmo sentido, entendendo que a negativa de autoria, pela defesa técnica e
autodefesa, não pode ser acatada quando os demais elementos de prova indicam a autoria e
materialidade delitiva, sendo estes aptos a ensejar o decreto condenatório, já se posicionou o Tribunal de
Justiça do Estado do Pará: APELAÇÃO PENAL. CRIME DE TRÁFICO DE DROGAS. ART. 33 DA LEI
11.343/2006. CONDENAÇÃO DO RÉU. INCONFORMISMO DO ACUSADO. ALEGAÇÃO DE
INSUFICIÊNCIA DE PROVAS. PEDIDO DE ABSOLVIÇÃO COM FULCRO NO PRINCÍPIO IN DUBIO
PRO REO. IMPROCEDÊNCIA. AUTORIA E MATERIALIDADE DO ILÍCITO PENAL DEVIDAMENTE
COMPROVADAS PEDIDO DE SUBSTITUIÇÃO DA PENA RESTRITIVA DE LIBERDADE POR
RESTRITIVA DE DIREITOS. INCABÍVEL. CIRCUNSTÂNCIAS DO CASO CONCRETO NÃO
AUTORIZAM. RECURSO NÃO PROVIDO. 1. Impossível considerar a tese do apelante, sustentada na
negativa de autoria e na insuficiência de provas, pois os relatos testemunhais, aliado aos demais
elementos de prova indicando a autoria e materialidade delitiva, são aptos a ensejar o decreto
condenatório. 2. Inviável a absolvição pretendida pelo apelante, pois as provas carreadas aos autos foram
firmes a ensejar a condenação, em especial, pelos depoimentos dos policiais que efetuaram o flagrante
delito e que narram harmonicamente os fatos. 3. Não cabe qualquer reforma a sentença atacada, haja
vista, que o robusto conjunto probatório confirma a prática delituosa por parte do réu e as circunstâncias
do crime não permitem alteração da reprimenda em nenhum aspecto, tendo o magistrado fixado a mesma
em estrita observância das diretrizes do art. 59 do Código Penal. (Apelação Penal nº 20113020397-4
(112212), 1ª Câmara Criminal Isolada do TJPA, Rel. Convocado Nadja Nara Cobra Meda. j. 18.09.2012,
DJe 21.09.2012). Deste modo, do contexto probatório acima analisado constata-se que resta
comprovada a denúncia em relação ao réu LUCIANO JOSÉ DE OLIVEIRA LIMA. Resta evidente que o
denunciado, no dia 06.08.2018, TRAZIA CONSIGO COCAÍNA, nas quantidades e forma de
acondicionamento acima referidas, sem autorização ou em desacordo com determinação legal ou
regulamentar, amolda sua conduta à modalidade prevista no artigo 33 da Lei nº 11.343/2006, mais
precisamente em seu 13º núcleo do tipo, consubstanciado no comportamento de TRAZER CONSIGO a
droga. NÃO INCIDÊNCIA DO §4º, DO ART. 33, DA LEI 11.343/06 Quanto à causa de diminuição
prevista no artigo 33, §4º, da Lei 11.343/06, verifico que o acusado LUCIANO JOSÉ DE OLIVEIRA LIMA
não podem gozar deste benefício. Isto porque, a certidão de antecedentes acostada aos autos (fl. 36)
atesta que o réu tem imputado contra si a prática de outro delito, inclusive já é conhecido pelos policiais
quanto a prática de delito, sendo conhecido como tráficante, estando sua conduta voltada a práticas
delituosas e se dedicava a atividades criminosas. Nesse sentido: ¿É possível a utilização de
inquéritos policiais e/ou ações penais em curso para formação da convicção de que o réu se dedica a
atividades criminosas, de modo a afastar o benefício legal previsto no art. 33, § 4º, da Lei n.º
11.343/2006.¿. STJ. 3ª Seção. EREsp 1.431.091-SP, Rel. Min. Felix Fischer, julgado em 14/12/2016 (Info
596). ¿(STJ-0422721) AGRAVO REGIMENTAL NO AGRAVO EM RECURSO ESPECIAL. PENAL.
TRÁFICO DE SUBSTÂNCIA ENTORPECENTE. DECISÃO MONOCRÁTICA. POSSIBILIDADE.
AUSÊNCIA DE VIOLAÇÃO AO PRINCÍPIO DA COLEGIALIDADE. FIXAÇÃO DA CAUSA ESPECIAL DE
DIMINUIÇÃO DA PENA PREVISTA NO ART. 33, § 4º, DA LEI 11.343/06. RÉU QUE RESPONDE A
OUTRAS AÇÕES PENAIS. DEDICAÇÃO À ATIVIDADE CRIMINOSA. FUNDAMENTAÇÃO IDÔNEA.
AGRAVO REGIMENTAL DESPROVIDO. 1. De acordo com o art. 557, § 1º-A, do Código de Processo
Civil, c/c o art. 3º do Código de Processo Penal, é possível ao Relator dar provimento ao recurso, com
fundamento na jurisprudência dominante, de forma monocrática, não ofendendo, assim, o princípio da
colegialidade. 2. A existência de outros processos criminais contra o Acusado, ainda que sem condenação
transitada em julgado, afasta a incidência da minorante do art. 33, § 4º, da Lei nº 11.343/06. 3. Decisão
que se mantém por seus próprios fundamentos. 4. Agravo regimental desprovido.¿. (AgRg no Agravo em
Recurso Especial nº 232513/AL (2012/0199184-3), 5ª Turma do STJ, Rel. Laurita Vaz. j. 13.08.2013, DJe
23.08.2013). (grifo nosso). Supremo Tribunal Federal (STF. 1ª Turma. HC 108135, Rel. Min. Luiz Fux,
julgado em 05/06/2012): (...) 1. O § 4º do art. 33 da Lei n. 11.343/2006 dispõe que ¿Nos delitos definidos
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no caput e no § 1º deste artigo, as penas poderão ser reduzidas de um sexto a dois terços, vedada a
conversão em penas restritivas de direitos, desde que o agente seja primário, de bons antecedentes, não
se dedique às atividades criminosas nem integre organização criminosa¿. 2. In casu, a minorante especial
a que se refere o § 4º do art. 33 da Lei n. 11.343/2006 foi corretamente afastada ante a comprovação, por
certidão cartorária, de que o paciente está indiciado em vários inquéritos e responde a diversas ações
penais, entendimento que se coaduna com a jurisprudência desta Corte: RHC 94.802, 1ª Turma, Rel. Min.
MENEZES DE DIREITO, DJe de 20/03/2009; e HC 109.168, 1ª Turma, Rel. Min. CÁRMEN LÚCIA, DJe de
14/02/2012, entre outros. (...) DA CIRCUSNTÂNCIA ATENUANTE DA MENORIDADE Depreende-
se dos autos que o réu era menor de 21 (vinte e um) anos de idade na época dos fatos, sendo
comprovado através de documento de identidade de fls. 14/14v dos autos apenso, merecendo guarida
suas alegações, conforme disposto no parágrafo único do artigo 155, do CPP, impõe que somente quanto
ao estado das pessoas serão observadas as restrições estabelecidas na lei civil. Ademais, a Súmula 74 do
STJ leciona que: Para efeitos penais, o reconhecimento da menoridade do réu requer prova por
documento hábil, fato que foi provado. Deste modo, reconheço a incidência da atenuante prevista no art.
65, I, do CP. Ante o exposto, e considerando tudo o que mais dos autos consta, convencendo-me
da existência e autoria do crime de tráfico de entorpecentes, JULGO PROCEDENTE A DENÚNCIA em
relação ao réu LUCIANO JOSÉ DE OLIVEIRA LIMA, CONDENANDO-O nas penas do artigo 33 da Lei nº
11.343/2006. DOSIMETRIA - ART. 59 DO CP. Salienta-se que por determinação legal contida no
art. 42 da Lei 11.343/06, na dosimetria da pena, devem preponderar sobre as circunstâncias previstas no
art. 59 do CP, a natureza e a quantidade da substância ou do produto, a personalidade e a conduta social
do agente. Conforme acima analisado, não há maiores circunstâncias que ensejam maior
reprimenda, visto que foi apreendida 16 embalagens contendo no seu interior CACAÍNA, pesando no total
5,3g (cinco gramas e três decigramas). No mais, atesto que a culpabilidade não extrapola a normal
ao tipo. O réu não possui maus antecedentes. Não há informações relevantes sobre a personalidade e a
conduta social do réu. Os motivos do crime estão ligados à obtenção de dinheiro de forma fácil, inerentes
ao tipo penal. As circunstâncias em que o crime foi praticado são normais ao tipo. Quanto às
consequências são danosas, ainda que graves consequências trazidas pelo tráfico de entorpecentes não
extrapolam as inerentes ao tipo penal, ante a falta de parâmetros acerca do número de pessoas atingidas.
Não há que se falar em comportamento das vítimas neste tipo de delito. Portanto, fixo a pena base,
para o crime de tráfico de entorpecentes em 05 (cinco) anos de reclusão e 500 (quinhentos) dias-multa.
Presente a circunstância atenuante da menoridade, prevista no art. 65, I do CP, contudo deixo de
atenuar a pena, em razão do que dispõe a Súmula 231 do STJ. Inexistem circunstâncias
agravantes. CAUSAS DE AUMENTO E DIMINUIÇÃO (ART. 68 DO CP - TERCEIRA FASE) Não há
causa de diminuição e aumento de pena, pelo que torno definitiva a pena de 05 (cinco) anos de reclusão e
500 (quinhentos) dias-multa. REGIME INICIAL DE CUMPRIMENTO A pena será cumprida
inicialmente em REGIME SEMIABERTO, conforme o disposto no § 2º, b, do art. 33 do Código Penal.
DETRAÇÃO Considerando a pena aplicada, verifico que o tempo de prisão preventiva a que foi
submetida ao réu não altera o regime inicial, pelo que deixo de aplicar a detração neste momento.
SUBSTITUIÇÃO DE PENA (ART. 59, INC. IV DO CP). O réu não faz jus à substituição da pena, por
força do que dispõe o art. 44 do CP. SUSPENSÃO DE PENA (ART. 77 DO CP) Não é cabível a
suspensão condicional da pena, por força do que dispõe o artigo 77 do CP. VALOR UNITÁRIO DA MULTA
Fixo o valor unitário do dia-multa em 1/30 de um salário, ante as informações contidas nos autos
sobre a condição econômica do réu. LIBERDADE PROVISÓRIA O réu está atualmente preso por
força de decreto preventivo (fls. 23/24 dos autos em apenso). Entendo que estão presentes os
motivos que ensejaram a decretação da prisão preventiva, não havendo nenhum fato novo que enseje a
revogação da prisão preventiva do condenado. Subsistem os motivos para a manutenção da custódia
cautelar do condenado, sobretudo a necessidade de garantia da ordem pública, ante as circunstâncias em
que foi preso. Ademais, não houve alteração das circunstâncias que autorizaram a decretação da
preventiva. Deste modo, ratifico o teor da decisão de decretação da prisão preventiva (descritos às fls.
23/24 dos autos em apenso) e nego o direito do réu de apelar em liberdade. Entretanto, observa-se
que o condenado deverá iniciar o cumprimento da pena em regime semiaberto. Assim, não pode o
condenado aguardar o trânsito em julgado da sentença penal condenatória em regime mais gravoso do
que aquele estabelecido acima, qual seja, regime semiaberto. Deste modo, a segregação cautelar imposta
deve ser cumprida em regime semiaberto, e não em regime fechado, como vem sendo feita, evitando-se,
assim, que o condenado submeta-se a regime mais gravoso do que o imposto acima. EXPEÇA-SE GUIA
DE EXECUÇÃO PROVISÓRIA. DISPOSIÇÕES FINAIS Transitada em julgado, permanecendo
inalterada esta sentença: - Lance-se o nome do condenado no rol dos culpados; -
Comunique-se à Justiça Eleitoral o desfecho dessa decisão, para os efeitos do art. 15, III, da CF; -
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TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 6617/2019 - Quinta-feira, 14 de Março de 2019
Expeça-se guia de execução definitiva, com as cautelas de estilo, ao Juízo das Execuções Penais; -
Comunique-se ao Instituto de Identificação do Estado do Pará, para as anotações de estilo; -
Incinere-se o entorpecente apreendido. - Proceda-se ao recolhimento do valor atribuído a título de
pena de multa, observando-se o disposto no art. 686 do CPP. Sem custas. Publique-se,
Registre-se e Intimem-se.
Publicação que deve ser feita imediatamente na rede mundial de computadores, no sítio do
Tribunal de Justiça do Estado do Pará (TJ-PA) e na plataforma de editais do Conselho Nacional de
Justiça (CNJ), onde permanecerá por 06 (seis) meses; na imprensa local, 01 (uma) vez; e no órgão
oficial, por 03 (três) vezes, com intervalo de 10 (dez) dias, conforme determinação do § 3º, do art.
755, do NCPC.
O Exmo. Dr. MURILO LEMOS SIMÃO, Juiz de Direito, Titular da 3ª Vara Cível e Empresarial da Comarca
de Benevides, Estado do Pará (PA), no uso de suas atribuições legais, etc.,
FAZ SABER, aos que virem o presente edital, ou dele tiverem conhecimento ou notícia, que por este Juízo
e Cartório tramitaram os autos de interdição autuados sob o n.º 0801283-68.2017.8.14.0097, tendo
acolhido os pedidos nas folhas 04-08, conforme consta na sentença acostada nas folhas 25 e 26, dos
autos, decisão que decretou a interdição do Sr. FRANCISCO DA SILVA MELO, brasileiro, casado,
portador da carteira de identidade n.º 4527613, e do CPF/MF n.º 081.106.202-30, residente e domiciliado
na rua João Cândido de Souza, n.º 155, Bairro Centro, Santa Bárbara do Pará (PA), CEP: 68.798-000. A
interdição aqui publicada teve como motivo o fato de o Interditado ser portador da mazela ¿CID 10 F03 +
H54.0 + I10¿, conforme prova carreada nos autos em epígrafe. Desta feita, é entendida como sendo
RELATIVAMENTE INCAPAZ para exercer pessoalmente os atos da vida civil, nos termos do art. 1.767, I,
do Código Civil. O encargo da curatela foi conferido à Sra. ROSILENE GOMES DE MELO, brasileira,
casada, agente de saúde, portadora da carteira de identidade n.º 2809547, PC/PA, e do CPF/MF n.º
584.140.882-87, residente e domiciliada no mesmo endereço do Interditado. A referida Curadora não
poderá, por qualquer modo, alienar ou onerar bens móveis ou imóveis de qualquer natureza, que venham
pertencer à Interditada, sem a necessária autorização Judicial. Os valores eventualmente recebidos de
entidades previdenciárias deverão ser aplicados exclusivamente na saúde, na alimentação e no bem-estar
da Interditada. A sentença será inscrita no Registro de Pessoas Naturais, em conformidade com a
determinação do § 3º, do art. 755, do Novo Código de Processo Civil.
EXPEDIDO nesta Cidade e Comarca de Benevides, Estado do Pará (PA), aos treze (13) dias do mês de
março (03) do ano de dois mil e dezenove (2019), de acordo com os termos do art. 1º, § 3º, do Provimento
n.º 006/2006, alterado pelo Provimento n.º 008/2014, da Corregedoria-Geral de Justiça da Região
Metropolitana de Belém.
Publicação que deve ser feita imediatamente na rede mundial de computadores, no sítio do
Tribunal de Justiça do Estado do Pará (TJ-PA) e na plataforma de editais do Conselho Nacional de
Justiça (CNJ), onde permanecerá por 06 (seis) meses; na imprensa local, 01 (uma) vez; e no órgão
oficial, por 03 (três) vezes, com intervalo de 10 (dez) dias, conforme determinação do § 3º, do art.
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TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 6617/2019 - Quinta-feira, 14 de Março de 2019
755, do NCPC.
O Exmo. Dr. MURILO LEMOS SIMÃO, Juiz de Direito, Titular da 3ª Vara Cível e Empresarial da Comarca
de Benevides, Estado do Pará (PA), no uso de suas atribuições legais, etc.,
FAZ SABER, aos que virem o presente edital, ou dele tiverem conhecimento ou notícia, que por este Juízo
e Cartório tramitaram os autos de interdição autuados sob o n.º 0801318-28.2017.8.14.0097, tendo
acolhido os pedidos nas folhas 04-06, conforme consta na sentença acostada nas folhas 49 e 50, dos
autos, decisão que decretou a interdição do Sr. JOSE CORDEIRO DE MORAES, brasileiro, viúvo,
aposentado, portador da carteira de identidade n.º 4204968, e do CPF/MF n.º 030.721.262-91, residente e
domiciliado na rua Costa e Silva, n.º 370, Bairro Médice, Benevides (PA), CEP: 68.795-000. A interdição
aqui publicada teve como motivo o fato de o Interditado ser portador da mazela ¿CID 10: G 20, I 10, F 03 e
R 26¿, conforme prova carreada nos autos em epígrafe. Desta feita, é entendida como sendo
RELATIVAMENTE INCAPAZ para exercer pessoalmente os atos da vida civil, nos termos do art. 1.767, I,
do Código Civil. O encargo da curatela foi conferido à Sra. SANDRA SUELY MORAES DA SILVA,
brasileira, casada, aposentada, portadora da carteira de identidade n.º 1820719, PC/PA, e do CPF/MF n.º
252.407.222-34, residente e domiciliada no mesmo endereço do Interditado. A referida Curadora não
poderá, por qualquer modo, alienar ou onerar bens móveis ou imóveis de qualquer natureza, que venham
pertencer à Interditada, sem a necessária autorização Judicial. Os valores eventualmente recebidos de
entidades previdenciárias deverão ser aplicados exclusivamente na saúde, na alimentação e no bem-estar
da Interditada. A sentença será inscrita no Registro de Pessoas Naturais, em conformidade com a
determinação do § 3º, do art. 755, do Novo Código de Processo Civil.
EXPEDIDO nesta Cidade e Comarca de Benevides, Estado do Pará (PA), aos treze (13) dias do mês de
março (03) do ano de dois mil e dezenove (2019), de acordo com os termos do art. 1º, § 3º, do Provimento
n.º 006/2006, alterado pelo Provimento n.º 008/2014, da Corregedoria-Geral de Justiça da Região
Metropolitana de Belém.
Proc. nº 0800438-02.2018.8.14.0097
SENTENÇA
Gilberto Baia da Silva ajuizou ação de curatela em face de sua tia Maria de Nazaré da Silva Baia
alegando, em síntese, que ela padece de doença que a incapacita. Juntou documentos. Em audiência, a
interditanda e o requerente foram ouvidos (ID 5495979). Laudo médico (ID 5496048). O Ministério Público
opinou pela procedência do pedido (ID 6250689).
É o relatório. Decido.
comportamento); segundo a médica, a doença não tem cura, é permanente, impede a paciente, de forma
absoluta, de exercer pessoalmente os atos da vida civil (ID 5496048 - p.2).
Na audiência realizada em junho de 2017, a interditanda foi inquirida, ela demonstrou alheamento mental,
incapacidade de realizar tarefas básicas do cotidiano, dependência do requerente e da mãe dele, além de
não se mostrar situada no tempo, tudo condizente com a incapacidade mencionada no laudo médico. Por
sua vez, o requerente relatou as sérias limitações mentais da interditanda. Há atestado médico a
comprovar satisfatória saúde física e mental do requerente (ID 4661421).
Portanto, as provas carreadas aos autos demonstram que o(a) interditando(a) é relativamente incapaz
(art. 4º, III, do Código Civil); nesse passo, ele(a) está sujeito(a) à curatela (art. 1767, I, do Código de
Processo Civil). Nos termos do § 3º do art. 84 da Lei nº 13.146/2015, ¿a definição de curatela de pessoa
com deficiência constitui medida protetiva extraordinária, proporcional às necessidades e às circunstâncias
de cada caso, e durará o menor tempo possível¿. O(s) documento(s) médico(s) juntado(s) aos autos
indica(m) que a doença do(a) interditando(a) compromete sua capacidade civil por prazo indeterminado,
motivo pelo qual é incabível estabelecer prazo para a curatela. Todos os elementos idôneos de convicção
denotam ser o(a) requerente a pessoa com melhores condições de atender os interesses do(a)
curatelando(a).
Em face do exposto,
1- Julgo procedente o pedido, razão pela qual, em conformidade com os artigos 4º, III, e 1.767, I, do
Código Civil, e artigos 84 e 85 da Lei nº 13.146/2015, decreto a interdição de Maria de Nazaré da Silva
Baia. Consequentemente, nos termos do art. 755 do Código de Processo Civil, nomeio como curador o
requerente Gilberto Baia da Silva (sobrinho da curatelada). A curatela, no caso em tela, é por prazo
indeterminado e afetará tão somente os atos relacionados aos direitos de natureza patrimonial e
negocial do(a) curatelado(a), não alcançará o direito ao próprio corpo, à sexualidade, ao matrimônio, à
privacidade, à educação, à saúde, ao trabalho e ao voto (art. 85 da Lei nº 13.146/2015). Por força do art.
1.774 do Código Civil, as obrigações do(a) curador(a) estão previstas nos artigos 1.741, 1.747 e 1.748 do
referido Código, sendo a ele(a) vedada a prática dos atos descritos no art. 1.749 do Código Civil.
2- Intime-se o(a) curador(a) para tomar conhecimento desta sentença e para, no prazo de cinco dias
contados da intimação, prestar em juízo o compromisso de bem e fielmente desempenhar a curatela,
ocasião em que assumirá a administração dos bens do(a) curatelado(a) - § 2º do art. 759 do Código de
Processo Civil. No ato de assinatura do compromisso, o(a) curador(a) deverá apresentar declaração de
bens do(a) curatelado(a) ou declaração de que não existem bens, bem como deverá declarar tudo o que
o(a) curatelado(a) lhe deve, sob a pena de nada poder cobrar do(a) curatelado(a) - art. 1.751 c/c art. 1.774
do Código Civil.
3- Encaminhe-se uma cópia desta sentença ao Cartório em que foi registrado o nascimento do(a)
curatelado(a), a fim de ser feita a inscrição no registro (art. 755, § 3º, do CPC). Publique-se esta sentença
observando o disposto no art. 755, § 3º, do CPC. Sem custas, pois deferida a gratuidade judiciária (ID
4787689). Intimem-se o Ministério Público, a Defensoria Pública e o(a) requerente. Após o trânsito em
julgado, arquive-se o processo com as cautelas de praxe.
Juiz de Direito
909
TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 6617/2019 - Quinta-feira, 14 de Março de 2019
SENTENÇA
Maria Eliana Soares de Souza, por meio da Defensoria Pública, ajuizou ação de curatela em face de sua
mãe Francisca Soares de Souza, alegando, em síntese, que ela padece de doença que a incapacita.
Juntou documentos. Na audiência realizada hoje na casa da requerente, ela e a interditanda foram
ouvidas.
É o relatório. Decido.
Inicialmente, importante consignar que esta sentença está sendo proferida sem os pareceres do Ministério
Público e da Defensoria Pública, pois os respectivos representantes não compareceram à audiência em
domicílio, embora intimados, sendo que a Constituição Federal exige que seja assegurada a razoável
duração do processo e os meios que garantam a celeridade de sua tramitação.
O laudo médico confeccionado em setembro de 2018 demonstra que a interditanda tem as seguintes
patologias: CID 10 I10 (hipertensão essencial), M 17.9 (gonartrose não especificada), H54 (visão
subnormal de ambos os olhos) e F03 (demência não especificada); o médico mencionou que a paciente
apresenta ¿episódio de confusão mental¿ e ¿juízo crítico prejudicado¿ (ID 6656385 ¿ p. 10).
Na audiência realizada hoje na casa da requerente, o juiz pôde constar que a interditanda anda com
extrema dificuldade e é cega de um olho e enxerga pouco do outro, ela tem dificuldade de recordar fatos
inerentes à sua vida (o que denota moderado alheamento mental) e é incapaz de viver bem e dignamente
sem o auxílio intensivo de sua filha. Por sua vez, a requerente narrou na audiência as sérias limitações
incapacitantes enfrentadas por sua genitora decorrentes das enfermidades que a acometem. Na
audiência, a interditanda manifestou aceitação ao pedido de interdição, razão pela qual é desnecessário
aguardar o prazo de quinze dias estabelecido no artigo 752 do CPC. O laudo médico guarda perfeita
relação de simetria com tudo que foi apurado em audiência. A incapacidade parcial da interditanda soa
ainda mais evidente quando se observa os números: ela nasceu em 10/07/1915 (ID 6656385 ¿ p. 7). Há
atestado médico a comprovar a boa saúde mental da requerente (ID 6656385 ¿ p. 5).
Portanto, as provas carreadas aos autos demonstram que o(a) interditando(a) é relativamente incapaz (art.
4º, III, do Código Civil); nesse passo, ele(a) está sujeito à curatela (art. 1767, I, do Código de Processo
Civil). Nos termos do § 3º do art. 84 da Lei nº 13.146/2015, ¿a definição de curatela de pessoa com
deficiência constitui medida protetiva extraordinária, proporcional às necessidades e às circunstâncias de
cada caso, e durará o menor tempo possível¿. O(s) documento(s) médico(s) juntado(s) aos autos
indica(m) que a(s) moléstia(s) do(a) curatelando(a) compromete(m) sua capacidade civil por prazo
indeterminado, motivo pelo qual é incabível estabelecer prazo para a curatela. Todos os elementos
idôneos de convicção denotam ser o(a) requerente a pessoa com melhores condições de atender aos
interesses do(a) curatelando(a).
Em face do exposto,
1- Julgo procedente o pedido, razão pela qual, em conformidade com os artigos 4º, III, e 1.767, I, do
Código Civil, e artigos 84 e 85 da Lei nº 13.146/2015, decreto a interdição de Francisca Soares de Souza
. Consequentemente, nos termos do art. 755 do Código de Processo Civil, nomeio como curadora a
requerente Maria Eliana Soares de Souza (filha da curatelada).
2- A curatela, no caso em tela, é por prazo indeterminado e afetará tão somente os atos relacionados aos
direitos de natureza patrimonial e negocial do curatelado, não alcançará o direito ao próprio corpo, à
910
TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 6617/2019 - Quinta-feira, 14 de Março de 2019
3- Intime-se o(a) curador(a) para, no prazo de cinco dias, prestar em juízo o compromisso de bem e
fielmente desempenhar a curatela, ocasião em que assumirá a administração dos bens do(a) curatelado(a)
- § 2º do art. 759 do Código de Processo Civil; no ato de assinatura do compromisso, o(a) curador(a)
deverá apresentar declaração de bens do(a) curatelado(a) ou declaração de que não existem bens, bem
como deverá declarar tudo o que o(a) curatelado(a) lhe deve, sob a pena de nada poder cobrar do(a)
curatelado(a) - art. 1.751 c/c art. 1.774 do Código Civil.
4- Encaminhe-se uma cópia desta sentença ao Cartório em que foi registrado o nascimento do(a)
curatelado(a), a fim de ser feita a inscrição no registro (art. 755, § 3º, do CPC).
5- Publique-se esta sentença observando o disposto no art. 755, § 3º, do CPC. Sem custas, pois deferida
a gratuidade judiciária (ID 6796616 - p.1). Intimem-se o(a) requerente, a Defensoria Pública e o Ministério
Público. Após o trânsito em julgado, arquive-se o processo com as cautelas de praxe.
Juiz de Direito
Proc. nº 0800751-60.2018.8.14.0097
SENTENÇA
O Ministério Público Estadual pediu a interdição de José Manoel da Rocha alegando, em síntese, que ele
padece de doença que o incapacita, e indicou como curadora a Sra. Raimunda da Rocha Silva (filha do
interditando). Ademais, qualificou todos os dez filhos do interditando e postulou, em desfavor deles, a
fixação de pensão alimentícia em prol do interditando. Outrossim, requereu autorização judicial para a
curadora vender um imóvel de seu pai para pagar as despesas com uma casa de repouso para ele.
O juiz estabeleceu que neste processo somente será apreciado o pedido de interdição; não conheceu do
requerimento de alimentos (ID 5872373). O juiz foi à residência onde se encontrava o interditando e lá
ouviu o interditando, a indicada curadora e dois outros filhos do idoso (ID 6179104). Ao final, o Ministério
Público opinou pela nomeação de Raimunda como curadora de seu pai José Manoel (ID 7919494).
É o relatório. Decido.
O Ministério Público não apresentou nenhum documento médico para demonstrar a incapacidade do
interditando. Conforme documento de identidade, o interditando nasceu em 21/08/1931 (ID 5574231 ¿ pp.
4/5). O parquet juntou relatório (ID 5574230 ¿ pp. 7/11) no qual seu assistente social mencionou que foram
relatados os seguintes problemas do interditando: ¿hipertensão, mal de Alzheimer, demência,
osteoporose, insônia, crises de agressividade e emotivo (choro frequente)¿. Ademais, a promotora de
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TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 6617/2019 - Quinta-feira, 14 de Março de 2019
justiça juntou relatório confeccionado pela Secretaria Municipal de Assistência Social de Santa Bárbara do
Pará no qual consta que o idoso vive em boas condições com a filha Raimunda da Rocha Silva (ID
5574231 ¿ pp. 8/9).
Na audiência realizada em agosto de 2018 no domicílio da indicada curadora, o juiz verificou que o
interditando, homem idoso, já apresentava, pelas respostas e comportamento, certo alheamento mental,
dependência em relação a terceiros (filhos), esquecimentos e dificuldade de andar, compreender e
interagir socialmente, situações que poderiam ser adequadamente diagnosticadas por avaliação médica.
Na ocasião, a indicada curadora, Sra. Raimunda, relatou que seu pai tem problemas de saúde nos ossos e
no coração, além da doença de Alzheimer, ele esquece as coisas e não consegue andar normalmente.
Outros três filhos do interditando (Juvenal, Pedrina e Marivaldo) foram ouvidos e concordaram que
Raimunda é a filha com melhores condições de assumir a curatela.
Nesse contexto, em que pese a falta de laudo médico, restou demonstrado que o interditando depende de
terceiros para sobreviver com dignidade. Sozinho, sem o auxílio diuturno da indicada curadora ou de
algum outro filho, ele não encontraria condições de reger sua vida.
Portanto, as provas carreadas aos autos demonstram que o(a) interditando(a) é relativamente incapaz (art.
4º, III, do Código Civil); nesse passo, ele(a) está sujeito(a) à curatela (art. 1767, I, do Código de Processo
Civil). Nos termos do § 3º do art. 84 da Lei nº 13.146/2015, ¿a definição de curatela de pessoa com
deficiência constitui medida protetiva extraordinária, proporcional às necessidades e às circunstâncias de
cada caso, e durará o menor tempo possível¿. Embora não haja laudo médico apontando a incapacidade
do interditando, seu estado de saúde está notória e drasticamente comprometido por morbidades
relacionadas à sua idade avançada, fato que evidencia sua incapacidade para os autos da vida civil, sendo
incabível estabelecer prazo para a curatela. Todos os elementos idôneos de convicção denotam ser
Raimunda (sua filha) a pessoa com melhores condições de atender os interesses do(a) curatelando(a).
Em face do exposto,
1- Julgo procedente o pedido, razão pela qual, em conformidade com os artigos 4º, III, e 1.767, I, do
Código Civil, e artigos 84 e 85 da Lei nº 13.146/2015, decreto a interdição de José Manoel da Rocha.
Consequentemente, nos termos do art. 755 do Código de Processo Civil, nomeio como curadora a Sra.
Raimunda da Rocha Silva (filha do interditado).
2- A curatela, no caso em tela, é por prazo indeterminado e afetará tão somente os atos relacionados
aos direitos de natureza patrimonial e negocial do(a) curatelado(a), não alcançará o direito ao próprio
corpo, à sexualidade, ao matrimônio, à privacidade, à educação, à saúde, ao trabalho e ao voto (art. 85 da
Lei nº 13.146/2015). Por força do art. 1.774 do Código Civil, as obrigações do(a) curador(a) estão previstas
nos artigos 1.741, 1.747 e 1.748 do referido Código, sendo a ele(a) vedada a prática dos atos descritos no
art. 1.749 do Código Civil.
3- Intime-se o(a) curador(a) para tomar conhecimento desta sentença e para, no prazo de cinco dias
contados da intimação, prestar em juízo o compromisso de bem e fielmente desempenhar a curatela,
ocasião em que assumirá a administração dos bens do(a) curatelado(a) - § 2º do art. 759 do Código de
Processo Civil. No ato de assinatura do compromisso, o(a) curador(a) deverá apresentar declaração de
bens do(a) curatelado(a) ou declaração de que não existem bens, bem como deverá declarar tudo o que
o(a) curatelado(a) lhe deve, sob a pena de nada poder cobrar do(a) curatelado(a) - art. 1.751 c/c art. 1.774
do Código Civil.
4- Encaminhe-se uma cópia desta sentença ao Cartório em que foi registrado o nascimento do(a)
curatelado(a), a fim de ser feita a inscrição no registro (art. 755, § 3º, do CPC). Expeçam-se, se for o caso,
os demais ofícios que se fizerem necessários a outros órgãos/cartórios. Publique-se esta sentença
observando o disposto no art. 755, § 3º, do CPC. Sem custas, feito do Ministério Público. Intimem-se o
Ministério Público e a curadora. Após o trânsito em julgado, arquivem-se o processo com as cautelas de
praxe.
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Juiz de Direito
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TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 6617/2019 - Quinta-feira, 14 de Março de 2019
FÓRUM DE MARITUBA
EDITAL
Pelo presente EDITAL, informo aos que o virem ou dele conhecimento tiverem, que tramitaram por este
Juízo e Secretaria da 1ª Vara Cível e Empresarial desta Comarca, os autos do Processo nº 0348050-
50.2016.8.14.0133, Ação de Interdição, em que é parte requerente LAURA MODESTO GUEDES,
brasileira, divorciada, autônoma, natural de Curuçá-PA, nascido(a) em 29/11/1965, filho(a) de Abel
Mendes Modesto e Izabel do Vale Modesto, portador(a) da Cédula de Registro Geral nº 1645728 3ª via -
PC-PA, inscrito(a) no Cadastro Nacional de Pessoas Físicas sob o nº 266.165.562-04, residente e
domiciliado(a) na Rua Primeiro de Janeiro, nº 248, quadra nº 78, Bairro Nova União, cidade de
Marituba/PA, Cep 67200-000, e foi parte curatelada IZABEL DO VALE MODESTO, brasileiro(a),viúvo(a),
do lar, natural de Curuçá/PA, nascido(a) em 01/01/1923, filho(a) de Pedro Pinto do Vale e Izabel Modesto
do Vale, portador(a) da Cédula de Registro Geral nº 2771605/PC-PA, inscrito(a) no Cadastro Nacional de
Pessoas Físicas sob o nº 566.145.002-87, residente e domiciliado(a) no mesmo endereço da parte
requerente, tendo sido proferida Sentença às fls.47/50, deferindo a CURATELA DEFINITIVA da parte
curatelada à parte requerente, cuja parte dispositiva determinou ao final o seguinte: ¿Posto isso, ratifico
parcialmente a decisão de antecipação de tutela e julgo parcialmente procedente o pedido para: a)
indeferir o pedido de decretação de interdição; b) submeter a demandada IZABEL DO VALE MODESTO
ao instituto da curatela para pessoa com deficiência, nomeando como curadora LAURA MODESTO
GUEDES, em consonância ao disposto no artigo 1.775-A do Código Civil, determinando a competente
inscrição no cartório de registros civis e publicação nos termos do Artigo 755, §3º do CPC¿. E para que
ninguém possa alegar ignorância, será o presente afixado em lugar de costume e publicado na forma da
lei. Dado e passado nesta Cidade e Comarca de Marituba, 28 de fevereiro de 2019.
EDITAL
Pelo presente EDITAL, informo aos que o virem ou dele conhecimento tiverem, que tramitaram por este
Juízo e Secretaria da 1ª Vara Cível e Empresarial desta Comarca, os autos do Processo nº 0126116-
54.2015.814.0133, Ação de Interdição, em que é parte requerente DIOCLÉCIO ASSUNÇÃO DE SOUZA,
brasileiro, solteiro, vigilante, natural de Cametá/PA, nascido(a) em 09/05/1966, filho(a) de Anete Clara
Assunção de Souza, portador(a) da Cédula de Registro Geral nº 1385623/3ª via ¿ PC/PA, inscrito(a) no
Cadastro Nacional de Pessoas Físicas sob o nº 305.434.012-00, residente e domiciliado(a) na Rua
Seringueira, nº 78, Campo Verde, Bairro Campo Verde, CEP 67200-000, Marituba/PA, e foi parte
curatelada ANETE CLARA ASSUNÇÃO DE SOUZA, brasileiro(a), viúvo(a), do lar, natural de Santarém-
PA, nascido(a) em 12/08/1935, filho(a) de Raimundo Frederico de Souza e Rosa Assunção de Souza,
portador(a) da Cédula de Registro Geral nº 5415100 PC/PA, inscrito (a) no Cadastro Nacional de Pessoas
Físicas sob o nº 108.561.292-91, residente e domiciliado(a) no mesmo endereço da parte requerente,
tendo sido proferida Sentença às fls. 52/55, publicada no Diário de Justiça eletrônico nº 6546/2018 do dia
19/11/2018, deferindo a CURATELA DEFINITIVA da parte curatelada à parte requerente, cuja parte
dispositiva determinou ao final o seguinte: ¿Posto isso, ratifico parcialmente a decisão de antecipação de
tutela e julgo parcialmente procedente o pedido para: a) indeferir o pedido de decretação de interdição; b)
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TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 6617/2019 - Quinta-feira, 14 de Março de 2019
submeter a demandada ANETE CLARA ASSUNÇÃO DE SOUZA ao instituto da curatela para pessoa com
deficiência, nomeando como curador DIOCLÉCIO ASSUNÇÃO DE SOUZA, em consonância ao disposto
no artigo 1.775-A do Código Civil, determinando a competente inscrição no cartório de registros civis e
publicação nos termos do Artigo 755, §3º do CPC¿. E para que ninguém possa alegar ignorância, será o
presente afixado em lugar de costume e publicado na forma da lei. Dado e passado nesta Cidade e
Comarca de Marituba, 28 de fevereiro de 2019.
decidir. Analisando os autos, observa-se que as medidas sócio educativas aplicadas vêm sofrendo,
paulatinamente, redução em sua intensidade, até que fosse deslocado a este juízo o acompanhamento e
fiscalização da prestação de serviços à comunidade de MSE em meio aberto. Comparando os relatórios
de acompanhamento acostados, verifica-se que o educando está assimilando devidamente as diretrizes
que lhe vem sendo ministradas, bem como reconheceu a gravidade de seus atos e as consequências
negativas das condutas praticadas, frisando, inclusive, que sua família também foi atingida por tais
consequências. Seu empenho nas atividades desenvolvidas junto ao CREAS demonstra a compreensão
da necessidade de (re) inclusão social, por se mostrar incentivado a exercer ocupação laboral lícita, com a
emissão de todos os seus documentos. Nesse diapasão, mostra-se, portanto, que a medida atingiu com
eficácia seus objetivos, a tentativa de resgate de cidadania do educando e a imposição de fatores que o
levassem a refletir positivamente sobre seu papel na sociedade. Posto isto, por considerar atingidos os fins
colimados pelo Estatuto da Criança e do Adolescente no tocante ao cumprimento de medidas sócio
educativas por DIONATHAN CASTRO ROCHA, julgo extinta a medida pelo seu cumprimento. Intime-se o
educando pessoalmente acerca desta decisão e informe-se seu teor à Coordenação do CREAS mediante
ofício, dando-se, ainda, ciência pessoal nos autos ao Ministério Público. Após o trânsito em julgado,
certifique-se e arquive-se. P. R. I. Marituba, 12 de março de 2019. HOMERO LAMARÃO NETO Juiz de
Direito Titular da 1a Vara PROCESSO: 00013659720128140133 PROCESSO ANTIGO: ----
MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTUÁRIO(A): HOMERO LAMARAO NETO Ação: Procedimento
Comum em: 14/03/2019 REQUERENTE:MARIA HELENA CARDOSO BESSA Representante(s): OAB
8280 - VALDETE DE SOUSA REIS (ADVOGADO) OAB 5163 - MARY MACHADO SCALERCIO
(ADVOGADO) OAB 3237 - ABELARDO DA SILVA CARDOSO (ADVOGADO) REQUERIDO:MUNICIPIO
DE MARITUBA Representante(s): OAB 12400 - LUCIANA FIGUEIREDO AKEL FARES
(PROCURADOR(A)) . PODER JUDICIÁRIO DO ESTADO DO PARÁ COMARCA DE MARITUBA 1ª VARA
CÍVEL - PRIVATIVA DOS FEITOS DA FAZENDA PÚBLICA, INFÂNCIA E JUVENTUDE Processo
0001.365-97.2012.814.0133 DESPACHO Outorgo às partes o prazo comum de 5 dias para manifestação
sobre eventuais provas a produzir. Marituba, 13 de março de 2019. HOMERO LAMARÃO NETO Juiz de
Direito Titular da 1ª Vara PROCESSO: 00015798320158140133 PROCESSO ANTIGO: ----
MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTUÁRIO(A): HOMERO LAMARAO NETO Ação: Busca e
Apreensão em Alienação Fiduciária em: 14/03/2019 REQUERENTE:BANCO ITAUCARD SA
Representante(s): OAB 25727-A - CARLA CRISTINA LOPES SCORTECCI (ADVOGADO)
REQUERIDO:ELSON MACIEL MEDEIROS. PODER JUDICIÁRIO DO ESTADO DO PARÁ COMARCA DE
MARITUBA 1ª VARA CÍVEL - PRIVATIVA DOS FEITOS DA FAZENDA PÚBLICA, INFÂNCIA E
JUVENTUDE Processo 0001.579-83.2015.814.0133 DECISÃO Tendo ocorrido a citação válida do
requerido sem apresentação de contestação ou purgação da mora, entendo que restam caracterizados os
fundamentos para concessão da liminar, motivo pelo qual defiro a realização da BUSCA E APREENSÃO
do veículo. Expeça-se o mandado sem ônus para o autor, eis que as custas já estão pagas
antecipadamente. Acaso seja de interesse do autor a realização de alimentação no sistema RENAJUD,
deverá recolher as custas em 30 dias. Marituba, 13 de março de 2019. HOMERO LAMARÃO NETO Juiz
de Direito Titular da 1ª Vara PROCESSO: 00017521020158140133 PROCESSO ANTIGO: ----
MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTUÁRIO(A): HOMERO LAMARAO NETO Ação: Busca e
Apreensão em Alienação Fiduciária em: 14/03/2019 REQUERENTE:ADMINISTRADORA DE
CONSORCIO NACIONAL HONDA LTDA Representante(s): OAB 84206 - MARIA LUCILIA GOMES
(ADVOGADO) OAB 18663 - SAMMARA ENITA CORREA VIEIRA (ADVOGADO)
REQUERIDO:JORDANIA SOUZA. PODER JUDICIÁRIO DO ESTADO DO PARÁ COMARCA DE
MARITUBA 1ª VARA CÍVEL E CRIMINAL DE MARITUBA Processo 0001.752-10.2015.814.0133
SENTENÇA Vistos etc. Trata-se de ação de busca e apreensão ajuizada por ADMINISTRADORA DE
CONSÓRCIO NACIONAL HONDA LTDA, instituição financeira já qualificada nos autos, em desfavor de
JORDÂNIA SOUZA, tendo por suporte os dispositivos do Decreto Lei 911/69 e alterações da Lei
10.931/04. Após o deferimento da medida liminar e frustrada a citação da requerida, como também da
busca e apreensão do bem, a requerente atravessou petição de desistência da ação, conforme fl. 45.
Relatei e passo a decidir. Tendo em vista o expresso pedido de desistência, revogo a liminar antes
deferida e julgo extinto o processo sem resolução do mérito, na forma prevista pelo artigo 485, VIII do
CPC, condenando o requerente ao pagamento das custas processuais. Considero prejudicado o pedido de
alimentação do sistema RENAJUD, eis que o Juízo não havia anteriormente determinado a constrição.
