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CONSELHO DA MAGISTRATURA
Des. LEONARDO DE NORONHA TAVARES Desª. MARIA DE NAZARÉ SILVA GOUVEIA DOS SANTOS
Desª. CÉLIA REGINA DE LIMA PINHEIRO Des. MAIRTON MARQUES CARNEIRO
Desª. MARIA DE NAZARÉ SAAVEDRA GUIMARÃES Des. JOSÉ ROBERTO PINHEIRO MAIA BEZERRA JÚNIOR
Desª. DIRACY NUNES ALVES Desª. ROSI MARIA GOMES DE FARIAS
DESEMBARGADORES
MILTON AUGUSTO DE BRITO NOBRE
RÔMULO JOSÉ FERREIRA NUNES GLEIDE PEREIRA DE MOURA
LUZIA NADJA GUIMARÃES NASCIMENTO JOSÉ MARIA TEIXEIRA DO ROSÁRIO
VÂNIA VALENTE DO COUTO FORTES BITAR CUNHA MARIA DO CÉO MACIEL COUTINHO
RAIMUNDO HOLANDA REIS MARIA EDWIGES DE MIRANDA LOBATO
VÂNIA LÚCIA CARVALHO DA SILVEIRA ROBERTO GONÇALVES DE MOURA
CONSTANTINO AUGUSTO GUERREIRO MARIA FILOMENA DE ALMEIDA BUARQUE
MARIA DE NAZARÉ SILVA GOUVEIA DOS SANTOS EDINÉA OLIVEIRA TAVARES
RICARDO FERREIRA NUNES LUIZ GONZAGA DA COSTA NETO
LEONARDO DE NORONHA TAVARES MAIRTON MARQUES CARNEIRO
CÉLIA REGINA DE LIMA PINHEIRO EZILDA PASTANA MUTRAN
MARIA DE NAZARÉ SAAVEDRA GUIMARÃES MARIA ELVINA GEMAQUE TAVEIRA
LEONAM GONDIM DA CRUZ JÚNIOR ROSILEIDE MARIA DA COSTA CUNHA
DIRACY NUNES ALVES NADJA NARA COBRA MEDA
JOSÉ ROBERTO PINHEIRO MAIA BEZERRA JÚNIOR
RONALDO MARQUES VALLE
ROSI MARIA GOMES DE FARIAS
PRESIDÊNCIA
Art.1º EXONERAR o bacharel ALFREDO TRAVASSOS DA ROSA BRAGA, matrícula nº 167444, do Cargo
em Comissão de Assessor de Desembargador, REF-CJS-6, junto ao Gabinete da Exma. Sra. Edinéa
Oliveira Tavares, Desembargadora deste Egrégio Tribunal de Justiça, retroagindo seus efeitos ao dia
25/10/2019.
Art.2º NOMEAR o bacharel ALFREDO TRAVASSOS DA ROSA BRAGA, para exercer o Cargo em
Comissão de Assistente de Desembargador, REF-CJI, lotando-o no Gabinete da Exma. Sra. Edinéa
Oliveira Tavares, Desembargadora deste Egrégio Tribunal de Justiça, retroagindo seus efeitos ao dia
25/10/2019.
Art.2º DESIGNAR a servidora LEILIANE SODRÉ RABELO, Analista Judiciário - Biblioteconomia, matrícula
nº 65978, para exercer a Função Gratificada de Chefe de Serviço, REF-FG-2, junto ao Serviço de Museu e
Documentação Histórica deste Egrégio Tribunal de Justiça.
TORNAR SEM EFEITO a Portaria 5141/2019-GP, quanto a designação do Juiz de Direito José Maria
Pereira Campos e Silva, Titular da Comarca de Curuçá, para responder, sem prejuízo de sua jurisdição,
pela Comarca de Igarapé-Açu e Termo Judiciário de Magalhães Barata no período de 01 a 30 de
novembro do ano de 2019.
TORNAR SEM EFEITO a Portaria 5141/2019-GP, quanto a designação do Juiz de Direito José Ronaldo
Pereira Sales, Titular da Comarca de Tomé-Açu, para responder, sem prejuízo de sua jurisdição, pela
Comarca de Concórdia do Pará no período de 01 a 30 de novembro do ano de 2019.
Art.1º DISPENSAR a servidora LUANA DE PAULA GONÇALVES ALAMAR, Auxiliar Judiciário, matrícula
109690, da Função Gratificada de Chefe de Serviço, REF-FG-2, junto ao Serviço de Museu e
Documentação Histórica deste Egrégio Tribunal de Justiça.
Art.2º DESIGNAR a servidora LUANA DE PAULA GONÇALVES ALAMAR, Auxiliar Judiciário, matrícula
109690, para exercer o Cargo em Comissão de Chefe de Divisão, REF-CJS-3, junto à Divisão de Arquivo
deste Egrégio Tribunal de Justiça.
TORNAR SEM EFEITO a Portaria 5141/2019-GP, quanto a designação do Juiz de Direito Roberto Ribeiro
Valois, Titular da 2ª Vara Cível e Empresarial de Bragança, para responder, sem prejuízo de sua
jurisdição, pela Vara Criminal de Bragança no período de 01 a 03 de novembro do ano de 2019.
Considerando o disposto no art. 6º, §5°, da Lei Ordinária Estadual n°. 7.588/11.
SUSPENDER, por necessidade de serviço, as férias do Juiz de Direito Leonel Figueiredo Cavalcanti, titular
da Comarca de Cachoeira do Arari, programadas para o mês de novembro do ano de 2019.
TORNAR SEM EFEITO a Portaria 5141/2019-GP, quanto a designação do Juiz de Direito Wagner Soares
da Costa, Titular da Comarca de Salvaterra, para responder, sem prejuízo de sua jurisdição, pela Comarca
de Cachoeira do Arari e Termo Judiciário de Santa Cruz do Arari no período de 01 a 30 de novembro do
ano de 2019.
substituição durante o período de fruição de férias do Juiz Sérgio Ricardo Lima da Costa, Titular da 1ª
Vara Cível e Empresarial Distrital de Icoaraci.
Considerando o disposto no art. 6º, §5°, da Lei Ordinária Estadual n°. 7.588/11.
SUSPENDER, por necessidade de serviço, as férias do Juiz de Direito Sérgio Ricardo Lima da Costa,
titular da 1ª Vara Cível e Empresarial Distrital de Icoaraci, programadas para o mês de novembro do ano
de 2019.
TORNAR SEM EFEITO a Portaria 5141/2019-GP, quanto a designação do Juiz de Direito Antônio Cláudio
Von Lohrmann Cruz, Titular da Vara da Infância e Juventude Distrital de Icoaraci, para responder, sem
prejuízo de sua jurisdição, pela 1ª Vara Cível e Empresarial Distrital de Icoaraci no período de 04 de
novembro a 03 de dezembro do ano de 2019.
Considerando o disposto no art. 6º, §5°, da Lei Ordinária Estadual n°. 7.588/11.
SUSPENDER, por necessidade de serviço, as férias do Juiz de Direito Manuel Carlos de Jesus Maria,
titular da Vara Agrária de Santarém, programadas para o mês de novembro do ano de 2019.
TORNAR SEM EFEITO a Portaria 5141/2019-GP, quanto a designação do Juiz de Direito Alexandre Rizzi,
Titular da 1ª Vara Criminal de Santarém, para responder, sem prejuízo de sua jurisdição, pela Vara Agrária
de Santarém e Juizado Especial Criminal do Meio Ambiente de Santarém no período de 01 a 30 de
novembro do ano de 2019.
Considerando o disposto no art. 6º, §5°, da Lei Ordinária Estadual n°. 7.588/11.
SUSPENDER, por necessidade de serviço, as férias da Juíza de Direito Cláudia Regina Moreira Favacho,
titular da 3ª Vara Criminal Distrital de Icoaraci, programadas para o mês de novembro do ano de 2019.
TORNAR SEM EFEITO a Portaria 5141/2019-GP, quanto a designação da Juíza de Direito Reijjane
Ferreira de Oliveira, Titular da 1ª Vara Criminal Distrital de Icoaraci, para responder, sem prejuízo de sua
jurisdição, pela 3ª Vara Criminal Distrital de Icoaraci no período de 19 de novembro a 18 de dezembro do
ano de 2019.
Considerando o pedido de suspensão de férias, em caráter voluntário, do Juiz de Direito Antônio Fernando
de Carvalho Vilar.
CESSAR OS EFEITOS da Portaria 5141/2019-GP, quanto a designação do Juiz de Direito José Leonardo
Pessoa Valença, Titular da 1ª Vara Cível e Empresarial de Altamira, para responder, sem prejuízo de sua
jurisdição, pela Vara Agrária de Altamira e Juizado Especial Criminal do Meio Ambiente de Altamira a
contar de 18 de novembro do ano de 2019.
Considerando o pedido de suspensão de férias, em caráter voluntário, do Juiz de Direito André Luiz Filo-
Creão Garcia da Fonseca.
TORNAR SEM EFEITO a Portaria 5141/2019-GP, quanto a designação do Juiz de Direito Sérgio Cardoso
Bastos, Titular da Comarca de Inhangapí, para responder, sem prejuízo de sua jurisdição, pela Vara
Agrária de Castanhal e Juizado Especial Criminal do Meio Ambiente de Castanhal no período de 21 a 30
de novembro do ano de 2019.
Considerando o gozo de férias e folgas, por compensação de plantão, do Juiz de Direito Substituto José
Antônio Ribeiro de Pontes Júnior.
RETIFICAR a Portaria 5141/2019-GP, designando o Juiz de Direito José Matias Santana Dias, Titular da
2ª Vara de Cametá, para responder, sem prejuízo de sua jurisdição, pela 1ª Vara de Cametá no período de
18 de novembro a 19 de dezembro do ano de 2019.
DESIGNAR a servidora GRACE RAMOS CARDOSO LEÃO, Analista Judiciário - Área Judiciária, matrícula
nº 96083, para responder pelo Cargo em Comissão de Chefe da Assessoria Jurídica da Secretaria de
Gestão de Pessoas, REF-CJS-4, durante o afastamento por folgas do titular, servidor Fábio Cristino da
Silva Pereira, matrícula nº 70637, no período de 06/11/2019 a 08/11/2019.
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TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 6779/2019 - Quinta-feira, 7 de Novembro de 2019
NOMEAR o Senhor JOSÉ FLÁVIO FERREIRA DE ALBUQUERQUE, para exercer o Cargo em Comissão
de Assessor de Desembargador, REF-CJS-6, lotando-o no Gabinete da Exma. Sra. Edinéa Oliveira
Tavares, Desembargadora deste Egrégio Tribunal de Justiça, retroagindo seus efeitos ao dia 29/10/2019.
DESIGNAR o servidor BRUCE LEAL DO NASCIMENTO, matrícula nº 171808, para exercer a função de
Secretário, junto ao Juizado Especial Criminal da Comarca de Altamira, durante o afastamento da
servidora Érika Nazaré Monteiro de Oliveira, matrícula nº 161853, no período de 05/11/2019 a 30/11/2019.
DESIGNAR o servidor MÁRIO SÉRGIO SILVA SANTOS, matrícula nº 124141, para responder pela chefia
da Divisão de Apoio Técnico-Jurídico da Presidência deste Egrégio Tribunal de Justiça, durante o
afastamento do titular, Sr. Maycon Jaderson Seabra da Rocha, matrícula nº 66800, nos períodos de
11/11/2019 a 22/11/2019 e de 02/12/2019 a 06/12/2019.
DESIGNAR o servidor FHILLIPE THIAGO DA SILVA GUIMARÃES, matrícula nº 152617, para exercer a
função de Oficial de Justiça, junto ao Juizado Especial Cível da Comarca de Altamira, durante
impedimento do servidor Adailton de Lima Souza, matrícula 36980, no período de 15/11/2019 a
14/12/2019.
DESIGNAR o servidor RAIMUNDO STÉLIO DE SOUZA NERI, Oficial de Justiça Avaliador, matrícula nº
299, para exercer o cargo de Coordenador, REF-CJS-3, junto à Central de Mandados do 2º Grau, durante
o afastamento por férias da titular, Sra. Maria Dulce Silva do Vale, matrícula nº 19577, no período de
18/11/2019 a 02/12/2019.
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TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 6779/2019 - Quinta-feira, 7 de Novembro de 2019
RELOTAR a servidora ANA MARY JASSE DANTAS, Auxiliar Judiciário, matrícula nº 11118, na Central de
Comunicação Interna e de Apoio à Magistratura.
DESIGNAR o Juiz de Direito André Luiz Filo-Creão Garcia da Fonseca, Titular da Vara Agrária de
Castanhal, para responder, sem prejuízo de sua jurisdição, pela 3ª Vara Cível e Empresarial de Castanhal
no período de 06 a 08 de novembro do ano de 2019.
Considerando o afastamento funcional da Juíza de Direito Fernanda Azevedo Lucena, protocolizado sob o
Nº PA-EXT-2019/07647.
DESIGNAR a Juíza de Direito Rachel Rocha Mesquita da Costa, Titular da 2ª Vara Cível e Empresarial de
Paragominas, para responder, sem prejuízo de sua jurisdição, pela 1ª Vara Cível e Empresarial de
Paragominas no período de 06 a 08 de novembro do ano de 2019.
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TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 6779/2019 - Quinta-feira, 7 de Novembro de 2019
CORREGEDORIA DO INTERIOR
PODER JUDICIÁRIO
06 de novembro de 2019
01 - Processo n° 2019.7.005131-9
Decisão: Expedir Ofício Circular, a fim de dar ciência às Serventias Extrajudiciais localizadas no interior do
Estado sobre decisão proferida nos autos do Pedido Providência nº 0002986-87.2019.2.00.0000 (fl. 04v e
05), oriunda da Corregedoria Nacional de Justiça. Utilize-se cópia do presente como ofício. À Secretaria
para os devidos fins. Belém, 05 de novembro de 2019. DIRACY NUNES ALVES, Corregedora de Justiça
das Comarcas do Interior.
02 - Processo n° 2019.7.004864-7
Requerida: Flávia Oliveira do Rosário Carneiro, Juíza de Direito da 1ª Vara da Comarca de Xinguara.
Decisão: Tendo em vista que o requerente se manifestou às fls 55 destes autos, requerendo a desistência
deste Pedido de Providências formulado perante este Órgão Correcional, só resta atender sua pretensão,
atentando para o que diz o § 3º, do Art. 91, do Regimento Interno do Tribunal de Justiça do Estado, que
assim dispõe: ¿§ 3º (...) § 2º. Quando o fato narrado não configurar evidente infração disciplinar ou ilícito
penal, a notícia de irregularidade será arquivada de plano pelo Corregedor da Justiça, no caso de
magistrados de Primeiro Grau, ou pelo Presidente do Tribunal, nos demais casos. Assim, acolho a
Desistência formulado pelo requerente e com fulcro no art. 91, § 3º, do Regimento interno deste Tribunal
de Justiça, determino o arquivamento deste expediente. Dê-se ao Exmo. Sr. Ministro Corregedor Nacional
de Justiça, ao requerente e à magistrada ora requerida. Sirva a presente decisão como Ofício. À
Secretaria para as devidas providências. Belém, 06 de novembro de 2019. Desa. DIRACY NUNES
ALVES, Corregedora de Justiça das Comarcas do Interior.
03 - Processo n° 2019.7.005252-3
Requerente: Damarys da Roc ha Chaves, Oficial e Tabeliã Interina do Cartório Extrajudicial do 1º Ofício
de Abaetetuba.
Decisão: A Sra. Damarys da Rocha Chaves ¿ Oficial e Tabeliã Interina do Cartório do 1º Ofício de
Abaetetuba, informa que a funcionaria Fabiola Ellen Goes pediu o seu desligamento daquela serventia, e
como não encontrou pessoa qualificada para substituí-la, solicita autorização para realizar o pagamento de
gratificação às funcionárias Gabrielle Calil Viegas e Debora Barbosa Ferreira. Em resposta a este Órgão
Correicional, a Sra. Secretária de Planejamento, Coordenação e Finanças do TJE/PA informa que a
requerente foi designada para responder interinamente pela referida serventia, através da Portaria nº
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TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 6779/2019 - Quinta-feira, 7 de Novembro de 2019
2037/2019-GP, republicada em 03/06/2019, cujos efeitos retroagiram ao dia 22/02/2019. Destaca que no
primeiro balanço apresentado pela requerente foram identificadas 03 (três) despesas, sem a prévia
autorização deste Tribunal, quais sejam: I ¿ Contrato de locação de bens móveis, firmado em 22/02/2019;
II ¿ Contrato de locação de imóvel, firmado em 15/03/2019; III ¿ Contratação de 03 (três) funcionários. Em
face do exposto, determino a remessa de cópia do documento de fls. 07/08 à requerente, para que se
manifestar acerca do alegado pela Sra. Secretária de Planejamento, Coordenação e Finanças, para tanto,
concedo o prazo de 05 (cinco). Utilize-se cópia da presente decisão como ofício. À Secretaria para os
devidos fins. Belém, 30 de outubro de 2019. DESA. DIRACY NUNES ALVES, Corregedora de Justiça das
Comarcas do Interior.
04 - Processo n° 2019.7.004814-2
Decisão: Após consulta ao Sistema de Gestão de Processo Judicial (LIBRA), e a informação prestada
pela Magistrada verifica-se que houve a devida remessa dos autos ao Tribunal Regional Federal da 1ª
Região, objetivo principal do Pedido de Providência em questão, configurando-se assim, a perda de objeto
do presente. Senão vejamos, o Requerente em sua narrativa se resume a relatar que desde maio de 2018
o recurso de Apelação, interposta contra a sentença de improcedência, não havia sido remetido ao
Tribunal, pois somente poderia ser remetido após a digitalização do mesmo. Além disso, percebe-se pela
análise da manifestação da Magistrada e do andamento dos autos que não há indícios de transgressão
funcional, tendo em vista a exposição de motivos da Requerida em sua manifestação, que os autos
estavam esperando a digitalização para a devida remessa dos autos ao Tribunal Regional Federal da 1ª
Região, que seguia cronograma de trabalho para realização do serviço pela Central de Digitalização.
Desse modo, inexistindo outro motivo para o prosseguimento do feito, determino o seu ARQUIVAMENTO.
Dê-se ciência à Requerente, servindo a presente como ofício. À Secretaria para os devidos fins. Belém
(PA), 04 de novembro de 2019. DESA. DIRACY NUNES ALVES, Corregedora de Justiça das Comarcas
do Interior.
05 - Processo n° 2017.7.004718-8
Decisão: 1. Tendo em vista o pedido de fls. 54/55, concedo ao requerido o prazo de 30 (trinta) dias para
apresentação do plano de ação com o objetivo de imprimir celeridade aos feitos detentores de prioridade
que tramitam junto ao Juízo da 2ª Vara Cível de Altamira, dentre os quais se encontram os processos que
integram as metas do Conselho Nacional de Justiça, inclusive com a identificação física dos mesmos. 2.
Sirva a presente decisão como ofício. Belém (Pa), 05 de novembro de 2019. Desembargadora DIRACY
NUNES ALVES, Corregedora de Justiça das Comarcas do Interior.
06 - Processo n° 2019.7.001716-3
Decisão: Analisando o presente caso, verifica-se que a própria interessada afirmou ter conseguido de
forma fraudulenta realizar o seu registro de nascimento no Cartório de São Miguel do Guamá, portanto,
por mais que fosse encontrado algum registro de nascimento em seu nome na aludida serventia, este
seria nulo. Cumpre esclarecer que o registro fraudulento foi efetuado na década de 80, razão pela qual
resta prejudicada a adoção de qualquer medida disciplinar por parte de Órgão Correicional, eis que a
serventia encontra-se sob nova direção, a atual titular assumiu o cargo em setembro de 2018, portanto,
não pode ser responsabilizada por algo que não deu causa, uma vez que a responsabilidade dos Oficiais
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TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 6779/2019 - Quinta-feira, 7 de Novembro de 2019
de Registro e Tabeliães é subjetiva, conforme se depreende do art. 22 da Lei nº 8.935/1994. Com relação
à certidão emitida pela Titular do Cartório de Santana de Bujaru, onde consta que foi localizado assento de
nascimento em nome de Zaira Abreu Batista, cabe mencionar que os Oficiais de Registro e Tabeliães
gozam de fé pública, o que significa dizer que as declarações emitidas por eles são dotadas de presunção
relativa de veracidade, de modo que não havendo prova que evidencie o contrário, deduz-se que estas
são verdadeiras. Posto isso, encaminhe-se cópia do documento de fl. 22 ao requerente, e, tendo sido
prestados os devidos esclarecimentos, proceda-se ao arquivamento dos presentes autos. Utilize-se cópia
do presente como ofício. À Secretaria para os devidos fins. Belém, 05 de novembro de 2019. DESA.
DIRACY NUNES ALVES, Corregedora de Justiça das Comarcas do Interior.
07 - Processo n° 2019.7.004621-1
Decisão: Mediante análise dos autos, percebe-se que não houve má-fé por parte da Magistrada, verifica-
se que o Processo de nº 0003187-02.2018.8.14.0040 consta no cronograma e que conforme projetado em
3 (três) meses deve ser analisado. Diante do exposto, observa-se que existe uma organização processual
para cumprimento e andamento, conforme cronograma estabelecido pela Comarca, o que demonstra certo
controle na movimentação processual da unidade judiciária. Ademais, destaca-se ainda, que a partir da
análise dos autos, juntamente com o andamento do Processo citado, verificado no Sistema de Gestão
Processual ¿ Libra, não se vê configurado indícios de transgressão funcional, e a respeito do tema segue
o entendimento do Conselho Nacional de Justiça: RECURSO ADMINISTRATIVO EM REPRESENTAÇÃO
POR EXCESSO DE PRAZO. AUSÊNCIA DE JUSTA CAUSA. EFETIVO IMPULSO OFICIAL. PERDA DO
OBJETO. ART. 26, § 1º DO REGULAMENTO GERAL DA CORREGEDORIA NACIONAL DE JUSTIÇA. 1.
A análise da morosidade processual não leva em conta apenas o tempo de tramitação do processo, mas a
detecção de situações causadas por desídia dolosa ou reiterada do magistrado no cumprimento de seus
deveres ou por situação de caos institucional que demande providências específicas por parte deste
Conselho, o que não ocorreu na espécie. 2. Não há justa causa ou razoabilidade para a instauração de
procedimento administrativo disciplinar contra o recorrido, tendo em vista a prática do ato processual
almejado. 3. O § 1º do art. 26 do Regulamento Geral da Corregedoria Nacional de Justiça prevê a perda
do objeto da representação, com a prática do ato, a normalização do andamento ou a solução do
processo. 4. Ausência de infringência aos deveres funcionais ou inércia do magistrado. Recurso
administrativo improvido. (CNJ - RA ¿ Recurso Administrativo em REP - Representação por Excesso de
Prazo - 0001391-87.2018.2.00.0000 - Rel. HUMBERTO MARTINS - 38ª Sessão Virtual - j. 31/10/2018).
Entretanto, ressalta-se a necessidade de se conferir atenção ao princípio da duração razoável do processo
(inciso LXXVIII, do art. 5º da Constituição Federal) para assegurar a efetividade da prestação jurisdicional,
de forma que o trâmite processual possa transcorrer regularmente, evitando que se perdure além do
razoável a ponto de prejudicar as partes. Desse modo, OFICIE-SE ao Juiz Direito Titular da 3ª Vara Cível
e Empresarial da Comarca de Parauapebas, com RECOMENDAÇÃO para que continue empreendendo
todos os esforços necessários, a fim de garantir a célere tramitação e efetiva prestação jurisdicional no
processo em tramitação na Unidade Judiciária, em observância ao princípio da celeridade processual e a
razoável duração do processo, consagrados no art. 5º, inciso LXXVIII de nossa Constituição Federal. Ante
o exposto, não restando configurada qualquer infração disciplinar ou ilícito penal imputável ao Juiz Direito
Titular da 3ª Vara Cível e Empresarial da Comarca de Parauapebas, DETERMINO o ARQUIVAMENTO do
presente, com fulcro no art. 9º, §2º da Resolução nº 135/2011 do CNJ c/c art. 91, §3º do Regimento
Interno deste TJ/PA. À Secretaria para os devidos fins. Utilize-se cópia do presente como ofício. Belém, 05
de novembro de 2019. Desembargadora DIRACY NUNES ALVES, Corregedora de Justiça das Comarcas
do Interior.
08 - Processo n° 2019.7.003953-9
Decisão: Diante da análise dos fatos e mediante consulta no Sistema Libra, observa-se que o Processo
de nº 0000605-14.2016.8.14.0003 teve seu andamento regular até o momento em que foi efetuada a
carga dos autos (26.09.2017), e que a partir da devolução dos autos o Processo voltou a seguir seu
trâmite de maneira regular novamente. Desta forma, considerando que a paralização do Processual não
foi derivada de qualquer erro ou falha na tramitação do mesmo, ao contrário, foi motivada por uma das
partes que compõem a lide, depreende-se que não há motivo para prosseguimento da análise do Pedido
de Providência em questão, no que diz respeito a paralização alegada. Quanto a juntada de manifestação
nos autos do Processo, através de pesquisa no sistema de acompanhamento processual Libra, que
corrobora o alegado pelo Magistrado, verifica-se que não há pendência de juntada de qualquer
manifestação. Por todo o exposto, conclui-se pela não incidência de indícios de transgressão funcional, e
consequentemente, determino o ARQUIVAMENTO destes autos. No mais, RECOMENDO ao Juízo que
observe aos princípios da celeridade e da duração razoável do processo, evitando alongamento
desnecessário e adotando impulsionamento regular nos feitos sob sua reponsabilidade. Oficie-se o Juízo
reclamado para que tome ciência desta decisão. Dê-se ciência às partes, servindo a presente decisão
como ofício. Belém/Pa, 05 de novembro de 2019. DESA. DIRACY NUNES ALVES, Corregedora de Justiça
das Comarcas do Interior.
09 - Processo n° 2018.7.003780-7
Requerida: Kátia Borges dos Santos, Oficial Interina do Cartório Extrajudicial do Único Ofício de Santarém
Novo.
Decisão: Neste pedido de providências, a requerente, Sra. Nadja Marques da Costa, interina anterior do
Cartório do Único Ofício da Comarca de Santarém Novo relata que a Sra. Kátia Borges dos Santos, na
qualidade de atual delegatária, compareceu na serventia e retirou os selos pendentes de utilização,
carimbos e documentos de registro de imóveis e escrituras públicas, sob a alegação de que os levaria ao
conhecimento do Juiz Corregedor Permanente. Após reiteradas determinações desta Corregedoria, a Sra.
Kátia Borges dos Santos, respondeu por meio do Ofício nº 040/2019 informando que em 16/07 do corrente
teria ocorrido a troca da responsável pelo Cartório de Santarém Novo e que desde então a atual
delegatária estaria empreendendo esforços físicos e financeiros com vistas a organizar a serventia nos
termos do que determina o Código de Normas do Estado do Estado do Pará. No referido ofício, presta as
seguintes informações: 1. Quando assumiu esta titular tomou posse dos selos que estavam sendo
utilizados sim, posto que os mesmos eram guardados de forma não muito segura, em uma gaveta sem
chaves. 2. Esta titular inutilizou carimbos antigos e confeccionou novos tendo em vista que o CNPJ da
antiga titular não poderia ser mais utilizado. 3. Em relação a documentos, e em relação a boa parte do
acervo e arquivo do Cartório o mesmo era acondicionado de forma incorreta e em precárias condições. 4.
Esta titular demorou cerca de dois meses para organizar o acervo e só então tomar conhecimento do seu
teor e pode verificar as irregularidades abaixo, todas relatavas no relatório de transição. Senão vejamos: i.
Nesse sentido, finalizei a conferência dos livros e o relatório de transição, que segue em anexo, não
localizei todos os documentos que devem embasamento a expedição de escrituras públicas dos Livros
01,02, 03 e 16. Não existem os livros 04, 08 a 15 de Notas. ii. Existe um Livro nº 16, que foge da
sequência de livros anteriores. iii. Toda escritura quando da sua expedição requer que fiquem arquivadas
em suas notas os documentos que lhes deram origem. Esse arquivo está incompleto em relação aos livros
citados acima. iv. Os livros acima não estão encerrados pois não possuem 200 (duzentas) folhas ainda. O
processo de encadernamento só ocorre quando da finalização do livro. Recebi os mesmo sem
encadernação. v. O Livro 2 ¿A¿ do Registro de Imóveis que não atingiu o número máximo de folhas o que
impede seu encadernamento. O arquivo do registro e imóveis está incompleto, existem requerimentos na
serventia de dados e certidões que não constam no livro. O mesmo foi entregue com 128 folhas e 128
matrículas, em anexo requerimento para expedição de certidão de matrícula 139 que não consta no livro.
vi. Existe requerimento de averbação de substabelecimento de procuração (em anexo) feito no 24 Notas
de São Paulo ¿ SP, ocorre que não há e não foi entregue o livro de procurações a esta titular o Livro de
Procurações mais recente está escriturado a mão. Não existe na serventia o Livro 01 de Procurações. vii.
Em relação aos livros do Registro de Pessoas Naturais os mesmos foram entregues foram de ordem e
esta Oficial providenciou sua organização. Ó Código de Normas prevê que o mesmo tenha 300 folhas, e a
antiga interina os encerrava com 100 folhas (Livros 18 e 19). Os livros que de números: 17 (com 300 fls.);
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18 e 19 ¿A¿. Os três estão encerrados. De acordo com a manifestação prestada pela atual oficiala da
Serventia do Único Ofício da Comarca de Santarém Novo, às fls. 37/38, denota-se haver diversas
irregularidades neste cartório, tais como: o fato do arquivo de registro de imóveis estar incompleto, bem
como não existir na serventia o Lvro n 01 de Procurações. Destaca-se que as irregularidades informadas,
ensejariam a responsabilização do cartorário anterior, o que, no entanto, esbarra no óbice de que a
serventuária anteriormente responsável pelo cartório era interina, não havendo previsão de
responsabilização administrativa de oficial interino posteriormente a cessação de interinidade, vejamos:
(...) faculdade de punir internamente as infrações funcionais de servidores e demais pessoas sujeitas à
disciplinar dos órgãos e serviços da Administração. É uma supremacia especial que o Estado exercer
sobre todos aqueles que se vinculam à Administração por relações de qualquer natureza, subordinando-se
às normas de funcionamento do serviço ou do estabelecimento que passam a integra definitiva ou
transitoriamente. (MEIRELLES, 1988, 108.) O poder disciplinar apoia-se no sistema de apuração da
responsabilidade pela adoção dos métodos conhecidos na técnica jurídica de verificação da verdade, e se
relaciona com as sanções internas aplicadas aos funcionários públicos que integram a administração
pública. (GUIMARÃES, 1998, p. 88) Desde a exoneração, o servidor está fora, para todos os efeitos do
âmbito da Administração, sujeito apenas às sanções civis e criminais aplicáveis aos atos que praticou. As
sanções administrativas já não o alcançam. (LEITE, sem data, p. 3). Nos termos do Código de Normas dos
Serviços Registrais e Notariais serão prestados de modo eficiente e adequado, bem como os serviços, a
função e atividades notarial e registros previsto na Constituição Federal de 1988, norteando pelos
princípios da fé pública, publicidade, segurança, eficácia, reserva de iniciativa, legalidade, prudência
registral e ética profissional. Nos termos do art. 22 do Provimento nº 02/2019, temos que: Art. 22. São
deveres dos tabeliães e dos oficiais de registro: I - manter em ordem os livros, papéis e documentos de
sua serventia, guardando-os em locais seguros; (...) Desse modo, orienta-se a cartorária tome as
providências relativas aos livros da serventia, de acordo com as determinações constantes nos artigos 85
a 89 do atual Código de Normas dos Serviços Registrais e Notariais do Estado do Pará, vejamos: Art. 85.
Os livros poderão ser previamente encadernados ou em folhas soltas, deles constando termo de abertura
e termo de encerramento devidamente assinados pelo tabelião ou oficial de registro ou preposto com
poderes para tanto. Parágrafo único. Constará no termo de abertura a data em que o primeiro ato do livro
for praticado e no termo de encerramento a data em que o último ato do livro for praticado. Art. 86. Os
livros previamente encadernados terão de 100 (cem) a 300 (trezentas) folhas numeradas. Art. 87. Os livros
em folhas soltas terão até 300 folhas numeradas, em tamanho padronizado pela serventia,
recomendando-se o uso dos tamanhos Ofício ou A4. (...) Art. 91. Os livros, fichas, documentos, recibos e
demais papéis mantidos fisicamente na serventia serão arquivados mediante utilização de processos que
facilitem as buscas. Pelo exposto, após análise dos autos, considerando não haver comprovações sobre
as supostas irregularidades apresentadas no pedido inicial do presente pedido de providências quanto aos
atos praticados pela cartorária atualmente responsável pela Serventia do Único Ofício de Santarém Novo,
verifica-se que não prosperam as alegações apresentadas, pelo o que determino o arquivamento do
presente expediente, considerando a fundamentação acima exposta. Dê ciência às partes, servindo esta
decisão como ofício. À Secretaria, para os devidos fins. Belém, 06 de novembro de 2019.
Desembargadora DIRACY NUNES ALVES, Corregedora de Justiça das Comarcas do Interior
10 - Processo n° 2019.7.004234-2
Requerente: Laura Costeira Araújo de Oliveira, Juíza de Direito da Comarca de Porto Grande-AP.
Decisão: A certidão de nascimento é documento básico de todos cidadãos, efetivando o direito universal
da dignidade da pessoa humana, previsto na Constituição Federal de 1988, bem como na Lei nº
6.015/1973, Lei de Registros Públicos. O presente caso trata de solicitação realizada pela Comarca de
Porto Grande da Vara Única de Porto Grande, Estado do Amapá, quanto à existência de Registro de
Nascimento de Raimundo do Carmo de Souza que teria sido lavrado no Cartório de Registros Civis Mututi,
pertencente à Comarca de Breves/PA. Em resposta ao Despacho/Ofício nº 3938/2019-CJCI, 12/08/2019,
às fls. 04, a Tabeliã e Oficiala Titular responsável pelos Serviços Notariais e de Registros do 2º Ofício da
Comarca Breves, Sra. Magda Lima Mendes, informa que após buscas no acervo da serventia não foi
encontrado assento de nascimento em nome do Sr. Raimundo do Carmo de Souza razão pela qual segue
anexa certidão negativa para fins de direito, às fls. 10-v. Haja vista o exposto, considerando a
manifestação apresentada pela serventia requerida, bem como o encaminhamento de certidão negativa
emitida e não havendo outras medidas a serem tomadas por esta Corregedoria, determina-se o
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arquivamento deste expediente. Dê ciência às partes, servindo esta decisão como ofício. À Secretaria,
para os devidos fins. Belém, 06 de novembro de 2019. Desembargadora DIRACY NUNES ALVES,
Corregedora de Justiça das Comarcas do Interior.
11 - Processo n° 2018.7.005454-6
Decisão: Analisando minunciosamente os presentes autos, constata-se de plano, que a após a confecção
do laudo da perícia e devidamente homologado pela Juíza da Unidade Judicial da comarca de Novo
Progresso, esta já adotou as providências necessárias pois, considerando que o réu foi considerado
inimputável, prolatou sentença em 25.04.2019 nos autos daquele processo 0126609-85.2015.8.14.0115.
Na mesma data a Juíza também determinou nova citação do acusado para apresentar defesa escrita à
acusação, haja vista que a mesma anteriormente apresentada havia se limitado a requerer a suspensão
do processo, para evitar futuras alegações de nulidade processual. Em seguida, a magistrada ratificou o
recebimento da denúncia e designou audiência de instrução para a oitiva de testemunha para o dia
10.12.2019, tendo deprecado o interrogatório do réu para a comarca de Santa Isabel, local onde se
encontra custodiado o preso em Hospital de Custódia e tratamento Psiquiátrico da SUSIPE. Contata-se,
portanto, pelas informações fornecidas pela requerida que a magistrada vem dando andamento no
processo e assim, não procede o presente pedido de providências, uma vez que a pretensão da
requerente já foi atendida. O § 3º, do Art. 91, do Regimento Interno do Tribunal de Justiça do Estado,
assim dispõe: ¿§ 3º (...)§ 2º. Quando o fato narrado não configurar evidente infração disciplinar ou ilícito
penal, a notícia de irregularidade será arquivada de plano pelo Corregedor da Justiça, no caso de
magistrados de Primeiro Grau, ou pelo Presidente do Tribunal, nos demais casos. Assim, já tendo sido
alcançada a pretensão da requerente, determino arquivamento dos presentes autos; Dê-se ciência à
requerente ao Exmo. Ministro à magistrada requerida. Sirva a presente decisão como Ofício. À Secretaria
para as devidas providências. Belém, 31 de outubro de 2019. Desa. DIRACY NUNES ALVES,
Corregedora de Justiça das Comarcas do Interior.
12 - Processo n° 2019.7.003642-8
Decisão: Inicialmente impende registrar que pedido similar ao presente já fora formalizado junto a esta
Corregedoria do Interior ¿ PA-DES-2017/35343, tendo sido, há época arquivado, em face da judicilização
da demanda (processo Ação Cível nº 0009151-89.2016.814.00025). Registro que sobre o assunto, o
interessado, ora representante, em nome do Loteamento Cidade Jardim LTDA, impetrou Mandado de
Segurança em face do Cartório de Registro de Imóveis de Itupiranga, ora representado, tendo sido extinto
sem julgamento do mérito, em decisão proferida em 20.05.2019 (fl. 95v/96), contra a qual foi interposto
recurso de Apelação. Que, em 14.08.2019, o representante juntou aos autos (fls. 316/318, pedido de
desistência da ação, formulado junto ao Juízo de Itupiranga. Considerando o pedido de desistência
formulado, esta Corregedoria do Interior, passa a análise do presente pedido. A análise da presente
reclamação cinge-se, em suma, acerca da definição da base de cálculo para efeito de cobrança dos
emolumentos para o registro de loteamento de imóvel. Sem muitos detalhes conceituais, eis que
desnecessários, cumpre registrar, desde logo, que o registro de loteamento requer a análise de
conformidade da documentação apresentada, bem como o pagamento dos emolumentos devidos. 1.
Especificamente à conformidade jurídica, encontra-se regida pela Lei 6.766/79 e art. 127 e seguintes do
Código de Normas, onde estão previstos documentos, atos e procedimentos a serem cumpridos pelo
interessado, objeto de análise e registro pelo Oficial de Registro de Imóveis competente. Quanto a isto,
constam dos autos duas Notas Devolutivas (fl. 91/93), firmadas pelo Oficial de Registrador, quanto ao
título de prenotação 9634, referente ao Loteamento Cidade Jardim LTDA, formalizado em cumprimento a
ordem judicial, nos autos do MS nº 0800542-16.2018.8.14.0025, sem comprovação nos autos do devido
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cumprimento das exigências pelo representante. É salutar registrar que compete ao Oficial Registrador a
análise preliminar dos títulos e documentos levados a seu ofício, cabendo atestar a regularidade e
conformidade com os requisitos legais, como supedâneo da segurança jurídica, apontando, se for o caso,
as inconsistências a serem corrigidas e sanadas, em nota devolutiva escrita, para, após, assim que
cumpridas, ser formalizado o registro. Apresenta-se, portanto, imprescindível o atendimento das
exigências formuladas listadas pelo Oficial, para que o registro seja formalizado, cabendo, porém, em caso
de discordância ou inconformismo ser instaurado junto ao Juiz Corregedor Permanente da Comarca o
¿Procedimento de Suscitação de Dúvida¿, nos termos dos arts. 223 a 234 do Código de Normas dos
Serviços Notariais e de Registro ¿ CNSNR, funcionando este Órgão Censor, como instância recursal e
revisora, em tais casos, para evitar supressão de instância. Cumpre ressaltar que no procedimento de
dúvida devem ser atacados todos os pontos indicados na Nota Devolutiva, a fim de que sejam
devidamente esclarecidos pelo Juiz Corregedor Permanente. Sobre o assunto, trago a colação a seguinte
decisão do Conselho Superior da magistratura de São Paulo: ¿CSM/SP: Dúvida ¿ Ausência de
impugnação de todos os itens da nota de devolução ¿ Dúvida prejudicada ¿ Recurso não provido ¿
Registro de Imóveis ¿ Emolumentos ¿ Escritura de inventário e partilha ¿ Pretensão de averbação com
gratuidade ¿ Impossibilidade ¿ Ausência de previsão legal ¿ Interpretação restritiva ¿ Isenção de
emolumentos apenas restrita às hipóteses legais ¿ Pedido de providências prejudicado ¿ Recurso não
provido. (Apelação nº 1000450-24.2017.8.26.0100. Espécie: APELAÇÃO. Número: 1000450-
24.2017.8.26.0100. Comarca: CAPITAL PODER JUDICIÁRIO TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DE
SÃO PAULO CONSELHO SUPERIOR DA MAGISTRATURA Apelação nº 1000450-24.2017.8.26.0100) 2.
No que concerne especificamente à base de cálculo dos emolumentos em tal caso, registro que deve ter
como paradigma o Item V da Tabela V de Emolumentos dos Serviços Notariais e de Registros ¿
Provimento Conjunto nº 016/2018/CJRMB/CJCI, devendo, ainda, observar a Nota Explicativa 03 ¿
Registro e Averbação, cuja norma de regência é a Lei Estadual nº 8.331/2015. Dispõe a Nota Explicativa
nº 03, subitem 3.1: ¿3.1 Os emolumentos pelos atos praticados pelo Oficial de Registro, relativamente ao
registro e averbação de escrituras e contratos, serão calculados sobre um dos seguintes valores, o que for
maior: a) valor fixado pelo órgão competente para pagamento do imposto de transmissão e propriedade,
para ITBI. b) valor venal do imóvel, para cálculo do IPTU/ITR. c) valor do contrato ou escritura. Não
obstante a clareza da nota explicativa, que requer apenas enquadramento em uma das três hipóteses
sugeridos nas alíneas ¿a¿ a ¿c¿, torna-se imprescindível esteja o pedido de registro de loteamento
devidamente instruído, a fim de que o Oficial Registrador proceda os cálculos devidamente. Pelo que
contam dos autos, os dois cálculos apresentados, tanto pelo Oficial, quanto pelo interessado, não
apresentam enquadramento condizente com a Nota Explicativa. Ora, o Oficial Registrador, com base um
instrumento particular de compra e venda (fls. 102/105) de supostos lotes do empreendimento, os quais o
represente alega pertencer a outro imóvel (fato que carece de comprovação na via ordinária), procedeu o
cálculo dos emolumentos com base em valor médio, por lote, considerando a área média de 237,28m² por
lote, no valor de R$ 305,68/m², o que não se adequa tipicamente ao item ¿c¿ na Nota, eis que muito vago
e discricionário. Por outro lado, o represente, Sr. Júlio Cesar Pereira Franco, apresenta (fls. 252/315),
apresenta planilhas elaboradas em excel, onde são informados os valores calculados dos lotes,
resultantes de multiplicação da área do lote pelo valor do metro quadrado informado com valores venais
em documentos emitidos pela Prefeitura de Itupiranga. Contudo, conforme ressaltado na manifestação da
Divisão de Arrecadação (fl. 322), a comprovação para efeito de aplicação da alínea ¿b¿ da nota, deve se
dar por documento intrínseco ligado ao cadastro da Prefeitura de Itupiranga para cobrança do IPTU.
Ademais, conforme ressaltou a manifestação, em caso de loteamento, a Lei nº 6.766/79, prevê, entre
outros requisitos, no art. 18, VI, que o interessado deve juntar no pedido de registro exemplar de contrato
padrão de promessa de venda, ou cessão ou promessa de cessão do qual constará o obrigatoriamente as
indicações previstas no art. 26 da mesma lei. Nesse sentir, o art. 26 da lei, corrobora que: ¿Art. 26. Os
compromissos de compra e venda, cessão ou promessa de cessão poderão ser feitos por escritura pública
ou por instrumento particular, de acordo com o modelo depositado na forma do inciso VI do art. 18 e
conterão, pelo menos, as seguintes indicações: IV ¿ preço, prazo forma e local de pagamento bem como a
importância do sinal. Art. 26-A. Os contratos de compra e venda, cessão ou promessa de cessão de
loteamento devem ser indicados por quadro-resumo, que deverá conter, além das indicações constantes
do art. 26 desta Lei: I ¿ O preço total a ser pago pelo imóvel. II - Valor referente à corretagem, suas
indicações de pagamento e a indicação precisa de seu beneficiário. III ¿ a forma de pagamento do preço,
com indicação clara dos valores e vencimentos das parcelas¿. Isto porque, tais documentos devem
corroborar a definição da base de cálculo dos emolumentos, eis que se trata de exemplar de contrato onde
deve constar o preço total a ser pago pelo imóvel. Dessa forma, com base nos documentos juntados aos
autos e levando em consideração os argumentos apresentados pelo representante e pelo Oficial
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TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 6779/2019 - Quinta-feira, 7 de Novembro de 2019
ATO DECISÓRIO:
Trata-se de requerimento formulado pela parte beneficiária ¿ protocolo 2019.04524095-62 (fls. 80/84) ¿
arguindo, em síntese, celebração de acordo extrajudicial com o Ente devedor. Ocorre que o devedor
declinou da conciliação alegando afronta à norma constitucional. Por fim, pleiteia a homologação do
acordo com imediata expedição de requisitório de pequeno valor.
Pois bem. Analisando os autos, verifica-se que o requerente é beneficiário de honorários advocatícios
contratuais, conforme depreende-se do ofício nº 105 ¿ fls. 02/05.
Sendo assim, cumpre destacar que a verba honorária contratual destacada advém da relação particular
entre o causídico e seu cliente, configurando-se caráter de acessoriedade ao crédito principal devido
ao credor do precatório requisitório.
Dessa forma, o acordo extrajudicial celebrado entre partes ¿ no tocante à verba contratual destacada ¿
caracterizar-se-ia desmembramento do crédito e pagamento fracionado, prática expressamente vedada
pelo Supremo Tribunal Federal ¿ Ag. Reg. no RE 968.116/RS; Rcl 24.201, Rel Min. Cármen Lúcia; Rcl.
23.153, Rel. Celso de Melo; e Rcl 22.022, Rel. Min. Teori Zavascki, razão pela qual indefiro o
requerimento da parte beneficiária.
Mantenha-se o valor inscrito em lista de ordem cronológica de pagamento do Ente federado ¿ devedor.
Publique-se.
Coordenadoria de Precatórios
ATO DECISÓRIO:
Em conformidade com as Decisões ¿ fls.130 (DJ 30/07/2019) e fls.132 (DJ 02/08/2019) e ante os termos
do requerimento ¿ fls.141/142 (Protocolo nº.2019.04546832-42), tem-se que há sobrestamento do
correspondente à metade do crédito requisitado e devido à Fernando Carlos Gibson de Carvalho
(Informativo ¿ fls.135), em cumprimento à ordem judicial firmada pelo Juízo da 5ª Vara de Família ¿ Belo
Horizonte/MG (Ofício nº.5095246-33.2017) ¿ Protocolo nº.201805166238-05, deduzida a quantia já paga a
título de honorários contratuais à parte beneficiária (Alvarás ¿ fls.139/140).
Nesse sentido, não havendo correspondência informativa aos Expedientes ¿ fls.110 e fls.137 a
propósito de registro e subconta vinculada à Ação ¿ Processo nº.5095246-33.2017.8.13.0024, para efeito
de transferência da quantia sob ordem de bloqueio, reitere-se a providência documental, de forma a
viabilizar a transferência do valor.
Outrossim, não havendo impugnação formulada aos cálculos ¿ fls.131, ademais, ante o pagamento já
efetuado de valor alusivo a honorários advocatícios contratuais destacados e uma vez sobrestado o
correspondente a 50% do crédito requisitado na espécie - sob constrição judicial - ao Serviço de Análise
de Processos/Gestão Contábil para operacionalizar pagamento da quantia remanescente e cabível à
parte credora ¿ subconta nº.19.300.6185-4 (Informativo ¿ fls.135), conforme dados documentais e
bancários assinalados no requerimento fls.141/142, mediante comprovação do recolhimento de custas
para emissão de Alvará Eletrônico ¿ Sistema/SDJ (ou expressa anuência para dedução do valor líquido
disponível), não havendo retenções legais incidentes no caso específico ¿ atentando-se, por fim, para o
exaurimento de saldo e encerramento da respectiva subconta.
Efetuada a operação financeira de pagamento, informe-se nos autos, inclusive quanto à manutenção do
sobrestamento da quantia vinculada ao Juízo da 5ª Vara de Família ¿ Belo Horizonte/MG.
Publique-se. Oficie-se.
ATO DECISÓRIO:
Em alinhamento com o ato decisório de fl. 115 (DJ 22.10.2019) e diante do pedido de que o pagamento
seja efetuado em nome do Escritório de Advocacia Freire Figueiredo S/S Adv. Associados - protocolo n.º
2019.0451501642 (fls. 117), faculto prazo de 05 (cinco) dias para juntada de procuração atualizada,
contendo poderes específicos para receber crédito referente ao precatório nº 028/2018.
Publique-se.
Coordenadoria de Precatórios
SECRETARIA JUDICIÁRIA
ERICK LOPES CAETANO OAB: 20020/MA Participação: AGRAVANTE Nome: CICERO SOARES DO
NASCIMENTO Participação: ADVOGADO Nome: ERICK LOPES CAETANO OAB: 20020/MA
Participação: AGRAVANTE Nome: JOSE RIBEIRO LEITAO Participação: ADVOGADO Nome: ERICK
LOPES CAETANO OAB: 20020/MA Participação: AGRAVANTE Nome: LUCAS FARIAS LEITAO
Participação: ADVOGADO Nome: ERICK LOPES CAETANO OAB: 20020/MA Participação: AGRAVANTE
Nome: MARIA CONCEICAO DA SILVA E SILVA Participação: ADVOGADO Nome: ERICK LOPES
CAETANO OAB: 20020/MA Participação: AGRAVANTE Nome: JOSE DIVINO RAMOS BEZERRA
Participação: ADVOGADO Nome: ERICK LOPES CAETANO OAB: 20020/MA Participação: AGRAVANTE
Nome: JANDERSON CLARES PEREIRA DA SILVA Participação: ADVOGADO Nome: ERICK LOPES
CAETANO OAB: 20020/MA Participação: AGRAVANTE Nome: GLEDIMAR GOMES DIAS Participação:
ADVOGADO Nome: ERICK LOPES CAETANO OAB: 20020/MA Participação: AGRAVANTE Nome:
LINDONJONCIO GOMES DA SILVA Participação: ADVOGADO Nome: ERICK LOPES CAETANO OAB:
20020/MA Participação: AGRAVANTE Nome: VALDENIR JOCOSKI Participação: ADVOGADO Nome:
ERICK LOPES CAETANO OAB: 20020/MA Participação: AGRAVANTE Nome: JOSE CARLOS VIEIRA DA
SILVA Participação: ADVOGADO Nome: ERICK LOPES CAETANO OAB: 20020/MA Participação:
AGRAVANTE Nome: ADAO CARREIRO DA SILVA Participação: ADVOGADO Nome: ERICK LOPES
CAETANO OAB: 20020/MA Participação: AGRAVANTE Nome: SEBASTIAO VALENTINO SOARES
Participação: ADVOGADO Nome: ERICK LOPES CAETANO OAB: 20020/MA Participação: AGRAVANTE
Nome: RAIMUNDO NONATO COSTA SANTOS Participação: ADVOGADO Nome: ERICK LOPES
CAETANO OAB: 20020/MA Participação: AGRAVADO Nome: MARIA DE LOURDES DA COSTA E
FREITAS Participação: AGRAVADO Nome: RONALDO DA COSTA FREITAS Participação: AGRAVADO
Nome: CELIO DA COSTA FREITASPROCESSO Nº0809520-23.2019.8.14.0000RECURSO: AGRAVO DE
INSTRUMENTOCOMARCA: REDENÇÃO (VARA AGRÁRIA)AGRAVANTES:CÍCERO ACELINO DA
SILVA E OUTROSADVOGADO:ERICK LOPES CAETANO ? OAB/PA N.º 20.020AGRAVADOS: MARIA
DE LOURDES DA COSTA FREITAS, RONALDO DA COSTA FREITAS E CÉLIO DA COSTA
FREITASADVOGADOS: KLLÉCIA K M COSTA JACINTO ? OAB/PA N.º 19301-A E ARNALDO JOSÉ
JACINTO ? OAB/PA N.º 13.066-BRELATOR: DES.LUIZ GONZAGA DA COSTA NETO DECISÃO Tratam
os presentes autos deAGRAVO DE INSTRUMENTOCOM PEDIDO DE EFEITO SUSPENSIVOinterposto
porCÍCERO ACELINO DA SILVA E OUTROScontra decisão interlocutória proferida pelo Juiz de Direito da
Vara Agrária da Comarca de Redenção, nos autos da Ação Possessória ajuizada porMARIA DE
LOURDES DA COSTA FREITAS, RONALDO COSTA FREITAS E CÉLIO COSTA
FREITAS.Decido.Considerando que agravo de instrumento foi interposto às 23:34 de 05/11/2019, sob a
nomenclatura de plantão judicial, verifico que a decisão agravada foi proferida em 12/09/2019 e, não
obstante não haver nos autos demonstração de quando se deu a ciência da referida, os agravantes, nas
razões, informam que o prazo fatal para a interposição do agravo seria o mesmo de seu protocolo, ou seja,
05/11/2019, o que nos faz presumir que a intimação se deu, pelo menos, em 10/10/2019.Assim, constata-
se que o processo poderá ser analisado no expediente normal, eis que não resta caracterizada a hipótese
de urgência prevista no artigo 1º, V, da Resolução n.º 16/2016.Presente essa moldura, determino a
redistribuição do processo a uma das Turmas de Direito Privado deste Tribunal para a análise do
feito.Belém/PA, 06 de novembro de 2019. DES.LUIZGONZAGA DA COSTANETORelator
deliberação do Tribunal Pleno, na 19ª Sessão Ordinária, parte administrativa, ocorrida em 29/05/2019, que
se deu nos termos do voto vista do Desembargador Milton Augusto de Brito Nobre, declaro-me impedida
de relatar o presente feito do Conselho da Magistratura, razão pela qual, determino o retorno dos autos
para a devida redistribuição. Belém, 05 de novembro de 2019. Desembargadora MARIA DE
NAZARÉ SAAVEDRA GUIMARÃES Corregedora de Justiça da Região Metropolitana de Belém
Desembargadores, à exceção do arguido, que não poderá participar da votação, julgarão o incidente.
(...) Ante o exposto, NÃO CONHEÇO DA PETIÇÃO DE EXCEÇÃO DE SUSPEIÇÃO, em razão
da inobservância das normas regimentais, mas se o peticionante desejar proceder com o pedido de
suspeição, nada lhe obsta de fazê-lo, ocasião em que irei acatar ou não a exceção oposta. Como
não estou conhecendo da petição de exceção de suspeição (fls. 257-258). Determino o imediato
desentranhamento da referida petição. Belém, 06 de novembro de 2019. Mairton Marques
Carneiro Desembargador Relator
especial. Nota-se que os dispositivos legais acima transcritos informam claramente que o Tribunal
Pleno é o órgão competente para processar e julgar, originariamente, o Procurador-Geral de Justiça, em
razão da prática de crimes comuns, conforme art. 24, inciso XII, alínea ¿a¿ do RITJPA. Entretanto é
necessário esclarecer que determinadas matérias para serem deliberadas necessitam de um quórum
qualificado, conforme dispõe o §1º do art. 24 do RITJPA: (...) § 1º Nas hipóteses previstas nos incisos XI;
XII; alíneas ¿a¿ e ¿b¿; XIII, alíneas ¿h¿, ¿i¿ e ¿p¿; e XVII, alíneas ¿b¿ e ¿c¿, é indispensável a presença
de, no mínimo, 2/3 (dois terços) dos membros do Tribunal Pleno para instalação da sessão de julgamento
para apreciação da matéria. (Alterado pela E.R. n.º 18 de 23/01/2019) Considerando que o
querelado Gilberto Valente Martins ocupa o cargo de Procurador-Geral de Justiça, logo para se instalar a
Sessão de Julgamento deverão estar presentes na Sessão de Julgamento do Tribunal Pleno 2/3 dos
membros do Tribunal Pleno, ou seja, 20 (vinte) Desembargadores. Em seguida, após a constatação
do Quórum exigido pela norma regimental, é necessário verificar se os Desembargadores estão aptos
para deliberar a matéria e na hipótese de mais da metade dos Desembargadores se julgarem suspeitos ou
impedidos, entendo que deverá ser cumprido o preceito constitucional, previsto no art. 102, I, alínea ¿n¿,
da Constituição Federal. (encaminhamento do processo para julgamento perante o Supremo Tribunal
Federal) Discordo dos fundamentos utilizados pelo querelante ao afirmar que é possível a
convocação de juízes para compor o quórum, nos casos de suspeição ou impedimento de mais da metade
dos membros desta Corte. Explico. Verifica-se que o Tribunal de Justiça pode realizar a convocação
de juízes para compor o quórum de julgamento do Tribunal Pleno, sendo que esses juízes só poderão
funcionar em processos de natureza judiciária, seja como relatores ou revisores. Nota-se que o ato
de convocação de juízes para a segunda instância consiste em uma ¿solução criativa¿ para buscar
julgamentos céleres, sem ofender o princípio do juiz natural. A convocação de magistrados de
primeiro grau para atuação nos tribunais é uma situação de natureza excepcional e transitória. A
meu ver não há violação ao artigo 94 da Constituição Federal, que disciplina a forma de composição dos
tribunais de segundo grau, que não se confunde com a convocação excepcional de magistrados para a
atuação no tribunal de segundo grau diante da premente necessidade do serviço. É necessário
destacar que apesar da possibilidade inclusive de um julgamento ser composto, em sua maioria por juízes
convocados, conforme jurisprudência firmada pelo STF, na qual apenas o Ministro Marco Aurélio
ficou vencido, a nomeação de juízes de primeiro grau para atuarem em instâncias recursais
complementares não viola o princípio do juiz natural. Ou seja, é legítima. O Plenário do STF confirmou a
jurisprudência sobre o tema no Habeas Corpus (HC 96.821) em que Cármen Lúcia pediu questão de
ordem. Entretanto, não podemos colocar as regras regimentais acima das regras constitucionais
previstas expressamente em nossa Carta Magna, sob pena de nossa Corte Estadual ser alvo de
Reclamação perante a Supremo Tribunal Federal. O instituto da Reclamação perante o STF serve
para garantir a função de preservar a competência do STF e garantir a autoridade de suas decisões
(art. 102, inciso I, alínea l, CF/88), bem como resguardar a correta aplicação das súmulas vinculantes (art.
103-A, § 3º, CF/88). Desta forma, utilizar do instituto excepcional de convocação de juízes de 1º grau
para compor quórum, quando mais da metade dos membros do Tribunal de origem estejam impedidos ou
sejam direta ou indiretamente interessados, caracteriza claramente uma violação da competência do
Supremo Tribunal Federal para julgar originariamente a matéria conforme alínea ¿n¿ do inciso I do
artigo 102 da Constituição Federal, que dispõe: ¿Art. 102. Compete ao Supremo Tribunal Federal,
precipuamente, a guarda da Constituição, cabendo-lhe: I - processar e julgar, originariamente: (...) n) a
ação em que todos os membros da magistratura sejam direta ou indiretamente interessados, e aquela em
que mais da metade dos membros do tribunal de origem estejam impedidos ou sejam direta ou
indiretamente interessados; Nesta situação excepcional não se admite a substituição de
Desembargadores declarados suspeitos ou impedidos por Juízes de grau inferior. Na ocasião, deve-se
deslocar a competência à Suprema Corte, nos termos do referido dispositivo constitucional. A
jurisprudência possui firme entendimento sobre o tema. Vejamos: EMENTA: RECLAMAÇÃO. ALEGADA
USURPAÇÃO DA COMPETÊNCIA DO STF PREVISTA NA ALÍNEA N DO INC. I DO
ART. 102 DA CONSTITUIÇÃO FEDERAL. IMPEDIMENTO DA MAIORIA DOS MEMBROS DO TRIBUNAL
DE ORIGEM. IMPOSSIBILIDADE DA CONVOCAÇÃO DE JUÍZES DE DIREITO. Não havendo maioria
desimpedida dos membros do tribunal de origem para julgar o mandado de segurança, não é de se admitir
a substituição dos suspeitos ou impedidos mediante convocação de juízes de direito de segunda
entrância, mas sim de deslocar-se a competência para o Supremo Tribunal Federal, na forma da
alínea n do inc. I do art. 102 da Constituição Federal. Procedência da reclamação. (Rcl nº 1.004/AM,
Relator o Ministro Ilmar Galvão, Tribunal Pleno, DJ de 4/2/2000. Grifei). RECLAMAÇÃO -
IMPOSSIBILIDADE DE CONVOCAÇÃO DE JUÍZES DE DIREITO NA HIPÓTESE DE
IMPEDIMENTO/SUSPEIÇÃO DE DESEMBARGADORES - DESLOCAMENTO, PARA O SUPREMO
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TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 6779/2019 - Quinta-feira, 7 de Novembro de 2019
TRIBUNAL FEDERAL, DA COMPETÊNCIA ORIGINÁRIA PARA JULGAR A CAUSA (CF, ART. 102, I, N)-
MEDIDA QUE DEIXOU DE SER OBSERVADA PELO TRIBUNAL DE ORIGEM - USURPAÇÃO DA
COMPETÊNCIA - RECLAMAÇÃO PROCEDENTE. - Se se registrar hipótese de inabilitação processual da
maioria dos membros integrantes de Tribunal de Justiça, em decorrência do impedimento/suspeição de
seus Desembargadores, não se revelará lícito convocar, para efeito de composição do quorum necessário
ao julgamento de determinada causa, magistrados estaduais de primeira instância, pois não se admite
esse procedimento de substituição de Desembargadores, quando utilizado para afastar a regra especial de
competência inscrita no art. 102, I, n da Constituição da República. Precedentes. - Nada impedirá,
contudo, para efeito de composição do quorum, que sejam convocados outros magistrados habilitados,
desde que integrantes efetivos do próprio Tribunal, embora com assento em outros órgãos fracionários
dessa mesma Corte (Turmas ou Câmaras, v.g.). Precedentes. - A norma especial inscrita no
art. 102, I, n da Constituição da República - embora faça referência a "ação" - estende-se, por igual, aos
recursos em geral, desde que ocorrentes, no Tribunal de origem, as hipóteses a que alude essa regra
constitucional de competência. Precedente. - A inexistência de maioria habilitada no Tribunal de origem
impõe o deslocamento, para o Supremo Tribunal Federal, da competência originária para processar e
julgar a causa em que registrada a situação de inabilitação processual, sob pena de delinear-se hipótese
de usurpação das atribuições jurisdicionais da Suprema Corte, o que, em ocorrendo, justificará a utilização
da via reclamatória.? (Rcl nº 1.933/AM, Relator o Ministro Celso de Mello, Tibunal Pleno, DJ de 28/2/03.
Grifei) COMPETÊNCIA - IMPEDIMENTO DE MAIS DA METADE DOS INTEGRANTES DA CORTE DE
ORIGEM - IMPOSSIBILIDADE DE CONVOCAÇÃO. Constatado o impedimento de mais da metade dos
membros do tribunal de origem, cumpre observar a norma da alínea n do inciso I do
artigo 102 da Constituição Federal, Exsurge imprópria a convocação de juízes da instância imediatamente
inferior, visando a recompor o quorum. Precedente : ação direta de inconstitucionalidade nº 263/0-SC,
relatada pelo Ministro Sepúlveda Pertence.?(Rcl nº 546/SP, relator o Ministro Março Aurélio, Tribunal
Pleno, DJ de 26/4/06) Ad Argumentandum Tantum basta, pois, para efeito de aplicabilidade da
norma de competência fixada no preceito constitucional em referência, a mera alegação de ocorrência de
interesse, direto ou indireto, dos Desembargadores que compõem o Tribunal, no julgamento da causa
submetida à sua apreciação. Dados conjecturais, ou juízos de mera probabilidade, ou suposições, ainda
que fundadas, de infringência a obrigação ético-jurídica de isenção pessoal e funcional, ou, ainda, o justo
receio de inobservância, pelos membros integrantes do Tribunal ordinariamente competente para a
resolução do litígio, do dever de imparcialidade, não constituem, por si sós, desde que desacompanhados
do formal reconhecimento do estado de impedimento ou de suspeição, situações providas de idoneidade
jurídico-processual suficiente para legitimar o exercício, pelo Supremo Tribunal Federal, desta sua especial
competência originaria - O pressuposto processual relativo à competência originária - e que se revela de
caráter absoluto - não está sujeito ao poder de disposição das partes. Cuida-se de matéria de ordem
pública, cuja natureza mesma acentua-lhe a completa indisponibilidade pelos sujeitos da relação
processual. Assim, quando o Tribunal de Justiça tiver mais da metade de seus membros se
manifestado impedido ou suspeito para julgamento de um determinado processo (cível ou criminal), e
tendo sido recomposto o quórum necessário ao julgamento da causa após convocação de magistrados de
instância inferior, tal ato viola a Carta Magna, pois vai de encontro à regra constitucional do art. 102, I,
¿n¿, da CF/88 e à jurisprudência da Suprema Corte acima transcrita. Ante o exposto, conheço da
Questão de Ordem e no mérito, nego-lhe provimento Belem,Pa 06 de novembro de 2019
Mairton Marques Carneiro Desembargador Relator
ATA DE SESSÃO
41ª Sessão Ordinária do TRIBUNAL PLENO, realizada no dia 30 de outubro de 2019, sob a
Presidência da Excelentíssima Senhora Desembargadora CÉLIA REGINA DE LIMA PINHEIRO.
Presentes os(as) Exmos.(as) Srs.(as) Desembargadores(as): RÔMULO JOSÉ FERREIRA NUNES,
VANIA VALENTE DO COUTO FORTES BITAR CUNHA, RAIMUNDO HOLANDA REIS, VÂNIA LÚCIA
CARVALHO DA SILVEIRA, CONSTANTINO AUGUSTO GUERREIRO, MARIA DE NAZARÉ SILVA
GOUVEIA DOS SANTOS, RICARDO FERREIRA NUNES, MARIA DE NAZARÉ SAAVEDRA
GUIMARÃES, LEONAM GONDIM DA CRUZ JÚNIOR, DIRACY NUNES ALVES, RONALDO MARQUES
VALLE, JOSÉ MARIA TEIXEIRA DO ROSÁRIO, MARIA DO CÉO MACIEL COUTINHO, MARIA
FILOMENA DE ALMEIDA BUARQUE, MAIRTON MARQUES CARNEIRO, EZILDA PASTANA MUTRAN,
MARIA ELVINA GEMAQUE TAVEIRA, ROSILEIDE MARIA DA COSTA CUNHA, NADJA NARA COBRA
MEDA, JOSÉ ROBERTO PINHEIRO MAIA BEZERRA JÚNIOR e ROSI MARIA GOMES DE FARIAS.
Desembargadores justificadamente ausentes MILTON AUGUSTO DE BRITO NOBRE, LUZIA NADJA
GUIMARÃES NASCIMENTO, LEONARDO DE NORONHA TAVARES, GLEIDE PEREIRA DE MOURA,
MARIA EDWIGES DE MIRANDA LOBATO, ROBERTO GONÇALVES DE MOURA, EDINÉA OLIVEIRA
TAVARES e LUIZ GONZAGA DA COSTA NETO. Presente, também, a Exma. Sra. Dra. MARIA DA
CONCEIÇÃO GOMES DE SOUZA, Procuradora de Justiça. Lida e aprovada a Ata da Sessão anterior,
foram iniciados os trabalhos na seguinte ordem, às 9h33min.
2 - À unanimidade, deferido o pedido formulado pelo Excelentíssimo Senhor Desembargador José Roberto
Pinheiro Maia Bezerra Júnior, Relator, quanto à prorrogação, por mais 30 (trinta) dias, a contar da
presente data, do prazo de conclusão do Processo Administrativo Disciplinar nº 0001064-
20.2019.814.0000.
Decisão: em sessão, sorteada a Exma. Sra. Desa. Maria Elvina Gemaque Taveira, a qual declarou
suspeição por motivo de foro íntimo. Após novo sorteio, a relatoria coube à Exma. Sra. Desa. Maria de
Nazaré Silva Gouveia dos Santos.
PARTE ADMINISTRATIVA
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Representante Legal: Tayse dos Santos Lola (Advs. Danilo Lanôa Cosenza ¿ OAB/PA 15585, Matheus
Tófolo Carneiro ¿ OAB/PA 22714, João Gabriel Casemiro Águila ¿ OAB/PA 16093)
- Suspeições: Des. Ricardo Ferreira Nunes, Des. Ronaldo Marques Valle, Desa. Gleide Pereira de
Moura, Des. Milton Augusto de Brito Nobre, Des. Leonardo de Noronha Tavares, Des. Rômulo José
Ferreira Nunes, Desa. Diracy Nunes Alves
- Na 37ª Sessão Ordinária do Tribunal Pleno, ocorrida em 2/10/2019, adiado em razão da ausência de
quórum.
- Na 38ª Sessão Ordinária do Tribunal Pleno, ocorrida em 9/10/2019, adiado em razão da ausência de
quórum.
- Na 39ª Sessão Ordinária do Tribunal Pleno, ocorrida em 16/10/2019, adiado em razão da ausência de
quórum.
- Na 40ª Sessão Ordinária do Tribunal Pleno, ocorrida em 23/10/2019, adiado em razão da ausência de
quórum.
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Decisão: retirado de pauta a pedido de Relator para inclusão em sessão do Plenário Virtual.
Querelante: Alípio Mário Ribeiro (Adv. Alípio Mário Ribeiro ¿ OAB/PA 22367)
Querelado: Vanessa Galvão Herculano (Advs. Daniel Konstadinidis ¿ OAB/PA 9167, Clauber Hudson
Cardoso Duarte ¿ OAB/PA 23621, Tarik Rajeh Ferreira ¿ OAB/PA 27970)
- Na 40ª Sessão Ordinária do Tribunal Pleno, ocorrida em 23/10/2019, adiado a pedido da Relatora.
Interessadas: Desa. Maria de Nazaré Silva Gouveia dos Santos e Desa. Rosi Maria Gomes de Farias
Apelante: Ministério Público do Estado do Pará (Promotor de Justiça Alexandre Manuel Lopes Rodrigues)
Apelante: Seguradora Líder dos Consórcios do Seguro DPVAT S.A (Adv. Lucas Helano Rocha Magalhães
¿ OAB/CE 29373, Hugo Alves Bittencourt ¿ OAB/CE 21192)
Apelados: Eluziene Leite Lima, Fabrício Bacelar Marinho (Advs. Francisco Otávio dos Santos Palheta Jr ¿
OAB/PA 12722, Fabricio Bacelar Marinho ¿ OAB/PA 7617)
- Impedimentos: Des. Ricardo Ferreira Nunes, Desa. Maria de Nazaré Silva Gouveia dos Santos e
Desa. Rosi Maria Gomes de Farias
Decisão: à unanimidade, dúvida dirimida no sentido de reconhecer a competência da Exma. Sra. Desa.
Maria de Nazaré Silva Gouveia dos Santos. Por maioria de votos, restou deliberado o encaminhamento da
questão versada nos autos à Comissão de Organização Judiciária para elaboração de emenda regimental.
Querelante: Marcos Antônio Ferreira das Neves (Advs. Márcio Noronha Seabra ¿ OAB/PA 27815,
Georgia Nauar Noronha ¿ OAB/PA 26735)
Querelado: Gilberto Valente Martins (Advs. Reynaldo Andrade da Silveira ¿ OAB/PA 1746, Mário Barros
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Neto ¿ OAB/PA 11109, Filipe Coutinho da Silveira ¿ OAB/PA 12131, Pedro Bentes Pinheiro Filho ¿
OAB/PA 3210)
- Suspeições: Des. Leonam Gondim da Cruz Júnior, Des. Raimundo Holanda Reis, Des. Rômulo
José Ferreira Nunes, Desa. Vania Valente do Couto Fortes Bitar Cunha, Des. Milton Augusto de
Brito Nobre, Desa. Maria de Nazaré Silva Gouveia dos Santos, Des. Ronaldo Marques Valle, Desa.
Maria Edwiges de Miranda Lobato
- Suspeições: Desa. Vânia Lúcia Carvalho da Silveira, Des. Constantino Augusto Guerreiro e Desa.
Maria Filomena de Almeida Buarque
Impetrante: Dirk Costa de Mattos Júnior (Advs. Dirk Costa de Mattos Júnior ¿ OAB/PA 13049, Monique
Casto Rabelo de Matos ¿ OAB/PA 13314)
Litisconsorte Passivo Necessário: Estado do Pará (Procuradores do Estado Rogerio Arthur Friza
Chaves ¿ OAB/PA 11081, Roberta Helena Dórea Dacier Lobato ¿ OAB/PA 14041)
E como, nada mais houvesse, foi encerrada a Sessão às 11h, lavrando eu, David Jacob Bastos, Secretário
Judiciário, em exercício, a presente Ata, que subscrevi.
TRIBUNAL PLENO
por sua Procuradoria Geral, enviando-lhe cópia da inicial, para que, querendo, integre a lide, na condição
de litisconsorte passivo necessário.Estando nos autos as informações ou superado o prazo para tal,
proceda-se a remessa do feito ao Órgão Ministerial para manifestação.Publique-se. Intime-se.Belém (PA),
31 de outubro de 2019. DesembargadorROBERTO GONÇALVES DE MOURA,Relator
DEBORA VILLELA MENDONCA DE ARAUJO CASTRO Participação: ADVOGADO Nome: JULIANA RIOS
VAZ MAESTRI OAB: 14702/PA Participação: INTERESSADO Nome: FRANCISCO DE ASSIS MOURAO
DE ARAUJO Participação: ADVOGADO Nome: JULIANA FONTENELE BRITO SOARES OAB: 012336/PA
Participação: INTERESSADO Nome: DEIZE CARIBE ROSA SILVA Participação: ADVOGADO Nome:
CASSILENE PEREIRA MILHOMEM OAB: 141 Participação: INTERESSADO Nome: ANA PAULA
BARBOSA DA ROCHA GOMES Participação: ADVOGADO Nome: ANA PAULA BARBOSA DA ROCHA
GOMES OAB: 12306/PA Participação: INTERESSADO Nome: BELEM CERVEJAS LTDA - EPP
Participação: ADVOGADO Nome: LEONARDO ALCANTARINO MENESCAL OAB: 11247/PA Participação:
ADVOGADO Nome: MARCOS ROGERIO BRITO DE ASSUNCAO OAB: 13065/PA Participação:
ADVOGADO Nome: IGOR DINIZ KLAUTAU DE AMORIM FERREIRA OAB: 110 Participação:
INTERESSADO Nome: MARCELO JOSE FIUZA DE MELLO MIZERANI Participação: ADVOGADO Nome:
BRENO DE CARVALHO NUNES OAB: 8986/PA Participação: INTERESSADO Nome: MARCELO AYAN
FERREIRA Participação: ADVOGADO Nome: CARLOS AUGUSTO CARDOSO ALVES OAB:
018020/PAPROCESSO N.º0804333-34.2019.8.14.0000 PEDIDO DE EXTENSÃO DE SUSPENSÃO DE
SEGURANÇA DEFERIDA EM FAVOR DO PODER PÚBLICOREQUERENTE: ESTADO DO
PARÁREQUERIDO: JUÍZO DE DIREITO DA 3ª VARA DE EXECUÇÃO FISCAL DA COMARCA DE
BELÉM E JUÍZO DA VARA DA FAZENDA PÚBLICA DA COMARCA DE
ANANINDEUAINTERESSADOS:JOSÉ ROBERTO ARRUDA DOS SANTOS, RUY DE MESQUITA
RANDEL, SUZANE MORAES DE MOURA PALHA, DÉBORA VILLELA MENDONÇA DE ARAÚJO,
FRANCISCO DE ASSIS MOURÃO DE ARAÚJO, DEIZE CARIBE ROSA SILVA, ANA PAULA BARBOSA
DA ROCHA GOMES, BELÉM CERVEJAS LTDA ?EPP, MARCELO JOSÉ FIUZA DE MELLO MIZARANI E
MARCELO AYAN FERREIRA DESPACHOCompulsando os autos eletrônicos, anoto que não houve
interposição de recurso contra a decisão proferida sob o ID n. 1827248; pelo determino que se certifique o
constatado, e, em caso positivo, o respectivo trânsito em julgado; restando, assim, prejudicada a
informação acostada pelo Estado do Pará, sob o ID n. 2382944, realizada em atendimento ao despacho
proferido no Pedido Originário de Suspensão de Liminar Contra o Poder Público (Proc. n.0001607-
28.2016.814.0000). À Secretaria para as devidas providências.Belém (PA), 4 de novembro de 2019.
DesembargadorLEONARDO DE NORONHA TAVARESPresidente do Tribunal de Justiça do Estado do
Pará
suspeição, repito, deve ele procurar os métodos adequados para a sua modificação, ou seja, o respectivo
recurso às instâncias superiores.Isto posto, conheço do recurso de Agravo Interno, mantenho a decisão
proferida anteriormente e colocando o feito em mesa para julgamento.Belém, RICARDO FERREIRA
NUNES Desembargador Relator Belém, 04/11/2019
05/04/2018; Garante o não cabimento do mandado de segurança, pois a questão demandaria dilação
probatória com exaustivo exame de provas a serem produzidas, ante à complexa situação fática existente;
Afiança, finalmente, a adequação da conduta da Administração Pública, pois quase todas as ações e
serviços de saúde já foram paulatinamente descentralizadas aos Municípios, restando, porém, algumas
questões, como o caso da vigilância sanitária, ante à necessidade de cumprimento de muitas formalidades
que ainda estão pendentes e não dependem apenas do ente estadual.Em petição de ID nº 1135754,
consta a manifestação do Município de Ananindeua, garantindo a sua competência na fiscalização e
licenciamento das atividades desenvolvidas tanto pelos fabricantes e envasadores de gases medicinais,
quanto qualquer outro tipo de empreendimento realizado por quaisquer profissões relacionadas à
saúde.Em petição de ID nº 2240775, a impetrante requer a desistência da presente ação.É o sucinto
relatório.Decido.A impetrante requer a desistência da ação mandamental, por entender que será vazio
qualquer pronunciamento decisório desta corte com relação ao pedido de providências do Estado, quanto
à descentralização dos serviços de saúde e vigilância sanitária para o Município de Ananindeua, tendo em
vista que o oficio impugnado foi anulado pela própria Administração, no seu exercício do poder de
autotutela.Desta feita, considerando que, conforme sedimentado pelo STF no julgamento do RE 255.837-
AgR/PR, em sede de repercussão geral, é lícito ao impetrante desistir da ação de mandado de segurança,
independentemente de aquiescência da autoridade apontada como coatora ou da entidade estatal
interessada ou, ainda, quando for o caso, dos litisconsortes passivos necessários, senão
vejamos:RECURSO EXTRAORDINÁRIO. REPERCUSSÃO GERAL ADMITIDA. PROCESSO CIVIL.
MANDADO DE SEGURANÇA. PEDIDO DE DESISTÊNCIA DEDUZIDO APÓS A PROLAÇÃO DE
SENTENÇA. ADMISSIBILIDADE. ?É lícito ao impetrante desistir da ação de mandado de segurança,
independentemente de aquiescência da autoridade apontada como coatora ou da entidade estatal
interessada ou, ainda, quando for o caso, dos litisconsortes passivos necessários? (MS 26.890-AgR/DF,
Pleno, Ministro Celso de Mello, DJe de 23.10.2009), ?a qualquer momento antes do término do
julgamento? (MS 24.584-AgR/DF, Pleno, Ministro Ricardo Lewandowski, DJe de 20.6.2008), ?mesmo
após eventual sentença concessiva do ?writ? constitucional, (?) não se aplicando, em tal hipótese, a
norma inscrita no art. 267, § 4º, do CPC? (RE 255.837-AgR/PR, 2ª Turma, Ministro Celso de Mello, DJe de
27.11.2009). Jurisprudência desta Suprema Corte reiterada em repercussão geral (Tema 530 ?
Desistência em mandado de segurança, sem aquiescência da parte contrária, após prolação de sentença
de mérito, ainda que favorável ao impetrante). Recurso extraordinário provido. (RE 669367, Relator(a):
Min. LUIZ FUX, Relator(a) p/ Acórdão: Min. ROSA WEBER, Tribunal Pleno, julgado em 02/05/2013,
ACÓRDÃO ELETRÔNICO REPERCUSSÃO GERAL - MÉRITO DJe-213 DIVULG 29-10-2014 PUBLIC 30-
10-2014. No mesmo sentido:MANDADO DE SEGURANÇA. SERVIDOR PÚBLICO. MUNICÍPIO DE
CANOAS. REENQUADRAMENTO. PEDIDO DE DESISTÊNCIA. HOMOLOGAÇÃO. Considerando o
pedido de desistência da impetrante, bem como a desnecessidade da anuência da autoridade coatora, a
homologação da desistência e a denegação da segurança são medidas que se impõem, de acordo com os
arts. 6º, §5º, da Lei Federal nº 12.016/09, e art. 267, inciso VIII, do Código de Processo Civil. Precedentes
desta Corte. DESISTÊNCIA HOMOLOGADA E SEGURANÇA DENEGADA. (Apelação e Reexame
Necessário Nº 70065268062, Quarta Câmara Cível, Tribunal de Justiça do RS, Relator: Francesco Conti,
Julgado em 30/06/2015) APELAÇÃO CÍVEL. MANDADO DE SEGURANÇA. SERVIDOR PÚBLICO.
LICENÇA PARA EXERCÍCIO DE MANDATO CLASSISTA. PEDIDO DE DESISTÊNCIA.
HOMOLOGAÇÃO. DENEGAÇÃO DA SEGURANÇA. Diante do pleito de desistência formulado pela parte
impetrante, impõe-se a denegação da segurança, consoante a regra contida no artigo 6º, §5º, da Lei
Federal nº 12.016/09, e art. 267, inciso VIII, do Código de Processo Civil. Precedentes do e. STF e deste
TJRS. Segurança denegada. (Apelação Cível Nº 70053894515, Terceira Câmara Cível, Tribunal de
Justiça do RS, Relator: Eduardo Delgado, Julgado em 03/03/2016) SERVIDOR PÚBLICO. DESISTÊNCIA
DO MANDAMUS. POSSIBILIDADE. O impetrante pode desistir a qualquer tempo do mandado de
segurança, sem a necessidade de aquiescência da autoridade impetrada. Doutrina e precedentes
conferidos. DESISTÊNCIA HOMOLOGADA. DECISÃO MONOCRÁTICA. (Mandado de Segurança Nº
70058109711, Terceira Câmara Cível, Tribunal de Justiça do RS, Relator: Nelson Antônio Monteiro
Pacheco, Julgado em 18/08/2015). Assim, tendo em vista que a impetrante desistiu do mandado de
segurança, impositiva a homologação do pedido e a extinção do feito, conforme dispõe oart. 6º, § 5º, da
Lei nº 12.016/06, c/c art. 485, inciso VIII, do CPC. Neste sentido, vejamos os seguintes
julgados:MANDADO DE SEGURANÇA. SERVIDOR PÚBLICO. AGENTE EDUCACIONAL. SINDICÂNCIA.
PROCESSO ADMINISTRATIVO DISCIPLINAR. DESISTÊNCIA DO MANDAMUS. POSSIBILIDADE.
EXTINÇÃO DO PROCESSO SEM RESOLUÇÃO DE MÉRITO, COM FULCRO NO ARTIGO 6º,
PARÁGRAFO 5º, DA LEI FEDERAL Nº 12.016/09 E ART. 267, INCISO VIII, DO CPC. SEGURANÇA
DENEGADA, FACE À DESISTÊNCIA DA PARTE IMPETRANTE. (Mandado de Segurança Nº
51
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70063881304, Segundo Grupo de Câmaras Cíveis, Tribunal de Justiça do RS, Relator: Matilde Chabar
Maia, Julgado em 11/09/2015) MANDADO DE SEGURANÇA. SERVIDOR PÚBLICO. CUMULAÇÃO DE
CARGOS PÚBLICOS. ATO DETERMINANDO A OPÇÃO POR UM DOS CARGOS. DESISTÊNCIA DA
PARTE IMPETRANTE. HOMOLOGAÇÃO. EXTINÇÃO DO PROCESSO. Homologada a desistência
postulada pela parte impetrante. Processo extinto, sem resolução de mérito, com base no artigo 6º, § 5º,
da Lei nº 12.016/06 e no art. 267, inc. VIII, do CPC. DESISTÊNCIA HOMOLOGADA. PROCESSO
EXTINTO. (Mandado de Segurança Nº 70066200981, Segundo Grupo de Câmaras Cíveis, Tribunal de
Justiça do RS, Relator: Leonel Pires Ohlweiler, Julgado em 31/08/2015) No mesmo sentido, precedente do
STJ:AGRAVO REGIMENTAL. HOMOLOGAÇÃO DE PEDIDO DE DESISTÊNCIA DA AÇÃO
MANDAMENTAL APÓS A PROLAÇÃO DE SENTENÇA. EXTINÇÃO DO FEITO SEM RESOLUÇÃO DO
MÉRITO. POSSIBILIDADE. PRECEDENTE. AGRAVO REGIMENTAL DESPROVIDO.1. Conforme
orientação jurisprudencial do Supremo Tribunal Federal, o Impetrante pode desistir da ação de mandado
de segurança a qualquer tempo, mesmo após a prolação de sentença de mérito (RE 669.367/RJ, Rel. Min.
LUIZ FUX, Relator(a) p/ Acórdão: Min. ROSA WEBER, Tribunal Pleno, DJe de 30/10/2014).2. A
desistência da ação não implica renúncia ao direito discutido, sendo incidente a regra processual que
determina a extinção do processo sem julgamento de mérito.3. Agravo regimental desprovido (AgRg nos
EDcl nos EDcl na DESIS no RE nos EDcl no AgRg no REsp 999.447/DF, Rel. Ministra LAURITA VAZ,
CORTE ESPECIAL, julgado em 03/06/2015, DJe 15/06/2015). Ante o exposto, homologo o pedido de
desistência formulado pela impetrante, e julgo extinto o mandado de segurança, sem resolução de mérito,
com base noartigo 6º, § 5º, da Lei nº 12.016/06 e no art. 485, inc. VIII, do CPC.Sem honorários, conforme
art. 25 da Lei nº 12.016/09.P.R.I.C.Após, arquive-se.Belém, 26 de setembro de 2019. Desa. NADJA NARA
COBRA MEDA. Relatora
tratava de cumprimento de sentença do acordo firmado na ação de alimentos homologado pelo Juízo da
1ª Vara de Família.O Juízo da 1ª Vara de Família de Ananindeua, por sua vez, concluiu que a ação de
regulamentação de visitas não deveria ser por ele processada e julgada porque não objetiva o
cumprimento de sentença, mas a ampliação do seu direito de visita, devendo tal requerimento ser
analisado sob o crivo do contraditório, o que não é permitido na fase executória, tratando-se de novo
processo de conhecimento. Instada a se manifestar, a Procuradoria de Justiça opinou pela declaração da
competência do Juízo suscitado.Coube-me a relatoria do incidente por distribuição.É o relatório.Inclua-se
na próxima pauta de julgamento da sessão virtual.Belém, 04 de outubro de 2019 Des. RICARDO
FERREIRA NUNESRelator VOTO VOTOConforme relatado, o presente conflito negativo de competência
foi instaurado para dirimir qual o juízo de família da Comarca de Ananindeua deva processar e julgar a
ação de regulamentação de visitas, se no Juízo da 1ª ou 2ª Vara de Família dessa Comarca, considerando
a existência de anterior homologação de acordo em ação de alimentos que havia sido processada na 1ª
Vara de Família.De fato, o art. 516 do CPC determina que o cumprimento de sentença tramitará no juízo
que decidiu a causa no primeiro grau de jurisdição.No entanto, referido dispositivo não se aplica a situação
ora em análise. Digo isso porque analisando os pedidos deduzidos na ação originária, extrai-se que a
pretensão do autor da demanda não é fazer valer o acordo firmado com genitora da criança, mas sim
modificar aquilo que anteriormente concordou no que diz respeito à visitação da sua filha, não se tratando,
portanto, de cumprimento do acordo homologado pelo Juízo da 1ª Vara de Família da Comarca de
Ananindeua.Além disso, não há que se falar em conexão entre a ação de regulação de visitas e ação de
alimentos porque esta última já foi sentenciada, tendo inclusive transitado em julgado, e, nos termos da
Súmula 59 do STJ,?não há conflito de competência se já existe sentença com trânsito em julgado,
proferida por um dos juízos conflitantes?, conforme asseverado pelo Ministério Público.Assim, na esteira
do parecer ministerial,CONHEÇOdo Conflito de Competência para declarar como competente o Juízo
Suscitado (2ª Vara de Família da Comarca de Ananindeua), a fim de processar a Ação de
Regulamentação de Visitas, processo nº 0801240-79.2018.8.14.0006.É o voto.Belém,Des. RICARDO
FERREIRA NUNES Relator Belém, 04/11/2019
estabelece:?Art. 290 ? Será cancelada a distribuição do feito se a parte, intimada napessoa de seu
advogado, não realizar o pagamento das custas e despesas de ingresso em 15 (quinze)
dias?.Consequentemente, ausente pressuposto de constituição e desenvolvimento válido e regular do
processo referente ao pagamento das despesas judiciais iniciais, julgo extinto o feito sem julgamento do
mérito, nos termos do artigo 485, IV, §3º do CPC/15, bem como determino o cancelamento da distribuição,
com fulcro no artigo 290 do mesmo diploma processual.Belém, 05 de novembro de 2019. RICARDO
FERREIRA NUNES Desembargador Relator [1]Art. 82. Salvo as disposições concernentes à gratuidade da
justiça, incumbe às partes prover as despesas dos atos que realizarem ou requererem no processo,
antecipando-lhes o pagamento, desde o início até a sentença final ou, na execução, até a plena satisfação
do direito reconhecido no título. [2]Art. 319. A petição inicial indicará:I - o juízo a que é dirigida;II - os
nomes, os prenomes, o estado civil, a existência de união estável, a profissão, o número de inscrição no
Cadastro de Pessoas Físicas ou no Cadastro Nacional da Pessoa Jurídica, o endereço eletrônico, o
domicílio e a residência do autor e do réu;III - o fato e os fundamentos jurídicos do pedido;IV - o pedido
com as suas especificações;V - o valor da causa;VI - as provas com que o autor pretende demonstrar a
verdade dos fatos alegados;VII - a opção do autor pela realização ou não de audiência de conciliação ou
de mediação.§ 1º Caso não disponha das informações previstas no inciso II, poderá o autor, na petição
inicial, requerer ao juiz diligências necessárias a sua obtenção.§ 2º A petição inicial não será indeferida se,
a despeito da falta de informações a que se refere o inciso II, for possível a citação do réu.§ 3º A petição
inicial não será indeferida pelo não atendimento ao disposto no inciso II deste artigo se a obtenção de tais
informações tornar impossível ou excessivamente oneroso o acesso à justiça.Art. 320. A petição inicial
será instruída com os documentos indispensáveis à propositura da ação. [3]Art. 41. Não há incidência de
custas processuais:X- na Contestação, Argüição de Impedimento e Suspeição e nas Impugnações ao
Valor da Causa e à assistência judiciária;X ? na contestação, na arguição de incompetência, nas
impugnações ao valor da causa e à assistênciajudiciária; (Redação dada pela Lei n°. 8.583/2017)
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TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 6779/2019 - Quinta-feira, 7 de Novembro de 2019
Faço público a quem interessar possa que, para a Sessão Ordinária da Seção de Direito Público ¿
PJE(Processos Eletrônicos), a realizar-se no dia 26 de novembro de 2019, PJe foi pautado pela Exma.
Sra. Desa. EZILDA PASTANA MUTRAN, Presidente da Seção, os julgamentos dos seguintes feitos:
ADVOGADO
IMPETRADO
:ESTADO DO PARA
OUTROS INTERESSADOS
INTERESSADO
ESTADO DO PARA
TERCEIRO INTERESSADO
ESTADO DO PARA
TERCEIRO INTERESSADO
:ESTADO DO PARA
: MUNICIPIO DE ALENQUER
ADVOGADO
ADVOGADO
OUTROS INTERESSADOS
TERCEIRO INTERESSADO
Faço público a quem interessar possa que, para a Sessão Ordinária da Seção de Direito Público no
plenário virtual (Libra), a realizar-se no dia 26 de novembro de 2019, foi pautado pela Exma. Sra. Desa.
EZILDA PASTANA MUTRAN, Presidente da Seção, o seguinte feito para julgamento:
interesse em sua renovacao. Na oportunidade, a VALE foi condenada ao pagamento das custas
processuais, as quais deveriam ser calculadas com base no valor da causa de R$ 2.566.011,00 (dois
milhoes, quinhentos e sessenta e seis mil e onze reais), valor este estipulado tendo em vista o orcamento
estimado para a realizacao da pesquisa. Inconformada, a VALE interpos Recurso de Apelacao (ID
2281529) arguindo, em sintese, ser desproporcional o valor da causa fixado pelo juizo, argumentando que
a quantia total dos trabalhos programados indicados no Plano de Pesquisa nao constitui parametro para
fixacao do valor da causa, uma vez que este valor corresponde ao total das despesas estimadas pela
Apelante apenas para a finalizacao dos trabalhos de pesquisa e nao para a exploracao do minerio em si.
Ao final, pugnou pelo provimento do Recurso para reformar a sentenca visando a fixacao do valor da
causa no montante de R$ 1.000,00 (mil reais) para fins de alcada ou no montante minimo apontado no
orcamento da pesquisa. Dispensada a apresentacao de Contrarrazoes, ante a inexistencia de polo passivo
(ID 2281529 - Pag. 47). O Ministerio Publico de 2º Grau manifestou-se pelo conhecimento e não
provimento do apelo. É o relatório. VOTO VOTO Antes de adentrar aos pormenores da controversia
recursal, devo destacar que o presente feito e extremamente sui generis, na medida que trata de um tema
estranho ao cotidiano dos tribunais, qual seja,avaliacao da renda e dos danos e prejuizos aos proprietarios
ou posseiros decorrentes do trabalho de pesquisa mineral. Ressalte que o procedimento previsto para a
medida judicial de avaliacao encontra-se preconizado no Decreto-Lei nº 227/1967 (Codigo de Minas) e no
Decreto nº 62.934/1968 (Regulamento do Codigo de Mineracao), consistindo em verdadeiro incidente de
natureza judicial no ambito do processo administrativo de autorizacao de pesquisa instaurado junto ao
Departamento Nacional de Producao Mineral ? DNPM, a quem cabe a referida outorga. De acordo com o
art. 16, caput, do Codigo de Minas, a autorizacao de pesquisa sera pleiteada em requerimento dirigido ao
Diretor-Geral do DNPM, atual Agencia Nacional de Mineracao (ANM), e instruido com as informacoes
exigidas em seus respectivos incisos, e mediante a observancia das condicoes descritas no art. 22: "I - o
titulo podera ser objeto de cessao ou transferencia, desde que o cessionario satisfaca os requisitos legais
exigidos. Os atos de cessao e transferencia so terao validade depois de devidamente averbados no
DNPM;II - e admitida a renuncia a autorizacao, sem prejuizo do cumprimento, pelo titular, das obrigacoes
decorrentes deste Codigo, observado o disposto no inciso V deste artigo, parte final, tornando-se operante
o efeito da extincao do titulo autorizativo na data da protocolizacao do instrumento de renuncia, com a
desoneracao da area, na forma do art. 26 deste Codigo;III - o prazo de validade da autorizacao nao sera
inferior a um ano, nem superior a tres anos, a criterio do DNPM, consideradas as caracteristicas especiais
da situacao da area e da pesquisa mineral objetivada, admitida a sua prorrogacao, sob as seguintes
condicoes:a) a prorrogacao podera ser concedida, tendo por base a avaliacao do desenvolvimento dos
trabalhos, conforme criterios estabelecidos em portaria do Diretor-Geral do DNPM;b) a prorrogacao devera
ser requerida ate sessenta dias antes de expirar-se o prazo da autorizacao vigente, devendo o competente
requerimento ser instruido com um relatorio dos trabalhos efetuados e justificativa do prosseguimento da
pesquisa;c) a prorrogacao independe da expedicao de novo alvara, contando-se o respectivo prazo a partir
da data da publicacao, no Diario Oficial da Uniao, do despacho que a deferir;IV - o titular da autorizacao
responde, com exclusividade, pelos danos causados a terceiros, direta ou indiretamente decorrentes dos
trabalhos de pesquisa;V - o titular da autorizacao fica obrigado a realizar os respectivos trabalhos de
pesquisa, devendo submeter a aprovacao do DNPM, dentro do prazo de vigencia do alvara, ou de sua
renovacao, relatorio circunstanciado dos trabalhos, contendo os estudos geologicos e tecnologicos
quantificativos da jazida e demonstrativos da exequibilidade tecnico-economica da lavra, elaborado sob a
responsabilidade tecnica de profissional legalmente habilitado. Excepcionalmente, podera ser dispensada
a apresentacao do relatorio, na hipotese de renuncia a autorizacao de que trata o inciso II deste artigo,
conforme criterios fixados em portaria do Diretor-Geral do DNPM, caso em que nao se aplicara o disposto
no § 1º deste artigo". Dispoe a norma do art. 37 do Regulamento do Codigo de Mineracao, que o "titular de
autorizacao de pesquisa podera realizar os trabalhos respectivos e as obras e servicos auxiliares
necessarios, em terrenos de dominio publico ou particular, abrangidos pelas areas a pesquisar, desde que
pague ao proprietario do solo ou posseiro uma renda pela ocupacao dos terrenos e uma indenizacao pelos
danos e prejuizos causados pelos trabalhos realizados", observadas as condicoes descritas nos incisos do
referido artigo. Da clara diccao da norma, percebe-se que, no caso em que os trabalhos respectivos e as
obras e servicos auxiliares necessarios forem realizados em terrenos de dominio publico ou particular
encampados pelas areas de pesquisa, havera a necessidade de indenizacao das possiveis perdas de
renda e danos causados, a fim de que esta modalidade de intervencao especial na propriedade, que nao
se confunde com qualquer modalidade de desapropriacao, nao seja apenas um ato de puro arbitrio ou de
confisco temporario dos bens pertencentes aos superficiarios por parte do minerador. Constata-se, pois,
que, ate entao, todo o desenrolar do pedido de autorizacao de pesquisa da-se na esfera administrativa,
tendo como ponto de partida a protocolizacao do pedido junto a autoridade competente e a sujeicao aos
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TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 6779/2019 - Quinta-feira, 7 de Novembro de 2019
procedimentos proprios previstos nas legislacoes de regencia. Acontece que o legislador federal criou um
incidente no ambito do aludido procedimento a ser resolvido no ambito da Justica Comum estadual. Trata-
se da hipotese prevista no art. 38 do Regulamento do Codigo de Mineracao em que o titular da pesquisa
deixa de juntar ao processo administrativo a prova do acordo celebrado com o proprietario do solo ou
posseiro sobre a renda e/ou indenizacao pelos possiveis prejuizos: "Art. 38. Se ate a data da transcricao
do titulo de autorizacao, o titular da pesquisa deixar de juntar ao processo prova de acordo celebrado com
o proprietario do solo ou posseiro sobre a renda e indenizacao referidas no artigo anterior o Diretor-Geral
do D.N.P.M. enviara, dentro de 3 (tres) dias, ao Juiz de Direito da Comarca da situacao da jazida, copias
do titulo de autorizacao e do plano de pesquisa". Pelos termos da legislacao, se o titular da pesquisa nao
procede a juntada do acordo ate a data da transcricao do titulo de autorizacao, o Diretor-Geral do DNPM,
atual Agencia Nacional de Mineracao (ANM), encaminha expediente para o Juizo de Direito da Comarca
da situacao da jazida, a fim de proceder a avaliacao da renda a ser auferida pelos proprietarios ou
posseiros da area pesquisada e dos possiveis prejuizos a serem suportados em funcao da intervencao na
propriedade. Nesse particular, constata-se que o procedimento judicial nada mais e do que um incidente
oriundo de um processo administrativo instaurado junto ao DNPM, atual Agencia Nacional de Mineracao
(ANM), que inaugura um "processo de avaliacao" especifico e que foi atribuido, pelo legislador federal, ao
Juiz de Direito estadual, por se encontrar este mais proximo das areas a serem objeto da pesquisa e por
ter o Poder Judiciario uma estrutura mais propicia a realizacao do procedimento de avaliacao previsto nas
leis de mineracao. Nao se trata, pois, de um processo judicial propriamente dito ? como ocorre com os
procedimentos de jurisdicao voluntaria, voltado para a administracao publica de interesses privados; e
contenciosa, destinada a resolucao de conflitos ?, mas sim de um verdadeiro ato de colaboracao do Poder
Judiciario destinado a instruir um processo administrativo de autorizacao de pesquisa mineral. Com efeito,
nao se tratasse de um feito judicial propriamente dito, mas de um processo de avaliacao especifico,
especie de longa manus do processo administrativo do DNPM, que, em tese, somente se encerra com a
conclusao do trabalho de pesquisa (art. 38 do Regulamento do Codigo de Mineracao). O processo judicial
nao e de alvara porque o alvara de autorizacao de pesquisa e um ato de outorga do DNPM (art. 15 do
Codigo de Minas). Tambem nao e acao de indenizacao porque o Magistrado nao imputa qualquer
responsabilidade a ninguem pelo pagamento da renda e eventuais danos e prejuizos decorrentes da
pesquisa. A previsao que consta no art. 38 do Regulamento do Codigo de Mineracao e de um processo de
avaliacao da renda e dos danos e prejuizos decorrentes da pesquisa mineral. Com efeito, Embora o art.
38, § 11, do Regulamento do Codigo de Mineracao preveja expressamente que "as despesas judiciais com
o processo de avaliacao serao pagas pelo titular da autorizacao de pesquisa", insurge-se contra o valor
atribuido a causa, por entender que nao seria apropriado considerar o valor do orcamento da pesquisa
como base de calculo para o pagamento das custas, ja que o procedimento teria por fim a definicao dos
valores a serem pagos pelo titular da pesquisa aos ocupantes do solo. Com a extincao do processo de
avaliacao sem resolucao do merito, naturalmente havia a necessidade de atribuir a responsabilidade para
alguem pelo pagamento das custas, coube a ela a imposicao do onus correspondente por forca de
expressa determinacao legal (art. 38, §11, do Regulamento do Codigo de Mineracao). O cerne da questao
cinge-se em analisar a certeza da sentenca de primeiro grau que extinguiu o feito sem resolucao do merito
e condenou a empresa VALE ao pagamento das custas processuais, as quais deveriam ser calculadas
sobre o valor da causa de R$ 2.566.011,00 (dois milhoes, quinhentos e sessenta e seis mil e onze reais),
tendo por base as despesas previstas para realizacao do plano de pesquisa mineral. Se na avaliacao da
apelante isso nao e justo por nao ter ocorrido a avaliacao ou por nao ter havido qualquer prejuizo aos
proprietarios ou posseiros das terras, esse juizo nao cabe ao Poder Judiciario. Caso a apelante se sinta
prejudicada cabe a ela provocar a autarquia federal para ver-se ressarcida dos prejuizos correspondentes.
A atribuicao da responsabilidade, pelo Juiz, quanto ao pagamento das custas, ressalte-se, da-se por
imperativo da lei. Cumpre destacar que nao prospera a insurgencia do apelante no que diz respeito a
indevida utilizacao do valor do orcamento da pesquisa como base de calculo para o pagamento das
custas, pois, alem de nao ter sido efetivada a avaliacao, o que impediu a mensuracao do valor
correspondente, nao ha qualquer incompatibilidade entre as areas especificadas no plano unico de
pesquisa mineral e as que se encontram discriminadas no orcamento apresentado. Compulsando os autos
vislumbro que o calculo das custas levou em consideracao o procedimento especifico da avaliacao de
renda e indenizacao previsto no Codigo de Mineracao. Nesse sentido, a Recorrente postula que o valor da
causa, fundamental para o calculo das custas processuais, nao poderia ter sido estabelecido com base
nos custos promovidos pela empresa para realizacao dos trabalhos de pesquisa. Tambem sem razao a
Apelante. Nesse sentido, trago jurisprudência: ?APELACAO CIVEL. PROCESSO JUDICIAL DE
AVALIACAO PARA APURACAO DA RENDA E DOS DANOS E PREJUIZOS DECORRENTES DA
PESQUISA MINERAL. EXPIRACAO DO PRAZO DE VALIDADE DO ALVARA DE PESQUISA MINERAL.
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TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 6779/2019 - Quinta-feira, 7 de Novembro de 2019
Terceira Turma Recursal Cível, Data de Publicação: Diário da Justiça do dia 17/12/2018) Posto isto, nos
termos do art. 932, V, ?b? do CPC,CONHEÇO e NEGO PROVIMENTOao recurso da
autora/apelanteIMPERADOR DAS TINTAS, PEÇAS E ACESSÓRIOS PARA AUTOS LTDA.,nos termos da
fundamentação legal ao norte lançada, para manter a sentença de 1º grau em seus termos integrais, por
se tratar da melhor medida de Direito ao caso em comento.É a decisão.Belém ? PA, em data registrada no
sistema. José RobertoPinheiro MaiaBezerraJúniorDesembargador ? Relator
condenacao do reu a obrigacao de fazer para reajuste de seu soldo de acordo com a referida lei (Id.
2317705 - Pag. 3/16). O Estado do Para apresentou contestacao na qual alega que o salario minimo nao
pode ser usado como indexador de base de calculo de vantagem de servidor publico, alem de que este
nao foi estendida a carreira militar, no mais, afirma que nao ha disponibilidade orcamentaria e financeira
para conceder o reajuste de soldo pleiteado (Id. 2317707 - Pag. 2/9). O requerente se manifestou acerca
da contestacao (Id. 2317708 - Pag. 3/7). Em sentenca, o Juizo a quo julgou improcedente os pedidos
iniciais, conforme anteriormente transcrito (Id. 2317711 - Pag. 2/5). Irresignado, Silvio Alencar Cremones
interpos Recurso de Apelacao Civel, na qual reafirma que teve sua expectativa de reajuste salarial
frustrada devido a inercia do Estado, e que continua recebendo o soldo equiparado ao salario minimo de
2015, ainda alega que nao pode ser aplicado a Teoria da Reserva do Possivel no presente caso, pois nao
existe problemas de ordem orcamentaria. Por fim, pugna pelo provimento do recurso, para que seja
reformada a sentenca ora guerreada (Id. 2317712 - Pag. 1/7). O Estado do Para apresentou
Contrarrazoes, discorrendo sobre a necessidade de revisao da concessao da justica gratuita, sobre a
inconstitucionalidade do Art. 2º da Lei Estadual nº 6.827/06 e reitera que os militares nao possuem direito
a garantia da remuneracao nao inferior ao salario minimo (Id. 2317713 - Pag. 3/10). O Estado do Para
interpos recurso de apelacao adesivo, pugnando pela reforma da sentenca no que tange a justica gratuita
dada ao autor (Id. 2317714 - Pag. 1/5). O Ministerio Publico de 2º grau manifestou-se pelo conhecimento e
no merito, pelo desprovimento dos recursos de apelacao civel, conforme alhures demonstrado, para que
seja mantida in totum a decisao do Juizo a quo. É o relatório. VOTO VOTO Presentes os pressupostos de
admissibilidade, conheço do recurso. In casu, o apelante Silvio Alencar Cremones, servidor publico da
Policia Militar Estadual, afirma que desde de 2016 deixou de receber o reajuste salarial previsto na Lei
Estadual nº 6.827/2006, recebendo o soldo equiparado ao salario minimo de 2015, em razao disso alega
que este se encontra congelado, sendo inferior a um salario minimo, aduz que desde o referido ano sua
remuneracao sofreu uma perda significativa em razao da omissao por parte da administracao publica. Por
outro lado, o Estado do Para discorre que o disposto no art. 2º da Lei Estadual nº 6.827/06 e
inconstitucional por estar em desconformidade com o art. 7º, IV, da Constituicao Federal, pois a Lei Maior
e clara ao vedar a vinculacao do salario minimo para qualquer fim, alem disso, afirma que a jurisprudencia
possui entendimento pacificado no sentido de que os militares nao possuem direito a garantia da
remuneracao nao inferior ao salario minimo. Pois bem, verifica-se que o autor, ora apelante, baseia sua
pretensao no art. 2º da Lei Estadual nº 6.827/2006, que determina que o valor do soldo do soldado nao
podera ser inferior ao valor do salario minimo. Senao vejamos: Art. 2º O valor do soldo de soldado nao
podera ser inferior ao valor do salario minimo. Ocorre que, o dispositivo acima mencionado esta
claramente em discrepancia com o estabelecido no art. 7º, IV, da Constituicao Federal, que, em seu texto
legislativo veda expressamente a vinculacao do salario minimo para qualquer fim, vejamos: Art. 7º Sao
direitos dos trabalhadores urbanos e rurais, alem de outros que visem a melhoria de sua condicao
social:IV?salario minimo, fixado em lei, nacionalmente unificado, capaz de atender a suas necessidades
vitais basicas e as de sua familia com moradia, alimentacao, educacao, saude, lazer, vestuario, higiene,
transporte e previdencia social, com reajustes periodicos que lhe preservem o poder aquisitivo, sendo
vedada sua vinculacao para qualquer fim; No mesmo sentido, em abril de 2008, o Supremo Tribunal
Federal editou a Sumula Vinculante nº 4, segundo a qual o salario minimo nao pode ser usado como
indexador de base de calculo de vantagem de servidor publico ou de empregado, nem ser substituido por
decisão judicial. Dessa forma, vejamos: Súmula Vinculante 4 - Salvo nos casos previstos na Constituição,
o salário mínimo não pode ser usado como indexador de base de cálculo de vantagem de servidor público
ou de empregado, nem ser substituído por decisão judicial. Ha, ainda, o disposto na Sumula Vinculante nº
6, que explicita a ausencia de inconstitucionalidade no estabelecimento de remuneracao inferior ao salario
minimo para os servidores da Policia Militar em fase inicial: Súmula Vinculante 6 - Não viola a Constituição
o estabelecimento de remuneração inferior ao salário mínimo para as praças prestadoras de serviço militar
inicial. No mesmo sentido, em sede de repercussao geral, a Suprema Corte determinou que a garantia do
salario minimo nao se aplica aos servidores do servico militar, observemos entendimento: A CF/1988 nao
estendeu aos militares a garantia de remuneracao nao inferior ao salario minimo, como o fez para outras
categorias de trabalhadores. II ? O regime a que se submetem os militares nao se confunde com aquele
aplicavel aos servidores civis, visto que tem direitos, garantias, prerrogativas e impedimentos proprios. III ?
Os cidadaos que prestam servico militar obrigatorio exercem um munus publico relacionado com a defesa
da soberania da patria. IV ? A obrigacao do Estado quanto aos conscritos limita-se a fornecer-lhes as
condicoes materiais para a adequada prestacao do servico militar obrigatorio nas Forcas Armadas.[RE
570.177, rel. min. Ricardo Lewandowski, P, j. 30-4-2008, DJE 117 de 27-6-2008, Tema 15.] .Grifei. E
ainda: O Plenario desta Corte, em sessao realizada por meio eletronico, concluiu, no exame do RE
570.177/SP, relator o ministro Ricardo Lewandowski, pela existencia da repercussao geral do tema
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TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 6779/2019 - Quinta-feira, 7 de Novembro de 2019
constitucional versado no presente feito. Na sessao plenaria de 30 de abril de 2008, o Tribunal, ao apreciar
o merito do mencionado recurso extraordinario, manteve o entendimento no sentido daconstitucionalidade
dos dispositivos legais que determinam o pagamento de soldo inferior ao salario minimo para as pracas
que prestam servico militar obrigatorio(...).[RE 551.788, rel. min. Dias Toffoli, dec. monocratica,j.18-5-2011,
DJE 107de6-6-2011.]. Grifei. Tambem e entendimento firmado pelo Supremo Tribunal Federal, que a
remuneracao total do servidor, e nao seu salario base, nao pode ser inferior a um salario minimo. Nesse
sentido, atenta-se para a diferenca entre salario e remuneracao, pois enquanto o primeiro refere-se a
contraprestacao devida ao empregado em razao do servico por ele exercido, o segundo diz respeito a
soma do salario com outras vantagens recebidas, ou seja, trata-se da totalidade dos proventos percebido
pelo servidor. Averiguemos o disposto em Sumula Vinculante nº 16: Súmula Vinculante 16 - Os artigos 7º,
IV, e 39, § 3º (redação da EC 19/98), da Constituição, referem-se ao total da remuneração percebida pelo
servidor público. Em atencao a referida Sumula Vinculante, torna-se evidente que o beneficio previsto o
art. 7º, IV, da CF diz respeito apenas a remuneracao do servidor publico, estando o policial militar incluido,
deixando margem para que a estipulacao do salario-base (soldo) possa ser inferior ao salario minimo.
Compulsando os autos verifica-se que a remuneracao do Silvio Alencar Cremones nao e inferior a um
salario minimo, apesar do seu soldo o ser, (Id. 2317705 - Pag. 20/47). Logo, mostra-se cristalino que nao
assiste razao a pretensao do autor, pois a somatoria de todos os seus proventos excede o valor do salario
minimo vigente no pais. Em consonancia, consideremos as jurisprudencias: APELAÇÃO CÍVEL.AÇÃO DE
RETIFICAÇÃO DE SOLDO. MANUTENÇÃO DA SENTENÇA.APLICAÇÃO DA LEI 6.827/2006.
INEXISTÊNCIA DE DIREITO ADQUIRIDO À REGIME JURÍDICO. IRREDUTIBILIDADE DE
VENCIMENTOS PRESERVADA.IMPOSSIBILIDADE DE UTILIZAÇÃO DO SALÁRIO MÍNIMO COMO
INDEXADOR. 1. A questão principal versa acerca da aplicação à remuneração do autor da Lei n.
5.174/1984, que prevê o recebimento pelo Coronel da Polícia Militar do Estado do valor de 60% (sessenta
por cento) da remuneração de Coronel das Forças Armadas. 3. A Lei n. 6.827/2006 revogou
expressamente as legislações anteriores que regulavam a fixação de soldo tanto de praças como oficiais
das Corporações Militares do Estado do Pará, regulamentando integralmente a matéria. 4. Não há direito
adquirido à Regime Jurídico. Entendimento pacificado no âmbito do Supremo Tribunal Federal.
Impossibilidade de vinculação do Salário Mínimo para qualquer fim. 5. Irredutibilidade de vencimentos
observada.Possibilidade de recebimento de valor inferior ao salário mínimo no que tange ao vencimento
básico (soldo), porquanto parcela que integra a remuneração. 6. Recurso conhecido, mas desprovido à
unanimidade. (2018.01850064-13, 189.659, Rel. EZILDA PASTANA MUTRAN, Órgão Julgador 1ª TURMA
DE DIREITO PÚBLICO, Julgado em 2018-05-07, Publicado em 2018-05-10) E ainda: PODER
JUDICIARIO TRIBUNAL DE JUSTICA DOESTADO DO PARA TURMA RECURSAL PERMANENTE
EXCLUSIVA DOS JUIZADOS ESPECIAIS RECURSO INOMINADO N° 0800164-57.2016.8.14.0954
RECORRENTE: DEISE BENJAMIM COUTO RECORRIDO (A): ESTADO DO PARA ORIGEM : JUIZADO
ESPECIAL CIVEL DA FAZENDA PUBLICA DE BELEMRELATORA: JUIZA DANIELLE DE CASSIA
SILVEIRA BUHRNHEIM EMENTA: JUIZADO ESPECIAL DA FAZENDA PUBLICA. RECURSO
INOMINADO.POLICIAL MILITAR. SOLDO FIXADO EM VALOR MENOR QUE O SALARIO MINIMO.
POSSIBILIDADE. O TOTAL DA REMUNERACAO NAO DEVE SER INFERIOR AO SALARIO MINIMO.
PEDIDO IMPROCEDENTE. SENTENCA MANTIDA. RECURSO CONHECIDO E NAO PROVIDO.1. Trata-
se de Recurso Inominado do autor interposto contra sentenca proferida pelo Juizado Especial Civel da
Fazenda Publica de Belem que julgou improcedente o pedido do autor na acao ordinaria de obrigacao de
fazer com pedido de tutela antecipada. 2. A autora informa que e Soldado, foi incluida no efetivo da policia
militar do Estado do Para e atualmente encontra-se no 6a Companhia Independente da Policia Militar,
contudo o valor do soldo que percebeu em janeiro/2016 - R$788,00 - e inferior ao valor do salario minimo
vigente - R$880,00. Aduz que a Lei 6.827/2006, em seu art. 2º, preve que o soldo de cabo nao podera ser
inferior ao salario minimo. Desse modo, requereu que seja determinado ao reu que providencie
imediatamente o pagamento das diferencas nao pagas a autora, bem como o pagamento definitivo,
assegurando-se o direito da requerente em ter o soldo reajustado ao valor do salario minimo do ano
corrente, R$880,00 (oitocentos e oitenta reais), bem como que seja tal reajuste incidido sobre as demais
verbas percebidas pelo militar. 3. O juizo de origem, em sentenca, julgou improcedente o pedido do autor,
por entender que o que nao pode ser menor que o salario minimo e a remuneracao total e nao somente o
soldo. 4. A autora interpos recurso inominado requerendo os mesmos pedidos da inicial. 5. Nao merece
reforma a sentenca de 1o grau. 6. Inicialmente, defiro o pedido de justica gratuita. 7.De acordo com a Lei
Estadual nº. 6.827, de 07 de fevereiro de 2006, em seu art. 2º que dispoe sobre o Soldo dos Efetivos das
Corporacoes Militares do Estado do Para, e estabelece que o soldado nao podera ter o valor do seu soldo
abaixo do salario minimo. 8.Contudo, de acordo com o entendimento STF, tal dispositivo deve ser
interpretado de acordo com os art. 7º, IV, e 39, § 3º, ambos da Constituicao Federal, de onde se extrai que
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TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 6779/2019 - Quinta-feira, 7 de Novembro de 2019
a remuneracao total dos servidores nao pode ser inferior ao salario minimo, mas nao o soldo, que
corresponde a uma parte de seus vencimentos.Nesse sentido, jurisprudencias a seguir: AGRAVO
REGIMENTAL EM AGRAVO DEINSTRUMENTO. POLICIAL MILITAR. SOLDO FIXADO EM VALOR
INFERIOR AO SALARIO MINIMO. POSSIBILIDADE. A jurisprudencia do Supremo Tribunal Federal
entende que a garantia do salario minimo e aplicavel a remuneracao global do policial militar e nao ao
vencimento basico ou soldo. Precedentes. Agravo regimental a que se nega provimento. (STF - AI 547623
RS - Orgao Julgador: Primeira Turma. Relator Min. ROBERTO BARROSO Publicacao - DJE 25-03-2014.
Julgamento 25 de Fevereiro de 2014). Grifei. Dessa forma, entendo correta a decisao do Juizo a quo, haja
vista se encontrar em conformidade com o ordenamento juridico e com os entendimentos jurisprudenciais.
Outrossim, o Estado do Para, em suas razoes recursais, alega que o autor nao comprovou a sua
hipossuficiencia para que lhe seja conferido o beneficio da assistencia judiciaria. Cumpre ressaltar que o
juizo de piso deferiu a gratuidade (Id. 2317706 - Pag. 2) ao apelante/apelado Silvio Alencar, por entender
que comprovou os requisitos para a concessao de tal beneficio. Verifica-se que a renda mensal do autor
varia entre R$ 2.489,08, R$ 2.658,69, conforme contracheques acostados ate o mes de fevereiro de 2018.
No entanto, sabe-se que e pacífico o entendimento que, para beneficiar-se da justica gratuita, basta a
simples declaracao de pobreza - a presuncao e juris tantum. Ademais, vale dizer que cabe a outra parte
provar que aquele que pleiteia o beneficio nao preenche os requisitos, contudo, o Estado do Para nao
provou que deixou de existir a situacao de insuficiencia de recursos que justificasse a gratuidade da
justica, posto que nao ha nos autos quais os rendimentos atuais do autor. Portanto, entendo que as
argumentacoes do Ente recorrente nao merecem prosperar. Ante o exposto, nego provimento aos
recursos de apelação, devendo ser mantida a decisão do juízo de piso. Condeno o autor/apelante ao
pagamento de custas e honorarios advocaticios, estes fixados em 12% do valor da causa, nos termos do
art. 85, §11, do CPC/2015, ficando suspensa a exigibilidade em razao da gratuidade de justica deferida ao
autor. Em virtude do não provimento do recurso de apelação interposto pelo Estado do Pará, condeno-o
ao pagamento de honorários advocatícios recursais, nos termos do art. 85,§1º c/c §8º, CPC/15, fixando-os
no valor de R$200,00 (duzentos reais). É como voto. Belém-PA, 04 de novembro de 2019. DESA. NADJA
NARA COBRA MEDARELATORA Belém, 04/11/2019
efeitos, nos termos do art. 1012 do CPC/2015.Remetam-se os autos ao Órgão Ministerial nesta Superior
Instância, para fins de manifestação como Custos Legis, de acordo com o disposto no art. 176 e ss. do
CPC/2015.À UPJ, para os devidos fins.Após, retornem conclusos Belém, data registrada no Sistema.
JOSÉ ROBERTO PINHEIRO MAIA BEZERRA JÚNIORDesembargador Relator
dispensa indevida de licitação, configura, indubitavelmente, ato de improbidade, eis que decorrentes da
ausência de observância dos princípios constitucionais que regem a Administração Pública, causando
prejuízo ao erário o dispêndio de verbas públicas em contratações irregulares.Note-se que o apelante, se
limita a afirmar que ?não houve dano algum aos cofres públicos?, ?uma vez que os serviços foram
prestados?.Ocorre que, essas contratações ordenadas pelo demandado, sem o devido processo licitatório,
embora os serviços tenham sido prestados, causaram sim prejuízo ao erário, uma vez que,
desrespeitaram a Lei n. 8.666/93, além de ofensa aos art. 37, caput e inciso XXI da CF/1988.Na hipótese
em julgamento, verifica-se que as condutas atribuídas ao Agente, notoriamente não condizem com o
regramento que deve ser observado, assim, os atos praticados pelo Apelante estão tipificados no art. 11
da Lei n.º 8.429/92, configurando-se o dolo que demonstra a negligência do Agente Público na gestão dos
recursos públicos, porconseguinte, na prestação de contas irregulares e na violação dos princípios da
Administração Pública.Quanto ao elemento subjetivo da conduta, é pacífica a orientação do STJ no
sentido de que a "lesão a princípios administrativos contida no art. 11 da Lei n. 8.429/92 não exige dolo
específico na conduta do agente nem prova da lesão ao erário. Basta a vontade de praticar o ato descrito
na norma para ficar configurado o ato de improbidade" (STJ, AgRg no REsp 1.100.213/PR, Rel. Min.
Humberto Martins).Assim, não se pode afastar o dolo do réu/apelante na prática de tais condutas, já que,
para a caracterização desse elemento subjetivo, basta a presença da vontade livre e consciente do agente
para praticar determinada conduta, sendo esta a hipótese dos autos.No que tange à ausência de
comprovação de dispensa ou inexigibilidade de licitação referentes aos contratos celebrados com as
empresas G. Costa de Lima Construções, Super Posto Palmeira Ltda, Pentágono Distribuidora de
Medicamentos Ltda, Distribuidora de Produtos Médicos Ltda, Castanhal Medicamentos Ltda, K.M.
Sampaio Cia Ltda. e, Auto 4x4 Serviços e Comércio de Peças Automotivas (no importe global de R$
991.223,94), ressalto que, a jurisprudência é assente no sentido de sempre privilegiar o processo
licitatório, comportando exceções de forma justificável, o que não ocorre no presente caso.Nesse sentido,
trago à colação o seguinte aresto de julgado:.CONSTITUCIONAL, ADMINISTRATIVO E PROCESSUAL
CIVIL. APELAÇÃO CÍVEL. AÇÃO CIVIL PÚBLICA. ATOS DE IMPROBIDADE ADMINISTRATIVA
CONSUBSTANCIADOS EM CONTRATAÇÕES IRREGULARES DE SERVIÇOS DE ASSESSORIA
ADMINISTRATIVO, SEM OBSERVÂNCIA À LEI DE LICITAÇÕES. ILEGALIDADE. AFRONTA A
PRINCÍPIOS CONSTITUCIONAIS. CONDENAÇÃO MANTIDA. EXCLUSÃO DA PENALIDADE DE
SUSPENSÃO DOS DIREITOS POLÍTICOS. SENTENÇA MODIFICADA EM PARTE. APELO CONHECIDO
E PARCIALMENTE PROVIDO. CONSTITUCIONAL, ADMINISTRATIVO E PROCESSUAL CIVIL.
APELAÇÃO CÍVEL. AÇÃO CIVIL PÚBLICA. SENTENÇA DE PROCEDÊNCIA PARCIAL. PRELIMINAR DE
NÃO CONHECIMENTO DO APELO POR INTEMPESTIVIDADE. RECURSO INTERPOSTO NO ÚLTIMO
DIA DO PRAZO. REJEIÇÃO. MÉRITO:ATOS DE IMPROBIDADE ADMINISTRATIVA
CONSUBSTANCIADOS EM CONTRATAÇÕES IRREGULARES DE ADVOGADOS. ILEGALIDADE DA
INEXIGIBILIDADE DE LICITAÇÃO. INEXISTÊNCIA DE SITUAÇÃO URGENTE OU SINGULAR.
AUSÊNCIA DE NOTORIEDADE DOS PROFISSIONAIS. EXIGÊNCIA CONSTITUCIONAL DE
CONCURSO PÚBLICO. EXCLUSÃO DA PENA DE SUSPENSÃO DOS DIREITOS POLÍTICOS.
SENTENÇA MODIFICADA EM PARTE. APELO CONHECIDO E PARCIALMENTE PROVIDO. (TJ/RN -
Apelação Cível nº 2014.019221-0 Relatora: Desª Judite Nunes, Julgado em 10.10.2017). Grifos
acrescidos. (TJ-RN - AC: 20170150077RN, Relator: Juiz Convocado Luiz Alberto Dantas Filho, Data de
Julgamento: 19/03/2019, 2ª Câmara Cível)Ademais, o mesmo raciocínio de desnecessidade de
demonstração de danos ao erário se aplica à condenação pela ausência regular de prestação de contas
no prazo legal (art. 11, VI da Lei de Improbidade Administrativa). Nesse caso, o dano decorre do simples
descumprimento dos deveres e princípios que pautam a atuação administrativa.Com efeito, na hipótese
dos autos, cuidando-se da prática de atos de improbidade administrativa que atenta contra os princípios da
Administração Pública (art. 11, VI, da Lei 8.429/92), é de aplicar-se o previsto no art. 12, II, da mesma lei,
que assim dispõe, in verbis:Art. 12. Independentemente das sanções penais, civis e administrativas
previstas na legislação específica, está o responsável pelo ato de improbidade sujeito às seguintes
cominações, que podem ser aplicadas isolada ou cumulativamente, de acordo com a gravidade do fato:
(Redação dada pela Lei nº 12.120, de 2009).II - na hipótese do art. 10, ressarcimento integral do dano,
perda dos bens ou valores acrescidos ilicitamente ao patrimônio, se concorrer esta circunstância, perda da
função pública, suspensão dos direitos políticos de cinco a oito anos, pagamento de multa civil de até duas
vezes o valor do dano e proibição de contratar com o Poder Público ou receber benefícios ou incentivos
fiscais ou creditícios, direta ou indiretamente, ainda que por intermédio de pessoa jurídica da qual seja
sócio majoritário, pelo prazo de cinco anos; Feitas essas considerações, entendo perfeitamente razoável
todas as sanções atribuídas pelo D. Juízo a quo, eis que, foram aplicadas de forma adequada na espécie,
diante da natureza do ato de improbidade administrativa efetivamente provado, tendo o magistrado a quo
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TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 6779/2019 - Quinta-feira, 7 de Novembro de 2019
de trato sucessivo, que se renova a cada vez que abono deixa de integrar a remuneracao dos Agravados.
IV A analise do agravo de instrumento limita-se ao teor da decisao agravada, por isso nao deve ser
apreciada, neste feito, a arguicao de inconstitucionalidade levantada pelo Agravante, pois esta segue
procedimento proprio. [...] VII Recurso conhecido e improvido. (2011.03068059-70, 102.935, Rel. GLEIDE
PEREIRA DE MOURA, Orgao Julgador 1a CAMARA CIVEL ISOLADA, Julgado em 2011-12-13, Publicado
em 2011-12-14) ? destaque do MP. Dessa forma, rejeito a preliminar. Pois bem. Passo a analisar o mérito.
Como cediço, a Constituicao da Republica Federativa do Brasil preve, em seu art. 5º, inciso LXIX, que a
concessao de mandado de seguranca para proteger direito liquido e certo, nao amparado por habeas
corpus ou habeas data, quando o responsavel pela ilegalidade ou abuso de poder for autoridade publica
ou agente de pessoa juridica no exercicio de atribuicoes do Poder Publico. Regulamentando o referido
dispositivo constitucional, assim dispoe o art. 1º da Lei n.º 12.016/09: Conceder-se-a mandado de
seguranca para proteger direito liquido e certo, nao amparado por habeas corpus, sempre que, ilegalmente
ou com abuso de poder, alguem sofrer violacao ou houver justo receio por parte de autoridade, seja de
que categoria for e sejam quais forem as funcoes que exerca. Sendo assim, para a concessao da ordem
no Mandado de Seguranca, e necessaria a existencia de prova pre-constituida, demonstrando o direito
liquido e certo dos impetrantes, ou seja, deve-se comprovar de plano, sendo a dilacao probatoria
incompativel com a natureza da acao mandamental, cuja celeridade procedimental esta prevista na Lei n.º
12.016/09. Feitas essas consideracoes, passa-se a analise do merito recursal. Quanto a alegacao de
inconstitucionalidade dos Decretos Estaduais N.º 2.219/97; 2.837/98 que disciplinam o abono salarial,
ressalta-se que foi proposto incidente de inconstitucionalidade, o qual ja foi objeto de analise perante este
Tribunal de Justiça, tendo o Tribunal Pleno decidido atraves do acordao n.º 100234 que os Decretos
Estaduais n.º 2.219/97 e 2.837/98 sao compativeis com as Constituicoes Federal e Estadual. Vejamos os
seguintes precedentes: PROCESSO N. 2012.3.021244-5. SECRETARIA DA 5a CAMARA CIVEL
ISOLADA. APELACAO CIVEL E REEXAME NECESSARIO. COMARCA DA CAPITAL. APELANTE:
INSTITUTO DE GESTAO PREVIDENCIARIA DO ESTADO DO PARA - IGEPREV. PROCURADOR
AUTARQUICO: ALEXANDRE FERREIRA AZEVEDO. APELADO: MARIO SERGIO MACEDO FERREIRA.
ADVOGADA: KENIA SOARES DA COSTA- OAB/PA 15.650. PROCURADORA DE JUSTICA: MARIA DA
CONCEICAO DE MATTOS SOUSA. RELATORA: DESEMBARGADORA DIRACY NUNES ALVES.
DECISAO MONOCRATICA Trata-se de Reexame Necessario e Apelacao Civel interposto por INSTITUTO
DE GESTAO PREVIDENCIARIA DO ESTADO DO PARA - IGEPREV em face da sentenca proferida pelo
Juizo da 3a Vara de Fazenda de Belem, que julgou procedente a acao para determinar ao recorrente a
incluir nos proventos do requerente o pagamento do abono salarial em igualdade com os proventos pagos
aos servidores em atividade, inclusive os valores retroativos contados de 05 (cinco) anos anteriores ao
ajuizamento da acao. Em suas razoes recursais assevera: a) ilegitimidade passiva do IGEPREV; b)
necessidade do Estado do Para compor a lide como litisconsorte passivo necessario; c)
inconstitucionalidade do Abono Salarial ou Vantagem Pessoal; d) transitoriedade do Abono Salaria; e)
aplicacao do principio contributivo, da legalidade e da autotutela; f) impossibilidadea1 de pagamento de
soldo correspondente ao grau superior. Recurso recebido apenas em seu efeito devolutivo (fl. 202).
Contrarrazoes deixaram de ser apresentadas, apesar da devida intimacao, conforme apresentadas as fls.
202-v. Devidamente distribuido, coube-me a relatoria do feito (fl. 203). Remetidos os autos a douta
Procuradoria de Justica (fl. 205), a qual atraves de parecer de lavra da eminente Dra. Maria da Conceicao
de Mattos Sousa, opinou pelo conhecimento e improvimento do recurso. E o relatorio. DECIDO Conheco
do recurso porque preenchidos os requisitos de admissibilidade. A questao referente a incorporacao e
pagamento do abono salarial aos inativos ja foi alvo de acalorados debates em nossa Corte e tambem nas
superiores, sendo que atualmente a questao resta pacificada. O nosso Tribunal Pleno, em Sessao
ordinaria realizada em 31/08/2011, firmou o entendimento de que os Decretos Estaduais n. 2.219/97 e
2.837/98, que disciplinam o abono salarial aos servidores militares, estao revestidos de
constitucionalidade, senao vejamos: EMENTA: DIREITO PROCESSUAL CIVIL. INCIDENTE DE
INCONSTITUCIONALIDADE DOS DECRETOS ESTADUAIS 2.219/97 E 2.837/98, POR VICIO FORMAL,
NAO ACOLHIDO. DECRETOS QUE NAO INOVAM NA SEARAa2 JURIDICA, MAS APENAS
REGULAMENTE DIREITOS JA PREVISTOS EM LEI. INEXISTENCIA DE AUMENTO DE DESPESA, POR
SE CUIDAR DE MERA REPOSICAO SALARIAL. ALEGACAO DE AFRONTA A CONSTITUICAO POR SE
TRATAR DE DESPESA SEM PREVISAO ORCAMENTARIA. INEXISTENCIA DE PROVA DO FATO
ALEGADO. ARGUMENTO QUE NAO E SUFICIENTE PAR AFASTAR O DIREITO EM ANALISE. PEDIDO
DE INCONSTITUCIONALIDADE JULGADO IMPROCEDENTE. DECISAO UNANIME.I Os objurgados
decretos estaduais nao inovam no ordenamento juridico, criando novos direitos e deveres, mas apenas
regulamentam o previsto no artigo 117 do Regimento Juridico Unico dos Servidores Estaduais. Por
conseguinte, nao ha ofensa ao principio constitucional da reserva legal; II No mesmo sentido, deve ser
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TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 6779/2019 - Quinta-feira, 7 de Novembro de 2019
rechacada a alegacao de que os supracitados decretos criaram aumento de despesa sem preceito em lei,
uma vez que, alem de existir previsao legal estabelecendo os abonos, nao se pode olvidar que as
controvertidas normas tinham por objetivo expresso apenas repor perdas salariais dos servidores em
destaque. Logo, nao ha aumento, mas mera restituicao de valores devidos. III No que se refere a assertiva
de inconstitucionalidade por ausencia de previsao orcamentaria, e de se destacar que o autor do incidente
nao comprovou esta alegacao. Ademais, o STF ja firmou o entendimento de que a ausencia de previsao
orcamentaria nao e causa suficiente para provocar a inconstitucionalidade da norma guerreada. IV Pedido
de inconstitucionalidade conhecido e julgado improcedente. V Decisao unanime. Entretanto, reconhecer a
constitucionalidade do abono salarial nao invalida a compreensao de que tenha natureza juridica de
gratificacao de carater estritamente transitorio e, portanto, impossivel de ser incorporado para fins de
aposentadoria. Seguindo este raciocinio, o colegiado das Camaras Civeis Reunidas recentemente, por
ocasiao do julgamento do Mandado de Seguranca no. 2014.3.000754-7, definiu que o abono de salario
inerente aos servidores tem cabimento em razao da plena atividade no servico publico, senao vejamos:
MANDADO DE SEGURANCA. AUSENCIA DE DIREITO LIQUIDO E CERTO. ABONO SALARIAL.
NATUREZA TRANSITORIA E EMERGENCIAL. IMPOSSIBILIDADE DE INCORPORACAO. PRELIMINAR
DE ILEGITIMIDADE ATIVA PARCIALMENTE ACOLHIDA. PRELIMINAR DE IMPOSSIBILIDADE
JURIDICA DE REJEITADA. SEGURANCA DENEGADA A UNANIMIDADE. 1 (...)4. Trata-se de uma
discussao que nao e nova neste e. Tribunal, existindo uma serie de precedentes no sentido de considerar
a natureza temporaria e emergencial desse abono salarial, insuscetivel, portanto, de ser incorporado a
remuneracao dos servidores da policia militar.5. Diante disso, resta patente que os impetrantes nao
possuem direitoa4 liquido e certo a incorporacao das parcelas do abono salarial as remuneracoes dos
servidores militares da ativa. 6. Seguranca denegada a unanimidade. (201430007547, 137360, Rel. Jose
Maria Teixeira do Rosario, Camaras Civeis Reunidas, Julgado em 26/08/2014, Publicado em 05/09/2014)
[...] Portanto, considerando a transitoriedade do abono salarial, ja confirmada em varias decisoes deste
Tribunal e do C. STJ, resta incabivel a sua incorporacao aos proventos de aposentadoria como pretende o
apelado. Ante o exposto, conheco e dou provimento ao apelo para julgar improcedente a acao de
concessao de abono salarial, de forma monocratica permitida pelo art. 557 do CPC, nos termos da
fundamentacao. Belem, 29 de setembro de 2015. Desembargadora DIRACY NUNES ALVES Relatora.
(TJ-PA - REEX: 00229393220118140301 BELEM, Relator: DIRACY NUNES ALVES, Data de Julgamento:
30/09/2015, 5a CAMARA CIVEL ISOLADA, Data de Publicacao: 30/09/2015) PROCESSUAL CIVIL.
REEXAME NECESSARIO E RECURSOS DE APELACAO. ACAO ORDINARIA DE INCORPORACAO DE
ABONO SALARIAL. DO RECURSO INTERPOSTO PELO AUTOR. CONDENACAO EM HONORARIOS
DE SUCUMBENCIA AO ESTADO DO PARA. JULGAMENTO DA LIDE SEM APRECIACAO DO MERITO
QUANTO A ESTE REQUERIDO. CABIMENTO. APLICACAO DO PRINCIPIO DA CAUSALIDADE.
RECURSO NAO MERECE PROVIMENTO. DO RECURSO INTERPOSTO PELO IGEPREV.
PRELIMINAR. ILEGITIMIDADE PASSIVA. O IGEPREV POSSUI PERSONALIDADE JURIDICA DE
DIREITO PUBLICO, COM AUTONOMIA FINANCEIRA E ADMINISTRATIVA, DEVENDO RESPONDER
EM JUIZO PELAS QUESTOES ATINENTES AO PAGAMENTO DOS VALORES A QUE FAZEM JUS OS
INATIVOS. REJEITADA. MERITO.ALEGACAO DE INCONSTITUCIONALIDADE DO ABONO SALARIAL.
REFERIDO INCIDENTE DE INCONSTITUCIONALIDADE JA FOI OBJETO DE ANALISE DESTA CORTE
DE JUSTICA, TENDO O PLENO DESTE TRIBUNAL DECIDIDO ATRAVES DO ACORDAO N.o 100234
QUE OS DECRETOS ESTADUAIS 2.219/97 E 2.837/98 SAO COMPATIVEIS COM AS CONSTITUICOES
FEDERAL E ESTADUAL. PRETENSAO DO AUTOR EM PERCEBER A PARCELA ABONO SALARIAL
EM EQUIPARACAO AOS SERVIDORES MILITARES ATIVOS.O ABONO SALARIAL EM COMENTO SE
TRATA DE NOTORIO REAJUSTE SALARIAL SIMULADO, NAO HAVENDO ENTAO QUALQUER
JUSTIFICATIVA JURIDICA PARA QUE A MAJORACAO SE DE EXCLUSIVAMENTE AOS SERVIDORES
DA ATIVA, SOB PENA DE FERIR-SE COM ISSO A ISONOMIA ENTRE OS AGENTES PUBLICOS
ATIVOS E INATIVOS. NAO SE PODE OLVIDAR QUE O STF SUMULOU O ENTENDIMENTO DE QUE
NAO PODE O PODER JUDICIARIO AUMENTAR VENCIMENTOS DE SERVIDORES PUBLICOS SOB
FUNDAMENTO DE ISONOMIA (SUMULA 339). DE FATO, REFERIDA SUMULA VEDA A INOVACAO
SALARIAL POR PARTE DO JUDICIARIO, TODAVIA, NAO IMPEDE QUE ESTE PODER RETIFIQUE
ATUACOES ILEGAIS POR PARTE DA ADMINISTRACAO PUBLICA, QUE MERECEM CORRECAO. NAO
SE ESTA LEGISLANDO DE FORMA POSITIVA, MAS CORRIGINDO A ATUACAO ILEGITIMA DA
ADMINISTRACAO PUBLICA, QUE NAO PODE ATUAR EM INOBSERVANCIA AO PRINCIPIO DA
LEGALIDADE. REEXAME NECESSARIO CONHECIDO. RECURSOS DE APELACAO CONHECIDOS E
IMPROVIDOS. SENTENCA MANTIDA EM SUA INTEGRALIDADE. DECISAO UNANIME. (TJ-PA - REEX:
201330131602 PA, Relator: GLEIDE PEREIRA DE MOURA, Data de Julgamento: 12/12/2013, 1a
CAMARA CIVEL ISOLADA, Data de Publicacao: 18/12/2013) Quanto à transitoriedade do beneficio
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TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 6779/2019 - Quinta-feira, 7 de Novembro de 2019
pleiteado, cumpre esclarecer que o abono consiste em vantagem pecuniaria, concedida alem do
vencimento ou remuneracao do cargo. Essas vantagens pecuniarias podem se classificar em gratificacao
ou adicional, com finalidades diversas e concedidas por motivos diferentes. O adicional e uma vantagem
pecuniaria que a Administracao concede ao servidor em razao do tempo de exercicio ou em face da
natureza peculiar da funcao, que exige conhecimento especializado ou um regime proprio de trabalho. O
adicional relaciona-se com o tempo ou com a funcao. Por ter natureza perene, o adicional, em principio,
adere aos vencimentos, sendo de carater permanente. A gratificacao, por sua vez, e instituto
diametralmente distinto, na medida em que constitui uma vantagem pecuniaria atribuida precariamente ao
servidor que esta prestando servicos comuns da funcao em condicoes anormais de seguranca,
salubridade ou onerosidade, ou concedida como ajuda aos servidores que reunam as condicoes pessoais
que a lei especifica. Desse modo, percebe-se que as gratificacoes sao concedidas pela Administracao a
seus servidores em razao das condicoes excepcionais em que esta sendo prestado um servico comum (as
chamadas gratificacoes propter laborem) ou em face de situacoes individuais do servidor (propter
personam), diversamente dos adicionais, que sao atribuidos em face do tempo de servico (ex facto officii).
Dai porque a gratificacao e, por indole, vantagem transitoria e contingente, que nao possui ligacao com o
cargo ou a funcao, sendo concedida em face das condicoes excepcionais do servico ou do servidor. Nesse
sentido, o Tribunal de Justica do Estado do Para, de fato, ja reconheceu a transitoriedade do abono ora
pleiteado: APELAÇÃO CÍVEL. ABONO SALARIAL. RECURSO DE APELAÇÃO PELO AUTOR (FLS. 224-
237):IMPROCEDÊNCIA DO PLEITO DE RECEBIMENTO E INCORPORAÇÃO DO ABONO SALARIAL.
MANIFESTO CARÁTER TRANSITÓRIO E EMERGENCIAL. INEXISTÊNCIA DE DIREITO À PERCEPÇÃO
DO ABONO NA INATIVIDADE E DE INCORPORAÇÃO DE TAL VERBA.RECURSO CONHECIDO E
IMPROVIDO - RECURSO DE APELAÇÃO DO IGEPREV (FLS. 240-244): NECESSIDADE DE CONSTAR
NA SENTENÇA A CONDENAÇÃO DO AUTOR AO PAGAMENTO DE HONORÁRIOS ADVOCATÍCIOS.
JUSTIÇA GRATUITA. SUSPENSÃO DA EXIGIBILIDADE. RECURSO CONHECIDO E PARCIALMENTE
PROVIDO. À UNANIMIDADE.(2016.05025624-92, 169.150, Rel. MARIA DE NAZARE SAAVEDRA
GUIMARAES, Órgão Julgador 4ª CAMARA CIVEL ISOLADA, Julgado em 2016-12-12, Publicado em
2016-12-15) AGRAVO DE INSTRUMENTO.ABONO SALARIAL. NATUREZA TRANSITÓRIA E
EMERGENCIAL. IMPOSSIBILIDADE DE INCORPORAÇÃO.AUXILIOS MORADIA E DE INVALIDEZ NÃO
SÃO INCORPORÁVEIS POR FORÇA DA EMENDA CONSTITUCIONAL N. 41/2003. RECURSO
CONHECIDO E PROVIDO. 1.Trata-se de uma discussão que não é nova neste e. Tribunal, existindo uma
série de precedentes no sentido de considerar a natureza temporária e emergencial desse abono salarial,
insuscetível, portanto, de ser incorporado à remuneração dos servidores da polícia militar. 2.Com visto,
essa vasta jurisprudência segue no sentido de que o abono salarial previsto no Decreto nº 2.219/97,
alterado pelos Decretos nºs 2.836/98 e 2.838/98, possui natureza temporária e emergencial, de forma que
não pode ser incorporado à remuneração dos servidores da polícia militar. 3.Note-se que esses Decretos
atestam o caráter emergencial da vantagem e declaram que ela não constitui parcela integrante da
remuneração, não podendo nela ser incorporada. 4. Diante disso, resta patente que a agravada não
possui direito líquido e certo a equiparação do abono salarial em igualdade de condições ao percebido
pelos militares da ativa. 5. Por outro lado, os auxílios moradia e de invalidez são incorporados apenas às
pensões por morte de servidor que tenha ocorrido antes da Emenda Constitucional n. 41/2003. Como o
falecimento do servidor ocorreu após a essa modificação, não é cabível a incorporação dessas verbas à
pensão da agravada. 6. Recurso conhecido e provido. (2016.05041509-64, 169.074, Rel. JOSE MARIA
TEIXEIRA DO ROSARIO, Órgão Julgador 4ª CAMARA CIVEL ISOLADA, Julgado em 2016-11-28,
Publicado em 2016-12-14) AGRAVO INTERNO EM APELAÇÃO CÍVEL. DIREITO PREVIDENCIÁRIO.
MANDADO DE SEGURANÇA.PLEITO DE EQUIPARAÇÃO DE ABONO SALARIAL CONCEDIDA AOS
POLICIAIS MILITARES INATIVOS CONCEDIDO EM SEDE DE SENTENÇA PELO JUÍZO A QUO.
ABONO CONCEDIDO PELOS DECRETOS Nº 2.219/97 E 2.836/98. SENTENÇA REFORMADA.DECISÃO
MONOCRÁTICA CONCEDENDO PROVIMENTO AO RECURSO.INCORPORAÇÃO AOS PROVENTOS.
IMPOSSIBILIDADE. CARÁTER TRANSITÓRIO. JURISPRUDÊNCIA DOMINANTE DO SUPERIOR
TRIBUNAL DE JUSTIÇA.AGRAVO INTERNO CONHECIDO E IMPROVIDO A UNANIMIDADE. 1.De
acordo com a jurisprudência consolidada no Superior Tribunal de Justiça, o abono salarial instituído pelo
Decreto Estadual n. 2.219/1997, em razão de seu caráter transitório e emergencial, não pode ser
incorporado aos proventos de aposentadoria.2. Agravo Interno conhecido, porém improvido, nos termos do
voto da Desa. Relatora. À unanimidade.(2017.00693534-59, 170.779, Rel. EZILDA PASTANA MUTRAN,
Órgão Julgador 1ª TURMA DE DIREITO PÚBLICO, Julgado em 2017-02-20, Publicado em Não
Informado(a) APELAÇÃO CÍVEL EM AÇÃO ORDINÁRIA. IMPROCEDÊNCIA DO PLEITO DE
RECEBIMENTO E INCORPORAÇÃO DO ABONO SALARIAL. MANIFESTO CARÁTER TRANSITÓRIO E
EMERGENCIAL. INEXISTÊNCIA DE DIREITO À PERCEPÇÃO DO ABONO NA INATIVIDADE E DE
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TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 6779/2019 - Quinta-feira, 7 de Novembro de 2019
forma da lei. Entretanto, em 05/07/2005 foi promulgada a EC no 47/2005, que revogou o paragrafo unico
do artigo 6º e ampliou o alcance do artigo 7º da Emenda Constitucional em estudo. Art. 2º Aplica-se aos
proventos de aposentadorias dos servidores publicos que se aposentarem na forma do caput do art. 6º da
Emenda Constitucional no 41, de 2003, o disposto no art. 7o da mesma Emenda.(...)Art. 5º Revoga-se o
paragrafo unico do art. 6o da Emenda Constitucional no 41, de 19 de dezembro de 2003. Dessa forma,
tomando como base a interpretacao literal, observa-se que a paridade plena, prevista do artigo 7º da EC
n.41/2003, e assegurada apenas aqueles servidores que ja se encontravam aposentados ou que
cumpriram os requisitos para tal ate 31/12/2003. No caso em análise, verifica-se queMARIA DE FATIMA
FERREIRA DA COSTApreenche os requisitos para equiparacao, pois foi transferida para a reserva
remunerada no dia 02/05/2000 (Num. 2010209 ? pags. 07/08), do mesmo modo quePOLYANNA
PANTOJA DIAS, aposentada no dia 12/06/2003 (Num. 2010209 ? pag. 20), portanto, anteriormente a
entrada em vigor da EC n.º 41/2003. Contudo, os ApeladosELIENAI TEIXEIRA MOURA e RAIMUNDO
EMMANUEL MATOS COSTAforam transferidos para inatividade nas datas de 01/02/2012 (Num. 2010208
? pag. 20) e 13/01/2012 (Num. 2010209 ? pag. 14), respectivamente, portanto, posterior a EC n.º 41/2003.
Dessa forma, em que pese o carater transitorio do beneficio pretendido, nos termos do principio
previdenciario do tempus regit actum, a materia em questao deve ser analisada de acordo com a lei
vigente a epoca da aposentacao. Logo, apenas as RecorridasMARIA DE FATIMA FERREIRA DA COSTA
e POLYANNA PANTOJA DIAS possuem o direito liquido e certo a incorporacao do referido abono
salarial,conforme precedentes desta Corte de Justiça: CONSTITUCIONAL E PREVIDENCIÁRIO.
APELAÇÃO CÍVEL. AÇÃO ORDINÁRIA. SENTENÇA DECLARA PRESCRIÇÃO DO FUNDO DE
DIREITO. INAPLICABILIDADE. VERBA DE TRATO SUCESSIVO. CAUSA MADURA. § 4º DO ART. 1.013
DO CPC. ABONO SALARIAL. VANTAGEM CRIADA PELOS DECRETOS 2.219/1997, 2.836/1998 e
1.699/05. CARÁTER TRANSITÓRIO. MILITAR. RESERVA REMUNERADA ANTERIOR À EC 41/03.
INCORPORAÇÃO E PARIDADE DE ABONO SALARIAL. POSSIBILIDADE. PRESCRIÇÃO
QUINQUENAL. SÚMULA 85/STJ. FIXAÇÃO DE JUROS E CORREÇÃO MONETÁRIA. TEMAS 810/STF E
905/STJ. FIXAÇÃO DE HONORÁRIOS. § 3º, DO ART. 85, DO CPC. 1- A sentença extingue o feito, nos
termos do art. 487, do CPC, declarando a prescrição do fundo de direito do autor que requer a
equiparação do valor do abono salarial incorporado aos seus proventos de inatividade; 2- Configurada a
omissão do IGEPREV, não há o que se falar em prescrição do fundo de direito, pois trata-se de relação de
trato sucessivo. Sentença anulada; 3- Causa madura, conforme § 4º, do art. 1.013 do CPC, comportando
julgamento nesta instância, em homenagem aos princípios da celeridade, economia e efetividade
processual; 4-O abono salarial previsto no Decreto nº 2.219/97, alterado pelos Decretos 2.836/98 e
2.838/98, possui natureza temporária e emergencial, de forma que, em tese, não pode ser incorporado aos
proventos dos inativos da polícia militar; 5- Preservado o direito adquirido à equiparação do abono salarial
em paridade com os militares em atividade aos militares transferidos para a reserva remunerada antes da
Emenda Constitucional nº 41/2003; 6- Compete delimitarem-se os últimos cinco anos, anteriores ao
ajuizamento da ação, para aferir o alcance da verba em questão (Súmula nº 85/STJ); 7- Juros e correção
monetária devem seguir a sorte do Temas 810 do STF e 905 do STJ, que definiram os parâmetros que os
índices dos consectários legais; 8- Inversão do ônus sucumbencial. A fazenda pública é isenta do
pagamento de custas processuais, na forma do disposto na alínea ?g?, do art. 15, da lei estadual nº
5.738/93; honorários a serem calculados com base no § 3º, do art. 85, do CPC; 9- Recurso de Apelação
conhecido e provido. Vistos, relatados e discutidos os autos. Acordam, os Excelentíssimos
Desembargadores, integrantes da 1ª Turma de Direito Público, à unanimidade, em conhecer do recurso de
apelação e dou provimento, para afastar a prescrição declarada na sentença e, com fulcro no § 4º, do art.
1.013, do CPC, julgar procedente o pedido de equiparação do abono salarial incorporado aos proventos do
autor, com pagamento retroativo, observada a prescrição quinquenal a contar do ajuizamento da ação;
modular a aplicação de juros e correção monetária a teor dos Temas 810/STF e 905/STJ e fixar honorários
advocatícios nos termos do § 3º, art. 85, do CPC. (2249079, Não Informado, Rel. CELIA REGINA DE LIMA
PINHEIRO, Órgão Julgador 1ª Turma de Direito Público, Julgado em 2019-09-09, Publicado em 2019-09-
24) Portanto, nao deve ser provido o apelo interposto pelo IGEPREV, mantendo- se a decisao a quo
inalterada. Ante o exposto, nego provimento ao recurso de Apelação interposto pelo IGEPREV, em sede
de remessa necessária, mantenho a sentença em todos os seus termos. É como voto. Belém-PA, 04 de
novembro de 2019. DESA. NADJA NARA COBRA MEDARELATORA Belém, 04/11/2019
MONTE ALEGRE Participação: SENTENCIADO Nome: JESSICA PRISCILA DA SILVA LIMA Participação:
ADVOGADO Nome: PAULO BOAVENTURA MAIA MEDEIROS OAB: 9 Participação: ADVOGADO Nome:
CARIM JORGE MELEM NETO OAB: 789 Participação: AUTORIDADE Nome: MINISTERIO PUBLICO DO
ESTADO DO PARATRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DO PARÁ REMESSA NECESSÁRIA (199) -
0001101-19.2017.8.14.0032SENTENCIANTE: JUÍZO DA VARA ÚNICA DA COMARCA DE MONTE
ALEGRESENTENCIADO: MUNICIPIO DE MONTE ALEGRE, JESSICA PRISCILA DA SILVA
LIMAREPRESENTANTE: MUNICIPIO DE MONTE ALEGRERELATOR(A):Desembargadora NADJA NARA
COBRA MEDA EMENTA REMESSA NECESSÁRIA. MANDADO DE SEGURANÇA. SERVIDORA
PÚBLICA MUNICIPAL. ESTÁGIO PROBATÓRIO. LOTAÇÃO ORIGINAL. REMOÇÃO.
IMPOSSIBILIDADE. LEI MUNICIPAL Nº 4.080/93. VEDAÇÃO EXPRESSA. DIREITO LIQUIDO E CERTO
CONFIGURADO. SENTENÇA MANTIDA EM REMESSA NECESSÁRIA.I ?A questão ora debatida versa
sobre o direito do impetrante, servidora do Município de Monte Alegre/PA, em não ser removida de sua
lotação original enquanto estiver em estágio probatório.II -No caso dos autos, na época dos fatos, em
27.01.2017, quando foi redigido o Memorando nº 036/2017, de lavra do Sr. Secretário Municipal de Saúde,
o § 4º, do art. 20, do Regime Jurídico Único do Funcionalismo Público do Município de Monte Alegre, Lei
Municipal nº 4.080/93, vedava expressamente a remoção de servidor em estágio probatório.III -Nesse
viés, considerando que a servidora tomou posse no dia 04/04/2016 (Id nº 2267339 ? fls. 11), bem como,
considerando que na data de 27.01.2017 ainda estava em estágio probatório quando foi determinada sua
remoção para a Comunidade de Pariçó, Zona Rural do Município de Monte Alegre, via Memorando nº
036/2017, é claro o seu direito líquido e certo de ser reconduzida para a lotação originária, qual seja, o
Hospital Municipal.IV -REMESSA NECESSÁRIA CONHECIDA PARA MANTER A
SENTENÇA.ACÓRDÃOAcordam as Excelentíssimas Senhoras Desembargadoras componentes da 2ª
Turma de Direito Público do Tribunal de Justiça do Estado do Pará. por unanimidade de votos, em
CONHECER do Reexame Necessário e MANTER a sentença, nos termos do voto da Relatora.Sala das
Sessões do Tribunal de Justiça do Estado do Pará, aos quatro dias do mês de novembro de 2019.Este
julgamento foi presidido pelo Exmo. Sr. Desembargador Luiz Gonzaga da Costa Neto. RELATÓRIO Trata-
se deREMESSA NECESSÁRIAem sentença proferida pelo MM. Juízo de Direito da Vara Única da
Comarca de Monte Alegre/Pa que, nos autos deAÇÃO DE MANDADO DE SEGURANÇA COM PEDIDO
LIMINAR,impetrado porJESSICA PRISCILA DA SILVA LIMA,contra ato praticado pelo Secretário Municipal
de Saúde de Monte Alegre/PA, concedeu a segurança pleiteada para anular a remoção da impetrante,
devendo a servidora ser mantida em sua lotação de origem, qual seja, Hospital Municipal, até o término de
seu estágio probatório.Sustenta a impetrante que é servidora pública do Município de Monte Alegre/PA,
tendo tomado posse no cargo de Enfermeira na data de 04/04/2016.Destaca que foi lotada no Hospital
Municipal, vinculado à Secretaria Municipal de Saúde, conforme Memorando nº 086/2016, da lavra do
então Secretário Municipal de Saúde.Informa que, no dia 27.01.2017, a autoridade coatora determinou
nova lotação à impetrante, agora na Comunidade de Pariçó, Zona Rural do Município de Monte Alegre, via
Memorando nº 036/2017.Entretanto, aduz que, por força do RJU dos servidores municipais, artigo 20, §4º,
é vedada a remoção de servidor durante o estágio probatório.Nesse sentido, requereu o deferimento de
liminar para fim de que ser reconduzida ao Hospital Municipal, suspendendo os efeitos do Memorando nº
036/2017. Ao final, pugnou pela concessão da segurança.Em sentença (Id nº 2267343), o MM. Juízo a
quo concedeu a segurança pleiteada para anular a remoção da impetrante, devendo a servidora ser
mantida em sua lotação de origem, qual seja, Hospital Municipal, até o término de seu estágio
probatórios.As partes não apresentaram recurso voluntário (Id nº 2267343 ? fl. 06).O Ministério Público de
2º Grau manifestou-se pela manutenção integral da decisão de primeiro grau. (ID. 2288442).É o relatório.
VOTO Presente os pressupostos de admissibilidade, conheço da remessa necessária.A questão ora
debatida versa sobre o direito do impetrante, servidora do Município de Monte Alegre/PA, em não ser
removida de sua lotação original enquanto estiver em estágio probatório.O mandado de segurança se
destina à correção de ato ou omissão de autoridade, desde que ilegal e ofensivo a direito individual ou
coletivo, líquido e certo do impetrante (art. 5º, LXIX, CF).No caso dos autos, na época dos fatos, em
27.01.2017, quando foi redigido o Memorando nº 036/2017, de lavra do Sr. Secretário Municipal de Saúde,
o § 4º, do art. 20, do Regime Jurídico Único do Funcionalismo Público do Município de Monte Alegre, Lei
Municipal nº 4.080/93, vedava expressamente a remoção de servidor em estágio probatório. Ex vi: ?Art.
20. Ao entrar em exercício, o funcionário nomeado para o cargo de provimento efetivo ficará sujeito a
estágio probatório por período de dois anos, durante o qual e capacidade serão objeto de avaliação para
desempenho do cargo, observados os seguintes requisitos:(...)§ 4º - O funcionário não poderá ser
promovido, transferido, removido, redistribuído, reclassificado ou posto a disposição de outros órgãos ou
entidades, e nem obter as licenças constantes nos incisos VI, X e XI do artigo 74, durante o período de
estágio.? Nesse viés, considerando que a servidora tomou posse no dia 04/04/2016 (Id nº 2267339 ? fls.
78
TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 6779/2019 - Quinta-feira, 7 de Novembro de 2019
11), bem como, considerando que na data de 27.01.2017 ainda estava em estágio probatório quando foi
determinada sua remoção para a Comunidade de Pariçó, Zona Rural do Município de Monte Alegre, via
Memorando nº 036/2017, é claro o seu direito líquido e certo de ser reconduzida para a lotação originária,
qual seja, o Hospital Municipal.Dessa forma, restando acertada a sentença que concedeu a segurança
para anular o Memorando nº 036/2017, determinando a recondução da impetrante, em nada merece
reforma a decisão a quo.Ante o exposto, em harmonia com o Parquet Estadual, conheço do presente
reexame necessário e, no mesmo passo,MANTENHO INTEGRALMENTE A SENTENÇA DE PRIMEIRO
GRAU.É como voto.Belém, 04 de novembro de 2019. DESA. NADJA NARA COBRA MEDARelatora
Belém, 04/11/2019
PROCEDENTE o pedido pleiteado na inicial, na forma do art. 487, I, do CPC, para determinar que o réu
IGEPREV implemente o pagamento de pensão por morte em favor das autoras, ressalvando que no caso
da autora-filha o benefício deverá ser concedido até os 21 anos de idade, bem como proceda o
pagamento dos valores retroativos às autoras, a contar da data do requerimento administrativo, com juros
e correção monetária, especificados abaixo, a serem apurados em sede de liquidação (art. 509 do
CPC).a.1) Quanto aos valores a serem pagos pela fazenda pública, a correção monetária deverá ser
calculada com base no IPCA, desde o inadimplemento, enquanto os juros de mora, nos termos da Lei nº
11.960/2009, serão calculados pelo percentual estabelecido para caderneta de poupança, a partir da
citação.b) Tendo em conta que as autoras sucumbiram em parte mínima do pedido (art. 86, parágrafo
único, do CPC), condeno o réu em honorários advocatícios, no percentual de 10% sobre o valor da
condenação, na forma do art. 85, §3º, inciso I, do CPC, a ser apurado em sede de liquidação. (...)?
Inconformado, alega o apelante que a sentença merece reforma em razão da ausência do direito à pensão
previdenciária por insuficiência de prova documental em obediência à Lei Complementar nº 39/02 e à Lei
Federal nº 9.717/98.Aduz que deve ser aplicada a lei em vigor à época do falecimento do ex-segurado no
ano de 2012, em atenção ao Enunciado nº 340 STJ, qual seja a LC nº 39/02 e que inexistem provas
suficientes para a manutenção dos termos da sentença, eis que incumbe à parte instruir a petição inicial
ou a contestação com os documentos destinados a provar suas alegações, nos termos do artigo 434 do
CPC, não tendo juntado na petição inicial documentos que comprovem efetivamente a convivência em
comum além de outros necessários à instrução processual.Sustenta ofensa ao princípio da legalidade ante
a vedação legal de concessão de pensão a quem não tenha qualidade de beneficiário e que não pode
fazer frente a uma despesa sem possuir a respectiva fonte de custeio, nos moldes do artigo 195, § 5º da
CF/88.Defende que caso seja mantida a concessão da pensão às apeladas, impõe-se a reforma da
sentença ao menos no que tange à condenação de pagamento de valores retroativos para que não sejam
pagos em duplicidade, sob o argumento de que sendo o ex-segurado policial militar, seus dependentes
recebem o soldo pela SEAD/PA até a conclusão do processo administrativo e concessão da pensão
previdenciária, conforme o disposto no artigo 75 da Lei Estadual nº 5.251/85 com alteração da Lei
Estadual nº 6.049/1997.Assevera que estando as apeladas inseridas como dependentes do falecido,
deduz-se que estão recebendo o soldo sem que haja qualquer prejuízo para a subsistência das mesmas,
conforme o disposto na referida lei, juntando aos autos cópias das fichas financeiras do ex-segurado para
comprovar o alegado.Assim, diante das razões, requer o provimento do recurso para reforma da decisão
judicial.Contrarrazões apresentadas no documento de ID nº 627514.Remetidos os autos a este Tribunal,
recebi o apelo no duplo efeito e determinei a remessa ao Ministério Público de 2º Grau (ID nº 676895) que
ofertou parecer pelo conhecimento e improvimento do recurso (ID nº 711289).É o relatório. À Secretaria
para inclusão do feito na pauta de julgamento da próxima sessão desimpedida.Belém, 04 de outubro de
2019. Des. LUIZGONZAGA DA COSTANETORelator VOTO VOTOO recurso preenche os requisitos para
sua admissibilidade, principalmente porque seu manejo apresenta-se tempestivo e de acordo com a
hipótese prevista na lei processual civil,razão pela qual, conheço e passo a decidir.Cinge-se a controvérsia
quanto ao direito das apeladas, esposa e filha, à época da morte e requerimento administrativo menor de
idade, ao recebimento do benefício de pensão por morte do ex-segurado, militar falecido em 02/02/12
(certidão de óbito de ID nº 62749, página 12).Da análise dos autos, verifico que a sentença se mostra
escorreita e merece ser em parte mantida.Com efeito, no que tange ao reconhecimento do direito à
concessão de benefício de pensão por morte, cediço que deve observância, excetuando-se as regras de
transição, à legislação em vigor na data do óbito do segurado, nos termos do Enunciado da Súmula nº 340
do STJ e em atenção ao princípio dotempus regit actum.Partindo de tal premissa, constato que, na
hipótese, o falecimento do segurado ocorreu no ano de 2012, portanto, sob a vigência da Lei
Complementar Estadual nº 039/2002, que estabelece: ?Art.5º São segurados obrigatórios do Regime de
Previdência Estadual instituído por esta Lei:(...)IV - os militares ativos,da reserva remunerada e os
reformados.? ?Art. 6ºConsideram-se dependentes dos Segurados, para fins do Regime de Previdência
que trata a presente Lei:I -o cônjuge, a companheira ou companheiro,na constância do casamentoou da
união estável, respectivamente;II -os filhos, de qualquer condição, desde que não emancipados, menores
de dezoito anos; (NR LC49/2005)(...)§ 5ºA dependência econômica das pessoas indicadas nos incisos I e
II é presumidae a das demais, prevista nos incisos III, V, VI e VII, deve ser comprovada de acordo com o
disposto em regulamento e resolução do Conselho Estadual de Previdência. (NR LC44/2003)? ?Da
Pensão por MorteArt. 25.A pensão por morte será devida ao conjunto de dependentes do segurado
falecido, ativo ou inativo,definidos e limitados nos termos do art. 6º e parágrafos desta Lei
Complementar.(NR LC51/2006)? Assim, constato que a decisão apelada se apresenta escorreita e de
acordo com a legislação aplicável ao caso, pois, conforme se extrai dos fundamentos da sentença,assiste
razão às autoras, tendo em mira que além da comprovação da condição de segurado do falecido, restou
80
TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 6779/2019 - Quinta-feira, 7 de Novembro de 2019
comprovada a condição de esposa e filha menor.Isso porque, como bem destacou o magistrado, ?No caso
dos autos, consta certidão de casamento à fl. 164, comprovando que a requerente Silvana Lima Borges
era casada com o ex-segurado Francisco Pereira Borges, falecido em 02/05/2012 (fl. 23), bem como sua
qualidade de dependente (fl.118). Com efeito, o requisito para que perceba a pensão por morte de seu
esposo é a dependência econômica, que no caso é presumida, em razão do disposto no artigo, da Lei/91?
(Id nº 627506).De igual modo, como destacou o parecer ministerial, restou comprovado que a apelada
ALEXIA MONIA LIMA BORGES é filha do ex-segurado, conforme a certidão de nascimento juntada aos
autos, contando à época do requerimento administrativo com 15 anos de idade, incontroverso, portanto,
sua condição de dependente dode cujus (ID nº 627469), até os 21 anos como corretamente consignado na
decisão recorrida.Constata-se, também, que as apeladas constam da certidão de óbito do ex-segurado
como filha e esposa (ID nº 627469), estando consignado o endereço do falecido igual ao indicado no
comprovante de residência das autoras. Além do mais, estão indicadas como dependentes do ex-
segurado na declaração de Imposto de Renda (ID nº 627478).No que se refere à condição de segurado do
falecido, a mesma também resta comprovada pela Certidão de Tempo de serviço na PMPA nº 079/2012,
por meio da qual está declarada sua inclusão no estado efetivo da Polícia Militar no dia 01/03/1984 e sua
exclusão por falecimento em 02/05/12, documento datada de 07/11/12, ou seja, à época do requerimento
administrativo das autoras (ID nº 627469).Diante de tais provas, não há como serem acolhidas as razões
do apelo de que não foram comprovadas administrativamente a condição de segurado do falecido e a
dependência legalmente presumida das apeladas na condição de esposa e filha menor dode cujus,
tampouco de que não restou comprovada a condição de beneficiárias das apeladas e impossibilidade de
concessão de benefício sem fonte de custeio,até porque, após diligência durante a instrução processual,
foi juntada certidão de casamento atualizada, documento hábil a comprovar a relação da autora Silvana
Borges com ode cujus, não sendo produzida prova em contrário apta a elidir referido documento
público.Somado a isso, correto o entendimento do juízo no sentido de que caberia ao réu o ônus de
comprovar fato impeditivo, extintivo ou modificativo do direito das autoras, ônus que não se desincumbiu,
ainda que intimado a produzir provas, quando se manifestou pelo julgamento antecipado.Nesse aspecto,
impende ressaltar que as apeladas, nos termos da lei previdenciária estadual, são dependentes do militar
ex-segurado e com dependência econômica presumida.Portanto, quanto ao mérito, não comporta
alteração a decisão apelada, inclusive na mesma direção da jurisprudência dominante deste Tribunal,
senão vejamos:DIREITO PREVIDENCIÁRIO E DIREITO PROCESSUAL CIVIL. APELAÇÃO CÍVEL E
REEXAME NECESSÁRIO.AÇÃO DE CONCESSÃO DE PENSÃO POR MORTE. APELAÇÃO. CERTIDÃO
DE CASAMENTO. DOCUMENTO HÁBIL A PROVAR A EXISTÊNCIA DE MATRIMÔNIO. INTELIGÊNCIA
DO ART. 1543 DO CC. PRESUNÇÃO JURIS TANTUM DO ESTADO CIVIL DA APELADA QUE NÃO FOI
ELIDIDA PELO APELANTE. ÔNUS DA PROVA DO APELANTE (ART. 373, II DO CPC). ÔNUS DO QUAL
NÃO SE DESINCUMBIU. BENEFÍCIO DEVIDO.JUROS E CORREÇÃO MONETÁRIA MANTIDOS.
APELAÇÃO CONHECIDA E NÃO PROVIDA. REEXAME NECESSÁRIO. SENTENÇA PARCIALMENTE
REFORMADA NO QUE TANGE AOS E HONORÁRIOS. ARBITRAMENTO EM FASE DE LIQUIDAÇÃO,
CONFORME O ART. 85, §4º, CPC/15. REEXAME NECESSÁRIO CONHECIDO E PARCIALMENTE
PROVIDO. À UNANIMIDADE. 1- A questão em análise reside em verificar se a Apelada preenche os
requisitos para a concessão da pensão por morte, bem como, verificar a fixação dos consectários legais.
2-No caso dos autos, observa-se que a Apelada comprovou a condição de esposa do falecido, por meio
da certidão de casamento acostada aos autos (Id 1485232, pág. 6), cabendo ressaltar que a certidão de
óbito do segurado, juntada aos autos (Id 1485232 ? Pág. 3/4), contém a informação de que o de cujus era
pessoa casada e deixa como viúva a Apelada. 3-Nos ditames do art. 1.543, do Código Civil, o casamento
prova-se pela certidão do registro. Ademais, cabe destacar que, no entendimento da jurisprudência pátria
que remonta de longa data a própria certidão de óbito estaria apta a demonstrar a existência do
casamento.4-Ainda da análise dos autos, observa-se a presença de documentos (Id. 1485232 - Pág. 02)
apontando como residência do de cujus o endereço da Apelada (Id. 1485231 - Pág. 02), sendo este
também o endereço declinado na certidão de óbito do de cujus, não havendo que se falar em insuficiência
de documentos que comprovem as alegações da demandante. 5-O cônjuge figura entre os dependentes
de primeira classe, sendo assim, a dependência econômica é presumida, a teor do disposto no art. 6º, §5º
da Lei Complementar Estadual nº 39/02, como bem destacado pelo juízo na sentença. Logo, as
circunstâncias dos autos indicam que a Apelada preenche as condições para o implemento da pensão por
morte. 6-Com efeito, observa-se que a Apelada desincumbiu-se de seu ônus probatória, de forma que
competia ao demandado comprovar fato impeditivo, extintivo ou modificativo do direito do autor, a teor do
art. 373 do CPC/15, fato que não ocorreu no presente caso.(...) 11- Reexame Necessário conhecido e
parcialmente provido.12- À unanimidade. ACÓRDÃO Vistos, relatados e discutidos estes autos, acordam
Excelentíssimos Senhores Desembargadores componentes da 1ª Turma de Direito Público, à
81
TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 6779/2019 - Quinta-feira, 7 de Novembro de 2019
2012 a 2017 (ID 627510), o que revela que o pagamento da remuneração segue sendo depositada na
conta do falecido, devendo as apeladas, caso não estejam percebendo tais remunerações, por meio de
ação própria requerem o levantamento das quantias depositadas ou na via administrativa perante a SEAD,
não podendo o apelante ser compelido a pagar os valores já efetivamente pagos.Ante o exposto, conheço
do recurso eDOU-LHE PARCIAL PROVIMENTO, apenas para reformar a sentença quanto ao pagamento
retroativo do benefício de pensão por morte, mantida nos demais termos.Sentença parcialmente
reformada em remessa necessária, nos mesmos moldes da apreciação do apelo.É como voto.Belém, 04
de novembro de 2019. Des. LUIZGONZAGA DA COSTANETORelator Belém, 04/11/2019
acolhidos para, sanar a omissão do julgado.O Estado do Pará, ora embargado, apresentou as
contrarrazões no ID nº 2177811, onde pugna pelo não provimento do recurso.É o sucinto relatório. VOTO
Preenchidos os requisitos de admissibilidade, conheço dos presentes embargos de declaração e passo a
proferir voto, nos termos do art. 1024, § 1º do CPC, sob os seguintes fundamentos.Inicialmente, cumpre
ressaltar que nos termos do art. 1022, do Código de Processo Civil, os embargos declaratórios cabem
contra qualquer decisão judicial para esclarecer obscuridade ou eliminar contradição; suprir omissão de
ponto ou questão sobre o qual o juiz devia se pronunciar de ofício ou a requerimento e corrigir erro
material. Assim, a estreita via dos declaratórios não é útil para a reavaliação das questões apreciadas por
ocasião do julgamento do recurso, quando não evidenciada presença dos vícios acima
mencionados.Neste sentido, os embargos declaratórios, como se sabe, são cabíveis para o fim de suprir
omissão, obscuridade ou contradição porventura verificadas no ?decisum?, e nunca para reexaminar
questões já decididas, pois, como é sabido, os embargos de declaração têm objetivo próprio e função
específica, qual seja, nada mais nada menos, do que esclarecer ou suprir, mas nunca reexaminar as
questões já fundamentadamente decididas.Vejamos o entendimento do Superior Tribunal de
Justiça:PROCESSUAL CIVIL. EMBARGOS DE DECLARAÇÃO NO MANDADO DE SEGURANÇA.
SERVIDOR PÚBLICO FEDERAL. PROCESSO ADMINISTRATIVO DISCIPLINAR. INSUBORDINAÇÃO
GRAVE. DEMISSÃO. AUSÊNCIA DE VÍCIOS. PRETENSÃO DE REEXAME. NÃO CABIMENTO.
EMBARGOS DE DECLARAÇÃO REJEITADOS.1. Os aclaratórios não merecem prosperar, pois o acórdão
embargado não padece de vícios de omissão, contradição e obscuridade, na medida que apreciou a
demanda de forma clara e precisa, estando bem delineados os motivos e fundamentos que a embasam.2.
Não se prestam os embargos de declaração ao reexame da matéria que se constitui em objeto do
decisum, porquanto constitui instrumento processual com o escopo de eliminar do julgamento
obscuridade, contradição ou omissão sobre tema cujo pronunciamento se impunha pela decisão ou, ainda,
de corrigir evidente erro material, consoante reza o art. 535 do CPC.3. Embargos de declaração rejeitados.
(EDcl no AgRg no MS 21.060/DF, Rel. Ministro MAURO CAMPBELL MARQUES, CORTE ESPECIAL,
julgado em 17/09/2014, DJe 26/09/2014). No caso em tela, assiste razão ao ora embargante.Como é
cediço, o artigo 85, §11, do Código de Processo Civil, prevê a majoração dos honorários advocatícios de
sucumbência anteriormente arbitrados, quando do julgamento de recurso, observados os limites
determinados.Assim, impõe-se a majoração do percentual da verba honorária para 15% sobre o valor
atualizado da causa, à luz do entendimento firmado pelo Supremo Tribunal Federal, nos autos do recurso
extraordinário nº 929.925.Diante o exposto, acolhem-se os presentes embargos de declaração, para
majorar o percentual dos honorários advocatícios de sucumbência para 15% sobre o valor da
condenação.É como VOTO.Belém, 04 de novembro de 2019. Desa. NADJA NARA COBRA MEDA.
Relatora Belém, 04/11/2019
indenizatória.3 ? Com relação ao quantum arbitrado à título de danos morais, entendo que, considerando a
reprovabilidade da conduta ilícita e a gravidade dos danos produzidos pelo réu, afigura-se adequado e
proporcional o quantum fixado pelo juízo no valor de R$ 15.000,00 (quinze mil reais).4- Recurso conhecido
e não provido. ACÓRDÃOAcordam os Excelentíssimos Senhores Desembargadores componentes da2ª
Turma de Direito Público, por unanimidade de votos, em conhecer do recurso e negar-lhe provimento,
tudonos termos do voto da Desembargadora Relatora.Plenário 2ª Turma de Direito Público do Tribunal de
Justiça do Estado do Pará, aos 04 dias do mês de novembro de 2019.Este julgamento foi presidido pelo
Exmo. Sr. Desembargador Luiz Gonzaga da Costa Neto. RELATÓRIO Tratam os presentes autos de
recurso de APELAÇÃO CÍVEL interposto porGABRIELE LOPES DIAS, inconformada com a Sentença de
ID nº 1628085, proferida pelo Juízo da Vara Única da Comarca de Quatipuru, que nos autos da AÇÃO
INDENIZATÓRIA POR DANOS MORAIS, julgou parcialmente procedente a demanda e, declarou a
improcedência do pedido quanto ao Municipio de Quatipuru e a COHAB.Consta da exordial (ID nº
1628072) que, a autora foi contemplada no programa do Governo do Estado chamado Cheque Moradia,
recebendo o cheque no valor de R$ 7.800.00 e que entregou o valor ao Sr. João Quaresma com a lista de
materiais que seriam entregues em sua residência, ocorre que não recebeu o material prometido.Alega
que a COMPANHIA DE HABITAÇÃO DO PARÁ ? COHAB e QUARESMA CONSTRUÇÕES e COMÉRCIO
EIRELI EPP possuem responsabilidade solidarias pelo ocorrido por ser responsável na escolha da
empresa. Além de suas responsabilidades objetivas, por não entregarem o material para a construção de
sua residência.Ao final, pleiteia a obrigação de fazer consistente no cumprimento do que foi pactuado com
o pagamento do valor à empresa QUARESMA CONSTRUÇÕES, bem como a reparação por dano moral
no valor de R$40.000,00 (quarenta reais) acrescido de juros e correção monetária.Em decisão
interlocutória (ID 1628073) o Juízo deferiu parcialmente o pedido de tutela antecipada para determinar,
apenas, ao réu QUARESMA CONSTRUÇÕES E COMÉRCIO EIRELI EPP que entregue o material listado
na 'RELAÇÃO DE MATERIAL POR UNIDADE HABITACIONAL PROGRAMA CHEQUE MORADIA no
prazo de 15, contados da data de sua intimação, sob pena de multa diária no valor de R$ 350,00
(trezentos e cinquenta reais), limitado a RS 10.000,00 (dez mil reais).O Estado do Pará, em Contestação
(ID 1628074), pugna pelo reconhecimento da preliminar de ilegitimidade passiva e no mérito aduz que não
existe cadastro de empresas previamente autorizadas pelo Estado, cabendo ao beneficiário a escolha do
fornecedor de materiais, pois a única exigência imposta é de que a empresa seja sediada no Pará de
modo a viabilizar a concessão do crédito no ICMS.A COHAB em contestação (ID 1628075), pugna pelo
reconhecimento da preliminar de ilegitimidade passiva e, no mérito, segue a linha do Estado do Pará com
seu inteiro teor.Em sentença (ID1628085), o Juízo julgou o feito nos seguintes termos:?a) Declaro a
IMPROCEDÊNCIA do pedido no que tange ao Município de QUATIPURU e a COHAB. Pois não restou
configurada sua responsabilidade pelos danos sofridos pela autora:b) Julgo PROCEDENTE a ação no que
tange a QUARESMA CONSTRUÇÕES, convalidando a tutela concedida liminarmente para entrega dos
materiais e condenando-a ao pagamento de RS 15.000.00 (quinze mil reais) a título de danos morais;c)
Considerando que a QUARESMA COSTRUÇÕES, devidamente citada, nunca cumpriu a liminar, condeno-
a a pagar o teto estabelecido a título de estreantes, qual seja, R$ 10.000,00 (Dez mil reais)?. Irresignado
com a sentença que julgou parcialmente procedente a demanda, o ora recorrente interpôs recurso de
Apelação (Id. n. 1628087), onde pugna pela reforma da sentença para que seja majorada a indenização
moral fixada, para o valor requerido na peça inicial e, seja afastado a ilegitimidade do Estado do Pará e do
Município de Primavera. Aduz que, não tendo cumprido o seu papel de fiscalizar e monitorar a execução
do programa, incluindo aí as irregularidades, resta patente a responsabilidade do Estado do Pará,
Município de Primavera e COHAB, não havendo motivos para julgar o feito improcedente em relação aos
mesmos.Alega ainda que, o valor fixado a titulo de indenização por danos morais é desproporcional ao
caso em comento. Ao final pugna pela reforma da decisão guerreada, para que seja dado provimento ao
recurso, para fins de se julgar totalmente procedente a demanda, condenando o Estado do Pará, o
Município de primavera, a COHAB e, Quaresma Construções e Comércio Eireli Epp, em danos morais no
importe de R$ 40.000,00 (quarenta mil reais) e na obrigação de fazer a entrega dos materiais pagos.O
Estado do Pará ofertou as contrarrazões no Id nº 1628089 - Pág. 5-19, onde pugna pelo não provimento
do recurso, bem como pela majoração da verba de honorários advocatícios, em desfavor do apelante. O
Município de Quatipuru não apresentou contrarrazões, conforme certidão de ID nº 1628089 - Pág. 28.O
Ministério Público de 2º Grau, ofertou parecer no id. n. 2330000, onde pugna pelo conhecimento e
desprovimento do recurso.Coube-me a relatoria do presente feito.É o Relatório. VOTO Presentes os
pressupostos de admissibilidade, conheço do recurso, passando a proferir voto.Cinge-se a controvérsia
recursal em relação à responsabilidade do Estado do Pará, da COHAB e do Município de Primavera, pela
não entrega dos materiais de construção adquiridos com o programa do CHEQUE MORADIA, bem como,
acerca do valor atribuído a título de danos morais.Razão não assiste ao recorrente.O CHEQUE MORADIA,
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TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 6779/2019 - Quinta-feira, 7 de Novembro de 2019
é um Programa criado pelo Governo do Pará para que as famílias com renda de até três salários mínimos
possam construir, ampliar ou melhorar suas casas. Ele deve ser utilizado somente na compra de materiais
de construção.É o instrumento utilizado exclusivamente para a aquisição de materiais de construção, em
fornecedores legalmente estabelecidos no Estado, como forma de saldar o ICMS(renúncia fiscal).Com
efeito, a não entrega do material de construção, pago através do ?cheque moradia?, é de
responsabilidade exclusiva da empresa que foi contratada diretamente pela autora.Percebe-se que não há
qualquer gerência da Administração Pública quanto a escolha do estabelecimento pelo beneficiário do
Programa, mas tão somente a exigência de que a empresa esteja estabelecida no Estado do Pará e
credenciada junto ao Programa. Desta feita, não podemos responsabilizar a Administração Pública, por
um ato ilícito praticado por um particular, eis que, inexiste qualquer relação entre a Administração e a não
entrega dos materiais, pela empresa QUARESMA CONSTRUÇÃO E COMÉRCIO.Note-se que nesta
demanda, não se discute falhas ou ilegalidades do programa do cheque moradia em si, mas tão somente,
a conduta ilícita e criminal de não entrega do material de construção adquirido com os recursos do
?cheque moradia?, cujo ato ilícito foi praticado unicamente pela empresa escolhida pela autora.De modo
que, a Administração Pública disponibilizou à autora, os recursos advindos do programa cheque moradia
e, não tendo sido demonstrado nenhuma participação da Administração Pública, nos atos ilícitos
praticados pela empresa QUARESMA CONSTRUÇÃO E COMÉRCIO, não há como se afastar a
ilegitimidades dos entes Públicos integrantes do Programa Cheque Moradia.Na realidade, a Administração
Pública é tão vitima quanto a parte autora, no delito praticado pela empresa ré, uma vez que também
sofreu prejuízos ao dispender recursos públicos em razão dos ilícitos praticados pelos representantes
legais da pessoa jurídica de direito privado, ora requerida nesta demanda indenizatória.Assim, inexistindo
qualquer mácula na entrega e disponibilização do crédito à autora, pela Administração Pública, não se
vislumbra nenhum defeito na prestação do serviço disponibilizado pelo Poder Público, aptos a atrair a
responsabilidade do Estado do Pará, dos Municípios ou da própria COHAB.No que tange a execução e
fiscalização das obras, pelo Poder Público, estes, visam tão somente a verificação do uso adequado dos
recursos cedidos, evitando-se a fraude na disponibilização e utilização das verbas públicas, pelos
beneficiários. Neste sentido, não podemos confundir e nem generalizar essa fiscalização do Poder
Público, sob pena de se impor indevidamente, uma responsabilidade universal pelas condutas ilícitas e
criminais praticados por terceiros que se utilizam ilegalmente do Programa para obtenção de vantagens
ilícitas.Deste modo é equivocado o entendimento da autora de que o Estado contratou a empresa para
prestação de serviços à população, quando quem contratou a empresa foi a própria apelante.No que tange
ao valor fixado a titulo de danos morais, no importe de R$ 15.000,00 (quinze mil reais) entendo que este
valor arbitrado pelo Juízo de Primeiro Grau, atende perfeitamente o critério de moderação e razoabilidade,
considerando as condições pessoais e econômicas das partes e às peculiaridades do caso em comento,
de forma que não houve o enriquecimento indevido do ofendido, bem como, serve para desestimular o
ofensor a repetir o ato ilícito.Ante o exposto,CONHEÇO DO RECURSO E NEGO-LHE PROVIMENTO,
mantendo integralmente a sentença ora vergastada.Outrossim, com base no art. 6º do CPC, advirto as
partes que a matéria foi analisada com base nas alegações pertinentes ao caso, pois o juiz não está
obrigado a responder todas as alegações das partes, quando já tenha encontrado motivo suficiente para
fundamentar a decisão, nem se obriga a ater-se aos fundamentos indicados por elas e, tampouco,
responder um a um todos os seus argumentos, motivo pelo qual, eventuais embargos de declaração
poderão ser considerados protelatórios, sujeitando-se as partes à eventual condenação ao pagamento da
multa prevista noart. 1.026, § 2º, do CPC.Por fim, considerando ainda o disposto noart. 85 do CPC,fixo
honorários advocatícios em desfavor do apelante, no importe de 12% sobre o valor da condenação, em
benefício dos patronos do MUNICIPIO DE QUATIPURU, do ESTADO DO PARÁ e da COHAB, cuja
exigibilidade permanece sob condição suspensiva, nos termos do art. 98, §3º, do CPC.É como
voto.Belém, 04 de novembro de 2019. DESA. NADJA NARA COBRA MEDARELATORA Belém,
04/11/2019
Marabá, que julgou parcialmente procedente o pedido formulado pelo autor, nos autos daAÇÃO
INDENIZATÓRIAmovida porJOSIVAL FERREIRADO VALEcontra o ora apelante.Na inicial (ID. 1035027 -
Pág. 2/14), o autor informa que no dia 30/01/2005 atracou sua canoa no balneário ?represa? e se dirigiu a
estabelecimento comercial com seu colega de trabalho chamado Junior, passados alguns instantes,
avistou pessoa estranha adentrando em sua canoa, o autor o abordou para que se retirasse e então o
referido foi embora em sua motocicleta.Relata que passado um curto período de tempo, o indivíduo
retornou, acompanhado de outra pessoa, ocasião em que se identificaram como policiais militares e lhe
deram voz de prisão, ato que foi seguido de violento golpe desferido pelo cabo R. Lopes com um revólver,
após, levou uma rasteira do SD. P. Santos, foi amarrado com corda pelos pés e mãos e após foi amarrado
e arrastado pela moto que os policiais usavam.Pelo exposto, requereu indenização por danos morais
causados pelas diversas escoriações e hematomas causados pelas agressões e torturas, alega também
que teve sua honra violada pelo comportamento inadequado e desproporcional dos referidos policiais.O
Estado do Pará apresentou contestação (ID. 1035030 - Pág. 1/6), alegando que os policiais agiram sob a
égide do estrito cumprimento do dever legal, e que o exercício do poder de polícia do Estado não configura
abuso de poder. Aduz que o autor da demanda apresentou comportamento agressivo pois estava
embriagado e que as vias de fato foram alcançadas devido à resistência do autor ao receber voz de
prisão.O juízoa quojulgou parcialmente procedente a demanda, em sentença de ID. 1035042 - Pág. 1/3,
cujo dispositivo se deu nos seguintes termos:Isto posto, JULGO PROCEDENTE PARTE O PEDIDO inicial,
nos termos do art. 487, I, do CPC, para condenar o ESTADO DO PARÁ ao pagamento de R$ 20.000,00,
pelos danos morais causados ao autor, corrigidos pelo IPCAE e juros de 0,5% ao mês, da data do evento
danoso.Fixo os honorários em 10%, sobre a condenação. Determino que seja procedida a sucessão
processual do autor nos assentos do processo. P. R. I.Servirá está como mandado/carta precatória, nos
termos do Provimento n° 11/2009-CJRMB, Diário da Justiça n° 4294 de 11/03/09.Marabá-PA, 23 de
novembro de 2017.MARIA ALDECY DE SOUZA PISSOLATIJuíza Titular da 3ª Vara Cível e Empresarial
Irresignado, o Estado do Pará interpôs recurso de Apelação (ID. 1035043 - Pág. 1/20 e ID. 1035044 - Pág.
1/7), alegando preliminarmente, a nulidade da sentença por ausência de fundamentação, vez que o MM.
Juiza quodeixou de considerar o Termo de Declaração prestado por Francisco da Silva Júnior, perante a
Corregedoria Regional da Polícia Civil.No mérito, sustenta que os depoimentos colhidos nos autos do
Inquérito Policial Militar, por terem sido produzidos em processos administrativos disciplinares dentro do
competente órgão público (Corregedoria Regional da Polícia Civil do Sudeste do Pará) caracterizam-se
como provas emprestadas aptas a instruir o julgamento da ação, nos termos do art. 372 do CPC.Defende
que os policiais militares agiram no estrito cumprimento do dever legal e com ausência de abuso de
autoridade, que a responsabilidade do Estado no caso foi afastada pela excludente de ilicitude da culpa
exclusiva da vítima.Subsidiariamente, pugna pelo reconhecimento da culpa concorrente da vítima de modo
a minorar o valor da condenação; o reconhecimento da inaplicabilidade da Súmula 54 do STJ e a fixação
dos juros de mora a partir da data do arbitramento do valor da indenização; corrigido nos termos do art. 1º-
F da Lei n. 9.494/97 e isenção de custasO autor apresentou contrarrazões (ID. 1035045 - Pág. 1/7),
pugnando pela manutenção integral da sentença recorrida.Nesta instância, o Órgão Ministerial manifestou-
se pelo conhecimento e desprovimento do recurso de Apelação (Id nº 2184784).É o relatório. VOTO
Conheço do recurso, porquanto presentes os pressupostos de admissibilidade.1. DA PRELIMINAR:1.1
NULIDADE DA SENTENÇA Sustenta o apelante que a sentença é genérica, pois não foi fundamentada e
não se manifestou acerca de documento capaz de modificar a decisão, ofendendo o disposto no artigo
489, § 1º, inciso IV do CPC.Importante ressaltar que não se exige que as decisões sejam fundamentadas
de forma extensa. Contudo, é imperativo que a fundamentação seja suficiente para justificar o comando
judicial, sob pena de macular o Princípio do Devido Processo Legal, na medida em que não é possível
entender as razões que o levaram a julgar procedente o pedido, seja para que o Apelado possa se
defender, seja para que esta Corte possa analisar a situação quando submetida a decisão ao Duplo Grau
de Jurisdição.Com efeito, prescreve a lei processual que sempre que o julgador deixar de enfrentar todos
os argumentos deduzidos no processo capazes de, em tese, infirmar a conclusão adotada na decisão,
acarretará a nulidade do julgado. Eis o que dispõe o artigo 489, § 1º, IV do CPC, ?verbis?: Art. 489. São
elementos essenciais da sentença:(...)§ 1º Não se considera fundamentada qualquer decisão judicial, seja
ela interlocutória, sentença ou acórdão, que:(...)IV - não enfrentar todos os argumentos deduzidos no
processo capazes de, em tese, infirmar a conclusão adotada pelo julgador; Todavia, é sabido que o
ordenamento jurídico-processual adota a técnica da fundamentação suficiente, ou seja, o juiz não é
obrigado a enfrentar todas as alegações deduzidas pelas partes, desde que justifique o acolhimento ou
rejeição da causa de pedir ou fundamento de defesa.Nesse compasso, é assente a jurisprudência do
Superior Tribunal de Justiça (STJ) no sentido de que o Julgador não é obrigado a enfrentar todas as
alegações, bastando ter um motivo suficiente para fundamentar a decisão, pois é ?sabido que o juiz não
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TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 6779/2019 - Quinta-feira, 7 de Novembro de 2019
fica obrigado a manifestar-se sobre todas as alegações das partes, nem a ater-se aos fundamentos
indicados por elas ou a responder, um a um, a todos os seus argumentos, quando já encontrou motivo
suficiente para fundamentar a decisão.? (AgRg no AREsp 549.852/RJ, Rel. Ministro HUMBERTO
MARTINS, SEGUNDA TURMA, julgado em 07/10/2014, DJe 14/10/2014)Vale transcrever a clássica e
sempre atual lição de Nelson Nery Júnior:(...) fundamentar significa o magistrado dar as razões, de fato e
de direito, que o convenceram a decidir a questão daquela maneira. A motivação tem implicação
substancial e não meramente formal, donde é lícito concluir que o juiz deve analisar as questões postas a
seu julgamento, exteriorizando a base fundamental de sua decisão." "Não se consideram
'substancialmente' fundamentadas as decisões que afirmam que 'segundo os documentos e testemunhas
ouvidas no processo, o autor tem razão, motivo por que julgou procedente o pedido'. Essa decisão é nula
porque lhe falta fundamentação" (in "Princípios do Processo Civil na Constituição Federal", Revista dos
Tribunais, 3ª ed., 1996, p. 170 apud Des.(a) JOSÉ AFFONSO DA COSTA CÔRTES, Número do processo:
1.0287.09.050444-3/001). Sendo assim, considerando-se que no presente caso a prestação Jurisdicional
foi prestada de forma satisfatória, apesar de não satisfazer o Jurisdicionado, não se pode declarar nula a
sentença vergastada.Superada a preliminar, passo a análise meritória.Rejeito, diante disso, essa
preliminar. 2. DO MÉRITOO Estado do Pará alega em suas razões recursais, a legalidade da prova
emprestada, a ocorrênciain casudo estrito cumprimento do dever legal, na atuação estatal, através da
Polícia Militar no policiamento extensivo e preventivo, a culpa exclusiva da vítima ou, eventualmente, a
culpa concorrente da vítima, a incorreta fixação do termo inicial da correção monetária e dos juros de
mora, e ausência de danos morais, na sentença ora objurgada, pugnando pela redução
doquantumindenizatório e isenção de custas. Ao final, requereu o conhecimento e provimento do presente
recurso.Pois bem, não merecem prosperar PARCIALMENTE as alegações do ora apelante.Quanto ao
indeferimento da prova emprestada, no caso o termo de declaração do Sr. Francisco da Silva Junior,
consigno quea irresignação do apelante não merece prosperar.Sobre a questão, com base no princípio do
livre convencimento motivado, previsto no artigo 371 do CPC, o dispositivo legal confere ao juiz liberdade
para apreciar as provas dos autos, desta forma, o fato de inadmitir a prova emprestada não configura
qualquer nulidade na decisão.Ademais, no presente caso, verifico que o magistrado de origem não só
examinou as provas acostadas, como elucidou os motivos que o levaram a obter entendimento favorável
ao pleito do autor.No que tange a alegação de estrito cumprimento do dever legal, o art. 37, § 6º da
Constituição Federal estabelece a responsabilidade civil objetiva do Estado, tendo, como fundamento, a
teoria do risco administrativo, segundo a qual a Administração Pública deve indenizar os danos causados
por seus agentes independentemente da existência de culpa, desde que comprovado o nexo de
causalidade entre o fato e o dano.Prescreve o art. 37, § 6º, da Lei Maior:Art. 37. A administração pública
direta e indireta de qualquer dos Poderes da União, dos Estados, do Distrito Federal e dos Municípios
obedecerá aos princípios de legalidade, impessoalidade, moralidade, publicidade e eficiência e, também,
ao seguinte(...)§ 6º - As pessoas jurídicas de direito público e as de direito privado prestadoras de serviços
públicos responderão pelos danos que seus agentes, nessa qualidade, causarem a terceiros, assegurado
o direito de regresso contra o responsável nos casos de dolo ou culpa. É nesse sentido a lição de Hely
Lopes Meireles[1]:Na teoria da culpa administrativa exige-se a falta do serviço; na teoria do risco
administrativo exige-se, apenas, o fato do serviço. Naquela a culpa é presumida pela falta da
administração; nesta, é indeferida do fato lesivo da Administração. Aqui não se cogita da culpa da
Administração ou de seus agentes, bastando que a vítima demonstre o fato danoso e injusto ocasionado
por ação ou omissão do Poder Público. Tal teoria, como o nome está a indicar, baseia-se no risco que a
atividade pública gera para os administrados e na possibilidade de acarretar danos a certos membros da
comunidade impondo-lhes um ônus não suportado pelos demais. Para compensar essa desigualdade
individual, criada pela própria Administração, todos os outros componentes devem concorrer para a
reparação do dano, através do erário, representados pela Fazenda Pública. No mesmo sentido são os
ensinamentos de Cavalieri Filho[2]:Com efeito, a teoria do risco administrativo, embora dispense a prova
da culpa da administração, permite ao Estado afastar a sua responsabilidade nos casos de exclusão do
nexo causal ? fato exclusivo da vítima, caso fortuito, força maior e fato exclusivo de terceiro. O risco
administrativo, repita-se, torna o Estado responsável pelos riscos da sua atividade administrativa, e não
pela atividade administrativa de terceiros ou da própria vítima, e nem, ainda, por fenômenos da natureza,
estranhos à sua atividade. Não significa, portanto, que a Administração deva indenizar sempre e em
qualquer caso o dano suportado pelo particular. Se o Estado, por seus agentes, não deu causa a esse
dano, se inexiste relação de causa e efeito entre a atividade administrativa e a lesão, não terá lugar a
aplicação da teoria do risco administrativo e, por via de consequência, o Poder público não poderá ser
responsabilizado. Assim, o ente público responde, sempre que demonstrado o nexo de causalidade entre
o ato da Administração e o prejuízo sofrido pela vítima.Os Policiais Militares e Civis, na condição de
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agentes do Estado, no exercício de suas funções, têm obrigação de zelar pela segurança pública com
vistas à tranquilidade social, assim como assegurar o bem-estar público ameaçado, adotando medidas
coercitivas para assegurar a ordem pública, agindo, nessa condição, no estrito cumprimento do dever
legal, somente gerando a responsabilidade civil do Estado quando ficar demonstrado abuso de poder ou
arbitrariedade no exercício da função.Para a exclusão da responsabilidade civil do ente público, é
necessário o afastamento do nexo de causalidade, ou a culpa exclusiva da vítima ou de terceiros, ou nos
casos de caso fortuito, força maior e até mesmo em razão do estrito cumprimento do dever legal por parte
dos agentes.No caso presente, entendo que há prova nos autos suficientes para demonstrar o abuso de
autoridade por parte dos agentes públicos contra a pessoa do Apelado.Nos termos da Constituição
Federal, artigo 144, §5º, incumbe às polícias militares a polícia ostensiva e a preservação da ordem
pública. Assim, analisando detidamente os autos, verifico ter havido exagero, por parte dos agentes
policiais, em face do autor da presente demanda, tanto em virtude das agressões físicas sofridas, como
também em função de elas terem ocorrido quando o autor da ação já havia sido alcançado e contido pela
força policial, consoante se extrai do termo de depoimento de testemunha (ID 1035040 ? p. 7-9).Neste
contexto probatório, depreende-se que os policiais militares envolvidos na situação apresentada atuaram
de forma arbitrária, abusiva e desproporcional, exacerbando, assim os limites da intervenção policial que
deve, inclusive, malgrado o inevitável e necessário emprego da força, zelar pela integridade física do
indivíduo alvo da ação policial.Eis que, a abordagem dos referidos policiais militares ocorreu em total
desatendimento ao princípio da proporcionalidade, que exige uma adequação entre grau da força
empregado pelo agente público e o fim perseguido.É cediço que zelar pela segurança pública é dever da
polícia, como também o é zelar pelo direito do cidadão de ir e vir e pela integridade física e moral,
liberdades públicas estas garantidas pela Constituição da República e consideradas como limites à
atuação do poder mencionado, o que torna forçoso concluir que o policial só pode empregar a força
quando estritamente necessário e na medida certa ao cumprimento de seu dever.Outrossim, não assiste
razão ao apelante quando afirma que os policiais estavam no estrito cumprimento do dever legal e que
subsiste no caso um exemplo de culpa exclusiva da vítima, vez que, está comprovado nos autos o
comportamento agressivo injustificado dos agentes.Assim, configurado o dever de indenizar, há de se
apurar o valor da indenização devida. Ressalte-se que a indenização, nesse caso, tem duplo efeito ? de
sanção e compensação ? devendo ser fixada de acordo com as circunstâncias específicas do caso
concreto, de forma a punir o réu para que não venha a cometer o ato danoso novamente e compensar a
vítima pelo dano sofrido, sem promover-lhe o enriquecimento sem causa.Portanto, para o arbitramento da
indenização devida, mister levar-se em consideração a gravidade, extensão e repercussão da ofensa e
intensidade do sofrimento acarretado à vítima, além, é claro, da capacidade econômica do ofensor, a
condição pessoal do ofendido e o caráter pedagógico de sua imposição como fator de inibição de novas
práticas lesivas.Desta forma, entendo que o valor da indenização arbitrada pelo juízoa quoa título de
indenização por danos morais encontra-se dentro dos critérios da razoabilidade e da proporcionalidade,
devendo, portanto, ser mantido integralmente.Com relação ao percentual de 10% (dez por cento) fixado
pelo Juízo de piso, a título de honorários advocatícios, entendo que se encontra razoável, não se
demonstrando valor excessivo ou ínfimo.Neste sentido, os honorários advocatícios fixados por apreciação
equitativa devem ser estabelecidos com razoabilidade, sob pena de fixá-los em valores irrisórios ou
excessivos, causando aviltamento profissional ou enriquecimento indevido.Nesta linha, vejamos o seguinte
julgado:?O valor arbitrado a título de honorários advocatícios mediante apreciação equitativa do juiz deve
remunerar condignamente o trabalho do advogado, não podendo ser aviltante nem excessivo, mas
guardar razoabilidade com os elementos de cognição constantes dos autos do processo em cotejo com os
parâmetros estabelecidos nos §§ 3.º e 4.º do art. 20 do CPC?. (TJPR - Ag. 449.546-7/05 - 1ª C.Cível -
Rel.Xisto Pereira - J.06/03/12). Assim, mantenho a condenação do Estado do Pará ao pagamento de
honorários advocatícios neste valor arbitrado pelo juízo de origem.Com relação a inaplicabilidade da
Súmula 54 do STJ e a fixação dos juros de mora a partir da data do arbitramento do valor da indenização
alegadas,assiste parcial razão o Apelante. Vejamos.Em relação aos juros moratórios,o C. STJ, em
julgamento de recurso repetitivo de controvérsia (RESP Nº 1.479.864 ? SP), firmou entendimento no
sentido de que o termo inicial dos juros de mora incidentes na indenização por danos morais nas hipóteses
de responsabilidade contratual é a interpelação do devedor, e no caso de responsabilidade extracontratual
é a data do evento danoso, aplicando-se, nesse caso, a Súmula nº 54 do STJ. Assim,in casu, o fato não
decorreu de vínculo jurídico previamente estabelecido entre as partes, tratando-se, portanto, de
responsabilidade extracontratual. Dessa forma, os juros de mora devem incidir desde o evento danoso,
nos termos da Súmula nº 54 do STJ, conforme decidiu o juízo de primeiro grau.Entretanto, no que tange à
correção monetária, o termo inicial é a data da sentença como pleiteia o apelante, segundo entendimento
do Superior Tribunal de Justiça, a saber:RESPONSABILIDADE CIVIL. ACIDENTE DO TRABALHO.
90
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Exmos. Desembargadores que integram a egrégia 2ª Turma de Direito Público do Tribunal de Justiça do
Estado do Pará, à unanimidade de votos, em conhecer da Apelação, para manter incólume a sentença
guerreada.Sala das Sessões do Tribunal de Justiça do Estado do Pará, aos quatro dias do mês de
novembro de 2019.Este julgamento foi presidido pelo Exmo. Sr. Desembargador Luiz Gonzaga da Costa
Neto. RELATÓRIO Tratam os autos deRecurso de Apelação Cível, interposto peloESTADO DO PARÁ,
nos autos daAção Comum de Obrigação de Fazer com Pedido de Liminar de Tutela de Evidência, ajuizada
porREINALDO NUNES COSTA E OUTROS, em face da Sentençaproferida peloJuízo de Direito da 6ª
Vara Cível e Empresarial de Santarém.Vejamos trecho da Sentença guerreada (ID n.º 2062413):?(...) Ante
o exposto, JULGO PROCEDENTE o pedido pleiteado na inicial, na forma do art. 487, I, do CPC, julgando
extinto o processo com resolução de mérito, para determinar que o Estado do Pará realize a lotação dos
autores no Hospital Regional de Santarém, no prazo de 10 dias, após o prazo recursal, sob pena de incidir
nas penas de litigância de má-fé e crime de desobediência. (...)?. EmExordial(ID nº 2062403), os Autores
alegam que tomaram conhecimento do Concurso Público C-131, por meio do Edital nº 01/2007 ?
SEAD/SESPA, para provimento de cargos efetivos, na Secretaria de Estado de Saúde Pública, incluindo,
dentre eles, 263 (duzentos e sessenta e três) vagas para o cargo de Técnico em Enfermagem,com lotação
no HospitalRegional do Oeste, em Santarém, tendo os mesmos obtido aprovação para o mencionado
cargo, na referida localidade, conforme Edital nº 15/2008 ? SEAD/SESPA (DOE nº 31181, de 03.06.2008),
devidamente homologado pela Secretaria Executiva de Estado de Administração.Ocorre que, ao
ingressarem no serviço público, alegam que não foram lotados no Hospital Regional do Oeste do Pará,
tendo em vista que o Estado do Pará celebrou contrato, por meio de licitação, com a Empresa Pró-Saúde,
para que esta administrasse o Hospital, sendo que a referida empresa passou a realizar contratações de
servidores pelo regime celetista, para as funções em que existiam servidores efetivos devidamente
aprovados em concurso público, em detrimento destes últimos.Assim, requereram,liminarmente, que o
Estado do Pará realizasse a lotação dos Autores no Hospital Regional do Oeste, localizado em Santarém
e,no mérito, fosse confirmada a Tutela de Evidência, julgando-se procedente a Ação
ajuizada.EmContestação(ID nº 2062409), o Estado do Pará sustentou que, enquanto Administração
Pública, este possui discricionariedade na lotação de seus servidores, o que não configura violação ao
princípio da vinculação ao Edital.Diante disso, requereu fosse a demanda julgada totalmente
improcedente, pela completa falta de amparo legal.Fora proferidaSentença(ID nº 2062413), na qual o MM.
Juízoa quojulgou procedente o pedido formulado pelos Autores.Irresignado, o Estado do Pará
apresentouRecurso de Apelação(ID nº), no qual sustentou a discricionariedade da Administração Pública
em relação à lotação de seus servidores, bem como que o Hospital para o qual os Autores obtiveram
aprovação não está mais dentro da estrutura administrativa da SESPA, motivo pelo qual a lotação dos
Autores não se realizou naquele Hospital, posto que, todos os seus funcionários são agora
celetistas.Diante disso, requereu o conhecimento e provimento do Recurso ora interposto, para reformar a
sentençaa quo.Apresentadas asContrarrazões(ID nº 2062419), os Autores sustentaram violação ao
princípio da vinculação ao Edital, bem como informaram que a cessão dos mesmos para o Município de
Santarém implicou em burla aos princípios constitucionais do concurso público e da segurança jurídica, já
que a cessão deve ser motivada e por prazo determinado.Ressaltaram, ainda, que, no caso em tela, a
cessão não teve motivação justificada e não possui prazo determinado para encerramento, já que os
Autores estão à disposição do Município de Santarém desde que entraram em exercício, ou seja, há mais
de seis anos sem serem lotados em órgão estadual, para o qual obtiveram aprovação em concurso
público.Diante disso, requereram a manutenção da Sentençaa quo.O Ministério Público de 2º grau
manifestou-se pelo conhecimento e desprovimento do recurso de Apelação (ID nº 2166442).É o bastante
relatório. VOTO Presentes os pressupostos de admissibilidade, conheço da Apelação.O cerne da questão
cinge-se em analisar a correção da Sentençaa quo,a qual julgou procedente o pedido formulado na inicial
e determinou que o Estado do Pará, ora Apelante, realizasse a lotação dos Autores, Apelados, no Hospital
Regional de Santarém, conforme aprovação auferida pelos mesmos para o cargo de Técnico em
Enfermagem, noCertame C-131.In casu, os autores participaram do Concurso Público instalado por meio
do Edital n° 01/2007 ? SEAD/SESPA, tendo sido aprovados para o cargo de TÉCNICO EM
ENFERMAGEM, com lotação para o Hospital Regional de Santarém que previa a disponibilidade de 263
(duzentos e sessenta e três) vagas, conforme quadro de vagas abaixo:ANEXO IQUADRO
DEMONSTRATIVO DAS VAGAS POR CARGO/ESPECIALIDADE E PÓLO DE
CLASSIFICAÇÃOCargoPÓLOS DE CLASSIFICAÇÃOBelémSanta Izabel do ParáCastanhalCapanemaSão
Miguel do GuamáBarcarenaMarajó/BrevesSantarémHR SantarémAltamiraMarabáHR TucuruíConceição
do AraguaiaCametá1Analista de sistemas2 3 2 2Biomédico7 2 1 3Contador5 1 1 21 4Economista8 1
5Enfermeiro/nefrologia 5 6Enfermeiro/oncologia 5 7Engenheiro civil 1 8Engenheiro/clinico 1
9Engenheiro/segurança do trabalho 1 10Estatístico1 2 11Físico 2 12Médico90353
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TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 6779/2019 - Quinta-feira, 7 de Novembro de 2019
não merece guarida o argumento de que a nomeação poderia ser efetivada em quaisquer dos municípios
abrangidos pelo polo escolhido, isso porque a própria administração, quando divulgou o resultado final do
certame (ID nº 2062403 ? fls. 47), o fez indicando expressamente os apelados como aprovados e
classificados para o Polo HR Santarém, inexistindo nos autos qualquer prova documental que permita
inferir sobre opção para pólo diverso.A propósito, concernente à vinculação das nomeações ao polo
escolhido, vejamos o que dispõe o edital de abertura do Concurso Público:?6.6.1 O candidato deverá
obrigatoriamente escolher o polo de classificação ao qual deseja concorrer, conforme distribuição de
vagas estabelecida no Anexo I deste edital,e, caso seja aprovado,sua eventual nomeação estará
circunscrita aos Municípios e hospitais abrangidos pelo polo previamente selecionado pelo candidato,
conforme relacionado no Anexo IV deste edital.? Assim, entende-se quenão pode simplesmente a
Administração Pública realizar um certame, ofertando inúmeras vagas (como no caso em tela, 263 ?
duzentos e sessenta e três ? vagas) para um determinado cargo em determinada localidade e, após
concluído o certame, simplesmente ceder os aprovados para o Município, vez que o local previsto
anteriormente em edital está fora de sua estrutura organizacional. Entende-se que tal fato não se
enquadra como excepcional, superveniente ou alheio à vontade da Administração Pública, haja vista que é
perfeitamente previsível.Nesse contexto, vejamos a jurisprudência do Egrégio TJPA:?EMENTA:
REEXAME NECESSÁRIO E APELAÇÃO CÍVEL. MANDADO DE SEGURANÇA. CONCURSO PÚBLICO
APROVAÇÃO DENTRO DO NÚMERO DE VAGAS PREVISTO NO EDITAL. DIREITO SUBJETIVO À
NOMEAÇÃO.CANDIDATO APROVADO DENTRO DO NÚMERO DE VAGAS PREVISTO NO EDITAL DO
CERTAME NÃO TEM MERA EXPECTATIVA DE DIREITO, MAS VERDADEIRO DIREITO SUBJETIVO À
NOMEAÇÃO PARA O CARGO A QUE CONCORREU E FOI CLASSIFICADO.O PODER
DISCRICIONÁRIO DA ADMINISTRAÇÃO PÚBLICASE EXAURE A PARTIR DA PUBLICAÇÃO DO
INSTRUMENTOCONVOCATÓRIO DO CERTAME, POIS ELA TEVE A OPORTUNIDADE DEEFETUAR
PREVIAMENTE TODOS OS ESTUDOS QUANTO AO IMPACTOORÇAMENTÁRIO QUE A REALIZAÇÃO
DO CONCURSO E A ADMISSÃO DOSNOVOS SERVIDORES PODERIA GERAR AO ERÁRIO PÚBLICO
E, ASSIM,PRESUME-SE QUE A QUANTIDADE DE VAGAS PUBLICADAS NO
EDITALCORRESPONDERIA AO NÚMERO ENTENDIDO COMO NECESSÁRIO PELAADMINISTRAÇÃO
PARA ATENDER À NECESSIDADE DO SERVIÇO PÚBLICOSEM CAUSAR, PORÉM, PREJUÍZOS
FINANCEIROS SIGNIFICATIVOS AOESTADO. A PARTIR DA PUBLICAÇÃO, O EDITAL SE TORNA UM
ATOVINCULADO NÃO SÓ AO CANDIDATO INSCRITO, MAS TAMBÉM AO PODERPÚBLICO.RECURSO
CONHECIDO E IMPROVIDO. DECISÃO UNÂNIME.? (Nº PROCESSO: 201030229905, Rel. Desa.
MARNEIDE TRINDADE PEREIRA MERABET,DJ:02/04/2012, TJPA).[Grifos Nossos]. Ante o
exposto,CONHEÇO DO RECURSO E NEGO-LHE PROVIMENTO, mantendo integralmente a sentença
ora vergastada.Outrossim, com base no art. 6º do CPC, advirto as partes que a matéria foi analisada com
base nas alegações pertinentes ao caso, pois o juiz não está obrigado a responder todas as alegações
das partes, quando já tenha encontrado motivo suficiente para fundamentar a decisão, nem se obriga a
ater-se aos fundamentos indicados por elas e, tampouco, responder um a um todos os seus argumentos,
motivo pelo qual, eventuais embargos de declaração poderão ser considerados protelatórios, sujeitando-se
as partes à eventual condenação ao pagamento da multa prevista noart. 1.026, § 2º, do CPC.É como
voto.Belém, 04 de novembro de 2019. DESA. NADJA NARA COBRA MEDARELATORA Belém,
04/11/2019
indispensável que a parte requerente comprove a ocorrência de dano, pois este não pode ser presumido.
Se não há dano, não há o que se reparar por meio da ação ressarcitória.2. Observa-se que nao foi
suficientemente evidenciado a existencia de dano ao erario, uma vez que as verbas trabalhistas
concedidas ao mencionado servidor lhes eram devidas, em razao da natureza do contrato que foi firmado
entre a administracao publica e o mesmo, ainda que provenientes de contrato nulo. Desse modo, estando
presente nos autos indicios de que houve a prestacao de servicos pelo contratado, e em funcao disto este
recebeu a devida remuneracao, nao ha nada que comprove o efetivo enriquecimento ilicito ou o
superfaturamento por parte do ex-gestor municipal.3. Assim, tem-se que embora a contratacao de
temporarios por parte da administracao publica possa eventualmente importar em ato de improbidade
administrativa este, porem, nao caracteriza dano ao erario, visto que nao ha como se comprovar, atraves
dos autos, que nao foram prestados os servicos por parte do servidor temporário contratado, ou que o
dinheiro empreendido para tal contratacao foi empenhado para outros fins. Sendo assim, nao ha que falar
em dano ao erario ou em enriquecimento ilicito, diante da ausencia de prova que caracterize tais
hipoteses.4. Recurso conhecido e não provido. ACÓRDÃO. Vistos, relatados e discutidos os autos, em
que são partes as acima indicadas, acordam os desembargadores que integram a 2ª Turma de Direito
Público do TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DO PARÁ, por unanimidade, conhecer o recurso, e
negar-lhe provimento, tudo nos termos do voto da Desembargadora Relatora. Sala das Sessões do
Tribunal de Justiça do Estado do Pará, aos quatro dias do mês de novembro de 2019. Este julgamento foi
presidido pelo Exmo. Sr. Desembargador Luiz Gonzaga da Costa Neto. RELATÓRIO RELATÓRIO Trata-
se de Recurso de Apelacao Civel interposto peloMUNICIPIO DE JURUTI, contra sentenca proferida pelo
Juizo de Direito da Vara Unica de Juruti, que nos autos daAcao Regressiva para Ressarcimento do Erario
Publico Municipal, e, face deISAIAS BATISTA FILHO,julgou improcedente o pedido realizado na exordial,
conforme parte dispositiva, transcrita, in verbis (Id. 2125409 - Pag. 1/4): (...)Diante do exposto, julgo
IMPROCEDENTE a presente acao.Sem custas, ante a isencao da Fazenda Publica.Condeno a parte
autora ao pagamento dos honorarios advocaticios, nos termos do §8° do art. 85 do CPC, no valor de R$
2.000,00 (dois mil reais), tendo em vista a complexidade da causa e o trabalho desenvolvido pelo patrono
da parte re.Expedientes necessarios.P.R.I.C.Santarem, 05 de junho de 2018.(...) Na exordial, oMUNICIPIO
DE JURUTIinforma que o ex-Prefeito do ente municipal, teria realizado, a epoca de sua gestao, a
contratacao do Sr. Joel da Silva Cruz para exercer cargo de confianca, mas este desempenhava funcoes
inerentes ao pessoal do quadro efetivo, sem a devida realizacao de concurso publico. Aduz que, ao ser
desligado do quadro, o Sr. Joel ajuizou Reclamacao Trabalhista, que foi julgada parcialmente procedente,
condenando o Requerido ao pagamento de R$ 3.784,60 (tres mil setecentos e oitenta e quatro reais e
sessenta centavos), a titulo de INSS, dentre outros, valores que teriam sido pagos pela municipalidade.
Sustenta a existencia de prejuizo ao erario por forca da contratacao ilegal, indefensavel naquela
reclamacao trabalhista, requerendo a condenacao do Requerido para o pagamento do valor da
condenacao trabalhista que o municipio arcou, acrescido de juros e acrescimos (Id. 2125401 - Pag. 2/6). O
Sr. Isaias Batista Filho apresentou contestacao argumentando que descabem os pedidos feitos pelo
Municipio requerente, e consequentemente qualquer ressarcimento, porque a contratacao do servidor deu-
se de forma correta, ja que se tratava de contrato temporario, perfeitamente admitido pela lei e pela
Constituicao da Republica, ainda, pleiteou sobre a existencia de litigancia de ma-fe (Id. 2125403 - Pag.
2/5). O Municipio de Juruti manifestou-se da contestacao (Id. 2125404 - Pag. 2/4). Em sentenca, o Juizo a
quo julgou improcedente o pedido realizado em exordial, conforme alhures demonstrado (Id. Id.2125409 -
Pag. 1/4). Inconformado, o Municipio de Juruti interpos Recurso de Apelacao discorrendo que o prejuizo
esta devidamente evidenciado, pois alega que a conduta do Apelado, ao proceder uma contratacao sem
observar as disposicoes da constituicao, feriu o estabelecido no ordenamento juridico, permitindo que
ocorresse o desfalque do patrimonio publico, que foi extirpado valores de seu orcamento que poderia ser
utilizado em varias outras acoes. Assim, afirma que se o Apelado tivesse cumprido a lei, teria evitado a
perda financeira existente, cabendo a ele o dever de restituir (Id. 2125410 - Pag. 2/8). O Sr. Isaias Batista
Filho nao apresentou contrarrazoes ao Recurso de Apelacao (Id. 2125411 - Pag. 3). O Ministerio Publico
de 2º grau manifestou-se pelo conhecimento e no merito, pelo desprovimento do recurso de apelacao
civel, para que seja mantida in totum a decisao do Juizo de 1º grau. E o relatorio. VOTO VOTO Presentes
os pressupostos de admissibilidade, conheço do recurso. In casu, o Municipio de Juruti informa que o ex-
Prefeito do ente municipal, teria realizado, a epoca de sua gestao, a contratacao do Sr. Joel da Silva Cruz
para exercer cargo de confianca, contudo este desempenhava funcoes inerentes ao pessoal do quadro
efetivo, sem a devida aprovacao em concurso publico. Ao ser desligado do quadro, o Sr. Joel ajuizou
Reclamacao Trabalhista, que foi julgada parcialmente procedente, condenando o Requerido ao
pagamento de R$ 3.784,60 (tres mil setecentos e oitenta e quatro reais e sessenta centavos), a titulo de
INSS, dentre outros valores que teriam sido pagos pela municipalidade. Assim, requereu o ressarcimento
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TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 6779/2019 - Quinta-feira, 7 de Novembro de 2019
deste valor, por parte do ex-gestor, pois alega que o mesmo causou dano ao erario. Em suas razoes
recursais, o Municipio de Juruti discorre que o prejuizo esta devidamente evidenciado, pois alega que a
conduta do Apelado, ao realizar a contratacao do Sr. Joel da Silva Cruz sem observar as disposicoes da
constituicao, feriu o estabelecido no ordenamento juridico, permitindo que ocorresse o desfalque do
patrimonio publico. Dessa forma, afirma que se o Apelado tivesse cumprido a lei, teria evitado a perda
financeira existente, cabendo a ele o dever de restituir os valores que foram extirpados do Ente publico.
Tratando-se de ação de ressarcimento, é indispensável que a parte requerente comprove a ocorrência de
dano, pois este não pode ser presumido. Se não há dano, não há o que se reparar por meio da ação
ressarcitória. Na hipótese, o promovente não se desincumbiu desse ônus, uma vez que não há qualquer
notícia concreta de que a contratação do servidor foi irregular, fora dos ditames legais. O Superior Tribunal
de Justiça já decidiu que ?(?) considerando a falta de comprovação do dano, expressa no acórdão
prolatado pelo tribunal de origem, e o não cabimento de presunção do prejuízo, deve ser afastada a
obrigação de ressarcimento ao erário neste feito, ressalvada a possibilidade de ajuizamento de nova ação
com essa finalidade? (AgInt no REsp 1538079/CE, Relatora a Ministra Regina Helena Costa, Primeira
Turma, julgado em 26/06/2018, DJe 02/08/2018). E ainda: TCU E NA ESFERA JUDICIAL. FORMAÇÃO
DE DUPLO TÍTULO EXECUTIVO. POSSIBILIDADE. RESSARCIMENTO AO ERÁRIO. PENALIDADE
QUE DEVE SER NECESSARIAMENTE IMPOSTA QUANDO HÁ COMPROVADO PREJUÍZO AO
ERÁRIO. APLICAÇÃO DE MULTA CIVIL. DESNECESSIDADE. SANÇÕES DEFINIDAS NA ORIGEM QUE
SE MOSTRAM SUFICIENTES E PROPORCIONAIS. RECURSO ESPECIAL PARCIALMENTE PROVIDO,
ACOMPANHANDO EM PARTE O RELATOR. ADMINISTRATIVO E PROCESSUAL CIVIL. RECURSO
ESPECIAL. AÇÃO CIVIL PÚBLICA. RESSARCIMENTO AO ERÁRIO. CONTRATAÇÃO DE ASSESSORIA
JURÍDICA PELO MUNICÍPIO DE NHANDEARA/SP (CONTRATO 36/97). AUSÊNCIA DE
COMPROVAÇÃO DE EFETIVO DANO AO ERÁRIO. RECURSO ESPECIAL PROVIDO, PARA AFASTAR
A CONDENAÇÃO DO CAUSÍDICO NA DEVOLUÇÃO DOS VALORES PERCEBIDOS EM
DECORRÊNCIA DO PACTO 36/97, SOB PENA DE ENRIQUECIMENTO SEM CAUSA DO ENTE
MUNICIPAL. RECURSO ESPECIAL PROVIDO. ATRIBUIÇÃO DE EFEITO EXPANSIVO SUBJETIVO À
PRESENTE DECISÃO, PARA EXCLUIR A CONDENAÇÃO DA PREFEITA NO ALEGADO ILÍCITO DE
IGUAL NATUREZA (ART. 509 DO CPC).1. A negativa de vigência ao art. 535 do CPC somente se
vislumbra quando o Tribunal de origem incorre em omissão, obscuridade ou contradição sobre matérias
elementares para o deslinde da controvérsia.2.A condenação do Agente Público e de terceiros no
ressarcimento ao Erário, via de regra, demanda a comprovação do nexo causal entre a conduta ilícita do
Agente ou do terceiro (dolosa ou culposa) e o dano causado ao Ente Estatal, sendo insuficiente, portanto,
a mera presunção do prejuízo ao Estado.Precedente: AgRg no AREsp 107.758/GO, Rel. Min. ARNALDO
ESTEVES LIMA, DJe 10.12.2012.3. In casu, restou incontroversa a prestação dos serviços de assessoria
jurídica pelo Causídico, nos termos pactuados entre este último e o Ente Municipal no Contrato 36/97, de
maneira que o Tribunal de origem impôs ao Advogado e à Prefeitaa condenação de ressarcir ao Erário o
valor acertado (R$ 18.600,00) sob o fundamento de não haver justificação para a estipulação da quantia e,
ainda, por ter o Causídico elaborado, concretamente, apenas uma petição, interposto Recursos Especiais
e impetrado Mandado de Segurança.4. Contudo, apesar de o desenrolar das ações e dos procedimentos
terem requerido, efetivamente, apenas as peças enumeradas pela Sentença, o fato é que o
acompanhamento das ações e dos procedimentos foram, de fato e em conformidade com o Contrato
36/97, prestados, não servindo de parâmetro, para fins de apuração da razoabilidade do valor do Contrato,
apenas as petições elaboradas pelo Advogado; e assim é, porque o desenvolvimento das ações e
procedimentos elencados no Contrato 36/97 poderiam ter exigido outras atuações do Procurador, mas a
sucessão dos fatos ocorridos na realidade demandou, apenas, os trabalhos deflagrados pelo Causídico.5.
Ademais, eventual ausência de justificação do valor estipulado entre o Causídico e o Município de
Nhandeara/SP (R$ 18.600,00), por si só, não configura prejuízo ao Erário; o dano em comento, por ser
concreto e auferível empiricamente, deve ser comprovado, não se admitindo presunções, nesse aspecto.6.
Recurso Especial provido, em que pese o parecer Ministerial em sentido contrário, para afastar a
condenação ressarcitória imposta ao Causídico. Atribui-se efeito expansivo subjetivo à presente Decisão
(art. 509 do CPC), para excluir a obrigação de devolução de valores ao Município, imposta à Prefeita. Com
efeito, ao verificar que o pleito inicial gira em torno do ressarcimento ao erario de suposto prejuizo
ocasionado pelo apelado, decorrente do pagamento, pelo apelante, de condenacao em verbas trabalhistas
do Sr. Joel da Silva Cruz, observa-se que nao foi suficientemente evidenciado a existencia de dano ao
erario, uma vez que as verbas trabalhistas concedidas ao mencionado servidor lhes eram devidas, em
razao da natureza do contrato que foi firmado entre a administracao publica e o mesmo, ainda que
provenientes de contrato nulo. Desse modo, estando presente nos autos indicios de que houve a
prestacao de servicos pelo contratado, e em funcao disto este recebeu a devida remuneracao, nao ha
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TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 6779/2019 - Quinta-feira, 7 de Novembro de 2019
nada que comprove o efetivo enriquecimento ilicito ou o superfaturamento por parte do ex-gestor
municipal. Assim, tem-se que embora a contratacao de temporarios por parte da administracao publica
possa eventualmente importar em ato de improbidade administrativa este, porem, nao caracteriza dano ao
erario, visto que nao ha como se comprovar, atraves dos autos, que nao foram prestados os servicos por
parte do Sr. Joel da Silva Cruz, ou que o dinheiro empreendido para tal contratacao foi empenhado para
outros fins. Sendo assim, nao ha que falar em dano ao erario ou em enriquecimento ilicito, diante da
ausencia de prova que caracterize tais hipoteses. Ainda sobre o assunto, trago entendimento de diversos
Tribunais Pátrios: APELAÇÃO CÍVEL. AÇÃO DE RESSARCIMENTO. DANO AO ERÁRIO PÚBLICO. EX-
PREFEITO MUNICIPAL. DESCUMPRIMENTO DE CONVÊNIO. PROVA INEXISTENTE. RECURSO NÃO
PROVIDO. 1. O prefeito municipal tem responsabilidade por eventual descumprimento de convênio
firmado entre o Município e o Estado de Minas Gerais. 2. Todavia,inexistindo prova do alegado
descumprimento do convênio e de prejuízo ao erário público, não há que se falar em ressarcimento. 3.
Apelação cível conhecida e não provida, mantida a sentença que rejeitou a pretensão inicial. (TJCE
Apelação Cível 1.0243.10.001034-3/001, Relator Des. Caetano Levi Lopes, 2ª CÂMARA CÍVEL,
julgamento 19/04/2016, publicação 28/04/2016) AÇÃO CIVIL PÚBLICA - RESSARCIMENTO DE DANO
AO ERÁRIO - FATOS ANTERIORES À CR/88 - PRESCRIÇÃO VINTENÁRIA - NECESSIDADE DE
COMPROVAÇÃO EFETIVA DO DANO - INEXISTÊNCIA. - Para as ações que tem como objeto o
ressarcimento de dano causado ao erário, relativo ao exercício de 1988, antes da promulgação da
Constituição de 1988, aplica-se o prazo prescricional vintenário, previsto no art. 177 do Código Civil de
1916. -Para a condenação de prefeito e ex-prefeito ao ressarcimento de danos causados ao erário faz-se
necessária a comprovação inequívoca de prejuízo, sendo certo que a ilegalidade na prática de alguns atos
não presume a ocorrência de dano, que deve ser comprovado de forma inequívoca, cujo ônus compete ao
autor da ação civil pública de ressarcimento.(TJMG Apelação Cível nº 1.0137.06.000209-4/001, Rel. Des.
GERALDO AUGUSTO, 1ª Câmara Cível, publicação 29/05/2009) Assim, ao se pretender o ressarcimento
ao erário por danos decorrentes da contratação do servidor pelo ex-prefeito é imprescindível que o
requerente comprove o nexo causal da conduta ilícita do agente público, não bastando indicar como dano
o prejuízo financeiro da contratação do servidor. Ausente a prova do prejuízo, não se pode falar em
ressarcimento. Ante o exposto, nego provimento do recurso de apelação interposto pelo Município de
Juriti. Condeno a parte apelante ao pagamento dos honorarios advocaticios, nos termos do §11 do art. 85
do CPC, no valor de R$ 2.300,00 (dois mil e trezentos reais). É como voto. Belém-PA, 04 de novembro de
2019. DESA. NADJA NARA COBRA MEDARELATORA Belém, 04/11/2019
da iniciativa exclusiva do Executivo para dispor sobre a remuneração do funcionalismo público, conforme
artigo 61, § 1º, II, ?a?, da Constituição da República, por importar em majoração dos vencimentos dos
servidores à míngua da discricionariedade do Governador, bem como a vedação da vinculação de
quaisquer espécies remuneratórias para efeitos de remuneração de pessoal na Administração Pública, nos
moldes do artigo 37, XIII, do mesmo diploma.4 - A partir dessas considerações, conclui-se não se ajustar à
Constituição da República, o artigo 2º da Lei Estadual nº 6.827/06, os quais preveem a vinculação do
vencimento básico do servidor público ao salário mínimo, por ofensa aos artigo 7º, IV; 37, XIII e 61, § 1º, II,
?a?, da Lex Matter.5 -Apelação do Estado:De acordo com o art. 5º, LXXIV, da Constituição Federal, a
assistência jurídica gratuita será prestada àqueles que comprovarem a insuficiência de recursos.No caso
em tela, o apelado, servidor público do Estado, tem remuneração liquida inferior a 4 salários mínimos,
conforme contracheques juntados aos autos.6 - Por conseguinte, tenho que o apelante não logrou
comprovar que o apelado tem condições de arcar com as despesas do processo sem prejuízo do seu
sustento e de sua família.7- Nessas circunstâncias, considerando a ausência de provas de que o
impugnado possui outras fontes de renda ou patrimônio, ou teve modificação na sua situação econômica,
entendo que o mesmo fazjusao benefício da justiça gratuita, uma vez que pode ser enquadrado como
necessitado, nos termos dos arts. 5º, LXXIV, da Constituição, e 2º, parágrafo único, da Lei nº 1.060/508 -
RECURSOS CONHECIDOS E NÃO PROVIDOS. ACÓRDÃO ACORDAMos Exmos. Desembargadores
que integram a egrégia 2ª Turma de Direito Público do Tribunal de Justiça do Estado do Pará, à
unanimidade de votos, negarprovimento aosrecursos interpostos, nos termos do voto da relatora.Sala das
Sessões do Tribunal de Justiça do Estado do Pará, aos quatro dias do mês de novembro de 2019.Este
julgamento foi presidido pelo Exmo. Sr. Desembargador Luiz Gonzaga da Costa Neto. RELATÓRIO
Tratam os autos de Recursos de Apelação interpostos por CARLOS RENER RODRIGUES (ID n°
2321867) e ESTADO DO PARÁ (ID nº 2321869) contra sentença (ID n° 2321866) prolatada pelo Juízo de
Direito da 1ª Vara Cível e Empresarial de Paragominas, que nos autos da Ação de Cobrança de Reajuste
Salarial proposta por Carlos Rener Rodrigues, julgou improcedente o pedido do autor, condenando-o ao
pagamento de custas e honorários advocatícios no percentual de 10% (dez por cento) sobre o valor da
causa, ficando suspensa a exigibilidade em razão da concessão do pedido de gratuidade de justiça.Em
sua inicial o autor aduz que é Policial Militar estadual e que desde o ano de 2016 o seu soldo não sofreu
mais o reajuste previsto na Lei 6.827. Explica que a referida lei vedava a fixação do soldo do soldado em
patamar inferior ao salário mínimo.Defende no mérito a constitucionalidade da Lei 6.827/2006, a
inaplicabilidade da teoria da reserva do possível no âmbito do direito público, a omissão do Estado e a
ofensa ao princípio da legalidade.O Juízoa quo, deu improcedência ao pleito do autor.Inconformado,
Carlos Rener Rodrigues interpôs recurso de Apelação (ID n° 2321867) aduzindo, em síntese, que o soldo
do autor não deveria nem ter parado de sofrer o reajuste, uma vez que a Lei 6.827/2006 prevê, ainda hoje,
o referido reajuste, alegando a sua constitucionalidade. Alega ainda a inércia do Estado e a
inaplicabilidade da Teoria da Reserva do Possível. Ao final, requer o conhecimento e provimento do
presente recurso, para reformar a sentença recorrida e acolher o pedido inicial do Autor para que seja
aplicada a Lei 6.827/2006.O apelado Estado do Pará devidamente intimado apresentou contrarrazões, (ID
n° 2321868), alegando a necessidade da revisão da concessão da justiça gratuita, a inconstitucionalidade
do art. 2º da Lei 6.827/2006 e a violação ao art. 7º, inciso IV, da Constituição Federal de 1988.Ao final,
pugna pela revisão da justiça gratuita concedida, pelo não conhecimento e improvimento do recurso e, por
fim, a manutenção da sentença e a declaração incidental de inconstitucionalidade do art. 2º da Lei
6.827/2006.Igualmente inconformado, o Estado do Pará interpôs Apelação, sustentando impugnação da
assistência judiciária (ID nº 2321869).O Ministério Público de 2º grau eximiu-se de manifestação (ID n°
2337139).É o breve relato. VOTO Conheço do Recurso, porque presente seus pressupostos de
admissibilidade.Versam os autos de recursos de Apelação Cível interpostos por Carlos Rener Rodrigues e
Estado do Pará contra sentença (Id. n. 2321866) prolatada pelo Juízo de Direito da 1ª Vara Cível e
Empresarial de Paragominas, que nos autos da Ação Ordinária, julgou improcedente o pedido do autor,
cuja parte dispositiva transcrevo,in verbis: Diante do exposto, com fulcro na súmula 4 do STF, julgo
improcedente o pedido do autor, extinguindo o processo nos termos do art. 487,1, do CPC. Condeno o
autor ao pagamento de custas e honorários advocatícios, estes fixados em 10% do valor da causa, ficando
suspensa a exigibilidade em razão da gratuidade de justiça deferida ao autor.Transitada em julgado, dê-se
baixa e arquivem-se os autos.P.R.I.Paragominas/PA, 13 de março de 2019.FERNANDA AZEVEDO
LUCENAJuíza de Direito O cerne da demanda gira em torno da análise do pedido do autor que, por ser
policial militar, alega possuir o direito em receber o valor do soldo de acordo com o salário mínimo, nos
termos do art. 2º da Lei Estadual nº 6.827/2006 bem como o que dispõe a Constituição Federal, nos
artigos 37, X, art. 39, §1º, incisos I,II e III, art. 144, inciso V, §9º e ainda art. 169, §1º, inciso I.A Lei
Estadual nº 6.827/2006, dispõe no seu art.2º que: Art. 2º O valor do soldo de soldado não poderá ser
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inferior ao valor do salário mínimo. Pela leitura do dispositivo indagado, constata-se que o vencimento
mínimo a ser percebido pelo servidor, seja ele vinculado à esfera estadual ou municipal não poderá ser
inferior ao salário mínimo vigente no país.Todavia, verifica-se que o dispositivo contraria a vedação da
vinculação do salário mínimo para qualquer finalidade previsto no artigo 7º, IV, da Constituição da
República, que possui o seguinte enunciado: Art. 7º São direitos dos trabalhadores urbanos e rurais, além
de outros que visem à melhoria de sua condição social:(...)IV - salário mínimo, fixado em lei,
nacionalmente unificado, capaz de atender as suas necessidades vitais básicas e às de sua família com
moradia, alimentação, educação, saúde, lazer, vestuário, higiene, transporte e previdência social, com
reajustes periódicos que lhe preservem o poder aquisitivo, sendo vedada sua vinculação para qualquer
fim; A proibição de vinculação do salário mínimo para qualquer finalidade tem o objetivo de impedir a sua
utilização como fator de indexação de obrigações sem conteúdo alimentar ou salarial, a qual poderia
comprometer a manutenção de seu poder aquisitivo e a elaboração de medidas voltadas à sua valoração
real.Em razão da vedação constitucional em comento, o Supremo Tribunal Federal (STF) aprovou o
enunciado de Súmula Vinculante nº 4º, com o seguinte teor ?salvo nos casos previstos na Constituição, o
salário mínimo não pode ser usado como indexador de base de cálculo de vantagem de servidor público
ou de empregado, nem ser substituído por decisão judicial?.É de se ressaltar que o entendimento se
fundamenta na compreensão de que a vinculação do vencimento do servidor público estadual ao salário
mínimo violaria a autonomia administrativa dos Estados e a regra da iniciativa exclusiva do Executivo para
dispor sobre a remuneração do funcionalismo público, conforme artigo 61, § 1º, II, ?a?, da Constituição da
República , por importar em majoração dos vencimentos dos servidores à míngua da discricionariedade do
Governador, bem como a vedação da vinculação de quaisquer espécies remuneratórias para efeitos de
remuneração de pessoal na Administração Pública, nos moldes do artigo 37, XIII, do mesmo diploma .A
partir dessas considerações, conclui-se não se ajustar à Constituição da República, o artigo 2º da Lei
Estadual nº 6.827/06, os quais preveem a vinculação do vencimento básico do servidor público ao salário
mínimo, por ofensa aos artigo 7º, IV; 37, XIII e 61, § 1º, II, ?a?, da Lex Matter.Vejamos entendimentos
nesse sentido:ADMINISTRATIVO. AGRAVO REGIMENTAL EM AGRAVO EM RECURSO ESPECIAL.
POLICIAL MILITAR. SOLDO. VBR. VIOLAÇÃO DO ART. 535 DO CPC. INEXISTÊNCIA. SÚMULA
280/STF.1. Trata-se, na origem, de Ação ordinária revisional de remuneração que debate a aplicação da
Lei 11.216/1995 (que estabeleceu o Vencimento Básico de Referência - VBR). A sentença de
improcedência foi mantida pelo Tribunal local.2. Não se configura a ofensa ao art. 535 do Código de
Processo Civil, uma vez que o Tribunal a quo julgou integralmente a lide e solucionou a controvérsia, tal
como lhe foi apresentada.3. O deslinde das questões de mérito deu-se, na origem, com base em
interpretação de leis locais - Leis Estaduais 10.426/1990 e 11.216/1995 e Lei Complementar Estadual
32/2001 -, inviáveis de serem reexaminadas em Recurso Especial, conforme dispõe a Súmula 280/STF4.
É possível a fixação do vencimento em valor inferior ao do salário mínimo, desde que a remuneração total,
a dizer, aquela acrescida das vantagens vencimentais, seja igual ou superior a ele.Dessarte, ex vi da
interpretação dos arts. 7º, IV, e 39, §3º, da CF/88, nenhum Servidor Público ativo ou inativo poderá
receber remuneração mensal inferior ao salário mínimo, não vigorando essa restrição ao vencimento
básico, como no caso do soldo. Precedentes do STJ.5. As considerações feitas a respeito da
demonstração do cotejo analítico de julgados não se aplicam, porquanto o Recurso Especial não fora
interposto pela alínea "c" do permissivo constitucional, tampouco se abordou o tópico na decisão
agravada.6. Agravo Regimental não provido.(AgRg no AREsp 172.827/PE, Rel. Ministro HERMAN
BENJAMIN, SEGUNDA TURMA, julgado em 07/08/2012, DJe 22/08/2012) EMENTA: ADMINISTRATIVO.
AGRAVO REGIMENTAL EM AGRAVO EM RECURSO ESPECIAL. POLICIAL MILITAR. SOLDO. VBR.
VIOLAÇÃO DO ART. 535 DO CPC. INEXISTÊNCIA. SÚMULA 280/STF.1. Trata-se, originariamente, de
Ação ordinária revisional de remuneração que debate a aplicação da Lei 11.216/1995 (que estabeleceu o
Vencimento Básico de Referência _ VB.) 2. Não se configura a ofensa ao art. 535 do Código de Processo
Civil, uma vez que o Tribunal a quo julgou integralmente a lide e solucionou a controvérsia, tal como lhe foi
apresentada.3. O deslinde das questões de mérito deu-se, na origem, com base em interpretação de leis
locais - Leis estaduais 10.426/1990 e 11.216/1995 e Lei Complementar estadual 32/2001 -, inviáveis de
serem reexaminadas em Recurso Especial, conforme dispõe a Súmula 280/STF.4. É possível a fixação do
vencimento em valor inferior ao do salário mínimo, desde que a remuneração total, a dizer, aquela
acrescida das vantagens vencimentais, seja igual ou superior a ele.Dessarte, ex vi da interpretação dos
arts. 7º, IV, e 39, §3º, da CF/88, nenhum servidor público ativo ou inativo poderá receber remuneração
mensal inferior ao salário mínimo, não vigorando essa restrição ao vencimento básico, como no caso do
soldo. Precedentes do STJ.5. Agravo Regimental não provido.(AgRg no AREsp 258.848/PE, Rel. Ministro
HERMAN BENJAMIN, SEGUNDA TURMA, julgado em 07/02/2013, DJe 08/03/2013) No que tange ao
soldo dos militares, há posicionamento no sentido que a garantia da não percepção à menor do valor do
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TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 6779/2019 - Quinta-feira, 7 de Novembro de 2019
salário mínimo como remuneração não se estende a categoria, ante a ausência de previsão no artigo 142,
§ 3º, VIII, da Constituição da República , extensível aos castrenses na esfera estadual por força do
disposto no artigo 42, § 1º, do mesmo diploma .Sobre a matéria, o Supremo Tribunal Federal (STF) já se
manifestou assentando a inconstitucionalidade nas normas previstas em Constituição Estadual ou leis que
preveem a garantia de vencimento base não inferior ao salário mínimo, conforme o julgado a seguir: Ação
direta de inconstitucionalidade. Art. 95, I, da Constituição do Estado de Goiás e art. 56 da Lei estadual
11.416/1991. 2. Servidor público. Garantia de vencimento básico não inferior ao salário mínimo.
Impossibilidade. Orientação do STF no sentido de que a garantia do salário mínimo, prevista no art. 7º, IV,
c/c art. 39, § 3º, da Constituição Federal, é alusiva ao total da remuneração do servidor, incorrendo em
inconstitucionalidade material o dispositivo que vincula tal garantia ao vencimento básico. 3. Militar. Soldo.
Garantia de valor não inferior ao salário mínimo. Impossibilidade. A jurisprudência desta Corte assentou
entendimento no sentido de que não se estende aos militares a garantia de remuneração não inferior ao
salário mínimo vigente. 4. Ação direta de inconstitucionalidade julgada procedente.(STF, ADI 751,
Relator(a): Min. GILMAR MENDES, Tribunal Pleno, julgado em 09/05/2019, PROCESSO ELETRÔNICO
DJe-107 DIVULG 21-05-2019 PUBLIC 22-05-2019) Nesse diapasão, não se estende aos militares a
garantia de remuneração não inferior ao salário mínimo vigente, de tal sorte que não há falar em reajuste
do soldo atrelado ao valor do salário mínimo.Dessa forma, entendo correta a decisão do Juízoa quo, haja
vista se encontrar em conformidade com o ordenamento jurídico e com os entendimentos
jurisprudenciais.Quanto à apelação do Estado, este pretende reverter a concessão do benefício de justiça
gratuita ao apelado, sob a alegação de que o mesmo é servidor público e, portanto, recebe remuneração
fixa e certa. Defende que tal situação fática, por si só, é apta a afastar o requisito de miserabilidade para a
concessão da benesse.Pois bem.A simples declaração de pobreza ou de insuficiência econômica goza de
presunção relativa, cabendo à parte, inclusive por conta de determinação judicial, comprovar os seus
rendimentos para fins de merecer o benefício da gratuidade da justiça. Isso porque o dia a dia da atividade
jurisdicional demonstra o abuso nos pedidos do aludido benefício, destinado exclusivamente às pessoas
pobres ou com insuficiência de recursos, ainda que de forma momentânea.O Código de Processo Civil
estabelece que o indeferimento do benefício da justiça gratuita só poderá ser realizado quando
encontrarem-se presentes nos autos fatores que obstem os pressupostos viabilizadores da gratuidade de
justiça, senão vejamos:Art. 99. O pedido de gratuidade da justiça pode ser formulado na petição inicial, na
contestação, na petição para ingresso de terceiro no processo ou em recurso.§ 2º O juiz somente poderá
indeferir o pedido se houver nos autos elementos que evidenciem a falta dos pressupostos legais para a
concessão de gratuidade, devendo, antes de indeferir o pedido, determinar à parte a comprovação do
preenchimento dos referidos pressupostos. Ademais, de acordo com o art. 5º, LXXIV, da Constituição
Federal, a assistência jurídica gratuita será prestada àqueles que comprovarem a insuficiência de
recursos, nos seguintes termos:Art. 5ºTodos são iguais perante a lei, sem distinção de qualquer natureza,
garantindo-se aos brasileiros e aos estrangeiros residentes no País a inviolabilidade do direito à vida, à
liberdade, à igualdade, à segurança e à propriedade, nos termos seguintes:(...)LXXIV -o Estado prestará
assistência jurídica integral e gratuita aos que comprovarem insuficiência de recursos (grifei); No caso em
tela, o apelado, servidor público do Estado, tem remuneração liquida inferior a 4 salários mínimos,
conforme contracheques juntados aos autos (ID. n. 2321657- pág. 21-42).Por conseguinte, tenho que o
apelante não logrou comprovar que o apelado tem condições de arcar com as despesas do processo sem
prejuízo do seu sustento e de sua família.Nessas circunstâncias, considerando a ausência de provas de
que o impugnado possui outras fontes de renda ou patrimônio, ou teve modificação na sua situação
econômica, entendo que o mesmo fazjusao benefício da justiça gratuita, uma vez que pode ser
enquadrado como necessitado, nos termos dos arts. 5º, LXXIV, da Constituição, e 2º, parágrafo único, da
Lei nº 1.060/50.A propósito, transcrevo os seguintes julgados:EMENTA: AGRAVO DE INSTRUMENTO -
AÇÃO REVISIONAL DE CONTRATO - PEDIDO DE JUSTIÇA GRATUITA - PESSOA NATURAL -
SERVIDOR PÚBLICO - DECLARAÇÃO DE POBREZA E COMPROVANTES DE VENCIMENTOS -
POSSIBILIDADE DE AJUIZAMENTO DA AÇÃO PERANTE O JESP - HIPOSSUFICIÊNCIA
COMPROVADA. O art. 5º, inciso LXXIV, da Constituição Federal prevê que a necessidade dos benefícios
da justiça gratuita deve ser comprovada pela parte que a requer. Comprovando a parte a insuficiência de
capacidade econômica para arcar com as custas judiciais e as despesas do processo, sem prejuízo da
própria subsistência e de sua família, deve ser concedido o benefício da assistência judiciária. "O exercício
do direito de ação no Juizado Especial Cível é facultativo para o autor" (ENUNCIADO 1 DO FONAJE). (TJ-
MG - AI: 10000181079765001 MG, Relator: José Augusto Lourenço dos Santos, Data de Julgamento:
18/02/0019, Data de Publicação: 26/02/2019).Em razão da já analisada presunção de veracidade da
declaração feita pela parte, é dever da parte contrária, portanto, a prova de que o seu adversário não
preenche os requisitos para tanto. Nesse sentido, sem apresentação de quaisquer outros elementos que
100
TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 6779/2019 - Quinta-feira, 7 de Novembro de 2019
Nome: ELAINE SOUZA DA SILVA OAB: 7030 Participação: TERCEIRO INTERESSADO Nome:
MINISTERIO PUBLICO DO ESTADO DO PARÁEMBARGOS DE DECLARAÇÃO EM APELAÇÃO
CÍVEL.AÇÃO ORDINÁRIA DE COBRANÇA DE DIFERENÇA DE SOLDO. POLICIAL MILITAR
OCUPANTE DO POSTO DE MAJOR NOMEADO PARA O EXERCÍCIO DA FUNÇÃO DE COMANDANTE
DO CENTRO DE SUPRIMENTO E MANUTENÇÃO DA PMPA, PRIVATIVA DE TENENTE CORONEL
PMPA, NOS TERMOS DA LEI COMPLEMENTAR ESTADUAL N° 53/2006, ART. 37, § 1°. DIREITO A
PERCEPÇÃO DE SOLDO REFERENTE AO POSTO DA FUNÇÃO DESEMPENHADA ? LEI 4.491/73 DE
REMUNERAÇÃO DA PMPA, ART. 9º. ACLARATÓRIOS OPOSTOS SOB O FUNDAMENTO DE
OMISSÃO NO JULGADO NA MEDIDA EM QUE NÃO HOUVE MANIFESTAÇÃO EXPRESSA QUANTO
AODIES A QUOPARA APLICAÇÃO DOS ÍNDICES DE ATUALIZAÇÃO MONETÁRIA CONFORME
OSPARADIGMAS NO RE 870.947/SE (TEMA 810) ERESP 1.495.146-MG DO STJ (TEMA
905).EMBARGOS DE DECLARAÇÃO ACOLHIDOS. 1 ?Os Embargos de Declaração devem ser opostos
tão somente nas hipóteses expressamente elencadas no artigo 1.022, do CPC.2 ? No caso em questão,
ante a omissão configurada, o acórdão embargado deve adequar-se ao entendimento firmadono RE
870.947/SE (Tema 810 do STF) e no REsp 1.495.146/MG (Tema 905 do STJ), no sentido de observar os
parâmetros fixados para as condenações judiciais referentes a servidores e empregados públicosque
devem ser observados na presente demanda:(a) até julho/2001: juros de mora de 1% ao mês
(capitalização simples); correção monetária de acordo com os índices previstos no Manual de Cálculos da
Justiça Federal, com destaque para a incidência do IPCA-E a partir de janeiro/2001;(b) agosto/2001 a
junho/2009: juros de mora: 0,5% ao mês; correção monetária: IPCA-E; (c) período posterior à vigência da
Lei 11.960/2009: juros de mora segundo o índice de remuneração da caderneta de poupança; correção
monetária com base no IPCA-E.3 -No cálculo dacorreção monetária, odies a quoserá a data em que cada
parcela deveria ter sido paga, enquanto que osjuros de mora, deverão incidir a partir da citação válida.4
?EMBARGOS DE DECLARAÇÃO ACOLHIDOS NOS TERMOS DO VOTO DA RELATORA.
recursos, exercendo a gestão dos recursos pertencentes à tal Secretaria. 2. tem-se que o magistrado ?a
quo? motivou a sua decisão, tendo em vista a presença dos requisitos legais, analisando as questões de
fato e de direito apresentadas pelo órgão ministerial, ao deferir a ordem de bloqueio de bens até o
montante de R$ 1.479.127,28 (um milhão, quatrocentos e setenta e nove mil, cento e vinte reais e vinte
centavos), bem como constrição de valores realizados via BACENJUD, por se tratar de ação que visa o
ressarcimento do patrimônio público. 3. No que se refere à alegação de que o bloqueio dos ativos
financeiros atingiu conta bancária utilizada para despesas de caráter alimentar, prejudicando sua
subsistência, observo que a agravante sequer anexou aos autos extrato de movimentação financeira da
conta atividade pelo bloqueio judicial, com o escopo de comprovar que se trata de conta onde são
depositadas verbas salariais, o que impossibilita o convencimento deste Juízo. 4. verifica-se que tanto o
bloqueio judicial de valor financeiro, assim como a indisponibilidade de bens, apesar de medidas
excepcionais, são legalmente aplicáveis ao caso, tendo em vista que o ato de improbidade administrativa
que está sendo apurado inegavelmente pode ensejar lesão ao patrimônio público e/ou enriquecimento
ilícito, justificando-se a imposição de tais medidas para assegurar o ressarcimento integral do dano
causado. ACÓRDÃO Vistos, relatados e discutidos estes autos, acordam os Excelentíssimos Senhores
Desembargadores componentes da 1ª Turma de Direito Público, à unanimidade, em CONHECER e
NEGAR PROVIMENTO AO RECURSO, nos termos do voto da eminente Desembargadora Relatora.
Belém (PA), 05 de novembro de 2019. DesembargadoraEZILDAPASTANAMUTRAN Relatora
proposta, intime-se mais uma vez ao apelante para se manifestar. Assinalo prazo de 10 (dez) dias.Ao final,
conclusos para decisão.Publique-se. Intime-se.Belém, 04 de novembro de 2019. Desembargadora
CÉLIAREGINA DE LIMAPINHEIRORelatora
MÁRCIA HELENA NUNES, Data de Julgamento: 29/01/2008, PRIMEIRA TURMA ESPECIALIZADA, Data
de Publicação: DJU -Data::05/03/2008 - Página::211) APELAÇÃO CÍVEL. AÇÃO DECLARATÓRIA DE
DEPENDÊNCIA ECONÔMICA. DEPENDÊNCIA DEVIDAMENTE COMPROVADA.
EXCLUSIVA.DESNECESSIDADE. APELO PROVIDO. 1. A comprovação da dependência econômica pode
ser feita mediante prova exclusivamente testemunhal, consoante o principio da livre convicção motivada.
Precedentes do STJ. 2.Devidamente demonstrado através de provas testemunhais e documentais a
dependência econômica da mãe em relação à filha falecida, mesmo que não exclusiva. Incidência da
Súmula 229-TFR. 3. Recurso de apelação conhecido e provido. (TJ-TO - AC: 50091348520138270000,
Relator: HELVECIO DE BRITO MAIA NETO)Demais disso, em se tratando de concessão de pensão por
morte, onde o fato gerador é o óbito do segurado, a lei de regência da matéria é aquela em vigor ao tempo
em que ocorreu o óbito.No caso em tela o fato gerador do benefício ocorreu em 2012, quando o segurado
veio a falecer, portanto, sob a regência da Lei Complementar Estadual nº 39/2002, alterada pela Lei
Complementar Estadual nº 44/2003, publicada em 25/01/2003, que assim dispõe sobre os dependentes
dos segurados, in verbis:Art. 6º Consideram-se dependentes dos Segurados, para fins do Regime de
Previdência que trata a presente Lei:[...]V ?os pais, desde que não percebam renda própria superior a dois
salários mínimos;Grifei.[ ...]§ 5º A dependência econômica dos pais em relação aos filhos deve ser
comprovada, devendo ser observado um requisito, qual seja, os pais não podem perceber renda própria
superior a 02 (dois) salários mínimos. Nesse sentido, observo que autora da ação principal foi inscrita, na
data de 25/03/2002, no Plano de Assistência à Saúde (PAS) como dependente de seu filho, Armando A.
Cavalcante, então servidor público estadual, o que, a meu ver, comprova não somente a dependência
econômica como também que a primeira apelante não ultrapassa o teto de renda própria estabelecido no
inciso V, do art.º 6, da LC nº 39/2002, posto que a Lei nº 6.439/2002 também utiliza o referido teto como
requisito para a integração no PAS.Vejamos o texto da norma legal:Art. 5º São beneficiários do Plano
Assist: (NR -7.379/2010).(...)II - na qualidade de segurados dependentes: (NR -7.379/2010).(...)g) os pais,
desde que não percebam, conjuntamente, renda própria superior a dois salários mínimos, com
contribuição adicional ao Plano Assist, na forma do art. 15-B; (NR -7.379/2010). Sobre a matéria, vale
destacar a seguinte decisão:EMENTA: APELAÇÃO CÍVEL - AÇÃO ORDINÁRIA - SERVIDOR PÚBLICO
INATIVO - INCLUSÃO DE DEPENDENTE NO IPSEMG - ALEGAÇÃO DE DEPENDÊNCIA ECONÔMICA -
ARTIGO 4º DA LEI COMPLEMENTAR64/2002 - EQUIPARAÇÃO À FILHO - DEPENDÊNCIA
ECONÔMICA E AUSÊNCIA DE BENS SUFICIENTES PARA O SUSTENTO PRÓPRIO - PRINCÍPIO DA
LEGALIDADE - OBSERVÂNCIA - HONORÁRIOS ADVOCATÍCIOS - MAJORAÇÃO - POSSIBILIDADE-
SENTENÇA PARCIALMENTE REFORMADA. 1.Deve ser mantida a sentença que julga procedente o
pedido de inclusão de enteado como dependente de servidor público aposentado, nos moldes do artigo4º,
§ 3º, I, da LC64/02,vez que demonstrada a dependência econômica e a ausência de bens suficientes para
o sustento próprio.2. De rigor a majoração dos honorários advocatícios quando a verba for fixada em valor
ínfimo. (TJMG - Apelação Cível 1.0024.11.270247-7/001, Relator (a): Des.(a) Afrânio Vilela , 2ª CÂMARA
CÍVEL, julgamento em 23/06/2015, publicação da sumula em 29/06/2015) Assim sendo, comprovada a
dependência econômica da autora em relação ao filho falecido, ex-segurado, entendo que assiste razão
ao pleito de habilitação da recorrente como pensionista, junto ao IGEPREV, bem como , o seu pleito de
reintegração no Plano de Assistência à Saude, junto ao IASEP, agora na condição de pensionista, nos
termos estabelecidos no art. 5º, § § 3º e 4º da Lei n. 6.439/2002, in verbis:§ 3º É facultado ao dependente
do usuário do Plano de Assistência ? Plano Assist que vier a falecer, proceder provisoriamente a sua
inscrição no Plano de Assistência ? Plano Assist, na qualidade de pensionista, mediante comprovação de
tramitação, no Instituto de Gestão Previdenciária do Estado do Pará - IGEPREV, de processo de
concessão de pensão em seu favor, devendo o pagamento ser feito através de Guia de Recolhimento
referente ao valor de sua contribuição, acrescida do percentual da contribuição do Estado. (NR -
6.820/2006).§ 4º A inscrição do pensionista prevista no parágrafo anterior se prolongará até a conclusão
do processo de concessão de pensão, transformando-se em inscrição permanente em caso de
deferimento do referido benefício. Restando, assim, demonstrado a dependência econômica da autora,
resta evidente a necessidade de reforma da decisão de primeiro grau, no sentido de determinar a
habilitação de Expedita Alves Cavalcante para recebimento de pensão por morte do filho Armando Alves
Cavalcante, bem como para proceder sua imediata reintegração ao Plano de Assistência à Saúde.Ante o
exposto, ratificando a manifestação do Órgão Ministerial,conheço dos recursos voluntários, e dou-lhes
provimentopara reformar a sentença a quo, no sentido de determinar a habilitação de Expedita Alves
Cavalcante para recebimento de pensão por morte do filho Armando Alves Cavalcante, bem como, para
proceder sua imediata reintegração ao Plano de Assistência à Saúde.Advirto as partes, com base noart. 6º
do CPCque, a matéria foi analisada com base nas alegações pertinentes à análise do caso, pois o juiz não
está obrigado a responder todas as alegações das partes, quando já tenha encontrado motivo suficiente
113
TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 6779/2019 - Quinta-feira, 7 de Novembro de 2019
para fundamentar a decisão, nem se obriga a ater-se aos fundamentos indicados por elas e tampouco
responder um a um todos os seus argumentos, motivo pelo qual, eventuais embargos de declaração
poderão ser considerados protelatórios, sujeitando-se as partes à eventual condenação ao pagamento da
multa prevista noart. 1.026, § 2º, do CPC.É o voto. Belém, 04/11/2019
535 do Código de Processo Civil, uma vez que o Tribunal de origem julgou integralmente a lide e
solucionou a controvérsia, tal como lhe foi apresentada. Ademais, não é o órgão julgador obrigado a
rebater, um a um, todos os argumentos trazidos pelas partes em defesa da tese que apresentaram.Deve
apenas enfrentar a demanda, observando as questões relevantes e imprescindíveis à sua resolução.3. O
funcionamento do Sistema Único de Saúde - SUS é de responsabilidade solidária da União, Estados-
membros e Municípios, de modo que qualquer destas entidades tem legitimidade ad causam para figurar
no polo passivo de demanda que objetiva garantir o tratamento médico adequado a pessoas desprovidas
de recursos financeiros. Precedentes do STJ.4. O princípio da persuasão racional ou da livre convicção
motivada do juiz (art. 131 do CPC) consigna que cabe ao magistrado apreciar livremente a prova,
atendendo aos fatos e circunstâncias constantes dos autos, conferindo, fundamentadamente, a cada um
desses elementos sua devida valoração.5. A avaliação quanto à necessidade e à suficiência ou não das
provas e a fundamentação da decisão demandam, em regra, incursão no acervo fático-probatório dos
autos e encontram óbice na Súmula 7/STJ.6. Hipótese em que o Tribunal de origem concluiu, com base na
prova dos autos, não haver o cerceamento de defesa, uma vez que o juiz encontrou nos autos elementos
suficientes à formação de sua convicção. A revisão desse entendimento implica reexame de fatos e
provas, obstado pelo teor da Súmula 7/STJ.7. No tocante à ofensa aos arts. 15 e 16 da LC 101/2000, não
se conhece de Recurso Especial quanto a matéria não especificamente enfrentada pelo Tribunal de
origem, dada a ausência de prequestionamento. Incide, por analogia, a Súmula 282/STF.8. Apesar de
terem sido invocados dispositivos legais, o fundamento central da matéria objeto da controvérsia é de
cunho eminentemente constitucional. Descabe, pois, ao STJ examinar a questão, porquanto reverter o
julgado significa usurpar competência do STF.9. Agravo Regimental não provido.(AgRg no AREsp
413.860/MG, Rel. Ministro HERMAN BENJAMIN, SEGUNDA TURMA, julgado em 05/12/2013, DJe
06/03/2014). De modo que, a priori, nesse momento processual, não vejo nenhuma teratologia na decisão
agravada, portanto, vislumbro mais coerente manter a decisão do Juízo de Piso até a parte agravada
apresentar suas contrarrazões, assim, estabelecendo o direito ao contraditório.De outra banda, no que
tange as astreintes, estas devem ser redirecionadas em face da fazenda pública correspondente, bem
como, entendo prudente e razoável reduzir o teto de R$ 200.000,00 para R$ 50.000,00 (cinquenta mil
reais), sem prejuízo das penalidades cíveis, criminais e administrativas cabíveis, além da devida
comunicação ao Ministério Público para apuração da suposta pratica de improbidade administrativa, com a
devida responsabilização dos agentes responsáveis pelo descumprimento da ordem judicial.Posto
isto,DEFIROPARCIALMENTE, o pedido de efeito suspensivo requerido, apenas e tão somente para
afastar a incidência da multa nas pessoas físicas dos gestores, devendo as mesmas serem redirecionadas
em face da fazenda pública correspondente, bem como, para reduzir o teto da multa aplicada para R$
50.000,00 (cinquenta mil reais), até ulterior deliberação desta 2ª Turma de Direito Público.Advirto às
partes, que caso haja interposição do recurso de Agravo Interno e, este venha a ser declarado
manifestamente improcedente, em votação unânime pelo Órgão Colegiado, haverá a incidência da
aplicação de multa, nos termos do§2º do art. 1021 do CPC.Advirto ainda, com base no art. 6º do CPC que,
a matéria foi analisada com base nas alegações pertinentes à análise do caso, pois o juiz não está
obrigado a responder todas as alegações das partes, quando já tenha encontrado motivo suficiente para
fundamentar a decisão, nem se obriga a ater-se aos fundamentos indicados por elas e tampouco
responder um a um todos os seus argumentos, motivo pelo qual, eventuais embargos de declaração
poderão ser considerados protelatórios, sujeitando-se as partes à eventual condenação ao pagamento da
multa prevista noart. 1.026, § 2º, do CPC.Oficie-se ao Juízo a quo, para que o mesmo tenha ciência deste
decisum.Intime-se o agravado, na forma doinciso II do artigo 1.019, do Código de Processo Civil, para que
responda, querendo, no prazo da Lei, sendo-lhe facultado juntar cópias das peças que entender
conveniente.Após, remetam-se os autos ao Ministério Público de 2º Grau, para emissão de
parecer.Publique-se e intime-se.Belém, 31 de outubro de 2019. DESEMBARGADORA NADJA NARA
COBRA MEDARELATORA
07.03.2018, tendo sido protocolado o referido recurso tão somente em 14.03.2018. O Ministério Público de
2º Grau opinou pelo não conhecimento do recurso interposto pelo INSS e pelo conhecimento e
desprovimento do recurso interposto por MARIA MENDES DO CARMO SOUSA. É o relatório. VOTO
Presentes os pressupostos de admissibilidade, conheço o recurso interposto, pelo que passo a apreciá-lo.
1) DO RECURSO DE APELAÇÃO INTERPOSTO PELO INSTITUTO NACIONAL DE SEGURIDADE
SOCIAL. Conforme certidão de ID Num. 1454765 - Pág. 1, o recurso de apelação cível interposto pela
autarquia federal encontra-se atingido pela intempestividade, razão pela qual não deve ser conhecido. Isso
porque, conforme se observa dos autos, os autos foram encaminhados e recebidos na Procuradoria
Federal no Pará em 19/01/2018,videID Num. 1165807 - Pág.9, ao passo que o recurso foi protocolado em
14/03/2018, conforme protocolo contido na petição recursal. Considerando o período de férias dos
advogados e o período de carnaval (12 a 14/02), o recurso deveria ter sido protocolado até o dia
07/03/2018, motivo pelo qual se encontra intempestivo. Assim, deixo de conhecer o recurso de apelação
interposto pelo INSS uma vez que atingido pela intempestividade. 2) DO RECURSO DE APELAÇÃO
INTERPOSTO POR MARIA MENDES DO CARMO SOUSA. O cerne da questão é apreciar o acerto ou
equívoco da sentença que julgou improcedente o pedido, nos autos da ação previdenciária de auxílio-
doença c/c pedido de conversão em aposentadoria por invalidez em face do Instituto Nacional de
Seguridade Social. Sobre o tema tratado, sabe-se que três são os benefícios trazidos pela Lei de
Benefícios passíveis de concessão: ?Art. 42. A aposentadoria por invalidez, uma vez cumprida, quando for
o caso, a carência exigida, será devida ao segurado que, estando ou não em gozo de auxílio-doença, for
considerado incapaz e insusceptível de reabilitação para o exercício de atividade que lhe garanta a
subsistência, e ser-lhe-á paga enquanto permanecer nesta condição. (grifei) Art. 59. O auxílio-doença será
devido ao segurado que, havendo cumprido, quando for o caso, o período de carência exigido nesta Lei,
ficar incapacitado para o seu trabalho ou para a sua atividade habitual por mais de 15 (quinze) dias
consecutivos. (grifei) Art. 86. O auxílio-acidente será concedido, como indenização, ao segurado quando,
após consolidação das lesões decorrentes de acidente de qualquer natureza, resultarem sequelas que
impliquem redução da capacidade para o trabalho que habitualmente exercia. (grifei)? O Decreto nº
3.048/99, que veio regulamentar a matéria, repete os termos acima, dispondo: ?Art. 43. A aposentadoria
por invalidez, uma vez cumprida a carência exigida, quando for o caso, será devida ao segurado que,
estando ou não em gozo de auxílio-doença, for considerado incapaz para o trabalho e insuscetível de
reabilitação para o exercício de atividade que lhe garanta a subsistência, e ser-lhe-á paga enquanto
permanecer nessa condição. Art. 71. O auxílio-doença será devido ao segurado que, após cumprida,
quando for o caso, a carência exigida, ficar incapacitado para o seu trabalho ou para a sua atividade
habitual por mais de quinze dias consecutivos. § 2º Será devido auxílio-doença, independentemente de
carência, aos segurados obrigatório e facultativo, quando sofrerem acidente de qualquer natureza. Art.
104. O auxílio-acidente será concedido, como indenização, ao segurado empregado, exceto o doméstico,
ao trabalhador avulso e ao segurado especial quando, após a consolidação das lesões decorrentes de
acidente de qualquer natureza, resultar sequela definitiva, conforme as situações discriminadas no anexo
III, que implique: I - redução da capacidade para o trabalho que habitualmente exerciam; II - redução da
capacidade para o trabalho que habitualmente exerciam e exija maior esforço para o desempenho da
mesma atividade que exerciam à época do acidente; ou III - a impossibilidade de desempenho da
atividade que exerciam à época do acidente, porém permita o desempenho de outra, após processo de
reabilitação profissional, nos casos indicados pela perícia-médica do Instituto Nacional do Seguro Social.?
Depreende-se dos dispositivos legais acima que a aposentadoria por invalidez será concedida em casos
de incapacidade total e permanente para qualquer serviço que garanta a subsistência do segurado; o
auxílio-acidente, no caso de sua incapacidade parcial e permanente para o trabalho que habitualmente
exercia e, o auxílio-doença, na hipótese de incapacidade total e temporária para o exercício de sua função
habitual. Em termos gerais, verifica-se que: (i) o auxílio-acidente será pago quando houver redução da
capacidade de trabalho para a mesma ou para função diversa da habitualmente exercida (incapacidade
parcial e permanente); (ii) o auxílio-doença destina-se aos casos de impossibilidade de realização das
funções habituais; e (iii) a aposentadoria por invalidez será devida quando for improvável a reabilitação do
segurado para o exercício de atividade que lhe garanta a subsistência. No caso concreto, em que pesem
os documentos juntados pelo requerente, quais sejam exames médicos e laudos, atestando a existência
de enfermidade que inabilitava para o trabalho, verifico que constava a recomendação de cirurgia como
tratamento indicado. O referido procedimento cirúrgico foi realizado na coluna cervical e lombar,
tratamento denominadoartrodese(segundo o perito, nesse procedimento é feita uma estabilização da
coluna com a colocação de hastes, presas nas vértebras por parafusos especiais, o material mais comum
para os implantes é titânio, que é altamente compatível com o corpo e não provoca rejeição), inclusive
observada cicatriz cirúrgica em coluna lombar e pescoço. Diante disso, verifico que quando da realização
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TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 6779/2019 - Quinta-feira, 7 de Novembro de 2019
da perícia médica judicial, o perito constatou inexistência de alteração quanto a palpação óssea e partes
moles, alterações discretas apenas quanto a inclinação lateral da coluna lombar, exame neurológico sem
alterações, força muscular dos membros preservada, testes e manobras especiais sem alterações.
Ademais, o exame físico especial da coluna vertebral apresentou alterações discretas, contudo, segundo a
conclusão da pericia médica, o procedimento cirúrgico foi realizado de modo satisfatório, não implicando
em impedimento físico para o exercício de atividade laboral que garanta sua subsistência, destacando que
com o sucesso do procedimento realizado, seria desnecessária qualquer outra medida terapêutica. Ainda,
segundo a perícia, a doença em questão se encontra estabilizada, inclusive não havendo nexo de
causalidade entre essa e a atividade laborativa da requerente. Feitas essas considerações, a requerente
não conseguiu demonstrar a manutenção ou elevação dos sintomas da patologia, após o procedimento
cirúrgico, o que leva a crer que se tornou apto a exercer atividades laborativas. Portanto, é forçoso concluir
que o recorrente não se enquadra nos requisitos estabelecidos na Lei nº8.213/91, notadamente porque
nos termos do artigo20,§ 1º, alínea c, da citada lei, não é considerada doença de trabalho a que não
produza incapacidade laborativa. Não bastasse a atestada capacidade laboral, a prova pericial revelou-se
conclusiva no sentido de que a alegada doença vivenciada pelo postulante não guarda correlação de
causa ou concausa com as referidas atividades laborativas, não havendo falar-se em acidente do trabalho.
Desse modo, entendo acertada a conclusão alcançada pelo Juízo monocrático. Nesse sentido:
?ACÓRDÃO EMENTA: APELAÇÃO CÍVEL. PROCESSO CIVIL. PREVIDENCIÁRIO. AÇÃO
ACIDENTÁRIA. NÃO CONCESSÃO DE AUXÍLIO-ACIDENTE. LAUDO PERICIAL CONCLUSIVO PELA
AUSÊNCIA DE INCAPACIDADE E PELA AUSÊNCIA NEXO DE CAUSALIDADE OU DE CONCAUSA
ENTRE A DOENÇA DO AUTOR E AS FUNÇÕES DESEMPENHADAS. RECURSO CONHECIDO E
IMPROVIDO. 1. Para a concessão de qualquer benefício acidentário, faz-se mister a comprovação de três
requisitos básicos: a prova do acidente, o nexo causal entre a doença e o trabalho, assim como a
existência de sequela redutora da capacidade laboral. 2. In casu , o Laudo Médico Pericial revela-se
conclusivo no sentido de que não há incapacidade para o trabalho do autor e que inexiste nexo de
causalidade entre a lesão e as atividades desempenhadas pelo recorrente. 3. O recorrente não se
enquadra nos requisitos estabelecidos na Lei nº 8.213/91, notadamente porque nos termos do artigo 20, §
1º, alínea c, da citada lei, não é considerada doença de trabalho a que não produza incapacidade
laborativa. Não bastasse a atestada capacidade laboral, a prova pericial revelou-se conclusiva no sentido
de que a alegada doença vivenciada pelo postulante não guarda correlação de causa ou concausa com as
referidas atividades laborativas, não havendo falar-se em acidente do trabalho. 4. Não restando
demonstrado que a capacidade para labor tenha sido prejudicada em decorrência do exercício de suas
atividades profissionais, é indevida a concessão de qualquer espécie de auxílio acidentário. 5. Embora o
Julgador não esteja adstrito ao laudo pericial, o conjunto probatório acostado aos autos não infirma as
conclusões do Expert do Juízo. 6. Recurso conhecido e improvido. (TJ-ES - APL:
00303259620148080024, Relator: FERNANDO ESTEVAM BRAVIN RUY, Data de Julgamento:
07/08/2018, SEGUNDA CÂMARA CÍVEL, Data de Publicação: 15/08/2018).? AGRAVO DE
INSTRUMENTO. AUSÊNCIA DE LAUDO PERICIAL JUDICIAL. EXAMES E ATESTADOS
PARTICULARES CONFLITANTES COM PERÍCIA AUTÁRQUICA. 1. A incapacidade é verificada
mediante exame médico-pericial a cargo da previdência social ou realizado por perito nomeado pelo juízo;
o julgador, via de regra, firma sua convicção com base no laudo do expert, embora não esteja jungido à
sua literalidade, sendo-lhe facultada ampla e livre avaliação da prova. 2. A perícia médica a cargo da
autarquia previdenciária goza de presunção de legitimidade, somente podendo ser afastada se, no caso
concreto, forem apresentadas provas robustas em sentido contrário. [?] (TRF 4ª R., AI 0005282-
45.2015.4.04.0000, Quinta Turma; Rel. Juiz Fed. Luiz Antonio Bonat, J. 15/12/2015, DJ. 22/01/2016)
AGRAVO DE INSTRUMENTO. Ação previdenciária. Aposentadoria por invalidez ou auxílio doença
acidentário. Pedido de antecipação da tutela indeferido pelo juízo singular. Inexistência de prova
inequívoca, apta a convencer o juízo da verossimilhança das alegações. Atestado médico particular oposto
à conclusão do laudo de perito do INSS, dotado de presunção de legitimidade. Ausência de força probante
necessária para a concessão liminar do benefício pretendido. Perigo de dano irreparável ou de difícil
reparação que não se revela presente. Decisão mantida. Recurso desprovido. (TJPR; Ag Instr 0977920-4;
Sétima Câmara Cível; Relª Desª Denise Kruger Pereira; DJ. 22/10/2013) Ademais, considerando a pericial
médica judicial realizada e sua conclusão, não há como negar valia às conclusões do laudo pericial.
