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PODER JUDICIÁRIO DO ESTADO DO PARÁ

TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 6926/2020 - Segunda-feira, 22 de Junho de 2020


PRESIDENTE
Des. LEONARDO DE NORONHA TAVARES
VICE-PRESIDENTE
Desª. CÉLIA REGINA DE LIMA PINHEIRO
CORREGEDORA DA REGIÃO METROPOLITANA DE BELÉM
Desª. MARIA DE NAZARÉ SAAVEDRA GUIMARÃES
CORREGEDORA DO INTERIOR
Desª. DIRACY NUNES ALVES

CONSELHO DA MAGISTRATURA
Des. LEONARDO DE NORONHA TAVARES Desª. MARIA DE NAZARÉ SILVA GOUVEIA DOS SANTOS
Desª. CÉLIA REGINA DE LIMA PINHEIRO Des. MAIRTON MARQUES CARNEIRO
Desª. MARIA DE NAZARÉ SAAVEDRA GUIMARÃES Des. JOSÉ ROBERTO PINHEIRO MAIA BEZERRA JÚNIOR
Desª. DIRACY NUNES ALVES Desª. ROSI MARIA GOMES DE FARIAS

DESEMBARGADORES
MILTON AUGUSTO DE BRITO NOBRE
RÔMULO JOSÉ FERREIRA NUNES GLEIDE PEREIRA DE MOURA
LUZIA NADJA GUIMARÃES NASCIMENTO JOSÉ MARIA TEIXEIRA DO ROSÁRIO
VÂNIA VALENTE DO COUTO FORTES BITAR CUNHA MARIA DO CÉO MACIEL COUTINHO
RAIMUNDO HOLANDA REIS MARIA EDWIGES DE MIRANDA LOBATO
VÂNIA LÚCIA CARVALHO DA SILVEIRA ROBERTO GONÇALVES DE MOURA
CONSTANTINO AUGUSTO GUERREIRO MARIA FILOMENA DE ALMEIDA BUARQUE
MARIA DE NAZARÉ SILVA GOUVEIA DOS SANTOS EDINÉA OLIVEIRA TAVARES
RICARDO FERREIRA NUNES LUIZ GONZAGA DA COSTA NETO
LEONARDO DE NORONHA TAVARES MAIRTON MARQUES CARNEIRO
CÉLIA REGINA DE LIMA PINHEIRO EZILDA PASTANA MUTRAN
MARIA DE NAZARÉ SAAVEDRA GUIMARÃES MARIA ELVINA GEMAQUE TAVEIRA
LEONAM GONDIM DA CRUZ JÚNIOR ROSILEIDE MARIA DA COSTA CUNHA
DIRACY NUNES ALVES JOSÉ ROBERTO PINHEIRO MAIA BEZERRA JÚNIOR
ROSI MARIA GOMES DE FARIAS
RONALDO MARQUES VALLE

SEÇÃO DE DIREITO PÚBLICO


Plenário da Seção de Direito Público
2ª TURMA DE DIREITO PÚBLICO
Sessões às terças-feiras
Plenário de Direito Público
Desembargadora Luzia Nadja Guimarães Nascimento
Sessões às segundas-feiras
Desembargadora Célia Regina de Lima Pinheiro
Desembargadora Luzia Nadja Guimarães Nascimento
Desembargadora Diracy Nunes Alves
Desembargadora Diracy Nunes Alves
Desembargador Roberto Gonçalves de Moura
Desembargador Luiz Gonzaga da Costa Neto
Desembargador Luiz Gonzaga da Costa Neto
Dra. Eva do Amaral Coelho - Juíza convocada
Desembargadora Ezilda Pastana Mutran
Desembargadora Maria Elvina Gemaque Taveira
SEÇÃO DE DIREITO PENAL
Desembargadora Rosileide Maria da Costa Cunha
Dra. Eva do Amaral Coelho - Juíza convocada Plenário da Seção de Direito Penal
SEÇÃO DE DIREITO PRIVADO Sessões às segundas-feiras
Desembargador Milton Augusto de Brito Nobre
Plenário da Seção de Direito Privado
Desembargador Rômulo José Ferreira Nunes
Sessões às quintas-feiras
Desembargadora Vânia Valente do Couto Fortes Bitar Cunha
Desembargador Constantino Augusto Guerreiro
Desembargador Raimundo Holanda Reis
Desembargador Ricardo Ferreira Nunes
Desembargadora Vânia Lúcia Carvalho da Silveira
Desembargador Leonardo de Noronha Tavares
Desembargadora Maria de Nazaré Silva Gouveia dos Santos
Desembargadora Maria de Nazaré Saavedra Guimarães
Desembargador Leonam Gondim da Cruz Júnior
Desembargadora Gleide Pereira de Moura
Desembargador Ronaldo Marques Vale
Desembargador José Maria Teixeira do Rosário
Desembargador Maria Edwiges de Miranda Lobato
Desembargadora Maria do Ceo Maciel Coutinho
Desembargador Mairton Marques Carneiro
Desembargadora Maria Filomena de Almeida Buarque
Desembargadora Rosi Maria Gomes de Farias
Desembargadora Edinéa Oliveira Tavares
Desembargador José Roberto Pinheiro Maia Bezerra Júnior
1ª TURMA DE DIREITO PENAL
1ª TURMA DE DIREITO PRIVADO
Plenário de Direito Penal
Plenário de Direito Privado
Sessões às terças-feiras
Sessões às segundas-feiras
Desembargadora Vânia Lúcia Carvalho da Silveira
Desembargador Constantino Augusto Guerreiro
Desembargador Maria Edwiges de Miranda Lobato
Desembargador Leonardo de Noronha Tavares
Desembargadora Rosi Maria Gomes de Farias (Presidente)
Desembargadora Maria do Ceo Maciel Coutinho
Desembargadora Maria Filomena de Almeida Buarque
2ª TURMA DE DIREITO PENAL
Desembargador José Roberto Pinheiro Maia Bezerra Júnior (Presidente)
Plenário de Direito Penal
2ª TURMA DE DIREITO PRIVADO
Sessões às terças-feiras
Plenário de Direito Privado
Desembargador Milton Augusto de Brito Nobre (Presidente)
Sessões às terças-feiras
Desembargador Rômulo José Ferreira Nunes
Desembargador Ricardo Ferreira Nunes (Presidente)
Desembargadora Vânia Valente do Couto Fortes Bitar Cunha
Desembargadora Maria de Nazaré Saavedra Guimarães
Desembargador Ronaldo Marques Vale
Desembargadora Gleide Pereira de Moura
Desembargador José Maria Teixeira do Rosário
3ª TURMA DE DIREITO PENAL
Desembargadora Edinéa Oliveira Tavares
Plenário de Direito Penal
1ª TURMA DE DIREITO PÚBLICO
Sessões às quintas-feiras
Plenário de Direito Público
Desembargador Raimundo Holanda Reis
Sessões às segundas-feiras
Desembargadora Maria de Nazaré Silva Gouveia dos Santos
Desembargadora Célia Regina de Lima Pinheiro
Desembargador Leonam Gondim da Cruz Júnior
Desembargador Roberto Gonçalves de Moura
Desembargador Mairton Marques Carneiro (Presidente)
Desembargadora Ezilda Pastana Mutran
Desembargadora Maria Elvina Gemaque Taveira (Presidente)
Desembargadora Rosileide Maria da Costa
SUMÁRIO
PRESIDÊNCIA 8
VICE-PRESIDÊNCIA 11
CORREGEDORIA DA REGIÃO METROPOLITANA DE BELÉM 14
CORREGEDORIA DO INTERIOR 16
COORDENADORIA DOS PRECATÓRIOS 18
SECRETARIA JUDICIÁRIA 28
TRIBUNAL PLENO 39
SEÇÃO DE DIREITO PÚBLICO E PRIVADO 62
UNIDADE DE PROCESSAMENTO JUDICIAL DAS TURMAS DE DIREITO PÚBLICO E PRIVADO- UPJ 68
SEÇÃO DE DIREITO PENAL 387
TURMAS DE DIREITO PENAL
UNIDADE DE PROCESSAMENTO JUDICIAL DAS TURMAS DE DIREITO PENAL - UPJ 478
COORDENADORIA DOS JUIZADOS ESPECIAIS
SECRETARIA DA VARA DO JUIZADO ESPECIAL CÍVEL DE ACIDENTE DE TRÂNSITO 482
SECRETARIA DA VARA DO JUIZADO ESPECIAL CRIMINAL DO MEIO AMBIENTE 561
SECRETARIA DA 11ª VARA DO JUIZADO ESPECIAL CÍVEL 563
SECRETARIA DA 12ª VARA DO JUIZADO ESPECIAL CÍVEL 572
SECRETARIA DA 2ª VARA DO JUIZADO ESPECIAL CÍVEL 585
SECRETARIA DA 3ª VARA DO JUIZADO ESPECIAL CÍVEL 598
SECRETARIA DA 4ª VARA DO JUIZADO ESPECIAL CÍVEL 736
SECRETARIA DA 5ª VARA DO JUIZADO ESPECIAL CÍVEL 747
SECRETARIA DA 6ª VARA DO JUIZADO ESPECIAL CÍVEL 749
SECRETARIA DA 7ª VARA DO JUIZADO ESPECIAL CÍVEL 754
SECRETARIA DA 8ª VARA DO JUIZADO ESPECIAL CÍVEL 779
SECRETARIA DA 9ª VARA DO JUIZADO ESPECIAL CÍVEL 781
SECRETARIA DA 10ª VARA DO JUIZADO ESPECIAL CÍVEL 801
TURMAS RECURSAIS 843
SECRETARIA DA VARA DO 1º JUIZADO ESPECIAL CÍVEL DE ANANINDEUA 848
SECRETARIA DA VARA DO 2º JUIZADO ESPECIAL CÍVEL DE ANANINDEUA 855
SECRETARIA DO JUIZADO ESPECIAL CÍVEL E CRIMINAL DE MARITUBA 857
SECRETARIA DA 1 VARA DO JUIZADO ESPECIAL DA FAZENDA PÚBLICA 872
SECRETARIA DO JUIZADO ESPECIAL CIVEL DE CASTANHAL 880
TURMAS RECURSAIS 889
FÓRUM CÍVEL
SECRETARIA DA 1ª VARA CÍVEL E EMPRESARIAL DA CAPITAL 921
SECRETARIA DA 2ª VARA CÍVEL E EMPRESARIAL DA CAPITAL 956
SECRETARIA DA 3ª VARA CÍVEL E EMPRESARIAL DA CAPITAL 974
SECRETARIA DA 4ª VARA CÍVEL E EMPRESARIAL DA CAPITAL 1009
SECRETARIA DA 5ª VARA CÍVEL E EMPRESARIAL DA CAPITAL 1021
SECRETARIA DA 6ª VARA CÍVEL E EMPRESARIAL DA CAPITAL 1032
SECRETARIA DA 7ª VARA CÍVEL E EMPRESARIAL DA CAPITAL 1046
SECRETARIA DA 8ª VARA CÍVEL E EMPRESARIAL DA CAPITAL 1074
SECRETARIA DA 9ª VARA CÍVEL E EMPRESARIAL DA CAPITAL 1091
SECRETARIA DA 10ª VARA CÍVEL E EMPRESARIAL DA CAPITAL 1122
SECRETARIA DA 11ª VARA CÍVEL E EMPRESARIAL DA CAPITAL 1156
SECRETARIA DA 12ª VARA CÍVEL E EMPRESARIAL DA CAPITAL 1210
SECRETARIA DA 13ª VARA CÍVEL E EMPRESARIAL DA CAPITAL 1223
SECRETARIA DA 1ª VARA DE FAMÍLIA DA CAPITAL 1240
SECRETARIA DA 2ª VARA DE FAMÍLIA DA CAPITAL 1294
SECRETARIA DA 3ª VARA DE FAMÍLIA DA CAPITAL 1297
SECRETARIA DA 4ª VARA DE FAMÍLIA DA CAPITAL 1324
SECRETARIA DA 5ª VARA DE FAMÍLIA DA CAPITAL 1326
SECRETARIA DA 6ª VARA DE FAMÍLIA DA CAPITAL 1338
SECRETARIA DA 7ª VARA DE FAMÍLIA DA CAPITAL 1339
SECRETARIA DA 15ª VARA CÍVEL E EMPRESARIAL DA CAPITAL 1370
SECRETARIA DA 1ª VARA DE EXECUÇÃO FISCAL DA CAPITAL 1398
SECRETARIA DA 3ª VARA DE EXECUÇÃO FISCAL DA CAPITAL 1609
SECRETARIA DA 14ª VARA CÍVEL E EMPRESARIAL DA CAPITAL 1626
SECRETARIA DA 4ª VARA DA FAZENDA DA CAPITAL 1628
UPJ DAS VARAS DA FAZENDA DA CAPITAL - 1ª VARA DA FAZENDA 1646
UPJ DAS VARAS DA FAZENDA DA CAPITAL - 2ª VARA DA FAZENDA 1692
UPJ DAS VARAS DA FAZENDA DA CAPITAL - 3ª VARA DA FAZENDA 1744
UPJ DAS VARAS DA FAZENDA DA CAPITAL - 5ª VARA DA FAZENDA 1752
FÓRUM CRIMINAL
DIRETORIA DO FÓRUM CRIMINAL 1757
SECRETARIA DA 1ª VARA CRIMINAL DA CAPITAL 1759
SECRETARIA DA 10ª VARA CRIMINAL DA CAPITAL 1763
SECRETARIA DA 12ª VARA CRIMINAL DA CAPITAL 1770
SECRETARIA DA 1ª VARA DO TRIBUNAL DO JÚRI 1771
SECRETARIA DA 1ª VARA DE VIOLÊNCIA DOMÉSTICA E FAMILIAR CONTRA A MULHER 1774
SECRETARIA DA VARA DE COMBATE AO CRIME ORGANIZADO 1780
SECRETARIA DA VARA DE CARTA PRECATORIA CRIMINAL 1781
SECRETARIA DA 1ª VARA DE CRIMES CONTRA CRIANÇAS E ADOLESCENTES 1784
SECRETARIA DA 2ª VARA DE CRIMES CONTRA CRIANÇAS E ADOLESCENTES 1787
FÓRUM DE ICOARACI
SECRETARIA DA VARA DE FAMILIA DISTRITAL DE ICOARACI 1788
SECRETARIA DA 1ª VARA CÍVEL E EMPRESARIAL DISTRITAL DE ICOARACI 1799
FÓRUM DE MOSQUEIRO
SECRETARIA DA VARA CIVEL E CRIMINAL DISTRITAL DE MOSQUEIRO 1805
FÓRUM DE ANANINDEUA
SECRETARIA DA 1ª VARA CÍVEL E EMPRESARIAL DE ANANINDEUA 1806
SECRETARIA DA 1ª VARA DE FAMÍLIA DE ANANINDEUA 2072
SECRETARIA DA VARA DA FAZENDA PÚBLICA DE ANANINDEUA 2087
SECRETARIA DA 2ª VARA DE FAMÍLIA DE ANANINDEUA 2099
SECRETARIA DA VARA DO TRIBUNAL DO JÚRI DE ANANINDEUA 2104
SECRETARIA DA 3ª VARA CRIMINAL DE ANANINDEUA 2106
SECRETARIA DA 2ª VARA CIVEL E EMPRESARIAL DE ANANINDEUA 2107
SECRETARIA DA 4ª VARA CRIMINAL DE ANANINDEUA 2158
SECRETARIA DA 3ª VARA CÍVEL E EMPRESARIAL DE ANANINDEUA 2161
FÓRUM DE BENEVIDES
SECRETARIA DA 1ª VARA CÍVEL E EMPRESARIAL DE BENEVIDES 2164
SECRETARIA DA 2ª VARA CÍVEL E EMPRESARIAL DE BENEVIDES 2165
FÓRUM DE MARITUBA
SECRETARIA DA 1ª VARA CÍVEL E EMPRESARIAL DE MARITUBA 2166
SECRETARIA DA 2ª VARA CÍVEL E EMPRESARIAL DE MARITUBA 2167
SECRETARIA DA VARA CRIMINAL DE MARITUBA 2170
EDITAIS
COMARCA DA CAPITAL - EDITAIS 2174
COMARCA DE ABAETETUBA
SECRETARIA DA 1ª VARA CÍVEL E EMPRESARIAL DE ABAETETUBA 2175
SECRETARIA DA 2ª VARA CÍVEL E EMPRESARIAL DE ABAETETUBA 2230
COMARCA DE MARABÁ
SECRETARIA DA 1ª VARA CÍVEL E EMPRESARIAL DE MARABÁ 2239
SECRETARIA DA 2ª VARA CÍVEL E EMPRESARIAL DE MARABÁ 2270
SECRETARIA DA 3ª VARA CÍVEL E EMPRESARIAL DE MARABÁ 2304
SECRETARIA DA 1ª VARA CRIMINAL DE MARABÁ 2342
SECRETARIA DA 1ª VARA DO JUIZADO ESPECIAL CÍVEL E CRIMINAL DE MARABÁ 2345
SECRETARIA DA 2ª VARA DO JUIZADO ESPECIAL CÍVEL E CRIMINAL DE MARABÁ 2351
COMARCA DE SANTARÉM
SECRETARIA DA 1ª VARA CÍVEL E EMPRESARIAL DE SANTARÉM 2357
SECRETARIA DA 2ª VARA CÍVEL E EMPRESARIAL DE SANTARÉM 2380
SECRETARIA DA 3ª VARA CÍVEL E EMPRESARIAL DE SANTARÉM 2384
SECRETARIA DA 4ª VARA CÍVEL E EMPRESARIAL DE SANTARÉM 2399
SECRETARIA DA 5ª VARA CÍVEL E EMPRESARIAL DE SANTARÉM 2411
SECRETARIA DA 6ª VARA CÍVEL E EMPRESARIAL DE SANTARÉM 2415
SECRETARIA DA VARA DO JUIZADO ESPECIAL CÍVEL DE SANTARÉM 2427
VARA DO JUIZADO ESPECIAL DAS RELAÇÕES DE CONSUMO DE SANTARÉM 2434
SECRETARIA DO JUIZADO DA VARA DE VIOLÊNCIA DOMÉSTICA DE SANTARÉM 2469
COMARCA DE ALTAMIRA
SECRETARIA DA 1ª VARA CÍVEL E EMPRESARIAL DE ALTAMIRA 2497
SECRETARIA DA 2ª VARA CÍVEL E EMPRESARIAL DE ALTAMIRA 2523
SECRETARIA DA 3ª VARA CÍVEL E EMPRESARIAL DE ALTAMIRA 2526
SECRETARIA DA VARA AGRÁRIA DE ALTAMIRA 2543
SECRETARIA DA VARA DO JUIZADO ESPECIAL CÍVEL DE ALTAMIRA 2553
COMARCA DE TUCURUÍ
SECRETARIA DA 1ª VARA CÍVEL E EMPRESARIAL DE TUCURUÍ 2560
SECRETARIA DA 2ª VARA CÍVEL E EMPRESARIAL DE TUCURUÍ 2568
SECRETARIA DA VARA CRIMINAL DE TUCURUÍ 2569
COMARCA DE CASTANHAL
SECRETARIA DA 1ª VARA CÍVEL E EMPRESARIAL DE CASTANHAL 2570
SECRETARIA DA 2ª VARA CÍVEL E EMPRESARIAL DE CASTANHAL 2640
SECRETARIA DA 1ª VARA CRIMINAL DE CASTANHAL 2699
COMARCA DE BARCARENA
SECRETARIA DA 1ª VARA CÍVEL E EMPRESARIAL DE BARCARENA 2704
SECRETARIA DA 2ª VARA CÍVEL E EMPRESARIAL DE BARCARENA 2727
COMARCA DE PARAUAPEBAS
SECRETARIA DA 1ª VARA CÍVEL E EMPRESARIAL DE PARAUAPEBAS 2747
SECRETARIA DA 2ª VARA CÍVEL E EMPRESARIAL DE PARAUAPEBAS 2780
SECRETARIA DA 3ª VARA CÍVEL E EMPRESARIAL DE PARAUAPEBAS 2790
SECRETARIA DO JUIZADO ESPECIAL CÍVEL E CRIMINAL DE PARAUAPEBAS 2792
SECRETARIA DA VARA DA FAZENDA PÚBLICA E EXECUÇÃO FISCAL DE PARAUAPEBAS 2795
COMARCA DE ITAITUBA
SECRETARIA DA 2ª VARA CÍVEL E EMPRESARIAL DE ITAITUBA 2801
SECRETARIA DO JUIZADO ESPECIAL CÍVEL E CRIMINAL DE ITAITUBA 2829
SECRETARIA DO TERMO JUDICIÁRIO DE AVEIRO DA COMARCA DE ITAITUBA 2854
COMARCA DE TAILÂNDIA
SECRETARIA DA 2ª VARA DE TAILÂNDIA 2857
COMARCA DE RURÓPOLIS
SECRETARIA DA VARA ÚNICA DE RURÓPOLIS 2862
COMARCA DE URUARÁ
SECRETARIA DA VARA ÚNICA DE URUARÁ 2865
COMARCA DE REDENÇÃO
SECRETARIA DA 1ª VARA CÍVEL E EMPRESARIAL DE REDENÇÃO 2866
SECRETARIA DA VARA CRIMINAL DE REDENÇÃO 2870
SECRETARIA DA 2ª VARA CÍVEL E EMPRESARIAL DE REDENÇÃO 2871
SECRETARIA DO JUIZADO ESPECIAL CÍVEL E CRIMINAL DE REDENÇÃO 2872
COMARCA DE PARAGOMINAS
SECRETARIA DA 1ª VARA CÍVEL E EMPRESARIAL DE PARAGOMINAS 2874
SECRETARIA DA 2ª VARA CÍVEL E EMPRESARIAL DE PARAGOMINAS 2888
SECRETARIA DA VARA CRIMINAL DE PARAGOMINAS 2904
SECRETARIA DA 3ª VARA CÍVEL E EMPRESARIAL DE PARAGOMINAS 2906
COMARCA DE DOM ELISEU
SECRETARIA DA VARA ÚNICA DE DOM ELISEU 2913
COMARCA DE PACAJÁ
SECRETARIA DA VARA ÚNICA DE PACAJÁ 2914
COMARCA DE RONDON DO PARÁ
SECRETARIA DA 1ª VARA CÍVEL DE RONDON DO PARÁ 2927
COMARCA DE MONTE ALEGRE
SECRETARIA DA VARA ÚNICA DE MONTE ALEGRE 2929
COMARCA DE FARO
SECRETARIA DA VARA ÚNICA DE FARO 2964
COMARCA DE ORIXIMINA
SECRETARIA DA VARA ÚNICA DE ORIXIMINA 3006
COMARCA DE OBIDOS
SECRETARIA DA VARA ÚNICA DE OBIDOS 3017
COMARCA DE ALENQUER
SECRETARIA DA VARA ÚNICA DE ALENQUER 3041
COMARCA DE TERRA SANTA
SECRETARIA DA VARA ÚNICA DE TERRA SANTA 3045
COMARCA DE CAPANEMA
SECRETARIA DA 1ª VARA CÍVEL E EMPRESARIAL DE CAPANEMA 3073
SECRETARIA DA 2ª VARA CÍVEL E EMPRESARIAL DE CAPANEMA 3083
COMARCA DE GOIANÉSIA DO PARÁ
SECRETARIA DA VARA ÚNICA DE GOIANÉSIA DO PARÁ 3085
COMARCA DE SANTO ANTÔNIO DO TAUÁ
SECRETARIA DA VARA ÚNICA DE SANTO ANTÔNIO DO TAUÁ 3086
COMARCA DE SALINÓPOLIS
SECRETARIA DA VARA ÚNICA DE SALINÓPOLIS 3096
COMARCA DE SANTA IZABEL DO PARÁ
SECRETARIA DA VARA CÍVEL E EMPRESARIAL DE SANTA IZABEL DO PARÁ 3098
SECRETARIA DO JUIZADO ESPECIAL CÍVEL E CRIMINAL DE SANTA IZABEL DO PARÁ 3109
SECRETARIA DA 2ª VARA CÍVEL DA COMARCA DE SANTA IZABEL DO PARÁ 3118
COMARCA DE CONCEIÇÃO DO ARAGUAIA
SECRETARIA DA 1ª VARA DE CONCEIÇÃO DO ARAGUAIA 3124
SECRETARIA DA 2ª VARA DE CONCEIÇÃO DO ARAGUAIA 3128
SECRETARIA DO JUIZADO ESPECIAL CÍVEL E CRIMINAL DE CONCEIÇÃO DO ARAGUAIA 3138
COMARCA DE CURIONÓPOLIS
SECRETARIA DA VARA ÚNICA DE CURIONÓPOLIS 3150
COMARCA DE XINGUARA
SECRETARIA DA 1 VARA CIVEL E EMPRESARIAL DE XINGUARA 3155
COMARCA DE CAPITÃO POÇO
SECRETARIA DA VARA ÚNICA DE CAPITÃO POÇO 3157
COMARCA DE BAIÃO
SECRETARIA DA VARA ÚNICA DE BAIÃO 3164
COMARCA DE GARRAFÃO DO NORTE
SECRETARIA DA VARA ÚNICA DE GARRAFÃO DO NORTE 3171
COMARCA DE TUCUMÃ
SECRETARIA DA VARA ÚNICA DE TUCUMÃ 3186
COMARCA DE AFUÁ
SECRETARIA DA VARA ÚNICA DE AFUÁ 3191
COMARCA DE BRAGANÇA
SECRETARIA DA VARA CRIMINAL DE BRAGANÇA 3194
COMARCA DE ITUPIRANGA
SECRETARIA DA VARA ÚNICA DE ITUPIRANGA 3195
COMARCA DE PONTA DE PEDRAS
SECRETARIA DA VARA ÚNICA DE PONTA DE PEDRAS 3200
COMARCA DE OURILÂNDIA DO NORTE
SECRETARIA DA VARA ÚNICA DE OURILÂNDIA DO NORTE 3201
COMARCA DE NOVO REPARTIMENTO
SECRETARIA DA VARA ÚNICA DE NOVO REPARTIMENTO 3204
COMARCA DE SOURE
SECRETARIA DA VARA ÚNICA DE SOURE 3208
COMARCA DE MOCAJUBA
SECRETARIA DA VARA ÚNICA DE MOCAJUBA 3211
COMARCA DE BONITO
SECRETARIA DA VARA ÚNICA DE BONITO 3265
COMARCA DE PRIMAVERA
SECRETARIA DA VARA ÚNICA DE PRIMAVERA 3281
COMARCA DE CAMETÁ
SECRETARIA DA 2ª VARA DE CAMETÁ 3284
COMARCA DE SÃO SEBASTIÃO DA BOA VISTA
SECRETARIA DA VARA ÚNICA DE SÃO SEBASTIÃO DA BOA VISTA 3381
COMARCA DE CANAÃ DOS CARAJÁS
SECRETARIA DA 1ª VARA CÍVEL E EMPRESARIAL DE CANAÃ DOS CARAJÁS 3382
SECRETARIA DA VARA CRIMINAL DE CANAÃ DOS CARAJÁS 3387
COMARCA DE AUGUSTO CORREA
SECRETARIA DA VARA ÚNICA DE AUGUSTO CORREA 3391
COMARCA DE BREVES
SECRETARIA DA 1ª VARA DE BREVES 3392
SECRETARIA DO JUIZADO ESPECIAL CIVEL E CRIMINAL DE BREVES 3418
COMARCA DE IGARAPÉ-AÇU
SECRETARIA DO TERMO JUDICIÁRIO DE MAGALHÃES BARATA 3436
COMARCA DE MÃE DO RIO
SECRETARIA DA VARA ÚNICA DE MÃE DO RIO 3442
COMARCA DE PORTO DE MOZ
SECRETARIA DA VARA ÚNICA DE PORTO DE MOZ 3451
COMARCA DE PRAINHA
SECRETARIA DA VARA ÚNICA DE PRAINHA 3460
COMARCA DE SÃO DOMINGOS DO ARAGUAIA
SECRETARIA DA VARA ÚNICA DE SÃO DOMINGOS DO ARAGUAIA 3461
COMARCA DE SÃO FÉLIX DO XINGU
SECRETARIA DA VARA ÚNICA DE SÃO FÉLIX DO XINGU 3463
COMARCA DE SENADOR JOSE PORFIRIO
SECRETARIA DA VARA ÚNICA DE SENADOR JOSE PORFIRIO 3465
COMARCA DE VISEU
SECRETARIA DA VARA UNICA DE VISEU 3472
COMARCA DE MARACANÃ
SECRETARIA DA VARA ÚNICA DE MARACANÃ 3473
COMARCA DE ANAPU
SECRETARIA DA VARA ÚNICA DE ANAPU 3475
COMARCA DE ELDORADO DOS CARAJÁS
SECRETARIA DA VARA ÚNICA DE ELDORADO DOS CARAJÁS 3481
8
TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 6926/2020 - Segunda-feira, 22 de Junho de 2020

PRESIDÊNCIA

O Desembargador Leonardo de Noronha Tavares, Presidente do Tribunal de Justiça do Estado do


Pará, no uso de suas atribuições legais, etc. RESOLVE:

PORTARIA Nº 1365/2020-GP, DE 17 DE JUNHO DE 2020. * Republicada por retificação.

Altera a Portaria Nº 1162/2020-GP, de 08 de abril de 2020, que dispõe sobre o Plano de


Contingenciamento de despesas no âmbito do Poder Judiciário do Pará, em razão dos efeitos da
pandemia do novo coronavírus-COVID-19

CONSIDERANDO os termos da Portaria Nº 1162/2020-GP, de 08 de abril de 2020, que dispõe sobre o


Plano de Contingenciamento de despesas no âmbito do Poder Judiciário do Pará, em razão dos efeitos da
pandemia do novo coronavírus-COVID-19, com redação dada pela Portaria nº 1170/2020-GP, de 14 de
abril de 2020,

Art.1º Alterar a Portaria Nº 1162/2020-GP, de 08 de abril de 2020, que dispõe sobre o Plano de
Contingenciamento de despesas no âmbito do Poder Judiciário do Pará, em razão dos efeitos da
pandemia do novo coronavírus-COVID-19.

Art. 2º O dispositivo abaixo da Portaria Nº 1162/2020-GP, passa a vigorar com a seguinte redação:

"Art. 2º ................................................................................................

§2º A suspensão prevista no inciso I, alínea "m" desta Portaria não se aplica aos cargos de chefia do
Apoio Direto."

Art.3º Ficam revogadas as alíneas "c", "k" e "l", do inciso I, do art. 2º da Portaria Nº 1162/2020-GP, de 08
de abril de 2020.

Art.4º Esta Portaria entra em vigor na data de sua publicação.

PORTARIA N° 1381/2020-GP. Belém, 19 de junho de 2020.

Considerando o pedido de licença médica do Juiz de Direito Bruno Aurélio Santos Carrijo, protocolizado
sob o Nº PA-MEM-2020/14784.

DESIGNAR o Juiz de Direito Haroldo Silva da Fonseca, titular da Vara Agrária de Redenção, para
responder, sem prejuízo de sua jurisdição, pela Vara Criminal de Redenção no período de 18 de junho a
17 de julho do ano de 2020.

TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DO PARÁ

CONCURSO PÚBLICO PARA O PROVIMENTO DE VAGAS E A FORMAÇÃO DE CADASTRO DE


RESERVA EM CARGOS DE NÍVEL SUPERIOR E DE NÍVEL MÉDIO DO TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO
ESTADO DO PARÁ (TJ/PA)
9
TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 6926/2020 - Segunda-feira, 22 de Junho de 2020

EDITAL Nº 20 - TJ/PA, DE 19 DE JUNHO DE 2020

O Tribunal de Justiça do Estado do Pará, em cumprimento à decisão proferida nos autos do Processo nº
0834699-89.2020.8.14.0301 e do Processo nº 0834936-26.2020.8.14.0301, ambos em andamento na 2ª
Vara da Fazenda Pública do Tribunal de Justiça do Estado do Pará, torna pública a inclusão de
candidatos sub judice no resultado final na avaliação biopsicossocial, divulgado por meio do item 2 do
Edital nº 15 - TJ/PA, de 8 de abril de 2020, e suas alterações, conforme a seguir especificado.