Após o trânsito em julgado, certifique-se e arquive-se. Publique-se. Registre-se. Intime-se. Marituba, 13 de
março de 2019. HOMERO LAMARÃO NETO Juiz de Direito Titular da 1ª Vara PROCESSO:
00054306720148140133 PROCESSO ANTIGO: ---- MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTUÁRIO(A):
HOMERO LAMARAO NETO Ação: Procedimento Comum em: 14/03/2019 REQUERENTE:CRISTINO DE
917
TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 6617/2019 - Quinta-feira, 14 de Março de 2019
inadimplido. Reitero que as informações constantes na contestação não possuem elementos robustos
para afastar a pretensão. Nesse diapasão, o inadimplemento das parcelas e a ausência de acordo para
pagamento destas forneceu lastro à requerente lançar mão da presente medida judicial, com o fito de
resguardar sua contra parte no contrato firmado com a demandada, a qual é satisfeita por intermédio do
bem dado em garantia da dívida. Em suma, não há nos autos nenhum óbice jurídico à pretensão da
requerente. Posto isto, julgo procedente o pedido contido na exordial para, confirmando os efeitos da
liminar antes concedida, consolidar a propriedade e a posse plena do bem em poder da requerente, com a
respectiva baixa na alienação da moto HONDA tipo CG 150 TITAN-EX MIX-FLEX, cor vermelha,
2014/2014, chassi 9C2KC1660ER012723, placa OTD 8163, junto ao órgão competente, condenando o
requerido nas custas e despesas processuais, bem como honorários advocatícios que arbitro em 10%
sobre o valor da causa, extinguindo o processo com apreciação meritória, nos termos do art. 487, inciso I
do digesto processual civil. Após o trânsito em julgado, certifique-se e arquive-se. Publique-se. Registre-
se. Intime-se. Marituba, 13 de março de 2019. HOMERO LAMARÃO NETO Juiz de Direito Titular da 1ª
Vara PROCESSO: 00201146020158140133 PROCESSO ANTIGO: ----
MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTUÁRIO(A): HOMERO LAMARAO NETO Ação: Procedimento
Comum em: 14/03/2019 REQUERENTE:DENILSON DOS SANTOS MARTINS Representante(s): OAB
7998 - ALEXANDRE SIQUEIRA DO NASCIMENTO (ADVOGADO) REQUERIDO:MUNICIPIO DE
MARITUBA Representante(s): OAB 7838 - ALICE DO AMARAL DE LIMA (PROCURADOR(A)) OAB 13909
- RICARDO AFONSO ALHO CORREA (PROCURADOR(A)) OAB 12400 - LUCIANA FIGUEIREDO AKEL
FARES (PROCURADOR(A)) TERCEIRO:ESCRITORIO SILVEIRA ATHIAS. PODER JUDICIÁRIO DO
ESTADO DO PARÁ COMARCA DE MARITUBA 1ª VARA CÍVEL - PRIVATIVA DOS FEITOS DA
FAZENDA PÚBLICA, INFÂNCIA E JUVENTUDE Processo 0020.114-60.2015.814.0133 DESPACHO
Instados acerca da produção de provas, o requerente nada postulou. O demandado postulou pela
produção de prova documental, porém totalmente fora do prazo. Assim, indefiro o pedido, ressaltando que
todo e qualquer documento o requerido poderia ter juntado com a contestação. Intimem-se as partes e
retornem os autos conclusos com o movimento CONCLUSOS PARA SENTENÇA. Marituba, 13 de março
de 2019. HOMERO LAMARÃO NETO Juiz de Direito Titular da 1ª Vara PROCESSO:
01541287820158140133 PROCESSO ANTIGO: ---- MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTUÁRIO(A):
HOMERO LAMARAO NETO Ação: Busca e Apreensão em Alienação Fiduciária em: 14/03/2019
REQUERENTE:ADMINISTRADORA CONSORCIO NACIONAL HONDA LTDA Representante(s): OAB
10219 - MAURICIO PEREIRA DE LIMA (ADVOGADO) OAB 20867-A - ELIETE SANTANA MATOS
(ADVOGADO) OAB 20868-A - HIRAN LEAO DUARTE (ADVOGADO) REQUERIDO:MARIA ROSA DA
SILVA PAIVA. PODER JUDICIÁRIO DO ESTADO DO PARÁ COMARCA DE MARITUBA 1ª VARA CÍVEL
- PRIVATIVA DOS FEITOS DA FAZENDA PÚBLICA, INFÂNCIA E JUVENTUDE Processo 0154.128-
78.2015.814.0133 DESPACHO Em relação ao pedido de constrição no sistema RENAJUD, saliento que
ainda não houve pagamento, porém o Juízo defere o pleito e alimentará o sistema tão logo as custas
respectivas sejam pagas. Contudo, observo que a demandada não foi localizada para citação, motivo pelo
qual outorgo o prazo de 10 dias para manifestação do requerente acerca da eventual conversão da ação
de busca em execução, sob pena de extinção do processo sem resolução de seu mérito, na forma do art.
485, IV do CPC. Marituba, 13 de março de 2019. HOMERO LAMARÃO NETO Juiz de Direito Titular da 1ª
Vara PROCESSO: 03040462520168140133 PROCESSO ANTIGO: ----
MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTUÁRIO(A): HOMERO LAMARAO NETO Ação: Procedimento
Comum em: 14/03/2019 REQUERENTE:LUANA RODRIGUES COUTO Representante(s): OAB 5275 -
MARCIA REGINA BELEM PEREIRA (ADVOGADO) OAB 10007 - EMILIA BELEM PEREIRA
(ADVOGADO) OAB 20407 - MARLOS SAVIO BELEM PEREIRA (ADVOGADO) REQUERIDO:MUNICIPIO
DE MARITUBA. PODER JUDICIÁRIO DO ESTADO DO PARÁ COMARCA DE MARITUBA 1ª VARA
CÍVEL - PRIVATIVA DOS FEITOS DA FAZENDA PÚBLICA, INFÂNCIA E JUVENTUDE Processo
0304.046-25.2016.814.0133 DESPACHO Intime-se a parte autora para manifestação em réplica à
contestação. Marituba, 13 de março de 2019. HOMERO LAMARÃO NETO Juiz de Direito Titular da 1ª
Vara PROCESSO: 04330788320168140133 PROCESSO ANTIGO: ----
MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTUÁRIO(A): HOMERO LAMARAO NETO Ação: Procedimento
Comum em: 14/03/2019 REQUERENTE:PAULO PEREIRA DA SILVA Representante(s): OAB 5163 -
MARY MACHADO SCALERCIO (ADVOGADO) OAB 3237 - ABELARDO DA SILVA CARDOSO
(ADVOGADO) OAB 8494 - DJARIAN FREDSON COSTA CARNEIRO (ADVOGADO) OAB 5979 -
ROSSANA DA SILVA CARDOSO (ADVOGADO) REQUERIDO:MUNICIPIO DE MARITUBA. PODER
JUDICIÁRIO DO ESTADO DO PARÁ COMARCA DE MARITUBA 1ª VARA CÍVEL - PRIVATIVA DOS
FEITOS DA FAZENDA PÚBLICA, INFÂNCIA E JUVENTUDE Processo 0433.078-83.2016.814.0133
DESPACHO Outorgo às partes o prazo comum de 5 dias para manifestação sobre eventuais provas a
919
TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 6617/2019 - Quinta-feira, 14 de Março de 2019
produzir. Marituba, 13 de março de 2019. HOMERO LAMARÃO NETO Juiz de Direito Titular da 1ª Vara
PROCESSO: 04600750620168140133 PROCESSO ANTIGO: ----
MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTUÁRIO(A): HOMERO LAMARAO NETO Ação: Procedimento
Comum em: 14/03/2019 REQUERENTE:MANOEL AVELINO FARIAS FERNANDES Representante(s):
OAB 22484 - WAGNER MELO FERREIRA (ADVOGADO) REQUERIDO:MUNICIPIO DE MARITUBA.
PODER JUDICIÁRIO DO ESTADO DO PARÁ COMARCA DE MARITUBA 1ª VARA CÍVEL - PRIVATIVA
DOS FEITOS DA FAZENDA PÚBLICA, INFÂNCIA E JUVENTUDE Processo 0460.075-06.2016.814.0133
DESPACHO Outorgo às partes o prazo comum de 5 dias para manifestação sobre eventuais provas a
produzir. Marituba, 13 de março de 2019. HOMERO LAMARÃO NETO Juiz de Direito Titular da 1ª Vara
PROCESSO: 00007914020138140133 PROCESSO ANTIGO: ----
MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTUÁRIO(A): ---- Ação: Procedimento ordinário em:
REQUERIDO: C. B. M. Representante(s): OAB 2708 - ROBERTO SANTOS ARAUJO (ADVOGADO)
REQUERENTE: R. S. M. Representante(s): OAB 13719 - LUANA ROCHELLY MIRANDA LIMA
(DEFENSOR) PROCESSO: 00035585120138140133 PROCESSO ANTIGO: ----
MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTUÁRIO(A): ---- Ação: Processo de Apuração de Ato Infracional
em: AUTOR: M. P. E. P. INFRATOR: J. F. G. PROCESSO: 00170024720138140006 PROCESSO
ANTIGO: ---- MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTUÁRIO(A): ---- Ação: Processo de Apuração de
Ato Infracional em: INFRATOR: T. M. M. VITIMA: F. J. M. PROCESSO: 06730819620168140133
PROCESSO ANTIGO: ---- MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTUÁRIO(A): ---- Ação: Perda ou
Suspensão do Poder Familiar em: AUTOR: M. P. REQUERIDO: R. A. G. V. REQUERIDO: A. A. A.
ENVOLVIDO: J. Y. A. V.
920
TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 6617/2019 - Quinta-feira, 14 de Março de 2019
EDITAIS
EDITAL DE PROCLAMAS ¿ CARTÓRIO 4º OFICIO ¿ Faço saber por lei que pretendem se casar:
Se alguém souber de impedimentos, denuncie-o na forma da Lei: E eu, Elyzette Mendes Carvalho, Oficial
do Cartório do 4º Oficio, Comarca de Belém, Estado do Pará, faço afixação deste, neste Oficio e sua
publicação no Diário de Justiça. Belém 13 de março de 2019
Conrrado Rezende Soares, Oficial Registrador do Cartório de Registros Civil do Terceiro Ofício da
Comarca de Belém, Estado do Pará, faz saber que pretendem contrair matrimônio os seguintes casais:
1. Felipe Alfaia do Carmo e Isabele de Fatima Gomes Baker. Ele é solteiro e Ela é solteira.
2. Gabriel da Costa Beckman e Tayná Ferreira da Silva. Ele é solteiro e Ela é solteira.
3. Paulo Henrique da Silva Araujo e Carla Alexsandra do Nascimento Silva. Ele é solteiro e Ela é
solteira.
4. Carlos Eduardo Felix Cavalcante e Edlei Pamela Costa Dias. Ele é solteiro e Ela é solteira.
5. Ricardo Macêdo da Silva e Rosilene Oliveira de Melo. Ele é solteiro e Ela é solteira.
Conrrado Rezende Soares, Oficial Registrador do Cartório de Registros Civil do Terceiro Ofício da
Comarca de Belém, Estado do Pará, faz saber que pretendem contrair matrimônio os seguintes casais:
6. Tomás Fernandes Parra e Rayssa Freire Machado. Ele é solteiro e Ela é solteira.
7. Antonio Sidnei da Luz Nascimento e Francisca do Nascimento Calorindo. Ele é divorciado e Ela é
solteira.
8. Heitor Nascimento Miléo e Nara Pedrosa Aquino. Ele é solteiro e Ela é solteira.
9. Tiago de Assis Borges e Juaricléia do Remédio Santos da Costa. Ele é solteiro e Ela é
924
TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 6617/2019 - Quinta-feira, 14 de Março de 2019
divorciada.
10. Hyago Augusto Modesto da Silva e Jessica Alessandra da Silva Costa. Ele é solteiro e Ela é
solteira.
11. Glebison da Conceição Mendes e Thiana dos Santos Conceição. Ele é solteiro e Ela é solteira.
12. José Ruan da Silva Martins e Ivone Moreira Graça. Ele é solteiro e Ela é solteira.
13. Alex Douglas Silva Batalha e Alessandra Graça da Cunha. Ele é solteiro e Ela é solteira.
14. Odenilson Teixeira Barbosa e Edileuza Ribeiro de Brito. Ele é solteiro e Ela é solteira.
15. Bruno Jorge Lobo dos Santos e Maria Luciene da Silva. Ele é solteiro e Ela é solteira.
16. Wilson dos Santos Teixeira e Brenda Cristina Santos Ramos. Ele é solteiro e Ela é solteira.
17. Tasso Durval Vieira Serra e Maria Margarete Braga da Silva. Ele é divorciado e Ela é solteira.
18. Luciano José da Silva e Carolina Flexa da Silva. Ele é divorciado e Ela é solteira.
19. Eraldo Quaresma da Silva e Tânia Mara Dias dos Santos. Ele é solteiro e Ela é solteira.
Luiziana Maria Henderson Guedes de Oliveira, Oficial do Cartório de Registros Civil Segundo Ofício da
Comarca de Belém do Estado do Pará, faz saber que pretendem contrair matrimônio os seguintes casais:
1. Eder da Conceição dos Santos e Emily Clislane da Silva de Lima. Ele é solteiro e Ela é solteira.
2. Jarbas Pinto de Souza Porto e Aida Lobato de Castro. Ele é divorciado e Ela é divorciada.
3. Felipe dos Santos Pereira e Beatriz Pinheiro Dias. Ele é solteiro e Ela é solteira.
Eu, Luiziana Maria Henderson Guedes de Oliveira, oficial, o fiz publicar.Belém, 13 de março de 2019.
Faço saber por lei que pretendem casar-se e apresentaram os documentos exigidos por lei:
925
TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 6617/2019 - Quinta-feira, 14 de Março de 2019
ANTONIO PANTOJA MOIA e REGINA CARDOSO CORRÊA. Ele solteiro, Ela solteira.
Ela solteira.
LUIZ CLAUDIO GAMA DE SOUZA e EDIANA DA SILVA BRANDÃO. Ele divorciado, Ela divorciada.
MANOEL EDSON DIAS ARNOUD e ELIAN DE SOUZA FAZZI. Ele solteiro, Ela solteira.
Se alguém souber de impedimentos denuncie-o na forma da Lei. E Eu, Acilino Aragão Mendes, Oficial do
Cartório Val-de-Cães, Comarca de Belém Estado do Pará, faço afixação deste, neste Oficio e sua
publicação no Diário de Justiça. 13/03/2019.
926
TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 6617/2019 - Quinta-feira, 14 de Março de 2019
EDITAL DE NOTIFICAÇÃO
O Doutor Lucas do Carmo de Jesus, Juiz de Direito respondendo pela Justiça Militar do Estado do Pará,
etc.,
PROCESSO: 0004930-91.2014.814.0200
ADVOGADOS: DRS. ROSANE BAGLIOLI DAMMSKI (OAB-PA 7985), ALINE DE FÁTIMA MARTINS DA
COSTA BULHÕES LEITE (OAB-PA 13372), ARLINDO DE JESUS SILVA COSTA (OAB-PA 13998),
SAMARA SOBRINHA DOS SANTOS ALVES (OAB-PA 21140) e JOÃO PAULO DE CASTRO DUTRA
(OAB-PA 18859).
Fica(m) por meio deste NOTIFICADO(S), o(s) advogado(s) do(s) acusado(s), que os autos em questão se
encontram com vista pelo prazo de 05 (cinco) dias, a contar do primeiro dia útil seguinte a publicação
deste, para arrolar testemunhas se assim desejar, em conformidade com o artigo 417, §2º do CPPM.
EDITAL DE NOTIFICAÇÃO
O Doutor Lucas do Carmo de Jesus, Juiz de Direito respondendo pela Justiça Militar do Estado do Pará,
etc.,
PROCESSO: 0001048-24.2014.814.0200
Fica(m) por meio deste NOTIFICADO(S), o(s) advogado(s) do(s) acusado(s), que os autos em questão se
encontram com vista pelo prazo de 05 (cinco) dias, a contar do primeiro dia útil seguinte a publicação
deste, para arrolar testemunhas se assim desejar, em conformidade com o artigo 417, §2º do CPPM.
EDITAL DE NOTIFICAÇÃO
O Doutor Lucas do Carmo de Jesus, Juiz de Direito respondendo pela Justiça Militar do Estado do Pará,
etc.,
PROCESSO: 0000121-29.2012.814.0200
Fica(m) por meio deste NOTIFICADO(S), o(s) advogado(s) do(s) acusado(s), que os autos em questão se
encontram com vista pelo prazo de 05 (cinco) dias, a contar do primeiro dia útil seguinte a publicação
deste, para arrolar testemunhas se assim desejar, em conformidade com o artigo 417, §2º do CPPM.
EDITAL DE NOTIFICAÇÃO
O Doutor Lucas do Carmo de Jesus, Juiz de Direito respondendo pela Justiça Militar do Estado do Pará,
etc.,
PROCESSO 0002392-74.2013.814.0200
Ficam por meio deste NOTIFICADOS, os advogados dos acusados, que foi designada a data de
22/03/2019, às 09h00min para audiência de inquirição das testemunhas referente a Carta Precatória
081/2018, dos Autos de Processo nº 0002392-74.2013.814.0200.
EDITAL DE NOTIFICAÇÃO
O Doutor Lucas do Carmo de Jesus, Juiz de Direito respondendo pela Justiça Militar do Estado do Pará,
etc.,
PROCESSO 0001005-53.2015.814.0200
Ficam por meio deste NOTIFICADOS, os advogados dos acusados, que foi designada a data de
15/05/2019, às 11h00min para audiência de inquirição das testemunhas referente a Carta Precatória
040/2018, dos Autos de Processo nº 0001005-53.2015.814.0200.
EDITAL DE NOTIFICAÇÃO
O Doutor Lucas do Carmo de Jesus, Juiz de Direito respondendo pela Justiça Militar do Estado do Pará,
etc.,
PROCESSO 0000663-76.2014.814.0200
ACUSADOS: MAURÍCIO LUIS DANTAS MOTA, GENIVALDO SARMENTO ALVES, LUIZ EDIVALDO DOS
SANTOS BARROS, DARLON MARÇAL DOS SANTOS MEDEIROS e EDIVALDO DA SILVA PEREIRA.
Ficam por meio deste NOTIFICADOS, os advogados dos acusados, que foi designada a data de
10/04/2019, às 09h00min para audiência de inquirição das testemunhas referente a Carta Precatória
054/2018, dos Autos de Processo nº 0000663-76.2014.814.0200.
DESPACHO
Dê-se vista à parte executada (Estado do Pará) para se manifestar sobre o pedido de fls.
Havendo manifestação ou decorrido o prazo assinado para tanto, o que deverá ser
DESPACHO
dias.
Apresentadas as contrarrazões ou decorrido o prazo assinado para tanto, o que deverá ser
certificado, dê-se vista dos autos ao Ministério Público para sua manifestação em 30 (trinta)
dias.
DESPACHO
PROCESSO Nº 0001558-93.2012.814.0301
Apelação Cível interposto pelo autor JARDEL GOMES NEVES (fl.145/150), intime-se as
partes para requererem o que entenderem de direito, a parte autora, em 15 (quinze) dias, e o
Há informação nos autos de que o exequente Washington Luis Ramos de Souza faleceu (fl.
728).
Assim, em conformidade com o disposto nos artigos 313, §§ 1º e 2º, II, e 687 e seguintes do Código de
Processo Civil, decido o seguinte:
2) Intime a secretaria, por edital, o espólio do exequente ou, não havendo processo de
constantes nos autos, com prazo de 30 (trinta) dias, para que manifestem interesse na
Havendo a habilitação ou decorrido o prazo assinado para tanto, o que deverá ser
DESPACHO
Em conformidade com o despacho de fls. 537/538, dê-se vista ao Estado do Pará e, após, ao
Ministério Público Militar para, querendo, indicarem provas a serem produzidas, demonstrado a
necessidade e utilidade das mesmas para o processo, 30 (trinta) dias, conforme artigos 180 e 183, do
DESPACHO
Intimem-se as partes para que requeiram o que entender de direito, o autor em 15 (quinze) e
DESPACHO
Após, dê-se vista ao Ministério Público Militar para sua manifestação quanto as petições e
documentos juntados pelas partes às fls. 101/147 e se tem interesse em indicar provas a
Após conclusos.
DESPACHO
PROCESSO Nº 0001509-30.2013.814.0200
Certificado o trânsito em julgado (fl. 456) do Acórdão (fls.451/454) que negou provimento
ao Recurso de Apelação Cível interposto pelo autor JOSIAS REZENDE OLIVEIRA (fls.
933
TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 6617/2019 - Quinta-feira, 14 de Março de 2019
407/423), intime-se as partes para requererem o que entenderem de direito, a parte autora,
DECISÃO INTERLOCUTÓRIA
Processo nº 0006227-94.2018.814.0200
Em conformidade com o dispositivo no artigo 1º, da Lei 9494/97 c/c artigo 2º, da Lei
Assim, em conformidade com o disposto no artigo 1º, da Lei 9494/97 c/c artigo 2º, da Lei
8437/92, intime-se o Estado do Pará, por sua Procuradoria, para se manifestar sobre o
horas.
Havendo manifestação ou decorrido o prazo assinado para tanto, o que deverá ser
934
TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 6617/2019 - Quinta-feira, 14 de Março de 2019
Face à declaração de pobreza firmada pelo autor, à fl. 07, defiro a gratuidade da justiça.
COMARCA DE ABAETETUBA
COMARCA DE MARABÁ
Publica ato ordinatório de fl. 99 - proc. nº 00003926420158140028, com vistas à intimação da parte
requerente via DJE/PA, por seu/sua advogado/a, Doutor/a ANDRÉ DE ASSIS ROSA (OAB/PA nº 20.916-
A):
Processo nº 0000392-64.2015.8.14.0028
ATO ORDINATÓRIO
1. De ordem do (a) Excelentíssimo (a) Senhor (a) Doutor (a) AIDISON CAMPOS SOUSA, Juiz (íza) de
Direito titular da 1ª Vara Cível e Empresarial da Comarca de Marabá/PA, e em observância ao disposto no
inciso I do § 2º do artigo 1º do Provimento nº 006/2006-CJRMB c/c Provimento nº 006/2009-CJCI, no § 4º
do artigo 203 do CPC e no Manual de Rotinas Cíveis deste e. TJ/PA, expeço/publico este ato para intimar
a parte autora/exequente, por intermédio de seu (sua) patrono (a) e via DJE, a fim de que se manifeste,
em até 30 (trinta) dias, acerca da/s certidão/ões negativa/s do Oficial de Justiça, ESCLARECENDO SE
AINDA PERSISTE O INTERESSE NO PROSSEGUIMENTO DO FEITO.
2. Havendo interesse, e não sendo o caso de tramitação do feito sob o pálio da gratuidade da justiça,
deverá a parte requerente/exequente recolher as respectivas custas intermediárias, sob pena de não
cumprimento do ato de impulso, além da extinção e do arquivamento do processo.
3. Com o transcurso do prazo sem qualquer manifestação/providência da parte, os autos serão remetidos
ao Gabinete do magistrado para as providências cabíveis.
4. Sirva-se deste ato, mediante cópia, como intimação da parte via DJE/PA.
Marabá/PA, 13 de março de 2019.
ALEIXO NUNES GONÇALVES NETO
Diretor de Secretaria da 1ª Vara Cível e Empresarial da Comarca de Marabá/PA
Publica ato ordinatório de fl. 56 - proc. nº 00033788320188140028, com vistas à intimação da parte
requerente via DJE/PA, por seu/sua advogado/a, Doutor/a CRISTIANE BELINATI GARCIA LOPES
(OAB/PA nº 13.846-A):
Processo nº 0003378-83.2018.8.14.0028
ATO ORDINATÓRIO
1. De ordem do (a) Excelentíssimo (a) Senhor (a) Doutor (a) AIDISON CAMPOS SOUSA, Juiz (íza) de
Direito titular da 1ª Vara Cível e Empresarial da Comarca de Marabá/PA, e em observância ao disposto no
inciso I do § 2º do artigo 1º do Provimento nº 006/2006-CJRMB c/c Provimento nº 006/2009-CJCI, no § 4º
do artigo 203 do CPC e no Manual de Rotinas Cíveis deste e. TJ/PA, expeço/publico este ato para intimar
a parte autora/exequente, por intermédio de seu (sua) patrono (a) e via DJE, a fim de que se manifeste,
em até 30 (trinta) dias, acerca da/s certidão/ões negativa/s do Oficial de Justiça, ESCLARECENDO SE
AINDA PERSISTE O INTERESSE NO PROSSEGUIMENTO DO FEITO.
2. Havendo interesse, e não sendo o caso de tramitação do feito sob o pálio da gratuidade da justiça,
deverá a parte requerente/exequente recolher as respectivas custas intermediárias, sob pena de não
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TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 6617/2019 - Quinta-feira, 14 de Março de 2019
esta como mandado, nos termos do Provimento nº 11/2009-CJRMB, Diário da Justiça nº 4294 de
11/03/09.Publique-se, intime-se e cumpra-se.Marabá, 24 de setembro de 2018MARIA ALDECY DE
SOUZA PISSOLATIJuíza Titular da 3ª Vara Cível de Marabá
DECIS¿O
Trata-se de Pedido de Revogaç¿o de Pris¿o Preventiva apresentado pelas Defesas Constituídas dos
acusados JOSÉ VICTOR SILVA ROCHA e LEIVIAN DOS SANTOS, preso preventivamente acusado da
suposta prática dos crimes previstos no art. 35, Caput, da Lei 11.343/2006, e art. 288, parágrafo único, c/c
art. 69, caput, ambos do CPB.
Alegam os requerentes, em síntese, que n¿o praticaram as condutas narradas na denúncia, aduzindo que
preenchem todos os pressupostos para aguardar o trâmite processual em liberdade, afirmando que n¿o
est¿o presentes os pressupostos para a manutenç¿o do decreto preventivo, pugnando pela aplicaç¿o de
outras medidas cautelares.
Pois bem, a Constituiç¿o da República Federativa do Brasil, em seu art. 5o, alberga a possibilidade de se
responder ao processo em liberdade, quando a Lei admitir liberdade provisória, com ou sem pagamento
de fiança, sen¿o vejamos:
Art. 55 ¿ omissis;
LXVI - Ninguém será levado à pris¿o ou nela mantido, quando a lei admitir a liberdade provisória, com ou
sem fiança.
No caso em estudo, o requerente teve sua pris¿o preventiva decretada, conforme se infere da leitura da
decis¿o de fls. 420/426 do apenso II, em raz¿o da presença do fumus comissi delicti e do periculum
libertatis.
As circunstâncias dos autos indicam que o acusado JOSÉ VICTOR SILVA ROCHA praticou os crimes de
associaç¿o para o tráfico e associaç¿o criminosa.
Pois bem, ab initio, observo que a Defesa Técnica n¿o se desincumbiu do ônus de demonstrar a
existência de quaisquer fatos novos capazes de alterar as circunstâncias fático-jurídicas já analisadas e
ponderadas na primitiva decis¿o que decretou a pris¿o preventiva, haja vista n¿o ter juntado aos autos
prova de fato novo capaz de ensejar o desaparecimento do perigo à ordem pública.
Ademais, a instruç¿o processual foi finalizada e os indícios de materialidade e autoria delitiva foram
confirmadas, n¿o havendo circunstâncias novas que retirem os elementos confirmatório da autoria delitiva.
Como cediço, as medidas cautelares que afetam a liberdade no processo penal apresentam característica
assemelhada à cláusula da imprevis¿o da esfera civil, de natureza rebus sic stantibus, que giza que a
alteraç¿o de determinada situaç¿o, já acobertada pelo manto da imutabilidade preclusiva, só ocorrerá se
houver evento novo capaz de alterar suas premissas.
Mutatis mutandis, trazendo a aludida cláusula para o seio do Processo Penal, pode-se dizer que só
ocorrerá alteraç¿o em decis¿o que ensejou o gozo ou a privaç¿o da liberdade de qualquer indivíduo se
houver fato novo capaz de realinhar os seus pilares, consoante intelecç¿o da art. 316, do CPP (Art. 316. O
juiz poderá revogar a pris¿o preventiva se, no correr do processo, verificar a falta de motivo para que
subsista, bem como de novo decretá-la, se sobrevierem raz¿es que a justifiquem.).
"A pris¿o preventiva tem a característica de rebus sic stantibus, podendo ser revogada conforme o estado
da causa, ou seja, quando desaparecerem as raz¿es de sua decretaç¿o durante o processo. N¿o estando
presentes os motivos que a determinaram, n¿o deve ser mantida diante de seu caráter excepcional.
Assim, se foi decretada para garantir a instruç¿o criminal, finda esta deve ser revogada." (In:MIRABETE,
Júlio Fabbrini. Código de processo penal interpretado. 6. ed. S¿o Paulo: Atlas, 1999, p. 421-422)
Acerca do tema, temos o seguinte aresto do SUPERIOR TRIBUNAL DE JUSTIÇA, in verbis magistri:
Analisando os autos em cotejo, n¿o observo novas raz¿es que justifiquem a alteraç¿o da decis¿o já
proferida, principalmente pelo fato de n¿o haver, como já anotado, nenhuma informaç¿o nova que dê
guarida a pretens¿o defensiva, de modo que a manutenç¿o do cárcere, como dito, por ora, se mostra
necessária, ante a periculosidade concreta do agente.
No que se refere ao acusado LEIVIAN DOS SANTOS, durante a audiência de instruç¿o e julgamento, a
autoridade policial presidente do inquérito policial, THIAGO SANTOS DA SIVA, declarou que o mesmo
n¿o teve participaç¿o na aç¿o delituosa apurada nos autos, apesar de ter participado de outro crime, sem
relaç¿o com os delitos em comento.
Ressalta o delegado de polícia civil que o réu LEIVIAN DOS SANTOS n¿o apareceu em nenhum momento
na interceptaç¿o telefônica, havendo apenas indícios de que o mesmo comercializa drogas na cidade de
Abel Figueiredo.
DECIS¿O
RELATÓRIO
Vistos, etc.
Trata-se de pedido de Restituiç¿o de Coisa Apreendida formulado por JOSÉ PAULO LIMA COSTA,
qualificado às fls. 02, relativamente a 01 (uma) retroescavadeira, marca JCBM, CHASSI
9B9214TEBDT4972 e 01 (uma) caçamba Mercedes Benz, cor vermelha, Placa OFI 3043, CHASSI
9BM958094BB797934.
Alega o peticionante que é proprietário dos bens supramencionados, os quais foram apreendidos pela
autoridade policial por ocasi¿o de sua pris¿o em flagrante.
Juntou os documentos de fls. 06/10, dentre eles, espelho de consulta da situaç¿o do veículo junto ao
DETRAN.
FUNDAMENTAÇ¿O
Nos termos do art. 120 do CPP, a coisa apreendida somente será restituída caso n¿o exista dúvida quanto
ao direito do reclamante, o que n¿o se vislumbra no caso sub judice, uma vez que o requerente n¿o juntou
aos autos nenhum documento hábil a comprovar a propriedade do veículo.
Verifico que os documentos de fls. 07/09/10 n¿o s¿o hábeis para comprovar a propriedade dos bens
apreendidos nos autos, uma vez que se trata apenas de espelho de consulta feito junto ao site do
DETRAN/PA, contendo informaç¿es acerca do veículo apreendido, aliado ao fato de que o automóvel está
registrado em nome de pessoa jurídica, da qual o requerente n¿o é o representante legal, conforme se
observa no documento de fl. 09.
Portanto, os documentos acostados n¿o s¿o suficientes e aptos para comprovar que atualmente os bens
s¿o de propriedade do requerente.
3. N¿o comprovada a propriedade do veículo pelo requerente, mostra-se inviável a sua devoluç¿o. (TRF
4ª Regi¿o, ACR 50076303820134047204 SC 5007630-38.2013.404.7204, OITAVA TURMA, Relator
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TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 6617/2019 - Quinta-feira, 14 de Março de 2019
VICTOR LUIZ DOS SANTOS LAUS, Julgamento em 09.07.2014, Publicaç¿o em 17.07.2014). Grifo nosso.
Ademais, segundo o auto de entrega de fl. 20 do APF, os bens forma entregues para o Sr. Hércules
Ferreira Brito.
DISPOSITIVO
Expeça-se ofício para a autoridade policial, requerendo informaç¿es acerca do local onde se encontram os
bens apreendidos e para que esclareça as circunstâncias da entrega dos mesmos para a pessoa indicada
no auto de entrega de fl. 20 do APF, no prazo de 48hs, sob pena de serem tomadas as providências
cabíveis.
PODER JUDICIÁRIO
Por meio deste fica(m) INTIMADO(S) o(s) advogado(a): Dr.(a) ELAINE DAS DORES FERREIRA,
OAB/GO 31.876; MARCLINIO ASSIS GALINDO, OAB/GO 24.838 e ANA CAROLINA BRAVIM ANGELI,
OAB/PA 20.896, para que fique(m) ciente(s) do(a) DECISÃO, nos autos de AÇÃO PENAL n 0003349-
33.2018.814.0028.
Réus:
Advogados:
DESPACHO
1. Em análise dos autos VERIFICO que os réus EMANOEL RESENDES DA SILVA e RAIANE
acusação, motivo pelo qual torno sem efeito a citação editalícia de fls. 73/74, bem como
EMANOEL RESENDES DA SILVA, de fls. 64, reiterando de ordem o que for necessário;
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3. INTIME-SE os patronos dos réus, via DJE, EMANOEL RESENDES DA SILVA e RAIANE
Juiz de Direito
Requerente:
Advogado:
DECISÃO
Cuida-se de pedido de revogação de prisão preventiva com ou sem imposição de medida cautelar
diversa, ajuizado em favor do réu EMANOEL RESENDES DA SILVA, denunciado pela prática do
crime previstos no art. 180, §1º, do Código Penal Brasileiro, c/c art. 244-A.
A defesa requer a revogação da prisão preventiva, sob o fundamento de que não estão presentes os
requisitos do art. 312 do CPP, alegando que o requerente é pessoa trabalhadora, idônea, proba, do
vista ainda estarem presentes os motivos que ensejaram a decretação da restrição, não havendo
qualquer mudança no contexto fático a justificar a liberdade provisória do requerente. Além disso,
entende que é insuficiente a substituição por medidas diversas da prisão, uma vez que em liberdade,
em atenção ao requerimento ministerial. Na ocasião, este juízo entendeu que estavam presentes os
requisitos autorizadores, bem como que a segregação cautelar era necessária diante da gravidade dos
Desde então, não houve modificação fática a justificar a alteração do entendimento sobre a
decisão para justificar a manutenção da segregação cautelar da parte requerente, vez que, conforme
já decidiu o Superior Tribunal de Justiça, é legítima, ainda que no processo penal, a motivação
aliunde ou per relationem (HC 276.991/RS, Rel. Ministra LAURITA VAZ, QUINTA TURMA,
Importante transcrever parte da decisão que decretou a prisão preventiva do denunciado, in verbis:
Verifico que as circunstâncias dos autos autorizam a decretação de prisão preventiva. In casu, há fortes
indícios
quanto à prática dos crimes de receptação qualificada e corrupção de menor, dadas as circunstâncias em
que as
motocicletas foram encontradas no imóvel, este tendo como locador o acusado EMANOEL RESENDES
DA
SILVA, bem como pelo fato de ter ele fugido da polícia, estando, inclusive, em local incerto e não sabido
até o
momento.
(...)
O segundo requisito genérico é o periculum in mora. Considera-se este existente quando presentes alguns
dos
fundar-se na garantia da ordem pública, da ordem econômica, para conveniência da instrução criminal ou
para
assegurar a aplicação da lei penal, sendo correto que no caso ora em análise há riscos concretos à
conveniência
da instrução criminal e à aplicação da lei penal, tendo em vista que o acusado está em local incerto e não
(...)
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Assim, o acusado já se evadiu do distrito da culpa, prejudicando a aplicação lei penal, não só pelas penas
cominadas aos tipos penais em que se enquadra sua conduta (de 03 a 08 anos + multa e 01 a 04 anos),
mas
(...)
Diga-se, ainda, que o réu, em outra ocasião, já foi preso em flagrante pelo crime do art. 289, §1º do CP, na
comarca de Rurópolis-PA (conforme consta dos seus antecedentes criminais), demonstrando com mais
robustez que a liberdade do acusado, nesta ocasião, deve ceder ao interesse público.
Vê-se que o fundamento da prisão preventiva é assegurar a ordem pública, motivo este que
Ademais, a alegação da defesa de que o requerente possui condições pessoais favoráveis não é
circunstância apta por si só a impedir o decreto de prisão preventiva. Nesse sentido é reiterada a
jurisprudência:
legalidade do decreto de prisão preventiva já havia sido alvo de deliberação anterior pelo Tribunal de
Justiça, e a impetração de outro habeas corpus para reexame da controvérsia caracteriza indevida
condições pessoais favoráveis não constitui fato novo que justifique a reiteração do pedido de
proporcionalidade, a necessidade da medida extrema como única providência idônea para atender ao
dever de proteção da ordem pública. 3. Agravo regimental não provido. (AgRg no RHC 89.812/SP,
Rel. Ministro ROGERIO SCHIETTI CRUZ, SEXTA TURMA, julgado em 10/10/2017, DJe
19/10/2017).
(...) - Condições pessoais favoráveis, tais como primariedade, ocupação lícita e residência fixa, não
têm o condão de, por si sós, garantirem ao paciente a revogação da prisão preventiva se há nos autos
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elementos hábeis a recomendar a manutenção de sua custódia cautelar. Pela mesma razão, não há
que se falar em possibilidade de aplicação de medidas cautelares diversas da prisão, o que ocorre na
hipótese. Habeas corpus não conhecido. (HC 413.898/SP, Rel. Ministro FELIX FISCHER, QUINTA
Insta destacar ainda que o réu requerente foi preso na Comarca de Aparecida de Goiânia/GO, tão
somente por força de mandado de prisão expedido nos presente autos, já com decisão acerca de seu
supramencionada.
Outrossim, verifico que às fls. 20/25 do presente apenso de pedido de revogação de prisão consta as
defesas prévias dos réus EMANOEL RESENDES DA SILVA e RAIANE GUIMARÃES FARIAS,
bem como procurações outorgando poderes aos patronos declinados no cabeçalho da presente
motivo pelo qual DETERMINO seu DESENTRANHAMENTO do presente apenso e juntada aos
Juiz de Direito¿
Dado e passado nesta cidade e comarca de Marabá(PA), dia 13 de março de 2019. Eu,
Jaconias Medeiros Silva, Diretor de Secretaria, o digitei e assino de ordem do MM. Juiz de Direito.
Diretor de Secretaria
PODER JUDICIÁRIO
Por meio deste fica(m) INTIMADO(S) o(s) advogado(a): Dr.(a) MARCOS HENRIQUE MACHADO BISPO,
OAB/PA 19.745, para que fique(m) ciente(s) do(a) DECISÃO, nos autos de AÇÃO PENAL n 0008077-
20.2018.814.0028.
¿Processo: 0008077-20.2018.8.14.0028
Autor:
Réus:
Advogado:
DECISÃO
1. Recebo o recurso interposto às fls.77, em favor da ré Maria Leude da Silva Ferreira, uma vez que
2. Certifique-se o trânsito em julgado com relação à acusação em favor de todos os réus e, em caso
positivo, expeçam-se guias de recolhimento provisório para que os réus gozem do benefício da
BISPO, OAB/PA 19.745, via diário de justiça, para que apresente as razões recursais. Na hipótese de
a defesa intimada não apresentar a peça, intime-se a ré para que no prazo de 10 (dez) dias constitua
novo patrono para a apresentação do recurso. Não sendo a ré encontrada ou quedando-se inerte, vista
terem manifestado interesse em não recorrer da sentença condenatória, conforme certidões dos
oficiais de justiça acostadas aos autos, DÊ-SE vista à Defensoria Pública para ciência da sentença.
Não apresentado recurso, certifique-se do trânsito em julgado para a defesa, com relação aos
competente, com cópia dos documentos necessários. Caso haja interposição de recurso, retornem
5. Após, dê-se vistas dos autos ao Ministério Público, a fim de que apresente contrarrazões recursais
6. Com a juntada das contrarrazões recursais, e não havendo mais diligências a serem tomadas,
apelação interposto.
Juiz de Direito¿
Dado e passado nesta cidade e comarca de Marabá(PA), dia 13 de março de 2019. Eu,
Jaconias Medeiros Silva, Diretor de Secretaria, o digitei e assino de ordem do MM. Juiz de Direito.
Diretor de Secretaria
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Ministério Público Estadual, no prazo de 10 dias, ciente que, caso não haja manifestação, nem seja
constituído advogado, o processo e o curso do prazo prescricional serão suspensos, podendo o juiz
determinar a produção antecipada das provas consideradas urgentes e, se for o caso, decretar prisão
preventiva, nos termos do disposto no artigo 366 do CPP. E, para que chegue ao conhecimento de todos
os interessados, especialmente o denunciado, e de futuro ninguém possa alegar ignorância, expediu-se o
presente edital que será afixado e publicado na forma da Lei. Dado e passado nesta cidade e Comarca de
Marabá, Estado do Pará, na Secretaria da 3ª Vara Criminal, no dia 12 de março de 2019. Eu, _________
Danilo Samico Rego, Analista Judiciário, o digitei e conferi. ALEXANDRE HIROSHI ARAKAKI Juiz de
Direito.
Ministério Público Estadual, no prazo de 10 dias, ciente que, caso não haja manifestação, nem seja
constituído advogado, o processo e o curso do prazo prescricional serão suspensos, podendo o juiz
determinar a produção antecipada das provas consideradas urgentes e, se for o caso, decretar prisão
preventiva, nos termos do disposto no artigo 366 do CPP. E, para que chegue ao conhecimento de todos
os interessados, especialmente o denunciado, e de futuro ninguém possa alegar ignorância, expediu-se o
presente edital que será afixado e publicado na forma da Lei. Dado e passado nesta cidade e Comarca de
Marabá, Estado do Pará, na Secretaria da 3ª Vara Criminal, no dia 07 de março de 2019. Eu, _________
Danilo Samico Rego, Analista Judiciário, o digitei e conferi. ALEXANDRE HIROSHI ARAKAKI Juiz de
Direito.
cinco (05) dias de prazo, após decorrido a publicação do presente edital, para recorrer, querendo, da
decisão para a instância superior. E, para que chegue ao conhecimento de todos os interessados e de
futuro ninguém possa alegar ignorância, expediu-se o presente edital que será publicado na forma da lei.
Dado e passado nesta cidade e Comarca de Marabá, Estado do Pará, na Secretaria da 3ª Vara Criminal,
no dia 07 de março de 2019. Eu, __________ Danilo Samico Rego, Analista Judiciário, o digitei e conferi
ALEXANDRE HIROSHI ARAKAKI Juiz de Direito.
Instrução, nos autos acima mencionados. E, para que chegue ao conhecimento de todos os interessados,
especialmente a denunciado, e de futuro ninguém possa alegar ignorância, expediu-se o presente edital
que será afixado e publicado na forma da Lei. Dado e passado nesta cidade e Comarca de Marabá,
Estado do Pará, na Secretaria da 3ª Vara Criminal, 13 de março de 2019. Eu, _________ (Maura Carolina
G. M. Taveira), Auxiliar Judiciário, o digitei e conferi. ALEXANDRE HIROSHI ARAKAKI Juiz de Direito
Titular da 3ª Vara Criminal da Comarca de Marabá.
conhecimento que, foi(ram) denunciado (s), nos autos do processo em epígrafe ERLEAN PEREIRA DA
SILVA, brasileiro, nascido em 14/09/1998, natural de Marabá/PA, portador do RG N.º 692875 ¿ PC/PA,
filho de Maria das Dores Pereira da Silva e de José Gracias da Silva. E, como o referido denunciado está
em lugar incerto e não sabido, expediu-se o presente EDITAL com o prazo de 15 (quinze) dias, pelo qual
ficará CITADO para comparecer no Edifício do Fórum local, situado na Rodovia Transamazônica, s/n
Agrópolis do INCRA ¿ Amapá, Marabá/PA, na Secretaria da 3ª Vara Criminal, com o objetivo de
apresentar RESPOSTA ESCRITA à denúncia formulada pelo representante do Ministério Público
Estadual, no prazo de 10 dias, ciente que, caso não haja manifestação, nem seja constituído advogado, o
processo e o curso do prazo prescricional serão suspensos, podendo o juiz determinar a produção
antecipada das provas consideradas urgentes e, se for o caso, decretar prisão preventiva, nos termos do
disposto no artigo 366 do CPP, bem como ficará INTIMADO a comparecer perante este juízo, na sala de
Audiências da 3ª Vara Criminal desta Comarca, endereço no rodapé, no dia 17/04/2019, as 11:00H, a fim
de participar da Audiência de Instrução, nos autos acima mencionados. E, para que chegue ao
conhecimento de todos os interessados, especialmente a denunciado, e de futuro ninguém possa alegar
ignorância, expediu-se o presente edital que será afixado e publicado na forma da Lei. Dado e passado
nesta cidade e Comarca de Marabá, Estado do Pará, na Secretaria da 3ª Vara Criminal, 13 de março de
2019. Eu, _________ (Maura Carolina G. M. Taveira), Auxiliar Judiciário, o digitei e conferi. ALEXANDRE
HIROSHI ARAKAKI Juiz de Direito Titular da 3ª Vara Criminal da Comarca de Marabá.
Processo nº: 0012515-94.2015.814.0028 Capitulação: Art. 121, §2º, I e IV c/c art. 14, II do CP Réu: Thiago
Santos Barbosa Advogados do Réu: Agenor Pinheiro Leal ¿ OAB/PA 16.352; Marly Santos Leal ¿ OAB/PA
21.085 ATO ORDINATÓRIO (Conforme preceitua o artigo 1.º, § 1.º, IX do Provimento 006/2006 CJRMB e
006/2009 CJCI). Pelo presente ato, fica(m) o (s) Advogado (s) acima mencionado INTIMADO(S), para
tomar ciência da sentença, transcrita abaixo, nos autos acima mencionados. Marabá/PA, 12 de março de
2019. Maria Helena Pereira da Silva. Diretora de Secretaria da 3ª Vara Criminal.
Vistos etc. O Ministério Público Estadual denunciou Thiago Santos Barbosa pela prática do crime tipificado
no art. 121, § 2°, incisos I e VI, c/c art. 14, inciso II, ambos do Código Penal, perpetrado contra a vítima
Alexia Nogueira Sales, também qualificads. Segundo a denúncia, a vítima conviveu maritalmente com o
réu por um ano e seis meses e haviam se separado. No dia 02/07/2015, por volta das 13h00, a ofendida
estava em seu trabalho quando o réu apareceu armado com uma faca, a agrediu com uma cabeçada e
tentou esfaqueá-la, não conseguinte porque Nilvana o segurou e retirou-lhe a faca. A acusação concluiu
que o denunciado tentou matar a vítima por motivo torpe e prevalecendo-se de relação doméstica, não
tendo consumado o homicídio por circunstâncias alheias à sua vontade (fls. 02/05). Denúncia recebida em
06/10/2015 (fls. 07). O réu, embora ainda não citado, constituiu advogado que apresentou resposta à
acusação (fls. 07/11). Em razão do acusado não ter sido encontrado para ser citado pessoalmente, foi
citado por edital (fls. 17). Nas audiências de instrução, a vítima, testemunhas e o réu foram ouvidos (fls.