Tampouco se trata de impor retrocesso à ciência processual, dando valor absoluto à prova pericial. Cuida-
se, isto sim, de dar adequado cumprimento ao princípio da persuasão racional (art.371, doCPC),
interpretando corretamente os elementos de convicção presentes no feito. Ante o exposto, não conheço o
recurso interposto pelo INSTITUTO NACIONAL DE SEGURIDADE SOCIAL, em razão de sua
intempestividade e conheço o recurso interposto por MARIA MENDES DO CARMO SOUSA, mas nego-lhe
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TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 6779/2019 - Quinta-feira, 7 de Novembro de 2019
provimento, nos termos da fundamentação lançada. É o voto. Servirá a presente decisão como
mandado/ofício, nos termos da Portaria n°3731/2015-GP. Belém (PA), 05 de novembro de 2019.
DesembargadoraEZILDAPASTANAMUTRAN Relatora Belém, 05/11/2019
recursais arbitrados em R$ 1.000,00 (um mil reais) para R$ 1.200,00 (um mil e duzentos reais), que ficarão
sob condição suspensiva de exigibilidade na forma prevista pelo § 3º do art. 98 do CPC. Publique-se e
intimem-se as partes Belém/PA, 06 de novembro de 2019. Desa. LUZIA NADJA GUIMARÃES
NASCIMENTO Relatora
a previsão do art.932, III do NCPC que ressalta:?não conhecer de recurso inadmissível, prejudicado ou
que não tenha impugnado especificamente os fundamentos os fundamentos da decisão recorrida?.No
presente caso, projetando-se o prazo de 15 (quinze) dias para interpor o recurso, a contagem iniciou-se
em 04/06/2018, primeiro dia útil após a publicação da sentença que julgou os embargos de declaração,
conforme carimbo no ID 1173608, fluindo até o dia 25/06/2018 que seria o último dia do prazo. De acordo
com o que se depreende dos autos, a peça recursal foi protocolizada tão somente no dia 26/06/2018, tem-
se a intempestividade do recurso a ensejar o não conhecimento deste.Ressalto que, apesar de ter
discriminado em seu recurso toda a contagem do prazo, os apelantes se equivocaram quanto a portaria
2079/2018-GP, inexistente no site deste tribunal, transcrevo:Considerando que não houve expediente
forense nos dias 30/05/2018 (portaria 2079/2018-GP), 31/05/2018 (Feriado Corpus Christi), 01/06/2018
(portaria n° 1771/2018-GP),04/06/2018 (portaria2079/2018-GP)e 22/06/2018 (2080/2018-GP), o prazo
para apresentação do presente recurso findará em 26/06/2018, terça-feira.Sabe-se que na época ocorriam
os jogos da Copa do Mundo e houve prorrogação de prazos nos dias em que a Seleção Brasileira de
Futebol jogou, a exemplo o dia 22/06/2018, no entanto, dia 04/06/2018 não houve jogo, posto que a
abertura da Copa do Mundo ocorreu tão somente dia 14/06/2018, e nem era feriado.Deste modo, ante a
ausência de requisito de admissibilidade, as razões da Recorrente não podem ser apreciadas, sendo
imperativo o não conhecimento do seu recurso.Ante o exposto, DEIXO DE CONHECER DO PRESENTE
RECURSO ANTE A SUAINTEMPESTIVIDADEe determino que seja dado baixa, remetendo-se os autos
ao Juízo de origem para os devidos fins. Belém, 06 de novembro de 2019. DESA.GLEIDE PEREIRA DE
MOURA Relatora
UNANIMIDADE. 1. Arguição de prazo exíguo para entrega de exames não deve ser considerada tendo em
vista a publicação dos aprovados em 11/09/2012, e o início da entrega dos exames em tempo hábil para
realização e entrega dos exames. 2. Cabe ao Judiciário a verificação da legalidade do edital e do
cumprimento de suas regras pela comissão responsável pelo concurso, situação que não contraria a
separação dos poderes. O STJ consolidou o entendimento de que o ato administrativo pode ser objeto de
controle judicial, com o objetivo de amoldar aos princípios constitucionais. 3. Apelantes considerados
inaptos por não terem entregado os exames tempestivamente. No caso concreto, não foi observado prazo
um exíguo para a realização dos exames, e os autores somente começaram a realizar as coletas em data
próxima a entrega. Não há como beneficia-los por sua negligência. 4. Apelação conhecida e não provida.
À unanimidade. ACÓRDÃO Vistos, relatados e discutidos estes autos, acordam os Excelentíssimos
Senhores Desembargadores componentes da1ª Turma de Direito Público, à unanimidade, em
CONHECER e NEGAR PROVIMENTO as Apelações Cíveis, nos termos do voto da eminente
Desembargadora Relatora. Belém (Pa), 05 de novembro de 2019. EZILDA PASTANA
MUTRANDesembargadora Relatora RELATÓRIO RELATÓRIO Trata-se de APELAÇÃO CÍVEL interposta
porJosimar Thiago Aires; Evandro Pereira Neres e outroscontra o ESTADO DO PARÁ, diante da sentença
proferida pelo Juízo de Direito da 1ª Vara Cível da Comarca de Itaituba/PA, nos autos da Ação Ordinária.
A sentença de primeiro grau julgou improcedente a ação movida pelos autores considerando que os
prazos para apresentação dos exames foram publicados com bastante antecedência pela Polícia Militar, e
ampliar o prazo tao somente para os autores, sem qualquer justificativa plausível, fere a isonomia entre os
candidatos do certame. Em suas razões, os apelantes informaram ter participado doConcurso Público para
a admissão ao Curso de Formação de Soldado da Polícia Militar do Estado do Pará (Concurso n.º
003/PMPA 2012). Afirmaram que foram considerados inaptos na 2ª fase do certame (entrega de exames)
por não entregar o resultado dos exames no tempo exigido pelo edital. Questionam que o tempo
determinado no edital foi muito exíguo (menos de uma semana) e o exame do teste toxicológico é
demorado para realizar. Por fim, requerem o conhecimento e provimento do recurso, para que seja
determinada uma nova data para a entrega dos exames. O Estado do Pará apresentou contrarrazões,
suscitando a legalidade da eliminação dos apelantes, vez que baseada em previsão editalícia e isonomia
entre os candidatos. O Ministério Público de 2º alegou não possuir interesse em manifestar-se no feito. É o
relatório. VOTO VOTO Presentes os pressupostos de admissibilidade, conheço das Apelações, passando
a apreciá-las. A questão em análise reside em verificar se há legalidade no ato que excluiu os apelantes
do concurso público para ingresso na carreira militar, que não teriam apresentado os exames exigidos no
Edital nº 003/2012 PM/PA. De início, necessário registrar, que cabe ao Judiciário a verificação da
legalidade do edital e do cumprimento de suas regras pela comissão responsável pelo concurso, situação
que não contraria o princípio da separação dos poderes. O Superior Tribunal de Justiça consolidou o
entendimento de que o ato administrativo pode ser objeto de controle jurisdicional, neste caso, a
legalidade das regraseditalícias, com o objetivo de amoldá-las aos princípios constitucionais. Desta forma,
a análise da legalidade do ato administrativo não importa em interferir no juízo de conveniência de
oportunidade da Administração, senão vejamos: ADMINISTRATIVO E PROCESSUAL CIVIL. AGRAVO
REGIMENTAL EM AGRAVO EM RECURSO ESPECIAL. CONCURSO PÚBLICO. VINCULAÇÃO DO ATO
ADMINISTRATIVO AO PRINCÍPIO DA LEGALIDADE. CONTRARIEDADE À LEI AUTORIZA O PODER
JUDICIÁRIO EXAMINAR EDITAL DE PROCESSO SELETIVO. VIOLAÇÃO AO ART. 535 NÃO
CONFIGURADA. AGRAVO REGIMENTAL DO ESTADO DO CEARÁ DESPROVIDO.. 2.Esta Corte
consolidou o entendimento de que o ato administrativo pode ser objeto do controle jurisdicional quando
ferir o princípio da legalidade, assim é válido o controle das regras e das exigências dispostas em edital de
concurso público pelo Poder Judiciário, afim de adequá-los aos princípios constitucionais, como a
razoabilidade e a proporcionalidade. (AgRg no AREsp 470.620/CE, Rel. Ministro NAPOLEÃO NUNES
MAIA FILHO, PRIMEIRA TURMA, julgado em 05/08/2014, DJe 19/08/2014). (grifo nosso). Analisando os
autos, constata-se que os apelantes foram considerados inaptos por não terem entregado os exames para
avaliação da banca, no prazo estipulado, como todos os demais concorrentes. Sobre o assunto, o edital nº
08/PMPA prevê que os exames serão entregues do dia 22/10/12 a 14/11/2012, e cada candidato deverá
acessar o site a partir do dia 18/10/2012 para saber sua data de comparecimento. Ressaltando que foi
publicada a lista dos aprovados em 11/09/2012, portantomais de 40 dias antes do início da entrega dos
exames!Destaco importante trecho da sentença: ?Compulsando os autos, constatei que no dia 11/09/2012
foi publicado Edital nº 006/2012 PM/PA, pelo que os candidatos aprovados na primeira etapa do certame
foram cientificados de que a partir do dia 25/09/2012 seria publicado outro edital os convocando para
realização da Avaliação de Saúde, quando todos os candidatos classificados deveriam comparecer nas
datas e locais indicados, devidamente munidos dos exames e laudos médicos.Como é possível, constatar,
na realidade, os candidatos já estavam cientes de que a data para apresentação dos exames e laudos
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TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 6779/2019 - Quinta-feira, 7 de Novembro de 2019
médicos estava próxima desde o dia 11/09/2012, e não somente a partir do dia 18/10/2012 como
aduziram, motivo pelo qual não constato violação ao princípio da razoabilidade nas normas contidas nos
editais em comento.? Dessa forma, como pode-se observar desde a inscrição no concurso os candidatos
já sabiam que teriam que entregar os exames, e mais especificamente, já tinham conhecimento dos
prazos com pelos aproximadamente dois meses de antecedência (11/09/2012). Há de se observar que as
fls. 481, nos Termos e Condições de Serviços Toxicológicos Especializados, item 2, especifica que os
exames não podem ter data superior a 90 dias. Necessário enfatizar, que a referida exigência é aplicada a
todos os candidatos que participaram do certame em questão, motivo pelo qual, destinar tratamento
diferenciado somente aos apelantes implicaria em ofensa ao princípio da isonomia aos demais
participantes do concurso. Ademais, em leitura a petição inicial, percebe-se que os autores descrevem que
foram realizar os exames nas seguintes datas 23.10.2012 (Josimar), 24.10.2012 (Evandro), 10.10.2012
(Raimundo), 10.10.2012 (Raimundo), sendo que os exames deveriam ser entregues nas datas de22/10/12
a 14/11/2012. Dessa forma, dificilmente os exames realizados seriam entregues em tempo hábil para
apresentação tempestiva, eis que iniciaram sua coleta tardiamente. Em situação análoga: APELAÇÃO
CÍVEL. DIREITO ADMINISTRATIVO. CONCURSO PÚBLICO. ENTREGA DE EXAMES.
EXTEMPORANEIDADE. ELIMINAÇÃO. AUSÊNCIA DE ILEGALIDADE. ISONOMIA. APELAÇÃO
CONHECIDA E DESPROVIDA. 1 . Cuida-se de Recurso de Apelação em face de sentença que, em sede
de Ação Ordinária, julgou improcedente o pleito autoral entendendo inexistir ilegalidade no ato
administrativo que o eliminou do certame para preenchimento dos cargos de soldado da PM/Ce (Edital nº
01/2011) com fundamento na entrega extemporânea de um dos exames requeridos na norma editalícia
(Exame de Chagas). Em suas razões, alega que o atraso na entrega do referido exame deu-se por culpa
do laboratório, tendo em vista tê-lo solicitado em 26/07/2014, mas recebido o resultado somente em
01/09/2014, já tendo escoado o prazo para entrega do mesmo (28/08/2014). 2 . Possível ao Poder
Judiciário apreciar eventuais ilegalidades ou abusos cometidos pela administração pública quando da
realização de concurso público devendo, contudo, referida manifestação cingir-se às hipóteses de
flagrante ilegalidade, seja quando não obedecidas as regras editalícias ou quando estas ferem algum
princípio constitucional. 3 . Do cotejo da prova colacionada aos autos, em especial dos pedidos de exames
e dos resultados obtidos pelo apelante, constata-se que o exame em discussão ("chagas") somente foi
requerido pelo recorrente em 26/08/2014, às 13:07, quando a sua entrega à comissão do concurso estava
prevista para 28//08/2014. Inexiste qualquer fundamentação para alegativa do recorrente de culpa de
terceiros na entrega do referido exame. 4 . Ademais, não há como acolher o pleito autoral de que seja
utilizada a data prevista para os candidatos de outra turma dentre os aprovados, pois assim se estaria, de
maneira desarrazoada e em afronta ao princípio da isonomia, apresentando ao autor/recorrente tratamento
diferenciado em relação aos demais candidatos sem que exista qualquer fundamentação plausível e
devidamente comprovada para tal. 5. Recurso de apelação conhecido e desprovido. Honorários
sucumbenciais majorados para R$1.000,00 (um mil reais), mantendo-se suspensa a sua exigibilidade (art.
85, § 11º e art. 98, § 3º, do CPC/15. ACÓRDÃO Acordam os integrantes da Primeira Câmara de Direito
Público, unanimemente, em conhecer o Recurso de Apelação Cível, mas para negar-lhe provimento, nos
termos do voto do Relator. Fortaleza, 21 de agosto de 2017. PRESIDENTE RELATOR PROCURADOR
(A)(TJ-CE - APL: 08913422920148060001 CE 0891342-29.2014.8.06.0001, Relator: PAULO FRANCISCO
BANHOS PONTE, 1ª Câmara Direito Público, Data de Publicação: 22/08/2017) Portanto, restando
comprovada legalidade do ato administrativo que excluiu os apelantes do certame, não há razão para que
o Judiciário extrapolando as suas atribuições e em ofensa ao princípio constitucional da separação dos
Poderes, modifique as regras e os critérios adotados no edital do concurso. Ademais, coaduno ainda com
o entendimento do Juiz de primeiro grau, tendo em vista que o prazo para entrega dos exames foi igual
para todos. Portanto, não há como entender de modo diverso, e não sendo possível a aprovação
automática no certame, por ferir o princípio da isonomia que deve respeitar os demais candidatos que
também prestaram exame nas mesmas condições. Ante o exposto, na esteira do parecer
ministerial,CONHEÇO E NEGO PROVIMENTO às Apelações,nos termos da fundamentação, mantendo a
sentença de primeiro grau em todos os seus termos. Servirá a presente decisão como mandado/oficio, nos
termos da Portaria nº 3731/2015-GP. Certificado o trânsito em julgado, arquivem-se os autos, dando-se
baixa na distribuição. É o voto. P.R.I.C.Belém (Pa), 05 de novembro de 2019. EZILDA PASTANA
MUTRANDesembargadora Relatora Belém, 05/11/2019
4482/MT Participação: APELADO Nome: EDSON SILVA DOS SANTOSÓRGÃO JULGADOR:1ª TURMA
DE DIREITO PRIVADOAUTOS Nº:0001178-04.2009.814.0066CLASSE:RECURSO DE APELAÇÃOJUÍZO
DE ORIGEM:VARA ÚNICA DE URUARÁAPELANTE:BANCO VOLKSWAGEN S/A.APELADO (A):EDSON
SILVA DOS SANTOSRELATORA:DESA. MARIA DO CÉO MACIEL COUTINHO DECISÃO
MONOCRÁTICAVistos os autos.BANCO VOLKSWAGEN S/A.interpôs o presenteRECURSO DE
APELAÇÃOem face da sentença de Id. 2392808, que julgou extinta, sem a resolução do mérito, a Ação de
Busca e Apreensão em epígrafe, ajuizada em desfavor deEDSON SILVA DOS SANTOS, nos termos do
art. 267, III do Código de Processo Civil/73, em razão da ausência de interesse processual da parte
autora/apelante, que não teria promovido as diligências que lhe competia.Sustenta em suas razões que a
sentença teria violado o §1º do art. 267 do CPC/73 que condiciona a extinção do feito, por ausência de
interesse processual, à intimação pessoal da parte interessada. Ademais, pontua que não houve a sua
intimação pessoal a fim de que sanasse o vício, conforme a norma susomencionada. Por derradeiro,
pugnou pelo provimento do presente recurso, a fim de que seja anulada a sentença e, via de
consequência, seja dado prosseguimento ao feito na origem.Brevemente Relatados.Decido.Quanto ao
Juízo de admissibilidade,vejo que o recurso é tempestivo, adequado à espécie e conta com preparo
regular (Id. 2392809-págs. 05/07). Portanto, preenchidos os pressupostosextrínsecos(tempestividade,
regularidade formal, inexistência de fato impeditivo ou extintivo do direito de recorrer e preparo)
eintrínsecos(cabimento, legitimidade e interesse para recorrer); SOU PELO SEU CONHECIMENTO.Não
havendo preliminares a serem enfrentadas, passo diretamente à análise do mérito recursal.O Juízo
Singular,ex ofício, extinguiu o processo sem a resolução de mérito, nos termos do art. 267, III do
CPC/1973, por entender que a parte autora/apelante abandonou o feito, pois deixou de promover ato ou
diligência que lhe competia, o que denotou desinteresse em conferir-lhe prosseguimento.Pois bem, de
pronto, afigura-se que o provimento jurisdicional recorrido se encontra viciado, pois deixou de oportunizar
à parte autora, mediante intimação pessoal no prazo de 48 (quarenta e oito) horas, a manifestação acerca
do seu interesse em conferir prosseguimento ao feito, nos moldes do que dispõe o § 1º do art. 267 do
CPC/73[1], que é corroborado pela remansosa jurisprudência do Superior Tribunal de
Justiça,litteris:AGRAVO INTERNO. AGRAVO EM RECURSO ESPECIAL. ABANDONO DA CAUSA.
EXTINÇÃO DO PROCESSO. INTIMAÇÃO PESSOAL DO AUTOR. NECESSIDADE. ENTENDIMENTO
ADOTADO NESTA CORTE.VERBETE 83 DA SÚMULA DO STJ. NÃO PROVIMENTO. 1.O Tribunal de
origem julgou nos moldes da jurisprudência pacífica desta Corte.Incidente, portanto, o enunciado 83 da
Súmula do STJ. 2. Agravo interno a que se nega provimento. (AgInt no AREsp 874.346/MG, Rel. Ministra
MARIA ISABEL GALLOTTI, QUARTA TURMA, julgado em 04/10/2016, DJe 10/10/2016)
(Destaquei)Ademais, igualmente não observou, a decisão recorrida, o que dispõe o verbete da Súmula nº
240 do Superior Tribunal de Justiça, segundo o qual, ?aextinção do processo, por abandono da causa pelo
autor, depende de requerimento do réu?, porquanto não houve requerimento, por parte do réu/apelado, de
extinção do feito na origem, por abandono da parte autora/apelada.À vista do exposto, CONHEÇO DO
PRESENTE RECURSO, ao tempo que LHE DOU PROVIMENTO, para anular o provimento jurisdicional
alvejado e determinar ao Juízo de origem que proceda a intimação pessoal da parte exequente, a fim de
que seja oportunizado o saneamento do vício, nos termos do art. 133, XII, ?d? do Regimento deste
Sodalício.Belém/PA, 05 de novembro de 2019. Desa.MARIA DO CÉO MACIEL COUTINHORelatora [1]Art.
267. Extingue-se o processo, sem resolução de mérito: (...)II - quando ficar parado durante mais de 1 (um)
ano por negligência das partes;III - quando, por não promover os atos e diligências que Ihe competir, o
autor abandonar a causa por mais de 30 (trinta) dias; (...) § 1oO juiz ordenará, nos casos dos ns.IIeIII, o
arquivamento dos autos, declarando a extinção do processo, se a parte,intimada pessoalmente, não suprir
a falta em 48 (quarenta e oito) horas. (Destaquei)
impossibilidade da contratação pela Administração da melhor proposta, não tendo o acórdão de origem se
afastado de tal entendimento.3. Agravo interno não provido.(AgInt nos EREsp 728.341/SP, Rel. Ministro
GURGEL DE FARIA, PRIMEIRA SEÇÃO, julgado em 28/02/2018, DJe 03/04/2018) PROCESSUAL CIVIL.
AGRAVO REGIMENTAL EM RECURSO ESPECIAL. AÇÃO DE IMPROBIDADE ADMINISTRATIVA.
DISPENSA DE PROCEDIMENTO LICITATÓRIO. CONTRATAÇÃO DE ESCRITÓRIO DE ADVOCACIA
SEM LICITAÇÃO. ART. 25 DA LEI 8.666/93. EXCEPCIONALIDADE NÃO CONFIGURADA. INCIDÊNCIA
DO ART. 10 DA LIA. CARACTERIZAÇÃO DO DANO IN RE IPSA. RESTITUIÇÃO DOS VALORES
RECEBIDOS AFASTADA. CONTRAPRESTAÇÃO DE SERVIÇOS. PROIBIÇÃO DE ENRIQUECIMENTO
ILÍCITO. PERSISTÊNCIA DAS SANÇÕES TIPÍCAS DA IMPROIDADE. LITIGÂNCIA DE MÁ-FÉ.
DESCARACTERIZAÇÃO. SÚMULA 7/STJ.1. A contratação direta de serviços de advocacia deve estar
vinculada à notória especialização do prestador do serviço e à singularidade do objeto contratado
(hipóteses incomuns e anômalos), caracterizando a inviabilidade de competição (Lei 8.666/93 - arts. 25, II
e 13, V), avaliada por um juízo de razoabilidade, o que não ocorre quando se trata de advogado recém-
formado, sem experiência profissional.2. A contratação de serviços advocatícios sem procedimento
licitatório, quando não caracterizada situação de inexigibilidade de licitação, gera lesividade ao erário, na
medida em que o Poder Público deixa de contratar a melhor proposta, dando ensejo ao chamado dano in
re ipsa decorrente da própria ilegalidade do ato praticado, conforme entendimento adotado por esta
Corte.[...](AgRg no AgRg no REsp 1288585/RJ, Rel. Ministro OLINDO MENEZES (Desembargador
Convocado do TRF 1ª Região), PRIMEIRA TURMA, julgado em 16/02/2016, DJe 09/03/2016) Dito isto, de
acordo com o entendimento da Corte Superior, tenho que a exceção apontada (frustração ou dispensa
irregular de processo licitatório) não se aplica à situação ora analisada, visto que a conduta entabulada
nos autos trata de omissão do dever de prestação de contas, hipótese contemplada no art. 11, VI, da Lei
n. 8.429/92.Adotando as palavras da Ilma. Ministra Regina Helena Costa, utilizadas como fundamento na
decisão doAgravo Interno no Recurso Especial nº 1.538.079 ? CE,julgado em26 de junho de 2018,?Esta
Corte adota orientação segundo a qual, consoante o art.21, I, da Lei n. 8.429/92 (com a redação dada pela
Lei n. 12.120/09), nasações judiciais que buscam a condenação por ato de improbidadeadministrativa,
como regra, a imposição do ressarcimento ao erário exigeprova da malversação dos recursos
públicos.Apenas excepcionalmente admite-se a presunção de dano, como na hipótese de frustração ou
dispensa irregular de processo licitatório, nos termos do art. 10, VIII, da Lei n. 8.429/92.No caso,
considerando a falta de comprovação do dano, expressa no acórdão prolatado pelo tribunal de origem, e o
não cabimento de presunção do prejuízo, deve ser afastada a obrigação de ressarcimento ao erário neste
feito, ressalvada a possibilidade de ajuizamento de nova ação com essa finalidade.?(grifo meu) O mesmo
entendimento materializa-se em diversos julgados do Superior Tribunal de Justiça, a exemplo dos assim
ementados:PROCESSUAL CIVIL E ADMINISTRATIVO. IMPROBIDADE. DANO NÃO COMPROVADO.
RESSARCIMENTO AO ERÁRIO. IMPOSSIBILIDADE. REEXAME FÁTICO-PROBATÓRIO. SÚMULA 7
DO STJ. INCIDÊNCIA. 1. O Plenário do STJ decidiu que "aos recursos interpostos com fundamento no
CPC/1973 (relativos a decisões publicadas até 17 de março de 2016) devem ser exigidos os requisitos de
admissibilidade na forma nele prevista, com as interpretações dadas até então pela jurisprudência do
Superior Tribunal de Justiça" (Enunciado Administrativo n. 2). 2.Conforme pacífico entendimento
jurisprudencial desta Corte Superior, nos termos do art. 21, I, da Lei n. 8.429/1992, em ações judiciais que
buscam a condenação por ato de improbidade administrativa, é necessária a efetiva demonstração do
dano para que haja a imposição de ressarcimento ao erário, admitindo, excepcionalmente, a presunção do
dano nas hipóteses de frustração ou dispensa irregular de processo licitatório (art. 10, VIII, da LIA). 3.
Tendo o Tribunal Regional, à míngua da comprovação do dano, mantido a sentença que afastou a
obrigação do ressarcimento, evidencia-se que a pretensão recursal esbarra na dicção da Súmula 7 do
STJ, bem assim no entendimento consolidado na jurisprudência desta Corte, incidindo na espécie a
Súmula 83 do STJ. 4. Agravo interno desprovido.(STJ - AgInt no REsp: 1526652 RN 2015/0080589-
9,Relator: Ministro GURGEL DE FARIA, Data de Julgamento: 25/09/2018, T1 - PRIMEIRA TURMA, Data
de Publicação: DJe 24/10/2018) (grifo meu) ADMINISTRATIVO. IMPROBIDADE ADMINISTRATIVA.
AGRAVO INTERNO NO RECURSO ESPECIAL. IRREGULARIDADE NA PRESTAÇÃO DE CONTAS.
NEGATIVA DE PRESTAÇÃO JURISDICIONAL. INEXISTÊNCIA. AUSÊNCIA DE PROVA DO DANO AO
ERÁRIO. IMPOSSIBILIDADE DE CONDENAÇÃO.[...] 2. A condenação pela prática de ato administrativa
que causa lesão ao erário depende, além da comprovação de prejuízo efetivo ao patrimônio público, da
existência ação ou omissão do agente público capaz de causar, ainda que involuntariamente, resultado
danoso ao patrimônio público, o qual poderia ter sido evitado caso tivesse empregado a diligência devida
pelo seu dever de ofício.3. A ausência de prestação de contas acerca da verba recebida pelo Município de
Espinosa por meio de convênio celebrado com o Estado de Minas Gerais não autoriza a presunção de que
houve dano ao patrimônio público, o que inviabiliza a condenação do agravado em ressarcir o erário.4.
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TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 6779/2019 - Quinta-feira, 7 de Novembro de 2019
Agravo interno a que se nega provimento.(AgInt no REsp 1.419.060/MG, Rel.Ministro SÉRGIO KUKINA,
PRIMEIRA TURMA, julgado em 5/6/2018, DJe 8/6/2018) (grifo meu) PROCESSUAL CIVIL E
ADMINISTRATIVO - IMPROBIDADE ADMINISTRATIVA - POSSIBILIDADE DE CONDENAR O
RECORRIDO A PAGAR DANOS MORAIS À ADMINISTRAÇÃO PÚBLICA - SÚMULA 282/STF -
RESSARCIMENTO AO ERÁRIO -IMPOSSIBILIDADE.1. Descabe ao STJ analisar tese que não foi
prequestionada na instância de origem.2. O inciso III do art. 12 da Lei 8.429/92 estabelece que a
imposição de ressarcimento em decorrência de ato improbo perpetrado por agente público só é admitida
na hipótese de ficar efetivamente comprovado o prejuízo patrimonial ao erário.3. Recurso especial
conhecido em parte e nessa parte não provido.(REsp 1.198.667/SP, Rel. Ministra ELIANA CALMON,
SEGUNDA TURMA, julgado em 19/8/2010, DJe 30/8/2010) Dessa forma, considerando a falta de
comprovação do dano, e impossibilidade de se entender como presumido prejuízo na hipótese do
presente caso, deve ser afastada a obrigação de ressarcimento ao erário, destacando-se a possibilidade
de ajuizamento de nova ação com essa finalidade.ANTE O EXPOSTO,CONHEÇODA APELAÇÃO
CÍVEL,PORÉM NEGO-LHE PROVIMENTO, mantendo inalterada a decisão de piso, nos termos da
fundamentação lançada.P.R.I. Servirá a presente decisão como mandado/ofício, nos termos da Portaria n°
3.731/2015 - GP. Belém (Pa),05 de novembro de 2019. DesembargadoraEZILDAPASTANAMUTRAN
Relatora Belém, 05/11/2019
Apelante para requerer cobrança de verbas trabalhistas em contrato temporário do período de 01.02.2009
à 31.12.2012. Em síntese, aduz a inicial que a apelante trabalhou para o requerido no período de
01.02.2009 a 31.12.2012, desempenhando atividades de PROFESSORA, pugnando a condenação do
requerido ao pagamento do FGTS de todo o período trabalhado, salário do mês de dezembro de 2012,
com acréscimo de 1/3 constitucional, férias, anotação na CTPS e outras verbas. O Juízo de primeiro grau
proferiu sentença julgando improcedente o pedido, conforme a seguir: ?Por estes fundamentos, julgo
IMPROCEDENTE os pedidos, julgando extinto o feito sem resolução do mérito, na forma do artigo 487, I
do CPC. Condeno a parte autora em honorários de sucumbência no percentual de 10% (dez por cento) do
valor atualizado da causa, bem como em custas e despesas processuais, suspendendo, no entanto, a
cobrança por 05 (cinco) anos. Transitado em julgado arquive-se.? Em suas razões recursais o apelante
aduz o seguinte: que ao dispensar a produção de provas pelas partes, o Juiz beneficiou o apelado, uma
vez que as provas encontram-se em poder do órgão gestor; que o contracheque juntado demonstra a
existência de vínculo com o apelado; inversão do ônus da prova, devendo o apelado juntar documentos
que forma requeridos na inicial. O Município de Curuá, apresentou contrarrazões pugnando pela
manutenção da sentença. O Ministério Público de 2º Grau deixou de opinar, por entender ausente
interesse público. É o relatório. VOTO Preenchidos os requisitos de admissibilidade, conheço do recurso e
passo a sua análise. O cerne da questão é verificar o acerto da sentença proferida pelo Juízo a quo, que
julgou antecipadamente a lide, nos termos do art. 355, inciso I do CPC/2015, ou seja, por entender não
haver necessidade de produção de outras provas. No presente caso, verifica-se que a apelante ajuizou
ação de cobrança aduzindo na inicial que trabalhou para o requerido no período de 01.02.2009 a
31.12.2012, desempenhando atividades de PROFESSORA, pugnando a condenação do requerido ao
pagamento do FGTS de todo o período trabalhado, salário do mês de dezembro de 2012, com acréscimo
de 1/3 constitucional, férias, anotação na CTPS e outras verbas. Instruiu a inicial com os documentos
pessoais, memorial de cálculo e procuração. Além disso, anexou contracheque referente ao mês de
dezembro de 2012 (Num. 1620399 - Pág. 15). Em que pese os fundamentos lançados na sentença,
entendo que a decisão guerreada não merece ser mantida. Apesar do Juízo de primeiro grau entender
inexistente prova idônea para demonstrar o vínculo de natureza contratual entre as partes, entendo que o
contracheque anexado aos autos (Num. 1620399 - Pág. 15) em que consta o CNPJ do apelado, nome,
cargo e assinatura, é suficiente para comprovar a existência de vínculo jurídico entre as partes. De outra
banda, qualquer questionamento acerca da autenticidade do referido documento deve ser comprovado
pela parte que alega, nos termos do art. 373, incisos I e II do CPC, conforme a seguir: ?Art. 373. O ônus
da prova incumbe: I - ao autor, quanto ao fato constitutivo de seu direito; II - ao réu, quanto à existência de
fato impeditivo, modificativo ou extintivo do direito do autor. (...).? Nesse contexto, demonstrada a
existência de vínculo jurídico entre as partes, caberia ao Juízo de origem, ao longo do processo de
conhecimento, notadamente através da instrução probatória, sanar a controvérsia acerca do tempo de
duração do referido vinculo, verificando se extrapolou o prazo legal autorizado para celebração de
contratos temporários ou não. Ademais, destaco que já na petição inicial a apelante protestou provar o
alegado pelos meios admitidos em direito, principalmente por intermédio de prova testemunhal,
depoimento da parte requerida e juntada de outros documentos. Além disso, após a conciliação restar
infrutífera, o advogado da requerente requereu de forma expressa o prosseguimento da ação. Por isso,
deve a sentença ser anulada, para o feito retornar ao juízo de origem, ante a inegável necessidade de
dilação probatória mediante audiência de instrução com o fim de elucidar melhor a demanda com o fim de
obter um julgamento justo no presente caso. Por outro lado, deve ser assegurado ao autor os
mandamentos constitucionais do contraditório e da ampla defesa, previstos em seu art. 5º, inciso LV, desta
forma, o julgamento da lide de forma precipitada ensejou prejuízo, inclusive para ambas as partes, razão
pela entendo que os autos devem retornar ao Juízo de origem para retomada do processo a partir da
etapa instrutória para a verificação do período trabalhado pelo recorrido. Transcrevo o dispositivo citado,in
verbis: ?LV - aos litigantes, em processo judicial ou administrativo, e aos acusados em geral são
assegurados o contraditório e ampla defesa, com os meios e recursos a ela inerentes;? Quanto a
necessidade de dilação probatória, cito a jurisprudência em casos análogos aos dos autos, a seguir
transcritos: ?APELAÇÃO CÍVEL. SERVIDOR CONTRATADO PARA PRESTAR SERVIÇO TEMPORÁRIO
DE EXCEPCIONAL INTERESSE PÚBLICO. ALEGAÇÃO DE NULIDADE DA CONTRATAÇÃO
TEMPORÁRIA.PREMISSA DA SENTENÇA FIRMADA SEM PROVAS NOS AUTOS. NECESSIDADE DE
MAIOR DILAÇÃO PROBATÓRIA PARA AFERIÇÃO DA VALIDADE. RECURSO CONHECIDO E
PARCIALMENTE PROVIDO. SENTENÇA ANULADA. (TJ-AM 07033192720128040001 AM 0703319-
27.2012.8.04.0001, Relator: Cláudio César Ramalheira Roessing, Data de Julgamento: 25/06/2018,
Terceira Câmara Cível)? ?SERVIDOR PÚBLICO ESTADUAL. Pretensão de receber diferenças salariais
em decorrência do desvio de função.Necessidade de instrução probatória. Sentença anulada para que
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TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 6779/2019 - Quinta-feira, 7 de Novembro de 2019
seja aberta dilação probatória, com a produção da prova testemunhal pleiteada, sob pena de configurar
cerceamento de defesa. Recurso parcialmente provido. (TJ-SP 10240245920168260602 SP 1024024-
59.2016.8.26.0602, Relator: Claudio Augusto Pedrassi, Data de Julgamento: 16/03/2018, 2ª Câmara de
Direito Público, Data de Publicação: 16/03/2018)? ?EMENTA: REMESSA NECESSÁRIA - APELAÇÃO
CÍVEL - SERVIDORA PÚBLICA ESTADUAL - CONTRATAÇÃO TEMPORÁRIA - RENOVAÇÕES
SUCESSIVAS - NULIDADE - HORAS EXTRAS - CERCEAMENTO DE DEFESA - OCORRÊNCIA -
SENTENÇA ANULADA. - O contrato temporário válido, firmado nos moldes do art. 37, inciso IX, da CF/88,
garante ao contratado o recebimento das verbas devidas ao servidor público, constantes no artigo 39, § 3º,
da CR/88, por se enquadrar no regime jurídico estatutário, ao passo que, nas contratações nulas, na
esteira da jurisprudência do STF (RE 705140/RS), o contratado faz jus apenas a saldo de salário e FGTS,
porquanto a avença ilegítima não gera efeitos jurídicos válidos -Ainda que parte das matérias seja
prioritariamente de direito, o que dispensaria maior dilação probatória, em não se podendo estender tal
assertiva a todos os pleitos, há que se reconhecer a ocorrência de cerceamento de defesa - O devido
processo legal deve ser efetivo, de modo que se permita às partes participar da construção do provimento
final, influenciando-o. (TJ-MG - AC: 10024110997459001 MG, Relator: Wilson Benevides, Data de
Julgamento: 06/11/2018, Data de Publicação: 13/11/2018)? ?PROCESSUAL CIVIL. APELAÇÃO CÍVEL.
DESVIO DE FUNÇÃO. SERVIDOR PÚBLICO. DIFERENÇA REMUNERATÓRIA. DOCUMENTOS DE
POSSE DO RÉU. CERCEAMENTO DE DEFESA EM FACE DO JULGAMENTO ANTECIPADO DA LIDE.
NECESSIDADE DE INSTRUÇÃO PROBATÓRIA. FATOS CONTROVERTIDOS. ALEGAÇÃO DE
VIOLAÇÃO DO PRINCÍPIO DA AMPLA DEFESA E DO CONTRADITÓRIO. DESCONSTITUIÇÃO DA
SENTENÇA. NULIDADE CONFIGURADA. 1. Servidor público. Ação de cobrança referente à adicional por
tempo de serviço, adicional de serviço extraordinário e noturno, incorporação das referidas parcelas,
diferenças remuneratórias decorrentes de desvio de função, bem como FGTS referente ao período
anterior à implantação do regime jurídico único. 2. Conquanto no ordenamento jurídico pátrio vigore o
principio da livre persuasão fundamentada, é defeso ao magistrado, se controverso for um fato relevante
para o deslinde do feito, julgar antecipadamente a lide, sob pena de violação ao devido processo legal. 3.
O julgamento antecipado da lide, sem oportunizar ao apelante a produção da prova requerida, violou o
disposto no artigo 332, CPC e art. 5º, LV, da CF/88. Caso concreto em que, não obstante a apreciação da
pretensão não prescinda de dilação probatória, houve o julgamento antecipado do feito, impondo-se, por
consequência, a desconstituição da sentença. Necessidade de análise de documentos de posse do réu,
tais como folhas de registro de frequência. 4. Acolhimento, à unanimidade, da preliminar de cerceamento
do direito de defesa, para então declarar a nulidade da sentença, determinando-se, por conseguinte, o
retorno dos autos ao juízo de origem para se prosseguir com a instrução do processo e proferir nova
sentença. (TJ-PE - APL: 2876568 PE, Relator: Alfredo Sérgio Magalhães Jambo, Data de Julgamento:
07/12/2015, 1ª Câmara Extraordinária de Direito Público, Data de Publicação: 18/02/2016).? Nesse
contexto, verifico que o julgamento se deu de forma precipitada, o que não deveria ter ocorrido sem a
produção de outras provas, em especial, a realização de audiência para a oitiva do autor, representante do
réu, testemunhas com o fim de esclarecer e comprovar a efetiva prestação de serviços pela apelante.
Diante de todo o exposto,CONHEÇO DO RECURSO e DOU-LHE PROVIMENTOpara anular a sentença
de primeiro grau, com determinação de retorno dos autos ao Juízo de origem para retomada do processo
a partir da etapa instrutória, tudo nos termos da fundamentação lançada. É o voto. P. R. I. Servirá a
presente decisão como mandado/ofício, nos termos da Portaria n° 3731/2015-GP. Belém (PA), 05 de
novembro de 2019. DesembargadoraEZILDAPASTANAMUTRAN Relatora Belém, 05/11/2019
crédito.Intime-se a parte agravada para apresentar contrarrazões, sendo-lhe facultado juntar cópias das
peças necessárias (art.1.019, II do CPC). Dê-se ciência ao juízo prolator da decisão agravada.Belém-PA,
05 de novembro de 2019. Desembargadora MARIA DO CÉO MACIEL COUTINHORelatora
jornada de trabalho de 30 (trinta) horas semanais, ou o equivalente a 150 (cento e cinquenta) horas
mensais, o que acarretou a redução ilegal da remuneração do impetrante, em consequência da diminuição
da carga horária de trabalho em 50 (cinquenta) horas mensais. Que tal ato administrativo, ao abreviar a
jornada de trabalho de dezenas de professores, consequentemente reduziu seus vencimentos e ocasionou
um decréscimo remuneratório de mais de R$ 600,00 (seiscentos reais) para cada professor regido no
Edital do concurso de 2012. Requereu liminarmente a suspensão dos efeitos da Instrução Normativa nº
001/2007, expedida pela Secretaria Municipal de Educação de Goianésia do Pará, com o consequente
restabelecimento da carga horária anterior, qual seja, 40 (quarenta) horas semanais, o equivalente a 200
(duzentas) horas mensais e a remuneração proporcional a esta quantidade de horas trabalhadas, tendo
sido indeferida pelo Juízo monocrático. O Juízo de primeiro grau proferiu sentença concedendo a
segurança requerida para declarar a nulidade da diminuição das horas/aula de 200h para 150h,
determinando o restabelecimento da carga horária de 200h (duzentas horas/aula) e a consequente
remuneração em favor do impetrante - a contar da data do ajuizamento da presente ação mandamental ?
12/04/2018 (art. 14, § 4º, da Lei nº 12.016/2009), no prazo de 30 (trinta) dias, extinguindo, pois, o processo
com resolução do mérito. Arbitrou multa diária no valor de R$ 1.000,00 (mil reais), por ato de
descumprimento, até o limite de R$ 30.000,00 (trinta mil reais), nos termos do art. 497 do CPC. Em suas
razões recursais o apelante aduziu o seguinte: ilegitimidade passiva do recorrente; existência de
contraditório na elaboração da Instrução Normativa nº 001/2017 com participação do SINTEPP, Ministério
Público e Secretaria Municipal de Educação; ausência de previsão nos Editais de concurso sobre carga
horária de 200 hora mensais ou 40 horas semanais; insubsistência dos fundamentos da sentença. Foram
apresentadas contrarrazões pugnando pela manutenção da sentença guerreada. O Ministério Público de
2º grau opinou pelo conhecimento e desprovimento do recurso de apelação. É o relatório. VOTO Pois
bem. Presentes os pressupostos de admissibilidade, conheço do recurso de apelação e da remessa
necessária, pelo que passo a apreciação de suas razões, pela regra do Código de Processo Civil de 2015,
eis que sua sentença foi prolatada sob sua égide. No presente caso, cabe a análise do acerto da decisão
proferida pelo Juízo monocrático que concedeu a segurança para declarar a nulidade da diminuição das
horas/aula de 200h para 150h, determinando o restabelecimento daquela carga horária e a consequente
remuneração em favor do impetrante, a contar da data do ajuizamento da demanda, no prazo de trinta
dias, sob pena da aplicação de multa diária. Pois bem, dispõe o artigo 1º,caput, da Lei nº 12.016/2009 em
relação ao cabimento do mandado de segurança: "Art. 1oConceder-se-á mandado de segurança para
proteger direito líquido e certo, não amparado por habeas corpusou habeas data, sempre que, ilegalmente
ou com abuso de poder, qualquer pessoa física ou jurídica sofrer violação ou houver justo receio de sofrê-
la por parte de autoridade, seja de que categoria for e sejam quais forem as funções que exerça."(Grifei)
Cumpre recordar que o mandado de segurança é o remédio correto para amparar o ?direito manifesto em
sua existência, delimitado na sua extensão e apto a ser exercitado no momento da impetração?. É a
dicção de Hely Lopes Meirelles, para quem, ainda: ?o direito invocado, para ser amparável por mandado
de segurança, há de vir expresso em norma legal e trazer em si todos os requisitos e condições de sua
aplicação ao impetrante:se sua existência for duvidosa; se sua extensão ainda não estiver delimitada; se
seu exercício depender de situações e fatos ainda indeterminados, não rende ensejo à segurança, embora
possa ser defendido por outros meios judiciais.? Diante disso, necessário asseverar que em sede de
Mandado de Segurança, o direito líquido e certo deve ser exibido de plano,pois não se viabiliza qualquer
tipo de instrução probatória, ou seja, maiores investigações sobre o alegado no feito, razão pela qual
devera o impetrante de plano comprovar os fatos sustentados. Ou seja, omandamusnão se presta a coligir
provas, nem pressupõe fatos ou eventos que não estejam devidamente comprovados de antemão. Deste
modo, necessária, pois, a dilação probatória, o que é vedado nesta sede. Neste sentido: ?MANDADO DE
SEGURANÇA. NÃO COMPROVAÇÃO DE DIREITO LÍQUIDO E CERTO. CONTRIBUIÇÃO SINDICAL
COMPULSÓRIA. PEDIDO DE RECOLHIMENTO DE TAL CONTRIBUIÇÃO COM INCIDÊNCIA EM
TODOS OS SERVIDORES DA PROCURADORIA-GERAL DO ESTADO. NÃO COMPROVAÇÃO DE
REPRESENTAÇÃO DA CATEGORIA EM TODO O ESTADO E NÃO COMPROVAÇÃO DE
EXCLUSIVIDADE DE REPRESENTAÇÃO TEORIA DA UNICIDADE SINDICAL ART. 8º, INCISO II DA
CONSTITUIÇÃO FEDERAL.IMPOSSIBILIDADE DE DILAÇÃO PROBATÓRIA NA ESTREITA VIA DO
MANDAMUS. INDEFERIMENTO DA INICIAL. EXTINÇÃO DO FEITO SEM RESOLUÇÃO DE MÉRITO.
ART. 10 DA LEI Nº.: 12.016/2009.(2016.04195229-26, 166.347, Rel. DIRACY NUNES ALVES, Órgão
Julgador TRIBUNAL PLENO, Julgado em 05-10-2016, Publicado em 18-10-2016).? ?MANDADO DE
SEGURANÇA. ADMINISTRATIVO. SERVIDOR PÚBLICO. PRELIMINAR DE IMPOSSIBILIDADE DE
DILAÇÃO PROBATÓRIA EM SEDE MANDAMENTAL. ACOLHIDA. AUSÊNCIA DE COMPROVAÇÃO DO
SUPOSTO ATO COATOR. EXTINÇÃO DA AÇÃO, SEM RESOLUÇÃO DE MÉRITO. DECISÃO
UNÂNIME. 1.Preliminar de impossibilidade de dilação probatória em sede mandamental: a ação
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TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 6779/2019 - Quinta-feira, 7 de Novembro de 2019
mandamental exige demonstração inequívoca, mediante prova pré-constituída, do direito líquido e certo
invocado. Não admite, portanto, dilação probatória, ficando a cargo do impetrante juntar aos autos
documentação necessária ao apoio de sua pretensão. 2. Preliminar acolhida. Processo extinto, sem
resolução de mérito. Decisão unânime. (2016.03421733-80, 163.549, Rel. MARIA DO CEO MACIEL
COUTINHO, Órgão Julgador TRIBUNAL PLENO, Julgado em 24-08-2016, Publicado em 25-08-2016).?
Nos termos da jurisprudência do STJ o "mandado de segurança possui via estreita de processamento, a
exigir narrativa precisa dos fatos, com indicação clara do direito que se reputa líquido, certo e violado,
amparado em prova pré-constituída" (RMS n. 30.063/RS, Relatora Ministra NANCY ANDRIGHI,
TERCEIRA TURMA, julgado em 8/2/2011, DJe 15/2/2011). Conforme relatado acima, em síntese, estamos
diante de MS que foi impetrado contra o PREFEITO MUNICIPAL DE GOIANÉSIA DO PARÁ e o
MUNICÍPIO DE GOIANÉSIA, em razão de ter, a Secretaria de Educação, expedido Instrução Normativa
nº001/2017 para redução de jornada de horas de trabalho que reduziu o seu salário com o qual ingressou
no serviço público. 1. DA PRELIMINAR DE ILEGITIMIDADE PASSIVA DO RECORRENTE PARA
FIGURAR NO POLO PASSIVO DA DEMANDA. Aduz a ilegitimidade passiva do apelante à medida que o
ato coator é a Instrução Normativa nº 001/2017, editado pela Secretária de Educação do Município. Por
isso, devida a extinção do feito sem resolução de mérito. Entendo que a preliminar suscitada não deve ser
acolhida. O Prefeito Municipal, por ser autoridade hierarquicamente superior ao Secretário, detém o poder
de retificar ou convalidar as ações dos seus subordinados, além do que, no caso em exame a Instrução
Normativa atacada encontra amparo no Plano de Cargos, Carreira e Remuneração dos Trabalhadores em
Educação Pública do Município de Goianésia do Pará, editado pelo Prefeito Municipal. Nesse sentido,
destaco a jurisprudência: ?PODER JUDICIÁRIO TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DA BAHIA Seção
Cível de Direito Público Processo: MANDADO DE SEGURANÇA (CÍVEL) n. 8000458-70.2017.8.05.0000
Órgão Julgador: Seção Cível de Direito Público IMPETRANTE: GABRIELA LOUREIRO MONTEIRO e
outros (11) Advogado (s): RITA DE CASSIA DE OLIVEIRA SOUZA IMPETRADO: Prefeito de Salvador e
outros (2) Advogado (s): ACORDÃO MANDADO DE SEGURANÇA. PROGRESSÃO FUNCIONAL DOS
PROFISSIONAIS DO MAGISTÉRIO DO MUNICÍPIO DE SALVADOR.PRELIMINARES. AFASTADA.
AUTORIDADE HIERARQUICAMENTE SUPERIOR AO SECRETÁRIO, QUE DETÉM O PODER DE
RETIFICAR OU CONVALIDAR AS AÇÕES DOS SEUS SUBORDINADOSCOMPETÊNCIA DO TRIBUNAL
DE JUSTIÇA PARA PROCESSAR E JULGAR O FEITO, ANTE A PRERROGATIVA DE FORO DO
PREFEITO. MÉRITO. VANTAGEM ASSEGURADA NO PLANO DE CARREIRA E REMUNERAÇÃO DO
MAGISTÉRIO. LEI MUNICIPAL Nº 8.722/2014. REQUISITOS ATENDIDOS PELOS IMPETRANTES. ATO
ADMINISTRATIVO VINCULADO. DIREITO LÍQUIDO E CERTO EVIDENCIADO. PRECEDENTES DESSA
CORTE. CONCESSÃO DA SEGURANÇA. 1.PRELIMINARES. 1.1. Urge afastar, ab initio, a preliminar de
ilegitimidade passiva do Prefeito Municipal por ser autoridade hierarquicamente superior ao secretário e
que detém o poder de retificar ou convalidar as ações dos seus subordinados. 1.2. Restando caracterizada
a legitimidade passiva da autoridade coatora em questão, têm-se como seu consectário lógico o
reconhecimento da competência deste Órgão Julgador para o processamento e julgamento do writ, nos
termos do art. 92, IX, f, do Regimento Interno deste Tribunal de Justiça c/c art. 123, I, b, da Constituição do
Estado da Bahia. 2. MÉRITO. 2.1. Na hipótese dos autos, as impetrantes pretendem a progressão
funcional, com aplicação do que dispõe o Estatuto do Magistério ¿ Lei Complementar nº 36/2004 e o Plano
de Carreira e Remuneração dos Servidores da Educação do Município ¿ Lei nº 8.722/2014. 2.2. Nesses
termos, observa-se que as impetrantes fazem jus à progressão funcional em razão da titulação, uma vez
que concluíram cursos em matérias relacionadas com a atividade do magistério, cumprindo, desta forma, o
requisito exigido para o gozo do direito. 2.3. Por sua vez, os impetrados não apresentaram justificativa
razoável para sua inércia. Insta salientar que o direito à promoção está garantido pela lei municipal e,
consequentemente, o ato de concessão de tal benefício é plenamente vinculado, não havendo margem
para recusa da administração pública em concedê-lo. Precedentes. ACÓRDÃO Vistos, relatados e
discutidos estes autos do Mandado de Segurança nº 8000458-70.2017.8.05.0000, em que figuram, como
impetrantes, Gabriela Loureiro Monteiro e Outras e, como impetrados o Prefeito do Município de Salvador
e o Secretário de Educação do Município de Salvador. (TJ-BA - Regulamentação de Visitas:
80004587020178050000, Relator: ILONA MARCIA REIS, Seção Cível de Direito Público, Data de
Publicação: 04/04/2019).? Desse modo, não acolho a preliminar arguida. DO MÉRITO. No caso em
exame, verifico que quando da aprovação da impetrante no concurso público para o cargo de professora,
através do concurso público 001/2012, o edital de abertura, de fato, previa no item ?1.2?, o seguinte: ?A
Jornada de trabalho estabelecida para os cargos constantes deste edital é de 40 horas semanais, exceto
para os cargos que possuem jornada de trabalho específica em Lei.? Além disso, importante registrar que,
da leitura dos documentos juntados aos autos, verifico que em relação ao cargo de professor, exercido
pela impetrante, não existia previsão de jornada específica em Lei, é o que se pode concluir da leitura do
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Plano de Carreira e Remuneração do Magistério Público, Lei nº 370/2011, vigente à época da realização
do certame, que em vez disso, previa o seguinte em seu art. 32: ?art. 32 ?A jornada de trabalho do
docente nas unidades escolares é de 40 (quarenta) horas semanais ou, equivalente, 200 horas mensais,
assim distribuídas: (...)? No entanto, a Administração pública, no presente caso, após editar o novo PCCR,
lei nº 638/2017, publicou a Instrução Normativa nº 001/2017 atacada, que passou a regulamentar aquela
lei, para definir a jornada de trabalho do docente nas unidades escolares, sendo de no mínimo 30 (trinta)
horas e no máximo 40 (quarenta) horas semanais, ou equivalente a 150 horas e 200 horas mensais
respectivamente. Tal alteração, proporcionou de forma notória em redução salarial da impetrante,
conforme se verifica dos contracheques apresentados de período anterior e posterior a reforma na
legislação municipal (Num. 1442328 - Pág. 18/22). Outrossim, em que pese ser admitida a alteração do
regime de remuneração dos funcionários públicos por Lei, a mudança do regime não pode acarretar
prejuízo financeiro indevido ao servidor público, em face da garantia da irredutibilidade salarial, conforme
prevê o artigo 37, inciso XV, da CF/88. O Superior Tribunal de Justiça e Supremo Tribunal Federal
possuem jurisprudência firmada no sentido de não possuir o servidor público direito adquirido a regime
jurídico, tampouco a regime de vencimentos ou de proventos, sendo possível à Administração promover
alterações na composição remuneratória e nos critérios de cálculo, como extinguir, reduzir ou criar
vantagens ou gratificações, instituindo, inclusive, o subsídio, desde que não haja diminuição no valor
nominal global percebido, em respeito ao princípio constitucional da irredutibilidade de vencimentos, nos
termos a seguir expostos: ?AGRAVO REGIMENTAL EM RECURSO EM MANDADO DE SEGURANÇA.
ADMINISTRATIVO. SERVIDOR PÚBLICO. DECRETO ESTADUAL Nº 11.562/2004.REDUÇÃO DO
PERCENTUAL DO ADICIONAL DE FUNÇÃO. PERDA COMPENSADA COM AUMENTO DO
VENCIMENTO-BASE.INEXISTÊNCIA DE DIREITO ADQUIRIDO A REGIME JURÍDICO OU DE
VENCIMENTOS. PRINCÍPIO DA IRREDUTIBILIDADE REMUNERATÓRIA OBSERVADO.PRETENSÃO
DE EQUIPARAÇÃO VENCIMENTAL COM BASE NA ISONOMIA. SERVIDORES PARADIGMAS COM
SITUAÇÃO FÁTICA E JURÍDICA DIVERSA. EXTENSÃO DE DECISÃO JUDICIAL A TERCEIROS.
INADMISSIBILIDADE. SÚMULA 339/STF. AGRAVO IMPROVIDO. 1.Este Tribunal Superior possui
jurisprudência firmada no sentido de não possuir o servidor público direito adquirido a regime jurídico,
tampouco a regime de vencimentos ou de proventos, sendo possível à Administração promover alterações
na composição remuneratória e nos critérios de cálculo, como extinguir, reduzir ou criar vantagens ou
gratificações, instituindo, inclusive, o subsídio, desde que não haja diminuição no valor nominal global
percebido, em respeito ao princípio constitucional da irredutibilidade de vencimentos.2. Embora o
percentual pago a título de Adicional de Função tenha sofrido redução após a edição da Lei Estadual nº
2.781/2003, regulamentada pelo Decreto Estadual nº 11.562/2004, ocorreu, em contrapartida, majoração
do vencimento base, de modo que houve, na realidade, aumento do valor total da remuneração, a
preservar a irredutibilidade vencimento. 3. Se a situação fática e jurídica entre os impetrantes e os
servidores apontados como paradigmas é diversa, não há falar em equiparação remuneratória com base
na isonomia. 4. "Os limites da coisa julgada não podem ser extrapolados sob o fundamento de isonomia
entre servidores, tendo em vista que a igualdade deve ser reconhecida com base nas leis, e não com base
nas decisões judiciais. A eventual alteração do entendimento jurisprudencial não autoriza a revisão da
coisa julgada" (AgRg no Ag nº 1.016.025/RS, Relator o Ministro Arnaldo Esteves Lima, DJ de 25/8/2008).
5. "Não cabe ao Poder Judiciário, que não tem função legislativa, aumentar vencimentos de servidores
públicos sob fundamento de isonomia" (Súmula nº 339 do STF).6. Agravo regimental a que se nega
provimento. (AgRg no RMS 30.304/MS, Rel. Ministro MARCO AURÉLIO BELLIZZE, QUINTA TURMA,
julgado em 16/05/2013, DJe 23/05/2013).? ?Recurso extraordinário. Repercussão geral reconhecida.
Servidor público. Odontologistas da rede pública.Aumento da jornada de trabalho sem a correspondente
retribuição remuneratória.Desrespeito ao princípio constitucional da irredutibilidade de vencimentos. 1. O
assunto corresponde ao Tema nº 514 da Gestão por Temas da Repercussão Geral do portal do Supremo
Tribunal Federal na internet e está assim descrito: ?aumento da carga horária de servidores públicos, por
meio de norma estadual, sem a devida contraprestação remuneratória?.2. Conforme a reiterada
jurisprudência do Supremo Tribunal Federal, não tem o servidor público direito adquirido a regime jurídico
remuneratório, exceto se da alteração legal decorrer redução de seus rendimentos, que é a hipótese dos
autos. 3. A violação da garantia da irredutibilidade de vencimentos pressupõe a redução direta dos
estipêndios funcionais pela diminuição pura e simples do valor nominal do total da remuneração ou pelo
decréscimo do valor do salário-hora, seja pela redução da jornada de trabalho com adequação dos
vencimentos à nova carga horária, seja pelo aumento da jornada de trabalho sem a correspondente
retribuição remuneratória. 4. Não há divergência, nos autos, quanto ao fato de que os odontologistas da
rede pública vinham exercendo jornada de trabalho de 20 horas semanais, em respeito às regras que
incidiam quando das suas respectivas investiduras, tendo sido compelidos, pelo Decreto estadual nº
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4.345/2005 do Paraná, a cumprir jornada de 40 horas semanais sem acréscimo remuneratório e, ainda,
sob pena de virem a sofrer as sanções previstas na Lei estadual nº 6.174/70. 5. No caso, houve inegável
redução de vencimentos, tendo em vista a ausência de previsão de pagamento pelo aumento da carga
horária de trabalho, o que se mostra inadmissível, em razão do disposto no art.37, incisoXV,
daConstituição Federal. 6. Recurso extraordinário provido para se declarar a parcial inconstitucionalidade
do § 1º do art. 1º do Decreto estadual nº 4.345, de 14 de fevereiro de 2005, do Estado do Paraná, sem
redução do texto, e, diante da necessidade de que sejam apreciados os demais pleitos formulados na
exordial, para se determinar que nova sentença seja prolatada após a produção de provas que foi
requerida pelas partes. 7. Reafirmada a jurisprudência da Corte e fixadas as seguintes teses jurídicas: i) a
ampliação de jornada de trabalho sem alteração da remuneração do servidor consiste em violação da
regra constitucional da irredutibilidade de vencimentos; ii) no caso concreto, o § 1º do art. 1º do Decreto
estadual nº 4.345, de 14 de fevereiro de 2005, do Estado do Paraná não se aplica aos servidores
elencados em seu caput que, antes de sua edição, estavam legitimamente submetidos a carga horária
semanal inferior a quarenta horas. (ARE 660010/PR. Relator: Min. DIAS TOFFOLI Julgamento:
30/10/2014. Órgão Julgador: Tribunal Pleno).? Importante a transcrição de trecho do parecer ministerial:
?A garantia constitucional da irredutibilidade do estipêndio funcional traduz conquista jurídico-social
outorgada, pela Constituição da República, a todos os servidores públicos (CF, art. 37, XV), em ordem a
dispensar-lhes especial proteção de caráter financeiro contra eventuais ações arbitrárias do Estado. Essa
qualificada tutela de ordem jurídica impede que o poder público adote medidas que importem,
especialmente quando implementadas no plano infraconstitucional, em diminuição do valor nominal
concernente ao estipêndio devido aos agentes públicos. [ADI 2.075 MC, rel. min. Celso de Mello, P, j. 7-2-
2001, DJ de 27-6-2003.]? Ademais, em que pese a alegação de que foi dada publicidade a alteração
referente a jornada de trabalho, fato é que caberia ao Município estabelecer no âmbito administrativo o
prévio contraditório, à medida que o servidor seria atingido em seus direitos patrimoniais, ao passo que
não ocorrendo o prévio contraditório, devido o reconhecimento da nulidade do ato administrativo. Nesse
sentido: ?ADMINISTRATIVO. MANDADO DE SEGURANÇA. SERVIDOR PÚBLICO. CONTINUIDADE NO
CERTAME POR FORÇA DE MEDIDA LIMINAR. APROVAÇÃO. POSSE E EXERCÍCIO HÁ MAIS DE
QUINZE ANOS. ANULAÇÃO DO ATO DE NOMEAÇÃO. PROCESSO ADMINISTRATIVO.
CONTRADITÓRIO E AMPLA DEFESA. NECESSIDADE. SÚMULA VINCULANTE Nº 3/STF.
SEGURANÇA CONCEDIDA. 1. Mandado de segurança impetrado contra ato que, quinze anos após a
nomeação e posse da impetrante no cargo de Auditor-Fiscal do Trabalho e anos após o trânsito em
julgado de decisão que denegou a ordem em mandado de segurança em que fora deferida liminar para
participação na segunda etapa do concurso público, tornou sem efeito a sua nomeação sem que lhe fosse
assegurado o direito ao contraditório e à ampla defesa. 2. Consoante inteligência da Súmula 473/STF, a
Administração, com fundamento no seu poder de autotutela, pode anular seus próprios atos, desde que
ilegais.Ocorre que, quando tais atos produzem efeitos na esfera de interesses individuais, mostra-se
necessária a prévia instauração de processo administrativo, garantindo-se a ampla defesa e o
contraditório, nos termos do art. 5º, LV, da Constituição Federal, 2º da Lei 9.784/99 e 35, II, da Lei
8.935/94. 3. Segurança concedida para anular o ato impugnado, restaurando-se o status quo ante. (MS
15469 / DF, MANDADO DE SEGURANÇA 2010/0122549-9, Rel. Min. Castro Meira, Rel. para acórdão
Min. Arnaldo Esteves Lima, S1 - PRIMEIRA SEÇÃO, DJe 20/09/2011).? Por outro lado, observo ainda que
o apelado não juntou aos autos possível processo administrativo, a fim de provar que ofertou ao apelado o
contraditório e ampla defesa previamente à redução da carga horária, ônus que lhe incumbia Além do que,
verifica-se, quando da leitura da referida Instrução Normativa a ausência de motivação adequada que
justifique a supressão da jornada de trabalho na impetrante. Nesse compasso, importante asseverar que
os atos administrativos que interfiram na esfera de direitos de terceiros devem ser dotados de relevante
motivação, principalmente em um Estado Democrático de Direito que preza pela valorização dos direitos
sociais adquiridos de importante segmento da sociedade, no caso os professores. Dito, cabe ainda
destacar que no direito brasileiro, regra geral, a lei somente passa a operar seus efeitos após sua entrada
em vigor, respeitando-se a coisa julgada, o ato jurídico perfeito e o direito adquirido. Esse é o mandamento
constitucional insculpido no art. 5º, XXVI: ?A lei não prejudicará o direito adquirido, o ato jurídico perfeito e
a coisa julgada.? Dispõe nossa lei de Introdução ao Direito Brasileiro (antigaLei de Introdução ao Código
CivilLICC): ?Art. 6º A lei em vigor terá efeito imediato e geral, respeitados o ato jurídico perfeito, o direito
adquirido e a coisa julgada.? Resta evidente que diante do princípio da irretroatividade da lei civil, deve ser
respeitado o direito adquirido sob o manto da lei anterior, sendo este o reflexo da segurança jurídica, que
norteia os direitos dos jurisdicionados e da sociedade de um modo geral. No caso em apreço o Edital do
certame e a PCCR vigente à época do seu ingresso do serviço público previa de forma notória a jornada
de trabalho mensal de 40 horas semanais e 200 horas mensais, conforme já destacado acima, de forma
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que com a edição da Instrução Normativa nº 001/2017, restou evidenciada a supressão da remuneração
da apelada, à medida que fixou jornada de trabalho mínima de 30 horas e no máximo 40 horas semanais,
equivalente a 150 horas e 200 horas semanais, respectivamente, o que vai de encontro aos diversos
precedentes da Jurisprudência pátria. Dessa forma, tem-se claramente o prejuízo sofrido pela autora,
restando ao Poder Judiciário o dever de restaurar seus direitos e o equilíbrio na relação entre as partes.
Ante o exposto, conheço do recurso de apelação e nego-lhe provimento nos termos da fundamentação
lançada. Em remessa necessária, mantenho a sentença apreciada, nos termos da fundamentação
lançada. É o voto. Servirá a presente decisão como mandado/ofício, nos termos da Portaria nº 3.731/2015
? GP. Belém (PA), 05 de novembro de 2019. DesembargadoraEZILDAPASTANAMUTRAN Relatora
Belém, 05/11/2019
pelo art. 140 do CTB, a Diretora Geral do DETRAN/PA, pautando-se no Parecer Jurídico n° 197/2018-
CORREGEDORIA GERAL, editou a Portaria n° 831/2018-CG/DG. DE 21.03.2018 (PUBLICADA NO DOE
DE 26.03.2018), para determinar o CANCELAMENTO de todos os processos de habilitação dos
condutores listados junto ao DENATRAN, em razão da constatação de fraudes e por considerar satisfeitas
as determinações contidas no art. 263. S1° da Lei 9503/1997 (CTB).Nomérito, esclarece que o Apelado
compõe universo de aproximadamente 28.000 (vinte e oito mil) carteiras de habilitação sob suspeita de
expedição fraudulenta. Afirma que o processo de expedição das CNHs era iniciado em outro estado da
federação e em seguida transferido para o Estado do Pará, notadamente, para cidades como Redenção e
Xinguara, onde havia a conclusão do procedimento, com a aprovação dos candidatos, sem que fossem
realizados, de fato, os exames admissionais e que o esquema foi descoberto e desmantelado pela
Operação Galezia realizada pela Polícia Federal.Defende que o bloqueio administrativo das CNHs sob
suspeita de emissão mediante fraude atende ao interesse público e resguarda a segurança no trânsito,
bem como ,constitui exercício regular do poder de polícia.Acrescenta ainda que o processo administrativo
para revisão das respectivasCNHs sob suspeita já foi iniciado através da Portaria n. 2459/2015/DG/GAB-
DETRAN, nos termos do art. 263, §1º do CTB, porém, em razão do grande volume de casos a serem
analisados,não houve tempo hábil para notificação de cada um dos motoristas atingidos.Informa que a
Presidente da Comissão do Processo Administrativo Especial, visando resguardar o direito dos candidatos
de boa-fé, facultara aos mesmos a possibilidade de comprovação de realização de todos os exames
obrigatórios à obtenção da CNH, mediante requerimento endereçado ao
DETRAN/PARÁ/CORREGEDORIA, que, após análise, procederia ao desbloqueio ou ao cancelamento da
CNH.Aduz que o art. 140 do CTB exige que os exames para a expedição de habilitação para dirigir
deverão ser realizados junto ao órgão do domicílio ou residência do candidato.Afirma que, quanto ao caso
do apelado, revela que este se enquadra nomodus operandido esquema fraudulento identificado pela
Operação Galezia, pois supostamente realizou exames nas cidades de Tucumã/PA, Xinguara/PA e Pedro
Afonso/TO, destacando que o apelado atualmente informa que reside na cidade de Tailândia/PA.Ressalta
que o apelado não juntou qualquer documento que efetivamente demonstre que residiu nas cidades
supracitadas e realizou todos os exames necessários à emissão da CNH.Ao final, pugnou pelo
acolhimento das preliminares suscitadas e, subsidiariamente, pela reforma integral da sentença ora
combatida.Não foram apresentadas contrarrazões no prazo legal, consoante certidão de ID. 2231138.Os
autos foram distribuídos a minha relatoria e, nessa condição determinei a remessa dos mesmos para o
Ministério Público de 2ºGrau para análise e manifestação.O Ministério Público se manifestou pelo
conhecimento e provimento do presente recurso (Id. n. 2279560).É o relatório. VOTO Presentes os
pressupostos de admissibilidade, eis que tempestivo e dispensado de preparo, conheço do apelo e, não
havendo preliminares, passo a análise recursal.-PRELIMINAR DE CERCEAMENTO DE DEFESA E
VIOLAÇÃO AO DEVIDO PROCESSO LEGAL.Sustenta a autarquia apelante que a decisão do juízo a quo
de proceder ao julgamento antecipado da lide violou o devido processo legal, pois a impediu de produzir
provas em audiência.Deixo já claro que a alegação não merece prosperar.Sabe-se que o juiz é o
destinatário da prova, nos termos do art. 370 do CPC, podendo indeferir as inúteis ou meramente
protelatórias. Complementarmente, é possível o julgamento antecipado do mérito quando for
desnecessária a produção de outras provas, nos termos do art. 355, inciso I, do CPC.Nesse sentido,
observo que a sentença analisou apenas matéria de direito, com o intuito de determinar se seria legal o
bloqueio administrativo da CNH do apelado de forma unilateral, sob a pendência do processo
administrativo correspondente.Assim sendo, rejeito a preliminar de cerceamento de defesa
arguido.MÉRITO.No mérito, o cerne do recurso é a legalidade do ato administrativo praticado pelo
DETRAN que determinou o bloqueio do prontuário do condutor (recorrido) impedindo-o de obter a carteira
nacional de habilitação definitiva por suspeita de fraude.Aduz o apelante que a o bloqueio realizado pela
corregedoria do DETRAN/PA na expedição da CNH do apelado se deu, de forma cautelar, tendo sido
cancelados todos os processos de habilitação dos condutores listados junto ao DENATRAN, em razão da
constatação de fraudes na emissão e por considerar satisfeitas as determinações contidas no art. 263. S1°
da Lei 9503/1997 (CTB).Na hipótese em julgamento, entendo que tem fundamentação legal as alegações
do Apelante, uma vez que existem, após a conclusão do processo administrativo investigatório, fortes
indícios de fraude na emissão da Carteira Nacional de Habilitação - CNH do autor. Vejamos.Primeiramente
verifico que, o autor/apelado realizou exames médico e psicotécnico na cidade de Pedro Afonso/TO e, em
seguida solicitou transferência de seu processo de primeira habilitação para o Pará, onde em Xinguara/PA,
realizou os exames de legislação e prova prática de direção veicular. Ou seja, uma pluralidade de locais
nos quais ocorreram os exames e das sucessivas transferências de jurisdição, as quais coincidem
exatamente com os municípios que foram objeto da Operação Galezia.Revelam os autos que o processo
de habilitação do recorrido foi realizado justamente por meio de servidores envolvidos no esquema
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fraudulento, a saber, pelos examinadores que conduziram o processo em Xinguara/Pa, os Srs. Alcides
Filho e Geziel Silveira, servidores estes que tiveram suas prisões temporárias decretadas pela Polícia
Civil, em razão do envolvimento no procedimento investigado.Ressalto ainda, que após a conclusão do
processo administrativo investigatório, foi publicada a Portaria nº 831/2018-CG/DG, de 26/03/2018,
estando oregistro nacional da CNHdo apelado formalmente cancelado junto ao sistema do DENATRAN
(Id. n. 2231136 ? págs. 27 e 28).Dito isto, entendo que resta plenamente justificado o bloqueio da carteira
nacional de habilitação do apelado.Nesse sentido, colaciono precedentes de outros tribunais do
País:RECURSO DE APELAÇÃO MANDADO DE SEGURANÇA CARTEIRA NACIONAL DE
HABILITAÇÃO BLOQUEIO ADMINISTRATIVO DETERMINADO PELA AUTORIDADE APONTADA COMO
COATORA, EM DECORRÊNCIA DE SUSPEITA DE FRAUDE NO PROCESSO DE EMISSÃO
ILEGALIDADE INOCORRÊNCIA. 1.O ato administrativo impugnado tem natureza cautelar, oriundo do
poder de polícia da autoridade impetrada, com o objetivo de impedir a transferência de CNH para outras
Unidades da Federação. 2. Ademais, também tem por finalidade compelir o interessado a comparecer
perante o Órgão de Trânsito competente para a averiguação da regularidade no preenchimento dos
requisitos previstos no artigo 140 do Código de Trânsito Brasileiro, mormente no que se refere à prova de
domicílio. 3. Inexistência de violação aos princípios constitucionais do contraditório e ampla defesa,
porquanto o ato acoimado de ilegal e abusivo não decorre de aplicação da penalidade de suspensão ou
cassação do direito de dirigir, nos termos artigo 265 da Lei Federal nº 9.503/97. 4. Precedentes da
jurisprudência deste E. Tribunal de Justiça. 5. Sentença de denegação da ordem, ratificada. 6. Recurso de
apelação, desprovido. (TJ-SP - APL: 10137772220138260053 SP 1013777-22.2013.8.26.0053, Relator:
Francisco Bianco, Data de Julgamento: 29/09/2014, 5ª Câmara de Direito Público, Data de Publicação:
02/10/2014)APELAÇÃO CÍVEL - DIREITO ADMINISTRATIVO - CARTEIRA NACIONAL DE HABILITAÇÃO
- TRANSFERÊNCIA DE PRONTUÁRIO - INDEFERIMENTO - SUSPEITA DE FRAUDE NA EMISSÃO -
BLOQUEIO PELO DETRAN DE ORIGEM - IMPROCEDÊNCIA DO PEDIDO - RECURSO DESPROVIDO.-
Os atos da Administração Pública são dotados de presunção de veracidade, pela qual são presumidos
verdadeiros os fatos por ela alegados, invertendo-se o ônus probatório para o administrado, que deverá
demonstrar e provar que a prática administrativa, no caso concreto, foi ilegal e causou-lhe efetivo prejuízo.
- Ao pretender a transferência de seu prontuário de Carteira Nacional de Habilitação emitido por outro
Estado da Federação, o interessado submete-se à verificação da regularidade deste prontuário. - Mostra-
se razoável, portanto, a negativa de transferência do prontuário, diante de impedimento lançado pelo
Órgão emissor da habilitação.- Recurso desprovido. (TJ-MG - AC: 10024096910633001 MG, Relator:
Versiani Penna, Data de Julgamento: 21/02/2013, Câmaras Cíveis Isoladas / 5ª CÂMARA CÍVEL, Data de
Publicação: 26/02/2013)APELANTE: DEPARTAMENTO DE TRÂNSITO DO ESTADO DO PARANÁ -
DETRAN APELADO: TEODOMIRO FERNANDES JÚNIOR RELATOR: DES. ABRAHAM LINCOLN
CALIXTO APELAÇÃO CÍVEL. AÇÃO ANULATÓRIA. BLOQUEIO DE CARTEIRA NACIONAL DE
HABILITAÇÃO PARA FINS DE REGULARIZAÇÃO. SUSPEITA DE FRAUDE NA EMISSÃO. ATO
ADMINISTRATIVO VÁLIDO. OFENSA AOS PRINCÍPIOS DA AMPLA DEFESA E DO CONTRADITÓRIO
INOCORRENTE. EXERCÍCIO DO PODER DE AUTOTUTELA DA ADMINISTRAÇÃO. PRECEDENTES.
RECURSO PROVIDO.Como recai sobre o autor forte suspeita de que a sua Carteira de Habilitação foi
obtida por meio fraudulento, há que se reconhecer a legalidade do ato administrativo que, observando o
devido processo legal, bloqueou-a para fins de sua regularização. (TJ-PR - AC: 6537737 PR 0653773-7,
Relator: Abraham Lincoln Calixto, Data de Julgamento: 11/05/2010, 4ª Câmara Cível, Data de Publicação:
DJ: 400). NegriteiNesse mesmo sentido, esse E. Tribunal de Justiça já se manifestou:AGRAVO DE
INSTRUMENTO. AÇÃO ORDINÁRIA DE OBRIGAÇÃO DE FAZER. BLOQUEIO DE PRONTUÁRIO DE
CARTEIRA NACIONAL DE HABILITAÇÃO. CNH POR SUSPEITA DE FRAUDE NO PROCESSO DE
EMISSÃO. BLOQUEIO CAUTELAR QUE SE DEU NO EXERCÍCIO REGULAR DO DEVER DE POLÍCIA.
POSSIBILIDADE DE DESBLOQUEIO IMEDIATO CASO O INTERESSADO COMPAREÇA AO
DETRAN/CIRETRAN COMPROVANDO IDONEIDADE. RECURSO CONHECIDO, E PROVIDO À
UNANIMIDADE.(2018.02801473-11, 193.395, Rel. EZILDA PASTANA MUTRAN, Órgão Julgador 1ª
TURMA DE DIREITO PÚBLICO, Julgado em 2018-07-09, Publicado em 2018-07-13). GrifeiDemais disso,
o bloqueio decorre do regular exercício do poder de polícia, diante do fato material comprobatório da
fraude imputada ao recorrido.Assim sendo, diante daconclusão do procedimento administrativo
investigatórioe, tendo em vista a Portaria n. 831/2018-CG/DG, de 21/03/2018, publicada no DOE de
26/03/2018, deve ser reformada a decisão de piso, para bloqueio do prontuário do condutor.Diante do
exposto, e em consonância com a manifestação do Órgão Ministerial, conheço do recurso e dou-lhe
provimento, a fim de ser reconhecida a legalidade do bloqueio administrativo da CNH do autor/apelado,
sob suspeita de emissão fraudulenta.É como voto. Belém, 04/11/2019
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TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 6779/2019 - Quinta-feira, 7 de Novembro de 2019
fins de deferimento da tutela provisória, de que houve retenção indevida de valores na conta corrente do
autor, cabendo a este a comprovação durante a instrução processual para fins de indenização por
eventual dano moral sofrido.Diante desse quadro, restou demonstrado na decisão deste relator que não
havia nos autos comprovação de que o empréstimo questionado encontra-se de forma ilegal, sendo
necessária a instrução probatória para se aferir a alegação da embargante.É curial assinalar, ainda, que
os contratos de mútuo firmados com a instituição financeira administradora da conta do agravante, os
quais encontram-se descritos no Extrato de Conta Corrente comoamortização, são renegociações de
empréstimos pessoais com desconto em conta corrente, contudo, não há supedâneo legal e razoabilidade
na adoção da mesma limitação referente ao empréstimo para desconto em folha.Quanto a alegação de
ausência de análise quanto a questão de saúde da embargante, verifico que nas razões do agravo de
instrumento houve a menção de que se encontra sem renda e sofrendo transtornos psicológicos (ID
2096280 ? pag. 15), assim transcrito:?Assim, torna-se indissociável a presença dos requisitos do artigo
300 do Código de Processo Civil na presente, uma vez que há o perigo de dano irreparável à parte
Agravante, pois no momento encontra-se sem renda alguma para sua subsistência por ser descontado o
valor total do salário, causando assim grandes transtornos, de caráter financeiro e psicológico (juntamos a
este laudo psicológico da Agravante)? Presente essa moldura, não há pedido explícito quanto a essa
temática de saúde e, mesmo que houvesse, esse argumento não restou analisado pelo juízo de 1.º grau
na decisão agravada, sendo relevante acrescentar ser incabível a apreciação nesta instância por
demandar dilação probatória para essa aferição e supressão de instância, sendo incabível na espécie.Em
suma, o recurso pretende rediscutir matéria e inovar o recurso.A esse respeito, já decidiu o superior
Tribunal de Justiça:ADMINISTRATIVO. PROCESSO CIVIL. EMBARGOS DE DECLARAÇÃO.
INEXISTÊNCIA DE QUAISQUER DOS VÍCIOS DO ART. 1.022 DO CPC/2015.REDISCUSSÃO DE
QUESTÕES DECIDIDAS. IMPOSSIBILIDADE.1. De acordo com o previsto no artigo 1.022 do CPC/2015,
são cabíveis embargos de declaração nas hipóteses de obscuridade, contradição, omissão do acórdão
atacado ou para correção de erro material, não se verificando, no caso concreto, a existência de quaisquer
das deficiências em questão, pois o acórdão embargado enfrentou e decidiu, de maneira integral e com
fundamentação suficiente, toda a controvérsia posta no recurso.2. Com efeito, negou-se provimento ao
agravo interno, porquanto correta a decisão monocrática que aplicou o óbice da Súmula 182/STJ ao
agravo em recurso especial.3. Não se cogita a hipótese de omissão no julgamento do agravo interno, pois
a impugnação tardia dos fundamentos do juízo negativo de admissibilidade do recurso especial, além de
configurar imprópria inovação recursal, esbarra no obstáculo da preclusão consumativa.4. Embargos de
declaração rejeitados.(EDcl no AgInt no AREsp 1243667/SP, Rel. Ministro SÉRGIO KUKINA, PRIMEIRA
TURMA, julgado em 23/09/2019, DJe 26/09/2019) Assim sendo, os aclaratórios trazem em seu bojo
indevida rediscussão da matéria e inovação recursal, que consubstancia em intransponível óbice ao seu
provimento, como demonstrado acima.Ante o exposto,NEGO PROVIMENTOaos Embargos
Declaratórios.Servirá a presente decisão, por cópia digitalizada, como MANDADO DE
CITAÇÃO/INTIMAÇÃO/NOTIFICAÇÃO. Belém (PA), 05 de novembro de 2019. DES.LUIZGONZAGA DA
COSTANETORELATOR
prestada a jurisdição aplicável a esta Corte de Julgamento quando da apreciação do recurso de apelação
n. 0021428-56.2014.8.14.0301.Constato que houve a oposição de embargos de declaração no id n.
1182086. No entanto, não fora aberto o contraditório referente a este último recurso.Portanto, intime-se a
parte embargada para, querendo, apresentar contrarrazões aos Embargos de Declaração.Após, retornem
os autos conclusos para julgamento.Belém, de de 2019. DESA. GLEIDE PEREIRA DE
MOURARELATORA
Agravada irá descumprir o período estabelecido em decisão pelo juízo a quo e ficar desde então com o
menor de forma definitiva.Imperioso ressaltar que, embora a intenção inicial seja de fato permanecer com
a criança, não foi acatado até então pelo juízo a quo o referido pedido, estando ainda a desenrolar-se a
lide, apenas foi acatou o pedido de tempo determinado de férias com a criança, conforme explicitado na
decisão de ID 12311641. Outrossim, não há o que se falar em dano grave, de difícil ou impossível
reparação, pois o agravante não comprova nenhum risco ou necessidade emergencial decorrendo da
decisão ora agravada, não junta aos autos quaisquer danos de fato que possam a ocorrer.Sendo assim,
por tudo o que foi exposto, INDEFIRO o pedido de efeito suspensivo, para que seja mantida a decisão
prolatada.Intime-se a parte agravada para que no prazo de 15 dias ofereça resposta, conforme o art.
1.019, II, sendo-lhe facultado juntar cópias das peças que reputar convenientes,comunicando-se a
presente decisão ao Juízo de origem. Belém, 06 de Novembro de 2019. DESA.GLEIDE PEREIRA DE
MOURA Relatora
Desa.MARIA DO CÉO MACIEL COUTINHORelatora [1]Art. 1.012. A apelação terá efeito suspensivo.§
1oAlém de outras hipóteses previstas em lei, começa a produzir efeitos imediatamente após a sua
publicação a sentença que:I - homologa divisão ou demarcação de terras;II - condena a pagar alimentos;III
- extingue sem resolução do mérito ou julga improcedentes os embargos do executado;IV - julga
procedente o pedido de instituição de arbitragem;V -confirma, concede ou revoga tutela provisória;VI -
decreta a interdição. (Destaquei)
PRIVADO ATO ORDINATÓRIOA Unidade de Processamento Judicial das Turmas de Direito Público e
Privado do Tribunal de Justiça do Estado do Pará, intima o Recorrente, para no prazo de 05 (cinco) dias,
recolher as custas em dobro, sob pena de deserção, conforme determina o art. 1.007, §4º do CPC,
referente ao processo do recurso de Agravo Interno, em cumprimento à determinação contida no art. 33, §
10 da Lei Ordinária Estadual nº 8.583/17.Belém, 6 de novembro de 2019.
de documentos, para fins de comprovar a existência da causa que deu origem à formação dos títulos de
crédito (duplicata), os quais,em tese,demonstram a verossimilhança das alegações, eis que se infere,em
cognição sumária, que estava em andamento (ano de 2018) uma negociação de confissão de dívida, a
qual, muito embora o próprio Recorrente reconheça que não foi assinada, seria indiciário de que a
prestação de serviço (negada pela Autora) teria ocorrido. Entretanto, ainda se faz necessária a realização
de detida instrução do feito, para fins de assegurar um melhor juízo de certeza a respeito da legalidade /
legitimidade ou não da emissão das duplicatas.Contudo, no tocante ao segundo requisito da tutela de
urgência - perigo de dano -, entendo que o Recorrente não conseguiu demonstrá-lo. In casu,a
fundamentação utilizada pelo Agravante é no sentido de que a manutenção da decisão agravada
implicaria na negativa do exercício regular do direito do Réu de receber seus créditos, porém, entendo que
tal argumento não é suficiente para fins de reconhecimento dopericulum in mora.Não se pode olvidar que
a própria legitimidade das emissões da duplicata é o objeto central da ação que tramita na origem, sendo
que as partes divergem completamente acerca da legalidade / legitimidade de tais títulos de crédito.Não
vislumbrei nos autos nenhuma notícia de que a empresa Autora esteja em estado de insolvência ou
mesmo que esteja na iminência de assim ficar.Outrossim, entendo que a suspensão dos efeitos dos
protestos, nesta fase inicial da demanda, nos moldes do que fora preconizado pelo juízo de base, visa
resguardar o denominadopericulum in morainverso, posto que a Autora permaneceria com restrição em
seu nome quando ainda pende a discussão acerca da validade da exigibilidade dos títulos de crédito. Se
por ventura a Agravada se sair vencedora na demanda, os prejuízos que seriam causados com a
manutenção dos efeitos do protestos seriam muito maior do que a sua suspensão para o Recorrente, o
qual, acaso se consagre vencedor ao final da ação, poderá perfeitamente fazer o uso do meio almejado
para cobrar o débito, lhe sendo devido, ainda, os consectários legais (garantia do valor monetário e
incidência dos juros de mora). Isto posto, visa-se, com a manutenção da decisão, evitar o risco de um mal
maior.Ademais,corroborandopara com a manutenção dodecisium,o juízo de piso ressaltou que a Autora
ofereceu como garantia real do valor do débito imóveis de sua propriedade, cujos valores somados
ultrapassam oquantumda dívida. Sobre tal conclusão, o Recorrente apenas afirmou, genericamente, que a
caução seria inidônea em razão de ser inferior ao valor do débito, sem demonstrar inequivocamente as
razões de suas alegações.Isso posto, sendo ausente o pressuposto do perigo na demora, o indeferimento
da tutela recursal é medida que se impõe, senão vejamos:EMENTA: AGRAVO DE INSTRUMENTO AÇÃO
DE FAZER C/C DANOS MORAIS C/CTUTELA ANTECIPADACOMPROVADO ODESCUMPRIMENTO DE
CONTRATO DE COMPRA E VENDA DE MERCADORIA E PRESTAÇÃO DE SERVIÇOS REFERENTE A
ENTREGA,INSTALAÇÃO E MONTAGEM DE MÓVEIS MODULADOSREQUISITO DA
VEROSSIMILHANÇA DAS ALEGAÇÕES PREENCHIDO-AUSENTE O DANO IRREPARÁVEL OU DE
DIFÍCIL REPARAÇÃOPARA AUTORIZAR A CONCESSAO DE TUTELA ANTECIPADA.(TJPA - Acórdão
nº 115.823, Relatora Desª CÉLIA REGINA DE LIMA PINHEIRO, publicado no DJe em, 23/01/2013)
ASSIM, ante todo o exposto, com fulcro no art. 133, XII, alínea ?d?, do Regimento Interno deste TJPA,
CONHEÇO E NEGO PROVIMENTOao recursode agravo de instrumento, devendo ser mantidoin totuma
decisão vergastada.P.R.I. Oficie-se no que couber.Após o trânsito em julgado, remetam-se os autos ao
juízoa quo. Belém/PA, 06 de novembro de 2019. CONSTANTINO AUGUSTO
GUERREIRODesembargador ? Relator
devidamente juntada a estes autos sob o nº de ID 672824, fácil é perceber quenão háqualquer pedido de
antecipação de tutela para que fosse suspensa a exigibilidade do contrato com a abstenção de cobranças
e ainda, tampouco, inexiste o pedido de indisponibilidade do imóvel objeto de contrato, conforme
determinado.Assim sendo, resta configurado que a decisão agravada é extra petita, conforme as razões
no recurso das rés, porém, tal fato, não restou devidamente observado por este E. Tribunal.Logo, resta
claro e cristalino que o julgado embargado restou omisso em relação à fundamentação da negativa de
provimento ao recurso da Ré, visto urge a necessidade de esclarecimento da omissão suscitada, a fim de
que reste apontado em qual parte da exordial restaram consignados os pedidos da parte autora -
inexigibilidade do contrato e de indisponibilidade do imóvel objeto de contrato ? os quais V. Exa., indicou
estarem presentes e consignados na exordial proposta.Requer ao final o provimento do recurso.Não foram
oferecidas Contrarrazões.É o relatório.DECIDO: Conheço do recurso, eis que presentes os pressupostos
de admissibilidade.Afirmam os Embargantes, que na decisão embargada não foi apontado em qual parte
da exordial restaram consignados os pedidos da parte autora - inexigibilidade do contrato e de
indisponibilidade do imóvel objeto de contrato, havendo desta forma, omissão.Não verifico qualquer
omissão, pois basta os recorrentes, lerem atentamente a petição inicial, e vislumbrarão a inexistência de
qualquer omissão ou decisão extra petita. Dessa forma, verifica-se que, o que a parte embargante está a
fazer é veicular o seu inconformismo com a decisão proferida, de acordo com os seus propósitos,
pretendendo o reexame da matéria, o que não é permitido pelo nosso ordenamento em sede de embargos
de declaração.As alegações das recorrentes, com a devida "venia", em nada se aproximam dos termos do
art. 1.022 do novo Código de Processo Civil. Com efeito, para fins de embargos de declaração, entende-se
como omissão a ausência de manifestação do órgão judicante a respeito de matéria sobre a qual não
poderia deixar de se pronunciar, o que não se verifica na espécie. De outro lado, por obscuridade entende-
se uma decisão que não é clara. Situação que também não se desponta no caso dos autos. Muito menos,
erro material.Basta uma simples leitura da decisão embargado para se verificar que ele cuidou, de forma
fundamentada, de todas as questões levantadas pelo ora embargante. Os fundamentos da decisão são
claros e lógicos, sendo que a conclusão a que se chegou guarda perfeita sintonia com os argumentos
adotados na fundamentação.No presente caso os embargantes não alegam omissão, contradição ou
obscuridade, mas desejam, tão somente, que seja revista a decisão emanada para que então sejam
atendidas suas alegações.Bem o disse, o nobre Desembargador Otávio de Abreu Portes do Tribunal de
Justiça de Minas Gerais, a respeito de tais pedidos:?A despeito da alteração da norma de regência, o
espírito dos embargos de declaração ainda permanece o mesmo que se verificava na sistemática anterior,
vale dizer, não se trata de remédio processual destinado à reapreciação das questões controvertidas,
mascaradas sob a pecha de suposta omissão, obscuridade ou contradição ou erro material?.Com efeito,
tenho que as questões aventadas nos autos foram devidamente apreciadas. Logo, a conclusão adotada
na decisão está devidamente fundamentada e motivada ausente qualquer vício que implique reforma ou
nulidade do que foi decidido no agravo de instrumento.Assim sendo, conheço dos presentes
embargos,mas nego-lhe provimento.É como voto.Belém, 06 de novembro de 2019 Dra. GLEIDE PEREIRA
DE MOURA Relatora
tela.Em outro sentido, verifica-se que oJuiz a Quoindeferiu a petição da agravante de produção de prova
documental, por considerar ausente a especificação dos documentos. Entretanto, logo em seguida,
tratando-se de fato novo, permitiu a parte a junta do documento aos autos do processo no prazo de 5
(cinco) dias.Em outro sentido, é ausente o perigo de dano no caso em tela, dado que a decisão não
condena a agravante a nada, mas apenas reconhece a relação de representação comercial para posterior
decisão. Contrariamente, suspender tal reconhecimento conduziria a encerrar o processo
precipitadamente, sem a devida cognição da situação fática. Portanto, determinar a suspensão
dodecisumseria medida incabível e desproporcional, pelo perigo da irreversibilidade do ato.Por tudo que
foi exposto, INDEFIRO o pedido de efeito suspensivo, MANTENDO a decisão agravada.Por fim, intime-se
a parte agravada para que no prazo de 15 dias ofereça resposta, conforme o art. 1.019, II do CPC/2015,
sendo-lhe facultado juntar cópias das peças que reputar convenientes, comunicando-se a presente
decisão ao Juízo de origem. Belém,12de Novembrode 2019. DESA.GLEIDE PEREIRA DE
MOURARelatora
reconhecido o estado de filiação entre a primeira agravante e a titular do espólio, haverá sempre a
possibilidade de habilitação de inventário, inclusive com pedido de sobrepartilha. Com efeito, a
precariedade da posse dos Agravantes já foi afirmada e reafirmada anteriormente em ação de usucapião,
circunstância que caracterizou o esbulho possessório e possibilita a medida liminar de desocupação. A
bem da verdade, os Agravantes estão se perpetuando na posse do imóvel porque a Sra. Maria de Nazaré
Miranda de Oliveira não restituiu oportunamente o bem cuja detenção lhe foi permitida pela titular do
espólio, mesmo que esta tenha pleiteado em vida tal restituição. Já é cediço que os atos de mera
permissão não induzem posse. ASSIM,diante da ausência de probabilidade do direito alegado no
recurso,INDEFIRO o pedido de efeito suspensivo ao agravo, mantendo os termos da decisão agravada
que determinou a desocupação do imóvel objeto da ação, até ulterior deliberação. Oficie-se ao juízo de
primeiro grau, dando-lhe ciência da presente decisão (CPC, Art. 1019, I).Intime-se o Agravado para, no
prazo de 15 (quinze) dias, apresentar contrarrazões ao agravo.Após, conclusos.P.R.I. Oficie-se no que
couber.Belém, 04 de novembro de 2019. CONSTANTINO AUGUSTO GUERREIRO Desembargador ?
Relator
interpostos com fundamento no CPC/1973 (relativos a decisões publicadas até 17 de março de 2016)
devem ser exigidos os requisitos de admissibilidade na forma nele prevista, com as interpretações dadas,
até então, pela jurisprudência do Superior Tribunal de Justiça.?.O preparo é o pagamento prévio das
despesas relacionadas ao processamento do recurso, perfazendo o somatório das custas processuais e
do porte de remessa e de retorno dos autos, quando houver, devendo ocomprovante de pagamento dos
respectivos valores acompanhar a petição do recurso, sob pena de deserção, nos termos do art. 1.007,
§4º, do CPC/2015,verbis:Art. 1.007. No ato de interposição do recurso, o recorrente comprovará, quando
exigido pela legislação pertinente, o respectivo preparo, inclusive porte de remessa e de retorno, sob pena
de deserção.(...)§ 4oO recorrente que não comprovar, no ato de interposição do recurso, o recolhimento
do preparo, inclusive porte de remessa e de retorno, será intimado, na pessoa de seu advogado, para
realizar o recolhimento em dobro, sob pena de deserção. Dessa forma, a teor do art. 1.007 do CPC atual,
é dever da parte recorrentecomprovar o preparo recursal no ato de interposição do recurso, e tal
comprovação se dá pela cumulação dos seguintes documentos no processo: boleto bancário das custas,
comprovante de pagamento deste e relatório de conta do processo, conforme disciplina o art. 9º, §1º, da
Lei Estadual nº. 8.328 ? Regimento de Custas do TJ/PA.In casu,constata-se que a apelante, apesar de
devidamente intimado a fazê-lo, não se desincumbiu da atribuição derecolher as custas (em dobro)do
preparo recursal,restando deserto o recurso. Ressalto que o pedido de parcelamento é incabível, na
medida em que o pagamento simples já restou ultrapassado, de modo que deveria ter sido realizado o
recolhimento dobrado do valor do preparo.ASSIM, com fundamento no art. 932, do CPC c/c art. 133, do
RITJ/PA, NÃO CONHEÇO do recurso de apelação cível, considerando inadmissível face sua deserção,
consoante fundamentação acima exposta.P.R.I. Oficie-se no que couber.Após o trânsito em julgado,
arquivem-se.Belém/PA, 06 de novembro de 2019.CONSTANTINO AUGUSTO
GUERREIRODesembargador ? Relator
habilitação dos agravantes na ação originária, quem, de fato, detém a posse efetiva da área em litígio.4.
Recurso conhecido e provido, a esteira do Parecer ministerial, a fim de revogar a ordem de expedição de
novo mandado de reintegração de posse da área objeto do litígio. É como voto. Vistos, relatados e
discutidos estes autos de AGRAVO DE INSTRUMENTO, tendo como ora agravantesFERNANDO SILVA
DO CARMO E OUTROSe agravadaMARIA DA CONCEIÇÃO ROQUE COSTA.Acordam os Exmos.
Senhores Desembargadores membros da 2ª Turma de Direito Privado deste E. Tribunal de Justiça do
Estado do Pará, em turma, à unanimidade, conhecer do recurso e dar-lhe provimento, nos termos do voto
da Exma. Desembargadora ? Relatora Maria deNazaré Saavedra Guimarães. Belém, 05 de novembro de
2019. Desa. Maria de Nazaré Saavedra Guimarães. Relatora
eventual recurso, retornem os autos conclusos, uma vez que já foram apresentadas as contrarrazões da
parte apelada;3 - Intimem-se. Belém/PA, 06 de novembro de 2019. Desa.MARIA DO CÉO MACIEL
COUTINHORelatora [1]Art. 1.012. A apelação terá efeito suspensivo.§ 1oAlém de outras hipóteses
previstas em lei, começa a produzir efeitos imediatamente após a sua publicação a sentença que:I -
homologa divisão ou demarcação de terras;II - condena a pagar alimentos;III - extingue sem resolução do
mérito ou julga improcedentes os embargos do executado;IV - julga procedente o pedido de instituição de
arbitragem;V- confirma, concede ou revoga tutela provisória;VI - decreta a interdição. (Destaquei)
de remessa e de retorno, implicará deserção se o recorrente, intimado na pessoa de seu advogado, não
vier a supri-lo no prazo de 5 (cinco) dias.(Destaquei)
PAULO Participação: ADVOGADO Nome: VANESSA NERIS BRASIL MONTEIRO OAB: 3300
Participação: ADVOGADO Nome: GEORGES CHEDID ABDULMASSIH JUNIOR OAB: 8008/PA
Participação: APELANTE Nome: VICTOR PAULO DE OLIVEIRA Participação: APELANTE Nome:
GENILDA APARECIDA DA SILVA OLIVEIRA Participação: ADVOGADO Nome: AUGUSTO OTAVIANO
DA COSTA MIRANDA OAB: 68 Participação: ADVOGADO Nome: NELSON PINTO OAB: 3153
Participação: APELADO Nome: VICTOR PAULO DE OLIVEIRA Participação: APELADO Nome: GENILDA
APARECIDA DA SILVA OLIVEIRA Participação: ADVOGADO Nome: AUGUSTO OTAVIANO DA COSTA
MIRANDA OAB: 68 Participação: ADVOGADO Nome: NELSON PINTO OAB: 3153 Participação:
APELADO Nome: ORIEL BORGES PAULO Participação: ADVOGADO Nome: VANESSA NERIS BRASIL
MONTEIRO OAB: 3300 Participação: ADVOGADO Nome: GEORGES CHEDID ABDULMASSIH JUNIOR
OAB: 8008/PAConsiderando tratar a matéria versada nos presentes autos de direitos disponíveis,
manifestem-se as partes acerca da possibilidade de Conciliação no prazo sucessivo de 10 (dez) dias.
Apresentada proposta de acordo, intime-se a parte adversa para manifestar-se também no prazo de 10
(dez) dias.Decorrido o prazoin albis, voltem-me os autos conclusos.
trânsito tenha solicitado; envio de proposta de preço supostamente antes do pedido formal por parte da
referida entidade e contratação sem documento que atestasse a exclusividade das obras relativas a
contratação nº 90/14.No que diz respeito à suposta ausência de contrato de exclusividade, alude a
agravante que o que ocorreu foi o envio equivocado de carta de exclusividade, tendo sido encaminhado o
documento do contrato anterior. Diz, também, que não houve envio de proposta sem solicitação.Afirma
inexistir indícios de improbidade administrativa, mas equívocos e meros erros formais retificáveis que não
se consolidam como passiveis de enquadramento na Lei nº 8.429/92, conforme os precedentes que
cita.No que diz respeito ao envio voluntário de livros e solicitação de sua análise, esclarece a agravante
que se trata de forma de divulgação de produtos e que é prática corriqueira de editoras e licita na interação
com órgãos públicos.Ressalta que os contratos questionados pelo Parquet foram cumpridos em sua
integralidade, sem ter havido apontamento quanto a sua irregularidade, tanto é que o Ministério Público do
Tribunal de Contas Estadual entendeu pela inexistência de que as compras tenham sido realizadas e
superfaturadas. Assim, conclui ser cristalina a fragilidade dos fatos alegados na peça de ingresso,
sobretudo pelo fato de ambos os contratos terem sido apreciados pelo órgão discal de regularidade das
contas públicas. Cita precedentes que entende serem favoráveis a tese exposta.Postula o agravante o
conhecimento do recurso, a concessão de efeito suspensivo à decisão agravada e, por fim, o seu total
provimento com vistas a reforma do pronunciamento atacado nos termos que expõe.É o relato do
necessário.DECIDOPresentes os pressupostos de admissibilidade recursal, uma vez que tempestivo e
devidamente preparado e, estando a matéria tratada inserida no rol das hipóteses previstas no art. 1.015
do NCPC/2015, conheço do presente recurso de agravo de instrumento e passo a apreciar o pedido de
efeito suspensivo nele formulado.O Novo Código de Processo Civil/2015 em seu art. 1.019, inciso I, assim
prevê:Art. 1.019. Recebido o agravo de instrumento no tribunal e distribuído imediatamente, se não for o
caso de aplicação doart. 932, incisos III e IV, o relator, no prazo de 5 (cinco) dias:I -Poderá atribuir efeito
suspensivo ao recursoou deferir, em antecipação de tutela, total ou parcialmente, a pretensão recursal,
comunicando ao juiz sua decisão;Com efeito, para fins de concessão de efeito suspensivo em agravo de
instrumento, faz-se necessária o preenchimento dos requisitos previstos no artigo 995, parágrafo único do
CPC, quais sejam, a probabilidade de provimento do recurso, ou seja, a aparência de razão do agravante,
e o perigo de risco de dano grave, de difícil reparação , demonstrado sempre que a parte convencer o
relator de que a espera do julgamento do recurso poderá gerar o perecimento do direito. Eis o que
disciplina a norma mencionada:Art. 995. Os recursos não impedem a eficácia da decisão, salvo disposição
legal ou decisão judicial em sentido diversoParágrafo único. A eficácia da decisão recorrida poderá ser
suspensa por decisão do relator, se da imediata produção de seus efeitos houver risco de dano grave, de
difícil ou impossível reparação, e ficar demonstrada a probabilidade de provimento do recurso.Dito isso,
insurge-se o agravante contra a decisão proferida pelo Juiz de origem constante no id.2353506, págs.
01/03, que deferiu medida liminar de indisponibilidade de bens do ora agravante no limite de
R$2.628.120,00 (dois milhões e seiscentos e vinte e oito reais e cento e vinte centavos), conforme
indicado pelo agravado ao fundamento de fortes indícios de condutas fraudulentas no processo licitatório
que ensejou a sua contratação no fornecimento de livros para o Departamento de Trânsito do Estado do
Pará.Segundo consta na peça vestibular constante no id. 2353505, págs. 01/55, o Departamento de
Trânsito do Estado do Pará-DETRAN/PA realizou processo de inexigibilidade de licitação nº 08/14, com
vistas a aquisição de material didático pedagógico para educação no trânsito, no valor global de
R$1.194.600,00 (um milhão e cento e noventa e quatro mil e seiscentos reais).Diz que em conformidade
com o Inquérito Civil nº 000271-151/2014, a autarquia de trânsito ao norte citada realizou duas
contratações com o mesmo objeto e sem licitação, por meio de contratação direta, com fundamento no
artigo 25, I da Lei nº 8.666/93.Esclarece que a inexigibilidade de licitação nº 04/2014 foi originada no proc.
nº 487.170/2013 e não foi iniciado a partir do planejamento ou da constatação de necessidade da
Administração Pública, mas sim de uma proposta realizada pela agravante, que apresentou pedido de
análise de seus materiais assentando que haviam outras opções no mercado. Frisa que, a partir da
solicitação, os autos do procedimento foram encaminhados para o setor de licitação, tendo sido então
recomendado que a aquisição do material fosse realizada por pregão eletrônico, mediante termo de
referência, dotação orçamentária e aprovação do diretor.Alude que a então dirigente da autarquia de
trânsito, encaminhou o referido processo para a Diretoria Administrativa e Financeira para fins de análise e
providência com a correta instrução para fins de aquisição do material didático, tendo sido ultimado
contato com a editora. Com base nisso, entendeu oParquetque o ato da autoridade implicou em
direcionamento na contratação.Afirma ainda oParquetque a Diretora da entidade determinou a contratação
da recorrente por inexigibilidade de licitação. Em ato posterior, o setor de licitação da autarquia lavrou
parecer favorável à contratação direta, cujo documento foi elaborado pela Pregoeira e Presidente da
Comissão de Licitação, contrariando a recomendação acerca da licitação na modalidade pregão.Esclarece
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TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 6779/2019 - Quinta-feira, 7 de Novembro de 2019
que o contrato nº 73/2014 foi assinado em 23/09/2014, tendo como quantitativo 7.200 (sete mil e
duzentas) unidades cada uma com 5 (cinco) livros, totalizando 36.000 (trinta e seis mil) exemplares, no
valor global de R$1.433.520,00 (um milhão e quatrocentos e trinta e três mil e quinhentos e vinte reais).
Conclui dizendo que o referido instrumento fora extinto em razão do recebimento integral do seu objeto.No
que diz respeito a inexigibilidade de licitação nº 08/2014, afirma que ela foi deflagrada por intermédio do
processo nº 2014/498851, utilizando a autarquia de trânsito os mesmos fundamentos do anterior. Alude
que em 30/10/14, a Diretora Administrativa e Financeira do Departamento de Trânsito do Estado do Pará
encaminhou os autos para análise acerca da necessidade de aquisição da segunda etapa de
exemplares.Aduz que o contrato nº 90/2014, oriundo do processo alhures mencionado, foi assinado em
05/11/2014, tendo por objeto 6.000 (seis mil) unidades de cada um dos 5 (cinco) livros, totalizando 30.000
(trinta mil) exemplares no valor global de R$1.194.600,00 (um milhão e cento e noventa e quatro mil e
seiscentos reais), sendo que, na ocasião, a carta de exclusividade da recorrida estava com sua validade
expirada.Diante do apurado, o Ministério público apresentou fundamentos no sentido de não
enquadramento da situação nas hipóteses de inexigibilidade de licitação; necessidade de competição para
aquisição de material didático e da ausência justificada da contratação e do preço.Argumenta que a
responsabilidade da recorrida e dos demais indicados na peça vestibular repousa no fato de ter havido a
realização de contratação sem a devida formalização de prévio processo licitatório. Aduz que tal situação
importou em malversação de recursos públicos, resultando no favorecimento de um único fornecedor que
recebeu R$ 2.628.120,00 (dois milhões e seiscentos e vinte e oito mil e cento e vinte reais), ensejando
prejuízo ao erário, dado que não houve a possibilidade da Administração Pública em selecionar a proposta
mais vantajosa.Diz o agravado, na peça vestibular, que o ato apontado enseja a responsabilização da
agravante e de servidores da autarquia de trânsito nos artigos 10, VIII, XII e 11, I, ambos da Lei nº
8.429/92. Assevera que a agravante figura como terceira beneficiária do ato ímprobo e que ela já havia
sido penalizada em procedimentos licitatórios, como ocorreu no Município de Igarapé Miri, que declarou a
inidoneidade da recorrente na aquisição, em 2015, de livros no valor de R$ 1.586.224,00 (um milhão e
quinhentos e oitenta e seis mil e duzentos e vinte e quatro reais), os quais ficaram estocados na Secretaria
de Educação em razão da ausência de estudo ou justificativa técnica a ensejar a necessidade dos
produtos.Esclarece, ainda, que o Ministério Público do Estado do Maranhão ajuizou Ação Civil Pública em
desfavor do Secretário de Educação do referido ente, tendo como substrato a não aprovação pelo órgão
de contas relativas a diversas dispensas de licitação realizada pela Administração com a ora agravante
para aquisição de livros didáticos, cujo valor corresponde a R$ 525.000,00 (quinhentos e vinte e cinco mil
reais).Assevera que o Tribunal de Contas da União (TCU), nos autos da Tomada de Contas nº
031.216/2010-2, aplicou penalidade a agravante, juntamente com demais gestores por irregularidades em
licitação semelhante ao que é discutido nos autos.Com base nesses fundamentos, requereu o agravado a
concessão de medida liminar de indisponibilidade de bens com vistas a constrição patrimonial da
agravante, juntamente com os demais litisconsortes, de suas contas bancárias, pelo sistema BACENJUD;
veículos pelo sistema RENAJUD, imóveis, através de expedição de ofícios aos Cartórios competentes e
bloqueio de suposta participação social.A Magistrada de piso, em decisão cadastrada no id. 2353506,
págs. 01/03, deferiu medida liminar de indisponibilidade de bens da agravante com vistas ao bloqueio de
ativos financeiros e veículos.Feita essa digressão, é de se registrar que a medida de indisponibilidade de
bens do demandado em ação de improbidade prevista no artigo 7º da Lei nº 8.429/92 se mostra possível
nas hipóteses em que o ato ímprobo apontado importe em enriquecimento ilícito ou prejuízo ao erário,
podendo, na espécie, recair tanto sobre o particular ou o agente público. Eis o teor da normativa citada:Art.
7º Quando o ato de improbidade causar lesão ao patrimônio público ou ensejar enriquecimento ilícito,
caberá a autoridade administrativa responsável pelo inquérito representar ao Ministério Público, para a
indisponibilidade dos bens do indiciado.Parágrafo único. A indisponibilidade a que se refere o caput deste
artigo recairá sobre bens que assegurem o integral ressarcimento do dano, ou sobre o acréscimo
patrimonial resultante do enriquecimento ilícito.No caso vertente, o Ministério Público Estadual sustenta a
existência de ato ímprobo praticado pela empresa agravante em solidariedade com os demais gestores do
Departamento de Trânsito do Estado do Pará-DETRAN/PA, uma vez que estes incorreram em dispensa
indevida de licitação; facilitaram que terceiro enriquecesse ilicitamente, violando, ainda, princípio
administrativo. No entender doParquet, a contratação da agravante se deu em dissonância com as
exigências da Lei nº 8.666/93, uma vez que a hipótese em questão não se enquadrava na hipótese de
dispensa de licitação.Todavia, em que pese a relevância do fundamento suscitado pelo agravado, foi
apontado pelo Ministério Público de Contas do Estado do Pará no id. 2353503, págs. 02/05, que ?muito
embora se verifique que o processo de inexigibilidade de licitação para aquisição de material didático não
tenha sido instruído com a necessária justificativa de preços, ou, ainda, com pesquisa comprovando que
os preços indicados eram adequados ao mercado ? estando, destarte, configurada a falha -, não há nos
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TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 6779/2019 - Quinta-feira, 7 de Novembro de 2019
autos elementos indicativos de que as compras tenham sido feitas com superfaturamento?.De acordo com
o apurado, foi concluído que não há evidência de que os preços dos materiais didáticos adquiridos tenham
ultrapassado os limites praticados pelo mercado. O próprio agravado, por sua vez, afirmou na peça
vestibular que ambos os contratos tiveram o seu objeto exaurido, tendo o material sido efetivamente
entregue à Administração Pública. Vale ressaltar, ainda, que em conformidade com o artigo 59 da Lei nº
8.666/49, a nulidade do contrato administrativo não exonera a Administração de adimplir o objeto
executado. Eis o teor da norma em comento:Art. 59. A declaração de nulidade do contrato administrativo
opera retroativamente impedindo os efeitos jurídicos que ele, ordinariamente, deveria produzir, além de
desconstituir os já produzidos.Parágrafo único. A nulidade não exonera a Administração do dever de
indenizar o contratado pelo que este houver executado até a data em que ela for declarada e por outros
prejuízos regularmente comprovados, contanto que não lhe seja imputável, promovendo-se a
responsabilidade de quem lhe deu causa.Nesse contexto, não há falar, neste momento processual, em
indicativo de prejuízo ao erário ou enriquecimento ilícito a ensejar a manutenção da medida constritiva,
uma vez que o objeto do contrato foi devidamente cumprido, bem como não há demonstração de que os
preços praticados pela agravante eram superiores ao praticado no mercado.Assim, em um juízo
preliminar, reputo presentes a probabilidade do direito invocado e o perigo de dano ou de difícil reparação.
No que tange ao primeiro requisito, inexistente a demonstração de prejuízo ou enriquecimento ilícito, não
há substrato jurídico para a manutenção da medida constritiva. Relativamente ao perigo de dano de difícil
reparação, observa-se que a manutenção da medida importa em indisponibilidade do patrimônio da
agravante, ensejando, com isso, prejuízo à empresa agravante, porquanto dificultará o desempenho de
sua atividade empresarial.Ante o exposto,nos termos dos artigos 1.019, I,DEFIROo pedido de efeito
suspensivo para afastar a constrição determinada pela Juíza de piso, até ulterior deliberação.Comunique-
se ao juízo de origem o inteiro teor desta decisão. Intime-se a parte agravada para, caso queira e dentro
do prazo legal, responder ao recurso, sendo-lhe facultado juntar documentação que entender conveniente,
na forma do art. 1.019, II, do NCPC.Estando nos autos a resposta ou superado o prazo para tal, vista ao
Ministério Público com assento neste grau na qualidade decustos legis.Servirá a presente decisão como
mandado/ofício, nos termos da Portaria nº 3731/2015-GP Belém, 05 de novembro de 2019.
DesembargadorROBERTO GONÇALVES DE MOURARelator
tempo de serviço e em folhas seguintes, comunicados internos acerca do afastamento do agravante das
atividades laborais, contudo, em fls. 68/72 observa-se apenas fragmentos daquilo que podia ser um
processo administrativo em que o agravante teria requerido a dita incorporação pelo exercício do cargo em
comissão, restando dúvidas quanto ao conteúdo completo do pedido e seu processamento.Nesse
diapasão, compulsando os autos do 1º grau, observo que as dúvidas quanto a legalidade do ato
administrativo de aposentação, não foram dirimidas até agora. Digo isso por conta da manifestação do
Ministério Público naquela instância inicial, assim exposta:(...) Com efeito, no caso em tela, ora analisado,
não restou devidamente esclarecidoo motivo da diferença de vencimento base entre o autor e o outro
servidor que foi indicado como paradigma?JANARY FONSECA PINHEIRO, consoante portaria de
aposentadoria nº 1.596/2014, [ID 5460837]?,bem comoa razão da redução do vencimento base do autor a
partir de dezembro de 2015, quando foi afastado para aguardar aposentadoria, de R$1.883,49 para
R$788,00, consoante contracheque [ID 4645991 - Pág. 80] sendo necessário esclarecer esses pontos
controvertidos para um melhor deslinde da demanda. (...)Como disse desde a primeira manifestação, nada
obsta que o agravante venha a obter sentença favorável, contudo os elementos de convicção para a
concessão de tutela provisória, de caráter antecipatório não estão presentes, o que de fato é um
impeditivo material para a pretensão deduzida.Vale relembrar que pretensão recursal está voltada à
reforma de decisão interlocutória que indeferiu o pedido de concessão da tutela provisória de urgência,
para a qual, é mister a análise dos pressupostos necessários, a saber: elementos de informação que
evidenciem a probabilidade do direito alegado e o perigo de dano ou risco ao resultado útil do processo,
caso a prestação jurisdicional pretendida não venha no tempo necessário para assegurar o exercício do
direito reivindicado, nos moldes do artigo 300 do CPC/15.Sobre à tutela de urgência, para além da
dificuldade de basear-se na probabilidade do direito, tendo em vista a necessidade de instrução
processual para melhor esclarecer a espécie, entendo que inexiste ?perigo de dano ou o risco ao
resultado útil do processo? (art. 300,caputdo CPC/2015), pois o autor recebe os valores referentes à
aposentadoria desde dezembro de 2015, sendo que, desde o início, tinha ciência do cálculo realizado pela
Administração Pública vindo ao Judiciário apenas em meados de 2017, pelo que não me parece o caso de
mudança repentina nos proventos do agravante, razão pela qual se considera mais prudente que se
aguarde o desfecho da lide, preservando-se também a excessiva oneração aos cofres públicos.E sendo
reconhecido o direito do autor ao recálculo da aposentadoria, será garantido o recebimento das parcelas
vencidas e vincendas.Portanto, é de rigor reconhecer a necessidade de apreciação da matéria à luz de
cognição exauriente, não sendo possível, em análise de cognição perfunctória, reconhecer o direito do
agravado.Assim, diante as ausência dos requisitos do art. 300 do CPC/15,NEGO PROVIMENTOao
recurso.É como voto.Belém(PA),07 de outubro de 2019. Desa. LUZIA NADJA GUIMARÃES
NASCIMENTORelatora Belém, 15/10/2019
repercussão (50% - cinquenta por cento), nos termos do art. 3º, § 1º, I e II da Lei nº 6.194/1974, devendo a
indenização, nessa hipótese, em conformidade com a norma acima citada, ser fixada no patamar de R$
4.725,00 (quatro mil, setecentos e vinte e cinco reais).5 - Considerando a declaração do autor/apelado e o
documento juntado na exordial de que houve o recebimento na via administrativa do valor de R$ 2.362,50
(dois mil, trezentos e sessenta e dois reais e cinquenta centavos), aliado ao documento juntado pela
Apelante que confirma o pagamento administrativo ao Recorrido no valor acima explicitado, o Apelado
ainda faz jus ao montante remanescente de R$ 2.362,50 (dois mil, trezentos e sessenta e dois reais e
cinquenta centavos).6 -Com base no enunciado da Súmula 43 do STJ, a correção monetária deve incidir a
partir da data do efetivo prejuízo que foi entendida pelo juízo singular de maneira acertada como a data do
pagamento administrativo que, no presente caso, foi realizado de maneira incorreta, gerando assim o
efetivo prejuízo para o recorrido7 ? Correção de erro material na sentença acerca doquantumfixado e
necessidade de desconto do valor já pago em via administrativa.8 - Recurso conhecido e parcialmente
provido.
público e as de direito privado prestadoras de serviços públicos responderão pelos danos que seus
agentes, nessa qualidade, causarem a terceiros, assegurado o direito de regresso contra o responsável
nos casos de dolo ou culpa.Como se vê, trata-se de hipótese de responsabilização objetiva do réu, sendo
irrelevante e dispensável o exame da culpa dos agentes envolvidos. Nessa perspectiva, basta verificar se
houve a ocorrência de um dano juridicamente indenizável e se há nexo de causalidade entre esse dano e
a conduta praticada pelos agentes da ré. Eventual acerto com a médica deverá ser realizado em ação
própria, de regresso.Ante o exposto, na esteira do parecer Ministerial, voto porDAR PROVIMENTOao
recurso, afastando do polo passivo da ação a médica agravante.É como voto.Belém(PA),07 de outubro de
2019. Desa. LUZIA NADJA GUIMARÃES NASCIMENTORelatora Belém, 15/10/2019
Município de Marituba, representando pelo Prefeito Municipal Mário Henrique de Lima Bíscaro, em
suposta violação aos princípios da administração pública, notadamente a legalidade, moralidade, a
impessoalidade e a publicidade. O autor afirmou que as contratações foram realizadas por procedimentos
de inexigibilidade de licitação, eivados de vícios formais e materiais, que causam prejuízo ao erário da
municipalidade. Aduziu que o requerido Robério D? Oliveira, já advogava para o Prefeito e para o
Município sem qualquer contrato e que apenas posteriormente foram forjados procedimento ilícito para dar
aparência de legalidade, não sendo sequer tempestivamente publicados no mural de licitações do TCM-
PA e nunca foram publicados no Diário Oficial, caracterizando-se assim a clandestinidade e a violação ao
princípio da publicidade. Requereu ao final, a concessão liminar a medidas acautelatórias e no mérito, a
procedência total da ação, com a condenação dos requeridos, pela lesão ao erário e violação dos
princípios da Administração Pública. As partes requeridas apresentaram defesa preliminar, sobrevindo a
decisão ora agravada, que entendendo presente os indícios da ocorrência de atos ímprobos na vasta
documentação juntada pelo Ministério Público, recebeu a inicial sem, contudo, deferir as medidas
cautelares. (Num. 9217844) Irresignada, a requerida, Luciana Figueiredo Akel Fares Fares, interpôs o
presente recurso alegando em síntese a inexistência de ato de improbidade, pois ausente fato típico, que
se subsuma aos tipos que a lei definiu como ato de improbidade. Afirmou que nenhuma das condutas
atribuídas à Agravante, isoladamente ou em conjunto, têm a prerrogativa de ocasionar dano ao erário, não
tendo sido demonstrado que por sua condição de Procuradora Geral do Município e esposa do advogado
contratado agiu deliberadamente para a contratação do Escritório d?Oliveira, por inexigibilidade, sendo
necessária a individualização da conduta pelo Ministério Público, com o relato de qual foi o ato comissivo
ou omissivo, doloso ou culposo, praticado pela Agravante que se subsumiu ao aludido ato de improbidade
administrativa. Ressalta que a agravante é Procuradora Geral do Município e possui o dever de cuidado
objetivo das atribuições que lhe são conferidas pela Lei Municipal nº 300/2014. No entanto, o dever quanto
a autuação e processamento dos processos licitatórios, dispensas e inexigibilidades compete à
Coordenação de Licitação e Contratos, que é um órgão vinculado à Secretaria Municipal de Planejamento
e Gestão (Organograma anexo à Lei Municipal nº 300/2014). Os pareceres jurídicos necessários nesses
processos são elaborados por Assessores Jurídicos subordinados a essa Secretaria Municipal, e não à
Procuradoria Geral do Município. Afirmou que não houve conduta praticada pela Agravante, dolosa ou
culposa, que possua nexo causal com a contratação do escritório em referência, e para que se fale em
culpabilidade por ato de improbidade administrativa, a demonstração desses elementos subjetivos é
inafastável. Por essas razões requereu a concessão de liminar para fins de sobrestar o processamento da
ação civil pública nº 0802142-39.2018.8.14.0133, até o julgamento do mérito do presente agravo. No
mérito, seja rejeitado o recebimento da Ação Civil Pública em relação a Agravante, em razão da
inexistência dos atos de improbidade a ela imputados. Coube-me a relatoria do feito por redistribuição.
Vieram-me conclusos os autos. É o relatório. Recebo o presente recurso por estarem preenchidos todos
os seus requisitos de admissibilidade. É imperioso destacar que, com base no art. 1.019, I, do CPC/2015 o
relator poderá atribuir efeito suspensivo ao recurso ou deferir, em antecipação de tutela, total ou
parcialmente, a pretensão recursal, comunicando ao juiz sua decisão. Em sede de cognição sumária, não
vislumbro presentes os requisitos ensejadores à concessão do efeito suspensivo pretendido. Explico. A
questão em análise consiste em verificar a existência dos requisitos que autorizam o recebimento da
petição inicial da Ação Civil Pública por ato de improbidade. O art. 17, § 8º, da Lei de Improbidade
Administrativa dispõe que o magistrado rejeitará a inicial caso se convença da?inexistência do ato de
improbidade, da improcedência da ação ou da inadequação da via eleita?. Todavia, para que seja
realizado o juízo negativo de admissibilidade da ação de improbidade deve haver comprovação segura de
uma das hipóteses do art. 17, § 8º, da Lei nº 8.429/92, pois, caso contrário,impõe-se o recebimento da
inicial. Infere-se dos mencionados dispositivos que em regra, o Juiz deve receber a inicial quando
presentes indícios que fundamentem a existência da prática de ato de improbidade,não se exigindo a
prova robusta da condenação dos réus.Isto porque, nesta fase inicial do processo prevalece oprincípio
doin dubio pro societacomo forma de resguardar o interesse público. A regra só é excepcionada nos casos
restritos em que o magistrado tenha se convencido da inexistência do ato de improbidade, da
improcedência da ação ou da inadequação da via eleita, conforme teor do §8º do art. 17 da lei. No caso
dos autos, verifica-se que o juízoa quorecebeu a petição inicial com base na documentação apresentada
pelo Ministério Público, que no decorrer da petição indicou as condutas tidas como ímprobas da ora
requerida, que na época em que foi nomeada Procuradora Geral do Município, a Prefeitura Municipal
contratou o Escritório de Advocacia D? Oliveira, que pertence ao seu esposo e no qual a agravante
também advogava. Causa espanto ainda, a contratação de serviços de advocacia para defesas de causas
que são de competência da Procuradoria Geral do Município, já que existente e estruturada no Município
de Marituba. Outrossim, conforme descrito na proposta de Assessoria Jurídica juntado no doc. 7258563.
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TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 6779/2019 - Quinta-feira, 7 de Novembro de 2019
por meio da decisão de ID 2384829 - Pág. 14.Deixo de intimar a parte apelada para apresentar
Contrarrazões ao recurso de Apelação em virtude de não ter sido realizada a triangularização da relação
processual.Transcorrido o prazo para interposição de eventual recurso, retornem os autos conclusos para
julgamento.Belém, 5 de novembro de 2019. DESEMBARGADORA MARIA DO CÉO MACIEL
COUTINHORELATORA
de cônjuge/companheiro do agravado em ação própria (ID Nº. 552228), havendo controvérsia em relação
à convivência em união estável entre o falecida e o recorrido à época do óbito, o que não demonstra sua
condição de herdeiro neste momento e, por conseguinte, inviabiliza sua nomeação como inventariante.4-
No tocante a falta de condições físicas da recorrente e sua impossibilidade de gerir os bens da
inventariança, comungo do mesmo entendimento esposado pela Procuradoria de Justiça, segundo qual o
fato da genitora, ora agravante, ser pessoa idosa, não constitui óbice ao encargo e nem afeta a ordem de
preferência descrita no art. 617 do CPC.5-Recurso conhecido e provido, para restituir a agravante ao
encargo de inventariante, diante da não observância ao contraditório, previsto no art. 623 do CPC c/c arts.
9º e 10º do CPC, bem como por figurar a ora recorrente até o presente momento, como única herdeira da
sua filha falecida.
Nome: GABRIELLA MORAES DOS SANTOS OAB: 106 Participação: ADVOGADO Nome: EMERSON
ALMEIDA LIMA JUNIOR OAB: 18608/PA Participação: ADVOGADO Nome: ANDRE LUIZ SERRAO
PINHEIRO OAB: 11960/PA Participação: ADVOGADO Nome: ISABELA DE SOUZA PIMENTEL OAB:
24904/PA Participação: AGRAVADO Nome: PETROLEO BRASILEIRO S A PETROBRAS Participação:
ADVOGADO Nome: DANIELLE NUNES VALLE OAB: 11542/PA Participação: ADVOGADO Nome: ERIKA
MONIQUE PARAENSE SERRA VASCONCELLOS OAB: 14935/PA Participação: AGRAVADO Nome:
FUNDACAO PETROBRAS DE SEGURIDADE SOCIAL PETROS Participação: ADVOGADO Nome:
CASSIO CHAVES CUNHA OAB: 12268/PA Participação: ADVOGADO Nome: CARLOS ROBERTO DE
SIQUEIRA CASTRO OAB: 410EMBARGOS DE DECLARAÇÃO EM AGRAVO INTERNO EM DECISÃO
MONOCRÁTICA DE NEGATIVA DE SEGUIMENTO EM AGRAVO DE INSTRUMENTO: ALEGAÇÃO DE
OMISSÃO ? INOCORRÊNCIA ? NÃO CONFIGURAÇÃO DOS VÍCIOS DESCRITOS NO ART. 1022 DO
CPC ? PRESQUESTIONAMENTO IMPLÍCITO ? RECURSO CONHECIDO E DESPROVIDO1. Embargos
de Declaração em Embargos de Declaração em Agravo Interno em Decisão Monocrática de Negativa de
Seguimento em Agravo de Instrumento:2. O Acórdão atacado, em votação unânime desta Turma, sob
relatoria desta Desembargadora, conheceu do Agravo Interno interposto pelos ora embargantes e negou-
lhe provimento, mantendo integralmente a Decisão Monocrática de Não Conhecimento do Agravo de
Instrumento também apresentado pelos recorrentes, sob o entendimento de que a mitigação do rol, até
então, taxativo do art. 1015 do Código de Processo Civil não contemplava o recurso em voga por ter a
Decisão de Declinação de Competência pelo MM. Juízo de 1° Grau proferida antes do julgamento do
REsp 1.704.520/MT, assim como a Decisão Monocrática proferida nesta instânciaad quem.3. Cinge-se a
controvérsia recursal à alegação de omissão.4. A irresignação dos embargantes desenvolve-se na esteira
da inadmissão de seu Agravo de Instrumento, observando que o REsp 1.704.520/MT, afim de preservar a
segurança jurídica atinente às decisões judiciais modulou seus efeitos para torná-lo aplicável tão somente
às Decisões Interlocutórias proferidas após a sua publicação e, assim, as teses os recorrentes encontram-
se prejudicadas por atacarem o mérito da Decisão de 1º Grau, uma vez que a negativa de seguimento
funda-se em inadmissibilidade.5. Alegação de não enfrentamento de todas as matérias aduzidas pelos
recorrentes. Ratificação do entendimento gizado no Acórdão atacado, o qual alinha-se com julgado
anterior também de relatoria desta Magistrada, ressalvando que consta expressamente do decisum
vergastado que o fato de serem os recorrentes idosos não evidencia por si só a urgência no provimento,
bem como que não se aplica o Código de Defesa do Consumidor, consoante orientação do verbete
sumular n.° 563 do STJ, ou seja: incorre a omissão ventilada, porquanto apreciados todos os argumentos
trazidos pelos recorrentes.6. Prequestionamento implícito. Manutenção do Acórdão atacado. Recurso
conhecido e desprovido.
decisão se adstrito ao pedido que lhe deu ensejo, pelo que indefectível em sua extensão;4. Acerca da
eficácia da tutela provisória, o art. 296 do CPC dispõe que a medida conserva sua eficácia até o
julgamento definitivo do processo, mas que pode ser revogada ou modificada a qualquer tempo; já o art.
505, do mesmo diploma, estabelece que nenhum juiz decidirá novamente as questões já decididas na
mesma lide, excetuando, em seu inciso I, apenas as relações de trato continuado, sob a condição
especialíssima de ulterior modificação do estado de coisas anterior;5. O conteúdo do fato novo, que
ensejou a decisão impugnada, segundo a ora agravada, consiste em óbices impostos pelo Instituto
Nacional de Colonização e Reforma Agrária - INCRA e pelo Departamento Nacional de Produção Mineral
? DNPM; este por meio da certidão, datada de 18/04/2017, e aquele, em reunião havida em 10/04/2017,
que teriam dado origem ao seguinte impasse: a conclusão da desafetação da área, pelo INCRA só seria
possível com a permissão de lavra minerária, pelo DNPM/PA, condicionada à licença de instalação do
projeto. Portanto, somente a liberação da licença de instalação tornaria possível a permissão de lavra
mineral, requisito para a desafetação da área pelo INCRA (condicionante nº 30);6. O regime de permissão
de lavra garimpeira foi criado pela Lei nº 7805/1989, que dispõe, em seus arts. 3º e 4º, que a outorga da
permissão de lavra garimpeira é de atribuição do Diretor-Geral do Departamento Nacional de Produção
Mineral - DNPM, e depende de prévio licenciamento ambiental concedido pelo órgão ambiental
competente;7. A Lei nº 6938/81, que criou a política nacional do meio ambiente, atribuiu aos Estados a
competência de licenciar as atividades localizadas em seus limites regionais, de acordo com as normas e
critérios estabelecidos pelo IBAMA. No Pará, o órgão de atuação ambiental consiste na Secretaria
Estadual de Meio Ambiente e Sustentabilidade ? SEMAS;8. Do cotejo da prova dos autos com a legislação
pertinente, exsurge que, para obter a desafetação da área, junto ao INCRA, a Belo San Mineradora
necessita obter a Portaria da Lavra, emitida pelo DNPM/PA, e que esta é condicionada ao licenciamento
ambiental, de atribuição da Secretaria Estadual de Meio Ambiente e Sustentabilidade ? SEMAS. Portanto,
a licença de instalação do projeto não importa em requisito para a desafetação da área em questão; e sim
a licença ambiental, cuja emissão não compete ao INCRA, mas sim à SEMAS;9. O contexto dos autos não
demonstra fato novo, na medida em que as deliberações havidas na reunião com o INCRA e a certidão da
lavra do DNPM/PA refletem mera aplicação da legislação pertinente, que precede a lide. Além disso, o
impasse do empreendimento não guarda relação com a licença de instalação, liberada pela decisão
agravada, mas sim com a licença ambiental, que não é objeto de discussão nos autos;10. Posto isto, não
há motivos subjacentes à manutenção da decisão agravada, que deve ser cassada, porquanto ausente o
respaldo fático que autorize a revogação da tutela antecipada já examinada pelo juízo; o que importa na
manutenção da decisão revogada, respeitados os efeitos recursais, impostos pela decisão liminar
proferida no agravo de instrumento que a desafiou e ainda pende de julgamento definitivo;11. Recurso
parcialmente conhecido e provido na parte conhecida. Vistos, relatados e discutidos os autos.Acordam, os
Excelentíssimos Desembargadores, integrantes da 1ª Turma de Direito Público, à unanimidade, em
conhecerem partedo agravo de instrumento;e, na parte conhecida,dar provimentoao recurso, para cassar
a decisão agravada, nos termos da fundamentação.1ª Turma de Direito Público do Tribunal de Justiça do
Estado do Pará,04 de Novembro de 2019.Relatora Exma. Sra. Desa. Célia Regina de Lima Pinheiro.
Julgamento presidido pela Exma. Desa. Maria Elvina Gemaque Taveira , tendo como segundo julgador o
Exmo. Des. Roberto Gonçalves de Moura e como terceira julgadora, a Exma. Desa. Rosileide Maria da
Costa Cunha. DesembargadoraCÉLIAREGINA DE LIMAPINHEIRORelatora
trouxe qualquer fundamento para não apreciar a liminar.Aduz que deve ser reconhecida a nulidade da
decisão, pois o Juízo deixou de analisar a prova apresentada pela parte e ofendeu ao dever de
fundamentação inerente à atividade jurisdicional.Requer que seja atribuído efeito suspensivo ao recurso
(CPC, art. 1.019, I).É o relatório.DECIDO 1. DO CONHECIMENTO Cumpridos os pressupostos de
admissibilidade, conheço do recurso.Recebo o presente recurso em sua modalidade instrumental, nos
termos do art. 1.015, VI do Código de Processo Civil de 2015, pois a decisão recorrida versa sobre
restabelecimento de pensão por morte e,em tese,é suscetível de causar à parte lesão grave e de difícil
reparação. 2. DO PEDIDO DE CONCESSO DE EFEITO SUSPENSIVO:O Código de Processo Civil de
2015, estabelece os requisitos necessários para a concessão de efeito suspensivo ao agravo de
instrumento, no Parágrafo único do artigo 995: Art. 995. (...)Parágrafo único ? A eficácia da decisão
recorrida poderá ser suspensa por decisão do relator, se dá imediata produção de seus efeitos houver
risco de dano grave, de difícil ou impossível reparação, e ficar demonstrada a probabilidade de provimento
do recurso. Pois bem, passo a analisar.Extrai-se da leitura e interpretaçãodo parágrafo único do art. 995,
do Novo Código de Processo Civil,que, para a concessão do efeito liminar ao recurso, ora interposto,
torna-se indispensável a presença concomitante de dois requisitos, quais sejam: houver risco de dano
grave, de difícil ou impossível reparação, e ficar demonstrada a probabilidade de provimento do
recurso.Nos termos do art. 300 do Código de Processo Civil, para a concessão da tutela de urgência é
devida a evidência da probabilidade do direito e o perigo de dano ou o risco ao resultado útil do
processo.Em uma análise exploratória e não-exauriente, não vislumbro a presença dos requisitos
necessários ao deferimento do efeito suspensivo ao presente recurso.No caso em tela, a matéria trazida
em sede recursal, encontra-se bastante controvertida, bem como, não restou de plano demonstrado pelo
Agravante que a decisão agravada é teratológica, uma vez que o juiz de primeiro grau, para uma melhor
prestação jurisdicional, reservou-se para apreciar o pedido liminar para após a manifestação da parte
contrária.Assim, não vejo configurado os requisitos necessários para o deferimento da medida
pleiteada.Isto posto, não presente os requisitos autorizadores para a concessão da liminar
pleiteada,indefiro o pedido de efeito suspensivo.Oficie-se ao juízo de origem, com cópia desta
decisão.Intime-se a agravada, para apresentar contrarrazões ao presente recurso, no prazo legal.Após,
remetam-se os autos ao Ministério Público Estadual, na condição de custos legis, para exame e
parecer.Intime-se e cumpra-se.Belém, 06 de novembro de 2019. DESA. NADJA NARA COBRA MEDA.
Relatora
fazer, cujo cumprimento se dá através de rito processual distinto do eleito pela ora agravada. 4. Com
efeito, a legislação processual civil consagra a possibilidade de concessão antecipada, parcial ou integral,
de provimento provisório a parte demandante, antes do exaurimento cognitivo do feito, que se consolidará
com a sua devida instrução processual.5. Em análise detida dos autos, observa-se a existência de um
acordo firmado entre os ora litigantes e homologado pela então relatora Desembargadora Odete da Silva
Carvalho, em 01/11/2014, de que o terreno objeto do litígio, deveria ser vendido no prazo de até 12 (doze)
meses, e que, do produto da referida venda, seria feito o pagamento à autora, ora agravada, do valor de
R$ 2.500.000,00 (dois milhões e quinhentos mil reais), referente as ações da Portuense e Ferragens S/A e
dos direitos hereditários referentes ao espolio de Expedito Lobato Fernandez, tendo ainda, ficado
registrado naquela oportunidade, que decorrido o prazo de 01 (um) ano, o referido instrumento passaria a
constituir título executivo judicial.6. Ademais, não vislumbro qualquer perigo de lesão grave ou de difícil
reparação em favor do agravante, que se apresente nos autos, apto a ensejar a modificação do decisum
interlocutório, porquanto a decisão vergastada não padece de mácula no seu teor, além do que, o
agravante busca a reforma da decisão ora combatida, sob um único argumento, de que não se trata de
obrigação de pagar quantia certa e, sim de obrigação de fazer, sem contudo, demonstrarem quais seriam
os prejuízos a si acarretados com a penhora do imóvel, que desde de o ano de 2014, os próprios
agravantes o indicaram para venda, com o fim de quitarem o acordo celebrado entres as partes e
homologado judicialmente.7.In casu,a fumaça do bom direito milita a favor da agravada, pois as provas
carreadas dos autos pelos agravantes são insuficientes para sustentar suas alegações, ou, ensejar, a
modificação da decisão interlocutória ora combatida.8. Pretensão dos agravantes que não merecem
acolhimento. Ausência de preenchimentos dos requisitos do art. 300 do CPC.9. Recurso conhecido
eDESPORVIDO. A unanimidade. Vistos, relatados e discutidos estes autos deAGRAVO DE
INSTRUMENTOtendo como ora agravantePORTUENSE FERRAGENS S.A. E OUTROSe ora
agravadaANA MIRIAN FERNANDEZ DA PONTE.Acordam os Exmos. Senhores Desembargadores
membros da 2ª Turma de Direito Privado deste E. Tribunal de Justiça do Estado do Pará, em turma, à
unanimidade, emCONHECER DO RECURSO E NEGA-LHE PROVIMENTO, nos termos do voto da Exma.
Desembargadora ? Relatora Maria de Nazaré Saavedra Guimarães.Belém/PA, 05 de novembro de 2019.
MARIA DENAZARÉ SAAVEDRAGUIMARÃESDesembargadora ? Relatora.
quanto à causa de pedir contaminou a decisão agravada.Aduz que a decisão agravada só poderia
autorizar o afastamento do Prefeito em caso de interferência na prova de um ato de improbidade
administrativa, e não pelo descumprimento de uma obrigação de fazer, como o não pagamento de salários
de servidores municipais.Alega que, todos os documentos para o exercício da fiscalização do Conselho de
Acompanhamento e Controle Social do FUNDEB do exercício 2018, foram entregues ao Órgão,
ressaltando a fragilidade dos argumentos e fundamentação da decisão do juízo de piso, no que tange a
falaciosa informação do MP, no sentido de que o agravante omite informações a respeito da folha de
pagamento e contração de servidores.Afirma que, toda a documentação antes de ir ao Tribunal de Contas
dos Municípios é enviada ao Conselho para fins de fiscalização, o que demonstra que o agravante, em
hipótese alguma, obstruiu o acesso à informações, como equivocadamente consta na decisão de
afastamento.Sustenta que, em nenhum momento houve omissão de informações ao MP e, que a
Secretária Municipal de Igarapé-Açu, também afastada pelo juízo a quo, esteve em audiência na sede da
Promotoria, em audiência pública na Câmara dos Vereadores, bem como em reunião extraordinária do
Conselho do FUNDEB, além de ter o agravante atendido ao disposto na lei federal no que tange à
transparência das informações públicas, as quais estão amplamente disponíveis no Portal da
Transparência da Prefeitura.Assevera que, não há prova efetiva ou sequer indício, de que o agravante
esteja prejudicando a instrução processual com o desvio de documentos, coação de testemunhas,
ocultação de vestígios ou qualquer tentativa de embaraço na apuração dos fatos.Ressalta que, em relação
ao atraso no pagamento dos servidores contratados, não se trata de falta de vontade política, mas falta de
recursos do FUNDEB para custeio das demandas educacionais existentes no Município, uma vez que, o
total dos valores repassados é inferior ao total da folha bruta dos profissionais do magistério.Garante que,
a Secretaria Municipal de Igarapé-Açu vem cumprindo com suas obrigações para com os servidores
efetivos e temporários, adimplindo mensalmente os salários dos profissionais do magistério, com exceção
dos meses de novembro e dezembro/2018 dos servidores temporários da educação, fato que não justifica
o afastamento do agravante, do cargo de Prefeito, que, aliás, não gerencia os recursos do
FUNDEB.Nestes termos, requer a concessão do efeito suspensivo para determinar a imediata suspensão
dos efeitos da decisão agravada, sobretudo no que tange ao afastamento cautelar do prefeito e, no mérito,
seja dado provimento ao presente recurso, sob a alegação de que o Autor da ação, ora agravado, não se
desincumbiu do ônus de demonstrar que o agravante praticou qualquer ato concreto que levasse à
convicção de que poderia causar prejuízos à instrução processual. Colacionou jurisprudência que entende
coadunar com a tese defendida e juntou documentos.Após a devida distribuição, os autos foram
distribuídos à minha relatoria. É o breve relato.DECIDO. 1. DO CONHECIMENTOCumpridos os
pressupostos de admissibilidade, conheço do recurso.Recebo o presente recurso em sua modalidade
instrumental, nos termos do art. 1.015, VI do Código de Processo Civil, pois a decisão recorrida,em tese,é
suscetível de causar à parte lesão grave e de difícil reparação. 2. DO PEDIDO DE CONCESSÃO DE
EFEITO SUSPENSIVO:O Código de Processo Civil, estabelece os requisitos necessários para a
concessão de efeito suspensivo ao agravo de instrumento, no Parágrafo único do artigo 995:"Art. 995.
(...)Parágrafo único ? A eficácia da decisão recorrida poderá ser suspensa por decisão do relator, se da
imediata produção de seus efeitos houver risco de dano grave, de difícil ou impossível reparação, e ficar
demonstrada a probabilidade de provimento do recurso?.Pois bem, passo a analisar.Extrai-se da leitura e
interpretaçãodo parágrafo único do art. 995, do Código de Processo Civil,que, para a concessão do efeito
liminar ao recurso, ora interposto, torna-se indispensável a presença concomitante de dois requisitos,
quais sejam: houver risco de dano grave, de difícil ou impossível reparação, e ficar demonstrada a
probabilidade de provimento do recurso.Com efeito, para a antecipação dos efeitos da tutela deferido pelo
Juízo de primeiro grau, prevista no art. 300 do CPC, além da verossimilhança das alegações é
imprescindível a comprovação inequívoca, do dano irreparável ou de difícil reparação ou, o abuso de
direito de defesa do demandado e a reversibilidade dos efeitos do provimento.Analisando os autos, verifico
tratar-se de afastamento cautelar da agravante do cargo de Prefeito do Município de Igarapé-Açú, como
forma acautelatória do processo principal, visando a verificação da materialidade de suposto ato de
improbidade.O Ministério Público Estadual acusa o recorrente de encontrar-se em inadimplência referente
ao pagamento dos salários nos meses de novembro/dezembro 2018 e janeiro de 2019, onde até a
presente data não quitou o débito, mesmo após receber repasses federais referentes aos recursos do
FUNDEB.Alega o Parquet que, não se sabe ao certo a quantidade de servidores temporários da Educação
que hoje fazem parte da Administração, bem como não sabemos os valores totais devidos, isto pois a
Prefeitura vem omitindo e negligenciando estas informações.Aduz que, em face da omissão da
Administração em disponibilizar essas informações aos integrantes do Conselho do FUNDEB, o Ministério
Público encaminhou ofício para a Prefeitura, solicitando informações sobre o número de funcionários
contratados temporariamente na área da educação, bem como solicitando contratos e folhas de
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TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 6779/2019 - Quinta-feira, 7 de Novembro de 2019
pagamento no prazo de 10 (dez) dias, porém até a presente data, o Município quedou-se inerte e em
silêncio acerca das informações requeridas.Salienta que, diante dos fatos apurados no procedimento
instaurado perante a Promotoria de Justiça, restou cristalino os atos de improbidade administrativa
praticados pelo requerido e pela secretária que atrasaram injustificadamente, a obrigação de pagar os
vencimentos dos servidores municipais, 13º salários e férias; e ainda, em face a esta situação, não adotam
postura responsável, qual seja deixar de realizar novos contratos temporários e reduzir este número. Além
da a contratação temporária, admitindo pessoal para funções permanentes e em situações desprovidas de
qualquer excepcionalidade, dolosamente violam o princípio do concurso público e outros princípios
basilares da Administração Pública.O Ministério Público Estadual defende que, as condutas dos réus
RONALDO LOPES DE OLIVEIRA (gestor municipal) e ELLEN SO SOCORRO RABELO QUEIROZ
ALMEIDA (secretária de educação) os tornaram passíveis de serem atingidos pelo disposto no art. 20,
parágrafo único, da lei 8.429/92, pois atentaram contra os princípios da legalidade, moralidade, publicidade
e probidade administrativa, ao deixar de pagar e atrasar sem qualquer justificativa plausível, o salário dos
servidores públicos municipais do município de Igarapé-açu, bem como obstaram reiteradamente a
entrega de documentos e informações solicitadas pelo SINTEPP e Ministério Público, ante indícios de
prática grave de ilícitos pela recusa em prestar contas e informar o número total de funcionários, no ano de
2018 e 2019, fazendo-se necessário à instrução processual do feito o afastamento cautelar dos réus.Deste
modo, passo a análise da necessidade ou não do afastamento cautelar do recorrente.O afastamento
cautelar de agentes políticos, por meio de decisões judiciais provisórias, representa verdadeira intervenção
de um dos Poderes da República em outro, fato que revela algum grau de ruptura na normalidade
institucional e que só deve ser aplicado em casos excepcionalíssimo e com justificado receio.Neste
sentido, oart. 20, § único da Lei 8429/92 (Lei de Improbidade Administrativa - LIA), dispõe que:"Art. 20. A
perda da função pública e a suspensão dos direitos políticos só se efetivam com o trânsito em julgado da
sentença condenatória.Parágrafo único. A autoridade judicial ou administrativa competente poderá
determinar o afastamento do agente público do exercício do cargo, emprego ou função, sem prejuízo da
remuneração, quando a medida se fizer necessária à instrução processual". Ou seja, o afastamento
cautelar antes do julgamento da demanda é medida excepcional, aplicável somente em casos extremos,
quando, mediante fatos incontroversos, existir prova suficiente de que o agente esteja dificultando a
instrução processual.Assim, por certo, que a medida cautelar de afastamento do cargo necessita de prova
robusta de que a permanência do réu, ameaça à instrução do processo.Vejamos o seguinte julgado:"A
possibilidade de afastamento in limine do agente público do exercício do cargo, emprego ou função,
porquanto medida extrema, exige prova incontroversa de que a sua permanência poderá ensejar dano
efetivo à instrução processual, máxime porque a hipotética possibilidade de sua ocorrência não legitima
medida dessa envergadura.Precedentes do STJ: REsp 604.832/ES, DJ de 21.11.2005; AgRg na MC
10.155/SP, DJ de 24.10.2005; AgRg na SL 9/PR, DJ de 26.09.2005 e Resp 550.135/MG, DJ de
08.03.2004". Destaco que o Superior Tribunal de Justiça possui entendimento firmado, de que somente é
cabível o afastamento de Agentes Políticos, quando demonstrada tentativa de ingerência na produção de
provas. Senão, vejamos a jurisprudência:?PEDIDO DE SUSPENSÃO DE MEDIDA LIMINAR.
AFASTAMENTO DO CARGO DE PREFEITO. A norma do art. 20, parágrafo único, da Lei nº 8.429, de
1992, que prevê o afastamento cautelar do agente público durante a apuração dos atos de improbidade
administrativa, só pode ser aplicada se presente o respectivo pressuposto, qual seja, a existência de risco
à instrução processual. Agravo regimental não provido?. (AgRg na SLS 1.558/AL, Rel. Ministro ARI
PARGENDLER, CORTE ESPECIAL, julgado em 29/08/2012, DJe 06/09/2012). ?AGRAVO REGIMENTAL
NA SUSPENSÃO DE LIMINAR E DE SENTENÇA. GRAVE LESÃO À ORDEM PÚBLICA.
AFASTAMENTO. PREFEITO. AGRAVO REGIMENTAL DESPROVIDO.I - A jurisprudência da Corte
Especial e a do c. Supremo Tribunal Federal têm admitido que prefeito afastado do cargo por decisão
judicial pode formular pedido de suspensão de liminar e de sentença alegando grave lesão à ordem
pública (v.g. STJ, AgRg na SLS 876/RN, Rel. Min. Humberto Gomes de Barros, DJe de 10/11/2008. STF,
SS 444 AgR/MT, Tribunal Pleno, Rel. Min. Sydney Sanches, DJ de 4/9/1992, e Pet 2.225 AgR/GO,
Tribunal Pleno, Rel. p/ acórdão Min. Sepúlveda Pertence, DJ de 12/4/2002).II - In casu, o requerente,
prefeito municipal, foi afastado cautelarmente do cargo, mediante decisão do juízo a quo, por interferir
concretamente na instrução processual valendo-se de funcionários do município para esconder provas e
ocultar vestígios acerca de supostos atos de improbidade a ele atribuídos.III - Consoante a jurisprudência
deste Tribunal, não se configura excessivo o afastamento cautelar de prefeito municipal pelo período de 90
dias, ainda que o afastamento do agente público seja anterior à decisão proferida no âmbito desta Corte.
Agravo regimental desprovido?. (AgRg na SLS 1.630/PA, Rel. Ministro FELIX FISCHER, CORTE
ESPECIAL, julgado em 19/09/2012, DJe 02/10/2012). ?PEDIDO DE SUSPENSÃO DE MEDIDA LIMINAR.
AFASTAMENTO DO CARGO DE PREFEITO. LESÃO À ORDEM PÚBLICA. A norma do art. 20, parágrafo
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TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 6779/2019 - Quinta-feira, 7 de Novembro de 2019
único, da Lei nº 8.429, de 1992, que prevê o afastamento cautelar do agente público durante a apuração
dos atos de improbidade administrativa, só pode ser aplicada em situação excepcional.Hipótese em que a
medida foi fundamentada em elementos concretos a evidenciar que a permanência no cargo representa
risco efetivo à instrução processual. Pedido de suspensão deferido em parte para limitar o afastamento do
cargo ao prazo de 120 dias. Agravo regimental não provido?. (AgRg na SLS 1.442/MG, Rel. Ministro ARI
PARGENDLER, Rel. p/ Acórdão Ministro PRESIDENTE DO STJ, CORTE ESPECIAL, julgado em
24/11/2011, DJe 29/02/2012). No caso em tela, verifico que o próprio agravante reconhece que não
prestou as informações requisitadas pelo Órgão Ministerial, justificando apenas, não caber o afastamento
cautelar pelo descumprimento de uma obrigação de fazer.Logo, restou caracterizada a omissão indevida e
a dificultação para apuração dos fatos e de supostos atos de improbidade administrativa imputados ao
agravante.Neste sentido, a conduta omissiva do Chefe do Poder Executivo, que se omite na prestação de
informações requisitadas pelo Ministério Público, revela-se violadora dos princípios constitucionais
orientadores da Administração Pública, devendo ser eficazmente reprimida.Na medida em que deixa de
prestar as informações requisitadas, acaba inviabilizando o trabalho fiscalizatório do Parquet, possuindo
nocividade suficiente para deixar de ser mera irregularidade e ingressar na órbita da imoralidade
administrativa, ante a violação do inc. XXXIII do art. 5º e caput do art. 37, ambos da CF/88.Assim, no que
diz respeito ao afastamento do cargo de Prefeito Municipal, entendo que há elementos concretos a
evidenciar que a sua permanência no cargo representaria risco efetivo à instrução processual, uma vez
que restou completamente demonstrado que o agravante encontra-se obstaculizando a investida do
agravado ¬ no cumprimento do seu múnus ¬ de apurar os supostos fatos de improbidade administrativa e
de produzir as provas dos fatos alegados, sendo necessária a mantença da medida cautelar de
afastamento. Ademais, verifico que o Juízo de forma prudente e louvável, determinou a apresentação em
juízo, de um plano de pagamento de todos os servidores municipais efetivos e temporários, bem como,
proibiu ainda, a contratação de novos servidores temporários, até que seja providenciado o pagamento de
todos os salários atrasados do município.Note-se que, o não pagamento de salários de servidores é grave
e afronta a Dignidade da Pessoa Humana, por se tratar de verba alimentar.Não bastasse isso, as condutas
apontadas pelo Ministério Público de não prestação de contas dos recursos do FUNDEB, a irregular
contratação de número indeterminado de servidores temporários, o não repasse previdenciário, o
pagamento de servidores sem contrato formal, a contratação de novos servidores temporários sem
adimplir os atuais e, a não informação da destinação da verba pública recebida pelo Município, são
condutas graves que precisam serem minuciosamente esclarecidas pelos gestores públicos e
devidamente investigadas pelos Órgãos Competentes. Desta feita, não restou demonstrada nenhuma
teratologia na decisão agravada, em relação aos supracitados pontos.De outra banda, quanto ao
cronograma para realização de concurso público, entendo que assiste razão ao recorrente, eis que não
cabe ao poder Judiciário, em sede de provimento liminar, tecer determinações que acarretem gastos à
administração pública.Registre-se que compete ao Chefe do Executivo a iniciativa de leis orçamentárias,
não cabendo ao Judiciário determinar em sede de liminar, a inclusão de despesas com concurso para
servidor público no projeto de lei orçamentária, por se tratar de ato discricionário do Poder Público, mesmo
porque há outras prioridades administrativas, de complexa gestão orçamentária e financeira, por expressa
vedação legal.Assim, entendo que neste momento, os elementos coligados são suficientes para deferir
parcialmente o pedido de efeito suspensivo, no sentido de suspender os efeitos da decisão atacada,
apenas e tão somente, no que tange a determinação de apresentação de cronograma para realização de
concurso público, até ulterior deliberação desta Turma de Direito Público.Ante o exposto,defiro
parcialmente o efeito suspensivo requerido, apenas e tão somente para suspender os efeitos da decisão
atacada no que tange a apresentação de cronograma para realização de concurso público, até ulterior
deliberação desta Turma de Direito Público, tudo nos termos da fundamentação lançada ao norte.Oficie-se
ao juízo de primeiro grau comunicando a presente decisão.Intimem-se o Agravado, na forma do inciso II
do artigo 1.019, do Código de Processo Civil, para que responda, querendo, no prazo da Lei, sendo-lhe
facultado juntar cópias das peças que entender conveniente.Após, encaminhem-se os autos ao MP de
Segundo Grau.Intime-se e cumpra-se.Belém, 06 de novembro de 2019. Desa. NADJA NARA COBRA
MEDA. Relatora
jurisprudência do Supremo Tribunal Federal no sentido de que a contratação por tempo determinado para
atendimento de necessidade temporária de excepcional interesse público realizada em desconformidade
com os preceitos do art. 37, IX, da Constituição Federal não gera quaisquer efeitos jurídicos válidos em
relação aos servidores contratados, com exceção do direito à percepção dos salários referentes ao
período trabalhado e, nos termos do art. 19-A da Lei 8.036/1990, ao levantamento dos depósitos
efetuados no Fundo de Garantia do Tempo de Serviço ? FGTS.2.Recurso extraordinário a que se dá
parcial provimento, com o reconhecimento da repercussão geral do tema e a reafirmação da jurisprudência
sobre a matéria.(RE 765320 RG, Relator(a): Min. TEORI ZAVASCKI, julgado em 15/09/2016, PROCESSO
ELETRÔNICOREPERCUSSÃO GERAL - MÉRITODJe-203 DIVULG 22-09-2016 PUBLIC 23-09-2016)
Estes precedentes, além de afirmarem a constitucionalidade do art. 19-A da Lei nº 8.030/1990, também
assentaram a incidência do FGTS para servidores temporários, quer seja na hipótese de nulidade da
contratação precária por inobservância da regra de acesso mediante prévio concurso público (art. 37, II,
c/c §2º, CF/88), ou mesmo nas hipóteses em que as contratações temporárias de servidores públicos (art.
37, IX, CF/88) foram desvirtuadas remanescendo efeitos jurídicos do referido ajuste (TEMA 916). Diante
de tal contexto, a contratação temporária da apelada, efetivada em 03/08/2002, não foi precedida de
concurso público e sofreusucessivas prorrogações até o seu distrato em 31/12/2008, desvirtuando por
completo a natureza jurídica da contratação temporária, de sorte que não gerou qualquer efeito jurídico
válido,com exceção do direito à percepção dos salários referentes ao período trabalhado e, nos termos do
art. 19-A da Lei 8.036/1990, os depósitos do FGTS. Ante o exposto, na forma do art. 932, inciso IV,
alínea?b?, do CPC/2015,CONHEÇOeNEGOPROVIMENTOao recurso de apelação. EmREMESSA
NECESSÁRIAmodifico parcialmente a sentença para declarar incidente na espécie aprescrição
quinquenalnos moldes estabelecido pelo art. 7º, inciso XXIX, da CF/88, (ARE nº 709.212/DF - Tema 608),
bem assim queos juros de mora e a correção monetáriaincidirão conforme as decisões paradigmáticas
proferidas pelo STF (RE nº 870.974 ? Tema 810) e STJ (REsp nº 1.495.146/MG ? Tema 905). Publique-se
e intimem-se as partes. Belém(PA), 06 de novembro de 2019. Desa. LUZIA NADJA GUIMARÃES
NASCIMENTORelatora [1]REsp 1741538/PR, Rel. Ministro HERMAN BEJAMIN, SEGUNDA TURMA,
julgado em 05/06/2018, DJe 23/11/2018).
FABRIZIO SANTOS BORDALLO OAB: 97 Participação: APELADO Nome: NILZA SILVA DE SOUZA
Participação: ADVOGADO Nome: FABRIZIO SANTOS BORDALLO OAB: 97 Participação: APELADO
Nome: LUIZ ORLANDO GUEDES SAMPAIO Participação: ADVOGADO Nome: FABRIZIO SANTOS
BORDALLO OAB: 97 Participação: APELADO Nome: MARIA ELISA VIANA Participação: ADVOGADO
Nome: FABRIZIO SANTOS BORDALLO OAB: 97 Participação: APELADO Nome: LAERCIO PALHA DE
MATTOS PEREIRA Participação: ADVOGADO Nome: FABRIZIO SANTOS BORDALLO OAB: 97
Participação: APELADO Nome: PAULO GILBERTO AMORIM DANIN Participação: ADVOGADO Nome:
FABRIZIO SANTOS BORDALLO OAB: 97 Participação: APELADO Nome: SONIA REGINA MACHADO
SAMPAIO Participação: ADVOGADO Nome: FABRIZIO SANTOS BORDALLO OAB: 97 Participação:
APELADO Nome: DEBORA DA SILVA SANCHES Participação: ADVOGADO Nome: FABRIZIO SANTOS
BORDALLO OAB: 97SECRETARIA ÚNICA DE DIREITO PÚBLICO E PRIVADO1ª TURMA DE DIREITO
PÚBLICOREEXAME NECESSÁRIO E RECURSO DE APELAÇÃOPROCESSO N°0010313-
12.1997.8.14.0301SENTENCIADO/APELANTE: ESTADO DO PARÁ PROCURADOR(A): JOSE RUBENS
BARREIROS DE LEAOSENTENCIADOS/APELADOS:JOSE ARAUJO DE FIGUEIREDO; NILZA SILVA
DE SOUZA; LUIZ ORLANDO GUEDES SAMPAIO; MARIA ELISA VIANA; LAERCIO PALHA DE MATTOS
PEREIRA; PAULO GILBERTO AMORIM DANIN; SONIA REGINA MACHADO SAMPAIO; DEBORA DA
SILVA SANCHES ADVOGADO:FABRIZIO SANTOS BORDALLO-OAB/PA 8697RELATOR: ROSILEIDE
MARIA DA COSTA CUNHA DECISÃO MONOCRÁTICA Vistos Trata-se de Recurso de Apelação,
interposto pelo ESTADO DO PARÁ em face da sentença proferida pelo MM. Juízo de Direito da 1° Vara de
Fazenda da Capital, que julgou procedente a ação, nos seguintes termos: ?DISPOSITIVO. Ante o
exposto,JULGO PROCEDENTEo pedido formulado na inicial paraCONDENARoESTADO DO PARÁa
pagar aos autoresMaria Elisa Viana, Paulo Gilberto Amorim Danin, Sonia Regina Machado Sampaio de
Mattos Pereira, Débora da Silva Sanches, José Araújo de Figueiredo, Laércio Palha de Mattos Pereira e
Luiz Orlando Guedes Sampaioo valor correspondente à parcela de Gratificaço de Representaço instituída
pela Lei 5.312/1986, do período de maio de 1987 a setembro de 1987 Esclareço que, conforme
entendimento manifestado pelo próprio STF nos autos doRE 870947/SE, o âmbito de incidência do julgado
proferido nas ADIN?s 4425-DF e 4357 limita-se ao período compreendido entre a data de inscriço do
precatório e seu efetivo pagamento, no abarcando, portanto, o período compreendido entre o dano
efetivo/ajuizamento da demanda e a condenaço, tema que ainda será objeto de apreciaço da corte
suprema. Dessa forma, permanece válida a aplicaço do art. 1º-F da Lei 9.494/97 sobre o período que
antecede a expediço do precatório, sendo este o parâmetro que fixo para a correço monetária, desde a
data em que foram suprimidos, e incidência de juros de mora, a partir da citaço. Resolvo o mérito, nos
termos do art. 487, inciso I, do Código de Processo Civil. CUSTAS PROCESSUAIS Sem custas - isenço
assegurada ao Estado do Pará e às pessoas jurídicas de direito público de sua administraço indireta.
HONORÁRIOS ADVOCATÍCIOS CONDENOo Réu ao pagamento de honorários advocatícios, cujo
percentual será definido quando da liquidaço da sentença, nos termos do art. 85, § 4º, II do Novel Código
de Processo Civil.? Remetidos os autos a este Egrégio Tribunal de Justiça, após o prévio juízo de
admissibilidade, coube-me a relatoria do feito por distribuição. O Estado do Pará peticionou para informar
que conciliou com os apelados, pelo que requereu a homologação do acordo (id n° 2147263). O acordo foi
juntado no id n° 2147316. Decido. Dispõe o artigo 932, inciso I do Novo Código de Processo Civil que: Art.
932. Incumbe ao relator: I - dirigir e ordenar o processo no tribunal, inclusive em relação à produção de
prova, bem como, quando for o caso,homologar autocomposição das partes; Desta forma,acolho o pedido
de homologação de acordoformulado pelas partes do processo, nos moldes estipulados no termo (id n°
2147316) e que as ordens de pagamento sejam efetivadas nas contas corretes indicadas no id n°
2211370. Contudo, considerando que não se trata de ação executiva, mas de mera ação ordinária, em
fase recursal, descabe a pretensão de suspensão do feito, pelo prazo de 06 (seis) meses. No entanto,
caso não adimplido o acordo que hora se homologa, o mesmo se transforma em título executivo judicial,
passando, somente então, à fase de execução. Ademais, observo que apesar daapeladaMARIA ELISA
VIANAfigurar na lide desde o início, não há notícias suas desde o momento de contrarrazões, tampouco é
mencionada no acordo homologado pelas partes. Nesse sentido, determino a intimação pessoal da
apelada, bem como na pessoa de seu advogado constituído nos autos para que se manifeste sobre os
fatos narrados, no prazo de 05 (cinco) dias. Condeno a parte apelada ao pagamento de custas
processuais. Honorários advocatícios, na forma do artigo 86 do CPC/2015[1]. Belém/PA, 01 de novembro
de 2019. ROSILEIDE MARIA DA COSTA CUNHA Desembargadora Relatora [1]Art. 86. Se cada litigante
for, em parte, vencedor e vencido, serão proporcionalmente distribuídas entre eles as despesas.Parágrafo
único. Se um litigante sucumbir em parte mínima do pedido, o outro responderá, por inteiro, pelas
despesas e pelos honorários.
194
TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 6779/2019 - Quinta-feira, 7 de Novembro de 2019
ADVOGADO Nome: ALINE DE FATIMA MARTINS DA COSTA OAB: 13372/PA Participação: ADVOGADO
Nome: KARLA THAMIRIS NORONHA TOMAZ OAB: 18843/PA Participação: APELADO Nome:
INSTITUTO DE GESTAO PREVIDENCIARIA DO ESTADO DO PARA2ª TURMA DE DIREITO PÚBLICO ?
APELAÇÃO CÍVEL Nº0014046-50.2010.8.14.0301RELATORA: DESEMBARGADORA LUZIA NADJA
GUIMARÃES NASCIMENTOAPELANTE:ANTONIO PEREIRA DA COSTA E
OUTROSADVOGADA:MARIA DO SOCORRO DIAS BOTELHO (OAB/PA 21.577)APELADO:INSTITUTO
DE GESTÃO PREVIDENCIÁRIA DO ESTADO DO PARÁ - IGEPREVPROCURADOR
AUTÁRQUICO:VAGNER ANDREI TEIXEIRA LIMA DECISÃO MONOCRÁTICA Trata-se de apelação cível
em face de sentença do juízo da 4ª Vara da Fazenda de Belém que revogou a liminar e denegou a
segurança, com fulcro no art. 487, inciso I, do CPC. Em se tratando de apelação em face de decisão que
denega o mandado de segurança, a Lei nº 12.016/2009 é omissa quanto aos efeitos da referida espécie
recursal. Diante de tal contexto, o Superior Tribunal de Justiça já se manifestou no sentido de atribuir ao
recurso de apelação apenas o efeito devolutivo, pois segundo a Corte Superior ?a sentença denegatória
de ordem de mandado de segurança possui conteúdo declaratório negativo e não emana ordem a ser
cumprida? (AREsp 960315/SP, Rel. Min. Sérgio Kukina, DJe 06/08/2018). Ademais, verifico que o
presente caso se enquadra na hipótese prevista no art. 1.012, § 1º, inciso V, do CPC, pois revogou liminar
concedida anteriormente. Ante o exposto, por não evidenciar a presença dos requisitos que autorizem a
concessão de efeito suspensivo,recebo a apelação apenas no efeito devolutivo. Encaminhe-se para
manifestação doMinistério Público. Após, retornem conclusos a este Gabinete. Belém/PA, 06 de novembro
de 2019. Desa. LUZIA NADJA GUIMARÃES NASCIMENTORelatora
pretensão autoral. Ante o exposto,na forma do art. 932, inciso IV, alínea?b?,do CPC,CONHEÇO do
recursoeNEGO-LHE PROVIMENTO, declarando, consoante decisão proferida pelo STF no ARE nº
709.212/DF, Repercussão Geral, Tema 608, completamente prescrita a pretensão autoral, posto que a
ação de cobrança fora ajuizada após o biênio subsequente o término da contratação, extinguindo o
processo com resolução de mérito. Publique-se, intime-se. Belém/PA, 06 de novembro de 2019. Desa.
LUZIA NADJA GUIMARÃES NASCIMENTORelatora
pretensão autoral, posto que a ação de cobrança fora ajuizada após o biênio subsequente o termino do
vínculo temporário, consoante decisão proferida pelo STF no ARE nº 709.212/DF, repercussão geral
(Tema 608), extinguindo o processo com resolução de mérito. Considerando que a concessão da
Gratuidade da Justiça não afasta a responsabilidade das beneficiárias quanto ao ônus da sucumbência
(art. 98, § 2º do CPC) condeno as autoras/apeladas ao pagamento das custas processuais e honorários
advocatícios arbitrados em R$ 1.000,00 (hum mil reais) já considerados os parâmetros previstos no art.
85, § 2º, incisos I a IV c/c § 6º do CPC/2015, que ficarão sob condição suspensiva de exigibilidade na
forma prevista pelo § 3º do art. 98 do CPC. Publique-se e intimem-se as partes Belém/PA, 06 de
novembro de 2019. Desa. LUZIA NADJA GUIMARÃES NASCIMENTORelatora
cobrança deverá ser ajuizada no biênio imediatamente posterior ao término da relação de trabalho,
conforme estabelece a parte final do artigo 7º, XXIX, da CF/88, senão vejamos: Art. 7º (...) XXIX - ação,
quanto aos créditos resultantes das relações de trabalho,com prazo prescricional de cinco anos para os
trabalhadores urbanos e rurais,ATÉ O LIMITE DE DOIS ANOS APÓS A EXTINÇÃO DO CONTRATO DE
TRABALHO. (grifei). Destarte,por se tratar de matéria de ordem pública ventilada na contestação, bem
como na apelação ora em análise, há de ser declarada a sua incidência no presente caso, uma vez que o
contrato temporário vigorou entre 03/01/2006 a 31/12/2012, tendo sido ajuizada a ação de cobrança
somente em 02/02/2015, ou seja,quando esgotado o prazo de 02 (dois) anos subsequentes ao término do
vínculo precário aniquilando completamente a pretensão autoral, razão pela qual deve ser acolhida a
prejudicial arguida. ANTE O EXPOSTO, na forma do art. 932, inciso V, alíneab, do CPC,CONHEÇO e
DOU PROVIMENTOao recurso de apelação, acolhendo prejudicial arguida pelo apelante e,
portanto,reformo a sentença, no sentido de declarar completamente fulminada a pretensão autoral, posto
que a ação de cobrança fora ajuizada após o biênio subsequente o término do vínculo temporário,
consoante decisão proferida pelo STF no ARE nº 709.212/DF, repercussão geral (Tema 608), extinguindo
o processo com resolução de mérito. Considerando que a concessão da Gratuidade da Justiça não afasta
a responsabilidade do beneficiário quanto ao ônus da sucumbência (art. 98, § 2º do CPC) condeno o
autor/apelado ao pagamento dos honorários sucumbenciais arbitrados em R$ 1.000,00 (um mil reais), que
ficarão sob condição suspensiva de exigibilidade na forma prevista pelo § 3º do art. 98 do CPC. Publique-
se e intimem-se as partes Belém/PA, 06 de novembro de 2019. Desa. LUZIA NADJA GUIMARÃES
NASCIMENTO Relatora
CPC/1973 atual artigo 966, V do CPC/2015.5. Inexiste inconstitucionalidade do Decreto nº 0711/1995 que
homologou as Resoluções concedendo reajuste salarial diferenciado aos militares, uma vez que à época o
texto constitucional anterior à Emenda nº 19/98 não continha previsão de necessidade de lei específica
para tal desiderato. Solução da controvérsia com aplicação da redação primitiva do artigo 37, X, da
CF/88.6.Não há que falar em revisão geral anual implementada pelo Decreto Estadual nº 0711/1995,
quando o próprio texto da referida norma menciona expressamente a palavra reajuste, não fazendo
qualquer menção direta ou reflexa à revisão geral, objetivando conceder melhorias a determinadas
carreiras e não recompor o poder aquisitivo em virtude da inflação do ano anterior (reajuste setorial),
inexistindo violação ao princípio da isonomia. Precedentes STF e STJ.7. A vantagem salarial referente ao
abono concedido por meio do Decreto Estadual nº 2219/1997 não corresponde à revisão geral de
vencimentos apta a ensejar sua extensão aos servidores civis com fundamento no princípio da isonomia.
Violação ao artigo 37, X, CF/88.8.Ação rescisória julgada procedente, por maioria.(TJPA, Tribunal Pleno,
Ação Rescisória nº 0008829-05.1999.8.14.0301, Acórdão nº 173.133, Relator Des. Luiz Gonzaga da Costa
Neto, julgado em 29/03/2017, publicado no DJe 11/04/2017) ANTE O EXPOSTO, com fulcro no art. 932,
IV, alínea ?a? do CPC/2015 e forte nas razões elencadas na decisão do Egrégio Tribunal Pleno ? Acórdão
nº 173.133/2017,CONHEÇOeNEGOprovimento ao recurso de apelação interposto pelos autores.
Decorrido o prazo recursal sem impugnação arquivem-se os autos com baixa na distribuição. Publique-se
e intime-se. Belém (PA), 06 de novembro de 2019. Desa. LUZIA NADJA GUIMARÃES
NASCIMENTORelatora
Justiça, o gestor não está sujeito à sanção pessoal, via multa cominatória, se não integrou a lide, como é o
caso dos autos:PROCESSUAL CIVIL. ASTREINTES. ART. 461, § 4º, DO CPC. REDIRECIONAMENTO A
QUEM NÃO FOI PARTE NO PROCESSO. IMPOSSIBILIDADE. PRECEDENTES.1. Na origem, foi
ajuizada Ação Civil Pública para compelir o Estado de Sergipe ao fornecimento de alimentação a presos
provisórios recolhidos em Delegacias, tendo sido deferida antecipação de tutela com fixação de multa
diária ao Secretário de Estado da Justiça e Cidadania, tutela essa confirmada na sentença e na Apelação
Cível, que foi provida apenas para redirecionar as astreintes ao Secretário de Segurança Pública.2.Na
esteira do entendimento pacífico do Superior Tribunal de Justiça, admite-se a aplicação da sanção prevista
no art. 461, § 4º do CPC à Fazenda Pública para assegurar o cumprimento da obrigação, não sendo
possível, todavia, estendê-la ao agente político que não participara do processo e, portanto, não exercitara
seu constitucional direito de ampla defesa.Precedentes.3. In casu, a Ação Civil Pública fora movida contra
o Estado de Sergipe - e não contra o Secretário de Estado -, de modo que, nesse contexto, apenas o ente
público demandado está legitimado a responder pela multa cominatória.4. Recurso Especial provido.(REsp
nº 1315719/SE, 27-8-2013, Rel. Min. Herman Benjamin) ? grifei ADMINISTRATIVO. PROCESSUAL CIVIL.
ALEGADA ILEGITIMIDADE PASSIVA. AFASTADA. CONTRARIEDADE AO ART. 461, § 2.º DO CODEX
PROCESSUAL. MULTA COMINATÓRIA NA PESSOA DO REPRESENTANTE DA ENTIDADE PÚBLICA.'
IMPOSSIBILIDADE. (...)2.O entendimento deste Superior Tribunal de Justiça é no sentido de que as
pessoas do representante e da entidade pública não se confundem e, portanto, não é possível aplicar
multa cominatória a quem não participou efetivamente do processo. Precedentes. 3. Recurso especial
conhecido e provido.(REsp 847.907/DF, Rel.Min.LAURITA VAZ, Quinta Turma, DJe 16/11/2011.) ? Grifei.
PROCESSUAL CIVIL. MANDADO DE SEGURANÇA. FORNECIMENTO DE MEDICAMENTOS.
APLICAÇÃO DE MULTA PREVISTA NO ART. 461, §§ 4º E 5º, DO CPC. IMPOSSIBILIDADE DE
REDIRECIONAMENTO AO GESTOR PÚBLICO. LEGITIMIDADE DO ENTE ESTATAL. RECURSO
ESPECIAL PROVIDO.(...) O cerne da controvérsia cinge-se ao cabimento, ou não, de multa diária imposta
aos representantes do ente público pelo descumprimento de ordem judicial.É pacífico o entendimento
desta Corte, que admite a imposição da multa cominatória prevista no art. 461, § 4º, do CPC à Fazenda
Pública, não sendo possível, contudo, estendê-la ao agente político que não participou do processo e,
portanto, não exercitou seu constitucional direito de ampla defesa. Nesse sentido: "ADMINISTRATIVO.
PROCESSUAL CIVIL. EXECUÇÃO DE SENTENÇA. AÇÃO CIVIL PÚBLICA. APLICAÇÃO DE MULTA
PREVISTA NO ART. 461, §§ 4º E 5º, DO CPC. IMPOSSIBILIDADE DE REDIRECIONAMENTO AO
GESTOR PÚBLICO POR NÃO SER PARTE NO FEITO.1. Nos termos da jurisprudência pacífica desta
Corte, em se tratando de obrigação de fazer, é permitido ao juiz, de ofício ou a requerimento da parte, a
imposição de multa cominatória ao devedor (astreintes), mesmo contra a Fazenda Pública.2.Não é
possível, contudo, a extensão ao agente político de sanção coercitiva aplicada à Fazenda Pública em
decorrência da sua não participação efetiva no processo.Entendimento contrário acabaria por violar os
princípios do contraditório e da ampla defesa. Agravo regimental improvido."(AgRg no AREsp 196.946/SE,
Rel.Ministro HUMBERTO MARTINS, SEGUNDA TURMA, DJe 16/5/2013.) ? Grifei. Ante todo exposto, na
esteira do parecer Ministerial, voto porDAR PROVIMENTO PARCIALapenas e tão somente para afastar a
multa cominada a pessoa do gestor, mantidas as demais obrigações.É o voto.Belém,07 de outubro de
2019. DESA. LUZIA NADJA GUIMARÃES NASCIMENTO Relatora Belém, 15/10/2019
cento) dos vencimentos e vantagens percebidos pelo agravante, nos seguintes termos(Núm. 1570272,
p.1/3):(...)II. Em virtude da relação paterno-filial existente entre o requerido e a referida menor,
comprovada pela certidão de nascimento (documento sob o ID nº 8350989), e que o dever de sustento da
prole incumbe a ambos os pais (artigo 1.566 do Código Civil), entendo, por justo e razoável, considerando
o trinômio necessidade x possibilidade x proporcionalidade e os elementos de prova que ora se
apresentam, em fixar os alimentos provisórios pretendidos na ordem de 30% (trinta por cento) do
vencimento e demais vantagens auferidos pelo requerido, excluídos, apenas, os descontos obrigatórios
(imposto de renda e contribuição previdenciária), devendo ser oficiado à fonte pagadora para proceder à
inclusão em folha de pagamento do respeito desconto e depósito do valor, até o 5º (quinto) dia útil de cada
mês subsequente ao vencido, na conta bancária indicada na inicial.(...) Recebi a relatoria do recurso por
distribuição.É o breve relatórioDecido.Em consulta ao Sistema de Gestão de Processo Judicial (Libra),
verifico que a ação principal (Processo: 0805387-05.2019.8.14.0301)foi sentenciada em 29/08/2019, tendo
o Juízo de piso homologado os termos do acordo firmado entre as partes, determinando a extinção do feito
após o trânsito em julgado,conforme se constata do documento de ID Núm. 12415496, p.1/4) Assim, a
sentença dos autos originários pelo Juízo ?a quo?, em data posterior à da interposição deste Recurso,
torna-o prejudicado, em razão da perda superveniente do interesse recursal e, consequentemente, do
objeto do presente Agravo, em consonância com a jurisprudência do E. Superior Tribunal de Justiça:(...) A
superveniência da sentença proferida no feito principal enseja a perda de objeto de recursos anteriores
que versem sobre questões resolvidas por decisão interlocutória combatida via agravo de instrumento
(AgRg no REsp 1.485.765/SP, Rel. Ministro RICARDO VILLAS BÔAS CUEVA, Terceira Turma, DJe
29/10/2015). 5. Agravo regimental não provido. (AgRg no REsp 1537636/SP, Rel. Ministro MOURA
RIBEIRO, TERCEIRA TURMA, julgado em 21/06/2016, DJe 29/06/2016) Ante o exposto,NÃO
CONHEÇOdo presente Agravo de Instrumento, com fulcro no art. 932, III, do CPC, por se encontrar
prejudicado, em face da perda superveniente de seu objeto, diante da sentença prolatada nos autos
originais.Publique-se. Registre-se. Intime-se.Após, remetam-se os autos ao Juízoa quopara apensamento
aos autos principais, dando-se baixa na distribuição deste Relator.Belém, data registrada no Sistema.
JOSÉ ROBERTO PINHEIRO MAIA BEZERRA JÚNIORDesembargador ? Relator
Faço público a quem interessar possa que, para a 40ª Sessão Ordinária do ano de 2019 da Egrégia 2ª
Turma de Direito Público, sistemas LIBRA e PJE, a realizar-se no dia 18 de novembro de 2019, às
10:00h, no respectivo Plenário de Julgamento do Edifício-Sede do Tribunal de Justiça do Estado do Pará,
situado à Av. Almirante Barroso, nº 3089, bairro do Souza, nesta cidade, foi pautado pela Exma. Sra.
Desa. NADJA NARA COBRA MEDA, Presidente da Turma, o julgamento dos seguintes feitos:
Ordem: 001
Processo: 0804617-42.2019.8.14.0000
POLO ATIVO
POLO PASSIVO
OUTROS INTERESSADOS
Ordem: 002
Processo: 0804216-43.2019.8.14.0000
POLO ATIVO
POLO PASSIVO
OUTROS INTERESSADOS
Faço público a quem interessar possa que, para a 35ª Sessão Ordinária - Plenário Virtual, do ano de
2019, da Egrégia 2ª Turma de Direito Público, a realizar-se na Plataforma Plenário Virtual, sistema LIBRA
e PJE, com início às 14:00h do dia 18 de novembro de 2019, e término às 14:00 do dia 25 de novembro de
2019, foi pautado pela Exma. Sra. Desa. NADJA NARA COBRA MEDA, Presidente da Turma, o
julgamento dos seguintes feitos:
Representante(s):
OAB 61.118 - IVAN TAUIL RODRIGUES (ADVOGADO)
OAB 140.909 - BRUNO MENDES DE MORAES RENAUX (ADVOGADO)
OAB 1.673-B - EDUARDO MACCARI TELLES (ADVOGADO)
OAB 200.818 - LUCAS BRANDÃO BOECHAT (ADVOGADO)
OAB 113.077 - CAROLINA MONHO BOTTINO (ADVOGADO)
AGRAVADO: PREFEITURA MUNICIPAL DE SÃO GERALDO DO ARAGUAIAPA
PROCURADOR(A) DE JUSTIÇA (CONVOCADO): SERGIO TIBÚRCIO DA SILVA SANTOS
Relator(a): Des(a). LUZIA NADJA GUIMARÃES NASCIMENTO
Representante(s):
OAB 11290 - BRUNO CEZAR NAZARÉ DE FREITAS (PROCURADOR)
SENTENCIADO/APELADO/APELANTE: CRISTIANE DO SOCORRO LOPES
Representante(s):
OAB 13610-B - ANDREA BARRETO RICARTE DE OLIVEIRA (DEFENSOR)
PROCURADOR(A) DE JUSTIÇA: MARIA DA CONCEIÇÃO DE MATTOS SOUZA
Relator(a): Des(a). LUZIA NADJA GUIMARÃES NASCIMENTO
(0000083-64.2001.8.14.0018)
SENTENCIANTE: JUÍZO DE DIREITO DA VARA ÚNICA DA COMARCA DE CURIONÓPOLIS
SENTENCIADO/APELANTE: MUNICÍPIO DE CURIONÓPOLIS - PREFEITURA MUNICIPAL
Representante(s):
OAB 5409 - ROSANA MARIA GOMES COZZI (PROCURADORA)
SENTENCIADO/APELADO: OSMAR RIBEIRO DA SILVA
PROCURADOR(A) DE JUSTIÇA: NELSON PEREIRA MEDRADO
Relator(a): Des(a). LUZIA NADJA GUIMARÃES NASCIMENTO
Ordem: 001
Processo: 0800677-48.2019.8.14.0201
POLO ATIVO
POLO PASSIVO
APELADO: W. A. B.
OUTROS INTERESSADOS
Ordem: 002
Processo: 0012732-45.2011.8.14.0301
POLO ATIVO
POLO PASSIVO
OUTROS INTERESSADOS
221
TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 6779/2019 - Quinta-feira, 7 de Novembro de 2019
Ordem: 003
Processo: 0004412-50.2018.8.14.0010
POLO ATIVO
APELANTE: D. V. T.
POLO PASSIVO
OUTROS INTERESSADOS
Ordem: 004
Processo: 0802058-65.2017.8.14.0006
POLO ATIVO
POLO PASSIVO
APELADO: R. G. DA S. S.
OUTROS INTERESSADOS
Ordem: 005
Processo: 0821304-98.2018.8.14.0301
POLO ATIVO
POLO PASSIVO
APELADO: R. C. DA C.
OUTROS INTERESSADOS
FAÇO PÚBLICO A QUEM INTERESSAR POSSA QUE, PARA A 41ª SESSÃO ORDINÁRIA DA
EGRÉGIA 1ª TURMA DE DIREITO PRIVADO, A REALIZAR-SE NO DIA 18 DE NOVEMBRO DE 2019,
ÀS 09:00H, NO RESPECTIVO PLENÁRIO DE JULGAMENTO DO EDIFÍCIO-SEDE DO TRIBUNAL DE
JUSTIÇA DO ESTADO DO PARÁ, SITUADO À AV. ALMIRANTE BARROSO, Nº 3089, BAIRRO DO
SOUZA, NESTA CIDADE, FOI PAUTADO O JULGAMENTO DOS SEGUINTES FEITOS:
ORDEM: 001
PROCESSO: 0025818-50.2015.8.14.0005
POLO ATIVO
POLO PASSIVO
PODER JUDICIÁRIO
FAÇO PÚBLICO A QUEM INTERESSAR POSSA QUE, PARA A 41ª SESSÃO ORDINÁRIA DA
EGRÉGIA 1ª TURMA DE DIREITO PÚBLICO, A REALIZAR-SE NO DIA 18 DE NOVEMBRO DE 2019, ÀS
226
TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 6779/2019 - Quinta-feira, 7 de Novembro de 2019
PROCESSO: 0801013-44.2017.8.14.0000
ORDEM: 1
EMBARGANTE/AGRAVANTE: IGEPREV
PROCESSO: 0804526-49.2019.8.14.0000
ORDEM: 2
PROCESSO: 0004345-87.2012.8.14.0045
ORDEM: 3
PROCESSO: 0000701-76.2017.8.14.0073
ORDEM: 4
PROCESSO: 0007739-49.2014.8.14.0040
ORDEM: 5
PROCESSO: 0014593-54.2017.8.14.0040
ORDEM: 6
PROCESSO: 0046685-09.2010.8.14.0301
ORDEM: 7
PROCESSO: 0029604-92.2012.8.14.0301
ORDEM: 8
PODER JUDICIÁRIO
FAÇO PÚBLICO A QUEM INTERESSAR POSSA QUE, PARA A 34ª SESSÃO ORDINÁRIA EM
PLENÁRIO VIRTUAL, DO ANO DE 2019, DA EGRÉGIA 1ª TURMA DE DIREITO PÚBLICO, A SE
REALIZAR DE FORMA VIRTUAL POR MEIO DA FERRAMENTA PLENÁRIO VIRTUAL, COM INÍCIO ÀS
14H00 DO DIA 18 DE NOVEMBRO DE 2019 E TÉRMINO ÀS 14H00 DO DIA 25 DE NOVEMBRO DE
2019, FOI PAUTADO O JULGAMENTO DOS SEGUINTES FEITOS:
PROCESSO: 0803095-14.2018.8.14.0000
ORDEM: 1
HOSPITALAR
AGRAVANTE:
EPP
AGRAVADO:
PROCESSO: 0804405-21.2019.8.14.0000
ORDEM: 2
PROCESSO: 0804511-80.2019.8.14.0000
ORDEM: 3
PROCESSO: 0805713-92.2019.8.14.0000
ORDEM: 4
PROCESSO: 0806534-96.2019.8.14.0000
ORDEM: 5
AGRAVANTE: BANPARÁ
PROCESSO: 0802520-69.2019.8.14.0000
ORDEM: 6
AGRAVANTE: BANPARÁ
PROCESSO: 0806953-19.2019.8.14.0000
ORDEM: 7
AGRAVADO: BANPARÁ
PROCESSO: 0807111-74.2019.8.14.0000
ORDEM: 8
PROCESSO: 0804031-39.2018.8.14.0000
ORDEM: 9
PROCESSO: 0805052-50.2018.8.14.0000
ORDEM: 10
IPAMB
AGRAVANTE:
PROCESSO: 0803598-35.2018.8.14.0000
ORDEM: 11
PROCESSO: 0000883-45.2013.8.14.0221
ORDEM: 12
INTERESSADO:
PROCESSO: 0291267-19.2016.8.14.0301
ORDEM: 13
PROCESSO: 0009244-42.2007.8.14.0006
ORDEM: 14
PROCESSO: 0014666-58.2013.8.14.0301
ORDEM: 15
INTERESSADO:
PROCESSO: 0055536-48.2013.8.14.0301
ORDEM: 16
PROCESSO: 0043220-47.2009.8.14.0301
ORDEM: 17
PROCESSO: 0026349-54.2011.8.14.0301
ORDEM: 18
PROCESSO: 0000422-98.2015.8.14.0093
ORDEM: 19
PROCESSO: 0801567-78.2019.8.14.0009
ORDEM: 20
APELANTE: L. D. R. F.
PROCESSO: 0800633-68.2017.8.14.0049
ORDEM: 21
APELANTE: G. R. T. B.
TERCEIRO G. M. V.
INTERESSADO:
TERCEIRO K. T. C.
INTERESSADO:
TERCEIRO M. D. R. S.
INTERESSADO:
PROCESSO: 0800177-77.2019.8.14.0040
ORDEM: 22
APELANTE: E. R. D. S.
TERCEIRO F. D. C. D. S.
INTERESSADO:
TERCEIRO S. S. A.
INTERESSADO:
PROCESSO: 0015282-02.2016.8.14.0051
ORDEM: 23
PROCESSO: 0802544-86.2018.8.14.0015
ORDEM: 24
APELANTE: D.J.V.M.
TERCEIRO A. B. D. S.
INTERESSADO:
PROCESSO: 0060587-27.2009.8.14.0301
ORDEM: 25
PROCESSO: 0009570-96.2012.8.14.0301
ORDEM: 26
PROCESSO: 0010864-88.2015.8.14.0040
ORDEM: 27
PROCESSO: 0003855-75.2015.8.14.0040
ORDEM: 28
PROCESSO: 0002463-81.2018.8.14.0077
ORDEM: 29
APELANTE: E. D. S. L.
PROCESSO: 0004009-44.2008.8.14.0301
ORDEM: 30
PROCESSO: 0010371-79.2017.8.14.0028
ORDEM: 31
PROCESSO: 0026011-30.2015.8.14.0049
ORDEM: 32
PROCESSO: 0007398-54.2017.8.14.0028
ORDEM: 33
PROCESSO: 0806716-19.2018.8.14.0000
ORDEM: 34
elemento, está sendo acusado do suposto cometimento do delito capitulado no art. 121, §2º, IV, do Código
Penal, cuja tese aqui defendida é de excesso de prazo em sua prisão cautelar.No que concerne o tempo
que o paciente se encontra preso, tem-se que?Segundo pacífico entendimento doutrinário e
jurisprudencial, a configuração de excesso de prazo não decorre da soma aritmética de prazos legais. A
questão deve ser aferida segundo os critérios de razoabilidade, tendo em vista as peculiaridades do
caso.? (Processo HC419655/SP HABEAS CORPUS 2017/0260211-9 Relator Ministro SEBASTIÃO REIS
JÚNIOR Publicação/Fonte DJe 02/04/2018).Desse modo, o aparente excesso de prazo na prisão cautelar
somente poderá ser melhor avaliado após as informações e, assim, indefiro o pedido de liminar por
entender ausentes os requisitos dofumus boni jurise dopericulum in mora.Assim, visando instruir o feito e
em cumprimento ao que dispõe a Portaria de nº 0368/2009-GP, solicitem-se, de ordem e através de e-
mail, as informações ao JUÍZO COATOR acerca das razões suscitada pelos ilustres impetrantes,
principalmente no que diz respeito ao excesso de prazo, que devem ser prestadas nos termos da
Resolução de nº 04/2003-GP.Prestadas as informações, encaminhem-se os autos ao Ministério Público na
condição decustos legis.Caso não sejam prestadas no prazo legal, retornem-me os autos conclusos para
as providências determinadas na Portaria de nº 0368/2009-GP ou outra que se julgar adequada.Intime-se
e Cumpra-se.Belém, 05 de novembro de 2019. Des. Leonam Gondim da Cruz Júnior Relator
Nessa senda, o RMP manifestou-se favoravelmente, requerendo que os autos ficassem acautelados, em
cartório, até que aquele Órgão Censor respondesse (fl. 330). Entretanto, posteriormente, em 31/07/2017, a
autoridade coatora, de maneira equivocada, antes da resposta do CNJ, pois o paciente se encontra em
local certo e sabido, proferiu o seguinte despacho (fl. 338): ?R. H. Considerando a impossibilidade de
intimação pessoal do réu conforme se vê às fls. 126-v e 135-v, e no havendo outro endereço onde os
mesmos possam ser localizados, intimem-se os réus por edital da sentença de pronúncia. Após,
conclusos. Cumpra-se. Santarém, 31 de julho de 2017. Gabriel Veloso de AraújoJuiz de Direito? Em
seguida, o paciente fora intimado por edital para constituir novo advogado, ante a renúncia do que lhe
patrocinava, quedando-se inerte (fl. 373), razão pela qual passou a ser defendido pela defensoria pública
do estado (fl. 374). Primeiramente, fora designada sessão de julgamento pelo júri para o dia 05/02/2019
(fls. 376-378). Depois, remarcada para o dia 02/05/2019 em face de readequação da pauta (fl. 380) e, por
último, redesignada, novamente, pelo mesmo motivo para o dia 08/11/2019 (fl. 382). Consoante se verifica
dos autos,a única tentativa de intimação do paciente da sentença de pronúncia foi feita por meio de oficial
de justiça, restando infrutífera, em razão de não possuir meios de chegar ao endereço certo do paciente.
Logo, essa não intimação pessoal do paciente é causa denulidade absoluta, nos termos do art. 564, III,
?g?, do CPP. Nessa senda, estatui o art. 457, do CPP que?o julgamento não será adiado pelo não
comparecimento do acusado solto, do assistente ou do advogado do querelante,que tiver sido
regularmente intimado.?. Destarte, apesar de não se mostrar imprescindível o comparecimento do réu na
sessão de julgamento pelos jurados, é imperioso que se possibilite a ele exercer tal faculdade, o que
somente se dará com sua prévia intimação pessoal ou ficta em caso de estar em local incerto e não sabido
(não encontrado). A intimação por edital é medida excepcional, que só pode ser adotada depois de
esgotados todos os meios de localização, o que não ocorreu na espécie. Revela-se patente, assim, a
violação ao parágrafo único do art. 420 do CPP: ?Art. 420. A intimação da decisão de pronúncia será feita:
I ? pessoalmente ao acusado, ao defensor nomeado e ao Ministério Público; II ? ao defensor constituído,
ao querelante e ao assistente do Ministério Público, na forma do disposto no § 1o do art. 370 deste
Código. Parágrafo único. Será intimado por edital o acusado solto que não for encontrado.? À guisa de
amparo doutrinário, destaco escólio de Renato Brasileiro: "Apesar de o art. 572 do CPP sugerir que se
trata de nulidade relativa, porquanto faz menção a essa nulidade como espécie de vício que será
convalidado pela preclusão temporal, o ideal é dizer que se trata de nulidade absoluta, porquanto haverá
lesão à garantia constitucional da ampla defesa, já que o acusado, pelo fato de não ter sido intimado, será
privado do exercício do direito de audiência e de presença, consectários lógicos da autodefesa."(Lima,
Renato Brasileiro de, Manual de Processo Penal: voluma único, 5 ed.rev., ampl. e atual. - Salvador: Ed.
JusPodivm, 2017, p.1618). Com a mesmaratio, manifesta-se a jurisprudência do c. STJ: RECURSO
ESPECIAL. HOMICÍDIO QUALIFICADO E CORRUPÇÃO DE MENORES. VIOLAÇÃO DO ART. 457 DO
CPP. PLEITO DE DECLARAÇÃO DE NULIDADE. ALEGAÇÃO DE CARÊNCIA DE CITAÇÃO, REAL OU
FICTA. VERIFICAÇÃO. OCORRÊNCIA. RECORRENTE NÃO LOCALIZADO. INTIMAÇÃO POR EDITAL
NÃO REALIZADA. ART. 420, PARÁGRAFO ÚNICO, DO CPP. AUSÊNCIA DE INTIMAÇÃO DO
ACUSADO PARA A SESSÃO DE JULGAMENTO NO CONSELHO DE SENTENÇA. NECESSIDADE DE
POSSIBILITAR O EXERCÍCIO DO DIREITO À AUTODEFESA.1. Com efeito, o art. 572, I, deve ser
interpretado, sistematicamente, com o art. 457 do Código de Processo Penal, no sentido de que, a
despeito de ser possível a realização da sessão plenária do Júri sem a presença do pronunciado,
imprescindível, para tanto, que este tenha sido previamente intimado. E, nos termos do art. 420, parágrafo
único, do CPP, não sendo o acusado solto encontrado para intimação pessoal, imprescindível sua
intimação via edital, o que não ocorreu no caso dos autos (HC n. 374.752/MT, Ministro Reynaldo Soares
da Fonseca, Quinta Turma, DJe 17/2/2017).2. Apesar de não se mostrar imprescindível o comparecimento
do acusado na sessão de julgamento pelo Conselho de Sentença, é imperioso que se possibilite a ele
exercer tal faculdade, o que somente se dará com sua prévia intimação pessoal ou ficta. [...] Nesta esteira,
diante da garantia constitucional da plenitude de autodefesa, mister se faz considerar tal nulidade como
absoluta, não havendo se falar em preclusão, nos termos dos art. 571, VIII, do CPP. Precedentes (AgRg
no REsp n. 1.310.997/SE, Ministro Ribeiro Dantas, Quinta Turma, DJe 11/5/2018).3. De fato, a prévia
intimação do acusado para submissão ao Conselho de Sentença é indispensável, sob pena de nulidade,
pois decorre das garantias constitucionais do contraditório e da ampla defesa. Por essa razão, nos termos
do art. 420, parágrafo único, do CPP, o acusado solto que não for encontrado para intimação pessoal
deverá ser intimado por edital.4. Recurso especial provido a fim de reconhecer a nulidade absoluta dos
atos praticados após a decisão de pronúncia, haja vista a ausência de intimação do recorrente quanto a
esta decisão, bem como à data da sessão de julgamento no Conselho de Sentença, determinando, assim,
a realização de um novo Júri, após a sua devida comunicação.(REsp 1776472/MS, Rel. Ministro
SEBASTIÃO REIS JÚNIOR, SEXTA TURMA, julgado em 19/02/2019, DJe 11/03/2019) Ante o
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TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 6779/2019 - Quinta-feira, 7 de Novembro de 2019
solicitadas, encaminhem-se os autos ao Ministério Público para os devidos fins. 4. Servirá cópia do
presente despacho como ofício. 5. Após, encaminhem-se os autos ao Desembargador relator originário,
nos termos do §2º do art. 112, do Regimento Interno deste E.TJE/PA. Belém/PA, 05 de novembro de
2019. Desa. VANIA FORTES BITAR Relatora
os presentes autos, verifica-se que o impetrante não se incumbiu de instruir a presente ordem com
quaisquer documentos hábeis a se analisar a ilegalidade da referida coação, razão a qual que me resto
impossibilitado de verificar a veracidade das alegações veiculadas na presente via.Como é de notório
conhecimento, ohabeas corpusé medida urgente, a qual exige prova pré-constituída e que não comporta
dilação probatória, devendo os seus elementos serem trazidos no momento de sua impetração, cabendo,
assim, ao impetrante, o ônus de sua instrução, demonstrando a coação indevida sofrida pelo
paciente.Sobre a questão, colaciono jurisprudência de nossos Tribunais Superiores e desta Corte, a
saber:AGRAVO REGIMENTAL. RECURSO EM HABEAS CORPUS. NEGATIVA DE SEGUIMENTO.
RELATOR. VIOLAÇÃO AO PRINCÍPIO DA COLEGIALIDADE. INOCORRÊNCIA. PROVA PRÉ-
CONSTITUÍDA. DOCUMENTO INDISPENSÁVEL PARA O DESLINDE DA CONTROVÉRSIA. AUSÊNCIA.
ÔNUS DO RECORRENTE. RECURSO IMPROVIDO.1. Não viola o princípio da colegialidade a negativa
de seguimento do recurso ordinário em habeas corpus pelo relator, tendo-se em vista a possibilidade de
interposição de agravo regimental. 2. O habeas corpus, porquanto vinculado à demonstração de plano de
ilegalidade, não se presta a dilação probatória, exigindo prova pré-constituída das alegações, sendo ônus
do impetrante trazê-la no momento da impetração, máxime quando se tratar de advogado constituído. 3.
Agravo regimental improvido.(STJ - AgRg no RHC: 57845 RJ 2015/0062171-2, Relator: Ministro NEFI
CORDEIRO, Data de Julgamento: 21/05/2015, T6 - SEXTA TURMA, Data de Publicação: DJe 29/05/2015)
STF: EMENTA: AGRAVO REGIMENTAL. HABEAS CORPUS. PROCESSUAL PENAL. COMPLETA
DEFICIÊNCIA NA INSTRUÇÃO DO PEDIDO. AUSÊNCIA DE ELEMENTOS DOCUMENTAIS PRÉ-
CONSTITUÍDOS. NÃO-COMPROVAÇÃO DO ALEGADO. IMPOSSIBILIDADE DE DILAÇÃO
PROBATÓRIA. NEGATIVA DE SEGUIMENTO DO WRIT. DECISÃO RECORRIDA EM SINTONIA COM A
JURISPRUDÊNCIA DO SUPREMO TRIBUNAL FEDERAL. AGRAVO DESPROVIDO. 1. A orientação
jurisprudencial desta Casa de Justiça é firme no sentido de não conhecer de habeas corpus quando os
autos não forem instruídos com as peças necessárias à confirmação da efetiva ocorrência do
constrangimento ilegal. (Cf. HC 103.938/SP, decisão monocrática por mim exarada, DJ 24/08/2010; HC
100.994/SP, Segunda Turma, da relatoria da ministra Ellen Gracie, DJ 06/08/2010; HC 97.618/MG,
Segunda Turma, da relatoria da ministra Ellen Gracie, DJ 12/03/2010; HC 102.271/RS, decisão
monocrática da ministra Ellen Gracie, DJ 12/02/2010; HC 98.999/CE, Segunda Turma, da relatoria da
ministra Ellen Gracie, DJ 05/02/2010; HC 101.359/RS, decisão monocrática do ministro Celso de Mello, DJ
02/02/2010; HC 97.368/SP, Primeira Turma, da relatoria do ministro Ricardo Lewandowski, DJ 14/08/2009;
HC 91.755/MG, Primeira Turma, da relatoria da ministra Cármen Lúcia, DJ 23/11/2007; HC 87.048-
AgR/SP, Primeira Turma, da relatoria do ministro Sepúlveda Pertence, DJ 09/12/2005; HC 71.254/RJ,
Primeira Turma, da relatoria do ministro Sydney Sanches, DJ 20/02/1995.) 2. Isso se deve à circunstância
de que - a ação de habeas corpus - que possui rito sumaríssimo - não comporta, em função de sua própria
natureza processual, maior dilação probatória, eis que ao impetrante compete, na realidade - sem prejuízo
da complementação instrutória ministrada pelo órgão coator -, subsidiar, com elementos documentais pré-
constituídos, o conhecimento da causa pelo Poder Judiciário. A utilização adequada do remédio
constitucional do habeas corpus impõe, em conseqüência, seja o writ instruído, ordinariamente, com
documentos suficientes e necessários à analise da pretensão de direito material nele deduzida (cf. HC
68.698/SP, Primeira Turma, da relatoria do ministro Celso de Mello, DJ 21/02/1992). 3. Agravo regimental
desprovido.(AgRg no HC 103.240/RS, Ministro Ayres Britto, Segunda Turma, Dje 29/3/2011 - grifo nosso).
HABEAS CORPUS LIBERATÓRIO COM PEDIDO DE LIMINAR. REQUISITOS PESSOAIS FAVORÁVEIS.
INEXISTÊNCIA DE MOTIVOS PARA A MANUTENÇÃO DA PRISÃO PREVENTIVA. AUSÊNCIA DE
PROVA PRÉ-CONSTITUÍDA - NÃO CONHECIMENTO. O rito do habeas corpus pressupõe prova pré-
constituída do direito alegado, devendo a parte demonstrar, de maneira inequívoca, por meio de provas
documentais, a existência do suposto constrangimento ilegal suportado pelo paciente, o que não ocorreu
na espécie. Ordem não conhecida. Decisão unânime. (TJ-PA - HC: 201330307922 PA , Relator:
RAIMUNDO HOLANDA REIS, Data de Julgamento: 17/02/2014, CÂMARAS CRIMINAIS REUNIDAS, Data
de Publicação: 19/02/2014) HABEAS CORPUS. TRÁFICO DE DROGAS. AUSÊNCIA DE PROVA PRÉ-
CONSTITUÍDA. NÃO CONHECIMENTO. Em se tratando de procedimento de cognição sumária, é
inadmissível na via estreita do habeas corpus a dilação probatória. Daí o entendimento consolidado na
doutrina e na jurisprudência acerca da exigibilidade de instrução da inicial do writ com provas pré-
constituídas aptas a demonstrar a coação ilegal. Ausência de documentos a demonstrar a ilegalidade
suscitada. Habeas corpus não instruído com o decreto preventivo. HABEAS CORPUS NÃO CONHECIDO.
(Habeas Corpus Nº 70063351464, Terceira Câmara Criminal, Tribunal de Justiça do RS, Relator: Sérgio
Miguel Achutti Blattes, Julgado em 14/05/2015). (TJ-RS - HC: 70063351464 RS , Relator: Sérgio Miguel
Achutti Blattes, Data de Julgamento: 14/05/2015, Terceira Câmara Criminal, Data de Publicação: Diário da
Justiça do dia 04/09/2015)Nesse compasso, pelos fundamentos acima apresentados,NÃO CONHEÇO DA
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TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 6779/2019 - Quinta-feira, 7 de Novembro de 2019
PRESENTE ORDEM,uma vez que o impetrante não instruiu o pedido com quaisquer documentos,
deixando, portanto, de apresentar prova pré-constituída do constrangimento ilegal suscitado, inviabilizando
sua devida análise.À Secretaria para as providências devidas.Cumpra-se.Belém (PA),05 de novembro
2019. DesembargadorMAIRTONMARQUESCARNEIRO Relator
MENDONCA RIBEIRO Participação: ADVOGADO Nome: RUBENS DE ALMEIDA BARROS JUNIOR OAB:
1605/TO Participação: IMPETRADO Nome: 1ª VARA CRIMINAL DE CAMETÁ Participação:
AUTORIDADE Nome: MINISTERIO PUBLICO DO ESTADO DO PARACuida-se de análise do pleito
liminar após informações da autoridade coatora, com fito a melhor subsidiar o exame.No Id. nº 2379943,
relatei inicialmente o feito e requisitei informações de estilo à autoridade coatora, que as prestou em
04/11/2019 (Id. nº 2404611), nos seguintes termos (sic):?No presente caso, após a deflagração da
"OPERAÇÃO ROUGE" realizada em 13/13/2018, foi protocolado pedido de acesso aos autos, então
sigilosos, da qual se originaram diversas decretações de mandados de prisões preventivas, bem como
mandados de busca e apreensão de bens e coisas, pelo que resultou a apreensão do veiculo TOYOTA
HILUX, CABINE DUPLA, COR: PRETA, DIESEL, ANO: 2017, MODELO: 2018, PLACA: PQP-
5971.Conforme evidenciado nos autos, em momento anterior quando da análise de pedido de restituição
de coisa apreendida, foi observado que a requerente juntou aos autos documentos de ter efetivamente
transferido o veiculo para o seu nome. Todavia, à época, restou decidido, sob a ótica do juiz que então
respondia por esta vara, não vislumbrou ser suficiente para se presumir que o veiculo em questão não era
oriundo de atividade ilícita.In casu,o veiculo em questão era, supostamente, utilizado cotidianamente por
JONIELDO DO AMARAL AGUIAR, denunciado nos autos da "Operação Rogue" por envolvimento com
tráfico e associação para fins de tráfico.Por conseguinte, tanto a Constituição quanto a Lei n° 11.343/2006
como o Código de Processo Penal são explícitos em determinar o seguinte:(Constituição de 1988) Art.
243. As propriedades rurais e urbanas de qualquer região do País onde forem localizadas culturas ilegais
de plantas psicotrópicas ou a exploração de trabalho escravo na forma da lei serão expropriadas e
destinadas à reforma agrária e a programas de habitação popular, sem qualquer indenização ao
proprietário e sem prejuízo de outras sanções previstas em lei, observado, no que couber, o disposto no
art. 5°. Parágrafo único. Todo e qualquer bem de valor económico apreendido em decorrência do tráfico
ilícito de entorpecentes e drogas afins e da exploração de trabalho escravo será confiscado e reverterá
afundo especial com destinação específica, na forma da lei.(Lei n° 11.343/2006) Art. 60. O juiz, a
requerimento do Ministério Público ou do assistente de acusação, ou mediante representação da
autoridade de polícia judiciária, poderá decretar; no curso do inquérito ou da ação penal, a apreensão e
outras medidas assecuratórias nos casos em que haja suspeita de que os bens, direitos ou valores sejam
produto do crime ou constituam proveito dos crimes previstos nesta Lei, procedendo-se na forma dos arts.
125 e seguintes do Decreto-Lei n° 3.689, de 3 de outubro de 1941 - Código de Processo Penal. (Redação
dada pela Lei n° 13.840, de 2019)Numa interpretação sistêmica, é cristalino que o legislador anseia que
bens utilizados para o tráfico não retomem aos seus proprietários, tendo em vista a utilização indevida que
estes estavam dando ao referido bem.Diante disso, primeiramente, este juízo ouviu a autoridade policial
acerca de eventuais prejuízos às diligências que se encontravam em curso, pelo que, após
resposta,indeferiu,naquele momento, o pedido de restituição do bem apreendido por entender interessar
ao processo?.É O RELATÓRIO.Em exame de cognição sumária,a prima facie, não vislumbro presentes os
requisitos autorizadores que permita a convicção necessária a justificar a concessão da liminar requerida,
quais sejam, ofumus boni iurise opericulum in mora, razão pela qual aindefiro.Uma vez que já prestadas as
informações pelo Juízo impetrado, encaminhem-se os autos à Douta Procuradoria de Justiça para
emissão de parecer, na condição decustos legis.Após, conclusos.Cumpra-se.Belém (PA),05 de novembro
d e
2019._____________________________________________DesembargadorMAIRTONMARQUESCARN
EIRO Relator
nº.: 19.291. IMPETRADO: Vara Criminal da Comarca de Marituba/Pa. PACIENTE: VALDECI CORREA
RODRIGUES. RELATORA: Desa. Vania Fortes Bitar. Vistos, etc. Trata-se de Habeas Corpus com pedido
de liminar impetrado pela Advogada Valênia Almeida Ribeiro, Oab/Pa nº.: 19.291, em favor de VALDECI
CORREA RODRIGUES, com fundamento no art. 5º, incisos LXV e LXVIII da Constituição Federal, c/c o
art. 647 e 648, inciso IV do CPP, apontando como autoridade coatora o MM. Juízo da Vara Criminal da
Comarca de Marituba/Pa. Informa a impetrante que no dia 07.10.2019, o paciente foi preso em flagrante
(Proc. nº.: 0009233-82.2019.814.0233) pela prática, em tese, do delito de tráfico ilícito de entorpecentes,
tipificado no art. 33 da Lei nº.: 11.434/2006, tendo sido encontrado com 34 (trinta e quatro) petecas de
?maconha?, equivalendo ao peso total de 9,7g (nove gramas e setecentos miligramas). Aduz que o coacto
teve sua prisão preventiva decretada pela autoridade inquinada coatora em audiência de custódia,
fundando-se a decisão na garantia da ordem pública e conveniência da instrução criminal. Assevera que a
quantidade ínfima de droga apreendida com o acusado não configura o tipo penal que lhe foi imputado,
ressaltando que este possui qualidades pessoais favoráveis que tornam desnecessária a segregação de
sua liberdade, bem como, que a decisão que ordenou sua prisão preventiva carece de fundamentação,
amparando-se tão somente na gravidade abstrata do delito. Ao final, requereu a concessão de liminar para
que seja concedida a liberdade provisória ao paciente, com a imediata expedição de alvará de soltura em
seu favor, confirmando-se o pleito por ocasião do julgamento definitivo do presentewrit, pugnando,
alternativamente, pela concessão de qualquer das medidas cautelares dispostas no art. 319 do Código de
Processo Penal. O feito foi originariamente distribuído ao Des. Milton Augusto de Brito Nobre, contudo, em
razão do afastamento funcional do relator, os autos foram redistribuídos sob minha relatoria nos termos da
certidão (ID 2401061) expedida pela secretaria. É o relatório. DECIDO. Após acurada análise dos autos, e
em que pese os fundamentos suscitados nas razões da presente ordem, verifica-se que a pretensão do
impetrante quanto ao pedido de concessão da liberdade provisória do pacientenão merece ser conhecida,
sendo imperativo atestar que a causídica protocolou a peça exordial do presentewrit, acompanhada tão
somente da documentação pessoal do paciente, bem como de seus prontuários médicos, não havendo a
juntada da decisão proferida pela autoridade inquinada coatora que decretou a prisão preventiva do
coacto, documento necessário e indispensável à apreciação da ordem pretendida. Destarte, observa-se
que a deficiência da instrução do presenteHabeas Corpusimpede a correta compreensão da controvérsia,
sendo pacífico na jurisprudência pátria quea instrução dos autos é ônus do impetrante, sob pena de não
conhecimentoHabeas Corpusem relação a tal aspecto, em razão da ausência de prova pré-
constituídasobre a matéria. Nesse sentido,verbis: STJ:HABEAS CORPUS Nº 403.850 - PE
(2017/0142751-0)RELATOR : MINISTRO FELIX FISCHER(...)Decido. A Terceira Seção desta Corte,
seguindo entendimento firmado pela Primeira Turma do col. Pretório Excelso, firmou orientação no sentido
de não admitir a impetração de habeas corpus em substituição ao recurso adequado, situação que implica
o não conhecimento da impetração, ressalvados casos excepcionais em que, configurada flagrante
ilegalidade, seja possível a concessão da ordem de ofício. Não é, contudo, o caso dos autos.Isto porque a
deficiente instrução dos autos impede o conhecimento do writ. Com efeito, olvidou-se o impetrante de
juntar aos autos cópia da r. decisão que decretou a segregação cautelar e determinou a realização das
interceptações telefônicas inquinadas de ilegais pela defesa. A apontada deficiência de instrução impede a
exata compreensão da controvérsia, sendo pacífica a jurisprudência desta Corte de Justiça no sentido de
que é ônus do impetrante a correta instrução dos autos, sob pena de não conhecimento do writ.Sobre o
tema: "PROCESSUAL PENAL. RECURSO ORDINÁRIO EM HABEAS CORPUS. ARTIGOS 157, § 2º,
INCISOS I E II, 329, CAPUT, DO CÓDIGO PENAL, E 14 E 16, PARÁGRAFO ÚNICO, INCISO IV, DA LEI
10.826/2003. EXCESSO DE PRAZO. INOCORRÊNCIA. PROFERIU SENTENÇA CONDENATÓRIA.
ALEGADA AUSÊNCIA DE FUNDAMENTAÇÃO DO DECRETO PRISIONAL. INSTRUÇÃO DEFICIENTE.
RECURSO ORDINÁRIO PARCIALMENTE CONHECIDO E, NESTA PARTE, DESPROVIDO. [...] III -Por
outro lado, não se pode conhecer do recurso no que tange à ausência de fundamentação do decreto de
prisão, haja vista a ausência de cópia da r. decisão que converteu a prisão em flagrante em preventiva,
bem como da que indeferiu o pedido de revogação da segregação.(...)Ante o exposto, não conheço do
presente habeas corpus. P. e I. Brasília (DF), 31 de agosto de 2017. Ministro Felix Fischer Relator(STJ -
HC: 403850 PE 2017/0142751-0, Relator: Ministro FELIX FISCHER, Data de Publicação: DJ
08/09/2017)(Grifos nossos) Portanto, em razão daausência de prova pré-constituídadevido à não
apresentação das peças necessárias a compreensão do feito,não pode ser conhecida a presente
impetração, uma vez que oimpetrante não se desincumbiu do ônus de trazer a lume as provas
imprescindíveis ao conhecimento desta Seção de Direito Penal, obstando assim, a análise das
alegaçõesformuladas nestewrit. Pelo exposto,não conheço o presente Habeas Corpus, determinando, por
consequência, o seu arquivamento. P. R. I. Arquive-se. Belém/Pa, 06 de novembro de 2019. DESA.
VANIA FORTES BITARRelatora
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TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 6779/2019 - Quinta-feira, 7 de Novembro de 2019
impetrante na estreita via eleita. É o relatório. DECIDO. Analisando atentamente os autos, verifica-se que
o cerne da impetração consiste na suposta ausência de justa causa para o prosseguimento da ação penal,
padecendo a denúncia formulada nos autos do processo nº.: 0001136-08.2015.814.0045 de condições
indispensáveis para justificar e legitimar o prosseguimento do feito. Quanto ao crime de homicídio doloso,
a impetrante argumenta que o laudo pericial que instruiu a acusação é falho, não revelando o nexo de
causalidade entre a conduta médica da paciente e o resultado morte da vítima, tampouco demonstrando o
dolo em sua conduta, além de ser deficiente o aludido estudo técnico, produzido de forma manuscrita, com
letra ilegível e sem a menor fundamentação, havendo, outrossim, inércia do estado em providenciar a
exumação do cadáver da vítima a fim de subsidiar o laudo deficiente, esclarecendo-se de forma definitiva
as circunstâncias da morte. De outra banda, em relação ao ilícito de falsidade ideológica, aduz que a
conduta imputada a paciente é atípica, havendo excesso de interpretação, pela acusação, das
informações prestadas pela paciente e pelo corréu quanto a informação de que a vítima foi ?encaminhada
imediatamente para o Hospital Regional?, o que em tese caracterizaria a inserção de informação falsa no
prontuário médico da ofendida com a intenção de prejudicar seus direitos. Contudo, em que pese ter sido
a vítima transferida cerca de 01h30min, após as complicações médicas ocorridas na clínica de
propriedade do correu, atesta que o termo ?transferida imediatamente? refere-se ao pedido de
transferência, que foi efetivado com celeridade. Em que pese serem relevantes os argumentos suscitados
pelo impetrante, insta ressaltar desde logo que owritnão merece ser conhecido. Explico: É que da leitura
das razões da impetração, constata-se que a análise do pleito de trancamento da ação penal, demanda o
profundo revolvimento da matéria fático-probatória, questão que se mostra inviável na estrita via eleita,
ante a impossibilidade de se aferir de plano a suposta ausência de justa causa para o prosseguimento da
ação penal, devendo a irresignação ser apresentada ao juiz da causa, a quem compete apreciar as provas
produzidas pelas partes, verificando a existência da materialidade e autoria, a fim de respaldar a
procedência da denúncia, bem como, a constatação da alegada atipicidade da conduta. Nesse sentido,
importante ressaltar, conforme entendimento pacificado pela Corte Superior, que o trancamento de ação
penal pela via de Habeas Corpus constitui medida excepcional, reconhecida quando houver inequívoca
atipicidade da conduta, causas de extinção da punibilidade ou ausências de lastro mínimo de autoria e
materialidade do ilícito, hipóteses não verificadas de maneira inconteste no caso em tela. Sobre a questão,
vejamos o entendimento jurisprudencial firmado pelo Superior Tribunal de Justiça,verbis: PROCESSO
PENAL. RECURSO EM HABEAS CORPUS. ABORTO SEM CONSENTIMENTO DA
GESTANTE.TRANCAMENTO DO PROCESSO-CRIME. EXCEPCIONALIDADE. DENÚNCIA.
REQUISITOS DO ART. 41 DO CPP PREENCHIDOS. JUSTA CAUSA PARA A PERSECUÇÃO PENAL.
NECESSIDADE DE REVOLVIMENTO FÁTICO-PROBATÓRIO. IMPROPRIEDADE DA VIA ELEITA.
RECURSO DESPROVIDO.1. Nos termos do entendimento consolidado desta Corte, o trancamento da
ação penal por meio do habeas corpus é medida excepcional, que somente deve ser adotada quando
houver inequívoca comprovação da atipicidade da conduta, da incidência de causa de extinção da
punibilidade ou da ausência de indícios de autoria ou de prova sobre a materialidade do delito.(...)4. Como
cediço, o habeas corpus é ação de índole constitucional, marcado por cognição sumária e rito célere, que
tem como escopo resguardar a liberdade de locomoção contra ilegalidade ou abuso de poder, vedada,
assim, dilação probatória para o deslinde da controvérsia.(...)6. A matéria deverá ser dirimida no âmbito da
instrução criminal, oportunidade em que o magistrado poderá se debruçar sobre a prova produzida pelas
partes, a fim de verificar a suficiência de prova de materialidade e autoria, a respaldar a procedência da
denúncia, não é possível, nesta via, realizar mais aprofundada análise do delito imputado, que deverá ser
esmiuçado na instrução processual, ocasião adequada para a apreciação do arcabouço fático probatório
dos autos.7. Recurso em habeas corpus desprovido.(RHC 113.448/PI, Rel. Ministro RIBEIRO DANTAS,
QUINTA TURMA, julgado em 19/09/2019, DJe 24/09/2019) RECURSO EM HABEAS CORPUS.
HOMICÍDIO CULPOSO.TRANCAMENTO DA AÇÃO PENAL. INÉPCIA DA DENÚNCIA.
INDIVIDUALIZAÇÃO DA CONDUTA DO ACUSADO. PEÇA INAUGURAL QUE ATENDE AOS
REQUISITOS LEGAIS EXIGIDOS E DESCREVE A CONDUTA DELITUOSA EM TESE. AMPLA DEFESA
GARANTIDA. FALTA DE JUSTA CAUSA. AUSÊNCIA DE ELEMENTOS MÍNIMOS DE PROVA.
INOBSERVÂNCIA DO PRINCÍPIO DA ISONOMIA. NECESSIDADE DE REVOLVIMENTO DO
CONJUNTO PROBATÓRIO. VIA INADEQUADA.(...)3. A análise da alegada ausência de provas,
notadamente no que concerne aos limites da responsabilidade contratual do recorrente, demanda o
revolvimento de matéria fático-probatória, providência vedada na via eleita. Da mesma forma, afastar o
que decidido pela instância de origem quanto à inevidência de ofensa ao princípio da isonomia implica,
necessariamente, a reavaliação do conjunto probatório.4. Recurso em habeas corpus improvido.(RHC
95.950/RJ, Rel. Ministro SEBASTIÃO REIS JÚNIOR, SEXTA TURMA, julgado em 23/08/2018, DJe
04/09/2018) Ante o exposto, na esteira do parecer exarado pela Douta Procuradoria de Justiça,NÃO
271
TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 6779/2019 - Quinta-feira, 7 de Novembro de 2019
corréu do processo de origem Elenilson Oliveira Gabriel, por se encontrarem em mesma situação
processual no processo origem, nos termos do que dispõe o art. 580, do CPP.Assevera que o paciente é
detentor de condições pessoais favoráveis.Por fim, requer-se, liminarmente, a concessão da ordem, para
que seja concedida a extensão de benefício com a consequente expedição do competente Alvará de
Soltura.É o relatório.Decido. A concessão de medida liminar é possível e plenamente admitida em nosso
ordenamento jurídico pátrio para se evitar constrangimento à liberdade de locomoção irreparável do
paciente que se pretende obter a ordem, e nos termos do emérito constitucionalista Alexandre de Moraes,
citando Julio Fabbrini Mirabete, ?embora desconhecida na legislação referente ao habeas corpus, foi
introduzida nesse remédio jurídico, pela jurisprudência, a figura da ?liminar?, que visa atender casos em
que a cassação da coação ilegal exige pronta intervenção do Judiciário. Passou, assim, a ser mencionada
nos regimentos internos dos tribunais a possibilidade de concessão de liminar pelo relator, ou seja, a
expedição do salvo conduto ou a liberdade provisória antes do processamento do pedido, em caso de
urgência?.Com efeito, para que haja a concessão liminar da ordem dehabeas corpus, em qualquer de
suas modalidades, devem estar preenchidos dois requisitos, que são opericulum in mora, consubstanciado
na probabilidade de dano irreparável, e ofumus boni iuris,retratado por meio de elementos da impetração
que indiquem a existência de ilegalidade no constrangimento alegado.Noutros termos, ofumus boni iurisdiz
respeito à viabilidade concreta de ser concedida a ordem ao final, no ato do julgamento do mérito.
Opericulum in morase reporta à urgência da medida, que, caso não concedida de imediata, não mais terá
utilidade em momento posterior.No presente caso, compulsando os autos, aprima facie, não vislumbro
presentes os referidos requisitos autorizadores da medida liminar, motivo pelo qual aINDEFIRO.Oficie-se
aoMM. JUÍZO DA VARA ÚNICA DA COMARCA DE CURIONÓPOLIS/PA, para que, sobre ohabeas
corpus, preste a este Relator, no prazo legal, as informações de estilo, devendo o magistrado observar as
diretrizes contidas na Portaria nº 0368/2009-GP e na Resolução nº 04/2003.Prestadas as informações pelo
Juízo impetrado, encaminhem-se os autos à Douta Procuradoria de Justiça para emissão de
parecer.Cumpra-se.Belém (PA),06 de novembro de 2019.
DesembargadorMAIRTONMARQUESCARNEIRO Relator
PUBLICO Pelo presente, fica V. Exa/V. Sa. intimado(a) que este feito foi incluído na pauta de julgamentos
da 41ª Sessão Ordinária da Seção de Direito Penal, a realizar-se no dia 11 de novembro de 2019, às 9h,
na respectiva Sala de Reuniões do Edifício-Sede, sito à Av. Almirante Barroso, nº 3089, bairro Souza,
nesta cidade.Belém(PA), 06 de novembro de 2019.Maria de Nazaré Carvalho FrancoSecretária da Seção
de Direito Penal
TERRA SANTA Participação: FISCAL DA LEI Nome: PARA MINISTERIO PUBLICO Pelo presente, fica V.
Exa/V. Sa. intimado(a) que este feito foi incluído na pauta de julgamentos da 41ª Sessão Ordinária da
Seção de Direito Penal, a realizar-se no dia 11 de novembro de 2019, às 9h, na respectiva Sala de
Reuniões do Edifício-Sede, sito à Av. Almirante Barroso, nº 3089, bairro Souza, nesta cidade.Belém(PA),
06 de novembro de 2019.Maria de Nazaré Carvalho FrancoSecretária da Seção de Direito Penal
Direito Penal
Edifício-Sede, sito à Av. Almirante Barroso, nº 3089, bairro Souza, nesta cidade.Belém(PA), 06 de
novembro de 2019.Maria de Nazaré Carvalho FrancoSecretária da Seção de Direito Penal
Faço público a quem interessar possa que, para a 41ª Sessão Ordinária da Egrégia Seção de Direito
Penal, a realizar-se no dia 11 de novembro de 2019, às 09h, na respectiva Sala de Reuniões do Edifício-
Sede do Tribunal de Justiça do Estado do Pará, situado à Av. Almirante Barroso, nº 3089, bairro Souza,
nesta cidade, foi pautado pela Exma. Sra. Desª. VANIA FORTES BITAR, Presidente, o julgamento dos
seguintes feitos:
JULGAMENTOS PAUTADOS
Requerente(s): Edivaldo de Alencar Oliveira e Romison Holanda Cândido da Silva (Defs. Púbs. Samuel
Oliveira Ribeiro e Marina Gomes Noronha Santos)
Comarca de Origem: BELÉM (2ª Vara de Violência Doméstica e Familiar contra a Mulher)
Requerente(s): Sérgio Paulo Costa Viana (Adv. Luciana Sá Hirakawa Prestes ¿ OAB/PA 25.753)
283
TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 6779/2019 - Quinta-feira, 7 de Novembro de 2019
Liminar concedida
Requerente(s): Antônio Sérgio Barata da Silva (Def. Púb. Léa Cristina B. de Siqueira de V. Serra)
Obs: Neste feito, o Exmo. Des. Mairton Marques Carneiro se declarou suspeito para participar da votação.
Requerente(s): Juiz de Direito da Vara Única de Porto de Moz (Dr. Ênio Maia Saraiva)
Réu(s): Sebastião Moreira Mendes (Def. Púb. Luiz Antônio Nascimento Ramos)
Assistente(s) de Acusação: Aguinalda Perna Torres, João Reney Perna Torres e Gerlia Maria Perna
Torres (Adv. Ivonaldo de Alencar Alves Júnior ¿ OAB/PA 18.483)
284
TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 6779/2019 - Quinta-feira, 7 de Novembro de 2019
Secretaria da Seção de Direito Penal do Egrégio Tribunal de Justiça do Estado do Pará. Belém(PA), 06 de
novembro de 2019. MARIA DE NAZARÉ CARVALHO FRANCO, Secretária da Seção de Direito Penal
Faço público a quem interessar possa que, para a 41ª SESSÃO ORDINÁRIA da Egrégia Seção de Direito
Penal, a realizar-se no dia 11 de novembro de 2019, às 09:00h, foi pautado o julgamento dos seguintes
feitos:
AUTORIDADE COATORA JUIZ DE DIREITO ADELINO ARRAIS GOMES DA SILVA DA VARA UNICA DA
COMARCA DE CONCÓRDIA DO PARÁ/PA
REPRESENTANTES
AUTORIDADE SUSIPE
REPRESENTANTES
AUTORIDADE SUSIPE
EDITAL DE INTIMAÇÃO
A Secretária da Seção de Direito Penal, Maria de Nazaré Carvalho Franco, faz público que se encontram
na Secretaria da Seção de Direito Penal do TJE/PA os autos de Ação Penal nº 0000544-
07.2012.814.0000, que a Justiça Pública move contra JOSÉ WALDOLI FILGUEIRA VALENTE ¿
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TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 6779/2019 - Quinta-feira, 7 de Novembro de 2019
PREFEITO MUNICIPAL DE CAMETÁ, com vista aos advogados WILLIAM GOMES PENAFORT DE
SOUZA ¿ OAB/PA nº 13.369, SAMIA HAMOY GUERREIRO ¿ OAB/PA nº 20.176, TAMARA MONTEIRO
DE FIGUEIREDO ¿ OAB/PA nº 21.257, CAIO TULIO DANTAS DO CARMO ¿ OAB/PA nº 24.575, VICTOR
HUGO RAMOS REIS, OAB/PA nº para, querendo, na qualidade de procuradores judiciais do referido
gestor municipal, apresentar contrarrazões ao Recurso Especial interposto pelo Ministério Público.
EDITAL
Autos nº 00112880720078140006
A Bela. Tânia Maria da Costa Martins, Secretária Geral da UPJ-Penal faz público para quem
interessar possa, e em especial a Exma. Sra. Advogada LUCIANA RODRIGUES SÁ, OAB/PA nº
20.020, observando-se petição protocolizada sob nº 2019.04448094-18, subscrita pela mencionada
advogada com data de 25/10/2019, que nos autos supracitados às fls. 564/566, o Exmo. Sr. Des. Relator
exarou despacho, cujo teor integral se transcreve a seguir:
¿Vistos etc.
EDVALDO AUGUSTO SOUZA DA SILVA, JEAN CARLOS COSTA NASCIMENTO e ONESIMO HELTON
SERRA SOUSA, qualificados nos autos da ação penal movida pela Justiça Pública, vem através da
advogada Luciana Sá, requerer a devolução do prazo recursal do Acórdão 208402/2019, (DJ 26/07/2019),
que negou provimento ao recurso por eles interposto.
Em seu petitório a advogada subscrevente refere que em consulta ao sistema que houve uma publicação
de acórdão em 26/09/2019, e ao consultar de forma detalhada o Diário de Justiça, verificou-se que fora
apenas publicada o referido acórdão em nome do advogado PEDRO PAULO DA SILVA CAMPOS , e não
houve nenhuma publicação para a advogada LUCIANA RODRIGUES SÁ a qual encontra-se habilitada e
devidamente cadastrada no sistema no processo (...).
Argumenta ser imenso o prejuízo decorrente da ausência do nome da referida advogada, razão pela qual
requer que seja sanado os prejuízos aos réus quanto as publicações feitas apenas em nome do DR. Pedro
Paulo, sendo então republicada a decisão, devolvendo aos réus os prazos para a interposição dos
RECURSOS que entenderem necessários
Com efeito, a jurisprudência do Superior Tribunal de Justiça firmou entendimento no sentido da validade
de intimação efetuada em nome de qualquer um dos advogados constituídos nos autos quando não
houver requerimento expresso para a realização de publicações em nome de um determinado patrono.
Trata-se, como visto, da hipótese dos autos. Não havendo petição com pedido expresso para que as
publicações fossem efetuadas especificamente em nome da Dr. LUCIANA RODRIGUES SÁ, não há
nulidade.
Assim, a publicação no Diário de Justiça em nome do causídico, Dr. Pedro Paulo da Silva Campos (OAB
1847), é válida.
Portanto, constatando que o recurso foi aviado pelo referido advogado, que por sua vez foi regularmente
intimado não tendo interposto qualquer recurso contra a decisão proferida pelos Desembargadores
componentes da Egrégia 2ª Turma de Direito Penal, não havendo, portanto, violação as normas legais a
impor a devolução do prazo ora requerido.
autos, verifica-se que a defesa requereu abertura de prazo para oferecimento de razões ao recurso de
apelação neste Tribunal conforme permissivo do art. 600, §4º do CPP. Assim, deve o Apelante ser
intimado para apresentar suas razões, no momento adequado, sob pena de nulidade. Neste sentido
o STF já julgou: APELAÇÃO DA DEFESA. DESCUMPRIMENTO DO DISPOSTO NO ARTIGO 600,
PARAGRAFO 4, DO CPP. SE O RÉU DECLARAR, NA APELAÇÃO, QUE DESEJA ARRAZOAR NA
SUPERIOR INSTÂNCIA, A FALTA DE VISTA, PARA AQUELE FIM, IMPORTA NULIDADE DO
ACÓRDÃO. APLICAÇÃO DO ART. 600, PARAGRAFO 4., C.C. OS ARTS. 564, III, "E", "IN FINE", E 798,
PARAGRAFO 5., "A", DO CPP. "HABEAS CORPUS" DEFERIDO. (HC 59069, Relator: Min. SOARES
MUNOZ, PRIMEIRA TURMA, julgado em 29/09/1981, DJ 23-10-1981 PP-10629 EMENT VOL-01231-01
PP-00112) Ante o exposto, intime-se o patrono do réu afeto aos feitos deste Tribunal, para que
ofereça as razões em favor do apelante, observando-se eventual prerrogativa da defesa técnica. Em
ato contínuo, intime-se o Ministério Público, para que apresente suas contrarrazões no prazo de lei.
Após encaminhem-se os autos a douta Procuradoria de Justiça para análise e parecer.
Cumpra-se. Belém, 01 de novembro de 2019. ROSI MARIA GOMES DE FARIAS
Desembargadora Relatora
recurso. Às fls. 13/13v, o MM. Juízo a quo manteve a decisão, por considerar que inexiste doença
grave que justifique a concessão excepcional da prisão domiciliar. Distribuídos à minha relatoria,
determinei a remessa ao exame e parecer do custos legis que, nas fls. 23/23v, por intermédio da
Procuradora de Justiça Dulcelinda Lobato Pantoja, se manifestou pelo não conhecimento do recurso,
vindo-me os autos conclusos. É o relatório. DECISÃO MONOCRÁTICA Inicialmente, destaco
que o recurso de agravo está previsto no artigo 197 da LEP e, por não estabelecer rito próprio, aplica-se,
por analogia, aquele procedimento previsto ao recurso em sentido estrito. O artigo 587 do CPP
possui a seguinte redação: "Art. 587. Quando o recurso houver de subir por instrumento, a parte indicará,
no respectivo termo, ou em requerimento avulso, as peças dos autos de que pretenda traslado. Parágrafo
único. O traslado será extraído, conferido e concertado no prazo de cinco dias, e dele constarão sempre a
decisão recorrida, a certidão de sua intimação, se por outra forma não for possível verificar-se a
oportunidade do recurso, e o termo de interposição." Cumpria à Defesa do agravante indicar ou
providenciar a juntada das peças necessárias para demonstrar a compreensão fática dos pleitos recursais,
conforme segue: PENAL E PROCESSUAL PENAL. RECURSO DE AGRAVO EM EXECUÇÃO.
INSTRUÇÃO DEFICIENTE. AUSÊNCIA DE PEÇA INDISPENSÁVEL AO DESLINDE DA
CONTROVÉRSIA. RECURSO NÃO CONHECIDO. 1. Conforme entendimento jurisprudencial pacífico, o
recurso de Agravo em Execução segue o rito do Recurso em Sentido Estrito, tendo em vista a ausência de
regras procedimentais a respeito, na Lei de Execução Penal. Enunciado 17 da Súmula de Jurisprudência
deste Tribunal de Justiça do Distrito Federal e Territórios - TJDFT. 2. Cabe ao agravante diligenciar para
que conste do instrumento as peças necessárias à compreensão da controvérsia, e à comprovação da
presença dos requisitos legais para a concessão do pleito recursal. 3. A deficiência na instrução inviabiliza
o equacionamento da questão posta em causa, impedindo o conhecimento do recurso, tanto mais porque
não há evidências de que o defeito tenha decorrido de equívoco da secretaria do juízo. 4. Agravo não
conhecido. (TJDFT, Acórdão n.955452, 20160020234006RAG, Relator: CESAR LOYOLA 2ª TURMA
CRIMINAL, Data de Julgamento: 14/07/2016, Publicado no DJE: 22/07/2016) AGRAVO EM EXECUÇÃO -
AUSÊNCIA DE DOCUMENTAÇÃO IMPRESCINDÍVEL AO JULGAMENTO DA QUESTÃO - INSTRUÇÃO
DEFICIENTE - ÔNUS DA PARTE AGRAVANTE - RECURSO NÃO CONHECIDO. Cabe à parte agravante
promover a integral e oportuna formação do instrumento, sob pena de não conhecimento do
recurso. (TJMG - Agravo em Execução Penal 1.0362.18.000247-3/001, Relator(a): Des.(a) Paulo Cézar
Dias, 3ª CÂMARA CRIMINAL, julgamento em 20/11/2018, publicação da súmula em 30/11/2018)
Assim sendo, verifico que é caso de não conhecimento, o que, inclusive, dispensa o julgamento
colegiado, na forma do disposto no art. 133, X do Regimento Interno do TJPA. Ante o exposto, não
conheço do recurso e acato o parecer Ministerial para determinar que o Juízo a quo providencie o
tratamento adequado para ultimação da cirurgia do apenado, caso ainda não tenha sido procedida.
À Secretaria para as providências cabíveis. Belém (PA), 04 de novembro de 2019. Des. RONALDO
MARQUES VALLE Relator
DE JUSTIÇA DO ESTADO DO PARÁ Gab. Des. Leonam Gondim da Cruz Júnior PROCESSO Nº
0005409-25.2013.8.14.0037 APELAÇÃO CRIMINAL COMARCA DE ORIGEM: ORIXIMINÁ-PA
APELANTE: JORGE CORREA PEREIRA REPRESENTANTE: DEFENSORIA PÚBLICA DO ESTADO DO
PARÁ APELADO: JUSTIÇA PÚBLICA RELATOR: DES. RONALDO MARQUES VALLE Vistos, etc.
Com base no Artigo 116, § 6º do Regimento Interno, bem como na O.S. nº 01/2018-VP, Artigo 1º, § 1º,
publicada em 07/02/2018, acato a prevenção indicada no despacho de fls 210. À Secretaria para
cumprir as formalidades legais de redistribuição a este magistrado. Belém, 04 de novembro de 2019
LEONAM GONDIM DA CRUZ JÚNIOR Desembargador XVII
redistribuição dos feitos por prevenção, de habeas corpus julgados, após a data de 11.05.2016, quando
passou a vigorar a norma. Como o writ mencionado, foi julgado na data de 12/03/2008, ainda na vigência
do antigo Regimento Interno, que não previa a redistribuição por prevenção a habeas corpus,
anteriormente julgado, não poderá ser atingido pelas novas regras acerca da prevenção, hoje, válidas. Em
sendo assim, considerando que o aludido HC foi julgado antes da entrada em vigor do Novo Regimento
(11.05.2016), e Sua Excelência, a Relatora sorteada do presente recurso de apelação, Desª. VANIA
VALENTE DO COUTO FORTES BITAR CUNHA, recebeu o apelo por distribuição em 15/10/2019,
portanto, após da entrada em vigor do Novo Regimento, devolvo os presentes autos à Sua Excelência por
não estar configurada a prevenção apontada. Belém/PA, 05 de novembro de 2019. Desembargador
RAIMUNDO HOLANDA REIS, Relator
Publicação 07/11/2019
299
TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 6779/2019 - Quinta-feira, 7 de Novembro de 2019
EDITAL DE INTIMAÇÃO
pode executá-la sem perigo para os demais usuários da via que o seguem, precedem ou vão cruzar com
ele, considerando sua posição, sua direção e sua velocidade.Considerando tais fatos e fundamentos,
conclui-se pela culpa do Reclamado, na condição de condutor do veículo causador do sinistro,
configurando a sua responsabilidade com o consequente dever de indenizar os danos suportados pela
Reclamante, consoante os artigos 186 e 927 do Código Civil:186. Aquele que por ação ou omissão
voluntária, negligência ou imprudência, violar direito e causar dano a outrem, ainda que exclusivamente
moral, comete ato ilícito.927. Aquele que, por ato ilícito causar dano a outrem, é obrigado a repará-
lo.Reconhecida a responsabilidade do Reclamado, o debate se volta para a fixação
doquantumindenizatório, que deve se ater as provas dos autos.Os danos materiais devem tomar por base
o valor apontado na nota fiscal juntada pela Reclamante, por se tratar de despesa efetivamente suportada
pela mesma em função da colisão. Assim, é devida indenização por danos materiais na quantia de R$
5.731,38 (cinco mil, setecentos e trinta e um reais e trinta e oito centavos).No tocante aos danos morais,
os vejo configurados no presente caso, pois as fotografias demonstram que os danos no veículo da
Reclamante foram consideráveis, além do fato que ficou sem utilizar o veículo por certo tempo para que o
os reparos fossem realizados, como se verifica através da data do sinistro (25/02/2018) e a data de
emissão da nota fiscal (25/04/2018), evidenciando o abalo ao seu patrimônio moral, tendo este
ultrapassado a normalidade, tornando devida a respectiva indenização.Com relação a quantificação da
indenização, esta deve ser arbitrada em consonância com os princípios da razoabilidade e
proporcionalidade, considerando a extensão do dano e a capacidade econômica do ofensor e do ofendido.
Diante destes parâmetros, a quantia de R$ 4.000,00 (quatro mil reais) cumpre plenamente os referidos
requisitos.Posto isto,JULGO PARCIALMENTE PROCEDENTE O PEDIDOinicial para condenar o
Reclamado ao pagamento deR$ 5.731,38(cinco mil, setecentos e trinta e um reais e trinta e oito centavos)
a título de indenização por danos materiais, com correção monetária pelo INPC e acrescido de juros
moratórios de 1% (um por cento) ao mês, ambos com incidência a partir da data do evento danoso
(ocorrido em 25/02/2018), conforme estabelecido pelas súmulas nº 43 e 54 do STJ e ao pagamento deR$
4.000,00 (quatro mil reais)a título de indenização por danos morais, com correção monetária pelo INPC e
acrescido de juros moratórios de 1% (um por cento) ao mês, ambos com incidência a partir da data do
arbitramento (sentença). Extingue-seo processo com resolução do mérito, forte no inciso I do artigo 487 do
CPC.Deixo de apreciar o pedido de gratuidade de justiça, eis que despido de interesse processual diante
da isenção legal nesta instância.Sem custas ou honorários nesta instância (arts. 54 e 55 da Lei nº
9.099/95).Transitando em julgado, proceda-se ao cálculo e intime-se o Reclamado para cumprimento
voluntário, através de depósito na Conta única do Poder Judiciário, com abertura de respectiva subconta,
sob pena de multa do art. 523 e § 1º do novo CPC.P.R.I.C.Belém, 05 de Novembro de 2019. MAX NEY
DO ROSÁRIO CABRALJuiz de Direito
302
TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 6779/2019 - Quinta-feira, 7 de Novembro de 2019
DO FATO: ADVOGADO: 1 Art. 27. Nos crimes ambientais de menor potencial ofensivo, a proposta de
aplicação imediata de pena restritiva de direitos ou multa, prevista no art. 76 da Lei 9.099/95, de 27 de
setembro de 1995, somente poderá ser formulada desde que tenha havido a prévia composição do dano
ambiental, que trata o art. 74 da mesma Lei, salvo em caso de comprovada impossibilidade. 2 Enunciado
nº 79 do FONAJE: É incabível o oferecimento de denúncia após sentença homologatória de transação
penal em que não haja cláusula resolutiva expressa, podendo constar da proposta que a sua homologação
fica condicionada ao prévio cumprimento do avençado. O descumprimento, no caso de não homologação,
poderá ensejar o prosseguimento do feito (Aprovado no XIX Encontro - Aracaju/SE). 3 Enunciado 87
(Substitui o Enunciado 15) - O Juizado Especial Criminal é competente para a execução das penas ou
medidas aplicadas em transação penal, salvo quando houver central ou vara de penas e medidas
alternativas com competência específica (Aprovado - no XXI Encontro - Vitória/ES). 4 Art. 74. A
composição dos danos civis será reduzida a escrito e homologada pelo Juiz mediante sentença
irrecorrível, terá eficácia de título a ser executada no juízo cível competente. 5 Descumprida a transação
penal, há de se retornar ao status quo ante a fim de possibilitar ao Ministério Público a persecução penal
(precedentes. (STF - HC 88785-SP, DJ 04.08.2006, p. 78, Rel. Min. Eros Grau) PROCESSO:
00001221920198140701 PROCESSO ANTIGO: ---- MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTUÁRIO(A):
ELLEN CHRISTIANE BEMERGUY PEIXOTO Ação: Termo Circunstanciado em: 05/11/2019 AUTOR DO
FATO:DIOGO DE JESUS RIBEIRO VITIMA:A. C. . Autos nº 0000122-19.2019.8.14.0701 Autor do fato:
DIOGO DE JESUS RIBEIRO (RG nº 6461398 PC/PA) Vítima: A COLETIVIDADE Capitulação Penal: art.
54, §1º da Lei nº 9.605/98. TERMO DE AUDIÊNCIA DE INSTRUÇÃO E JULGAMENTO Aos 05 dias do
mês de novembro do ano de dois mil e dezenove, às 09:00 horas, nesta cidade de Belém, na SEMANA
NACIONAL DA CONCILIAÇÃO, na sala de audiências do JUIZADO ESPECIAL CRIMINAL DO MEIO
AMBIENTE DA CAPITAL, onde presente se achava a Dra. ELLEN CHRISTIANE BEMERGUY PEIXOTO,
Magistrada titular da referida Vara, ausente a Representante do Ministério Público, intimada à fl. 36. No
horário designado para audiência, foi feito o pregão de praxe e constatou-se o seguinte: Presente o autor
do fato, desacompanhado de advogado. OCORRÊNCIAS: Nesta ocasião o autor do fato informou que não
possui condições de arcar com as custas de um advogado particular, requerendo, assim, a assistência da
Defensoria Pública. Em seguida a MMa. Juíza proferiu a seguinte decisão: DECISÃO: 1 - Em que pese a
ausência (não justificada) do Ministério Público, devidamente intimado (pessoalmente) nestes autos,
necessário o prosseguimento desta audiência, em cumprimento ao art. 80 da Lei 9.099/99, que estabelece
que nenhum ato será adiado, inclusive considerando os princípios que regem os Juizados Especiais,
sobretudo o da celeridade e economia processual que devem nortear os feitos regidos pela Lei nº 9.099/95
e pela Lei Ambiental nº 9.605/98, e, finalmente, tendo em vista ENUNCIADO nº 13 do FORUM NACIONAL
DE JUÍZES CRIMINAIS - FONAJUC que estabelece o seguinte: Não será adiada a audiência em caso de
não comparecimento injustificado do representante do Ministério Público devidamente intimado.
(Enunciados do FONAJUC, remetidos pela douta Presidência do TJE/PA, através do protocolo
PAEXT201802108A em 02/04/2018, via e-mail funcional dos Magistrados) Todavia, compulsando os autos
verifica-se que consta às fls. 18/20 propostas de recomposição do dano ambiental e de transação penal
formalizadas pelo referido Órgão Ministerial. Pelo exposto, por medida de economia processual, sobretudo
visando evitar prejuízo em face da extensão da pauta de audiências desta Vara e a existência de outras
remarcações formalizadas nos autos, dou prosseguimento a esta audiência. 2 - Considerando que o autor
do fato não possui advogado e também não possui condições financeiras para custear as despesas dos
serviços desse profissional, e que em tal situação era dever do Estado fornecer Defensor Público, nos
termos do art. 134 e 5º, inciso LXXIV da CF, e diante do teor do art. 68 da Lei 9.099/95, todavia, tendo em
vista o teor dos Ofícios nº 427/2016-GAB-DPG de 05/09/2016, recebido neste Juizado em 09/09/2016,
Ofício nº 1053/2017-GAB-DPG de 22/11/2017, recebido em 29/11/2017, ambos da lavra da Dra.
JENIFFER DE BARROS RODRIGUES ARAÚJO, Defensora Pública Geral do Estado do Pará, e, ainda,
Ofício nº 91/2018-DM/DP de 20/12/2018, da lavra da Dra. CÉLIA SYMONNE FILOGREÃO GONÇALVES,
Defensoria Pública Diretora Metropolitana, informando acerca da impossibilidade de atuação de Defensor
Público neste Juizado Ambiental, bem como em atenção ao Memorando nº 361/2016 de 23/11/2016 da
Coordenadoria dos Juizados Especiais do TJE/PA, recomendando a designação de advogado Ad Hoc em
face do mencionado ofício, considerando, finalmente, a necessidade de evitar a remarcação de audiências
desta Vara e o congestionamento de pauta, NOMEIO ADVOGADO AD HOC o Dr. JOSÉ OTÁVIO NUNES
MONTEIRO, OAB/PA n° 007261, para acompanhar e/ou defender o referido autor do fato nesta audiência.
Como tal atribuição de defesa e/ou acompanhamento deveria ser realizada a custas do Estado e que não
se pode exigir que advogados atuem gratuitamente a seu serviço, mas que também não se pode onerar
demais tais atribuições que deveriam ser realizadas por Defensor Público, até porque não se trata de
audiência de grande complexidade, mas apenas de audiência preliminar, ARBITRO honorários em favor
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TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 6779/2019 - Quinta-feira, 7 de Novembro de 2019
do advogado ad hoc no valor equivalente a 1/5 do salário mínimo vigente a época do efetivo pagamento
pelo Estado, através dos meios administrativos/judiciais devidos, em conformidade com o Oficio Circular nº
179/2017-GP-TJE/PA e Resolução 2014/00305-CJF de 07/10/2014. Em seguida, foram efetuados os
esclarecimentos do autor do fato acerca do procedimento da Lei nº 9.099/95, especialmente acerca da
possibilidade de aceitação de proposta(s) de composição de dano(s) ambiental(is) e transação penal
(aplicação imediata de pena/medida não privativa de liberdade), nos termos dos arts. 6, 72, 74 e 76 da
mencionada Lei c/ art. 27 da Lei 9.605/981, por preencher os requisitos legais. O(A)(s) autor(a)(es) do fato
de forma livre, consciente e sem manifestar dúvida, aceitou/aceitaram as propostas de composição de
dano(s) ambientais e de transação penal, formalizadas pelo Ministério Público às fls. 18/20 dos autos,
comprometendo-se, neste ato, a efetuar as seguintes condutas: 1) COMPOSIÇÃO DE DANOS
AMBIENTAIS: PRAZO DE CUMPRIMENTO: 3 (TRÊS) MESES. a) Efetuar a recomposição dos danos
ambientais, mediante o compromisso de não mais reincidir na prática delituosa; b) Participar de programa
de educação ambiental (art. 27 da Lei 9.605/98 c/c art. 74 da Lei 9.099/95) a ser realizado junto a
DIVISÃO ESPECIALIZADA EM MEIO AMBIENTE - DEMA, cuja conclusão deverá ser comprovada a este
Juizado no prazo de 3 (três) meses. 2) TRANSAÇÃO PENAL: PRAZO DE CUMPRIMENTO: 3 (TRÊS)
MESES, contados da data de notificação pela VEPMA, com cláusula resolutiva para o caso de não
cumprimento no referido prazo. Cumprir, no prazo máximo acima especificado, a transação penal na
modalidade de prestação pecuniária no valor equivalente a 01 (um) salário mínimo, com cláusula
resolutiva para o caso de não cumprimento. A referida doação deverá ser efetuada através da Vara de
Execução de Penas e Medidas Alternativas da Comarca da Capital (VEPMA), competente em face da Lei
Estadual nº 6.840/2002 e no Provimento nº 03/2007 da CJRMB) e Enunciado 87 do FONAJE, nos termos
da Resolução nº 154/2012 do CNJ. DELIBERAÇÃO EM AUDIÊNCIA: A MMª Juíza deliberou o seguinte:
SENTENÇA - Dispensado o relatório, nos termos do art. 81, § 3º da Lei nº 9.099/95. PASSO A DECIDIR:
Estando presentes os requisitos legais, HOMOLOGO por sentença a COMPOSIÇÃO DE DANOS
AMBIENTAIS e a TRANSAÇÃO PENAL, formalizadas pelo Ministério Público e aceitas de forma livre e
consciente pelo(a)(s) autor(a)(es) do fato, nos termos dos arts. 74 e 76, parágrafo 4º, da Lei nº 9.099/95
c/c art. 27 da Lei 9.605/1998, para que produzam seus jurídicos e legais efeitos, todavia, com cláusula
resolutiva expressa quanto à referida transação (prevista no Enunciado 79 do XXVIII FONAJE2) de que o
descumprimento da obrigação transacional importará no prosseguimento do feito, conforme, inclusive,
orientação do STF, 2ª Turma, no HC 79.572 de Goiás, j. 29.02.2000, rel. Min. Marco Aurélio, que
considerou a possibilidade de desconstituição do acordo penal no caso de descumprimento do mesmo,
que, no entender desta magistrada, constitui a melhor posição a fim de garantir a prestação jurisdicional
eficaz. Por outro lado, o cumprimento da transação em questão ensejará o efeito de extinguir de imediato
a punibilidade do(a) autor(a) do fato. Em consequência, aplico ao(a)(s) autor(a)(es) do fato a pena
restritiva de direitos, na modalidade de prestação pecuniária, conforme especificado na proposta. O(A)(s)
autor(a)(es) do fato fica(m) ciente(s) de que de que a aplicação da referida pena não importará em
reincidência, sendo registrada apenas para impedir que possa(m) novamente gozar do benefício no prazo
de cinco (05) anos. Fica(m), ainda, o(a)(s) autor(a)(es) do fato intimado(a)(s) que deverá/deverão
comparecer neste Juizado Especial Criminal, no próximo dia útil subsequente, trazendo consigo RG, CPF
e duas cópias do comprovante de residência, para que seja preenchida a respectiva guia, conforme
Provimento nº 001/2011-CJRMB. Expeça-se guia para o cumprimento da transação em questão à Vara de
Execução de Penas e Medidas Alternativas da Região Metropolitana de Belém (VEPMA), competente em
face da Lei Estadual nº 6.840/2002 e no Provimento nº 03/2007 da CJRMB), bem como do Enunciado 87
do FONAJE3 (que substituiu o Enunciado 15), nos termos da Resolução nº 154/2012 do CNJ. Expeça-se,
ainda, ofício para cumprimento da composição civil. O(A)(s) autor(a)(es) do fato fica(m) intimado(a)(s)
neste ato que deverá/deverão apresentar na Secretaria deste Juizado no prazo acima especificado os
comprovantes de cumprimento da composição de dano(s) e da transação em questão, sob pena de, no
primeiro caso (composição), serem efetuadas as providências devidas para o cumprimento no Juízo cível
competente por se tratar de título executivo, nos termos do art. 74 da Lei 9.099/954, e, no segundo caso
(transação), sob pena de prosseguimento deste procedimento criminal5. Ratifico a decisão proferida neste
ato quanto a designação de advogado ad hoc em face dos fundamentos acima já especificados. Cabe
destacar, novamente, que, como tal atribuição de defesa e/ou acompanhamento deveria ser realizada a
custas do Estado e que não se pode exigir que advogados atuem gratuitamente a seu serviço, mas que
também não se pode onerar demais tais atribuições que deveriam ser realizadas por Defensor Público, até
porque não se trata de audiência de grande complexidade, mas apenas de audiência preliminar,
CONDENO o Estado ao pagamento dos honorários em favor do advogado ad hoc no valor acima arbitrado
- equivalente a 1/5 do salário mínimo vigente a época do efetivo pagamento, através dos meios
administrativos/judiciais devidos, em conformidade com o Oficio Circular nº 179/2017-GP-TJE/PA e
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TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 6779/2019 - Quinta-feira, 7 de Novembro de 2019
05 dias do mês de novembro do ano de dois mil e dezenove, às 09:35 horas, nesta cidade de Belém, na
SEMANA NACIONAL DA CONCILIAÇÃO, na sala de audiências do JUIZADO ESPECIAL CRIMINAL DO
MEIO AMBIENTE DA CAPITAL, onde presente se achava a Dra. ELLEN CHRISTIANE BEMERGUY
PEIXOTO, Magistrada titular da referida Vara, ausente a Representante do Ministério Público, intimada à
fl. 78. No horário designado para audiência, foi feito o pregão de praxe e constatou-se o seguinte:
Presente o autor do fato, desacompanhado de advogado. OCORRÊNCIAS: Nesta ocasião o autor do fato
informou que não possui condições de arcar com as custas de um advogado particular, requerendo,
assim, a assistência da Defensoria Pública. Em seguida a MMa. Juíza proferiu a seguinte decisão:
DECISÃO: 1 - Em que pese a ausência (não justificada) do Ministério Público, devidamente intimado
(pessoalmente) nestes autos, necessário o prosseguimento desta audiência, em cumprimento ao art. 80
da Lei 9.099/99, que estabelece que nenhum ato será adiado, inclusive considerando os princípios que
regem os Juizados Especiais, sobretudo o da celeridade e economia processual que devem nortear os
feitos regidos pela Lei nº 9.099/95 e pela Lei Ambiental nº 9.605/98, e, finalmente, tendo em vista
ENUNCIADO nº 13 do FORUM NACIONAL DE JUÍZES CRIMINAIS - FONAJUC que estabelece o
seguinte: Não será adiada a audiência em caso de não comparecimento injustificado do representante do
Ministério Público devidamente intimado. (Enunciados do FONAJUC, remetidos pela douta Presidência do
TJE/PA, através do protocolo PAEXT201802108A em 02/04/2018, via e-mail funcional dos Magistrados)
Todavia, compulsando os autos verifica-se que consta às fls. 19/20 propostas de recomposição do dano
ambiental e de transação penal formalizadas pelo referido Órgão Ministerial. Pelo exposto, por medida de
economia processual, sobretudo visando evitar prejuízo em face da extensão da pauta de audiências
desta Vara e a existência de outras remarcações formalizadas nos autos, dou prosseguimento a esta
audiência. 2 - Considerando que o autor do fato não possui advogado e também não possui condições
financeiras para custear as despesas dos serviços desse profissional, e que em tal situação era dever do
Estado fornecer Defensor Público, nos termos do art. 134 e 5º, inciso LXXIV da CF, e diante do teor do art.
68 da Lei 9.099/95, todavia, tendo em vista o teor dos Ofícios nº 427/2016-GAB-DPG de 05/09/2016,
recebido neste Juizado em 09/09/2016, Ofício nº 1053/2017-GAB-DPG de 22/11/2017, recebido em
29/11/2017, ambos da lavra da Dra. JENIFFER DE BARROS RODRIGUES ARAÚJO, Defensora Pública
Geral do Estado do Pará, e, ainda, Ofício nº 91/2018-DM/DP de 20/12/2018, da lavra da Dra. CÉLIA
SYMONNE FILOGREÃO GONÇALVES, Defensoria Pública Diretora Metropolitana, informando acerca da
impossibilidade de atuação de Defensor Público neste Juizado Ambiental, bem como em atenção ao
Memorando nº 361/2016 de 23/11/2016 da Coordenadoria dos Juizados Especiais do TJE/PA,
recomendando a designação de advogado Ad Hoc em face do mencionado ofício, considerando,
finalmente, a necessidade de evitar a remarcação de audiências desta Vara e o congestionamento de
pauta, NOMEIO ADVOGADO AD HOC o Dr. JOSÉ OTÁVIO NUNES MONTEIRO, OAB/PA n° 007261,
para acompanhar e/ou defender o referido autor do fato nesta audiência. Como tal atribuição de defesa
e/ou acompanhamento deveria ser realizada a custas do Estado e que não se pode exigir que advogados
atuem gratuitamente a seu serviço, mas que também não se pode onerar demais tais atribuições que
deveriam ser realizadas por Defensor Público, até porque não se trata de audiência de grande
complexidade, mas apenas de audiência preliminar, ARBITRO honorários em favor do advogado ad hoc
no valor equivalente a 1/5 do salário mínimo vigente a época do efetivo pagamento pelo Estado, através
dos meios administrativos/judiciais devidos, em conformidade com o Oficio Circular nº 179/2017-GP-
TJE/PA e Resolução 2014/00305-CJF de 07/10/2014. Em seguida, foram efetuados os esclarecimentos do
autor do fato acerca do procedimento da Lei nº 9.099/95, especialmente acerca da possibilidade de
aceitação de proposta(s) de composição de dano(s) ambiental(is) e transação penal (aplicação imediata
de pena/medida não privativa de liberdade), nos termos dos arts. 6, 72, 74 e 76 da mencionada Lei c/ art.
27 da Lei 9.605/981, por preencher os requisitos legais. O(A)(s) autor(a)(es) do fato de forma livre,
consciente e sem manifestar dúvida, aceitou/aceitaram as propostas de composição de dano(s)
ambientais e de transação penal, formalizadas pelo Ministério Público às fls. 19/20 dos autos,
comprometendo-se, neste ato, a efetuar as seguintes condutas: 1) COMPOSIÇÃO DE DANOS
AMBIENTAIS: PRAZO DE CUMPRIMENTO: 3 (TRÊS) MESES. a) Efetuar a recomposição dos danos
ambientais, mediante o compromisso de não mais reincidir na prática delituosa; b) Participar de programa
de educação ambiental (art. 27 da Lei 9.605/98 c/c art. 74 da Lei 9.099/95) a ser realizado junto a
DIVISÃO ESPECIALIZADA EM MEIO AMBIENTE - DEMA, cuja conclusão deverá ser comprovada a este
Juizado no prazo de 3 (três) meses. 2) TRANSAÇÃO PENAL: PRAZO DE CUMPRIMENTO: 3 (TRÊS)
MESES, contados da data de notificação pela VEPMA, com cláusula resolutiva para o caso de não
cumprimento no referido prazo. Cumprir, no prazo máximo acima especificado, a transação penal de
prestação de serviços à comunidade pelo prazo de 30 (trinta) horas, com cláusula resolutiva para o caso
de não cumprimento no prazo estabelecido. A referida prestação de serviços deverá ser cumprida através
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TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 6779/2019 - Quinta-feira, 7 de Novembro de 2019
penas ou medidas aplicadas em transação penal, salvo quando houver central ou vara de penas e
medidas alternativas com competência específica (Aprovado - no XXI Encontro - Vitória/ES). 4 Art. 74. A
composição dos danos civis será reduzida a escrito e homologada pelo Juiz mediante sentença
irrecorrível, terá eficácia de título a ser executada no juízo cível competente. 5 Descumprida a transação
penal, há de se retornar ao status quo ante a fim de possibilitar ao Ministério Público a persecução penal
(precedentes. (STF - HC 88785-SP, DJ 04.08.2006, p. 78, Rel. Min. Eros Grau) PROCESSO:
00013018520198140701 PROCESSO ANTIGO: ---- MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTUÁRIO(A):
ELLEN CHRISTIANE BEMERGUY PEIXOTO Ação: Termo Circunstanciado em: 05/11/2019 AUTOR DO
FATO:LUIZ CARLOS MONTEIRO GONCALVES VITIMA:A. C. . Autos nº 0001301-85.2019.8.14.0701
Autor do fato: LUIZ CARLOS MONTEIRO GONÇALVES (PM/PA nº 11424) Vítima: A COLETIVIDADE
Capitulação Penal: art. 29, § 4º, inciso IV da Lei nº 9.605/98. TERMO DE AUDIÊNCIA PRELIMINAR Aos
05 dias do mês de novembro do ano de dois mil e dezenove, às 09:40 horas, nesta cidade de Belém, na
SEMANA NACIONAL DA CONCILIAÇÃO, na sala de audiências do JUIZADO ESPECIAL CRIMINAL DO
MEIO AMBIENTE DA CAPITAL, onde presente se achava a Dra. ELLEN CHRISTIANE BEMERGUY
PEIXOTO, Magistrada titular da referida Vara, ausente a Representante do Ministério Público, intimada à
fl. 40. No horário designado para audiência, foi feito o pregão de praxe e constatou-se o seguinte:
Presente o autor do fato, acompanhado de advogado Dr. NELSON MAURÍCIO DE ARAÚJO JASSE
(OAB/PA nº 18898). OCORRÊNCIAS: Neste ato o autor do fato LUIZ CARLOS MONTEIRO GONÇALVES,
outorgou poderes para o advogado Dr. NELSON MAURÍCIO DE ARAÚJO JASSE (OAB/PA nº 18898), a
fim de lhe acompanhar nesta audiência, prestando-lhe a necessária assistência jurídica para os fins de
audiência preliminar. Em seguida a MMa. Juíza proferiu a seguinte decisão: DECISÃO: 1 - Em que pese a
ausência (não justificada) do Ministério Público, devidamente intimado (pessoalmente) nestes autos,
necessário o prosseguimento desta audiência, em cumprimento ao art. 80 da Lei 9.099/99, que estabelece
que nenhum ato será adiado, inclusive considerando os princípios que regem os Juizados Especiais,
sobretudo o da celeridade e economia processual que devem nortear os feitos regidos pela Lei nº 9.099/95
e pela Lei Ambiental nº 9.605/98, e, finalmente, tendo em vista ENUNCIADO nº 13 do FORUM NACIONAL
DE JUÍZES CRIMINAIS - FONAJUC que estabelece o seguinte: Não será adiada a audiência em caso de
não comparecimento injustificado do representante do Ministério Público devidamente intimado.
(Enunciados do FONAJUC, remetidos pela douta Presidência do TJE/PA, através do protocolo
PAEXT201802108A em 02/04/2018, via e-mail funcional dos Magistrados) Todavia, compulsando os autos
verifica-se que consta às fls. 32/35 propostas de recomposição do dano ambiental e de transação penal
formalizadas pelo referido Órgão Ministerial. Pelo exposto, por medida de economia processual, sobretudo
visando evitar prejuízo em face da extensão da pauta de audiências desta Vara e a existência de outras
remarcações formalizadas nos autos, dou prosseguimento a esta audiência. Em seguida, foram efetuados
os esclarecimentos do autor do fato acerca do procedimento da Lei nº 9.099/95, especialmente acerca da
possibilidade de aceitação de proposta(s) de composição de dano(s) ambiental(is) e transação penal
(aplicação imediata de pena/medida não privativa de liberdade), nos termos dos arts. 6, 72, 74 e 76 da
mencionada Lei c/ art. 27 da Lei 9.605/981, por preencher os requisitos legais. O(A)(s) autor(a)(es) do fato
de forma livre, consciente e sem manifestar dúvida, aceitou/aceitaram as propostas de composição de
dano(s) ambientais e de transação penal, formalizadas pelo Ministério Público às fls. 32/35 dos autos,
comprometendo-se, neste ato, a efetuar as seguintes condutas: 1) COMPOSIÇÃO DE DANOS
AMBIENTAIS: PRAZO DE CUMPRIMENTO: 3 (TRÊS) MESES. a) Efetuar a recomposição dos danos
ambientais, mediante o compromisso de não mais reincidir na prática delituosa; b) Participar de programa
de educação ambiental (art. 27 da Lei 9.605/98 c/c art. 74 da Lei 9.099/95) a ser realizado junto a
DIVISÃO ESPECIALIZADA EM MEIO AMBIENTE - DEMA, cuja conclusão deverá ser comprovada a este
Juizado no prazo de 3 (três) meses. 2) TRANSAÇÃO PENAL: PRAZO DE CUMPRIMENTO: 3 (TRÊS)
MESES, contados da data de notificação pela VEPMA, com cláusula resolutiva para o caso de não
cumprimento no referido prazo. Cumprir, no prazo máximo acima especificado, a transação penal de
prestação de serviços à comunidade pelo prazo de 30 (trinta) horas, com cláusula resolutiva para o caso
de não cumprimento no prazo estabelecido. A referida prestação de serviços deverá ser cumprida através
da Vara de Execução de Penas e Medidas Alternativas da Comarca da Capital (VEPMA), competente em
face da Lei Estadual nº 6.840/2002 e no Provimento nº 03/2007 da CJRMB) e Enunciado 87 do FONAJE,
preferencialmente em entidade ambiental cadastrada na referida Vara. DELIBERAÇÃO EM AUDIÊNCIA: A
MMª Juíza deliberou o seguinte: SENTENÇA - Dispensado o relatório, nos termos do art. 81, § 3º da Lei nº
9.099/95. DECIDO: Estando presentes os requisitos legais, HOMOLOGO por sentença a COMPOSIÇÃO
DE DANOS AMBIENTAIS e a TRANSAÇÃO PENAL, formalizadas pelo Ministério Público e aceitas de
forma livre e consciente pelo(a)(s) autor(a)(es) do fato, nos termos dos arts. 74 e 76, parágrafo 4º, da Lei
nº 9.099/95 c/c art. 27 da Lei 9.605/1998, para que produzam seus jurídicos e legais efeitos, todavia, com
312
TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 6779/2019 - Quinta-feira, 7 de Novembro de 2019
cláusula resolutiva expressa quanto à referida transação (prevista no Enunciado 79 do XXVIII FONAJE2)
de que o descumprimento da obrigação transacional importará no prosseguimento do feito, conforme,
inclusive, orientação do STF, 2ª Turma, no HC 79.572 de Goiás, j. 29.02.2000, rel. Min. Marco Aurélio, que
considerou a possibilidade de desconstituição do acordo penal no caso de descumprimento do mesmo,
que, no entender desta magistrada, constitui a melhor posição a fim de garantir a prestação jurisdicional
eficaz. Por outro lado, o cumprimento da transação em questão ensejará o efeito de extinguir de imediato
a punibilidade do(a) autor(a) do fato. Em consequência, aplico ao(a)(s) autor(a)(es) do fato a pena
restritiva de direitos, na modalidade de prestação de serviço a comunidade, conforme especificado na
proposta. O(A)(s) autor(a)(es) do fato fica(m) ciente(s) de que de que a aplicação da referida pena não
importará em reincidência, sendo registrada apenas para impedir que possa(m) novamente gozar do
benefício no prazo de cinco (05) anos. Fica(m), ainda, o(a)(s) autor(a)(es) do fato intimado(a)(s) que
deverá/deverão comparecer neste Juizado Especial Criminal, no próximo dia útil subsequente, trazendo
consigo RG, CPF e duas cópias do comprovante de residência, para que seja preenchida a respectiva
guia, conforme Provimento nº 001/2011-CJRMB. Expeça-se guia para o cumprimento da transação em
questão à Vara de Execução de Penas e Medidas Alternativas da Região Metropolitana de Belém
(VEPMA), competente em face da Lei Estadual nº 6.840/2002 e no Provimento nº 03/2007 da CJRMB),
bem como do Enunciado 87 do FONAJE3 (que substituiu o Enunciado 15), preferencialmente com
destinação da prestação de serviço à entidade ambiental cadastrada na referida Vara. Expeça-se, ainda,
ofício para cumprimento da composição civil. O(A)(s) autor(a)(es) do fato fica(m) intimado(a)(s) neste ato
que deverá/deverão apresentar na Secretaria deste Juizado no prazo acima especificado os comprovantes
de cumprimento da composição de dano(s) e da transação em questão, sob pena de, no primeiro caso
(composição), serem efetuadas as providências devidas para o cumprimento no Juízo cível competente
por se tratar de título executivo, nos termos do art. 74 da Lei 9.099/954, e, no segundo caso (transação),
sob pena de prosseguimento deste procedimento criminal5. Após o trânsito em julgado e feitas as
necessárias anotações e comunicações, arquivem-se, conforme orientação expressa no Provimento nº
03/2007-CJRMP. Sem custas. No caso de ser constatado pela Sra. Diretora de Secretaria desta Vara o
não cumprimento das referidas obrigações, deverá efetuar as providências devidas para o
desarquivamento destes autos e posterior encaminhamento ao Ministério Público para a(s) finalidade(s)
acima especificada(s), devendo, ainda, ser observado o disposto no Enunciado 44 do XXVIII Fórum
Nacional de Juizados Especiais. Sentença publicada em audiência e intimados os presentes neste ato.
Nada mais havendo foi encerrado o presente termo. Eu, Fabio Ferreira Pacheco Filho (Assessor de Juiz)
digitei e subscrevi ______________________________. JUÍZA: AUTOR DO FATO: ADVOGADO: 1 Art.