[...]

2 DO RESULTADO FINAL NA AVALIAÇÃO BIOPSICOSSOCIAL DOS CANDIDATOS QUE


SOLICITARAM CONCORRER COMO PESSOAS COM DEFICIÊNCIA

2.1 Relação final dos candidatos considerados pessoas com deficiência na avaliação biopsicossocial, na
seguinte ordem: cargo/área/especialidade/localidade de vaga, número de inscrição e nome do candidato
em ordem alfabética.

[...]

CARGO 6: ANALISTA JUDICIÁRIO - ESPECIALIDADE: DIREITO/6ª - PARAGOMINAS

Relação final dos candidatos sub judice considerados pessoas com deficiência na avaliação
biopsicossocial, na seguinte ordem: número de inscrição e nome do candidato em ordem alfabética.

[...] 10003396, Adriano Mendes Rodrigues.

[...]

CARGO 11: OFICIAL DE JUSTIÇA AVALIADOR/7ª - SOURE

Relação final dos candidatos sub judice considerados pessoas com deficiência na avaliação
biopsicossocial, na seguinte ordem: número de inscrição e nome do candidato em ordem alfabética.

[...] 10051642, Jorge Norberto Gomes Villas.

[...]

CARGO 12: AUXILIAR JUDICIÁRIO/CENTRAL

Relação final dos candidatos sub judice considerados pessoas com deficiência na avaliação
biopsicossocial, na seguinte ordem: número de inscrição e nome do candidato em ordem alfabética.

[...] 10051532, Jorge Norberto Gomes Villas.

[...]

CARGO 12: AUXILIAR JUDICIÁRIO/6ª - PARAGOMINAS

Relação final dos candidatos sub judice considerados pessoas com deficiência na avaliação
biopsicossocial, na seguinte ordem: número de inscrição e nome do candidato em ordem alfabética.

[...] 10003557, Adriano Mendes Rodrigues.


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[...]

JUIZ GERALDO NEVES LEITE

Presidente da Comissão
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VICE-PRESIDÊNCIA

RESENHA DE DISTRIBUI??O - 19/06/2020 A 19/06/2020 -


Magistrado: VANIA LUCIA CARVALHO DA SILVEIRA
Secretaria: 1ª TURMA DE DIREITO PENAL
Processo: 0001941-23.2020.8.14.0000 Distribuicao: 19/06/2020
A??o: Agravo de Execução Penal
Vara: 1ª TURMA DE DIREITO PENAL
Valor:0.0 Situa??o: DISTRIBUIDO
Fundamento: PROC. VIRTUAL. AGRAVO EM EXECUÇÃO PENAL. PROC. MIGRADO PARA O SEEU
COM ALTERAÇÃO DO DÍGITO VERIFICADOR. OBJ: CONCESSÃO DE PRISÃO DOMICILIAR.
DISTRIBUIÇÃO CONFORME ORIENTAÇÕES DA PORTARIA CONJUNTA Nº05, 07, 08, 09 E 13/2020-
GP/VP/CJRMB/CJCI, DECRETO ESTADUAL Nº 729/2020 E RESOLUÇÃO 318 DO CNJ.

Partes: AGRAVANTE: ADILSON DIVINO SCHIMIDT


AGRAVADO: JUSTIÇA PUBLICA

Magistrado: ROSI MARIA GOMES DE FARIAS


Secretaria: 1ª TURMA DE DIREITO PENAL
Processo: 0011397-16.2006.8.14.0401 Distribuicao: 19/06/2020
A??o: Agravo de Execução Penal
Vara: 1ª TURMA DE DIREITO PENAL
Valor:0.0 Situa??o: DISTRIBUIDO
Fundamento: CAP. LEGAL: ART 157 §2º I E II C/C ART 14 II DO CPB. OBJ.: CONCESSÃO DE
LIVRAMENTO CONDICIONAL. AGRAVO DE EXECUÇÃO PENAL DISTRIBUÍDO CONFORME
PORTARIA CONJUNTA Nº 5/2020/GP/VP/CJCI, DE 23 DE MARÇO DE 2020.AGRAVO DE EXECUÇÃO
TRAMITANDO NO SISTEMA SEEU SOB O Nº 0011397-46.2006.8.14.0401
Partes: AGRAVANTE: RENATO FABRICIO LOUREIRO PIMENTEL
AGRAVADO: JUSTIÇA PÚBLICA

Magistrado: MILTON AUGUSTO DE BRITO NOBRE


Secretaria: 2ª TURMA DE DIREITO PENAL
Processo: 0009843-22.2019.8.14.0401 Distribuicao: 19/06/2020
A??o: Agravo de Execução Penal
Vara: 2ª TURMA DE DIREITO PENAL
Valor:0.0 Situa??o: DISTRIBUIDO
Fundamento: CAP. LEGAL: ART. 217-A, DO CPB. OBJ.: CONCESSÃO DE PRISÃO DOMICILIAR.
AGRAVO DE EXECUÇÃO PENAL DISTRIBUÍDO CONFORME PORTARIA CONJUNTA Nº
5/2020/GP/VP/CJCI, DE 23 DE MARÇO DE 2020.
Partes: AGRAVANTE: ANTONIO PAULO DA SILVA AVELAR
AGRAVADO: JUSTIÇA PÚBLICA

Magistrado: VANIA VALENTE DO COUTO FORTES BITAR CUNHA


Secretaria: 2ª TURMA DE DIREITO PENAL
Processo: 0002714-39.2014.8.14.0401 Distribuicao: 19/06/2020
A??o: Agravo de Execução Penal
Vara: 2ª TURMA DE DIREITO PENAL
Valor:0.0 Situa??o: DISTRIBUIDO
Fundamento: PROC. VIRTUAL. AGRAVO EM EXECUÇÃO PENAL. PROC. MIGRADO PARA O SEEU.
OBJ: CONCESSÃO DE PRISÃO DOMICILIAR. DISTRIBUIÇÃO CONFORME ORIENTAÇÕES DA
PORTARIA CONJUNTA Nº05, 07, 08, 09 E 13/2020-GP/VP/CJRMB/CJCI, DECRETO ESTADUAL Nº
729/2020 E RESOLUÇÃO 318 DO CNJ.

Partes: AGRAVANTE: ALEX BRENO FEITOSA DO NASCIMENTO


AGRAVADO: JUSTIÇA PUBLICA
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Magistrado: RONALDO MARQUES VALLE


Secretaria: 2ª TURMA DE DIREITO PENAL
Processo: 0000204-94.2009.8.14.0056 Distribuicao: 19/06/2020
A??o: Agravo de Execução Penal
Vara: 2ª TURMA DE DIREITO PENAL
Valor:0.0 Situa??o: DISTRIBUIDO
Fundamento: CAP. LEGAL: ARTIGO 121, PARAGRAFO 2º, DO CPB. OBJ.: CONCESSÃO DE PRISÃO
DOMICILIAR/PROGRESSÃO DE REGIME PARA O SEMIABERTO. AGRAVO DE EXECUÇÃO PENAL
DISTRIBUÍDO CONFORME PORTARIA CONJUNTA Nº 5/2020/GP/VP/CJCI, DE 23 DE MARÇO DE
2020.
Partes: AGRAVANTE: MANOEL PINHEIRO DA SILVA
AGRAVADO: JUSTIÇA PÚBLICA

Magistrado: ROMULO JOSE FERREIRA NUNES


Secretaria: 2ª TURMA DE DIREITO PENAL
Processo: 0029282-53.2018.8.14.0401 Distribuicao: 19/06/2020
A??o: Agravo de Execução Penal
Vara: 2ª TURMA DE DIREITO PENAL
Valor:0.0 Situa??o: DISTRIBUIDO
Fundamento: CAP. LEGAL: ART. 157, DO CPB. OBJ.: RESTABELECIMENTO DE REGIME
ABERTO/CONCESSÃO DE LIVRAMENTO CONDICIONAL. AGRAVO DE EXECUÇÃO PENAL
DISTRIBUÍDO CONFORME PORTARIA CONJUNTA Nº 5/2020/GP/VP/CJCI, DE 23 DE MARÇO DE
2020.
Partes: AGRAVANTE: JOHN LUAN MACEDO DA SILVA
AGRAVADO: JUSTIÇA PÚBLICA

Magistrado: MILTON AUGUSTO DE BRITO NOBRE


Secretaria: 2ª TURMA DE DIREITO PENAL
Processo: 0001775-75.2015.8.14.0061 Distribuicao: 19/06/2020
A??o: Agravo de Execução Penal
Vara: 2ª TURMA DE DIREITO PENAL
Valor:0.0 Situa??o: DISTRIBUIDO
Fundamento: PROC. VIRTUAL. AGRAVO EM EXECUÇÃO PENAL. PROC. MIGRADO PARA O SEEU.
OBJ: CONCESSÃO DE PRISÃO DOMICILIAR. DISTRIBUIÇÃO CONFORME ORIENTAÇÕES DA
PORTARIA CONJUNTA Nº05, 07, 08, 09 E 13/2020-GP/VP/CJRMB/CJCI, DECRETO ESTADUAL Nº
729/2020 E RESOLUÇÃO 318 DO CNJ.
Partes: AGRAVANTE: SALIM RIBEIRO DE SOUZA
AGRAVADO: JUSTIÇA PUBLICA

Magistrado: RAIMUNDO HOLANDA REIS


Secretaria: 3ª TURMA DE DIREITO PENAL
Processo: 0012780-39.2018.8.14.0401 Distribuicao: 19/06/2020
A??o: Agravo de Execução Penal
Vara: 3ª TURMA DE DIREITO PENAL
Valor:0.0 Situa??o: DISTRIBUIDO
Fundamento: CAP. LEGAL: ART. 157, PARAGRAFO 2º, DO CPB. AGRAVO DE
EXECUÇÃO PENAL DISTRIBUÍDO CONFORME PORTARIA CONJUNTA
Nº 5/2020/GP/VP/CJCI, DE 23 DE MARÇO DE 2020
Partes: AGRAVANTE: JEAN MIRANDA CORREA
AGRAVADO: JUSTIÇA PÚBLICA

Magistrado: MARIA DE NAZARE SILVA GOUVEIA DOS SANTOS


Secretaria: 3ª TURMA DE DIREITO PENAL
Processo: 0008356-17.2019.8.14.0401 Distribuicao: 19/06/2020
A??o: Agravo de Execução Penal
Vara: 3ª TURMA DE DIREITO PENAL
Valor:0.0 Situa??o: DISTRIBUIDO
Fundamento: CAP. LEGAL: ART. 157, PARAGRAFO 2º, DO CPB. OBJ.: SUSTAÇÃO DE
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MONITORAÇÃO ELETRÔNICA.AGRAVO DE EXECUÇÃO PENAL DISTRIBUÍDO CONFORME


PORTARIA CONJUNTA
Nº 5/2020/GP/VP/CJCI, DE 23 DE MARÇO DE 2020
Partes: AGRAVANTE: ALISON ANDREW SANTANA TRAVASSOS
AGRAVADO: JUSTIÇA PÚBLICA

Magistrado: MAIRTON MARQUES CARNEIRO


Secretaria: 3ª TURMA DE DIREITO PENAL
Processo: 0006810-92.2017.8.14.0401 Distribuicao: 19/06/2020
A??o: Agravo de Execução Penal
Vara: 3ª TURMA DE DIREITO PENAL
Valor:0.0 Situa??o: DISTRIBUIDO
Fundamento: PROC. VIRTUAL. AGRAVO EM EXECUÇÃO PENAL. PROC. MIGRADO PARA O SEEU.
OBJ: EXTINÇÃO DA PENA. DISTRIBUIÇÃO CONFORME ORIENTAÇÕES DA PORTARIA CONJUNTA
Nº05, 07, 08, 09 E 13/2020-GP/VP/CJRMB/CJCI, DECRETO ESTADUAL Nº 729/2020 E RESOLUÇÃO
318 DO CNJ.
Partes: AGRAVANTE: MAILSON RODRIGUES ALMEIDA
APELADO: JUSTIÇA PUBLICA

Magistrado: LEONAM GONDIM DA CRUZ JUNIOR


Secretaria: 3ª TURMA DE DIREITO PENAL
Processo: 0007002-88.2018.8.14.0401 Distribuicao: 19/06/2020
A??o: Agravo de Execução Penal
Vara: 3ª TURMA DE DIREITO PENAL
Valor:0.0 Situa??o: DISTRIBUIDO
Fundamento: PROC. VIRTUAL. AGRAVO EM EXECUÇÃO PENAL. PROC. MIGRADO PARA O SEEU.
OBJ: CONCESSÃO DE PRISÃO DOMICILIAR. DISTRIBUIÇÃO CONFORME ORIENTAÇÕES DA
PORTARIA CONJUNTA Nº05, 07, 08, 09 E 13/2020-GP/VP/CJRMB/CJCI, DECRETO ESTADUAL Nº
729/2020 E RESOLUÇÃO 318 DO CNJ.
Partes: AGRAVANTE: DILSON MARINHO PICANCO
AGRAVADO: JUSTIÇA PUBLICA
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CORREGEDORIA DA REGIÃO METROPOLITANA DE BELÉM

PROCESSO Nº 0001652-64.2020.2.00.0814
REQUERENTES: ARIANI DE NAZARE AFONSO NOBRE BARROS / ADRIANA AFONSO
NOBRE
REQUERIDO: JUIZO DA 2ª VARA CÍVEL E EMPRESARIAL DE MARITUBA
PEDIDO DE PROVIDÊNCIAS: MOROSIDADE PROCESSUAL (AUTOS Nº 0800402-

75.2020.8.14.0133)
DECIDO: (...) Analisando os fatos apresentados pela reclamante, percebe-se que a sua real intenção era o
prosseguimento do feito nº 0800402-75.2020.8.14.0133. Ocorre que, consoante às informações prestadas
pelo Magistrado, aliada às informações colhidas por meio do sistema PJE, observo que a morosidade
reclamada não subsiste, uma vez que os autos encontram-se com a interposição de agravo de
instrumento da decisão ora proferida e aguardando o encaminhamento de eventual decisão do juízo de 2º
grau. Diante do exposto, considerando não haver a princípio qualquer outra medida a sertomada por este
Órgão Correcional, DETERMINO o ARQUIVAMENTO da presente reclamatória,
com fulcro no art. 9º, § 2º da Resolução nº 135 do Conselho Nacional de Justiça. Dê-se ciência às partes.
Utilize-se cópia do presente como ofício. À Secretaria para os devidos fins. Belém, data registrada do
sistema. Desembargadora MARIA DE NAZARÉ SAAVEDRA GUIMARÃES Corregedora de Justiça da
Região Metropolitana de Belém

PJECOR REP Nº 0001349-50.2020.2.00.0814


REQUERENTE: ESCRITORIO CENTRAL DE ARRECADAÇÃO E DISTRIBUIÇÃOECAD
(ADV.: KELLY VILHENA DIB TAXI JACOB - OAB/PA 18.949)
REQUERIDO: JUÍZO DA 10ª VARA CÍVEL E EMPRESARIAL DE BELÉM
REF.: PROCESSO Nº 0050657-66.2011.814.0301
DESPACHO: Tratam os presentes autos de Representação por Excesso de Prazo ofertada, mediante
advogado, por ESCRITÓRIO CENTRAL DE ARRECADAÇÃO E DISTRIBUIÇÃO ¿ ECAD em desfavor do
JUÍZO DE DIREITO DA 10ª VARA CÍVEL E EMPRESARIAL DA COMARCA DE BELÉM, junto a esta
Corregedoria de Justiça, alegando, em síntese, excessiva morosidade na tramitação do Processo nº
0050657-66.2011.814.0301. Instada a manifestar-se, a Juíza de Direito Titular da Unidade Judiciária, Dra.
Marielma Ferreira Bonfim Tavares, inicialmente, por meio da Assessora do Juízo, Sra. Simone Pamplona,
prestou as informações solicitadas as quais foram desconsideradas por esta Corregedoria que determinou
que a própria magistrada prestasse as informações devidas. Em 09/06/2020, a Magistrada Titular da
Unidade Judiciária, em atendimento à determinação desta Corregedoria, informou, em suma, que a
reclamação apresentada - Ação Ordinária nº 0050657-66.2011.814.0301, foi recebida no gabinete do juízo
em 03/06/2019 para análise e prolação da Sentença. Esclareceu que o art. 12 do novo Código de
Processo Civil estabelece que os magistrados devem seguir uma ordem cronológica ao proferir sentenças,
cujo critério de análise objetiva garantir a razoável duração do processo, impedindo o prolongamento
indefinido para julgamento das ações, excetuando-se as prioridades legais e as hipóteses de exclusão da
regra, ressaltando que antes da suspensão do expediente presencial e da instituição do Regime
Diferenciado de Trabalho em face da pandemia do COVID-19, estavam sendo analisados por aquele juízo
os processos físicos conclusos nos meses de
março e abril/2019. Destacou que a apreciação do processo ora reclamado, por se tratar de processo
físico, depende do atendimento presencial por meio do deslocamento de servidor até o prédio do Fórum
Cível, sendo que apenas em casos indispensáveis as atividades das unidades poderão ser realizadas
presencialmente, nos termos do art. 5º da PORTARIA CONJUNTA Nº 5/2020-GP/VP/CJRMB/CJCI, DE 23
DE MARÇO DE 2020, o que não é o caso dos autos, pois inexiste pedido de tutela urgência. Desse modo,
o citado processo deverá aguardar o retorno das atividades presenciais para ser analisado, segundo a
ordem cronológica de conclusão, em face da situação extraordinária imposta pela pandemia do COVID-19
e das medidas temporárias estabelecidas pela Portaria Conjunta nº 05/2020-GP/VP/CJRMB/CJCI, de
23/03/2020. Por fim, esclareceu que aquele Juízo vem atuando de forma contínua na análise dos
processos em andamento e, igualmente, buscará dar solução aos feitos
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TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 6926/2020 - Segunda-feira, 22 de Junho de 2020

físicos ao término da suspensão do expediente presencial, em prazo que não acarrete prejuízo aos
jurisdicionados. É o Relatório. Decido: Analisando os fatos narrados pela requerente nestes autos,
percebe-se que a sua real intenção consiste no prosseguimento da Ação Ordinária nº 0050657-
66.2011.814.0301, nos ulteriores de direito. Ocorre que, de acordo com as informações prestadas pelo
juízo representado, devidamente confirmadas por esta Corregedoria de Justiça por meio de
consulta realizada no Sistema de Gestão de Processos Judiciais ¿ LIBRA, o processo em exame tramita
em autos físicos, não podendo, pelo menos por ora, ser acessado pela Magistrada. É importante sopesar
que a partir do dia 23 de Março de 2020 foi instituído o ¿Regime de Trabalho Diferenciado ¿ RTD¿
(teletrabalho) - conforme previsão contida na Portaria Conjunta Nº 5/2020-GP/VP/CJRMB/CJCI, de 23
março de 2020, que dispôs " sobre a atuação das unidades administrativas e judiciárias do Poder
Judiciário do Estado do Pará, em face da adequação de medidas temporárias de prevenção diante da
evolução do contágio pelo Novo Coronavírus (COVID-19) - que teve seu prazo de vigência inicialmente
prorrogado até o dia 15/maio/2020 pela Portaria Conjunta nº 7/2020-GP/VP/CJRMB/CJCI, de
28/abril/2020, tendo passado por nova prorrogação para o dia 30/junho/2020, de acordo com a Portaria
Conjunta n° 14/2020-GP/VP/CJMB/CJCI, de 04/junho/2020. De todo modo, nada impede que a Magistrada
responsável pela Unidade Judiciária determine a digitalização do Processo nº 0050657-66.2011.814.0301,
nos termos do § 1º do art. 9º, da Portaria Conjunta nº 10/2020-GP/VP/CJRMB/CJCI, de 15 de maio de
2020, verbis: ¿Art. 9º. (...) § 1º. O magistrado pode determinar que o trabalho de digitalização dos
processos físicos seja realizado de forma gradual e sob demanda, podendo, quando for possível,
ser realizado por um único servidor público, como medida preventiva a fim de evitar possível
contaminação da COVID-19 pelo manuseio compartilhado de papel.¿ Ante o exposto, não
vislumbrando nesse excepcional momento outra medida a ser adotada, tendo em vista o Processo nº
0050657-66.2011.814.0301 tramitar em
autos físicos, DETERMINO o sobrestamento desta representação até a cessação das medidas restritivas
acima apontadas e o consequente retorno das atividades forenses à sua normalidade, quando os
respectivos autos deverão voltar em conclusão, para que este Órgão Correcional possa melhor analisar a
questão e adotar as providências pertinentes. Dê-se ciência às partes, servindo a presente decisão como
ofício. À Secretaria para as providências cabíveis. Belém (PA), data da assinatura eletrônica.
Desembargadora MARIA DE NAZARÉ SAAVEDRA GUIMARÃES - Corregedora de Justiça da Região
Metropolitana de Belém
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CORREGEDORIA DO INTERIOR

Correição Parcial - Processo n° 0002034-57.2020.2.00.0814

Requerente: Neucinei de Souza Fernandes (Advogado Nelson Pedro Batista das Neves ¿ OAB/PA Nº
26.942).

Requerido: Juízo de Direito da Comarca de Gurupá-PA.

Decisão: Trata-se de Correição Parcial protocolado por Neucinei de Souza Fernandes, através de
advogado devidamente habilitado, contra ato proferido pelo Juízo de Direito da Vara Única da Comarca
de Gurupá nos autos da Ação Civil Pública n. 0003904-40.2019.814.0020. No documento n. 51207 dos
presentes autos consta certidão lavrada no dia 18/06/2020 pelo Diretor de Secretaria desta Corregedoria
de Justiça esclarecendo a tramitação do feito. Constata-se que o patrono da requerente protocolou o
presente expediente no Sistema Processo Judicial Eletrônico das Corregedorias - PJeCor, em desacordo
com o que dispõe o parágrafo único do artigo 270 do Regimento Interno do Tribunal de Justiça do Estado
do Pará, verbis: ¿A correição parcial será julgada pelas Turmas de Direito Público, Privado ou Penal,
segundo a matéria controvertida¿. Ante o exposto, encaminhem-se os presentes autos à Vice-
Presidência desta Corte, em observância ao artigo 37, inciso II do texto regimental. Dê-se ciência ao
requerente. Belém, Pa, 18 de junho de 2020. Desa. DIRACY NUNES ALVES, Corregedora de Justiça das
Comarcas do Interior.

Processo n° 0002153-18.2020.2.00.0814

Requerente: Divisão de Arrecadação Extrajudicial do TJPA.

Decisão: Trata-se de expediente por meio do qual à Divisão de Acompanhamento e Fiscalização de


Arrecadação Extrajudicial comunica a ausência de prestação de contas e não pagamento de valores de
R$ 103.507,82 do Fundo de Reaparelhamento do Judiciário mais 28.887,56 do Fundo do Registro Civil,
totalizando débito de R$ 130.395,38, para adoção das providências cabíveis, conforme dispõe art. 174 do
Código de Normas. Registrou a Coordenação de Arrecadação que foram concedidos todos os prazos
legais ao Cartório para o recolhimento das taxas de fiscalização correspondentes e remessa de
informações ou esclarecimentos sobre a situação das prestações de contas, contudo, o prazo encerrou e o
cartório apenas solicitou parcelamento, sem saldar a dívida. É o sucinto relatório. Dispõe art. 174 do
Código de Normas que verificada a pendência na prestação de contas da serventia o Oficial será
notificado, no prazo, de 15 (quinze) dias para regularização e pagamentos das taxas. Ocorrendo
reincidência da conduta ou não o fazendo no prazo estipulado, a Coordenadoria Geral de Arrecadação
informará o fato a Corregedoria de Justiça para instauração do devido Processo Administrativo Disciplinar.
Conforme se observa dos autos, o Oficial em atraso e em débito é Titular da Serventia de Oriximiná, sendo
esta provida, cuja relação jurídica com a administração é regida pelo instituto da delegação, sendo
necessária a instauração de Processo Administrativo Disciplinar para apuração de eventual
responsabilidade. Observa-se, também que, com a conduta apresentada, não vem cumprindo as
prescrições legais e normativas relativas à atuação notarial e registral, em especial quanto aos
pagamentos legais obrigatórios aos FRC e FRJ, bem como as prestações de contas e atendimento às
notificações e determinações dos órgãos de fiscalização e controle, pondo, em risco, inclusive, a
segurança jurídica dos atos praticados. Constitui um dos deveres legais dos notários e dos oficiais de
registro, previsto no art. 30, XV, da lei nº 8.935/94, observar as normas técnicas estabelecidas pelo juízo
competente. Dispõe o art. 1.200, incisos I, V e VII, do Código de Normas que constitui infrações
administrativas sujeitas às penalidades previstas na normativa, inobservância das prescrições legais e
normativa, o descumprimento de quaisquer dos deveres previstos no art. 30 da lei nº 8.935/94 e o
descumprimento de quaisquer dos artigos do código. É inegável que, pelas informações prestadas pela
SEPLAN, o Oficial não vem cumprindo com os deveres de eficiência e presteza que deve permear a
prestação dos serviços, bem como, com a recalcitrância, não vem cumprindo suas obrigações
administrativas e financeiras com a administração do Poder Judiciário, o que em tese configura as
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TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 6926/2020 - Segunda-feira, 22 de Junho de 2020

infrações indicadas impondo-se a necessidade de apuração disciplinar. Dessa feita, considerando os fatos
apresentados, determino, com fulcro no art. 1.189 e seguintes do Código de Normas, a instauração do
competente Processo Administrativo Disciplinar em desfavor de Carlos Haroldo da Silva Martins, Titular do
Cartório do Único Ofício de Oriximiná, delegando poderes ao Juiz Corregedor Permanente da Comarca
para presidir o procedimento, nos termos do § 1º, do art. 1.193 do mesmo código. Encaminhe-se cópia dos
autos ao Juiz Corregedor Permanente delegado, baixando os atos normativos necessários. Dê-se ciência
ao delegatário, inclusive com a determinação de que proceda, no prazo de 15 (quinze) dias, o pagamento
dos débitos e as devidas prestações de contas pendentes, conforme assinalado nas informações ID
45214. Proceda-se às anotações e registros cadastrais. À Secretaria da SJCI para os devidos fins. Belém,
17 de junho de 2020. DESA DIRACY NUNES ALVES, Corregedora de Justiça das Comarcas do Interior.
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COORDENADORIA DOS PRECATÓRIOS

PRECATÓRIO nº.: 049/2016 PROCESSO DE ORIGEM: nº.0010207-53.2008.814.0051 CREDOR(A): Joel


Gato Marinho ADVOGADO(A): Lenilson Sousa de Assis ¿ OAB/PA nº.18489 ENTE DEVEDOR: Município
de Santarém-PA PROCURADORIA GERAL: Arilson Miranda Batista ¿ OAB/PA nº.10112 ATO
DECISÓRIO: Em cumprimento ao que dispõe o art.100 da Constituição da República ¿ 1988 quanto ao
regime de pagamento de precatórios sob estrita ordem cronológica de apresentação, na forma das
Emendas Constitucionais ¿ EC nº.94/2016 e nº.99/2017, faculto manifestação ao Ente Federado/Devedor
e à(s) parte(s) credora(s) e/ou beneficiária(s), no prazo de 08 (oito) dias corridos e sucessivos, sobre a
instrução técnica firmada pelo Serviço de Cálculos quanto a retenções legais incidentes, assim como
sobre valor do crédito liquido devido/resultante. Transcorrido o prazo, não havendo impugnação formulada,
junte-se e/ou certifique-se e, na sequência, ao Serviço de Análise de Processos/Gestão Contábil para
operacionalizar pagamento e recolhimento/devolução de retenções legais, em estrita conformidade com a
instrução técnica formalizada (cálculos), mediante comprovação do recolhimento de custas pela(s) parte(s)
credora(s)/interessada(s), para expedição de Alvará Eletrônico- Sistema/ SDJ (ou expressa anuência para
dedução do crédito liquido) ¿ salvo gratuidade judiciária, assim como informação de dados documentais
(RG/CPF ou CNPJ) e bancários (Banco/Agência/Conta bancária e Dígito Verificador) da(s) parte(s)
credora(s)/interessada(s) e/ou beneficiária(s) ¿ sendo o caso. A propósito, cumpre ressaltar que ante os
termos da Portaria Conjunta nº.005/2020- GP/VP/CJRMB/CJCI, faculta-se à(s) parte(s) interessada(s)
informar(em) através do e-mail institucional da Coordenadoria de Precatórios:
coord.precatorios@tjpa.jus.br seus dados documentais e bancários para viabilizar as necessárias
operações financeiras de pagamento e retenções legais, assim como para disponibilização de arquivo
digital da planilha de cálculos com detalhamento de valores, para manifestação. A manifestação e demais
providências documentais/informativas devem ser veiculados digitalmente (documento digitalizado com
assinatura) ou em formato de Arquivo-PDF com assinatura digital, para o e-mail institucional já referido
(coord.precatorios@tjpa.jus.br), para oportuna juntada e tramitação da espécie requisitória. Após 30(trinta)
dias sem as necessárias providências documentais/informativas da(s) parte(s) interessada(s), determino o
sobrestamento da(s) quantia(s) em subconta específica para levantamento oportuno do crédito ¿
atentando-se, na ocasião, para o exaurimento de saldo e encerramento da subconta. Efetuadas as
operações financeiras, e ante a liquidação do crédito requisitado, arquivemse os autos, com os
necessários registros e baixas, assim como formal ciência ao Juízo de Execução. Comunique-se à Receita
Federal, conforme Termo de Cooperação Técnica nº.01/2017. Na hipótese de impugnação aos cálculos,
conclusos os autos. Publique-se. Oficie-se. Belém-PA, 17 de junho de 2020. LÚCIO BARRETO
GUERREIRO Juiz Auxiliar da Presidência TJPA Coordenadoria de Precatórios CPREC Portaria nº.
583/2019-GP

PRECATÓRIO nº.: 047/2017 PROCESSO DE ORIGEM: nº.0003837-79.2003.814.0051 CREDOR(A):