32/34 e 38/40). Nos memoriais, o Ministério Público pediu a pronúncia pela prática do delito tipificado no
art. 121, § 2º, incisos I e VI c/c art. 14, inciso II, ambos do CP (fls. 41/47). O assistente de acusação não
apresentou alegações finais (fls. 47v). Por sua vez, a Defesa pediu a impronúncia (fls. 47/50). É o relatório.
Decido. A pronúncia deve limitar-se à indicação da materialidade do fato e da existência de indícios
suficientes da autoria. Como se trata de decisão meramente declaratória, somente diante de prova
inequívoca o magistrado está autorizado a subtrair o réu de seu juiz natural: o Júri. A materialidade do fato
está satisfatoriamente demonstrada pelos depoimentos da vítima em juízo e da testemunha Nilvan
prestado na delegacia, nos quais informam que o réu, com uma faca, tentou agredir Alexia e, ainda, pelo
laudo pericial de fls. 14, no qual consta a informação de que a ofendida foi lesionada por ação
contundente. Superada a questão da materialidade, as provas colhidas em juízo trazem indícios
suficientes da autoria delitiva em desfavor do acusado. Em juízo, a vítima Alexia narrou ter morado
maritalmente com o réu, sendo que havia se separado dele no dia anterior ao fato, tendo saído de casa.
Disse que no dia do fato estava na loja onde trabalhava, quando viu o réu chegar armado com uma faca
na cintura, avisou sua patroa, esta e as demais pessoas que estavam na loja saíram correndo, instante em
que o réu se aproximou, sacou e armada e deu uma cabeçada nela, que lhe causou um ferimento com
sangramento, depois tentou esfaqueá-la na barriga, mas ela segurou o acusado por uns quarenta
segundos, foi quando Nilvan, um colega de trabalho, chegou e segurou o réu, fazendo com Thiago
soltasse a faca. Depois a polícia chegou e prendeu o réu (fls. 32/34). A testemunha Miguel disse em juízo
que é policial militar e recebeu a informação pelo NIOP de que um rapaz teria tentado matar uma mulher,
foi ao local e conduziu o réu para a delegacia. Asseverou que se recorda de maiores detalhes do fato (fls.
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TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 6617/2019 - Quinta-feira, 14 de Março de 2019
32/34). Em juízo, a testemunha Maria Poliana, ex-patroa do réu, disse que presenciou os fatos; que estava
atendendo na loja juntamente com a vítima quando o réu chegou, aproximou-se delas, instante em que a
ofendida lhe disse que o acusado estava armado com uma faca; que a vítima, tentando se proteger, ficou
atrás dela (Poliana), o réu agarrou a vítima por trás, perguntando porque ela tinha feito aquilo com ele,
nesse momento ela (Poliana) saiu correndo pedindo socorro, foi quando Nilvan chegou e agarrou o réu
pedindo para não fazer aquilo, fazendo com ele soltasse a faca. Asseverou que viu a vítima sangrando na
testa, mas não viu o réu tentar esfaqueá-la, pois, quando viu o réu arrastando a vítima para um canto,
correu pedindo socorro (fls. 32/34). A testemunha Mara disse em juízo que é colega de trabalho da vítima,
sendo que, no dia do fato, estava na loja trabalhando quando ouviu a sua patroa gritando: Meu Deus, ele
tá com uma faca! Então, saiu correndo assustada. Quando retornou, o réu já estava fora da loja, foi ao
banheiro e viu a vítima ensanguentada. Asseverou que não viu o réu com a faca (fls. 32/34). A testemunha
Isaias disse em juízo que apenas se recordou vagamente dos fatos após a leitura da denúncia feita pelo
magistrado; que se recorda de uma violência envolvendo marido e mulher que havia entrado na loja
tentando matá-la, mas se recorda de detalhes (fls. 38/40). No interrogatório judicial, o acusado contou ter
indo na loja onde a vítima trabalha, mas não foi no local com a intenção de matar a vítima; que disse que
não levou uma faca, mas depois disse que levou a faca apenas para assustar o público e ficar com a
vítima sozinho; que não lembra de ter agredido a vítima, mas apenas de tê-la segurando; que estava muito
agitado; que entregou a faca a Nilvan, pessoa que o conteve, o abraçou e disse para o réu não estragar a
sua vida (fls. 38/40). Na delegacia, a testemunha Nilvan da Silva Soares narrou, em síntese, que no dia do
fato, por volta das 11h00, encontrou-se com o réu, ocasião em que este lhe disse que havia se separado
da vítima, demonstrou não aceitar o fim do relacionamento e disse que mataria a vítima. No mesmo dia,
por volta das 13h00, quando se aproximava da loja onde trabalhava com a vítima, viu o réu entrando no
local, retirando a faca da cintura e indo para cima da vítima tentando esfaqueá-la. Narrou e que viu a
vítima sangrando muito na cabeça, pensou que teria sido esfaqueada pelo réu. Asseverou que o réu
estava transtornado e dizendo que iria matar Alexia. Disse que foi para cima do réu tentar tirar a faca, mas,
num primeiro momento, o acusado estava disposto a matar a vítima, mas depois conseguiu desarmá-lo
(fls. 05/06, dos autos em apenso). Como se observa, é incabível a impronúncia, pois há prova da
materialidade e indícios suficientes de autoria, haja vista as declarações colhidas em juízo. Tais indícios
não podem ser, por enquanto, desconsiderados sob a alegação de que o réu não queria matar a vítima,
pois não há prova inquestionável nesse sentido; pelo contrário, tais indícios devem ser considerados para
efeito de pronunciar o acusado pela prática do crime de tentativa de homicídio. A decisão acerca da
vontade do réu e das circunstâncias do fato demandaria aprofundado exame das provas, análise que
compete ao Júri e, portanto, impede, nesta fase processual, a absolvição sumária ou a desclassificação
(artigos 415 e 419 do CPP). Na peça acusatória, o Ministério Público tipificou como torpe o motivo do
crime, em razão de o réu não aceitar o fim do relacionamento que manteve com a vítima. Também consta
na denúncia que o crime está qualificado em razão do réu ter se prevalecido da relação doméstica para
tentar matar a vítima. Essas qualificadoras, diante das informações prestadas em juízo pela vítima, não
são manifestamente improcedentes e, por isso, deverão ser analisadas pelos jurados. As alegações das
partes, as provas documentais e as declarações das testemunhas, da vítima e do réu devem ser avaliadas
com detida cautela e aprofundado exame de mérito, funções atribuídas constitucionalmente ao Conselho
de Sentença, juiz natural da causa. Sempre oportuno consignar que, no presente caso, há mero juízo de
suspeita, não de certeza. Em síntese, caberá aos jurados avaliar, com as devidas
modificações/adequações a serem feitas pelo Juiz Presidente do Júri, se no dia, horário e local descritos
na denúncia: a- a vítima foi segurada e contra ela foi tentado um esfaqueamento, bem como foi agredia
fisicamente e, assim, sofreu as lesões corporais descritas no laudo de exame de corpo de delito de fls. 14?
b- o réu concorreu para a prática do fato segurando, agredindo a vítima e tentando esfaqueala? c- assim
agindo, o réu deu início à execução de um crime de homicídio que não se consumou por circunstâncias
alheias à sua vontade, haja vista que a vítima e um terceiro o seguram? d- o acusado cometeu contra a
vítima por ela ser mulher e prevalecendo-se da relação doméstica que manteve com ela? e- o motivo do
crime foi torpe, pois foi agredida por ter terminado um relacionamento com o réu? Em face do exposto,
com fundamento no art. 413 do Código de Processo Penal, declaro a PRONÚNCIA do acusado THIAGO
SANTOS BARBOSA, devidamente qualificado, a fim de que seja oportunamente julgado pelo Júri, em
razão de ter, supostamente, praticado o fato tipificado no art. 121, § 2º, incisos I e VI c/c art. 14, inciso II,
ambos do CP (tentativa de homicídio duplamente qualificado) contra a vítima Alexia Nogueira Sales.
Atento ao que preceitua o art. 413, § 3º do CPP, verifico que, por enquanto, não há fundamento para
decretar a prisão preventiva do pronunciado. Publique-se. Registre-se. Intimem-se. Havendo recurso
tempestivo, cumpra-se o disposto no art. 588 do CPP e, depois da manifestação das partes, voltem
conclusos. Caso contrário, certificado o trânsito em julgado desta decisão, dê-se vista às partes para que
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se manifestem nos termos e prazo do art. 422 do CPP. Marabá/PA, 07 de dezembro de 2018. Alexandre
Hiroshi Arakaki Juiz de Direito.
Processo nº: 0000744-51.2017.814.0028 Capitulação: Art. 129, §9º do CP Réu: Roberto Silva de Oliveira
Advogados do Réu: Etenar Rodrigues da Silva ¿ OAB/PA 20.886; ATO ORDINATÓRIO (Conforme
preceitua o artigo 1.º, § 1.º, IX do Provimento 006/2006 CJRMB e 006/2009 CJCI). Pelo presente ato,
fica(m) o (s) Advogado (s) acima mencionado INTIMADO(S), para tomar ciência da sentença, transcrita
abaixo, nos autos acima mencionados. Marabá/PA, 12 de março de 2019. Maria Helena Pereira da Silva.
Diretora de Secretaria da 3ª Vara Criminal.
Vistos etc. Trata-se de ação penal proposta pelo MINISTÉRIO PÚBLICO ESTADUAL em face de
ROBERTO SILVA DE OLIVEIRA, devidamente qualificado, como incurso nas sanções previstas no artigo
129, § 9º, do Código Penal (CP), sob viés da Lei n. 11.340/06. Narra a denúncia que, no dia 10/07/216,
nesta cidade, o acusado agrediu fisicamente sua companheira, a sra. Maria Graziela Bulcão, dando-lhe
tapas no rosto e quebrando-lhe o dedo. Consta que o motivo teria sido o fato de a vítima ter saído após a
proibição do réu. Recebida a denúncia na data de 10/03/2017 (fls. 04), o réu foi regularmente citado (fls.
05v) e, por intermédio de defensor constituído, apresentou resposta escrita (fls. 06/16), alegando,
preliminarmente, inépcia da inicial acusatória e, no mérito, atipicidade da conduta, requerendo a
absolvição sumária. Laudo de exame de corpo de delito de lesões corporais da vítima às fls. 23/23v do
Inquérito Policial (IPL). Não sendo o caso de absolvição sumária, foi realizada audiência de instrução, com
a oitiva da vítima, das testemunhas, finalizado pelo interrogatório. As partes nada requereram na fase do
art. 402 do Código de Processo Penal (CPP). Em alegações finais orais, o presentante do Ministério
Público entendeu estar devidamente demonstrada a materialidade e a autoria do delito, bem como a
responsabilidade criminal do réu, pugnando por sua condenação, nos termos da inicial acusatória. A
Defesa, por sua vez, requer a absolvição pela atipicidade da conduta. É o relatório. DECIDO. Versa o
presente feito acerca de procedimento penal persecutório em face do réu acima indicado, que está sendo
acusado pelo Ministério Público Estadual de haver infringido a prescrição proibitiva do delito de lesão
corporal no seio familiar, conforme o contido no Código Penal vigente. O aludido delito tem como
objetividade jurídica a incolumidade física da vítima. Censura o art. 129 do CP: Art. 129. Ofender a
integridade corporal ou a saúde de outrem: (...) § 9o Se a lesão for praticada contra ascendente,
descendente, irmão, cônjuge ou companheiro, ou com quem conviva ou tenha convivido, ou, ainda,
prevalecendo-se o agente das relações domésticas, de coabitação ou de hospitalidade: Pena - detenção,
de 3 (três) meses a 3 (três) anos. § 10. Nos casos previstos nos §§ 1o a 3o deste artigo, se as
circunstâncias são as indicadas no § 9o deste artigo, aumenta-se a pena em 1/3 (um terço). Na hipótese
do § 9o deste artigo, a pena será aumentada de um terço se o crime for cometido contra pessoa portadora
de deficiência. Do artigo citado, percebe-se que a conduta típica pode ser praticada por qualquer pessoa,
já que não se exige uma qualidade especial da mesma. Na verdade, trata-se de crime comum, material
(delito o qual exige resultado naturalístico), livre, comissivo, de dano, instantâneo, unissubjetivo e
plurissubsistente. O núcleo do verbo descreve a conduta de ofender a integridade corporal ou a saúde de
outrem. Ofender significa lesar ou fazer mal a alguém. Para Guilherme de Souza Nucci: Para a
configuração do delito é preciso que a vítima sofra algum dano ao seu corpo, alterando-se interna e
externamente, podendo, ainda, abranger qualquer modificação prejudicial à sua saúde, transfigurando-se
qualquer função orgânica ou causando abalos psíquicos comprometedores. (Código Penal Comentado.
Autor citado. RT. São Paulo. 2009. 9ª ed., p. 676). Materialidade A materialidade se perfaz pelo laudo de
exame de corpo de delito realizado na vítima (fls. 23/23v do IPL), no qual constata ofensa a integridade
física, causada por ação contundente. Descreve que a vítima apresenta trauma em mão direita com fratura
de segundo quirodáctilo causada por ação contundente e corto-contundente. Autoria A acusação imputada
ao réu restou devidamente comprovada, posto que as pessoas ouvidas em juízo atribuíram a autoria do
crime ao réu, conforme se lê na transcrição livre abaixo. Em juízo, a vítima Maria Graziela Bulcão disse
que o réu a agrediu fisicamente após ela perguntar se ele não iria mais à igreja. Relatou que ele a chutou,
pegou-lhe pelos cabelos, jogou-lhe contra a parede e quebrou-lhe o dedo com um cabide de madeira. A
informante Maria Sandra de Souza Costa disse ser vizinha e amiga da vítima. Informou não ter
presenciado os fatos, tendo apenas ouvido ela gritando e chorando. Disse que no dia seguinte a vítima
disse que o réu a teria agredido. Afirmou que viu a vítima com o dedo quebrado. A testemunha Romilson
Silvestre de Jesus não soube falar sobre os fatos. Interrogado, o acusado Roberto Silva de Oliveira negou
os fatos. Disse que a lesão no dedo da vítima ocorreu quando ele tentou tirar um celular da mão dela, que
o estava quebrando. O relato da vítima guarda perfeita relação de harmonia com o laudo de exame de
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corpo de delito, de tal maneira que não paira dúvida sobre da agressão física praticada pelo réu contra ela.
A agressão não foi presenciada pelas testemunhas que compareceram em juízo, não podendo ser
diferente, pois a ofendida foi agredida dentro de seu próprio lar pelo seu então companheiro. Nos casos de
violência doméstica e familiar contra a mulher é muito comum o fato de a agressão não ser presenciada
por terceiros, pois o agressor se aproveita da relação de intimidade para, de forma clandestina, truculenta,
violenta, desrespeitosa e humilhante, subjugar e oprimir a mulher, impondo a ela dor, sofrimento, angústia
e medo. Dessa forma, necessário dar especial relevância ao depoimento prestado pela ofendida. O réu,
interrogado, não conseguiu explicar a lesão no dedo da vítima, limitando-se a afirmar que foi causada
quando ele tentou tirar o celular da mão dela. A Lei da Maria da Penha é aplicável ao caso, já que a
violência se deu no ambiente doméstico, na forma do art. 5º da Lei nº 11.340/06, eis que a vítima era
companheira do acusado. A instrução processual ocorreu respeitando os direitos constitucionais do
contraditório e da ampla defesa ao denunciado. Não há causa que justifique a conduta típica do acusado
ou que exima a sua culpabilidade. Não há provas ou mesmo testemunhas que demonstrem o contrário.
Dispositivo Ante a todo o exposto, JULGO PROCEDENTE a pretensão punitiva estatal para condenar
ROBERTO SILVA DE OLIVEIRA, já qualificado, pela prática do crime de lesão corporal no âmbito
doméstico e familiar contra sua companheira à época, a sra. Maria Graziela Bulcão, em face da suficiente
demonstração probatória de materialidade e autoria do delito, ancorado no art. 129, § 9º, do Código Penal.
Passo à dosimetria da sanção penal, nos termos da legislação aplicável: Culpabilidade normal à espécie,
nada tendo a se valorar que extrapole os limites da responsabilidade criminal do condenado. O acusado
não ostenta antecedentes criminais. A personalidade não restou devidamente apurada nos autos. Não foi
possível aferir sua conduta social pretérita. Os motivos do delito são os próprios dessa espécie. As
circunstâncias do crime não revelam maiores considerações negativas, tratando-se de lesões causadas
em sua companheira, o que já é punido pelo próprio tipo penal. As consequências do delito são normais à
espécie, nada tendo a se valorar como fator extrapenal. A vítima em nenhum momento contribuiu à prática
do delito, razão pela qual nada se tem a valorar. Assim, com base nos elementos acima descritos,
contidos no art. 59 do CP, fixo a pena-base em 3 (três) meses de detenção. Não há atenuantes ou
agravantes. Não há causas de diminuição ou de aumento de pena. Findada a marcha trifásica de
aplicação da pena, de conformidade com o disposto no art. 68, caput, do Código Penal, FIXO A PENA
DEFINITIVA EM 3 (TRÊS) MESES DE DETENÇÃO. O regime inicial de cumprimento da pena privativa de
liberdade cominada será o aberto, nos termos do art. 33, § 2º, c, CP. Em atenção ao disposto no inciso I
do art. 44 do Código Penal, é incabível a substituição da pena privativa de liberdade por restritivas de
direitos, pois a conduta criminosa está marcada pela violência à pessoa. Em conformidade com o art. 77,
do Código Penal, considerando que há circunstâncias judiciais desfavoráveis ao réu, suspendo a
execução da pena privativa de liberdade, pelo prazo de 2 (dois) anos, mediante as seguintes condições
(caso necessário, poderão ser alteradas pelo Juízo das Execuções Penais, bem como poderão ser
acrescidas outras, se pertinentes): Durante o primeiro ano, o condenado deverá prestar serviços à
comunidade (§ 1º do art. 78 do Código Penal c/c §§ 1º e 2º do art. 149 da Lei nº 7.210/84), razão de 02
(duas) horas de labor por dia de condenação, tudo em tarefa gratuita, sendo local, datas e horários a
serem estipulados em execução de sentença, conforme condições pessoais do acusado, desde que não
prejudique suas atividades laborais licitas. Tendo em vista que o crime praticado pelo réu configura
violência doméstica e familiar contra a mulher, o condenado deverá, nos termos do art. 79 do Código
Penal, durante os dois anos de suspensão, manter distância mínima de cem metros da vítima e não
manter contato com ela por qualquer meio de comunicação. Não há informação de que o réu tenha sido
preso cautelarmente. Considerando o regime inicial de cumprimento de pena e a inexistência dos motivos
que ensejaram a custódia cautelar, não há qualquer recomendação em relação à prisão preventiva.
Condeno o réu ao pagamento de custas e despesas judiciais, devendo recolhê-las imediatamente após o
trânsito em julgado da sentença. Caso haja recurso tempestivo, dê-se vista ao apelante e ao apelado para
que se manifestem nos termos e prazo do art. 600 do CPP; após manifestação das partes, remetam-se os
autos ao TJE/PA (art. 601 do CPP); caso o apelante se manifeste nos termos do § 4º do art. 600 do CPP,
remetam-se os autos ao TJE/PA. Após o trânsito em julgado, lance-se o nome do réu no rol de culpados,
comunique-se à Justiça Eleitoral (art. 15, inciso III, da Constituição Federal), façam-se as anotações de
praxe, e expeça-se guia para execução de penas e medidas não privativas de liberdade, remetendo as
cópias necessárias dos autos ao Juízo da Execução Penal, e, por fim, arquivem-se os autos com as
cautelas de praxe. Intime-se todos (denunciado, vítima, representante do Ministério Público e Defesa). P.
R. I. C. Marabá/PA, 18 de fevereiro de 2019. ALEXANDRE HIROSHI ARAKAKI Juiz de Direito.
Processo nº: 0011113-41.2016.814.0028 Capitulação: Art. 121, §2º, II c/c art. 14, II, ambos do CP Réu:
Cesar Luis Araújo Advogados do Réu: Dagberto Nogueira da Silva ¿ OAB/PA 6.108; ATO ORDINATÓRIO
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(Conforme preceitua o artigo 1.º, § 1.º, IX do Provimento 006/2006 CJRMB e 006/2009 CJCI). Pelo
presente ato, fica(m) o (s) Advogado (s) acima mencionado INTIMADO(S), para tomar ciência da
sentença, transcrita abaixo, nos autos acima mencionados. Marabá/PA, 13 de março de 2019. Maria
Helena Pereira da Silva. Diretora de Secretaria da 3ª Vara Criminal.
Vistos etc. Trata-se de ação penal proposta pelo MINISTÉRIO PÚBLICO ESTADUAL em face de CÉSAR
LUIS DE ARAÚJO, devidamente qualificado(a), como incurso(a) nas sanções do artigo 121, § 2º, inciso II
cc artigo 14, inciso II, ambos do Código Penal, constando como vítima JOFRE NASCIMENTO TIBÚRCIO,
também qualificada. Narra a denúncia, em síntese, que no dia 11/06/2016, por volta das 02h00, nesta
cidade, o acusado e seu filho estavam no bar Cantão, de propriedade da vítima, quando supostamente
ofenderam um garçom e comentaram que a vítima lhes devia dinheiro. A vítima se dirigiu até a mesa para
esclarecer as assertivas e iniciou-se uma discussão, que foi apaziguada por um policial militar que estava
no local. Acusado e seu filho foram embora e retornaram dez a quinze minutos depois, tendo o primeiro
sacado e engatilhado uma arma de fogo, tipo revólver, e na iminência de atirar teve a arma segurada pela
vítima, na tentativa de desarmá-lo. O policial militar Ferreira sacou sua arma de fogo e ordenou que César
não atirasse, sendo necessária a intervenção do policial e de dois clientes para desarmá-lo. César Filho
sacou de uma faca, mas desistiu e jogou o instrumento na caminhonete. Em resposta escrita a acusação,
a Defesa refutou as acusações, alegou que o acusado não tinha a intenção de matar a vítima,
pretendendo apenas intimida-lo, pugnando pela desclassificação da conduta para o crime de ameaça.
Decido. A pronúncia é um mero juízo de admissibilidade da acusação, adstrito à existência de prova da
materialidade do delito e suficientes indícios de autoria, evitando-se um exame aprofundado da prova, a
fim de não influir indevidamente no convencimento dos jurados, que são os juízes naturais da causa. A
pronúncia do réu é de rigor, nos termos do artigo 413 do Código de Processo Penal. Os elementos de
convicção coletados durante a instrução processual são bastantes para que o Ministério Público possa
prosseguir com a acusação. MATERIALIDADE DO FATO Em tese, tratamos de tentativa branca,
incruenta, na qual inexiste lesão corporal na vítima, por circunstâncias alheias à vontade do agente, motivo
pelo qual inexiste laudo de exame de corpo de delito de lesão corporal. No entanto, demonstra-se a
materialidade da suposta conduta pelos depoimentos das pessoas ouvidas em juízo, as quais relataram
que supostamente uma arma de fogo foi apontada para a vítima, após uma discussão, não tendo sido
acionada por suposta intervenção da vítima e de terceiros. Conforme laudo de fls. 20, a arma de fogo foi
periciada, concluindo ter apresentado vestígios de deflagração de tiros, sem conclusão quanto à
recenticidade; em condições de funcionamento. INDÍCIOS SUFICIENTES DE AUTORIA OU
PARTICIPAÇÃO Estou convencido da existência de indícios suficientes de autoria a permitir o
prosseguimento da acusação contra o réu. Sem adentrar no mérito ou fazer interpretações sobre os
depoimentos, perfazem-se presentes indícios suficientes de autoria por meio dos relatos em juízo das
testemunhas, tendo a testemunha de acusação Jansen de Castro Silva, policial militar, declarado que
recebeu informações de que havia uma confusão no bar, com um cidadão armado tentando efetuar
disparo contra o proprietário; que ao chegar no local a situação já estava quieta, o sargento Ferreira já
tinha apaziguado o caso e levaram a pessoa e a arma para a delegacia; que o acusado presente era a
pessoa que estava armado; que ouviu dizer que acusado e vítima tinham discutido, ambos se xingando;
que soube que o acusado chegou a puxar a arma momento em que houve uma intervenção; (...) que não
viu o momento em que o acusado apontou a arma; que se recorda que era um revólver com cinco
munições; que ouviu dizer que o filho do acusado estava com uma faca nas mãos. O informante indicado
pela defesa, Hugo Rodrigues do Nascimento Oliveira, disse que estava no local no momento dos fatos;
que viu quando a confusão começou e viu muito pouco; que não viu o acusado apontando arma; que o
acusado foi pego por um rapaz da polícia; (...) que viu quando as pessoas se levantaram e viu quando o
homem da polícia segurou o acusado; que nada ouviu dizer sobre a confusão; que confirmou que não
pode ver muita coisa, não sabendo dizer se o filho do acusado estava envolvido na confusão. O informante
indicado pela defesa, Yan Jordão Sousa de Oliveira, informou que estava no local no dia dos fatos e viu a
aglomeração e não viu o acusado armado; que não viu porque não foi tão próximo; que viu o acusado
detido pela polícia; (...) que viu a confusão na porta do bar; (...) que tinha um segurança do bar no meio da
confusão, mas não viu bem pois não estava tão perto; que não chegou a ver o réu com revólver na mão. A
testemunha de acusação Raimundo Ferreira de Oliveira declarou que estava no bar e restaurante Cantão,
quando começou uma discussão entre o dono e o acusado, quando percebeu que poderia iniciar uma luta
corporal interveio e o acusado foi embora, dizendo para Jofre que pagaria ele; que depois de uns dez
minutos, o acusado retornou, parou a caminhonete no meio da rua, desceu e caminhou ao encontro de
Jofre e disse: eu quero ver se você é homem e fez um gesto de sacar algo da cintura, quando percebeu
que era uma arma e ao puxar a arma, o depoente puxou sua arma e disse que era policial e falou que não
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era para ele sacar a arma e o acusado ficou com a arma baixa, a qual tirou da cintura, mas em nenhum
momento levantou a arma, ficou na mão, baixa, e o depoente pedindo para soltar a arma; que Jofre, que
estava próximo, voou na mão do acusado e conseguiu segurar a arma, quando o depoente também
segurou e ambos tentaram pegar a arma; que duas pessoas, policiais civis, conseguiram tomar a arma do
acusado; que notou que a arma de fogo já estava engatilhada, não sabendo se engatilhou no momento ou
quando tirou da cintura; que tinha munição na arma, não se recordando a quantidade; que o acusado fez
um esforço para não entregar a arma; (...) que quando o acusado falou com o Jofre já fez o gesto de puxar
a arma, quando o depoente já se identificou como policial e sacou sua arma e não deu tempo do acusado
levantar sua arma, tendo pedido o tempo todo para o acusado não levantar a arma. Em seu interrogatório,
o acusado negou tentar matar Jofre; que no dia dos fatos estava armado e negou ter sacado a arma da
cintura; que um policial interveio e segurou o depoente e a arma; que confirmou que antes teve um
desentendimento com o Jofre, saiu e retornou ao bar; que o policial que estava no local deu um tiro para
cima, estando o depoente com a arma em punho; (...) que saiu de casa armado com um revólver, calibre
38, mas não era normal sair; que Jofre era seu cliente de compra de polpa de frutas; que no dia estava no
Cantão bebendo com amigos; que o desentendimento começou semanas antes entre seu filho e um
garçom; que no dia beberam, já estavam bem alterados e voltou o assunto sobre o garçom e chamou o
dono, que já chegou com ignorância; que como a vítima já lhe devida, começou a discussão; que não
atirou; que o policial militar e outros à paisana o segurou e tiraram a arma; que não tinha a intenção de
atirar, era impulso de puxar a arma; que não tinha a intenção de matar; que o filho pegou uma faca e logo
descartou a faca; que não tinha porte para andar armado; que a arma de fogo foi apreendida; (...) que não
tinha animosidade com a vítima; que não apontou o revólver para a vítima ou atirou; que ao chegar perto
da vítima e os policiais viram que estava armado e já seguraram. Como se vê, há no conjunto probatório
elementos bastantes para autorizar o prosseguimento da acusação. Há indícios de que o acusado se
desentendeu com o dono do bar, saiu, voltou ao local, dirigiu-se à vítima, dono do estabelecimento, e
sacou uma arma de fogo, tipo revólver, ocasião em que foi abordado por um policial militar que estava no
local, que pediu para o acusado não levantar a arma, sendo então contido à força por outros policias.
Diante de tais indícios, devemos analisar o dolo da conduta do agente. Pela intervenção do dito segurança
não é possível visualizar se efetivamente o acusado pretendia matar Jofre ou apenas assustá-lo, mas
pelas circunstâncias dos fatos narrados pelas testemunhas há indícios de que uma pessoa que
supostamente discute no bar, vai embora e retorna ao local ostentando uma arma de fogo e
imediatamente se dirige ao seu desafeto e saca a arma e, supostamente, é impedido de continuar seu
intento por ação do segurança do local, demonstra ter uma intenção danosa. A declaração de uma
testemunha de que o acusado, momentos antes de sacar sua arma de fogo da cintura, teria dito à vítima:
eu quero ver se você é homem, perfaz os indícios suficientes de autoria a permitir o prosseguimento da
ação. Vê-se que, teoricamente, a modalidade da tentativa se amolda ao caso, pois, supostamente, foi
impedido de matar ou ameaçar a vítima, por circunstâncias alheias à sua vontade, qual seja por ter sido
impedido por um segurança no exato momento em que se dirigiu ao seu desafeto e sacava da cintura sua
arma de fogo. Por tais argumentos, não é possível aceitar nesta fase processual a tese defensiva de
desclassificação para ameaça, diante dos suficientes indícios de autoria de uma suposta conduta de
tentativa de homicídio. Diante de tais circunstâncias, presentes tais indícios suficientes de autoria e sem
aprofundamento na subjetividade da prova, caberá aos jurados, juízes naturais desta causa, determinar
definitivamente se a intenção do agente era de matar a vítima ou de somente ameaça-la, sendo impedido
por circunstâncias alheias à sua vontade. DA QUALIFICADORA DO MOTIVO FÚTIL (ART. 121, § 2º, II,
CP) A qualificadora do motivo fútil deve ser levada ao conhecimento dos jurados, uma vez que há
elementos de prova (indícios) suficientes para autorizar o Ministério Público a, pelo menos, sustentar em
plenário que o acusado sacou uma arma de fogo e estava apontando para o chão, na frente da vítima, por
causa de uma mera e estúpida discussão de bar. DA DECISÃO DOS JURADOS Nos termos do artigo 155
do Código de Processo Penal, os jurados, na sessão de julgamento, deverão decidir sobre a procedência
ou não da acusação, formando a sua convicção pela livre apreciação da prova produzida em contraditório
judicial, mas sem levar em consideração, com exclusividade, os elementos informativos colhidos na
investigação policial. Elementos colhidos durante a fase policial ¿ meramente investigatória e inquisitorial,
desenvolvida sem as garantias constitucionais do controle judicial, do contraditório e da ampla defesa ¿
são absolutamente imprestáveis para a formação do convencimento jurisdicional. Com efeito, no processo
penal democrático, que deve desenvolver-se sob os auspícios do contraditório e da ampla defesa, como
lembra Aury Lopes Júnior, os atos praticados na instrução preliminar esgotam sua eficácia probatória com
a admissão da acusação, (...) mas não podem ser valorados na sentença, pois a única verdade admissível
é a processual, produzida no âmago da estrutura dialética do processo penal e com plena observância das
garantias de contradição e defesa. Aliás, as lições de Carnelutti e Vagas Torres demonstram que a
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validade das provas produzidas durante o inquérito policial devem limitar-se aos fins investigativos e
podem servir para a formação da convicção do Ministério Público no momento da eleição da hipótese da
acusação, mas jamais poderão servir para a convicção do juiz no curso do processo penal. Assim, a
pretensão acusatória merece prosseguir, para que os jurados decidam soberanamente e de acordo com
os preceitos constitucionais de garantia regentes do nosso sistema jurídico democrático DO DISPOSITIVO
DA PRONÚNCIA ISSO POSTO, nos termos do artigo 413 do Código de Processo Penal, PRONUNCIO o
réu CÉSAR LUIS DE ARAÚJO, devidamente qualificado, como incurso no artigo 121, § 2º, inciso II cc
artigo 14, inciso II, ambos do Código Penal, para que seja submetido a julgamento pelo Tribunal do Júri,
de acordo com o artigo 5º, inciso XXXVIII da Constituição Federal, e nos termos do artigo 74, parágrafo 1º,
do Código de Processo Penal. Como o artigo 476 do CPP dispõe que o Ministério Público deverá, em
plenário, sustentar a acusação nos limites da pronúncia, passo a fixar esses limites, com as devidas
adequações, JULGANDO admissível o prosseguimento da pretensão acusatória nos seguintes termos: DA
IMPUTAÇÃO DE HOMICÍDIO a. no dia 11 de junho de 2016, nesta cidade, a vítima JOFRE
NASCIMENTO TIBÚRCIO teve uma arma de fogo sacada e apontada para baixo na sua frente, sem no
entanto, ser atingido? b. o réu CÉSAR LUIS DE ARAÚJO sacou de sua arma de fogo e apontaria para a
vítima quando foi impedido por terceiros? c. o réu, agindo assim, deu início ao ato de matar a vítima, o que
não se consumou por circunstâncias alheias a sua vontade? d. o crime foi praticado por motivo fútil,
decorrente de uma mera e banal discussão de bar, momentos antes? Atento ao que preceitua o art. 413, §
3º do CPP, verifico que, no caso em tela, inexistem elementos ou requerimentos para a revisão da
liberdade provisória do acusado. Publique-se. Registre-se. Intimem-se. Havendo recurso tempestivo,
cumpra-se o disposto no art. 588 do CPP e, depois das manifestações das partes, voltem conclusos. Caso
contrário, certificado o trânsito em julgado desta decisão, dê-se vista às partes para que se manifestem
nos termos e no prazo do art. 422 do CPP. Marabá/PA, 27 de janeiro de 2019. Alexandre Hiroshi Arakaki
Juiz de Direito.
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COMARCA DE SANTARÉM
artigo 98, caput, do Código de Processo Civil define que ¿a pessoa natural ou jurídica, brasileira ou
estrangeira, com insuficiência de recursos para pagar as custas, as despesas processuais e os honorários
advocatícios têm direito à gratuidade da justiça, na forma da lei. O artigo 5º, LXXIV, da Constituição
Federal preconiza que o ¿o Estado prestará assistência judiciária integral e gratuita aos que comprovarem
insuficiência de recursos. Ante a falta de comprovação de insuficiência de recursos, indefiro os benefícios
da assistência judiciaria gratuita. Preliminar recusada. Examino o mérito. A presente ação monitória tem
fundamento em contrato de abertura de crédito - BB Giro Flex, acompanhado de demonstrativo de crédito.
Ao ajuizar a ação monitória, a requerente busca constituir crédito por título executivo judicial, ou seja,
justamente formar o crédito, com presunção de certeza, liquidez e exigibilidade, com base no contrato
anteriormente celebrado. A documentação acostada nos autos comprova a relação jurídica entre as partes
e o crédito concedido ao embargante. A adesão dos réus está assinada e satisfaz os requisitos da ação
monitória. No mais, conforme a Súmula nº 247 do Superior Tribunal de Justiça, ¿O contrato de abertura de
crédito em conta corrente, acompanhado do demonstrativo de débito, constitui documento hábil para o
ajuizamento de ação monitória. O contrato celebrado entre as partes deixa claro qual a taxa de juros a ser
aplicada, a forma de capitalização e o índice da comissão de permanência. Tudo está claro no contrato.
Competia à parte requerida demonstrar que o valor constante do demonstrativo de débito não estava de
acordo com o contrato. Não o fez. O ônus lhe pertencia. No presente caso, considerando que os réus não
negaram a existência do débito, nem fizeram prova da quitação ou de qualquer circunstância que
afastasse a exigibilidade do contrato, a questão limitou-se a discussão acerca dos juros, que segundos os
réus seriam excessivos. Na espécie, para dirimir a controvérsia, serão utilizadas as informações
constantes no contrato celebrado entre as partes, porque é o instrumento que indica as normas pactuadas.
Além disso, o contrato será analisado à luz do Código de Defesa do Consumidor, de acordo com a
Jurisprudência pátria dominante, ora exemplificada na Súmula 297, do Superior Tribunal de Justiça: ¿O
Código de Defesa do Consumidor é aplicável às instituições financeiras. ¿. Em consonância com tal
legislação, o contrato pode ser revisado apenas quanto às cláusulas expressamente apontadas como
abusivas pelo Consumidor (Súmula 381, Superior Tribunal de Justiça ¿Nos contratos bancários, é vedado
ao julgador conhecer, de ofício, da abusividade das cláusulas."), as quais serão declaradas nulas, pois os
princípios da equidade, equilíbrio e boa-fé contratual predominam sobre o princípio do pacta sunt
servanda. Contudo, a nulidade, reitera-se, restringe-se às cláusulas abusivas indicadas, pois ainda que se
trate de contrato de adesão, a simples existência de cláusulas previamente impressas não importa na sua
ineficácia. Desde logo, salienta-se que a parte ré, na Contestação, insurgiu-se contra diversos aspectos
contratuais, os quais serão avaliados a seguir. Da Limitação da taxa de juros à taxa média de mercado
neste tópico, os Réus pedem que os juros sejam limitados à taxa média de mercado. Quanto ao tema,
ressalta-se que o contrato celebrado entre as partes possui taxas variáveis, não restando demonstrada
qualquer abusividade em sua fixação. Neste sentido, adota-se o entendimento do Egrégio Tribunal de
Justiça que entende que a taxa média de mercado é apenas um referencial e que pode variar para mais
ou para menos, conforme o caso concreto: ¿Revisional. Contrato bancário. Cédula de crédito bancário
com parcelas fixas. Apelação 1 (autor). Limitação dos juros remuneratórios. Ausência de interesse
recursal. Inversão do ônus da prova. Inocuidade no caso. Prova documental suficiente para o deslinde do
feito. Capitalização mensal de juros. Pactuação. Possibilidade. Aplicação do inciso I, do § 1º, do artigo 28,
da Lei 10.931/2004 e da Súmula 539 do STJ. Comissão de permanência e tarifas bancárias. Cobrança
não demonstrada. Expurgo. Impossibilidade. Apelação 2 (banco). Juros remuneratórios. Taxa pactuada.
Abusividade não comprovada. Impossibilidade de limitação à taxa média de mercado. Litigância de má-fé
não configurada. Ato incompatível com a lealdade e boa-fé processual. Circunstância não evidenciada.
Integral improcedência da lide. Sucumbência. Imputação ao vencido. Apelação 1 (autor) conhecida em
parte e, na parte conhecida, não provida. Apelação 2 (banco) provida. [...] aduz o banco apelante a
impossibilidade de limitação da taxa de juros remuneratórios por estar em plena consonância com a média
de mercado. [...] nessa esteira, este Colegiado tem reiteradamente entendido ser imprescindível que fique
caracterizado o percentual abusivo dos juros para serem desconsideradas as taxas cobradas pela
instituição financeira quando há prova da pactuação, sem o que não se justifica a limitação à taxa média
de mercado. A taxa média de mercado, como seu próprio nome diz, é apurada segundo uma média
realizada entre as taxas de juros aplicadas pelos bancos, da qual se extrai uma média, que pode variar
tanto para mais quanto para menos em relação à taxa aplicada no caso concreto. E sendo média, não se
pode exigir que todos os empréstimos sejam feitos segundo essa taxa. Se isso ocorresse, a taxa média
deixaria de ser o que é, passando a ser um percentual limite. Em outras palavras, "a circunstância de a
taxa de juros remuneratórios praticada pela instituição financeira exceder a taxa média do mercado não
induz, por si só, a conclusão de abusividade, consistindo a referida taxa em um referencial a ser
considerado, e não em um limite que deva ser necessariamente observado pelas instituições financeiras"
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(STJ, AgRg nos EDcl no Ag n. 1.322.378/RN, Relator Ministro RAUL ARAÚJO, QUARTA TURMA, julgado
em 14/6/2011, DJe 1º/8/2011), sendo necessário admitir uma faixa razoável para a variação dos juros,
considerando que não há limitação do seu percentual. A variação nas taxas de juros ocorre por diversas
razões, destacando-se, dentre elas, a volatilidade do mercado, a oferta de cada instituição financeira e as
condições do mutuário ao tomar o empréstimo, considerado o risco de inadimplemento. No entanto, no
caso, não restou demonstrado nos autos que houve cobrança de juros acima da taxa média de mercado,
nem mesmo pela planilha indicada pela sentença, pois esta apresenta valores até o mês de abril de 2.011,
enquanto que o contrato firmado entre as partes foi firmado em 09.07.2012. Deste modo, é válida a taxa
aplicada pela instituição financeira, conforme pactuada, razão pela qual merece prosperar o apelo 2 para
que seja afastada a limitação de juros à taxa média de mercado imposta pela sentença. ¿ (TJPR - 15ª C.
Cível - AC - 1478789-8 - Curitiba - Rel.: Hamilton Mussi Correa - Unânime - J. 30.03.2016). Ainda, a mera
afirmação de que os juros cobrados são abusivos não pode ser de plano acolhida. As taxas de juros
praticadas pelas instituições financeiras são compostas por diversos aspectos: custo do dinheiro, custo da
atividade bancária, impostos, o risco assumido pelo banco (de acordo com a inadimplência), além do lucro
da instituição. Portanto, não é válida limitação em percentual que não seja suficiente para a remuneração
digna do empréstimo. Com base nesta premissa o Superior Tribunal de Justiça, ao analisar o controle dos
juros bancários à luz do Código de Defesa de Consumidor, uniformizou entendimento de que é livre a
estipulação de juros moratórios, exceto quando o devedor demonstre a prática de abuso, caracterizado
pela incidência de índices muito superiores à média praticada pelo mercado financeiro: "A circunstância de
a taxa de juros remuneratórios praticada pela instituição financeira exceder a taxa média do mercado não
induz, por si só, a conclusão de abusividade, consistindo a referida taxa em um referencial a ser
considerado, e não em um limite que deva ser necessariamente observado pelas instituições financeiras"
(AgRg nos EDcl no Ag 1322378/RN, Rel. Ministro RAUL ARAÚJO, QUARTA TURMA, DJe de 1º.8.2011).
Observe-se ainda que a parte ré ao buscar obtenção de crédito poderia pesquisar dentre as instituições
financeiras existentes no mercado aquela cujas condições lhe seriam mais favoráveis, de forma que não
havendo excessiva disparidade é inviável ao Poder Judiciário imiscuir-se na taxa de juros cobrada no
caso. Especificamente quanto ao pedido de limitação dos juros remuneratórios, adianta-se a
inaplicabilidade da Lei da Usura às taxas de juros nos contratos firmados com instituições financeiras
(Súmula 596 do STF), bem como pela ausência de eficácia mínima ou auto aplicabilidade do parágrafo 3º,
do artigo 192, da Constituição Federal (ADIn nº 4-7, DJU 12/03/1991, p. 2441/2442), dispositivo revogado
pela Emenda Constitucional nº 40/2003. Aliás, trata-se de matéria sedimentada no Supremo Tribunal
Federal, conforme Súmula 648: ¿A norma do § 3º do art. 192 da Constituição, revogada pela EC 40/2003,
que limitava a taxa de juros reais a 12% ao ano, tinha sua aplicabilidade condicionada à edição de lei
complementar. Ainda, pertencendo a instituição financeira ao Sistema Financeiro Nacional, tem ela os
juros liberados como as demais instituições do mesmo tipo, nos termos do artigo 192, VIII da Constituição
Federal e da Lei nº 4.595/64 (artigo 18, § 1º) e Lei nº 5.764/1971. Como já destacado as instituições
financeiras não estão adstritas ao patamar de 12% ao ano, e são reiteradas as decisões no sentido de que
o artigo 192, § 2º, da Magna Carta, que ainda dependia de regulamentação, acabou revogado com a EC
40/2003. A propósito, vejamos a Jurisprudência: ¿AGRAVO REGIMENTAL EM AGRAVO (ART. 544 DO
CPC) - AÇÃO REVISIONAL DE CONTRATO CUMULADA COM CONSIGNAÇÃO EM PAGAMENTO -
DECISÃO MONOCRÁTICA QUE NEGOU PROVIMENTO AO RECLAMO. INCONFORMISMO DA
AUTORA. 1. Juros remuneratórios. Impossibilidade de limitação em 12% ao ano, pois os juros
remuneratórios não sofrem a limitação imposta pelo Decreto nº 22.626/33 (Lei de Usura), conforme dispõe
a Súmula 596/STF. É admitida a revisão das taxas de juros remuneratórios em situações excepcionais,
desde que caracterizada a relação de consumo e que a abusividade (capaz de colocar o consumidor em
desvantagem exagerada - art. 51, § 1º, do CDC) fique cabalmente demonstrada, ante às peculiaridades do
julgamento em concreto, o que não foi comprovado nestes autos. 2. A capitalização de juros somente
pode ser admitida quando haja expressa pactuação entre as partes e desde que o contrato seja posterior à
MP nº 1.963-17/00. Tribunal local que, com base nos elementos de convicção dos autos, assentou ter sido
o contrato firmado quando vigente o diploma legal autorizador do encargo e de existir expressa pactuação
da capitalização mensal de juros. A inversão da premissa demandaria a reanálise de matéria fática e dos
termos do contrato, providências vedadas nesta esfera recursal extraordinária, em virtude dos óbices
contidos nos enunciados das Súmulas 05 e 07 do Superior Tribunal de Justiça. 3. Agravo regimental
desprovido. ¿ (AgRg no AREsp 736.246/MS, Rel. Ministro MARCO BUZZI, QUARTA TURMA, julgado em
23/02/2016, DJe 26/02/2016). Assim, não há que se falar em limitação dos juros remuneratórios. Logo,
verifica-se que o débito cobrado, oriundo do contrato que instruiu a petição inicial, é apto a ensejar a
presente cobrança. Sob este viés, frisa-se que em se adotando posicionamento diverso, estar-se-ia
favorecendo o enriquecimento sem causa parte ré, vez que restou demonstrada a obrigação assumida,
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TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 6617/2019 - Quinta-feira, 14 de Março de 2019
bem como a sua inadimplência. Ademais, não se observa nos autos qualquer documento que comprove o
pagamento ou que os fatos não se passaram da maneira com que foram narrados na petição inicial.