27. Nos crimes ambientais de menor potencial ofensivo, a proposta de aplicação imediata de pena
restritiva de direitos ou multa, prevista no art. 76 da Lei 9.099/95, de 27 de setembro de 1995, somente
poderá ser formulada desde que tenha havido a prévia composição do dano ambiental, que trata o art. 74
da mesma Lei, salvo em caso de comprovada impossibilidade. 2 Enunciado nº 79 do FONAJE: É incabível
o oferecimento de denúncia após sentença homologatória de transação penal em que não haja cláusula
resolutiva expressa, podendo constar da proposta que a sua homologação fica condicionada ao prévio
cumprimento do avençado. O descumprimento, no caso de não homologação, poderá ensejar o
prosseguimento do feito (Aprovado no XIX Encontro - Aracaju/SE). 3 Enunciado 87 (Substitui o Enunciado
15) - O Juizado Especial Criminal é competente para a execução das penas ou medidas aplicadas em
transação penal, salvo quando houver central ou vara de penas e medidas alternativas com competência
específica (Aprovado - no XXI Encontro - Vitória/ES). 4 Art. 74. A composição dos danos civis será
reduzida a escrito e homologada pelo Juiz mediante sentença irrecorrível, terá eficácia de título a ser
executada no juízo cível competente. 5 Descumprida a transação penal, há de se retornar ao status quo
ante a fim de possibilitar ao Ministério Público a persecução penal (precedentes. (STF - HC 88785-SP, DJ
04.08.2006, p. 78, Rel. Min. Eros Grau) PROCESSO: 00013018520198140701 PROCESSO ANTIGO: ----
MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTUÁRIO(A): ELLEN CHRISTIANE BEMERGUY PEIXOTO Ação:
Termo Circunstanciado em: 05/11/2019 AUTOR DO FATO:LUIZ CARLOS MONTEIRO GONCALVES
VITIMA:A. C. . Autos nº 0001301-85.2019.8.14.0701 Autor do fato: LUIZ CARLOS MONTEIRO
GONÇALVES (PM/PA nº 11424) Vítima: A COLETIVIDADE Capitulação Penal: art. 29, § 4º, inciso IV da
Lei nº 9.605/98. TERMO DE AUDIÊNCIA PRELIMINAR Aos 05 dias do mês de novembro do ano de dois
mil e dezenove, às 09:40 horas, nesta cidade de Belém, na SEMANA NACIONAL DA CONCILIAÇÃO, na
sala de audiências do JUIZADO ESPECIAL CRIMINAL DO MEIO AMBIENTE DA CAPITAL, onde presente
se achava a Dra. ELLEN CHRISTIANE BEMERGUY PEIXOTO, Magistrada titular da referida Vara,
ausente a Representante do Ministério Público, intimada à fl. 40. No horário designado para audiência, foi
feito o pregão de praxe e constatou-se o seguinte: Presente o autor do fato, acompanhado de advogado
Dr. NELSON MAURÍCIO DE ARAÚJO JASSE (OAB/PA nº 18898). OCORRÊNCIAS: Neste ato o autor do
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TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 6779/2019 - Quinta-feira, 7 de Novembro de 2019
fato LUIZ CARLOS MONTEIRO GONÇALVES, outorgou poderes para o advogado Dr. NELSON
MAURÍCIO DE ARAÚJO JASSE (OAB/PA nº 18898), a fim de lhe acompanhar nesta audiência,
prestando-lhe a necessária assistência jurídica para os fins de audiência preliminar. Em seguida a MMa.
Juíza proferiu a seguinte decisão: DECISÃO: 1 - Em que pese a ausência (não justificada) do Ministério
Público, devidamente intimado (pessoalmente) nestes autos, necessário o prosseguimento desta
audiência, em cumprimento ao art. 80 da Lei 9.099/99, que estabelece que nenhum ato será adiado,
inclusive considerando os princípios que regem os Juizados Especiais, sobretudo o da celeridade e
economia processual que devem nortear os feitos regidos pela Lei nº 9.099/95 e pela Lei Ambiental nº
9.605/98, e, finalmente, tendo em vista ENUNCIADO nº 13 do FORUM NACIONAL DE JUÍZES
CRIMINAIS - FONAJUC que estabelece o seguinte: Não será adiada a audiência em caso de não
comparecimento injustificado do representante do Ministério Público devidamente intimado. (Enunciados
do FONAJUC, remetidos pela douta Presidência do TJE/PA, através do protocolo PAEXT201802108A em
02/04/2018, via e-mail funcional dos Magistrados) Todavia, compulsando os autos verifica-se que consta
às fls. 32/35 propostas de recomposição do dano ambiental e de transação penal formalizadas pelo
referido Órgão Ministerial. Pelo exposto, por medida de economia processual, sobretudo visando evitar
prejuízo em face da extensão da pauta de audiências desta Vara e a existência de outras remarcações
formalizadas nos autos, dou prosseguimento a esta audiência. Em seguida, foram efetuados os
esclarecimentos do autor do fato acerca do procedimento da Lei nº 9.099/95, especialmente acerca da
possibilidade de aceitação de proposta(s) de composição de dano(s) ambiental(is) e transação penal
(aplicação imediata de pena/medida não privativa de liberdade), nos termos dos arts. 6, 72, 74 e 76 da
mencionada Lei c/ art. 27 da Lei 9.605/981, por preencher os requisitos legais. O(A)(s) autor(a)(es) do fato
de forma livre, consciente e sem manifestar dúvida, aceitou/aceitaram as propostas de composição de
dano(s) ambientais e de transação penal, formalizadas pelo Ministério Público às fls. 32/35 dos autos,
comprometendo-se, neste ato, a efetuar as seguintes condutas: 1) COMPOSIÇÃO DE DANOS
AMBIENTAIS: PRAZO DE CUMPRIMENTO: 3 (TRÊS) MESES. a) Efetuar a recomposição dos danos
ambientais, mediante o compromisso de não mais reincidir na prática delituosa; b) Participar de programa
de educação ambiental (art. 27 da Lei 9.605/98 c/c art. 74 da Lei 9.099/95) a ser realizado junto a
DIVISÃO ESPECIALIZADA EM MEIO AMBIENTE - DEMA, cuja conclusão deverá ser comprovada a este
Juizado no prazo de 3 (três) meses. 2) TRANSAÇÃO PENAL: PRAZO DE CUMPRIMENTO: 3 (TRÊS)
MESES, contados da data de notificação pela VEPMA, com cláusula resolutiva para o caso de não
cumprimento no referido prazo. Cumprir, no prazo máximo acima especificado, a transação penal de
prestação de serviços à comunidade pelo prazo de 30 (trinta) horas, com cláusula resolutiva para o caso
de não cumprimento no prazo estabelecido. A referida prestação de serviços deverá ser cumprida através
da Vara de Execução de Penas e Medidas Alternativas da Comarca da Capital (VEPMA), competente em
face da Lei Estadual nº 6.840/2002 e no Provimento nº 03/2007 da CJRMB) e Enunciado 87 do FONAJE,
preferencialmente em entidade ambiental cadastrada na referida Vara. DELIBERAÇÃO EM AUDIÊNCIA: A
MMª Juíza deliberou o seguinte: SENTENÇA - Dispensado o relatório, nos termos do art. 81, § 3º da Lei nº
9.099/95. DECIDO: Estando presentes os requisitos legais, HOMOLOGO por sentença a COMPOSIÇÃO
DE DANOS AMBIENTAIS e a TRANSAÇÃO PENAL, formalizadas pelo Ministério Público e aceitas de
forma livre e consciente pelo(a)(s) autor(a)(es) do fato, nos termos dos arts. 74 e 76, parágrafo 4º, da Lei
nº 9.099/95 c/c art. 27 da Lei 9.605/1998, para que produzam seus jurídicos e legais efeitos, todavia, com
cláusula resolutiva expressa quanto à referida transação (prevista no Enunciado 79 do XXVIII FONAJE2)
de que o descumprimento da obrigação transacional importará no prosseguimento do feito, conforme,
inclusive, orientação do STF, 2ª Turma, no HC 79.572 de Goiás, j. 29.02.2000, rel. Min. Marco Aurélio, que
considerou a possibilidade de desconstituição do acordo penal no caso de descumprimento do mesmo,
que, no entender desta magistrada, constitui a melhor posição a fim de garantir a prestação jurisdicional
eficaz. Por outro lado, o cumprimento da transação em questão ensejará o efeito de extinguir de imediato
a punibilidade do(a) autor(a) do fato. Em consequência, aplico ao(a)(s) autor(a)(es) do fato a pena
restritiva de direitos, na modalidade de prestação de serviço a comunidade, conforme especificado na
proposta. O(A)(s) autor(a)(es) do fato fica(m) ciente(s) de que de que a aplicação da referida pena não
importará em reincidência, sendo registrada apenas para impedir que possa(m) novamente gozar do
benefício no prazo de cinco (05) anos. Fica(m), ainda, o(a)(s) autor(a)(es) do fato intimado(a)(s) que
deverá/deverão comparecer neste Juizado Especial Criminal, no próximo dia útil subsequente, trazendo
consigo RG, CPF e duas cópias do comprovante de residência, para que seja preenchida a respectiva
guia, conforme Provimento nº 001/2011-CJRMB. Expeça-se guia para o cumprimento da transação em
questão à Vara de Execução de Penas e Medidas Alternativas da Região Metropolitana de Belém
(VEPMA), competente em face da Lei Estadual nº 6.840/2002 e no Provimento nº 03/2007 da CJRMB),
bem como do Enunciado 87 do FONAJE3 (que substituiu o Enunciado 15), preferencialmente com
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destinação da prestação de serviço à entidade ambiental cadastrada na referida Vara. Expeça-se, ainda,
ofício para cumprimento da composição civil. O(A)(s) autor(a)(es) do fato fica(m) intimado(a)(s) neste ato
que deverá/deverão apresentar na Secretaria deste Juizado no prazo acima especificado os comprovantes
de cumprimento da composição de dano(s) e da transação em questão, sob pena de, no primeiro caso
(composição), serem efetuadas as providências devidas para o cumprimento no Juízo cível competente
por se tratar de título executivo, nos termos do art. 74 da Lei 9.099/954, e, no segundo caso (transação),
sob pena de prosseguimento deste procedimento criminal5. Após o trânsito em julgado e feitas as
necessárias anotações e comunicações, arquivem-se, conforme orientação expressa no Provimento nº
03/2007-CJRMP. Sem custas. No caso de ser constatado pela Sra. Diretora de Secretaria desta Vara o
não cumprimento das referidas obrigações, deverá efetuar as providências devidas para o
desarquivamento destes autos e posterior encaminhamento ao Ministério Público para a(s) finalidade(s)
acima especificada(s), devendo, ainda, ser observado o disposto no Enunciado 44 do XXVIII Fórum
Nacional de Juizados Especiais. Sentença publicada em audiência e intimados os presentes neste ato.
Nada mais havendo foi encerrado o presente termo. Eu, Fabio Ferreira Pacheco Filho (Assessor de Juiz)
digitei e subscrevi ______________________________. JUÍZA: AUTOR DO FATO: ADVOGADO: 1 Art.
27. Nos crimes ambientais de menor potencial ofensivo, a proposta de aplicação imediata de pena
restritiva de direitos ou multa, prevista no art. 76 da Lei 9.099/95, de 27 de setembro de 1995, somente
poderá ser formulada desde que tenha havido a prévia composição do dano ambiental, que trata o art. 74
da mesma Lei, salvo em caso de comprovada impossibilidade. 2 Enunciado nº 79 do FONAJE: É incabível
o oferecimento de denúncia após sentença homologatória de transação penal em que não haja cláusula
resolutiva expressa, podendo constar da proposta que a sua homologação fica condicionada ao prévio
cumprimento do avençado. O descumprimento, no caso de não homologação, poderá ensejar o
prosseguimento do feito (Aprovado no XIX Encontro - Aracaju/SE). 3 Enunciado 87 (Substitui o Enunciado
15) - O Juizado Especial Criminal é competente para a execução das penas ou medidas aplicadas em
transação penal, salvo quando houver central ou vara de penas e medidas alternativas com competência
específica (Aprovado - no XXI Encontro - Vitória/ES). 4 Art. 74. A composição dos danos civis será
reduzida a escrito e homologada pelo Juiz mediante sentença irrecorrível, terá eficácia de título a ser
executada no juízo cível competente. 5 Descumprida a transação penal, há de se retornar ao status quo
ante a fim de possibilitar ao Ministério Público a persecução penal (precedentes. (STF - HC 88785-SP, DJ
04.08.2006, p. 78, Rel. Min. Eros Grau) PROCESSO: 00014810420198140701 PROCESSO ANTIGO: ----
MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTUÁRIO(A): ELLEN CHRISTIANE BEMERGUY PEIXOTO Ação:
Termo Circunstanciado em: 05/11/2019 AUTOR DO FATO:SUELEM PEREIRA ANTUNES VITIMA:A. C. .
Autos nº 0001481-04.2019.8.14.0701 Autora do fato: SUELEM PEREIRA ANTUNES (RG nº 4883352
PC/PA) Vítima: A COLETIVIDADE Capitulação Penal: art. 32 da Lei nº 9.605/98. TERMO DE AUDIÊNCIA
PRELIMINAR Aos 05 dias do mês de novembro do ano de dois mil e dezenove, às 10:40 horas, nesta
cidade de Belém, na SEMANA NACIONAL DA CONCILIAÇÃO, na sala de audiências do JUIZADO
ESPECIAL CRIMINAL DO MEIO AMBIENTE DA CAPITAL, onde presente se achava a Dra. ELLEN
CHRISTIANE BEMERGUY PEIXOTO, Magistrada titular da referida Vara, presente a Dra. JACIREMA
FERREIRA DA SILVA E CUNHA, Representante do Ministério Público. No horário designado para
audiência, foi feito o pregão de praxe e constatou-se o seguinte: Presente a autora do fato,
desacompanhada de advogado. OCORRÊNCIAS: Nesta ocasião a autora do fato informou que não possui
condições de arcar com as custas de um advogado particular, requerendo, assim, a assistência da
Defensoria Pública. Em seguida a MMa. Juíza proferiu a seguinte decisão: DECISÃO: 1 - Considerando
que a autora do fato não possui advogado e também não possui condições financeiras para custear as
despesas dos serviços desse profissional, e que em tal situação era dever do Estado fornecer Defensor
Público, nos termos do art. 134 e 5º, inciso LXXIV da CF, e diante do teor do art. 68 da Lei 9.099/95,
todavia, tendo em vista o teor dos Ofícios nº 427/2016-GAB-DPG de 05/09/2016, recebido neste Juizado
em 09/09/2016, Ofício nº 1053/2017-GAB-DPG de 22/11/2017, recebido em 29/11/2017, ambos da lavra
da Dra. JENIFFER DE BARROS RODRIGUES ARAÚJO, Defensora Pública Geral do Estado do Pará, e,
ainda, Ofício nº 91/2018-DM/DP de 20/12/2018, da lavra da Dra. CÉLIA SYMONNE FILOGREÃO
GONÇALVES, Defensoria Pública Diretora Metropolitana, informando acerca da impossibilidade de
atuação de Defensor Público neste Juizado Ambiental, bem como em atenção ao Memorando nº 361/2016
de 23/11/2016 da Coordenadoria dos Juizados Especiais do TJE/PA, recomendando a designação de
advogado Ad Hoc em face do mencionado ofício, considerando, finalmente, a necessidade de evitar a
remarcação de audiências desta Vara e o congestionamento de pauta, NOMEIO ADVOGADO AD HOC o
Dr. JOSÉ OTÁVIO NUNES MONTEIRO, OAB/PA n° 007261, para acompanhar e/ou defender a referida
autora do fato nesta audiência. Como tal atribuição de defesa e/ou acompanhamento deveria ser realizada
a custas do Estado e que não se pode exigir que advogados atuem gratuitamente a seu serviço, mas que
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também não se pode onerar demais tais atribuições que deveriam ser realizadas por Defensor Público, até
porque não se trata de audiência de grande complexidade, mas apenas de audiência preliminar, ARBITRO
honorários em favor do advogado ad hoc no valor equivalente a 1/5 do salário mínimo vigente a época do
efetivo pagamento pelo Estado, através dos meios administrativos/judiciais devidos, em conformidade com
o Oficio Circular nº 179/2017-GP-TJE/PA e Resolução 2014/00305-CJF de 07/10/2014. Em seguida, foram
efetuados os esclarecimentos da autora do fato acerca do procedimento da Lei nº 9.099/95, especialmente
acerca da possibilidade de aceitação de proposta(s) de composição de dano(s) ambiental(is) e transação
penal (aplicação imediata de pena/medida não privativa de liberdade), nos termos dos arts. 6, 72, 74 e 76
da mencionada Lei c/ art. 27 da Lei 9.605/981, por preencher os requisitos legais. O(A)(s) autor(a)(es) do
fato de forma livre, consciente e sem manifestar dúvida, aceitou/aceitaram as propostas de composição de
dano(s) ambientais e de transação penal, formalizadas pelo Ministério Público às fls. 15/17 dos autos,
comprometendo-se, neste ato, a efetuar as seguintes condutas: 1) COMPOSIÇÃO DE DANOS
AMBIENTAIS: PRAZO DE CUMPRIMENTO: 3 (TRÊS) MESES. a) Efetuar a recomposição dos danos
ambientais, mediante o compromisso de não mais reincidir na prática delituosa; b) Participar de programa
de educação ambiental (art. 27 da Lei 9.605/98 c/c art. 74 da Lei 9.099/95) a ser realizado junto a
DIVISÃO ESPECIALIZADA EM MEIO AMBIENTE - DEMA, cuja conclusão deverá ser comprovada a este
Juizado no prazo de 3 (três) meses. 2) TRANSAÇÃO PENAL: PRAZO DE CUMPRIMENTO: 3 (TRÊS)
MESES, contados da data de notificação pela VEPMA, com cláusula resolutiva para o caso de não
cumprimento no referido prazo. Cumprir, no prazo máximo acima especificado, a transação penal na
modalidade de prestação pecuniária no valor equivalente a 01 (um) salário mínimo, com cláusula
resolutiva para o caso de não cumprimento. A referida doação deverá ser efetuada através da Vara de
Execução de Penas e Medidas Alternativas da Comarca da Capital (VEPMA), competente em face da Lei
Estadual nº 6.840/2002 e no Provimento nº 03/2007 da CJRMB) e Enunciado 87 do FONAJE, nos termos
da Resolução nº 154/2012 do CNJ. DELIBERAÇÃO EM AUDIÊNCIA: A MMª Juíza deliberou o seguinte:
SENTENÇA - Dispensado o relatório, nos termos do art. 81, § 3º da Lei nº 9.099/95. PASSO A DECIDIR:
Estando presentes os requisitos legais, HOMOLOGO por sentença a COMPOSIÇÃO DE DANOS
AMBIENTAIS e a TRANSAÇÃO PENAL, formalizadas pelo Ministério Público e aceitas de forma livre e
consciente pelo(a)(s) autor(a)(es) do fato, nos termos dos arts. 74 e 76, parágrafo 4º, da Lei nº 9.099/95
c/c art. 27 da Lei 9.605/1998, para que produzam seus jurídicos e legais efeitos, todavia, com cláusula
resolutiva expressa quanto à referida transação (prevista no Enunciado 79 do XXVIII FONAJE2) de que o
descumprimento da obrigação transacional importará no prosseguimento do feito, conforme, inclusive,
orientação do STF, 2ª Turma, no HC 79.572 de Goiás, j. 29.02.2000, rel. Min. Marco Aurélio, que
considerou a possibilidade de desconstituição do acordo penal no caso de descumprimento do mesmo,
que, no entender desta magistrada, constitui a melhor posição a fim de garantir a prestação jurisdicional
eficaz. Por outro lado, o cumprimento da transação em questão ensejará o efeito de extinguir de imediato
a punibilidade do(a) autor(a) do fato. Em consequência, aplico ao(a)(s) autor(a)(es) do fato a pena
restritiva de direitos, na modalidade de prestação pecuniária, conforme especificado na proposta. O(A)(s)
autor(a)(es) do fato fica(m) ciente(s) de que de que a aplicação da referida pena não importará em
reincidência, sendo registrada apenas para impedir que possa(m) novamente gozar do benefício no prazo
de cinco (05) anos. Fica(m), ainda, o(a)(s) autor(a)(es) do fato intimado(a)(s) que deverá/deverão
comparecer neste Juizado Especial Criminal, no próximo dia útil subsequente, trazendo consigo RG, CPF
e duas cópias do comprovante de residência, para que seja preenchida a respectiva guia, conforme
Provimento nº 001/2011-CJRMB. Expeça-se guia para o cumprimento da transação em questão à Vara de
Execução de Penas e Medidas Alternativas da Região Metropolitana de Belém (VEPMA), competente em
face da Lei Estadual nº 6.840/2002 e no Provimento nº 03/2007 da CJRMB), bem como do Enunciado 87
do FONAJE3 (que substituiu o Enunciado 15), nos termos da Resolução nº 154/2012 do CNJ. Expeça-se,
ainda, ofício para cumprimento da composição civil. O(A)(s) autor(a)(es) do fato fica(m) intimado(a)(s)
neste ato que deverá/deverão apresentar na Secretaria deste Juizado no prazo acima especificado os
comprovantes de cumprimento da composição de dano(s) e da transação em questão, sob pena de, no
primeiro caso (composição), serem efetuadas as providências devidas para o cumprimento no Juízo cível
competente por se tratar de título executivo, nos termos do art. 74 da Lei 9.099/954, e, no segundo caso
(transação), sob pena de prosseguimento deste procedimento criminal5. Ratifico a decisão proferida neste
ato quanto a designação de advogada ad hoc em face dos fundamentos acima já especificados. Cabe
destacar, novamente, que, como tal atribuição de defesa e/ou acompanhamento deveria ser realizada a
custas do Estado e que não se pode exigir que advogados atuem gratuitamente a seu serviço, mas que
também não se pode onerar demais tais atribuições que deveriam ser realizadas por Defensor Público, até
porque não se trata de audiência de grande complexidade, mas apenas de audiência preliminar,
CONDENO o Estado ao pagamento dos honorários em favor da advogada ad hoc no valor acima arbitrado
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- equivalente a 1/5 do salário mínimo vigente a época do efetivo pagamento, através dos meios
administrativos/judiciais devidos, em conformidade com o Oficio Circular nº 179/2017-GP-TJE/PA e
Resolução 2014/00305-CJF de 07/10/2014. Proceda a Senhora Diretora de Secretaria as providências
devidas. Após o trânsito em julgado, efetuem-se as necessárias anotações e comunicações, conforme
orientação expressa no Provimento nº 03/2007-CJRMP. Sem custas. No caso de ser constatado pela Sra.
Diretora de Secretaria desta Vara o não cumprimento das referidas obrigações, deverá efetuar as
providências devidas para o desarquivamento destes autos e posterior encaminhamento ao Ministério
Público para a(s) finalidade(s) acima especificada(s), devendo, ainda, ser observado o disposto no
Enunciado 44 do XXVIII Fórum Nacional de Juizados Especiais. Considerando a conduta imputada ao
autor do fato, bem como tendo em vista a existência de bem apreendido vinculado ao presente
procedimento, encaminhem-se os autos à manifestação do Ministério Público. Sentença publicada em
audiência e intimados os presentes neste ato. Nada mais havendo foi encerrado o presente termo. Eu,
Fabio Ferreira Pacheco Filho (Assessor de Juiz) digitei e subscrevi ______________________________.
JUÍZA: PROMOTORA DE JUSTIÇA: AUTORA DO FATO: ADVOGADO: 1 Art. 27. Nos crimes ambientais
de menor potencial ofensivo, a proposta de aplicação imediata de pena restritiva de direitos ou multa,
prevista no art. 76 da Lei 9.099/95, de 27 de setembro de 1995, somente poderá ser formulada desde que
tenha havido a prévia composição do dano ambiental, que trata o art. 74 da mesma Lei, salvo em caso de
comprovada impossibilidade. 2 Enunciado nº 79 do FONAJE: É incabível o oferecimento de denúncia após
sentença homologatória de transação penal em que não haja cláusula resolutiva expressa, podendo
constar da proposta que a sua homologação fica condicionada ao prévio cumprimento do avençado. O
descumprimento, no caso de não homologação, poderá ensejar o prosseguimento do feito (Aprovado no
XIX Encontro - Aracaju/SE). 3 Enunciado 87 (Substitui o Enunciado 15) - O Juizado Especial Criminal é
competente para a execução das penas ou medidas aplicadas em transação penal, salvo quando houver
central ou vara de penas e medidas alternativas com competência específica (Aprovado - no XXI Encontro
- Vitória/ES). 4 Art. 74. A composição dos danos civis será reduzida a escrito e homologada pelo Juiz
mediante sentença irrecorrível, terá eficácia de título a ser executada no juízo cível competente. 5
Descumprida a transação penal, há de se retornar ao status quo ante a fim de possibilitar ao Ministério
Público a persecução penal (precedentes. (STF - HC 88785-SP, DJ 04.08.2006, p. 78, Rel. Min. Eros
Grau) PROCESSO: 00014810420198140701 PROCESSO ANTIGO: ----
MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTUÁRIO(A): ELLEN CHRISTIANE BEMERGUY PEIXOTO Ação:
Termo Circunstanciado em: 05/11/2019 AUTOR DO FATO:SUELEM PEREIRA ANTUNES VITIMA:A. C. .
Autos nº 0001481-04.2019.8.14.0701 Autora do fato: SUELEM PEREIRA ANTUNES (RG nº 4883352
PC/PA) Vítima: A COLETIVIDADE Capitulação Penal: art. 32 da Lei nº 9.605/98. TERMO DE AUDIÊNCIA
PRELIMINAR Aos 05 dias do mês de novembro do ano de dois mil e dezenove, às 10:40 horas, nesta
cidade de Belém, na SEMANA NACIONAL DA CONCILIAÇÃO, na sala de audiências do JUIZADO
ESPECIAL CRIMINAL DO MEIO AMBIENTE DA CAPITAL, onde presente se achava a Dra. ELLEN
CHRISTIANE BEMERGUY PEIXOTO, Magistrada titular da referida Vara, presente a Dra. JACIREMA
FERREIRA DA SILVA E CUNHA, Representante do Ministério Público. No horário designado para
audiência, foi feito o pregão de praxe e constatou-se o seguinte: Presente a autora do fato,
desacompanhada de advogado. OCORRÊNCIAS: Nesta ocasião a autora do fato informou que não possui
condições de arcar com as custas de um advogado particular, requerendo, assim, a assistência da
Defensoria Pública. Em seguida a MMa. Juíza proferiu a seguinte decisão: DECISÃO: 1 - Considerando
que a autora do fato não possui advogado e também não possui condições financeiras para custear as
despesas dos serviços desse profissional, e que em tal situação era dever do Estado fornecer Defensor
Público, nos termos do art. 134 e 5º, inciso LXXIV da CF, e diante do teor do art. 68 da Lei 9.099/95,
todavia, tendo em vista o teor dos Ofícios nº 427/2016-GAB-DPG de 05/09/2016, recebido neste Juizado
em 09/09/2016, Ofício nº 1053/2017-GAB-DPG de 22/11/2017, recebido em 29/11/2017, ambos da lavra
da Dra. JENIFFER DE BARROS RODRIGUES ARAÚJO, Defensora Pública Geral do Estado do Pará, e,
ainda, Ofício nº 91/2018-DM/DP de 20/12/2018, da lavra da Dra. CÉLIA SYMONNE FILOGREÃO
GONÇALVES, Defensoria Pública Diretora Metropolitana, informando acerca da impossibilidade de
atuação de Defensor Público neste Juizado Ambiental, bem como em atenção ao Memorando nº 361/2016
de 23/11/2016 da Coordenadoria dos Juizados Especiais do TJE/PA, recomendando a designação de
advogado Ad Hoc em face do mencionado ofício, considerando, finalmente, a necessidade de evitar a
remarcação de audiências desta Vara e o congestionamento de pauta, NOMEIO ADVOGADO AD HOC o
Dr. JOSÉ OTÁVIO NUNES MONTEIRO, OAB/PA n° 007261, para acompanhar e/ou defender a referida
autora do fato nesta audiência. Como tal atribuição de defesa e/ou acompanhamento deveria ser realizada
a custas do Estado e que não se pode exigir que advogados atuem gratuitamente a seu serviço, mas que
também não se pode onerar demais tais atribuições que deveriam ser realizadas por Defensor Público, até
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TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 6779/2019 - Quinta-feira, 7 de Novembro de 2019
porque não se trata de audiência de grande complexidade, mas apenas de audiência preliminar, ARBITRO
honorários em favor do advogado ad hoc no valor equivalente a 1/5 do salário mínimo vigente a época do
efetivo pagamento pelo Estado, através dos meios administrativos/judiciais devidos, em conformidade com
o Oficio Circular nº 179/2017-GP-TJE/PA e Resolução 2014/00305-CJF de 07/10/2014. Em seguida, foram
efetuados os esclarecimentos da autora do fato acerca do procedimento da Lei nº 9.099/95, especialmente
acerca da possibilidade de aceitação de proposta(s) de composição de dano(s) ambiental(is) e transação
penal (aplicação imediata de pena/medida não privativa de liberdade), nos termos dos arts. 6, 72, 74 e 76
da mencionada Lei c/ art. 27 da Lei 9.605/981, por preencher os requisitos legais. O(A)(s) autor(a)(es) do
fato de forma livre, consciente e sem manifestar dúvida, aceitou/aceitaram as propostas de composição de
dano(s) ambientais e de transação penal, formalizadas pelo Ministério Público às fls. 15/17 dos autos,
comprometendo-se, neste ato, a efetuar as seguintes condutas: 1) COMPOSIÇÃO DE DANOS
AMBIENTAIS: PRAZO DE CUMPRIMENTO: 3 (TRÊS) MESES. a) Efetuar a recomposição dos danos
ambientais, mediante o compromisso de não mais reincidir na prática delituosa; b) Participar de programa
de educação ambiental (art. 27 da Lei 9.605/98 c/c art. 74 da Lei 9.099/95) a ser realizado junto a
DIVISÃO ESPECIALIZADA EM MEIO AMBIENTE - DEMA, cuja conclusão deverá ser comprovada a este
Juizado no prazo de 3 (três) meses. 2) TRANSAÇÃO PENAL: PRAZO DE CUMPRIMENTO: 3 (TRÊS)
MESES, contados da data de notificação pela VEPMA, com cláusula resolutiva para o caso de não
cumprimento no referido prazo. Cumprir, no prazo máximo acima especificado, a transação penal na
modalidade de prestação pecuniária no valor equivalente a 01 (um) salário mínimo, com cláusula
resolutiva para o caso de não cumprimento. A referida doação deverá ser efetuada através da Vara de
Execução de Penas e Medidas Alternativas da Comarca da Capital (VEPMA), competente em face da Lei
Estadual nº 6.840/2002 e no Provimento nº 03/2007 da CJRMB) e Enunciado 87 do FONAJE, nos termos
da Resolução nº 154/2012 do CNJ. DELIBERAÇÃO EM AUDIÊNCIA: A MMª Juíza deliberou o seguinte:
SENTENÇA - Dispensado o relatório, nos termos do art. 81, § 3º da Lei nº 9.099/95. PASSO A DECIDIR:
Estando presentes os requisitos legais, HOMOLOGO por sentença a COMPOSIÇÃO DE DANOS
AMBIENTAIS e a TRANSAÇÃO PENAL, formalizadas pelo Ministério Público e aceitas de forma livre e
consciente pelo(a)(s) autor(a)(es) do fato, nos termos dos arts. 74 e 76, parágrafo 4º, da Lei nº 9.099/95
c/c art. 27 da Lei 9.605/1998, para que produzam seus jurídicos e legais efeitos, todavia, com cláusula
resolutiva expressa quanto à referida transação (prevista no Enunciado 79 do XXVIII FONAJE2) de que o
descumprimento da obrigação transacional importará no prosseguimento do feito, conforme, inclusive,
orientação do STF, 2ª Turma, no HC 79.572 de Goiás, j. 29.02.2000, rel. Min. Marco Aurélio, que
considerou a possibilidade de desconstituição do acordo penal no caso de descumprimento do mesmo,
que, no entender desta magistrada, constitui a melhor posição a fim de garantir a prestação jurisdicional
eficaz. Por outro lado, o cumprimento da transação em questão ensejará o efeito de extinguir de imediato
a punibilidade do(a) autor(a) do fato. Em consequência, aplico ao(a)(s) autor(a)(es) do fato a pena
restritiva de direitos, na modalidade de prestação pecuniária, conforme especificado na proposta. O(A)(s)
autor(a)(es) do fato fica(m) ciente(s) de que de que a aplicação da referida pena não importará em
reincidência, sendo registrada apenas para impedir que possa(m) novamente gozar do benefício no prazo
de cinco (05) anos. Fica(m), ainda, o(a)(s) autor(a)(es) do fato intimado(a)(s) que deverá/deverão
comparecer neste Juizado Especial Criminal, no próximo dia útil subsequente, trazendo consigo RG, CPF
e duas cópias do comprovante de residência, para que seja preenchida a respectiva guia, conforme
Provimento nº 001/2011-CJRMB. Expeça-se guia para o cumprimento da transação em questão à Vara de
Execução de Penas e Medidas Alternativas da Região Metropolitana de Belém (VEPMA), competente em
face da Lei Estadual nº 6.840/2002 e no Provimento nº 03/2007 da CJRMB), bem como do Enunciado 87
do FONAJE3 (que substituiu o Enunciado 15), nos termos da Resolução nº 154/2012 do CNJ. Expeça-se,
ainda, ofício para cumprimento da composição civil. O(A)(s) autor(a)(es) do fato fica(m) intimado(a)(s)
neste ato que deverá/deverão apresentar na Secretaria deste Juizado no prazo acima especificado os
comprovantes de cumprimento da composição de dano(s) e da transação em questão, sob pena de, no
primeiro caso (composição), serem efetuadas as providências devidas para o cumprimento no Juízo cível
competente por se tratar de título executivo, nos termos do art. 74 da Lei 9.099/954, e, no segundo caso
(transação), sob pena de prosseguimento deste procedimento criminal5. Ratifico a decisão proferida neste
ato quanto a designação de advogada ad hoc em face dos fundamentos acima já especificados. Cabe
destacar, novamente, que, como tal atribuição de defesa e/ou acompanhamento deveria ser realizada a
custas do Estado e que não se pode exigir que advogados atuem gratuitamente a seu serviço, mas que
também não se pode onerar demais tais atribuições que deveriam ser realizadas por Defensor Público, até
porque não se trata de audiência de grande complexidade, mas apenas de audiência preliminar,
CONDENO o Estado ao pagamento dos honorários em favor da advogada ad hoc no valor acima arbitrado
- equivalente a 1/5 do salário mínimo vigente a época do efetivo pagamento, através dos meios
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TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 6779/2019 - Quinta-feira, 7 de Novembro de 2019
honorários em favor do advogado ad hoc no valor equivalente a 1/5 do salário mínimo vigente a época do
efetivo pagamento pelo Estado, através dos meios administrativos/judiciais devidos, em conformidade com
o Oficio Circular nº 179/2017-GP-TJE/PA e Resolução 2014/00305-CJF de 07/10/2014. Em seguida, foram
efetuados os esclarecimentos do autor do fato acerca do procedimento da Lei nº 9.099/95, especialmente
acerca da possibilidade de aceitação de proposta(s) de composição de dano(s) ambiental(is) e transação
penal (aplicação imediata de pena/medida não privativa de liberdade), nos termos dos arts. 6, 72, 74 e 76
da mencionada Lei c/ art. 27 da Lei 9.605/981, por preencher os requisitos legais. O(A)(s) autor(a)(es) do
fato de forma livre, consciente e sem manifestar dúvida, aceitou/aceitaram as propostas de composição de
dano(s) ambientais e de transação penal, formalizadas pelo Ministério Público às fls. 19/22 dos autos,
comprometendo-se, neste ato, a efetuar as seguintes condutas: 1) COMPOSIÇÃO DE DANOS
AMBIENTAIS: PRAZO DE CUMPRIMENTO: 3 (TRÊS) MESES. a) Efetuar a recomposição dos danos
ambientais, mediante o compromisso de não mais reincidir na prática delituosa; b) Apresentar no prazo de
3 (três) meses estudo acadêmico sobre "Direito e responsabilidade do cidadão para com meio ambiente
(Cidadão Ecológico)". 2) TRANSAÇÃO PENAL: PRAZO DE CUMPRIMENTO: 3 (TRÊS) MESES, contados
da data de notificação pela VEPMA, com cláusula resolutiva para o caso de não cumprimento no referido
prazo. Cumprir, no prazo máximo acima especificado, a transação penal de prestação de serviços à
comunidade pelo prazo de 30 (trinta) horas, com cláusula resolutiva para o caso de não cumprimento no
prazo estabelecido. A referida prestação de serviços deverá ser cumprida através da Vara de Execução de
Penas e Medidas Alternativas da Comarca da Capital (VEPMA), competente em face da Lei Estadual nº
6.840/2002 e no Provimento nº 03/2007 da CJRMB) e Enunciado 87 do FONAJE, preferencialmente em
entidade ambiental cadastrada na referida Vara. DELIBERAÇÃO EM AUDIÊNCIA: A MMª Juíza deliberou
o seguinte: SENTENÇA - Dispensado o relatório, nos termos do art. 81, § 3º da Lei nº 9.099/95. PASSO A
DECIDIR: Estando presentes os requisitos legais, HOMOLOGO por sentença a COMPOSIÇÃO DE
DANOS AMBIENTAIS e a TRANSAÇÃO PENAL, formalizadas pelo Ministério Público e aceitas de forma
livre e consciente pelo(a)(s) autor(a)(es) do fato, nos termos dos arts. 74 e 76, parágrafo 4º, da Lei nº
9.099/95 c/c art. 27 da Lei 9.605/1998, para que produzam seus jurídicos e legais efeitos, todavia, com
cláusula resolutiva expressa quanto à referida transação (prevista no Enunciado 79 do XXVIII FONAJE2)
de que o descumprimento da obrigação transacional importará no prosseguimento do feito, conforme,
inclusive, orientação do STF, 2ª Turma, no HC 79.572 de Goiás, j. 29.02.2000, rel. Min. Marco Aurélio, que
considerou a possibilidade de desconstituição do acordo penal no caso de descumprimento do mesmo,
que, no entender desta magistrada, constitui a melhor posição a fim de garantir a prestação jurisdicional
eficaz. Por outro lado, o cumprimento da transação em questão ensejará o efeito de extinguir de imediato
a punibilidade do(a) autor(a) do fato. Em consequência, aplico ao(a)(s) autor(a)(es) do fato a pena
restritiva de direitos, na modalidade de prestação de serviço a comunidade, conforme especificado na
proposta. O(A)(s) autor(a)(es) do fato fica(m) ciente(s) de que de que a aplicação da referida pena não
importará em reincidência, sendo registrada apenas para impedir que possa(m) novamente gozar do
benefício no prazo de cinco (05) anos. Fica(m), ainda, o(a)(s) autor(a)(es) do fato intimado(a)(s) que
deverá/deverão comparecer neste Juizado Especial Criminal, no próximo dia útil subsequente, trazendo
consigo RG, CPF e duas cópias do comprovante de residência, para que seja preenchida a respectiva
guia, conforme Provimento nº 001/2011-CJRMB. Expeça-se guia para o cumprimento da transação em
questão à Vara de Execução de Penas e Medidas Alternativas da Região Metropolitana de Belém
(VEPMA), competente em face da Lei Estadual nº 6.840/2002 e no Provimento nº 03/2007 da CJRMB),
bem como do Enunciado 87 do FONAJE3 (que substituiu o Enunciado 15), preferencialmente com
destinação da prestação de serviço à entidade ambiental cadastrada na referida Vara. O(A)(s) autor(a)(es)
do fato fica(m) intimado(a)(s) neste ato que deverá/deverão apresentar na Secretaria deste Juizado no
prazo acima especificado os comprovantes de cumprimento da composição de dano(s) e da transação em
questão, sob pena de, no primeiro caso (composição), serem efetuadas as providências devidas para o
cumprimento no Juízo cível competente por se tratar de título executivo, nos termos do art. 74 da Lei
9.099/954, e, no segundo caso (transação), sob pena de prosseguimento deste procedimento criminal5.
Ratifico a decisão proferida neste ato quanto a designação de advogado ad hoc em face dos fundamentos
acima já especificados. Cabe destacar, novamente, que, como tal atribuição de defesa e/ou
acompanhamento deveria ser realizada a custas do Estado e que não se pode exigir que advogados
atuem gratuitamente a seu serviço, mas que também não se pode onerar demais tais atribuições que
deveriam ser realizadas por Defensor Público, até porque não se trata de audiência de grande
complexidade, mas apenas de audiência preliminar, CONDENO o Estado ao pagamento dos honorários
em favor do advogado ad hoc no valor acima arbitrado - equivalente a 1/5 do salário mínimo vigente a
época do efetivo pagamento, através dos meios administrativos/judiciais devidos, em conformidade com o
Oficio Circular nº 179/2017-GP-TJE/PA e Resolução 2014/00305-CJF de 07/10/2014. Proceda a Senhora
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através dos meios administrativos/judiciais devidos, em conformidade com o Oficio Circular nº 179/2017-
GP-TJE/PA e Resolução 2014/00305-CJF de 07/10/2014. Em seguida, foram efetuados os
esclarecimentos do autor do fato acerca do procedimento da Lei nº 9.099/95, especialmente acerca da
possibilidade de aceitação de proposta(s) de composição de dano(s) ambiental(is) e transação penal
(aplicação imediata de pena/medida não privativa de liberdade), nos termos dos arts. 6, 72, 74 e 76 da
mencionada Lei c/ art. 27 da Lei 9.605/981, por preencher os requisitos legais. O(A)(s) autor(a)(es) do fato
de forma livre, consciente e sem manifestar dúvida, aceitou/aceitaram as propostas de composição de
dano(s) ambientais e de transação penal, formalizadas pelo Ministério Público às fls. 19/22 dos autos,
comprometendo-se, neste ato, a efetuar as seguintes condutas: 1) COMPOSIÇÃO DE DANOS
AMBIENTAIS: PRAZO DE CUMPRIMENTO: 3 (TRÊS) MESES. a) Efetuar a recomposição dos danos
ambientais, mediante o compromisso de não mais reincidir na prática delituosa; b) Apresentar no prazo de
3 (três) meses estudo acadêmico sobre "Direito e responsabilidade do cidadão para com meio ambiente
(Cidadão Ecológico)". 2) TRANSAÇÃO PENAL: PRAZO DE CUMPRIMENTO: 3 (TRÊS) MESES, contados
da data de notificação pela VEPMA, com cláusula resolutiva para o caso de não cumprimento no referido
prazo. Cumprir, no prazo máximo acima especificado, a transação penal de prestação de serviços à
comunidade pelo prazo de 30 (trinta) horas, com cláusula resolutiva para o caso de não cumprimento no
prazo estabelecido. A referida prestação de serviços deverá ser cumprida através da Vara de Execução de
Penas e Medidas Alternativas da Comarca da Capital (VEPMA), competente em face da Lei Estadual nº
6.840/2002 e no Provimento nº 03/2007 da CJRMB) e Enunciado 87 do FONAJE, preferencialmente em
entidade ambiental cadastrada na referida Vara. DELIBERAÇÃO EM AUDIÊNCIA: A MMª Juíza deliberou
o seguinte: SENTENÇA - Dispensado o relatório, nos termos do art. 81, § 3º da Lei nº 9.099/95. PASSO A
DECIDIR: Estando presentes os requisitos legais, HOMOLOGO por sentença a COMPOSIÇÃO DE
DANOS AMBIENTAIS e a TRANSAÇÃO PENAL, formalizadas pelo Ministério Público e aceitas de forma
livre e consciente pelo(a)(s) autor(a)(es) do fato, nos termos dos arts. 74 e 76, parágrafo 4º, da Lei nº
9.099/95 c/c art. 27 da Lei 9.605/1998, para que produzam seus jurídicos e legais efeitos, todavia, com
cláusula resolutiva expressa quanto à referida transação (prevista no Enunciado 79 do XXVIII FONAJE2)
de que o descumprimento da obrigação transacional importará no prosseguimento do feito, conforme,
inclusive, orientação do STF, 2ª Turma, no HC 79.572 de Goiás, j. 29.02.2000, rel. Min. Marco Aurélio, que
considerou a possibilidade de desconstituição do acordo penal no caso de descumprimento do mesmo,
que, no entender desta magistrada, constitui a melhor posição a fim de garantir a prestação jurisdicional
eficaz. Por outro lado, o cumprimento da transação em questão ensejará o efeito de extinguir de imediato
a punibilidade do(a) autor(a) do fato. Em consequência, aplico ao(a)(s) autor(a)(es) do fato a pena
restritiva de direitos, na modalidade de prestação de serviço a comunidade, conforme especificado na
proposta. O(A)(s) autor(a)(es) do fato fica(m) ciente(s) de que de que a aplicação da referida pena não
importará em reincidência, sendo registrada apenas para impedir que possa(m) novamente gozar do
benefício no prazo de cinco (05) anos. Fica(m), ainda, o(a)(s) autor(a)(es) do fato intimado(a)(s) que
deverá/deverão comparecer neste Juizado Especial Criminal, no próximo dia útil subsequente, trazendo
consigo RG, CPF e duas cópias do comprovante de residência, para que seja preenchida a respectiva
guia, conforme Provimento nº 001/2011-CJRMB. Expeça-se guia para o cumprimento da transação em
questão à Vara de Execução de Penas e Medidas Alternativas da Região Metropolitana de Belém
(VEPMA), competente em face da Lei Estadual nº 6.840/2002 e no Provimento nº 03/2007 da CJRMB),
bem como do Enunciado 87 do FONAJE3 (que substituiu o Enunciado 15), preferencialmente com
destinação da prestação de serviço à entidade ambiental cadastrada na referida Vara. O(A)(s) autor(a)(es)
do fato fica(m) intimado(a)(s) neste ato que deverá/deverão apresentar na Secretaria deste Juizado no
prazo acima especificado os comprovantes de cumprimento da composição de dano(s) e da transação em
questão, sob pena de, no primeiro caso (composição), serem efetuadas as providências devidas para o
cumprimento no Juízo cível competente por se tratar de título executivo, nos termos do art. 74 da Lei
9.099/954, e, no segundo caso (transação), sob pena de prosseguimento deste procedimento criminal5.
Ratifico a decisão proferida neste ato quanto a designação de advogado ad hoc em face dos fundamentos
acima já especificados. Cabe destacar, novamente, que, como tal atribuição de defesa e/ou
acompanhamento deveria ser realizada a custas do Estado e que não se pode exigir que advogados
atuem gratuitamente a seu serviço, mas que também não se pode onerar demais tais atribuições que
deveriam ser realizadas por Defensor Público, até porque não se trata de audiência de grande
complexidade, mas apenas de audiência preliminar, CONDENO o Estado ao pagamento dos honorários
em favor do advogado ad hoc no valor acima arbitrado - equivalente a 1/5 do salário mínimo vigente a
época do efetivo pagamento, através dos meios administrativos/judiciais devidos, em conformidade com o
Oficio Circular nº 179/2017-GP-TJE/PA e Resolução 2014/00305-CJF de 07/10/2014. Proceda a Senhora
Diretora de Secretaria as providências devidas. Após o trânsito em julgado, efetuem-se as necessárias
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conforme orientação expressa no Provimento nº 03/2007-CJRMP. Sem custas. No caso de ser constatado
pela Sra. Diretora de Secretaria desta Vara o não cumprimento das referidas obrigações, deverá efetuar
as providências devidas para o desarquivamento destes autos e posterior encaminhamento ao Ministério
Público para a(s) finalidade(s) acima especificada(s), devendo, ainda, ser observado o disposto no
Enunciado 44 do XXVIII Fórum Nacional de Juizados Especiais. Sentença publicada em audiência e
intimados os presentes neste ato. Nada mais havendo foi encerrado o presente termo. Eu, Fabio Ferreira
Pacheco Filho (Assessor de Juiz) digitei e subscrevi ______________________________. JUÍZA:
PROMOTORA DE JUSTIÇA: AUTOR DO FATO: ADVOGADO: 1 Art. 27. Nos crimes ambientais de menor
potencial ofensivo, a proposta de aplicação imediata de pena restritiva de direitos ou multa, prevista no art.
76 da Lei 9.099/95, de 27 de setembro de 1995, somente poderá ser formulada desde que tenha havido a
prévia composição do dano ambiental, que trata o art. 74 da mesma Lei, salvo em caso de comprovada
impossibilidade. 2 Enunciado nº 79 do FONAJE: É incabível o oferecimento de denúncia após sentença
homologatória de transação penal em que não haja cláusula resolutiva expressa, podendo constar da
proposta que a sua homologação fica condicionada ao prévio cumprimento do avençado. O
descumprimento, no caso de não homologação, poderá ensejar o prosseguimento do feito (Aprovado no
XIX Encontro - Aracaju/SE). 3 Enunciado 87 (Substitui o Enunciado 15) - O Juizado Especial Criminal é
competente para a execução das penas ou medidas aplicadas em transação penal, salvo quando houver
central ou vara de penas e medidas alternativas com competência específica (Aprovado - no XXI Encontro
- Vitória/ES). 4 Art. 74. A composição dos danos civis será reduzida a escrito e homologada pelo Juiz
mediante sentença irrecorrível, terá eficácia de título a ser executada no juízo cível competente. 5
Descumprida a transação penal, há de se retornar ao status quo ante a fim de possibilitar ao Ministério
Público a persecução penal (precedentes. (STF - HC 88785-SP, DJ 04.08.2006, p. 78, Rel. Min. Eros
Grau) PROCESSO: 00015824120198140701 PROCESSO ANTIGO: ----
MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTUÁRIO(A): ELLEN CHRISTIANE BEMERGUY PEIXOTO Ação:
Termo Circunstanciado em: 05/11/2019 AUTOR DO FATO:JUSCELINO JUSTINO BAHIA FERREIRA
VITIMA:A. C. . Autos nº 0001582-41.2019.8.14.0701 Autor do fato: JUSCELINO JUSTINO BAHIA
FERREIRA (RG nº 5035942 3ª Via PC/PA) Vítima: A COLETIVIDADE Capitulação Penal: art. 32 da Lei nº
9.605/98. TERMO DE AUDIÊNCIA PRELIMINAR Aos 05 dias do mês de novembro do ano de dois mil e
dezenove, às 10:00 horas, nesta cidade de Belém, na SEMANA NACIONAL DA CONCILIAÇÃO, na sala
de audiências do JUIZADO ESPECIAL CRIMINAL DO MEIO AMBIENTE DA CAPITAL, onde presente se
achava a Dra. ELLEN CHRISTIANE BEMERGUY PEIXOTO, Magistrada titular da referida Vara, presente
a Dra. JACIREMA FERREIRA DA SILVA E CUNHA, Representante do Ministério Público. No horário
designado para audiência, foi feito o pregão de praxe e constatou-se o seguinte: Presente o autor do fato,
desacompanhado de advogado. OCORRÊNCIAS: Nesta ocasião o autor do fato informou que não possui
condições de arcar com as custas de um advogado particular, requerendo, assim, a assistência da
Defensoria Pública. Em seguida a MMa. Juíza proferiu a seguinte decisão: DECISÃO: 1 - Considerando
que o autor do fato não possui advogado e também não possui condições financeiras para custear as
despesas dos serviços desse profissional, e que em tal situação era dever do Estado fornecer Defensor
Público, nos termos do art. 134 e 5º, inciso LXXIV da CF, e diante do teor do art. 68 da Lei 9.099/95,
todavia, tendo em vista o teor dos Ofícios nº 427/2016-GAB-DPG de 05/09/2016, recebido neste Juizado
em 09/09/2016, Ofício nº 1053/2017-GAB-DPG de 22/11/2017, recebido em 29/11/2017, ambos da lavra
da Dra. JENIFFER DE BARROS RODRIGUES ARAÚJO, Defensora Pública Geral do Estado do Pará, e,
ainda, Ofício nº 91/2018-DM/DP de 20/12/2018, da lavra da Dra. CÉLIA SYMONNE FILOGREÃO
GONÇALVES, Defensoria Pública Diretora Metropolitana, informando acerca da impossibilidade de
atuação de Defensor Público neste Juizado Ambiental, bem como em atenção ao Memorando nº 361/2016
de 23/11/2016 da Coordenadoria dos Juizados Especiais do TJE/PA, recomendando a designação de
advogado Ad Hoc em face do mencionado ofício, considerando, finalmente, a necessidade de evitar a
remarcação de audiências desta Vara e o congestionamento de pauta, NOMEIO ADVOGADO AD HOC o
Dr. JOSÉ OTÁVIO NUNES MONTEIRO, OAB/PA n° 007261, para acompanhar e/ou defender o referido
autor do fato nesta audiência. Como tal atribuição de defesa e/ou acompanhamento deveria ser realizada
a custas do Estado e que não se pode exigir que advogados atuem gratuitamente a seu serviço, mas que
também não se pode onerar demais tais atribuições que deveriam ser realizadas por Defensor Público, até
porque não se trata de audiência de grande complexidade, mas apenas de audiência preliminar, ARBITRO
honorários em favor do advogado ad hoc no valor equivalente a 1/5 do salário mínimo vigente a época do
efetivo pagamento pelo Estado, através dos meios administrativos/judiciais devidos, em conformidade com
o Oficio Circular nº 179/2017-GP-TJE/PA e Resolução 2014/00305-CJF de 07/10/2014. Em seguida, foram
efetuados os esclarecimentos do autor do fato acerca do procedimento da Lei nº 9.099/95, especialmente
acerca da possibilidade de aceitação de proposta(s) de composição de dano(s) ambiental(is) e transação
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TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 6779/2019 - Quinta-feira, 7 de Novembro de 2019
penal (aplicação imediata de pena/medida não privativa de liberdade), nos termos dos arts. 6, 72, 74 e 76
da mencionada Lei c/ art. 27 da Lei 9.605/981, por preencher os requisitos legais. O(A)(s) autor(a)(es) do
fato de forma livre, consciente e sem manifestar dúvida, aceitou/aceitaram as propostas de composição de
dano(s) ambientais e de transação penal, formalizadas pelo Ministério Público às fls. 18/20 dos autos,
comprometendo-se, neste ato, a efetuar as seguintes condutas: 1) COMPOSIÇÃO DE DANOS
AMBIENTAIS: PRAZO DE CUMPRIMENTO: 3 (TRÊS) MESES. a) Efetuar a recomposição dos danos
ambientais, mediante o compromisso de não mais reincidir na prática delituosa; b) Participar de programa
de educação ambiental (art. 27 da Lei 9.605/98 c/c art. 74 da Lei 9.099/95) a ser realizado junto a
DIVISÃO ESPECIALIZADA EM MEIO AMBIENTE - DEMA, cuja conclusão deverá ser comprovada a este
Juizado no prazo de 3 (três) meses. 2) TRANSAÇÃO PENAL: PRAZO DE CUMPRIMENTO: 3 (TRÊS)
MESES, contados da data de notificação pela VEPMA, com cláusula resolutiva para o caso de não
cumprimento no referido prazo. Cumprir, no prazo máximo acima especificado, a transação penal na
modalidade de prestação pecuniária no valor equivalente a 01 (um) salário mínimo, com cláusula
resolutiva para o caso de não cumprimento. A referida doação deverá ser efetuada através da Vara de
Execução de Penas e Medidas Alternativas da Comarca da Capital (VEPMA), competente em face da Lei
Estadual nº 6.840/2002 e no Provimento nº 03/2007 da CJRMB) e Enunciado 87 do FONAJE, nos termos
da Resolução nº 154/2012 do CNJ. DELIBERAÇÃO EM AUDIÊNCIA: A MMª Juíza deliberou o seguinte:
SENTENÇA - Dispensado o relatório, nos termos do art. 81, § 3º da Lei nº 9.099/95. PASSO A DECIDIR:
Estando presentes os requisitos legais, HOMOLOGO por sentença a COMPOSIÇÃO DE DANOS
AMBIENTAIS e a TRANSAÇÃO PENAL, formalizadas pelo Ministério Público e aceitas de forma livre e
consciente pelo(a)(s) autor(a)(es) do fato, nos termos dos arts. 74 e 76, parágrafo 4º, da Lei nº 9.099/95
c/c art. 27 da Lei 9.605/1998, para que produzam seus jurídicos e legais efeitos, todavia, com cláusula
resolutiva expressa quanto à referida transação (prevista no Enunciado 79 do XXVIII FONAJE2) de que o
descumprimento da obrigação transacional importará no prosseguimento do feito, conforme, inclusive,
orientação do STF, 2ª Turma, no HC 79.572 de Goiás, j. 29.02.2000, rel. Min. Marco Aurélio, que
considerou a possibilidade de desconstituição do acordo penal no caso de descumprimento do mesmo,
que, no entender desta magistrada, constitui a melhor posição a fim de garantir a prestação jurisdicional
eficaz. Por outro lado, o cumprimento da transação em questão ensejará o efeito de extinguir de imediato
a punibilidade do(a) autor(a) do fato. Em consequência, aplico ao(a)(s) autor(a)(es) do fato a pena
restritiva de direitos, na modalidade de prestação pecuniária, conforme especificado na proposta. O(A)(s)
autor(a)(es) do fato fica(m) ciente(s) de que de que a aplicação da referida pena não importará em
reincidência, sendo registrada apenas para impedir que possa(m) novamente gozar do benefício no prazo
de cinco (05) anos. Fica(m), ainda, o(a)(s) autor(a)(es) do fato intimado(a)(s) que deverá/deverão
comparecer neste Juizado Especial Criminal, no próximo dia útil subsequente, trazendo consigo RG, CPF
e duas cópias do comprovante de residência, para que seja preenchida a respectiva guia, conforme
Provimento nº 001/2011-CJRMB. Expeça-se guia para o cumprimento da transação em questão à Vara de
Execução de Penas e Medidas Alternativas da Região Metropolitana de Belém (VEPMA), competente em
face da Lei Estadual nº 6.840/2002 e no Provimento nº 03/2007 da CJRMB), bem como do Enunciado 87
do FONAJE3 (que substituiu o Enunciado 15), nos termos da Resolução nº 154/2012 do CNJ. Expeça-se,
ainda, ofício para cumprimento da composição civil. O(A)(s) autor(a)(es) do fato fica(m) intimado(a)(s)
neste ato que deverá/deverão apresentar na Secretaria deste Juizado no prazo acima especificado os
comprovantes de cumprimento da composição de dano(s) e da transação em questão, sob pena de, no
primeiro caso (composição), serem efetuadas as providências devidas para o cumprimento no Juízo cível
competente por se tratar de título executivo, nos termos do art. 74 da Lei 9.099/954, e, no segundo caso
(transação), sob pena de prosseguimento deste procedimento criminal5. Ratifico a decisão proferida neste
ato quanto a designação de advogado ad hoc em face dos fundamentos acima já especificados. Cabe
destacar, novamente, que, como tal atribuição de defesa e/ou acompanhamento deveria ser realizada a
custas do Estado e que não se pode exigir que advogados atuem gratuitamente a seu serviço, mas que
também não se pode onerar demais tais atribuições que deveriam ser realizadas por Defensor Público, até
porque não se trata de audiência de grande complexidade, mas apenas de audiência preliminar,
CONDENO o Estado ao pagamento dos honorários em favor do advogado ad hoc no valor acima arbitrado
- equivalente a 1/5 do salário mínimo vigente a época do efetivo pagamento, através dos meios
administrativos/judiciais devidos, em conformidade com o Oficio Circular nº 179/2017-GP-TJE/PA e
Resolução 2014/00305-CJF de 07/10/2014. Proceda a Senhora Diretora de Secretaria as providências
devidas. Após o trânsito em julgado e feitas as necessárias anotações e comunicações, arquivem-se,
conforme orientação expressa no Provimento nº 03/2007-CJRMP. Sem custas. No caso de ser constatado
pela Sra. Diretora de Secretaria desta Vara o não cumprimento das referidas obrigações, deverá efetuar
as providências devidas para o desarquivamento destes autos e posterior encaminhamento ao Ministério
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TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 6779/2019 - Quinta-feira, 7 de Novembro de 2019
Público para a(s) finalidade(s) acima especificada(s), devendo, ainda, ser observado o disposto no
Enunciado 44 do XXVIII Fórum Nacional de Juizados Especiais. Sentença publicada em audiência e
intimados os presentes neste ato. Nada mais havendo foi encerrado o presente termo. Eu, Fabio Ferreira
Pacheco Filho (Assessor de Juiz) digitei e subscrevi ______________________________. JUÍZA:
PROMOTORA DE JUSTIÇA: AUTOR DO FATO: ADVOGADO: 1 Art. 27. Nos crimes ambientais de menor
potencial ofensivo, a proposta de aplicação imediata de pena restritiva de direitos ou multa, prevista no art.
76 da Lei 9.099/95, de 27 de setembro de 1995, somente poderá ser formulada desde que tenha havido a
prévia composição do dano ambiental, que trata o art. 74 da mesma Lei, salvo em caso de comprovada
impossibilidade. 2 Enunciado nº 79 do FONAJE: É incabível o oferecimento de denúncia após sentença
homologatória de transação penal em que não haja cláusula resolutiva expressa, podendo constar da
proposta que a sua homologação fica condicionada ao prévio cumprimento do avençado. O
descumprimento, no caso de não homologação, poderá ensejar o prosseguimento do feito (Aprovado no
XIX Encontro - Aracaju/SE). 3 Enunciado 87 (Substitui o Enunciado 15) - O Juizado Especial Criminal é
competente para a execução das penas ou medidas aplicadas em transação penal, salvo quando houver
central ou vara de penas e medidas alternativas com competência específica (Aprovado - no XXI Encontro
- Vitória/ES). 4 Art. 74. A composição dos danos civis será reduzida a escrito e homologada pelo Juiz
mediante sentença irrecorrível, terá eficácia de título a ser executada no juízo cível competente. 5
Descumprida a transação penal, há de se retornar ao status quo ante a fim de possibilitar ao Ministério
Público a persecução penal (precedentes. (STF - HC 88785-SP, DJ 04.08.2006, p. 78, Rel. Min. Eros
Grau) PROCESSO: 00016412920198140701 PROCESSO ANTIGO: ----
MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTUÁRIO(A): ELLEN CHRISTIANE BEMERGUY PEIXOTO Ação:
Termo Circunstanciado em: 05/11/2019 AUTOR DO FATO:DELSON DOS SANTOS NEVES AUTOR DO
FATO:JOEL SIMAO DE LIRA VITIMA:A. C. . Autos nº 0001641-29.2019.8.14.0701 Autores do fato:
DELSON DOS SANTOS NEVES JOEL SIMÃO DE LIRA Vítima: A COLETIVIDADE Capitulação Penal: art.
56, § 3º da Lei 9.605/98. TERMO DE AUDIÊNCIA PRELIMINAR Aos 05 dias do mês de novembro do ano
de dois mil e dezenove, às 11:20 horas, nesta cidade de Belém, na SEMANA NACIONAL DA
CONCILIAÇÃO, na sala de audiências do JUIZADO ESPECIAL CRIMINAL DO MEIO AMBIENTE DA
CAPITAL, onde presente se achava a Dra. ELLEN CHRISTIANE BEMERGUY PEIXOTO, Magistrada
titular da referida Vara, presente a Dra. JACIREMA FERREIRA DA SILVA E CUNHA, Representante do
Ministério Público. No horário designado para audiência, foi feito o pregão de praxe e constatou-se o
seguinte: Ausente o autor do fato DELSON DOS SANTOS NEVES, não tendo sido intimado
pessoalmente, conforme certidão de fl. 45. Ausente o autor do fato JOEL SIMÃO DE LIRA, não tendo sido
intimado, conforme AR de fl. 40. DELIBERAÇÃO EM AUDIÊNCIA: A MMª Juíza deliberou o seguinte:
Tendo em vista que os autores do fato não foram intimados pessoalmente, designo audiência preliminar
para o dia 04 de fevereiro de 2020 às 10:00 horas, visando eventual recomposição do dano e transação
penal. Intimem-se os autores do fato, através de Oficial de Justiça, com as advertências do art. 68 da Lei
nº 9.099/95, a comparecerem munidos dos documentos necessários à referida transação. Intimados os
presentes neste ato. Nada mais havendo foi encerrado o presente termo. Eu, Fábio Ferreira Pacheco Filho
(cargo/função de Assessor Jurídico) digitei e subscrevi ______________________________. JUÍZA:
PROMOTORA DE JUSTIÇA: PROCESSO: 00016448120198140701 PROCESSO ANTIGO: ----
MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTUÁRIO(A): ELLEN CHRISTIANE BEMERGUY PEIXOTO Ação:
Termo Circunstanciado em: 05/11/2019 AUTOR DO FATO:MARIA DO SOCORRO CARDOSO TEIXEIRA
VITIMA:A. C. . Autos nº 0001644-81.2019.8.14.0701 Autora do fato: MARIA DO SOCORRO CARDOSO
TEIXEIRA Vítima: A COLETIVIDADE Capitulação Penal: art. 54, § 1º da Lei nº 9.605/98. TERMO DE
AUDIÊNCIA PRELIMINAR Aos 05 dias do mês de novembro do ano de dois mil e dezenove, às 11:00
horas, nesta cidade de Belém, na SEMANA NACIONAL DA CONCILIAÇÃO, na sala de audiências do
JUIZADO ESPECIAL CRIMINAL DO MEIO AMBIENTE DA CAPITAL, onde presente se achava a Dra.
ELLEN CHRISTIANE BEMERGUY PEIXOTO, Magistrada titular da referida Vara, presente a Dra.
JACIREMA FERREIRA DA SILVA E CUNHA, Representante do Ministério Público. No horário designado
para audiência, foi feito o pregão de praxe e constatou-se o seguinte: Ausente a autora do fato,
injustificadamente, apesar de intimada, conforme certidão de fl. 23. OCORRÊNCIAS: Nesta ocasião a
Representante do Ministério Público requereu vista dos autos. DELIBERAÇÃO EM AUDIÊNCIA: A MMª
Juíza deliberou o seguinte: Tendo em vista a ausência injustificada da autora do fato, apesar de intimada,
conforme certidão de fl. 23, encaminhem-se os autos à manifestação do Ministério Público, como
requerido. Intimados os presentes neste ato. Nada mais havendo foi encerrado o presente termo. Eu,
Fabio Ferreira Pacheco Filho (Assessor de Juiz) digitei e subscrevi ______________________________.
JUÍZA: PROMOTORA DE JUSTIÇA: PROCESSO: 00018018820188140701 PROCESSO ANTIGO: ----
MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTUÁRIO(A): ELLEN CHRISTIANE BEMERGUY PEIXOTO Ação:
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Termo Circunstanciado em: 05/11/2019 AUTOR DO FATO:JOSE CLEIRTON BORGES BRAGA VITIMA:A.
C. . Autos nº 0001801-88.2018.8.14.0701 Autor do fato: JOSÉ CLEIRTON BORGES BRAGA (RG nº
1829075 6ª Via PC/PA) Vítima: A COLETIVIDADE Capitulação Penal: art. 54, §1º e art. 60, ambos da Lei
nº 9.605/98. TERMO DE AUDIÊNCIA DE INSTRUÇÃO E JULGAMENTO Aos 05 dias do mês de
novembro do ano de dois mil e dezenove, às 12:00 horas, nesta cidade de Belém, na SEMANA
NACIONAL DA CONCILIAÇÃO, na sala de audiências do JUIZADO ESPECIAL CRIMINAL DO MEIO
AMBIENTE DA CAPITAL, onde presente se achava a Dra. ELLEN CHRISTIANE BEMERGUY PEIXOTO,
Magistrada titular da referida Vara, presente a Dra. JACIREMA FERREIRA DA SILVA E CUNHA,
Representante do Ministério Público. No horário designado para audiência, foi feito o pregão de praxe e
constatou-se o seguinte: Presente o autor do fato, desacompanhado de advogado. OCORRÊNCIAS:
Nesta ocasião o autor do fato informou que não possui condições de arcar com as custas de um advogado
particular, requerendo, assim, a assistência da Defensoria Pública. Em seguida a MMa. Juíza proferiu a
seguinte decisão: DECISÃO: 1 - Considerando que o autor do fato não possui advogado e também não
possui condições financeiras para custear as despesas dos serviços desse profissional, e que em tal
situação era dever do Estado fornecer Defensor Público, nos termos do art. 134 e 5º, inciso LXXIV da CF,
e diante do teor do art. 68 da Lei 9.099/95, todavia, tendo em vista o teor dos Ofícios nº 427/2016-GAB-
DPG de 05/09/2016, recebido neste Juizado em 09/09/2016, Ofício nº 1053/2017-GAB-DPG de
22/11/2017, recebido em 29/11/2017, ambos da lavra da Dra. JENIFFER DE BARROS RODRIGUES
ARAÚJO, Defensora Pública Geral do Estado do Pará, e, ainda, Ofício nº 91/2018-DM/DP de 20/12/2018,
da lavra da Dra. CÉLIA SYMONNE FILOGREÃO GONÇALVES, Defensoria Pública Diretora
Metropolitana, informando acerca da impossibilidade de atuação de Defensor Público neste Juizado
Ambiental, bem como em atenção ao Memorando nº 361/2016 de 23/11/2016 da Coordenadoria dos
Juizados Especiais do TJE/PA, recomendando a designação de advogado Ad Hoc em face do
mencionado ofício, considerando, finalmente, a necessidade de evitar a remarcação de audiências desta
Vara e o congestionamento de pauta, NOMEIO ADVOGADO AD HOC o Dr. JOSÉ OTÁVIO NUNES
MONTEIRO, OAB/PA n° 007261, para acompanhar e/ou defender o referido autor do fato nesta audiência.
Como tal atribuição de defesa e/ou acompanhamento deveria ser realizada a custas do Estado e que não
se pode exigir que advogados atuem gratuitamente a seu serviço, mas que também não se pode onerar
demais tais atribuições que deveriam ser realizadas por Defensor Público, até porque não se trata de
audiência de grande complexidade, mas apenas de audiência preliminar, ARBITRO honorários em favor
do advogado ad hoc no valor equivalente a 1/5 do salário mínimo vigente a época do efetivo pagamento
pelo Estado, através dos meios administrativos/judiciais devidos, em conformidade com o Oficio Circular nº
179/2017-GP-TJE/PA e Resolução 2014/00305-CJF de 07/10/2014. Em seguida, foram efetuados os
esclarecimentos do autor do fato acerca do procedimento da Lei nº 9.099/95, especialmente acerca da
possibilidade de aceitação de proposta(s) de composição de dano(s) ambiental(is) e transação penal
(aplicação imediata de pena/medida não privativa de liberdade), nos termos dos arts. 6, 72, 74 e 76 da
mencionada Lei c/ art. 27 da Lei 9.605/981, por preencher os requisitos legais. O(A)(s) autor(a)(es) do fato
de forma livre, consciente e sem manifestar dúvida, aceitou/aceitaram as propostas de composição de
dano(s) ambientais e de transação penal, formalizadas pelo Ministério Público às fls. 44/48 dos autos,
comprometendo-se, neste ato, a efetuar as seguintes condutas: 1) COMPOSIÇÃO DE DANOS
AMBIENTAIS: PRAZO DE CUMPRIMENTO: 3 (TRÊS) MESES. a) Efetuar a recomposição dos danos
ambientais, mediante o compromisso de não mais reincidir na prática delituosa; b) Participar de programa
de educação ambiental (art. 27 da Lei 9.605/98 c/c art. 74 da Lei 9.099/95) a ser realizado junto a
DIVISÃO ESPECIALIZADA EM MEIO AMBIENTE - DEMA, cuja conclusão deverá ser comprovada a este
Juizado no prazo de 3 (três) meses. c) Apresentar no prazo de 3 (três) meses Outorga de Uso de
Recursos Hídricos, a ser expedida pelo órgão Competente, bem como Plano de Tratamento de Resíduos
Líquidos produzidos por seu estabelecimento. 2) TRANSAÇÃO PENAL: PRAZO DE CUMPRIMENTO: 3
(TRÊS) MESES, contados da data de notificação pela VEPMA, com cláusula resolutiva para o caso de não
cumprimento no referido prazo. Cumprir, no prazo máximo acima especificado, a transação penal de
prestação de serviços à comunidade pelo prazo de 30 (trinta) horas, com cláusula resolutiva para o caso
de não cumprimento no prazo estabelecido. A referida prestação de serviços deverá ser cumprida através
da Vara de Execução de Penas e Medidas Alternativas da Comarca da Capital (VEPMA), competente em
face da Lei Estadual nº 6.840/2002 e no Provimento nº 03/2007 da CJRMB) e Enunciado 87 do FONAJE,
preferencialmente em entidade ambiental cadastrada na referida Vara. DELIBERAÇÃO EM AUDIÊNCIA: A
MMª Juíza deliberou o seguinte: SENTENÇA - Dispensado o relatório, nos termos do art. 81, § 3º da Lei nº
9.099/95. PASSO A DECIDIR: Estando presentes os requisitos legais, HOMOLOGO por sentença a
COMPOSIÇÃO DE DANOS AMBIENTAIS e a TRANSAÇÃO PENAL, formalizadas pelo Ministério Público
e aceitas de forma livre e consciente pelo(a)(s) autor(a)(es) do fato, nos termos dos arts. 74 e 76,
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TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 6779/2019 - Quinta-feira, 7 de Novembro de 2019
parágrafo 4º, da Lei nº 9.099/95 c/c art. 27 da Lei 9.605/1998, para que produzam seus jurídicos e legais
efeitos, todavia, com cláusula resolutiva expressa quanto à referida transação (prevista no Enunciado 79
do XXVIII FONAJE2) de que o descumprimento da obrigação transacional importará no prosseguimento
do feito, conforme, inclusive, orientação do STF, 2ª Turma, no HC 79.572 de Goiás, j. 29.02.2000, rel. Min.
Marco Aurélio, que considerou a possibilidade de desconstituição do acordo penal no caso de
descumprimento do mesmo, que, no entender desta magistrada, constitui a melhor posição a fim de
garantir a prestação jurisdicional eficaz. Por outro lado, o cumprimento da transação em questão ensejará
o efeito de extinguir de imediato a punibilidade do(a) autor(a) do fato. Em consequência, aplico ao(a)(s)
autor(a)(es) do fato a pena restritiva de direitos, na modalidade de prestação de serviço a comunidade,
conforme especificado na proposta. O(A)(s) autor(a)(es) do fato fica(m) ciente(s) de que de que a
aplicação da referida pena não importará em reincidência, sendo registrada apenas para impedir que
possa(m) novamente gozar do benefício no prazo de cinco (05) anos. Fica(m), ainda, o(a)(s) autor(a)(es)
do fato intimado(a)(s) que deverá/deverão comparecer neste Juizado Especial Criminal, no próximo dia útil
subsequente, trazendo consigo RG, CPF e duas cópias do comprovante de residência, para que seja
preenchida a respectiva guia, conforme Provimento nº 001/2011-CJRMB. Expeça-se guia para o
cumprimento da transação em questão à Vara de Execução de Penas e Medidas Alternativas da Região
Metropolitana de Belém (VEPMA), competente em face da Lei Estadual nº 6.840/2002 e no Provimento nº
03/2007 da CJRMB), bem como do Enunciado 87 do FONAJE3 (que substituiu o Enunciado 15),
preferencialmente com destinação da prestação de serviço à entidade ambiental cadastrada na referida
Vara. Expeça-se, ainda, ofício para cumprimento da composição civil. O(A)(s) autor(a)(es) do fato fica(m)
intimado(a)(s) neste ato que deverá/deverão apresentar na Secretaria deste Juizado no prazo acima
especificado os comprovantes de cumprimento da composição de dano(s) e da transação em questão, sob
pena de, no primeiro caso (composição), serem efetuadas as providências devidas para o cumprimento no
Juízo cível competente por se tratar de título executivo, nos termos do art. 74 da Lei 9.099/954, e, no
segundo caso (transação), sob pena de prosseguimento deste procedimento criminal5. Ratifico a decisão
proferida neste ato quanto a designação de advogado ad hoc em face dos fundamentos acima já
especificados. Cabe destacar, novamente, que, como tal atribuição de defesa e/ou acompanhamento
deveria ser realizada a custas do Estado e que não se pode exigir que advogados atuem gratuitamente a
seu serviço, mas que também não se pode onerar demais tais atribuições que deveriam ser realizadas por
Defensor Público, até porque não se trata de audiência de grande complexidade, mas apenas de
audiência preliminar, CONDENO o Estado ao pagamento dos honorários em favor do advogado ad hoc no
valor acima arbitrado - equivalente a 1/5 do salário mínimo vigente a época do efetivo pagamento, através
dos meios administrativos/judiciais devidos, em conformidade com o Oficio Circular nº 179/2017-GP-
TJE/PA e Resolução 2014/00305-CJF de 07/10/2014. Proceda a Senhora Diretora de Secretaria as
providências devidas. Após o trânsito em julgado e feitas as necessárias anotações e comunicações,
arquivem-se, conforme orientação expressa no Provimento nº 03/2007-CJRMP. Sem custas. No caso de
ser constatado pela Sra. Diretora de Secretaria desta Vara o não cumprimento das referidas obrigações,
deverá efetuar as providências devidas para o desarquivamento destes autos e posterior encaminhamento
ao Ministério Público para a(s) finalidade(s) acima especificada(s), devendo, ainda, ser observado o
disposto no Enunciado 44 do XXVIII Fórum Nacional de Juizados Especiais. Sentença publicada em
audiência e intimados os presentes neste ato. Nada mais havendo foi encerrado o presente termo. Eu,
Fabio Ferreira Pacheco Filho (Assessor de Juiz) digitei e subscrevi ______________________________.
JUÍZA: PROMOTORA DE JUSTIÇA: AUTOR DO FATO: ADVOGADO: 1 Art. 27. Nos crimes ambientais de
menor potencial ofensivo, a proposta de aplicação imediata de pena restritiva de direitos ou multa, prevista
no art. 76 da Lei 9.099/95, de 27 de setembro de 1995, somente poderá ser formulada desde que tenha
havido a prévia composição do dano ambiental, que trata o art. 74 da mesma Lei, salvo em caso de
comprovada impossibilidade. 2 Enunciado nº 79 do FONAJE: É incabível o oferecimento de denúncia após
sentença homologatória de transação penal em que não haja cláusula resolutiva expressa, podendo
constar da proposta que a sua homologação fica condicionada ao prévio cumprimento do avençado. O
descumprimento, no caso de não homologação, poderá ensejar o prosseguimento do feito (Aprovado no
XIX Encontro - Aracaju/SE). 3 Enunciado 87 (Substitui o Enunciado 15) - O Juizado Especial Criminal é
competente para a execução das penas ou medidas aplicadas em transação penal, salvo quando houver
central ou vara de penas e medidas alternativas com competência específica (Aprovado - no XXI Encontro
- Vitória/ES). 4 Art. 74. A composição dos danos civis será reduzida a escrito e homologada pelo Juiz
mediante sentença irrecorrível, terá eficácia de título a ser executada no juízo cível competente. 5
Descumprida a transação penal, há de se retornar ao status quo ante a fim de possibilitar ao Ministério
Público a persecução penal (precedentes. (STF - HC 88785-SP, DJ 04.08.2006, p. 78, Rel. Min. Eros
Grau) PROCESSO: 00018018820188140701 PROCESSO ANTIGO: ----
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TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 6779/2019 - Quinta-feira, 7 de Novembro de 2019
e aceitas de forma livre e consciente pelo(a)(s) autor(a)(es) do fato, nos termos dos arts. 74 e 76,
parágrafo 4º, da Lei nº 9.099/95 c/c art. 27 da Lei 9.605/1998, para que produzam seus jurídicos e legais
efeitos, todavia, com cláusula resolutiva expressa quanto à referida transação (prevista no Enunciado 79
do XXVIII FONAJE2) de que o descumprimento da obrigação transacional importará no prosseguimento
do feito, conforme, inclusive, orientação do STF, 2ª Turma, no HC 79.572 de Goiás, j. 29.02.2000, rel. Min.
Marco Aurélio, que considerou a possibilidade de desconstituição do acordo penal no caso de
descumprimento do mesmo, que, no entender desta magistrada, constitui a melhor posição a fim de
garantir a prestação jurisdicional eficaz. Por outro lado, o cumprimento da transação em questão ensejará
o efeito de extinguir de imediato a punibilidade do(a) autor(a) do fato. Em consequência, aplico ao(a)(s)
autor(a)(es) do fato a pena restritiva de direitos, na modalidade de prestação de serviço a comunidade,
conforme especificado na proposta. O(A)(s) autor(a)(es) do fato fica(m) ciente(s) de que de que a
aplicação da referida pena não importará em reincidência, sendo registrada apenas para impedir que
possa(m) novamente gozar do benefício no prazo de cinco (05) anos. Fica(m), ainda, o(a)(s) autor(a)(es)
do fato intimado(a)(s) que deverá/deverão comparecer neste Juizado Especial Criminal, no próximo dia útil
subsequente, trazendo consigo RG, CPF e duas cópias do comprovante de residência, para que seja
preenchida a respectiva guia, conforme Provimento nº 001/2011-CJRMB. Expeça-se guia para o
cumprimento da transação em questão à Vara de Execução de Penas e Medidas Alternativas da Região
Metropolitana de Belém (VEPMA), competente em face da Lei Estadual nº 6.840/2002 e no Provimento nº
03/2007 da CJRMB), bem como do Enunciado 87 do FONAJE3 (que substituiu o Enunciado 15),
preferencialmente com destinação da prestação de serviço à entidade ambiental cadastrada na referida
Vara. Expeça-se, ainda, ofício para cumprimento da composição civil. O(A)(s) autor(a)(es) do fato fica(m)
intimado(a)(s) neste ato que deverá/deverão apresentar na Secretaria deste Juizado no prazo acima
especificado os comprovantes de cumprimento da composição de dano(s) e da transação em questão, sob
pena de, no primeiro caso (composição), serem efetuadas as providências devidas para o cumprimento no
Juízo cível competente por se tratar de título executivo, nos termos do art. 74 da Lei 9.099/954, e, no
segundo caso (transação), sob pena de prosseguimento deste procedimento criminal5. Ratifico a decisão
proferida neste ato quanto a designação de advogado ad hoc em face dos fundamentos acima já
especificados. Cabe destacar, novamente, que, como tal atribuição de defesa e/ou acompanhamento
deveria ser realizada a custas do Estado e que não se pode exigir que advogados atuem gratuitamente a
seu serviço, mas que também não se pode onerar demais tais atribuições que deveriam ser realizadas por
Defensor Público, até porque não se trata de audiência de grande complexidade, mas apenas de
audiência preliminar, CONDENO o Estado ao pagamento dos honorários em favor do advogado ad hoc no
valor acima arbitrado - equivalente a 1/5 do salário mínimo vigente a época do efetivo pagamento, através
dos meios administrativos/judiciais devidos, em conformidade com o Oficio Circular nº 179/2017-GP-
TJE/PA e Resolução 2014/00305-CJF de 07/10/2014. Proceda a Senhora Diretora de Secretaria as
providências devidas. Após o trânsito em julgado e feitas as necessárias anotações e comunicações,
arquivem-se, conforme orientação expressa no Provimento nº 03/2007-CJRMP. Sem custas. No caso de
ser constatado pela Sra. Diretora de Secretaria desta Vara o não cumprimento das referidas obrigações,
deverá efetuar as providências devidas para o desarquivamento destes autos e posterior encaminhamento
ao Ministério Público para a(s) finalidade(s) acima especificada(s), devendo, ainda, ser observado o
disposto no Enunciado 44 do XXVIII Fórum Nacional de Juizados Especiais. Sentença publicada em
audiência e intimados os presentes neste ato. Nada mais havendo foi encerrado o presente termo. Eu,
Fabio Ferreira Pacheco Filho (Assessor de Juiz) digitei e subscrevi ______________________________.
JUÍZA: PROMOTORA DE JUSTIÇA: AUTOR DO FATO: ADVOGADO: 1 Art. 27. Nos crimes ambientais de
menor potencial ofensivo, a proposta de aplicação imediata de pena restritiva de direitos ou multa, prevista
no art. 76 da Lei 9.099/95, de 27 de setembro de 1995, somente poderá ser formulada desde que tenha
havido a prévia composição do dano ambiental, que trata o art. 74 da mesma Lei, salvo em caso de
comprovada impossibilidade. 2 Enunciado nº 79 do FONAJE: É incabível o oferecimento de denúncia após
sentença homologatória de transação penal em que não haja cláusula resolutiva expressa, podendo
constar da proposta que a sua homologação fica condicionada ao prévio cumprimento do avençado. O
descumprimento, no caso de não homologação, poderá ensejar o prosseguimento do feito (Aprovado no
XIX Encontro - Aracaju/SE). 3 Enunciado 87 (Substitui o Enunciado 15) - O Juizado Especial Criminal é
competente para a execução das penas ou medidas aplicadas em transação penal, salvo quando houver
central ou vara de penas e medidas alternativas com competência específica (Aprovado - no XXI Encontro
- Vitória/ES). 4 Art. 74. A composição dos danos civis será reduzida a escrito e homologada pelo Juiz
mediante sentença irrecorrível, terá eficácia de título a ser executada no juízo cível competente. 5
Descumprida a transação penal, há de se retornar ao status quo ante a fim de possibilitar ao Ministério
Público a persecução penal (precedentes. (STF - HC 88785-SP, DJ 04.08.2006, p. 78, Rel. Min. Eros
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TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 6779/2019 - Quinta-feira, 7 de Novembro de 2019
ambientais, mediante o compromisso de não mais reincidir na prática delituosa; b) Participar de programa
de educação ambiental (art. 27 da Lei 9.605/98 c/c art. 74 da Lei 9.099/95) a ser realizado junto a
DIVISÃO ESPECIALIZADA EM MEIO AMBIENTE - DEMA, cuja conclusão deverá ser comprovada a este
Juizado no prazo de 3 (três) meses. 2) TRANSAÇÃO PENAL: PRAZO DE CUMPRIMENTO: 3 (TRÊS)
MESES, contados da data de notificação pela VEPMA, com cláusula resolutiva para o caso de não
cumprimento no referido prazo. Cumprir, no prazo máximo acima especificado, a transação penal de
prestação de serviços à comunidade pelo prazo de 30 (trinta) horas, com cláusula resolutiva para o caso
de não cumprimento no prazo estabelecido. A referida prestação de serviços deverá ser cumprida através
da Vara de Execução de Penas e Medidas Alternativas da Comarca da Capital (VEPMA), competente em
face da Lei Estadual nº 6.840/2002 e no Provimento nº 03/2007 da CJRMB) e Enunciado 87 do FONAJE,
preferencialmente em entidade ambiental cadastrada na referida Vara. DELIBERAÇÃO EM AUDIÊNCIA: A
MMª Juíza deliberou o seguinte: SENTENÇA - Dispensado o relatório, nos termos do art. 81, § 3º da Lei nº
9.099/95. PASSO A DECIDIR: Estando presentes os requisitos legais, HOMOLOGO por sentença a
COMPOSIÇÃO DE DANOS AMBIENTAIS e a TRANSAÇÃO PENAL, formalizadas pelo Ministério Público
e aceitas de forma livre e consciente pelo(a)(s) autor(a)(es) do fato, nos termos dos arts. 74 e 76,
parágrafo 4º, da Lei nº 9.099/95 c/c art. 27 da Lei 9.605/1998, para que produzam seus jurídicos e legais
efeitos, todavia, com cláusula resolutiva expressa quanto à referida transação (prevista no Enunciado 79
do XXVIII FONAJE2) de que o descumprimento da obrigação transacional importará no prosseguimento
do feito, conforme, inclusive, orientação do STF, 2ª Turma, no HC 79.572 de Goiás, j. 29.02.2000, rel. Min.
Marco Aurélio, que considerou a possibilidade de desconstituição do acordo penal no caso de
descumprimento do mesmo, que, no entender desta magistrada, constitui a melhor posição a fim de
garantir a prestação jurisdicional eficaz. Por outro lado, o cumprimento da transação em questão ensejará
o efeito de extinguir de imediato a punibilidade do(a) autor(a) do fato. Em consequência, aplico ao(a)(s)
autor(a)(es) do fato a pena restritiva de direitos, na modalidade de prestação de serviço a comunidade,
conforme especificado na proposta. O(A)(s) autor(a)(es) do fato fica(m) ciente(s) de que de que a
aplicação da referida pena não importará em reincidência, sendo registrada apenas para impedir que
possa(m) novamente gozar do benefício no prazo de cinco (05) anos. Fica(m), ainda, o(a)(s) autor(a)(es)
do fato intimado(a)(s) que deverá/deverão comparecer neste Juizado Especial Criminal, no próximo dia útil
subsequente, trazendo consigo RG, CPF e duas cópias do comprovante de residência, para que seja
preenchida a respectiva guia, conforme Provimento nº 001/2011-CJRMB. Expeça-se guia para o
cumprimento da transação em questão à Vara de Execução de Penas e Medidas Alternativas da Região
Metropolitana de Belém (VEPMA), competente em face da Lei Estadual nº 6.840/2002 e no Provimento nº
03/2007 da CJRMB), bem como do Enunciado 87 do FONAJE3 (que substituiu o Enunciado 15),
preferencialmente com destinação da prestação de serviço à entidade ambiental cadastrada na referida
Vara. Expeça-se, ainda, ofício para cumprimento da composição civil. O(A)(s) autor(a)(es) do fato fica(m)
intimado(a)(s) neste ato que deverá/deverão apresentar na Secretaria deste Juizado no prazo acima
especificado os comprovantes de cumprimento da composição de dano(s) e da transação em questão, sob
pena de, no primeiro caso (composição), serem efetuadas as providências devidas para o cumprimento no
Juízo cível competente por se tratar de título executivo, nos termos do art. 74 da Lei 9.099/954, e, no
segundo caso (transação), sob pena de prosseguimento deste procedimento criminal5. Ratifico a decisão
proferida neste ato quanto a designação de advogado ad hoc em face dos fundamentos acima já
especificados. Cabe destacar, novamente, que, como tal atribuição de defesa e/ou acompanhamento
deveria ser realizada a custas do Estado e que não se pode exigir que advogados atuem gratuitamente a
seu serviço, mas que também não se pode onerar demais tais atribuições que deveriam ser realizadas por
Defensor Público, até porque não se trata de audiência de grande complexidade, mas apenas de
audiência preliminar, CONDENO o Estado ao pagamento dos honorários em favor do advogado ad hoc no
valor acima arbitrado - equivalente a 1/5 do salário mínimo vigente a época do efetivo pagamento, através
dos meios administrativos/judiciais devidos, em conformidade com o Oficio Circular nº 179/2017-GP-
TJE/PA e Resolução 2014/00305-CJF de 07/10/2014. Proceda a Senhora Diretora de Secretaria as
providências devidas. Após o trânsito em julgado e feitas as necessárias anotações e comunicações,
arquivem-se, conforme orientação expressa no Provimento nº 03/2007-CJRMP. Sem custas. No caso de
ser constatado pela Sra. Diretora de Secretaria desta Vara o não cumprimento das referidas obrigações,
deverá efetuar as providências devidas para o desarquivamento destes autos e posterior encaminhamento
ao Ministério Público para a(s) finalidade(s) acima especificada(s), devendo, ainda, ser observado o
disposto no Enunciado 44 do XXVIII Fórum Nacional de Juizados Especiais. Sentença publicada em
audiência e intimados os presentes neste ato. Nada mais havendo foi encerrado o presente termo. Eu,
Fabio Ferreira Pacheco Filho (Assessor de Juiz) digitei e subscrevi ______________________________.
JUÍZA: AUTOR DO FATO: ADVOGADO: 1 Art. 27. Nos crimes ambientais de menor potencial ofensivo, a
333
TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 6779/2019 - Quinta-feira, 7 de Novembro de 2019
proposta de aplicação imediata de pena restritiva de direitos ou multa, prevista no art. 76 da Lei 9.099/95,
de 27 de setembro de 1995, somente poderá ser formulada desde que tenha havido a prévia composição
do dano ambiental, que trata o art. 74 da mesma Lei, salvo em caso de comprovada impossibilidade. 2
Enunciado nº 79 do FONAJE: É incabível o oferecimento de denúncia após sentença homologatória de
transação penal em que não haja cláusula resolutiva expressa, podendo constar da proposta que a sua
homologação fica condicionada ao prévio cumprimento do avençado. O descumprimento, no caso de não
homologação, poderá ensejar o prosseguimento do feito (Aprovado no XIX Encontro - Aracaju/SE). 3
Enunciado 87 (Substitui o Enunciado 15) - O Juizado Especial Criminal é competente para a execução das
penas ou medidas aplicadas em transação penal, salvo quando houver central ou vara de penas e
medidas alternativas com competência específica (Aprovado - no XXI Encontro - Vitória/ES). 4 Art. 74. A
composição dos danos civis será reduzida a escrito e homologada pelo Juiz mediante sentença
irrecorrível, terá eficácia de título a ser executada no juízo cível competente. 5 Descumprida a transação
penal, há de se retornar ao status quo ante a fim de possibilitar ao Ministério Público a persecução penal
(precedentes. (STF - HC 88785-SP, DJ 04.08.2006, p. 78, Rel. Min. Eros Grau) PROCESSO:
00019049520188140701 PROCESSO ANTIGO: ---- MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTUÁRIO(A):
ELLEN CHRISTIANE BEMERGUY PEIXOTO Ação: Termo Circunstanciado em: 05/11/2019 AUTOR DO
FATO:ROSINALDO DA SILVA SANTOS VITIMA:A. C. . Autos nº 0001904-95.2018.8.14.0701 Autor do
fato: ROSINALDO DA SILVA SANTOS (RG nº 5448052 2ª Via PC/PA) Vítima: A COLETIVIDADE
Capitulação Penal: art. 54, §1º da Lei nº 9.605/98. TERMO DE AUDIÊNCIA DE INSTRUÇÃO E
JULGAMENTO Aos 05 dias do mês de novembro do ano de dois mil e dezenove, às 09:10 horas, nesta
cidade de Belém, na SEMANA NACIONAL DA CONCILIAÇÃO, na sala de audiências do JUIZADO
ESPECIAL CRIMINAL DO MEIO AMBIENTE DA CAPITAL, onde presente se achava a Dra. ELLEN
CHRISTIANE BEMERGUY PEIXOTO, Magistrada titular da referida Vara, ausente a Representante do
Ministério Público, intimada à fl. 43. No horário designado para audiência, foi feito o pregão de praxe e
constatou-se o seguinte: Presente o autor do fato, desacompanhado de advogado. OCORRÊNCIAS:
Nesta ocasião o autor do fato informou que não possui condições de arcar com as custas de um advogado
particular, requerendo, assim, a assistência da Defensoria Pública. Em seguida a MMa. Juíza proferiu a
seguinte decisão: DECISÃO: 1 - Em que pese o teor do despacho de fl. 54, considerando o
comparecimento espontâneo do autor do fato neste ato, bem como considerando que o mesmo tem
interesse nas propostas de transação penal e de recomposição do dano ambiental, realizou-se a
audiência, conforme designado à fl. 43. 2 - a ausência (não justificada) do Ministério Público, devidamente
intimado (pessoalmente) nestes autos, necessário o prosseguimento desta audiência, em cumprimento ao
art. 80 da Lei 9.099/99, que estabelece que nenhum ato será adiado, inclusive considerando os princípios
que regem os Juizados Especiais, sobretudo o da celeridade e economia processual que devem nortear
os feitos regidos pela Lei nº 9.099/95 e pela Lei Ambiental nº 9.605/98, e, finalmente, tendo em vista
ENUNCIADO nº 13 do FORUM NACIONAL DE JUÍZES CRIMINAIS - FONAJUC que estabelece o
seguinte: Não será adiada a audiência em caso de não comparecimento injustificado do representante do
Ministério Público devidamente intimado. (Enunciados do FONAJUC, remetidos pela douta Presidência do
TJE/PA, através do protocolo PAEXT201802108A em 02/04/2018, via e-mail funcional dos Magistrados)
Todavia, compulsando os autos verifica-se que consta às fls. 15/17 propostas de recomposição do dano
ambiental e de transação penal formalizadas pelo referido Órgão Ministerial. Pelo exposto, por medida de
economia processual, sobretudo visando evitar prejuízo em face da extensão da pauta de audiências
desta Vara e a existência de outras remarcações formalizadas nos autos, dou prosseguimento a esta
audiência. 3 - Considerando que o autor do fato não possui advogado e também não possui condições
financeiras para custear as despesas dos serviços desse profissional, e que em tal situação era dever do
Estado fornecer Defensor Público, nos termos do art. 134 e 5º, inciso LXXIV da CF, e diante do teor do art.
68 da Lei 9.099/95, todavia, tendo em vista o teor dos Ofícios nº 427/2016-GAB-DPG de 05/09/2016,
recebido neste Juizado em 09/09/2016, Ofício nº 1053/2017-GAB-DPG de 22/11/2017, recebido em
29/11/2017, ambos da lavra da Dra. JENIFFER DE BARROS RODRIGUES ARAÚJO, Defensora Pública
Geral do Estado do Pará, e, ainda, Ofício nº 91/2018-DM/DP de 20/12/2018, da lavra da Dra. CÉLIA
SYMONNE FILOGREÃO GONÇALVES, Defensoria Pública Diretora Metropolitana, informando acerca da
impossibilidade de atuação de Defensor Público neste Juizado Ambiental, bem como em atenção ao
Memorando nº 361/2016 de 23/11/2016 da Coordenadoria dos Juizados Especiais do TJE/PA,
recomendando a designação de advogado Ad Hoc em face do mencionado ofício, considerando,
finalmente, a necessidade de evitar a remarcação de audiências desta Vara e o congestionamento de
pauta, NOMEIO ADVOGADO AD HOC o Dr. JOSÉ OTÁVIO NUNES MONTEIRO, OAB/PA n° 007261,
para acompanhar e/ou defender o referido autor do fato nesta audiência. Como tal atribuição de defesa
e/ou acompanhamento deveria ser realizada a custas do Estado e que não se pode exigir que advogados
334
TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 6779/2019 - Quinta-feira, 7 de Novembro de 2019
atuem gratuitamente a seu serviço, mas que também não se pode onerar demais tais atribuições que
deveriam ser realizadas por Defensor Público, até porque não se trata de audiência de grande
complexidade, mas apenas de audiência preliminar, ARBITRO honorários em favor do advogado ad hoc
no valor equivalente a 1/5 do salário mínimo vigente a época do efetivo pagamento pelo Estado, através
dos meios administrativos/judiciais devidos, em conformidade com o Oficio Circular nº 179/2017-GP-
TJE/PA e Resolução 2014/00305-CJF de 07/10/2014. Em seguida, foram efetuados os esclarecimentos do
autor do fato acerca do procedimento da Lei nº 9.099/95, especialmente acerca da possibilidade de
aceitação de proposta(s) de composição de dano(s) ambiental(is) e transação penal (aplicação imediata
de pena/medida não privativa de liberdade), nos termos dos arts. 6, 72, 74 e 76 da mencionada Lei c/ art.
27 da Lei 9.605/981, por preencher os requisitos legais. O(A)(s) autor(a)(es) do fato de forma livre,
consciente e sem manifestar dúvida, aceitou/aceitaram as propostas de composição de dano(s)
ambientais e de transação penal, formalizadas pelo Ministério Público às fls. 15/17 dos autos,
comprometendo-se, neste ato, a efetuar as seguintes condutas: 1) COMPOSIÇÃO DE DANOS
AMBIENTAIS: PRAZO DE CUMPRIMENTO: 3 (TRÊS) MESES. a) Efetuar a recomposição dos danos
ambientais, mediante o compromisso de não mais reincidir na prática delituosa; b) Participar de programa
de educação ambiental (art. 27 da Lei 9.605/98 c/c art. 74 da Lei 9.099/95) a ser realizado junto a
DIVISÃO ESPECIALIZADA EM MEIO AMBIENTE - DEMA, cuja conclusão deverá ser comprovada a este
Juizado no prazo de 3 (três) meses. 2) TRANSAÇÃO PENAL: PRAZO DE CUMPRIMENTO: 3 (TRÊS)
MESES, contados da data de notificação pela VEPMA, com cláusula resolutiva para o caso de não
cumprimento no referido prazo. Cumprir, no prazo máximo acima especificado, a transação penal de
prestação de serviços à comunidade pelo prazo de 30 (trinta) horas, com cláusula resolutiva para o caso
de não cumprimento no prazo estabelecido. A referida prestação de serviços deverá ser cumprida através
da Vara de Execução de Penas e Medidas Alternativas da Comarca da Capital (VEPMA), competente em
face da Lei Estadual nº 6.840/2002 e no Provimento nº 03/2007 da CJRMB) e Enunciado 87 do FONAJE,
preferencialmente em entidade ambiental cadastrada na referida Vara. DELIBERAÇÃO EM AUDIÊNCIA: A
MMª Juíza deliberou o seguinte: SENTENÇA - Dispensado o relatório, nos termos do art. 81, § 3º da Lei nº
9.099/95. PASSO A DECIDIR: Estando presentes os requisitos legais, HOMOLOGO por sentença a
COMPOSIÇÃO DE DANOS AMBIENTAIS e a TRANSAÇÃO PENAL, formalizadas pelo Ministério Público
e aceitas de forma livre e consciente pelo(a)(s) autor(a)(es) do fato, nos termos dos arts. 74 e 76,
parágrafo 4º, da Lei nº 9.099/95 c/c art. 27 da Lei 9.605/1998, para que produzam seus jurídicos e legais
efeitos, todavia, com cláusula resolutiva expressa quanto à referida transação (prevista no Enunciado 79
do XXVIII FONAJE2) de que o descumprimento da obrigação transacional importará no prosseguimento
do feito, conforme, inclusive, orientação do STF, 2ª Turma, no HC 79.572 de Goiás, j. 29.02.2000, rel. Min.
Marco Aurélio, que considerou a possibilidade de desconstituição do acordo penal no caso de
descumprimento do mesmo, que, no entender desta magistrada, constitui a melhor posição a fim de
garantir a prestação jurisdicional eficaz. Por outro lado, o cumprimento da transação em questão ensejará
o efeito de extinguir de imediato a punibilidade do(a) autor(a) do fato. Em consequência, aplico ao(a)(s)
autor(a)(es) do fato a pena restritiva de direitos, na modalidade de prestação de serviço a comunidade,
conforme especificado na proposta. O(A)(s) autor(a)(es) do fato fica(m) ciente(s) de que de que a
aplicação da referida pena não importará em reincidência, sendo registrada apenas para impedir que
possa(m) novamente gozar do benefício no prazo de cinco (05) anos. Fica(m), ainda, o(a)(s) autor(a)(es)
do fato intimado(a)(s) que deverá/deverão comparecer neste Juizado Especial Criminal, no próximo dia útil
subsequente, trazendo consigo RG, CPF e duas cópias do comprovante de residência, para que seja
preenchida a respectiva guia, conforme Provimento nº 001/2011-CJRMB. Expeça-se guia para o
cumprimento da transação em questão à Vara de Execução de Penas e Medidas Alternativas da Região
Metropolitana de Belém (VEPMA), competente em face da Lei Estadual nº 6.840/2002 e no Provimento nº
03/2007 da CJRMB), bem como do Enunciado 87 do FONAJE3 (que substituiu o Enunciado 15),
preferencialmente com destinação da prestação de serviço à entidade ambiental cadastrada na referida
Vara. Expeça-se, ainda, ofício para cumprimento da composição civil. O(A)(s) autor(a)(es) do fato fica(m)
intimado(a)(s) neste ato que deverá/deverão apresentar na Secretaria deste Juizado no prazo acima
especificado os comprovantes de cumprimento da composição de dano(s) e da transação em questão, sob
pena de, no primeiro caso (composição), serem efetuadas as providências devidas para o cumprimento no
Juízo cível competente por se tratar de título executivo, nos termos do art. 74 da Lei 9.099/954, e, no
segundo caso (transação), sob pena de prosseguimento deste procedimento criminal5. Ratifico a decisão
proferida neste ato quanto a designação de advogado ad hoc em face dos fundamentos acima já
especificados. Cabe destacar, novamente, que, como tal atribuição de defesa e/ou acompanhamento
deveria ser realizada a custas do Estado e que não se pode exigir que advogados atuem gratuitamente a
seu serviço, mas que também não se pode onerar demais tais atribuições que deveriam ser realizadas por
335
TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 6779/2019 - Quinta-feira, 7 de Novembro de 2019
Defensor Público, até porque não se trata de audiência de grande complexidade, mas apenas de
audiência preliminar, CONDENO o Estado ao pagamento dos honorários em favor do advogado ad hoc no
valor acima arbitrado - equivalente a 1/5 do salário mínimo vigente a época do efetivo pagamento, através
dos meios administrativos/judiciais devidos, em conformidade com o Oficio Circular nº 179/2017-GP-
TJE/PA e Resolução 2014/00305-CJF de 07/10/2014. Proceda a Senhora Diretora de Secretaria as
providências devidas. Após o trânsito em julgado e feitas as necessárias anotações e comunicações,
arquivem-se, conforme orientação expressa no Provimento nº 03/2007-CJRMP. Sem custas. No caso de
ser constatado pela Sra. Diretora de Secretaria desta Vara o não cumprimento das referidas obrigações,
deverá efetuar as providências devidas para o desarquivamento destes autos e posterior encaminhamento
ao Ministério Público para a(s) finalidade(s) acima especificada(s), devendo, ainda, ser observado o
disposto no Enunciado 44 do XXVIII Fórum Nacional de Juizados Especiais. Sentença publicada em
audiência e intimados os presentes neste ato. Nada mais havendo foi encerrado o presente termo. Eu,
Fabio Ferreira Pacheco Filho (Assessor de Juiz) digitei e subscrevi ______________________________.
JUÍZA: AUTOR DO FATO: ADVOGADO: 1 Art. 27. Nos crimes ambientais de menor potencial ofensivo, a
proposta de aplicação imediata de pena restritiva de direitos ou multa, prevista no art. 76 da Lei 9.099/95,
de 27 de setembro de 1995, somente poderá ser formulada desde que tenha havido a prévia composição
do dano ambiental, que trata o art. 74 da mesma Lei, salvo em caso de comprovada impossibilidade. 2
Enunciado nº 79 do FONAJE: É incabível o oferecimento de denúncia após sentença homologatória de
transação penal em que não haja cláusula resolutiva expressa, podendo constar da proposta que a sua
homologação fica condicionada ao prévio cumprimento do avençado. O descumprimento, no caso de não
homologação, poderá ensejar o prosseguimento do feito (Aprovado no XIX Encontro - Aracaju/SE). 3
Enunciado 87 (Substitui o Enunciado 15) - O Juizado Especial Criminal é competente para a execução das
penas ou medidas aplicadas em transação penal, salvo quando houver central ou vara de penas e
medidas alternativas com competência específica (Aprovado - no XXI Encontro - Vitória/ES). 4 Art. 74. A
composição dos danos civis será reduzida a escrito e homologada pelo Juiz mediante sentença
irrecorrível, terá eficácia de título a ser executada no juízo cível competente. 5 Descumprida a transação
penal, há de se retornar ao status quo ante a fim de possibilitar ao Ministério Público a persecução penal
(precedentes. (STF - HC 88785-SP, DJ 04.08.2006, p. 78, Rel. Min. Eros Grau) PROCESSO:
00019617920198140701 PROCESSO ANTIGO: ---- MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTUÁRIO(A):
ELLEN CHRISTIANE BEMERGUY PEIXOTO Ação: Termo Circunstanciado em: 05/11/2019 AUTOR DO
FATO:VALDENILSON FERREIRA ARAUJO VITIMA:A. C. . Autos nº 0001961-79.2019.8.14.0701 Autor do
fato: VALDENILSON FERREIRA ARAÚJO (RG nº 1729763 3ª Via PC/PA) Vítima: A COLETIVIDADE
Capitulação Penal: art. 32 da Lei nº 9.605/98. TERMO DE AUDIÊNCIA PRELIMINAR Aos 05 dias do mês
de novembro do ano de dois mil e dezenove, às 10:30 horas, nesta cidade de Belém, na SEMANA
NACIONAL DA CONCILIAÇÃO, na sala de audiências do JUIZADO ESPECIAL CRIMINAL DO MEIO
AMBIENTE DA CAPITAL, onde presente se achava a Dra. ELLEN CHRISTIANE BEMERGUY PEIXOTO,
Magistrada titular da referida Vara, presente a Dra. JACIREMA FERREIRA DA SILVA E CUNHA,
Representante do Ministério Público. No horário designado para audiência, foi feito o pregão de praxe e
constatou-se o seguinte: Presente o autor do fato, desacompanhado de advogado. OCORRÊNCIAS:
Nesta ocasião o autor do fato informou que não possui condições de arcar com as custas de um advogado
particular, requerendo, assim, a assistência da Defensoria Pública. Em seguida a MMa. Juíza proferiu a
seguinte decisão: DECISÃO: 1 - Considerando que o autor do fato não possui advogado e também não
possui condições financeiras para custear as despesas dos serviços desse profissional, e que em tal
situação era dever do Estado fornecer Defensor Público, nos termos do art. 134 e 5º, inciso LXXIV da CF,
e diante do teor do art. 68 da Lei 9.099/95, todavia, tendo em vista o teor dos Ofícios nº 427/2016-GAB-
DPG de 05/09/2016, recebido neste Juizado em 09/09/2016, Ofício nº 1053/2017-GAB-DPG de
22/11/2017, recebido em 29/11/2017, ambos da lavra da Dra. JENIFFER DE BARROS RODRIGUES
ARAÚJO, Defensora Pública Geral do Estado do Pará, e, ainda, Ofício nº 91/2018-DM/DP de 20/12/2018,
da lavra da Dra. CÉLIA SYMONNE FILOGREÃO GONÇALVES, Defensoria Pública Diretora
Metropolitana, informando acerca da impossibilidade de atuação de Defensor Público neste Juizado
Ambiental, bem como em atenção ao Memorando nº 361/2016 de 23/11/2016 da Coordenadoria dos
Juizados Especiais do TJE/PA, recomendando a designação de advogado Ad Hoc em face do
mencionado ofício, considerando, finalmente, a necessidade de evitar a remarcação de audiências desta
Vara e o congestionamento de pauta, NOMEIO ADVOGADO AD HOC o Dr. JOSÉ OTÁVIO NUNES
MONTEIRO, OAB/PA n° 007261, para acompanhar e/ou defender o referido autor do fato nesta audiência.
Como tal atribuição de defesa e/ou acompanhamento deveria ser realizada a custas do Estado e que não
se pode exigir que advogados atuem gratuitamente a seu serviço, mas que também não se pode onerar
demais tais atribuições que deveriam ser realizadas por Defensor Público, até porque não se trata de
336
TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 6779/2019 - Quinta-feira, 7 de Novembro de 2019
audiência de grande complexidade, mas apenas de audiência preliminar, ARBITRO honorários em favor
do advogado ad hoc no valor equivalente a 1/5 do salário mínimo vigente a época do efetivo pagamento
pelo Estado, através dos meios administrativos/judiciais devidos, em conformidade com o Oficio Circular nº
179/2017-GP-TJE/PA e Resolução 2014/00305-CJF de 07/10/2014. Em seguida, foram efetuados os
esclarecimentos do autor do fato acerca do procedimento da Lei nº 9.099/95, especialmente acerca da
possibilidade de aceitação de proposta(s) de composição de dano(s) ambiental(is) e transação penal
(aplicação imediata de pena/medida não privativa de liberdade), nos termos dos arts. 6, 72, 74 e 76 da
mencionada Lei c/ art. 27 da Lei 9.605/981, por preencher os requisitos legais. O(A)(s) autor(a)(es) do fato
de forma livre, consciente e sem manifestar dúvida, aceitou/aceitaram as propostas de composição de
dano(s) ambientais e de transação penal, formalizadas pelo Ministério Público às fls. 24/26 dos autos,
comprometendo-se, neste ato, a efetuar as seguintes condutas: 1) COMPOSIÇÃO DE DANOS
AMBIENTAIS: PRAZO DE CUMPRIMENTO: 3 (TRÊS) MESES. a) Efetuar a recomposição dos danos
ambientais, mediante o compromisso de não mais reincidir na prática delituosa; b) Participar de programa
de educação ambiental (art. 27 da Lei 9.605/98 c/c art. 74 da Lei 9.099/95) a ser realizado junto a
DIVISÃO ESPECIALIZADA EM MEIO AMBIENTE - DEMA, cuja conclusão deverá ser comprovada a este
Juizado no prazo de 3 (três) meses. 2) TRANSAÇÃO PENAL: PRAZO DE CUMPRIMENTO: 3 (TRÊS)
MESES, contados da data de notificação pela VEPMA, com cláusula resolutiva para o caso de não
cumprimento no referido prazo. Cumprir, no prazo máximo acima especificado, a transação penal de
prestação de serviços à comunidade pelo prazo de 30 (trinta) horas, com cláusula resolutiva para o caso
de não cumprimento no prazo estabelecido. A referida prestação de serviços deverá ser cumprida através
da Vara de Execução de Penas e Medidas Alternativas da Comarca da Capital (VEPMA), competente em
face da Lei Estadual nº 6.840/2002 e no Provimento nº 03/2007 da CJRMB) e Enunciado 87 do FONAJE,
preferencialmente em entidade ambiental cadastrada na referida Vara. DELIBERAÇÃO EM AUDIÊNCIA: A
MMª Juíza deliberou o seguinte: SENTENÇA - Dispensado o relatório, nos termos do art. 81, § 3º da Lei nº
9.099/95. PASSO A DECIDIR: Estando presentes os requisitos legais, HOMOLOGO por sentença a
COMPOSIÇÃO DE DANOS AMBIENTAIS e a TRANSAÇÃO PENAL, formalizadas pelo Ministério Público
e aceitas de forma livre e consciente pelo(a)(s) autor(a)(es) do fato, nos termos dos arts. 74 e 76,
parágrafo 4º, da Lei nº 9.099/95 c/c art. 27 da Lei 9.605/1998, para que produzam seus jurídicos e legais
efeitos, todavia, com cláusula resolutiva expressa quanto à referida transação (prevista no Enunciado 79
do XXVIII FONAJE2) de que o descumprimento da obrigação transacional importará no prosseguimento
do feito, conforme, inclusive, orientação do STF, 2ª Turma, no HC 79.572 de Goiás, j. 29.02.2000, rel. Min.
Marco Aurélio, que considerou a possibilidade de desconstituição do acordo penal no caso de
descumprimento do mesmo, que, no entender desta magistrada, constitui a melhor posição a fim de
garantir a prestação jurisdicional eficaz. Por outro lado, o cumprimento da transação em questão ensejará
o efeito de extinguir de imediato a punibilidade do(a) autor(a) do fato. Em consequência, aplico ao(a)(s)
autor(a)(es) do fato a pena restritiva de direitos, na modalidade de prestação de serviço a comunidade,
conforme especificado na proposta. O(A)(s) autor(a)(es) do fato fica(m) ciente(s) de que de que a
aplicação da referida pena não importará em reincidência, sendo registrada apenas para impedir que
possa(m) novamente gozar do benefício no prazo de cinco (05) anos. Fica(m), ainda, o(a)(s) autor(a)(es)
do fato intimado(a)(s) que deverá/deverão comparecer neste Juizado Especial Criminal, no próximo dia útil
subsequente, trazendo consigo RG, CPF e duas cópias do comprovante de residência, para que seja
preenchida a respectiva guia, conforme Provimento nº 001/2011-CJRMB. Expeça-se guia para o
cumprimento da transação em questão à Vara de Execução de Penas e Medidas Alternativas da Região
Metropolitana de Belém (VEPMA), competente em face da Lei Estadual nº 6.840/2002 e no Provimento nº
03/2007 da CJRMB), bem como do Enunciado 87 do FONAJE3 (que substituiu o Enunciado 15),
preferencialmente com destinação da prestação de serviço à entidade ambiental cadastrada na referida
Vara. Expeça-se, ainda, ofício para cumprimento da composição civil. O(A)(s) autor(a)(es) do fato fica(m)
intimado(a)(s) neste ato que deverá/deverão apresentar na Secretaria deste Juizado no prazo acima
especificado os comprovantes de cumprimento da composição de dano(s) e da transação em questão, sob
pena de, no primeiro caso (composição), serem efetuadas as providências devidas para o cumprimento no
Juízo cível competente por se tratar de título executivo, nos termos do art. 74 da Lei 9.099/954, e, no
segundo caso (transação), sob pena de prosseguimento deste procedimento criminal5. Ratifico a decisão
proferida neste ato quanto a designação de advogado ad hoc em face dos fundamentos acima já
especificados. Cabe destacar, novamente, que, como tal atribuição de defesa e/ou acompanhamento
deveria ser realizada a custas do Estado e que não se pode exigir que advogados atuem gratuitamente a
seu serviço, mas que também não se pode onerar demais tais atribuições que deveriam ser realizadas por
Defensor Público, até porque não se trata de audiência de grande complexidade, mas apenas de
audiência preliminar, CONDENO o Estado ao pagamento dos honorários em favor do advogado ad hoc no
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valor acima arbitrado - equivalente a 1/5 do salário mínimo vigente a época do efetivo pagamento, através
dos meios administrativos/judiciais devidos, em conformidade com o Oficio Circular nº 179/2017-GP-
TJE/PA e Resolução 2014/00305-CJF de 07/10/2014. Proceda a Senhora Diretora de Secretaria as
providências devidas. Após o trânsito em julgado, efetuem-se as necessárias anotações e comunicações,
conforme orientação expressa no Provimento nº 03/2007-CJRMP. Sem custas. No caso de ser constatado
pela Sra. Diretora de Secretaria desta Vara o não cumprimento das referidas obrigações, deverá efetuar
as providências devidas para o desarquivamento destes autos e posterior encaminhamento ao Ministério
Público para a(s) finalidade(s) acima especificada(s), devendo, ainda, ser observado o disposto no
Enunciado 44 do XXVIII Fórum Nacional de Juizados Especiais. Considerando a conduta imputada ao
autor do fato, bem como tendo em vista a existência de bem apreendido vinculado ao presente
procedimento, encaminhem-se os autos à manifestação do Ministério Público. Sentença publicada em
audiência e intimados os presentes neste ato. Nada mais havendo foi encerrado o presente termo. Eu,
Fabio Ferreira Pacheco Filho (Assessor de Juiz) digitei e subscrevi ______________________________.
JUÍZA: PROMOTORA DE JUSTIÇA: AUTOR DO FATO: ADVOGADO: 1 Art. 27. Nos crimes ambientais de
menor potencial ofensivo, a proposta de aplicação imediata de pena restritiva de direitos ou multa, prevista
no art. 76 da Lei 9.099/95, de 27 de setembro de 1995, somente poderá ser formulada desde que tenha
havido a prévia composição do dano ambiental, que trata o art. 74 da mesma Lei, salvo em caso de
comprovada impossibilidade. 2 Enunciado nº 79 do FONAJE: É incabível o oferecimento de denúncia após
sentença homologatória de transação penal em que não haja cláusula resolutiva expressa, podendo
constar da proposta que a sua homologação fica condicionada ao prévio cumprimento do avençado. O
descumprimento, no caso de não homologação, poderá ensejar o prosseguimento do feito (Aprovado no
XIX Encontro - Aracaju/SE). 3 Enunciado 87 (Substitui o Enunciado 15) - O Juizado Especial Criminal é
competente para a execução das penas ou medidas aplicadas em transação penal, salvo quando houver
central ou vara de penas e medidas alternativas com competência específica (Aprovado - no XXI Encontro
- Vitória/ES). 4 Art. 74. A composição dos danos civis será reduzida a escrito e homologada pelo Juiz
mediante sentença irrecorrível, terá eficácia de título a ser executada no juízo cível competente. 5
Descumprida a transação penal, há de se retornar ao status quo ante a fim de possibilitar ao Ministério
Público a persecução penal (precedentes. (STF - HC 88785-SP, DJ 04.08.2006, p. 78, Rel. Min. Eros
Grau) PROCESSO: 00019617920198140701 PROCESSO ANTIGO: ----
MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTUÁRIO(A): ELLEN CHRISTIANE BEMERGUY PEIXOTO Ação:
Termo Circunstanciado em: 05/11/2019 AUTOR DO FATO:VALDENILSON FERREIRA ARAUJO
VITIMA:A. C. . Autos nº 0001961-79.2019.8.14.0701 Autor do fato: VALDENILSON FERREIRA ARAÚJO
(RG nº 1729763 3ª Via PC/PA) Vítima: A COLETIVIDADE Capitulação Penal: art. 32 da Lei nº 9.605/98.
TERMO DE AUDIÊNCIA PRELIMINAR Aos 05 dias do mês de novembro do ano de dois mil e dezenove,
às 10:30 horas, nesta cidade de Belém, na SEMANA NACIONAL DA CONCILIAÇÃO, na sala de
audiências do JUIZADO ESPECIAL CRIMINAL DO MEIO AMBIENTE DA CAPITAL, onde presente se
achava a Dra. ELLEN CHRISTIANE BEMERGUY PEIXOTO, Magistrada titular da referida Vara, presente
a Dra. JACIREMA FERREIRA DA SILVA E CUNHA, Representante do Ministério Público. No horário
designado para audiência, foi feito o pregão de praxe e constatou-se o seguinte: Presente o autor do fato,
desacompanhado de advogado. OCORRÊNCIAS: Nesta ocasião o autor do fato informou que não possui
condições de arcar com as custas de um advogado particular, requerendo, assim, a assistência da
Defensoria Pública. Em seguida a MMa. Juíza proferiu a seguinte decisão: DECISÃO: 1 - Considerando
que o autor do fato não possui advogado e também não possui condições financeiras para custear as
despesas dos serviços desse profissional, e que em tal situação era dever do Estado fornecer Defensor
Público, nos termos do art. 134 e 5º, inciso LXXIV da CF, e diante do teor do art. 68 da Lei 9.099/95,
todavia, tendo em vista o teor dos Ofícios nº 427/2016-GAB-DPG de 05/09/2016, recebido neste Juizado
em 09/09/2016, Ofício nº 1053/2017-GAB-DPG de 22/11/2017, recebido em 29/11/2017, ambos da lavra
da Dra. JENIFFER DE BARROS RODRIGUES ARAÚJO, Defensora Pública Geral do Estado do Pará, e,
ainda, Ofício nº 91/2018-DM/DP de 20/12/2018, da lavra da Dra. CÉLIA SYMONNE FILOGREÃO
GONÇALVES, Defensoria Pública Diretora Metropolitana, informando acerca da impossibilidade de
atuação de Defensor Público neste Juizado Ambiental, bem como em atenção ao Memorando nº 361/2016
de 23/11/2016 da Coordenadoria dos Juizados Especiais do TJE/PA, recomendando a designação de
advogado Ad Hoc em face do mencionado ofício, considerando, finalmente, a necessidade de evitar a
remarcação de audiências desta Vara e o congestionamento de pauta, NOMEIO ADVOGADO AD HOC o
Dr. JOSÉ OTÁVIO NUNES MONTEIRO, OAB/PA n° 007261, para acompanhar e/ou defender o referido
autor do fato nesta audiência. Como tal atribuição de defesa e/ou acompanhamento deveria ser realizada
a custas do Estado e que não se pode exigir que advogados atuem gratuitamente a seu serviço, mas que
também não se pode onerar demais tais atribuições que deveriam ser realizadas por Defensor Público, até
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porque não se trata de audiência de grande complexidade, mas apenas de audiência preliminar, ARBITRO
honorários em favor do advogado ad hoc no valor equivalente a 1/5 do salário mínimo vigente a época do
efetivo pagamento pelo Estado, através dos meios administrativos/judiciais devidos, em conformidade com
o Oficio Circular nº 179/2017-GP-TJE/PA e Resolução 2014/00305-CJF de 07/10/2014. Em seguida, foram
efetuados os esclarecimentos do autor do fato acerca do procedimento da Lei nº 9.099/95, especialmente
acerca da possibilidade de aceitação de proposta(s) de composição de dano(s) ambiental(is) e transação
penal (aplicação imediata de pena/medida não privativa de liberdade), nos termos dos arts. 6, 72, 74 e 76
da mencionada Lei c/ art. 27 da Lei 9.605/981, por preencher os requisitos legais. O(A)(s) autor(a)(es) do
fato de forma livre, consciente e sem manifestar dúvida, aceitou/aceitaram as propostas de composição de
dano(s) ambientais e de transação penal, formalizadas pelo Ministério Público às fls. 24/26 dos autos,
comprometendo-se, neste ato, a efetuar as seguintes condutas: 1) COMPOSIÇÃO DE DANOS
AMBIENTAIS: PRAZO DE CUMPRIMENTO: 3 (TRÊS) MESES. a) Efetuar a recomposição dos danos
ambientais, mediante o compromisso de não mais reincidir na prática delituosa; b) Participar de programa
de educação ambiental (art. 27 da Lei 9.605/98 c/c art. 74 da Lei 9.099/95) a ser realizado junto a
DIVISÃO ESPECIALIZADA EM MEIO AMBIENTE - DEMA, cuja conclusão deverá ser comprovada a este
Juizado no prazo de 3 (três) meses. 2) TRANSAÇÃO PENAL: PRAZO DE CUMPRIMENTO: 3 (TRÊS)
MESES, contados da data de notificação pela VEPMA, com cláusula resolutiva para o caso de não
cumprimento no referido prazo. Cumprir, no prazo máximo acima especificado, a transação penal de
prestação de serviços à comunidade pelo prazo de 30 (trinta) horas, com cláusula resolutiva para o caso
de não cumprimento no prazo estabelecido. A referida prestação de serviços deverá ser cumprida através
da Vara de Execução de Penas e Medidas Alternativas da Comarca da Capital (VEPMA), competente em
face da Lei Estadual nº 6.840/2002 e no Provimento nº 03/2007 da CJRMB) e Enunciado 87 do FONAJE,
preferencialmente em entidade ambiental cadastrada na referida Vara. DELIBERAÇÃO EM AUDIÊNCIA: A
MMª Juíza deliberou o seguinte: SENTENÇA - Dispensado o relatório, nos termos do art. 81, § 3º da Lei nº
9.099/95. PASSO A DECIDIR: Estando presentes os requisitos legais, HOMOLOGO por sentença a
COMPOSIÇÃO DE DANOS AMBIENTAIS e a TRANSAÇÃO PENAL, formalizadas pelo Ministério Público
e aceitas de forma livre e consciente pelo(a)(s) autor(a)(es) do fato, nos termos dos arts. 74 e 76,
parágrafo 4º, da Lei nº 9.099/95 c/c art. 27 da Lei 9.605/1998, para que produzam seus jurídicos e legais
efeitos, todavia, com cláusula resolutiva expressa quanto à referida transação (prevista no Enunciado 79
do XXVIII FONAJE2) de que o descumprimento da obrigação transacional importará no prosseguimento
do feito, conforme, inclusive, orientação do STF, 2ª Turma, no HC 79.572 de Goiás, j. 29.02.2000, rel. Min.
Marco Aurélio, que considerou a possibilidade de desconstituição do acordo penal no caso de
descumprimento do mesmo, que, no entender desta magistrada, constitui a melhor posição a fim de
garantir a prestação jurisdicional eficaz. Por outro lado, o cumprimento da transação em questão ensejará
o efeito de extinguir de imediato a punibilidade do(a) autor(a) do fato. Em consequência, aplico ao(a)(s)
autor(a)(es) do fato a pena restritiva de direitos, na modalidade de prestação de serviço a comunidade,
conforme especificado na proposta. O(A)(s) autor(a)(es) do fato fica(m) ciente(s) de que de que a
aplicação da referida pena não importará em reincidência, sendo registrada apenas para impedir que
possa(m) novamente gozar do benefício no prazo de cinco (05) anos. Fica(m), ainda, o(a)(s) autor(a)(es)
do fato intimado(a)(s) que deverá/deverão comparecer neste Juizado Especial Criminal, no próximo dia útil
subsequente, trazendo consigo RG, CPF e duas cópias do comprovante de residência, para que seja
preenchida a respectiva guia, conforme Provimento nº 001/2011-CJRMB. Expeça-se guia para o
cumprimento da transação em questão à Vara de Execução de Penas e Medidas Alternativas da Região
Metropolitana de Belém (VEPMA), competente em face da Lei Estadual nº 6.840/2002 e no Provimento nº
03/2007 da CJRMB), bem como do Enunciado 87 do FONAJE3 (que substituiu o Enunciado 15),
preferencialmente com destinação da prestação de serviço à entidade ambiental cadastrada na referida
Vara. Expeça-se, ainda, ofício para cumprimento da composição civil. O(A)(s) autor(a)(es) do fato fica(m)
intimado(a)(s) neste ato que deverá/deverão apresentar na Secretaria deste Juizado no prazo acima
especificado os comprovantes de cumprimento da composição de dano(s) e da transação em questão, sob
pena de, no primeiro caso (composição), serem efetuadas as providências devidas para o cumprimento no
Juízo cível competente por se tratar de título executivo, nos termos do art. 74 da Lei 9.099/954, e, no
segundo caso (transação), sob pena de prosseguimento deste procedimento criminal5. Ratifico a decisão
proferida neste ato quanto a designação de advogado ad hoc em face dos fundamentos acima já
especificados. Cabe destacar, novamente, que, como tal atribuição de defesa e/ou acompanhamento
deveria ser realizada a custas do Estado e que não se pode exigir que advogados atuem gratuitamente a
seu serviço, mas que também não se pode onerar demais tais atribuições que deveriam ser realizadas por
Defensor Público, até porque não se trata de audiência de grande complexidade, mas apenas de
audiência preliminar, CONDENO o Estado ao pagamento dos honorários em favor do advogado ad hoc no
339
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valor acima arbitrado - equivalente a 1/5 do salário mínimo vigente a época do efetivo pagamento, através
dos meios administrativos/judiciais devidos, em conformidade com o Oficio Circular nº 179/2017-GP-
TJE/PA e Resolução 2014/00305-CJF de 07/10/2014. Proceda a Senhora Diretora de Secretaria as
providências devidas. Após o trânsito em julgado, efetuem-se as necessárias anotações e comunicações,
conforme orientação expressa no Provimento nº 03/2007-CJRMP. Sem custas. No caso de ser constatado
pela Sra. Diretora de Secretaria desta Vara o não cumprimento das referidas obrigações, deverá efetuar
as providências devidas para o desarquivamento destes autos e posterior encaminhamento ao Ministério
Público para a(s) finalidade(s) acima especificada(s), devendo, ainda, ser observado o disposto no
Enunciado 44 do XXVIII Fórum Nacional de Juizados Especiais. Considerando a conduta imputada ao
autor do fato, bem como tendo em vista a existência de bem apreendido vinculado ao presente
procedimento, encaminhem-se os autos à manifestação do Ministério Público. Sentença publicada em
audiência e intimados os presentes neste ato. Nada mais havendo foi encerrado o presente termo. Eu,
Fabio Ferreira Pacheco Filho (Assessor de Juiz) digitei e subscrevi ______________________________.
JUÍZA: PROMOTORA DE JUSTIÇA: AUTOR DO FATO: ADVOGADO: 1 Art. 27. Nos crimes ambientais de
menor potencial ofensivo, a proposta de aplicação imediata de pena restritiva de direitos ou multa, prevista
no art. 76 da Lei 9.099/95, de 27 de setembro de 1995, somente poderá ser formulada desde que tenha
havido a prévia composição do dano ambiental, que trata o art. 74 da mesma Lei, salvo em caso de
comprovada impossibilidade. 2 Enunciado nº 79 do FONAJE: É incabível o oferecimento de denúncia após
sentença homologatória de transação penal em que não haja cláusula resolutiva expressa, podendo
constar da proposta que a sua homologação fica condicionada ao prévio cumprimento do avençado. O
descumprimento, no caso de não homologação, poderá ensejar o prosseguimento do feito (Aprovado no
XIX Encontro - Aracaju/SE). 3 Enunciado 87 (Substitui o Enunciado 15) - O Juizado Especial Criminal é
competente para a execução das penas ou medidas aplicadas em transação penal, salvo quando houver
central ou vara de penas e medidas alternativas com competência específica (Aprovado - no XXI Encontro
- Vitória/ES). 4 Art. 74. A composição dos danos civis será reduzida a escrito e homologada pelo Juiz
mediante sentença irrecorrível, terá eficácia de título a ser executada no juízo cível competente. 5
Descumprida a transação penal, há de se retornar ao status quo ante a fim de possibilitar ao Ministério
Público a persecução penal (precedentes. (STF - HC 88785-SP, DJ 04.08.2006, p. 78, Rel. Min. Eros
Grau) PROCESSO: 00020824420188140701 PROCESSO ANTIGO: ----
MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTUÁRIO(A): ELLEN CHRISTIANE BEMERGUY PEIXOTO Ação:
Termo Circunstanciado em: 05/11/2019 AUTOR DO FATO:FLAVIO PEREIRA DIAS VITIMA:A. C. . Autos
nº 0002082-44.2018.8.14.0701 Autor do fato: FLAVIO PEREIRA DIAS (RG nº 1655495 3ª Via PC/PA)
Vítima: A COLETIVIDADE Capitulação Penal: art. 54, §1º da Lei nº 9.605/98. TERMO DE AUDIÊNCIA DE
INSTRUÇÃO E JULGAMENTO Aos 05 dias do mês de novembro do ano de dois mil e dezenove, às 09:20
horas, nesta cidade de Belém, na SEMANA NACIONAL DA CONCILIAÇÃO, na sala de audiências do
JUIZADO ESPECIAL CRIMINAL DO MEIO AMBIENTE DA CAPITAL, onde presente se achava a Dra.
ELLEN CHRISTIANE BEMERGUY PEIXOTO, Magistrada titular da referida Vara, presente a Dra.
JACIREMA FERREIRA DA SILVA E CUNHA, Representante do Ministério Público. No horário designado
para audiência, foi feito o pregão de praxe e constatou-se o seguinte: Presente o autor do fato,
desacompanhado de advogado. OCORRÊNCIAS: Nesta ocasião o autor do fato informou que não possui
condições de arcar com as custas de um advogado particular, requerendo, assim, a assistência da
Defensoria Pública. Em seguida a MMa. Juíza proferiu a seguinte decisão: DECISÃO: 1 - Considerando
que o autor do fato não possui advogado e também não possui condições financeiras para custear as
despesas dos serviços desse profissional, e que em tal situação era dever do Estado fornecer Defensor
Público, nos termos do art. 134 e 5º, inciso LXXIV da CF, e diante do teor do art. 68 da Lei 9.099/95,
todavia, tendo em vista o teor dos Ofícios nº 427/2016-GAB-DPG de 05/09/2016, recebido neste Juizado
em 09/09/2016, Ofício nº 1053/2017-GAB-DPG de 22/11/2017, recebido em 29/11/2017, ambos da lavra
da Dra. JENIFFER DE BARROS RODRIGUES ARAÚJO, Defensora Pública Geral do Estado do Pará, e,
ainda, Ofício nº 91/2018-DM/DP de 20/12/2018, da lavra da Dra. CÉLIA SYMONNE FILOGREÃO
GONÇALVES, Defensoria Pública Diretora Metropolitana, informando acerca da impossibilidade de
atuação de Defensor Público neste Juizado Ambiental, bem como em atenção ao Memorando nº 361/2016
de 23/11/2016 da Coordenadoria dos Juizados Especiais do TJE/PA, recomendando a designação de
advogado Ad Hoc em face do mencionado ofício, considerando, finalmente, a necessidade de evitar a
remarcação de audiências desta Vara e o congestionamento de pauta, NOMEIO ADVOGADO AD HOC o
Dr. JOSÉ OTÁVIO NUNES MONTEIRO, OAB/PA n° 007261, para acompanhar e/ou defender o referido
autor do fato nesta audiência. Como tal atribuição de defesa e/ou acompanhamento deveria ser realizada
a custas do Estado e que não se pode exigir que advogados atuem gratuitamente a seu serviço, mas que
também não se pode onerar demais tais atribuições que deveriam ser realizadas por Defensor Público, até
340
TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 6779/2019 - Quinta-feira, 7 de Novembro de 2019
porque não se trata de audiência de grande complexidade, mas apenas de audiência preliminar, ARBITRO
honorários em favor do advogado ad hoc no valor equivalente a 1/5 do salário mínimo vigente a época do
efetivo pagamento pelo Estado, através dos meios administrativos/judiciais devidos, em conformidade com
o Oficio Circular nº 179/2017-GP-TJE/PA e Resolução 2014/00305-CJF de 07/10/2014. Em seguida, foram
efetuados os esclarecimentos do autor do fato acerca do procedimento da Lei nº 9.099/95, especialmente
acerca da possibilidade de aceitação de proposta(s) de composição de dano(s) ambiental(is) e transação
penal (aplicação imediata de pena/medida não privativa de liberdade), nos termos dos arts. 6, 72, 74 e 76
da mencionada Lei c/ art. 27 da Lei 9.605/981, por preencher os requisitos legais. O(A)(s) autor(a)(es) do
fato de forma livre, consciente e sem manifestar dúvida, aceitou/aceitaram as propostas de composição de
dano(s) ambientais e de transação penal, formalizadas pelo Ministério Público às fls. 18/20 dos autos,
comprometendo-se, neste ato, a efetuar as seguintes condutas: 1) COMPOSIÇÃO DE DANOS
AMBIENTAIS: PRAZO DE CUMPRIMENTO: 3 (TRÊS) MESES. a) Efetuar a recomposição dos danos
ambientais, mediante o compromisso de não mais reincidir na prática delituosa; b) Participar de programa
de educação ambiental (art. 27 da Lei 9.605/98 c/c art. 74 da Lei 9.099/95) a ser realizado junto a
DIVISÃO ESPECIALIZADA EM MEIO AMBIENTE - DEMA, cuja conclusão deverá ser comprovada a este
Juizado no prazo de 3 (três) meses. 2) TRANSAÇÃO PENAL: PRAZO DE CUMPRIMENTO: 3 (TRÊS)
MESES, contados da data de notificação pela VEPMA, com cláusula resolutiva para o caso de não
cumprimento no referido prazo. Cumprir, no prazo máximo acima especificado, a transação penal na
modalidade de prestação pecuniária no valor equivalente a 01 (um) salário mínimo, com cláusula
resolutiva para o caso de não cumprimento. A referida doação deverá ser efetuada através da Vara de
Execução de Penas e Medidas Alternativas da Comarca da Capital (VEPMA), competente em face da Lei
Estadual nº 6.840/2002 e no Provimento nº 03/2007 da CJRMB) e Enunciado 87 do FONAJE, nos termos
da Resolução nº 154/2012 do CNJ. DELIBERAÇÃO EM AUDIÊNCIA: A MMª Juíza deliberou o seguinte:
SENTENÇA - Dispensado o relatório, nos termos do art. 81, § 3º da Lei nº 9.099/95. PASSO A DECIDIR:
Estando presentes os requisitos legais, HOMOLOGO por sentença a COMPOSIÇÃO DE DANOS
AMBIENTAIS e a TRANSAÇÃO PENAL, formalizadas pelo Ministério Público e aceitas de forma livre e
consciente pelo(a)(s) autor(a)(es) do fato, nos termos dos arts. 74 e 76, parágrafo 4º, da Lei nº 9.099/95
c/c art. 27 da Lei 9.605/1998, para que produzam seus jurídicos e legais efeitos, todavia, com cláusula
resolutiva expressa quanto à referida transação (prevista no Enunciado 79 do XXVIII FONAJE2) de que o
descumprimento da obrigação transacional importará no prosseguimento do feito, conforme, inclusive,
orientação do STF, 2ª Turma, no HC 79.572 de Goiás, j. 29.02.2000, rel. Min. Marco Aurélio, que
considerou a possibilidade de desconstituição do acordo penal no caso de descumprimento do mesmo,
que, no entender desta magistrada, constitui a melhor posição a fim de garantir a prestação jurisdicional
eficaz. Por outro lado, o cumprimento da transação em questão ensejará o efeito de extinguir de imediato
a punibilidade do(a) autor(a) do fato. Em consequência, aplico ao(a)(s) autor(a)(es) do fato a pena
restritiva de direitos, na modalidade de prestação pecuniária, conforme especificado na proposta. O(A)(s)
autor(a)(es) do fato fica(m) ciente(s) de que de que a aplicação da referida pena não importará em
reincidência, sendo registrada apenas para impedir que possa(m) novamente gozar do benefício no prazo
de cinco (05) anos. Fica(m), ainda, o(a)(s) autor(a)(es) do fato intimado(a)(s) que deverá/deverão
comparecer neste Juizado Especial Criminal, no próximo dia útil subsequente, trazendo consigo RG, CPF
e duas cópias do comprovante de residência, para que seja preenchida a respectiva guia, conforme
Provimento nº 001/2011-CJRMB. Expeça-se guia para o cumprimento da transação em questão à Vara de
Execução de Penas e Medidas Alternativas da Região Metropolitana de Belém (VEPMA), competente em
face da Lei Estadual nº 6.840/2002 e no Provimento nº 03/2007 da CJRMB), bem como do Enunciado 87
do FONAJE3 (que substituiu o Enunciado 15), nos termos da Resolução nº 154/2012 do CNJ. Expeça-se,
ainda, ofício para cumprimento da composição civil. O(A)(s) autor(a)(es) do fato fica(m) intimado(a)(s)
neste ato que deverá/deverão apresentar na Secretaria deste Juizado no prazo acima especificado os
comprovantes de cumprimento da composição de dano(s) e da transação em questão, sob pena de, no
primeiro caso (composição), serem efetuadas as providências devidas para o cumprimento no Juízo cível
competente por se tratar de título executivo, nos termos do art. 74 da Lei 9.099/954, e, no segundo caso
(transação), sob pena de prosseguimento deste procedimento criminal5. Ratifico a decisão proferida neste
ato quanto a designação de advogado ad hoc em face dos fundamentos acima já especificados. Cabe
destacar, novamente, que, como tal atribuição de defesa e/ou acompanhamento deveria ser realizada a
custas do Estado e que não se pode exigir que advogados atuem gratuitamente a seu serviço, mas que
também não se pode onerar demais tais atribuições que deveriam ser realizadas por Defensor Público, até
porque não se trata de audiência de grande complexidade, mas apenas de audiência preliminar,
CONDENO o Estado ao pagamento dos honorários em favor do advogado ad hoc no valor acima arbitrado
- equivalente a 1/5 do salário mínimo vigente a época do efetivo pagamento, através dos meios
341
TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 6779/2019 - Quinta-feira, 7 de Novembro de 2019
conforme orientação expressa no Provimento nº 03/2007-CJRMP. Sem custas. No caso de ser constatado
pela Sra. Diretora de Secretaria desta Vara o não cumprimento das referidas obrigações, deverá efetuar
as providências devidas para o desarquivamento destes autos e posterior encaminhamento ao Ministério
Público para a(s) finalidade(s) acima especificada(s), devendo, ainda, ser observado o disposto no
Enunciado 44 do XXVIII Fórum Nacional de Juizados Especiais. Sentença publicada em audiência e
intimados os presentes neste ato. Nada mais havendo foi encerrado o presente termo. Eu, Fabio Ferreira
Pacheco Filho (Assessor de Juiz) digitei e subscrevi ______________________________. JUÍZA:
PROMOTORA DE JUSTIÇA: AUTOR DO FATO: ADVOGADO: 1 Art. 27. Nos crimes ambientais de menor
potencial ofensivo, a proposta de aplicação imediata de pena restritiva de direitos ou multa, prevista no art.
76 da Lei 9.099/95, de 27 de setembro de 1995, somente poderá ser formulada desde que tenha havido a
prévia composição do dano ambiental, que trata o art. 74 da mesma Lei, salvo em caso de comprovada
impossibilidade. 2 Enunciado nº 79 do FONAJE: É incabível o oferecimento de denúncia após sentença
homologatória de transação penal em que não haja cláusula resolutiva expressa, podendo constar da
proposta que a sua homologação fica condicionada ao prévio cumprimento do avençado. O
descumprimento, no caso de não homologação, poderá ensejar o prosseguimento do feito (Aprovado no
XIX Encontro - Aracaju/SE). 3 Enunciado 87 (Substitui o Enunciado 15) - O Juizado Especial Criminal é
competente para a execução das penas ou medidas aplicadas em transação penal, salvo quando houver
central ou vara de penas e medidas alternativas com competência específica (Aprovado - no XXI Encontro
- Vitória/ES). 4 Art. 74. A composição dos danos civis será reduzida a escrito e homologada pelo Juiz
mediante sentença irrecorrível, terá eficácia de título a ser executada no juízo cível competente. 5
Descumprida a transação penal, há de se retornar ao status quo ante a fim de possibilitar ao Ministério
Público a persecução penal (precedentes. (STF - HC 88785-SP, DJ 04.08.2006, p. 78, Rel. Min. Eros
Grau) PROCESSO: 00022479120188140701 PROCESSO ANTIGO: ----
MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTUÁRIO(A): ELLEN CHRISTIANE BEMERGUY PEIXOTO Ação:
Termo Circunstanciado em: 05/11/2019 AUTOR DO FATO:MARCIO VENICIUS MAIA ROMANO
Representante(s): OAB 18747 - VINICIUS NEIMAR MELO MENDES (ADVOGADO) VITIMA:A. C. . Autos
nº 0002247-91.2018.8.14.0701 Autor do fato: MARCIO VENICIUS MAIA ROMANO (RG nº 272481
SSP/AP) Vítima: A COLETIVIDADE Capitulação Penal: art. 54, §1º da Lei nº 9.605/98. TERMO DE
AUDIÊNCIA DE INSTRUÇÃO E JULGAMENTO Aos 05 dias do mês de novembro do ano de dois mil e
dezenove, às 10:10 horas, nesta cidade de Belém, na SEMANA NACIONAL DA CONCILIAÇÃO, na sala
de audiências do JUIZADO ESPECIAL CRIMINAL DO MEIO AMBIENTE DA CAPITAL, onde presente se
achava a Dra. ELLEN CHRISTIANE BEMERGUY PEIXOTO, Magistrada titular da referida Vara, presente
a Dra. JACIREMA FERREIRA DA SILVA E CUNHA, Representante do Ministério Público. No horário
designado para audiência, foi feito o pregão de praxe e constatou-se o seguinte: Presente o autor do fato,
acompanhado de advogado Dr. VINIVIUS NEIMAR MELO MENDES (OAB/PA nº 018747).
OCORRÊNCIAS: Neste ato o autor do fato MARCIO VENICIUS MAIA ROMANO, outorgou poderes para o
advogado Dr. VINIVIUS NEIMAR MELO MENDES (OAB/PA nº 018747), a fim de lhe acompanhar nesta
audiência, prestando-lhe a necessária assistência jurídica para os fins de audiência preliminar. Em
seguida, foram efetuados os esclarecimentos do autor do fato acerca do procedimento da Lei nº 9.099/95,
especialmente acerca da possibilidade de aceitação de proposta(s) de composição de dano(s)
ambiental(is) e transação penal (aplicação imediata de pena/medida não privativa de liberdade), nos
termos dos arts. 6, 72, 74 e 76 da mencionada Lei c/ art. 27 da Lei 9.605/981, por preencher os requisitos
legais. O(A)(s) autor(a)(es) do fato de forma livre, consciente e sem manifestar dúvida, aceitou/aceitaram
as propostas de composição de dano(s) ambientais e de transação penal, formalizadas pelo Ministério
Público às fls. 16/18 dos autos, comprometendo-se, neste ato, a efetuar as seguintes condutas: 1)
COMPOSIÇÃO DE DANOS AMBIENTAIS: PRAZO DE CUMPRIMENTO: 3 (TRÊS) MESES. a) Efetuar a
recomposição dos danos ambientais, mediante o compromisso de não mais reincidir na prática delituosa;
b) Participar de programa de educação ambiental (art. 27 da Lei 9.605/98 c/c art. 74 da Lei 9.099/95) a ser
realizado junto a DIVISÃO ESPECIALIZADA EM MEIO AMBIENTE - DEMA, cuja conclusão deverá ser
comprovada a este Juizado no prazo de 3 (três) meses. 2) TRANSAÇÃO PENAL: PRAZO DE
CUMPRIMENTO: 3 (TRÊS) MESES, contados da data de notificação pela VEPMA, com cláusula
resolutiva para o caso de não cumprimento no referido prazo. Cumprir, no prazo máximo acima
especificado, a transação penal na modalidade de prestação pecuniária no valor equivalente a 01 (um)
salário mínimo, com cláusula resolutiva para o caso de não cumprimento. A referida doação deverá ser
efetuada através da Vara de Execução de Penas e Medidas Alternativas da Comarca da Capital (VEPMA),
competente em face da Lei Estadual nº 6.840/2002 e no Provimento nº 03/2007 da CJRMB) e Enunciado
87 do FONAJE, nos termos da Resolução nº 154/2012 do CNJ. DELIBERAÇÃO EM AUDIÊNCIA: A MMª
Juíza deliberou o seguinte: SENTENÇA - Dispensado o relatório, nos termos do art. 81, § 3º da Lei nº
344
TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 6779/2019 - Quinta-feira, 7 de Novembro de 2019
9.099/95. DECIDO: Estando presentes os requisitos legais, HOMOLOGO por sentença a COMPOSIÇÃO
DE DANOS AMBIENTAIS e a TRANSAÇÃO PENAL, formalizadas pelo Ministério Público e aceitas de
forma livre e consciente pelo(a)(s) autor(a)(es) do fato, nos termos dos arts. 74 e 76, parágrafo 4º, da Lei
nº 9.099/95 c/c art. 27 da Lei 9.605/1998, para que produzam seus jurídicos e legais efeitos, todavia, com
cláusula resolutiva expressa quanto à referida transação (prevista no Enunciado 79 do XXVIII FONAJE2)
de que o descumprimento da obrigação transacional importará no prosseguimento do feito, conforme,
inclusive, orientação do STF, 2ª Turma, no HC 79.572 de Goiás, j. 29.02.2000, rel. Min. Marco Aurélio, que
considerou a possibilidade de desconstituição do acordo penal no caso de descumprimento do mesmo,
que, no entender desta magistrada, constitui a melhor posição a fim de garantir a prestação jurisdicional
eficaz. Por outro lado, o cumprimento da transação em questão ensejará o efeito de extinguir de imediato
a punibilidade do(a) autor(a) do fato. Em consequência, aplico ao(a)(s) autor(a)(es) do fato a pena
restritiva de direitos, na modalidade de prestação pecuniária, conforme especificado na proposta. O(A)(s)
autor(a)(es) do fato fica(m) ciente(s) de que de que a aplicação da referida pena não importará em
reincidência, sendo registrada apenas para impedir que possa(m) novamente gozar do benefício no prazo
de cinco (05) anos. Fica(m), ainda, o(a)(s) autor(a)(es) do fato intimado(a)(s) que deverá/deverão
comparecer neste Juizado Especial Criminal, no próximo dia útil subsequente, trazendo consigo RG, CPF
e duas cópias do comprovante de residência, para que seja preenchida a respectiva guia, conforme
Provimento nº 001/2011-CJRMB. Expeça-se guia para o cumprimento da transação em questão à Vara de
Execução de Penas e Medidas Alternativas da Região Metropolitana de Belém (VEPMA), competente em
face da Lei Estadual nº 6.840/2002 e no Provimento nº 03/2007 da CJRMB), bem como do Enunciado 87
do FONAJE3 (que substituiu o Enunciado 15), nos termos da Resolução nº 154/2012 do CNJ. Expeça-se,
ainda, ofício para cumprimento da composição civil. O(A)(s) autor(a)(es) do fato fica(m) intimado(a)(s)
neste ato que deverá/deverão apresentar na Secretaria deste Juizado no prazo acima especificado os
comprovantes de cumprimento da composição de dano(s) e da transação em questão, sob pena de, no
primeiro caso (composição), serem efetuadas as providências devidas para o cumprimento no Juízo cível
competente por se tratar de título executivo, nos termos do art. 74 da Lei 9.099/954, e, no segundo caso
(transação), sob pena de prosseguimento deste procedimento criminal5. Após o trânsito em julgado e
feitas as necessárias anotações e comunicações, arquivem-se, conforme orientação expressa no
Provimento nº 03/2007-CJRMP. Sem custas. No caso de ser constatado pela Sra. Diretora de Secretaria
desta Vara o não cumprimento das referidas obrigações, deverá efetuar as providências devidas para o
desarquivamento destes autos e posterior encaminhamento ao Ministério Público para a(s) finalidade(s)
acima especificada(s), devendo, ainda, ser observado o disposto no Enunciado 44 do XXVIII Fórum
Nacional de Juizados Especiais. Sentença publicada em audiência e intimados os presentes neste ato.
Nada mais havendo foi encerrado o presente termo. Eu, Fabio Ferreira Pacheco Filho (Assessor de Juiz)
digitei e subscrevi ______________________________. JUÍZA: PROMOTORA DE JUSTIÇA: AUTOR DO
FATO: ADVOGADO: 1 Art. 27. Nos crimes ambientais de menor potencial ofensivo, a proposta de
aplicação imediata de pena restritiva de direitos ou multa, prevista no art. 76 da Lei 9.099/95, de 27 de
setembro de 1995, somente poderá ser formulada desde que tenha havido a prévia composição do dano
ambiental, que trata o art. 74 da mesma Lei, salvo em caso de comprovada impossibilidade. 2 Enunciado
nº 79 do FONAJE: É incabível o oferecimento de denúncia após sentença homologatória de transação
penal em que não haja cláusula resolutiva expressa, podendo constar da proposta que a sua homologação
fica condicionada ao prévio cumprimento do avençado. O descumprimento, no caso de não homologação,
poderá ensejar o prosseguimento do feito (Aprovado no XIX Encontro - Aracaju/SE). 3 Enunciado 87
(Substitui o Enunciado 15) - O Juizado Especial Criminal é competente para a execução das penas ou
medidas aplicadas em transação penal, salvo quando houver central ou vara de penas e medidas
alternativas com competência específica (Aprovado - no XXI Encontro - Vitória/ES). 4 Art. 74. A
composição dos danos civis será reduzida a escrito e homologada pelo Juiz mediante sentença
irrecorrível, terá eficácia de título a ser executada no juízo cível competente. 5 Descumprida a transação
penal, há de se retornar ao status quo ante a fim de possibilitar ao Ministério Público a persecução penal
(precedentes. (STF - HC 88785-SP, DJ 04.08.2006, p. 78, Rel. Min. Eros Grau) PROCESSO:
00022479120188140701 PROCESSO ANTIGO: ---- MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTUÁRIO(A):
ELLEN CHRISTIANE BEMERGUY PEIXOTO Ação: Termo Circunstanciado em: 05/11/2019 AUTOR DO
FATO:MARCIO VENICIUS MAIA ROMANO Representante(s): OAB 18747 - VINICIUS NEIMAR MELO
MENDES (ADVOGADO) VITIMA:A. C. . Autos nº 0002247-91.2018.8.14.0701 Autor do fato: MARCIO
VENICIUS MAIA ROMANO (RG nº 272481 SSP/AP) Vítima: A COLETIVIDADE Capitulação Penal: art. 54,
§1º da Lei nº 9.605/98. TERMO DE AUDIÊNCIA DE INSTRUÇÃO E JULGAMENTO Aos 05 dias do mês
de novembro do ano de dois mil e dezenove, às 10:10 horas, nesta cidade de Belém, na SEMANA
NACIONAL DA CONCILIAÇÃO, na sala de audiências do JUIZADO ESPECIAL CRIMINAL DO MEIO
345
TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 6779/2019 - Quinta-feira, 7 de Novembro de 2019
AMBIENTE DA CAPITAL, onde presente se achava a Dra. ELLEN CHRISTIANE BEMERGUY PEIXOTO,
Magistrada titular da referida Vara, presente a Dra. JACIREMA FERREIRA DA SILVA E CUNHA,
Representante do Ministério Público. No horário designado para audiência, foi feito o pregão de praxe e
constatou-se o seguinte: Presente o autor do fato, acompanhado de advogado Dr. VINIVIUS NEIMAR
MELO MENDES (OAB/PA nº 018747). OCORRÊNCIAS: Neste ato o autor do fato MARCIO VENICIUS
MAIA ROMANO, outorgou poderes para o advogado Dr. VINIVIUS NEIMAR MELO MENDES (OAB/PA nº
018747), a fim de lhe acompanhar nesta audiência, prestando-lhe a necessária assistência jurídica para os
fins de audiência preliminar. Em seguida, foram efetuados os esclarecimentos do autor do fato acerca do
procedimento da Lei nº 9.099/95, especialmente acerca da possibilidade de aceitação de proposta(s) de
composição de dano(s) ambiental(is) e transação penal (aplicação imediata de pena/medida não privativa
de liberdade), nos termos dos arts. 6, 72, 74 e 76 da mencionada Lei c/ art. 27 da Lei 9.605/981, por
preencher os requisitos legais. O(A)(s) autor(a)(es) do fato de forma livre, consciente e sem manifestar
dúvida, aceitou/aceitaram as propostas de composição de dano(s) ambientais e de transação penal,
formalizadas pelo Ministério Público às fls. 16/18 dos autos, comprometendo-se, neste ato, a efetuar as
seguintes condutas: 1) COMPOSIÇÃO DE DANOS AMBIENTAIS: PRAZO DE CUMPRIMENTO: 3 (TRÊS)
MESES. a) Efetuar a recomposição dos danos ambientais, mediante o compromisso de não mais reincidir
na prática delituosa; b) Participar de programa de educação ambiental (art. 27 da Lei 9.605/98 c/c art. 74
da Lei 9.099/95) a ser realizado junto a DIVISÃO ESPECIALIZADA EM MEIO AMBIENTE - DEMA, cuja
conclusão deverá ser comprovada a este Juizado no prazo de 3 (três) meses. 2) TRANSAÇÃO PENAL:
PRAZO DE CUMPRIMENTO: 3 (TRÊS) MESES, contados da data de notificação pela VEPMA, com
cláusula resolutiva para o caso de não cumprimento no referido prazo. Cumprir, no prazo máximo acima
especificado, a transação penal na modalidade de prestação pecuniária no valor equivalente a 01 (um)
salário mínimo, com cláusula resolutiva para o caso de não cumprimento. A referida doação deverá ser
efetuada através da Vara de Execução de Penas e Medidas Alternativas da Comarca da Capital (VEPMA),
competente em face da Lei Estadual nº 6.840/2002 e no Provimento nº 03/2007 da CJRMB) e Enunciado
87 do FONAJE, nos termos da Resolução nº 154/2012 do CNJ. DELIBERAÇÃO EM AUDIÊNCIA: A MMª
Juíza deliberou o seguinte: SENTENÇA - Dispensado o relatório, nos termos do art. 81, § 3º da Lei nº
9.099/95. DECIDO: Estando presentes os requisitos legais, HOMOLOGO por sentença a COMPOSIÇÃO
DE DANOS AMBIENTAIS e a TRANSAÇÃO PENAL, formalizadas pelo Ministério Público e aceitas de
forma livre e consciente pelo(a)(s) autor(a)(es) do fato, nos termos dos arts. 74 e 76, parágrafo 4º, da Lei
nº 9.099/95 c/c art. 27 da Lei 9.605/1998, para que produzam seus jurídicos e legais efeitos, todavia, com
cláusula resolutiva expressa quanto à referida transação (prevista no Enunciado 79 do XXVIII FONAJE2)
de que o descumprimento da obrigação transacional importará no prosseguimento do feito, conforme,
inclusive, orientação do STF, 2ª Turma, no HC 79.572 de Goiás, j. 29.02.2000, rel. Min. Marco Aurélio, que
considerou a possibilidade de desconstituição do acordo penal no caso de descumprimento do mesmo,
que, no entender desta magistrada, constitui a melhor posição a fim de garantir a prestação jurisdicional
eficaz. Por outro lado, o cumprimento da transação em questão ensejará o efeito de extinguir de imediato
a punibilidade do(a) autor(a) do fato. Em consequência, aplico ao(a)(s) autor(a)(es) do fato a pena
restritiva de direitos, na modalidade de prestação pecuniária, conforme especificado na proposta. O(A)(s)
autor(a)(es) do fato fica(m) ciente(s) de que de que a aplicação da referida pena não importará em
reincidência, sendo registrada apenas para impedir que possa(m) novamente gozar do benefício no prazo
de cinco (05) anos. Fica(m), ainda, o(a)(s) autor(a)(es) do fato intimado(a)(s) que deverá/deverão
comparecer neste Juizado Especial Criminal, no próximo dia útil subsequente, trazendo consigo RG, CPF
e duas cópias do comprovante de residência, para que seja preenchida a respectiva guia, conforme
Provimento nº 001/2011-CJRMB. Expeça-se guia para o cumprimento da transação em questão à Vara de
Execução de Penas e Medidas Alternativas da Região Metropolitana de Belém (VEPMA), competente em
face da Lei Estadual nº 6.840/2002 e no Provimento nº 03/2007 da CJRMB), bem como do Enunciado 87
do FONAJE3 (que substituiu o Enunciado 15), nos termos da Resolução nº 154/2012 do CNJ. Expeça-se,
ainda, ofício para cumprimento da composição civil. O(A)(s) autor(a)(es) do fato fica(m) intimado(a)(s)
neste ato que deverá/deverão apresentar na Secretaria deste Juizado no prazo acima especificado os
comprovantes de cumprimento da composição de dano(s) e da transação em questão, sob pena de, no
primeiro caso (composição), serem efetuadas as providências devidas para o cumprimento no Juízo cível
competente por se tratar de título executivo, nos termos do art. 74 da Lei 9.099/954, e, no segundo caso
(transação), sob pena de prosseguimento deste procedimento criminal5. Após o trânsito em julgado e
feitas as necessárias anotações e comunicações, arquivem-se, conforme orientação expressa no
Provimento nº 03/2007-CJRMP. Sem custas. No caso de ser constatado pela Sra. Diretora de Secretaria
desta Vara o não cumprimento das referidas obrigações, deverá efetuar as providências devidas para o
desarquivamento destes autos e posterior encaminhamento ao Ministério Público para a(s) finalidade(s)
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TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 6779/2019 - Quinta-feira, 7 de Novembro de 2019
acima especificada(s), devendo, ainda, ser observado o disposto no Enunciado 44 do XXVIII Fórum
Nacional de Juizados Especiais. Sentença publicada em audiência e intimados os presentes neste ato.
Nada mais havendo foi encerrado o presente termo. Eu, Fabio Ferreira Pacheco Filho (Assessor de Juiz)
digitei e subscrevi ______________________________. JUÍZA: PROMOTORA DE JUSTIÇA: AUTOR DO
FATO: ADVOGADO: 1 Art. 27. Nos crimes ambientais de menor potencial ofensivo, a proposta de
aplicação imediata de pena restritiva de direitos ou multa, prevista no art. 76 da Lei 9.099/95, de 27 de
setembro de 1995, somente poderá ser formulada desde que tenha havido a prévia composição do dano
ambiental, que trata o art. 74 da mesma Lei, salvo em caso de comprovada impossibilidade. 2 Enunciado
nº 79 do FONAJE: É incabível o oferecimento de denúncia após sentença homologatória de transação
penal em que não haja cláusula resolutiva expressa, podendo constar da proposta que a sua homologação
fica condicionada ao prévio cumprimento do avençado. O descumprimento, no caso de não homologação,
poderá ensejar o prosseguimento do feito (Aprovado no XIX Encontro - Aracaju/SE). 3 Enunciado 87
(Substitui o Enunciado 15) - O Juizado Especial Criminal é competente para a execução das penas ou
medidas aplicadas em transação penal, salvo quando houver central ou vara de penas e medidas
alternativas com competência específica (Aprovado - no XXI Encontro - Vitória/ES). 4 Art. 74. A
composição dos danos civis será reduzida a escrito e homologada pelo Juiz mediante sentença
irrecorrível, terá eficácia de título a ser executada no juízo cível competente. 5 Descumprida a transação
penal, há de se retornar ao status quo ante a fim de possibilitar ao Ministério Público a persecução penal
(precedentes. (STF - HC 88785-SP, DJ 04.08.2006, p. 78, Rel. Min. Eros Grau) PROCESSO:
00024667520168140701 PROCESSO ANTIGO: ---- MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTUÁRIO(A):
ELLEN CHRISTIANE BEMERGUY PEIXOTO Ação: Termo Circunstanciado em: 05/11/2019 AUTOR DO
FATO:GEOVANE DE ARAUJO SILVA Representante(s): OAB 22245 - MARCELO BRASIL CAMPOS
(ADVOGADO) VITIMA:A. C. O. E. . Autos nº 0002466-75.2016.8.14.0701 Autor do fato: GEOVANE DE
ARAÚJO SILVA (RG nº 4447186 PC/PA) Vítima: A COLETIVIDADE Capitulação Penal: art. 54, §1º da Lei
nº 9.605/98. TERMO DE AUDIÊNCIA PRELIMINAR Aos 05 dias do mês de novembro do ano de dois mil e
dezenove, às 09:30 horas, nesta cidade de Belém, na SEMANA NACIONAL DA CONCILIAÇÃO, na sala
de audiências do JUIZADO ESPECIAL CRIMINAL DO MEIO AMBIENTE DA CAPITAL, onde presente se
achava a Dra. ELLEN CHRISTIANE BEMERGUY PEIXOTO, Magistrada titular da referida Vara, presente
a Dra. JACIREMA FERREIRA DA SILVA E CUNHA, Representante do Ministério Público. No horário
designado para audiência, foi feito o pregão de praxe e constatou-se o seguinte: Presente o autor do fato,
desacompanhado de advogado. OCORRÊNCIAS: Nesta ocasião o autor do fato informou que não possui
condições de arcar com as custas de um advogado particular, requerendo, assim, a assistência da
Defensoria Pública. Em seguida a MMa. Juíza proferiu a seguinte decisão: DECISÃO: 1 - Considerando
que o autor do fato não possui advogado e também não possui condições financeiras para custear as
despesas dos serviços desse profissional, e que em tal situação era dever do Estado fornecer Defensor
Público, nos termos do art. 134 e 5º, inciso LXXIV da CF, e diante do teor do art. 68 da Lei 9.099/95,
todavia, tendo em vista o teor dos Ofícios nº 427/2016-GAB-DPG de 05/09/2016, recebido neste Juizado
em 09/09/2016, Ofício nº 1053/2017-GAB-DPG de 22/11/2017, recebido em 29/11/2017, ambos da lavra
da Dra. JENIFFER DE BARROS RODRIGUES ARAÚJO, Defensora Pública Geral do Estado do Pará, e,
ainda, Ofício nº 91/2018-DM/DP de 20/12/2018, da lavra da Dra. CÉLIA SYMONNE FILOGREÃO
GONÇALVES, Defensoria Pública Diretora Metropolitana, informando acerca da impossibilidade de
atuação de Defensor Público neste Juizado Ambiental, bem como em atenção ao Memorando nº 361/2016
de 23/11/2016 da Coordenadoria dos Juizados Especiais do TJE/PA, recomendando a designação de
advogado Ad Hoc em face do mencionado ofício, considerando, finalmente, a necessidade de evitar a
remarcação de audiências desta Vara e o congestionamento de pauta, NOMEIO ADVOGADO AD HOC o
Dr. JOSÉ OTÁVIO NUNES MONTEIRO, OAB/PA n° 007261 para acompanhar e/ou defender o referido
autor do fato nesta audiência. Como tal atribuição de defesa e/ou acompanhamento deveria ser realizada
a custas do Estado e que não se pode exigir que advogados atuem gratuitamente a seu serviço, mas que
também não se pode onerar demais tais atribuições que deveriam ser realizadas por Defensor Público, até
porque não se trata de audiência de grande complexidade, mas apenas de audiência preliminar, ARBITRO
honorários em favor do advogado ad hoc no valor equivalente a 1/5 do salário mínimo vigente a época do
efetivo pagamento pelo Estado, através dos meios administrativos/judiciais devidos, em conformidade com
o Oficio Circular nº 179/2017-GP-TJE/PA e Resolução 2014/00305-CJF de 07/10/2014. Em seguida, foram
efetuados os esclarecimentos do autor do fato acerca do procedimento da Lei nº 9.099/95, especialmente
acerca da possibilidade de aceitação de proposta(s) de composição de dano(s) ambiental(is) e transação
penal (aplicação imediata de pena/medida não privativa de liberdade), nos termos dos arts. 6, 72, 74 e 76
da mencionada Lei c/ art. 27 da Lei 9.605/981, por preencher os requisitos legais. O(A)(s) autor(a)(es) do
fato de forma livre, consciente e sem manifestar dúvida, aceitou/aceitaram as propostas de composição de
347
TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 6779/2019 - Quinta-feira, 7 de Novembro de 2019
dano(s) ambientais e de transação penal, REAPRESENTADAS pelo Ministério Público nesta ocasião
(tendo em vista que o autor do fato apresentou justificativa à fl. 49 e com alteração da proposta inicial em
face da atual condição financeira declarada pelo autor do fato - dificuldades financeiras, considerando o
artigo 6º da lei 9605/98, bem como o inteiro teor dos Enunciados nº 37, 89, 92, 114 e 116 do FONAJE e a
resolução nº 125/2010 do CNJ), comprometendo-se, neste ato, a efetuar as seguintes condutas 1)
COMPOSIÇÃO DE DANOS AMBIENTAIS: PRAZO DE CUMPRIMENTO: 3 (TRÊS) MESES. a) Efetuar a
recomposição dos danos ambientais, mediante o compromisso de não mais reincidir na prática delituosa;
b) Participar de programa de educação ambiental (art. 27 da Lei 9.605/98 c/c art. 74 da Lei 9.099/95) a ser
realizado junto a DIVISÃO ESPECIALIZADA EM MEIO AMBIENTE - DEMA, cuja conclusão deverá ser
comprovada a este Juizado no prazo de 3 (três) meses. 2) TRANSAÇÃO PENAL: PRAZO DE
CUMPRIMENTO: 3 (TRÊS) MESES, contados da data de notificação pela VEPMA, com cláusula
resolutiva para o caso de não cumprimento no referido prazo. Cumprir, no prazo máximo acima
especificado, a transação penal na modalidade de prestação pecuniária no valor de R$ 150,00 (cento e
cinquenta reais), com cláusula resolutiva para o caso de não cumprimento. A referida doação deverá ser
efetuada através da Vara de Execução de Penas e Medidas Alternativas da Comarca da Capital (VEPMA),
competente em face da Lei Estadual nº 6.840/2002 e no Provimento nº 03/2007 da CJRMB) e Enunciado
87 do FONAJE, nos termos da Resolução nº 154/2012 do CNJ. DELIBERAÇÃO EM AUDIÊNCIA: A MMª
Juíza deliberou o seguinte: SENTENÇA - Dispensado o relatório, nos termos do art. 81, § 3º da Lei nº
9.099/95. PASSO A DECIDIR: Estando presentes os requisitos legais, HOMOLOGO por sentença a
COMPOSIÇÃO DE DANOS AMBIENTAIS e a TRANSAÇÃO PENAL, formalizadas pelo Ministério Público
e aceitas de forma livre e consciente pelo(a)(s) autor(a)(es) do fato, nos termos dos arts. 74 e 76,
parágrafo 4º, da Lei nº 9.099/95 c/c art. 27 da Lei 9.605/1998, para que produzam seus jurídicos e legais
efeitos, todavia, com cláusula resolutiva expressa quanto à referida transação (prevista no Enunciado 79
do XXVIII FONAJE2) de que o descumprimento da obrigação transacional importará no prosseguimento
do feito, conforme, inclusive, orientação do STF, 2ª Turma, no HC 79.572 de Goiás, j. 29.02.2000, rel. Min.
Marco Aurélio, que considerou a possibilidade de desconstituição do acordo penal no caso de
descumprimento do mesmo, que, no entender desta magistrada, constitui a melhor posição a fim de
garantir a prestação jurisdicional eficaz. Por outro lado, o cumprimento da transação em questão ensejará
o efeito de extinguir de imediato a punibilidade do(a) autor(a) do fato. Em consequência, aplico ao(a)(s)
autor(a)(es) do fato a pena restritiva de direitos, na modalidade de prestação pecuniária, conforme
especificado na proposta. O(A)(s) autor(a)(es) do fato fica(m) ciente(s) de que de que a aplicação da
referida pena não importará em reincidência, sendo registrada apenas para impedir que possa(m)
novamente gozar do benefício no prazo de cinco (05) anos. Fica(m), ainda, o(a)(s) autor(a)(es) do fato
intimado(a)(s) que deverá/deverão comparecer neste Juizado Especial Criminal, no próximo dia útil
subsequente, trazendo consigo RG, CPF e duas cópias do comprovante de residência, para que seja
preenchida a respectiva guia, conforme Provimento nº 001/2011-CJRMB. Expeça-se guia para o
cumprimento da transação em questão à Vara de Execução de Penas e Medidas Alternativas da Região
Metropolitana de Belém (VEPMA), competente em face da Lei Estadual nº 6.840/2002 e no Provimento nº
03/2007 da CJRMB), bem como do Enunciado 87 do FONAJE3 (que substituiu o Enunciado 15), nos
termos da Resolução nº 154/2012 do CNJ. Expeça-se, ainda, ofício para cumprimento da composição civil.
O(A)(s) autor(a)(es) do fato fica(m) intimado(a)(s) neste ato que deverá/deverão apresentar na Secretaria
deste Juizado no prazo acima especificado os comprovantes de cumprimento da composição de dano(s) e
da transação em questão, sob pena de, no primeiro caso (composição), serem efetuadas as providências
devidas para o cumprimento no Juízo cível competente por se tratar de título executivo, nos termos do art.
74 da Lei 9.099/954, e, no segundo caso (transação), sob pena de prosseguimento deste procedimento
criminal5. Ratifico a decisão proferida neste ato quanto a designação de advogado ad hoc em face dos
fundamentos acima já especificados. Cabe destacar, novamente, que, como tal atribuição de defesa e/ou
acompanhamento deveria ser realizada a custas do Estado e que não se pode exigir que advogados
atuem gratuitamente a seu serviço, mas que também não se pode onerar demais tais atribuições que
deveriam ser realizadas por Defensor Público, até porque não se trata de audiência de grande
complexidade, mas apenas de audiência preliminar, CONDENO o Estado ao pagamento dos honorários
em favor do advogado ad hoc no valor acima arbitrado - equivalente a 1/5 do salário mínimo vigente a
época do efetivo pagamento, através dos meios administrativos/judiciais devidos, em conformidade com o
Oficio Circular nº 179/2017-GP-TJE/PA e Resolução 2014/00305-CJF de 07/10/2014. Proceda a Senhora
Diretora de Secretaria as providências devidas. Após o trânsito em julgado e feitas as necessárias
anotações e comunicações, arquivem-se, conforme orientação expressa no Provimento nº 03/2007-
CJRMP. Sem custas. No caso de ser constatado pela Sra. Diretora de Secretaria desta Vara o não
cumprimento das referidas obrigações, deverá efetuar as providências devidas para o desarquivamento
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TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 6779/2019 - Quinta-feira, 7 de Novembro de 2019
destes autos e posterior encaminhamento ao Ministério Público para a(s) finalidade(s) acima
especificada(s), devendo, ainda, ser observado o disposto no Enunciado 44 do XXVIII Fórum Nacional de
Juizados Especiais. Sentença publicada em audiência e intimados os presentes neste ato. Nada mais
havendo foi encerrado o presente termo. Eu, Fabio Ferreira Pacheco Filho (Assessor de Juiz) digitei e
subscrevi ______________________________. JUÍZA: PROMOTORA DE JUSTIÇA: AUTOR DO FATO:
ADVOGADO: 1 Art. 27. Nos crimes ambientais de menor potencial ofensivo, a proposta de aplicação
imediata de pena restritiva de direitos ou multa, prevista no art. 76 da Lei 9.099/95, de 27 de setembro de
1995, somente poderá ser formulada desde que tenha havido a prévia composição do dano ambiental, que
trata o art. 74 da mesma Lei, salvo em caso de comprovada impossibilidade. 2 Enunciado nº 79 do
FONAJE: É incabível o oferecimento de denúncia após sentença homologatória de transação penal em
que não haja cláusula resolutiva expressa, podendo constar da proposta que a sua homologação fica
condicionada ao prévio cumprimento do avençado. O descumprimento, no caso de não homologação,
poderá ensejar o prosseguimento do feito (Aprovado no XIX Encontro - Aracaju/SE). 3 Enunciado 87
(Substitui o Enunciado 15) - O Juizado Especial Criminal é competente para a execução das penas ou
medidas aplicadas em transação penal, salvo quando houver central ou vara de penas e medidas
alternativas com competência específica (Aprovado - no XXI Encontro - Vitória/ES). 4 Art. 74. A
composição dos danos civis será reduzida a escrito e homologada pelo Juiz mediante sentença
irrecorrível, terá eficácia de título a ser executada no juízo cível competente. 5 Descumprida a transação
penal, há de se retornar ao status quo ante a fim de possibilitar ao Ministério Público a persecução penal
(precedentes. (STF - HC 88785-SP, DJ 04.08.2006, p. 78, Rel. Min. Eros Grau) PROCESSO:
00024667520168140701 PROCESSO ANTIGO: ---- MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTUÁRIO(A):
ELLEN CHRISTIANE BEMERGUY PEIXOTO Ação: Termo Circunstanciado em: 05/11/2019 AUTOR DO
FATO:GEOVANE DE ARAUJO SILVA Representante(s): OAB 22245 - MARCELO BRASIL CAMPOS
(ADVOGADO) VITIMA:A. C. O. E. . Autos nº 0002466-75.2016.8.14.0701 Autor do fato: GEOVANE DE
ARAÚJO SILVA (RG nº 4447186 PC/PA) Vítima: A COLETIVIDADE Capitulação Penal: art. 54, §1º da Lei
nº 9.605/98. TERMO DE AUDIÊNCIA PRELIMINAR Aos 05 dias do mês de novembro do ano de dois mil e
dezenove, às 09:30 horas, nesta cidade de Belém, na SEMANA NACIONAL DA CONCILIAÇÃO, na sala
de audiências do JUIZADO ESPECIAL CRIMINAL DO MEIO AMBIENTE DA CAPITAL, onde presente se
achava a Dra. ELLEN CHRISTIANE BEMERGUY PEIXOTO, Magistrada titular da referida Vara, presente
a Dra. JACIREMA FERREIRA DA SILVA E CUNHA, Representante do Ministério Público. No horário
designado para audiência, foi feito o pregão de praxe e constatou-se o seguinte: Presente o autor do fato,
desacompanhado de advogado. OCORRÊNCIAS: Nesta ocasião o autor do fato informou que não possui
condições de arcar com as custas de um advogado particular, requerendo, assim, a assistência da
Defensoria Pública. Em seguida a MMa. Juíza proferiu a seguinte decisão: DECISÃO: 1 - Considerando
que o autor do fato não possui advogado e também não possui condições financeiras para custear as
despesas dos serviços desse profissional, e que em tal situação era dever do Estado fornecer Defensor
Público, nos termos do art. 134 e 5º, inciso LXXIV da CF, e diante do teor do art. 68 da Lei 9.099/95,
todavia, tendo em vista o teor dos Ofícios nº 427/2016-GAB-DPG de 05/09/2016, recebido neste Juizado
em 09/09/2016, Ofício nº 1053/2017-GAB-DPG de 22/11/2017, recebido em 29/11/2017, ambos da lavra
da Dra. JENIFFER DE BARROS RODRIGUES ARAÚJO, Defensora Pública Geral do Estado do Pará, e,
ainda, Ofício nº 91/2018-DM/DP de 20/12/2018, da lavra da Dra. CÉLIA SYMONNE FILOGREÃO
GONÇALVES, Defensoria Pública Diretora Metropolitana, informando acerca da impossibilidade de
atuação de Defensor Público neste Juizado Ambiental, bem como em atenção ao Memorando nº 361/2016
de 23/11/2016 da Coordenadoria dos Juizados Especiais do TJE/PA, recomendando a designação de
advogado Ad Hoc em face do mencionado ofício, considerando, finalmente, a necessidade de evitar a
remarcação de audiências desta Vara e o congestionamento de pauta, NOMEIO ADVOGADO AD HOC o
Dr. JOSÉ OTÁVIO NUNES MONTEIRO, OAB/PA n° 007261 para acompanhar e/ou defender o referido
autor do fato nesta audiência. Como tal atribuição de defesa e/ou acompanhamento deveria ser realizada
a custas do Estado e que não se pode exigir que advogados atuem gratuitamente a seu serviço, mas que
também não se pode onerar demais tais atribuições que deveriam ser realizadas por Defensor Público, até
porque não se trata de audiência de grande complexidade, mas apenas de audiência preliminar, ARBITRO
honorários em favor do advogado ad hoc no valor equivalente a 1/5 do salário mínimo vigente a época do
efetivo pagamento pelo Estado, através dos meios administrativos/judiciais devidos, em conformidade com
o Oficio Circular nº 179/2017-GP-TJE/PA e Resolução 2014/00305-CJF de 07/10/2014. Em seguida, foram
efetuados os esclarecimentos do autor do fato acerca do procedimento da Lei nº 9.099/95, especialmente
acerca da possibilidade de aceitação de proposta(s) de composição de dano(s) ambiental(is) e transação
penal (aplicação imediata de pena/medida não privativa de liberdade), nos termos dos arts. 6, 72, 74 e 76
da mencionada Lei c/ art. 27 da Lei 9.605/981, por preencher os requisitos legais. O(A)(s) autor(a)(es) do
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fato de forma livre, consciente e sem manifestar dúvida, aceitou/aceitaram as propostas de composição de
dano(s) ambientais e de transação penal, REAPRESENTADAS pelo Ministério Público nesta ocasião
(tendo em vista que o autor do fato apresentou justificativa à fl. 49 e com alteração da proposta inicial em
face da atual condição financeira declarada pelo autor do fato - dificuldades financeiras, considerando o
artigo 6º da lei 9605/98, bem como o inteiro teor dos Enunciados nº 37, 89, 92, 114 e 116 do FONAJE e a
resolução nº 125/2010 do CNJ), comprometendo-se, neste ato, a efetuar as seguintes condutas 1)
COMPOSIÇÃO DE DANOS AMBIENTAIS: PRAZO DE CUMPRIMENTO: 3 (TRÊS) MESES. a) Efetuar a
recomposição dos danos ambientais, mediante o compromisso de não mais reincidir na prática delituosa;
b) Participar de programa de educação ambiental (art. 27 da Lei 9.605/98 c/c art. 74 da Lei 9.099/95) a ser
realizado junto a DIVISÃO ESPECIALIZADA EM MEIO AMBIENTE - DEMA, cuja conclusão deverá ser
comprovada a este Juizado no prazo de 3 (três) meses. 2) TRANSAÇÃO PENAL: PRAZO DE
CUMPRIMENTO: 3 (TRÊS) MESES, contados da data de notificação pela VEPMA, com cláusula
resolutiva para o caso de não cumprimento no referido prazo. Cumprir, no prazo máximo acima
especificado, a transação penal na modalidade de prestação pecuniária no valor de R$ 150,00 (cento e
cinquenta reais), com cláusula resolutiva para o caso de não cumprimento. A referida doação deverá ser
efetuada através da Vara de Execução de Penas e Medidas Alternativas da Comarca da Capital (VEPMA),
competente em face da Lei Estadual nº 6.840/2002 e no Provimento nº 03/2007 da CJRMB) e Enunciado
87 do FONAJE, nos termos da Resolução nº 154/2012 do CNJ. DELIBERAÇÃO EM AUDIÊNCIA: A MMª
Juíza deliberou o seguinte: SENTENÇA - Dispensado o relatório, nos termos do art. 81, § 3º da Lei nº
9.099/95. PASSO A DECIDIR: Estando presentes os requisitos legais, HOMOLOGO por sentença a
COMPOSIÇÃO DE DANOS AMBIENTAIS e a TRANSAÇÃO PENAL, formalizadas pelo Ministério Público
e aceitas de forma livre e consciente pelo(a)(s) autor(a)(es) do fato, nos termos dos arts. 74 e 76,
parágrafo 4º, da Lei nº 9.099/95 c/c art. 27 da Lei 9.605/1998, para que produzam seus jurídicos e legais
efeitos, todavia, com cláusula resolutiva expressa quanto à referida transação (prevista no Enunciado 79
do XXVIII FONAJE2) de que o descumprimento da obrigação transacional importará no prosseguimento
do feito, conforme, inclusive, orientação do STF, 2ª Turma, no HC 79.572 de Goiás, j. 29.02.2000, rel. Min.
Marco Aurélio, que considerou a possibilidade de desconstituição do acordo penal no caso de
descumprimento do mesmo, que, no entender desta magistrada, constitui a melhor posição a fim de
garantir a prestação jurisdicional eficaz. Por outro lado, o cumprimento da transação em questão ensejará
o efeito de extinguir de imediato a punibilidade do(a) autor(a) do fato. Em consequência, aplico ao(a)(s)
autor(a)(es) do fato a pena restritiva de direitos, na modalidade de prestação pecuniária, conforme
especificado na proposta. O(A)(s) autor(a)(es) do fato fica(m) ciente(s) de que de que a aplicação da
referida pena não importará em reincidência, sendo registrada apenas para impedir que possa(m)
novamente gozar do benefício no prazo de cinco (05) anos. Fica(m), ainda, o(a)(s) autor(a)(es) do fato
intimado(a)(s) que deverá/deverão comparecer neste Juizado Especial Criminal, no próximo dia útil
subsequente, trazendo consigo RG, CPF e duas cópias do comprovante de residência, para que seja
preenchida a respectiva guia, conforme Provimento nº 001/2011-CJRMB. Expeça-se guia para o
cumprimento da transação em questão à Vara de Execução de Penas e Medidas Alternativas da Região
Metropolitana de Belém (VEPMA), competente em face da Lei Estadual nº 6.840/2002 e no Provimento nº
03/2007 da CJRMB), bem como do Enunciado 87 do FONAJE3 (que substituiu o Enunciado 15), nos
termos da Resolução nº 154/2012 do CNJ. Expeça-se, ainda, ofício para cumprimento da composição civil.
O(A)(s) autor(a)(es) do fato fica(m) intimado(a)(s) neste ato que deverá/deverão apresentar na Secretaria
deste Juizado no prazo acima especificado os comprovantes de cumprimento da composição de dano(s) e
da transação em questão, sob pena de, no primeiro caso (composição), serem efetuadas as providências
devidas para o cumprimento no Juízo cível competente por se tratar de título executivo, nos termos do art.
74 da Lei 9.099/954, e, no segundo caso (transação), sob pena de prosseguimento deste procedimento
criminal5. Ratifico a decisão proferida neste ato quanto a designação de advogado ad hoc em face dos
fundamentos acima já especificados. Cabe destacar, novamente, que, como tal atribuição de defesa e/ou
acompanhamento deveria ser realizada a custas do Estado e que não se pode exigir que advogados
atuem gratuitamente a seu serviço, mas que também não se pode onerar demais tais atribuições que
deveriam ser realizadas por Defensor Público, até porque não se trata de audiência de grande
complexidade, mas apenas de audiência preliminar, CONDENO o Estado ao pagamento dos honorários
em favor do advogado ad hoc no valor acima arbitrado - equivalente a 1/5 do salário mínimo vigente a
época do efetivo pagamento, através dos meios administrativos/judiciais devidos, em conformidade com o
Oficio Circular nº 179/2017-GP-TJE/PA e Resolução 2014/00305-CJF de 07/10/2014. Proceda a Senhora
Diretora de Secretaria as providências devidas. Após o trânsito em julgado e feitas as necessárias
anotações e comunicações, arquivem-se, conforme orientação expressa no Provimento nº 03/2007-
CJRMP. Sem custas. No caso de ser constatado pela Sra. Diretora de Secretaria desta Vara o não
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TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 6779/2019 - Quinta-feira, 7 de Novembro de 2019
cumprimento das referidas obrigações, deverá efetuar as providências devidas para o desarquivamento
destes autos e posterior encaminhamento ao Ministério Público para a(s) finalidade(s) acima
especificada(s), devendo, ainda, ser observado o disposto no Enunciado 44 do XXVIII Fórum Nacional de
Juizados Especiais. Sentença publicada em audiência e intimados os presentes neste ato. Nada mais
havendo foi encerrado o presente termo. Eu, Fabio Ferreira Pacheco Filho (Assessor de Juiz) digitei e
subscrevi ______________________________. JUÍZA: PROMOTORA DE JUSTIÇA: AUTOR DO FATO:
ADVOGADO: 1 Art. 27. Nos crimes ambientais de menor potencial ofensivo, a proposta de aplicação
imediata de pena restritiva de direitos ou multa, prevista no art. 76 da Lei 9.099/95, de 27 de setembro de
1995, somente poderá ser formulada desde que tenha havido a prévia composição do dano ambiental, que
trata o art. 74 da mesma Lei, salvo em caso de comprovada impossibilidade. 2 Enunciado nº 79 do
FONAJE: É incabível o oferecimento de denúncia após sentença homologatória de transação penal em
que não haja cláusula resolutiva expressa, podendo constar da proposta que a sua homologação fica
condicionada ao prévio cumprimento do avençado. O descumprimento, no caso de não homologação,
poderá ensejar o prosseguimento do feito (Aprovado no XIX Encontro - Aracaju/SE). 3 Enunciado 87
(Substitui o Enunciado 15) - O Juizado Especial Criminal é competente para a execução das penas ou
medidas aplicadas em transação penal, salvo quando houver central ou vara de penas e medidas
alternativas com competência específica (Aprovado - no XXI Encontro - Vitória/ES). 4 Art. 74. A
composição dos danos civis será reduzida a escrito e homologada pelo Juiz mediante sentença
irrecorrível, terá eficácia de título a ser executada no juízo cível competente. 5 Descumprida a transação
penal, há de se retornar ao status quo ante a fim de possibilitar ao Ministério Público a persecução penal
(precedentes. (STF - HC 88785-SP, DJ 04.08.2006, p. 78, Rel. Min. Eros Grau) PROCESSO:
00033625020188140701 PROCESSO ANTIGO: ---- MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTUÁRIO(A):
ELLEN CHRISTIANE BEMERGUY PEIXOTO Ação: Termo Circunstanciado em: 05/11/2019 AUTOR DO
FATO:ADRIANO DUTRA DA CONCEICAO VITIMA:A. C. . Autos nº 0003362-50.2018.8.14.0701 Autor do
fato: ADRIANO DUTRA DA CONCEIÇÃO (RG nº 2994845 4ª Via PC/PA) Vítima: A COLETIVIDADE
Capitulação Penal: art. 54, § 1º da Lei nº 9.605/98. TERMO DE AUDIÊNCIA PRELIMINAR Aos 05 dias do
mês de novembro do ano de dois mil e dezenove, às 09:50 horas, nesta cidade de Belém, na SEMANA
NACIONAL DA CONCILIAÇÃO, na sala de audiências do JUIZADO ESPECIAL CRIMINAL DO MEIO
AMBIENTE DA CAPITAL, onde presente se achava a Dra. ELLEN CHRISTIANE BEMERGUY PEIXOTO,
Magistrada titular da referida Vara, ausente a Representante do Ministério Público, intimada à fl. 47. No
horário designado para audiência, foi feito o pregão de praxe e constatou-se o seguinte: Presente o autor
do fato, desacompanhado de advogado. OCORRÊNCIAS: Nesta ocasião o autor do fato informou que não
possui condições de arcar com as custas de um advogado particular, requerendo, assim, a assistência da
Defensoria Pública. Em seguida a MMa. Juíza proferiu a seguinte decisão: DECISÃO: 1 - Em que pese a
ausência (não justificada) do Ministério Público, devidamente intimado (pessoalmente) nestes autos,
necessário o prosseguimento desta audiência, em cumprimento ao art. 80 da Lei 9.099/99, que estabelece
que nenhum ato será adiado, inclusive considerando os princípios que regem os Juizados Especiais,
sobretudo o da celeridade e economia processual que devem nortear os feitos regidos pela Lei nº 9.099/95
e pela Lei Ambiental nº 9.605/98, e, finalmente, tendo em vista ENUNCIADO nº 13 do FORUM NACIONAL
DE JUÍZES CRIMINAIS - FONAJUC que estabelece o seguinte: Não será adiada a audiência em caso de
não comparecimento injustificado do representante do Ministério Público devidamente intimado.
(Enunciados do FONAJUC, remetidos pela douta Presidência do TJE/PA, através do protocolo
PAEXT201802108A em 02/04/2018, via e-mail funcional dos Magistrados) Todavia, compulsando os autos
verifica-se que consta às fls. 19/21 propostas de recomposição do dano ambiental e de transação penal
formalizadas pelo referido Órgão Ministerial. Pelo exposto, por medida de economia processual, sobretudo
visando evitar prejuízo em face da extensão da pauta de audiências desta Vara e a existência de outras
remarcações formalizadas nos autos, dou prosseguimento a esta audiência. 2 - Considerando que o autor
do fato não possui advogado e também não possui condições financeiras para custear as despesas dos
serviços desse profissional, e que em tal situação era dever do Estado fornecer Defensor Público, nos
termos do art. 134 e 5º, inciso LXXIV da CF, e diante do teor do art. 68 da Lei 9.099/95, todavia, tendo em
vista o teor dos Ofícios nº 427/2016-GAB-DPG de 05/09/2016, recebido neste Juizado em 09/09/2016,
Ofício nº 1053/2017-GAB-DPG de 22/11/2017, recebido em 29/11/2017, ambos da lavra da Dra.
JENIFFER DE BARROS RODRIGUES ARAÚJO, Defensora Pública Geral do Estado do Pará, e, ainda,
Ofício nº 91/2018-DM/DP de 20/12/2018, da lavra da Dra. CÉLIA SYMONNE FILOGREÃO GONÇALVES,
Defensoria Pública Diretora Metropolitana, informando acerca da impossibilidade de atuação de Defensor
Público neste Juizado Ambiental, bem como em atenção ao Memorando nº 361/2016 de 23/11/2016 da
Coordenadoria dos Juizados Especiais do TJE/PA, recomendando a designação de advogado Ad Hoc em
face do mencionado ofício, considerando, finalmente, a necessidade de evitar a remarcação de audiências
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TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 6779/2019 - Quinta-feira, 7 de Novembro de 2019
desta Vara e o congestionamento de pauta, NOMEIO ADVOGADO AD HOC o Dr. JOSÉ OTÁVIO NUNES
MONTEIRO, OAB/PA n° 007261, para acompanhar e/ou defender o referido autor do fato nesta audiência.
Como tal atribuição de defesa e/ou acompanhamento deveria ser realizada a custas do Estado e que não
se pode exigir que advogados atuem gratuitamente a seu serviço, mas que também não se pode onerar
demais tais atribuições que deveriam ser realizadas por Defensor Público, até porque não se trata de
audiência de grande complexidade, mas apenas de audiência preliminar, ARBITRO honorários em favor
do advogado ad hoc no valor equivalente a 1/5 do salário mínimo vigente a época do efetivo pagamento
pelo Estado, através dos meios administrativos/judiciais devidos, em conformidade com o Oficio Circular nº
179/2017-GP-TJE/PA e Resolução 2014/00305-CJF de 07/10/2014. Em seguida, foram efetuados os
esclarecimentos do autor do fato acerca do procedimento da Lei nº 9.099/95, especialmente acerca da
possibilidade de aceitação de proposta(s) de composição de dano(s) ambiental(is) e transação penal
(aplicação imediata de pena/medida não privativa de liberdade), nos termos dos arts. 6, 72, 74 e 76 da
mencionada Lei c/ art. 27 da Lei 9.605/981, por preencher os requisitos legais. O(A)(s) autor(a)(es) do fato
de forma livre, consciente e sem manifestar dúvida, aceitou/aceitaram as propostas de composição de
dano(s) ambientais e de transação penal, formalizadas pelo Ministério Público às fls. 19/21 dos autos,
comprometendo-se, neste ato, a efetuar as seguintes condutas: 1) COMPOSIÇÃO DE DANOS
AMBIENTAIS: PRAZO DE CUMPRIMENTO: 3 (TRÊS) MESES. a) Efetuar a recomposição dos danos
ambientais, mediante o compromisso de não mais reincidir na prática delituosa; b) Participar de programa
de educação ambiental (art. 27 da Lei 9.605/98 c/c art. 74 da Lei 9.099/95) a ser realizado junto a
DIVISÃO ESPECIALIZADA EM MEIO AMBIENTE - DEMA, cuja conclusão deverá ser comprovada a este
Juizado no prazo de 3 (três) meses. 2) TRANSAÇÃO PENAL: PRAZO DE CUMPRIMENTO: 3 (TRÊS)
MESES, contados da data de notificação pela VEPMA, com cláusula resolutiva para o caso de não
cumprimento no referido prazo. Cumprir, no prazo máximo acima especificado, a transação penal na
modalidade de prestação pecuniária no valor equivalente a 01 (um) salário mínimo, com cláusula
resolutiva para o caso de não cumprimento. A referida doação deverá ser efetuada através da Vara de
Execução de Penas e Medidas Alternativas da Comarca da Capital (VEPMA), competente em face da Lei
Estadual nº 6.840/2002 e no Provimento nº 03/2007 da CJRMB) e Enunciado 87 do FONAJE, nos termos
da Resolução nº 154/2012 do CNJ. DELIBERAÇÃO EM AUDIÊNCIA: A MMª Juíza deliberou o seguinte:
SENTENÇA - Dispensado o relatório, nos termos do art. 81, § 3º da Lei nº 9.099/95. PASSO A DECIDIR:
Estando presentes os requisitos legais, HOMOLOGO por sentença a COMPOSIÇÃO DE DANOS
AMBIENTAIS e a TRANSAÇÃO PENAL, formalizadas pelo Ministério Público e aceitas de forma livre e
consciente pelo(a)(s) autor(a)(es) do fato, nos termos dos arts. 74 e 76, parágrafo 4º, da Lei nº 9.099/95
c/c art. 27 da Lei 9.605/1998, para que produzam seus jurídicos e legais efeitos, todavia, com cláusula
resolutiva expressa quanto à referida transação (prevista no Enunciado 79 do XXVIII FONAJE2) de que o
descumprimento da obrigação transacional importará no prosseguimento do feito, conforme, inclusive,
orientação do STF, 2ª Turma, no HC 79.572 de Goiás, j. 29.02.2000, rel. Min. Marco Aurélio, que
considerou a possibilidade de desconstituição do acordo penal no caso de descumprimento do mesmo,
que, no entender desta magistrada, constitui a melhor posição a fim de garantir a prestação jurisdicional
eficaz. Por outro lado, o cumprimento da transação em questão ensejará o efeito de extinguir de imediato
a punibilidade do(a) autor(a) do fato. Em consequência, aplico ao(a)(s) autor(a)(es) do fato a pena
restritiva de direitos, na modalidade de prestação pecuniária, conforme especificado na proposta. O(A)(s)
autor(a)(es) do fato fica(m) ciente(s) de que de que a aplicação da referida pena não importará em
reincidência, sendo registrada apenas para impedir que possa(m) novamente gozar do benefício no prazo
de cinco (05) anos. Fica(m), ainda, o(a)(s) autor(a)(es) do fato intimado(a)(s) que deverá/deverão
comparecer neste Juizado Especial Criminal, no próximo dia útil subsequente, trazendo consigo RG, CPF
e duas cópias do comprovante de residência, para que seja preenchida a respectiva guia, conforme
Provimento nº 001/2011-CJRMB. Expeça-se guia para o cumprimento da transação em questão à Vara de
Execução de Penas e Medidas Alternativas da Região Metropolitana de Belém (VEPMA), competente em
face da Lei Estadual nº 6.840/2002 e no Provimento nº 03/2007 da CJRMB), bem como do Enunciado 87
do FONAJE3 (que substituiu o Enunciado 15), nos termos da Resolução nº 154/2012 do CNJ. Expeça-se,
ainda, ofício para cumprimento da composição civil. O(A)(s) autor(a)(es) do fato fica(m) intimado(a)(s)
neste ato que deverá/deverão apresentar na Secretaria deste Juizado no prazo acima especificado os
comprovantes de cumprimento da composição de dano(s) e da transação em questão, sob pena de, no
primeiro caso (composição), serem efetuadas as providências devidas para o cumprimento no Juízo cível
competente por se tratar de título executivo, nos termos do art. 74 da Lei 9.099/954, e, no segundo caso
(transação), sob pena de prosseguimento deste procedimento criminal5. Ratifico a decisão proferida neste
ato quanto a designação de advogado ad hoc em face dos fundamentos acima já especificados. Cabe
destacar, novamente, que, como tal atribuição de defesa e/ou acompanhamento deveria ser realizada a
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custas do Estado e que não se pode exigir que advogados atuem gratuitamente a seu serviço, mas que
também não se pode onerar demais tais atribuições que deveriam ser realizadas por Defensor Público, até
porque não se trata de audiência de grande complexidade, mas apenas de audiência preliminar,
CONDENO o Estado ao pagamento dos honorários em favor do advogado ad hoc no valor acima arbitrado
- equivalente a 1/5 do salário mínimo vigente a época do efetivo pagamento, através dos meios
administrativos/judiciais devidos, em conformidade com o Oficio Circular nº 179/2017-GP-TJE/PA e
Resolução 2014/00305-CJF de 07/10/2014. Proceda a Senhora Diretora de Secretaria as providências
devidas. Após o trânsito em julgado e feitas as necessárias anotações e comunicações, arquivem-se,
conforme orientação expressa no Provimento nº 03/2007-CJRMP. Sem custas. No caso de ser constatado
pela Sra. Diretora de Secretaria desta Vara o não cumprimento das referidas obrigações, deverá efetuar
as providências devidas para o desarquivamento destes autos e posterior encaminhamento ao Ministério
Público para a(s) finalidade(s) acima especificada(s), devendo, ainda, ser observado o disposto no
Enunciado 44 do XXVIII Fórum Nacional de Juizados Especiais. Sentença publicada em audiência e
intimados os presentes neste ato. Nada mais havendo foi encerrado o presente termo. Eu, Fabio Ferreira
Pacheco Filho (Assessor de Juiz) digitei e subscrevi ______________________________. JUÍZA: AUTOR
DO FATO: ADVOGADO: 1 Art. 27. Nos crimes ambientais de menor potencial ofensivo, a proposta de
aplicação imediata de pena restritiva de direitos ou multa, prevista no art. 76 da Lei 9.099/95, de 27 de
setembro de 1995, somente poderá ser formulada desde que tenha havido a prévia composição do dano
ambiental, que trata o art. 74 da mesma Lei, salvo em caso de comprovada impossibilidade. 2 Enunciado
nº 79 do FONAJE: É incabível o oferecimento de denúncia após sentença homologatória de transação
penal em que não haja cláusula resolutiva expressa, podendo constar da proposta que a sua homologação
fica condicionada ao prévio cumprimento do avençado. O descumprimento, no caso de não homologação,
poderá ensejar o prosseguimento do feito (Aprovado no XIX Encontro - Aracaju/SE). 3 Enunciado 87
(Substitui o Enunciado 15) - O Juizado Especial Criminal é competente para a execução das penas ou
medidas aplicadas em transação penal, salvo quando houver central ou vara de penas e medidas
alternativas com competência específica (Aprovado - no XXI Encontro - Vitória/ES). 4 Art. 74. A
composição dos danos civis será reduzida a escrito e homologada pelo Juiz mediante sentença
irrecorrível, terá eficácia de título a ser executada no juízo cível competente. 5 Descumprida a transação
penal, há de se retornar ao status quo ante a fim de possibilitar ao Ministério Público a persecução penal
(precedentes. (STF - HC 88785-SP, DJ 04.08.2006, p. 78, Rel. Min. Eros Grau) PROCESSO:
00033625020188140701 PROCESSO ANTIGO: ---- MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTUÁRIO(A):
ELLEN CHRISTIANE BEMERGUY PEIXOTO Ação: Termo Circunstanciado em: 05/11/2019 AUTOR DO
FATO:ADRIANO DUTRA DA CONCEICAO VITIMA:A. C. . Autos nº 0003362-50.2018.8.14.0701 Autor do
fato: ADRIANO DUTRA DA CONCEIÇÃO (RG nº 2994845 4ª Via PC/PA) Vítima: A COLETIVIDADE
Capitulação Penal: art. 54, § 1º da Lei nº 9.605/98. TERMO DE AUDIÊNCIA PRELIMINAR Aos 05 dias do
mês de novembro do ano de dois mil e dezenove, às 09:50 horas, nesta cidade de Belém, na SEMANA
NACIONAL DA CONCILIAÇÃO, na sala de audiências do JUIZADO ESPECIAL CRIMINAL DO MEIO
AMBIENTE DA CAPITAL, onde presente se achava a Dra. ELLEN CHRISTIANE BEMERGUY PEIXOTO,
Magistrada titular da referida Vara, ausente a Representante do Ministério Público, intimada à fl. 47. No
horário designado para audiência, foi feito o pregão de praxe e constatou-se o seguinte: Presente o autor
do fato, desacompanhado de advogado. OCORRÊNCIAS: Nesta ocasião o autor do fato informou que não
possui condições de arcar com as custas de um advogado particular, requerendo, assim, a assistência da
Defensoria Pública. Em seguida a MMa. Juíza proferiu a seguinte decisão: DECISÃO: 1 - Em que pese a
ausência (não justificada) do Ministério Público, devidamente intimado (pessoalmente) nestes autos,
necessário o prosseguimento desta audiência, em cumprimento ao art. 80 da Lei 9.099/99, que estabelece
que nenhum ato será adiado, inclusive considerando os princípios que regem os Juizados Especiais,
sobretudo o da celeridade e economia processual que devem nortear os feitos regidos pela Lei nº 9.099/95
e pela Lei Ambiental nº 9.605/98, e, finalmente, tendo em vista ENUNCIADO nº 13 do FORUM NACIONAL
DE JUÍZES CRIMINAIS - FONAJUC que estabelece o seguinte: Não será adiada a audiência em caso de
não comparecimento injustificado do representante do Ministério Público devidamente intimado.
(Enunciados do FONAJUC, remetidos pela douta Presidência do TJE/PA, através do protocolo
PAEXT201802108A em 02/04/2018, via e-mail funcional dos Magistrados) Todavia, compulsando os autos
verifica-se que consta às fls. 19/21 propostas de recomposição do dano ambiental e de transação penal
formalizadas pelo referido Órgão Ministerial. Pelo exposto, por medida de economia processual, sobretudo
visando evitar prejuízo em face da extensão da pauta de audiências desta Vara e a existência de outras
remarcações formalizadas nos autos, dou prosseguimento a esta audiência. 2 - Considerando que o autor
do fato não possui advogado e também não possui condições financeiras para custear as despesas dos
serviços desse profissional, e que em tal situação era dever do Estado fornecer Defensor Público, nos
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termos do art. 134 e 5º, inciso LXXIV da CF, e diante do teor do art. 68 da Lei 9.099/95, todavia, tendo em
vista o teor dos Ofícios nº 427/2016-GAB-DPG de 05/09/2016, recebido neste Juizado em 09/09/2016,
Ofício nº 1053/2017-GAB-DPG de 22/11/2017, recebido em 29/11/2017, ambos da lavra da Dra.
JENIFFER DE BARROS RODRIGUES ARAÚJO, Defensora Pública Geral do Estado do Pará, e, ainda,
Ofício nº 91/2018-DM/DP de 20/12/2018, da lavra da Dra. CÉLIA SYMONNE FILOGREÃO GONÇALVES,
Defensoria Pública Diretora Metropolitana, informando acerca da impossibilidade de atuação de Defensor
Público neste Juizado Ambiental, bem como em atenção ao Memorando nº 361/2016 de 23/11/2016 da
Coordenadoria dos Juizados Especiais do TJE/PA, recomendando a designação de advogado Ad Hoc em
face do mencionado ofício, considerando, finalmente, a necessidade de evitar a remarcação de audiências
desta Vara e o congestionamento de pauta, NOMEIO ADVOGADO AD HOC o Dr. JOSÉ OTÁVIO NUNES
MONTEIRO, OAB/PA n° 007261, para acompanhar e/ou defender o referido autor do fato nesta audiência.
Como tal atribuição de defesa e/ou acompanhamento deveria ser realizada a custas do Estado e que não
se pode exigir que advogados atuem gratuitamente a seu serviço, mas que também não se pode onerar
demais tais atribuições que deveriam ser realizadas por Defensor Público, até porque não se trata de
audiência de grande complexidade, mas apenas de audiência preliminar, ARBITRO honorários em favor
do advogado ad hoc no valor equivalente a 1/5 do salário mínimo vigente a época do efetivo pagamento
pelo Estado, através dos meios administrativos/judiciais devidos, em conformidade com o Oficio Circular nº
179/2017-GP-TJE/PA e Resolução 2014/00305-CJF de 07/10/2014. Em seguida, foram efetuados os
esclarecimentos do autor do fato acerca do procedimento da Lei nº 9.099/95, especialmente acerca da
possibilidade de aceitação de proposta(s) de composição de dano(s) ambiental(is) e transação penal
(aplicação imediata de pena/medida não privativa de liberdade), nos termos dos arts. 6, 72, 74 e 76 da
mencionada Lei c/ art. 27 da Lei 9.605/981, por preencher os requisitos legais. O(A)(s) autor(a)(es) do fato
de forma livre, consciente e sem manifestar dúvida, aceitou/aceitaram as propostas de composição de
dano(s) ambientais e de transação penal, formalizadas pelo Ministério Público às fls. 19/21 dos autos,
comprometendo-se, neste ato, a efetuar as seguintes condutas: 1) COMPOSIÇÃO DE DANOS
AMBIENTAIS: PRAZO DE CUMPRIMENTO: 3 (TRÊS) MESES. a) Efetuar a recomposição dos danos
ambientais, mediante o compromisso de não mais reincidir na prática delituosa; b) Participar de programa
de educação ambiental (art. 27 da Lei 9.605/98 c/c art. 74 da Lei 9.099/95) a ser realizado junto a
DIVISÃO ESPECIALIZADA EM MEIO AMBIENTE - DEMA, cuja conclusão deverá ser comprovada a este
Juizado no prazo de 3 (três) meses. 2) TRANSAÇÃO PENAL: PRAZO DE CUMPRIMENTO: 3 (TRÊS)
MESES, contados da data de notificação pela VEPMA, com cláusula resolutiva para o caso de não
cumprimento no referido prazo. Cumprir, no prazo máximo acima especificado, a transação penal na
modalidade de prestação pecuniária no valor equivalente a 01 (um) salário mínimo, com cláusula
resolutiva para o caso de não cumprimento. A referida doação deverá ser efetuada através da Vara de
Execução de Penas e Medidas Alternativas da Comarca da Capital (VEPMA), competente em face da Lei
Estadual nº 6.840/2002 e no Provimento nº 03/2007 da CJRMB) e Enunciado 87 do FONAJE, nos termos
da Resolução nº 154/2012 do CNJ. DELIBERAÇÃO EM AUDIÊNCIA: A MMª Juíza deliberou o seguinte:
SENTENÇA - Dispensado o relatório, nos termos do art. 81, § 3º da Lei nº 9.099/95. PASSO A DECIDIR:
Estando presentes os requisitos legais, HOMOLOGO por sentença a COMPOSIÇÃO DE DANOS
AMBIENTAIS e a TRANSAÇÃO PENAL, formalizadas pelo Ministério Público e aceitas de forma livre e
consciente pelo(a)(s) autor(a)(es) do fato, nos termos dos arts. 74 e 76, parágrafo 4º, da Lei nº 9.099/95
c/c art. 27 da Lei 9.605/1998, para que produzam seus jurídicos e legais efeitos, todavia, com cláusula
resolutiva expressa quanto à referida transação (prevista no Enunciado 79 do XXVIII FONAJE2) de que o
descumprimento da obrigação transacional importará no prosseguimento do feito, conforme, inclusive,
orientação do STF, 2ª Turma, no HC 79.572 de Goiás, j. 29.02.2000, rel. Min. Marco Aurélio, que
considerou a possibilidade de desconstituição do acordo penal no caso de descumprimento do mesmo,
que, no entender desta magistrada, constitui a melhor posição a fim de garantir a prestação jurisdicional
eficaz. Por outro lado, o cumprimento da transação em questão ensejará o efeito de extinguir de imediato
a punibilidade do(a) autor(a) do fato. Em consequência, aplico ao(a)(s) autor(a)(es) do fato a pena
restritiva de direitos, na modalidade de prestação pecuniária, conforme especificado na proposta. O(A)(s)
autor(a)(es) do fato fica(m) ciente(s) de que de que a aplicação da referida pena não importará em
reincidência, sendo registrada apenas para impedir que possa(m) novamente gozar do benefício no prazo
de cinco (05) anos. Fica(m), ainda, o(a)(s) autor(a)(es) do fato intimado(a)(s) que deverá/deverão
comparecer neste Juizado Especial Criminal, no próximo dia útil subsequente, trazendo consigo RG, CPF
e duas cópias do comprovante de residência, para que seja preenchida a respectiva guia, conforme
Provimento nº 001/2011-CJRMB. Expeça-se guia para o cumprimento da transação em questão à Vara de
Execução de Penas e Medidas Alternativas da Região Metropolitana de Belém (VEPMA), competente em
face da Lei Estadual nº 6.840/2002 e no Provimento nº 03/2007 da CJRMB), bem como do Enunciado 87
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do FONAJE3 (que substituiu o Enunciado 15), nos termos da Resolução nº 154/2012 do CNJ. Expeça-se,
ainda, ofício para cumprimento da composição civil. O(A)(s) autor(a)(es) do fato fica(m) intimado(a)(s)
neste ato que deverá/deverão apresentar na Secretaria deste Juizado no prazo acima especificado os
comprovantes de cumprimento da composição de dano(s) e da transação em questão, sob pena de, no
primeiro caso (composição), serem efetuadas as providências devidas para o cumprimento no Juízo cível
competente por se tratar de título executivo, nos termos do art. 74 da Lei 9.099/954, e, no segundo caso
(transação), sob pena de prosseguimento deste procedimento criminal5. Ratifico a decisão proferida neste
ato quanto a designação de advogado ad hoc em face dos fundamentos acima já especificados. Cabe
destacar, novamente, que, como tal atribuição de defesa e/ou acompanhamento deveria ser realizada a
custas do Estado e que não se pode exigir que advogados atuem gratuitamente a seu serviço, mas que
também não se pode onerar demais tais atribuições que deveriam ser realizadas por Defensor Público, até
porque não se trata de audiência de grande complexidade, mas apenas de audiência preliminar,
CONDENO o Estado ao pagamento dos honorários em favor do advogado ad hoc no valor acima arbitrado
- equivalente a 1/5 do salário mínimo vigente a época do efetivo pagamento, através dos meios
administrativos/judiciais devidos, em conformidade com o Oficio Circular nº 179/2017-GP-TJE/PA e
Resolução 2014/00305-CJF de 07/10/2014. Proceda a Senhora Diretora de Secretaria as providências
devidas. Após o trânsito em julgado e feitas as necessárias anotações e comunicações, arquivem-se,
conforme orientação expressa no Provimento nº 03/2007-CJRMP. Sem custas. No caso de ser constatado
pela Sra. Diretora de Secretaria desta Vara o não cumprimento das referidas obrigações, deverá efetuar
as providências devidas para o desarquivamento destes autos e posterior encaminhamento ao Ministério
Público para a(s) finalidade(s) acima especificada(s), devendo, ainda, ser observado o disposto no
Enunciado 44 do XXVIII Fórum Nacional de Juizados Especiais. Sentença publicada em audiência e
intimados os presentes neste ato. Nada mais havendo foi encerrado o presente termo. Eu, Fabio Ferreira
Pacheco Filho (Assessor de Juiz) digitei e subscrevi ______________________________. JUÍZA: AUTOR
DO FATO: ADVOGADO: 1 Art. 27. Nos crimes ambientais de menor potencial ofensivo, a proposta de
aplicação imediata de pena restritiva de direitos ou multa, prevista no art. 76 da Lei 9.099/95, de 27 de
setembro de 1995, somente poderá ser formulada desde que tenha havido a prévia composição do dano
ambiental, que trata o art. 74 da mesma Lei, salvo em caso de comprovada impossibilidade. 2 Enunciado
nº 79 do FONAJE: É incabível o oferecimento de denúncia após sentença homologatória de transação
penal em que não haja cláusula resolutiva expressa, podendo constar da proposta que a sua homologação
fica condicionada ao prévio cumprimento do avençado. O descumprimento, no caso de não homologação,
poderá ensejar o prosseguimento do feito (Aprovado no XIX Encontro - Aracaju/SE). 3 Enunciado 87
(Substitui o Enunciado 15) - O Juizado Especial Criminal é competente para a execução das penas ou
medidas aplicadas em transação penal, salvo quando houver central ou vara de penas e medidas
alternativas com competência específica (Aprovado - no XXI Encontro - Vitória/ES). 4 Art. 74. A
composição dos danos civis será reduzida a escrito e homologada pelo Juiz mediante sentença
irrecorrível, terá eficácia de título a ser executada no juízo cível competente. 5 Descumprida a transação
penal, há de se retornar ao status quo ante a fim de possibilitar ao Ministério Público a persecução penal
(precedentes. (STF - HC 88785-SP, DJ 04.08.2006, p. 78, Rel. Min. Eros Grau) PROCESSO:
00036076120188140701 PROCESSO ANTIGO: ---- MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTUÁRIO(A):
ELLEN CHRISTIANE BEMERGUY PEIXOTO Ação: Termo Circunstanciado em: 05/11/2019 AUTOR DO
FATO:ANA TEREZA VIANA DE VILHENA Representante(s): OAB 23109 - CATUZA DO VALE LIMA
(ADVOGADO) AUTOR DO FATO:DANIEL SOEIRO DE CASTRO VITIMA:A. C. . Autos nº 0003607-
61.2018.8.14.0701 Autora do fato: ANA TEREZA VIANA DE VILHENA (RG nº 2390776 PC/PA) Vítima: A
COLETIVIDADE Capitulação Penal: art. 54, §1º da Lei nº 9.605/98. TERMO DE AUDIÊNCIA PRELIMINAR
Aos 05 dias do mês de novembro do ano de dois mil e dezenove, às 10:50 horas, nesta cidade de Belém,
na SEMANA NACIONAL DA CONCILIAÇÃO, na sala de audiências do JUIZADO ESPECIAL CRIMINAL
DO MEIO AMBIENTE DA CAPITAL, onde presente se achava a Dra. ELLEN CHRISTIANE BEMERGUY
PEIXOTO, Magistrada titular da referida Vara, ausente o Representante do Ministério Público, intimado à
fl. 125v. No horário designado para audiência, foi feito o pregão de praxe e constatou-se o seguinte:
Presente a autora do fato, acompanhada de advogada Dra. CATUZA DO VALE LIMA (OAB/PA nº 23109).
OCORRÊNCIA: Aberta a audiência, a MMa. Juíza proferiu a seguinte decisão: DECISÃO: 1 - Em que pese
a ausência (não justificada) do Ministério Público, devidamente intimado (pessoalmente) nestes autos,
necessário o prosseguimento desta audiência, em cumprimento ao art. 80 da Lei 9.099/99, que estabelece
que nenhum ato será adiado, inclusive considerando os princípios que regem os Juizados Especiais,
sobretudo o da celeridade e economia processual que devem nortear os feitos regidos pela Lei nº 9.099/95
e pela Lei Ambiental nº 9.605/98, e, finalmente, tendo em vista ENUNCIADO nº 13 do FORUM NACIONAL
DE JUÍZES CRIMINAIS - FONAJUC que estabelece o seguinte: Não será adiada a audiência em caso de
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recomposição dos danos ambientais, mediante o compromisso de não mais reincidir na prática delituosa;
b) Participar de programa de educação ambiental (art. 27 da Lei 9.605/98 c/c art. 74 da Lei 9.099/95) a ser
realizado junto a DIVISÃO ESPECIALIZADA EM MEIO AMBIENTE - DEMA, cuja conclusão deverá ser
comprovada a este Juizado no prazo de 3 (três) meses. 2) TRANSAÇÃO PENAL: PRAZO DE
CUMPRIMENTO: 3 (TRÊS) MESES, contados da data de notificação pela VEPMA, com cláusula
resolutiva para o caso de não cumprimento no referido prazo. Cumprir, no prazo máximo acima
especificado, a transação penal de prestação de serviços à comunidade pelo prazo de 40 (quarenta)
horas, com cláusula resolutiva para o caso de não cumprimento no prazo estabelecido. A referida
prestação de serviços deverá ser cumprida através da Vara de Execução de Penas e Medidas Alternativas
da Comarca da Capital (VEPMA), competente em face da Lei Estadual nº 6.840/2002 e no Provimento nº
03/2007 da CJRMB) e Enunciado 87 do FONAJE, preferencialmente em entidade ambiental cadastrada na
referida Vara. A autora do fato informou que tem interesse no bem apreendido referido à fl. 44, requerendo
prazo de 05 (cinco) dias para apresentar eventual comprovante de propriedade do mesmo.
DELIBERAÇÃO EM AUDIÊNCIA: A MMª Juíza deliberou o seguinte: SENTENÇA - Dispensado o relatório,
nos termos do art. 81, § 3º da Lei nº 9.099/95. DECIDO: Estando presentes os requisitos legais,
HOMOLOGO por sentença a COMPOSIÇÃO DE DANOS AMBIENTAIS e a TRANSAÇÃO PENAL,
formalizadas pelo Ministério Público e aceitas de forma livre e consciente pelo(a)(s) autor(a)(es) do fato,
nos termos dos arts. 74 e 76, parágrafo 4º, da Lei nº 9.099/95 c/c art. 27 da Lei 9.605/1998, para que
produzam seus jurídicos e legais efeitos, todavia, com cláusula resolutiva expressa quanto à referida
transação (prevista no Enunciado 79 do XXVIII FONAJE2) de que o descumprimento da obrigação
transacional importará no prosseguimento do feito, conforme, inclusive, orientação do STF, 2ª Turma, no
HC 79.572 de Goiás, j. 29.02.2000, rel. Min. Marco Aurélio, que considerou a possibilidade de
desconstituição do acordo penal no caso de descumprimento do mesmo, que, no entender desta
magistrada, constitui a melhor posição a fim de garantir a prestação jurisdicional eficaz. Por outro lado, o
cumprimento da transação em questão ensejará o efeito de extinguir de imediato a punibilidade do(a)
autor(a) do fato. Em consequência, aplico ao(a)(s) autor(a)(es) do fato a pena restritiva de direitos, na
modalidade de prestação de serviço a comunidade, conforme especificado na proposta. O(A)(s)
autor(a)(es) do fato fica(m) ciente(s) de que de que a aplicação da referida pena não importará em
reincidência, sendo registrada apenas para impedir que possa(m) novamente gozar do benefício no prazo
de cinco (05) anos. Fica(m), ainda, o(a)(s) autor(a)(es) do fato intimado(a)(s) que deverá/deverão
comparecer neste Juizado Especial Criminal, no próximo dia útil subsequente, trazendo consigo RG, CPF
e duas cópias do comprovante de residência, para que seja preenchida a respectiva guia, conforme
Provimento nº 001/2011-CJRMB. Expeça-se guia para o cumprimento da transação em questão à Vara de
Execução de Penas e Medidas Alternativas da Região Metropolitana de Belém (VEPMA), competente em
face da Lei Estadual nº 6.840/2002 e no Provimento nº 03/2007 da CJRMB), bem como do Enunciado 87
do FONAJE3 (que substituiu o Enunciado 15), preferencialmente com destinação da prestação de serviço
à entidade ambiental cadastrada na referida Vara. Expeça-se, ainda, ofício para cumprimento da
composição civil. O(A)(s) autor(a)(es) do fato fica(m) intimado(a)(s) neste ato que deverá/deverão
apresentar na Secretaria deste Juizado no prazo acima especificado os comprovantes de cumprimento da
composição de dano(s) e da transação em questão, sob pena de, no primeiro caso (composição), serem
efetuadas as providências devidas para o cumprimento no Juízo cível competente por se tratar de título
executivo, nos termos do art. 74 da Lei 9.099/954, e, no segundo caso (transação), sob pena de
prosseguimento deste procedimento criminal5. Após o trânsito em julgado, efetuem-se as necessárias
anotações e comunicações, conforme orientação expressa no Provimento nº 03/2007-CJRMP. Sem
custas. No caso de ser constatado pela Sra. Diretora de Secretaria desta Vara o não cumprimento das
referidas obrigações, deverá efetuar as providências devidas para o desarquivamento destes autos e
posterior encaminhamento ao Ministério Público para a(s) finalidade(s) acima especificada(s), devendo,
ainda, ser observado o disposto no Enunciado 44 do XXVIII Fórum Nacional de Juizados Especiais.
Considerando a manifestação da autora do fato acerca do bem apreendido referido à fl. 44, encaminhem-
se os autos à manifestação do Ministério Público, após o prazo acima consignado. Sentença publicada em
audiência e intimados os presentes neste ato. Nada mais havendo foi encerrado o presente termo. Eu,
Fabio Ferreira Pacheco Filho (Assessor de Juiz) digitei e subscrevi ______________________________.
JUÍZA: AUTORA DO FATO: ADVOGADA: 1 Art. 27. Nos crimes ambientais de menor potencial ofensivo, a
proposta de aplicação imediata de pena restritiva de direitos ou multa, prevista no art. 76 da Lei 9.099/95,
de 27 de setembro de 1995, somente poderá ser formulada desde que tenha havido a prévia composição
do dano ambiental, que trata o art. 74 da mesma Lei, salvo em caso de comprovada impossibilidade. 2
Enunciado nº 79 do FONAJE: É incabível o oferecimento de denúncia após sentença homologatória de
transação penal em que não haja cláusula resolutiva expressa, podendo constar da proposta que a sua
358
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designado para audiência, foi feito o pregão de praxe e constatou-se o seguinte: Presente o autor do fato,
acompanhado de advogado Dr. JOÃO ASSUNÇÃO DOS SANTOS (OAB/PA nº 004614). OCORRÊNCIAS:
Neste ato o autor do fato OTACÍLIO FARIAS DIAS, outorgou poderes para o advogado Dr. JOÃO
ASSUNÇÃO DOS SANTOS (OAB/PA nº 004614), a fim de lhe acompanhar nesta audiência, prestando-lhe
a necessária assistência jurídica para os fins de audiência preliminar. Em seguida, foram efetuados os
esclarecimentos do autor do fato acerca do procedimento da Lei nº 9.099/95, especialmente acerca da
possibilidade de aceitação de proposta(s) de composição de dano(s) ambiental(is) e transação penal
(aplicação imediata de pena/medida não privativa de liberdade), nos termos dos arts. 6, 72, 74 e 76 da
mencionada Lei c/ art. 27 da Lei 9.605/981, por preencher os requisitos legais. O(A)(s) autor(a)(es) do fato
de forma livre, consciente e sem manifestar dúvida, aceitou/aceitaram as propostas de composição de
dano(s) ambientais e de transação penal, formalizadas pelo Ministério Público às fls. 25/27 dos autos,
comprometendo-se, neste ato, a efetuar as seguintes condutas: 1) COMPOSIÇÃO DE DANOS
AMBIENTAIS: PRAZO DE CUMPRIMENTO: 3 (TRÊS) MESES. a) Efetuar a recomposição dos danos
ambientais, mediante o compromisso de não mais reincidir na prática delituosa; b) Participar de programa
de educação ambiental (art. 27 da Lei 9.605/98 c/c art. 74 da Lei 9.099/95) a ser realizado junto a
DIVISÃO ESPECIALIZADA EM MEIO AMBIENTE - DEMA, cuja conclusão deverá ser comprovada a este
Juizado no prazo de 3 (três) meses. 2) TRANSAÇÃO PENAL: PRAZO DE CUMPRIMENTO: 3 (TRÊS)
MESES, contados da data de notificação pela VEPMA, com cláusula resolutiva para o caso de não
cumprimento no referido prazo. Cumprir, no prazo máximo acima especificado, a transação penal na
modalidade de prestação pecuniária no valor equivalente a 01 (um) salário mínimo, com cláusula
resolutiva para o caso de não cumprimento. A referida doação deverá ser efetuada através da Vara de
Execução de Penas e Medidas Alternativas da Comarca da Capital (VEPMA), competente em face da Lei
Estadual nº 6.840/2002 e no Provimento nº 03/2007 da CJRMB) e Enunciado 87 do FONAJE, nos termos
da Resolução nº 154/2012 do CNJ. O autor do fato informou que tem interesse no bem apreendido
referido à fl. 22, requerendo prazo de 05 (cinco) dias para apresentar eventual comprovante de
propriedade do mesmo. DELIBERAÇÃO EM AUDIÊNCIA: A MMª Juíza deliberou o seguinte: SENTENÇA
- Dispensado o relatório, nos termos do art. 81, § 3º da Lei nº 9.099/95. DECIDO: Estando presentes os
requisitos legais, HOMOLOGO por sentença a COMPOSIÇÃO DE DANOS AMBIENTAIS e a
TRANSAÇÃO PENAL, formalizadas pelo Ministério Público e aceitas de forma livre e consciente pelo(a)(s)
autor(a)(es) do fato, nos termos dos arts. 74 e 76, parágrafo 4º, da Lei nº 9.099/95 c/c art. 27 da Lei
9.605/1998, para que produzam seus jurídicos e legais efeitos, todavia, com cláusula resolutiva expressa
quanto à referida transação (prevista no Enunciado 79 do XXVIII FONAJE2) de que o descumprimento da
obrigação transacional importará no prosseguimento do feito, conforme, inclusive, orientação do STF, 2ª
Turma, no HC 79.572 de Goiás, j. 29.02.2000, rel. Min. Marco Aurélio, que considerou a possibilidade de
desconstituição do acordo penal no caso de descumprimento do mesmo, que, no entender desta
magistrada, constitui a melhor posição a fim de garantir a prestação jurisdicional eficaz. Por outro lado, o
cumprimento da transação em questão ensejará o efeito de extinguir de imediato a punibilidade do(a)
autor(a) do fato. Em consequência, aplico ao(a)(s) autor(a)(es) do fato a pena restritiva de direitos, na
modalidade de prestação pecuniária, conforme especificado na proposta. O(A)(s) autor(a)(es) do fato
fica(m) ciente(s) de que de que a aplicação da referida pena não importará em reincidência, sendo
registrada apenas para impedir que possa(m) novamente gozar do benefício no prazo de cinco (05) anos.
Fica(m), ainda, o(a)(s) autor(a)(es) do fato intimado(a)(s) que deverá/deverão comparecer neste Juizado
Especial Criminal, no próximo dia útil subsequente, trazendo consigo RG, CPF e duas cópias do
comprovante de residência, para que seja preenchida a respectiva guia, conforme Provimento nº
001/2011-CJRMB. Expeça-se guia para o cumprimento da transação em questão à Vara de Execução de
Penas e Medidas Alternativas da Região Metropolitana de Belém (VEPMA), competente em face da Lei
Estadual nº 6.840/2002 e no Provimento nº 03/2007 da CJRMB), bem como do Enunciado 87 do
FONAJE3 (que substituiu o Enunciado 15), nos termos da Resolução nº 154/2012 do CNJ. Expeça-se,
ainda, ofício para cumprimento da composição civil. O(A)(s) autor(a)(es) do fato fica(m) intimado(a)(s)
neste ato que deverá/deverão apresentar na Secretaria deste Juizado no prazo acima especificado os
comprovantes de cumprimento da composição de dano(s) e da transação em questão, sob pena de, no
primeiro caso (composição), serem efetuadas as providências devidas para o cumprimento no Juízo cível
competente por se tratar de título executivo, nos termos do art. 74 da Lei 9.099/954, e, no segundo caso
(transação), sob pena de prosseguimento deste procedimento criminal5. Após o trânsito em julgado,
efetuem-se as necessárias anotações e comunicações, conforme orientação expressa no Provimento nº
03/2007-CJRMP. Sem custas. No caso de ser constatado pela Sra. Diretora de Secretaria desta Vara o
não cumprimento das referidas obrigações, deverá efetuar as providências devidas para o
desarquivamento destes autos e posterior encaminhamento ao Ministério Público para a(s) finalidade(s)
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TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 6779/2019 - Quinta-feira, 7 de Novembro de 2019
acima especificada(s), devendo, ainda, ser observado o disposto no Enunciado 44 do XXVIII Fórum
Nacional de Juizados Especiais. Considerando a manifestação do autor do fato acerca do bem apreendido
referido à fl. 22, encaminhem-se os autos à manifestação do Ministério Público, após o prazo acima
consignado. Sentença publicada em audiência e intimados os presentes neste ato. Nada mais havendo foi
encerrado o presente termo. Eu, Fabio Ferreira Pacheco Filho (Assessor de Juiz) digitei e subscrevi
______________________________. JUÍZA: PROMOTORA DE JUSTIÇA: AUTOR DO FATO:
ADVOGADO: 1 Art. 27. Nos crimes ambientais de menor potencial ofensivo, a proposta de aplicação
imediata de pena restritiva de direitos ou multa, prevista no art. 76 da Lei 9.099/95, de 27 de setembro de
1995, somente poderá ser formulada desde que tenha havido a prévia composição do dano ambiental, que
trata o art. 74 da mesma Lei, salvo em caso de comprovada impossibilidade. 2 Enunciado nº 79 do
FONAJE: É incabível o oferecimento de denúncia após sentença homologatória de transação penal em
que não haja cláusula resolutiva expressa, podendo constar da proposta que a sua homologação fica
condicionada ao prévio cumprimento do avençado. O descumprimento, no caso de não homologação,
poderá ensejar o prosseguimento do feito (Aprovado no XIX Encontro - Aracaju/SE). 3 Enunciado 87
(Substitui o Enunciado 15) - O Juizado Especial Criminal é competente para a execução das penas ou
medidas aplicadas em transação penal, salvo quando houver central ou vara de penas e medidas
alternativas com competência específica (Aprovado - no XXI Encontro - Vitória/ES). 4 Art. 74. A
composição dos danos civis será reduzida a escrito e homologada pelo Juiz mediante sentença
irrecorrível, terá eficácia de título a ser executada no juízo cível competente. 5 Descumprida a transação
penal, há de se retornar ao status quo ante a fim de possibilitar ao Ministério Público a persecução penal
(precedentes. (STF - HC 88785-SP, DJ 04.08.2006, p. 78, Rel. Min. Eros Grau) PROCESSO:
00004816620198140701 PROCESSO ANTIGO: ---- MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTUÁRIO(A):
ELLEN CHRISTIANE BEMERGUY PEIXOTO Ação: Termo Circunstanciado em: 06/11/2019 AUTOR DO
FATO:AILTON GOMES DE LIMA VITIMA:A. C. . Autos nº 0000481-66.2019.8.14.0701 Autor do fato:
AILTON GOMES DE LIMA (RG nº 496409-8 MARINHA) Vítima: A COLETIVIDADE Capitulação Penal: art.
32 da Lei nº 9.605/98. TERMO DE AUDIÊNCIA PRELIMINAR Aos 06 dias do mês de novembro do ano de
dois mil e dezenove, às 11:50 horas, nesta cidade de Belém, na SEMANA NACIONAL DA CONCILIAÇÃO,
na sala de audiências do JUIZADO ESPECIAL CRIMINAL DO MEIO AMBIENTE DA CAPITAL, onde
presente se achava a Dra. ELLEN CHRISTIANE BEMERGUY PEIXOTO, Magistrada titular da referida
Vara, ausente o Representante do Ministério Público, intimado à fl. 41v. No horário designado para
audiência, foi feito o pregão de praxe e constatou-se o seguinte: Presente o autor do fato,
desacompanhado de advogado. OCORRÊNCIAS: Nesta ocasião o autor do fato informou que não possui
condições de arcar com as custas de um advogado particular, requerendo, assim, a assistência da
Defensoria Pública. Em seguida a MMa. Juíza proferiu a seguinte decisão: DECISÃO: 1 - Em que pese a
ausência (não justificada) do Ministério Público, devidamente intimado (pessoalmente) nestes autos,
necessário o prosseguimento desta audiência, em cumprimento ao art. 80 da Lei 9.099/99, que estabelece
que nenhum ato será adiado, inclusive considerando os princípios que regem os Juizados Especiais,
sobretudo o da celeridade e economia processual que devem nortear os feitos regidos pela Lei nº 9.099/95
e pela Lei Ambiental nº 9.605/98, e, finalmente, tendo em vista ENUNCIADO nº 13 do FORUM NACIONAL
DE JUÍZES CRIMINAIS - FONAJUC que estabelece o seguinte: Não será adiada a audiência em caso de
não comparecimento injustificado do representante do Ministério Público devidamente intimado.
(Enunciados do FONAJUC, remetidos pela douta Presidência do TJE/PA, através do protocolo
PAEXT201802108A em 02/04/2018, via e-mail funcional dos Magistrados) Todavia, compulsando os autos
verifica-se que consta à fl. 35 propostas de recomposição do dano ambiental e de transação penal
formalizadas pelo referido Órgão Ministerial. Pelo exposto, por medida de economia processual, sobretudo
visando evitar prejuízo em face da extensão da pauta de audiências desta Vara e a existência de outras
remarcações formalizadas nos autos, dou prosseguimento a esta audiência. 2 - Considerando que o autor
do fato não possui advogado e também não possui condições financeiras para custear as despesas dos
serviços desse profissional, e que em tal situação era dever do Estado fornecer Defensor Público, nos
termos do art. 134 e 5º, inciso LXXIV da CF, e diante do teor do art. 68 da Lei 9.099/95, todavia, tendo em
vista o teor dos Ofícios nº 427/2016-GAB-DPG de 05/09/2016, recebido neste Juizado em 09/09/2016,
Ofício nº 1053/2017-GAB-DPG de 22/11/2017, recebido em 29/11/2017, ambos da lavra da Dra.
JENIFFER DE BARROS RODRIGUES ARAÚJO, Defensora Pública Geral do Estado do Pará, e, ainda,
Ofício nº 91/2018-DM/DP de 20/12/2018, da lavra da Dra. CÉLIA SYMONNE FILOGREÃO GONÇALVES,
Defensoria Pública Diretora Metropolitana, informando acerca da impossibilidade de atuação de Defensor
Público neste Juizado Ambiental, bem como em atenção ao Memorando nº 361/2016 de 23/11/2016 da
Coordenadoria dos Juizados Especiais do TJE/PA, recomendando a designação de advogado Ad Hoc em
face do mencionado ofício, considerando, finalmente, a necessidade de evitar a remarcação de audiências
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acima já especificados. Cabe destacar, novamente, que, como tal atribuição de defesa e/ou
acompanhamento deveria ser realizada a custas do Estado e que não se pode exigir que advogados
atuem gratuitamente a seu serviço, mas que também não se pode onerar demais tais atribuições que
deveriam ser realizadas por Defensor Público, até porque não se trata de audiência de grande
complexidade, mas apenas de audiência preliminar, CONDENO o Estado ao pagamento dos honorários
em favor da advogada ad hoc no valor acima arbitrado - equivalente a 1/5 do salário mínimo vigente a
época do efetivo pagamento, através dos meios administrativos/judiciais devidos, em conformidade com o
Oficio Circular nº 179/2017-GP-TJE/PA e Resolução 2014/00305-CJF de 07/10/2014. Proceda a Senhora
Diretora de Secretaria as providências devidas. Após o trânsito em julgado e feitas as necessárias
anotações e comunicações, arquivem-se, conforme orientação expressa no Provimento nº 03/2007-
CJRMP. Sem custas. No caso de ser constatado pela Sra. Diretora de Secretaria desta Vara o não
cumprimento das referidas obrigações, deverá efetuar as providências devidas para o desarquivamento
destes autos e posterior encaminhamento ao Ministério Público para a(s) finalidade(s) acima
especificada(s), devendo, ainda, ser observado o disposto no Enunciado 44 do XXVIII Fórum Nacional de
Juizados Especiais. Sentença publicada em audiência e intimados os presentes neste ato. Nada mais
havendo foi encerrado o presente termo. Eu, Fabio Ferreira Pacheco Filho (Assessor de Juiz) digitei e
subscrevi ______________________________. JUÍZA: AUTOR DO FATO: ADVOGADA: 1 Art. 27. Nos
crimes ambientais de menor potencial ofensivo, a proposta de aplicação imediata de pena restritiva de
direitos ou multa, prevista no art. 76 da Lei 9.099/95, de 27 de setembro de 1995, somente poderá ser
formulada desde que tenha havido a prévia composição do dano ambiental, que trata o art. 74 da mesma
Lei, salvo em caso de comprovada impossibilidade. 2 Enunciado nº 79 do FONAJE: É incabível o
oferecimento de denúncia após sentença homologatória de transação penal em que não haja cláusula
resolutiva expressa, podendo constar da proposta que a sua homologação fica condicionada ao prévio
cumprimento do avençado. O descumprimento, no caso de não homologação, poderá ensejar o
prosseguimento do feito (Aprovado no XIX Encontro - Aracaju/SE). 3 Enunciado 87 (Substitui o Enunciado
15) - O Juizado Especial Criminal é competente para a execução das penas ou medidas aplicadas em
transação penal, salvo quando houver central ou vara de penas e medidas alternativas com competência
específica (Aprovado - no XXI Encontro - Vitória/ES). 4 Art. 74. A composição dos danos civis será
reduzida a escrito e homologada pelo Juiz mediante sentença irrecorrível, terá eficácia de título a ser
executada no juízo cível competente. 5 Descumprida a transação penal, há de se retornar ao status quo
ante a fim de possibilitar ao Ministério Público a persecução penal (precedentes. (STF - HC 88785-SP, DJ
04.08.2006, p. 78, Rel. Min. Eros Grau) PROCESSO: 00004816620198140701 PROCESSO ANTIGO: ----
MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTUÁRIO(A): ELLEN CHRISTIANE BEMERGUY PEIXOTO Ação:
Termo Circunstanciado em: 06/11/2019 AUTOR DO FATO:AILTON GOMES DE LIMA VITIMA:A. C. .
Autos nº 0000481-66.2019.8.14.0701 Autor do fato: AILTON GOMES DE LIMA (RG nº 496409-8
MARINHA) Vítima: A COLETIVIDADE Capitulação Penal: art. 32 da Lei nº 9.605/98. TERMO DE
AUDIÊNCIA PRELIMINAR Aos 06 dias do mês de novembro do ano de dois mil e dezenove, às 11:50
horas, nesta cidade de Belém, na SEMANA NACIONAL DA CONCILIAÇÃO, na sala de audiências do
JUIZADO ESPECIAL CRIMINAL DO MEIO AMBIENTE DA CAPITAL, onde presente se achava a Dra.
ELLEN CHRISTIANE BEMERGUY PEIXOTO, Magistrada titular da referida Vara, ausente o
Representante do Ministério Público, intimado à fl. 41v. No horário designado para audiência, foi feito o
pregão de praxe e constatou-se o seguinte: Presente o autor do fato, desacompanhado de advogado.
OCORRÊNCIAS: Nesta ocasião o autor do fato informou que não possui condições de arcar com as
custas de um advogado particular, requerendo, assim, a assistência da Defensoria Pública. Em seguida a
MMa. Juíza proferiu a seguinte decisão: DECISÃO: 1 - Em que pese a ausência (não justificada) do
Ministério Público, devidamente intimado (pessoalmente) nestes autos, necessário o prosseguimento
desta audiência, em cumprimento ao art. 80 da Lei 9.099/99, que estabelece que nenhum ato será adiado,
inclusive considerando os princípios que regem os Juizados Especiais, sobretudo o da celeridade e
economia processual que devem nortear os feitos regidos pela Lei nº 9.099/95 e pela Lei Ambiental nº
9.605/98, e, finalmente, tendo em vista ENUNCIADO nº 13 do FORUM NACIONAL DE JUÍZES
CRIMINAIS - FONAJUC que estabelece o seguinte: Não será adiada a audiência em caso de não
comparecimento injustificado do representante do Ministério Público devidamente intimado. (Enunciados
do FONAJUC, remetidos pela douta Presidência do TJE/PA, através do protocolo PAEXT201802108A em
02/04/2018, via e-mail funcional dos Magistrados) Todavia, compulsando os autos verifica-se que consta à
fl. 35 propostas de recomposição do dano ambiental e de transação penal formalizadas pelo referido
Órgão Ministerial. Pelo exposto, por medida de economia processual, sobretudo visando evitar prejuízo em
face da extensão da pauta de audiências desta Vara e a existência de outras remarcações formalizadas
nos autos, dou prosseguimento a esta audiência. 2 - Considerando que o autor do fato não possui
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TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 6779/2019 - Quinta-feira, 7 de Novembro de 2019
advogado e também não possui condições financeiras para custear as despesas dos serviços desse
profissional, e que em tal situação era dever do Estado fornecer Defensor Público, nos termos do art. 134
e 5º, inciso LXXIV da CF, e diante do teor do art. 68 da Lei 9.099/95, todavia, tendo em vista o teor dos
Ofícios nº 427/2016-GAB-DPG de 05/09/2016, recebido neste Juizado em 09/09/2016, Ofício nº
1053/2017-GAB-DPG de 22/11/2017, recebido em 29/11/2017, ambos da lavra da Dra. JENIFFER DE
BARROS RODRIGUES ARAÚJO, Defensora Pública Geral do Estado do Pará, e, ainda, Ofício nº
91/2018-DM/DP de 20/12/2018, da lavra da Dra. CÉLIA SYMONNE FILOGREÃO GONÇALVES,
Defensoria Pública Diretora Metropolitana, informando acerca da impossibilidade de atuação de Defensor
Público neste Juizado Ambiental, bem como em atenção ao Memorando nº 361/2016 de 23/11/2016 da
Coordenadoria dos Juizados Especiais do TJE/PA, recomendando a designação de advogado Ad Hoc em
face do mencionado ofício, considerando, finalmente, a necessidade de evitar a remarcação de audiências
desta Vara e o congestionamento de pauta, NOMEIO ADVOGADA AD HOC a Dra. JULIANA DE
QUEIROZ JASTE, OAB/PA n° 28277, para acompanhar e/ou defender o referido autor do fato nesta
audiência. Como tal atribuição de defesa e/ou acompanhamento deveria ser realizada a custas do Estado
e que não se pode exigir que advogados atuem gratuitamente a seu serviço, mas que também não se
pode onerar demais tais atribuições que deveriam ser realizadas por Defensor Público, até porque não se
trata de audiência de grande complexidade, mas apenas de audiência preliminar, ARBITRO honorários em
favor da advogada ad hoc no valor equivalente a 1/5 do salário mínimo vigente a época do efetivo
pagamento pelo Estado, através dos meios administrativos/judiciais devidos, em conformidade com o
Oficio Circular nº 179/2017-GP-TJE/PA e Resolução 2014/00305-CJF de 07/10/2014. Em seguida, foram
efetuados os esclarecimentos do autor do fato acerca do procedimento da Lei nº 9.099/95, especialmente
acerca da possibilidade de aceitação de proposta(s) de composição de dano(s) ambiental(is) e transação
penal (aplicação imediata de pena/medida não privativa de liberdade), nos termos dos arts. 6, 72, 74 e 76
da mencionada Lei c/ art. 27 da Lei 9.605/981, por preencher os requisitos legais. O(A)(s) autor(a)(es) do
fato de forma livre, consciente e sem manifestar dúvida, aceitou/aceitaram as propostas de composição de
dano(s) ambientais e de transação penal, formalizadas pelo Ministério Público à fl. 35 dos autos,
comprometendo-se, neste ato, a efetuar as seguintes condutas: 1) COMPOSIÇÃO DE DANOS
AMBIENTAIS: PRAZO DE CUMPRIMENTO: 3 (TRÊS) MESES. a) Efetuar a recomposição dos danos
ambientais, mediante o compromisso de não mais reincidir na prática delituosa; b) Participar de programa
de educação ambiental (art. 27 da Lei 9.605/98 c/c art. 74 da Lei 9.099/95) a ser realizado junto a
DIVISÃO ESPECIALIZADA EM MEIO AMBIENTE - DEMA, cuja conclusão deverá ser comprovada a este
Juizado no prazo de 3 (três) meses. 2) TRANSAÇÃO PENAL: PRAZO DE CUMPRIMENTO: 3 (TRÊS)
MESES, contados da data de notificação pela VEPMA, com cláusula resolutiva para o caso de não
cumprimento no referido prazo. Cumprir, no prazo máximo acima especificado, a transação penal de
prestação de serviços à comunidade pelo prazo de 40 (quarenta) horas, com cláusula resolutiva para o
caso de não cumprimento no prazo estabelecido. A referida prestação de serviços deverá ser cumprida
através da Vara de Execução de Penas e Medidas Alternativas da Comarca da Capital (VEPMA),
competente em face da Lei Estadual nº 6.840/2002 e no Provimento nº 03/2007 da CJRMB) e Enunciado
87 do FONAJE, preferencialmente em entidade ambiental cadastrada na referida Vara. DELIBERAÇÃO
EM AUDIÊNCIA: A MMª Juíza deliberou o seguinte: SENTENÇA - Dispensado o relatório, nos termos do
art. 81, § 3º da Lei nº 9.099/95. PASSO A DECIDIR: Estando presentes os requisitos legais, HOMOLOGO
por sentença a COMPOSIÇÃO DE DANOS AMBIENTAIS e a TRANSAÇÃO PENAL, formalizadas pelo
Ministério Público e aceitas de forma livre e consciente pelo(a)(s) autor(a)(es) do fato, nos termos dos arts.
74 e 76, parágrafo 4º, da Lei nº 9.099/95 c/c art. 27 da Lei 9.605/1998, para que produzam seus jurídicos e
legais efeitos, todavia, com cláusula resolutiva expressa quanto à referida transação (prevista no
Enunciado 79 do XXVIII FONAJE2) de que o descumprimento da obrigação transacional importará no
prosseguimento do feito, conforme, inclusive, orientação do STF, 2ª Turma, no HC 79.572 de Goiás, j.
29.02.2000, rel. Min. Marco Aurélio, que considerou a possibilidade de desconstituição do acordo penal no
caso de descumprimento do mesmo, que, no entender desta magistrada, constitui a melhor posição a fim
de garantir a prestação jurisdicional eficaz. Por outro lado, o cumprimento da transação em questão
ensejará o efeito de extinguir de imediato a punibilidade do(a) autor(a) do fato. Em consequência, aplico
ao(a)(s) autor(a)(es) do fato a pena restritiva de direitos, na modalidade de prestação de serviço a
comunidade, conforme especificado na proposta. O(A)(s) autor(a)(es) do fato fica(m) ciente(s) de que de
que a aplicação da referida pena não importará em reincidência, sendo registrada apenas para impedir
que possa(m) novamente gozar do benefício no prazo de cinco (05) anos. Fica(m), ainda, o(a)(s)
autor(a)(es) do fato intimado(a)(s) que deverá/deverão comparecer neste Juizado Especial Criminal, no
próximo dia útil subsequente, trazendo consigo RG, CPF e duas cópias do comprovante de residência,
para que seja preenchida a respectiva guia, conforme Provimento nº 001/2011-CJRMB. Expeça-se guia
365
TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 6779/2019 - Quinta-feira, 7 de Novembro de 2019
nestes autos, necessário o prosseguimento desta audiência, em cumprimento ao art. 80 da Lei 9.099/99,
que estabelece que nenhum ato será adiado, inclusive considerando os princípios que regem os Juizados
Especiais, sobretudo o da celeridade e economia processual que devem nortear os feitos regidos pela Lei
nº 9.099/95 e pela Lei Ambiental nº 9.605/98, e, finalmente, tendo em vista ENUNCIADO nº 13 do FORUM
NACIONAL DE JUÍZES CRIMINAIS - FONAJUC que estabelece o seguinte: Não será adiada a audiência
em caso de não comparecimento injustificado do representante do Ministério Público devidamente
intimado. (Enunciados do FONAJUC, remetidos pela douta Presidência do TJE/PA, através do protocolo
PAEXT201802108A em 02/04/2018, via e-mail funcional dos Magistrados) Todavia, compulsando os autos
verifica-se que consta às fls. 33/35 e 74 propostas de recomposição do dano ambiental e de transação
penal formalizadas pelo referido Órgão Ministerial. Pelo exposto, por medida de economia processual,
sobretudo visando evitar prejuízo em face da extensão da pauta de audiências desta Vara e a existência
de outras remarcações formalizadas nos autos, dou prosseguimento a esta audiência. Em seguida, foram
efetuados os esclarecimentos dos autores do fato acerca do procedimento da Lei nº 9.099/95,
especialmente acerca da possibilidade de aceitação de proposta(s) de composição de dano(s)
ambiental(is) e transação penal (aplicação imediata de pena/medida não privativa de liberdade), nos
termos dos arts. 6, 72, 74 e 76 da mencionada Lei c/ art. 27 da Lei 9.605/981, por preencher os requisitos
legais. A pessoa jurídica autora do fato PERFIL ENGENHARIA LTDA de forma livre, consciente e sem
manifestar dúvida, aceitou/aceitaram as propostas de composição de dano(s) ambientais e de transação
penal, formalizadas pelo Ministério Público às fls. 33/35 e 74 dos autos, comprometendo-se, neste ato, a
efetuar as seguintes condutas: - PARA A PESSOA JURÍDICA AUTORA DO FATO PERFIL ENGENHARIA
LTDA: 1) COMPOSIÇÃO DE DANOS AMBIENTAIS: PRAZO DE CUMPRIMENTO: 3 (TRÊS) MESES. a)
Efetuar a recomposição dos danos ambientais, mediante o compromisso de não mais reincidir na prática
delituosa; b) Participar de programa de educação ambiental (art. 27 da Lei 9.605/98 c/c art. 74 da Lei
9.099/95), através de um representante da pessoa jurídica em questão, a ser realizado junto a DIVISÃO
ESPECIALIZADA EM MEIO AMBIENTE - DEMA, cuja conclusão deverá ser comprovada a este Juizado
no prazo de 3 (três) meses. 2) TRANSAÇÃO PENAL: PRAZO DE CUMPRIMENTO: 3 (TRÊS) MESES,
contados da data de notificação pela VEPMA, com cláusula resolutiva para o caso de não cumprimento no
referido prazo. Cumprir, no prazo máximo acima especificado, a transação penal na modalidade de
prestação pecuniária no valor equivalente a 01 (um) salário mínimo, com cláusula resolutiva para o caso
de não cumprimento. A referida doação deverá ser efetuada através da Vara de Execução de Penas e
Medidas Alternativas da Comarca da Capital (VEPMA), competente em face da Lei Estadual nº 6.840/2002
e no Provimento nº 03/2007 da CJRMB) e Enunciado 87 do FONAJE, nos termos da Resolução nº
154/2012 do CNJ. Ato contínuo o autor do fato CEZAR ADRIANO DE ALMEIDA LIMA, assistido por seu
advogado, informou que não possui interesse nas propostas de transação penal e de recomposição do
dano ambiental, formalizadas pelo Ministério Público. DELIBERAÇÃO EM AUDIÊNCIA: A MMª Juíza
deliberou o seguinte: SENTENÇA - Dispensado o relatório, nos termos do art. 81, § 3º da Lei nº 9.099/95.
1 - Passo a decidir no que se refere a pessoa jurídica autora do fato PERFIL ENGENHARIA LTDA:
Estando presentes os requisitos legais, HOMOLOGO por sentença a COMPOSIÇÃO DE DANOS
AMBIENTAIS e a TRANSAÇÃO PENAL, formalizadas pelo Ministério Público e aceitas de forma livre e
consciente pelo representante da pessoa jurídica autora do fato PERFIL ENGENHARIA LTDA, nos termos
dos arts. 74 e 76, parágrafo 4º, da Lei nº 9.099/95 c/c art. 27 da Lei 9.605/1998, para que produzam seus
jurídicos e legais efeitos, todavia, com cláusula resolutiva expressa quanto à referida transação (prevista
no Enunciado 79 do XXVIII FONAJE2) de que o descumprimento da obrigação transacional importará no
prosseguimento do feito, conforme, inclusive, orientação do STF, 2ª Turma, no HC 79.572 de Goiás, j.
29.02.2000, rel. Min. Marco Aurélio, que considerou a possibilidade de desconstituição do acordo penal no
caso de descumprimento do mesmo, que, no entender desta magistrada, constitui a melhor posição a fim
de garantir a prestação jurisdicional eficaz. Por outro lado, o cumprimento da transação em questão
ensejará o efeito de extinguir de imediato a punibilidade da pessoa jurídica autora do fato PERFIL
ENGENHARIA LTDA. Em consequência, aplico ao(a)(s) autor(a)(es) do fato a pena restritiva de direitos,
na modalidade de prestação pecuniária, conforme especificado na proposta. O(A)(s) autor(a)(es) do fato
fica(m) ciente(s) de que de que a aplicação da referida pena não importará em reincidência, sendo
registrada apenas para impedir que possa(m) novamente gozar do benefício no prazo de cinco (05) anos.
Fica(m), ainda, o representante da pessoa jurídica autora do fato intimado que deverá/deverão
comparecer neste Juizado Especial Criminal, no próximo dia útil subsequente, trazendo consigo RG, CPF
e duas cópias do comprovante de residência, para que seja preenchida a respectiva guia, conforme
Provimento nº 001/2011-CJRMB. Expeça-se guia para o cumprimento da transação em questão à Vara de
Execução de Penas e Medidas Alternativas da Região Metropolitana de Belém (VEPMA), competente em
face da Lei Estadual nº 6.840/2002 e no Provimento nº 03/2007 da CJRMB), bem como do Enunciado 87
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TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 6779/2019 - Quinta-feira, 7 de Novembro de 2019
do FONAJE3 (que substituiu o Enunciado 15), nos termos da Resolução nº 154/2012 do CNJ. Expeça-se,
ainda, ofício para cumprimento da composição civil. O representante da pessoa jurídica autora do fato
fica(m) intimado(a)(s) neste ato que deverá/deverão apresentar na Secretaria deste Juizado no prazo
acima especificado os comprovantes de cumprimento da composição de dano(s) e da transação em
questão, sob pena de, no primeiro caso (composição), serem efetuadas as providências devidas para o
cumprimento no Juízo cível competente por se tratar de título executivo, nos termos do art. 74 da Lei
9.099/954, e, no segundo caso (transação), sob pena de prosseguimento deste procedimento criminal5.
Após o trânsito em julgado e feitas as necessárias anotações e comunicações, arquivem-se, conforme
orientação expressa no Provimento nº 03/2007-CJRMP. Sem custas. No caso de ser constatado pela Sra.
Diretora de Secretaria desta Vara o não cumprimento das referidas obrigações, deverá efetuar as
providências devidas para o desarquivamento destes autos e posterior encaminhamento ao Ministério
Público para a(s) finalidade(s) acima especificada(s), devendo, ainda, ser observado o disposto no
Enunciado 44 do XXVIII Fórum Nacional de Juizados Especiais. 2 - Com relação ao autor do fato CEZAR
ADRIANO DE ALMEIDA LIMA, considerando a não aceitação das propostas de transação penal e de
recomposição do dano ambiental, conforme acima consignadas, encaminhem-se os autos à manifestação
do Ministério Público. Sentença publicada em audiência e intimados os presentes neste ato. Nada mais
havendo foi encerrado o presente termo. Eu, Fabio Ferreira Pacheco Filho (Assessor de Juiz) digitei e
subscrevi ______________________________. JUÍZA: AUTOR DO FATO: AUTORA DO FATO:
ADVOGADO: 1 Art. 27. Nos crimes ambientais de menor potencial ofensivo, a proposta de aplicação
imediata de pena restritiva de direitos ou multa, prevista no art. 76 da Lei 9.099/95, de 27 de setembro de
1995, somente poderá ser formulada desde que tenha havido a prévia composição do dano ambiental, que
trata o art. 74 da mesma Lei, salvo em caso de comprovada impossibilidade. 2 Enunciado nº 79 do
FONAJE: É incabível o oferecimento de denúncia após sentença homologatória de transação penal em
que não haja cláusula resolutiva expressa, podendo constar da proposta que a sua homologação fica
condicionada ao prévio cumprimento do avençado. O descumprimento, no caso de não homologação,
poderá ensejar o prosseguimento do feito (Aprovado no XIX Encontro - Aracaju/SE). 3 Enunciado 87
(Substitui o Enunciado 15) - O Juizado Especial Criminal é competente para a execução das penas ou
medidas aplicadas em transação penal, salvo quando houver central ou vara de penas e medidas
alternativas com competência específica (Aprovado - no XXI Encontro - Vitória/ES). 4 Art. 74. A
composição dos danos civis será reduzida a escrito e homologada pelo Juiz mediante sentença
irrecorrível, terá eficácia de título a ser executada no juízo cível competente. 5 Descumprida a transação
penal, há de se retornar ao status quo ante a fim de possibilitar ao Ministério Público a persecução penal
(precedentes. (STF - HC 88785-SP, DJ 04.08.2006, p. 78, Rel. Min. Eros Grau) PROCESSO:
00005847320198140701 PROCESSO ANTIGO: ---- MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTUÁRIO(A):
ELLEN CHRISTIANE BEMERGUY PEIXOTO Ação: Termo Circunstanciado em: 06/11/2019 AUTOR DO
FATO:CEZAR ADRIANO DE ALMEIDA LIMA Representante(s): OAB 24966 - RANOLFO BARROSO
TADAIESKY JUNIOR (ADVOGADO) AUTOR DO FATO:PERFIL ENGENHARIA LTDA VITIMA:A. C. .
Autos nº 0000584-73.2019.8.14.0701 Autores do fato: PERFIL ENGENHARIA LTDA, Preposto
ANDERSON DE JESUS GONÇALVES (RG nº 3254933 PC/PA) CEZAR ADRIANO DE ALMEIDA LIMA
(RG nº 2132420 SSP/PA) Vítima: A COLETIVIDADE Capitulação Penal: art. 54, § 1º da Lei nº 9.605/98.
TERMO DE AUDIÊNCIA PRELIMINAR Aos 06 dias do mês de novembro do ano de dois mil e dezenove,
às 11:50 horas, nesta cidade de Belém, na SEMANA NACIONAL DA CONCILIAÇÃO, na sala de
audiências do JUIZADO ESPECIAL CRIMINAL DO MEIO AMBIENTE DA CAPITAL, onde presente se
achava a Dra. ELLEN CHRISTIANE BEMERGUY PEIXOTO, Magistrada titular da referida Vara, ausente o
Representante do Ministério Público, intimado à fl. 74. No horário designado para audiência, foi feito o
pregão de praxe e constatou-se o seguinte: Presente os autores do fato, acompanhados de advogado Dr.
RANOLFO BARROSO TADAIESKY JUNIOR (OAB/PA nº 24966). OCORRÊNCIAS: Aberta a audiência a
MMa. Juíza proferiu a seguinte decisão: DECISÃO: 1 - Em que pese a ausência (não justificada) do
Ministério Público, devidamente intimado (pessoalmente) nestes autos, necessário o prosseguimento
desta audiência, em cumprimento ao art. 80 da Lei 9.099/99, que estabelece que nenhum ato será adiado,
inclusive considerando os princípios que regem os Juizados Especiais, sobretudo o da celeridade e
economia processual que devem nortear os feitos regidos pela Lei nº 9.099/95 e pela Lei Ambiental nº
9.605/98, e, finalmente, tendo em vista ENUNCIADO nº 13 do FORUM NACIONAL DE JUÍZES
CRIMINAIS - FONAJUC que estabelece o seguinte: Não será adiada a audiência em caso de não
comparecimento injustificado do representante do Ministério Público devidamente intimado. (Enunciados
do FONAJUC, remetidos pela douta Presidência do TJE/PA, através do protocolo PAEXT201802108A em
02/04/2018, via e-mail funcional dos Magistrados) Todavia, compulsando os autos verifica-se que consta
às fls. 33/35 e 74 propostas de recomposição do dano ambiental e de transação penal formalizadas pelo
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TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 6779/2019 - Quinta-feira, 7 de Novembro de 2019
referido Órgão Ministerial. Pelo exposto, por medida de economia processual, sobretudo visando evitar
prejuízo em face da extensão da pauta de audiências desta Vara e a existência de outras remarcações
formalizadas nos autos, dou prosseguimento a esta audiência. Em seguida, foram efetuados os
esclarecimentos dos autores do fato acerca do procedimento da Lei nº 9.099/95, especialmente acerca da
possibilidade de aceitação de proposta(s) de composição de dano(s) ambiental(is) e transação penal
(aplicação imediata de pena/medida não privativa de liberdade), nos termos dos arts. 6, 72, 74 e 76 da
mencionada Lei c/ art. 27 da Lei 9.605/981, por preencher os requisitos legais. A pessoa jurídica autora do
fato PERFIL ENGENHARIA LTDA de forma livre, consciente e sem manifestar dúvida, aceitou/aceitaram
as propostas de composição de dano(s) ambientais e de transação penal, formalizadas pelo Ministério
Público às fls. 33/35 e 74 dos autos, comprometendo-se, neste ato, a efetuar as seguintes condutas: -
PARA A PESSOA JURÍDICA AUTORA DO FATO PERFIL ENGENHARIA LTDA: 1) COMPOSIÇÃO DE
DANOS AMBIENTAIS: PRAZO DE CUMPRIMENTO: 3 (TRÊS) MESES. a) Efetuar a recomposição dos
danos ambientais, mediante o compromisso de não mais reincidir na prática delituosa; b) Participar de
programa de educação ambiental (art. 27 da Lei 9.605/98 c/c art. 74 da Lei 9.099/95), através de um
representante da pessoa jurídica em questão, a ser realizado junto a DIVISÃO ESPECIALIZADA EM MEIO
AMBIENTE - DEMA, cuja conclusão deverá ser comprovada a este Juizado no prazo de 3 (três) meses. 2)
TRANSAÇÃO PENAL: PRAZO DE CUMPRIMENTO: 3 (TRÊS) MESES, contados da data de notificação
pela VEPMA, com cláusula resolutiva para o caso de não cumprimento no referido prazo. Cumprir, no
prazo máximo acima especificado, a transação penal na modalidade de prestação pecuniária no valor
equivalente a 01 (um) salário mínimo, com cláusula resolutiva para o caso de não cumprimento. A referida
doação deverá ser efetuada através da Vara de Execução de Penas e Medidas Alternativas da Comarca
da Capital (VEPMA), competente em face da Lei Estadual nº 6.840/2002 e no Provimento nº 03/2007 da
CJRMB) e Enunciado 87 do FONAJE, nos termos da Resolução nº 154/2012 do CNJ. Ato contínuo o autor
do fato CEZAR ADRIANO DE ALMEIDA LIMA, assistido por seu advogado, informou que não possui
interesse nas propostas de transação penal e de recomposição do dano ambiental, formalizadas pelo
Ministério Público. DELIBERAÇÃO EM AUDIÊNCIA: A MMª Juíza deliberou o seguinte: SENTENÇA -
Dispensado o relatório, nos termos do art. 81, § 3º da Lei nº 9.099/95. 1 - Passo a decidir no que se refere
a pessoa jurídica autora do fato PERFIL ENGENHARIA LTDA: Estando presentes os requisitos legais,
HOMOLOGO por sentença a COMPOSIÇÃO DE DANOS AMBIENTAIS e a TRANSAÇÃO PENAL,
formalizadas pelo Ministério Público e aceitas de forma livre e consciente pelo representante da pessoa
jurídica autora do fato PERFIL ENGENHARIA LTDA, nos termos dos arts. 74 e 76, parágrafo 4º, da Lei nº
9.099/95 c/c art. 27 da Lei 9.605/1998, para que produzam seus jurídicos e legais efeitos, todavia, com
cláusula resolutiva expressa quanto à referida transação (prevista no Enunciado 79 do XXVIII FONAJE2)
de que o descumprimento da obrigação transacional importará no prosseguimento do feito, conforme,
inclusive, orientação do STF, 2ª Turma, no HC 79.572 de Goiás, j. 29.02.2000, rel. Min. Marco Aurélio, que
considerou a possibilidade de desconstituição do acordo penal no caso de descumprimento do mesmo,
que, no entender desta magistrada, constitui a melhor posição a fim de garantir a prestação jurisdicional
eficaz. Por outro lado, o cumprimento da transação em questão ensejará o efeito de extinguir de imediato
a punibilidade da pessoa jurídica autora do fato PERFIL ENGENHARIA LTDA. Em consequência, aplico
ao(a)(s) autor(a)(es) do fato a pena restritiva de direitos, na modalidade de prestação pecuniária, conforme
especificado na proposta. O(A)(s) autor(a)(es) do fato fica(m) ciente(s) de que de que a aplicação da
referida pena não importará em reincidência, sendo registrada apenas para impedir que possa(m)
novamente gozar do benefício no prazo de cinco (05) anos. Fica(m), ainda, o representante da pessoa
jurídica autora do fato intimado que deverá/deverão comparecer neste Juizado Especial Criminal, no
próximo dia útil subsequente, trazendo consigo RG, CPF e duas cópias do comprovante de residência,
para que seja preenchida a respectiva guia, conforme Provimento nº 001/2011-CJRMB. Expeça-se guia
para o cumprimento da transação em questão à Vara de Execução de Penas e Medidas Alternativas da
Região Metropolitana de Belém (VEPMA), competente em face da Lei Estadual nº 6.840/2002 e no
Provimento nº 03/2007 da CJRMB), bem como do Enunciado 87 do FONAJE3 (que substituiu o Enunciado
15), nos termos da Resolução nº 154/2012 do CNJ. Expeça-se, ainda, ofício para cumprimento da
composição civil. O representante da pessoa jurídica autora do fato fica(m) intimado(a)(s) neste ato que
deverá/deverão apresentar na Secretaria deste Juizado no prazo acima especificado os comprovantes de
cumprimento da composição de dano(s) e da transação em questão, sob pena de, no primeiro caso
(composição), serem efetuadas as providências devidas para o cumprimento no Juízo cível competente
por se tratar de título executivo, nos termos do art. 74 da Lei 9.099/954, e, no segundo caso (transação),
sob pena de prosseguimento deste procedimento criminal5. Após o trânsito em julgado e feitas as
necessárias anotações e comunicações, arquivem-se, conforme orientação expressa no Provimento nº
03/2007-CJRMP. Sem custas. No caso de ser constatado pela Sra. Diretora de Secretaria desta Vara o
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não cumprimento das referidas obrigações, deverá efetuar as providências devidas para o
desarquivamento destes autos e posterior encaminhamento ao Ministério Público para a(s) finalidade(s)
acima especificada(s), devendo, ainda, ser observado o disposto no Enunciado 44 do XXVIII Fórum
Nacional de Juizados Especiais. 2 - Com relação ao autor do fato CEZAR ADRIANO DE ALMEIDA LIMA,
considerando a não aceitação das propostas de transação penal e de recomposição do dano ambiental,
conforme acima consignadas, encaminhem-se os autos à manifestação do Ministério Público. Sentença
publicada em audiência e intimados os presentes neste ato. Nada mais havendo foi encerrado o presente
termo. Eu, Fabio Ferreira Pacheco Filho (Assessor de Juiz) digitei e subscrevi
______________________________. JUÍZA: AUTOR DO FATO: AUTORA DO FATO: ADVOGADO: 1 Art.
27. Nos crimes ambientais de menor potencial ofensivo, a proposta de aplicação imediata de pena
restritiva de direitos ou multa, prevista no art. 76 da Lei 9.099/95, de 27 de setembro de 1995, somente
poderá ser formulada desde que tenha havido a prévia composição do dano ambiental, que trata o art. 74
da mesma Lei, salvo em caso de comprovada impossibilidade. 2 Enunciado nº 79 do FONAJE: É incabível
o oferecimento de denúncia após sentença homologatória de transação penal em que não haja cláusula
resolutiva expressa, podendo constar da proposta que a sua homologação fica condicionada ao prévio
cumprimento do avençado. O descumprimento, no caso de não homologação, poderá ensejar o
prosseguimento do feito (Aprovado no XIX Encontro - Aracaju/SE). 3 Enunciado 87 (Substitui o Enunciado
15) - O Juizado Especial Criminal é competente para a execução das penas ou medidas aplicadas em
transação penal, salvo quando houver central ou vara de penas e medidas alternativas com competência
específica (Aprovado - no XXI Encontro - Vitória/ES). 4 Art. 74. A composição dos danos civis será
reduzida a escrito e homologada pelo Juiz mediante sentença irrecorrível, terá eficácia de título a ser
executada no juízo cível competente. 5 Descumprida a transação penal, há de se retornar ao status quo
ante a fim de possibilitar ao Ministério Público a persecução penal (precedentes. (STF - HC 88785-SP, DJ
04.08.2006, p. 78, Rel. Min. Eros Grau) PROCESSO: 00005847320198140701 PROCESSO ANTIGO: ----
MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTUÁRIO(A): ELLEN CHRISTIANE BEMERGUY PEIXOTO Ação:
Termo Circunstanciado em: 06/11/2019 AUTOR DO FATO:CEZAR ADRIANO DE ALMEIDA LIMA
Representante(s): OAB 24966 - RANOLFO BARROSO TADAIESKY JUNIOR (ADVOGADO) AUTOR DO
FATO:PERFIL ENGENHARIA LTDA VITIMA:A. C. . Autos nº 0000584-73.2019.8.14.0701 Autores do fato:
PERFIL ENGENHARIA LTDA, Preposto ANDERSON DE JESUS GONÇALVES (RG nº 3254933 PC/PA)
CEZAR ADRIANO DE ALMEIDA LIMA (RG nº 2132420 SSP/PA) Vítima: A COLETIVIDADE Capitulação
Penal: art. 54, § 1º da Lei nº 9.605/98. TERMO DE AUDIÊNCIA PRELIMINAR Aos 06 dias do mês de
novembro do ano de dois mil e dezenove, às 11:50 horas, nesta cidade de Belém, na SEMANA
NACIONAL DA CONCILIAÇÃO, na sala de audiências do JUIZADO ESPECIAL CRIMINAL DO MEIO
AMBIENTE DA CAPITAL, onde presente se achava a Dra. ELLEN CHRISTIANE BEMERGUY PEIXOTO,
Magistrada titular da referida Vara, ausente o Representante do Ministério Público, intimado à fl. 74. No
horário designado para audiência, foi feito o pregão de praxe e constatou-se o seguinte: Presente os
autores do fato, acompanhados de advogado Dr. RANOLFO BARROSO TADAIESKY JUNIOR (OAB/PA
nº 24966). OCORRÊNCIAS: Aberta a audiência a MMa. Juíza proferiu a seguinte decisão: DECISÃO: 1 -
Em que pese a ausência (não justificada) do Ministério Público, devidamente intimado (pessoalmente)
nestes autos, necessário o prosseguimento desta audiência, em cumprimento ao art. 80 da Lei 9.099/99,
que estabelece que nenhum ato será adiado, inclusive considerando os princípios que regem os Juizados
Especiais, sobretudo o da celeridade e economia processual que devem nortear os feitos regidos pela Lei
nº 9.099/95 e pela Lei Ambiental nº 9.605/98, e, finalmente, tendo em vista ENUNCIADO nº 13 do FORUM
NACIONAL DE JUÍZES CRIMINAIS - FONAJUC que estabelece o seguinte: Não será adiada a audiência
em caso de não comparecimento injustificado do representante do Ministério Público devidamente
intimado. (Enunciados do FONAJUC, remetidos pela douta Presidência do TJE/PA, através do protocolo
PAEXT201802108A em 02/04/2018, via e-mail funcional dos Magistrados) Todavia, compulsando os autos
verifica-se que consta às fls. 33/35 e 74 propostas de recomposição do dano ambiental e de transação
penal formalizadas pelo referido Órgão Ministerial. Pelo exposto, por medida de economia processual,
sobretudo visando evitar prejuízo em face da extensão da pauta de audiências desta Vara e a existência
de outras remarcações formalizadas nos autos, dou prosseguimento a esta audiência. Em seguida, foram
efetuados os esclarecimentos dos autores do fato acerca do procedimento da Lei nº 9.099/95,
especialmente acerca da possibilidade de aceitação de proposta(s) de composição de dano(s)
ambiental(is) e transação penal (aplicação imediata de pena/medida não privativa de liberdade), nos
termos dos arts. 6, 72, 74 e 76 da mencionada Lei c/ art. 27 da Lei 9.605/981, por preencher os requisitos
legais. A pessoa jurídica autora do fato PERFIL ENGENHARIA LTDA de forma livre, consciente e sem
manifestar dúvida, aceitou/aceitaram as propostas de composição de dano(s) ambientais e de transação
penal, formalizadas pelo Ministério Público às fls. 33/35 e 74 dos autos, comprometendo-se, neste ato, a
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efetuar as seguintes condutas: - PARA A PESSOA JURÍDICA AUTORA DO FATO PERFIL ENGENHARIA
LTDA: 1) COMPOSIÇÃO DE DANOS AMBIENTAIS: PRAZO DE CUMPRIMENTO: 3 (TRÊS) MESES. a)
Efetuar a recomposição dos danos ambientais, mediante o compromisso de não mais reincidir na prática
delituosa; b) Participar de programa de educação ambiental (art. 27 da Lei 9.605/98 c/c art. 74 da Lei
9.099/95), através de um representante da pessoa jurídica em questão, a ser realizado junto a DIVISÃO
ESPECIALIZADA EM MEIO AMBIENTE - DEMA, cuja conclusão deverá ser comprovada a este Juizado
no prazo de 3 (três) meses. 2) TRANSAÇÃO PENAL: PRAZO DE CUMPRIMENTO: 3 (TRÊS) MESES,
contados da data de notificação pela VEPMA, com cláusula resolutiva para o caso de não cumprimento no
referido prazo. Cumprir, no prazo máximo acima especificado, a transação penal na modalidade de
prestação pecuniária no valor equivalente a 01 (um) salário mínimo, com cláusula resolutiva para o caso
de não cumprimento. A referida doação deverá ser efetuada através da Vara de Execução de Penas e
Medidas Alternativas da Comarca da Capital (VEPMA), competente em face da Lei Estadual nº 6.840/2002
e no Provimento nº 03/2007 da CJRMB) e Enunciado 87 do FONAJE, nos termos da Resolução nº
154/2012 do CNJ. Ato contínuo o autor do fato CEZAR ADRIANO DE ALMEIDA LIMA, assistido por seu
advogado, informou que não possui interesse nas propostas de transação penal e de recomposição do
dano ambiental, formalizadas pelo Ministério Público. DELIBERAÇÃO EM AUDIÊNCIA: A MMª Juíza
deliberou o seguinte: SENTENÇA - Dispensado o relatório, nos termos do art. 81, § 3º da Lei nº 9.099/95.
1 - Passo a decidir no que se refere a pessoa jurídica autora do fato PERFIL ENGENHARIA LTDA:
Estando presentes os requisitos legais, HOMOLOGO por sentença a COMPOSIÇÃO DE DANOS
AMBIENTAIS e a TRANSAÇÃO PENAL, formalizadas pelo Ministério Público e aceitas de forma livre e
consciente pelo representante da pessoa jurídica autora do fato PERFIL ENGENHARIA LTDA, nos termos
dos arts. 74 e 76, parágrafo 4º, da Lei nº 9.099/95 c/c art. 27 da Lei 9.605/1998, para que produzam seus
jurídicos e legais efeitos, todavia, com cláusula resolutiva expressa quanto à referida transação (prevista
no Enunciado 79 do XXVIII FONAJE2) de que o descumprimento da obrigação transacional importará no
prosseguimento do feito, conforme, inclusive, orientação do STF, 2ª Turma, no HC 79.572 de Goiás, j.
29.02.2000, rel. Min. Marco Aurélio, que considerou a possibilidade de desconstituição do acordo penal no
caso de descumprimento do mesmo, que, no entender desta magistrada, constitui a melhor posição a fim
de garantir a prestação jurisdicional eficaz. Por outro lado, o cumprimento da transação em questão
ensejará o efeito de extinguir de imediato a punibilidade da pessoa jurídica autora do fato PERFIL
ENGENHARIA LTDA. Em consequência, aplico ao(a)(s) autor(a)(es) do fato a pena restritiva de direitos,
na modalidade de prestação pecuniária, conforme especificado na proposta. O(A)(s) autor(a)(es) do fato
fica(m) ciente(s) de que de que a aplicação da referida pena não importará em reincidência, sendo
registrada apenas para impedir que possa(m) novamente gozar do benefício no prazo de cinco (05) anos.