Vanusa Maria de Carvalho Miléo ADVOGADO(A): Vanusa Maria de Carvalho Miléo ¿ OAB/PA nº.8725
ENTE DEVEDOR: Município de Santarém-PA PROCURADORIA GERAL: Arilson Miranda Batista ¿
OAB/PA nº.10112 ATO DECISÓRIO: Em cumprimento ao que dispõe o art.100 da Constituição da
República ¿ 1988 quanto ao regime de pagamento de precatórios sob estrita ordem cronológica de
apresentação, na forma das Emendas Constitucionais ¿ EC nº.94/2016 e nº.99/2017, faculto manifestação
ao Ente Federado/Devedor e à(s) parte(s) credora(s) e/ou beneficiária(s), no prazo de 08 (oito) dias
corridos e sucessivos, sobre a instrução técnica firmada pelo Serviço de Cálculos quanto a retenções
legais incidentes, assim como sobre valor do crédito liquido devido/resultante. Transcorrido o prazo, não
havendo impugnação formulada, junte-se e/ou certifique-se e, na sequência, ao Serviço de Análise de
Processos/Gestão Contábil para operacionalizar pagamento e recolhimento/devolução de retenções
legais, em estrita conformidade com a instrução técnica formalizada (cálculos), mediante informação de
dados documentais (RG/CPF ou CNPJ) e bancários (Banco/Agência/Conta bancária e Dígito Verificador)
da(s) parte(s) credora(s)/interessada(s) e/ou beneficiária(s) ¿ sendo o caso. A propósito, cumpre ressaltar
que ante os termos da Portaria Conjunta nº.005/2020- GP/VP/CJRMB/CJCI, faculta-se à(s) parte(s)
interessada(s) informar(em) através do e-mail institucional da Coordenadoria de Precatórios:
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TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 6926/2020 - Segunda-feira, 22 de Junho de 2020

coord.precatorios@tjpa.jus.br seus dados documentais e bancários para viabilizar as necessárias


operações financeiras de pagamento e retenções legais, assim como para disponibilização de arquivo
digital da planilha de cálculos com detalhamento de valores, para manifestação. A manifestação e demais
providências documentais/informativas devem ser veiculados digitalmente (documento digitalizado com
assinatura) ou em formato de Arquivo-PDF com assinatura digital, para o e-mail institucional já referido
(coord.precatorios@tjpa.jus.br), para oportuna juntada e tramitação da espécie requisitória. Após 30(trinta)
dias sem as necessárias providências documentais/informativas da(s) parte(s) interessada(s), determino o
sobrestamento da(s) quantia(s) em subconta específica para levantamento oportuno do crédito ¿
atentando-se, na ocasião, para o exaurimento de saldo e encerramento da subconta. Efetuadas as
operações financeiras, e ante a liquidação do crédito requisitado, arquivemse os autos, com os
necessários registros e baixas, assim como formal ciência ao Juízo de Execução. Comunique-se à Receita
Federal, conforme Termo de Cooperação Técnica nº.01/2017. Na hipótese de impugnação aos cálculos,
conclusos os autos. Publique-se. Oficie-se. Belém-PA, 17 de junho de 2020. LÚCIO BARRETO
GUERREIRO Juiz Auxiliar da Presidência TJPA Coordenadoria de Precatórios CPREC Portaria nº.
583/2019-GP

PRECATÓRIO nº.: 044/2016 PROCESSO DE ORIGEM: nº.0000049-04.2012.814.0051 CREDOR(A):


Jeanne Cristina dos Santos Soares ADVOGADO(A): Laercíla Fátima Machado de Souza ¿ OAB/PA
nº.13574-B ENTE DEVEDOR: Município de Santarém-PA PROCURADORIA GERAL: Arilson Miranda
Batista ¿ OAB/PA nº.10112 ATO DECISÓRIO: Em cumprimento ao que dispõe o art.100 da Constituição
da República ¿ 1988 quanto ao regime de pagamento de precatórios sob estrita ordem cronológica de
apresentação, na forma das Emendas Constitucionais ¿ EC nº.94/2016 e nº.99/2017, faculto manifestação
ao Ente Federado/Devedor e à(s) parte(s) credora(s) e/ou beneficiária(s), no prazo de 08 (oito) dias
corridos e sucessivos, sobre a instrução técnica firmada pelo Serviço de Cálculos quanto a retenções
legais incidentes, assim como sobre valor do crédito liquido devido/resultante. Transcorrido o prazo, não
havendo impugnação formulada, junte-se e/ou certifique-se e, na sequência, ao Serviço de Análise de
Processos/Gestão Contábil para operacionalizar pagamento e recolhimento/devolução de retenções
legais, em estrita conformidade com a instrução técnica formalizada (cálculos), mediante comprovação do
recolhimento de custas pela(s) parte(s) credora(s)/interessada(s), para expedição de Alvará Eletrônico-
Sistema/ SDJ (ou expressa anuência para dedução do crédito liquido) ¿ salvo gratuidade judiciária, assim
como informação de dados documentais (RG/CPF ou CNPJ) e bancários (Banco/Agência/Conta bancária
e Dígito Verificador) da(s) parte(s) credora(s)/interessada(s) e/ou beneficiária(s) ¿ sendo o caso. A
propósito, cumpre ressaltar que ante os termos da Portaria Conjunta nº.005/2020- GP/VP/CJRMB/CJCI,
faculta-se à(s) parte(s) interessada(s) informar(em) através do e-mail institucional da Coordenadoria de
Precatórios: coord.precatorios@tjpa.jus.br seus dados documentais e bancários para viabilizar as
necessárias operações financeiras de pagamento e retenções legais, assim como para disponibilização de
arquivo digital da planilha de cálculos com detalhamento de valores, para manifestação. A manifestação e
demais providências documentais/informativas devem ser veiculados digitalmente (documento digitalizado
com assinatura) ou em formato de Arquivo-PDF com assinatura digital, para o e-mail institucional já
referido (coord.precatorios@tjpa.jus.br), para oportuna juntada e tramitação da espécie requisitória. Após
30(trinta) dias sem as necessárias providências documentais/informativas da(s) parte(s) interessada(s),
determino o sobrestamento da(s) quantia(s) em subconta específica para levantamento oportuno do
crédito ¿ atentando-se, na ocasião, para o exaurimento de saldo e encerramento da subconta. Efetuadas
as operações financeiras, e ante a liquidação do crédito requisitado, arquivemse os autos, com os
necessários registros e baixas, assim como formal ciência ao Juízo de Execução. Comunique-se à Receita
Federal, conforme Termo de Cooperação Técnica nº.01/2017. Na hipótese de impugnação aos cálculos,
conclusos os autos. Publique-se. Oficie-se. Belém-PA, 17 de junho de 2020. LÚCIO BARRETO
GUERREIRO Juiz Auxiliar da Presidência TJPA Coordenadoria de Precatórios CPREC Portaria nº.
583/2019-GP

PRECATÓRIO nº.: 033/2018 PROCESSO DE ORIGEM: nº.0003633-32.2003.814.0051 CREDOR(A): José


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TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 6926/2020 - Segunda-feira, 22 de Junho de 2020

dos Reis SIlva ADVOGADO(A): Wilson Luiz Gonçalves Lisboa ¿ OAB/PA nº.8919 ENTE DEVEDOR:
Município de Santarém-PA PROCURADORIA GERAL: Arilson Miranda Batista ¿ OAB/PA nº.10112 ATO
DECISÓRIO: Em cumprimento ao que dispõe o art.100 da Constituição da República ¿ 1988 quanto ao
regime de pagamento de precatórios sob estrita ordem cronológica de apresentação, na forma das
Emendas Constitucionais ¿ EC nº.94/2016 e nº.99/2017, faculto manifestação ao Ente Federado/Devedor
e à(s) parte(s) credora(s) e/ou beneficiária(s), no prazo de 08 (oito) dias corridos e sucessivos, sobre a
instrução técnica firmada pelo Serviço de Cálculos quanto a retenções legais incidentes, assim como
sobre valor do crédito liquido devido/resultante. Transcorrido o prazo, não havendo impugnação formulada,
junte-se e/ou certifique-se e, na sequência, ao Serviço de Análise de Processos/Gestão Contábil para
operacionalizar pagamento e recolhimento/devolução de retenções legais, em estrita conformidade com a
instrução técnica formalizada (cálculos), mediante comprovação do recolhimento de custas pela(s) parte(s)
credora(s)/interessada(s), para expedição de Alvará Eletrônico- Sistema/ SDJ (ou expressa anuência para
dedução do crédito liquido) ¿ salvo gratuidade judiciária, assim como informação de dados documentais
(RG/CPF ou CNPJ) e bancários (Banco/Agência/Conta bancária e Dígito Verificador) da(s) parte(s)
credora(s)/interessada(s) e/ou beneficiária(s) ¿ sendo o caso. A propósito, cumpre ressaltar que ante os
termos da Portaria Conjunta nº.005/2020- GP/VP/CJRMB/CJCI, faculta-se à(s) parte(s) interessada(s)
informar(em) através do e-mail institucional da Coordenadoria de Precatórios:
coord.precatorios@tjpa.jus.br seus dados documentais e bancários para viabilizar as necessárias
operações financeiras de pagamento e retenções legais, assim como para disponibilização de arquivo
digital da planilha de cálculos com detalhamento de valores, para manifestação. A manifestação e demais
providências documentais/informativas devem ser veiculados digitalmente (documento digitalizado com
assinatura) ou em formato de Arquivo-PDF com assinatura digital, para o e-mail institucional já referido
(coord.precatorios@tjpa.jus.br), para oportuna juntada e tramitação da espécie requisitória. Após 30(trinta)
dias sem as necessárias providências documentais/informativas da(s) parte(s) interessada(s), determino o
sobrestamento da(s) quantia(s) em subconta específica para levantamento oportuno do crédito ¿
atentando-se, na ocasião, para o exaurimento de saldo e encerramento da subconta. Efetuadas as
operações financeiras, e ante a liquidação do crédito requisitado, arquivemse os autos, com os
necessários registros e baixas, assim como formal ciência ao Juízo de Execução. Comunique-se à Receita
Federal, conforme Termo de Cooperação Técnica nº.01/2017. Na hipótese de impugnação aos cálculos,
conclusos os autos. Publique-se. Oficie-se. Belém-PA, 17 de junho de 2020. LÚCIO BARRETO
GUERREIRO Juiz Auxiliar da Presidência TJPA Coordenadoria de Precatórios CPREC Portaria nº.
583/2019-GP

PRECATÓRIO nº.: 033/2017 PROCESSO DE ORIGEM: nº.0003532-60.2008.814.0051 CREDOR(A):


Izabel Ferreira Quintino Costa ADVOGADO(A): Manoel Altemar Moutinho de Souza ¿ OAB/PA nº.12139
ENTE DEVEDOR: Município de Santarém-PA PROCURADORIA GERAL: Arilson Miranda Batista ¿
OAB/PA nº.10112 ATO DECISÓRIO: Em cumprimento ao que dispõe o art.100 da Constituição da
República ¿ 1988 quanto ao regime de pagamento de precatórios sob estrita ordem cronológica de
apresentação, na forma das Emendas Constitucionais ¿ EC nº.94/2016 e nº.99/2017, faculto manifestação
ao Ente Federado/Devedor e à(s) parte(s) credora(s) e/ou beneficiária(s), no prazo de 08 (oito) dias
corridos e sucessivos, sobre a instrução técnica firmada pelo Serviço de Cálculos quanto a retenções
legais incidentes, assim como sobre valor do crédito liquido devido/resultante. Transcorrido o prazo, não
havendo impugnação formulada, junte-se e/ou certifique-se e, na sequência, ao Serviço de Análise de
Processos/Gestão Contábil para operacionalizar pagamento e recolhimento/devolução de retenções
legais, em estrita conformidade com a instrução técnica formalizada (cálculos), mediante comprovação do
recolhimento de custas pela(s) parte(s) credora(s)/interessada(s), para expedição de Alvará Eletrônico-
Sistema/ SDJ (ou expressa anuência para dedução do crédito liquido) ¿ salvo gratuidade judiciária, assim
como informação de dados documentais (RG/CPF ou CNPJ) e bancários (Banco/Agência/Conta bancária
e Dígito Verificador) da(s) parte(s) credora(s)/interessada(s) e/ou beneficiária(s) ¿ sendo o caso. A
propósito, cumpre ressaltar que ante os termos da Portaria Conjunta nº.005/2020- GP/VP/CJRMB/CJCI,
faculta-se à(s) parte(s) interessada(s) informar(em) através do e-mail institucional da Coordenadoria de
Precatórios: coord.precatorios@tjpa.jus.br seus dados documentais e bancários para viabilizar as
necessárias operações financeiras de pagamento e retenções legais, assim como para disponibilização de
21
TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 6926/2020 - Segunda-feira, 22 de Junho de 2020

arquivo digital da planilha de cálculos com detalhamento de valores, para manifestação. A manifestação e
demais providências documentais/informativas devem ser veiculados digitalmente (documento digitalizado
com assinatura) ou em formato de Arquivo-PDF com assinatura digital, para o e-mail institucional já
referido (coord.precatorios@tjpa.jus.br), para oportuna juntada e tramitação da espécie requisitória. Após
30(trinta) dias sem as necessárias providências documentais/informativas da(s) parte(s) interessada(s),
determino o sobrestamento da(s) quantia(s) em subconta específica para levantamento oportuno do
crédito ¿ atentando-se, na ocasião, para o exaurimento de saldo e encerramento da subconta. Efetuadas
as operações financeiras, e ante a liquidação do crédito requisitado, arquivemse os autos, com os
necessários registros e baixas, assim como formal ciência ao Juízo de Execução. Comunique-se à Receita
Federal, conforme Termo de Cooperação Técnica nº.01/2017. Na hipótese de impugnação aos cálculos,
conclusos os autos. Publique-se. Oficie-se. Belém-PA, 17 de junho de 2020. LÚCIO BARRETO
GUERREIRO Juiz Auxiliar da Presidência TJPA Coordenadoria de Precatórios CPREC Portaria nº.
583/2019-GP

PRECATÓRIO nº.: 032/2017 PROCESSO DE ORIGEM: nº.0003532-60.2008.814.0051 CREDOR(A):


Daniel Ferreira Quintino Costa ADVOGADO(A): Manoel Altemar Moutinho de Souza ¿ OAB/PA nº.12139
ENTE DEVEDOR: Município de Santarém-PA PROCURADORIA GERAL: Arilson Miranda Batista ¿
OAB/PA nº.10112 ATO DECISÓRIO: Em cumprimento ao que dispõe o art.100 da Constituição da
República ¿ 1988 quanto ao regime de pagamento de precatórios sob estrita ordem cronológica de
apresentação, na forma das Emendas Constitucionais ¿ EC nº.94/2016 e nº.99/2017, faculto manifestação
ao Ente Federado/Devedor e à(s) parte(s) credora(s) e/ou beneficiária(s), no prazo de 08 (oito) dias
corridos e sucessivos, sobre a instrução técnica firmada pelo Serviço de Cálculos quanto a retenções
legais incidentes, assim como sobre valor do crédito liquido devido/resultante. Transcorrido o prazo, não
havendo impugnação formulada, junte-se e/ou certifique-se e, na sequência, ao Serviço de Análise de
Processos/Gestão Contábil para operacionalizar pagamento e recolhimento/devolução de retenções
legais, em estrita conformidade com a instrução técnica formalizada (cálculos), mediante comprovação do
recolhimento de custas pela(s) parte(s) credora(s)/interessada(s), para expedição de Alvará Eletrônico-
Sistema/ SDJ (ou expressa anuência para dedução do crédito liquido) ¿ salvo gratuidade judiciária, assim
como informação de dados documentais (RG/CPF ou CNPJ) e bancários (Banco/Agência/Conta bancária
e Dígito Verificador) da(s) parte(s) credora(s)/interessada(s) e/ou beneficiária(s) ¿ sendo o caso. A
propósito, cumpre ressaltar que ante os termos da Portaria Conjunta nº.005/2020- GP/VP/CJRMB/CJCI,
faculta-se à(s) parte(s) interessada(s) informar(em) através do e-mail institucional da Coordenadoria de
Precatórios: coord.precatorios@tjpa.jus.br seus dados documentais e bancários para viabilizar as
necessárias operações financeiras de pagamento e retenções legais, assim como para disponibilização de
arquivo digital da planilha de cálculos com detalhamento de valores, para manifestação. A manifestação e
demais providências documentais/informativas devem ser veiculados digitalmente (documento digitalizado
com assinatura) ou em formato de Arquivo-PDF com assinatura digital, para o e-mail institucional já
referido (coord.precatorios@tjpa.jus.br), para oportuna juntada e tramitação da espécie requisitória. Após
30(trinta) dias sem as necessárias providências documentais/informativas da(s) parte(s) interessada(s),
determino o sobrestamento da(s) quantia(s) em subconta específica para levantamento oportuno do
crédito ¿ atentando-se, na ocasião, para o exaurimento de saldo e encerramento da subconta. Efetuadas
as operações financeiras, e ante a liquidação do crédito requisitado, arquivemse os autos, com os
necessários registros e baixas, assim como formal ciência ao Juízo de Execução. Comunique-se à Receita
Federal, conforme Termo de Cooperação Técnica nº.01/2017. Na hipótese de impugnação aos cálculos,
conclusos os autos. Publique-se. Oficie-se. Belém-PA, 17 de junho de 2020. LÚCIO BARRETO
GUERREIRO Juiz Auxiliar da Presidência TJPA Coordenadoria de Precatórios CPREC Portaria nº.
583/2019-GP

PRECATÓRIO nº.: 031/2017 PROCESSO DE ORIGEM: nº.0003532-60.2008.814.0051 CREDOR(A):


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TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 6926/2020 - Segunda-feira, 22 de Junho de 2020

Darlison Ferreira Quintino ADVOGADO(A): Manoel Altemar Moutinho de Souza ¿ OAB/PA nº.12139 ENTE
DEVEDOR: Município de Santarém-PA PROCURADORIA GERAL: Arilson Miranda Batista ¿ OAB/PA
nº.10112 ATO DECISÓRIO: Em cumprimento ao que dispõe o art.100 da Constituição da República ¿
1988 quanto ao regime de pagamento de precatórios sob estrita ordem cronológica de apresentação, na
forma das Emendas Constitucionais ¿ EC nº.94/2016 e nº.99/2017, faculto manifestação ao Ente
Federado/Devedor e à(s) parte(s) credora(s) e/ou beneficiária(s), no prazo de 08 (oito) dias corridos e
sucessivos, sobre a instrução técnica firmada pelo Serviço de Cálculos quanto a retenções legais
incidentes, assim como sobre valor do crédito liquido devido/resultante. Transcorrido o prazo, não havendo
impugnação formulada, junte-se e/ou certifique-se e, na sequência, ao Serviço de Análise de
Processos/Gestão Contábil para operacionalizar pagamento e recolhimento/devolução de retenções
legais, em estrita conformidade com a instrução técnica formalizada (cálculos), mediante comprovação do
recolhimento de custas pela(s) parte(s) credora(s)/interessada(s), para expedição de Alvará Eletrônico-
Sistema/ SDJ (ou expressa anuência para dedução do crédito liquido) ¿ salvo gratuidade judiciária, assim
como informação de dados documentais (RG/CPF ou CNPJ) e bancários (Banco/Agência/Conta bancária
e Dígito Verificador) da(s) parte(s) credora(s)/interessada(s) e/ou beneficiária(s) ¿ sendo o caso. A
propósito, cumpre ressaltar que ante os termos da Portaria Conjunta nº.005/2020- GP/VP/CJRMB/CJCI,
faculta-se à(s) parte(s) interessada(s) informar(em) através do e-mail institucional da Coordenadoria de
Precatórios: coord.precatorios@tjpa.jus.br seus dados documentais e bancários para viabilizar as
necessárias operações financeiras de pagamento e retenções legais, assim como para disponibilização de
arquivo digital da planilha de cálculos com detalhamento de valores, para manifestação. A manifestação e
demais providências documentais/informativas devem ser veiculados digitalmente (documento digitalizado
com assinatura) ou em formato de Arquivo-PDF com assinatura digital, para o e-mail institucional já
referido (coord.precatorios@tjpa.jus.br), para oportuna juntada e tramitação da espécie requisitória. Após
30(trinta) dias sem as necessárias providências documentais/informativas da(s) parte(s) interessada(s),
determino o sobrestamento da(s) quantia(s) em subconta específica para levantamento oportuno do
crédito ¿ atentando-se, na ocasião, para o exaurimento de saldo e encerramento da subconta. Efetuadas
as operações financeiras, e ante a liquidação do crédito requisitado, arquivemse os autos, com os
necessários registros e baixas, assim como formal ciência ao Juízo de Execução. Comunique-se à Receita
Federal, conforme Termo de Cooperação Técnica nº.01/2017. Na hipótese de impugnação aos cálculos,
conclusos os autos. Publique-se. Oficie-se. Belém-PA, 17 de junho de 2020. LÚCIO BARRETO
GUERREIRO Juiz Auxiliar da Presidência TJPA Coordenadoria de Precatórios CPREC Portaria nº.
583/2019-GP

PRECATÓRIO nº.: 021/2019 PROCESSO DE ORIGEM: nº.0008765-09.2009.814.0051 CREDOR(A):


Sidney José dos Santos Duarte ADVOGADO(A): Juliane Fontenele Zampietro ¿ OAB/PA nº.14519 ENTE
DEVEDOR: Município de Santarém-PA PROCURADORIA GERAL: Arilson Miranda Batista ¿ OAB/PA
nº.10112 ATO DECISÓRIO: Em cumprimento ao que dispõe o art.100 da Constituição da República ¿
1988 quanto ao regime de pagamento de precatórios sob estrita ordem cronológica de apresentação, na
forma das Emendas Constitucionais ¿ EC nº.94/2016 e nº.99/2017, faculto manifestação ao Ente
Federado/Devedor e à(s) parte(s) credora(s) e/ou beneficiária(s), no prazo de 08 (oito) dias corridos e
sucessivos, sobre a instrução técnica firmada pelo Serviço de Cálculos quanto a retenções legais
incidentes, assim como sobre valor do crédito liquido devido/resultante. Transcorrido o prazo, não havendo
impugnação formulada, junte-se e/ou certifique-se e, na sequência, ao Serviço de Análise de
Processos/Gestão Contábil para operacionalizar pagamento e recolhimento/devolução de retenções
legais, em estrita conformidade com a instrução técnica formalizada (cálculos), mediante comprovação do
recolhimento de custas pela(s) parte(s) credora(s)/interessada(s), para expedição de Alvará Eletrônico-
Sistema/ SDJ (ou expressa anuência para dedução do crédito liquido) ¿ salvo gratuidade judiciária, assim
como informação de dados documentais (RG/CPF ou CNPJ) e bancários (Banco/Agência/Conta bancária
e Dígito Verificador) da(s) parte(s) credora(s)/interessada(s) e/ou beneficiária(s) ¿ sendo o caso. A
propósito, cumpre ressaltar que ante os termos da Portaria Conjunta nº.005/2020- GP/VP/CJRMB/CJCI,
faculta-se à(s) parte(s) interessada(s) informar(em) através do e-mail institucional da Coordenadoria de
Precatórios: coord.precatorios@tjpa.jus.br seus dados documentais e bancários para viabilizar as
necessárias operações financeiras de pagamento e retenções legais, assim como para disponibilização de
23
TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 6926/2020 - Segunda-feira, 22 de Junho de 2020

arquivo digital da planilha de cálculos com detalhamento de valores, para manifestação. A manifestação e
demais providências documentais/informativas devem ser veiculados digitalmente (documento digitalizado
com assinatura) ou em formato de Arquivo-PDF com assinatura digital, para o e-mail institucional já
referido (coord.precatorios@tjpa.jus.br), para oportuna juntada e tramitação da espécie requisitória. Após
30(trinta) dias sem as necessárias providências documentais/informativas da(s) parte(s) interessada(s),
determino o sobrestamento da(s) quantia(s) em subconta específica para levantamento oportuno do
crédito ¿ atentando-se, na ocasião, para o exaurimento de saldo e encerramento da subconta. Efetuadas
as operações financeiras, e ante a liquidação do crédito requisitado, arquivemse os autos, com os
necessários registros e baixas, assim como formal ciência ao Juízo de Execução. Comunique-se à Receita
Federal, conforme Termo de Cooperação Técnica nº.01/2017. Na hipótese de impugnação aos cálculos,
conclusos os autos. Publique-se. Oficie-se. Belém-PA, 17 de junho de 2020. LÚCIO BARRETO
GUERREIRO Juiz Auxiliar da Presidência TJPA Coordenadoria de Precatórios CPREC Portaria nº.
583/2019-GP

PRECATÓRIO nº.: 017/2017 PROCESSO DE ORIGEM: nº.0010555-04.2010.814.0051 CREDOR(A):


Kirley Conceição de Souza ADVOGADO(A): Cristiano Batista Motta ¿ OAB/PA nº.10645 ENTE
DEVEDOR: Município de Santarém-PA PROCURADORIA GERAL: Arilson Miranda Batista ¿ OAB/PA
nº.10112 ATO DECISÓRIO: Em cumprimento ao que dispõe o art.100 da Constituição da República ¿
1988 quanto ao regime de pagamento de precatórios sob estrita ordem cronológica de apresentação, na
forma das Emendas Constitucionais ¿ EC nº.94/2016 e nº.99/2017, faculto manifestação ao Ente
Federado/Devedor e à(s) parte(s) credora(s) e/ou beneficiária(s), no prazo de 08 (oito) dias corridos e
sucessivos, sobre a instrução técnica firmada pelo Serviço de Cálculos quanto a retenções legais
incidentes, assim como sobre valor do crédito liquido devido/resultante. Transcorrido o prazo, não havendo
impugnação formulada, junte-se e/ou certifique-se e, na sequência, ao Serviço de Análise de
Processos/Gestão Contábil para operacionalizar pagamento e recolhimento/devolução de retenções
legais, em estrita conformidade com a instrução técnica formalizada (cálculos), mediante comprovação do
recolhimento de custas pela(s) parte(s) credora(s)/interessada(s), para expedição de Alvará Eletrônico-
Sistema/ SDJ (ou expressa anuência para dedução do crédito liquido) ¿ salvo gratuidade judiciária, assim
como informação de dados documentais (RG/CPF ou CNPJ) e bancários (Banco/Agência/Conta bancária
e Dígito Verificador) da(s) parte(s) credora(s)/interessada(s) e/ou beneficiária(s) ¿ sendo o caso. A
propósito, cumpre ressaltar que ante os termos da Portaria Conjunta nº.005/2020- GP/VP/CJRMB/CJCI,
faculta-se à(s) parte(s) interessada(s) informar(em) através do e-mail institucional da Coordenadoria de
Precatórios: coord.precatorios@tjpa.jus.br seus dados documentais e bancários para viabilizar as
necessárias operações financeiras de pagamento e retenções legais, assim como para disponibilização de
arquivo digital da planilha de cálculos com detalhamento de valores, para manifestação. A manifestação e
demais providências documentais/informativas devem ser veiculados digitalmente (documento digitalizado
com assinatura) ou em formato de Arquivo-PDF com assinatura digital, para o e-mail institucional já
referido (coord.precatorios@tjpa.jus.br), para oportuna juntada e tramitação da espécie requisitória. Após
30(trinta) dias sem as necessárias providências documentais/informativas da(s) parte(s) interessada(s),
determino o sobrestamento da(s) quantia(s) em subconta específica para levantamento oportuno do
crédito ¿ atentando-se, na ocasião, para o exaurimento de saldo e encerramento da subconta. Efetuadas
as operações financeiras, e ante a liquidação do crédito requisitado, arquivemse os autos, com os
necessários registros e baixas, assim como formal ciência ao Juízo de Execução. Comunique-se à Receita
Federal, conforme Termo de Cooperação Técnica nº.01/2017. Na hipótese de impugnação aos cálculos,
conclusos os autos. Publique-se. Oficie-se. Belém-PA, 17 de junho de 2020. LÚCIO BARRETO
GUERREIRO Juiz Auxiliar da Presidência TJPA Coordenadoria de Precatórios CPREC Portaria nº.
583/2019-GP
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TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 6926/2020 - Segunda-feira, 22 de Junho de 2020

PRECATÓRIO nº.: 016/2017 PROCESSO DE ORIGEM: nº.0010555-04.2010.814.0051 CREDOR(A


Cristiano Batista Motta ADVOGADO(A): Cristiano Batista Motta ¿ OAB/PA nº.10645 ENTE DEVEDOR:
Município de Santarém-PA PROCURADORIA GERAL: Arilson Miranda Batista ¿ OAB/PA nº.10112 ATO
DECISÓRIO: Em cumprimento ao que dispõe o art.100 da Constituição da República ¿ 1988 quanto ao
regime de pagamento de precatórios sob estrita ordem cronológica de apresentação, na forma das
Emendas Constitucionais ¿ EC nº.94/2016 e nº.99/2017, faculto manifestação ao Ente Federado/Devedor
e à(s) parte(s) credora(s) e/ou beneficiária(s), no prazo de 08 (oito) dias corridos e sucessivos, sobre a
instrução técnica firmada pelo Serviço de Cálculos quanto a retenções legais incidentes, assim como
sobre valor do crédito liquido devido/resultante. Transcorrido o prazo, não havendo impugnação formulada,
junte-se e/ou certifique-se e, na sequência, ao Serviço de Análise de Processos/Gestão Contábil para
operacionalizar pagamento e recolhimento/devolução de retenções legais, em estrita conformidade com a
instrução técnica formalizada (cálculos), mediante informação de dados documentais (RG/CPF ou CNPJ)
e bancários (Banco/Agência/Conta bancária e Dígito Verificador) da(s) parte(s) credora(s)/interessada(s)
e/ou beneficiária(s) ¿ sendo o caso. A propósito, cumpre ressaltar que ante os termos da Portaria Conjunta
nº.005/2020- GP/VP/CJRMB/CJCI, faculta-se à(s) parte(s) interessada(s) informar(em) através do e-mail
institucional da Coordenadoria de Precatórios: coord.precatorios@tjpa.jus.br seus dados documentais e
bancários para viabilizar as necessárias operações financeiras de pagamento e retenções legais, assim
como para disponibilização de arquivo digital da planilha de cálculos com detalhamento de valores, para
manifestação. A manifestação e demais providências documentais/informativas devem ser veiculados
digitalmente (documento digitalizado com assinatura) ou em formato de Arquivo-PDF com assinatura
digital, para o e-mail institucional já referido (coord.precatorios@tjpa.jus.br), para oportuna juntada e
tramitação da espécie requisitória. Após 30(trinta) dias sem as necessárias providências
documentais/informativas da(s) parte(s) interessada(s), determino o sobrestamento da(s) quantia(s) em
subconta específica para levantamento oportuno do crédito ¿ atentando-se, na ocasião, para o
exaurimento de saldo e encerramento da subconta. Efetuadas as operações financeiras, e ante a
liquidação do crédito requisitado, arquivemse os autos, com os necessários registros e baixas, assim como
formal ciência ao Juízo de Execução. Comunique-se à Receita Federal, conforme Termo de Cooperação
Técnica nº.01/2017. Na hipótese de impugnação aos cálculos, conclusos os autos. Publique-se. Oficie-se.
Belém-PA, 17 de junho de 2020. LÚCIO BARRETO GUERREIRO Juiz Auxiliar da Presidência TJPA
Coordenadoria de Precatórios CPREC Portaria nº. 583/2019-GP

PRECATÓRIO nº.: 015/2017 PROCESSO DE ORIGEM: nº.0010555-04.2010.814.0051 CREDOR(A):