Enfim, impositiva a procedência dos pedidos formulados nesta Ação Monitória, proposta pelo Autor, tendo
em vista que não demonstrada qualquer abusividade no contrato celebrado. Diante desse cenário, JULGO
PROCEDENTE O PEDIDO formulado na inicial, rejeitando os argumentos alinhados nos embargos
apresentados, para reconhecer o direito ao crédito de R$ 95.400,00 (noventa e cinco mil e quatrocentos
reais), corrigidos pelo INPC desde a propositura da ação e juros de mora de 1% ao mês contados da
citação, devendo ser intimados os devedores após o trânsito em julgado, na forma prevista no artigo 702,
§ 8º do CPC, Condeno os requeridos/embargantes em custas processuais e honorários advocatícios que
fixo em 10% sobre o valor da condenação. PRIC. Santarém - PA, 08 de março de 2019. VALDEIR
SALVIANO DA COSTA Juiz de Direito Titular
representados por sua genitora, Maria do Socorro Araújo Cardoso e Messias Reis da Silva, ambos
qualificados nos autos e com advogados constituídos nos autos. Os requerentes foram intimados
pessoalmente para manifestar interesse no prosseguimento do feito, mantiveram-se inertes e silentes,
demonstrando assim o desinteresse na causa. Isto posto, e de tudo o mais que dos autos consta, dou
como EXTINTO a presente ação, sem resolução do mérito, nos termos do artigo 485, inciso III, do NCPC.
Se requerido, defiro o desentranhamento dos documentos que instruíram a inicial, à exceção da
procuração, mediante a substituição por cópias. Sem custas. Após o trânsito em julgado arquivem-se os
autos com as cautelas de praxe. P.R.I.C. Santarém, 30 de janeiro de 2019. RAFAEL GREHS. Juiz de
Direito. PROCESSO: 00028086220178140051. MAGISTRADO: RAFAEL GREHS. AÇAO:
EXECUÇAO POR QUANTIA CERTA CONTRA DEVEDORES SOLVENTES. REQUERENTE: BANCO
BRADESCO S/A. ADVOGADO: EDSON ROSAS JUNIOR-OAB/AM 1910. REQUERIDO: EDSON PELÉ
NOGUEIRA GOMES DA SILVA. ADVOGADO: FRANCISCO ANDRADE DA CONCEIÇÃO-OAB/PA 25170.
Intime-se o autor para se manifestar acerca das certidões do Oficial de Justiça às fls. 64/65 e fls. 67 dos
autos, bem como requerer o que entender de direito, no prazo de 10 dias. Após, voltem conclusos.
Santarém, 30 de janeiro de 2019. RAFAEL GREHS. Juiz de Direito. PROCESSO:
00167690720168140051. MAGISTRADO: RAFAEL GREHS. AÇAO: BUSCA E APREENSÃO.
REQUERENTE: BANCO VOLKSWAGEN S.A. ADVOGADA: CRISTIANE BELINATI GARCIA-OAB/PA
13846-A. DESPACHO Após o recolhimento das custas, renovem-se as diligências de fls. 33/33-v. Expeça-
se o necessário. Santarém/PA, 30 de janeiro de 2019. RAFAEL GREHS. JUIZ DE DIREITO.
PROCESSO: 00004860320178140051. MAGISTRADO: RAFAEL GREHS. AÇAO: BUSCA E
APREENSÃO COM PEDIDO LIMINAR. REQUERENTE: BANCO ITAUCARD AS. ADVOGADA:
CRISTIANE BELINATI GARCIA LOPES-OAB/PA 13846-A. REQUERIDO: DAVID CAVALCANTE DA
SILVA. DESPACHO Intime-se a parte autora para, no prazo de 10 (dez) dias, requerer o que entender de
direito. Decorrido o prazo, certifique e retornem os autos conclusos. P.R.I. Santarém/PA, 30 de novembro
de 2018. RAFAEL GREHS. Juiz de Direito. PROCESSO: 00032296520108140051. AÇAO:
INVESTIGAÇAO DE PATENIDADE C/C ALIMENTOS. REQUERENTE: L.R.D.C E I.T.D.C. ADVOGADA:
MARIA SONIA CAPOS BERNARDES-OAB/PA 7948-AJUFIT. REQUERIDO: M.H.D.S.G. DEFENSORIA
PUBLICA. SENTENÇA. Visto, etc. Trata-se de ação de investigação de paternidade c/c alimentos,
proposta por Lue Rayera de Carvalho e Iane Taina de Carvalho, qualificadas nos autos e com advogada
constituída nos autos, em face de Mário Henrique de Sousa Guerreiro, também qualificado nos autos.
Intimada a parte autora pessoalmente, para manifestar interesse no prosseguimento do feito, sob pena de
extinção, manteve-se inerte e silente, demonstrando assim o desinteresse na causa. Isto posto, e de tudo
o mais que dos autos consta, dou como EXTINTO a presente ação, sem resolução do mérito, nos termos
do artigo 485, inciso III, do CPC. Se requerido, defiro o desentranhamento dos documentos que instruíram
a inicial, mediante a substituição por cópias, em tudo certificado. Sem custas. Após o trânsito em julgado
arquivem-se os autos com as cautelas de praxe. P.R.I.C. Santarém, 14 de janeiro de 2019. RAFAEL
GREHS. Juiz de Direito
fluir¿o da data de publicaç¿o do ato decisório no órg¿o oficial, podendo o(a)(s) revel(s) intervir no
processo em qualquer fase, recebendo-o no estado em que se encontrar. 2. Intime-se a parte autora para
que especifique, no prazo de 15 (quinze) dias, as provas que efetivamente pretende produzir, justificando
seu alcance e pertinência, sob pena de indeferimento. 3. Cumpra-se o item ¿1¿ da decis¿o de fls. 53,
inclusive, devendo a Secretaria Judicial, proceder à retificaç¿o do polo passivo junto ao sistema LIBRA
fazendo constar o Sr. J. C. L. S. como demandado. 4. Após, vista ao Ministério Público e Conclusos. 5.
Cumpra-se, expedindo-se o necessário. Int. Santarém/PA, 26 de fevereiro de 2019. LAÉRCIO DE
OLIVEIRA RAMOS Juiz de Direito
Ministério Público se manifestou pela homologaç¿o. PELO EXPOSTO HOMOLOGO, nos termos do art.
1.º, IV, da Lei n.º 8.560/92 e arts. 158, 449 e 475-N, III, do CPC, para que surta seus efeitos legais e
jurídicos a manifestaç¿o de vontade e o acordo celebrado nesta audiência, cujo conteúdo se encontra
supra lavrado, por conseguinte, JULGO EXTINTO O PROCESSO COM RESOLUÇ¿O DO MÉRITO, de
acordo com o art. 487, III, "a", do Código de Processo Civil. Os alimentos RETROAGEM À DATA DE
CITAÇ¿O ¿ DIA 25/05/2017 (fls. 36). Sem custas processuais em face da gratuidade deferida as fls. 27.
Cientes os presentes. EXPEÇAM-SE IMEDIATAMENTE os mandados e ofícios pertinentes, anote-se o
necessário e arquive-se. Deve a genitora, em até 10 dias, comparecer na Secretaria do Juízo, portando
documentos pessoais, para abertura de conta bancária, mediante ofício. Cópia do presente termo valerá
como MANDADO/OFÍCIO. Cumpra-se.¿. A seguir, nada havendo, o Magistrado mandou lavrar o presente
termo, às 09:30 horas, que lido e achado conforme, por todos foi assinado. Eu, .......... (Paula Ariel
Wanghan de Souza), Estagiária, o digitei e subscrevi.
partilhado, pois alegou que, dos R$ 5 mil dispendidos com o veículo, seu pai pagou R$ 3 mil. Desta forma,
alegou que o valor a ser partilhado referente à motocicleta seria apenas o valor dispendido por si (R$ 2
mil). N¿o obstante as alegaç¿es do autor, pontuo que n¿o há nos autos nenhum indicativo que possa
corroborar com as suas afirmaç¿es. N¿o há nenhum documento que demonstre, minimamente, que a
motocicleta tenha sido adquirida pelo valor declarado (R$ 5 mil), tampouco comprovaç¿o de que o pai do
autor tenha concorrido para a aquisiç¿o da dita motocicleta. Lembro que o autor, em sua manifestaç¿o de
fls. 82, manifestou desinteresse em produzir prova testemunhal. Desta feita, considerando que os bens e
direitos adquiridos na constância de uni¿o marital s¿o presumidamente decorrentes de esforço comum e
devem ser partilhados na proporç¿o de 50% para cada cônjuge, é de concluir que a motocicleta BROS,
placa NSI 0732, ano 2010, deve ser partilhada na proporç¿o de 50% para cada uma das partes. IV.
QUANTO À GUARDA ¿ ESTABELECIMENTO DA RESIDÊNCIA BASE. A parte autora, primitivamente,
requereu que fosse conferida a guarda compartilhada e residência base do filho com a genitora/ré.
Posteriormente, em audiência de instruç¿o e julgamento, requereu a guarda do filho, alegando "Que, para
a criança e para o declarante, é melhor que a criança passe a viver sob os cuidados do declarante,
ressaltando que tem plenas condiç¿es de criar o filho" (fls. 85). Pois bem. Compulsando os autos,
sobretudo os depoimentos das partes (fls. 84/88) e, ainda, tendo em vista o bem-estar da criança, concluo
ser apropriado ao caso o estabelecimento da guarda compartilhada mantendo a residência base com a
genitora/ré. N¿o há indicativos indicando descuido da genitora ou sugerindo que a criança n¿o esteja
sendo bem cuidada pela m¿e, tanto que, na exordial, o autor pleiteava que o filho ficasse com a genitora.
A mudança de posicionamento do autor n¿o veio acompanhada de prova/indício suficiente e necessário
para se concluir que a residência do genitor seja a mais apropriada para o filho. Desta feita,
acompanhando o parecer do Ministério Público, deve ser estabelecida a guarda compartilhada com
residência base na casa da genitora, devendo à genitora o dever de assegurar a convivência da criança
com o autor/pai. V. QUANTO AOS ALIMENTOS Compulsando os autos observa-se que, além da
presunç¿o "juris tantum" da necessidade decorrente da idade do(a)(s) filho(a)(s), há a informaç¿o de que
a criança está com a saúde fragilizada, necessitando de exames médicos. O autor declarou que está
desempregado e a parte ré n¿o refutou tal declaraç¿o, pelo contrário, afirmou que "pelo que sabe, o
pai/autor se encontra desempregado" (fls. 86). N¿o obstante, sabe-se que a criaç¿o dos filhos é
incumbência dos pais e essa responsabilidade n¿o pode e nem deve ser atribuída apenas a um dos
genitores ou impor maior carga de responsabilidade a qualquer deles. Ademais, conforme afirmado na
audiência de instruç¿o e julgamento, o autor, n¿o obstante o desemprego, atua fazendo "bicos", o que lhe
proporciona alguma renda. Com isso, atento ao binômio estatuído no art. 1.694, §1° do Código Civil, qual
seja, a necessidade do(a)(s) alimentando(a)(s) em receber alimentos e a possibilidade do alimentante em
oferecê-los, em face do que consta dos autos, entendo que devem ser mantidos os valores estabelecidos
na decis¿o de fls. 13/14, ou seja, no patamar de 25% do salário mínimo legal, mensalmente. Pelo Exposto,
com fulcro no art. 226, § 3º, da Constituiç¿o Federal e art. 1.723, 1.725 e 1.658 e ss. do Código Civil,
JULGO PARCIALMENTE PROCEDENTE o pedido, Extinguindo o Processo, com resoluç¿o do mérito, nos
termos do art. 487, I, do Código de Processo Civil, para: 1. RECONHECER e declarar DISSOLVIDA A
UNI¿O ESTÁVEL havida entre G. M. S. e C. S. F., no período compreendido entre o mês de março do ano
de 2016 e o mês de outubro do ano de 2017. 2. DETERMINAR, respeitados eventuais direitos de
terceiros, a PARTILHA na proporç¿o de 50% (cinquenta por cento) dos direitos/deveres havidos sobre a
motocicleta BROS, placa NSI 0732, ano 2010 (fls. 52). 3. CONDENAR o autor ao pagamento de alimentos
mensais ao seu filho D. C. S. M., no montante equivalente a 20% do salário mínimo legal, a ser pago até o
dia 10 de cada mês, diretamente à genitora do(a)(s) criança, ou mediante depósito em conta bancária
desta, se houver. 4. Considerando a SUCUMBÊNCIA RECÍPROCA:.a) Sem custas, em virtude da
gratuidade de justiça conferida à parte autora (fls. 13/14) e à ré, nesta oportunidade; b) Nos termos do art.
90 do CPC, CONDENO o autor ao pagamento de HONORÁRIOS ADVOCATÍCIOS ao(à) patrono(a) da
parte ré no importe de 15% sobre o valor atualizado da causa (art. 85, §§ 2.º, 8.º e 14, do CPC), cuja
exigibilidade fica suspensa, em virtude da gratuidade deferida, nos termos dos §§ 2º e 3º do art. 98 do
CPC. c) Nos termos do art. 90 do CPC, CONDENO a ré ao pagamento de HONORÁRIOS
ADVOCATÍCIOS ao(à) patrono(a) da parte autora no importe de 15% sobre o valor atualizado da causa
(art. 85, §§ 2.º, 8.º e 14, do CPC), cuja exigibilidade fica suspensa, em virtude da gratuidade deferida, nos
termos dos §§ 2º e 3º do art. 98 do CPC. Com o trânsito em julgado, as partes devem implementar
consensualmente o cumprimento desta decis¿o em até 15 dias ou em outro prazo a ser acordado,
notadamente porque se revela menos onerosa às partes. Ultrapassado o prazo ou inexistindo combinaç¿o
para efetivaç¿o da partilha, cabe a qualquer das partes requerer o cumprimento da sentença. Com o
cumprimento do julgado ou se nada requerido em trinta dias após o trânsito em julgado, anote-se o
necessário e arquivem-se os autos. P.R.I. Santarém - PA, 25 de fevereiro de 2019. LAÉRCIO DE
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TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 6617/2019 - Quinta-feira, 14 de Março de 2019
CUMPRA-SE o despacho de fls. 58, item "2". 2. Após, conclusos. Int. Santarém - PA, 18 de fevereiro de
2019. LAÉRCIO DE OLIVEIRA RAMOS Juiz de Direito
indicada às fls. 76, JULGO EXTINTO o feito executivo, determinando a remessa dos autos ao arquivo. 2.
Advirto a parte demandante que eventual acionamento do Poder Judiciário embasado em inverdades,
desnecessidades ou por motivos escusos pode implicar em multa, além de outras consequências legais. 3.
Em caso de acordo entre as partes, sobretudo quanto a aquisição de direitos entre os litigantes, devem, se
houver interesse, buscar a correspondente homologação em ação própria. 4. Cientes os presentes, sem
custas. A seguir, nada havendo, o Magistrado mandou lavrar o presente termo, às 09:30 horas, que lido e
achado conforme, por todos foi assinado. Eu, .......... (Paula Ariel Wanghan de Souza), Estagiária, o digitei
e subscrevi.
993
TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 6617/2019 - Quinta-feira, 14 de Março de 2019
Precatória 0017690-92.2018.814.0051
Juízo Deprecado: Juízo da 1ª Vara Criminal de Santarém
Juízo Deprecante: Juízo de Direito da Comarca de Prainha/PA
Denunciados: Gabriel da Silva Freire e Silvan Santos de Moraes
Advogado: DR. APIO CAMPOS FILHO, OAB/PA 6580
Denunciado: Rozinaldo Araújo Marques
Advogado: DR. ANTONIO JOSÉ MORAES ESQUERDO, OAB/PA 19.453
Denunciado: Ramon Mendes da Silva
Advogado: DR. ADAMOR GUIMARÃES MALCHER, OAB/PA 5361
1 - Em cumprimento a presente Carta Precatória, designo o dia 15/03/2019 às 09:00 horas,
para audiência de oitiva da(s) vítima(s) apontadas à fl. 03-v, no endereço ali mencionado.
2 - Notifique-se o Ministério Público.
3 - Nomeio o Defensor Público vinculado a esta vara para figurar na defesa do réu, caso este
não possua advogado. Do contrário, intime-se seu causídico da presente audiência.
4 - Informe-se o Juízo Deprecante a data e hora da audiência.
5 - Intimem-se.
6 - Serve cópia do presente despacho/decisão como mandado/ofício.
7 ¿ Com fundamento no provimento nº 001/2013-CGJ do TJPA, tratando-se de carta
precatória cujo prazo de cumprimento solicitado pelo juízo deprecante (30 dias), e
considerando ainda a adequação à disponibilidade da pauta de audiências deste juízo, deve o
mandado ser cumprido em caráter de urgência ante a necessidade que o caso requer.
Santarém, 08 de março de 2019.
RÔMULO NOGUEIRA DE BRITO
Juiz de Direito Respondendo pela Criminal Comarca de Santarém
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dia útil imediato, voltará, a fim de efetuar a citação, na hora que designar?. Intimem-se. SERVIRÁ O
PRESENTE, POR CÓPIA DIGITADA, COMO MANDADO. CUMPRA-SE NA FORMA E SOB AS PENAS
DA LEI. Santarém, 14/02/2019. COSME FERREIRA NETOJuiz de Direito
contestação será de 15 (quinze) dias e contar-se-á da intimação da decisão sobre pedido de liminar, sob
pena de serem presumidos como verdadeiros os fatos articulados na inicial em conformidade com o artigo
564, parágrafo único; 344 e 345 do mesmo Estatuto Processual Civil. SERVIRÁ O PRESENTE, POR
CÓPIA DIGITADA, COMO MANDADO. CUMPRA-SE NA FORMA E SOB AS PENAS DA LEI. Intimem-se.
Santarém, 13 de fevereiro de 2019. COSME FERREIRA NETOJuiz de Direito
26181/PA Participação: REQUERIDO Nome: JOSE FELIPE ARAUJO Participação: ADVOGADO Nome:
ANA NILCE SOUSA NASCIMENTOOAB: 514PATribunal de Justiça do Pará Secretaria da 4ª Vara Cível e
Empresarial Comarca de Santarém CERTIDÕES DE ATOS ORDINATÓRIOS (DIVERSOS)
CERTIFICO,em virtude das atribuições que me são conferidas por lei, e nos termos daPortaria nº
002/2009,por ordem do MM. Juiz de Direito da 4ª Vara Cível e Empresarial, Dr. Cosme Ferreira Neto,que
o(a) Diretor(a) de Secretaria e/ou Analista Judiciário fica(m) autorizado(a) a praticar os atos processuais
abaixo elencados, marcados com ?x?, rubricados e assinados, procedendo ao(s) atos ordinatórios a
seguir: ( x ) Proceder à intimação da parte RÉ para recolher as custas (finais) devidas, no prazo de 15
dias, sob pena das medidas legais cabíveis.Santarém, 13 de março de 2019GRACE PATRICIA NEVES
HENRIQUE MONTEIRODiretora de Secretaria
disse que não era dele a arma; era de outra pessoa, mas ele não soube informar; não posso informar se
ele tinha conhecimento de que era uma arma que estava sendo guardada no carro; confirma o que falou
na Delegacia; era uma arma 38; aparentemente não tinha numeração; ela estava municiada; (...) ele tava
lá no campo; em frente à festa no Simbora; próximo ao carro dele; (...) já no pátio da seccional foi feita
uma revista e foi encontrada uma munição de calibre 38; ele estava junto com várias pessoas;
Testemunha Pedro Marinho Cardoso: recebi via NIOP para dar apoio a uma guarnição comandada pelo
P.Castro; nós chegamos no local e as testemunhas indicaram o mesmo e o veículo; a denúncia de
populares era de que havia um cidadão guardando uma arma no interior do veículo; aguardaram o apoio
para fazer a revista; no interior do veículo foi encontrado o revólver calibre 38; foi encontrada debaixo do
banco do motorista; ele não apresentou nenhum documento dessa arma; ele disse que seria de um amigo,
que havia saído, e que ele não conhecia o amigo; ele tinha ciência de que estava guardando uma arma de
fogo; não tinha coldre, não tinha nada envolvendo essa arma; Em que pese o réu ter sido apontado como
proprietário do veículo por populares, verifico que tal não restou comprovado, uma vez que nenhuma outra
testemunha além dos policiais militares, mesmo havendo inúmeras pessoas no local, foi colocada como
testemunha dos fatos; após na Delegacia de Polícia não ficou comprovada a propriedade do carro em
nome do réu; o réu apenas estava de posse da chave do veículo, porém sempre afirmou que o carro não
era seu; que não sabia de qualquer arma dentro do carro; que existiam muitas outras pessoas no local e
que tinham acesso ao carro; apontou a autoria delitiva à outra pessoa conhecida como Ítalo. Apenas à
título de informação, na fase investigativa as testemunhas foram unânimes em afirmar que o réu negou ser
o dono da arma e apontou outra pessoa como autor do delito. O réu negou veementemente em juízo a
prática do delito, o que o fez não só na fase instrutória, mas também na fase policial: Réu João Marcos
Tavares de Sousa: na verdade tinha muita gente lá e o carro não era meu; eu tava de moto; acabou a
bebida o rapaz pediu a moto; ai eu falei assim - Mas e aí, como eu vou pra casa? - ele falou - aguenta a
chave do carro; só que dentro do carro tinha muitas bolsas, tinha muita mulher lá, bolsa, tinha até um
isopor de bebida atrás; a moto era do meu irmão; (...) o Ítalo falou que tinha acabado a bebida aí nós
fizemos uma coleta e o ítalo foi pegar bebida; ele foi na moto; ele deixou a chave do carro em garantia,
pois caso ele não voltasse na moto, era pra eu ir de carro pra casa; (...) eu não sei onde estava a arma;
(...) nunca tive carro; nunca tive arma; nem porte de arma; (...) eu não falei o nome do ítalo na hora porque
eu não sabia, fui procurar depois; eu fiquei sabendo que a polícia matou ele; Assim, entendo que para
estribar uma condenação criminal é imprescindível a presença de prova contundente a atestar a
culpabilidade (lato sensu). Meros indícios, desacompanhados de prova robusta, deixam margem à dúvida,
fator determinante para a expedição de decreto absolutório, por força do princípio do in dubio pro reo. A
doutrina e a jurisprudência pátria, aliás, são pacíficas no sentido de que, na dúvida, impõe-se a absolvição
do réu, senão vejamos: Desde que a prova dos autos não seja suficiente para condenação do réu, é de
ser julgada improcedente a denúncia..." (TJES - Ap. Crim. n.° 8.546). TJRS: "Aplicação do princípio 'in
dubio pro reo'. Autoria pelo apelante sinalizada como mera possibilidade. Tal não é bastante para
condenação criminal, exigente de certeza plena. Como afirmou Carrara, 'a prova, para condenar, deve ser
certa como a lógica e exata como a matemática'". (RJTJEGS 177/136). Processo APR
10637120011886001 MG, Órgão Julgador, Câmaras Criminais / 2ª CÂMARA CRIMINAL, Publicação
12/09/2016, Julgamento 1 de Setembro de 2016, Relator Renato Martins Jacob. EMENTA: APELAÇÃO
CRIMINAL. INJÚRIA RACIAL. VIAS DE FATO. AMEAÇA. MATERIALIDADE E AUTORIA DUVIDOSAS. IN
DUBIO PRO REO. ABSOLVIÇÃO. - Ausentes elementos de convicção aptos a corroborar a palavra da
vítima, a solução absolutória é providência de rigor, com espeque no princípio 'in dubio pro reo'.
APELAÇÃO CRIMINAL Nº 1.0637.12.001188-6/001 - COMARCA DE SÃO LOURENÇO - APELANTE (S):
ADEMAR ALVES BORGES - APELADO (A)(S): MINISTÉRIO PÚBLICO DO ESTADO DE MINAS GERAIS
- VÍTIMA: A.D.B. Assim, ante a ausência da "verdade estreme de dúvidas" e à míngua de provas robustas
nos autos, a prudência recomenda a solução absolutória, com base no princípio in dubio pro reo.
DISPOSITIVO Ante o exposto, e por tudo o que dos autos consta, julgo IMPROCEDENTE a acusação
contida na denúncia de fls. 1-C/1-G, para o fim de ABSOLVER o acusado JOÃO MARCOS TAVARES DE
SOUSA, brasileiro, paraense, solteiro, marítimo, nascido em 10.06.1989, natural de Santarém/PA, filho de
João de Sousa e Maria Tavares de Sousa, das imputações relativas ao crime tipificado no art. 16,
parágrafo único, inciso IV, da Lei n.º 10.826/2003, com fundamento no art. 386, inciso VII, do Código de
Processo Penal. Determino o perdimento e encaminhamento da arma e munições apreendidas ao
comando do exército, que decidirá sobre sua destinação, nos termos do art. 25 da Lei 10.826/03.
Transitada em julgado a presente decisão, efetuem-se as devidas baixas em seus registros. Procedam-se
às anotações e comunicações de praxe. Após, arquive-se. P.R.I.C. Santarém (PA), 20.08.2018. RÔMULO
NOGUEIRA DE BRITO Juiz de Direito titular da 2ª Vara Criminal da Comarca de Santarém Dado e
passado nesta cidade de Santarém, Estado do Pará, República Federativa do Brasil, Secretaria da 2ª Vara
1002
TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 6617/2019 - Quinta-feira, 14 de Março de 2019
Criminal, aos 08 de março de 2019. Eu, Getúlio José Lemos Neves, Analista Judiciário da 2ª Vara
Criminal, digitei e subscrevo. RÔMULO NOGUEIRA DE BRITO Juiz de Direito titular da 2ª Vara Criminal
constitui-se dos seguintes materiais: Laudo de Exame Toxicológico Definitivo em Entorpecente - fl. 05,
Laudo de exame pericial em munição fl. 07, auto de apresentação e apreensão fls. 04/05 - IPL. A
materialidade delitiva encontra-se comprovada por meio da apreensão dos objetos ilícitos e pelos laudo
toxicológico e laudo de exame pericial em munição. Quanto a autoria do delito passo à análise.
Na fase judicial as testemunhas Ronailson de Araújo Costa e Efrén Branches Galvão, informaram
que estavam realizando ronda normal no Bairro Livramento quando perceberam a atitude suspeita do
acusado Leonardo, o qual jogou um pacote, ocasião em que foi abordado pela GU. Ao ser verificado o
conteúdo do pacote, foi observado tratar-se de papelotes, trouxinhas de entorpecentes. O local em que foi
abordado é conhecido como ponto de vendas de drogas. Em seguida, o acusado assumiu que em sua
residência havia mais entorpecentes. Ao ser realizada diligências na casa do acusado, foram encontradas
mais substâncias entorpecentes dentro da bolsa da avó de Leonardo, tendo Laura afirmado que a droga
era de seu neto, bem como foi encontrado dinheiro dentro de uma caixa de balança. A droga que estava
com Leonardo estava embalada no ponto para venda. A ré Laura por sua vez, manteve a versão
apresentada desde a fase investigativa, negando ser dona do material entorpecente, afirmando que tal era
de seu neto, que este era usuário e que praticava a venda de drogas. Já o réu Leonardo assumiu a
autoria delitiva, afirmando que a droga era de sua propriedade, que pratica a venda de drogas e que o
dinheiro apreendido é fruto da referida mercancia. Além de que, é usuário de drogas e vende a droga para
também manter o vício. Já foi preso por tráfico de drogas e condenado. Assim, tendo o réu
assumido a autoria delitiva e excluindo qualquer responsabilidade da ré Laura, e ainda diante de sua
veemente negativa, verifica-se a comprovação de que a mesma não concorreu para a prática delitiva do
art. 33 da Lei de Drogas, sendo responsabilidade única e exclusiva de Leonardo. Em relação ao
delito descrito no art. 35 da Lei de Drogas, verifica-se que este não restou configurado, já que evidenciado
que o réu Leonardo realizava a mercancia de maneira isolada, sem a ajuda de qualquer outra pessoa e
como restou acima mencionado, a senhora Laura em nada contribuía para a prática delitiva, inexistindo,
portanto, a ocorrência do referido delito, uma vez que este apenas ocorreria, se houvesse a associação de
duas ou mais pessoas para a prática do crime de tráfico ilícito de entorpecentes, o que não aconteceu no
presente caso. Quanto ao delito do art. 14 da Lei de Armas, verifico que a instrução processual foi
insuficiente para reconhecer os réus como autores do fato, uma vez que sequer tocou-se no referido
assunto durante a audiência de instrução e julgamento. Portanto, não há como condenar os réus apenas
com as provas produzidas na fase de inquérito, situação que é amplamente rejeitada pelos tribunais
brasileiros - insuficiência probatória, estando prevista no artigo 155 do CPP: Art. 155. O juiz formará sua
convicção pela livre apreciação da prova produzida em contraditório judicial, não podendo fundamentar
sua decisão exclusivamente nos elementos informativos colhidos na investigação, ressalvadas as provas
cautelares, não repetíveis e antecipadas. (Redação dada pela Lei nº 11.690, de 2008). Ademais, a
apreensão resume-se a apenas 01 (um) cartucho, da marca CBC, calibre 38, isto é, uma única munição,
sem qualquer arma, sendo entendimento pacificado pelo Superior Tribunal de Justiça e Supremo Tribunal
Federal, que em tais casos, deve ser aplicado o princípio da insignificância, quando tratar-se de crime de
posse e extensivo ao crime de porte, configurando atipicidade material (STJ - REsp: 1735871 AM
2018/0088883-1, Relator: Ministro NEFI CORDEIRO, Data de Julgamento: 12/06/2018, T6 - SEXTA
TURMA, Data de Publicação: DJe 22/06/2018), entendimento este que deve ser ressaltado, inclusive para
análise em futuros feitos. Destarte, extrai-se do acervo probatório a nitidez da materialidade delitiva
e de sua respectiva autoria a ensejar a responsabilização penal apenas do réu LEONARDO pelo delito de
tráfico de drogas, nas modalidades trazer consigo, devendo, pois, receber as sanções cabíveis à espécie.
Em que pese as alegações da defesa do réu Leonardo acerca da desclassificação para o crime
previsto no art. 28 da Lei 11.343/2006, não há como acolher tal tese defensiva, eis que as testemunhas
foram uníssonas em relatar que a droga tinha aparência de comercialização, bem como da própria
confissão do réu. Além disso, temos que a quantidade da droga apreendida não caracterizava a posse
para uso. Outrossim, depreende-se do laudo definitivo de constatação de substância entorpecente
às fls. 05/06, no item 2., que trata do material, que constatou-se tratar de ¿24 (vinte e quatro) embalagens
em plástico, sendo 14 (quatorze) azuis e 10 (dez) brancas, amarradas com linha de algodão tipo
¿petecas¿ contendo substância granulada esbranquiçada, pesando com embalagens um total de 11,400
(onze gramas e quatrocentos miligramas); 02 embalagens em sacos plástico transparente, sendo uma
contendo 02 (dois) pedaços e outra com 01 (um) pedaço de substâncias petrificadas esbranquiçadas,
ambas com fragmento da mesma substância, pesando ao todo com embalagens 53,700g (cinquenta e três
gramas e setecentas miligramas)¿ e, quando submetidas a exame foi dado resultado POSITIVO para a
substância Benzoilmetilecgonina, vulgarmente conhecida por COCAÍNA. CIRCUNSTÂNCIAS
ATENUANTES E AGRAVANTES O réu tem direito as causas atenuantes da menoridade relativa e
da confissão - arts. 65, I e III, alínea ¿d¿, do CPB. Não militam em desfavor do acusado
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TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 6617/2019 - Quinta-feira, 14 de Março de 2019
de 1/30 (um trinta avos) do salário mínimo vigente à época do fato. Presentes as atenuantes da
menoridade relativa e da confissão, diminuo a pena para 05 (cinco) anos de reclusão e 500 (quinhentos)
dias-multa no valor mínimo legal de 1/30 (um trinta avos) do salário mínimo vigente à época do fato,
quantum que torno definitivo em razão da inexistência de outras causas que modifiquem a pena.
DETRAÇÃO, SUBSTITUIÇÃO, REGIME INCIAL, RECURSO, INDENIZAÇÃO MÍNIMA À VÍTIMA
Incabível a substituição. O regime inicial de cumprimento de pena aplicável ao acusado é o
semiaberto forte no que estabelece o art. 33, § 2º, ¿b¿, do Código Penal Brasileiro, porquanto o cômputo
detração penal não modifica esse regime. Não concedo ao acusado o direito de recorrer em
liberdade, porquanto que na condição de réu preso respondeu ao processo, permanecendo presente os
requisitos da prisão. Prejudicada a aplicação do art. 387, inciso IV, do Código de Processo Penal.
RESTITUIÇÃO, PERDIMENTO DE BENS E INCINERAÇÃO DA DROGA Decreto o perdimento dos
bens apreendidos com o acusado, porquanto restou demonstrado que foram adquiridos com o proveito do
crime ou foram utilizados para o seu cometimento, ou ainda, são resultados dele. Ainda, determino
a autoridade policial que providencie a incineração da substância apreendida no prazo de 30 (trinta) dias,
devendo fazê-lo na presença de Membro do Ministério Público e da Autoridade Sanitária competente,
preservando-se amostra para eventual contraprova, de tudo lavrando-se o respectivo auto circunstanciado.
Determino o encaminhamento da munição apreendida ao comando do exército, que decidirá sobre
sua destinação, nos termos do art. 25 da Lei 10.826/2003. CUSTAS E DAMAIS DISPOSIÇÕES
Condeno o réu nas custas processuais (art. 804 do CPP). A pena de multa deve ser corrigida
na forma do § 2º, do art. 49, do Código Penal, e recolhida em conformidade com o art. 50, do mesmo
Diploma Legal. Transitada em julgado a presente decisão: lance-se o nome do réu no rol dos
culpados; comunique-se à Secretaria Nacional Antidrogas sobre os bens e valores declarados perdidos
em favor da União para os fins de sua destinação (art. 63 § 4º, da Lei nº 11.343/2006); e, façam-se as
anotações e comunicações pertinentes, expedindo-se a Guia de Execução Criminal e documentos
necessários à Vara de Execuções Penais. Comunique-se à Senad (Secretaria Nacional Antidrogas)
sobre os valores declarados perdidos em favor da União para os fins de sua destinação, nos termos da
legislação vigente, art. 63, § 4°, da Lei 11.343/2006. Proceda-se às anotações e comunicações de
estilo (Cartório Eleitoral e Instituto de Identificação). Dê-se Baixa. Arquive-se. Publique-se. Registre-
se. Intimem-se. Cumpra-se. Santarém (PA), 17.12.2018. ALEXANDRE RIZZI JUIZ DE DIREITO TITULAR
DA 1ª VARA CRIMINAL RESPONDENDO PELA 2ª VARA CRIMINAL DE SANTARÉM/PA
n¿o pode ser valorado negativamente em desfavor do réu conforme precedentes do STJ e súmula nº 18
do TJ. Sopesadas as circunstâncias judiciais fixo pena base em 08 (oito) anos de reclus¿o. Inexistem
atenuantes e/ou agravantes. Em funç¿o da causa de aumento do art. 226, inc. II, do CP - acusado é
padrasto da vítima prevalecendo-se de relaç¿es domésticas ¿ elevo a pena para 12 anos de reclus¿o,
quantum que torno definitivo ante a inexistência de outras modificadoras da pena. DEMAIS DISPOSIÇ¿ES
Inaplicável à espécie a substituiç¿o da pena (art. 44 do CP), bem como, o sursis (art. 77 do CP).
Recomendo o Centro de Recuperaç¿o Agrícola Sílvio Hall de Moura para cumprimento da pena em
regime inicial fechado, posto que as circunstâncias judiciais o indicam. A fixaç¿o de valor mínimo para
reparaç¿o dos danos causados pela infraç¿o nos termos da nova redaç¿o do art. 387, IV do Código de
Processo Penal, conferida pela Lei 11.719/08, pressup¿e a existência de pedido formal formulado pela
parte ofendida ou pelo Ministério Público e instruç¿o especifica para apurar referido valor, sendo defeso ao
julgador de ofício optar por qualquer cifra, sob pena de violaç¿o do princípio da inércia da jurisdiç¿o e, por
conseguinte do contraditório e da ampla defesa. Condeno o réu nas custas processuais (art. 804 do CPP).
Em raz¿o do decreto prisional as fls 74 ainda estar em vigência por ainda subsistirem os motivos que
decretaram a preventiva, determino que este seja cumprido imediatamente e n¿o concedo ao réu o direito
de recorrer em liberdade. EM RELAÇ¿O A RÉ A. C. DE S. Culpabilidade: se mostra em grau normal ao
tipo penal; antecedentes: n¿o há notícias de que a acusada possua condenaç¿o transitada em julgado a
seu desfavor, nos moldes da sumula 444 do STJ; a conduta social: presumivelmente boa n¿o havendo
elementos cabais para analisá-las; personalidade: n¿o há elementos suficientes para o exame da
personalidade do agente; quanto aos motivos n¿o se evidenciam elementos além daqueles exigidos para
o tipo penal; as circunstâncias n¿o pesam em desfavor do réu; as consequências do crime s¿o próprias do
delito; o comportamento da vítima n¿o pode ser valorado negativamente em desfavor do réu conforme
precedentes do STJ e súmula nº 18 do TJ. Sopesadas as circunstâncias judiciais fixo pena base em 08
(oito) anos de reclus¿o, quantum que torno definitivo ante a inexistência de outras modificadoras da pena.
DEMAIS DISPOSIÇ¿ES Inaplicável à espécie a substituiç¿o da pena (art. 44 do CP), bem como, o sursis
(art. 77 do CP). Recomendo o Centro de Recuperaç¿o Agrícola Sílvio Hall de Moura para cumprimento da
pena em regime inicial fechado, posto que as circunstâncias judiciais o indicam. A fixaç¿o de valor mínimo
para reparaç¿o dos danos causados pela infraç¿o nos termos da nova redaç¿o do art. 387, IV do Código
de Processo Penal, conferida pela Lei 11.719/08, pressup¿e a existência de pedido formal formulado pela
parte ofendida ou pelo Ministério Público e instruç¿o especifica para apurar referido valor, sendo defeso ao
julgador de ofício optar por qualquer cifra, sob pena de violaç¿o do princípio da inércia da jurisdiç¿o e, por
conseguinte do contraditório e da ampla defesa. Condeno a ré nas custas processuais (art. 804 do CPP).
Todavia suspendo sua exigibilidade vez que a denunciada é tecnicamente hipossuficiente, eis que
assistido pela Defensoria Pública do Estado. Concedo a ré o direito de recorrer em liberdade, porquanto
nessa condiç¿o durante todo o curso do processo. Após o trânsito em julgado: Determino seja o nome dos
réus lançados no rol dos culpados (art. 393, II do CPP e art. 5º, LVII da CF). Remeta-se ao juízo da
execuç¿o penal desta Comarca documentaç¿o necessária à formaç¿o dos autos de execuç¿o criminal,
obedecendo rigorosamente os termos da Resoluç¿o nº 113 do Conselho Nacional de Justiça, inclusive a
guia de execuç¿o criminal definitiva ¿ que também deverá ser remetida à autoridade administrativa que
custodia o(s) executado(s) ¿ em 48 (quarenta e oito) horas. Proceda-se às anotaç¿es e comunicaç¿es de
estilo (Cartório Eleitoral e Instituto de Identificaç¿o). Dê-se Baixa. Arquive-se. Publique-se. Registre-se.
Intimem-se, inclusive a vítima. Santarém, 21.02.2019. Rômulo Nogueira de Brito Juiz de Direito da 2ª Vara
Criminal da Comarca de Santarém/PA
para apresentar memoriais finais no prazo legal. Santarém (PA), 7 de março de 2019. Rômulo Nogueira de
Brito Juiz de Direito titular da 2ª Vara Criminal Comarca de Santarém
MACEDO Representante(s): OAB 19232 - FELIPE CAMPOS DA SILVA (ADVOGADO) OAB 16947 -
FELIPE MARTINIANO DE ALMEIDA (ADVOGADO) OAB 22428 - KLEBER RAPHAEL COSTA
MACHADO (ADVOGADO) DENUNCIADO:FRANCISCO EDIVALDO OLIVEIRA Representante(s): OAB
16947 - FELIPE MARTINIANO DE ALMEIDA (ADVOGADO) . DECISÃO 1. Intimem-se as defesas dos
réus AVANIRA MENDES MACEDO E FRANCISCO EDIVALDO OLIVEIRA, para que se manifestem
acerca da necessidade de nova instrução (produção de prova na fase judicial). Anoto o prazo de 15 dias
para a manifestação. Após, conclusos. Santarém, 01.032019. ROMULO NOGUEIRA DE BRITO Juiz de
Direito, titular da 2ª Vara Criminal de Santarém.
OAB: PA13904-A Endereço: desconhecidoEXECUTADO: RAFAEL CORREA FORTES Nos termos do Art.
1º, § 2º, inciso XI, do Provimento 006/2009- CJCI, fica o patrono da parte autora intimado a recolher as
custas iniciais complementares (despesa: diligencia do oficial de justiça), no prazo de 15 (quinze) dias.
Santarém/PA, 6 de março de 2019 Documento assinado digitalmente
EDITAL DE INTIMAÇÃO
PRAZO 15 DIAS
A Dra. Juliana Fernandes Neves, MM. Juíza de Direito respondendo pela Vara de Execução Penal da
Comarca de Santarém, Estado do Pará, República Federativa do Brasil, no uso de suas atribuições legais,
etc..
FAZ SABER a quem este ler ou dele tomar conhecimento, INTIME-SE a apenada ROSENILDA DO
SOCORRO DE FREITAS EBRAIM, brasileira, paraense, filha de Raimundo Mansor Ebrain e Rosalina
Holanda de Freitas, nascida em 09/01/1969, atualmente em lugar incerto e não sabido, para que
compareça a Secretaria Judicial da Vara de Execução Penal desta Comarca, localizada no Fórum da
Comarca de Santarém, no prazo de 30 (trinta) dias, com a finalidade de dar início ao cumprimento da pena
que lhe foi imposta pelo Juízo da 3ª Vara Criminal desta Comarca, nos autos do processo nº 0004048-
62.2012.814.0051. CUMPRA-SE. Dado e passado nesta cidade de Santarém, Estado do Pará, Secretaria
da Vara de Execução Penal de Santarém, aos 12 dias do mês de março de 2019. Eu, _______, Ádria
Gonçalves Ribeiro, Analista Judiciário da VEP desta Comarca, digitei e subscrevo.
COMARCA DE SANTARÉM
VARA AGRARIA E JECRIM DO MEIO AMBIENTE
JUIZ: MANUEL CARLOS DE JESUS MARIA
DATA: 13/03/2019
__________________________________________________________
Processo nº. 0015255-03.2016.8.14.0024
Ação de Reintegração de Posse
Requerente: Júlio César da Costa Leal
Adv.: THIAGO PASSOS BRASIL ¿ OAB/PA 16.552
Requerentes: Luiz Felix Feitosa e Outros
Adv.: ANTÔNIO JAIRO DOS SANTOS ARAÚJO ¿ OAB/PA 8603, EVALDO TAVARES DOS SANTOS ¿
OAB/PA 12.806, JOSÉ LUIS PEREIRA DE SOUSA ¿ OAB/PA 12.993, HELLEN BEATRIZ BALIEIRO LIMA
¿ OAB/PA 24.053, WILLIAN JONATAS NUNES VIDAL ¿ OAB/PA 22.562 E DANIELA DOS SANTOS
MENDES ¿ OAB/PA 21.769
DESPACHO:
1. Considerando que não houve manifestação dos procuradores dos autores e requeridos nos autos,
determino que se proceda a intimação pessoal das partes, nos termos do determinado às fls. 535.
2. Cumpra-se.
Santarém, 12 de março de 2019.