Fica(m), ainda, o representante da pessoa jurídica autora do fato intimado que deverá/deverão
comparecer neste Juizado Especial Criminal, no próximo dia útil subsequente, trazendo consigo RG, CPF
e duas cópias do comprovante de residência, para que seja preenchida a respectiva guia, conforme
Provimento nº 001/2011-CJRMB. Expeça-se guia para o cumprimento da transação em questão à Vara de
Execução de Penas e Medidas Alternativas da Região Metropolitana de Belém (VEPMA), competente em
face da Lei Estadual nº 6.840/2002 e no Provimento nº 03/2007 da CJRMB), bem como do Enunciado 87
do FONAJE3 (que substituiu o Enunciado 15), nos termos da Resolução nº 154/2012 do CNJ. Expeça-se,
ainda, ofício para cumprimento da composição civil. O representante da pessoa jurídica autora do fato
fica(m) intimado(a)(s) neste ato que deverá/deverão apresentar na Secretaria deste Juizado no prazo
acima especificado os comprovantes de cumprimento da composição de dano(s) e da transação em
questão, sob pena de, no primeiro caso (composição), serem efetuadas as providências devidas para o
cumprimento no Juízo cível competente por se tratar de título executivo, nos termos do art. 74 da Lei
9.099/954, e, no segundo caso (transação), sob pena de prosseguimento deste procedimento criminal5.
Após o trânsito em julgado e feitas as necessárias anotações e comunicações, arquivem-se, conforme
orientação expressa no Provimento nº 03/2007-CJRMP. Sem custas. No caso de ser constatado pela Sra.
Diretora de Secretaria desta Vara o não cumprimento das referidas obrigações, deverá efetuar as
providências devidas para o desarquivamento destes autos e posterior encaminhamento ao Ministério
Público para a(s) finalidade(s) acima especificada(s), devendo, ainda, ser observado o disposto no
Enunciado 44 do XXVIII Fórum Nacional de Juizados Especiais. 2 - Com relação ao autor do fato CEZAR
ADRIANO DE ALMEIDA LIMA, considerando a não aceitação das propostas de transação penal e de
recomposição do dano ambiental, conforme acima consignadas, encaminhem-se os autos à manifestação
do Ministério Público. Sentença publicada em audiência e intimados os presentes neste ato. Nada mais
havendo foi encerrado o presente termo. Eu, Fabio Ferreira Pacheco Filho (Assessor de Juiz) digitei e
subscrevi ______________________________. JUÍZA: AUTOR DO FATO: AUTORA DO FATO:
ADVOGADO: 1 Art. 27. Nos crimes ambientais de menor potencial ofensivo, a proposta de aplicação
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imediata de pena restritiva de direitos ou multa, prevista no art. 76 da Lei 9.099/95, de 27 de setembro de
1995, somente poderá ser formulada desde que tenha havido a prévia composição do dano ambiental, que
trata o art. 74 da mesma Lei, salvo em caso de comprovada impossibilidade. 2 Enunciado nº 79 do
FONAJE: É incabível o oferecimento de denúncia após sentença homologatória de transação penal em
que não haja cláusula resolutiva expressa, podendo constar da proposta que a sua homologação fica
condicionada ao prévio cumprimento do avençado. O descumprimento, no caso de não homologação,
poderá ensejar o prosseguimento do feito (Aprovado no XIX Encontro - Aracaju/SE). 3 Enunciado 87
(Substitui o Enunciado 15) - O Juizado Especial Criminal é competente para a execução das penas ou
medidas aplicadas em transação penal, salvo quando houver central ou vara de penas e medidas
alternativas com competência específica (Aprovado - no XXI Encontro - Vitória/ES). 4 Art. 74. A
composição dos danos civis será reduzida a escrito e homologada pelo Juiz mediante sentença
irrecorrível, terá eficácia de título a ser executada no juízo cível competente. 5 Descumprida a transação
penal, há de se retornar ao status quo ante a fim de possibilitar ao Ministério Público a persecução penal
(precedentes. (STF - HC 88785-SP, DJ 04.08.2006, p. 78, Rel. Min. Eros Grau) PROCESSO:
00006444620198140701 PROCESSO ANTIGO: ---- MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTUÁRIO(A):
ELLEN CHRISTIANE BEMERGUY PEIXOTO Ação: Termo Circunstanciado em: 06/11/2019 AUTOR DO
FATO:DAGOBERTO FERREIRA DOS SANTOS VITIMA:A. C. . Autos nº 0000644-46.2019.8.14.0701
Autor do fato: DAGOBERTO FERREIRA DOS SANTOS (RG nº 3198967 SSP/PA) Vítima: A
COLETIVIDADE Capitulação Penal: art. 54, § 1º da Lei nº 9.605/98. TERMO DE AUDIÊNCIA
PRELIMINAR Aos 06 dias do mês de novembro do ano de dois mil e dezenove, às 11:20 horas, nesta
cidade de Belém, na SEMANA NACIONAL DA CONCILIAÇÃO, na sala de audiências do JUIZADO
ESPECIAL CRIMINAL DO MEIO AMBIENTE DA CAPITAL, onde presente se achava a Dra. ELLEN
CHRISTIANE BEMERGUY PEIXOTO, Magistrada titular da referida Vara, presente a Dra. JACIREMA
FERREIRA DA SILVA E CUNHA, Representante do Ministério Público. No horário designado para
audiência, foi feito o pregão de praxe e constatou-se o seguinte: Presente o autor do fato, acompanhado
de advogado Dr. ANTONIO VILLAR PANTOJA (OAB/PA nº 1049). OCORRÊNCIAS: Neste ato o autor do
fato DAGOBERTO FERREIRA DOS SANTOS, outorgou poderes para o advogado Dr. ANTONIO VILLAR
PANTOJA (OAB/PA nº 1049), a fim de lhe acompanhar nesta audiência, prestando-lhe a necessária
assistência jurídica para os fins de audiência preliminar. Em seguida, foram efetuados os esclarecimentos
do autor do fato acerca do procedimento da Lei nº 9.099/95, especialmente acerca da possibilidade de
aceitação de proposta(s) de composição de dano(s) ambiental(is) e transação penal (aplicação imediata
de pena/medida não privativa de liberdade), nos termos dos arts. 6, 72, 74 e 76 da mencionada Lei c/ art.
27 da Lei 9.605/981, por preencher os requisitos legais. O(A)(s) autor(a)(es) do fato de forma livre,
consciente e sem manifestar dúvida, aceitou/aceitaram as propostas de composição de dano(s)
ambientais e de transação penal, formalizadas pelo Ministério Público às fls. 15/17 dos autos,
comprometendo-se, neste ato, a efetuar as seguintes condutas: 1) COMPOSIÇÃO DE DANOS
AMBIENTAIS: PRAZO DE CUMPRIMENTO: 3 (TRÊS) MESES. a) Efetuar a recomposição dos danos
ambientais, mediante o compromisso de não mais reincidir na prática delituosa; b) Participar de programa
de educação ambiental (art. 27 da Lei 9.605/98 c/c art. 74 da Lei 9.099/95) a ser realizado junto a
DIVISÃO ESPECIALIZADA EM MEIO AMBIENTE - DEMA, cuja conclusão deverá ser comprovada a este
Juizado no prazo de 3 (três) meses. 2) TRANSAÇÃO PENAL: PRAZO DE CUMPRIMENTO: 3 (TRÊS)
MESES, contados da data de notificação pela VEPMA, com cláusula resolutiva para o caso de não
cumprimento no referido prazo. Cumprir, no prazo máximo acima especificado, a transação penal de
prestação de serviços à comunidade pelo prazo de 30 (trinta) horas, com cláusula resolutiva para o caso
de não cumprimento no prazo estabelecido. A referida prestação de serviços deverá ser cumprida através
da Vara de Execução de Penas e Medidas Alternativas da Comarca da Capital (VEPMA), competente em
face da Lei Estadual nº 6.840/2002 e no Provimento nº 03/2007 da CJRMB) e Enunciado 87 do FONAJE,
preferencialmente em entidade ambiental cadastrada na referida Vara. DELIBERAÇÃO EM AUDIÊNCIA: A
MMª Juíza deliberou o seguinte: SENTENÇA - Dispensado o relatório, nos termos do art. 81, § 3º da Lei nº
9.099/95. DECIDO: Estando presentes os requisitos legais, HOMOLOGO por sentença a COMPOSIÇÃO
DE DANOS AMBIENTAIS e a TRANSAÇÃO PENAL, formalizadas pelo Ministério Público e aceitas de
forma livre e consciente pelo(a)(s) autor(a)(es) do fato, nos termos dos arts. 74 e 76, parágrafo 4º, da Lei
nº 9.099/95 c/c art. 27 da Lei 9.605/1998, para que produzam seus jurídicos e legais efeitos, todavia, com
cláusula resolutiva expressa quanto à referida transação (prevista no Enunciado 79 do XXVIII FONAJE2)
de que o descumprimento da obrigação transacional importará no prosseguimento do feito, conforme,
inclusive, orientação do STF, 2ª Turma, no HC 79.572 de Goiás, j. 29.02.2000, rel. Min. Marco Aurélio, que
considerou a possibilidade de desconstituição do acordo penal no caso de descumprimento do mesmo,
que, no entender desta magistrada, constitui a melhor posição a fim de garantir a prestação jurisdicional
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TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 6779/2019 - Quinta-feira, 7 de Novembro de 2019
eficaz. Por outro lado, o cumprimento da transação em questão ensejará o efeito de extinguir de imediato
a punibilidade do(a) autor(a) do fato. Em consequência, aplico ao(a)(s) autor(a)(es) do fato a pena
restritiva de direitos, na modalidade de prestação de serviço a comunidade, conforme especificado na
proposta. O(A)(s) autor(a)(es) do fato fica(m) ciente(s) de que de que a aplicação da referida pena não
importará em reincidência, sendo registrada apenas para impedir que possa(m) novamente gozar do
benefício no prazo de cinco (05) anos. Fica(m), ainda, o(a)(s) autor(a)(es) do fato intimado(a)(s) que
deverá/deverão comparecer neste Juizado Especial Criminal, no próximo dia útil subsequente, trazendo
consigo RG, CPF e duas cópias do comprovante de residência, para que seja preenchida a respectiva
guia, conforme Provimento nº 001/2011-CJRMB. Expeça-se guia para o cumprimento da transação em
questão à Vara de Execução de Penas e Medidas Alternativas da Região Metropolitana de Belém
(VEPMA), competente em face da Lei Estadual nº 6.840/2002 e no Provimento nº 03/2007 da CJRMB),
bem como do Enunciado 87 do FONAJE3 (que substituiu o Enunciado 15), preferencialmente com
destinação da prestação de serviço à entidade ambiental cadastrada na referida Vara. Expeça-se, ainda,
ofício para cumprimento da composição civil. O(A)(s) autor(a)(es) do fato fica(m) intimado(a)(s) neste ato
que deverá/deverão apresentar na Secretaria deste Juizado no prazo acima especificado os comprovantes
de cumprimento da composição de dano(s) e da transação em questão, sob pena de, no primeiro caso
(composição), serem efetuadas as providências devidas para o cumprimento no Juízo cível competente
por se tratar de título executivo, nos termos do art. 74 da Lei 9.099/954, e, no segundo caso (transação),
sob pena de prosseguimento deste procedimento criminal5. Após o trânsito em julgado e feitas as
necessárias anotações e comunicações, arquivem-se, conforme orientação expressa no Provimento nº
03/2007-CJRMP. Sem custas. No caso de ser constatado pela Sra. Diretora de Secretaria desta Vara o
não cumprimento das referidas obrigações, deverá efetuar as providências devidas para o
desarquivamento destes autos e posterior encaminhamento ao Ministério Público para a(s) finalidade(s)
acima especificada(s), devendo, ainda, ser observado o disposto no Enunciado 44 do XXVIII Fórum
Nacional de Juizados Especiais. Sentença publicada em audiência e intimados os presentes neste ato.
Nada mais havendo foi encerrado o presente termo. Eu, Fabio Ferreira Pacheco Filho (Assessor de Juiz)
digitei e subscrevi ______________________________. JUÍZA: PROMOTORA DE JUSTIÇA: AUTOR DO
FATO: ADVOGADO: 1 Art. 27. Nos crimes ambientais de menor potencial ofensivo, a proposta de
aplicação imediata de pena restritiva de direitos ou multa, prevista no art. 76 da Lei 9.099/95, de 27 de
setembro de 1995, somente poderá ser formulada desde que tenha havido a prévia composição do dano
ambiental, que trata o art. 74 da mesma Lei, salvo em caso de comprovada impossibilidade. 2 Enunciado
nº 79 do FONAJE: É incabível o oferecimento de denúncia após sentença homologatória de transação
penal em que não haja cláusula resolutiva expressa, podendo constar da proposta que a sua homologação
fica condicionada ao prévio cumprimento do avençado. O descumprimento, no caso de não homologação,
poderá ensejar o prosseguimento do feito (Aprovado no XIX Encontro - Aracaju/SE). 3 Enunciado 87
(Substitui o Enunciado 15) - O Juizado Especial Criminal é competente para a execução das penas ou
medidas aplicadas em transação penal, salvo quando houver central ou vara de penas e medidas
alternativas com competência específica (Aprovado - no XXI Encontro - Vitória/ES). 4 Art. 74. A
composição dos danos civis será reduzida a escrito e homologada pelo Juiz mediante sentença
irrecorrível, terá eficácia de título a ser executada no juízo cível competente. 5 Descumprida a transação
penal, há de se retornar ao status quo ante a fim de possibilitar ao Ministério Público a persecução penal
(precedentes. (STF - HC 88785-SP, DJ 04.08.2006, p. 78, Rel. Min. Eros Grau) PROCESSO:
00006444620198140701 PROCESSO ANTIGO: ---- MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTUÁRIO(A):
ELLEN CHRISTIANE BEMERGUY PEIXOTO Ação: Termo Circunstanciado em: 06/11/2019 AUTOR DO
FATO:DAGOBERTO FERREIRA DOS SANTOS VITIMA:A. C. . Autos nº 0000644-46.2019.8.14.0701
Autor do fato: DAGOBERTO FERREIRA DOS SANTOS (RG nº 3198967 SSP/PA) Vítima: A
COLETIVIDADE Capitulação Penal: art. 54, § 1º da Lei nº 9.605/98. TERMO DE AUDIÊNCIA
PRELIMINAR Aos 06 dias do mês de novembro do ano de dois mil e dezenove, às 11:20 horas, nesta
cidade de Belém, na SEMANA NACIONAL DA CONCILIAÇÃO, na sala de audiências do JUIZADO
ESPECIAL CRIMINAL DO MEIO AMBIENTE DA CAPITAL, onde presente se achava a Dra. ELLEN
CHRISTIANE BEMERGUY PEIXOTO, Magistrada titular da referida Vara, presente a Dra. JACIREMA
FERREIRA DA SILVA E CUNHA, Representante do Ministério Público. No horário designado para
audiência, foi feito o pregão de praxe e constatou-se o seguinte: Presente o autor do fato, acompanhado
de advogado Dr. ANTONIO VILLAR PANTOJA (OAB/PA nº 1049). OCORRÊNCIAS: Neste ato o autor do
fato DAGOBERTO FERREIRA DOS SANTOS, outorgou poderes para o advogado Dr. ANTONIO VILLAR
PANTOJA (OAB/PA nº 1049), a fim de lhe acompanhar nesta audiência, prestando-lhe a necessária
assistência jurídica para os fins de audiência preliminar. Em seguida, foram efetuados os esclarecimentos
do autor do fato acerca do procedimento da Lei nº 9.099/95, especialmente acerca da possibilidade de
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TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 6779/2019 - Quinta-feira, 7 de Novembro de 2019
ambiental, que trata o art. 74 da mesma Lei, salvo em caso de comprovada impossibilidade. 2 Enunciado
nº 79 do FONAJE: É incabível o oferecimento de denúncia após sentença homologatória de transação
penal em que não haja cláusula resolutiva expressa, podendo constar da proposta que a sua homologação
fica condicionada ao prévio cumprimento do avençado. O descumprimento, no caso de não homologação,
poderá ensejar o prosseguimento do feito (Aprovado no XIX Encontro - Aracaju/SE). 3 Enunciado 87
(Substitui o Enunciado 15) - O Juizado Especial Criminal é competente para a execução das penas ou
medidas aplicadas em transação penal, salvo quando houver central ou vara de penas e medidas
alternativas com competência específica (Aprovado - no XXI Encontro - Vitória/ES). 4 Art. 74. A
composição dos danos civis será reduzida a escrito e homologada pelo Juiz mediante sentença
irrecorrível, terá eficácia de título a ser executada no juízo cível competente. 5 Descumprida a transação
penal, há de se retornar ao status quo ante a fim de possibilitar ao Ministério Público a persecução penal
(precedentes. (STF - HC 88785-SP, DJ 04.08.2006, p. 78, Rel. Min. Eros Grau) PROCESSO:
00014412220198140701 PROCESSO ANTIGO: ---- MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTUÁRIO(A):
ELLEN CHRISTIANE BEMERGUY PEIXOTO Ação: Termo Circunstanciado em: 06/11/2019 AUTOR DO
FATO:KLEBER AZEVEDO REIMAO AUTOR DO FATO:ELIZIA LIMA TOLOSA VITIMA:A. C. . Autos nº
0001441-22.2019.8.14.0701 Autores do fato: ELIZIA LIMA TOLOSA (RG nº 3188045 2ª Via PC/PA)
KLEBER AZEVEDO REIMÃO Vítima: A COLETIVIDADE Capitulação Penal: art. 54, §1º da Lei nº
9.605/98. TERMO DE AUDIÊNCIA PRELIMINAR Aos 06 dias do mês de novembro do ano de dois mil e
dezenove, às 09:00 horas, nesta cidade de Belém, na SEMANA NACIONAL DA CONCILIAÇÃO, na sala
de audiências do JUIZADO ESPECIAL CRIMINAL DO MEIO AMBIENTE DA CAPITAL, onde presente se
achava a Dra. ELLEN CHRISTIANE BEMERGUY PEIXOTO, Magistrada titular da referida Vara, ausente a
Representante do Ministério Público, intimada à fl. 34. No horário designado para audiência, foi feito o
pregão de praxe e constatou-se o seguinte: Presente a autora do fato ELIZIA LIMA TOLOSA,
desacompanhada de advogado. Ausente o autor do fato KLEBER AZEVEDO REIMÃO. OCORRÊNCIAS:
Nesta ocasião a autora do fato ELIZIA LIMA TOLOSA informou que não possui condições de arcar com as
custas de um advogado particular, requerendo, assim, a assistência da Defensoria Pública. Em seguida a
MMa. Juíza proferiu a seguinte decisão: DECISÃO: 1 - Em que pese a ausência (não justificada) do
Ministério Público, devidamente intimado (pessoalmente) nestes autos, necessário o prosseguimento
desta audiência, em cumprimento ao art. 80 da Lei 9.099/99, que estabelece que nenhum ato será adiado,
inclusive considerando os princípios que regem os Juizados Especiais, sobretudo o da celeridade e
economia processual que devem nortear os feitos regidos pela Lei nº 9.099/95 e pela Lei Ambiental nº
9.605/98, e, finalmente, tendo em vista ENUNCIADO nº 13 do FORUM NACIONAL DE JUÍZES
CRIMINAIS - FONAJUC que estabelece o seguinte: Não será adiada a audiência em caso de não
comparecimento injustificado do representante do Ministério Público devidamente intimado. (Enunciados
do FONAJUC, remetidos pela douta Presidência do TJE/PA, através do protocolo PAEXT201802108A em
02/04/2018, via e-mail funcional dos Magistrados) Todavia, compulsando os autos verifica-se que consta
às fls. 26/28 propostas de recomposição do dano ambiental e de transação penal formalizadas pelo
referido Órgão Ministerial. Pelo exposto, por medida de economia processual, sobretudo visando evitar
prejuízo em face da extensão da pauta de audiências desta Vara e a existência de outras remarcações
formalizadas nos autos, dou prosseguimento a esta audiência. 2 - Considerando que a autora do fato
ELIZIA LIMA TOLOSA não possui advogado e também não possui condições financeiras para custear as
despesas dos serviços desse profissional, e que em tal situação era dever do Estado fornecer Defensor
Público, nos termos do art. 134 e 5º, inciso LXXIV da CF, e diante do teor do art. 68 da Lei 9.099/95,
todavia, tendo em vista o teor dos Ofícios nº 427/2016-GAB-DPG de 05/09/2016, recebido neste Juizado
em 09/09/2016, Ofício nº 1053/2017-GAB-DPG de 22/11/2017, recebido em 29/11/2017, ambos da lavra
da Dra. JENIFFER DE BARROS RODRIGUES ARAÚJO, Defensora Pública Geral do Estado do Pará, e,
ainda, Ofício nº 91/2018-DM/DP de 20/12/2018, da lavra da Dra. CÉLIA SYMONNE FILOGREÃO
GONÇALVES, Defensoria Pública Diretora Metropolitana, informando acerca da impossibilidade de
atuação de Defensor Público neste Juizado Ambiental, bem como em atenção ao Memorando nº 361/2016
de 23/11/2016 da Coordenadoria dos Juizados Especiais do TJE/PA, recomendando a designação de
advogado Ad Hoc em face do mencionado ofício, considerando, finalmente, a necessidade de evitar a
remarcação de audiências desta Vara e o congestionamento de pauta, NOMEIO ADVOGADA AD HOC a
Dra. JULIANA DE QUEIROZ JASTE, OAB/PA n° 28277, para acompanhar e/ou defender a referida autora
do fato nesta audiência. Como tal atribuição de defesa e/ou acompanhamento deveria ser realizada a
custas do Estado e que não se pode exigir que advogados atuem gratuitamente a seu serviço, mas que
também não se pode onerar demais tais atribuições que deveriam ser realizadas por Defensor Público, até
porque não se trata de audiência de grande complexidade, mas apenas de audiência preliminar, ARBITRO
honorários em favor da advogada ad hoc no valor equivalente a 1/5 do salário mínimo vigente a época do
375
TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 6779/2019 - Quinta-feira, 7 de Novembro de 2019
efetivo pagamento pelo Estado, através dos meios administrativos/judiciais devidos, em conformidade com
o Oficio Circular nº 179/2017-GP-TJE/PA e Resolução 2014/00305-CJF de 07/10/2014. Em seguida, foram
efetuados os esclarecimentos da autora do fato ELIZIA LIMA TOLOSA acerca do procedimento da Lei nº
9.099/95, especialmente acerca da possibilidade de aceitação de proposta(s) de composição de dano(s)
ambiental(is) e transação penal (aplicação imediata de pena/medida não privativa de liberdade), nos
termos dos arts. 6, 72, 74 e 76 da mencionada Lei c/ art. 27 da Lei 9.605/981, por preencher os requisitos
legais. A autora do fato ELIZIA LIMA TOLOSA de forma livre, consciente e sem manifestar dúvida,
aceitou/aceitaram as propostas de composição de dano(s) ambientais e de transação penal, formalizadas
pelo Ministério Público às fls. 26/28 dos autos, comprometendo-se, neste ato, a efetuar as seguintes
condutas: 1) COMPOSIÇÃO DE DANOS AMBIENTAIS: PRAZO DE CUMPRIMENTO: 3 (TRÊS) MESES.
a) Efetuar a recomposição dos danos ambientais, mediante o compromisso de não mais reincidir na
prática delituosa; b) Participar de programa de educação ambiental (art. 27 da Lei 9.605/98 c/c art. 74 da
Lei 9.099/95) a ser realizado junto a DIVISÃO ESPECIALIZADA EM MEIO AMBIENTE - DEMA, cuja
conclusão deverá ser comprovada a este Juizado no prazo de 3 (três) meses. 2) TRANSAÇÃO PENAL:
PRAZO DE CUMPRIMENTO: 3 (TRÊS) MESES, contados da data de notificação pela VEPMA, com
cláusula resolutiva para o caso de não cumprimento no referido prazo. Cumprir, no prazo máximo acima
especificado, a transação penal na modalidade de prestação pecuniária no valor equivalente a 01 (um)
salário mínimo, com cláusula resolutiva para o caso de não cumprimento. A referida doação deverá ser
efetuada através da Vara de Execução de Penas e Medidas Alternativas da Comarca da Capital (VEPMA),
competente em face da Lei Estadual nº 6.840/2002 e no Provimento nº 03/2007 da CJRMB) e Enunciado
87 do FONAJE, nos termos da Resolução nº 154/2012 do CNJ. A autora do fato ELIZIA LIMA TOLOSA
informou que tem interesse no bem apreendido referido à fl. 38, requerendo prazo de 05 (cinco) dias para
apresentar eventual comprovante de propriedade do mesmo. DELIBERAÇÃO EM AUDIÊNCIA: A MMª
Juíza deliberou o seguinte: SENTENÇA - Dispensado o relatório, nos termos do art. 81, § 3º da Lei nº
9.099/95. 1 - Passo a decidir no que se refere a autora do fato ELIZIA LIMA TOLOSA: Estando presentes
os requisitos legais, HOMOLOGO por sentença a COMPOSIÇÃO DE DANOS AMBIENTAIS e a
TRANSAÇÃO PENAL, formalizadas pelo Ministério Público e aceitas de forma livre e consciente pela
autora do fato ELIZIA LIMA TOLOSA, nos termos dos arts. 74 e 76, parágrafo 4º, da Lei nº 9.099/95 c/c
art. 27 da Lei 9.605/1998, para que produzam seus jurídicos e legais efeitos, todavia, com cláusula
resolutiva expressa quanto à referida transação (prevista no Enunciado 79 do XXVIII FONAJE2) de que o
descumprimento da obrigação transacional importará no prosseguimento do feito, conforme, inclusive,
orientação do STF, 2ª Turma, no HC 79.572 de Goiás, j. 29.02.2000, rel. Min. Marco Aurélio, que
considerou a possibilidade de desconstituição do acordo penal no caso de descumprimento do mesmo,
que, no entender desta magistrada, constitui a melhor posição a fim de garantir a prestação jurisdicional
eficaz. Por outro lado, o cumprimento da transação em questão ensejará o efeito de extinguir de imediato
a punibilidade da autora do fato ELIZIA LIMA TOLOSA. Em consequência, aplico ao(a)(s) autor(a)(es) do
fato a pena restritiva de direitos, na modalidade de prestação pecuniária, conforme especificado na
proposta. O(A)(s) autor(a)(es) do fato fica(m) ciente(s) de que de que a aplicação da referida pena não
importará em reincidência, sendo registrada apenas para impedir que possa(m) novamente gozar do
benefício no prazo de cinco (05) anos. Fica(m), ainda, a autora do fato ELIZIA LIMA TOLOSA intimada que
deverá/deverão comparecer neste Juizado Especial Criminal, no próximo dia útil subsequente, trazendo
consigo RG, CPF e duas cópias do comprovante de residência, para que seja preenchida a respectiva
guia, conforme Provimento nº 001/2011-CJRMB. Expeça-se guia para o cumprimento da transação em
questão à Vara de Execução de Penas e Medidas Alternativas da Região Metropolitana de Belém
(VEPMA), competente em face da Lei Estadual nº 6.840/2002 e no Provimento nº 03/2007 da CJRMB),
bem como do Enunciado 87 do FONAJE3 (que substituiu o Enunciado 15), nos termos da Resolução nº
154/2012 do CNJ. Expeça-se, ainda, ofício para cumprimento da composição civil. A autora do fato ELIZIA
LIMA TOLOSA fica(m) intimado(a)(s) neste ato que deverá/deverão apresentar na Secretaria deste
Juizado no prazo acima especificado os comprovantes de cumprimento da composição de dano(s) e da
transação em questão, sob pena de, no primeiro caso (composição), serem efetuadas as providências
devidas para o cumprimento no Juízo cível competente por se tratar de título executivo, nos termos do art.
74 da Lei 9.099/954, e, no segundo caso (transação), sob pena de prosseguimento deste procedimento
criminal5. Ratifico a decisão proferida neste ato quanto a designação de advogada ad hoc em face dos
fundamentos acima já especificados. Cabe destacar, novamente, que, como tal atribuição de defesa e/ou
acompanhamento deveria ser realizada a custas do Estado e que não se pode exigir que advogados
atuem gratuitamente a seu serviço, mas que também não se pode onerar demais tais atribuições que
deveriam ser realizadas por Defensor Público, até porque não se trata de audiência de grande
complexidade, mas apenas de audiência preliminar, CONDENO o Estado ao pagamento dos honorários
376
TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 6779/2019 - Quinta-feira, 7 de Novembro de 2019
em favor da advogada ad hoc no valor acima arbitrado - equivalente a 1/5 do salário mínimo vigente a
época do efetivo pagamento, através dos meios administrativos/judiciais devidos, em conformidade com o
Oficio Circular nº 179/2017-GP-TJE/PA e Resolução 2014/00305-CJF de 07/10/2014. Proceda a Senhora
Diretora de Secretaria as providências devidas. Após o trânsito em julgado, efetuem-se as necessárias
anotações e comunicações, conforme orientação expressa no Provimento nº 03/2007-CJRMP. Sem
custas. No caso de ser constatado pela Sra. Diretora de Secretaria desta Vara o não cumprimento das
referidas obrigações, deverá efetuar as providências devidas para o desarquivamento destes autos e
posterior encaminhamento ao Ministério Público para a(s) finalidade(s) acima especificada(s), devendo,
ainda, ser observado o disposto no Enunciado 44 do XXVIII Fórum Nacional de Juizados Especiais. 2 -
Considerando a manifestação da autora do fato ELIZIA LIMA TOLOSA acerca do bem apreendido referido
à fl. 38, encaminhem-se os autos à manifestação do Ministério Público, após o prazo acima consignado. 3
- Com relação ao autor do fato KLEBER AZEVEDO REIMÃO, diante do oferecimento da denúncia pelo
Ministério Público (fls. 29/32), designo audiência de suspensão condicional do processo, nos termos do
art. 78 e seguintes da Lei nº 9.099/95, para o dia 05 de fevereiro de 2020 às 10:00 horas. Cite-se o autor
do fato KLEBER AZEVEDO REIMÃO, entregando-se, inclusive, cópia da referida denúncia, cientificando-o
de que deverá arrolar sua(s) testemunha(s), independentemente de intimação, e que deverá comparecer
acompanhado de advogado, advertindo-o, ainda, de que, na falta deste, ser-lhe-á nomeado Defensor
Público (art. 68 da Lei nº 9.099/95). Cientifique-se o Ministério Público. A secretaria deverá providenciar
cópia da denúncia a fim de instruir o mandado de citação. Sentença publicada em audiência e intimados
os presentes neste ato. Nada mais havendo foi encerrado o presente termo. Eu, Fabio Ferreira Pacheco
Filho (Assessor de Juiz) digitei e subscrevi ______________________________. JUÍZA: AUTORA DO
FATO: ADVOGADA: 1 Art. 27. Nos crimes ambientais de menor potencial ofensivo, a proposta de
aplicação imediata de pena restritiva de direitos ou multa, prevista no art. 76 da Lei 9.099/95, de 27 de
setembro de 1995, somente poderá ser formulada desde que tenha havido a prévia composição do dano
ambiental, que trata o art. 74 da mesma Lei, salvo em caso de comprovada impossibilidade. 2 Enunciado
nº 79 do FONAJE: É incabível o oferecimento de denúncia após sentença homologatória de transação
penal em que não haja cláusula resolutiva expressa, podendo constar da proposta que a sua homologação
fica condicionada ao prévio cumprimento do avençado. O descumprimento, no caso de não homologação,
poderá ensejar o prosseguimento do feito (Aprovado no XIX Encontro - Aracaju/SE). 3 Enunciado 87
(Substitui o Enunciado 15) - O Juizado Especial Criminal é competente para a execução das penas ou
medidas aplicadas em transação penal, salvo quando houver central ou vara de penas e medidas
alternativas com competência específica (Aprovado - no XXI Encontro - Vitória/ES). 4 Art. 74. A
composição dos danos civis será reduzida a escrito e homologada pelo Juiz mediante sentença
irrecorrível, terá eficácia de título a ser executada no juízo cível competente. 5 Descumprida a transação
penal, há de se retornar ao status quo ante a fim de possibilitar ao Ministério Público a persecução penal
(precedentes. (STF - HC 88785-SP, DJ 04.08.2006, p. 78, Rel. Min. Eros Grau) PROCESSO:
00014412220198140701 PROCESSO ANTIGO: ---- MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTUÁRIO(A):
ELLEN CHRISTIANE BEMERGUY PEIXOTO Ação: Termo Circunstanciado em: 06/11/2019 AUTOR DO
FATO:KLEBER AZEVEDO REIMAO AUTOR DO FATO:ELIZIA LIMA TOLOSA VITIMA:A. C. . Autos nº
0001441-22.2019.8.14.0701 Autores do fato: ELIZIA LIMA TOLOSA (RG nº 3188045 2ª Via PC/PA)
KLEBER AZEVEDO REIMÃO Vítima: A COLETIVIDADE Capitulação Penal: art. 54, §1º da Lei nº
9.605/98. TERMO DE AUDIÊNCIA PRELIMINAR Aos 06 dias do mês de novembro do ano de dois mil e
dezenove, às 09:00 horas, nesta cidade de Belém, na SEMANA NACIONAL DA CONCILIAÇÃO, na sala
de audiências do JUIZADO ESPECIAL CRIMINAL DO MEIO AMBIENTE DA CAPITAL, onde presente se
achava a Dra. ELLEN CHRISTIANE BEMERGUY PEIXOTO, Magistrada titular da referida Vara, ausente a
Representante do Ministério Público, intimada à fl. 34. No horário designado para audiência, foi feito o
pregão de praxe e constatou-se o seguinte: Presente a autora do fato ELIZIA LIMA TOLOSA,
desacompanhada de advogado. Ausente o autor do fato KLEBER AZEVEDO REIMÃO. OCORRÊNCIAS:
Nesta ocasião a autora do fato ELIZIA LIMA TOLOSA informou que não possui condições de arcar com as
custas de um advogado particular, requerendo, assim, a assistência da Defensoria Pública. Em seguida a
MMa. Juíza proferiu a seguinte decisão: DECISÃO: 1 - Em que pese a ausência (não justificada) do
Ministério Público, devidamente intimado (pessoalmente) nestes autos, necessário o prosseguimento
desta audiência, em cumprimento ao art. 80 da Lei 9.099/99, que estabelece que nenhum ato será adiado,
inclusive considerando os princípios que regem os Juizados Especiais, sobretudo o da celeridade e
economia processual que devem nortear os feitos regidos pela Lei nº 9.099/95 e pela Lei Ambiental nº
9.605/98, e, finalmente, tendo em vista ENUNCIADO nº 13 do FORUM NACIONAL DE JUÍZES
CRIMINAIS - FONAJUC que estabelece o seguinte: Não será adiada a audiência em caso de não
comparecimento injustificado do representante do Ministério Público devidamente intimado. (Enunciados
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TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 6779/2019 - Quinta-feira, 7 de Novembro de 2019
eficaz. Por outro lado, o cumprimento da transação em questão ensejará o efeito de extinguir de imediato
a punibilidade da autora do fato ELIZIA LIMA TOLOSA. Em consequência, aplico ao(a)(s) autor(a)(es) do
fato a pena restritiva de direitos, na modalidade de prestação pecuniária, conforme especificado na
proposta. O(A)(s) autor(a)(es) do fato fica(m) ciente(s) de que de que a aplicação da referida pena não
importará em reincidência, sendo registrada apenas para impedir que possa(m) novamente gozar do
benefício no prazo de cinco (05) anos. Fica(m), ainda, a autora do fato ELIZIA LIMA TOLOSA intimada que
deverá/deverão comparecer neste Juizado Especial Criminal, no próximo dia útil subsequente, trazendo
consigo RG, CPF e duas cópias do comprovante de residência, para que seja preenchida a respectiva
guia, conforme Provimento nº 001/2011-CJRMB. Expeça-se guia para o cumprimento da transação em
questão à Vara de Execução de Penas e Medidas Alternativas da Região Metropolitana de Belém
(VEPMA), competente em face da Lei Estadual nº 6.840/2002 e no Provimento nº 03/2007 da CJRMB),
bem como do Enunciado 87 do FONAJE3 (que substituiu o Enunciado 15), nos termos da Resolução nº
154/2012 do CNJ. Expeça-se, ainda, ofício para cumprimento da composição civil. A autora do fato ELIZIA
LIMA TOLOSA fica(m) intimado(a)(s) neste ato que deverá/deverão apresentar na Secretaria deste
Juizado no prazo acima especificado os comprovantes de cumprimento da composição de dano(s) e da
transação em questão, sob pena de, no primeiro caso (composição), serem efetuadas as providências
devidas para o cumprimento no Juízo cível competente por se tratar de título executivo, nos termos do art.
74 da Lei 9.099/954, e, no segundo caso (transação), sob pena de prosseguimento deste procedimento
criminal5. Ratifico a decisão proferida neste ato quanto a designação de advogada ad hoc em face dos
fundamentos acima já especificados. Cabe destacar, novamente, que, como tal atribuição de defesa e/ou
acompanhamento deveria ser realizada a custas do Estado e que não se pode exigir que advogados
atuem gratuitamente a seu serviço, mas que também não se pode onerar demais tais atribuições que
deveriam ser realizadas por Defensor Público, até porque não se trata de audiência de grande
complexidade, mas apenas de audiência preliminar, CONDENO o Estado ao pagamento dos honorários
em favor da advogada ad hoc no valor acima arbitrado - equivalente a 1/5 do salário mínimo vigente a
época do efetivo pagamento, através dos meios administrativos/judiciais devidos, em conformidade com o
Oficio Circular nº 179/2017-GP-TJE/PA e Resolução 2014/00305-CJF de 07/10/2014. Proceda a Senhora
Diretora de Secretaria as providências devidas. Após o trânsito em julgado, efetuem-se as necessárias
anotações e comunicações, conforme orientação expressa no Provimento nº 03/2007-CJRMP. Sem
custas. No caso de ser constatado pela Sra. Diretora de Secretaria desta Vara o não cumprimento das
referidas obrigações, deverá efetuar as providências devidas para o desarquivamento destes autos e
posterior encaminhamento ao Ministério Público para a(s) finalidade(s) acima especificada(s), devendo,
ainda, ser observado o disposto no Enunciado 44 do XXVIII Fórum Nacional de Juizados Especiais. 2 -
Considerando a manifestação da autora do fato ELIZIA LIMA TOLOSA acerca do bem apreendido referido
à fl. 38, encaminhem-se os autos à manifestação do Ministério Público, após o prazo acima consignado. 3
- Com relação ao autor do fato KLEBER AZEVEDO REIMÃO, diante do oferecimento da denúncia pelo
Ministério Público (fls. 29/32), designo audiência de suspensão condicional do processo, nos termos do
art. 78 e seguintes da Lei nº 9.099/95, para o dia 05 de fevereiro de 2020 às 10:00 horas. Cite-se o autor
do fato KLEBER AZEVEDO REIMÃO, entregando-se, inclusive, cópia da referida denúncia, cientificando-o
de que deverá arrolar sua(s) testemunha(s), independentemente de intimação, e que deverá comparecer
acompanhado de advogado, advertindo-o, ainda, de que, na falta deste, ser-lhe-á nomeado Defensor
Público (art. 68 da Lei nº 9.099/95). Cientifique-se o Ministério Público. A secretaria deverá providenciar
cópia da denúncia a fim de instruir o mandado de citação. Sentença publicada em audiência e intimados
os presentes neste ato. Nada mais havendo foi encerrado o presente termo. Eu, Fabio Ferreira Pacheco
Filho (Assessor de Juiz) digitei e subscrevi ______________________________. JUÍZA: AUTORA DO
FATO: ADVOGADA: 1 Art. 27. Nos crimes ambientais de menor potencial ofensivo, a proposta de
aplicação imediata de pena restritiva de direitos ou multa, prevista no art. 76 da Lei 9.099/95, de 27 de
setembro de 1995, somente poderá ser formulada desde que tenha havido a prévia composição do dano
ambiental, que trata o art. 74 da mesma Lei, salvo em caso de comprovada impossibilidade. 2 Enunciado
nº 79 do FONAJE: É incabível o oferecimento de denúncia após sentença homologatória de transação
penal em que não haja cláusula resolutiva expressa, podendo constar da proposta que a sua homologação
fica condicionada ao prévio cumprimento do avençado. O descumprimento, no caso de não homologação,
poderá ensejar o prosseguimento do feito (Aprovado no XIX Encontro - Aracaju/SE). 3 Enunciado 87
(Substitui o Enunciado 15) - O Juizado Especial Criminal é competente para a execução das penas ou
medidas aplicadas em transação penal, salvo quando houver central ou vara de penas e medidas
alternativas com competência específica (Aprovado - no XXI Encontro - Vitória/ES). 4 Art. 74. A
composição dos danos civis será reduzida a escrito e homologada pelo Juiz mediante sentença
irrecorrível, terá eficácia de título a ser executada no juízo cível competente. 5 Descumprida a transação
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penal, há de se retornar ao status quo ante a fim de possibilitar ao Ministério Público a persecução penal
(precedentes. (STF - HC 88785-SP, DJ 04.08.2006, p. 78, Rel. Min. Eros Grau) PROCESSO:
00014412220198140701 PROCESSO ANTIGO: ---- MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTUÁRIO(A):
ELLEN CHRISTIANE BEMERGUY PEIXOTO Ação: Termo Circunstanciado em: 06/11/2019 AUTOR DO
FATO:KLEBER AZEVEDO REIMAO AUTOR DO FATO:ELIZIA LIMA TOLOSA VITIMA:A. C. . Autos nº
0001441-22.2019.8.14.0701 Autores do fato: ELIZIA LIMA TOLOSA (RG nº 3188045 2ª Via PC/PA)
KLEBER AZEVEDO REIMÃO Vítima: A COLETIVIDADE Capitulação Penal: art. 54, §1º da Lei nº
9.605/98. TERMO DE AUDIÊNCIA PRELIMINAR Aos 06 dias do mês de novembro do ano de dois mil e
dezenove, às 09:00 horas, nesta cidade de Belém, na SEMANA NACIONAL DA CONCILIAÇÃO, na sala
de audiências do JUIZADO ESPECIAL CRIMINAL DO MEIO AMBIENTE DA CAPITAL, onde presente se
achava a Dra. ELLEN CHRISTIANE BEMERGUY PEIXOTO, Magistrada titular da referida Vara, ausente a
Representante do Ministério Público, intimada à fl. 34. No horário designado para audiência, foi feito o
pregão de praxe e constatou-se o seguinte: Presente a autora do fato ELIZIA LIMA TOLOSA,
desacompanhada de advogado. Ausente o autor do fato KLEBER AZEVEDO REIMÃO. OCORRÊNCIAS:
Nesta ocasião a autora do fato ELIZIA LIMA TOLOSA informou que não possui condições de arcar com as
custas de um advogado particular, requerendo, assim, a assistência da Defensoria Pública. Em seguida a
MMa. Juíza proferiu a seguinte decisão: DECISÃO: 1 - Em que pese a ausência (não justificada) do
Ministério Público, devidamente intimado (pessoalmente) nestes autos, necessário o prosseguimento
desta audiência, em cumprimento ao art. 80 da Lei 9.099/99, que estabelece que nenhum ato será adiado,
inclusive considerando os princípios que regem os Juizados Especiais, sobretudo o da celeridade e
economia processual que devem nortear os feitos regidos pela Lei nº 9.099/95 e pela Lei Ambiental nº
9.605/98, e, finalmente, tendo em vista ENUNCIADO nº 13 do FORUM NACIONAL DE JUÍZES
CRIMINAIS - FONAJUC que estabelece o seguinte: Não será adiada a audiência em caso de não
comparecimento injustificado do representante do Ministério Público devidamente intimado. (Enunciados
do FONAJUC, remetidos pela douta Presidência do TJE/PA, através do protocolo PAEXT201802108A em
02/04/2018, via e-mail funcional dos Magistrados) Todavia, compulsando os autos verifica-se que consta
às fls. 26/28 propostas de recomposição do dano ambiental e de transação penal formalizadas pelo
referido Órgão Ministerial. Pelo exposto, por medida de economia processual, sobretudo visando evitar
prejuízo em face da extensão da pauta de audiências desta Vara e a existência de outras remarcações
formalizadas nos autos, dou prosseguimento a esta audiência. 2 - Considerando que a autora do fato
ELIZIA LIMA TOLOSA não possui advogado e também não possui condições financeiras para custear as
despesas dos serviços desse profissional, e que em tal situação era dever do Estado fornecer Defensor
Público, nos termos do art. 134 e 5º, inciso LXXIV da CF, e diante do teor do art. 68 da Lei 9.099/95,
todavia, tendo em vista o teor dos Ofícios nº 427/2016-GAB-DPG de 05/09/2016, recebido neste Juizado
em 09/09/2016, Ofício nº 1053/2017-GAB-DPG de 22/11/2017, recebido em 29/11/2017, ambos da lavra
da Dra. JENIFFER DE BARROS RODRIGUES ARAÚJO, Defensora Pública Geral do Estado do Pará, e,
ainda, Ofício nº 91/2018-DM/DP de 20/12/2018, da lavra da Dra. CÉLIA SYMONNE FILOGREÃO
GONÇALVES, Defensoria Pública Diretora Metropolitana, informando acerca da impossibilidade de
atuação de Defensor Público neste Juizado Ambiental, bem como em atenção ao Memorando nº 361/2016
de 23/11/2016 da Coordenadoria dos Juizados Especiais do TJE/PA, recomendando a designação de
advogado Ad Hoc em face do mencionado ofício, considerando, finalmente, a necessidade de evitar a
remarcação de audiências desta Vara e o congestionamento de pauta, NOMEIO ADVOGADA AD HOC a
Dra. JULIANA DE QUEIROZ JASTE, OAB/PA n° 28277, para acompanhar e/ou defender a referida autora
do fato nesta audiência. Como tal atribuição de defesa e/ou acompanhamento deveria ser realizada a
custas do Estado e que não se pode exigir que advogados atuem gratuitamente a seu serviço, mas que
também não se pode onerar demais tais atribuições que deveriam ser realizadas por Defensor Público, até
porque não se trata de audiência de grande complexidade, mas apenas de audiência preliminar, ARBITRO
honorários em favor da advogada ad hoc no valor equivalente a 1/5 do salário mínimo vigente a época do
efetivo pagamento pelo Estado, através dos meios administrativos/judiciais devidos, em conformidade com
o Oficio Circular nº 179/2017-GP-TJE/PA e Resolução 2014/00305-CJF de 07/10/2014. Em seguida, foram
efetuados os esclarecimentos da autora do fato ELIZIA LIMA TOLOSA acerca do procedimento da Lei nº
9.099/95, especialmente acerca da possibilidade de aceitação de proposta(s) de composição de dano(s)
ambiental(is) e transação penal (aplicação imediata de pena/medida não privativa de liberdade), nos
termos dos arts. 6, 72, 74 e 76 da mencionada Lei c/ art. 27 da Lei 9.605/981, por preencher os requisitos
legais. A autora do fato ELIZIA LIMA TOLOSA de forma livre, consciente e sem manifestar dúvida,
aceitou/aceitaram as propostas de composição de dano(s) ambientais e de transação penal, formalizadas
pelo Ministério Público às fls. 26/28 dos autos, comprometendo-se, neste ato, a efetuar as seguintes
condutas: 1) COMPOSIÇÃO DE DANOS AMBIENTAIS: PRAZO DE CUMPRIMENTO: 3 (TRÊS) MESES.
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a) Efetuar a recomposição dos danos ambientais, mediante o compromisso de não mais reincidir na
prática delituosa; b) Participar de programa de educação ambiental (art. 27 da Lei 9.605/98 c/c art. 74 da
Lei 9.099/95) a ser realizado junto a DIVISÃO ESPECIALIZADA EM MEIO AMBIENTE - DEMA, cuja
conclusão deverá ser comprovada a este Juizado no prazo de 3 (três) meses. 2) TRANSAÇÃO PENAL:
PRAZO DE CUMPRIMENTO: 3 (TRÊS) MESES, contados da data de notificação pela VEPMA, com
cláusula resolutiva para o caso de não cumprimento no referido prazo. Cumprir, no prazo máximo acima
especificado, a transação penal na modalidade de prestação pecuniária no valor equivalente a 01 (um)
salário mínimo, com cláusula resolutiva para o caso de não cumprimento. A referida doação deverá ser
efetuada através da Vara de Execução de Penas e Medidas Alternativas da Comarca da Capital (VEPMA),
competente em face da Lei Estadual nº 6.840/2002 e no Provimento nº 03/2007 da CJRMB) e Enunciado
87 do FONAJE, nos termos da Resolução nº 154/2012 do CNJ. A autora do fato ELIZIA LIMA TOLOSA
informou que tem interesse no bem apreendido referido à fl. 38, requerendo prazo de 05 (cinco) dias para
apresentar eventual comprovante de propriedade do mesmo. DELIBERAÇÃO EM AUDIÊNCIA: A MMª
Juíza deliberou o seguinte: SENTENÇA - Dispensado o relatório, nos termos do art. 81, § 3º da Lei nº
9.099/95. 1 - Passo a decidir no que se refere a autora do fato ELIZIA LIMA TOLOSA: Estando presentes
os requisitos legais, HOMOLOGO por sentença a COMPOSIÇÃO DE DANOS AMBIENTAIS e a
TRANSAÇÃO PENAL, formalizadas pelo Ministério Público e aceitas de forma livre e consciente pela
autora do fato ELIZIA LIMA TOLOSA, nos termos dos arts. 74 e 76, parágrafo 4º, da Lei nº 9.099/95 c/c
art. 27 da Lei 9.605/1998, para que produzam seus jurídicos e legais efeitos, todavia, com cláusula
resolutiva expressa quanto à referida transação (prevista no Enunciado 79 do XXVIII FONAJE2) de que o
descumprimento da obrigação transacional importará no prosseguimento do feito, conforme, inclusive,
orientação do STF, 2ª Turma, no HC 79.572 de Goiás, j. 29.02.2000, rel. Min. Marco Aurélio, que
considerou a possibilidade de desconstituição do acordo penal no caso de descumprimento do mesmo,
que, no entender desta magistrada, constitui a melhor posição a fim de garantir a prestação jurisdicional
eficaz. Por outro lado, o cumprimento da transação em questão ensejará o efeito de extinguir de imediato
a punibilidade da autora do fato ELIZIA LIMA TOLOSA. Em consequência, aplico ao(a)(s) autor(a)(es) do
fato a pena restritiva de direitos, na modalidade de prestação pecuniária, conforme especificado na
proposta. O(A)(s) autor(a)(es) do fato fica(m) ciente(s) de que de que a aplicação da referida pena não
importará em reincidência, sendo registrada apenas para impedir que possa(m) novamente gozar do
benefício no prazo de cinco (05) anos. Fica(m), ainda, a autora do fato ELIZIA LIMA TOLOSA intimada que
deverá/deverão comparecer neste Juizado Especial Criminal, no próximo dia útil subsequente, trazendo
consigo RG, CPF e duas cópias do comprovante de residência, para que seja preenchida a respectiva
guia, conforme Provimento nº 001/2011-CJRMB. Expeça-se guia para o cumprimento da transação em
questão à Vara de Execução de Penas e Medidas Alternativas da Região Metropolitana de Belém
(VEPMA), competente em face da Lei Estadual nº 6.840/2002 e no Provimento nº 03/2007 da CJRMB),
bem como do Enunciado 87 do FONAJE3 (que substituiu o Enunciado 15), nos termos da Resolução nº
154/2012 do CNJ. Expeça-se, ainda, ofício para cumprimento da composição civil. A autora do fato ELIZIA
LIMA TOLOSA fica(m) intimado(a)(s) neste ato que deverá/deverão apresentar na Secretaria deste
Juizado no prazo acima especificado os comprovantes de cumprimento da composição de dano(s) e da
transação em questão, sob pena de, no primeiro caso (composição), serem efetuadas as providências
devidas para o cumprimento no Juízo cível competente por se tratar de título executivo, nos termos do art.
74 da Lei 9.099/954, e, no segundo caso (transação), sob pena de prosseguimento deste procedimento
criminal5. Ratifico a decisão proferida neste ato quanto a designação de advogada ad hoc em face dos
fundamentos acima já especificados. Cabe destacar, novamente, que, como tal atribuição de defesa e/ou
acompanhamento deveria ser realizada a custas do Estado e que não se pode exigir que advogados
atuem gratuitamente a seu serviço, mas que também não se pode onerar demais tais atribuições que
deveriam ser realizadas por Defensor Público, até porque não se trata de audiência de grande
complexidade, mas apenas de audiência preliminar, CONDENO o Estado ao pagamento dos honorários
em favor da advogada ad hoc no valor acima arbitrado - equivalente a 1/5 do salário mínimo vigente a
época do efetivo pagamento, através dos meios administrativos/judiciais devidos, em conformidade com o
Oficio Circular nº 179/2017-GP-TJE/PA e Resolução 2014/00305-CJF de 07/10/2014. Proceda a Senhora
Diretora de Secretaria as providências devidas. Após o trânsito em julgado, efetuem-se as necessárias
anotações e comunicações, conforme orientação expressa no Provimento nº 03/2007-CJRMP. Sem
custas. No caso de ser constatado pela Sra. Diretora de Secretaria desta Vara o não cumprimento das
referidas obrigações, deverá efetuar as providências devidas para o desarquivamento destes autos e
posterior encaminhamento ao Ministério Público para a(s) finalidade(s) acima especificada(s), devendo,
ainda, ser observado o disposto no Enunciado 44 do XXVIII Fórum Nacional de Juizados Especiais. 2 -
Considerando a manifestação da autora do fato ELIZIA LIMA TOLOSA acerca do bem apreendido referido
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à fl. 38, encaminhem-se os autos à manifestação do Ministério Público, após o prazo acima consignado. 3
- Com relação ao autor do fato KLEBER AZEVEDO REIMÃO, diante do oferecimento da denúncia pelo
Ministério Público (fls. 29/32), designo audiência de suspensão condicional do processo, nos termos do
art. 78 e seguintes da Lei nº 9.099/95, para o dia 05 de fevereiro de 2020 às 10:00 horas. Cite-se o autor
do fato KLEBER AZEVEDO REIMÃO, entregando-se, inclusive, cópia da referida denúncia, cientificando-o
de que deverá arrolar sua(s) testemunha(s), independentemente de intimação, e que deverá comparecer
acompanhado de advogado, advertindo-o, ainda, de que, na falta deste, ser-lhe-á nomeado Defensor
Público (art. 68 da Lei nº 9.099/95). Cientifique-se o Ministério Público. A secretaria deverá providenciar
cópia da denúncia a fim de instruir o mandado de citação. Sentença publicada em audiência e intimados
os presentes neste ato. Nada mais havendo foi encerrado o presente termo. Eu, Fabio Ferreira Pacheco
Filho (Assessor de Juiz) digitei e subscrevi ______________________________. JUÍZA: AUTORA DO
FATO: ADVOGADA: 1 Art. 27. Nos crimes ambientais de menor potencial ofensivo, a proposta de
aplicação imediata de pena restritiva de direitos ou multa, prevista no art. 76 da Lei 9.099/95, de 27 de
setembro de 1995, somente poderá ser formulada desde que tenha havido a prévia composição do dano
ambiental, que trata o art. 74 da mesma Lei, salvo em caso de comprovada impossibilidade. 2 Enunciado
nº 79 do FONAJE: É incabível o oferecimento de denúncia após sentença homologatória de transação
penal em que não haja cláusula resolutiva expressa, podendo constar da proposta que a sua homologação
fica condicionada ao prévio cumprimento do avençado. O descumprimento, no caso de não homologação,
poderá ensejar o prosseguimento do feito (Aprovado no XIX Encontro - Aracaju/SE). 3 Enunciado 87
(Substitui o Enunciado 15) - O Juizado Especial Criminal é competente para a execução das penas ou
medidas aplicadas em transação penal, salvo quando houver central ou vara de penas e medidas
alternativas com competência específica (Aprovado - no XXI Encontro - Vitória/ES). 4 Art. 74. A
composição dos danos civis será reduzida a escrito e homologada pelo Juiz mediante sentença
irrecorrível, terá eficácia de título a ser executada no juízo cível competente. 5 Descumprida a transação
penal, há de se retornar ao status quo ante a fim de possibilitar ao Ministério Público a persecução penal
(precedentes. (STF - HC 88785-SP, DJ 04.08.2006, p. 78, Rel. Min. Eros Grau) PROCESSO:
00014894920178140701 PROCESSO ANTIGO: ---- MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTUÁRIO(A):
ELLEN CHRISTIANE BEMERGUY PEIXOTO Ação: Termo Circunstanciado em: 06/11/2019 AUTOR DO
FATO:CARLOS ALBERTO PEREIRA DE SOUZA Representante(s): OAB 26949 - CAROLINA DE SOUZA
RICARDINO (ADVOGADO) VITIMA:A. C. . Autos nº 0001489-49.2017.8.14.0701 Autor do fato: CARLOS
ALBERTO PEREIRA DE SOUZA (RG nº 1593053 3ª Via PC/PA) Vítima: A COLETIVIDADE Capitulação
Penal: art. 32 da Lei nº 9.605/98. TERMO DE AUDIÊNCIA PRELIMINAR Aos 06 dias do mês de novembro
do ano de dois mil e dezenove, às 09:40 horas, nesta cidade de Belém, na SEMANA NACIONAL DA
CONCILIAÇÃO, na sala de audiências do JUIZADO ESPECIAL CRIMINAL DO MEIO AMBIENTE DA
CAPITAL, onde presente se achava a Dra. ELLEN CHRISTIANE BEMERGUY PEIXOTO, Magistrada
titular da referida Vara, ausente a Representante do Ministério Público, intimada à fl. 100. No horário
designado para audiência, foi feito o pregão de praxe e constatou-se o seguinte: Presente o autor do fato,
desacompanhado de advogado. OCORRÊNCIAS: Nesta ocasião o autor do fato informou que não possui
condições de arcar com as custas de um advogado particular, requerendo, assim, a assistência da
Defensoria Pública. Em seguida a MMa. Juíza proferiu a seguinte decisão: DECISÃO: 1 - Em que pese a
ausência (não justificada) do Ministério Público, devidamente intimado (pessoalmente) nestes autos,
necessário o prosseguimento desta audiência, em cumprimento ao art. 80 da Lei 9.099/99, que estabelece
que nenhum ato será adiado, inclusive considerando os princípios que regem os Juizados Especiais,
sobretudo o da celeridade e economia processual que devem nortear os feitos regidos pela Lei nº 9.099/95
e pela Lei Ambiental nº 9.605/98, e, finalmente, tendo em vista ENUNCIADO nº 13 do FORUM NACIONAL
DE JUÍZES CRIMINAIS - FONAJUC que estabelece o seguinte: Não será adiada a audiência em caso de
não comparecimento injustificado do representante do Ministério Público devidamente intimado.
(Enunciados do FONAJUC, remetidos pela douta Presidência do TJE/PA, através do protocolo
PAEXT201802108A em 02/04/2018, via e-mail funcional dos Magistrados) Todavia, compulsando os autos
verifica-se que consta às fls. 53/55 propostas de recomposição do dano ambiental e de transação penal
formalizadas pelo referido Órgão Ministerial. Pelo exposto, por medida de economia processual, sobretudo
visando evitar prejuízo em face da extensão da pauta de audiências desta Vara e a existência de outras
remarcações formalizadas nos autos, dou prosseguimento a esta audiência. 2 - Considerando que o autor
do fato não possui advogado e também não possui condições financeiras para custear as despesas dos
serviços desse profissional, e que em tal situação era dever do Estado fornecer Defensor Público, nos
termos do art. 134 e 5º, inciso LXXIV da CF, e diante do teor do art. 68 da Lei 9.099/95, todavia, tendo em
vista o teor dos Ofícios nº 427/2016-GAB-DPG de 05/09/2016, recebido neste Juizado em 09/09/2016,
Ofício nº 1053/2017-GAB-DPG de 22/11/2017, recebido em 29/11/2017, ambos da lavra da Dra.
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TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 6779/2019 - Quinta-feira, 7 de Novembro de 2019
JENIFFER DE BARROS RODRIGUES ARAÚJO, Defensora Pública Geral do Estado do Pará, e, ainda,
Ofício nº 91/2018-DM/DP de 20/12/2018, da lavra da Dra. CÉLIA SYMONNE FILOGREÃO GONÇALVES,
Defensoria Pública Diretora Metropolitana, informando acerca da impossibilidade de atuação de Defensor
Público neste Juizado Ambiental, bem como em atenção ao Memorando nº 361/2016 de 23/11/2016 da
Coordenadoria dos Juizados Especiais do TJE/PA, recomendando a designação de advogado Ad Hoc em
face do mencionado ofício, considerando, finalmente, a necessidade de evitar a remarcação de audiências
desta Vara e o congestionamento de pauta, NOMEIO ADVOGADA AD HOC a Dra. JULIANA DE
QUEIROZ JASTE, OAB/PA n° 28277, para acompanhar e/ou defender o referido autor do fato nesta
audiência. Como tal atribuição de defesa e/ou acompanhamento deveria ser realizada a custas do Estado
e que não se pode exigir que advogados atuem gratuitamente a seu serviço, mas que também não se
pode onerar demais tais atribuições que deveriam ser realizadas por Defensor Público, até porque não se
trata de audiência de grande complexidade, mas apenas de audiência preliminar, ARBITRO honorários em
favor da advogada ad hoc no valor equivalente a 1/5 do salário mínimo vigente a época do efetivo
pagamento pelo Estado, através dos meios administrativos/judiciais devidos, em conformidade com o
Oficio Circular nº 179/2017-GP-TJE/PA e Resolução 2014/00305-CJF de 07/10/2014. Em seguida, foram
efetuados os esclarecimentos do autor do fato acerca do procedimento da Lei nº 9.099/95, especialmente
acerca da possibilidade de aceitação de proposta(s) de composição de dano(s) ambiental(is) e transação
penal (aplicação imediata de pena/medida não privativa de liberdade), nos termos dos arts. 6, 72, 74 e 76
da mencionada Lei c/ art. 27 da Lei 9.605/981, por preencher os requisitos legais. O(A)(s) autor(a)(es) do
fato de forma livre, consciente e sem manifestar dúvida, aceitou/aceitaram as propostas de composição de
dano(s) ambientais e de transação penal, formalizadas pelo Ministério Público às fls. 53/55 dos autos,
comprometendo-se, neste ato, a efetuar as seguintes condutas: 1) COMPOSIÇÃO DE DANOS
AMBIENTAIS: PRAZO DE CUMPRIMENTO: 3 (TRÊS) MESES. a) Efetuar a recomposição dos danos
ambientais, mediante o compromisso de não mais reincidir na prática delituosa; b) Participar de programa
de educação ambiental (art. 27 da Lei 9.605/98 c/c art. 74 da Lei 9.099/95) a ser realizado junto a
DIVISÃO ESPECIALIZADA EM MEIO AMBIENTE - DEMA, cuja conclusão deverá ser comprovada a este
Juizado no prazo de 3 (três) meses. 2) TRANSAÇÃO PENAL: PRAZO DE CUMPRIMENTO: 3 (TRÊS)
MESES, contados da data de notificação pela VEPMA, com cláusula resolutiva para o caso de não
cumprimento no referido prazo. Cumprir, no prazo máximo acima especificado, a transação penal de
prestação de serviços à comunidade pelo prazo de 30 (trinta) horas, com cláusula resolutiva para o caso
de não cumprimento no prazo estabelecido. A referida prestação de serviços deverá ser cumprida através
da Vara de Execução de Penas e Medidas Alternativas da Comarca da Capital (VEPMA), competente em
face da Lei Estadual nº 6.840/2002 e no Provimento nº 03/2007 da CJRMB) e Enunciado 87 do FONAJE,
preferencialmente em entidade ambiental cadastrada na referida Vara. DELIBERAÇÃO EM AUDIÊNCIA: A
MMª Juíza deliberou o seguinte: SENTENÇA - Dispensado o relatório, nos termos do art. 81, § 3º da Lei nº
9.099/95. PASSO A DECIDIR: Estando presentes os requisitos legais, HOMOLOGO por sentença a
COMPOSIÇÃO DE DANOS AMBIENTAIS e a TRANSAÇÃO PENAL, formalizadas pelo Ministério Público
e aceitas de forma livre e consciente pelo(a)(s) autor(a)(es) do fato, nos termos dos arts. 74 e 76,
parágrafo 4º, da Lei nº 9.099/95 c/c art. 27 da Lei 9.605/1998, para que produzam seus jurídicos e legais
efeitos, todavia, com cláusula resolutiva expressa quanto à referida transação (prevista no Enunciado 79
do XXVIII FONAJE2) de que o descumprimento da obrigação transacional importará no prosseguimento
do feito, conforme, inclusive, orientação do STF, 2ª Turma, no HC 79.572 de Goiás, j. 29.02.2000, rel. Min.
Marco Aurélio, que considerou a possibilidade de desconstituição do acordo penal no caso de
descumprimento do mesmo, que, no entender desta magistrada, constitui a melhor posição a fim de
garantir a prestação jurisdicional eficaz. Por outro lado, o cumprimento da transação em questão ensejará
o efeito de extinguir de imediato a punibilidade do(a) autor(a) do fato. Em consequência, aplico ao(a)(s)
autor(a)(es) do fato a pena restritiva de direitos, na modalidade de prestação de serviço a comunidade,
conforme especificado na proposta. O(A)(s) autor(a)(es) do fato fica(m) ciente(s) de que de que a
aplicação da referida pena não importará em reincidência, sendo registrada apenas para impedir que
possa(m) novamente gozar do benefício no prazo de cinco (05) anos. Fica(m), ainda, o(a)(s) autor(a)(es)
do fato intimado(a)(s) que deverá/deverão comparecer neste Juizado Especial Criminal, no próximo dia útil
subsequente, trazendo consigo RG, CPF e duas cópias do comprovante de residência, para que seja
preenchida a respectiva guia, conforme Provimento nº 001/2011-CJRMB. Expeça-se guia para o
cumprimento da transação em questão à Vara de Execução de Penas e Medidas Alternativas da Região
Metropolitana de Belém (VEPMA), competente em face da Lei Estadual nº 6.840/2002 e no Provimento nº
03/2007 da CJRMB), bem como do Enunciado 87 do FONAJE3 (que substituiu o Enunciado 15),
preferencialmente com destinação da prestação de serviço à entidade ambiental cadastrada na referida
Vara. Expeça-se, ainda, ofício para cumprimento da composição civil. O(A)(s) autor(a)(es) do fato fica(m)
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TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 6779/2019 - Quinta-feira, 7 de Novembro de 2019
intimado(a)(s) neste ato que deverá/deverão apresentar na Secretaria deste Juizado no prazo acima
especificado os comprovantes de cumprimento da composição de dano(s) e da transação em questão, sob
pena de, no primeiro caso (composição), serem efetuadas as providências devidas para o cumprimento no
Juízo cível competente por se tratar de título executivo, nos termos do art. 74 da Lei 9.099/954, e, no
segundo caso (transação), sob pena de prosseguimento deste procedimento criminal5. Ratifico a decisão
proferida neste ato quanto a designação de advogada ad hoc em face dos fundamentos acima já
especificados. Cabe destacar, novamente, que, como tal atribuição de defesa e/ou acompanhamento
deveria ser realizada a custas do Estado e que não se pode exigir que advogados atuem gratuitamente a
seu serviço, mas que também não se pode onerar demais tais atribuições que deveriam ser realizadas por
Defensor Público, até porque não se trata de audiência de grande complexidade, mas apenas de
audiência preliminar, CONDENO o Estado ao pagamento dos honorários em favor da advogada ad hoc no
valor acima arbitrado - equivalente a 1/5 do salário mínimo vigente a época do efetivo pagamento, através
dos meios administrativos/judiciais devidos, em conformidade com o Oficio Circular nº 179/2017-GP-
TJE/PA e Resolução 2014/00305-CJF de 07/10/2014. Proceda a Senhora Diretora de Secretaria as
providências devidas. Após o trânsito em julgado e feitas as necessárias anotações e comunicações,
arquivem-se, conforme orientação expressa no Provimento nº 03/2007-CJRMP. Sem custas. No caso de
ser constatado pela Sra. Diretora de Secretaria desta Vara o não cumprimento das referidas obrigações,
deverá efetuar as providências devidas para o desarquivamento destes autos e posterior encaminhamento
ao Ministério Público para a(s) finalidade(s) acima especificada(s), devendo, ainda, ser observado o
disposto no Enunciado 44 do XXVIII Fórum Nacional de Juizados Especiais. Sentença publicada em
audiência e intimados os presentes neste ato. Nada mais havendo foi encerrado o presente termo. Eu,
Fabio Ferreira Pacheco Filho (Assessor de Juiz) digitei e subscrevi ______________________________.
JUÍZA: AUTOR DO FATO: ADVOGADA: 1 Art. 27. Nos crimes ambientais de menor potencial ofensivo, a
proposta de aplicação imediata de pena restritiva de direitos ou multa, prevista no art. 76 da Lei 9.099/95,
de 27 de setembro de 1995, somente poderá ser formulada desde que tenha havido a prévia composição
do dano ambiental, que trata o art. 74 da mesma Lei, salvo em caso de comprovada impossibilidade. 2
Enunciado nº 79 do FONAJE: É incabível o oferecimento de denúncia após sentença homologatória de
transação penal em que não haja cláusula resolutiva expressa, podendo constar da proposta que a sua
homologação fica condicionada ao prévio cumprimento do avençado. O descumprimento, no caso de não
homologação, poderá ensejar o prosseguimento do feito (Aprovado no XIX Encontro - Aracaju/SE). 3
Enunciado 87 (Substitui o Enunciado 15) - O Juizado Especial Criminal é competente para a execução das
penas ou medidas aplicadas em transação penal, salvo quando houver central ou vara de penas e
medidas alternativas com competência específica (Aprovado - no XXI Encontro - Vitória/ES). 4 Art. 74. A
composição dos danos civis será reduzida a escrito e homologada pelo Juiz mediante sentença
irrecorrível, terá eficácia de título a ser executada no juízo cível competente. 5 Descumprida a transação
penal, há de se retornar ao status quo ante a fim de possibilitar ao Ministério Público a persecução penal
(precedentes. (STF - HC 88785-SP, DJ 04.08.2006, p. 78, Rel. Min. Eros Grau) PROCESSO:
00014894920178140701 PROCESSO ANTIGO: ---- MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTUÁRIO(A):
ELLEN CHRISTIANE BEMERGUY PEIXOTO Ação: Termo Circunstanciado em: 06/11/2019 AUTOR DO
FATO:CARLOS ALBERTO PEREIRA DE SOUZA Representante(s): OAB 26949 - CAROLINA DE SOUZA
RICARDINO (ADVOGADO) VITIMA:A. C. . Autos nº 0001489-49.2017.8.14.0701 Autor do fato: CARLOS
ALBERTO PEREIRA DE SOUZA (RG nº 1593053 3ª Via PC/PA) Vítima: A COLETIVIDADE Capitulação
Penal: art. 32 da Lei nº 9.605/98. TERMO DE AUDIÊNCIA PRELIMINAR Aos 06 dias do mês de novembro
do ano de dois mil e dezenove, às 09:40 horas, nesta cidade de Belém, na SEMANA NACIONAL DA
CONCILIAÇÃO, na sala de audiências do JUIZADO ESPECIAL CRIMINAL DO MEIO AMBIENTE DA
CAPITAL, onde presente se achava a Dra. ELLEN CHRISTIANE BEMERGUY PEIXOTO, Magistrada
titular da referida Vara, ausente a Representante do Ministério Público, intimada à fl. 100. No horário
designado para audiência, foi feito o pregão de praxe e constatou-se o seguinte: Presente o autor do fato,
desacompanhado de advogado. OCORRÊNCIAS: Nesta ocasião o autor do fato informou que não possui
condições de arcar com as custas de um advogado particular, requerendo, assim, a assistência da
Defensoria Pública. Em seguida a MMa. Juíza proferiu a seguinte decisão: DECISÃO: 1 - Em que pese a
ausência (não justificada) do Ministério Público, devidamente intimado (pessoalmente) nestes autos,
necessário o prosseguimento desta audiência, em cumprimento ao art. 80 da Lei 9.099/99, que estabelece
que nenhum ato será adiado, inclusive considerando os princípios que regem os Juizados Especiais,
sobretudo o da celeridade e economia processual que devem nortear os feitos regidos pela Lei nº 9.099/95
e pela Lei Ambiental nº 9.605/98, e, finalmente, tendo em vista ENUNCIADO nº 13 do FORUM NACIONAL
DE JUÍZES CRIMINAIS - FONAJUC que estabelece o seguinte: Não será adiada a audiência em caso de
não comparecimento injustificado do representante do Ministério Público devidamente intimado.
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conforme especificado na proposta. O(A)(s) autor(a)(es) do fato fica(m) ciente(s) de que de que a
aplicação da referida pena não importará em reincidência, sendo registrada apenas para impedir que
possa(m) novamente gozar do benefício no prazo de cinco (05) anos. Fica(m), ainda, o(a)(s) autor(a)(es)
do fato intimado(a)(s) que deverá/deverão comparecer neste Juizado Especial Criminal, no próximo dia útil
subsequente, trazendo consigo RG, CPF e duas cópias do comprovante de residência, para que seja
preenchida a respectiva guia, conforme Provimento nº 001/2011-CJRMB. Expeça-se guia para o
cumprimento da transação em questão à Vara de Execução de Penas e Medidas Alternativas da Região
Metropolitana de Belém (VEPMA), competente em face da Lei Estadual nº 6.840/2002 e no Provimento nº
03/2007 da CJRMB), bem como do Enunciado 87 do FONAJE3 (que substituiu o Enunciado 15),
preferencialmente com destinação da prestação de serviço à entidade ambiental cadastrada na referida
Vara. Expeça-se, ainda, ofício para cumprimento da composição civil. O(A)(s) autor(a)(es) do fato fica(m)
intimado(a)(s) neste ato que deverá/deverão apresentar na Secretaria deste Juizado no prazo acima
especificado os comprovantes de cumprimento da composição de dano(s) e da transação em questão, sob
pena de, no primeiro caso (composição), serem efetuadas as providências devidas para o cumprimento no
Juízo cível competente por se tratar de título executivo, nos termos do art. 74 da Lei 9.099/954, e, no
segundo caso (transação), sob pena de prosseguimento deste procedimento criminal5. Ratifico a decisão
proferida neste ato quanto a designação de advogada ad hoc em face dos fundamentos acima já
especificados. Cabe destacar, novamente, que, como tal atribuição de defesa e/ou acompanhamento
deveria ser realizada a custas do Estado e que não se pode exigir que advogados atuem gratuitamente a
seu serviço, mas que também não se pode onerar demais tais atribuições que deveriam ser realizadas por
Defensor Público, até porque não se trata de audiência de grande complexidade, mas apenas de
audiência preliminar, CONDENO o Estado ao pagamento dos honorários em favor da advogada ad hoc no
valor acima arbitrado - equivalente a 1/5 do salário mínimo vigente a época do efetivo pagamento, através
dos meios administrativos/judiciais devidos, em conformidade com o Oficio Circular nº 179/2017-GP-
TJE/PA e Resolução 2014/00305-CJF de 07/10/2014. Proceda a Senhora Diretora de Secretaria as
providências devidas. Após o trânsito em julgado e feitas as necessárias anotações e comunicações,
arquivem-se, conforme orientação expressa no Provimento nº 03/2007-CJRMP. Sem custas. No caso de
ser constatado pela Sra. Diretora de Secretaria desta Vara o não cumprimento das referidas obrigações,
deverá efetuar as providências devidas para o desarquivamento destes autos e posterior encaminhamento
ao Ministério Público para a(s) finalidade(s) acima especificada(s), devendo, ainda, ser observado o
disposto no Enunciado 44 do XXVIII Fórum Nacional de Juizados Especiais. Sentença publicada em
audiência e intimados os presentes neste ato. Nada mais havendo foi encerrado o presente termo. Eu,
Fabio Ferreira Pacheco Filho (Assessor de Juiz) digitei e subscrevi ______________________________.
JUÍZA: AUTOR DO FATO: ADVOGADA: 1 Art. 27. Nos crimes ambientais de menor potencial ofensivo, a
proposta de aplicação imediata de pena restritiva de direitos ou multa, prevista no art. 76 da Lei 9.099/95,
de 27 de setembro de 1995, somente poderá ser formulada desde que tenha havido a prévia composição
do dano ambiental, que trata o art. 74 da mesma Lei, salvo em caso de comprovada impossibilidade. 2
Enunciado nº 79 do FONAJE: É incabível o oferecimento de denúncia após sentença homologatória de
transação penal em que não haja cláusula resolutiva expressa, podendo constar da proposta que a sua
homologação fica condicionada ao prévio cumprimento do avençado. O descumprimento, no caso de não
homologação, poderá ensejar o prosseguimento do feito (Aprovado no XIX Encontro - Aracaju/SE). 3
Enunciado 87 (Substitui o Enunciado 15) - O Juizado Especial Criminal é competente para a execução das
penas ou medidas aplicadas em transação penal, salvo quando houver central ou vara de penas e
medidas alternativas com competência específica (Aprovado - no XXI Encontro - Vitória/ES). 4 Art. 74. A
composição dos danos civis será reduzida a escrito e homologada pelo Juiz mediante sentença
irrecorrível, terá eficácia de título a ser executada no juízo cível competente. 5 Descumprida a transação
penal, há de se retornar ao status quo ante a fim de possibilitar ao Ministério Público a persecução penal
(precedentes. (STF - HC 88785-SP, DJ 04.08.2006, p. 78, Rel. Min. Eros Grau) PROCESSO:
00016811120198140701 PROCESSO ANTIGO: ---- MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTUÁRIO(A):
ELLEN CHRISTIANE BEMERGUY PEIXOTO Ação: Termo Circunstanciado em: 06/11/2019 AUTOR DO
FATO:JEFFERSON CARLOS PAIXAO MATIAS VITIMA:O. E. . Autos nº 0001681-11.2019.8.14.0701
Autor do fato: JEFFERSON CARLOS PAIXÃO MATIAS (RG nº 5481681 PC/PA) Vítima: A
COLETIVIDADE Capitulação Penal: art. 32 da Lei nº 9.605/98. TERMO DE AUDIÊNCIA PRELIMINAR Aos
06 dias do mês de novembro do ano de dois mil e dezenove, às 10:00 horas, nesta cidade de Belém, na
SEMANA NACIONAL DA CONCILIAÇÃO, na sala de audiências do JUIZADO ESPECIAL CRIMINAL DO
MEIO AMBIENTE DA CAPITAL, onde presente se achava a Dra. ELLEN CHRISTIANE BEMERGUY
PEIXOTO, Magistrada titular da referida Vara, ausente a Representante do Ministério Público, intimada à
fl. 24. No horário designado para audiência, foi feito o pregão de praxe e constatou-se o seguinte:
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Presente o autor do fato, desacompanhado de advogado. OCORRÊNCIAS: Nesta ocasião o autor do fato
informou que não possui condições de arcar com as custas de um advogado particular, requerendo,
assim, a assistência da Defensoria Pública. Em seguida a MMa. Juíza proferiu a seguinte decisão:
DECISÃO: 1 - Em que pese a ausência (não justificada) do Ministério Público, devidamente intimado
(pessoalmente) nestes autos, necessário o prosseguimento desta audiência, em cumprimento ao art. 80
da Lei 9.099/99, que estabelece que nenhum ato será adiado, inclusive considerando os princípios que
regem os Juizados Especiais, sobretudo o da celeridade e economia processual que devem nortear os
feitos regidos pela Lei nº 9.099/95 e pela Lei Ambiental nº 9.605/98, e, finalmente, tendo em vista
ENUNCIADO nº 13 do FORUM NACIONAL DE JUÍZES CRIMINAIS - FONAJUC que estabelece o
seguinte: Não será adiada a audiência em caso de não comparecimento injustificado do representante do
Ministério Público devidamente intimado. (Enunciados do FONAJUC, remetidos pela douta Presidência do
TJE/PA, através do protocolo PAEXT201802108A em 02/04/2018, via e-mail funcional dos Magistrados)
Todavia, compulsando os autos verifica-se que consta às fls. 20/22 propostas de recomposição do dano
ambiental e de transação penal formalizadas pelo referido Órgão Ministerial. Pelo exposto, por medida de
economia processual, sobretudo visando evitar prejuízo em face da extensão da pauta de audiências
desta Vara e a existência de outras remarcações formalizadas nos autos, dou prosseguimento a esta
audiência. 2 - Considerando que o autor do fato não possui advogado e também não possui condições
financeiras para custear as despesas dos serviços desse profissional, e que em tal situação era dever do
Estado fornecer Defensor Público, nos termos do art. 134 e 5º, inciso LXXIV da CF, e diante do teor do art.
68 da Lei 9.099/95, todavia, tendo em vista o teor dos Ofícios nº 427/2016-GAB-DPG de 05/09/2016,
recebido neste Juizado em 09/09/2016, Ofício nº 1053/2017-GAB-DPG de 22/11/2017, recebido em
29/11/2017, ambos da lavra da Dra. JENIFFER DE BARROS RODRIGUES ARAÚJO, Defensora Pública
Geral do Estado do Pará, e, ainda, Ofício nº 91/2018-DM/DP de 20/12/2018, da lavra da Dra. CÉLIA
SYMONNE FILOGREÃO GONÇALVES, Defensoria Pública Diretora Metropolitana, informando acerca da
impossibilidade de atuação de Defensor Público neste Juizado Ambiental, bem como em atenção ao
Memorando nº 361/2016 de 23/11/2016 da Coordenadoria dos Juizados Especiais do TJE/PA,
recomendando a designação de advogado Ad Hoc em face do mencionado ofício, considerando,
finalmente, a necessidade de evitar a remarcação de audiências desta Vara e o congestionamento de
pauta, NOMEIO ADVOGADA AD HOC a Dra. JULIANA DE QUEIROZ JASTE, OAB/PA n° 28277, para
acompanhar e/ou defender o referido autor do fato nesta audiência. Como tal atribuição de defesa e/ou
acompanhamento deveria ser realizada a custas do Estado e que não se pode exigir que advogados
atuem gratuitamente a seu serviço, mas que também não se pode onerar demais tais atribuições que
deveriam ser realizadas por Defensor Público, até porque não se trata de audiência de grande
complexidade, mas apenas de audiência preliminar, ARBITRO honorários em favor da advogada ad hoc
no valor equivalente a 1/5 do salário mínimo vigente a época do efetivo pagamento pelo Estado, através
dos meios administrativos/judiciais devidos, em conformidade com o Oficio Circular nº 179/2017-GP-
TJE/PA e Resolução 2014/00305-CJF de 07/10/2014. Em seguida, foram efetuados os esclarecimentos do
autor do fato acerca do procedimento da Lei nº 9.099/95, especialmente acerca da possibilidade de
aceitação de proposta(s) de composição de dano(s) ambiental(is) e transação penal (aplicação imediata
de pena/medida não privativa de liberdade), nos termos dos arts. 6, 72, 74 e 76 da mencionada Lei c/ art.
27 da Lei 9.605/981, por preencher os requisitos legais. O(A)(s) autor(a)(es) do fato de forma livre,
consciente e sem manifestar dúvida, aceitou/aceitaram as propostas de composição de dano(s)
ambientais e de transação penal, formalizadas pelo Ministério Público às fls. 20/22 dos autos,
comprometendo-se, neste ato, a efetuar as seguintes condutas: 1) COMPOSIÇÃO DE DANOS
AMBIENTAIS: PRAZO DE CUMPRIMENTO: 3 (TRÊS) MESES. a) Efetuar a recomposição dos danos
ambientais, mediante o compromisso de não mais reincidir na prática delituosa; b) Participar de programa
de educação ambiental (art. 27 da Lei 9.605/98 c/c art. 74 da Lei 9.099/95) a ser realizado junto a
DIVISÃO ESPECIALIZADA EM MEIO AMBIENTE - DEMA, cuja conclusão deverá ser comprovada a este
Juizado no prazo de 3 (três) meses. 2) TRANSAÇÃO PENAL: PRAZO DE CUMPRIMENTO: 3 (TRÊS)
MESES, contados da data de notificação pela VEPMA, com cláusula resolutiva para o caso de não
cumprimento no referido prazo. Cumprir, no prazo máximo acima especificado, a transação penal de
prestação de serviços à comunidade pelo prazo de 30 (trinta) horas, com cláusula resolutiva para o caso
de não cumprimento no prazo estabelecido. A referida prestação de serviços deverá ser cumprida através
da Vara de Execução de Penas e Medidas Alternativas da Comarca da Capital (VEPMA), competente em
face da Lei Estadual nº 6.840/2002 e no Provimento nº 03/2007 da CJRMB) e Enunciado 87 do FONAJE,
preferencialmente em entidade ambiental cadastrada na referida Vara. DELIBERAÇÃO EM AUDIÊNCIA: A
MMª Juíza deliberou o seguinte: SENTENÇA - Dispensado o relatório, nos termos do art. 81, § 3º da Lei nº
9.099/95. PASSO A DECIDIR: Estando presentes os requisitos legais, HOMOLOGO por sentença a
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TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 6779/2019 - Quinta-feira, 7 de Novembro de 2019
(precedentes. (STF - HC 88785-SP, DJ 04.08.2006, p. 78, Rel. Min. Eros Grau) PROCESSO:
00016811120198140701 PROCESSO ANTIGO: ---- MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTUÁRIO(A):
ELLEN CHRISTIANE BEMERGUY PEIXOTO Ação: Termo Circunstanciado em: 06/11/2019 AUTOR DO
FATO:JEFFERSON CARLOS PAIXAO MATIAS VITIMA:O. E. . Autos nº 0001681-11.2019.8.14.0701
Autor do fato: JEFFERSON CARLOS PAIXÃO MATIAS (RG nº 5481681 PC/PA) Vítima: A
COLETIVIDADE Capitulação Penal: art. 32 da Lei nº 9.605/98. TERMO DE AUDIÊNCIA PRELIMINAR Aos
06 dias do mês de novembro do ano de dois mil e dezenove, às 10:00 horas, nesta cidade de Belém, na
SEMANA NACIONAL DA CONCILIAÇÃO, na sala de audiências do JUIZADO ESPECIAL CRIMINAL DO
MEIO AMBIENTE DA CAPITAL, onde presente se achava a Dra. ELLEN CHRISTIANE BEMERGUY
PEIXOTO, Magistrada titular da referida Vara, ausente a Representante do Ministério Público, intimada à
fl. 24. No horário designado para audiência, foi feito o pregão de praxe e constatou-se o seguinte:
Presente o autor do fato, desacompanhado de advogado. OCORRÊNCIAS: Nesta ocasião o autor do fato
informou que não possui condições de arcar com as custas de um advogado particular, requerendo,
assim, a assistência da Defensoria Pública. Em seguida a MMa. Juíza proferiu a seguinte decisão:
DECISÃO: 1 - Em que pese a ausência (não justificada) do Ministério Público, devidamente intimado
(pessoalmente) nestes autos, necessário o prosseguimento desta audiência, em cumprimento ao art. 80
da Lei 9.099/99, que estabelece que nenhum ato será adiado, inclusive considerando os princípios que
regem os Juizados Especiais, sobretudo o da celeridade e economia processual que devem nortear os
feitos regidos pela Lei nº 9.099/95 e pela Lei Ambiental nº 9.605/98, e, finalmente, tendo em vista
ENUNCIADO nº 13 do FORUM NACIONAL DE JUÍZES CRIMINAIS - FONAJUC que estabelece o
seguinte: Não será adiada a audiência em caso de não comparecimento injustificado do representante do
Ministério Público devidamente intimado. (Enunciados do FONAJUC, remetidos pela douta Presidência do
TJE/PA, através do protocolo PAEXT201802108A em 02/04/2018, via e-mail funcional dos Magistrados)
Todavia, compulsando os autos verifica-se que consta às fls. 20/22 propostas de recomposição do dano
ambiental e de transação penal formalizadas pelo referido Órgão Ministerial. Pelo exposto, por medida de
economia processual, sobretudo visando evitar prejuízo em face da extensão da pauta de audiências
desta Vara e a existência de outras remarcações formalizadas nos autos, dou prosseguimento a esta
audiência. 2 - Considerando que o autor do fato não possui advogado e também não possui condições
financeiras para custear as despesas dos serviços desse profissional, e que em tal situação era dever do
Estado fornecer Defensor Público, nos termos do art. 134 e 5º, inciso LXXIV da CF, e diante do teor do art.
68 da Lei 9.099/95, todavia, tendo em vista o teor dos Ofícios nº 427/2016-GAB-DPG de 05/09/2016,
recebido neste Juizado em 09/09/2016, Ofício nº 1053/2017-GAB-DPG de 22/11/2017, recebido em
29/11/2017, ambos da lavra da Dra. JENIFFER DE BARROS RODRIGUES ARAÚJO, Defensora Pública
Geral do Estado do Pará, e, ainda, Ofício nº 91/2018-DM/DP de 20/12/2018, da lavra da Dra. CÉLIA
SYMONNE FILOGREÃO GONÇALVES, Defensoria Pública Diretora Metropolitana, informando acerca da
impossibilidade de atuação de Defensor Público neste Juizado Ambiental, bem como em atenção ao
Memorando nº 361/2016 de 23/11/2016 da Coordenadoria dos Juizados Especiais do TJE/PA,
recomendando a designação de advogado Ad Hoc em face do mencionado ofício, considerando,
finalmente, a necessidade de evitar a remarcação de audiências desta Vara e o congestionamento de
pauta, NOMEIO ADVOGADA AD HOC a Dra. JULIANA DE QUEIROZ JASTE, OAB/PA n° 28277, para
acompanhar e/ou defender o referido autor do fato nesta audiência. Como tal atribuição de defesa e/ou
acompanhamento deveria ser realizada a custas do Estado e que não se pode exigir que advogados
atuem gratuitamente a seu serviço, mas que também não se pode onerar demais tais atribuições que
deveriam ser realizadas por Defensor Público, até porque não se trata de audiência de grande
complexidade, mas apenas de audiência preliminar, ARBITRO honorários em favor da advogada ad hoc
no valor equivalente a 1/5 do salário mínimo vigente a época do efetivo pagamento pelo Estado, através
dos meios administrativos/judiciais devidos, em conformidade com o Oficio Circular nº 179/2017-GP-
TJE/PA e Resolução 2014/00305-CJF de 07/10/2014. Em seguida, foram efetuados os esclarecimentos do
autor do fato acerca do procedimento da Lei nº 9.099/95, especialmente acerca da possibilidade de
aceitação de proposta(s) de composição de dano(s) ambiental(is) e transação penal (aplicação imediata
de pena/medida não privativa de liberdade), nos termos dos arts. 6, 72, 74 e 76 da mencionada Lei c/ art.
27 da Lei 9.605/981, por preencher os requisitos legais. O(A)(s) autor(a)(es) do fato de forma livre,
consciente e sem manifestar dúvida, aceitou/aceitaram as propostas de composição de dano(s)
ambientais e de transação penal, formalizadas pelo Ministério Público às fls. 20/22 dos autos,
comprometendo-se, neste ato, a efetuar as seguintes condutas: 1) COMPOSIÇÃO DE DANOS
AMBIENTAIS: PRAZO DE CUMPRIMENTO: 3 (TRÊS) MESES. a) Efetuar a recomposição dos danos
ambientais, mediante o compromisso de não mais reincidir na prática delituosa; b) Participar de programa
de educação ambiental (art. 27 da Lei 9.605/98 c/c art. 74 da Lei 9.099/95) a ser realizado junto a
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TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 6779/2019 - Quinta-feira, 7 de Novembro de 2019
DIVISÃO ESPECIALIZADA EM MEIO AMBIENTE - DEMA, cuja conclusão deverá ser comprovada a este
Juizado no prazo de 3 (três) meses. 2) TRANSAÇÃO PENAL: PRAZO DE CUMPRIMENTO: 3 (TRÊS)
MESES, contados da data de notificação pela VEPMA, com cláusula resolutiva para o caso de não
cumprimento no referido prazo. Cumprir, no prazo máximo acima especificado, a transação penal de
prestação de serviços à comunidade pelo prazo de 30 (trinta) horas, com cláusula resolutiva para o caso
de não cumprimento no prazo estabelecido. A referida prestação de serviços deverá ser cumprida através
da Vara de Execução de Penas e Medidas Alternativas da Comarca da Capital (VEPMA), competente em
face da Lei Estadual nº 6.840/2002 e no Provimento nº 03/2007 da CJRMB) e Enunciado 87 do FONAJE,
preferencialmente em entidade ambiental cadastrada na referida Vara. DELIBERAÇÃO EM AUDIÊNCIA: A
MMª Juíza deliberou o seguinte: SENTENÇA - Dispensado o relatório, nos termos do art. 81, § 3º da Lei nº
9.099/95. PASSO A DECIDIR: Estando presentes os requisitos legais, HOMOLOGO por sentença a
COMPOSIÇÃO DE DANOS AMBIENTAIS e a TRANSAÇÃO PENAL, formalizadas pelo Ministério Público
e aceitas de forma livre e consciente pelo(a)(s) autor(a)(es) do fato, nos termos dos arts. 74 e 76,
parágrafo 4º, da Lei nº 9.099/95 c/c art. 27 da Lei 9.605/1998, para que produzam seus jurídicos e legais
efeitos, todavia, com cláusula resolutiva expressa quanto à referida transação (prevista no Enunciado 79
do XXVIII FONAJE2) de que o descumprimento da obrigação transacional importará no prosseguimento
do feito, conforme, inclusive, orientação do STF, 2ª Turma, no HC 79.572 de Goiás, j. 29.02.2000, rel. Min.
Marco Aurélio, que considerou a possibilidade de desconstituição do acordo penal no caso de
descumprimento do mesmo, que, no entender desta magistrada, constitui a melhor posição a fim de
garantir a prestação jurisdicional eficaz. Por outro lado, o cumprimento da transação em questão ensejará
o efeito de extinguir de imediato a punibilidade do(a) autor(a) do fato. Em consequência, aplico ao(a)(s)
autor(a)(es) do fato a pena restritiva de direitos, na modalidade de prestação de serviço a comunidade,
conforme especificado na proposta. O(A)(s) autor(a)(es) do fato fica(m) ciente(s) de que de que a
aplicação da referida pena não importará em reincidência, sendo registrada apenas para impedir que
possa(m) novamente gozar do benefício no prazo de cinco (05) anos. Fica(m), ainda, o(a)(s) autor(a)(es)
do fato intimado(a)(s) que deverá/deverão comparecer neste Juizado Especial Criminal, no próximo dia útil
subsequente, trazendo consigo RG, CPF e duas cópias do comprovante de residência, para que seja
preenchida a respectiva guia, conforme Provimento nº 001/2011-CJRMB. Expeça-se guia para o
cumprimento da transação em questão à Vara de Execução de Penas e Medidas Alternativas da Região
Metropolitana de Belém (VEPMA), competente em face da Lei Estadual nº 6.840/2002 e no Provimento nº
03/2007 da CJRMB), bem como do Enunciado 87 do FONAJE3 (que substituiu o Enunciado 15),
preferencialmente com destinação da prestação de serviço à entidade ambiental cadastrada na referida
Vara. Expeça-se, ainda, ofício para cumprimento da composição civil. O(A)(s) autor(a)(es) do fato fica(m)
intimado(a)(s) neste ato que deverá/deverão apresentar na Secretaria deste Juizado no prazo acima
especificado os comprovantes de cumprimento da composição de dano(s) e da transação em questão, sob
pena de, no primeiro caso (composição), serem efetuadas as providências devidas para o cumprimento no
Juízo cível competente por se tratar de título executivo, nos termos do art. 74 da Lei 9.099/954, e, no
segundo caso (transação), sob pena de prosseguimento deste procedimento criminal5. Ratifico a decisão
proferida neste ato quanto a designação de advogada ad hoc em face dos fundamentos acima já
especificados. Cabe destacar, novamente, que, como tal atribuição de defesa e/ou acompanhamento
deveria ser realizada a custas do Estado e que não se pode exigir que advogados atuem gratuitamente a
seu serviço, mas que também não se pode onerar demais tais atribuições que deveriam ser realizadas por
Defensor Público, até porque não se trata de audiência de grande complexidade, mas apenas de
audiência preliminar, CONDENO o Estado ao pagamento dos honorários em favor da advogada ad hoc no
valor acima arbitrado - equivalente a 1/5 do salário mínimo vigente a época do efetivo pagamento, através
dos meios administrativos/judiciais devidos, em conformidade com o Oficio Circular nº 179/2017-GP-
TJE/PA e Resolução 2014/00305-CJF de 07/10/2014. Proceda a Senhora Diretora de Secretaria as
providências devidas. Após o trânsito em julgado e feitas as necessárias anotações e comunicações,
arquivem-se, conforme orientação expressa no Provimento nº 03/2007-CJRMP. Sem custas. No caso de
ser constatado pela Sra. Diretora de Secretaria desta Vara o não cumprimento das referidas obrigações,
deverá efetuar as providências devidas para o desarquivamento destes autos e posterior encaminhamento
ao Ministério Público para a(s) finalidade(s) acima especificada(s), devendo, ainda, ser observado o
disposto no Enunciado 44 do XXVIII Fórum Nacional de Juizados Especiais. Sentença publicada em
audiência e intimados os presentes neste ato. Nada mais havendo foi encerrado o presente termo. Eu,
Fabio Ferreira Pacheco Filho (Assessor de Juiz) digitei e subscrevi ______________________________.
JUÍZA: AUTOR DO FATO: ADVOGADA: 1 Art. 27. Nos crimes ambientais de menor potencial ofensivo, a
proposta de aplicação imediata de pena restritiva de direitos ou multa, prevista no art. 76 da Lei 9.099/95,
de 27 de setembro de 1995, somente poderá ser formulada desde que tenha havido a prévia composição
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do dano ambiental, que trata o art. 74 da mesma Lei, salvo em caso de comprovada impossibilidade. 2
Enunciado nº 79 do FONAJE: É incabível o oferecimento de denúncia após sentença homologatória de
transação penal em que não haja cláusula resolutiva expressa, podendo constar da proposta que a sua
homologação fica condicionada ao prévio cumprimento do avençado. O descumprimento, no caso de não
homologação, poderá ensejar o prosseguimento do feito (Aprovado no XIX Encontro - Aracaju/SE). 3
Enunciado 87 (Substitui o Enunciado 15) - O Juizado Especial Criminal é competente para a execução das
penas ou medidas aplicadas em transação penal, salvo quando houver central ou vara de penas e
medidas alternativas com competência específica (Aprovado - no XXI Encontro - Vitória/ES). 4 Art. 74. A
composição dos danos civis será reduzida a escrito e homologada pelo Juiz mediante sentença
irrecorrível, terá eficácia de título a ser executada no juízo cível competente. 5 Descumprida a transação
penal, há de se retornar ao status quo ante a fim de possibilitar ao Ministério Público a persecução penal
(precedentes. (STF - HC 88785-SP, DJ 04.08.2006, p. 78, Rel. Min. Eros Grau) PROCESSO:
00018238320178140701 PROCESSO ANTIGO: ---- MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTUÁRIO(A):
ELLEN CHRISTIANE BEMERGUY PEIXOTO Ação: Termo Circunstanciado em: 06/11/2019 AUTOR DO
FATO:VENEZA INCORPORADORA LTDA VITIMA:A. C. O. E. . Autos nº 0001823-83.2017.8.14.0701
Autora do fato: VENEZA INCORPORADORA LTDA, Preposta BEATRIZ FIGUEIRA NORONHA
FONTENELE (RG nº 6605826 2ª Via PC/PA) Vítima: A COLETIVIDADE Capitulação Penal: art. 54, § 1º da
Lei nº 9.605/98. TERMO DE AUDIÊNCIA PRELIMINAR Aos 06 dias do mês de novembro do ano de dois
mil e dezenove, às 11:40 horas, nesta cidade de Belém, na SEMANA NACIONAL DA CONCILIAÇÃO, na
sala de audiências do JUIZADO ESPECIAL CRIMINAL DO MEIO AMBIENTE DA CAPITAL, onde presente
se achava a Dra. ELLEN CHRISTIANE BEMERGUY PEIXOTO, Magistrada titular da referida Vara,
ausente o Representante do Ministério Público, intimado à fl. 94v. No horário designado para audiência, foi
feito o pregão de praxe e constatou-se o seguinte: Presente a pessoa jurídica autora do fato, através de
sua preposta, acompanhada de advogada Dra. RENATA RIBEIRO DE SOUZA NOBRE (OAB/PA nº
20057). OCORRÊNCIAS: Neste ato a advogada da pessoa jurídica requereu a juntada de procuração e
carta de preposição, sendo a mesma deferida. Em seguida a MMa. Juíza proferiu a seguinte decisão:
DECISÃO: 1 - Em que pese a ausência (não justificada) do Ministério Público, devidamente intimado
(pessoalmente) nestes autos, necessário o prosseguimento desta audiência, em cumprimento ao art. 80
da Lei 9.099/99, que estabelece que nenhum ato será adiado, inclusive considerando os princípios que
regem os Juizados Especiais, sobretudo o da celeridade e economia processual que devem nortear os
feitos regidos pela Lei nº 9.099/95 e pela Lei Ambiental nº 9.605/98, e, finalmente, tendo em vista
ENUNCIADO nº 13 do FORUM NACIONAL DE JUÍZES CRIMINAIS - FONAJUC que estabelece o
seguinte: Não será adiada a audiência em caso de não comparecimento injustificado do representante do
Ministério Público devidamente intimado. (Enunciados do FONAJUC, remetidos pela douta Presidência do
TJE/PA, através do protocolo PAEXT201802108A em 02/04/2018, via e-mail funcional dos Magistrados)
Todavia, compulsando os autos verifica-se que consta à fl. 91 propostas de recomposição do dano
ambiental e de transação penal formalizadas pelo referido Órgão Ministerial. Pelo exposto, por medida de
economia processual, sobretudo visando evitar prejuízo em face da extensão da pauta de audiências
desta Vara e a existência de outras remarcações formalizadas nos autos, dou prosseguimento a esta
audiência. Em seguida, foram efetuados os esclarecimentos da pessoa jurídica autora do fato acerca do
procedimento da Lei nº 9.099/95, especialmente acerca da possibilidade de aceitação de proposta(s) de
composição de dano(s) ambiental(is) e transação penal (aplicação imediata de pena/medida não privativa
de liberdade), nos termos dos arts. 6, 72, 74 e 76 da mencionada Lei c/ art. 27 da Lei 9.605/981, por
preencher os requisitos legais. A advogada da pessoa jurídica autora do fato informou que possui
interesse nas propostas de recomposição do dano ambiental e de transação penal formalizadas pelo
Ministério Público à fl. 91, contudo, no que se refere a transação penal requer a redução do valor da
prestação pecuniária para o equivalente a 01 (um) salário mínimo. DELIBERAÇÃO EM AUDIÊNCIA: A
MMª Juíza deliberou o seguinte: 1 - Diante das ocorrências acima consignadas, encaminhem-se os autos
à manifestação do Ministério Público. 2 - Sem prejuízo, por medida de economia processual, designo
audiência preliminar para o dia 04 de fevereiro de 2020 às 11:40 horas. Fica a preposta da pessoa jurídica
autora do fato intimada que deverá comparecer na referida audiência trazendo consigo RG, CPF e duas
cópias do comprovante de residência, para que seja preenchida a respectiva guia, conforme Provimento nº
001/2011-CJRMB. Intimados os presentes neste ato. Nada mais havendo foi encerrado o presente termo.
Eu, Fabio Ferreira Pacheco Filho (Assessor de Juiz) digitei e subscrevi
______________________________. JUÍZA: AUTORA DO FATO: ADVOGADA: 1 Art. 27. Nos crimes
ambientais de menor potencial ofensivo, a proposta de aplicação imediata de pena restritiva de direitos ou
multa, prevista no art. 76 da Lei 9.099/95, de 27 de setembro de 1995, somente poderá ser formulada
desde que tenha havido a prévia composição do dano ambiental, que trata o art. 74 da mesma Lei, salvo
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TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 6779/2019 - Quinta-feira, 7 de Novembro de 2019
desacompanhado de advogado. OCORRÊNCIAS: Nesta ocasião o autor do fato informou que não possui
condições de arcar com as custas de um advogado particular, requerendo, assim, a assistência da
Defensoria Pública. Em seguida a MMa. Juíza proferiu a seguinte decisão: DECISÃO: 1 - Considerando
que o autor do fato não possui advogado e também não possui condições financeiras para custear as
despesas dos serviços desse profissional, e que em tal situação era dever do Estado fornecer Defensor
Público, nos termos do art. 134 e 5º, inciso LXXIV da CF, e diante do teor do art. 68 da Lei 9.099/95,
todavia, tendo em vista o teor dos Ofícios nº 427/2016-GAB-DPG de 05/09/2016, recebido neste Juizado
em 09/09/2016, Ofício nº 1053/2017-GAB-DPG de 22/11/2017, recebido em 29/11/2017, ambos da lavra
da Dra. JENIFFER DE BARROS RODRIGUES ARAÚJO, Defensora Pública Geral do Estado do Pará, e,
ainda, Ofício nº 91/2018-DM/DP de 20/12/2018, da lavra da Dra. CÉLIA SYMONNE FILOGREÃO
GONÇALVES, Defensoria Pública Diretora Metropolitana, informando acerca da impossibilidade de
atuação de Defensor Público neste Juizado Ambiental, bem como em atenção ao Memorando nº 361/2016
de 23/11/2016 da Coordenadoria dos Juizados Especiais do TJE/PA, recomendando a designação de
advogado Ad Hoc em face do mencionado ofício, considerando, finalmente, a necessidade de evitar a
remarcação de audiências desta Vara e o congestionamento de pauta, NOMEIO ADVOGADA AD HOC a
Dra. JULIANA DE QUEIROZ JASTE, OAB/PA n° 28277, para acompanhar e/ou defender o referido autor
do fato nesta audiência. Como tal atribuição de defesa e/ou acompanhamento deveria ser realizada a
custas do Estado e que não se pode exigir que advogados atuem gratuitamente a seu serviço, mas que
também não se pode onerar demais tais atribuições que deveriam ser realizadas por Defensor Público, até
porque não se trata de audiência de grande complexidade, mas apenas de audiência preliminar, ARBITRO
honorários em favor da advogada ad hoc no valor equivalente a 1/5 do salário mínimo vigente a época do
efetivo pagamento pelo Estado, através dos meios administrativos/judiciais devidos, em conformidade com
o Oficio Circular nº 179/2017-GP-TJE/PA e Resolução 2014/00305-CJF de 07/10/2014. Em seguida, foram
efetuados os esclarecimentos do autor do fato acerca do procedimento da Lei nº 9.099/95, especialmente
acerca da possibilidade de aceitação de proposta(s) de composição de dano(s) ambiental(is) e transação
penal (aplicação imediata de pena/medida não privativa de liberdade), nos termos dos arts. 6, 72, 74 e 76
da mencionada Lei c/ art. 27 da Lei 9.605/981, por preencher os requisitos legais. O(A)(s) autor(a)(es) do
fato de forma livre, consciente e sem manifestar dúvida, aceitou/aceitaram as propostas de composição de
dano(s) ambientais e de transação penal, formalizadas pelo Ministério Público às fls. 19/21 dos autos,
comprometendo-se, neste ato, a efetuar as seguintes condutas: 1) COMPOSIÇÃO DE DANOS
AMBIENTAIS: PRAZO DE CUMPRIMENTO: 3 (TRÊS) MESES. a) Efetuar a recomposição dos danos
ambientais, mediante o compromisso de não mais reincidir na prática delituosa; b) Participar de programa
de educação ambiental (art. 27 da Lei 9.605/98 c/c art. 74 da Lei 9.099/95) a ser realizado junto a
DIVISÃO ESPECIALIZADA EM MEIO AMBIENTE - DEMA, cuja conclusão deverá ser comprovada a este
Juizado no prazo de 3 (três) meses. 2) TRANSAÇÃO PENAL: PRAZO DE CUMPRIMENTO: 3 (TRÊS)
MESES, contados da data de notificação pela VEPMA, com cláusula resolutiva para o caso de não
cumprimento no referido prazo. Cumprir, no prazo máximo acima especificado, a transação penal de
prestação de serviços à comunidade pelo prazo de 30 (trinta) horas, com cláusula resolutiva para o caso
de não cumprimento no prazo estabelecido. A referida prestação de serviços deverá ser cumprida através
da Vara de Execução de Penas e Medidas Alternativas da Comarca da Capital (VEPMA), competente em
face da Lei Estadual nº 6.840/2002 e no Provimento nº 03/2007 da CJRMB) e Enunciado 87 do FONAJE,
preferencialmente em entidade ambiental cadastrada na referida Vara. DELIBERAÇÃO EM AUDIÊNCIA: A
MMª Juíza deliberou o seguinte: SENTENÇA - Dispensado o relatório, nos termos do art. 81, § 3º da Lei nº
9.099/95. PASSO A DECIDIR: Estando presentes os requisitos legais, HOMOLOGO por sentença a
COMPOSIÇÃO DE DANOS AMBIENTAIS e a TRANSAÇÃO PENAL, formalizadas pelo Ministério Público
e aceitas de forma livre e consciente pelo(a)(s) autor(a)(es) do fato, nos termos dos arts. 74 e 76,
parágrafo 4º, da Lei nº 9.099/95 c/c art. 27 da Lei 9.605/1998, para que produzam seus jurídicos e legais
efeitos, todavia, com cláusula resolutiva expressa quanto à referida transação (prevista no Enunciado 79
do XXVIII FONAJE2) de que o descumprimento da obrigação transacional importará no prosseguimento
do feito, conforme, inclusive, orientação do STF, 2ª Turma, no HC 79.572 de Goiás, j. 29.02.2000, rel. Min.
Marco Aurélio, que considerou a possibilidade de desconstituição do acordo penal no caso de
descumprimento do mesmo, que, no entender desta magistrada, constitui a melhor posição a fim de
garantir a prestação jurisdicional eficaz. Por outro lado, o cumprimento da transação em questão ensejará
o efeito de extinguir de imediato a punibilidade do(a) autor(a) do fato. Em consequência, aplico ao(a)(s)
autor(a)(es) do fato a pena restritiva de direitos, na modalidade de prestação de serviço a comunidade,
conforme especificado na proposta. O(A)(s) autor(a)(es) do fato fica(m) ciente(s) de que de que a
aplicação da referida pena não importará em reincidência, sendo registrada apenas para impedir que
possa(m) novamente gozar do benefício no prazo de cinco (05) anos. Fica(m), ainda, o(a)(s) autor(a)(es)
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do fato intimado(a)(s) que deverá/deverão comparecer neste Juizado Especial Criminal, no próximo dia útil
subsequente, trazendo consigo RG, CPF e duas cópias do comprovante de residência, para que seja
preenchida a respectiva guia, conforme Provimento nº 001/2011-CJRMB. Expeça-se guia para o
cumprimento da transação em questão à Vara de Execução de Penas e Medidas Alternativas da Região
Metropolitana de Belém (VEPMA), competente em face da Lei Estadual nº 6.840/2002 e no Provimento nº
03/2007 da CJRMB), bem como do Enunciado 87 do FONAJE3 (que substituiu o Enunciado 15),
preferencialmente com destinação da prestação de serviço à entidade ambiental cadastrada na referida
Vara. Expeça-se, ainda, ofício para cumprimento da composição civil. O(A)(s) autor(a)(es) do fato fica(m)
intimado(a)(s) neste ato que deverá/deverão apresentar na Secretaria deste Juizado no prazo acima
especificado os comprovantes de cumprimento da composição de dano(s) e da transação em questão, sob
pena de, no primeiro caso (composição), serem efetuadas as providências devidas para o cumprimento no
Juízo cível competente por se tratar de título executivo, nos termos do art. 74 da Lei 9.099/954, e, no
segundo caso (transação), sob pena de prosseguimento deste procedimento criminal5. Ratifico a decisão
proferida neste ato quanto a designação de advogada ad hoc em face dos fundamentos acima já
especificados. Cabe destacar, novamente, que, como tal atribuição de defesa e/ou acompanhamento
deveria ser realizada a custas do Estado e que não se pode exigir que advogados atuem gratuitamente a
seu serviço, mas que também não se pode onerar demais tais atribuições que deveriam ser realizadas por
Defensor Público, até porque não se trata de audiência de grande complexidade, mas apenas de
audiência preliminar, CONDENO o Estado ao pagamento dos honorários em favor da advogada ad hoc no
valor acima arbitrado - equivalente a 1/5 do salário mínimo vigente a época do efetivo pagamento, através
dos meios administrativos/judiciais devidos, em conformidade com o Oficio Circular nº 179/2017-GP-
TJE/PA e Resolução 2014/00305-CJF de 07/10/2014. Proceda a Senhora Diretora de Secretaria as
providências devidas. Após o trânsito em julgado e feitas as necessárias anotações e comunicações,
arquivem-se, conforme orientação expressa no Provimento nº 03/2007-CJRMP. Sem custas. No caso de
ser constatado pela Sra. Diretora de Secretaria desta Vara o não cumprimento das referidas obrigações,
deverá efetuar as providências devidas para o desarquivamento destes autos e posterior encaminhamento
ao Ministério Público para a(s) finalidade(s) acima especificada(s), devendo, ainda, ser observado o
disposto no Enunciado 44 do XXVIII Fórum Nacional de Juizados Especiais. Sentença publicada em
audiência e intimados os presentes neste ato. Nada mais havendo foi encerrado o presente termo. Eu,
Fabio Ferreira Pacheco Filho (Assessor de Juiz) digitei e subscrevi ______________________________.
JUÍZA: PROMOTORA DE JUSTIÇA: AUTOR DO FATO: ADVOGADA: 1 Art. 27. Nos crimes ambientais de
menor potencial ofensivo, a proposta de aplicação imediata de pena restritiva de direitos ou multa, prevista
no art. 76 da Lei 9.099/95, de 27 de setembro de 1995, somente poderá ser formulada desde que tenha
havido a prévia composição do dano ambiental, que trata o art. 74 da mesma Lei, salvo em caso de
comprovada impossibilidade. 2 Enunciado nº 79 do FONAJE: É incabível o oferecimento de denúncia após
sentença homologatória de transação penal em que não haja cláusula resolutiva expressa, podendo
constar da proposta que a sua homologação fica condicionada ao prévio cumprimento do avençado. O
descumprimento, no caso de não homologação, poderá ensejar o prosseguimento do feito (Aprovado no
XIX Encontro - Aracaju/SE). 3 Enunciado 87 (Substitui o Enunciado 15) - O Juizado Especial Criminal é
competente para a execução das penas ou medidas aplicadas em transação penal, salvo quando houver
central ou vara de penas e medidas alternativas com competência específica (Aprovado - no XXI Encontro
- Vitória/ES). 4 Art. 74. A composição dos danos civis será reduzida a escrito e homologada pelo Juiz
mediante sentença irrecorrível, terá eficácia de título a ser executada no juízo cível competente. 5
Descumprida a transação penal, há de se retornar ao status quo ante a fim de possibilitar ao Ministério
Público a persecução penal (precedentes. (STF - HC 88785-SP, DJ 04.08.2006, p. 78, Rel. Min. Eros
Grau) PROCESSO: 00019435820198140701 PROCESSO ANTIGO: ----
MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTUÁRIO(A): ELLEN CHRISTIANE BEMERGUY PEIXOTO Ação:
Termo Circunstanciado em: 06/11/2019 AUTOR DO FATO:VALDIR RODRIGUES MENDES VITIMA:A. C. .
Autos nº 0001943-58.2019.8.14.0701 Autor do fato: VALDIR RODRIGUES MENDES (RG nº 3413494
SSP/PA) Vítima: A COLETIVIDADE Capitulação Penal: art. 46, parágrafo único da Lei nº 9.605/98.
TERMO DE AUDIÊNCIA PRELIMINAR Aos 06 dias do mês de novembro do ano de dois mil e dezenove,
às 10:10 horas, nesta cidade de Belém, na SEMANA NACIONAL DA CONCILIAÇÃO, na sala de
audiências do JUIZADO ESPECIAL CRIMINAL DO MEIO AMBIENTE DA CAPITAL, onde presente se
achava a Dra. ELLEN CHRISTIANE BEMERGUY PEIXOTO, Magistrada titular da referida Vara, presente
a Dra. JACIREMA FERREIRA DA SILVA E CUNHA, Representante do Ministério Público. No horário
designado para audiência, foi feito o pregão de praxe e constatou-se o seguinte: Presente o autor do fato,
desacompanhado de advogado. OCORRÊNCIAS: Nesta ocasião o autor do fato informou que não possui
condições de arcar com as custas de um advogado particular, requerendo, assim, a assistência da
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Defensoria Pública. Em seguida a MMa. Juíza proferiu a seguinte decisão: DECISÃO: 1 - Considerando
que o autor do fato não possui advogado e também não possui condições financeiras para custear as
despesas dos serviços desse profissional, e que em tal situação era dever do Estado fornecer Defensor
Público, nos termos do art. 134 e 5º, inciso LXXIV da CF, e diante do teor do art. 68 da Lei 9.099/95,
todavia, tendo em vista o teor dos Ofícios nº 427/2016-GAB-DPG de 05/09/2016, recebido neste Juizado
em 09/09/2016, Ofício nº 1053/2017-GAB-DPG de 22/11/2017, recebido em 29/11/2017, ambos da lavra
da Dra. JENIFFER DE BARROS RODRIGUES ARAÚJO, Defensora Pública Geral do Estado do Pará, e,
ainda, Ofício nº 91/2018-DM/DP de 20/12/2018, da lavra da Dra. CÉLIA SYMONNE FILOGREÃO
GONÇALVES, Defensoria Pública Diretora Metropolitana, informando acerca da impossibilidade de
atuação de Defensor Público neste Juizado Ambiental, bem como em atenção ao Memorando nº 361/2016
de 23/11/2016 da Coordenadoria dos Juizados Especiais do TJE/PA, recomendando a designação de
advogado Ad Hoc em face do mencionado ofício, considerando, finalmente, a necessidade de evitar a
remarcação de audiências desta Vara e o congestionamento de pauta, NOMEIO ADVOGADA AD HOC a
Dra. JULIANA DE QUEIROZ JASTE, OAB/PA n° 28277, para acompanhar e/ou defender o referido autor
do fato nesta audiência. Como tal atribuição de defesa e/ou acompanhamento deveria ser realizada a
custas do Estado e que não se pode exigir que advogados atuem gratuitamente a seu serviço, mas que
também não se pode onerar demais tais atribuições que deveriam ser realizadas por Defensor Público, até
porque não se trata de audiência de grande complexidade, mas apenas de audiência preliminar, ARBITRO
honorários em favor da advogada ad hoc no valor equivalente a 1/5 do salário mínimo vigente a época do
efetivo pagamento pelo Estado, através dos meios administrativos/judiciais devidos, em conformidade com
o Oficio Circular nº 179/2017-GP-TJE/PA e Resolução 2014/00305-CJF de 07/10/2014. Em seguida, foram
efetuados os esclarecimentos do autor do fato acerca do procedimento da Lei nº 9.099/95, especialmente
acerca da possibilidade de aceitação de proposta(s) de composição de dano(s) ambiental(is) e transação
penal (aplicação imediata de pena/medida não privativa de liberdade), nos termos dos arts. 6, 72, 74 e 76
da mencionada Lei c/ art. 27 da Lei 9.605/981, por preencher os requisitos legais. O(A)(s) autor(a)(es) do
fato de forma livre, consciente e sem manifestar dúvida, aceitou/aceitaram as propostas de composição de
dano(s) ambientais e de transação penal, formalizadas pelo Ministério Público às fls. 19/21 dos autos,
comprometendo-se, neste ato, a efetuar as seguintes condutas: 1) COMPOSIÇÃO DE DANOS
AMBIENTAIS: PRAZO DE CUMPRIMENTO: 3 (TRÊS) MESES. a) Efetuar a recomposição dos danos
ambientais, mediante o compromisso de não mais reincidir na prática delituosa; b) Participar de programa
de educação ambiental (art. 27 da Lei 9.605/98 c/c art. 74 da Lei 9.099/95) a ser realizado junto a
DIVISÃO ESPECIALIZADA EM MEIO AMBIENTE - DEMA, cuja conclusão deverá ser comprovada a este
Juizado no prazo de 3 (três) meses. 2) TRANSAÇÃO PENAL: PRAZO DE CUMPRIMENTO: 3 (TRÊS)
MESES, contados da data de notificação pela VEPMA, com cláusula resolutiva para o caso de não
cumprimento no referido prazo. Cumprir, no prazo máximo acima especificado, a transação penal de
prestação de serviços à comunidade pelo prazo de 30 (trinta) horas, com cláusula resolutiva para o caso
de não cumprimento no prazo estabelecido. A referida prestação de serviços deverá ser cumprida através
da Vara de Execução de Penas e Medidas Alternativas da Comarca da Capital (VEPMA), competente em
face da Lei Estadual nº 6.840/2002 e no Provimento nº 03/2007 da CJRMB) e Enunciado 87 do FONAJE,
preferencialmente em entidade ambiental cadastrada na referida Vara. DELIBERAÇÃO EM AUDIÊNCIA: A
MMª Juíza deliberou o seguinte: SENTENÇA - Dispensado o relatório, nos termos do art. 81, § 3º da Lei nº
9.099/95. PASSO A DECIDIR: Estando presentes os requisitos legais, HOMOLOGO por sentença a
COMPOSIÇÃO DE DANOS AMBIENTAIS e a TRANSAÇÃO PENAL, formalizadas pelo Ministério Público
e aceitas de forma livre e consciente pelo(a)(s) autor(a)(es) do fato, nos termos dos arts. 74 e 76,
parágrafo 4º, da Lei nº 9.099/95 c/c art. 27 da Lei 9.605/1998, para que produzam seus jurídicos e legais
efeitos, todavia, com cláusula resolutiva expressa quanto à referida transação (prevista no Enunciado 79
do XXVIII FONAJE2) de que o descumprimento da obrigação transacional importará no prosseguimento
do feito, conforme, inclusive, orientação do STF, 2ª Turma, no HC 79.572 de Goiás, j. 29.02.2000, rel. Min.
Marco Aurélio, que considerou a possibilidade de desconstituição do acordo penal no caso de
descumprimento do mesmo, que, no entender desta magistrada, constitui a melhor posição a fim de
garantir a prestação jurisdicional eficaz. Por outro lado, o cumprimento da transação em questão ensejará
o efeito de extinguir de imediato a punibilidade do(a) autor(a) do fato. Em consequência, aplico ao(a)(s)
autor(a)(es) do fato a pena restritiva de direitos, na modalidade de prestação de serviço a comunidade,
conforme especificado na proposta. O(A)(s) autor(a)(es) do fato fica(m) ciente(s) de que de que a
aplicação da referida pena não importará em reincidência, sendo registrada apenas para impedir que
possa(m) novamente gozar do benefício no prazo de cinco (05) anos. Fica(m), ainda, o(a)(s) autor(a)(es)
do fato intimado(a)(s) que deverá/deverão comparecer neste Juizado Especial Criminal, no próximo dia útil
subsequente, trazendo consigo RG, CPF e duas cópias do comprovante de residência, para que seja
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TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 6779/2019 - Quinta-feira, 7 de Novembro de 2019
no art. 76 da Lei 9.099/95, de 27 de setembro de 1995, somente poderá ser formulada desde que tenha
havido a prévia composição do dano ambiental, que trata o art. 74 da mesma Lei, salvo em caso de
comprovada impossibilidade. 2 Enunciado nº 79 do FONAJE: É incabível o oferecimento de denúncia após
sentença homologatória de transação penal em que não haja cláusula resolutiva expressa, podendo
constar da proposta que a sua homologação fica condicionada ao prévio cumprimento do avençado. O
descumprimento, no caso de não homologação, poderá ensejar o prosseguimento do feito (Aprovado no
XIX Encontro - Aracaju/SE). 3 Enunciado 87 (Substitui o Enunciado 15) - O Juizado Especial Criminal é
competente para a execução das penas ou medidas aplicadas em transação penal, salvo quando houver
central ou vara de penas e medidas alternativas com competência específica (Aprovado - no XXI Encontro
- Vitória/ES). 4 Art. 74. A composição dos danos civis será reduzida a escrito e homologada pelo Juiz
mediante sentença irrecorrível, terá eficácia de título a ser executada no juízo cível competente. 5
Descumprida a transação penal, há de se retornar ao status quo ante a fim de possibilitar ao Ministério
Público a persecução penal (precedentes. (STF - HC 88785-SP, DJ 04.08.2006, p. 78, Rel. Min. Eros
Grau) PROCESSO: 00021838120188140701 PROCESSO ANTIGO: ----
MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTUÁRIO(A): ELLEN CHRISTIANE BEMERGUY PEIXOTO Ação:
Termo Circunstanciado em: 06/11/2019 AUTOR DO FATO:CARMEN EUNICE SOUZA COELHO
VITIMA:A. C. . Autos nº 0002183-81.2018.8.14.0701 Autora do fato: CARMEN EUNICE SOUZA COELHO
(RG nº 3222248 PC/PA) Vítima: A COLETIVIDADE Capitulação Penal: art. 54, §1º da Lei nº 9.605/98.
TERMO DE AUDIÊNCIA DE INSTRUÇÃO E JULGAMENTO Aos 06 dias do mês de novembro do ano de
dois mil e dezenove, às 09:50 horas, nesta cidade de Belém, na SEMANA NACIONAL DA CONCILIAÇÃO,
na sala de audiências do JUIZADO ESPECIAL CRIMINAL DO MEIO AMBIENTE DA CAPITAL, onde
presente se achava a Dra. ELLEN CHRISTIANE BEMERGUY PEIXOTO, Magistrada titular da referida
Vara, presente a Dra. JACIREMA FERREIRA DA SILVA E CUNHA, Representante do Ministério Público.
No horário designado para audiência, foi feito o pregão de praxe e constatou-se o seguinte: Presente a
autora do fato, acompanhada de advogado Dr. JAIME DOS SANTOS ROCHA JUNIOR (OAB/PA nº 5659).
OCORRÊNCIAS: Neste ato a autora do fato CARMEN EUNICE SOUZA COELHO, outorgou poderes para
o advogado Dr. JAIME DOS SANTOS ROCHA JUNIOR (OAB/PA nº 5659), a fim de lhe acompanhar nesta
audiência, prestando-lhe a necessária assistência jurídica para os fins de audiência preliminar. Em
seguida, foram efetuados os esclarecimentos da autora do fato acerca do procedimento da Lei nº
9.099/95, especialmente acerca da possibilidade de aceitação de proposta(s) de composição de dano(s)
ambiental(is) e transação penal (aplicação imediata de pena/medida não privativa de liberdade), nos
termos dos arts. 6, 72, 74 e 76 da mencionada Lei c/ art. 27 da Lei 9.605/981, por preencher os requisitos
legais. O(A)(s) autor(a)(es) do fato de forma livre, consciente e sem manifestar dúvida, aceitou/aceitaram
as propostas de composição de dano(s) ambientais e de transação penal, formalizadas pelo Ministério
Público às fls. 18/20 dos autos (com alteração da proposta inicial em face da atual condição financeira
declarada pela autora do fato - manicure, considerando o artigo 6º da lei 9605/98, bem como o inteiro teor
dos Enunciados nº 37, 89, 92, 114 e 116 do FONAJE e a resolução nº 125/2010 do CNJ),
comprometendo-se, neste ato, a efetuar as seguintes condutas: 1) COMPOSIÇÃO DE DANOS
AMBIENTAIS: PRAZO DE CUMPRIMENTO: 3 (TRÊS) MESES. a) Efetuar a recomposição dos danos
ambientais, mediante o compromisso de não mais reincidir na prática delituosa; b) Apresentar no prazo de
3 (três) meses estudo acadêmico sobre "Direito e responsabilidade do cidadão para com meio ambiente
(Cidadão Ecológico)". 2) TRANSAÇÃO PENAL: PRAZO DE CUMPRIMENTO: 3 (TRÊS) MESES, contados
da data de notificação pela VEPMA, com cláusula resolutiva para o caso de não cumprimento no referido
prazo. Cumprir, no prazo máximo acima especificado, a transação penal na modalidade de prestação
pecuniária no valor equivalente a ½ (meio) salário mínimo, com cláusula resolutiva para o caso de não
cumprimento. A referida doação deverá ser efetuada através da Vara de Execução de Penas e Medidas
Alternativas da Comarca da Capital (VEPMA), competente em face da Lei Estadual nº 6.840/2002 e no
Provimento nº 03/2007 da CJRMB) e Enunciado 87 do FONAJE, nos termos da Resolução nº 154/2012 do
CNJ. DELIBERAÇÃO EM AUDIÊNCIA: A MMª Juíza deliberou o seguinte: SENTENÇA - Dispensado o
relatório, nos termos do art. 81, § 3º da Lei nº 9.099/95. DECIDO: Estando presentes os requisitos legais,
HOMOLOGO por sentença a COMPOSIÇÃO DE DANOS AMBIENTAIS e a TRANSAÇÃO PENAL,
formalizadas pelo Ministério Público e aceitas de forma livre e consciente pelo(a)(s) autor(a)(es) do fato,
nos termos dos arts. 74 e 76, parágrafo 4º, da Lei nº 9.099/95 c/c art. 27 da Lei 9.605/1998, para que
produzam seus jurídicos e legais efeitos, todavia, com cláusula resolutiva expressa quanto à referida
transação (prevista no Enunciado 79 do XXVIII FONAJE2) de que o descumprimento da obrigação
transacional importará no prosseguimento do feito, conforme, inclusive, orientação do STF, 2ª Turma, no
HC 79.572 de Goiás, j. 29.02.2000, rel. Min. Marco Aurélio, que considerou a possibilidade de
desconstituição do acordo penal no caso de descumprimento do mesmo, que, no entender desta
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TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 6779/2019 - Quinta-feira, 7 de Novembro de 2019
magistrada, constitui a melhor posição a fim de garantir a prestação jurisdicional eficaz. Por outro lado, o
cumprimento da transação em questão ensejará o efeito de extinguir de imediato a punibilidade do(a)
autor(a) do fato. Em consequência, aplico ao(a)(s) autor(a)(es) do fato a pena restritiva de direitos, na
modalidade de prestação pecuniária, conforme especificado na proposta. O(A)(s) autor(a)(es) do fato
fica(m) ciente(s) de que de que a aplicação da referida pena não importará em reincidência, sendo
registrada apenas para impedir que possa(m) novamente gozar do benefício no prazo de cinco (05) anos.
Fica(m), ainda, o(a)(s) autor(a)(es) do fato intimado(a)(s) que deverá/deverão comparecer neste Juizado
Especial Criminal, no próximo dia útil subsequente, trazendo consigo RG, CPF e duas cópias do
comprovante de residência, para que seja preenchida a respectiva guia, conforme Provimento nº
001/2011-CJRMB. Expeça-se guia para o cumprimento da transação em questão à Vara de Execução de
Penas e Medidas Alternativas da Região Metropolitana de Belém (VEPMA), competente em face da Lei
Estadual nº 6.840/2002 e no Provimento nº 03/2007 da CJRMB), bem como do Enunciado 87 do
FONAJE3 (que substituiu o Enunciado 15), nos termos da Resolução nº 154/2012 do CNJ. O(A)(s)
autor(a)(es) do fato fica(m) intimado(a)(s) neste ato que deverá/deverão apresentar na Secretaria deste
Juizado no prazo acima especificado os comprovantes de cumprimento da composição de dano(s) e da
transação em questão, sob pena de, no primeiro caso (composição), serem efetuadas as providências
devidas para o cumprimento no Juízo cível competente por se tratar de título executivo, nos termos do art.
74 da Lei 9.099/954, e, no segundo caso (transação), sob pena de prosseguimento deste procedimento
criminal5. Após o trânsito em julgado e feitas as necessárias anotações e comunicações, arquivem-se,
conforme orientação expressa no Provimento nº 03/2007-CJRMP. Sem custas. No caso de ser constatado
pela Sra. Diretora de Secretaria desta Vara o não cumprimento das referidas obrigações, deverá efetuar
as providências devidas para o desarquivamento destes autos e posterior encaminhamento ao Ministério
Público para a(s) finalidade(s) acima especificada(s), devendo, ainda, ser observado o disposto no
Enunciado 44 do XXVIII Fórum Nacional de Juizados Especiais. Sentença publicada em audiência e
intimados os presentes neste ato. Nada mais havendo foi encerrado o presente termo. Eu, Fabio Ferreira
Pacheco Filho (Assessor de Juiz) digitei e subscrevi ______________________________. JUÍZA:
PROMOTORA DE JUSTIÇA: AUTORA DO FATO: ADVOGADO: 1 Art. 27. Nos crimes ambientais de
menor potencial ofensivo, a proposta de aplicação imediata de pena restritiva de direitos ou multa, prevista
no art. 76 da Lei 9.099/95, de 27 de setembro de 1995, somente poderá ser formulada desde que tenha
havido a prévia composição do dano ambiental, que trata o art. 74 da mesma Lei, salvo em caso de
comprovada impossibilidade. 2 Enunciado nº 79 do FONAJE: É incabível o oferecimento de denúncia após
sentença homologatória de transação penal em que não haja cláusula resolutiva expressa, podendo
constar da proposta que a sua homologação fica condicionada ao prévio cumprimento do avençado. O
descumprimento, no caso de não homologação, poderá ensejar o prosseguimento do feito (Aprovado no
XIX Encontro - Aracaju/SE). 3 Enunciado 87 (Substitui o Enunciado 15) - O Juizado Especial Criminal é
competente para a execução das penas ou medidas aplicadas em transação penal, salvo quando houver
central ou vara de penas e medidas alternativas com competência específica (Aprovado - no XXI Encontro
- Vitória/ES). 4 Art. 74. A composição dos danos civis será reduzida a escrito e homologada pelo Juiz
mediante sentença irrecorrível, terá eficácia de título a ser executada no juízo cível competente. 5
Descumprida a transação penal, há de se retornar ao status quo ante a fim de possibilitar ao Ministério
Público a persecução penal (precedentes. (STF - HC 88785-SP, DJ 04.08.2006, p. 78, Rel. Min. Eros
Grau) PROCESSO: 00024237020188140701 PROCESSO ANTIGO: ----
MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTUÁRIO(A): ELLEN CHRISTIANE BEMERGUY PEIXOTO Ação:
Termo Circunstanciado em: 06/11/2019 AUTOR DO FATO:FABIANO DE JESUS SARAIVA VITIMA:J. S.
C. VITIMA:A. C. . Autos nº 0002423-70.2018.8.14.0701 Autor do fato: FABIANO DE JESUS SARAIVA (RG
nº 3187718 6ª Via PC/PA) Vítima: A COLETIVIDADE Capitulação Penal: art. 54, §1º da Lei nº 9.605/98.
TERMO DE AUDIÊNCIA DE INSTRUÇÃO E JULGAMENTO Aos 06 dias do mês de novembro do ano de
dois mil e dezenove, às 09:30 horas, nesta cidade de Belém, na SEMANA NACIONAL DA CONCILIAÇÃO,
na sala de audiências do JUIZADO ESPECIAL CRIMINAL DO MEIO AMBIENTE DA CAPITAL, onde
presente se achava a Dra. ELLEN CHRISTIANE BEMERGUY PEIXOTO, Magistrada titular da referida
Vara, ausente a Representante do Ministério Público, intimada à fl. 55. No horário designado para
audiência, foi feito o pregão de praxe e constatou-se o seguinte: Presente o autor do fato,
desacompanhado de advogado. OCORRÊNCIAS: Nesta ocasião o autor do fato informou que não possui
condições de arcar com as custas de um advogado particular, requerendo, assim, a assistência da
Defensoria Pública. Em seguida a MMa. Juíza proferiu a seguinte decisão: DECISÃO: 1 - Em que pese a
ausência (não justificada) do Ministério Público, devidamente intimado (pessoalmente) nestes autos,
necessário o prosseguimento desta audiência, em cumprimento ao art. 80 da Lei 9.099/99, que estabelece
que nenhum ato será adiado, inclusive considerando os princípios que regem os Juizados Especiais,
399
TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 6779/2019 - Quinta-feira, 7 de Novembro de 2019
sobretudo o da celeridade e economia processual que devem nortear os feitos regidos pela Lei nº 9.099/95
e pela Lei Ambiental nº 9.605/98, e, finalmente, tendo em vista ENUNCIADO nº 13 do FORUM NACIONAL
DE JUÍZES CRIMINAIS - FONAJUC que estabelece o seguinte: Não será adiada a audiência em caso de
não comparecimento injustificado do representante do Ministério Público devidamente intimado.
(Enunciados do FONAJUC, remetidos pela douta Presidência do TJE/PA, através do protocolo
PAEXT201802108A em 02/04/2018, via e-mail funcional dos Magistrados) Todavia, compulsando os autos
verifica-se que consta às fls. 31/33 propostas de recomposição do dano ambiental e de transação penal
formalizadas pelo referido Órgão Ministerial. Pelo exposto, por medida de economia processual, sobretudo
visando evitar prejuízo em face da extensão da pauta de audiências desta Vara e a existência de outras
remarcações formalizadas nos autos, dou prosseguimento a esta audiência. 2 - Considerando que o autor
do fato não possui advogado e também não possui condições financeiras para custear as despesas dos
serviços desse profissional, e que em tal situação era dever do Estado fornecer Defensor Público, nos
termos do art. 134 e 5º, inciso LXXIV da CF, e diante do teor do art. 68 da Lei 9.099/95, todavia, tendo em
vista o teor dos Ofícios nº 427/2016-GAB-DPG de 05/09/2016, recebido neste Juizado em 09/09/2016,
Ofício nº 1053/2017-GAB-DPG de 22/11/2017, recebido em 29/11/2017, ambos da lavra da Dra.
JENIFFER DE BARROS RODRIGUES ARAÚJO, Defensora Pública Geral do Estado do Pará, e, ainda,
Ofício nº 91/2018-DM/DP de 20/12/2018, da lavra da Dra. CÉLIA SYMONNE FILOGREÃO GONÇALVES,
Defensoria Pública Diretora Metropolitana, informando acerca da impossibilidade de atuação de Defensor
Público neste Juizado Ambiental, bem como em atenção ao Memorando nº 361/2016 de 23/11/2016 da
Coordenadoria dos Juizados Especiais do TJE/PA, recomendando a designação de advogado Ad Hoc em
face do mencionado ofício, considerando, finalmente, a necessidade de evitar a remarcação de audiências
desta Vara e o congestionamento de pauta, NOMEIO ADVOGADA AD HOC a Dra. JULIANA DE
QUEIROZ JASTE, OAB/PA n° 28277, para acompanhar e/ou defender o referido autor do fato nesta
audiência. Como tal atribuição de defesa e/ou acompanhamento deveria ser realizada a custas do Estado
e que não se pode exigir que advogados atuem gratuitamente a seu serviço, mas que também não se
pode onerar demais tais atribuições que deveriam ser realizadas por Defensor Público, até porque não se
trata de audiência de grande complexidade, mas apenas de audiência preliminar, ARBITRO honorários em
favor da advogada ad hoc no valor equivalente a 1/5 do salário mínimo vigente a época do efetivo
pagamento pelo Estado, através dos meios administrativos/judiciais devidos, em conformidade com o
Oficio Circular nº 179/2017-GP-TJE/PA e Resolução 2014/00305-CJF de 07/10/2014. Em seguida, foram
efetuados os esclarecimentos do autor do fato acerca do procedimento da Lei nº 9.099/95, especialmente
acerca da possibilidade de aceitação de proposta(s) de composição de dano(s) ambiental(is) e transação
penal (aplicação imediata de pena/medida não privativa de liberdade), nos termos dos arts. 6, 72, 74 e 76
da mencionada Lei c/ art. 27 da Lei 9.605/981, por preencher os requisitos legais. O(A)(s) autor(a)(es) do
fato de forma livre, consciente e sem manifestar dúvida, aceitou/aceitaram as propostas de composição de
dano(s) ambientais e de transação penal, formalizadas pelo Ministério Público às fls. 31/33 dos autos,
comprometendo-se, neste ato, a efetuar as seguintes condutas: 1) COMPOSIÇÃO DE DANOS
AMBIENTAIS: PRAZO DE CUMPRIMENTO: 3 (TRÊS) MESES. a) Efetuar a recomposição dos danos
ambientais, mediante o compromisso de não mais reincidir na prática delituosa; b) Participar de programa
de educação ambiental (art. 27 da Lei 9.605/98 c/c art. 74 da Lei 9.099/95) a ser realizado junto a
DIVISÃO ESPECIALIZADA EM MEIO AMBIENTE - DEMA, cuja conclusão deverá ser comprovada a este
Juizado no prazo de 3 (três) meses. 2) TRANSAÇÃO PENAL: PRAZO DE CUMPRIMENTO: 3 (TRÊS)
MESES, contados da data de notificação pela VEPMA, com cláusula resolutiva para o caso de não
cumprimento no referido prazo. Cumprir, no prazo máximo acima especificado, a transação penal de
prestação de serviços à comunidade pelo prazo de 30 (trinta) horas, com cláusula resolutiva para o caso
de não cumprimento no prazo estabelecido. A referida prestação de serviços deverá ser cumprida através
da Vara de Execução de Penas e Medidas Alternativas da Comarca da Capital (VEPMA), competente em
face da Lei Estadual nº 6.840/2002 e no Provimento nº 03/2007 da CJRMB) e Enunciado 87 do FONAJE,
preferencialmente em entidade ambiental cadastrada na referida Vara. DELIBERAÇÃO EM AUDIÊNCIA: A
MMª Juíza deliberou o seguinte: SENTENÇA - Dispensado o relatório, nos termos do art. 81, § 3º da Lei nº
9.099/95. PASSO A DECIDIR: Estando presentes os requisitos legais, HOMOLOGO por sentença a
COMPOSIÇÃO DE DANOS AMBIENTAIS e a TRANSAÇÃO PENAL, formalizadas pelo Ministério Público
e aceitas de forma livre e consciente pelo(a)(s) autor(a)(es) do fato, nos termos dos arts. 74 e 76,
parágrafo 4º, da Lei nº 9.099/95 c/c art. 27 da Lei 9.605/1998, para que produzam seus jurídicos e legais
efeitos, todavia, com cláusula resolutiva expressa quanto à referida transação (prevista no Enunciado 79
do XXVIII FONAJE2) de que o descumprimento da obrigação transacional importará no prosseguimento
do feito, conforme, inclusive, orientação do STF, 2ª Turma, no HC 79.572 de Goiás, j. 29.02.2000, rel. Min.
Marco Aurélio, que considerou a possibilidade de desconstituição do acordo penal no caso de
400
TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 6779/2019 - Quinta-feira, 7 de Novembro de 2019
descumprimento do mesmo, que, no entender desta magistrada, constitui a melhor posição a fim de
garantir a prestação jurisdicional eficaz. Por outro lado, o cumprimento da transação em questão ensejará
o efeito de extinguir de imediato a punibilidade do(a) autor(a) do fato. Em consequência, aplico ao(a)(s)
autor(a)(es) do fato a pena restritiva de direitos, na modalidade de prestação de serviço a comunidade,
conforme especificado na proposta. O(A)(s) autor(a)(es) do fato fica(m) ciente(s) de que de que a
aplicação da referida pena não importará em reincidência, sendo registrada apenas para impedir que
possa(m) novamente gozar do benefício no prazo de cinco (05) anos. Fica(m), ainda, o(a)(s) autor(a)(es)
do fato intimado(a)(s) que deverá/deverão comparecer neste Juizado Especial Criminal, no próximo dia útil
subsequente, trazendo consigo RG, CPF e duas cópias do comprovante de residência, para que seja
preenchida a respectiva guia, conforme Provimento nº 001/2011-CJRMB. Expeça-se guia para o
cumprimento da transação em questão à Vara de Execução de Penas e Medidas Alternativas da Região
Metropolitana de Belém (VEPMA), competente em face da Lei Estadual nº 6.840/2002 e no Provimento nº
03/2007 da CJRMB), bem como do Enunciado 87 do FONAJE3 (que substituiu o Enunciado 15),
preferencialmente com destinação da prestação de serviço à entidade ambiental cadastrada na referida
Vara. Expeça-se, ainda, ofício para cumprimento da composição civil. O(A)(s) autor(a)(es) do fato fica(m)
intimado(a)(s) neste ato que deverá/deverão apresentar na Secretaria deste Juizado no prazo acima
especificado os comprovantes de cumprimento da composição de dano(s) e da transação em questão, sob
pena de, no primeiro caso (composição), serem efetuadas as providências devidas para o cumprimento no
Juízo cível competente por se tratar de título executivo, nos termos do art. 74 da Lei 9.099/954, e, no
segundo caso (transação), sob pena de prosseguimento deste procedimento criminal5. Ratifico a decisão
proferida neste ato quanto a designação de advogada ad hoc em face dos fundamentos acima já
especificados. Cabe destacar, novamente, que, como tal atribuição de defesa e/ou acompanhamento
deveria ser realizada a custas do Estado e que não se pode exigir que advogados atuem gratuitamente a
seu serviço, mas que também não se pode onerar demais tais atribuições que deveriam ser realizadas por
Defensor Público, até porque não se trata de audiência de grande complexidade, mas apenas de
audiência preliminar, CONDENO o Estado ao pagamento dos honorários em favor da advogada ad hoc no
valor acima arbitrado - equivalente a 1/5 do salário mínimo vigente a época do efetivo pagamento, através
dos meios administrativos/judiciais devidos, em conformidade com o Oficio Circular nº 179/2017-GP-
TJE/PA e Resolução 2014/00305-CJF de 07/10/2014. Proceda a Senhora Diretora de Secretaria as
providências devidas. Após o trânsito em julgado e feitas as necessárias anotações e comunicações,
arquivem-se, conforme orientação expressa no Provimento nº 03/2007-CJRMP. Sem custas. No caso de
ser constatado pela Sra. Diretora de Secretaria desta Vara o não cumprimento das referidas obrigações,
deverá efetuar as providências devidas para o desarquivamento destes autos e posterior encaminhamento
ao Ministério Público para a(s) finalidade(s) acima especificada(s), devendo, ainda, ser observado o
disposto no Enunciado 44 do XXVIII Fórum Nacional de Juizados Especiais. Sentença publicada em
audiência e intimados os presentes neste ato. Nada mais havendo foi encerrado o presente termo. Eu,
Fabio Ferreira Pacheco Filho (Assessor de Juiz) digitei e subscrevi ______________________________.
JUÍZA: AUTOR DO FATO: ADVOGADA: 1 Art. 27. Nos crimes ambientais de menor potencial ofensivo, a
proposta de aplicação imediata de pena restritiva de direitos ou multa, prevista no art. 76 da Lei 9.099/95,
de 27 de setembro de 1995, somente poderá ser formulada desde que tenha havido a prévia composição
do dano ambiental, que trata o art. 74 da mesma Lei, salvo em caso de comprovada impossibilidade. 2
Enunciado nº 79 do FONAJE: É incabível o oferecimento de denúncia após sentença homologatória de
transação penal em que não haja cláusula resolutiva expressa, podendo constar da proposta que a sua
homologação fica condicionada ao prévio cumprimento do avençado. O descumprimento, no caso de não
homologação, poderá ensejar o prosseguimento do feito (Aprovado no XIX Encontro - Aracaju/SE). 3
Enunciado 87 (Substitui o Enunciado 15) - O Juizado Especial Criminal é competente para a execução das
penas ou medidas aplicadas em transação penal, salvo quando houver central ou vara de penas e
medidas alternativas com competência específica (Aprovado - no XXI Encontro - Vitória/ES). 4 Art. 74. A
composição dos danos civis será reduzida a escrito e homologada pelo Juiz mediante sentença
irrecorrível, terá eficácia de título a ser executada no juízo cível competente. 5 Descumprida a transação
penal, há de se retornar ao status quo ante a fim de possibilitar ao Ministério Público a persecução penal
(precedentes. (STF - HC 88785-SP, DJ 04.08.2006, p. 78, Rel. Min. Eros Grau) PROCESSO:
00024237020188140701 PROCESSO ANTIGO: ---- MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTUÁRIO(A):
ELLEN CHRISTIANE BEMERGUY PEIXOTO Ação: Termo Circunstanciado em: 06/11/2019 AUTOR DO
FATO:FABIANO DE JESUS SARAIVA VITIMA:J. S. C. VITIMA:A. C. . Autos nº 0002423-
70.2018.8.14.0701 Autor do fato: FABIANO DE JESUS SARAIVA (RG nº 3187718 6ª Via PC/PA) Vítima: A
COLETIVIDADE Capitulação Penal: art. 54, §1º da Lei nº 9.605/98. TERMO DE AUDIÊNCIA DE
INSTRUÇÃO E JULGAMENTO Aos 06 dias do mês de novembro do ano de dois mil e dezenove, às 09:30
401
TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 6779/2019 - Quinta-feira, 7 de Novembro de 2019
medidas alternativas com competência específica (Aprovado - no XXI Encontro - Vitória/ES). 4 Art. 74. A
composição dos danos civis será reduzida a escrito e homologada pelo Juiz mediante sentença
irrecorrível, terá eficácia de título a ser executada no juízo cível competente. 5 Descumprida a transação
penal, há de se retornar ao status quo ante a fim de possibilitar ao Ministério Público a persecução penal
(precedentes. (STF - HC 88785-SP, DJ 04.08.2006, p. 78, Rel. Min. Eros Grau) PROCESSO:
00031269820188140701 PROCESSO ANTIGO: ---- MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTUÁRIO(A):
ELLEN CHRISTIANE BEMERGUY PEIXOTO Ação: Termo Circunstanciado em: 06/11/2019 AUTOR DO
FATO:BOAS FIRMINO BISPO CARVALHO SILVA VITIMA:A. C. . Autos nº 0003126-98.2018.8.14.0701
Autor do fato: BOAS FIRMINO BISPO CARVALHO SILVA Vítima: A COLETIVIDADE Capitulação Penal:
art. 54, § 1º da Lei nº 9.605/98. TERMO DE AUDIÊNCIA PRELIMINAR Aos 06 dias do mês de novembro
do ano de dois mil e dezenove, às 10:20 horas, nesta cidade de Belém, na SEMANA NACIONAL DA
CONCILIAÇÃO, na sala de audiências do JUIZADO ESPECIAL CRIMINAL DO MEIO AMBIENTE DA
CAPITAL, onde presente se achava a Dra. ELLEN CHRISTIANE BEMERGUY PEIXOTO, Magistrada
titular da referida Vara, presente a Dra. JACIREMA FERREIRA DA SILVA E CUNHA, Representante do
Ministério Público. No horário designado para audiência, foi feito o pregão de praxe e constatou-se o
seguinte: Ausente o autor do fato, não tendo sido intimado, conforme certidão de fl. 51. OCORRÊNCIAS:
Nesta ocasião a Representante do Ministério Público requereu vista dos autos. DELIBERAÇÃO EM
AUDIÊNCIA: A MMª Juíza deliberou o seguinte: Tendo em vista o teor da certidão de fl. 51, encaminhem-
se os autos à manifestação do Ministério Público, conforme requerido. Intimados os presentes neste ato.
Nada mais havendo foi encerrado o presente termo. Eu, Fabio Ferreira Pacheco Filho (Assessor de Juiz)
digitei e subscrevi ______________________________. JUÍZA: PROMOTORA DE JUSTIÇA:
PROCESSO: 00034416320178140701 PROCESSO ANTIGO: ----
MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTUÁRIO(A): ELLEN CHRISTIANE BEMERGUY PEIXOTO Ação:
Termo Circunstanciado em: 06/11/2019 AUTOR DO FATO:GABRIEL PALESTINA CANIZO LOBATO
VITIMA:A. C. O. E. . Autos nº 0003441-63.2017.8.14.0701 Autor do fato: GABRIEL PALESTINA CANIZO
LOBATO Vítima: A COLETIVIDADE Capitulação Penal: art. 65 da Lei nº 9.605/98. TERMO DE
AUDIÊNCIA PRELIMINAR Aos 06 dias do mês de novembro do ano de dois mil e dezenove, às 09:10
horas, nesta cidade de Belém, na SEMANA NACIONAL DA CONCILIAÇÃO, na sala de audiências do
JUIZADO ESPECIAL CRIMINAL DO MEIO AMBIENTE DA CAPITAL, onde presente se achava a Dra.
ELLEN CHRISTIANE BEMERGUY PEIXOTO, Magistrada titular da referida Vara, presente a Dra.
JACIREMA FERREIRA DA SILVA E CUNHA, Representante do Ministério Público. No horário designado
para audiência, foi feito o pregão de praxe e constatou-se o seguinte: Ausente o autor do fato,
injustificadamente, apesar de intimado, conforme certidões de fls. 71 e 73. OCORRÊNCIAS: Nesta
ocasião a Representante do Ministério Público requereu vista dos autos. DELIBERAÇÃO EM AUDIÊNCIA:
A MMª Juíza deliberou o seguinte: Tendo em vista a ausência injustificada do autor do fato, apesar de
intimado, conforme certidões de fls. 71 e 73, encaminhem-se os autos à manifestação do Ministério
Público, como requerido. Intimados os presentes neste ato. Nada mais havendo foi encerrado o presente
termo. Eu, Fabio Ferreira Pacheco Filho (Assessor de Juiz) digitei e subscrevi
______________________________. JUÍZA: PROMOTORA DE JUSTIÇA: PROCESSO:
00035841820188140701 PROCESSO ANTIGO: ---- MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTUÁRIO(A):
ELLEN CHRISTIANE BEMERGUY PEIXOTO Ação: Termo Circunstanciado em: 06/11/2019 AUTOR DO
FATO:CLARINDO BATISTA DE LIMA JUNIOR VITIMA:A. C. . Autos nº 0003584-18.2018.8.14.0701 Autor
do fato: CLARINDO BATISTA DE LIMA JUNIOR (RG nº 3932323 PC/PA) Vítima: A COLETIVIDADE
Capitulação Penal: art. 54, § 1º da Lei nº 9.605/98. TERMO DE AUDIÊNCIA PRELIMINAR Aos 06 dias do
mês de novembro do ano de dois mil e dezenove, às 10:40 horas, nesta cidade de Belém, na SEMANA
NACIONAL DA CONCILIAÇÃO, na sala de audiências do JUIZADO ESPECIAL CRIMINAL DO MEIO
AMBIENTE DA CAPITAL, onde presente se achava a Dra. ELLEN CHRISTIANE BEMERGUY PEIXOTO,
Magistrada titular da referida Vara, presente a Dra. JACIREMA FERREIRA DA SILVA E CUNHA,
Representante do Ministério Público. No horário designado para audiência, foi feito o pregão de praxe e
constatou-se o seguinte: Presente o autor do fato, desacompanhado de advogado. OCORRÊNCIAS:
Nesta ocasião o autor do fato informou que não possui condições de arcar com as custas de um advogado
particular, requerendo, assim, a assistência da Defensoria Pública. Em seguida a MMa. Juíza proferiu a
seguinte decisão: DECISÃO: 1 - Considerando que o autor do fato não possui advogado e também não
possui condições financeiras para custear as despesas dos serviços desse profissional, e que em tal
situação era dever do Estado fornecer Defensor Público, nos termos do art. 134 e 5º, inciso LXXIV da CF,
e diante do teor do art. 68 da Lei 9.099/95, todavia, tendo em vista o teor dos Ofícios nº 427/2016-GAB-
DPG de 05/09/2016, recebido neste Juizado em 09/09/2016, Ofício nº 1053/2017-GAB-DPG de
22/11/2017, recebido em 29/11/2017, ambos da lavra da Dra. JENIFFER DE BARROS RODRIGUES
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TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 6779/2019 - Quinta-feira, 7 de Novembro de 2019
ARAÚJO, Defensora Pública Geral do Estado do Pará, e, ainda, Ofício nº 91/2018-DM/DP de 20/12/2018,
da lavra da Dra. CÉLIA SYMONNE FILOGREÃO GONÇALVES, Defensoria Pública Diretora
Metropolitana, informando acerca da impossibilidade de atuação de Defensor Público neste Juizado
Ambiental, bem como em atenção ao Memorando nº 361/2016 de 23/11/2016 da Coordenadoria dos
Juizados Especiais do TJE/PA, recomendando a designação de advogado Ad Hoc em face do
mencionado ofício, considerando, finalmente, a necessidade de evitar a remarcação de audiências desta
Vara e o congestionamento de pauta, NOMEIO ADVOGADA AD HOC a Dra. JULIANA DE QUEIROZ
JASTE, OAB/PA n° 28277, para acompanhar e/ou defender o referido autor do fato nesta audiência. Como
tal atribuição de defesa e/ou acompanhamento deveria ser realizada a custas do Estado e que não se
pode exigir que advogados atuem gratuitamente a seu serviço, mas que também não se pode onerar
demais tais atribuições que deveriam ser realizadas por Defensor Público, até porque não se trata de
audiência de grande complexidade, mas apenas de audiência preliminar, ARBITRO honorários em favor
da advogada ad hoc no valor equivalente a 1/5 do salário mínimo vigente a época do efetivo pagamento
pelo Estado, através dos meios administrativos/judiciais devidos, em conformidade com o Oficio Circular nº
179/2017-GP-TJE/PA e Resolução 2014/00305-CJF de 07/10/2014. Em seguida, foram efetuados os
esclarecimentos do autor do fato acerca do procedimento da Lei nº 9.099/95, especialmente acerca da
possibilidade de aceitação de proposta(s) de composição de dano(s) ambiental(is) e transação penal
(aplicação imediata de pena/medida não privativa de liberdade), nos termos dos arts. 6, 72, 74 e 76 da
mencionada Lei c/ art. 27 da Lei 9.605/981, por preencher os requisitos legais. O(A)(s) autor(a)(es) do fato
de forma livre, consciente e sem manifestar dúvida, aceitou/aceitaram as propostas de composição de
dano(s) ambientais e de transação penal, formalizadas pelo Ministério Público às fls. 35/37 dos autos,
comprometendo-se, neste ato, a efetuar as seguintes condutas: 1) COMPOSIÇÃO DE DANOS
AMBIENTAIS: PRAZO DE CUMPRIMENTO: 3 (TRÊS) MESES. a) Efetuar a recomposição dos danos
ambientais, mediante o compromisso de não mais reincidir na prática delituosa; b) Participar de programa
de educação ambiental (art. 27 da Lei 9.605/98 c/c art. 74 da Lei 9.099/95) a ser realizado junto a
DIVISÃO ESPECIALIZADA EM MEIO AMBIENTE - DEMA, cuja conclusão deverá ser comprovada a este
Juizado no prazo de 3 (três) meses. 2) TRANSAÇÃO PENAL: PRAZO DE CUMPRIMENTO: 3 (TRÊS)
MESES, contados da data de notificação pela VEPMA, com cláusula resolutiva para o caso de não
cumprimento no referido prazo. Cumprir, no prazo máximo acima especificado, a transação penal de
prestação de serviços à comunidade pelo prazo de 30 (trinta) horas, com cláusula resolutiva para o caso
de não cumprimento no prazo estabelecido. A referida prestação de serviços deverá ser cumprida através
da Vara de Execução de Penas e Medidas Alternativas da Comarca da Capital (VEPMA), competente em
face da Lei Estadual nº 6.840/2002 e no Provimento nº 03/2007 da CJRMB) e Enunciado 87 do FONAJE,
preferencialmente em entidade ambiental cadastrada na referida Vara. DELIBERAÇÃO EM AUDIÊNCIA: A
MMª Juíza deliberou o seguinte: SENTENÇA - Dispensado o relatório, nos termos do art. 81, § 3º da Lei nº
9.099/95. PASSO A DECIDIR: Estando presentes os requisitos legais, HOMOLOGO por sentença a
COMPOSIÇÃO DE DANOS AMBIENTAIS e a TRANSAÇÃO PENAL, formalizadas pelo Ministério Público
e aceitas de forma livre e consciente pelo(a)(s) autor(a)(es) do fato, nos termos dos arts. 74 e 76,
parágrafo 4º, da Lei nº 9.099/95 c/c art. 27 da Lei 9.605/1998, para que produzam seus jurídicos e legais
efeitos, todavia, com cláusula resolutiva expressa quanto à referida transação (prevista no Enunciado 79
do XXVIII FONAJE2) de que o descumprimento da obrigação transacional importará no prosseguimento
do feito, conforme, inclusive, orientação do STF, 2ª Turma, no HC 79.572 de Goiás, j. 29.02.2000, rel. Min.
Marco Aurélio, que considerou a possibilidade de desconstituição do acordo penal no caso de
descumprimento do mesmo, que, no entender desta magistrada, constitui a melhor posição a fim de
garantir a prestação jurisdicional eficaz. Por outro lado, o cumprimento da transação em questão ensejará
o efeito de extinguir de imediato a punibilidade do(a) autor(a) do fato. Em consequência, aplico ao(a)(s)
autor(a)(es) do fato a pena restritiva de direitos, na modalidade de prestação de serviço a comunidade,
conforme especificado na proposta. O(A)(s) autor(a)(es) do fato fica(m) ciente(s) de que de que a
aplicação da referida pena não importará em reincidência, sendo registrada apenas para impedir que
possa(m) novamente gozar do benefício no prazo de cinco (05) anos. Fica(m), ainda, o(a)(s) autor(a)(es)
do fato intimado(a)(s) que deverá/deverão comparecer neste Juizado Especial Criminal, no próximo dia útil
subsequente, trazendo consigo RG, CPF e duas cópias do comprovante de residência, para que seja
preenchida a respectiva guia, conforme Provimento nº 001/2011-CJRMB. Expeça-se guia para o
cumprimento da transação em questão à Vara de Execução de Penas e Medidas Alternativas da Região
Metropolitana de Belém (VEPMA), competente em face da Lei Estadual nº 6.840/2002 e no Provimento nº
03/2007 da CJRMB), bem como do Enunciado 87 do FONAJE3 (que substituiu o Enunciado 15),
preferencialmente com destinação da prestação de serviço à entidade ambiental cadastrada na referida
Vara. Expeça-se, ainda, ofício para cumprimento da composição civil. O(A)(s) autor(a)(es) do fato fica(m)
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TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 6779/2019 - Quinta-feira, 7 de Novembro de 2019
intimado(a)(s) neste ato que deverá/deverão apresentar na Secretaria deste Juizado no prazo acima
especificado os comprovantes de cumprimento da composição de dano(s) e da transação em questão, sob
pena de, no primeiro caso (composição), serem efetuadas as providências devidas para o cumprimento no
Juízo cível competente por se tratar de título executivo, nos termos do art. 74 da Lei 9.099/954, e, no
segundo caso (transação), sob pena de prosseguimento deste procedimento criminal5. Ratifico a decisão
proferida neste ato quanto a designação de advogada ad hoc em face dos fundamentos acima já
especificados. Cabe destacar, novamente, que, como tal atribuição de defesa e/ou acompanhamento
deveria ser realizada a custas do Estado e que não se pode exigir que advogados atuem gratuitamente a
seu serviço, mas que também não se pode onerar demais tais atribuições que deveriam ser realizadas por
Defensor Público, até porque não se trata de audiência de grande complexidade, mas apenas de
audiência preliminar, CONDENO o Estado ao pagamento dos honorários em favor da advogada ad hoc no
valor acima arbitrado - equivalente a 1/5 do salário mínimo vigente a época do efetivo pagamento, através
dos meios administrativos/judiciais devidos, em conformidade com o Oficio Circular nº 179/2017-GP-
TJE/PA e Resolução 2014/00305-CJF de 07/10/2014. Proceda a Senhora Diretora de Secretaria as
providências devidas. Após o trânsito em julgado e feitas as necessárias anotações e comunicações,
arquivem-se, conforme orientação expressa no Provimento nº 03/2007-CJRMP. Sem custas. No caso de
ser constatado pela Sra. Diretora de Secretaria desta Vara o não cumprimento das referidas obrigações,
deverá efetuar as providências devidas para o desarquivamento destes autos e posterior encaminhamento
ao Ministério Público para a(s) finalidade(s) acima especificada(s), devendo, ainda, ser observado o
disposto no Enunciado 44 do XXVIII Fórum Nacional de Juizados Especiais. Sentença publicada em
audiência e intimados os presentes neste ato. Nada mais havendo foi encerrado o presente termo. Eu,
Fabio Ferreira Pacheco Filho (Assessor de Juiz) digitei e subscrevi ______________________________.
JUÍZA: PROMOTORA DE JUSTIÇA: AUTOR DO FATO: ADVOGADA: 1 Art. 27. Nos crimes ambientais de
menor potencial ofensivo, a proposta de aplicação imediata de pena restritiva de direitos ou multa, prevista
no art. 76 da Lei 9.099/95, de 27 de setembro de 1995, somente poderá ser formulada desde que tenha
havido a prévia composição do dano ambiental, que trata o art. 74 da mesma Lei, salvo em caso de
comprovada impossibilidade. 2 Enunciado nº 79 do FONAJE: É incabível o oferecimento de denúncia após
sentença homologatória de transação penal em que não haja cláusula resolutiva expressa, podendo
constar da proposta que a sua homologação fica condicionada ao prévio cumprimento do avençado. O
descumprimento, no caso de não homologação, poderá ensejar o prosseguimento do feito (Aprovado no
XIX Encontro - Aracaju/SE). 3 Enunciado 87 (Substitui o Enunciado 15) - O Juizado Especial Criminal é
competente para a execução das penas ou medidas aplicadas em transação penal, salvo quando houver
central ou vara de penas e medidas alternativas com competência específica (Aprovado - no XXI Encontro
- Vitória/ES). 4 Art. 74. A composição dos danos civis será reduzida a escrito e homologada pelo Juiz
mediante sentença irrecorrível, terá eficácia de título a ser executada no juízo cível competente. 5
Descumprida a transação penal, há de se retornar ao status quo ante a fim de possibilitar ao Ministério
Público a persecução penal (precedentes. (STF - HC 88785-SP, DJ 04.08.2006, p. 78, Rel. Min. Eros
Grau) PROCESSO: 00035841820188140701 PROCESSO ANTIGO: ----
MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTUÁRIO(A): ELLEN CHRISTIANE BEMERGUY PEIXOTO Ação:
Termo Circunstanciado em: 06/11/2019 AUTOR DO FATO:CLARINDO BATISTA DE LIMA JUNIOR
VITIMA:A. C. . Autos nº 0003584-18.2018.8.14.0701 Autor do fato: CLARINDO BATISTA DE LIMA
JUNIOR (RG nº 3932323 PC/PA) Vítima: A COLETIVIDADE Capitulação Penal: art. 54, § 1º da Lei nº
9.605/98. TERMO DE AUDIÊNCIA PRELIMINAR Aos 06 dias do mês de novembro do ano de dois mil e
dezenove, às 10:40 horas, nesta cidade de Belém, na SEMANA NACIONAL DA CONCILIAÇÃO, na sala
de audiências do JUIZADO ESPECIAL CRIMINAL DO MEIO AMBIENTE DA CAPITAL, onde presente se
achava a Dra. ELLEN CHRISTIANE BEMERGUY PEIXOTO, Magistrada titular da referida Vara, presente
a Dra. JACIREMA FERREIRA DA SILVA E CUNHA, Representante do Ministério Público. No horário
designado para audiência, foi feito o pregão de praxe e constatou-se o seguinte: Presente o autor do fato,
desacompanhado de advogado. OCORRÊNCIAS: Nesta ocasião o autor do fato informou que não possui
condições de arcar com as custas de um advogado particular, requerendo, assim, a assistência da
Defensoria Pública. Em seguida a MMa. Juíza proferiu a seguinte decisão: DECISÃO: 1 - Considerando
que o autor do fato não possui advogado e também não possui condições financeiras para custear as
despesas dos serviços desse profissional, e que em tal situação era dever do Estado fornecer Defensor
Público, nos termos do art. 134 e 5º, inciso LXXIV da CF, e diante do teor do art. 68 da Lei 9.099/95,
todavia, tendo em vista o teor dos Ofícios nº 427/2016-GAB-DPG de 05/09/2016, recebido neste Juizado
em 09/09/2016, Ofício nº 1053/2017-GAB-DPG de 22/11/2017, recebido em 29/11/2017, ambos da lavra
da Dra. JENIFFER DE BARROS RODRIGUES ARAÚJO, Defensora Pública Geral do Estado do Pará, e,
ainda, Ofício nº 91/2018-DM/DP de 20/12/2018, da lavra da Dra. CÉLIA SYMONNE FILOGREÃO
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TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 6779/2019 - Quinta-feira, 7 de Novembro de 2019
pena de, no primeiro caso (composição), serem efetuadas as providências devidas para o cumprimento no
Juízo cível competente por se tratar de título executivo, nos termos do art. 74 da Lei 9.099/954, e, no
segundo caso (transação), sob pena de prosseguimento deste procedimento criminal5. Ratifico a decisão
proferida neste ato quanto a designação de advogada ad hoc em face dos fundamentos acima já
especificados. Cabe destacar, novamente, que, como tal atribuição de defesa e/ou acompanhamento
deveria ser realizada a custas do Estado e que não se pode exigir que advogados atuem gratuitamente a
seu serviço, mas que também não se pode onerar demais tais atribuições que deveriam ser realizadas por
Defensor Público, até porque não se trata de audiência de grande complexidade, mas apenas de
audiência preliminar, CONDENO o Estado ao pagamento dos honorários em favor da advogada ad hoc no
valor acima arbitrado - equivalente a 1/5 do salário mínimo vigente a época do efetivo pagamento, através
dos meios administrativos/judiciais devidos, em conformidade com o Oficio Circular nº 179/2017-GP-
TJE/PA e Resolução 2014/00305-CJF de 07/10/2014. Proceda a Senhora Diretora de Secretaria as
providências devidas. Após o trânsito em julgado e feitas as necessárias anotações e comunicações,
arquivem-se, conforme orientação expressa no Provimento nº 03/2007-CJRMP. Sem custas. No caso de
ser constatado pela Sra. Diretora de Secretaria desta Vara o não cumprimento das referidas obrigações,
deverá efetuar as providências devidas para o desarquivamento destes autos e posterior encaminhamento
ao Ministério Público para a(s) finalidade(s) acima especificada(s), devendo, ainda, ser observado o
disposto no Enunciado 44 do XXVIII Fórum Nacional de Juizados Especiais. Sentença publicada em
audiência e intimados os presentes neste ato. Nada mais havendo foi encerrado o presente termo. Eu,
Fabio Ferreira Pacheco Filho (Assessor de Juiz) digitei e subscrevi ______________________________.
JUÍZA: PROMOTORA DE JUSTIÇA: AUTOR DO FATO: ADVOGADA: 1 Art. 27. Nos crimes ambientais de
menor potencial ofensivo, a proposta de aplicação imediata de pena restritiva de direitos ou multa, prevista
no art. 76 da Lei 9.099/95, de 27 de setembro de 1995, somente poderá ser formulada desde que tenha
havido a prévia composição do dano ambiental, que trata o art. 74 da mesma Lei, salvo em caso de
comprovada impossibilidade. 2 Enunciado nº 79 do FONAJE: É incabível o oferecimento de denúncia após
sentença homologatória de transação penal em que não haja cláusula resolutiva expressa, podendo
constar da proposta que a sua homologação fica condicionada ao prévio cumprimento do avençado. O
descumprimento, no caso de não homologação, poderá ensejar o prosseguimento do feito (Aprovado no
XIX Encontro - Aracaju/SE). 3 Enunciado 87 (Substitui o Enunciado 15) - O Juizado Especial Criminal é
competente para a execução das penas ou medidas aplicadas em transação penal, salvo quando houver
central ou vara de penas e medidas alternativas com competência específica (Aprovado - no XXI Encontro
- Vitória/ES). 4 Art. 74. A composição dos danos civis será reduzida a escrito e homologada pelo Juiz
mediante sentença irrecorrível, terá eficácia de título a ser executada no juízo cível competente. 5
Descumprida a transação penal, há de se retornar ao status quo ante a fim de possibilitar ao Ministério
Público a persecução penal (precedentes. (STF - HC 88785-SP, DJ 04.08.2006, p. 78, Rel. Min. Eros
Grau) PROCESSO: 00036881020188140701 PROCESSO ANTIGO: ----
MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTUÁRIO(A): ELLEN CHRISTIANE BEMERGUY PEIXOTO Ação:
Termo Circunstanciado em: 06/11/2019 AUTOR DO FATO:LANCHONETE NOSSO RECANTO VITIMA:A.
C. . Autos nº 0003688-10.2018.8.14.0701 Autora do fato: LANCHONETE NOSSO RECANTO,
Representante IONE SUELI RAMOS CASSEB (RG nº 4395716 4ª Via PC/PA) Vítima: A COLETIVIDADE
Capitulação Penal: art. 54, § 1º da Lei nº 9.605/98. TERMO DE AUDIÊNCIA PRELIMINAR Aos 06 dias do
mês de novembro do ano de dois mil e dezenove, às 12:040 horas, nesta cidade de Belém, na SEMANA
NACIONAL DA CONCILIAÇÃO, na sala de audiências do JUIZADO ESPECIAL CRIMINAL DO MEIO
AMBIENTE DA CAPITAL, onde presente se achava a Dra. ELLEN CHRISTIANE BEMERGUY PEIXOTO,
Magistrada titular da referida Vara, ausente o Representante do Ministério Público, intimado à fl. 72. No
horário designado para audiência, foi feito o pregão de praxe e constatou-se o seguinte: Presente a
pessoa jurídica autora do fato, através de sua representante, acompanhada de advogado Dr. JOSÉ
MARIA DOS SANTOS VIEIRA (OAB/PA nº 8762). OCORRÊNCIAS: Neste ato a representante da pessoa
jurídica autora do fato LANCHONETE NOSSO RECANTO, outorgou poderes para o advogado Dr. JOSÉ
MARIA DOS SANTOS VIEIRA (OAB/PA nº 8762), a fim de lhe acompanhar nesta audiência, prestando-lhe
a necessária assistência jurídica para os fins de audiência preliminar. Em seguida a MMa. Juíza proferiu a
seguinte decisão: DECISÃO: 1 - Em que pese a ausência (não justificada) do Ministério Público,
devidamente intimado (pessoalmente) nestes autos, necessário o prosseguimento desta audiência, em
cumprimento ao art. 80 da Lei 9.099/99, que estabelece que nenhum ato será adiado, inclusive
considerando os princípios que regem os Juizados Especiais, sobretudo o da celeridade e economia
processual que devem nortear os feitos regidos pela Lei nº 9.099/95 e pela Lei Ambiental nº 9.605/98, e,
finalmente, tendo em vista ENUNCIADO nº 13 do FORUM NACIONAL DE JUÍZES CRIMINAIS -
FONAJUC que estabelece o seguinte: Não será adiada a audiência em caso de não comparecimento
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prejuízo em face da extensão da pauta de audiências desta Vara e a existência de outras remarcações
formalizadas nos autos, dou prosseguimento a esta audiência. Em seguida, foram efetuados os
esclarecimentos da pessoa jurídica autora do fato acerca do procedimento da Lei nº 9.099/95,
especialmente acerca da possibilidade de aceitação de proposta(s) de composição de dano(s)
ambiental(is) e transação penal (aplicação imediata de pena/medida não privativa de liberdade), nos
termos dos arts. 6, 72, 74 e 76 da mencionada Lei c/ art. 27 da Lei 9.605/981, por preencher os requisitos
legais. O advogado da pessoa jurídica autora do fato informou que possui interesse nas propostas de
recomposição do dano ambiental e de transação penal formalizadas pelo Ministério Público às fls. 54/56,
contudo, no que se refere a transação penal requer a redução do valor da prestação pecuniária para o
equivalente a 01 (um) salário mínimo, tendo vista o tamanho da lanchonete (pequeno porte), e que tem
funcionamento sazonal, tendo maior ganho em época de Círio, Festas Juninas e Carnaval, sendo que em
época de chuvas, como a atual, apresenta pouquíssimo movimento, o que representa uma dificuldade
financeira para arcar com o valor de 02 (dois) salários mínimos; requer, ainda, que seja considerando que
o valor de decibéis apurados na perícia extrapolou em muito pouco o limite legal o que justificaria a
redução do valor da prestação pecuniária. DELIBERAÇÃO EM AUDIÊNCIA: A MMª Juíza deliberou o
seguinte: 1 - Diante das ocorrências acima consignadas, encaminhem-se os autos à manifestação do
Ministério Público. 2 - Sem prejuízo, por medida de economia processual, designo audiência preliminar
para o dia 04 de fevereiro de 2020 às 11:20 horas. Fica a preposta da pessoa jurídica autora do fato
intimada que deverá comparecer na referida audiência trazendo consigo RG, CPF e duas cópias do
comprovante de residência, para que seja preenchida a respectiva guia, conforme Provimento nº
001/2011-CJRMB. Intimados os presentes neste ato. Nada mais havendo foi encerrado o presente termo.
Eu, Fabio Ferreira Pacheco Filho (Assessor de Juiz) digitei e subscrevi
______________________________. JUÍZA: AUTORA DO FATO: ADVOGADO: 1 Art. 27. Nos crimes
ambientais de menor potencial ofensivo, a proposta de aplicação imediata de pena restritiva de direitos ou
multa, prevista no art. 76 da Lei 9.099/95, de 27 de setembro de 1995, somente poderá ser formulada
desde que tenha havido a prévia composição do dano ambiental, que trata o art. 74 da mesma Lei, salvo
em caso de comprovada impossibilidade. PROCESSO: 00183766720198140401 PROCESSO ANTIGO: --
-- MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTUÁRIO(A): ADRIANE CRISTYNA KUHN Ação: Termo
Circunstanciado em: 06/11/2019 AUTOR DO FATO:MARIA DO SOCORRO RODRIGUES COURY
VITIMA:A. C. . CERTIDÃO Certifico que em 05 de novembro 2019 foi recebido o auto do Processo nº
0018376-67.2019.814.0401 proveniente da 5ª Vara do Juizado Especial Criminal de Belém, alterado no
sistema Libra a competência dos mesmos e demais dados necessários ao cadastro. O referido é verdade
e dou fé. Belém, 06 de novembro de 2019. Adriane C. Kuhn - Mat. 126446 Secretaria do JECrim do Meio
Ambiente ATO ORDINATÓRIO De Ordem da Exma. Sra. Dra. Ellen Christiane Bemerguy Peixoto, Juíza
de Direito, titular deste Juizado Especial Criminal do Meio Ambiente, na forma da Lei, e nos termos do art.
1º, IX do Provimento nº006/2006 da CIRMB, encaminhem-se os presentes autos ao Ministério Público
para manifestação. Belém, 06 de novembro de 2019. Adriane C. Kuhn - Mat. 126446 Secretaria do JECrim
do Meio Ambiente
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esclarecimentos do autor acabam por consubstanciar a probabilidade do direito alegado, não sendo
plausível que o autor arque com ônus de algo que, por ora, aparentemente não deu causa.Ante o exposto,
revendo a decisão anteriormente proferida, CONCEDO A TUTELA PROVISÓRIA DE URGÊNCIA
pleiteada para determinar:1) Que RESTABELEÇA, no prazo de 24h, o fornecimento de energia elétrica
na(s) unidade(s) consumidora(s) objeto da presente ação em razão da(s) cobrança(s) aqui suspensa(s).2)
Que a requerida proceda com o REFATURAMENTO da conta do mês referência 09/2019, excluindo as
cobranças designadas sob as rubricas ?Custo Admin. Auto-religação?, ?Juros?, ?Religação
urgência/programada?, ?Multa? e ?correção monetária?, devendo ser cobrado somente o consumo
medido, sem acréscimo de juros ou correção.3) Que, por consequência lógica, SE ABSTENHA DE
INSCREVER o nome da parte requerente nos cadastros dos órgãos de proteção ao crédito em razão
desse(s) débito(s) ou, caso já tenha ocorrido a inscrição, que a RETIRE no prazo de 48h.Em caso de
DESCUMPRIMENTO da tutela aqui deferida, a requerida ficará sujeita à aplicação de MULTA diária no
valor de R$ 200 (duzentos reais) a ser revertida em favor da parte autora e sem prejuízo de este Juízo
adotar outras medidas que se fizerem necessárias para o cumprimento da decisão.Ciente a(s) parte(s)
requerente(s) de que a presente medida abrange somente a(s) fatura(s) INDICADAS NESTA DECISÃO, e
não desobriga a(s) parte(s) autora(s) de efetuar o pagamento das faturas vindouras, as quais não estão
acobertadas pela tutela provisória aqui deferida.Designe a secretaria data para a realização de audiência
de tentativa de conciliação, com o conciliador, seguida, em caso de insucesso e na mesma data, de
audiência de instrução e julgamento, presidida pelo magistrado.Intimem-se.Belém/PA, 5 de novembro de
2019. MIGUEL LIMA DOS REIS JUNIORJuiz de Direito Titular da11ª Vara do Juizado Especial Cível
de inadimplentes, em razão dos débitos aqui suspensos, e, caso já os tenha inscrito, que proceda com a
exclusão da inscrição, no prazo de 48h (quarenta e oito horas).3) Que a parte autora comprove, até a data
da audiência designada, que efetuou o depósito em conta poupança de sua titularidade do valor de
R$51.094,12, referente ao crédito do contrato objeto da lide.4) Proceda a secretaria com a inclusão no
sistema polo passivo da demanda o BANCO PAN S.A.Em caso de descumprimento da tutela referente à
suspensão das cobranças/descontos descritos no item 1, a requerida ficará sujeita à aplicação de multa no
valor de R$ 200,00 (duzentos reais), para cada desconto ou cobrança efetuados, a ser revertida em favor
da parte autora, sem prejuízo de este Juízo adotar outras medidas que se fizerem necessárias para o
cumprimento da tutela provisória deferida.Para o caso de descumprimento das obrigações constantes do
item 2, fica estipulada multa diária, também no valor de R$ 200,00 (duzentos reais) a ser revertida em
benefício da parte autora.Cite-se e Intimem-se acerca da audiência já designada nos autos.Belém/PA, 5
de novembro de 2019. MIGUEL LIMA DOS REIS JUNIORJuiz de Direito Titular da11ª Vara do Juizado
Especial Cível
EDIFÍCIO WALDIR ACATAUASSU NUNES SENTENÇA Trata-se de ação visando restituição do valor que
entende ter sido pago a maior, pelo requerente ao requerido, a título de taxa condominial.Aduz o autor
que, na condição de proprietário de apartamento no edifício do condomínio reclamado, pagou, por anos,
em função de seu bem corresponder à cobertura, com área maior que a dos demais apartamentos, taxa
condominial diferenciada, maior que aquela paga pelos demais condôminos.Assevera que a cobrança da
taxa condominial tendo como parâmetro a fração ideal de cada unidade seria inconstitucional, ferindo os
princípios da igualdade, razoabilidade e proporcionalidade. Isso porque, segundo argumenta, as despesas
comuns não se alteram em função da fração ideal, já que o apartamento não possui elementos como
piscina e elevador privativos.Requer, em razão do exposto, restituição de tudo quanto entende haver sido
pago a maior.Em contestação, esclareceu o requerido que o autor não é mais proprietário do imóvel em
razão do que arguiu, em preliminar, a falta de interesse de agir do autor.Em prejudicial de mérito,
argumenta o demandado que parte da restituição pleiteada estaria prescrita, já que o período questionado
compreende janeiro de 2014 a agosto de 2016, e a ação foi distribuída somente em abril de 2019 e
prescrição, segundo afirma, seria de 3 (três) anos, nos termos do art. 206 do CC.No mérito, em síntese,
argumentou que a fixação da taxa condominial é perfeitamente legal, baseando-se no disposto na
convenção condominial, assim como na legislação pátria, pelo que pugna pela improcedência do pedido.É
o breve relatório.Decido. DA PRELIMINAR DE ILEGITIMIDADE ATIVA A ilegitimidade para propor a
presente ação independe de o autor ser ou não atualmente proprietário do imóvel, bastando, no caso, o
fato de ele ter sido e haver pago as taxas condominiais em valor que entende exorbitante.Afasto, pois a
preliminar ventilada. DA PREJUDICIAL DE MÉRITO DE PRESCRIÇÃO Argumentou o condomínio
requerido, que uma parte das cobranças questionadas pelo autor estariam prescritas, a saber, o período
de janeiro de 2014 a março de 2016, uma vez que este ajuizou a ação em abril e o prazo prescricional,
segundo entende, seria de 3 anos, nos termos do art. 206, V do Código Civil.Entendo que assiste razão ao
requerido. A prescrição, no caso, é realmente de 3 anos, conforme previsão do art. 206 do Código Civil.
Não pelo inciso apontado pelo autor, que se refere à ação de reparação civil, mas pelo inciso IV do mesmo
dispositivo, o qual refere-se à pretensão de ressarcimento por enriquecimento sem causa, que é
justamente o objeto da presenta ação.Desta feita, acolho a prejudicial de mérito para reconhecer prescritos
os débitos referentes ao período apontado pelo demandando. DO MÉRITO A legislação pátria prevê que,
em regra, o valor da taxa condominial deve ser proporcional à sua quota parte, ou seja, à fração ideal do
bem imóvel sobre o qual incide a cobrança.A exceção está prevista na própria legislação (art. 12 do CC),
que é justamente a hipótese de a convenção dispor de maneira diversa. Não é o caso dos presentes
autos, em que a convenção adota o critério legal.Não há que se falar, portanto, em ilegalidade da
cobrança, que encontra respaldo tanto na lei como na convenção condominial. Além disso, o STJ já se
pronunciou acerca do tema, conforme julgado que a seguir colaciono.AGRAVO INTERNO NOS
EMBARGOS DE DECLARAÇÃO NO RECURSO ESPECIAL. TAXAS CONDOMINIAIS. 1. RATEIO DAS
DESPESAS PELO CRITÉRIO DA FRAÇÃO IDEAL DO IMÓVEL PREVISTO NA CONVENÇÃO
CONDOMINIAL E NA LEGISLAÇÃO VIGENTE. VALIDADE. PRECEDENTES. 2. AGRAVO INTERNO
IMPROVIDO.1. A forma de rateio das despesas condominiais, com base no critério da fração ideal do
imóvel, foi fixada nos termos da legislação vigente e na Convenção de Condomínio, regularmente
aprovada e registrada no Cartório de Registro de Imóveis competente, não havendo que se falar em
violação dos dispositivos legais apontados.2. Agravo interno improvido.(AgInt nos EDcl no REsp
1656089/SP. STJ ? Terceira Turma. Relator: Min. Marco Aurélio Belizze. Publicação:
15/09/2017).Portanto, outro não pode ser o desfecho dessa lide a não ser a total improcedência dos
pedidos formulados.Ante o exposto,JULGO IMPROCEDENTESos pedidos formulados na inicial,
extinguindo o processo com julgamento do mérito, nos termos do art. 487, I do CPC. Isento de custas e
honorários.Publique-se. Registre-se. Intimem-se.Belém/PA, 6 de novembro de 2019. MIGUEL LIMA DOS
REIS JUNIORJuiz de Direito Titular da11ª Vara do Juizado Especial Cível
SE o(a) requerente/exequente, por meio do DJE ou pessoalmente, para, em 5 (cinco) dias, manifestar
interesse no prosseguimento do feito, sob pena de extinção.Em havendo advogado constituído ou
patrocínio da Defensoria Pública, deve o patrono dizer quais PROVIDÊNCIAS pretende sejam tomadas,
também no prazo de 5 (cinco) dias.Após, voltem os autos conclusos.Belém/PA, 17 de julho de 2017.
MARCIOCAMPOS BARROSOREBELLOJUIZ DE DIREITOTitular de 2ª EntrânciaEm exercício na 1ª Vara
do Juizado do Idoso
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adquirido pelo réu em nome do genitor dele, pois ele próprio admitiu, no seu depoimento, que entregou um
automóvel seu como entrada e que a sua genitora possuía veiculo registrado em nome dela, apesar de
não dirigir, ficando evidente que adquiriu o bem em nome do pai, pelo fato deste gozar de benefício fiscal
em razão de ser portador de deficiência física. 3. Correta a partilha do veículo Clio, pois, na data da
separação fática do casal, o em ainda estava registrado no nome da autora, não tendo ela comprovado de
forma satisfatória que alienou o bem para o seu genitor. 4.Deve o réu continuar arcando com as despesas
relativas ao financiamento econdomíniodo imóvel, com compensação na partilha, mas é descabida
apenhorade parte de seusaláriopara garantir taispagamentos, pois não se trata de débito de natureza
alimentar.5. Descabe fixar alimentos para a ex-esposa quando se trata de pessoa jovem, capaz, saudável,
com formação superior, tendo sempre trabalhado e, inclusive, foi aprovada em concursos públicos, tendo
plenas condições de prover o próprio sustento. 6. A fixação dos honorários sucumbenciais deve observar o
disposto no art. 85, §2º, do CPC, pois em liquidação de sentença será possível aferir o proveito econômico
obtido pelo autor. 7. Não se verifica a litigância de má-fé, quando não comprovadas as hipóteses dos arts.
80 e 81 do CPC. Recurso provido em parte.(Apelação Cível, Nº 70082148255, Sétima Câmara Cível,
Tribunal de Justiça do RS, Relator: Sérgio Fernando de Vasconcellos Chaves, Julgado em: 30-10-
2019)?>Data de Julgamento:30-10-2019Publicação:01-11-2019.Belém, 05 de novembro de 2019.Dra.
ANA LYNCH
MOREIRA LTDA Participação: ADVOGADO Nome: GUSTAVO FREIRE DA FONSECA OAB: 12724/PA
Participação: ADVOGADO Nome: EDUARDO TADEU FRANCEZ BRASIL OAB: 13179/PA Participação:
EXECUTADO Nome: PDG REALTY S/A EMPREENDIMENTOS E PARTICIPACOES Participação:
ADVOGADO Nome: FABIO RIVELLI OAB: 21074/PAPROCESSO n° 0006921-
24.2013.8.14.0302Considerando a certidão ID 12428726,intimem-se osrequeridospara realizaremo
pagamento das custas judiciais, no prazo de 30 (trinta) dias. Decorrido o prazo sem a comprovação do
pagamento, determino que sejam realizadas as diligências necessárias para fins de inscrição
dosdevedoresna dívida ativa do Estado, se for o caso.À Secretaria para as diligências
cabíveis.Após,arquivem-se os autos.Belém,15 de outubrode 2019ANDRÉA CRISTINE CORRÊA
RIBEIROJuíza de Direito
TANGERINO NETO Participação: ADVOGADO Nome: DIEGO CELSO CORREA LIMA OAB: 23753/PA
Participação: EXECUTADO Nome: ITAU UNIBANCO S.A. Participação: ADVOGADO Nome: CARLOS
ALBERTO BAIAO OAB: 19728/RJATO ORDINATÓRIO Proc. 0830355-70.2017.8.14.0301Com base no
disposto no art. 1º, §2º, inciso VI do Provimento n.º 006/2006 - CJRMB, manifeste-se a partereclamante,
no prazo de05 (cinco) dias, sobre aspetições de cumprimento de sentença juntadas aos autos nos IDs
13286807 e 13681970.Belém (PA),6 de novembro de 2019.Mayara Costa AyresAuxiliar Judiciário
Instrução e Julgamento, nos Autos da Ação e entre as partes supra referidas, feito o pregão em duas
oportunidades com intervalo de 10 minutos entre cada, compareceuo Reclamado representado pela
preposta,RENATA SILVA DO VALE,RG 3560130 e CPF722.187.112-49, acompanhada de seu
advogadoLUCAS SANTOS MARTINS,OAB/PA 29582. Ausente a reclamante. SENTENÇA EM
AUDIÊNCIA:Vistos, etc.Dispenso o relatório e decido, com espeque no art. 38 da Lei
9.099/95.Intimadapara comparecimento à audiência designada por este juízo, a parte autora não fora
localizada.Na tentativa de intimá-la no endereço cadastrado no processo, o AR retornou sem recebimento,
bem como a Oficial de Justiça responsável por cumprir o mandado de intimação expedido posteriormente,
certificou que não localizou o endereço informado pela parte.Tentou-se, ainda, intimar a parte autora via
telefone e e-mail indicados na inicial, contudo, não se obteve êxito conforme certificado nos autos.É dever
das partes manter os dados atualizados, para que se permita a comunicação a respeito dos atos do
processo.Assim, reputo como válida a intimação encaminhada ao endereço cadastrado (Lei 9099/95, art.
19, §2º).O processo está paralisado por inércia da autora.O artigo 485, inciso III do CPC preceitua que, se
o autor abandonar a causa por mais de 30 (trinta) dias, por não promover os atos e diligências que lhe
competir, o processo deverá ser extinto, sem julgamento do mérito.Não há como conceber que um
processo, em trâmite pelo Juizado Especial, em que se prima pelo princípio da celeridade, permaneça sem
movimentação por lapso tão grande de tempo em razão do desinteresse do autor da causa.Deste modo,
extingo a presente ação, nos termos do art. 485, inciso III, do CPC/2015.Sem condenação em custas ou
honorários, consoante arts. 54 e 55, da lei 9099/95.Transitado em julgado, arquivem-se os autos. Cientes
os presentes, publique-se para ciência da ausente.Nada mais havendo a M.M. Juíza manda encerrar o
presente termo às 12:10 horas. Eu, , Débora Marques, estagiaria do juízo, digitei. JUÍZA DE DIREITO
RECLAMANTE: AUSENTE RECLAMADO: ADVOGADA:
ADVOGADO Nome: THIAGO LUIZ DO AMARAL SILVA OAB: 24472 Participação: EXECUTADO Nome:
MARIO ANTONIO PAMPOLHA KLAUTAU Participação: ADVOGADO Nome: ROBERTO CAVALLEIRO
DE MACEDO JUNIOR OAB: 13736/PATERMO DE AUDIÊNCIA Processo nº 0809043-
38.2017.8.14.0301EXEQUENTE: CONDOMINIO DO EDIFICIO GUALOEXECUTADO: MARIO ANTONIO
PAMPOLHA KLAUTAU Ao decimo nono dia do mês de agosto do ano de dois mil e dezenove, às 11:00
horas, nesta cidade de Belém, Capital do Estado do Pará, na Sala de Audiências da 4ª Vara do Juizado
Especial Cível - Jurunas, por determinação do MM. Juiz de Direito,Dr.CLAUDIO HERNANDES SILVA
LIMA, comigo Estagiaria do Juízo abaixo assinada, aberta a audiência de Conciliação em Execução, nos
Autos da Ação de Execução e entre as partes supra referidas, feito o pregão compareceu o advogado da
parte exequenteTHIAGO LUIZ DO AMARAL SILVA,OAB/PA 24472.Presente o estagiário Victtor Hugo
Barros Carneiro, CPF 010.096.942-94. Ausente o executado.O advogado do exequente requer a
suspensão da presente audiência para tentativa de realização de acordo.Deliberação: Defiro o
requerimento da parte exequente, suspendendo o processo pelo prazo de 30 dias para que haja a
tentativa de conciliação. Aguardem os autos em secretaria ate que o exequente ou executado informem a
despeito da realização de acordo. Decorrido o prazo, sem manifestação das partes, intime-se a parte
exequente para informar ao juízo no prazo de 5 dias uteis se ainda possui interesse no prosseguimento da
execução e como pretende prosseguir com a execução, sob pena de extinção. Nada mais havendo, o MM.
Juiz manda encerrar o presente termo que lavrei e que lido e achado conforme vai devidamente assinado
pelos presentes. Audiência encerrada as 11:15 horas. Eu, , Débora Marques Rodrigues, Estagiaria do
Juízo, digitei. JUIZ DE DIREITO EXEQUENTE (ADVOGADO): EXECUTADO: AUSENTE
condenação, até a data do primeiro pagamento (18/12/2018), alcançando o valor total de R$ 15.788,46
(R$ 956,01 de restituição e R$ 14,832,45 de indenização, ambos já com honorários sucumbenciais).O
primeiro pagamento foi de R$ 14.489,12, restando uma diferença a ser paga, em 18/12/2018, de
R$1.299,34. Essa diferença atualizada até a data do segundo depósito (04/02/2019), inclusive com multa
de 10% em razão do não pagamento voluntário no prazo, alcança o valor de R$1.465,14.Uma vez que o
depósito foi feito no valor de R$2.954,64, deve ser pago ao exequente o valor de R$1.465,14, com os
respectivos acréscimos da conta judicial, bem como deve ser restituído ao executado o valor de
R$1.489,50, também com os acréscimos da conta judicial. Ainda, em cumprimento ao despacho, procedo
a intimação das partes para manifestação quanto aos cálculos anexos, no prazo de 03 (três dias).O
referido é verdade e dou fé. Belém, 06 de novembro de 2019. Eu, Danilo Barros Pereira de Farias,
Secretário, digitei. DANILO BARROS PEREIRA DE FARIAS Diretor de Secretaria
COELHO DOS SANTOS OAB: 23201 Participação: EXECUTADO Nome: CARLOS AUGUSTO DA SILVA
ALVES Participação: ADVOGADO Nome: ELLEN LARISSA ALVES MARTINS OAB: 15007/PA TRIBUNAL
DE JUSTIÇA DO ESTADO DO PARÁ 5ª VARA DO JUIZADO ESPECIAL CÍVEL Av. José Bonifácio, 1177,
São Brás, Belém, PATelefone: 3229-0869/3229-5175 0807863-21.2016.8.14.0301EXEQUENTE:
ASSOCIACAO DE ADQUIRENTES E MORADORES ALPHAVILLE BELEMEXECUTADO: CARLOS
AUGUSTO DA SILVA ALVES CERTIDÃO Eu, Elvira Bezerra, Diretora de Secretaria da 5º Vara do Juizado
Especial Cível, por determinação legal, etc. CERTIFICO para os devidos fins de direito queo Executado
apresentou o acordo assinado pelas partes acordantes ecom base no art. 1º, §2º, I do Provimento
006/2006 da CJRMB, intime-se a parte Exequente, para manifestar-se, no prazo dede 05 (cinco) dia,
quanto aoseu interesse no prosseguimento do feito.O referido é verdade e dou fé. Belém(Pa.), 6 de
novembro de 2019.
arrendamento e financiamento oferecidos pelas instituições financeiras.Em que pese não denomine
expressamente dessa forma, o que se analisa nos presentes autos é que essa foi a proposta da
vendedora da ré para o reclamante. A promessa era de que bastava efetuar regularmente o cadastro e
pagar o valor de R$ 10.000,00 que ocorreria a disponibilização da carta de crédito, tipico caso de cota
contemplada, mas que ao consumidor não foi utilizada esta nomenclatura, que tambem é conhecida como
cota certa. Ocorre que diversamente do pactuado, descobriram não haver adquirido cota que fosse lhes
permitir imediato recebimento da carta de credito, nos moldes da oferta, mas, sim, ingressado no grupo de
consórcio, dependendo de oportuno lance ou sorteio para contemplação.Nesse contexto, em se tratando
de típica relação de consumo, nos termos do art. 20 do CDC, a requerida responde objetivamente pelos
vícios de qualidade do serviço que o tornem impróprio ao consumo ou lhes diminuam o valor.A questão se
resolve pelo ônus da prova carreado aos fornecedores, que se eximem da responsabilidade se
comprovarem, a contento, que não prestaram o serviço; o vício é inexistente; ou que a culpa pelo evento
foi exclusiva do consumidor ou de terceiro (analogia com o art. 12, §3º, do CDC).E, em sede de
contestação, a ré sustenta que não houve contratação de financiamento e que os termos da oferta do
consórcio não envolveu o compromisso com a contemplação da cota adquirida pelo requerente, invocando
a excludente de responsabilidade de inexistência de vício.Nesse contexto, em que pese as assinaturas
lançadas pelo requerente no instrumento contratual,restou demonstrado nos autos que o negócio proposto
consistia na promessa de cota certa, ou seja, a informação ao consumidor foi: " transfira os R$ 10.000,00 e
receberá a carta de credito de R$ 1000.000,00" e não no simples ingresso em grupo de consórcio.Ao
contrário do sustentado pela ré, pelo teor das tratativas gravadas e colacionadas aos autos pelo
requerente (conforme mídia digital que acompanhou a petição inicial) é esclarecedor que, de fato, ao
requerente foi oferecida, por ALANA (intermediadora), a aquisição de cota CERTA, de R$100.000,00, cuja
disponibilização dependeria somente da regularização cadastro e pagamento do valor de R$
10.000,00Porém, diante das condições da oferta e do temor pela demora para disponibilização da carta de
crédito, a preposta da requerida (ALANA) comprometeu-se a solucionar o problema, e agilizar tudo sempre
partindo da premissa de que ESTAVA TUDO CERTO.Conforme previsão do art. 4º, do CDC, o autor, na
condição de consumidor, é considerados vulnerável na relação jurídica. Por conseguinte, sendo um
contrato de adesão, caberia a ré o dever de transparência e informação, de forma a permitir que tivesse o
maior e melhor conhecimento de todos termos do contrato celebrado.Trata-se da exigência de um
comportamento da ré em informar o autor-consumidor, de forma clara e adequada, viabilizando-lhe a livre
e consciente ponderação entre vantagens e encargos da adesão ao grupoAdemais, o dever imposto ao
fornecedor, de informar, adequada e claramente, o consumidor, apontando as especificações inerentes ao
negócio celebrado, é tratado pela legislação como um direito básico (art. 6º, III, CDC).Assim, patente que a
ré não observou o princípio da boa-fé objetiva das relações de consumo. Incontroverso nos autos que a
contratação se deu de forma ilegal, em razão da conduta da preposta da requerida, que, na condição de
vendedora, ofereceu serviços sob condições e preços específicos (vantajosos ao consumidor), mas
finalizou a aquisição em moldes diversos, tudo em desconformidade com o ajustado ainda na fase pré-
contratual, distanciando-se, em muito, com seu dever de boa fé (art. 422, CC/02).Destaco que, conforme
estabelece o artigo 34 do CDC, os fornecedores respondem por atos de seus prepostos ou representantes
autônomos, de modo que ALANA não é estranha à relação jurídica mantida entre as partes, integrantes da
cadeia de fornecimento.Desse modo, da analise do conjunto de provas produzidas nos autos, confirma-se
que o teor da proposta direcionada ao consumidor, restou suficientemente comprovado o vício de
consentimento para celebração do negócio e nos termos dos artigos 145 e 171, inciso II, do Código Civil,
caracterizado o vício de consentimento resultante de dolo do representante da requerida (Alana), que
ofereceu vantagens da rápida aquisição de valor para compra de veiculo para induzir o autor à prática de
um ato ( carta de credito assegurada), que não correspondia a realidade (estava adquirindo pura e simples
cota de consórcio), de forma que o artifício intencional recaiu sobre aspecto determinante para convencer
a consumidora/consorciada (art. 145), de rigor a anulação do negócio jurídico.Comprovada a
irregularidade no comportamento do preposto da requerida, reputado como ilícito pela fraude praticada
contra o consumidor, oferecendo serviço diferente daquele efetivamente comercializado (art. 186, do
CC/02), resta apurar a existência de danos.Quanto aos danos materiais, deve haver a restituição imediata
do valor total de R$ 10.000 ( dez mil), relativo às prestações pagas ( entrada) em favor darequeridaEm que
pese a orientação do C. STJ que, em sede de julgamento de recursos repetitivos, decidiu que a restituição
dos valores pagos por consorciado desistente deve ocorrer até trinta dias após o encerramento do grupo
(REsp. 1.119.300-RS), no caso dos autos não se trata de mera desistência do consórcio, mas de anulação
do negócio jurídico, com pronta restituição das partes ao status quo ante. Sobre danos morais.O autor foi
enganado justamente com a venda de um produto atrelado ao seu trabalho Na expectativa da aquisição,
empregou todos os esforços, até mesmo de maneira preciptada (transferência de R$ 10.000) para não
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TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 6779/2019 - Quinta-feira, 7 de Novembro de 2019
perder a oportunidade, até descobrir o descompasso das informações recebidas - determinantes para a
celebração do negócio e a frustração de, agora, ainda necessitar arcar com dívidas contraídas. Sofreram,
sem dúvidas, insatisfação com o ocorrido e, principalmente, abalo psiquíco, ofensivo à honra que deve ser
elevado à categoria que autorize o reconhecimento de danos morais, decorrendo o constrangimento do
próprio fato.Não se tratou de mero inadimplemento contratual discussão de descumprimento de cláusulas
ou obrigações - cujo comportamento adotado pela ré não pode ser categorizado como simples
aborrecimento do dia a dia.Ressalto, ademais, haver comprovação de situação de estresse experimentada
pelo requerente ( conversas de whatsapp) que por diversas vezes tentou, contatos telefônicos junto a
Alana.Sobre o valor a ser fixado, prevalece o critério da razoabilidade. Os Tribunais vem utilizando critérios
para o arbitramento do dano moral. São critérios valorativos que podem servir de subsídio para uma
fixação equânime, moderada e equitativa, atentando-se para as circunstâncias de cada caso.No presente
caso, à vista da natureza da falha, a capacidade econômico-financeira das requeridas e as diretrizes de
atenuação dos transtornos causados, bem como a prevenção de novas condutas, sopesando ainda, a
natureza do serviço, extensão e repercussão do dano, à luz dos critérios da proporcionalidade e
razoabilidade, reputo adequada a fixação em R$ 6.000,00 (seis mil reais) para o autor. É certo que o
referido valor se mostra adequado para reparar os danos psicológicos e os transtornos sofridos sem
configurar enriquecimento sem causa e, também, servir para desincentivar a re na pratica de condutas
análogas.DISPOSITIVODiante do exposto, JULGO PROCEDENTE EM PARTE O PEDIDO PARA: A)
ANULAR O NEGÓCIO JURIDICO FIRMADO (contrato) ENTRE AS PARTES B) DETERMINAR, COMO
INDENIZAÇÃO POR DANOS MATERIAIS A RESTITUIÇÃO AO AUTOR DO VALOR PAGO, R$ 10.000,00
( dez mil reais) atualizado desde a data do pagamento, com juros de 1% e atualização monetaria pelo
INPC.C) DETERMINAR, COMO INDENIZAÇÃO POR DANOS MORAIS AO AUTOR O PAGAMENTO DE
R$ 6.000,00 ( seis mil reais) D) Declaro EXTINTO O PROCESSO COM RESOLUÇÃO DE MÉRITO com
base no art. 487 inciso I do CPC.Sem custas nem honorários por força do art. 55 da LJEC. Publique-se.
Intimem-se as partes. Findo o prazo recursal , certifique-se e arquive-se. Belém, 05 DE NOVEMBRO de
2019 Juiz(a) de Direito assinando digitalmente
expeça-se alvará judicial em favor da executada ou de seu patrono desde que devidamente habilitado aos
autos com poderes específicos para receber e dar quitação.Após, arquive-se.Sem custas.P.R.I.C.Belém,
24 de outubro de 2019 Betânia de Figueiredo Pessoa BatistaJuíza de Direito, respondendo pela 6ª Vara
do JEC BelémJT
humanos para produzir dados e provas que sustentem sua tese.Com efeito, os mecanismos previstos na
Res. 414/2010 ANEEL para revisão das faturas questionadas (v.g. art. 115 e incisos) ficam inviabilizados,
uma vez que não há nos autos cálculo do fator de correção, medição normal nos 12 meses anteriores ao
período questionado e nem fatura regular seguida imediatamente seguida a tal período. Desta forma,
considerando também que não foi realizada perícia no medidor e tampouco há qualquer indício que aponte
para o seu correto funcionamento, na falta de melhor critério, uma vez que a Ré falha com oonus
probandi,entendo que as faturas de 10/2017 a 03/2019 deverão ser reformadas para o mínimo da fase,
sem prejuízo da cobrança de parcelamentos e eventuais outras despesas que constem destas
faturas.Quanto aos danos morais,considerando que não houve negativação, nem interrupção do serviço
causada pelo não pagamento de cobrança questionada nesta ação, tampouco ocorreram cobranças
indevidas nem abusivas, ainda que tenha ocorrido irregularidade no proceder da demandada, entendo que
não se justifica a indenização por danos morais, uma vez que tais irregularidades não constituem abalo
psicológico com intensidade suficiente para ensejar reparação em Juízo.Deixo de analisar o pedido
contraposto porque não há fundamentação para ele, constando meramente do rol de pedidos da
contestação. Desta feita, JULGO PARCIALMENTE PROCEDENTE A AÇÃO para determinar que a Ré:1)
CANCELE E REFAÇA,sem ônus adicional (taxa, ?custo administrativo, etc.),a(s) fatura(s) de10/2017 a
03/2019para o valor do mínimo da fase em até 25 (vinte e cinco) dias úteis, sob pena de perda do
crédito,sem prejuízo da cobrança de parcelas ora realizada nas faturas;2) ABSTENHA-SE de interromper
o fornecimento de energia elétrica em razão de inadimplemento da(s) fatura(s) cancelada(s) senão por
falta de pagamento após novas datas de vencimento, e já o tendo feito ou tornando a fazê-lo, RELIGUE
SEM ÔNUS a energia em questão no prazo máximo de 24h (vinte e quatro) horas, sob pena de multa
horária de R$ 100,00 (cem reais) limitada a 24h (vinte e quatro horas);3) ABSTENHA-SE de negativar a
parte autora pelo não pagamento da(s) fatura(s) cancelada(s) senão por falta de pagamento após novas
datas de vencimento, e já o tendo feito ou tornando a fazê-lo, CANCELE a negativação em até 5 (cinco)
dias a partir da intimação, sob pena de multa diária de R$ 100,00 (cem reais), limitado a 30 (trinta) dias.
INDEFIRO indenização por danos morais.Sem custas nem honorários por força do art. 55 da
LJEC.Publique-se. Registre-se. Intimem-se. Passado o prazo recursal sem manifestação, certifique-se o
trânsito em julgado e intime-se pessoalmente a parte autora para, querendo, solicitar o cumprimento
voluntário da sentença pela ré conforme determina o art. 513 § 1º do CPC. Havendo valores a pagar,
estes podem ser depositados direto em conta bancária, desde que o Autor consinta ou requeira e informe
os dados. Ficam desde já intimadas as partes para que estejam cientes de que, findo o prazo de
cumprimento voluntário, poderá o Juízo desde já proceder à execução mediante pedido da parte
interessada, nos termos do art. 52 e incisos II e IV da LJEC. Havendo necessidade de levantamento de
valores depositados em Juízo, desde já autorizo a expedição de alvará em nome da parte autora ou de
seu patrono devidamente habilitado nos autos desde que na procuração constem expressamente poderes
específicos de dar e receber quitação. Havendo trânsito em julgado, após cumpridas as obrigações e
expedido o alvará judicial competente, se for o caso, ou não havendo mais manifestação das partes,
certifique-se e arquive-se. Cumpra-se. Belém, 27 de setembro de 2019 Juiz(a) de Direito assinando
digitalmente
energia no prazo máximo de 4 (quatro) horas, sob pena de multa horária de R$ 500,00 (quinhentos reais)
limitada a 24h (vinte e quatro horas), sem prejuízo da primeira multa; 4) CANCELE A NEGATIVAÇÃO, ou,
já o tendo feito, ABSTENHA-SE de negativar novamente a parte autora pelo não pagamento das faturas
canceladas, em qualquer hipótese no prazo de 5 (cinco) dias a partir da intimação, sob pena de multa
diária de R$ 100,00 (cem reais), limitado a 30 (trinta) dias; 5) INDENIZE EM ESPÉCIE a parte autora por
danos morais no importe de R$ 5.000,00 (cinco mil reais), atualizados e acrescidos de juros moratórios de
1% a.m. a partir da data de negativação (01/06/2016).Em recurso, a sentença foi mantida, acrescendo-se
ao valor da condenação os honorários advocatícios na ordem de 20% (vinte por cento) sobre o valor da
condenação (ID 10123718).O prazo para cumprimento voluntário da sentença decorreu em 07/06/2019 (ID
10951836).Após, constatou-se violação da sentença nos seguintes termos:1. Descumprimento das
obrigações de fazer (itens 1 e 2 da sentença), uma vez que:a. Não foi apresentado memorial de cálculos
do refaturamento;b. Foram mantidas cobranças de parcelas que deveriam ter sido canceladas;c. Foram
realizadas cobranças de parcelas sem que para isto houvesse qualquer justificativa ou referência.2. Não
cumprimento da obrigação de pagar, consistindo em:a. R$ 5.000,00 (cinco mil reais)b. Honorários de 20%
(vinte por cento) sobre este valor.Diante do descumprimento das obrigações de fazer, foi aplicada a
sanção de perda do crédito dos valores definidos no corpo da decisão de mérito, conforme abaixo (ID
10962631):Com efeito, APLICO A SANÇÃO DE PERDA DO CRÉDITO determinada na referida decisão
judicial, devendo a Ré CANCELAR a cobrança das parcelas no valor de R$ 76,96 ou de seu valor principal
e ABSTER-SE DE REALIZAR a cobrança das parcelas no valor de R$ 49,09 e de R$ 76,96 ou de seus
valores principais no prazo de 15 (quinze) dias úteis, sob pena de multa no valor equivalente a uma
parcela em caso de cobrança indevida ou registro em banco de dados da demandada; ficam desde já
SUSPENSAS todas as faturas que porventura contiverem cobrança de qualquer dos valores acima
referidos até serem REFEITAS para que delas se removam tais cobranças, sob pena de imposição das
multas acima anotadas; no mais, estendo à hipótese de corte e negativação pelos valores acima anotados
o já previsto nos itens 3 e 4 da sentença.Desta decisão a Ré foi intimada em 13/06/2019 (ID 11029759),
devendo cumprir as obrigações acima em 15 (quinze) dias úteis; este prazo decorreu em 08/07/2019.No
tocante à obrigação de pagar, foi concedido novo prazo para cumprimento voluntário (v. ID 11301624),
tendo decorrido em 24/07/2019, sem manifestação da parte demandada (v. ID 12721293).Em 18/09/2019,
diante de petição do Autor comprovando ainda restarem as cobranças que haviam sido canceladas e
informando corte em razão de seu não pagamento, foram aplicadas quatro multas (v. ID 12748193),
totalizando R$ 252,10, em razão de cobranças nas faturas de 08 e 09/2019 das parcelas canceladas,
conforme decisão logo acima anotada, além de multa de R$ 12.000,00 referente ao atraso na religação,
correspondente a 24 (vinte e quatro) horas-multas. Desta decisão a demandada tomou ciência em
18/09/2019 (ID 12779409), tendo prazo de 15 (quinze) dias para pagamento voluntário.Por fim, retorna o
Autor ao Juízo, informando novo descumprimento da sentença, manifestado na cobrança, mais uma vez,
das parcelas canceladas, agora na fatura de 10/2019, bem como demandando penhora do valor das
multas acima.Relatados os acontecimentos da fase de cumprimento de sentença, decido.Pontuo três
questões que merecem atenção neste momento do processo: um, o pagamento da indenização por danos
morais acrescida de honorários; dois, o pagamento das multas por descumprimento de sentença; três, a
ocorrência de novo fato gerador de multa.Considerando que a ré intimada para cumprir voluntariamente
com a condenação não realizou o pagamento voluntário, aplico a multa prevista no art.523 §1º do CPC.
Igualmente verifico o descumprimento da ré em cumprir voluntariamente com a obrigação de pagar o valor
referente as multas aplicadas, apesar de devidamente intimada, motivo pelo qual aplico a multa prevista
no art.523 §1º do CPC.Assim sendo, passo a promover o cálculo para fins de bloqueio:DANO MORAL-
Atualização de um valor por um índice financeiro com juros.Atualização de R$5.000,00 de 01-Junho-2016
e 18-Outubro-2019 pelo índice INPC - Índ. Nac. de Preços ao Consumidor , com juros simples de 1,000%
ao mês, pro-rata die. Valor original:R$5.000,00 Valor atualizado pelo índice:R$5.519,84 Valor atualizado
pelo índice, com juros: R$7.758,05 Memória do Cálculo Variação do índice INPC - Índ. Nac. de Preços ao
Consumidor entre 01-Junho-2016 e 18-Outubro-2019 Em percentual: 10,3969%Em fator de multiplicação:
1,103969Os valores do índice utilizados neste cálculo foram: Junho-2016 = 0,47%; Julho-2016 = 0,64%;
Agosto-2016 = 0,31%; Setembro-2016 = 0,08%; Outubro-2016 = 0,17%; Novembro-2016 = 0,07%;
Dezembro-2016 = 0,14%; Janeiro-2017 = 0,42%; Fevereiro-2017 = 0,24%; Março-2017 = 0,32%; Abril-
2017 = 0,08%; Maio-2017 = 0,36%; Junho-2017 = -0,30%; Julho-2017 = 0,17%; Agosto-2017 = -0,03%;
Setembro-2017 = -0,02%; Outubro-2017 = 0,37%; Novembro-2017 = 0,18%; Dezembro-2017 = 0,26%;
Janeiro-2018 = 0,23%; Fevereiro-2018 = 0,18%; Março-2018 = 0,07%; Abril-2018 = 0,21%; Maio-2018 =
0,43%; Junho-2018 = 1,43%; Julho-2018 = 0,25%; Agosto-2018 = 0,00%; Setembro-2018 = 0,30%;
Outubro-2018 = 0,40%; Novembro-2018 = -0,25%; Dezembro-2018 = 0,14%; Janeiro-2019 = 0,36%;
Fevereiro-2019 = 0,54%; Março-2019 = 0,77%; Abril-2019 = 0,60%; Maio-2019 = 0,15%; Junho-2019 =
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TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 6779/2019 - Quinta-feira, 7 de Novembro de 2019
execução, com fulcro no inciso IV do art.924 do CPC.Belém, 29 de outubro de 2019 Betânia de Figueiredo
Pessoa BatistaJuíza de Direito, respondendo pela 6ª Vara do JEC BelémJT
odia 30 de janeiro de 2020 às 10:00h,nos autos do processo em epígrafe, nos termos do artigo 19 da
Resolução 185/2013 do CNJ c/c artigo 5º da Lei 11.419/2006.Belém, 06 de novembro de 2019Secretaria
da 6ª Vara do Juizado Especial Cível
12455/PA Participação: ADVOGADO Nome: THIEGO JOSE BARBOSA MALHEIROS OAB: 24895/PA
Participação: EXECUTADO Nome: SELMA DO NASCIMENTO FERREIRAPODER
JUDICIÁRIOTRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DO PARÁ8ª VARA DO JUIZADO ESPECIAL
CÍVELRua Aristides Lobo, 928, Centro de Aperfeiçoamento Jurídico Pedagógico - CAJP da FABEL,
Reduto, BELéM - PA - CEP: 66053-020 ATO ORDINATÓRIO Processo nº 0804428-
39.2016.8.14.0301Exequente: ROGERIO AMANAJAS MONTEIROExecutado: SELMA DO NASCIMENTO
FERREIRA Eu,BRENO CONDURÚ F. DA SILVA, Diretor de Secretaria da 8ª Vara do Juizado Especial
Cível de Belém, por determinação legal, etc. CERTIFICOpara os devidos fins de direito que o Mandado de
Intimação para Pagamento expedido em desfavor da Executada retornou sem cumprimento, conforme
Certidão da Oficial de Justiça (ID13666618).É verdade e dou fé.Em cumprimento ao disposto no art. 1º,
§2º, inciso I, do Provimento 006/2006 da CRMB, fica o ExequenteINTIMADOpara proceder aos
requerimentos que entenderem pertinentes, no prazo de 05 (cinco) dias.Belém(Pa.), 6 de novembro de
2019.(Assinado Digitalmente)BRENO CONDURÚ F. DA SILVADiretor de Secretaria da8ª Vara do Juizado
Especial Cível de Belém.
PARÁ8ª VARA DO JUIZADO ESPECIAL CÍVELRua Aristides Lobo, 928, Centro de Aperfeiçoamento
Jurídico Pedagógico - CAJP da FABEL, Reduto, BELéM - PA - CEP: 66053-020 CERTIDÃO Processo nº:
0833721-83.2018.8.14.0301 Eu,BRENO CONDURÚ F. DA SILVA, Diretor de Secretaria da 8ª Vara do
Juizado Especial Cível de Belém, por determinação legal, etc. CERTIFICOpara os devidos fins de direito,
que oRECURSO INOMINADOinterposto pela parte autora (ID 13734939), foi apresentado no prazo legal,
juntamente com pedido de Justiça Gratuita.Fica o Reclamado intimado a apresentar suas Contrarrazões
no prazo legal,a partir da leitura da presente Certidão.O referido é verdade e dou fé.Belém(Pa.), 6 de
novembro de 2019.(Assinado Digitalmente)BRENO CONDURÚ F. DA SILVADiretor de Secretaria da8ª
Vara do Juizado Especial Cível de Belém.
concedo o prazo de 30 dias para o exequente NOMEAR os bens a serem penhorados devendo envidar
esforços na sua localização.Estando o feito, paralisado por mais de 30 dias sem manifestação, determino
o seuARQUIVAMENTO nos termos do art 53, § 4º da LJE com a expedição de carta de crédito. Em caso
de havendo bens PENHORÁVEIS indicados pelo Exequente, desde logo defiro a expedição de mandado
de penhora e avaliação a ser realizado pelo ser Oficial de Justiça nos termos da Lei. BacenJud 2.0-
Sistema de Atendimento ao Poder Judiciárioquinta-feira, 31/10/2019 Minutas |Ordens judiciais |Contatos
de I. Financeira |Relatórios Gerenciais |Ajuda |SairDetalhamento de Ordem Judicial de Bloqueio de
ValoresO Comitê Gestor do Bacen Jud Informa: - As corretoras e as distribuidoras de títulos e valores
mobiliários (instituições financeiras que custodiam investimentos de devedores) já estão respondendo
ordens de bloqueio de valores mobiliários pelo sistema BACENJUD 2.0.Os valores apresentados podem
sofrer alterações devido a oscilações em aplicações financeiras e/ou a incidência de
impostos.Cliqueaquipara obter ajuda na configuração da impressão, e cliqueaquipara imprimir. Dados do
bloqueio Situação da Solicitação: Respostas recebidas, processadas e disponibilizadas para consulta As
respostas recebidas das Instituições Financeiras foram processadas e disponibilizadas para consulta.
Número do Protocolo: 20190011245917 Número do Processo: Tribunal: TRIBUNAL DE JUSTICA DO
ESTADO DO PARA Vara/Juízo: 18562 - BELEM - 8A VARA DO JUIZADO ESPECIAL CIVEL Juiz
Solicitante do Bloqueio: Valdeise Maria Reis Bastos Tipo/Natureza da Ação: Ação Cível CPF/CNPJ do
Autor/Exeqüente da Ação: Nome do Autor/Exeqüente da Ação: THIAGO DE BRITO DE CASTRO Deseja
bloquear conta-salário? Não Relação de réus/executados ? Para exibir os detalhes de todos os
réus/executadosclique aqui. ? Para ocultar os detalhes de todos os réus/executadosclique aqui.
14.405.236/0001-12 -AUTOSTUDIO LTDA RespostasBCO BRASIL/ Todas as Agências / Todas as
ContasData/Hora ProtocoloTipo de OrdemJuiz SolicitanteValor (R$)Resultado (R$)Saldo Bloqueado
Remanescente (R$)Data/Hora Cumprimento08/10/2019 10:35Bloq. ValorValdeise Maria Reis Bastos
2.785,92(02) Réu/executado sem saldo positivo.-09/10/2019 18:58Nenhuma ação disponível BCO DO
NORDESTE/ Todas as Agências / Todas as ContasData/Hora ProtocoloTipo de OrdemJuiz
SolicitanteValor (R$)Resultado (R$)Saldo Bloqueado Remanescente (R$)Data/Hora
Cumprimento08/10/2019 10:35Bloq. ValorValdeise Maria Reis Bastos 2.785,92(02) Réu/executado sem
saldo positivo.-09/10/2019 08:56Nenhuma ação disponível ITAÚ UNIBANCO S.A./ Todas as Agências /
Todas as ContasData/Hora ProtocoloTipo de OrdemJuiz SolicitanteValor (R$)Resultado (R$)Saldo
Bloqueado Remanescente (R$)Data/Hora Cumprimento08/10/2019 10:35Bloq. ValorValdeise Maria Reis
Bastos 2.785,92(02) Réu/executado sem saldo positivo.-09/10/2019 20:36Nenhuma ação disponível Não
RespostasNão há não-resposta para este réu/executado Dados para depósito judicial em caso de
transferência Instituição Financeira para Depósito Judicial Caso Transferência: Agência para Depósito
Judicial Caso Transferência: Nome do Titular da Conta de Depósito Judicial: THIAGO DE BRITO DE
CASTRO CPF/CNPJ do Titular da Conta de Depósito Judicial: Tipo de Crédito Judicial: Código de
Depósito Judicial: Nome de usuário do juiz solicitante no sistema: EJUCD. Seja bem vindo,
TJPA31/10/2019 ? 12h 40' 52'' ?02:11SairRestrições Designações Você está em:MenuRENAJUDInserir
RestriçõesInserir Restrição Veicular A pesquisa não retornou resultados.Pesquisa de Veículos (Informe 1
ou mais campos)PlacaChassiCPF/CNPJMostrar somente veículos sem restrição RENAJUD 2.3.0Setor de
Autarquias Sul, Quadra 1, Bloco H, 5º andar - CEP 70700-010 - Brasília-DF VALDEÍSE MARIA REIS
BASTOSJuíza de Direito respondendo pela 8ª Vara do Juizado Especial Cível
ao disposto no art. 1º, §2º, inciso I, do Provimento 006/2006 da CRMB, fica a ReclamanteINTIMADApara
proceder aos requerimentos que entenderem pertinentes, no prazo de 05 (cinco) dias.Belém(Pa.), 6 de
novembro de 2019.(Assinado Digitalmente)BRENO CONDURÚ F. DA SILVADiretor de Secretaria da8ª
Vara do Juizado Especial Cível de Belém.
passagem comprada em nome da autora teria sido utilizada conforme informações da companhia aérea
para a administradora do cartão, o que não condiz com a realidade dos fatos.É o relatório. Decido.Os
requisitos para a concessão da tutela provisória de urgência são descritos no artigo 300 do Código de
Processo Civil de 2015, que exige a conjugação daprobabilidade do direitocom apossibilidade de dano ou
risco ao resultado útil do processo; mantendo-se, para as tutelas de urgência de natureza antecipada, o
requisito negativo de que não será concedida quando houverperigo de irreversibilidade dos efeitos da
decisão(art. 300, §3º, do CPC/2015).Neste tocante, destaque-se que a doutrina pátria é pacífica no sentido
de que a vedação à concessão da tutela provisória de urgência de natureza antecipada por conta deperigo
de irreversibilidade dos efeitos da decisão(art. 300, §3º, do CPC/2015) pode ser afastada no caso
concreto, quando configurar verdadeira violação à garantia constitucional do acesso à Justiça (art. 5º,
XXXV, da CF/88).Neste sentido, o Enunciado nº 25 da Escola Nacional de Formação e Aperfeiçoamento
de Magistrados ? ENFAM:?A vedação da concessão de tutela de urgência cujos efeitos possam ser
irreversíveis (art. 300, §3º, do CPC/2015) pode ser afastada no caso concreto com base na garantia do
acesso à Justiça (art. 5º, XXXV, da CFRB.?No presente caso, observo que a petição inicial PREENCHE
os requisitos autorizadores da concessão da tutela de urgência pretendida.Isto porque, vislumbro
aprobabilidade do direitoda parte reclamante de obter a suspensão dos lançamentos das parcelas da
compra impugnada em seu cartão de crédito, uma vez que apresentou em seu termo inicial ocomprovante
de estorno do valor lançado indevidamente o que caracteriza o cancelamentoda transação.Desta forma,
caberá à reclamada a prova, em audiência, do fato impeditivo, modificativo ou extintivo do direito da
reclamante à obtenção do cancelamento da compra, contudo, até lá, não se afigura razoável impor à parte
autora o pagamento das parcelas de transação de exigibilidade ainda incerta.Também verifico a presença
dapossibilidade de danoà parte reclamante, uma vez que, caso não sejam suspensos os lançamentos das
parcelas da compra cancelada, acabará sendo forçada ao pagamento das mesmas ou arcar com os
encargos de mora previstos no contrato firmado com asreclamadas.Ressalte-se que a concessão da tutela
de urgência pretendida não traz risco algum àsreclamadas, nem resulta em medida irreversível. Logo,
caso a parte reclamante não se sagre vencedora na demanda, nada obstará que as parcelas voltem a ser
lançadas em suas faturas.Diante da presença dos requisitos necessários, em uma análiseprima
facie,DEFIRO o pedido de tutela provisória de urgência DETERMINANDO que asreclamadas, no prazo de
05 (cinco) dias úteis contados da intimação consumada da presente decisão,se abstenhamde efetuar o
lançamento, nas faturas do cartão de crédito5345.XXXX.XXXX.5393,ou em qualquer outro cartão de
titularidade de SORAYA MARIA BITAR DE LIMA,dasparcelas valor de R$479,13(quatrocentos e setenta e
nove reais e trezecentavos)referente à compra cancelada com a rubrica ?AZUL LINHAS?, sob pena de
multa de R$300,00 (trezentos reais) por cada lançamento realizado em descumprimento à presente
decisão.Intime-se as partes desta decisão.Ciente a parte reclamante da audiência.Cite-se a parte
reclamada com as advertências de praxe e intime-se para comparecer à audiência já designada.Belém, 05
de novembro de 2019.MAX NEY DO ROSÁRIO CABRALJuiz de Direito, respondendo pela 9ª Vara do
Juizado Especial Cível
sendo constatada a ausência do reclamante. Compulsados os autos, verificou-se que o reclamante foi
devidamente intimado a comparecer à presente audiência através de sua advogada, porém não
compareceu ao ato, tendo sua justificativa de ausência não sido aceita, conforme Decisão de ID nº
13137353, a qual manteve a audiência designada para a data de hoje. Aberta a audiência, a MM Juíza
passou a proferir a seguinte sentença:Vistos etc.O reclamante foi devidamente intimado a comparecer à
presente audiência, porém não compareceu ao ato.Conforme o disposto no art. 362, II, §1º do CPC, a
audiência poderá ser adiada pela impossibilidade de comparecimento das partes por motivo justificado,
desde que o advogado da parte faltosa prove o impedimento até a abertura da audiência, o que não
ocorreu.Segundo dispõe o art. 51, inciso I, da Lei nº 9099/95 "extingue-se o processo, além dos casos
previstos em lei: quando o autor deixar de comparecer a qualquer das audiências do processo".Destarte,
julgo extinta a presente ação, sem resolução do mérito, nos termos do art. 51, inciso I, da Lei nº 9099/95,
e, após o trânsito em julgado, determino o arquivamento dos autos. Concedo ao reclamante os benefícios
da justiça gratuita.Sentença publicada em audiência. Intimados os presentes. E como nada mais houve, a
MM. Juíza determinou que fosse encerrado o presente termo, o qual depois de lido e reputado conforme,
segue devidamente assinado pelos presentes. Eu ______________________________, Analista
Judiciário, subscrevo. Juíza de Direito: Reclamado: Advogada:
485, inciso III, do Código de Processo Civil, que o processo será extinto sem julgamento do mérito, quando
o autor abandonar a causa por mais de trinta dias.A inércia das partes diante dos deveres e ônus
processuais, acarretando a paralisação do processo, faz presumir desistência da pretensão à tutela
jurisdicional. Outrossim, equivale tal fato à perda superveniente do interesse de agir, condição para o
regular exercício do direito de ação. Ante o exposto,JULGO EXTINTO O PROCESSO sem resolução de
mérito, com fundamento no artigo 485, inciso III, do Código de Processo Civil.Cancele-se a audiência
designada no feito (Id nº. 11686093).Isento as partes de custas, despesas processuais e honorários de
sucumbência (artigos 54 e 55, da Lei n.º 9099/95). Após o trânsito em julgado, arquive-se.Publique-se.
Intime-se. Cumpra-se. Belém, 06 de novembro de 2019. ANDRÉA CRISTINE CORRÊA RIBEIROJuíza de
Direito respondendo pela 9ª Vara do Juizado Especial Cível
CARMONA Participação: ADVOGADO Nome: JOAO CARLOS FONSECA BATISTA OAB: 7869
Participação: RECLAMANTE Nome: DINABCARMONA - MATERIAIS DE CONSTRUCAO EIRELI - ME
Participação: ADVOGADO Nome: JOAO CARLOS FONSECA BATISTA OAB: 7869 Participação:
RECLAMADO Nome: CAIXA ECONOMICA FEDERALPROCESSO nº0853993-
64.2019.8.14.0301Reclamantes: MÁRCIO RIBEIRO CARMONA e DINABCARMONACOMERCIO E
SERVICOS DE PUBLICIDADE EIRELIReclamada:CAIXA ECONOMICA FEDERAL SENTENÇA ?
EXTINÇÃO ? CAIXA ECONÔMICA Vistos etc.Dispensado o relatório, nos termos do art. 38, da Lei n°
9.099/95.Compulsando os autos, verifico que a parte ré é empresa pública da União, pessoa jurídica que
não pode ser parte perante os Juizados Especiais Cíveis, conforme art. 8º da Lei 9.099/95, razão pela qual
se impõe a extinção do processo, nos termos do art. 54, IV do mesmo diploma legal.Ante o
exposto,JULGOEXTINGO O PROCESSO sem resolução do mérito, na forma do art. 51, IV da Lei
9.099/95.Intime-se a parte autora e, caso tenha sido designada audiência, cancele-se.Após o trânsito em
julgado, arquive-se.Belém,25 de outubro de 2019.MAX NEY DO ROSÁRIO CABRALJuiz de Direito,
respondendo pela 9ª Vara do Juizado Especial Cível
Especial Cível de Belém-PA, encontrava-se presente a Exma. Juíza de Direito Andréa Cristine Corrêa
Ribeiro, acompanhada do Analista Judiciário que ao final subscreve este. Realizado o pregão das partes,
compareceu somente a reclamada PDG REALTY S/A EMPREENDIMENTOS E PARTICIPACOES,
acompanhada de advogada, sendo constatada a ausência do reclamante. Aberta a audiência, a MM Juíza
verificou que o reclamante requereu a desistência da presente ação, conforme ID nº 13720539 dos
autos.Em seguida a MM. Juíza passou a proferir a presente Sentença:Vistos, etc.Considerando que o
reclamante requereu a desistência da presente ação, conforme ID nº 13720539 dos autos, homologo por
sentença o pedido e extingo o processo sem resolução do mérito, nos termos do art. 485, VIII, do
CPC.Intimados os presentes.Após o trânsito em julgado, arquivem-se os autos.E como nada mais houve,
a MM. Juíza determinou que fosse encerrado o presente termo, o qual depois de lido e reputado conforme,
segue devidamente assinado pelos presentes. Eu _____________________, Analista Judiciário,
subscrevo. Juíza de Direito: Reclamada: Advogada:
Nome: ATACADAO S.A. Participação: ADVOGADO Nome: ANA KARINA TUMA MELO OAB:
8724/PAPROCESSO Nº0827233-15.2018.8.14.0301 RECLAMANTE: THAUANE NEVES
CORDOVILRECLAMADO: ATACADÃO S/AJUÍZA:MÁRCIA CRISTINA LEÃO MURRIETA SENTENÇA
Vistos e etc... Dispensado o relatório, conforme dispõe o art. 38, da Lei nº 9099/95. Em resumo, a
reclamante afirma que em 07 de outubro de 2017, enquanto fazia compras no supermercado réu, teve
diversos pertences furtados do interior seu veículo, que havia sido deixado no estacionamento do
estabelecimento. Refere que só percebeu o fato ao chegar em casa e que chegou a retornar ao
supermercado, mas não conseguiu sequer ter acesso às imagens das câmeras de segurança do local.
Afirma ainda que posteriormente entregou a um funcionário do reclamado cópia do boletim de ocorrência
acerca do fato, inclusive com a solicitação de cópia das imagens das câmeras de segurança assim outros
documentos que lhe foram solicitados, porém, não conseguiu ser ressarcida.Afirma que no interior do
veículo havia diversos pertences, dentre os quais uma bolsa com umnotebook HP 14-NO20BR, valor em
espécie, um óculos de grau, uma nécessaire com maquiagem um sacola com roupas, dentre elas uma
camisa de uniforme da escola Equipe, três cheques, sustados posteriormente, uma porta-cédulas com
cartões de crédito e documentos. Destaca que toda a situação lhe causou estresse e abalo
emocional.Assim, requer indenização por danos materiais no importe de R$3.065,00 e danos morais no
montante de R$5.000,00.O requerido, por sua vez, alega ausência de documento essencial para a
propositura da ação. No mérito, afirma que a autora age de má-fé e que sua narrativa é mentirosa e
fantasiosa. Indaga se esta não assiste jornais, não conversa com vizinhos, enfim, não tem conhecimento
dos altos índices de criminalidade de Belém e questiona o fato de circular com itens desnecessários em
seu carro. Diz que não tinha o dever legal de cuidado para com os pertences deixados no interior dos
veículos, que a reclamante não comprovou os fatos alegados e que nunca foi registrado fato semelhante
no local. Nega falha na prestação do serviço e pleiteia a improcedência dos pedidos. Preliminarmente,
consigno que o reclamado confunde documento essencial para a propositura da ação com documento
determinante para a procedência dos pedidos iniciais. O fato de haver ou não prova da existência de
danos materiais diz respeito ao mérito e em não implica em absoluto na inépcia da petição inicial,motivo
pelo qual rejeito a alegação. Passando ao mérito, destaco que a hipótese dos autos é de típica relação de
consumo, eis que reclamante e reclamado ostentam a condição de consumidor e fornecedor nos exatos
termos dos arts. 2º e 3º do CDC. Além disso, a reclamante é hipossuficiente no que tange à produção
probatória ? uma vez que não detém os meios necessários à prova de que o furto ocorreu no interior do
estabelecimento requerido ?, razão pela qual é imperioso inverter o ônus da prova, nos termos do art. 6º,
inciso VIII, do CDC.A partir disso, constato que o supermercado reclamado, embora tenha admitido em
audiência que a garagem onde o carro da reclamante estava estacionado lhe pertence, não se
desincumbiu do ônus de provar que não ocorreu subtração alguma no local. Note-se que isso poderia ser
facilmente demonstrado com a juntada das imagens das câmeras de segurança.A propósito, em que pese
ter dito que logo após o ocorrido as imagens do estabelecimento foram analisadase nada foi constatado, a
empresa requerida, curiosamente, não as apresentou em juízo para formar o convencimento da
magistrada, abrindo mão assim da única prova que poderia lhe favorecer no presente caso.É importante
notar que, à luz do art. 14 do CDC, se o supermercado oferece aos seus clientes uma garagem para
estacionamento, tem sim o dever de zelo e guarda em relação aos veículos que lá se encontrem, devendo
assim responder por arrombamentos e furtos que venham a ocorrer no local, independentemente da
existência de culpa, especialmente quando não comprova a inexistência do fato. Nesse sentido, aliás, já
decidiu reiteradas vezes o Superior Tribunal, tanto que restou sumulado o seguinte entendimento:Súmula
130. A empresa responde, perante o cliente, pela reparação de dano ou furto de veículo ocorridos em seu
estacionamento. Logo, a reclamada deve ser condenada a indenizar a reclamante pelos danos materiais.
Contudo, como se extrai dos autos que o notebook subtraído já contava com quatro anos de uso quando
do furto (id. 4396808), de se ressalvar que não há possibilidade de determinar a reparação integral do
respectivo. Assim, com base em critério de equidade, determino que a reclamante seja ressarcida em
apenas 60% do que pagou pelo equipamento, que corresponde a R$1.380,00, quantia essa que, somada
ao que foi gasto na aquisição dos itens mencionados nos4396853 - Pág. 1 (R$66,00) e id. 4396856 - Pág.
1(R$700,00)totaliza R$2.146,00.Quanto ao dano moral, o furto ocorrido importou em inegável
constrangimento e frustação à reclamante, que acreditava que seu carro estava estacionado em local
seguro e que assim poderia realizar suas compras tranquilamente. Ademais, todo o seu estresse
psicológico certamente restou agravado pela conduta da reclamada, que não permitir sequer que a cliente
visualizasse as imagens do local do fato e ainda de ignorou a solicitação da autoridade policial nesse
sentido.Diante disso, compreendo que a quantia de R$5.000,0 razoável e proporcional a extensão do
dano, sendo suficiente para compensar a vítima pelo dano sofrido, não sendo ínfima a ponto de encorajar
a reiteração da conduta pelo reclamado, tampouco exacerbada de modo a provocar o enriquecimento sem
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TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 6779/2019 - Quinta-feira, 7 de Novembro de 2019
que há previsão na Lei nº. 9.099/1995 de extinção do feito, considerando que a parte executada não
reside em bairro contemplado pela competência desta Vara, de maneira que incontestável a inviabilidade
no prosseguimento da presente ação neste Juízo. Destarte,DECLARO A INCOMPETÊNCIA DESTE
JUIZADO ESPECIAL CÍVELpara julgar a presente ação e extingo o processo sem resolução do mérito,
nos moldes do artigo 51, III, da Lei nº. 9.099/1995. Dê-se baixa na Distribuição. Transitada em julgado,
arquive-se. Intime-se a exequente. Cumpra-se. Belém, 06 de novembro de 2019. ANDRÉA CRISTINE
CORRÊA RIBEIROJuíza de Direito respondendo pela 9ª Vara do Juizado Especial Cível
modificação do pedido e da causa de pedir da ação proposta. Mencionada circunstância torna, pois,
inviável a aplicação da fungibilidade no sentido de apreciar o feito em questão como se ação monitória
fosse, tal qual requerido pela apelante. IV ? Apelação conhecida e não provida, com majoração de
honorários do advogado.(TJ-AM - AC: 00463903320068040001 AM 0046390-33.2006.8.04.0001, Relator:
João de Jesus Abdala Simões, Data de Julgamento: 29/04/2019, Terceira Câmara Cível, Data de
Publicação: 30/04/2019)Deste modo, não há dúvidas de que a execução manejada pelo exequente é nula,
por ausência dos pressupostos legais exigidos para tal intento, isto é, a execução deve se fundar em título
de obrigação certa, líquida e exigível, o que não é o caso, visto que o título que lastreia a presente ação
carece de inexigibilidade, de maneira que a extinção do feito é medida que se impõe.Portanto,DECLARO
NULA A PRESENTE EXECUÇÃO, com fulcro nos artigos 803, I, c/c artigo 485, IV, do novo Código de
Processo Civil.Sem condenação a custas ou honorários nos termos do artigo 55 da Lei nº.
9.099/1995.Após o trânsito em julgado, arquive-se.Publique-se. Intime-se. Cumpra-se. Belém, 06 de
novembro de 2019. ANDRÉA CRISTINE CORRÊA RIBEIROJuíza de Direito respondendo pela 9ª Vara do
Juizado Especial Cível
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TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 6779/2019 - Quinta-feira, 7 de Novembro de 2019
corrigidas monetariamente pelo INPC , desde os respectivos vencimentos e acrescidas de juros moratórios
de 1% (um por cento) ao mês, a partir da citação.E em consequência,JULGO EXTINTO O PROCESSO,
com resolução do mérito, com fundamento no artigo 487, inciso I, do Código de Processo Civil/15.Sem
custas e honorários nos termos dos artigos 54 e 55 da Lei nº 9.099/95.P.I.C.05/11/2019.RAFAEL DO
VALE SOUZAJuiz de Direito, auxiliando remotamente.Portaria nº 4005/2019-GP
qual não se desincumbiu, notadamente em razão da inversão do ônus da prova (art. 6, VIII, CDC).Em
suma, a cláusula invocada pela demandada se revela abusiva (art. 51, IV, CDC), já que, além de colocar o
consumidor em exagerada desvantagem, colide com o princípio da boa-fé contratual, visto que a finalidade
precípua do contrato é justamente a proteção do patrimônio segurado, escapando da alçada do senso
comum a existência de uma cláusula que obstaculiza o cumprimento do seu específico fim, sobretudo
quando não demonstrada a negligência ou o agravamento do risco.Por fim, o pedido autoral se restringe
ao ressarcimento por danos morais, de modo que o dispositivo desta sentença deve se limitar aos termos
específicos do pedido, sob pena de julgamento extra ou ultra petita.Neste passo, tratando-se de
inadimplemento contratual, fundado em cláusulas previamente estabelecidas, os alegados prejuízos
morais haveriam de ser efetivamente comprovados, o que não foi realizado, na medida em que inexiste
demonstração de que os contratempos experimentados pelo reclamante, ante a negativa de pagamento,
tenha o atingido de forma absoluta, causando sofrimento e abalo psicológico duradouro, sem o que
descabida a reparação reclamada. A propósito do tema, confira-se:Civil. Contrato de Seguro.
Desconhecimento das cláusulas gerais docontrato. Aplicação doCódigo de Defesa do Consumidor.
Nãoobservância dos deveres de informação e boa fé. Cláusula contratualque coloca o consumidor em
evidente desvantagem. Cláusula abusiva.Responsabilidade da seguradora. Dever de cobrir os danos
materiais.Dano moral. Não ocorrência. Sentença de improcedência reformada,com acolhimento parcial do
pedido. RECURSO PARCIALMENTEPROVIDO (Ap 1000036-93.2017.8.26.0595, Rel. Des. MOURÃO
NETO, 27ªC., j. em 26/04/2018.) SEGURO DE VEÍCULO ? AÇÃO DE INDENIZAÇÃO POR DANOS
MATERIAIS E MORAIS ? Veículo segurado ? Incêndio ? Excludente de cobertura para danos causados
por terceiros ? Descabimento ? Cláusula abusiva ? Desvantagem excessiva ? Nulidade ? Indenização
devida nos termos contratados ? Remoção e Acessórios ? Ausência de contratação ? Danos morais ? Não
caracterização ? Ação improcedente ? Recurso parcialmente provido. (TJSP; Apelação Cível 1009598-
02.2016.8.26.0292; Relator (a): Melo Bueno; 35ª Câmara de Direito Privado; Foro de Jacareí - 1ª Vara
Cível; Data do Julgamento: 11/05/2018)APELAÇÃO. AÇÃO DE COBRANÇA DE INDENIZAÇÃO DE
SEGURO CUMULADA COM INDENIZAÇAO DEDANOMORAL. RECUSA DE PAGAMENTO DA
INDENIZAÇÃO SECURITÁRIA. ALEGAÇÃO DEVANDALISMONÃO CONFIGURADA NO CASO.
ABUSIVIDADE DA CLÁUSULA DE EXCLUSÃO DE RESPONSABILIDADE POR DANOS
DECORRENTES DE ATOS PRATICADOS VOLUNTARIAMENTE POR TERCEIROS. SENTENÇA
MANTIDA. RECURSO IMPROVIDO NESSA PARTE. No caso, os fatos narrados pela seguradora para
justificar a recusa de pagamento da indenização securitária, ainda que admitidos como verdadeiros, não
configuram ato devandalismo, subsistindo sua obrigação de pagar a indenização ao segurado. E ainda
que fosse diferente, considerada a função social do negócio jurídico securitário (art. 421 do CC/2002), bem
como os deveres de lealdade e informação adequada, essas cláusulas restritivas inseridas no contrato de
adesão são nulas, pois deixam dúvidas na interpretação (art. 54, §4º, do CDC) e se mostram abusivas (art.
51, IV, cc. §1º, II do CDC), além de contrariar a própria função social do negócio jurídico securitário (art.
421 do CC/2002). Ademais, não se pode olvidar que as cláusulas conflitantes devem ser interpretadas de
forma mais benéfica ao consumidor (art. 47 do CDC). APELAÇÃO. AÇÃO DE COBRANÇA DE
INDENIZAÇÃO DE SEGURO CUMULADA COM INDENIZAÇAO DEDANOMORAL. RECUSA DE
PAGAMENTO DA INDENIZAÇÃO SECURITÁRIA.DANOMORAL. AUSÊNCIA DE CONFIGURAÇÃO.
RECURSO PROVIDO NESSA PARTE. O evento narrado nos autos configurou mero aborrecimento, e não
pode ser capaz de causar dor psicológica tão intensa a ponto de configurardanomoral. Ademais, forçoso
consignar que não basta a afirmação de ter sido atingido moralmente. Não se pode extrair do acervo
probatório a ocorrência dedanoà honra, imagem, bom nome, tradição, o que não ocorreu. O evento
narrado nos autos constitui simples inadimplemento contratual e não pode ser capaz de
gerardanopsicológico tão grande a ponto de conduzir à condenação da ré ao pagamento de indenização.
Contrariedade, desconforto, irritação ou aborrecimento não são capazes de configurardanomoral, sob
pena de ocorrer banalização. (TJSP; Apelação Cível 1000881-89.2016.8.26.0004; Relator (a): Adilson de
Araujo; 31ª Câmara de Direito Privado; Foro Regional IV - Lapa - 4ª Vara Cível; Data do Julgamento:
01/08/2017)Do exposto, JULGO IMPROCEDENTE o pedido inicial. Assim, extingo a fase de conhecimento
deste processo, com resolução do mérito, com fulcro no artigo 487, inciso I, do Código de Processo
Civil.IndefiroosbenefíciosdaJustiçaGratuitapostulados pela requerente, uma vez que não constam dos
autos documentos a justificarem a concessão da benesse.Sem condenação em custas ou honorários
advocatícios, nos termos dos arts.54,caput, e 55 da Lei Federal nº. 9.099/1995.Intime-se nos termos do
art. 26, da Portaria Conjunta nº 01/2018 do GP/VP.Cumpra-se.04/11/2019. RAFAEL DO VALE SOUZAJuiz
de Direito, auxiliando remotamente.Portaria nº 4005/2019-GP
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TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 6779/2019 - Quinta-feira, 7 de Novembro de 2019
"o Brasil deturpou o sentido dedanomoral", de modo que se criou uma espécie de "danomoralautomático".
O erro, por si só, geradanomoral, ainda que desacompanhado de dolo, da intenção. Bastou
errar:danomoral. Nós criamos uma indústria mais perversa dedanomoraldo que aquela combatida já nos
Estados Unidos, tal o grau de utilização do instituto. Qualquer coisa:danomoral. Qualquer
equívoco:danomoral." (REsp 1.386.424).Ademais, em decisão do REsp 1426710, a relatora do caso,
ministra Nancy Andrighi, recordou que juristas que defendem a indenização por danos morais não podem
banalizá-la, destacando que é preciso haver critérios razoáveis para estabelecer uma condenação desta
natureza, e que situações normais da vida cotidiana não devem servir de justificativa para condenação
?abstrata? por danos morais, já que incapazes de afetar o âmago da dignidade humana, e que não é
qualquer situação de incômodo que é capaz de configurar prejuízomoral: ?Nessa tendência de
vulgarização e banalização da reparação por danos morais, cumpre aos julgadores resgatar a dignidade
deste instituto, que, conforme nos ensina Cahali, foi penosamente consagrado no direito pátrio. Esse
resgate passa, necessariamente, por uma melhor definição de seus contornos e parcimônia na sua
aplicação, para invocá-lo apenas em casos que reclamem a atuação jurisdicional para o reparo de grave
lesão à dignidade da pessoa humana?.E completou: ?Em outra perspectiva, a dificuldade de se provar a
dor oculta transforma as partes em atores de um espetáculo para demonstrar a dor que não se sente ou,
diga-se ainda, para apresentar aquela dor que, além de não se sentir, é incapaz de
configurardanomoral?.Não assiste ao autor, portanto, qualquer razão.Diante do exposto,
JULGOIMPROCEDENTEa pretensão.Assim, extingo a fase de conhecimento deste processo, com
resolução do mérito, com fulcro no artigo 487, inciso I, do Código de Processo
Civil.IndefiroosbenefíciosdaJustiçaGratuitapostulados pela requerente, uma vez que não constam dos
autos documentos a justificarem a concessão da benesse.Sem condenação em custas ou honorários
advocatícios, nos termos dos arts.54,caput,e55da Lei Federal nº.9.099/1995.Intime-se nos termos do art.
26, da Portaria Conjunta nº 01/2018 do GP/VP.Cumpra-se.04/11/2019. RAFAEL DO VALE SOUZAJuiz de
Direito, auxiliando remotamente.Portaria nº 4005/2019-GP
É de rigor reconhecer a incidência doCDCao presente caso, notadamente dos diversos efeitos dele
decorrentes. De fato, levando-se em conta o conceito de consumidor estampado no art.2ºdoCDC, bem
como o conceito de fornecedor insculpido no art.3ºdo mesmo diploma legal, conclui-se que a reclamada
está sujeita às delimitações e implicações decorrentes das relações de consumo, posto que ofertou no
mercado serviços bancários, este na condição de destinatário final, razão pela qual está caracterizada a
relação de consumo para todos os fins legais.Aliás, o Superior Tribunal de Justiça editou a Súmula n. 297
que dispõe: ?OCódigo de Defesa do Consumidoré aplicável às instituições financeiras?. Como
consequência disso, o citado código assegura que toda indenização derivada de relação de consumo se
sujeita, em regra, ao regime da responsabilidade objetiva. Tal assertiva é colhida dos artigos 6º, VI e 14.
Quanto ao pedido para a inversão do ônus da prova. Desde logo cabe asseverar que, verifica-se, além da
verossimilhança das alegações, a evidente hipossuficiência da parte reclamante/consumidora em relação
à reclamada/instituição bancária de grande porte, situação de onde emerge a necessidade da inversão
postulada a fim de que seja garantida a salutar isonomia processual na presente demanda.Nesses termos,
é de rigor a inversão do ônus da prova, nos termos do artigo6º, incisoVIII, da Lei n.8.078/90, a fim de que a
reclamada produza todas as provas necessárias ao esclarecimento da demanda, sob as penas da
lei.Quanto à baixa do protesto, conforme se depreende da inicial, a parte reclamante era devedora da
quantia de R$ 13.000,00 (treze mil reais), conforme certidão positiva de protesto (Id.1159235), referente ao
Contrato n. 20016183114 que tinha por objeto financiamento de um veículo, dívida levada a protesto em
27-02-2013, por falta de pagamento.Como se vê, a indicação a protesto ocorreu após o vencimento da
dívida e antes do pagamento, constituindo, em princípio, exercício regular do direito do
credor/reclamado.Segundo consta na inicial, a parte reclamante, em 10-06-2013, promoveu a quitação das
parcelas vencidas e vincendas relativas ao Contrato n. 20016183114. Após a quitação da dívida, porém,
foi mantido o protesto, sendo que a controvérsia processual reside na seguinte questão: a
responsabilidade pela baixa do protesto incumbe a parte reclamante ou ao banco reclamado?A Lei
n.9.492/97, em seu art.26, assim regula o procedimento de cancelamento do registro do protesto: ?Art.26.
O cancelamento do registro do protesto será solicitado diretamente no Tabelionato de Protesto de Títulos,
por qualquer interessado, mediante apresentação do documento protestado cuja cópia ficará arquivada?.
Da previsão normativa, depreende-se que o cancelamento do protesto pode ser requerido por qualquer
interessado, desde que apresente o documento objeto do protesto, ou então declaração de anuência do
credor. Há que se considerar, porém, que o caso presente versa sobre relação de consumo, sendo
aplicável a inversão do ônus da prova, nos moldes do art.6º,VIII, doCDC.Nesse contexto, uma vez que a
parte reclamante, na condição de devedora, possui legitimidade para requerer o cancelamento do
protesto, mas para tanto necessita de providência a cargo dos reclamados (a entrega do documento
original da dívida ou declaração de anuência para o cancelamento), a inversão do ônus da prova permite
concluir que era ônus dos requeridos comprovarem que forneceram a parte reclamante os meios para
obter o cancelamento do protesto.Confessadamente, contudo, tal não ocorreu, pois os reclamados
alegaram apenas que o cancelamento do protesto era ônus da devedora/reclamante. Não lhe é dado,
porém, permanecer em posição de inércia no caso em questão, pois a condição de grandes empresas,
com atuação em nível nacional, em ramo de negócio que faz uso constante de cadastros de restrição ao
crédito e de protesto de títulos, lhe impõe o dever de fornecer ao consumidor, independentemente de
qualquer solicitação, os meios para a baixa de tais restrições, tão logo recebidos os pagamentos devidos.
Nesses termos, em que pese inicialmente presente o exercício regular de direito em relação ao
apontamento do título ao protesto, o pagamento do título deveria conduzir à baixa do registro ou, quando
menos, ao fornecimento de carta de anuência para que a parte reclamante/devedora procedesse, ela
própria, à baixa.Não se registrando a ocorrência de tais eventos, caracteriza-se o ato ilícito, a ensejar a
reparação por danos morais, conforme entendimentos jurisprudenciais em casos
semelhantes:?APELAÇÃO CÍVEL. AÇÃO DE INDENIZAÇÃO POR DANOS MORAIS. FINANCIAMENTO
DE VEÍCULO. PAGAMENTO DAS PARCELAS ATRASADAS. PROTESTO PRÉVIO. DECLARAÇÃO DE
ANUÊNCIA DO CREDOR. NÃO FORNECIMENTO. MANUTENÇÃO DO NOME DE DEVEDOR EM
CADASTRO DE PROTEÇÃO AO CRÉDITO. DANO MORAL ?IN RE IPSA?. INDENIZAÇÃO DEVIDA.
FIXAÇÃO. CRITÉRIO DE RAZOABILIDADE DO JULGADOR. REFORMA DA SENTENÇA. 1 - Para o
cancelamento do registro de protesto é preciso que se apresente declaração de anuência do credor. No
caso dos autos, o apelante afirma não ter recebido a carta de anuência e o apelado, por seu turno, não
provou a respectiva entrega, razão pela qual a manutenção do protesto constitui ato ilícito, que enseja o
dever de reparação. 2 - O dano moral, neste caso, existe ?in re ipsa?, ou seja, para sua configuração
basta a prova da ocorrência do fato ofensivo. 3 - O valor da indenização deve ser fixado dentro da
razoabilidade.? (TJMG. AC n. 5248384-26.2009.8.13.0145. 16ª Câmara Cível. Relator JOSÉ MARCOS
VIEIRA. Julgado em 11-5-2011. Publicado 20-5-2011).?AÇÃO DE INDENIZAÇÃO POR DANOS MORAIS.
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TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 6779/2019 - Quinta-feira, 7 de Novembro de 2019
indenização por danos morais, o valor de R$5.000,00 (cinco mil reais), a ser atualizado pelo INPC a contar
da data de publicação desta sentença (Súmula 362 do STJ) e acrescido de juros legais a contar da data
do evento danoso (Súmula 54 do STJ) até o efetivo pagamento.E em consequência,JULGO EXTINTO O
PROCESSO, nos termos do art.316e 487, inciso I, ambos doCódigo de Processo Civil/15.Sem
condenação ao pagamento de custas ou honorários advocatícios, nos termos do art. 54, caput, c/c art.55,
caput, ambos da Lei n.9.099/95.P.I.C.04/11/2019.RAFAEL DO VALE SOUZAJuiz de Direito, auxiliando
remotamente.Portaria nº 4005/2019-GP
expedido noevento 108dos autos virtuais, acrescido do valor que havia sido depositado como entrada de
acordo formulado, conforme o extrato deevento 34,estando disponível para levantamento o valor referente
aoevento 150,conforme extrato da subconta postado noevento 153.3 - Assim, considerando que foi
voluntário o depósito por parte do executado, autorizo a expedição de Alvará Judicial para levantamento
do valor do depósito referente aoevento 150, em nome do exequente ou de seu advogado com procuração
nos autos e poderes específicos para receber alvará, observando as formalidades legais pertinentes.4 -
Quanto a manifestação de interesse em adjudicar o bem constrito, noevento 149.1,comoquitação parcial
do crédito exequendo,vez que já decorreu o prazo para impugnação, conforme a certidão do Sr. Oficial de
Justiça (evento 149.2), defiro o pedido com fulcro nos arts. 876 e seguintes, do Código de Processo
Civil.5?Intime-se os devedores quanto aoitem 4, nos termos do art. 876, §1º, I, do CPC.6 ? Decorrido o
prazo de 5 (cinco) dias, cumprida a diligência doitem 5,lavre-se o auto de adjudicação, e expeça-se a
ordem de entrega dos bens móveis ao adjudicatário.7 ? Quanto a expedição de mandado de penhora de
bens, indefiro, posto que tal diligência já foi cumprida, sendo constrito o bem ora adjudicado.8 ? Quanto ao
pedido de bloqueio via sistema BACENJUD, inicialmente INTIME-SE o exequente a fornecer o número do
CPF da executada KATIA HELENA FREITAS FAIAL, no prazo de 15 (quinze) dias.9 ? Decorrido o prazo
do item 8, com ou sem manifestação, proceda a secretaria a atualização do crédito exequendo, e após,
retornem dos autos em conclusão para a efetuação das pesquisas oficiais.10?Intime-se nos termos do art.
26, da Portaria Conjunta nº 01/2018 do GP/VP. Cumpra-se.Belém,28 de fevereiro de 2019. CARMEN
OLIVEIRA DE CASTRO CARVALHOJuíza de Direito da 10ª Vara do JECível de Belém
prosseguimento do feito, o MP requer o arquivamento dos autos, nos termos do art. 28 do CPP. É a
manifestação. Diante disso, o MM. Juiz assim sentenciou: ¿Vistos e etc. adoto como relatório
tudo o que dos autos consta. Verifica-se que trata o presente termo circunstanciado de ocorrência lavrado
pela prática do crime previsto no art. 330 do CPB. Após compulsar os presentes autos, verifica-se que
assiste razão ao MP em requerer o arquivamento do feito, razão pela qual determino o arquivamento do
presente feito, por falta de justa causa para o prosseguimento do feito, ressalvada a possibilidade de
desarquivamento, nos termos do artigo 18, do Código de Processo Penal Brasileiro, e da Súmula 524 do
Supremo Tribunal Federal, saindo intimados os presentes. Registre-se, fazendo-se as anotações e
comunicações de praxe. O MP aqui presente(s) renuncia(m) ao prazo recursal, nada tendo a
opor quanto ao imediato arquivamento dos autos. Este Juízo homologa a renúncia e determina que seja
feita a certidão de trânsito em julgado e que se procedam as baixas devidas. Nada mais
havendo, foi encerrada a presente audiência. Eu, __________, secretário de audiência, digitei e subscrevi.
Magistrado: ___________________________________________ Promotor(a) de Justiça:
___________________________________________
depende de queixa-crime a ser oferecida pela parte ofendida, face se enquadrar no caput do art. 139 do
CPB. Assim e considerando que os fatos ocorreram no dia 28.04.2019, conforme TCO de fls. 05, verifica-
se que o prazo decadencial encontra-se ultrapassado, uma vez que até a presente data não consta dos
autos, queixa-crime da vítima contra o autor do fato. Assim sendo, este Órgão Ministerial requer que o
Juízo declare extinta a punibilidade do autor do fato pela decadência do direito de queixa nos termos dos
arts. 107, IV do CPB e 38 e 61 do CPP¿. Diante disso, o MM. Juiz assim sentenciou: ¿Trata-se
de termo circunstanciado de ocorrência lavrado pela prática do crime previsto no art. 139, caput, do CPB,
crime de ação penal privada. O art. 38 do CPP dispõe que a vítima deverá oferecer queixa-crime no prazo
máximo de 06 meses contados do dia em que vier a saber quem é o autor do crime. No caso dos autos,
considerando que, segundo TCO de fls. 05, os fatos ocorreram no dia 28.04.2019, e que até a presente
data, a vítima não ofereceu queixa-crime contra o autor do fato, verifica-se que o prazo do art. 38 do CPP,
encontra-se ultrapassado. Isto posto, outra alternativa não há que não seja o reconhecimento da
decadência do direito de queixa por parte da vítima, pelo que declaro extinta a punibilidade do autor do
fato, tudo com fundamento no art. 38 do CPP, e ainda com o art. 107, IV do CPB. Publique-se. Registre-se
e arquive-se¿. O MP e a parte aqui presente(s) renuncia(m) ao prazo recursal, nada tendo a
opor quanto ao imediato arquivamento dos autos. Este Juízo homologa a renúncia e determina que seja
feita a certidão de trânsito em julgado e que se procedam as baixas devidas. Nada mais
havendo, foi encerrada a presente audiência. Eu, __________, secretário de audiência, digitei e subscrevi.
Magistrado: ___________________________________________ Promotor(a) de Justiça:
___________________________________________ Rosimar dos Santos Cardias:
___________________________________________ Betania Albuquerque de Almeida:
___________________________________________ Advogado:
___________________________________________ Advogado:
___________________________________________
havendo, foi encerrada a presente audiência. Eu, __________, secretário de audiência, digitei e subscrevi.
Magistrado: ___________________________________________ Promotor(a) de Justiça:
___________________________________________ Alfredo da Cunha Barata:
___________________________________________
horário aprazado, certificou-se estarem presentes apenas o(a) representante do Ministério Público, Dr(a).
MARIA LUIZA BORBOREMA. Aberta a audiência, prejudicada a tentativa de conciliação entre
as partes, bem como o oferecimento de proposta de transação penal, face à ausência do autor do fato, o
qual não fora encontrado para ser intimado, conforme AR de fls. 25. Requerimento do MP: MM.
Juiz, após compulsar os presentes autos, verificou-se que constam dos presentes autos, além do TCO
00008/2019.100743-6, outro TCO¿ que em nada tem a ver com o presente procedimento. Diante disso, o
MP requer que: 1- O TCO de fls. 04/06 estranho ao presente procedimento deve ser
desentranhado e remetido à distribuição, a fim de que seja regularmente distribuído ao Juízo Criminal
competente e a consequente renumeração e rubrica das páginas dos presentes autos; 2- Em
relação ao presente processo, o MP requer a retificação do registro e da autuação, a fim de que se inclua
a capitulação do delito capitulado no art. 309 da Lei 9.503/97; 3-Que haja a renovação da
presente audiência, com a intimação do autor do fato, por oficial de justiça. Este Juízo defere.
Deliberação em audiência: Cumpra-se todos os requerimentos apresentados pelo MP,
sucessivamente, pelo designo, desde logo, o DIA 30 DE JANEIRO DE 2020, ÀS 09:30 HORAS, para
realização de audiência preliminar, devendo a intimação do autor do fato ser realizada por oficial de
Justiça. Cientes os presentes. Nada mais havendo, foi encerrada a presente audiência. Eu,
__________, secretário de audiência, digitei e subscrevi. Magistrado:
___________________________________________ Promotor(a) de Justiça:
___________________________________________
Ministério Público. Após, conclusos. Int. Cumpra-se. Belém/PA, 05 de novembro de 2019. PRÓCION
BARRETO DA ROCHA KLAUTAU FILHO Juiz de Direito Titular da 2ª Vara do Juizado Especial
declaração da vítima, de que não tem interesse no prosseguimento do feito, motivo pelo qual se retratou
da representação anteriormente oferecida e que os fatos ocorreram no dia 17.07.2018, conforme denúncia
de fls. 06, verifica-se que o prazo decadencial transcorrera in albis. Assim sendo, requer este Órgão
Ministerial que o Juízo declare extinta a punibilidade da autora do fato pela decadência do direito de
representação nos termos dos arts. 107, IV do CPB e 38 e 61 do CPP¿. Diante disso, o MM.
Juiz assim sentenciou: `Vistos e etc. Trata-se de TCO lavrado para apuração do crime previsto no art. 147
do CPB, crime de ação penal pública condicionada à representação. O art. 38 do CPP dispõe que a vítima
deverá oferecer representação no prazo máximo de 06 meses contados do dia em que vier a saber quem
é o autor do crime. No caso dos autos, a vítima declarou não ter interesse no prosseguimento do feito,
razão pela qual se retratou da representação feita. Assim sendo e considerando que os fatos ocorreram no
dia 17.07.2018 (fls. 06), verifica-se que o prazo decadencial foi transposto in albis. Isto posto, face o
Enunciado 113 do FONAJE permitir à vítima renunciar expressamente ao direito de representação até a
prolação da sentença, declaro extinta a punibilidade da autora do fato, em virtude de ter ocorrido a
decadência do direito de representar por parte da vítima, tudo com fundamento nos arts. 88 e 92 da Lei
9.099/95 e ainda com o art. 107, IV, combinado com o art. 103, todos do CPB. Publique-se. Registre-se e
arquive-se¿. O MP e as partes aqui presente(s) renuncia(m) ao prazo recursal, nada tendo a
opor quanto ao imediato arquivamento dos autos. Este Juízo homologa a renúncia e determina que seja
feita a certidão de trânsito em julgado e que se procedam as baixas devidas. Deliberação em
audiência: Diante da sentença prolatada acima nos presentes autos, determino a senhora Diretora de
Secretaria que proceda as baixas devidas nos autos de nº 00207170320188140401, que se encontram
apensos ao presente processo, juntando-se cópia do presente termo de audiência nos respectivos autos.
Nada mais havendo, foi encerrada a presente audiência. Eu, __________, secretário de
audiência, digitei e subscrevi. Magistrado: ___________________________________________
Promotor(a) de Justiça: ___________________________________________ Rainara Oliveira da Silva:
___________________________________________ Alessandra Menezes Cardoso:
___________________________________________
circunstanciado de ocorrência lavrado pela prática do crime previsto no art. 140, caput, do CPB, crime de
ação penal privada. O art. 38 do CPP dispõe que a vítima deverá oferecer representação no prazo máximo
de 06 meses contados do dia em que vier a saber quem é o autor do crime. No caso dos autos, a vítima
expressamente renunciou ao direito de oferecer queixa-crime. Diante disso e considerando que, segundo
TCO de fls. 04, os fatos ocorreram no dia 02.05.2019, verifica-se que o prazo do art. 38 do CPP, encontra-
se ultrapassado. Isto posto, outra alternativa não há que não seja o reconhecimento da decadência do
direito de queixa por parte da vítima, pelo que declaro extinta a punibilidade da autora do fato, tudo com
fundamento no art. 38 do CPP, e ainda com o art. 107, IV do CPB. Publique-se. Registre-se e arquive-se¿.
O MP e as partes aqui presente(s) renuncia(m) ao prazo recursal, nada tendo a opor quanto ao
imediato arquivamento dos autos. Este Juízo homologa a renúncia e determina que seja feita a certidão de
trânsito em julgado e que se procedam as baixas devidas. Nada mais havendo, foi encerrada a
presente audiência. Eu, __________, secretário de audiência, digitei e subscrevi. Magistrado:
___________________________________________ Promotor(a) de Justiça:
___________________________________________ Ana Francisca Ferreira de Sousa:
___________________________________________ Fernanda Luciana Cunha de Sousa:
___________________________________________
Dada a palavra à vítima presentes, esta, de acordo com o que lhe faculta a lei, manifestou o
desejo de não prosseguir com o presente feito, pelo que se retratou da representação oferecida perante a
autoridade policial, bem como renunciou expressamente ao direito de oferecer queixa-crime contra a
autora do fato. Dada a palavra à(o) representante do Ministério Público: ¿MM. Juiz, visa o
presente procedimento a apuração dos crimes capitulados no art. 147 e 140 do CPB, sendo que o primeiro
é crime de ação penal pública condicionada à representação, enquanto que o segundo é de ação penal
privada. No caso dos autos, a vítima expressamente se retratou da representação feita perante a
autoridade policial, como também renunciou expressamente ao direito de oferecer queixa-crime. Diante
disso e considerando que os fatos ocorreram no dia 16.04.2019, conforme TCO de fls. 04, verifica-se que
o prazo decadencial encontra-se ultrapassado. Diante disso, este Órgão Ministerial requer que o Juízo
declare extinta a punibilidade da autora do fato pela decadência do direito de representação e do de
queixa nos termos dos arts. 107, IV do CPB e 38 e 61 do CPP¿. Diante disso, o MM. Juiz
assim sentenciou: ¿Trata-se de termo circunstanciado de ocorrência lavrado pela prática dos crimes
previstos nos arts. 147 e 140, do CPB, crimes de ação penal pública condicionada à representação e de
ação penal privada, respectivamente. O art. 38 do CPP dispõe que a vítima deverá oferecer representação
e a queixa-crime no prazo máximo de 06 meses contados do dia em que vier a saber quem é o autor do
crime. No caso dos autos, a vítima expressamente se retratou da representação como também
expressamente renunciou ao direito de oferecer queixa-crime. Diante disso e considerando que, segundo
TCO de fls. 04, os fatos ocorreram no dia 16.04.2019, verifica-se que o prazo do art. 38 do CPP, encontra-
se ultrapassado. Isto posto, outra alternativa não há que não seja o reconhecimento da decadência do
direito de representação e do de queixa por parte da vítima, pelo que declaro extinta a punibilidade da
autora do fato, tudo com fundamento no art. 38 do CPP, e ainda com o art. 107, IV do CPB. Publique-se.
Registre-se e arquive-se¿. O MP e a parte aqui presente(s) renuncia(m) ao prazo recursal,
nada tendo a opor quanto ao imediato arquivamento dos autos. Este Juízo homologa a renúncia e
determina que seja feita a certidão de trânsito em julgado e que se procedam as baixas devidas.
Nada mais havendo, foi encerrada a presente audiência. Eu, __________, secretário de
audiência, digitei e subscrevi. Magistrado: ___________________________________________
Promotor(a) de Justiça: ___________________________________________ Raimunda do Socorro
Seabra Cabral: ___________________________________________
LACERDA (RG Nº 1659005 PC/PA) INFRAÇÃO PENAL: ARTS. 129, CAPUT DO CPB. TERMO DE
AUDIÊNCIA PRELIMINAR. Aos cinco (05) dias, do mês de novembro (11) do ano de dois mil e dezoito
(2019), às 09h40min, nesta cidade de Belém, na sala de audiências da 4ª Vara do Juizado Especial
Criminal, onde presentes se achavam a Dra. FABÍOLA URBINATI MAROJA PINHEIRO, Juíza de Direito,
Titular da Comarca de São Francisco do Pará, Respondendo pela 4ª Vara de Juizado Especial Criminal de
Belém, a Promotora de Justiça, Dra. SUMAYA SAADY MORHY PEREIRA, o defensor público Dr. FÁBIO
LIMA, e a analista judiciário Walquiria Nascimento. Apregoadas as partes, constatou-se a presença de
ambas, estando o autor do fato acompanhado de advogado Dr. Anderson Paulo de Oliveira Gomes,
OAB/PA Nº 25.745, tendo declarado ser o referido advogado seu representante. ABERTA A AUDIÊNCIA:
Este juiz adotou as medidas previstas no art. 65, § 3º, da Lei 9099/95. Em seguida a MM Juíza propôs
conciliação entre as partes, tendo restada infrutífera. Em seguida o Ministério Público passou a propor
TRANSAÇÃO PENAL ao autor do fato, RICARDO DOS SANTOS GOMES, nos seguintes termos:
PRESTAÇÃO DE SERVIÇOS À COMUNIDADE PELO PERÍODO DE 03 (TRÊS) MESES, COM CARGA
HORÁRIA DE 07 (SETE) HORAS SEMANAIS, A SEREM CUMPRIDAS EM ENTIDADE A SER
DETERMINADA PELA COMPETENTE VARA DE EXECUÇÃO DE PENAS ALTERNATIVAS. O
MINISTÉRIO PÚBLICO TAMBÉM PROPÕE COMO CONDIÇÃO RESOLUTIVA DA PRESENTE
TRANSAÇÃO O SEU EFETIVO CUMPRIMENTO PELO AUTOR, JUSTIFICANDO, ASSIM, A
POSSIBILIDADE DE CONTINUAÇÃO DO FEITO, EM CASO DE NÃO CUMPRIMENTO DA TRANSAÇÃO,
CONFORME, INCLUSIVE, DISPÕE A SÚMULA VINCULANTE 35 DO STF. O autor do fato e seu
advogado, aqui presentes, declaram ACEITAR a proposta de transação penal nos termos formulados pelo
Ministério Público. DELIBERAÇÃO: ¿VISTOS. ETC., ADOTO COMO RELATÓRIO O QUE DOS AUTOS
CONSTA, ACOLHO A MANIFESTAÇÃO DA ILUSTRE PROMOTORA, COM BASE NO PERMISSIVO
LEGAL DO ART. 76, § 4º, DA LEI Nº. 9.099/95. HOMOLOGO POR SENTENÇA, A TRANSAÇÃO
PROPOSTA PELO MINISTÉRIO PÚBLICO, IMPONDO À AUTORA DO FATO PRESTAÇÃO DE
SERVIÇOS À COMUNIDADE PELO PERÍODO DE 03 (TRÊS) MESES, COM CARGA HORÁRIA DE 07
(SETE) HORAS SEMANAIS, EM ENTIDADE A SER DETERMINADA PELA VARA DE EXECUÇÃO DE
PENAS E MEDIDAS ALTERNATIVAS, APLICANDO A SÚMULA VINCULANTE 35 DO STF. ESTA
SANÇÃO NÃO IMPORTARÁ REINCIDÊNCIA E NEM CONSTARÁ DE CERTIDÃO DE ANTECEDENTES
CRIMINAIS, DEVENDO SER REGISTRADA APENAS PARA IMPEDIR QUE O AUTOR DO FATO VENHA
A SER NOVAMENTE BENEFICIADO PELO INSTITUTO DA TRANSAÇÃO NO PRAZO DE 05 (CINCO)
ANOS, TUDO EM CONFORMIDADE COM O ART. 76 E PARÁGRAFOS DA LEI 9.099/95. JUNTE-SE
AOS AUTOS CERTIDÃO DE ANTECEDENTES CRIMINAIS DO AUTOR, EXTRAÍDA DO SÍTIO DO
TJ/PA. DOU A PRESENTE POR PUBLICADA EM AUDIÊNCIA. REGISTRE-SE. CUMPRA-SE. SAEM
CIENTES TODOS OS PRESENTES. Nada mais havendo foi encerrado o presente termo.
defensor público Dr. FÁBIO LIMA, e a analista judiciário Walquiria Nascimento. Apregoadas as partes,
constatou-se a ausência do autor do fato, que não foi intimado nos termos da certidão à fl. 41. ABERTA A
AUDIÊNCIA: Este juiz adotou as medidas previstas no art. 65, § 3º, da Lei 9099/95. Em seguida foi dada a
palavra ao Ilustre Promotor, que se manifestou nos seguintes termos: MM Juíza, o MP requer vistas dos
autos. Pede deferimento. DELIBERAÇÃO: DEFIRO O PEDIDO DO MINISTÉRIO PÚBLICO, DÊ-SE
VISTAS DOS AUTOS AO MP. APÓS CONCLUSOS. SAEM TODOS OS PRESENTES CIENTES.
REGISTRE-SE. CUMPRA-SE. Nada mais havendo foi encerrado o presente termo.