Kleyton Conceição de Souza ADVOGADO(A): Cristiano Batista Motta ¿ OAB/PA nº.10645 ENTE
DEVEDOR: Município de Santarém-PA PROCURADORIA GERAL: Arilson Miranda Batista ¿ OAB/PA
nº.10112 ATO DECISÓRIO: Em cumprimento ao que dispõe o art.100 da Constituição da República ¿
1988 quanto ao regime de pagamento de precatórios sob estrita ordem cronológica de apresentação, na
forma das Emendas Constitucionais ¿ EC nº.94/2016 e nº.99/2017, faculto manifestação ao Ente
Federado/Devedor e à(s) parte(s) credora(s) e/ou beneficiária(s), no prazo de 08 (oito) dias corridos e
sucessivos, sobre a instrução técnica firmada pelo Serviço de Cálculos quanto a retenções legais
incidentes, assim como sobre valor do crédito liquido devido/resultante. Transcorrido o prazo, não havendo
impugnação formulada, junte-se e/ou certifique-se e, na sequência, ao Serviço de Análise de
Processos/Gestão Contábil para operacionalizar pagamento e recolhimento/devolução de retenções
legais, em estrita conformidade com a instrução técnica formalizada (cálculos), mediante comprovação do
recolhimento de custas pela(s) parte(s) credora(s)/interessada(s), para expedição de Alvará Eletrônico-
Sistema/ SDJ (ou expressa anuência para dedução do crédito liquido) ¿ salvo gratuidade judiciária, assim
como informação de dados documentais (RG/CPF ou CNPJ) e bancários (Banco/Agência/Conta bancária
e Dígito Verificador) da(s) parte(s) credora(s)/interessada(s) e/ou beneficiária(s) ¿ sendo o caso. A
propósito, cumpre ressaltar que ante os termos da Portaria Conjunta nº.005/2020- GP/VP/CJRMB/CJCI,
faculta-se à(s) parte(s) interessada(s) informar(em) através do e-mail institucional da Coordenadoria de
Precatórios: coord.precatorios@tjpa.jus.br seus dados documentais e bancários para viabilizar as
necessárias operações financeiras de pagamento e retenções legais, assim como para disponibilização de
arquivo digital da planilha de cálculos com detalhamento de valores, para manifestação. A manifestação e
demais providências documentais/informativas devem ser veiculados digitalmente (documento digitalizado
25
TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 6926/2020 - Segunda-feira, 22 de Junho de 2020

com assinatura) ou em formato de Arquivo-PDF com assinatura digital, para o e-mail institucional já
referido (coord.precatorios@tjpa.jus.br), para oportuna juntada e tramitação da espécie requisitória. Após
30(trinta) dias sem as necessárias providências documentais/informativas da(s) parte(s) interessada(s),
determino o sobrestamento da(s) quantia(s) em subconta específica para levantamento oportuno do
crédito ¿ atentando-se, na ocasião, para o exaurimento de saldo e encerramento da subconta. Efetuadas
as operações financeiras, e ante a liquidação do crédito requisitado, arquivemse os autos, com os
necessários registros e baixas, assim como formal ciência ao Juízo de Execução. Comunique-se à Receita
Federal, conforme Termo de Cooperação Técnica nº.01/2017. Na hipótese de impugnação aos cálculos,
conclusos os autos. Publique-se. Oficie-se. Belém-PA, 17 de junho de 2020. LÚCIO BARRETO
GUERREIRO Juiz Auxiliar da Presidência TJPA Coordenadoria de Precatórios CPREC Portaria nº.
583/2019-GP

PRECATÓRIO nº.: 014/2017 PROCESSO DE ORIGEM: nº.0010555-04.2010.814.0051 CREDOR(A): Keila


Francisca Conceição de Souza ADVOGADO(A): Cristiano Batista Motta ¿ OAB/PA nº.10645 ENTE
DEVEDOR: Município de Santarém-PA PROCURADORIA GERAL: Arilson Miranda Batista ¿ OAB/PA
nº.10112 ATO DECISÓRIO: Em cumprimento ao que dispõe o art.100 da Constituição da República ¿
1988 quanto ao regime de pagamento de precatórios sob estrita ordem cronológica de apresentação, na
forma das Emendas Constitucionais ¿ EC nº.94/2016 e nº.99/2017, faculto manifestação ao Ente
Federado/Devedor e à(s) parte(s) credora(s) e/ou beneficiária(s), no prazo de 08 (oito) dias corridos e
sucessivos, sobre a instrução técnica firmada pelo Serviço de Cálculos quanto a retenções legais
incidentes, assim como sobre valor do crédito liquido devido/resultante. Transcorrido o prazo, não havendo
impugnação formulada, junte-se e/ou certifique-se e, na sequência, ao Serviço de Análise de
Processos/Gestão Contábil para operacionalizar pagamento e recolhimento/devolução de retenções
legais, em estrita conformidade com a instrução técnica formalizada (cálculos), mediante comprovação do
recolhimento de custas pela(s) parte(s) credora(s)/interessada(s), para expedição de Alvará Eletrônico-
Sistema/ SDJ (ou expressa anuência para dedução do crédito liquido) ¿ salvo gratuidade judiciária, assim
como informação de dados documentais (RG/CPF ou CNPJ) e bancários (Banco/Agência/Conta bancária
e Dígito Verificador) da(s) parte(s) credora(s)/interessada(s) e/ou beneficiária(s) ¿ sendo o caso. A
propósito, cumpre ressaltar que ante os termos da Portaria Conjunta nº.005/2020- GP/VP/CJRMB/CJCI,
faculta-se à(s) parte(s) interessada(s) informar(em) através do e-mail institucional da Coordenadoria de
Precatórios: coord.precatorios@tjpa.jus.br seus dados documentais e bancários para viabilizar as
necessárias operações financeiras de pagamento e retenções legais, assim como para disponibilização de
arquivo digital da planilha de cálculos com detalhamento de valores, para manifestação. A manifestação e
demais providências documentais/informativas devem ser veiculados digitalmente (documento digitalizado
com assinatura) ou em formato de Arquivo-PDF com assinatura digital, para o e-mail institucional já
referido (coord.precatorios@tjpa.jus.br), para oportuna juntada e tramitação da espécie requisitória. Após
30(trinta) dias sem as necessárias providências documentais/informativas da(s) parte(s) interessada(s),
determino o sobrestamento da(s) quantia(s) em subconta específica para levantamento oportuno do
crédito ¿ atentando-se, na ocasião, para o exaurimento de saldo e encerramento da subconta. Efetuadas
as operações financeiras, e ante a liquidação do crédito requisitado, arquivemse os autos, com os
necessários registros e baixas, assim como formal ciência ao Juízo de Execução. Comunique-se à Receita
Federal, conforme Termo de Cooperação Técnica nº.01/2017. Na hipótese de impugnação aos cálculos,
conclusos os autos. Publique-se. Oficie-se. Belém-PA, 17 de junho de 2020. LÚCIO BARRETO
GUERREIRO Juiz Auxiliar da Presidência TJPA Coordenadoria de Precatórios CPREC Portaria nº.
583/2019-GP

PRECATÓRIO nº.: 001/2017 PROCESSO DE ORIGEM: nº.0000929-77.2008.814.0051 CREDOR(A): Rui


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TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 6926/2020 - Segunda-feira, 22 de Junho de 2020

Jaime dos Anjos Sousa ADVOGADO(A): Haroldo Quaresma Castro ¿ OAB/PA nº.11913 ENTE
DEVEDOR: Município de Santarém-PA PROCURADORIA GERAL: Arilson Miranda Batista ¿ OAB/PA
nº.10112 ATO DECISÓRIO: Em cumprimento ao que dispõe o art.100 da Constituição da República ¿
1988 quanto ao regime de pagamento de precatórios sob estrita ordem cronológica de apresentação, na
forma das Emendas Constitucionais ¿ EC nº.94/2016 e nº.99/2017, faculto manifestação ao Ente
Federado/Devedor e à(s) parte(s) credora(s) e/ou beneficiária(s), no prazo de 08 (oito) dias corridos e
sucessivos, sobre a instrução técnica firmada pelo Serviço de Cálculos quanto a retenções legais
incidentes, assim como sobre valor do crédito liquido devido/resultante. Transcorrido o prazo, não havendo
impugnação formulada, junte-se e/ou certifique-se e, na sequência, ao Serviço de Análise de
Processos/Gestão Contábil para operacionalizar pagamento e recolhimento/devolução de retenções
legais, em estrita conformidade com a instrução técnica formalizada (cálculos), mediante comprovação do
recolhimento de custas pela(s) parte(s) credora(s)/interessada(s), para expedição de Alvará Eletrônico-
Sistema/ SDJ (ou expressa anuência para dedução do crédito liquido) ¿ salvo gratuidade judiciária, assim
como informação de dados documentais (RG/CPF ou CNPJ) e bancários (Banco/Agência/Conta bancária
e Dígito Verificador) da(s) parte(s) credora(s)/interessada(s) e/ou beneficiária(s) ¿ sendo o caso. A
propósito, cumpre ressaltar que ante os termos da Portaria Conjunta nº.005/2020- GP/VP/CJRMB/CJCI,
faculta-se à(s) parte(s) interessada(s) informar(em) através do e-mail institucional da Coordenadoria de
Precatórios: coord.precatorios@tjpa.jus.br seus dados documentais e bancários para viabilizar as
necessárias operações financeiras de pagamento e retenções legais, assim como para disponibilização de
arquivo digital da planilha de cálculos com detalhamento de valores, para manifestação. A manifestação e
demais providências documentais/informativas devem ser veiculados digitalmente (documento digitalizado
com assinatura) ou em formato de Arquivo-PDF com assinatura digital, para o e-mail institucional já
referido (coord.precatorios@tjpa.jus.br), para oportuna juntada e tramitação da espécie requisitória. Após
30(trinta) dias sem as necessárias providências documentais/informativas da(s) parte(s) interessada(s),
determino o sobrestamento da(s) quantia(s) em subconta específica para levantamento oportuno do
crédito ¿ atentando-se, na ocasião, para o exaurimento de saldo e encerramento da subconta. Efetuadas
as operações financeiras, e ante a liquidação do crédito requisitado, arquivemse os autos, com os
necessários registros e baixas, assim como formal ciência ao Juízo de Execução. Comunique-se à Receita
Federal, conforme Termo de Cooperação Técnica nº.01/2017. Na hipótese de impugnação aos cálculos,
conclusos os autos. Publique-se. Oficie-se. Belém-PA, 17 de junho de 2020. LÚCIO BARRETO
GUERREIRO Juiz Auxiliar da Presidência TJPA Coordenadoria de Precatórios CPREC Portaria nº.
583/2019-GP

Protocolo: SigaDOC nº. PA-EXT-2020/03007 Requerente: Município de Santo Antônio do Tauá - Pa


Procuradoria: Roberto de Souza Cruz - OAB/PA nº. 23048 João Eudes de Carvalho Neri - OAB/PA nº.
11.183 Credores: Gilberto Barata Cardoso Maria Lolita Ramos Dias Advogadas: Vilma Aparecida de
Souza Chavaglia - OAB/PA nº. 3882 Maria de Nazaré Cunha Kauffman - OAB/PA nº. 6181 Requerido:
Coordenadoria de Precatórios - CPREC/TJPA Referência: Plano de Pagamento de Precatórios nº.
025/2020. Desconstituição de sequestro. Aportes mensais. Pedido de Reconsideração. ATO DECISÓRIO:
Trata-se de manifestação formulada pelo Município de Santo Antônio do Tauá - Protocolo SigaDOC nº.
PA-EXT-2020/03007, de 17 de junho de 2020, solicitando a liberação de valores sequestrados em razão
de decisão publicada no DJ 28/05/2020, e apuração do valor real devido pelo Município. Em síntese,
alega que houve pagamento integral do Precatório nº. 003/2017, em que é credora Maria Lolita Ramos
(processo de origem: 0000058-16.2003.814.0094), juntando cópia de transferência eletrônica e recibo de
pagamento assinado pela credora e datada de 20/02/2019, bem como, documentação pertinente à
comunicação ao Juízo de Execução. Quanto ao Precatório nº. 017/2018 em que é credor Gilberto Barata
Cardoso (processo de origem: 0000029-35.1997.814.0094), a municipalidade alega a não localização do
Ofício nº. 113/2018 - CPREC/PREC, solicitando nova requisição e sustação do bloqueio, comprovando
ainda o pagamento de honorários sucumbenciais devidos às patronas. Requer ao final urgência na
solução em vista ao fechamento de folha de pagamento do Município, juntando documentação pertinente.
É a síntese da pretensão formulada. Inicialmente, destaca-se que o Ente Federado - Município de Santo
Antônio do Tauá, segue regime geral de pagamento de precatórios, competindo-lhe, obrigatoriamente,
incluir em seu orçamento, verba necessária ao pagamento de seus débitos, oriundos de decisões judiciais
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TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 6926/2020 - Segunda-feira, 22 de Junho de 2020

com trânsito em julgado, conforme preceitua o §5º, art. 100 da Constituição Federal. Cumpre registrar que
compete ao Presidente do Tribunal o processamento e pagamento de precatórios inscritos, conforme
preceitua o art. 3º, inciso V da Resolução nº. 303/2019 - CNJ, portanto, inexistindo qualquer informação
quanto ao tempestivo pagamento dos créditos, na Coordenadoria de Precatórios e nos autos de
precatórios sob sua gestão, legítima a medida constritiva. Quanto às alegações do Município, no que
tange, a quitação do Precatório nº. 003/2017 e ao pagamento dos honorários sucumbenciais no Precatório
nº. 017/2018, ante a inexistência de informações nos autos dos Precatórios, necessária a manifestação do
Juízo de Execução quanto às alegações formuladas pelo Município. Com relação ao Ofício nº. 113/2018 -
CPREC/PREC, incabível nova requisição em decorrência da não localização do documento pelo
Município, uma vez que a requisição foi devidamente encaminhada pela Coordenadoria de Precatórios no
dia 13/07/2018 e recebido pelo Município em 16/07/2018, conforme Aviso de Recebimento assinado por
servidora /pessoa encarregada de prenome Nágila, fls. 11. Nessa linha de entendimento, ante a
necessária instrução e informação desta Coordenadoria que viabilize a adequada solução do pleito,
considerando os termos do art. 20, §8º, da Resolução nº. 303/2019 - CNJ, cautelarmente, determino que:
Oficie-se ao Juízo de Execução para prestar informação no prazo de 05 (cinco) dias, remetendo cópia do
requerimento, via malote digital, e-mail institucional e siga-doc, de forma a viabilizar a celeridade da
informação; - Igualmente, faculto manifestação à parte credora no prazo de 05 (cindo) dias, devendo
solicitar cópia do expediente através do e-mail institucional da Coordenadoria de Precatórios:
coord.precatorios@tjpa.jus.br, nos termos da Portaria Conjunta nº.005/2020-GP/VP/CJRMB/CJCI; - -
Obtida a informação, retorne o expediente conclusos para decisão. Publique-se. Belém, 18 de junho de
2020. Belém, 18 de junho de 2020. LUCIO BARRETO GUERREIRO JUIZ AUXILIAR DA CONCILIACAO
DE PRECATORIO
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TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 6926/2020 - Segunda-feira, 22 de Junho de 2020

SECRETARIA JUDICIÁRIA

Número do processo: 0805900-66.2020.8.14.0000 Participação: PACIENTE Nome: LEONARDO SOUSA


DUARTE registrado(a) civilmente como LEONARDO SOUSA DUARTE Participação: ADVOGADO Nome:
GEISA CLAUDIA ALVES DE ALMEIDA FERNANDES OAB: 6758/TO Participação: AUTORIDADE
COATORA Nome: Antonio Jose dos Santos Participação: FISCAL DA LEI Nome: PARA MINISTERIO
PUBLICO

PLANTÃO JUDICIÁRIO DO 2º GRAU – DIAS 15 A 18 DE JUNHO DE 2020

SEÇÃO DE DIREITO PENAL

HABEAS CORPUS LIBERATÓRIO COM PEDIDO DE LIMINAR Nº 0805900-66.2020.8.14.0000

PACIENTE: LEONARDO SOUSA DUARTE

IMPETRANTE: DRA. GEISA CLAUDIA ALVES DE ALMEIDA FERNANDES - OAB/TO 6758

IMPETRADO: MM. JUÍZO DE DIREITO DA VARA CRIMINAL DE SÃO GERALDO DO ARAGUAIA/PA

RELATORA: DESA. MARIA EDWIGES DE MIRANDA LOBATO

Vistos, etc.

Trata-se de HABEAS CORPUS LIBERATÓRIO c/c PEDIDO DE LIMINAR em favor de LEONARDO


SOUSA DUARTE impugnado ato do MM. JUÍZO DE DIREITO DA VARA CRIMINAL DE SÃO GERALDO
DO ARAGUAIA/PA, no processo nº 0001263-21.2020.8.14.0125.

Extrai-se da impetração que o ora paciente foi autuado em inquérito em 02 de junho de 2020, onde figura,
como suposto autor do fato (roubo na praça da Bíblia), tendo como suposto ofendido Bruno Santos Silva,
na data de 23 de março de 2020.

Aponta que segundo o Boletim de Ocorrência (BO), a suposta vítima noticiou que se encontrava no dia 23
de março de 2020 sentado na praça da Bíblia, quando em dado momento fora abordado por dois homens
em uma motocicleta bem velha, sendo aparentemente uma moto BIZ 100. E, segundo o relator os
homens, seria um magro, baixo, com camisa cobrindo o rosto e outro de estatura média, forte, também
com o rosto coberto, que o sujeito forte de posse de uma faca, tomou de assalto uma motocicleta e seu
celular. Sendo registrado o BO em 24 de março de 2020.

Impugna a validade do termo de reconhecimento datado de 05 de maio de 2020 feito pela vítima.

Requer liminarmente o relaxamento da prisão por falta de fundamentação idônea do decreto de prisão
preventiva, já que o ora paciente detentor de condições pessoais favoráveis, com a expedição do
competente alvará de soltura. Finalmente, requer, após colhidas informações perante a autoridade
coatora, julgamento favorável do presente pedido, com a definitiva concessão do ¨Writ¨.

Juntou documentos, inclusive decisão proferida em 16/06/2020, que indeferiu pedido de liberdade
provisória, mantendo-se a prisão cautelar

É o relatório.

Decido.
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TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 6926/2020 - Segunda-feira, 22 de Junho de 2020

Consoante relatado, alega a impetração que o ora paciente encontra-se sofrendo constrangimento ilegal
diante da manutenção da sua prisão preventiva em decisão proferida em 16/06/2020, apesar de ausência
de requisitos legais que justifiquem a manutenção da custódia preventiva, e de possuir o ora paciente
condições pessoais favoráveis.

Trago à colação a decisão demandada, na parte que interessa:

“Analisando detidamente os autos, esse Juízo comungando em sua integralidade do entendimento do


Ministério Público, constata-se que o pedido deve ser indeferido, não existe modificação na situação do
caso, seja de ordem jurídica ou fática, que faça modificar o entendimento da prisão cautelar.

Insurge-se o requerente contra a decisão que decretou sua prisão preventiva, em virtude de sua suposta
participação no delito dos art. 157, § 2º, II e VII, do Código Penal. Cumpre frisar que a prisão preventiva, é
uma das medidas cautelares de natureza pessoal, juntamente com a prisão em flagrante e a prisão
temporária. Por se tratar de prisão cautelar, visa assegurar a utilidade do provimento jurisdicional final,
revestindo-se das características da instrumentalidade, provisoriedade e acessoriedade.

Diz-se instrumental porque serve de meio e modo a alcançar determinada medida principal no processo
penal. Provisória, porquanto só dura enquanto não alcançada a finalidade principal e enquanto os
requisitos que a autorizaram ainda estiverem presentes. Na realidade é uma medida acessória, pois
vincula a sorte da medida cautelar à da principal, aquela sendo alcançada, esta perde a eficácia.

O decreto de prisão preventiva haverá de ser fundamentado, como uma garantia de que o juiz quando
determinou uma restrição de um direito fundamental do indivíduo, expôs as razões de sua decisão. É uma
garantia de tutela judicial efetiva e adequada em conformidade com o mandamento constitucional.
Analisando detidamente os autos verifica-se que o decreto de prisão preventiva preencheu os requisitos
do art. 312 e ss do CPP, devendo o pedido de liberdade provisória ser indeferido.

Formalmente está correto, primeiro porque os crimes que fundamentaram a prisão são punidos com
reclusão e segundo porque estão preenchidos os requisitos. Materialmente inconteste a existência do
fumus comissi delict consubstanciado na prova da materialidade do crime e de indícios suficientes da
autoria, conforme fundamentação idônea das provas acostada nos autos, e ainda, as diligencias
investigativas realizadas apontaram o representado como sendo um dos responsáveis pela pratica do
crime, além disso, o reconhecimento do acusado pela vitima em sede policial tem previsão legal inserido
no titulo reservado as provas e tem por finalidade a identificação de um suspeito através da palavra da
vitima, afastando assim a incidência de abuso de autoridade, que pune o sistema de justiça, pelo simples
exercício de seu dever de acautelar.

Quanto ao periculun libertatis, este se faz presente, sendo imperiosa manter sua prisão cautelar para
garantia da ordem pública, porque o indiciado, com seu ato demonstrou periculosidade acentuada, já que
teria praticado roubo em concurso de pessoas, em plena praça pública, utilizando-se de uma arma branca
para ameaçar e amedrontar a vitima, logrando êxito e subtraindo-lhe sua motocicleta e seu o aparelho
celular. Além disso, conforme consta nos autos que ensejou a prisão do acusado, a autoridade policial
relata que o acusado é contumaz na pratica delitiva dessa natureza. Isto posto, é incabível a concessão da
liberdade provisória se presentes os motivos da prisão preventiva, entendimento firmado na jurisprudência
e expresso na lei.

(...)

Analisando os autos observa-se que a prisão preencheu os requisitos legais, porque foi proferida por Juiz
competente, o qual entendeu existir prova da materialidade e indícios suficientes de autoria, pois nessa
fase basta a prova indiciaria e a plena fica para a condenação, se for o caso.

Assim, as provas são contundentes no sentido de demonstrar a existência de indícios de autoria quanto ao
delito em questão, no caso roubo majorado pelo concurso de pessoas e emprego de arma branca, e
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TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 6926/2020 - Segunda-feira, 22 de Junho de 2020

pressuposto da prisão preventiva, a qual exige fundadas razões de acordo com qualquer prova admitida
na lei penal, de autoria ou participação em crimes como o qual é imputado ao requerido.

A prisão deve ser mantida devido a garantia da ordem pública, já tão assolada por essa onda de violência
contra pessoa, em especial delitos de roubo e latrocínio, que assolam o país, privilegiando-se o direito da
Sociedade em viver com seus bens em paz em detrimento do direito da pessoa acusada em responder em
liberdade. Ressalta-se que estes tipos de delitos, com a presença de violência a pessoa para subtrair seus
bens, gera comoção e instabilidade social, cabendo ao Poder Judiciário ser criterioso e dá resposta ao
meio social da forma mais adequada e proporcional, que no caso é a prisão cautelar. III. Dispositivo Pelas
razões expostas, MANTENHO A PRISÃO CAUTELAR PELOS SEUS PRÓPRIOS TERMOS, indeferindo o
pedido de liberdade provisória.

Em que pesem os argumentos lançados pela defesa, não se verifica, da análise de decisão impugnada
apresentada, a presença de elementos que justifiquem a concessão da liminar pleiteada, eis que a prisão
do ora paciente encontra-se devidamente fundamentada na garantia da ordem pública, obedecendo todos
os ditames legais, não tendo a impetração demonstrado a presença do fumus boni iuris e do periculum in
mora, razão pela qual a indefiro.

Ante o exposto, solicito as informações à autoridade tida como coatora, nos termos da Resolução n.º
004/2003 – GP e Provimento Conjunto nº 008/2017, acerca das razões apresentadas pelo impetrante.

Após, encaminhem-se os autos a Procuradoria de Justiça, para os devidos fins.

Cumpra-se.

Belém/PA, 18 de Junho de 2020.

Desa. MARIA EDWIGES DE MIRANDA LOBATO - Plantonista

Número do processo: 0805930-04.2020.8.14.0000 Participação: PACIENTE Nome: RONALDO TIBURCO


DANTAS registrado(a) civilmente como RONALDO TIBURCO DANTAS Participação: ADVOGADO Nome:
ARIVALDO AIRES DA ROCHA OAB: 9186/PA Participação: AUTORIDADE COATORA Nome: CELSO
QUIM FILHO Participação: FISCAL DA LEI Nome: PARA MINISTERIO PUBLICO

PROCESSO Nº 0805930-04.2020.8.14.0000

ÓRGÃO JULGADOR: PLANTÃO CRIMINAL ORDINÁRIO

AÇÃO: HABEAS CORPUS LIBERATÓRIO COM PEDIDO LIMINAR

IMPETRANTE: ARIVALDO AIRES DA ROCHA - ADVOGADO

PACIENTE: RONALDO TIBURCO DANTAS

IMPETRADO: JUÍZO DE DIREITO DA 2ª VARA CRIMINAL DA COMARCA DE PARAUAPEBAS/PA

DESEMBARGADORA PLANTONISTA: MARIA EDWIGES DE MIRANDA LOBATO

R.h.
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TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 6926/2020 - Segunda-feira, 22 de Junho de 2020

Cuida-se da ordem de habeas corpus liberatório, com pedido liminar, impetrada – em sede de plantão
criminal ordinário, as 16h36min do dia 18/06/2020 – pelo advogado Arivaldo Aires da Rocha em benefício
de RONALDO TIBURCO DANTAS, indicando como autoridade coatora o Juízo de Direito da 2ª Vara
Criminal da Comarca de Parauapebas/Pa.

Defende o impetrante, em apertada síntese, que o paciente se encontra preso preventivamente desde o
dia 17/03/2020, acusado pela suposta prática do crime tipificado nos arts. 33 e 35 da Lei 11343/2006,

Aduze que a prisão do paciente é manifestamente ilegal, diante do excesso de prazo para o término da
instrução criminal, visto que o mesmo se encontra preso há mais de 90 dias, sem que até o presente
momento houvesse conclusão do inquérito ou oferecimento da denúncia.

Destaca que impetrou pedido de liberdade provisória no juízo a quo e que não houve manifestação.

Afirma que o paciente é usuário de drogas.

Alega que o paciente possui qualidades pessoais favoráveis para responder em liberdade.

Assim, pugna pela concessão da medida liminar, para revogar a prisão do paciente e, no mérito, a
confirmação da ordem. Juntam documentos.

É, em resumo, o relatório.

Passo a decidir sobre o cabimento do writ neste plantão judicial.

Analisando o teor da Resolução nº 016/2016-GP, que trata sobre o Plantão Judiciário Ordinário, e
estabelece as matérias que serão objeto do plantão judicial, verifico que os fatos versados no presente writ
não se enquadram em nenhuma das situações listadas no mencionado ato regulamentar, uma vez que o
paciente está se insurgindo contra prisão efetivada em 18/03/2020, o que demonstra a ausência de
prejuízo e do caráter de urgência no momento da interposição do mandamus, de modo a ensejar a
atuação do Plantão ordinário.

Ademais, em consulta ao sistema LIBRA deste Tribunal, verifico que a prisão preventiva do paciente foi
revogada em 16/06/2020, com aplicação de medidas cautelares diversas da prisão, diante do excesso de
prazo na marcha processual.

Portanto, depreende-se que cessou o alegado constrangimento ilegal.

Assim, inexistindo prejuízo ao seu direito de ir e vir, julgo prejudicado o presente feito à míngua de perda
de objeto e determino, por consequência, o seu arquivamento.

Belém, 18 de junho de 2020.

Desa. MARIA EDWIGES DE MIRANDA LOBATO

Desembargadora - Plantonista

Número do processo: 0805889-37.2020.8.14.0000 Participação: IMPETRANTE Nome: LUIS HENRIQUE


BRITO FERREIRA Participação: ADVOGADO Nome: LUIS HENRIQUE BRITO FERREIRA OAB:
27197/PA Participação: AUTORIDADE COATORA Nome: VARA CRIMINAL DA COMARCA DE
BRAGANÇA Participação: FISCAL DA LEI Nome: PARA MINISTERIO PUBLICO
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TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 6926/2020 - Segunda-feira, 22 de Junho de 2020

PLANTÃO JUDICIÁRIO DO 2º GRAU – DIAS 15 A 18 DE JUNHO DE 2020

SEÇÃO DE DIREITO PENAL

HABEAS CORPUS LIBERATÓRIO COM PEDIDO DE LIMINAR Nº 0805889-37.2020.8.14.0000

PACIENTE: GLEISON MONTEIRO DA SILVA

IMPETRANTE: DR. LUIS HENRIQUE BRITO FERREIRA – OAB/PA 27.197

IMPETRADO: MM. JUÍZO DE DIREITO DA VARA CRIMINAL DA COMARCA DE BRAGANÇA/PA

RELATORA: DESA. MARIA EDWIGES DE MIRANDA LOBATO

Vistos, etc.

Trata-se de HABEAS CORPUS LIBERATÓRIO c/c PEDIDO DE LIMINAR em favor de GLEISON


MONTEIRO DA SILVA apontando como autoridade coatora o MM. JUÍZO DE DIREITO DA VARA
CRIMINAL DA COMARCA DE BRAGANÇA/PA.

Aduz a impetração que o ora paciente foi preso em flagrante por suposta prática do crime esculpido no art.
33 da Lei nº 11.343/2006, no dia 16/06/2020, por volta das 16h:15min. No entanto, até o presente
momento, a autoridade demanda não analisou os Autos de Prisão em Flagrante e a legalidade da prisão e
nem a converteu em prisão preventiva, assim como não realizou audiência de custódia e sequer designou
ou apresentou motivos para a não realização pela plataforma de uso diário e comum na comarca de
Bragança/PA, em resposta ao requerimento protocolizado mais cedo pelo ora impetrante.

Alega que segundo o próprio indiciado em conversa reservada, este teria ido ao local da prisão apenas
para consumir droga, sendo a única pessoa a ser presa, uma vez que aqueles que realmente estavam
comercializando drogas conseguiram evadir-se do locus do crime.

Justificando na ilegalidade e na ausência de justa causa para a manutenção da prisão, pois decorrido mais
de 24 horas da prisão em flagrante e não sendo realizada e sequer designada a audiência de custódia,
requer a concessão de LIMINAR para determinar o imediato relaxamento da prisão do paciente, com
expedição do competente Alvará de Soltura, bem como a urgente comunicação e determinação para que a
SUSIPE o solte imediatamente. E, em definitivo, requer a confirmação do pedido liminar.

Juntou documentos.

É o relatório.

Decido.

Consoante relatado, aduz a impetração que o ora paciente encontra-se sofrendo constrangimento ilegal
pela ausência de análise de prisão em flagrante, ocorrida no dia 16/06/2020, e pela não realização de
audiência de custódia, devendo ser relaxada a referida prisão pela ausência de justa causa para a sua
manutenção.

Para se evitar supressão de instância, pois até a presente data não se encontra cadastrada no sistema
LIBRA a análise do pedido de relaxamento da prisão protocolado pelo ora impetrante no dia 17/07/2020,
no processo que tramita no 1º Grau de nº 0004081-03.2020.8.14.0009, SOLICITO com a máxima urgência
informações à autoridade tida como coatora, nos termos da Resolução n.º 004/2003 – GP e Provimento
Conjunto nº 008/2017, acerca das razões apresentadas na impetração.
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TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 6926/2020 - Segunda-feira, 22 de Junho de 2020

Após, conclusos, para análise da liminar pleiteada.

Cumpra-se.

Belém/PA, 18 de Junho de 2020.

Desa. MARIA EDWIGES DE MIRANDA LOBATO

Desembargadora Plantonista

Número do processo: 0805886-82.2020.8.14.0000 Participação: PACIENTE Nome: EDUARDO DOS


ANJOS MORAES Participação: ADVOGADO Nome: SAMANTHA RAQUEL COSTA SANTANA OAB:
26568/PA Participação: AUTORIDADE COATORA Nome: Juiízo da Única Vara da Comarca de Limoeiro
do Ajuru Participação: FISCAL DA LEI Nome: PARA MINISTERIO PUBLICO

PLANTÃO JUDICIÁRIO DO 2º GRAU – DIAS 15 A 18 DE JUNHO DE 2020

SEÇÃO DE DIREITO PENAL

HABEAS CORPUS LIBERATÓRIO COM PEDIDO DE LIMINAR Nº 0805886-82.2020.8.14.0000

PACIENTEEDUARDO DOS ANJOS MORAES

IMPETRANTE: SAMANTHA RAQUEL COSTA SANTANA – OAB/PA 26.568

IMPETRADO: MM. JUÍZO DE DIREITO DA VARA ÚNICA DA COMARCA DE LIMOEIRO DO AJURU/PA

RELATORA: DESA. MARIA EDWIGES DE MIRANDA LOBATO

Vistos, etc.