MANUEL CARLOS DE JESUS MARIA
Juiz de Direito
____________________________________________________________________
Processo nº. 0017776-18.2016.8.14.0024
Ação de Reintegração de Posse
Requerente: Cláudia Maria Costa Leal
Adv.: WÂNEA AZEVEDO TERTULINO DE MORAIS ¿ OAB/PA 4909-B e JORGE HUMBERTO MACHADO
DE MORAIS ¿ OAB/PA 8595-B
Requeridos: Luiz Felix Feitosa e Outros
Adv.: ANTÔNIO JAIRO DOS SANTOS ARAÚJO ¿ OAB/PA 8603, EVALDO TAVARES DOS SANTOS ¿
OAB/PA 12.806, JOSÉ LUIS PEREIRA DE SOUSA ¿ OAB/PA 12.993, HELLEN BEATRIZ BALIEIRO LIMA
¿ OAB/PA 24.053, WILLIAN JONATAS NUNES VIDAL ¿ OAB/PA 22.562 E DANIELA DOS SANTOS
MENDES ¿ OAB/PA 21.769
DESPACHO:
1. Considerando que não houve manifestação dos procuradores dos autores e requeridos nos autos,
determino que se proceda a intimação pessoal das partes, nos termos do determinado às fls. 278.
2. Cumpra-se.
Santarém, 12 de março de 2019.
MANUEL CARLOS DE JESUS MARIA
Juiz de Direito
_____________________________________________________________________________
Processo nº. 0018906-25.2017.8.14.0051
Ação de Reintegração de Posse
Requerente: Christiano Peruzzo Vaccaro
Adv.: CAROL TAVARES LEDA ¿ OAB/PA 18.485, MARJEAN DA SILVA MONTE ¿ OAB/PA 15.078,
CARLOS EDUARDO ALVES DE MENDONÇA ¿ OAB/PA 7257-A, EDGARD MÁRIO DE MEDEIROS JR ¿
OAB/PA 8292, ESTELA NEVES DE SOUZA ALBUQUERQUE ¿ OAB/PA 13.160, MARCELO MIRANDA
CAETANO ¿ OAB/PA 9497, KLEBER LUIZ DA SILVA JORGE ¿ OAB/PA 8673, ANA IALIS BARETTA ¿
OAB/PA 11.903, JOSÉ DE SOUZA PINTO FILHO ¿ OAB/PA 13.974, BRUNA GRELLO KALIF ¿ OAB/PA
16.507 e FERNANDO LOURENÇO MATOS LIMA ¿ OAB/PA 18.055
Requeridos: Juraci Estevão da Silva e Outros
Adv.: DEFENSORIA PÚBLICA ESTADUAL AGRÁRIA
DECISÃO:
Registro que as partes são legítimas, estão legalmente representadas, demonstrando legítimo interesse na
causa, nada mais havendo a sanar.
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TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 6617/2019 - Quinta-feira, 14 de Março de 2019
Indefiro o pedido de perícia, uma vez que as provas a serem produzidas por ocasião da instrução
processual poderão vir a fornecer o lastro probatório suficiente para o julgamento do feito, registrando-se
que, caso necessário, poderá este juízo, ulteriormente, determinar a realização das referidas provas.
Defiro a produção de prova oral solicitada pelas partes, consistente no depoimento pessoal das partes e
inquirição de testemunhas.
Fica designada audiência de instrução e julgamento para o dia 23 de Abril de 2019, às 11h00min, a ser
realizada na Comarca de Óbidos.
Determino a intimação dos autores e dos requeridos para apresentarem, no prazo de 15 dias, rol de
testemunhas (que deverá conter, sempre que possível: nome, profissão, estado civil, idade, número de
CPF, número de identidade e endereço completo da residência e do local de trabalho), sob a pena de
preclusão. As testemunhas deverão ser ao máximo de três para cada parte. Somente será admitida a
inquirição de testemunhas em quantidade superior na hipótese de justificada imprescindibilidade e se
necessária para a prova de fatos distintos. Cabe aos advogados constituídos pelas partes informar ou
intimar cada testemunha por si arrolada (observadas as regras do artigo 455 do CPC). Indicando as partes
a necessidade de intimação das mesmas, observará para as intimações, o regime de custas do Tribunal,
exceto se a parte estiver sob o palio da justiça gratuita.
Defiro os pedidos formulados pelo Ministério Público às fls. 878/879, no que concerne as provas pleiteadas
e que devem ser produzidas pela parte autora referente a juntada de documentos que comprovem o
destacamento da terra pública para o particular ou a situação da regularização fundiária junto ao
INCRA/Programa Terra Legal.
Defiro os pedidos formulados no que diz respeito a expedição de ofício ao ITERPA para apresentar, no
prazo de 15 dias, o título de posse legitimado com a cópia do processo administrativo que resultou na
transferência do domínio público ao particular da área que atualmente corresponde a Fazenda Pau do
Urubu, bem como a expedição de ofício ao cartório de registro de imóveis rurais de Óbidos a fim de que
seja juntado aos autos, no prazo de 15 dias, a certidão de Inteiro teor da matricula com a cadela dominial
completa, esclarecendo na origem da matricula se ocorreu o destacamento do domínio público para o
particular.
Defiro o pedido de intimação da Procuradoria Federal Especializada junto ao INCRA em Santarém a fim
de comparecer à audiência de instrução e julgamento.
Intimem-se as partes, seus procuradores, assim como o representante do Ministério Público. Expeça-se o
que for necessário para a realização do ato processual.
Santarém, 12 de março de 2019.
MANUEL CARLOS DE JESUS MARIA
Juiz de Direito
1016
TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 6617/2019 - Quinta-feira, 14 de Março de 2019
AGRESSOR; III) Proibição de dirigir a palavra ou ter contato com a vítima, seja pessoalmente, seja por
telefone ou qualquer outro meio de comunicação; IV) Proibição de frequentar os lugares comumente
frequentados pela vítima, notadamente no local de trabalho desta, inclusive, na residência e no local de
estudo e/ou trabalho dela. Intime-se o requerido para imediato cumprimento das medidas protetivas,
advertindo-o que em caso de desobediência sua prisão preventiva poderá ser decretada, e a
caracterização de crime próprio. Caso não aceite as condições impostas, será executada a pena privativa
de liberdade. No caso em apreço, considerando que o réu não esteve preso provisoriamente, deixo de
aplicar a detração prevista no novel art. 387, § 2º, do Código de Processo Penal (alterado pelo art. 2º da
Lei n°. 12.736/2012), visto que o regime inicial não será modificado. O acusado poderá apelar em
liberdade, se pretender recorrer desta decisão. Ademais, o montante da sanção aplicada, ante os
princípios da proporcionalidade e homogeneidade, desautorizam a decretação da prisão, no momento.
Considero a sanção cominada necessária e suficiente para os fins a que se destina. Isento o acusado das
custas processuais, pois esteve sob o patrocínio da Defensoria Pública. Junte-se cópia da presente
sentença nos autos das medidas protetivas. Havendo o trânsito em julgado desta sentença, lance-se o
nome do réu no rol dos culpados, proceda-se às Anotações e comunicações necessárias, principalmente
para o Tribunal Regional Eleitoral, para os fins do artigo 15, III, da Constituição Federal, bem como
expeça-se a Guia de Execução de Pena, em conformidade com as determinações do PROV 006-
CJCI.Finalmente, baixe-se o registro de distribuição e arquive-se. Intimem-se as partes, inclusive por meio
de edital, caso não sejam localizadas. Intime-se a vítima nos termos do art. 21 da Lei nº 11.340/2006.
Expedientes necessários. Santarém - Pará, 11 de março de 2019. MANUEL CARLOS DE JESUS MARIA
Local e data: Santarém, Vara do Juizado de Violência Doméstica e Familiar contra Mulher, aos 11 (onze)
dias do mês de março de 2019. Eu, Vanderlucia Elias Mattos Portela, Auxiliar Judiciário, digitei. MANUEL
CARLOS DE JESUS MARIA Juiz de Direito Respondendo pela Vara do Juizado Especial de Violência
doméstica e Familiar contra a Mulher da Comarca de Santarém PROCESSO: 00054041920178140051
PROCESSO ANTIGO: ---- MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTUÁRIO(A): VANDERLUCIA
PORTELA Ação: Ação Penal - Procedimento Ordinário em: 11/03/2019 DENUNCIADO:CLEDINALDO
BERNARDO DOS SANTOS VITIMA:A. U. S. . EDITAL DE INTIMAÇÃO DE SENTENÇA PRAZO DE 90
DIAS (Art.392, §2º CPP) Processo Nº. 0005404-19.2017.8.14.0051 AÇÃO PENAL DENUNCIADO:
CLEDINALDO BERNARDO DOS SANTOS, BRASILEIRO, SOLTEIRO, PARAENSE, FILHO DE GLORIA
MARIA BERNARDO DOS SANTOS, atualmente em local incerto e não sabido VITIMA: A.U.D.S
FINALIDADE: Intimar o DENUNCIADO acima qualificado (a) s, da sentença proferida nos autos do
processo acima mencionado, a seguir transcrita: SENTENÇA: (... ) III. DISPOSITIVO. Por todo o exposto,
JULGO PROCEDENTE a pretensão punitiva estatal deduzida na peça acusatória, razão pela qual
CONDENO o réu CLEDINALDO BERNARDO DOS SANTOS, como incurso nas penas dos art. 129, §9º,
do CPB, com fulcro no art. 387, do CPP. Em razão disso, passo a dosar a pena, em estrita observância ao
disposto pelo artigo 68, caput, do Código Penal. Analisando as circunstâncias judiciais do art. 59 do CPB,
observo que a culpabilidade do réu é grave, na medida em que lesionou sua ex-companheira após
diversas agressões anteriores, dentro da casa do genitor dela, onde a ofendida para se afastar do ciclo de
violência vivenciado durante anos com o agressor, e na presença dos demais familiares, demonstrando
não ter qualquer respeito pelo livre consentimento da vítima, tampouco à família dela ou mesmo temor por
alguma represália. O acusado não registra antecedentes criminais. Não há elementos sobre sua conduta
social e personalidade, razão porque deixo de valorá-las. O motivo milita em desfavor do réu, uma vez que
se deveu a sua não aceitação pelo término da relação. As circunstâncias são graves, ante o estado de
embriaguez voluntária. As consequências estão descritas nos autos. O comportamento da vítima não
contribuiu para o delito. À conduta descrita no tipo penal da qual o réu se acusado cabe, abstratamente, a
pena de detenção, de 03 (três) meses a 03 (três) anos. A vista das circunstâncias acima analisadas é que
fixo a pena-base em 1(um) ano e 3(três) meses de detenção, não havendo outra circunstância a valorar. O
réu deverá iniciar o cumprimento da pena em regime aberto, conforme art. 33, §2º, alínea c, do CP. Deixo
de substituir a pena privativa de liberdade por restritiva de direitos, vez que não estão presentes, na
espécie, os requisitos subjetivo e objetivo do art. 44, do Código Penal, pois o delito se deu com violência
contra a vítima. No mesmo sentido, o Enunciado da Súmula 588 do STJ desautoriza a mencionada
substituição: A prática de crime ou contravenção penal contra a mulher com violência ou grave ameaça no
ambiente doméstico impossibilita a substituição de pena privativa de liberdade por restritiva de direitos.
Ademais, entendo razoável, no caso concreto, a aplicação do art. 77, do Código Penal, ou seja, a
suspensão condicional da pena, pois o acusado não é reincidente em crime doloso (art. 63, CP), os
antecedentes, a conduta social e personalidade do agente, bem como os motivos e as circunstâncias
autorizam a concessão do benefício. Noutra mão, entendo razoável, no caso concreto, a aplicação do art.
77, do Código Penal, pelo que SUSPENDO A EXECUÇÃO DA PENA IMPOSTA pelo período de 2 (dois)
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TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 6617/2019 - Quinta-feira, 14 de Março de 2019
anos, devendo o autor frequentar POR 1 ANO E 3 MESES programa de reabilitação, com profissionais da
área social e de psicologia na rede de apoio psicossocial do Município, de apoio a usuários de álcool e
outras drogas (AA), bem como participar de reuniões em grupo de reflexão destinado a homens que
tenham infringido a Lei Maria da Penha (GRUPO REFLEXIVO DE DENUNCIADOS DA VVD); por
considerar tais condições adequadas ao fato, à espécie de delito e à situação pessoal do agente; na forma
a ser decidido em audiência admonitória pelo juiz da execução penal, na presença do Ministério Público,
tudo com base nos arts. 48 e 79, do Código Penal e art. 45, da Lei Maria da Penha. Deve o autor, ainda,
cumprir as condições que seguem durante todo o período de prova: I - proibição de frequentar bares, casa
de jogos, boates, danças e similares; II - comparecimento pessoal e obrigatório ao juízo das execuções
desta Comarca, mensalmente, para informar e justificar suas atividades; III - não ingerir bebidas alcoólicas
e entorpecentes; IV - recolhimento noturno às 21 horas; V - não se ausentar da Comarca sem prévia
autorização Judicial; VI - observar todas as medidas protetivas eventualmente já impostas ao condenado,
caso existam; VII - não voltar a delinquir em relação à vítima destes autos. Ademais, deve, durante todo o
período de prova, cumprir as seguintes medidas protetivas: I) - Abster de perseguir, intimidar, ameaçar a
ofendida ou fazer uso de qualquer método que prejudique ou ponha em risco a vida da vítima, sua
integridade física e psíquica, bem como sua propriedade. II) - PROIBIÇÃO DE APROXIMAÇÃO DA
VÍTIMA, PELO QUE FIXO O LIMITE MÍNIMO DE 100 METROS DE DISTÂNCIA ENTRE A VÍTIMA E O
AGRESSOR; III) Proibição de dirigir a palavra ou ter contato com a vítima, seja pessoalmente, seja por
telefone ou qualquer outro meio de comunicação; IV) Proibição de frequentar os lugares comumente
frequentados pela vítima, notadamente no local de trabalho desta, inclusive, na residência e no local de
estudo e/ou trabalho dela. Intime-se o requerido para imediato cumprimento das medidas protetivas,
advertindo-o que em caso de desobediência sua prisão preventiva poderá ser decretada, e a
caracterização de crime próprio. Caso não aceite as condições impostas, será executada a pena privativa
de liberdade. No caso em apreço, considerando que o réu não esteve preso provisoriamente, deixo de
aplicar a detração prevista no novel art. 387, § 2º, do Código de Processo Penal (alterado pelo art. 2º da
Lei n°. 12.736/2012), visto que o regime inicial não será modificado. O acusado poderá apelar em
liberdade, se pretender recorrer desta decisão. Ademais, o montante da sanção aplicada, ante os
princípios da proporcionalidade e homogeneidade, desautorizam a decretação da prisão, no momento.
Considero a sanção cominada necessária e suficiente para os fins a que se destina. Isento o acusado das
custas processuais, pois esteve sob o patrocínio da Defensoria Pública. Junte-se cópia da presente
sentença nos autos das medidas protetivas. Havendo o trânsito em julgado desta sentença, lance-se o
nome do réu no rol dos culpados, proceda-se às Anotações e comunicações necessárias, principalmente
para o Tribunal Regional Eleitoral, para os fins do artigo 15, III, da Constituição Federal, bem como
expeça-se a Guia de Execução de Pena, em conformidade com as determinações do PROV 006-
CJCI.Finalmente, baixe-se o registro de distribuição e arquive-se. Intimem-se as partes, inclusive por meio
de edital, caso não sejam localizadas. Intime-se a vítima nos termos do art. 21 da Lei nº 11.340/2006.
Expedientes necessários. Santarém - Pará, 11 de março de 2019. MANUEL CARLOS DE JESUS MARIA
Local e data: Santarém, Vara do Juizado de Violência Doméstica e Familiar contra Mulher, aos 11 (onze)
dias do mês de março de 2019. Eu, Vanderlucia Elias Mattos Portela, Auxiliar Judiciário, digitei. MANUEL
CARLOS DE JESUS MARIA Juiz de Direito Respondendo pela Vara do Juizado Especial de Violência
doméstica e Familiar contra a Mulher da Comarca de Santarém PROCESSO: 00088128120188140051
PROCESSO ANTIGO: ---- MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTUÁRIO(A): VANDERLUCIA
PORTELA Ação: Ação Penal - Procedimento Ordinário em: 11/03/2019 DENUNCIADO:M. S. L. VITIMA:M.
A. C. . EDITAL DE INTIMAÇÃO DE SENTENÇA PRAZO DE 60 DIAS (Art.392, §2º CPP) Processo Nº.
0008812-81.2018.8.14.0051 AÇÃO PENAL DENUNCIADO: MARLISON DA SILVA LEMOS, brasileiro,
natural de Santarém/Pará, filho de Edilze da Silva Lemos, atualmente em local incerto e não sabido
VITIMA: M.A.C FINALIDADE: Intimar o DENUNCIADO acima qualificado (a)s, da sentença proferida nos
autos do processo acima mencionado, a seguir transcrita: SENTENÇA: (... ) III - DISPOSITIVO. Por todo o
exposto, JULGO PROCEDENTE a pretensão punitiva estatal deduzida na peça acusatória, razão pela
qual CONDENO o réu MARLISON DA SILVA LEMOS, como incurso nas penas dos art. 129, § 9º,do CPB,
com fulcro no art. 387, do CPP. Em razão disso, passo a dosar a pena, em estrita observância ao disposto
pelo artigo 68, caput, do Código Penal. Analisando as circunstâncias judiciais do art. 59 do CPB, observo
que a culpabilidade do réu é grave, na medida em que agrediu a vítima pelas costas, sem chance de
defesa, e enquanto ela carregava seu filho no colo. O acusado não registra antecedentes criminais. Não
há elementos sobre sua conduta social e personalidade, razão porque deixo de valorá-las. O motivo do
crime milita contra o réu, vez que a agressão se deu por ciúmes. As circunstancias são graves, na medida
em que o fato se deu quando o acusado estava sob efeito de embriaguez voluntária. As consequências
estão relatadas nos autos. O comportamento da vítima não contribuiu para o delito. Ao réu cabe
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TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 6617/2019 - Quinta-feira, 14 de Março de 2019
abstratamente a pena de detenção, de 03 (três) meses a 03 (três) anos. A vista das circunstâncias acima
analisadas é que fixo a pena-base em 1 (um) ano e 3 (meses) de detenção. Concorrendo a circunstância
atenuante prevista no art. 65, III, d, do Código Penal, qual seja, confissão, atenuo a pena em 02 (dois)
meses, passando a dosá-la definitivamente em 1 (um) ano e 1 (mês) de detenção, não havendo outras
circunstancias a valorar. O réu deverá iniciar o cumprimento da pena em regime aberto, conforme art. 33
do CP. Deixo de substituir a pena privativa de liberdade por restritiva de direitos, vez que não estão
presentes, na espécie, os requisitos subjetivo e objetivo do art. 44, do Código Penal, pois o delito se deu
com violência contra a vítima. No mesmo sentido, o Enunciado da Súmula 588 do STJ desautoriza a
mencionada substituição: A prática de crime ou contravenção penal contra a mulher com violência ou
grave ameaça no ambiente doméstico impossibilita a substituição de pena privativa de liberdade por
restritiva de direitos. Ademais, entendo razoável, no caso concreto, a aplicação do art. 77, do Código
Penal, ou seja, a suspensão Condicional da pena, pois o acusado não é reincidente em crime doloso (art.
63, CP) e a culpabilidade, os antecedentes, a conduta social e personalidade do agente, bem como os
motivos e as circunstâncias autorizam a concessão do benefício .Por tais razões, SUSPENDO A
EXECUÇÃO DA PENA IMPOSTA pelo período de 2 (dois) anos, devendo o autor frequentar POR 1 ano e
1 mês programa de reabilitação, com profissionais da área social e de psicologia na rede de apoio
psicossocial do Município, de apoio a usuários de álcool e outras drogas, bem como participar de reuniões
em grupo de reflexão destinado a homens que tenham infringido a Lei Maria da Penha (GRUPO
REFLEXIVO DE DENUNCIADOS DA VVD); por considerar tais condições adequadas ao fato, à espécie
de delito e à situação pessoal do agente; na forma a ser decidido em audiência admonitória pelo juiz da
execução penal, na presença do Ministério Público, tudo com base nos arts. 48 e 79, do Código Penal e
art. 45, da Lei Maria da Penha. Deve o autor, ainda, cumprir as condições que seguem durante todo o
período de prova: I - proibição de frequentar bares, casa de jogos, boates, danças e similares; II -
comparecimento pessoal e obrigatório ao juízo das execuções desta Comarca, mensalmente, para
informar e justificar suas atividades; III - não ingerir bebidas alcoólicas e entorpecentes; IV - recolhimento
noturno às 21 horas; V - não se ausentar da Comarca sem prévia autorização Judicial; VI - observar todas
as medidas protetivas eventualmente já impostas ao condenado, caso existam; VII - não voltar a delinquir
em relação à vítima destes autos. Caso não aceite as condições impostas, será executada a pena
privativa de liberdade. No caso em apreço, considerando que o réu não esteve preso provisoriamente,
deixo de aplicar a detração prevista no novel art. 387, § 2º, do Código de Processo Penal (alterado pelo
art. 2º da Lei n°. 12.736/2012), visto que o regime inicial não será modificado. O acusado poderá apelar
em liberdade, se pretender recorrer desta decisão. Ademais, o montante da sanção aplicada, ante os
princípios da proporcionalidade e homogeneidade, desautorizam a decretação da prisão, no momento.
Considero a sanção cominada necessária e suficiente para os fins a que se destina. Isento o acusado das
custas processuais, pois esteve sob o patrocínio da Defensoria Pública. Junte-se cópia da presente
sentença nos autos das medidas protetivas. Havendo o trânsito em julgado desta sentença, lance-se o
nome do réu no rol dos culpados, proceda-se às anotações e comunicações necessárias, principalmente
para o Tribunal Regional Eleitoral, para os fins do artigo 15, III, da Constituição Federal, bem como
expeça-se a Guia de Execução de Pena, em conformidade com as determinações do PROV 006-
CJCI.Finalmente, baixe-se o registro de distribuição e arquive-se. Publicada em audiência. Expedientes
necessários. Santarém - Pará, 11 de março de 2019.Manuel Carlos de Jesus Maria-Juiz de Direito
Santarém, Vara do Juizado Especial de Violência Doméstica e Familiar contra Mulher, aos 11 (onze) dias
do mês de março de 2019. Eu, Vanderlucia Elias Mattos Portela, Auxiliar Judiciário, digitei. MANUEL
CARLOS DE JESUS MARIA Juiz de Direito Respondendo pela Vara do Juizado de Violência Doméstica e
Familiar contra a Mulher da Comarca de Santarém.
Necessários. Santarém - PA, 12 de março de 2019. MANUEL CARLOS DE JESUS MARIA Juiz de Direito
Titular da Vara Agraria, respondendo cumulativamente pela Vara do Juizado da Violência Doméstica e
Familiar contra a Mulher de Santarém-PA. PROCESSO: 00103059320188140051 PROCESSO ANTIGO: -
--- MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTUÁRIO(A): MANUEL CARLOS DE JESUS MARIA Ação:
Medidas Protetivas de urgência (Lei Maria da Penha) em: 12/03/2019 REQUERENTE:A. C. F.
REQUERENTE:L. V. F. S. REQUERIDO:M. A. S. . (...). III - DISPOSITIVO Ante o exposto e de tudo o mais
que dos autos consta, atendendo aos princípios e demais normas orientadoras da matéria, acato à
manifestação ministerial e JULGO EXTINTO O PROCESSO SEM RESOLUÇÃO DE MÉRITO, nos termos
do art. 485, III, do CPC, em consequência, revogo todas as medidas protetivas fixadas liminarmente. Sem
custas e sem honorários, na forma da lei. Decorrido o prazo sem eventual recurso, certifique-se e
arquivem-se os autos com baixa na distribuição. Publique-se. Registre-se. Intimem-se, como de praxe.
Expedientes Necessários. Santarém - PA, 12 de março de 2019. MANUEL CARLOS DE JESUS MARIA
Juiz de Direito Titular da Vara Agraria, respondendo cumulativamente pela Vara do Juizado da Violência
Doméstica e Familiar contra a Mulher de Santarém-PA. PROCESSO: 00107051020188140051
PROCESSO ANTIGO: ---- MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTUÁRIO(A): MANUEL CARLOS DE
JESUS MARIA Ação: Medidas Protetivas de urgência (Lei Maria da Penha) em: 12/03/2019
REQUERENTE:E. Q. S. REQUERIDO:E. S. S. . (...). III - DISPOSITIVO Ante o exposto e de tudo o mais
que dos autos consta, atendendo aos princípios e demais normas orientadoras da matéria, acolho a
manifestação do Ministério Público e JULGO EXTINTO O PROCESSO SEM RESOLUÇÃO DE MÉRITO, e
o faço nos termos do art. 485, VI do CPC. Deixo de condenar a requerente em custas e honorários por ser
beneficiária da justiça gratuita, nos termos do art. 40, VIII da Lei Estadual nº 8.328/2015, que dispõe sobre
o Regimento de Custas e outras despesas processuais no âmbito do Poder Judiciário do Estado do Pará,
isenta às vítimas nos processos de competência do Juizado de Violência Doméstica e Familiar contra a
Mulher. E, ainda, por ser entendimento pacífico no STJ que a extinção pela perda do objeto não gera
sucumbência. As demais questões devem ser resolvidas em foro adequado. Após, decorrido o prazo sem
eventual recurso, certifique-se e arquivem-se os autos com baixa na distribuição. Intimem-se as partes,
como de praxe, observando as cautelas legais. Publique-se. Registre-se. Intimem-se. Dê-se ciência ao
Ministério Público. Expedientes Necessários. Santarém - PA, 12 de março de 2019. MANUEL CARLOS
DE JESUS MARIA Juiz de Direito Titular da Vara Agraria, respondendo cumulativamente pela Vara do
Juizado da Violência Doméstica e Familiar contra a Mulher de Santarém-PA. PROCESSO:
00115235920188140051 PROCESSO ANTIGO: ---- MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTUÁRIO(A):
MANUEL CARLOS DE JESUS MARIA Ação: Medidas Protetivas de urgência (Lei Maria da Penha) em:
12/03/2019 REQUERENTE:S. L. S. REQUERIDO:E. F. S. . (...). III - DISPOSITIVO Ante o exposto e de
tudo o mais que dos autos consta, atendendo aos princípios e demais normas orientadoras da matéria,
acato à manifestação ministerial e JULGO EXTINTO O PROCESSO SEM RESOLUÇÃO DE MÉRITO, nos
termos do art. 485, III, do CPC, em consequência, revogo todas as medidas protetivas fixadas
liminarmente. Sem custas e sem honorários, na forma da lei. Decorrido o prazo sem eventual recurso,
certifique-se e arquivem-se os autos com baixa na distribuição. Publique-se. Registre-se. Intimem-se,
como de praxe. Expedientes Necessários. Santarém - PA, 12 de março de 2019. MANUEL CARLOS DE
JESUS MARIA Juiz de Direito Titular da Vara Agraria, respondendo cumulativamente pela Vara do Juizado
da Violência Doméstica e Familiar contra a Mulher de Santarém-PA. PROCESSO:
00115252920188140051 PROCESSO ANTIGO: ---- MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTUÁRIO(A):
MANUEL CARLOS DE JESUS MARIA Ação: Medidas Protetivas de urgência (Lei Maria da Penha) em:
12/03/2019 REQUERENTE:J. S. O. REQUERIDO:B. M. L. . (...). III - DISPOSITIVO Ante o exposto e de
tudo o mais que dos autos consta, atendendo aos princípios e demais normas orientadoras da matéria,
acato à manifestação ministerial e JULGO EXTINTO O PROCESSO SEM RESOLUÇÃO DE MÉRITO, nos
termos do art. 485, III, do CPC, em consequência, revogo todas as medidas protetivas fixadas
liminarmente. Sem custas e sem honorários, na forma da lei. Decorrido o prazo sem eventual recurso,
certifique-se e arquivem-se os autos com baixa na distribuição. Publique-se. Registre-se. Intimem-se,
como de praxe. Expedientes Necessários. Santarém - PA, 12 de março de 2019. MANUEL CARLOS DE
JESUS MARIA Juiz de Direito Titular da Vara Agraria, respondendo cumulativamente pela Vara do Juizado
da Violência Doméstica e Familiar contra a Mulher de Santarém-PA. PROCESSO:
00115374320188140051 PROCESSO ANTIGO: ---- MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTUÁRIO(A):
MANUEL CARLOS DE JESUS MARIA Ação: Medidas Protetivas de urgência (Lei Maria da Penha) em:
12/03/2019 REQUERENTE:A. P. L. REQUERIDO:C. R. R. . (...). III - DISPOSITIVO Ante o exposto e de
tudo o mais que dos autos consta, atendendo aos princípios e demais normas orientadoras da matéria,
acato à manifestação ministerial e JULGO EXTINTO O PROCESSO SEM RESOLUÇÃO DE MÉRITO, nos
termos do art. 485, III, do CPC, em consequência, revogo todas as medidas protetivas fixadas
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TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 6617/2019 - Quinta-feira, 14 de Março de 2019
liminarmente. Sem custas e sem honorários, na forma da lei. Decorrido o prazo sem eventual recurso,
certifique-se e arquivem-se os autos com baixa na distribuição. Publique-se. Registre-se. Intimem-se,
como de praxe. Expedientes Necessários. Santarém - PA, 12 de março de 2019. MANUEL CARLOS DE
JESUS MARIA Juiz de Direito Titular da Vara Agraria, respondendo cumulativamente pela Vara do Juizado
da Violência Doméstica e Familiar contra a Mulher de Santarém-PA. PROCESSO:
00115478720188140051 PROCESSO ANTIGO: ---- MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTUÁRIO(A):
MANUEL CARLOS DE JESUS MARIA Ação: Medidas Protetivas de urgência (Lei Maria da Penha) em:
12/03/2019 REQUERENTE:E. A. REQUERIDO:S. R. T. N. . (...). III - DISPOSITIVO Ante o exposto e de
tudo o mais que dos autos consta, atendendo aos princípios e demais normas orientadoras da matéria,
acato à manifestação ministerial e JULGO EXTINTO O PROCESSO SEM RESOLUÇÃO DE MÉRITO, nos
termos do art. 485, III, do CPC, em consequência, revogo todas as medidas protetivas fixadas
liminarmente. Sem custas e sem honorários, na forma da lei. Decorrido o prazo sem eventual recurso,
certifique-se e arquivem-se os autos com baixa na distribuição. Publique-se. Registre-se. Intimem-se,
como de praxe. Expedientes Necessários. Santarém - PA, 12 de março de 2019. MANUEL CARLOS DE
JESUS MARIA Juiz de Direito Titular da Vara Agraria, respondendo cumulativamente pela Vara do Juizado
da Violência Doméstica e Familiar contra a Mulher de Santarém-PA. PROCESSO:
00122978920188140051 PROCESSO ANTIGO: ---- MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTUÁRIO(A):
MANUEL CARLOS DE JESUS MARIA Ação: Medidas Protetivas de urgência (Lei Maria da Penha) em:
12/03/2019 REQUERENTE:T. C. F. REQUERIDO:A. F. S. . (...). III - DISPOSITIVO Ante o exposto e de
tudo o mais que dos autos consta, atendendo aos princípios e demais normas orientadoras da matéria,
acato a manifestação do Ministério Publico e JULGO EXTINTO O PROCESSO SEM RESOLUÇ"O DE
MÉRITO, nos termos do art. 485, III c/c art. 77, V, ambos do CPC, tendo em vista a parte autora não ter
informado sua mudança de endereço, ficando a causa abandonada. Sem custas e sem honorários, na
forma da lei. Decorrido o prazo sem eventual recurso, certifique-se e arquivem-se os autos com baixa na
distribuição. Publique-se. Registre-se. Intimem-se, como de praxe. Expedientes Necessários. Santarém -
PA, 12 de março de 2019. MANUEL CARLOS DE JESUS MARIA Juiz de Direito Titular da Vara Agraria,
respondendo cumulativamente pela Vara do Juizado da Violência Doméstica e Familiar contra a Mulher de
Santarém-PA. PROCESSO: 00177462820188140051 PROCESSO ANTIGO: ----
MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTUÁRIO(A): MANUEL CARLOS DE JESUS MARIA Ação:
Medidas Protetivas de urgência (Lei Maria da Penha) em: 12/03/2019 REQUERENTE:L. M. C.
REQUERIDO:R. M. C. . (...). III - DISPOSITIVO Ante o exposto e de tudo o mais que dos autos consta,
atendendo aos princípios e demais normas orientadoras da matéria, acato à manifestação ministerial e
JULGO EXTINTO O PROCESSO SEM RESOLUÇÃO DE MÉRITO, nos termos do art. 485, III, do CPC,
em consequência, revogo todas as medidas protetivas fixadas liminarmente. Sem custas e sem
honorários, na forma da lei. Decorrido o prazo sem eventual recurso, certifique-se e arquivem-se os autos
com baixa na distribuição. Publique-se. Registre-se. Intimem-se, como de praxe. Expedientes
Necessários. Santarém - PA, 12 de março de 2019. MANUEL CARLOS DE JESUS MARIA Juiz de Direito
Titular da Vara Agraria, respondendo cumulativamente pela Vara do Juizado da Violência Doméstica e
Familiar contra a Mulher de Santarém-PA.
Processo nº 0015008-67.2018.814.0051
PJE).
JULGADOCertifico para os devidos fins legais, que o acórdão/decisão monocrática transitou em julgado
em 31/01/2019. O referido é verdade e dou fé. Eu, Marden Leda Noronha Macedo, Analista Judiciário,
lavrei este. Belém (PA), 13/03/2019.TERMO DE REMESSANesta data faço remessa dos autos ao Juizado
de origem. O referido é verdade e dou fé. Belém (PA), 13/03/2019.Marden Leda Noronha MacedoAnalista
Judiciário
resolução de mérito conforme art. 487, inc. I do CPC/15,tornando definitivos os efeitos da tutela deferida
nos autos, determinando que a requerida cancele a cobrança indevida feita em desfavor da parte autora.
Sem condenação em custas ou honorários advocatícios, nos termos do art. 54,?caput?e 55 da Lei n.
9099/95. Publique-se. Registre-se. Intimem-se. Santarém/PA, 18 de fevereiro de 2019. VINICIUS DE
AMORIM PEDRASSOLIJuiz de Direito Titular da Vara do Juizado Especialdas Relações de Consumo de
Santarém
RECLAMADO Nome: CENTRAIS ELETRICAS DO PARA S.A. - CELPA Participação: ADVOGADO Nome:
LIBIA SORAYA PANTOJA CARNEIROOAB: 8049/PAPODER JUDICIÁRIOTRIBUNAL DE JUSTIÇA DO
ESTADO DO PARÁCOMARCA DE SANTARÉMVARA DO JUIZADO ESPECIAL DAS RELAÇÕES DE
CONSUMOProcesso 0801148-63.2018.8.14.0051RECLAMANTE: JOSE EDNEU DE AGUIAR
LIMAAdvogado(s) do reclamante: FABIO LUIZ AMARAL FARIASRECLAMADO: CENTRAIS ELETRICAS
DO PARA S.A. - CELPAAdvogado(s) do reclamado: LIBIA SORAYA PANTOJA CARNEIRO CERTIDÃO -
ATO ORDINATÓRIO CERTIFICO, em decorrência dos poderes a mim conferidos por lei e,que o recurso
interposto éTEMPESTIVO E COM O DEVIDO PREPARO,razão pela qual, em cumprimento ao disposto do
art. 42, § 2º da Lei 9.099/95, procedo o envio de intimação para a parte recorridaapresentar contrarrazões,
no prazo de 10 (dez) dias .O referido é verdade e dou fé. Santarém,13 de março de 2019 . WENDY
SOUSAAuxiliar Judiciário da Vara do Juizado Especialdas Relações de Consumo de Santarém
COMARCA DE ALTAMIRA
sentido; 4.1)Da aquisição do(s) bem(ns)conforme o estado fiscal e documental dos mesmos e da
responsabilidade por eventuais regularizações necessárias: é ônus exclusivamente do Adquirente, de
maneira irrevogável e irretratável, promover regularizações de qualquer natureza, cumprindo ao mesmo
inclusive quaisquer exigências de cartórios ou de repartições públicas que tenham por objeto a
regularização do(s) imóvel(is) junto a cartórios e órgãos competentes, o que ocorrerá portanto sob suas
exclusivas expensas. De igual modo, o Leiloeiro/Juízo/Partes não respondem por débitos não apurados
junto ao INSS dos imóveis com construção em andamento, concluída ou reformada, não averbada no
Registro de Imóveis competente, bem como quaisquer outros ônus, providências ou encargos
necessários; 4.2) Da cientificação prévia acerca de exigências e restrições de uso dos imóveis: o
Adquirente deverá se cientificar prévia e inequivocadamente, por conta própria, das exigências e restrições
de uso impostas pela legislação e órgãos públicos (municipal, estadual e federal), especialmente no
tocante à legislação e preservação ambiental, saneamento, uso do solo e zoneamento, e/ou servidões de
qualquer natureza, às quais estará obrigado a respeitar por força da aquisição do bem em leilão judicial,
não ficando o Leiloeiro/Juízo/Partes responsável por qualquer levantamento ou providências neste sentido.
O Leiloeiro/Juízo/Partes não respondem por eventual contaminação do solo ou subsolo ou passivos de
caráter ambiental; 4.3)Fica portanto ciente o eventual adquirente de que o(s) bem(ns) será(ão) alienado(s)
no estado de conservação em que se encontrar(em) à data do leilão público judicial e sem qualquer
garantia (Resolução 236 do CNJ), constituindo assim ônus exclusivo do interessado a prévia vistoria e a
verificação da realidade fática das condições atuais dos bens móveis/imóveis e dos demais, não cabendo
a essa Justiça ou ao Leiloeiro quaisquer responsabilidades quanto a consertos, reparos etc; Na hipótese
de imóveis, caberá exclusivamente ao interessado previamente à oferta da proposta/lance identificar a
exata localização geográfica do imóvel, se dispõe o mesmo de regular estado de conservação geral, a
situação de posse do bem, se o caso se são ou não territorialmente contíguos/vizinhos, se há qualquer
divergência quanto à metragem da área construída e/ou existência das benfeitorias descritas, se há
necessidade de retificação da área real do imóvel e/ou de seus azimutes, e quando o caso se
efetivamente possui e estão regularmente preservadas(os) a reserva florestal legal, as eventuais
nascentes de água e áreas de preservação permanente-APP, as cercas internas/externas, os marcos
delimitatórios, oficiais ou não, se há necessidade de recomposição/compensação da reserva florestal
legal, se essa ainda possui madeira-de-lei se o caso, se a atual área efetivamente disponível/viável para
exploração econômica está ou não em exata conformidade com o teor da descrição contida em atualizada
certidão de inteiro teor da matrícula do imóvel, pelo interessado providenciada junto ao respectivo CRI, e
com a legislação vigente aplicável à espécie, se possui ou não regular cadastro ambiental rural-CAR e se
nesse consta eventual(is) sobreposição(ões) de área(s) da propriedade, se os eventuais rios são ou não
perenes, se a fertilidade/topografia do solo e as vegetações são adequados ao fim econômico que se
almeja para os mesmos, a real existência e condições da(s) via(s) de acesso ao bem, as questões
pertinentes à existência e a todas as consequências sobre o imóvel ora em alienação judicial decorrentes
de eventuais Planos de Manejo Sustentável e/ou eventual Contrato de Promessa de Compra e Venda de
Produtos Florestais e/ou de eventual concessão de Direito Real de Servidão Administrativa e/ou de
eventuais Contratos de Arrendamentos quaisquer e/ou de Passivos Ambientais, e tudo o mais relacionado
ao imóvel; 4.4)Fica assim desde já previamente estabelecido que todas as ponderações
depreciativas/valorativas constatadas na vistoria prévia serão pelo juízo consideradas como já incluídas na
mensuração do valor do lance ofertado ao Leiloeiro; não exercido pelo interessado o direito de vistoria mas
ofertado lance, por si ou através de preposto, através de proposta escrita, via internet, ou de viva-voz
(presencial) no leilão público será o lance considerado válido, irrevogável e irretratável, não podendo o
adquirente alegar posteriormente que desconhecia quaisquer características do(s) bem(ns) adquirido(s) se
teve a oportunidade de previamente o(s) vistoriar e facultativamente não o fez, assumindo e aceitando
assim os riscos daí decorrentes;ao sinalizar interesse, o adquirente formaliza para todos os fins de direito
que tem prévio e pleno conhecimento detalhado do(s) objeto(s) adquirido(s) no leilão e do estado de
conservação atual do(s) referido(s) bem(ns), o(s) qual(is) não possui(em) qualquer garantia, sendo
portanto inaceitável a escusa do pagamento integral sob argumentações similares, a exemplo de que o(s)
bem(ns) adquirido(s) não estava(m) nas condições que se imaginava eis que a presente alienação judicial
se dará em caráter ?ad corpus?; 4.5) Fica previamente ciente o adquirente que ao ofertar lance(s) no leilão
estará assumindo o risco de eventos decorrentes da ocupação irregular após a alienação judicial, tais
como danos causados pelo ocupante; 4.6)Em caso de imóveis situado em terreno de marinha, é de
responsabilidade do adquirente o pagamento do laudêmio quando necessário;5)Nos casos de adjudicação
e de arrematação em leilão público de imóveis, face constituir-se em forma de aquisição originária os bens
serão adquiridos livres de quaisquer ônus ou gravames eventualmente existentes anteriormente à data de
aquisição, os quais ficam sub-rogados no preço da arrematação ressalvada a ordem de preferência
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TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 6617/2019 - Quinta-feira, 14 de Março de 2019
legal;Caberá à parte interessada a verificação de outros débitos incidentes sobre os imóveis que
eventualmente não constem dos autos (Resolução nº 236 CNJ); 6)Os leilões serão realizados pelo Bel.