ARAUJO VITIMA: M. F. A. R.h. Considerando os termos da certidão à fl. 44-verso (processo oriundo da 8ª
Vara Criminal), dê-se vista dos autos ao Ministério Público. Belém, 05 de novembro de 2019. FABÍOLA
URBINATI MAROJA PINHEIRO. Juíza de Direito respondendo pela 4ª Vara de Juizado Especial Criminal
caso não cumprida qualquer das medidas alternativas previstas no referido dispositivo legal. Além disso, o
caso em questão deve ser analisado com base no PRINCÍPIO DA LESIVIDADE ou da OFENSIVIDADE, a
partir do qual a intervenção penal somente se justifica quando a conduta humana causa ofensa ou lesão
de considerável gravidade a um bem jurídico alheio. No caso do uso de substância entorpecente, o que se
verifica é um dano a própria pessoa que faz uso da droga e não dano a interesse alheio, por tal motivo,
entende-se que a conduta da autora do fato não justifica a intervenção penal com base no princípio da
ofensividade, consequentemente não sendo possível a aplicação do art. 28 da Lei 11.343/2006,
requerendo o Ministério Público o arquivamento do feito bem como, a incineração do material
entorpecente apreendido conforme auto de Apreensão à fl. 06, e este, não seja meio de prova em outro
processo. Pede deferimento. DECISÃO: O STF, NO RE Nº 635.659, TEM DISCUTIDO A
CONSTITUCIONALIDADE DO DELITO DE POSSE DE DROGAS PARA CONSUMO PESSOAL, TENDO
SIDO EXARADO POR ENQUANTO APENAS TRÊS VOTOS, SALIENTANDO-SE QUE A CORTE MAIOR,
EM MOMENTO ALGUM, SUSPENDEU O CURSO DAS AÇÕES INDIVIDUAIS QUE VERSAM SOBRE
ESSA MATÉRIA. RESSALTE-SE QUE AQUELA CORTE, NO RE 966177 RG / RS, RECONHECEU A
REPERCUSSÃO GERAL NO TEMA 924, RELATIVO À TIPICIDADE DAS CONDUTAS DE
ESTABELECER E EXPLORAR JOGOS DE AZAR EM FACE DA CONSTITUIÇÃO DA REPÚBLICA DE
1988, BEM COMO PRECONIZOU QUE A CONSTITUCIONALIDADE DO DISPOSITIVO IMPUGNADO
(ART. 50 DO DECRETO-LEI 3.688/41) DEVE SER ENTENDIDA COMO PRESUMIDA ATÉ O
JULGAMENTO DEFINITIVO DO RECURSO EXTRAORDINÁRIO RESPECTIVO, SUBENTENDENDO-SE
QUE TENHA POSICIONAMENTO SEMELHANTE EM RELAÇÃO À PRESUMIDA
CONSTITUCIONALIDADE DO DELITO TIPIFICADO NO ART. 28 DA LEI DE DROGAS ATÉ O
JULGAMENTO FINAL DO RE Nº 635.659. ASSIM, HEI POR BEM DETERMINAR O ENCAMINHAMENTO
DOS AUTOS AO EXMO. SR. PROCURADOR GERAL DE JUSTIÇA PARA OS FINS DO DISPOSTO NO
ART. 28 DO CPP. CUMPRA-SE. CIENTES OS PRESENTES. Nada mais havendo foi encerrado o
presente termo.
Juíza de Direito, Titular da Comarca de São Francisco do Pará, Respondendo pela 4ª Vara de Juizado
Especial Criminal de Belém, a Promotora de Justiça, Dra. SUMAYA SAADY MORHY PEREIRA, o
defensor público Dr. FÁBIO LIMA, e a analista judiciário Walquiria Nascimento. Apregoadas as partes,
constatou-se a presença de ambas, estando as partes acompanhadas de advogados, a vítima Aluizo, das
Dras. Joseane Barbosa de Sousa- OAB/PA Nº 7140, e Annanda Barbosa Silva - OAB/PA Nº 28.551, e a
vítima Lucileia, do Dr. Herbert Sousa Duarte- OAB/PA Nº 19.221, tendo declarado serem os referidos
advogados seus representantes. ABERTA A AUDIÊNCIA: Este juiz adotou as medidas previstas no art.
65, § 3º, da Lei 9099/95. Em seguida a MM Juíza propôs a conciliação entre as partes, a vítima Lucileia
propôs composição de danos no importe de R$-2.000,00, o que não foi aceita pela vítima/autor Aluizo. As
partes declaram terem interesse em dar prosseguimento ao feito. A vítima Aluizo declara que foi vítima
tanto de lesão, quanto de Injúria, supostamente, cometida por Lucileia e Marcilene, afirmando ter feito
exame de corpo de delito, cujo laudo não se encontra nos auots, pois afirma que o laudo à fl. 07, refere-se
a outro TCO, cujo fato ocorreu em abril do corrente ano. As vítimas Aluizo e Lucileia, REPRESENTAM
uma contra a outra pelo crime de lesão corporal. Em seguida a MM Juíza alertou as vítimas quanto ao
prazo para propositura de Queixa em relação ao crime de Injúria. Em seguida foi dada a palavra à Ilustre
Promotora, que se manifestou nos seguintes termos: ¿MM Juíza, constata-se que o laudo juntado nos
autos à fl. 07, não corresponde à requisição de perícia à fl. 06, datada de 10/06/2016, e o laudo pericial foi
lavrado em 09/04/2019, o MP requer seja oficiado o CPC Renato Chaves para que encaminha a esse
Juízo laudo de perícia realizada na vítima Aluizo Sousa de Macedo. O MP requer ainda, seja concedido
prazo razoável para que as vítimas, apresentem na secretaria desse Juízo as provas que pretendem
produzir. Após o MP requer vistas dos autos. Pede deferimento. DELIBERAÇÃO: DEFIRO OS PEDIDOS
DA ILUSTRE PROMOTORA, DETERMINMO SEJA OFICIADO O CPC RENATO CHAVES PARA QUE NO
PRAZO DE 15 (QUINZE) DIAS ENVIE A ESTE JUÍZO LAUDO DE PERÍCIA REALIZADA NA VÍTIMA
ALUIZO SOUZA DE MACEDO. CONCEDO PRAZO DE 10 (DEZ) DIAS PARA QUE AS VÍTIMAS JUNTEM
AOS AUTOS AS PROVAS QUE PRETENDEM PRODUZIR. APÓS DÊ-SE VISTAS DOS AUTOS AO MP.
EM SEGUIDA, CONCLUSOS. REGISTRE-SE e CUMPRA-SE. SAEM OS PRESENTES CIENTES. Nada
mais havendo foi encerrado o presente termo.
Nascimento. Apregoadas as partes, constatou-se a presença de todas. ABERTA A AUDIÊNCIA: Este juiz
adotou as medidas previstas no art. 65, § 3º, da Lei 9099/95. Em seguida a MM Juíza propôs conciliação
entre as partes, tendo restada infrutífera. A vítima aqui presente, declara ter interesse em dar
prosseguimento ao feito, para tanto REPRESENTA contra as autoras do fato pelo crime de Ameaça (Art.
147, CP). Em seguida a MM Juíza alertou a vítima quanto ao prazo para propositura de Queixa. Em
seguida foi dada a palavra à Ilustre Promotora, que se manifestou nos seguintes termos: MM Juíza, o MP
requer seja concedido prazo razoável para que a vítima, apresente na secretaria desse Juízo as provas
que pretendem produzir. Após o MP requer vistas dos autos. Pede deferimento. DELIBERAÇÃO: DEFIRO
OS PEDIDOS DA ILUSTRE PROMOTORA, CONCEDO PRAZO DE 10 (DEZ) DIAS PARA QUE AS
VÍTIMAS JUNTEM AOS AUTOS AS PROVAS QUE PRETENDEM PRODUZIR. APÓS DÊ-SE VISTAS
DOS AUTOS AO MP. EM SEGUIDA, CONCLUSOS. REGISTRE-SE e CUMPRA-SE. SAEM OS
PRESENTES CIENTES. Nada mais havendo foi encerrado o presente termo.
Respondendo pela 4ª Vara de Juizado Especial Criminal de Belém, a Promotora de Justiça, Dra. SUMAYA
SAADY MORHY PEREIRA, o defensor público Dr. FÁBIO LIMA, a analista judiciário Walquiria
Nascimento. Apregoadas as partes, constatou-se a presença de ambas. ABERTA A AUDIÊNCIA: Este juiz
adotou as medidas previstas no art. 65, § 3º, da Lei 9099/95. A vítima aqui presente, declara não mais ter
interesse em dar prosseguimento ao feito, bem como não pretende produzir provas contra o autor do fato,
contudo requer um ajuste de conduta, que então foi feito nos seguintes termos: ¿AS PARTES
COMPROMETEM-SE RECIPROCAMENTE A RESPEITAR A INTEGRIDADE FÍSICA, MORAL E
PSICOLÓGICA. A VÍTIMA RENUNCIA AO DIREITO DE REPRESENTAÇÃO E QUEIXA¿ Em seguida foi
dada a palavra à representante do Ministério Público, que se manifestou nos seguintes termos: MM Juiz,
considerando a livre manifestação de vontade das partes em conciliar o MP opina pela homologação do
acordo. Pede deferimento. Em seguida, as partes declararam abrir mão do prazo recursal. SENTENÇA:
VISTOS, ETC. ADOTO COMO RELATÓRIO O QUE DOS AUTOS CONSTA. ACOLHO A
MANIFESTAÇÃO DO ILUSTRE REPRESENTANTE DO MINISTÉRIO PÚBLICO, UMA VEZ QUE, PELO
CONJUNTO INDICIÁRIO, NÃO SE VISLUMBRA A POSSIBILIDADE DE AJUIZAMENTO DA AÇÃO
PENAL OU OUTRA PROVIDÊNCIA DE CUNHO PROCESSUAL. DESTA FORMA, DETERMINO O
ARQUIVAMENTO DOS PRESENTES AUTOS, UMA VEZ QUE NÃO EXISTE JUSTA CAUSA PARA QUE
SE DÊ PROSSEGUIMENTO AO RITO PROCESSUAL, TUDO COM FULCRO NO ART. 28 DO C.P.P.
DECRETO A EXTINÇÃO DE PUNIBILIDADE DO AUTOR DO FATO LUIS GUSTAVO SOUZA OLIVEIRA.
UMA VEZ QUE, AS PARTES ABREM MÃO DO PRAZO RECURSAL, DETERMINO O IMEDIATO
ARQUIVAMENTO DOS AUTOS. DOU POR PUBLICADA EM AUDIÊNCIA. PUBLIQUE-SE, REGISTRE-
SE e CUMPRA-SE. SAEM OS PRESENTES CIENTES. Nada mais havendo foi encerrado o presente
termo.
autos. Pede deferimento. Deliberação: Dê-se vista dos autos ao Ministério Público. Após, conclusos. Nada
mais havendo foi encerrado o presente termo.
? OAB/PA 9.172 1º DEMANDADO: HSBC BANK BRASIL S/A 2º DEMANDADO: BRASIL NPLS FUNDO
DE INVEST EM DIREITOS CREDIT. NÃO PADRONIZADOS Aos 31 dias do mês de OUTUBRO do ano de
2019, às 10:30hs, nesta cidade de Ananindeua, Estado do Pará, na sala de audiências da 1ª Vara do
Juizado Especial Cível de Ananindeua, onde se achava presente MMa. Juíza de Direito a Dra. ROSA
MARIA MOREIRA DA FONSECA, a Auxiliar Judiciário Klebia Oliveira, feito o pregão de praxe às 10:45hs,
constatou-se a AUSÊNCIA da parte autora, presente apenas seu patrono o Dr. DANIEL FERNANDES DA
SILVA ? OAB/PA 9.172. AUSENTE as partes demandadas. ABERTA A AUDIÊNCIA: Verifica-se que o
autor deixou de comparecer a presente audiência, bem como justificar a sua ausência, comparecendo tão
somente o seu patrono. A seguir, a MMa. Juíza passa a proferir a sentença. Vistos, etc. Dispenso o
relatório nos termos do art. 38 da Lei 9099/95. Diz o art. 51, I da Lei 9099/95: ?Art. 51. Extingue-se o
processo, além dos casos previstos em lei: I - quando o autor deixar de comparecer a qualquer das
audiências do processo?. Dessa maneira, embora a parte autora tenha sido devidamente intimada,
através de seu advogado, deixou de comparecer à audiência designada para a data de hoje, sem justificar
o motivo, e nos termos do Art. 51, I' da Lei 9099/95, JULGO EXTINTO O PROCESSO SEM RESOLUÇÃO
DO MÉRITO. Revogo a tutela concedida às fls. 22/23 dos presentes autos. Deixo de condenar nas custas
por força do art. 54 Lei 9099/95. Com o trânsito em julgado, arquive-se. Nada mais havendo, encerro o
presente termo às 10:59hs, que lido e achado conforme, vai assinado por todos. Klebia Oliveira - Auxiliar
Judiciário da 1ª Vara do Juizado Cível de Ananindeua. ROSA MARIA MOREIRA DA FONSECA Juíza de
Direito titular da 1ª Vara do Juizado Cível de Ananindeua Demandante: AUSENTE Adv. Demandante:
Demandado: HSBC BANK BRASIL S/A Preposto Demandado: AUSENTE
será concedida quando houver elementos que evidenciem a probabilidade do direito e o perigo de dano ou
o risco ao resultado útil do processo?.Aqui, há de esclarecer que as tutelas provisórias, como o próprio
nome indica, exigem a prolação de decisão judicial baseada em grau mínimo de convencimento do
magistrado, baseado em um juízo de probabilidade, tendo em vista que o esgotamento da cognição advirá
nas etapas processuais seguintes, garantindo maior segurança ao pronunciamento final, o qual poderá vir
a confirmar ou revogar a decisão anteriormente concedida. Dessa forma, analisando o pedido de
antecipação de tutela, verifico que o débito questionado, conforme os termos de confissão de dívida
apresentados, remontam a situação pretérita, datando o ano de 2017, o que por si só não justificaria
qualquer proteção neste momento, uma vez não caracterizada a urgência em si do direito à ser tutelado,
inexistindo perigo de dano (tutela satisfativa) ou o risco ao resultado útil do processo (tutela cautelar) -
CPC artigo 300, caput. Assim, INDEFIRO O PEDIDO, nos termos dos fundamentos acima, pois não
encontram-se preenchidos os pressupostos de admissibilidade para a concessão da tutela antecipada (art.
300 do NCPC), sem prejuízo de posterior reanálise.Por se tratar de relação de consumo e em vista da
presença dos requisitos exigidos pelo art. 6º, VIII, do CDC, determino a inversão do ônus da prova.
Ananindeua - Pa., 31 de outubro de 2019. ROSA MARIA MOREIRA DA FONSECA Juíza de Direito, Titular
da 1ª VJEC de Ananindeua
Ananindeua-PA, 22 de outubro de 2019. ROSA MARIA MOREIRA DA FONSECA Juíza de Direito, Titular
da 1ª VJEC de Ananindeua
obscuridade, contradição, omissão ou erro material no julgado, a teor do disposto no art. 1.022 do
CPC/2015.? (EDcl no AgInt no Agravo em Recurso Especial nº 985.324/RS (2016/0246601-8), 1ª Turma
do STJ, Rel. Gurgel de Faria. DJe 19.09.2017). Assim, os embargos de declaração têm cabimento
contraqualquerdecisão judicial, seja qual for a sua espécie, quando na decisão houver obscuridade,
contradição, omissão ou erro material a ser sanado.É firme a jurisprudência do Superior Tribunal de
Justiça, no sentido de que "o vício da contradição que autoriza os embargos é do julgado com ele mesmo,
entre suas premissas e conclusões, jamais com a lei, com o entendimento da parte, com os fatos e provas
dos autos ou com entendimento exarado em outros julgados. A contradição, portanto, consuma-se entre
as premissas adotadas ou entre estas e a conclusão do acórdão hostilizado" (EDcl no AGRg no REsp
1280006/RJ). Verifica-se a ocorrência de contradição em uma decisão quando há incoerência entre as
afirmações ali dispostas ou quando a decisão possui afirmações de sentido inverso uma da outra.Da
mesma forma, ?é pacífico que o juiz ou tribunal deve decidir a questão controvertida indicando os
fundamentos jurídicos de seu convencimento, manifestando-se sobre todos os argumentos capazes de,
em tese, infirmar a conclusão adotada, não estando, porém, obrigado a responder "questionários", a
analisar alegações incapazes de conferir à parte os efeitos pretendidos, tampouco a rediscutir a matéria
contida nos autos?. (Apelação/Remessa Necessária nº 0002024-09.2009.4.03.6000, 2ª Turma do TRF da
3ª Região, Rel. Cotrim Guimarães. j. 06.06.2017, unânime, e-DJF3 13.06.2017).No vertente caso não
assiste razão aos Embargantes, uma vez inexistente omissão, obscuridade, contradição ou erro material
na Sentença questionada. O que pretende o Embargante, em verdade, é uma reanálise da decisão
judicial, para que os Embargos de Declaração sejam conhecidos e a eles conferido efeito modificativo, ?a
fim de reformar a decisão embargada para dar prosseguimento ao feito, bem como sejam deferidos os
pedidos de tutela de urgência expostos na exordial, e que seja marcada audiência UNA de Conciliação e
Julgamento?. Ocorre que o questionamento suscitado pelos ora embargantes, - acerca da competência
territorial deste Juizado Especial Cível -, foi expressamente esclarecido na sentença prolatada quando
dispõe que ?ao verificarmos que tanto o endereço da parte autora quanto da demandada situa-se em
Belém-Pa., conforme indicado na petição inicial e nos documentos colecionados aos autos, a competência
para processamento e julgamento da questão posta não é do Juízo da Comarca de Ananindeua/PA?,
esgotando-se a prestação jurisdicional nesta Instância. Os embargos de declaração, assim, não
constituem a via recursal adequada para se obter a rediscussão da decisão exarada. Conforme vêm
reiteradamente posicionando-se nossos Tribunais?Inexistindo, no acórdão embargado, omissão,
contradição, obscuridade ou erro material, nos termos do art. 1.022 do CPC vigente, não merecem ser
acolhidos os Embargos de Declaração, que, em verdade, revelam o inconformismo da parte embargante
com as conclusões do decisum. (EDcl no AgInt no Agravo em Recurso Especial nº 898.178/RS
(2016/0089049-3), 2ª Turma do STJ, Rel. Assusete Magalhães. DJe 01.12.2017).Assim, a mera
irresignação com o resultado de julgamento, visando, assim, a reversão do julgado, não tem o condão de
viabilizar a oposição dos aclaratórios.Pelo exposto, conheço dos EMBARGOS DE DECLARAÇÃO, por
serem tempestivos, e considerando o acima exposto e de tudo o mais que consta dos autos, REJEITO-
OS, por entender não se fazerem presentes os requisitos do artigo 1.022 do Código de Processo Civil.Sem
custas e honorários, em razão do disposto nos artigos 54 e 55 da Lei 9.099/95.Publique-se. Registre-se.
Intime-se. Ananindeua, (PA), 05 de novembro de 2019. Rosa Maria Moreira da FonsecaJuíza de Direito
do STJ, Rel. Gurgel de Faria. DJe 19.09.2017). Assim, os embargos de declaração têm cabimento
contraqualquerdecisão judicial, seja qual for a sua espécie, quando na decisão houver obscuridade,
contradição, omissão ou erro material a ser sanado.É firme a jurisprudência do Superior Tribunal de
Justiça, no sentido de que "o vício da contradição que autoriza os embargos é do julgado com ele mesmo,
entre suas premissas e conclusões, jamais com a lei, com o entendimento da parte, com os fatos e provas
dos autos ou com entendimento exarado em outros julgados. A contradição, portanto, consuma-se entre
as premissas adotadas ou entre estas e a conclusão do acórdão hostilizado" (EDcl no AGRg no REsp
1280006/RJ). Verifica-se a ocorrência de contradição em uma decisão quando há incoerência entre as
afirmações ali dispostas ou quando a decisão possui afirmações de sentido inverso uma da outra.Da
mesma forma, ?é pacífico que o juiz ou tribunal deve decidir a questão controvertida indicando os
fundamentos jurídicos de seu convencimento, manifestando-se sobre todos os argumentos capazes de,
em tese, infirmar a conclusão adotada, não estando, porém, obrigado a responder "questionários", a
analisar alegações incapazes de conferir à parte os efeitos pretendidos, tampouco a rediscutir a matéria
contida nos autos?. (Apelação/Remessa Necessária nº 0002024-09.2009.4.03.6000, 2ª Turma do TRF da
3ª Região, Rel. Cotrim Guimarães. j. 06.06.2017, unânime, e-DJF3 13.06.2017).No vertente caso não
assiste razão aos Embargantes, uma vez inexistente omissão, obscuridade, contradição ou erro material
na Sentença questionada. O que pretende o Embargante, em verdade, é uma reanálise da decisão
judicial, para que os Embargos de Declaração sejam conhecidos e a eles conferido efeito modificativo, ?a
fim de reformar a decisão embargada para dar prosseguimento ao feito, bem como sejam deferidos os
pedidos de tutela de urgência expostos na exordial, e que seja marcada audiência UNA de Conciliação e
Julgamento?. Ocorre que o questionamento suscitado pelos ora embargantes, - acerca da competência
territorial deste Juizado Especial Cível -, foi expressamente esclarecido na sentença prolatada quando
dispõe que ?ao verificarmos que tanto o endereço da parte autora quanto da demandada situa-se em
Belém-Pa., conforme indicado na petição inicial e nos documentos colecionados aos autos, a competência
para processamento e julgamento da questão posta não é do Juízo da Comarca de Ananindeua/PA?,
esgotando-se a prestação jurisdicional nesta Instância. Os embargos de declaração, assim, não
constituem a via recursal adequada para se obter a rediscussão da decisão exarada. Conforme vêm
reiteradamente posicionando-se nossos Tribunais?Inexistindo, no acórdão embargado, omissão,
contradição, obscuridade ou erro material, nos termos do art. 1.022 do CPC vigente, não merecem ser
acolhidos os Embargos de Declaração, que, em verdade, revelam o inconformismo da parte embargante
com as conclusões do decisum. (EDcl no AgInt no Agravo em Recurso Especial nº 898.178/RS
(2016/0089049-3), 2ª Turma do STJ, Rel. Assusete Magalhães. DJe 01.12.2017).Assim, a mera
irresignação com o resultado de julgamento, visando, assim, a reversão do julgado, não tem o condão de
viabilizar a oposição dos aclaratórios.Pelo exposto, conheço dos EMBARGOS DE DECLARAÇÃO, por
serem tempestivos, e considerando o acima exposto e de tudo o mais que consta dos autos, REJEITO-
OS, por entender não se fazerem presentes os requisitos do artigo 1.022 do Código de Processo Civil.Sem
custas e honorários, em razão do disposto nos artigos 54 e 55 da Lei 9.099/95.Publique-se. Registre-se.
Intime-se. Ananindeua, (PA), 05 de novembro de 2019. Rosa Maria Moreira da FonsecaJuíza de Direito
nas etapas processuais seguintes, garantindo maior segurança ao pronunciamento final, o qual poderá vir
a confirmar ou revogar a decisão anteriormente concedida. Desta forma, nos limites desta análise sumária,
entendo que os efeitos da tutela jurisdicional não devem ser antecipados, tendo em vista que a autora
requer que a reclamada se abstenha de proceder à retomada do veículo em razão das parcelas em atraso,
as quais, conforme alega, deixou de adimplir por dificuldade financeira. Frise-se que a probabilidade do
direito e o perigo de dano são evidências que devem preexistir ao pedido de tutela antecipada, justificando
a sua urgência, os quais não restam demonstrados nestes autos. Portanto, é imperioso que se oportunize
a instalação do contraditório e a dilação probatória, porquanto, neste momento processual, não se tem a
prova inequívoca das alegações iniciais capaz de autorizar a concessão do provimento antecipado. Isto
posto, INDEFIRO O PEDIDO, nos termos dos fundamentos acima, pois não encontram-se preenchidos os
pressupostos de admissibilidade para a concessão da tutela antecipada (art. 300 do NCPC), sem prejuízo
de posterior reanálise.Defiro os benefícios da justiça gratuita.PRI.Ananindeua, 05 de novembro de 2019.
ROSA MARIA MOREIRA DA FONSECA JUÍZA DE DIREITO TITULAR DA 1ª VJEC DE ANANINDEUA.
Alex Pinho Teixeira; que há divergência em relação a qualificação indicada e os documentos pessoais
apresentados para a reclamante Carla Lobato da Paixão; que não fora acostado comprovante de
residência para os reclamantes Pedro Alex Pinho Teixeira, Cristina Chaves Modesto, Charles Edenilson da
Paixão Silveira e a reclamante Carla.2. Desta feita, consoante o disposto no art.321 do CPC, assino o
prazo de 15 (quinze) dias para que a parte autora emende a petição inicial, sob pena de indeferimento e
extinção do processo sem exame do mérito (CPC, artigo 485, inciso I e V), para o exato fim de retificá-
la/complementá-la, para a adequação do polo ativo da demanda e apresente os comprovantes de
residência dos reclamantes supramencionados. 3. Escoado o prazo acima determinado, certifique-se o
necessário e retornem conclusos para deslinde. Ananindeua, 06 de novembro de 2019. ROSA MARIA
MOREIRA DA FONSECAJuíza de Direito Titular da 1ª VJEC de Ananindeua
seguro de saúde foram contratados pelo recorrido, mediante contato telefônico, sem, contudo, coligir aos
autos a necessária comprovação da assertiva - o que seria possível alcançar pela simplesdegravaçãodos
diálogos alinhavados -, comparece impositivo, ante a ausência de prova do negócio jurídico, o
reconhecimento da inexistência das obrigações e encargos respectivamente imputados ao consumidor. 4.
Imperiosa, nessa quadra, a restituição, em dobro, dos valores indevidamente cobrados e
comprovadamente pagos, nos termos do artigo 42, parágrafo único, do CDC, uma vez que não se acha
demonstrada a ocorrência de engano justificável. 5. Apelo conhecido e desprovido. Condenada a
recorrente vencida ao pagamento das custas processuais e dos honorários advocatícios, que fixo em 20%
(vinte por cento) do valor da condenação. (Acórdão 818311/DF, 20141110020682ACJ, Relator: LUIS
MARTIUS HOLANDA BEZERRAJUNIOR, 3ª Turma Recursal dos Juizados Especiais do Distrito Federal,
data de julgamento: 9/9/2014, publicado no DJE: 12/9/2014. Pág.: 302) Assim, reconhecer como
inexistente a contratação e consequente os débitos dela decorrente, é medida que se impõe. Contudo, não
deve prosperar o pedido de indenização por danos morais.Neste caso, ainda que invertido o ônus da
prova, não está afastado o dever da reclamante de comprovar o fato constitutivo de seu direito (art. 373, I
do CPC); em se tratando inscrição indevida em cadastro de inadimplentes, em que o dano é presumido,
deve apresentar o comprovante de inscrição em cadastro de inadimplentes; nos demais casos, deve
comprovar que asconsequênciasdo ilícito perpetrado superaram o mero aborrecimento cotidiano a que
todos estamos sujeitos, o que no caso em comento não ocorreu. DISPOSITIVO. Pelo exposto, com fulcro
no art. 487, I, do CPC, JULGO PARCIALMENTE PROCEDENTE o pedido inicial para declarar inexistentes
os débitos descritos na inicial, os quais deverão ser cancelados nos sistemas das reclamadas, cessando-
se, assim, quaisquer cobranças em face da parte autora. Ratifico os termos da tutela de urgência
concedida nos autos. Sem custas ou honorários. PRI e,após o trânsito em julgado, arquivem-
se..ANANINDEUA, 29 de outubro de 2019. Juíz(a) de Direito respondendo pela 3VJEC ASSINADO
DIGITALMENTE
padrão de consumo. Para tanto, o juízo requereu a juntada do atual histórico de consumo da residência da
autora, de modo a obter parâmetro de comparação com o período anterior.No entanto, tenho que o atual
consumo da autora em uma nova unidade e em novo endereço, não pode servir de parâmetro para o
consumo que se manteve de 10/2015 a 10/2017, ou seja, por quase dois anos, em uma média em que não
se pode afirmar tenha havido abusividade na cobrança ou aferição indevida acima do consumo médio,
porque, em que pese ter sido bem alto, manteve-se por muito tempo e somente se alterou, após altera-se
também a titularidade do serviço. Além do que, com o Termo de Confissão de Dívida, transmudou-se a
natureza do débito e, assim, não havendo sequer notícias quanto à existência de vícios na vontade
manifestada, senão os consumos mensais do período de 10/2015 a 10/2017, os quais, no entanto,
mantiveram-se como regulares; não tem procedência o pedido para ser declarada a inexistência dos
débitos consignados no termo citado.DISPOSITIVO.Pelo exposto, com fulcro no art. 487, I do CPC, Julgo
IMPROCEDENTE o pedido autoral. Sem custas nem honorários.Intimem-se. e, após o trânsito em julgado,
arquivem-se. ANANINDEUA, 22 de outubro de 2019. Juíz(a) de Direito respondendo pela 3VJEC
ASSINADO DIGITALMENTE
aplicação costumeira nestemétier, que contratos de prestação de serviços funerários são estabelecidos
sem restrições de prestação de serviços em dias não úteis. Disso resulta que a afirmação de que a
prestação de serviço fora negada por se tratar de dia não útil resulta inverossímil, o que afasta a incidência
no caso concreto do instituto da inversão do ônus da prova (art. 6, VIII, do CDC).Caberia, pois, à parte
autora, comprovar o fato constitutivo de seu direito (art. 373, I do CPC), e trazer aos autos elementos de
prova suficientes para o convencimento do juízo de que a reclamada negou a prestação de serviço em dia
não útil. Mas, o autor se limitou a afirmar em audiência que a negativa se deu em contato telefônico, sem
nenhuma prova nesse sentido, não tendo apresentado qualquer elemento de prova a fundamentar sua
alegação, deixando, inclusive, de cumprir com seu ônus probatório, pelo que o indeferimento do pleito é
medida que se impõe, até porque, diante da ausência de provas não é possível determinar se o
sepultamento ocorreu em Bragança - PA em decorrência da suposta negativa ou se já era determinada
anteriormente ao pedido de prestação de serviços. Ressalte-se que a reclamada apresentou nos autos
indícios de que o serviço foi prestado, ao menos parcialmente e que o contrato somente previa prestação
de serviços nas cidades de Belém, Ananindeua e Marituba. Por fim, afasto o pedido de condenação em
litigância de má-fé, pois a tese autoral não foi no sentido de negar a natureza e limites do contrato
estabelecido entre as partes, mas, sim, de que a prestação do serviço foi negada por se tratar de dia não-
útil, o que não se comprovou ter ocorrido. DO DISPOSITIVO: Diante do exposto, com fulcro no art. 487, I,
do CPC, JULGO IMPROCEDENTE o pedido do autor. Sem custas ou honorários. PRI e, com a trânsitoem
julgado, arquivem-seANANINDEUA, 30 de outubro de 2019. Juíz(a) de Direito respondendo pela 3VJEC
ASSINADO DIGITALMENTE
máxima ""ubi emolumentum, ibi onus"" (onde está o ganho, aí reside o encargo).Neste sentido, é
imperioso declarar inexigível a dívida contraída pelo reclamante após seu pedido de cancelamento, até
porque não restou comprovado que houve efetiva utilização do serviço após o pedido de
cancelamento.Quanto ao direito, há que se ponderar que as prestadoras de serviços telefônicos devem
responder, de forma objetiva, pelos danos sofridos pelo consumidor, ante o reconhecimento de vício na
prestação de serviços, tendo em vista que ausente o dever de segurança previsto na legislação
consumerista (Art. 14 do CDC), o qual é imposto a todo fornecedor de produtos e serviços.O art. 4º da Lei
8.078/90 prevê, entre outros objetivos traçados pela Política Nacional das Relações de Consumo, o
incentivo à criação pelos fornecedores de meios eficientes de controle da qualidade e segurança dos
serviços. Todavia, uma vez que reste descumprido semelhante dever deverão os fornecedores de
produtos e serviços responder pelos danos suportados pelo consumidor, nos termos do que dispõe o art.
6º, VIII, do CDC.Neste sentido:JUIZADOS ESPECIAIS CÍVEIS. DIREITO DO CONSUMIDOR.
CONTRATO DE TELEFONIA MÓVEL. DÉBITO DE VALORES APÓS SOLICITAÇÃO DE
CANCELAMENTO DE LINHA TELEFÔNICA. LEGALIDADE DA COBRANÇA NÃO COMPROVADA.
RESTITUIÇÃO EM DOBRO. MÁ-FÉ CONFIGURADA. RECURSO CONHECIDO E NÃO PROVIDO. 1.
Cuida-se de ação de obrigação de fazer com pedido de repetição de indébito decorrente da cobrança de
faturas debitadas em cartão de crédito do autor após pedido de cancelamento de linha telefônica móvel. 2.
A sentença declarou inexigíveis todas as cobranças efetivadas após a data de cancelamento do contrato
(10.12.2018) e condenou a parte ré a restituir em dobro as quantias debitadas desde janeiro de 2019 até a
cessação do débito, no valor de R$ 89.90, cada. 3. A parte ré interpôs recurso para integral reforma da
sentença sob fundamento de legitimidade sustentando que o serviço foi prestado; ou em último caso o
ressarcimento simples, considerando que não houve comprovação de má-fé. Requer aplicação de juros e
correção monetária desde a data de citação da empresa. Contrarrazões (ID 10940789). 4. Comprovada a
solicitação de cancelamento de linha telefônica móvel (ID 10940751), recaía sobre a fornecedora o ônus
de comprovar que as cobranças se fundavam na efetiva prestação de serviços telefônicos, o que não
ocorreu. Assim, mostram-se ilegítimas as cobranças realizadas no cartão de crédito da parte autora. 5. Por
outro lado, o pagamento indevido, decorrente de desconto irregular no cartão de crédito do consumidor,
configura má-fé e dá respaldo à devolução em dobro, prevista no artigo 42, parágrafo único, do Código de
Defesa do Consumidor, devendo, portanto, ser confirmada a sentença que julgou procedente o pedido de
ressarcimento em dobro de valores. 6. Precedente de elevado grau persuasivo: Acórdão n.1116821,
07008844120188070016, Relator: CARLOS ALBERTO MARTINS FILHO 3ª Turma Recursal dos Juizados
Especiais do Distrito Federal, Data de Julgamento: 14/08/2018, publicado no DJE: 22/08/2018. Pág. Sem
Página Cadastrada. Partes: Tim Celular S/A versus Karla Cristina Montes. 7. Por fim, nos termos da
Súmula 43 do Superior Tribunal de Justiça, correta a incidência de correção monetária da data do efetivo
prejuízo e juros de mora desde a citação. 8. Recurso CONHECIDO e NÃO PROVIDO. Sentença mantida.
Custas recolhidas. Condeno a recorrente vencida em honorários advocatícios fixados em 10% sobre o
valor da condenação. Acórdão lavrado conforme o disposto no artigo 46 da Lei 9.099/95.(Acórdão
1202329/DF, 07064034820198070020, Relator: JOÃO LUÍS FISCHER DIAS, Segunda Turma Recursal,
data de julgamento: 18/9/2019, publicado no DJE: 25/9/2019. Pág.: Sem Página Cadastrada.). Desse
modo, todos os requisitos necessários à configuração da responsabilidade civil da empresa reclamada se
fazem presentes.A conduta antijurídica está claramente delineada, na medida em que a reclamada insistiu
e impôs a cobrança derivada de faturas emitidas após pedido de cancelamento, negligenciando, ainda, na
adoção de medida a estancar a continuidade do ilícito. Assim, não obstante a ocorrências de outras
anotações em nome do autor, que são contemporâneas à consulta por ele eventualmente realizada, vejo
que há falha na prestação do serviço que gera o dever de indenizar, porque, a requerida, negligenciou o
pedido de cancelamento do serviço e, ademais, ainda insistiu nas cobranças.Estabelecido o dever de
indenizar, fixo a reparação dos danos morais levando em conta o caráter de prevenção geral da lei; o
caráter punitivo e profilático da medida; os fins sociais da lei e a existência de outra inscrição
desabonadora, pelo que estabeleço a indenização em R$2.000,00 (dois mil reais).DO DISPOSITIVO.Isso
posto, JULGO PARCIALMENTE o pedido para (1) declarar a inexistência dos débitos, com seu
consequente cancelamento, posteriores ao pedido de cancelamento e constantes da lista do ID 6434962,
totalizando R$ 461,56; (2) condenar a empresa reclamada ao pagamento da quantia de R$ 2.000,00 (dois
mil reais) em favor do reclamante, a título de indenização por danos morais, com correção monetária pelo
INPC e juros moratórios de 1% ao mês, a contar desde a sentença. Sem custas ou honorários. Após o
trânsito em julgado, DETERMINO: 1) nada sendo requerido, arquivar. 2) Em caso de pagamento
voluntário, intime o(a) autor(a), eletronicamente e por meio de advogado, para informar se o valor
depositado satisfaz a obrigação; sem prejuízo, libere o valor incontroverso depositado em favor do(a)
promovente, expedindo alvará judicial em nome da parte credora, com entrega somente a sua advogada
525
TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 6779/2019 - Quinta-feira, 7 de Novembro de 2019
ou disponibilizando-o de forma eletrônica. 3) caso haja pedido de cumprimento de sentença, com base no
art. 52, inc. IV, da Lei n° 9.099/95, redistribuir como cumprimento de sentença e, após, intimar a parte
devedora, pessoalmente, para o pagamento do valor atualizado, no prazo de 15 dias, sob pena da
incidência de multa de 10% e prosseguimento da execução (art. 523, § 3º., do CPC). 4)Em não sendo
realizado pagamento voluntário ou realizado apenas parcialmente, deve a Secretaria certificar e intimar a
parte credora para que requeira o prosseguimento do feito na fase de execução, no prazo de 15 dias, sob
pena de arquivamento, devendo, para tanto, juntar aos autos memorial de cálculo atualizado. PRI
ANANINDEUA, 30 de outubro de 2019. Juíz(a) de Direito respondendo pela 3VJEC ASSINADO
DIGITALMENTE
que contatou a requerida, a fim de enviar o aparelho àassistênciatécnica para solucionar o problema. No
entanto, aassistêncianão aceitou o produto, com a justificativa de que a análise do suposto defeito
somente seria possível mediante apresentação decupomou notafiscal. 3. Falta interesse processual à
parte autora, quando postula a substituição do produto com defeito ou a restituição do valor pago, sem que
o tenha encaminhado àassistênciatécnica, possibilitando à ré a resolução do problema, no prazo de 30
dias. 4. Pedido de exibição de documentos, para a apresentação das notas fiscais que embora não
encontre amparo no procedimento do Juizado Especial Cível, pode ser postulado mediante ação própria,
no Juízo Comum, mormente quando o documento é indispensável à remessa do produto
àassistênciatécnica, providência que é requisito ao pedido de substituição do aparelho. 5. Sentença de
improcedência reformada, para que o feito seja extinto, sem resolução do mérito. RECURSO
PROVIDO.UNÂNIME.(Recurso Cível, Nº 71006545826, Segunda Turma Recursal Cível, Turmas
Recursais, Relator: Elaine Maria Canto da Fonseca, Julgado em: 10-05-2017). Por consequência, em não
havendo ato ilícito por conta da reclamada (art. 186 do CC) não há que se falar em dano indenizável à
autora em relação à loja. É de se notar também que não há provas nos autos de que a recusa de solução
do vício pela loja reclamada tenha ocorrido de forma humilhante ou vexatória. Pelo exposto, com fulcro no
art. 487, I do CPC, JULGO IMPROCEDENTE o pedido inicial. Sem custas nem honorários.
PRIe,transitada em julgado, arquivem-se.ANANINDEUA, 29 de outubro de 2019. Juíz(a) de Direito
respondendo pela 3VJEC ASSINADO DIGITALMENTE
fornecedores de produtos de consumo duráveis ou não duráveis respondem solidariamente pelos vícios de
qualidade ou quantidade que os tornem impróprios ou inadequados ao consumo a que se destinam ou
lhes diminuam o valor, assim como por aqueles decorrentes da disparidade, com a indicações constantes
do recipiente, da embalagem, rotulagem ou mensagem publicitária, respeitadas as variações decorrentes
de sua natureza, podendo o consumidor exigir a substituição das partes viciadas. § 1°Não sendo o vício
sanado no prazo máximo de trinta dias, pode o consumidor exigir, alternativamente e à sua escolha: I - a
substituição do produto por outro da mesma espécie, em perfeitas condições de uso; II - a restituição
imediata da quantia paga, monetariamente atualizada, sem prejuízo de eventuais perdas e danos; III - o
abatimento proporcional do preço. (grifo nosso). Extrai-se do texto que o fornecedor tem o prazo de 30
dias para sanar o vício apontado pelo consumidor. Ocorre que para sanar vícios, deve o bem ser levado à
assistência técnica competente para seu recebimento, a qual promoverá conserto ou indicará a
necessidade de substituição do bem. A priori, o dever de levar o bem à assistência técnica é do
consumidor, adotando o procedimento a ser definido pelo fabricante. De tal tarefa não se desincumbiu o
autor. Ressalte-se que, não obstante a reclamada não se tratar de fabricante, responde solidariamente
com este pelo vício apresentado por produtos de cuja cadeia de comercialização faz parte, conforme
preceitua a teoria do risco-proveito. Contudo, a conduta da loja reclamada ao não promover a troca do
bem ou envio deste a assistência técnica não pode ser reputada como ilícita. RECURSO INOMINADO.
PEDIDO DE BALCÃO. CONSUMIDOR. TELEFONIA. IMPOSSIBILIDADE DE ENVIO DE CELULAR
PARAASSISTÊNCIATÉCNICA. EXIBIÇÃO DE DOCUMENTOS. INCOMPATIBILIDADE COM O RITO
DOS JUIZADOS ESPECIAIS. FALTA DE INTERESSE DE AGIR DA POSTULANTE. PROCESSO
EXTINTO, SEM JULGAMENTO DO MÉRITO. 1. Autora narra em pedido de balcão, que adquiriu junto à
requerida um aparelho celular iPhone 5, modelo A1507, pelo valor de R$ 2.800,00(...). Informa que após
utilizar o aparelho por aproximadamente três meses, o produto foi bloqueado. 2. Em razão disso, informa
que contatou a requerida, a fim de enviar o aparelho àassistênciatécnica para solucionar o problema. No
entanto, aassistêncianão aceitou o produto, com a justificativa de que a análise do suposto defeito
somente seria possível mediante apresentação decupomou notafiscal. 3. Falta interesse processual à
parte autora, quando postula a substituição do produto com defeito ou a restituição do valor pago, sem que
o tenha encaminhado àassistênciatécnica, possibilitando à ré a resolução do problema, no prazo de 30
dias. 4. Pedido de exibição de documentos, para a apresentação das notas fiscais que embora não
encontre amparo no procedimento do Juizado Especial Cível, pode ser postulado mediante ação própria,
no Juízo Comum, mormente quando o documento é indispensável à remessa do produto
àassistênciatécnica, providência que é requisito ao pedido de substituição do aparelho. 5. Sentença de
improcedência reformada, para que o feito seja extinto, sem resolução do mérito. RECURSO
PROVIDO.UNÂNIME.(Recurso Cível, Nº 71006545826, Segunda Turma Recursal Cível, Turmas
Recursais, Relator: Elaine Maria Canto da Fonseca, Julgado em: 10-05-2017). Por consequência, em não
havendo ato ilícito por conta da reclamada (art. 186 do CC) não há que se falar em dano indenizável à
autora em relação à loja. É de se notar também que não há provas nos autos de que a recusa de solução
do vício pela loja reclamada tenha ocorrido de forma humilhante ou vexatória. Pelo exposto, com fulcro no
art. 487, I do CPC, JULGO IMPROCEDENTE o pedido inicial. Sem custas nem honorários.
PRIe,transitada em julgado, arquivem-se.ANANINDEUA, 29 de outubro de 2019. Juíz(a) de Direito
respondendo pela 3VJEC ASSINADO DIGITALMENTE
apresentou defeito tão logo foi instalado em sua residência.A preliminar já foi apreciada em audiência de
instrução. Em depoimento pessoal ocorrido na audiência de instrução do ID 1215965 o autor afirmou que o
aparelho fora testado ainda nas dependências da loja reclamada e que este se encontrava ?em perfeitas
condições?. Como o a aparelho apresentou defeito posteriormente ao teste em loja, necessário seria
averiguar se se tratou de defeito de fabricação ou manuseio inapropriado pelo consumidor. Assim,cabia ao
autor socorrer-se dos dispositivos legais à sua disposição, os quais protegem as relações de consumo e
indicam o procedimento a ser adotado em caso de vício em produtos. Diz o art. 18 do CDC: Art. 18. Os
fornecedores de produtos de consumo duráveis ou não duráveis respondem solidariamente pelos vícios de
qualidade ou quantidade que os tornem impróprios ou inadequados ao consumo a que se destinam ou
lhes diminuam o valor, assim como por aqueles decorrentes da disparidade, com a indicações constantes
do recipiente, da embalagem, rotulagem ou mensagem publicitária, respeitadas as variações decorrentes
de sua natureza, podendo o consumidor exigir a substituição das partes viciadas. § 1°Não sendo o vício
sanado no prazo máximo de trinta dias, pode o consumidor exigir, alternativamente e à sua escolha: I - a
substituição do produto por outro da mesma espécie, em perfeitas condições de uso; II - a restituição
imediata da quantia paga, monetariamente atualizada, sem prejuízo de eventuais perdas e danos; III - o
abatimento proporcional do preço. (grifo nosso). Extrai-se do texto que o fornecedor tem o prazo de 30
dias para sanar o vício apontado pelo consumidor. Ocorre que para sanar vícios, deve o bem ser levado à
assistência técnica competente para seu recebimento, a qual promoverá conserto ou indicará a
necessidade de substituição do bem. A priori, o dever de levar o bem à assistência técnica é do
consumidor, adotando o procedimento a ser definido pelo fabricante. De tal tarefa não se desincumbiu o
autor. Ressalte-se que, não obstante a reclamada não se tratar de fabricante, responde solidariamente
com este pelo vício apresentado por produtos de cuja cadeia de comercialização faz parte, conforme
preceitua a teoria do risco-proveito. Contudo, a conduta da loja reclamada ao não promover a troca do
bem ou envio deste a assistência técnica não pode ser reputada como ilícita. RECURSO INOMINADO.
PEDIDO DE BALCÃO. CONSUMIDOR. TELEFONIA. IMPOSSIBILIDADE DE ENVIO DE CELULAR
PARAASSISTÊNCIATÉCNICA. EXIBIÇÃO DE DOCUMENTOS. INCOMPATIBILIDADE COM O RITO
DOS JUIZADOS ESPECIAIS. FALTA DE INTERESSE DE AGIR DA POSTULANTE. PROCESSO
EXTINTO, SEM JULGAMENTO DO MÉRITO. 1. Autora narra em pedido de balcão, que adquiriu junto à
requerida um aparelho celular iPhone 5, modelo A1507, pelo valor de R$ 2.800,00(...). Informa que após
utilizar o aparelho por aproximadamente três meses, o produto foi bloqueado. 2. Em razão disso, informa
que contatou a requerida, a fim de enviar o aparelho àassistênciatécnica para solucionar o problema. No
entanto, aassistêncianão aceitou o produto, com a justificativa de que a análise do suposto defeito
somente seria possível mediante apresentação decupomou notafiscal. 3. Falta interesse processual à
parte autora, quando postula a substituição do produto com defeito ou a restituição do valor pago, sem que
o tenha encaminhado àassistênciatécnica, possibilitando à ré a resolução do problema, no prazo de 30
dias. 4. Pedido de exibição de documentos, para a apresentação das notas fiscais que embora não
encontre amparo no procedimento do Juizado Especial Cível, pode ser postulado mediante ação própria,
no Juízo Comum, mormente quando o documento é indispensável à remessa do produto
àassistênciatécnica, providência que é requisito ao pedido de substituição do aparelho. 5. Sentença de
improcedência reformada, para que o feito seja extinto, sem resolução do mérito. RECURSO
PROVIDO.UNÂNIME.(Recurso Cível, Nº 71006545826, Segunda Turma Recursal Cível, Turmas
Recursais, Relator: Elaine Maria Canto da Fonseca, Julgado em: 10-05-2017). Por consequência, em não
havendo ato ilícito por conta da reclamada (art. 186 do CC) não há que se falar em dano indenizável à
autora em relação à loja. É de se notar também que não há provas nos autos de que a recusa de solução
do vício pela loja reclamada tenha ocorrido de forma humilhante ou vexatória. Pelo exposto, com fulcro no
art. 487, I do CPC, JULGO IMPROCEDENTE o pedido inicial. Sem custas nem honorários.
PRIe,transitada em julgado, arquivem-se.ANANINDEUA, 29 de outubro de 2019. Juíz(a) de Direito
respondendo pela 3VJEC ASSINADO DIGITALMENTE
Especial Cível de AnanindeuaEstrada Itabira, 1989, ESQUINA COM A ESTRADA DO MAGUARI, Centro,
ANANINDEUA - PA - CEP: 67030-390, (91) 32501082- E-MAIL 3vjecivelananindeua@tjpa.jus.br Processo
nº. 0805940-35.2017.8.14.0006RECLAMANTE: MARINA PRADO DE MELORECLAMADO: ITAU
UNIBANCO S.A. SENTENÇARelatório dispensado, nos termos do art. 38 da LJE.Decido.Promova-se a
inclusão no polo passivo da empresa Itaú Seguros SA, tratando-se de empresa pertencente ao mesmo
grupo econômico da empresa já constante na presente lide e compareceu espontaneamente.Trata-se de
ação de ressarcimento de valores cc indenização por danos morais em relação de consumo, alegando a
autora que mesmo tendo realizado o pagamento de seguro funerário, teve negada a prestação do
serviço.Em contestação, os reclamados aduziram que no dia da ocorrência do sinistro não existia seguro
vigente pois o mesmo não foi validado pelo pagamento da primeira parcela.É fato incontroverso nos autos
que houve proposta de seguro formulada à autora no dia 08/02/2019, bem como que esta depositou o
valor necessário ao pagamento da primeira parcela.Assim, o caso nos autos cinge-se à questão da
validade do seguro quando ocorrida a condição para seu acionamento.Pois bem. É característica das
relações de consumo o dever de informação dos fornecedores de produtos e serviços, pelos quais devem
ser repassadas claramente ao consumidor as informações necessárias à formação de sua opinião quanto
à contratação do serviço ofertado.Tal dever legal decorre da necessidade de se balizar a escolha do
consumidor, de modo que este tenha claro discernimento sobre as vantagens e contraprestações que
estará adquirindo com sua escolha.Em estreita relação com tal dever vige ainda o princípio pelo qual se
deve manter a boa-fé nas relações contratuais, especialmente as consumeristas, conforme ditame legal
(art. 4º , III, do CDC).No caso concreto, à autora foi ofertado serviço, esta aquiesceu a seus termos (ao
menos os que lhe foram informados), e de pronto repassou o valor para pagamento do valor devido pela
primeira parcela da avença; sendo-lhe entregue o documento do ID 1985021, saiu da agência acreditando
ter aperfeiçoado a avença com o pagamento depositado, até porque igualmente acreditou ter quitado seus
débitos anteriores com o reclamado.A quitação deixou de ocorrer por ato do banco reclamado, que lançou
na conta dois débitos tão logo a conta recebeu depósito, porém, não comprovou ter informado à
consumidora que por conta dos lançamentos (um dos quais, diga-se, foi estornado no dia seguinte), a
primeira parcela do seguro não foi quitada, optando ao invés disso por cancelar o seguro contratado.O
lançamento dos dois débitos na conta corrente da autora após o depósito do pagamento do seguro não foi
informado à autora (ao menos, não consta comprovação de que fora informada), seja antes dos
lançamentos, ou mesmo após, quando o pagamento deixou de ser efetivado em decorrência deles.Assim,
para a autora, o seguro tinha aparência de ter sido contratado e pago, já que depositou o valor devido e
nada mais lhe foi informado. Em boa-fé subjetiva, esta ignorava o fato impeditivo de seu direito, ao qual
em nada contribuiu.Como a oferta vincula o fornecedor nas forças do que fora informado/ofertado, impõe-
se reconhecer que, mesmo não tendo sido efetivado o pagamento da primeira parcela, como tal fato
somente ocorreu por falha dos reclamados na sua própria prestação de serviço e dever de informação,
deve ser considerado válido o contrato em comento, e, como consequência direta, que os reclamados
tinham o dever de assumir os custos dos serviços funerários quando deles necessitou a autora.Nestes
termos, é devido à autora o ressarcimento do quanto despendeu (e comprovou nos autos) com o serviço
funerário quando do falecimento de seu genitor, descontado o valor devido pelo seguro contratado.Quanto
ao valor a ser ressarcido, verifico nos autos que a autora juntou comprovantes de pagamento dos serviços
funerários no valor total de R$6.407,50. Não obstante, tenho que o pedido de indenização por danos
morais não mereça prosperar.É certo que o evento que necessitou do uso dos serviços do seguro
indiscutivelmente causou abalo emocional à autora e sua família, contudo, tal abalo decorreu do fato em
si, e não do descumprimento contratual por parte dos reclamados; este por si só não gera abalo de ordem
moral, devendo ser comprovado que por conta dele ocorreu o agravamento da situação, já que neste caso
não é presumido o dano.RECURSO INOMINADO. AÇÃO INDENIZATÓRIA. RESSARCIMENTO DANOS
MATERIAIS C/C DANOS MORAIS. CONSUMIDOR. AUXÍLIO FUNERAL. NEGATIVA DE COBERTURA
SECURITÁRIA. DIREITO AO REEMBOLSO, NOS LIMITES DO CONTRATO. DANO MORAL
INOCORRENTE. MERO ABORRECIMENTO COTIDIANO. SENTENÇA DE PARCIAL PROCEDÊNCIA
MANTIDA. 1. Trata-se de ação indenizatória intentada pela autora contra a Seguradora ré, em decorrência
de contrato de seguro com ela firmado por seu esposo, prevendo a cobertura denominada auxílio-funeral.
Negativa de pagamento do valor desembolsado pela autora em virtude de não ter a mesma acionado o
serviço de funeral através da Central de Atendimento. Situação em que se aplicam as regras insculpidas
no Código de Defesa do Consumidor, devendo as cláusulas contratuais ser interpretadas da maneira mais
favorável ao consumidor, conforme dispõe o artigo 47. 2. Ainda que não tenha a autora acionado o seguro
no momento do óbito através da Central de Atendimento, a negativa de ressarcimento dos valores
desembolsados até o limite do valor da apólice fere o princípio da boa-fé, pois inexiste na contratação
firmada a vedação expressa ao ressarcimento dos valores relativos às despesas de funeral. Ademais, não
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TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 6779/2019 - Quinta-feira, 7 de Novembro de 2019
há lógica em prestar o serviço e não ressarcir as despesas relativas ao serviço, ainda que o contrato verse
apenas sobre "prestar serviços funerários". Não comprova a ré a existência de qualquer fato impeditivo ao
direito da autora, ônus que lhe incumbia, a teor do que estabelece o artigo 333, II, do Código de Processo
Civil. 3. Dano moral corretamente afastado, pois não se verifica na situação a ocorrência de ofensa aos
atributos da personalidade, a ensejar a indenização pretendida. 4. Sentença mantida por seus próprios
fundamentos, a teor do disposto no art. 46 da Lei 9.099/95. RECURSO DESPROVIDO.(Recurso Cível, Nº
71005525282, Segunda Turma Recursal Cível, Turmas Recursais, Relator: Roberto Carvalho Fraga,
Julgado em: 01-03-2016)Não deve, pois, prosperar o pedido quanto aos danos morais.DISPOSITIVO.Pelo
exposto, com fulcro no art. 487, I, do CPC, JULGO PARCIALMENTE PROCEDENTE o pedido inicial para
condenar os reclamados a pagar solidariamente à autora o valor de R$6.407,50 (seis mil quatrocentos e
sete reais e cinquenta centavos) a título de ressarcimento dos valores despendidos com serviços
funerários, atualizados desde cada desembolso pelo INPC e com juros de 1% am desde a citação. Faculto
aos reclamados descontar do valor a ser pago o montante devido pelo seguro contratado, atualizado pelo
INPC desde a data dos pagamentos.Sem custas ou honorários.Após o trânsito em julgado, DETERMINO:
1) nada sendo requerido, arquivar. 2) Em caso de pagamento voluntário, intime o(a) autor(a),
eletronicamente e por meio de advogado, para informar se o valor depositado satisfaz a obrigação; sem
prejuízo, libere o valor incontroverso depositado em favor do(a) promovente, expedindo alvará judicial em
nome da parte credora, com entrega somente a sua advogada ou disponibilizando-o de forma eletrônica.
3) caso haja pedido de cumprimento de sentença, com base no art. 52, inc. IV, da Lei n° 9.099/95,
redistribuir como cumprimento de sentença e, após, intimar a parte devedora, pessoalmente, para o
pagamento do valor atualizado, no prazo de 15 dias, sob pena da incidência de multa de 10% e
prosseguimento da execução (art. 523, § 3º., do CPC). 4)Em não sendo realizado pagamento voluntário
ou realizado apenas parcialmente, deve a Secretaria certificar e intimar a parte credora para que requeira
o prosseguimento do feito na fase de execução, no prazo de 15 dias, sob pena de arquivamento, devendo,
para tanto, juntar aos autos memorial de cálculo atualizado. PRI e, após o trânsito, arquivem-se.
ANANINDEUA, 29 de outubro de 2019. Juíz(a) de Direito respondendo pela 3VJEC ASSINADO
DIGITALMENTE
primeira parcela da avença; sendo-lhe entregue o documento do ID 1985021, saiu da agência acreditando
ter aperfeiçoado a avença com o pagamento depositado, até porque igualmente acreditou ter quitado seus
débitos anteriores com o reclamado.A quitação deixou de ocorrer por ato do banco reclamado, que lançou
na conta dois débitos tão logo a conta recebeu depósito, porém, não comprovou ter informado à
consumidora que por conta dos lançamentos (um dos quais, diga-se, foi estornado no dia seguinte), a
primeira parcela do seguro não foi quitada, optando ao invés disso por cancelar o seguro contratado.O
lançamento dos dois débitos na conta corrente da autora após o depósito do pagamento do seguro não foi
informado à autora (ao menos, não consta comprovação de que fora informada), seja antes dos
lançamentos, ou mesmo após, quando o pagamento deixou de ser efetivado em decorrência deles.Assim,
para a autora, o seguro tinha aparência de ter sido contratado e pago, já que depositou o valor devido e
nada mais lhe foi informado. Em boa-fé subjetiva, esta ignorava o fato impeditivo de seu direito, ao qual
em nada contribuiu.Como a oferta vincula o fornecedor nas forças do que fora informado/ofertado, impõe-
se reconhecer que, mesmo não tendo sido efetivado o pagamento da primeira parcela, como tal fato
somente ocorreu por falha dos reclamados na sua própria prestação de serviço e dever de informação,
deve ser considerado válido o contrato em comento, e, como consequência direta, que os reclamados
tinham o dever de assumir os custos dos serviços funerários quando deles necessitou a autora.Nestes
termos, é devido à autora o ressarcimento do quanto despendeu (e comprovou nos autos) com o serviço
funerário quando do falecimento de seu genitor, descontado o valor devido pelo seguro contratado.Quanto
ao valor a ser ressarcido, verifico nos autos que a autora juntou comprovantes de pagamento dos serviços
funerários no valor total de R$6.407,50. Não obstante, tenho que o pedido de indenização por danos
morais não mereça prosperar.É certo que o evento que necessitou do uso dos serviços do seguro
indiscutivelmente causou abalo emocional à autora e sua família, contudo, tal abalo decorreu do fato em
si, e não do descumprimento contratual por parte dos reclamados; este por si só não gera abalo de ordem
moral, devendo ser comprovado que por conta dele ocorreu o agravamento da situação, já que neste caso
não é presumido o dano.RECURSO INOMINADO. AÇÃO INDENIZATÓRIA. RESSARCIMENTO DANOS
MATERIAIS C/C DANOS MORAIS. CONSUMIDOR. AUXÍLIO FUNERAL. NEGATIVA DE COBERTURA
SECURITÁRIA. DIREITO AO REEMBOLSO, NOS LIMITES DO CONTRATO. DANO MORAL
INOCORRENTE. MERO ABORRECIMENTO COTIDIANO. SENTENÇA DE PARCIAL PROCEDÊNCIA
MANTIDA. 1. Trata-se de ação indenizatória intentada pela autora contra a Seguradora ré, em decorrência
de contrato de seguro com ela firmado por seu esposo, prevendo a cobertura denominada auxílio-funeral.
Negativa de pagamento do valor desembolsado pela autora em virtude de não ter a mesma acionado o
serviço de funeral através da Central de Atendimento. Situação em que se aplicam as regras insculpidas
no Código de Defesa do Consumidor, devendo as cláusulas contratuais ser interpretadas da maneira mais
favorável ao consumidor, conforme dispõe o artigo 47. 2. Ainda que não tenha a autora acionado o seguro
no momento do óbito através da Central de Atendimento, a negativa de ressarcimento dos valores
desembolsados até o limite do valor da apólice fere o princípio da boa-fé, pois inexiste na contratação
firmada a vedação expressa ao ressarcimento dos valores relativos às despesas de funeral. Ademais, não
há lógica em prestar o serviço e não ressarcir as despesas relativas ao serviço, ainda que o contrato verse
apenas sobre "prestar serviços funerários". Não comprova a ré a existência de qualquer fato impeditivo ao
direito da autora, ônus que lhe incumbia, a teor do que estabelece o artigo 333, II, do Código de Processo
Civil. 3. Dano moral corretamente afastado, pois não se verifica na situação a ocorrência de ofensa aos
atributos da personalidade, a ensejar a indenização pretendida. 4. Sentença mantida por seus próprios
fundamentos, a teor do disposto no art. 46 da Lei 9.099/95. RECURSO DESPROVIDO.(Recurso Cível, Nº
71005525282, Segunda Turma Recursal Cível, Turmas Recursais, Relator: Roberto Carvalho Fraga,
Julgado em: 01-03-2016)Não deve, pois, prosperar o pedido quanto aos danos morais.DISPOSITIVO.Pelo
exposto, com fulcro no art. 487, I, do CPC, JULGO PARCIALMENTE PROCEDENTE o pedido inicial para
condenar os reclamados a pagar solidariamente à autora o valor de R$6.407,50 (seis mil quatrocentos e
sete reais e cinquenta centavos) a título de ressarcimento dos valores despendidos com serviços
funerários, atualizados desde cada desembolso pelo INPC e com juros de 1% am desde a citação. Faculto
aos reclamados descontar do valor a ser pago o montante devido pelo seguro contratado, atualizado pelo
INPC desde a data dos pagamentos.Sem custas ou honorários.Após o trânsito em julgado, DETERMINO:
1) nada sendo requerido, arquivar. 2) Em caso de pagamento voluntário, intime o(a) autor(a),
eletronicamente e por meio de advogado, para informar se o valor depositado satisfaz a obrigação; sem
prejuízo, libere o valor incontroverso depositado em favor do(a) promovente, expedindo alvará judicial em
nome da parte credora, com entrega somente a sua advogada ou disponibilizando-o de forma eletrônica.
3) caso haja pedido de cumprimento de sentença, com base no art. 52, inc. IV, da Lei n° 9.099/95,
redistribuir como cumprimento de sentença e, após, intimar a parte devedora, pessoalmente, para o
pagamento do valor atualizado, no prazo de 15 dias, sob pena da incidência de multa de 10% e
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prosseguimento da execução (art. 523, § 3º., do CPC). 4)Em não sendo realizado pagamento voluntário
ou realizado apenas parcialmente, deve a Secretaria certificar e intimar a parte credora para que requeira
o prosseguimento do feito na fase de execução, no prazo de 15 dias, sob pena de arquivamento, devendo,
para tanto, juntar aos autos memorial de cálculo atualizado. PRI e, após o trânsito, arquivem-se.
ANANINDEUA, 29 de outubro de 2019. Juíz(a) de Direito respondendo pela 3VJEC ASSINADO
DIGITALMENTE
endereço dos imóveis, sendo idênticas as datas de vigência e de assinatura, além de mesma formatação e
texto. Ademais, em consulta ao cadastro de pessoa física da Receita Federal, constata-se que o endereço
registrado é na comarca de Ananindeua, com data de validação em 11/09/2019. Tal informação é
corroborada no próprio comprovante de negativação juntado pelo autor. Assim, em face de tais evidências,
tem-se que o contrato apresentado não é suficientemente idôneo para atestar o domicílio declarado na
inicial, sendo imprescindível a apresentação de comprovante de endereço no nome do próprio
demandante. Consideração a reiteração da conduta do patrono da ação e anuência do autor em
compactuar com a situação em comento, entendo pela configuração de litigância de má-fé do requerente
ao alegar, mas não comprovar, fato que sustenta verídico (domicílio nesta comarca), com o claro intuito de
altera a verdade dos fatos, bem como, ato atentatório à dignidade da justiça ao não expor os fatos em
juízo conforme a verdade (art. 77, I do CPC). Posto isto, INDEFIRO A PETIÇÃO INICIAL E EXTINGO O
FEITO SEM JULGAMENTO DO MÉRITO nos termos do art. 485, I do CPC/15, CONDENANDO o autor, a
título de LITIGÂNCIA DE MÁ-FÉ ao pagamento de custas processuais, nos termos do caput do art. 81
CPC c/c art. 55 da Lei 9.099/95 e Enunciado Cível Fonaje nº 136, e CONDENAR o autor, por ATO
ATENTATÓRIO À DIGNIDADE DA JUSTIÇA, ao pagamento de multa de 2% sobre o valor da causa, em
favor do Estado, a ser revertido em prol do Fundo de Reaparelhamento do Judiciário - FRJ, na forma retro
fundamentada. Havendo recurso, recebê-lo-ei em ambos os feitos e, devendo a Secretaria atestar sua
tempestividade e preparo e, atendidos os pressupostos, encaminhar à turma revisora, sendo dispensada a
intimação do réu para contrarrazões em virtude de sua não citação.Transitando em julgado, certifique-se e
encaminhem-se os autos à Unaj para cálculo das custas processuais, intimando em seguida o autor para
pagamento no prazo anotado no boleto, sob pena de inscrição na dívida ativa.Após, cumprida a sentença
e paga as custas ou inscrito na dívida ativa, certifique-se e arquive.P.R.I.C.Marituba,6 de novembro de
2019.GERALDO CUNHA DA LUZJUIZ DE DIREITO
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TURMAS RECURSAIS
Fica designada a realização da 36ª Sessão Ordinária da Turma Recursal Provisória dos Juizados
Especiais para o dia 12 de novembro de 2019 (3ª feira), às 09:00 horas, no Plenário da Casa Amarela
na Avenida Conselheiro Furtado, nº 2949, na qual serão julgados os seguintes feitos:
Ordem: 4
Relator(a): Juiz(a). SILVIO CESAR DOS SANTOS MARIA
RECORRENTE: FRANCISCO JOSE FILHO
ADVOGADO: JOAO PAULO DA SILVEIRA MARQUES
RECORRIDO: TELEFONICA BRASIL
ADVOGADO: JACKELAYDY DE OLIVEIRA FREIRE
Processo: 0801134-83.2016.8.14.0040
Classe Judicial: RECURSO INOMINADO (460)
Assunto Principal: DIREITO DO CONSUMIDOR (1156)
Órgão Julgador: Gabinete Provisório TR 03
Sustentação Oral: Não
Ordem: 5
Relator(a): Juiz(a). SILVIO CESAR DOS SANTOS MARIA
RECORRENTE: AURELIANO DOURADO AROUCHA
ADVOGADO: FRANCISCA SILVIA CAMPOS DE SOUSA (OAB: 14792A-PA)
ADVOGADO: NAYARA CRISTINA MELO ARAUJO
RECORRIDO: TELEMAR NORTE LESTE S/A
ADVOGADO: VERA LUCIA LIMA LARANJEIRA (OAB: 17196A-PA)
Processo: 0800045-94.2016.8.14.0017
Classe Judicial: RECURSO INOMINADO (460)
Assunto Principal: DIREITO CIVIL (899)
Órgão Julgador: Gabinete Provisório TR 03
Sustentação Oral: Não
Ordem: 6
Relator(a): Juiz(a). SILVIO CESAR DOS SANTOS MARIA
RECORRENTE: TOMAZIA RIBEIRO DOS SANTOS
ADVOGADO: JOELIO ALBERTO DANTAS
RECORRIDO: BANCO MERCANTIL DO BRASIL SA
ADVOGADO: FELIPE GAZOLA VIEIRA MARQUES (OAB: 19792A-PA)
Tribunal de Justiça do Estado do Pará
Relação de Julgamento
Órgão Julgador Colegiado: Turma Recursal Provisória
Sessão de Julgamento: 12/11/2019
Processo: 0800287-19.2017.8.14.0017
Classe Judicial: RECURSO INOMINADO (460)
Assunto Principal: Indenização por Dano Moral (10433)
Órgão Julgador: Gabinete Provisório TR 03
Sustentação Oral: Não
Ordem: 7
Relator(a): Juiz(a). SILVIO CESAR DOS SANTOS MARIA
RECORRENTE: JOAO WANDERLEY SILVA OLIVEIRA
ADVOGADO: LEONARDO SILVA SANTOS (OAB: 16055A-PA)
RECORRIDO: BANCO PAN S.A.
ADVOGADO: ANTONIO DE MORAES DOURADO NETO (OAB: 23255A-PE)
Processo: 0800055-65.2018.8.14.0051
Classe Judicial: RECURSO INOMINADO (460)
Assunto Principal: DIREITO DO CONSUMIDOR (1156)
Órgão Julgador: Gabinete Provisório TR 03
Sustentação Oral: Não
Ordem: 8
Relator(a): Juiz(a). SILVIO CESAR DOS SANTOS MARIA
RECORRENTE: TELEFONICA BRASIL
ADVOGADO: JACKELAYDY DE OLIVEIRA FREIRE
ADVOGADO: WILKER BAUHER VIEIRA LOPES (OAB: 29320A-GO)
RECORRIDO: ANDRE KUMAGAI DE QUADROS
ADVOGADO: ANA LUCIA GARCIA MELO
Processo: 0801637-37.2017.8.14.0051
Classe Judicial: RECURSO INOMINADO (460)
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TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 6779/2019 - Quinta-feira, 7 de Novembro de 2019
Processo: 0801204-10.2018.8.14.0015
Classe Judicial: RECURSO INOMINADO (460)
Assunto Principal: Seguro (9597)
Órgão Julgador: Gabinete Provisório TR 02
Sustentação Oral: Não
Ordem: 50
Relator(a): Juiz(a). ANA LUCIA BENTES LYNCH
RECORRENTE: LUCAS BARBOSA GONCALVES
ADVOGADO: DANDARA BRITO FIGUEREDO (OAB: 23674A-PA)
RECORRIDO: SEGURADORA LIDER DOS CONSORCIOS DO SEGURO DPVAT S.A.
ADVOGADO: MARILIA DIAS ANDRADE (OAB: 14351A-PA)
Processo: 0801950-09.2018.8.14.0133
Classe Judicial: RECURSO INOMINADO (460)
Assunto Principal: Inclusão Indevida em Cadastro de Inadimplentes (6226)
Órgão Julgador: Gabinete Provisório TR 02
Sustentação Oral: Não
Ordem: 51
Relator(a): Juiz(a). ANA LUCIA BENTES LYNCH
RECORRENTE: EMERSON RODRIGO DANTAS DE OLIVEIRA
ADVOGADO: ANDRE GUSTAVO VIANA COUTO
FUNDO DE INVESTIMENTO EM DIREITOS CREDITORIOS NAOPADRONIZADOS
NPL I
RECORRIDO:
Processo: 0800129-22.2018.8.14.0051
Classe Judicial: RECURSO INOMINADO (460)
Assunto Principal: Inclusão Indevida em Cadastro de Inadimplentes (6226)
Órgão Julgador: Gabinete Provisório TR 01
Sustentação Oral: Não
Ordem: 52
Relator(a): Juiz(a). HELOISA HELENA DA SILVA GATO
RECORRENTE: BANCO CETELEM S.A.
ADVOGADO: DENNER DE BARROS E MASCARENHAS BARBOSA (OAB: 24532A-PA)
RECORRIDO: MARIA ELIDETE FARIAS SILVA
ADVOGADO: DANIELA DOS SANTOS MENDES
Tribunal de Justiça do Estado do Pará
Relação de Julgamento
Processo: 0800352-83.2018.8.14.0015
Classe Judicial: RECURSO INOMINADO (460)
Assunto Principal: DIREITO DO CONSUMIDOR (1156)
Órgão Julgador: Gabinete Provisório TR 01
Sustentação Oral: Não
Ordem: 53
Relator(a): Juiz(a). HELOISA HELENA DA SILVA GATO
RECORRENTE: SMIRNA DE KASSIA GOMES DE OLIVEIRA ALBUQUERQUE
RECORRIDO: SONY BRASIL LTDA.
ADVOGADO: GUSTAVO FREIRE DA FONSECA (OAB: 12724A-PA)
Processo: 0801014-81.2017.8.14.0015
Classe Judicial: RECURSO INOMINADO (460)
Assunto Principal: Indenização por Dano Material (7780)
Órgão Julgador: Gabinete Provisório TR 01
Sustentação Oral: Não
Ordem: 54
Relator(a): Juiz(a). HELOISA HELENA DA SILVA GATO
RECORRENTE: BANCO DO BRASIL SA
ADVOGADO: RAFAEL SGANZERLA DURAND (OAB: 16637A-PA)
RECORRIDO: ARISTOBULO COSTA DE CASTRO
ADVOGADO: LIVIA MARIA DA COSTA SOUSA
Processo: 0800933-57.2016.8.14.0601
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TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 6779/2019 - Quinta-feira, 7 de Novembro de 2019
1. Intima o (a) Sr (a) Advogado (a) PEDRO THAUMATURGO SORIANO DE MELLO FILHO OAB-PA
14.665, a fim de lhe ser devolvida petição, protocolizada em 16.10.2019, protocolo 2019.04287646-48,
referente ao processo nº 0000122-17.203.814.0123, processo com tramitação na vara de origem, sem
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TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 6779/2019 - Quinta-feira, 7 de Novembro de 2019
recursos;
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TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 6779/2019 - Quinta-feira, 7 de Novembro de 2019
avaliação da tipicidade material da conduta, mas a mínima ofensividade da conduta do agente, a nenhuma
periculosidade social da ação, o reduzido grau de reprovabilidade do comportamento e a inexpressividade
da lesão jurídica provocada (precedentes). 2 - Tem-se que ter presente que a não repressão de tais
condutas significaria um incentivo à prática de crimes dessa natureza, mostrando-se assim, altamente
reprovável sua conduta, já que além de subtrair os bens da vítima com o uso de uma faca, ainda lhe fez
ameaças, o que configura violência psicológica, motivo pelo entendo descabida a aplicação de tal
?bônus?. 3 - Considera-se consumado o crime de roubo no momento em que o agente obtém a posse da
res furtiva, ainda que não seja mansa e pacífica e/ou haja perseguição policial. Uma vez que restou claro
nos autos que houve a inversão da posse dos bens da vítima, se mostra acertada a conclusão do juízo em
condenar o réu pelo delito em sua modalidade consumada. 4 ? Tendo havido recente alteração na lei
penal, com a exclusão da majorante decorrente do uso de arma branca (Lei nº 13.654/2018), tratando-se
de novatio legis in mellius que passou a vigorar em 24/04/2018, esta deve retroagir para beneficiar o réu,
merecendo, por isso, reforma nesta parte a decisão, para a sua exclusão. 4 ? Reclassificada a conduta do
recorrente, com a exclusão da extinta majorante da arma branca, foi procedida nova dosimetria de pena, a
qual restou concreta e definitiva em 4 (quatro) anos de reclusão e 10 (dez) dias multa, a ser cumprida em
regime aberto. 5 ? É vedada a fixação da pena base abaixo do mínimo legal pelo reconhecimento da
atenuante de confissão espontânea, sob pena de violação a Súmula nº 231 do STJ. 6 - RECURSO
CONHECIDO E PARCIALMENTE PROVIDO PARA EXCLUIR A MAJORANTE DO EMPREGO DE ARMA
E, CONSEQUENTEMENTE, O REDIMENSIONAMENTO DA PENA E REGIME DE CUMPRIMENTO.
DECISÃO UNÂNIME. ACÓRDÃO Vistos etc. Acordam, os Excelentíssimos Senhores Desembargadores
componentes da Egrégia 2ª Turma de Direito Penal, por unanimidade de votos, em CONHECER DO
RECURSO E LHE DAR PARCIAL PROVIDO PARA EXCLUIR A MAJORANTE DO EMPREGO DE ARMA
E, CONSEQUENTEMENTE REDIMENSIONAR DA PENA E REGIME DE CUMPRIMENTO, nos termos do
voto do Desembargador Relator. Sala das Sessões do Tribunal de Justiça do Estado do Pará, aos cinco
dias do mês de novembro de 2019. Julgamento presidido pelo Excelentíssima Senhora Desembargadora
Vania Fortes Bitar.
suspensivas previamente definidas em Lei. Ademais, a suposta desídia não poderia elidir a prescrição, por
ser a perda do direito de punir do Estado pelo não exercício do jus puniendi em determinado lapso de
temporal; III - Como é cediço, antes de transitar em julgado a sentença final, regula se pelo máximo da
pena privativa de liberdade cominada ao crime (art. 109 VI do CP). O crime imputado ao réu foi o de
ameaça, com pena máxima em abstrato de 06 meses de detenção, a qual, nos termos do art. 109, inciso
VI, do CP, com prazo prescricional em 03 anos, reduzido na metade por ser o réu, na data da sentença,
maior de 70 anos, restando o prazo prescricional de um ano e seis meses, ex vi do art. 115, do CP.
Constatando-se, que a prescrição da pretensão punitiva teria ocorrido em 12/3/2019, nos exatos termos do
decisum vergastado, o qual segue mantido em todos os seus fundamentos; IV - Logo, entre a data do
recebimento da denúncia e a publicação da sentença condenatória prazo de dois anos já fluiu, o que gera
o reconhecimento da prescrição e a consequente extinção da punibilidade do réu em relação ao delito do
art. 147 do CP;
para prequestionar a matéria, não havendo necessidade de manifestação expressa desta Corte quanto a
este mister. III - Embargos de Declaração conhecidos e não providos.
ART.511 DO CPC/73, O QUE NÃO OCORREU, HAJA VISTA QUE A APELANTE ACOSTOU
SIMPLESMENTE UM AGENDAMENTO. A DESPEITO DE TER-LHE SIDO ABERTO PRAZO PARA
POSTERIORMENTE ACOSTAR O COMPROVANTE DE PAGAMENTO, NÃO PODERIA ESTE JUÍZO
TER AGIDO DE TAL MANEIRA, CONSIDERANDO-SE A IMPOSSIBILIDADE DE SE UTILIZAR AS
NORMAS DO CPC/15. PRECEDENTES STJ. SENDO ASSIM, O RECURSO DE APELAÇÃO
INTERPOSTO POR CMA CGM SOCIETE ANONYME É DESERTO, NÃO DEVENDO SER CONHECIDO,
ANTE A AUSÊNCIA DO PREENCHIMENTO DE PRESSUPOSTO DE ADMISSIBILIDADE. EMBARGOS
OPOSTOS POR DELTA PUBLICIDADE S/A CONHECIDOS E PROVIDOS PARA SANAR OMISSÃO E,
ATRIBUINDO EFEITOS MODIFICATIVOS, REFORMAR O ACÓRDÃO EMBARGADO, DECLARANDO
DESERTO O RECURSO DE APELAÇÃO INTERPOSTO POR CMA CGM SOCIETE ANONYME,
VOLTANDO A VIGER OS TERMOS DA SENTENÇA PROFERIDA, INCLUSIVE NO TOCANTE ÀS
CUSTAS PROCESSUAIS E HONORÁRIOS DE SUCUMBÊNCIA. EMBARGOS OPOSTOS POR CMA
CGM SOCIETE ANONYME NÃO CONHECIDOS ANTE A PERDA DE OBJETO.
FILHO (ADVOGADO) OAB 21219-A - JOSE SILVA SOBRAL NETO (ADVOGADO) OAB 156817 -
ANDRE RICARDO LEMES DA SILVA (ADVOGADO) EMENTA: . EMBARGOS DE DECLARAÇÃO EM
APELAÇÃO CÍVEL ? PROVIMENTO AO INTERPOSTO POR CELPA ? OMISSÃO VERIFICADA ?
INCIDÊNCIA DA CORREÇÃO MONETÁRIA RELATIVA AOS HONORÁRIOS ADVOCATÍCIOS
ARBITRADOS ? OBSERVÂNCIA À SÚMULA 14 DO STJ ? DESPROVIMENTO AO INTERPOSTO POR
SUPERMERCADO CIDADE LTDA - IMPOSSIBILIDADE DE REDISCUTIR MATÉRIAS QUE FORAM
OBJETO DA APELAÇÃO. 1-Dos Embargos opostos por Centrais Elétricas do Pará: Analisando
detidamente os autos, de fato, houve omissão do julgado a quando da fixação dos honorários
advocatícios, já que tão somente fixou o percentual de 20% sobre o valor atribuído à causa. Não obstante
isso, o certo é que os honorários são devidos em cima do valor da causa atualizado, sendo que o termo
inicial para a incidência da correção monetária é o ajuizamento da ação. 2-Dos Embargos opostos por
Supermercado Cidade Ltda: Observa-se a notória a pretensão do embargante de rediscutir matéria que
fora devidamente analisada. 3-Recurso conhecidos. Provido o interposto por Centrais Elétricas do Pará
para emprestar-lhe efeito modificativo, no sentido de determinar a incidência de correção monetária, em
relação aos honorários advocatícios arbitrados, a partir do ajuizamento da ação, nos termos do que
estabelece a Súmula 14 do STJ, mantendo os demais termos do v. acórdão guerreado. Desprovido o
interposto por supermercado cidade ltda, em razão da notória pretensão de querer rediscutir matéria
devidamente analisada. 4-Prequestiona-se toda a matéria suscitada pelos embargantes, nos termos do
art. 1.025 do CPC.
primeiro grau, o qual pronunciou a decadência do direito de impetrar o mandado de segurança e extinguiu
o processo. 4. Os Embargos de Declaração, de acordo com o disposto no art. 1.022 do CPC e com a
Jurisprudência do STJ, constituem instrumento hábil para sanar contradições, erros de premissa e
omissões, sendo possível a aplicação do efeito infringente quando a correção implicar em necessária
modificação da decisão embargada. 5. O acórdão embargado está em contradição com os elementos
constantes nos autos, pois foi baseado em premissas equivocadas, quais sejam, a de que o embargante
pretendia tão somente se insurgir contra determinados itens do edital e a de que este conteúdo
corresponderia ao ato coator apto a lhe causar prejuízos e a ensejar o início da contagem do prazo
decadencial. 6. A omissão do acórdão em relação à jurisprudência invocada na inicial e na apelação
também enseja o cabimento e o acolhimento dos embargos, tendo em vista a caracterização de ausência
de fundamentação, conforme se observa pela redação dos arts. 489, § 1º, inciso VI, e 1.022, parágrafo
único, inciso II, do CPC. 7. Caso a referida jurisprudência tivesse sido apreciada em consonância com o
contexto fático narrado e com as provas contidas nos autos, a conclusão pela decadência seria inviável, já
que não se pode contar o prazo decadencial sem que exista um ato concretamente coator, devidamente
formalizado, publicado e que tenha como consequência a efetiva lesão na esfera jurídica do indivíduo.
Precedentes do STF. 8. Ao deixar de contemplar a análise da jurisprudência do STF, invocada na inicial e
na apelação, o acórdão também deixou de observar a correlata e pacífica jurisprudência do STJ no sentido
de que o mandado de segurança preventivo não está sujeito ao prazo decadencial, pois, nesse caso, há
um justo receio que se renova enquanto houver a possibilidade de que o coator venha a ser efetivado.
Precedentes: REsp n. 539.826/RS, Rel. Min. Teori Albino Zavascki, DJU de 11/1/2004; REsp n.
228.736/SP, Rel. Min. Milton Luiz Pereira, DJU de 15/4/2002; RMS n.º 11.351/RN, Primeira Turma, Rel.
Min. Garcia Vieira, DJ 20/8/2001 e AgInt no RMS 57.828/PR, Rel. Min. Benedito Gonçalves, Primeira
Turma, DJe 29/04/2019. 9. Imperioso o acolhimento dos embargos de declaração, com o consequente
efeito infringente de afastamento da decadência consignada no acórdão embargado. 10. Afastada a
decadência, o efeito modificativo dos embargos, pela lógica, também exige pronunciamento sobre as
apelações interpostas pelo postulante e pelo Ministério Público, de modo que a tutela jurisdicional seja
efetivamente prestada. 11. Preliminar de perda do objeto arguida pelo Estado do Pará em suas
contrarrazões à apelação. A homologação do certame não implicou na eliminação do embargante, o qual
permaneceu classificado, possuindo claro interesse em obter provimento jurisdicional que lhe assegure tal
permanência de forma definitiva, de modo que não haja risco de sua exclusão posterior do quadro da PM.
Preliminar rejeitada. 12. O atraso por parte do laboratório constituiu fato totalmente alheio à esfera de
atuação do então candidato, razão pela qual não se afigura razoável, nem proporcional, que seja
eliminado do concurso e excluído da PM após ter sido aprovado em todas as etapas, sobretudo
considerando que o atraso em comento foi relativo, já que o exame toxicológico foi entregue no último dia
do prazo geral das avaliações médicas, sem qualquer prejuízo ao cronograma do certame e aos demais
concorrentes. Precedente do STJ. 13. O direito líquido e certo do impetrante, a ser protegido no presente
caso, está justamente na necessária observância do devido processo legal substantivo ou material
(substantive due process of law), previsto nos arts. 3º, inciso I, e 5º, inciso LV, da CF. Esta norma
estabelece que as decisões administrativas e judiciais, assim como a atividade legislativa, devem ser
razoáveis, proporcionais, racionais, constitucionais e justas. 14. O devido processo legal substancial diz
respeito à limitação imposta ao exercício do poder e autoriza ao julgador questionar a razoabilidade de
determinada lei e a justiça das decisões estatais, estabelecendo o controle material da constitucionalidade
e da proporcionalidade. 15. A observância da razoabilidade e da proporcionalidade depende de um tríplice
fundamento composto pela adequação, pela exigibilidade e pela proporcionalidade em sentido estrito. A
adequação exige que o meio empregado seja compatível com o fim almejado. A exigibilidade consiste na
efetiva necessidade da medida, não havendo outro meio menos gravoso para se alcançar o objetivo
pretendido, ou seja, o meio escolhido deve ser aquele que causar menor prejuízo aos indivíduos. A
proporcionalidade em sentido estrito se caracteriza quando as vantagens a serem conquistadas
superarem as desvantagens analisadas. 16. Embargos de declaração conhecidos e acolhidos
integralmente, com efeitos infringentes. Apelações conhecidas e providas integralmente. Decadência
afastada. No mérito, concessão da segurança pleiteada para determinar à autoridade coatora que receba,
em caráter definitivo, o exame toxicológico já apresentado, de modo que o embargante permaneça com
sua classificação no concurso e não seja excluído da Polícia Militar, caso já tenha ingressado no quadro
da Corporação.
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FÓRUM CÍVEL
A Dra. ROSANA LÚCIA DE CANELAS BASTOS, Juíza de Direito da 1ª Vara Cível e Empresarial da
Comarca de Belém. Faz a todos quanto o presente edital virem ou dele conhecimento tiverem, que através
deste Juízo e Secretaria processaram-se os autos nº 07626959320168140301, da Ação de CURATELA
requerida por ERMELINDA DE SOUZA MORAES, brasileira, casada, pensionista do INSS, a interdição de
NAZARÉ SOUZA MORAES, brasileira, portadora do RG nº 3254565 PC/PA e CPF 001.311.482-49,
nascida em 09/10/1938, filha de Joaquim Baptista de Souza e Antonia Porto de Souza, portadora do CID
10 G30 que a impossibilita de praticar qualquer ato da vida civil, tendo sido prolatada ao final da sentença,
cuja parte final é a seguinte: ¿Ante o exposto, com base no art. 755 do CPC c/c art. 1.772 do CC e arts. 84
e 85 da Lei 13.146/2015 ¿ Estatuto da Pessoa com Deficiência, JULGO PROCEDENTE o pedido inicial
para: a) RECONHECER a incapacidade relativa do(a) interditando(a) NAZARÉ SOUZA MORAES e, por
conseguinte, DECRETAR a sua interdição, com base nos arts. 4º, III, e art. 1.767 do CC, ficando
impedido(a) de praticar pessoalmente, sem assistência do(a) curador(a), todos os atos da vida civil que
importem na assunção de obrigação perante terceiros (atos de natureza patrimonial e negocial), para si,
seus herdeiros e dependentes; b) Permanecem inalterados os direitos considerados personalíssimos pelo
ordenamento jurídico, ressaltando-se o direito ao corpo, à sexualidade, ao matrimônio, à privacidade, à
educação, à saúde, ao trabalho e ao voto (art. 85, §1º, da Lei 13.146/2015); a) NOMEIO CURADOR(A)
o(a) senhor(a) ERMELINDA DE SOUZA MORAES, o(a) qual deverá representar o(a) interditando(a) nos
termos acima, com poderes limitados à gestão e administração de negócios e bens e que não importem
em transferência ou renúncia de direito, inclusive para fins de recebimento de aposentadoria e benefício
previdenciário; Ressalto que, com base no art. 1.774 do CC (aplicação à curatela das disposições
concernentes à tutela. ......LAVRE-SE TERMO DE CURATELA DEFINITIVA, intimando o(a) curador(a) ora
nomeado(a) para, no prazo de 05 dias (art. 759 CPC), comparecer à secretaria deste juízo a fim de prestar
o compromisso de bem e fielmente exercer o encargo; d) Fica o(a) curador(a) intimado de que deverá,
anualmente, a contar da publicação da presente sentença, prestar contas de sua administração,
apresentando o balanço do respectivo ano (art. 84, §4º, do Estatuto da Pessoa com Deficiência), por
petição simples, que será juntada em autos em apenso aos presentes (art. 553 do CPC). Somente não
será obrigado a prestar contas, salvo determinação judicial, o curador que for o(a) cônjuge e o regime de
bens do casamento for de comunhão universal (art. 1.783 do CC). e) Expeça-se Mandado de Averbação
para fazer constar no registro de nascimento ou casamento do(a) interditado(a) a decretação da sua
interdição e a nomeação de seu(sua) curador(a), dando-se cumprimento ao disposto no art. 93 da Lei
6.015/73; f) Além da publicação no Diário de Justiça e da averbação no registro de pessoas naturais, a
presente sentença de interdição deverá ser publicada na rede mundial de computadores, no sítio do
tribunal e na plataforma de editais do Conselho Nacional de Justiça ¿ onde permanecerá por 6 (seis)
meses -, na imprensa local, 1 (uma) vez, e no órgão oficial, por 3 (três) vezes, com intervalo de 10 (dez)
dias (art. 755 do CPC). Custas processuais pela requerente. Contudo, a sua exigibilidade ficará suspensa,
em decorrência do deferimento da assistência judiciária gratuita, pelos 5 (cinco) anos subsequentes ao
trânsito em julgado desta decisão ou antes, se demonstrado que deixou de existir a situação de
insuficiência de recursos que justificou a concessão de gratuidade, extinguindo-se, passado esse prazo,
tais obrigações da beneficiária (art. 98, §3º, CPC). Após o trânsito em julgado e cumpridas as
determinações acima, arquivem-se os autos, observando-se as cautelas de estilo. Publique-se. Registre-
se. Intimem-se as partes, a Defensoria Pública e o Ministério Público. Expeça-se as certidões e os ofícios
necessários. Belém, 03 de julho de 2019. ROSANA LÚCIA DE CANELAS BASTOS Juíza de Direito Titular
da 1ª Vara Cível e Empresarial da Capital. Dado e passado nesta cidade de Belém, Pará, aos 02 dias do
mês de outubro do ano de 2019.
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TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 6779/2019 - Quinta-feira, 7 de Novembro de 2019
Juíza de Direito
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integrantes da relação jurídica, quais sejam, o Juiz, o Promotor, as Partes e os seus respectivos
Procuradores. Nesse ínterim, o autor não promoveu quaisquer atos e/ou diligências necessários para o
andamento do feito, o que caracterizou o abandonado da causa por mais de 30 (trinta) dias, pela sua
inércia. Logo, em face da paralisação do presente feito, e considerando o princípio da razoável duração do
processo, entendo que o feito deva ser arquivado por falta de interesse processual. Pelo exposto,
EXTINGO o feito, sem resolução do mérito, na forma do que dispõe o artigo 485, inciso III do Código de
Processo Civil do Brasil. À UNAJ para cálculo das custas finais. Sem honorários advocatícios. P.R.I.C
Belém, 23 de setembro de 2019 SILVIO CESAR DOS SANTOS MARIA Juiz de Direito Titular, resp. pela
2ª Vara Cível e Empresarial da Comarca da Capital PROCESSO: 00171934220068140301 PROCESSO
ANTIGO: 200610551910 MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTUÁRIO(A): ALESSANDRA LIMA DO
MAR MOURA Ação: Interdição em: 23/10/2019 AUTOR:NAZARE MOREIRA FARAH Representante(s):
OAB 19272 - JACO DE FARIAS CARDOSO (ADVOGADO) OAB 19687 - CESAR AUGUSTO
GONCALVES SILVA DA SILVA (ADVOGADO) NELYANA DE SOUZA BALIEIRO (ADVOGADO)
INTERDITANDO:ANA ELIZA ALEXANDRA MOREIRA FARAH. ATO ORDINATÓRIO Nos termos do art. 2º
e consoante autorização prevista no art. 1º, §2º, XI do Provimento nº 006/06 da Corregedoria da Região
Metropolitana de Belém, com nova redação dada pelo Provimento nº 008/2014-CJRMB, intimo o autor, por
meio de seu advogado, a pagar custas dos mandados para registro e averbação de interdição, inclusive as
relativas à diligência do Oficial de Justiça, bem como intimo o autor para juntar aos autos cópia do RG e do
CPF da interditada, para expedição destes mesmos mandados, no prazo de 15 (quinze) dias. Belém, 23
de outubro de 2019 Alessandra do Mar Moura Auxiliar Judiciário da Secretaria da 2ª Vara Cível e
Empresarial de Belém PROCESSO: 00183419220148140301 PROCESSO ANTIGO: ----
MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTUÁRIO(A): SILVIO CESAR DOS SANTOS MARIA Ação:
Cumprimento de sentença em: 23/10/2019 REQUERENTE:EVA DO AMARAL COELHO Representante(s):
OAB 11532 - RAUL DA SILVA MOREIRA NETO (ADVOGADO) OAB 15285 - REJANE MOURA DE SA
BASTOS E SILVA (ADVOGADO) REQUERENTE:EZILDA PASTANA MUTRAN Representante(s): OAB
11532 - RAUL DA SILVA MOREIRA NETO (ADVOGADO) REQUERENTE:RAIMUNDO HOLANDA REIS
Representante(s): OAB 11532 - RAUL DA SILVA MOREIRA NETO (ADVOGADO)
REQUERIDO:ANTONIO ARMANDO AMARAL DE CASTRO Representante(s): OAB 15592 - ANTONIO
ARMANDO AMARAL DE CASTRO JUNIOR (ADVOGADO) OAB 19846 - JOAO BATISTA CABRAL
COELHO (ADVOGADO) OAB 9446 - AGNELLO MAROJA DE SOUZA (ADVOGADO) OAB 24049 - ERIKA
KAROLINE DE CASTRO SABINO DE OLIVEIRA (ADVOGADO) . R. H. Trata-se de solicitação de penhora
de numerário via sistema Bacenjud. Tendo em vista que na ordem de nomeação de bens para garantir a
execução figura, em primeiro lugar, o dinheiro (art. 835, I, CPC), foi determinado o bloqueio de valores via
sistema do Banco Central, que foi parcialmente cumprido, conforme se vê pelo comprovante em anexo,
inclusive, este magistrado, na data de hoje, já determinou a transferência do valor bloqueado no montante
de R$ 8.819,04 (oito mil, oitocentos e dezenove reais e quatro centavos), da conta do executado, para
uma conta própria vinculada ao processo junto ao Banco do Estado do Pará, referente a execução da
dívida principal. Converto os valores bloqueados em penhora, nos termos da lei. Destaco que os valores
ficarão bloqueados até ulterior deliberação deste Juízo. Intime o executado dando-lhe ciência da
constrição, para, querendo, apresentar manifestação no prazo de 05 (cinco) dias (art. 854, §3º, CPC). Em
consulta via sistema RENAJUD, foi identificado a existência de 02 veículos em nome do executado,
ocasião em que este Juízo procedeu a restrição total dos automóveis, conforme documento anexo. Oficie-
se aos Cartórios de Registros de Imóveis das cidades de Belém, Benevides, Marituba e Tomé-Açu, para
que informem a este Juízo, em 15 dias, se existem bens em nome do executado. Oficie-se à ADEPARÁ
para que informe a este Juízo, em 15 dias, se existe gado registrado em nome do executado. Intime o
exequente para manifestar-se, em 05 dias. Após, conclusos. Belém-Pa, 22 de outubro de 2019. Silvio
César dos Santos Maria Juiz de Direito Titular da 3ª Vara Cível e Empresarial da Comarca de Belém,
respondendo pela 2ª Vara Cível e Empresarial da Comarca de Belém PROCESSO:
00469476720138140301 PROCESSO ANTIGO: ---- MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTUÁRIO(A):
NATHALIE MENESES Ação: Procedimento Comum Cível em: 23/10/2019 AUTOR:GILCENEI BRUNO
MENEZES Representante(s): OAB 18004 - HAROLDO SOARES DA COSTA (ADVOGADO) OAB 15650 -
KENIA SOARES DA COSTA (ADVOGADO) REU:AYMORE CREDITO FINACIAMENTO E
INVESTIMENTO SA. ATO ORDINATÓRIO Nos termos do art. 2º e consoante autorização prevista no art.
1º, §2º, II do Provimento nº 006/06 da Corregedoria da Região Metropolitana de Belém, com nova redação
dada pelo Provimento nº 008/2014-CJRMB, intimo a parte autora para apresentar réplicas sobre a
Contestação apresentadas pelo requerido, no prazo de 15 (quinze) dias. Belém, 15 de outubro de 2019
Nathalie Magalhães Meneses Analista Judiciário da Secretaria da 2ª Vara Cível e Empresarial de Belém
PROCESSO: 01031037020168140301 PROCESSO ANTIGO: ----
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crédito, que será encaminhada à Secretaria de Estado da Fazenda, com cópia à Coordenadoria Geral de
Arrecadação do Tribunal de Justiça do Estado do Pará, providenciando-se, em seguida, o arquivamento
do processo. Tudo conforme art. 46 § 6º da lei 8.328/2015, que dispõe sobre o Regimento de Custas e
outras despesas processuais no âmbito do Poder Judiciário do Estado do Pará. Servirá o presente por
cópia digitada como mandado, na forma do Provimento n°003/2009 da Corregedoria da Região
Metropolitana de Belém. Belém - PA, 24/10/2019 SILVIO CESAR DOS SANTOS MARIA Juiz de Direito
respondendo pela 2ª Vara Cível e Empresarial da Comarca da Capital PROCESSO:
00039470519968140301 PROCESSO ANTIGO: 199610056150
MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTUÁRIO(A): SILVIO CESAR DOS SANTOS MARIA Ação:
Execução de Título Extrajudicial em: 24/10/2019 AUTOR:LOCALIZA RENT A CAR LTDA
Representante(s): OAB 15410-A - CARLOS ROBERTO DE SIQUEIRA CASTRO (ADVOGADO)
CRISTOVINA PINHEIRO DE MACEDO (ADVOGADO) REU:INDUSTRIA MINERALOGICA DO PARA S/A
ADVOGADO:CRISTOVINA PINHEIRO DE MACEDO. LOCALIZA RENT A CAR LTDA - Despacho - Intime-
se o autor, pessoalmente, a proceder o recolhimento das custas no prazo de 30(trinta) dias, sob pena de
inscrição na dívida ativa do Estado, sujeito a execução. Intimem-se. Inexistindo pagamento, seja pela não
localização do devedor, seja pelo transcurso do prazo de quinze dias, será expedida certidão de crédito,
que será encaminhada à Secretaria de Estado da Fazenda, com cópia à Coordenadoria Geral de
Arrecadação do Tribunal de Justiça do Estado do Pará, providenciando-se, em seguida, o arquivamento
do processo. Tudo conforme art. 46 § 6º da lei 8.328/2015, que dispõe sobre o Regimento de Custas e
outras despesas processuais no âmbito do Poder Judiciário do Estado do Pará. Servirá o presente por
cópia digitada como mandado, na forma do Provimento n°003/2009 da Corregedoria da Região
Metropolitana de Belém. Belém - PA, 24/10/2019 SILVIO CESAR DOS SANTOS MARIA Juiz de Direito
respondendo pela 2ª Vara Cível e Empresarial da Comarca da Capital PROCESSO:
00041218419958140301 PROCESSO ANTIGO: 199510055750
MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTUÁRIO(A): SILVIO CESAR DOS SANTOS MARIA Ação:
Execução de Título Extrajudicial em: 24/10/2019 ADVOGADO:PAULO DE SA AUTOR:BANCO ITAU SA
Representante(s): OAB 16.814-A - MAURICIO COIMBRA GUILHERME FERREIRA (ADVOGADO)
REU:REGINALDO BARROS DE SOUZA E OUTRO. BANCO ITAU SA - Despacho - Intime-se o autor,
pessoalmente, a proceder o recolhimento das custas no prazo de 30(trinta) dias, sob pena de inscrição na
dívida ativa do Estado, sujeito a execução. Intimem-se. Inexistindo pagamento, seja pela não localização
do devedor, seja pelo transcurso do prazo de quinze dias, será expedida certidão de crédito, que será
encaminhada à Secretaria de Estado da Fazenda, com cópia à Coordenadoria Geral de Arrecadação do
Tribunal de Justiça do Estado do Pará, providenciando-se, em seguida, o arquivamento do processo. Tudo
conforme art. 46 § 6º da lei 8.328/2015, que dispõe sobre o Regimento de Custas e outras despesas
processuais no âmbito do Poder Judiciário do Estado do Pará. Servirá o presente por cópia digitada como
mandado, na forma do Provimento n°003/2009 da Corregedoria da Região Metropolitana de Belém. Belém
- PA, 24/10/2019 SILVIO CESAR DOS SANTOS MARIA Juiz de Direito respondendo pela 2ª Vara Cível e
Empresarial da Comarca da Capital PROCESSO: 00073345819928140301 PROCESSO ANTIGO:
199210123510 MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTUÁRIO(A): NATHALIE MENESES Ação:
Petição Cível em: 24/10/2019 ADVOGADO:TEODOMIRO CANTUARIA FILHO ADVOGADO:HELENA
CLAUDIA M. PINGARILHO AUTOR:MARIA CELINA PANTOJA Representante(s): HELENA CLAUDIA
MIRALHA PINGARILHO (ADVOGADO) ENVOLVIDO:MARIA CELINA PANTOJA FONTELLES
Representante(s): OAB 16254-A - LEANDRO MEDEIROS GALVAO (ADVOGADO) . Processo nº:
0007334-58.1992.8.14.0301 ATO ORDINATÓRIO Nos termos do art. 2º e consoante autorização prevista
no art. 1º, §3º, do Provimento 006/2006-CGJ, com nova redação dada pelo Provimento nº 008/2014-
CJRMB, intimo a parte interessada, por meio de seu advogado, para informar que os presentes autos
foram desarquivados, conforme solicitado, e ficarão à disposição nesta Secretaria da 2ª Vara Cível para
fins de vistas, pelo prazo de 15 (quinze) dias. Belém, 24/10/2019 Nathalie Magalhães Meneses Analista
Judiciário da Secretaria da 2ª Vara Cível e Empresarial de Belém PROCESSO: 00086899720078140301
PROCESSO ANTIGO: 200710266568 MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTUÁRIO(A): SILVIO
CESAR DOS SANTOS MARIA Ação: Busca e Apreensão em Alienação Fiduciária em: 24/10/2019
AUTOR:BANCO ABN - AMRO REAL S/A Representante(s): CARLOS FERRO (ADVOGADO)
REU:CLEOMAR CARVALHO SILVA. BANCO ABN - AMRO REAL S/A - Despacho - Intime-se o autor,
pessoalmente, a proceder o recolhimento das custas no prazo de 30(trinta) dias, sob pena de inscrição na
dívida ativa do Estado, sujeito a execução. Intimem-se. Inexistindo pagamento, seja pela não localização
do devedor, seja pelo transcurso do prazo de quinze dias, será expedida certidão de crédito, que será
encaminhada à Secretaria de Estado da Fazenda, com cópia à Coordenadoria Geral de Arrecadação do
Tribunal de Justiça do Estado do Pará, providenciando-se, em seguida, o arquivamento do processo. Tudo
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conforme art. 46 § 6º da lei 8.328/2015, que dispõe sobre o Regimento de Custas e outras despesas
processuais no âmbito do Poder Judiciário do Estado do Pará. Servirá o presente por cópia digitada como
mandado, na forma do Provimento n°003/2009 da Corregedoria da Região Metropolitana de Belém. Belém
- PA, 24/10/2019 SILVIO CESAR DOS SANTOS MARIA Juiz de Direito respondendo pela 2ª Vara Cível e
Empresarial da Comarca da Capital PROCESSO: 00090783620148140301 PROCESSO ANTIGO: ----
MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTUÁRIO(A): SILVIO CESAR DOS SANTOS MARIA Ação:
Execução de Título Extrajudicial em: 24/10/2019 EXEQUENTE:ASSOCIACAO CULTURAL E
EDUCACIONAL DO PARA ACEPA Representante(s): OAB 3967 - MILENE SOARES BENTES
(ADVOGADO) EXECUTADO:MAIARA DE LIMA GESTER. NÃO INFORMADO - Despacho - Intime-se o
autor, pessoalmente, a proceder o recolhimento das custas no prazo de 30(trinta) dias, sob pena de
inscrição na dívida ativa do Estado, sujeito a execução. Intimem-se. Inexistindo pagamento, seja pela não
localização do devedor, seja pelo transcurso do prazo de quinze dias, será expedida certidão de crédito,
que será encaminhada à Secretaria de Estado da Fazenda, com cópia à Coordenadoria Geral de
Arrecadação do Tribunal de Justiça do Estado do Pará, providenciando-se, em seguida, o arquivamento
do processo. Tudo conforme art. 46 § 6º da lei 8.328/2015, que dispõe sobre o Regimento de Custas e
outras despesas processuais no âmbito do Poder Judiciário do Estado do Pará. Servirá o presente por
cópia digitada como mandado, na forma do Provimento n°003/2009 da Corregedoria da Região
Metropolitana de Belém. Belém - PA, 24/10/2019 SILVIO CESAR DOS SANTOS MARIA Juiz de Direito
respondendo pela 2ª Vara Cível e Empresarial da Comarca da Capital PROCESSO:
00102028520118140301 PROCESSO ANTIGO: ---- MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTUÁRIO(A):
SILVIO CESAR DOS SANTOS MARIA Ação: Procedimento Comum Cível em: 24/10/2019 AUTOR:AVDN
COMERCIO E IMPORTACAO DE COMPUTADORES LTDA-EPP Representante(s): OAB 7777 - ALMYR
CARLOS DE MORAIS FAVACHO (ADVOGADO) OAB 12623 - DIOSE THAIS MAMEDE LEAO DE
OLIVEIRA (ADVOGADO) REU:NET STORAGE COMPUTER LTDA. AVDN COMERCIO E IMPORTACAO
DE COMPUTADORES LTDA-EPP - Despacho - Intime-se o autor, pessoalmente, a proceder o
recolhimento das custas no prazo de 30(trinta) dias, sob pena de inscrição na dívida ativa do Estado,
sujeito a execução. Intimem-se. Inexistindo pagamento, seja pela não localização do devedor, seja pelo
transcurso do prazo de quinze dias, será expedida certidão de crédito, que será encaminhada à Secretaria
de Estado da Fazenda, com cópia à Coordenadoria Geral de Arrecadação do Tribunal de Justiça do
Estado do Pará, providenciando-se, em seguida, o arquivamento do processo. Tudo conforme art. 46 § 6º
da lei 8.328/2015, que dispõe sobre o Regimento de Custas e outras despesas processuais no âmbito do
Poder Judiciário do Estado do Pará. Servirá o presente por cópia digitada como mandado, na forma do
Provimento n°003/2009 da Corregedoria da Região Metropolitana de Belém. Belém - PA, 24/10/2019
SILVIO CESAR DOS SANTOS MARIA Juiz de Direito respondendo pela 2ª Vara Cível e Empresarial da
Comarca da Capital PROCESSO: 00102695420078140301 PROCESSO ANTIGO: 200710316602
MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTUÁRIO(A): SILVIO CESAR DOS SANTOS MARIA Ação:
Busca e Apreensão em Alienação Fiduciária em: 24/10/2019 AUTOR:TAGIDE ADMINISTRADORA LTDA.
Representante(s): OAB 5031 - MARIANA DE LOURDES FURTADO DA SILVA (ADVOGADO) OAB 16676
- OTAVIO AUGUSTO DA SILVA SAMPAIO MELO (ADVOGADO) REU:CIMPPEL - COM E IND EM
MAQUINAS E PECAS LTDA. TAGIDE ADMINISTRADORA LTDA. - Despacho - Intime-se o autor,
pessoalmente, a proceder o recolhimento das custas no prazo de 30(trinta) dias, sob pena de inscrição na
dívida ativa do Estado, sujeito a execução. Intimem-se. Inexistindo pagamento, seja pela não localização
do devedor, seja pelo transcurso do prazo de quinze dias, será expedida certidão de crédito, que será
encaminhada à Secretaria de Estado da Fazenda, com cópia à Coordenadoria Geral de Arrecadação do
Tribunal de Justiça do Estado do Pará, providenciando-se, em seguida, o arquivamento do processo. Tudo
conforme art. 46 § 6º da lei 8.328/2015, que dispõe sobre o Regimento de Custas e outras despesas
processuais no âmbito do Poder Judiciário do Estado do Pará. Servirá o presente por cópia digitada como
mandado, na forma do Provimento n°003/2009 da Corregedoria da Região Metropolitana de Belém. Belém
- PA, 24/10/2019 SILVIO CESAR DOS SANTOS MARIA Juiz de Direito respondendo pela 2ª Vara Cível e
Empresarial da Comarca da Capital PROCESSO: 00107452019948140301 PROCESSO ANTIGO:
199410125916 MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTUÁRIO(A): SILVIO CESAR DOS SANTOS
MARIA Ação: Execução de Título Extrajudicial em: 24/10/2019 ADVOGADO:BENEDITO BARBOSA
MARTINS AUTOR:TERSAN TERRAPLENAGEM SANTOS LTDA REU:NB ENGENHARIA LTDA. TERSAN
TERRAPLENAGEM SANTOS LTDA - Despacho - Intime-se o autor, pessoalmente, a proceder o
recolhimento das custas no prazo de 30(trinta) dias, sob pena de inscrição na dívida ativa do Estado,
sujeito a execução. Intimem-se. Inexistindo pagamento, seja pela não localização do devedor, seja pelo
transcurso do prazo de quinze dias, será expedida certidão de crédito, que será encaminhada à Secretaria
de Estado da Fazenda, com cópia à Coordenadoria Geral de Arrecadação do Tribunal de Justiça do
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TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 6779/2019 - Quinta-feira, 7 de Novembro de 2019
BANCO FINASA S/A - Despacho - Intime-se o autor, pessoalmente, a proceder o recolhimento das custas
no prazo de 30(trinta) dias, sob pena de inscrição na dívida ativa do Estado, sujeito a execução. Intimem-
se. Inexistindo pagamento, seja pela não localização do devedor, seja pelo transcurso do prazo de quinze
dias, será expedida certidão de crédito, que será encaminhada à Secretaria de Estado da Fazenda, com
cópia à Coordenadoria Geral de Arrecadação do Tribunal de Justiça do Estado do Pará, providenciando-
se, em seguida, o arquivamento do processo. Tudo conforme art. 46 § 6º da lei 8.328/2015, que dispõe
sobre o Regimento de Custas e outras despesas processuais no âmbito do Poder Judiciário do Estado do
Pará. Servirá o presente por cópia digitada como mandado, na forma do Provimento n°003/2009 da
Corregedoria da Região Metropolitana de Belém. Belém - PA, 24/10/2019 SILVIO CESAR DOS SANTOS
MARIA Juiz de Direito respondendo pela 2ª Vara Cível e Empresarial da Comarca da Capital PROCESSO:
00179391120028140301 PROCESSO ANTIGO: 200210211543
MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTUÁRIO(A): SILVIO CESAR DOS SANTOS MARIA Ação:
Busca e Apreensão em Alienação Fiduciária em: 24/10/2019 ADVOGADO:CARLOS FERRO
AUTOR:HSBC BANK BRASIL S/A Representante(s): OAB 122.535 - LEONARDO COIMBRA NUNES
(ADVOGADO) REU:JOSE ARIMATEA SANTOS BAHIA. HSBC BANK BRASIL S/A - Despacho - Intime-se
o autor, pessoalmente, a proceder o recolhimento das custas no prazo de 30(trinta) dias, sob pena de
inscrição na dívida ativa do Estado, sujeito a execução. Intimem-se. Inexistindo pagamento, seja pela não
localização do devedor, seja pelo transcurso do prazo de quinze dias, será expedida certidão de crédito,
que será encaminhada à Secretaria de Estado da Fazenda, com cópia à Coordenadoria Geral de
Arrecadação do Tribunal de Justiça do Estado do Pará, providenciando-se, em seguida, o arquivamento
do processo. Tudo conforme art. 46 § 6º da lei 8.328/2015, que dispõe sobre o Regimento de Custas e
outras despesas processuais no âmbito do Poder Judiciário do Estado do Pará. Servirá o presente por
cópia digitada como mandado, na forma do Provimento n°003/2009 da Corregedoria da Região
Metropolitana de Belém. Belém - PA, 24/10/2019 SILVIO CESAR DOS SANTOS MARIA Juiz de Direito
respondendo pela 2ª Vara Cível e Empresarial da Comarca da Capital PROCESSO:
00195196520028140301 PROCESSO ANTIGO: 200210231594
MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTUÁRIO(A): SILVIO CESAR DOS SANTOS MARIA Ação:
Busca e Apreensão em Alienação Fiduciária em: 24/10/2019 AUTOR:BANCO MERCANTIL DE SAO
PAULO SA Representante(s): MICHEL FERRO E SILVA (ADVOGADO) REU:MARIO ROBERTO DE
BARROS TEIXEIRA. BANCO MERCANTIL DE SAO PAULO SA - Despacho - Intime-se o autor,
pessoalmente, a proceder o recolhimento das custas no prazo de 30(trinta) dias, sob pena de inscrição na
dívida ativa do Estado, sujeito a execução. Intimem-se. Inexistindo pagamento, seja pela não localização
do devedor, seja pelo transcurso do prazo de quinze dias, será expedida certidão de crédito, que será
encaminhada à Secretaria de Estado da Fazenda, com cópia à Coordenadoria Geral de Arrecadação do
Tribunal de Justiça do Estado do Pará, providenciando-se, em seguida, o arquivamento do processo. Tudo
conforme art. 46 § 6º da lei 8.328/2015, que dispõe sobre o Regimento de Custas e outras despesas
processuais no âmbito do Poder Judiciário do Estado do Pará. Servirá o presente por cópia digitada como
mandado, na forma do Provimento n°003/2009 da Corregedoria da Região Metropolitana de Belém. Belém
- PA, 24/10/2019 SILVIO CESAR DOS SANTOS MARIA Juiz de Direito respondendo pela 2ª Vara Cível e
Empresarial da Comarca da Capital PROCESSO: 00208807920088140301 PROCESSO ANTIGO:
200810651544 MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTUÁRIO(A): SILVIO CESAR DOS SANTOS
MARIA Ação: Execução de Título Extrajudicial em: 24/10/2019 EXECUTADO:LINDALVA MOTA FROTA
LIMA EXECUTADO:AMAZONAS COMERCIO E REPRESENTACOES LTDA-ME EXEQUENTE:BANCO
AMAZONIA SA BASA Representante(s): OAB 11471 - FABRICIO DOS REIS BRANDAO (ADVOGADO)
OAB 13221-A - CAIO ROGERIO DA COSTA BRANDAO (ADVOGADO) EXECUTADO:IVETE FROTA
PRADO SOUZA. NÃO INFORMADO - Despacho - Intime-se o autor, pessoalmente, a proceder o
recolhimento das custas no prazo de 30(trinta) dias, sob pena de inscrição na dívida ativa do Estado,
sujeito a execução. Intimem-se. Inexistindo pagamento, seja pela não localização do devedor, seja pelo
transcurso do prazo de quinze dias, será expedida certidão de crédito, que será encaminhada à Secretaria
de Estado da Fazenda, com cópia à Coordenadoria Geral de Arrecadação do Tribunal de Justiça do
Estado do Pará, providenciando-se, em seguida, o arquivamento do processo. Tudo conforme art. 46 § 6º
da lei 8.328/2015, que dispõe sobre o Regimento de Custas e outras despesas processuais no âmbito do
Poder Judiciário do Estado do Pará. Servirá o presente por cópia digitada como mandado, na forma do
Provimento n°003/2009 da Corregedoria da Região Metropolitana de Belém. Belém - PA, 24/10/2019
SILVIO CESAR DOS SANTOS MARIA Juiz de Direito respondendo pela 2ª Vara Cível e Empresarial da
Comarca da Capital PROCESSO: 00217784420148140301 PROCESSO ANTIGO: ----
MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTUÁRIO(A): SILVIO CESAR DOS SANTOS MARIA Ação:
Busca e Apreensão em Alienação Fiduciária em: 24/10/2019 REQUERENTE:B V FINANCEIRA SA
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TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 6779/2019 - Quinta-feira, 7 de Novembro de 2019
dívida ativa do Estado, sujeito a execução. Intimem-se. Inexistindo pagamento, seja pela não localização
do devedor, seja pelo transcurso do prazo de quinze dias, será expedida certidão de crédito, que será
encaminhada à Secretaria de Estado da Fazenda, com cópia à Coordenadoria Geral de Arrecadação do
Tribunal de Justiça do Estado do Pará, providenciando-se, em seguida, o arquivamento do processo. Tudo
conforme art. 46 § 6º da lei 8.328/2015, que dispõe sobre o Regimento de Custas e outras despesas
processuais no âmbito do Poder Judiciário do Estado do Pará. Servirá o presente por cópia digitada como
mandado, na forma do Provimento n°003/2009 da Corregedoria da Região Metropolitana de Belém. Belém
- PA, 24/10/2019 SILVIO CESAR DOS SANTOS MARIA Juiz de Direito respondendo pela 2ª Vara Cível e
Empresarial da Comarca da Capital PROCESSO: 00315916620128140301 PROCESSO ANTIGO: ----
MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTUÁRIO(A): SILVIO CESAR DOS SANTOS MARIA Ação:
Execução de Título Extrajudicial em: 24/10/2019 AUTOR:MARCELO NAZARE SILVA RENDEIRO
Representante(s): OAB 1810 - REYNALDO VASCONCELOS M DE CASTRO JUNIOR (ADVOGADO) OAB
8440 - MAURO MAROJA BENTES DE CARVALHO (ADVOGADO) REU:VIACOM - ENGENHARIA LTDA.
MARCELO NAZARE SILVA RENDEIRO - Despacho - Intime-se o autor, pessoalmente, a proceder o
recolhimento das custas no prazo de 30(trinta) dias, sob pena de inscrição na dívida ativa do Estado,
sujeito a execução. Intimem-se. Inexistindo pagamento, seja pela não localização do devedor, seja pelo
transcurso do prazo de quinze dias, será expedida certidão de crédito, que será encaminhada à Secretaria
de Estado da Fazenda, com cópia à Coordenadoria Geral de Arrecadação do Tribunal de Justiça do
Estado do Pará, providenciando-se, em seguida, o arquivamento do processo. Tudo conforme art. 46 § 6º
da lei 8.328/2015, que dispõe sobre o Regimento de Custas e outras despesas processuais no âmbito do
Poder Judiciário do Estado do Pará. Servirá o presente por cópia digitada como mandado, na forma do
Provimento n°003/2009 da Corregedoria da Região Metropolitana de Belém. Belém - PA, 24/10/2019
SILVIO CESAR DOS SANTOS MARIA Juiz de Direito respondendo pela 2ª Vara Cível e Empresarial da
Comarca da Capital PROCESSO: 00329574320128140301 PROCESSO ANTIGO: ----
MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTUÁRIO(A): SILVIO CESAR DOS SANTOS MARIA Ação:
Busca e Apreensão em Alienação Fiduciária em: 24/10/2019 AUTOR:BANCO ITAUCARD SA
Representante(s): OAB 12306 - ANA PAULA BARBOSA DA ROCHA GOMES (ADVOGADO) OAB 38534 -
ANTONIO BRAZ DA SILVA (ADVOGADO) OAB 16554-B - EDELANA REGINA GRIPP DIOGO
ANDRATTA GOMES (ADVOGADO) REU:KELLY CRISTINA ALMEIDA SOUSA. BANCO ITAUCARD SA -
Despacho - Intime-se o autor, pessoalmente, a proceder o recolhimento das custas no prazo de 30(trinta)
dias, sob pena de inscrição na dívida ativa do Estado, sujeito a execução. Intimem-se. Inexistindo
pagamento, seja pela não localização do devedor, seja pelo transcurso do prazo de quinze dias, será
expedida certidão de crédito, que será encaminhada à Secretaria de Estado da Fazenda, com cópia à
Coordenadoria Geral de Arrecadação do Tribunal de Justiça do Estado do Pará, providenciando-se, em
seguida, o arquivamento do processo. Tudo conforme art. 46 § 6º da lei 8.328/2015, que dispõe sobre o
Regimento de Custas e outras despesas processuais no âmbito do Poder Judiciário do Estado do Pará.
Servirá o presente por cópia digitada como mandado, na forma do Provimento n°003/2009 da
Corregedoria da Região Metropolitana de Belém. Belém - PA, 24/10/2019 SILVIO CESAR DOS SANTOS
MARIA Juiz de Direito respondendo pela 2ª Vara Cível e Empresarial da Comarca da Capital PROCESSO:
00343654820078140301 PROCESSO ANTIGO: 200711062535
MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTUÁRIO(A): SILVIO CESAR DOS SANTOS MARIA Ação:
Busca e Apreensão em Alienação Fiduciária em: 24/10/2019 AUTOR:BANCO FINASA SA
Representante(s): OAB 16098 - MARLON SILVESTRE DE OLIVEIRA WANZELLER (ADVOGADO)
REU:ROSCILA GOMES FIGUEIREDO. BANCO FINASA SA - Despacho - Intime-se o autor,
pessoalmente, a proceder o recolhimento das custas no prazo de 30(trinta) dias, sob pena de inscrição na
dívida ativa do Estado, sujeito a execução. Intimem-se. Inexistindo pagamento, seja pela não localização
do devedor, seja pelo transcurso do prazo de quinze dias, será expedida certidão de crédito, que será
encaminhada à Secretaria de Estado da Fazenda, com cópia à Coordenadoria Geral de Arrecadação do
Tribunal de Justiça do Estado do Pará, providenciando-se, em seguida, o arquivamento do processo. Tudo
conforme art. 46 § 6º da lei 8.328/2015, que dispõe sobre o Regimento de Custas e outras despesas
processuais no âmbito do Poder Judiciário do Estado do Pará. Servirá o presente por cópia digitada como
mandado, na forma do Provimento n°003/2009 da Corregedoria da Região Metropolitana de Belém. Belém
- PA, 24/10/2019 SILVIO CESAR DOS SANTOS MARIA Juiz de Direito respondendo pela 2ª Vara Cível e
Empresarial da Comarca da Capital PROCESSO: 00374404120098140301 PROCESSO ANTIGO:
200910833729 MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTUÁRIO(A): SILVIO CESAR DOS SANTOS
MARIA Ação: Cumprimento de sentença em: 24/10/2019 REU:REGINALDO DOS SANTOS
NASCIMENTO AUTOR:BANCO SANTANDER S.A. Representante(s): OAB 12306 - ANA PAULA
BARBOSA DA ROCHA GOMES (ADVOGADO) OAB 38534 - ANTONIO BRAZ DA SILVA (ADVOGADO) .
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TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 6779/2019 - Quinta-feira, 7 de Novembro de 2019
BANCO SANTANDER S.A. - Despacho - Intime-se o autor, pessoalmente, a proceder o recolhimento das
custas no prazo de 30(trinta) dias, sob pena de inscrição na dívida ativa do Estado, sujeito a execução.
Intimem-se. Inexistindo pagamento, seja pela não localização do devedor, seja pelo transcurso do prazo
de quinze dias, será expedida certidão de crédito, que será encaminhada à Secretaria de Estado da
Fazenda, com cópia à Coordenadoria Geral de Arrecadação do Tribunal de Justiça do Estado do Pará,
providenciando-se, em seguida, o arquivamento do processo. Tudo conforme art. 46 § 6º da lei
8.328/2015, que dispõe sobre o Regimento de Custas e outras despesas processuais no âmbito do Poder
Judiciário do Estado do Pará. Servirá o presente por cópia digitada como mandado, na forma do
Provimento n°003/2009 da Corregedoria da Região Metropolitana de Belém. Belém - PA, 24/10/2019
SILVIO CESAR DOS SANTOS MARIA Juiz de Direito respondendo pela 2ª Vara Cível e Empresarial da
Comarca da Capital PROCESSO: 00413605620108140301 PROCESSO ANTIGO: ----
MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTUÁRIO(A): SILVIO CESAR DOS SANTOS MARIA Ação:
Busca e Apreensão em Alienação Fiduciária em: 24/10/2019 AUTOR:CONSORCIO NACIONAL HONDA
LTDA Representante(s): OAB 31618 - DANTE MARIANO GREGNANIN SOBRINHO (ADVOGADO)
REU:LORENA LAIS DO Ó DA SILVA. CONSORCIO NACIONAL HONDA LTDA - Despacho - Intime-se o
autor, pessoalmente, a proceder o recolhimento das custas no prazo de 30(trinta) dias, sob pena de
inscrição na dívida ativa do Estado, sujeito a execução. Intimem-se. Inexistindo pagamento, seja pela não
localização do devedor, seja pelo transcurso do prazo de quinze dias, será expedida certidão de crédito,
que será encaminhada à Secretaria de Estado da Fazenda, com cópia à Coordenadoria Geral de
Arrecadação do Tribunal de Justiça do Estado do Pará, providenciando-se, em seguida, o arquivamento
do processo. Tudo conforme art. 46 § 6º da lei 8.328/2015, que dispõe sobre o Regimento de Custas e
outras despesas processuais no âmbito do Poder Judiciário do Estado do Pará. Servirá o presente por
cópia digitada como mandado, na forma do Provimento n°003/2009 da Corregedoria da Região
Metropolitana de Belém. Belém - PA, 24/10/2019 SILVIO CESAR DOS SANTOS MARIA Juiz de Direito
respondendo pela 2ª Vara Cível e Empresarial da Comarca da Capital PROCESSO:
00415491020028140301 PROCESSO ANTIGO: 200210508519
MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTUÁRIO(A): SILVIO CESAR DOS SANTOS MARIA Ação:
Execução de Título Extrajudicial em: 24/10/2019 AUTOR:CESUPA Representante(s): DRA. KELMA
SOUZA DE OLIVEIRA REUTER COUTINHO (ADVOGADO) OAB 3934 - ISAAC RAMIRO BENTES
(ADVOGADO) OAB 14188 - GUSTAVO PRATA MENDES (ADVOGADO) OAB 23283 - TAMIRES
VASCONCELOS TAVARES (ADVOGADO) REU:REJANE GABRIELA BENTES DA SILVA. CESUPA -
Despacho - Intime-se o autor, pessoalmente, a proceder o recolhimento das custas no prazo de 30(trinta)
dias, sob pena de inscrição na dívida ativa do Estado, sujeito a execução. Intimem-se. Inexistindo
pagamento, seja pela não localização do devedor, seja pelo transcurso do prazo de quinze dias, será
expedida certidão de crédito, que será encaminhada à Secretaria de Estado da Fazenda, com cópia à
Coordenadoria Geral de Arrecadação do Tribunal de Justiça do Estado do Pará, providenciando-se, em
seguida, o arquivamento do processo. Tudo conforme art. 46 § 6º da lei 8.328/2015, que dispõe sobre o
Regimento de Custas e outras despesas processuais no âmbito do Poder Judiciário do Estado do Pará.
Servirá o presente por cópia digitada como mandado, na forma do Provimento n°003/2009 da
Corregedoria da Região Metropolitana de Belém. Belém - PA, 24/10/2019 SILVIO CESAR DOS SANTOS
MARIA Juiz de Direito respondendo pela 2ª Vara Cível e Empresarial da Comarca da Capital PROCESSO:
00417044020088140301 PROCESSO ANTIGO: 200811126413
MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTUÁRIO(A): NATHALIE MENESES Ação: Procedimento
Comum Cível em: 24/10/2019 REU:CASSILDA DE MIRANDA NILANDER Representante(s): OAB 18608 -
EMERSON ALMEIDA LIMA JUNIOR (ADVOGADO) ANDRE LUIZ SERRAO PINHEIRO (ADVOGADO)
AUTOR:MANOEL CELIO DE CARVALHO MAIA Representante(s): MARCO ANTONIO GONCALVES DE
ALCANTARA (ADVOGADO) . Processo nº: 0041704-40.2008.8.14.0301 ATO ORDINATÓRIO Nos termos
do art. 2º e consoante autorização prevista no art. 1º, §3º, do Provimento 006/2006-CGJ, com nova
redação dada pelo Provimento nº 008/2014-CJRMB, intimo a parte interessada, por meio de seu
advogado, para informar que os presentes autos foram desarquivados, conforme solicitado, e ficarão à
disposição nesta Secretaria da 2ª Vara Cível para fins de vistas, pelo prazo de 15 (quinze) dias. Belém,
24/10/2019 Nathalie Magalhães Meneses Analista Judiciário da Secretaria da 2ª Vara Cível e Empresarial
de Belém PROCESSO: 00419395020098140301 PROCESSO ANTIGO: 200910948263
MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTUÁRIO(A): SILVIO CESAR DOS SANTOS MARIA Ação:
Monitória em: 24/10/2019 EXECUTADO:GUIOMAR DE ALMEIDA BARBOSA EXEQUENTE:PAULO
MAURICIO ROSARIO DE MELO Representante(s): RODRIGO MONTEIRO BARBOSA LIMA
(ADVOGADO) . NÃO INFORMADO - Despacho - Intime-se o autor, pessoalmente, a proceder o
recolhimento das custas no prazo de 30(trinta) dias, sob pena de inscrição na dívida ativa do Estado,
587
TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 6779/2019 - Quinta-feira, 7 de Novembro de 2019
sujeito a execução. Intimem-se. Inexistindo pagamento, seja pela não localização do devedor, seja pelo
transcurso do prazo de quinze dias, será expedida certidão de crédito, que será encaminhada à Secretaria
de Estado da Fazenda, com cópia à Coordenadoria Geral de Arrecadação do Tribunal de Justiça do
Estado do Pará, providenciando-se, em seguida, o arquivamento do processo. Tudo conforme art. 46 § 6º
da lei 8.328/2015, que dispõe sobre o Regimento de Custas e outras despesas processuais no âmbito do
Poder Judiciário do Estado do Pará. Servirá o presente por cópia digitada como mandado, na forma do
Provimento n°003/2009 da Corregedoria da Região Metropolitana de Belém. Belém - PA, 24/10/2019
SILVIO CESAR DOS SANTOS MARIA Juiz de Direito respondendo pela 2ª Vara Cível e Empresarial da
Comarca da Capital PROCESSO: 00434574720108140301 PROCESSO ANTIGO: ----
MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTUÁRIO(A): SILVIO CESAR DOS SANTOS MARIA Ação:
Busca e Apreensão em Alienação Fiduciária em: 24/10/2019 AUTOR:BV FINANCEIRA SA
Representante(s): OAB 24521 - FLAVIA DE ALBUQUERQUE LIRA (ADVOGADO) OAB 15412 - PAULO
HENRIQUE FERREIRA (ADVOGADO) OAB 13846-A - CRISTIANE BELINATI GARCIA LOPES
(ADVOGADO) REU:SAGI BECHARA ROSSY FILHO. BV FINANCEIRA SA - Despacho - Intime-se o autor,
pessoalmente, a proceder o recolhimento das custas no prazo de 30(trinta) dias, sob pena de inscrição na
dívida ativa do Estado, sujeito a execução. Intimem-se. Inexistindo pagamento, seja pela não localização
do devedor, seja pelo transcurso do prazo de quinze dias, será expedida certidão de crédito, que será
encaminhada à Secretaria de Estado da Fazenda, com cópia à Coordenadoria Geral de Arrecadação do
Tribunal de Justiça do Estado do Pará, providenciando-se, em seguida, o arquivamento do processo. Tudo
conforme art. 46 § 6º da lei 8.328/2015, que dispõe sobre o Regimento de Custas e outras despesas
processuais no âmbito do Poder Judiciário do Estado do Pará. Servirá o presente por cópia digitada como
mandado, na forma do Provimento n°003/2009 da Corregedoria da Região Metropolitana de Belém. Belém
- PA, 24/10/2019 SILVIO CESAR DOS SANTOS MARIA Juiz de Direito respondendo pela 2ª Vara Cível e
Empresarial da Comarca da Capital PROCESSO: 00453803520128140301 PROCESSO ANTIGO: ----
MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTUÁRIO(A): SILVIO CESAR DOS SANTOS MARIA Ação:
Execução de Título Extrajudicial em: 24/10/2019 EXEQUENTE:ASSOCIAÇÃO CULTURAL E
EDUCACIONAL DO PARA - ACEPA Representante(s): OAB 5875 - KELMA SOUSA DE OLIVEIRA
REUTER COUTINHO (ADVOGADO) OAB 3967 - MILENE SOARES BENTES (ADVOGADO)
EXECUTADO:SERGIO BULCAO BARROS DE SOUZA. NÃO INFORMADO - Despacho - Intime-se o
autor, pessoalmente, a proceder o recolhimento das custas no prazo de 30(trinta) dias, sob pena de
inscrição na dívida ativa do Estado, sujeito a execução. Intimem-se. Inexistindo pagamento, seja pela não
localização do devedor, seja pelo transcurso do prazo de quinze dias, será expedida certidão de crédito,
que será encaminhada à Secretaria de Estado da Fazenda, com cópia à Coordenadoria Geral de
Arrecadação do Tribunal de Justiça do Estado do Pará, providenciando-se, em seguida, o arquivamento
do processo. Tudo conforme art. 46 § 6º da lei 8.328/2015, que dispõe sobre o Regimento de Custas e
outras despesas processuais no âmbito do Poder Judiciário do Estado do Pará. Servirá o presente por
cópia digitada como mandado, na forma do Provimento n°003/2009 da Corregedoria da Região
Metropolitana de Belém. Belém - PA, 24/10/2019 SILVIO CESAR DOS SANTOS MARIA Juiz de Direito
respondendo pela 2ª Vara Cível e Empresarial da Comarca da Capital PROCESSO:
00519105820008140301 PROCESSO ANTIGO: 200010274737
MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTUÁRIO(A): SILVIO CESAR DOS SANTOS MARIA Ação:
Execução de Título Extrajudicial em: 24/10/2019 ADVOGADO:CARLOS FERRO
ADVOGADO:RANGEMEM COSTA DA SILVA AUTOR:BANCO MERCANTIL FINASA S/A-SAO PAULO
REU:ANTONIO DE PAIVA BANDEIRA. BANCO MERCANTIL FINASA S/A-SAO PAULO - Despacho -
Intime-se o autor, pessoalmente, a proceder o recolhimento das custas no prazo de 30(trinta) dias, sob
pena de inscrição na dívida ativa do Estado, sujeito a execução. Intimem-se. Inexistindo pagamento, seja
pela não localização do devedor, seja pelo transcurso do prazo de quinze dias, será expedida certidão de
crédito, que será encaminhada à Secretaria de Estado da Fazenda, com cópia à Coordenadoria Geral de
Arrecadação do Tribunal de Justiça do Estado do Pará, providenciando-se, em seguida, o arquivamento
do processo. Tudo conforme art. 46 § 6º da lei 8.328/2015, que dispõe sobre o Regimento de Custas e
outras despesas processuais no âmbito do Poder Judiciário do Estado do Pará. Servirá o presente por
cópia digitada como mandado, na forma do Provimento n°003/2009 da Corregedoria da Região
Metropolitana de Belém. Belém - PA, 24/10/2019 SILVIO CESAR DOS SANTOS MARIA Juiz de Direito
respondendo pela 2ª Vara Cível e Empresarial da Comarca da Capital PROCESSO:
00577669720128140301 PROCESSO ANTIGO: ---- MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTUÁRIO(A):
SILVIO CESAR DOS SANTOS MARIA Ação: Execução de Título Extrajudicial em: 24/10/2019
EXEQUENTE:PAULO ANDRE DA COSTA BARROS Representante(s): OAB 16969 - PAULO ANDRE DA
COSTA BARROS (ADVOGADO) EXECUTADO:HILTON OLIVEIRA DOS ANJOS. NÃO INFORMADO -
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TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 6779/2019 - Quinta-feira, 7 de Novembro de 2019
Despacho - Intime-se o autor, pessoalmente, a proceder o recolhimento das custas no prazo de 30(trinta)
dias, sob pena de inscrição na dívida ativa do Estado, sujeito a execução. Intimem-se. Inexistindo
pagamento, seja pela não localização do devedor, seja pelo transcurso do prazo de quinze dias, será
expedida certidão de crédito, que será encaminhada à Secretaria de Estado da Fazenda, com cópia à
Coordenadoria Geral de Arrecadação do Tribunal de Justiça do Estado do Pará, providenciando-se, em
seguida, o arquivamento do processo. Tudo conforme art. 46 § 6º da lei 8.328/2015, que dispõe sobre o
Regimento de Custas e outras despesas processuais no âmbito do Poder Judiciário do Estado do Pará.
Servirá o presente por cópia digitada como mandado, na forma do Provimento n°003/2009 da
Corregedoria da Região Metropolitana de Belém. Belém - PA, 24/10/2019 SILVIO CESAR DOS SANTOS
MARIA Juiz de Direito respondendo pela 2ª Vara Cível e Empresarial da Comarca da Capital PROCESSO:
00148552119988140301 PROCESSO ANTIGO: 199810239317
MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTUÁRIO(A): MILANA QUARESMA PEREIRA Ação: Execução
de Título Extrajudicial em: 25/10/2019 AUTOR:UNIAO DE ENSINO SUPERIOR DO PARA
Representante(s): OAB 8975 - CLAUDIA DOCE SILVA COELHO DE SOUZA (ADVOGADO) OAB 7108 -
LEILA MASOLLER WENDT (ADVOGADO) REU:ARGENTINA TEIXEIRA MOKARZEL BITAR
Representante(s): OAB 11471 - FABRICIO DOS REIS BRANDAO (ADVOGADO) OAB 11471 - FABRICIO
DOS REIS BRANDAO (ADVOGADO) . ATO ORDINATÓRIO Intimo o exequente, através de seu
advogado, para se manifestar, requerendo o que entender de direito, conforme determinado na decisão de
fl. 116/117, no prazo de 15 dias. Belém, 25 de outubro de 2019 Milana Quaresma Diretora de Secretaria
PROCESSO: 00294961720018140301 PROCESSO ANTIGO: 200110357192
MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTUÁRIO(A): MILANA QUARESMA PEREIRA Ação:
Cumprimento de sentença em: 25/10/2019 ADVOGADO:TIBURCIO BARROS DO NASCIMENTO
REU:BANCO REAL SA Representante(s): OAB 19832-A - CARLOS MAXIMIANO MAFRA DE LAET
(ADVOGADO) MARCELO PONTE FERREIRA DE SOUZA (ADVOGADO) AUTOR:JORCELY MEDEIROS
DE ARAUJO Representante(s): OAB 10233 - TIBURCIO BARROS DO NASCIMENTO (ADVOGADO) .
ATO ORDINATÓRIO Intimo o devedor, através de seu advogado, para realizar o adimplemento voluntário
da obrigação no importe de R$ 25.000,00 (vinte e cinco mil reais), conforme determinado na decisão de fl.
728, no prazo de 15 dias. Belém, 25 de outubro de 2019 Milana Quaresma Diretora de Secretaria
PROCESSO: 06476711720168140301 PROCESSO ANTIGO: ----
MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTUÁRIO(A): SILVIO CESAR DOS SANTOS MARIA Ação:
Reintegração / Manutenção de Posse em: 25/10/2019 AUTOR:FRANCISCA LOBO BONFIM
Representante(s): OAB 10857 - LANNA PATRICIA JENNINGS PEREIRA E SILVA (ADVOGADO)
AUTOR:JOSE DE MELO BONFIM Representante(s): OAB 11253 - TERTULIANO DA SILVA MONTAO
NETO (ADVOGADO) REU:DILZANIR MENDONCA DOS SANTOS Representante(s): OAB 11456 -
PATRICIA ESTHER ELGRABLY DE MELO E S MOREIRA DE C (ADVOGADO) OAB 6255 - FERNANDO
VASCONCELOS MOREIRA DE CASTRO NETO (ADVOGADO) REU:MARCIO DE TAL. TERMO DE
AUDIÊNCIA Processo Cível n. 0647671-17.2016.8.14.0301 Aos vinte e três dias do mês de outubro do
ano de 2019, nesta cidade de Belém, Capital do Estado do Pará, às 09:45 horas, na sala das audiências
do Juízo de Direito da 2ª Vara Cível e Empresarial, Privativa de Órfãos, Interditos e Ausentes desta
Comarca, no 2º andar do Fórum Cível da Capital, em audiência de conciliação (art. 3, §§2º e 3º, do CPC)
da AÇÃO DE REINTEGRAÇÃO DE POSSE CUMULADA COM DANO MATERIAL E MORAL proposta por
FRANCISCA LOBO BONFIM contra DILZANIR MENDONÇA DOS SANTOS E MARCIO DE TAL. Feito o
pregão e compareceu a autora acompanhada de sua advogada Dra. LANNA PATRICIA JENNINSGS
PEREIRA E SILVA, OAB/PA 10857. Compareceu a parte ré DILZANIR MENDONÇA DOS SANTOS,
acompanhada de sua advogada Dra. PATRICIA ESTHER ELGRABLY DE MELO E SILVA MOREIRA DE
CASTRO, OAB/PA 11456. Foi feito o pregão. Aberta a audiência. Perguntado às partes a respeito da
possibilidade de conciliação: não há possibilidade de conciliação. E como nada mais houve a tratar,
encerro este termo. Conciliador ______________________________________ Autor
(a)______________________________________ Advogado(a) do(a)
autor(a)____________________________ Advogado(a) ____________________________ Ré(u)
_________________________________ PROCESSO: 00000480319968140301 PROCESSO ANTIGO:
199610000772 MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTUÁRIO(A): SILVIO CESAR DOS SANTOS
MARIA Ação: Cumprimento de sentença em: 29/10/2019 AUTOR:BANCO DO ESTADO DO PARA SA
Representante(s): OAB 9127 - MARIA ROSA DO SOCORRO LOURINHO DOS SANTOS (ADVOGADO)
OAB 8988 - ANA CRISTINA SILVA PEREIRA (ADVOGADO) THIAGO WISNIEWSKI MARTINI
(ADVOGADO) OAB 11663 - WALCIMARA ALINE MOREIRA CARDOSO (ADVOGADO) OAB 13405 -
SANDRA ZAMPROGNO DA SILVEIRA (ADVOGADO) ALLAN F. DA S. PINGARILHO (ADVOGADO)
ADVOGADO:ANA CRISTINA SOARES ADVOGADO:SERGIO L.D. FEITOSA REU:KAZUYA TAMIOKA
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TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 6779/2019 - Quinta-feira, 7 de Novembro de 2019
REU:TAMIOKA & CIA. LTDA. REU:CHIKAYOSHI TAMIOKA. - Sentença - Vistos, etc. Adoto como relatório
o que consta nos autos. Decido. Homologo a desistência da ação, requerida à fl. nº 137. Julgo, em
consequência, extinto o processo sem resolução de mérito, com fundamento no artigo 485, inciso VIII, do
Código de Processo Civil do Brasil. Expeça-se certidão de baixa e arquivamento da ação. Determino ao
Sr. Diretor de Secretaria que, havendo originais de documentos instruindo a inicial, os devolva ao Sr.
Advogado, ficando nos autos as respectivas cópias, certificando-se a respeito de tudo nestes autos.
Custas pelo autor - art. 90. Intime-se o autor, pessoalmente, a proceder o recolhimento das custas no
prazo de 30(trinta) dias, sob pena de inscrição na dívida ativa do Estado, sujeito a execução. Intimem-se.
Inexistindo pagamento, seja pela não localização do devedor, seja pelo transcurso do prazo de quinze
dias, será expedida certidão de crédito, que será encaminhada à Secretaria de Estado da Fazenda, com
cópia à Coordenadoria Geral de Arrecadação do Tribunal de Justiça do Estado do Pará, tudo conforme art.
46 § 6º da lei 8.328/2015, que dispõe sobre o Regimento de Custas e outras despesas processuais no
âmbito do Poder Judiciário do Estado do Pará. Certificado o trânsito em julgado, arquive-se, observadas
as formalidades legais. P.R.I. Belém - PA, 21 de outubro de 2019. SILVIO CESAR DOS SANTOS MARIA
Juiz de Direito respondendo pela 2ª Vara Cível e Empresarial da Comarca da Capital PROCESSO:
00006148620158140301 PROCESSO ANTIGO: ---- MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTUÁRIO(A):
SILVIO CESAR DOS SANTOS MARIA Ação: Procedimento Comum Cível em: 29/10/2019 AUTOR:CG
NEVES STUDIO FOTOGRAFICO LTDA Representante(s): OAB 19501 - LARS DANIEL SILVA
ANDERSEN TRINDADE (ADVOGADO) OAB 19906 - JULIANA SOUZA DA COSTA (ADVOGADO)
REU:CARLOS FERNANDO FRAGOSO. - Despacho - Tendo em vista que o AR de fl. 52 não foi recebido
pelo(a) ré(u), entendo que a citação não foi válida. Requeira o(a) autor(a), dentro do prazo de 10(dez) dias,
o que entender de direito. Intimem-se. Cumpra-se. Belém - PA, 23 de outubro de 2019. SILVIO CESAR
DOS SANTOS MARIA Juiz de Direito respondendo pela 2ª Vara Cível e Empresarial da Comarca da
Capital PROCESSO: 00006233320058140301 PROCESSO ANTIGO: 200510020495
MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTUÁRIO(A): SILVIO CESAR DOS SANTOS MARIA Ação:
Execução de Título Judicial em: 29/10/2019 REU:ALTEMAR SARMENTO DE OLIVEIRA
AUTOR:NOVATERRA CONSORCIO DE BENS S.C LTDA Representante(s): LEONIDAS BARBOSA
BARROS (ADVOGADO) WILSON JOSE DE SOUZA (ADVOGADO) . - Despacho - Analisando os
presentes autos, constato que os mesmos encontram-se paralisados, sem qualquer manifestação das
partes interessadas, demonstrando o flagrante desinteresse no prosseguimento do feito. Não podem
assim os autos simplesmente permanecer indefinidamente sem que as partes se manifestem, uma vez
que o impulso processual não compete somente ao Poder Judiciário, sendo responsabilidade que deve ser
atribuída a todos os integrantes da relação jurídica, ou seja, o Juiz, o Promotor, as Partes e seus
Procuradores. Nesse ínterim, dispõe o art. 77, V, CPC, que é dever das partes, de seus procuradores e de
todos que de qualquer forma participarem do processo declinar, no primeiro momento que lhes couber
falar nos autos, o endereço residencial ou profissional onde receberão intimações, atualizando essa
informação sempre que ocorrer qualquer modificação temporária ou definitiva. Logo, considerando que o
processo encontra-se na fase de cumprimento e em face da paralisação do presente feito, entendo que o
feito deva ser arquivado, posto que não atentou-se à atualização no cadastro de endereço das partes.
Intimar e cumprir. Belém - PA, 23 de outubro de 2019. SILVIO CESAR DOS SANTOS MARIA Juiz de
Direito respondendo pela 2ª Vara Cível e Empresarial da Comarca da Capital PROCESSO:
00016766420158140301 PROCESSO ANTIGO: ---- MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTUÁRIO(A):
SILVIO CESAR DOS SANTOS MARIA Ação: Procedimento Comum Cível em: 29/10/2019
AUTOR:ANDREA BARRETO DE SOUZA Representante(s): OAB 6004 - ANTONIO PAULO MORAES
DAS CHAGAS (ADVOGADO) OAB 17149 - ANDREA BARRETO DE SOUZA (ADVOGADO)
REU:IMPERIAL INCORPORADORA LTDA Representante(s): OAB 12724 - GUSTAVO FREIRE DA
FONSECA (ADVOGADO) REU:CONSTRUTORA LEAL MOREIRA Representante(s): OAB 12724 -
GUSTAVO FREIRE DA FONSECA (ADVOGADO) REU:LEAL MOREIRA IMOBILIARIA LTDA
Representante(s): OAB 12724 - GUSTAVO FREIRE DA FONSECA (ADVOGADO) . Processo Cível nº
0001676-64.2015.8.14.0301 - Decisão - Tratam-se de Embargos de Declaração interpostos pela parte
requerente (fls. 478/479) nos autos da Ação de Dano Material e Moral com Pedido de Antecipação de
Tutela, acoimando de omisso o decisum proferido à fl. 477. Constam dos autos certidão de fl. 481, acerca
da intempestividade do referido recurso. Assim, em face da certidão supracitada, deixo de conhecer dos
embargos de declaração. Intimem-se. Cumpra-se. Belém, 24 de outubro de 2019 SILVIO CESAR DOS
SANTOS MARIA Juiz de Direito Titular, resp. pela 2ª Vara Cível e Empresarial da Comarca da Capital
PROCESSO: 00021628520098140301 PROCESSO ANTIGO: 200910051454
MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTUÁRIO(A): SILVIO CESAR DOS SANTOS MARIA Ação:
Petição Cível em: 29/10/2019 REP LEGAL:ANTONIO CARLOS ABDON ALMEIDA Representante(s):
590
TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 6779/2019 - Quinta-feira, 7 de Novembro de 2019
manuseados, mas não lhe dou provimento. Assim, permanece a decisão tal como está lançada. Publique-
se. Registre-se. Intimem-se. Belém, 23 de outubro de 2019 SILVIO CESAR DOS SANTOS MARIA Juiz de
Direito Titular, resp. pela 2ª Vara Cível e Empresarial da Comarca da Capital PROCESSO:
00034098420018140301 PROCESSO ANTIGO: 200110041755
MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTUÁRIO(A): SILVIO CESAR DOS SANTOS MARIA Ação:
Cumprimento de sentença em: 29/10/2019 AUTOR:ANTONIO FERREIRA DOS SANTOS
Representante(s): OAB 6557 - JOSE AUGUSTO FREIRE FIGUEIREDO (ADVOGADO) REU:MERCEDES
SANTOS DA ROCHA ADVOGADO:HUMBERTO LUIZ DE CARVALHO COSTA REU:GILMAR ANTONIO
COUTO DA ROCHA REU:IVANEIDE ARAUJO SANTOS Representante(s): DARCI SILVA FONSECA
(ADVOGADO) . Processo Cível nº 0003409-84.2001.8.14.0301 - Despacho - Defiro o pedido de pesquisa
via RENAJUD, com o fito de localizar/identificar bens em nome de MERCEDES SANTOS DA ROCHA e
GILMAR ANTÔNIO COUTO DA ROCHA, passíveis de arresto/penhora. Com as respostas, manifeste-se o
credor, requerendo o que entender de direito. Expeça-se mandado de penhora e avaliação de tantos bens
dos devedores, quantos bastem para o pagamento da dívida, conforme pedido de fls. 134/136, devendo
esta manifestação ser anexada ao mandado para o seu cumprimento. Promova o credor a juntada da
planilha atualizada do débito, a indicação do endereço para cumprimento do mandado e o devido
pagamento das custas relativas aos atos supracitados. Intimem-se. Cumpra-se. Belém, 23 de outubro de
2019 SILVIO CESAR DOS SANTOS MARIA Juiz de Direito Titular, resp. pela 2ª Vara Cível e Empresarial
da Comarca da Capital PROCESSO: 00035441420148140301 PROCESSO ANTIGO: ----
MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTUÁRIO(A): SILVIO CESAR DOS SANTOS MARIA Ação:
Procedimento Comum Cível em: 29/10/2019 AUTOR:EDMILSON DE JESUS BOTELHO Representante(s):
OAB 16101 - SAMUEL CUNHA DE OLIVEIRA (ADVOGADO) OAB 12719 - RODOLFO MEIRA
ROESSING (ADVOGADO) REU:PROJETO IMOBILIARIO VIVER ANANINDEUA SPE LTDA
Representante(s): OAB 14908 - CARLOS ALBERTO CAMARA DE SOUZA JUNIOR (ADVOGADO) OAB
14618 - LENON WALLACE IZURU DA CONCEICAO YAMADA (ADVOGADO) OAB 14943 - GABRIELLA
DINELLY RABELO MARECO (ADVOGADO) OAB 18726 - JORGE LUIZ FREITAS MARECO JUNIOR
(ADVOGADO) . Processo Cível nº 0003544-14.2014.8.14.0301 - Sentença - Tratam-se de Embargos de
Declaração interpostos pela parte requerida (fls. 196/202) nos autos da Ação de Obrigação de Fazer c/c
Indenização por Danos Materiais, Morais e Pedido de Tutela Antecipada, acoimando de omisso o decisum
proferido à fls. 194//195. Assim exposto, decido. Dispõe o art. 1.022, caput e incisos do CPC: "Art. 1.022.
Cabem embargos de declaração contra qualquer decisão judicial para: I - esclarecer obscuridade ou
eliminar contradição; II - suprir omissão de ponto ou questão sobre o qual devia se pronunciar o juiz de
ofício ou a requerimento; III - corrigir erro material." Não está com razão o embargante, pois o instrumento
processual adequado para análise do pretendido é o da apelação, não havendo qualquer omissão na
decisão, posto que é clara, sucinta consonante com o seu juízo de convencimento quanto ao caso
concreto. Dessa forma, conheço dos embargos manuseados, mas não lhe dou provimento. Assim,
permanece a decisão tal como está lançada. Publique-se. Registre-se. Intimem-se. Belém, 23 de outubro
de 2019 SILVIO CESAR DOS SANTOS MARIA Juiz de Direito Titular, resp. pela 2ª Vara Cível e
Empresarial da Comarca da Capital PROCESSO: 00047051420068140301 PROCESSO ANTIGO:
200610155845 MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTUÁRIO(A): SILVIO CESAR DOS SANTOS
MARIA Ação: Execução de Título Extrajudicial em: 29/10/2019 EXEQUENTE:BANCO DO BRASIL SA
Representante(s): OAB 211.648 - RAFAEL SGANZERLA DURAND (ADVOGADO) LOUISE RAINER
PEREIRA GIONEDIS (ADVOGADO) BENEDITO BARBOSA MARTINS (ADVOGADO) DENISE PINTO
MARTINS (ADVOGADO) EXECUTADO:ALAN KARDEC RODRIGUES DA SILVA. - Despacho - Manifeste-
se o exequente, dentro do prazo de 10 dias, a respeito da certidão de fl. 71. Intimar e cumprir. Belém - PA,
21 de outubro de 2019. SILVIO CESAR DOS SANTOS MARIA Juiz de Direito respondendo pela 2ª Vara
Cível e Empresarial da Comarca da Capital PROCESSO: 00049634020128140301 PROCESSO ANTIGO:
---- MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTUÁRIO(A): SILVIO CESAR DOS SANTOS MARIA Ação:
Procedimento Comum Cível em: 29/10/2019 AUTOR:RONALDO DA PAIXAO LIMA Representante(s):
OAB 13443 - BRENDA FERNANDES BARRA (ADVOGADO) REU:BANCO ITAULEASING S.A
Representante(s): OAB 18335 - ISANA SILVA GUEDES (ADVOGADO) OAB 18335 - CLAUDIO
KAZUYOSHI KAWASAKI (ADVOGADO) . - Despacho - Manifeste-se o réu, dentro do prazo de 10(dez)
dias sobre o petitório de fl. 120, bem como no mesmo prazo, proceda a juntada do acordo. Intimem-se.
Cumpra-se. Belém - PA, 23 de outubro de 2019. SILVIO CESAR DOS SANTOS MARIA Juiz de Direito
respondendo pela 2ª Vara Cível e Empresarial da Comarca da Capital PROCESSO:
00077068620088140301 PROCESSO ANTIGO: 200810242731
MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTUÁRIO(A): SILVIO CESAR DOS SANTOS MARIA Ação:
Consignação em Pagamento em: 29/10/2019 REU:BARCESSAT IMOVEIS REU:RODRIGO MACIEL
592
TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 6779/2019 - Quinta-feira, 7 de Novembro de 2019
REU:CLAUDIONOR AZEVEDO DA CONCEICAO. - Despacho - Tendo em vista que o AR de fl. 71 não foi
recebido pelo(a) ré(u), entendo que a citação não foi válida. Requeira o(a) autor(a), dentro do prazo de
10(dez) dias, o que entender de direito. Intimem-se. Cumpra-se. Belém - PA, 23 de outubro de 2019.
SILVIO CESAR DOS SANTOS MARIA Juiz de Direito respondendo pela 2ª Vara Cível e Empresarial da
Comarca da Capital PROCESSO: 00425435820108140301 PROCESSO ANTIGO: ----
MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTUÁRIO(A): SILVIO CESAR DOS SANTOS MARIA Ação:
Execução de Título Extrajudicial em: 29/10/2019 AUTOR:COOPERATIVA DE ECONOMIA E CREDITO
MUTUO DOS INTEGRANTES DO MINISTERIO PUBLICO- COIMPPA Representante(s): OAB 12591 -
REYNALDO JORGE CALICE AUAD (ADVOGADO) REU:DANIEL MARTINS FERNANDES
Representante(s): OAB 15680 - LARISSA MAUES DE VASCONCELOS (ADVOGADO) . - Despacho - 1.
Em atenção ao previsto na Lei Estadual n° 8.328/2015, intime-se a exequente, para dentro do prazo de
05(cinco) dias, promover o recolhimento das custas processuais referentes à utilização do sistema
BACENJUD. 2. Intimem-se. Cumpra-se. Belém - PA, 21 de outubro de 2019. SILVIO CESAR DOS
SANTOS MARIA Juiz de Direito respondendo pela 2ª Vara Cível e Empresarial da Comarca da Capital
PROCESSO: 00456133220128140301 PROCESSO ANTIGO: ----
MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTUÁRIO(A): ALESSANDRA LIMA DO MAR MOURA Ação:
Procedimento Comum Cível em: 29/10/2019 AUTOR:JOSE RIBAMAR PEREIRA MASCARENHAS
Representante(s): OAB 13443 - BRENDA FERNANDES BARRA (ADVOGADO) REU:BANCO FIAT SA
Representante(s): OAB 38534 - ANTONIO BRAZ DA SILVA (ADVOGADO) OAB 11433-A - MOISES
BATISTA DE SOUZA (ADVOGADO) OAB 11432-A - FERNANDO LUZ PEREIRA (ADVOGADO) OAB
25727-A - CARLA CRISTINA LOPES SCORTECCI (ADVOGADO) OAB 137331 - EGBERTO HERNADES
BLANCO (ADVOGADO) . ATO ORDINATÓRIO Nos termos do art. 2º e consoante autorização prevista no
art. 1º, §3º do Provimento nº 006/06 da Corregedoria da Região Metropolitana de Belém, com nova
redação dada pelo Provimento nº 008/2014-CJRMB, intimo o apelado para apresentar suas contrarrazões
no prazo de 15 (quinze) dias (art. 1.003, §5º e 1.010, §1º do CPC), em face da apelação apresentada às
fls. 110/121. Belém, 29 de outubro de 2019 Alessandra Lima do Mar Moura Auxiliar Judiciário da
Secretaria da 2ª Vara Cível e Empresarial de Belém PROCESSO: 00574918520118140301 PROCESSO
ANTIGO: ---- MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTUÁRIO(A): SILVIO CESAR DOS SANTOS
MARIA Ação: Inventário em: 29/10/2019 INVENTARIANTE:MARIA LIZONETE CONCEICAO
Representante(s): OAB 11372 - ALLAN MICHEL ALVARENGA ORDONEZ (ADVOGADO)
INVENTARIADO:LUIZ FERNANDO GONCALVES DE SOUZA. - Despacho - Cumpra a Secretaria, na
íntegra e, COM URGÊNCIA, o despacho de fl. 10. Ressalto que os autos não devem vir à conclusão com
pendência de diligências por parte da Secretaria. Intimar e cumprir. Belém - PA, 23 de outubro de 2019.
SILVIO CESAR DOS SANTOS MARIA Juiz de Direito respondendo pela 2ª Vara Cível e Empresarial da
Comarca da Capital PROCESSO: 01230804820168140301 PROCESSO ANTIGO: ----
MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTUÁRIO(A): SILVIO CESAR DOS SANTOS MARIA Ação:
Procedimento Comum Cível em: 29/10/2019 REQUERENTE:ALBINO DA SILVA DUARTE
Representante(s): OAB 13443 - BRENDA FERNANDES BARRA (ADVOGADO) REQUERIDO:BANCO DO
ESTADO DO PARA. - Despacho - Intimo o(a) autor(a), para dentro do prazo de 15(quinze) dias, emende a
petição inicial, juntando aos autos comprovante de residência do autor sob pena de indeferimento da
inicial. (art. 321, § único do CPC). Intimem-se. Cumpra-se. Belém - PA, 21 de outubro de 2019. SILVIO
CESAR DOS SANTOS MARIA Juiz de Direito respondendo pela 2ª Vara Cível e Empresarial da Comarca
da Capital PROCESSO: 04736324120168140301 PROCESSO ANTIGO: ----
MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTUÁRIO(A): SILVIO CESAR DOS SANTOS MARIA Ação:
Notificação em: 29/10/2019 REQUERENTE:UNILANCE ADMINISTRADORA DE CONSORCIOS LTDA
Representante(s): OAB 185080 - SILVIO DONIZETI DE OLIVEIRA (ADVOGADO) REQUERIDO:T T
SERVICOS DE CORRETAGEM DE CONSORCIOS LTDA. R.h No caso em tela, verifica-se que a parte
autora requer os benefícios da justiça gratuita (fls. 70/71), fundamentando o pedido na liquidação
extrajudicial, sem no entanto, demonstrar a impossibilidade de arcar com as custas judiciais. Nesse
sentido: AGRAVO DE INSTRUMENTO. GRATUIDADE DA JUSTIÇA. PESSOA JURÍDICA.
POSSIBILIDADE. SÚMULA 481/STJ. REQUISITOS NÃO DEMONSTRADOS. LIQUIDAÇÃO
EXTRAJUDICIAL. FATOR IRRELEVANTE. 1. Nos termos do que preconiza a Súmula n° 481 do Superior
Tribunal de Justiça, faz jus ao benefício da justiça gratuita a pessoa jurídica, com ou sem fins lucrativos,
que demonstrar sua impossibilidade de arcar com os encargos processuais. 2. Apenas a circunstância de
encontrar-se a agravante em regime de liquidação extrajudicial não induz à presunção de impossibilidade
de arcar com o pagamento das custas processuais, havendo necessidade da respectiva demonstração, o
que não ocorreu de forma satisfatória. AGRAVO DE INSTRUMENTO CONHECIDO E DESPROVIDO. (TJ-
GO-AI: 06116384020188030000, Relator: LEOBINO VALENTE CHAVES, Data de Julgamento:
595
TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 6779/2019 - Quinta-feira, 7 de Novembro de 2019
SILVIA LORENA CARDOSO DA SILVA (ADVOGADO) OAB 14965 - JACQUELINE MARIA MALCHER
MARTINS (ADVOGADO) OAB 17721 - LEILA RODRIGUES FERRAO (ADVOGADO) OAB 20238 -
ALYDES LUSTOZA NUNES (ADVOGADO) EXECUTADO:ELZA ROCHA DA SILVA Representante(s):
OAB 10188 - ADALBERTO SILVA (ADVOGADO) OAB 17721 - LEILA RODRIGUES FERRAO
(ADVOGADO) OAB 5964 - MARIA DO SOCORRO GUIMARAES (ADVOGADO) OAB 25987 - LORENA
SANTOS DO NASCIMENTO (ADVOGADO) . - Despacho - Cumpra a Secretaria, na íntegra e COM
URGÊNCIA, o despacho de fl. 344, procedendo ao bloquei RENAJUD. Ressalto que os autos não devem
vir à conclusão com pendência de diligências por parte da Secretaria. Intimar e cumprir. Belém - PA, 21 de
outubro de 2019. SILVIO CESAR DOS SANTOS MARIA Juiz de Direito respondendo pela 2ª Vara Cível e
Empresarial da Comarca da Capital PROCESSO: 00010834020128140301 PROCESSO ANTIGO: ----
MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTUÁRIO(A): SILVIO CESAR DOS SANTOS MARIA Ação:
Procedimento Comum Cível em: 30/10/2019 AUTOR:RINALDO QUEIROZ CÉSAR AUTOR:MONICA
MARIA NEVES CÉSAR Representante(s): OAB 9685 - DENNIS VERBICARO SOARES (ADVOGADO)
REU:GAFISA EMPREENDIMENTOS IMOBILIARIOS SA Representante(s): OAB 11847 - ALESSANDRO
PUGET OLIVA (ADVOGADO) REU:GAFISA SPE-51 EMPREENDIMENTOS IMOBILIÁRIOS LTDA
Representante(s): OAB 11847 - ALESSANDRO PUGET OLIVA (ADVOGADO) . -Decisão- Da análise dos
autos, verifica-se que o valor atribuído à causa na petição inicial foi de R$48.000,00, no entanto
transacionaram acordo às fls. 351/353 dos autos o valor de R$ 105.000,00, sendo homologado à fl. 353,
razão pela qual, adequo, de ofício, o valor da causa a R$105.000,00. Nesse sentido, posicionou-se o STJ:
A jurisprudência do Supremo Tribunal de Justiça é pacífica no sentido de que, a qualquer tempo e grau de
jurisdição, o Juiz pode, de ofício, adequar o valor atribuído à causa na petição inicial quando este não
corresponder ao benefício econômico pretendido pelo autor, exceto, obviamente, se já houver decisão
anterior versando sobre a questão -, porque não está sujeita aos efeitos da preclusão-, cujo
posicionamento encontra respaldo no art. 292, §3° do CPC. (Acórdão 1103756, unânime, Relator: JOSÉ
DIVINO, 6ª Turma Cível, data de julgamento: 13/6/2018). Remeta-se os autos à UNAJ. Intimem-se.
Cumpra-se. Belém - PA, 23 de outubro de 2019. SILVIO CESAR DOS SANTOS MARIA Juiz de Direito
respondendo pela 2ª Vara Cível e Empresarial da Comarca da Capital PROCESSO:
00013348720148140301 PROCESSO ANTIGO: ---- MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTUÁRIO(A):
SILVIO CESAR DOS SANTOS MARIA Ação: Monitória em: 30/10/2019 REQUERENTE:SISTEMA DE
ENSINO EQUIPE LTDA Representante(s): OAB 12415-A - JOSE ALEXANDRE CANCELA LISBOA
COHEN (ADVOGADO) REQUERIDO:GRAÇA REGINA PINHEIRO DE MELO. - Despacho - Tendo em
vista o pedido de consulta de endereços do(a) demandado(a), defiro-o. Proceda, a secretaria, a consulta
de endereço(s) nos sistemas disponíveis à justiça, para este fim (Infoseg, Infojud, sítio do TRE, SIEL etc).
Após resposta, manifeste-se o(a) requerente. Intimem-se. Belém, 25 de outubro de 2019 SILVIO CESAR
DOS SANTOS MARIA Juiz de Direito, titular da 3° Vara Cível, respondendo pela 2° Vara Cível e
Empresarial da Comarca da Capital 1 PROCESSO: 00014832020138140301 PROCESSO ANTIGO: ----
MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTUÁRIO(A): SILVIO CESAR DOS SANTOS MARIA Ação:
Cumprimento de sentença em: 30/10/2019 AUTOR:F. S. B. Representante(s): OAB 13370 -
ALESSANDRO DOS SANTOS COSTA (ADVOGADO) REU:BANCO BRADESCO SEGUROS SA
Representante(s): OAB 14351 - MARILIA DIAS ANDRADE (ADVOGADO) OAB 16292 - LUANA SILVA
SANTOS (ADVOGADO) REU:SEGURADORA LIDER SA Representante(s): OAB 14351 - MARILIA DIAS
ANDRADE (ADVOGADO) OAB 16292 - LUANA SILVA SANTOS (ADVOGADO) . Processo Cível nº
0001483-20.2013.8.14.0301 - Sentença - Tratam-se de Embargos de Declaração interpostos pelo autor
(fls. 98/102) nos autos da Ação de Cobrança, acoimando de omisso o decisum proferido à fl. 72. Assim
exposto, decido. Dispõe o art. 1.022, caput e incisos do CPC: "Art. 1.022. Cabem embargos de declaração
contra qualquer decisão judicial para: I - esclarecer obscuridade ou eliminar contradição; II - suprir omissão
de ponto ou questão sobre o qual devia se pronunciar o juiz de ofício ou a requerimento; III - corrigir erro
material." Procede parcialmente as alegações da embargante, tão somente em relação às omissões
quanto à apreciação da preliminar de ilegitimidade passiva, arguida na contestação e no que se refere à
aplicação de juros e correção monetária sobre o valor da condenação. Quanto à omissão em relação à
ausência de fundamentação do valor aplicado à condenação, não está com razão o embargante, posto
que não há qualquer omissão na decisão, posto que é clara, sucinta e fundada em entendimento
consonante com o seu juízo de convencimento quanto ao caso concreto. Dessa forma, no que tange à
omissão de apreciação da ilegitimidade passiva arguida na preliminar de contestação, conheço dos
embargos manuseados e provejo o referido recurso para acrescentar à sentença como preliminar de
mérito, a seguinte decisão: "Rejeito a preliminar arguida, pois, conforme já consolidado na jurisprudência
pátria, qualquer seguradora é parte legítima para figurar no polo passivo das demandas que buscam o
pagamento da indenização decorrente do seguro DPVAT, porque se trata de uma responsabilidade
597
TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 6779/2019 - Quinta-feira, 7 de Novembro de 2019
solidária." Quanto à aplicação dos juros e correção monetária sobre o valor da condenação, conheço dos
embargos manuseados e provejo o referido recurso, para alterar a decisão de fl. 72, nos seguintes termos:
Onde se lê: "Nesse sentido, determino que as rés (Bradesco e Líder) paguem àquele o valor restante para
completar o total de R$ 6.750,00 tendo em vista que o autor já recebeu uma parte desse valor...." Leia-se:
"Nesse sentido, determino que as rés (Bradesco e Líder) paguem àquele o valor restante para completar o
total de R$ 6.750,00 tendo em vista que o autor já recebeu uma parte desse valor, acrescido de correção
monetária calculada pelo IGPM, a partir do pagamento parcial feito ao autor e juros de mora de 1% ao
mês, a partir da citação." No mais, permanece a decisão tal como está lançada. Publique-se. Registre-se.
Intimem-se. Belém, 22 de outubro de 2019 SILVIO CESAR DOS SANTOS MARIA Juiz de Direito Titular,
resp. pela 2ª Vara Cível e Empresarial da Comarca da Capital PROCESSO: 00015467920128140301
PROCESSO ANTIGO: ---- MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTUÁRIO(A): SILVIO CESAR DOS
SANTOS MARIA Ação: Execução de Título Extrajudicial em: 30/10/2019 EXEQUENTE:BANCO DA
AMAZONIA SA Representante(s): OAB 11481 - RUI FRAZAO DE SOUSA (ADVOGADO) OAB 8200-B -
ROBERTO BRUNO ALVES PEDROSA (ADVOGADO) OAB 11471 - FABRICIO DOS REIS BRANDAO
(ADVOGADO) OAB 16381 - BRAHIM BITAR DE SOUSA (ADVOGADO) OAB 18292 - BRUNA CAROLINE
BARBOSA PEDROSA (ADVOGADO) EXECUTADO:RETÍFICA E AUTO PEÇAS TAVARES LTDA
EXECUTADO:JOSÉ TAVARES NETO EXECUTADO:LUIS CARLOS DE OLIVEIRA COSTA
EXECUTADO:REGINA CELY GARCIA COSTA. - Despacho - Tendo em vista o pedido de consulta de
endereços do(a) demandado(a), defiro-o. Proceda, a secretaria, a consulta de endereço(s) nos sistemas
disponíveis à justiça, para este fim (Infoseg, Infojud, sítio do TRE, SIEL etc). Após resposta, manifeste-se
o(a) requerente. Intimem-se. Belém, 25 de outubro de 2019 SILVIO CESAR DOS SANTOS MARIA Juiz de
Direito, titular da 3° Vara Cível, respondendo pela 2° Vara Cível e Empresarial da Comarca da Capital 1
PROCESSO: 00015606320128140301 PROCESSO ANTIGO: ----
MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTUÁRIO(A): SILVIO CESAR DOS SANTOS MARIA Ação:
Inventário em: 30/10/2019 INVENTARIANTE:TEREZINHA DE CARVALHO DA SILVA Representante(s):
OAB 16015 - INES RAPHAELA BEZERRA MEDEIROS (ADVOGADO) OAB 13372 - ALINE DE FATIMA
MARTINS DA COSTA (ADVOGADO) OAB 16662 - JOAO JORGE DE OLIVEIRA SILVA (ADVOGADO)
OAB 18843 - KARLA THAMIRIS NORONHA TOMAZ (ADVOGADO) OAB 7985 - ROSANE BAGLIOLI
DAMMSKI (ADVOGADO) OAB 16753 - ELENICE DOS PRAZERES SILVA (ADVOGADO)
INVENTARIADO:NEIRILENE DE CARVALHO DA SILVA. -Despacho- Cumpra-se o requerido pela
Fazenda Pública Estadual e demais determinações contidas no despacho de fl.14. Intimem-se. Belém, 25
de outubro de 2019 SILVIO CESAR DOS SANTOS MARIA Juiz de Direito, titular da 3° Vara Cível,
respondendo pela 2° Vara Cível e Empresarial da Comarca da Capital PROCESSO:
00017663320008140301 PROCESSO ANTIGO: 200010022473
MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTUÁRIO(A): SILVIO CESAR DOS SANTOS MARIA Ação:
Procedimento Comum Cível em: 30/10/2019 AUTOR:JOSE LUIZ MACHADO Representante(s): OAB 8855
- DANIEL PAES RIBEIRO JUNIOR (ADVOGADO) ADVOGADO:DANIEL PAES RIBEIRO JUNIOR
REU:NEW HOLLAND Representante(s): MARCELO MUCCI LOUREIRO DE MELO (ADVOGADO)
REU:COBRAS TRATORES MAQ E EQUIPAMENTOS LTDA ADVOGADO:MARIO VINICIUS HESKETH.
Processo Cível nº 0001766-33.2000.8.14.0301 - Despacho - À ordem. Torno sem efeito a sentença de fl.
396, uma vez que para fins de extinção do feito por abandono da causa, faz-se necessário a prévia
intimação pessoal da parte interessada, para se manifestar quanto ao interesse no feito. Além disso, a
referida sentença não extinguiu o processo de forma terminativa, pelo contrário, a referida sentença
determinou apenas o seu arquivamento, com a possibilidade de posterior prosseguimento do feito, após
seu desarquivamento. Assim, intime-se o autor, pessoalmente, por carta registrada com AR, cujas custas,
ante a excepcionalidade, serão recolhidas ao final, para dar prosseguimento ao processo, no prazo de 5
(cinco) dias, sob pena de extinção e arquivamento dos autos. (CPC art. 485, § 1º). O processo se encontra
paralisado há mais de um ano sem qualquer impulso da parte. Servirá o presente por cópia digitada como
carta/AR, na forma do Provimento n°003/2009 da Corregedoria da Região Metropolitana de Belém. Intime-
se. Cumpra-se. Belém, 23 de outubro de 2019 SILVIO CESAR DOS SANTOS MARIA Juiz de Direito
Titular, resp. pela 2ª Vara Cível e Empresarial da Comarca da Capital PROCESSO:
00029125120158140301 PROCESSO ANTIGO: ---- MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTUÁRIO(A):
SILVIO CESAR DOS SANTOS MARIA Ação: Inventário em: 30/10/2019 INVENTARIANTE:NAZIRA
FARRIPAS CONDURU Representante(s): OAB 3045 - ZENO NASCIMENTO COSTA (ADVOGADO)
INVENTARIADO:PAULO CEZAR DA CUNHA CONDURU ENVOLVIDO:JOAO PAULO SOUSA DA SILVA
CONDURU Representante(s): OAB 7124 - ELY FATIMA OLIVEIRA DE SOUZA SANTOS (ADVOGADO)
OAB 17483 - JORGE LUIZ ANTONIO OLIVEIRA (ADVOGADO) ENVOLVIDO:PAULO ROBERTO DA
SILVA CONDURU Representante(s): OAB 7124 - ELY FATIMA OLIVEIRA DE SOUZA SANTOS
598
TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 6779/2019 - Quinta-feira, 7 de Novembro de 2019
(ADVOGADO) . FÓRUM CÍVEL PROF. DR. DANIEL COELHO DE SOUZA Praça Felipe Patroni. Rua Cel.
Fontoura, S/N, Cidade Velha, CEP. 66.015-260 - Despacho - Diga a inventariante a respeito do petitório de
fl. 141/143, manifestando-se em relação aos itens enumerados no petitório, bem como juntando contrato
de alugueis e outros documentos que entender necessários. Apresente, a inventariante, esboço do plano
de partilha. Observo o interesse de alguns herdeiros na venda de imóvel pertencente ao acervo
patrimonial do de cujos. Assim, diga a inventariante, inclusive a respeito de eventual possibilidade de
ajuste entre as partes, que poderão se manifestar com propostas escritas para apreciação das partes
contrárias ou, se for o caso, manifestem-se se estão dispostos a compor em audiência a ser designada por
este juízo. Intimem-se. Belém, 25 de outubro de 2019 SILVIO CESAR DOS SANTOS MARIA Juiz de
Direito, titular da 3° Vara Cível, respondendo pela 2° Vara Cível e Empresarial da Comarca da Capital
PROCESSO: 00033748120118140301 PROCESSO ANTIGO: ----
MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTUÁRIO(A): SILVIO CESAR DOS SANTOS MARIA Ação:
Procedimento Comum Infância e Juventude em: 30/10/2019 AUTOR:GREMIO RECREATIVO ESCOLA
DE SAMBA PIRATAS DA BATUCADA Representante(s): OAB 4296 - FRANCISCO DE ASSIS
CARVALHAIS RODRIGUES (ADVOGADO) REU:CENTRAIS ELETRICAS DO PARA REDE CELPA
Representante(s): OAB 3210 - PEDRO BENTES PINHEIRO FILHO (ADVOGADO) OAB 14481 - JESSIKA
SIMONELLY ANDRADE SOUZA (ADVOGADO) . Processo Cível nº 0003374-81.2011.8.14.0301 -
Sentença - Tratam-se de Embargos de Declaração interpostos pela requerida (fls. 171/178) nos autos da
Ação de Indenização por Danos Morais e Materiais, acoimando de omisso o decisum proferido à fls.
168/170. Assim exposto, decido. Dispõe o art. 1.022, caput e incisos do CPC: "Art. 1.022. Cabem
embargos de declaração contra qualquer decisão judicial para: I - esclarecer obscuridade ou eliminar
contradição; II - suprir omissão de ponto ou questão sobre o qual devia se pronunciar o juiz de ofício ou a
requerimento; III - corrigir erro material." Não está com razão o embargante, pois o instrumento processual
adequado para análise do pretendido é o da apelação, não havendo qualquer omissão na decisão, posto
que é clara, sucinta consonante com o seu juízo de convencimento quanto ao caso concreto. Dessa forma,
conheço dos embargos manuseados, mas não lhe dou provimento. Assim, permanece a decisão tal como
está lançada. Publique-se. Registre-se. Intimem-se. Belém, 23 de outubro de 2019 SILVIO CESAR DOS
SANTOS MARIA Juiz de Direito Titular, resp. pela 2ª Vara Cível e Empresarial da Comarca da Capital
PROCESSO: 00034780520128140301 PROCESSO ANTIGO: ----
MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTUÁRIO(A): JOAO LOURENCO MAIA DA SILVA Ação:
Inventário em: 30/10/2019 INVENTARIANTE:ROSIANE SENA DOS PASSOS Representante(s): OAB
8280 - VALDETE DE SOUSA REIS (ADVOGADO) INVENTARIADO:ROSYNALDO MARQUES DOS
SANTOS REQUERIDO:LEON CARDOSO MARQUES DOS SANTOS Representante(s): OAB 32145 -
EDNA MARIA OLIVEIRA CARDOSO (ADVOGADO) . - Despacho - Considerando a sentença prolatada
pelo juízo da 2ª Vara de Família da Capital, que reconheceu a união estável do de cujos com a requerente,
esta possui legitimidade para figurar como inventariantes nos presentes autos. Assim, nomeio
inventariante o(a) Sr(a). ROSSIANE SENA DOS PASSOS, sob compromisso. Determino que o(a)
mesmo(a) seja intimado(a) desta nomeação, a fim de que, dentro do prazo de 05 (cinco) dias, preste o
compromisso legal, assinando o termo de compromisso, e no prazo de 20 (vinte) dias, contados da data
em que prestou compromisso, apresente as primeiras declarações, acompanhadas dos documentos
cadastrais e fiscais dos bens inventariados, lavrando-se termo circunstanciado em Secretaria nos moldes
do art. 620, do CPC. Após, na forma do art. 626, do CPC, citem-se os interessados não representados, se
for o caso, bem como a Fazenda Pública, para os termos do presente inventário, devendo, esta, se
manifestar sobre os valores atribuídos aos bens inventariados. Oficie-se à Delegacia da Receita Federal, à
Procuradoria da Fazenda Nacional e à Secretaria Municipal de Finanças, referente à situação do espólio.
Cumpridas todas as determinações acima, e já estando juntadas aos autos todas as manifestações
competentes, abrir-se-á vista às partes, em cartório e pelo prazo comum de 15 (quinze) dias, para que se
manifestem sobre as primeiras declarações. Após, vistas ao Ministério Público. Intimem-se. Cumpra-se.
Belém, 30 de outubro de 2019 JOÃO LOURENÇO MAIA DA SILVA Juiz de Direito Titular da 2ª Vara Cível
e Empresarial da Comarca da Capital PROCESSO: 00061527520078140301 PROCESSO ANTIGO:
200710188209 MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTUÁRIO(A): SILVIO CESAR DOS SANTOS
MARIA Ação: Inventário em: 30/10/2019 INVENTARIANTE:RITA FERREIRA COSTA ARAUJO
Representante(s): OAB 9777 - FABIO TAVARES DE JESUS (ADVOGADO) OAB 22301 - MARIANA
MARQUES DE AZEVEDO (ADVOGADO) INVENTARIADO:CANDIDO WILSON DE ARAUJO
Representante(s): OAB 22301 - MARIANA MARQUES DE AZEVEDO (ADVOGADO) OAB 22349 -
HERON MARTINS SILVA MAUES (ADVOGADO) OAB 18881 - ADRIANA TAVARES DE JESUS
(ADVOGADO) REPRESENTANTE:KEILA MARIA CUNHA DA SILVA Representante(s): OAB 11378 -
NASTASHA ALMEIDA BENTES DE CARVALHO (ADVOGADO) OAB 20146 - FABIO FALCÃO CHAVES
599
TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 6779/2019 - Quinta-feira, 7 de Novembro de 2019
ARRUDA BROCCA. Assim, uma vez certificado o trânsito em julgado da sentença de fl. 85 e tendo em
vista o caráter extintivo da decisão, proceda-se ao desapensamento dos autos e o seu arquivamento. Digo
que eventual pedido de alvará judicial deverá ser processado nos próprios autos da ação de inventário, por
meio de seu inventariante. Intimar. Cumprir. Belém, 24 de outubro 2019 SILVIO CESAR DOS SANTOS
MARIA Juiz de Direito Titular, resp. pela 2ª Vara Cível e Empresarial da Comarca da Capital PROCESSO:
00132662820088140301 PROCESSO ANTIGO: 200810401030
MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTUÁRIO(A): SILVIO CESAR DOS SANTOS MARIA Ação:
Procedimento Sumário em: 30/10/2019 REU:JULIO AUGUSTO SARMENTO MAIA AUTOR:LIDER -
SUPERMERCADOS E MAGAZINE LTDA Representante(s): OAB 13664 - MARCIA ARAUJO TEIXEIRA
(ADVOGADO) ISIS KRISHINA REZENDE SADECK (ADVOGADO) . - Despacho - Face o endereço
declinado às fls. 77/78, renovem-se as diligências para realização de audiência de conciliação, instrução e
julgamento, pelo rito sumário. Designo o dia 01/04/2020 às 10h para a realização do referido ato. Cite-se
o(a) ré(u), com antecedência mínima de 10 (dez) dias, para comparecer à audiência, ocasião em que
poderá defender-se, desde que por intermédio de Advogado, ficando a ré ciente de que, não
comparecendo e não se defendendo, inclusive por não ter Advogado, presumir-se-ão aceitos como
verdadeiros os fatos alegados na inicial, salvo se o contrário resultar da prova dos autos. Digo que o ideal
é o comparecimento pessoal das partes, que poderão fazer-se representar por preposto com poderes para
transigir, se for o caso. Intime-se a parte autora para comparecer à audiência, por intermédio de seu
advogado, o que poderá ser efetivado pelo PJE ou Diário da Justiça Eletrônico, conforme o caso. Recolha-
se custas intermediárias dos atos praticados. Intimem-se. Cumpra-se. Belém - PA, 23 de outubro de 2019.
SILVIO CESAR DOS SANTOS MARIA Juiz de Direito respondendo pela 2ª Vara Cível e Empresarial da
Comarca da Capital PROCESSO: 00134007920108140301 PROCESSO ANTIGO: 201010203804
MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTUÁRIO(A): SILVIO CESAR DOS SANTOS MARIA Ação:
Processo de Execução em: 30/10/2019 EXECUTADO:B. B. Representante(s): OAB 21078-A - JOSE
ARNALDO JANSSEN NOGUEIRA (ADVOGADO) OAB 44698 - SERVIO TULIO DE BARCELOS
(ADVOGADO) EXEQUENTE:P. E. S. P. Representante(s): PAULO EDUARDO S. PEREIRA
(ADVOGADO) . - Despacho - Digam as partes, dentro do prazo de 15(quinze) dias, a respeito dos cálculos
apresentados pelo Contador Judicial às fls. 176/181. Intime-se e cumpra-se. Belém - PA, 21 de outubro de
2019. SILVIO CESAR DOS SANTOS MARIA Juiz de Direito respondendo pela 2ª Vara Cível e Empresarial
da Comarca da Capital PROCESSO: 00135561719988140301 PROCESSO ANTIGO: 199810220676
MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTUÁRIO(A): SILVIO CESAR DOS SANTOS MARIA Ação:
Procedimento Comum Cível em: 30/10/2019 ADVOGADO:FERNANDO DA SILVA GONCALVES
AUTOR:RAIMUNDO PAULO FARIAS CASTELO BRANCO Representante(s): MANOEL MACHADO
JUNIOR (ADVOGADO) OAB 19566 - RAIMUNDO PAULO FARIAS CASTELO BRANCO (ADVOGADO)
REU:JOAO ANTONIO MIRANDA DA CRUZ. Processo Cível nº 0013556-17.1998.8.14.0301 - Despacho -
Intime-se o autor, pessoalmente, por carta registrada com AR, cujas custas, ante a excepcionalidade,
serão recolhidas ao final, para dar prosseguimento ao processo, sob pena de extinção do processo e
arquivamento dos autos. (CPC art. 485, § 1º). O processo se encontra paralisado há mais de um ano sem
qualquer impulso da parte, pois pendente o cumprimento de diligência pela parte interessada. Servirá o
presente por cópia digitada como carta/AR, na forma do Provimento n°003/2009 da Corregedoria da
Região Metropolitana de Belém. Intime-se. Cumpra-se. Belém, 21 de outubro de 2019 SILVIO CESAR
DOS SANTOS MARIA Juiz de Direito Titular, resp. pela 2ª Vara Cível e Empresarial da Comarca da
Capital PROCESSO: 00139323020058140301 PROCESSO ANTIGO: 200510435595
MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTUÁRIO(A): SILVIO CESAR DOS SANTOS MARIA Ação:
Cumprimento de sentença em: 30/10/2019 REQUERIDO:KELLY ANUNCIACAO FERREIRA
Representante(s): OAB 5326 - MARIA ELISA BESSA DE CASTRO (ADVOGADO) OAB 7119 - MARIA
ISABEL CALDAS BRASIL (ADVOGADO) JOSE ACREANO BRASIL (ADVOGADO)
REQUERENTE:CONDOMINIO EDIFICIO NOVO LIBANO Representante(s): CLEANS ALMEIDA BOMFIM
(ADVOGADO) . Processo Cível nº 0013932-30.2005.8.14.0301 - Despacho - Constam dos autos,
sentença homologatória de acordo de fl. 350, cujo cumprimento se deu por meio da expedição dos
competentes alvarás judiciais de fls. 353/354. Os valores recebidos foram objeto de correção monetária,
uma vez que se encontravam depositados na subconta deste juízo. Assim, uma vez certificado o trânsito
em julgado da sentença e tendo em vista o efetivo cumprimento do acordo, arquivem-se os autos. Intimar.
Cumprir. Belém, 21 de outubro 2019 SILVIO CESAR DOS SANTOS MARIA Juiz de Direito Titular, resp.
pela 2ª Vara Cível e Empresarial da Comarca da Capital PROCESSO: 00139913119968140301
PROCESSO ANTIGO: 199610175496 MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTUÁRIO(A): SILVIO
CESAR DOS SANTOS MARIA Ação: Inventário em: 30/10/2019 ADVOGADO:JOAO SA
ADVOGADO:NELSON RIBEIRO DE MAGALHAES E SOUZA ADVOGADO:ANDRE RAMIY PEREIRA
601
TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 6779/2019 - Quinta-feira, 7 de Novembro de 2019
certidão de nascimento à fl. 34. Assim, proceda a Secretaria a inclusão da herdeira e do nome de sua
advogada no sistema Libra e na contracapa dos autos, para fins de intimação no Diário de Justiça on line.
Face ao parecer do Ministério Público, fica intimada a herdeira Nerissa, na pessoa de seu advogado, para
no prazo de 15 dias cumprir o requerido pelo MP. Não havendo manifestação do advogado, intime-a,
pessoalmente, para cumprimento do acima determinado. Cumpridas as determinações, remetam-se os
autos novamente ao Ministério Público. Intimem-se. Belém, 30 de outubro de 2019 JOÃO LOURENÇO
MAIA DA SILVA Juiz de Direito Titular da 2ª Vara Cível e Empresarial da Comarca da Capital
PROCESSO: 00227051720108140301 PROCESSO ANTIGO: 201010340606
MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTUÁRIO(A): JOAO LOURENCO MAIA DA SILVA Ação: Petição
Cível em: 30/10/2019 AUTOR:M. C. S. REPRESENTANTE:JOVELINA VIANA DA COSTA
Representante(s): OAB 6207 - CLAUDIONOR CARDOSO DA SILVA (ADVOGADO) MARIA DE NAZARE
RAMOS NUNES (ADVOGADO) AUTOR:R. C. S. . FÓRUM CÍVEL PROF. DR. DANIEL COELHO DE
SOUZA Praça Felipe Patroni. Rua Cel. Fontoura, S/N, Cidade Velha, CEP. 66.015-260 - Despacho -
Digam o(a)(s) autor(a)(e)(s), dentro do prazo de 10 dias, a respeito da resposta ao ofício encaminhado à
Caixa Econômica Fedearl - CEF, cumprindo, ainda, o requerido pelo Ministério Público à fl. 20. Intimem-se.
Belém, 30 de outubro de 2019 JOÃO LOURENÇO MAIA DA SILVA Juiz de Direito Titular da 2ª Vara Cível
e Empresarial da Comarca da Capital PROCESSO: 00236262620088140301 PROCESSO ANTIGO:
200810741478 MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTUÁRIO(A): SILVIO CESAR DOS SANTOS
MARIA Ação: Cumprimento de sentença em: 30/10/2019 EMBARGADO:ESCRITORIO DE ADVOCACIA
ROSOMIRO ARRAIS SC Representante(s): ROSOMIRO ARRAIS (ADVOGADO) EMBARGANTE:MARIO
GRANDE POUSA JUNIOR EMBARGANTE:NEIDE GUIMARAES GRANDE POUSA Representante(s):
LEONIDAS G. ALCANTARA (ADVOGADO) . R.H. Processo Cível Nº: 00236262620088140301. - Decisão
- Face à não apresentação de manifestação da executada, converto a indisponibilidade do valor bloqueado
às fls. 252/253 em penhora, sem necessidade de lavratura de termo (art. 854, §5º, do CPC). Aguarde-se a
transferência. Expeça-se o alvará. Transita em julgado esta decisão, expeça-se o alvará para
levantamento pelo exequente. Intimem-se. Belém, 25 de outubro de 2019 SILVIO CESAR DOS SANTOS
MARIA Juiz de Direito, titular da 3° Vara Cível, respondendo pela 2° Vara Cível e Empresarial da Comarca
da Capital PROCESSO: 00251229120078140301 PROCESSO ANTIGO: 200710784875
MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTUÁRIO(A): SILVIO CESAR DOS SANTOS MARIA Ação:
Procedimento Comum Cível em: 30/10/2019 REU:UNAMA UNIVERSIDADE DA AMAZONIA
Representante(s): OAB 7108 - LEILA MASOLLER WENDT (ADVOGADO) AUTOR:ROGERIO DE SOUZA
COLARES Representante(s): ELIETE DE SOUZA COLARES (ADVOGADO) . - Despacho - Tendo em
vista o petitório de fls. 142/146, digo que não assiste razão ao requerente, posto que o réu depositou
voluntariamente o valor requerido no cumprimento (fls. 126/129), inclusive acrescido de honorários. Da
análise dos autos, observa-se que na petição inicial (fl. 08) o autor atribuir à causa o valor de 60 salários
mínimos., em valor equivalente à época a R$22.800,00 não houve citação do réu. Assim, encaminhe-se os
autos à UNAJ para cálculo de custas finais. Após, intime-se o réu, pessoalmente, a proceder o
recolhimento das custas no prazo de 30(trinta) dias, sob pena de inscrição na dívida ativa do Estado,
sujeito a execução. Intimem-se. Inexistindo pagamento, seja pela não localização do devedor, seja pelo
transcurso do prazo de quinze dias, será expedida certidão de crédito, que será encaminhada à Secretaria
de Estado da Fazenda, com cópia à Coordenadoria Geral de Arrecadação do Tribunal de Justiça do
Estado do Pará, providenciando-se, em seguida, o arquivamento do processo. Tudo conforme art. 46 § 6º
da lei 8.328/2015, que dispõe sobre o Regimento de Custas e outras despesas processuais no âmbito do
Poder Judiciário do Estado do Pará. Intimar e cumprir. Belém - PA, 21 de outubro de 2019. SILVIO CESAR
DOS SANTOS MARIA Juiz de Direito respondendo pela 2ª Vara Cível e Empresarial da Comarca da
Capital PROCESSO: 00253160420128140301 PROCESSO ANTIGO: ----
MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTUÁRIO(A): SILVIO CESAR DOS SANTOS MARIA Ação:
Execução de Título Extrajudicial em: 30/10/2019 REU:ALBERTO RIBEIRO FERREIRA AUTOR:HSBC
BANK BRASIL S.A Representante(s): OAB 122535 - LEONARDO COIMBRA NUNES (ADVOGADO) OAB
16.814-A - MAURICIO COIMBRA GUILHERME FERREIRA (ADVOGADO) OAB 14694 - TERESA
CRISTINA PITTA PINHEIRO FABRICIO (ADVOGADO) OAB 21166 - ROMERO MARANHAO MENDES
(ADVOGADO) OAB 20638-A - ANTONIO BRAZ DA SILVA (ADVOGADO) REQUERENTE:BANCO
BARADESCO SA Representante(s): OAB 15530 - LAYSA AGENOR LEITE (ADVOGADO) . - Despacho -
Tendo em vista o pedido de consulta de endereços, defiro-o. Proceda, a secretaria, a consulta de
endereço(s) nos sistemas disponíveis à justiça, para este fim (Infoseg, Infojud, sítio do TRE, etc), após o
recolhimento das custas judiciais referente ao ato. Após resposta, manifeste-se o autor, dentro do prazo de
10(dez) dias. Intimem-se. Cumpra-se. Belém - PA, 25 de outubro de 2019. SILVIO CESAR DOS SANTOS
MARIA Juiz de Direito respondendo pela 2ª Vara Cível e Empresarial da Comarca da Capital 1
603
TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 6779/2019 - Quinta-feira, 7 de Novembro de 2019
OAB 13846-A - CRISTIANE BELINATI GARCIA LOPES (ADVOGADO) OAB 25727-A - CARLA CRISTINA
LOPES SCORTECCI (ADVOGADO) . - Despacho - Face ao pedido de fl.46, defiro a substituição do polo
ativo. Assim, proceda a Secretaria a alteração do nome da requerida e de seu patrono(a) do(a) autor(a) no
sistema Libra e na contracapa dos autos, conforme requerido. Manifeste-se o(a) autor(a), através de seu
advogado, no prazo de 10(dez) dias, o interesse no prosseguimento no feito, recolhendo-se as custas de
novo mandado, sob pena de extinção do processo e arquivamento dos autos. (CPC art. 485, § 1º). Não
havendo manifestação deste, intime-se o(a) autor(a), pessoalmente, por carta registrada com AR, cujas
custas, ante a excepcionalidade, serão recolhidas a final, para providenciar o andamento do feito, em 5
(dias) suprindo a falta, sob pena de extinção do processo e arquivamento dos autos. (CPC art. 485, § 1º).
Digo que, a mera alegação de haver interesse no feito, não configura manifestação aceitável, em virtude
de existir diligências pendentes de cumprimento por parte do(a) autor(a). Intimem-se. Belém, 30 de
outubro de 2019 JOÃO LOURENÇO MAIA DA SILVA Juiz de Direito Titular da 2ª Vara Cível e Empresarial
da Comarca de Belém PROCESSO: 00423687620138140301 PROCESSO ANTIGO: ----
MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTUÁRIO(A): SILVIO CESAR DOS SANTOS MARIA Ação:
Exceção de Incompetência em: 30/10/2019 EXCIPIENTE:CONSTRUTORA LJA LTDA Representante(s):
OAB 15188-A - TADEU ALVES SENA GOMES (ADVOGADO) EXCEPTO:PLANA CONSTRUÇÕES
COMÉRCIO E REPRESENTAÇÕES LTDA Representante(s): OAB 17354 - VALERIA CRISTINA MEIRA
DE OLIVEIRA (ADVOGADO) . - Decisão - CONSTRUTORA LJA LTDA ajuizou Exceção de Incompetência
em Razão do Lugar em desfavor de PLANA CONSTRUÇÕES COMÉRCIO E REPRESENTAÇÕES LTDA,
ambas devidamente representadas nos autos. Aduz que o contrato em que se funda a ação principal
(execução de título extrajudicial) possui cláusula de eleição de foro, sendo competente o foro da comarca
de Salvador Bahia. Intimada, a excepta se manifestou às fls. 06/12. DECIDO. No caso dos autos, o
excipiente alega que no título extrajudicial, objeto da ação principal (execução de título extrajudicial),
consta cláusula de eleição de foro, elegendo a cidade de Salvador-BA, com competência para dirimir as
questões relativas ao contrato executado na ação principal (Processo n° 0010850-68.2013.8.14.0301).
Sendo assim, compulsando-se os autos, verifica-se que a norma que o caso em tela (autos principais) se
subsume é o art. 63 do Diploma Processual Civil. Assim, reconheço a incompetência deste Juízo em razão
do lugar. Remetam-se os presentes autos e os autos principais para a Comarca de Salvador-BA.
Certifique-se o teor desta decisão nos autos principais. P.R.C.I. Intimem-se. Belém, 22 de outubro de 2019
SILVIO CESAR DOS SANTOS MARIA Juiz de Direito, titular da 3° Vara Cível, respondendo pela 2° Vara
Cível e Empresarial da Comarca da Capital PROCESSO: 00424083820008140301 PROCESSO ANTIGO:
198310003169 MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTUÁRIO(A): SILVIO CESAR DOS SANTOS
MARIA Ação: Execução de Título Extrajudicial em: 30/10/2019 AUTOR:TELEMAR NORTE LESTE S/A
(TELEPARA) Representante(s): OAB 14665 - PEDRO THAUMATURGO SORIANO DE MELLO FILHO
(ADVOGADO) OAB 12436 - ANDREZA NAZARE CORREA RIBEIRO (ADVOGADO) REU:JOAQUIM
ARISTIDES A. CAMPOS. - Decisão - Indefiro o pedido de penhora BACENJUD, uma vez que o executado
ainda não foi citado. Intimo o exequente, para dentro do prazo de 10(dez) dias, indicar endereço do
executado. Intimem-se. Cumpra-se. Belém - PA, 21 de outubro de 2019. SILVIO CESAR DOS SANTOS
MARIA Juiz de Direito respondendo pela 2ª Vara Cível e Empresarial da Comarca da Capital PROCESSO:
00496757320098140301 PROCESSO ANTIGO: 200911150007
MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTUÁRIO(A): SILVIO CESAR DOS SANTOS MARIA Ação:
Inventário em: 30/10/2019 AUTOR:M. C. A. INVENTARIADO:OMAR AUGUSTO ARRAIS BATISTA
TORRES DE CASTRO FILHO AUTOR:G. L. C. A. AUTOR:S. A. C. A. INVENTARIANTE:FRANCILENE DA
COSTA ARRAIS Representante(s): MARCIO DE SIQUEIRA ARRAIS (ADVOGADO) . - Despacho - Defiro
o pedido de vista pelo prazo de 05(cinco) dias, observando-se a prerrogativa da contagem de prazo em
dobro para a Defensoria Pública (art. 183, CPC). Intimar e cumprir. Belém - PA, 16 de outubro de 2019.
SILVIO CESAR DOS SANTOS MARIA Juiz de Direito respondendo pela 2ª Vara Cível e Empresarial da
Comarca da Capital PROCESSO: 00538678620158140301 PROCESSO ANTIGO: ----
MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTUÁRIO(A): SILVIO CESAR DOS SANTOS MARIA Ação:
Monitória em: 30/10/2019 REQUERENTE:VALMIR ANTONIO FRANCA DOS SANTOS Representante(s):
OAB 15554 - RODRIGO MOURA THEODORO (ADVOGADO) REQUERIDO:INFINITY CONSTRUCOES E
SERVICOS LTDA. - Despacho - A pretensão visa ao cumprimento de obrigação adequada ao
procedimento e vem em petição devidamente instruída por prova escrita, sem eficácia de título executivo,
de modo que a ação monitória é pertinente (artigo 1.102, "a", do C.P.C ). Defiro, pois, de plano, a
expedição do mandado, com o prazo de 15 (quinze) dias, nos termos pedidos na inicial (artigo 1.102, "b",
do C.P.C.), anotando-se, nesse mandado, que, caso a ré o cumpra, ficará isenta de custas e honorários
advocatícios (artigo 1.102, "c", §1º, do C.P.C.). Conste ainda, do mandado, que, nesse prazo, a ré poderá
oferecer embargos, e que, caso não haja o cumprimento da obrigação ou o oferecimento de embargos,
606
TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 6779/2019 - Quinta-feira, 7 de Novembro de 2019
"constituir-se-á, de pleno direito, o título executivo judicial" (artigo 1.102, "c", do C.P.C.). Expeça-se o que
se fizer necessário para o cumprimento desta decisão. Servirá o presente por cópia digitada como carta de
citação na forma do Provimento n°003/2009 da Corregedoria da Região Metropolitana de Belém. Intimem-
se. Belém, 25 de outubro de 2019 SILVIO CESAR DOS SANTOS MARIA Juiz de Direito, titular da 3° Vara
Cível, respondendo pela 2° Vara Cível e Empresarial da Comarca da Capital PROCESSO:
00553883720138140301 PROCESSO ANTIGO: ---- MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTUÁRIO(A):
SILVIO CESAR DOS SANTOS MARIA Ação: Execução de Multa em: 30/10/2019
EXEQUENTE:ADALBERTO SILVA Representante(s): OAB 12115 - SILVIA LORENA CARDOSO DA
SILVA (ADVOGADO) OAB 14965 - JACQUELINE MARIA MALCHER MARTINS (ADVOGADO) OAB
17721 - LEILA RODRIGUES FERRAO (ADVOGADO) OAB 24569 - PAULO RICARDO RIBEIRO
BRANDAO (ADVOGADO) OAB 26246 - EDINALDO ARAUJO DA SILVA JUNIOR (ADVOGADO)
EXECUTADO:LOCALIZA RENT A CAR S/A Representante(s): OAB 12268 - CASSIO CHAVES CUNHA
(ADVOGADO) OAB 20283 - CARLOS ROBERTO SIQUEIRA CASTRO (ADVOGADO)
EXECUTADO:MAPFRE VERA CRUZ SEGURADORA S/A Representante(s): OAB 20124 - TANIA
VAINSENCHER (ADVOGADO) . - Despacho - Intime-se o(a) devedor(a), através de publicação ao
advogado (caso não possua, intime-se através de mandado), para, no prazo de 15 (quinze) dias, efetuar o
pagamento do valor executado. Transcorrido o prazo sem o pagamento voluntário, inicia-se o prazo de 15
(quinze) dias para que a parte executada, independentemente de penhora ou nova intimação, apresente,
nos próprios autos, sua impugnação (art. 525, CPC). Não ocorrendo pagamento voluntário no prazo do
caput, o débito será acrescido de multa de dez por cento e, também, de honorários de advogado de dez
por cento (art. 523, §1º, CPC). Intimar. Belém, 22 de outubro de 2019 SILVIO CESAR DOS SANTOS
MARIA Juiz de Direito, respondendo pela 2ª Vara Cível e Empresarial da Comarca da Capital
PROCESSO: 00567426320148140301 PROCESSO ANTIGO: ----
MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTUÁRIO(A): SILVIO CESAR DOS SANTOS MARIA Ação:
Execução de Título Extrajudicial em: 30/10/2019 EXEQUENTE:ALINE POZZEBON GONÇALVES
Representante(s): OAB 10188 - ADALBERTO SILVA (ADVOGADO) OAB 24472 - THIAGO LUIZ DO
AMARAL SILVA (ADVOGADO) EXEQUENTE:SANDRA ELIZABETH POZZEBON Representante(s): OAB
10188 - ADALBERTO SILVA (ADVOGADO) OAB 24472 - THIAGO LUIZ DO AMARAL SILVA
(ADVOGADO) EXEQUENTE:YASMIN POZZEBON GONCALVES Representante(s): OAB 10188 -
ADALBERTO SILVA (ADVOGADO) OAB 24472 - THIAGO LUIZ DO AMARAL SILVA (ADVOGADO)
EXECUTADO:RAIMUNDO NONATO DAMASCENO DOS SANTOS. - Despacho - Cite(m)-se o(a)(s)
executado(a)(s) no endereço declinado à fl. 72. Para tanto, recolham-se as custas. Intimem-se. Belém, 22
de outubro de 2019 SILVIO CESAR DOS SANTOS MARIA Juiz de Direito, respondendo pela 2° Vara Cível
e Empresarial da Comarca de Belém PROCESSO: 00600152120128140301 PROCESSO ANTIGO: ----
MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTUÁRIO(A): SILVIO CESAR DOS SANTOS MARIA Ação:
Procedimento Comum Cível em: 30/10/2019 AUTOR:BANCO ITAUCARD SA Representante(s): OAB
18691-A - JOSE CARLOS SKRZYSZOWSKI JUNIOR (ADVOGADO) REQUERIDO:RONALDO
CARVALHO MORAES AUTOR:IRESOLVE COMPANHIA SECURITIZADORA DE CRED FINANCEIROS
SA Representante(s): OAB 18691-A - JOSE CARLOS SKRZYSZOWSKI JUNIOR (ADVOGADO) . -
Despacho - Mediante o recolhimento das custas, cumpra-se. Intimar e cumprir. Belém - PA, 22 de outubro
de 2019. SILVIO CESAR DOS SANTOS MARIA Juiz de Direito respondendo pela 2ª Vara Cível e
Empresarial da Comarca da Capital PROCESSO: 00603547720128140301 PROCESSO ANTIGO: ----
MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTUÁRIO(A): SILVIO CESAR DOS SANTOS MARIA Ação:
Inventário em: 30/10/2019 INVENTARIANTE:ROSILEIDE DA COSTA SANTOS Representante(s): OAB
14692 - MARIA DO CARMO DA CRUZ PEREIRA DO NASCIMENTO (ADVOGADO)
INVENTARIADO:BRASILINA MADALENA PINTO DA COSTA. - Despacho - Tendo em vista o petitório de
fls. 36/37, concedo o prazo de 15 (quinze) dias para regularização da representação postulatória da
advogada Maria do Carmo da Cruz Pereira do Nascimento - OAB/PA n° 14.692, caso esta represente a
Sra. Edith da Costa Santos. Não havendo manifestação, cite-se a herdeira indicada para que se manifeste
nos autos, dentro do prazo de 15(quinze) dias. Após, havendo ou não manifestação, o que deverá ser
certificado, encaminhe-se os autos ao Ministério Público. Intimem-se. Cumpra-se. Belém - PA, 22 de
outubro de 2019. SILVIO CESAR DOS SANTOS MARIA Juiz de Direito respondendo pela 2ª Vara Cível e
Empresarial da Comarca da Capital PROCESSO: 00615461120138140301 PROCESSO ANTIGO: ----
MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTUÁRIO(A): SILVIO CESAR DOS SANTOS MARIA Ação:
Busca e Apreensão em Alienação Fiduciária em: 30/10/2019 REQUERENTE:BANCO PANAMERICANO
SA Representante(s): OAB 14089 - RAFAEL DE SOUSA BRITO (ADVOGADO) OAB 157875 -
HUMBERTO LUIZ TEIXEIRA (ADVOGADO) OAB 23524-A - SERGIO SCHULZE (ADVOGADO)
REQUERIDO:ANTONIO IZAAC DE AZEVEDO FERREIRA. FÓRUM CÍVEL PROF. DR. DANIEL COELHO
607
TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 6779/2019 - Quinta-feira, 7 de Novembro de 2019
DE SOUZA Praça Felipe Patroni. Rua Cel. Fontoura, S/N, Cidade Velha, CEP. 66.015-260 R.H. -
Despacho - Tendo em vista o pedido de suspensão do processo pelo prazo de 180 dias, requerido em
13/09/2018, e o decurso desse prazo, diga o requerente, no prazo de 10(dez) dias. Intimem-se. Belém, 25
de outubro de 2019 SILVIO CESAR DOS SANTOS MARIA Juiz de Direito, titular da 3° Vara Cível,
respondendo pela 2° Vara Cível e Empresarial da Comarca da Capital PROCESSO:
00636411420138140301 PROCESSO ANTIGO: ---- MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTUÁRIO(A):
SILVIO CESAR DOS SANTOS MARIA Ação: Busca e Apreensão em Alienação Fiduciária em: 30/10/2019
AUTOR:BANCO YAMAHA MOTORS DO BRASIL SA Representante(s): OAB 10219 - MAURICIO
PEREIRA DE LIMA (ADVOGADO) REU:SIDNEY CARVALHO SANTOS DA SILVA REQUERENTE:RIO
TIBAGI COMPANHIA SECURITIZADORA DE CRDITOS FINANCEIROS Representante(s): OAB 13904-A
- ACACIO FERNANDES ROBOREDO (ADVOGADO) . -Despacho- Face ao pedido de fls. 78, defiro a
substituição do polo ativo. Assim, proceda a Secretaria a alteração do nome do requerente para RIO
TIBAGI COMPANHIA SECURIZADORA DE CRÉDITOS FINANCEIROS e do(a) patrono(a) do(a) autor(a)
no sistema Libra e na contracapa dos autos, como requerido. Manifeste-se o(a) autor(a), através de seu
advogado, no prazo de 15(dez) dias, promovendo a citação do(a) requerido(a) com a juntada do seu
endereço para cumprimento da liminar. Não havendo manifestação deste, intime-se o(a) autor(a),
pessoalmente, por carta registrada com AR, cujas custas, ante a excepcionalidade, serão recolhidas a
final, para providenciar o andamento do feito, em 5 (dias) suprindo a falta, sob pena de extinção do
processo e arquivamento dos autos. (CPC art. 485, § 1º). Digo que, a mera alegação de haver interesse
no feito, não configura manifestação aceitável, em virtude de existir diligências pendentes de cumprimento
por parte do(a) requerente - juntada de endereço do(a) requerido(a). Intimem-se. Belém, 25 de outubro de
2019 SILVIO CESAR DOS SANTOS MARIA Juiz de Direito, titular da 3° Vara Cível, respondendo pela 2°
Vara Cível e Empresarial da Comarca da Capital PROCESSO: 00637912420158140301 PROCESSO
ANTIGO: ---- MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTUÁRIO(A): JOAO LOURENCO MAIA DA SILVA
Ação: Procedimento Comum Cível em: 30/10/2019 AUTOR:RENATA CRISTINY DA SILVA OLIVEIRA
Representante(s): MAURICIO DE JESUS NUNES DA SILVA (DEFENSOR) REU:FIBRA - FACULDADES
INTEGRADAS BRASIL AMAZONIA Representante(s): OAB 6467 - AFONSO ARINOS DE ALMEIDA LINS
FILHO (ADVOGADO) OAB 17360 - GABRIELA ARAUJO COHEN (ADVOGADO) OAB 20656 - CORACY
MARIA MARTINS DE ALMEIDA LINS (ADVOGADO) . Processo Cível nº 0063791-24.2015.8.14.0301 -
Despacho - Versam os presentes autos de Ação de Obrigação de Fazer com Pedido de Tutela Antecipada
c/c Indenização por Danos Morais proposta por RENATA CRISTINY DA SILVA OLIVEIRA, em face das
FACULDADES INTEGRADAS BRASIL AMAZÔNIA S/S LTDA. Efetivamente, a requerida foi citada dos
termos da presente ação, porém a apresentação da sua contestação se deu de forma intempestiva. Neste
caso, impõe-se a aplicação da revelia prevista no artigo 344 do CPC/2015. Todavia, reputo afastados os
seus efeitos, na forma do art. 345, III, do CPC/2015, uma vez que não consta da inicial qualquer
comprovação quanto ao impedimento da demandante de se matricular no 2º semestre/2015, tampouco,
qualquer notificação/aviso de cobrança ou boleto relativo à diferenças do valor das mensalidades do 1º
Semestre/2015, decorrente do alegado reajuste pretendido pela demandada, e por consequência, a
condenação a indenização pelo dano moral sofrido. Diante do exposto e com fulcro nos arts. 348 e 349 do
CPC/2015, digam as partes as provas que pretendem produzir, no prazo de 15 (quinze) dias, do contrário,
julgarei antecipadamente a lide. Em face da decretação da revelia da demandada, proceda-se ao
desentranhamento da contestação de fls. 38/70. Por fim, desde já, defiro a inversão do ônus da prova,
requerida pela demandante, nos termos do art. 6º do CDC, por se tratar de relação consumerista. Intimem-
se. Cumpra-se. Belém, 30 de outubro de 2019 JOÃO LOURENÇO MAIA DA SILVA Juiz de Direito Titular
da 2ª Vara Cível da Comarca da Capital PROCESSO: 00716681520158140301 PROCESSO ANTIGO: ----
MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTUÁRIO(A): SILVIO CESAR DOS SANTOS MARIA Ação:
Procedimento Comum Cível em: 30/10/2019 AUTOR:ELIOMAR LIMA QUEIROZ Representante(s): OAB
18004 - HAROLDO SOARES DA COSTA (ADVOGADO) OAB 15650 - KENIA SOARES DA COSTA
(ADVOGADO) REU:BANCO BRADESCO FIANCIAMENTOS SA. - Despacho - Intimo o(a) autor(a), para
dentro do prazo de 15(quinze) dias, emende a petição inicial, juntando aos autos documentos pessoais e
comprovante de residência do autor sob pena de indeferimento da inicial. (art. 321, § único do CPC).
Intimem-se. Cumpra-se. Belém - PA, 21 de outubro de 2019. SILVIO CESAR DOS SANTOS MARIA Juiz
de Direito respondendo pela 2ª Vara Cível e Empresarial da Comarca da Capital PROCESSO:
01010658520168140301 PROCESSO ANTIGO: ---- MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTUÁRIO(A):
SILVIO CESAR DOS SANTOS MARIA Ação: Monitória em: 30/10/2019 REQUERENTE:BANCO HSBC
BANK BRASIL SA BANCO MULTIPLO Representante(s): OAB 11831 - VANESSA SANTOS LAMARAO
(ADVOGADO) OAB 16.814-A - MAURICIO COIMBRA GUILHERME FERREIRA (ADVOGADO)
REQUERIDO:MARCOS ALUIZIO DIAS COSTA. - Despacho - Tendo em vista o pedido de consulta de
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endereços, defiro-o. Proceda, a secretaria, a consulta de endereço(s) nos sistemas disponíveis à justiça,
para este fim (Infoseg, Infojud, sítio do TRE, SIEL etc). Após resposta, manifeste-se o(a) requerente.
Intimem-se. Belém, 25 de outubro de 2019 SILVIO CESAR DOS SANTOS MARIA Juiz de Direito, titular da
3° Vara Cível, respondendo pela 2° Vara Cível e Empresarial da Comarca da Capital 1 PROCESSO:
01102326320158140301 PROCESSO ANTIGO: ---- MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTUÁRIO(A):
SILVIO CESAR DOS SANTOS MARIA Ação: Procedimento Comum Cível em: 30/10/2019
AUTOR:EDIVALDO DO VALE FARIAS Representante(s): OAB 20745 - EWERTON PEREIRA SANTOS
(ADVOGADO) OAB 21034 - JULIETH PINHEIRO NEGRAO (ADVOGADO) REU:AYMORE CREDITO,
FINANCIAMENTO E INVESTIMENTO S/A Representante(s): OAB 6171 - MARCO ANDRE HONDA
FLORES (ADVOGADO) REU:HMB ASSESSORIA DE CREDITO LTDA ME. - Despacho - Até a presente
data a segunda requerida não foi citada. Assim, cite a requerida, HBM ASSESSORIA DE CRÉDITO LTDA,
no endereço declinado à fl. 89. Para tanto, recolham-se as custas. Intimem-se. Belém, 22 de outubro de
2019 SILVIO CESAR DOS SANTOS MARIA Juiz de Direito, respondendo pela 2° Vara Cível e Empresarial
da Comarca de Belém PROCESSO: 01276354520158140301 PROCESSO ANTIGO: ----
MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTUÁRIO(A): JOAO LOURENCO MAIA DA SILVA Ação: Busca e
Apreensão em Alienação Fiduciária em: 30/10/2019 REQUERENTE:BANCO HONDA S A
Representante(s): OAB 10219 - MAURICIO PEREIRA DE LIMA (ADVOGADO) OAB 20867-A - ELIETE
SANTANA MATOS (ADVOGADO) OAB 20868-A - HIRAN LEAO DUARTE (ADVOGADO)
REQUERIDO:VANESSA DA COSTA RIBEIRO. Processo Cível nº 0127635-45.2015.8.14.0301 -
Despacho - Em face do pedido de fls. 35/36 e com fulcro no art. 4º do Decreto-Lei nº 911/1969, com
redação alterada pela Lei Federal nº 13.043/2014, defiro a conversão da presente Ação de Busca e
Apreensão em Ação de Execução. Deverá a Secretaria proceder às alterações na capa do processo e no
Sistema Libra, certificando tudo a respeito. Cumpra o exequente o disposto no art. 798 do CPC/2015.
Cite(m)-se o(s) executado(s) para pagar a dívida, no prazo de 3 (três) dias, a contar da citação - art. 829
do CPC/2015. Fixo os honorários advocatícios em dez por cento (10%), a serem pagos pelo executado.
Cumprida a citação, não ocorrendo o pagamento no prazo acima assinalado, proceda, o oficial de justiça,
a penhora e a avaliação de bens, tantos quantos bastem para o pagamento do principal atualizado, dos
juros, das custas e dos honorários advocatícios, ou aqueles indicados pelo exequente, devendo o oficial
de justiça depositá-los conforme preceitua o art. 840 e §§, CPC/2015, de tudo lavrando-se o respectivo
auto, com intimação do(a) executado(a), observando-se o art. 841 e §§ do CPC/2015. Não sendo
encontrado o executado, proceda ao arresto de bens quantos bastem para garantir a execução, tudo nos
termos do art. 830, do CPC/2015, observando-se, no que couber o §1º do mesmo artigo. O(s)
executado(s) poderá(ão) oferecer embargos, no prazo de 15 (quinze) dias, contado na forma do art. 231 -
art. 915 do CPC/2015. No mesmo prazo para oferecimento de embargos, o(s) executado(s) poderá(ão) se
valer da hipótese prevista no art. 916, caput e §§, do CPC/2015, mediante o depósito de 30% (trinta por
cento) do valor total executado, requerendo o parcelamento do restante em até 6 (seis) parcelas mensais,
acrescidas de correção monetária e de juros de 1% (um por cento) ao mês, desde que preenchidos os
requisitos do referido artigo e após manifestação da parte exequente, hipótese esta, que importa em
reconhecimento do crédito e em renúncia ao direito de opor embargos. Ressalte-se, ainda, que no caso de
oferecimento de embargos à execução, a parte executada poderá formular, ainda, proposta de acordo a
ser analisada pelo(s) exequente(s). Digo que a certidão a que se refere o artigo 828 do CPC/2015 poderá
ser requerida diretamente à Secretaria da Vara, servindo também aos fins previstos no art. 782, § 3º, todos
do CPC/2015, devendo, o(s) exequente(s), providenciar(em) as averbações, no prazo de 10 (dez) dias,
comprovando-as, sob pena de nulidade, sem prejuízo de eventual responsabilização. Arbitro os honorários
advocatícios em 10% (dez por cento) do débito no dia do efetivo pagamento (art. 827 do CPC/2015). No
caso de integral pagamento, no prazo de 3 (três) dias, a verba honorária será reduzida pela metade (art.
827, §1º, do CPC/2015). Servirá o presente por cópia digitada como mandado, na forma do Provimento
n°003/2009 da Corregedoria da Região Metropolitana de Belém. Intimem-se. Cumpra-se. Belém, 30 de
outubro de 2019 JOÃO LOURENÇO MAIA DA SILVA Juiz de Direito Titular da 2ª Vara Cível e Empresarial
da Comarca da Capital PROCESSO: 03682644320168140301 PROCESSO ANTIGO: ----
MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTUÁRIO(A): SILVIO CESAR DOS SANTOS MARIA Ação:
Procedimento Comum Cível em: 30/10/2019 AUTOR:NELSON CARVALHO BORGES Representante(s):
OAB 18004 - HAROLDO SOARES DA COSTA (ADVOGADO) OAB 15650 - KENIA SOARES DA COSTA
(ADVOGADO) REU:B V FINANCEIRA S A. - Despacho - Defiro os benefícios da justiça gratuita. Deixo de
designar audiência de conciliação, prevista no art. 334 do Código de Processo Civil, máxime, em razão de
limitações materiais e humanas, a realização da referida audiência ocorreria em considerável lapso
temporal, contrariando a celeridade processual sufragada no art. 5º, LXXVIII, da Constituição Federal.
Diante das especificidades da causa, de modo a adequar o rito processual às necessidades do conflito,
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TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 6779/2019 - Quinta-feira, 7 de Novembro de 2019
deixo para momento oportuno a análise da conveniência da audiência de conciliação (art. 139, VI do
CPC). Vale dizer que as partes podem transacionar extrajudicialmente, bem como faculto a apresentação
de propostas escritas para avaliação pela parte contrária. Cite(m)-se o (a)(s) requerido(a)(s), para
contestar(em) todos os termos do pedido, se assim o desejar(em), dentro do prazo de 15 (quinze) dias,
devendo constar no mandado que, não sendo contestados todos os termos do pedido, presumir-se-ão
aceitos como verdadeiros os fatos articulados pelo autor(a)(es) (artigo 344, do CPC). Expeça-se tudo o
que for necessário para o cumprimento desta decisão. Servirá o presente por cópia digitada como
mandado, na forma do Provimento n°003/2009 da Corregedoria da Região Metropolitana de Belém.
Intimem-se. Cumpra-se. Belém - PA, 21 de outubro de 2019. SILVIO CESAR DOS SANTOS MARIA Juiz
de Direito respondendo pela 2ª Vara Cível e Empresarial da Comarca da Capital PROCESSO:
05807074220168140301 PROCESSO ANTIGO: ---- MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTUÁRIO(A):
JOAO LOURENCO MAIA DA SILVA Ação: Procedimento Comum Cível em: 30/10/2019
REQUERENTE:SERGINALDO SEIXAS DE OLIVEIRA Representante(s): OAB 13325 - ARACELY DOS
SANTOS EVANGELISTA (ADVOGADO) OAB 19747 - ELIENE DOS SANTOS EVANGELISTA
(ADVOGADO) REQUERIDO:ELIAS DAIBES REQUERIDO:ROBERTA LIMA DIAS Representante(s): OAB
16587-B - SAMANTHA DE OLIVEIRA FERREIRA (ADVOGADO) . - Despacho - Até a presente data, a
citação do espólio do Sr. Elias Daibes ainda não se concretizou. Embora haja requerimento para a citação
deste no mesmo endereço declinado na inicial, o segundo requerido informa outro, onde pode ser
encontrada a viúva do de cujos. Assim, promova o(a) autor(a) a citação, informando o endereço correto,
no prazo de 10(dez) dias, para expedição de mandado citatório. Não havendo manifestação, cite-se o
espólio, conforme requerido em audiência. Intimar Belém, 31 de outubro de 2019 JOÃO LOURENÇO
MAIA DA SILVA Juiz de Direito Titular da 2ª Vara Cível e Empresarial da Comarca de Capital
PROCESSO: 06846308420168140301 PROCESSO ANTIGO: ----
MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTUÁRIO(A): SILVIO CESAR DOS SANTOS MARIA Ação:
Execução de Título Extrajudicial em: 30/10/2019 EXEQUENTE:MAXXCARD ADMINISTRADORA DE
CARTOES LTDA Representante(s): OAB 17657 - ARTHUR SISO PINHEIRO (ADVOGADO)
EXECUTADO:TAL COMERCIAL DE BEBIDAS AGUA MINERAL E SERVICOS DIVERSOS LTDA
EXECUTADO:GVP CONSULTORIA E PRODUCAO DE EVENTOS LTDA EXECUTADO:VERA LUCIA
PEREIRA RECIO Y ALVAREZ. -Decisão- Defiro o Renajud em nome do(a) executado(a), GVP
CONSULTORIA E PRODUCAO DE EVENTOS LTDA, conforme requerido à fl.177/178. Cumpra a
Secretaria a pesquisa Infojud determinada à fl.171. Segundo a inicial, Cirley da Silva Morales não figura
como executado na presente demanda. É somente representante da executada TAL COMERCIAL DE
BEBIDAS AGUA MINERAL E SERVICOS DIVERSOS LTDA. Assim, da certidão de fl.68, denota-se que a
referida executada ainda não foi citada, razão pela qual indefiro a penhora para esta executada. Promova
o(a) exequente a citação dos executados não citados. Desde já, caso requerido, fica autorizada a consulta
de endereços nos sistemas disponíveis à justiça, para este fim (Infoseg, Infojud, sítio do TRE, SIEL etc).
Sobre o pedido de compensação de custas, pela não realização de atos, certifique a Secretaria,
remetendo, posteriormente, os autos a Unaj. Intimem-se. Belém, 25 de outubro de 2019 SILVIO CESAR
DOS SANTOS MARIA Juiz de Direito, titular da 3° Vara Cível, respondendo pela 2° Vara Cível e
Empresarial da Comarca da Capital PROCESSO: 07216821720168140301 PROCESSO ANTIGO: ----
MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTUÁRIO(A): SILVIO CESAR DOS SANTOS MARIA Ação:
Inventário em: 30/10/2019 INVENTARIANTE:MARCELE LEITE DA CUNHA Representante(s): OAB 22171
- LEANDRO NEY NEGRÃO DO AMARAL (ADVOGADO) INVENTARIADO:EUDIVALDO MONTEIRO DA
CUNHA. - Despacho - Intimem-se a inventariante e os interessados para ciência do parecer Ministerial,
podendo, no prazo de 15 dias, requerer o que entenderem de direito. Intime-se. Belém, 22 de outubro de
2019 SILVIO CESAR DOS SANTOS MARIA Juiz de Direito, respondendo pela 2ª Vara Cível e Empresarial
da Comarca da Capital
composição será reduzida a termo e homologada por sentença.Em caso de desinteresse na auto
composição, a parte demandada deverá fazê-lo, por petição, apresentada com 10 (dez) dias de
antecedência, contados da data da audiência. Nessa hipótese, estará cancelada a audiência de
conciliação e promova a citação do (a)(s) requerido(a)(s), para contestar(em) todos os termos do pedido,
se assim o desejar(em), dentro do prazo de 15 (quinze) dias, devendo constar no mandado que, não
sendo contestados todos os termos do pedido, presumir-se-ão aceitos como verdadeiros os fatos
articulados pelo autor(a)(es) (artigo 344, do CPC).O não comparecimento injustificado da parte autora ou
da ré à audiência de conciliação é considerado ato atentatório à dignidade da justiça e será sancionado
com multa de até dois por cento da vantagem econômica pretendida ou do valor da causa, revertida em
favor da União ou do Estado (art. 334, §8º, CPC).A parte poderá constituir representante, por meio de
procuração específica, com poderes para negociar e transigir.CPC, art. 335: A parte demandada poderá
oferecer contestação, por petição, no prazo de 15 (quinze) dias, cujo termo inicial será a data:I - da
audiência de conciliação ou de mediação, ou da última sessão de conciliação, quando qualquer parte não
comparecer ou, comparecendo, não houver auto composição;II - do protocolo do pedido de cancelamento
da audiência de conciliação ou de mediação apresentado pelo réu, quando ocorrer a hipótese do art. 334,
§4º, I, CPC.Se o réu não contestar a ação, será considerado revel e presumir-se-ão verdadeiras as
alegações de fato formuladas pelo autor (art. 344, CPC).Servirá o presente por cópia digitada como
mandado, na forma do Provimento n°003/2009 da Corregedoria da Região Metropolitana de
Belém.Intimem-se.Belém, 18 de outubro de 2019 SILVIO CESAR DOS SANTOS MARIAJuiz de Direito,
titular da 3° Vara Cível, respondendo pela 2° Vara Cível e Empresarial da Comarca da Capital
de Identidade; cópia do C.P.F.; cópia de documento que comprove a relação de parentesco com o (a)
interditando (a); original de atestado de saúde física e mental; original de atestado de idoneidade moral.
Tratando-se de medida urgente, junte-se desde logo, laudo médico circunstanciado, conclusivo e legível a
respeito do estado de saúde física e mental do (a) interditando (a), sendo que, na parte conclusiva o
médico deve dizer se o (a) interditando (a) tem ou não tem condições de reger a sua pessoa e administrar
negócios e bens, se os tiver. Sendo necessária a realização da audiência na residência, o endereço deve
ser informado de forma detalhada e com juntada de mapa, se difícil a localização, dentro do prazo de 05
(cinco) dias. Designo audiência de interrogatório, para o dia 13/04/2020,às 10:15h,no FORÚM local. Cite-
se o (a) interditando (a) e intime-se o (a) requerente para comparecerem ao ato. Não possuindo, o
interditando(a,) condições de vir ao fórum local, o(a) requerente deverásolicitar, antecipadamente, que a
audiência seja realizada na residência do interditando(a) ou em outro lugar em que esteja, situação em
que o juiz designaráa audiência para o primeiro dia disponível na pauta de audiência, o que
poderáocasionar o atraso da oitiva das partes. Cumpridas todas as diligências determinadas pelo juízo,
vistas ao Ministério Público para ciência da audiência e requerer o que entender necessário.Serviráo
presente por cópia digitada como mandado, na forma do Provimento n°003/2009 da Corregedoria da
Região Metropolitana de Belém.Intime-se.Belém, 2 de setembro de 2019.JOAO LOURENCO MAIA DA
SILVAJuiz de Direito Titular da 2ª Vara Cível e Empresarial da Comarca de Belém
vistas ao Ministério Público para ciência da audiência e requerer o que entender necessário.Serviráo
presente por cópia digitada como mandado, na forma do Provimento n°003/2009 da Corregedoria da
Região Metropolitana de Belém.Intime-se.Belém-PA, 8 de outubro de 2019.JOAO LOURENCO MAIA DA
SILVAJuiz de Direito Titular da 2ª Vara Cível e Empresarial da Comarca de Belém
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TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 6779/2019 - Quinta-feira, 7 de Novembro de 2019
da vida civil: I ? os menores de dezesseis anos; II ?os que, por enfermidade ou deficiência mental, não
tiverem o necessário discernimento para a prática desses atos;III ? os que, mesmo por causa transitória,
não puderem exprimir sua vontade?. (grifo nosso).Todos os incisos do artigo 3º, do Código Civil, foi
revogado pela Lei 13.146/2015, sendo que o seucaputpassou a prever apenas os menores de 16
(dezesseis) anos como absolutamente incapazes.Assim, não existe mais, após o advento da Lei
13.146/2015, no sistema de direito privado brasileiro, pessoa absolutamente incapaz que seja maior de
idade, conforme dispõe o seu artigo 6º,in verbis:?Art. 6º A deficiência não afeta aplena capacidade civil da
pessoa, inclusive para:I -casar-se e constituir união estável;II - exercer direitos sexuais e reprodutivos;III -
exercer o direito de decidir sobre o número de filhos e de ter acesso a informações adequadas sobre
reprodução e planejamento familiar;IV - conservar sua fertilidade, sendo vedada a esterilização
compulsória;V - exercer o direito à família e à convivência familiar e comunitária; eVI - exercer o direito à
guarda, à tutela, à curatela e à adoção, como adotante ou adotando, em igualdade de oportunidades com
as demais pessoas?. (grifo nosso).Como consequência, não há que se falar mais em interdição por
incapacidade absoluta no nosso sistema civil brasileiro.Todas as pessoas com deficiência, das quais
tratava o comando anterior, passam a ser, em regra, plenamente capazes para o Direito Civil.As pessoas
naturais, maiores de 18 (dezoito) anos, portadoras de enfermidade mentais, conforme o caso, podem ser
consideradas relativamente incapazes, conforme dispõe o artigo 4º, III, do Código Civil,in verbis:?Art. 4º
São incapazes, relativamente a certos atos, ou à maneira de os exercer:(...)III - aqueles que, por causa
transitória ou permanente, não puderem exprimir sua vontade;?A estas pessoas de que trata o inciso III,
do artigo 4º, do Código Civil, estão sujeitas a curatela, conforme passou a dispor o artigo 1.767, do mesmo
Código, om a redação dada pela Lei 13.146/2015, assim dispõe:?Art. 1.767. Estão sujeitos a curatela:I -
aqueles que, por causa transitória ou permanente, não puderem exprimir sua vontade;?Assim, face às
alterações introduzidas no Código Civil pela Lei 13.146/2015, reconhecida a enfermidade mental, a
depender do grau de comprometimento da sua capacidade intelectiva, deve ser a mesma considerada
relativamente incapaz e ser decretada a sua interdição, sujeitando-a à curatela, devendo o juiz
estabelecer, na sentença, os atos da vida civil que a mesma pode ou não praticar pessoalmente e aqueles
em que deve ser assistida pelo curador.O escopo da interdição é proteger a pessoa interditada e conferir
segurança jurídica aos atos jurídicos em que haja sua intervenção, por si ou com a assistência.Observo
que o cancelamento do alistamento eleitoral da pessoa portadora de enfermidade mental, mostra-se
incompatível com as disposições contidas na Lei 13.146/2015, podendo o mesmo exercer pessoalmente o
direito ao voto, sem assistência do curador, o que também deve ser aplicado ao casamento, ao
reconhecimento da paternidade e outros atos considerados personalíssimos pelo ordenamento jurídico.No
caso, dadas as informações médicas, penso que o(a) interditando(a) deve ser impedido de praticar, por si,
os atos da vida civil que importem na assunção de obrigação para si, seus herdeiros e dependentes,
podendo fazê-lo com a assistência do(a) curador(a), salvo aqueles considerados personalíssimos, como o
exercício do direito ao voto e outros. ISTO POSTO, decido o seguinte:Reconheço a incapacidade relativa
do(a) interditando(a)MARIA DE NAZARE DE OLIVEIRA, e, com fundamento no artigo 4º, III, do Código
Civil, decreto-lhe a interdição, nomeando-lhe curador(a) o(a) senhor(a) ELIETE PEREIRA DA
COSTA,conforme artigo 1.767 e seguintes, do mesmo Código; Salvo os considerados personalíssimos
pelo ordenamento jurídico, fica o(a) interditado(a) impedido(a) de praticar pessoalmente, sem assistência
do(a) curador(a), todos os atos da vida civil que importem na assunção de obrigação perante terceiros,
para si, seus herdeiros e dependentes, podendo fazê-los somente se devidamente assistido pelo
curador(a); O(a)curador(a), ora nomeado(a), deverá comparecer na secretaria o juízo a fim de prestar o
compromisso de bem e fielmente exercer o encargo, firmando o competente termo;Expeça-se Mandado de
Registro da presente Interdição e Curatela, a fim de que o Senhor Oficial do Cartório de Registro Civil
Comarca promova o cumprimento ao artigo 92, Lei 6.015/73;Expeça-se mandado de averbação para
constar no registro de nascimento ou casamento do(a) interditado(a) que foi decretada a interdição e
nomeado curador(a) a(o) mesmo(a); eOficie-se a Receita Federal informando sobre a interdição e
curatela, do(a) interditado(a).Sem custas.Transitada em julgado, cumprida a decisão, arquive-se em
definitivo, observando-se as cautelas de estilo.Publique-se em conformidade com o art.755, §3º, do CPC.
Registre-se. Intimem-se. Dê ciência ao Ministério Público. Expeça-se o necessário. Cumpra-se. Belém-PA,
31 de outubro de 2019. Silvio César dos Santos MariaJuiz de Direito Titular da 3ª Vara Cível e Empresarial
direito ao voto, sem assistência do curador, o que também deve ser aplicado ao casamento, ao
reconhecimento da paternidade e outros atos considerados personalíssimos pelo ordenamento jurídico.No
caso, dadas as informações médicas, penso que o(a) interditando(a) deve ser impedido de praticar, por si,
os atos da vida civil que importem na assunção de obrigação para si, seus herdeiros e dependentes,
podendo fazê-lo com a assistência do(a) curador(a), salvo aqueles considerados personalíssimos, como o
exercício do direito ao voto e outros. ISTO POSTO, decido o seguinte:Reconheço a incapacidade relativa
do(a) interditando(a)REIKO ABE, e, com fundamento no artigo 4º, III, do Código Civil, decreto-lhe a
interdição, nomeando-lhe curador(a) o(a) senhor(a) MARTA KIMIYO ABE,conforme artigo 1.767 e
seguintes, do mesmo Código; Salvo os considerados personalíssimos pelo ordenamento jurídico, fica o(a)
interditado(a) impedido(a) de praticar pessoalmente, sem assistência do(a) curador(a), todos os atos da
vida civil que importem na assunção de obrigação perante terceiros, para si, seus herdeiros e
dependentes, podendo fazê-los somente se devidamente assistido pelo curador(a); O(a)curador(a), ora
nomeado(a), deverá comparecer na secretaria o juízo a fim de prestar o compromisso de bem e fielmente
exercer o encargo, firmando o competente termo;Expeça-se Mandado de Registro da presente Interdição
e Curatela, a fim de que o Senhor Oficial do Cartório de Registro Civil Comarca promova o cumprimento
ao artigo 92, Lei 6.015/73;Expeça-se mandado de averbação para constar no registro de nascimento ou
casamento do(a) interditado(a) que foi decretada a interdição e nomeado curador(a) a(o) mesmo(a);
eOficie-se a Receita Federal informando sobre a interdição e curatela, do(a) interditado(a).Sem
custas.Transitada em julgado, cumprida a decisão, arquive-se em definitivo, observando-se as cautelas de
estilo.Publique-se em conformidade com o art.755, §3º, do CPC. Registre-se. Intimem-se. Dê ciência ao
Ministério Público. Expeça-se o necessário. Cumpra-se. Belém-PA, 31 de outubro de 2019. Silvio César
dos Santos MariaJuiz de Direito Titular da 3ª Vara Cível e Empresarial
consideradas relativamente incapazes, conforme dispõe o artigo 4º, III, do Código Civil,in verbis:?Art. 4º
São incapazes, relativamente a certos atos, ou à maneira de os exercer:(...)III - aqueles que, por causa
transitória ou permanente, não puderem exprimir sua vontade;?A estas pessoas de que trata o inciso III,
do artigo 4º, do Código Civil, estão sujeitas a curatela, conforme passou a dispor o artigo 1.767, do mesmo
Código, om a redação dada pela Lei 13.146/2015, assim dispõe:?Art. 1.767. Estão sujeitos a curatela:I -
aqueles que, por causa transitória ou permanente, não puderem exprimir sua vontade;?Assim, face às
alterações introduzidas no Código Civil pela Lei 13.146/2015, reconhecida a enfermidade mental, a
depender do grau de comprometimento da sua capacidade intelectiva, deve ser a mesma considerada
relativamente incapaz e ser decretada a sua interdição, sujeitando-a à curatela, devendo o juiz
estabelecer, na sentença, os atos da vida civil que a mesma pode ou não praticar pessoalmente e aqueles
em que deve ser assistida pelo curador.O escopo da interdição é proteger a pessoa interditada e conferir
segurança jurídica aos atos jurídicos em que haja sua intervenção, por si ou com a assistência.Observo
que o cancelamento do alistamento eleitoral da pessoa portadora de enfermidade mental, mostra-se
incompatível com as disposições contidas na Lei 13.146/2015, podendo o mesmo exercer pessoalmente o
direito ao voto, sem assistência do curador, o que também deve ser aplicado ao casamento, ao
reconhecimento da paternidade e outros atos considerados personalíssimos pelo ordenamento jurídico.No
caso, dadas as informações médicas, penso que o(a) interditando(a) deve ser impedido de praticar, por si,
os atos da vida civil que importem na assunção de obrigação para si, seus herdeiros e dependentes,
podendo fazê-lo com a assistência do(a) curador(a), salvo aqueles considerados personalíssimos, como o
exercício do direito ao voto e outros. ISTO POSTO, decido o seguinte:Reconheço a incapacidade relativa
do(a) interditando(a)MARIA RUTH DA COSTA BENTES, e, com fundamento no artigo 4º, III, do Código
Civil, decreto-lhe a interdição, nomeando-lhe curador(a) o(a) senhor(a) EDSON JOSE DA COSTA
BENTES,conforme artigo 1.767 e seguintes, do mesmo Código; Salvo os considerados personalíssimos
pelo ordenamento jurídico, fica o(a) interditado(a) impedido(a) de praticar pessoalmente, sem assistência
do(a) curador(a), todos os atos da vida civil que importem na assunção de obrigação perante terceiros,
para si, seus herdeiros e dependentes, podendo fazê-los somente se devidamente assistido pelo
curador(a); O(a)curador(a), ora nomeado(a), deverá comparecer na secretaria o juízo a fim de prestar o
compromisso de bem e fielmente exercer o encargo, firmando o competente termo;Expeça-se Mandado de
Registro da presente Interdição e Curatela, a fim de que o Senhor Oficial do Cartório de Registro Civil
Comarca promova o cumprimento ao artigo 92, Lei 6.015/73;Expeça-se mandado de averbação para
constar no registro de nascimento ou casamento do(a) interditado(a) que foi decretada a interdição e
nomeado curador(a) a(o) mesmo(a); eOficie-se a Receita Federal informando sobre a interdição e
curatela, do(a) interditado(a).Sem custas.Transitada em julgado, cumprida a decisão, arquive-se em
definitivo, observando-se as cautelas de estilo.Publique-se em conformidade com o art.755, §3º, do CPC.
Registre-se. Intimem-se. Dê ciência ao Ministério Público. Expeça-se o necessário. Cumpra-se. Belém-PA,
31 de outubro de 2019. Silvio César dos Santos MariaJuiz de Direito Titular da 3ª Vara Cível e Empresarial
César dos Santos MariaJuizde Direito Titular da 3ªVara Cível e Empresarial da Capital
aqueles que, por causa transitória ou permanente, não puderem exprimir sua vontade;?Assim, face às
alterações introduzidas no Código Civil pela Lei 13.146/2015, reconhecida a enfermidade mental, a
depender do grau de comprometimento da sua capacidade intelectiva, deve ser a mesma considerada
relativamente incapaz e ser decretada a sua interdição, sujeitando-a à curatela, devendo o juiz
estabelecer, na sentença, os atos da vida civil que a mesma pode ou não praticar pessoalmente e aqueles
em que deve ser assistida pelo curador.O escopo da interdição é proteger a pessoa interditada e conferir
segurança jurídica aos atos jurídicos em que haja sua intervenção, por si ou com a assistência.Observo
que o cancelamento do alistamento eleitoral da pessoa portadora de enfermidade mental, mostra-se
incompatível com as disposições contidas na Lei 13.146/2015, podendo o mesmo exercer pessoalmente o
direito ao voto, sem assistência do curador, o que também deve ser aplicado ao casamento, ao
reconhecimento da paternidade e outros atos considerados personalíssimos pelo ordenamento jurídico.No
caso, dadas as informações médicas, penso que o(a) interditando(a) deve ser impedido de praticar, por si,
os atos da vida civil que importem na assunção de obrigação para si, seus herdeiros e dependentes,
podendo fazê-lo com a assistência do(a) curador(a), salvo aqueles considerados personalíssimos, como o
exercício do direito ao voto e outros. ISTO POSTO, decido o seguinte:Reconheço a incapacidade relativa
do(a) interditando(a) GABRIEL PANTOJA CURCINO, e, com fundamento no artigo 4º, III, do Código Civil,
decreto-lhe a interdição, nomeando-lhe curador(a) o(a) senhor(a)EDIVALDO DA PAIXÃO CURCINO
,conforme artigo 1.767 e seguintes, do mesmo Código; Salvo os considerados personalíssimos pelo
ordenamento jurídico, fica o(a) interditado(a) impedido(a) de praticar pessoalmente, sem assistência do(a)
curador(a), todos os atos da vida civil que importem na assunção de obrigação perante terceiros, para si,
seus herdeiros e dependentes, podendo fazê-los somente se devidamente assistido pelo curador(a);
O(a)curador(a), ora nomeado(a), deverá comparecer na secretaria o juízo a fim de prestar o compromisso
de bem e fielmente exercer o encargo, firmando o competente termo;Expeça-se Mandado de Registro da
presente Interdição e Curatela, a fim de que o Senhor Oficial do Cartório de Registro Civil Comarca
promova o cumprimento ao artigo 92, Lei 6.015/73;Expeça-se mandado de averbação para constar no
registro de nascimento ou casamento do(a) interditado(a) que foi decretada a interdição e nomeado
curador(a) a(o) mesmo(a); eOficie-se a Receita Federal informando sobre a interdição e curatela, do(a)
interditado(a).Sem custas.Transitada em julgado, cumprida a decisão, arquive-se em definitivo,
observando-se as cautelas de estilo.Publique-se em conformidade com o art.755, §3º, do CPC. Registre-
se. Intimem-se. Dê ciência ao Ministério Público. Expeça-se o necessário. Cumpra-se. Belém-PA, 31 de
outubro de 2019. Silvio César dos Santos MariaJuiz de Direito Titular da 3ª Vara Cível e Empresarial
exercer o direito de decidir sobre o número de filhos e de ter acesso a informações adequadas sobre
reprodução e planejamento familiar;IV - conservar sua fertilidade, sendo vedada a esterilização
compulsória;V - exercer o direito à família e à convivência familiar e comunitária; eVI - exercer o direito à
guarda, à tutela, à curatela e à adoção, como adotante ou adotando, em igualdade de oportunidades com
as demais pessoas?. (grifo nosso).Como consequência, não há que se falar mais em interdição por
incapacidade absoluta no nosso sistema civil brasileiro.Todas as pessoas com deficiência, das quais
tratava o comando anterior, passam a ser, em regra, plenamente capazes para o Direito Civil.As pessoas
naturais, maiores de 18 (dezoito) anos, portadoras de enfermidade mentais, conforme o caso, podem ser
consideradas relativamente incapazes, conforme dispõe o artigo 4º, III, do Código Civil,in verbis:?Art. 4º
São incapazes, relativamente a certos atos, ou à maneira de os exercer:(...)III - aqueles que, por causa
transitória ou permanente, não puderem exprimir sua vontade;?A estas pessoas de que trata o inciso III,
do artigo 4º, do Código Civil, estão sujeitas a curatela, conforme passou a dispor o artigo 1.767, do mesmo
Código, om a redação dada pela Lei 13.146/2015, assim dispõe:?Art. 1.767. Estão sujeitos a curatela:I -
aqueles que, por causa transitória ou permanente, não puderem exprimir sua vontade;?Assim, face às
alterações introduzidas no Código Civil pela Lei 13.146/2015, reconhecida a enfermidade mental, a
depender do grau de comprometimento da sua capacidade intelectiva, deve ser a mesma considerada
relativamente incapaz e ser decretada a sua interdição, sujeitando-a à curatela, devendo o juiz
estabelecer, na sentença, os atos da vida civil que a mesma pode ou não praticar pessoalmente e aqueles
em que deve ser assistida pelo curador.O escopo da interdição é proteger a pessoa interditada e conferir
segurança jurídica aos atos jurídicos em que haja sua intervenção, por si ou com a assistência.Observo
que o cancelamento do alistamento eleitoral da pessoa portadora de enfermidade mental, mostra-se
incompatível com as disposições contidas na Lei 13.146/2015, podendo o mesmo exercer pessoalmente o
direito ao voto, sem assistência do curador, o que também deve ser aplicado ao casamento, ao
reconhecimento da paternidade e outros atos considerados personalíssimos pelo ordenamento jurídico.No
caso, dadas as informações médicas, penso que o(a) interditando(a) deve ser impedido de praticar, por si,
os atos da vida civil que importem na assunção de obrigação para si, seus herdeiros e dependentes,
podendo fazê-lo com a assistência do(a) curador(a), salvo aqueles considerados personalíssimos, como o
exercício do direito ao voto e outros. ISTO POSTO, decido o seguinte:Reconheço a incapacidade relativa
do(a) interditando(a) LUIZ CARLOS MONTEIRO LIMA, e, com fundamento no artigo 4º, III, do Código
Civil, decreto-lhe a interdição, nomeando-lhe curador(a) o(a) senhor(a) MARIA CATARINA DOS SANTOS
MELO ,conforme artigo 1.767 e seguintes, do mesmo Código; Salvo os considerados personalíssimos pelo
ordenamento jurídico, fica o(a) interditado(a) impedido(a) de praticar pessoalmente, sem assistência do(a)
curador(a), todos os atos da vida civil que importem na assunção de obrigação perante terceiros, para si,
seus herdeiros e dependentes, podendo fazê-los somente se devidamente assistido pelo curador(a);
O(a)curador(a), ora nomeado(a), deverá comparecer na secretaria o juízo a fim de prestar o compromisso
de bem e fielmente exercer o encargo, firmando o competente termo;Expeça-se Mandado de Registro da
presente Interdição e Curatela, a fim de que o Senhor Oficial do Cartório de Registro Civil Comarca
promova o cumprimento ao artigo 92, Lei 6.015/73;Expeça-se mandado de averbação para constar no
registro de nascimento ou casamento do(a) interditado(a) que foi decretada a interdição e nomeado
curador(a) a(o) mesmo(a); eOficie-se a Receita Federal informando sobre a interdição e curatela, do(a)
interditado(a).Sem custas.Transitada em julgado, cumprida a decisão, arquive-se em definitivo,
observando-se as cautelas de estilo.Publique-se em conformidade com o art.755, §3º, do CPC. Registre-
se. Intimem-se. Dê ciência ao Ministério Público. Expeça-se o necessário. Cumpra-se. Belém-PA, 31 de
outubro de 2019. Silvio César dos Santos MariaJuiz de Direito Titular da 3ª Vara Cível e Empresarial
genérica ao pedido (ID 8202469). O Ministério Público manifestou-se pelo deferimento do pedido.É a
síntese do necessário. DECIDO.Em 7 de janeiro de 2016 entrou em vigor a Lei 13.146/2015, que institui o
Estatuto da Pessoa com Deficiência, alterando e revogando diversos dispositivos do Código Civil (artigos.
114 a 116), trazendo grandes mudanças estruturais e funcionais na antiga teoria das incapacidades,
repercutindo em vários institutos do Direito de Família, como o casamento, a interdição e a curatela. O
artigo 3º, do Código Civil, antes do advento da Lei 13.146/2015, tinha a seguinte redação:?São
absolutamente incapazes de exercer pessoalmente os atos da vida civil: I ? os menores de dezesseis
anos; II ?os que, por enfermidade ou deficiência mental, não tiverem o necessário discernimento para a
prática desses atos;III ? os que, mesmo por causa transitória, não puderem exprimir sua vontade?. (grifo
nosso).Todos os incisos do artigo 3º, do Código Civil, foi revogado pela Lei 13.146/2015, sendo que o
seucaputpassou a prever apenas os menores de 16 (dezesseis) anos como absolutamente
incapazes.Assim, não existe mais, após o advento da Lei 13.146/2015, no sistema de direito privado
brasileiro, pessoa absolutamente incapaz que seja maior de idade, conforme dispõe o seu artigo 6º,in
verbis:?Art. 6º A deficiência não afeta aplena capacidade civil da pessoa, inclusive para:I -casar-se e
constituir união estável;II - exercer direitos sexuais e reprodutivos;III - exercer o direito de decidir sobre o
número de filhos e de ter acesso a informações adequadas sobre reprodução e planejamento familiar;IV -
conservar sua fertilidade, sendo vedada a esterilização compulsória;V - exercer o direito à família e à
convivência familiar e comunitária; eVI - exercer o direito à guarda, à tutela, à curatela e à adoção, como
adotante ou adotando, em igualdade de oportunidades com as demais pessoas?. (grifo nosso).Como
consequência, não há que se falar mais em interdição por incapacidade absoluta no nosso sistema civil
brasileiro.Todas as pessoas com deficiência, das quais tratava o comando anterior, passam a ser, em
regra, plenamente capazes para o Direito Civil.As pessoas naturais, maiores de 18 (dezoito) anos,
portadoras de enfermidade mentais, conforme o caso, podem ser consideradas relativamente incapazes,
conforme dispõe o artigo 4º, III, do Código Civil,in verbis:?Art. 4º São incapazes, relativamente a certos
atos, ou à maneira de os exercer:(...)III - aqueles que, por causa transitória ou permanente, não puderem
exprimir sua vontade;?A estas pessoas de que trata o inciso III, do artigo 4º, do Código Civil, estão sujeitas
a curatela, conforme passou a dispor o artigo 1.767, do mesmo Código, om a redação dada pela Lei
13.146/2015, assim dispõe:?Art. 1.767. Estão sujeitos a curatela:I - aqueles que, por causa transitória ou
permanente, não puderem exprimir sua vontade;?Assim, face às alterações introduzidas no Código Civil
pela Lei 13.146/2015, reconhecida a enfermidade mental, a depender do grau de comprometimento da sua
capacidade intelectiva, deve ser a mesma considerada relativamente incapaz e ser decretada a sua
interdição, sujeitando-a à curatela, devendo o juiz estabelecer, na sentença, os atos da vida civil que a
mesma pode ou não praticar pessoalmente e aqueles em que deve ser assistida pelo curador.O escopo da
interdição é proteger a pessoa interditada e conferir segurança jurídica aos atos jurídicos em que haja sua
intervenção, por si ou com a assistência.Observo que o cancelamento do alistamento eleitoral da pessoa
portadora de enfermidade mental, mostra-se incompatível com as disposições contidas na Lei
13.146/2015, podendo o mesmo exercer pessoalmente o direito ao voto, sem assistência do curador, o
que também deve ser aplicado ao casamento, ao reconhecimento da paternidade e outros atos
considerados personalíssimos pelo ordenamento jurídico.No caso, dadas as informações médicas, penso
que o(a) interditando(a) deve ser impedido de praticar, por si, os atos da vida civil que importem na
assunção de obrigação para si, seus herdeiros e dependentes, podendo fazê-lo com a assistência do(a)
curador(a), salvo aqueles considerados personalíssimos, como o exercício do direito ao voto e outros.
ISTO POSTO, decido o seguinte:Reconheço a incapacidade relativa do(a) interditando(a)ALEXANDRE
BENTES DUTRA, e, com fundamento no artigo 4º, III, do Código Civil, decreto-lhe a interdição, nomeando-
lhe curador(a) o(a) senhor(a) MIRTES DE SOUZA DUTRA,conforme artigo 1.767 e seguintes, do mesmo
Código; Salvo os considerados personalíssimos pelo ordenamento jurídico, fica o(a) interditado(a)
impedido(a) de praticar pessoalmente, sem assistência do(a) curador(a), todos os atos da vida civil que
importem na assunção de obrigação perante terceiros, para si, seus herdeiros e dependentes, podendo
fazê-los somente se devidamente assistido pelo curador(a); O(a)curador(a), ora nomeado(a), deverá
comparecer na secretaria o juízo a fim de prestar o compromisso de bem e fielmente exercer o encargo,
firmando o competente termo;Expeça-se Mandado de Registro da presente Interdição e Curatela, a fim de
que o Senhor Oficial do Cartório de Registro Civil Comarca promova o cumprimento ao artigo 92, Lei
6.015/73;Expeça-se mandado de averbação para constar no registro de nascimento ou casamento do(a)
interditado(a) que foi decretada a interdição e nomeado curador(a) a(o) mesmo(a); eOficie-se a Receita
Federal informando sobre a interdição e curatela, do(a) interditado(a).Sem custas.Transitada em julgado,
cumprida a decisão, arquive-se em definitivo, observando-se as cautelas de estilo.Publique-se em
conformidade com o art.755, §3º, do CPC. Registre-se. Intimem-se. Dê ciência ao Ministério Público.
Expeça-se o necessário. Cumpra-se. Belém-PA, 31 de outubro de 2019. Silvio César dos Santos
627
TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 6779/2019 - Quinta-feira, 7 de Novembro de 2019
vinte e seis reais e trinta e quatro centavos), a titulo de PASEP 1.002.648.751-6?ID 7640824. Éo sucinto
relatório. D E C I D O. Considerando a documentação apresentada na inicial, indicando as autoras
comoúnicas herdeiras do falecidoBENEDITO SILVA DE SOUZA, CPF nº 002.614.912-53, bem como a
inexistência de bens a inventariar, juntamente com o ofício encaminhado pelo BANCO DO BRASIL, onde
indica que existe valor a ser recebido em nome do falecido, entendo pela procedência do pedido de
Alvarápara levantamento dos referidos valores, nos termos do art.1ºda Lei nº85.845/1981. Ante o
exposto,CONCEDO AlvaráJudicialpara autorizar ao requerente,HELIANA NOBRE DE SOUZAe TELMA
LUCIA NOBRE DE SOUZA, o recebimento dos valores deixados pelo de cujus BENEDITO SILVA DE
SOUZA, CPF nº 002.614.912-53 , que se encontra disponível junto ao BANCO DO BRASIL,conforme ID
7640824. Expeça-se o que for necessário para o cumprimento desta decisão, inclusive ALVARÁJUDICIAL
distintos.Sem custas, nos termos da Lei nº1060/50.Transitada em julgado, arquivem-se os autos, com
respectiva baixa na distribuição. P. R. I. C.Belém, 31 de outubro de 2019 Silvio César dos Santos
MariaJuizde Direito Titular da 3ªVara Cível e Empresarial da Capital
porque teria comprado o automóvel ?antigo? do Sr. Edilson e por essa razão na hora que Edilson retirasse
seu carro comprado da Movida, repassaria seu automóvel para o depoente; Chegando na Movida, foram
atendidos e o processo para liberação do veículo foi se enrolando por uma hora, primeiramente alegando
que o veículo estava sendo lavado, depois vistoriado, enfim, após esse tempo o gerente da empresa
apresentou um veículo para ser entregue diferente do negociado; O veículo negociado seria automático e
o apresentado pelo gerente era uma modelo manual; Após discussão entre os envolvidos, o gerente
admitiu que houve um erro porque o vendedor repassou o preço de um veículo manual e não de um
modelo automático que seria mais caro; Após isso, apenas acompanhou que a gerencia da Movida disse
para o Sr. Edilson retornar no próximo dia útil pois pelo horário não daria para resolver mais nada naquele
dia; Não sabe dizer se o Sr. Edilson foi ressarcido do valor pago; O depoente finalizou a compra do carro
com o Sr. Edilson e saiu da Movida com o carro conforme haviam combinado anteriormente; Esclarece
que seu negócio com o Sr. Edilson não teve alteração em razão do imbróglio envolvendo as partes. Nada
mais. Dada a palavra ao advogado do requerente: Não conhece o vendedor que tratou da negociação do
carro, apenas ouviu dizer que o mesmo foi demitido, porém não sabe informar o motivo da demissão;
Ficou sabendo deste fato no momento da ?retirada do veículo? comprado pelo Sr. Edilson, porque os
funcionários da empresa disseram que tal funcionário havia sido desligado da empresa, salvo engano, dias
anteriores ou mesmo no dia da entrega. Nada mais.Dada a palavra ao advogado do requerido: Foi até a
empresa Movida, conforme os fatos a pouco relatados (entrega do veículo) no ano de 2017 em meados de
julho ou agosto, não se recordando exatamente quanto a data; Não tem certeza se o Sr. Edilson já tinha
pago integralmente o carro no dia marcado para sua entrega, mas pelo que observou presume que o carro
já tinha sido pago, faltando apenas sua retirada; O Sr. Edilson comentou para o depoente que teria
comprado um carro automático e por esse motivo estaria vendendo o carro antigo. Nada mais.Pela ordem,
o advogado da parte autora assim se manifestou: Em razão da exiguidade do prazo para intimar as
testemunhas Sandro Valério Morais da Silva e Murilo Cardoso, requer-se que seja marcada outra
audiência de instrução para que estes sejam ouvidos. São os termos.DELIBERAÇÃO: I ? Em homenagem
ao devido processo legal e amplitude das provas, defiro requerimento da parte requerente, designando a
audiência para o dia 12/02/2020 as 09h00, ficando intimado os presentes; II ? Atente-se o advogado da
parte requerente para o cumprimento do § 1º do art. 455 do CPC sob pena da sua inercia importar na
desistência da inquirição da testemunha.Nada mais para constar, dou por encerrado o presente termo e
depois de lido e achado conforme segue assinado pelos presentes. Eu, Mirian Santana Ferreira,
estagiária, digitei. GLAUCIO ASSADJuiz de Direito
não existe mais, após o advento da Lei 13.146/2015, no sistema de direito privado brasileiro, pessoa
absolutamente incapaz que seja maior de idade, conforme dispõe o seu artigo 6º, in verbis:?Art. 6º A
deficiência não afeta a plena capacidade civil da pessoa, inclusive para:I - casar-se e constituir união
estável;II - exercer direitos sexuais e reprodutivos;III - exercer o direito de decidir sobre o número de filhos
e de ter acesso a informações adequadas sobre reprodução e planejamento familiar;IV - conservar sua
fertilidade, sendo vedada a esterilização compulsória;V - exercer o direito à família e à convivência familiar
e comunitária; eVI - exercer o direito à guarda, à tutela, à curatela e à adoção, como adotante ou
adotando, em igualdade de oportunidades com as demais pessoas?. (grifo nosso).Como consequência,
não há que se falar mais em interdição por incapacidade absoluta no nosso sistema civil brasileiro.Todas
as pessoas com deficiência, das quais tratava o comando anterior, passam a ser, em regra, plenamente
capazes para o Direito Civil.As pessoas naturais, maiores de 18 (dezoito) anos, portadoras de enfermidade
mentais, conforme o caso, podem ser consideradas relativamente incapazes, conforme dispõe o artigo 4º,
III, do Código Civil, in verbis:?Art. 4º São incapazes, relativamente a certos atos, ou à maneira de os
exercer:(...)III - aqueles que, por causa transitória ou permanente, não puderem exprimir sua vontade;?A
estas pessoas de que trata o inciso III, do artigo 4º, do Código Civil, estão sujeitas a curatela, conforme
passou a dispor o artigo 1.767, do mesmo Código, Com a redação dada pela Lei 13.146/2015, assim
dispõe:?Art. 1.767. Estão sujeitos a curatela:I - aqueles que, por causa transitória ou permanente, não
puderem exprimir sua vontade;?Assim, face às alterações introduzidas no Código Civil pela Lei
13.146/2015, reconhecida a enfermidade mental, a depender do grau de comprometimento da sua
capacidade intelectiva, deve ser a mesma considerada relativamente incapaz e ser decretada a sua
interdição, sujeitando-a à curatela, devendo o juiz estabelecer, na sentença, os atos da vida civil que a
mesma pode ou não praticar pessoalmente e aqueles em que deve ser assistida pelo curador.O escopo da
interdição é proteger a pessoa interditada e conferir segurança jurídica aos atos jurídicos em que haja sua
intervenção, por si ou com a assistência.Observo que o cancelamento do alistamento eleitoral da pessoa
portadora de enfermidade mental, mostra-se incompatível com as disposições contidas na Lei
13.146/2015, podendo o mesmo exercer pessoalmente o direito ao voto, sem assistência do curador, o
que também deve ser aplicado ao casamento, ao reconhecimento da paternidade e outros atos
considerados personalíssimos pelo ordenamento jurídico.No caso, dadas as informações médicas, penso
que o(a) interditando(a) deve ser impedido de praticar, por si, os atos da vida civil que importem na
assunção de obrigação para si, seus herdeiros e dependentes, podendo fazê-lo com a assistência do(a)
curador(a), salvo aqueles considerados personalíssimos, como o exercício do direito ao voto e
outros.ISTO POSTO, decido o seguinte:Reconheço a incapacidade relativa do(a) interditando(a) MARTINS
FRANCISCO DA CONCEIÇÃO, e, com fundamento no artigo 4º, III, do Código Civil, decreto-lhe a
interdição, nomeando-lhe curador(a) o(a) senhor(a) ANTONIA CATIA DA CONCEIÇÃO DE SOUZA,
conforme artigo 1.767 e seguintes, do mesmo Código;Salvo os considerados personalíssimos pelo
ordenamento jurídico, fica o(a) interditado(a) impedido(a) de praticar pessoalmente, sem assistência do(a)
curador(a), todos os atos da vida civil que importem na assunção de obrigação perante terceiros, para si,
seus herdeiros e dependentes, podendo fazê-los somente se devidamente assistido pelo curador(a);O(a)
curador(a), ora nomeado(a), deverá comparecer na secretaria o juízo a fim de prestar o compromisso de
bem e fielmente exercer o encargo, firmando o competente termo;Expeça-se Mandado de Registro da
presente Interdição e Curatela, a fim de que o Senhor Oficial do Cartório de Registro Civil Comarca
promova o cumprimento ao artigo 92, Lei 6.015/73;Expeça-se mandado de averbação para constar no
registro de nascimento ou casamento do(a) interditado(a) que foi decretada a interdição e nomeado
curador(a) a(o) mesmo(a); eOficie-se a Receita Federal informando sobre a interdição e curatela, do(a)
interditado(a).Sem custas.Transitada em julgado, cumprida a decisão, arquive-se em definitivo,
observando-se as cautelas de estilo.Publique-se em conformidade com o art.755, §3º, do CPC. Registre-
se. Intimem-se. Dê ciência ao Ministério Público. Expeça-se o necessário. Cumpra-se.Belém-PA, 7 de
novembro de 2019. Silvio César dos Santos MariaJuiz de Direito Titular da 3ª Vara Cível e Empresarial
do processo. § 1º Para a concessão da tutela de urgência, o juiz pode, conforme o caso, exigir caução real
ou fidejussória idônea para ressarcir os danos que a outra parte possa vir a sofrer, podendo a caução ser
dispensada se a parte economicamente hipossuficiente não puder oferecê-la. § 2º A tutela de urgência
pode ser concedida liminarmente ou após justificação prévia. § 3oA tutela de urgência de natureza
antecipada não será concedida quando houver perigo de irreversibilidade dos efeitos da decisão.
Compulsando os autos, em cognição sumária, verifica-se que a requerente procedeu a juntada aos autos
de prova documental, contrato de seguro nº 9BWAG4126JT5, celebrado entre o esposo da requerente,
Luis Pereira Vasconcellos e a primeira requerida, salvaguardando o contrato de financiamento de veículo
firmado entre Luis e a segunda suplicada, com cobertura em caso de morte e invalidez até o limite de
R$100.000,00.O óbito do contratante se encontra devidamente comprovado. Deste modo, nasce o direito
da autora em ver o veículo que se encontrava financiado quitado. Todavia, a suplicada se encontra
procedendo a cobrança dos valores referentes as parcelas do financiamento dos meses posteriores ao
óbito do contratante. Portanto, quanto ao primeiro requisito, resta-se devidamente preenchido pelos
documentos acima destacados, os quais são suficientes para indicar a probabilidade do direito material.
Por outro lado, há urgência no pedido (perigo da demora), tendo em vista a possibilidade de acarretar a
busca e apreensão do veículo, bem como o constrangimento em ser a autora cobrada por uma dívida que
não deu causa. Por fim, no que pertine à irreversibilidade do provimento antecipado, entendo que não há
risco de irreversibilidade da medida, posto que, eventual improcedência da ação, a autora é
suficientemente estável para reparar eventuais danos. Ressalto que a presente providência é liminar,
possuindo caráter de provisoriedade, possibilitando-se, a posteriori, ampla discussão e produção de
provas que fornecerão certeza para este Juízo apreciar e decidir o mérito da demanda. Ante o exposto,
com fundamento no artigo 294, 300,caput e parágrafo 3º, do Código de Processo Civil,DEFIROO PEDIDO
DE TUTELA DE URGÊNCIApleiteada para: a) DETERMINARque a segunda requerida proceda a
suspensão da cobrança do financiamento do veículo decorrente do contrato de Crédito Bancário
destacado ID 13560015, junto à requerente, bem como se abstenha em propor ou proceder a busca e
apreensão do referido bem, haja vista se encontrar acobertado por contrato de seguro, conforme descrito
na inicial, sob pena de multa diária de R$ 100,00 (cem reais) até o limite de R$ 50.000,00. Atente(M)-
seo(s) requerido(s) que nos termos do artigo 77, inciso IV, e parágrafo 2º, do Código de Processo Civil as
partes têm o dever decumprir com exatidão as decisões jurisdicionais, de natureza provisória ou final, e
não criar embaraços à sua efetivação, sob pena da configuração de ato atentatório à dignidade da justiça,
devendo o juiz, sem prejuízo das sanções criminais, civis e processuais cabíveis, aplicar ao responsável
multa de até 20% (vinte por cento) do valor da causa, de acordo com a gravidade da conduta.Atentem-
seas partes, outrossim, quea efetivação da tutela provisória observará as normas referentes ao
cumprimento provisório da sentença, no que couber (CPC, artigos 297, parágrafo único, e 519). Levando
em conta que o direito pleiteado na exordial é transacionável, com base no artigo 334 do Novo Código de
Processo Civil,DESIGNOaudiência de conciliação ou mediação para o dia21.01.2020,às 10:00 horas.
INTIME-SEo Requerente,devendo fazer-se presente obrigatoriamente acompanhada do advogado
legalmente constituído(parágrafo 3º artigo 334 do Novo Código de Processo Civil) CITEM-SEeINTIMEM-
SEos(a) Requeridos(a) para comparecerem na audiência designada,acompanhado(a) obrigatoriamente de
advogado particular ou de defensor público, advertindo-o(a) que, a partir da desta data, começará a escoar
o prazo de 15 dias para apresentação de contestação. Ficam Requerente e Requerido(a) advertidos que o
não comparecimento à audiência é considerado ato atentatório à dignidade da justiça e será sancionado
com multa de até dois por cento da vantagem econômica pretendida ou do valor da causa (artigo 334,
parágrafo 8º, NCPC). DEFIRO os benefícios da Justiça Gratuita. Belém (PA), 01 de novembro de 2019
Silvio César dos Santos MariaJuiz de Direito Titular da 3ª Vara Cível e Empresarial de Belém
endereço do suplicado, em 30 dias. Caso haja necessidade de se proceder buscas através do sistema
INFOJUD, deverá providenciar o recolhimento das custas processuais da diligência.Após conclusos.Belém
(Pa)., 24 de outubro de 2019. Silvio César dos Santos MariaJuiz de Direito da 3ª Vara Cível e Empresarial
da Comarca de Belém
Judiciário
curador na prática dos atos cotidianos da vida como uma pessoa relativamente incapaz), ou
REPRESENTADO (quando a sua condição de saúde mental é precária, não permitindo de maneira
alguma que participe conjuntamente com seu curador na prática dos atos cotidianos da vida)?Cumpra-
se.Belém (Pa)., 6 de novembro de 2019 Silvio César dos Santos MariaJuiz de Direito da 3ª Vara Cível e
Empresarial da Comarca de Belém
feito, não tem cabimento a sua extinção com julgamento do mérito, sem que houvesse pedido nesse
sentido ou a comprovação do cumprimento. (TJPA, Apelação Cível nº 20123021148-9 (136834), 3ª
Câmara Cível Isolada do TJPA, Rel. Roberto Gonçalves de Moura. j. 14.08.2014, DJe 19.08.2014). III.
DISPOSITIVOISTO POSTO, homologo, por sentença, o acordo celebrado pelos interessados,
materializado na manifestação de vontades constantes do Id 13448602, para que produza seus jurídicos e
legais efeitos, com fundamento nos artigos 200 do NCPC c/c o art. 840 do CC.Em consequência,declaro
SUSPENSA a presente execuçãoatécumprimento integral do acordo.Autorizo, desde já, a expedição de
ofícios para retirada do nome da executada dos órgãos de restrição/proteção ao crédito, relativos ao
crédito discutido nesses autos, mediante o pagamento das respectivas custas.Honorários advocatícios a
serem pagos na forma estabelecida em acordo.Custas pelo requerente, nos termos do art. 90, caput, do
CPC/2015, suspendendo-se, contudo, a exigibilidadeface a assistência judiciária gratuita, que ora defiro,
enquanto perdurar a condição de hipossuficiência, observado o disposto no art.98, §3º, do CPC/2015.
Após o trânsito em julgado, arquivem-se os autos.P. R. I. Cumpra-se. Belém/PA, 30 de outubro de 2019.
ROBERTO ANDRES ITZCOVICHJuiz de Direito Titular da 4ª Vara Cível e Empresarial de Belém302
fl. 247. Todas as petições encontram-se juntadas. Nada mais. O referido é verdade e dou fé. Belém,
01/11/2019. Éderson Gomes Almeida Analista Judiciário da 4ª Vara Cível Empresarial PROCESSO:
01733178620168140301 PROCESSO ANTIGO: ---- MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTUÁRIO(A):
DANIELLE RIBEIRO RUSSO ARAÚJO Ação: Cumprimento de sentença em: 01/11/2019
AUTOR:NANGLE RODRIGUES MENDES Representante(s): OAB 16690 - ANDRE RENATO
NASCIMENTO BECKMAN (ADVOGADO) OAB 17268 - EVERSON CARLOS NASCIMENTO OLIVEIRA
(ADVOGADO) OAB 23475 - RANULFO FIGUEIREDO CAMPOS JUNIOR (ADVOGADO) REU:INSS
INSTITUTO NACIONAL DE SEGURO SOCIAL. CERTIDÃO CERTIFICO, no uso das atribuições que me
foram conferidas por lei, que a parte autora NANGLE RODRIGUES MENDES, manifestou-se nas fls.
168/169 dos autos do processo 0173317-86.2016.8.14.0301, requerendo que o pagamento do RPV, bem
como seus acréscimos legais, seja sacado pessoalmente pelo seu advogado e patrono, RANULFO
FIGUEIREDO CAMPOS JÚNIOR, OAB/PA: 23.475. A parte requer ainda que o pagamento seja liberado
sem a necessidade de Alvará, de acordo com a sentença e dispositivos legais. Junto aos autos a
procuração original às fls.173/174, pelo que torno os autos conclusos. Nada mais. O referido é verdade e
dou fé. Belém, 01/11/2019. Elisa Mara de Bittencourt Furtado Auxiliar Judiciário PROCESSO:
06196416920168140301 PROCESSO ANTIGO: ---- MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTUÁRIO(A):
EVERTON MEIRELES COSTA Ação: Reintegração / Manutenção de Posse em: 01/11/2019
AUTOR:AMERICA PAIVA SOBRINHO Representante(s): OAB -- - DEFENSORIA PUBLICA (DEFENSOR)
REU:LINDOMAR PAIVA SOBRINHO Representante(s): OAB 11111 - DEFENSORIA PUBLICA DO
ESTADO DO PARA (ADVOGADO) . ATO ORDINATÓRIO Processo nº 0619641-69.2016.8.14.0301 De
ordem do MMo. Juiz de Direito Titular desta 4ª Vara Cível e Empresarial da Capital, Dr. ROBERTO
ANDRÉS ITZCOVICH, respeitando-se os artigos 229 e 1.010, §§ 1º e 3º, do Novo CPC (Lei federal nº
13.105/2015), fica(m) intimado(s) o(s) REQUERIDO(S), parte Apelada, na pessoa de sua patrona no feito,
a Defensoria Pública estadual, para que, em 30 (trinta) dias úteis, já contado o prazo em dobro (art. 186,
do CPC), querendo, ofereça(m) Contrarrazões à Apelação, juntada à(s) folha(s) 36/45 dos autos. Belém-
PA, 01/11/2019. Eu, __________, Everton Meireles Costa, analista judiciário, mat. 6773-3, lotado(a) na
Secretaria do Juízo, digitei e subscrevo-o. PROCESSO: 00025634820158140301 PROCESSO ANTIGO: --
-- MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTUÁRIO(A): DANIELLE RIBEIRO RUSSO ARAÚJO Ação:
Execução de Título Extrajudicial em: 04/11/2019 EXEQUENTE:ACEPA - ASSOCIAÇÃO CULTURAL E
EDUCACIONAL DO PARÁ. Representante(s): OAB 20220 - REBECCA BENTES (ADVOGADO)
EXECUTADO:BRUNA DO SOCORRO ALVES VALENTE. CERTIDÃO CERTIFICO, no uso das atribuições
que me foram conferidas por lei, que a parte autora ASSOCIAÇÃO CULTURAL E EDUCACIONAL DO
PARÁ - ACEPA em resposta ao ato ordinatório constante nas fls. 50 dos autos em virtude da satisfação do
débito exequendo, manifestou-se às fls. 51 requerendo a extinção do processo com seu consequente
arquivamento definitivo, pelo que torno os autos conclusos. Certifico também que a parte executada não
foi citada e que todas as petições se encontram juntadas. O referido é verdade e dou fé. Belém,
04/11/2019. Elisa Mara de Bittencourt Furtado Auxiliar Judiciário PROCESSO: 00034659020108140301
PROCESSO ANTIGO: 201010056964 MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTUÁRIO(A): ROBERTO
ANDRES ITZCOVICH Ação: Despejo em: 04/11/2019 REU:RAIMUNDO CEZAR CARVALHO PEREIRA
Representante(s): OAB 15942 - LILIANE MIRANDA DOS SANTOS (ADVOGADO) AUTOR:ISAAC
BARCESSAT Representante(s): PEDRO TEIXEIRA DALLAGNOL (ADVOGADO) OAB 14977 - MARCEL
AUGUSTO SOARES DE VASCONCELOS (ADVOGADO) REU:MARIA LUIZA DOS SANTOS COSTA
Representante(s): OAB 15942 - LILIANE MIRANDA DOS SANTOS (ADVOGADO) . Autos nº: 0003465-
90.2010.8.14.0301 Requerente(s): Isaac Barcessat Requerido(s): Raimundo Cezar Carvalho Pereira Juiz:
Roberto Andrés Itzcovich Vistos SENTENÇA Raimundo Cesar Carvalho Pereira, requerido na Ação
Ordinária movida por Isaac Barcessat, ambos qualificados na inicial, intentou EMBARGOS DE
DECLARAÇÃO (fls. 115//116) alegando a existência de contradição na sentença de fls. 113/114 que
negou provimento aos embargos de declaração opostos em face da sentença de conhecimento. Aduz que
a decisão embargada é contraditória, porque o requerente encontra-se imitido na posse do imóvel
indevidamente desde 2011, sendo que o imóvel pertence a outro. Alega que a entrega das chaves deve
ser em juízo, haja vista o requerente ser parte ilegítima para figurar como autor na ação. Os autos vieram
conclusos. Breve o relatório. Fundamento e Decido. Quanto aos embargos de declaração, o CPC, art.