Trata-se de HABEAS CORPUS LIBERATÓRIO c/c PEDIDO DE LIMINAR em favor de EDUARDO DOS
ANJOS MORAES impugnado ato do MM. JUÍZO DE DIREITO DA VARA ÚNICA DA COMARCA DE
LIMOEIRO DO AJURU/PA, que converteu a prisão em flagrante em prisão preventiva, no dia 14/06/2020,
no processo nº 0000541.04.2020.8.140087 (conforme pesquisa no LIBRA).

Extrai-se da impetração que no dia 13 de junho de 2020, o ora paciente, que possui 19 (dezenove) anos
, primário e de bons antecedentes, foi preso em suposto flagrante por infração ao art. 33, caput, da Lei
de Tóxicos, na modalidade ter em depósito para comercialização o entorpecente popularmente conhecido
como maconha, que estava acondicionado em 33 (trinta) pequenos papelotes, apesar de não ter
confessado, mas constar o contrário no termo do seu depoimento.

Consta ainda que em 14/06/2020, a Autoridade demanda converteu o flagrante em prisão preventiva: a)
atendendo à representação genérica da Autoridade Policial; b) sem realizar audiência de custódia e c) sem
ouvir o Ministério Público.

Alega estar o ora paciente sofrendo constrangimento ilegal, aduzindo que se converteu a prisão em
flagrante em prisão preventiva sem observância da Jurisprudência dos Tribunais Superiores e da
Legislação Infraconstitucional, pois i) utilizou o núcleo da tipologia criminosa como justificativa para
garantia da ordem pública e ii) não avaliou a possibilidade concreta de substituição da prisão por
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TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 6926/2020 - Segunda-feira, 22 de Junho de 2020

cautelares alternativas, não motivando idoneamente o decreto prisional.

Justificando hão haver necessidade da prisão cautelar do Paciente, conforme o art. 282, do CPP, já que a
situação pessoal a afasta, por ser primário, de bons antecedentes, com residência fixa e labora no distrito
do suposto fato criminoso, requer a concessão da medida liminar determinando que seja expedido o
Alvará de Soltura a fim de que aguarde ao julgamento do mérito do writ em liberdade, mesmo que
fiscalizada por alguma das medidas estabelecidas no art. 319 do CPP.

Juntou documentos.

É o relatório.

Decido.

Consoante relatado, aduz a impetração que o ora paciente encontra-se sofrendo constrangimento ilegal,
justificando que o ora paciente teve convertida sua prisão em flagrante em prisão preventiva no dia
14/06/2020 sem observância da Jurisprudência dos Tribunais Superiores e da Legislação
Infraconstitucional, pois i) utilizou o núcleo da tipologia criminosa como justificativa para garantia da ordem
pública e ii) não avaliou a possibilidade concreta de substituição da prisão por cautelares alternativas, não
motivando idoneamente o decreto prisional.

Analisando o sistema de acompanhamento processual LIBRA, extrai-se que a autoridade demandada


devidamente justificou a prisão preventiva para garantir da ordem pública, baseado na gravidade concreta
do caso, diante da grande quantidade da droga, bem como perigo de reiteração criminosa, já que vários
procedimentos encontram-se tramitando em nome do ora paciente pelas diversas supostas práticas
delituosas, nos seguintes termos:

“No caso vertente, a imputação que pesa sobre o autuado é de ter cometido crime doloso punido com
pena privativa de liberdade máxima superior a 4 anos, o que autoriza o decreto de prisão preventiva a teor
do inciso I do art. 313 do CPP. Nesse momento, não está evidenciada a presença de nenhuma excludente
de antijuridicidade, o que afasta a vedação do art. 314 do CPP quanto ao decreto de prisão preventiva.

No caso, presente o fumus comissi delicti, verifico que há necessidade da segregação cautelar do
autuado nos moldes do art.312 do CPP, para a garantia da ordem pública, dada a gravidade do crime
em tese perpetrado pelo mesmo (tráfico ilícito de entorpecentes), que implica em substanciais
prejuízos à sociedade fomentando a prática de diversos outros crimes. Ressalta-se que, consoante
consta no auto de prisão em flagrante, foi encontrada na posse do autuado grande quantidade de
entorpecente (33 (trinta e três) purucas de maconha) bem como numerário (R$ 85,00 – oitenta e
cinco reais). Ademais, consoante seu próprio depoimento perante a autoridade policial, já teria
vários procedimentos instaurados em seu desfavor sendo em Abaetetuba dois roubos, um tráfico e
uma adulteração veicular e em Limoeiro do Ajuru um roubo, a demonstrar que, em liberdade vem
encontrando estímulos para delinquir e corroborar o periculum libertatis.

Quanto à audiência de custódia, discorro. O Conselho Nacional de Justiça editou a resolução n.


213/2015 tornando obrigatória a apresentação de pessoa presa em flagrante delito, em até 24 horas, para
realização de audiência de custódia de réus presos, a fim de ser entrevistado sobre sua qualificação,
estado civil, naturalidade, filiação, grau de instrução, meios de vida ou profissão, local onde exerce
atividade laborativa, antecedentes criminais, primariedade e circunstâncias objetivas da prisão, e assim
analisar a legalidade e necessidade da prisão, sobre eventual ocorrência de tortura e sobre os direitos
assegurados ao preso.

O Tribunal de Justiça do Estado do Pará editou o provimento conjunto n. 01/2016, ratificando os termos da
resolução n. 213 do CNJ. Ocorre que para realização da audiência de custódia se faz necessária a
presença de Defensor Público ou advogado constituído, conforme dispõe o art. 1º do Provimento conjunto
n. 01/2016. É público e notório que na Comarca de Limoeiro do Ajuru não há Defensor Público, e nem ao
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TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 6926/2020 - Segunda-feira, 22 de Junho de 2020

menos um profissional de seus quadros designado para responder por esta Vara Única, o que além de
trazer enormes prejuízos a população vem prejudicando o andamento dos processos na Comarca.

Não obstante, a autoridade policial desta comarca informou, mediante ofício (Ofício nº 102/2018-DPCLA)
datado de 25 de junho de 2018, que a Delegacia de Polícia de Limoeiro do Ajuru conta com efetivo policial
muito baixo, totalizando 4 servidores (sendo 1 delegado, 1 escrivã e 2 investigadores) e ainda nem todos
trabalham ao mesmo tempo, pois enquanto uns estão trabalhando outros estão de folga. Ademais,
comunicou que as celas da delegacia estão interditadas, sendo totalmente insalubres, não possuindo
nenhuma condição dos presos permanecerem ali por muito tempo.

No ponto, transcrevo o Art. 4º da Resolução 213, de 15 de dezembro de 2015 do CNJ: Art. 4º A audiência
de custódia será realizada na presença do Ministério Público e da Defensoria Pública, caso a pessoa
detida não possua defensor constituído no momento da lavratura do flagrante. Parágrafo único. É vedada
a presença dos agentes policiais responsáveis pela prisão ou pela investigação durante a audiência de
custódia.

Por fim, destaco que, em razão da pandemia de COVID-19, a Portaria Conjunta Nº 1/2020-
GP/VP/CJRMB/CJCI, de 13 de março de 2020, em seu Art. 10-B, §3º, (acrescentado pela Portaria
Conjunta nº 3/2020-GP/VP/CJRMB/CJCI, de 18 de março de 2020) suspendeu a realização de
audiências de custódia na forma presencial, devendo o controle da prisão ser realizado por meio
da análise do auto de prisão em flagrante, na forma estabelecida no art. 8º, §§, da Recomendação
nº 62, de 2020 do CNJ, o que foi corroborado pela portaria Conjunta nº 4/2020-GP, de 19 de março
de 2020, DJE 6860/20 e pelas portarias posteriores.

Por essas razões, deixo de realizar a audiência de custódia.

Entretanto a não realização de audiência de custódia não torna a prisão ilegal, uma vez que seus
requisitos já foram analisados ao norte, estando a custódia do réu formal e materialmente dentro da
legalidade. Nesse sentido, transcrevo decisão recente do Superior Tribunal de Justiça, verbis: (...)

HABEAS CORPUS SUBSTITUTIVO DE RECURSO PRÓPRIO. TRÁFICO DE DROGAS E ASSOCIAÇÃO


PARA O TRÁFICO. ALEGAÇÃO DE NULIDADE DO FLAGRANTE. AUSÊNCIA DE AUDIÊNCIA DE
CUSTÓDIA. QUESTÃO SUPERADA. FLAGRANTE HOMOLOGADO PELO JUIZ E CONVERTIDO EM
PRISÃO PREVENTIVA. PRISÃO PREVENTIVA. FUNDAMENTAÇÃO IDÔNEA. GRAVIDADE
CONCRETA. PERICULOSIDADE SOCIAL. NECESSIDADE DA PRISÃO PARA GARANTIA DA ORDEM
PÚBLICA. CONDIÇÕES PESSOAIS FAVORÁVEIS. IRRELEVÂNCIA. MEDIDAS CAUTELARES DO ART.
319 DO CPP. INVIABILIDADE. COAÇÃO ILEGAL NÃO DEMONSTRADA.

1. (omissis)

2. A não realização da audiência de custódia, por si só, não é apta a ensejar a ilegalidade da prisão
cautelar imposta ao paciente, uma vez respeitados os direitos e garantias previstos na Constituição
Federal e no Código de Processo Penal. Ademais, operada a conversão do flagrante em prisão
preventiva, fica superada a alegação de nulidade na ausência de apresentação do preso ao Juízo
de origem, logo após o flagrante. Precedentes. (...) (HC 344.989/RJ, Rel. Ministro REYNALDO
SOARES DA FONSECA, QUINTA TURMA, julgado em 19/04/2016, DJe 28/04/2016)

Pelas razões expendidas, converto a prisão em flagrante de EDUARDO DOS ANJOS MORAES em prisão
preventiva na forma do art. 310, II, c/c o art. 312 do CPP, visando a garantia da ordem pública.

Comunique-se esta decisão, recomendando à autoridade policial observância quanto ao prazo legal para a
conclusão e remessa do IPL respectivo e que o exame de corpo de delito seja realizado na data da prisão
pelos profissionais de saúde no local em que a pessoa presa estiver, complementado por registro
fotográfico do rosto e corpo inteiro, a fim de documentar eventuais indícios de tortura ou maus tratos,
conforme a Recomendação nº 62, de 2020 do CNJ.
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TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 6926/2020 - Segunda-feira, 22 de Junho de 2020

AUTORIZO, desde logo, a transferência do autuado à CRRMOC, vez que a Delegacia de Polícia
encontra-se interditada.

Na forma estabelecida no art. 8º, §§ da Recomendação nº 62, de 2020 do CNJ, determino seja
observado o protocolo das autoridades sanitárias, com o encaminhamento do preso à rede de
saúde para diagnóstico, comunicação e atendimento previamente ao ingresso no estabelecimento
prisional, notificando-se posteriormente o juízo competente para o julgamento do processo.

À Secretaria para que inclua o nome do autuado na lista de presos provisórios desta Unidade e para que
inclua o presente mandado no BNMP. (Grifos nossos)

Em que pesem os argumentos lançados pela defesa, não verifico a presença de elementos que justifiquem
a concessão de liminar, eis que a prisão do paciente encontra-se devidamente regular, conforme
apresentado, e obedeceu a todos os ditames legais, não tendo a impetração demonstrado a presença do
fumus boni iuris e do periculum in mora, razão pela qual a indefiro.

Ante o exposto, solicito as informações à autoridade tida como coatora, nos termos da Resolução n.º
004/2003 – GP e Provimento Conjunto nº 008/2017, acerca das razões apresentadas pelo impetrante.

Após, encaminhe os autos a Procuradoria de Justiça, para manifestação.

Cumpra-se.

Belém/PA, 18 de Junho de 2020.

Desa. MARIA EDWIGES DE MIRANDA LOBATO

Desembargadora Plantonista

ANÚNCIO DE JULGAMENTO

ANÚNCIO DE JULGAMENTO DA 16ª SESSÃO ORDINÁRIA DO PLENÁRIO VIRTUAL DO TRIBUNAL


PLENO do ano de 2020: Faço público a quem interessar possa que, para a 16ª Sessão Ordinária do
Plenário Virtual do Tribunal Pleno, a realizar-se através da ferramenta Plenário Virtual, com início às 14h
do dia 1º de julho de 2020, e término às 14h do dia 8 de julho de 2020, também foram pautados, pela
Secretaria Judiciária, os feitos abaixo discriminados, podendo vir a ser apreciados aqueles que,
eventualmente, forem adiados ou suspensos na 15ª Sessão Ordinária do Plenário Virtual do Tribunal
Pleno do ano de 2020.

PROCESSOS JUDICIAIS ELETRÔNICOS PAUTADOS (PJe)

1 ¿ Agravo Regimental em Agravo de Instrumento (Processo Judicial Eletrônico nº 0802127-


47.2019.8.14.0000)

Agravante: Equatorial Transmissora 7 SPE S.A. (Advs. Sylvio Clemente Carloni ¿ OAB/SP 228252, Flávio
Augusto Queiroz Montalvão das Neves - OAB/PA 12358)

Agravado: Vice-Presidente do TJE/PA


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TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 6926/2020 - Segunda-feira, 22 de Junho de 2020

Interessado: Ely Salim Khayat (Advs. Gustavo Freire da Fonseca ¿ OAB/PA 12724, Brahim Bitar de
Sousa - OAB/PA 16381)

Procuradora de Justiça: Leila Maria Marques de Moraes

RELATORA: VICE-PRESIDENTE DO TRIBUNAL

2 - Mandado de Segurança Cível (Processo Judicial Eletrônico nº 0804590-93.2018.8.14.0000)

Impetrante: Partido do Movimento Democrático Brasileiro (Advs. Diorgeo Diovanny Stival Mendes da
Rocha Lopes da Silva ¿ OAB/PA 12614, Ilton Giussepp Stival Mendes da Rocha Lopes da Silva ¿ OAB/PA
22273)

Impetrado: Presidente da Assembleia Legislativa do Estado do Pará - Alepa

Litisconsorte Passivo Necessário: Estado do Pará (Procuradores do Estado Daniel Cordeiro Peracchi ¿
OAB/PA 10729 e Margarida Maria Rodrigues Ferreira de Carvalho ¿ OAB/PA 1629)

Procurador-Geral de Justiça: Gilberto Valente Martins

RELATOR: DES. LUIZ GONZAGA DA COSTA NETO

3 - Mandado de Segurança Cível (Processo Judicial Eletrônico nº 0802447-68.2017.8.14.0000)

Impetrante: Silvia Raquel Castanhos Sabat (Adv. Manoel de Jesus Silva Filho ¿ OAB/PA 7448)

Impetrado: Presidente do Tribunal de Justiça do Estado do Pará

Litisconsorte Passivo Necessário: Estado do Pará (Procurador do Estado José Rubens Barreiros de
Leão ¿ OAB/PA 5962)

Procurador-Geral de Justiça: Gilberto Valente Martins

RELATOR: DES. LUIZ GONZAGA DA COSTA NETO

4 ¿ Ação Direta de Inconstitucionalidade (Processo Judicial Eletrônico nº 0807586-


64.2018.8.14.0000)

Recorrente: Ministério Público do Estado do Pará ¿ MPPA (Procurador-Geral de Justiça Gilberto Valente
Martins)

Recorrido: Município de Ipixuna do Pará

Recorrido: Câmara Municipal de Ipixuna do Pará

Procurador-Geral de Justiça: Gilberto Valente Martins

RELATORA: DESA. EZILDA PASTANA MUTRAN


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TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 6926/2020 - Segunda-feira, 22 de Junho de 2020
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TRIBUNAL PLENO

Número do processo: 0804129-53.2020.8.14.0000 Participação: IMPETRANTE Nome: EDMEIA


FERREIRA OLIVEIRA SILVA Participação: ADVOGADO Nome: WARLEY VIANEY GOMES MAIA OAB:
79368/MG Participação: IMPETRADO Nome: Desembargador Ronaldo Marques Valle Participação:
IMPETRADO Nome: CENTRO BRASILEIRO DE PESQUISA EM AVALIACAO E SELECAO E DE
PROMOCAO DE EVENTOS - CEBRASPE Participação: ADVOGADO Nome: ROGERIO DA SILVA
ANDRE OAB: 26433/DF Participação: ADVOGADO Nome: ALESSANDRA STRACQUADANIO COSTA
COUTO OAB: 16247/DF Participação: ADVOGADO Nome: ALEXANDRE BOTELHO FERREIRA OAB:
96773/MG Participação: ADVOGADO Nome: DANIEL BARBOSA SANTOS OAB: 13147/DF Participação:
AUTORIDADE Nome: PROCURADORIA GERAL DO ESTADO DO PARÁ

PROCESSO N° 0804129-53.2020.814.0000

MANDADO DE SEGURANÇA
TRIBUNAL PLENO

Relatora: Desembargadora EZILDA PASTANA MUTRAN

DESPACHO

Trata-se de Pedido de Reconsideração apresentado por Edmeia Ferreira Oliveira Silva contra a
decisão desta Relatora que indeferiu a concessão do pedido liminar (id 3035211), formulado nos
presentes autos de Mandado de Segurança (proc. 0804129-53.2020.814.0000).

Entretanto, a autora impetrou um segundo Mandado de Segurança (proc. n° 0804591-10.2020.814.0000),


distribuído sob a minha relatoria, também relacionado com a prova discursiva do concurso público da
carreira de Juiz Substituto deste E. Tribunal de Justiça do Pará, sendo que após a divulgação da
motivação do indeferimento do recurso administrativo da candidata, fato novo, por entender presentes os
requisitos legais, deferi parcialmente a liminar requerida, determinando nova correção do recurso
administrativo de acordo com os critérios do Edital do concurso, assegurando à candidata que a sua prova
prática de Sentença seja corrigida, caso logre alcançar a pontuação mínima necessária para a
classificação na prova discursiva P2, em consequência, nas demais fases do certame, caso aprovada.

Pelo exposto, considerando a concessão parcial da medida liminar no segundo Mandado de Segurança
(proc. 0804591-10.2020.814.0301), determino a intimação da impetrante para que se manifeste quanto
a existência de interesse processual no prosseguimento do presente writ, com fundamento no artigo
485, inciso VI do CPC, no prazo legal de 05 (cinco) dias úteis.

Decorrido o prazo, com ou sem manifestação da impetrante, retornem os autos conclusos.

P. R. I.

Servirá a cópia da presente decisão como mandado/ofício, nos termos da Portaria nº 3.731/2015 – GP.

Belém (PA), 17 de junho de 2020.

Desembargadora EZILDA PASTANA MUTRAN

Relatora
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TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 6926/2020 - Segunda-feira, 22 de Junho de 2020

Número do processo: 0803982-27.2020.8.14.0000 Participação: IMPETRANTE Nome: ADRIANO


SANTOS DE SOUSA Participação: ADVOGADO Nome: ADRIANO SANTOS DE SOUSA OAB: 297032/SP
Participação: IMPETRADO Nome: Presidente de Comissão de Concurso - Ronaldo Marques Vale
Participação: INTERESSADO Nome: PROCURADORIA GERAL DO ESTADO DO PARÁ Participação:
INTERESSADO Nome: CENTRO BRASILEIRO DE PESQUISA EM AVALIACAO E SELECAO E DE
PROMOCAO DE EVENTOS - CEBRASPE Participação: TERCEIRO INTERESSADO Nome: ESTADO DO
PARÁ Participação: AUTORIDADE Nome: MINISTERIO PUBLICO DO ESTADO DO PARA

MANDADO DE SEGURANÇA – PROCESSO N.º 0803982-27.2020.814.0000

ÓRGÃO JULGADOR: TRIBUNAL PLENO

RELATORA: DESEMBARGADORA LUZIA NADJA GUIMARÃES NASCIMENTO

IMPETRANTE: ADRIANO SANTOS DE SOUSA

ADVOGADO: ADRIANO SANTOS DE SOUSA

IMPETRADO: ATO DO PRESIDENTE DA COMISSÃO DO CONCURSO PÚBLICO PARA O CARGO DE


JUIZ DE DIREITO DO TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DO PARÁ, DESEMBARGADOR
RONALDO MARQUES VALE

LITISCONSORTE NECESSÁRIO: ESTADO DO PARÁ

PROCURADOR: CELSO PIRES CASTELO BRANCO

DECISÃO MONOCRÁTICA

1 - Inobstante as cópias de decisões judiciais de outros Magistrados carreadas aos autos pelo
impetrante, com intuito desta Relatora reconsiderar o posicionamento adotado, mantenho a decisão de
indeferimento do pedido de liminar, conforme os fundamentos já consignados na decisão monocrática
constante do ID-3024555.p.01/05;

2 - O impetrante aduz a existência de urgência na tramitação processual do presente Mandado de


Segurança, mas verifico que, de forma contrária, atravessou várias petições impedindo a tramitação
regular do processo, pleiteando a reconsideração da decisão monocrática do ID-3024555.p.01/05, contra
a qual poderia ter utilizado a via recursal apropriada, mas, após interpor agravo interno, protocolou pedido
de desistência do mesmo, portanto, qualquer retardo na tramitação processual deve ser atribuído a própria
atitude reiterada do impetrante;

3 - Cumpra-se a determinação de remessa dos autos ao Ministério Público para manifestar o que
entender de direito.

4 - Após retornem conclusos para as providências necessárias ao julgamento.

Publique-se. Intime-se.

Belém/PA, 18 de junho de 2020.

Desa. Luzia Nadja Guimarães Nascimento

Relatora
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TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 6926/2020 - Segunda-feira, 22 de Junho de 2020

Número do processo: 0805896-29.2020.8.14.0000 Participação: IMPETRANTE Nome: MARCELO ALFF


VENEZIANI Participação: ADVOGADO Nome: MARCELO ALFF VENEZIANI OAB: 10791/RN
Participação: IMPETRADO Nome: Desembargador Ronaldo Marques Valle Participação: IMPETRADO
Nome: CENTRO BRASILEIRO DE PESQUISA EM AVALIACAO E SELECAO E DE PROMOCAO DE
EVENTOS - CEBRASPE Participação: AUTORIDADE Nome: PROCURADORIA GERAL DO ESTADO DO
PARÁ

TRIBUNAL PLENO – MANDADO DE SEGURANÇA Nº 0805896-29.2020.8.14.0000

RELATORA: DESEMBARGADORA LUZIA NADJA GUIMARÃES NASCIMENTO

IMPETRANTE: MARCELO ALFF VENEZIANI

ADVOGADO: MARCELO ALFF VENEZIANI (OAB/PA 10.791)

IMPETRADO: PRESIDENTE DA COMISSÃO DO CONCURSO PÚBLICO PARA INGRESSO NA


CARREIRA DA MAGISTRATURA (EDITAL Nº 1/2019) – DESEMBARGADOR RONALDO MARQUES
VALLE

DECISÃO MONOCRÁTICA

Mandado de segurança com pedido de liminar impetrado contra ato considerado ilegal praticado pelo
Excelentíssimo Desembargador Presidente da Comissão do concurso público para provimento de vagas e
formação de cadastro de reserva no cargo de Juiz Substituto do Tribunal de Justiça do Estado do Pará
(Edital nº 1/2019).

O impetrante informa que na prova de sentença cível a Banca Avaliadora injustamente lhe atribuiu nota de
4,18 resultando na eliminação do certame porque não alcançou a nota mínima (6,00).

Informa ter interposto 05 (cinco) recursos administrativos todos indeferidos pela Banca que se utilizou de
fundamentação genérica, contraditória e teratológica.

Alega, entretanto, que há ilegalidade na atuação da Banca Avaliadora resultante da violação dos princípios
da motivação dos atos administrativos, razoabilidade proporcionalidade, transparência e isonomia, visto
que deixou de atribuir ao candidato a pontuação proporcional nos quesitos 2.1.1, 2.1.2, 2.1.4, 2.1.5 e 2.2
(sentença cível).

Requereu medida liminar para compelir a Banca Avaliadora a: (1) proceder à (re)análise, fundamentada e
individual, de todos os recursos administrativos interpostos contra a sentença cível (P3), constatada a
carência de motivação e flagrante ilegalidade, em atenção aos princípios da razoabilidade, da motivação
dos atos administrativos, da proporcionalidade e da transparência; (2) conceder a nota mínima para que o
impetrante avance à próxima etapa do certame em seguida proceder à reabertura de prazo (idêntico aos
demais candidatos) para que o impetrante apresente os documentos referentes à etapa de inscrição
definitiva, em atendimento ao princípio constitucional da isonomia; (3) concessão dos benefícios da justiça
gratuita; (4) Ao final, que a segurança seja concedida em definitivo.

É o relatório. DECIDO:

No caso em análise, consoante as razões deduzidas percebe-se que o impetrante inegavelmente deseja
ver reapreciada a sua prova de sentença cível, tendo deixado extremamente claro em seu arrazoado
inicial a discordância com a pontuação que lhe foi atribuída pela Banca Examinadora. Nesse intuito
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TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 6926/2020 - Segunda-feira, 22 de Junho de 2020

afirmou que a ilegalidade decorreu da violação dos princípios da motivação dos atos administrativos,
razoabilidade proporcionalidade, transparência e isonomia, visto que não lhe foi atribuída a pontuação
proporcional nos quesitos 2.1.1, 2.1.2, 2.1.4, 2.1.5 e 2.2 (sentença cível).

Ainda no petitório inicial o imperante realizou a transcrição das respostas aos recursos administrativos
interpostos, alusivos aos quesitos acima referidos, com objetivo de indicar a alegada generalidade.
Confira-se:

“Quesito 2.1.1 – Recurso indeferido. Deveria o candidato, a fim de demonstrar o conhecimento sobre a
matéria, apontar que a reparação de danos, de acordo com o sistema jurídico pátrio, tem como
fundamento a ocorrência de ato ilícito, com amparo no art. 186 do Código Civil, ou de ato-fato
indenizatório, com base no art. 927, parágrafo único, do Código Civil. A hipótese se amolda à ocorrência
de ato ilícito, sendo certo que o pedido indenizatório encontra amparo no art. 186, em composição com o
art. 927, "caput", ambos do Código Civil. Os arts. 186 e 927, "caput", disciplinam o dever de indenizar a
partir de ação ou omissão voluntária, negligência ou imprudência que causar dano a outrem, devendo-se,
nessa hipótese, verificar a ocorrência de nexo causal entre o evento lesivo e a conduta do causador do
dano. No âmbito do ilícito civil, prevalece a teoria da causalidade adequada (art. 403 do Código Civil),
segundo a qual somente se considera existente o nexo causal caracterizador da responsabilidade civil
quando a conduta do agente for determinante à ocorrência do dano. Ao contrário do que alega, a nota
obtida pelo candidato está de acordo com o conteúdo abordado.

Quesito 2.1.2 – Recurso indeferido. Deveria o candidato, a fim de demonstrar o conhecimento sobre a
matéria, apontar que, embora a mera existência de ato ilícito, em caráter isolado, não seja suficiente para
gerar automaticamente a obrigação de indenizar eventuais danos morais, geralmente o dano moral é
reconhecido, em tese, sem a necessidade de demonstração das consequências da conduta ilícita, o que
não é o caso dos autos, principalmente por envolver pessoa jurídica. No caso do dano moral, há ofensa a
direito da personalidade, o que abrange a dignidade da pessoa humana, seu íntimo, sua honra, sua
reputação, seus sentimentos de afeto, conforme art. 12 do Código Civil. Contudo, em se tratando de
pessoa jurídica, a extensão dos direitos da personalidade não é ampla e irrestrita, como decorre da própria
dicção legal do art. 52 do Código Civil: “Aplica-se às pessoas jurídicas, no que couber, a proteção dos
direitos da personalidade”. A pessoa jurídica, assim como a pessoa física, será considerada vítima de
lesão de natureza moral desde que a ofensa atinja a sua honra objetiva, ou seja, desde que a violação
atinja a sua reputação, de modo a macular o seu nome, sua credibilidade perante a sociedade em que
atua, segundo entendimento firmado pelo colendo STJ na Súmula n. 227. Portanto, para que seja
caracterizado o dano moral à pessoa jurídica, é imprescindível a comprovação dos danos causados a sua
imagem e a seu bom nome comercial. Dessa forma, a indenização por dano moral à pessoa jurídica
apenas merece deferimento diante de provas concretas que evidenciem que a sua honra objetiva tenha
sofrido graves danos, posto que, ao contrário do que ocorre com a pessoa humana, não se pode presumir
o dano moral em prol da pessoa jurídica. Ao contrário do que alega, a nota obtida pelo candidato está de
acordo com o conteúdo abordado.

Quesito 2.1.4 – Recurso indeferido. Deveria o candidato, a fim de demonstrar o conhecimento sobre a
matéria, apontar que a mera presença de representante do réu na realização de busca e apreensão diante
de funcionários e clientes não é apta a gerar abalo à honra objetiva da autora. De fato, o réu tinha legítima
pretensão à utilização da medida, que foi emanada de autoridade judicial competente. Como se vê, no
caso dos autos, a autora não demonstrou conduta capaz de macular seu nome ou sua credibilidade
perante a sociedade em virtude da efetivação da busca e apreensão, limitando-se a relatar o
constrangimento sofrido. De acordo com o art. 538 do Código de Processo Civil, não cumprida a obrigação
de entregar coisa no prazo estabelecido na sentença, será expedido mandado busca e apreensão ou de
imissão na posse em favor do credor, conforme se tratar de coisa móvel ou imóvel. Veja-se que o
enunciado não se enquadrava no Decreto n. 911/69. Ao contrário do que alega, a nota obtida pelo
candidato está de acordo com o conteúdo abordado.

Quesito 2.1.5 – Recurso indeferido. Deveria o candidato, a fim de demonstrar o conhecimento sobre a
matéria, apontar que a expedição de mandado de busca e apreensão é medida disposta no CPC para os
casos de descumprimento de obrigação de entregar coisa no prazo estabelecido na sentença, de forma
que não houve procedimento temerário, não havendo que falar, assim, em condenação por litigância de
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TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 6926/2020 - Segunda-feira, 22 de Junho de 2020

má-fé. Veja-se que o candidato que se posicionou pela discussão da matéria nos autos principais não teve
prejuízo na correção, que apenas exigia o conhecimento da aplicação da litigância de má-fé ao caso. Ao
contrário do que alega, a nota obtida pelo candidato está de acordo com o conteúdo abordado.

Quesito 2.2 – Recurso indeferido. Deveria o candidato apresentar o seguinte dispositivo: ante o exposto,
julgo improcedente o pedido, extinguindo o processo com resolução de mérito, nos termos do inciso I do
art. 487 do CPC, e condeno a autora ao pagamento de honorários advocatícios no percentual de (10% a
20%) do valor da causa, nos termos dos §§ 2.o e 6.o do art. 85 do CPC. Ao final, deveria o candidato
encerrar com: P.R.I. Local, data assinatura. Ao contrário do que alega, a nota obtida pelo candidato está
de acordo com o conteúdo do dispositivo e do encerramento. No caso, é importante esclarecer que, ainda
que o candidato julgasse parcialmente procedente ou procedente o pedido, foi dada pontuação parcial,
haja vista a demonstração do conhecimento de outros requisitos do dispositivo que não ficaram
prejudicados pelo equívoco na conclusão do mérito.” (ID 3212563).

Diante dessas respostas o impetrante aduziu que “em todas as justificativas, a banca examinadora utilizou
a seguinte fórmula: (1) resultado do recurso (“Recurso indeferido”); (2) o que o candidato haveria de alegar
para obter a nota completa (“Deveria o candidato, a fim de demonstrar o conhecimento sobre a matéria,
apontar que...”); (3) afirmação de que a nota está correta (“Ao contrário do que alega, a nota obtida pelo
candidato está de acordo com o conteúdo abordado”).” (ID 3212563).

Disse, ainda, que em nenhum momento o CEBRASPE analisou concretamente os recursos interpostos
limitando-se a simplesmente afirmar que a nota está de acordo com o conteúdo abordado sem explicar o
porquê, isto é, sem rebater os argumentos levantados pelo candidato nos recursos interpostos.