Péricles Weber de Almeida (91-9.9109.3900), Leiloeiro Público Judicial juramentado e com fé de Oficial
Público, matrícula PA-20050043986, devidamente nomeado pelo Juízo, ficando autorizado ao Leiloeiro a
obter diretamente material fotográfico para divulgação, acompanhado ou não de interessados na
adquirição dos bens, assim como a vistoria pelos interessados ao(s) bem(ns) em leilão, se necessário
acompanhados pelo Leiloeiro ou por quem for por ele indicado, devendo nessa hipótese ser apresentada
cópia da publicação legal no Diário de Justiça Eletrônico-DJe/PA deste edital de leilão, ou do despacho
judicial autorizador devidamente assinado por este juízo, aos quais se dá força de mandado judicial que
possibilita o ingresso e a vistoria ao bem a ser alienado, devendo o agendamento da vistoria ser com
antecedência razoável formalizado, por escrito, ao Leiloeiro;é vedado aos depositários criarem embaraços
à vistoria do bem sob sua guarda, sob pena de ofensa ao art. 77, inciso IV, do CPC/2015, ficando desde
logo autorizado o uso de força policial em caso de resistência ou obstrução aos auxiliares da justiça,caso a
providência se mostre necessária;deve o depositário não impor obstáculos à entrada de pessoas
interessados nos bens, as quais serão levadas pelo Exeqüente ou pelo Leiloeiro ao objeto desejado, sob
pena de ensejar multa de R$ 1.000,00(mil reais) por cada resistência, cujo importe será destinado ao
Exeqüente, e será executado na forma e moldes legais. 7)Havendo arrematação/adjudicação, a comissão
do Leiloeiro, que não se inclui no valor do lance, será paga diretamente ao mesmo pelo adquirente, ao
final do leilão e à vista, salvo concessão formal por escrito do Leiloeiro;8)O leilão público somente será
suspenso, em casos de extinção do feito, mediante a prévia protocolização da comprovação do
pagamento de todas as custas/taxas/emolumentos/despesas processuais pendentes, inclusive dos
honorários advocatícios, e da comissão e despesas do Leiloeiro; 9)As propostas eventualmente
apresentadas à Vara deverão ser juntadas aos autos e, se tempestivas, encaminhadas ao Leiloeiro na
busca de maior valor de lance; 10)Após a confecção do Auto de Arrematação, que será lavrado de
imediato, será assinado esse pelo Leiloeiro, pelo Adquirente ou por seu Procurador formalmente
constituído, e pelo Juiz. Em caso de Pessoa Jurídica deverá entregar ao Leiloeiro em até 48 horas do
encerramento do leilão uma cópia autenticada da procuração lavrada em cartório e da ata/alteração
contratual em que se nomeia o respectivo procurador legal; o pagamento da arrematação, ou de sua 1ª
parcela se o caso, será efetuado pelo arrematante ao Leiloeiro imediatamente após a assinatura do Auto;
Incumbe: 10.a) à secretaria do Juízo, de imediato expedir o boleto bancário para o depósito do valor da
arrematação e o entregar ao Leiloeiro; 10.b) ao Leiloeiro, depositar à ordem do Juiz o produto da
alienação; 11)Terá o exequente, e as demais pessoas legitimadas preferência para a adjudicação, desde
que o seu pedido seja realizado nas mesmas condições da(o) maior proposta/lance ofertada(o)
publicamente; havendo licitantes, o pedido de adjudicação deverá ser formulado durante o ato de
alienação pública (e não, portanto, posteriormente), o que possibilitará ao interessado, em benefício da
execução e no interesse do executado, majorar a oferta até que se proceda à arrematação ou à
adjudicação; 12) Quando o caso, após a confecção do Auto de Adjudicação, que será lavrado de imediato,
será assinado esse pelo Leiloeiro, pelo Juiz, pelo Adjudicatário ou por seu Procurador formalmente
constituído, pelo escrivão ou chefe de secretaria, e, se estiver presente, pelo executado, expedindo-se:
12.a) de imediato, pela secretaria do Juízo, o boleto bancário para o depósito do valor da adjudicação, se
o caso, e o entregar ao Leiloeiro; 12.b) a carta de adjudicação e o mandado de imissão na posse, quando
se tratar de bem imóvel; 13) Não serão aceitas desistências pelo(s) adquirente(s) ou alegações de
desconhecimento das cláusulas deste Edital para se eximirem das obrigações geradas,ciente o(s)
mesmo(s) de que a não apresentação do comprovante de quitação da arrematação junto ao Leiloeiro ou à
Secretaria da Vara no ato do leilão resultará em que, no aproveitamento dos atos processuais anteriores já
praticados: a não-aperfeiçoada adquirição será automaticamente Resolvida restando sem efeito para fins
de alienação, apenas para o inadimplente adquirente, o eventual auto de arrematação/adjudicação
assinado pelo mesmo, no imediato retorno do bem ao leilão, e nas penalidades cíveis e criminais àquele
que der causa, sem prejuízo da proibição de participar em outros leilões; 14)Não ocorrendo adquirição
do(s) bem(ns) no derradeiro leilão e desde que as partes não hajam manifestado dissentimento expresso,
no prazo de cinco dias contados da data de realização desse evento (presunção de anuência tácita), fica
autorizada a venda direta a particular por valor não vil, ficando dispensada a publicidade oficial, no prazo
de noventa dias úteis após esse leilão, prorrogável por igual período por decisão deste juízo. Caberá ao
Leiloeiro nomeado intermediar a alienação, mantidas as comissões dispostas nas Advertências Especiais
mais as quantias que o Leiloeiro tiver desembolsadopara a consecução do encargo.Havendo proposta(s)
de aquisição do(s) bem(ns) mediante venda direta, deverá o Leiloeiro de imediato formalizar a(s)
mesma(s) ao Juízo para que seja(m) apreciada(s) e, se for o caso, confeccionado o respectivo
auto.Advertências Especiais: A) Cabe à Executada, ou ao Terceiro interessado se o caso, na hipótese de
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remição ou formalização de acordo, pagar a comissão ao Leiloeiro equivalente ao percentual de cinco por
cento calculada sobre o valor atribuído a cada bem na última avaliação atualizada monetariamente, mais
as quantias que o Leiloeiro tiver desembolsado para a consecução do encargo,a título de remuneração
pelo tempo de trabalho despendido e de ressarcimento das despesas realizadas, salvo se o pagamento ou
a notícia do acordo, no caso, for protocolizada ao Juízo antes da data da publicação no DJe-Diário de
Justiça Eletrônico do presente Edital de Leilão Público; nos Processos levados a leilão unicamente para
satisfação das despesas e custas processuais, havendo pagamento destas o(a) Executado(a), ou o
Terceiro interessado se o caso, arcará com a comissão do Leiloeiro no importe de 4% das despesas
processuais efetivamente pagas exceto se ocorrido antes da data da publicação do respectivo edital de
leilão público; B) Cabe ao Requerente, na remição de bem(ns) pelo executado, cônjuge, companheiro,
descendente ou ascendente, arcar com a(s) comissão(ões) do Leiloeiro retro estabelecida(s) na alínea
?A)?, 1ª parte, com a mesma ressalva temporal, mais as quantias que o Leiloeiro tiver desembolsado para
a consecução do encargo; C) Cabe ao Exeqüente, na hipótese de renúncia ou desistência da execução,
pagar a(s) comissão(ões) do Leiloeiro retro estabelecida(s) na alínea ?A)?, 1ª parte, com a mesma
ressalva temporal, mais as quantias que o Leiloeiro tiver desembolsado para a consecução do encargo; D)
Cabe ao Arrematante, ou a seu fiador se o caso, ao Exeqüente-Arrematante ocorrendo qualquer das
hipóteses legais, ao cônjuge, ao companheiro, ao descendente e ao ascendente do executado, na
hipótese do art. 892, § 2º, do CPC/2015, e ao Adjudicante nas hipóteses previstas no caput do art. 876 e
nos §§ 5º e 6º, do CPC/2015, pagar a(s) comissão(ões) do Leiloeiro, estabelecida no percentual de cinco
por cento calculada(s) sobre o lance de maior valor ofertado a cada bem, mais as quantias que o Leiloeiro
tiver desembolsado para a consecução do encargo, assim como as custas no importe de 3% (três por
cento) sobre o valor da arrematação/adjudicação/alienação, até o limite de R$ 1.320,99 estabelecido na
tabela de custas,ressaltando-se que, para os bens imóveis, deverá o adquirente apresentar também a
prova de quitação do Imposto de Transmissão de Bens Imóveis - ITBI junto à Prefeitura Municipal da
situação do bem; E) Não honrado pelo Arrematante o seu lance, o que configurará desistência ou
arrependimento por parte do mesmo, ficará este obrigado a pagar ao Leiloeiro o valor da(s) comissão(ões)
no percentual de cinco por cento calculada(s) sobre o seu lance de maior valor ofertado a cada bem, mais
as quantias que o Leiloeiro tiver desembolsado para a realização do evento frustro, a título de
remuneração pelo tempo de trabalho despendido e de ressarcimento das despesas realizadas, e na
hipótese o Juiz impor-lhe-á multa de vinte por cento sobre o valor da avaliação, em benefício do
exequente, valendo a decisão como título executivo, sujeitando-se ainda à execução, pelo exequente, do
valor devido a ser formulado o pedido nos autos da execução em que se deu a arrematação;
complementarmente, será encaminhada comunicação ao Ministério Público Estadual para adoção das
providências cabíveis; e não havendo o pagamento no prazo estabelecido será a multa inscrita como
Dívida Ativa do Estado; F)Os legitimados ao exercício de preferência legal terão oportunidade de fazê-lo
na data do leilão; G) encerrado o leilão, o(s) lance(s) será(ão) ato contínuo submetido(s) ao magistrado
para fins de prévia apreciação quanto à validação do resultado.Objetivando a otimização dos trabalhos e a
celeridade na prestação jurisdicional, após lavrado o auto de arrematação desde já considero o mesmo
válido se nele mencionadas as condições nas quais foram alienados os bens, que o assinarão o
adquirente, o Leiloeiro, e o Juiz. Correrão por conta do adquirente as eventuais despesas e custos
relativos a transporte, georreferenciamento, se o caso, e a transferência patrimonial do(s) bem(ns)
adquirido(s).INTIMAÇÃO: 1) Pelo presente, ficam intimados o(s) Executado(s), o(s) seu(s) sucessor(es) se
o caso, o(s) corresponsável(eis), o(s) Credor(es) Hipotecário(s) e os demais regularmente averbados,
Anticrético(s), Pignoratício(s) ou Fiduciário(s), o(s) Senhorio(s) Direto, o(s) Condômino(s), o(s)
Usufrutuário(s), o(a) Locatário(a), os respectivos cônjuges/companheiros se o caso e se houver, na(s)
pessoa(s) de seu(s) respectivo(s) representante(s) legal(ais), o(s) Promitente(s) Comprador(es), o(s)
Promitente(s) Vendedor(es), o(s) Enfiteuta(s), o Concessionário de uso especial para fins de moradia, o
Concessionário de direito real de uso, o Administrador Provisório do Espólio se o caso, o(s) sucessor(es)
se o caso,o Administrador Judicial da Falência/Recuperação Judicial, se o caso,o(s) Arrendatário(s), e o(s)
sócio(s), os eventuais ocupantes, o(s)coproprietário(s),de todos os termos deste Edital, para todos os fins
de direito, se porventura não forem encontrados para intimação/cientificação por qualquer outro meio
idôneo de comunicação, inclusive pela via eletrônica (mídias sociais); sem prejuízo, para a garantia da
higidez do negócio fica autorizado que o próprio Leiloeiro, face à fé-pública, também encaminhe as
comunicações pertinentes, inclusive às Partes, as formalizando posteriormente aos autos, sendo que as
eventuais despesas necessárias serão arcadas pela exequente (art. 82, § 1º, CPC); 2) Fica(m) intimado(s)
o Possuidor e/ou o Depositário Fiel, na pessoa de seu representante legal, de que se não entregar o(s)
bem(ns) arrematado(s) incidirá, sob pena de responsabilidade patrimonial e de ser declarado infiel
depositário se o caso, sem prejuízo de responsabilidade penal e da imposição de sanção, em multa de até
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20%(vinte por cento) do valor atualizado do débito em execução, por ato atentatório à dignidade da
Justiça, e crime de desobediência, sem prejuízo de outras sanções de natureza processual ou material, e
ficará, ainda, responsável por ressarcir os prejuízos desse ato decorrentesque, por dolo ou culpa, causar à
parte e aos envolvidos, dentre os quais a comissão do Leiloeiro estipulada no item ?E? das advertências
especiais supramais as quantias que o Leiloeiro tiver desembolsado para a realização do evento frustro, a
título de remuneração pelo tempo de trabalho despendido e de ressarcimento das despesas realizadas.
Por meio do presente edital, dá-se ciência que todo aquele que tentar impedir, perturbar ou fraudar
arrematação judicial, afastar ou procurar afastar concorrente ou licitante, por meio de violência, grave
ameaça, fraude ou oferecimento de vantagem, estará sujeito a penalidade prevista no art. 358 do Código
Penal, sem prejuízo da reparação do dano na esfera cível. E para que chegue ao conhecimento do(s)
executado(s) e dos terceiros interessados e não possam, no futuro, alegar ignorância a respeito, será o
presente Edital publicado na forma da Lei e afixado na íntegra no lugar de costume. DADO E PASSADO
nesta cidade de Altamira, Estado do Pará, em 14 de fevereiro de 2019. Eu, Maria Francisca Fortunato da
Silva, Diretor(a) de Secretaria da 1ª Vara Cível Empresarial da Comarca de Altamira, digitei e o subscrevi.
LISTA DE PROCESSOS DE EXECUÇÕES DIVERSAS EM LEILÃO PÚBLICO:01)Processo :
08014841120188140005 (Carta Precatória Cível)Juízo Deprecante: Juízo de Direito da 8ª Vara Cível e
Empresarial da Comarca de Belém-PA (Proc. origem: 00339762120118140301)Juízo Deprecado : Juízo
de Direito da 1ª Vara Cível e Empresarial da Comarca de Altamira-PAExequente : Rosângela Nunes
GalvãoAdvogado : (fls 06 da CP) Thiago Pereira Maia, OAB/PA 13.885-A; (fls. 13 da CP) Jânio Rocha de
Siqueira, OAB/PA 4.250; (fls. 383) Karem Lorrane Luz da Silva, OAB/PA 24.886; e Patricia Nazira
Abucater Wal, OAB/PA 11.398.Executado : Liberalino Ribeiro de Almeida NetoAdvogado : (fls. 23 da CP)
Carlos Maia de Mello Porto, OAB/PA 8.910; (fls. 313 proc.; 360/385 CP) Manuel Carlos Garcia Gonçalves,
OAB/PA 6492; (fls. 414 proc.) Marcus Vinicius Anaice Lopes, OAB/PA 23.225; e (fls. 426 proc.) Rodrigo
Bacellar Cruz Nunes, OAB/PA 18.384.DESCRIÇÃO: um (01) lote de terras rurais, localizada neste
município de Vitória do Xingu, Comarca de Altamira-PA, que passou a ter a seguinte descrição a seguir
transcrita: Prefeitura Municipal de Vitória do Xingu. Departamento de Topografia. Memorial Descritivo.
Número do Lote: 01. Área: 729,6819 hectares. Perímetro: 11.778,040m. Imóvel: FAZENDA NOSSA
SENHORA DE APARECIDA, Gleba TAPARÁ. Município: Vitória do Xingu. Estado Pará. Ocupante:
LACTICINIO VITÓRIA DO XINGU LTDA. Limites e Confrontações: NORTE: com a Rodovia Ernesto Acioly;
OESTE: com Vicente Neco. DESCRIÇÃO DO PERIMETRO: o perímetro demarcado inicia-se no marco M-
4, definido pela coordenada plana UTM 9.676.619,479m NORTE e 385.299.898m LESTE, referida ao
meridiano central 51. WGr; deste, segue com o azimute plano de 177.15`04,8?? e distância de 4.123,378
metros ate o marco M-3, deste, segue com azimute plano de 289,39`40,0`` e distância de 443,330 metros
ate o marco M-2; deste, segue com o azimute plano de 266,43`21,0? e distância de 1.408,790 metros até
o marco M-1; deste, segue com o azimute plano de 356.36`54,0`` e distância de 3.940,000 metros até o
marco M-5; deste, segue com azimute plano de 86.24`06,7`` e distância de 1.862,542 metros até o marco
M-4, ponto inicial da descrição deste perímetro. Matrícula 29.176, fls. 199, livro 2-BAAA-Registro Geral,
Cartório de Registro de Imóveis de Altamira-PA. Possui averbada Reserva Legal de 50% (cincoenta por
cento) da área total conforme AV-2 da referida matrícula. O imóvel eventualmente poderá estar ocupado.
Registro anterior fls. 021 do livro 2-A, nº 0021 do Cartório do Único Oficio da Comarca de Vitória do Xingu-
PA. Localização: Rodovia Ernesto Acioly, entre os Km 05 e 09, em Vitória do Xingu-PA. Fiel Depositário: a
Exequente(fls. 294 da CP). Avaliação atualizada ate 31.01.2019: R$ 2.094.189,38 (dois milhões noventa e
quatro mil cento e oitenta e nove reais e trinta e oito centavos). Valor da dívida em 27.jun.2017 (fls 383 da
CP): R$ 3.132.999,42 (três milhões cento e trinta e dois mil novecentos e noventa e nove reais e quarenta
e dois centavos), a ser atualizada até a data do efetivo pagamento. Além desta penhora, inexiste outro
ônus, recurso ou causa pendente sobre o(s) bem(ns) a ser(em) arrematado(s). Sobre a matrícula deste
imóvel constam ainda as seguintes averbações/registros: a) conforme AV-3: arrolamento do presente
imóvel pela Delegacia da Receita Federal de Santarém-PA cf. Ofício DRF/SANNUFIS nº 785/2008 datado
de 28/10/08; b) conforme AV-7: determinada a indisponibilidade deste imóvel, e outros bens, conforme
Oficio GAJUD/SSJATM/nº 134, datado de 10/11/2011 ref. processo 1657-54.2011.401.3903 da Justiça
Federal / Subseção Judiciária de Altamira-PA; c) conforme AV-8: indisponibilidade do presente imóvel em
função da Ação Civil de Improbidade Administrativa conforme Ofício nº 243/13-4ª V, de 19.02.2013, nos
autos do processo 0004058-84.2011.814.0005, da 4ª Vara Cível de Altamira/PA (atual 3ª Vara Cível e
Empresarial), em que é requerente Associação dos Pequenos Produtores Rurais de Pakisamba, e
requerido Liberalino Ribeiro de Almeida Neto; d) conforme R-9: penhorado nos autos do processo de ação
trabalhista, Vara do Trabalho de Altamira/PA, processo nº: 0022200-58.2008.508.0103, em que é
exequente o Ministério Público do Trabalho e executado Laticínios Vitória do Xingú S/A, como garantia do
pagamento da quantia de R$ 495.391,13, base: 12/12/2013. Para que chegue ao conhecimento de todos
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TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 6617/2019 - Quinta-feira, 14 de Março de 2019
os interessados e de futuro ninguém possa alegar ignorância, expediu-se o presente edital que será
afixado e publicado na forma da Lei. Dado e passado nesta cidade e Comarca de Altamira, Estado do
Pará aos dezoito (dezoito) dias do mês de fevereiro do ano de dois mil e dezenove (2019). Eu, Maria
Francisca Fortunato da Silva, diretora de secretaria da 1ª Vara Cível e Empresarial, conferi e
subscrevi.DR. JOSÉ LEONARDO PESSOA VALENÇAJuiz(a) de Direito Titular da 1ª Vara Cível e
Empresarial da Comarca de Altamira/PA
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TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 6617/2019 - Quinta-feira, 14 de Março de 2019
Estado do Pará, ao(s) 01 (primeiro) dias do mês de 03(março) do ano de 2019(dois mil e dezenove). Eu,
.................Elza Rocha Gomes da Silva, Atendente Judiciário, o digitei e subscrevo, Eu, ..................
.................... Thiago da Silva Gonçalves, Diretor de Secretaria, li, conferi e subscrevo. Thiago da Silva
Gonçalves Matrícula: 6595-1- GP Diretor de Secretaria
DECISÃO: Defiro o prazo de 05 (cinco) dias para a defesa juntar as alegações finais. Após voltem os
autos conclusos. Álvaro José da Silva Sousa Juiz de Direito respondendo pela 1° Vara Criminal da
Comarca de Altamira
TERMO DE AUDIÊNCIA Ao sexto (06) dia do mês de fevereiro de 2019, às 10h00min, nesta cidade de
Altamira, Estado do Pará, no Fórum Desembargador José Amazonas Pantoja, na sala de audiências da 1°
Vara Criminal desta Comarca, onde se achava presente o Juiz de Direito Substituto, respondendo pela 1ª
Vara Criminal, Dr. Álvaro José da Silva Sousa, comigo auxiliar de secretaria para realização da audiência
de instrução e julgamento. Presente o representante do Ministério Público Dr. Mauro Messias, na defesa
técnica o advogado Marcus Vinicius Bragança Almeida santos OAB/PA 24.442 Iniciados os trabalhos,
passou-se a oitiva da vítima IVANEIDE ALVES DA SILVA. Passou-se a oitiva da testemunha DAVI
FLAVIO, JOSÉ GAIA e ELIOMAR MONTEIRO. Ausente a testemunha EDGAR. O Ministério Público
desistiu da oitiva da testemunha ausência. Em seguida, passou-se ao interrogatório do acusado EFSON
NASCIMENTO GODELHO. Alegações Finais MP: Realizada a instrução, verifica-se que a materialidade e
autoria dos delitos de ameaça e porte de ama restaram devidamente comprovadas por meio do laudo de
exame realizado na arma de fogo (fls. 06), bem como depoimentos da vítima e testemunhas. A vítima
Ivaneide informou que seu filho, David, era dependente, e devia dinheiro (cerca de R$ 900,00) para o
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acusado, que foi até sua casa, cobrar. O acusado pedia o dinheiro, dizendo que ou a dívida era paga, ou
David seria morto. O Delegado David informou ter sido a autoridade que recebeu o flagrante da PM.
Recorda-se que foi apresentada uma arma de fogo na ocasião. Os Pms Gaia e Eliomar esclareceram que
foram acionados via Niop. Chegando ao local Ivaneide disse que o acusado os estava ameaçando. David
disse que sabia onde estaria o acusado, e então diligenciaram para localiza-lo, avistando-o próximo ao
Samu. Abordaram e foi encontrada arma de fogo, embaixo do banco do carro em que estava o acusado.
Interrogado, o acusado disse que foi chamado por David, foi até lá receber um dinheiro, tendo ido armado.
Negou ter feito ameaça. Apesar da alegação de não ter feito a ameaça, a vítima Ivaneide confirmou
perante o juízo que ocorreu o crime, motivado por dívida de valor. Quanto ao delito de porte de arma, além
de atestada mediante perícia a materialidade, verifica-se pelos depoimentos prestados que o acusado
transitava em seu veículo portando consigo a arma de fogo descrita. Ante todo o exposto, requer seja o
acusado condenado nos termos da denúncia. A defesa requereu prazo para juntada das alegações finais.
DELIBERAÇÃO: Defiro o prazo de 05 (cinco) dias para a defesa juntar as alegações finais. Após voltem os
autos conclusos. Álvaro José da Silva Sousa Juiz de Direito respondendo pela 1° Vara Criminal da
Comarca de Altamira
DADOS DO PROCESSO: Autos nº: 0002884.35.2014.814.0005,Tipificação: Art. 171, § 2º, inciso VI, Autor:
Ministério Público Estadual,Acusado(a/s):Amado Vieira de Oliveira, Com cordiais cumprimento, e de
Ordem do Exmo. Sr. Dr. Álvaro José da Silva Sousa, MMº. Juiz de Direito Substituto Respondendo pela 1ª
Vara Criminal da Comarca de Altamira/PA, no uso de suas atribuições que lhe são conferidas por lei, etc...
MANDA ao oficial de Justiça deste Juízo, a quem este for apresentado, indo por mim assinado, que em
seu cumprimento, INTIME-SE o advogado(a) do denunciado(a) Amado Viera de Oliveira, à Dra. Isméria
Polliana de Oliveira, brasileira, advogada, OAB/PA, 20.012-A, pelo prazo máximo de 05(cinco) dias,
militante nesta cidade de Altamira/PA. FINALIDADE: Para que faça vistas dos autos no prazo de 05(cinco)
dias toma ciência da sentença de fl., 34/37, e o que entender de direito e que venha a ser de interesse de
seu cliente. CUMPRA-SE na forma da lei. Dado e passado nesta cidade de de Altamira, Estado do Pará,
ao(s) 28 (vinte e oito) dias do mês de 02(fevereiro) do ano de 2019(dois mil e dezenove). Eu,
.................Elza Rocha Gomes da Silva, Atendente Judiciário, o digitei e subscrevo, Eu, ..................
.................... Thiago da Silva Gonçalves, Diretor de Secretaria, li, conferi e subscrevo. Thiago da Silva
Gonçalves Matrícula: 6595-1- GP Diretor de Secretaria
Processo n 0002884-35.2014.814.0005 DESPACHO Vistos, etc... 1. Tendo em vista que a petição fora
devidamente assinada, DÊ-SE vista dos autos à advogada Dra. Isméria Polliana pelo prazo máximo de 05
(cinco) dias; 2. Após, certifique-se que da intimação das partes quanto à sentença e de seu trânsito em
julgado. Altamira-PA, 05 de fevereiro de 2019. Álvaro José da Silva Sousa Juiz de Direito, respondendo
pela 1ª Vara Criminal de Altamira/PA
DADOS DO PROCESSO: Autos nº: 0002884.35.2014.814.0005 - Queixa CrimeTipificação: Art. 171, § 2º,
inciso VI, do CP, Autor: Ministério Público Estadual,Querelados:Denilb de Assis Rosa Jakson Júnior Mass
e Lazitania Ferreira Santos, MANDADO DE INTIMAÇÃO DE SENTENÇA A Exma. Sra. Juíza de Direito
Dra. Ana Priscila da Cruz, respondendo pela 1a Vara Criminal da Comarca de Altamira/PA, MANDA o(a)
Senhor(a) Oficial(a) de Justiça ou a quem este for distribuído, que, em cumprimento ao presente, extraído
do processo acima numerado, proceda a INTIMAÇÃO da(s) pessoa(s) adiante qualificada(s), quanto ao
teor da sentença prolatada, consoante cópia(s) que segue(m), com obediência às formalidades legais.
MANDO ao Oficial de Justiça deste Juízo, a quem este for apresentado, indo por mim assinado, que em
seu cumprimento, observadas as formalidades legais, INTIME(M)-SE o(s) denunciado(s) abaixo
mencionado(s) dos termos da SENTENÇA proferida por este Juízo, dos autos supramencionados, cujas
cópias seguem em anexo, como parte integrante deste. QUERELANTE: 1 ¿ DENILB DE ASSIS ROSA,
brasileiro(a), casado, empresário, portador da CI. RG. nº 3887387- SSP/PA, e CPF. nº 691.876.7572-87,
residente e domiciliado à Rua da Circulação, nº 1300, Bairro: Bela Vista, Altamira/PA. CUMPRA-SE na
forma da lei. Dado e passado nesta Comarca de Altamira/PA, aos 29 (vinte e nove) dia do mês de 02
(fevereiro) de 2016 (dois mil e dezesseis). Eu,............., Elza Rocha Gomes da Silva, Atendente Judiciário,
o digitei e subscrevo. Eu,....................., Thiago da Silva Gonçalves, Diretor de Secretaria, li, conferi e
subscrevo. 1. Ana Priscila da Cruz Juíza de Direito Respondendo pela 1a Vara Criminal da Comarca de
Altamira/PA
1047
TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 6617/2019 - Quinta-feira, 14 de Março de 2019
DELIBERAÇÃO: Foi decretada a revelia do réu ROMARIO MARTINS ROCHA em fls. Defiro a realização
do exame pericial requisitado pela defesa. Expeça-se oficio de encaminhamento do réu JANDERSON
PIMENTEL ao CPC RENATO CHAVES para que em 15 (quinze) dias realize exame de corpo de delito
alusivo ao disparo de arma de fogo sofrido pelo acusado, esclarecendo: I ¿ o ponto de entrada e saída do
projetil; II ¿ o percurso e o sentido tomado pelo projetil. Após o advento do laudo, vistas as partes para
alegações finais no prazo de 15 (quinze) dias, primeiro a acusação, e depois as defesas de JANDERSON
PIMENTEL, ROMARIO MARTINS E ROMARIO SILVA. Cientes as partes em audiência. Ciente
JANDERSON da sua obrigação de comparecer em juízo para buscar o oficio requisitório e se apresentar
ao CPC RENATO CHAVES para perícia no prazo de 10 (dez) dias. Ênio Maia Saraiva Juiz de Direito
Substituto respondendo pela 1° Vara Criminal da Comarca de Altamira
1048
TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 6617/2019 - Quinta-feira, 14 de Março de 2019
PROCESSO: Nº 0000126-79.2018.8.14.0058
REQUERENTE: FRANCISCO CÂNDIDO DOS SANTOS (CPF: 492.987.123-91)
ADVOGADO: RAMSÉS MAGALHÃES AMBROSI, OAB/PA 20.911-A; LOURENÇO MARCON TOSETTO,
OAB/SC 33.164
REQUERIDO: BELO SUN MINERAÇÃO LTDA (CNPJ: 02.052.454/0004-84)
DECISÃO INTERLOCUTÓRIA
Trata-se de AÇÃO DE INTERDITO PROIBITÓRIO, ajuizada por FRANCISCO CÂNDIDO DOS SANTOS,
qualificado na inicial, em desfavor de BELO SUN MINERAÇÃO LTDA, regularmente identificada na
exordial. Inicialmente distribuída para a 1ª Vara Federal da Subseção Judiciária de Altamira, foi remetida
para a Vara Única da Comarca de Senador José Porfírio/PA e por fim, a esta especializada. Sustenta o
autor residir há mais de vinte e três (23) anos e, exercer atividade econômica que lhe gera renda em uma
fração do imóvel denominado ¿Fazenda Ressaca¿, imóvel este que fora adquirido pela requerida BELO
SUN MINERAÇÃO LTDA para implantação do ¿Projeto Minerário Volta Grande do Xingu¿. Alega o justo
receio de ser molestado em sua posse, e, por consequência, em sua atividade de sobrevivência, por meio
de despejo forçado a ser promovido pela requerida em face do mesmo, sem que lhe seja dispensado
tratamento individual e que tenha seus direitos garantidos. Atribuiu à causa o valor de R$ 10.000,00 (dez
mil reais). Há pedido de concessão dos benefícios da Justiça Gratuita. Com a inicial os documentos de fls.
22 a 151. Em decisão às fls. 176 a 178, o Juiz Federal reconheceu a incompetência absoluta daquele
juízo. À fl. 184, o juízo da Vara Única da Comarca de Senador José Porfírio, declarou-se absolutamente
incompetente e remeteu os autos a esta especializada. Conclusos os autos à 187-v., em despacho à fl.
188 foram encaminhados ao Ministério Público para manifestação. Às fls. 183/184-v, parecer do Ministério
Público, a teor do art. 178, III do CPC. Às fls. 191 a 194, manifestação do Ministério Público, opinando a
favor do julgamento por conexão desta e das demais ações multitudinárias propostas contra a requerida,
bem como pela concessão de mandado proibitório em favor do requerente. À fl. 197, manifestação da
Defensoria Pública Estadual, em razão da ACP 0005149-44.2013.8.14.0005. Intimado o autor a
manifestar-se, fl. 198, nada apresentou. O Ministério Público apresentou parecer às fls. 202 a 204. É o
relato necessário. Decido. De início esclareço que não vislumbro identidade processual apta a atrair o
julgamento por conexão. Ao contrário, entendo, ao menos num juízo de cognição sumária e não
exauriente, pelo que dos autos consta, que o autor e os demais da outras ações multitudinárias em face da
requerida, podem já ter tido significativa redução nos ganhos percebidos pelas atividades que
desempenhavam em razão da atuação da ré na região de moradia e trabalho do mesmo, e mais, ficar o
presente feito suspenso por conexão, pode causar ainda maiores prejuízos. Noutro giro, entendo emergir
do conjunto probatório até então realizado, que a matéria trazida à apreciação do Poder Judiciário diz
respeito a questão em que se encontram envolvidos interesses unicamente particulares, do autor, em face
da requerida Belo Sun Mineração Ltda, fato que escapa do real objeto do Direito Agrário, não havendo,
pois, que se falar em competência deste juízo para processar e julgar o feito. Verifico que não há conflito
fundiário nos termos do art. 1261 da Constituição Federal. Impende esclarecer que a competência das
Varas Agrárias, em obediência ao artigo 126 da CF/88, está estabelecida no artigo 167 da Constituição
Estadual/05 e o Tribunal de Justiça a editou a Resolução nº 18/2005 - GP, a qual deliberou sobre a real
competência das Varas Agrárias, asseverando o seguinte: "Art. 1º - As questões agrárias sujeitas à
competência das varas agrárias são as ações que envolvam litígios COLETIVOS pela posse e propriedade
da terra em área rural.¿ (destacado por mim) Nesse sentido o artigo 1º da Resolução nº 18/2005-GP
expressa que ¿as questões agrárias sujeitas à competência das Varas Agrárias são as ações que
envolvam litígio coletivo pela posse e propriedade da terra em área rural.¿ Verifico, portanto, para ser
declarada competência da Vara Agrária, a demanda que envolva área de terra deve ser além de rural,
envolver litígio coletivo pela posse e propriedade da terra, envolvendo pessoas que pleiteiam, ao menos
num juízo de cognição sumária e não exauriente, reforma agrária, o que não é o presente caso. Ressalto
que em matéria de Direito Agrário a questão possessória deve ser analisada em sua essência sob a ótica
dos artigos 185 2, p. único, c/c 186, incisos I, II, III e IV, e 188, todos da CF/88, bem como sob o prisma
das normas elencadas Estatuto da Terra, com destaque para seu art. 2º, § 1º, alíneas ¿a¿, ¿b¿, ¿c¿, e
¿d¿, e legislação correlata, de modo que se possa obter interpretação e aplicação harmônica e sistêmica
do nosso ordenamento jurídico, com enfoque para o Princípio Fundamental da ¿Função Social da Terra
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TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 6617/2019 - Quinta-feira, 14 de Março de 2019
(posse ou propriedade). Restrita, assim, a competência das Varas Agrárias para apreciação e julgamento
de ações resultantes de CONFLITOS COLETIVOS E MULTITUDINÁRIOS PELA POSSE DA TERRA
RURAL. Forte nas razões expendidas, entendo que cabe ao Juízo Cível, a que couber por regras de
distribuição, dirimir as questões relacionadas ao direito alegado pelo autor, inclusive valendo-se de
perícias e o que mais entender necessário, para o cálculo do quantum indenizatório da área que vier a ser
atingida, matéria essa diversa daquela objeto dessa especializada, como fartamente fundamentado, já
que, não envolve conflito agrário propriamente dito e, portanto, não autoriza a modificação da competência
com a remessa do feito à Vara Especializada. Desse modo, por razões relacionadas à competência, deixo
de processar o presente feito por entender restar claro do conjunto dos autos que a matéria trazida à
apreciação do Poder Judiciário carece de motivação resultante de CONFLITO COLETIVO AGRÁRIO OU
FUNDIÁRIO em área rural e, SUSCITO O CONFLITO NEGATIVO DE COMPETÊNCIA para processar e
julgar o presente feito, ao mesmo tempo em que determino a remessa dos presentes autos ao Egrégio
Tribunal de Justiça para decisão. Baixas necessárias. Procedam-se as anotações de praxe. P. R. I. C.
Altamira-PA, 08 de março de 2018. ANTÔNIO FERNANDO DE CARVALHO VILAR Juiz Titular da Vara
Agrária Regional de Altamira e Juizado Especial Criminal Ambiental
________________________________________
PROCESSO: 0004869-39.2014.8.14.0005
AÇÃO CIVIL PÚBLICA COM PEDIDO DE TUTELA ANTECIPADA PARA O BLOQUEIO DE REGISTRO
IMOBILIÁRIO E TUTELA ANTECIPADA INIBITRIA CONTRA O CRI DE ALTAMIRA.
Autor (s): ESTADO DO PARÁ
Procurador(es): JOSÉ ALOYSIO CAVALCANTE CAMPOS; CRISTINA MAGRIN MADALENA Litisconsorte
ativo necessário: INSTITUTO DE TERRAS DO PARÁ - ITERPA
Procurador(es): BRUNO YOHEIJI KONO RAMOS; TIAGO FERREIRA Réu(s): EVANDRO CARLOS DE
OLIVEIRA (CPF 352.823.761-04) e WILSON PAULA DA MOTA (CPF 306.514.251-15)
Advogado: DEFENSORIA PÚBLICA
DESPACHO
Verifico Certidão de fl. 217 e constatando o substancial conjunto probatório documental até então carreado
aos autos, determino: 1. Encaminhem-se os autos ao RMP para manifestação a teor do art. 178, III do
CPC, inclusive sobre o pedido de fl. 98 e documentos de fls. 99 a 106; 110/111; 131 a 167-v; 2. Após, cls.
Altamira-PA, 12 de março de 2019. ANTÔNIO FERNANDO DE CARVALHO VILAR Juiz Titular da Vara
Agrária Regional de Altamira e Juizado Especial Criminal Ambiental.
______________________________________________
PROCESSO: N.º 0016163-20.2016.8.14.0005
AÇÃO DE REINTEGRAÇÃO DE POSSE COM PEDIDO DE LIMINAR REQUERENTE(S): EDUARDO
PLÁCIDO BARBOSA (CPF: 260.910.288-71)
ADVOGADA: RAFAELA LOPES GONÇALVES NEVES, OAB/PA 21.608
REQUERIDO(S): ANDERSON DE JESUS CAMILO DE SOUZA, ALEXANDRE DE SOUZA GAIA,
RAIMUNDA KELY CABRAL DA SILVA, RAIMUNDO JOS MARINS COSTA, ANA CRISTINA NONATO
DOS SANTOS, AROILSON PEREIRA DA SILVA E OUTROS
ADVOGADO: DEFENSORIA PÚBLICA AGRÁRIA
IMÓVEL: FAZENDA SUCURUJU, Gleba Bacajá, lote 95, área: 692,0 ha, (BR-230, sentido: Atm.-Mab., Km
80, Flamingo Sul, Vila do Cebola, Anapu-PA)
DESPACHO
Verifico manifestação da Defensoria Pública Agrária nos termos do § 1º do art. 554 do CPC e determino:
1. Defiro o requerido à fl. 167. Junte-se aos autos os DVD¿s 2.1 e 2.2 anexos ao presente, em substituição
ao DVD 02 de fl. 147; 2. Defiro o pedido de benefício da gratuidade de fl. 176, nos termos do art. 99 do
CPC e conforme prescrição da Lei nº 1.060/50 (LAJ); 3. Intime-se a parte autora para manifestar-se acerca
da contestação de fls. 168 a 176 no prazo de 15 (quinze) dias. Decorrido o prazo, certifique-se o que
ocorrer e encaminhem-se os autos ao Ministério Público para manifestação; 4. Após, cls. Altamira-PA, 08
de março de 2019. ANTÔNIO FERNANDO DE CARVALHO VILAR Juiz Titular da Vara Agrária Regional
de Altamira e Juizado Especial Criminal Ambiental
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TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 6617/2019 - Quinta-feira, 14 de Março de 2019
COMARCA DE TUCURUÍ
não havendo requerimentos, arquive-se. Tucuruí/PA, 05 de fevereiro de 2019. Thiago Cendes Escórcio
Juiz de Direito PROCESSO: 00008625620108140061 PROCESSO ANTIGO: ----
MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTUÁRIO(A): THIAGO CENDES ESCORCIO Ação: Monitória em:
12/03/2019 REQUERENTE:COMERCIO E REPRESENTA¿¿ES SILVA & VILENO-ME Representante(s):
OAB 23988 - ANDREIA MARCIA ALVES LEAL (ADVOGADO) REPRESENTANTE:MARCELO SILVA
REQUERIDO:MUNICIPIO TUCURUIPREFEITURA MUNICIPAL. PODER JUDICIÁRIO TRIBUNAL DE
JUSTIÇA DO ESTADO DO PARÁ COMARCA DE TUCURUÍ - 1ª VARA CÍVEL E EMPRESARIAL Ref.
Processo nº 0000862-56.2010.8.14.0061 DECISÃO Vistos. 1. Regularmente intimado, o Município não
apresentou impugnação ao cumprimento de sentença, tendo concordado tacitamente com os cálculos da
parte autora, motivo pelo qual HOMOLOGO judicialmente nesta decisão os cálculos do exequente,
atualizados à fl. 146/147 até 10/2016, totalizando entre principal e honorários o valor de R$ 45.005,88
(quarenta e cinco mil e cinco reais e oitenta e oito centavos). Intimem-se as partes e, em seguida,
certifique-se o transito em julgado/preclusão desta decisão e cumpra-se os itens seguintes. 2. Após o
transito em julgado desta decisão, requisite-se o pagamento do débito principal e das custas processuais
por intermédio do Excelentíssimo Senhor Desembargador Presidente do eg. TJPA (CPC, inciso I do § 3º
do art. 535), expedindo-se precatório de natureza alimentar (artigo 100, §1º da CF) no valor de R$
40.986,76 (quarenta mil, novecentos e oitenta e seis reais e setenta e seis centavos) tendo-se por base a
atualização monetária realizada à fl. 147. 3. Esclareço que deixo de ordenar a intimação da entidade
devedora para informar a existência de débitos a compensar, uma vez que os § 9º e 10 do art. 100 da CF
(introduzidos pela EC n. 62/2009) foram declarados inconstitucionais pelo Plenário do STF no julgamento
das ADIs n. 4357 e 4425. 4. Os honorários devidos aos advogados, por constituírem condenação
autônoma em relação ao crédito de seus clientes (Lei n. 8.906/1994, art. 23), devem ser objeto de RPV,
visto que inferiores a 40 salários mínimos (teto da RPV no âmbito estadual). 5. Do exposto, expeça-se
ofício de RPV no valor de R$ 4.019,12 (quatro mil e dezenove reais e doze centavos) à Procuradoria do
ente público devedor, requisitando-lhe o pagamento dos honorários advocatícios no prazo de dois meses,
nos termos do inciso II do § 3º do art. 535 do CPC. 6. Após a expedição confirmação do processamento do
precatório e da RPV no âmbito do E. TJE/PA, não havendo nenhum requerimento pendente de
apreciação, arquivem-se os autos, Tucuruí/PA, 04 de fevereiro de 2019. THIAGO CENDES ESCÓRCIO
Juiz de Direito PROCESSO: 00012396920088140061 PROCESSO ANTIGO: 200810009644
MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTUÁRIO(A): THIAGO CENDES ESCORCIO Ação:
Procedimento Comum em: 12/03/2019 REQUERIDO:MUNICIPIO TUCURUI - PREFEITURA MUNICIPAL
REQUERENTE:RAIMUNDO MAXIMIANO ALVES CASTRO Representante(s): RUBENS JOSE GOMES
DE LIMA (ADVOGADO) . PODER JUDICIÁRIO TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DO PARÁ
COMARCA DE TUCURUÍ - 1ª VARA CÍVEL E EMPRESARIAL Ref. Processo nº 0001239-
69.2008.8.14.0061 DECISÃO Vistos. Chamo o feito à ordem tendo em vista que a sentença proferida não
foi submetida a reexame necessário, o que gera nulidade absoluta e insanável, Vejamos: APELAÇÃO
CÍVEL - EMBARGOS À EXECUÇÃO - PRELIMINAR DE VIOLAÇÃO À DIALETICIDADE - AFASTADA -
PRELIMINAR EX OFFICIO DE NULIDADE DA EXECUÇÃO - CONDENAÇÃO DA FAZENDA PÚBLICA -
EXECUÇÃO DE SENTENÇA NÃO SUBMETIDA AO REEXAME NECESSÁRIO - ART. 496 DO NOVO
CPC - INEXIGIBILIDADE DO TÍTULO - PRELIMINAR ACOLHIDA - EMBARGOS ACOLHIDOS -
RECURSO PROVIDO. 1 - Havendo o combate direto à fundamentação da decisão recorrida, impõe-se o
conhecimento do recurso, afastando-se a preliminar de não observância ao princípio da dialeticidade. 2 - A
sentença condenatória da Fazenda Pública Municipal possui como condição de eficácia sua submissão ao
reexame necessário pela Corte ad quem, em conformidade com o que disciplina o art. 496 do novo CPC,
de modo que padece de nulidade insanável o título executado sem a derradeira formalidade face a sua
inexigibilidade (art. 803, I c/c art. 783 do novo CPC). 3 - Recurso provido. Embargos à execução acolhidos.
(TJ-MS - APL: 08013334820138120014 MS 0801333-48.2013.8.12.0014, Relator: Des. Vladimir Abreu da
Silva, Data de Julgamento: 12/04/2016, 5ª Câmara Cível, Data de Publicação: 13/04/2016) Ante o exposto,
determino a imediata remessa dos autos ao E. Tribunal de Justiça do Estado do Pará para na forma do
artigo 496 do CPC. Antes, porém, intime-se a parte recorrida para, querendo, apresentar contrarrazões ao
recurso voluntário, já que não cabe mais à primeira instância a aferição de tempestividade recursal no
processo civil brasileiro (artigo 1.010, § 3º do CPC). Tucuruí/PA, 04 de fevereiro de 2019. THIAGO
CENDES ESCÓRCIO Juiz de Direito PROCESSO: 00013466920198140061 PROCESSO ANTIGO: ----
MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTUÁRIO(A): THIAGO CENDES ESCORCIO Ação: Busca e
Apreensão em: 12/03/2019 REQUERENTE:ADMINISTRADORA DE CONSORCIO NACIONAL HONDA
LTDA Representante(s): OAB 16837-A - AMANDIO FERREIRA TERESO JUNIOR (ADVOGADO) OAB
84206 - MARIA LUCILIA GOMES (ADVOGADO) REQUERIDO:ROSENILDO PEREIRA SILVA. PODER
JUDICIÁRIO TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DO PARÁ 1ª VARA CÍVEL E COMERCIAL DA
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TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 6617/2019 - Quinta-feira, 14 de Março de 2019
valor cobrado nas faturas diminuiu após o procedimento. Da mesma forma, presentes o perigo de dano ou
risco ao resultado útil do processo (perigo na demora, periculum in mora ou "pericolo di tardività"), já que
há o risco concreto de que haja o corte no fornecimento de energia, bem como a negativação do nome da
parte autora, o que poderá acarretar diversas limitações de ordem práticas quanto as suas relações
jurídicas, conforme narrado na exordial. Ante o exposto, DEFIRO a tutela antecipada pleiteada, para
determinar que a requerida Centrais Elétricas do Pará S/A - CELPA não suspenda, e se já tiver feito,
restabeleça o fornecimento de energia elétrica do imóvel litigioso e nem inclua o nome da parte autora nos
cadastros de proteção ao crédito, em razão do débito imputado de R$ 1.359,80 (mil trezentos e cinquenta
e nove reais e oitenta centavos), contestados na exordial, até decisão final deste feito, sob pena de multa
diária no valor de R$ 300,00 (trezentos reais), até o limite de R$ 30.000,00 (vinte mil reais), a ser revertida
em favor da parte autora em caso de descumprimento. Deixo de designar audiência por se tratar de
matéria de direito, sendo que os fatos se comprovam documentalmente e também por vislumbrar remota
possibilidade de conciliação. Intime(m)-se acerca da medida liminar e cite(m)-se o (s) réu (s) para que,
querendo, apresente(em) contestação no prazo de 15 (quinze) dias contados da juntada aos autos do
aviso de recebimento da carta de citação e intimação, fazendo acompanhar cópia da inicial ao mandado.
Consigne-se no mandado as advertências da lei 9.099/95. Intime-se a parte autora, com as advertências
da lei. Tucuruí/PA, 05 de fevereiro de 2019. THIAGO CENDES ESCÓRCIO Juiz de Direito SERVE CÓPIA
DA PRESENTE DECISÂO COMO MANDADO/OFÍCIO PARA TODOS OS FINS DE DIREITO
PROCESSO: 00016666620128140061 PROCESSO ANTIGO: ----
MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTUÁRIO(A): THIAGO CENDES ESCORCIO Ação:
Procedimento Comum em: 12/03/2019 REQUERENTE:JURACY ALVES PEREIRA Representante(s): OAB
15166-A - ELSIMAR ROBERTO PACKER (ADVOGADO) REQUERIDO:CENTRAIS ELETRICAS DO
NORTE DO BRASIL SA Representante(s): OAB 9367 - MARILIA CABRAL SANCHES (ADVOGADO) .
PODER JUDICIÁRIO TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DO PARÁ COMARCA DE TUCURUÍ - 1ª
VARA CÍVEL E EMPRESARIAL Processo nº.: 0001666-66.2012.8.14.0061 DESPACHO Considerando o
retorno dos autos, bem como de acórdão prolatado pelo E. Tribunal de Justiça, o qual anulou a sentença
de fls. 73/78, determinando a devolução dos autos ao juízo a quo para que se procedesse a instrução para
constatação de continuidade do dano sofrido pelo autor, determino: 1. Cite-se o Réu para, querendo e no
prazo legal oferecer contestação, sob pena de se presumirem verdadeiros os fatos alegados pelo autor. 2.