1022, verbo ad verbum reza: Cabem embargos de declaração contra qualquer decisão judicial para: I -
esclarecer obscuridade ou eliminar contradição; II - suprir omissão de ponto ou questão sobre o qual
deveria se pronunciar o juiz de ofício ou a requerimento; III - corrigir erro material. Nesse contexto, insta
esclarecer que os embargos de declaração constituem recurso de fundamentação vinculada, o que
significa que somente podem ser manejados ante a constatação das taxativas hipóteses previstas em lei -
omissão, obscuridade, contradição do julgado ou para corrigir erros materiais, ainda que o Superior
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TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 6779/2019 - Quinta-feira, 7 de Novembro de 2019
Tribunal de Justiça venha admitindo de forma excepcional, limitada a situações teratológicas, os embargos
de declaração com efeitos infringentes, nos quais a fundamentação não estará vinculada às hipótese
legais da omissão, obscuridade e contradição. Destinam-se, portanto, a complementar ou aclarar as
decisões judiciais latu sensu, quando nestas se verificar algum dos mencionados vícios. É o que se extrai
da seguinte lição: "(...) os casos previstos para manifestação dos embargos declaratórios são específicos,
de modo que somente são admissíveis quando houver obscuridade, contradição ou omissão em questão
(ponto controvertido) sobre o qual deveria o juiz ou tribunal pronunciar-se necessariamente. Os embargos
de declaração são espécie de recurso de fundamentação vinculada." Todavia, não se vislumbram no
presente caso quaisquer dos vícios que autorizam o acolhimento dos aclaratórios. O mero inconformismo
da parte com decisão que lhe é desfavorável não constitui fundamento idôneo para modificar o decisum
pela via dos embargos de declaração, porquanto essa via recursal não pode ser utilizada para rediscussão
da matéria apreciada, devendo a parte, para tanto, manejar recurso próprio. A decisão proferida foi precisa
quanto aos seus fundamentos, delineando todos os pontos que formaram o convencimento do juízo,
inclusive deixando que no concernente a propriedade do imóvel continua sendo do autor da presente
demanda, e, havendo dúvidas a esse respeito, deverão ser dirimidas em ação própria a ser manejada. O
que se observa, novamente, é o requerido se utilizando dos embargos de declaração para rediscutir a
sentença de conhecimento, instrumento este que não se presta a esse objetivo. Como já asseverado na
sentença de embargos atacada, fls. 113/114, inexiste qualquer obscuridade, omissão ou contradição a ser
sanada, representando os aclaratórios mero inconformismo do réu, o qual deve manejar o recurso
adequado para tentar modificar o julgado. Apesar do que diz o mestre Eliézer Rosa que " enquanto a
justiça for obra do homem e sempre o será, a possibilidade de falha não pode ser, a priori, descartada" é
escancarado que não se cuida de falha. Nesse sentido, transcrevo aresto do Superior Tribunal de Justiça:
PROCESSUAL CIVIL. EMBARGOS DE DECLARAÇÃO NO RECURSO ESPECIAL. ADVOGADO DA
UNIÃO. GRATIFICAÇÃO DE ATIVIDADE EXECUTIVA - GAE. EXCLUSÃO PELA MEDIDA PROVISÓRIA
2.048-26/2000, QUE INSTITUIU A GRATIFICAÇÃO DE DESEMPENHO DE ATIVIDADE JURÍDICA -
GDAJ. AUSÊNCIA DE VÍCIOS DE OMISSÃO, CONTRADIÇÃO OU OBSCURIDADE. INOCORRÊNCIA.
PRETENSÃO DE REEXAME. NÃO CABIMENTO. 1. Os aclaratórios não merecem prosperar, pois o
acórdão embargado não padece de vícios de omissão, contradição ou obscuridade, na medida que
apreciou a demanda de forma clara e precisa, estando bem delineados os motivos e fundamentos que a
embasam. 2. Não se prestam os embargos de declaração ao reexame da matéria que se constitui em
objeto do decisum, porquanto constitui instrumento processual com o escopo de eliminar do julgamento
obscuridade, contradição ou omissão sobre tema cujo pronunciamento se impunha pela decisão ou, ainda,
de corrigir evidente erro material, consoante reza o art. 535 do CPC. 3. Embargos de declaração
rejeitados. (EDcl no REsp 1353016/AL, Rel. Ministro MAURO CAMPBELL MARQUES, PRIMEIRA
SEÇÃO, julgado em 28/08/2013, DJe 03/09/2013). PROCESSUAL CIVIL. EMBARGOS DE
DECLARAÇÃO. PRECATÓRIO. JUROS DE MORA. PERÍODO COMPREENDIDO ENTRE A
HOMOLOGAÇÃO DO CÁLCULO E A EXPEDIÇÃO DO PRECATÓRIO OU RPV. NÃO INCIDÊNCIA.
AUSÊNCIA DE OBSCURIDADE, CONTRADIÇÃO OU OMISSÃO. REDUÇÃO DO PERCENTUAL DA
MULTA DO ART. 557, § 2º, DO CPC. ACOLHIMENTO PARCIAL. 1. Inexistente qualquer das hipóteses do
art. 535 do CPC, não merecem acolhida embargos de declaração com nítido caráter infringente. 2.
Embargos de declaração acolhidos, apenas para excluir a multa do art. 557, § 2º, do CPC. (EDcl no AgRg
no REsp 1233813/RS, Rel. Ministra ELIANA CALMON, SEGUNDA TURMA, julgado em 11/06/2013, DJe
28/08/2013). Note-se, portanto, que ao apreciar os Embargos Declaração o julgador encontra-se adstrito
às hipóteses taxativas previstas em lei. Sendo assim, não havendo obscuridade ou contradição a serem
afastados, impõe-se a rejeição dos embargos de declaração. Isto posto, REJEITO os Embargos de
Declaração interpostos, MANTENDO em todos os seus termos a sentença de fls. 113/114, com fulcro no
art. 1022 e ss do CPC. Fica advertido o embargante de que em caso de nova interposição de Embargos
de Declaração meramente protelatórios, estará sujeito à aplicação de multa e condenação por litigância de
má-fé, nos termos do CPC, arts. 80 e 1026. Cumpra-se o determinado na sentença de fls. 113/114.
P.R.I.C. Belém/PA, 31/10/2019. Roberto Andrés Itzcovich Juiz de Direito Titular da 4ª Vara Cível e
Empresarial da Capital 109 PROCESSO: 00041019320178140301 PROCESSO ANTIGO: ----
MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTUÁRIO(A): EVERTON MEIRELES COSTA Ação:
Procedimento Comum Cível em: 04/11/2019 REQUERENTE:THIAGO DOS SANTOS PENA
Representante(s): OAB 7568 - EDILENE SANDRA DE SOUSA LUZ SILVA (ADVOGADO)
REQUERIDO:INSS - INSTITUTO NACIONAL DE SEGURIDADE SOCIAL. ÍATO ORDINATÓRIO Processo
nº 0004101-93.2017.814.0301 De ordem do MM. Juiz de Direito Titular desta 4ª Vara Cível e Empresarial
da Capital, Dr. ROBERTO ANDRÉS ITZCOVICH, e em cumprimento ao disposto no artigo 1º, § 2º, inciso
II, do Provimento nº 006/2006-CJRMB, de 05/10/2006, alterado pelo Provimento nº 008/2014-CJRMB, de
650
TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 6779/2019 - Quinta-feira, 7 de Novembro de 2019
com fulcro no art. 1022 e ss do CPC. Fica advertido o embargante de que em caso de nova interposição
de Embargos de Declaração meramente protelatórios, estará sujeito à aplicação de multa e condenação
por litigância de má-fé, nos termos do CPC, arts. 80 e 1026. P.R.I.C. Belém/PA, 31/10/2019. Roberto
Andrés Itzcovich Juiz de Direito Titular da 4ª Vara Cível e Empresarial da Capital 109 PROCESSO:
00121315620078140301 PROCESSO ANTIGO: 200710374543
MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTUÁRIO(A): EDERSON GOMES ALMEIDA Ação: Procedimento
Comum Cível em: 04/11/2019 AUTOR:LAURIANO MOTA DE SOUZA Representante(s): OAB 11068 -
RODRIGO TEIXEIRA SALES (ADVOGADO) WALDEMAR NOVA DA COSTA FILHO (ADVOGADO) OAB
16093 - JOAO GABRIEL CASEMIRO AGUILA (ADVOGADO) OAB 15585 - DANILO LANOA COSENZA
(ADVOGADO) REU:BANCO BRADESCO SA Representante(s): OAB 12335 - DOMINGOS PADILHA DA
SILVA (ADVOGADO) OAB 208.099 - FRANCIS TED FERNANDES (ADVOGADO) HAROLDO NEY MARIZ
DA CUNHA JUNIOR (ADVOGADO) OAB 10409 - MARK IMBIRIBA DE CASTRO (ADVOGADO) OAB
15733-A - JOSE EDGARD DA CUNHA BUENO FILHO (ADVOGADO) OAB 11433-A - MOISES BATISTA
DE SOUZA (ADVOGADO) OAB 12008 - MAURA POLIANA SILVA RIBEIRO (ADVOGADO) . CERTIFICO
CERTIFICO, no uso das atribuições que me são conferidas por lei, que foram renumeras folhas do
processo e corrigida a numeração equivocada. Nada mais. O referido é verdade e dou fé. Belém,
04/11/2019. Éderson Gomes Almeida Analista Judiciário da 4ª Vara Cível Empresarial PROCESSO:
00121315620078140301 PROCESSO ANTIGO: 200710374543
MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTUÁRIO(A): EDERSON GOMES ALMEIDA Ação: Procedimento
Comum Cível em: 04/11/2019 AUTOR:LAURIANO MOTA DE SOUZA Representante(s): OAB 11068 -
RODRIGO TEIXEIRA SALES (ADVOGADO) WALDEMAR NOVA DA COSTA FILHO (ADVOGADO) OAB
16093 - JOAO GABRIEL CASEMIRO AGUILA (ADVOGADO) OAB 15585 - DANILO LANOA COSENZA
(ADVOGADO) REU:BANCO BRADESCO SA Representante(s): OAB 12335 - DOMINGOS PADILHA DA
SILVA (ADVOGADO) OAB 208.099 - FRANCIS TED FERNANDES (ADVOGADO) HAROLDO NEY MARIZ
DA CUNHA JUNIOR (ADVOGADO) OAB 10409 - MARK IMBIRIBA DE CASTRO (ADVOGADO) OAB
15733-A - JOSE EDGARD DA CUNHA BUENO FILHO (ADVOGADO) OAB 11433-A - MOISES BATISTA
DE SOUZA (ADVOGADO) OAB 12008 - MAURA POLIANA SILVA RIBEIRO (ADVOGADO) . CERTIDÃO
CERTIFICO, no uso das atribuições que me são conferidas por lei, que tramitam neste Juízo de Direito da
4ª Vara Cível e Empresarial de Belém, os autos do processo nº 0012131-56.2007.814.0301, contendo
____ volumes e ______ fls., devidamente rubricadas e numeradas, no qual foi interposto Recurso de
APELAÇÃO, pelo que, encaminho o processo à Central de Digitalização do 1º GRAU do TJ/PA, para fins
de migração dos autos ao Sistema PJE e tramitação ao Tribunal em grau de recurso, nos termos do art. 49
da Portaria Conjunta nº 001/2018-GP/VP, publicada no DJE de 29/05/2018. Certifico ainda, que procedi
com os ajustes, no Sistema LIBRA, quanto ao cadastro de Classe e Assunto, cadastro de CPF e/ou CNPJ,
bem como de endereço, com o respectivo CEP, das partes, prepostos, representantes legais, terceiros
interessados e advogados e ainda a verificação/seleção de segredo de justiça, sigilo processual e
prioridades processuais, conforme o caso, nos termos do Art. 64, § 5º e incisos da Portaria Conjunta
001/2018-GP/VP. Certifico outrossim, que o referido processo ( )não contém ( )contém mídia digital
lacrada às fls. _____. O referido é verdade e dou fé. Belém-PA, 04/11/2019 . Eu, ___________,
ÉDERSON GOMES ALMEIDA, Diretor de Secretaria da 4ª Vara Cível e Empresarial de Belém, em
exercício, digitei e subscrevi.////////////////////////////////////////////////////////////////////////////// PROCESSO:
00152860220158140301 PROCESSO ANTIGO: ---- MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTUÁRIO(A):
EDERSON GOMES ALMEIDA Ação: Cumprimento de sentença em: 04/11/2019 EMBARGANTE:INSS
INSTITUTO NACIONAL DO SEGURO SOCIAL Representante(s): OAB 3352 - MARIO SERGIO PINTO
TOSTES (PROCURADOR(A)) EMBARGADO:ALESSANDRO RODRIGUES XAVIER Representante(s):
OAB 20686 - ALBERTO RODRIGUES E SILVA (ADVOGADO) . Considerando o Provimento 006/2006,
Art. 1º, § 2º, II, datado de 05.10.2006, o qual delega poderes a este Analista Judiciário, para praticar atos
de administração e expediente, sem caráter decisório, fica determinada a intimação do(a) requerido, para
se manifestar, no prazo de 15 (quinze) dias, acerca da petição de fl. 46 dos autos, bem como do RPV
expedido. Belém, 04/11/2019. Eu,____________(Éderson Gomes Almeida), Analista Judiciário da 4ª Vara
Cível, o digitei e subscrevi. PROCESSO: 00152860220158140301 PROCESSO ANTIGO: ----
MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTUÁRIO(A): EDERSON GOMES ALMEIDA Ação: Cumprimento
de sentença em: 04/11/2019 EMBARGANTE:INSS INSTITUTO NACIONAL DO SEGURO SOCIAL
Representante(s): OAB 3352 - MARIO SERGIO PINTO TOSTES (PROCURADOR(A))
EMBARGADO:ALESSANDRO RODRIGUES XAVIER Representante(s): OAB 20686 - ALBERTO
RODRIGUES E SILVA (ADVOGADO) . CERTIFICO CERTIFICO, no uso das atribuições que me foram
conferidas por lei, que conforme requisição do advogado da parte autora, DR. Roberto Rodrigues e Silva,
OAB/PA 20686 e do Termo de Audiência/Certidão de Curatela Definitiva juntada aos autos do Proc.
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TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 6779/2019 - Quinta-feira, 7 de Novembro de 2019
0022333-13.2009.814.0301, as fls. 86/88, RETIFICO o nome da curadora constante no RPV OF. 030/2019
- 4ªVCE, para constar WALDILENE RODRIGUES TAVARES, CPF: 733.097.612-15. Nada mais. O referido
é verdade e dou fé. Todas petições protocoladas encontram-se juntadas. O referido é verdade e dou fé.
Belém, 04/11/2019. Éderson Gomes Almeida Analista Judiciário PROCESSO: 00269689020118140301
PROCESSO ANTIGO: ---- MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTUÁRIO(A): DANIELLE RIBEIRO
RUSSO ARAÚJO Ação: Procedimento Comum Cível em: 04/11/2019 AUTOR:ORLANDO BORGES
RODRIGUES PEREIRA Representante(s): OAB 15124 - ANDERSON DA SILVA CARVALHO BRANCO
(ADVOGADO) REU:BANCO FIAT ITAU Representante(s): OAB 20638-A - ANTONIO BRAZ DA SILVA
(ADVOGADO) . ATO ORDINATÓRIO De ordem do MMo. Juiz de Direito Titular desta 4ª Vara Cível e
Empresarial da Capital, respeitando-se os artigos 229 e 1.010, §§ 1º e 3º, do Novo CPC (Lei federal nº
13.105/2015), fica intimada a parte APELADA para que, no prazo legal, ofereça Contrarrazões ao Recurso
de Apelação apresentado. Belém-PA, 04/11/2019. Eu, __________, Elisa Mara de Bittencourt Furtado,
Auxiliar Judiciário, lotado (a) na Secretaria do Juízo, digitei e subscrevo-o. PROCESSO:
00412321020148140301 PROCESSO ANTIGO: ---- MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTUÁRIO(A):
EVERTON MEIRELES COSTA Ação: Procedimento Comum Cível em: 04/11/2019 AUTOR:EDINALDO
CARDOSO DE LIMA Representante(s): OAB 11503 - LUCIANA SANTOS FILIZZOLA BRINGEL
(DEFENSOR) OAB 111111111111 - DEFENSORIA PUBLICA DO ESTADO DO PARA (DEFENSOR)
REU:INSS INSTITUTO NACIONAL DO SEGURO SOCIAL. ÍATO ORDINATÓRIO Processo nº 0041232-
10.2014.8.14.0301 De ordem do MM. Juiz de Direito Titular desta 4ª Vara Cível e Empresarial da Capital,
Dr. ROBERTO ANDRÉS ITZCOVICH, e em cumprimento ao disposto no artigo 1º, § 2º, inciso II, do
Provimento nº 006/2006-CJRMB, de 05/10/2006, alterado pelo Provimento nº 008/2014-CJRMB, de
05/12/2014, respeitando-se especialmente os artigos 7º e 10, ambos do NCPC (Lei federal nº
13.105/2015), fica o Requerido INSS intimado para que, em 05 (cinco) dias úteis, diga a respeito da última
manifestação do(a) Autor(a), juntada à(s) folha(s) 78. Belém-PA, 04/11/2019. Eu, __________, Everton
Meireles Costa, analista judiciário, mat. 6773-3, lotado(a) na Secretaria da 4ª Vara Cível e Empresarial da
Capital, digitei e subscrevo-o. PROCESSO: 00498865420128140301 PROCESSO ANTIGO: ----
MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTUÁRIO(A): ROBERTO ANDRES ITZCOVICH Ação:
Procedimento Comum Cível em: 04/11/2019 AUTOR:JOSÉ DA SILVA MARINHO Representante(s): OAB
18004 - HAROLDO SOARES DA COSTA (ADVOGADO) OAB 15650 - KENIA SOARES DA COSTA
(ADVOGADO) REU:BANCO BRADESCO FINANCIAMENTO SA. Autos nº: 0049886-54.2012.8.14.0301
Requerente (s): José da Silva Marinho Requerido (s): Banco Bradesco Financiamentos S/A Juiz: Roberto
Andrés Itzcovich Vistos SENTENÇA José da Silva Marinho, requerente na Ação Ordinária movida em face
de Banco Bradesco Financiamentos S/A, ambos qualificados na inicial, intentou EMBARGOS DE
DECLARAÇÃO (fls. 194/206) alegando a existência de omissão na sentença de fls. 191 que homologou o
acordo firmado entre as partes, extinguindo o feito com resolução de mérito. O embargante alega que a
decisão embargada resta omissa porque não se manifestou acerca do levantamento dos depósitos
efetuados nos autos no curso da ação, cujo recebimento pelo banco réu é condição para quitação do
acordo. Recebidos os embargos e determinada a intimação dos embargado para, querendo, manifestar-se
no prazo de 5 (cinco) dias - fls. 207. O embargado não apresentou manifestação, certidão fls. 208. É o
relatório. Fundamento e decido. Quanto aos embargos de declaração, o CPC/2015, art. 1022, verbo ad
verbum reza: Cabem embargos de declaração contra qualquer decisão judicial para: I - esclarecer
obscuridade ou eliminar contradição; II - suprir omissão de ponto ou questão sobre o qual deveria se
pronunciar o juiz de ofício ou a requerimento; III - corrigir erro material. Nesse contexto, insta esclarecer
que os embargos de declaração constituem recurso de fundamentação vinculada, o que significa que
somente podem ser manejados ante a constatação das taxativas hipóteses previstas em lei - omissão,
obscuridade, contradição do julgado ou para corrigir erros materiais, ainda que o Superior Tribunal de
Justiça venha admitindo de forma excepcional, limitada a situações teratológicas, os embargos de
declaração com efeitos infringentes, nos quais a fundamentação não estará vinculada às hipótese legais
da omissão, obscuridade e contradição. Destinam-se, portanto, a complementar ou aclarar as decisões
judiciais latu sensu, quando nestas se verificar algum dos mencionados vícios. É o que se extrai da
seguinte lição: "(...) os casos previstos para manifestação dos embargos declaratórios são específicos, de
modo que somente são admissíveis quando houver obscuridade, contradição ou omissão em questão
(ponto controvertido) sobre o qual deveria o juiz ou tribunal pronunciar-se necessariamente. Os embargos
de declaração são espécie de recurso de fundamentação vinculada." Dito isto, passo a análise das
alegações da embargante. Analisando detidamente os termos do instrumento de acordo de fls. 170/173,
verifica-se que de fato a sentença subjugada foi omissa quanto ao pedido de expedição de alvará judicial
para levantamento de valores que foram depositados em juízo durante o curso da lide. Isto posto,
ACOLHO EM PARTE os Embargos de Declaração interpostos pela parte autora, para sanar a omissão
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contida na decisão de fls. 191, com fulcro no art. 1022 e ss do CPC/2015, nos termos da fundamentação,
considerando o disposto no acordo firmado entre as partes, para constar no dispositivo: AUTORIZO o
levantamento de todos os valores depositados nos autos em favor do réu Banco Bradesco Financiamentos
S/A. Todavia, tendo em vista que o advogado indicado pelo banco requerido (fl. 171) não possui poderes
para recebimento de valores, conforme vedação contida no substabelecimento de fl. 190, expeça-se
Alvará em nome do réu Banco Bradesco Financiamentos S/A. Mantidos os demais termos da sentença
inalterados. P.R.I.C. Belém/PA, 01/11/2019. Roberto Andrés Itzcovich Juiz de Direito Titular da 4ª Vara
Cível e Empresarial da Capital 109 PROCESSO: 00513874320128140301 PROCESSO ANTIGO: ----
MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTUÁRIO(A): DANIELLE RIBEIRO RUSSO ARAÚJO Ação:
Agravo de Instrumento em: 04/11/2019 AUTOR:VERA LUCIA GOMES DO CARMO Representante(s):
OAB 18004 - HAROLDO SOARES DA COSTA (ADVOGADO) OAB 15650 - KENIA SOARES DA COSTA
(ADVOGADO) REU:BANCO FIBRA SA. CERTIDÃO CERTIFICO, no uso das atribuições que me foram
conferidas por lei, que a parte autora VERA LÚCIA GOMES DO CARMO, em resposta ao ato ordinatório
constante nas fls. 145 dos autos, manifestou-se às fls. 146 requerendo o cancelamento da distribuição,
bem como o cancelamento das custas eventualmente geradas e outras providências, pelo que torno os
autos conclusos. Todas as petições encontram-se juntadas. O referido é verdade e dou fé. Belém,
04/11/2019. Elisa Mara de Bittencourt Furtado Auxiliar Judiciário PROCESSO: 00548777320128140301
PROCESSO ANTIGO: ---- MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTUÁRIO(A): EVERTON MEIRELES
COSTA Ação: Procedimento Comum Cível em: 04/11/2019 REU:BANCO FINASA BMC S/A
Representante(s): OAB 10219 - MAURICIO PEREIRA DE LIMA (ADVOGADO) AUTOR:VANIA MAIA
SANTOS Representante(s): OAB 18004 - HAROLDO SOARES DA COSTA (ADVOGADO) OAB 15650 -
KENIA SOARES DA COSTA (ADVOGADO) . ÍProcesso n. 0054877-73.2012.8.14.0301 ATO
ORDINATÓRIO De ordem do(a) Diretor(a) de Secretaria deste Juízo, fica intimada a parte solicitante a
proceder com os requerimentos cabíveis, haja vista a devolução dos autos pelo setor de arquivo. Belém-
PA, 04/11/2019. Eu, __________, Everton Meireles Costa, analista judiciário, mat. 6773-3, lotado(a) no
Cartório da 4ª Vara Cível e Empresarial da Capital, digitei e subscrevo-o. PROCESSO:
00549203920148140301 PROCESSO ANTIGO: ---- MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTUÁRIO(A):
ROBERTO ANDRES ITZCOVICH Ação: Procedimento Comum Cível em: 04/11/2019
REQUERENTE:MARCELO MAIA CARVALHO Representante(s): OAB 15903 - JULLY CLEIA FERREIRA
OLIVEIRA (ADVOGADO) REQUERIDO:BANCO CREDIFIBRA SA. Autos nº: 0054920-39.2014.8.14.0301
Requerente/Embargante(s): Marcelo Maia Carvalho Requerido/Embargado(s): Banco Credifibra S/A
SENTENÇA Vistos Marcelo Maia Carvalho, requerente na presente Ação Ordinária movida em face do
Banco Credifibra S/A, intentou EMBARGOS DE DECLARAÇÃO visando sanar suposta omissão existente
na sentença de fls. 55 em relação aos pagamento das custas processuais, uma vez que não foi apreciado
o pedido de gratuidade da justiça contido na exordial, porém o julgado teria condenado a parte ao
pagamento das custas. Eis o relatório. Fundamento e Decido. Quanto aos embargos de declaração, o
CPC/2015, art. 1022, verbo ad verbum reza: Cabem embargos de declaração contra qualquer decisão
judicial para: I - esclarecer obscuridade ou eliminar contradição; II - suprir omissão de ponto ou questão
sobre o qual deveria se pronunciar o juiz de ofício ou a requerimento; III - corrigir erro material. Nesse
contexto, insta esclarecer que os embargos de declaração constituem recurso de fundamentação
vinculada, o que significa que somente podem ser manejados ante a constatação das taxativas hipóteses
previstas em lei - omissão, obscuridade, contradição do julgado ou para corrigir erros materiais, ainda que
o Superior Tribunal de Justiça venha admitindo de forma excepcional, limitada a situações teratológicas,
os embargos de declaração com efeitos infringentes, nos quais a fundamentação não estará vinculada às
hipótese legais da omissão, obscuridade e contradição. Destinam-se, portanto, a complementar ou aclarar
as decisões judiciais latu sensu, quando nestas se verificar algum dos mencionados vícios. É o que se
extrai da seguinte lição: "(...) os casos previstos para manifestação dos embargos declaratórios são
específicos, de modo que somente são admissíveis quando houver obscuridade, contradição ou omissão
em questão (ponto controvertido) sobre o qual deveria o juiz ou tribunal pronunciar-se necessariamente.
Os embargos de declaração são espécie de recurso de fundamentação vinculada." Feitas as devidas
ponderações e analisando detidamente os autos, constato que realmente a sentença foi omissa, pois
condenou o desistente ao pagamento das custas sem fazer qualquer ressalva quanto ao pedido de
gratuidade da justiça formulado na exordial, impondo-se, assim, o acolhimento dos EMBARGOS DE
DECLARAÇÃO para sanar a contradição apontada. Isto posto, com fulcro no art. 1022 e ss do CPC/2015,
ACOLHO os Embargos de Declaração interpostos, para emprestando-lhes o efeito infringente e sanar a
omissão existente na sentença de fls. 55, determinando que em seu disposto passe a constar o seguinte:
suspendendo-se, contudo, a exigibilidade do pagamento das custas para o requerente, face a assistência
judiciária gratuita que ora defiro, enquanto perdurar a condição de hipossuficiência, observado o disposto
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no art.98, §3º, do CPC/2015. Mantidos os demais termos da sentença inalterados. P.R.I.C. Belém/PA,
31/10/2019. Roberto Andrés Itzcovich Juiz de Direito Titular da 4ª Vara Cível e Empresarial da Capital 109
PROCESSO: 00724095520158140301 PROCESSO ANTIGO: ----
MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTUÁRIO(A): ROBERTO ANDRES ITZCOVICH Ação: Busca e
Apreensão em Alienação Fiduciária em: 04/11/2019 REQUERENTE:BANCO HONDA S A
Representante(s): OAB 10219 - MAURICIO PEREIRA DE LIMA (ADVOGADO) OAB 16354 - DRIELLE
CASTRO PEREIRA (ADVOGADO) REQUERIDO:LUCIANO LIMA SEABRA. ã SENTENÇA RELATÓRIO O
processo seguiu seu trâmite normal até que, por negligência das partes, estagnou. Há mais de 1 ano que
não se tem notícia nos autos de requerimento da parte interessada visando o seu andamento, mesmo
após intimada por seu advogado para se manifestar acerca de seu interesse no prosseguimento do feito.
FUNDAMENTAÇÃO Como se observa dos autos, é patente a negligência das partes e, por conseguinte, o
desinteresse no feito. Diante disso, em que pese os termos da lei, não vejo necessária, in casu, a
intimação das partes para dar continuidade ao processo, fato que se constituiria em perda de tempo, aliás,
em face da intenção implícita no sentido da extinção do feito. Exigir, num caso como este, a intimação da
parte para que promova o andamento de feito, de seu privativo interesse, seria fazer uma interpretação da
lei desprovida de teleologia e finalidade. Sabido é que a lei oferta multifárias intelecções possíveis,
inexistindo uma única justa, correta ou verdadeira. Dentre elas deve o juiz acolher a mais tolerável,
aceitável, lógica. A interpretação teleológica é, neste caso, a única tolerável, aceitável, lógica, é a de que a
lei, ao dizer que seja o autor intimado pessoalmente para suprir a falta, em 5 (cinco) dias. (CPC, art. 485, §
1º), "quando o autor abandonar a causa por mais de 30 dias (trinta) dias.", quer dizer exatamente isso: que
seja o autor intimado, quando abandonar a causa por mais de dias (30), por exemplo, por 35 ou 40 dias.
Se quisesse a lei que o autor fosse intimado quando abandona a causa por meses, diria: que seja intimado
quando abandona por mais de um mês; por mais de 2 meses, ou, até, por mais de 60 dias (que é, em
meses, mais de um, isto é, um mês ou mais). Ao dizer a lei "mais de 30", implicitamente põe o limite de 60.
Do contrário, se quisesse significar meses, diria meses. Se quisesse falar em até 3 meses, poderia dizer
mais de 60 dias. A lei não quer a intimação do autor, cuja displicência é tal que abandona a causa por
meses ou anos, como é o caso de autos. O deslinde da causa é exclusivo interesse dos envolvidos e, se
por alguma razão, esses não colaboram para impulsionar o feito, refoge a este Juízo prosseguir até a
decisão meritória. No caso, frise-se que não há questão pendente a ser decidida pelo Juízo. A situação
depende do querer da parte. Conclui-se assim que o maior interessado deixou processo paralisado por
mais de um ano sem que procurasse o Juízo ou promovesse os atos e diligências necessárias ao
andamento do feito. Muito embora a lei processual preveja a necessidade de intimar a parte a dar
andamento ao feito antes da extinção, diante do perfil atual do Processo Civil isso não é mais obrigatório e
sim facultativo. Atualmente, ao Juiz é atribuída a tarefa de impulsionar o processo e não assumi-lo,
imiscuindo-se cada vez menos, de modo a não influenciar na direção do processo. Não cabe ao
magistrado perquirir em nome delas o direito almejado ou procurar de ofício as razões que as levaram a
abandonar a causa. Ante a negligência da parte, não há outro caminho senão a extinção do feito.
DISPOSITIVO Isto posto, com lastro no art. 485, inciso II, do CPC/2015 julgo extinto o processo, sem
resolução do mérito. Custas na forma da lei. Fica autorizado o desentranhamento de documentos por
quem os juntou, exceto a procuração, substituindo-os por cópias que poderão ser declaradas autênticas
pelo patrono nos termos do artigo 425, IV do CPC/2015, devendo o cartório certificar o ato de
desentranhamento. Decorrido o prazo legal e certificado o trânsito em julgado, arquivar autos, observadas
as formalidades legais. P.R.I.C. Belém/PA, 20/08/2019 Roberto Andrés Itzcovich Juiz de Direito Titular da
4ª Vara Cível e Empresarial da Capital PROCESSO: 00881353520168140301 PROCESSO ANTIGO: ----
MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTUÁRIO(A): EDERSON GOMES ALMEIDA Ação: Procedimento
Comum Cível em: 04/11/2019 AUTOR:DOMINGAS BENEDITA CARNEIRO COSTA Representante(s):
OAB 16765-B - JOHNY FERNANDES GIFFONI (DEFENSOR) REU:HAPVIDA ASSISTENCIA MEDICA
LTDA Representante(s): OAB 16470 - IGOR MACEDO FACO (ADVOGADO) OAB 18663 - ISAAC COSTA
LAZARO FILHO (ADVOGADO) . CERTIFICO, no uso das atribuições que me foram conferidas por lei, que
a Contestação de fls. 83/97 é TEMPESTIVA e que a parte autora se manifestou em Réplica tempestiva as
fls. 150 dos autos, pelo que faço conclusos. Todas as petições protocoladas encontram-se juntadas. O
referido é verdade e dou fé. Belém, 04/11/2019. Éderson Gomes Almeida Analista Judiciário da 4ª Vara
Cível de Belém
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processual; (...) §3º O juiz conhecerá de ofício da matéria constante dos incisos IV, V, VI e IX, em qualquer
tempo e grau de jurisdição, enquanto não ocorrer o trânsito em julgado. ANTE O EXPOSTO, julgo extinto
o processo sem resolução de mérito, com fundamento no art. 485, incisos IV e VI e §3º, do Código de
Processo Civil. Fica autorizado, desde já, o desentranhamento das peças que constam no presente feito e
sua devolução à parte interessada, caso assim requeira. Custas pendentes, se houver, pela parte
Requerente, sendo que em caso de inadimplência, decorrido o prazo para pagamento, certifiquem-se e
extraiam-se as cópias necessárias à cobrança judicial das custas devidas, expedindo a certidão para
inscrição em dívida ativa. Após o trânsito em julgado, dê-se baixa e arquivem-se, com as cautelas legais.
Publique-se. Registre-se. Intimem-se. Belém-PA, 04 de novembro de 2019. CELIO PETRONIO D
ANUNCIAÇ"O Juiz de Direito titular da 5ª Vara Cível e Empresarial da Capital PROCESSO:
00037175419998140301 PROCESSO ANTIGO: 199910057834
MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTUÁRIO(A): CELIO PETRONIO D ANUNCIACAO Ação:
Processo de Execução em: 05/11/2019 AUTOR:BANCO DO ESTADO DO PARA S.A. Representante(s):
OAB 9127 - MARIA ROSA DO SOCORRO LOURINHO DOS SANTOS (ADVOGADO) THIAGO
WISNIEWSKI MARTINI (ADVOGADO) OAB 11663 - WALCIMARA ALINE MOREIRA CARDOSO
(ADVOGADO) REGINALDO CESAR LIMA ALVARES (ADVOGADO) ADVOGADO:CINTHYA MIRANDA
LOBATO MARTINS REU:LUIZ CARLOS JARDIM. Processo: 0003717-54.1999.8.14.0301 DESPACHO
Intime-se a parte exequente de que determinei o bloqueio de dinheiro via sistema BACENJUD, no entanto,
o valor bloqueado foi ínfimo, o que levou este magistrado a determinar o imediato desbloqueio, conforme
se vê pelos comprovantes anexos. A pesquisa no sistema Renajud, em anexo, também retornou sem
resultados. Assim, diante das respostas negativas nos sistemas informatizados (BacenJud e Renajud), de
forma que não foram localizados bens passíveis de constrição, nos termos do artigo 921, inciso III, do
Código de Processo Civil, determino a suspensão do curso do processo de execução pelo prazo de 1 (um)
ano, durante o qual se suspenderá a fluência do lapso prescricional. Decorrido o prazo máximo de 1 (um)
ano sem manifestação do exequente e sem que sejam localizados bens penhoráveis, arquivem-se os
autos (CPC, artigo 921, § 2º). Nos termos do parágrafo 4º do artigo 921 do Código de processo Civil,
"decorrido o prazo de que trata o § 1o sem manifestação do exequente, começa a correr o prazo de
prescrição intercorrente." Intime-se. Cumpra-se. Belém, 01 de novembro de 2019. CÉLIO PETRÔNIO DA
ANUNCIAÇ"O Juiz de Direito da 5ª Vara Cível e Empresarial da Capital PROCESSO:
00063747119958140301 PROCESSO ANTIGO: 199510088797
MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTUÁRIO(A): CELIO PETRONIO D ANUNCIACAO Ação:
Execução de Título Extrajudicial em: 05/11/2019 AUTOR:BANPARA SA CREDITO IMOBILIARIO
Representante(s): OAB 9238 - ALLAN FABIO DA SILVA PINGARILHO (ADVOGADO) IRACY PAMPLONA
(ADVOGADO) REU:WALDIR WURZLER Representante(s): OAB 9215 - PATRICIA GUIMARAES DA
ROCHA (ADVOGADO) FERNANDO DA SILVA GONCALVES (ADVOGADO) OAB 11924 - THIAGO DE
ASSIS DELDUQUE PINTO (ADVOGADO) . SENTENÇA Vistos. BANPARÁ S/A CRÉDITO IMOBILIÁRIO,
devidamente qualificada, ajuizou a presente AÇÃO DE EXECUÇÃO DE TÍTULO EXTRAJUDICIAL em
face de WALDIR WURZLER, todos qualificados. Com o trâmite processual, consta informação de que o
requerido ingressou com a ação revisional sobre o título que se pretendia executar (fls. 55). A qual foi
apensada ao presente feito (processo nº 0016307-36.1998.814.0301). Ocorre que nos autos em apenso,
foi homologado acordo entre as partes, ficando condicionada a extinção daquela ação e deste feito ao
cumprimento do citado acordo. Por conseguinte, informa o exequente que o executado não cumpriu com o
acordo entabulado nos autos da revisional pelo que propõem o prosseguimento da ação executiva (fls.
159). Os autos vieram conclusos. É o relatório. FUNDAMENTO E DECIDO. Com efeito, verifico que houve
o estabelecimento de acordo entre as partes na ação revisional, tendo o juízo homologado o referido
acordo e vinculado a extinção da ação revisional com o efetivo cumprimento da avença (fls. 310/312 do
processo nº0016307-36.1998.814.0301) Ora dito isto, entendo que houve perda do objeto da ação da
executiva vez que diante do acordo o título que se visava executar perdeu sua exigibilidade. Nestes
termos: Embargos do devedor. Execução de cédula de crédito bancário. Danos morais incabível em
embargos do devedor. Acordo realizado em ação revisional antes da citação na execução. Perda do objeto
da ação executiva. Possibilidade de cobrar o acordo na ação revisional. Inexistência de prejuízo ao
exequente pela extinção da execução. Honorários advocatícios. Manutenção. Compensação. Litigância de
má-fé. Inocorrência. 1. Sendo os embargos do devedor uma oposição à execução, destinada a
desconstituir o título executivo, descabe conhecer o pedido de indenização por danos morais. 2. Ocorre a
perda do objeto da execução quando, em ação revisional de contrato, as partes firmam acordo para
pagamento da dívida representada no título executado em data anterior à citação da execução. Além
disso, homologado o acordo na ação revisional e suspenso o processo até o cumprimento das parcelas
acordadas, não ocorre prejuízo ao exequente pela extinção da ação executiva da dívida, já que poderá
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executar na revisional as parcelas eventualmente inadimplidas do acordo. 3. Nas causas em que não haja
condenação, a fixação dos honorários deverá atender a critérios equitativos, na forma do § 4º do artigo 20
do CPC, considerando os parâmetros ditados pelas alíneas do parágrafo anterior, mantendo-se o valor
arbitrado quando se mostre adequado. 4. "Os honorários advocatícios devem ser compensados quando
houver sucumbência recíproca, assegurado o direito autônomo do advogado à execução do saldo sem
excluir a legitimidade da própria parte" (Súmula 306, do STJ). 5. Sem comprovação da prática de atos
incompatíveis com a lealdade e boa-fé processual, não tem lugar a condenação por litigância de má-fé.
Apelações 1 e 2 não providas. (TJ-PR 9733044 PR 973304-4 (Acórdão), Relator: Hamilton Mussi Correa,
Data de Julgamento: 28/11/2012, 15ª Câmara Cível) No mais, acrescente-se que nada obstará ao
exequente ingressar com cobrança da dívida pelo banco nos autos da ação revisional, a qual foi suspensa
até o efetivo cumprimento do acordo. Pelo exposto, julgo extinto o processo SEM RESOLUÇÃO DE
MÉRITO, na forma do art. 485, VI. Condeno a requerida em Custas e Honorários Advocatícios, os quais
arbitro em R$ 2.000,00 (dois mil reais). Publique-se. Registre-se. Intime-se. Cumpra-se. Após o trânsito
em julgado, ARQUIVE-SE. P.R.I.C Belém/PA, 01/11/2019. CELIO PETRONIO D ANUNCIAÇ"O Juiz de
Direito da 5ª Vara Cível e Empresarial da Capital PROCESSO: 00074697320118140301 PROCESSO
ANTIGO: ---- MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTUÁRIO(A): CELIO PETRONIO D ANUNCIACAO
Ação: Execução de Título Extrajudicial em: 05/11/2019 EXEQUENTE:BANCO DO ESTADO DO PARA S.A
Representante(s): OAB 9238 - ALLAN FABIO DA SILVA PINGARILHO (ADVOGADO) EXECUTADO:M.C
ENGENHARIA LTDA -EPP Representante(s): OAB 16986 - NELSON ROCHA KAHWAGE (ADVOGADO)
EXECUTADO:MÁRIO HENRIQUE LAVAREDA DA COSTA Representante(s): OAB 16986 - NELSON
ROCHA KAHWAGE (ADVOGADO) . DESPACHO Certifique se houve resposta ao oficio de fls. 106. Após
conclusos Intime-se. Cumpra-se. Belém, 04 de novembro de 2019. CÉLIO PETRÔNIO D" ANUNCIAÇÃO
Juiz de Direito PROCESSO: 00082630520158140301 PROCESSO ANTIGO: ----
MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTUÁRIO(A): CELIO PETRONIO D ANUNCIACAO Ação:
Cumprimento de sentença em: 05/11/2019 REQUERENTE:ESCOLA MADRE ZARIFE SALES
Representante(s): OAB 12764 - SOLANGE MARIA ALVES MOTA SANTOS (ADVOGADO)
REQUERIDO:FERNANDO SÉRGIO VALE DE SOUZA Representante(s): OAB 10746 - CRISTIANO
REBELO ROLIM (ADVOGADO) REQUERIDO:ÁUREA ROSÂNGELA DA SILVA PEREIRA
Representante(s): OAB 10746 - CRISTIANO REBELO ROLIM (ADVOGADO) . Processo: 0008263-
05.2015.814.0301 DECISÃO Considerando a petição e documentos de fls. 111-130, na qual os
executados informam que a verificação de ativos financeiros através do sistema BACENJUD ocorre em
sua conta corrente a qual recebe o seu salário, analiso. É sabido que o art. 833, IV do CPC prevê a
impenhorabilidade dos valores depositados em conta corrente quando se tratarem de vencimentos,
subsídios, soldos, salários, remunerações, proventos de aposentadoria, pensões, pecúlios e montepios; as
quantias recebidas por liberalidade de terceiro e destinadas ao sustento do devedor e sua família, os
ganhos de trabalhador autônomo e os honorários de profissional liberal. Portanto, como restou
evidenciado nos autos que as contas as quais estão sendo realizados a verificação de ativos financeiros
através dos sistemas, é a mesma em que os suplicantes recebem o seu salário, estes ficariam impedidos
de pagar suas contas e de ter acesso aos valores necessários a sua subsistência. Além disso, conforme
dispõe o art.7º, X da Constituição Federal, o salário do trabalhador tem caráter alimentar e é inviolável,
uma vez que se destina ao seu próprio sustento e de sua família. Vejamos o entendimento Jurisprudencial:
AGRAVO DE INSTRUMENTO. EXECUÇ"O DE TÍTULO EXTRAJUDICIAL. CHEQUES. PRETENS"O DE
PENHORA DE 30% DAS VERBAS SALARIAIS DIRETAMENTE NA FONTE PAGADORA.
IMPOSSIBILIDADE. CRÉDITO CONCEDIDO PARA AQUISIÇAO DE GÊNEROS ALIMENTÍCIOS.
IRRELEVÂNCIA. ART. 649, IV, DO CPC. IMPENHORABILIDADE ABSOLUTA. RECURSO
DESPROVIDO. I - O salário é absolutamente impenhorável, comportando exceç"o apenas no caso de
penhora para pagamento de prestaç"o alimentícia, o que n"o se aplica ao caso concreto. II - A exceç"o
prevista no 1º do art. 649 do CPC aplica-se t"o somente aos casos de aquisiç"o do n"o sobre os
rendimentos de caráter alimentar, percebidos em raz"o de relaç"o laborativa. III - A mitigaç"o da
impenhorabilidade do salário n"o pode ser estendida às hipóteses de penhora de valores diretamente na
fonte pagadora. IV - A jurisprudência majoritária desta Corte permite a penhora de percentual de valores
existentes em conta- corrente, desde que garantida a sobrevivência digna do devedor, hipótese que n"o se
confunde com penhora direta de verba salarial." (TJPR - 14ª C.Cível - AI 668687-9 - Nova Esperança -
Rel.: Laertes Ferreira Gomes - Unânime - J. 14.09.2011). Deste modo, entendo ser manifestamente ilegal
o possível bloqueio, tendo em vista que recaem sobre verbas de natureza salarial, pois gera um ônus
excessivo as partes. Ante o exposto, determino a expedição de alvará em favor dos executados, dos
valores bloqueados, conforme fls. 107-108, com as devidas correções e atualizações, se for o caso.
Contudo, conforme posicionamento do STJ, é possível o bloqueio de valores referentes ao salário, quando
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TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 6779/2019 - Quinta-feira, 7 de Novembro de 2019
as circunstâncias do caso em concreto permitam concluir que ao bloqueio de parte da remuneração não
prejudique a subsistência digna do devedor e de sua família. Nestes termos: DIREITO PROCESSUAL
CIVIL. RECURSO ESPECIAL. AÇÃO DE EXECUÇÃO DE TÍTULO EXECUTIVO EXTRAJUDICIAL.
PENHORA DE PERCENTUAL DE SALÁRIO. RELATIVIZAÇÃO DA REGRA DE IMPENHORABILIDADE.
POSSIBILIDADE. 1. Ação ajuizada em 25/05/2015. Recurso especial concluso ao gabinete em
25/08/2016. Julgamento: CPC/73. 2. O propósito recursal é definir se, na hipótese, é possível a penhora
de 30% (trinta por cento) do salário do recorrente para o pagamento de dívida de natureza não alimentar.
3. Em situações excepcionais, admite-se a relativização da regra de impenhorabilidade das verbas
salariais prevista no art. 649, IV, do CPC/73, a fim de alcançar parte da remuneração do devedor para a
satisfação do crédito não alimentar, preservando-se o suficiente para garantir a sua subsistência digna e a
de sua família. Precedentes. 4. Na espécie, em tendo a Corte local expressamente reconhecido que a
constrição de percentual de salário do recorrente não comprometeria a sua subsistência digna, inviável
mostra-se a alteração do julgado, uma vez que, para tal mister, seria necessário o revolvimento do
conjunto fático-probatório dos autos, inviável a esta Corte em virtude do óbice da Súmula 7/STJ. 5.
Recurso especial conhecido e não provido. DIREITO PROCESSUAL CIVIL. CPC/1973. RECURSO
ESPECIAL. AÇÃO MONITÓRIA. CHEQUES. CUMPRIMENTO DE SENTENÇA. FUNDAMENTAÇÃO
DEFICIENTE. SÚMULA 284/STF. DISSÍDIO JURISPRUDENCIAL. COTEJO ANALÍTICO E SIMILITUDE
FÁTICA. AUSÊNCIA. PREQUESTIONAMENTO NÃO CARACTERIZADO. SÚMULA 282/STF. SALÁRIO.
IMPENHORABILIDADE. RELATIVIZAÇÃO EXCEPCIONAL. 1. Ação monitória, em fase de cumprimento
de sentença, da qual foi extraído o presente recurso especial, interposto em 16/12/2014 e atribuído ao
Gabinete em 02/09/2016. 2. O propósito recursal consiste em definir se é possível a penhora de parte do
salário do devedor para o pagamento de dívida de natureza não alimentar. (...) 6. Em situações
excepcionais, admite-se a relativização da regra de impenhorabilidade das verbas salariais prevista no art.
649, IV, do CPC/73, a fim de alcançar parte da remuneração do devedor para a satisfação de crédito não
alimentar, preservando-se o suficiente para garantir a sua subsistência digna e a de sua família.
Precedentes. 7. Na espécie, contudo, diante da ausência de elementos concretos que permitam aferir a
excepcional capacidade do devedor de suportar a penhora de parte de sua remuneração, deve ser
mantida a regra geral de impenhorabilidade. 8. Recurso especial parcialmente conhecido e, nessa
extensão, não provido (REsp 1.673.067/DF, 3ª Turma, DJe 15/09/2017). Com efeito, analisando os autos,
e seguindo o posicionamento esposado na decisão do STJ acima epigrafada, verifico a possibilidade de
bloqueio, na proporção de 10%, para cada um dos executados ÁUREA ROSÂNGELA DA SILVA PEREIRA
e FERNANDO SÉRGIO VALE DE SOUZA, para fins de pagamento da dívida, vez que tal percentual, ante
os documentos apresentados, demonstra que não afetará sua subsistência. OFICIE-SE a fonte pagadora
dos demandados para que proceda ao bloqueio do percentual indicado, repassando tais valores à
subconta judicial vinculada a este processo. Cumpra-se. Belém 04 de novembro de 2019. CELIO
PETRONIO D ANUNCIAÇ"O Juiz de Direito titular da 5ª vara cível da Capital PROCESSO:
00100213320078140301 PROCESSO ANTIGO: 200710308815
MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTUÁRIO(A): CELIO PETRONIO D ANUNCIACAO Ação:
Execução de Título Extrajudicial em: 05/11/2019 EXECUTADO:ANA MARIA KOS MARQUES E SILVA
Representante(s): OAB 2031 - RICART ELSO DIAS DE LIMA (ADVOGADO) OAB 8090 - JOELSON DOS
SANTOS MONTEIRO (ADVOGADO) OAB 10331 - FABRICIO MIRANDA SIZO (ADVOGADO)
EXECUTADO:SELMA LUCIA LOBATO FARIAS EXECUTADO:JOSE HAROLDO RUFFEIL FARIAS
Representante(s): OAB 8090 - JOELSON DOS SANTOS MONTEIRO (ADVOGADO)
EXEQUENTE:BANCO DA AMAZONIA SA Representante(s): OAB 7308 - JOSIANE MARIA MAUES DA
COSTA FRANCO (ADVOGADO) OAB 7690 - DANIELLE DE JESUS OLIVEIRA DOS SANTOS
(ADVOGADO) ANA MARGARIDA GODINHO (ADVOGADO) EXECUTADO:EDUARDO MARQUES E
SILVA Representante(s): FABRICIO MIRANDA SIZO (ADVOGADO) . SENTENÇA Vistos etc. Trata-se de
AÇÃO DE EXECUÇÃO DE TÍTULO EXTRAJUDICIAL proposta por BANCO DA AMAZONIA S/A, em face
de ANA MARIA KOS MARQUES e SELMA LUCIA LOBATO FARIAIS, todos qualificados. Consta dos
autos pedido da parte autora solicitando a extinção do feito em face do acordo entabulado entre as partes
(fls.263/264). É a síntese do necessário. Decido. Ante ao acordo firmado entre as referidas partes, a
homologação do ato é medida imperiosa, para que surta os seus efeitos legais. Ademais, a conciliação
entre as partes, conforme se verifica no documento juntado e devidamente assinado, enseja a extinção do
processo com resolução do mérito, com fundamento no inciso III, alínea "b", do art. 487 do Código de
Processo Civil. ISTO POSTO, com fundamento no art. 487, inciso III, alínea "b", do CPC, HOMOLOGO por
sentença o acordo firmado entre as partes DETERMINANDO A EXTINÇÃO do processo. Custas, se
houver, ficam dispensadas, consoante regra do art.90, §3º do CPC. Após o trânsito em julgado, arquivem-
se os autos. P.R.I.C. Belém, 04 de novembro de 2019. CÉLIO PETRÔNIO D" ANUNCIAÇÃO Juiz de
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obrigação, mesmo nos casos de responsabilidade contratual. Precedentes. 3. Agravo regimental a que se
nega provimento (4ª Turma, AgRg no REsp 1217531/MG, rel. Min. Antônio Carlos Ferreira, j. 12/05/2015,
DJe 19/05/2015) LOCAÇÃO E PROCESSO CIVIL. COTEJO ANALÍTICO. DIVERGÊNCIA
JURISPRUDENCIAL NÃO COMPROVADA. AUSÊNCIA DE PREQUESTIONAMENTO. VIOLAÇÃO QUE
SURGE NO ACÓRDÃO. EMBARGOS DE DECLARAÇÃO. SUMÚLA 211/STJ. PROVA PERICIAL.
NECESSIDADE DE COMPROVAÇÃO. SÚMULA 07/STJ. DENUNCIAÇÃO DA LIDE. RECONVENÇÃO.
IMPOSSIBILIDADE. CORREÇÃO MONETÁRIA. ALUGUEIS VENCIDOS. LEI Nº 6.899/81. SÚMULA
43/STJ. EMBARGOS DE DECLARAÇÃO. MULTA. DESCABIMENTO. ARTIGO 538, § ÚNICO, CPC. (...) -
Os alugueis vencidos e não pagos, por consubstanciarem dívidas de valor, devem ter preservado o seu
valor real no momento do pagamento, incidindo correção monetária a partir do vencimento. (...) (6ª Turma,
REsp 58758/MG, rel. Min. Vicente Leal, DJ 20/08/2001) (g.n.). Deste modo, rejeito a alegação da parte
Executada, devendo haver a incidência do IGP-M para fins de atualização do débito. DOS
COMPROVANTES DE PAGAMENTO. DO ÔNUS DA PROVA. DA NECESSIDADE DE ABATIMENTO
DOS VALORES INFORMADOS PELA EXEQUENTE No que se refere à alegação de atualizações até
08/2019 de parcelas quitadas em 09/2015, apontando o saldo residual de R$ 5.000,00 (cinco mil reais) em
12/2014 que teria sido quitado em 09/2015, cabe salientar que a prova do pagamento, a teor do art. 319 e
seguintes do CPC/73 (344 e ss., CPC/15), exige quitação regular, não admitindo presunção, recaindo
sobre o devedor, ora executado, repise-se, o ônus de demonstrá-la, de forma efetiva. Deste modo, no que
tange à parcela do mês de setembro, a parte Executada deixou de comprovar a quitação da parcela
integralmente, pois em análise detida dos autos, verifico que naquele mês houve a comprovação de quatro
pagamentos, a saber: em 01/09/2015 no valor de R$ 2.500,00; em 15/09/2015 no valor de R$ 4.000,00;
em 22/09/2015 no valor de R$ 4.000,00; e, em 29/09/2015 no valor de R$ 3.000,00, totalizando o
montante de R$ 13.500,00, ou seja, exatamente a quantia constante no cálculo apresentado pela
Contadoria do Juízo. Aliás, verifico que todos os valores referentes aos comprovantes de pagamentos
anexados pela Executada aos autos foram considerados na planilha de cálculo do Contador do Juízo.
Todavia, destaco que houve algumas incorreções no cálculo apresentado pela Contadoria, dentre os quais
destaco: a) a ausência de cômputo dos valores na quantia de R$ 8.000,00 (oito mil reais), a partir de
setembro de 2015, e que depois foram minorados para R$ 5.000,00 (cinco mil reais), a partir de dezembro
de 2016, a título de pagamento mensal dos alugueis, também por meio de acordo (fls. 119-120)
homologado por este Juízo (fl. 123); b) constou resíduo no valor de R$ 5.000,00 (cinco mil reais), em
dezembro de 2014, quando, na verdade, o valor correto da parcela mensal é de R$ 8.000,00 (oito mil
reais); c) o cômputo indevido à fl. 232 dos cálculos, da quantia de R$ 29.857,32, referente ao mês de
fevereiro de 2015, sem o abatimento de qualquer valor pago, sendo que a própria parte Exequente, em
sua petição de fls. 73-75, informou o pagamento do valor de R$ 13.500,00 no referido mês (fl. 74-verso), a
saber: "informa-se que os Executados pagaram tão somente os meses de Dezembro de 2014 (R$
29.857,00), Janeiro 2015 (R$ 34.857,00), Fevereiro 2015 (R$ 13.500,00), Março 2015 (R$ 34.857,00),
Abril 2015 (R$ 34.857,00), Maio 2015 (R$ 34.857,00), Junho 2015 (R$ 34.857,00), Julho 2015 (R$
34.857,00), Agosto 2015 (R$ 34.857,00) e Setembro 2015 (R$ 12.500,00), concernente ao débito anterior
ao acordo, e os alugueis de utilização do imóvel". CONCLUSÃO Ante o exposto: 1. Apesar da
necessidade de correção dos cálculos, resta evidente o descumprimento do acordo, e, por força do
pactuado, determino, desde já, que a parte executada desocupe o imóvel no prazo de 48 horas, sob pena
de despejo compulsório, devendo a Secretaria expedir o necessário ao cumprimento; 2. Após,
considerando a necessidade de correção dos cálculos apresentados pelo Contador do Juízo, conforme
apontado nesta decisão, determino a remessa à Contadoria para revisão; 3. Indefiro o pedido de
realização de perícia contábil, tendo em vista a ausência de complexidade dos cálculos. P.R.I.C. Belém-
PA, 31 de outubro de 2019. CELIO PETRONIO D ANUNCIAÇÃO Juiz de Direito Titular da 5ª Vara Cível e
Empresarial da Capital PROCESSO: 00163073619988140301 PROCESSO ANTIGO: 199810259466
MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTUÁRIO(A): CELIO PETRONIO D ANUNCIACAO Ação:
Procedimento Comum Cível em: 05/11/2019 REU:BANCO DO ESTADO DO PARA SACREDIMOBIL
Representante(s): OAB 9238 - ALLAN FABIO DA SILVA PINGARILHO (ADVOGADO) ISAIAS DA COSTA
MOTA (ADVOGADO) EDUARDO MOREIRA E IRACY PAMPLONA (ADVOGADO) AUTOR:WALDIR
WURZLER Representante(s): FERNANDO DA SILVA GONCALVES (ADVOGADO) OAB 9215 - PATRICIA
GUIMARAES DA ROCHA (ADVOGADO) . DESPACHO 1. Analisando os autos, chamo o feito a ordem
para revogar a decis"o que havia determinado a instauraç"o de conflito de competência. 2. Com vistas a
atualizar o valor do imóvel, determino a distribuiç"o de mandado à Oficial de Justiça Avaliador para que
indique o valor atual do imóvel, ficando o exequente obrigado, no prazo de 10 (dez) dias, a apresentar
saldo devedor atualizado. 3. Designo, desde já, o dia 31 de março de 2020, às 10:30 horas para realizaç"o
de Praça do bem hipotecada, no Fórum Cível desta Comarca, em frente à Secretaria da 5ª Vara Cível. 4.
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Havendo necessidade de segunda Praça, designo, desde já, o dia 28 de abril de 2020, às 09:00 horas, no
mesmo local, nos termos do art. 886 e ss. do CPC. 5. Estabeleço como preço mínimo para a arremataç"o
o valor do bem, após avaliaç"o judicial. 6. Desde logo, fixo a comiss"o do leiloeiro em 5% sobre o valor da
arremataç"o, a ser paga pelo arrematante, n"o se incluindo no valor do lance, o que deverá ser informado
previamente aos interessados. 7. Comprovado o recolhimento das despesas necessárias, intime(m)-se
executado(s), na pessoa de seu advogado, ou, na ausência ou quando representado pela Defensoria,
pessoalmente, pela via eletrônica ou carta direcionada ao endereço de citaç"o ou último endereço
cadastrado nos autos. 8. Registre-se que, se o executado for revel e n"o tiver advogado constituído, n"o
constando dos autos seu endereço atual ou, ainda, n"o sendo ele encontrado no endereço constante do
processo, a intimaç"o considerar-se-á feita por meio do próprio edital de leil"o. 9. Intime-se Leiloeiro
Judicial, a qual nomeio para atuar no feito. 10. Expeça-se os Editais e publique-os. 11. Cumpra-se.
Belém/PA, 01 de novembro de 2019. CELIO PETRONIO D ANUNCIAÇ"O Juiz de Direito Titular da 5ª Vara
Cível e Empresarial da Capital. PROCESSO: 00192239020028140301 PROCESSO ANTIGO:
200210227750 MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTUÁRIO(A): CELIO PETRONIO D
ANUNCIACAO Ação: Apelação Cível em: 05/11/2019 REQUERIDO:VIACAO PERPETUO SOCORRO
LTDA Representante(s): OAB 8770 - BRUNO MENEZES COELHO DE SOUZA (ADVOGADO) OAB 15265
- HELIO GUEIROS NETO (ADVOGADO) AUTOR:DORACY SILVA DE SOUZA Representante(s): OAB
7255 - ANA LUCIA SOUZA BRAGA (ADVOGADO) . Processo: 0019223-90.2002.814.0301 Sentença
(extinção) Vistos etc. Trata-se de AÇÃO DE INDENIZAÇÃO, proposta por DORACY SILVA DE SOUZA em
face de AVIAÇÃO PERPETUO SOCORRO LTDA, ambos qualificados. Dispõe o art. 485, incisos II e III do
Novo Código de Processo Civil, que o processo será extinto sem julgamento do mérito, quando ficar
parado durante mais de 01 (um) ano por negligência das partes, bem como quando, por não promover os
atos e diligências que lhe competir, o autor abandonar a causa por mais de 30 (trinta) dias. A inércia da
parte diante dos deveres e ônus processuais, acarretando a paralisação do processo, faz presumir
desistência da pretensão à tutela jurisdicional. Equivale ao desaparecimento superveniente do interesse
de agir, condição para o regular exercício do direito de ação. No caso vertente, constato que às fls. 206
fora proferido despacho intimando a parte Autora a promover diligências para o andamento do feito,
contudo esta se manteve inerte, conforme certidão nos autos de fl. 207. Assim, o processo se encontra
paralisado por responsabilidade da parte Requerente, que não cumpriu a diligência que lhe cabia, mesmo
sendo intimada a fazê-lo, o que evidencia o desinteresse no prosseguimento da ação, bem como o
abandono da causa. ANTE O EXPOSTO, JULGO EXTINTO O PROCESSO SEM RESOLUÇÃO DE
MÉRITO, com fundamento no art. 485, incisos II e III, do Código de Processo Civil. Sem custas, ante o
deferimento da gratuidade judiciaria. Após o trânsito em julgado arquivam-se os autos, com as cautelas
legais. P.R.I.C. Belém, 01 de novembro de 2019. CÉLIO PETRÔNIO D" ANUNCIAÇÃO Juiz de Direito da
5ª Vara Cível da Capital PROCESSO: 00200397920118140301 PROCESSO ANTIGO: ----
MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTUÁRIO(A): CELIO PETRONIO D ANUNCIACAO Ação: Busca
e Apreensão em Alienação Fiduciária em: 05/11/2019 REQUERENTE:BANCO ITAUCARD S/A
Representante(s): OAB 11433-A - MOISES BATISTA DE SOUZA (ADVOGADO) OAB 18335-A -
CLAUDIO KAZUYOSHI KAWASAKI (ADVOGADO) OAB 11432-A - FERNANDO LUZ PEREIRA
(ADVOGADO) REQUERIDO:MANOEL MIRANDA DA SILVA. Processo: 0020039-79.2011.8.14.0301
Sentença (extinção) Vistos etc. Trata-se de AÇÃO DE BUSCA E APREENSÃO EM ALIENAÇÃO
FIDUCIÁRIA, proposta por BANCO ITAUCARD SA em face de MANOEL MIRANDA DA SILVA, todos
qualificados. Dispõe o art. 485, incisos II e III do Novo Código de Processo Civil, que o processo será
extinto sem julgamento do mérito, quando ficar parado durante mais de 01 (um) ano por negligência das
partes, bem como quando, por não promover os atos e diligências que lhe competir, o autor abandonar a
causa por mais de 30 (trinta) dias. A inércia da parte diante dos deveres e ônus processuais, acarretando
a paralisação do processo, faz presumir desistência da pretensão à tutela jurisdicional. Equivale ao
desaparecimento superveniente do interesse de agir, condição para o regular exercício do direito de ação.
No caso vertente, constato que às fls. 65 fora proferido despacho intimando a parte Autora para se
manifestar quanto ao interesse no prosseguimento do feito, contudo, esta se manteve inerte, conforme
certidão de fls. 66. Assim, o processo se encontra paralisado por responsabilidade da parte Requerente,
que não cumpriu a diligência que lhe cabia, mesmo sendo intimada a fazê-lo, o que evidencia o
desinteresse no prosseguimento da ação, bem como o abandono da causa. ANTE O EXPOSTO, JULGO
EXTINTO O PROCESSO SEM RESOLUÇÃO DE MÉRITO, com fundamento no art. 485, incisos II e III, do
Código de Processo Civil. Custas, se houver, pela parte autora, devendo ser intimada para pagamento no
prazo de 15 (quinze) dias, sob pena de inscrição na dívida ativa. Recolhidas as custas, arquivem-se os
autos. Em caso de inadimplência, decorrido o prazo para pagamento, certifiquem-se e extraiam-se as
cópias necessárias à cobrança judicial das custas devidas, expedindo a certidão para inscrição em dívida
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TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 6779/2019 - Quinta-feira, 7 de Novembro de 2019
ativa. Transitada em julgado, arquivem-se os autos, com as cautelas de praxe. P.R.I.C. Belém, 04 de
n o v e m br o d e 2019. CÉ LIO P E TRÔN I O D A NUNCI A ÇÃ O J u iz d e Dire it o P RO C E S S O :
00240864820178140301 PROCESSO ANTIGO: ---- MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTUÁRIO(A):
CELIO PETRONIO D ANUNCIACAO Ação: Execução de Título Extrajudicial em: 05/11/2019
EXEQUENTE:BANCO DO ESTADO PARA SA Representante(s): OAB 9127 - MARIA ROSA DO
SOCORRO LOURINHO DOS SANTOS (ADVOGADO) EXECUTADO:ARAO GONCALVES PINHEIRO
NETO Representante(s): OAB 25574 - GABRIEL RAMOS DA SILVA YOUSSEF AROUS (ADVOGADO) .
Processo: 0024086-48.2017.8.14.0301 SENTENÇA Vistos etc. Trata-se de AÇÃO DE EXECUÇÃO DE
TÍTULO EXTRAJUDICIAL, proposta por BANCO DO ESTADO PARA SA, em face de ARAO GONÇALVES
PINHEIRO NETO, todos qualificados. As partes vieram aos autos, fl. 51/52, informar a realização de
acordo e requerer a extinção do feito. É a síntese do necessário. Decido. Ante ao acordo firmado entre as
referidas partes, a homologação do ato é medida imperiosa, para que surta os seus efeitos legais.
Ademais, a conciliação entre as partes, conforme se verifica no documento juntado e devidamente
assinado, enseja a extinção do processo com resolução do mérito, com fundamento no inciso III, alínea
"b", do art. 487 do Código de Processo Civil. ISTO POSTO, com fundamento no art. 487, inciso III, alínea
"b", do CPC, HOMOLOGO por sentença o acordo firmado entre as partes DETERMINANDO A EXTINÇÃO
do processo. Custas, se houver pelo executado, conforme cláusulas terceira. Após o trânsito em julgado,
arquivem-se os presentes autos, com as cautelas legais. P.R.I.C. Belém, 04 de novembro de 2019. CÉLIO
PETRÔNIO D" ANUNCIAÇÃO Juiz de Direito PROCESSO: 00253332720088140301 PROCESSO
ANTIGO: 200810785351 MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTUÁRIO(A): CELIO PETRONIO D
ANUNCIACAO Ação: Cumprimento de sentença em: 05/11/2019 EXEQUENTE:LIDER -
SUPERMERCADOS E MAGAZINE LTDA Representante(s): ISIS KRISHINA REZENDE SADECK
(ADVOGADO) OAB 22540 - PAULA AMANDA RIBEIRO TEIXEIRA VASCONCELOS (ADVOGADO)
EXECUTADO:LUIZ CARLOS FLEXA MARTINS Representante(s): OAB 16446 - RAFAEL DA SILVA
ROCHA (ADVOGADO) . Processo: 0025333-27.2008.814.0301 DECISÃO Considerando a petição de fls.
149-160 na qual a parte executada informa que a verificação de ativos financeiros através do sistema
BACENJUD ocorre em sua conta corrente a qual recebe o seu salário, analiso. É sabido que o art. 833, IV
do CPC prevê a impenhorabilidade dos valores depositados em conta corrente quando se tratarem de
vencimentos, subsídios, soldos, salários, remunerações, proventos de aposentadoria, pensões, pecúlios e
montepios; as quantias recebidas por liberalidade de terceiro e destinadas ao sustento do devedor e sua
família, os ganhos de trabalhador autônomo e os honorários de profissional liberal. Portanto, como restou
evidenciado nos autos que a conta a qual está sendo realizada a verificação de ativos financeiros através
dos sistemas, é a mesma em que o suplicante recebe o seu salário, este ficaria impedindo de pagar suas
contas e de ter acesso aos valores necessários a sua subsistência. Além disso, conforme dispõe o art.7º,
X da Constituição Federal, o salário do trabalhador tem caráter alimentar e é inviolável, uma vez que se
destina ao seu próprio sustento e de sua família. Vejamos o entendimento Jurisprudencial: AGRAVO DE
INSTRUMENTO. EXECUÇ"O DE TÍTULO EXTRAJUDICIAL. CHEQUES. PRETENS"O DE PENHORA DE
30% DAS VERBAS SALARIAIS DIRETAMENTE NA FONTE PAGADORA. IMPOSSIBILIDADE. CRÉDITO
CONCEDIDO PARA AQUISIÇAO DE GÊNEROS ALIMENTÍCIOS. IRRELEVÂNCIA. ART. 649, IV, DO
CPC. IMPENHORABILIDADE ABSOLUTA. RECURSO DESPROVIDO. I - O salário é absolutamente
impenhorável, comportando exceç"o apenas no caso de penhora para pagamento de prestaç"o
alimentícia, o que n"o se aplica ao caso concreto. II - A exceç"o prevista no 1º do art. 649 do CPC aplica-
se t"o somente aos casos de aquisiç"o do n"o sobre os rendimentos de caráter alimentar, percebidos em
raz"o de relaç"o laborativa. III - A mitigaç"o da impenhorabilidade do salário n"o pode ser estendida às
hipóteses de penhora de valores diretamente na fonte pagadora. IV - A jurisprudência majoritária desta
Corte permite a penhora de percentual de valores existentes em conta- corrente, desde que garantida a
sobrevivência digna do devedor, hipótese que n"o se confunde com penhora direta de verba salarial."
(TJPR - 14ª C.Cível - AI 668687-9 - Nova Esperança - Rel.: Laertes Ferreira Gomes - Unânime - J.
14.09.2011). Deste modo, entendo ser manifestamente ilegal o possível bloqueio, tendo em vista que
recaem sobre verbas de natureza salarial, pois gera um ônus excessivo a parte. Ante o exposto, determino
a expedição de alvará em favor da parte executada LUIZ CARLOS FLEXA MARTINS, do valor de
R$2.741,47 (dois mil setecentos e quarenta e um reais e quarenta e sete centavos), mais correções.
Contudo, conforme posicionamento do STJ, é possível o bloqueio de valores referentes ao salário, quando
as circunstâncias do caso em concreto permitam concluir que ao bloqueio de parte da remuneração não
prejudique a subsistência digna do devedor e de sua família. Nestes termos: DIREITO PROCESSUAL
CIVIL. RECURSO ESPECIAL. AÇÃO DE EXECUÇÃO DE TÍTULO EXECUTIVO EXTRAJUDICIAL.
PENHORA DE PERCENTUAL DE SALÁRIO. RELATIVIZAÇÃO DA REGRA DE IMPENHORABILIDADE.
POSSIBILIDADE. 1. Ação ajuizada em 25/05/2015. Recurso especial concluso ao gabinete em
665
TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 6779/2019 - Quinta-feira, 7 de Novembro de 2019
25/08/2016. Julgamento: CPC/73. 2. O propósito recursal é definir se, na hipótese, é possível a penhora
de 30% (trinta por cento) do salário do recorrente para o pagamento de dívida de natureza não alimentar.
3. Em situações excepcionais, admite-se a relativização da regra de impenhorabilidade das verbas
salariais prevista no art. 649, IV, do CPC/73, a fim de alcançar parte da remuneração do devedor para a
satisfação do crédito não alimentar, preservando-se o suficiente para garantir a sua subsistência digna e a
de sua família. Precedentes. 4. Na espécie, em tendo a Corte local expressamente reconhecido que a
constrição de percentual de salário do recorrente não comprometeria a sua subsistência digna, inviável
mostra-se a alteração do julgado, uma vez que, para tal mister, seria necessário o revolvimento do
conjunto fático-probatório dos autos, inviável a esta Corte em virtude do óbice da Súmula 7/STJ. 5.
Recurso especial conhecido e não provido. DIREITO PROCESSUAL CIVIL. CPC/1973. RECURSO
ESPECIAL. AÇÃO MONITÓRIA. CHEQUES. CUMPRIMENTO DE SENTENÇA. FUNDAMENTAÇÃO
DEFICIENTE. SÚMULA 284/STF. DISSÍDIO JURISPRUDENCIAL. COTEJO ANALÍTICO E SIMILITUDE
FÁTICA. AUSÊNCIA. PREQUESTIONAMENTO NÃO CARACTERIZADO. SÚMULA 282/STF. SALÁRIO.
IMPENHORABILIDADE. RELATIVIZAÇÃO EXCEPCIONAL. 1. Ação monitória, em fase de cumprimento
de sentença, da qual foi extraído o presente recurso especial, interposto em 16/12/2014 e atribuído ao
Gabinete em 02/09/2016. 2. O propósito recursal consiste em definir se é possível a penhora de parte do
salário do devedor para o pagamento de dívida de natureza não alimentar. (...) 6. Em situações
excepcionais, admite-se a relativização da regra de impenhorabilidade das verbas salariais prevista no art.
649, IV, do CPC/73, a fim de alcançar parte da remuneração do devedor para a satisfação de crédito não
alimentar, preservando-se o suficiente para garantir a sua subsistência digna e a de sua família.
Precedentes. 7. Na espécie, contudo, diante da ausência de elementos concretos que permitam aferir a
excepcional capacidade do devedor de suportar a penhora de parte de sua remuneração, deve ser
mantida a regra geral de impenhorabilidade. 8. Recurso especial parcialmente conhecido e, nessa
extensão, não provido (REsp 1.673.067/DF, 3ª Turma, DJe 15/09/2017). Com efeito, analisando os autos,
e seguindo o posicionamento esposado na decisão do STJ acima epigrafada, verifico a possibilidade de
bloqueio de 15% da renda do executado para fins de pagamento da dívida, vez que tal percentual, ante os
documentos apresentados, demonstra que não afetará sua subsistência. OFICIE-SE a fonte pagadora do
executado para que proceda ao bloqueio do percentual indicado, repassando tais valores à subconta
judicial vinculada a este processo. Cumpra-se. Belém 01 de novembro de 2019. Belém, 01 de novembro
de 2019. CÉLIO PETRÔNIO DA ANUNCIAÇ"O Juiz de Direito da 5ª Vara Cível e Empresarial da Capital
PROCESSO: 00280903720098140301 PROCESSO ANTIGO: 200910609881
MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTUÁRIO(A): CELIO PETRONIO D ANUNCIACAO Ação:
Execução de Título Extrajudicial em: 05/11/2019 EXEQUENTE:SABINO DE OLIVEIRA COMERCIO E
NAVEGACAO S/A - SANAVE Representante(s): OAB 16119 - SARA SUELY SOBRINHO LOPES
(ADVOGADO) OAB 15405 - CAMILA CHAVES JACOB (ADVOGADO) EXECUTADO:TRANSARTUR
TRANSPORTES LTDA EXECUTADO:A G TRANSPORTES E TURISMO LTDA Representante(s):
ROLAND RAAD MASSOUD (ADVOGADO) OAB 15649 - OCTAVIO CASCAES DOURADO JUNIOR
(ADVOGADO) . Processo: 0028090-37.2009.8.14.0301 Sentença (extinção) Vistos etc. Trata-se de
EXECUÇÃO DE TÍTULO EXTRAJUDICIAL, proposta por SABINO DE OLIVEIRA COMERCIO E
NAVEGAÇÃO S/A - SANAVE em face de TRANSARTUR TRANSPORTES LTDA e A G TRANSPORTTES
E TURISMO LTDA, todos qualificados. Dispõe o art. 485, incisos II e III do Novo Código de Processo Civil,
que o processo será extinto sem julgamento do mérito, quando ficar parado durante mais de 01 (um) ano
por negligência das partes, bem como quando, por não promover os atos e diligências que lhe competir, o
autor abandonar a causa por mais de 30 (trinta) dias. A inércia da parte diante dos deveres e ônus
processuais, acarretando a paralisação do processo, faz presumir desistência da pretensão à tutela
jurisdicional. Equivale ao desaparecimento superveniente do interesse de agir, condição para o regular
exercício do direito de ação. No caso vertente, constato que às fls. 196 fora proferido despacho intimando
a parte Autora para se manifestar quanto ao interesse no prosseguimento do feito, contudo, esta se
manteve inerte, conforme certidão de fls. 198. Assim, o processo se encontra paralisado por
responsabilidade da parte Requerente, que não cumpriu a diligência que lhe cabia, mesmo sendo intimada
a fazê-lo, o que evidencia o desinteresse no prosseguimento da ação, bem como o abandono da causa.
ANTE O EXPOSTO, JULGO EXTINTO O PROCESSO SEM RESOLUÇÃO DE MÉRITO, com fundamento
no art. 485, incisos II e III, do Código de Processo Civil. Custas, se houver, pela parte autora, devendo ser
intimada para pagamento no prazo de 15 (quinze) dias, sob pena de inscrição na dívida ativa. Recolhidas
as custas, arquivem-se os autos. Em caso de inadimplência, decorrido o prazo para pagamento,
certifiquem-se e extraiam-se as cópias necessárias à cobrança judicial das custas devidas, expedindo a
certidão para inscrição em dívida ativa. Transitada em julgado, arquivem-se os autos, com as cautelas de
praxe. P.R.I.C. Belém, 04 de novembro de 2019. CÉLIO PETRÔNIO D ANUNCIAÇÃO Juiz de Direito
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TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 6779/2019 - Quinta-feira, 7 de Novembro de 2019
Vistos etc. Trata-se de AÇÃO SUMÁRIA DE COBRANÇA, proposta por FRANCISCO ALVES DE LIMA em
face CIA SEGUROS BRADESCO BVP, todos qualificados. No caso vertente, constato que a parte autora
fora intimada, por seu advogado, para efetuar o pagamento das custas finais pendentes (fl. 87), porém
quedou-se inerte, conforme certidão de fl. 90 dos autos. Dispõe o art. 485, inciso IV, do Novo Código de
Processo Civil, que o processo será extinto quando for verificada a ausência de pressupostos de
constituição e de desenvolvimento válido e regular do processo. A ausência de recolhimento das custas
processuais, inclusive as finais, impõe a extinção do processo por falta de pressuposto processual, nos
termos do artigo 485, IV, §3º, do Código de Processo Civil, conforme assentado na jurisprudência:
APELAÇÃO CÍVEL. EMBARGOS DE TERCEIRO. EXTINÇÃO DO PROCESSO SEM RESOLUÇÃO DO
MÉRITO COM FULCRO NO ART. 485, IV, DO CPC. PEDIDO DE GRATUIDADE DA JUSTIÇA.
INDEFERIMENTO. AUSÊNCIA DE INSURGÊNCIA PELAS VIAS RECURSAIS ADEQUADAS.
SENTENÇA MANTIDA. RECURSO IMPROVIDO. Deve ser mantida a sentença que extinguiu o feito por
inércia da parte acerca do pagamento das custas processuais, porquanto, devidamente intimada, não
cuidou ela de atender ao comando judicial ou contra ele se insurgir pelos meios processuais adequados.
Sentença mantida. Apelo improvido. (Classe: Apelação, Número do Processo: 0303657-
25.2014.8.05.0274, Relator (a): Telma Laura Silva Britto, Terceira Câmara Cível, Publicado em:
24/01/2019). (TJ-BA - APL: 03036572520148050274, Relator: Telma Laura Silva Britto, Terceira Câmara
Cível, Data de Publicação: 24/01/2019) PROCESSUAL CIVIL APELAÇAO CÍVEL. COMPLEMENTAÇÃO
DAS CUSTAS JUDICIAIS. COMANDO JUDICIAL NÃO ATENDIDO. INTIMAÇÃO VIA DIÁRIO E
PESSOALMENTE. EXTINÇÃO DO PROCESSO SEM JULGAMENTO DE MÉRITO. AUDÊNCIA DE
PRESSUPOSTO PROCESSUAL. NÃO PAGAMENTO DAS CUSTAS. SENTENÇA MANTIDA. Incumbem
às partes prover as despesas dos atos que realizarem ou requererem no processo, antecipando-lhes o
pagamento, inclusive na execução, até a plena satisfação do direito reconhecido no título, nos termos do
artigo 82 do Código de Processo Civil. A ausência de pagamento das custas complementares pelo
apelante, apesar de intimado diversas vezes, impõe a extinção do processo por falta de pressuposto
processual, nos termos do artigo 485, IV, §3º, do Código de Processo Civil. Recurso não provido. (TJ-DF
20070110372173 DF 0042822-88.2007.8.07.0001, Relator: CARMELITA BRASIL, Data de Julgamento:
25/10/2007, 2ª TURMA CÍVEL, Data de Publicação: Publicado no DJE: 31/10/2017. Pág. 220/231)
Ademais, a inércia das partes diante dos deveres e ônus processuais, acarretando a paralisação do
processo, faz presumir a desistência da pretensão à tutela jurisdicional, equivalendo ao desaparecimento
superveniente do interesse de agir, condição para o regular exercício do direito de ação. Art. 485. O juiz
não resolverá o mérito quando: (...) IV - verificar a ausência de pressupostos de constituição e de
desenvolvimento válido e regular do processo; (...) VI - verificar ausência de legitimidade ou de interesse
processual; (...) §3º O juiz conhecerá de ofício da matéria constante dos incisos IV, V, VI e IX, em qualquer
tempo e grau de jurisdição, enquanto não ocorrer o trânsito em julgado. ANTE O EXPOSTO, julgo extinto
o processo sem resolução de mérito, com fundamento no art. 485, incisos IV e VI e §3º, do Código de
Processo Civil. Fica autorizado, desde já, o desentranhamento das peças que constam no presente feito e
sua devolução à parte interessada, caso assim requeira. Custas pendentes, se houver, pela parte
Requerente, sendo que em caso de inadimplência, decorrido o prazo para pagamento, certifiquem-se e
extraiam-se as cópias necessárias à cobrança judicial das custas devidas, expedindo a certidão para
inscrição em dívida ativa. Após o trânsito em julgado, dê-se baixa e arquivem-se, com as cautelas legais.
Publique-se. Registre-se. Intimem-se. Belém-PA, 04 de novembro de 2019. CELIO PETRONIO D
ANUNCIAÇ"O Juiz de Direito titular da 5ª Vara Cível e Empresarial da Capital PROCESSO:
00387206420108140301 PROCESSO ANTIGO: ---- MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTUÁRIO(A):
CELIO PETRONIO D ANUNCIACAO Ação: Cumprimento de sentença em: 05/11/2019 AUTOR:JAIME
GUILHERME RODRIGUES Representante(s): OAB 16115-A - JOSE FLAVIO MEIRELES DE FREITAS
(ADVOGADO) REU:BANCO PANAMERICANO Representante(s): OAB 11433-A - MOISES BATISTA DE
SOUZA (ADVOGADO) OAB 11432-A - FERNANDO LUZ PEREIRA (ADVOGADO) . Decisão O exequente
pugnou pelo pagamento de R$ 7.340,50 (sete mil, trezentos e quarenta reais e cinquenta centavos). Antes
do despacho inicial de cumprimento, o executado providenciou o pagamento depositando o valor de R$
8.076,96 (oito mil e setenta e seis reais e noventa e noventa e seis centavos). Diante dos valores
requeridos e o valor depositado, o juízo à época deferiu o pedido levantamento somente naquilo que foi
pedido (fls. 99) e, por conseguinte, extinguiu o feito (fls. 113). Transitada em julgado (fls. 114) o exequente
pugna pelo levantamento do saldo residual depositado no Banco do Brasil e a subconta deste juízo.
Revendo os autos, indefiro o pedido. Explico. Observando o valor depositado às fls. 97, verifica-se
claramente que o executado recolheu o valor pedido (R$ 7.340,50) acrescido da multa de 10% em caso de
descumprimento da decisão de ordem de pagamento, o que perfez o valor, devidamente corrigido, de R$
8.076,96 (oito mil e setenta e seis reais e noventa e seis centavos). Porém verifica-se que o depósito
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ocorreu sem a devida ordem judicial, isto é, não havia sido determinado o pagamento do valor exequendo
e assim não havia a incidência da referida multa, pelo que o saldo residual não pertence ao exequente e
sim ao executado, vez que depositado valor a mais do devido. Destarte, determino a expedição de alvará
em for do executado para que levante os valores depositados na conta bancária descrita às fls. 97. Do
mesmo modo, mantenho a decisão de fls. 113 e determino a expedição de alvará em favor do exequente
quantos aos valores residuais depositados em subconta judicial. Após, não havendo outras diligências a
serem cumpridas, arquive-se os autos dando baixa em nossos sistemas. Cumpra-se. Publique-se.
Registre-se. Intime-se. Cumpra-se; Belém, 04 de novembro de 2019. CÉLIO PETRÔNIO D ANUNCIAÇÃO
Juiz de Direito da 5ª vara Cível da Capital PROCESSO: 00417645220098140301 PROCESSO ANTIGO:
200910943453 MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTUÁRIO(A): CELIO PETRONIO D
ANUNCIACAO Ação: Execução de Título Extrajudicial em: 05/11/2019 EXEQUENTE:MARCELO
GONCALVES DIAS Representante(s): OAB 6643 - RAIMUNDO JORGE SANTOS DE MATOS
(ADVOGADO) EXEQUENTE:MARLINDA GONCALVES DIAS Representante(s): OAB 6643 - RAIMUNDO
JORGE SANTOS DE MATOS (ADVOGADO) EXECUTADO:WALDEIR ALVINO NOGUEIRA
Representante(s): ELIANA DIAS FERNANDES (ADVOGADO) . Processo: 0041764-52.2009.814.0301
Sentença (extinção) Vistos etc. Trata-se de AÇÃO DE EXECUÇÃO DE TÍTULO EXTRAJUDICIAL,
proposta por MARCELO GONÇALVES DIAS e MARLINDA GONÇALVES DIAS em face de WALDEIR
ALVINO NOGUEIRA, ambos qualificados. Dispõe o art. 485, incisos II e III do Novo Código de Processo
Civil, que o processo será extinto sem julgamento do mérito, quando ficar parado durante mais de 01 (um)
ano por negligência das partes, bem como quando, por não promover os atos e diligências que lhe
competir, o autor abandonar a causa por mais de 30 (trinta) dias. A inércia da parte diante dos deveres e
ônus processuais, acarretando a paralisação do processo, faz presumir desistência da pretensão à tutela
jurisdicional. Equivale ao desaparecimento superveniente do interesse de agir, condição para o regular
exercício do direito de ação. No caso vertente, constato que às fls. 55 fora proferido despacho intimando a
parte Autora a promover diligências para o andamento do feito, contudo esta se manteve inerte, conforme
certidão nos autos de fl. 55-v. Assim, o processo se encontra paralisado por responsabilidade da parte
Requerente, que não cumpriu a diligência que lhe cabia, mesmo sendo intimada a fazê-lo, o que evidencia
o desinteresse no prosseguimento da ação, bem como o abandono da causa. ANTE O EXPOSTO, JULGO
EXTINTO O PROCESSO SEM RESOLUÇÃO DE MÉRITO, com fundamento no art. 485, incisos II e III, do
Código de Processo Civil. Sem custas, ante o deferimento da gratuidade judiciaria. Após o trânsito em
julgado arquivam-se os autos, com as cautelas legais. P.R.I.C. Belém, 04 de novembro de 2019. CÉLIO
PETRÔNIO D" ANUNCIAÇÃO Juiz de Direito da 5ª Vara Cível da Capital PROCESSO:
00533548920138140301 PROCESSO ANTIGO: ---- MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTUÁRIO(A):
CELIO PETRONIO D ANUNCIACAO Ação: Agravo de Instrumento em: 05/11/2019 EMBARGANTE:M C
ENGENHARIA LTDA EPP Representante(s): OAB 16986 - NELSON ROCHA KAHWAGE (ADVOGADO)
EMBARGADO:BANCO DO ESTADO DO PARA S/A Representante(s): OAB 17640 - MYLLENA
BORBUREMA DE OLIVEIRA (ADVOGADO) OAB 9238 - ALLAN FABIO DA SILVA PINGARILHO
(ADVOGADO) . SENTENÇA EM EMBARGOS DE DECLARAÇÃO Vistos, A parte embargante, M.C
ENGENHARIA LTDA EPP, via embargos de declaração (fls. 291/303), requer a modificação da sentença
de fls. 288/290, por entender que houve omissão do julgado no que se refere à análise das provas
apresentadas. É o relato necessário. Decido. Com efeito, ao analisar o recurso manejado pela parte
embargante, compreendo que, sob nenhuma hipótese, assiste-lhe razão. Não há razões para reapreciar a
sentença prolatada, por não vislumbrar em seu bojo a contradição alegada. Efetivamente, o inconformismo
da embargante não obedece aos requisitos exigidos à propositura do recurso. O art. 1.022 do CPC dispõe
literalmente que caberão embargos de declaração contra qualquer decisão judicial para: I - esclarecer
obscuridade ou eliminar contradição; II - suprir omissão de ponto ou questão sobre o qual devia se
pronunciar o juiz de ofício ou a requerimento; III - corrigir erro material. Resta evidenciado, assim, que a
embargante pretende ver reformada a sentença de forma que não se admite em sede de embargos de
declaração, ante a ausência de omissão, contradição ou obscuridade na sentença combatida. A
irresignação da parte ré somente poderá ser atendida com o manejo do recurso adequado, uma vez que
visa modificar substancialmente a sentença prolatada pelo Juízo. Ante o exposto, conheço dos Embargos
de Declaração, porém os rejeito, confirmando a sentença por seus próprios fundamentos. Publique-se,
registre-se, intimem-se. Belém, 01 de Novembro de 2019. CÉLIO PETRONIO D" ANUNCIAC"O Juiz de
Direito PROCESSO: 00666703820148140301 PROCESSO ANTIGO: ----
MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTUÁRIO(A): CELIO PETRONIO D ANUNCIACAO Ação:
Procedimento Comum Cível em: 05/11/2019 AUTOR:FELIPE FLAVIO DE MORAES LISBOA
Representante(s): OAB 13372 - ALINE DE FATIMA MARTINS DA COSTA (ADVOGADO) OAB 18843 -
KARLA THAMIRIS NORONHA TOMAZ (ADVOGADO) OAB 16753 - ELENICE DOS PRAZERES SILVA
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TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 6779/2019 - Quinta-feira, 7 de Novembro de 2019
(ADVOGADO) OAB 20970 - IVANA BRUNA NABOR TAMASAUSKAS (ADVOGADO) REU:UNIAO DOS
ESCOTEIROS DO BRASIL REGIAO PARA REU:MIGUEL NEY CARVALHO DE OLIVEIRA REU:ALAN
ASSUNCAO DE PAULA. DESPACHO Renovem-se as diligencias citatórias, expedindo os competentes
mandado de citação aos endereços descritos às fls. 99 e 105. Belém (PA), 02 de outubro de 2019. CÉLIO
PETRÔNIO D ANUNCIAÇÃO Juiz de Direito PROCESSO: 01303280220158140301 PROCESSO
ANTIGO: ---- MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTUÁRIO(A): CELIO PETRONIO D ANUNCIACAO
Ação: Petição Cível em: 05/11/2019 EXCIPIENTE:ANA MARIA KOS MARQUES E SILVA
Representante(s): OAB 10331 - FABRICIO MIRANDA SIZO (ADVOGADO) EXCEPTO:BANCO DA
AMAZONIA SA Representante(s): OAB 7308 - JOSIANE MARIA MAUES DA COSTA FRANCO
(ADVOGADO) OAB 7690 - DANIELLE DE JESUS OLIVEIRA DOS SANTOS (ADVOGADO) . SENTENÇA
(extinção) ANA MARIA KOS MARQUES E SILVA, devidamente qualificada, ingressou com EXCEÇÃO DE
PRE-EXECUTIVIDADE em face de BANCO DA AMAZONIA S/A, também qualificado. Com o trâmite
processual, foi determinado o apenso deste feito nos autos de execução extrajudicial movido pelo
requerido contra a autora. Posteriormente, o feito originário foi julgado com resolução de mérito. Sendo
assim, a presente ação resta prejudicada, posto que se está diante da perda superveniente do objeto,
razão pela qual julgo extinta a presente ação, sem resolução do mérito, com fulcro no artigo 485, inciso VI,
do Código de Processo Civil. Condeno o autor em custas e honorários advocatícios, os quais arbitro em
R$ 1.000,00 (um mil reais). Após o trânsito em julgado, dê-se baixa e arquivem-se, com as cautelas legais.
Publique-se. Registre-se. Intime-se. Belém, 04 de novembro de 2019. CÉLIO PETRÔNIO D"
ANUNCIAÇÃO Juiz de Direito PROCESSO: 01321708020168140301 PROCESSO ANTIGO: ----
MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTUÁRIO(A): CELIO PETRONIO D ANUNCIACAO Ação:
Procedimento Comum Cível em: 05/11/2019 REQUERENTE:MARCIO ALEXANDRE CAVALCANTE
PACHECO Representante(s): OAB 20463 - MILSON ABRONHERO DE BARROS (ADVOGADO) OAB
25047 - JENNINGS LOBATO DE BRITO (ADVOGADO) REQUERIDO:FACULDADE ESTACIO DO
PARAESTACIO FAP Representante(s): OAB 19009 - SARAH LEITE VON LOHRMAN CRUZ
(ADVOGADO) OAB 19305 - HUMBERTO VICTOR PEREIRA DE SOUZA (ADVOGADO)
REQUERIDO:IREP SOCIEDADE DE ENSINO SUPERIOR MEDIO E FUNDAMENTAL LTDA
Representante(s): OAB 23.748 - MARIA EMILIA GONCALVES DE RUEDA (ADVOGADO) . Despacho
Levando em conta que já foram apresentadas contrarrazões, remetam-se os autos ao Tribunal de Justiça,
ex vi do disposto no parágrafo 3º do artigo 1.010 do Código de Processo Civil. PRIC. Belém, 04 de
n o v e m br o d e 2019. CÉ LIO P E TRÔN I O D A NUNCI A ÇÃ O J u iz d e Dire it o P RO C E S S O :
05526519620168140301 PROCESSO ANTIGO: ---- MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTUÁRIO(A):
CELIO PETRONIO D ANUNCIACAO Ação: Procedimento Comum Cível em: 05/11/2019
AUTOR:SULAMITA MONTEIRO DE ALBUQUERQUE Representante(s): OAB 27354 - INGRID AIMÉE
ALBUQUERQUE DA SILVA CHAGAS (ADVOGADO) REU:BANCO BRADESCO FINANCIAMENTOS
Representante(s): OAB 20601-A - WILSON SALES BELCHIOR (ADVOGADO) . PROCESSO Nº 0552651-
96.2016.8.14.0301 SENTENÇA Vistos etc. SULAMITA MONTEIRO DE ALBUQUERQUE, qualificado, por
meio de advogado devidamente habilitado, ajuizou a presente AÇ"O DECLARATÓRIA DE INEXISTENCIA
DE DÉBITO C/C INDENIZAÇ"O POR DANO MORAL contra o BANCO BRADESCO S.A, qualificado.
Relata nos autos que, no primeiro semestre de 2016, ao solicitar um cart"o de crédito junto à agencia do
Banco do Estado do Pará em que possui conta, teve seu pedido negado em virtude de um débito inscrito
em seu nome no valor de R$ 36.323,50 (Trinta seis mil, trezentos vinte três reais e cinquenta centavos).
Informa que após breve reflex"o, se recordou que havia pactuado negociaç"o com a instituiç"o bancária
requerida em 2014, que consistia na entrega amigável do veículo financiando como forma de liquidaç"o
integral da dívida existente, conforme documento colacionado à fl. 18. Alega que entrou em contato com o
banco réu para solucionar tal quest"o, contudo, lhe foi informado que somente após obter certid"o negativa
do Cartório e enviar o documento via fax, o requerido poderia agir em seu favor. Sustem que em
decorrência do que foi narrado, experimentou situaç"o constrangedora, angustiante e teve sua moral
abalada pela inscriç"o indevida do seu nome em cadastro de inadimplente. Ao final, requer a procedência
da aç"o para que seu nome seja definitivamente excluído de qualquer órg"o de proteç"o ao crédito, pois o
debito já foi extinto, bem como, para que o banco requerido seja condenado pagamento de indenizaç"o
por danos morais, na ordem de R$ 20.000,00 (VInte mil reais). Juntou documentos às fls. 12-27.
Regularmente citado o Réu apresentou contestaç"o às fls. 29-36, aduzindo, em síntese a legalidade do ato
praticado e a ausência de comprovaç"o do dano moral sofrido A autora n"o apresentou réplica, conforme
Certid"o de fl. 90. É o relatório. Decido. Entendo cabível no presente caso o julgamento antecipado da lide,
nos termos do art. 355, I, do CPC, em raz"o de se tratar de matéria de direito e a prova constante dos
autos ser suficiente ao deslinde da quest"o, conforme ensina o Prof. J. J. CALMON DE PASSOS: "a) se a
quest"o for unicamente de direito; b) se a quest"o, sendo de fato e de direito, prescindir de prova em
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TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 6779/2019 - Quinta-feira, 7 de Novembro de 2019
audiência, por n"o ser pertinente ou sendo pertinente, for irrelevante para a decis"o; c) se a quest"o,
embora de fato e de direito, prescindir de outras, por já se ter produzido, com a inicial e a contestaç"o,
prova documental suficiente para formar a convicç"o do magistrado" (Comentários ao Código de Processo
Civil, volume III/423, Forense). A aplicaç"o do CDC aos contratos realizados por instituiç"es financeiras já é
quest"o pacífica, pois as instituiç"es bancárias se enquadram no conceito de prestadoras de serviços, nos
termos do art. 3º, § 2º, do CDC. Tal quest"o, inclusive, já se encontra sumulada pelo Superior Tribunal de
Justiça (Súmula 297 do STJ: "O Código de Defesa do Consumidor é aplicável às instituiç"es financeiras").
Cuida-se em suma de aç"o declaratória de inexigibilidade de débito, cumulada com danos morais, que visa
a nulidade da cobrança de débito alegadamente quitado pela autora, em virtude do qual o banco requerido
inscreveu o seu nome nos cadastros de proteç"o ao crédito. Ciosa análise dos autos revela que, de fato, a
autora amparada pela boa-fé objetiva, entregou o veículo financiando como forma de quitaç"o do contrato
celebrado entre as partes, já que n"o possuía mais condiç"es de solver a dívida, conforme Termo de
Entrega Amigável de Veículo juntado à fl. 13. Aliado a tal fato, observa-se que a instituiç"o bancaria sequer
impugna tal circunstancia em sua peça defensiva, n"o refutando em momento algum que o débito já havido
sido liquidado, e, por isso, extinto, cingindo-se a sustentar, de forma genérica e tangencial, a inexistência
de ato ilícito praticado e de dano moral indenizável Ora, com o pagamento realizado, extingue-se a
obrigaç"o, n"o subsistindo raz"o jurídica para que o nome da requerente permanecesse no cadastro de
proteç"o ao crédito. Nesse vértice, restando comprovada assim a indevida permanência do nome da
autora nos cadastros de restriç"o ao crédito, configura-se o dano moral, que, na hipótese analisada, é in re
ipsa., de acordo com o entendimento jurisprudencial uníssono, independentemente de lhe ter sido negada
a concess"o de crédito ou a conclus"o de negócios. A sensaç"o de ser humilhado, de ser visto como 'mau
pagador' de determinada coisa, quando n"o se é, constitui violaç"o do patrimônio ideal que é a imagem
idônea, a dignidade do nome a virtude de ser honesto, gerando, pois, direito à reparaç"o. A fixaç"o da
indenizaç"o por danos morais deve se pautar pelo princípio da razoabilidade, cabendo ao julgador
observar, conjuntamente, a extens"o da ofensa sofrida pela vítima, a condiç"o financeira do ofensor, o grau
de reprovaç"o da conduta ilícita, as normas de experiência e o grau de sensibilidade do homem médio.
Considerando o acima exposto, bem como todos os elementos que comp"em o dano moral conclui-se que
o valor de R$5.000,00 (cinco mil reais), n"o caracteriza valor em excesso ou aquém do que deve ser
aplicado Nesse sentido: EMENTA: INDENIZAÇ"O POR DANOS MORAIS - MANUTENÇ"O DE INSCRIÇ"O
NEGATIVA - DÍVIDA QUITADA - QUANTUM INDENIZATÓRIO. A manutenç"o indevida do nome do
consumidor no CCF é suficiente para gerar dano indenizável. A fixaç"o do quantum indenizatório a título de
danos morais é tarefa cometida ao juiz, devendo o seu arbitramento operar-se com razoabilidade,
proporcionalmente ao grau de culpa, ao nível socioeconômico da parte ofendida, o porte do ofensor e,
ainda, levando-se em conta as circunstâncias do caso.(TJ-MG - AC: 10474140011872002 MG, Relator:
Evangelina Castilho Duarte, Data de Julgamento: 06/06/2019, Data de Publicaç"o: 14/06/2019) APELAÇ"O
CÍVEL. AÇ"O DE INDENIZAÇ"O POR DANOS MORAIS. INSCRIÇ"O INDEVIDA DA AUTORA DÍVIDA
ATIVA. IPVA JÁ QUITADO. DANO MORAL IN RE IPSA. SENTENÇA MANTIDA. Para fixar a indenizaç"o
por dano moral, deve-se levar em conta o nexo de causalidade, os princípios da proporcionalidade e
razoabilidade. No caso, tem-se que o valor fixado, a título de indenizaç"o pelos danos morais, mostra-se
razoável. APELAÇ"O CONHECIDA E DESPROVIDA.(TJ-GO - Apelação (CPC): 00258063720168090006,
Relator: DORACI LAMAR ROSA DA SILVA ANDRADE, Data de Julgamento: 15/07/2019, 6ª Câmara
Cível, Data de Publicaç"o: DJ de 15/07/2019) DIREITO CIVIL. CONTRATO DE FINANCIAMENTO. DÍVIDA
QUITADA. INSCRIÇ"O INDEVIDA. DANO MORAL. VALOR DA INDENIZAÇ"O. 1 - Na forma do art. 46 da
Lei 9.099/1995, a ementa serve de acórd"o. Recurso próprio, regular e tempestivo. Pretens"o de obrigaç"o
de fazer e indenizaç"o por danos morais em raz"o de cobrança de dívida quitada e inscriç"o do nome do
autor nos cadastros de proteç"o ao crédito. Recurso do réu visando à reforma da sentença de procedência
dos pedidos. 2 - Contrato de financiamento. Cobrança indevida. É indevida a cobrança de parcelas
quitadas de contrato de financiamento. No caso, o autor demonstrou o pagamento das parcelas de nº 2,3
e 4 do contrato em quest"o (ID. 9605755, 9605746 e 9605751), pelo que n"o se justifica a cobrança
efetuada pelo réu, nem a anotaç"o dela decorrente (ID. 9605763). 3 - Responsabilidade civil. Danos
Morais. Cadastro de Proteç"o ao Crédito. Inscriç"o indevida. É cabível indenizaç"o por danos morais em
raz"o de inscriç"o indevida em cadastro de proteç"o ao crédito, independentemente de demonstraç"o de
dano. Precedentes no STJ (REsp n. 1.059.663/MS, Relatora Ministra NANCY ANDRIGHI). 4 - Valor da
indenizaç"o. O valor fixado na sentença para a indenizaç"o (R$ 4.000,00) n"o é excessivo e cumpre com
adequaç"o as funç"es preventivas e compensatórias da condenaç"o. Sentença que se confirma pelos seus
próprios fundamentos. 5 - Recurso conhecido, mas n"o provido. Custas processuais e honorários
advocatícios, fixados em 10% do valor da condenaç"o, pelo recorrente vencido. J(TJ-DF
07034714120198070003 DF 0703471-41.2019.8.07.0003, Relator: AISTON HENRIQUE DE SOUSA, Data
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de Julgamento: 25/07/2019, Primeira Turma Recursal, Data de Publicaç"o: Publicado no DJE : 06/08/2019
. Pág.: Sem Página Cadastrada.) DISPOSITIVO Ante o exposto, JULGO PROCEDENTE o pedido inicial,
para declarar inexistente débito lançado pela empresa ré em nome da autora, e condenar o banco
requerido ao pagamento de indenizaç"o por danos morais, no importe de R$ 5.000,00 (Cinco mil reais),
corrigidos monetariamente a partir da data do evento danoso, conforme Súmula 54 do STJ, que na
hipótese sub exame deve ser considerado como maio de 2014 (momento em que se encerrou o prazo
para a retirada do nome da autora do órg"o de proteç"o ao crédito), e com juros de mora de 0,5 % ao mês,
a contar da citaç"o, pelos fundamentos acima expostos. Em consequência JULGO EXTINTO O
PROCESSO COM RESOLUÇ"O DO MERITO, nos termos do art. 487, inciso I, do CPC. Condeno a
requerida ao pagamento das custas processuais e honorários advocatícios, que fixo em 10% (dez por
cento) sobre o valor da condenaç"o. Publique-se. Registre-se. Intime-se. Belém, 29 de agosto de 2019.
CELIO PETRONIO D ANUNCIAÇ"O Juiz de Direito titular da 5ª Vara Cível da Capital PROCESSO:
06816584420168140301 PROCESSO ANTIGO: ---- MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTUÁRIO(A):
CELIO PETRONIO D ANUNCIACAO Ação: Procedimento Comum Cível em: 05/11/2019
REQUERENTE:CELIA REGINA MARTINS OLIVEIRA Representante(s): OAB 15467 - ANA CLAUDIA
GODINHO RODRIGUES (ADVOGADO) REQUERIDO:PDG CONSTRUTORA LTDA
REQUERIDO:CYRELA BRASIL REALTY Representante(s): OAB 11307-A - ROBERTA MENEZES
COELHO DE SOUZA (ADVOGADO) OAB 8770 - BRUNO MENEZES COELHO DE SOUZA (ADVOGADO)
. DESPACHO Intime-se a requerente para, querendo, apresentar em 15 (quinze) dias a réplica da
contestação, nos termos do art. 350, do CPC. Após, de tudo certificado, voltem os autos conclusos. Belém,
04 de novembro de 2019. CÉLIO PETRÔNIO D'ANUNCIAÇ"O Juiz de Direito
buscando o complemento dos valores já depositados, com as devidas penalidades legais, determino
que:INTIME-SE a PARTE devedora, na pessoa deseu advogado constituído nos autos, mediante
publicação no Diário da Justiça (CPC, artigo 513, § 2º, I), para no prazo de 15 (quinze) dias úteis (CPC,
artigo 219, caput) realizar o adimplemento voluntário da obrigação, conforme demonstrativo apresentado
pelo credor, complementando o valor que já depositara voluntariamente.FICA ADVERTIDA a parte
devedora que, não ocorrendo pagamento voluntário do valor total da dívida no prazo do artigo 523 do CPC
(item 01), O DÉBITO (excluído os valores já depositados anteriores à presente decisão) SERÁ
ACRESCIDO de multa de dez por cento e, também, de honorários de advogado de dez por cento (CPC,
artigo 85, § 1º e § 13), tudo na forma do artigo 523, § 1º, do Código de Processo Civil.FICA ADVERTIDA a
parte devedora, outrossim, de que, transcorrido o prazo previsto no art. 523 sem o pagamento voluntário,
INICIA-SE o prazo de 15 (quinze) dias para que, independentemente de penhora ou nova intimação,
apresente, nos próprios autos, sua impugnação, observando-se que ?será considerado tempestivo o ato
praticado antes do termo inicial do prazo? (CPC, artigo 218, § 4º).Ademais, não efetuado o pagamento
voluntário no prazo de 15 (quinze) dias, independentemente de nova intimação da credora, PODERÁ a
parte exequente efetuar pedido de pesquisas junto aos sistemas informatizados à disposição do juízo ou
indicar outros bens penhoráveis, observada a ordem prevista no artigo 835 do Código de Processo
Civil.FICA ADVERTIDA a parte devedora, que também é seu dever apontar quais são e onde se
encontram os bens sujeitos à penhora e seus respectivos valores, e, acaso intimado, se mantenha inerte
sem justificativa, este Juízo poderá considerar sua omissão, ato atentatório à dignidade da Justiça (artigo
772, II E 774, V, NCPC), com a consequente aplicação da multa.3 ?Autorizo, desde já, a expedição de
alvará em favor do exequente dos valores depositados em juízo, eis que incontroversos, após o trânsito
em julgado desta decisao.Cumpra-se.Intime-se.Belém/PA, 20 de setembro de 2019. CÉLIO PETRÔNIO D
ANUNCIAÇÃOJuiz de Direito titular da 5ª Vara Cível e Empresarial da Capital
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disciplinado no Provimento 006/2006 - CRMB, §2, inciso XXIV, que delega poderes a este Diretor de
Secretaria, para praticar atos de administração e expediente, sem caráter decisório: Fica intimado o(a)
advogado(a): FRANCISTELA TORRES CALDAS, para restituir em 03 (três) dias (CPC 234 § 2º), os autos
do processo acima mencionado, retirado em: 08/10/2019, sob pena de em caso de descumprimento, o fato
ser comunicado ao Juízo do feito para aplicação das medidas previstas no artigo 234 § 3º, 4º ou § 5º do
CPC/2015. Belém, 04/11/2019. DIRETOR DE SECRETARIA PROCESSO: 00071202719958140301
PROCESSO ANTIGO: 199510101217 MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTUÁRIO(A):
ALESSANDRO OZANAN Ação: Cumprimento de sentença em: 04/11/2019 AUTOR:BANCO DO ESTADO
DO PARA SA Representante(s): OAB 11663 - WALCIMARA ALINE MOREIRA CARDOSO (ADVOGADO)
ADVOGADO:JEAN CARLOS DIAS ADVOGADO:ANTONIO VILLAR PANTOJA JUNIOR REU:A. J.
COMERCIO DE PAPEL LTDA. Representante(s): OAB 18058 - CARLA SOUZA HORTENCIO
(ADVOGADO) OAB 18666-B - ANA PAULA ARAUJO AMAZONAS (ADVOGADO) REU:N. T. MAGANIZE
LTDA.. Processo nº 0007120-27.1995.8.14.0301 Exequente: BANCO DO ESTADO DO PARA SA
Executado: A. J. COMERCIO DE PAPEL LTDA. e outro DESPACHO Em pesquisa ao Sistema PJE,
verifica-se que foi julgado o conflito de competência nº 0806925-85.2018.8.14.0000, em que foi
determinado (cópia da decisão em anexo): "Ante o exposto, com fulcro no art. 955, parágrafo único, inciso
II do CPC, e na esteira do Parecer Ministerial, julgo o presente conflito procedente, declarando competente
para processar e julgar o feito, o Juízo da 2ª Vara de Fazenda Pública da Comarca da Capital/Pa, pelos
fundamentos acima esposados". Diante disso, remetam-se os autos ao juízo da 2ª Vara de Fazenda
Pública da Comarca da Capital/PA, conforme determinado no conflito de competência nº 0806925-
85.2018.8.14.0000. Cumpra-se. Belém, 30 de outubro de 2019. Alessandro Ozanan Juiz de Direito da 6ª
Vara Cível e Empresarial de Belém PROCESSO: 00087621820178140301 PROCESSO ANTIGO: ----
MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTUÁRIO(A): ALESSANDRO OZANAN Ação: Procedimento
Comum Cível em: 04/11/2019 REQUERENTE:BENEFICENCIA NIPO-BRASILEIRA DA AMAZONIA
Representante(s): OAB 7781 - RAIMUNDA DE NAZARE GAMA GARCEZ (ADVOGADO) OAB 8757 - ARY
LIMA CAVALCANTI (ADVOGADO) OAB 9752 - ALEXANDRE SALES SANTOS (ADVOGADO) OAB 15368
- SAMIR CABRAL BESTENE (ADVOGADO) OAB 25212 - ANDREA MONTEIRO PUGET (ADVOGADO)
REQUERIDO:BANCO BRADESCO S/A Representante(s): OAB 13904-A - ACACIO FERNANDES
ROBOREDO (ADVOGADO) OAB 17578 - ALBERTO ALVES DE MORAES (ADVOGADO) OAB 25758 -
MARCOS ANTONIO BRAZAO E SILVA FILHO (ADVOGADO) . 0008762-18.2017.8.14.0301 SENTENÇA
Vistos e etc. Trata-se de AÇÃO DECLARATÓRIA DE INEXISTÊNCIA DE DÉBITO E DE NULIDADE DE
TÍTULOS DE CRÉDITO C/C INDENIZATÓRIA A TÍTULO DE DANOS MORAIS ajuizada por
BENEFICIÊNCIA NIPO-BRASILEIRA DA AMAZÔNIA em face de BANCO BRADESCO S.A. Proferida
sentença de mérito (fls. 267-273), os peidos contidos na exordial foram julgados procedentes em parte tão
somente para declarar inexistentes os débitos decorrentes das duplicatas e seus respectivos protestos.
Havendo, portanto, sucumbência recíproca, foram arbitrados honorários em favor dos patronos da parte
Autora no importe de R$-2.000,00 (dois mil reais) e foram arbitrados honorários em favor dos patronos da
parte Ré no importe de R$-1.500,00 (hum mil e quinhentos reais). Não tendo havido a interposição de
qualquer recurso, foi certificado o trânsito em julgado (fls. 278). Antes mesmo de ser requerido por
qualquer das partes o início da fase de Cumprimento de Sentença, a parte Ré - BANCO BRADESCO S.A.
efetuou o depósito dos honorários que lhe coube, requerendo, por fim, a extinção do feito (fls. 300-303).
Ciente do depósito, a parte Autora - BENEFICIÊNCIA NIPO-BRASILEIRA DA AMAZÔNIA requereu o
levantamento, em favor do seu patrono, dos valores depositados pela parte Ré (fls. 298-299). É o resumo
do necessário para a decisão que segue. Resta evidente o caráter incontroverso do depósito efetuado,
ante o pedido de extinção pelo depositante e ante o pedido de levantamento pelo beneficiário, sem que
tenha havido a interposição de qualquer recurso. Assim, com fulcro no art. 924, II, do Código de Processo
Civil - CPC, DECLARO SATISFEITA A OBRIGAÇÃO em relação à parte Ré - BANCO BRADESCO S.A.,
no que tange à sua condenação ao pagamento de honorários de sucumbência arbitrados em favor do
patrono da parte Autora (fls. 300-303). Assim, na hipótese de trânsito em julgado da presente, o que
deverá ser certificado pelo Sr. Diretor de Secretaria, AUTORIZO a expedição de alvará judicial em
benefício da Sociedade de Advogados - ALEXANDRE SALES í GAMA - ADVOGADOS ASSOCIADOS,
que patrocina a parte Autora (Procuração de fls. 29 e fls. 307-308), para levantamento do importe de R$-
2.629,50 (dois mil, seiscentos e vinte e nove reais e cinquenta centavos), referentes à condenação
imposta à parte Ré para pagamento dos honorários advocatícios de sucumbência, devidamente acrescido
da integralidade dos rendimentos da subconta judicial, caso seja o único valor nela depositado.
AUTORIZO, ainda, que o levantamento da quantia se dê por transferência bancária para conta de
titularidade do beneficiário do alvará, cujos dados encontram-se descritos na petição de fls. 298-299 que
assim o requereu. Instrua-se o respectivo alvará judicial com o extrato atualizado da subconta judicial.
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Custas pela parte a quem aproveita o ato. Se nada mais houver, dê-se baixa na tramitação e arquivem-se
os autos. Intime-se. Cumpra-se. Belém-PA, 31 de outubro de 2019. ALESSANDRO OZANAN Juiz de
Direito - 6ª Vara Cível e Empresarial da Capital PROCESSO: 00129007820118140301 PROCESSO
ANTIGO: ---- MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTUÁRIO(A): ALESSANDRO OZANAN Ação:
Apelação Cível em: 04/11/2019 AUTOR:MARIA DO SOCORRO NASCIMENTO OLIVEIRA
Representante(s): OAB 14540 - RAIMUNDO NONATO DA TRINDADE SOUZA (ADVOGADO)
REU:ADRILENE DE FREITAS OLIVEIRA Representante(s): OAB 266366 - JANINE COELHO DOS
SANTOS (ADVOGADO) ENVOLVIDO:EMPRESA TIM CELULAR SA Representante(s): OAB 14250 -
EDVAN RUI PINTO COUTEIRO (ADVOGADO) OAB 12828 - FABIO RODRIGUES MOURA JUNIOR
(ADVOGADO) OAB 232671 - MELINA SOARES RODRIGUES (ADVOGADO) OAB 232.671 - ARNOLDO
DE FREITAS JUNIOR (ADVOGADO) OAB 14421 - DAVI DA FONSECA BASTOS (ADVOGADO) OAB
18733 - THIAGO REIS CORAL (ADVOGADO) OAB 266366 - JANINE COELHO DOS SANTOS
(ADVOGADO) OAB 304653 - MARCOS OLIVEIRA (ADVOGADO) . 00129007820118140301 Trata-se de
Ação de Nunciação de Obra Nova proposta por Maria do Socorro Nascimento Oliveira em face de Adrilene
de Freitas Oliveira e Tim Celular S/A. A Sentença julgou procedente os pedidos da autora (fls. 167 e ss.),
determinando a demolição da antena, a recomposição do bem e por fim a indenização no importe de R$
20.000,00 (vinte mil reais), tudo de forma solidária. Em sede de apelação, a sentença foi modificada (fls.
310 e ss.) para dar parcial provimento ao recurso no sentido de excluir a Apelante Adrilene Almeida do
polo passivo da ação, reformar a ordem de demolição da antena, bem como julgar improcedente a
indenização por danos morais, condenando a parte Requerida (Tim Celular S/A) em honorários de 12%
sobre o valor das despesas com a recuperação do bem imóvel da autora. Acórdão com trânsito em julgado
(fls. 329) A Requerente iniciou o cumprimento de sentença (fls. 330), porém sem êxito, eis que a
Executada não cumpriu a obrigação de fazer, determinada em despacho pelo Juizo (fls. 445). Foi
determinada a apuração das condições da habitação por perito engenheiro civil. As partes apresentaram
quesitos e a perícia foi realizada, concluindo que o bem encontra-se com danos nas fundações, fissuras,
trincas principalmente na parede lateral esquerda, sendo o valor de R$ 84.992,23 (oitenta e quatro mil,
novecentos e noventa e dois reais e vinte e três centavos) capaz de revitalizar o imóvel. As partes
requereram esclarecimentos/impugnação quanto ao laudo técnico (fls. 554 e ss.; fls. 561 e ss. e fls. 569 e
ss.). Determino: Intime-se, pessoalmente, o Senhor perito WILSON DOURADO DA GAMA FILHO
(Endereço: Travessa 03 de maio, nº 1946, sala 1002, Cremação, Belém-PA) para que responda as
impugnações feitas pelas partes (fls. 554 e ss.; fls. 561 e ss. e fls. 569 e ss.) quanto ao laudo pericial
apresentado as fls. 533, no prazo de 15 (quinze) dias. Serve o presente como MANDADO, CARTA e
OFÍCIO. Intime-se; Cumpra-se. Belém, 30 de outubro de 2019. Alessandro Ozanan Juiz de Direito
PROCESSO: 00130317120158140301 PROCESSO ANTIGO: ----
MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTUÁRIO(A): ALESSANDRO OZANAN Ação: Procedimento
Comum Cível em: 04/11/2019 AUTOR:MARIA DAS GRACAS DUARTE E SILVA BARBOSA
Representante(s): OAB 11503 - LUCIANA SANTOS FILIZZOLA BRINGEL (DEFENSOR) REU:ALCIVAN
ANDRADE BARBOSA Representante(s): OAB 14514 - FRANCISCO GLEIDISSON CUNHA XAVIER
(ADVOGADO) . Processo nº: 0013031-71.2015.8.14.0301 Autor: MARIA DAS GRACAS DUARTE E SILVA
BARBOSA Réu: ALCIVAN ANDRADE BARBOSA DESPACHO Analisando-se os autos, verifica-se que
não foi juntado o termo de quitação do financiamento firmado com a Caixa Econômica Federal,
imprescindível para a solução da lide. Diante disso, intime-se a parte autora para efetuar a juntada do
referido termo de quitação, bem como da certidão atualizada do registro do imóvel objeto dos autos, no
prazo de 15 (quinze) dias, sob pena de extinção do feito. Intime-se. Cumpra-se. Belém, 30 de outubro de
2019. Alessandro Ozanan Juiz de Direito da 6ª Vara Cível e Empresarial de Belém PROCESSO:
00144121720158140301 PROCESSO ANTIGO: ---- MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTUÁRIO(A):
EDMILTON PINTO SAMPAIO Ação: Procedimento Comum Cível em: 04/11/2019 REQUERENTE:TOKIO
MARINE SEGURADORA SA Representante(s): OAB 309115 - JORGE LUIS BONFIM LEITE FILHO
(ADVOGADO) REQUERIDO:CENTRAIS ELETRICAS DO PARA S.A - CELPA Representante(s): OAB
12358 - FLAVIO AUGUSTO QUEIROZ DAS NEVES (ADVOGADO) OAB 18329 - JIMMY SOUZA DO
CARMO (ADVOGADO) . Processo nº 0014412-17.2015.8.14.0301 ATO ORDINATÓRIO Fica INTIMADA a
parte apelada para apresentar contrarrazões à apelação de fls. 209/229 e 231/242, no prazo legal,
conforme artigo 1.010, §1º do código de processo civil. Belém-PA, 04 de novembro de 2019. DIRETOR DE
SECRETARIA PROCESSO: 00164486620148140301 PROCESSO ANTIGO: ----
MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTUÁRIO(A): ROBERTO CEZAR OLIVEIRA MONTEIRO Ação:
Execução de Título Extrajudicial em: 04/11/2019 EXEQUENTE:BANCO SANTANDER BRASIL SA
Representante(s): OAB 38534 - ANTONIO BRAZ DA SILVA (ADVOGADO) OAB 12306 - ANA PAULA
BARBOSA DA ROCHA GOMES (ADVOGADO) OAB 13904-A - ACACIO FERNANDES ROBOREDO
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realização da perícia que se realizará em local e data previamente anunciados. Apresentado o laudo,
intime-se as partes para que, querendo, manifestem-se a respeito, no prazo de 15 (quinze) dias, ficando,
desde já, advertidas de que o silêncio importará em anuência ao laudo. No mesmo prazo do item anterior,
digam as partes acerca da possibilidade de conciliação. Deverão as partes acompanharem o cumprimento
integral desta decisão pois não haverá nova intimação sobre as determinações aqui postas. Deverão, para
tanto, os autos permanecerem acautelados em Secretaria. Intime-se. Cumpra-se. Belém, 31 de outubro de
2019. Alessandro Ozanan Juiz de Direito da 6ª Vara Cível e Empresarial de Belém PROCESSO:
00378721520098140301 PROCESSO ANTIGO: 200910844776
MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTUÁRIO(A): ALESSANDRO OZANAN Ação: Monitória em:
04/11/2019 REU:ANDRE DOURADO DOS SANTOS Representante(s): OAB 6803 - ELISIO AUGUSTO
VELLOSO BASTOS (ADVOGADO) OAB 6801 - JEAN CARLOS DIAS (ADVOGADO) REU:HUGO
SERGIO MENASSEH NAHON AUTOR:PETROBRAS DISTRIBUIDORA S/A Representante(s): OAB 3609
- IONE ARRAIS DE CASTRO OLIVEIRA (ADVOGADO) FERNANDO AUGUSTO BRAGA OLIVEIRA
(ADVOGADO) REU:R C MORAES DE SALES ME. 00378721520098140301 Considerando que a citação
de todos os réus é indispensável para a validade do processo, cite-se, a Requerida RC Moraes de Sales
ME, no endereço mencionado as fls. 124 (verso). Expeça-se carta Precatória. Recolham-se as custas.
Serve, a presente, como MANDADO, CARTA ou OFÍCIO P.R.I. Cumpra-se. Belém, 01 de novembro de
2019. Alessandro Ozanan Juiz de Direito PROCESSO: 00462152320128140301 PROCESSO ANTIGO: ---
- MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTUÁRIO(A): ALESSANDRO OZANAN Ação: Procedimento
Comum Cível em: 04/11/2019 AUTOR:MARCELO FRANCA DA SILVA Representante(s): OAB 10175 -
FRANCISCO CLEANS ALMEIDA BOMFIM (ADVOGADO) OAB 10472 - SUENA CARVALHO MOURAO
(ADVOGADO) OAB 11898 - VANESSA GERALDINNE DA ROCHA RAIOL (ADVOGADO) OAB 11924 -
THIAGO DE ASSIS DELDUQUE PINTO (ADVOGADO) REU:B V FINANCEIRA SA CREDITO
FINANCIAMENTO E INVESTIMENTO Representante(s): OAB 11433-A - MOISES BATISTA DE SOUZA
(ADVOGADO) OAB 16.814-A - MAURICIO COIMBRA GUILHERME FERREIRA (ADVOGADO) OAB
11432-A - FERNANDO LUZ PEREIRA (ADVOGADO) OAB 5546 - GUILHERME DA COSTA FERREIRA
PIGNANELI (ADVOGADO) . 0046215-23.2012.8.14.0301 DECISÃO Cls. I - Atente-se a Secretaria para a
regularização da representação processual das partes junto ao sistema Libra. II - O feito já era para estar
arquivado, não fossem os diversos pedidos formulados pela parte Ré - BV FINANCEIRA S.A. para
autorização de transferência do seu crédito contas bancárias diversas daquela que constou dos termos do
acordo entabulado (fls. 115-117) e homologado por sentença (fls. 132). III - Assim, na hipótese de trânsito
em julgado da presente, o que deverá ser certificado pelo Sr. Diretor de Secretaria, CUMPRA-SE as
decisões de fls. 148 e fls. 161, ficando AUTORIZADO o levantamento do crédito pela parte Ré - BV
FINANCEIRA S.A. para a conta bancária de sua titularidade, informada às fls. 188, tão somente por
apontar como CNPJ do titular, o mesmo que foi informado nos termos do acordo, qual seja o CNPJ nº
01.149.953/0001-89. IV - Considerando a insuficiência de dados, a beneficiária do alvará deverá informar,
por petição nos autos, o nome da instituição bancária que gere a conta que receberá o crédito dos autos,
independentemente de nova conclusão. V - Instrua-se no respectivo alvará com o extrato atualizado da
subconta judicial. VI - Custas pela Exequente. VII - Após, arquive-se em definitivo. VIII - Intime-se. IX -
Cumpra-se. Belém-PA, 30 de outubro de 2019. ALESSANDRO OZANAN Juiz de Direito - 6ª Vara Cível e
Empresarial da Capital PROCESSO: 00505427420138140301 PROCESSO ANTIGO: ----
MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTUÁRIO(A): ROBERTO CEZAR OLIVEIRA MONTEIRO Ação:
Procedimento Comum Cível em: 04/11/2019 AUTOR:FELIPE ANDRADE E SILVA Representante(s): OAB
15045 - NATASCHA RAMOS RODRIGUES DAMASCENO (ADVOGADO) REU:BANCO SANTANDER
BRASIL SA Representante(s): OAB 12828 - FABIO RODRIGUES MOURA JUNIOR (ADVOGADO) OAB
26621 - THIAGO CARDOSO BEZERRA (ADVOGADO) OAB 11127 - THIAGO NORONHA BENITO
(ADVOGADO) OAB 20599-A - MARCO ANDRE HONDA FLORES (ADVOGADO) OAB 22970 - DANIELLE
FEITOSA COSTA (ADVOGADO) . D E S P A C H O Vistos. Assim dispõe a Lei n°. 8.328/2015: "Art. 26. O
Diretor de Secretaria, antes da conclusão dos autos para sentença, ou o Secretário de Câmara, antes da
publicação da pauta de julgamento, sob pena de responsabilidade, ressalvadas as hipóteses de
assistência judiciária e isenções legais, deverá tramitar o processo à unidade de arrecadação competente
para que esta elabore a conta de custas finais ou certifique a regularidade do recolhimento das custas
processuais relativas aos atos até então praticados." (...) § 3º. Na hipótese de pendência de pagamento
das custas processuais, após a realização da conta de custas finais, o Diretor de Secretaria ou o
Secretário de Câmara do TJPA providenciará a intimação do autor para pagamento do respectivo boleto."
"Art. 27. No momento da prolação da sentença ou do acórdão as custas processuais devem estar
devidamente quitadas, sob pena de responsabilidade do(s) magistrado(s), salvo os casos de assistência
judiciária gratuita ou isenções legais." Assim sendo, INTIME-SE a parte autora para, no prazo de 15
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TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 6779/2019 - Quinta-feira, 7 de Novembro de 2019
(quinze) dias, proceder ao recolhimento das referidas custas, sob pena de extinção do processo. Após,
havendo ou não o recolhimento das custas, certifique-se e retornem os autos conclusos para sentença.
Intime-se. Cumpra-se. Belém, 04 de novembro de 2019. ROBERTO CÉZAR OLIVEIRA MONTEIRO Juiz
de Direito da 7ª Vara Cível e Empresarial da Capital PROCESSO: 00510380620138140301 PROCESSO
ANTIGO: ---- MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTUÁRIO(A): ALESSANDRO OZANAN Ação:
Usucapião em: 04/11/2019 REQUERENTE:ANA AUGUSTA DOS SANTOS BORGES Representante(s):
OAB 12246 - SILVIA GOMES NORONHA (ADVOGADO) REQUERIDO:NORTE MADEIRAS
IMPORTACAO E EXP LTDA. Processo: 0051038-06.2013.814.0301 Autora: ANA AUGUSTO DOS
SANTOS BORGES Réu: NORTE MADEIRAS IMPORTAÇÃO E EXPORTAÇÃO LTDA SENTENÇA ANA
AUGUSTO DOS SANTOS BORGES, devidamente qualificada nos autos em epígrafe, ajuizou AÇÃO DE
USUCAPIÃO ESPECIAL URBANA, conforme fls. 02/08. Juntou documentos em fls. 09/25. Proferida
decisão designando audiência de instrução e julgamento para o dia 26/06/2019 às 10 horas, à qual a
Autora não compareceu (fls. 58/59. Redesignada audiência para a data de 29/10/2019, às 09 horas, da
qual a Autora foi intimada pessoalmente, conforme certidão da lavra do Sr. Oficial de Justiça, à fl. 62, na
qual ficou atestado que: CERTIFICO QUE, em virtude das atribuições que me são conferidas por lei, que
em ao mandado expedido pelo MM. Juízo de Direito da Secretaria da 6ª Vara Cível e Empresarial de
Belém, na ação movida por ANA AUGUSTA DOS SANTOS BORGES em face de NORE MADEIRAS
IMPORTAÇÃO E EXPORTAÇÃO LTDA, documento nº.2019.02717757-74, vez que diligenciei à AVENIDA
ALMIRANTE BARROSO, 4414-SOUZA, nesta cidade, e ali estando, INTIMEI a requerente, que após ouvir
a leitura do mandado não o assinou e aceitou a contrafé que lhe ofereci, ficando ciente de seu conteúdo e
de seu inteiro teor. O referido é verdade e dou fé.///////// Belém (PA), 30 Julho de 2019. Aberta a audiência
de instrução e julgamento em 29/10/2019, restou constatada a ausência da Autora, ainda que intimada
pessoalmente (fl. 63). Era o que tinha a relatar. Passo a decidir. Compulsando os autos é possível verificar
que, apesar de devidamente intimada para comparecer em audiência neste juízo, sob pena de extinção, a
parte autora não o fez, impondo-se a extinção do feito, sem resolução do mérito. Sobre o tema, assim
dispõe o Código de Processo Civil: Art. 485. O juiz não resolverá o mérito quando: II - o processo ficar
parado durante mais de 1 (um) ano por negligência das partes; III - por não promover os atos e as
diligências que lhe incumbir, o autor abandonar a causa por mais de 30 (trinta) dias; Da mesma forma,
observa-se que a exigência de intimação pessoal, do art. 485, §1º, do diploma processual foi devidamente
cumprida (fl. 62). Isso posto, JULGO EXTINTO O PROCESSO, SEM RESOLUÇÃO DO MÉRITO, por
abandono da causa, na forma do art. 485, II e III do Código de Processo Civil, e por tudo mais o que
consta nos autos. Havendo Apelação, certifique-se e independente de nova conclusão, encaminhem-se os
autos ao Egrégio Tribunal de Justiça do Estado do Pará, para os devidos fins. Na hipótese de trânsito em
julgado, certifique-se e arquivem-se os autos. P. R. I. C. Belém-PA, 30 de outubro de 2019.
ALESSANDRO OZANAN Juiz de Direito da 6ª Vara Cível e Empresarial de Belém/PA PROCESSO:
00939219420158140301 PROCESSO ANTIGO: ---- MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTUÁRIO(A):
ALESSANDRO OZANAN Ação: Usucapião em: 04/11/2019 AUTOR:LUIS EDIGUILBERTO FERREIRA
AUTOR:ROSENILDE MOURA PORTO Representante(s): OAB 19526 - ANTONIO EPIFANIO
RODRIGUES (ADVOGADO) REU:JOAQUIM FRANCISCO DE ARAUJO DANIM
ENVOLVIDO:COMPANHIA DE DESENVOLVIMENTO E ADMINISTRACAO DA AREA METROP DE
BELEM CODEM Representante(s): OAB 4441 - PEDRO PAULO DA M. G. CHERMONT JUNIOR
(ADVOGADO) . 00939219420158140301 Cuida-se de Ação de Usucapião Especial proposta por LUIS
EDIGUILBERTO FERREIRA e ROSENILDE MOURA PORTO em face de JOAQUIM FRACISCO DE
ARAÚJO DANIM ou seus herdeiros, em virtude do bem localizado na RUA MAGALHÃES BARATA, Nº
188, CEP 66630-040, bairro Bengui, com área de 211,81m2, em Belém do Pará, confinando com os
imóveis de propriedade de Pamela Ferreira, Leda e Humberto. Relatam, os Requerentes, que habitam no
bem por aproximadamente 25 (vinte e cinco) anos de forma mansa e pacífica. Afirmam que o bem
usucapiendo estaria inserido na área maior pertencente ao Réu Joaquim Francisco de Araújo Danim.
Consta de fls. 37, em documento expedido pela CODEM, que o imóvel está inserido na área maior de
domínio útil da Associação Liga Contra A Lepra. Não consta dos autos a planta do bem usucapiendo,
parecer final do ITERPA sobre eventual interesse, as citações dos Confinantes da Esquerda e Fundos, as
certidões dos cartórios de imóveis sobre eventuais propriedades dos autores. Vejo que houve a citação da
confinante Pamela Ferreira, a juntada das certidões dos Cartórios de 1º e 2º ofícios (fls. 40 e 48) afirmando
que o bem usucapiendo não tem registro nas respectivas serventias, a manifestação da união pelo
desinteresse na causa, a juntada de defesa da CODEM (fls. 61 e ss.). Determino: 1- Sob pena de
indeferimento da inicial (Art. 320, art. 321 e art. 330, IV do CPC), intime-se pessoalmente a parte autora
para que junte a planta Georeferenciada do imóvel, no prazo de 30 (trinta) dias, com coordenadas
geográficas ou UTM da área, dimensões do bem, localização do imóvel, confinantes, dentre outras.
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TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 6779/2019 - Quinta-feira, 7 de Novembro de 2019
Esclareço que a planta geográfica é documento indispensável para o exercício do contraditório e ampla
defesa dos confinantes e das Fazendas Públicas. 2-Somente após a juntada da Planta geográfica, citem-
se, por oficial de justiça, os confinantes da esquerda e dos fundos do bem usucapiendo (Leda e Humberto)
nos endereços detalhados as fls. 50 dos autos. Junte-se aos mandados cópia da inicial e da planta do bem
(a ser juntada, conforme item 01) Leda: Avenida Magalhães Barata, nº 43, entre passagem Santa Rosa e
Rua Baje, CEP: 66630-040. Humberto: Rua São Bento, nº 155, bairro do Bengui, em Belém do Pará
Advirto que em caso de dificuldades em encontrar os Lindeiros, deve o Senhor Oficial de Justiça se dirigir
a residência da parte autora, na Rua Magalhães Barata, nº 188, Bengui, Belém Pará, para maiores
informações. 3- Por tratar-se de Usucapião Especial, expeçam-se ofícios, por malote digital, aos Cartórios
de Imóveis do 1º, 2º e 3º registros de imóveis da capital para que informem, no prazo de 15 (quinze) dias,
se a (o) autor (a) LUIS EDIGUILBERTO FERREIRA (CPF Nº 263.059.172-72) e ROSENILDE MOURA
PORTO (CPF Nº 576.250.932-04) são proprietários de bens imóveis em suas respectivas circunscrições.
4- Após a juntada da planta geográfica, oficie-se ao ITERPA, conforme solicitado (fls. 52), indagando se o
Instituto tem interesse no feito. Junte ao Expediente os seguintes documentos: Cópia da Inicial, Cópia da
planta do imóvel (a ser juntada), copias das certidões de fls. 40 e 48. 5- Expeça-se ofícios, por malote
digital, aos Cartórios de Registo de imóveis, do 1º, 2º e 3º ofícios, para que digam se JOAQUIM
FRANCISCO DE ARAUJO DANIM é proprietário do bem situado a Rua Magalhães Barata, nº 188, Bengui,
em Belém-PA. Caso seja proprietário do bem ou de porção maior, que contenha o bem usucapiendo,
devem fornecer a este Juízo o número de CPF/MF e endereço. 6- Esclareça, o Requerente, sobre a
informação apresentada pela CODEM, às fls. 38, a respeito de ser usuário inscrito no Sistema de
Arrecadação Cadastral da SEFIN- SAT, no número de imóvel 187 e não no número 188 (informado na
inicial). Caso tenha ocorrido equívoco de digitação, pela parte Requerente, deve emendar a inicial para a
retificação necessária. 7- Consta dos autos que o bem usucapiendo (localizado na RUA MAGALHÃES
BARATA, Nº 188, CEP 66630-040, bairro Bengui,) está inserido em área maior pertence a Liga contra a
Lepra (fls. 37 e ss.) e não em nome do Réu. Versa do acervo patrimonial desta vara os autos nº
00275846520118140301 (ação de usucapião de imóvel inserido em área maior pertencente a Liga Contra
a Lepra). Às fls. 44, destes autos, consta informação do Cartório do 2º Ofício de imóveis, de que o bem
usucapiendo é de propriedade da LIGA CONTRA A LEPRA, representada por HENRIQUE DE OLIVEIRA
BORGES DA ROCHA, EDGAR DE SOUSA FRANCO e RUBEM BORGES MARTINS. Foram realizadas
buscas de endereços INFOJUD/TRE, sendo encontrado apenas o endereço de RUBEM BORGES
MARTINS (RUA GOVERNADOR ROBERTO SILVEIRA, Nº 1296, APTO. 101-B, PIO X - CEP: 95000-000,
CAXIAS DO SUL/RS). Assim, com fulcro no impulso oficial, determino a expedição de mandado de citação
para RUBEM BORGES MARTINS, representante da Liga Contra a Lepra (RUA GOVERNADOR
ROBERTO SILVEIRA, Nº 1296, APTO. 101-B, PIO X - CEP: 95000-000, CAXIAS DO SUL/RS), para que
apresente defesa nos autos de usucapião do imóvel localizado na RUA MAGALHÃES BARATA, Nº 188,
CEP 66630-040, bairro Bengui, caso entenda necessária, no prazo de 15 (quinze) dias. SERVE A
PRESENTE COMO CARTA, MANDADO OU OFÍCIO. Intime-se. Cumpra-se. Belém, 23 de outubro de
2019. Alessandro Ozanan. Juiz de Direito. 3 3 PROCESSO: 03572636120168140301 PROCESSO
ANTIGO: ---- MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTUÁRIO(A): ROBERTO CEZAR OLIVEIRA
MONTEIRO Ação: Procedimento Comum Cível em: 04/11/2019 REQUERENTE:MARCELA MOTA
MACEDO DE MACHADO Representante(s): OAB 21816 - ALBERTO ANTONY DANTAS DE VEIGA
CABRAL (ADVOGADO) REQUERENTE:JEAN KLAY SANTOS MACHADO
REQUERIDO:CONSTRUTORA LEAL MOREIRA LTDA Representante(s): OAB 13179 - EDUARDO
TADEU FRANCEZ BRASIL (ADVOGADO) OAB 23170 - MONICA SUELLEN MARQUES FURTADO
(ADVOGADO) REQUERIDO:HARMÔNICA INCORPORADORA LTDA Representante(s): OAB 13179 -
EDUARDO TADEU FRANCEZ BRASIL (ADVOGADO) . S E N T E N Ç A Vistos. HOMOLOGO para que
produza seus jurídicos e legais efeitos o ajuste celebrado nestes autos fls. 364/370 da AÇÃO DE
RESCISAO CONTRATUAL COM PRECEITO COMINATÓRIO DE OBRIGAÇÃO DE FAZER C/C
INDENIZAÇÃO POR PERDAS E DANOS C/C INDENIZAÇÃO POR DANOS MORAIS COM PEDIDO DE
TUTELA ANTECIPADA movida por JEAN KLAY SANTOS MACHADO e MARCELA MOTA MACEDO DE
MACHADO contra CONSTRUTORA LEAL MOREIRA LTDA e INCORPORADORA HARMÔNICA LTDA.
Em consequência, tendo a transação efeito de sentença entre as partes, JULGO EXTINTO O PROCESSO
COM RESOLUÇÃO DE MÉRITO, na forma do artigo 487, III, b do CPC. Custas pelos autores, nos termos
do acordo. Honorários advocatícios, nos termos do acordo. Publique-se. Registre-se. Intime-se. Transitado
em julgado, arquivem-se. Belém, 04 de novembro de 2019. ROBERTO CÉZAR OLIVEIRA MONTEIRO
Juiz de Direito da 7ª Vara Cível e Empresarial da Capital PROCESSO: 04976936320168140301
PROCESSO ANTIGO: ---- MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTUÁRIO(A): ROBERTO CEZAR
OLIVEIRA MONTEIRO Ação: Procedimento Comum Infância e Juventude em: 04/11/2019
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TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 6779/2019 - Quinta-feira, 7 de Novembro de 2019
documentos, fl. 178 a 270. Despacho saneador, com decisão sobre a exceção de incompetência, e pedido
de especificação de provas, se necessárias, pelas partes, sob pena de julgamento antecipado da lide, fl.
386 e 387. O Autor considerou haver o suficiente para o julgamento do feito, fl. 388. O Requerido não se
manifestou sobre o teor de fl. 386 e 387. É o resumo do necessário para a sentença que se segue. De
início, cumpre destacar que por se tratar de matéria meramente de Direito e em função das questões
fáticas estarem suficientemente provadas através de documentos, além de ser improvável a conciliação e
desnecessária a produção de prova em audiência, passo ao julgamento antecipado da lide, tal permite o
art. 355, inc. I do Código de Processo Civil. Oportuna a lição do ministro MOACYR AMARAL SANTOS em
seu clássico a Prova Judiciária... Da importância da prova documental é escusado falar. Principalmente da
literal. Empregada desde tempos imemoriais, sua utilidade e necessidade foram reconhecidas em tôdas as
épocas e crescem cada vez mais com o andamento da civilização e o correlato desdobramento das
relações civis e comerciais entre os homens e os povos. O testemunho oral, meio probatório dominante e
preferido até há poucos séculos para a demonstração em juízo de todo e qualquer ato ou fato, além de
outros inconvenientes, depende da frágil memória dos homens e não tem a virtude da estabilidade. Pelo
documento se perpetuam as manifestações de ciência ou de vontade do pensamento humano, o que
significa suprimirem-se os dois principais defeitos da prova testemunhal. Além do mais, porque geralmente
constituída em momento em que as partes não têm senão o interêsse de, com verdade, comprovar o fato
ou ato tal qual conhecido ou querido, a prova documental os conserva duradouramente inalterados,
prestando-se, outrossim, à sua reprodução em juízo tais quais o eram por ocasião de sua formação.
(Prova Judiciária no Cível e Comercial. Tomo IV - Dos Documentos. Moacyr Amaral Santos. 4ª ed. São
Paulo: Max Limonad, 1972, p. 59 e 60). Processo pronto para julgamento, portanto. A hipótese dos autos é
de improcedência dos pedidos do Autor. As partes mantêm contrato de uso/licença para utilização de
software deste fevereiro de 2010, sendo fato incontroverso. O contrato vinha sendo normalmente
executado pelas partes, extrai-se da petição inicial, até que o Autor perdeu o prazo para informar ao
Requerido a receita bruta anual daquele, condição contratual para se aferir a quantidade de uso do
software deste. Não bastava, segundo o contrato, que o Autor informasse a quantidade das métricas no
período, mas que, ainda, informasse ao Requerido a declaração de imposto de renda - DIPJ. Sobre a
pontualidade no cumprimento da obrigação, ensina JOÃO DE MATOS ANTUNES VARELA: "A regra mais
importante a observar no cumprimento da obrigação é a da pontualidade. O advérbio pontualmente é aqui
usado, não no sentido restrito de cumprimento a tempo e horas, mas no sentido amplo de que o
cumprimento deve coincidir, ponto por ponto, em toda a linha, com a prestação a que o devedor se
encontra adstrito". (Das Obrigações em Geral. Tomo II. João de Matos Antunes Varela. 7ª ed. Coimbra-PT:
Almedina, 1997, p. 14 e 15). Sem a execução do dever contratual de prestar informação sobre a receita
bruta anual (declaração de imposto de renda), pelo Autor, o Requerido não poderia comprovar a
veracidade das métricas informadas, para apurar o valor da utilização do software. O contrato prevê
cláusula de aferição automática da métrica, quantidade de uso do software, presumindo-se um incremento
da receita bruta anual em 50 (cinquenta por cento), incidente sobre a maior receita anual bruta antes
informada. Não se colhe abusividade desta cláusula, mas apenas fator de manutenção de equilíbrio
contratual, para evitar a possibilidade de um dado contratante, que eventualmente tenha tido aumento de
receita bruta anual, deixe de informá-la ao Requerido, para, por exemplo, não mudar o fator de cálculo da
métrica. No caso dos autos, no entanto, admite o Autor que houve um engano da parte deste, ao
encaminhar, no prazo, ao Requerido, documento diverso da declaração de imposto de renda - DIPJ.
Houve, assim, um descumprimento do contratado entre as partes, pelo Autor, quando deixou de informar
no prazo a receita bruta do ano anterior, para que a métrica fosse calculada. LACERDA DE ALMEIDA
ensina sobre a "Móra": "O effeito principal da móra é sujeitar á indemnisação de perdas e damnos aquelle
a quem é imputavel, credor ou devedor. (Obrigações. Francisco de Paula Lacerda de Almeida. 2ª ed. Rio
de Janeiro: Revista dos Tribunaes, 1916, p. 166 a 168). Prescreve o art. 51 do Código Brasileiro de Defesa
do Consumidor: "Art. 51. São nulas de pleno direito, entre outras, as cláusulas contratuais relativas ao
fornecimento de produtos e serviços que: I - impossibilitem, exonerem ou atenuem a responsabilidade do
fornecedor por vícios de qualquer natureza dos produtos e serviços ou impliquem renúncia ou disposição
de direitos. Nas relações de consumo entre o fornecedor e o consumidor-pessoa jurídica, a indenização
poderá ser limitada, em situações justificáveis; II - subtraiam ao consumidor a opção de reembolso da
quantia já paga, nos casos previstos neste Código; III - transfiram responsabilidades a terceiros; IV -
estabeleçam obrigações consideradas iníquas, abusivas, que coloquem o consumidor em desvantagem
exagerada, ou sejam incompatíveis com a boa-fé ou a equidade; VI - estabeleçam inversão do ônus da
prova em prejuízo do consumidor; VII - determinem a utilização compulsória de arbitragem; VIII -
imponham representante para concluir ou realizar outro negócio jurídico pelo consumidor; IX - deixem ao
fornecedor a opção de concluir ou não o contrato, embora obrigando o consumidor; X - permitam ao
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TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 6779/2019 - Quinta-feira, 7 de Novembro de 2019
paciente, caracterizado em declaração do médico assistente; (Redação dada pela Lei nº 11.935, de
2009)II - de urgência, assim entendidos os resultantes de acidentes pessoais ou de complicações no
processo gestacional; (Redação dada pela Lei nº 11.935, de 2009) III - de planejamento familiar. (Incluído
pela Lei nº 11.935, de 2009)Parágrafo único. A ANS fará publicar normas regulamentares para o disposto
neste artigo, observados os termos de adaptação previstos no art. 35??. A decisão liminar deferida
determinou o imediato cumprimento e não em 5 (cinco) dias. No âmbito judicial, foi determinado o
cumprimento da medida como sendo de urgência, embora não haja afirmação médica desta natureza
(?urgência?). Por tais razões, indefiro o pedido de reconsideração manejado. Belém/PA, 05 de novembro
de 2019. ALESSANDRO OZANANJuiz de Direito da 6ª Vara Cível e Empresarial da Capital
R$ 4.8000,00 (em 05/05/18); R$ 4.8000,00 (em 05/06/18); R$ 4.8000,00 (em 05/07/18) e R$ 4.8000,00
(em 05/08/18).LACERDA DE ALMEIDA ensina sobre a ?Prova do Pagamento?, em seu clássico: ?O
pagamento póde provar-se por todo o genero de provas, incumbindo proval-o a parte que affirma ter sido
feito. O devedor ou quem por elle paga tem direito de exigir recibo ou quitação dada em devida fórma, e
póde, sendo-lhe negado, reter o pagamento até que se lh?o passe?. (Obrigações. Francisco de Paula
Lacerda de Almeida. 2ª ed. Rio de Janeiro: Revista dos Tribunaes, 1916, p. 312). O Autor comprova o
pagamento de R$ 10.000,00 (em 05/03/2018), R$ 15.000,00 (06/03/2018) e R$ 4.800,00 (em 05/04/2018),
ID 4965114.Condeno o Requerido, assim, a restituir, dada a resolução do contrato, aquilo que recebeu do
Autor, no valor de R$ 29.800,00 (vinte e nove mil e oitocentos reais), mais correção monetária e juros de
mora.Como cláusula penal, prevê o contrato, na proporção de um inteiro, do valor da quantia já paga pelo
Autor, conforme o parágrafo único da 15ª cláusula do contrato.O Código Civil reconhece o Direito das
partes em estipularem cláusula penal, desde que o descumprimento da obrigação tenha ocorrido por culpa
(art. 408 do CC/02), sem que exceda o valor principal do contrato.Desta forma, considerando que a
penalidade não resta excessiva, eis que não alcança se quer o valor total do contrato, mas apenas a parte
já adimplida pelo Autor, condeno a parte Requerida ao pagamento, a título de cláusula penal pactuada, no
importe de R$ 29.800,00 (vinte e nove mil e oitocentos reais). DOS DANOS MORAISNo caso em apreço,
vê-se que a parte autora celebrou contrato de franquia na condição de representante da Empresa M.
VERBICARO CONSULTORIA.Para a súmula nº 227 do STJ, a pessoa jurídica pode sofrer dano moral, em
razão de ofensa a sua honra objetiva, ou seja, a sua fama, conceito e credibilidade.Resta comprovado que
houve o descumprimento do contrato pela Ré, inclusive com reconhecimento, mediantee-mailstrocados
pelas partes das faltas perpetradas. Todavia, inexiste o pretendido dano moral, pois que este implica em
grave lesão à honra objetiva, sua boa fama do mercado de bens e serviços, ou
credibilidade.ENNECCERUS, KIPP e WOLFF conceituamdanono clássicoTratado...?Dañoes toda
desventaja que experimentamos en nuestros bienes jurídicos (patrimonio, cuerpo, vida, salud, honor,
crédito, bienestar, capacidad de adquisición, etc)[2]?. (Tratado de Derecho Civil. Derecho de Obligaciones.
Tomo II. Vol. I. Ludwig Enneccerus, Theodor Kipp, y Martin Wolff. Traducción de alemán: Blas Pérez
Gonzáles y José Alguer. Barcelona: Bosch, 1954, p. 61). Houve um descumprimento contratual, pelo
Requerido. No entanto, o mero descumprimento do pactuado não implica em dano moral, tratando-se de
mero aborrecimento.Os precedentes do STJ em casos semelhantes: ?STJ-0968640) PROCESSUAL
CIVIL E CIVIL. RECURSO ESPECIAL. AÇÃO DE INDENIZAÇÃO POR DANOS MORAIS.MERO
DESCUMPRIMENTO CONTRATUAL. INEXISTÊNCIA DE CIRCUNSTÂNCIAS EXCEPCIONAIS. NÃO
CONFIGURAÇÃO. 1.O dano moral, na hipótese de atraso na entrega de unidade imobiliária, não se
presume, configurando-se apenas quando houver circunstâncias excepcionais que, devidamente
comprovadas, importem em significativa e anormal violação a direito da personalidade dos promissários
compradores. 2. Recurso especial conhecido e provido. (Recurso Especial nº 1.720.138/SE
(2018/0016328-5), STJ, Rel. Nancy Andrighi. DJe27.02.2018).? ?STJ-0966617) PROCESSUAL CIVIL E
CIVIL. RECURSO ESPECIAL.AÇÃO DE INDENIZAÇÃO POR DANOS MORAIS. MERO
DESCUMPRIMENTO CONTRATUAL. INEXISTÊNCIA DE CIRCUNSTÂNCIAS EXCEPCIONAIS. NÃO
CONFIGURAÇÃO. 1.O dano moral, na hipótese de atraso na entrega de unidade imobiliária, não se
presume, configurando-se apenas quando houver circunstâncias excepcionais que, devidamente
comprovadas, importem em significativa e anormal violação a direito da personalidade dos promissários
compradores. 2. Recurso especial conhecido e provido. (Recurso Especial nº 1.719.213/SP
(2018/0010445-6), STJ, Rel. Nancy Andrighi. DJe23.02.2018).? ?STJ-0966338) AGRAVO INTERNO NO
AGRAVO EM RECURSO ESPECIAL.AÇÃO DE RESCISÃO DE CONTRATO DE PROMESSA DE
COMPRA E VENDA DE IMÓVEL. 1. VIOLAÇÃO AO ARTIGO 535 DO CPC/1973. OMISSÃO
CARACTERIZADA. 2. DEVOLUÇÃO DE QUANTIAS PAGAS. PERCENTUAL DE RETENÇÃO.
RAZOABILIDADE. 3.DANO MORAL. AUSÊNCIA DE FATOS EXTRAORDINÁRIOS. MERO
DESCUMPRIMENTO CONTRATUAL. CONDENAÇÃO AFASTADA. 4. AGRAVO CONHECIDO,
MEDIANTE JUÍZO DE RECONSIDERAÇÃO, PARA DAR PARCIAL PROVIMENTO AO RECURSO
ESPECIAL. (AgInt no Agravo em Recurso Especial nº 1.165.684/AM (2017/0216406-5), STJ, Rel. Marco
Aurélio Bellizze. DJe22.02.2018).? ?STJ-0966290) AGRAVO EM RECURSO ESPECIAL. CONTRATO DE
COMPRA E VENDA. 1. RESCISÃO. INADIMPLÊNCIA DA CONSTRUTORA. VALORES PAGOS.
RESTITUIÇÃO INTEGRAL. SÚMULA Nº 83 DO STJ. 2. NO QUE SE REFERE À OCORRÊNCIA DE
FATOS EXTERNOS. REVISÃO. IMPOSSIBILIDADE. INCIDÊNCIA DA SÚMULA 7/STJ. 3.DANO MORAL.
AUSÊNCIA DE FATOS EXTRAORDINÁRIOS. MERO DESCUMPRIMENTO CONTRATUAL.
CONDENAÇÃO AFASTADA. 4. AGRAVO CONHECIDO PARA CONHECER PARCIALMENTE DO
RECURSO ESPECIAL E, NESSA EXTENSÃO, DAR-LHE PROVIMENTO. (Agravo em Recurso Especial
nº 1.091.542/SE (2017/0094285-0), STJ, Rel. Marco Aurélio Bellizze. DJe22.02.2018).? ?STJ-0960114)
690
TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 6779/2019 - Quinta-feira, 7 de Novembro de 2019
parágrafo único, no valor de R$ 29.800,00 (vinte e nove mil e oitocentos reais), com as mesmas correções
do item anterior; IV)improcedenteé o pedido de dano moral, nos termos da fundamentação, e o pedido
feito na emenda a inicial, para o ressarcimento, pela parte Ré, do valor de R$ 1.116,30 (um mil, cento e
dezesseis reais e trinta centavos), referente a dois contratos firmados pelo Requerente, no contrato de
franquia, por não existir provas nos autos da existência desses contratos.Condeno o Requerido, ainda,
ante a sucumbência mínima do Autor, ao pagamento das custas e despesas processuais, e fixo honorários
advocatícios em 15 (quinze) por cento incidentes sobre o valor total da condenação, com apoio no art. 85
do Código de Processo Civil.Havendo apelação, intime-se o apelado para apresentar contrarrazões, no
prazo legal, caso queira. Decorrido o prazo, encaminhem-se os autos ao Egrégio Tribunal de Justiça do
Estado do para Pará, para os devidos fins.Após o trânsito em julgado, cumpridas as diligências
necessárias, arquivem-se os autos, dando-se baixa no registro e na distribuição, se nada mais houver.P.
R. I. C.Belém-PA, 6 (seis) de novembro de 2019. ALESSANDRO OZANANJuiz de Direito[1]Tradução livre:
A resolução do contrato constitui a sanção, uma das sanções dos compromissos contratuais, é uma
armada dada a um credor contra um devedor que não faz honrar sua firma.[2]Tradução livre: Dano é toda
a desvantagem que experimentamos em nossos bens jurídicos (patrimônio, corpo, vida, saúde, honra,
crédito, bem-estar, capacidade de aquisição).
Judiciária... ?Da importância da prova documental é escusado falar. Principalmente da literal. Empregada
desde tempos imemoriais, sua utilidade e necessidade foram reconhecidas em tôdas as épocas e crescem
cada vez mais com o andamento da civilização e o correlato desdobramento das relações civis e
comerciais entre os homens e os povos. O testemunho oral, meio probatório dominante e preferido até há
poucos séculos para a demonstração em juízo de todo e qualquer ato ou fato, além de outros
inconvenientes, depende da frágil memória dos homens e não tem a virtude da estabilidade. Pelo
documento se perpetuam as manifestações de ciência ou de vontade do pensamento humano, o que
significa suprimirem-se os dois principais defeitos da prova testemunhal. Além do mais, porque geralmente
constituída em momento em que as partes não têm senão o interêsse de, com verdade, comprovar o fato
ou ato tal qual conhecido ou querido, a prova documental os conserva duradouramente inalterados,
prestando-se, outrossim, à sua reprodução em juízo tais quais o eram por ocasião de sua formação?.
(Prova Judiciária no Cível e Comercial. Tomo IV Dos documentos. Moacyr Amaral Santos. 4ª ed. São
Paulo: Max Limonad, 1972, p. 59 e 60). Vê-se que a parte Requerida foi citada, porém não compareceu
em audiência e nem apresentou Defesa no prazo de lei, pelo que decreto sua revelia com fundamento no
art. 344 do CPC: ?Art. 344. Se o réu não contestar a ação, será considerado revel e presumir-se-ão
verdadeiras as alegações de fato formuladas pelo autor.? Decretada a revelia da Requerida, verifica-se a
regra do artigo no art. 345 do CPC para constar se existe algum óbice para a produção dos efeitos do
instituto mencionado no art. 344 do CPC:?Art. 345. A revelia não produz o efeito mencionado no art. 344
se:I - havendo pluralidade de réus, algum deles contestar a ação;II - o litígio versar sobre direitos
indisponíveis;III - a petição inicial não estiver acompanhada de instrumento que a lei considere
indispensável à prova do ato;IV - as alegações de fato formuladas pelo autor forem inverossímeis ou
estiverem em contradição com prova constante dos autos.? A revelia não implica em
automáticaprocedência do pedido, devendo ser analisado o contexto probatório presente nos
autos.Precedentes do Superior Tribunal de Justiça: ?STJ-1070583) AGRAVO INTERNO NO RECURSO
ESPECIAL. DIREITO PROCESSUAL CIVIL DE 1973. AÇÃO INDENIZATÓRIA. ALEGAÇÃO DE
CONTRARIEDADE AO ART. 535 DO CPC. NÃO DEMONSTRADA.CONSOANTE O ENTENDIMENTO
FIRMADO NA JURISPRUDÊNCIA DESTA CORTE, OS EFEITOS DA REVELIA NÃO SE OPERAM DE
MANEIRA AUTOMÁTICA. INVERSÃO DO ÔNUS DA PROVA. CRITÉRIO DO JUIZ. PRETENSÃO DE
REVISÃO. INADMISSIBILIDADE. INCIDÊNCIA DO ENUNCIADO 7/STJ. INDENIZAÇÃO POR DANOS
MORAIS. INSCRIÇÕES ANTERIORES LEGÍTIMAS. REAPRECIAÇÃO DO PONTO. IMPOSSIBILIDADE.
APLICAÇÃO DOS ÓBICES DAS SÚMULAS 7 E 385/STJ. INDENIZAÇÃO NÃO COMPROVADA. RAZÕES
DISSOCIADAS DO ACÓRDÃO RECORRIDO. FUNDAMENTO DO ACÓRDÃO NÃO IMPUGNADO.
SÚMULA 283/STF. EXCLUSÃO DA MULTA PREVISTA NO ART. 538, PARÁGRAFO ÚNICO, DO CPC.
REEXAME DE PROVAS. DESCABIMENTO ANTE O TEOR DA SÚMULA 7/STJ. RECURSO
DESPROVIDO. (AgInt no Recurso Especial nº 1.597.195/RJ (2016/0110500-0), 3ª Turma do STJ, Rel.
Paulo de Tarso Sanseverino. DJe 31.08.2018).? ?STJ-1067275) AGRAVO INTERNO NO AGRAVO EM
RECURSO ESPECIAL. AÇÃO DECLARATÓRIA DE INEXIGIBILIDADE DE TÍTULO DE CRÉDITO C/C
INDENIZAÇÃO POR DANO MATERIAL. REVELIA. PRESUNÇÃO RELATIVA. NECESSIDADE DE
INSTRUÇÃO PROBATÓRIA. CERCEAMENTO DE DEFESA RECONHECIDO PELO TRIBUNAL DE
ORIGEM. INCIDÊNCIA DA SÚMULA 7 DO STJ. 1. Agravo interno contra decisão da Presidência que não
conheceu do agravo em recurso especial. Reconsideração. 2.Nos termos da jurisprudência desta Corte, "a
caracterização da revelia não importa em presunção absoluta de veracidade dos fatos, a qual pode ser
afastada pelo Juiz à luz das provas existentes, cumprindo-lhe indicar as razões da formação do seu
convencimento." (AgInt no AgInt no AREsp 1.110.702/SP, Rel. Ministro LUIS FELIPE SALOMÃO,
QUARTA TURMA, julgado em 06.03.2018, DJe de 09.03.2018). 3. O acórdão recorrido reconheceu o
cerceamento de defesa pelo julgamento antecipado da lide, observando que a prova documental é
insuficiente para elucidação da questão e não traz convicção sobre os fatos da lide, sendo necessária a
instrução probatória. Reapreciar a ocorrência de cerceamento de defesa e a mitigação dos efeitos da
revelia demandaria, necessariamente, a incursão no substrato fático-probatório dos autos, o que é vedado
no âmbito do recurso especial, por incidência da Súmula 7/STJ. 4. Agravo interno provido para conhecer
do agravo e negar provimento ao recurso especial. (AgInt no Agravo em Recurso Especial nº
1.238.913/SP (2018/0018353-3), 4ª Turma do STJ, Rel. Lázaro Guimarães. DJe 28.08.2018).? ?STJ-
0832600) RECURSO ESPECIAL. PROCESSUAL CIVIL (CPC/73). AÇÃO INDENIZATÓRIA. REVELIA.
EFEITOS. NÃO AUTOMÁTICOS. INVERSÃO DO ÔNUS DA PROVA. CRITÉRIO DO JUIZ. PRETENSÃO
DE REVISÃO. IMPOSSIBILIDADE. INCIDÊNCIA DO ENUNCIADO Nº 7/STJ. PLEITO INDENIZATÓRIO.
PRETENSÃO DE REVISÃO DO JULGADO. NÃO CABIMENTO. INCIDÊNCIA DO ENUNCIADO Nº 7/STJ.
1.Conforme a jurisprudência do Superior Tribunal de Justiça, a revelia não importa em procedência
automática dos pedidos, porquanto a presunção de veracidade dos fatos alegados pelo autor é relativa,
694
TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 6779/2019 - Quinta-feira, 7 de Novembro de 2019
cabendo ao magistrado a análise conjunta das alegações e das provas produzidas. 2. Nos termos da
jurisprudência do Superior Tribunal de Justiça, a inversão do ônus da prova fica a critério do juiz, segundo
apreciação dos aspectos de verossimilhança da alegação do consumidor e de sua hipossuficiência,
conceitos intrinsecamente ligados ao conjunto fático-probatório dos autos delineado nas instâncias
ordinárias, cujo reexame é vedado em sede especial. 3. Para prevalecer a pretensão em sentido contrário
à conclusão do tribunal de origem, seria necessária a revisão do conjunto fático-probatório dos autos, o
que, como já decidido, é inviabilizado, nesta instância superior, pelo Enunciado nº 7/STJ. 4. RECURSO
ESPECIAL DESPROVIDO. (Recurso Especial nº 1.601.531/DF (2014/0231847-9), STJ, Rel. Paulo de
Tarso Sanseverino. DJe 28.08.2017).? O Autor, a quando da propositura desta ação, juntou vários
documentos (ID4965109 e seguintes),recibos de pagamento, que somados à confissão ficta, autorizam o
imediato julgamento de mérito. DA RESOLUÇÃO DO CONTRATOEstá provado nos autos do processo a
existência do contrato entre as partes, e o descumprimento, pelo Requerido, das obrigações deste.Sobre
apontualidade no cumprimento da obrigação, ensina JOÃO DE MATOS ANTUNES VARELA: ?A regra
mais importante a observar no cumprimento da obrigação é a dapontualidade. O advérbiopontualmenteé
aqui usado, não no sentido restrito de cumprimentoa tempo e horas, mas no sentido amplo de que o
cumprimento deve coincidir,ponto por ponto,em toda a linha, com a prestação a que o devedor se encontra
adstrito?. (Das Obrigações em Geral. Tomo II. João de Matos Antunes Varela. 7ª ed. Coimbra-PT:
Almedina, 1997, p. 14 e 15). Veja-se: a Requerida é descumpridora do contrato de franquia, o que
impossibilitou, o Autor, desenvolver trabalho de qualidade, na medida que existiu mora/não entrega de
materiais fundamentais para a efetivação da consultoria. A cláusula 11ª do Contrato de franquia foi
descumprida na medida que o Manual de Orientações e Instruções foi entregue a destempo. Consta da
cláusula 11ª que o referido Manual deveria ter sido fornecido até o dia 30 de março de 2018, porém
somente foi entregue em maio/2018 (ID 4965119), incidindo-se em mora.O Manual de Orientações e
Instruções era de importância fulcral para o desenvolvimento das atividades objeto do contrato.Analisando
o contrato em questão, vê-se que o parágrafo único da cláusula 11ª do Contrato foi descumprido, vez que
foi previsto a entrega do citado Manual até o dia 30 de março de 2018. Porém no ID 4965111, a parte
Requerida confessou que houve atraso na entrega do documento, justificando, somente em 03 maio/19,
aduzindo que a demora se deu em virtude do falecimento do pai de um dos sócios da empresa. Veja-se o
teor da mensagem trocada pore-mail: ?(...) Boa tarde Marcelo e Fernanda. Segue o manual quase
finalizado com a parte da resposta do comunicado não finalizado na data em virtude do falecimento de
meu pai?. Acha-se provado que o Autor buscou manter o pactuado. No entanto, o incumprimento, pelo
Requerido, e confessado fictamente por este, persistiu, ID4965111, 4965119, e 4965174. O art. 4º da Lei
de Franquia foi descumprido, na medida que o Circular de Oferta de Franquia (COF) foi entregue fora do
tempo previsto em lei (prazo mínimo de 10 dias antes do início do contrato).Ensina LACERDA DE
ALMEIDA que: ?A móra é uma especie de delicto cuja reparação tem de ser feita o mais completo que
seja possivel?. (Dos Effeitos das Obrigações. Lacerda de Almeida. Freitas Bastos: Rio de Janeiro, 1934, p.
161). O contrato foi subscrito em 19 de fevereiro de 2018, o que levaria a conclusão de que o COF deveria
ter sido entregue em 09/02/2018 (dez dias antes da assinatura). Porém o repasse deu-se apenas 07 dias
antes da tratativa, ou seja, no dia 12 de fevereiro de 2018.Prescreve o art. 4º da Lei de Franquia: ?Art. 4º A
circular oferta de franquia deverá ser entregue ao candidato a franqueado no mínimo 10 (dez) dias antes
da assinatura do contrato ou pré-contrato de franquia ou ainda do pagamento de qualquer tipo de taxa
pelo franqueado ao franqueador ou a empresa ou pessoa ligada a este.Parágrafo único. Na hipótese do
não cumprimento do disposto no caput deste artigo, o franqueado poderá argüir a anulabilidade do
contrato e exigir devolução de todas as quantias que já houver pago ao franqueador ou a terceiros por ele
indicados, a título de taxa de filiação e royalties, devidamente corrigidas, pela variação da remuneração
básica dos depósitos de poupança mais perdas e danos.? No ID 4965146, a parte Requerida envioue-
mailao Requerente confirmando o envio do Circular apenas em 12/02/2018, o que de pronto configura o
atraso na entrega do material e possibilita a rescisão do contrato (parágrafo único do art. 4º). Veja-se a
redação do contato mantido entre Réu e Autor:?De: Marco Antonio Cito - Inovação Consultoria Enviado:
segunda-feira, 12 de fevereiro de 2018 12:29Para: marcelloverbicaro@hotmail.com;
fernandapubli@gmail.comAssunto: cof INOVAÇÃOMarcelo e Fernanda, bom dia! Segue COF como
combinado, consegui acessar remoto então não precisei ir ao escritório :-)? O art. 3º da Lei de Franquia
esclarece sobre a importância do fornecimento da Circular de Oferta para a implementação de sistema de
franquia empresarial:?Art. 3º Sempre que o franqueador tiver interesse na implantação de sistema de
franquia empresarial, deverá fornecer ao interessado em tornar-se franqueado uma circular de oferta de
franquia, por escrito e em linguagem clara e acessível, contendo obrigatoriamente as seguintes
informações:I - histórico resumido, forma societária e nome completo ou razão social do franqueador e de
todas as empresas a que esteja diretamente ligado, bem como os respectivos nomes de fantasia e
695
TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 6779/2019 - Quinta-feira, 7 de Novembro de 2019
endereços;II - balanços e demonstrações financeiras da empresa franqueadora relativos aos dois últimos
exercícios;III - indicação precisa de todas as pendências judiciais em que estejam envolvidos o
franqueador, as empresas controladoras e titulares de marcas, patentes e direitos autorais relativos à
operação, e seus subfranqueadores, questionando especificamente o sistema da franquia ou que possam
diretamente vir a impossibilitar o funcionamento da franquia;IV - descrição detalhada da franquia,
descrição geral do negócio e das atividades que serão desempenhadas pelo franqueado;V - perfil do
franqueado ideal no que se refere a experiência anterior, nível de escolaridade e outras características que
deve ter, obrigatória ou preferencialmente;VI - requisitos quanto ao envolvimento direto do franqueado na
operação e na administração do negócio;VII - especificações quanto ao:a) total estimado do investimento
inicial necessário à aquisição, implantação e entrada em operação da franquia;b) valor da taxa inicial de
filiação ou taxa de franquia e de caução; ec) valor estimado das instalações, equipamentos e do estoque
inicial e suas condições de pagamento;VIII - informações claras quanto a taxas periódicas e outros valores
a serem pagos pelo franqueado ao franqueador ou a terceiros por este indicados, detalhando as
respectivas bases de cálculo e o que as mesmas remuneram ou o fim a que se destinam, indicando,
especificamente, o seguinte:a) remuneração periódica pelo uso do sistema, da marca ou em troca dos
serviços efetivamente prestados pelo franqueador ao franqueado (royalties);b) aluguel de equipamentos
ou ponto comercial;c) taxa de publicidade ou semelhante;d) seguro mínimo; ee) outros valores devidos ao
franqueador ou a terceiros que a ele sejam ligados;IX - relação completa de todos os franqueados,
subfranqueados e subfranqueadores da rede, bem como dos que se desligaram nos últimos doze meses,
com nome, endereço e telefone;X - em relação ao território, deve ser especificado o seguinte:a) se é
garantida ao franqueado exclusividade ou preferência sobre determinado território de atuação e, caso
positivo, em que condições o faz; eb) possibilidade de o franqueado realizar vendas ou prestar serviços
fora de seu território ou realizar exportações;XI - informações claras e detalhadas quanto à obrigação do
franqueado de adquirir quaisquer bens, serviços ou insumos necessários à implantação, operação ou
administração de sua franquia, apenas de fornecedores indicados e aprovados pelo franqueador,
oferecendo ao franqueado relação completa desses fornecedores;XII - indicação do que é efetivamente
oferecido ao franqueado pelo franqueador, no que se refere a:a) supervisão de rede;b) serviços de
orientação e outros prestados ao franqueado;c) treinamento do franqueado, especificando duração,
conteúdo e custos;d) treinamento dos funcionários do franqueado;e) manuais de franquia;f) auxílio na
análise e escolha do ponto onde será instalada a franquia; eg) layout e padrões arquitetônicos nas
instalações do franqueado;XIII - situação perante o Instituto Nacional de Propriedade Industrial - (INPI) das
marcas ou patentes cujo uso estará sendo autorizado pelo franqueador;XIV - situação do franqueado,
após a expiração do contrato de franquia, em relação a:a) know how ou segredo de indústria a que venha
a ter acesso em função da franquia; eb) implantação de atividade concorrente da atividade do
franqueador;XV - modelo do contrato-padrão e, se for o caso, também do pré-contrato-padrão de franquia
adotado pelo franqueador, com texto completo, inclusive dos respectivos anexos e prazo de validade.?
Desta forma, o pedido de rescisão do contrato (feito em 03/05/2018, no ID 4965174/Pg. 01 e 02) é medida
que se impõe, nos termos das Cláusulas 9ª e 11ª do contrato de franquia, vez que patentes, e reiteradas
as faltas contratuais da Requerida, com os atrasos na entrega dos materiais necessários para o
desenvolvimento do trabalho. DOS DANOS MATERIAIS Comprovado, pois, o descumprimento contratual,
pelo Réu, decretada judicialmente, a resolução daquele, conforme pedido do Autor.Prescreve o art. 389 do
Código Civil: ?Art. 389. Não cumprida a obrigação, responde o devedor por perdas e danos, mais juros e
atualização monetária segundo índices oficiais regularmente estabelecidos, e honorários de advogado?. O
civilista CARVALHO DE MENDONÇA ensina sobre osefeitos da resoluçãonos contratos comutativos:
?Uma vez pronunciada a resolução de um contrato, ela retroage ao dia dêle, operaex tunc, pois que é o
efeito ligado sempre à presumida intenção das partes?. (Doutrina e Prática das Obrigações. Tomo II.
Manuel Inácio Carvalho de Mendonça. 4ª ed. Rio de Janeiro: Revista Forense, 1956, p. 336). LOUIS
JOSSERAND ensina sobrea natureza sancionatória da resolução do contrato: ?La resolución del contrato
constituye la sanción, una de las sanciones de los compromisos contractuales; es un arma dada a un
acreedor contra un deudor que no hace honor a su firma?[1]. (Derecho Civil. Louis Josserand. Tomo II.
Vol. I. Teoría General de las Obligaciones. Traducción: Santiago Cunchillos y Manterola. Buenos Aires:
Bosch y E. J. E. A., 1950, p. 263). Na cláusula 16ª o valor do contrato de R$ 49.000,00 (quarenta e nove
mil reais), com pagamento em 06 parcelas de: R$ 25.000,00 (em 05/03/18); R$ 4.8000,00 (em 05/04/18);
R$ 4.8000,00 (em 05/05/18); R$ 4.8000,00 (em 05/06/18); R$ 4.8000,00 (em 05/07/18) e R$ 4.8000,00
(em 05/08/18).LACERDA DE ALMEIDA ensina sobre a ?Prova do Pagamento?, em seu clássico: ?O
pagamento póde provar-se por todo o genero de provas, incumbindo proval-o a parte que affirma ter sido
feito. O devedor ou quem por elle paga tem direito de exigir recibo ou quitação dada em devida fórma, e
póde, sendo-lhe negado, reter o pagamento até que se lh?o passe?. (Obrigações. Francisco de Paula
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TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 6779/2019 - Quinta-feira, 7 de Novembro de 2019
Lacerda de Almeida. 2ª ed. Rio de Janeiro: Revista dos Tribunaes, 1916, p. 312). O Autor comprova o
pagamento de R$ 10.000,00 (em 05/03/2018), R$ 15.000,00 (06/03/2018) e R$ 4.800,00 (em 05/04/2018),
ID 4965114.Condeno o Requerido, assim, a restituir, dada a resolução do contrato, aquilo que recebeu do
Autor, no valor de R$ 29.800,00 (vinte e nove mil e oitocentos reais), mais correção monetária e juros de
mora.Como cláusula penal, prevê o contrato, na proporção de um inteiro, do valor da quantia já paga pelo
Autor, conforme o parágrafo único da 15ª cláusula do contrato.O Código Civil reconhece o Direito das
partes em estipularem cláusula penal, desde que o descumprimento da obrigação tenha ocorrido por culpa
(art. 408 do CC/02), sem que exceda o valor principal do contrato.Desta forma, considerando que a
penalidade não resta excessiva, eis que não alcança se quer o valor total do contrato, mas apenas a parte
já adimplida pelo Autor, condeno a parte Requerida ao pagamento, a título de cláusula penal pactuada, no
importe de R$ 29.800,00 (vinte e nove mil e oitocentos reais). DOS DANOS MORAISNo caso em apreço,
vê-se que a parte autora celebrou contrato de franquia na condição de representante da Empresa M.
VERBICARO CONSULTORIA.Para a súmula nº 227 do STJ, a pessoa jurídica pode sofrer dano moral, em
razão de ofensa a sua honra objetiva, ou seja, a sua fama, conceito e credibilidade.Resta comprovado que
houve o descumprimento do contrato pela Ré, inclusive com reconhecimento, mediantee-mailstrocados
pelas partes das faltas perpetradas. Todavia, inexiste o pretendido dano moral, pois que este implica em
grave lesão à honra objetiva, sua boa fama do mercado de bens e serviços, ou
credibilidade.ENNECCERUS, KIPP e WOLFF conceituamdanono clássicoTratado...?Dañoes toda
desventaja que experimentamos en nuestros bienes jurídicos (patrimonio, cuerpo, vida, salud, honor,
crédito, bienestar, capacidad de adquisición, etc)[2]?. (Tratado de Derecho Civil. Derecho de Obligaciones.
Tomo II. Vol. I. Ludwig Enneccerus, Theodor Kipp, y Martin Wolff. Traducción de alemán: Blas Pérez
Gonzáles y José Alguer. Barcelona: Bosch, 1954, p. 61). Houve um descumprimento contratual, pelo
Requerido. No entanto, o mero descumprimento do pactuado não implica em dano moral, tratando-se de
mero aborrecimento.Os precedentes do STJ em casos semelhantes: ?STJ-0968640) PROCESSUAL
CIVIL E CIVIL. RECURSO ESPECIAL. AÇÃO DE INDENIZAÇÃO POR DANOS MORAIS.MERO
DESCUMPRIMENTO CONTRATUAL. INEXISTÊNCIA DE CIRCUNSTÂNCIAS EXCEPCIONAIS. NÃO
CONFIGURAÇÃO. 1.O dano moral, na hipótese de atraso na entrega de unidade imobiliária, não se
presume, configurando-se apenas quando houver circunstâncias excepcionais que, devidamente
comprovadas, importem em significativa e anormal violação a direito da personalidade dos promissários
compradores. 2. Recurso especial conhecido e provido. (Recurso Especial nº 1.720.138/SE
(2018/0016328-5), STJ, Rel. Nancy Andrighi. DJe27.02.2018).? ?STJ-0966617) PROCESSUAL CIVIL E
CIVIL. RECURSO ESPECIAL.AÇÃO DE INDENIZAÇÃO POR DANOS MORAIS. MERO
DESCUMPRIMENTO CONTRATUAL. INEXISTÊNCIA DE CIRCUNSTÂNCIAS EXCEPCIONAIS. NÃO
CONFIGURAÇÃO. 1.O dano moral, na hipótese de atraso na entrega de unidade imobiliária, não se
presume, configurando-se apenas quando houver circunstâncias excepcionais que, devidamente
comprovadas, importem em significativa e anormal violação a direito da personalidade dos promissários
compradores. 2. Recurso especial conhecido e provido. (Recurso Especial nº 1.719.213/SP
(2018/0010445-6), STJ, Rel. Nancy Andrighi. DJe23.02.2018).? ?STJ-0966338) AGRAVO INTERNO NO
AGRAVO EM RECURSO ESPECIAL.AÇÃO DE RESCISÃO DE CONTRATO DE PROMESSA DE
COMPRA E VENDA DE IMÓVEL. 1. VIOLAÇÃO AO ARTIGO 535 DO CPC/1973. OMISSÃO
CARACTERIZADA. 2. DEVOLUÇÃO DE QUANTIAS PAGAS. PERCENTUAL DE RETENÇÃO.
RAZOABILIDADE. 3.DANO MORAL. AUSÊNCIA DE FATOS EXTRAORDINÁRIOS. MERO
DESCUMPRIMENTO CONTRATUAL. CONDENAÇÃO AFASTADA. 4. AGRAVO CONHECIDO,
MEDIANTE JUÍZO DE RECONSIDERAÇÃO, PARA DAR PARCIAL PROVIMENTO AO RECURSO
ESPECIAL. (AgInt no Agravo em Recurso Especial nº 1.165.684/AM (2017/0216406-5), STJ, Rel. Marco
Aurélio Bellizze. DJe22.02.2018).? ?STJ-0966290) AGRAVO EM RECURSO ESPECIAL. CONTRATO DE
COMPRA E VENDA. 1. RESCISÃO. INADIMPLÊNCIA DA CONSTRUTORA. VALORES PAGOS.
RESTITUIÇÃO INTEGRAL. SÚMULA Nº 83 DO STJ. 2. NO QUE SE REFERE À OCORRÊNCIA DE
FATOS EXTERNOS. REVISÃO. IMPOSSIBILIDADE. INCIDÊNCIA DA SÚMULA 7/STJ. 3.DANO MORAL.
AUSÊNCIA DE FATOS EXTRAORDINÁRIOS. MERO DESCUMPRIMENTO CONTRATUAL.
CONDENAÇÃO AFASTADA. 4. AGRAVO CONHECIDO PARA CONHECER PARCIALMENTE DO
RECURSO ESPECIAL E, NESSA EXTENSÃO, DAR-LHE PROVIMENTO. (Agravo em Recurso Especial
nº 1.091.542/SE (2017/0094285-0), STJ, Rel. Marco Aurélio Bellizze. DJe22.02.2018).? ?STJ-0960114)
RECURSO ESPECIAL.PLANO DE SAÚDE. DANO MORAL. DESCUMPRIMENTO CONTRATUAL. MERO
ABORRECIMENTO. SÚMULA 83/STJ. REVISÃO DE MATÉRIA FÁTICA. SÚMULA 7/STJ. RECURSO
ESPECIAL DESPROVIDO. (Recurso Especial nº 1.717.910/RS (2018/0002642-5), STJ, Rel. Marco Aurélio
Bellizze. DJe08.02.2018).? ?STJ-0959776) PROCESSUAL CIVIL. RECURSO ESPECIAL. AÇÃO
DECLARATÓRIA CUMULADA COM COMPENSAÇÃO POR DANO MORAL. DISSONÂNCIA ENTRE O
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TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 6779/2019 - Quinta-feira, 7 de Novembro de 2019
convencionou chamar de "indústria do dano moral". Qualquer incômodo: dano moral. Qualquer
contratempo: dano moral. Qualquer desprazer: dano moral. Imperfeições desculpáveis só as próprias; para
as dos outros: dano moral!" (Recurso inominado 2012.400338-2, da 4ª Turma de Recursos de Criciúma,
Juiz Relator Edir Josias Silveira Beck, julgado em 17.07.2012). (Recurso Inominado nº 0300077-
56.2015.8.24.0004, 4ª Turma de Recursos - Criciúma/SC, Rel. Edir Josias Silveira Beck. j.
14.11.2017).??JECCSC-0031599) RECURSO INOMINADO. AÇÃO DECLARATÓRIA DE INEXISTÊNCIA
DE DÉBITO E CONDENATÓRIA POR DANOS MATERIAIS E MORAIS. CARTÃO DE CRÉDITO
BLOQUEADO POR SUSPEITA DE CLONAGEM. AUSÊNCIA DE AVISO AO CONSUMIDOR. ABALO
ANÍMICO. INEXISTÊNCIA. RECURSO CONHECIDO E DESPROVIDO. SENTENÇA CONFIRMADA POR
SEUS PRÓPRIOS FUNDAMENTOS (LEI 9.099/95, ART. 46). Conquanto o bloqueio de cartão de crédito
cause algum aborrecimento, é certo que, no caso em pauta, a situação experimentada pelo recorrente não
chegou a lesar nenhum direito da personalidade (nome, imagem, honra, etc.), pois houve suspeita de
clonagem e se trata de um incômodo comum da vida em sociedade. Além do mais, a negativa de compra
via cartão de crédito e débito é algo, de certa forma, até usual na atualidade, dado que pode decorrer de
inúmeros fatores (bloqueio do cartão, falha da máquina, inoperância do sistema, falta de conexão com a
internet, etc.). Precisamos dar um basta nessa retórica de que todo conflito comercial deva ser encerrado
por uma sentença judicial condenando o fornecedor do produto ou serviço por conta da condição
hipossuficiente do consumidor. Não existe sistema infalível e o excesso de prevenção gera potencialmente
a elevação do custo de produção até a retirada do produto do mercado ou o fim da prestação de serviço
combatida em excesso (Cooter e Ulen, Direito e Economia, Bookman). Não deve se querer solucionar os
males d'alma com dinheiro.Acolher pretensões exageradas é dar um passo a mais na triste construção da
indústria do dano moral que conduz ao desinteresse dos consumidores para reduzir as assimetrias
informacionais daquilo que estão adquirindo e depois clamam aos céus serem vítimas amparadas pela
sagrada escritura consumerista. (Recurso Inominado nº 0313068-59.2015.8.24.0038, 5ª Turma de
Recursos - Joinville/SC, Rel. Yhon Tostes. j. 16.08.2017).? GUSTAVO TEPEDINO, em seuCódigo
Civil...?Os Tribunais brasileiros têm analisado inúmeros casos em que o mero incômodo, desgaste ou
frustração são invocados como fundamento para pedidos de indenização por dano moral. [...]. O Superior
Tribunal de Justiça, um pouco mais restritivo, tem admitido indenização por dano moral apenas em casos
de ?aborrecimento extremamente significativo?. (STJ, 3ª T., REsp. 158.535, Rel. Min. Carlos Alberto
Menezes, julg. 04.04.2000, publ. DJ 09.10.2000)?. (Código Civil Interpretado. Conforme a Constituição da
República. Tomo I. Gustavo Tepedino e outros. Rio de Janeiro: Renovar, 2007, p. 340). Dessa forma, o
dissabor experimentado pelo promovente se insere nos transtornos normais do quotidiano. Isto porque,
não se pode considerar dano moral todos os episódios em que a parte apenas experimenta
inadimplemento do contratado. Isto, por si só, não gera dano moral,data venia. DA EMENDA À PETIÇÃO
INICIAL A exordial foi emendada (ID 5067814) para inserir no dano material a ser ressarcido, pela Ré, o
valor de R$ 1.116,30 (um mil, cento e dezesseis reais e trinta centavos), referente a dois contratos
firmados pelo Requerente, no contrato de franquia. Quanto a esse pedido, o Autor aponta o e-mail trocado
pelas partes como prova (ID 5067886 - Pág. 1), o que não resta suficiente provado, para configurar um
crédito advindo de dois contratos de franquias que se quer foram anexados aos autos. Desta forma,
improcedente, o pedido de devolução do valor de R$ 1.116,30 (um mil, cento e dezesseis reais e trinta
centavos), pela parte Requerida ausência de provas.Isto postoe por tudo mais que dos autos consta, com
fulcro no art. 344 do CPC, decreto a revelia do Requerido, e julgo procedentes, em parte, os pedidos da
exordial, nos termos do contrato havido entre os litigantes, especialmente nas cláusulas 9ª e 15ª, art. 389
do Código Civil, art. 3º, e art. 4º da Lei de Franquia ? Lei nº 8.955/94, para: I)declararrescindido o contrato
de franquia, firmado entre as partes, em virtude dos reiterados descumprimentos das cláusulas
contratuais, devendo a parte Autora deixar de utilizar os itens do objeto do contrato em questão, com
fundamento nas cláusulas 25 e 28 do contrato;tomar definitiva a tutela de urgência, que deferiu a
suspensão dos atos de cobrança por parte da Ré, ato contínuo, determino a devolução/levantamento da
caução prestada, pela parte Autora; II)condenara parte Requerida restituir, à parte Requerente, o valor
pago por esta, a título de parcelas contratuais, qual seja, R$ 29.800,00 (vinte e nove mil e oitocentos
reais), ante o descumprimento do contrato, o que deve ser corrigido monetariamente pelo INPC/IBGE, a
contar da data de cada pagamento, e mais juros mensais simples de mora de meio por cento, a contar da
citação; III)condeno aparte Requerida ao pagamento da pena convencional prevista na cláusula 15ª,
parágrafo único, no valor de R$ 29.800,00 (vinte e nove mil e oitocentos reais), com as mesmas correções
do item anterior; IV)improcedenteé o pedido de dano moral, nos termos da fundamentação, e o pedido
feito na emenda a inicial, para o ressarcimento, pela parte Ré, do valor de R$ 1.116,30 (um mil, cento e
dezesseis reais e trinta centavos), referente a dois contratos firmados pelo Requerente, no contrato de
franquia, por não existir provas nos autos da existência desses contratos.Condeno o Requerido, ainda,
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TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 6779/2019 - Quinta-feira, 7 de Novembro de 2019
ante a sucumbência mínima do Autor, ao pagamento das custas e despesas processuais, e fixo honorários
advocatícios em 15 (quinze) por cento incidentes sobre o valor total da condenação, com apoio no art. 85
do Código de Processo Civil.Havendo apelação, intime-se o apelado para apresentar contrarrazões, no
prazo legal, caso queira. Decorrido o prazo, encaminhem-se os autos ao Egrégio Tribunal de Justiça do
Estado do para Pará, para os devidos fins.Após o trânsito em julgado, cumpridas as diligências
necessárias, arquivem-se os autos, dando-se baixa no registro e na distribuição, se nada mais houver.P.
R. I. C.Belém-PA, 6 (seis) de novembro de 2019. ALESSANDRO OZANANJuiz de Direito[1]Tradução livre:
A resolução do contrato constitui a sanção, uma das sanções dos compromissos contratuais, é uma
armada dada a um credor contra um devedor que não faz honrar sua firma.[2]Tradução livre: Dano é toda
a desvantagem que experimentamos em nossos bens jurídicos (patrimônio, corpo, vida, saúde, honra,
crédito, bem-estar, capacidade de aquisição).
E M P R E S A R I A L D A
CAPITAL___________________________________________________________________ TERMO DE
AUDIÊNCIA Às 09 horas e 30 minutos do dia dez do mês de outubro do ano de dois mil e dezenove, na
cidade de Belém, Capital do Estado do Pará, no Fórum Cível da Capital ? Fórum Daniel Coelho de Souza,
na Sala de Audiências do Juízo da 6º Vara Cível e Empresarial da Capital, perante o MM. Juiz de Direito
da Vara, Dr.ALESSANDRO OZANAN, determinou que fosse abertaAudiência de Conciliação, nos autos
cíveis do PROCESSO Nº 0840452-61.2019.8.14.0301 da AÇÃO DE RESCISÃO CONTRATUAL COM
PEDIDO DE RESTITUIÇÃO DE QUANTIA PAGA C/C PEDIDO DE TUTELA DE URGÊNCIA
ANTECIPADA proposta por ROSÁRIA DE FÁTIMA MIRANDA FENZL eNORBERT FENZLem face de
AUTHENTIQ INCORPORADORA E CONSTRUTORA LTDA.Apregoadas as partes, compareceram ao
pregão: a Requerente, ROSÁRIA DE FÁTIMA MIRANDA FENZL, CPF 055.600.122-20, acompanhada dos
advogados Dr. FRANCISCO ELIELSON SOUSA OLIVEIRA, OAB/PA 28183 e ALINE PAMPOLHA
TAVARES, OAB/PA 23058-B; a Requerida, representada pela preposta, Sra. JULIANA CRISTIANE SILVA
MENEZES, CPF 644.472.432-53, acompanhada da advogada, Dr(a). THAIS BITTI DE OLIVEIRA
ALMEIDA, OAB/PA 23942.A conciliação restou FRUTÍFERA no presente momento. DELIBERACÃO EM
AUDIÊNCIA As partes conciliaram nos seguintes termos: A parte Requerida pagará a importância de
R$150.416,39 (cento e cinquenta mil, quatrocentos e dezesseis reais e trinta e nove centavos), a serem
pagos, a título de distrato da unidade 2403 do Edifício Viva Marco, em 15 (quinze) parcelas a serem pagas
a primeira em 10/11/2019, e as seguintes a cada 30 dias subsequentes, na C/C da Requerente ROSÁRIA
DE FÁTIMA MIRANDA FENZL (CPF: 055.600.122-20), : BANCO DO BRASIL, AG: 3702-8, C/C: 11524-X.
Os comprovantes de pagamento das parcelas supra mencionadas devem ser juntados aos autos no prazo
de 05 (cinco) dias de cada data de vencimento.Multa por descumprimento no importe de 15% (quinze por
cento), incidente sobre cada eventual parcela em atraso. Homologo o presente Acordo. Julgo extinto o
feito, com resolução do mérito, nos termos do art. 487, III, ?b? do CPC, para que produza seus efeitos
jurídicos e legais. Transitado em julgado, arquive-se os autos. Publiquem-se. Registrem-se. Intimem-se.
Cumpram-se. Nada mais a registrar, lavrei o presente termo, que segue devidamente assinado por mim.
Eu,...................................., Analista Judiciário da 6ª Vara Cível desta Capital ALESSANDRO OZANAN
(Juiz de Direito) ROSÁRIA DE FÁTIMA MIRANDA FENZL (Requerente) Dr. FRANCISCO ELIELSON
SOUSA OLIVEIRA (advogado das Requerentes) Dra. ALINE PAMPOLHA TAVARES (advogado das
Requerentes) AUTHENTIQ INCORPORADORA E CONSTRUTORA LTDA (Requerido) Dr(a). THAIS BITTI
DE OLIVEIRA ALMEIDA (advogado do Requerido)
DANOS MORAIS. MANTIDA. 1. Aplicam-se as normas protetivas das relações de consumo, face ao tipo
de contrato celebrado, plano de saúde, independentemente do fato de ser plano coletivo em assistência à
saúde, com fundamento no Verbete Sumular nº 469 do STJ. Aplica-se o Código de Defesa do Consumidor
aos contratos de plano de saúde;2. O rol de procedimentos da Agência Nacional de Saúde Suplementar
(ANS) não é taxativo, mas exemplificativo, constituindo-se como referência básica para cobertura
assistencial mínima nos planos privados de assistência à saúde. 3. Carece de amparo legal, a recusa
baseada na ausência de previsão do procedimento no rol exemplificativo de procedimentos da ANS, com
fulcro em cláusula contratual que determina a não cobertura de procedimentos não constantes de
resoluções normativas da ANS.4. Ocorrendo o procedimento de urgência em rede particular, a negativa da
Ré/apelante em reembolsar as despesas médicas ao Autor, sob alegação de que a técnica do
procedimento não está prevista no rol da ANS e, consequentemente, não consta da relação da Tabela
Geral de Auxílios-TGA, afigura-se despropositada e abusiva, considerando que, por óbvio, incumbe ao
médico, e não ao plano de saúde, a tarefa de decidir qual o tratamento a ser dado ao paciente.5. A
cobertura do plano de saúde deve referir-se às doenças, e não ao tipo de tratamento, que deve ser
aplicado pelo método mais moderno e, obviamente, pela prescrição do profissional habilitado, assim,
havendo óbice desmotivado, atenta contra o objeto e equilíbrio contratual, configurando-se violação à
função social do contrato, e, ainda, colocando o consumidor em extrema posição de desvantagem perante
o plano de saúde.6. O magistrado não está vinculado à prova pericial, devendo apreciar a questão
debatida conforme o acervo probatório constante dos autos, nos termos do art. 479 do CPC. Ademais, a
perita afirma que a decisão médica de optar por uma alternativa ao tratamento cirúrgico tradicional deveu-
se ao grave problema hepático que o paciente apresentava e considerando o risco de sangramento que
poderia levá-lo ao óbito. 7. Nos termos do art. 333, II, do CPC é ônus da parte ré em comprovar as suas
alegações, demonstrando o fato impeditivo, modificativo, constitutivo ou extintivo do autor. 8. Ausente
impugnação ou ressalva quanto aos custos cobrados para a realização do procedimento cirúrgico, o valor
pedido pelo autor deve ser ressarcido em sua totalidade. 9. A ausência de previsão contratual sobre a
cobertura de despesas com passagens aéreas para locomoção de segurado até a localidade onde seria
realizado o tratamento, e a previsão expressa de remoção apenas por via terrestre afasta o ressarcimento
dos gastos com transporte aéreo. 10. A recusa indevida do plano de saúde em autorizar procedimento de
natureza grave, como o do autor/apelante, diagnosticado com câncer, ultrapassa o mero inadimplemento
contratual caracterizando dano moral e a respectiva compensação, uma vez que agrava substancialmente
o grau de sofrimento, aflição e abalo psíquico do segurado, que já se encontra fragilizado pela própria
doença que o acomete. 11. A valoração do dano moral deve ser motivada pelo princípio da razoabilidade e
observadas à gravidade e a repercussão do dano, bem como a intensidade e os efeitos do sofrimento, e
tem caráter didático-pedagógico com o objetivo de desestimular a conduta lesiva. 12. Preliminar Rejeitada.
Recursos conhecidos e improvidos. (APC nº 20140111373987 (1016977), 7ª Turma Cível do TJDFT, Rel.
Gislene Pinheiro. j. 10.05.2017, DJe 17.05.2017)??. No caso em tela, a Requerente trouxe à colação a
prova da necessidade médica por meio do documento id 13724866, bem como da negativa da operadora
do plano de saúde (documento id 13724854), o que evidencia a probabilidade do direito em favor da parte
Requerente e o risco de dano, dada o elevado risco cardiovascular da qual a Autora é portadora, bem
como para lhe garantir a segurança. Acrescente-se ainda que outra técnica foi tentada na Demandante,
sem a obtenção de êxito. ??Ex positis??, respaldado no que preceitua o art. 300, do CPC, DEFIRO O
PEDIDO DE TUTELA ANTECIPADA para compelir a Requerida UNIMED BELÉM para, no prazo de 2
dias, que proceda à autorização imediata para a realização do procedimento denominado ATERECTOMIA
ROTACIONAL (COM ULITIZAÇÃO DE ROTABLATOR), conforme mencionado no relatório médico
acostado aos autos, tudo sob as penas do art. 330, do Código Penal. Deve o Sr. Oficial de Justiça
identificar o agente da Requerida responsável pelo cumprimento da presente determinação para fins de
incidência das sanções criminais. 3. Deixo de designar audiência de conciliação, dado a urgência que a
demanda exige, bem como a opção da parte Demandante pela sua não realização. 4. Cite-se a parte
Requerida para, no prazo de 15 dias, apresentar resposta aos termos da presente demanda, sob pena de
revelia (art. 344, do CPC). 5. Cumpra-se como medida de urgência. Serve a cópia da presente decisão
como mandado, carta e ofício (Provimento n° 003/2009-CJRMB). Belém, 06 de novembro de 2019.
ALESSANDRO OZANANJuiz de Direito da 6ª Vara Cível e Empresarial de Belém
desdobramento desta lide, garantindo ainda que a Chapa 02 faça sua campanha eleitoral e concorra
livremente aos cargos de Direção Executiva da instituição, mesmo que sub judice.É o
relatório.DECIDO.Nos termos do artigo 300 do Código de Processo Civil - CPC, a tutela de urgência será
concedida quando houver elementos que evidenciem a probabilidade do direito e o perigo de dano ou o
risco ao resultado útil do processo.Analisando os autos, ainda que em sede de cognição sumária, entendo
que assiste razão em parte aos autores, haja vista os termos do Regimento Eleitoral da AEBA (ID.
13587706), que, em relação ao objeto da presente ação, assim dispõe:?Artigo 2º Compete a Comissão
Eleitoral:(...)c) Decidir sobre a inscrição e/ou impugnação de chapas aos processo eleitoral.?Por
conseguinte, o art. 8º, § único do Regimento Eleitoral estabelece que:?Artigo 8º As chapas poderão
requerer fundamentadamente a impugnação de candidato ou chapa inscrito em desacordo com o Estatuto
ou Regimento Eleitoral, encaminhando pedido de impugnação à Comissão Eleitoral, que terá competência
de decidir sobre o pedido.§ único Poderá a Comissão Eleitoral de ofício impugnar candidato ou chapa no
momento da inscrição quando verificado desacordo com Estatuto ou Regimento Eleitoral.??Artigo 11º
Acolhido o pedido de impugnação e prestada defesa do impugnado decidirá a comissão eleitoral e
publicará a decisão em edital até 2 (dois) dias úteis depois da defesa, dando prazo de 01 dia útil para a
substituição do candidato ou chapa.§ único Quando a impugnação for feita de ofício pela comissão
eleitoral deverá se observar os mesmos prazos do caput para a substituição do(s) candidato(s) ou chapa
impugnado(s), correndo o prazo a partir da notificação da comissão eleitoral ao representante da chapa,
na falta desse a notificação será na pessoa do presidente da chapa.??Artigo 12º Cumprindo a substituição
do candidato ou chapa, será divulgado novo edital com as chapas concorrentes em 1 (um) dia.? Pois bem.
Da leitura dos dispositivos supracitados, tem-se que a Comissão Eleitoral possui a atribuição de decidir a
respeito das inscrições e/ou impugnações de chapas ao processo eleitoral da AEBA, podendo, a própria
Comissão Eleitoral, impugnar de ofício candidato ou chapa no momento da inscrição quando verificada
alguma irregularidade em face do Estatuto ou Regimento Eleitoral. No caso dos presentes autos, observo
que, em um primeiro momento, a inscrição da Chapa 02 ao processo eleitoral da AEBA para o triênio
2020/2022 foi impugnada pela Comissão Eleitoral com base nos motivos expostos no Ofício 02/2019 (ID.
13466021), oportunidade em que fora concedido prazo para que houvesse a sua regularização, em
observância ao Regimento Eleitoral. Em seguida, a Chapa 2, representada pela ora ré, apresentou
retificação e substituição da nominata, conforme faz prova o Documento n°. 003/2019 (ID. 13466027).Não
obstante, quando da análise do pedido de retificação e substituição da Chapa 02, a Comissão Eleitoral
constatou, novamente, a existência de irregularidade consistente na indicação do Sr. ERIVAN ANDRÉ DO
NASCIMENTO que, supostamente, não integra mais o quadro de associados da AEBA (ID.
13466029.Quando do pedido de reconsideração feito pela Chapa 02 (ID. 13466031), a Comissão Eleitoral
manteve as razões do seu indeferimento, conforme Ofício 04/2019, sob a justificativa de que o Sr. ERIVAN
ANDRÉ DO NASCIMENTO não é associado da AEBA, bem como de que não pode ?permitir ad eternum a
alteração dos componentes da Chapa, principalmente em razão da reiterada indicação de não associados,
incorrendo em total inobservância do que preceitua o art. 48º. e 48º A, do ESTATUTO da AEBA.? Ora,
considerando a justificativa apresentada pela Comissão Eleitoral para indeferir de ofício a inscrição da
Chapa 02 nas eleições da AEBA, entendo que há fortes indícios de inobservância do Regimento Eleitoral,
uma vez que o art. 12 do referido Regimento não impõe categoricamente um limite de oportunidades de
retificações/substituições em caso de constatação de irregularidades no processo de inscrição das chapas,
mas tão somente se limita a dizer que após a substituição do candidato ou chapa, será divulgado novo
edital com as chapas concorrentes em 1 (um) dia.Destarte, sendo omisso o Regimento Eleitoral quanto ao
número de vezes que as chapas podem realizar as retificações/substituições necessárias, a meu ver, com
o objetivo de resguardar a lisura e igualdade de oportunidades do processo eleitoral, deve-se garantir a
possibilidade de regularização ao menos em prazo razoável que anteceda o pleito eleitoral.Nesse sentido,
considerando que o indeferimento da inscrição da Chapa 02 se deu em 15.10.2019, e considerando,
ainda, que a eleição da AEBA ocorrerá em 13.11.2019, resta patente que havia tempo razoável para nova
retificação/substituição, e sua posterior decisão pela Comissão Eleitoral, sem prejuízo para o processo
eleitoral.Presente, portanto, a probabilidade do direito.O perigo de dano também se faz presente, uma vez
que o indeferimento da inscrição da Chapa 02 impede que a mesma concorra às eleições da AEBA para o
triênio 2020/2022 que, conforme dito alhures, acontecerá em 13.11.2019.Isto posto, DEFIRO
PARCIALMENTE O PEDIDO DE TUTELA DE URGÊNCIA ANTECIPADA, com base no art. 300 do CPC,
para determinar ao réu que, na qualidade de Presidente da Comissão Eleitoral da Associação dos
Empregados do Banco da Amazônia ? AEBA para o triênio 2020-2022, receba a retificação/substituição a
ser apresentada pelos autores no prazo de 02 (dois) dias úteis (art. 10 do Regimento Eleitoral), sob pena
de revogação da tutela antecipada, devendo a Comissão Eleitoral proferir decisão no prazo de até 02
(dois) dias úteis depois de apresentada a retificação.Restando cumprida e regularizada a substituição do
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TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 6779/2019 - Quinta-feira, 7 de Novembro de 2019
candidato, deverá o réu providenciar a divulgação de novo edital com as chapas concorrentes em 01 (um)
dia (art. Art. 12 do Regimento Eleitoral).Ressalto que a retificação a ser apresentada pelos autores junto
ao réu deve se limitar ao objeto da presente lide, especialmente, aos motivos que geraram o indeferimento
da inscrição da Chapa 02 (ID. 13466029 ? pag. 1-3 e 13466403 ? pag. 1-4).Em caso de descumprimento
da presente decisão pelo réu, aplico multa diária no valor de R$ 200,00 (duzentos reais), até o limite de R$
20.000,00 (vinte mil reais).Autorizo a realização de campanha pelos autores apenas após a divulgação do
edital das chapas inscritas, nos termos do art. 14 do Regimento Eleitoral.Deixo de designar audiência de
conciliação, por entender que o caso não comporta ajuste de acordo entre as partes (art. 334, § 4º, inciso
II do CPC).Cite-se o réu, para querendo, oferecer contestação no prazo de 15 (quinze) dias, sob pena de
revelia (art. 344 do CPC).Após, intimem-se os autores para, no prazo de 15 (quinze) dias, manifestarem-se
sobre a contestação, nos termos dos arts. 350 e 351 do Código de Processo Civil ? CPC.A cópia deste
despacho servirá como mandado nos termos do art. 1º, do Provimento 003/2009-CJRMB, de
22.01.2009.Cumpra-se como MEDIDAS URGENTES, expedindo-se o necessário.Belém, 31 de outubro de
2019. MARCO ANTONIO LOBO CASTELO BRANCOJuiz de Direito respondendo pela 7ª Vara Cível e
Empresarial da Capital OBSERVAÇÃO: Este processo tramita através do sistema PJe, cujo endereço na
web é http://pje.tjpa.jus.br/pje/login.seam.
decretando em definitivo o despejo, com a condenação da ré no pagamento do valor total dos aluguéis e
encargos (vencidos e não pagos), bem como os que se vencerem no curso desta ação, até a efetiva
desocupação do imóvel, além de custas judiciais e honorários advocatícios a serem arbitrados . Despacho
inicial de ID Num. 12698298 determinando a citação da parte requerida para contestar ou requerer a
purgação da mora. A parte autoraNAZARÉ COMERCIAL DE ALIMENTOS E MAGAZINE LTDA, em
petição de ID Num. 13636074, requereu o aditamento da inicial, uma vez que a parte requerida ainda não
havia sido citada, para que haja a inclusão dos fiadores Sr. Bianor Assunção e Sra. Dinorá da Silva
Assunção no polo passivo da demanda. Requereu, ainda, o aditamento da petição inicial para que seja
concedida medida liminar de despejo, nos termos do artigo 59 da Lei n° 8.245/91, com a finalidade de
desocupação de imóvel não residencial quando ajuizada a ação com fundamento na falta de pagamento
de aluguel. Que a requerida não quitou o débito pendente e nem desocupou o imóvel, razão pela qual a
requerente ajuíza a presente ação de despejo, visando compeli-la a devolver o bem locado. Alega que o
artigo 59 da Lei n° 8.245/91 prevê a possibilidade de concessão do despejo liminar para desocupação em
quinze dias, independentemente da audiência da parte contrária, desde que seja prestada a caução no
valor equivalente a três meses de aluguel. Aduz que a inadimplência do locatário alcança o montante de
R$ 308.353,11 (trezentos e oito mil trezentos e cinquenta e três reais e onze centavos), e até o presente
momento mantém-se inadimplente. Desta forma , alega ser desproporcional a exigência de caução do
requerente. Assim sendo, requereu, com fulcro no art. 59, §1º, IX, da lei das locações, que seja concedido
o despejo de forma liminar, antes mesmo de ouvir os locatários, determinando a desocupação do imóvel
no prazo máximo de 15 dias, sendo dispensada a caução. È o sucinto relatório. Decido. A parte autora,
antes da citação do réu, poderá aditar a petição inicial, nos termos do artigo 329, I do CPC . Assim sendo,
recebo o Aditamento da Inicial de ID Num. 13636074, para incluir no polo passivo da demanda os fiadores
Sr. Bianor Assunção e Sra. Dinorá da Silva Assunção. A Secretaria da Vara deverá proceder as alterações
cadastrais necessárias. Passo a apreciar o pedido de despejo liminar. Trata-se de instrumento particular
de contrato de locação assinado pelas partes, sendo que o autor comprova, através dos documentos
acostados a inicial, a inadimplência dos requeridos. A Lei 12.112/09 possibilita a concessão de liminar
para desocupação do imóvel, objeto do contrato de locação, desde que não exista garantia e seja
realizada a caução. Quanto a dispensa de caução em liminar de ação de despejo por falta de Pagamento
a jurisprudência assim dispõe:TJ-RS - Agravo de Instrumento AI 70057227589 RS (TJ-RS)Data de
publicação: 27/01/2014Ementa:AGRAVO DE INSTRUMENTO. LOCAÇÃO.AÇÃODEDESPEJOC/C
COBRANÇA. PEDIDOLIMINAR. CASO CONCRETO. ART. 59 , § 1º , IX , LEI Nº 8.245 /91. AUSÊNCIA
DAS GARANTIAS DO ARTIGO 37.DESNECESSIDADEDE PRESTAÇÃO DECAUÇÃO. DADO
PROVIMENTO AO AGRAVO DE INSTRUMENTO. (Agravo de Instrumento Nº 70057227589, Décima
Quinta Câmara Cível, Tribunal de Justiça do RS, Relator: Angelo Maraninchi Giannakos, Julgado em
10/12/2013) Assim sendo, é possível a dispensa da caução de três meses de aluguel para concessão de
liminar em ação de despejo, no caso de falta de pagamento e estando o contrato desprovido de qualquer
garantia, nos termos da Lei n. 12.112/2009. Isto posto, dispenso a Caução . Desta forma, com base no art.
59, §1º, IX da Lei nº 8.245/91,concedo a liminar para a desocupação do imóvel descrito na exordial,no
prazo de 15(quinze) dias. Findo o prazo, não ocorrendo a desocupação do imóvel, aplicar-se-á o disposto
no art. 65 e parágrafos. Cite-se os requeridospara que compareçam à audiência de conciliação e
mediação que ora designo para o dia 14 de abril de 2020 às 09:00 hs , informando-lhes que o prazo para
apresentar defesa será contado na forma do art. 335, I, do CPC/15. Expeça-se o que for necessário.
Intime-se e Cumpra-se Belém-PA, 04 de novembro de 2020. ROBERTO CEZAR OLIVEIRA MONTEIRO
Juiz de Direito da 7ª Vara Cível e Empresarial da Capital
DE CONCILIAÇÃO DESIGNADA NOS AUTOS PARA O DIA 05/03/2020, ÀS 09:30 HORAS, alertando-a
de que se no houver autocomposiço ou qualquer parte no comparecer, o prazo para contestar é de 15
(quinze) dias (art. 335, NCPC), e terá início a partir da audiência ou, se o caso, da última sesso de
conciliaço (art. 335, I, NCPC). Ressalte-se que o não comparecimento injustificado das partes à audiência
de conciliação acima designada configura ato atentatório à justiça, sancionável por meio de multa de até
2% da vantagem econômica pretendida com a ação, conforme determina o art. 334, §8} da nova lei
processual civil. O réu poderá ainda informar seu desinteresse na realização do ato acima designado, caso
em que seu prazo para contestar será contado na forma do art. 335, II do NCPC. Não sendo contestada a
ação, presumir-se-ão aceitos pelo(s) réu(s), como verdadeiros, os fatos articulados pelo(s)
autor(es).CUMPRA-SE. Dado e passado nesta cidade de Belém (Pa). Eu, (Leonardo Moreira) Auxiliar
Judiciário da 7ª Vara Cível e Empresarial de Belém digitei e subscrevi por ordem do M.M. Juiz,, nos termos
do provimento 006/2006 da CJRMB e art. 2º do provimento 08/2014 da CJRMB, aos 22 de agosto de
2019.
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TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 6779/2019 - Quinta-feira, 7 de Novembro de 2019
CJRMB) Ao autor para que proceda corretamente o recolhimento das custas referentes àexpedição de
mandado ediligência do Oficial de Justiça ? Busca e Apreensão de veículos, no valor R$230,40, tendo em
vista que ainda não foram quitadas até a presente data. Belém, 30 de outubro de 2019 Samantha
CunhaAnalista Judiciário
006/2006-CJRMB, alterado pelo Provimento nº. 08/2014-CJRMB) Intime-se a parte Autora para
comparecer a Secretaria da 8ª Vara Cível e Empresarial de Belém para a assinatura do Termo de
Compromisso nos autos do Inventário de nº 0843331-75.2018.814.0301.Belém, 06 de novembro de 2019
Samantha CunhaAnalista Judiciária - Mat. 173240
enquadrado o presente caso no inciso II: Art. 18. Os fornecedores de produtos de consumo duráveis ou
não duráveis respondem solidariamente pelos vícios de qualidade ou quantidade que os tornem impróprios
ou inadequados ao consumo a que se destinam ou lhes diminuam o valor, assim como por aqueles
decorrentes da disparidade, com indicações constantes do recipiente, da embalagem, rotulagem ou
mensagem publicitária, respeitadas as variações decorrentes de sua natureza, podendo o consumidor
exigir a substituição das partes viciadas. (...) § 6° São impróprios ao uso e consumo: I - (...) II - os produtos
deteriorados, alterados, adulterados, avariados, falsificados, corrompidos, fraudados, nocivos à vida ou à
saúde, perigosos ou, ainda, aqueles em desacordo com as normas regulamentares de fabricação,
distribuição ou apresentação; III - (...) Observa-se que fato como este já foi consolidados perante os
Tribunais: RECURSO INOMINADO. CONSUMIDOR. AÇÃO DE INDENIZAÇÃO POR DANOS MORAIS E
MATERIAIS. ALIMENTO IMPRÓPRIO AO CONSUMO. CORPO ESTRANHO EM ALIMENTO INGERIDO.
LARVAS EM CHOCOLATE. RESPONSABILIDADE OBJETIVA DAS RÉS. VIOLAÇÃO DO DEVER DE
SEGURANÇA. DANO MORAIS OCORRENTES. QUANTUM INDENIZATÓRIO REDUZIDO PARA R$
3.000,00. SENTENÇA REFORMADA NO PONTO. RECURSO PARCIALMENTE PROVIDO. (Recurso
Cível, Nº 71008334351, Segunda Turma Recursal Cível, Turmas Recursais, Relator: Ana Cláudia
Cachapuz Silva Raabe, Julgado em: 27-03-2019) Não fosse isto, no laudo do Centro de Pericias
Renato Chaves anexado ao presente processo pela autora (fls. 21/25), é possível confirmar a existência
do corpo estranho no interior da embalagem do produto, o qual já havia sido consumido quase que
integralmente. No mais, tem-se que a ingestão do alimento pela requerente foi corroborada pelo
Boletim de Ocorrência (fl. 19/20), Laudo Pericial (fls. 21/25) receitas e diagnósticos as fls. (26/54).
Neste cenário, impositiva se mostra a condenação da parte ré à reparação do dano imaterial sofrido à
autora. Afinal, transborda dos limites do ordinário o dissabor enfrentado por aquele que, confiando na
qualidade do alimento adquirido, é surpreendido com a presença de um corpo estranho que comprometa a
segurança do consumo. Ademais, as fotos juntadas pela requerente são capazes de provocar
sentimentos de nojo, asco e repulsa em relação ao alimento. Por tais razões, o direito à indenização
postulada deve ser acolhido tanto para compensar o dano sofrido quanto para, através do caráter punitivo
da condenação, evitar a reiteração de situações da espécie. Os ensinamentos aduzidos acima são
referentes ao próprio entendimento do Superior Tribunal de Justiça quando da relatoria da ministra Nancy
Andrighi frente ao Recurso Especial 1.424.304. No mesmo sentido foi julgado o Agravo Regimental em
sede do Recurso Especial 1.354.077, da relatoria do ministro Paulo de Tarso Sanseverino. E é nesta
orientação que segue o convencimento deste magistrado. Colaciono parte do decisum: DIREITO DO
CONSUMIDOR. DANO MORAL DECORRENTE DA PRESENÇA DE CORPO ESTRANHO EM
ALIMENTO. A aquisição de produto de gênero alimentício contendo em seu interior corpo estranho,
expondo o consumidor a risco concreto de lesão à sua saúde e segurança, ainda que não ocorra a
ingestão de seu conteúdo, dá direito à compensação por dano moral. A lei consumerista protege o
consumidor contra produtos que coloquem em risco sua segurança e, por conseguinte, sua saúde,
integridade física, psíquica, etc. Segundo o art. 8º do CDC, ¿os produtos e serviços colocados no mercado
de consumo não acarretarão riscos à saúde ou segurança dos consumidores¿. Tem-se, assim, a
existência de um dever legal, imposto ao fornecedor, de evitar que a saúde ou segurança do consumidor
sejam colocadas sob risco. Vale dizer, o CDC tutela o dano ainda em sua potencialidade, buscando
prevenir sua ocorrência efetiva (o art. 8º diz ¿não acarretarão riscos¿, não diz necessariamente ¿danos¿).
Desse dever imposto pela lei, decorre a responsabilidade do fornecedor de ¿reparar o dano causado ao
consumidor por defeitos decorrentes de [¿] fabricação [¿] de seus produtos¿ (art. 12 do CDC). Ainda
segundo o art. 12,§ 1º, II, do CDC, ¿o produto é defeituoso quando não oferece a segurança que dele
legitimamente se espera [¿], levando-se em consideração [¿] o uso e os riscos¿ razoavelmente
esperados. Em outras palavras, há defeito - e, portanto, fato do produto - quando oferecido risco dele não
esperado, segundo o senso comum e sua própria finalidade. Assim, na hipótese em análise, caracterizado
está o defeito do produto (art. 12 do CDC), o qual expõe o consumidor a risco concreto de dano à sua
saúde e segurança, em clara infringência ao dever legal dirigido ao fornecedor, previsto no art.8º do CDC.
Diante disso, o dano indenizável decorre do risco a que fora exposto o consumidor. Ainda que, na espécie,
a potencialidade lesiva do dano não se equipare à hipótese de ingestão do produto contaminado
(diferença que necessariamente repercutirá no valor da indenização), é certo que, mesmo reduzida,
também se faz presente na hipótese de não ter havido ingestão do produto contaminado. Ademais, a
priorização do ser humano pelo ordenamento jurídico nacional exige que todo o Direito deva convergir
para sua máxima tutela e proteção. Desse modo, exige-se o pronto repúdio a quaisquer violações dirigidas
à dignidade da pessoa, bem como a responsabilidade civil quando já perpetrados os danos morais ou
extrapatrimoniais. Nessa linha de raciocínio, tem-se que a proteção da segurança e da saúde do
consumidor tem, inegavelmente, cunho constitucional e de direito fundamental, na medida em que esses
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TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 6779/2019 - Quinta-feira, 7 de Novembro de 2019
valores decorrem da especial proteção conferida à dignidade da pessoa humana (art. 1º, III, da CF). Cabe
ressaltar que o dano moral não mais se restringe à dor, à tristeza e ao sofrimento, estendendo sua tutela a
todos os bens personalíssimos. Em outras palavras, não é a dor, ainda que se tome esse termo no sentido
mais amplo, mas sua origem advinda de um dano injusto que comprova a existência de um prejuízo moral
ou imaterial indenizável. Logo, uma vez verificada a ocorrência de defeito no produto, a afastar a
incidência exclusiva do art. 18 do CDC à espécie (o qual permite a reparação do prejuízo material
experimentado), é dever do fornecedor de reparar também o dano extrapatrimonial causado ao
consumidor, fruto da exposição de sua saúde e segurança a risco concreto e da ofensa ao direito
fundamental à alimentação adequada, corolário do princípio da dignidade da pessoa humana. REsp
1.424.304-SP, Rel. Min. Nancy Andrighi, julgado em 11/3/2014 (Informativo nº 0537). Logo, de todo o
exposto e com estes fundamentos é que me digno a conceder ao autor o ressarcimento por danos morais,
pois ficou demonstrado a necessidade da aplicação do dano, dano esse que arbitro no valor de R$
10.000,00 (dez mil reais). Ante o exposto, e considerando o que mais dos autos consta, JULGO
PROCEDENTE a ação e extingo o feito com resolução de mérito na forma do art. 487, I, do Código de
Processo Civil, condenando o réu ao pagamento de danos morais no valor de R$ 10.000,00 (dez mil
reais). Por fim, condeno a parte ré ao pagamento de custas, despesas processuais e honorário
advocatícios que arbitro em 10% sobre o valor da causa. Quitadas as custas e certificado o trânsito em
julgado, arquivem-se os autos, dando-se baixa na distribuição. P.R.I.C. Belém, 30 de outubro
de 2019. Marco Antonio Lobo Castelo Branco Juiz de Direito da 8ª Vara Cível e Empresarial
da Capital
caminhão que havia feito o transporte não era adequado. O autor cita o rol de bens que chegaram
danificados quando do transporte de mudança. O autor ingressou com a presente demanda, no sentido
de reaver seus bens móveis e seus pertences pessoais. O serviço pago não fora diligenciado de forma
devida causando prejuízos inestimáveis ao autor. Juntou documentos. O réu não conseguira ser
citado conforme certidões acostadas aos autos, sendo que, pelo fato da infrutífera citação a mesma foi
realizada por Edital e, uma vez realizada, o réu não se manifestou ou contestou. É o relatório.
DECIDO. O pedido se acha devidamente instruído. A ré é revel, de modo que deve ser aplicada a
regra do art. 319 do CPC ao caso, impondo-se a procedência da ação. O silêncio da ré faz presumir
verdadeiros os fatos articulados pelo autor na inicial, autorizando o julgamento antecipado da lide.
Observa-se que a parte ré apesar de devidamente citada, conforme certificado pela Secretaria deste
Juízo, não apresentou contestação, conforme fls.93. Assim, faz nascer à presunção de veracidade dos
fatos alegados pela autora, nos termos 344 do CPC em função da revelia do réu. Entretanto, sabe-se
que os efeitos da revelia não são absolutos uma vez que as omissões do réu norteiam o juiz a acatar os
fatos deduzidos pelo autor, não significando que tenha ele necessariamente que proferir sentença de
procedência do pedido. Isso porque, conforme os ensinamentos de Cândido Dinamarco: ¿Ao interpretar o
direito, o juiz fará ordinariamente o controle de todos os pressupostos de admissibilidade do julgamento do
mérito, extinguindo o processo ex officio quando faltar algum, apesar de o réu estar omisso e, obviamente,
nada haver suscitado a respeito; também interpretando o direito, o juiz julgará improcedente a demanda
inicial sempre que os fatos constitutivos, ainda que tomados por existentes, não produzam perante o
direito material a consequência afirmada pelo autor. Nenhuma presunção incide sobre o direito¿
(Instituições de Direito Processual Civil, 3, 6ª ed., São Paulo, Malheiros, 2009, p. 562. V., em senso
análogo, STJ, 4ª T., AgRg no Agravo em REsp 204.908-RJ, rel. min. Raul Araújo, v. u., DJe 3/12/2014:
¿Os efeitos da revelia não abrangem as questões de direito, tampouco implicam renúncia a direito ou a
automática procedência do pedido da parte adversa. Acarretam simplesmente a presunção relativa de
veracidade dos fatos alegados pelo autor¿). No mesmo sentido é a jurisprudência do Superior Tribunal
de Justiça, in verbis: ¿A caracterização de revelia não induz a uma presunção absoluta de veracidade dos
fatos narrados pelo autor, permitindo ao juiz a análise das alegações formuladas pelas partes em
confronto com todas as provas carreadas aos autos para formar o seu convencimento¿. (Agravo
Regimental no Recurso Especial 1.194.527-MS). Sendo assim, apesar da posição de inegável
vantagem em que se encontra o autor, uma vez que está dispensado de qualquer esforço para provar os
fatos afirmados, à revelia do réu, por si só, não determina a procedência da demanda. Enfrentado esta
fundamentação acerca da revelia, passo à decisão. A matéria é eminentemente de direito e se deterá
apenas à análise dos documentos acostados aos autos e levar-se-á em consideração a condição de
revelia do réu que nada contestou em sua defesa, conforme certificado em fls. 93. Devidamente citado por
Edital, o réu não contestou. Assim, a citação por edital é válida e não afasta os efeitos da revelia, conforme
colacionado abaixo: PROCESSO-CRIME ? CITAÇÃO POR EDITAL E REVELIA ? DEFESA TÉCNICA.
Ante a regência de norma anterior à Lei nº 9.271/96, se foi nomeado defensor técnico em favor de
acusado que, não localizado, acabou citado por edital e em relação ao qual ficou assentada a revelia,
descabe cogitar de nulidade. Esta pressupõe a demonstração de vício no que providenciada a espécie de
citação. (STF - HC: 102068 RJ, Relator: Min. MARCO AURÉLIO, Data de Julgamento: 10/05/2011,
Primeira Turma, Data de Publicação: DJe-099 DIVULG 25-05-2011 PUBLIC 26-05-2011 EMENT VOL-
02530-01 PP-00144). GUARDA E ALIMENTOS. CITAÇÃO POR EDITAL. VALIDADE. REVELIA DA RÉ.
ADEQUAÇÃO DO QUANTUM. 1. Considerando que foram determinadas as diligências cabíveis para
localização da ré e ela não foi localizada, é possível a citação por edital, pois se trata de pessoa que se
encontra em lugar incerto e não sabido. Inteligência do art. 256, inc. II, do NCPC. 2. A obrigação de prover
o sustento dos filhos menores é de ambos os genitores, devendo cada qual concorrer na medida da
própria disponibilidade. 3. Inexistindo nos autos informações a respeito dos ganhos do recorrente, não
merece reparo a sentença que fixou os alimentos em patamar razoável e em atenção ao binômio
possibilidade e necessidade. Recursos desprovidos. (Apelação Cível Nº 70077239069, Sétima Câmara
Cível, Tribunal de Justiça do RS, Relator: Sérgio Fernando de Vasconcellos Chaves, Julgado em
30/05/2018). (TJ-RS - AC: 70077239069 RS, Relator: Sérgio Fernando de Vasconcellos Chaves, Data de
Julgamento: 30/05/2018, Sétima Câmara Cível, Data de Publicação: Diário da Justiça do dia 05/06/2018).
Dos Danos Materiais Assim sendo, a convicção do magistrado guiou-se pelo princípio da Pacta Sunt
Servanda e da Boa-fé dos Contratos e de tudo o que consta no contrato de prestação de serviços em fls.
15 e recibo do pagamento em fls. 13. E tendo em vista o relatado, dou por satisfeito o intento da autora
para ser restituída na importância de R$ 5.609,80 (cinco mil, seiscentos e nove reais e oitenta centavos),
referente ao dobro dos gastos comprovados na inicial. Dos danos morais No que diz respeito aos
danos morais, entendo efetivamente configurados. A falta de zelo em garantir a segurança dos bens do
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TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 6779/2019 - Quinta-feira, 7 de Novembro de 2019
autor transportados se fazia mais que necessária diante do serviço prestado. O autor teve seus pertences
avariados, o que o levou a uma situação de abalo emocional que é plenamente depreendido dos fatos.
Resta, tão-somente, proceder-se ao arbitramento do valor dos danos morais. No que se refere aos
critérios para fixação do quantum indenizatório, orienta a doutrina e jurisprudência de nossos tribunais que
se deve levar em consideração a capacidade econômica do ofensor, a condição pessoal dos ofendidos, a
natureza e a extensão do dano e os princípios da proporcionalidade e razoabilidade. No caso dos autos, o
ofensor é empresa de porte razoável na região. Ausentes maiores reflexos, por indemonstrados, mas,
considerando o que mais consta nos argumentos dos autos, tenho por razoável a fixação da indenização
no valor de R$ 20.000,00 (vinte mil reais), afastando-se assim o enriquecimento ilícito e desmedido que a
utilização banalizada do instituto do dano moral possa oferecer. Vejo por razoável o quantum por hora
fixado. Ante o exposto, e considerando o que mais dos autos consta, JULGO PROCEDENTE o
pedido com resolução de mérito na forma do art. 487, I, do Código de Processo Civil e defiro o pedido do
autor declarando a existência do débito indenizatório do réu em favor do autor. Assim sendo, condeno o
réu ao pagamento do valor de R$ 25.609,80 (vinte e cinco mil, seiscentos e nove reais e oitenta centavos).
Ainda, condeno o réu, por fim, ao pagamento de custas, despesas processuais e honorários advocatícios
do advogado do autor, que fixo em 10% sobre o valor da condenação. Quitadas as custas e
certificado o trânsito em julgado, arquivem-se os autos, dando-se baixa na distribuição. Expeçam-se
os mandados necessários. P.R.I.C. Belém, 24 de outubro de 2019. MARCO ANTONIO
LOBO CASTELO BRANCO Juiz de Direito da 8ª Vara Cível e Empresarial da Capital
pretende revisar por meio de ação judicial, decidiu por um ato voluntário comprometer-se com as cláusulas
contratuais. Confira-se a jurisprudência: APELAÇÃO EM AÇÃO REVISIONAL DE CONTRATO DE
ADESÃO DE FINANCIAMENTO DE VEÍCULO CUMULADA COM PEDIDO DE REAJUSTAMENTO DAS
PRESTAÇÕES: MÉRITO: ALEGAÇÃO DE ABUSIVIDADE DE CLÁUSULAS APRECIADA A PARTIR DAS
SÚMULAS N. 596, STF E 382 E 379 DO STJ? TEMÁTICA DECIDIDA À LUZ DOS RECURSOS
REPETITIVOS? LIVRE PACTUAÇÃO? FRUIÇÃO DO BEM? JUROS ATINENTES À TAXA MÉDIA DO
MERCADO, CONFORME ESTABELECIDO PELO BANCO CENTRAL? POSSIBILIDADE DE
CAPITALIZAÇÃO DOS JUROS PELAS INSTITUIÇÕES FINANCEIRAS? CUMPRIMENTO DO DEVER DE
INFORMAÇÃO? RECURSO CONHECIDO E IMPROVIDO? DECISÃO UNÂNIME. (2017.03605935-34,
179.727, Rel. MARIA DE NAZARE SAAVEDRA GUIMARAES, Órgão Julgador 2ª TURMA DE DIREITO
PRIVADO, Julgado em 2017-08-22, publicado em 2017-08-25) Construída tal premissa, enfrento as
questões que este juízo acompanha em entendimento os tribunais superiores. 1 - Juros de 12% a.a.
O Superior Tribunal de Justiça já pacificou o entendimento de que as instituições públicas ou
privadas que integram o sistema financeiro podem praticar taxas de juros superiores a 12% (doze por
cento) ao ano, senão vejamos: CIVIL E PROCESSUAL. CARTÃO DE CRÉDITO. DÍVIDA. AÇÃO
REVISIONAL. JUROS. LIMITAÇÃO. COMISSÕES. I. As administradoras de cartão de crédito inserem-se
entre as instituições financeiras regidas pela Lei n. 4.595/1964. II. Não se aplica a limitação de juros de
12% ao ano prevista na Lei de Usura aos contratos de cartão de crédito. III. Ausência de
prequestionamento impeditiva do exame do recurso especial em toda a pretensão deduzida pela parte. IV.
Recurso especial não conhecido (REsp 471752/RS, T4, STJ, Rel. Min. Cesar Asfor Rocha, j. 12/09/2006,
DJ 13/08/2007, p. 373). AGRAVO EM RECURSO ESPECIAL. AÇÃO REVISIONAL. JUROS
REMUNERATÓRIOS. COMISSÃO DE PERMANÊNCIA. AGRAVO IMPROVIDO. Eventual abusividade da
pactuação dos juros remuneratórios deve ser cabalmente demonstrada em cada caso, com a
comprovação do desequilíbrio contratual ou de lucros excessivos, sendo insuficiente o só fato de a
estipulação ultrapassar 12% ao ano ou de haver estabilidade inflacionária no período (REsp's ns.
271.214/RS, 407.097/RS e 420.111/RS). A comissão de permanência pode ser contratada para o período
de inadimplência, não cumulada com juros remuneratórios, correção monetária, juros de mora e multa
contratual (enunciados ns. 294 e 296 da Súmula do STJ e AgRg no REsp n. 712.801/RS, relatado pelo
eminente Ministro Carlos Alberto Menezes Direito, DJ 04.05.05). Subsistentes os fundamentos do
decisório agravado nega-se provimento ao agravo (AgRg no REsp 748570/RS, T4, STJ, Rel. Min. Cesar
Asfor Rocha, j. 02/08/2005, DJ 14/11/2005, p. 341). AGRAVO EM RECURSO ESPECIAL. - A abusividade
da pactuação dos juros remuneratórios deve ser cabalmente demonstrada em cada caso, com a
comprovação do desequilíbrio contratual ou de lucros excessivos, sendo insuficiente o só fato de a
estipulação ultrapassar 12% ao ano ou de haver estabilidade inflacionária do período (REsp's ns.
271.214/RS, 407.097/RS e 420.111/RS). - Subsistente o fundamento do decisório agravado, nego
provimento ao agravo (AgRg no REsp 588781/RS, T4, STJ, Rel. Min. Cesar Asfor Rocha, j. 02/03/2004,
DJ 02/08/2004, p. 410). Assim, nossos tribunais superiores têm decidido que não se pode falar de
abusividade na pactuação dos juros remuneratórios só pelo fato de a estipulação ultrapassar 12% ao ano.
Ao contrário, a abusividade destes só pode ser declarada, caso a caso, à vista de taxa comprovadamente
discrepe, de modo substancial, da média do mercado na praça do empréstimo. 2- Juros Compostos.
O entendimento do STJ autoriza a aplicação de juros compostos, não havendo irregularidade alguma
nessa aplicação Aliás, também, é pacifico o entendimento jurisprudencial que é permitida a
capitalização de juros pelas instituições bancárias, in verbis: APELAÇÃO CÍVEL. AÇÃO MONITÓRIA.
CONTRATO DE ABERTURA DE CRÉDITO EM CONTA-CORRENTE E CONFISSÃO DE DÍVIDA.
INTERESSE PROCESSUAL CARACTERIZADO. PRESCRIÇÃO. INOCORRÊNCIA. REVISÃO DOS
ENCARGOS. POSSIBILIDADE. CARÊNCIA DE AÇÃO: Caracteriza-se o interesse processual quando a
parte tem a necessidade de vir a juízo para obter a tutela pretendida, conferindo utilidade e eficácia ao
pronunciamento judicial. Caso em que a instituição financeira possui interesse processual, em razão do
inadimplemento do instrumento particular de confissão de dívida assumido pelo correntista e que não se
constitui título executivo extrajudicial. PRESCRIÇÃO: A cobrança de dívida oriunda de contrato de
confissão de dívida, sob a égide do Código Civil de 1916, obedece à prescrição vintenária, nos termos de
seu art. 177. Sob a ótica do Código de 2002, ante a incorporação de novas hipóteses de prescrição ao
Diploma, a prescrição passa a ser qüinqüenal e regulada pelo inciso I, do §5º, do art. 206. De acordo com
a regra de transição prevista no art. 2.028, do CC/02, se não transcorrido metade do prazo prescricional,
contado na fórmula do Código derrogado, conta-se a prescrição pelas disposições do novo Digesto Civil,
com termo `a quo no início de sua vigência (11/01/2003). Considerando a data de ajuizamento da
demanda, inocorreu, no caso, a prescrição. REVISÃO DE TODOS OS CONTRATOS: Muito embora seja
viável a revisão de toda a relação contratual, em caso de sucessão negocial, no caso concreto a parte
723
TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 6779/2019 - Quinta-feira, 7 de Novembro de 2019
autora trouxe aos autos, apenas, o contrato de abertura de crédito em conta-corrente e confissão de
dívida, sendo estes pactos, portanto, objeto de revisão. JUROS REMUNERATÓRIOS: A modificação da
cláusula contratual relativa à taxa de juros remuneratórios apenas se justifica se demonstrada, de forma
inequívoca, abusividade, o que não se verifica no caso. CAPITALIZAÇÃO DOS JUROS. A cobrança da
capitalização mensal dos juros é permitida em contratos firmados posteriormente à edição da MP n° 1.963-
17, de 30.03.2000, reeditada sob o nº 2.170-36/2000. Caso em que não se verifica a incidência do encargo
sobre o débito reivindicado. COMISSÃO DE PERMANÊNCIA: Apenas pode ser mantida para o período da
inadimplência, afastando-se, contudo, os demais encargos: correção monetária, juros de mora, juros
remuneratórios e multa moratória. REPETIÇÃO DO INDÉBITO: Compensação/Repetição do indébito
possíveis, decorrentes da revisão do contrato e diante da impossibilidade de enriquecimento indevido.
desnecessidade de prova de erro, conforme a súmula 322 do stj. ENCARGOS DA MORA: Evidenciada a
inadimplência, incidem os encargos decorrentes da mora (no caso, comissão de permanência).
PRELIMINAR REJEITADA. APELO PROVIDO, EM PARTE (Apelação Cível nº 70035925189, Décima
Sexta Câmara Cível, Tribunal de Justiça do RS, Rel. Marco Aurélio dos Santos Caminha, j. 28/07/2011, DJ
01/08/2011). Assim, eventual capitalização e juros, como requerido, seria apreciada e comprovada
quando houvesse a cobrança de juros no momento da inadimplência. 3- Juros remuneratórios e
Juros moratórios. O Superior Tribunal de Justiça tem entendido também que não se aplica o art. 591
c/c 406 do Código Civil aos contratos bancários, não estando submetidos à limitação de juros
remuneratórios. Apenas os juros moratórios ficam circunscritos ao teto de 1% ao mês para os contratos
bancários não regidos por legislação específica. Rememorando, juros remuneratórios são aqueles
pactuados entre as partes como uma forma de retribuição pela disponibilidade do numerário, enquanto
que juros moratórios são aqueles estipulados como uma forma de punição pelo atraso no cumprimento da
obrigação estabelecida. De acordo com a Súmula 596 do STF, as instituições financeiras não se
sujeitam também à limitação dos juros remuneratórios estipulada na Lei de Usura (Decreto 22.626/33),
salvo hipóteses específicas. São possíveis que sejam pactuados juros remuneratórios superiores a 12%
ao ano, sem que essa cláusula, por si só, seja inválida. É necessário analisar se os índices aplicáveis
desfavoravelmente ao consumidor se encontram flagrantemente exorbitantes para que somente então se
possa falar em revisão por parte do judiciário do que fora aventado pelas partes. Além do que, ainda
que a obrigação tenha por objeto prestação divisível, não pode o credor ser obrigado a receber, nem o
devedor a pagar, por partes, se assim não se ajustou, conforme dispõe o art. 314 do Código Civil
Brasileiro. Neste sentido, nossos tribunais têm pacificado o entendimento de que na ação de
consignação em pagamento a parte deve depositar exatamente a prestação que se obrigou, pois, o credor
não é obrigado a receber coisa diversa da que lhe é devida (art. 313 do CCB), in verbis: RECURSO
ESPECIAL. AÇÃO DE CONSIGNAÇÃO EM PAGAMENTO. ALEGAÇÃO DE VIOLAÇÃO AOS ARTIGOS
334 E 335, I DO NOVO CÓDIGO CIVIL; 535 E 890 DO CPC E DISSÍDIO PRETORIANO. PRETENSÃO
DE DEPOSITAR DINHEIRO NO LUGAR DE COISA DEVIDA: SACAS DE SOJA. IMPOSSIBILIDADE.
RECURSO ESPECIAL NÃO PROVIDO. 1. Não há violação ao artigo 535, II do CPC quando o acórdão
examinou as questões controvertidas na lide, expondo os fundamentos que o levaram às conclusões
assumidas. 2. A consignação em pagamento visa exonerar o devedor de sua obrigação, mediante o
depósito da quantia ou da coisa devida, e só poderá ter força de pagamento se concorrerem "em relação
às pessoas, ao objeto, modo e tempo, todos os requisitos sem os quais não é válido o pagamento" (artigo
336 do NCC). 3. Celebrado contrato entre as partes para a entrega de 372 sacas de soja de 60kg, a
US$9,00 cada uma, sem estipulação de outra forma alternativa de cumprimento dessa obrigação, não é
possível o uso da ação de consignação em pagamento para depósito em dinheiro daquilo que o devedor
entende devido. 4. A consignação exige que o depósito judicial compreenda o mesmo objeto que seria
preciso prestar, para que o pagamento possa extinguir a obrigação, pois "o credor não é obrigado a
receber a prestação diversa da que lhe é devida, ainda que mais valiosa" (art. 313 do NCC) 5. Recurso
especial não-provido (REsp 1194264/PR, T4, STJ, Rel. Min. Luis Felipe Salomão, j. 01/03/2011, DJe
04/03/2011). APELAÇÃO CÍVEL. ENSINO PARTICULAR. AÇÃO DE COBRANÇA. INADIMPLEMENTO
DAS MENSALIDADES. PEDIDO DE PARCELAMENTO DO DÉBITO. AUSÊNCIA DE PREVISÃO LEGAL.
OBRIGAÇÃO DE DAR VALOR LÍQUIDO. SENTENÇA MANTIDA. Mérito do recurso em exame 1. No
processo em que se exerce uma pretensão de eficácia preponderantemente condenatória, tal como na
ação de cobrança, analisa-se existência do direito, constituindo-se um título executivo judicial se
procedente o pedido formulado, o qual é exigível de pronto. 2. Portanto, reconhecido o crédito na fase de
conhecimento e constituído o título executivo judicial, descabe a parte devedora indicar a forma de
cumprimento da obrigação existente, quanto mais quando esta resulta de inadimplemento, sem causa
jurídica para tanto, de direito preexistente. 3. Desse modo, os créditos consolidados mediante a via judicial
não são passíveis de parcelamento, pois a faculdade de receber este de forma diversa da qual foi
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TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 6779/2019 - Quinta-feira, 7 de Novembro de 2019
reconhecida é do credor, inexistindo possibilidade jurídica deste ser coagido a aceitar a oferta de
pagamento parcelado pelo devedor, quanto mais em obrigação de dar valor líquido e exigível de pronto.
Logo, a obrigação constituída não é alternativa, cuja opção de escolha da prestação a ser dada é do
devedor, na forma do art. 252 da atual lei civil, ao contrário, se está diante de estipulação certa a ser
cumprida. 4.Ademais, o credor não pode ser obrigado a aceitar o pagamento do débito de forma diversa
do avençado e reconhecida como devida. Inteligência do art. 314 do CC. Destarte, inexistindo acordo entre
as partes, não há embasamento legal para que se proceda da forma pretendida pela ré. Negado
provimento ao apelo (Apelação Cível nº 70035000751, Quinta Câmara Cível, Tribunal de Justiça do RS,
Rel. Jorge Luiz Lopes do Canto, j. 31/03/2010, DJ 07/04/2010). COMINATÓRIA. CARTÃO DE CRÉDITO.
IMPOSSIBILIDADE DE PAGAMENTO INTEGRAL E IMEDIATO. PRETENSÃO AO PARCELAMENTO DO
DÉBITO. DESCABIMENTO. CREDOR QUE NÃO ESTÁ OBRIGADO A RECEBER A PRESTAÇÃO DE
FORMA DIVERSA DA AJUSTADA. EXEGESE DO ART. 314 DO CCB. INTERVENÇÃO DO JUDICIÁRIO,
ALTERANDO TAL REGRA, DEVE OCORRER APENAS EXCEPCIONALMENTE. IMPOSSIBILIDADE DE
COMPELIR A CREDORA A ACATAR A PROPOSTA DE RENEGOCIAÇÃO DA DÍVIDA. RECURSO
DESPROVIDO (Recurso Cível nº 71002857431, Terceira Turma Recursal Cível, Turmas Recursais RS,
Relator: Eugênio Facchini Neto, Julgado em 14/04/2011, DJ 20/04/2011). O caso, como em muitos
outros, vem tratar de matéria já pacificada pelos tribunais superiores e a parte autora vem pretendendo a
modificação dos termos contratuais utilizando argumentos que a jurisprudência já entendeu não aplicável
para o caso. Muito embora o judiciário não pode ser furtar de apreciar perigo de lesão, o caso não
requer apenas a apreciação do que realmente pode ser tido como pertinente para juízo. Neste
sentido: Ação revisional de contrato bancário - alegações genéricas que têm por objetivo modificar o que
foi livremente pactuado - inexistência de limitação, constitucional ou legal, de cobrança de juros em 12%
ao ano - impossibilidade de se limiar os ganhos dos bancos, bem como de se modificar o contrato para se
reduzir os juros e encargos - inexistência de abusividade na capitalização dos juros e de excessos a serem
reduzidos - possibilidade de cobrar-se comissão de permanência, desde que não se cumule com a
correção monetária - Acolhimento parcial tão só do recurso do réu (Apelação com Revisão n.º 1.177.643-
7, 11ª Câmara de Direito Privado, Tribunal de Justiça SP, Rel. Des. Claudio Villar, j. 25/03/2011, DJ
07/06/2011) 6. Comissão de permanência Desta forma, o que reiteradamente vem sendo
admitida como a única clausula abusiva em contratos desta natureza é a que prevê cumulação de
cobrança de comissão de permanência com juros moratórios de 1% (um por cento) ao ano e multa de 2%
(dois por cento), conforme decisões reiteradas de nossos tribunais: CONTRATOS BANCÁRIOS.
APELAÇÃO CÍVEL. NEGÓCIOS JURÍDICOS BANCÁRIOS. EMBARGOS À EXECUÇÃO. CÉDULA DE
CRÉDITO BANCÁRIO. APLICAÇÃO DO CDC. INVERSÃO DO ÔNUS DA PROVA. INEXIGIBILIDADE DO
TÍTULO EXECUTIVO. JUROS REMUNERATÓRIOS. TAXAS ADMINISTRATIVAS. CAPITALIZAÇÃO.
CARACTERIZAÇÃO DA MORA. ENCARGOS MORATÓRIOS (MULTA). COMISSÃO DE PERMANÊNCIA.
- Código de Defesa do Consumidor: O Código de Defesa do Consumidor é aplicável aos negócios jurídicos
firmados entre as instituições financeiras e os usuários de seus produtos e serviços (art. 3°, § 2°, CDC). -
Inversão do ônus da prova: Na revisão de contratos submetidos à disciplina jurídica do CDC, admite-se a
inversão do ônus da prova, em favor do tomador do crédito, quando constatada a hipossuficiência deste
ou a verossimilhança das suas alegações. - Inexigibilidade do título executivo: Não obstante a inversão do
ônus da prova, indispensável a produção de prova mínima, pelo contratante, acerca dos defeitos
atribuídos à contratação. - Juros Remuneratórios: a) Cabível a revisão da taxa de juros remuneratórios
estipulada apenas nos casos em que restar comprovado ser o percentual fixado discrepante das taxas de
mercado usualmente utilizadas. - Tarifas e Taxas Administrativas: É possível a cobrança das tarifas e
taxas administrativas, desde que expressamente pactuadas, porquanto legais e não revestidas de
abusividade. - Capitalização de Juros: A capitalização de juros, nas operações bancárias, em prazo inferior
a um ano, foi autorizada pela Medida Provisória nº. 1.963, de 30-03-2000, ainda vigente sob o nº. 2.170. -
Caracterização da mora: Na ausência de abusividade contratual, resta caracterizada a mora. - Encargos
moratórios: Juros moratórios 1% ao mês. Multa 2%. - Comissão de Permanência: É valida a estipulação
de cobrança de comissão de permanência. Incidência das Súmulas 294 e 296 do STJ. É, no entanto,
vedada a cumulação com demais encargos moratórios (juros e multa). NEGADO PROVIMENTO AOS
RECURSOS (Apelação Cível nº 70041421959, Primeira Câmara Especial Cível, Tribunal de Justiça do
RS, Rel. Breno Beutler Junior, j. 26/07/2011, DJ 01/08/2011). CARTÃO DE CRÉDITO. APELAÇÃO CÍVEL.
AÇÃO REVISIONAL. CDC. REVISÃO DE OFÍCIO. JUROS REMUNERATÓRIOS E MORATÓRIOS.
CAPITALIZAÇÃO. COMISSÃO DE PERMANÊNCIA. MULTA. CET. MORA. COMPENSAÇÃO E/OU
REPETIÇÃO DO INDÉBITO. INSCRIÇÃO NOS ÓRGÃOS DE PROTEÇÃO AO CRÉDITO. DANOS
MORAIS. SUCUMBÊNCIA. 1. Aplicabilidade do CDC: as disposições do Código de Defesa do Consumidor
aplicam-se às relações negociais relativas aos cartões de crédito das instituições financeiras. 2. Revisão
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observados, inclusive com a condição de revelia do réu e a pendência da consolidação e posse do veículo
em nome da autora. Dispõe o art. 485, § 7o, NCPC: Interposta a apelação em QUALQUER dos
casos de que tratam os incisos deste artigo (todas as hipóteses de sentença SEM resolução de mérito), o
juiz terá o prazo de 5 dias para retratar-se. E é neste sentido que exerço tal juízo, acolhendo o pleito da
autora. Da nova decisão. O pedido se acha devidamente instruído. A ré é revel, de modo que
deve ser aplicada a regra do art. 319 do CPC ao caso, impondo-se a procedência da ação. O silêncio
da ré faz presumir verdadeiros os fatos articulados pelo autor na inicial, autorizando o julgamento
antecipado da lide. Observa-se que a parte ré apesar de devidamente citada, conforme certificado pela
Secretaria deste Juízo, não apresentou contestação. Assim, faz nascer à presunção de veracidade dos
fatos alegados pela autora, nos termos 344 do CPC em função da revelia do réu. Passo ao
julgamento antecipado da lide em razão da revelia do requerido (CPC, art. 330, II). Cinge-se a
controvérsia em verificar se a liminar concedida deve ser confirmada para consolidar a posse e a
propriedade do bem nas mãos do autor. Quanto às provas, o autor demonstrou ter celebrado
contrato de abertura de crédito com a ré, garantido por alienação fiduciária. No que tange à
existência da dívida, o autor alegou que o réu deixou de pagar parcelas referentes ao contrato, antes
mesmo de alcançar um limite razoável para aplicar o principio do adimplemento substancial, e ajuizou a
presente ação sem que nesse interregno houvesse sido ajuizada ação revisional, donde poder-se-ia
alcançar decisão antecipatória para que fosse revista a aplicação de juros, que aqui é indicada como
elevada, ocasionadora do atraso no pagamento. Pelo que se depreende do disposto no decreto
911/1969, no §1º art. 3º, após cinco dias do cumprimento do mandado consolidar-se-ão a propriedade e a
posse plena e exclusiva do bem no patrimônio do credor fiduciário, e mesmo que ocorra a purgação da
mora, pois com o atraso configurado no art. 2º §3º, do mesmo diploma legal, a mora ou inadimplemento
das obrigações contratuais facultam ao credor cobrar todas as obrigações contratuais, dando por vencido
o contrato integral. Decisão DECISÃO MONOCRÁTICA. AGRAVO DE INSTRUMENTO. AÇÃO DE
BUSCA E APREENSÃO. DECISÃO AGRAVADA NO SENTIDO DE DEFERIR A PURGAÇÃO DA MORA
COM O DEPÓSITO DAS PARCELAS VENCIDAS. IMPOSSIBILIDADE. NOVO ENTENDIMENTO DESTE
COLEGIADO. PURGAÇÃO DA MORA QUE DEVE ABRANGER AS PARCELAS VENCIDAS E
VINCENDAS. RESTITUIÇÃO DO BEM AO CAONSUMIDOR CONDICIONADA AO PAGAMENTO DA
INTEGRALIDADE DA DÍVIDA PENDENTE. PRECEDENTES DO STJ. RECURSO AO QUAL SE DÁ
PROVIMENTO. ARTIGO 557, § 1º - A, DO CÓDIGO DE PROCESSO CIVIL. VISTOS e examinados estes
autos de Agravo de Instrumento nº 907.017-1, de Cascavel - 3ª Vara Cível, em que é Agravante BANCO
FINASA SA e Agravado OMAR JOSÉ CARDOSO. I Trata-se de agravo de instrumento interposto contra a
decisão proferida nos autos de Ação de Busca e Apreensão movida por Banco Finasa S/A em face de
Omar José Cardoso, por meio da qual o douto magistrado singular determinou a remessa dos autos ao
contador judicial, para elaboração do cálculo das parcelas vencidas para purgação da mora, devendo ser
acrescidos os valores referentes as custas e despesas processuais, bem como dos honorários
advocatícios, que atribuiu em 10% sobre o valor do débito. Efetuado o depósito pelo réu, determinou a
restituição do veículo apreendido, mediante termo de fiel depositário, no prazo de 05 dias, sob pena de
multa diária, no valor de R$ 1.000,00 a contar do termo final do referido prazo, se descumprida a ordem.
(fl. 130 - TJ) Inconformada, a instituição financeira interpôs o presente recurso alegando, em suma, que: a)
purgação da mora deve ser realizada nos termos do artigo 3º, do Decreto Lei nº 911/69; b) o agravado não
efetuou o pagamento integral da dívida, não havendo que se falar em restituição do veículo. Por fim,
pugna pelo provimento do recurso, para o fim de reformar a decisão agravada. (fls. 02/10) É o relatório.
Decido. II A sistemática processual vigente estabelece que o Relator poderá dar provimento a recurso
quando a decisão estiver em confronto com a jurisprudência de Tribunal Superior, ou mesmo negar
seguimento ao mesmo, quando este for manifestamente inadmissível, improcedente, prejudicado ou em
confronto com súmula ou Jurisprudência dominante de Tribunal Superior, independentemente de
manifestação de órgão colegiado (art. 557, caput, e § 1º-A do CPC). É o que ocorre nestes autos. Com
efeito, não obstante este Relator tenha se manifestado anteriormente em sentido contrário, houve novo
posicionamento desta Câmara, no sentido de se seguir a atual orientação do Superior Tribunal de Justiça,
no sentido de que para purgação da mora se faz necessário o depósito tanto das parcelas vencidas,
quanto das vincendas. Neste sentido, confira-se as seguintes decisões monocráticas do Superior Tribunal
de Justiça: "RECURSO ESPECIAL Nº 1.284.424 - MG (2011/0224904-2)(...) 5.- A orientação desta Corte
firmou-se no sentido de que, a partir da edição da Lei n. 10.931/04, não há mais por que falar em purgação
da mora, uma vez que, sob o novo regime, cinco dias após a execução da liminar, a propriedade do bem
fica consolidada com o credor fiduciário, devendo o devedor pagar a integralidade do débito remanescente
para que o bem lhe seja restituído livre do ônus. (...) 6.- Pelo exposto, dá-se provimento ao Recurso
Especial afastando a possibilidade de purgação da mora, determinando-se a remessa dos autos ao Juízo
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de origem para o prosseguimento do feito. Intimem-se. Brasília (DF), 30 de novembro de 2011. Ministro
SIDNEI BENETI Relator""RECURSO ESPECIAL Nº 1.276.513 - PR (2011/0213365-7) (...) A jurisprudência
desta Corte firmou-se no sentido de que, após o advento da Lei nº 10.931/2004, que deu nova redação ao
art. 3º do Decreto-lei nº 911/1969, não há que se falar mais em purgação da mora, haja vista que, sob a
nova sistemática, após decorrido o prazo de cinco dias contados da execução da liminar, a propriedade do
bem fica consolidada com o credor fiduciário, devendo o devedor efetuar o pagamento da integralidade do
débito remanescente a fim de obter a restituição do bem livre de ônus. (...) Assim, o aresto recorrido, ao
permitir a purgação da mora com base no pagamento das parcelas vencidas, destoa do entendimento
desta Corte, porquanto necessário se faz o depósito da integralidade da dívida. Diante do exposto, nos
termos do art. 557, § 1º-A, do Código de Processo Civil, dou provimento ao recurso especial para afastar a
possibilidade de purgação da mora do devedor fiduciante, com base tão somente nas parcelas vencidas.
Publique-se. Brasília, 28 de outubro de 2011. MINISTRO RAUL ARAÚJO Relator" "RECURSO ESPECIAL
Nº 1.001.714 - MG (2007/0256031-9) (...) No caso em tela, o v. acórdão recorrido põe-se em franca
divergência com o entendimento pacífico deste Superior Tribunal ao reputar purgada a mora com o
simples pagamento das parcelas em atraso, e não da totalidade da dívida. Ante o exposto, dou provimento
ao recurso especial para restringir a possibilidade de purgação da mora à totalidade da dívida. Intimem-se.
Brasília (DF), 31 de agosto de 2011. MINISTRO PAULO DE TARSO SANSEVERINO Relator" Este
Tribunal segue a orientação: "AÇÃO DE BUSCA E APREENSÃO. CONTRATO DE MÚTUO COM
GARANTIA FIDUCIÁRIA. PROCESSO EXTINTO SEM JULGAMENTO DE MÉRITO EM FACE DA
PURGAÇÃO DA MORA. AGRAVO DE INSTRUMENTO Nº 703.699-3. DECISÃO PROFERIDA NO RESP
NºQUE AFASTOU A POSSIBILIDADE DE PURGAÇÃO DA MORA PELO DEPÓSITO DAS PRESTAÇÕES
VENCIDAS. RECURSO PROVIDO. 1. O STJ no julgamento do REsp nº 1.275.325- PR interposto em face
da decisão que admitiu a possibilidade de depósito das prestações vencidas e o reconhecimento da
purgação da mora no agravo de instrumento nº 703.699-3, decidiu no sentido de que a"purgação da
mora"somente pode ser reconhecida se o devedor fiduciante promover o depósito da integralidade da
dívida. 2. No presente caso concreto o devedor fiduciante promoveu o depósito das prestações vencidas,
razão pela qual não é possível declarar extinto o processo sem exame de mérito. (TJPR Apelação Cível nº
830.300-0, Rel. Des. Lauri Caetano da Silva, Julgado em 14/12/2011)."AÇÃO DE BUSCA E APREENSÃO.
CONTRATO DE MÚTUO COM GARANTIA FIDUCIÁRIA. LIMINAR DEFERIDA E BEM APREENDIDO.
IMPOSSIBILIDADE DE PURGAÇÃO DA MORA APÓS A VIGÊNCIA DA LEI 10.931/04. NECESSIDADE
DE PAGAMENTO DA INTEGRALIDADE DA DÍVIDA. PRECEDENTES DO SUPERIOR TRIBUNAL DE
JUSTIÇA. RECURSO PROVIDO. 1. O entendimento do Superior Tribunal de Justiça é no sentido de que a
partir da edição da Lei nº 10.931/04, não se fala mais em purgação da mora, uma vez que, sob o novo
regime, cinco dias após a execução da liminar, a propriedade do bem fica consolidada com o credor
fiduciário, devendo o devedor pagar a integralidade do débito remanescente para que o bem lhe seja
restituído livre do ônus. 2. No caso dos autos, não há como reconhecer que houve a purgação da mora,
uma vez que o depósito foi realizado em valor insuficiente para quitar a integralidade da dívida."(TJPR
Apelação Cível nº 832.678-1, Des. Lauri Caetano da Silva, Julgado em 13/12/2011). Logo, a controvérsia
recursal já tem entendimento pacificado no Superior Tribunal de Justiça, razão pela qual deve ser
reformada a decisão ora agravada, para consignar que a purgação da mora somente se dará com o
depósito integral da dívida pendente, ou seja, com o depósito tanto das parcelas vencidas, quanto das
vincendas. Desta feita, assiste razão ao agravante quanto à impossibilidade de restituir o bem a parte
agravada, o que somente poderá ocorrer com o pagamento da integralidade da dívida pendente, ou seja,
com o pagamento das parcelas vencidas e vincendas. III Pelo exposto, dou provimento ao recurso, com
fulcro no art. 557, § 1º-A do Código de Processo Civil, para consignar que a purgação da mora somente se
dará com o depósito integral da dívida pendente, ou seja, com o depósito tanto das parcelas vencidas,
quanto das vincendas, ocasião em que o bem poderá ser restituído à parte agravada. IV Intime-se. V
Oportunamente, baixem. Curitiba, 20 de abril de 2012. JOSÉ CARLOS DALACQUA Relator (TJ-PR - AI:
9070171 PR 907017-1 (Decisão Monocrática), Relator: José Carlos Dalacqua, Data de Julgamento:
23/04/2012, 17ª Câmara Cível) Por tudo que se tem dos autos, estão devidamente preenchidos os
requisitos para a concessão da medida e deferimento do pleito do autor. Destarte, é caso de
procedência da ação, devendo ser consolidada a propriedade e a posse plena exclusiva do bem nas mãos
do proprietário fiduciário, ora requerente. Em suma a ação é procedente nos termos do art.1º, §§ 4º,
5º e 6º c/c art.2º e 3º, §5º, todos do Decreto-Lei 911/69. O autor deverá vender o bem e aplicar o produto
da venda no pagamento do seu crédito. Posto isso, JULGO PROCEDENTE O PEDIDO INICIAL,
com resolução de mérito, nos termos do art. 487, I do CPC, para, na forma do art.3º do Decreto-Lei
911/69, consolidar a propriedade e a posse plena e exclusiva do veículo, descrito na petição inicial, frente
ao decurso do prazo para pagamento integral da dívida e documentos acostados pelo autor, nas mãos do
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pugna pelo provimento do recurso, para o fim de reformar a decisão agravada. (fls. 02/10) É o relatório.
Decido. II A sistemática processual vigente estabelece que o Relator poderá dar provimento a recurso
quando a decisão estiver em confronto com a jurisprudência de Tribunal Superior, ou mesmo negar
seguimento ao mesmo, quando este for manifestamente inadmissível, improcedente, prejudicado ou em
confronto com súmula ou Jurisprudência dominante de Tribunal Superior, independentemente de
manifestação de órgão colegiado (art. 557, caput, e § 1º-A do CPC). É o que ocorre nestes autos. Com
efeito, não obstante este Relator tenha se manifestado anteriormente em sentido contrário, houve novo
posicionamento desta Câmara, no sentido de se seguir a atual orientação do Superior Tribunal de Justiça,
no sentido de que para purgação da mora se faz necessário o depósito tanto das parcelas vencidas,
quanto das vincendas. Neste sentido, confira-se as seguintes decisões monocráticas do Superior Tribunal
de Justiça: "RECURSO ESPECIAL Nº 1.284.424 - MG (2011/0224904-2)(...) 5.- A orientação desta Corte
firmou-se no sentido de que, a partir da edição da Lei n. 10.931/04, não há mais por que falar em purgação
da mora, uma vez que, sob o novo regime, cinco dias após a execução da liminar, a propriedade do bem
fica consolidada com o credor fiduciário, devendo o devedor pagar a integralidade do débito remanescente
para que o bem lhe seja restituído livre do ônus. (...) 6.- Pelo exposto, dá-se provimento ao Recurso
Especial afastando a possibilidade de purgação da mora, determinando-se a remessa dos autos ao Juízo
de origem para o prosseguimento do feito. Intimem-se. Brasília (DF), 30 de novembro de 2011. Ministro
SIDNEI BENETI Relator""RECURSO ESPECIAL Nº 1.276.513 - PR (2011/0213365-7) (...) A jurisprudência
desta Corte firmou-se no sentido de que, após o advento da Lei nº 10.931/2004, que deu nova redação ao
art. 3º do Decreto-lei nº 911/1969, não há que se falar mais em purgação da mora, haja vista que, sob a
nova sistemática, após decorrido o prazo de cinco dias contados da execução da liminar, a propriedade do
bem fica consolidada com o credor fiduciário, devendo o devedor efetuar o pagamento da integralidade do
débito remanescente a fim de obter a restituição do bem livre de ônus. (...) Assim, o aresto recorrido, ao
permitir a purgação da mora com base no pagamento das parcelas vencidas, destoa do entendimento
desta Corte, porquanto necessário se faz o depósito da integralidade da dívida. Diante do exposto, nos
termos do art. 557, § 1º-A, do Código de Processo Civil, dou provimento ao recurso especial para afastar a
possibilidade de purgação da mora do devedor fiduciante, com base tão somente nas parcelas vencidas.
Publique-se. Brasília, 28 de outubro de 2011. MINISTRO RAUL ARAÚJO Relator" "RECURSO ESPECIAL
Nº 1.001.714 - MG (2007/0256031-9) (...) No caso em tela, o v. acórdão recorrido põe-se em franca
divergência com o entendimento pacífico deste Superior Tribunal ao reputar purgada a mora com o
simples pagamento das parcelas em atraso, e não da totalidade da dívida. Ante o exposto, dou provimento
ao recurso especial para restringir a possibilidade de purgação da mora à totalidade da dívida. Intimem-se.
Brasília (DF), 31 de agosto de 2011. MINISTRO PAULO DE TARSO SANSEVERINO Relator" Este
Tribunal segue a orientação: "AÇÃO DE BUSCA E APREENSÃO. CONTRATO DE MÚTUO COM
GARANTIA FIDUCIÁRIA. PROCESSO EXTINTO SEM JULGAMENTO DE MÉRITO EM FACE DA
PURGAÇÃO DA MORA. AGRAVO DE INSTRUMENTO Nº 703.699-3. DECISÃO PROFERIDA NO RESP
NºQUE AFASTOU A POSSIBILIDADE DE PURGAÇÃO DA MORA PELO DEPÓSITO DAS PRESTAÇÕES
VENCIDAS. RECURSO PROVIDO. 1. O STJ no julgamento do REsp nº 1.275.325- PR interposto em face
da decisão que admitiu a possibilidade de depósito das prestações vencidas e o reconhecimento da
purgação da mora no agravo de instrumento nº 703.699-3, decidiu no sentido de que a"purgação da
mora"somente pode ser reconhecida se o devedor fiduciante promover o depósito da integralidade da
dívida. 2. No presente caso concreto o devedor fiduciante promoveu o depósito das prestações vencidas,
razão pela qual não é possível declarar extinto o processo sem exame de mérito. (TJPR Apelação Cível nº
830.300-0, Rel. Des. Lauri Caetano da Silva, Julgado em 14/12/2011)."AÇÃO DE BUSCA E APREENSÃO.
CONTRATO DE MÚTUO COM GARANTIA FIDUCIÁRIA. LIMINAR DEFERIDA E BEM APREENDIDO.
IMPOSSIBILIDADE DE PURGAÇÃO DA MORA APÓS A VIGÊNCIA DA LEI 10.931/04. NECESSIDADE
DE PAGAMENTO DA INTEGRALIDADE DA DÍVIDA. PRECEDENTES DO SUPERIOR TRIBUNAL DE
JUSTIÇA. RECURSO PROVIDO. 1. O entendimento do Superior Tribunal de Justiça é no sentido de que a
partir da edição da Lei nº 10.931/04, não se fala mais em purgação da mora, uma vez que, sob o novo
regime, cinco dias após a execução da liminar, a propriedade do bem fica consolidada com o credor
fiduciário, devendo o devedor pagar a integralidade do débito remanescente para que o bem lhe seja
restituído livre do ônus. 2. No caso dos autos, não há como reconhecer que houve a purgação da mora,
uma vez que o depósito foi realizado em valor insuficiente para quitar a integralidade da dívida."(TJPR
Apelação Cível nº 832.678-1, Des. Lauri Caetano da Silva, Julgado em 13/12/2011). Logo, a controvérsia
recursal já tem entendimento pacificado no Superior Tribunal de Justiça, razão pela qual deve ser
reformada a decisão ora agravada, para consignar que a purgação da mora somente se dará com o
depósito integral da dívida pendente, ou seja, com o depósito tanto das parcelas vencidas, quanto das
vincendas. Desta feita, assiste razão ao agravante quanto à impossibilidade de restituir o bem a parte
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TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 6779/2019 - Quinta-feira, 7 de Novembro de 2019
agravada, o que somente poderá ocorrer com o pagamento da integralidade da dívida pendente, ou seja,
com o pagamento das parcelas vencidas e vincendas. III Pelo exposto, dou provimento ao recurso, com
fulcro no art. 557, § 1º-A do Código de Processo Civil, para consignar que a purgação da mora somente se
dará com o depósito integral da dívida pendente, ou seja, com o depósito tanto das parcelas vencidas,
quanto das vincendas, ocasião em que o bem poderá ser restituído à parte agravada. IV Intime-se. V
Oportunamente, baixem. Curitiba, 20 de abril de 2012. JOSÉ CARLOS DALACQUA Relator (TJ-PR - AI:
9070171 PR 907017-1 (Decisão Monocrática), Relator: José Carlos Dalacqua, Data de Julgamento:
23/04/2012, 17ª Câmara Cível) Por tudo que se tem dos autos, estão devidamente preenchidos os
requisitos para a concessão da medida e deferimento do pleito do autor. Destarte, é caso de
procedência da ação, devendo ser consolidada a propriedade e a posse plena exclusiva do bem nas mãos
do proprietário fiduciário, ora requerente. Em suma a ação é procedente nos termos do art.1º, §§ 4º,
5º e 6º c/c art.2º e 3º, §5º, todos do Decreto-Lei 911/69. O autor deverá vender o bem e aplicar o produto
da venda no pagamento do seu crédito. Posto isso, JULGO PROCEDENTE O PEDIDO INICIAL,
com resolução de mérito, nos termos do art. 487, I do CPC, para, na forma do art.3º do Decreto-Lei
911/69, consolidar a propriedade e a posse plena e exclusiva do veículo, descrito na petição inicial, frente
ao decurso do prazo para pagamento integral da dívida e documentos acostados pelo autor, nas mãos do
proprietário fiduciário, observando-se as determinações supra. Bem como determino eventualmente o
desbloqueio via sistema RENAJUD se o mesmo se encontrar constrito. Nos termos do art. 85 do
CPC, condeno o réu no pagamento das custas processuais e honorários advocatícios, que fixo em 10% do
valor da causa. P.R.I.C. Certificado o trânsito em julgado, arquive-se. Belém, 25 de
outubro de 2019. Marco Antonio Lobo Castelo Branco Juiz de Direito da 8ª Vara Cível e
Empresarial da Capital
ANDRE VIEIRA SERRA (ADVOGADO) REU:CONSTRUTORA VILA DEL REY LTDA Representante(s):
OAB 19047 - RAUL YUSSEF CRUZ FRAIHA (ADVOGADO) REU:LUNA EMPREENDIMENTOS
IMOBILIARIOS LTDA Representante(s): OAB 9117 - ROBERTO TAMER XERFAN JUNIOR
(ADVOGADO) . ATO ORDINATÓRIO (PROVIMENTO Nº 006/2006-CJRMB) 1. Intime-se a parte
Apeladas(RÉS), por meio de seu Procurador, para oferecer contrarrazões ao recurso de Apelação
TEMPESTIVA E PREPARADA, interposto pela parte AUTORA às fls. 203/210, no prazo de 15 (quinze)
dias (CPC/2015, art. 1.010, §3°); 2. Após, encaminhem-se os autos para o E. Tribunal de Justiça. Belém,
06/11/2019. MARIA JULIETA BARRA VALENTE Diretora de Secretaria da 8ª Vara Cível e Empresarial da
Capital
substituição do polo ativo, verifico que não há comprovação nos autos de notificação do devedor, ora
executado. Assim, ficam intimado cedente e cessionário para, no prazo de 15 (quinze) dias, comprovarem
a notificação do devedor, conforme previsto no art. 290 do CCB. Suspendo o presente feito pelo prazo
acima. Belém, 01 de novembro de 2019. LAILCE ANA MARRON DA SILVA CARDOSO Juíza de Direito da
9ª Vara Cível. PROCESSO: 00136841419968140301 PROCESSO ANTIGO: 199410005055
MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTUÁRIO(A): LAILCE ANA MARRON DA SILVA CARDOSO
Ação: Execução de Título Extrajudicial em: 01/11/2019 ADVOGADO:FERNANDO DA SILVA GONCALVES
AUTOR:CONSTRUTORA HABITARE LTDA Representante(s): OAB 17623 - THIAGO LIMA DE SOUZA
(ADVOGADO) OAB 18941 - RENAN VIEIRA DA GAMA MALCHER (ADVOGADO) OAB 19988-B -
FERNANDA VIEIRA DA GAMA MALCHER (ADVOGADO) OAB 21371 - BETINA GORRESEN FARAH
(ADVOGADO) CLOVIS CUNHA DA GAMA MALCHER FILHO (ADVOGADO) ADVOGADO:CLOVIS DA
GAMA MALCHER FILHO REU:ALAMAR REGIS CARVALHO REU:CRISTINA PAULINO DA COSTA.
Vistos, etc. Indefiro a quebra de sigilo fiscal, a qual não se justifica pela simples ausência de valores e
veículos em nome do executado. Junte-se que exequente sequer empreendeu todos os esforços na busca
de bens imóveis em nome do executado, não cabendo a transferência de tal encargo par ao Juízo. Isto
posto, suspendo a presente ação nos termos do art. 921, III do CPC, pelo prazo de 01 (um) ano, período
em que o prazo prescricional ficará suspenso (§1º, do art. 921); Decorrido o prazo de 01 (um) ano sem
que a parte autora se manifeste quanto à localização da parte ré, os autos deverão ser arquivados (§2º, do
art. 921 do CPC); A partir do arquivamento começará a correr o prazo da prescrição intercorrente. Vencido
o prazo da prescrição intercorrente, intimem-se as partes para que se manifestem em 15 dias, após
retornem os autos conclusos nos termos do §5º do art. 921 do CPC. Belém, 01 de novembro de 2019.
LAILCE ANA MARRON DA SILVA CARDOSO Juíza Titular da 9ª Vara Cível e Empresarial de Belém
PROCESSO: 00137641820068140301 PROCESSO ANTIGO: 200610459172
MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTUÁRIO(A): MÔNICA PATRÍCIA TEIXEIRA DO ROSÁRIO
Ação: Cumprimento de sentença em: 01/11/2019 REU:JF DE OLIVEIRA NAVEGACAO LTDA
AUTOR:BANCO UNIBANCO AIG SEGUROS SA Representante(s): OAB 14264 - DENIS JORGE
MODESTO SAUL (ADVOGADO) OAB 131561 - PAULO HENRIQUE CREMONEZE (ADVOGADO) OAB
178051 - MARCIO ROBERTO GOTAS MOREIRA (ADVOGADO) OAB 242878 - RUBENS WALTER
MACHADO FILHO (ADVOGADO) . ATO ORDINATÓRIO Sirvo-me do presente ato, de ordem do MM
Juízo e amparada pelo Provimento 006/2006 CJRMB, para intimar o (a) requerente/exequente através de
seu/sua patrono (a), a promover a quitação das custas remanescentes, conforme relatório e boleto
emitidos pela UNAJ, anexados na contracapa dos autos em tela, no prazo de 15 (quinze) dias, contados
da data de publicação no DJE/Pa. Belém (Pa), 01º de novembro de 2019. Mônica Rosário Servidora lotada
na Secretaria da 9ª Vara Cível e Empresarial da Capital Resenhado em 01/11/2019 PROCESSO:
00143345720148140301 PROCESSO ANTIGO: ---- MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTUÁRIO(A):
MÔNICA PATRÍCIA TEIXEIRA DO ROSÁRIO Ação: Execução de Título Extrajudicial em: 01/11/2019
EXEQUENTE:BANCO RURAL SA Representante(s): OAB 15201-A - NELSON WILIANS FRATONI
RODRIGUES (ADVOGADO) OAB 109730 - FLAVIA ALMEIDA MOURA DI LATELLA (ADVOGADO) OAB
63440 - MARCELO TOSTES DE CASTRO MAIA (ADVOGADO) EXECUTADO:I A UCHOA CAVALCANTI
EXECUTADO:IVSON ANDRADE UCHOA CAVALCANTE. ATO ORDINATÓRIO Sirvo-me do presente ato,
de ordem do MM Juízo e amparada pelo Provimento 006/2006 CJRMB, para intimar o (a)
requerente/exequente através de seu/sua patrono (a), a promover a quitação das custas remanescentes,
conforme relatório e boleto emitidos pela UNAJ, anexados na contracapa dos autos em tela, no prazo de
15 (quinze) dias, contados da data de publicação no DJE/Pa. Belém (Pa), 01º de novembro de 2019.