Contudo, neste juízo prefacial a princípio não vejo perfeitamente configurada a alegada violação dos
princípios da administração pública (motivação dos atos administrativos, razoabilidade proporcionalidade,
transparência e isonomia). Isto porque a mera utilização de fragmentos textuais isolados, conforme
expressamente indicados na petição inicial, não me parece suficiente para macular toda a correção outrora
realizada pela Banca Avaliadora sobre a sentença cível do candidato a ponto de ensejar uma reanálise
como requerido em sede liminar neste mandamus.

De outra banda, nos recursos que interpôs (ID 3212607) o autor requereu que lhe fossem atribuídas as
seguintes notas: 0,6 (quesito 2.1.1); 3,33 pontos (quesito 2.1.2); 0,5 pontos (quesito 2.1.4); 0,37 pontos
(quesito 2.1.5) e 1,5 pontos (quesito 2.2).

Ocorre que, após realizar uma brevíssima e simplória análise sobre o Padrão de Respostas Definitivo da
Prova Escrita (P 3 ) – Sentença Cível, fornecido pela Banca Examinadora (ID 3212606), é possível
vislumbrar sem grande dificuldade diversas situações fáticas nas quais as respostas dos candidatos
podem ser enquadradas, iniciando na hipótese 0 (zero) até a hipótese (5), no quesito 2.1.1; da hipótese 0
(zero) a hipótese 6 (seis), no quesito 2.1.2; da hipótese 0 (zero) a hipótese 3 (três), no quesito 2.1.4; da
hipótese 0 (zero) a hipótese 4 (quatro), no quesito 2.1.5, e finalmente da hipótese 0 (zero) a hipótese 8
(oito) para o quesito 2.2.

Diante disso, e por não vislumbrar neste juízo inicial vício na fundamentação consignada nas respostas
aos recursos administrativos, daí porque entendo que não é caso para acolher o pedido reanálise dos
recursos, por conseguinte também não vejo como acolher o pedido seguinte, no sentido de modificar a
pontuação atribuída ao impetrante, visto que, para tanto, haverá de ser realizado um confronto entre a
sentença redigida pelo candidato (ID’s 3212611, 3212612, 3212613, 3212614, 3212665 e 3212667) com o
Padrão de Respostas Definitivo da Prova Escrita (P3) (ID 3212606).

Tal pretensão, bem verdade que em juízo sumário de cognição, parece encontrar óbice no Tema 485 (RE
nº 632.853/CE), apreciado pelo STF sob a sistemática da repercussão geral. Nesse julgamento ficou
definido que não cabe ao Poder Judiciário, no exercício do controle de legalidade em sede de concurso
público, substituir a Banca Avaliadora para reapreciar a resposta oferecida à determinada questão ou
mesmo o critério de correção, senão vejamos:
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TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 6926/2020 - Segunda-feira, 22 de Junho de 2020

Recurso extraordinário com repercussão geral. 2. Concurso público. Correção de prova. Não compete
ao Poder Judiciário, no controle de legalidade, substituir banca examinadora para avaliar respostas
dadas pelos candidatos e notas a elas atribuídas. Precedentes. 3. Excepcionalmente, é permitido ao
Judiciário juízo de compatibilidade do conteúdo das questões do concurso com o previsto no edital do
certame. Precedentes. 4. Recurso extraordinário provido.

(RE 632853, Relator(a): Min. GILMAR MENDES, Tribunal Pleno, julgado em 23/04/2015, ACÓRDÃO
ELETRÔNICO DJe-125 DIVULG 26-06-2015 PUBLIC 29-06-2015)

Destarte, na presente hipótese o impetrante objetiva ir muito além daquilo que excepcionalmente é
permitido ao Poder Judiciário, isto é, o exame de compatibilidade entre o conteúdo de sua prova (sentença
cível P 3 ) com o padrão de respostas divulgado pela banca examinadora, visto que para cada item
impugnado sem e de recurso administrativo é requerido que a nota inicialmente aplicada pela Banca seja
majorada realizando-se um novo enquadramento na escala de pontuação consoante aquilo que o próprio
imperante entende correto.

Nessa perspectiva, acolher a pretensão do impetrante eventualmente significará que o Poder Judiciário
estará deveras agindo em substituição a Banca reavaliando as respostas de candidato e as notas
atribuídas.

Ante o exposto, indefiro o pedido de liminar. Concedo ao impetrante os benefícios da Justiça Gratuita.

Notifique-se a Autoridade apontada como coatora quanto ao conteúdo da petição inicial, enviando-lhe a
segunda via apresentada com as cópias dos documentos, a fim de que, no prazo de 10 (dez) dias, preste
informações;

Ciência do feito ao órgão de representação judicial da pessoa jurídica de direito público interessada,
enviando-lhe cópia da inicial sem documentos, para que, querendo, ingresse no feito.

Após, sigam os autos à Procuradoria-Geral de Justiça.

Belém (PA), 18 de junho de 2020.

Desa. LUZIA NADJA GUIMARÃES NASCIMENTO

Relatora

Número do processo: 0805754-25.2020.8.14.0000 Participação: IMPETRANTE Nome: ALBERTINO


SOARES MOREIRA JUNIOR Participação: ADVOGADO Nome: WANESSA OLIVEIRA SILVA OAB:
23411/PA Participação: ADVOGADO Nome: ANDRE BECKMANN DE CASTRO MENEZES OAB:
10367/PA Participação: ADVOGADO Nome: ROMULO RAPOSO SILVA OAB: 14423/PA Participação:
ADVOGADO Nome: MARCELLA NOBRE ALARCAO OAB: 30358/PA Participação: IMPETRADO Nome:
Maria Filomena de Almeida Buarque

TRIBUNAL PLENO.

MANDADO DE SEGURANÇA Nº. 0805754-25.2020.8.14.0000.


COMARCA: BELÉM/PA.

IMPETRANTE: ALBERTINO SOARES MOREIRA JUNIOR.


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ADVOGADO: ANDRÉ BECKMANN DE CASTRO MENEZES – OAB/PA N. 10.367.

IMPETRADO: JUIZ DA 6 VARA CÍVEL E EMPRESARIAL DA CAPITAL.

PROCURADORA DE JUSTIÇA: TEREZA CRISTINA DE LIMA.

RELATOR: Des. CONSTANTINO AUGUSTO GUERREIRO.

DECISÃO MONOCRÁTICA
Des. CONSTANTINO AUGUSTO GUERREIRO.

EMENTA: “PROCESSUAL CIVIL. MANDADO DE SEGURANÇA. IMPETRAÇÃO EM FACE DE ATO


JUDICIAL. DECISÃO CONTRA A QUAL CABE RECURSO COM EFEITO SUSPENSIVO. SUCEDÂNEO
RECURSAL. NÃO CABIMENTO. INADEQUAÇÃO DA VIA ELEITA. ORDEM NÃO CONHECIDA.
PROCESSO EXTINTO SEM JULGAMENTO DO MÉRITO”.

Trata-se de MANDADO DE SEGURANÇA impetrado por ALBERTINO SOARES MOREIRA JUNIOR


contra suposto ato coator praticado pela DESA. MARIA FILOMENA DE ALMEIDA BUARQUE que
julgou monocraticamente o recurso de agravo de instrumento, sem apreciar os embargos de
declaração, produzindo decisão ilegal, pois teria vedado à parte o acesso a um julgamento
colegiado, negando vigência ao procedimento do CPC.

Em suas razões, sustenta o cabimento do Mandado de Segurança contra o presente ato judicial, por
inexistir previsão de recurso com efeito suspensivo e ter identificado teratologia, ou ilegalidade na decisão.

É o relatório. Decido monocraticamente.

No caso, o impetrante se insurge contra uma decisão monocrática proferida pela impetrada nos autos do
Agravo de Instrumento n. 0803212-05.2018.8.14.0000, que julgou monocraticamente o recurso, julgando
prejudicados os Embargos de Declaração e Agravos Internos protocolizados da decisão interlocutória
antes proferida.

E conforme disposto no art. 1.021 do CPC “contra decisão proferida pelo relator caberá agravo interno
para o respectivo órgão colegiado, observadas, quanto ao processamento, as regras do regimento interno
do tribunal”.

Veja-se, portanto, que existe recurso cabível contra a decisão que julga monocraticamente o Agravo de
Instrumento.

De ressaltar que o Código de Processo Civil de 2015 previu expressamente a possibilidade de o relator
conceder efeito suspensivo aos recursos em geral (efeito suspensivo ope judicis), como se vê no
parágrafo único de seu art. 995, o que afasta qualquer dúvida sobre a aplicação do mencionado art. 5,
inciso II, da Lei n. 12.016/2009, in verbis:

Art. 995. Os recursos não impedem a eficácia da decisão, salvo disposição legal ou decisão judicial em
sentido diverso.

Parágrafo único. A eficácia da decisão recorrida poderá ser suspensa por decisão do relator, se da
imediata produção de seus efeitos houver risco de dano grave, de difícil ou impossível reparação, e
ficar demonstrada a probabilidade de provimento do recurso.

Com fulcro nessas considerações, conclui-se que não é cabível o manejo do presente writ quando existe
outro meio de impugnação cabível para combater a decisão vergastada, razão pela qual o processo
merece ser extinto, sem resolução de mérito, ante a inadequação da via escolhida.
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TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 6926/2020 - Segunda-feira, 22 de Junho de 2020

Sobre o tema, transcrevo precedente do C. STJ:

PROCESSUAL CIVIL. ADMINISTRATIVO. ATO JUDICIAL. AGRAVO DE INSTRUMENTO NA ORIGEM.


DECISÃO QUE CONCEDE EFEITO SUSPENSIVO. ACÓRDÃO QUE INDEFERIU A PETIÇÃO INICIAL.
CONFORMIDADE COM A JURISPRUDÊNCIA DO STJ. EXISTÊNCIA DE RECURSO PRÓPRIO.
SUCEDÂNEO RECURSAL. AUSÊNCIA DE DIREITO LÍQUIDO E CERTO.

1. Recurso ordinário interposto contra acórdão no qual foi mantida a extinção de impetração contra ato
judicial, com fulcro na Súmula 267/STF. O ato judicial alegadamente coator (fls. 94-96) apenas deferiu
efeito suspensivo em agravo de instrumento interposto contra decisão que antecipou tutela e,
assim, fica claro nos autos que o presente mandado de segurança foi utilizado como sucedâneo
recursal, uma vez que há previsão legal para o recurso próprio, o qual, inclusive, foi interposto (fls.
102 e 142).

3. "A decisão judicial impugnada não é manifestamente ilegal, tampouco teratológica, razão porque não
cabe, in casu, mandado de segurança. Com arrimo nos arts. 10 da Lei n.º 12.016/2009, e 212 do
Regimento Interno do Superior Tribunal de Justiça, a solução correta é o indeferimento liminar da petição
inicial do mandado de segurança" (AgRg no MS 18.636/DF, Rel. Ministro Mauro Campbell Marques, Corte
Especial, DJe 19.11.2015).

4. "O Mandado de Segurança não é sucedâneo de recurso, sendo imprópria a sua impetração
contra decisão judicial passível de impugnação prevista em lei (art. 557, § 1o. do CPC), consoante o
disposto na Súmula 267 do STF" (AgRg no RMS 35.133/SP, Rel. Ministro Napoleão Nunes Maia
Filho, Primeira Turma, DJe 19.4.2013.).

Recurso ordinário improvido.

(RMS 42.116/RJ, Rel. Ministro HUMBERTO MARTINS, SEGUNDA TURMA, julgado em 16/02/2016,
DJe 24/02/2016)

PROCESSO CIVIL. MANDADO DE SEGURANÇA. ATO JUDICIAL. TERATOLOGIA. INEXISTÊNCIA.

1. O mandado de segurança contra ato judicial restringe-se a situações excepcionais, como a


inexistência de recurso hábil a impugnar o decisum e sua natureza teratológica.

2. A decisão impugnada proferida nos autos de inquérito penal originário desafia agravo regimental
. Não sendo interposto, torna descabida a impetração, sob pena de transformar o mandamus em mero
sucedâneo recursal. Além disso, a decisão judicial acha-se devidamente fundamentada, o que afasta a
hipótese de teratologia.

3. Ordem denegada. Mandado de segurança extinto sem resolução de mérito.

(MS 16.078/AL, Rel. Ministro CASTRO MEIRA, CORTE ESPECIAL, julgado em 31/08/2011, DJe
26/09/2011)

Assim, ante a ausência de pressupostos de constituição e de desenvolvimento válido e regular do


processo, indefiro, liminarmente, a petição inicial, na forma do art. 10, da Lei nº 12.016/2009 e julgo extinto
o feito, sem análise do mérito, na forma do art. 485, I, c/c 932, III do NCPC, condenando a Impetrante no
pagamento das despesas processuais devidas.

Sem honorários advocatícios, em razão da Súmula 105 do STJ e 512 do E. STF.

P.R.I. Oficie-se no que couber.


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Após o trânsito em julgado, arquivem-se os autos.

Belém, 19 de junho de 2020.

CONSTANTINO AUGUSTO GUERREIRO

Desembargador – Relator

Número do processo: 0833109-77.2020.8.14.0301 Participação: AUTORIDADE Nome: HAROLDO


RODRIGUES MACHADO Participação: ADVOGADO Nome: MARCIENE DE SOUSA LIMA OAB: 55
Participação: AUTORIDADE Nome: GOVERNO DO ESTADO DO PARÁ Participação: AUTORIDADE
Nome: PROCURADORIA GERAL DO ESTADO DO PARÁ

MANDADO DE SEGURANÇA – PROCESSO N.º 0833109-77.2020.8.14.0301

ÓRGÃO JULGADOR: TRIBUNAL PLENO

RELATORA: DESEMBARGADORA LUZIA NADJA GUIMARÃES NASCIMENTO

IMPETRANTE: HAROLDO RODRIGUES MACHADO

ADVOGADA: MARCILENE DE SOUSA LIMA

IMPETRADO: EXCELENTÍSSIMO GOVERNADOR DO ESTADO DO PARÁ HELDER ZAHLUTH


BARBALHO

LITISCONSORTE NECESSÁRIO: ESTADO DO PARÁ

DECISÃO MONOCRÁTICA

Tratam os presentes autos de MANDADO DE SEGURANÇA impetrado por HAROLDO


RODRIGUES MACHADO contra ATO DO EXECELENTÍSSIMO GOVERNADOR DO ESTADO DO PARÁ
HELDER ZAHLUTH BARBALHO, consubstanciada na suposta inconstitucionalidade da aplicação ao
impetrante, que é inativo da Polícia Militar do Estado do Pará, de alíquota de contribuição previdenciária
no percentual de 9,5% (nove e meio por cento) a partir de abril de 2020, invocando sem eu favor o
disposto no art. 84, inciso II, da Lei Complementar n.º 128/2020, que supostamente isentaria de
contribuição previdenciária os militares aposentados e pensionistas da contribuição.

Alega que o Governo do Estado do Pará, em 15 de fevereiro de 2020, anunciou a taxação no


percentual de 9,5% da remuneração para os inativos militares e respectivos pensionistas para o mês de
abril de 2020, o que teria sido implementado em seus proventos, com os descontos nos respectivos
contracheques.

Afirma que a medida foi baseada na Lei Federal nº 13.954, publicada no Diário Oficial da União do dia 17
de dezembro de 2019, que teve como objetivo a reformulação de inúmeros atos normativos aplicáveis aos
Militares Federais e Estaduais, bem como pensionistas, estabelecendo dentre as diversas alterações
legislativas, a contribuição dos militares dos Estados, do Distrito Federal e dos Territórios, ativos ou
inativos, e de seus pensionistas, na mesma alíquota aplicável às Forças Armadas, no percentual de 9,5%
(nove inteiros e cinco décimos por cento).
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Diz que posteriormente foi publicada a Lei Complementar Estadual 128/2020, de inciativa do
Governador do Estado do Pará, que dentre as alterações das regras quanto a contribuição previdenciária
no Estado, teria excluído os aposentados e pensionistas militares da referida contribuição previdenciária,
em seu art. 84, inciso II, portanto, diante da referida exclusão, sustenta que não poderia ser imposta a
obrigação, sem aparo legal, o que violaria o princípio da legalidade, estabelecido no art. 37 da CF.

Assevera que houve publicação no dia 15 de fevereiro de 2020, no portal da Agência Pará1,
consignando uma matéria em que o Procurador Geral do Estado esclarece a aplicação da alíquota de
9,5% da Lei Federal nº 13.954/19, mas sem observar o art. 84, II, da Lei Complementar Estadual
128/2020, que teve inciativa do próprio Governador do Estado, em violação aos princípios da legalidade e
publicidade.

Invoca em seu favor a existência de medida cautelar deferida pelo Supremo Tribunal Federal, na
Ação Cível Originária nº 3.350, Relator Ministro Roberto Barroso, ajuizado pelo Estado do Rio Grande do
Sul, na qual teriam sido suspensos os efeitos do referido ato normativo cautelarmente, em julgamento
proferido no dia 19.02.2020, posto que a Lei Federal n 13.954/19 teria extrapola os limites de competência
legislativa para a edição de normas gerais no que diz respeito a inatividade e pensões de policiais militares
e bombeiros dos Estados, na forma do art. 22, inciso XI, da CF, com redação da Emenda Constitucional
n.º 103/2019.

Defende assim a aplicação da Lei Complementar Estadual n.º 128/2020, que teria disciplinado de
maneira específica a matéria e dentro dos limites constitucionais, preservando a harmonia do pacto
federativo, transcrevendo doutrina sobre a matéria.

A Lei Federal nº 13.954/2019 teria violado a regra constitucional de competência disciplinada no art.
22, inciso XI da Constituição Federal, invocando ainda o julgamento proferido no RE 194.74, Relator
Ministro Edson Fachin, julgado em 29.06.2017, sob o fundamento de descentralização da matéria.

Defende assim a presença dos pressupostos necessários a concessão da medida liminar.

Requer ao final seja concedida a gratuidade e deferida medida liminar determinando a suspensão dos
descontos na alíquota de 9,5% a título de contribuição previdenciária sobre a remuneração dos militares
inativos e pensionistas, a que alude o Art. 24-C da Lei Federal nº 13.954/2019, por ser contrária ao
previsto no art. 84, II, da Lei Complementar Estadual 128/2020, e a decisão proferida pelo STF na Medida
Cautelar na Ação Cível Originária nº 3.350.

É o relatório. DECIDO.

A discussão do presente Mandado de Segurança, impetrado por policial militar inativo, diz respeito
a suposta inconstitucionalidade da imposição da alíquota de contribuição previdenciária, no percentual de
9,5% (nove e meio por cento), que passou a ser aplicada com base na Lei Federal nº 13.954/2019.

Analisandos os autos, entendo que não se encontram presentes os pressupostos necessários para a
concessão da medida liminar requerida, no sentido de suspensão dos descontos de contribuição
previdenciária do impetrante, no percentual de 9,5% (nove e meio por cento). Vejamos:

Nosso ordenamento jurídico sofreu profunda alteração no seu sistema previdenciário no final do
ano de 2019, inclusive em relação aos proventos dos policiais e bombeiros militares, com a promulgação
da Emenda Constitucional n.º 103, de 12.11.2019, que introduziu as seguintes alterações no texto da
Constituição Federal de 1988:

“Art. 149 - Compete exclusivamente à União instituir contribuições sociais, de intervenção no domínio
econômico e de interesse das categorias profissionais ou econômicas, como instrumento de sua atuação
nas respectivas áreas, observado o disposto nos arts. 146, III, e 150, I e III, e sem prejuízo do previsto no
art. 195, § 6º, relativamente às contribuições a que alude o dispositivo.
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TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 6926/2020 - Segunda-feira, 22 de Junho de 2020

§ 1º A União, os Estados, o Distrito Federal e os Municípios instituirão, por meio de lei, contribuições
para custeio de regime próprio de previdência social, cobradas dos servidores ativos, dos
aposentados e dos pensionistas, que poderão ter alíquotas progressivas de acordo com o valor da
base de contribuição ou dos proventos de aposentadoria e de pensões.

§ 1º-A. Quando houver déficit atuarial, a contribuição ordinária dos aposentados e pensionistas poderá
incidir sobre o valor dos proventos de aposentadoria e de pensões que supere o salário-mínimo.”

A referida Emenda Constitucional incluiu dentre as competências privativas da União, legislar sobre
normas gerais de inatividade e pensão dos policiais e bombeiros militares, ex vi art. 22, inciso XXI, da CF,
com redação da Emenda Constitucional n.º 103/2020, in verbis:

“Art. 22. Compete privativamente à União legislar sobre:

(...)

XXI - normas gerais de organização, efetivos, material bélico, garantias, convocação, mobilização,
inatividades e pensões das polícias militares e dos corpos de bombeiros militares;”

Daí porque, houve alteração do Decreto-Lei nº 667, de 2 de julho de 1969, através da Lei Federal
n.º 13.954/2019, com respaldo na Emenda Constitucional n.º 103, de 12.11.2019, estabelecendo a
contribuição previdenciária dos policiais e bombeiros militares inativos, com alíquota igual a aplicável às
Forças Armadas, nos seguintes termos:

“Art. 24-B. Aplicam-se aos militares dos Estados, do Distrito Federal e dos Territórios as seguintes
normas gerais relativas à pensão militar:

I - o benefício da pensão militar é igual ao valor da remuneração do militar da ativa ou em inatividade;

II - o benefício da pensão militar é irredutível e deve ser revisto automaticamente, na mesma data da
revisão das remunerações dos militares da ativa, para preservar o valor equivalente à remuneração do
militar da ativa do posto ou graduação que lhe deu origem; e

III - a relação de beneficiários dos militares dos Estados, do Distrito Federal e dos Territórios, para
fins de recebimento da pensão militar, é a mesma estabelecida para os militares das Forças
Armadas.

Art. 24-C. Incide contribuição sobre a totalidade da remuneração dos militares dos Estados, do
Distrito Federal e dos Territórios, ativos ou inativos, e de seus pensionistas, com alíquota igual à
aplicável às Forças Armadas, cuja receita é destinada ao custeio das pensões militares e da
inatividade dos militares.

(...)

§ 2º Somente a partir de 1º de janeiro de 2025 os entes federativos poderão alterar, por lei ordinária,
as alíquotas da contribuição de que trata este artigo, nos termos e limites definidos em lei federal.”

Neste contexto, a priori não se pode afirmar que a finalidade do legislador estadual foi isentar de
recolhimento de contribuição previdenciária, os policiais e bombeiros militares inativos, ao aprovar a
redação do art. 84, inciso II, da Lei Complementar Estadual 128/2020, nos seguintes termos:

“Art. 84. As contribuições devidas ao regime próprio de previdência social do Estado do Pará são:

I – (...)
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TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 6926/2020 - Segunda-feira, 22 de Junho de 2020

II - contribuição dos servidores públicos inativos e respectivos pensionistas, excluídos os inativos e


pensionistas militares, à razão de 14% (catorze por cento), sobre a parcela dos proventos de
aposentadoria e pensão que supere o limite máximo estabelecido para os benefícios do Regime Geral de
Previdência Social de que trata o art. 201 da Constituição Federal, ressalvado o disposto no § 1º do art.
218 da Constituição Estadual;”

Ao contrário, as reformas previdenciárias indicam a finalidade de recolhimento previdenciário dos


militares inativos, posto que todas as normas foram no sentido de elevação das contribuições.

Assim, em tese, a exclusão dos inativos decorreu da existência de legislação (Lei Federal n.º
13.954/2019) já regulamentando a alíquota a ser aplicada, inobstante a discussão sobre sua
constitucionalidade ou não.

É verdade que, ao estabelecer a contribuição dos militares inativos dos Estados com alíquota igual
a aplicável às Forças Armadas, a União pode ter extrapolado sua competência para legislar sobre normas
gerais, estabelecida no art. 22, inciso XXI, da CF, com redação da Emenda Constitucional n.º 103/2020,
conforme consignado na liminar deferida pelo Ministro Luiz Roberto Barroso, na Ação Cível Originária nº
3.350, com base na interpretação sistemática dos arts. 42, § 1º; 142, § 3º, X; e 149, § 1º, da CF.

No entanto, também deve ser observado que na liminar deferida na Ação Cível Originária nº 3.350
não houve determinação de suspensão da aplicação do art. 24-C, §§1.º e 2.º, do Decreto-Lei nº 667, de 2
de julho de 1969, com alterações da Lei Federal n.º 13.954/2019, mas sim que:

“... a União se abstenha de aplicar ao Estado do Rio Grande do Sul qualquer das providências previstas no
art. 7º da Lei nº 9.717/1998 ou de negar-lhe a expedição do Certificado de Regularidade Previdenciária
caso continue a aplicar aos policiais e bombeiros militares estaduais e seus pensionistas a alíquota de
contribuição para o regime de inatividade e pensão prevista em lei estadual, em detrimento que prevê o
art. 24-C do Decreto Lei nº 667/1969...”

Logo, a nova sistemática de recolhimento de contribuições previdenciário dos militares inativos não
teve sua eficácia obstada ou suspensa e encontra-se em plena vigência.

Neste sentido, entendo ser temerária a alteração da relação jurídica estabelecida entre as partes,
para isentar o impetrante do recolhimento de contribuição previdenciária, em caráter liminar, sem que haja
o entendimento de mérito sobre a constitucionalidade ou não da nova sistemática de contribuição, o que
depende da interpretação sobre a amplitude da definição das normas gerais, compreendida no art. 22,
inciso XXI, da CF, com redação da Emenda Constitucional n.º 103/2020, tendo em vista o possível efeito
multiplicar da decisão, que, certamente, ocasionará impacto desfavorável a toda sociedade, principalmente
em decorrência dos seus efeitos no momento de crise de saúde e econômica que vivenciamos
atualmente.

Assim, por cautela e segurança jurídica, entendo razoável manter a sistemática vigente de
arrecadação de contribuições previdenciárias dos policiais e bombeiros militares inativos, até que haja o
pronunciamento de mérito sobre a matéria, face a presunção de constitucionalidade que desfrutam as leis,
mas principalmente pelo possível efeito multiplicador da decisão, sem que haja real dimensão de impacto
econômico que poderá ocasionar no sistema previdenciário, em juízo ainda preliminar da matéria, o que
pode ser irreversível.

Daí porque, o periculum in mora na espécie é invertido e milita de forma desfavorável ao


impetrante.

Sobre a matéria há precedente do Pleno do Supremo Tribunal Federal, reconhecendo a


possibilidade de efeito multiplicador da decisão judicial, para a finalidade de suspender liminar concedida
em favor de contribuinte, consignando que, nestas circunstâncias, não se torna inócua a concessão da
medida apenas no julgamento de mérito, por ser assegurado ao contribuinte a restituição do pagamento
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TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 6926/2020 - Segunda-feira, 22 de Junho de 2020

indevido, mas, ao contrário, impossibilita o fisco de receber o que deve ser arrecadado, para fazer frente
às políticas públicas necessárias, ensejando assim prejuízos aos cofres públicos, nos seguintes termos:

“EMENTA: CONSTITUCIONAL. PROCESSUAL CIVIL. TRIBUTÁRIO. MANDADO DE SEGURANÇA:


SUSPENSÃO. GRAVE LESÃO À ECONOMIA PÚBLICA. EFEITO MULTIPLICADOR. SUBSTITUIÇÃO
TRIBUTÁRIA "PARA FRENTE". I. - O Supremo Tribunal Federal, pelo seu Plenário, julgando os RREE
213.396-SP e 194.382-SP, deu pela legitimidade constitucional, em tema de ICMS, da denominada
substituição tributária ‘para frente’. II. A medida liminar, nos termos em que concedida, impossibilita a
Fazenda Pública de receber a antecipação do ICMS por um largo período, o que lhe causa dano,
sendo ainda certo que a segurança, se concedida, a final, não resultará inócua, dado que ao
contribuinte é assegurada a restituição do pagamento indevido. III. - Necessidade de suspensão
dos efeitos da liminar, tendo em vista a ocorrência do denominado "efeito multiplicador". IV. -
Agravo não provido.”

(SS 1489 AgR, Relator(a): Min. CARLOS VELLOSO, Tribunal Pleno, julgado em 01/03/2001, DJ 11-10-
2001 PP-00007 EMENT VOL-02047-01 PP-00118)

Corrobora ainda este entendimento, os próprios fundamentos utilizados pelo Ministro Luiz Roberto
Barroso, na Ação Cível Originária nº 3.350, pois naquele processo o Estado do Rio Grande do Sul
pretendia não sofrer sanções da União por aplicar a alíquota estabelecida na Lei Estadual, no percentual
de 14% (catorze por cento), ao invés da estabelecida na Lei Federal, no percentual de 9,5% (nove e meio
por cento), ou seja, a iminência de prejuízo decorria do possível impacto econômico ao Estado por força
da perda de arrecadação, além das possíveis sanções ao ente federado, conforme consignado, in verbis:

“...Sob essa perspectiva, a edição de atos normativos cuja aplicação implicará a redução das
alíquotas de contribuição praticadas pelo Estado revela comportamento contraditório.

Isso porque, por um lado, a União exige dos demais entes públicos que adotem medidas que
garantam o equilíbrio de seus regimes próprios de previdência, e por outro, restringe os meios
para o alcance desse mesmo objetivo ao limitar a arrecadação do tributo instituído para financiá-lo.

Ao contrário do que a União argumenta, entendo que a unificação das alíquotas de contribuição aplicáveis
às Forças Armadas e aos militares estaduais não assegura simetria na política remuneratória aplicável a
essas carreiras. Considerando que cabe à União e a cada um dos Estados fixar a remuneração de seus
militares, a alíquota única incidirá sobre bases de cálculo distintas, resultando em remunerações líquidas
com valores diferentes.

Penso, ainda, não haver demonstração (i) de que a perda de arrecadação decorrente da redução da
alíquota da contribuição seria compensada por outras medidas instituídas pela Lei nº 13.954/2019,
tais como a ampliação da base de cálculo e a elevação das idades para a condução de militares à
reserva remunerada, ou (ii) de que implementação conjunta de todas essas ações não seria
necessária para garantir a sustentabilidade do regime gaúcho.

Considero presente, ainda, o perigo na demora. Isso porque, se deixar de aplicar a mesma alíquota de
contribuição estipulada para os militares da União, o Estado aparentemente estará sujeito: (i) à aplicação
das consequências jurídicas previstas no art. 7º da Lei nº 9.717/1998, dentre as quais a suspensão das
transferências voluntárias, o impedimento para celebrar contratos e a suspensão de empréstimos e
financiamentos; e (ii) à negativa de expedição do Certificado de Regularidade Previdenciária (art. 9º, IV, da
Lei nº 9.717/1998). Essas providências podem causar sérios prejuízos à execução de suas políticas
públicas.

Não vislumbro, ainda, a existência de perigo na demora inverso, já que: (i) a decisão não produz
impacto direto no sistema de inatividades e pensões mantido pela União; e (ii) o Estado deverá se
responsabilizar por danos eventualmente causados a seus servidores e pensionistas caso
proferida decisão de mérito que lhe seja desfavorável, nos termos do art. 302, I, do CPC/2015.”
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Os fundamentos retro transcritos deixam evidente a preocupação do Ministro Relator em relação ao


impacto econômico da decisão no sistema de arrecadação das contribuições previdenciárias e que
eventuais prejuízos sofridos pelos servidores e pensionistas, caso ao final seja favorável a decisão de
mérito, podem ser resolvidos, na forma do art. 302, I, do CPC/15, o que milita de forma contrária a
pretensão liminar de isenção do recolhimento de contribuições previdenciárias.

Por tais razões, em juízo não exauriente, indefiro o pedido de liminar, nos termos da
fundamentação.

Notifique-se o Excelentíssimo Senhor Governador do Estado do Pará para prestar as informações


que entender necessárias, no prazo legal, e promova-se a ciência da pessoa jurídica de direito público
interessada, para ingressar na demanda, querendo.