Com a apresentação de contestação, em sendo arguidas preliminares (art. 301, CPC) ou juntados
documentos (art. 327, CPC), intime-se a parte autora para, querendo e no prazo de 10 (dez) dias,
manifestar-se sobre os termos da contestação. Após, conclusos. Tucuruí/PA, 04 de fevereiro de 2019.
THIAGO CENDES ESCÓRCIO Juiz de Direito PROCESSO: 00049212220188140061 PROCESSO
ANTIGO: ---- MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTUÁRIO(A): THIAGO CENDES ESCORCIO Ação:
Procedimento Sumário em: 12/03/2019 REQUERENTE:JANDERSON CARVALHO MOTA
Representante(s): OAB 10807 - FABIANA DA SILVA BARROZO (ADVOGADO) REQUERIDO:BANCO
BRADESCO ADMINISTRADORA DE CONSORCIOS LTDA Representante(s): OAB 5546 - GUILHERME
DA COSTA FERREIRA PIGNANELI (ADVOGADO) . PODER JUDICIÁRIO TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO
ESTADO DO PARÁ 1ª VARA DA COMARCA DE TUCURUÍ Processo nº 0004921-22.2018.814.0061.
Ação de Obrigação de Fazer c/c Ação de Indenização por Danos Morais com Pedido de Tutela de
Urgência. Reclamante: JANDERSON CARVALHO MOTA. Reclamado: BANCO BRADESCO
ADMINISTRADORA DE CONSÓRCIOS LTDA. SENTENÇA Dispensado o relatório na forma do artigo 38
da Lei 9099/95. Aduz o reclamante, que foi alvo de ação judicial objetivando a apreensão do seu veículo,
sendo a liminar deferida na ação, o veículo foi apreendido. Ocorre que, efetuou o pagamento do débito, e
consequentemente o seu veículo foi devolvido, porém que até o momento do ajuizamento da ação, o
banco reclamado não havia realizado a baixa no gravame, o que ocasionou transtornos ao reclamante,
pois necessitava da baixa no gravame para alienar o veículo. Analisando os autos, verifica-se que o
reclamado não trouxe nenhuma de que efetuou a baixa do gravame em um prazo razoável, ou
imediatamente após a intimação da sentença. Em sede de contestação o banco reclamado alegou que por
não ter realizado o levantamento dos valores depositados, não poderia efetuar a baixa no gravame.
Quanto aos danos morais, a empresa considera ter sido um mero aborrecimento, e requer a total
improcedência da ação. Não foram arguidas preliminares na contestação. O cerne da questão cinge-se à
análise da conduta do reclamado, que teria tardado em providenciar a baixa de gravame do veículo
financiado pela parte autora, bem como a configuração do dano moral e a valoração do sofrimento para
fins de indenização. Em que pese às alegações do reclamado, entendo que o pedido é procedente, pois
os autos revelam com clareza que a parte autora, por diversas vezes, comunicou ao contestante acerca da
necessidade de regularização da documentação do seu veículo, devidamente regularizado
financeiramente em 15 de dezembro de 2016 (fls. 60/61), apesar disto, o banco deixou de providenciar
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TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 6617/2019 - Quinta-feira, 14 de Março de 2019
perante o Órgão de Trânsito a liberação do gravame, obrigação que somente foi cumprida em julho de
2018, passados mais de 01 (um) ano da quitação, ou seja, muito além do prazo previsto no art. 9º1, da
Resolução n.° 320/2009 do CONTRAN - CONSELHO NACIONAL DE TRÂNSITO, in verbis: "Art. 9º Após o
cumprimento das obrigações por parte do devedor, a instituição credora providenciará, automática e
eletronicamente, a informação da baixa do gravame junto ao órgão ou entidade executivo de trânsito no
qual o veículo estiver registrado e licenciado, no prazo máximo de 10 (dez) dias.". A inércia do contestante,
que superou o prazo de 01 (um) ano para cumprimento da obrigação, evidencia o desgaste psicológico
sofrido pela parte autora, notadamente se levando em consideração o valor do bem e, consequentemente
o dever de indenizar, nos termos do art. 6º2, inciso VI, do Código de Proteção e Defesa do Consumidor c/c
art. 1863, do Código Civil, e o art. 5°4, inciso V, da Magna Carta, neste sentido, transcrevo as ementas dos
seguintes julgados, vejamos: "Alienação fiduciária - Demora na baixa do gravame pela instituição
financeira após integral quitação do financiamento - Danos morais - Configuração - Reparação - Quantia
adequada - Manutenção. Considerando a intensidade do sofrimento do autor, o tempo decorrido entre a
quitação do financiamento e a liberação do gravame, as condições econômicas das partes, bem como o
fato de o gravame ter sido liberado antes do ajuizamento da presente ação, mostra-se adequada e
suficiente à compensação do dano moral sofrido pelo autor, a indenização no valor de R$ 5.000,00,
quantia que não é apta a promover seu enriquecimento nem a causar a ruína financeira da ré. Recurso
improvido." (TJ-SP - APL: 1492015420098260001 SP 0149201-54.2009.8.26.0001, Relator: Orlando
Pistoresi, Data de Julgamento: 18/01/2012, 30ª Câmara de Direito Privado, Data de Publicação:
18/01/2012) "APELAÇÃO. AÇÃO DE INDENIZAÇÃO POR DANOS MORAIS. ALIENAÇÃO FIDUCIÁRIA
DECLARADA IRREGULAR. BAIXA DO GRAVAME. BUSCA E APREENSÃO INDEVIDA. DANOS
MORAIS. PRESENÇA. VALOR. Constatada a existência de ato ilícito e nexo causal e não verificado o
exercício regular de direito, persiste o dever de indenizar. Importante considerar, para efeito de fixar o
valor dos danos morais, a condição econômica das partes, para que não seja a indenização irrisória e nem
alcance valor extremo, que possa configurar situação de enriquecimento sem causa." (TJ-MG - AC:
10024103093480002 MG , Relator: Alberto Henrique, Data de Julgamento: 03/10/2013, Câmaras Cíveis /
13ª CÂMARA CÍVEL, Data de Publicação: 11/10/2013). Por dano moral entende-se que a vítima do ato
danoso efetivamente sofreu abalos em seu íntimo, com a violação de seus direitos personalíssimos, e em
afronta à dignidade da pessoa humana. Trata-se de dano que decorre da própria coisa e que não pode ser
confundido com o mero dissabor, ou aborrecimento do cotidiano. No caso em apreço, o dano restou
caracterizado pela falha na prestação do serviço do contestante, com a retirada tardia do grave no veículo
financiado. Vale ressaltar que, independentemente da comprovação da culpa do apelante, o dever de
indenizar subexiste, diante da natureza do negócio celebrado, que enseja a aplicação da
responsabilização objetiva nos termos do art. 14 do CDC5, neste sentido, segue a jurisprudência dos E.
Tribunais Estaduais, in verbis: "RESPONSABILIDADE CIVIL DANO MORAL ILEGITIMIDADE ATIVA
AÇÃO DE INDENIZAÇÃO AJUIZADA PELO IRMÃO EXTINÇÃO DO PROCESSO AFASTADA - ASSALTO
NO INTERIOR DE AGÊNCIA BANCÁRIA MORTE DO IRMÃO DO AUTOR - RESPONSABILIDADE
OBJETIVA DO BANCO - INDENIZAÇÃO DEVIDA RECURSO DO AUTOR PROVIDO E IMPROVIDO O
RECURSO DO RÉU." (TJ-SP - APL: 795885720038260000 SP 0079588-57.2003.8.26.0000, Relator:
Paulo Roberto de Santana, Data de Julgamento: 09/11/2011, 23ª Câmara de Direito Privado, Data de
Publicação: 11/11/2011) No que se refere ao quantum indenizatório, entendo adequado o valor de R$
5.000,00 (cinco mil reais); vê-se que em virtude das consequências diretas do evento danoso, frise-se, o
desgaste emocional diante da dificuldade de negociar o bem que estava com pagamento em dia, bem
como o pagamento integral da dívida realizado pelo reclamante, houve abalo íntimo e moral compatível
com o patamar da condenação. A função do pagamento em dinheiro não é a de repor matematicamente
um desfalque extrapatrimonial, mas apenas a de representar para a vítima uma satisfação igualmente
moral, ou seja, psicológica, capaz de neutralizar ou anestesiar em alguma parte o sofrimento impingido ao
prejudicado. A reparação pecuniária de R$ 10.000,00 (dez mil reais) atende ao caráter dúplice: satisfação
ou compensação pelo dano, e punição ou educação do ofensor; levando em consideração, as condições
pessoais das partes, o bem jurídico tutelado, a extensão e duração do dano, a repercussão da ofensa e a
retratação espontânea do agente, embora tardia. Também, não se pode desprezar a quantificação
realizada pelo juízo a quo, que dentro de uma necessária ponderação e critério, via de regra, alcança uma
equilibrada fixação, que evita o lucro fácil e generoso ou, mesmo, o locupletamento indevido. Diante
dessas considerações, configurado o dano moral na comprovação dos fatos que geraram dor, frise-se a
inércia do apelante, que superou o prazo de um ano para cumprimento da obrigação de baixa no gravame
do veículo, não há como prosperar a pretensão do contestante. Ante o exposto, julgo PROCEDENTE o
presente pedido e declaro extinto o presente feito com resolução do mérito na forma do art. 487, inciso I do
CPC, para condenar o BANCO BRADESCO ADMINISTRADORA DE CONSÓRCIOS LTDA ao pagamento
1060
TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 6617/2019 - Quinta-feira, 14 de Março de 2019
de compensação por danos morais a JANDERSON CARVALHO MOTA que fixo em R$ 10.000,00 (dez mil
reais), corrigidos pelo INPC desde a data do arbitramento (hoje) e com incidência de juros legais de 1% ao
mês desde a data do vencimento da obrigação (mora ex re, ou seja, desde o 10 dia subsequente à
quitação da dívida, na forma do artigo 397 do CC). Sem custas e honorários, no 1º grau de jurisdição, nos
termos da Lei 9099/95. Publique-se. Registre-se. Intimem-se. Com o trânsito em julgado, não havendo
pedido de cumprimento de sentença no prazo de 30 dias, arquivem-se os autos. Tucuruí/PA, 08 de
fevereiro de 2019. Thiago Cendes Escórcio Juiz de Direito 1 Art. 9º Após o cumprimento das obrigações
por parte do devedor, a instituição credora providenciará, automática e eletronicamente, a informação da
baixa do gravame junto ao órgão ou entidade executivo de trânsito no qual o veículo estiver registrado e
licenciado, no prazo máximo de 10 (dez) dias. 2 Art. 6º São direitos básicos do consumidor: VI - a efetiva
prevenção e reparação de danos patrimoniais e morais, individuais, coletivos e difusos; 3 Art. 186. Aquele
que, por ação ou omissão voluntária, negligência ou imprudência, violar direito e causar dano a outrem,
ainda que exclusivamente moral, comete ato ilícito. 4 Art. 5º Todos são iguais perante a lei, sem distinção
de qualquer natureza, garantindo-se aos brasileiros e aos estrangeiros residentes no País a inviolabilidade
do direito à vida, à liberdade, à igualdade, à segurança e à propriedade, nos termos seguintes: V - é
assegurado o direito de resposta, proporcional ao agravo, além da indenização por dano material, moral
ou à imagem; 5 Art. 14. O fornecedor de serviços responde, independentemente da existência de culpa,
pela reparação dos danos causados aos consumidores por defeitos relativos à prestação dos serviços,
bem como por informações insuficientes ou inadequadas sobre sua fruição e riscos. PROCESSO:
00058811220178140061 PROCESSO ANTIGO: ---- MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTUÁRIO(A):
THIAGO CENDES ESCORCIO Ação: Procedimento Sumário em: 12/03/2019 REQUERENTE:EDICLEIA
LEAO DOS PRAZERES Representante(s): OAB 24018 - VANESSA CARDOSO VILELA (ADVOGADO)
REQUERIDO:CELPA CENTRAIS ELETRICAS DO PARA Representante(s): OAB 11307-A - ROBERTA
MENEZES COELHO DE SOUZA (ADVOGADO) . PODER JUDICIÁRIO TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO
ESTADO DO PARÁ 1ª VARA DA COMARCA DE TUCURUÍ Processo nº 0005881-12.2017.814.0061 Ação
Declaratória de Inexistência de Débito c/c Indenização por Danos Morais com Pedido de Tutela de
Evidência. Reclamante: EDICLEIA LEÃO DOS PRAZERES. Reclamada: CENTRAIS ELÉTRICAS DO
PARÁ-CELPA. S E N T E N Ç A Vistos, etc. Relatório dispensado conforme art. 38 da Lei 9.099/95. Passo
a decidir. Tendo em vista que a parte ré satisfez a obrigação cumprindo a sentença, conforme demonstra
fls. 117, julgo extinto o cumprimento de sentença com amparo no art. 133, inciso II e art. 925 do Código de
Processo Civil. Sem custas, despesas processuais e honorários advocatícios nos termos do art. 54 da
LJE. Decorrido o prazo legal, arquivem-se os autos, procedendo-se as anotações e comunicações de
praxe, observadas as formalidades legais. Publique-se. Registre-se. Intime-se. Cumpra-se Tucuruí-PA, 05
de janeiro de 2019. Thiago Cendes Escórcio Juiz de Direito PROCESSO: 00065410620178140061
PROCESSO ANTIGO: ---- MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTUÁRIO(A): THIAGO CENDES
ESCORCIO Ação: Procedimento Sumário em: 12/03/2019 REQUERENTE:ANTONIO RODRIGUES
Representante(s): OAB 24019 - JEAN CARLOS GOLTARA (ADVOGADO) OAB 10.585 - LUIZ
FERNANDO BARBOZA MEDEIROS (ADVOGADO) REQUERIDO:BANCO BMG CONSIGNADO SA
Representante(s): OAB 16780 - LUIS CARLOS MONTEIRO LAURENCO (ADVOGADO) . ESTADO DO
PARÁ PODER JUDICIÁRIO JUÍZO DE DIREITO DA 1ª VARA CÍVEL DA COMARCA DE TUCURUÍ
Processo: nº 0006541-06.2017.814.0061 SENTENÇA Trata-se de ação de indenização por danos morais
e materiais, ajuizada por ANTÔNIO RODRIGUES em face de BANCO ITAÚ BMG CONSIGNADO S/A. Às
fls. 86/87, as partes entabularam acordo e requerem sua homologação. Não há qualquer óbice legal ao
deferimento do pedido, eis que as partes firmaram o acordo de forma livre e consciente. É o breve relato.
DECIDO. Assim sendo, com suporte no art. 200 do CPC. HOMOLOGO por sentença o acordo e,
consequentemente, extingo o processo, com resolução de mérito, nos termos do artigo 487, inciso III,
alínea B do CPC. Sem custas e honorários. Após o trânsito em julgado, certifique-se e arquive-se. P.R.I.
Tucuruí/PA, 05 de fevereiro de 2019. Thiago Cendes Escórcio Juiz de Direito PROCESSO:
00069996220138140061 PROCESSO ANTIGO: ---- MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTUÁRIO(A):
THIAGO CENDES ESCORCIO Ação: Procedimento Comum em: 12/03/2019
REQUERENTE:FRANCISCO ADALBERTO DE OLIVEIRA Representante(s): OAB 13231 - TATTIANE
CEREIJO DOS SANTOS (ADVOGADO) REQUERIDO:ESTADO DO PARA. PODER JUDICIÁRIO
TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DO PARÁ COMARCA DE TUCURUÍ - 1ª VARA CÍVEL E
EMPRESARIAL Processo nº. 0006999-62.2013.8.14.0061 DECISÃO Rh. Reconheço erro material, nos
termos do art. 494, inciso I, do CPC, na sentença de fl. 358 no que se refere ao valor de condenação
quanto a reparação por danos morais escrito por extenso, já que, na própria fundamentação, o valor
correto está bem esclarecido. Desta forma, onde está escrito na parte dispositiva "(...) JULGO
PARCIALMENTE PROCEDENTE A PRETENSÃO INICIAL, resolvendo o mérito nos termos do artigo 487,
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TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 6617/2019 - Quinta-feira, 14 de Março de 2019
Consumidor, reconheço a inversão do ônus da prova em favor da parte requerente, cabendo, pois, à parte
contrária fazer prova negativa do direito da autora. III - DA FUNDAMENTAÇÃO ADELINA SOARES DO
NASCIMENTO ajuizou ação de indenização por danos morais e materiais em face de AZUL LINHAS
AEREAS BRASILEIRA, todos regularmente qualificados. Pretende a requerente obter indenização pelos
danos morais sofridos, ao argumento que adquiriu passagens de avião, para os voos AD 2570 e AD 4186,
tendo sua bagagem extraviada no dia 24 de janeiro de 2017. Alega que procurou a ANAC e registrou
ocorrência e que contatou a requerida inúmeras vezes, no entanto, sem resolução. Sustentam que em
função disso sofreram danos morais e materiais. Com efeito, para fins de responsabilidade civil objetiva, é
certo que presentes o ato ilícito comissivo, o dano e o nexo causal entre este e aquele, exsurge evidente o
dever de indenizar. Não há de se falar, na presente hipótese, do elemento culpa. Certo também, que pelas
regras da responsabilidade objetiva, o dano moral não necessita de prova, ao contrário do dano material.
Contudo, o ato ilícito causador do dano deve existir, e sem ato ilícito não há que se falar no dever de
indenizar. Compulsando atentamente os autos, tenho que o ato ilícito realmente ocorreu, consistindo na
má prestação de serviço de transporte público aéreo pela requerida, que extraviou a bagagem da
requerente. No que se refere à argumentação da contestação, no sentido de que a Portaria 676 da ANAC
estabelece que só caberia indenização por extravio superior a 30 dias, por óbvio não merece prosperar,
pois nenhum ato administrativo infralegal tem o condão de legislar acerca de direito civil (responsabilidade
civil), sendo manifestamente abusiva a norma em referência. É comum essa desídia de empresas aéreas
no Brasil. E mais. Os percalços sofridos pela requerente, gerou toda sorte de riscos e angústias, não
sendo caso de mero dissabor. No ponto, o dano moral não precisa de prova e encontra-se caracterizado,
seja em caso de atrasos exagerados, seja em caso de perda ou extravio de bagagem, consoante reiterada
jurisprudência: ACÓRDÃO n.º Processo nº 2013.6.000870-6 RECURSO INOMINADO Origem: 3ª VARA
DO JUIZADO ESPECIAL CÍVEL DE BELÉM Recorrente: MARCOS ROBERTO LIMA BRAGA Advogada:
ROBERTA MELLO DE MAGALHÃES SOUSA OAB/PA N.º 12.394 Recorrida: SOUTH AFRICAN
AIRWAYS LTDA Advogado: EDUARDO AUGUSTO PEREIRA FLEMMING OAB/SP N.º 223.693 Juíza
Relatora: TANIA BATISTELLO EMENTA: RECURSO INOMINADO. EMPRESA DE TRANSPORTE
AÉREO. EXTRAVIO DE BAGAGEM. VOO INTERNACIONAL. APLICAÇÃO DO CÓDIGO DE DEFESA DO
CONSUMIDOR. RESPONSABILIDADE OBJETIVA DO PRESTADOR DE SERVIÇOS. DANOS
MATERIAIS E MORAIS CONFIGURADOS. MAJORAÇÃO. Caracterizada a falha na prestação de serviço
é devida a reparação pelos danos causados, devendo ser majorado o valor por se mostrar inadequado ao
caso concreto. Recurso conhecido e parcialmente provido. ACÓRDÃO DECISÃO: ACORDAM os
Excelentíssimos Juízes que integram a Turma Recursal Permanente, por UNANIMIDADE, em DAR parcial
provimento ao recurso, nos termos do voto da Relatora. Participaram da sessão os Excelentíssimos Juízes
de Direito MAX NEY DO ROSÁRIO CABRAL, MÁRCIA CRISTINA LEÃO MURRIETA e TANIA
BATISTELLO. Belém (PA), 25 de junho de 2014 (Data do Julgamento). TANIA BATISTELLO Juíza
Relatora (TJ-PA - RI: 00002714820138149003 BELÉM, Relator: TANIA BATISTELLO, Data de
Julgamento: 25/06/2014, TURMA RECURSAL PERMANENTE, Data de Publicação: 27/06/2014) Assim,
considerando a extensão do dano, a capacidade das partes, os princípios da razoabilidade e
proporcionalidade e o caráter punitivo e pedagógico, tenho que o valor de indenização no montante de R$
9.980,00 (nove mil novecentos e oitenta reais) é o suficiente para reparar o abalo moral da requerente.
Quanto ao dano material, não restaram comprovados os danos a ensejarem a reparação no montante
pleiteado pela autora. Assim, entendo como devido o valor de R$ 1.418,40 (mil quatrocentos e dezoito
reais e quarenta centavos) os quais foram oferecidos pela requerida em um primeiro momento para
resolução do litígio. IV - DISPOSITIVO Isto posto, julgo PROCEDENTES os pedidos contidos nas iniciais
e, consequentemente, CONDENO a requerida AZUL LINHAS AEREAS BRASILEIRAS a pagar, a título de
indenização por dano moral, a quantia de R$ 9.980,00 (nove mil novecentos e oitenta reais) a requerente,
corrigidos pelo INPC a contar da publicação da sentença e com juros de mora de 1% ao mês a contar do
evento danoso, bem como a título de danos materiais o valor de R$ 1.418,40 (mil quatrocentos e dezoito
reais e quarenta centavos), corrigidos pelo INPC e com juros de mora de 1% ao mês a partir do evento
danoso. Extingo o processo com resolução de mérito, nos termos do art. 487, inciso I, do Código de
Processo Civil. Sem custas e honorários advocatícios, por força da Lei 9.099/95. DISPOSIÇÕES FINAIS
Intimem-se, via diário de justiça, os advogados constituídos nos autos. Na hipótese de interposição de
recurso inominado por qualquer das partes, e em cumprimento aos artigos 41 e 42, da lei 9.099/90, intime-
se, via diário de justiça, a parte contrária, através de seu advogado constituído, a fim de que apresente
suas contrarrazões no prazo de 10 (dez). Com a juntada das contrarrazões recursais remetam-se os autos
à Turma Recursal. Caso o prazo tenha transcorrido sem apresentação de contrarrazões, certifique-se e
encaminhem-se o feito ao referido órgão jurisdicional. Na hipótese, porém, de oposição de embargos de
declaração, certifique-se a tempestividade, intime-se a parte contrária, via diário de justiça, através de seu
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advogado regularmente constituído e com a juntada das contrarrazões retornem os autos conclusos para
apreciação. Caso o prazo transcorra sem protocolização das contrarrazões aos embargos, certifique-se e
façam os atos conclusos para deliberação. Após o transcurso do prazo recursal sem manifestação das
partes, certifique-se o trânsito em julgado e proceda-se ao arquivamento do feito não olvidando das baixas
necessárias junto ao LIBRA. Tucuruí, 06 de fevereiro de 2019. THIAGO CENDES ESCÓRCIO Juiz de
Direito PROCESSO: 00132939120178140061 PROCESSO ANTIGO: ----
MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTUÁRIO(A): THIAGO CENDES ESCORCIO Ação:
Procedimento Comum em: 12/03/2019 REQUERENTE:MARIA GORETE SANTOS BRAGA
Representante(s): OAB 20758 - AMANDA VIEIRA MARTINS (ADVOGADO) REQUERIDO:MUNICIPIO DE
TUCURUI. Poder Judiciário do Estado do Pará COMARCA DE TUCURUÍ - 1ª VARA CÍVEL E
EMPRESARIAL Processo nº 0013293-91.2017.8.14.0061 Requerente: MARIA GORTE SANTOS BRAGA
Advogada: Dra. Amanda Vieira Martins, OAB/PA 20.758 Requerido: MUNICÍPIO DE TUCURUÍ
SENTENÇA MARIA GORTE SANTOS BRAGA, já qualificada nos autos, ajuizou AÇÃO DE COBRANÇA
em desfavor de MUNICÍPIO DE TUCURUÍ, também qualificado nos autos. Alega a parte requerente que
manteve vínculo institucional com o Município na qualidade de agente de auxiliar de campo entre
01/05/2000 a 31/12/2016, na qualidade de servidora temporária. A parte autora reconhece que foi admitida
sem prévia realização de concurso público, entretanto, pede, ao final, condenação ao pagamento das
seguintes parcelas remuneratórias/indenizatórias: aviso prévio; décimo terceiro salário; férias acrescidas
de 1/3; FGTS acrescido da multa de 40%; multa prevista no art. 477, §8º da CLT; juros e correção
monetária, além de indenização por danos morais. Com a inicial juntou documentos. Regularmente citado,
o requerido apresentou contestação e documentos. Vieram os autos conclusos. É o relatório. Fundamento
e decido. De início, ressalto estarem presentes os requisitos do artigo 355, inciso I do NCPC, eis que se
trata de matéria de direito, sendo desnecessária a dilação probatória no caso concreto. Passando à
análise do "meritum causae", vislumbro que o mesmo também é matéria pacífica, tanto na corte suprema
de justiça quanto em nossa corte estadual. Sabe-se que a contratação temporária de servidores públicos é
exceção à regra constitucionalmente prevista, qual seja, a de contratação através de concurso público,
prevista no art. 37, II da CF, excepcionável em casos de necessidade temporária de excepcional interesse
público, nos termos do inciso IX do mesmo artigo. Entretanto, recorrentes são os casos em que a
contratação de servidor temporária se perpetua no tempo, através de prorrogações sucessivas do contrato
celebrado entre a Administração Pública e o servidor, ignorando completamente as limitações temporais
de aditamento do vínculo em comento. Tais restrições encontram previsão no art. 4, parágrafo único da lei
8.745/93 e, em nenhuma das hipóteses é permitida a contração "ad infinitum". Assim, resta claro que as
prorrogações sucessivas de um contrato temporário o tornam nulo de pleno direito. Cumpre reconhecer,
nesse ponto, que o STF já pacificou a temática em questão no sentido de que a contratação temporária,
sem previa realização de concurso público, quando ausentes os requisitos autorizadores da medida
(urgência e brevidade da contratação), é nula de pleno direito. São cabíveis, em casos como o dos autos,
apenas o pagamento de FGTS e de saldo de salário, se houver, sendo que, com base no referido
entendimento, rejeito desde já todos os pedidos relacionados aos direitos previstos na CLT para os
trabalhadores em geral. Quanto ao FGTS, assentou-se a constitucionalidade do art. 19-A da Lei nº
8.036/90, o qual dispõe ser devido o depósito do Fundo de Garantia do Tempo de Serviço na conta de
trabalhador cujo contrato com a Administração Pública seja declarado nulo por ausência de prévia
aprovação em concurso público, desde que mantido o seu direito ao salário. Em se tratando de hipótese
de nulidade, ou nulidade absoluta, tendo em vista que o ato jurídico em questão foi feito sem a
observância da forma formalidade imposta na Constituição - aprovação em concurso público, não há
dúvida alguma de que o ato é nulo. Todavia, apesar de ser considerado nulo o contrato firmado entre as
partes, diante da ocupação de cargo público sem a necessária aprovação em prévio concurso público, o
posicionamento da nossa mais alta Corte de Justiça é no sentido do reconhecimento do direito, apenas, ao
saldo de salário efetivamente trabalhado e depósito do FGTS. A multa de 40% (quarenta por cento) sobre
o FGTS é incabível no caso, conforme entendimento firmado pelo Supremo Tribunal Federal. Por fim, o
direito ao recebimento do Fundo de Garantia por Tempo de Serviço - FGTS pleiteado na inicial deve
respeitar o limite da prescrição quinquenal, ou seja, limitado aos cinco anos anteriores à data da
propositura da ação. Destarte, após longa polêmica a respeito da temática envolvendo o prazo
prescricional referente às cobranças de FGTS, o STF pacificou o entendimento no julgamento do tema de
repercussão geral nº 608, por meio do ARE 709212 / DF - DISTRITO FEDERAL, no sentido de se seguir o
texto do artigo 7º, inciso XXIX da Constituição Federal, prevendo o prazo de 05 (cinco) anos, sendo que o
exercício do direito de ação deve ocorrer em até 02 (dois) anos após o termino do vínculo. Recurso
extraordinário. Direito do Trabalho. Fundo de Garantia por Tempo de Serviço (FGTS). Cobrança de
valores não pagos. Prazo prescricional. Prescrição quinquenal. Art. 7º, XXIX, da Constituição. Superação
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TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 6617/2019 - Quinta-feira, 14 de Março de 2019
de entendimento anterior sobre prescrição trintenária. Inconstitucionalidade dos arts. 23, § 5º, da Lei
8.036/1990 e 55 do Regulamento do FGTS aprovado pelo Decreto 99.684/1990. Segurança jurídica.
Necessidade de modulação dos efeitos da decisão. Art. 27 da Lei 9.868/1999. Declaração de
inconstitucionalidade com efeitos ex nunc. Recurso extraordinário a que se nega provimento. (ARE
709212, Relator(a): Min. GILMAR MENDES, Tribunal Pleno, julgado em 13/11/2014, ACÓRDÃO
ELETRÔNICO REPERCUSSÃO GERAL - MÉRITO DJe-032 DIVULG 18-02-2015 PUBLIC 19-02-2015)
AGRAVO INTERNO EM APELAÇÃO CÍVEL. SERVIDOR TEMPORÁRIO. DECISÃO MONOCRÁTICA
QUE RECONHECEU A PRESCRIÇÃO BIENAL DO CONTRATO DE TRABALHO. AJUIZAMENTO DE
AÇÃO ANTERIOR QUE INTERROMPEU O PRAZO PRESCRICIONAL BIENAL. SÚMULA 268 DO TST.
INOCORRÊNCIA DE PRECRIÇÃO. A NULIDADE DA CONTRATAÇÃO NÃO OBSTA O PAGAMENTO
DAS VERBAS SALARIAIS VENCIDAS E NÃO PAGAS. FGTS DE SERVIDOR TEMPORÁRIO.
INDEPENDENTEMENTE DA NATUREZA DO CONTRATO, SEJA ELE CELETISTA OU
ADMINISTRATIVO, FOI RECONHECIDO PELO SUPREMO TRIBUNAL FEDERAL O DIREITO AOS
DEPÓSITOS DE FGTS, NA FORMA DO ART. 19-A DA LEI N. 8.036/1990. APLICAÇÃO DE
ENTENDIMENTO EM REPERCUSSÃO GERAL PELO SUPREMO TRIBUNAL FEDERAL. PRESCRIÇÃO
QUINQUENAL. NÃO CABIMENTO DE MULTA. RECURSO CONHECIDO PARCIALMENTE PROVIDO. 1-
Se levássemos em conta a data de propositura da presente ação (16/11/2011), estaria prescrita a
pretensão do autor. No entanto, devemos levar em consideração a data da propositura da ação anterior,
que ocorreu no dia 31/01/2011, vez que se trava de ação idêntica e com os mesmos pedidos que a
presente demanda, tendo ocorrido a citação válida. Dessa forma, houve a interrupção da prescrição
bienal. Portanto, vejo que não houve a prescrição bienal, eis que o ajuizamento da primeira ação se deu
dentro do prazo de 02 (dois) anos previstos no art. 7º, XXIX, da CRFB/88, ocorrendo em 31/01/2011,
sendo que a autora/agravante foi demitida em 18/05/2009. Sendo assim, teria prazo para o ajuizamento da
ação até o dia 18/05/2011. Verifica-se assim também, que não houve a prescrição para ingresso da
presente ação (segunda ação), vez que com o protocolo da primeira ação, a prescrição foi interrompida e
passou-se a contabilizar novo prazo prescricional, desta forma, em tendo sido a primeira ação proposta
em 31/01/2011, ai se iniciou novo prazo que teria fim em 31/01/2014, ocorre que a interposição da
segunda ação deu-se em 16/11/2011, ou seja, anterior ao prazo prescricional. 2- É constitucional o art. 19-
A da Lei nº 8.036/90, o qual dispõe ser devido o depósito do Fundo de Garantia do Tempo de Serviço na
conta de trabalhador cujo contrato com a Administração Pública seja declarado nulo por ausência de
prévia aprovação em concurso público, desde que mantido o seu direito ao salário; 3- Em se tratando de
hipótese de nulidade, ou nulidade absoluta, tendo em vista que o ato jurídico em questão foi feito sem a
observância da forma formalidade imposta na Constituição - aprovação em concurso público, não há
dúvida alguma de que o ato é nulo. Todavia, apesar de ser considerado nulo o contrato firmado entre as
partes, diante da ocupação de cargo público sem a necessária aprovação em prévio concurso público, o
posicionamento da nossa mais alta Corte de Justiça é no sentido do reconhecimento do direito, apenas, ao
saldo de salário efetivamente trabalhado e depósito do FGTS; 4- A multa de 40% (quarenta por cento)
sobre o FGTS é incabível no caso, conforme entendimento firmado pelo Supremo Tribunal Federal. O
direito ao recebimento do Fundo de Garantia por Tempo de Serviço ? FGTS pleiteado na inicial deve
respeitar o limite da prescrição quinquenal, ou seja, limitado aos cinco anos anteriores à data da
propositura da ação; (2018.03102951-05, 193.950, Rel. NADJA NARA COBRA MEDA, Órgão Julgador 2ª
TURMA DE DIREITO PÚBLICO, Julgado em 2018-08-02, Publicado em 2018-08-03) No caso concreto,
considerando que o pedido de saldo de salário está desamparado de qualquer tipo de prova, não tendo a
autora sequer juntado os extratos de sua conta bancaria a fim de justificar a ausência de pagamento
durante o período narrado, indefiro o pedido Ante o exposto, já que a presente demanda foi ajuizada
dentro do prazo previsto no artigo 7º, inciso XXIX da Constituição, com base no exposto e no que nos
autos consta, bem como entendimento jurisprudencial colacionado e artigos de lei referendados, julgo
parcialmente procedente a demanda, reconhecendo a ocorrência do vínculo funcional entre a Requerente
e o MUNICÍPIO DE TUCURUÍ pelo período de maio de 2000 a dezembro de 2016, na qualidade de
servidor temporário, razão pela qual CONDENO o Requerido ao pagamento dos valores de FGTS
correspondentes aos últimos 05 anos anteriores ao ajuizamento da ação até o termino do vínculo, em
virtude da prescrição quinquenal, ou seja, entre setembro de 2012 e dezembro de 2016, sem direito ao
pagamento de multa compensatória. O valor será acrescido de juros de 1% a.m. pelo IPCA-E e corrigido
pelo índice da poupança (Tema 810 da Repercussão Geral do STF), a contar da citação Indefiro os
demais pedidos, visto que incabíveis no caso concreto. Condeno a parte autora nas custas e honorários
advocatícios no patamar de 10% sobre o valor da causa, ante a sucumbência mínima da parte requerida,
suspensa a cobrança por cinco anos ante o deferimento da gratuidade processual. Intimem-se, via diário
de justiça, o(a) advogado(a) constituído nos autos e indicado no cabeçalho desta sentença. Intime-se
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TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 6617/2019 - Quinta-feira, 14 de Março de 2019
pessoalmente e com vistas dos autos a parte demandada, tendo em vista tratar-se de ente público. Na
hipótese de interposição de recurso de apelação por qualquer das partes, intime-se a parte contrária a fim
de que apresente suas contrarrazões no prazo de 15 (quinze) dias. Com a juntada das contrarrazões
recursais remetam-se os autos ao Egrégio Tribunal de Justiça do Estado do Pará. Caso o prazo tenha
transcorrido sem apresentação de contrarrazões, certifique-se e encaminhem-se o feito ao referido órgão
jurisdicional. Na hipótese, porém, de oposição de embargos de declaração, certifique-se a tempestividade,
intime-se a parte contrária, via diário de justiça, através de seu advogado regularmente constituído e com
a juntada das contrarrazões retornem os autos conclusos para apreciação. Caso o prazo transcorra sem
protocolização das contrarrazões aos embargos, certifique-se e façam os atos conclusos para deliberação.
Após o transcurso do prazo recursal sem manifestação das partes, certifique-se o trânsito em julgado.
Após o transito em julgado, deixo de aplicar o reexame necessário tendo em vista o disposto no artigo 496,
§3º do NCPC; nada sendo requerido, arquivem-se os autos. P.R.I. Tucuruí, 04 de fevereiro de 2019.
THIAGO CENDES ESCÓRCIO Juiz de Direito PROCESSO: 00140112520168140061 PROCESSO
ANTIGO: ---- MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTUÁRIO(A): THIAGO CENDES ESCORCIO Ação:
Procedimento Sumário em: 12/03/2019 REQUERENTE:CLEIDIVAN DE JESUS MUNIZ SILVA
Representante(s): OAB 22362 - DIVANDRO KRAUSE RAMOS (ADVOGADO) REQUERIDO:CELPA
CENTRAIS ELETRICA DO PARA Representante(s): OAB 17277 - ANTONIO LOBATO PAES NETO
(ADVOGADO) OAB 17515 - ANDRE LUIZ MONTEIRO DE OLIVEIRA (ADVOGADO) OAB 19470 -
EUGENIO COUTINHO DE OLIVEIRA JUNIOR (ADVOGADO) . PODER JUDICIÁRIO TRIBUNAL DE
JUSTIÇA DO ESTADO DO PARÁ 1ª VARA CÍVEL DA COMARCA DE TUCURUÍ Processo nº 0014011-
25.2016.8.14.0061 Requerente: CLEIDIVAN DE JESUS MUNIZ SILVA Advogado: Divandro Krause
Ramos, OAB/PA nº 22.362 Requerido: CELPA - CENTRAIS ELÉTRICAS DO PARÁ. Advogado:
ROBERTA MENEZES COELHO, OAB/PA nº 8.770 SENTENÇA Deixo de relatar o presente feito conforme
permitido pelo artigo 38, caput, da lei 9.099/95. Passo a decidir. PRELIMINARES A parte requerida em
sede de contestação não arguiu qualquer preliminar. Quanto às preliminares passíveis de serem arguidas
de ofício, entendo que o processo preenche todas as condições da ação e os pressupostos processuais,
não havendo causas impeditivas do conhecimento do mérito. Dito isso, passo à apreciação meritória.
FUNDAMENTAÇÃO Do Mérito Da inversão do ônus da prova Inicialmente, cumpre destacar que o caso
trata inegavelmente de relação de consumo, devendo, portanto, ser regido pela lei 8.078/90, cuja essência
é de norma protecionista ao consumidor, pessoa vulnerável nas relações consumeristas e que mais das
vezes está em clara posição de desvantagem técnica, jurídica e econômica. Seguindo essa linha de
pensamento, o Código de Defesa do Consumidor, em seu artigo 6º, VIII, estipulou a possibilidade da
inversão do ônus da prova em favor do consumidor, impondo ao fornecedor, seja de produtos ou de
serviços, provar os fatos alegados por aquele desde que as afirmações sejam dotadas de verossimilhança
ou que se trate de consumidor hipossuficiente. No caso em apreço as afirmações firmadas pela
demandante em sua petição inicial são verossímeis, razoáveis e acompanhadas de provas suficientes a
tornarem-na plausíveis. Ademais, é óbvia a grande disparidade técnica e econômica entre as partes
requeridas e a parte autora, sendo, inevitável o reconhecimento da hipossuficiência desta. Sobre o tema: A
jurisprudência desta Corte firmou o entendimento de que a inversão do ônus da prova fica a critério do juiz,
conforme apreciação dos aspectos de verossimilhança da alegação do consumidor e de sua
hipossuficiência, conceitos intrinsecamente ligados ao conjunto fático-probatório dos autos delineado nas
instâncias ordinárias, cujo reexame é vedado em especial, em função da aplicação da Súmula 7 do STJ.
Agravo interno desprovido. (AgInt no AREsp 1196902/PR, Rel. Ministro MARCO AURÉLIO BELLIZZE,
TERCEIRA TURMA, julgado em 22/03/2018, DJe 04/04/2018) Firmadas tais premissas e fundado na
norma protecionista albergada no artigo 6, VIII, do Código de Defesa do Consumidor, reconheço a
inversão do ônus da prova em favor da parte requerente, cabendo, pois, à parte contrária fazer prova
negativa do direito da parte demandante. Da inexigibilidade da dívida objeto da presente demanda As
alegações da parte autora acerca da existência de uma cobrança indevida por dívida inexistente mostrou-
se razoável e não foi refutada de maneira crível pela parte demandada. A requerente alegou não ter
havido razão da cobrança dos valores objurgados nessa demanda. A seu passo, a requerida admitiu a
impossibilidade de mensuração exata dos valores consumidos, porém, afirma ter calculado o débito com
base em presunção de consumo. Importante destacar nesse momento que, sendo a parte requerente
consumidora vulnerável e hipossuficiente frente à demandada e sendo beneficiada pela inversão do ônus
da prova pelos motivos expostos no tópico anterior desta sentença, as alegações da demandante, dotadas
de verossimilhança e acompanhada de documentações críveis, imputam a requerida o ônus de fazer
prova em sentido contrário. Dispor em sentido contrário, seria agir de encontro aos princípios norteadores
do Código de Defesa do Consumidor, dentre eles o princípio da proteção do consumidor vulnerável e do
acesso à justiça. Trata-se de fato incontroverso a realização de inspeção na residência da requerente pela
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empresa ré, concessionária de energia elétrica, na qual foi constatado que o medidor se encontrava
aparentemente caído, porém, dentro da caixa instalada pela própria requerida. A posição em que o
medidor foi encontrado, segundo a parte requerida, acarretaria medições equivocadas, sempre há menor.
O imbróglio, portanto, cinge-se a uma questão de direito, ou seja, em saber se diante de tal situação fática
a requerida poderia ou não cobrar os valores supostamente não medidos pelo seu aparelho. A resposta a
indagação somente pode ser um sonoro não. Isso por que a responsabilidade pela regular manutenção
dos aparelhos de aferição do quantum de energia elétrica consumida é da concessionária de energia
elétrica e não do consumidor. Reconhecer a obrigação do consumidor em razão de falha apresentada na
mensuração da concessionária seria externalizar os custos da produção, o que é inaceitável em nosso
ordenamento. O Código de Defesa do Consumidor prevê em diversos dispositivos a responsabilidade dos
fornecedores dos serviços por suas falhas. Não se trata de caso de fraude ou de ter a requerente
perpetrado conduta ilícita ou tão pouco agido de má-fé. Dessa forma, a consumidora não pode ser punida
se, de boa-fé procedeu e efetuou os pagamentos regularmente. Não cabe, portanto, cobrança de dívida
cumulativa em razão de falha na prestação de serviços de responsabilidade da requerida que por anos
deixou de realizar a devida manutenção em seu aparato cuja finalidade maior é a mensuração do quantum
consumido de energia elétrica. O artigo 6º, III, do Código de Defesa do Consumidor, prevê como direito do
consumidor o acesso a informações escorreitas acerca da qualidade e da quantidade do produto que está
consumindo. Assim, se o medidor da empresa fornecedora do serviço afirma que está sendo fornecido
determinada quantidade de serviços, é demasiadamente óbvio que o consumidor acatará a medição e
efetuará o pagamento segundo o cobrado. A requerida imputou a requerente dívida vultuosa em
desrespeito ao princípio da informação, haja vista ter estabelecidos critérios de cobrança a partir de
presunção unilateral de consumo e não a partir do que efetivamente foi consumido. Não há como se ter
certeza sobre o quantum efetivamente consumido e, como afirma a própria requerida, a quantidade de
energia consumida apenas pode ser aferida pelo medidor, que gera informações dotadas de presunção de
veracidade. Dessa forma, a imputação de dívida fictícia é conduta abusiva e ilícita, violadora do princípio
da boa-fé em sua vertente da não surpresa. Ora, se durante três anos a requerente vem pagando um valor
a título de conta de energia elétrica, não pode a requerida de forma repentina cobrar valores mais que
trinta vezes maior ao trivialmente quitado pela requerente, alegando, tão só, erro na contagem do
consumo dos últimos três anos. Dessa forma, entendo a dívida ilegítima, não merecendo guarida em
nosso ordenamento jurídico. Quanto ao dano moral pleiteado, as informações constantes dos autos não
indicam ter havido interrupção no fornecimento de energia elétrica e tão pouco inscrição do nome da
requerente no cadastro de inadimplentes. Ademais, nenhuma outra conduta perpetrada pela parte
requerida foi capaz de infligir algum dano aos direitos da personalidade da parte requerente, tendo havido
tão só cobrança indevida de valores abusivos, valores estes que sequer chegaram a ser pagos pela
demandante. Dessa forma, inexiste dano moral indenizável a ser aferido. DISPOSITIVO Face ao exposto,
extingo o processo nos termos do artigo 487, I, do Código de Processo Civil, JULGANDO
PARCIALMENTE PROCEDENTE a lide, nos seguintes termos: 1. DECLARO INEXISTENTES o débito no
valor de R$ 7.495,99 (sete mil quatrocentos e noventa e cinco reais e noventa e nove centavos) vinculada
a unidade consumidora nº 12980140, bem como seus consectários, uma vez que fica reconhecida a
inexigibilidade dos valores retroativos decorrentes da medição equivocada da requerida. 2. FICA
DETERMINADA à requerida que proceda ao cancelamento de multas, caso haja, ou de cobrança de
quaisquer valores relativos ao procedimento ilícito em questão. 3. INDEFIRO O PEDIDO DE
CONDENAÇÃO DE INDENIZAÇÃO POR DANOS MORAIS. DISPOSIÇÕES FINAIS Deixo de impor a
condenação ao pagamento de honorários advocatícios e custas, em virtude da Lei 9.099/95, arts. 54 e 55.