Mônica Rosário Servidora lotada na Secretaria da 9ª Vara Cível e Empresarial da Capital Resenhado em
01/11/2019 PROCESSO: 00169096719958140301 PROCESSO ANTIGO: 199510241398
MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTUÁRIO(A): LAILCE ANA MARRON DA SILVA CARDOSO
Ação: Processo de Execução em: 01/11/2019 AUTOR:BANCO DO ESTADO DO PARA SA
Representante(s): OAB 11663 - WALCIMARA ALINE MOREIRA CARDOSO (ADVOGADO) JOSE
ROBERTO S. DE ALMEIDA (ADVOGADO) REU:PEDRO AUGUSTO RODRIGUES DE ALMEIDA. Vistos
etc. Cumpra-se decisão de fls. 33. Belém, 01 de novembro de 2019. LAILCE ANA MARRON DA SILVA
CARDOSO Juíza de Direito da 9ª Vara Cível. PROCESSO: 00169431320148140301 PROCESSO
ANTIGO: ---- MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTUÁRIO(A): LAILCE ANA MARRON DA SILVA
CARDOSO Ação: Execução de Título Extrajudicial em: 01/11/2019 REQUERENTE:AMG CONSERP
MANUTENCAO DE ELEVADORES LTDA Representante(s): OAB 29296 - LUIZ SERGIO DE
VASCONCELOS JUNIOR (ADVOGADO) REQUERIDO:AA ROCHA SOCIEDADE CIVIL LTDA. Vistos etc.
Oficie-se conforme requerido às fls. 63. Belém, 01 de novembro de 2019. LAILCE ANA MARRON DA
SILVA CARDOSO Juíza de Direito da 9ª Vara Cível. PROCESSO: 00186142620118140301 PROCESSO
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TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 6779/2019 - Quinta-feira, 7 de Novembro de 2019
Renovem-se as diligências para citação do executado no endereço de fls. 39. Belém, 01 de novembro de
2019. LAILCE ANA MARRON DA SILVA CARDOSO Juíza de Direito da 9ª Vara Cível. PROCESSO:
00383747420028140301 PROCESSO ANTIGO: 200210456673
MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTUÁRIO(A): LAILCE ANA MARRON DA SILVA CARDOSO
Ação: Execução de Título Extrajudicial em: 01/11/2019 ADVOGADO:HELENA ROCHA LOBATO
AUTOR:CONDOMINIO CIVIL IGUATEMI BELEM Representante(s): OAB 3393 - IRACY PAMPLONA
(ADVOGADO) REU:D S SABOYA CONFECCOES. Vistos etc. Encaminhem-se os autos a UNAJ para que
proceda as incorreções apontadas na petição de fls. 105/106, se existentes. Belém, 01 de novembro de
2019. LAILCE ANA MARRON DA SILVA CARDOSO Juíza de Direito da 9ª Vara Cível. PROCESSO:
00397338820148140301 PROCESSO ANTIGO: ---- MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTUÁRIO(A):
MÔNICA PATRÍCIA TEIXEIRA DO ROSÁRIO Ação: Procedimento Comum Cível em: 01/11/2019
REQUERENTE:BANCO DO BRASIL SOCIEDADE ANONIMA Representante(s): OAB 21078-A - JOSE
ARNALDO JANSSEN NOGUEIRA (ADVOGADO) OAB 44698 - SERVIO TULIO DE BARCELOS
(ADVOGADO) REQUERIDO:UNIVERSO COM DE VEIC LTDA ME REQUERIDO:MARCELO BRAZ DA
SILVA REQUERIDO:EDILUCIA MARTINS DOS SANTOS. ATO ORDINATÓRIO Sirvo-me do presente ato,
de ordem do MM Juízo e amparada pelo Provimento 006/2006 CJRMB, para intimar o (a)
requerente/exequente através de seu/sua patrono (a), a promover a quitação das custas remanescentes,
conforme relatório e boleto emitidos pela UNAJ, anexados na contracapa dos autos em tela, no prazo de
15 (quinze) dias, contados da data de publicação no DJE/Pa. Belém (Pa), 01º de novembro de 2019.
Mônica Rosário Servidora lotada na Secretaria da 9ª Vara Cível e Empresarial da Capital Resenhado em
01/11/2019 PROCESSO: 00427699220108140301 PROCESSO ANTIGO: ----
MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTUÁRIO(A): LAILCE ANA MARRON DA SILVA CARDOSO
Ação: Cumprimento de sentença em: 01/11/2019 EMBARGADO:BAANCO BRADESCO
FINANCIAMENTOS SA Representante(s): CAMILO CASSIANO RANGEL CANTO (ADVOGADO) OAB
20455 - MAURO PAULO GALERA MARI (ADVOGADO) EMBARGANTE:ALBERTO MAGNO DO
NASCIMENTO NUNES Representante(s): OAB 16178 - WELSON FREITAS CORDEIRO (ADVOGADO) .
Vistos etc. Diante do depósito dos honorários sucumbenciais de fls. 77 e da concordância do exequente,
defiro o pedido de fls. 80 para autorizar o peticionante a levantar os valores depositados, conforme
requerido. Expeça-se alvará. Diga o exequente no prazo de 05 (cinco) dias, se o executado cumpriu a
obrigação de fazer ao qual foi compelido em sentença. Decorridos, venham os autos conclusos,
desapensando-se da ação executiva nº 00259364020098140301,na qual deve ser certificada a sentença
transitada em julgado. Belém, 01 de novembro de 2019. LAILCE ANA MARRON DA SILVA CARDOSO
Juíza de Direito da 9ª Vara Cível. PROCESSO: 00474768620138140301 PROCESSO ANTIGO: ----
MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTUÁRIO(A): MÔNICA PATRÍCIA TEIXEIRA DO ROSÁRIO
Ação: Execução de Título Extrajudicial em: 01/11/2019 EXEQUENTE:BANCO BRADESCO SA
Representante(s): OAB 14011 - CAMILO CASSIANO RANGEL CANTO (ADVOGADO) OAB 20455-A -
MAURO PAULO GALERA MARY (ADVOGADO) EXECUTADO:L F DA SILVA COMERCIO E
TRANSPORTE - EPP EXECUTADO:LUNI FRANCO DA SILVA. ATO ORDINATÓRIO Sirvo-me do
presente ato, de ordem do MM Juízo e amparada pelo Provimento 006/2006 CJRMB, para intimar o (a)
requerente/exequente através de seu/sua patrono (a), a promover a quitação das custas remanescentes,
conforme relatório e boleto emitidos pela UNAJ, anexados na contracapa dos autos em tela, no prazo de
15 (quinze) dias, contados da data de publicação no DJE/Pa. Belém (Pa), 01º de novembro de 2019.
Mônica Rosário Servidora lotada na Secretaria da 9ª Vara Cível e Empresarial da Capital Resenhado em
01/11/2019 PROCESSO: 00527956420158140301 PROCESSO ANTIGO: ----
MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTUÁRIO(A): MÔNICA PATRÍCIA TEIXEIRA DO ROSÁRIO
Ação: Execução de Título Extrajudicial em: 01/11/2019 EXEQUENTE:BANCO DO ESTADO DO PARA
Representante(s): OAB 9127 - MARIA ROSA DO SOCORRO LOURINHO DE SOUZA (ADVOGADO)
EXECUTADO:MAYRA DUARTE LIMA. ATO ORDINATÓRIO Sirvo-me do presente ato, de ordem do MM
Juízo e amparada pelo Provimento 006/2006 CJRMB, para intimar o (a) requerente/exequente através de
seu/sua patrono (a), a promover a quitação das custas remanescentes, conforme relatório e boleto
emitidos pela UNAJ, anexados na contracapa dos autos em tela, no prazo de 15 (quinze) dias, contados
da data de publicação no DJE/Pa. Belém (Pa), 01º de novembro de 2019. Mônica Rosário Servidora lotada
na Secretaria da 9ª Vara Cível e Empresarial da Capital Resenhado em 01/11/2019 PROCESSO:
00542792220128140301 PROCESSO ANTIGO: ---- MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTUÁRIO(A):
LAILCE ANA MARRON DA SILVA CARDOSO Ação: Execução de Título Extrajudicial em: 01/11/2019
EXEQUENTE:HOLDERLEI DA SILVA RODRIGUES Representante(s): OAB 14469 - DANILO CORREA
BELEM (ADVOGADO) OAB 3555 - DORIVALDO DE ALMEIDA BELEM (ADVOGADO) EXECUTADO:LUIZ
REYNALDO FERREIRA PINTO. Vistos etc. Acato a emenda à inicial com a inclusão da Sra. ANA
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TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 6779/2019 - Quinta-feira, 7 de Novembro de 2019
CLUAIDA NASCIMENTO PINTO, qualificada às fls. 61. Renovem-se as diligências para citação dos
executados por hora certa, conforme previsto no art. 252 e 253 do CPC. Atente-se para o cumprimento do
disposto no art. 254 do CPC. Retifique-se o sistema. Belém, 01 de novembro de 2019. LAILCE ANA
MARRON DA SILVA CARDOSO Juíza de Direito da 9ª Vara Cível. PROCESSO: 00567391620118140301
PROCESSO ANTIGO: ---- MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTUÁRIO(A): MÔNICA PATRÍCIA
TEIXEIRA DO ROSÁRIO Ação: Busca e Apreensão em Alienação Fiduciária em: 01/11/2019 AUTOR:BV
FINANCEIRA SA CREDITO FINANCIAMENTO E INVESTIMENTO Representante(s): OAB 89774 -
ACACIO FERNANDEZ ROBOREDO (ADVOGADO) REU:HENDERSON PAIVA LIMA. ATO
ORDINATÓRIO Sirvo-me do presente ato, de ordem do MM Juízo e amparada pelo Provimento 006/2006
CJRMB, para intimar o (a) requerente/exequente através de seu/sua patrono (a), a promover a quitação
das custas remanescentes, conforme relatório e boleto emitidos pela UNAJ, anexados na contracapa dos
autos em tela, no prazo de 15 (quinze) dias, contados da data de publicação no DJE/Pa. Belém (Pa), 01º
de novembro de 2019. Mônica Rosário Servidora lotada na Secretaria da 9ª Vara Cível e Empresarial da
Capital Resenhado em 01/11/2019 PROCESSO: 00631634820098140301 PROCESSO ANTIGO:
200911421408 MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTUÁRIO(A): MÔNICA PATRÍCIA TEIXEIRA DO
ROSÁRIO Ação: Busca e Apreensão em Alienação Fiduciária em: 01/11/2019 REQUERENTE:BANCO
SAFRA LEASING DE ARRENDAMENTO MERCANTIL SA Representante(s): OAB 20638-A - ANTONIO
BRAZ DA SILVA (ADVOGADO) REU:MARCIO SILVA LEITE. ATO ORDINATÓRIO Sirvo-me do presente
ato, de ordem do MM Juízo e amparada pelo Provimento 006/2006 CJRMB, para intimar o (a)
requerente/exequente através de seu/sua patrono (a), a promover a quitação das custas remanescentes,
conforme relatório e boleto emitidos pela UNAJ, anexados na contracapa dos autos em tela, no prazo de
15 (quinze) dias, contados da data de publicação no DJE/Pa. Belém (Pa), 01º de novembro de 2019.
Mônica Rosário Servidora lotada na Secretaria da 9ª Vara Cível e Empresarial da Capital Resenhado em
01/11/2019 PROCESSO: 00926046120158140301 PROCESSO ANTIGO: ----
MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTUÁRIO(A): LAILCE ANA MARRON DA SILVA CARDOSO
Ação: Execução de Título Extrajudicial em: 01/11/2019 REQUERENTE:SOCRED S A SOCIEDADE DE
CREDITO AO MICRO EMPREENDEDOR Representante(s): OAB 6556 - FRANCISCO ANTONIO DOS
SANTOS MOYA (ADVOGADO) OAB 2203 - MANOEL JOSE MONTEIRO SIQUEIRA (ADVOGADO)
REQUERIDO:A H NORTE COMERCIO E INDUSTRIA DE ESQUADRIAS E MOVEIS EIRELI EPP
REQUERIDO:ELIZETE SANTOS SOUZA. Vistos etc. Renovem-se as diligências para citação dos
executados, expedindo-se o necessário, conforme requerido às fls. 51. Belém, 01 de novembro de 2019.
LAILCE ANA MARRON DA SILVA CARDOSO Juíza de Direito da 9ª Vara Cível. PROCESSO:
00927422820158140301 PROCESSO ANTIGO: ---- MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTUÁRIO(A):
MÔNICA PATRÍCIA TEIXEIRA DO ROSÁRIO Ação: Busca e Apreensão em Alienação Fiduciária em:
01/11/2019 REQUERENTE:BANCO DO HSBC BRASIL SA BANCO MULTIPLO Representante(s): OAB
894-B - PAULO HENRIQUE FERREIRA (ADVOGADO) OAB 20636-A - PATRICIA PONTAROLI JANSEN
(ADVOGADO) OAB 43943 - VIRGINIA NEUSA COSTA MAZZUCCO (ADVOGADO) REQUERIDO:MUANA
COM DE MATERIAIS DE CONSTRUCAO E DESCARTAVEI REQUERIDO:ALDENIZIA DA SILVA
RODRIGUES REQUERIDO:PAULO SERGIO SANTOS ALVES PEREIRA. ATO ORDINATÓRIO Sirvo-me
do presente ato, de ordem do MM Juízo e amparada pelo Provimento 006/2006 CJRMB, para intimar o (a)
requerente/exequente através de seu/sua patrono (a), a promover a quitação das custas remanescentes,
conforme relatório e boleto emitidos pela UNAJ, anexados na contracapa dos autos em tela, no prazo de
15 (quinze) dias, contados da data de publicação no DJE/Pa. Belém (Pa), 01º de novembro de 2019.
Mônica Rosário Servidora lotada na Secretaria da 9ª Vara Cível e Empresarial da Capital Resenhado em
01/11/2019 PROCESSO: 00959242220158140301 PROCESSO ANTIGO: ----
MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTUÁRIO(A): LAILCE ANA MARRON DA SILVA CARDOSO
Ação: Procedimento Comum Cível em: 01/11/2019 REQUERIDO:HENRIQUE RIOS CARNEIRO
REQUERENTE:BANCO DO BRASIL SA Representante(s): OAB 211.648 - RAFAEL SGANZERLA
DURAND (ADVOGADO) . Vistos etc. A diligência requerida às fls. 61 já fora deferida e cumprida. Verifico
que na certidão de fls. 59, o requerido não foi citado por se encontrar viajando. Assim, renovem-se as
diligências para citação por hora certa, conforme previsto no art. 252 e 253 do CPC. Atente-se para o
cumprimento do disposto no art. 254 do CPC. Belém, 01 de novembro de 2019. LAILCE ANA MARRON
DA SILVA CARDOSO Juíza de Direito da 9ª Vara Cível. PROCESSO: 01035924420158140301
PROCESSO ANTIGO: ---- MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTUÁRIO(A): LAILCE ANA MARRON
DA SILVA CARDOSO Ação: Execução de Título Extrajudicial em: 01/11/2019 EXEQUENTE:CRIANORTE
PESCADOS LTDA ME Representante(s): OAB 18941 - RENAN VIEIRA DA GAMA MALCHER
(ADVOGADO) EXECUTADO:E DE A GIORDANO E CIA LTDA ME. Vistos, etc. Indefiro a renovação de
diligência em busca de valores e veículos, bem como a quebra de sigilo fiscal, a qual não se justifica pela
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TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 6779/2019 - Quinta-feira, 7 de Novembro de 2019
simples ausência de valores e veículos em nome do executado. Junte-se que exequente sequer
empreendeu todos os esforços na busca de bens imóveis em nome do executado, não cabendo a
transferência de tal encargo par ao Juízo. Isto posto, suspendo a presente ação nos termos do art. 921, III
do CPC, pelo prazo de 01 (um) ano, período em que o prazo prescricional ficará suspenso (§1º, do art.
921); Decorrido o prazo de 01 (um) ano sem que a parte autora se manifeste quanto à localização da parte
ré, os autos deverão ser arquivados (§2º, do art. 921 do CPC); A partir do arquivamento começará a correr
o prazo da prescrição intercorrente. Vencido o prazo da prescrição intercorrente, intimem-se as partes
para que se manifestem em 15 dias, após retornem os autos conclusos nos termos do §5º do art. 921 do
CPC. Belém, 01 de novembro de 2019. LAILCE ANA MARRON DA SILVA CARDOSO Juíza Titular da 9ª
Vara Cível e Empresarial de Belém PROCESSO: 01296031320158140301 PROCESSO ANTIGO: ----
MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTUÁRIO(A): LAILCE ANA MARRON DA SILVA CARDOSO
Ação: Embargos à Execução em: 01/11/2019 EMBARGANTE:VERA ELCIANE PINTO ARAUJO
Representante(s): OAB 22535 - ERIKO HENRIQUE PINTO ARAUJO (ADVOGADO)
EMBARGADO:UNAMA UNESPA UNIAO DE ENSINO SUPERIOR DO PARA Representante(s): OAB 7108
- LEILA MASOLLER WENDT (ADVOGADO) OAB 8975 - CLAUDIA DOCE SILVA COELHO DE SOUZA
(ADVOGADO) . Vistos, etc. Às partes para que especifiquem, no prazo de 15 (quinze) dias, as provas que
pretendem produzir, individualizando e justificando a finalidade de cada uma delas. Após, concluso para
fins do previsto no art. 920 do CPC Belém, 01 de novembro de 2019. LAILCE ANA MARRON DA SILVA
CARDOSO Juíza Titular da 9ª Vara Cível e Empresarial de Belém PROCESSO: 02982936820168140301
PROCESSO ANTIGO: ---- MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTUÁRIO(A): LAILCE ANA MARRON
DA SILVA CARDOSO Ação: Execução de Título Extrajudicial em: 01/11/2019 EXEQUENTE:BANCO
BRADESCO SA Representante(s): OAB 21573 - SYDNEY SOUSA SILVA (ADVOGADO)
EXECUTADO:STARFLEX COMERCIO E SERVICOS LTDA EPP Representante(s): OAB 11529 -
GIOVANNI DOS ANJOS PICKERELL (ADVOGADO) EXECUTADO:MARCELO AUGUSTO SOUZA
SANTOS EXECUTADO:VICTOR BASTOS MARQUES DA SILVA. Vistos etc. Ante o pedido de fls. 29,
junte-se a parte exequente demonstrativo de débito atualizado, no prazo de 05 (cinco) dias. Belém, 01 de
novembro de 2019. LAILCE ANA MARRON DA SILVA CARDOSO Juíza de Direito da 9ª Vara Cível.
PROCESSO: 03712957120168140301 PROCESSO ANTIGO: ----
MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTUÁRIO(A): MÔNICA PATRÍCIA TEIXEIRA DO ROSÁRIO
Ação: Busca e Apreensão em Alienação Fiduciária em: 01/11/2019 REQUERENTE:BANCO BRADESCO
S/A Representante(s): OAB 20455-A - MAURO PAULO GALERA MARY (ADVOGADO)
REQUERIDO:DANTAS E AMARAL IMPORTADORA E COMERCIO DE MATERIAL DE CONSTRUCAO
LTDA ME. ATO ORDINATÓRIO Sirvo-me do presente ato, de ordem do MM Juízo e amparada pelo
Provimento 006/2006 CJRMB, para intimar BANCO BRADESCO S/A, através de seu (sua) patrono (a),
para que, no prazo de Lei, contados da data de publicação no DJE/PA, recolha as custas
processuais/finais, conforme boleto emitido pela UNAJ, que se encontra anexado na contracapa dos
presentes autos, sob pena de inscrição em dívida ativa, conforme previsto nos §§ 4º e 6º do art. 46 da lei
Estadual nº 8.328/2015. Belém (Pa), 01 de novembro de 2019. Mônica Rosário Servidora lotada na
Secretaria da 9ª Vara Cível e Empresarial da Capital Resenhado em 01/11/2019 PROCESSO:
04816375220168140301 PROCESSO ANTIGO: ---- MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTUÁRIO(A):
LAILCE ANA MARRON DA SILVA CARDOSO Ação: Execução de Título Extrajudicial em: 01/11/2019
EXEQUENTE:BANCO BRADESCO Representante(s): OAB 128341 - NELSON WILLIANS FRATONI
RODRIGUES (ADVOGADO) EXECUTADO:COMERCIO DE PRODUTOS ALIMENTICIOS GOIAS LTDA.
Vistos, etc. Isto posto, suspendo a presente ação nos termos do art. 921, III do CPC, pelo prazo de 01
(um) ano, período em que o prazo prescricional ficará suspenso (§1º, do art. 921); Decorrido o prazo de 01
(um) ano sem que a parte autora se manifeste quanto à localização da parte ré, os autos deverão ser
arquivados (§2º, do art. 921 do CPC); A partir do arquivamento começará a correr o prazo da prescrição
intercorrente. Vencido o prazo da prescrição intercorrente, intimem-se as partes para que se manifestem
em 15 dias, após retornem os autos conclusos nos termos do §5º do art. 921 do CPC. Belém, 01 de
novembro de 2019. LAILCE ANA MARRON DA SILVA CARDOSO Juíza Titular da 9ª Vara Cível e
Empresarial de Belém PROCESSO: 05266966320168140301 PROCESSO ANTIGO: ----
MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTUÁRIO(A): MÔNICA PATRÍCIA TEIXEIRA DO ROSÁRIO
Ação: Execução de Título Extrajudicial em: 01/11/2019 REQUERENTE:BANCO DA AMAZONIA SA
Representante(s): OAB 11471 - FABRICIO DOS REIS BRANDAO (ADVOGADO) REQUERIDO:HOLANDA
E MONTEIRO SERVICOS LTDA ME REQUERIDO:RODRIGO HOLANDA ALVES
REQUERIDO:FERNANDA LUIZA DA SILVA LOPES MONTEIRO. ATO ORDINATÓRIO Sirvo-me do
presente ato, de ordem do MM Juízo e amparada pelo Provimento 006/2006 CJRMB, para intimar o (a)
requerente/exequente através de seu/sua patrono (a), a promover a quitação das custas remanescentes,
744
TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 6779/2019 - Quinta-feira, 7 de Novembro de 2019
conforme relatório e boleto emitidos pela UNAJ, anexados na contracapa dos autos em tela, no prazo de
15 (quinze) dias, contados da data de publicação no DJE/Pa. Belém (Pa), 01º de novembro de 2019.
Mônica Rosário Servidora lotada na Secretaria da 9ª Vara Cível e Empresarial da Capital Resenhado em
01/11/2019 PROCESSO: 00016275220178140301 PROCESSO ANTIGO: ----
MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTUÁRIO(A): LAILCE ANA MARRON DA SILVA CARDOSO
Ação: Execução de Título Extrajudicial em: 04/11/2019 REQUERENTE:BANCO SANTANDER BRASIL SA
Representante(s): OAB 13904-A - ACACIO FERNANDES ROBOREDO (ADVOGADO)
REQUERIDO:TEREZINHA MIRANDA TERNES INTERESSADO:FUNDO DE INVESTIMENTO EM
DIREITOS CREDITORIOS MULTISEGMENTOS NPL IPANEMA VI NAO PADRONIZADO
Representante(s): OAB 21114-A - THIAGO MAHFUZ VEZZI (ADVOGADO) . Vistos, etc. Ficam intimados
cedente e cessionário para, no prazo de 15 (quinze) dias, comprovarem a notificação do devedor,
conforme previsto no art. 290 do CCB. Suspendo o presente feito pelo prazo acima. Belém, 04 de
novembro de 2019. LAILCE ANA MARRON DA SILVA CARDOSO Juíza de Direito da 9ª Vara Cível.
PROCESSO: 00055592420128140301 PROCESSO ANTIGO: ----
MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTUÁRIO(A): LAILCE ANA MARRON DA SILVA CARDOSO
Ação: Cumprimento de sentença em: 04/11/2019 AUTOR:CRISTINA DE FATIMA AQUINO HENRIQUE
Representante(s): OAB 4375 - JOSE OTAVIO TEIXEIRA DA FONSECA (ADVOGADO) OAB 5586 -
PAULO AUGUSTO DE AZEVEDO MEIRA (ADVOGADO) OAB 17254 - FERNANDA MAUES NETO
(ADVOGADO) REU:GUEBER ELIAS MENDES SANTOS Representante(s): OAB 7655 - MARCUS
VINICIUS SAAVEDRA GUIMARAES DE SOUZA (ADVOGADO) . TERMO DE AUDIÊNCIA Aos quatro dias
do mês de novembro do ano de dois mil e dezenove, às 09:00h, na sala de audiência da 9ª Vara Cível
desta Comarca, presente Drª. LAILCE ANA MARRON DA SILVA CARDOSO, Juíza de Direito, comigo
analista judiciário, abaixo assinado, para audiência de conciliação e mediação na XIV Semana Nacional de
Conciliação 2019. Aberta a audiência, feito o pregão, verificou-se a presença da autora CRISTINA DE
FATIMA AQUINO HENRIQUES, acompanhada de sua advogada KATIA REGINA PEREIRA AMERICO,
OAB/PA 7.682. Ausente o requerido, porém presente o seu advogado ALBINO DE MELO MACHADO,
OAB/PA 28.004. A parte requerente consigna a seguinte proposta: termo de quitação dos valores
locatícios até a homologação do acordo e fixação de prazo para desocupação do imóvel na data de 30 de
julho de 2020. O advogado do requerido levará a proposta para apreciação de seu cliente, sendo que as
partes requerem prazo de até 10 dias para informar este juízo acerca de eventual conclusão de acordo.
Restaram infrutíferas, neste momento, as tentativas de acordo. Deliberação em audiência: Tendo em vista
o mencionado, suspendo o presente feito pelo prazo de 10 dias a fim de viabilizar formalização da
proposta de acordo consignado neste ato. Após, em caso de negativa, retorne-se conclusos. Nada mais
havendo mandou a MM. Juíza encerrar o presente termo que lido e achado conforme vai devidamente
assinado por todos os presentes, Eu, FLÁVIA VASCO MAZZINGHY, analista judiciário, digitei e subscrevi.
Magistrada: AUTORA: ADVOGADA: ADVOGADO/REQUERIDO: Analista Judiciário: PROCESSO:
00068715319978140301 PROCESSO ANTIGO: 199710109066
MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTUÁRIO(A): LAILCE ANA MARRON DA SILVA CARDOSO
Ação: Execução de Título Extrajudicial em: 04/11/2019 AUTOR:BANCO AMAZONIA S A BASA
Representante(s): OAB 11274 - PATRICIA DE NAZARETH DA COSTA E SILVA (ADVOGADO) CHIARA
DE SOUSA COSTA (ADVOGADO) ADVOGADO:PAULO DE SA REU:MAURO PINTO NUNES
Representante(s): PAULO SERGIO HAGE HERMES (ADVOGADO) . Vistos, etc. Suspendo a presente
ação nos termos do art. 921, III do CPC, pelo prazo de 01 (um) ano, período em que o prazo prescricional
ficará suspenso (§1º, do art. 921); Decorrido o prazo de 01 (um) ano sem que a parte autora se manifeste
quanto à localização da parte ré, os autos deverão ser arquivados (§2º, do art. 921 do CPC); A partir do
arquivamento começará a correr o prazo da prescrição intercorrente. Vencido o prazo da prescrição
intercorrente, intimem-se as partes para que se manifestem em 15 dias, após retornem os autos conclusos
nos termos do §5º do art. 921 do CPC. Belém, 04 de novembro de 2019. LAILCE ANA MARRON DA
SILVA CARDOSO Juíza Titular da 9ª Vara Cível e Empresarial de Belém PROCESSO:
00074068520178140301 PROCESSO ANTIGO: ---- MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTUÁRIO(A):
LAILCE ANA MARRON DA SILVA CARDOSO Ação: Execução de Título Judicial em: 04/11/2019
EXEQUENTE:GERACINDA LEAO RODRIGUES E OUTROS Representante(s): OAB 7009 - ANTONIO
CARLOS AIDO MACIEL (ADVOGADO) OAB 14708 - ALAN DIEGO MACHADO MACIEL (ADVOGADO)
EXECUTADO:UNIMED BELEMCOOPERATIVA DE TRABALHO MEDICO LTDA Representante(s): OAB
11270 - DIOGO DE AZEVEDO TRINDADE (ADVOGADO) OAB 17618 - STELLA FERREIRA DA SILVA
(ADVOGADO) OAB 24609 - RAPHAEL NOGUEIRA VON PAUMGARTTEN (ADVOGADO) . Vistos, etc.
GERACINDA LEÃO RODRIGUES E OUTROS ajuizou o presente cumprimento provisório de sentença em
desfavor de UNIMED BELÉM - COOPERATIVA DE TRABALHO MÉDICO. Intimada a executada
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TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 6779/2019 - Quinta-feira, 7 de Novembro de 2019
apresentou impugnação. Às fls. 60, exequente requer a conversão em cumprimento definitivo, ante o
trânsito em julgado na ação de nº 0058260-22.2009.814.0301. A executada requer a extinção da presente
ação ante a litispendência com ação idêntica de nº 0133714-40.2015.8140301. Brevemente relatados,
decido. A questão debatida nestes autos coincide com aquela discutida no processo tombado sob o nº
0133714-40.2015.8140301, vez que se trata do mesmo pedido de execução de sentença judicial. Mostra-
se, assim, cristalina a litispendência entre esta e aquela ação já mencionada. Bem a propósito, insta
esclarecer que "verifica-se a litispendência ou a coisa julgada, quando se reproduz ação anteriormente
ajuizada", ou seja, quando os elementos de actio ainda em trâmite - caso contrário falar-se-ia em coisa
julgada - se reproduzem em outra posterior (art. 337, §1º, §2º e §3ºdo CPC). Assim, caracterizada está a
litispendência, pois há uma repetição de uma ação que se encontra em curso. Isto posto, julgo extinto o
processo sem resolução do mérito, à luz do art. 485, V, do CPC, por reconhecer a ocorrência de
litispendência. Sem custas. Publique-se. Registre-se. Intime-se. Após, certificado o trânsito em julgado,
arquivem-se os presentes autos, dando-se baixa na distribuição. Belém, 04 de novembro de 2019. LAILCE
ANA MARRON DA SILVA CARDOSO Juíza Titular da 9ª Vara Cível e Empresarial de Belém PROCESSO:
00093688520138140301 PROCESSO ANTIGO: ---- MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTUÁRIO(A):
LAILCE ANA MARRON DA SILVA CARDOSO Ação: Busca e Apreensão em Alienação Fiduciária em:
04/11/2019 REQUERENTE:B V FINANCEIRA SA CREDITO FINANCIAMENTO E INVESTIMENTO
Representante(s): OAB 18694-A - VERIDIANA PRUDENCIO RAFAEL (ADVOGADO)
REQUERIDO:ANTONIO CLAUDIO SOUZA MACHADO Representante(s): OAB 18419 - EWERTON
TOBIAS CONTE LIMA (ADVOGADO) OAB 21867 - ERIKA SOFIA CONTE LIMA (ADVOGADO) . TERMO
DE AUDIÊNCIA Aos quatro dias do mês de novembro do ano de dois mil e dezenove, às 10:30h, na sala
de audiência da 9ª Vara Cível desta Comarca, presente Drª. LAILCE ANA MARRON DA SILVA
CARDOSO, Juíza de Direito, comigo analista judiciário, abaixo assinado, para audiência de conciliação e
mediação na XIV Semana Nacional de Conciliação 2019. Aberta a audiência, feito o pregão, verificou-se a
presença da parte autora representada pelo seu preposto RAFAEL VIANA, acompanhado de sua
advogada VERONICA ARAUJO PACHECO VIANA, OAB/PA 26.408, os quais juntam substabelecimento e
carta de preposição. Ausente o requerido. Restaram infrutíferas diante da ausência do réu as tentativas de
acordo. Deliberação em audiência: Retorne-se conclusos para ulteriores deliberações deste juízo. A
presente ata serve como atestado de comparecimento para os devidos fins. Nada mais havendo mandou a
MM. Juíza encerrar o presente termo que lido e achado conforme vai devidamente assinado por todos os
presentes, Eu, FLÁVIA VASCO MAZZINGHY, analista judiciário, digitei e subscrevi. Magistrada:
REQUERENTE/PREPOSTO: ADVOGADA/ REQUERENTE: Analista Judiciário: PROCESSO:
00114679120148140301 PROCESSO ANTIGO: ---- MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTUÁRIO(A):
LAILCE ANA MARRON DA SILVA CARDOSO Ação: Cumprimento de sentença em: 04/11/2019
REQUERENTE:EDILSON HIROYUKI MORIKAWA Representante(s): OAB 19028 - TAINA PICANCO
NERI NONATO (ADVOGADO) OAB 21526 - BRUNA MARLY RODRIGUES DE CASTRO (ADVOGADO)
REQUERIDO:REAL CLASS CONSTRUÇÃO SPE LTDA Representante(s): OAB 5192 - ROLAND RAAD
MASSOUD (ADVOGADO) REQUERIDO:ANTONIO EMIDIO DE ARAUJO SANTOS Representante(s):
OAB 12374 - DAVI COSTA LIMA (ADVOGADO) . TERMO DE AUDIÊNCIA Aos quatro dias do mês de
novembro do ano de dois mil e dezenove, às 11:00h, na sala de audiência da 9ª Vara Cível desta
Comarca, presente Drª. LAILCE ANA MARRON DA SILVA CARDOSO, Juíza de Direito, comigo analista
judiciário, abaixo assinado, para audiência de conciliação e mediação na XIV Semana Nacional de
Conciliação 2019. Aberta a audiência, feito o pregão, verificou-se a presença da parte autora
acompanhado de sua advogada TAINA PICANÇO NERI NONATO, OAB/PA 19.028. Presente a advogada
da requerida REAL CLASS CONSTRUÇÕES SPE LTDA, CAMILLA BARBOSA FIGUEIREDO OAB/PA
18.902. Ausente o requerido ANTONIO EMIDIO DE ARAUJO SANTOS. Restaram infrutíferas as tentativas
de acordo. Deliberação em audiência: Retorne-se conclusos para ulteriores deliberações deste juízo. A
presente ata serve como atestado de comparecimento para os devidos fins. Nada mais havendo mandou a
MM. Juíza encerrar o presente termo que lido e achado conforme vai devidamente assinado por todos os
presentes, Eu, FLÁVIA VASCO MAZZINGHY, analista judiciário, digitei e subscrevi. Magistrada:
_____________________________________ REQUERENTE
_______________________________________ ADVOGADA/ REQUERENTE
_______________________________________________ ADVOGADA REQUERIDO REAL CLASS
CONSTRUÇÕES SPE LTDA Analista Judiciário: PROCESSO: 00115264520158140301 PROCESSO
ANTIGO: ---- MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTUÁRIO(A): LAILCE ANA MARRON DA SILVA
CARDOSO Ação: Cumprimento de sentença em: 04/11/2019 REQUERENTE:LIPCOMERCIAL LTDA -EPP
Representante(s): OAB 7602 - PAULA ANGELA ROCHA CARDOSO DE OLIVEIRA (ADVOGADO)
REQUERIDO:CYRELA MOINHO EMPREENDIMENTOS IMOBILIÁRIOS LTDA Representante(s): OAB
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TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 6779/2019 - Quinta-feira, 7 de Novembro de 2019
Trata-se de execução de título extrajudicial interposta por BANCO DA AMAZÔNIA S/A em desfavor de
IACIRA LEITE SEDRIN Às fls. 187 o exequente informa o pagamento do débito. Isto posto, diante da
satisfação do crédito, com fundamento no art. 924, inciso II, do Código de Processo Civil, julgo extinta a
presente execução. Custas pela executada. Proceda-se nos termos do previsto no §§ 4º e 6º do art. 46 da
Lei Estadual nº 8.328/2015 para inscrição do nome do requerido na dívida ativa, arquivando os presentes
autos em seguida. P. R. I. Após, arquive-se, observadas as formalidades legais. Belém, 04 de novembro
de 2019. Lailce Ana Marron da Silva Cardoso Juíza Titular da 9ª Vara Cível e Empresarial de Belém
PROCESSO: 00243133820178140301 PROCESSO ANTIGO: ----
MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTUÁRIO(A): LAILCE ANA MARRON DA SILVA CARDOSO
Ação: Embargos à Execução em: 04/11/2019 EMBARGADO:B A NC O DA AMAZONIA SA
Representante(s): OAB 10210 - WALTER SILVEIRA FRANCO (ADVOGADO) OAB 16619 - EDISON
ANDRE GOMES RODRIGUES (ADVOGADO) EMBARGANTE:CHURCHILL CAVALCANTE CESAR
Representante(s): OAB 30762 - LUIZ OTAVIO DE SOUZA JORDAO EMERENCIANO (ADVOGADO) .
Vistos etc. Defiro a gratuidade de justiça. Recebo os Embargos, porém sem suspender a execução, visto
que o executado pode opor embargos independentemente de comprovar a garantia da execução, os quais
não terão efeito suspensivo, nos termos do art. 914 c/v 919 do CPC. Assim, para que seja deferido o efeito
suspensivo devem ser preenchidos os requisitos do art. 919, §1º, do CPC, os quais não vislumbro em
sede de cognição sumária, principalmente porque ausente a garantia exigida por lei. Dê-se vista ao
embargado para que este se manifeste, no prazo de 15 dias (art. 920, I, do CPC/15). Intimar e cumprir.
Junte-se em apenso a ação principal. Belém, 04 de novembro de 2019. LAILCE ANA MARRON DA SILVA
CARDOSO Juíza de Direito da 9ª Vara Cível. PROCESSO: 00276877020078140301 PROCESSO
ANTIGO: 200710866970 MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTUÁRIO(A): LAILCE ANA MARRON
DA SILVA CARDOSO Ação: Execução de Título Extrajudicial em: 04/11/2019 EXECUTADO:ROSA GILSA
SANTOS SOUZA EXEQUENTE:BANCO DO BRASIL SA Representante(s): OAB 21078-A - JOSE
ARNALDO JANSSEN NOGUEIRA (ADVOGADO) OAB 44698 - SERVIO TULIO DE BARCELOS
(ADVOGADO) EXECUTADO:LETICIA MARIA DA ROSA MIGUEIS EXECUTADO:KELLY MAIA DA SILVA
EXECUTADO:ALUISIO DE OLIVEIRA SOUZA EXECUTADO:MANDONNA DISTRIBUIDORA LTDA-ME.
Vistos etc. Junte-se registro atualizado do imóvel penhorado às fls. 49 e individualizado às fls. 104, bem
como comprove se houve a devida averbação da penhora pelo exequente, no prazo de 15 (quinze) dias.
Belém, 01 de novembro de 2019. LAILCE ANA MARRON DA SILVA CARDOSO Juíza de Direito da 9ª
Vara Cível. PROCESSO: 00304371320128140301 PROCESSO ANTIGO: ----
MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTUÁRIO(A): MÔNICA PATRÍCIA TEIXEIRA DO ROSÁRIO
Ação: Procedimento Comum Cível em: 04/11/2019 AUTOR:SAMUEL RICARDO NASCIMENTO FEREIRA
DE SOUZA Representante(s): OAB 13372 - ALINE DE FATIMA MARTINS DA COSTA (ADVOGADO) OAB
18843 - KARLA THAMIRIS NORONHA TOMAZ (ADVOGADO) OAB 7985 - ROSANE BAGLIOLI
DAMMSKI (ADVOGADO) OAB 16753 - ELENICE DOS PRAZERES SILVA (ADVOGADO) OAB 20970 -
IVANA BRUNA NABOR TAMASAUSKAS (ADVOGADO) OAB 25759-B - DANIELE MAFRA FERNANDES
TEIXEIRA (ADVOGADO) REU:ALICE NAZARE TEIXEIRA PINTO REU:ANTONIO DAS NEVES
PINHEIRO REU:ADVOCACIA BARROSO BAIDEK ADVOGADOS Representante(s): OAB 12728 -
CARLOS FELIPE BAIDEK (ADVOGADO) OAB 12727 - HUGO PINTO BARROSO (ADVOGADO) OAB
19049 - THIAGO SAMPAIO NASCIMENTO (ADVOGADO) OAB 21776 - OSWALDO FERNANDES
NAZARETH NETO (ADVOGADO) . CERTIDÃO/ ATO ORDINATÓRIO CERTIFICO QUE, tendo em vista a
necessidade de realizar a citação da requerida ALICE NAZARÉ TEIXEIRA PINTO, sirvo-me do presente
ato, de ordem do MM Juízo e amparada pelo Provimento 006/2006 CJRMB, para intimar a parte autora,
através de seu(s) patrono(s) a indicar, no prazo legal, contados da data de publicação no DJE/Pa, o
número do apartamento onde a requerida supramencionada reside, considerando que o endereço
fornecido às fls. 163 e 171 encontra-se incompleto. Belém (Pa), 04 de novembro de 2019 Mônica Rosário
Servidora lotada na Secretaria da 9ª Vara Cível e Empresarial da Capital Resenha do dia 04/11/2019
PROCESSO: 00321505720118140301 PROCESSO ANTIGO: ----
MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTUÁRIO(A): LAILCE ANA MARRON DA SILVA CARDOSO
Ação: Execução de Título Extrajudicial em: 04/11/2019 EXEQUENTE:BANCO BRADESCO S/A
Representante(s): OAB 2716 - ONEIDE KATAOKA NOGUEIRA LIMA (ADVOGADO) OAB 12999 - MARIA
DO PERPETUO SOCORRO RASSY TEIXEIRA (ADVOGADO) OAB 128341 - NELSON WILLIANS
FRATONI RODRIGUES (ADVOGADO) EXECUTADO:ABSOLUTA VIP COMERCIO DE CONFECÇOES
LTDA EXECUTADO:FRANCISCO ALBERTO LUCENA RABELLO EXECUTADO:HELENA FERREIRA DA
SILVA. Vistos etc. Certifique-se sobre o cumprimento do despacho de fls. 54. Caso negativo, cumpra-se.
Belém, 01 de novembro de 2019. LAILCE ANA MARRON DA SILVA CARDOSO Juíza de Direito da 9ª
Vara Cível. PROCESSO: 00415056520088140301 PROCESSO ANTIGO: 200811120811
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TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 6779/2019 - Quinta-feira, 7 de Novembro de 2019
determinações oficiais. Iniciado ou renovado o contrato de depósito bancário, a norma que altere o critério
ou índice de correção a ser utilizado, sob tal modalidade de investimento, não pode retroagir para alcançá-
lo, na medida em que a mesma tem incidência imediata e dispõe para o futuro. Não podendo, assim,
afetar, como cediço, as situações jurídicas já consolidadas. O saldo dos depósitos feitos pelo autor, com a
aplicação de índice de inflação diverso do previsto, dá margem à restituição da diferença, respaldada por
reiterados pronunciamentos do Superior Tribunal de Justiça sobre o tema: "PROCESSO CIVIL -
CORREÇ"O MONETÁRIA - EXPURGOS INFLACIONÁRIOS. 1. A jurisprudência do STJ pacificou-se no
sentido de admitir a inclus"o, na conta de liquidaç"o, dos percentuais de inflaç"o que, a cada PLANO
econômico do Governo, é excluído. 2. Assim, em janeiro de 89, há de incluir-se o índice de 42,72%, 28%,
em março, abril e maio de 90, acrescentam-se os expurgos em percentuais de 84,32%, 44,80% e 7,87%,
respectivamente. 3. Pelo mesmo princípio, também é devido o índice de 21,50% de fevereiro de 91,
igualmente expurgado. 4. Recurso parcialmente provido para reduzir o índice referente à janeiro de 1989"
(STJ, RMS4730/DF Recurso Ordinário em Mandado de Segurança 1994/0027466-1, Rel. Ministro
Francisco Falc"o, DJ 28/2/2000). Neste sentido, as inúmeras decisões que vem sendo proferidas pelo C.
Superior Tribunal de Justiça onde já se acha pacificada a jurisprudência, inclusive, com relação aos
índices a serem aplicados: "ECONÔMICO. CADERNETA DE poupança. Correç"o monetária. CRITÉRIO.
IPC DE JUNHO DE 1987 (26,06%). PLANO BRESSER. IPC DE JANEIRO DE 1989 (42,72%). PLANO
VER"O. I - O Superior Tribunal de Justiça já firmou, em definitivo, o entendimento de que no cálculo da
correç"o monetária para efeito de atualizaç"o de cadernetas de poupança iniciadas e renovadas até 15 de
junho de 1987, antes da vigência da Resoluç"o n. 1.338/87-BACEN, aplica-se o IPC relativo àquele mês
em 26,06%. Precedentes. II - O Superior Tribunal de Justiça já firmou, em definitivo, o entendimento de
que no cálculo da correç"o monetária para efeito de atualizaç"o de cadernetas de poupança iniciadas e
renovadas até 15 de janeiro de 1989, aplica-se o IPC relativo àquele mês em 42,72% (Precedente: REsp
n. 43.055-0/SP, Relator Ministro Sálvio de Figueiredo Teixeira, publ.: DJU de 20.02.95). Todavia, nas
contas-poupança abertas ou renovadas em 16 de janeiro de 1989 em diante, incide a sistemática
estabelecida pela Lei n. 7.730/89 ent"o em vigor. III - Agravo regimental desprovido" (AgRg no REsp
740791/RS, Relator Ministro Aldir Passarinho Júnior, pub.: 16/08/2005). Diante de todo o exposto, julgo
PROCEDENTE o pedido inicial, condenando a requerida REDEPREV - Fundação Rede de Previdência a
pagar ao autor EDIVALDO ALVES HONÓRIO a diferença da correção monetária nos depósitos efetuados
no fundo de pensão durante os planos "Bresser", "Verão", "Collor I" e "Collor II", além da diferença dos
juros remuneratórios. Os juros remuneratórios, no percentual de 0,5%, deverão incidir desde a data em
que se deram os lançamentos a menor, até a data do efetivo pagamento. A correção monetária é devida,
com base no INPC, desde a data dos lançamentos a menor, até a data em que o novo Código Civil entrou
em vigor, por ter adotado nova sistemática de atualização, conforme parágrafo seguinte. Os juros de mora
serão de 0,5% a.m., até a entrada em vigor do atual Código Civil; após o que, pela taxa Selic, nos termos
de decisão proferida pelo STJ que deu interpretação definitiva ao art. 406 do Código Civil, sem correção
monetária, posto que tal taxa já inclui tanto os juros como a correção monetária. Condeno, ainda, os
requeridos ao pagamento das custas e despesas processuais e honorários advocatícios do patrono dos
autores, os quais fixo em 20% (vinte por cento), sobre o valor da condenação. A liquidação será feita por
simples cálculo a partir dos extratos que deverão ser exibidos pelo réu. P. R. I. Belém, 04 de novembro de
2019. LAILCE ANA MARRON DA SILVA CARDOSO Juíza de Direito titular da 9ª Vara Cível e Empresarial
da Capital PROCESSO: 00470369020138140301 PROCESSO ANTIGO: ----
MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTUÁRIO(A): MÔNICA PATRÍCIA TEIXEIRA DO ROSÁRIO
Ação: Agravo de Instrumento em: 04/11/2019 AUTOR:TEOFILO PENA MORENO AUTOR:MARIA
EUNICE FRANCO Representante(s): OAB 5077 - MARCELO SILVA DE FREITAS (ADVOGADO)
REU:ADELFA RUSSELAKIS CARNEIRO Representante(s): OAB 11238 - WILSON JOSE DE SOUZA
(ADVOGADO) OAB 7009 - ANTONIO CARLOS AIDO MACIEL (ADVOGADO) OAB 7238 - ALBERTO
LOPES MAIA FILHO (ADVOGADO) OAB 14708 - ALAN DIEGO MACHADO MACIEL (ADVOGADO) OAB
9885 - LEONIDAS BARBOSA BARROS (ADVOGADO) REU:RELVAS IMOVEIS Representante(s): OAB
13132 - BRUNO ALMEIDA DE ARAUJO COSTA (ADVOGADO) PERITO:RAIMUNDO AGUIAR DE
CAMPOS GUIMARAES NETO. ATO ORDINATÓRIO Tendo em vista a juntada do laudo pericial (fls.424-
479), de ordem do MM Juízo, sirvo-me do presente, para intimar as partes, através de seu(s) respectivo(s)
patrono(s), para que, no prazo comum de 15 (quinze) dias, contados da data de publicação no Diário de
Justiça do Estado do Pará se manifeste sobre o referido laudo. Belém (Pa), 04 de novembro de 2019. De
ordem (art. 1º, § 2º, VI do Prov. 006/2006 da CJRMB) Mônica Rosário Servidora lotada na Secretaria do 9º
Oficio Cível e Empresarial da Capital Resenhado em 04/11/2019 PROCESSO: 00488386020128140301
PROCESSO ANTIGO: ---- MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTUÁRIO(A): LAILCE ANA MARRON
DA SILVA CARDOSO Ação: Procedimento Comum Cível em: 04/11/2019 AUTOR:ANTONIO CLAUDIO
750
TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 6779/2019 - Quinta-feira, 7 de Novembro de 2019
SOUZA MACHADO Representante(s): OAB 18419 - EWERTON TOBIAS CONTE LIMA (ADVOGADO)
OAB 21867 - ERIKA SOFIA CONTE LIMA (ADVOGADO) REU:BANCO BV FINANCEIRA SA
Representante(s): OAB 28178-A - GUILHERME DA COSTA FERREIRA PIGNANELI (ADVOGADO) .
TERMO DE AUDIÊNCIA Aos quatro dias do mês de novembro do ano de dois mil e dezenove, às 10:31h,
na sala de audiência da 9ª Vara Cível desta Comarca, presente Drª. LAILCE ANA MARRON DA SILVA
CARDOSO, Juíza de Direito, comigo analista judiciário, abaixo assinado, para audiência de conciliação e
mediação na XIV Semana Nacional de Conciliação 2019. Aberta a audiência, feito o pregão, verificou-se a
ausência do requente. Presente o requerido BANCO BV FINACEIRA S.A representado pela sua preposta
RAISSA MAUES FLEXA DE OLIVEIRA acompanhado de seu advogado FELIPE SOUSA ESTEVES,
OAB/PA 25.289, os quais juntam substabelecimento e carta de preposição. Restaram infrutíferas diante da
ausência do autor as tentativas de acordo. Deliberação em audiência: Retorne-se conclusos para
ulteriores deliberações deste juízo. A presente ata serve como atestado de comparecimento para os
devidos fins. Nada mais havendo mandou a MM. Juíza encerrar o presente termo que lido e achado
conforme vai devidamente assinado por todos os presentes, Eu, FLÁVIA VASCO MAZZINGHY, analista
judiciário, digitei e subscrevi. Magistrada: REQUERIDO/PREPOSTO: ADVOGADO/ REQUERIDO: Analista
Judiciário: PROCESSO: 01337144020158140301 PROCESSO ANTIGO: ----
MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTUÁRIO(A): LAILCE ANA MARRON DA SILVA CARDOSO
Ação: Cumprimento Provisório de Sentença em: 04/11/2019 EXEQUENTE:GERACINDA LEAO
RODRIGUES Representante(s): OAB 7009 - ANTONIO CARLOS AIDO MACIEL (ADVOGADO) OAB
14708 - ALAN DIEGO MACHADO MACIEL (ADVOGADO) EXEQUENTE:BIANCA HELLEN LEAO
RODRIGUES DO NASCIMENTO Representante(s): OAB 7009 - ANTONIO CARLOS AIDO MACIEL
(ADVOGADO) OAB 14708 - ALAN DIEGO MACHADO MACIEL (ADVOGADO) EXEQUENTE:JAIME
JOSE LEAO RODRIGUES Representante(s): OAB 7009 - ANTONIO CARLOS AIDO MACIEL
(ADVOGADO) OAB 14708 - ALAN DIEGO MACHADO MACIEL (ADVOGADO) EXEQUENTE:MARIA
AUXILIADORA RODRIGUES DE LIMA Representante(s): OAB 7009 - ANTONIO CARLOS AIDO MACIEL
(ADVOGADO) OAB 14708 - ALAN DIEGO MACHADO MACIEL (ADVOGADO) EXEQUENTE:RICARDO
NAZIONEL LEAO RODRIGUES Representante(s): OAB 7009 - ANTONIO CARLOS AIDO MACIEL
(ADVOGADO) OAB 14708 - ALAN DIEGO MACHADO MACIEL (ADVOGADO) EXEQUENTE:ALDA
REGINA RODRIGUES MOREIRA Representante(s): OAB 7009 - ANTONIO CARLOS AIDO MACIEL
(ADVOGADO) OAB 14708 - ALAN DIEGO MACHADO MACIEL (ADVOGADO) EXEQUENTE:SILVIO
SERGIO LEAO RODRIGUES Representante(s): OAB 7009 - ANTONIO CARLOS AIDO MACIEL
(ADVOGADO) OAB 14708 - ALAN DIEGO MACHADO MACIEL (ADVOGADO)
EXECUTADO:COOPERATIVA DE TRABALHO MEDICO UNIMED BELEM Representante(s): OAB 11270
- DIOGO DE AZEVEDO TRINDADE (ADVOGADO) OAB 14782 - JOSE MILTON DE LIMA SAMPAIO
NETO (ADVOGADO) OAB 20575 - SUZY BRITO SOUSA (ADVOGADO) . TERMO DE AUDIÊNCIA Aos
quatro dias do mês de novembro do ano de dois mil e dezenove, às 11:30h, na sala de audiência da 9ª
Vara Cível desta Comarca, presente Drª. LAILCE ANA MARRON DA SILVA CARDOSO, Juíza de Direito,
comigo analista judiciário, abaixo assinado, para audiência de conciliação e mediação na XIV Semana
Nacional de Conciliação 2019. Aberta a audiência, feito o pregão, verificou-se a ausência dos autores,
porém presente o advogado de todos, dr. ANTONIO CARLOS AIDO MACIEL, OAB/PA 7.009. Presente a
requerida representada pela sua preposta LILA FERNANDES BASTOS PIPOLOS, acompanhada de seu
advogado LUCAS SOUZA CHAVES, OAB/PA 26.498, os quais requerem prazo para juntada de carta de
preposição e substabelecimento. Restaram infrutíferas as tentativas de acordo. Deliberação em audiência:
Defiro prazo de 05 dias para juntada de carta de preposição e substabelecimento. Retorne-se conclusos
para ulteriores deliberações deste juízo. A presente ata serve como atestado de comparecimento para os
devidos fins. Nada mais havendo mandou a MM. Juíza encerrar o presente termo que lido e achado
conforme vai devidamente assinado por todos os presentes, Eu, FLÁVIA VASCO MAZZINGHY, analista
judiciário, digitei e subscrevi. Magistrada: ADVOGADO/REQUERENTES: REQUERIDA/PREPOSTO:
ADVOGADO/ REQUERIDA: Analista Judiciário: PROCESSO: 07616773720168140301 PROCESSO
ANTIGO: ---- MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTUÁRIO(A): LAILCE ANA MARRON DA SILVA
CARDOSO Ação: Execução de Título Extrajudicial em: 04/11/2019 REQUERENTE:LUNELLI COMERCIO
DE VESTUARIO LTDA Representante(s): OAB 15790-B - ANTONIO TEIXEIRA DE MOURA NETO
(ADVOGADO) OAB 15271 - CRISTIAN RODOLFO WACKERHAGEN (ADVOGADO)
REQUERENTE:LUNELLI TEXTIL LTDA Representante(s): OAB 15790-B - ANTONIO TEIXEIRA DE
MOURA NETO (ADVOGADO) OAB 15271 - CRISTIAN RODOLFO WACKERHAGEN (ADVOGADO)
REQUERIDO:ALCELINO ALEXANDRE DO NASCIMENTO. Vistos, etc. Defiro a busca de endereço junto
ao INFOJUD. Segue espelho. Renovem-se as diligências para citação e penhora no endereço encontrado.
Belém, 04 de novembro de 2019. LAILCE ANA MARRON DA SILVA CARDOSO Juíza de Direito da 9ª
751
TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 6779/2019 - Quinta-feira, 7 de Novembro de 2019
despacho de fls.60, o presente Ato serve para intimar a parte autora através de seu patrono, para que
proceda ao recolhimento das custas necessárias para o cumprimento da diligência. (Art. 1º, § 2º, I do
Prov.06/2006 da CJRMB). // Belém-Pa, em 05 de novembro de 2019. _____________________________
Servidor da 9ª Vara Cível e Empresarial da Capital Resenhado em 05/11/2019 Publicado em
............../............/2019 PROCESSO: 00073029320178140301 PROCESSO ANTIGO: ----
MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTUÁRIO(A): LAILCE ANA MARRON DA SILVA CARDOSO
Ação: Execução de Título Extrajudicial em: 05/11/2019 EXEQUENTE:BANPARA BANCO DO ESTADO
DO PARA SA Representante(s): OAB 9127 - MARIA ROSA DO SOCORRO LOURINHO DOS SANTOS
(ADVOGADO) EXECUTADO:ESPOLIO DE RAIMUNDO EVERALDO PAIS REPRESENTANTE:LEIDE
RODRIGUES PAIS. Vistos, etc. Diga o exequente se habilitou seu crédito junto ao inventário do
executado, no prazo de 05 (cinco) dias. Belém, 05 de novembro de 2019. LAILCE ANA MARRON DA
SILVA CARDOSO Juíza de Direito da 9ª Vara Cível. PROCESSO: 00083913520078140301 PROCESSO
ANTIGO: 200710256874 MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTUÁRIO(A): LAILCE ANA MARRON
DA SILVA CARDOSO Ação: Execução de Título Extrajudicial em: 05/11/2019 EXEQUENTE:ITAITUBA
INDUSTRIA DE CIMENTOS DO PARA Representante(s): EDUARDO VITOR GONCALVES COUTINHO
(ADVOGADO) ALBERTO ALCEBIADES DE ALMEIDA PORTELLA NETTO (ADVOGADO) FRANCISCO
EDSON LOPES DA ROCHA JUNIOR (ADVOGADO) EXECUTADO:KC EMPREENDIMENTOS
ASSOCIADOS LTDA. Vistos, etc. Como requer às fls. 54/55. Belém, 05 de novembro de 2019. LAILCE
ANA MARRON DA SILVA CARDOSO Juíza de Direito da 9ª Vara Cível. PROCESSO:
00149065719988140301 PROCESSO ANTIGO: 199810240181
MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTUÁRIO(A): LAILCE ANA MARRON DA SILVA CARDOSO
Ação: Execução de Título Judicial em: 05/11/2019 ADVOGADO:BENEDITO MARQUES DA ROCHA
ADVOGADO:A. FERNANDO MELO CORREA DA ROCHA REU:LUIZ CARLOS PERLIN Representante(s):
OAB 3180 - BENEDITO MARQUES DA ROCHA (ADVOGADO) REU:PERFIL IND COM E
EXPORTACOES LTDA Representante(s): OAB 3180 - BENEDITO MARQUES DA ROCHA (ADVOGADO)
AUTOR:BANCO EXCEL ECONOMICA S/A Representante(s): OAB 1075 - ANTONIO FERNANDO MELO
CORREA DA ROCHA (ADVOGADO) VIVIANE GOMES VITOR (ADVOGADO) CYNTHIA LORENA DA
SILVA SANTANA (ADVOGADO) REU:STELA MARIA PERLIN Representante(s): OAB 3180 - BENEDITO
MARQUES DA ROCHA (ADVOGADO) . Vistos, etc. Diga o exequente sobre pedido de extinção por
prescrição intercorrente de fls. 139/143, no prazo de 05 (cinco) dias. Após, conclusos. Belém, 05 de
novembro de 2019. LAILCE ANA MARRON DA SILVA CARDOSO Juíza de Direito da 9ª Vara Cível.
PROCESSO: 00163761619958140301 PROCESSO ANTIGO: 199510233245
MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTUÁRIO(A): LAILCE ANA MARRON DA SILVA CARDOSO
Ação: Execução de Título Extrajudicial em: 05/11/2019 EXEQUENTE:BANCO BRASIL SA
Representante(s): OAB 2309 - ANA MARGARIDA SILVA LOUREIRO GODINHO (ADVOGADO) OAB
44698 - SERVIO TULIO DE BARCELOS (ADVOGADO) ANA MARGARIDA GODINHO E OUTROS
(ADVOGADO) EXECUTADO:MARIA DE LOURDES MOURAO RUBIN EXECUTADO:ARIOVALDO JOAO
PESSINI Representante(s): OAB 14993 - MORANE DE OLIVEIRA TAVORA (ADVOGADO)
EXECUTADO:ABRELINO ANTONIO RUBIM EXECUTADO:TRANSBOKA TRANSPORTES E COMERCIO
LTDA Representante(s): OAB 2616 - HAROLDO ALVES DOS SANTOS (ADVOGADO)
EXECUTADO:ROSILENE FIALHO PESSINI. Vistos, etc. Como requer às fls. 396. Belém, 05 de novembro
de 2019. LAILCE ANA MARRON DA SILVA CARDOSO Juíza de Direito da 9ª Vara Cível. PROCESSO:
00167568020108140301 PROCESSO ANTIGO: 201010251233
MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTUÁRIO(A): LAILCE ANA MARRON DA SILVA CARDOSO
Ação: Procedimento Comum Cível em: 05/11/2019 REU:AGNALDO DA SILVA FERREIRA AUTOR:LIDER
- SUPERMERCADOS E MAGAZINE LTDA Representante(s): OAB 16307 - ABEL PEREIRA KAHWAGE
(ADVOGADO) OAB 22540 - PAULA AMANDA RIBEIRO TEIXEIRA VASCONCELOS (ADVOGADO) ISIS
KRISHINA REZENDE SADECK (ADVOGADO) . TERMO DE AUDIÊNCIA Aos cinco dias do mês de
novembro do ano de dois mil e dezenove, às 10:30h, na sala de audiência da 9ª Vara Cível desta
Comarca, presente Drª. LAILCE ANA MARRON DA SILVA CARDOSO, Juíza de Direito, comigo analista
judiciário, abaixo assinado, para audiência de conciliação e mediação na XIV Semana Nacional de
Conciliação 2019. Aberta a audiência, feito o pregão, verificou-se a presença da parte autora LIDER -
SUPERMERCADOS E MAGAZINE LTDA, representada pelo seu preposto MAURICIO ANDRE DE
SOUZA GOMES, acompanhado de sua advogada PAULA AMANDA RIBEIRO TEIXEIRA
VASCONCELOS, OAB/PA 22.540. Ausente o requerido. Restaram infrutíferas as tentativas de acordo
diante da ausência do requerido. Neste ato a autora requer que sejam renovadas as diligências de citação
através de edital, conforme o art. 256, inciso I do novo CPC. Deliberação em audiência: Defiro a citação
por edital do réu, nos termos do art. 257 do CPC, com prazo de 20 (vinte) dias, contado da data de
753
TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 6779/2019 - Quinta-feira, 7 de Novembro de 2019
publicação única. A parte autora sai devidamente intimada neste ato do deferimento, bem como do
recolhimento das custas devidas. Certificado a publicação e decorridos os prazos, nomeio a Defensoria
Pública como curadora do réu revel citado por edital nos termos do art. 72, inciso II e parágrafo único do
CPC. CUMPRA-SE. A presente ata serve como atestado de comparecimento. Nada mais havendo
mandou a MM. Juíza encerrar o presente termo que lido e achado conforme vai devidamente assinado por
todos, Eu, FLÁVIA VASCO MAZZINGHY, analista judiciário, digitei e subscrevi. Magistrada:
REQUERENTE/ PREPOSTO: REQUERENTE/ADVOGADA: Analista Judiciário: PROCESSO:
00181906320138140301 PROCESSO ANTIGO: ---- MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTUÁRIO(A):
LAILCE ANA MARRON DA SILVA CARDOSO Ação: Cumprimento de sentença em: 05/11/2019
AUTOR:CHRISTIANO GUALBERTO VINHAS Representante(s): OAB 18753 - JOABE MORAIS DA SILVA
(ADVOGADO) REU:TIM CELULAR SA Representante(s): OAB 12268 - CASSIO CHAVES CUNHA
(ADVOGADO) OAB 12791 - RENATA MARIA FONSECA BATISTA (ADVOGADO) . Vistos, etc. Trata-se
de cumprimento de sentença transitada em julgado, na qual a executada foi intimada e não pagou o
débito, sendo penhora o valor da execução. Consta certidão de fls. 146 de não manifestação ou
impugação da parte executada. Assim, nos termos do art. 924, inciso II do Código de Processo Civil, julgo
extinta a presente execução. Expeça-se alvará, conforme requerido às fls. 145, após a publicação. P. R.I,
após, arquive-se, observadas as formalidades legais. Belém, 05 de novembro de 2019. LAILCE ANA
MARRON DA SILVA CARDOSO Juíza Titular da 9ª Vara Cível e Empresarial de Belém, PROCESSO:
00194611020138140301 PROCESSO ANTIGO: ---- MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTUÁRIO(A):
LAILCE ANA MARRON DA SILVA CARDOSO Ação: Execução de Título Extrajudicial em: 05/11/2019
REQUERENTE:CAIXA DE ASSISTENCIA DOS PROFISSIONAIS DO CREAPA Representante(s): OAB
12724 - GUSTAVO FREIRE DA FONSECA (ADVOGADO) OAB 15201-A - NELSON WILIANS FRATONI
RODRIGUES (ADVOGADO) OAB 17860 - VANESSA HOLANDA DE ARAUJO OABPA (ADVOGADO)
REQUERIDO:ALEX ALBERTO GONCALVES DE SOUZA. Vistos, etc. Suspendo a presente ação nos
termos do art. 921, III do CPC, pelo prazo de 01 (um) ano, período em que o prazo prescricional ficará
suspenso (§1º, do art. 921); Decorrido o prazo de 01 (um) ano sem que a parte autora se manifeste quanto
à localização da parte ré, os autos deverão ser arquivados (§2º, do art. 921 do CPC); A partir do
arquivamento começará a correr o prazo da prescrição intercorrente. Vencido o prazo da prescrição
intercorrente, intimem-se as partes para que se manifestem em 15 dias, após retornem os autos conclusos
nos termos do §5º do art. 921 do CPC. Belém, 05 de novembro de 2019. LAILCE ANA MARRON DA
SILVA CARDOSO Juíza Titular da 9ª Vara Cível e Empresarial de Belém PROCESSO:
00195649720058140301 PROCESSO ANTIGO: 200510624734
MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTUÁRIO(A): LAILCE ANA MARRON DA SILVA CARDOSO
Ação: Inventário em: 05/11/2019 INVENTARIADO:ANIBAL CORREA BRITO Representante(s): OAB 8478
- HUGO MARQUES NOGUEIRA (ADVOGADO) INVENTARIADO:BENEDITA MELO BRITO
INVENTARIANTE:CLAUDIO DE MELO BRITO FILHO Representante(s): OAB 8478 - HUGO MARQUES
NOGUEIRA (ADVOGADO) HERDEIRO:CARMEM LUCIA MELO BRITO BELICHA FONSECA
Representante(s): OAB 10946 - JECIVALDO DA SILVA QUEIROZ (ADVOGADO) HERDEIRO:RENATA
MELO BRITO DE QUEIROZ Representante(s): OAB 10946 - JECIVALDO DA SILVA QUEIROZ
(ADVOGADO) HERDEIRO:EFRAIM CAPIBERIBE DE QUEIROZ INVENTARIADO:MARIA ALBERTINA
MELO BRITO DE QUEIROZ HERDEIRO:THIAGO MELO BRITO DE QUEIROZ. Vistos, etc. Defiro o
pedido de fls. 281/282, item `a", para deferir a liberação dos valores para fins de pagamento das custas
finais. Comprovado o pagamento das custas finais, expeçam-se os demais alvarás conforme correção de
fls. 367/368. Após, arquivem-se os presentes autos. Belém, 05 de novembro de 2019. LAILCE ANA
MARRON DA SILVA CARDOSO Juíza de Direito da 9ª Vara Cível. PROCESSO: 00201235719938140301
PROCESSO ANTIGO: 199310163180 MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTUÁRIO(A): LAILCE ANA
MARRON DA SILVA CARDOSO Ação: Execução de Título Extrajudicial em: 05/11/2019 REU:JOSE
MARIA ANTUNES DA SILVA AUTOR:ELDORADO EXPORTACAO E SERVICOS LTDA Representante(s):
OAB 13192 - HELENA LUCIA GARCIA KLAUTAU (ADVOGADO) OAB 15234 - SIMONE HATHERLY
ARRAIS DE CASTRO FERREIRA (ADVOGADO) REU:WANGLES BASTOS DE OLIVEIRA. Vistos, etc.
Suspendo a presente ação nos termos do art. 921, III do CPC, pelo prazo de 01 (um) ano, período em que
o prazo prescricional ficará suspenso (§1º, do art. 921); Decorrido o prazo de 01 (um) ano sem que a parte
autora se manifeste quanto à localização da parte ré, os autos deverão ser arquivados (§2º, do art. 921 do
CPC); A partir do arquivamento começará a correr o prazo da prescrição intercorrente. Vencido o prazo da
prescrição intercorrente, intimem-se as partes para que se manifestem em 15 dias, após retornem os
autos conclusos nos termos do §5º do art. 921 do CPC. Belém, 05 de novembro de 2019. LAILCE ANA
MARRON DA SILVA CARDOSO Juíza Titular da 9ª Vara Cível e Empresarial de Belém PROCESSO:
00209346020158140301 PROCESSO ANTIGO: ---- MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTUÁRIO(A):
754
TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 6779/2019 - Quinta-feira, 7 de Novembro de 2019
LAILCE ANA MARRON DA SILVA CARDOSO Ação: Execução de Título Extrajudicial em: 05/11/2019
REQUERENTE:ESCOLA MADRE ZARIFE SALES Representante(s): OAB 3883 - ROSA FERNANDA
SOUZA COHEN DE BRITO (ADVOGADO) OAB 12764 - SOLANGE MARIA ALVES MOTA SANTOS
(ADVOGADO) REQUERIDO:EZEQUIEL SARGES CAVALHEIRO Representante(s): OAB 5216 - MARIA
TEREZA SOEIRO FONSECA (ADVOGADO) . Despacho Cls. Tendo em vista a petição de fls. 58/59 em
que a exequente informa que não têm interesse de comparecer à audiência de conciliação/mediação
designada para o dia 07.11.2019 às 12:00h, retire-se de pauta a referida audiência, ficando as partes
dispensadas de comparecer ao ato. Após publicação, retornar os autos conclusos para ulteriores
deliberações deste juízo, considerando se tratar de processo de tramitação com prioridade legal. Belém,
05 de novembro de 2019. LAILCE ANA MARRON DA SILVA CARDOSO Juíza Titular da 9ª Vara Cível e
Empresarial de Belém PROCESSO: 00209881620038140301 PROCESSO ANTIGO: 200310423245
MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTUÁRIO(A): LAILCE ANA MARRON DA SILVA CARDOSO
Ação: Execução de Título Extrajudicial em: 05/11/2019 AUTOR:BANCO DA AMAZONIA SA
Representante(s): OAB 11471 - FABRICIO DOS REIS BRANDAO (ADVOGADO) REU:MARIA DE FATIMA
COUTINHO DA SILVA Representante(s): OAB 4983 - GRACYANA HENRIQUES CASTANHEIRA
(ADVOGADO) REU:CARLOS FERNANDO LEITE. Vistos etc., A parte autora requer a desistência do
presente feito às fls. 139/139verso. Assim, homologo, para que produza seus legais efeitos, a desistência
do feito, em consequência do que julgo extinto o processo, sem resolução do mérito, com fundamento no
art. 485, VIII, do Código de Processo Civil. Custas pelo desistente. Caso de não recolhimento, proceda-se
nos termos do previsto no §§ 4º e 6º do art. 46 da Lei Estadual nº 8.328/2015 para inscreve-lo em dívida
ativa, arquivando os presentes autos em seguida P.R.I. Belém, 05 de novembro de 2019. LAILCE ANA
MARRON DA SILVA CARDOSO Juíza Titular da 9ª Vara Cível e Empresarial de Belém PROCESSO:
00214519420178140301 PROCESSO ANTIGO: ---- MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTUÁRIO(A):
LAILCE ANA MARRON DA SILVA CARDOSO Ação: Execução de Título Extrajudicial em: 05/11/2019
EXEQUENTE:BANCO ITAU UNIBANCO Representante(s): OAB 14305 - CARLOS GONDIM NEVES
BRAGA (ADVOGADO) OAB 21573 - SYDNEY SOUSA SILVA (ADVOGADO) OAB 31724 - DARLEN
SANTIAGO (ADVOGADO) EXECUTADO:INCANTO MÓVEIS LTDA - EPP Representante(s): OAB 14816 -
GUSTAVO COELHO CAVALEIRO DE MACEDO PEREIRA (ADVOGADO) EXECUTADO:LILIAN REGINA
DO VALE GOMES Representante(s): OAB 14816 - GUSTAVO COELHO CAVALEIRO DE MACEDO
PEREIRA (ADVOGADO) OAB 15513 - CAMILA COELHO MELRES (ADVOGADO) EXECUTADO:JOSE
ROBERTO DA SILVA GOMES JUNIOR Representante(s): OAB 14816 - GUSTAVO COELHO
CAVALEIRO DE MACEDO PEREIRA (ADVOGADO) . Vistos, etc. Em que pese as considerações do
exequente quanto a prioridade da penhora em dinheiro, nos termos do §1º do art. 835 do CPC, o mesmo
dispositivo autoriza a alteração da ordem. Assim, defiro pedido de fls. 43/44, com fundamento no art. 835,
inciso X c/c 866 do CPC, para determinar a penhora de 5% (cinco por cento) do faturamento da empresa
executada INCANTO MÓVEIS LTDA, CNPJ nº 08.446.682/0001-72. Nomeio o executado JOSÉ
ROBERTO DA SILVA GOMES JUNIOR como administrador-depositário, ficando o mesmo intimado
aprestar as informações constantes no §2º do art. 866 do CPC. Belém, 05 de novembro de 2019. LAILCE
ANA MARRON DA SILVA CARDOSO Juíza Titular da 9ª Vara Cível e Empresarial de Belém PROCESSO:
00234892120138140301 PROCESSO ANTIGO: ---- MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTUÁRIO(A):
LAILCE ANA MARRON DA SILVA CARDOSO Ação: Execução de Título Extrajudicial em: 05/11/2019
EXEQUENTE:HSBC BANK BRASIL SA Representante(s): OAB 151056 - MAURICIO COIMBRA
GUILHERME FERREIRA (ADVOGADO) OAB 37378 - GENESSY GOUVEA DE MATTOS (ADVOGADO)
EXECUTADO:SALIMA CONFECCOES LTDA ME EXECUTADO:WALID SALMAN SAID
EXECUTADO:RAIMARLEN SILVA SAID. Vistos, etc. Suspendo a presente ação nos termos do art. 921, III
do CPC, pelo prazo de 01 (um) ano, período em que o prazo prescricional ficará suspenso (§1º, do art.
921); Decorrido o prazo de 01 (um) ano sem que a parte autora se manifeste quanto à localização da parte
ré, os autos deverão ser arquivados (§2º, do art. 921 do CPC); A partir do arquivamento começará a correr
o prazo da prescrição intercorrente. Vencido o prazo da prescrição intercorrente, intimem-se as partes
para que se manifestem em 15 dias, após retornem os autos conclusos nos termos do §5º do art. 921 do
CPC. Belém, 05 de novembro de 2019. LAILCE ANA MARRON DA SILVA CARDOSO Juíza Titular da 9ª
Vara Cível e Empresarial de Belém PROCESSO: 00268574120028140301 PROCESSO ANTIGO:
200210312523 MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTUÁRIO(A): LAILCE ANA MARRON DA SILVA
CARDOSO Ação: Execução de Título Extrajudicial em: 05/11/2019 AUTOR:BB LEASING
SAARRENDAMENTO MERCANTIL Representante(s): OAB 211.648 - RAFAEL SGANZERLA DURAND
(ADVOGADO) REU:ROBERTO ALEXANDRE FARIAS Representante(s): OAB 4896 - NILZA MARIA
PAES DA CRUZ (DEFENSOR) . Vistos, etc. Indefiro o pedido de remessa ao contador judicial, requerido
às fl.s 138/138verso, pois cabe ao exequente a juntada de demonstrativo de débito conforme a decisão
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TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 6779/2019 - Quinta-feira, 7 de Novembro de 2019
judicial de conversão de fls. 115, devolvendo o prazo de 15 (quinze) dias. Belém, 05 de novembro de
2019. LAILCE ANA MARRON DA SILVA CARDOSO Juíza de Direito da 9ª Vara Cível. PROCESSO:
00273936420068140301 PROCESSO ANTIGO: 200610808379
MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTUÁRIO(A): MÔNICA PATRÍCIA TEIXEIRA DO ROSÁRIO
Ação: Embargos de Terceiro Cível em: 05/11/2019 EMBARGADO:BENCOL RACOES LTDA
Representante(s): JOAO BOSCO PINHEIRO LOBATO JR (ADVOGADO) EMBARGANTE:JOSE DE
OLIVEIRA SIMOES LOPES Representante(s): ELI GOMES DA SILVA FILHO (ADVOGADO) . ATO
ORDINATORIO - DEVOLUÇÃO DE AUTOS Amparada pelo Art. 1º, 2º, Inc. XXIV do Provimento 006/2006
da CJRMB, intimo o/a advogado (a) BRUNA CAROLINA BEGOT DA SILVA - OAB/PA 27821 para que
restitua em 24 horas os autos neste ato epigrafados (Processo nº 0027393-64.2006.8.14.0301), os quais
se encontram em seu poder além do prazo legal, sendo que no caso de não -atendimento, o fato será
levado ao conhecimento da Magistrada Titular desta Vara para as devidas providências legais. Belém
(Pa), 05 de novembro de 2019. Mônica P Teixeira do Rosário Servidora lotada na Secretaria da 9ª Vara
Cível e Empresarial da Capital PROCESSO: 00274667920018140301 PROCESSO ANTIGO:
200110330013 MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTUÁRIO(A): LAILCE ANA MARRON DA SILVA
CARDOSO Ação: Execução de Título Extrajudicial em: 05/11/2019 ADVOGADO:ROSOMIRO ARRAIS
REU:NARIA DA GLORIA FRANCO DOS SANTOS AUTOR:CONGREGACAO DAS FILHAS DA
IMACULADA CONCEICAO Representante(s): OAB 977 - ROSOMIRO CLODOALDO ARRAIS BTDE
CASTRO (ADVOGADO) OAB 3609 - IONE ARRAIS DE CASTRO OLIVEIRA (ADVOGADO) OAB 20978 -
ELNA CRISTINA VIEGAS DAS NEVES (ADVOGADO) . Vistos, etc. Como requer às fls. 27. No caso de
pagamento das custas pendentes no prazo de 15 (quinze) dias, torno sem efeito a certidão de inscrição na
dívida ativa. Decorridos, sem recolhimento encaminhem-se a certidão a SEPLAN e arquivem-se os autos.
Belém, 05 de novembro de 2019. LAILCE ANA MARRON DA SILVA CARDOSO Juíza de Direito da 9ª
Vara Cível. PROCESSO: 00278779320158140301 PROCESSO ANTIGO: ----
MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTUÁRIO(A): LAILCE ANA MARRON DA SILVA CARDOSO
Ação: Execução de Título Extrajudicial em: 05/11/2019 REQUERENTE:INVERSIO FOMENTO
MERCANTIL LTDA Representante(s): OAB 18045 - JOSE EDUARDO PEREIRA ROCHA (ADVOGADO)
OAB 21916 - THAYAME PINHEIRO DE SOUZA (ADVOGADO) REQUERIDO:LUIZA GONZAGA GOMES
CAVALCANTE REQUERIDO:ANTONIO CARLOS BARBOSA DA SILVA. Vistos, etc. Renovem-se as
diligências nos endereços fornecidos no espelho do INFOJUD em anexo. Belém, 05 de novembro de
2019. LAILCE ANA MARRON DA SILVA CARDOSO Juíza de Direito da 9ª Vara Cível. PROCESSO:
00307243920138140301 PROCESSO ANTIGO: ---- MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTUÁRIO(A):
LAILCE ANA MARRON DA SILVA CARDOSO Ação: Cumprimento de sentença em: 05/11/2019
REQUERENTE:LENEWTON DAS GRAÇAS MORAES ATHAYDE Representante(s): OAB 5978 -
LENEWTON DAS GRACAS MORAES ATHAYDE (ADVOGADO) REQUERIDO:MARIO ELIAS DE PAIVA.
Vistos, etc. Defiro a penhora do bem imóvel indicado às fls. 90, devendo ser expedido o mandado de
penhora, avaliação e intimação do executado. Belém, 05 de novembro de 2019. LAILCE ANA MARRON
DA SILVA CARDOSO Juíza de Direito da 9ª Vara Cível. PROCESSO: 00309481120128140301
PROCESSO ANTIGO: ---- MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTUÁRIO(A): LAILCE ANA MARRON
DA SILVA CARDOSO Ação: Execução de Título Extrajudicial em: 05/11/2019 EXEQUENTE:CAMPOS
ADVOGADOS ASSOCIADOS S/S Representante(s): OAB 6769 - IVONE SILVA DA COSTA LEITAO
(ADVOGADO) EXECUTADO:ECONTEC - ECONOMISTAS AUDITORES LTDA. Vistos, etc. Suspendo a
presente ação nos termos do art. 921, III do CPC, pelo prazo de 01 (um) ano, período em que o prazo
prescricional ficará suspenso (§1º, do art. 921); Decorrido o prazo de 01 (um) ano sem que a parte autora
se manifeste quanto à localização da parte ré, os autos deverão ser arquivados (§2º, do art. 921 do CPC);
A partir do arquivamento começará a correr o prazo da prescrição intercorrente. Vencido o prazo da
prescrição intercorrente, intimem-se as partes para que se manifestem em 15 dias, após retornem os
autos conclusos nos termos do §5º do art. 921 do CPC. Belém, 05 de novembro de 2019. LAILCE ANA
MARRON DA SILVA CARDOSO Juíza Titular da 9ª Vara Cível e Empresarial de Belém PROCESSO:
00313362720108140301 PROCESSO ANTIGO: ---- MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTUÁRIO(A):
LUIS BARROS Ação: Cumprimento de sentença em: 05/11/2019 AUTOR:CONSTRUTORA JC LTDA
Representante(s): OAB 18289 - EDUARDO ANDRÉ MEDEIROS DE PAULA (ADVOGADO) OAB 10660 -
MARCELO AUGUSTO SEIXAS DE OLIVEIRA (ADVOGADO) OAB 21319 - THAIS NAZARETH FROTA
VALENTE (ADVOGADO) OAB 23882 - THOMAZ POMPEU MAGALHAES NETO (ADVOGADO) OAB
28634 - FRANCISCO CRISTIANO DE SOUSA RIBEIRO (ADVOGADO) REU:BANCO DA AMAZONIA SA
Representante(s): OAB 7535 - SAMUEL NYSTRON DE ALMEIDA BRITO (ADVOGADO) OAB 7308 -
JOSIANE MARIA MAUES DA COSTA FRANCO (ADVOGADO) OAB 8562 - ROSIMAR SOCORRO DE
SOUZA RAMOS (ADVOGADO) . CERTIDÃO/ATO ORDINATÓRIO Tendo em vista a oposição de
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TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 6779/2019 - Quinta-feira, 7 de Novembro de 2019
MANUEL MARIO GOMES FAIAL providenciasse a retirada das atuais próteses da autora sob os cuidados
de outro profissional. No mérito requereu a autora a condenação solidária dos requeridos em indenização
por danos materiais no valor gasto com procedimentos a serem apresentados pelos réus, danos morais no
valor de R$ 100.000,00 e estéticos também no valor de R$ 100.000,00. Às fls. 60/61 este juízo deferiu
pedido de tutela antecipada nos seguintes termos: Diante do exposto, com base no art. 267 do Código de
Processo Civil, defiro a tutela antecipada para que a seja realizado novo procedimento cirúrgico para
retirada das próteses mamárias inseridas nos seios da AUTORA, considerando o desconhecimento das
mencionadas próteses e o processo inflamatório manifestado a fim de evitar agravamento e dano
irreparável à saúde da paciente. Determino ainda que, o novo procedimento cirúrgico seja realizado por
profissional indicado pela paciente, neste caso AUTORA, devendo a responsabilidade pelo ônus dessa
intervenção cirúrgica e internação hospitalar recaia igualmente aos RÉUS, devendo a AUTORA juntar ao
processo o orçamento do trabalho do cirurgião plástico de sua confiança, tendo em vista que a relação de
confiança entre a AUTORA e os RÉUS restou prejudicada do mesmo modo o hospital onde será
internada. Após a prestação das informações pela AUTORA, determino o prazo de 15 (quinze) dias para o
cumprimento desta decisão, através do pagamento da cirurgia plástica. Em caso de não cumprimento
arbitro multa diária de R$1.000,00(hum mil reais). Cumprida a decisão, CITEM-SE E INTIMEM-SE os
RÉUS DA TUTELA ANTECIPADA, para no prazo legal, querendo, apresentarem contestação ao pedido,
sob pena de presumirem-se, como verdadeiros, os fatos articulados na inicial. O requerido MANUEL
MARIO GOMES FAIAL informou às fls. 95/107 a interposição de agravo de instrumento, sendo que às fls.
109/150 apresentou contestação e juntou documentos. Às fls. 152/156 o requerido HOSPITAL
MATERNIDADE DO POVO também informou a interposição de agravo de instrumento, apresentando
contestação às fls. 158/179. A autora apresentou réplica às contestações às fls. 186/193 e às fls. 200/204.
Às fls. 207/217 consta decisão acerca do agravo de instrumento em que se deu provimento para cassar a
decisão que havia deferido a tutela antecipada. Fora realizada audiência, conforme Termo de fls. 218/219.
Este juízo designou perícia médica às fls. 232, tendo o requerido MANUEL MARIO GOMES FAIAL
apresentado quesitos às fls. 235/236 e a autora às fls. 239. Realizada perícia, o devido laudo fora juntado
às fls. 242/250, tendo as partes se manifestado às fls. 255 (requerido HOSPITAL MATERNIDADE DO
POVO), a autora às fls. 258 e o requerido MANUEL MARIO GOMES FAIAL às fls. 254. Realizada
audiência de instrução e julgamento, conforme termo de fls. 275/277. Alegações finais da requerente às
fls. 278/281, do requerido HOSPITAL MATERNIDADE DO POVO às fls. 282/285 e do requerido MANUEL
MARIO GOMES FAIAL às fls. 286/302. É o relato. Passo a decidir. A presente demanda se amolda a
tutela consumerista sendo a autora consumidora e os requeridos fornecedores, nos termos do art. 2º e 3º
respectivamente do Código de Defesa do Consumidor, senão vejamos: Art. 2° Consumidor é toda pessoa
física ou jurídica que adquire ou utiliza produto ou serviço como destinatário final. Parágrafo único.
Equipara-se a consumidor a coletividade de pessoas, ainda que indetermináveis, que haja intervindo nas
relações de consumo. Art. 3° Fornecedor é toda pessoa física ou jurídica, pública ou privada, nacional ou
estrangeira, bem como os entes despersonalizados, que desenvolvem atividade de produção, montagem,
criação, construção, transformação, importação, exportação, distribuição ou comercialização de produtos
ou prestação de serviços. § 1° Produto é qualquer bem, móvel ou imóvel, material ou imaterial. § 2°
Serviço é qualquer atividade fornecida no mercado de consumo, mediante remuneração, inclusive as de
natureza bancária, financeira, de crédito e securitária, salvo as decorrentes das relações de caráter
trabalhista. Com efeito, alega a autora em suma que ao completar 50 anos, decidiu se presentear com
uma cirurgia estética com o fim de complementar sua satisfação pessoal. Aduz, porém, que ao contrário
do que se espera de uma cirurgia estética, o resultado foi totalmente contrário ao desejado, em razão de
suposta falta de perícia do médico requerido. Alega responsabilidade do réu HOSPITAL MATERNIDADE
DO POVO diante do dano causado pelo seu preposto, no caso o réu médico MANUEL MARIO GOMES
FAIAL, além de suposta omissão quando da apresentação de prontuários médicos solicitados pela autora.
Suscita ainda autora que efetuou o pagamento de R$ 12.000,00 ao réu médico MANUEL MARIO GOMES
FAIAL pelo procedimento cirúrgico, além do valor de R$ 195,00 por procedimento pós-cirúrgico de
drenagem linfática e massagens na clínica do referido médico. Contudo, não apresentou recibo ou nota
fiscal do pagamento da quantia de R$ 12.000,00, requerendo a inversão do ônus da prova para que o
requerido juntasse aos autos tais comprovações. Nesse sentido, requereu a condenação dos réus em
danos materiais em valor a ser determinado tendo como base futuras cirurgias reparadoras para minimizar
os danos estéticos que aduz possuir. No que tange aos danos estéticos, aduz a autora em suma que seus
seios sofreram graves alterações estéticas, sendo que as próteses mamárias estriam se movimentando
em direção ao seu pescoço, além de possuir cicatrizes e demais lesões nas áreas objeto dos
procedimentos cirúrgicos. Sob esse prisma destaco que nos termos do Código de Defesa do Consumidor
no caso de cirurgia plástica de cunho estético, conforme alegado pela própria requerente, a
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TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 6779/2019 - Quinta-feira, 7 de Novembro de 2019
audiência: Após publicação, retorne-se conclusos. Nada mais havendo mandou a MM. Juíza encerrar o
presente termo que lido e achado conforme vai devidamente assinado por todos os presentes, Eu, FLÁVIA
VASCO MAZZINGHY, analista judiciário, digitei e subscrevi. Magistrada: REQUERENTE:
REQUERIDAS/PREPOSTO: REQUERIDAS/ADVOGADO Analista Judiciário: PROCESSO:
00374732020028140301 PROCESSO ANTIGO: 200210444891
MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTUÁRIO(A): LUIS BARROS Ação: Procedimento Comum Cível
em: 05/11/2019 AUTOR:JOSE DAS GRACAS FEIO REU:COMPANHIA DE BEBIDAS DAS AMERICAS
AMBEV Representante(s): TADEU ALVES SENA GOMES (ADVOGADO) OAB 17278 - RENATA ISIS DE
AZEVEDO REIS (ADVOGADO) OAB 101649 - CAIO LUCIO MONTANO BRUTTON (ADVOGADO)
AUTOR:JOSE DAS GRACAS FEIO FILHO AUTOR:K F LOUREIRO FEIO ME AUTOR:J G FEIO FILHO
Representante(s): OAB 3312 - CLOVIS CUNHA DA GAMA MALCHER FILHO (ADVOGADO) OAB 9333 -
VIVIANE COSTA COELHO PASSARINHO (ADVOGADO) OAB 17623 - THIAGO LIMA DE SOUZA
(ADVOGADO) OAB 18941 - RENAN VIEIRA DA GAMA MALCHER (ADVOGADO) OAB 19988-B -
FERNANDA VIEIRA DA GAMA MALCHER (ADVOGADO) PERITO:KAY DIONE CARRILHO BENTES
DONES ROMERO. CERTIDÃO/ATO ORDINATÓRIO Tendo em vista a oposição de EMBARGOS DE
DECLARAÇÃO TEMPESTIVOS pela partes requerentes, sirvo-me do presente ato, de ordem do MM Juízo
e amparado pelo Provimento 006/2006 CJRMB, para intimar os (as) patronos (as) da(s) parte(s) requerida
(s), para que, no prazo de Lei, contados da data de publicação no DJE/PA, apresente(m) contrarrazões ao
recurso juntado às fls. 247-251 dos autos. Belém (Pa), 05 de novembro de 2019. Servidor da Secretaria da
9ª Vara Cível e Empresarial da Capital PROCESSO: 00448231420138140301 PROCESSO ANTIGO: ----
MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTUÁRIO(A): LAILCE ANA MARRON DA SILVA CARDOSO
Ação: Execução de Título Extrajudicial em: 05/11/2019 EXEQUENTE:TRATOMAQ- TECNOLOGIA EM
EQUIPAMENTOS LTDA Representante(s): OAB 6218 - ADILSON JOSE MOTA ALVES (ADVOGADO)
OAB 12955 - RAQUEL BENTES CORREA (ADVOGADO) OAB 19655 - DICKSON XAVIER PIRES
PEREIRA (ADVOGADO) EXECUTADO:E A G MOUTINHO ME. Vistos, etc. Suspendo a presente ação
nos termos do art. 921, III do CPC, pelo prazo de 01 (um) ano, período em que o prazo prescricional ficará
suspenso (§1º, do art. 921); Decorrido o prazo de 01 (um) ano sem que a parte autora se manifeste quanto
à localização da parte ré, os autos deverão ser arquivados (§2º, do art. 921 do CPC); A partir do
arquivamento começará a correr o prazo da prescrição intercorrente. Vencido o prazo da prescrição
intercorrente, intimem-se as partes para que se manifestem em 15 dias, após retornem os autos conclusos
nos termos do §5º do art. 921 do CPC. Belém, 05 de novembro de 2019. LAILCE ANA MARRON DA
SILVA CARDOSO Juíza Titular da 9ª Vara Cível e Empresarial de Belém PROCESSO:
00458328220098140301 PROCESSO ANTIGO: 200911052609
MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTUÁRIO(A): LAILCE ANA MARRON DA SILVA CARDOSO
Ação: Execução de Título Extrajudicial em: 05/11/2019 EXEQUENTE:BANCO DA AMAZONIA SA BASA
Representante(s): ROSIMAR DE SOUZA RAMOS (ADVOGADO) EXECUTADO:GUALTER PARENTE
LEITAO Representante(s): MANOEL JOSE MONTEIRO SIQUEIRA (ADVOGADO) FRANCISCO
ANTONIO DOS SANTOS MOYA (ADVOGADO) . Vistos, etc. Manifeste-se o exequente sobre pedido de
substituição do polo passivo de fls. 65/99, no prazo de 15 (quinze) dias. Belém, 05 de novembro de 2019.
LAILCE ANA MARRON DA SILVA CARDOSO Juíza de Direito da 9ª Vara Cível. PROCESSO:
00500200220008140301 PROCESSO ANTIGO: 200010255570
MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTUÁRIO(A): LAILCE ANA MARRON DA SILVA CARDOSO
Ação: Execução de Título Extrajudicial em: 05/11/2019 ADVOGADO:ROSOMIRO ARRAIS
AUTOR:KEUFFER COMERCIAL LTDA Representante(s): ROSOMIRO ARRAIS (ADVOGADO) OAB 3609
- IONE ARRAIS DE CASTRO OLIVEIRA (ADVOGADO) REU:EDITORA DE NOTICIAS E PUBLIC.
AMAZONIA. Vistos, etc. A presente execução em 2000 e a citação foi efetiva 03/07/2006 e até a presente
data não foram encontrados bens passiveis de penhora, sendo suspenso o feito em 07/05/2014, ocorrendo
a prescrição intercorrente, visto se tratar o título executivo de cheque. Nestes termos, fica a parte autora
intimada para se manifestar no prazo de 05 (cinco) dias acerca da ocorrência da prescrição da ação, nos
termos do § 4º do art. 921 do CPC. Belém, 05 de novembro de 2019. LAILCE ANA MARRON DA SILVA
CARDOSO Juíza Titular da 9ª Vara Cível e Empresarial de Belém PROCESSO: 00522939620138140301
PROCESSO ANTIGO: ---- MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTUÁRIO(A): LAILCE ANA MARRON
DA SILVA CARDOSO Ação: Embargos à Execução em: 05/11/2019 EMBARGADO:ITAU UNIBANCO SA
Representante(s): OAB 16.814-A - MAURICIO COIMBRA GUILHERME FERREIRA (ADVOGADO)
EMBARGANTE:SEMASA INDUSTRIA COMERCIO E EXPORTACAO DE MADEIRAS LTDA
Representante(s): OAB 12728 - CARLOS FELIPE BAIDEK (ADVOGADO) OAB 12727 - HUGO PINTO
BARROSO (ADVOGADO) . TERMO DE AUDIÊNCIA Aos cinco dias do mês de novembro do ano de dois
mil e dezenove, às 11:30h, na sala de audiência da 9ª Vara Cível desta Comarca, presente Drª. LAILCE
761
TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 6779/2019 - Quinta-feira, 7 de Novembro de 2019
ANA MARRON DA SILVA CARDOSO, Juíza de Direito, comigo analista judiciário, abaixo assinado, para
audiência de conciliação e mediação na XIV Semana Nacional de Conciliação 2019. Aberta a audiência,
feito o pregão, verificou-se a presença da embargante neste ato representada por JOVELINO PROVIN,
acompanhado de seu patrono HUGO PINTO BARROSO, OAB/PA 12.727. Ausente o embargado.
Restaram infrutíferas as tentativas de acordo. Deliberação em audiência: Após publicação, retorne-se
conclusos para ulteriores deliberações. Nada mais havendo mandou a MM. Juíza encerrar o presente
termo que lido e achado conforme vai devidamente assinado por todos os presentes, Eu, FLÁVIA VASCO
MAZZINGHY, analista judiciário, digitei e subscrevi. Magistrada: EMBARGANTE/REPRESENTANTE:
EMBARGANTE/ADVOGADO: Analista Judiciário: PROCESSO: 00524841020148140301 PROCESSO
ANTIGO: ---- MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTUÁRIO(A): LAILCE ANA MARRON DA SILVA
CARDOSO Ação: Execução de Título Judicial em: 05/11/2019 EXEQUENTE:ESPOLIO DE JOAO BOSCO
BRAGA BANCO Representante(s): OAB 10662 - JAQUELINE NORONHA DE M FILOMENO KITAMURA
(ADVOGADO) OAB 19618 - PRISCILLA KARLA AFONSO CARVALHO (ADVOGADO)
EXECUTADO:BANCO DO BRASIL SA Representante(s): OAB 21078-A - JOSE ARNALDO JANSSEN
NOGUEIRA (ADVOGADO) OAB 44698 - SERVIO TULIO DE BARCELOS (ADVOGADO) . Vistos, etc.
Autorizo o levantamento dos valores depositados à título de honorários advocatícios, ficando o banco
executado intimado a depositar o valor remanescente informado às fls. 186. Expeça-se alvará. Decorrido
prazo acima, venham conclusos. Belém, 05 de novembro de 2019. LAILCE ANA MARRON DA SILVA
CARDOSO Juíza de Direito da 9ª Vara Cível. PROCESSO: 01128447120158140301 PROCESSO
ANTIGO: ---- MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTUÁRIO(A): LAILCE ANA MARRON DA SILVA
CARDOSO Ação: Procedimento Comum Cível em: 05/11/2019 REQUERENTE:LEIA PESSOA FREIRE
Representante(s): OAB 16882 - AIME SAINT-CLAIR RODRIGUES CAMPOS (ADVOGADO) OAB 21393 -
ARTHUR LOUREIRO CANTO (ADVOGADO) REQUERIDO:MARCILENE DO SOCORRO DA SILVA
COSTA Representante(s): OAB 9742 - GUSTAVO AMARAL PINHEIRO DA SILVA (ADVOGADO) OAB
16731 - ANA CLARA BRASIL TEIXEIRA (ADVOGADO) . Vistos, etc. Indefiro o pedido de justiça gratuita
formulado pela requerente LEIA PESSOA FREIRE, intime-se a mesma para que recolha as custas
processuais. Intime-se a requerida/reconvinte MARCILENE DO SOCORRO DA SILVA COSTA, para que
recolha as custas processuais referentes à reconvenção. Após, conclusos para sentença, sem prejuízo da
ordem cronológica em que se encontrava anteriormente. Belém, 04 de novembro de 2019. LAILCE ANA
MARRON DA SILVA CARDOSO Juíza de Direito Titular da 9ª Vara Cível e Empresarial PROCESSO:
01181100520168140301 PROCESSO ANTIGO: ---- MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTUÁRIO(A):
ALYSSON NUNES SANTOS Ação: Busca e Apreensão em Alienação Fiduciária em: 05/11/2019
REQUERENTE:BANCO HONDA SA Representante(s): OAB 10219 - MAURICIO PEREIRA DE LIMA
(ADVOGADO) OAB 16354 - DRIELLE CASTRO PEREIRA GOMES (ADVOGADO) REQUERIDO:CLESIO
JOSE PUREZA DE CASTRO. ATO ORDINATÓRIO Considerando o despacho de fls.28, o presente Ato
serve para intimar a parte autora através de seu patrono, para que proceda ao recolhimento das custas
necessárias para o cumprimento da diligência. (Art. 1º, § 2º, I do Prov.06/2006 da CJRMB). // Belém-Pa,
em 05 de novembro de 2019. _____________________________ Servidor da 9ª Vara Cível e Empresarial
da Capital Resenhado em 05/11/2019 Publicado em ............../............/2019 PROCESSO:
03956548520168140301 PROCESSO ANTIGO: ---- MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTUÁRIO(A):
LAILCE ANA MARRON DA SILVA CARDOSO Ação: Embargos à Execução em: 05/11/2019
EMBARGANTE:MEGA SPORT LTDA Representante(s): OAB 5875 - KELMA SOUSA DE OLIVEIRA
REUTER COUTINHO (ADVOGADO) EMBARGADO:BANCA DO AMAZONIA SA Representante(s): OAB
1780 - ANA MARIA FRAGOSO TOSCANO (ADVOGADO) OAB 5865 - MARCAL MARCELLINO DA SILVA
NETO (ADVOGADO) OAB 8489 - ANA LUCIA BARBOSA DA SILVA (ADVOGADO) OAB 11274 -
PATRICIA DE NAZARETH DA COSTA E SILVA (ADVOGADO) EMBARGANTE:CARLOS ALBERTO
GIOIA. TERMO DE AUDIÊNCIA Aos cinco dias do mês de novembro do ano de dois mil e dezenove, às
12:00h, na sala de audiência da 9ª Vara Cível desta Comarca, presente Drª. LAILCE ANA MARRON DA
SILVA CARDOSO, Juíza de Direito, comigo analista judiciário, abaixo assinado, para audiência de
conciliação e mediação na XIV Semana Nacional de Conciliação 2019. Aberta a audiência, feito o pregão,
verificou-se a presença da embargante neste ato representada por LUIZ CARLOS DE SOUZA GIOIA,
acompanhado de sua advogada KELMA SOUSA DE OLIVEIRA REUTER COUTINHO, OAB/PA 5.875.
Presente o embargado representado por seu preposto ELIAS GOIS, acompanhada de sua advogada
PATRICIA DE NAZARETH DA COSTA E SILVA, OAB/PA 11.274. As partes ressaltam o interesse de
ambos em conciliar, em razão disso requerem a suspensão dos autos pelo prazo de 60 dias para fins de
viabilizar possível acordo se comprometendo a informar a este juízo. Restaram infrutíferas as tentativas de
acordo neste momento. Deliberação em audiência: Defiro o pedido das partes de suspensão processual
pelo prazo de 60 dias para fins de viabilização de acordo. Acautelem-se os autos em secretaria pelo prazo
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TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 6779/2019 - Quinta-feira, 7 de Novembro de 2019
fixado. A presente ata serve como atestado de comparecimento. Nada mais havendo mandou a MM. Juíza
encerrar o presente termo que lido e achado conforme vai devidamente assinado por todos os presentes,
Eu, FLÁVIA VASCO MAZZINGHY, analista judiciário, digitei e subscrevi. Magistrada:
EMBARGANTE/REPRESENTANTE: EMBARGANTE/ADVOGADA: EMBARGADO/PREPOSTO:
EMBARGADO/ADVOGADA: Analista Judiciário: PROCESSO: 06156387120168140301 PROCESSO
ANTIGO: ---- MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTUÁRIO(A): LAILCE ANA MARRON DA SILVA
CARDOSO Ação: Procedimento Comum Cível em: 05/11/2019 REQUERENTE:ENEIDA VASCONCELOS
GAMA Representante(s): OAB 18110 - RUTH HELENA ARBAGE DE MELLO (ADVOGADO)
REQUERENTE:ALCIDES GAMA DAS NEVES REQUERIDO: CONSTRUTORA VILLAGE EIRELI
Representante(s): OAB 12867 - LUIZ ISMAELINO VALENTE (ADVOGADO) OAB 14802-B - LUIZ
FERNANDO MAUES OLIVEIRA (ADVOGADO) OAB 21015 - ROSA HELENA IZABEL LIMA GOMES LIMA
(ADVOGADO) . Vistos, etc. Manifeste-se a parte autora sobre petição de fls. 290/293, no prazo de 15
(quinze). Decorridos, venham os autos conclusos para julgamento do mérito. Belém, 05 de novembro de
2019. LAILCE ANA MARRON DA SILVA CARDOSO Juíza de Direito da 9ª Vara Cível. PROCESSO:
06336520620168140301 PROCESSO ANTIGO: ---- MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTUÁRIO(A):
LUIS BARROS Ação: Procedimento Comum Cível em: 05/11/2019 AUTOR:ADRIANE SADALLA AQUINO
Representante(s): OAB 20991 - NAYANE SADALLA RODRIGUES (ADVOGADO) REU:BANCO
BRADESCO FINANCIAMENTOS Representante(s): OAB 119859 - RUBENS GASPAR (ADVOGADO)
OAB 76696 - FELIPE GAZOLA VIEIRA MARQUES (ADVOGADO) . ATO ORDINATÓRIO Tendo em vista
a CONTESTAÇÃO de fls. 44-60, intimo a parte AUTORA, através de seu advogado (a)/defensor (a), para
no prazo de quinze dias, contados da data de publicação no Diário de Justiça do Estado do Pará,
apresentar réplica. (Art. 1º, § 2º, VI do Prov.06/2006 da CJRMB). De ordem, em 05 de novembro de 2019.
Servidor lotado na 9ª Vara Cível e Empresarial da Capital Página de 1 Fórum de: BELÉM Email:
9civelbelem@tjpa.jus.br Endereço: Praça Felipe Patroni S/N, 2º Andar CEP: 66.015-260 Bairro: Cidade
Velha Fone: PROCESSO: 06586633720168140301 PROCESSO ANTIGO: ----
MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTUÁRIO(A): LAILCE ANA MARRON DA SILVA CARDOSO
Ação: Execução de Título Extrajudicial em: 05/11/2019 EXEQUENTE:BANCO BRASIL SA
Representante(s): OAB 16637-A - RAFAEL SGANZERLA DURAND (ADVOGADO)
EXECUTADO:BENEDITA PANTOJA FERREIRA. Vistos, etc. Renovem-se as diligências no endereço
completo fornecido pelo INFOJUD, conforme espelho em anexo. Belém, 05 de novembro de 2019. LAILCE
ANA MARRON DA SILVA CARDOSO Juíza de Direito da 9ª Vara Cível. PROCESSO:
07047452920168140301 PROCESSO ANTIGO: ---- MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTUÁRIO(A):
LAILCE ANA MARRON DA SILVA CARDOSO Ação: Embargos à Execução em: 05/11/2019
EMBARGANTE:FOLHA COMERCIO E SERVICOS LTDA ME Representante(s): OAB 22121 - YASMIM
SANTANA DE ALMEIDA FOLHA (ADVOGADO) EMBARGADO:BANCO BRADESCO SA
Representante(s): OAB 15.021-A - NELSON WILIANS FRATONI RODRIGUES (ADVOGADO) . Vistos,
etc. Indefiro o pedido de gratuidade de justiça. Fica a embargante intimada a recolher as custas devidas,
no prazo de 15 (quinze) dias, sob pena de cancelamento da distribuição. Belém, 05 de novembro de 2019.
LAILCE ANA MARRON DA SILVA CARDOSO Juíza de Direito da 9ª Vara Cível. PROCESSO:
07667127520168140301 PROCESSO ANTIGO: ---- MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTUÁRIO(A):
LAILCE ANA MARRON DA SILVA CARDOSO Ação: Execução de Título Extrajudicial em: 05/11/2019
REQUERENTE:IPIRANGA PRODUTOS DE PETROLEO S/A Representante(s): OAB 15.021-A - NELSON
WILIANS FRATONI RODRIGUES (ADVOGADO) REQUERIDO:SEPE TIARAJU EMPREENDIMENTOS
LTDA Representante(s): OAB 21251 - FERNANDO PEIXOTO FERNANDES DE OLIVEIRA (ADVOGADO)
REQUERIDO:RODRIGO DA SILVA UTZIG REQUERIDO:KEILA CHRISTINE BANHA BASTOS UTZIG.
Vistos, etc. Manifeste-se o exequente sobre parcelamento do débito e depósitos efetuados pelo
executado, conforme informado às fls. 170, no prazo de 05 (cinco) dias, conforme disposto no §1º do art.
916 do CPC. Certifique-se sobre os depósitos pelo execuado. Belém, 05 de novembro de 2019. LAILCE
ANA MARRON DA SILVA CARDOSO Juíza de Direito da 9ª Vara Cível. PROCESSO:
00023802020078140301 PROCESSO ANTIGO: 200710074820
MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTUÁRIO(A): LAILCE ANA MARRON DA SILVA CARDOSO
Ação: Inventário em: 06/11/2019 INVENTARIADO:JURACY DIAS DA SILVA INVENTARIANTE:IRACI DA
SILVA SANTOS Representante(s): OAB 2114 - PAULO MARINHO D ANTONA (ADVOGADO) OAB 3092 -
FERNANDO BRASIL (ADVOGADO) INVENTARIADO:ANA DE JESUS SOARES DA SILVA. Vistos, etc.
Indefiro o pedido de fls. 275, ante as informações já prestadas pela Caixa Econômica Federal, às fls. 274.
Desentranhe-se a petição de habilitação de crédito de fls. 179/208, ante o pedido de desistência de fls.
209. Certificando. Ratifique a inventariante o plano de partilha de fls. 130/135, no prazo de 15 (quinze)
dias, juntando comprovação da existência do valor ali informado, bem como se já houve recebimento do
763
TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 6779/2019 - Quinta-feira, 7 de Novembro de 2019
mesmo. Belém, 05 de novembro de 2019. LAILCE ANA MARRON DA SILVA CARDOSO Juíza de Direito
da 9ª Vara Cível. PROCESSO: 00054962820148140301 PROCESSO ANTIGO: ----
MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTUÁRIO(A): LAILCE ANA MARRON DA SILVA CARDOSO
Ação: Execução de Título Judicial em: 06/11/2019 EXEQUENTE:AFONSO MARIA DE LIGORIO BARRAL
MONTEIRO Representante(s): OAB 10662 - JAQUELINE NORONHA DE M FILOMENO KITAMURA
(ADVOGADO) EXECUTADO:BANCO DO BRASIL SA Representante(s): OAB 211.648 - RAFAEL
SGANZERLA DURAND (ADVOGADO) . Despacho Cls. Tendo em vista a petição de fls. 162 em que o
BANCO DO BRASIL S/A informa que não possui interesse de comparecer à audiência de
conciliação/mediação designada para o dia 07.11.2019 às 09:00h, determino a retirada de pauta da
referida audiência, ficando as partes dispensadas de comparecer ao ato. Intimem-se. Após publicação,
retornar os autos conclusos para ulteriores deliberações deste juízo. Belém, 06 de novembro de 2019.
LAILCE ANA MARRON DA SILVA CARDOSO Juíza Titular da 9ª Vara Cível e Empresarial de Belém
PROCESSO: 00163249820058140301 PROCESSO ANTIGO: 200510515264
MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTUÁRIO(A): LAILCE ANA MARRON DA SILVA CARDOSO
Ação: Execução de Título Extrajudicial em: 06/11/2019 EXECUTADO:MADEIREIRA AMAZONIA LTDA
EXEQUENTE:RESINAS INTERNACIONAIS LTDA Representante(s): ANTONIO RENATO MUSSI
MALHEIROS (ADVOGADO) EDUARDO AUGUSTO ALCKMIN JACOB (ADVOGADO) . Vistos, etc. Antes
de analisar o pedido de fls. 64, oficie-se a JUCEPA para que envie a este Juízo o contrato social e devidas
alterações da empresa executada. Juntados, venham os autos conclusos. Belém, 06 de novembro de
2019. LAILCE ANA MARRON DA SILVA CARDOSO Juíza de Direito da 9ª Vara Cível. PROCESSO:
00165674720058140301 PROCESSO ANTIGO: 200510523209
MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTUÁRIO(A): ALYSSON NUNES SANTOS Ação: Procedimento
Comum Cível em: 06/11/2019 AUTOR:WALTER WANDERLEY AMORAS Representante(s): OAB 4433 -
FRANCISCO POMPEU BRASIL FILHO (ADVOGADO) MYCHELLE BRAZ POMPEU BRASIL
(ADVOGADO) REU:BANCO BRADESCO S A Representante(s): OAB 16098 - MARLON SILVESTRE DE
OLIVEIRA WANZELLER (ADVOGADO) OAB 15703 - ALEXANDRE ARAUJO MAUES (ADVOGADO) OAB
15705 - JULIETTE NAYANA SA DE ABREU (ADVOGADO) . CERTIDÃO / ATO ORDINATÓRIO
CERTIFICO que deixo de expedir o alvará para o Banco Bradesco S.a. em virtude de não haver nos autos
petição comprovando o recolhimento de custas. Sirvo-me do presente ato, de ordem do MM Juízo e
amparada pelo Provimento 006/2006 CJRMB, para intimar a parte requerida, BANCO BRADESCO S.A.,
por intermédio dos seus patronos, para que, no prazo de Lei, contados da data de publicação no DJE/PA,
recolha as custas remanescentes do processo, sob pena de inscrição na Dívida Ativa Estadual (Lei
Estadual nº 8.328 de 29/02/2015), bem como as custas referentes à expedição do alvará para saque do
valor presente em subconta. Belém (Pa), 06 de novembro de 2019. Álysson Nunes Santos Servidor lotado
na Secretaria da 9ª Vara Cível e Empresarial da Capital PROCESSO: 00194750220078140301
PROCESSO ANTIGO: 200710606912 MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTUÁRIO(A): LAILCE ANA
MARRON DA SILVA CARDOSO Ação: Execução de Título Judicial em: 06/11/2019 REU:PASA PLANO
DE ASSISTENCIA A SAUDE DO APOSENTADO DA COMPANHIA VALE DO RIO DOCE
Representante(s): OAB 129.240 - ELAINE GONCALVES VIANNA (ADVOGADO) AUTOR:WASHIGTON
ALVES FERREIRA Representante(s): WALTER GOMES FERREIRA (ADVOGADO) SIMONE ALDENORA
DOS ANJOS COSTA (ADVOGADO) . TERMO DE AUDIÊNCIA Aos seis dias do mês de novembro do ano
de dois mil e dezenove, às 10:00h, na sala de audiência da 9ª Vara Cível desta Comarca, presente Drª.
LAILCE ANA MARRON DA SILVA CARDOSO, Juíza de Direito, comigo analista judiciário, abaixo
assinado, para audiência de conciliação e mediação na XIV Semana Nacional de Conciliação 2019. Aberta
a audiência, feito o pregão, verificou-se a ausência da parte autora. Presente o requerido PASA PLANO
DE ASSISTENCIA A SAUDE DO APOSENTADO DA COMPANHIA VALE DO RIO DOCE, neste ato
representada pela sua preposta MARIA ELZA DA SILVA FERREIRA, acompanhada de seus advogados
PRISCILLA NICOLY QUEIROZ ALVES DE FREITAS, OAB/PA 24.394 e CESAR AUGUSTO DE SOUSA
RODRIGUES, OAB/PA 16.080, os quais requerem prazo para juntada de carta de preposição, procuração
e atos constitutivos. Restaram infrutíferas as tentativas de acordo diante da ausência do autor. A requerida
requer a intimação do autor para se manifestar acerca da seguinte proposta de acordo: pagamento do
valor de R$ 5.000,00 no prazo de 10 dias a contar da homologação do acordo, quantia a ser depositada
em juízo ou em conta do patrono do autor. Deliberação em audiência: Defiro prazo de 05 dias para juntada
dos documentos de atos constitutivos, carta de preposição e procuração pela requerida. Intime-se o
requerente por ato ordinatório para se manifestar no prazo legal acerca da proposta da ré. Após, com ou
sem manifestação, retorne-se os autos conclusos para ulteriores deliberações deste juízo. CUMPRA-SE. A
presente ata serve como atestado de comparecimento. Nada mais havendo mandou a MM. Juíza encerrar
o presente termo que lido e achado conforme vai devidamente assinado por todos os presentes, Eu,
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TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 6779/2019 - Quinta-feira, 7 de Novembro de 2019
LAILCE ANA MARRON DA SILVA CARDOSO Ação: Execução de Título Extrajudicial em: 06/11/2019
AUTOR:HSBC BANK BRASIL SA Representante(s): OAB 151056 - MAURICIO COIMBRA GUILHERME
FERREIRA (ADVOGADO) OAB 1745 - FRANCISCO GOMES COELHO (ADVOGADO) REU:ZAUDIR
BARBOSA PEREIRA Representante(s): OAB 14669 - ZILLANDA KATARINNA LEITE PEREIRA
(ADVOGADO) OAB 16281 - KRISTIANE GLUCK PAUL PEREIRA (ADVOGADO) . Vistos, etc.
Regularmente citada/intimada a parte executada não pagou o débito e nem opôs embargos. Isto posto,
nos termos do art. 854 do CPC determino a indisponibilidade do valor de R$ 89.863,67 (oitenta e nove mil
oitocentos e sessenta e três reais e sessenta e sete centavos) em nome do executado, através do
BACENJUD. Verifico conforme espelho houve o bloqueio de R$38.10 (trinta e oito reais e dez centavos).
Em busca de veículos foi localizado um veículo, porém com restrição. Assim, expeça-se mandado de
penhora e avaliação de tantos bens bastarem para garantir o débito. Belém, 06 de novembro de 2019.
LAILCE ANA MARRON DA SILVA CARDOSO Juíza Titular da 9ª Vara Cível e Empresarial de Belém
PROCESSO: 00532757620148140301 PROCESSO ANTIGO: ----
MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTUÁRIO(A): LAILCE ANA MARRON DA SILVA CARDOSO
Ação: Cumprimento de sentença em: 06/11/2019 EXEQUENTE:IZAIAS DAS CHAGAS NEGIDIO
Representante(s): OAB 18628-A - CLAUDIA FREIBERG (ADVOGADO) EXECUTADO:BANCO DO
BRASIL SA Representante(s): OAB 211.648 - RAFAEL SGANZERLA DURAND (ADVOGADO) . Despacho
Cls. Tendo em vista a petição de fls. 121/123 em que o autor informa que não possui interesse de
comparecer à audiência de conciliação/mediação designada para o dia 07.11.2019 às 13:30h, determino a
retirada de pauta da referida audiência, ficando as partes dispensadas de comparecer ao ato. Intimem-se.
Após publicação, retornar os autos conclusos para ulteriores deliberações deste juízo. Belém, 06 de
novembro de 2019. LAILCE ANA MARRON DA SILVA CARDOSO Juíza Titular da 9ª Vara Cível e
Empresarial de Belém PROCESSO: 05816340820168140301 PROCESSO ANTIGO: ----
MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTUÁRIO(A): LUIS BARROS Ação: Procedimento Comum Cível
em: 06/11/2019 REQUERENTE:SANDRA LUCIA MATIAS SILVA Representante(s): OAB 18004 -
HAROLDO SOARES DA COSTA (ADVOGADO) OAB 15650 - KENIA SOARES DA COSTA (ADVOGADO)
REQUERIDO:BANCO ITAU CARD SA ITAUCARD Representante(s): OAB 20638-A - ANTONIO BRAZ DA
SILVA (ADVOGADO) OAB 13536-A - CELSO MARCON (ADVOGADO) . CERTIDÃO/ ATO
ORDINATÓRIO CERTIFICO QUE diante do erro no Sistema LIBRA quanto a publicação da Sentença de
fls.126, sirvo-me do presente ato, de ordem do MM Juízo e amparado pelo Provimento 006/2006 CJRMB,
para encaminhar para o sistema LIBRA para fins de publicação oficial, a Sentença proferida nos presentes
autos, conforme segue em sua integralidade, para ciência da parte e de seus respectivos advogados:
"Vistos etc., SANDRA LUCIA MATIAS SILVA, qualificado na inicial, através de seu advogado, propôs a
presente ação contra BANCO ITAU ITAUCARD SA. Às fls. 120, em petição, a parte autora informou sua
pretensão de desistir da ação, requerendo a extinção do presente feito. Relatados. Decido. Homologo,
para que produza seus legais efeitos, a desistência do feito, em consequência do que julgo extinto o
processo, sem resolução do mérito, com fundamento no art. 485, VIII, do Código de Processo Civil.
Considerando que o requerido não apresentou contestação, deixo de dar cumprimento ao art. 485, §4º, do
CPC/15. Dispensadas as custas, autora é beneficiaria de justiça gratuita. Certificado o trânsito em julgado,
arquivem-se, observadas as formalidades legais. P. R. I. Belém, 22 de abril de 2019. LAILCE ANA
MARRON DA SILVA CARDOSO Juíza Titular da 9ª Vara Cível e Empresarial de Belém". X.X.X.X.X.X.X.
Belém (Pa), 06 de novembro de 2019. Servidor da Secretaria da 9ª Vara Cível e Empresarial da Capital
PROCESSO: 00018296820138140301 PROCESSO ANTIGO: ----
MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTUÁRIO(A): LAILCE ANA MARRON DA SILVA CARDOSO
Ação: Procedimento Comum Cível em: 31/10/2019 AUTOR:TOKIO MARINE BRASIL SEGURADORA SA
Representante(s): OAB 131561 - PAULO HENRIQUE CREMONEZE (ADVOGADO) OAB 147987 - LUIZ
CESAR LIMA DA SILVA (ADVOGADO) OAB 19079 - CAMILA SEABRA DE OLIVEIRA (ADVOGADO)
OAB 178051 - MARCIO ROBERTO GOTAS MOREIRA (ADVOGADO) REU:CAMEL SHIPPING
COMPANY LIMITED. Processo nº 0001829-68.2013.814.0301. Vistos, etc. TOKIO MARINE BRASIL
SEGURADORA S/A, devidamente qualificada nos autos, propôs ação regressiva de ressarcimento de
danos em face de CAMEL SHIPPING LINE COMPANY LIMITED, representada no Brasil pelo agente
marítimo e mandatários comercial GLOBAL AGÊNCIA MARÍTIMA LIMITADA. Alega o autor na inicial que
celebrou contrato de seguro do ramo de transporte internacional com Minerva S/A, visando a cobertura
aos transportes de mercadorias exportadas regularmente, tendo a segurada informado tempestivamente, a
exportação, embarque e transporte de uma remessa de "5.436" cabeças de gado, pela ré, tendo como
porto de origem no Estado do Pará com destino ao Egito. Aduz que o transporte foi executado pelo navio
GACIA DEL MAR, cujo armador é a PHOENICIA MARITINE SHIPPING SERVICES LIMITED, após devida
inspeção pela empresa classificadora internacional BRASIL SALVAGE S/A. Alega ainda que o navio ao
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TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 6779/2019 - Quinta-feira, 7 de Novembro de 2019
passar pelo Estreito de Gibraltar, enfrentou forte tempestade e temperaturas muito baixas, as quais
causaram a quebra do sistema automático de alimentação dos animais, obrigando o comandante a
ancorar nas proximidades do porto de Gibraltar, onde perdeu estabilidade, não sendo possível o reparo no
sistema citado. Ainda assim, o comandante decidiu seguir viagem, contrariando as normas de segurança,
agindo culposamente, gerando estresse, doença e morte dos animais, o que o impediu de atracar no porto
de Sokhna pela autoridade sanitárias e alfandegarias do Egito. Por fim, alega que junto com a empresa
MINERVA S/A adotou medidas para minimizar os prejuízos com a venda de apenas 2.060 cabeças de
gado, por USS$350,00 cada, requerendo ao final o ressarcimento em regresso da quantia de
R$12.455.029, 32 (doze milhões quatrocentos e cinquenta e cinco mil vinte e nove reais e trinta e dois
centavos). O autor junta documentos de fls. 20/176. A representante da empresa requerida, devidamente
citada, atravessa petição de fls. 181/193, alegando nulidade da citação ante a ausência de vínculo com a
ré CAMEL SHIPPING SERVICES COMPANY LIMITED e prescrição do direito do autor. Em decisão de fls.
267, este Juízo declarou nula a citação da ré, na pessoa jurídica GLOBAL AGÊNCIA MARÍTMA, diante da
inexistência de comprovação do vínculo, determinando a emenda à inicial. Acatando pedido da parte
autora, foi solicitada informações a Alfândega de Belém, a qual prestou as informações às fls. 306, o que
fundamentou a decisão de fls. 308/309, que chamou o feito a ordem para declarar válida a citação da
citação da ré, na pessoa jurídica GLOBAL AGÊNCIA MARÍTMA e determinando que a parte autora se
manifeste sobre a prejudicial de mérito arguida pela ré. Manifestação às fls. 310/320. Determinado o
julgamento da lide às fls. 322. Relatados. Decido. Trata-se de ação de ressarcimento em regresso
interposta pela seguradora TOKIO MARINE BRASIL SEGURADORA S/A em desfavor de CAMEL
SHIPPING LINE COMPANY LIMITED, representada no Brasil pelo agente marítimo e mandatários
comercial GLOBAL AGÊNCIA MARÍTIMA LIMITADA. A requerida devidamente citada arguiu nulidade sob
o fundamento de ausência de poderes para representar a da empresa estrangeira CAMEL SHIPPING
LINE COMPANY LIMITED e a prescrição. Quanto a legitimidade passiva da GLOBAL AGÊNCIA
MARÍTIMA LIMITADA houve decisão deste Juízo às fls. 308/309, publicada em10/06/2016, a qual ratifica
na presente sentença. Em relação a prescrição como prejudicial de mérito, entendo que o termo inicial do
prazo de prescrição para a interposição da ação contra o causador do dano será o coincidente com a data
do sinistro. O Superior Tribunal de Justiça já se posicionou no mesmo sentido, ou seja, de que "Ao efetuar
o pagamento da indenização ao segurado em decorrência de danos causados por terceiro, a seguradora
sub-roga-se nos direitos daquele, podendo, dentro do prazo prescricional aplicável à relação jurídica
originária, buscar o ressarcimento do que despendeu, nos mesmos termos e limites que assistiam ao
segurado" (AgRg n REsp nº 1.121.435/SP, Re. Min. Sidnei Beneti, DJ 29.03/2012)´. Porém, esse
tratamento não se aplica ao transporte de mercadoria acertado entre o transportador e a empresa que
agrega essa mercadoria à sua atividade. A relação aí não é de consumo, mas sim comercial. Nessa
hipótese, é de um ano o prazo para que a seguradora ajuíze ação de regresso contra a transportadora
visando ao ressarcimento pela perda da carga. Assim, verifica-se que o sinistro se deu em fevereiro de
2012, ingressando a autora com a presente ação em janeiro de 2013, portanto, afasto a prescrição
alegada pela ré. Sabemos que o agente marítimo, na condição de mandatário e único representante legal
no Brasil de transportadora estrangeira, assume, juntamente com esta, a obrigação de transportar a
mercadoria, devendo ambos responder pelo cumprimento do contrato do transporte internacional
celebrado. Dessa forma, tendo o agente o direito de receber todas as quantias devidas ao armador do
navio, além do dever de liquidar e de se responsabilizar por todos os encargos referentes ao navio ou à
carga, quando não exista ninguém no porto mais credenciado, é justo manter-se na qualidade de
representante do transportador estrangeiro face às ações havidas por avaria ou outras consequências,
pelas quais pode ser citado em juízo como mandatário, conforme já decidido por este Juízo. O autor
comprova, através dos documentos acostados a inicial a existência do contrato de seguro com a empresa
MINERVA S/A (fls. 36/44), bem como o relatório de inspeção do navio de fls. 59/75 e a ocorrência do
sinistro, não havendo dúvida quanto a responsabilidade da ré representante da empresa estrangeira
CAMEL SHIPPING LINE COMPANY LIMITED Comprova ainda, o pagamento a empresa segurada
MINERVA S.A, conforme se vê no extrato de pagamento de fls. 174, cujo valor é de R$12.455.029, 32
(doze milhões quatrocentos e cinquenta e cinco mil vinte e nove reais e trinta e dois centavos), decorrente
do contrato de seguro firmado com a mesma. Isso posto, nos termos do art. 487, inciso I do CPC, julgo
procedente o pedido da inicial para condenar a ré GLOBAL AGÊNCIA MARÍTIMA LIMITADA ao
ressarcimento a autora TOKIO MARINE BRASIL SEGURADORA S/A o valor de R$12.455.029, 32 (doze
milhões quatrocentos e cinquenta e cinco mil vinte e nove reais e trinta e dois centavos) que deverá ser
corrigido, a partir da data do ressarcimento dos danos pela seguradora, acrescidos de juros de mora
simples de 01% (um por cento), a contar da citação, sendo ambas as correções até dia da quitação.
Condeno a ré ao pagamento de custas e despesas judiciais, bem como ao pagamento de honorários
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TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 6779/2019 - Quinta-feira, 7 de Novembro de 2019
advocatícios sucumbenciais em 20% (vinte por cento) sobre o valor da condenação. Na hipótese de
trânsito em julgado, baixe-se o registro de distribuição e arquivem-se. Intimem-se. P. R. I. C. Belém, 31 de
outubro de 2019. LAILCE ANA MARRON DA SILVA CARDOSO Juíza Titular da 9ª Vara Cível e
Empresarial de Belém PROCESSO: 00022075320158140301 PROCESSO ANTIGO: ----
MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTUÁRIO(A): LAILCE ANA MARRON DA SILVA CARDOSO
Ação: Inventário em: 31/10/2019 INVENTARIANTE:NAIR DE MELO SALES Representante(s): OAB 19215
- EDINELSON MELO MARTINS (ADVOGADO) OAB 23726 - JOYZANE DIAS NABIÇA (ADVOGADO)
INVENTARIADO:CELESTE MELO DE SALES. Vistos etc. Oficie-se ao HSBC BRASIL ADMIN. DE
CONSÓRICO, solicitando informação sobre os valores existentes em nome da falecida. Belém, 24 de
outubro de 2019. LAILCE ANA MARRON DA SILVA CARDOSO Juíza de Direito da 9ª Vara Cível.
PROCESSO: 00055490920148140301 PROCESSO ANTIGO: ----
MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTUÁRIO(A): LAILCE ANA MARRON DA SILVA CARDOSO
Ação: Cumprimento de sentença em: 31/10/2019 REQUERIDO:ROSANA MARIA SODRE DO AMARAL
Representante(s): OAB 17077 - ROBERTA DA SILVA AMARAL (ADVOGADO)
INTERESSADO:IRESOLVE CIJAVASA SECURITIZADORA DE CREDITOS FINANCEIROS SA
Representante(s): OAB 18335-A - CLAUDIO KAZUYOSHI KAWASAKI (ADVOGADO) AUTOR:BANCO
ITAUCARD S/A Representante(s): OAB 13536-A - CELSO MARCON (ADVOGADO) . Vistos etc.
Verificando-se que não houve o cumprimento voluntário pela executada no prazo fixado no art. 523 do
CPC defiro a penhora on line do valor do débito de R$16.474,02 (dezesseis mil quatrocentos e setenta e
quatro reais e dois centavos), acrescido da multa e honorários (art. 523, §1º, do CPC), através do sistema
BACENJUD, tornando desde já todo e qualquer ativo financeiro localizado em nome da parte executada,
nos termos do art. 835, inciso I e §1º do CPC. Verifico conforme espelho anexo o valor acima foi localizado
em nome do executado. Intime-se o executado, através de procurados nos autos ou, pessoalmente, para
fins do previsto no §3 do art. 854 do CPC. Decorridos com ou sem manifestação, certificada a intimação
venham os autos conclusos para decisão sobre conversão da indisponibilidade em penhora. Belém, 31 de
outubro de 2019. LAILCE ANA MARRON DA SILVA CARDOSO Juíza de Direito da 9ª Vara Cível.
PROCESSO: 00080627620168140301 PROCESSO ANTIGO: ----
MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTUÁRIO(A): LAILCE ANA MARRON DA SILVA CARDOSO
Ação: Embargos à Execução em: 31/10/2019 EMBARGANTE:ESPOLIO DE GERALDO TUMA HABER
REPRESENTANTE:FATIMA HANNA HABER Representante(s): OAB 9401 - MARILIA SERIQUE DA
COSTA (ADVOGADO) EMBARGADO:FABIO BRAGA CHAVES Representante(s): OAB 5916 - JOAO
JORGE HAGE NETO (ADVOGADO) OAB 18456 - GISELLE MEDEIROS DE PARIJOS (ADVOGADO)
OAB 25210 - LUAN VULCAO RANIERI BRITO (ADVOGADO) OAB 29278 - FERNANDA PEREIRA HAGE
(ADVOGADO) OAB 25539 - NATALIA VELOSO SOUZA MORAES (ADVOGADO) . TERMO DE
AUDIÊNCIA Aos trinta e um dias do mês de outubro do ano de dois mil e dezenove, às 10:00h, na sala de
audiência da 9º Vara Cível desta Comarca, presente a Drª. LAILCE ANA MARRON DA SILVA CARDOSO,
Juíza de Direito, comigo analista judiciário, abaixo assinado, para audiência de instrução e julgamento.
Aberta a audiência, feito o pregão, verificou-se a presença da representante do embargante ESPOLIO DE
GERALDO TUMA HABER, sra. FATIMA HANNA HABER, acompanhada de sua advogada MARILIA
SERIQUE DA COSTA, OAB/PA 9.401. Presente o requerido FABIO BRAGA CHAVES, acompanhado de
seu advogado JOAO JORGE HAGE NETO, OAB/PA 5.916. Registra-se a presença dos estudantes do
curso de Direito MARCOS DANIEL PEREIRA GOMES, MATHEUS MACIEL BRAGA DA SILVA, LORENA
BARBAGELATA GOES e FERNANDA CRISTINA PAES LIMA. Restaram infrutíferas as tentativas de
acordo. Aberta à instrução passa esse juízo a ouvir o depoimento pessoal do embargado: QUE é
engenheiro; que mantinha o senhor Geraldo negócios da construção civil; que não tinham contratos
formalizados, mas os negócios se tratavam da compra de lotes em condomínios fechado pelo depoente e
o senhor Geraldo entrava com os custos da mão de obra técnica e diante da relação estreita com o senhor
Geraldo, dividiam os lucros; que o senhor Geraldo trazia ao depoente outros negócios dentro da
construção civil, sendo que o embargante se responsabilizava pelo capital em relação a aquisição de
imóveis e material de construção e o senhor Geraldo com a mão de obra; que tai relações nunca foram
documentados, mas de comum acordo com o senhor Geraldo foram assinadas notas promissórias; que a
relação era de cavalheiros e por vontade do senhor Geraldo sequer aberto firma comercial; que para fins
de garantia futura o senhor Geraldo concedeu os títulos de credito acostado a inicial; que no início das
negociações o embargante já fazia o desembolso do capital a ser investido, o qual seria devolvido na
medida em que as obras seriam concluídas; que recebia normalmente os valores pactuados com o senhor
Geraldo; Dada a palavra a advogada da embargante, respondeu: que os negócios com o senhor Geraldo
se iniciaram entre os anos de 2008 e 2009; que os lotes apresentados conforme dito acima foram
adquiridos em nome da empresa do depoente se localizavam nos empreendimentos MONTENEGRO
770
TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 6779/2019 - Quinta-feira, 7 de Novembro de 2019
BOULEVARD, CIDADE JARDIM e JARDIM ESPANHA; QUE a propriedade dos lotes era do depoente e o
senhor Geraldo construía os imóveis; que inclusive chegou a construir parte de uma casa em Salinas e um
muro em outro imóvel, mas em nenhum momento o senhor Geraldo dava notas fiscais dos serviços; Dada
a palavra ao advogado do embargado, respondeu: QUE o valor executado se refere a uma estimativa dos
lucros acrescido do capital investido pelo depoente decorrente da parceira existente com o senhor Geraldo
conforme descrito anteriormente; que na época o senhor Geraldo justifica o atraso dos pagamentos do
depoente diante também dos atrasos do recebimento de outras obras que o senhor Geraldo possuía; Dou
por encerrada a instrução processual. Deliberação em audiência: Concedo às partes prazo comum de
quinze dias para apresentação de memoriais escritos, saindo as partes devidamente intimadas deste ato.
Em seguida, venham os autos conclusos para sentença. Nada mais havendo mandou a MM. Juíza
encerrar o presente termo que lido e achado conforme vai devidamente assinado. Eu, FLÁVIA VASCO
MAZZINGHY, analista judiciário, digitei e digitalizei. JUÍZA DE DIREITO:
EMBARGANTE/REPRESENTANTE: ADVOGADA/EMBARGANTE: EMBARGADO:
ADVOGADO/EMBARGADO: PROCESSO: 00083648620038140301 PROCESSO ANTIGO:
200310117351 MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTUÁRIO(A): MÔNICA PATRÍCIA TEIXEIRA DO
ROSÁRIO Ação: Execução de Título Extrajudicial em: 31/10/2019 EXEQUENTE:BANCO DO BRASIL SA
Representante(s): OAB 21078-A - JOSE ARNALDO JANSSEN NOGUEIRA (ADVOGADO) OAB 44698 -
SERVIO TULIO DE BARCELOS (ADVOGADO) EXECUTADO:MARGARETH ARRUDA MELO. ATO
ORDINATÓRIO Sirvo-me do presente ato, de ordem do MM Juízo e amparada pelo Provimento 006/2006
CJRMB, para intimar o (a) requerente através de seu/sua patrono (a), a promover a quitação das custas
remanescentes, conforme relatório e boleto emitidos pela UNAJ, anexados na contracapa dos autos em
tela, no prazo de 15 (quinze) dias, contados da data de publicação no DJE/Pa. Belém (Pa), 31 de outubro
de 2019. Mônica Rosário Servidora lotada na Secretaria da 9ª Vara Cível e Empresarial da Capital
Resenhado em 31/10/2019 PROCESSO: 00111258020148140301 PROCESSO ANTIGO: ----
MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTUÁRIO(A): MÔNICA PATRÍCIA TEIXEIRA DO ROSÁRIO
Ação: Procedimento Comum Cível em: 31/10/2019 REQUERENTE:NEWTON CELIO PACHECO DE
ALBUQUERQUE Representante(s): OAB 8349 - NEWTON CELIO PACHECO DE ALBUQUERQUE
(ADVOGADO) OAB 15018 - FABIOLA SONIA RODRIGUES DA CONCEICAO (ADVOGADO) OAB 13132 -
BRUNO ALMEIDA DE ARAUJO COSTA (ADVOGADO) OAB 8346 - ANTONIO CARLOS DO
NASCIMENTO (ADVOGADO) REQUERIDO:RAFA CAR VECULOS LTDA ME REQUERIDO:RAFAEL
NUNES TEIXEIRA REQUERIDO:FRANCISCO NASCIMENTO SILVA REQUERIDO:JOSÉ FURTADO DE
FREITAS. ATO ORDINATÓRIO Sirvo-me do presente ato, de ordem do MM Juízo e amparada pelo
Provimento 006/2006 CJRMB, para intimar o (a) requerente através de seu/sua patrono (a), a promover a
quitação das custas remanescentes, conforme relatório e boleto emitidos pela UNAJ, anexados na
contracapa dos autos em tela, no prazo de 15 (quinze) dias, contados da data de publicação no DJE/Pa.
Belém (Pa), 31 de outubro de 2019. Mônica Rosário Servidora lotada na Secretaria da 9ª Vara Cível e
Empresarial da Capital Resenhado em 31/10/2019 PROCESSO: 00126857820068140301 PROCESSO
ANTIGO: 200610422765 MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTUÁRIO(A): MÔNICA PATRÍCIA
TEIXEIRA DO ROSÁRIO Ação: Depósito em: 31/10/2019 AUTOR:BANCO BRADESCO S A
Representante(s): OAB 18335 - CLAUDIO KAZUYOSHI KAWASAKI (ADVOGADO) OAB 11433-A -
MOISES BATISTA DE SOUZA (ADVOGADO) REU:ISMAEL LUIZ BARROS DE SOUZA. ATO
ORDINATÓRIO Sirvo-me do presente ato, de ordem do MM Juízo e amparada pelo Provimento 006/2006
CJRMB, para intimar o (a) requerente através de seu/sua patrono (a), a promover a quitação das custas
remanescentes, conforme relatório e boleto emitidos pela UNAJ, anexados na contracapa dos autos em
tela, no prazo de 15 (quinze) dias, contados da data de publicação no DJE/Pa. Belém (Pa), 31 de outubro
de 2019. Mônica Rosário Servidora lotada na Secretaria da 9ª Vara Cível e Empresarial da Capital
Resenhado em 31/10/2019 PROCESSO: 00131609420098140301 PROCESSO ANTIGO: 200910287207
MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTUÁRIO(A): LAILCE ANA MARRON DA SILVA CARDOSO
Ação: Procedimento Comum Cível em: 31/10/2019 PROMOTOR:ROSANGELA CHAGAS DE NAZARE
REU:ORGANIZACAO DE DEFESA DOS MUNICIPIOS PARAENSES Representante(s): OAB 13682 -
LEANDRO ARAUJO FILHO (ADVOGADO) OAB 8941-B - ELSON JOSE SOARES COELHO
(ADVOGADO) AUTOR:A REPRESENTANTE DO MINISTERIO PUBLICO REU:WALDER MARCELO
TORRES GONCALVES. Vistos, etc. Defiro a citação por edital da ré, nos termos do art. 257 do CPC, com
prazo de 20 (vinte) dias, contado da data de publicação única. Certificado a publicação e decorridos os
prazos, nomeio a Defensoria Pública como curadora do réu revel citado por edital nos termos do art. 72,
inciso II e parágrafo único do CPC. Dê-se vistas no prazo. Belém, 30 de outubro de 2019. LAILCE ANA
MARRON DA SILVA CARDOSO Juíza Titular da 9ª Vara Cível e Empresarial de Belém PROCESSO:
00161964620098140301 PROCESSO ANTIGO: 200910353735
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TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 6779/2019 - Quinta-feira, 7 de Novembro de 2019
EM CASO DE ATRASO DE OBRA Acerca do pedido de lucros cessantes da requerente, pelo atraso na
entrega do bem, observo que a jurisprudência do STJ e demais Tribunais entende o seguinte: AGRAVO
REGIMENTAL NO AGRAVO DE INSTRUMENTO. RECURSO INCAPAZ DE ALTERAR O JULGADO.
LUCROS CESSANTES. ATRASO NA ENTREGA DE IMÓVEL. PRESUNÇÃO DE PREJUÍZO.
PRECEDENTES. 1. Esta Corte Superior já firmou entendimento de que, descumprido o prazo para
entrega do imóvel objeto do compromisso de compra e venda, é cabível a condenação por lucros
cessantes, havendo presunção de prejuízo do promitente-comprador. 2. Agravo regimental não provido.
(STJ, 3ª T., AgRg no Ag 1319473/RJ Min. Ricardo Villas Bôas Cueva, j. 25/06/2013 sem grifos no original).
AGRAVO REGIMENTAL - COMPRA E VENDA. IMÓVEL. ATRASO NA ENTREGA - LUCROS
CESSANTES - PRESUNÇÃO -CABIMENTO - DECISÃO AGRAVADA MANTIDA -IMPROVIMENTO. 1.- A
jurisprudência desta Casa é pacífica no sentido de que, descumprido o prazo para entrega do imóvel
objeto do compromisso de compra e venda, é cabível a condenação por lucros cessantes. Nesse caso, há
presunção de prejuízo do promitente-comprador, cabendo ao vendedor, para se eximir do dever de
indenizar, fazer prova de que a mora contratual não lhe é imputável . Precedentes. 2.- O agravo não trouxe
nenhum argumento novo capaz de modificar o decidido, que se mantém por seus próprios fundamentos.
3.- Agravo Regimental improvido' (STJ - AgRg no REsp 1.202.506/RJ, Rel. Ministro SIDNEI BENETI,
TERCEIRA TURMA, j. 7/02/2012). AÇÃO INDENIZATÓRIA COMPRA E VENDA DE IMÓVEL EM
CONSTRUÇÃO SENTENÇA DE PROCEDÊNCIA EM PARTE-Insurgência de ambas as partes Atraso na
entrega da obra Caracterização Não ocorrência de fortuito externo capaz de elidir a responsabilidade da
requerida Risco do negócio que não pode ser repassado ao consumidor Aceitação de validade da cláusula
de prorrogação do prazo inicial, na medida em que não impugnado pela autora Danos materiais Lucros
cessantes presumidos, correspondentes aos alugueres que o comprador deixou de aferir Quantia mantida
em 0,5% sobre o valor do contrato Congelamento do saldo devedor durante o período de mora sem a
incidência de juros Possibilidade Incidência de índice mais favorável aos autores a título de correção
monetária durante a mora da requerida Possibilidade Sentença mantida Recurso não provido.Nega-se
provimento ao recurso. TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DE SÃO PAULO 3ª Câmara de Direito
Privado Apelação - 1004522-05.2014.8.26.0506- Publicação 23/10/2015. Dessa forma, mantenho a
medida liminar que concedeu a título de aluguel mensal (lucros cessantes), a quantia de 1% do valor do
imóvel, devidos de abril de 2013 até a efetiva entrega do bem. Na mesma oportunidade, indefiro o pedido
de pagamento dos alugueis pagos pela requerente, no valor de R$ 1.200,00 (Hum mil e duzentos reais),
posto que este dano já está abrangido nos lucros cessantes acima concedidos. NÃO CONGELAMENTO
DO SALDO DEVEDOR, MAS SUBSTITUIÇÃO DO INDÍCE Constatado o inadimplemento contratual por
parte das requeridas quanto ao prazo de entrega do imóvel, cabível se torna a não incidência, no período
de atraso para a tradição do bem, do acréscimo de juros e multa moratória referente ao saldo devedor,
isso porque observa-se, no presente caso, a exceção do contrato não cumprido, nos termos do art. 476 do
CC, não podendo a construtora exigir da autora que cumpra por completo o pactuado, quando a própria
não cumpriu o contrato celebrado entre as partes. No entanto, perfeitamente possível a atualização do
saldo devedor, devido a correção monetária servir apenas para recompor o valor da moeda, não gerando
ônus ou acréscimo indevido aos autores, que, nesse ponto, não têm direito ao congelamento do saldo
devedor, cabendo apenas a incidência de índice mais favorável, seja o IPCA ou o INCC, à título de
correção monetária durante a mora das requeridas, vindo o congelamento do saldo a induzir o
desequilíbrio econômico-financeiro do contrato. Assim, os consumidores não podem ser prejudicados por
descumprimento contratual imputável exclusivamente aos requeridos, não podendo, dessa forma, sofrer a
incidência de correção monetária prejudicial se a mora no cumprimento do contrato partiu dos réus. Logo,
indefiro o pedido de congelamento do saldo devedor quanto à correção monetária, revogando a medida
liminar nesse sentido, porém, determino que o mesmo seja atualizado pelo IPCA, salvo se o INCC for
menor, aplicando-se o índice mais favorável ao consumidor desde o transcurso da data limite estipulada
no contrato para a entrega da obra, incluindo-se o prazo de tolerância de 180 dias, até a entrega efetiva do
bem. DEVOLUÇÃO DA COMISSÃO DE CORRETAGEM OU SEU ABATIMENTO NO SALDO DEVEDOR
Compulsando os autos, verifico que a requerente juntou à fl. 56, nota fiscal, datada de 14/12/2009,
referente ao serviço de "Coordenação e Intermediação" sobre a venda da Unid. 902B - TORRE BRISA",
prestado por CIAL BELÉM LANÇAMENTOS IMOBILIÁRIOS LTDA, no valor de R$ 5.557,08 (Cinco mil,
quinhentos e cinquenta e sete reais e oito centavos). Dessa forma, entendo que a referida comissão foi
paga à empresa diversa das requeridas, pelo que não cabe a estas restituírem tal valor. Ademais, não há
que se falar em falta de informação, vez que a nota fiscal é clara em discriminar o serviço que está sendo
pago. Assim, indefiro o pedido de restituição da comissão de corretagem, ou de seu abatimento sobre o
saldo devedor. DANO MORAL Relativamente aos danos morais, tal responsabilidade é de índole objetiva,
isto é, independentemente da demonstração de culpa por parte do agente causador do dano, nos moldes
774
TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 6779/2019 - Quinta-feira, 7 de Novembro de 2019
CRISTINA CRAVEIRO CHAGAS . ATO ORDINATÓRIO Sirvo-me do presente ato, de ordem do MM Juízo
e amparada pelo Provimento 006/2006 CJRMB, para intimar o (a) requerente através de seu/sua patrono
(a), a promover a quitação das custas remanescentes, conforme relatório e boleto emitidos pela UNAJ,
anexados na contracapa dos autos em tela, no prazo de 15 (quinze) dias, contados da data de publicação
no DJE/Pa. Belém (Pa), 31 de outubro de 2019. Mônica Rosário Servidora lotada na Secretaria da 9ª Vara
Cível e Empresarial da Capital Resenhado em 31/10/2019 PROCESSO: 00224683820108140301
PROCESSO ANTIGO: 201010336506 MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTUÁRIO(A): LAILCE ANA
MARRON DA SILVA CARDOSO Ação: Procedimento Comum Cível em: 31/10/2019 AUTOR:LIDER -
SUPERMERCADOS E MAGAZINE LTDA Representante(s): OAB 16307 - ABEL PEREIRA KAHWAGE
(ADVOGADO) ISIS KRISHINA REZENDE SADECK (ADVOGADO) REU:OSVALDO FABRÍCIO OLIVEIRA
DA SILVA. Vistos, etc. Defiro a citação por edital da ré, nos termos do art. 257 do CPC, com prazo de 20
(vinte) dias, contado da data de publicação única. Certificado a publicação e decorridos os prazos, nomeio
a Defensoria Pública como curadora do réu revel citado por edital nos termos do art. 72, inciso II e
parágrafo único do CPC. Dê-se vistas no prazo. Belém, 30 de outubro de 2019. LAILCE ANA MARRON
DA SILVA CARDOSO Juíza Titular da 9ª Vara Cível e Empresarial de Belém PROCESSO:
00232408420028140301 PROCESSO ANTIGO: 200210275332
MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTUÁRIO(A): MÔNICA PATRÍCIA TEIXEIRA DO ROSÁRIO
Ação: Execução de Título Extrajudicial em: 31/10/2019 AUTOR:BANCO DA AMAZONIA SA
Representante(s): OAB 11471 - FABRICIO DOS REIS BRANDAO (ADVOGADO) REU:NELSON SARAIVA
SOEIRO REU:ABELARDO MONTEIRO PEREIRA REU:ESTELITA CARDOSO FERREIRA. ATO
ORDINATÓRIO Sirvo-me do presente ato, de ordem do MM Juízo e amparada pelo Provimento 006/2006
CJRMB, para intimar o (a) requerente através de seu/sua patrono (a), a promover a quitação das custas
remanescentes, conforme relatório e boleto emitidos pela UNAJ, anexados na contracapa dos autos em
tela, no prazo de 15 (quinze) dias, contados da data de publicação no DJE/Pa. Belém (Pa), 31 de outubro
de 2019. Mônica Rosário Servidora lotada na Secretaria da 9ª Vara Cível e Empresarial da Capital
Resenhado em 31/10/2019 PROCESSO: 00232715120178140301 PROCESSO ANTIGO: ----
MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTUÁRIO(A): LAILCE ANA MARRON DA SILVA CARDOSO
Ação: Monitória em: 31/10/2019 REQUERENTE:ANTHERO ELOY FERREIRA DE ALMEIDA LINS
Representante(s): OAB 19257 - ALEXANDRE SANTOS BRANDAO (ADVOGADO)
REQUERIDO:HUMANA ASSESSORIA DE PESSOAL CONSULTORIA E ADMINISTRACAO LTDA ME
Representante(s): OAB 21150-A - MARIA DANTAS VAZ FERREIRA (ADVOGADO) OAB 28553 - BARBIE
CHAVES DA SILVA (ADVOGADO) . Vistos, etc. ANTHERO ELOY FERREIRA DE ALMEIDA LINS interpôs
a presente ação monitória em face de HUMANA ASSESSORIA DE PESSOAL CONSULTORIA E
ADMINSTRAÇÃO LTDA. Após devida citação a requerido apresentou embargos monitórios às fls. 18/25 e
na mesma peça reconvenção pugnando a repetição do indébito. O embargado se manifestou às fls.
46/47verso. É o breve relato. Passo a decidir. De acordo com o previsto no art. 700 do CPC, a presente
ação deve se fundamentar em prova escrita sem eficácia de título executivo, tratando-se do cheque
prescrito de fls. 10, no valor de R$11.550,00 (onze mil quinhentos e cinquenta reais) A ré, ora embargante,
reconhece que o valor decorre de um empréstimo, porém informa que efetuou o pagamento de parte do
débito. Verifico que constam nos autos os comprovantes de pagamento de fls. 35/38, que totalizam o valor
de R$6.000,00 (seis mil reais), restando como saldo devedor o valor atualizado de R$ 7.212,72 (sete mil
duzentos e doze reais e setenta e dois centavos). Requer, ainda, a embargante a aplicação de multa pela
litigância de má fé, prevista no § 10º do art. 702 do CPC. Em sua defesa, o autor reconhece o equívoco e
esquecimento ao não considerar os pagamentos efetuados. Temos art. 80 do CPC os casos que se
considera litigante de má fé, enquadrando-se o autor no disposto no inciso II, qual seja: alterar a verdade
dos fatos. O autor reconheceu o equívoco e o alegado esquecimento não o escusa da culpa em interpor a
presente monitória, requerendo a constituição de título executivo de valor já pago pela embargante. Junte-
se que que a interposição da presente ação causou prejuízos a embargante, visto ser obrigada a vir ao
Juízo se defender diante das inverdades do autor. Assim, cabe a condenação do autor ao pagamento a
embargante de multa de 10% (dez por cento) do valor da causa. Nos termos do §6º do art. 702 do CPC a
embargante ofereceu reconvenção para condenação do autor/reconvindo ao pagamento da repetição do
indébito que totaliza o valor de R$15.595,06 (quinze mil quinhentos e noventa e cinco reais e seis
centavos). O autor não juntou qualquer justificativa que afaste a má fé de sua conduta, conforme exposto
acima, cabendo a aplicação do disposto no art.940 do Código Civil como punição ao autor que ajuizou a
apresente ação por dívida já paga pela embargante. Assim, cabe a improcedência da pretensão inicial da
presente ação monitória e o acolhimento dos embargos monitórios, com fulcro no art. 940 do CCB. Nesse
sentido, temos o seguinte entendimento jurisprudencial: AGRAVO INTERNO EM AGRAVO (ART. 544 DO
CPC/1973) - AÇÃO MONITÓRIA - CHEQUE PRESCRITO - DÍVIDA PARCIALMENTE PAGA - SANÇÃO
776
TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 6779/2019 - Quinta-feira, 7 de Novembro de 2019
A autora apresentou manifestação às contestações às fls. 201/244. Às fls. 311 este juízo determinou que
se procedesse as diligências necessárias para transferência dos valores depositados pelas requeridas
junto ao Banco do Brasil para subconta do juízo referente ao cumprimento de tutela antecipada; indeferiu
pedido das rés de suspensão e extinção da presente ação em razão da recuperação judicial e determinou
julgamento antecipado da lide, nos termos do art. 355, I do CPC. Brevemente Relatados. Decido.
Primeiramente, indefiro o pedido de suspensão/extinção do presente processo, tendo em vista que a
determinação de recuperação judicial pelo juízo de falências não tem o condão, nos termos do art. 6º, §1º,
da Lei nº 11.101/2005, de suspender as ações que demandam quantia ilíquida em fase de conhecimento,
como as ações indenizatórias ilíquidas, com valores a serem apurados, sendo plenamente cabível o
prosseguimento do feito até a regular formação do título executivo judicial. Assim, as ações de
conhecimento contra o devedor em recuperação não se suspendem pela sobrevinda da falência ou do
processo visando o benefício da recuperação judicial, isso porque não são execuções e, ademais, o
legislador reservou a elas um dispositivo específico preceituando o prosseguimento (art. 6º, §1º, Lei nº
11.101/2005). Não há se falar em ilegitimidade passiva da requerida PDG REALTY SA
EMPREENDIMENTOS E PARTICIPACOES e ASACORP EMPREENDIMENTOS E PARTICIPAÇÕES
LTDA, bem como ausência de solidariedade entre estas e a requerida SPE PROGRESSO
INCORPORADORA LTDA, uma vez que, tendo em vista a própria alegação das requeridas, entendo que
as empresas que pertencem ao mesmo grupo econômico devem ser solidariamente responsabilizadas
pelos danos advindos de contratos por elas firmados, sendo permitido ao consumidor que se acione
qualquer empresa pertencente ao mesmo conglomerado econômico, ante à teoria da aparência. Com
efeito, nos termos do art. 3º do Código de Defesa do Consumidor, fornecedor é todo aquele que participa
da cadeia de produção ou prestação de serviço, ainda que, do ponto de vista formal contratual, possa
eventualmente não ter contraído obrigações diretamente perante o consumidor. Logo, fornecedor não é
apenas aquele que contrata diretamente com o consumidor, mas também todos os que integram a cadeia
de fornecimento, como no caso das requeridas, a exemplo dos documentos de fls. 88/90 e contrato de
financiamento bancário de fls. 48/78. No que tange à preliminar de validade de Cláusula penal que pré-
fixou alugueis em caso de mora das requeridas (Cláusula sexta, item XXII) e consequente pedido de
indeferimento de lucros cessantes, entendo que tal cláusula é abusiva, nos termos do art. 51, IV do Código
de Defesa do Consumidor, e estabelece ônus excessivo, principalmente tendo em vista que condiciona
pagamento de eventual indenização somente após entrega futura do empreendimento, o que nem sequer
fora comprovado nos autos pelas requeridas. Rejeito a preliminar de inépcia de inicial, por falta de amparo
legal. Superadas as preliminares acima, passo a analisar o mérito da presente demanda. Diante dos
pedidos da autora, tenho que sua análise deve ser iniciada pela verificação do prazo contratualmente
previsto para a conclusão das obras. Com efeito, verifico às fls. 35, previsão na Cláusula 5, que o prazo
final para entrega do empreendimento seria o mês de dezembro/2012, porém há prazo de prorrogação de
180 dias, conforme item VII, da Cláusula SEXTA (fls. 42) do contrato firmado . Ressalto, contudo, que não
considero abusiva cláusula de tolerância que prorroga a entrega do imóvel em 180 dias, uma vez que
razoável referida previsão considerando a complexidade dos empreendimentos imobiliários, suscetível a
eventos excepcionais que possam comprometer o andamento da obra, sendo praticamente impossível
prever todos os tipos de adversidades que poderiam ocorrer no curso da construção. No mais, a própria
Lei especial que rege os negócios jurídicos referentes a compra e venda de imóvel, estabelece a
possibilidade de prorrogação do contrato, senão vejamos: "Art. 48. A construção de imóveis, objeto de
incorporação nos moldes previstos nesta Lei poderá ser contratada sob o regime de empreitada ou de
administração conforme adiante definidos e poderá estar incluída no contrato com o incorporador
(VETADO), ou ser contratada diretamente entre os adquirentes e o construtor. § 1º O Projeto e o memorial
descritivo das edificações farão parte integrante e complementar do contrato; § 2º Do contrato deverá
constar a prazo da entrega das obras e as condições e formas de sua eventual prorrogação ." (grifou-se).
Logo, observa-se que a cláusula de tolerância para atraso de obra possui amparo legal, não constituindo
abuso de direito (art. 187 do CC). Porém, no caso em tela, houve atraso da obra para além do referido
prazo de tolerância, empreendimento, pois considerando a cláusula de prorrogação a data final seria junho
de 2013, não tendo as requeridas se desincumbido de seus ônus de demonstrar a entrega efetiva do
empreendimento até a presente data. Sob esse prisma, houve mora das requeridas quanto à entrega do
empreendimento a contar de junho de 2013, prazo final para entrega considerando o marco de
prorrogação tolerável de 180 dias. Verificada a ocorrência de ato ilícito das requeridas, passo a analisar os
pedidos autorais à título de responsabilidade civil. Com efeito, a autora requer o pagamento de R$
2.000,00 a título de alugueis provisórios até a efetiva entrega da unidade. Neste ponto, defiro parcialmente
o pedido de pagamento de lucros cessantes, devendo as requeridas pagar o equivalente a 1% do valor
total do valor de compra do imóvel devidos desde julho de 2013 -considerando a validade da cláusula de
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prorrogação de obra e fixação do prazo de 180 dias - até a efetiva entrega do imóvel. Ressalto que em
consonância com a jurisprudência dominante no país, o valor a título de lucros cessantes nesses casos
deve variar entre 0,5% a 1% (um por cento) do valor do imóvel, conforme fatores como localização, tipo do
imóvel e suas condições gerais. No caso concreto, o valor requerido R$ 2.000,00 estaria acima de 1%,
tendo em vista o valor total do imóvel estabelecido em contrato de R$ 118.174,09, razão pela qual fixo o
percentual de 1% sobre o requerido valor referente aos lucros cessantes suportados pelos autores por
entender razoável. Em razão disso, confirmo a tutela antecipada concedida às fls. 91/92, ressaltando que
eventuais valores já depositados pelas requeridas nos autos, deverão ser compensados em fase de
liquidação de sentença. Sob esse mesmo argumento, declaro a abusividade da cláusula contratual sexta,
item XXII, nos termos dos art. 51 do Código de Defesa do Consumidor, uma vez que estabelece vantagem
desproporcional ao condicionar o referido pagamento de multa de 0,5% sobre o valor do imóvel apenas 5
dias úteis após a entrega da unidade. Quanto ao pedido de que as requeridas se abstenham de efetuar
cobranças a título de taxa de evolução de obra, ressalto que nos casos de financiamento de obras, a taxa
de evolução é devida pela própria construtora à instituição financeira financiadora, no entanto, a
construtora acaba por repassar, indevidamente, ao adquirente do imóvel os custos relativos a tal taxa,
cobrando-a do mesmo por ocasião do contrato. Em relação ao mérito do pedido de restituição dos valores
da taxa de evolução da obra, verifico, primeiramente, que, conforme fls.88/90, a autora realmente custeou
o pagamento da referida taxa. Nesse sentido, entendo indevida a postura da construtora requerida em
atribuir ao comprador a responsabilidade pelo seu pagamento, o que equivaleria a permitir a transferência
dos riscos da atividade aos consumidores, o que não se pode admitir, quando em mora a parte requerida.
Diante disso, quando há culpa da construtora no atraso da conclusão da obra e entrega das chaves, não
cabe imputar ao adquirente do imóvel o encargo bancário consistente nos juros após a fase de construção,
conforme fls. 55, cláusula sétima, item I. Assim, entendo que deve ser deferido pedido para abstenção da
cobrança das taxas de evolução de obra tendo em vista a confirmação da mora das requeridas a contar de
junho de 2013. Da mesma forma, entendo que deve ser deferida a restituição em dobro das taxas de
evolução de obra, tendo em vista a confirmação da mora das requeridas a contar de junho de 2013,
valores estes a serem apurados em fase de liquidação de sentença, pois considero não ser plausível que
a autora tenha que suportar a cobrança das referidas taxas quando constatada a culpa por parte das rés
no descumprimento contratual referente ao prazo de entrega do imóvel. No mais, verifica-se, em verdade,
que os valores pagos se caracterizam como danos materiais, decorrente de danos emergentes,
provocados por culpa das empresas requeridas. Constatado o inadimplemento contratual por parte da
requerida quanto ao prazo de entrega do imóvel a contar de junho de 2013, cabível se torna a não
incidência, no período de atraso para a tradição do bem, do acréscimo de juros e multa moratória referente
ao saldo devedor, isso porque observa-se, no presente caso, a exceção do contrato não cumprido, nos
termos do art. 476 do CC, não podendo a construtora exigir da autora que cumpra por completo o
pactuado, quando a própria não cumpriu o contrato celebrado entre as partes. No entanto, perfeitamente
possível a atualização do saldo devedor, devido a correção monetária servir apenas para recompor o valor
da moeda, não gerando ônus ou acréscimo indevido a autora, que, nesse ponto, não têm direito ao
congelamento do saldo devedor, cabendo apenas a incidência de índice mais favorável, seja o IPCA ou o
INCC, à título de correção monetária durante a mora da requerida, vindo o congelamento do saldo a
induzir o desequilíbrio econômico-financeiro do contrato. Assim, a consumidora não pode ser prejudicada
por descumprimento contratual imputável exclusivamente às requeridas, não podendo, dessa forma, sofrer
a incidência de correção monetária prejudicial se a mora no cumprimento do contrato partiu das rés. Logo,
indefiro o pedido de congelamento do saldo devedor quanto à correção monetária, porém, determino que o
mesmo seja atualizado pelo IPCA, salvo se o INCC for menor, aplicando-se o índice mais favorável à
consumidora desde o transcurso da data limite estipulada no contrato para a entrega da obra, incluindo-se
o prazo de tolerância de 180 dias, isto é, junho de 2013, até a entrega efetiva do bem. Nesse sentido,
entendimento jurisprudencial: TJ-PE - Agravo AGV 3949097 PE (TJ-PE) Data de publicação: 19/01/2016
Ementa: CIVIL. PROCESSO CIVIL. RECURSO DE AGRAVO. AÇÃO DE INDENIZAÇÃO POR DANOS
MORAIS E MATERIAIS. PROMESSA DE COMPRA E VENDA. ATRASO NA ENTREGA DAS CHAVES.
JUROS E MULTA. CONGELAMENTO. CORREÇÃO MONETÁRIA. POSSIBILIDADE. RECURSO
IMPROVIDO. 1. Comprovado o atraso na entrega do imóvel, não se afigura razoável impor ao
Comprador/Agravante o acréscimo de juros ou outro encargo previsto para os casos de atraso no
pagamento. 2. É permitida a atualização do saldo devedor, mesmo nas hipóteses em que há o atraso na
entrega do imóvel, pois a correção monetária serve apenas para recompor o valor da moeda, não
causando acréscimos ao credor. 3. Recurso não Provido. AÇÃO INDENIZATÓRIA COMPRA E VENDA
DE IMÓVEL EM CONSTRUÇÃO SENTENÇA DE PROCEDÊNCIA EM PARTE-Insurgência de ambas as
partes Atraso na entrega da obra Caracterização Não ocorrência de fortuito externo capaz de elidir a
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TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 6779/2019 - Quinta-feira, 7 de Novembro de 2019
responsabilidade da requerida Risco do negócio que não pode ser repassado ao consumidor Aceitação de
validade da cláusula de prorrogação do prazo inicial, na medida em que não impugnado pela autora Danos
materiais Lucros cessantes presumidos, correspondentes aos alugueres que o comprador deixou de aferir
Quantia mantida em 0,5% sobre o valor do contrato Congelamento do saldo devedor durante o período de
mora sem a incidência de juros Possibilidade Incidência de índice mais favorável aos autores a título de
correção monetária durante a mora da requerida Possibilidade Sentença mantida Recurso não
provido.Nega-se provimento ao recurso. TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DE SÃO PAULO 3ª
Câmara de Direito Privado Apelação - 1004522-05.2014.8.26.0506- Publicação 23/10/2015. Por fim,
quanto à indenização por danos morais, tal responsabilidade é de índole objetiva, isto é,
independentemente da demonstração de culpa por parte do agente causador do dano, nos moldes do art.
12 do CDC. Assim, estando comprovada a inadimplência das requeridas no cumprimento de cláusulas
pactuadas pelas partes, inquestionável ter a parte requerente sofrido abalos morais em seu patrimônio
ideal, pois teve frustrados todos os seus planejamentos de aquisição da casa própria. A mora das rés
abala, ainda, anos de expectativa dos autores, privando-lhes certamente da aquisição de outros bens
materiais, além de desorganizar o planejamento familiar. Nos termos do art. 186 e 927, do CC/2002 e do
art. 12, do CDC, a parte requerente comprovou a conduta ilícita do agente, o nexo de causalidade e a
incidência do dano moral sofrido e, por esta razão é merecedora de reparação, devendo as requeridas
arcarem com a obrigação de tal reparação civil. Nesse sentido, o entendimento externado pela doutrina
leva ao ensinamento de que a reparação deve ter não somente o aspecto educativo, mas, sobretudo, que
se busque evitar que o agente reincida no dano praticado, devendo o magistrado, quando da aplicação da
medida reparativa, ter em mente esse equilíbrio necessário. Diante disso, tomando por base tais
parâmetros, condeno as demandadas a pagarem aos autores à título de dano moral, o valor equivalente a
R$ 10.000,00 (dez mil reais), a ser atualizado monetariamente pelo INPC desde a data do arbitramento, ou
seja, da publicação desta decisão (Súmula 362, do STJ), acrescido de juros de mora a partir da citação,
por se tratar de relação contratual cuja obrigação é ilíquida (mora ``ex personae"", art. 405, CC). Ante o
exposto, respaldada no que preceitua o art. 487, I, do CPC, c/c art. 186 e 927, do CC/2002 e art. 12, do
CDC, julgo parcialmente procedente os pedidos da autora para: declarar nulo item XXII da Cláusula
Contratual Sexta, nos termos dos art. 51 do Código de Defesa do Consumidor; condenar as requeridas à
restituição em dobro das taxas de evolução de obra, tendo em vista a confirmação da mora a contar de
junho de 2013, considerando a prorrogação de 180 dias para a entrega do bem, até a data da entrega
efetiva do imóvel; condenar as requeridas em lucros cessantes, equivalente a 1% do valor total do valor de
compra do imóvel devidos desde julho de 2013 até a efetiva entrega do imóvel, valor este devidamente
atualizado monetariamente pelo INPC, desde o atraso (Súmula 43, do STJ), e acrescidos de juros de mora
a partir da data da citação, por se tratar de relação contratual cuja obrigação é ilíquida (mora ``ex
personae""), devendo os valores já depositados nos autos serem compensados do valor total da
condenação à título de lucros cessantes apurado em fase de liquidação; indefiro o pedido de
congelamento do saldo devedor quanto à correção monetária, porém, determino que o mesmo seja
atualizado pelo IPCA, salvo se o INCC for menor, aplicando-se o índice mais favorável à consumidora
desde o transcurso da data limite estipulada no contrato para a entrega da obra, incluindo-se o prazo de
tolerância de 180 dias, isto é, junho de 2013, até a entrega efetiva do bem; condeno as requeridas, por fim,
ao pagamento de danos morais no valor equivalente a R$ 10.000,00 (dez mil reais), a ser atualizado
monetariamente pelo INPC desde a data do arbitramento, ou seja, da publicação desta decisão (Súmula
362, do STJ), acrescidos de juros de mora a partir da citação, por se tratar de relação contratual cuja
obrigação é ilíquida (mora ``ex personae"", art. 405, CC). Com isso, julgo extinto o processo com
resolução do mérito, na forma do art. 487, inciso I do CPC. Tendo em vista a sucumbência recíproca,
serão proporcionalmente distribuídas entre as partes as despesas processuais e os honorários
advocatícios, nos termos do art. 86 do Código de Processo Civil. Nesse sentido, condeno a autor ao
pagamento de custas processuais na proporção de 30%, bem como honorários advocatícios fixados em
10% (dez por cento) sobre o valor da condenação, restando tais condenações suspensas em razão da
gratuidade deferida. Da mesma forma, condeno as requeridas ao pagamento de custas processuais na
proporção de 70%, bem como honorários advocatícios fixados em 10% (dez por cento) sobre o valor da
condenação. Advirto que na hipótese de não pagamento das custas pelas condenadas no prazo legal, o
crédito delas decorrente sofrerá atualização monetária e incidência dos demais encargos legais e será
encaminhado para inscrição em Dívida Ativa (art. 46, da lei estadual nº 8.313/2015). P.R.I. Certificado o
trânsito em julgado desta decisão, arquivem-se os autos. Belém/PA, 30 de outubro de 2019. LAILCE ANA
MARRON DA SILVA CARDOSO Juíza Titular da 9ª Vara Cível e Empresarial PROCESSO:
00245740320178140301 PROCESSO ANTIGO: ---- MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTUÁRIO(A):
MÔNICA PATRÍCIA TEIXEIRA DO ROSÁRIO Ação: Execução de Título Extrajudicial em: 31/10/2019
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de energia elétrica. Em contestação, às fls. 62/73, a parte requerida alega, em síntese, que ao realizar
vistoria de rotina, verificou que a requerente estava fornecendo energia elétrica, sem autorização, para a
residência de seu irmão, e que a mesma foi notificada para que não prosseguisse com tal prática, sob
pena de ter seu fornecimento de energia cortado. Dessa forma, a requerida argui não ter praticado ato
ilícito, tendo agido de acordo com a Resolução Normativa nº414/2010 da ANEEL, pelo que não há que se
falar em dano moral. Juntou documentos de fls. 74/79. Réplica às fls. 81/83. Decisão de fl. 90 determinou
o julgamento antecipado do feito. É o relatório. Passo a decidir. Compulsando os autos, verifico que não
houve inversão do ônus da prova no presente caso, e tampouco há necessidade de fazê-lo, pelo que
compete à autora, nos termos do art. 373, inciso I, do CPC/2015, demonstrar o fato constitutivo de seu
direito. De acordo com os documentos juntados pela requerente, observo que a mesma compareceu
algumas vezes à Celpa, a fim de solicitar o fornecimento de energia para sua residência. Ainda segundo a
requerente, a negativa em prestar o serviço se deu em virtude de débito pretérito de seu irmão. Após
analisar as provas carreadas aos autos, constato que a parte autora não logrou provar que a requerida
tenha cobrado daquela a dívida de seu irmão. Conforme fatura juntada à fl. 42, o débito de R$ 18.270,66
(Dezoito mil, duzentos e setenta reais e sessenta e seis centavos) está em nome de WESLLEY CARLOS
COELHO DE SOUZA, e da Unidade consumidora nº 2378205, portanto, não há qualquer vinculação da
requerente com essa dívida, e nem a demonstração de que a requerida tenha efetuado a cobrança de
débito de terceiro à autora, conforme relatado na petição inicial. Na mesma esteira, também não verifiquei
nos autos nenhuma prova que ateste as cobranças vexatórias que a autora alega ter sofrido, e tampouco a
ameaça de corte de fornecimento, já que o documento de fl. 30/32 apenas relata problemas de leitura do
fornecimento de energia da consumidora. Assim, entendo que apesar do aborrecimento sofrido pela
requerente, não há que se falar em dano moral, já que o serviço foi regularizado em tempo razoável.
DISPOSITIVO Ante o exposto, JULGO IMPROCEDENTE os pedidos formulados pela autora em sua
inicial. Revogo a medida liminar concedida às fls. 44/46. Custas e honorários pela autora, estes fixados em
10% (dez por cento) sobre o valor da causa, os quais deixo em suspenso, em razão da gratuidade de
justiça concedida à sucumbente. Julgo, assim, extinto o processo com resolução do mérito, com base no
art. 487, inciso I, do CPC. Publique-se. Registre-se. Intimem-se. Cumpra-se. Belém/PA, 25 de outubro de
2019. LAILCE ANA MARRON DA SILVA CARDOSO Juíza Titular da 9ª Vara Cível e Empresarial de
Belém PROCESSO: 00492069020098140301 PROCESSO ANTIGO: 200911137097
MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTUÁRIO(A): LAILCE ANA MARRON DA SILVA CARDOSO
Ação: Execução de Título Extrajudicial em: 31/10/2019 REU:BANCO BMC BRADESCO SA
Representante(s): OAB 3683 - ANA NIZETE FONTES VIEIRA RODRIGUES (ADVOGADO) OAB 12363 -
JOSE MANOEL DE ARRUDA ALVIM NETTO (ADVOGADO) AUTOR:RODRIGO D ALMEIDA BERTOZZI
Representante(s): OAB 2578 - GLACE ARAGAO ALBUQUERQUE (ADVOGADO) GLACE ARAGAO
ALBUQUERQUE (ADVOGADO) . Vistos, etc. Trata-se de cumprimento de sentença iniciado por
RODRIGO DE ALMEIDA BERTOZZI em face de BANCO BRADESCO S/A. O executado apresentou
impugnação às fls. 91/109, alegando que a decisão que impôs a multa, ora executada, foi suspensa por
concessão de liminar em mandado de segurança em 01/07/1994. Alega ainda que não houve intimação
pessoal para cumprimento da medida, bem como excesso de execução ante o valor executado ser
superior ao bem objeto da ação principal. Manifestação à impugnação pelo exequente às fls.
116/1119verso. Afasto a preclusão do direito do executado em impugnar a presente execução, requerida
pelo exequente, visto que o banco foi devidamente intimado da penhora efetivada em decisão de fls. 83,
aplicando-se a nova legislação processual civil ao presente cumprimento de sentença. Quanto a legação
de inexistência de título executivo judicial, ante a não incidência da multa, pela suspensão liminar via
mandado de segurança, temos nos autos principais certidão de fls. 61, onde consta a comunicação do
Desembargador Relator da concessão do efeito suspensivo ao Agravo de Instrumento interposto pelo
banco, ora impugnante e, posteriormente, despacho de fls. 111 dos autos principais intimando o banco a
efetivar a devolução do bem e o depósito da multa imposta, ante o julgamento do mandado de segurança.
A sentença ora executada foi bastante clara no sentido de manter a multa referente ao atraso na
devolução do bem, devendo ser levado em conta o tempo de suspensão da liminar concedida no mandado
de segurança, conforme acima afirmado. Assim, não há que se falar em erro material ou inexistência de
título pela não incidência de multa. Também não há que se falar em falta de intimação do impugnado, visto
que todas as decisões foram devidamente publicadas, sendo o mesmo intimado, através de seu
representante legal. O impugnante foi devidamente intimado da primeira decisão que interpôs a multa,
tanto que apresentou os recursos cabíveis na época. O mesmo ocorreu da decisão publicada em
28/11/1995 que determinava a devolução do bem e depósito do valor da multa de fls. 111 dos autos de
ação de busca e apreensão. Dessa forma, o valor da multa, ora executada, tem como termo inicial o dia
28/11/1995 (decisão de fls. 11 dos autos principais) e termo final o dia 21/12/1995, quando se deu a
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efetiva entrega do veículo ao exequente, totalizando 23 (vinte e três) dias e não 541 (quinhentos e
quarenta e um) dias, conforme consta nos cálculos apresentado pelo exequente às fls. 22. Resta, portanto,
configurado o excesso da execução, ante o período de suspensão da decisão que determinou a multa.
Verifico que a alegação de excesso de execução do impugnante tem como único fundamento a ausência
de razoabilidade e proporcionalidade indicando que o valor deveria ser o correspondente ao valor dobem
apreendido. Portanto, não há que ser considerada ante os fundamentos acima. Isto posto, deixo de
acolher a impugnação ao cumprimento de sentença de fls. 91/109, visto ser o título executivo judicial
liquido, certo e exigível. Levando-se em consideração o determinado em sentença quanto ao período de
suspensão da decisão que impôs a multa, deve o termo inicial ser o dia 28/11/1995 (decisão de fls. 11 dos
autos principais) e termo final o dia 21/12/1995 (efetiva entrega do veículo ao exequente), totalizando 23
(vinte e três) dias. Quanto aos honorários advocatícios deve incidir somente 10% (dez por cento) e a multa
prevista no §1º do art. 523 do CPC. Fica o exequente intimado a juntar cálculos devidamente corrigidos,
conforme determinado nesta decisão, no prazo de 05 (cinco) dias. Juntados venham os autos conclusos
para extinção da presente execução. P.R.I. Belém, 30 de outubro de 2019. LAILCE ANA MARRON DA
SILVA CARDOSO Juíza Titular da 9ª Vara Cível e Empresaria da Capital PROCESSO:
00506931120118140301 PROCESSO ANTIGO: ---- MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTUÁRIO(A):
MÔNICA PATRÍCIA TEIXEIRA DO ROSÁRIO Ação: Execução de Título Extrajudicial em: 31/10/2019
EXECUTADO:DIOENNO MONTEIRO GENTIL EXEQUENTE:FUNDO DE INVESTIMENTO DIREITOS
CREDITORIOS NAO PADRONIZADOS Representante(s): OAB 43621 - ALEXANDRE DE ALMEIDA
(ADVOGADO) . ATO ORDINATÓRIO Sirvo-me do presente ato, de ordem do MM Juízo e amparada pelo
Provimento 006/2006 CJRMB, para intimar o (a) requerente através de seu/sua patrono (a), a promover a
quitação das custas remanescentes, conforme relatório e boleto emitidos pela UNAJ, anexados na
contracapa dos autos em tela, no prazo de 15 (quinze) dias, contados da data de publicação no DJE/Pa.
Belém (Pa), 31 de outubro de 2019. Mônica Rosário Servidora lotada na Secretaria da 9ª Vara Cível e
Empresarial da Capital Resenhado em 31/10/2019 PROCESSO: 00556773320148140301 PROCESSO
ANTIGO: ---- MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTUÁRIO(A): LAILCE ANA MARRON DA SILVA
CARDOSO Ação: Cumprimento de sentença em: 31/10/2019 REQUERENTE:DANIEL GOMES DE
SOUSA Representante(s): OAB 21529 - FABIELE MONTENEGRO MENDES FACIOLA (ADVOGADO)
REQUERENTE:GILVANDO GOMES DE SOUZA Representante(s): OAB 21529 - FABIELE
MONTENEGRO MENDES FACIOLA (ADVOGADO) REQUERENTE:MANOEL GOMES DE SOUZA
Representante(s): OAB 21529 - FABIELE MONTENEGRO MENDES FACIOLA (ADVOGADO)
REQUERENTE:CELENITA GOMES DE SOUZA REQUERENTE:MARIA NELIA GOMES DE SOUZA
Representante(s): OAB 21529 - FABIELE MONTENEGRO MENDES FACIOLA (ADVOGADO)
REQUERIDO:SEGURADORA LIDER DOS CONSORCIOS DE SEGURO DPVAT Representante(s): OAB
14351 - MARILIA DIAS ANDRADE (ADVOGADO) OAB 16292 - LUANA SILVA SANTOS (ADVOGADO) .
SENTENÇA Vistos, etc. Trata-se de cumprimento de sentença transitada em julgado, na qual a parte
requerida depositou o valor de R$ 25.389,53 (Vinte e cinco mil, trezentos e oitenta e nove reais e
cinquenta e três centavos) referente à condenação. Às fls. 78/79, as partes GILVANDO GOMES DE
SOUZA; MANOEL GOMES DE SOUZA; DANIEL GOMES DE SOUZA E MARIA NÉLIA GOMES DE
SOUZA informaram o falecimento da parte CELENITA GOMES DE SOUZA, e requereram a habilitação
dos filhos desta nos autos, os senhores DIEGO SOUZA DOS SANTOS; JOSÉ MARIA CARDOSO DOS
SANTOS JUNIOR; LEONAM SOUSA DOS SANTOS e LEONARDO SOUZA DOS SANTOS. Na mesma
oportunidade, a partes manifestaram concordância com o depósito da condenação feito pela requerida, e
manifestaram a vontade de receber a quantia de R$ 21.157,94 (Vinte e um mil, cento e cinquenta e sete
reais e noventa e quatro centavos), pleitando que o valor correspondente aos honorários advocatícios
permaneça depositado em juízo, vez que não possuem mais contato com a causídica PRISCILA
ANDRADE DOS SANTOS. Juntaram documentos de fls. 80/113. Em petição de fls. 114, as partes
juntaram a cópia da certidão de óbito da Sra. CELENITA GOMES DE SOUZA, na qual consta que a
mesma é viúva. Juntaram documentos de fls. 115. É o relatório. Decido. Inicialmente, defiro o pedido de
habilitação dos herdeiros necessários da Sra. CELENITA GOMES DE SOUZA. Em virtude da
concordância das partes, defiro o pedido de levantamento da quantia de R$ 21.157,94 (Vinte e um mil,
cento e cinquenta e sete reais e noventa e quatro centavos), pelos requerentes, devendo a mesma ser
igualmente dividida em 5 (cinco) partes, para cada um dos herdeiros do Sr. DANILO GOMES DE SOUZA.
Aos herdeiros habilitados da Sr. CELENITA GOMES DE SOUZA caberá o levantamento da quinta parte
que caberia a esta. Expeçam-se os alvarás, após a publicação. Intime-se a advogada PRISCILA
ANDRADE DOS SANTOS, OAB/MG 127.515, a fim de que esta manifeste se possui interesse em receber
os valores depositados à título de honorários advocatícios. P. R.I, após, arquive-se, observadas as
formalidades legais. Belém, 29 de outubro de 2019. LAILCE ANA MARRON DA SILVA CARDOSO Juíza
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correspondentes aos meses vencidos devem ser pagos mediante depósito em Juízo, no prazo de 15
(quinze) dias, contados a partir da intimação desta decisão, e os que vencerem no curso do presente
deverão ser igualmente depositados em Juízo até o quinto dia útil do mês subsequente ao vencimento. No
caso de descumprimento da presente decisão por parte das requeridas, aplico multa diária de R$1.000,00
(mil reais), com limite no valor total do imóvel em questão. Citadas, a requerida apresentou contestação e
documentos às fls. 238/273, tendo os autores se manifestado em réplica às fls. 366/368. Às fls. 349 fora
determinado o julgamento antecipado da lide. Às fls. 369/370 os autores informam o recebimento das
chaves referente ao imóvel objeto da lide no dia 25.06.2018. Brevemente relatados, passo a decidir.
Primeiramente, não há se falar em ilegitimidade passiva da requerida PDG REALTY SA
EMPREENDIMENTOS E PARTICIPACOES, bem como ausência de solidariedade entre esta e a
requerida AMANHA INCORPORADORA LTDA, uma vez que, tendo em vista a própria alegação das
requeridas, entendo que as empresas que pertencem ao mesmo grupo econômico devem ser
solidariamente responsabilizadas pelos danos advindos de contratos por elas firmados, sendo permitido ao
consumidor que se acione qualquer empresa pertencente ao mesmo conglomerado econômico, ante à
teoria da aparência. Com efeito, nos termos do art. 3º do Código de Defesa do Consumidor, fornecedor é
todo aquele que participa da cadeia de produção ou prestação de serviço, ainda que, do ponto de vista
formal contratual, possa eventualmente não ter contraído obrigações diretamente perante o consumidor.
Logo, fornecedor não é apenas aquele que contrata diretamente com o consumidor, mas também todos os
que integram a cadeia de fornecimento, como no caso das requeridas, a exemplo de documento de
entrega das chaves da unidade imobiliária objeto dos autos às fls. 370. Passo a analisar a preliminar de
prescrição suscitada em contestação da referida ação no que diz respeito ao pedido de restituição dos
valores em dobro pagos pelos autores a título de comissão de corretagem Ora, a pretensão dos autores
estaria fundada, em última análise, na alegação da ocorrência de enriquecimento sem causa ou de
pagamento indevido, devendo incidir, portanto, a regra especial do Código Civil de prescrição trienal
relativa ao art. 206, §3º, IV, do CC. Nesse sentido, no caso em questão, o contrato foi celebrado em março
de 2012 e apenas em março de 2016 a ação foi ajuizada. Portanto, a pretensão da parte demandante já
estava encoberta pelo manto da prescrição trienal, quando da propositura da demanda. Não havendo que
se falar em termo inicial da prescrição como o da ciência do pagamento ilegal da corretagem, mas sim o
da própria celebração do contrato. No mesmo entendimento exposto, Recurso Especial Repetitivo do STJ:
RECURSO ESPECIAL REPETITIVO. DIREITO CIVIL E DO CONSUMIDOR. INCORPORAÇÃO
IMOBILIÁRIA. VENDA DE UNIDADES AUTÔNOMAS EM ESTANDE DE VENDAS. CORRETAGEM.
SERVIÇO DE ASSESSORIA TÉCNICO-IMOBILIÁRIA (SATI). CLÁUSULA DE TRANSFERÊNCIA DA
OBRIGAÇÃO AO CONSUMIDOR. PRESCRIÇÃO TRIENAL DA PRETENSÃO. ENRIQUECIMENTO SEM
CAUSA. 1. TESE PARA OS FINS DO ART. 1.040 DO CPC/2015: 1.1. Incidência da prescrição trienal
sobre a pretensão de restituição dos valores pagos a título de comissão de corretagem ou de serviço de
assistência técnico-imobiliária (SATI), ou atividade congênere (art. 206, § 3º, IV, CC). 1.2. Aplicação do
precedente da Segunda Seção no julgamento do Recurso Especial n. 1.360.969/RS, concluído na sessão
de 10/08/2016, versando acerca de situação análoga. 2. CASO CONCRETO: 2.1. Reconhecimento do
implemento da prescrição trienal, tendo sido a demanda proposta mais de três anos depois da celebração
do contrato. 2.2. Prejudicadas as demais alegações constantes do recurso especial. 3. RECURSO
ESPECIAL PROVIDO. (STJ- 06/09/2016-RECURSO ESPECIAL Nº 1.551.956 - SP (2015/0216171-0). No
mais, na própria inicial os autores juntam contrato celebrado com a imobiliária em março de 2012 às
fls.56/61, no qual demonstra conhecimento do pagamento da comissão de corretagem. Logo, ainda que se
considerasse o termo inicial como o da ciência do pagamento ilegal, a ação estaria igualmente prescrita.
Ademais, mesmo que não se admitisse a prescrição, os autores não demandaram no caso em tela os
beneficiários/favorecidos com o recebimento de tais valores, conforme consta às fls. 56/61. Dessa forma,
indefiro pedidos autorais de pagamento em dobro dos valores referentes a taxa de comissão de
corretagem. Rejeito a impugnação à justiça gratuita. O art. 98 do atual CPC, aplicável ao presente feito
nos termos do seu art. 1.046, aduz que tem direito à gratuidade da justiça a pessoa natural ou jurídica,
brasileira ou estrangeira, com insuficiência de recursos para pagar as custas, as despesas processuais e
os honorários advocatícios, estendidos os benefícios aos gastos elencados em seu parágrafo primeiro. A
declaração de pobreza nos termos da lei por parte do requerente do benefício é, em regra, suficiente para
que tal condição se presuma, desde que deduzida exclusivamente por pessoa natural (art. 99, §3º, do
CPC/15), conforme fora feito pelos autores na peça inicial. Rejeito a preliminar de inépcia de inicial, por
falta de amparo legal. No que tange à preliminar de incompetência deste juízo em razão da cobrança na
inicial de valores concernentes à taxa de evolução de obra, por se confundir com o mérito, será analisado
abaixo. Superadas as preliminares acima, passo a analisar o mérito da presente demanda. Tendo em vista
os pedidos autorais, a análise dos presentes autos deve ser iniciada pela verificação do prazo
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TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 6779/2019 - Quinta-feira, 7 de Novembro de 2019
contratualmente previsto para a conclusão das obras. Com efeito, às fls. 47, há previsão no item 5 de que
o prazo para a entrega do empreendimento seria em 31 de dezembro de 2013, sendo que no contrato de
fls.51 verso, cláusula VII, observa-se prazo de tolerância para a entrega da obra em 180 dias. Sob esse
prisma destaco que não considero abusiva cláusula de tolerância que prorroga a entrega do imóvel em
180 dias (cláusula VII), uma vez que razoável referida previsão considerando a complexidade dos
empreendimentos imobiliários, suscetível a eventos excepcionais que possam comprometer o andamento
da obra, sendo praticamente impossível prever todos os tipos de adversidades que poderiam ocorrer no
curso da construção. No mais, a própria Lei especial que rege os negócios jurídicos referentes a compra e
venda de imóvel, estabelece a possibilidade de prorrogação do contrato, senão vejamos: "Art. 48. A
construção de imóveis, objeto de incorporação nos moldes previstos nesta Lei poderá ser contratada sob o
regime de empreitada ou de administração conforme adiante definidos e poderá estar incluída no contrato
com o incorporador (VETADO), ou ser contratada diretamente entre os adquirentes e o construtor. § 1º O
Projeto e o memorial descritivo das edificações farão parte integrante e complementar do contrato; § 2º Do
contrato deverá constar a prazo da entrega das obras e as condições e formas de sua eventual
prorrogação ." (grifou-se). Logo, observa-se que a cláusula de tolerância para atraso de obra possui
amparo legal, não constituindo abuso de direito (art. 187 do CC). Porém, no caso em tela, houve atraso da
obra para além do referido prazo de tolerância, já que com a prorrogação o imóvel deveria ter sido
entregue em junho de 2014, porém a entrega somente ocorreu em junho de 2018, conforme documento de
fls. 370. Neste ponto destaco que as requeridas não se desincumbiram de seu ônus probatório, nos
termos do art. 373, II do Código de Processo Civil de demonstrar quando de fato o empreendimento
estava apto à moradia, o que poderia ter sido demonstrado por meio do Termo de "Habite-se", razão pela
qual entendo pela efetiva entrega do imóvel na data constante no documento de fls. 370, isto é, data em
que os requerentes receberam as chaves de sua unidade. Nesse sentido, houve mora das requeridas
quanto à entrega do empreendimento a contar de junho de 2014, prazo final para entrega considerando o
marco de prorrogação tolerável de 180 dias, até a efetiva entrega em junho de 2018. Quanto ao pedido de
restituição em dobro do valor pago a título de taxa de evolução de obra, entendo por bem afastar a
preliminar de incompetência desta justiça suscitada pelas requeridas, uma vez que nos casos de
financiamento de obras, a taxa de evolução é devida pela própria construtora à instituição financeira
financiadora, no entanto, a construtora acaba por repassar, indevidamente, ao adquirente do imóvel os
custos relativos a tal taxa, cobrando-a do mesmo por ocasião do contrato. Logo, é a própria construtora
quem tem o dever de restituir tais valores ao consumidor, recaindo sobre a mesma o encargo financeiro da
relação contratual existente entre as partes. Dessa forma, o dever de satisfazer a pretensão dos autores,
referente ao seu direito material, não é de outra pessoa senão das próprias requeridas, senão vejamos:
RECURSO INOMINADO. AÇÃO DECLARATÓRIA DE INEXISTÊNCIA DE DÉBITOS C/C INDENIZAÇÃO
POR DANOS MORAIS. COMPRA E VENDA DE IMÓVEL ? INÉPCIA DA INICIAL ? MATÉRIA AVENTADA
EM PRIMEIRO GRAU ? INOVAÇÃO EM FASE DE RECURSO ? INADMISSIBILIDADE ? NÃO
OBSERVAÇÃO AO PRINCÍPIO DA DIALETICIDADE ? INTELIGÊNCIA DO ARTIGO 514, INCISO II, DO
CÓDIGO DE PROCESSO CIVIL - ADITAMENTO DA PETIÇÃO INICIAL - POSSIBILIDADE ?
ENUNCIADO 157 DO FONAJE - COMPETÊNCIA DO JUIZADO ESPECIAL CÍVEL PARA JULGAMENTO
DA DEMANDA. LEGITIMIDADE PASSIVA CONFIGURADA. COBRANÇA DE TAXA DE EVOLUÇÃO DE
OBRA APÓS A ENTREGA DAS CHAVES ? ITBI ? COBRANÇA DÚPLICE PELA CONSTRUTORA -
IMPOSSIBILIDADE. RESTITUIÇÃO DE VALORES PAGOS. INDENIZAÇÃO POR DANO MORAL.
OCORRÊNCIA. COBRANÇA INDEVIDA. SENTENÇA MANTIDA. 1. Quanto à alegada inépcia da inicial -
não se admite, em fase recursal, a alegação de argumento novo, não trazido aos autos no decorrer da lide
e, por conseqüência, que não foi objeto de discussão em primeiro grau. Aplicação dos princípios da
eventualidade e da devolutividade do recurso. 2. Nos termos do enunciado 157 do FONAJE, ?O disposto
no artigo 294 do CPC não possui aplicabilidade nos Juizados Especiais Cíveis, o que confere ao autor a
possibilidade de aditar seu pedido até o momento da AIJ (ou fase instrutória), sendo resguardado ao réu o
respectivo direito de defesa (XXX Encontro ? São Paulo/SP).?. 3. Oportunizado ao reclamado o direito de
complementar e manifestar-se sobre o adiamento não há que se falar em nulidade da decisão. 4. A
Competência do Juizado Especial Cível resta configurada, pois o objeto da lide é o dano decorrente das
cobranças indevidas e não o contrato de financiamento. 5. A legitimidade passiva da recorrente é evidente,
já que a taxa de evolução de obra é cobrada e repassada à construtora pelo agente financeiro. Em que
pese a cobrança ser feita pelo agente financeiro, pelos boletos de cobrança anexados à inicial, percebe-se
que o cedente é a própria recorrente, de modo que sua legitimidade resta configurada. 6. Normalmente,
quando se adquire imóvel na planta, por meio de financiamento, este contém duas fases: a fase de
construção e a de amortização. Ou seja, o consumidor assina o contrato junto à Caixa Econômica Federal
(CEF) e, antes da entrega das chaves, começa a pagar os juros sobre o valor emprestado à construtora
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durante a obra (parcelas dos juros de obra) e, após a conclusão do empreendimento e entrega das
chaves, inicia a amortização do seu saldo devedor (parcelas do financiamento). Enquanto o
empreendimento está em fase de construção, o valor é lícito e devido. Porém, após o período previsto
para entrega do imóvel e, mais ainda, após a entrega das chaves pela construtora, tal valor não é mais
devido pelo consumidor. 7. Observada a cobrança de ITBI pela construtora à posteriori e em duplicidade
ao já quitado à Municipalidade pela consumidora, impõe- se a restituição. 8. Diante da cobrança indevida,
bem como, da inscrição do nome dos recorridos no cadastro de maus pagadores por dívida, portanto, que
não era legítima, já que a fase de construção do imóvel já havia terminado, fazem jus os recorridos a
serem indenizados pelos danos morais sofridos. 9. Em relação ao quantum indenizatório, este deve ser
fixado com razoabilidade, levando-se em conta determinados critérios, como a situação econômica do
autor, o porte econômico da ré, o grau de culpa, visando sempre à atenuação da ofensa, a atribuição do
efeito sancionatório e a estimulação de maior zelo na condução das relações. Nesta linha de raciocínio,
entendo que o valor dos danos morais fixado na sentença (R$ 5.000,00) não comporta minoração, posto
que fixado de acordo com as peculiaridades do caso concreto e atenta para os critérios acima, sobretudo
para a função social da responsabilidade civil, a qual nada mais é do que evitar que novos danos sejam
causados por este mesmo fato. RECURSO CONHECIDO E NÃO PROVIDO. , resolve esta Turma
Recursal, por unanimidade de votos, conhecer em parte do recurso e na parte conhecida, negar-lhe
provimento, nos exatos termos do vot (TJPR - 1ª Turma Recursal - 0014143-65.2013.8.16.0018/0 -
Maringá - Rel.: Pamela Dalle Grave Flores - - J. 30.06.2015) Em relação ao mérito do pedido de restituição
dos valores da taxa de evolução da obra, verifico, primeiramente, que, conforme documentos 7, os autores
realmente custearam o pagamento da referida taxa. No entanto, entendo indevida a postura das rés em
atribuir ao comprador a responsabilidade pelo seu pagamento, o que equivaleria a permitir a transferência
dos riscos da atividade aos consumidores, o que não se pode admitir, quando em mora a parte requerida.
Cabe frisar que a cobrança é lícita somente até a data da entrega da unidade, quando devem cessar os
juros cobrados pelo agente financeiro durante a fase de obras, iniciando-se a fase de amortização do
financiamento bancário, conforme pactuado. Diante disso, quando há culpa da construtora no atraso da
conclusão da obra e entrega das chaves, não cabe imputar ao adquirente do imóvel o encargo bancário
consistente nos juros após a fase de construção. Ainda que digam respeito a encargos do contrato de
financiamento atinente à quitação da parcela final do preço pactuado, efetivamente tiveram os autores que
suportar o pagamento desse encargo por período superior ao previsto. Assim, entendo que deve ser
deferida a restituição em dobro das taxas de evolução de obra, tendo em vista a confirmação da mora das
requeridas a contar de junho de 2014, valores estes a serem apurados em fase de liquidação de sentença,
pois considero não ser plausível que os autores tenham que suportar a cobrança das referidas taxas
quando constatada a culpa por parte das rés no descumprimento contratual referente ao prazo de entrega
do imóvel. No mais, verifica-se, em verdade, que os valores pagos se caracterizam como danos materiais,
decorrente de danos emergentes, provocados por culpa das empresas requeridas. Cumpre citar
entendimento de que a transferência de tal encargo ao consumidor é ilegal no período de mora da entrega
do imóvel: APELAÇÃO - COMPROMISSO DE COMPRA E VENDA Pedido de ressarcimento - Juros
bancários do financiamento da obra (taxa de evolução da obra ou juros de obra) Legitimidade passiva da
construtora - Restituição devida Construtora que atrasa a conclusão da obra - Os juros inerentes à fase de
obras não podem ser imputados ao consumidor por período superior à data prevista para imissão na
posse, sob pena de assumir encargos decorrentes da mora da construtora - Dever de ressarcimento pela
ré, ainda que a cobrança tenha sido efetivada pela CEF - Precedentes - Modificada a sentença apenas
para ajustar o período da mora da construtora, computando-se o prazo de tolerância de 180 dias previsto
em contrato DERAM PARCIAL PROVIMENTO AO RECURSO.(TJ-SP-Campinas- APELAÇÃO nº
1040161-62.2015.8.26.0114- Voto nº 6799/-31/01/2018). No que tange ao pedido de danos materiais,
requerem os autores pagamento em dobro do valor de R$ 23.460,00 referente aos alugueis que teriam
pago no período de mora das requeridas, pois alegam que tiveram que suportar a moradia de aluguel,
além da quantia de R$ 890,00 referente aos alugueis vincendos durante a instrução processual, juntaram
para tanto, contrato de locação e recibos às fls. 98/112. Entendo por deferir parcialmente o pedido de
danos materiais, fazendo jus os requerentes a devolução dos valores que pagaram a título de aluguel a
contar de junho de 2014 -considerando a validade da cláusula de prorrogação de obra e fixação do prazo
de 180 dias - até a efetiva entrega do imóvel, a qual ocorreu em junho de 2018, conforme doc. de fls. 370.
Resta indeferido, portanto, pedido na inicial de pagamento dos mencionados valores a contar da data de
31/12/2013, considerando que ainda não havia se esgotado prazo de prorrogação de obra previsto
contratualmente. Nesse sentido, ressalto que eventuais valores já depositados nos autos a esse título
deverão ser compensados do valor total da condenação à título de danos materiais apurado em fase de
liquidação. Por fim, quanto à indenização por danos morais, tal responsabilidade é de índole objetiva, isto
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é, independentemente da demonstração de culpa por parte do agente causador do dano, nos moldes do
art. 12 do CDC. Assim, estando comprovada a inadimplência das requeridas no cumprimento de cláusulas
pactuadas pelas partes, inquestionável ter a parte requerente sofrido abalos morais em seu patrimônio
ideal, pois teve frustrados todos os seus planejamentos de aquisição da casa própria. A mora das rés
abala, ainda, anos de expectativa da parte autora, privando-lhes certamente da aquisição de outros bens
materiais, além de desorganizar o planejamento familiar. Nos termos do art. 186 e 927, do CC/2002 e do
art. 12, do CDC, a parte requerente comprovou a conduta ilícita do agente, o nexo de causalidade e a
incidência do dano moral sofrido e, por esta razão é merecedora de reparação, devendo as requeridas
arcarem com a obrigação de tal reparação civil. Nesse sentido, o entendimento externado pela doutrina
leva ao ensinamento de que a reparação deve ter não somente o aspecto educativo, mas, sobretudo, que
se busque evitar que o agente reincida no dano praticado, devendo o magistrado, quando da aplicação da
medida reparativa, ter em mente esse equilíbrio necessário. Diante disso, tomando por base tais
parâmetros, condeno as demandadas a pagar aos autores à título de dano moral, o valor equivalente a R$
10.000,00 (dez mil reais), a ser atualizado monetariamente pelo INPC desde a data do arbitramento, ou
seja, da publicação desta decisão (Súmula 362, do STJ), acrescido de juros de mora a partir da citação,
por se tratar de relação contratual cuja obrigação é ilíquida (mora ``ex personae"", art. 405, CC). Ante o
exposto, respaldada no que preceitua o art. 487, I, do CPC, c/c art. 186 e 927, do CC/2002 e art. 12, do
CDC, julgo parcialmente procedente os pedidos dos autores, para condenar as requeridas à restituição em
dobro das taxas de evolução de obra, tendo em vista a confirmação da mora a contar de junho de 2014,
considerando a prorrogação de 180 dias para a entrega do bem, até a data da entrega efetiva do imóvel -
junho de 2018; Condeno ainda as requeridas, em danos materiais, equivalente aos valores que os autores
pagaram a título de aluguel a contar de junho de 2014 até a efetiva entrega do imóvel, em junho de 2018,
valores estes a serem apurados em fase de liquidação de sentença, ressaltando que eventuais valores já
depositados nos autos a esse título deverão ser compensados do valor total da condenação; condeno as
requeridas, por fim, ao pagamento de danos morais no valor equivalente a R$ 10.000,00 (dez mil reais), a
ser atualizado monetariamente pelo INPC desde a data do arbitramento, ou seja, da publicação desta
decisão (Súmula 362, do STJ), acrescidos de juros de mora a partir da citação, por se tratar de relação
contratual cuja obrigação é ilíquida (mora ``ex personae"", art. 405, CC). Com isso, julgo extinto o
processo com resolução do mérito, na forma do art. 487, inciso I do CPC. Tendo em vista a sucumbência
recíproca, serão proporcionalmente distribuídas entre as partes as despesas processuais e os honorários
advocatícios, nos termos do art. 86 do Código de Processo Civil. Nesse sentido, condeno os autores ao
pagamento de custas processuais na proporção de 30%, bem como honorários advocatícios fixados em
10% (dez por cento) sobre o valor da condenação, restando tais condenações suspensas em razão da
gratuidade deferida. Da mesma forma, condeno as requeridas ao pagamento de custas processuais na
proporção de 70%, bem como honorários advocatícios fixados em 10% (dez por cento) sobre o valor da
condenação. Advirto que na hipótese de não pagamento das custas pela condenada no prazo legal, o
crédito delas decorrente sofrerá atualização monetária e incidência dos demais encargos legais e será
encaminhado para inscrição em Dívida Ativa (art. 46, da lei estadual nº 8.313/2015). P.R.I. Certificado o
trânsito em julgado desta decisão, arquivem-se os autos. Belém, 24 de outubro de 2019. LAILCE ANA
MARRON DA SILVA CARDOSO Juíza Titular da 9ª Vara Cível e Empresarial de Belém PROCESSO:
03692959820168140301 PROCESSO ANTIGO: ---- MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTUÁRIO(A):
MÔNICA PATRÍCIA TEIXEIRA DO ROSÁRIO Ação: Monitória em: 31/10/2019
REQUERENTE:VULCABRAS AZALEIA BA CALCADOS E ARTIGOS ESPORTIVOS SA
REQUERENTE:VULCABRAS AZALEIA CE CALADOS E ARTIGOS ESPORTIVOS SA Representante(s):
OAB 66000 - MORGANA CRISTINA TONDIN VIEIRA (ADVOGADO) REQUERIDO:PAULO SERGIO
BATISTA ME. ATO ORDINATÓRIO Sirvo-me do presente ato, de ordem do MM Juízo e amparada pelo
Provimento 006/2006 CJRMB, para intimar o (a) requerente através de seu/sua patrono (a), a promover a
quitação das custas remanescentes, conforme relatório e boleto emitidos pela UNAJ, anexados na
contracapa dos autos em tela, no prazo de 15 (quinze) dias, contados da data de publicação no DJE/Pa.
Belém (Pa), 31 de outubro de 2019. Mônica Rosário Servidora lotada na Secretaria da 9ª Vara Cível e
Empresarial da Capital Resenhado em 31/10/2019 PROCESSO: 07126577720168140301 PROCESSO
ANTIGO: ---- MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTUÁRIO(A): MÔNICA PATRÍCIA TEIXEIRA DO
ROSÁRIO Ação: Monitória em: 31/10/2019 REQUERENTE:AGENCIA BANCO DO BRASIL SA
Representante(s): OAB 15201-A - NELSON WILIANS FRATONI RODRIGUES (ADVOGADO) OAB
211648 - RAFAEL SGANZERLA DURAND (ADVOGADO) REQUERIDO:SACOLAO BOM PRECO LTDA
REQUERIDO:MARIA RAIMUNDA DOS SANTOS YOSHIOKA REQUERIDO:PETERSON MARCELO
SANTOS YOSHIOKA REQUERIDO:RAIMUNDO JORGE DOS SANTOS YOSHIOKA. ATO
ORDINATÓRIO Sirvo-me do presente ato, de ordem do MM Juízo e amparada pelo Provimento 006/2006
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CJRMB, para intimar o (a) requerente através de seu/sua patrono (a), a promover a quitação das custas
remanescentes, conforme relatório e boleto emitidos pela UNAJ, anexados na contracapa dos autos em
tela, no prazo de 15 (quinze) dias, contados da data de publicação no DJE/Pa. Belém (Pa), 31 de outubro
de 2019. Mônica Rosário Servidora lotada na Secretaria da 9ª Vara Cível e Empresarial da Capital
Resenhado em 31/10/2019
15289/PA Participação: AUTOR Nome: ADAUTO JOSE SOUTO Participação: ADVOGADO Nome:
SUELLEM CASSIANE DOS REMEDIOS ALVES OAB: 15289/PA Participação: AUTOR Nome: DANILO
FRANCO DA SILVA Participação: ADVOGADO Nome: SUELLEM CASSIANE DOS REMEDIOS ALVES
OAB: 15289/PA Participação: AUTOR Nome: CHRISTOPHER TORQUATO LEITE DE ARAUJO
Participação: ADVOGADO Nome: SUELLEM CASSIANE DOS REMEDIOS ALVES OAB: 15289/PA
Participação: AUTOR Nome: HALA DE LIMA GUIMARAES Participação: ADVOGADO Nome: SUELLEM
CASSIANE DOS REMEDIOS ALVES OAB: 15289/PA Participação: AUTOR Nome: HELYSON AUGUSTO
NUNES SILVA OLIVEIRA Participação: ADVOGADO Nome: SUELLEM CASSIANE DOS REMEDIOS
ALVES OAB: 15289/PA Participação: AUTOR Nome: ANDRE LUIS SANTOS LOBATO Participação:
ADVOGADO Nome: SUELLEM CASSIANE DOS REMEDIOS ALVES OAB: 15289/PA Participação:
AUTOR Nome: ODOVALDO MIRANDA TEIXEIRA Participação: ADVOGADO Nome: SUELLEM
CASSIANE DOS REMEDIOS ALVES OAB: 15289/PA Participação: AUTOR Nome: PEDRO JEDINEY
NOGUEIRA SOUTO Participação: ADVOGADO Nome: SUELLEM CASSIANE DOS REMEDIOS ALVES
OAB: 15289/PA Participação: AUTOR Nome: LIGIA BRAGA GONCALVES Participação: ADVOGADO
Nome: SUELLEM CASSIANE DOS REMEDIOS ALVES OAB: 15289/PA Participação: AUTOR Nome:
ALEXANDRE CAMPOS MAGALHAES Participação: ADVOGADO Nome: SUELLEM CASSIANE DOS
REMEDIOS ALVES OAB: 15289/PA Participação: AUTOR Nome: NEUZELINA DE FREITAS ALVES
Participação: ADVOGADO Nome: SUELLEM CASSIANE DOS REMEDIOS ALVES OAB: 15289/PA
Participação: AUTOR Nome: ROMULO ROLDAO BRANDAO DE SOUSA Participação: ADVOGADO
Nome: SUELLEM CASSIANE DOS REMEDIOS ALVES OAB: 15289/PA Participação: AUTOR Nome:
OSMAR ALVES FERREIRA Participação: ADVOGADO Nome: SUELLEM CASSIANE DOS REMEDIOS
ALVES OAB: 15289/PA Participação: AUTOR Nome: NIVIA DE FATIMA LIMA ASSAD Participação:
ADVOGADO Nome: SUELLEM CASSIANE DOS REMEDIOS ALVES OAB: 15289/PA Participação:
AUTOR Nome: CARLOS BENEDITO ADAO TEIXEIRA Participação: ADVOGADO Nome: SUELLEM
CASSIANE DOS REMEDIOS ALVES OAB: 15289/PA Participação: AUTOR Nome: MARCIO ROBERTO
CAZELA Participação: ADVOGADO Nome: SUELLEM CASSIANE DOS REMEDIOS ALVES OAB:
15289/PA Participação: AUTOR Nome: JOAO FARIAS GUERREIRO Participação: ADVOGADO Nome:
SUELLEM CASSIANE DOS REMEDIOS ALVES OAB: 15289/PA Participação: AUTOR Nome: RAPHAEL
MACEDO DE SOUZA Participação: ADVOGADO Nome: SUELLEM CASSIANE DOS REMEDIOS ALVES
OAB: 15289/PA Participação: AUTOR Nome: ELZA MARIA DE ARAUJO ALMEIDA Participação:
ADVOGADO Nome: SUELLEM CASSIANE DOS REMEDIOS ALVES OAB: 15289/PA Participação: RÉU
Nome: CONDOMINIO MONTENEGRO BOULEVARD TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DO
PARÁPROCESSO JUDICIAL ELETRÔNICOJUÍZO DA 9ª VARA CÍVEL E EMPRESARIAL DE BELÉM
Processo nº: 0848815-37.2019.8.14.0301Autores: BEZALIEL CASTRO ALVARENGA e OUTROSRéu:
CONDOMÍNIO MONTENEGRO BOULEVARDEndereço:Rodovia Augusto Montenegro, nº 4900, Km em
frente ao Parque Shopping, CEP 66635-110, Bairro Parque Verde, Belém- PA. Vistos, etc. Trata-se de
Ação de Anulação de Assembleia Condominial ajuizada por BEZALIEL CASTRO ALVARENGA e outros
em face de CONDOMÍNIO MONTENEGRO BOULEVARD. Aduzem os autores que são condôminos
proprietários de 52 lotes do Condomínio réu e foram surpreendidos com a decisão tomada em assembleia
no dia 21 de fevereiro de 2019 da aprovação de contratação de projeto de energia solar, cujo valor totaliza
R$ 1.500.000,00 (um milhão e quinhentos mil reais), com aprovação de taxas extras ao longo de 12
meses. Alegam que não estavam presentes nessa assembleia a maioria dos condôminos e que a
convocação do edital estava fora do prazo previsto na convenção do condomínio.Alegam ainda, que a
Assembleia Extraordinária para deliberações sobre a taxas extra e presença de convidados nas
dependências do condomínio e obras a serem realizadas, ocorrida em 21 de fevereiro de 2019, apresenta
indícios de vícios por não observância do procedimento de Convocação prevista no item 4.14, da
Convenção do Condomínio, bem como pela não observância do prazo de 08 dias de antecedência para a
convocação. Assim, requerem, a título de tutela provisória, a suspensão da Assembleia Extraordinária e da
cobrança das taxas extras decorrentes de decisões da referida assembleia.Juntaram documentos.
Brevemente relatados, passo a decidir. Compulsando os autos,percebo que os autores apresentaram
pedido liminar na mesma petição inicial em que apresentam seus pedidos finais, cuja natureza, por isso, é
de tutela provisória de urgência incidental, prevista no CPC. Conforme se pode observar, os requerentes
objetivam, a título de concessão de tutela provisória, que seja declarada a suspensão dos efeitos da
Assembleia Extraordinária ocorrida em 21 de fevereiro de 2019, ou seja, de todas as decisões tomadas na
mesma.Os requisitos para tanto, portanto, são a probabilidade do direito e o perigo de dano ou risco ao
resultado útil do processo (art. 300 do CPC), os quais se encontram preenchidos no caso.Em relação a
primeira Assembleia Geral Extraordinária, convocada para o 21 de fevereiro de 2019, com a finalidade de
aprovação dos itens nelas existentes, apresenta indicio de ilegalidade e vícios que possam, em cognição
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TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 6779/2019 - Quinta-feira, 7 de Novembro de 2019
sumária, determinar a suspensão liminar dos seus efeitos.Verifico ausência de observância do prazo de
antecedência de 08(oito) dias para a convocação dos condôminos, isso porque o item 4.14 da Convenção
do Condomínio(Id.12625325), dispõe que as Assembleias Gerais Extraordinárias poderão ser convocadas
com antecedência mínima de 08 (oito) dias, o que não foi observado, já que a convocação(12625324)
acima mencionada devidamente recebida e assinada pelos moradores em 14 de fevereiro de 2019,
portanto, 07(sete) dias antes da realização da Assembleia. Diante disso, o que consta dos autos
demonstra que há probabilidade do direito dos autores nesta oportunidade.Quanto ao perigo de dano
restam comprovados os acréscimos de taxas extras onerando a taxa condominial decorrentes de
deliberações da AGE com vícios na sua convocação, conformes exposto acima.Ante o exposto,defiro o
pedido de tutela provisória de urgência, com fundamento no art. 300 do CPC, e determino a suspensão
daAssembleia Geral Extraordinária realizada no dia 21 de fevereiro de 2019 e todos seus efeitos,
principalmente as cobranças das taxas extras decorrentes das suas deliberações, devendo o condomínio
se abster das cobranças indevidas, sob pena de multa diária de R$500,00 (quinhentos reais) Ficando
advertido que o não cumprimento também será considerado crime de desobediência e ato atentatório à
dignidade da justiça. Cite-se o requerido para que compareça àaudiência conciliação que oradesigno para
o dia 03 de março de 2020, às 10h00, informando-lhe que o prazo para apresentar defesa será contado na
forma do art. 335, I, do CPC/15.Ressalve-se que o não comparecimento injustificado das partes à
audiência acima designada configura ato atentatório à dignidade da justiça, sancionável por meio de multa
de até 2% (dois por cento) da vantagem econômica pretendida com a ação, conforme determina o art.
334, §8º, da nova lei processual civil.Caso os autores discordem da necessidade de realização da
audiência acima designada, informe-nos no prazo de 15 (quinze) dias (art. 334, §5º, do CPC/15).O réu
poderá ainda informar seu desinteresse na realização do ato acima designado, caso em que seu prazo
para contestar será contado na forma do art. 335, II, do CPC/15. A cópia desta decisão servirá como
mandado. Cumpra-se. Belém, 04 de novembro de 2019. LAILCE ANA MARRON DA SILVA
CARDOSOJuíza de Direito titular da 9ª Vara Cível e Empresarial de Belém
parteinteressadaa efetuar o pagamento das custas referente a expedição de novo mandado para o réu.
(Provimento 006/2006-CJRMB)De ordem, em6 de novembro de 2019.
__________________________________________SERVIDOR 9ª VARA CÍVEL E EMPRESARIAL
conhecimento do fato, que é a data declarada no boletim de ocorrência. No entanto, a conta de água já
mencionada corrobora a alegação da autora de que o fato ocorreu nos primeiros meses do ano corrente,
na medida em que comprova que no mês de janeiro esta vinha exercendo a posse do imóvel (Art. 1.196,
do CC/02), sendo, neste momento, suficiente para comprovar que o esbulho ocorreu a menos de ano e dia
da propositura da demanda. E, por fim, a perda da posse se evidencia também pelo boletim de ocorrência
acostado aos autos, na medida em que não seria razoável supor que a autora denunciaria um crime falso,
mesmo porque esse fato ensejaria implicações penais contra si (Art. 340, do Código Penal). Diante do
exposto, DEFIRO a medida liminar pleiteada, determinando que a requerida desocupe o imóvel objeto do
litígio no prazo de 15 (quinze) dias, sob pena de desocupação compulsória, inclusive com auxílio de força
policial, se necessário. EXPEÇA-SEmandado liminar de reintegração de posse (Art. 562, NCPC), a fim de
que se dê cumprimento à medida deferida. Cumprida a liminar, deve o autor, no prazo de 05 (cinco) dias,
providenciar a citação do requerido para que este conteste a demanda no prazo de 15 (quinze) dias, sob
pena de revelia e confissão quanto à matéria de fato. Defiro os benefícios da justiça gratuita. Intime-se.
Servirá o presente, por cópia digitada, como mandado e ofício, nos termos do provimento 003/2009 crmb.
Belém (PA), 04 de setembro de 2019. ALVARO JOSÉ NORAT DE VASCONCELOS Juiz de Direito,
respondendo pela 11ª Vara Cível e Empresarial de Belém
determinou que fosse oficiado à instituição financeira em questão, a fim de que informasse sobre a
existência de valores na conta bancária de titularidade do falecido.Em resposta, o banco Bradesco
informou, em ofício de id. 12358506, que existe saldo m favor do Sr. Ernani Brito da Silva.Intimada a se
manifestar sobre a resposta da instituição financeira, a requerente peticionou (id. 13082337) pleiteando a
expedição de alvará.É o relatório. Decido.Embora o art. 12 do novo CPC determine a ordem cronológica
de conclusão para a prolação de sentenças, o parágrafo 2º, I e IV do NCPC dispõe que as sentenças
proferidas em audiência, homologatórias de acordo ou de improcedência liminar do pedido e as sentenças
terminativas estão excluídas da regra prevista nocaputdo mesmo artigo.Isso revela que o legislador optou
por distinguir as situações em que, pelo grau de simplicidade e rapidez com que uma sentença pode ser
proferida, seria injustificável que se aguardasse a prolação de decisão em outros casos, em que a
elaboração do julgado tende a tomar mais tempo do juiz.Considerando que o presente feito, por se tratar
de procedimento de jurisdição voluntária, é de simples resolução, considero que, por analogia ao disposto
acima, também pode ser julgado sem mais delongas. Portanto, passo ao julgamento da demanda.A Lei nº
6.858/80 dispõe sobre o pagamento, aos dependentes e sucessores, de valores não recebidos em vida
pelos respectivos titulares por meio de Ação de Alvará Judicial, que se trata de procedimento de jurisdição
voluntária, bem mais simples e célere do que o rito do inventário.Pois bem, entre as hipóteses previstas na
referida lei se encontra justamente o levantamento de saldos bancários, conforme disposto no Art. 2º, da
Lei nº 6.858/80.Neste sentido, analisando o pleito formulado, constata-se que está em consonância com
os ditames de nossa legislação, uma vez que a autora comprova sua condição de herdeira, além da
comprovação da existência de valores a serem recebidos. Assim, a pretensão é legítima, pois reúne os
requisitos necessários à sua expedição, merecendo procedência o pleito formulado.Ante o exposto,JULGO
PROCEDENTEo pedido, determinando a expedição de Alvará em favor da requerente NIVIA MARIA
BRITO DA SILVA, autorizando-a a levantar o saldo de conta bancária existente em nome do falecido, Sr.
ERNANI BRITO DA SILVA (RG ? 1637540 PC/PA, CPF ? 055.700.932-49), junto ao Banco
Bradesco.Expeça-se o competente Alvará, contendo o teor da decisão.Após as cautelas legais e de praxe,
ARQUIVE-SE.Sem custas, ante ao deferimento de justiça gratuita.Publique-se. Registre-se. Intime-se.
Cumpra-se.Belém, 25 de outubro de 2019. CESAR AUGUSTO PUTY PAIVA RODRIGUESJuiz de Direito
Titular da 11ª Vara Cível e Empresarial de Belém
prazo de 15 (quinze) dias, para cumprimento da obrigação principal acrescida de honorários advocatícios
de cinco por cento do valor atribuído à causa, anotando-se, nesse mandado, que caso a demandada o
cumpra, ficará isenta de custas (NCPC, art. 701). Conste, ainda, do mandado, que, nesse prazo, o réu
poderá oferecer embargos, e que, em caso de não haver o cumprimento da obrigação ou o oferecimento
de embargos, ?constituir-se-á, de pleno direito, o título executivo judicial? (NCPC, art. 701, §2º). Proceda-
se pela forma postal (NCPC, art. 246), se não for requerido de forma diversa. Servirá o presente, por cópia
digitalizada, como carta de citação ou mandado, nos termos do Provimento n. 003/2009-CJRMB. Belém,
07 de fevereiro de 2019 CESAR AUGUSTO PUTY PAIVA RODRIGUES
801
TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 6779/2019 - Quinta-feira, 7 de Novembro de 2019
Remeta-se com urgência à Central de Mandados. 5 - Após, devolva-se ao Juízo de origem com as nossas
homenagens. Belém, 6 de novembro de 2019. GABRIEL COSTA RIBEIROJuiz de Direito respondendo
pela Varade Cartas Precatórias Cíveis da Capital
EDITAL DE CITAÇÃO DE DAVID DE FREITAS ROSA E LARICE CRISTINA DA SILVA PELO PELO
PRAZO DE 20 DIAS. O Dr. JOÃO AUGUSTO DE OLIVEIRA JR., Juiz de Direito Titular da 1ª Vara da
Infância e da Juventude de Belém, etc. FAZ SABER aos que o presente Edital lerem ou dele tiverem
conhecimento, que tramita por este Juízo, os autos de GUARDA, Processo nº 0851322-
68.2019.8.14.0301, sendo o que os Srs. David de Freitas Rosa e Larice Cristina da Silva, pais biológico se
encontram em lugar incerto e não sabido, por este Edital fica citado para querendo, apresentar
contestação, no prazo de 20 (vinte) dias, do referido processo. E para que ninguém possa alegar
ignorância no futuro, será o mesmo publicado e afixado em lugar de costume e na forma da Lei. Dado e
passado nesta cidade de Belém, Estado do Pará, aos 23 dias do mês de outubro do ano de 2019. Eu,
Marisa Palheta Amoêdo, analista judiciária desta secretaria, o digitei e o subscrevi.
EDITAL DE CITAÇÃO DE MARIA DILMA LOBATO DE MORAES, PELO PRAZO DE 10 (DEZ) DIAS. O Dr.
JOÃO AUGUSTO DE OLIVEIRA JR., Juiz de Direito Titular da 1ª Vara da Infância e Juventude de Belém,
etc. FAZ SABER aos que o presente Edital lerem ou dele tiverem conhecimento, que tramita por este
Juízo, os GUARDA, processo nº 0807006-67.2019.8.14.0301, requerida por CREUZA REJANE SOUZA
GARCIA em favor de M.M.S. e constando nos autos a Sra. MARIA DILMA LOBATO DE MORAES, mãe
biológica dos adolescente, encontra-se em lugar incerto e não sabido, por este Edital fica citado para
querendo, apresentar contestação, no prazo de 10 (dez) dias, do referido processo. E para que ninguém
possa alegar ignorância no futuro, será o mesmo publicado e afixado em lugar de costume e na forma da
Lei. Dado e passado nesta cidade de Belém, Estado do Pará, aos 06 dias do mês de novembro do ano de
2019. Eu, Danielle Rebello Bannach Marques, Servidora desta secretaria, o digitei e o subscrevi.
811
TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 6779/2019 - Quinta-feira, 7 de Novembro de 2019
OAB 7454 - RAIMUNDO LIRA DE FARIAS (ADVOGADO) OAB 18312 - MIZAEL VIRGILINO LOBO DIAS
(ADVOGADO) . Processo 06/2010 R.Hoje 1- Quero o valor atualizado da dívida, segundo a evolução
mensal devida. 2- Após, conclusos. Ø Belém-Pará, 06 de NOVEMBRO de 2019 DRA.MARGUI
GASPAR BITTENCOURT JUÍZA DE DIREITO PROCESSO: 00013105420178140301 PROCESSO
ANTIGO: --- MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTUÁRIO(A): MARGUI GASPAR BITTENCOURT
Ação: Execução de Título Judicial em: 06/11/2019---AUTOR:L. A. D. A. AUTOR:A. S. R. F.
Representante(s): OAB 11111 - DEFENSORIA PUBLICA DO ESTADO DO PARA (DEFENSOR) .
Processo 26/17 R.Hoje 1- Inicialmente, quero que a Defensoria Pública apresente a planilha da
dívida atualizada, segundo a evolução mensal devida. 2- Mais, se o valor apresentado pela Defensoria
Pública for maior que o indicado às fls. 65, então, desde já, autorizo que seja expedido o competente
alvará judicial a fim de que a materna possa receber o valor em comento, deduzindo-se do apresentado
pela Defensoria Pública. 3- Mais, oficie-se ao Ministério do Trabalho e Emprego para que, em 10(dez)
dias, contados do recebimento do expediente, diga se o Executado tem algum vínculo empregatício para
tanto, dando o endereço da fonte pagadora. 4- Oficie-se ao INSS para que, no prazo acima declinado,
diga se o mesmo recebe algum valor e a que título. Se receber, que haja desconto de 30%(trinta por
cento) em seus ganhos, por um prazo de 01(um) ano, até ulterior decisão, com repasse do valor à conta
bancária da materna, a ser fornecida em Juízo, em até cinco dias, para que possa ser emitido o ofício
correspondente. 5- Ultimadas as diligências, conclusos. Ø Belém-Pará, 06 de NOVEMBRO de 2019
DRA.MARGUI GASPAR BITTENCOURT JUÍZA DE DIREITO PROCESSO: 00043937820178140301
PROCESSO ANTIGO: --- MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTUÁRIO(A): MARGUI GASPAR
BITTENCOURT Ação: Regulamentação de Visitas em: 06/11/2019---AUTOR:D. S. N. Representante(s):
OAB 19088 - ANANDA NASSAR MAIA (ADVOGADO) REU:H. S. N. REPRESENTANTE:F. T. E. S. S.
Representante(s): OAB 19319 - ABEL EXPEDITO TRINDADE DA CONCEICAO (ADVOGADO) OAB
23242 - ODETE MARIA MARGALHO SOARES MOTA (ADVOGADO) . Processo 54/2017 R.Hoje 1. Às
partes, em 10(dez) dias úteis e sucessivo, apresentarem, querendo, impugnação ao meio de prova
pericial. 2. Encaminhem-se. 3. Após, ao Ministério Público para igual procedimento. 4. Remetam-
se. 5. Após, conclusos para prosseguimento. 6. Belém-Pará, 06 de novembro de 2019 DRA.MARGUI
GASPAR BITTENCOURT JUÍZA DE DIREITO PROCESSO: 00060055120178140301 PROCESSO
ANTIGO: --- MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTUÁRIO(A): MARGUI GASPAR BITTENCOURT
Ação: Cumprimento de sentença em: 06/11/2019---REQUERENTE:P. B. C. S. Representante(s): OAB
19264 - EDISSANDRA PEREIRA ALVES (ADVOGADO) REQUERIDO:J. S. A. Representante(s): OAB
5326 - MARIA ELISA BESSA DE CASTRO (ADVOGADO) OAB 27819 - JONAS SILVA DE ANDRADE
(ADVOGADO) . Processo 100/2017 R.Hoje 1- Ao que parece, segundo o texto de fls. 139/141, as
partes conseguiram resolver a pendência anunciada, o que me permite determinar o arquivamento dos
autos do processo com as cautelas legais. 2- Encaminhem-se. Ø Belém-Pará, 06 de NOVEMBRO de
2019 DRA.MARGUI GASPAR BITTENCOURT JUÍZA DE DIREITO PROCESSO: 00067919520178140301
PROCESSO ANTIGO: --- MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTUÁRIO(A): MARGUI GASPAR
BITTENCOURT Ação: Procedimento Comum Cível em: 06/11/2019---AUTOR:F. W. M. F. REU:A. J. L. S. .
DESPACHO-MANDADO servirá o presente, por cópia digitada, como mandado, na forma do
PROVIMENTO Nº 003/2009, alterado pelo Provimento nº 011/2009 - CJRMB. Cumpra-se na forma e sob
as penas da lei. Processo 122/17: INTIMAÇÃO PESSOAL: AUTORIZO O SENHOR OFICIAL DE JUSTIÇA
A CUMPRIR A MEDIDA APÓS O HORÁRIO REGULAR, FERIADOS E FINAIS DE SEMANA. R. Hoje
10 Por mandado/carta precatória: 30 dias, intime(m)-se pessoalmente o(a) Autor(a) FERNANDA
WANESSA MORAES DE FREITAS, para que, em CINCO úteis, manifeste(m) seu(s) respectivo(s)
interesse(s) , dizendo se ainda tem interesse quanto ao prosseguimento do feito, DIGA ACERCA DO
TEXTO DE FLS..33 EM DIANTE, ALÉM DE NOS DIZER EM QUAIS ENDEREÇOS O PATERNO DEVE E
PODE SER ENCONTRADO PARA A DEVIDA COMUNICAÇÃO, SOB PENA DE DESISTÊNCIA/
EXTINÇÃO/ARQUIVAMENTO. O expediente ser cumprido à luz do artigo 212 do CPC.(cumprimento,
também, fora do expediente forense, inclusive nos dias de domingo e feriados). 20 Observe o senhor
oficial de justiça que a diligência NÃO SERÁ CUMPRIDA se deixar o mandado com terceiro, mesmo que
este seja próxima ao(s) Autor(es) , porque a intimação SE OBRIGA A SER PESSOAL. 30 Acostado o
expediente, voltem-me conclusos. 40 Belém-Pará, 06 de NOVEMBRO de 2019 DRA.MARGUI
GASPAR BITTENCOURT JUÍZA DE DIREITO PROCESSO: 00091335020158140301 PROCESSO
ANTIGO: --- MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTUÁRIO(A): MARGUI GASPAR BITTENCOURT
Ação: Cumprimento de sentença em: 06/11/2019---EXECUTADO:J. L. B. C. F. Representante(s): OAB
5179 - CLAUDIO ROBERTO VASCONCELOS AFFONSO (ADVOGADO) OAB 7684 - ROSA AUGUSTA
GUIMARAES AYRES (ADVOGADO) OAB 18712 - MICHEL SANTOS BATISTA (ADVOGADO) OAB 5142
- EVANDO JOSE GUIMARAES MARTINS (ADVOGADO) EXEQUENTE:L. L. C. Representante(s): OAB
813
TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 6779/2019 - Quinta-feira, 7 de Novembro de 2019
21945 - PAULA THAINA RAMOS BRAGA (ADVOGADO) OAB 21897 - THAIS CAROLINE QUINTO
PEIXOTO (ADVOGADO) OAB 24022 - LORENA FERREIRA MELO (ADVOGADO) . Processo 164/15
R.Hoje 1. Bom, do tempo da prolação de sentença ao período dado à visitação monitorada (6 meses),
sem sombra de pálida dúvida, já houve satisfação da medida, o que me permite declarar encerrada a
visitação monitorada para os fins declarados na sentença. 2. Intime-se o Setor Social desta
determinação. 3. Alega, novamente, que há descumprimento dos termos do acordo ensejando novo
pedido de cumprimento de sentença. Pois bem. Quero a planilha de a dívida alimentar atualizada,
segundo a evolução mensal correspondente. 4. Mais, ao conhecimento do paterno quanto ao texto de
fls. 921, atendo-se quanto aos moldes sugeridos à visitação paterna. 5. Ultimadas a diligências,
conclusos para a sentença. 6. Belém-Pará, 06 de novembro de 2019 DRA.MARGUI GASPAR
BITTENCOURT JUÍZA DE DIREITO PROCESSO: 00093684620178140301 PROCESSO ANTIGO: ---
MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTUÁRIO(A): MARGUI GASPAR BITTENCOURT Ação:
Procedimento Comum Cível em: 06/11/2019---AUTOR:B. M. P. Representante(s): OAB 3279 - ROSINEI
RODRIGUES DA SILVA CASTRO (DEFENSOR) REU:B. L. B. Representante(s): OAB 4614 - JOAO
ASSUNCAO DOS SANTOS (ADVOGADO) . DESPACHO-MANDADO-OFÍCIO servirá o presente, por
cópia digitada, como mandado, na forma do PROVIMENTO Nº 003/2009, alterado pelo Provimento nº
011/2009 - CJRMB. Cumpra-se na forma e sob as penas da lei. Processo 153/17 R.Hoje 1. Bom, já
ultrapassamos a fase de pedir provas(o que se daria em sede de audiência vestibular), o que me permite
indeferir o texto de fls. 107 nos termos desejados ante a presença da preclusão para tanto. 2. Designo
ao dia 10 de dezembro de 2019, às 10:00 horas, para audiência de instrução e julgamento para ouvir as
partes e as testemunhas arroladas(deferindo a substituição desejada), as quais serão
apresentadas independentemente de intimação, sob pena de desistência. 3. Intimem-se pessoalmente,
por mandado, à finalidade de direito, à luz do artigo 212 do NCPC. 4. Observe o senhor oficial de justiça
que a diligência deve ser efetivada de modo PESSOAL(INTIMAÇÃO PESSOAL), a fim de que não seja
criada qualquer nulidade. 5. Autorizo o senhor Diretor de Secretaria ou outro servidor por ele indicado a
assinar digital e manualmente o expediente para fins necessário. 6. Cientes os Advogados e Defensoria
Pública. 7. Belém-Pará, 06 de NOVEMBRO de 2019 DRA.MARGUI GASPAR BITTENCOURT JUÍZA
DE DIREITO Art. 357. Não ocorrendo nenhuma das hipóteses deste Capítulo, deverá o juiz, em
decisão de saneamento e de organização cdo processo: (omissis) § 4o Caso tenha sido determinada
a produção de prova testemunhal, o juiz fixará prazo comum não superior a 15 (quinze) dias para que as
partes apresentem rol de testemunhas. § 5o Na hipótese do § 3o, as partes devem levar, para a
audiência prevista, o respectivo rol de testemunhas. § 6o O número de testemunhas arroladas não pode
ser superior a 10 (dez), sendo 3 (três), no máximo, para a prova de cada fato. § 7o O juiz poderá limitar
o número de testemunhas levando em conta a complexidade da causa e dos fatos individualmente
considerados. PROCESSO: 00104135620158140301 PROCESSO ANTIGO: ---
MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTUÁRIO(A): MARGUI GASPAR BITTENCOURT Ação:
Procedimento Comum Cível em: 06/11/2019---REQUERENTE:A. O. G. F. Representante(s): OAB 3771 -
PEDRO JOSE COELHO PINTO (ADVOGADO) OAB 11495 - WALDER PATRICIO CARVALHO
FLORENZANO (ADVOGADO) OAB 14883 - ANDREIA CAROLLINE LIMA PINTO (ADVOGADO) OAB
16976 - MAYARA CARNEIRO LEDO MACOLA (ADVOGADO) OAB 18546 - EDGAR LIMA FLORENTINO
(ADVOGADO) OAB 21028 - MARCUS VINICIUS BOTELHO BRITO (ADVOGADO) OAB 21014 - MARCO
ANTONIO COSTA DE LIMA (ADVOGADO) OAB 21485 - ANA CLAUDIA PASTANA DA CUNHA
(ADVOGADO) OAB 1551 - MARIA DIVONEY CARNEIRO LEDO (ADVOGADO) OAB 24212 - AMANDA O'
DE ALMEIDA DE SOUSA SERRÃO PINHEIRO (ADVOGADO) REQUERIDO:K. R. S. A. Representante(s):
OAB 21869 - YURI VIDAL CORREA (ADVOGADO) . Processo 159/17 R.Hoje 1- Bom, os autos do
processo estão prontos e na ¿fila¿ para a sentença, inclusive com análise do parecer ministerial para
tanto, o que impede a carga dos autos do processo aos novos patronos da materna(Não posso deixar de
observar que houve o retorno da advogada Karla Silvia Ataíde de Lima * OAB/PA 21.799 à demanda,
portanto, a mesma tem ciência da questão envolvendo as partes ), uma vez já estar sendo confeccionada
a decisão, repito. 2- Todavia, a profissional pode ter carga rápida do processo na Secretaria da Vara
para os fins que desejar. Assim sendo, retorno o processo à Secretaria em comento a fim de que lá os
presentes permaneçam por três dias, contados da publicação deste despacho no DJE, a fim de que a
profissional tenha acesso ao teor querido. 3- Ultrapassado o prazo, conclusos para decisão quanto ao
teor elaborado pelo Ministério Público. Ø Belém-Pará, 06 de NOVEMBRO de 2019 DRA.MARGUI
GASPAR BITTENCOURT JUÍZA DE DIREITO PROCESSO: 00162582720098140301 PROCESSO
ANTIGO: 200910355434 MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTUÁRIO(A): MARGUI GASPAR
BITTENCOURT Ação: Execução de Alimentos em: 06/11/2019---EXEQUENTE:N. K. P. P.
EXEQUENTE:W. V. P. P. REPRESENTANTE:C. S. P. P. Representante(s): OAB 7255 - ANA LUCIA
814
TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 6779/2019 - Quinta-feira, 7 de Novembro de 2019
(fls. 98) e Luane Karoline de Souza Araújo (fls. 99), em sede superveniente. Ante o exposto e por tudo
o que nos autos consta, com base e fundamento no artigo 485, VI, §3º c do Estatuto Processual Civil, julgo
extinto o presente sem resoluç¿o de mérito em face da fundamentaç¿o acima discorrida, elevando-se a
perda de objeto, em sede superveniente, APENAS E T¿O SOMENTE QUANTO AO TEMA GUARDA
JUDICIAL E DIREITO DE VISITAÇ¿O/CONVIVÊNCIA. Ante o exposto e por tudo o que nos autos
consta, com base e fundamento no artigo 485, VI, §3º c do Estatuto Processual Civil, julgo extinto o
presente sem resolução de mérito em face da fundamentação acima discorrida, elevando-se a perda de
objeto, em sede superveniente, APENAS E T¿O SOMENTE QUANTO AO TEMA GUARDA JUDICIAL E
DIREITO DE VISITAÇ¿O/CONVIVÊNCIA. Quanto ao divórcio por todo o exposto e por tudo o que nos
autos consta, com base no artigo 1.571 e seguintes do Código Civil, c/c o artigo 226, §6º, da Carta Magna
e todos c/c o artigo 487, inciso I do Estatuto Processual Civil, JULGO INTEGRALMENTE PROCEDENTE
O PEDIDO INICIAL para decretar o divórcio entre HERBERT BUCHTENKIRCH e SILVIA
BUCHTENKIRCH, diante de sua admissibilidade legal, extinguindo-se o processo com resolução de
mérito. A sentença serve como mandado de averbação/carta precatória de cunho averbatório,
observando-se os seguintes dados: Cartório de Registro Civil de Casamento do 1º Distrito Judiciário da
Comarca de Belém - Pará. Certidão de assento de casamento de fls. 121v e 122 do livro: ESP/2, sob o nº
367, fazendo constar que a divorcianda continuará a usar o nome de casada. Com relação aos
alimentos (pedidos de forma explicita na reconvenção de fls. 553 e seguintes) destinados aos filhos do
casal: Sabrina Buchtenkirch (fls. 97) e René Buchtenkirch (fls. 98), com base no artigo 373, inciso I, do
Estatuto Processual Civil, c/c o artigo 487, inciso I, do Código de Processo Civil c/c os artigos 1583 a 1589,
1630 a 1634, 1694 e 1.703 do Código Civil Pátrio, nos dispositivos da lei 13.058/2014 e nos artigos 227 e
229 da Constituição Federal, JULGO PARCIALMENTE PROCEDENTE O PEDIDO RECONVENCIONAL
para assim fixar a pensão alimentícia no quantum de 02 salários-mínimos mensais, cabendo a cada fruto o
importe de 01 (hum) salário-mínimo, reajustados de acordo com a política governamental com o
pagamento devendo ser feito até o dia 05 (cinco) de cada mês, sendo depositados nas contas dos filhos
do casal. Em tempo, no prazo de 10 dias a contar da publicaç¿o desta decis¿o os filhos do casal
Sabrina Buchtenkirch (fls. 97) e René Buchtenkirch (fls. 98) devem apresentar os dados da conta bancária
para efetivaç¿o dos respectivos depósitos, bem como comprovem que se encontram cursando escola e/ou
faculdade ou suas necessidades em continuarem recebendo a referida pens¿o sob pena de extinç¿o do
aludido encargo. Quanto a partilha de bens, com base e fundamentos nos artigos 1658 a 1666 do
Código Civil Pátrio, c/c os artigos 373 e 487, inciso I, do Código de Processo Civil, JULGO TOTALMENTE
PROCEDENTE o pedido inicial, por assim decretar a PARTILHA DE BENS dos litigantes, que se dará da
seguinte forma: Os Bens Imóveis: 01 imóvel situado na Rua dos Mundurucus, n° 3502, entre as ruas
09 de janeiro e 03 de maio e 01 Imóvel situado na Rua dos Pariquis, n°3238, entre as ruas 09 de janeiro e
03 de maio deverão ser vendidos pelo melhor preço (com atenção à avaliação judicial feita as fls.
722/749), cabendo a cada litigante a metade do valor de venda, deduzidos os valores com impostos, taxas
e outros custos, salvo outro ajuste feito entre as partes. A diligência para a alienação dos imóveis em
comento terá o prazo de 120(cento e vinte) dias, contados da publicação da sentença no DJE, autorizando
ambas as partes litigantes à oferta do bem (anúncios em jornal e placas de venda, somente para citar
alguns exemplos), observando-se a proibição à requerida de fazer uso de qualquer ato que impeça a
avaliação e posterior venda do bem, ou seja, caso obste que um interessado veja o imóvel em seu interior,
desde então, ensejará multa diária de R$ 1.000,00(mil reais) , limitada a 30(trinta) dias, importe a ser
revertido em prol do Autor, tendo, inclusive, o risco do bem ser adjudicado no débito formado.
Ultrapassado o prazo sem a venda do bem, será autorizado a alienação judicial do mesmo nas vias de
comunicação do Portal do Tribunal de Justiça do Estado, salvo outro ajuste feito entre as partes.
Contudo, por todo o apresentado e discorrido, há de se observar que o autor encontra-se em
desvantagem quanto a utilização dos imóveis cuja posse e percepção de rendimentos (kitnets alugados)
estão sob a exclusividade da requerida, logo determino que o possuidor do referido bem (no caso em tela
a senhora SILVIA BUCHTENKIRCH) repasse a título de aluguel/compensação ao autor (HERBERT
BUCHTENKIRCH) o valor referente a 03 (três) salários-mínimos, a partir da publicação deste ato, cujo
pagamento se dará mediante recibo ou depósito em conta bancária a ser informada oportunamente, com o
vencimento se dando até o dia 05 de cada mês, salvo outro ajuste entre ambos. Não há de se falar
em partilha quanto ao imóvel situado na Alemanha face o descumprimento da requerida nas
determinações do despacho de fls. 684 dos autos, ratificado no despacho de fls. 700 e ainda na decisão
do 2º Grau às fls. 716/718 e 765/769. À Secretaria da Vara emitir o que necessário for para a mais
plena eficácia desta decisão, observando-se que os mesmos N¿O estão com o manto da gratuidade
processual. À UNAJ para verificação de a existência de custas remanescentes pendentes de
pagamento. Em seguida, o pagamento das custas finais, remanescente e faltantes ficará ao encargo
817
TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 6779/2019 - Quinta-feira, 7 de Novembro de 2019
dos Litigantes, em sua metade percentual (50%), repito, cujo pagamento deverá ser efetivado em até
15(quinze) dias úteis (dentro do prazo recursal), sob pena de inserir os dados dos mesmos no campo da
dívida ativa estatal. Explico melhor para que não haja qualquer dúvida: Como o Autor não está com
a gratuidade processual, o mesmo deverá pagar 50%(cinquenta por cento) do valor das custas finais a
serem calculadas pela UNAJ, no prazo acima assinalado, sob pena de ter seus dados inseridos no campo
de a dívida ativa estatal. Por outro lado, no tocante a outra metade, a mesma se destina à Requerida
(a qual possui bens e renda que lhe permitem arcar com as custas judiciais) que, por sua vez, N¿O está
isenta de pagamento. Logo, a mesma deverá pagar 50%(cinquenta por cento) do valor das custas finais
com cálculo pela UNAJ, no prazo acima assinalado, sob pena de ter seus dados inseridos no campo de a
dívida ativa estatal. Os Litigantes arcarão com o pagamento da verba honorária de o respectivo
patrono da outra parte, na qual arbitro em 20% (vinte por cento) do valor atribuído à causa. CONTUDO,
por ter sido vencida com relação aos pedidos do autor (divórcio e partilha de bens), a requerida/reconvinte
deverá arcar com o pagamento no importe de 20% (vinte por cento) do valor atribuído à causa. Quanto
ao autor/reconvindo este deverá arcar com o pagamento da verba honorária de o respectivo patrono da
outra parte, na qual arbitro em 20% (vinte por cento) do valor atribuído à reconvenção, no entanto, tal
importe deverá ser calculado sobre o valor arbitrado a título de pensão de alimentos, sendo este o tema
em que a requerida/reconvinte fora vencedora. Esta sentença serve como mandado e ofício, este
último se necessário for a expedição. A presente decisão agasalha a análise dos pedidos de fls.
881/883 e 942/944. À SEFA, RECEITA FEDERAL e PREFEITURA MUNICIPAL DE BELÉM (SEFIN),
para conhecimento da presente sentença, e medidas cabíveis e necessárias, tendo em visto as transações
efetivadas com relação aos 04 imóveis informados nestes autos e seus reflexos tributários perante a
fazenda pública. P.R.I. e certificado o trânsito em julgado, expeça-se e em seguida, determino que os
autos sejam arquivados com todas as cautelas legais. Belém-Pará, 06 de novembro de 2019
DRA.MARGUI GASPAR BITTENCOURT JUÍZA DE DIREITO PROCESSO: 00213558420148140301
PROCESSO ANTIGO: --- MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTUÁRIO(A): MARGUI GASPAR
BITTENCOURT Ação: Execução de Alimentos em: 06/11/2019---EXEQUENTE:L. H. G. R.
REPRESENTANTE:J. G. C. Representante(s): OAB 3752 - ANTONIO CARLOS DE ANDRADE
MONTEIRO (DEFENSOR) EXECUTADO:D. N. S. R. . DESPACHO-MANDADO servirá o presente, por
cópia digitada, como mandado, na forma do PROVIMENTO Nº 003/2009, alterado pelo provimento nº
011/2009 - CJRMB. Cumpra-se na forma e sob as penas da lei. Processo 453/14 R.Hoje 1. Vou
designar a data de 04 de dezembro de 2019, às 11:00 horas, para audiência de tentativa de conciliaçã0,
para tentarmos ¿fechar¿ a demanda de uma forma suave para todos, no tocante à execução patrimonial.
2. Intimem-se pessoalmente as partes para estarem presente no ato processual em comento, cuja
diligência será cumprida à luz do artigo 212 do CPC. 3. Cientes a Defensoria Pública e Ministério
Público. 4. Caso não haja consenso entre os envolvidos, ao final da audiência o pedido de fls. 35v será
analisado. 5. Belém-Pará, 05 de novembro de 2019 DRA. MARGUI GASPAR BITTENCOURT JUÍZA DE
DIREITO PROCESSO: 00213575420148140301 PROCESSO ANTIGO: ---
MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTUÁRIO(A): MARGUI GASPAR BITTENCOURT Ação:
Execução de Alimentos em: 06/11/2019---EXEQUENTE:L. H. G. R. REPRESENTANTE:J. G. C.
Representante(s): OAB 3752 - ANTONIO CARLOS DE ANDRADE MONTEIRO (DEFENSOR)
EXECUTADO:D. N. S. R. . Processo 452/14 R.Hoje 1- Ao Ministério Público para conhecimento e
parecer quanto ao pedido de prisão civil. 2- Encaminhem-se. 3- Após, conclusos para decisão.
Ø Belém-Pará, 06 de novembro de 2019 DRA.MARGUI GASPAR BITTENCOURT JUÍZA DE DIREITO
PROCESSO: 00217646620108140301 PROCESSO ANTIGO: 201010324882
MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTUÁRIO(A): MARGUI GASPAR BITTENCOURT Ação: Divórcio
Litigioso em: 06/11/2019---AUTOR:W. S. D. Representante(s): FRANCISCO ARAUJO DOS SANTOS
(ADVOGADO) REU:M. A. S. D. . Processo 455/10 SENTENÇA WALTER SANTOS DAMASCENO
propôs Ação Judicial em desfavor de MARIA APARECIDA DE SOUSA DAMASCENO, todos qualificados,
expondo argumentos de fls.03/05, bem como acostando documentos insuficientes. O processo
seguiu seu trâmite normal. Às fls. 06, consta determinação quanto à emenda da inicial. Às
fls.08v, em diante, consta a desconsideração da Autora quanto ao moldes determinado, o que permite a
aplicabilidade da sanção emanada no artigo 485 e seguintes do Código de Processo Civil. RELATADO
EM APERTADA SÍNTESE DECIDO Os requisitos de admissão da inicial se
encontram anunciados no artigo 319 do Código de Processo Civil. Quando ausentes um dos pressupostos
de admissibilidade, é direito subjetivo e processual do Demandante corrigir ou completar a exordial, sob
pena de pleno indeferimento. Prescreve o artigo 321, do Estatuto Processual Civil: Art.321. O juiz, ao
verificar que a petição inicial não preenche os requisitos dos arts. 319 e 320 ou que apresenta defeitos e
irregularidades capazes de dificultar o julgamento do mérito, determinará que o autor, no prazo de
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15(quinze) dias, a emende ou a complete, indicando com precisão o que deve ser corrigido ou
completado. Parágrafo único: Se o autor não cumprir a diligência, o juiz indeferirá a petição inicial. Ora,
a determinação para o Autor aplicar o dispositivo acima mencionado ocorreu na data de 08/06/2010, fls.
06, sem que, até a presente data, irregularidade tenha sido satisfeita ou sanada, o que, sem sombra de
dúvida, permite o indeferimento da exordial. .Trilhando igual entendimento, prescreve a recente
jurisprudência: EMENTA: DIREITO PRIVADO NÃO ESPECIFICADO. AÇÃO
ANULATÓRIA DE TÍTULO DE CRÉDITO E AÇÃO CAUTELAR. EMENDA DA INICIAL. ART. 284,
PARÁGRAFO ÚNICO, DO CÓDIGO DE PROCESSO CIVIL. INDEFERIMENTO DA INICIAL. De acordo
com o disposto no art. 284, caput e parágrafo único, do Código de Processo Civil, quando a petição inicial
não preencher aos requisitos estabelecidos pelos artigos 282 e 283, o juiz determinará a emenda da
inicial, no prazo de 10 dias, sob pena de indeferimento. Caso concreto em que, mesmo tendo sido
intimada por duas vezes para emendar a petição inicial, a autora não atendeu às determinações judiciais,
justificando, assim, o indeferimento da petição inicial. APELAÇÕES Nº 70020639530 E Nº 70020639605
DESPROVIDAS. (Apelação Cível Nº 70020639605, Décima Câmara Cível, Tribunal de Justiça do RS,
Relator: Paulo Roberto Lessa Franz, Julgado em 30/08/2007) Isto posto, com fundamentos nos
artigos 321 do Código de Processo Civil, indefiro a inicial eis o desinteresse da Autora em suprir a omissão
em comento, ensejando a rejeição da inicial em todos os seus termos. Sem custas e honorários
advocatícios. P.R.I. e certificado o trânsito em julgado e em seguida, determino o arquivamento
dos autos com as cautelas legais. Se houver, após a remessa dos autos do processo ao Arquivo Geral,
novo pedido para desarquivamento, que seja o mesmo acolhido, porém, com remessa do presente todo
digitalizado, para fins devidos. Belém-Pará, 06 de novembro de 2019 DRA.MARGUI GASPAR
BITTENCOURT JUÍZA DE DIREITO PROCESSO: 00220969020158140301 PROCESSO ANTIGO: ---
MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTUÁRIO(A): MARGUI GASPAR BITTENCOURT Ação:
Cumprimento de sentença em: 06/11/2019---REPRESENTANTE:H. M. N. S. Representante(s): OAB 4336
- MARCO ANTONIO GONCALVES DE ALCANTARA (ADVOGADO) EXECUTADO:D. N. S.
Representante(s): OAB 6294 - BENTO DE SENA LOPES (ADVOGADO) OAB 8199 - RAIMUNDO
CALDAS BATISTA (ADVOGADO) EXEQUENTE:D. N. S. . Processo 380/15 R.Hoje 1. A demanda,
agora, gira em torno da constrição pessoal, seguindo-se as diligências necessárias ao pagamento do valor
exequendo. 1- Pois bem. Autorizo o bloqueio online nos dois valores indicados às fls.93, vindo-me
conclusos após o prazo de 72(setenta e duas) horas, contados da ordem de protocolamento. 2- Autorizo
a quebra do sigilo bancário, integral, do Executado, tendo como termo inicial a data do protocolo do pedido
de cumprimento de sentença, até a data de hoje, com igual procedimento de retorno acima mencionado.
3- Ao conhecimento dos Litigantes quanto à resposta vinda do Sistema Renajud. 4- Autorizo a quebra
do sigilo fiscal do Executado dos últimos quatro anos, devendo as partes terem ciência do conteúdo, em
10(dez) dias, úteis e sucessivo. 5- Oficie-se ao Ministério do Trabalho e Emprego para que, em 10(dez)
dias, contados do recebimento do expediente, diga se o Executado tem algum vínculo empregatício para
tanto, dando o endereço da fonte pagadora. 6- Oficie-se à Caixa Econômica Federal para que, no prazo
acima assinalado, bloqueie valores disponíveis do FGTS, em nome do Executado, encaminhando a
resposta devida ao Juízo. 7- Oficie-se ao INSS para que, no prazo acima declinado, diga se o mesmo
recebe algum valor e a que título. Se receber, que haja desconto de 30%(trinta por cento) em seus
ganhos, por um prazo de 01(um) ano, até ulterior decisão, com repasse do valor à conta bancária da
materna, a ser fornecida em Juízo, em até cinco dias, para que possa ser emitido o ofício correspondente.
8- Ultimadas as diligências, conclusos. Ø Belém-Pará, 06 de novembro de 2019 DRA.MARGUI
GASPAR BITTENCOURT JUÍZA DE DIREITO PROCESSO: 00367906420158140301 PROCESSO
ANTIGO: --- MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTUÁRIO(A): MARGUI GASPAR BITTENCOURT
Ação: Ação de Alimentos em: 06/11/2019---REQUERENTE:HIRAN AUGUSTO MAIA LOPES SA
Representante(s): OAB 6556 - FRANCISCO ANTONIO DOS SANTOS MOYA (ADVOGADO) OAB 19538 -
ALEXANDRE FONTES DE MELLO GONCALVES (ADVOGADO) REQUERIDO:ROBERTA CHAGAS SA
Representante(s): OAB 4869 - ARMANDO GRELLO CABRAL (ADVOGADO) . Processo 465/15 R.Hoje
1- Diante do texto de fls. 268 em diante, diga a parte adversa e Ministério Público se desejam ouvir o
Autor. 2- Encaminhem-se. 3- Após, conclusos. Ø Belém-Pará, 06 de NOVEMBRO de 2019
DRA.MARGUI GASPAR BITTENCOURT JUÍZA DE DIREITO PROCESSO: 00396255420178140301
PROCESSO ANTIGO: --- MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTUÁRIO(A): MARGUI GASPAR
BITTENCOURT Ação: Ação de Alimentos em: 06/11/2019---REQUERENTE:C. R. C. Representante(s):
OAB 6762 - LUIZ HELENO SANTOS DO VALE (ADVOGADO) REQUERIDO:C. S. C. . DESPACHO-
MANDADO servirá o presente, por cópia digitada, como mandado, na forma do PROVIMENTO Nº
003/2009, alterado pelo Provimento nº 011/2009 - CJRMB. Cumpra-se na forma e sob as penas da lei.
Processo 562/17: INTIMAÇÃO PESSOAL: AUTORIZO O SENHOR OFICIAL DE JUSTIÇA A CUMPRIR A
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cautelas legais, o que me faz tornar sem efeito a decisão emanada às fls. 57/60. Sem condenação em
custas e honorários advocatícios, somente nestes autos do processo. Publique-se. Registre-
se.Certifique-se e Intimem-se. E, em seguida, ao Arquivo Geral. Belém-Pará, 06 de novembro
de 2019 DRA.MARGUI GASPAR BITTENCOURT JUÍZA DE DIREITO PROCESSO:
00414371020128140301 PROCESSO ANTIGO: --- MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTUÁRIO(A):
MARGUI GASPAR BITTENCOURT Ação: Procedimento Comum Cível em: 06/11/2019---AUTOR:C. H. N.
C. REPRESENTANTE:O. N. C. Representante(s): DEFENSORIA PUBLICA (DEFENSOR) REU:C. R. S. R.
Representante(s): OAB 16203 - MIKAELLA DA SILVA FERREIRA (ADVOGADO) OAB 15755 - SUSAN
NATALYA DA PAIXAO SANTIAGO (ADVOGADO) . Processo 716/12 R.Hoje 1. Bom, vi uma
manifestação de insatisfação do Ministério Público quanto à prolação de sentença de mérito. Todavia, não
houve recurso para tanto. 2. Muito bem.Acredito que a decisão já transitou em julgado. Então, à
Secretaria da Vara certificar e encaminhar ao Arquivo Geral com as cautelas legais. 3. Belém-Pará,
06 de novembro de 2019 DRA.MARGUI GASPAR BITTENCOURT JUÍZA DE DIREITO PROCESSO:
00432283820178140301 PROCESSO ANTIGO: --- MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTUÁRIO(A):
MARGUI GASPAR BITTENCOURT Ação: Adoção em: 06/11/2019---AUTOR:S. O. P. Representante(s):
OAB 21628 - WANIA MARCIA GONÇALVES FRANÇA (ADVOGADO) OAB 24733 - WALDER MARCELO
TORRES GONÇALVES (ADVOGADO) ENVOLVIDO:M. J. G. M. Representante(s): OAB 24733 -
WALDER MARCELO TORRES GONÇALVES (ADVOGADO) REQUERIDO:MARIA DE NAZARE
CARDOSO GUIMARAES. TERMO DE AUDIÊNCIA- AÇÃO: ADOÇÃO DE MAIOR PROCESSO: 0043228-
38.2017.8.14.0301 Requerente: S.O.P. Envolvido M.J.G.M. Advogado(a): Walder Marcelo Torres
Gonçalves OAB/PA 24733 Requerido: M.N.C.G. Curadoria Especial: Geraldo Rolim Tavares Junior Aos 06
(SEIS) dias do mês de novembro do ano de 2019, às 10h00m, na sala de audiências da 1ª Vara de
Família da Comarca de Belém-Pará, onde presente se achava a Dra. MARGUI GASPAR BITTENCOURT,
Juíza titular da Vara, foi ABERTA A AUDIÊNCIA, com a presença do Ministério Público, representado pelo
Dr. ELIEZER MONTEIRO LOPES, Promotor de Justiça, e feito o pregão de praxe, verificou-se a presença
da autora e seu patrono. Presente o envolvido e a parte requerida. Presente a Curadoria Especial. Iniciada
a audiência, e tendo em vista o despacho de fls. , a MM. Juíza passou a ouvir a parte autora, Senhor(a)
SILVINA DE OLIVEIRA PARA , parte já qualificada nos autos, a qual às perguntas da MM. Juíza,
respondeu: Que Marcio mora com a autora desde os 3 anos de idade; que márcio primeiramente era
criado pelo avô paterno porque o pai biológico de Marcio tinha falecido e acha que a mãe biológica não
trabalhava ; que então passaram a ajudar nos cuidados de Marcio já que o avô paterno era taxista; que
quando Marcio tinha 3 anos passou a morar com a autora e com a genitora da autora de nome Diva , a
qual já é falecida; que ate hoje márcio mora com a autora; que Marcio trabalha no Supermercado Nazaré
na função de encarregado de logística; que Marcio foi criado pela autora a qual sempre pagou seus
estudos. Nada mais foi perguntado. Dada a palavra ao advogado (a) do(a)da autora (a), este nada
perguntou . Dada a palavra à Curadoria Especial, esta nada perguntou. Ato contínuo a MM. Juíza passou
a parte requerida , o(a) senhor(a) MARIA DE NAZARE CARDOSO GUIMARAES que às perguntas da MM.
Juíza respondeu: que é mãe biológica de Marcio; que teve um relacionamento amoroso com o pai de
márcio e era conturbado; que do relacionamento resultaram 2 filhos e o ouro filho se chama Mario; que foi
mandada por seus pais para a ilha do Marajó, deixando em Belém os 2 filhos;que genitor de Francisco, de
nome Raimundo, foi buscar os 2 filhos do casal dizendo que iria cria-los porque eram seus netos; que
depois Raimundo passou a não permitir que tivesse contato aos irmãos Marcio e Mario; que conseguia
noticia dos mesmos através dos tios paternos de nomes Valquíria e Maués; que sabia que Marcio passou
a ser criado com Silvina; que algumas vezes chegou a ver Marcio às escondidas; que não se opõe ao
pedido de adoção. Nada mais foi perguntado. Dada a palavra ao advogado (a) do(a)da autora (a), este
nada perguntou . Às perguntas da Curadoria Especial o(a)depoente respondeu: Que tem consciência dos
efeitos legais da adoção, e que deixará de ser mãe do mesmo. Nada mais foi perguntado. ato contínuo a
MM. Juíza passou a parte interessada , o(a) senhor(a) MARCIO JOSE GUIMARAES MAUES que às
perguntas da MM. Juíza respondeu: que é verdade que foi criado por Silvina a qual pagou seus estudos
particulares que possui 2 cursos de formação de nível superior, na Unama e Unip os quais foram pagos
pela Silvina; que chama Silvina de Mae. Nada mais foi perguntado Às perguntas do(a) advogado (a) do(a)
autora (a), o(a)depoente respondeu: que atualmente possui 38 anos de idade; que também recebeu
assistência de saúde por parte de Silvina; que possui uma filha, atualmente com 9 anos de idade, de nome
Diva Marceli, e que o nome é uma homenagem assenhora de nome Diva, genitora de Silvina; que a
criança chama Silvina de ¿Avó¿.Às perguntas da Curadoria Especial o(a)depoente respondeu: Que tem
consciência dos efeitos legais da adoção, e que deixará de ser filho da requerida. Que Silvina é solteira.
Nada mais foi perguntado. NÃO FORAM APRESENTADAS TESTEMUNHAS. DELIBERAÇÃO: dê-se
vista, no prazo sucessivo de 10 (dez) dias úteis, ao advogado da autora para alegações finais, em seguida
821
TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 6779/2019 - Quinta-feira, 7 de Novembro de 2019
à Curadoria Especial para o mesmo fim. Saem todos intimados deste ato em audiência. O prazo começará
a correr a partir da presente data. Após conclusos para sentença. Nada mais havendo, mandou a MM.
Juíza lavrar o presente termo que, lido e achado conforme, vai devidamente assinado. Eu, ____, Analista
Judiciário 86177, digitei e assino. MM. Juíza: Autora: Interessado: Advogado(a): Requerida: Curadoria
Especial: PROCESSO: 00433635020178140301 PROCESSO ANTIGO: ---
MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTUÁRIO(A): MARGUI GASPAR BITTENCOURT Ação: Ação de
Alimentos em: 06/11/2019---REQUERENTE:N. C. L. B. Representante(s): OAB 4676 - LUIZ PAULO DE
ALBUQUERQUE FRANCO (DEFENSOR) REQUERENTE:R. C. L. B. REQUERIDO:R. C. B. . SENTENÇA-
MANDADO-OFÍCIO servirá o presente, por cópia digitada, como mandado, na forma do PROVIMENTO Nº
003/2009, alterado pelo Provimento nº 011/2009 - CJRMB. Cumpra-se na forma e sob as penas da lei.
Processo 728/17 SENTENÇA N.C.L.B. E R.C.L.B., representados por LUCIANA LOPES GRILO,
propuseram Ação Judicial em desfavor de RAUNILSION CARVALHO BARBOSA, ambos qualificados,
expondo argumentos devidos, bem como acostando documentos correspondentes. O processo seguiu
seu trâmite normal. Às fls.21, consta a ordem de intimação pessoal da Autora para fins de
cumprimento do texto em comento. O texto anuncia a impossibilidade de a não intimação da
Requerente por não mais estar no endereço ora indicado (não houve localização da Demandante, em
razão do mesmo não estar no endereço indicado, não existindo notícia sobre o paradeiro, em que pese a
grande quantidade de endereços constantes nos autos do processo, o que demonstra o gasto na
diligência em face de a Autora que, por sua vez, anuncia, com seu comportamento(alterações constantes
de endereço), o desinteresse na continuidade da demanda), fls. 86 em diante. RELATADO
EM APERTADA SÍNTESE DECIDO O artigo 485, inciso IV, CPC.,
prescreve: O Juiz não resolverá o mérito quando: IV- verificar a ausência de
pressupostos de constituição e de desenvolvimento válido e regular do processo. Ora, os autos
estão paralisados sem que a Requerente o tenha impulsionado quanto ao cumprimento de determinações
judiciais que lhes eram de sua responsabilidade, única e exclusiva. Diante disso, clara é a demonstração
de desinteresse pela causa, o que acarreta a extinção do processo sem resolução de mérito por ausência
de pressuposto processual. Trilhando igual entendimento, prescreve a recente jurisprudência:
PROCESSUAL CIVIL - EXTINÇÃO DO FEITO - FALTA DE PRESSUPOSTO PROCESSUAL -
INTIMAÇÃO PESSOAL - DESNECESSIDADE - INTIMAÇÃO PELO CORREIO - RECEBIMENTO NO
ENDEREÇO DO AUTOR - CONSUMAÇÃO DO ATO - SENTENÇA MANTIDA. 1. A extinção do feito por
falta de pressuposto processual (ausência de citação), com fulcro no art. 267, inc. IV do CPC, prescinde de
intimação pessoal da parte. 2. Por outro lado, no presente caso, o autor foi intimado pessoalmente, eis
que é válida a intimação quando a correspondência é recebida no endereço constante nos autos. 3.
Recurso conhecido e improvido.(20070150053069APC, Relator ANA CANTARINO, 1ª Turma Cível,
julgado em 08/10/2007, DJ 29/11/2007 p. 89 - TJDFT). Ora, a Requerente, muito embora tenha
anunciado seu endereço na exordial, optou por anunciar seu desconhecimento, o que faz quedar a
continuidade da questão diante de seu claro desinteresse na lide que elegeu diante da ausência de
pressuposto validador à continuidade da questão. Assim sendo, prescindindo dos termos do artigo
485, inciso IV, CPC, merece a lide a extinção processual, eis os argumentos acima expostos. Isto
posto, com fundamento no artigo 485, inciso IV, c/c o artigo 486, parágrafo único, todos do Código de
Processo Civil, extingo o processo sem resolução de mérito ante a ausência de seu pressuposto de
constituição e de desenvolvimento válido e regular ante os motivos acima expostos, desconsiderando-se
todas as decisões judiciais em comento. Sem custas e demais despesas processuais, a partir desta
decisão. P.R.I. e certificado o trânsito em julgado, em seguida, determino o arquivamento dos autos com
as cautelas legais. Se houver novo pedido para desarquivá-lo, então, que o Setor de Arquivo o mande
para a Secretaria da Vara todo digitalizado para que, após, através do Setor de Digitalização tal seja
migrado para o PJE. Belém-Pará, 06 de novembro de 2019 DRA.MARGUI GASPAR BITTENCOURT
JUÍZA DE DIREITO PROCESSO: 00433652020178140301 PROCESSO ANTIGO: ---
MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTUÁRIO(A): MARGUI GASPAR BITTENCOURT Ação: Divórcio
Litigioso em: 06/11/2019---REQUERENTE:J. K. F. P. Representante(s): OAB 16966 - ARIANE DE
NAZARE CUNHA AMORAS (ADVOGADO) REQUERIDO:S. R. P. . Processo 730/17 SENTENÇA
JOSE KLEYDE DE FREITAS PIMENTEL propôs Ação Judicial em desfavor de SIRLEY
RODRIGUES PIMENTEL , todos qualificados, expondo argumentos de fls.03/08, bem como acostando
documentos devidos. O processo seguiu seu trâmite normal. Às fls. 37, consta determinação
quanto à emenda da inicial. Às fls.42v, em diante, consta a desconsideração da Autora quanto ao
moldes determinado, o que permite a aplicabilidade da sanção emanada no artigo 485 e seguintes do
Código de Processo Civil. RELATADO EM APERTADA SÍNTESE DECIDO
Os requisitos de admissão da inicial se encontram anunciados no artigo 319 do Código de Processo
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TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 6779/2019 - Quinta-feira, 7 de Novembro de 2019
1022 do Código de Processo Civil elege os requisitos materiais de admissão à interposição recursal,
seguindo-se de seu respectivo acolhimento: Art. 1.022. Cabem embargos de declaração contra qualquer
decisão judicial para: I - Esclarecer obscuridade ou eliminar contradição; II - Suprir omissão de ponto ou
questão sobre o qual devia se pronunciar o juiz de ofício ou a requerimento; III - corrigir erro material.
Parágrafo único. Considera-se omissa a decisão que: I - Deixe de se manifestar sobre tese firmada em
julgamento de casos repetitivos ou em incidente de assunção de competência aplicável ao caso sob
julgamento; II - incorra em qualquer das condutas descritas no art. 489, § 1o. Dentre tais a existência
de vício inerente à obscuridade. Segundo Luiz Guilherme Marinoni, em sua obra Código de Processo
Civil Comentado artigo por artigo, 2ª edição, revista, atualizada e ampliada - São Paulo: Editora Revista
dos Tribunais, 2010, p. 554: 2.Obscuridade. Decisão obscura é a decisão a que falta clareza. A
obscuridade concerne à redação da decisão. A obscuridade compromete a adequada compreensão da
ideia exposta na decisão judicial. Obscuridade diz respeito à ausência da facilidade compreensiva e
acertada da decisão que, por sua vez, obriga-se a ser límpida e transparente ao litigante, vez a exigência
da atual jurisdição. Por outro lado, o mesmo doutrinador assim dissertou quanto ao vício de a
contradição: 3.Contradição. A decisão é contraditória quando encerra duas ou mais proposições
inconciliáveis. A contradição ocorre entre proposições que se encontram dentro da mesma decisão.
Obviamente, não configura contradição o antagonismo entre as razões da decisão e as alegações das
partes(STJ, 2ª Turma, REsp 928.075?PE, rel. Min.Castro Meira, j. em 04.09.2007, DJ 18.09.2007,
p.290)...A decisão deve ser analisada como um todo para o efeito de aferição do dever de não
contradição. Como se vê, contradição diz respeito ao enfrentamento de ideias e argumentos, os quais
tornam a sentença, como um todo, ilógica e sem sustentação, frisa-se muito bem, como um todo e não em
partes isoladas. De outro norte, colaciono o ensino de Luiz Guilherme Marinoni, na Obra acima
assinalada, quando ao vício da omissão: 4.Omissão. A apreciação que o Órgão jurisdicional deve fazer
dos fundamentos levantados pelas partes em seus arrazoados tem de ser completa. Vale dizer: a
motivação da decisão deve ser completa - razão pela qual cabe embargos declaratórios quando" for
omitido ponto sobre o qual devia pronunciar-se o juiz ou tribunal"(art.535, II, CPC). Veja, a existência da
omissão diz, na realidade, respeito à ausência de motivação sentencial, o qual impede a confecção ou o
entendimento lógico-jurídico da decisão. Todavia, caso não haja a presença dos vícios apresentados, a
decisão deverá ser mantida intacta. Ora, da reanálise dos moldes argumentativos, de forma objetiva,
como dito acima, NÃO entrevejo a existência de omissão ou ausência de fundamentação que poderiam
tornar a referida decisão passível de modificação. Serei pontual. Da omissão quanto aos efeitos da
sentença que reduz ou majora pensão alimentícia. Colaciono as decisões que podem auxiliar o
embargante a elucidar a omissão por si anunciada: Processo Judicial Eletrônico nº
08232613720188140301 Diante disso, REDUZO/ALTERO a verba assistencial alimentar destinada à
Requerida Sandra Valéria Morais de Souza de 10(dez) para 06(seis) salários mínimos vigentes,
reajustados segundo a política governamental, mantendo-se a mesma forma de pagamento, sempre
respeitando-se a data limite do dia 05(cinco) mensal. A REDUÇÃO DAR-SE-Á A PARTIR DA CITAÇÃO
DA PARTE ADVERSA, SEM A ESPERA DO TRÂNSITO EM JULGADO DESTA DECISÃO, uma vez tratar
de antecipação de a tutela de urgência, porém, com efeitos ex nunc. Belém-Pará, 26 de março de 2018
Processo: 0044108-30.2017.8.14.0301 Inicialmente elucidarei a quest¿o quanto a divergência temporal
acerca do pagamento dos valores iniciais (10 salários mínimos) e posteriormente reformados para 06
salários mínimos, através de agravo de instrumento (decis¿o datada de 16.04.2018) e da liminar em sede
revisional (autos: 0823261-37.2018.8.14.0301) dever¿o ser pagos da seguinte forma: Da data que arbitrou
alimentos assistenciais iniciais (12.04.2017) até o mês em que houve a decisão do agravo de instrumento
e, por coincidência, a decis¿o que revisionou a pens¿o alimentícia, qual seja mês de abril de 2018, o
executado devera adimplir 12 meses (iniciais) de pens¿o no quantum de 10 salários mínimos,
compreendendo os períodos de maio a dezembro de 2017 e de janeiro a abril de 2018, onde a partir do
mês de maio de 2018 o quantum a ser pago será no importe de 06 salários mínimos, observando a partir
de ent¿o as decis¿es do agravo de instrumento e da liminar concedida na aç¿o revisional. Repito que
as decisões que revisionaram o quantum alimentar de 10 (dez) para 06 (seis) salários mínimos se deram,
respectivamente, em março de 2018 (processo: 08232613720188140301) com a citação sendo efetivada
em 19 de abril de 2018, nos termos da certidão de ID: 4658886 no processo ora mencionado e ainda com
a decisão, e, em sede de agravo de instrumento, COM PETIÇÃO JUNTADA PELO PRÓPRIO
EXECUTADO nos autos: 0419664-96.2016.8.14.0301 (fls. 1270/1280) cuja decisão do agravo NÃO
mencionou em NENHUM momento sobre a possibilidade e plausibilidade de a referida decisão (em agravo
de instrumento) ter seus efeitos retroativos, onde tal recurso também denegou o efeito suspensivo da
decisão do juízo A QUO. E, neste sentido, a jurisprudência, acerca da (NÃO) retroatividade, assim se
põe: TJ-RS - Apelação Cível AC 70049069776 RS (TJ-RS) Jurisprudência*Data de publicação: 09/07/2012
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TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 6779/2019 - Quinta-feira, 7 de Novembro de 2019
decisum há a explicação e fundamentação dos motivos e fatos que desencadeiam nas determinações
devidas. Quanto ao fato de homologação de acordo e as custas devidas também NÃO vislumbro a
possibilidade de homologação, pois no ato de fls. 343 (termo de audiência para tentativa de conciliação),
por esta magistrada presidido, as partes ficaram mais de 02 horas em audiência tentando acordo, o que
não ocorreu, face o não ajuste sobre a possibilidade de pendencia de custas. Então não há previsão legal
que permita a homologação de uma lide quando uma das partes (devidamente assistida por advogado)
NÃO aceita o acordo proposto seja qual for o seu motivo, não podendo o magistrado na atividade volitiva
das partes devendo o processo seguir o fluxo normal, que foi o que aconteceu. Quanto a possibilidade
de uma (nova) homologação de acordo não se faz necessária (a todo momento) ter a ordem do juízo
determinando audiência para tal finalidade uma vez que o processo deve ter seu andamento baseado no
princípio da cooperação e as partes e seus respectivos advogados podem peticionar conjuntamente
trazendo proposta (s) de acordo para homologação deste juízo, repito, a qualquer momento. Por fim,
quanto ao pagamento de parcelas in natura, a decisão ora guerreada foi clara, vejamos: Digo ainda que
valores repassados a título de pagamento de mensalidade escolar, viagens, festas de formatura, aluguel
de garagem, vestuários e outros N¿O entrarão no computo da referida obrigação alimentar, até mesmo
porque a maioria são de despesas com a filha do casal, a qual não é parte da demanda. O executado,
desde a ordem proferida nos autos 0419664-96.2016.8.14.0301, a qual arbitrou alimentos assistências e
demais pedidos, abaixo colacionada, deveria ter cumprido APENAS E TÃO SOMENTE os ordenamentos
da referida decisão, ou recorrido, se fosse o caso, e em tudo ter buscado o auxílio jurídico para agir da
melhor forma e não sair fazendo pagamentos, ainda que in natura ou ajustado valores por conta própria
uma vez a existência da citada determinação judicial, vejamos a decisão: O perigo de dano pode se
alastrar caso se mantenha a indiferença quanto à necessidade da Demandante em receber os alimentos
desejados, notadamente, eis a dependência econômica assim exigir. Isto posto, com base e fundamento
no artigo 300 e seguintes do Código de Processo Civil, DEFIRO o pedido de tutela de urgência para firmar
a obrigação alimentar do Requerido Marcelo Melo de Souza, em seu cunho assistencial, na ordem de
10(dez) salários mínimos vigentes, reajustados de acordo com a política governamental, cujo importe será
entregue diretamente à Autora, mediante recibo, até que a mesma indique conta bancária para os
sucessivos depósitos, respeitando-se a data limite do dia 05(cinco) mensal. A obrigação alimentar
assistencial em prol da Autora durará pelo período de 03 (três) anos, com possibilidade de haver
sucessivas prorrogações, contados a partir da publicação desta decisão via DJE, com o primeiro
pagamento(1/36) a começar no mês de abril ou, se passado do dia do pagamento, a partir do mês de
maio/2017. Findo o prazo acima estabelecido, o Requerido, caso não haja pedido de prorrogação pela
Autora, estará exonerado de sua obrigação alimentar assistencial correspondente, diante da causa
resolutiva em comento, claro, com a prova de cumprimento de a obrigação em tela Logo, não é cabível
o argumento, de que tais valores devem ser levados em consideração uma vez que alguns destes
pagamentos são em prol da filha do casal e outros foram feitos de maneira espontânea, ou seja, sem
atentar para a ordem deste juízo. Ante o exposto, elucidada as razões do referido embargo, e por tudo
o que nos autos consta, com fundamentos no artigo 1022 e seguintes do Código de Processo Civil, decido
pelo total inacolhimento integral do respectivo Recurso de Embargos de Declaração ora interposto, ante as
explicações acima exaradas. Sem custas, apenas e tão somente quanto a esta decisão. P.R.I.