Vistas ao Ministério Público para manifestar o que entender de direito.

Após retornem os autos conclusos para providencias necessárias ao julgamento.

Publique-se. Intime-se.

Belém/PA, 18 de junho de 2020.

Desa. Luzia Nadja Guimarães Nascimento

Relatora

Número do processo: 0804016-02.2020.8.14.0000 Participação: PARTE AUTORA Nome: DIEGO


LOCATELI DE MELLO FERREIRA Participação: ADVOGADO Nome: DIEGO LOCATELI DE MELLO
FERREIRA OAB: 297141/SP Participação: AUTORIDADE Nome: PRESIDENTE DO CONCURSO
PÚBLICO DA MAGISTRATURA DO ESTADO DO PARÁ

Processo n°: 0804016-02.2020.8.14.0000

Órgão Julgador: Tribunal Pleno

Classe: Mandado de Segurança

Impetrante: Diego Locateli de Mello Ferreira

Advogado: Diego Locateli de Mello Ferreira - OAB/SP 297.141

Impetrado: Presidente da Comissão do Concurso Público da Magistratura do Estado do Pará.

Relator: Des. Roberto Gonçalves de Moura

EMENTA: MANDADO DE SEGURANÇA. CONCURSO PÚBLICO. ADMISSÃO AO QUADRO DE JUIZ


SUBSTITUTO DO TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DO PARÁ. PRETENSÃO DE CORREÇÃO DE
QUESTÕES. FALTA DE LEGITIMIDADE PASSIVA DA AUTORIDADE IMPETRADA. PRESIDENTE DA
COMISSÃO ORGANIZADORA. COMPETÊNCIA DA BANCA EXAMINADORA PARA A CORREÇÃO DO
ATO. PRECEDENTE DO SUPERIOR TRIBUNAL DE JUSTIÇA (STJ). EXTINÇÃO DO FEITO SEM
RESOLUÇÃO DE MÉRITO. SEGURANÇA DENEGADA NA FORMA DO ARTIGO 485, VI, DO CPC/15
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C/C 6º, § 5º, DA LEI Nº 12.016/09.

DECISÃO MONOCRÁTICA

Trata-se de MANDADO DE SEGURANÇA, com pedido de tutela antecipada, impetrado por DIEGO
LOCATELI DE MELO FERREIRA contra ato apontado como ilegal praticado pelo PRESIDENTE DA
COMISSÃO DO CONCURSO PÚBLICO DA MAGISTRATURA DO ESTADO DO PARÁ.

Em suas razões iniciais constantes no id. 3017743, págs. 1/8, relata o impetrante que se inscreveu no
concurso público para provimento de cargo da magistratura do Estado do Pará.

Aduz o impetrante que após lograr êxito na etapa objetiva, foi classificado para a segunda etapa do
certame, que dizia respeito à realização da prova subjetiva escrita, prática de sentença cível e criminal

Afirma que o gabarito elaborado pela Banca Examinadora da questão de número 04 padece de ilegalidade
e essa ilegalidade obstaculizou sua classificação para as demais fases do certame.

Defende que o padrão de resposta está descompassado da lei, tornando assim imperioso a realização do
controle de legalidade do ato, no sentido de que seja determinado à colenda Comissão do Concurso a
adaptação da resposta ao comando normativo.

Ressalta o impetrante que a pontuação para o item questionado seria de 0,65 pontos e a nota obtida por
ele foi de 5,90 pontos, de modo que, com a adequação legal do gabarito à norma, atingiria a nota mínima
para acesso às demais fases do concurso, qual seja, 6.00 pontos.

Em seguida fala sobre a preservação do princípio da isonomia no caso.

Diz que o presente writ tem como objetivo o controle de legalidade da questão n° 04, item 01, do Concurso
Público mencionado.

Expõe que não pretende a ingerência sobre o mérito administrativo, mas sim o controle raso de legalidade.
Assim, pretende a adequação da exigência feita pela Banca Examinadora ao comando normativo previsto
expressamente em lei.

Fala o impetrante sobre o seu direito líquido e certo.

Defende, ainda, a respeito da presença dos requisitos necessários para o deferimento do pedido de tutela
de urgência.

Requereu a tutela antecipada com vistas a que seja determinado a sua manutenção no concurso, bem
como que a autoridade impetrada proceda a correção da prova de sentença e, por fim, a concessão da
segurança conforme pleiteado.

Juntou documentos.

Éo relato do necessário.

Passo a decidir.

Éde sabença que a ação de mandado de segurança deve ser impetrada em razão de um ato a ser
praticado ou já praticado por autoridade pública ou agente de pessoa jurídica no exercício de atividade
pública, de modo que essa demanda consiste em analisar o procedimento desse sujeito, integrante dos
quadros da Administração Pública, com poder de decisão e competente para, além de praticar o ato
questionado, desfazê-lo.
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Assim, nos termos do § 3º do art. 6º da Lei 12.016/2009, “considera-se autoridade coatora aquela que
tenha praticado o ato impugnado ou da qual emane a ordem para a sua prática”. Em outras palavras,
autoridade é quem detém competência para praticar ou ordenar a prática do ato a que se atribui a pecha
de ilegalidade ou abusividade.

Tem-se, no caso, que a pretensão do impetrante é a discussão de questão do Concurso Público regido
pelo Edital nº 01/2019 para ingresso no quadro de Juiz Substituto deste Tribunal. Desse modo, muito
embora o certame esteja sendo realizado pelo Judiciário, o executor dele é o Centro Brasileiro de
Pesquisa em Avaliação e Seleção de Promoção em Eventos (CEBRASPE), responsável pela elaboração e
aplicação das provas, conforme o item 1.1 do respectivo edital, “verbis”:

1 DAS DISPOSIÇÕES PRELIMINARES.

1.1 O concurso público será regido por este edital e executado pelo Centro Brasileiro de Pesquisa em
Avaliação e Seleção e de Promoção de Eventos (Cebraspe), sob a supervisão da Comissão do Concurso
do TJPA e contará com a participação de representante da Ordem dos Advogados do Brasil (OAB) em
todas as etapas.

Dessa forma, observa-se que a prática do ato ora impugnado foi de incumbência da entidade executora do
certame, por intermédio da Banca Examinadora, e não da autoridade impetrada, de forma que, sendo
assim, não ostenta esta legitimidade passiva ad causam para figurar no presente processado. Nesse
sentido, o precedente do Superior Tribunal de Justiça (STJ) a seguir colacionado:

PROCESSUAL CIVIL E ADMINISTRATIVO. AGRAVO INTERNO NO RECURSO ESPECIAL.


CONCURSO PÚBLICO. PRETENSÃO ANULAÇÃO DE QUESTÕES. INDICAÇÃO DO ESTADO COMO
AUTORIDADE IMPETRADA. FALTA DE LEGITIMIDADE. COMPETÊNCIA DA BANCA EXAMINADORA.
ACÓRDÃO RECORRIDO EM HARMONIA COM A ORIENTAÇÃO JURISPRUDENCIAL DO STJ.
RECURSO ESPECIAL A QUE SE NEGA PROVIMENTO. AGRAVO INTERNO DOS PARTICULARES A
QUE SE NEGA PROVIMENTO.

(...)

2. Conforme anteriormente afirmado, muito embora o concurso público tenha sido realizado pelo Ministério
Público, a executora do certame era o CESPE, responsável pela elaboração e aplicação das provas.
Desse modo, se a pretensão do ora recorrente é a rediscussão de questões do certame, tem-se que a
prática do ato incumbe à executora do certame, isto é, a Banca Examinadora, e não ao Estado ou
Ministério Público, que não ostenta legitimidade ad causam. Precedentes: RMS 51.539/GO, Rel. Ministro
HERMAN BENJAMIN, SEGUNDA TURMA, DJe 11.10.2016; e AgRg no RMS. 37.924/GO, Rel. Min.
MAURO CAMPBELL MARQUES, DJe 16.4.2013.

(...)

5. Agravo Interno dos Particulares a que se nega provimento. (AgInt no REsp 1448802/ES, Rel. Ministro
NAPOLEÃO NUNES MAIA FILHO, PRIMEIRA TURMA, julgado em 30/09/2019, DJe 03/10/2019)

Vale ressaltar que se mostra inaplicável, na hipótese, a aplicação da teoria da encampação materializada
na Súmula 623 do Superior Tribunal de Justiça (STJ), uma vez que o seu acolhimento importaria em
modificação de competência estabelecida pela Constituição Estadual, considerando-se que o dirigente da
Banca Examinadora não possui a prerrogativa de que seus atos sejam apreciados via mandado de
segurança impetrado diretamente perante este Sodalício.

Àvista do exposto, INDEFIRO a petição inicial ante à ilegitimidade da autoridade impetrada (artigo 485, VI,
do CPC/15) e, por consequência, denego a segurança nos termos do artigo 6º, § 5º, da Lei nº 12.016/09.

Sem custas ante o pedido de justiça gratuita que ora defiro.


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Sem honorários advocatícios nos termos do artigo 25 da Lei nº 12.016/09 c/c Súmula 512 do STF.

Publique-se. Intimem-se.

ÀSecretaria para as devidas providências.

Belém/PA, 18 de junho de 2020.

Desembargador ROBERTO GONÇALVES DE MOURA

Relator

Número do processo: 0808601-34.2019.8.14.0000 Participação: PARTE AUTORA Nome: AURICLEITON


ANTONIO DE ARAUJO Participação: ADVOGADO Nome: AURICLEITON ANTONIO DE ARAUJO OAB:
46112/GO Participação: IMPETRADO Nome: PRESIDENTE DA COMISSÃO DO CONCURSO PÚBLICO
DA MAGISTRATURA DO PARÁ Participação: AUTORIDADE Nome: PROCURADORIA GERAL DO
ESTADO DO PARÁ

MANDADO DE SEGURANÇA Nº 0808601-34.2019.8.14.0000

IMPETRANTE: AURICLEITON ANTÔNIO DE ARAÚJO

IMPETRADO: PRESIDENTE DA COMISSÃO DO CONCURSO PÚBLICO PARA PROVIMENTO DE


VAGAS E FORMAÇÃO DE CADASTRO DE RESERVA NO CARGO DE JUIZ DE DIREITO
SUBSTITUTO NO TJPA – DES. RONALDO MARQUES VALLE

IMPETRADO: CEBRASPE

DECISÃO MONOCRÁTICA

O impetrante AURICLEITON ANTÔNIO DE ARAÚJO, já qualificado nos autos do processo em


epígrafe, atravessou petição de Id. n. 2928547, requerendo a desistência do presente recurso.

Inicialmente, conforme sedimentado pelo STF no julgamento do RE 255.837-AgR/PR, em sede de


repercussão geral, é lícito ao impetrante desistir da ação de mandado de segurança, independentemente
de aquiescência da autoridade apontada como coatora ou da entidade estatal interessada ou, ainda,
quando for o caso, dos litisconsortes passivos necessários, conforme julgados abaixo:

RECURSO EXTRAORDINÁRIO. REPERCUSSÃO GERAL ADMITIDA. PROCESSO CIVIL. MANDADO


DE SEGURANÇA. PEDIDO DE DESISTÊNCIA DEDUZIDO APÓS A PROLAÇÃO DE SENTENÇA.
ADMISSIBILIDADE. “É lícito ao impetrante desistir da ação de mandado de segurança,
independentemente de aquiescência da autoridade apontada como coatora ou da entidade estatal
interessada ou, ainda, quando for o caso, dos litisconsortes passivos necessários” (MS 26.890-AgR/DF,
Pleno, Ministro Celso de Mello, DJe de 23.10.2009), “a qualquer momento antes do término do julgamento”
(MS 24.584-AgR/DF, Pleno, Ministro Ricardo Lewandowski, DJe de 20.6.2008), “mesmo após eventual
sentença concessiva do ‘writ’ constitucional, (…) não se aplicando, em tal hipótese, a norma inscrita no art.
267, § 4º, do CPC” (RE 255.837-AgR/PR, 2ª Turma, Ministro Celso de Mello, DJe de 27.11.2009).
Jurisprudência desta Suprema Corte reiterada em repercussão geral (Tema 530 – Desistência em
mandado de segurança, sem aquiescência da parte contrária, após prolação de sentença de mérito, ainda
que favorável ao impetrante). Recurso extraordinário provido. (RE 669367, Relator(a): Min. LUIZ FUX,
Relator(a) p/ Acórdão: Min. ROSA WEBER, Tribunal Pleno, julgado em 02/05/2013, ACÓRDÃO
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ELETRÔNICO REPERCUSSÃO GERAL - MÉRITO DJe-213 DIVULG 29-10-2014 PUBLIC 30-10-2014.

No mesmo sentido:

MANDADO DE SEGURANÇA. SERVIDOR PÚBLICO. MUNICÍPIO DE CANOAS. REENQUADRAMENTO.


PEDIDO DE DESISTÊNCIA. HOMOLOGAÇÃO. Considerando o pedido de desistência da impetrante, bem
como a desnecessidade da anuência da autoridade coatora, a homologação da desistência e a denegação
da segurança são medidas que se impõem, de acordo com os arts. 6º, §5º, da Lei Federal nº 12.016/09, e
art. 267, inciso VIII, do Código de Processo Civil. Precedentes desta Corte. DESISTÊNCIA
HOMOLOGADA E SEGURANÇA DENEGADA. (Apelação e Reexame Necessário Nº 70065268062,
Quarta Câmara Cível, Tribunal de Justiça do RS, Relator: Francesco Conti, Julgado em 30/06/2015)

APELAÇÃO CÍVEL. MANDADO DE SEGURANÇA. SERVIDOR PÚBLICO. LICENÇA PARA EXERCÍCIO


DE MANDATO CLASSISTA. PEDIDO DE DESISTÊNCIA. HOMOLOGAÇÃO. DENEGAÇÃO DA
SEGURANÇA. Diante do pleito de desistência formulado pela parte impetrante, impõe-se a denegação da
segurança, consoante a regra contida no artigo 6º, §5º, da Lei Federal nº 12.016/09, e art. 267, inciso VIII,
do Código de Processo Civil. Precedentes do e. STF e deste TJRS. Segurança denegada. (Apelação Cível
Nº 70053894515, Terceira Câmara Cível, Tribunal de Justiça do RS, Relator: Eduardo Delgado, Julgado
em 03/03/2016)

SERVIDOR PÚBLICO. DESISTÊNCIA DO MANDAMUS. POSSIBILIDADE. O impetrante pode desistir a


qualquer tempo do mandado de segurança, sem a necessidade de aquiescência da autoridade impetrada.
Doutrina e precedentes conferidos. DESISTÊNCIA HOMOLOGADA. DECISÃO MONOCRÁTICA.
(Mandado de Segurança Nº 70058109711, Terceira Câmara Cível, Tribunal de Justiça do RS, Relator:
Nelson Antônio Monteiro Pacheco, Julgado em 18/08/2015).

Assim, tendo em vista que o impetrante desistiu do mandado de segurança, impositiva a


homologação do pedido e a extinção do feito, conforme dispõe o art. 6º, § 5º, da Lei nº 12.016/06, c/c art.
485, inciso VIII, do CPC.

Nesta mesma linha, apresenta-se os seguintes julgados:

MANDADO DE SEGURANÇA. SERVIDOR PÚBLICO. AGENTE EDUCACIONAL. SINDICÂNCIA.


PROCESSO ADMINISTRATIVO DISCIPLINAR. DESISTÊNCIA DO MANDAMUS. POSSIBILIDADE.
EXTINÇÃO DO PROCESSO SEM RESOLUÇÃO DE MÉRITO, COM FULCRO NO ARTIGO 6º,
PARÁGRAFO 5º, DA LEI FEDERAL Nº 12.016/09 E ART. 267, INCISO VIII, DO CPC. SEGURANÇA
DENEGADA, FACE À DESISTÊNCIA DA PARTE IMPETRANTE. (Mandado de Segurança Nº
70063881304, Segundo Grupo de Câmaras Cíveis, Tribunal de Justiça do RS, Relator: Matilde Chabar
Maia, Julgado em 11/09/2015)

MANDADO DE SEGURANÇA. SERVIDOR PÚBLICO. CUMULAÇÃO DE CARGOS PÚBLICOS. ATO


DETERMINANDO A OPÇÃO POR UM DOS CARGOS. DESISTÊNCIA DA PARTE IMPETRANTE.
HOMOLOGAÇÃO. EXTINÇÃO DO PROCESSO. Homologada a desistência postulada pela parte
impetrante. Processo extinto, sem resolução de mérito, co m base no artigo 6º, § 5º, da Lei nº 12.016/06 e
no art. 267, inc. VIII, do CPC. DESISTÊNCIA HOMOLOGADA. PROCESSO EXTINTO. (Mandado de
Segurança Nº 70066200981, Segundo Grupo de Câmaras Cíveis, Tribunal de Justiça do RS, Relator:
Leonel Pires Ohlweiler, Julgado em 31/08/2015)

Precedente do STJ:

AGRAVO REGIMENTAL. HOMOLOGAÇÃO DE PEDIDO DE DESISTÊNCIA DA AÇÃO MANDAMENTAL


APÓS A PROLAÇÃO DE SENTENÇA. EXTINÇÃO DO FEITO SEM RESOLUÇÃO DO MÉRITO.
POSSIBILIDADE. PRECEDENTE. AGRAVO REGIMENTAL DESPROVIDO.

1. Conforme orientação jurisprudencial do Supremo Tribunal Federal, o Impetrante pode desistir da ação
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de mandado de segurança a qualquer tempo, mesmo após a prolação de sentença de mérito (RE
669.367/RJ, Rel. Min. LUIZ FUX, Relator(a) p/ Acórdão: Min. ROSA WEBER, Tribunal Pleno, DJe de
30/10/2014).

2. A desistência da ação não implica renúncia ao direito discutido, sendo incidente a regra processual que
determina a extinção do processo sem julgamento de mérito.

3. Agravo regimental desprovido.

(AgRg nos EDcl nos EDcl na DESIS no RE nos EDcl no AgRg no REsp 999.447/DF, Rel. Ministra
LAURITA VAZ, CORTE ESPECIAL, julgado em 03/06/2015, DJe 15/06/2015) (grifei)

Ante o exposto, homologo o pedido de desistência formulado pelo impetrante, e julgo extinto o
mandado de segurança, sem resolução de mérito, com base no artigo 6º, § 5º, da Lei nº 12.016/06 e no
art. 485, inc. VIII, do NCPC.

Concedo os benefícios da gratuidade de Justiça.

Sem custas e honorários, em atenção à Súmula 512 do Supremo Tribunal Federal e 105 do
Superior Tribunal de Justiça e art. 25 da Lei nº 12.016/09.

P.R.I.C.

Belém-PA, 18 de junho de 2020.

Juíza Convocada Eva do Amaral Coelho

Relatora

Número do processo: 0805188-76.2020.8.14.0000 Participação: PARTE AUTORA Nome: POLENTUR -


VIAGENS & TURISMO LTDA - EPP Participação: ADVOGADO Nome: HELHIO PEREIRA MENDES OAB:
15025/MA Participação: AUTORIDADE Nome: GOVERNADOR DO ESTADO DO PARÁ Participação:
AUTORIDADE Nome: PROCURADORIA GERAL DO ESTADO DO PARÁ

EDITAL DE INTIMAÇÃO

No uso de suas atribuições legais, o Secretário Judiciário INTIMA POLENTUR - VIAGENS & TURISMO
LTDA para que, querendo, apresente contrarrazões aos Embargos de Declaração opostos nos autos do
processo nº 0805188-76.2020.8.14.0000. Belém/PA, 19/6/2020.

DAVID JACOB BASTOS

Secretário Judiciário

Número do processo: 0804278-49.2020.8.14.0000 Participação: IMPETRANTE Nome: HD COMERCIAL


DE TECIDOS LTDA Participação: ADVOGADO Nome: INGRID THAINA LISBOA DA COSTA OAB:
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27381/PA Participação: ADVOGADO Nome: ANTONIO CARLOS AIDO MACIEL OAB: 7009/PA
Participação: IMPETRADO Nome: GOVERNADOR DO ESTADO DO PARÁ Participação: AUTORIDADE
Nome: PROCURADORIA GERAL DO ESTADO DO PARÁ

EDITAL DE INTIMAÇÃO

No uso de suas atribuições legais, o Secretário Judiciário INTIMA HD COMERCIAL DE TECIDOS LTDA
para que, querendo, apresente contrarrazões aos Embargos de Declaração opostos nos autos do
processo nº 0804278-49.2020.8.14.0000. Belém/PA, 19/6/2020.

DAVID JACOB BASTOS

Secretário Judiciário

Número do processo: 0808966-88.2019.8.14.0000 Participação: PARTE AUTORA Nome: FRANCISCO


DE ASSIS MARIANO DOS SANTOS Participação: ADVOGADO Nome: FRANCISCO DE ASSIS
MARIANO DOS SANTOS OAB: 5.019/TO Participação: PARTE AUTORA Nome: GIOVANNA GAUDIOSO
Participação: ADVOGADO Nome: FRANCISCO DE ASSIS MARIANO DOS SANTOS OAB: 5.019/TO
Participação: PARTE AUTORA Nome: LORENA GUIMARAES LAURIA Participação: ADVOGADO Nome:
FRANCISCO DE ASSIS MARIANO DOS SANTOS OAB: 5.019/TO Participação: PARTE AUTORA Nome:
TAMY DA COSTA FELIX Participação: ADVOGADO Nome: FRANCISCO DE ASSIS MARIANO DOS
SANTOS OAB: 5.019/TO Participação: IMPETRADO Nome: Presidente da Comissão Organizadora do
Concurso para provimento do cargo de Juiz Substituto do TJPA Participação: AUTORIDADE Nome:
PROCURADORIA GERAL DO ESTADO DO PARÁ

PROCESSO Nº 0808966-88.2019.8.14.0000

ÓRGÃO JULGADOR: TRIBUNAL PLENO

MANDADO DE SEGURANÇA COM PEDIDO DE LIMINAR

IMPETRANTES: FRANCISCO DE ASSIS MARIANO DOS SANTOS, GIOVANNA GAUDIOSO, LORENA


GUIMARAES

LAURIA E TAMY DA COSTA FELIX

ADVOGADO: FRANCISCO DE ASSIS MARIANO DOS SANTOS– OAB/TO 5019

IMPETRADO: PRESIDENTE DA COMISSÃO DO CONCURSO PÚBLICO DO TRIBUNAL DE JUSTIÇA


DO ESTADO DO PARÁ

ENDEREÇO: AV. ALMIRANTE BARROSO N 3089 - BAIRRO: SOUZA - CEP: 66613-710 - BELÉM – PA

RELATOR: DES. LUIZ GONZAGA DA COSTA NETO

EMENTA: MANDADO DE SEGURANÇA. PEDIDO DE EXTINÇÃO DA AÇÃO POR PERDA DO


OBJETO. DESISTÊNCIA DO MANDAMUS. HOMOLOGAÇÃO. AÇÃO EXTINTA COM FUNDAMENTO
NO ARTIGO 485, VIII, CPC/15.

1. Encontrando-se plenamente formalizado, homologa-se o pedido de desistência da ação


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mandamental, e, por conseguinte, declara-se extinta a presente ação, com fulcro no artigo 485, VIII,
do CPC/15. Precedentes STF e STJ.
2. Mandamus extinto sem resolução do mérito.

DECISÃO MONOCRÁTICA

Tratam os presentes autos de MANDADO DE SEGURANÇA impetrado por FRANCISCO DE ASSIS


MARIANO DOS SANTOS, GIOVANNA GAUDIOSO, LORENA GUIMARAES contra ato praticado pelo
PRESIDENTE DA COMISSÃO DO CONCURSO PÚBLICO, objetivando inscrição e realização de prova
de concurso público para o provimento de vagas e a formação de cadastro de reserva no cargo de Juiz de
Direito substituto do Tribunal de Justiça do Estado do Pará.

Encaminhados a minha relatoria, inicialmente, deneguei a segurança postulada, tendo sido oposto Agravo
Interno com pedido de reconsideração da decisão monocrática.

Em juízo de retratação, proferi decisão deferindo o pedido liminar para permitir a realização da prova
objetiva pelos impetrantes (Id. 2502469).

Ocorre que, posteriormente, em petição de Id. 3173460, os impetrantes requerem a desistência do


mandamus tendo em vista reprovação nas provas realizadas, inexistindo interesse processual no
prosseguimento do feito, acrescentando que tal possibilidade já foi reconhecida no julgamento do Recurso
Extraordinário (RE) 669367.

Éo suficiente relatório.

DECIDO.

Inicialmente, impende destacar que segundo o entendimento consolidado do Supremo Tribunal Federal,
inclusive com julgamento pela sistemática da repercussão geral, de que “(...) É lícito ao impetrante desistir
da ação de mandado de segurança, independentemente de aquiescência da autoridade apontada como
coatora ou da entidade estatal interessada ou, ainda, quando for o caso, dos litisconsortes passivos
necessários” (MS 26.890-AgR/DF, Pleno, Ministro Celso de Mello, DJe de 23.10.2009), “a qualquer
momento antes do término do julgamento” (MS 24.584-AgR/DF, Pleno, Ministro Ricardo Lewandowski,
DJe de 20.6.2008), “mesmo após eventual sentença concessiva do ‘writ’ constitucional, (…) não se
aplicando, em tal hipótese, a norma inscrita no art. 267, § 4º, do CPC” (RE 255.837-AgR/PR, 2ª Turma,
Ministro Celso de Mello, DJe de 27.11.2009). Jurisprudência desta Suprema Corte reiterada em
repercussão geral (Tema 530 - Desistência em mandado de segurança, sem aquiescência da parte
contrária, após prolação de sentença de mérito, ainda que favorável ao impetrante). Recurso
extraordinário provido. (RE 669367, Relator(a): Min. LUIZ FUX, Relator(a) p/ Acórdão: Min. Rosa Weber,
Tribunal Pleno, julgado em 02/05/2013, publicado no DJe de 29/10/2014), tenho que não há qualquer
óbice a pretensão da impetrante.

A propósito, assim também já decidiu o STJ:

“PROCESSUAL CIVIL. AGRAVO REGIMENTAL NO RECURSO ESPECIAL. A HOMOLOGAÇÃO DE


DESISTÊNCIA DO MANDADO DE SEGURANÇA PODE SER FEITA A QUALQUER TEMPO,
INDEPENDENTE DE ANUÊNCIA DA PARTE CONTRÁRIA. MATÉRIA JULGADA SOB O REGIME DE
REPERCUSSÃO GERAL PELO STF NO RE 669.367. AGRAVO REGIMENTAL DO ESTADO DO
MARANHÃO AO QUAL SE NEGA PROVIMENTO. 1. Esta Corte tem adotado o entendimento firmado
pelo Supremo Tribunal Federal no julgamento do RE 669.367, submetido ao regime de repercussão
geral, publicado do DJe de 30.10.2014, de que pode ser homologada a desistência do Mandado de
Segurança a qualquer tempo, independentemente de anuência da parte contrária. 2. Agravo
Regimental do Estado do Maranhão ao qual se nega provimento. (AgRg no REsp 1334812/MA, Rel.
Ministro NAPOLEÃO NUNES MAIA FILHO, PRIMEIRA TURMA, julgado em 20/08/2015, DJe 31/08/2015)
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Ademais, estando o advogado munido de poderes especiais para desistir, não há impedimentos para o
acolhimento do pedido.

Ante o exposto, homologo o pedido de desistência, haja vista a perda superveniente do objeto alegada
pelo próprio impetrante, e, via de consequência, declaro extinta a presente ação mandamental, com fulcro
no artigo 485, VIII, do CPC/15.

Após o trânsito em julgado, arquivem-se os autos, dando-se baixa na distribuição deste Egrégio TJE/PA.

Publique-se. Intimem-se.

Belém, 19 de junho de 2020.

DES. LUIZ GONZAGA DA COSTA NETO

RELATOR

Número do processo: 0805711-88.2020.8.14.0000 Participação: IMPETRANTE Nome: RAYSSA


MATAYOSHI DA CRUZ FERREIRA Participação: ADVOGADO Nome: JONAS PEREIRA BEZERRAS
JUNIOR OAB: 30685/PA Participação: ADVOGADO Nome: ITAMAR GONCALVES CAIXETA OAB:
10613/PA Participação: IMPETRADO Nome: GOVERNADOR DO ESTADO DO PARÁ Participação:
IMPETRADO Nome: SECRETARIA DE EDUCAÇÃO DO ESTADO DO PARÁ Participação: AUTORIDADE
Nome: PROCURADORIA GERAL DO ESTADO DO PARÁ

MANDADO DE SEGURANÇA Nº 0805711-88.2020.8.14.0000

ÓRGÃO JULGADOR: TRIBUNAL PLENO

IMPETRANTE: RAYSSA MATAYOSHI DA CRUZ FERREIRA

IMPETRADOS: ESTADO DO PARÁ e SECRETARIA DE EDUCAÇÃO DO PARÁ – SEDUC

RELATORA: JUÍZA CONVOCADA EVA DO AMARAL COELHO

DESPACHO

1. Defiro o pedido de justiça gratuita (Id. n. 31953710)

2. Reservo-me para apreciar o pedido liminar depois da prestação das informações, em razão da
excepcionalidade da apreciação de medidas de urgência sem a oitiva da parte contrária.

3. Notifiquem-se as autoridades impetradas para prestarem informações, bem como, intime-se o órgão de
representação judicial da respectiva pessoa jurídica para, querendo, ingressar no feito (Lei nº 12.016/2009,
art. 7º, I e II).

4. Decorrido o prazo legal, com ou sem as informações, voltem os autos conclusos para apreciação do
pedido liminar.

Publique-se.
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A Secretaria de origem para os devidos fins.

.Juíza Convocada Eva do Amaral Coelho

Relatora

Número do processo: 0800915-54.2020.8.14.0000 Participação: EXEQUENTE Nome: ALENSON


MARLON TAVARES LAMEIRA Participação: ADVOGADO Nome: KHAREN KAROLLINNY SOZINHO DA
COSTA OAB: 19588/PA Participação: ADVOGADO Nome: RENATO JOAO BRITO SANTA BRIGIDA
OAB: 6947 Participação: EXECUTADO Nome: PROCURADORIA GERAL DO ESTADO DO PARÁ

TRIBUNAL PLENO – PEDIDO DE CUMPRIMENTO DE SENTENÇA Nº 0800915-54.2020.8.14.0000

RELATORA: DESEMBARGADORA LUZIA NADJA GUIMARÃES NASCIMENTO

EXEQUENTE: ALENSON MARLON TAVARES LAMEIRA

ADVOGADO: RENATO JOÃO BRITO SANTA BRIGIDA (OAB/PA 6.947) e OUTRA

EXECUTADO: ESTADO DO PARÁ

PROCURADOR DO ESTADO: ANTONIO CARLOS BERNARDES FILHO

PROCESSO REFERÊNCIA: 0004396-97.2016.8.14.0000 (MANDADO DE SEGURANÇA)

DESPACHO

Diga o(a) exequente sobre a impugnação no prazo legal.

Belém/PA, 19 de junho de 2020.