Intimem-se, via diário de justiça, os advogados constituídos nos autos e indicados no cabeçalho desta
sentença. Na hipótese de interposição de recurso inominado por qualquer das partes, e em cumprimento
aos artigos 41 e 42, da lei 9.099/90, intime-se, via diário de justiça, a parte contrária, através de seu
advogado constituído, a fim de que apresente suas contrarrazões no prazo de 10 (dez). Com a juntada das
contrarrazões recursais remetam-se os autos à Turma Recursal. Caso o prazo tenha transcorrido sem
apresentação de contrarrazões, certifique-se e encaminhem-se o feito ao referido órgão jurisdicional. Na
hipótese, porém, de oposição de embargos de declaração, certifique-se a tempestividade, intime-se a
parte contrária, via diário de justiça, através de seu advogado regularmente constituído e com a juntada
das contrarrazões retornem os autos conclusos para apreciação. Caso o prazo transcorra sem
protocolização das contrarrazões aos embargos, certifique-se e façam os atos conclusos para deliberação.
Após o transcurso do prazo recursal sem manifestação das partes, certifique-se o trânsito em julgado e
proceda-se ao arquivamento do feito não olvidando das baixas necessárias junto ao LIBRA. Tucuruí/PA,
06 de novembro de 2018. THIAGO CENDES ESCÓRCIO Juiz de Direito PROCESSO:
00140123920188140061 PROCESSO ANTIGO: ---- MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTUÁRIO(A):
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sofreria mais se nada fosse feito para conter os males do tempo, ou se sofreria mais o réu em virtude da
medida que o autor postula." (op. cit., páginas 381/382). Destarte, em um juízo de cognição sumária
(superficial), verifico a existência de elementos de prova que convergem ao reconhecimento da veracidade
dos fatos pertinentes e evidenciam a probabilidade do direito material - "giudizio di probabilità" - (fumus
boni iuris ou plausibilidade do direito substancial afirmado). De fato, a parte autora juntou documentação
pertinente a suas alegações, comprovando a negativação de seu nome perpetrada pela requerida e cópia
de "compromisso de pagamento - extrajudicial", o que enseja o entendimento neste momento processual
de que a negativação não se justifica. Da mesma forma, presentes o perigo de dano ou risco ao resultado
útil do processo (perigo na demora, periculum in mora ou "pericolo di tardività"), já que o nome da parte
autora está negativado, o que implica vasta gama de restrições de ordem prática nas suas relações
jurídicas. Ante o exposto, DEFIRO a tutela antecipada pleiteada, para determinar que o requerido BANCO
DO BRASIL proceda com a baixa das anotações em nome do autor no SISBACEN oriundas do débito
objeto dessa lide, no prazo de 05 (cinco) dias, até decisão final deste feito, sob pena de multa diária no
valor de R$ 200,00 (duzentos reais), até o limite de R$ 20.000,00 (vinte mil reais), a ser revertida em favor
da parte autora em caso de descumprimento. Mantenho a decisão de fls. 43/44 em seus ulteriores termos.
Intime-se as partes. Cumpra-se. Tucuruí/PA, 1º de fevereiro de 2019. THIAGO CENDES ESCÓRCIO Juiz
de Direito PROCESSO: 00144751520178140061 PROCESSO ANTIGO: ----
MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTUÁRIO(A): THIAGO CENDES ESCORCIO Ação:
Procedimento Sumário em: 12/03/2019 REQUERENTE:ANDERSON DANIEL VIANA PANTOJA
Representante(s): OAB 17580 - ANA ROSA GONCALVES MENDES (ADVOGADO) REQUERIDO:BANCO
DO BRASIIL SA Representante(s): OAB 21078-A - JOSE ARNALDO JANSSEN NOGUEIRA
(ADVOGADO) OAB 21148-A - SERVIO TULIO DE BARCELOS (ADVOGADO) . ESTADO DO PARÁ
PODER JUDICIÁRIO JUÍZO DE DIREITO DA 1ª VARA CÍVEL DA COMARCA DE TUCURUÍ Processo: nº
0014475-15.2017.814.0061 SENTENÇA Trata-se de ação declaratória de inexistência de débito c/c com
pedido de repetição de indébito e indenização por danos morais, ajuizada por ANDERSON DANIEL VIANA
PANTOJA em face de BANCO DO BRASIL S/A. Às fls. 105/106, as partes entabularam acordo e
requerem sua homologação. Não há qualquer óbice legal ao deferimento do pedido, eis que as partes
firmaram o acordo de forma livre e consciente. É o breve relato. DECIDO. Assim sendo, com suporte no
art. 200 do CPC. HOMOLOGO por sentença o acordo e, consequentemente, extingo o processo, com
resolução de mérito, nos termos do artigo 487, inciso III, alínea B do CPC. Sem custas e honorários. Após
o trânsito em julgado, certifique-se e arquive-se. P.R.I. Tucuruí/PA, 05 de fevereiro de 2019. Thiago
Cendes Escórcio Juiz de Direito PROCESSO: 00150372420178140061 PROCESSO ANTIGO: ----
MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTUÁRIO(A): THIAGO CENDES ESCORCIO Ação:
Procedimento Sumário em: 12/03/2019 REQUERENTE:EDNALDO GUIMARAES DE ALMEIDA
Representante(s): OAB 24019 - JEAN CARLOS GOLTARA (ADVOGADO) OAB 10.585 - LUIZ
FERNANDO BARBOZA MEDEIROS (ADVOGADO) OAB 25777 - YURI FERREIRA MACIEL
(ADVOGADO) REQUERIDO:RESIDENCIAL PARK DOS BURITIS LTDA Representante(s): OAB 10652-A
- ROSEVAL RODRIGUES DA CUNHA FILHO (ADVOGADO) . PODER JUDICIÁRIO TRIBUNAL DE
JUSTIÇA DO ESTADO DO PARÁ COMARCA DE TUCURUÍ - 1ª VARA CÍVEL E EMPRESARIAL
Processo nº 0015037-24.2017.8.14.0061 Classe: Procedimento Sumaríssimo Requerente: ednaldo
guimarães de almeida Requerido: RESIDENCIAL PARK DOS BURITIS LTDA. SENTENÇA Vistos, etc. I -
RELATÓRIO Dispensado o relatório nos termos do artigo 38 da Lei nº 9.099/95. II - FUNDAMENTAÇÃO
Trata-se de ação de indenização por danos morais e materiais movida por EDNALDO GUIMARÃES DE
ALMEIDA em face de RESIDENCIAL PARK DOS BURITIS LTDA, todos qualificados. Narra o autor que
firmou com a requerida o contrato de compra e venda de imóvel, tendo pago 36 (trinta e seis) parcelas de
um total de 120 (cento e vinte). Afirma que em decorrência de dificuldades financeiras atrasou algumas
parcelas, e em razão disso aceitou a renegociação do débito em atraso, sendo recalculadas as parcelas
em aberto. Narra por fim, que decidiu por rescindir o contrato após a renegociação, pugnando pela
devolução integral do valor desembolsado, afirmando que, no entanto, a requerida só devolveria 15%
(quinze por cento) do valor pago. Devidamente citada, a requerida apresentou contestação, suscitando
preliminarmente a incompetência do juizado especial, a impossibilidade de concessão de justiça gratuita e
a inépcia da inicial. No mérito, pugna pela improcedência do pleito autoral. Passo a análise das
preliminares. O requerido suscita a preliminar de incompetência do juizado especial em decorrência de o
caso necessitar de realização de perícia contábil para sua resolução. Não merece prosperar a alegação da
requerida, uma vez que no presente caso o autor pretende apenas a resolução do contrato e a devolução
dos valores desembolsados, bem como reparação pelos danos morais. Rejeito a preliminar. Quanto a
preliminar de impossibilidade de concessão da justiça gratuita, também não merece guarida. De acordo
com o art. 99, o juiz somente poderá indeferir o pedido se houver nos autos elementos que evidenciem a
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TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 6617/2019 - Quinta-feira, 14 de Março de 2019
falta dos pressupostos legais para a concessão de gratuidade, sendo que no caso dos autos a requerida
não produz nada que afaste o deferimento. Também não há que se falar em inépcia da inicial pois todas
as condições da ação estão presentes, sendo as partes legitimas e havendo interesse de agir; da mesma
forma, a inicial observa todos os requisitos da lei processual em vigor, decorrendo da narrativa fática a
fundamentação jurídica a conclusão da peça. No mérito, tenho que o pedido é procedente em parte.
Tratando-se de prestação de serviços realizada pela requerida, o caso concreto é regido pelas normas e
princípios do Código de Defesa do Consumidor, vez que este se enquadra perfeitamente nos conceitos do
art. 3º do referido diploma. Assim, tratando-se de situação regida pelas disposições do Código de Defesa
do Consumidor, a responsabilização da empresa demandada é objetiva, independendo da existência ou
da comprovação de culpa ou dolo por parte da requerida. O liame entre a instituição e o cliente, por sua
natureza, se caracteriza como relação de consumo, submetida, por conseguinte, à regulação disposta na
Lei nº 8.078/90. Consequência direta da subsunção é o reconhecimento da responsabilidade objetiva da
empresa, de modo que a obrigação de indenizar vai exsurgir a partir da conjugação de apenas três
requisitos: existência de dano, ocorrência de ação ou omissão e nexo de causalidade entre o prejuízo e o
comportamento. No caso concreto constata-se que os distrato do contrato havido entre as partes teve
iniciativa por parte do requerente comprador, uma vez que confessa sua dificuldade em adimplir as
parcelas, tendo renegociado a dívida, bem como ter procurado a requerida para resolução do contrato, se
resumindo a lide quanto ao percentual de devolução do valor desembolsado. A Súmula 543 do Superior
Tribunal de Justiça trata do tema de resolução contrato de compra e venda imobiliário: "Súmula nº 543 do
STJ - Na hipótese de resolução de contrato de promessa de compra e venda de imóvel submetido ao
Código de Defesa do Consumidor, deve ocorrer a imediata restituição das parcelas pagas pelo promitente
comprador - integralmente, em caso de culpa exclusiva do promitente vendedor/construtor, ou
parcialmente, caso tenha sido o comprador quem deu causa ao desfazimento". Conforme se depreende do
caso, a vendera, ora requerida, tem o direito de restituir parcialmente o valor das parcelas pagas, uma vez
que não deu causa a resolução contratual. No entanto, vê-se que o contrato firma destoa do entendimento
sumular, uma vez que atribui multa sobre o valor total do contrato, bem como outras multas, não vendo ser
a Cláusula 16ª prevalecer. Por sua vez, a referida súmula deixa em aberto o percentual a ser restituído em
caso de desistência do comprador, ao estipular que: "Ou parcialmente, caso tenha sido o comprador quem
deu causa ao desfazimento". Respeitando aqueles que pensam de forma diversa, entendemos que,
quando a desistência ocorre em razão de culpa do comprador (impossibilidade de continuar com o
pagamento), a construtora tem o direito de reter apenas e tão somente 10% dos valores efetivamente
pagos, uma vez que o imóvel poderá ser comercializado novamente. Assim é entendimento da referida
Corte: AGRAVO REGIMENTAL EM AGRAVO DE INSTRUMENTO. DIREITO CIVIL. PROMESSA DE
COMPRA E VENDA. RESILIÇÃO PLEITEADA PELO PROMISSÁRIO COMPRADOR. DEVOLUÇÃO DAS
PARCELAS PAGAS. PERCENTUAL QUE DEVE REFLETIR AS PECULIARIDADES DO CASO
CONCRETO. AGRAVO IMPROVIDO. 1. Esta Corte Superior, à luz de precedentes firmados pela Segunda
Seção, entende que "o compromissário comprador que deixa de cumprir o contrato em face da
insuportabilidade da obrigação assumida tem o direito de promover ação a fim de receber a restituição das
importâncias pagas" (EREsp 59870/SP, Rel. Ministro BARROS MONTEIRO, SEGUNDA SEÇÃO, julgado
em 10/04/2002, DJ 09/12/2002 p. 281). 2. Porém, o percentual a ser retido pelo vendedor, bem como o
valor da indenização a ser paga como contraprestação pelo uso do imóvel, são fixados à luz das
particularidades do caso concreto, razão pela qual se mostra inviável a via do recurso especial ao
desiderato de rever o quantum fixado nas instâncias inaugurais de jurisdição (Súmula 07). 3. Tendo em
vista que o valor de retenção determinado pelo Tribunal a quo não se distancia do fixa (10% das parcelas
pagas) do em diversas ocasiões por esta Corte Superior, a decisão ora agravada deve ser mantida. 4.
Agravo regimental improvido. (STJ - AgRg no Ag: 1100908 RO 2008/0221979-9, Relator: Ministro LUIS
FELIPE SALOMÃO, Data de Julgamento: 18/08/2009, T4 - QUARTA TURMA, Data de Publicação: --> DJe
02/09/2009) (Grifo nosso) Procede, portanto, o pedido constante na inicial, em relação a restituição do
valor efetivamente desembolsado pelo autor, deve ser retido pela requerida tão somente o percentual de
10% (dez por cento) deste, em consonância com o entendimento sumular. No tocante ao pedido de
reparação por danos morais, entendo pela não ocorrência de ato ilícito por parte da requerida a ensejar a
compensação. No vertente caso, entendo que a problemática em questão se restringe à esfera contratual,
não gerado indenização por danos morais por se tratar de mero aborrecimento. Assim, diante dos limites
da questão posta, determino pela resolução contratual objeto da demanda, bem como pela devolução dos
valores efetivamente desembolsados pelo requerente, devendo ser retido pela requerida o percentual de
10% (dez por cento), com correção monetária pelo INPC e acrescidas de juros de 1% (um por cento) ao
mês desde as datas dos efetivos pagamentos. III - DISPOSITIVO Por todo o exposto, julgo
PROCEDENTE EM PARTE o pedido formulado pelo requerente EDNALDO GUIMARÃES DE ALMEIDA e
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por consequência, condeno a requerida a restituir o percentual de 90% (noventa) do valor efetivamente
pago pelo autor, a ser apurado em fase de cumprimento de sentença, devendo ainda ser corrigido
monetariamente pelo INPC e acrescidas de juros de 1% (um por cento) ao mês desde as datas dos
efetivos pagamentos. Sem custas e sem honorários no primeiro grau do rito dos juizados. Processo extinto
com resolução do mérito na forma do artigo 487, inciso I do CPC. DISPOSIÇÕES FINAIS Intimem-se, via
diário de justiça, os advogados constituídos nos autos. Na hipótese de interposição de recurso inominado
por qualquer das partes, e em cumprimento aos artigos 41 e 42, da lei 9.099/95, intime-se, via diário de
justiça, a parte contrária, através de seu advogado constituído, a fim de que apresente suas contrarrazões
no prazo de 10 (dez) dias. Com a juntada das contrarrazões recursais remetam-se os autos à Turma
Recursal. Caso o prazo tenha transcorrido sem apresentação de contrarrazões, certifique-se e
encaminhem-se o feito ao referido órgão jurisdicional. Na hipótese, porém, de oposição de embargos de
declaração, certifique-se a tempestividade, intime-se a parte contrária, via diário de justiça, através de seu
advogado regularmente constituído e com a juntada das contrarrazões retornem os autos conclusos para
apreciação. Caso o prazo transcorra sem protocolização das contrarrazões aos embargos, certifique-se e
façam os atos conclusos para deliberação. Após o transcurso do prazo recursal sem manifestação das
partes, certifique-se o trânsito em julgado e proceda-se ao arquivamento do feito não olvidando das baixas
necessárias junto ao LIBRA. Tucuruí/PA, 06 de fevereiro de 2019. THIAGO CENDES ESCÓRCIO Juiz de
Direito PROCESSO: 01201832520158140061 PROCESSO ANTIGO: ----
MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTUÁRIO(A): THIAGO CENDES ESCORCIO Ação:
Procedimento Sumário em: 12/03/2019 REQUERENTE:RAFAEL MATEUS RANGEL Representante(s):
OAB 16131 - HENRIQUE BONA BRANDAO MOUSINHO NETO (ADVOGADO)
REQUERIDO:TELEFONICA BRASIL SA Representante(s): OAB 29320 - WILKER BAUHER VIEIRA
LOPES (ADVOGADO) OAB 24214 - DANIEL FRANCA SILVA (ADVOGADO) . PODER JUDICIÁRIO
TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DO PARÁ 1ª VARA CÍVEL DA COMARCA DE TUCURUÍ Processo
nº 0120183-25.2015.8.14.0061. Ação Declaratória de Inexistência de Débito c/c Obrigação de Não Fazer e
Tutela Antecipada e Danos Morais. Reclamante: RAFAEL MATEUS RANGEL. Reclamada: TELEFÔNICA
BRASIL SOCIEDADE ANÔNIMA ABERTA-EMPRESA VIVO. DECISÃO: Compulsando-se os autos,
denota-se que a parte reclamada, interpôs recurso inominado, atacando a sentença proferida nos
presentes autos, ocorre que a parte deixou de recolher o preparo correto para interposição do recurso,
recolhendo o preparo referente à recurso de apelação, sendo que está é inferior ao do recurso inominado.
Diante disso, em observância ao disposto no art. 54, Parágrafo único da Lei 9099/95, INTIME-SE a parte
reclamada, através de seu advogado, via balcão/DJE, para recolher o preparo no prazo de 05 (cinco) dias,
sob pena de deserção (art. 1007, §2º, CPC/2015. Em tempo, defiro a benesse da justiça gratuita em favor
do reclamante, o que o desobriga de recolher o devido preparo do recurso inominado por ele interposto.
Tucuruí/PA, 05 de fevereiro de 2019. Thiago Cendes Escórcio Juiz de Direito 1
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TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 6617/2019 - Quinta-feira, 14 de Março de 2019
COMARCA DE CASTANHAL
tratamento adequado para a enfermidade do(a) autor(a), é imperiosa medida a ser suportada pelos
recursos da Administração Pública, ante a impossibilidade de ser custeada por recursos próprios.Ante o
exposto e com fundamento no art. 300 do NCPC, DEFIRO o pedido de antecipação dos efeitos da tutela
pleiteada para determinar que o ESTADO DO PARÁ e o MUNICÍPIO DE CASTANHAL providenciem, no
prazo de 24 (vinte e quatro) horas, internação do autor em leito de UTI com suporte de infectologista. A
medida acima determinada deverá ser realizadapela rede do SUS através do Estado/Município ou pela via
particular às expensas do Poder Público, sob pena de multa diária no valor de R$ 5.000,00 (cinco mil)
reais, limitada a 45 (quarenta e cinco) dias.Defiro à(o) autor(a) os benefícios da gratuidade de justiça, na
forma dos arts. 98 e ss. do CPC/2015. Citem-se os réus para, querendo, responder aos termos da
presente ação no prazo legal (NCPC, art. 183 c/c art. 335), e para tomar ciência desta Decisão
Interlocutória.Decorrido o prazo sem manifestação, certifique-se e faça conclusão.Em havendo
manifestação tempestiva, intime-se a autora para apresentar manifestação à contestação no prazo legal,
facultando-lhe a juntada de documentos, conforme previsto nos arts. 350 a 352 do NCPC.Em seguida, dê-
se vistas ao Ministério Público para que se manifeste acerca do interesse na intervenção do feito.Diante da
urgência do caso, a intimação das Fazendas Públicas rés para o cumprimento da tutela de urgência
poderá ocorrer por outro meio que atinja a sua finalidade, conforme autoriza o art. 5º, § 5º, da Lei nº
11419/06.CUMPRA-SE COM URGÊNCIA VIA FAX/E-MAIL.AUTORIZO O CUMPRIMENTO PELO
PLANTÃO.P. R. I. C. Castanhal/PA, 13 de março de 2019.DANIELLE KAREN DA SILVEIRA ARAÚJO
LEITEJuiz(a) de DireitoSERVE A PRESENTE DECISÃO, SE NECESSÁRIO, COMO OFÍCIO/CARTA
PRECATÓRIA.SERVE O PRESENTE DESPACHO/DECISÃO COMO MANDADO/CARTA DE
CITAÇÃO/INTIMAÇÃO, NOS TERMOS DA PORTARIA Nº 002/2009-GJ1VCIV, podendo a sua
autenticidade ser comprovada no site www.tj.pa.gov.br em consulta de 1º grau Comarca de Castanhal.
professor para os limites máximo e mínimo levará em conta reciprocamente a necessidade da Secretaria
Municipal de Educação e a opção do professor. Art. 43 - Otitular do cargo de Professor, que não esteja em
acumulação de cargo, emprego ou função pública,poderá ser convocado para prestar serviço em
substituição temporária de professores em função docente, em seus impedimentos legais e nos casos de
designação para exercício de outras funções de Magistério, de forma não concomitante com a docência,
obedecido à proporcionalidade estabelecida no § 2º do art. 41. § 1º - A convocação em regime de
substituição temporária será remunerada proporcionalmente ao número de horas adicionadas à jornada de
trabalho do Professor. § 2º - Cessados os motivos que determinaram à atribuição do regime de
substituição temporária de trabalho, o Professor retorna, automaticamente, a sua jornada normal de
trabalho. Como se nota, oDecreto nº 002/2019, de forma unilateral, ao determinar a aplicação de
gratificações a que tem direito o servidor tão somente em relação à carga horária prevista no edital do
concurso, promoveu redução da remuneração dos profissionais do magistério deste Município, o que
tenho por absolutamente proibido pela ordem jurídico-constitucional, a partir do que estabelece o art. 37,
XV, da Constituição Federal. Ademais, a referida norma infralegal contrariou a legislação municipal, em
especial a Lei nº 026/2012, conforme dispositivos acima destacados, os quais, em que pese possibilitem a
variação de carga horária semanal entre 20 e 40 horas, ou mensal entre 100 e 200 horas, sempre a
critério da Administração e por opção do professor, esta é inequívoca em determinar que o vencimento, e,
consequentemente, a remuneração, será proporcional à jornada de trabalho, sendo, portanto,
materialmente ilegal o Decreto nº 002/2019. Outrossim, se fosse admissível a redução da remuneração na
forma como foi perpetrada, ou seja, por alteração na sua base de cálculo por não mais considerar a carga
horária efetivamente prestada para fins de incidência das gratificações a que tem direito cada professor,
necessariamente essa medida deveria ser precedida de prévio contraditório, de modo que, anteriormente
ao seu implemento, o servidor atingido em seus direitos patrimoniais haveria de ser instado a manifestar-
se sobre as razões de interesse público presentes na medida, verificando-se, no específico caso concreto,
a tomada de decisão administrativa fundamentada, o que é condição de validade do ato administrativo que
viola ou atinge direitos individuais dos administrados. Assim, tenho que a forma de cálculo da
remuneração dos professores deste Município determinada pelo Decreto nº 002/2019 resultou em uma
drásticaredução desta, o que é proibido pelo já mencionado art. 37, inc. XV, da CF/88, que estabelece a
irredutibilidade do subsídio e dos vencimentos dos ocupantes de cargos e empregos públicos, e nas
poucas exceções que prevê não se encontra a de redução proporcional na forma como foi feita pela norma
infralegal municipal,configurando ilegalidade patente, ante o evidente abuso de poder, já que, no Estado
Democrático de Direito, o império da lei deve prevalecer, sob pena de subversão ao sistema legislativo
municipal e afronta à segurança jurídica. Note-se ainda que a Lei de Responsabilidade Fiscal (LC nº
101/2000), ao ser editada, continha a previsão de que, entre as medidas passíveis de utilização pelos
entes federados para redução das despesas com pessoal, encontrava-se a faculdade de?redução
temporária da jornada de trabalho com adequação dos vencimentos à nova carga horária?(art. 23, § 2º),
mas esse dispositivo foi suspenso cautelarmente pela unanimidade do Plenário do Supremo Tribunal
Federal na ADI-MC nº 2238, justamente em razão de que, mesmo compensada pela redução da carga
horária, a Constituição Federal não possibilita a redução da remuneração do servidor público, salvo a
pedido deste (em hipótese excepcionais, a exclusivo interesse do servidor, previstas na legislação de
regência). Como se não bastasse, o ato coator, a título de regulamentar a Lei Municipal nº 026/2012,
claramente inovou na ordem jurídica, em afronta ao art. 84, IV, da CF/88, sendo, portanto, formalmente
ilegal. Essa compreensão foi novamente afirmada pelo Pretório Excelso quando do RE nº 660.010/PR, no
qual se assentou que a alteração da carga horária, ainda que para menor, dos servidores públicos, não
legitima a redução vencimental, o que viola a garantia do art. 37, XV, da CF. Senão vejamos: Recurso
extraordinário. Repercussão geral reconhecida. Servidor público. Odontologistas da rede pública. Aumento
da jornada de trabalho sem a correspondente retribuição remuneratória. Desrespeito ao princípio
constitucional da irredutibilidade de vencimentos. 1. O assunto corresponde ao Tema nº 514 da Gestão
por Temas da Repercussão Geral do portal do Supremo Tribunal Federal na internet e está assim descrito:
?aumento da carga horária de servidores públicos, por meio de norma estadual, sem a devida
contraprestação remuneratória?. 2. Conforme a reiterada jurisprudência do Supremo Tribunal Federal, não
tem o servidor público direito adquirido a regime jurídico remuneratório, exceto se da alteração legal
decorrer redução de seus rendimentos, que é a hipótese dos autos. 3. A violação da garantia da
irredutibilidade de vencimentos pressupõe a redução direta dos estipêndios funcionais pela diminuição
pura e simples do valor nominal do total da remuneração ou pelo decréscimo do valor do salário-hora, seja
pela redução da jornada de trabalho com adequação dos vencimentos à nova carga horária,seja pelo
aumento da jornada de trabalho sem a correspondente retribuição remuneratória. 4. Não há divergência,
nos autos, quanto ao fato de que os odontologistas da rede pública vinham exercendo jornada de trabalho
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de 20 horas semanais, em respeito às regras que incidiam quando das suas respectivas investiduras,
tendo sido compelidos, pelo Decreto estadual nº 4.345/2005 do Paraná, a cumprir jornada de 40 horas
semanais sem acréscimo remuneratório e, ainda, sob pena de virem a sofrer as sanções previstas na Lei
estadual nº 6.174/70. 5. No caso, houve inegável redução de vencimentos, tendo em vista a ausência de
previsão de pagamento pelo aumento da carga horária de trabalho, o que se mostra inadmissível, em
razão do disposto no art. 37, inciso XV, da Constituição Federal. 6. Recurso extraordinário provido para se
declarar a parcial inconstitucionalidade do § 1º do art. 1º do Decreto estadual nº 4.345, de 14 de fevereiro
de 2005, do Estado do Paraná, sem redução do texto, e, diante da necessidade de que sejam apreciados
os demais pleitos formulados na exordial, para se determinar que nova sentença seja prolatada após a
produção de provas que foi requerida pelas partes. 7. Reafirmada a jurisprudência da Corte e fixadas as
seguintes teses jurídicas: i) a ampliação de jornada de trabalho sem alteração da remuneração do servidor
consiste em violação da regra constitucional da irredutibilidade de vencimentos; ii) no caso concreto, o § 1º
do art. 1º do Decreto estadual nº 4.345, de 14 de fevereiro de 2005, do Estado do Paraná não se aplica
aos servidores elencados em seucaputque, antes de sua edição, estavam legitimamente submetidos a
carga horária semanal inferior a quarenta horas. (ARE 660010, Relator(a): Min. DIAS TOFFOLI, Tribunal
Pleno, julgado em 30/10/2014, ACÓRDÃO ELETRÔNICO REPERCUSSÃO GERAL - MÉRITO DJe-032
DIVULG 18-02-2015 PUBLIC 19-02-2015) Destaque-se ainda o julgamento de recurso especial sob a
sistemático do recurso repetitivo no âmbito do STJ em relação ao piso salarial nacional: PROCESSUAL
CIVIL E ADMINISTRATIVO. PISO SALARIAL NACIONAL PARA OS PROFESSORES DA EDUCAÇÃO
BÁSICA. VIOLAÇÃO AO ART. 535 DO CPC/1973. INOCORRÊNCIA. VENCIMENTO BÁSICO. REFLEXO
SOBRE GRATIFICAÇÕES E DEMAIS VANTAGENS. INCIDÊNCIA SOBRE TODA A CARREIRA. TEMAS
A SEREM DISCIPLINADOS NA LEGISLAÇÃO LOCAL. MATÉRIAS CONSTITUCIONAIS. ANÁLISE EM
SEDE DE RECURSO ESPECIAL. IMPOSSIBILIDADE. 1. Não viola o art. 535 do CPC/1973 o acórdão que
contém fundamentação suficiente para responder às teses defendidas pelas partes, pois não há como
confundir o resultado desfavorável ao litigante com a falta de fundamentação. 2. A Lei n. 11.738/2008,
regulamentando um dos princípios de ensino no País, estabelecido no art. 206, VIII, da Constituição
Federal e no art. 60, III, "e", do ADCT, estabeleceu o piso salarial profissional nacional para o magistério
público da educação básica, sendo esse o valor mínimo a ser observado pela União, pelos Estados, o
Distrito Federal e os Municípios quando da fixação do vencimento inicial das carreiras. 3. O Supremo
Tribunal Federal, no julgamento da ADI 4167/DF, declarou que os dispositivos da Lei n. 11.738/2008
questionados estavam em conformidade com a Constituição Federal, registrando que a expressão "piso"
não poderia ser interpretada como "remuneração global", mas como "vencimento básico inicial", não
compreendendo vantagens pecuniárias pagas a qualquer outro título. Consignou, ainda, a Suprema Corte
que o pagamento do referido piso como vencimento básico inicial da carreira passaria a ser aplicável a
partir de 27/04/2011, data do julgamento do mérito da ação. 4. Não há que se falar em reflexo imediato
sobre as vantagens temporais, adicionais e gratificações ou em reajuste geral para toda a carreira do
magistério, visto que não há nenhuma determinação na Lei Federal de incidência escalonada com
aplicação dos mesmos índices utilizados para a classe inicial da carreira. 5. Nos termos da Súmula 280 do
STF, é defesa a análise de lei local em sede de recurso especial, de modo que, uma vez determinado pela
Lei n. 11.738/2008 que os entes federados devem fixar o vencimento básico das carreiras no mesmo valor
do piso salarial profissional, compete exclusivamente aos Tribunais de origem, mediante a análise das
legislações locais, verificar a ocorrência de eventuais reflexos nas gratificações e demais vantagens, bem
como na carreira do magistério. 6. Hipótese em que o Tribunal de Justiça estadual limitou-se a consignar
que a determinação constante na Lei n. 11.738/2008 repercute nas vantagens, gratificações e no plano de
carreira, olvidando-se de analisar especificamente a situação dos profissionais do magistério do Estado do
Rio Grande do Sul. 7. Considerações acerca dos limites impostos pela Constituição Federal - autonomia
legislativa dos entes federados, iniciativa de cada chefe do poder executivo para propor leis sobre
organização das carreiras e aumento de remuneração de servidores, e necessidade de prévia previsão
orçamentária -, bem como sobre a necessidade de edição de lei específica, nos moldes do art. 37, X, da
Constituição Federal, além de já terem sido analisadas pelo STF no julgamento da ADI, refogem dos
limites do recurso especial. 8. Para o fim preconizado no art. 1.039 do CPC/2015, firma-se a seguinte tese:
"A Lei n. 11.738/2008, em seu art. 2º, § 1º, ordena que o vencimento inicial das carreiras do magistério
público da educação básica deve corresponder ao piso salarial profissional nacional, sendo vedada a
fixação do vencimento básico em valor inferior, não havendo determinação de incidência automática em
toda a carreira e reflexo imediato sobre as demais vantagens e gratificações, o que somente ocorrerá se
estas determinações estiverem previstas nas legislações locais." 9. Recurso especial parcialmente provido
para cassar o acórdão a quo e determinar o retorno dos autos ao Tribunal de origem, a fim de que
reaprecie as questões referentes à incidência automática da adoção do piso salarial profissional nacional
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TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 6617/2019 - Quinta-feira, 14 de Março de 2019
Processo nº 0005644-24.2014.8.14.0015
Ação: AÇÃO ORDINÁRIA DE OBRIGAÇÃO DE FAZER C/C REPARAÇÃO POR DANO MORAL C/C
PEDIDO DE ANTECIPAÇÃO DE TUTELA
DESPACHO
P.R.I.C.
Processo nº 0002059-94.1999.8.14.0015.
Ação: EXECUÇÃO
DESPACHO
R. Hoje.
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TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 6617/2019 - Quinta-feira, 14 de Março de 2019
Dou início aos atos de expropriaç¿o de bens, consoante o art. 875, do NCPC.
Como o exequente já se manifestou quanto ao seu desinteresse em adjudicar os bens descritos nos Autos
de Penhora e Avaliaç¿o de fls. 287-288 e de fl. 329, ou de aliená-los por sua própria iniciativa, nomeio
como Leiloeiro Público o Sr. Péricles Weber de Almeida, Leiloeiro Judicial devidamente credenciado junto
ao Tribunal de Justiça, matrícula PA-20050043986, Telefone: +55 (91) 99604-4208 / 98229-5500 / 99109-
3900.
Fixo a comiss¿o em 3% (três por cento) sobre o valor dos bens arrematados, a qual será suportada pelo
arrematante, conforme disposto no art. 24, caput e parágrafo único, do Decreto Federal nº 21.981/32. Em
caso de pagamento ou parcelamento da dívida, depois da nomeaç¿o do leiloeiro, fará jus o leiloeiro à
indenizaç¿o por despesas efetivamente realizadas para o leil¿o, no valor de 3% (três por cento) sobre o
valor da avaliaç¿o judicial ou da dívida, o que for menor.
3. Designada data para o leil¿o, intimem-se os executados para ciência do dia, hora e local da alienaç¿o,
em consonância com o art. 889, I, do NCPC.
P. R. I. Cumpra-se.
Juíza de Direito
PROCESSO Nº 0035103-37.2015.8.14.0015
DESPACHO
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TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 6617/2019 - Quinta-feira, 14 de Março de 2019
Trata-se de Aç¿o Indenizatória em que foi decretada a revelia do demandado, que posteriormente juntou
procuraç¿o habilitando causídico (fl. 41), desta feita, dê-se vistas ao advogado habilitado, no prazo de 5
dias, observando-se o parágrafo único do art. 346, do Código de Processo Civil.
P.R.I.C.
PROCESSO N. 0000164-92.2005.8.14.0015.
DESPACHO
R. Hoje.
1. Considerando a manifestaç¿o do exequente original às fls. 78-79, autorizo a substituiç¿o requerida para
que passe a integrar o polo ativo da lide, em substituiç¿o ao BANCO DO BRASIL S/A, a empresa ATIVOS
S/A SECURITIZADORA DE CRÉDITOS FINANCEIROS. Atualize-se no sistema processual LIBRA e na
capa dos autos.
2. Intime-se a exequente para cumprir o item 02 do Despacho de fl. 64, devendo, na mesma oportunidade,
indicar bens da devedora passíveis de penhora (art. 829, § 2º, do NCPC). Prazo: 15 (quinze) dias.
3. P. R. I. Cumpra-se.
Juíza de Direito
Processo nº 0009192-57.2014.8.14.0015
AÇÃO DE: INDENIZAÇÃO POR DANO MATERIAIS E MORAIS
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PROCESSO Nº 0001007-48.2005.8.14.0015.
EMBARGOS À EXECUÇÃO
DESPACHO
R. Hoje.
2. Após, intime-se o(a) apelado(a) para apresentaç¿o das contrarraz¿es, no prazo legal.
3. Na sequência, nos termos do art. 49, caput, da PORTARIA CONJUNTA Nº 001/2018- GP/VP,
encaminhem-se os autos ao Egrégio Tribunal de Justiça do Estado do Pará com as nossas homenagens.
4. P. R. I. Cumpra-se.
Juíza de Direito
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TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 6617/2019 - Quinta-feira, 14 de Março de 2019
PROCESSO Nº 0001015-70.2015.8.14.0015.
INVENTÁRIO E PARTILHA
SENTENÇA
Vistos, etc.
Trata-se de Pedido de Abertura de Inventário Judicial formulado por LIERGIO CELESTINO BEZERRA DA
CRUZ, LINEIA MARIA BEZERRA CRUZ DE FREITAS, LUZIALDA MARIA CRUZ DE FREITAS, LINALDO
JOSÉ BEZERRA DA CRUZ, LELIO JOAQUIM BEZERRA DA CRUZ, LENY IZABEL BEZERRA DA CRUZ,
representada por LIERGIO CELESTINO BEZERRA DA CRUZ, MARIZE DIAS COELHO DA CRUZ,
DANILO DIAS DA CRUZ, RAFAEL DIAS DA CRUZ e LUIZ CELESTINO FLAMBOT DA CRUZ NETO, dos
bens deixados por MARIA BEZERRA DA CRUZ e LUIZ CELESTINO FLAMBOT DA CRUZ.
Considerando haver herdeira incapaz, o Ministério Público foi instado a intervir, manifestando-se
favoravelmente à homologaç¿o da partilha (fls. 281-282 e 294).
É o Relatório. DECIDO.
Primeiramente, diante da manifestaç¿o de fl. 167 e da previs¿o do § 2º, do art. 659, do NCPC, que
resguarda eventual direito do Fisco de cobrar tributos ainda pendentes, indefiro o pedido de nova vista de
fl. 316.
Os arts. 659 e seguintes do NCPC disp¿em que é possível a homologaç¿o de acordo amigável formulado
entre as partes maiores e capazes nos arrolamentos sumário ou comum, bem como de pedido de
adjudicaç¿o no caso de haver único herdeiro.
No presente caso, houve acordo amigável entre os herdeiros, conforme se observa do documento de fls.
104-109.
Entendo, pelo acima descrito, que todos os requisitos exigidos pela legislaç¿o processual civil foram
cumpridos.
Assim sendo, HOMOLOGO POR SENTENÇA a partilha amigável celebrada entre as partes, conforme
disp¿e o art. 659 do NCPC.
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INDEFIRO o pedido de fl. 315, devendo ser expedidos tantos alvarás quantos sejam os herdeiros.
Certificado o trânsito em julgado da sentença, expeçam-se os formais de partilha em favor dos herdeiros,
para título e conservaç¿o dos seus direitos (art. 659, § 2º, do NCPC).
Após, intimem-se as Fazendas Públicas Municipal, Estadual e Federal para lançamento administrativo, se
for o caso, do imposto de transmiss¿o e de outros tributos porventura incidentes (art. 659, § 2º, do NCPC).
P. R. I. C.
Juíza de Direito
PROCESSO Nº 0001448-95.2006.8.14.0015.
EMBARGOS A EXECUCAO
DECIS¿O INTERLOCUTÓRIA
Vistos, etc.
O embargado se manifestou às fls. 388-391, pugnando pela reconsideraç¿o da decis¿o, uma vez que
entende n¿o ser intempestiva a sua impugnaç¿o ao cumprimento de sentença de fls. 353-364.
É o Relatório. DECIDO.
Assim, têm os embargos de declaraç¿o como objetivo, segundo o próprio texto do art. 1.022 do NCPC, o
esclarecimento da decis¿o judicial, tornando-a clara e inteligível, saneando-lhe eventual obscuridade ou
contradiç¿o, ou a integraç¿o da decis¿o judicial, quando for omitido ponto sobre o qual devia pronunciar-
se o juiz ou tribunal, n¿o se prestando a reabrir oportunidade de rediscutir a causa nos moldes antes
propostos, ou seja, n¿o se constitui este meio impugnativo, meio processual idôneo para que a parte
demonstre, relutantemente, sua discordância com o julgado recorrido.
Nos vertentes embargos, os embargantes aduziram de forma genérica haver contradiç¿o, obscuridade,
omiss¿o e erro material na Decis¿o de fl. 380, sem, contudo, explicitar claramente em que consistiram tais
equívocos.
Em raz¿o dessa premissa, este Juízo entende que, nos presentes embargos, a pretens¿o recursal aviada
n¿o merece prosperar, pois n¿o há quaisquer vícios a serem sanados na decis¿o.
Percebe-se que, de fato, os embargantes, inconformados com o decisum, pretendem rediscuti-lo, ao que,
como dito alhures, n¿o se presta o meio aviado.
Ressalte-se ainda que n¿o há que se falar, no presente caso, de litigância de má-fé da embargada, tal
qual ventilado nos autos pelos embargantes, n¿o tendo sido tal fato demonstrado por estes, consistindo os
atos praticados no presente processo pela executada, meros reflexos do contraditório e da ampla defesa.
Em vista das raz¿es expostas, n¿o há qualquer reparo a ser feito na decis¿o embargada/agravada.
Isto posto, julgo IMPROCEDENTES os embargos de declaraç¿o e MANTENHO a decis¿o agravada pelos
seus próprios fundamentos.
Acautelem-se os autos em Secretaria até decis¿o sobre os efeitos do recurso interposto, a fim de evitar
que os atos praticados venham a ser anulados em decorrência das decis¿es.
P. R. I. C.
Juíza de Direito
Requerente: E R GARCIA ME
Conforme Provimento n.º 006/2009-CJCI, intimo o(a)s patrono(a)s judiciais do(a)s Requerente, Dr(a)s.
GABRIEL COSTA ¿ OAB/PA 9407 6260, para, que, no prazo de 15 (quinze) dias, apresente réplica à(s)
contestaç¿o(¿es) de f.f. 739-760.
Castanhal, 13/03/2019.
Diretor de Secretaria
Processo 00083017020138140015
Ato Ordinatório
Exequente: MARINA RODRIGUES BRASIL
Executado: JOSÉ SOARES DA SILVA e CLOVES DOS SANTOS CUNHA
Conforme autorizado pelos Provimentos 006/2009-CJCI e 008/2014-CJRMB, ficam
intimados, neste ato, os patronos judiciais dos executados, Dr. Rafael Menegon Gonçalves,
OAB/PA 18.777 e Dr. Mário Vinícius Hesketh OAB/PA 10.000, da audiência de
conciliação designada para o dia 13/06/2019, às 11:20, neste Fórum da comarca de
Castanhal, na Av. Presidente Vargas, 2639; centro; nesta cidade, bem assim, para indicar, no
prazo de 15 dias, bens passíveis de penhora e seus respectivos valores, sob pena de ser
considerada ato atentatório à dignidade da Justiça a sua não indicação (arts. 772, II, c/c 829,
§ 2º, ambos do NCPC).
Castanhal, 12/03/2019
Ronan Nobre de Castro
Auxiliar Judiciário
CASTANHAL
Av.
1094
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MELO. EDITAL DE CITAÇÃO (PRAZO DE 30 DIAS) O Doutor IVAN DELAQUIS PEREZ, MM. Juiz de
Direito Titular da 2ª Vara Cível e Empresarial da Comarca de Castanhal, Estado do Pará, República
Federativa do Brasil, na forma da Lei. F A Z S A B E R a todos quantos o presente Edital virem, ou dele
conhecimento tiverem que por este meio CITO o(a)(s) sr(a)(s). MARIA DA CONCEICAO DOS SANTOS
MELO atualmente residente e domiciliado em lugar incerto e não sabido, por todo o conteúdo da ação
0007749-08.2013.8.14.0015 de Divórcio Litigioso que lhe(s) move(m) JAILTON SEABRA DE MELO, bem
como para contestar, querendo, dentro do prazo de 15 (quinze) dias, os termos da referida ação, e que
não o fazendo serão tidos como verdadeiros todos os fatos alegados pelo(a) autor(a) na petição inicial.
Advirto ainda de que em caso de revelia será nomeado curador especial para sua representação no
processo. E para que não aleguem ignorância, mandou expedir o presente, que será publicado e afixado
na forma da Lei. Dado o passado nesta Cidade e Comarca de Castanhal, Estado do Pará, aos 25 de
fevereiro de 2019. Eu, Itamar Sales de Queiroz, Diretor de Secretaria da 2ª Vara Cível e Empresarial, o
digitei, assino e subscrevo, nos termos do Provimento nº 006/2006-CJRMB, que delegou poderes ao
Diretor de Secretaria atribuições para praticar atos de administração e mero expediente, sem caráter
decisório. ITAMAR SALES DE QUEIROZ Diretor de Secretaria da 2ª Vara Cível e Empresarial da
Comarca de Castanhal ¿ Pará.
representante(s) legal(is), para dentro do prazo de 05 (CINCO) DIAS, se manifestar se tem interesse no
prosseguimento do processo n.º 0007759-52.2013.8.14.0015 de Procedimento Comum em que move
contra Z. J. S. S., R. H. P. S., e no mesmo prazo, se for o caso, cumprir a(s) determinação(ões) do(a)
MM(a). Juiz(a) e/ou diligências contida(s) nos autos, sob pena de extinção do feito. E para que não
aleguem ignorância, mandou expedir o presente, que será publicado e afixado na forma da Lei. Dado o
passado nesta Cidade e Comarca de Castanhal, Estado do Pará, aos 25 de fevereiro de 2019. Eu, Itamar
Sales de Queiroz, Diretor de Secretaria da 2ª Vara Cível e Empresarial, o digitei, assino e subscrevo, nos
termos do Provimento nº 006/2006-CJRMB, que delegou poderes ao Diretor de Secretaria atribuições para
praticar atos de administração e mero expediente, sem caráter decisório. ITAMAR SALES DE QUEIROZ
Diretor de Secretaria da 2ª Vara Cível e Empresarial da Comarca de Castanhal ¿ Pará.