Belém - Pará, 06 de novembro de 2019 DRA. MARGUI GASPAR BITTENCOURT JUÍZA DE DIREITO
PROCESSO: 00441083020178140301 PROCESSO ANTIGO: ---
MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTUÁRIO(A): MARGUI GASPAR BITTENCOURT Ação:
Execução de Alimentos Infância e Juventude em: 06/11/2019---EXEQUENTE:S. V. M. S.
Representante(s): OAB 12209 - MARCIO ANDRE AFFONSO MIRANDA (ADVOGADO) OAB 26093 -
MARCOS GOMES BENCHIMOL (ADVOGADO) EXECUTADO:M. M. S. Representante(s): OAB 1601 -
SONIA HAGE AMARO PINGARILHO (ADVOGADO) . DECISÃO-MANDADO servirá o presente, por cópia
digitada, como mandado, na forma do PROVIMENTO Nº 003/2009, alterado pelo provimento nº 011/2009 -
CJRMB. Cumpra-se na forma e sob as penas da lei. PROCESSO: 774/2017 DECISÃO MARCELO
MELO DE SOUZA interpôs Recurso de Embargos de Declaração (fls. 350/355) em face da decisão de fls.
344/347, cujo teor embargante alegou omissão, falta de clareza e fundamentação, bem como requer a
homologação de acordo visando o não pagamento de custas remanescentes, motivo pelo qual almeja o
acolhimento integral dos argumentos recursais eleitos, na medida de seus argumentos. O processo
segue seu curso normal. RELATADO EM APERTADA SÍNTESE DECIDO O Recurso
de Embargos de Declaração se destina a elucidar a obscuridade, suprimir omissão, bem como afastar
contradições ora existentes cujos requisitos são delineados no artigo 994, inciso IV e 1022 e seguintes
todos do Código de Processo Civil. Todavia, segundo a nossa legislação processual, referida via
processual, também, deve ser utilizada quanto presentes erro material sanável nos termos decisórios.
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TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 6779/2019 - Quinta-feira, 7 de Novembro de 2019
E, de análise acurada da decisão, NÃO vislumbro a incidência dos vícios recorridos, os quais não
detém o poder de alterar o decisum nas partes desejadas. Vejamos. DA PREVISÃO LEGAL
Muito bem. O artigo 1022 do Código de Processo Civil elege os requisitos materiais de admissão
à interposição recursal, seguindo-se de seu respectivo acolhimento: Art. 1.022. Cabem embargos de
declaração contra qualquer decisão judicial para: I - Esclarecer obscuridade ou eliminar contradição; II -
Suprir omissão de ponto ou questão sobre o qual devia se pronunciar o juiz de ofício ou a requerimento; III
- corrigir erro material. Parágrafo único. Considera-se omissa a decisão que: I - Deixe de se manifestar
sobre tese firmada em julgamento de casos repetitivos ou em incidente de assunção de competência
aplicável ao caso sob julgamento; II - incorra em qualquer das condutas descritas no art. 489, § 1o.
Dentre tais a existência de vício inerente à obscuridade. Segundo Luiz Guilherme Marinoni, em sua
obra Código de Processo Civil Comentado artigo por artigo, 2ª edição, revista, atualizada e ampliada - São
Paulo: Editora Revista dos Tribunais, 2010, p. 554: 2.Obscuridade. Decisão obscura é a decisão a que
falta clareza. A obscuridade concerne à redação da decisão. A obscuridade compromete a adequada
compreensão da ideia exposta na decisão judicial. Obscuridade diz respeito à ausência da facilidade
compreensiva e acertada da decisão que, por sua vez, obriga-se a ser límpida e transparente ao litigante,
vez a exigência da atual jurisdição. Por outro lado, o mesmo doutrinador assim dissertou quanto ao
vício de a contradição: 3.Contradição. A decisão é contraditória quando encerra duas ou mais proposições
inconciliáveis. A contradição ocorre entre proposições que se encontram dentro da mesma decisão.
Obviamente, não configura contradição o antagonismo entre as razões da decisão e as alegações das
partes(STJ, 2ª Turma, REsp 928.075?PE, rel. Min.Castro Meira, j. em 04.09.2007, DJ 18.09.2007,
p.290)...A decisão deve ser analisada como um todo para o efeito de aferição do dever de não
contradição. Como se vê, contradição diz respeito ao enfrentamento de ideias e argumentos, os quais
tornam a sentença, como um todo, ilógica e sem sustentação, frisa-se muito bem, como um todo e não em
partes isoladas. De outro norte, colaciono o ensino de Luiz Guilherme Marinoni, na Obra acima
assinalada, quando ao vício da omissão: 4.Omissão. A apreciação que o Órgão jurisdicional deve fazer
dos fundamentos levantados pelas partes em seus arrazoados tem de ser completa. Vale dizer: a
motivação da decisão deve ser completa - razão pela qual cabe embargos declaratórios quando" for
omitido ponto sobre o qual devia pronunciar-se o juiz ou tribunal"(art.535, II, CPC). Veja, a existência da
omissão diz, na realidade, respeito à ausência de motivação sentencial, o qual impede a confecção ou o
entendimento lógico-jurídico da decisão. Todavia, caso não haja a presença dos vícios apresentados, a
decisão deverá ser mantida intacta. Ora, da reanálise dos moldes argumentativos, de forma objetiva,
como dito acima, NÃO entrevejo a existência de omissão ou ausência de fundamentação que poderiam
tornar a referida decisão passível de modificação. Serei pontual. Da omissão quanto aos efeitos da
sentença que reduz ou majora pensão alimentícia. Colaciono as decisões que podem auxiliar o
embargante a elucidar a omissão por si anunciada: Processo Judicial Eletrônico nº
08232613720188140301 Diante disso, REDUZO/ALTERO a verba assistencial alimentar destinada à
Requerida Sandra Valéria Morais de Souza de 10(dez) para 06(seis) salários mínimos vigentes,
reajustados segundo a política governamental, mantendo-se a mesma forma de pagamento, sempre
respeitando-se a data limite do dia 05(cinco) mensal. A REDUÇÃO DAR-SE-Á A PARTIR DA CITAÇÃO
DA PARTE ADVERSA, SEM A ESPERA DO TRÂNSITO EM JULGADO DESTA DECISÃO, uma vez tratar
de antecipação de a tutela de urgência, porém, com efeitos ex nunc. Belém-Pará, 26 de março de 2018
Processo: 0044108-30.2017.8.14.0301 Inicialmente elucidarei a quest¿o quanto a divergência temporal
acerca do pagamento dos valores iniciais (10 salários mínimos) e posteriormente reformados para 06
salários mínimos, através de agravo de instrumento (decis¿o datada de 16.04.2018) e da liminar em sede
revisional (autos: 0823261-37.2018.8.14.0301) dever¿o ser pagos da seguinte forma: Da data que arbitrou
alimentos assistenciais iniciais (12.04.2017) até o mês em que houve a decisão do agravo de instrumento
e, por coincidência, a decis¿o que revisionou a pens¿o alimentícia, qual seja mês de abril de 2018, o
executado devera adimplir 12 meses (iniciais) de pens¿o no quantum de 10 salários mínimos,
compreendendo os períodos de maio a dezembro de 2017 e de janeiro a abril de 2018, onde a partir do
mês de maio de 2018 o quantum a ser pago será no importe de 06 salários mínimos, observando a partir
de ent¿o as decis¿es do agravo de instrumento e da liminar concedida na aç¿o revisional. Repito que
as decisões que revisionaram o quantum alimentar de 10 (dez) para 06 (seis) salários mínimos se deram,
respectivamente, em março de 2018 (processo: 08232613720188140301) com a citação sendo efetivada
em 19 de abril de 2018, nos termos da certidão de ID: 4658886 no processo ora mencionado e ainda com
a decisão, e, em sede de agravo de instrumento, COM PETIÇÃO JUNTADA PELO PRÓPRIO
EXECUTADO nos autos: 0419664-96.2016.8.14.0301 (fls. 1270/1280) cuja decisão do agravo NÃO
mencionou em NENHUM momento sobre a possibilidade e plausibilidade de a referida decisão (em agravo
de instrumento) ter seus efeitos retroativos, onde tal recurso também denegou o efeito suspensivo da
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TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 6779/2019 - Quinta-feira, 7 de Novembro de 2019
decisão do juízo A QUO. E, neste sentido, a jurisprudência, acerca da (NÃO) retroatividade, assim se
põe: TJ-RS - Apelação Cível AC 70049069776 RS (TJ-RS) Jurisprudência*Data de publicação: 09/07/2012
EMENTA EFEITOS RETROATIVOS DA DECISÃO. IMPOSSIBILIDADE. PRINCÍPIO DA
IRREPETIBILIDADE DOS ALIMENTOS. 1. A sentença que julga procedente o pedido de exoneração da
obrigação alimentar não tem efeito ex tunc, eis que os alimentos, uma vez fixados, integram o patrimônio
do alimentado, de modo que a redução ou a exoneração só produzirá efeitos a partir da data em que
reconhecida essa situação. 2. Eventual reconhecimento de efeitos retroativos da sentença de exoneração
de alimentos importaria incentivar o alimentante inadimplente, porquanto... TJ-RS - Agravo de Instrumento
AI 70056934094 RS (TJ-RS) Jurisprudência*Data de publicação: 16/12/2013 EMENTA DECISÃO
MONOCRÁTICA. ENSINO PARTICULAR. AÇÃO DE EXECUÇÃO. ASSISTÊNCIA JUDICIÁRIA
GRATUITA. EFEITO EX NUNC. EFEITO RETROATIVO IMPOSSIBILIDADE. As agravadas lograram êxito
em comprovar a necessidade do benefício, ou seja, que realmente encontram-se em situação econômico-
financeira deficitária e que as despesas processuais onerariam demasiadamente suas despesas,
entretanto, os efeitos da benesse deferida não atingem os honorários advocatícios arbitrados em prol da
ora Agravante, bem como levantados antes da concessão do benefício. Efeito ex nunc. RECURSO
PROVIDO, POR DECISÃO MONOCRÁTICA. (Agravo de Instrumento Nº 70056934094, Quinta Câmara
Cível, Tribunal de Justiça do RS, Relator: Sergio Luiz Grassi Beck, Julgado em 12/12/2013) TJ-RO -
Apelação Cível AC 20011555519998220000 RO 2001155-55.1999.822.0000 (TJ-RO) Jurisprudência*Data
de publicação: 08/09/2000 EMENTA EFEITOS RETROATIVOS DA DECISÃO. IMPOSSIBILIDADE.
PRINCÍPIO DA IRREPETIBILIDADE DOS ALIMENTOS. 1. A sentença que julga procedente o pedido de
exoneração da obrigação alimentar não tem efeito ex tunc, eis que os alimentos, uma vez fixados,
integram o patrimônio do alimentado, de modo que a redução ou a exoneração só produzirá efeitos a partir
da data em que reconhecida essa situação. 2. Na espécie, a exoneração de alimentos foi reconhecida
somente na sentença, não tendo o alimentante sequer postulado antecipação de tutela. Contudo, diante
da ausência de questionamento pela alimentada acerca dos efeitos da exoneração de obrigação alimentar,
deve ser mantida a determinação a contar da citação, sob pena de reformatio in pejus, mostrando-se
inviável, por conseguinte, retroagir a decisão a contar da data da alegada impossibilidade financeira,
tampouco do implemento da maioridade civil da alimentada. APELAÇÃO DESPROVIDA. (Apelação Cível
Nº 70054981873, Oitava Câmara Cível, Tribunal de Justiça do RS, Relator: Ricardo Moreira Lins Pastl,
Julgado em 15/08/2013) TJ-RS - Apelação Cível AC 70078305430 RS (TJ-RS) Jurisprudência*Data de
publicação: 11/03/2019 EMENTA LIMITE DOS EFEITOS RETROATIVOS DA DECISÃO.
IMPOSSIBILIDADE. PRINCÍPIO DA IRREPETIBILIDADE DOS ALIMENTOS. NEGARAM PROVIMENTO.
A sentença que julga procedente o pedido de exoneração da obrigação alimentar tem efeito retroativo
limitado, nos termos da Súmula do STJ 621: Os efeitos da sentença que reduz, majora ou exonera o
alimentante do pagamento retroagem à data da citação, vedadas a compensação e a repetibilidade .
Contudo, o presente caso apresenta peculiaridade. A decisão liminar que exonerou o recorrente veio após
a intentação da ação e execução de alimentos pretéritos. Ou seja, o crédito alimentar em execução é
anterior à intentação da ação exoneratória. Na espécie, os alimentos foram fixados em abril de 2014 e
suspensos, em sede de tutela antecipada, somente em agosto de 2015, mais de um ano depois. Dessa
forma, ainda que haja sentença de exoneração datada de junho de 2016, tem-se que os efeitos não
retroagem em relação ao débito já consolidado e em execução. APELAÇÃO DESPROVIDA. (Apelação
Cível Nº 70078305430, Oitava Câmara Cível, Tribunal de Justiça do RS, Relator: Rui Portanova, Julgado
em 28/02/2019). TJ-MG - Apelação Cível AC 10702110528057001 MG (TJ-MG) Jurisprudência*Data de
publicação: 30/01/2013 EMENTA DIREITO PROCESSUAL CIVIL - DIREITO DE FAMÍLIA - APELAÇÃO -
EXECUÇÃO DE ALIMENTOS - DECISÃO QUE EXTINGUE AÇÃO CAUTELAR, ONDE FORAM FIXADOS
OS ALIMENTOS PROVISÓRIOS - EFEITOS RETROATIVOS - IMPOSSIBILIDADE - RECURSO
PROVIDO. - A extinção da cautelar, em relação à obrigação alimentar, não dispõe de efeito retroativo, ou
seja, não alcança as parcelas vencidas e não pagas, porque, entendimento contrário, incentivaria o
inadimplemento, e ofenderia o princípio da irrepetibilidade. O ordenamento jurídico é clarividente ao
informar que os alimentos retroagem a data de citação, vejamos a legislação infraconstitucional: LEI
Nº 5.478, DE 25 DE JULHO DE 1968. (...) Art. 13 O disposto nesta lei aplica-se igualmente, no que
couber, às ações ordinárias de desquite, nulidade e anulação de casamento, à revisão de sentenças
proferidas em pedidos de alimentos e respectivas execuções. (...) § 2º. Em qualquer caso, os alimentos
fixados retroagem à data da citação. Apesar de cansativo repito que EM AMBOS OS CASOS (decisão
liminar que minorou os alimentos para 06 salários mínimos e a decisão em sede de agravo de instrumento,
que por sinal minorou os alimentos ao mesmo importe, ou seja, 06 salários mínimos) as decisões
passaram a ter sua efetividade no mês de abril de 2018, seja pela citação da requerida, nos termos da
certidão de ID: 4658886, seja decisão (em agravo de instrumento) onde tal recurso também denegou o
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TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 6779/2019 - Quinta-feira, 7 de Novembro de 2019
efeito suspensivo da decisão do juízo A QUO. Logo, face o acima exposto (e novamente explicitado)
não há omissão quanto a decisão guerreada, uma vez que tanto na decisão combatida quanto no presente
decisum há a explicação e fundamentação dos motivos e fatos que desencadeiam nas determinações
devidas. Quanto ao fato de homologação de acordo e as custas devidas também NÃO vislumbro a
possibilidade de homologação, pois no ato de fls. 343 (termo de audiência para tentativa de conciliação),
por esta magistrada presidido, as partes ficaram mais de 02 horas em audiência tentando acordo, o que
não ocorreu, face o não ajuste sobre a possibilidade de pendencia de custas. Então não há previsão legal
que permita a homologação de uma lide quando uma das partes (devidamente assistida por advogado)
NÃO aceita o acordo proposto seja qual for o seu motivo, não podendo o magistrado na atividade volitiva
das partes devendo o processo seguir o fluxo normal, que foi o que aconteceu. Quanto a possibilidade
de uma (nova) homologação de acordo não se faz necessária (a todo momento) ter a ordem do juízo
determinando audiência para tal finalidade uma vez que o processo deve ter seu andamento baseado no
princípio da cooperação e as partes e seus respectivos advogados podem peticionar conjuntamente
trazendo proposta (s) de acordo para homologação deste juízo, repito, a qualquer momento. Por fim,
quanto ao pagamento de parcelas in natura, a decisão ora guerreada foi clara, vejamos: Digo ainda que
valores repassados a título de pagamento de mensalidade escolar, viagens, festas de formatura, aluguel
de garagem, vestuários e outros N¿O entrarão no computo da referida obrigação alimentar, até mesmo
porque a maioria são de despesas com a filha do casal, a qual não é parte da demanda. O executado,
desde a ordem proferida nos autos 0419664-96.2016.8.14.0301, a qual arbitrou alimentos assistências e
demais pedidos, abaixo colacionada, deveria ter cumprido APENAS E TÃO SOMENTE os ordenamentos
da referida decisão, ou recorrido, se fosse o caso, e em tudo ter buscado o auxílio jurídico para agir da
melhor forma e não sair fazendo pagamentos, ainda que in natura ou ajustado valores por conta própria
uma vez a existência da citada determinação judicial, vejamos a decisão: O perigo de dano pode se
alastrar caso se mantenha a indiferença quanto à necessidade da Demandante em receber os alimentos
desejados, notadamente, eis a dependência econômica assim exigir. Isto posto, com base e fundamento
no artigo 300 e seguintes do Código de Processo Civil, DEFIRO o pedido de tutela de urgência para firmar
a obrigação alimentar do Requerido Marcelo Melo de Souza, em seu cunho assistencial, na ordem de
10(dez) salários mínimos vigentes, reajustados de acordo com a política governamental, cujo importe será
entregue diretamente à Autora, mediante recibo, até que a mesma indique conta bancária para os
sucessivos depósitos, respeitando-se a data limite do dia 05(cinco) mensal. A obrigação alimentar
assistencial em prol da Autora durará pelo período de 03 (três) anos, com possibilidade de haver
sucessivas prorrogações, contados a partir da publicação desta decisão via DJE, com o primeiro
pagamento(1/36) a começar no mês de abril ou, se passado do dia do pagamento, a partir do mês de
maio/2017. Findo o prazo acima estabelecido, o Requerido, caso não haja pedido de prorrogação pela
Autora, estará exonerado de sua obrigação alimentar assistencial correspondente, diante da causa
resolutiva em comento, claro, com a prova de cumprimento de a obrigação em tela Logo, não é cabível
o argumento, de que tais valores devem ser levados em consideração uma vez que alguns destes
pagamentos são em prol da filha do casal e outros foram feitos de maneira espontânea, ou seja, sem
atentar para a ordem deste juízo. Ante o exposto, elucidada as razões do referido embargo, e por tudo
o que nos autos consta, com fundamentos no artigo 1022 e seguintes do Código de Processo Civil, decido
pelo total inacolhimento integral do respectivo Recurso de Embargos de Declaração ora interposto, ante as
explicações acima exaradas. Sem custas, apenas e tão somente quanto a esta decisão. P.R.I.
Belém - Pará, 06 de novembro de 2019 DRA. MARGUI GASPAR BITTENCOURT JUÍZA DE DIREITO
PROCESSO: 00441083020178140301 PROCESSO ANTIGO: ---
MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTUÁRIO(A): MARGUI GASPAR BITTENCOURT Ação:
Execução de Alimentos Infância e Juventude em: 06/11/2019---EXEQUENTE:S. V. M. S.
Representante(s): OAB 12209 - MARCIO ANDRE AFFONSO MIRANDA (ADVOGADO) OAB 26093 -
MARCOS GOMES BENCHIMOL (ADVOGADO) EXECUTADO:M. M. S. Representante(s): OAB 1601 -
SONIA HAGE AMARO PINGARILHO (ADVOGADO) . PROCESSO: 774/2017 R. Hoje À Secretaria da
Vara, em caráter de urgência, informar sobre o valor bloqueado as fls. 26/28 e suas respectivas
atualizações. Novamente, no prazo de no prazo de 05 (cinco) dias contados da publicação deste ato,
apresentar a atualização dos valores informados nas 02 execuções e suas respectivas planilhas,
atentando-se para o valor determinado por este juízo (R$ 25.062,88 e R$ 70.611,65), de forma detalhada,
e ainda informar se há outros valores pendentes de pagamento fora do período compreendido entre maio
de 2017 a abril de 2018, cujo descumprimento acarretará na aceitação dos valores informados neste
parágrafo. Quanto ao pedido de fls. 368/364 resta indeferido uma vez que tal medida encontra-se em
perfeita sintonia com o ordenamento jurídico e este juízo em nenhum momento fora informado da venda
do bem em questão, o que deveria ter sido feito pelos litigantes, até mesmo porque o veículo integra o
829
TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 6779/2019 - Quinta-feira, 7 de Novembro de 2019
conjunto de bens, informados pelos litigantes, aptos à meação. Cumpra-se as demais diligencias da
decisão de fls. 344/347. Cumpridas as diligencias, conclusos. Belém-Pará, 06 de novembro de 2019 DRA.
MARGUI GASPAR BITTENCOURT JUÍZA DE DIREITO PROCESSO: 00528589420128140301
PROCESSO ANTIGO: --- MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTUÁRIO(A): MARGUI GASPAR
BITTENCOURT Ação: Homologação de Transação Extrajudicial em: 06/11/2019---AUTOR:F. J. B. A.
Representante(s): OAB 19189 - FRANCISCO LEITE DA SILVA NETO (ADVOGADO) AUTOR:M. C. N. N.
Representante(s): OAB 4833 - KATIA HELENA COSTEIRA GOMES (DEFENSOR) . DESPACHO-
MANDADO servirá o presente, por cópia digitada, como mandado, na forma do PROVIMENTO Nº
003/2009, alterado pelo Provimento nº 011/2009 - CJRMB. Cumpra-se na forma e sob as penas da lei.
Processo 1041/12: INTIMAÇÃO PESSOAL: AUTORIZO O SENHOR OFICIAL DE JUSTIÇA A CUMPRIR
A MEDIDA APÓS O HORÁRIO REGULAR, FERIADOS E FINAIS DE SEMANA. R. Hoje 10 Por
mandado/carta precatória: 30 dias, intime(m)-se pessoalmente o(a) Autor(a) MAYARA CAROLYNE
NEGRÃO DO NASCIMENTO, para que, em CINCO úteis, manifeste(m) seu(s) respectivo(s) interesse(s) ,
dizendo se ainda tem interesse quanto ao prosseguimento do feito, DIGA ACERCA DO TEXTO DE FLS.71
EM DIANTE, ALÉM DE NOS DIZER EM QUAIS ENDEREÇOS O PATERNO DEVE E PODE SER
ENCONTRADO PARA A DEVIDA COMUNICAÇÃO, SOB PENA DE DESISTÊNCIA/
EXTINÇÃO/ARQUIVAMENTO. O expediente ser cumprido à luz do artigo 212 do CPC.(cumprimento,
também, fora do expediente forense, inclusive nos dias de domingo e feriados). 20 Observe o senhor
oficial de justiça que a diligência NÃO SERÁ CUMPRIDA se deixar o mandado com terceiro, mesmo que
este seja próxima ao(s) Autor(es) , porque a intimação SE OBRIGA A SER PESSOAL. 30 Acostado o
expediente, voltem-me conclusos. 40 Belém-Pará, 06 de NOVEMBRO de 2019 DRA.MARGUI
GASPAR BITTENCOURT JUÍZA DE DIREITO PROCESSO: 01285855420158140301 PROCESSO
ANTIGO: --- MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTUÁRIO(A): MARGUI GASPAR BITTENCOURT
Ação: Procedimento Comum Cível em: 06/11/2019---AUTOR:J. V. M. C. REPRESENTANTE:A. M. C.
Representante(s): OAB 4807 - ALCIDES ALEXANDRE FERREIRA DA SILVA (DEFENSOR) REU:C. R. T.
F. Representante(s): OAB 101010 - DEFENSORIA PUBLICA DO ESTADO DO PARA (DEFENSOR) .
TERMO DE AUDIÊNCIA AÇÃO: INVESTIGAÇÃO DE PATERNIDADE C/C ALIMENTOS PROCESSO:
0128585-54.2015.8.14.0301 Requerente: J.V.M.C. menor representado por sua genitora A.M.D.C.
Defensoria Pública: Requerido: C.R.T.F. Aos 06 (SEIS) dias do mês de novembro do ano de 2019, às
12h00m, na sala de audiências da 1ª Vara de Família da Comarca de Belém-Pará, onde presente se
achava a Dra. MARGUI GASPAR BITTENCOURT, Juíza titular da Vara, foi ABERTA A AUDIÊNCIA, com
a presença do Ministério Público, representado pelo Dr. ELIEZER MONTEIRO LOPES, Promotor de
Justiça, e feito o pregão de praxe verificou-se a presença da representante legal da parte autora,
acompanhada da Defensoria Pública. Presente o requerido . Iniciada a audiência a tentativa de conciliação
restou frutífera nos seguintes termos: 1-Acordam que o requerido pagará pensão alimentícia ao filho do
casal o valor correspondente a 25% do salário mínimo vigente, reajustado de acordo com a política
governamental, cujo valor será depositado na conta bancária da Materna a ser informada oportunamente,
respeitando-se a data limite do dia 15 (quinze) mensal. 2. Enquanto não informada a conta, o pagamento
se dará mediante recibo2. AS PARTES DECLARAM ABRIR MÃO DO PRAZO RECURSAL. Em seguida, o
Promotor de Justiça deu o seguinte parecer: MM. Juíza, estando preenchidos os requisitos legais e
respeitado os direitos das partes aqui representadas, opino favoravelmente a homologação por sentença
do acordo, livremente avençado pelas partes. São os termos. Ato contínuo a MM. Juíza prolatou a
Sentença. Vistos etc. Cuida-se de ação de ALIMENTOS, na qual, nesta data, foi ajustado avença do litígio,
conforme os termos acima pactuados. Considerando que as cláusulas da transação, hoje levada a efeito
não ferem quaisquer princípios de ordem pública, homologo, para que produza seus jurídicos efeitos à
transação ora realizada, extinguindo o processo, com resolução do mérito, fundamentada no artigo 487, III,
¿b¿, do Código de Processo Civil. Estendo os benefícios da justiça gratuito ao requerido. Sem Custas,
face às partes estarem sob o manto da Justiça Gratuita. Publicada em audiência. Homologo por sentença
a desistência do prazo recursal. Cumpra-se. Transitada em julgado e após a formalidades legais,
arquivem-se os autos. Saem todos intimados deste ato em audiência. Nada mais havendo, mandou a MM.
Juíza lavrar o presente termo que, lido e achado conforme, vai devidamente assinado. Eu, ____, Analista
Judiciário 86177, digitei e assino. MM. Juíza: Promotor: Autora: Defensora Pública: Requerido:
PROCESSO: 05186854520168140301 PROCESSO ANTIGO: ---
MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTUÁRIO(A): MARGUI GASPAR BITTENCOURT Ação:
Procedimento Comum Cível em: 06/11/2019---AUTOR:G. G. M. AUTOR:J. M. A. Representante(s): OAB
11240 - PAULA CUNHA DA SILVA DENADAI (DEFENSOR) . SENTENÇA-MANDADO-OFÍCIO servirá o
presente, por cópia digitada, como mandado, na forma do PROVIMENTO Nº 003/2009, alterado pelo
Provimento nº 011/2009 - CJRMB. Cumpra-se na forma e sob as penas da lei. Processo 626/16
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TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 6779/2019 - Quinta-feira, 7 de Novembro de 2019
alimentos definitivos e provisórios incide o disposto no art. 19 da Lei de Alimentos, ao passo que, sendo
caso de alimentos provisionais, o prazo de duração a ser aplicado corresponde ao previsto no § 1º do art.
733 do CPC. A ausência de informações nos presentes autos a respeito da natureza dos alimentos
devidos pelo paciente (provisórios, provisionais ou definitivos) inviabiliza a análise de eventual ilegalidade
da prorrogação de sua prisão civil. 4. Ordem concedida. (Habeas Corpus Liberatório com Pedido de
Liminar nº 20133025716-9 (126003), Câmaras Criminais Reunidas do TJPA, Rel. Vera Araújo de Souza. j.
04.11.2013, DJe 06.11.2013). Sem dúvida alguma, há necessidade premente do exequente em obter do
executado o valor referente aos alimentos, necessário à sua manutenção. Isto posto, com supedâneo no
artigo 19 da Lei nº 5.478/68 cumulado com o parágrafo 3º do artigo 528 do CPC, decreto a prisão civil do
executado - ANTONIO MARCIO MORAES FARIAS ? pelo prazo de 60 (sessenta) dias, ou até o efetivo e
total pagamento do débito caso isso ocorra antes do referido prazo. Expeça-se o competente mandado de
prisão, devendo constar do mesmo que, a autoridade que efetuar a detenção, deve dar cumprimento ao
artigo 5°, LXII, da Constituição Federal, com imediata comunicação à família do preso ou à pessoa por ele
indicada, mantendo o executado em cela separada dos presos comuns, observando-se o tratamento
estabelecido no artigo 201 da LEP. Por fim, determino, com fulcro no artigo 528, § 3º, do CPC, o
encaminhamento a protesto de Certidão de Declaração de Existência de Dívida Alimentar, devendo a
Secretaria observar o disposto no artigo 517, §§ 1º e 2º, do CPC, bem como,com fundamento no artigo
139, IV, do mesmo códex, a inclusão do nome do executado no cadastro de inadimplentes do SPC e
SERASA, expedindo-se o necessário para o cumprimento da referida ordem. Intime o exequente, na
pessoa da Defensora que o assiste, e dê-se ciência ao Ministério Público. Belém, 04 de novembro de
2019.MARGUI GASPAR BITTENCOURTJuíza de Direito
alterado, mediante entendimento direto entre os genitores;5) A data natalícia dos menores será festejada
de forma alternada, passando nos anos pares com o pai/requerente e nos ímpares com a
mãe/requerida;6) As datas natalícias dos genitores dos menores e seus respectivos avós serão
desfrutadas na companhia dos mesmos; se coincidirem com o final de semana reservado ao genitor do
evento, haverá compensação em favor do outro, no fim de semana seguinte;7) Os feriados serão
passados, alternadamente, na companhia de um dos pais, sendo que o próximo (15/11/2019 ?
Proclamação da República), os menores passarão com o pai/requerente, podendo ser alterado, mediante
entendimento direito entre os genitores;Arbitro, desde logo, com fulcro nos artigos 536, § 1º e 537 do CPC,
para o caso de descumprimento do direito à visita por parte da mãe/requerida, multa diária no valor de ½
(meio) salário mínimo que será revertida em favor do pai/requerente.V. Designo audiência de conciliação
para o dia05/03/2020 às 12h, devendo a requerida ser citada/intimadapessoalmente e pelo presente
mandado, e o requerente ser intimadona pessoa de suas advogadas,para se fazerem presentes à
audiência, acompanhados de seus advogados ou Defensores Públicos (artigo 334, caput, do CPC). Caso
não haja acordo, daquela audiência correrá o prazo de 15 (quinze) dias para a requerida apresentar
defesa, sob pena de ser decretada sua revelia e se presumirem verdadeiras as alegações de fato
formuladas pelo requerente (artigos 335, I e 344 do CPC). Ficando, desde logo, as partes advertidas de
que, o não comparecimento injustificado à audiência é considerado ato atentatório à dignidade da justiça e
será sancionado com multa de até 2% (dois por cento) da vantagem econômica pretendida ou do valor da
causa (artigo 334 § 8º do CPC).VI. Caso a requerida diga não ter interesse na conciliação, deve a
Secretaria retirar, imediatamente, a audiência da pauta, aguardando o prazo para oferecimento de
contestação, e, somente após, retornar os autos conclusos.VII.Tão logo tenha sido encaminhado o
respectivo mandado à Central, remetam-se os autos à Divisão do Serviço Social das Varas de Família
para, em 90 (noventa) dias, realizar o necessário estudo do caso.VIII. Servirá o presente, por cópia
digitada, como mandado. Cumpra-se na forma e sob as penas da lei (Provimentos nº 003 e 011/2009 ?
CJRMB). Belém, 04 de novembro de 2019. MARGUI GASPAR BITTENCOURTJuíza de Direito(Portaria nº
5.141/2019-GP, publicada no DJ do dia 30/10/2019)
Família ? CEJUSC/VF, determino a intimação das partes,via postal, para comparecerem nodia 07/02/2020
às 10h, acompanhadas de seus respectivos advogados, ao Salão Multiuso, localizado no térreo do prédio
principal do Fórum Cível da Capital, na Rua Coronel Fontoura s/n (Praça Felipe Patroni), bairro Cidade
Velha. 4. Intimem, ainda, o Ministério Público. Servirá a presente, por cópia digitada, como carta de
intimação postal. Cumpra-se na forma e sob as penas da lei (Provimento nº 011/2009 ? CJRMB). Belém,
29 de outubro de 2019JOSINEIDE GADELHA PAMPLONA MEDEIROSJuíza de Direito
justiça.Nos termos do artigo 99, caput e § 3º, do CPC, o pedido de gratuidade da justiça pode ser
formulado na petição inicial, na contestação, na petição para ingresso de terceiro no processo ou em
recurso e, presume-se verdadeira a alegação de insuficiência deduzida exclusivamente por pessoa
natural, bastando, assim, para obtenção do benefício, a simples afirmação de que não está em condições
de arcar com as custas do processo e com os honorários advocatícios, sem prejuízo de seu próprio
sustento ou de sua família.Tal direito, todavia, não é absoluto, uma vez que a declaração de pobreza
implica simples presunção juris tantum, suscetível de ser elidida pelo (a) magistrado (a) se tiver fundadas
razões para crer que aquele que o pleiteia não se encontra no estado de miserabilidade declarado.No
caso em tela, verifico, prima facie, que os requerentes não se fazem merecedores da gratuidade da
justiça, vez que são profissionais liberais, in casu, médica e engenheiro civil, possuem imóvel a ser
partilhado no valor de R$-270.000,00 (duzentos e setenta mil reais), bem como se encontram assistidos
por advogada particular, daí, porque, concluo que têm, sim, condições de arcar com o pagamento das
custas processuais sem prejuízo de seu sustento, bem como de sua família.Ante as razões acima
expendidas, indefiro, de plano, em favor dos requerentes, o benefício em questão, no que determino sua
intimação para proceder, em 15 (quinze) dias, à emenda da inicial, a fim de corrigir o valor atribuído à
causa, que deve compreender além do valor do bem a ser partilhado, a 12 (doze) prestações mensais dos
alimentos a serem prestados ao filho do casal, JOÃO GABRIEL PEREIRA ABNADER, pelo genitor com
quem ele não fixará residência, devendo, ainda, no mesmo prazo, recolher as custas judiciais incidentes
sobre o novo valor da causa, sob pena de indeferimento (artigos 290, 292, III, IV e VI, e 321 do CPC).III.
Uma vez intimados e decorrido o prazo legal, com ou sem manifestação, voltem-me conclusos. Belém, 04
de novembro de 2019. MARGUI GASPAR BITTENCOURTJuíza de Direito(Portaria nº 5.141/2019-GP,
publicada no DJ do dia 30/10/2019)
baixa junto ao sistema BNMP. Transitada em julgado, nada mais havendo, arquivem-se os presentes
autos. P.R.I.C. Belém, 06 de novembro de 2019. DANIELLE KAREN DA SILVEIRA ARAÚJO LEITE JUÍZA
DE DIREITO, RESPONDENDO PELA 8ª VARA DE FAMÍLIA DA CAPITAL
PROCESSO: 00434908520178140301 PROCESSO ANTIGO: ---
MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTUÁRIO(A): DANIELLE KAREN DA SILVEIRA ARAUJO LEITE
Ação: Alimentos - Lei Especial Nº 5.478/68 em: 06/11/2019---AUTOR:C. T. C. S. AUTOR:K. T. C. S.
REPRESENTANTE:N. C. N. Representante(s): OAB 4676 - LUIZ PAULO DE ALBUQUERQUE FRANCO
(DEFENSOR) REU:C. A. T. S. . PROCESSO Nº 0043490-85.2017.8.14.0301 AÇÃO - ALIMENTOS
REQUERENTE: CARLA THAÍS CASSEB DA SILVA e KAREN TAMIRES CASSEB DE NAZARÉ menores
impúberes, neste ato representado por sua genitora NADIANE CASSEB DE NAZARÉ DEFENSOR (A)
PÚBLICO (A): RODRIGO BEZERRA REQUERIDO: CARLOS AUGUSTO TAVARES DA SILVA TERMO
DE AUDIÊNCIA Ao sexto dia do mês de novembro do ano de dois mil e dezenove, na sala de audiências
da 8ª. Vara de Família da Capital, Palácio da Justiça, às 11h30m, presente a Exma. Sra. Juíza DANIELLE
KAREN DA SILVEIRA ARAÚJO LEITE - Juíza de Direito respondendo pela 8ª Vara de Família da Capital,
juntamente comigo Bárbara Leticia Muniz Castro, Estagiária do Gabinete da 8ª Vara de Família da Capital
designada para os autos da presente ação. Presente a representante do Ministério Público - Dra Ivelise
Pinheiro Pinto. Presente a autora, acompanhada de Defensor Público. Presente o requerido,
desacompanhado de advogado. Aberta a audiência. Considerando a presença do requerido, restou
suprida a citação. A MMª. Juíza propôs a conciliação entre as partes, as quais resolveram transigir,
mediante as seguintes cláusulas: 1 - 20% (vinte por cento) dos seus vencimentos e vantagens do
requerido, excluindo os descontos obrigatórios, incluídos 13º salário, férias e horas extras, que devem ser
efetuados diretamente em folha de pagamento e pagos as requerentes, CARLA THAÍS CASSEB DA
SILVA e KAREN TAMIRES CASSEB DE NAZARÉ, MENORES, NESTE ATO REPRESENTADAS POR
SUA GENITORA NADIANE CASSEB DE NAZARÉ, até o 5º dia útil de cada mês, em conta bancária de
titularidade da representante legal das menores, Conta Popança nº 000610429-0, Agência: 0002-01,
BANCO BANPARÁ. A fonte pagadora do requerido é POLÍCIA MILITAR DO ESTADO DO PARÁ; 2- As
partes renunciam ao prazo recursal. Concedo à palavra ao douto Promotor de Justiça para devida
manifestação: O Ministério Público manifesta-se favorável à homologação por sentença do presente
acordo de pensão alimentícia, estabelecido entre as partes acordantes com base no que dispõem os
artigos 9º e parágrafo 1º da Lei 5.478/68, devidamente combinado c/c artigo 487, inciso III, alínea ¿b¿ do
Código de Processo Civil, a fim de que o mesmo produza seus jurídicos e legais efeitos. Passa o MM. Juiz
a DECIDIR: ¿VISTOS ETC. ADOTO COMO RELATÓRIO O QUE DOS AUTOS CONSTA. AS PARTES
FORMALIZARAM EM JUÍZO ACORDO EM CONSONÂNCIA AOS DITAMES LEGAIS, RESPEITANDO-SE
A NECESSIDADE E A CONDIÇÃO FINANCEIRA APLICÁVEL AO CASO. POSTO ISTO, NOS TERMOS
DO PARÁGRAFO PRIMEIRO DO ARTIGO 9º DA LEI 5.478/68, E COM A CONCORDÂNCIA DA
REPRESENTANTE DO MINISTÉRIO PÚBLICO, HOMOLOGO POR SENTENÇA PARA QUE PRODUZA
SEUS JURÍDICOS E LEGAIS EFEITOS A MANIFESTAÇÃO DE VONTADE, EM TUDO OBSERVADAS
AS FORMALIDADES E CAUTELAS DE LEI. POR CONSEGUINTE, EXTINGO O PROCESSO COM
RESOLUÇÃO DE MÉRITO, NOS TERMOS DO ART. 487, III, b DO NCPC. Conforme o artigo 90, §2º, do
CPC, havendo transação e nada tendo as partes disposto quanto às despesas, estas serão divididas
igualmente. Contudo, considerando que a parte autora é beneficiária da justiça gratuita, e neste momento
estendo a gratuidade ao requerido, a exigibilidade de tal verba ficará sobrestada até que demonstrada a
alteração de sua situação econômica, no prazo prescricional de 05 (cinco) anos, de conformidade com o
art. 98, § 3º, do CPC. OFICIE-SE A FONTE PAGADORA PARA QUE PROCEDA OS DESCONTOS DOS
ALIMENTOS DEVIDOS. CIENTES OS PRESENTES, SURTINDO EFEITO IMEDIATO FACE A
DESISTÊNCIA DO PRAZO RECURSAL. PUBLIQUE-SE. ULTIMADAS AS PROVIDÊNCIAS ARQUIVEM-
SE OS AUTOS¿. E como nada mais ocorreu, deu-se por encerrada a presente audiência, do que para
constar foi lavrado o presente termo que após lido vai devidamente assinado. EU, Bárbara Leticia Muniz
Castro, Estagiária do Gabinete da 8ª Vara de Família da Capital, digitei e subscrevi. MMª.JUÍZA:
MINISTÉRIO PÚBLICO: REPRESENTANTE DAS REQUERENTES: DEFENSOR (A) PÚBLICO(A):
REQUERIDO:
PROCESSO: 00440806220178140301 PROCESSO ANTIGO: ---
MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTUÁRIO(A): DANIELLE KAREN DA SILVEIRA ARAUJO LEITE
Ação: Alimentos - Lei Especial Nº 5.478/68 em: 06/11/2019---AUTOR:N. R. S. G. REPRESENTANTE:I. S.
S. Representante(s): OAB 23207 - JOLBE ANDRES PIRES MENDES (ADVOGADO) REU:M. A. S. G.
Representante(s): ROSINEI RODRIGUES DA SILVA CASTRO (DEFENSOR) . PROCESSO Nº 0044080-
62.2017.8.14.0301 AÇÃO - ALIMENTOS COM REGULAMENTAÇÃO DE GUARDA REQUERENTE:
NAYAN RONILDO DA SILVA GUEDES menor impúbere, neste ato representado por sua genitora
844
TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 6779/2019 - Quinta-feira, 7 de Novembro de 2019
IRENILDE SANTOS DA SILVA ADVOGADO (A): JOLBE ANDRES PIRES MENDES OAB/PA 23207
REQUERIDO: MARCO ANTÔNIO DE SOUZA GUEDES DEFENSOR (A) PÚBLICO (A): RODRIGO
BEZERRA TERMO DE AUDIÊNCIA Ao sexto dia do mês de novembro do ano de dois mil e dezenove, na
sala de audiências da 8ª. Vara de Família da Capital, Palácio da Justiça, às 10h30m, presente a Exma.
Sra. Juíza DANIELLE KAREN DA SILVEIRA ARAÚJO LEITE - Juíza de Direito respondendo pela 8ª Vara
de Família da Capital, juntamente comigo Bárbara Leticia Muniz Castro, Estagiária do Gabinete da 8ª Vara
de Família da Capital designada para os autos da presente ação. Presente a representante do Ministério
Público - Dra Ivelise Pinheiro Pinto. Presente a autora, acompanhada de seu patrono. Presente o
requerido, acompanhado de Defensor Público. Aberta a audiência. A MM Juíza propôs a conciliação entre
as partes, que restou infrutífera. Ato continuo: Designo a audiência de instrução e julgamento para o dia
09/04/2020 às 09h30m. Intimados os presentes. E como nada mais ocorreu, deu-se por encerrada a
presente audiência, do que para constar foi lavrado o presente termo que após lido vai devidamente
assinado. EU, Bárbara Leticia Muniz Castro, Estagiária do Gabinete da 8ª Vara de Família da Capital,
digitei e subscrevi. MMª.JUÍZA: MINISTÉRIO PÚBLICO: REPRESENTANTE DO REQUERENTE:
ADVOGADO (A): REQUERIDO: DEFENSOR (A) PÚBLICO(A):
PROCESSO: 00525497320128140301 PROCESSO ANTIGO: ---
MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTUÁRIO(A): MARCELI MARA VIEIRA MONTEIRO Ação:
Cumprimento de sentença em: 06/11/2019---AUTOR:A. R. P. S. Representante(s): OAB 14764 - JANE
MARY LOPES ASSEF (ADVOGADO) OAB 19376 - ELIANA DO CARMO SILVA PINHO (ADVOGADO)
REU:G. N. S. . ÍEDITAL DE INTIMAÇÃO- PROCESSO nº 0052549-73.20128140301 PRAZO DE 20
(VINTE) DIAS A Dra. DANIELLE KAREN DA SILVEIRA ARAUJO LEITE, juíza de direito da 8ª Vara de
Família da Capital do Estado do Pará, FAZ SABER a quem do presente Edital virem ou dele tiverem
conhecimento, que tramita por este juízo e Secretaria correspondente os autos cíveis da ação de
ALIMENTOS, processo nº 0052549-73.20128140301 em que é requerente ALEX RIBEIRO PANTOJA
SILVA e requerido GABRIEL NEGRÃO SILVA. Por intermédio do presente fica INTIMADO GABRIEL
NEGRÃO SILVA, este atualmente em lugar incerto e não sabido para, no prazo de 15 (quinze) dias, a
contar do término do presente edital responder aos termos da ação, sob pena de revelia quanto aos
direitos disponíveis. E, para que chegue ao conhecimento de todos, partes e terceiros, e ninguém possa
alegar ignorância, foi expedido o presente edital, o qual será publicado no Diário da Justiça do Poder
Judiciário do Estado do Pará. Belém/PA, aos 04 dias do mês de novembro de 2019. Eu, MARCELI MARA
VIEIRA MONTEIRO, Diretora de Secretaria, assino o presente Edital de ordem da MMa. Juíza, DANIELLE
KAREN DA SILVEIRA ARAUJO LEITE, nos termos do Provimento nº 006/2006-CJRM. MARCELI MARA
VIEIRA MONTEIRO Diretora de Secretaria da 8ª Vara de Família da Capital
PROCESSO: 00605293720138140301 PROCESSO ANTIGO: ---
MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTUÁRIO(A): MARCELI MARA VIEIRA MONTEIRO Ação:
Divórcio Litigioso em: 06/11/2019---AUTOR:R. C. F. S. Representante(s): OAB 11011 - AMALIA XAVIER
DOS SANTOS (ADVOGADO) REU:T. E. S. F. ENVOLVIDO:G. S. S. . íDESPACHO ORDINATÓRIO
PROC.nº 0060529-37.2013.8.14.0301 Em cumprimento ao Provimento nº 006/2006 da Corregedoria da
Região Metropolitana de Belém, intimo a parte autora, através de sua advogada AMÁLIA XAVIER DOS
SANTOS, OAB PA nº 11.011, para no prazo de 10 dias, receber o documento solicitado na petição de nº
2019.03217736-48. Belém, 06 de novembro de 2019. Eu, Neudilene Chaves, Auxiliar Judiciário da 8ª Vara
de Família digitei e assino.
845
TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 6779/2019 - Quinta-feira, 7 de Novembro de 2019
se. Registre-se. Intime-se. Cumpra-se.5 de novembro de 2019 André Monteiro Gomes Juiz de Direito
Auxiliando a 3ª Vara de Execução Fiscal [1]Art. 435. É lícito às partes, em qualquer tempo, juntar aos
autos documentos novos, quando destinados a fazer prova de fatos ocorridos depois dos articulados ou
para contrapô--los aos que foram produzidos nos autos. Parágrafo único. Admite--se também a juntada
posterior de documentos formados após a petição inicial ou a contestação, bem como dos que se
tornaram conhecidos, acessíveis ou disponíveis após esses atos, cabendo à parte que os produzir
comprovar o motivo que a impediu de juntá--los anteriormente e incumbindo ao juiz, em qualquer caso,
avaliar a conduta da parte de acordo com o art. 5
contestação, bem como dos que se tornaram conhecidos, acessíveis ou disponíveis após esses atos,
cabendo à parte que os produzir comprovar o motivo que a impediu de juntá--los anteriormente e
incumbindo ao juiz, em qualquer caso, avaliar a conduta da parte de acordo com o art. 5
provas pretendem produzir. No mesmo prazo, poderão optar expressamente pelo julgamento antecipado
da lide.2-ADVERTE-SEque as diligências inúteis ou meramente protelatórias serão indeferidas, nos
termos do parágrafo único do artigo 370 do CPC.ADVERTE-SEambas as partes acerca da litigância de
má-fé prevista no artigo 80 do CPC.3-Ficam também advertidas que, opedido de juntada de documentos,
somente será permitido e avaliado pelos parâmetros estabelecidos no artigo 435 do Código de Processo
Civil[1].4- Ficam outrossim advertidas que,acaso peçam prova pericial, deverão informar sobre qual
questão fática recairá a prova técnica bem como diga em que consistirá a perícia e informe a profissão
mais abalizada para realização do ato. 5- Após o escoamento do prazo, com ou sem manifestação,
devidamente certificada, retornem-me os autos conclusos para decisão acerca do pedido de provas ou
julgamento antecipado da lide. Acaso necessária a instrução processual, tomarei todas as medidas
pertinentes para cada espécie (por exemplo: rol de testemunhas, nomeação de perito etc.) e designarei a
audiência de instrução e julgamento.Publique-se. Registre-se. Intime-se. Cumpra-se.5 de novembro de
2019 André Monteiro Gomes Juiz de Direito Auxiliando a 3ª Vara de Execução Fiscal [1]Art. 435. É lícito às
partes, em qualquer tempo, juntar aos autos documentos novos, quando destinados a fazer prova de fatos
ocorridos depois dos articulados ou para contrapô--los aos que foram produzidos nos autos. Parágrafo
único. Admite--se também a juntada posterior de documentos formados após a petição inicial ou a
contestação, bem como dos que se tornaram conhecidos, acessíveis ou disponíveis após esses atos,
cabendo à parte que os produzir comprovar o motivo que a impediu de juntá--los anteriormente e
incumbindo ao juiz, em qualquer caso, avaliar a conduta da parte de acordo com o art. 5
CPC.3-Ficam também advertidas que, opedido de juntada de documentos, somente será permitido e
avaliado pelos parâmetros estabelecidos no artigo 435 do Código de Processo Civil[1].4- Ficam outrossim
advertidas que,acaso peçam prova pericial, deverão informar sobre qual questão fática recairá a prova
técnica bem como diga em que consistirá a perícia e informe a profissão mais abalizada para realização
do ato. 5- Após o escoamento do prazo, com ou sem manifestação, devidamente certificada, retornem-me
os autos conclusos para decisão acerca do pedido de provas ou julgamento antecipado da lide. Acaso
necessária a instrução processual, tomarei todas as medidas pertinentes para cada espécie (por exemplo:
rol de testemunhas, nomeação de perito etc.) e designarei a audiência de instrução e julgamento.Publique-
se. Registre-se. Intime-se. Cumpra-se.5 de novembro de 2019 André Monteiro Gomes Juiz de Direito
Auxiliando a 3ª Vara de Execução Fiscal [1]Art. 435. É lícito às partes, em qualquer tempo, juntar aos
autos documentos novos, quando destinados a fazer prova de fatos ocorridos depois dos articulados ou
para contrapô--los aos que foram produzidos nos autos. Parágrafo único. Admite--se também a juntada
posterior de documentos formados após a petição inicial ou a contestação, bem como dos que se
tornaram conhecidos, acessíveis ou disponíveis após esses atos, cabendo à parte que os produzir
comprovar o motivo que a impediu de juntá--los anteriormente e incumbindo ao juiz, em qualquer caso,
avaliar a conduta da parte de acordo com o art. 5
diligências inúteis ou meramente protelatórias serão indeferidas, nos termos do parágrafo único do artigo
370 do CPC.ADVERTE-SEambas as partes acerca da litigância de má-fé prevista no artigo 80 do CPC.3-
Ficam também advertidas que, opedido de juntada de documentos, somente será permitido e avaliado
pelos parâmetros estabelecidos no artigo 435 do Código de Processo Civil[1].4- Ficam outrossim
advertidas que,acaso peçam prova pericial, deverão informar sobre qual questão fática recairá a prova
técnica bem como diga em que consistirá a perícia e informe a profissão mais abalizada para realização
do ato. 5- Após o escoamento do prazo, com ou sem manifestação, devidamente certificada, retornem-me
os autos conclusos para decisão acerca do pedido de provas ou julgamento antecipado da lide. Acaso
necessária a instrução processual, tomarei todas as medidas pertinentes para cada espécie (por exemplo:
rol de testemunhas, nomeação de perito etc.) e designarei a audiência de instrução e julgamento.Publique-
se. Registre-se. Intime-se. Cumpra-se.5 de novembro de 2019 André Monteiro Gomes Juiz de Direito
Auxiliando a 3ª Vara de Execução Fiscal [1]Art. 435. É lícito às partes, em qualquer tempo, juntar aos
autos documentos novos, quando destinados a fazer prova de fatos ocorridos depois dos articulados ou
para contrapô--los aos que foram produzidos nos autos. Parágrafo único. Admite--se também a juntada
posterior de documentos formados após a petição inicial ou a contestação, bem como dos que se
tornaram conhecidos, acessíveis ou disponíveis após esses atos, cabendo à parte que os produzir
comprovar o motivo que a impediu de juntá--los anteriormente e incumbindo ao juiz, em qualquer caso,
avaliar a conduta da parte de acordo com o art. 5
TRANSITO DO ESTADO DO PARA e outrosDECISÃO 1-OFERTOum prazo comum de dez dias para que
as partesespecifiQUEM,deforma fundamentada e detalhada, se e quais provas pretendem produzir. No
mesmo prazo, poderão optar expressamente pelo julgamento antecipado da lide.2-ADVERTE-SEque as
diligências inúteis ou meramente protelatórias serão indeferidas, nos termos do parágrafo único do artigo
370 do CPC.ADVERTE-SEambas as partes acerca da litigância de má-fé prevista no artigo 80 do CPC.3-
Ficam também advertidas que, opedido de juntada de documentos, somente será permitido e avaliado
pelos parâmetros estabelecidos no artigo 435 do Código de Processo Civil[1].4- Ficam outrossim
advertidas que,acaso peçam prova pericial, deverão informar sobre qual questão fática recairá a prova
técnica bem como diga em que consistirá a perícia e informe a profissão mais abalizada para realização
do ato. 5- Após o escoamento do prazo, com ou sem manifestação, devidamente certificada, retornem-me
os autos conclusos para decisão acerca do pedido de provas ou julgamento antecipado da lide. Acaso
necessária a instrução processual, tomarei todas as medidas pertinentes para cada espécie (por exemplo:
rol de testemunhas, nomeação de perito etc.) e designarei a audiência de instrução e julgamento.Publique-
se. Registre-se. Intime-se. Cumpra-se.5 de novembro de 2019 André Monteiro Gomes Juiz de Direito
Auxiliando a 3ª Vara de Execução Fiscal [1]Art. 435. É lícito às partes, em qualquer tempo, juntar aos
autos documentos novos, quando destinados a fazer prova de fatos ocorridos depois dos articulados ou
para contrapô--los aos que foram produzidos nos autos. Parágrafo único. Admite--se também a juntada
posterior de documentos formados após a petição inicial ou a contestação, bem como dos que se
tornaram conhecidos, acessíveis ou disponíveis após esses atos, cabendo à parte que os produzir
comprovar o motivo que a impediu de juntá--los anteriormente e incumbindo ao juiz, em qualquer caso,
avaliar a conduta da parte de acordo com o art. 5
fundamentada e detalhada, se e quais provas pretendem produzir. No mesmo prazo, poderão optar
expressamente pelo julgamento antecipado da lide.2-ADVERTE-SEque as diligências inúteis ou
meramente protelatórias serão indeferidas, nos termos do parágrafo único do artigo 370 do
CPC.ADVERTE-SEambas as partes acerca da litigância de má-fé prevista no artigo 80 do CPC.3-Ficam
também advertidas que, opedido de juntada de documentos, somente será permitido e avaliado pelos
parâmetros estabelecidos no artigo 435 do Código de Processo Civil[1].4- Ficam outrossim advertidas
que,acaso peçam prova pericial, deverão informar sobre qual questão fática recairá a prova técnica bem
como diga em que consistirá a perícia e informe a profissão mais abalizada para realização do ato. 5-
Após o escoamento do prazo, com ou sem manifestação, devidamente certificada, retornem-me os autos
conclusos para decisão acerca do pedido de provas ou julgamento antecipado da lide. Acaso necessária a
instrução processual, tomarei todas as medidas pertinentes para cada espécie (por exemplo: rol de
testemunhas, nomeação de perito etc.) e designarei a audiência de instrução e julgamento.Publique-se.
Registre-se. Intime-se. Cumpra-se.5 de novembro de 2019 André Monteiro Gomes Juiz de Direito
Auxiliando a 3ª Vara de Execução Fiscal [1]Art. 435. É lícito às partes, em qualquer tempo, juntar aos
autos documentos novos, quando destinados a fazer prova de fatos ocorridos depois dos articulados ou
para contrapô--los aos que foram produzidos nos autos. Parágrafo único. Admite--se também a juntada
posterior de documentos formados após a petição inicial ou a contestação, bem como dos que se
tornaram conhecidos, acessíveis ou disponíveis após esses atos, cabendo à parte que os produzir
comprovar o motivo que a impediu de juntá--los anteriormente e incumbindo ao juiz, em qualquer caso,
avaliar a conduta da parte de acordo com o art. 5
somente será permitido e avaliado pelos parâmetros estabelecidos no artigo 435 do Código de Processo
Civil[1].4- Ficam outrossim advertidas que,acaso peçam prova pericial, deverão informar sobre qual
questão fática recairá a prova técnica bem como diga em que consistirá a perícia e informe a profissão
mais abalizada para realização do ato. 5- Após o escoamento do prazo, com ou sem manifestação,
devidamente certificada, retornem-me os autos conclusos para decisão acerca do pedido de provas ou
julgamento antecipado da lide. Acaso necessária a instrução processual, tomarei todas as medidas
pertinentes para cada espécie (por exemplo: rol de testemunhas, nomeação de perito etc.) e designarei a
audiência de instrução e julgamento.Publique-se. Registre-se. Intime-se. Cumpra-se.5 de novembro de
2019 André Monteiro Gomes Juiz de Direito Auxiliando a 3ª Vara de Execução Fiscal [1]Art. 435. É lícito às
partes, em qualquer tempo, juntar aos autos documentos novos, quando destinados a fazer prova de fatos
ocorridos depois dos articulados ou para contrapô--los aos que foram produzidos nos autos. Parágrafo
único. Admite--se também a juntada posterior de documentos formados após a petição inicial ou a
contestação, bem como dos que se tornaram conhecidos, acessíveis ou disponíveis após esses atos,
cabendo à parte que os produzir comprovar o motivo que a impediu de juntá--los anteriormente e
incumbindo ao juiz, em qualquer caso, avaliar a conduta da parte de acordo com o art. 5
técnica bem como diga em que consistirá a perícia e informe a profissão mais abalizada para realização
do ato. 5- Após o escoamento do prazo, com ou sem manifestação, devidamente certificada, retornem-me
os autos conclusos para decisão acerca do pedido de provas ou julgamento antecipado da lide. Acaso
necessária a instrução processual, tomarei todas as medidas pertinentes para cada espécie (por exemplo:
rol de testemunhas, nomeação de perito etc.) e designarei a audiência de instrução e julgamento.Publique-
se. Registre-se. Intime-se. Cumpra-se.5 de novembro de 2019 André Monteiro Gomes Juiz de Direito
Auxiliando a 3ª Vara de Execução Fiscal [1]Art. 435. É lícito às partes, em qualquer tempo, juntar aos
autos documentos novos, quando destinados a fazer prova de fatos ocorridos depois dos articulados ou
para contrapô--los aos que foram produzidos nos autos. Parágrafo único. Admite--se também a juntada
posterior de documentos formados após a petição inicial ou a contestação, bem como dos que se
tornaram conhecidos, acessíveis ou disponíveis após esses atos, cabendo à parte que os produzir
comprovar o motivo que a impediu de juntá--los anteriormente e incumbindo ao juiz, em qualquer caso,
avaliar a conduta da parte de acordo com o art. 5
novembro de 2019 André Monteiro Gomes Juiz de Direito Auxiliando a 3ª Vara de Execução Fiscal [1]Art.
435. É lícito às partes, em qualquer tempo, juntar aos autos documentos novos, quando destinados a fazer
prova de fatos ocorridos depois dos articulados ou para contrapô--los aos que foram produzidos nos autos.
Parágrafo único. Admite--se também a juntada posterior de documentos formados após a petição inicial ou
a contestação, bem como dos que se tornaram conhecidos, acessíveis ou disponíveis após esses atos,
cabendo à parte que os produzir comprovar o motivo que a impediu de juntá--los anteriormente e
incumbindo ao juiz, em qualquer caso, avaliar a conduta da parte de acordo com o art. 5
incumbindo ao juiz, em qualquer caso, avaliar a conduta da parte de acordo com o art. 5
indeferidas, nos termos do parágrafo único do artigo 370 do CPC.ADVERTE-SEambas as partes acerca
da litigância de má-fé prevista no artigo 80 do CPC.3-Ficam também advertidas que, opedido de juntada
de documentos, somente será permitido e avaliado pelos parâmetros estabelecidos no artigo 435 do
Código de Processo Civil[1].4- Ficam outrossim advertidas que,acaso peçam prova pericial, deverão
informar sobre qual questão fática recairá a prova técnica bem como diga em que consistirá a perícia e
informe a profissão mais abalizada para realização do ato. 5- Após o escoamento do prazo, com ou sem
manifestação, devidamente certificada, retornem-me os autos conclusos para decisão acerca do pedido de
provas ou julgamento antecipado da lide. Acaso necessária a instrução processual, tomarei todas as
medidas pertinentes para cada espécie (por exemplo: rol de testemunhas, nomeação de perito etc.) e
designarei a audiência de instrução e julgamento.Publique-se. Registre-se. Intime-se. Cumpra-se.5 de
novembro de 2019 André Monteiro Gomes Juiz de Direito Auxiliando a 3ª Vara de Execução Fiscal [1]Art.
435. É lícito às partes, em qualquer tempo, juntar aos autos documentos novos, quando destinados a fazer
prova de fatos ocorridos depois dos articulados ou para contrapô--los aos que foram produzidos nos autos.
Parágrafo único. Admite--se também a juntada posterior de documentos formados após a petição inicial ou
a contestação, bem como dos que se tornaram conhecidos, acessíveis ou disponíveis após esses atos,
cabendo à parte que os produzir comprovar o motivo que a impediu de juntá--los anteriormente e
incumbindo ao juiz, em qualquer caso, avaliar a conduta da parte de acordo com o art. 5
do ato. 5- Após o escoamento do prazo, com ou sem manifestação, devidamente certificada, retornem-me
os autos conclusos para decisão acerca do pedido de provas ou julgamento antecipado da lide. Acaso
necessária a instrução processual, tomarei todas as medidas pertinentes para cada espécie (por exemplo:
rol de testemunhas, nomeação de perito etc.) e designarei a audiência de instrução e julgamento.Publique-
se. Registre-se. Intime-se. Cumpra-se.5 de novembro de 2019 André Monteiro Gomes Juiz de Direito
Auxiliando a 3ª Vara de Execução Fiscal [1]Art. 435. É lícito às partes, em qualquer tempo, juntar aos
autos documentos novos, quando destinados a fazer prova de fatos ocorridos depois dos articulados ou
para contrapô--los aos que foram produzidos nos autos. Parágrafo único. Admite--se também a juntada
posterior de documentos formados após a petição inicial ou a contestação, bem como dos que se
tornaram conhecidos, acessíveis ou disponíveis após esses atos, cabendo à parte que os produzir
comprovar o motivo que a impediu de juntá--los anteriormente e incumbindo ao juiz, em qualquer caso,
avaliar a conduta da parte de acordo com o art. 5
autos documentos novos, quando destinados a fazer prova de fatos ocorridos depois dos articulados ou
para contrapô--los aos que foram produzidos nos autos. Parágrafo único. Admite--se também a juntada
posterior de documentos formados após a petição inicial ou a contestação, bem como dos que se
tornaram conhecidos, acessíveis ou disponíveis após esses atos, cabendo à parte que os produzir
comprovar o motivo que a impediu de juntá--los anteriormente e incumbindo ao juiz, em qualquer caso,
avaliar a conduta da parte de acordo com o art. 5
somente será permitido e avaliado pelos parâmetros estabelecidos no artigo 435 do Código de Processo
Civil[1].4- Ficam outrossim advertidas que,acaso peçam prova pericial, deverão informar sobre qual
questão fática recairá a prova técnica bem como diga em que consistirá a perícia e informe a profissão
mais abalizada para realização do ato. 5- Após o escoamento do prazo, com ou sem manifestação,
devidamente certificada, retornem-me os autos conclusos para decisão acerca do pedido de provas ou
julgamento antecipado da lide. Acaso necessária a instrução processual, tomarei todas as medidas
pertinentes para cada espécie (por exemplo: rol de testemunhas, nomeação de perito etc.) e designarei a
audiência de instrução e julgamento.Publique-se. Registre-se. Intime-se. Cumpra-se.5 de novembro de
2019 André Monteiro Gomes Juiz de Direito Auxiliando a 3ª Vara de Execução Fiscal [1]Art. 435. É lícito às
partes, em qualquer tempo, juntar aos autos documentos novos, quando destinados a fazer prova de fatos
ocorridos depois dos articulados ou para contrapô--los aos que foram produzidos nos autos. Parágrafo
único. Admite--se também a juntada posterior de documentos formados após a petição inicial ou a
contestação, bem como dos que se tornaram conhecidos, acessíveis ou disponíveis após esses atos,
cabendo à parte que os produzir comprovar o motivo que a impediu de juntá--los anteriormente e
incumbindo ao juiz, em qualquer caso, avaliar a conduta da parte de acordo com o art. 5
julgamento antecipado da lide. Acaso necessária a instrução processual, tomarei todas as medidas
pertinentes para cada espécie (por exemplo: rol de testemunhas, nomeação de perito etc.) e designarei a
audiência de instrução e julgamento.Publique-se. Registre-se. Intime-se. Cumpra-se.5 de novembro de
2019 André Monteiro Gomes Juiz de Direito Auxiliando a 3ª Vara de Execução Fiscal [1]Art. 435. É lícito às
partes, em qualquer tempo, juntar aos autos documentos novos, quando destinados a fazer prova de fatos
ocorridos depois dos articulados ou para contrapô--los aos que foram produzidos nos autos. Parágrafo
único. Admite--se também a juntada posterior de documentos formados após a petição inicial ou a
contestação, bem como dos que se tornaram conhecidos, acessíveis ou disponíveis após esses atos,
cabendo à parte que os produzir comprovar o motivo que a impediu de juntá--los anteriormente e
incumbindo ao juiz, em qualquer caso, avaliar a conduta da parte de acordo com o art. 5
autos documentos novos, quando destinados a fazer prova de fatos ocorridos depois dos articulados ou
para contrapô--los aos que foram produzidos nos autos. Parágrafo único. Admite--se também a juntada
posterior de documentos formados após a petição inicial ou a contestação, bem como dos que se
tornaram conhecidos, acessíveis ou disponíveis após esses atos, cabendo à parte que os produzir
comprovar o motivo que a impediu de juntá--los anteriormente e incumbindo ao juiz, em qualquer caso,
avaliar a conduta da parte de acordo com o art. 5
incumbindo ao juiz, em qualquer caso, avaliar a conduta da parte de acordo com o art. 5
técnica bem como diga em que consistirá a perícia e informe a profissão mais abalizada para realização
do ato. 5- Após o escoamento do prazo, com ou sem manifestação, devidamente certificada, retornem-me
os autos conclusos para decisão acerca do pedido de provas ou julgamento antecipado da lide. Acaso
necessária a instrução processual, tomarei todas as medidas pertinentes para cada espécie (por exemplo:
rol de testemunhas, nomeação de perito etc.) e designarei a audiência de instrução e julgamento.Publique-
se. Registre-se. Intime-se. Cumpra-se.5 de novembro de 2019 André Monteiro Gomes Juiz de Direito
Auxiliando a 3ª Vara de Execução Fiscal [1]Art. 435. É lícito às partes, em qualquer tempo, juntar aos
autos documentos novos, quando destinados a fazer prova de fatos ocorridos depois dos articulados ou
para contrapô--los aos que foram produzidos nos autos. Parágrafo único. Admite--se também a juntada
posterior de documentos formados após a petição inicial ou a contestação, bem como dos que se
tornaram conhecidos, acessíveis ou disponíveis após esses atos, cabendo à parte que os produzir
comprovar o motivo que a impediu de juntá--los anteriormente e incumbindo ao juiz, em qualquer caso,
avaliar a conduta da parte de acordo com o art. 5
ocorridos depois dos articulados ou para contrapô--los aos que foram produzidos nos autos. Parágrafo
único. Admite--se também a juntada posterior de documentos formados após a petição inicial ou a
contestação, bem como dos que se tornaram conhecidos, acessíveis ou disponíveis após esses atos,
cabendo à parte que os produzir comprovar o motivo que a impediu de juntá--los anteriormente e
incumbindo ao juiz, em qualquer caso, avaliar a conduta da parte de acordo com o art. 5
posterior de documentos formados após a petição inicial ou a contestação, bem como dos que se
tornaram conhecidos, acessíveis ou disponíveis após esses atos, cabendo à parte que os produzir
comprovar o motivo que a impediu de juntá--los anteriormente e incumbindo ao juiz, em qualquer caso,
avaliar a conduta da parte de acordo com o art. 5
incumbindo ao juiz, em qualquer caso, avaliar a conduta da parte de acordo com o art. 5
Ficam também advertidas que, opedido de juntada de documentos, somente será permitido e avaliado
pelos parâmetros estabelecidos no artigo 435 do Código de Processo Civil[1].4- Ficam outrossim
advertidas que,acaso peçam prova pericial, deverão informar sobre qual questão fática recairá a prova
técnica bem como diga em que consistirá a perícia e informe a profissão mais abalizada para realização
do ato. 5- Após o escoamento do prazo, com ou sem manifestação, devidamente certificada, retornem-me
os autos conclusos para decisão acerca do pedido de provas ou julgamento antecipado da lide. Acaso
necessária a instrução processual, tomarei todas as medidas pertinentes para cada espécie (por exemplo:
rol de testemunhas, nomeação de perito etc.) e designarei a audiência de instrução e julgamento.Publique-
se. Registre-se. Intime-se. Cumpra-se.5 de novembro de 2019 André Monteiro Gomes Juiz de Direito
Auxiliando a 3ª Vara de Execução Fiscal [1]Art. 435. É lícito às partes, em qualquer tempo, juntar aos
autos documentos novos, quando destinados a fazer prova de fatos ocorridos depois dos articulados ou
para contrapô--los aos que foram produzidos nos autos. Parágrafo único. Admite--se também a juntada
posterior de documentos formados após a petição inicial ou a contestação, bem como dos que se
tornaram conhecidos, acessíveis ou disponíveis após esses atos, cabendo à parte que os produzir
comprovar o motivo que a impediu de juntá--los anteriormente e incumbindo ao juiz, em qualquer caso,
avaliar a conduta da parte de acordo com o art. 5
necessária a instrução processual, tomarei todas as medidas pertinentes para cada espécie (por exemplo:
rol de testemunhas, nomeação de perito etc.) e designarei a audiência de instrução e julgamento.Publique-
se. Registre-se. Intime-se. Cumpra-se.5 de novembro de 2019 André Monteiro Gomes Juiz de Direito
Auxiliando a 3ª Vara de Execução Fiscal [1]Art. 435. É lícito às partes, em qualquer tempo, juntar aos
autos documentos novos, quando destinados a fazer prova de fatos ocorridos depois dos articulados ou
para contrapô--los aos que foram produzidos nos autos. Parágrafo único. Admite--se também a juntada
posterior de documentos formados após a petição inicial ou a contestação, bem como dos que se
tornaram conhecidos, acessíveis ou disponíveis após esses atos, cabendo à parte que os produzir
comprovar o motivo que a impediu de juntá--los anteriormente e incumbindo ao juiz, em qualquer caso,
avaliar a conduta da parte de acordo com o art. 5
para contrapô--los aos que foram produzidos nos autos. Parágrafo único. Admite--se também a juntada
posterior de documentos formados após a petição inicial ou a contestação, bem como dos que se
tornaram conhecidos, acessíveis ou disponíveis após esses atos, cabendo à parte que os produzir
comprovar o motivo que a impediu de juntá--los anteriormente e incumbindo ao juiz, em qualquer caso,
avaliar a conduta da parte de acordo com o art. 5
da litigância de má-fé prevista no artigo 80 do CPC.3-Ficam também advertidas que, opedido de juntada
de documentos, somente será permitido e avaliado pelos parâmetros estabelecidos no artigo 435 do
Código de Processo Civil[1].4- Ficam outrossim advertidas que,acaso peçam prova pericial, deverão
informar sobre qual questão fática recairá a prova técnica bem como diga em que consistirá a perícia e
informe a profissão mais abalizada para realização do ato. 5- Após o escoamento do prazo, com ou sem
manifestação, devidamente certificada, retornem-me os autos conclusos para decisão acerca do pedido de
provas ou julgamento antecipado da lide. Acaso necessária a instrução processual, tomarei todas as
medidas pertinentes para cada espécie (por exemplo: rol de testemunhas, nomeação de perito etc.) e
designarei a audiência de instrução e julgamento.Publique-se. Registre-se. Intime-se. Cumpra-se.5 de
novembro de 2019 André Monteiro Gomes Juiz de Direito Auxiliando a 3ª Vara de Execução Fiscal [1]Art.
435. É lícito às partes, em qualquer tempo, juntar aos autos documentos novos, quando destinados a fazer
prova de fatos ocorridos depois dos articulados ou para contrapô--los aos que foram produzidos nos autos.
Parágrafo único. Admite--se também a juntada posterior de documentos formados após a petição inicial ou
a contestação, bem como dos que se tornaram conhecidos, acessíveis ou disponíveis após esses atos,
cabendo à parte que os produzir comprovar o motivo que a impediu de juntá--los anteriormente e
incumbindo ao juiz, em qualquer caso, avaliar a conduta da parte de acordo com o art. 5
necessária a instrução processual, tomarei todas as medidas pertinentes para cada espécie (por exemplo:
rol de testemunhas, nomeação de perito etc.) e designarei a audiência de instrução e julgamento.Publique-
se. Registre-se. Intime-se. Cumpra-se.5 de novembro de 2019 André Monteiro Gomes Juiz de Direito
Auxiliando a 3ª Vara de Execução Fiscal [1]Art. 435. É lícito às partes, em qualquer tempo, juntar aos
autos documentos novos, quando destinados a fazer prova de fatos ocorridos depois dos articulados ou
para contrapô--los aos que foram produzidos nos autos. Parágrafo único. Admite--se também a juntada
posterior de documentos formados após a petição inicial ou a contestação, bem como dos que se
tornaram conhecidos, acessíveis ou disponíveis após esses atos, cabendo à parte que os produzir
comprovar o motivo que a impediu de juntá--los anteriormente e incumbindo ao juiz, em qualquer caso,
avaliar a conduta da parte de acordo com o art. 5
único. Admite--se também a juntada posterior de documentos formados após a petição inicial ou a
contestação, bem como dos que se tornaram conhecidos, acessíveis ou disponíveis após esses atos,
cabendo à parte que os produzir comprovar o motivo que a impediu de juntá--los anteriormente e
incumbindo ao juiz, em qualquer caso, avaliar a conduta da parte de acordo com o art. 5
nos termos do parágrafo único do artigo 370 do CPC.ADVERTE-SEambas as partes acerca da litigância
de má-fé prevista no artigo 80 do CPC.3-Ficam também advertidas que, opedido de juntada de
documentos, somente será permitido e avaliado pelos parâmetros estabelecidos no artigo 435 do Código
de Processo Civil[1].4- Ficam outrossim advertidas que,acaso peçam prova pericial, deverão informar
sobre qual questão fática recairá a prova técnica bem como diga em que consistirá a perícia e informe a
profissão mais abalizada para realização do ato. 5- Após o escoamento do prazo, com ou sem
manifestação, devidamente certificada, retornem-me os autos conclusos para decisão acerca do pedido de
provas ou julgamento antecipado da lide. Acaso necessária a instrução processual, tomarei todas as
medidas pertinentes para cada espécie (por exemplo: rol de testemunhas, nomeação de perito etc.) e
designarei a audiência de instrução e julgamento.Publique-se. Registre-se. Intime-se. Cumpra-se.5 de
novembro de 2019 André Monteiro Gomes Juiz de Direito Auxiliando a 3ª Vara de Execução Fiscal [1]Art.
435. É lícito às partes, em qualquer tempo, juntar aos autos documentos novos, quando destinados a fazer
prova de fatos ocorridos depois dos articulados ou para contrapô--los aos que foram produzidos nos autos.
Parágrafo único. Admite--se também a juntada posterior de documentos formados após a petição inicial ou
a contestação, bem como dos que se tornaram conhecidos, acessíveis ou disponíveis após esses atos,
cabendo à parte que os produzir comprovar o motivo que a impediu de juntá--los anteriormente e
incumbindo ao juiz, em qualquer caso, avaliar a conduta da parte de acordo com o art. 5
devidamente certificada, retornem-me os autos conclusos para decisão acerca do pedido de provas ou
julgamento antecipado da lide. Acaso necessária a instrução processual, tomarei todas as medidas
pertinentes para cada espécie (por exemplo: rol de testemunhas, nomeação de perito etc.) e designarei a
audiência de instrução e julgamento.Publique-se. Registre-se. Intime-se. Cumpra-se.5 de novembro de
2019 André Monteiro Gomes Juiz de Direito Auxiliando a 3ª Vara de Execução Fiscal [1]Art. 435. É lícito às
partes, em qualquer tempo, juntar aos autos documentos novos, quando destinados a fazer prova de fatos
ocorridos depois dos articulados ou para contrapô--los aos que foram produzidos nos autos. Parágrafo
único. Admite--se também a juntada posterior de documentos formados após a petição inicial ou a
contestação, bem como dos que se tornaram conhecidos, acessíveis ou disponíveis após esses atos,
cabendo à parte que os produzir comprovar o motivo que a impediu de juntá--los anteriormente e
incumbindo ao juiz, em qualquer caso, avaliar a conduta da parte de acordo com o art. 5
2019 André Monteiro Gomes Juiz de Direito Auxiliando a 3ª Vara de Execução Fiscal [1]Art. 435. É lícito às
partes, em qualquer tempo, juntar aos autos documentos novos, quando destinados a fazer prova de fatos
ocorridos depois dos articulados ou para contrapô--los aos que foram produzidos nos autos. Parágrafo
único. Admite--se também a juntada posterior de documentos formados após a petição inicial ou a
contestação, bem como dos que se tornaram conhecidos, acessíveis ou disponíveis após esses atos,
cabendo à parte que os produzir comprovar o motivo que a impediu de juntá--los anteriormente e
incumbindo ao juiz, em qualquer caso, avaliar a conduta da parte de acordo com o art. 5
comprovar o motivo que a impediu de juntá--los anteriormente e incumbindo ao juiz, em qualquer caso,
avaliar a conduta da parte de acordo com o art. 5
EMBALAGENS LTDA Participação: ADVOGADO Nome: WELBER MAURICIO COSTA MENDES OAB:
24114/PA Participação: RÉU Nome: ESTADO DO PARA0582710-67.2016.8.14.0301 Requerente:
PLASNORT EMBALAGENS LTDARequerido: ESTADO DO PARADECISÃO 1-OFERTOum prazo comum
de dez dias para que as partesespecifiQUEM,deforma fundamentada e detalhada, se e quais provas
pretendem produzir. No mesmo prazo, poderão optar expressamente pelo julgamento antecipado da
lide.2-ADVERTE-SEque as diligências inúteis ou meramente protelatórias serão indeferidas, nos termos
do parágrafo único do artigo 370 do CPC.ADVERTE-SEambas as partes acerca da litigância de má-fé
prevista no artigo 80 do CPC.3-Ficam também advertidas que, opedido de juntada de documentos,
somente será permitido e avaliado pelos parâmetros estabelecidos no artigo 435 do Código de Processo
Civil[1].4- Ficam outrossim advertidas que,acaso peçam prova pericial, deverão informar sobre qual
questão fática recairá a prova técnica bem como diga em que consistirá a perícia e informe a profissão
mais abalizada para realização do ato. 5- Após o escoamento do prazo, com ou sem manifestação,
devidamente certificada, retornem-me os autos conclusos para decisão acerca do pedido de provas ou
julgamento antecipado da lide. Acaso necessária a instrução processual, tomarei todas as medidas
pertinentes para cada espécie (por exemplo: rol de testemunhas, nomeação de perito etc.) e designarei a
audiência de instrução e julgamento.Publique-se. Registre-se. Intime-se. Cumpra-se.5 de novembro de
2019 André Monteiro Gomes Juiz de Direito Auxiliando a 3ª Vara de Execução Fiscal [1]Art. 435. É lícito às
partes, em qualquer tempo, juntar aos autos documentos novos, quando destinados a fazer prova de fatos
ocorridos depois dos articulados ou para contrapô--los aos que foram produzidos nos autos. Parágrafo
único. Admite--se também a juntada posterior de documentos formados após a petição inicial ou a
contestação, bem como dos que se tornaram conhecidos, acessíveis ou disponíveis após esses atos,
cabendo à parte que os produzir comprovar o motivo que a impediu de juntá--los anteriormente e
incumbindo ao juiz, em qualquer caso, avaliar a conduta da parte de acordo com o art. 5
produzir. No mesmo prazo, poderão optar expressamente pelo julgamento antecipado da lide.2-
ADVERTE-SEque as diligências inúteis ou meramente protelatórias serão indeferidas, nos termos do
parágrafo único do artigo 370 do CPC.ADVERTE-SEambas as partes acerca da litigância de má-fé
prevista no artigo 80 do CPC.3-Ficam também advertidas que, opedido de juntada de documentos,
somente será permitido e avaliado pelos parâmetros estabelecidos no artigo 435 do Código de Processo
Civil[1].4- Ficam outrossim advertidas que,acaso peçam prova pericial, deverão informar sobre qual
questão fática recairá a prova técnica bem como diga em que consistirá a perícia e informe a profissão
mais abalizada para realização do ato. 5- Após o escoamento do prazo, com ou sem manifestação,
devidamente certificada, retornem-me os autos conclusos para decisão acerca do pedido de provas ou
julgamento antecipado da lide. Acaso necessária a instrução processual, tomarei todas as medidas
pertinentes para cada espécie (por exemplo: rol de testemunhas, nomeação de perito etc.) e designarei a
audiência de instrução e julgamento.Publique-se. Registre-se. Intime-se. Cumpra-se.5 de novembro de
2019 André Monteiro Gomes Juiz de Direito Auxiliando a 3ª Vara de Execução Fiscal [1]Art. 435. É lícito às
partes, em qualquer tempo, juntar aos autos documentos novos, quando destinados a fazer prova de fatos
ocorridos depois dos articulados ou para contrapô--los aos que foram produzidos nos autos. Parágrafo
único. Admite--se também a juntada posterior de documentos formados após a petição inicial ou a
contestação, bem como dos que se tornaram conhecidos, acessíveis ou disponíveis após esses atos,
cabendo à parte que os produzir comprovar o motivo que a impediu de juntá--los anteriormente e
incumbindo ao juiz, em qualquer caso, avaliar a conduta da parte de acordo com o art. 5
somente será permitido e avaliado pelos parâmetros estabelecidos no artigo 435 do Código de Processo
Civil[1].4- Ficam outrossim advertidas que,acaso peçam prova pericial, deverão informar sobre qual
questão fática recairá a prova técnica bem como diga em que consistirá a perícia e informe a profissão
mais abalizada para realização do ato. 5- Após o escoamento do prazo, com ou sem manifestação,
devidamente certificada, retornem-me os autos conclusos para decisão acerca do pedido de provas ou
julgamento antecipado da lide. Acaso necessária a instrução processual, tomarei todas as medidas
pertinentes para cada espécie (por exemplo: rol de testemunhas, nomeação de perito etc.) e designarei a
audiência de instrução e julgamento.Publique-se. Registre-se. Intime-se. Cumpra-se.5 de novembro de
2019 André Monteiro Gomes Juiz de Direito Auxiliando a 3ª Vara de Execução Fiscal [1]Art. 435. É lícito às
partes, em qualquer tempo, juntar aos autos documentos novos, quando destinados a fazer prova de fatos
ocorridos depois dos articulados ou para contrapô--los aos que foram produzidos nos autos. Parágrafo
único. Admite--se também a juntada posterior de documentos formados após a petição inicial ou a
contestação, bem como dos que se tornaram conhecidos, acessíveis ou disponíveis após esses atos,
cabendo à parte que os produzir comprovar o motivo que a impediu de juntá--los anteriormente e
incumbindo ao juiz, em qualquer caso, avaliar a conduta da parte de acordo com o art. 5
único. Admite--se também a juntada posterior de documentos formados após a petição inicial ou a
contestação, bem como dos que se tornaram conhecidos, acessíveis ou disponíveis após esses atos,
cabendo à parte que os produzir comprovar o motivo que a impediu de juntá--los anteriormente e
incumbindo ao juiz, em qualquer caso, avaliar a conduta da parte de acordo com o art. 5
Número do processo: 0016397-50.2017.8.14.0301 Participação: AUTOR Nome: ORM AIR TAXI AEREO
LTDA Participação: RÉU Nome: ESTADO DO PARA0016397-50.2017.8.14.0301 Requerente: ORM AIR
TAXI AEREO LTDARequerido: ESTADO DO PARADECISÃO 1-OFERTOum prazo comum de dez dias
para que as partesespecifiQUEM,deforma fundamentada e detalhada, se e quais provas pretendem
906
TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 6779/2019 - Quinta-feira, 7 de Novembro de 2019
produzir. No mesmo prazo, poderão optar expressamente pelo julgamento antecipado da lide.2-
ADVERTE-SEque as diligências inúteis ou meramente protelatórias serão indeferidas, nos termos do
parágrafo único do artigo 370 do CPC.ADVERTE-SEambas as partes acerca da litigância de má-fé
prevista no artigo 80 do CPC.3-Ficam também advertidas que, opedido de juntada de documentos,
somente será permitido e avaliado pelos parâmetros estabelecidos no artigo 435 do Código de Processo
Civil[1].4- Ficam outrossim advertidas que,acaso peçam prova pericial, deverão informar sobre qual
questão fática recairá a prova técnica bem como diga em que consistirá a perícia e informe a profissão
mais abalizada para realização do ato. 5- Após o escoamento do prazo, com ou sem manifestação,
devidamente certificada, retornem-me os autos conclusos para decisão acerca do pedido de provas ou
julgamento antecipado da lide. Acaso necessária a instrução processual, tomarei todas as medidas
pertinentes para cada espécie (por exemplo: rol de testemunhas, nomeação de perito etc.) e designarei a
audiência de instrução e julgamento.Publique-se. Registre-se. Intime-se. Cumpra-se.5 de novembro de
2019 André Monteiro Gomes Juiz de Direito Auxiliando a 3ª Vara de Execução Fiscal [1]Art. 435. É lícito às
partes, em qualquer tempo, juntar aos autos documentos novos, quando destinados a fazer prova de fatos
ocorridos depois dos articulados ou para contrapô--los aos que foram produzidos nos autos. Parágrafo
único. Admite--se também a juntada posterior de documentos formados após a petição inicial ou a
contestação, bem como dos que se tornaram conhecidos, acessíveis ou disponíveis após esses atos,
cabendo à parte que os produzir comprovar o motivo que a impediu de juntá--los anteriormente e
incumbindo ao juiz, em qualquer caso, avaliar a conduta da parte de acordo com o art. 5
questão fática recairá a prova técnica bem como diga em que consistirá a perícia e informe a profissão
mais abalizada para realização do ato. 5- Após o escoamento do prazo, com ou sem manifestação,
devidamente certificada, retornem-me os autos conclusos para decisão acerca do pedido de provas ou
julgamento antecipado da lide. Acaso necessária a instrução processual, tomarei todas as medidas
pertinentes para cada espécie (por exemplo: rol de testemunhas, nomeação de perito etc.) e designarei a
audiência de instrução e julgamento.Publique-se. Registre-se. Intime-se. Cumpra-se.5 de novembro de
2019 André Monteiro Gomes Juiz de Direito Auxiliando a 3ª Vara de Execução Fiscal [1]Art. 435. É lícito às
partes, em qualquer tempo, juntar aos autos documentos novos, quando destinados a fazer prova de fatos
ocorridos depois dos articulados ou para contrapô--los aos que foram produzidos nos autos. Parágrafo
único. Admite--se também a juntada posterior de documentos formados após a petição inicial ou a
contestação, bem como dos que se tornaram conhecidos, acessíveis ou disponíveis após esses atos,
cabendo à parte que os produzir comprovar o motivo que a impediu de juntá--los anteriormente e
incumbindo ao juiz, em qualquer caso, avaliar a conduta da parte de acordo com o art. 5
cabendo à parte que os produzir comprovar o motivo que a impediu de juntá--los anteriormente e
incumbindo ao juiz, em qualquer caso, avaliar a conduta da parte de acordo com o art. 5
meramente protelatórias serão indeferidas, nos termos do parágrafo único do artigo 370 do
CPC.ADVERTE-SEambas as partes acerca da litigância de má-fé prevista no artigo 80 do CPC.3-Ficam
também advertidas que, opedido de juntada de documentos, somente será permitido e avaliado pelos
parâmetros estabelecidos no artigo 435 do Código de Processo Civil[1].4- Ficam outrossim advertidas
que,acaso peçam prova pericial, deverão informar sobre qual questão fática recairá a prova técnica bem
como diga em que consistirá a perícia e informe a profissão mais abalizada para realização do ato. 5-
Após o escoamento do prazo, com ou sem manifestação, devidamente certificada, retornem-me os autos
conclusos para decisão acerca do pedido de provas ou julgamento antecipado da lide. Acaso necessária a
instrução processual, tomarei todas as medidas pertinentes para cada espécie (por exemplo: rol de
testemunhas, nomeação de perito etc.) e designarei a audiência de instrução e julgamento.Publique-se.
Registre-se. Intime-se. Cumpra-se.5 de novembro de 2019 André Monteiro Gomes Juiz de Direito
Auxiliando a 3ª Vara de Execução Fiscal [1]Art. 435. É lícito às partes, em qualquer tempo, juntar aos
autos documentos novos, quando destinados a fazer prova de fatos ocorridos depois dos articulados ou
para contrapô--los aos que foram produzidos nos autos. Parágrafo único. Admite--se também a juntada
posterior de documentos formados após a petição inicial ou a contestação, bem como dos que se
tornaram conhecidos, acessíveis ou disponíveis após esses atos, cabendo à parte que os produzir
comprovar o motivo que a impediu de juntá--los anteriormente e incumbindo ao juiz, em qualquer caso,
avaliar a conduta da parte de acordo com o art. 5
informar sobre qual questão fática recairá a prova técnica bem como diga em que consistirá a perícia e
informe a profissão mais abalizada para realização do ato. 5- Após o escoamento do prazo, com ou sem
manifestação, devidamente certificada, retornem-me os autos conclusos para decisão acerca do pedido de
provas ou julgamento antecipado da lide. Acaso necessária a instrução processual, tomarei todas as
medidas pertinentes para cada espécie (por exemplo: rol de testemunhas, nomeação de perito etc.) e
designarei a audiência de instrução e julgamento.Publique-se. Registre-se. Intime-se. Cumpra-se.5 de
novembro de 2019 André Monteiro Gomes Juiz de Direito Auxiliando a 3ª Vara de Execução Fiscal [1]Art.
435. É lícito às partes, em qualquer tempo, juntar aos autos documentos novos, quando destinados a fazer
prova de fatos ocorridos depois dos articulados ou para contrapô--los aos que foram produzidos nos autos.
Parágrafo único. Admite--se também a juntada posterior de documentos formados após a petição inicial ou
a contestação, bem como dos que se tornaram conhecidos, acessíveis ou disponíveis após esses atos,
cabendo à parte que os produzir comprovar o motivo que a impediu de juntá--los anteriormente e
incumbindo ao juiz, em qualquer caso, avaliar a conduta da parte de acordo com o art. 5
instrução processual, tomarei todas as medidas pertinentes para cada espécie (por exemplo: rol de
testemunhas, nomeação de perito etc.) e designarei a audiência de instrução e julgamento.Publique-se.
Registre-se. Intime-se. Cumpra-se.5 de novembro de 2019 André Monteiro Gomes Juiz de Direito
Auxiliando a 3ª Vara de Execução Fiscal [1]Art. 435. É lícito às partes, em qualquer tempo, juntar aos
autos documentos novos, quando destinados a fazer prova de fatos ocorridos depois dos articulados ou
para contrapô--los aos que foram produzidos nos autos. Parágrafo único. Admite--se também a juntada
posterior de documentos formados após a petição inicial ou a contestação, bem como dos que se
tornaram conhecidos, acessíveis ou disponíveis após esses atos, cabendo à parte que os produzir
comprovar o motivo que a impediu de juntá--los anteriormente e incumbindo ao juiz, em qualquer caso,
avaliar a conduta da parte de acordo com o art. 5
435. É lícito às partes, em qualquer tempo, juntar aos autos documentos novos, quando destinados a fazer
prova de fatos ocorridos depois dos articulados ou para contrapô--los aos que foram produzidos nos autos.
Parágrafo único. Admite--se também a juntada posterior de documentos formados após a petição inicial ou
a contestação, bem como dos que se tornaram conhecidos, acessíveis ou disponíveis após esses atos,
cabendo à parte que os produzir comprovar o motivo que a impediu de juntá--los anteriormente e
incumbindo ao juiz, em qualquer caso, avaliar a conduta da parte de acordo com o art. 5
Parágrafo único. Admite--se também a juntada posterior de documentos formados após a petição inicial ou
a contestação, bem como dos que se tornaram conhecidos, acessíveis ou disponíveis após esses atos,
cabendo à parte que os produzir comprovar o motivo que a impediu de juntá--los anteriormente e
incumbindo ao juiz, em qualquer caso, avaliar a conduta da parte de acordo com o art. 5
Civil[1].4- Ficam outrossim advertidas que,acaso peçam prova pericial, deverão informar sobre qual
questão fática recairá a prova técnica bem como diga em que consistirá a perícia e informe a profissão
mais abalizada para realização do ato. 5- Após o escoamento do prazo, com ou sem manifestação,
devidamente certificada, retornem-me os autos conclusos para decisão acerca do pedido de provas ou
julgamento antecipado da lide. Acaso necessária a instrução processual, tomarei todas as medidas
pertinentes para cada espécie (por exemplo: rol de testemunhas, nomeação de perito etc.) e designarei a
audiência de instrução e julgamento.Publique-se. Registre-se. Intime-se. Cumpra-se.5 de novembro de
2019 André Monteiro Gomes Juiz de Direito Auxiliando a 3ª Vara de Execução Fiscal [1]Art. 435. É lícito às
partes, em qualquer tempo, juntar aos autos documentos novos, quando destinados a fazer prova de fatos
ocorridos depois dos articulados ou para contrapô--los aos que foram produzidos nos autos. Parágrafo
único. Admite--se também a juntada posterior de documentos formados após a petição inicial ou a
contestação, bem como dos que se tornaram conhecidos, acessíveis ou disponíveis após esses atos,
cabendo à parte que os produzir comprovar o motivo que a impediu de juntá--los anteriormente e
incumbindo ao juiz, em qualquer caso, avaliar a conduta da parte de acordo com o art. 5
pertinentes para cada espécie (por exemplo: rol de testemunhas, nomeação de perito etc.) e designarei a
audiência de instrução e julgamento.Publique-se. Registre-se. Intime-se. Cumpra-se.5 de novembro de
2019 André Monteiro Gomes Juiz de Direito Auxiliando a 3ª Vara de Execução Fiscal [1]Art. 435. É lícito às
partes, em qualquer tempo, juntar aos autos documentos novos, quando destinados a fazer prova de fatos
ocorridos depois dos articulados ou para contrapô--los aos que foram produzidos nos autos. Parágrafo
único. Admite--se também a juntada posterior de documentos formados após a petição inicial ou a
contestação, bem como dos que se tornaram conhecidos, acessíveis ou disponíveis após esses atos,
cabendo à parte que os produzir comprovar o motivo que a impediu de juntá--los anteriormente e
incumbindo ao juiz, em qualquer caso, avaliar a conduta da parte de acordo com o art. 5
contestação, bem como dos que se tornaram conhecidos, acessíveis ou disponíveis após esses atos,
cabendo à parte que os produzir comprovar o motivo que a impediu de juntá--los anteriormente e
incumbindo ao juiz, em qualquer caso, avaliar a conduta da parte de acordo com o art. 5
somente será permitido e avaliado pelos parâmetros estabelecidos no artigo 435 do Código de Processo
Civil[1].4- Ficam outrossim advertidas que,acaso peçam prova pericial, deverão informar sobre qual
questão fática recairá a prova técnica bem como diga em que consistirá a perícia e informe a profissão
mais abalizada para realização do ato. 5- Após o escoamento do prazo, com ou sem manifestação,
devidamente certificada, retornem-me os autos conclusos para decisão acerca do pedido de provas ou
julgamento antecipado da lide. Acaso necessária a instrução processual, tomarei todas as medidas
pertinentes para cada espécie (por exemplo: rol de testemunhas, nomeação de perito etc.) e designarei a
audiência de instrução e julgamento.Publique-se. Registre-se. Intime-se. Cumpra-se.5 de novembro de
2019 André Monteiro Gomes Juiz de Direito Auxiliando a 3ª Vara de Execução Fiscal [1]Art. 435. É lícito às
partes, em qualquer tempo, juntar aos autos documentos novos, quando destinados a fazer prova de fatos
ocorridos depois dos articulados ou para contrapô--los aos que foram produzidos nos autos. Parágrafo
único. Admite--se também a juntada posterior de documentos formados após a petição inicial ou a
contestação, bem como dos que se tornaram conhecidos, acessíveis ou disponíveis após esses atos,
cabendo à parte que os produzir comprovar o motivo que a impediu de juntá--los anteriormente e
incumbindo ao juiz, em qualquer caso, avaliar a conduta da parte de acordo com o art. 5
provas ou julgamento antecipado da lide. Acaso necessária a instrução processual, tomarei todas as
medidas pertinentes para cada espécie (por exemplo: rol de testemunhas, nomeação de perito etc.) e
designarei a audiência de instrução e julgamento.Publique-se. Registre-se. Intime-se. Cumpra-se.5 de
novembro de 2019 André Monteiro Gomes Juiz de Direito Auxiliando a 3ª Vara de Execução Fiscal [1]Art.
435. É lícito às partes, em qualquer tempo, juntar aos autos documentos novos, quando destinados a fazer
prova de fatos ocorridos depois dos articulados ou para contrapô--los aos que foram produzidos nos autos.
Parágrafo único. Admite--se também a juntada posterior de documentos formados após a petição inicial ou
a contestação, bem como dos que se tornaram conhecidos, acessíveis ou disponíveis após esses atos,
cabendo à parte que os produzir comprovar o motivo que a impediu de juntá--los anteriormente e
incumbindo ao juiz, em qualquer caso, avaliar a conduta da parte de acordo com o art. 5
Parágrafo único. Admite--se também a juntada posterior de documentos formados após a petição inicial ou
a contestação, bem como dos que se tornaram conhecidos, acessíveis ou disponíveis após esses atos,
cabendo à parte que os produzir comprovar o motivo que a impediu de juntá--los anteriormente e
incumbindo ao juiz, em qualquer caso, avaliar a conduta da parte de acordo com o art. 5
OAB: 14049/PA Participação: ADVOGADO Nome: DANIELLE NUNES VALLE OAB: 11542/PA
Participação: ADVOGADO Nome: ERIKA MONIQUE PARAENSE SERRA VASCONCELLOS OAB:
14935/PA Participação: ADVOGADO Nome: RODRIGO MENDES CERQUEIRA OAB: 3984 Participação:
RÉU Nome: ESTADO DO PARA0061665-40.2011.8.14.0301 Requerente: PETROLEO BRASILEIRO S A
PETROBRASRequerido: ESTADO DO PARADECISÃO 1-OFERTOum prazo comum de dez dias para que
as partesespecifiQUEM,deforma fundamentada e detalhada, se e quais provas pretendem produzir. No
mesmo prazo, poderão optar expressamente pelo julgamento antecipado da lide.2-ADVERTE-SEque as
diligências inúteis ou meramente protelatórias serão indeferidas, nos termos do parágrafo único do artigo
370 do CPC.ADVERTE-SEambas as partes acerca da litigância de má-fé prevista no artigo 80 do CPC.3-
Ficam também advertidas que, opedido de juntada de documentos, somente será permitido e avaliado
pelos parâmetros estabelecidos no artigo 435 do Código de Processo Civil[1].4- Ficam outrossim
advertidas que,acaso peçam prova pericial, deverão informar sobre qual questão fática recairá a prova
técnica bem como diga em que consistirá a perícia e informe a profissão mais abalizada para realização
do ato. 5- Após o escoamento do prazo, com ou sem manifestação, devidamente certificada, retornem-me
os autos conclusos para decisão acerca do pedido de provas ou julgamento antecipado da lide. Acaso
necessária a instrução processual, tomarei todas as medidas pertinentes para cada espécie (por exemplo:
rol de testemunhas, nomeação de perito etc.) e designarei a audiência de instrução e julgamento.Publique-
se. Registre-se. Intime-se. Cumpra-se.5 de novembro de 2019 André Monteiro Gomes Juiz de Direito
Auxiliando a 3ª Vara de Execução Fiscal [1]Art. 435. É lícito às partes, em qualquer tempo, juntar aos
autos documentos novos, quando destinados a fazer prova de fatos ocorridos depois dos articulados ou
para contrapô--los aos que foram produzidos nos autos. Parágrafo único. Admite--se também a juntada
posterior de documentos formados após a petição inicial ou a contestação, bem como dos que se
tornaram conhecidos, acessíveis ou disponíveis após esses atos, cabendo à parte que os produzir
comprovar o motivo que a impediu de juntá--los anteriormente e incumbindo ao juiz, em qualquer caso,
avaliar a conduta da parte de acordo com o art. 5
também advertidas que, opedido de juntada de documentos, somente será permitido e avaliado pelos
parâmetros estabelecidos no artigo 435 do Código de Processo Civil[1].4- Ficam outrossim advertidas
que,acaso peçam prova pericial, deverão informar sobre qual questão fática recairá a prova técnica bem
como diga em que consistirá a perícia e informe a profissão mais abalizada para realização do ato. 5-
Após o escoamento do prazo, com ou sem manifestação, devidamente certificada, retornem-me os autos
conclusos para decisão acerca do pedido de provas ou julgamento antecipado da lide. Acaso necessária a
instrução processual, tomarei todas as medidas pertinentes para cada espécie (por exemplo: rol de
testemunhas, nomeação de perito etc.) e designarei a audiência de instrução e julgamento.Publique-se.
Registre-se. Intime-se. Cumpra-se.5 de novembro de 2019 André Monteiro Gomes Juiz de Direito
Auxiliando a 3ª Vara de Execução Fiscal [1]Art. 435. É lícito às partes, em qualquer tempo, juntar aos
autos documentos novos, quando destinados a fazer prova de fatos ocorridos depois dos articulados ou
para contrapô--los aos que foram produzidos nos autos. Parágrafo único. Admite--se também a juntada
posterior de documentos formados após a petição inicial ou a contestação, bem como dos que se
tornaram conhecidos, acessíveis ou disponíveis após esses atos, cabendo à parte que os produzir
comprovar o motivo que a impediu de juntá--los anteriormente e incumbindo ao juiz, em qualquer caso,
avaliar a conduta da parte de acordo com o art. 5
devidamente certificada, retornem-me os autos conclusos para decisão acerca do pedido de provas ou
julgamento antecipado da lide. Acaso necessária a instrução processual, tomarei todas as medidas
pertinentes para cada espécie (por exemplo: rol de testemunhas, nomeação de perito etc.) e designarei a
audiência de instrução e julgamento.Publique-se. Registre-se. Intime-se. Cumpra-se.5 de novembro de
2019 André Monteiro Gomes Juiz de Direito Auxiliando a 3ª Vara de Execução Fiscal [1]Art. 435. É lícito às
partes, em qualquer tempo, juntar aos autos documentos novos, quando destinados a fazer prova de fatos
ocorridos depois dos articulados ou para contrapô--los aos que foram produzidos nos autos. Parágrafo
único. Admite--se também a juntada posterior de documentos formados após a petição inicial ou a
contestação, bem como dos que se tornaram conhecidos, acessíveis ou disponíveis após esses atos,
cabendo à parte que os produzir comprovar o motivo que a impediu de juntá--los anteriormente e
incumbindo ao juiz, em qualquer caso, avaliar a conduta da parte de acordo com o art. 5
ocorridos depois dos articulados ou para contrapô--los aos que foram produzidos nos autos. Parágrafo
único. Admite--se também a juntada posterior de documentos formados após a petição inicial ou a
contestação, bem como dos que se tornaram conhecidos, acessíveis ou disponíveis após esses atos,
cabendo à parte que os produzir comprovar o motivo que a impediu de juntá--los anteriormente e
incumbindo ao juiz, em qualquer caso, avaliar a conduta da parte de acordo com o art. 5
a contestação, bem como dos que se tornaram conhecidos, acessíveis ou disponíveis após esses atos,
cabendo à parte que os produzir comprovar o motivo que a impediu de juntá--los anteriormente e
incumbindo ao juiz, em qualquer caso, avaliar a conduta da parte de acordo com o art. 5
prova de fatos ocorridos depois dos articulados ou para contrapô--los aos que foram produzidos nos autos.
Parágrafo único. Admite--se também a juntada posterior de documentos formados após a petição inicial ou
a contestação, bem como dos que se tornaram conhecidos, acessíveis ou disponíveis após esses atos,
cabendo à parte que os produzir comprovar o motivo que a impediu de juntá--los anteriormente e
incumbindo ao juiz, em qualquer caso, avaliar a conduta da parte de acordo com o art. 5
posterior de documentos formados após a petição inicial ou a contestação, bem como dos que se
tornaram conhecidos, acessíveis ou disponíveis após esses atos, cabendo à parte que os produzir
comprovar o motivo que a impediu de juntá--los anteriormente e incumbindo ao juiz, em qualquer caso,
avaliar a conduta da parte de acordo com o art. 5
PETROBRASRequerido: ESTADO DO PARADECISÃO 1-OFERTOum prazo comum de dez dias para que
as partesespecifiQUEM,deforma fundamentada e detalhada, se e quais provas pretendem produzir. No
mesmo prazo, poderão optar expressamente pelo julgamento antecipado da lide.2-ADVERTE-SEque as
diligências inúteis ou meramente protelatórias serão indeferidas, nos termos do parágrafo único do artigo
370 do CPC.ADVERTE-SEambas as partes acerca da litigância de má-fé prevista no artigo 80 do CPC.3-
Ficam também advertidas que, opedido de juntada de documentos, somente será permitido e avaliado
pelos parâmetros estabelecidos no artigo 435 do Código de Processo Civil[1].4- Ficam outrossim
advertidas que,acaso peçam prova pericial, deverão informar sobre qual questão fática recairá a prova
técnica bem como diga em que consistirá a perícia e informe a profissão mais abalizada para realização
do ato. 5- Após o escoamento do prazo, com ou sem manifestação, devidamente certificada, retornem-me
os autos conclusos para decisão acerca do pedido de provas ou julgamento antecipado da lide. Acaso
necessária a instrução processual, tomarei todas as medidas pertinentes para cada espécie (por exemplo:
rol de testemunhas, nomeação de perito etc.) e designarei a audiência de instrução e julgamento.Publique-
se. Registre-se. Intime-se. Cumpra-se.5 de novembro de 2019 André Monteiro Gomes Juiz de Direito
Auxiliando a 3ª Vara de Execução Fiscal [1]Art. 435. É lícito às partes, em qualquer tempo, juntar aos
autos documentos novos, quando destinados a fazer prova de fatos ocorridos depois dos articulados ou
para contrapô--los aos que foram produzidos nos autos. Parágrafo único. Admite--se também a juntada
posterior de documentos formados após a petição inicial ou a contestação, bem como dos que se
tornaram conhecidos, acessíveis ou disponíveis após esses atos, cabendo à parte que os produzir
comprovar o motivo que a impediu de juntá--los anteriormente e incumbindo ao juiz, em qualquer caso,
avaliar a conduta da parte de acordo com o art. 5
14935/PA Participação: ADVOGADO Nome: RODRIGO MENDES CERQUEIRA OAB: 3984 Participação:
RÉU Nome: ESTADO DO PARA0061663-70.2011.8.14.0301 Requerente: PETROLEO BRASILEIRO S A
PETROBRASRequerido: ESTADO DO PARADECISÃO 1-OFERTOum prazo comum de dez dias para que
as partesespecifiQUEM,deforma fundamentada e detalhada, se e quais provas pretendem produzir. No
mesmo prazo, poderão optar expressamente pelo julgamento antecipado da lide.2-ADVERTE-SEque as
diligências inúteis ou meramente protelatórias serão indeferidas, nos termos do parágrafo único do artigo
370 do CPC.ADVERTE-SEambas as partes acerca da litigância de má-fé prevista no artigo 80 do CPC.3-
Ficam também advertidas que, opedido de juntada de documentos, somente será permitido e avaliado
pelos parâmetros estabelecidos no artigo 435 do Código de Processo Civil[1].4- Ficam outrossim
advertidas que,acaso peçam prova pericial, deverão informar sobre qual questão fática recairá a prova
técnica bem como diga em que consistirá a perícia e informe a profissão mais abalizada para realização
do ato. 5- Após o escoamento do prazo, com ou sem manifestação, devidamente certificada, retornem-me
os autos conclusos para decisão acerca do pedido de provas ou julgamento antecipado da lide. Acaso
necessária a instrução processual, tomarei todas as medidas pertinentes para cada espécie (por exemplo:
rol de testemunhas, nomeação de perito etc.) e designarei a audiência de instrução e julgamento.Publique-
se. Registre-se. Intime-se. Cumpra-se.5 de novembro de 2019 André Monteiro Gomes Juiz de Direito
Auxiliando a 3ª Vara de Execução Fiscal [1]Art. 435. É lícito às partes, em qualquer tempo, juntar aos
autos documentos novos, quando destinados a fazer prova de fatos ocorridos depois dos articulados ou
para contrapô--los aos que foram produzidos nos autos. Parágrafo único. Admite--se também a juntada
posterior de documentos formados após a petição inicial ou a contestação, bem como dos que se
tornaram conhecidos, acessíveis ou disponíveis após esses atos, cabendo à parte que os produzir
comprovar o motivo que a impediu de juntá--los anteriormente e incumbindo ao juiz, em qualquer caso,
avaliar a conduta da parte de acordo com o art. 5
as diligências inúteis ou meramente protelatórias serão indeferidas, nos termos do parágrafo único do
artigo 370 do CPC.ADVERTE-SEambas as partes acerca da litigância de má-fé prevista no artigo 80 do
CPC.3-Ficam também advertidas que, opedido de juntada de documentos, somente será permitido e
avaliado pelos parâmetros estabelecidos no artigo 435 do Código de Processo Civil[1].4- Ficam outrossim
advertidas que,acaso peçam prova pericial, deverão informar sobre qual questão fática recairá a prova
técnica bem como diga em que consistirá a perícia e informe a profissão mais abalizada para realização
do ato. 5- Após o escoamento do prazo, com ou sem manifestação, devidamente certificada, retornem-me
os autos conclusos para decisão acerca do pedido de provas ou julgamento antecipado da lide. Acaso
necessária a instrução processual, tomarei todas as medidas pertinentes para cada espécie (por exemplo:
rol de testemunhas, nomeação de perito etc.) e designarei a audiência de instrução e julgamento.Publique-
se. Registre-se. Intime-se. Cumpra-se.5 de novembro de 2019 André Monteiro Gomes Juiz de Direito
Auxiliando a 3ª Vara de Execução Fiscal [1]Art. 435. É lícito às partes, em qualquer tempo, juntar aos
autos documentos novos, quando destinados a fazer prova de fatos ocorridos depois dos articulados ou
para contrapô--los aos que foram produzidos nos autos. Parágrafo único. Admite--se também a juntada
posterior de documentos formados após a petição inicial ou a contestação, bem como dos que se
tornaram conhecidos, acessíveis ou disponíveis após esses atos, cabendo à parte que os produzir
comprovar o motivo que a impediu de juntá--los anteriormente e incumbindo ao juiz, em qualquer caso,
avaliar a conduta da parte de acordo com o art. 5
P.R.I.C. Arquive-se após o trânsito em julgado.Belém, 30 de outubro de 2019. MÔNICA MAUÉS NAIF
DAIBESJuíza de Direito titular da 3º Vara de Execução Fiscal
provas pretendem produzir. No mesmo prazo, poderão optar expressamente pelo julgamento antecipado
da lide.2-ADVERTE-SEque as diligências inúteis ou meramente protelatórias serão indeferidas, nos
termos do parágrafo único do artigo 370 do CPC.ADVERTE-SEambas as partes acerca da litigância de
má-fé prevista no artigo 80 do CPC.3-Ficam também advertidas que, opedido de juntada de documentos,
somente será permitido e avaliado pelos parâmetros estabelecidos no artigo 435 do Código de Processo
Civil[1].4- Ficam outrossim advertidas que,acaso peçam prova pericial, deverão informar sobre qual
questão fática recairá a prova técnica bem como diga em que consistirá a perícia e informe a profissão
mais abalizada para realização do ato. 5- Após o escoamento do prazo, com ou sem manifestação,
devidamente certificada, retornem-me os autos conclusos para decisão acerca do pedido de provas ou
julgamento antecipado da lide. Acaso necessária a instrução processual, tomarei todas as medidas
pertinentes para cada espécie (por exemplo: rol de testemunhas, nomeação de perito etc.) e designarei a
audiência de instrução e julgamento.Publique-se. Registre-se. Intime-se. Cumpra-se.5 de novembro de
2019 André Monteiro Gomes Juiz de Direito Auxiliando a 3ª Vara de Execução Fiscal [1]Art. 435. É lícito às
partes, em qualquer tempo, juntar aos autos documentos novos, quando destinados a fazer prova de fatos
ocorridos depois dos articulados ou para contrapô--los aos que foram produzidos nos autos. Parágrafo
único. Admite--se também a juntada posterior de documentos formados após a petição inicial ou a
contestação, bem como dos que se tornaram conhecidos, acessíveis ou disponíveis após esses atos,
cabendo à parte que os produzir comprovar o motivo que a impediu de juntá--los anteriormente e
incumbindo ao juiz, em qualquer caso, avaliar a conduta da parte de acordo com o art. 5
Código de Processo Civil[1].4- Ficam outrossim advertidas que,acaso peçam prova pericial, deverão
informar sobre qual questão fática recairá a prova técnica bem como diga em que consistirá a perícia e
informe a profissão mais abalizada para realização do ato. 5- Após o escoamento do prazo, com ou sem
manifestação, devidamente certificada, retornem-me os autos conclusos para decisão acerca do pedido de
provas ou julgamento antecipado da lide. Acaso necessária a instrução processual, tomarei todas as
medidas pertinentes para cada espécie (por exemplo: rol de testemunhas, nomeação de perito etc.) e
designarei a audiência de instrução e julgamento.Publique-se. Registre-se. Intime-se. Cumpra-se.5 de
novembro de 2019 André Monteiro Gomes Juiz de Direito Auxiliando a 3ª Vara de Execução Fiscal [1]Art.
435. É lícito às partes, em qualquer tempo, juntar aos autos documentos novos, quando destinados a fazer
prova de fatos ocorridos depois dos articulados ou para contrapô--los aos que foram produzidos nos autos.
Parágrafo único. Admite--se também a juntada posterior de documentos formados após a petição inicial ou
a contestação, bem como dos que se tornaram conhecidos, acessíveis ou disponíveis após esses atos,
cabendo à parte que os produzir comprovar o motivo que a impediu de juntá--los anteriormente e
incumbindo ao juiz, em qualquer caso, avaliar a conduta da parte de acordo com o art. 5
cabendo à parte que os produzir comprovar o motivo que a impediu de juntá--los anteriormente e
incumbindo ao juiz, em qualquer caso, avaliar a conduta da parte de acordo com o art. 5
RESTAURANTE LTDA Participação: ADVOGADO Nome: VANJA COSTA DE MENDONCA OAB: 2020
Participação: RÉU Nome: ESTADO DO PARA0024101-17.2017.8.14.0301 Requerente: CENTAUROS
HOTEL E RESTAURANTE LTDARequerido: ESTADO DO PARADECISÃO 1-OFERTOum prazo comum
de dez dias para que as partesespecifiQUEM,deforma fundamentada e detalhada, se e quais provas
pretendem produzir. No mesmo prazo, poderão optar expressamente pelo julgamento antecipado da
lide.2-ADVERTE-SEque as diligências inúteis ou meramente protelatórias serão indeferidas, nos termos
do parágrafo único do artigo 370 do CPC.ADVERTE-SEambas as partes acerca da litigância de má-fé
prevista no artigo 80 do CPC.3-Ficam também advertidas que, opedido de juntada de documentos,
somente será permitido e avaliado pelos parâmetros estabelecidos no artigo 435 do Código de Processo
Civil[1].4- Ficam outrossim advertidas que,acaso peçam prova pericial, deverão informar sobre qual
questão fática recairá a prova técnica bem como diga em que consistirá a perícia e informe a profissão
mais abalizada para realização do ato. 5- Após o escoamento do prazo, com ou sem manifestação,
devidamente certificada, retornem-me os autos conclusos para decisão acerca do pedido de provas ou
julgamento antecipado da lide. Acaso necessária a instrução processual, tomarei todas as medidas
pertinentes para cada espécie (por exemplo: rol de testemunhas, nomeação de perito etc.) e designarei a
audiência de instrução e julgamento.Publique-se. Registre-se. Intime-se. Cumpra-se.5 de novembro de
2019 André Monteiro Gomes Juiz de Direito Auxiliando a 3ª Vara de Execução Fiscal [1]Art. 435. É lícito às
partes, em qualquer tempo, juntar aos autos documentos novos, quando destinados a fazer prova de fatos
ocorridos depois dos articulados ou para contrapô--los aos que foram produzidos nos autos. Parágrafo
único. Admite--se também a juntada posterior de documentos formados após a petição inicial ou a
contestação, bem como dos que se tornaram conhecidos, acessíveis ou disponíveis após esses atos,
cabendo à parte que os produzir comprovar o motivo que a impediu de juntá--los anteriormente e
incumbindo ao juiz, em qualquer caso, avaliar a conduta da parte de acordo com o art. 5
informe a profissão mais abalizada para realização do ato. 5- Após o escoamento do prazo, com ou sem
manifestação, devidamente certificada, retornem-me os autos conclusos para decisão acerca do pedido de
provas ou julgamento antecipado da lide. Acaso necessária a instrução processual, tomarei todas as
medidas pertinentes para cada espécie (por exemplo: rol de testemunhas, nomeação de perito etc.) e
designarei a audiência de instrução e julgamento.Publique-se. Registre-se. Intime-se. Cumpra-se.5 de
novembro de 2019 André Monteiro Gomes Juiz de Direito Auxiliando a 3ª Vara de Execução Fiscal [1]Art.
435. É lícito às partes, em qualquer tempo, juntar aos autos documentos novos, quando destinados a fazer
prova de fatos ocorridos depois dos articulados ou para contrapô--los aos que foram produzidos nos autos.
Parágrafo único. Admite--se também a juntada posterior de documentos formados após a petição inicial ou
a contestação, bem como dos que se tornaram conhecidos, acessíveis ou disponíveis após esses atos,
cabendo à parte que os produzir comprovar o motivo que a impediu de juntá--los anteriormente e
incumbindo ao juiz, em qualquer caso, avaliar a conduta da parte de acordo com o art. 5
autos documentos novos, quando destinados a fazer prova de fatos ocorridos depois dos articulados ou
para contrapô--los aos que foram produzidos nos autos. Parágrafo único. Admite--se também a juntada
posterior de documentos formados após a petição inicial ou a contestação, bem como dos que se
tornaram conhecidos, acessíveis ou disponíveis após esses atos, cabendo à parte que os produzir
comprovar o motivo que a impediu de juntá--los anteriormente e incumbindo ao juiz, em qualquer caso,
avaliar a conduta da parte de acordo com o art. 5
comprovar o motivo que a impediu de juntá--los anteriormente e incumbindo ao juiz, em qualquer caso,
avaliar a conduta da parte de acordo com o art. 5
somente será permitido e avaliado pelos parâmetros estabelecidos no artigo 435 do Código de Processo
Civil[1].4- Ficam outrossim advertidas que,acaso peçam prova pericial, deverão informar sobre qual
questão fática recairá a prova técnica bem como diga em que consistirá a perícia e informe a profissão
mais abalizada para realização do ato. 5- Após o escoamento do prazo, com ou sem manifestação,
devidamente certificada, retornem-me os autos conclusos para decisão acerca do pedido de provas ou
julgamento antecipado da lide. Acaso necessária a instrução processual, tomarei todas as medidas
pertinentes para cada espécie (por exemplo: rol de testemunhas, nomeação de perito etc.) e designarei a
audiência de instrução e julgamento.Publique-se. Registre-se. Intime-se. Cumpra-se.5 de novembro de
2019 André Monteiro Gomes Juiz de Direito Auxiliando a 3ª Vara de Execução Fiscal [1]Art. 435. É lícito às
partes, em qualquer tempo, juntar aos autos documentos novos, quando destinados a fazer prova de fatos
ocorridos depois dos articulados ou para contrapô--los aos que foram produzidos nos autos. Parágrafo
único. Admite--se também a juntada posterior de documentos formados após a petição inicial ou a
contestação, bem como dos que se tornaram conhecidos, acessíveis ou disponíveis após esses atos,
cabendo à parte que os produzir comprovar o motivo que a impediu de juntá--los anteriormente e
incumbindo ao juiz, em qualquer caso, avaliar a conduta da parte de acordo com o art. 5
pertinentes para cada espécie (por exemplo: rol de testemunhas, nomeação de perito etc.) e designarei a
audiência de instrução e julgamento.Publique-se. Registre-se. Intime-se. Cumpra-se.5 de novembro de
2019 André Monteiro Gomes Juiz de Direito Auxiliando a 3ª Vara de Execução Fiscal [1]Art. 435. É lícito às
partes, em qualquer tempo, juntar aos autos documentos novos, quando destinados a fazer prova de fatos
ocorridos depois dos articulados ou para contrapô--los aos que foram produzidos nos autos. Parágrafo
único. Admite--se também a juntada posterior de documentos formados após a petição inicial ou a
contestação, bem como dos que se tornaram conhecidos, acessíveis ou disponíveis após esses atos,
cabendo à parte que os produzir comprovar o motivo que a impediu de juntá--los anteriormente e
incumbindo ao juiz, em qualquer caso, avaliar a conduta da parte de acordo com o art. 5
Auxiliando a 3ª Vara de Execução Fiscal [1]Art. 435. É lícito às partes, em qualquer tempo, juntar aos
autos documentos novos, quando destinados a fazer prova de fatos ocorridos depois dos articulados ou
para contrapô--los aos que foram produzidos nos autos. Parágrafo único. Admite--se também a juntada
posterior de documentos formados após a petição inicial ou a contestação, bem como dos que se
tornaram conhecidos, acessíveis ou disponíveis após esses atos, cabendo à parte que os produzir
comprovar o motivo que a impediu de juntá--los anteriormente e incumbindo ao juiz, em qualquer caso,
avaliar a conduta da parte de acordo com o art. 5
comprovar o motivo que a impediu de juntá--los anteriormente e incumbindo ao juiz, em qualquer caso,
avaliar a conduta da parte de acordo com o art. 5
realizar a alteração do polo passivo no sistema processual. Cite-se a requerida para que compareça
pessoalmente à audiência de conciliação e mediação que ora designo para o dia23/01/2020, às 11:00
horas, informando-lhe que o prazo para apresentar defesa será contado na forma do art. 335, I, do
CPC.Ressalve-se que o não comparecimento injustificado das partes à audiência acima designada
configura ato atentatório à dignidade da justiça, sancionável por meio de multa de até 2% (dois por cento)
da vantagem econômica pretendida com a ação, conforme determina o art. 334, §8º, da nova lei
processual civil. Servirá a presente decisão, por cópia digitalizada, como mandado de citação, nos termos
do Prov. Nº 03/2009 da CJRMB ? TJE/PA, com a redação que lhe deu o Prov. Nº 011/2009 daquele órgão
correcional. Cumpra-se na forma e sob as penas da lei.Belém, 23 de outubro de 2019. CÉSAR AUGUSTO
PUTY PAIVA RODRIGUESJuiz de Direito respondendo pela 14ª Vara Cível e Empresarial da Capital
CORREA Participação: ADVOGADO Nome: CARLOS ALBERTO DOS PASSOS MONTEIRO OAB:
29287/PA Participação: RÉU Nome: CONSORCIO NACIONAL VOLKSWAGEN - ADMINISTRADORA DE
CONSORCIO LTDA PODER JUDICIÁRIO DO ESTADO DO PARÁ14ª VARA CÍVEL E EMPRESARIAL DA
CAPITAL 0853908-78.2019.8.14.0301Nome: LUIZ FERNANDO SILVA CORREAEndereço: Passagem
São Sebastião, 41, Marambaia, BELéM - PA - CEP: 66623-020Nome: CONSORCIO NACIONAL
VOLKSWAGEN - ADMINISTRADORA DE CONSORCIO LTDAEndereço: Rua Volkswagen, 291,
Jabaquara, SãO PAULO - SP - CEP: 04344-020 DESPACHO Defiro a justiça gratuita.Cite-se a requerida
para que compareça pessoalmente à audiência de conciliação e mediação que ora designo para o
dia27/01/2020, às 11:00 horas, informando-lhe que o prazo para apresentar defesa será contado na forma
do art. 335, I, do CPC.Ressalve-se que o não comparecimento injustificado das partes à audiência acima
designada configura ato atentatório à dignidade da justiça, sancionável por meio de multa de até 2% (dois
por cento) da vantagem econômica pretendida com a ação, conforme determina o art. 334, §8º, da nova lei
processual civil. Servirá a presente decisão, por cópia digitalizada, como mandado de citação, nos termos
do Prov. Nº 03/2009 da CJRMB ? TJE/PA, com a redação que lhe deu o Prov. Nº 011/2009 daquele órgão
correcional. Cumpra-se na forma e sob as penas da lei.Belém, 24 de outubro de 2019. CÉSAR AUGUSTO
PUTY PAIVA RODRIGUESJuiz de Direito respondendo pela 14ª Vara Cível e Empresarial da Capital
apresentou contrarrazões aos Embargos, requerendo o não provimento do recurso, pois na ação ordinária
suscitada foi prolatada sentença de extinção sem análise do mérito com base em pedido de desistência, a
qual já transitou em julgado.É o sucinto relatório.Decido. Procedem os embargos de declaração.Os
embargos declaratórios, a rigor, buscam extirpar as máculas contidas na prestação jurisdicional, servindo
como meio idôneo à complementação do julgado, diante da obscuridade, contradição ou omissão da
decisão, na forma prevista do artigo 1.022, incisos I, II e III, do Novo Código de Processo Civil.Assim, têm
os embargos de declaração como objetivo, segundo o próprio texto do citado artigo, o esclarecimento da
decisão judicial, sanando-lhe eventual obscuridade, contradição ou a integração da decisão judicial,
quando for omitido ponto sobre o qual devia pronunciar-se o juiz ou tribunal.Ou ainda, na lição de
Humberto Theodoro Júnior:?Não se trata, destarte, de remédio para atender simples inconformismo de
parte sucumbente, nem de veículo para rediscutir ou reapreciar questões já decididas.? Em razão dessa
premissa, este Juízo entende que, nos presentes embargos, a pretensão recursal merece prosperar, haja
vista o teor da sentença guerreada, que em nenhum momento enfrentou a preliminar de litispendência
suscitada pelo impetrado em sua defesa, o que nos leva a concluir que, de fato, houve omissão do juízo
quanto a este ponto.Em vista disso, passo à análise da litispendência arguida.Alega o impetrado que a
presente Ação Mandamental deve ser julgada extinta sem análise do mérito, em virtude de possuir
mesmas partes, causa de pedir e pedido da Ação Ordinária intentada anteriormente no Juizado Especial
da Fazenda, sob o nº. 0816331-37.2017.8.14.0301.Em consulta ao Sistema PJE, constatou-se que na
ação ordinária de nº. 0816331-37.2017.8.14.0301, em trâmite no Juizado Especial da Fazenda e
distribuída em 14.07.2017, isto é, em data anterior à impetração do presente Mandado de Segurança, em
28.07.2017, foi protocolado pedido de desistência pelo Autor, em 03.08.2017, o qual fora homologado por
aquele juízo por sentença extintiva do processo sem análise do mérito, cuja decisão transitou em julgado.E
uma vez que a ação anterior foi extinta sem análise do mérito, devido ao pedido de desistência formulado
pelo autor antes de ofertada contestação naqueles autos, não há que se falar, por conseguinte, em
litispendência com a presente ação mandamental, cuja sentença de mérito foi prolatada após a
homologação da desistência naquela ação, não havendo, por conseguinte, duas ações em curso, fatos
esses que descaracterizam as situações descritas no art. 337 do CPC,in verbis:Art. 337. Incumbe ao réu,
antes de discutir o mérito, alegar:[...]VI - litispendência;VII - coisa julgada;§ 1º Verifica-se a litispendência
ou a coisa julgada quando se reproduz ação anteriormente ajuizada.§ 2º Uma ação é idêntica a outra
quando possui as mesmas partes, a mesma causa de pedir e o mesmo pedido.§ 3º Há litispendência
quando se repete ação que está em curso.§ 4º Há coisa julgada quando se repete ação que já foi decidida
por decisão transitada em julgado.(GRIFOS NOSSOS). Nesse sentido:DIREITO PROCESSUAL CIVIL -
EXTINÇÃO DO PROCESSO SEM RESOLUÇÃO DO MÉRITO POR LITISPENDÊNCIA - AÇÃO
ORDINÁRIA QUE REPETE DEMANDA ANTERIORMENTE AJUIZADA, AINDA EM CURSO -
DESISTÊNCIA HOMOLOGADA ANTES DA PROLAÇÃO DA SENTENÇA TERMINATIVA-
LITISPENDÊNCIA AFASTADA - APELAÇÃO PROVIDA. 1. Inocorre litispendência entre a presente ação
de rito ordinário e o mandado de segurança de nº 2004.61.00.009743-9, porque o pedido de desistência
foi homologado antes (21.01.09) da prolação da sentença recorrida (23.01.09). 2. O pedido de desistência
da ação somente produz efeitos a partir da correlata homologação judicial, nos termos do parágrafo único
do artigo 158 do CPC/73 e 200 do CPC/15. Jurisprudência do STJ e do TRF3. 3. Recurso de apelação
provido.(TRF-3 - Ap: 00017320320054036117 SP, Relator: DESEMBARGADORA FEDERAL MÔNICA
NOBRE, Data de Julgamento: 06/06/2018, QUARTA TURMA, Data de Publicação: e-DJF3 Judicial 1
DATA:28/06/2018). Tampouco há que se falar em ofensa à coisa julgada, ante as razões já expostas, haja
vista que na sentença prolatada na ação anterior, diferentemente da presente ação mandamental, não
houve julgamento com análise do mérito, não produzindo, por conseguinte, coisa julgada material.
Também não há que se falar em prevenção do juizado especial fazendário, eis que não é o juízo
competente para processar o rito domandamus,conforme a legislação que o instituiu.Em vista disso, afasto
a litispendência suscitada pela parte impetrada. Ante todo o exposto, observadas as hipóteses
legais,JULGO PROCEDENTESos Embargos de Declaração, a fim de que conste, no bojo da sentença
guerreada, a fundamentação e análise referente à preliminar de litispendência, manifestando-me pelo não
acatamento desta preliminar.No mais, persiste a sentença tal como foi lançada.Publique-se. Registre-se.
Intime-se. Cumpra-se. P. R. I. C. Belém, PA, 05 de novembro de 2019. LAURO ALEXANDRINO
SANTOSJuiz de Direito Auxiliar de 3ª Entrância,respondendo pela 4ª Vara da Fazenda Pública de Belém
interesse processual, ante o fornecimento do remédio. Entendo, todavia, não ser o caso dos presentes
autos, haja vista que conforme descrito à inicial, e com base nos documentos à ela carreados, o pedido
autora é de obrigação sucessiva/continuada, eis que precisa fazer uso do medicamento de modo contínuo
e por tempo indeterminado.Logo, incabível o pedido de extinção do processo sem análise do mérito,
conforme julgados abaixo colacionados:EMENTA MANDADO DE SEGURANÇA. FORNECIMENTO DE
MEDICAMENTO E REALIZAÇÃO DE EXAME. PRELIMINAR DE ILEGITIMIDADE PASSIVA DO ESTADO
DO PARÁ. REJEITADA. O FUNCIONAMENTO DO SISTEMA ÚNICO DE SAÚDE (SUS) É DE
RESPONSABILIDADE SOLIDÁRIA DA UNIÃO, ESTADOS MEMBROS E MUNICÍPIOS, DE MODO QUE
QUALQUER UMA DESSAS ENTIDADES TEM LEGITIMIDADE AD CAUSAM PARA FIGURAR NO POLO
PASSIVO DE DEMANDA QUE OBJETIVA A GARANTIA DO ACESSO À MEDICAÇÃO PARA PESSOAS
DESPROVIDAS DE RECURSOS FINANCEIROS. PRECEDENTES DO C. STJ. PRELIMINAR DE
INCOMPETÊNCIA ABSOLUTA DO JUÍZO. REJEITADA. O RECEBIMENTO DE MEDICAMENTOS É
DIREITO FUNDAMENTAL, PELO QUE PODE SER PLEITEADO DE QUALQUER UM DOS ENTES
FEDERATIVOS. PRECEDENTES DO C. STJ. MÉRITO. DIREITO A SAÚDE. LAUDO MÉDICO
DEVIDAMENTE ACOSTADO AOS AUTOS. FORNECIMENTO DE MEDICAMENTO E REALIZAÇÃO DE
EXAME. POSSIBILIDADE. DIREITO HUMANO À VIDA E À SAÚDE. CUMPRIMENTO DA
LIMINAR.PERDA DO OBJETO. INOCORRÊNCIA. O SIMPLES CUMPRIMENTO DA DECISÃO LIMINAR
NÃO ACARRETA A PERDA DO OBJETO DA AÇÃO, POIS SOMENTE COM O PROVIMENTO
JURISDICIONAL DEFINITIVO É QUE SE ASSEGURA A EXISTÊNCIA OU NÃO DO DIREITO QUE SE
BUSCA TUTELAR PELA VIA ELEITA. CONCESSÃO DO MANDAMUS.(TJ-PA - MS: 201330135480 PA,
Relator: CONSTANTINO AUGUSTO GUERREIRO, Data de Julgamento: 24/01/2014, CÂMARAS CÍVEIS
REUNIDAS, Data de Publicação: 27/01/2014). AGRAVO DE INSTRUMENTO. AÇÃO DE OBRIGAÇÃO DE
FAZER C/C PEDIDO DE TUTELA ANTECIPADA C/C PEDIDO DE DANOS MORAIS. PRELIMINAR DE
PERDA DO OBJETO REJEITADA. TUTELA ANTECIPADA. PROVA INEQUÍVOCA. VEROSSIMILHANÇA
DAS ALEGAÇÕES. FUNDADO RECEIO DE DANO IRREPARÁVEL OU DE DIFÍCIL REPARAÇÃO.
LIMINAR. REQUISITOS DEMONSTRADOS. MANUTENÇÃO DA DECISÃO. 1-Perda do Objeto.
Cumprimento da liminar. Caráter satisfativo que não afasta a necessidade de julgamento do mérito para
confirmar ou revogar a liminar que reconheceu o direito alegado pelo agravado 2-Havendo a prova
inequívoca das alegações do autor, assim como o fundando receio de dano irreparável ou de difícil
reparação, sobretudo, relacionado a risco à saúde ou à própria vida da parte, deve ser deferida a tutela
antecipada, eis que o desenrolar do processo pode tornar ineficaz a sentença de mérito. 3-Decisão
mantida. Recurso conhecido e improvido.(TJ-PA - AI: 201330021332 PA, Relator: CELIA REGINA DE
LIMA PINHEIRO, Data de Julgamento: 15/07/2013, 2ª CÂMARA CÍVEL ISOLADA, Data de Publicação:
22/07/2013). MANDADO DE SEGURANÇA DIREITO PÚBLICO PEDIDO DE INTERNAÇÃO HOSPITALAR
COM UTI HOSPITAL PÚBLICO OU PARTICULAR REFERÊNCIA EM TRATAMENTO DE CÂNCER
FORNECIMENTO DE TODOS OS INSUMOS HOSPITALARES E MEDICAMENTOS ENQUANTO
PENDURAR O TRATAMENTO EM QUESTÃO LIMINAR CONCEDIDA POR DECISÃO MONOCRATICA
INTERNAÇÃO E CIRURGIA REALIZADAALEGAÇÃO DE PERDA DE OBJETO PELOS IMPETRADOS
EM VIRTUDE DO CUMPRIMENTO DA LIMINAR IMPOSSIBILIDADE TRATAMENTO DE SOBREVIDA
POR TEMPO INDETERMINADO, ALÉM DE TODOS OS INSUMOS HOSPITALARES E MEDICAMENTOS
PORQUANTO PENDURAR O TRATAMENTO EM QUESTÃO AÇÃO MANDAMENTAL CONHECIDA E
CONCEDIDA A SEGURANÇA, Á UNÂNIMIDADE.(TJ-PA - MS: 201330296240 PA, Relator: ELENA
FARAG, Data de Julgamento: 13/05/2014, CÂMARAS CÍVEIS REUNIDAS, Data de Publicação:
02/06/2014). (GRIFOS NOSSOS). Isto posto, rejeito esta preliminar.Quanto do mérito da presente lide, é
ponderado afirmarquenoordenamento jurídico-constitucional brasileiro, a obrigação para prestação dos
serviços de saúde pública compete,solidariamente,às três esferas de governo: Federal, Estadual e
Municipal, do que se conclui que a saúde é um direito de todos e um dever do Estado, na medida em que
a Magna Carta atribuiu a responsabilidade pela saúde a todos os entes federados e de forma solidária, o
que significa dizer que todos os entes estatais, o que inclui as suas respectivas entidades, poderão ser
demandados pela via judicial em ação que vise ao cumprimento dos serviços de saúde.Nessa vertente,
dispõe o art. 196 da CF/88 que:Art. 196. A saúde é direito de todos e dever do Estado, garantido mediante
políticas sociais e econômicas que visem à redução do risco de doença e de outros agravos e ao acesso
universal e igualitário às ações e serviços para sua promoção, proteção e recuperação. Logo, não há o
que se falar em ausência de responsabilidade do HOSPITAL OPHIR LOYOLA no tocante ao fornecimento
do medicamento de que necessita a parte autora, nos termos da Lei Maior.Acerca do tema, o Supremo
Tribunal Federal assentou o entendimento que:Consolidou-se a jurisprudência desta Corte no sentido de
que, embora o art. 196 da Constituição de 1988 traga norma de caráter programático, o Município não
pode furtar-se do dever de propiciar os meios necessários ao gozo do direito à saúde por todos os
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cidadãos. Se uma pessoa necessita, para garantir o seu direito à saúde, de tratamento médico adequado,
é dever solidário da União, do Estado e do Município providenciá-lo. (AI 550.530-AgR, rel. min.Joaquim
Barbosa, julgamento em 26-6-2012, Segunda Turma,DJEde 16-8-2012). O recebimento de medicamentos
pelo Estado é direito fundamental, podendo o requerente pleiteá-los de qualquer um dos entes federativos,
desde que demonstrada sua necessidade e a impossibilidade de custeá-los com recursos próprios. Isso
por que, uma vez satisfeitos tais requisitos, o ente federativo deve se pautar no espírito de solidariedade
para conferir efetividade ao direito garantido pela Constituição, e não criar entraves jurídicos para
postergar a devida prestação jurisdicional. (RE 607.381-AgR, rel. min.Luiz Fux, julgamento em 31-5-2011,
Primeira Turma,DJEde 17-6-2011.)No mesmo sentido: ARE 774.391-AgR, rel. min.Marco Aurélio,
julgamento em 18-2-2014, Primeira Turma,DJEde 19-3-2014. Por sua vez, acompanhando o entendimento
da Suprema Corte, o Tribunal de Justiça do Estado do Pará, em julgamento de caso análogo a este, tem
decidido pacificamente que:DIREITO À SAÚDE. FORNECIMENTO DE MEDICAMENTO. PRELIMINARES
DE ILEGITIMIDADE ATIVA DO MINISTÉRIO PÚBLICO, INCOMPETÊNCIA ABSOLUTA DO JUÍZO
ESTADUAL E ILEGITIMIDADE DO ESTADO. REJEITADAS À UNANIMIDADE. GARANTIA
CONSTITUCIONAL CONSOLIDADA NO ART. 196, DA CF. RESPONSABILIDADE SOLIDÁRIA DOS
ENTES FEDERADOS. PRECEDENTES DO STF E STJ. REEXAME DE SENTENÇA E APELOS
CONHECIDOS E IMPROVIDOS À UNANIMIDADE.1. Pacífica é a jurisprudência no sentido de que
quaisquer dos entes federados podem ser demandados em ação judicial visando ao fornecimento de
medicamentos ou tratamentos de saúde.Destaco que, enquanto não houver manifestação definitiva do
STF no RE 566.471/RN, ainda pendente de julgamento, cuja repercussão geral já foi admitida, para efeitos
práticos ante a jurisprudência consolidada no STJ admite-se a solidariedade entre União, Estados e
Municípios nas demandas que dizem respeito ao atendimento à saúde. 2. É imprescindível considerar a
natureza indisponível do interesse ou direito individual homogêneo - aqueles que contenham relevância
pública, isto é, de expressão para a coletividade - para estear a legitimação extraordinária do Ministério
Público, tendo em vista a sua vocação constitucional para a defesa dos direitos fundamentais. O direito à
saúde, como elemento essencial à dignidade da pessoa humana, insere-se no rol daqueles direitos cuja
tutela pelo Ministério Público interessa à sociedade, ainda que em favor de pessoa determinada. Tratando
o direito à saúde de direito individual indisponível, admissível é a sua defesa pelo Ministério Público,
inclusive por meio de ação civil pública, como reconhece a jurisprudência do Supremo Tribunal Federal. 3.
Independentemente da esfera institucional, compete ao Poder Público, solidária e conjuntamente, dar
efetividade à prerrogativa constitucional atinente ao direito à saúde (CR, art. 196). 4. Na esteira do
entendimento consolidado do Pretório Excelso, cumpre assinalar que a essencialidade do direito à saúde
fez com que o legislador constituinte qualificasse, como prestações de relevância pública, as ações e
serviços de saúde (CF, art. 197), em ordem a legitimar a atuação do Ministério Público e do Poder
Judiciário naquelas hipóteses em que os órgãos estatais, anomalamente, deixassem de respeitar o
mandamento constitucional, frustrando-lhe, arbitrariamente, a eficácia jurídico-social, seja por intolerável
omissão, seja por qualquer outra inaceitável modalidade de comportamento governamental desviante. 5.
"Consolidou-se a jurisprudência desta Corte no sentido de que, embora o art. 196 da Constituição de 1988
traga norma de caráter programático, o Município não pode furtar-se do dever de propiciar os meios
necessários ao gozo do direito à saúde por todos os cidadãos. Se uma pessoa necessita, para garantir o
seu direito à saúde, de tratamento médico adequado, é dever solidário da União, do Estado e do Município
providenciá-lo." (STF, AI 550.530-AgR, rel. min. Joaquim Barbosa, julgamento em 26-6-2012, Segunda
Turma, DJE de 16-8-2012.) 6. A saúde é direito de todos e dever do Estado. Por ser qualificada,
igualmente, como direito fundamental pelo art. 6º, da Carta Magna, jamais pode ter seu âmbito de
concretização restringido simplesmente em virtude da deficiência administrativa na definição das políticas
públicas voltadas para a área da saúde, que, nos termos do art. 6º, I, d, da Lei nº 8.080/90, deve
contemplar a assistência terapêutica integral. 7. Não deve prosperar a alegação de que o deferimento da
pretensão ofertada pelo MP ofende o princípio da reserva do possível, pois, como ensina ROBERT
ALEXY, por mais que os direitos fundamentais sociais mínimos acarretem consideráveis efeitos
financeiros, tal dificuldade não pode ser apontada isoladamente como obstáculo para sua concretização.
8. Apelos e Reexame de Sentença conhecidos e improvidos à unanimidade.(TJ-PA - REEX:
201230230843 PA, Relator: CLAUDIO AUGUSTO MONTALVAO DAS NEVES, Data de Julgamento:
28/01/2013, 2ª CÂMARA CÍVEL ISOLADA, Data de Publicação: 30/01/2013). GRIFO NOSSO. E ainda
sobre a responsabilidade solidária entre os entes federativos no tocante aos serviços de saúde,
colacionamos os seguintes precedentes dos Tribunais Superiores:DIREITO CONSTITUCIONAL. DIREITO
À SAÚDE. AGRAVO REGIMENTAL EM RECURSO EXTRAORDINÁRIO COM AGRAVO. SEPARAÇÃO
DOS PODERES. VIOLAÇÃO. NÃO CONFIGURADA. OBRIGAÇÃO SOLIDÁRIA DOS ENTES
FEDERATIVOS. PRECEDENTES. HIPOSSUFICIÊNCIA. SÚMULA 279/STF. 1. É firme o entendimento
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deste Tribunal de que o Poder Judiciário pode, sem que fique configurada violação ao princípio da
separação dos Poderes, determinar a implementação de políticas públicas nas questões relativas ao
direito constitucional à saúde. 2. O acórdão recorrido também está alinhado à jurisprudência do Supremo
Tribunal Federal, reafirmada no julgamento do RE 855.178-RG, Rel. Min. Luiz Fux, no sentido de que
constitui obrigação solidária dos entes federativos o dever de fornecimento gratuito de tratamentos e de
medicamentos necessários à saúde de pessoas hipossuficientes. 3. A controvérsia relativa à
hipossuficiência da parte ora agravada demandaria a reapreciação do conjunto fático-probatório dos autos,
o que não é viável em sede de recurso extraordinário, nos termos da Súmula 279/STF. 4. Agravo
regimental a que se nega provimento.(STF - AgR ARE: 894085 SP - SÃO PAULO 0043534-
49.2011.8.26.0053, Relator: Min. ROBERTO BARROSO, Data de Julgamento: 15/12/2015, Primeira
Turma). Ementa: EMBARGOS DE DECLARAÇÃO OPOSTOS DE DECISÃO MONOCRÁTICA.
CONVERSÃO EM AGRAVO REGIMENTAL. CONSTITUCIONAL. DIREITO À SAÚDE. DEVER DO
ESTADO. REALIZAÇÃO DE EXAME. OBRIGAÇÃO SOLIDÁRIA DOS ENTES DA FEDERAÇÃO.
AGRAVO A QUE SE NEGA PROVIMENTO. I - A jurisprudência desta Corte firmou-se no sentido de que é
solidária a obrigação dos entes da Federação em promover os atos indispensáveis à concretização do
direito à saúde, tais como, na hipótese em análise, a realização de exame em favor da recorrida, paciente
destituída de recursos materiais para arcar com o próprio tratamento. Desse modo, a usuária dos serviços
de saúde, no caso, possui direito de exigir de um, de alguns ou de todos os entes estatais o cumprimento
da referida obrigação. Precedentes. II ? Agravo regimental a que se nega provimento.(STF - RE: 793827
RN, Relator: Min. RICARDO LEWANDOWSKI, Data de Julgamento: 18/03/2014, Segunda Turma, Data de
Publicação: DJe-065 DIVULG 01-04-2014 PUBLIC 02-04-2014). ADMINISTRATIVO E PROCESSUAL
CIVIL. SAÚDE PÚBLICA. FORNECIMENTO DE CIRURGIA. OBRIGAÇÃO SOLIDÁRIA ENTRE A UNIÃO,
ESTADOS E MUNICÍPIOS. FALTA DE INTERESSE DE AGIR POR AUSÊNCIA DE PEDIDO
ADMINISTRATIVO. DESCABIMENTO. HONORÁRIOS ADVOCATÍCIOS. REDUÇÃO. IMPOSSIBILIDADE
SÚMULA 7/STJ. 1. O STJ pacificou a orientação de que o quantum da verba honorária está sujeito a
critérios de valoração previstos na lei processual e sua fixação é ato próprio dos juízos das instâncias
ordinárias, às quais competem a cognição e a consideração das situações de natureza fática. Nesses
casos, o STJ atua na revisão da verba honorária somente quando esta tratar de valor irrisório ou
exorbitante, o que não se configura. Portanto, inafastável a conclusão de que o reexame das razões de
fato que conduziram a Corte de origem a tal entendimento significaria usurpação da competência das
instâncias ordinárias. Aplica-se o óbice da Súmula 7/STJ. 2. Agravo Regimental não provido.(STJ - AgRg
no AREsp: 463035 RS 2014/0013340-6, Relator: Ministro HERMAN BENJAMIN, Data de Julgamento:
01/04/2014, T2 - SEGUNDA TURMA, Data de Publicação: DJe 15/04/2014). PROCESSO CIVIL. AGRAVO
REGIMENTAL. FORNECIMENTO DE MEDICAMENTO. LEGITIMIDADE PASSIVA AD CAUSAM. O
Município tem legitimidade ad causam para figurar no polo passivo de demanda que objetiva a garantia do
acesso a medicamentos para tratamento de problema de saúde. Agravo regimental desprovido.(STJ -
AgRg no AREsp: 227982 PA 2012/0186188-2, Relator: Ministra MARGA TESSLER (JUÍZA FEDERAL
CONVOCADA DO TRF 4ª REGIÃO), Data de Julgamento: 05/03/2015, T1 - PRIMEIRA TURMA, Data de
Publicação: DJe 11/03/2015). No presente caso, a autora, portadora de câncer de fígado, necessita, para
tratamento de sua saúde, fazer uso contínuo do remédio?NEXAVAR 200MG?, por tempo indeterminado.A
bem da verdade, a parte Autora demonstra com laudos e exames, a necessidade de fazer uso da
medicação, em razão da patologia que apresenta, consoante documentos juntados aos autos.Resta, pois,
patente a necessidade da parte autora em obter junto ao requerido o remédio pleiteado, visto que foi
preciso recorrer à via judicial para obtenção, por meio da decisão concessiva da liminar. Deveras, o HOL
deve zelar a contento pela saúde de seus usuários de serviço de saúde, pois dever legal, inserido
nomínimo existencial à manutenção da vida e da dignidade humana.Nesse sentido, o STF, em Medida
Cautelar na ADPF 45, veio a se posicionar: A meta central das Constituições modernas, e da Carta de
1988 em particular, pode ser resumida, como já exposto, na promoção do bem-estar do homem, cujo
ponto de partida está em assegurar as condições de sua própria dignidade, que inclui, além da proteção
dos direitos individuais, condições materiais mínimas de existência. Ao apurar os elementos fundamentais
dessa dignidade (o mínimo existencial), estar-se-ão estabelecendo exatamente os alvos prioritários dos
gastos públicos. Apenas depois de atingi-los é que se poderá discutir, relativamente aos recursos
remanescentes, em que outros projetos se deverá investir. O mínimo existencial, como se vê, associado
ao estabelecimento de prioridades orçamentárias, é capaz de conviver produtivamente com a reserva do
possível." (STF, Medida Cautelar na ADPF 45). E ainda:ADMINISTRATIVO. CONTROLE JUDICIAL DE
POLÍTICAS PÚBLICAS. POSSIBILIDADE EM CASOS EXCEPCIONAIS - DIREITO À SAÚDE.
FORNECIMENTO DE MEDICAMENTOS. MANIFESTA NECESSIDADE. OBRIGAÇÃO SOLIDÁRIA DE
TODOS OS ENTES DO PODER PÚBLICO. NÃO OPONIBILIDADE DA RESERVA DO POSSÍVEL AO
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MÍNIMO EXISTENCIAL. NÃO HÁ OFENSA À SÚMULA 126/STJ. 1. Não podem os direitos sociais ficar
condicionados à boa vontade do Administrador, sendo de suma importância que o Judiciário atue como
órgão controlador da atividade administrativa. Seria uma distorção pensar que o princípio da separação
dos poderes, originalmente concebido com o escopo de garantia dos direitos fundamentais, pudesse ser
utilizado justamente como óbice à realização dos direitos sociais, igualmente importantes. 2. Tratando-se
de direito essencial, incluso no conceito de mínimo existencial, inexistirá empecilho jurídico para que o
Judiciário estabeleça a inclusão de determinada política pública nos planos orçamentários do ente político,
mormente quando não houver comprovação objetiva da incapacidade econômico-financeira da pessoa
estatal. 3. In casu, não há impedimento jurídico para que a ação, que visa a assegurar o fornecimento de
medicamentos, seja dirigida contra o Município, tendo em vista a consolidada jurisprudência do STJ: "o
funcionamento do Sistema Único de Saúde (SUS) é de responsabilidade solidária da União, Estados-
membros e Municípios, de modo que qualquer dessas entidades têm legitimidade ad causam para figurar
no pólo passivo de demanda que objetiva a garantia do acesso à medicação para pessoas desprovidas de
recursos financeiros" (REsp 771.537/RJ, Rel. Min. Eliana Calmon, Segunda Turma, DJ 3.10.2005). 4.
Apesar de o acórdão ter fundamento constitucional, o recorrido interpôs corretamente o Recurso
Extraordinário para impugnar tal matéria. Portanto, não há falar em incidência da Súmula 126/STF. 5.
Agravo Regimental não provido.(STJ - AgRg no REsp: 1107511 RS 2008/0265338-9, Relator: Ministro
HERMAN BENJAMIN, Data de Julgamento: 21/11/2013, T2 - SEGUNDA TURMA, Data de Publicação:
DJe 06/12/2013). O art. 197 da Carta Magna, diz ainda que são de relevância pública as ações e serviços
de saúde, cabendo ao Poder Público dispor, nos termos da lei, sobre a regulamentação, fiscalização e
controle, devendo sua execução ser feita diretamente ou através de terceiros e, também, por pessoa física
ou jurídica de direito privado. Assim, também não cabe aqui, a arguição de que o Poder Judiciário não
poderia imiscuir-se nessa seara, uma vez que a saúde, como um direito fundamental, vai além dessa
discussão e, por envolver mesmo um direito da pessoa, deve ser amparado por todos os entes públicos,
nos âmbitos federal, estadual e municipal, os quais, então, estão obrigados constitucionalmente à
implementação de políticas públicas voltadas à saúde. Ao Judiciário, subsidiariamente, é permitido - em
não sendo efetivadas as políticas públicas para garantir o direito dessas pessoas - intervir para que
prevaleça o direito da pessoa de acesso a todas as possibilidades existentes dentre aquelas possíveis,
não somente à preservação da vida, como de sua dignidade.Por fim, não remanescem dúvidas quanto ao
direito a que faz jus a parte autora, o que foi inclusive antecipado por meio da medida liminar, a qual
precisa ser confirmada por meio de sentença. Isto posto,confirmo a tutela antecipada deferida e JULGO
PROCEDENTE o pedido pleiteado à inicial, para determinar aoHOSPITAL OPHIR LOYOLAque forneça à
Autora, de modo ininterrupto e pelo tempo que se fizer necessário, a medicaçãoNEXAVAR 200MG, na
quantidade indicada conforme prescrição médica. Sem custas e sem condenação em despesas
processuais pela Fazenda Pública, conforme oart. 40, inciso I, da Lei Estadual nº 8.328/2015. Condeno o
HOL,em virtude da sucumbência, ao pagamento de honorários advocatícios, os quais fixo em R$ 1.000,00
(hum mil reais), por apreciação equitativa e com base no art. 85, § 8º, do CPC. Nesse sentido é a decisão
do STJ:RECURSO ESPECIAL Nº 1.804.179 - SC (2019/0077242-7)RELATOR : MINISTROMAURO
CAMPBELLMARQUESRECORRENTE :ESTADO DE SANTA CATARINAPROCURADOR :JOCELIA
APARECIDA LULEKE OUTRO(S) - SC022887BRECORRIDO :TEXTILFIO MALHAS LTDAADVOGADO
:GILMAR KRUTZSCH- SC006568EMENTAPROCESSUAL CIVIL E TRIBUTÁRIO. RECURSO ESPECIAL.
ENUNCIADO ADMINISTRATIVO Nº 3/STJ. OFENSA AO ART. 85, §§ 2º, 3º, e 8º, DO CPC/2015.
HONORÁRIOS ADVOCATÍCIOS DE SUCUMBÊNCIA. CRITÉRIOS DE ARBITRAMENTO. ORDEM DE
PREFERÊNCIA. PRECEDENTE DA SEGUNDA SEÇÃO. RESP Nº 1.746.072/PR. FIXAÇÃO POR
EQUIDADE. EXCEPCIONALIDADE. PROVEITO ECONÔMICO INESTIMÁVEL OU IRRISÓRIO. BAIXO
VALOR DA CAUSA. SITUAÇÃO EXCEPCIONAL NÃO CONFIGURADA. ARBITRAMENTO COM BASE
NO VALOR DA CAUSA. POSSIBILIDADE. DEVOLUÇÃO DOS AUTOS AO TRIBUNAL DE ORIGEM
PARA NOVA FIXAÇÃO DA VERBA HONORÁRIA COM BASE NO VALOR ATUALIZADO DA CAUSA.
RECURSO ESPECIAL PROVIDO. Preclusas as vias impugnativas, certifique-se e remetam-se os autos ao
juízoad quem,observadas as formalidades legais. Publique-se. Registre-se. Intime-se. Cumpra-se. Belém,
PA, 06 de novembro de 2019. LAURO ALEXANDRINO SANTOSJuiz de Direito Auxiliar de 3ª
Entrância,respondendo pela 4ª Vara da Fazenda Pública de Belém
(art. 139, VI, CPC, c/c Enunciado nº 35 ENFAM).Defiro o pedido de justiça gratuita.Servirá o presente
despacho, por cópia digitalizada, comoMANDADO DE CITAÇÃO, nos termos do Prov. Nº 03/2009 da
CJRMB TJE/PA, com a redação que lhe deu o Prov. Nº 011/2009 daquele órgão correcional. Citem-se.
Cumpra-se.Belém, PA, 06 de novembro de 2019. LAURO ALEXANDRINO DOS SANTOSJuiz de Direito,
auxiliar de 3ª entrância,respondendo pela 4ª Vara de Fazenda de Belém
improcedência da ação. Juntou documentação. III - Audiência realizada ás fls. 734. IV - Instado
a se manifestar o Ministério Público ofereceu parecer posicionando-se pelo improvimento da ação. Éo
relatório. Decido. V - DO MÉRITO - IMPROCEDÊNCIA DA AÇÃO. O pedido não merece
prosperar, já que a autora foi demitida após PAD elaborado sob o manto do contraditório e ampla defesa.
A alegada prescrição não ocorreu posto que o atraso no andamento do procedimento não resultou em
qualquer prejuízo. Para chegar a esta conclusão, todavia, indispensável analisar dois temas que
perpassam a discussão jurídica travada no feito: 1) a prescrição no processo administrativo disciplinar,
seja ela para sua abertura, além da prescrição intercorrente; 2) se o PAD em tela foi elaborado com
respeito ao contraditório e ampla defesa. Analisemos cada um dos tópicos: 1) DA AUSÊNCIA DE
PRESCRIÇÃO DO PROCESSO DISCIPLINAR. DA PRESCRIÇÃO PARA ABERTURA DO PAD -
INOCORRÊNCIA - O prazo para abertura de PAD é de 05 (cinco), na forma da lei estadual 5.810/94.
Da análise atenta dos autos observa-se que o PAD em tela foi iniciado bem antes dos citados 05 anos,
já que antes do PAD foi realizada sindicância que constatou os fatos em tela. É da conclusão da
sindicância que deve ser contado o prazo para início do prazo prescricional do PAD. A inocorrência da
prescrição administrativa resta claro da análise do despacho de fls. 81-82, da lavra da Dra. Luzia Dias de
Alcântara. Segundo a jurisprudência dominante, o termo inicial da prescrição em PAD é o momento
em que a autoridade competente toma conhecimento do fato que gerou o PAD. Sobre o termo inicial
para o PAD, deve-se observa o seguinte aresto do STJ: ADMINISTRATIVO. RECURSO EM MANDADO
DE SEGURANÇA. CÓDIGO DE PROCESSO CIVIL DE 1973. APLICABILIDADE. PRESCRIÇÃO. NÃO
CONFIGURAÇÃO. TERMO A QUO. MOMENTO DO CONHECIMENTO DA AUTORIDADE
COMPETENTE PARA INSTAURAÇÃO DO PROCESSO ADMINISTRATIVO DISCIPLINAR. RESOLUÇÃO
DO CNJ N. 30/2007. PRESCRIÇÃO INTERCORRENTE. NÃO CARACTERIZADA. DILAÇÃO DE PRAZO
PARA CONCLUSÃO DO PROCESSO ADMINISTRATIVO PELO EXERCÍCIO DO DIREITO DE DEFESA.
ART. 7º, § 5º, DA RESOLUÇÃO CNJ N. 30/2017. I - Consoante o decidido pelo Plenário desta Corte na
sessão realizada em 09.03.2016, o regime recursal será determinado pela data da publicação do
provimento jurisdicional impugnado. In casu, aplica-se o Código de Processo Civil de 1973. II - Esta Corte
orienta-se no sentido de que o termo a quo para a contagem do prazo prescricional é a data da ciência do
fato pela autoridade competente para instauração do processo administrativo disciplinar. III - O Conselho
Nacional de Justiça, editou a Resolução CNJ n. 30/2007, na qual assentou a competência do Tribunal
Pleno ou do Órgão Especial, mediante proposta do Corregedor, para instauração de processo
administrativo disciplinar em desfavor de magistrado. IV - A prescrição intercorrente não restou
caracterizada porque a fluência do prazo foi interrompida em razão das sucessivas prorrogações do
processo administrativo, providência necessária ao exercício do direito de defesa do acusado, nos termos
do art. 7º, § 5º, da Resolução CNJ n. 30/2007. V - Recurso em mandado de segurança improvido. (RMS
44.218/RS, Rel. Ministro NAPOLEÃO NUNES MAIA FILHO, Rel. p/ Acórdão Ministra REGINA HELENA
COSTA, PRIMEIRA TURMA, julgado em 23/10/2018, DJe 19/11/2018). (destaquei). DA
PRESCRIÇÃO INTERCORRENTE - INOCORRÊNCIA. Da análise dos autos observa-se que a
demora no início e conclusão do feito não resultou em qualquer prejuízo ao direito de defesa, pelo
contrário, o tempo agiu em favor da demandante, que continuou nos quadros do ente demandado durante
este período, enquanto aguardava o desfecho do procedimento e sua punição. Atente-se, ainda, que a
demora no andamento do feito acabou por resultar em benefício financeiro para a demandante, já que
continuou a perceber seu vencimento enquanto o processo tramitava. Outra não é o entendimento do
STJ: Súmula 592: ¿O excesso de prazo para a conclusão do processo administrativo disciplinar só
causa nulidade se houver demonstração de prejuízo à defesa¿. PROCESSUAL CIVIL E
ADMINISTRATIVO. SERVIDOR PÚBLICO. PROCEDIMENTO ADMINISTRATIVO DISCIPLINAR.
DEMISSÃO. AUTORIDADE INSTAURADORA. COMPETÊNCIA. LEI DISTRITAL 837/1994. ANÁLISE DE
LEI LOCAL. IMPOSSIBILIDADE. INCIDÊNCIA DA SÚMULA 280/STF, POR ANALOGIA. EXCESSO DE
PRAZO PARA A CONCLUSÃO. PRESCRIÇÃO INTERCORRENTE. NÃO OCORRÊNCIA. APLICAÇÃO
DO PRINCÍPIO DO PAS DE NULITÉ SANS GRIEF. REVISÃO DO CONTEXTO FÁTICO-PROBATÓRIO.
SÚMULA 7/STJ. OFENSA AOS PRINCÍPIOS DA RAZOABILIDADE E DA PROPORCIONALIDADE NÃO
RECONHECIDA PELO TRIBUNAL DE ORIGEM. REVISÃO DE ENTENDIMENTO. IMPOSSIBILIDADE.
SÚMULA 7 DO STJ. 1. Cuida-se, na origem, de ação ajuizada por José Pereira de Sousa Sobrinho contra
o Distrito Federal, buscando a anulação de Procedimento Administrativo Disciplinar que lhe aplicou a
penalidade de demissão, com a sua consequente reintegração aos quadros da Polícia Civil do Distrito
Federal. 2. Em relação à alegada incompetência da autoridade que instaurou o PAD, o Tribunal de origem
consignou: "é legal a delegação da competência ao Secretário de segurança Pública ao Diretor-Geral da
Policia Civil do Distrito Federal para instauração do Processo Administrativo Disciplinar e nomeação da
comissão disciplinar, na forma do art. 1°, inc. II, da Lei Distrital n° 837/1994, conforme bem entendeu o
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ilustre Juiz sentenciante" (fls. 946-947, e-STJ). Neste ponto, a Corte local dirimiu a controvérsia com base
na interpretação de lei local, o que atrai, por analogia, o óbice previsto na Súmula 280/STF: "Por ofensa a
direito local não cabe recurso extraordinário." 3. É pacificado no âmbito do STJ que o excesso de prazo
para a conclusão do Processo Administrativo Disciplinar não gera, por si só, a nulidade do feito, desde que
não haja prejuízo ao acusado, em observância ao princípio do pas de nulité sans grief. 4. Ademais, a
instância de origem decidiu a questão com fundamento no suporte fático-probatório dos autos, cujo
reexame é inviável no Superior Tribunal de Justiça, ante o óbice da Súmula 7/STJ: "A pretensão de
simples reexame de prova não enseja Recurso Especial." 5. No que diz respeito à razoabilidade e à
proporcionalidade da pena aplicada, o juízo a quo entendeu estar amplamente demonstrada a ocorrência
de conduta ilícita apta à aplicação da pena. Para analisar se houve violação aos princípios da
razoabilidade e da proporcionalidade, seria necessário reexaminar as provas presentes no Processo
Administrativo para aferir a gravidade das condutas, a culpabilidade do agente e a consequente
razoabilidade da aplicação da pena. Incide, no caso, a Súmula 7/STJ. 6. Recurso Especial não provido.
(REsp 1762489/DF, Rel. Ministro HERMAN BENJAMIN, SEGUNDA TURMA, julgado em 16/10/2018, DJe
16/11/2018). (destaquei) Impõe-se, portanto, afastar a prejudicial de prescrição. INDISPENSÁVEL
A ANÁLISE DO CONTRADITÓRIO E AMPLA DEFESA NO PAD: Da consulta do PAD em tela,
observa-se que foi assegurado ao demandante a ampla defesa em cada momento do procedimento.
Atente-se para a ampla coleta de depoimentos e documentos. Por fim constata-se todo o zelo na
conclusão do procedimento, com atenta apuração das provas colhidas. Não há como anular PAD em
que se respeitou o contraditório e ampla defesa por suposta falta de advogado, sentido no qual posiciona-
se a moderna jurisprudência do STJ: PROCESSUAL CIVIL. RECURSO ORDINÁRIO EM
MANDADO DE SEGURANÇA. ENUNCIADO ADMINISTRATIVO No 2/STJ. PRELIMINARES
REJEITADAS. SERVIDOR PÚBLICO. PROCESSO ADMINISTRATIVO DISCIPLINAR.
DISPONIBILIZAÇÃO DE SIGILO BANCÁRIO MEDIANTE CONSENTIMENTO EXPRESSO. VALIDADE.
QUEBRA DE SIGILO FISCAL MEDIANTE DECISÃO JUDICIAL. POSSIBILIDADE. RECURSO
ORDINÁRIO A QUE SE NEGA PROVIMENTO. DAS QUESTÕES PRELIMINARES Da alegada
intempestividade do recurso ordinário 1. Conforme certidão juntada às e-STJ fl. 4206, o acórdão que
rejeitou os embargos de declaração foi publicado em 3/6/15. Ou seja, o prazo começou a correr no dia
seguinte, 4/6/2015. 2. No entanto, a parte ora Recorrente demonstrou que, no primeiro dia do prazo, não
houve expediente no TJPE tendo em vista ser feriado local e, assim, o termo a quo foi 5/6/2015. Assim, o
recurso ordinário sub examine, protocolado em 19/6/2015, é tempestivo. Do cabimento do mandado de
segurança dirigido ao Órgão Especial do Tribunal a quo 3. O mandado de segurança teve como objeto ato
do Presidente daquele órgão jurisdicional. Não há, portanto, falar em incompetência do respectivo Órgão
Especial tendo em vista o que dispõe o art. 29, V, do Regimento Interno no Tribunal de Justiça do Estado
do Pernambuco. DO MÉRITO DO RECURSO ORDINÁRIO Da legalidade do afastamento do sigilo
bancário mediante consentimento do interessado 4. A parte recorrente sustenta que a quebra de sigilo
fiscal, bancário e telefônica foi ilegal no caso em concreto pois não tinha consciência das acusações que
lhe estavam sendo feitas, porquanto o procedimento foi formalmente aberto contra magistrado no
Conselho da Magistratura - órgão sem competência para averiguar supostos ilícitos funcionais cometidos
por servidor. Entretanto, apesar de ter sido chamado para depor como testemunha, passou a figurar,
concretamente, na condição de suspeito/investigado. 5. No entanto, restou demonstrado nos autos que o
Conselho da Magistratura obteve os dados bancários da parte ora Recorrente a partir de seu expresso
consentimento. Essa circunstância, que se tornou incontroversa no presente feito porquanto foi confirmada
nas razões do recurso ordinário, não é contrária ao ordenamento jurídico tendo em vista o que dispõe o
art. 1o , § 3o , V da Lei Complementar 105/01. 6. Por sua vez, os alegados vícios de consentimento da
parte Recorrente na disponibilização dos dados de sigilo bancário não podem ser analisados na via
recursal eleita, pois a pretendida análise demanda dilação probatória, o que é inviável na via do mandado
de segurança. Além do mais, o Supremo Tribunal Federal editou a Súmula Vinculante n. 5, que assim
dispõe: A falta de defesa técnica por advogado no processo administrativo disciplinar não ofende a
Constituição. 7. Não há falar em irregularidade prima face na obtenção dos dados acobertados por sigilo
fiscal tendo em vista a existência de autorização judicial específica. Além disso, os indícios trazidos pela
prova obtida são relevantes e guardam relação com os fatos investigados no Processo Administrativo
Disciplinar. Portanto, não há falar na nulidade aventada. 8. Assim, ausente a demonstração de plano das
irregularidades apontadas no curso do processo administrativo disciplinar e, ainda, considerando os limites
processuais da via recursal eleita, o presente recurso ordinário em mandado de segurança não deve ser
provido. 9. Recurso ordinário em mandado de segurança a que se nega provimento. (RMS 50.365/PE, Rel.
Ministro MAURO CAMPBELL MARQUES, SEGUNDA TURMA, julgado em 27/08/2019, DJe 02/09/2019).
(destaquei). Não há como prosperar a alegação de desrespeito ao contraditório e ampla defesa.
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TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 6779/2019 - Quinta-feira, 7 de Novembro de 2019
Entendo, por último, que a gravidade dos fatos apontados no feito, qual seja a falsificação de um
diploma faz concluir que a demandante é inapta para o exercício do relevantíssimo do cargo professor.
Esta situação ultrapassa qualquer alegação de prescrição na instauração do PAD e impõe a exclusão da
mesma dos quadros do Estado. VI - CONCLUSÃO. Ante o exposto, JULGO IMPROCEDENTE
O PEDIDO de reintegração da autora, para revogando a liminar requerida, determinar a imediata exclusão
da requerente do serviço público estadual. Custas com o demandante. Sentença não sujeita ao
duplo grau de jurisdição. Observado o trânsito em julgado, certifique-se e arquivem-se os autos.
Arbitro honorários em R$ 2.000,00 (dois mil reais) em favor do ente sucumbente. P.R.I. e Cumpra-
se. Belém, 09 de outubro de 2019. Magno Guedes Chagas. Juiz Titular da 1ª Vara de Fazenda
de Belém.
demonstrou que, no primeiro dia do prazo, não houve expediente no TJPE tendo em vista ser feriado local
e, assim, o termo a quo foi 5/6/2015. Assim, o recurso ordinário sub examine, protocolado em 19/6/2015, é
tempestivo. Do cabimento do mandado de segurança dirigido ao Órgão Especial do Tribunal a quo 3. O
mandado de segurança teve como objeto ato do Presidente daquele órgão jurisdicional. Não há, portanto,
falar em incompetência do respectivo Órgão Especial tendo em vista o que dispõe o art. 29, V, do
Regimento Interno no Tribunal de Justiça do Estado do Pernambuco. DO MÉRITO DO RECURSO
ORDINÁRIO Da legalidade do afastamento do sigilo bancário mediante consentimento do interessado 4. A
parte recorrente sustenta que a quebra de sigilo fiscal, bancário e telefônica foi ilegal no caso em concreto
pois não tinha consciência das acusações que lhe estavam sendo feitas, porquanto o procedimento foi
formalmente aberto contra magistrado no Conselho da Magistratura - órgão sem competência para
averiguar supostos ilícitos funcionais cometidos por servidor. Entretanto, apesar de ter sido chamado para
depor como testemunha, passou a figurar, concretamente, na condição de suspeito/investigado. 5. No
entanto, restou demonstrado nos autos que o Conselho da Magistratura obteve os dados bancários da
parte ora Recorrente a partir de seu expresso consentimento. Essa circunstância, que se tornou
incontroversa no presente feito porquanto foi confirmada nas razões do recurso ordinário, não é contrária
ao ordenamento jurídico tendo em vista o que dispõe o art. 1o , § 3o , V da Lei Complementar 105/01. 6.
Por sua vez, os alegados vícios de consentimento da parte Recorrente na disponibilização dos dados de
sigilo bancário não podem ser analisados na via recursal eleita, pois a pretendida análise demanda dilação
probatória, o que é inviável na via do mandado de segurança. Além do mais, o Supremo Tribunal Federal
editou a Súmula Vinculante n. 5, que assim dispõe: A falta de defesa técnica por advogado no processo
administrativo disciplinar não ofende a Constituição. 7. Não há falar em irregularidade prima face na
obtenção dos dados acobertados por sigilo fiscal tendo em vista a existência de autorização judicial
específica. Além disso, os indícios trazidos pela prova obtida são relevantes e guardam relação com os
fatos investigados no Processo Administrativo Disciplinar. Portanto, não há falar na nulidade aventada. 8.
Assim, ausente a demonstração de plano das irregularidades apontadas no curso do processo
administrativo disciplinar e, ainda, considerando os limites processuais da via recursal eleita, o presente
recurso ordinário em mandado de segurança não deve ser provido. 9. Recurso ordinário em mandado de
segurança a que se nega provimento. (RMS 50.365/PE, Rel. Ministro MAURO CAMPBELL MARQUES,
SEGUNDA TURMA, julgado em 27/08/2019, DJe 02/09/2019). (destaquei). Não há como prosperar a
alegação de desrespeito ao contraditório e ampla defesa. VII - CONCLUSÃO. Ante o exposto,
JULGO IMPROCEDENTE O PEDIDO de reintegração do autor. Custas com o demandante.
Sentença não sujeita ao duplo grau de jurisdição. Observado o trânsito em julgado, certifique-se e
arquivem-se os autos. Arbitro honorários em R$ 2.000,00 (dois mil reais) em favor do ente
sucumbente. P.R.I. e Cumpra-se. Magno Guedes Chagas. Juiz Titular da 1ª Vara de Fazenda
de Belém
com fundamento nos arts. 6º e 10º, do Código de Processo Civil, faculto às partes que, no mesmo prazo e
oportunidade definidos no item anterior, apontem, de maneira clara, objetiva e sucinta, as questões de fato
e de direito que entendam pertinentes ao julgamento da lide. 3- Quanto às questões de fato, deverão
indicar a matéria que consideram incontroversa, bem como aquela que entendem já provada pela prova
trazida, enumerando nos autos os documentos que servem de suporte a cada alegação. 4- Com
relação ao restante, remanescendo controversa, deverão especificar as provas que pretendem produzir
para cada fato controvertido, justificando, objetiva e fundamentadamente, sua relevância e pertinência.
5- Caso requeiram prova pericial, deve ser específico o pedido, com a indicação do tipo e do objeto
da perícia. Bem como, com a apresentação de quesitos para a perícia. 6- O silêncio ou o protesto
genérico por produção de provas serão interpretados como anuência ao julgamento antecipado,
indeferindo-se, ainda, os requerimentos de diligências inúteis ou meramente protelatórias. 7- Quanto
às questões de direito, para que não se alegue prejuízo, deverão, desde logo, manifestar-se sobre a
matéria cognoscível de ofício pelo juízo, desde que interessem ao processo. 8- Com relação aos
argumentos jurídicos trazidos pelas partes, deverão estar de acordo com toda a legislação vigente, bem
como, o desconhecimento não poderá ser posteriormente alegado. 9- Registre-se, ainda, que não
serão consideradas relevantes as questões não adequadamente delineadas e fundamentadas nas peças
processuais, além de todos os demais argumentos insubsistentes ou ultrapassados pela jurisprudência
reiterada. 10- Após, voltem-me os autos conclusos para despacho saneador e designação de
audiência de instrução e julgamento, nos termos do artigo 357, do Código de Processo Civil, ou ainda
julgamento antecipado do mérito, de acordo com o artigo 355, I, do Código de Processo Civil. 11-
Intimem-se. Cumpra-se. Belém, 11 de outubro de 2019. Magno Guedes Chagas Juiz de Direito
Titular da 1ª Vara de Fazenda da Capital.
durante mais de 1 (um) ano por negligência das partes; III - por não promover os atos e as diligências que
lhe incumbir, o autor abandonar a causa por mais de 30 (trinta) dias; § 1o Nas hipóteses descritas nos
incisos II e III, a parte será intimada pessoalmente para suprir a falta no prazo de 5 (cinco) dias.
Verificada a paralisação da marcha processual e em obediência ao comando legal citado, este Juízo
determinou a intimação do(s) Requerente(s) para manifestar(em) interesse quanto ao prosseguimento do
feito. Em que pese a intimação pessoal, o autor se manteve inerte, de forma que se impõe a extinção
do processo Dispositivo. Ex positis, de acordo com o art. 485, inciso II do CPC/2015, JULGO
EXTINTO O PROCESSO SEM RESOLUÇÃO DO MÉRITO. Custas pela parte autora, bem como
honorários que fixo em R$ 500,00 (quinhentos reais) com exigibilidade suspensa em razão do deferimento
da justiça gratuita. Escoado o prazo de recurso sem manifestação, arquivem-se, observadas as
cautelas de praxe. Publique-se. Registre-se. Intime-se. Cumpra-se. Belém (PA), 15 de outubro de
2019 . Magno Guedes Chagas Juiz de Direito Titular da 1ª Vara de Fazenda da Capital.
intimação pessoal, o autor se manteve inerte, de forma que se impõe a extinção do processo
Dispositivo. Ex positis, de acordo com o art. 485, inciso II do CPC/2015, JULGO EXTINTO O
PROCESSO SEM RESOLUÇÃO DO MÉRITO. Custas pela parte autora, bem como honorários que
fixo em R$ 500,00 (quinhentos reais) com exigibilidade suspensa em razão do deferimento da justiça
gratuita. Escoado o prazo de recurso sem manifestação, arquivem-se, observadas as cautelas de
praxe. Publique-se. Registre-se. Intime-se. Cumpra-se. Belém (PA), 15 de outubro de 2019 . Magno
Guedes Chagas Juiz de Direito Titular da 1ª Vara de Fazenda da Capital.
interesse no prosseguimento do feito, sob pena de arquivamento e manteve-se inerte, conforme certidão.
Relatei. Decido. O novo Código de Processo Civil assim dispõe: Art. 485. O juiz não resolverá o
mérito quando: II - o processo ficar parado durante mais de 1 (um) ano por negligência das partes; III - por
não promover os atos e as diligências que lhe incumbir, o autor abandonar a causa por mais de 30 (trinta)
dias; § 1o Nas hipóteses descritas nos incisos II e III, a parte será intimada pessoalmente para suprir a
falta no prazo de 5 (cinco) dias. Verificada a paralisação da marcha processual e em obediência ao
comando legal citado, este Juízo determinou a intimação do(s) Requerente(s) para manifestar(em)
interesse quanto ao prosseguimento do feito. Em que pese a intimação pessoal, o autor se manteve
inerte, de forma que se impõe a extinção do processo Dispositivo. Ex positis, de acordo com o art.
485, inciso II do CPC/2015, JULGO EXTINTO O PROCESSO SEM RESOLUÇÃO DO MÉRITO.
Custas pela parte autora, bem como honorários que fixo em R$ 500,00 (quinhentos reais) com
exigibilidade suspensa em razão do deferimento da justiça gratuita. Escoado o prazo de recurso sem
manifestação, arquivem-se, observadas as cautelas de praxe. Publique-se. Registre-se. Intime-se.
Cumpra-se. Belém (PA), 15 de outubro de 2019 . Magno Guedes Chagas Juiz de Direito Titular da 1ª Vara
de Fazenda da Capital.
o falecimento de seu genitor, juntamente com sua mãe e irmãos, requereu administrativamente (processo
nº 012578/2011) desmembramento do imóvel sito à Rua dos Mundurucus, 264 - entre Av. Bernardo Sayao
e Travessa de Breves - Bairro: Jurunas, visto que o imóvel fazia parte de herança de seu genitor que
falecera. Afirma que tomou conhecimento que há um cancelamento de desmembramento da respectiva
área por decisão do NSAJ e que, por meio do processo nº 007943/2015, requereu administrativamente
desarquivamento do processo e cópias do mesmo, tendo sido negado o pedido. Relata que a
Defensoria Pública expediu ofício à SEFIN, nº 69, no dia 07 de agosto de 2015 e já reiterados vários
pedidos via telefone, mas até o ajuizamento não foi respondido. Requereu, liminarmente, que o
impetrado forneça cópia integral dos processos administrativos de números 012578/2011 e 007943/2015 e
cópia do processo administrativo que deu origem ao cancelamento do desmembramento feito por decisão
do Núcleo Setorial de Assuntos Jurídicos. Juntou documentos. A liminar foi deferida. Notificada, a
autoridade coatora apresentou informações, aduzindo a impossibilidade de concessão das cópias em via
administrativa, face ao direito fundamental ao sigilo fiscal e pugnando pela denegação da ordem e juntou
as cópias dos processos nº 007943/2015, 012578/2011, 009960/2012 e 007943/2015. Encaminhados
os autos ao Ministério Público, este se posicionou pela concessão parcial da ordem. Relatei. Decido.
O presente caso tem por objeto a concessão de ordem para que que o impetrado forneça cópia integral
dos processos administrativos de números 012578/2011 e 007943/2015 e cópia do processo
administrativo que deu origem ao cancelamento do desmembramento feito por decisão do Núcleo Setorial
de Assuntos Jurídicos. O direito de certidão encontra-se inserto na alínea ¿b¿, do inciso XXXIV do art.
5º da CF/88, que assim prediz: Art. 5º. (...) XXXIV - são a todos assegurados, independentemente do
pagamento de taxas: (...) b) a obtenção de certidões em repartições públicas, para defesa de direitos e
esclarecimento de situações de interesse pessoal; Segundo o dispositivo mencionado, o direito de
certidão se constitui direito líquido e certo do indivíduo, legitimando a impetração de mandado de
segurança contra a autoridade que se negar a fornecer certidão de seu interesse. Entendo, no entanto,
que referido direito não é absoluto, devendo ser atendidos requisitos para o seu devido exercício, entre
estes, a ausência de informações sigilosas, a exemplo daquelas que, se expostas, constituem como
violação à intimidade e privacidade de terceiros. Diversos dispositivos legais tratam de referido requisito,
como art. o 46 da Lei ne 9.784/1999, segundo o qual: Art. 46. Os interessados têm direito à vista do
processo e a obter certidões ou cópias reprográficas dos dados e documentos que o integram,
ressalvados os dados e documentos de terceiros protegidos por sigilo ou pelo direito à privacidade, à
honra e à imagem. Cumpre mencionar também o Código Tributário Nacional, especificamente quanto
ao teor do seu artigo 198 Art. 198. Sem prejuízo do disposto na legislação criminal, é vedada a divulgação,
por parte da Fazenda Pública ou de seus servidores, de informação obtida em razão do ofício sobre a
situação econômica ou financeira do sujeito passivo ou de terceiros e sobre a natureza e o estado de seus
negócios ou atividades. No caso, afirma a autoridade impetrada que os autos do processo
administrativo no qual foi determinado o cancelamento do desmembramento do imóvel contém um grande
volume de informações fiscais de terceiros, alegação esta que guarda presunção de veracidade na estreita
via deste remédio heroico. Com efeito, o direito de certidão tem como finalidade o esclarecimento de
situações de interesse estritamente pessoal, não podendo o interessado, ora Impetrante, adquirir
informações relativas a terceiros, sob pena da quebra do sigilo constitucionalmente assegurado a estes
(Art. 59, XII, CF). Há jurisprudência sobre o assunto: Assim, não se pode deferir o pedido inicial quanto
ao Processo nº 037237/2012. Quanto aos demais processos, de nº 012578/2011 e 007943/2015, os
quais não contém informações de terceiros e podem ter seu conteúdo disponibilizado ao Impetrante.
Dispositivo. Posto isto e considerando os argumentos e fundamentos que permeiam este decisum,
SECRETÁRIA MUNICIPAL DE FINANÇAS forneça cópia integral dos processos administrativos de
números 012578/2011 e 007943/2015 ao Impetrante. Sem custas. Sem a incidência de condenação
em honorários advocatícios, vide Súmula 512, do Supremo Tribunal Federal. Sentença sujeita a
reexame necessário. Publique-se. Registre-se. Intime-se. Cumpra-se. À UPJ, para proceder ao
desentranhamento e apensamento do Agravo de Instrumento nº 0006118-69.2016.8.14.0000 a estes
autos. Belém, 10 de outubro de 2019. MAGNO GUEDES CHAGAS Juiz de Direito da 1ª Vara de Fazenda
Pública de Belém P3
óbito, de acordo com a jurisprudência do Supremo Tribunal Federal, no sentido de que a lei de regência é
a vigente no tempo de concessão do benefício (tempus regit actum). 3. Ao tempo do óbito do ex-segurado
não havia previsão legal estendendo a pensão por morte até os 24 anos de idade ou até que o beneficiário
concluísse o ensino superior, como pretendido na ação originária. 4. Em sintonia com sólida
jurisprudência, Recursos conhecidos e não providos. (2018.03426964-03, 194.788, Rel. NADJA NARA
COBRA MEDA, Órgão Julgador 2ª TURMA DE DIREITO PÚBLICO, Julgado em 2018-08-23, Publicado
em 2018-08-24) Na ausência de previsão legal, o STJ tem se posicionado no sentido de que a pensão
por morte não será extensível aos universitários até completarem 24 (vinte e quatro) anos, vejamos:
ADMINISTRATIVO. SERVIDOR PÚBLICO ESTADUAL. PENSÃO POR MORTE. EXTENSÃO DO
BENEFÍCIO ATÉ OS 24 ANOS DE IDADE DA DEPENDENTE UNIVERSITÁRIA. IMPOSSIBILIDADE.
AUSÊNCIA DE PREVISÃO NORMATIVA. 1. A posição consolidada nesta Corte é no sentido de que, não
havendo comando normativo que autorize a extensão do benefício previdenciário a dependente maior de
idade, não é possível amparar a pretensão de estudante universitário para que seja concedida a pensão
por morte de servidor público até os 24 anos de idade. Precedentes. 2. Agravo regimental não provido.
(AgRg no REsp 1484954/MS, Rel. Ministro MAURO CAMPBELL MARQUES, SEGUNDA TURMA, julgado
em 24/02/2015, DJe 02/03/2015). Observo ainda que a Lei Federal nº 8.213/1991 constitui norma geral
em relação à legislação estadual em matéria previdenciária, prevalecendo aquela sobre esta. Prevê o
art. 16, I da mesma lei que: Art. 16. São beneficiários do Regime Geral de Previdência Social, na condição
de dependentes do segurado: I - o cônjuge, a companheira, o companheiro e o filho não emancipado, de
qualquer condição, menor de 21 (vinte e um) anos ou inválido ou que tenha deficiência intelectual ou
mental ou deficiência grave; Cumpre destacar que a jurisprudência do Tribunal de Justiça do Estado
do Pará, em consonância com as decisões do Superior Tribunal de Justiça, vem se consolidando no
sentido de que a pensão por morte deve ser mantida até os 21 (vinte e um) anos, tendo em vista a
previsão da Lei Federal nº 8.213/1991: EMENTA: AGRAVO INTERNO EM APELAÇÃO CÍVEL. PENSÃO
POR MORTE. BENEFÍCIO CESSADO AOS 18 ANOS DE IDADE. LEGISLAÇÃO APLICÁVEL. TEMPUS
REGIT ACTUM. ARGUIÇÃO DE DIREITO À PRORROGAÇÃO DO BENEFÍCIO ATÉ A IDADE DE 24
ANOS OU ATÉ A CONCLUSÃO DO ENSINO SUPERIOR. AFASTADA. AUSÊNCIA DE PREVISÃO
LEGAL. DIREITO A MANUTENÇÃO DO BENEFÍCIO ATÉ COMPLETAR 21 ANOS DE IDADE.
INTELIGÊNCIA DA LEI FEDERAL Nº 8.213/1991 QUE PREVALECE SOBRE A LEGISLAÇÃO
ESTADUAL. PRECEDENTES DO STJ E DESTE EGRÉGIO TRIBUNAL DE JUSTIÇA. AGRAVO
INTERNO CONHECIDO E PARCIALMENTE PROVIDO. UNANIMIDADE. 1. O Supremo Tribunal Federal
consolidou o entendimento de que em matéria previdenciária vigora o princípio do tempus regit actum, no
sentido de que a lei de regência é a vigente no tempo de concessão do benefício. O Colendo Superior
Tribunal de Justiça, corroborando o entendimento firmado pelo STF, editou a Súmula 340, que assegura
que a legislação aplicável à concessão de pensão previdenciária por morte é aquela vigente na data do
óbito do segurado. 2. O óbito do ex-segurado ocorreu em 31.10.2004 (fl. 09), época em que a legislação
(art. 6º, IV da Lei Complementar nº 39/02) que estendia a pensão por morte aos filhos de até 24 anos de
idade, que estivessem cursando o ensino superior, não estava mais em vigor, pois, fora revogada pela Lei
Complementar nº 44/2003. 3. A Lei nº 8.213/1991, que cuida do Regime Geral da Previdência Social-
RGPS, considera dependentes do segurado apenas o filho menor de 21 anos não emancipado e não
inválido, não fazendo alusão a extensão desse benefício até 24 anos de idade ou até a conclusão do
ensino superior. 4. A Lei Federal nº 9.717/1998, proíbe os entes federados de conceder benefícios
distintos daqueles previstos no Regime Geral de Previdência. 5. À luz da legislação pertinente, não há
como reconhecer o pedido do Agravante de extensão do benefício previdenciário até os 24 (vinte e quatro)
anos de idade ou até concluir a universidade. No entanto, deve ser reconhecido o Direito à manutenção do
benefício previdenciário até o limite de 21 anos de idade, pois, a norma geral (Lei nº 8.213/1991) prevalece
sobre a legislação estadual, no que diz respeito à competência concorrente. Precedentes do STJ e deste
Egrégio Tribunal de Justiça. 6. Agravo Interno conhecido e parcialmente provido, para determinar que o
agravado mantenha o benefício previdenciário do agravante até que complete 21 (vinte e um) anos de
idade. 7. À unanimidade. (2018.03272221-87, 194.373, Rel. MARIA ELVINA GEMAQUE TAVEIRA, Órgão
Julgador 1ª TURMA DE DIREITO PÚBLICO, Julgado em 2018-08-13, Publicado em 2018-08-17)
EMENTA: PREVIDENCIÁRIO. APELAÇÃO CÍVEL. PENSÃO POR MORTE. SENTENÇA DE
IMPROCEDÊNCIA. BENEFICIÁRIA ESTUDANTE UNIVERSITÁRIA. IMPOSSIBILIDADE DA
PRORROGAÇÃO DO BENEFÍCIO ATÉ OS 24 ANOS DE IDADE OU ATÉ A CONCLUSÃO DO ENSINO
SUPERIOR. FALTA DE PREVISÃO LEGAL. SÚMULA 340 STJ. PREVISÃO LEGAL DE PAGAMENTO DA
PENSÃO POR MORTE ATÉ 21 ANOS DE IDADE. RECURSO ESPECIAL REPETITIVO Nº
1369832/SP.INTELIGÊNCIA DA LEI FEDERAL Nº 8.213/91. LEI FEDERAL QUE SE SOBREPÕE À LEI
COMPLEMENTAR ESTADUAL Nº 039/02, CONFORME JURISPRUDÊNCIA DOMINANTE DO C. STJ.
1008
TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 6779/2019 - Quinta-feira, 7 de Novembro de 2019
fechou o lixão, QUE catava e vendia; QUE catava tudo, desde plástico, metal, cobre, osso; QUE havia um
cadastro anual por parte da Prefeitura De Belém; QUE a prefeitura de Belém anualmente cadastrava os
catadores; Que a Prefeitura chegou a tirar uma carteira para os catadores; QUE não havia cadastro de
frequência; QUE trabalhava todo dia pela parte da noite; QUE começava a catar por volta das 17 horas
continuando até as 7 horas da manhã; QUE ganhava entre R$500 e R$600 reais por mês; QUE a
depoente perdeu o marido assassinado dentro do lixão Passada a palavra ao Município De Belém, este
nada perguntou. Nada mais foi perguntado. Após, visto que não há testemunhas a ouvir e que não há mais
provas a produzir, o MMº Juiz proferiu o seguinte DESPACHO: ¿Abro vista para memoriais escritos em 5
dias úteis, inicialmente com a parte autora, em seguida ao Município de Belém, com remessa dos autos e
prazo em dobro, após ao Ministério Público para parecer, por fim, voltem conclusos para julgamento. ¿
Nada mais. Mandou o MMº. Juiz encerrar o presente termo de audiência às 11h00min, em virtude do que,
lavrei o presente que, lido e achado conforme, é assinado. Eu ____________________ (RENAN BRENO
BARRETO DA SILVA), Analista Judiciário, digitei, conferi e subscrevi. MAGNO GUEDES CHAGAS Juiz
ISRAELITA MACHADO VIEIRA Autor ALBERTO SOARES VASCONCELOS Procurador MARIA DO
ROSÁRIO NONATO ARANHA Advogada JOSÉ CARLOS LIMA DA COSTA Advogado RODRIGO LEITÃO
OLIVEIRA Advogado FRANCISCO CLEANS ALMEIDA BOMFIM Advogado
exigibilidade dessa verba, em decorrência dos benefícios da gratuidade de justiça deferido à exequente.
Saliento, por oportuno, que não existe base legal que autorize a compensação desse valor com
aquele que será percebido pela Exequente. Após o transito em julgado e o decurso do prazo de
pagamento, arquivem-se, observadas as cautelas de praxe. Publique-se. Registre-se. Intime-se.
Cumpra-se. Belém, 15 de outubro de 2019. MAGNO GUEDES CHAGAS Juiz de Direito Titular da 1ª
Vara de Fazenda da Capital.
pedido e, considerando o decurso do prazo legal para pagamento, DETERMINO a remessa dos autos ao
ESTADO para, em regime de urgência, proceder à liquidação dos valores requisitados pelo ofício de fls.
419, na forma disciplinada pelo art. 535, § 3º, II, do CPC/15. Efetuados os depósitos, fica o Estado
do Pará desde logo intimado para apresentar nos autos os comprovantes respectivos em 5 dias.
Dando prosseguimento ao feito, consta dos autos que o(a) Exequente discordou da conta
apresentada pelo Executado, havendo divergência quanto aos valores efetivamente devidos em
decorrência da condenação. Assim, para auxiliar a decisão deste juízo sobre a tese de excesso
ventilada pelo Executado em impugnação, determino a remessa dos autos ao Contador. Concedo o
prazo de 30 (trinta) dias para a elaboração dos cálculos, determinando ao contador: 1) que observe os
parâmetros de juros e correção fixados pela decisão de fls. 386-394; 2) a elaboração de dois cálculos, um
com os valores devidos até janeiro de 2019, termo final dos cálculos apresentados pelas partes e,
restando saldo, outro com os valores devidos até a data da manifestação da contadoria.
Apresentados os cálculos, intimem-se as partes para manifestação em 05 (cinco) dias.
Somente após, voltem conclusos. Após, voltem conclusos para os ulteriores de direito.
Belém, 10:01. MAGNO GUEDES CHAGAS Juiz de Direito Titular da 1ª Vara da Fazenda de
Belém.
39.2009.8.26.0477, Relator: Melo Colombi, Data de Julgamento: 30/07/2015, 14ª Câmara de Direito
Privado, Data de Publicação: 31/07/2015) ABANDONO DE CAUSA. EXTINÇÃO DO PROCESSO.
INTIMAÇÃO PESSOAL. MUDANÇA DE ENDEREÇO. VALIDADE. - É possível a extinção do processo,
com fulcro no artigo 267, III, do Código de Processo Civil, desde que o autor, regularmente intimado para
dar seguimento ao feito, permaneça inerte, caracterizando, com isso, o abandono da causa. - As partes
devem comunicar ao juízo as alterações permanentes ou temporárias de endereço. Aplicação do art. 238
do CPC. Reputa-se válida a intimação realizada no endereço declinado pelo autor na inicial, quando este
deixou de informar a mudança ocorrida. - Hipótese em que há contumácia do autor, que reiteradamente
deixou de promover os atos e diligências que Ihe competiam. (TJ-MG - AC: 10118050036243002 MG ,
Relator: Tiago Pinto, Data de Julgamento: 07/08/2014, Câmaras Cíveis / 15ª CÂMARA CÍVEL, Data de
Publicação: 14/08/2014) O STJ possui entendimento no mesmo sentido: AGRAVO REGIMENTAL NO
AGRAVO EM RECURSO ESPECIAL. AUSÊNCIA DE ARGUMENTO CAPAZ DE ALTERAR O JULGADO.
MANUTENÇÃO DA DECISÃO AGRAVADA POR SEUS PRÓPRIOS FUNDAMENTOS. EXTINÇÃO DO
PROCESSO POR ABANDONO. MUDANÇA DE ENDEREÇO. NÃO COMUNICAÇÃO AO JUÍZO.
INTIMAÇÃO DA PARTE. VALIDADE. RECONHECIMENTO. ART. 238 DO CPC. DISSÍDIO
JURISPRUDENCIAL NÃO CONFIGURADO. AGRAVO REGIMENTAL DESPROVIDO. (AgRg no AREsp
386.319/SP, Rel. Ministro PAULO DE TARSO SANSEVERINO, TERCEIRA TURMA, julgado em
02/09/2014, DJe 15/09/2014) PROCESSO CIVIL. EXTINÇÃO DO PROCESSO POR ABANDONO.
INTIMAÇÃO POR CARTA. MUDANÇA DE ENDEREÇO. AUSÊNCIA DE INFORMAÇÃO AO JUÍZO.
VALIDADE. 1. A jurisprudência do STJ reputa possível promover a intimação do autor para dar andamento
ao processo por carta registrada, desde que não haja questionamento acerca do efetivo recebimento do
comunicado, e que tal providência tenha sido requerida pelo réu. Precedentes. 2. Na hipótese de mudança
de endereço pelo autor que abandona a causa, é lícito ao juízo promover a extinção do processo após o
envio de correspondência ao endereço que fora declinado nos autos. 3. O Código de Ética da OAB
disciplina, em seu art. 12, que "o advogado não deve deixar ao abandono ou ao desamparo os feitos, sem
motivo justo e comprovada ciência do constituinte". Presume-se, portanto, a possibilidade de comunicação
do causídico quanto à expedição da Carta de Comunicação ao endereço que ele mesmo se furtara de
atualizar no processo. 4. A parte que descumpre sua obrigação de atualização de endereço, consignada
no art. 39, II, do CPC, não pode contraditoriamente se furtar das consequências dessa omissão. Se a
correspondência enviada não logrou êxito em sua comunicação, tal fato somente pode ser imputado à sua
desídia. 5. Recurso especial improvido. (REsp 1299609/RJ, Rel. Ministra NANCY ANDRIGHI, TERCEIRA
TURMA, julgado em 16/08/2012, DJe 28/08/2012) Quanto às autoras Cristina de Almeida Barbosa e
Cristiane Barbosa da Silva, consta dos autos que as mesmas foram pessoalmente intimadas para
manifestar interesse, mas permaneceram inertes no prazo que lhes foi concedido. Dispositivo.
Diante do exposto, JULGO EXTINTO O PROCESSO SEM RESOLUÇÃO DO MÉRITO, de acordo
com o art. 485, inciso II do CPC/2015. Custas pelos autores, bem como honorários que fixo no valor
de R$ 500,00 (quinhentos reais), na forma do art. 85, § 8º, do CPC/15. Escoado o prazo de recurso se
manifestação, arquivem-se, observadas as cautelas de praxe. Publique-se. Registre-se. Intime-se.
Cumpra-se. Belém (PA), 9:31. MAGNO GUEDES CHAGAS Juiz de Direito Titular da 1ª Vara de Fazenda
da Capital.
ADVOGADO Nome: FABIANA DE OLIVEIRA OAB: 12814/PA Participação: ADVOGADO Nome: DANIEL
BENAYON OLIVEIRA SABBA OAB: 22831/PA Participação: ADVOGADO Nome: MOACIR
NEPOMUCENO MARTINS JUNIOR OAB: 018605/PA Participação: ADVOGADO Nome: NAYZE SABA
CASTELO BRANCO OAB: 22830/PA Participação: RÉU Nome: SUPERINTENDENCIA DO SISTEMA
PENITENCIARIO DO ESTADO DO PARA SUSIPEPROC.0028682-63.2008.8.14.0301 AUTOR:
CAETANO GONCALVES DOS SANTOS JUNIORRÉU: SUPERINTENDENCIA DO SISTEMA
PENITENCIARIO DO ESTADO DO PARA SUSIPE ATO ORDINATÓRIOEm cumprimento ao disposto no
art. 1º, § 2º, inciso XXII, do Provimento 006/2006 da CRMB, intimem-se as partes sobre o retorno dos
autos do E. Tribunal de Justiça do Pará, a fim de que, querendo, procedam aos requerimentos que
entenderem pertinentes, no prazo legal. Int.Belém - PA,6 de novembro de 2019.CAROLINA SEQUEIRA
ZURITA GAMA MALCHERSERVIDOR(A) DA UPJUNIDADE DE PROCESSAMENTO JUDICIAL DAS
VARAS DA FAZENDA PÚBLICA DA CAPITAL. (Provimento 006/2006 ? CRMB, art. 1º, §3º)
litispendência constitui um dos pressupostos processuais negativos e, uma vez verificada sua incidência, a
eficácia e a validade da relação jurídica processual daquele processo que fora proposto em segundo lugar
ficam comprometidas.As demandas contam com as mesmas partes, a mesma causa de pedir e o mesmo
pedido, não sendo, entretanto, litispendentes pelo fato de que a sentença proferida naquele processo já
transitou em julgado, conforme apontado pelo Ilustre Representante do Ministério Público e certidão
acostada à fl. 575 dos autos (doc. 13644207). Em realidade, o que se vislumbra é a ocorrência de coisa
julgada.O art. 485, V c/c §3º do mesmo dispositivo do CPC, impõe ao juiz o dever de conhecer de ofício a
ocorrência do instituto da Litispendência e da coisa julgada, extinguindo o segundo feito sem resolução de
mérito. Senão vejamos: Art. 485. O juiz não resolverá o mérito quando:V - reconhecer a existência de
perempção, de litispendência ou de coisa julgada;(...)§ 3º O juiz conhecerá de ofício da matéria constante
dos incisos IV, V, VI e IX, em qualquer tempo e grau de jurisdição, enquanto não ocorrer o trânsito em
julgado. Dispositivo.Posto isso,DENEGO A SEGURANÇApleiteada,JULGANDO EXTINTO O PROCESSO,
sem resolução de mérito, com fundamento nos arts. 6º, § 5º, da Lei Federal nº 12.016/2009 c/c art. 1.046,
§ 4º c/c art. 485, V, do CPC/15.Custas pelo Impetrante.Tratando-se de pessoa pobre na acepção jurídica
do termo (CPC, artigo 98, caput), defiro a gratuidade da justiça, conforme as isenções estabelecidas no
artigo 98, § 1º, do Código de Processo Civil. Por ser o autor beneficiário do instituto da Justiça Gratuita, as
obrigações decorrentes de sua sucumbência ficarão sob condição suspensiva de exigibilidade e somente
poderão ser executadas se, nos 5 (cinco) anos subsequentes ao trânsito em julgado desta decisão, o
credor demonstrar que deixou de existir a situação de insuficiência de recursos que justificou a concessão
de gratuidade, extinguindo-se, passado esse prazo, tais obrigações do beneficiário (CPC, artigo 98, §§ 2º
e 3º). Sem honorários (Súmulas nº 512 do STF e 105 do STJ).Publique-se. Registre-se. Intime-se.
Cumpra-se.Belém, 5 de novembro de 2019. JOÃO BATISTA LOPES DO NASCIMENTOJuiz de Direito
respondendo pela 1ª Vara da Fazenda da Capital.(DOCUMENTO ASSINADO DIGITALMENTE)
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TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 6779/2019 - Quinta-feira, 7 de Novembro de 2019
testilha: (...) Diante dos documentos juntados pelo Estado do Pará (Id. n° 12283236 e 12283540), verifico
que a Autoridade Coatora, em cumprimento a decisão de tutela de urgência, incluiu a Impetrante dentre as
empresas habilitadas a fase de oferecimento de propostas no procedimento licitatório ?CONCORRÊNCIA
PÚBLICA Nº 001/2019 -SEDOP/PA ? NOVA DATA (Processo nº 2019/70335)?.No entanto, verifico que, já
em fase posterior, a Impetrante não logrou êxito em apresentar proposta mais favorável a execução do
objeto licitado e, portanto, não obtendo êxito no certame.Deste modo,considerando não subsistir
controvérsia acerca da habilitação da Impetrante no certame licitatório em epígrafe, bem como não tendo
logrado êxito em fase posterior, impõe-se o reconhecimento da perda superveniente de interesse
processual (perda de objeto da ação), com a consequente extinção do processo, nos termos do art. 485,
VI, do CPC. ? destaquei. Dessa forma, resta mais que explicitado no ato sentencial o porquê de o Juízo
entender como esgotado, em face dos documentos apresentados e das argumentações tecidas, o objeto
da ação (ainda que de forma superveniente), não tendo sido detectada nenhuma contradição eliminável
pela via dos aclaratórios.Some-se a isso que, conforme a própria Embargante argumenta, não poderia
incluir neste mandado de segurança matéria referente à sua desclassificação, já que se trata de
argumento que não foi ventilado na petição inicial, não se prestando o Mandado de Segurança a dilações
probatórias e já tendo se esgotado o objeto dowrit, que se cingia, a meu ver, à medida de suspensão do
ato decisório que, indeferindo o recurso administrativo interposto pela Impetrante, declarou-a inabilitada no
procedimento licitatório em apreço, permitindo-se, pois, sua permanência e participação das demais fases
do referido certame, havendo sido a empresa logrado êxito em fase posterior a essa ? isto é, em situação
já não albergada no escopo de seumandamus.Dessa forma, não está, de fato, a impetrante impedida de
questionar a nulidade do certame pelos argumentos que entende plausíveis para tal desiderato - ao crer
que sua proposta comercial foi injustamente desclassificada ao argumento de inexequibilidade, ao passo
que a proposta comercial vencedora padeceria de vícios insanáveis -; porém não mais por meio desta
ação mandamental, tampouco pela via dos aclaratórios.Importante ressaltar também que, para efeito de
embargos declaratórios,a contradição precisa existir no bojo da decisão em si e não em seu confronto com
atos judiciais ou peças processuais anteriores, ou mesmo com o entendimento que, porventura, a parte
embargante venha a adotar.Ademais, o juiz ?não está obrigado a responder a todas as questões
suscitadas pelas partes, quando já tenha encontrado motivo suficiente para proferir a decisão. O julgador
possui o dever de enfrentar apenas as questões capazes de infirmar (enfraquecer) a conclusão adotada
na decisão recorrida. Assim, mesmo após a vigência do CPC/2015, não cabem embargos de declaração
contra a decisão que não se pronunciou sobre determinado argumento que era incapaz de infirmar a
conclusão adotada? [(STJ. 1ª Seção. EDcl no MS 21.315-DF, Rel. Min. Diva Malerbi (Desembargadora
convocada do TRF da 3ª Região), julgado em 8/6/2016 (Info 585)].Sobreleva ressaltar, ainda, que não se
deve, a pretexto de imprimir celeridade processual, usurpar competência de instância superior, pois o
inconformismo dos embargantes não pode ser resolvido através do recurso interno.Há remédio processual
específico.Portanto, como visto, não há contradição ou qualquer outro vício na sentença ora atacada,
como quer a embargante, irresignada com odecisum. Trata-se, sobretudo, de divergência de entendimento
em relação à matéria em apreço, entre o que considera a parte recorrente e o que considera o Juízo, o
que não merece acolhida em sede de aclaratórios.Impende ressaltar o entendimento do Tribunal de
Justiça do Estado do Pará: I - Os Embargos de Declaração têm por função primordial sanar algumas
impropriedades das decisões do Poder Judiciário, mormente quando o decisum trouxer alegações
contraditórias entre si, argumentações obscuras ou não se pronunciar sobre pontos relevantes da lide;II -
Entretanto, verifica-se que o recorrente apenas busca a rediscussão do mérito, sem demonstrar de forma
contundente a existência de pontos omissos, contraditórios ou obscuros. Dessa forma, torna-se impossível
o provimento dos presentes aclaratórios.III - Embargos de Declaração conhecidos e rejeitados.IV -
Decisão unânime. (REF.: APELAÇÃO CIVEL Nº 2010.3.004.250-5 / ACÓRDÃO 107.611).Logo, não
havendo motivo para se falar em vício no julgado, ficando patente a intenção de rediscussão do mérito, o
que não deve prosperar em sede de embargos declaratórios.Diante do exposto nos Embargos de
Declaração, não verifico condições para o deferimento do pedido, uma vez que pretende a embargante a
modificação da decisão, sem que essa traga nenhuma das condições para os embargos. Portanto, sem
omissão, erro material, contradição ou obscuridade a serem sanadas. III. Dispositivo. Diante das razões
expostas, por não ver configurada qualquer hipótese prevista no art. 1.022, do CPC,rejeito os presentes
Embargos de Declaraçãoemantenho a decisão embargada em todos os seus termos.ÀUPJ, para as
providências de estilo.P.R.I.C. Belém, 5 de novembro de 2019. JOÃO BATISTA LOPES DO
NASCIMENTOJuiz da 2ª Vara da Fazenda da CapitalAssinado DigitalmenteA5
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TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 6779/2019 - Quinta-feira, 7 de Novembro de 2019
DIRACY NUNES ALVES, Órgão Julgador 2ª TURMA DE DIREITO PÚBLICO, Julgado em 2019-07-15,
Publicado em 2019-07-19). 19 - Da leitura do inteiro teor do referido acórdão constata-se que julgamento
também se baseou em precedente emanado do Supremo Tribunal Federal, assim ementado: ¿Policial
militar. Promoção. Alegação de ofensa ao artigo 5º, LVII, da Constituição. - Esta Primeira Turma, ao julgar
o RE 210.363, que tratava de questão análoga à presente (era relativa a não poder ser incluído no quadro
de acesso a promoção por estar o militar "sub iudice"), decidiu que inexistia a alegada ofensa ao artigo 5º,
LVII, da Constituição, por se circunscrever essa norma ao âmbito penal, não impedindo, portanto, que a
legislação ordinária não admita a inclusão do militar no quadro de acesso a promoção por ter sido
denunciado em processo crime, enquanto a sentença final não transitar em julgado. Dessa orientação, que
foi reiterada no julgamento do RE 141.787, divergiu o acórdão recorrido. Recurso extraordinário conhecido
e provido.¿ (RE 245332, Relator(a): Min. MOREIRA ALVES, Primeira Turma, julgado em 09/10/2001, DJ
16-11-2001 PP-00021 EMENT VOL-02052-03 PP-00577). 20 - Ademais, mesmo que fosse acolhida a tese
defendida pelo impetrante, afastando-se o óbice relativamente ao inciso V do art. 4º da Lei nº 6.669, de
27/07/2004, não consta, na documentação que instrui a petição inicial, a comprovação dos demais
requisitos que ensejam a promoção pretendida. Aliás, em consulta pela internet, observa-se a publicação
de Aditamento ao Boletim Geral - BG nº 245, datado de 30/12/2003, no qual consta queo impetrante
faltara à inspeção de saúde em sessão ordinária nº 094/03, datada de 16/12/2003. 21 - Por fim, também
em consulta via internet, constata-se que o impetrante figura em relação policiais militares no Diário Oficial
do Estado publicado no dia 20/04/2011 na graduação de CABO PM, não se podendo precisar a data de
sua promoção. Dispositivo 25 - Ante o exposto, não se antevendo a presença de direito líquido e certo em
derredor da pretensão do impetrante, denego a segurança, perimindo o processo com resolução de
mérito. 26 - Condeno o impetrante ao pagamento das custas processuais, aplicando-se, no entanto, o
disposto no § 3º do art. 98 do CPC (condição suspensiva de exigibilidade). 27 - Dê-se ciência ao Ministério
Público. 28 - Publique-se. Registre-se. Intimem-se. 29 - Transitada em julgado esta sentença, arquivem-se
os autos, com baixa na distribuição. 30 - Expedientes necessários. Belém, PA, 16 de outubro de 2019.
Lauro Alexandrino Santos Juiz Auxiliar de 3ª Entrância, auxiliando a 3ª Vara de Fazenda da Capital
com o pagamento dos valores que foram deixados de ser pago até a data do cumprimento da decisão
judicial (fls. 12/13). 4 - A petição inicial foi instruída com os documentos de fls. 14/40. 5 - Por despacho
prolatado em 20/08/2008, reservou-se para apreciar o pedido de liminar após prestadas as devidas
informações (fl. 42). 6 - O Estado do Pará se manifestou às fls. 55/66, apresentando os documentos de fls.
67/105, arguindo inépcia da inicial, impossibilidade de dilação probatória em sede de writ e inadequação
da via eleita (proibição de utilização do mandado de segurança como ação de cobrança); no mérito,
pugnou pela denegação da ordem. 7 - O Comandante Geral da Polícia Militar do Estado do Pará prestou
informações, acompanhada de documentos, ratificando as razões apresentadas na manifestação do
Estado do Pará (fls. 110/150). 8 - O representante do Ministério Público se manifestou pela denegação da
ordem (fls. 153/155). 9 - Sendo o que havia de relevante para relatar, passo a decidir. Fundamentos 10 -
Quanto à preliminar de inépcia da inicial, esta não merece prosperar. 11 - Como bem fez ver Antônio
Cláudio da Costa Machado, ¿inepta é a petição inicial cujos defeitos tornam impossível o julgamento da
causa pelo seu mérito, inviável a apreciação do pedido do autor ou da lide que envolve as partes. Inépcia
da inicial, portanto, é a irregularidade formal gravíssima que impede, de forma absoluta, que o órgão
jurisdicional se pronuncie sobre o direito de que o autor se diz titular¿ (in Código de Processo Civil
Interpretado, 10ª ed., Barueri-SP, Manole, 2011, p. 364). 12 - Nos termos do § 1º do artigo 295 do Código
de Processo Civil, considera-se inepta a petição inicial quando (I) lhe faltar pedido ou causa de pedir, (II) o
pedido for indeterminado, ressalvadas as hipóteses legais em que se permite o pedido genérico; (III) da
narração dos fatos não decorrer logicamente a conclusão e (IV) contiver pedidos incompatíveis entre si. 13
- Ora, a peça inicial apresentada pelo autor contém expressa e claramente o pedido e a causa de pedir;
narra coerentemente os fatos e dessa narração decorre logicamente a conclusão a que chegou a parte
autora; a petição não contém pedidos incompatíveis entre si. 14 - Não há demonstração alguma de
prejuízo à formulação da defesa, que foi apresentada caudalosamente. 15 - Portanto, inexiste base fático-
jurídica que sustente a alegação de inépcia da inicial. 16 - Quanto às alegações de inexistência de prova
pré-constituída, de impossibilidade de dilação probatória em sede mandado de segurança e de
inadequação da via processual eleita, estas trazem contornos argumentativos que se confundem com o
mérito, a seguir examinado. 17 - No mérito, a matéria prescinde de maiores digressões, assistindo razão
ao impetrado, ao Estado do Pará e ao Ministério Público. 18 - A Lei Estadual nº 5.250, de 29 de julho de
1985, que dispõe sobre as promoções de Praças da Polícia Militar do Pará, em seu art. 4º, estabelece que
as promoções obedecem aos seguintes critérios; 1) Antiguidade; 2) Merecimento; 3) Por ato de bravura, e
4) Post-mortem. Essa mesma lei, em seu art. 5º, dispõe que, por qualquer dos critérios, ressalvados os de
ato de bravura e ¿post-mortem¿, são condições imprescindíveis para a promoção à graduação superior,
dentre outras, ¿5) Ter sido julgado APTO em inspeção de saúde; 6) Ter sido aprovado no Teste de
Aptidão Física¿. 19 - Como se vê, além do requisito temporal, a Lei Estadual nº 5.250/1985 estabelece
cumulativamente outras condições para a promoção por antiguidade, dentre elas a aptidão em inspeção
de saúde e a aprovação no Teste de Aptidão Física. 20 - Verifica-se, nos documentos trazidos pelo Estado
do Pará (fls. 73, 79, 81 e 82), que foi registrada a FALTA do impetrante ao Teste de Aptidão Física (TAFI),
fazendo-se constar, em boletim referente ao Quadro de Acesso para as promoções previstas para
21/04/208 (BG nº 016/2008 - CPP), que o impetrante deixou de ser incluído nos Quadros de Acesso por
Merecimento e Antiguidade, por infringir os números 5 e 6 do art. 5º da Lei nº 5.250, de 29/07/1985, c/c os
números 5 e 6 do art. 14 do Decreto nº 4.242, de 22/01/1986 (Regulamento da Lei de Promoção de
Praças da PMPA). 21 - Sabe-se que a promoção em ressarcimento por preterição é meio excepcional e
extraordinário em que se reconhece ao militar preterido o direito à promoção que lhe caberia, desde que
observados os critérios objetivos estabelecidos na norma regulamentadora. 22 - É ainda assente o
entendimento de que a promoção em ressarcimento por preterição pressupõe o cometimento de erro
administrativo ao analisar os critérios objetivos instituído em lei para propiciar a movimentação na escala
hierárquica do militar. 23 - No caso de que aqui se cuida, o impetrante não provou o atendimento de todos
os requisitos legais para acender à graduação almejada, nem demonstrou a existência de erro
administrativo ao analisar os critérios objetivos acima referidos. Dispositivo 24 - Ante o exposto, rejeito a
preliminar de inépcia da inicial e, no mérito, não se antevendo a presença de direito líquido e certo em
derredor da pretensão do impetrante, denego a segurança, perimindo o processo com resolução de
mérito. 25 - Condeno o impetrante ao pagamento das custas processuais, aplicando-se, porém, o disposto
no § 3º do art. 98 do CPC (condição suspensiva de exigibilidade). 26 - Dê-se ciência ao Ministério Público.
27 - Publique-se. Registre-se. Intimem-se. 28 - Transitada em julgado esta sentença, arquivem-se os
autos, com baixa na distribuição. 29 - Expedientes necessários. Belém, PA, 16 de outubro de 2019.
Lauro Alexandrino Santos Juiz Auxiliar de 3ª Entrância, auxiliando a 3ª Vara de Fazenda da Capital
prazo decadencial previsto na Lei do Mandado de Segurança. 2. Agravo interno não provido. (AgInt no
REsp 1702297/AM, Rel. Ministro MAURO CAMPBELL MARQUES, SEGUNDA TURMA, julgado em
24/04/2018, DJe 03/05/2018) 12 - No caso de que aqui se cuida, o mandado de segurança foi impetrado
na data de 09/09/2010. Assim, a decadência do direito à impetração alcança aqueles que foram para
reserva remunerada antes do dia 12/05/2010, sendo, pois, o caso dos seguintes impetrantes: Lázaro
Rocha de Almeida - 01/04/2010 (fl. 36); Carlos Jorge Damous Castro - 01/04/2010 (fl. 258); Nazareno
Ferreira Alves - 01/04/2010 (fl. 55); João Rodrigues da Silva - 03/05/2010 (fl. 72); Ailton Batista da Silva -
01/04/2010 (fl. 78); Paulo Fernando de Moraes Saldanha - 01/04/2010 (fl. 94), Nestor Pinheiro Nicodemos
- 01/04/2010 (fl. 100) e Ozeias Monteiro dos Anjos - 01/04/2010 (fl. 88). 13 - Com efeito, somente em
09/09/2010 os impetrantes listados no item anterior ajuizaram a presente ação mandamental, quando já
ultrapassados o prazo decadencial de 120 (cento e vinte) dias previsto no art. 23 da Lei nº 12.016/2009,
contatados da transferência para a reserva remunerada sem o pagamento da gratificação em tela. 14 -
Quanto ao mérito, não há direito líquido e certo à pretensão deduzida na inicial, conforme recente decisão
proferida pelo Tribunal de Justiça de Estado do Pará, cujo acórdão recebeu a seguinte ementa:
¿APELAÇÃO. PREVIDENCIÁRIO. AÇÃO ORDINÁRIA. INCORPORAÇÃO DE AUXÍLIO-MORADIA AOS
PROVENTOS. MILITAR. VERBA INDENIZATÓRIA. CARÁTER TRANSITÓRIO. IMPOSSIBILIDADE.
DEVIDA SOMENTE AO MILITAR EM ATIVIDADE. 1- O auxílio moradia previsto no art.52 da Lei 4.491 de
28/11/1973 possui natureza indenizatória, de direito precário, advindo do exercício da atividade à mingua
do fornecimento de moradia in natura ao militar. Logo, não deve ser incorporado à aposentadoria, pela
própria disposição legal. 2- Apelação conhecida e desprovida. Vistos, relatados e discutidos os
autos. Acordam, os Excelentíssimos Desembargadores, integrantes da 1ª Turma de Direito Público, à
unanimidade, em conhecer e negar provimento à apelação, mantendo a sentença em seus termos,
conforme fundamentação. 1ª Turma de Direito Público do Tribunal de Justiça do Estado do Pará, na 19ª
Sessão do seu Plenário Virtual, no período de 22/07/2019 a 30/07/2019. Relatora Exma. Sra. Desa. Célia
Regina de Lima Pinheiro. Julgamento presidido pela Exma. Desa. Maria Elvina Gemaque Taveira, tendo
como segundo julgador o Exmo. Des. Roberto Gonçalves de Moura e como terceiro julgador, o Exmo.
Des. Luiz Gonzaga da Costa Neto. Desembargadora CÉLIA REGINA DE LIMA PINHEIRO Relatora¿
(2043093, Não Informado, Rel. CELIA REGINA DE LIMA PINHEIRO, Órgão Julgador 1ª Turma de Direito
Público, Julgado em 22/07/2019, Publicado em 01/08/2019). Dispositivo 15 - Ante o exposto, declaro
extinto o presente mandado de segurança, sem resolução de mérito, por reconhecer a decadência do
direito à impetração, em relação aos impetrantes Lázaro Rocha de Almeida, Carlos Jorge Damous Castro,
Nazareno Ferreira Alves, João Rodrigues da Silva Ailton Batista da Silva, Paulo Fernando de Moraes
Saldanha, Nestor Pinheiro Nicodemos e Ozeias Monteiro dos Anjos. Quanto aos demais impetrantes,
denego a segurança, por reconhecer a inexistência de direito líquido e certo em derredor da pretensão
deduzida na inicial. 16 - Condeno os impetrantes ao pagamento das custas processuais. 17 - Sem
condenação a pagamento de honorários (Lei nº 12.016/2009, art. 25). 18 - Dê-se ciência ao Ministério
Público. 19 - Publique-se. Registre-se. Intimem-se. 20 - Na hipótese de interposição tempestiva de
apelação, proceda-se à intimação da parte apelada para apresentar contrarrazões no prazo de 15 (quinze)
dias (CPC, art. 1.010, § 1º). 21 - Na hipótese de interposição tempestiva de apelação adesiva, proceda-se
à intimação da parte apelante para apresentar contrarrazões no prazo de 15 (quinze) dias (CPC, art.
1.010, § 2º). 22 - Na hipótese de cumprimento das formalidades previstas nos §§ 1º e 2º do art. 1.010 do
CPC, sejam os autos remetidos ao tribunal, independentemente de juízo de admissibilidade, a teor do § 3º
desse mesmo dispositivo legal. 23 - Com o trânsito em julgado da presente sentença ou de todas as
decisões proferidas no presente processo, sejam arquivados os autos, com baixa na distribuição. 24 -
Expedientes necessários. Belém, PA, 18 de outubro de 2019. Lauro Alexandrino Santos Juiz de
Direito, auxiliando a 3ª Vara de Fazenda da Capital
parte apelada para apresentar contrarrazões no prazo de 15 (quinze) dias, com fulcro no art. 1010, §§1º e
3º, Novo Código de Processo Civil. Decorrido o prazo, com ou sem manifestação, os autos serão
remetidos ao E. Tribunal de Justiça do Estado. (Provimento n° 006/2006-CJRM, art. 1°, § 2°,II). Int. Belém,
11 de outubro de 2019 SECRETARIA DA UPJ DAS VARAS DE FAZENDA DA CAPITAL
extinção e arquivamento da lide sem julgamento do mérito, com fulcro no art. 485, inciso VI do CPC. E
para que chegue ao conhecimento de todos e ninguém possa alegar ignorância, determinou o MM Juiz a
expedição do presente Edital, tendo sido afixado no átrio deste Juízo e publicado, tudo de conformidade
com o artigo 257 do CPC/2015. Dado e passado nesta cidade de Belém (PA), aos trinta e um dias do mês
de outubro do ano de dois mil e dezenove. Eu, ______, Adriana Dantas Nery Sá Souza, Analista Judiciário
da UPJ das Varas de Fazenda da Capital, matrícula 170470, digitei e subscrevi. LAURO ALEXANDRINO
SANTOS Juiz de Direito respondendo pela 4ª Vara da Fazenda Pública da Capital
a juntada de documentos, requerendo sejam examinados esses documentos e, não bastasse isso,
requerendo a oitiva da parte contrária. Será que foi lançado mão do aforismo popular ¿SE COLAR,
COLOU¿? Só que não ¿cola¿ mesmo. Ora, não se pode, em sede de embargos de declaração,
alcançar a inversão do resultado do julgamento, quando inexistentes os requisitos dos aclaratórios.
Denota-se que o embargante visa, subliminarmente, conferir efeitos infringentes ao recurso, somente
possível em situações excepcionais, o que não ocorre no caso em questão. Assim, se o Embargante
pretende ver alterado o provimento judicial, deve lançar mão do recurso de apelação, por ser o meio
apropriado para se buscar a reforma do julgado. Considerando que a sentença embargada
expressamente analisou e examinou a questão suscitada nas informações da autoridade impetrada, ora
novamente suscitada pelo embargante, é forçoso reconhecer que a interposição dos presentes embargos
de declaração é manifestamente infundada, sendo indisfarçável o seu intuito protelatório, corporificando,
assim, objetivamente, comportamento dissociado da boa-fé legalmente exigida àquele que de qualquer
forma participa do processo (CPC, art. 5º). Impõe-se, assim, o reconhecimento de que o embargante
incorreu em litigância de má-fé, tal como definida no art. 80, VI, do CPC/2015, prática essa cognoscível de
ofício, a teor do art. 81, ¿caput¿, do CPC/2015. Antes mesmo do advento das pretéritas - e à época
reformadoras - Leis nºs 8.952/94 e 9.668/98, o reconhecimento de ofício da litigância de má-fé ¿vinha
sendo praticado e se legitima na injúria que os atos desleais infligem ao Estado, cujo exercício jurisdicional
fica sempre turbado pela deslealdade. A sanção condenatória ex officio é conseqüência do verdadeiro
contempt of court que toda litigância de má-fé encerra (matéria de ordem pública)¿ (DINAMARCO,
Cândido Rangel. A Reforma do Código de Processo Civil, 3ª ed., Malheiros, São Paulo, 1996, p. 64). O
presente incidente é manifestamente infundado e sua provocação afronta, sim, o disposto no art. 5º do
CPC/2015, segundo o qual ¿aquele que de qualquer forma participa do processo deve comportar-se de
acordo com a boa-fé¿. Essa norma legal, de natureza eminentemente principiológica ao processo civil, foi
frontalmente ferida pelo embargante ao provocar este incidente manifestamente infundado. Dispositivo
Com base nessas razões, nego provimento aos embargos infringentes, por inexistir qualquer omissão,
contradição, erro material ou obscuridade de que trata o artigo 1.022 do CPC, mantendo a decisão em sua
integralidade. Condeno o embargante ao pagamento de multa, por litigância de má-fé, correspondente
a 3 (três) vezes o valor do salário-mínimo, o que equivale à quantia de R$ 2.994,00 (dois mil e novecentos
e noventa e quatro reais), em favor da embargada (CPC/2015, art. 81, § 2º). Regularize-se a autuação
junto ao Sistema LIBRA, procedendo-se à ativação das partes, inclusive com a respectiva e completa
qualificação. Publique-se. Registre-se. Intimem-se. Expedientes necessários. Belém, PA, 17 de
outubro de 2019. Lauro Alexandrino Santos Juiz Auxiliar de 3ª Entrância, respondendo pela 4ª Vara de
Fazenda de Belém-PA
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visto, conforme já anotado à fl. 274, quando o Juízo Federal anteriormente declinou da competência, não
detinha informação acerca do manifesto interesse jurídico da União. Desta forma, com apoio nos
artigos 109 da Constituição da República e 45 do CPC, declino da competência para apreciar e julgar o
feito e determino sua remessa à Justiça Federal. Ciência às partes. Decorrido o prazo recursal,
remeta-se com baixa na distribuição. Belém, 16 de outubro de 2019. RAIMUNDO RODRIGUES SANTANA
Juiz de Direito da 5ª Vara da Fazenda e Tutelas Coletivas 1 Art.109. Aos juízes federais compete
processar e julgar: I - as causas em que a União, entidade autárquica ou empresa pública federal forem
interessadas na condição de autoras, rés, assistentes ou oponentes, exceto as de falência, as de
acidentes de trabalho e as sujeitas à Justiça Eleitoral e à Justiça do Trabalho.¿ (artigo. 109, I, CF/88)
AD; i) aquisição e fornecimento contínuo de medicamentos básicos (relacionados na petição inicial) para
os usuários das duas casas de atendimento e j) disponibilização de receituário padrão e especial para uso
do atendimento aos pacientes. Requereu, ainda, que fosse efetuado o uso de equipamentos de
proteção individual nas casas de tratamento; a implantação no prazo de um ano de mais dois Serviços
Residenciais Terapêuticos (SRT) e dois CAPS III de saúde mental do adulto; a implantação no prazo de
dois anos mais dois Serviços Residenciais Terapêuticos e mais um CAPS III e um CAPsAD. Por fim,
postulou que o réu realize vistorias nas casas de atendimento; que seja oficiado ao Ministério da Saúde
para que informe os valores repassados ao fundo municipal de saúde no período de 01/2010 até a data de
ingresso da ação, relativos a casa as duas casas de atendimento; que o réu constitua equipe
multidisciplinar, para que seja realizada avaliação médico psicológico social dos pacientes moradores de
rua e a cominação de multa em caso de descumprimento. No mérito requereu a confirmação de todos os
pedidos pleiteado na forma da tutela de urgência. Com a petição inicial, juntou documentos (fls. 44-
751). O despacho inicial determinou a manifestação do réu e designou audiência de conciliação entre
as partes (fl. 753). Às fls. 762-775, o demandado apresentou manifestação. Em suma, rechaçou as
alegações do autor e postulou o indeferimento do pedido de tutela de urgência, ressaltando a
impossibilidade de cumprimento dos pedidos do autor em razão da inexistência de previsão orçamentária,
caso a medida fosse concedida. Realizada audiência de conciliação, não foi possível formatar um
acordo entre as partes, conforme termo de audiência de fls. 780. Às fls. 782-787 consta decisão de
deferimento da tutela liminar, da qual o réu interpôs agravo de instrumento (fls. 796-805). Todavia, foi
negado o efeito suspensivo reclamando pelo agravante (fl. 808). Em seguida, o autor informou do
descumprimento da decisão liminar (fls. 813-814 e 815-827). Devidamente citado, o demandado
apresentou contestação (fls. 828-840). Em sua defesa não arguiu questões preliminares. No mérito,
sustentou o indeferimento do pedido liminar, em razão do seu caráter claramente satisfativo. Disse que
deveria ser observado o art. 1º da Lei Federal nº 9.494/97, vez que decisões que tenham por objeto
liberação de valores, somente surtirão efeitos, para fins de execução, após o seu trânsito em julgado.
Para o réu não seria possível atender ao pedido da contratação imediata de servidores, pois isso
dependeria da aprovação de lei criando os cargos. Ressaltou que esta ação tem como escopo a
judicialização da política, o que não é permitido, vez que o Judiciário não pode atuar substituindo ao gestor
público. Ao final, requereu improcedência dos pedidos formulados pelo autor e a reconsideração da
decisão concessiva da tutela de urgência. Réplica às fls. 846-855. O demandante, em síntese,
rechaçou as teses suscitadas pelo demandado e, ao final, postulou a procedência dos pedidos. Às fls.
856-857 o autor informou novamente sobre o descumprimento da decisão. Em razão disso, foi proferido
despacho determinando a intimação pessoal do Secretário de Saúde do Município (fl. 861). O réu
apresentou petição mediante a qual adicionou informações acerca da situação dos centros de atendimento
CAPS III e CAPES AD II (fls. 871-928). À fl. 930 consta decisão de redistribuição do feito para este
juízo. Recebido o feito foi determinada a manifestação das partes. O Ministério Público apresentou petição
e documentos referindo que a situação das unidades de atendimento ainda permanecia com
irregularidades (fls. 932-961). O réu apenas requereu o prazo de 30 dias para se manifestar (fl. 962).
Porém, decorrido o prazo, o demandado não apresentou qualquer manifestação (fl. 965). É o relato
necessário. Decido. 2 - Fundamentos 2.1 - Do julgamento antecipado Não obstante o feito versar
sobre matérias que envolvem questões de fato e de direito, fácil perceber que o processo já está maduro e
apto a julgamento. É que, dado o tempo decorrido desde a propositura da ação e a inexistência de
manifestações dando conta de eventuais e significativas alterações da situação fática, será desnecessário
prolongar a dilação probatória. Com efeito, as garantias da ampla defesa e do contraditório foram bem
observadas, sendo desnecessária e/ou ociosa qualquer outra medida processual que apenas delongará o
curso do processo. O caso, pois, reclama o imediato julgamento, na forma do art. 355, I do CPC. 2.2 -
Relação de pertinência entre os fatos e os pedidos Inexistem questões preliminares à apreciação.
Depreende-se da peça de ingresso que a insurgência do demandante tem como justificativa fática a
alegação segundo a qual são precárias as dependências dos espaços destinados ao atendimento e ao
tratamento de pessoas com necessidade de atenção à sua saúde mental, em razão do uso abusivo de
drogas e/ou de outras circunstâncias. Mais especificamente, o demandante pretende que sejam efetuadas
melhorias no Centro de Atenção Psicossocial III (Casa Mental do Adulto) e no Centro de Atenção
Psicossocial AD (destinada para os usuários de álcool e outras drogas). Para o autor, as duas unidades
apresentam uma situação de precariedade, tanto em seus aspectos físicos (prédio, equipamentos etc.)
quanto em seus aspectos estruturais (falta de profissionais, falta de medicamentos etc.). É oportuno
destacar, desde logo, que não remanescem dúvidas acerca da importância do tipo de serviço que é
prestado por essas unidades de saúde. Aliás, as duas unidades referidas pelo demandante atendem,
separadamente, a crianças (CAPS AD) e adultos (CAPS III). Dessa maneira, no âmbito do Município de
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TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 6779/2019 - Quinta-feira, 7 de Novembro de 2019
Belém, elas atuam como dois grandes polos de referência para o acompanhamento da saúde de pessoas
que necessitam do tratamento psicossocial, mas que, por razões diversas, não podem custear esse tipo
de tratamento, seja por não possuírem condições financeiras, seja por não contarem com apoio no interior
da própria unidade familiar. A partir dessa premissa fática, há de ser rechaçada a tese do demandado
segundo a qual o Poder Judiciário não poderia intervir neste caso, porque isso implicaria na ¿judicialização
da política¿, ou seja, na substituição do Gestor Público pelo magistrado. Efetivamente, o fruto do
debate judicial - sentença/decisão - não poderá resultar em macula às atribuições típicas do gestor
público, configurando uma ingerência indesejável. Desse modo, as opções gerenciais feitas pela
Administração Pública deverão ser prestigiadas, desde que sejam juridicamente justificáveis.
Entretanto, sendo objetivamente observado que a opção do gestor público promove resultados
incompatíveis com o dever de garantir a concreção de direitos fundamentais, como o direito à saúde, por
exemplo, sem que tal opção esteja acompanhada de uma justificativa jurídico-administrativa plausível, não
poderá o Poder Judiciário se manter omisso ou equidistante. Em circunstâncias tais, a atuação do Poder
Judicante deixa de ser uma opção para se converter em um dever, a fim de preservar, o quanto possível, a
ideia da garantia dos direitos fundamentais, como na presente situação. Portanto, uma vez constatada
a precariedade do atendimento em dado seguimento da atenção à saúde mental, cuja responsabilidade é,
inequivocamente, do Município, não há qualquer obstáculo para a atuação jurisdicional. Na hipótese, trata-
se de conferir efetividade a um direito que deriva diretamente da Carta Federal. Vale destacar que,
28.03.2014, o Município informou que as condições de funcionamento da CAPS II e da CAPS AD estavam
dentro dos padrões regulares, especialmente no que concerne ao quadro de pessoal (fls. 872-
877). Contudo, desde a última manifestação do Ministério Público, em 31.05.2017 (fl. 932), na qual o
demandante reafirmou a precariedade do atendimento, o Município não aditou ao processo qualquer
informação capaz de alterar a percepção acerca do funcionamento das duas unidades de saúde. O art.
1º da Portaria nº 363/2002, do Ministério da Saúde preconiza que os Centros de Atenção Psicossocial -
CAPS poderão ser constituídos em três modalidades: CAPS I, CAPS II e CAPS III, os quais serão
definidos por ordem crescente de porte/complexidade e abrangência populacional. No §2º do mesmo
artigo, consta que os CAPS deverão constituir-se em serviço ambulatorial de atenção diária que funcione
segundo a lógica do território. Nesse panorama, subsiste forte a responsabilidade do Município no
sentido de dotar os centros de atendimento psicossocial do aparato necessário para que prestem um
serviço adequado. Por exemplo, em relação aos medicamentos, é possível extrair da própria relação
municipal de medicamentos, publicada no Diário Oficial do Município de Belém em 07.03.2018, que as
medicações indicadas pelo Ministério Público fazem parte da parte dessa relação, devendo estar
disponíveis para dispensação nas unidades do Município de Belém. Infere-se, ainda, que, tais
medicamentos não são raros e, por, deveriam constar dos centros de atendimento, referidos na petição
inicial. Quanto às instalações físicas das unidades de saúde, sem dúvida, o dever da Municipalidade
não é apenas o de instituir esse tipo de unidade de saúde, mas, também, adequá-las aos padrões
exigíveis para um local que, afinal, cuida da saúde das pessoas. Portanto, a precariedade das instalações
físicas de uma unidade de saúde atenta contra qualquer ideia de saúde. Já em relação à equipe de
profissionais, em que pese a informação do Município no sentido de que ambas as unidades dispunham
(em 2014) de quantidade suficiente, o quantitativo de profissionais somente poderia ser tido com aceitável
se fosse comparado com o volume de atendimentos realizados, algo que, entretanto, nem o autor e
tampouco o Município informaram. A partir desse cenário fático e jurídico, ressoaria injustificável a
conduta omissiva do réu, ao deixar de atender a pelo menos alguns dos reclamos do autor, os quais, aliás,
são razoavelmente simples. Desta forma, é um dever do Município de Belém - e não uma faculdade -
atender às necessidades dos usuários do sistema público de saúde, no que concerne à atenção
psicossocial. Todavia, em casos como este, a intervenção judicial deverá permanecer adstrita a
determinados campos de atuação. Dessa maneira, aqui, convém apenas determinar medidas específicas,
de natureza corretivas, eis que não poderá o Poder Judiciário ditar regramentos que substituam as
estipulações que dizem respeito às opções do Gestor Público, como, por exemplo, a deliberação sobre
criar ou não novas unidades de saúde. 3 - Dispositivo Consoante os fundamentos antecedentes, julgo
parcialmente procedentes os pedidos e o processo com resolução do mérito, com suporte no art. 487, I, do
CPC. Como consectário, condeno o réu em obrigação de fazer, ratificando parcialmente a tutela de
urgência deferida. Assim, determino que, no prazo de 90 dias, contados da intimação da sentença, adote
as seguintes providências: a) regularize o fornecimento da alimentação (lanche e almoço) serviços nas no
CAPS III e CAPS AD; d) forneça o transporte para realização de atendimentos para os serviços da CAPS
III e AD; e) promova a capacitação técnica dos profissionais lotados na CAPS III e CAPS AD; f) regularize
o alvará de funcionamento da Casa AD; g) regularize o suprimento de fundos do CAPS III e da Casa AD;
h) adquira os móveis e os equipamentos de que necessitam o CAPS III e a Casa AD; i) implemente o
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fornecimento regular e contínuo dos medicamentos básicos (relacionados na petição inicial) para os
usuários das duas casas de atendimento; j) disponibilize o receituário padrão e especial para uso do
atendimento aos pacientes; l) disponibilize os equipamentos de proteção individual aos profissionais das
casas de tratamento. Contudo, por compreender que as demais medidas requeridas representariam
uma invasão ao campo de atuação da Municipalidade, julgo improcedentes os pedidos em relação à
contratação de profissionais, bem como à implantação de mais dois Serviços Residenciais Terapêuticos
(SRT), de mais dois CAPS III de saúde mental do adulto e mais dois Serviços Residenciais Terapêuticos e
mais um CAPS III e um CAPS AD. Pela mesma razão, julgo improcedente o pedido para que o réu
constitua equipe multidisciplinar, para que seja realizada avaliação médico psicológico social dos
pacientes moradores de rua, vez que esse tema não está diretamente relacionado ao funcionamento das
unidades de saúde mencionadas na petição inicial, mas sim, à ampliação do atendimento psicossocial às
pessoas potencialmente necessitadas. Julgo também improcedente o pedido de informações ao
Ministério da Saúde, vez que o autor poderá obter por si os dados necessários. Quanto às vistorias
requeridas pelo autor, nas casas de atendimento, trata-se de medida que está relacionada à gestão das
atribuições conferidas ao Município no campo da saúde. Assim, ficará a critério da Administração Pública
realizar tais vistorias, de acordo com o seu cronograma de auditagem ou algo semelhante, se é que
existem. Para o caso de incumprimento, ratifico o valor da multa que foi definida no agravo interposto
pelo réu. Sem custas e sem honorários. Publicar. Registrar. Intimar. Belém, 11 de outubro de 2019.
RAIMUNDO RODRIGUES SANTANA Juiz de Direito da 5ª Vara da Fazenda Pública e Tutelas Coletivas 5ª
Vara da Fazenda Pública da Capital Praça Felipe Patroni, s/n - Cidade Velha, CEP: 66015-260, Belém/PA
efetuadas as retificações quanto aos nomes e endereços dos atuais representantes jurídicos da
demandante, à conclusão. 5. Cientes os presentes. Nada mais havendo, foi encerrado o presente
termo de audiência que segue assinado conforme abaixo. Eu Thais Mayra Pinheiro Silva, Assessora
_____________ digitei e subscrevi. RAIMUNDO RODRIGUES SANTANA Juiz de Direito da 5ª Vara da
Fazenda Autor Procuradora do Estado Promotora de Justiça Fórum Cível da Capital Praça Felipe Patroni,
s/n - Cidade Velha, Fone: 3205-2000, CEP: 66015-260, Belém/PA
autor, em suma, que no dia 06.09.2007 foi veiculado pela imprensalocalanotícia, segundo a qual ?
...agentes fiscais do Instituto Brasileiro de Meio Ambiente e Recursos Naturais?IBAMA flagraram
desmatamento ilegal de umaÁrea de Preservação Permanente (APP), situadaàs margens do
IgarapéUriboca, na BR-316, Município de Marituba? PA...?(sic, fl. 08). Afirmou que, a partir dessanotícia, a
Procuradoria Geral do Estado?PGE, expediu ofíciosàSecretaria Estadual de Meio Ambiente?Sema,à
Divisão da Polícia Civil Especializada em Crimes contra o Meio Ambiente - DEMA/PC e ao Instituto
Brasileiro de Meio Ambiente e Recursos Naturais Renováveis?IBAMA, com o objetivo de confirmar o
fato,algo que acabou sendo ratificado pelosórgãos especializados. Sustentou o autorque ? ...dada a
flagrância da infração ambiental, o IBAMA procedeuàlavratura do Auto de Infração (AINF) n°419189, Série
D, em desfavor do Sr. Lopo Alvarez de Castro Júnior (1°réu), no valor de R$ 1.500,00(Hum mil e
quinhentos reais), por ?desmatar umaárea de 0,4221 há, sendo 0,2074 emárea de preservação
permanente, localizadaàs margens do lguarapéUriboca, na BR- 316, Km 12, município de Marituba, sem
licença doórgão ambiental competente... ?(sic, fl. 08). O demandante afirmou, ainda, que, durante a
análise dos acontecimentos ? ...surgiu a informação de que o autor do desmatamento teria sido, na
verdade, o Sr. Mâncio Rodrigues Lima (2°réu), informação essa trazida pelo Sr. Lopo Alvarez (1°réu)
...?(sic, fl. 09). Para o autor, a discussão quantoàautoria do desmatamento deveria ser tratada
posteriormente, em sede de dilação probatória. Por isso, requereu a concessão de medida liminar para
determinar aos réus a proibição de realizarem novos desmatamentos naárea objeto desta lide e, ainda,
que os demandados processassem ao reflorestamento daárea desmatada, no prazo de 30 (trinta) dias. No
mérito, o autor pugnou pela condenação dos réus, em solidariedade passiva, ao pagamento de
indenização pelos danos morais e materiais decorrentes do desmatamento. Com a petição inicial, juntou
documentos. A tutela antecipada foi deferida, conforme consta dadecisão às fls. 123-126, mastão somente
para que os réus se abstivessem de realizar novos desmatamentos naárea de preservação. Devidamente
intimado, o réu Mâncio Rodrigues Lima apresentou a peça de defesaque estáaditadaàs fls. 136-155.
Alegou, em suma, que ? ...em razão de frequentemente se deslocar na Rodovia BR 316, constatou que
seu confinante vinha realizando serviços de desmatamento em suaárea, todavia, quando percebeu que o
mesmo, que também figura como R. no procedimento ora combatido - LopoÁlvarez de Castro Júnior -
ultrapassou os limites de sua propriedade, turbando-a, culminando na prática de danos ambientais em seu
imóvel, não mediu esforços para coibir o avanço do desmatamento e a implantação de mourões de
concreto para implementação de cerca, de modo a tentar aumentar ilicitamente a extensão de sua
propriedade, em latente crime de esbulho possessório tipificado no art. 161 do Código de Penal
Brasileiro...?(sic, fl. 137). Portanto, afirmando não ter praticado o dano,o primeiro réu alegouatese de
ilegitimidade para figurar no polopassivo. No mérito, o demandado reclamou pela improcedência do pedido
jáque ? ...além de não haver cometido qualquer tipo de dano ambiental, o ora defendente buscou, logo
que tomou conhecimento do fato, dentro das suas limitações, diligenciar no sentido de informar e cobrar
atuação junto aosórgãos administrativos competentes, para apuração do ilícito ambiental...?(sic, fl. 155).
Com a contestação, juntou documentos. Às fls. 265-281 o demandando Lopo Alvarez de Castro Junior
apresentou a sua peça de defesa. Preliminarmente,também sustentou a tese de sua ilegitimidade ativa,
ilegitimidadepassivae a impossibilidade jurídica do pedido. A parte mais expressiva dos seus argumentos,
entretanto, dizem respeito à ilegitimidade passiva. Afirmouque ? ...que o Estado/Autor não entendeu que o
regime ditatorial já passou, que foi implantada a Democracia e que regra geraléa prova do fato pelo autor e
não o contrário, assim como no Processo Penal o acusado em geraléinocente atéo trânsito em julgado de
decisão irrecorrível [...] Assim como a pena não pode passar da pessoa do acusado, o dano não pode ser
atribuído a quem não deu causa, nem mesmo de forma culposa...?(sic, fl. 268).O réu alegou, ainda, que o
pedidoéjuridicamente impossível, pois ofato danoso ? ... ocorreu ao longo da BR-316, naárea
metropolitana da cidade de MARITUBA. O autor não fez juntar uma Lei Municipal da Cidade de Marituba
que configure DANO AMBIENTAL METROPOLITANO. E houve já a preclusão disso ...?(sic, fl. 271), e de
carência da ação. No mérito, alegou que?...o auto de infração teve por base uma denúncia de um vizinho
rancoroso que está respondendo inclusive na esfera penal pelos abusos que cometeu juntamente com um
terceiro que tentou invadir propriedade privada com a utilização da força ...?(sic, fl. 274).Ademais, teria
sido o outro réu quem derrubou asárvores existentes àsproximidades do Rio Uriboca. O demandado
afirmou, inclusive, que o primeiro réu estaria respondendo pelo dano praticado,na esfera penal, ?...
juntamente com um terceiro que tentou invadir propriedade privada com a utilização da força. Tal pessoa
quebrou muros, invadiu terreno privado e este cometeu o crime ambiental aqui recorrido ...?(sic, fl.
274).Pelo relatado, requereu o acolhimento das alegações preliminares ou, alternativamente, a
improcedência dos pedidos, uma vez que?...o próprio autor já reconheceu a inocência e improcedência
das acusações feitas no presente processo, e mesmo porque, o principal interesse da ação, queéo
replantio deárvores desmatadas pelo outro requerido, já foi cumprido pelo contestante...?(sic, fl. 280).Com
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a contestação, juntou documentos.O Estado do Pará apresentou réplicas (fls. 297-302 e fls. 305-311). Em
síntese, reafirmou os pedidos contidos na peça de ingresso, com destaque para a legitimação passiva de
ambos os réus, eis que o fato danoso teria ocorrido emárea contíguaàs posses e/ou propriedades de
ambos. Em parecer, o Ministério Público se manifestou pela condenação dos réus àreparação civil dos
danos ambientais causadosàsociedade (fls. 321-328).Na sequência, o juízo de origem declinou da
competência e determinou redistribuição do feito para esta 5ªVara de Fazenda Pública (fl. 330). Recebido
o processo, foi proferida decisão saneadora e determinada audiência de instrução e julgamento (fls. 332-
333).Realizado o ato, foram colhidos os depoimentos dos demandados e facultada a apresentação de
memoriais finais (termo de audiênciaàs fls. 369-372).O Estado do Pará apresentou suas alegações
finaisàs fls. 374-382. Em seguida, o réu Lopo Alvarez de Castro apresentou os seus memoriais (fls. 386-
391) e, por fim, o demandado Mâncio Rodrigues Lima juntou a sua manifestação conclusiva (fls. 403-
411).Os autos foram convertidos para o sistema do PJE, conforme certidão de fls. 398-399.Éo relato
necessário. Decido. 2 - Fundamentos2.1 ?Preliminares. Ilegitimidade Passiva e Carência da Ação
Inicialmente, interesse registrar que, tendo sido efetuada a migração do processo para o sistema do
Processo Judicial Eletrônico, as referências à numeração das folhas serão efetuadas com base na
numeração que ficou configurada, depois de efetuada digitalização dos documentos. Relativamenteàs
questões preliminares que foram veiculadas pelos demandados, dadas as circunstâncias deste caso,
denota-se que as teses defensivas relativas à ilegitimidade passiva,transmudam-se em argumentos
próprios do mérito do debate. Com efeito, segundo os dois demandados,a alegação de ilegitimidade
passiva,está diretamente conectadaàideia segundo a qual as suas respectivas responsabilidades não
subsistem em razão de o evento danoso ter sido praticado por apenas deles, exatamente aquele que foi
apontado como co-réu. Assim, para o primeiro réu, o segundo demandadoéquem teria praticado o ato
danoso; para o segundo réu, entretanto, o ato teria sido promovido pelo primeiro demandado. Contudo,
uma vez que a ocorrência do fato danoso em sinão foi controvertida, a apuração da sua efetiva autoria se
constitui em um dos elementos a serem provados, ou seja, trata-se de algo que somente poderia ser
dirimido no curso da instrução. Portanto, para saber se apenas um dos demandados foi o responsável pelo
evento ou se ambos o foram, será necessário adentrar no mérito da demanda, circunstância que afasta
inteiramente a possibilidade de se reconhecer, de plano, a alegação de ilegitimidade
passiva.Quantoàalegação de ilegitimidade ativa do Estado do Pará, feita pelo réu Lopo de Castro Alvarez
de Castro Junior, de igual maneira, não merece acolhimento, eis que a eventual incerteza do demandante,
no que se refereàautoria do fato, não lhe retira a condição de legitimado para a propositura da ação. Em
sede processual, as ideias de legitimidade e de prova não se sobrepõem e nem se excluem. Dessa
maneira, ao menos em tese, um ente plenamente legitimado poderia não lograr provar a sua narrativa
fática, assim como uma narração coerente quanto aos fatos eàs provas, poderia ser apresentada por um
ente que não possuísse legitimidade processual. Portanto, na condição de um ente público que ostenta o
dever de proteger o meio ambiente, o autor está plenamente legitimado. Por isso, aaferição da
responsabilidade civil pelo suposto ilícito ambientalématéria a ser enfrentada apenas e necessariamente
por ocasião do mérito.Já a tese de carência da ação, por falta de prova de lei municipal definidora
dasáreas de preservação permanente em Regiões Metropolitanas, não merece acolhimento. É que,
conforme dispunha o inciso II, do art. 1ºe a alínea?a?do art. 2º, da Lei Federal nº4.771/65 (vigente ao
tempo do fato), independentemente de quaisquer outros regramentos, seriam consideradasáreas de
preservação permanente?as formas de vegetação natural situadas ao longo dos rios ou de qualquer curso
d'água?. Para isso, bastaria que a vegetação incidisse, desde o seu nível mais alto em faixa marginal,
sobre uma largura mínima de30 (trinta) metros,para os rios ou qualquer curso d?água de até10 (dez)
metros de largura. Com o advento da Lei Federal nº 12.651/2012, novo Código Florestal, esse regramento
não foi alterado. Dessa maneira, nos termos art. 4º, I dessa legislação, será tida como?Área de
Preservação Permanente?,em zonas rurais ou urbanas,as faixas marginais dequalquer curso d?água
natural,perene e intermitente, excluídos os efêmeros, desde a borda da calha do leito regular, em largura
de, no mínimo,30 (trinta) metros, para os cursos d?água de menos de 10 (dez) metros de largura.
Portanto, para a caracterização de umaárea marginal de um curso d?água, como uma área de
preservação permanente,éabsolutamente dispensávela elaboração de uma lei municipal, a qual, aliás,
mesmo que existente, não poderia criar norma em sentido diverso da legislação federal. Feitas as
ponderações antecedentes, afasto todas as alegações preliminares suscitadas. 2.2 ? Mérito. Prova do
Dano. Nexo Causal. Responsabilidade objetiva Fatos incontroversos:No dia 06.09.2007, fiscais do Instituto
Brasileiro Ambiente e Recursos Naturais Renováveis - IBAMA flagraram o desmatamento ilegal de
umaÁrea de Preservação Permanente (APP), situadaàs margens do IgarapéUriboca, na BR-316,
Município de Marituba-PA. Esse fato deu origem ao Auto de Infração nº 419189, Série D, lavrado em
desfavor do réu Lopo Alvarez de Castro Júnior, tendo-lhe sido aplicada uma multa no valor de R$1.500,00,
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por"desmatar umaárea de 0,4221 há, sendo 0,2074 emárea depreservação permanente, localizadaàs
margens do lguarapéUriboca, na BR-316, Km 12, Municípiode Marituba, sem licença
doórgãoambientalcompetente" (fl. 181). Ao tomar conhecimento dos fatos, a Secretaria Estadual do Meio
Ambiente também lavrou um Auto de Infração (registrado sob o n°01260/DIFAU-SEMA), instaurando,
assim, o Processo Administrativo Punitivo (P.A.P.) n°2008/0904, em face do réu Lopo Alvarez de Castro
Júnior. Todavia, em sua defesa, noâmbito administrativo, o réu declarou que o responsável do
desmatamento teria sido Mâncio Rodrigues Lima (2°réu), tendo, naquela ocasião, juntado ao procedimento
alguns documentos produzidos por ocasião da apuração criminal efetuada pela Policia Civil. Considerando
que, independentemente do responsável pelo desmatamento, o fato concreto é que dano ambiental
aconteceu, o autor aforou a presente demanda de feitio reparatório, deduzindo pretensão contra ambos os
envolvidos.Normas aplicáveis: Dado que, em relação aos aspectos fáticos assinalados não sobejam
controvérsias, sendo certo que ocorreu um fato lesivo consistente no desmatamento de mata ciliar
situadaàs margens do Rio Uriboca, convém aferir se, apesar da aparente dúvida do demandante acerca
da autoria do evento, subsiste a possibilidade de responsabilização civil.Com efeito, a proteção jurídica
dos bens ambientais possui status de Norma Constitucional, eis que o art. 255 da Carta Federal dispõe
expressamente que o direito ao meio ambiente em equilíbrio ecológico, já que este éum bem bem comum
do povo e essencial à qualidade de vida.Em continuição, a mesma norma impôs?ao Poder Público e à
coletividade o dever de defendê-lo e preservá-lo para as presentes e futuras gerações?. Portanto, essa
proteção jurídica se constitui em uma espécie direito-dever, jáquetodos(Estado, coletividade e indivíduos)
têm o direito de usufruir de um meio ambiente em equilíbrio ecológico e, de igual modo,todos(Estado,
coletividade e indivíduos) devem contribuir para que esse mandamento seja materializado.No plano
infraconstitucional, o § 1º do art. 14 da Lei da Política Nacional do Meio Ambiente há temposdisciplinou, no
formato de uma regra clara, queo poluidor é obrigado,independentemente da existência de culpa, a
indenizar ou reparar os danos causados ao meio ambiente e a terceiros, afetados por sua atividade.Diante
desse panorama fático e normativo, em situações como a que foi posta em discussão, somente
seriapossívelcogitar a exclusãoda responsabilidade civil, por dano ambiental, se o sujeito tido como o
agente causador coseguisse provar que o fato (desmatamento) não aconteceu ou que, mesmo tendo
acontecido, não foi o autor do fato. Portanto, ao analisar o caso presente com a devida acuidade, infere-se
que aárea desmatada foi inteiramente identificada pelos agentes doórgão ambiental. Trata-se de uma faixa
de 0,4221hectares, sendo 0,2074 em área de preservação permanente na forma de mata ciliar. Em
concreto, essa faixa de terra incide sobre os imóveis cuja posse e/ou propriedadeéreivindicada pelos
réus.Vale dizer, entretanto, que, para os fins da apuração da responsabilidade civil por dano ambiental,
será indiferente aferir se, formalmente, os demandados possuem a prova da propriedade dasáreas das
quais detêm a posse. Afinal, o que interessaéque ambos admitiram que o fato lesivo (desmatamento)
ocorreu em ao menos uma parte dasáreas de mata ciliar dos seus respectivos imóveis. Será irrelevante,
em consequência, adentrar no debate referente à disputa havida entre os réus pela posse de frações dos
seus respectivos imóveis. O certo é que, em situações como essa, competiria ao sujeito tido como o
agente causador do dano comprovar a existência de uma excludente de ilicitude, capaz de afastar a sua
responsabilizaçãocivil. Nesse sentido, aliás, a jurisprudência do STJ, consolidada na Súmula 618, tem sido
bastante firme, preconizando a interpretação segundo a qual?A inversão do ônus da prova aplica-se às
ações de degradação ambiental?. Em outras palavras, será o poluidor ou o agente tido como tal que terá
de comprovar que não promoveu o dano. Feitas tais ponderações, infere-se do material probatório
colacionado que não remanescem dúvidas sobre a autoria do evento lesivo. Com efeito, desde o início,
quando aconteceu a fiscalização do Ibama, nenhuma vacilação foi observada quanto ao fato de que o
réuLopo Alvarez de Castro Júnior foi quem promoveu o desmatamento ilegal (porque foi efetuado em área
de preservação permanente e sem prévia autorização). A circunstância antecedente foi clara e
expressamente anotada no Relatório de Fiscalização do órgão ambiental federal, efetuado por ocasião da
lavratura do auto de infração. Desse documento consta que foram colhidas?informações com as pessoas
que se encontravam no local no momento de nossa chegada, onde nossa equipe colheu a informação de
que o autor do desmatamento foi o Sr. Lopo Alvarez de Castro Junior, dito pelo Sr. Pedro Roberto Nazaré
Monteiro, funcionário do infrator, ocupante da Função de Vigia de um galpão existente no local, de
propriedade do Sr. Lopo; Sr. João Fernandes, operário contratado pelo infrator para trabalhar naárea
desmaiada, os dois devidamente identificados na Comunicação de Crime do Ibama?(sic, fl. 170). É
relevante ressaltar que a fiscalização somente aconteceu porque o primeiro réu, Mâncio Rodrigues Lima
acionou o órgão ambiental, mediante o uso do Sistema Linha Verde de Ouvidoria do Ibama, denunciando
no dia 03.09.2017, a prática lesiva ao meio ambiente, conforme consta do documento de fl. 166. Portanto,
resta evidente que partiu de Mâncio a iniciativa de delatar o desmatamento irregular. A dúvida do autor,
quanto à autoria do ato lesivo, somente foi fomentada porque o réu Lopo de Castro afirmou que o
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desmatamento foi provocado por seu vizinho, Mâncio. Contudo, apesar dessa alegação, em momento
algum Lopo de Castro conseguiu demonstrar (ao mesmo por indícios) que o ato lesivo tenha sido
promovido por Mâncio. Nesse sentido, a alegação de Lopo de Castro se esboroa de per si, pois não
resiste ao mais simples dos crivos probatórios.Ademais, seria absolutamente incoerente que Mâncio
tivesse tomado a iniciativa de denunciar um desmatamento que ele próprio teria promovido. E, para não
deixar margem para especulações, conforme já consignado, os fiscais do Ibama identificaram as pessoas
que estavam na área desmatada como trabalhadores a serviço de Lopo de Castro. Portanto, a afirmação
de que Mâncio teria promovido o desmatamento irregular não passou de um exercício de especulação,
mas efetuada sem qualquer suporte probatório.Ainda sobre a autoria do evento, no relatório do
procedimento policial instaurado para apurar o ilícito, no campo penal, a autoridade policial destacou
que?... no decorrer da fiscalização feita na área acima citada, funcionários do Sr. LOPO ÁLVAREZ DE
CASTRO JUNIOR o apontaram como responsável pela prática delituosa, constando com testemunhas os
Policiais Rodoviários Federais NELSON DA SILVA NAVEGANTES e MÁRCIA BERTINOTTI, os quais,
perante à autoridade presidente dos autos, confirmaram terem ouvido referidas pessoas apontarem o
indiciado como responsável pela prática delituosa. Provada a materialidade e a autoria do crime ambiental,
indicioLOPO ÁLVAREZ DE CASTRO JUNIOR nas penas do artigo 38 da Lei 9.605/98 ...?(sic, fl.
262).Nesse contexto, mesmo que a ação criminal não tenha resultado em penalização, isso não seria
suficiente para descaracterizar o ilícito civil, já que, como é bem sabido, as instâncias penal, administrativa
e civil são autônomas e, além disso, no campo civil, a responsabilidade por dano ambiental é objetiva, ou
seja, prescinde da culpa. Quanto à reparação dos danos, o demandante apresentou pedidos de natureza
distintas. Um de reparação do dano material, em decorrência do desmatamento em área de preservação
permanente; outro, por danos morais coletivos, com base no mesmo fato gerador. No entanto, em que
pese a cumulação dos pedidos de danos materiais e de danos seja perfeitamente aceitável, neste caso, a
área na qual aconteceu o desmatamento era de propriedade/posse estritamente privada. Não se tem
notícias, nos autos, dando conta de que, além dos réus, outras pessoas fizessem uso direto daquela
área.A circunstância assinalada remete à ideia segundo a qual, embora a área fosse de preservação
permanente, a afetação do microbem ambiental foi bastante mitigada. Efetivamente, não se tratava de
uma área de grandes dimensões e nem de uma área que fosse, em larga ou média escalas, utilizada por
terceiros. Nesse contexto, resta a impossibilidade de reparação pecuniária em favor do autor, visto que
este não comprovou ter efetuado qualquer investimento na restituição dostatus quo anteda natureza
afetada.Contudo, quanto ao pedido de danos morais coletivos, está bem assentado pela simples
comprovação da afetação de um macrobem que é de uso comum, ou seja, uma área que, do ponto de
vista ambiental, é especialmente protegida, como é o caso das matas ciliares. É de ciência geral que as
matas ciliares, por suas características, possuem significativa relevância ecológica, já que elas têm, dentre
outras, a função de auxiliar a regulação e a manutenção dos cursos d?água.Portanto, a destruição de
mata ciliar se conforma em um tipo de perda que não está adstrita ao interesse jurídico de um ou de
alguns beneficiários, mas sim, por suas características ecológicas, reveste-se em uma afetação que é
essencialmente coletiva, já que o ?prejuízo? ambiental foi socializado. 3 ?Dispositivo Consoante as razões
precedentes,julgo o processo com resolução de mérito e parcialmente procedentes os pedidos, com apoio
no art. 487, I do CPC e §1º do art. 14 da Lei Federal nº 6.938/82para condenar o réuLopo Álvarez de
Castro Junior em obrigação de fazer e de pagar quantia certa.Como consectário, determino que o réu
Lopo Álvarez de Castro Junior promova a restauração da área degradada, se ainda não o fez, iniciando a
recomposição no prazo de 120 dias, contados da sua intimação pessoal. O trabalho será de restauração
deverá seguir os parâmetros que forem estipulados pela Secretaria Estadual de Meio Ambiente ? Semas,
mediante prévia autorização e monitoramento.Para o caso de incumprimento,fixo multa diária de
R$2.000,00 (dois mil reais), por agora, limitada a R$200.000,00 (duzentos mil reais). Condeno o réu,
ainda, em obrigação de pagar quantia certa por danos morais coletivos, nos termos da fundamentação,
cujo valor estipulo por arbitramento em 20 vezes o valor da multa administrativa aplicada pelo Ibama
(1.500 x 20), resultando no montante de R$30.000,00 (trinta mil reais). Esse valor será recolhido em favor
do Fundo Estadual de Meio Ambiente. Nos termos da fundamentação,julgo improcedentes os pedidos em
relação ao réu Mâncio Rodrigues Lima. Também julgo improcedente o pedido de indenização por danos
materiais, pelas razões já declinadas. Por fim, condeno o réu Lopo Álvarez de Castro Juniorem custas e
honorários, fixando, quanto aos serviços profissionais, o percentual de 15% sobre o valor do dano moral.
Publicar. Registrar. Intimar, sendo que o condenado também deverá ser intimado pessoalmente. Ciência
ao Ministério Público. Belém, 05 de novembro de 2019. RAIMUNDORODRIGUESSANTANAJuiz de Direito
da 5ªVara da Fazenda Pública e Tutelas Coletivas
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direitos.Desta forma, uma vez que a possibilidade do ajuizamento de ações já consta dos estatutos dessas
entidades, de regra, será desnecessária a exigência da realização de assembleia-geral como requisito
para validar a capacidade e a legitimidade processuais das entidades sindicais e das associações de
classe. Deverá esse tipo de exigência ser visto como uma exceção ? e não uma regra-, e ser utilizada
quando a situação de fato decorrer de alguma demanda especial e/ou singular.Por tais
fundamentos,rejeito a preliminar suscitada e passo a análise do mérito.2.3 ? Mérito. Regularidade do Ato
Administrativo Atacado O cerne do debate consiste, segundo a afirmação dos demandantes, na
ilegalidade e inconstitucionalidade da Resolução nº 204-2012 - Consep, a qual instituiu normas relativas
ao ?Uso da Força pelos Agentes de Segurança Pública do Estado do Pará?. Para os autores, os agentes
de segurança pública que representam não estariam devidamente equipados para agir obedecendo à
graduação de força prevista na resolução. Disseram, ainda, que tais agentes não estariam devidamente
treinados para enfrentar situações do uso da força de moda gradativa, inclusive por falta de utilização e/ou
familiaridade com a diversidade de armas previstas no ato normativo.Todavia, ao analisar a pretensão dos
demandantes, com a devida acuidade, infere-se que o ato combatido não contém ilegalidades e/ou
inconstitucionalidades passíveis de revisão judicial. Em concreto, a Resolução nº 204-2012 ? Consep, em
síntese, reproduz o teor da Portaria Interministerial n°. 4.226, de 31.12.2010, editada pela Secretaria de
Direitos Humanos da Presidência da República e do Ministério da Justiça e que cuida da
?Regulamentação do Uso da Força pelos Agentes de Segurança Pública?. Dentre outras normas, a
resolução estadual prevê que a força policial será manejada a partir de certos níveis de intensidade, como
a presença física e a verbalização.Constam do §2º do art. 1º da resolução, por exemplo, que a
verbalização está relacionada à ?flexão do nível de voz?, ?clareza do comando? e não utilização de
?linguagem chula?, por parte dos agentes públicos. Quanto às técnicas de condução das pessoas detidas,
o inciso IV do §2º do art. 1º, preconiza a ?Utilização de instrumentos de menor potencial ofensivo, que são
instrumentos de caráter não-letal desenvolvidos com a finalidade de preservar vidas, minimizar danos à
integridade das pessoas?.Já em relação à caracterização de abusos, o art. 3º da mesma resolução dispõe
que ?São consideradas abusivas as seguintes demonstrações do uso da força: a) Realizar disparos de
advertência, em razão da imprevisibilidade de seus efeitos; b) Fazer uso de armas de fogo contra pessoa
em fuga que esteja desarmada ou que, mesmo na posse de algum tipo de arma, não represente risco
imediato de morte ou de lesão grave aos agentes de segurança pública ou terceiros; c) Utilizar armas de
fogo contra veículo que desrespeite o bloqueio policial em via pública, a não ser que o ato represente um
risco imediato de morte ou lesão grave aos agentes de segurança pública ou terceiros.Portanto, denota-se
desse comando normativo um conjunto de recomendações e regramentos que espelham uma ideia de
boas práticas atinentes às atividades cotidianas dos agentes de segurança. Não há, em consequência, a
criação ou a restrição de direitos em desfavor desses agentes. O que sobressai da norma atacada é, como
salientou o Ministério Público, o caráter didático acerca das?... limitações de excessos que guardam
absoluta semelhança com aquelas dispostas no Código Penal em relação às excludentes de ilicitudes (art.
23, parágrafo único) - particularmente relacionadas ao emprego de meios desnecessários ou emprego
imoderado de meios necessários - bem como à Lei de Abuso de Autoridade, nº 4.898/1965 ...?(sic, fl.
158).Ao adotar as premissas antecedentes como ponto de partida, assimilo que não se pode confundir a
juridicidade da resolução com a sua efetividade e aplicabilidade. Eventualmente, alguns dos comandos
inseridos na resolução poderão ser de difícil cumprimento, integral ou mesmo parcialmente, já que são
necessárias ações administrativas no sentido da capacitação e do treinamento constante dos agentes de
segurança, assim como a disponibilização de um adequado conjunto de instrumentos não letais, capazes
de auxiliar os agentes no uso correto da força.Contudo, as situações circunstanciais (como a falta
momentânea de equipamentos e de treinamentos) não autorizaria, sob qualquer hipótese, o uso
imoderado da força policial, vez que, como representantes do aparato estatal, os agentes de segurança
devem sempre agir motivados pela legalidade.3 - DISPOSITIVOEm conformidade com as razões
assinaladas,julgo improcedentes os pedidos e o processo com resolução de mérito, na forma do art. 487, I
do CPC.Custas e honorários pelos demandantes. Quanto à verba de honorários, por arbitramento, fixo o
valor de R$1.000,00, na forma do art. 85, §8º do CPC. Publicar. Registrar. Intimar. Belém, 6 de novembro
de 2019. RAIMUNDORODRIGUESSANTANAJuiz de Direito da 5ª Vara da Fazenda Pública e Tutelas
Coletivas
SILVA DISCACCIATI OAB: 19543/PA Participação: RÉU Nome: MUNICIPIO DE BELEM Participação:
AUTORIDADE Nome: MINISTERIO PUBLICO DO ESTADO DO PARA TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO
ESTADO DO PARÁCOMARCA DA CAPITAL5ª Vara da Fazenda Pública e Tutelas ColetivasProcesso nº
0012551-93.2015.8.14.0301 Classe: PROCEDIMENTO COMUM CÍVEL (7) AUTOR: SINDICATO DOS
TRAB EM SAUDE PUBLICA DO ESTADO DO PARA - SINTESP/PA RÉU: MUNICIPIO DE BELEM, Nome:
MUNICIPIO DE BELEMEndereço: desconhecido DESPACHO Considerando que a manifestação
apresentada pelo Ministério Público foi requerimento interlocutório (fl. 278), remeta-se aoParquetpara
parecer conclusivo, em 20 (vinte) dias. Após, conclusos.Belém, 06 de novembro de
2019.RAIMUNDORODRIGUESSANTANA Juiz de Direito da 5ª Vara da Fazenda Pública da Capital
cargos antes do ajuizamento da ação e retroagirão até cinco anos anteriores ao ajuizamento do processo,
tendo como marco inicial 28.02.2011, já que as parcelas anteriores foram irremediavelmente afetadas pela
prescrição quinquenal...?.Assim, não subsiste nenhuma contradição, razão pela qual os embargos não
obedecem às exigências mínimas concernentes à propositura do recurso.Consoante os fundamentos
precedentes, rejeito os embargos de declaração e mantenho integralmente a sentença atacada.Intimaras
partes.Belém, 06 de novembro de 2019. RAIMUNDORODRIGUESSANTANAJuiz de Direito da 5ª Vara da
Fazenda Pública e Tutelas Coletivas
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TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 6779/2019 - Quinta-feira, 7 de Novembro de 2019