Desa. LUZIA NADJA GUIMARÃES NASCIMENTO

Relatora
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SEÇÃO DE DIREITO PÚBLICO E PRIVADO

Número do processo: 0802446-78.2020.8.14.0000 Participação: PARTE AUTORA Nome: FABRICIO


BACELAR MARINHO Participação: ADVOGADO Nome: FRANCISCO OTAVIO DOS SANTOS PALHETA
JUNIOR OAB: 2722 Participação: ADVOGADO Nome: JHONNY SPINDOLA DE SOUZA LIMA OAB:
26895/PA Participação: ADVOGADO Nome: TASSIO ROBERTO MOREIRA RIBEIRO OAB: 28243/PA
Participação: AUTORIDADE Nome: Dr. ALESSANDRO OZANAN

MANDADO DE SEGURANÇA N.º 0802446-78.2020.814.0000

IMPETRANTE:FABRÍCIO BACELAR MARINHO

ADVOGADO: Dr. Francisco Otavio dos Santos Palheta Junior e outros

IMPETRADO: DR. ALESSANDRO OZANAN

RELATOR: DES. RICARDO FERREIRA NUNES

DECISÃO MONOCRÁTICA

Tratam-se os autos de Mandado de Segurança impetrado por FABRÍCIO BACELAR MARINHO, contra
DR. ALESSANDRO OZANAN, Juiz de Direito da 06ª Vara Cível e Empresarial da Capital.

Em sua peça vestibular, o Impetrante afirma ser patrono de diversas causas judiciais, e diante dos poderes
que lhe foram outorgados por sua cliente, propôs Ação de Cobrança de Seguro DPVAT (Proc. nº 0024726-
34.2007.814.0301) na qual figurou como requerente Maria Célia Ramos dos Reis, e requeridas as
seguradoras Excelsior Seguros S/A e Seguradora Líder de Consórcio do Seguro DPVAT S/A, buscando o
pagamento de seguro DPVAT em razão da morte de Marinaldo dos Reis Lima, vítima de acidente de
trânsito.

A demanda foi julgada procedente, transitando o feito em julgado em 22/02/2019, sendo remetidos os
autos à Vara de Origem para prosseguimento da Execução Definitiva em 02/04/2019.

Afirma o Suplicante que, em 24/05/2019, o Juízo da Execução proferiu despacho informando ao patrono
que a Exequente havia revogado seus poderes. O causídico peticionou em 05/06/2019 aduzindo a
existência de contrato de honorários advocatícios entre as partes, no percentual de 30%, requerendo que
fosse reservado os honorários contratuais e sucumbenciais, por ocasião do pagamento à Exequente.

Todavia, em 13/03/2020, foi intimado através do DJE acerca do indeferimento do pedido de reserva de
honorários contratuais, em desacordo com o que prevê o art. 22, §4º da Lei nº 8.906/94 (Estatuto da
Advocacia), sendo liberado para o advogado, ora Impetrante, apenas a quantia de R$9.217,21, a título de
honorários sucumbenciais. Inconformado impetrou o presente writ, buscando a proteção do direito
alegado. (ID nº 2874299).

Éo relato do necessário.

DECIDO.

Consoante cediço entendimento, o mandado de segurança – disciplinado pela Lei 12.016/2009[1] – é


remédio constitucional que objetiva a garantia de direito líquido e certo, não amparado por habeas corpus
ou habeas data, sempre que, ilegalmente ou com abuso de poder, qualquer pessoa sofra, ou tenha justo
receio de sofrer, violação por parte de autoridade, seja de que categoria for e sejam quais forem as
funções que exerça.
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TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 6926/2020 - Segunda-feira, 22 de Junho de 2020

A lei especial veda, ainda, seu cabimento em três expressas hipóteses, conforme se extrai de seu art. 5º,
veja-se:

Art. 5º Não se concederá mandado de segurança quando se tratar:

I - de ato do qual caiba recurso administrativo com efeito suspensivo, independentemente de caução;

II - de decisão judicial da qual caiba recurso com efeito suspensivo;

III - de decisão judicial transitada em julgado.

Em sentido semelhante o Supremo Tribunal Federal assim sumulou entendimento:

“Súmula 267 do STF - Não cabe mandado de segurança contra ato judicial passível de recurso ou
correição”.

Por sua vez, o art. 10º da Lei do Mandado de Segurança assim dispõe:

“Art. 10. A inicial será desde logo indeferida, por decisão motivada, quando não for o caso de mandado de
segurança ou lhe faltar algum dos requisitos legais ou quando decorrido o prazo legal para a impetração.”

No caso dos autos, após trânsito em julgado de sentença que reconheceu direito ao
pagamento de seguro DPVAT, em sede de Ação de Execução, o Juízo Impetrado indeferiu o pedido de
reserva de honorários contratuais, razão pela qual cabível o recurso de agravo de instrumento, conforme
expressa previsão do parágrafo único do art. 1.015 do Código de Processo Civil:

Art. 1.015 – Cabe agravo de instrumento contra as decisões interlocutórias que versarem sobre:

(...)

Parágrafo único – Também caberá agravo de instrumento contra decisões interlocutórias


proferidas na fase de liquidação de sentença ou de cumprimento de sentença, no processo de
execução e no processo de inventário.

Nesse sentido, assim se posiciona a jurisprudência pátria:

Ementa: AGRAVO INTERNO. RESPONSABILIDADE CIVIL. RESERVA DE HONORÁRIOS, MANDADO


DE SEGURANÇA. HIPOTESE DE NÃO CABIMENTO. INC. II, ART. 5º DA LEI 12.016/2019. Nos termos
do inc. II do artigo 5º da Lei 12.016/2019, não caberá a ordem de mandado de segurança para atacar
decisão judicial da qual caiba recurso com efeito suspensivo. Conforme o parágrafo único do art.
1.015 do Novo Código de Processo Civil, caberá agravo de instrumento contra a decisão
interlocutória que, em sede de liquidação de sentença ou cumprimento de sentença, indeferir
pedido de reserva de honorários. As razões deduzidas neste agravo interno não ensejam qualquer
modificação na decisão monocrática recorrida. Agravo interno não provido.(Agravo Interno, Nº
70083475186, Décima Câmara Cível, Tribunal de Justiça do RS, Relator: Marcelo Cezar Muller, Julgado
em: 28-05-2020) (destaquei).

Ementa: MANDADO DE SEGURANÇA. ACIDENTE DO TRABALHO. RESERVA DE HONORÁRIOS.


INDEFERIMENTO. RECURSO CABÍVEL. AGRAVO DE INSTRUMENTO. ERRO GROSSEIRO NA
UTILIZAÇÃO DESTE REMÉDIO CONSTITUCIONAL. FORTE NO ART. 10 DA LEI 12.016/2009 C/C O
ARTIGO 330, INCISO III DO NCPC, INCABÍVEL O PRESENTE MANDADO DE SEGURANÇA, DE
MANEIRA QUE VAI INDEFERIDA SUA INICIAL. MANDADO DE SEGURANÇA NÃO
CONHECIDO.(Mandado de Segurança Cível, Nº 70083267062, Décima Câmara Cível, Tribunal de Justiça
do RS, Relator: Marcelo Cezar Muller, Julgado em: 19-11-2019) (destaquei).
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Compete ao advogado, em nome próprio, requerer a reserva de honorários


contratuais, assim para recorrer sobre o tópico, como interessado. Logo, a decisão que negou
reserva de honorários contratuais deveria ser desafiada por Agravo de Instrumento, sendo incabível tal
discussão via Mandado de Segurança, uma vez que tal remédio processual se destina a proteger direito
líquido e certo, contra ato praticado pela Autoridade Coatora com ilegalidade ou abuso de poder, quando
não houver recurso cabível, o que evidentemente não se enquadra no presente feito.

Assim, em atendimento ao previsto no art. 10º da Lei 12.016/2009 c/c o artigo 330,
inciso III do CPC, não conheço o presente Mandado de Segurança, por ser incabível nos termos da
fundamentação.

Belém, 18 de junho de 2020.

DES. RICARDO FERREIRA NUNES

Relator

[1] Art. 1o Conceder-se-á mandado de segurança para proteger direito líquido e certo, não amparado por
habeas corpus ou habeas data, sempre que, ilegalmente ou com abuso de poder, qualquer pessoa física
ou jurídica sofrer violação ou houver justo receio de sofrê-la por parte de autoridade, seja de que categoria
for e sejam quais forem as funções que exerça.

Número do processo: 0803583-32.2019.8.14.0000 Participação: PARTE AUTORA Nome: EQUATORIAL


PARA DISTRIBUIDORA DE ENERGIA S.A Participação: ADVOGADO Nome: MARCEL AUGUSTO
SOARES DE VASCONCELOS OAB: 14977/PA Participação: ADVOGADO Nome: LUCIMARY GALVAO
LEONARDO OAB: 20103/PA Participação: ADVOGADO Nome: LUCILEIDE GALVAO LEONARDO
PINHEIRO OAB: 368 Participação: IMPETRADO Nome: JUIZ DE DIREITO DA 1ª VARA CIVEL E
EMPRESARIAL DA COMARCA DE ICOARACI-PA Participação: TERCEIRO INTERESSADO Nome:
GUAJARA COMERCIO VAREJISTA, ATACADISTA E EXPORTACAO DE PESCADOS LIMITADA

SEÇÃO DE DIREITO PRIVADO.

MANDADO DE SEGURANÇA – N.º 0803583-32.2019.8.14.0000.

COMARCA: BELÉM/PA.

IMPETRANTE: EQUATORIAL PARÁ DISTRIBUIDORA DE ENERGIA S.A.

ADVOGADO: LUCIMARY GALVÃO LEONARDO GARCES – OAB/PA N. 20.103-A.

IMPETRADO: JUIZ DE DIREITO DA 1 VARA CÍVEL E EMPRESARIAL DA COMARCA DE ICOARACI/PA.

RELATOR: Des. CONSTANTINO AUGUSTO GUERREIRO.

DECISÃO MONOCRÁTICA
Des. CONSTANTINO AUGUSTO GUERREIRO.

EMENTA: MANDADO DE SEGURANÇA. ATO DO JUIZ QUE DETERMINOU A CONDUÇÃO DO


PRESIDENTE DA CONCESSIONÁRIA PARA LAVRATURA DE TCO. PROCESSO ORIGINÁRIA QUE
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SE ENCONTRA TRANSITADO EM JULGADO. HOMOLOGAÇÃO DE ACORDO ENTRE AS PARTES.


MANDAMUS PREJUDICADO.

Trata-se de MANDADO DE SEGURANÇA interposto perante este Egrégio Tribunal de Justiça por
EQUATORIAL PARÁ DISTRIBUIDORA DE ENERGIA S.A. contra ato do JUIZ DE DIREITO DA 1 VARA
CÍVEL E EMPRESARIAL DA COMARCA DE ICOARACI/PA que determinou expedição de mandado de
condução contra o Presidente da referida concessionária de energia para lavratura de TCO, autorizando,
desde logo o uso de força policial, consoante os termos da inicial (ID 1724847).

O presente mandamus foi protocolizado no Plantão Judicial, tendo o Desembargador Plantonista Ricardo
Ferreira Nunes deferido parcialmente a liminar, para suspender tão somente a ordem de condução
coercitiva do representante da concessionária de energia, posto que a discussão acerca da
impossibilidade do cumprimento da ordem proferida pelo Juízo Singular ainda não havia sido
definitivamente solucionada.

Os autos foram distribuídos inicialmente à Desa. Edinéa Oliveira Tavares, determinou a remessa do feito à
Desembargadora Maria Filomena de Almeida Buarque, por ser preventa para a análise do feito (fls. 78).

Após, constam as suspeições das Desembargadoras Maria Filomena de Almeida Buarque (fls. 79) e
Edinéa Oliveira Tavares (fls. 81).

Por derradeiro, os autos foram distribuídos à minha relatoria.

É o relatório. Decido Monocraticamente.

Pois bem, após verificar o andamento dos autos no Juízo de Piso, constatei que a Ação Ordinária, a saber,
o Proc. n. 0800406-39.2019.8.14.0201, cujo ato do juiz originou a impetração do presente Mandado de
Segurança, encontra-se transitada em julgado, tendo o próprio juízo impetrado homologado um acordo
entre as partes, motivo pelo qual entendo que o julgamento do presente feito encontra-se prejudicado.

Neste sentido, transcrevo precedente de jurisprudência pátria:

MANDADO DE SEGURANÇA. FATO SUPERVENIENTE. HOMOLOGAÇÃO DE ACORDO NOS AUTOS


PRINCIPAIS. PERDA DO OBJETO DO WRIT. ORDEM PREJUDICADA.

(TJPR – Mandando de Segurança n. 0001556-89.2017.8.16.9000 - Maringá - Rel.: Juiz James Hamilton


de Oliveira Macedo - J. 30.10.2017)

ASSIM, conforme exposto em alhures, entendo que a análise do presente MANDADO DE SEGURANÇA
se encontra PREJUDICADA, motivo pelo qual extingo o processo sem resolução de mérito.

P.R.I. Oficie-se no que couber.

Após o trânsito em julgado, arquive-se.

Belém/PA, 19 de junho de 2020.

CONSTANTINO AUGUSTO GUERREIRO

Desembargador – Relator
66
TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 6926/2020 - Segunda-feira, 22 de Junho de 2020

Número do processo: 0805839-11.2020.8.14.0000 Participação: SUSCITANTE Nome: 1ª VARA CIVEL E


EMPRESARIAL DE ANANINDEUA PA Participação: SUSCITADO Nome: 3ª VARA CIVEL E
EMPRESARIAL DE ANANINDEUA PA Participação: INTERESSADO Nome: MARIO GUILHERME ALVES
PINTO Participação: ADVOGADO Nome: ANA PAULA CARDOSO REIS OAB: 26264/PA Participação:
ADVOGADO Nome: AUGUSTO DE JESUS DOS SANTOS REIS OAB: 22 Participação: AUTORIDADE
Nome: PARA MINISTERIO PUBLICO

SEÇÃO DE DIREITO PRIVADO.

CONFLITO NEGATIVO DE COMPETÊNCIA CÍVEL – Nº. 0805839-11.2020.8.14.0000.

COMARCA: ANANINDEUA/PA.

SUSCITANTE: JUIZO DE DIREITO DA 1ª VARA CÍVEL E EMPRESARIAL DE ANANINDEUA.

SUSCITADO: JUÍZO DE DIREITO DA 3ª VARA CÍVEL E EMPRESARIAL DE ANANINDEUA.

RELATOR: Des. CONSTANTINO AUGUSTO GUERREIRO.

DECISÃO MONOCRÁTICA

Des. CONSTANTINO AUGUSTO GUERREIRO.

EMENTA: CONFLITO NEGATIVO DE COMPETÊNCIA. JUÍZO DE DIREITO DA 1ª VARA CÍVEL E EMPRESARIAL DE


ANANINDEUA E JUÍZO DE DIREITO DA 3ª VARA CÍVEL E EMPRESARIAL DE ANANINDEUA. VARA DE REGISTROS
PÚBLICOS. AÇÃO DE SONEGADOS C/C NULIDADE DE INVENTÁRIO EXTRAJUDICIAL E INDENIZAÇÃO POR PERDAS
E DANOS. ALEGAÇÃO DE SONEGAÇÃO DOS BENS DA HERANÇA. VÍCIOS EXTRÍNSECOS AO REGISTRO.
COMPETÊNCIA DO JUÍZO DA 3ª VARA CÍVEL E EMPRESARIAL DE ANANINDEUA. APLICAÇÃO ART. 133, INCISO
XXXIV, ALÍNEA ‘c’, DO RITJPA.

Trata-se de um Conflito Negativo de Competência suscitado pelo Juízo de Direito da 1ª Vara Cível e Empresarial da Comarca
de Ananindeua, perante o Juízo de Direito da 3ª Vara Cível e Empresarial da Comarca de Ananindeua.

No presente caso, o Juízo suscitado aduziu, em síntese, que a competência privativa para julgar sobre anulação dos
registros públicos é da 1ª Vara Cível e Empresarial da Comarca de Ananindeua.

Já o Juízo Suscitante aduziu a matéria trazida aos autos não reside na desconstituição que do ato notarial em si, mas de
todo o arcabouço fático jurídico que ensejou o sobredito inventário extrajudicial, além da necessidade do inventário judicial, o
que induz a competência residual do juízo cível da 3ª vara da comarca, com fundamento na Resolução nº 011/2014-GP, que
dispõe sobre a competência mencionada vara, e não do juízo especializado em registros públicos.

É o relatório. Decido monocraticamente.

O cerne do presente conflito reside em definir qual Juízo possui a competência para processar e julgar a AÇÃO DE
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TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 6926/2020 - Segunda-feira, 22 de Junho de 2020

SONEGADOS C/C NULIDADE DE INVENTÁRIO EXTRAJUDICIAL E INDENIZAÇÃO POR PERDAS E DANOS.

E no presente caso, verifico que o reconhecimento da nulidade do ato registral está relacionado a atos extrínsecos ao próprio
registro, o que, de fato, extrapola a competência da Vara Especializada em registros públicos.

Nesse sentido:

EMENTA: CONFLITO NEGATIVO DE COMPETÊNCIA. VARA DE REGISTROS PÚBLICOS - VARA CÍVEL AÇÃO DE
CANCELAMENTO DE MATRÍCULA. ALEGAÇÃO DE INVALIDADE DA RELAÇÃO JURÍDICA. VÍCIOS EXTRÍNSECOS AO
REGISTRO. COMPETÊNCIA DO JUÍZO CÍVEL. CONFLITO CONHECIDO E PROVIDO. 1. O Município de Santarém, ao
propor a ação, não ataca o ato registral em si, mas o negócio jurídico que o precedeu, alegando a invalidade dos recibos de
compra e venda, de modo que o cancelamento do registro seria mera consequência de eventual declaração de nulidade do
negócio jurídico. 2. Assim, o reconhecimento da nulidade do negócio levado a registro está relacionado a vícios extrínsecos
ao ato registral, extrapolando a competência da Vara especializada em registros públicos. 3. Conflito conhecido e provido
para declarar a competência do juízo suscitado para julgar a ação.

(TJPA. 2014.04649861-48, 140.742, Rel. JOSE MARIA TEIXEIRA DO ROSARIO, Órgão Julgador TRIBUNAL PLENO,
Julgado em 2014-11-19, Publicado em 2014-11-21)

Diante do exposto, com força no artigo 133, inciso XXXIV, alínea c, forçoso reconhecer a competência do Juízo de
Direito da 3ª Vara de Cível e Empresarial de Ananindeua, para o processamento e julgamento da demanda.

P. R. I. Oficie-se onde couber.

Belém/PA, 19 de junho de 2020.

CONSTANTINO AUGUSTO GUERREIRO

Desembargador – Relator
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TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 6926/2020 - Segunda-feira, 22 de Junho de 2020

UNIDADE DE PROCESSAMENTO JUDICIAL DAS TURMAS DE DIREITO PÚBLICO E PRIVADO- UPJ

Número do processo: 0805117-45.2018.8.14.0000 Participação: AGRAVANTE Nome: JOSE ANDRE LIMA


CUNHA Participação: ADVOGADO Nome: HELBERT LUCAS RUIZ DOS SANTOS OAB: 320439/SP
Participação: AGRAVADO Nome: BANCO DO BRASIL SA Participação: ADVOGADO Nome: RAFAEL
SGANZERLA DURAND OAB: 16637/PA

PODER JUDICIÁRIO
TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DO PARÁ
GABINETE DESEMBARGADOR JOSÉ ROBERTO PINHEIRO MAIA BEZERRA JUNIOR
AGRAVO DE INSTRUMENTO (202):0805117-45.2018.8.14.0000
AGRAVANTE: JOSE ANDRE LIMA CUNHA
Nome: JOSE ANDRE LIMA CUNHA
Endereço: AVENIDA MOGNO, 63, NOVO, !2 DE OUTUBRO, ITUPIRANGA - PA - CEP: 68580-000
Advogado: HELBERT LUCAS RUIZ DOS SANTOS OAB: SP320439-A Endereço: desconhecido
AGRAVADO: BANCO DO BRASIL SA
Nome: BANCO DO BRASIL SA
Endereço: RUA 15 DE NOVEMBRO, S/N, Perto da Praça, CENTRO, ITUPIRANGA - PA - CEP: 68580-000
Advogado: RAFAEL SGANZERLA DURAND OAB: PA16637-A Endereço: AVENIDA DAS NACOES
UNIDAS 12901, Avenida das Nações Unidas 12901, BROOKLIN PAULISTA, SãO PAULO - SP - CEP:
04578-910
DECISÃO MONOCRÁTICA

Trata-se de Agravo de Instrumento interposto por JOSÉ ANDRÉ LIMA CUNHA, contra decisão proferida
pelo Juízo da Vara Única de Itupiranga/PA, nos autos da Ação de Indenização por Danos Morais c/c
Tutela Antecipada (Processo Físico nº 0002703-03.2016.8.14.0025), movida em face do BANCO DO
BRASIL S/A, que indeferiu o pedido de concessão da justiça gratuita, determinando o recolhimento das
custas devidas no prazo de 30 (trinta) dias, sob pena de extinção do feito.

Em suas razões recursais (Num. 728694 – Pág. 1/10), o agravante requerer a concessão dos benefícios
da justiça gratuita, uma vez que consta nos autos documentos comprobatórios da sua impossibilidade de
arcar com as custas do processo.

Em sede de liminar, este Relator, por meio da decisão monocrática Num. 748065 – Pág. 1/2, deferiu o
efeito suspensivo pleiteado, determinando a intimação do agravado para apresentação de contrarrazão.

Houve oferta de contrarrazões (Num. 884075 – Pág. 1/4), pugnando pelo improvimento do recurso.

Éo relatório.

DECIDO.

Conheço do Agravo de Instrumento, eis que presentes os requisitos de admissibilidade recursal.

Assim, o recurso comporta julgamento imediato, com fulcro no art. 932, V, ‘a’, do CPC.

Sabe-se que tem direito aos benefícios da gratuidade de justiça a pessoa natural com insuficiência de
recursos para pagar as custas processuais, emolumentos e honorários advocatícios, nos termos do art.
98, do CPC, tudo em consonância com a garantia constitucionais do acesso à justiça e da concessão do
benefício da assistência judiciária gratuita aos necessitados (art. 5º, XXXV e LXXIV do CF/88,
respectivamente), revestindo-se, assim, sua declaração de hipossuficiência de presunção relativa de
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TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 6926/2020 - Segunda-feira, 22 de Junho de 2020

veracidade (‘iuris tantum’), nos termos do art. 99, § 3º, do CPC.

Nesse passo, apenas quando houver nos autos elementos que evidenciem a falta dos pressupostos legais
para a concessão desse benefício, deve o magistrado, antes de indeferir o pedido de gratuidade,
determinar ao requerente que comprove preencher os requisitos para a concessão da gratuidade da
justiça, tudo em observância ao comando do art. 99, § 2º, do CPC. Veja-se:

Art. 99, § 2o O juiz somente poderá indeferir o pedido se houver nos autos elementos que evidenciem a
falta dos pressupostos legais para a concessão de gratuidade, devendo, antes de indeferir o pedido,
determinar à parte a comprovação do preenchimento dos referidos pressupostos.

A respeito da matéria, o E. TJPA já firmou entendimento de que o magistrado, analisando as provas


indicadas nos autos, pode, de ofício, deliberar acerca da hipossuficiência configurada nos autos, desde
que existam provas nos autos que indiquem a capacidade econômica do requerente, in verbis:

Súmula n° 06: A alegação de hipossuficiência econômica configura presunção meramente relativa de que
a pessoa natural goza do direito ao deferimento da gratuidade de justiça prevista no artigo 98 e seguintes
do Código de Processo Civil (2015), podendo ser desconstituída de ofício pelo próprio magistrado caso
haja prova nos autos que indiquem a capacidade econômica do requerente.

Todavia, assim não procedeu o magistrado, não oportunizando à parte que comprovasse preencher os
pressupostos para fazer jus ao benefício, incorrendo em erro de procedimento ao indeferir de plano o
pleito de gratuidade (Num. 728718 – Pág. 8).

Veja-se que, das provas carreadas aos autos, observa-se indícios da capacidade econômica do
requerente, uma vez que consta nos autos a informação de que o autor é pecuarista (Num. 728705 – Pág.
21).

Ademais, note-se que os autos do processo que tramita no primeiro grau são físicos (n°0002703-
03.2016.8.14.0025), tendo o agravante juntado as peças obrigatórias a este recurso e aquelas que ela
entendeu serem necessárias ao deslinde da controvérsia, das quais sequer consta declaração de
hipossuficiência do autor.

Assim, diante de elementos que evidenciam a falta dos pressupostos para a concessão do benefício, se
torna imperiosa a intimação da parte para comprovar os requisitos.

Acerca da necessidade de prévia intimação da parte para comprovar sua hipossuficiência, este E. Tribunal
já pacificou entendimento por meio de suas 02 (duas) Turmas de Direito Privado:

AGRAVO DE INSTRUMENTO. DECISÃO QUE INDEFERIU O PEDIDO DE GRATUIDADE DA JUSTIÇA.


A ANÁLISE EM QUESTÃO DEVE SEGUIR O PARÂMETRO ESTIPULADO NO ART. 99, §2º E §3º DO
CPC. O JUÍZO DE PISO DEIXOU DE OBSERVAR AS FORMALIDADES ATINENTES À ANÁLISE DO
PEDIDO DE JUSTIÇA GRATUITA, POIS DEIXOU DE OPORTUNIZAR QUE A PARTE APRESENTASSE
OS DOCUMENTOS PERTINENTES ANTES DE INDEFERIR O PEDIDO DE GRATUIDADE. DECISÃO A
QUO ANULADA. PERDA DE OBJETO RECURSAL. RECURSO PREJUDICADO (TJ-PA. AI 0004325-
61.2017.8.14.0000. 1ª Turma de Direito Privado. Rel. Gleide Pereira de Moura. Julgamento em
13/08/2019. DJe 28/08/2019) (grifo nosso).

---------------------------------------------------------------------------------------------

AGRAVO DE INSTRUMENTO - INDEFERIMENTO DO PEDIDO DE JUSTIÇA GRATUITA -


I N VIABILIDADE - NE CE S S IDADE D E O P O RT UNI Z AR À P ART E A CO MP ROV A Ç Ã O
DOS REQUISITOS PARA A CONCESSÃO DA GRATUIDADE - OBSERVÂNCIA AO DISPOSTO
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TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 6926/2020 - Segunda-feira, 22 de Junho de 2020

NO ART. 99, § 2º DO CPC/2015 - RECURSO CONHECIDO E PROVIDO. À UNANIMIDADE. (TJ-PA.


AI 0006183-30.2017.8.14.0000. 2ª Turma de Direito Privado. Rel. Maria de Nazaré Saavedra Guimarães.
Julgamento em 24/04/2018. DJe 03/05/2018) (grifo nosso).

Evidencia-se, ainda, que a Constituição da República, em seu art. 5º, LV, garante que aos litigantes em
processo judicial ou administrativo, são assegurados o contraditório e a ampla defesa, com os meios e
recursos a ela inerentes.

Sendo assim, imperativa é a desconstituição da decisão guerreada, para que seja concedido ao autor, ora
agravante, prazo para juntada aos autos de maiores provas capazes de atestar a alegada carência
financeira, em observância as disposições do CPC.

Ante o exposto, de ofício, conheço de matéria de ordem pública, nos termos dos artigos 278, parágrafo
único c/c 283, ambos do CPC, para declarar a nulidade da decisão ora guerreada, remetendo os autos ao
juízo de primeiro grau, para que este conceda prazo para comprovação da hipossuficiência financeira do
agravante, em face do que julgo prejudicado o Agravo de Instrumento interposto, nos termos do art. 932,
III, do CPC, conforme fundamentação supra.

Após o trânsito em julgado desta decisão, certifique-se e associe-se aos autos principais, dando-se baixa
na distribuição deste Relator.

Belém (PA), data registrada no sistema.

JOSÉ ROBERTO PINHEIRO MAIA BEZERRA JÚNIOR

DESEMBARGADOR – RELATOR

Número do processo: 0802514-33.2017.8.14.0000 Participação: AGRAVANTE Nome: MARTA PEREIRA


VILELA DE FIGUEIREDO Participação: ADVOGADO Nome: OTAVIO BATISTA ARANTES DE MELLO
OAB: 15265/DF Participação: AGRAVANTE Nome: CELSO DE FIGUEIREDO VILELLA DE ANDRADE
Participação: ADVOGADO Nome: OTAVIO BATISTA ARANTES DE MELLO OAB: 15265/DF Participação:
AGRAVADO Nome: VIVENDA-ASSOCIACAO DE POUPANCA E EMPRESTIMO EM LIQUIDACAO
Participação: ADVOGADO Nome: ROSINEIA DANTAS DE VASCONCELOS OAB: 019424/PA
Participação: ADVOGADO Nome: MARY MACHADO SCALERCIO OAB: 5163/PA Participação:
ADVOGADO Nome: ALBERTO DE LIMA FREITAS OAB: 1782/PA Participação: ADVOGADO Nome:
CLAUDIA DOCE SILVA COELHO DE SOUZA OAB: 8975 1ª TURMA DE DIREITO PRIVADO. AGRAVO
INTERNO EM AGRAVO DE INSTRUMENTO – Nº. 0802514-33.2017.8.14.0000.

COMARCA: BELÉM/PA.

AGRAVANTE: VIVENDA – ASSOCIAÇÃO DE POUPANÇA E EMPRÉSTIMO EM LIQUIDAÇÃO.

ADVOGADOS: GABRIEL COMESANHA PINHEIRO – OAB/PA n. 15.274; ROSINÉIA DANTAS DE


VASCONCELOS – OAB/PA n. 19.424; e FLÁVIA ALMEIDA DE SOUSA OLIVEIRA BRAGA – OAB/PA n.
16.510.

AGRAVADO: MARTA PEREIRA VILELA DE FIGUEIREDO e CELSO DE FIGUEIREDO VILELA DE


ANDRADE.

ADVOGADO: OTÁVIO BATISTA ARANTES DE MELLO – OAB/DF N. 15.265 e CARLA BETINI DE


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TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 6926/2020 - Segunda-feira, 22 de Junho de 2020

OLIVEIRA – OAB/DF n. 31.025.

RELATOR: Des. CONSTANTINO AUGUSTO GUERREIRO.

DECISÃO INTERLOCUTÓRIA
Des. CONSTANTINO AUGUSTO GUERREIRO.

EMENTA: AGRAVO INTERNO EM AGRAVO DE INSTRUMENTO. AÇÃO EXECUTIVA HIPOTECÁRIA.


DECISÃO MONOCRÁTICA QUE DEU PROVIMENTO AO AGRAVO DE INSTRUMENTO.
RECONHECIMENTO DA PRESCRIÇÃO ORIGINÁRIA. APLICAÇÃO DO EFEITO TRANSLATIVO.
EXTINÇÃO DO PROCESSO COM RESOLUÇÃO DE MÉRITO. RAZÕES DO AGRAVO INTERNO.
NULIDADE DO JULGAMENTO MONOCRÁTICO. AUSÊNCIA DE INTIMAÇÃO PARA APRESENTAR
CONTRARRAZÕES. OCORRÊNCIA. juízo de retratação. possibilidade. intimação na pessoa dos
causídicos da agravada para apresentação das contrarrazões. petição dos agravantes informando que os
veículos ESTÃO bloqueados por determinação do juízo de piso. impossibilidade. penhora de bem diverso
do hipotecado. preferência. suspensão do bloqueio judical existente nos automóveis dos recorrentes.

I. A ausência ou irregularidade da intimação dos patronos da parte agravada, para o oferecimento de


contrarrazões implica em nulidade absoluta do julgamento monocrático do Agravo de Instrumento;

II. No caso, consta certidão da Secretaria da UPJ informando que a intimação eletrônica, para a
apresentação de contrarrazões, foi dirigida aos patronos Mary Machado Scalercio; Alberto de Lima Freitas;
e Cláudia Doce Silva Coelho de Souza, uma vez que a advogada Rosinéia Dantas de Vasconcelos não se
encontrava cadastrada no sistema à época;

III. Tratando-se de execução hipotecária, aplicável o disposto no art. 835, §3 do CPC, pelo que a penhora
de veículo do devedor, antes do bem dado em garantia, violaria tal dispositivo;

IV. Efeito suspensivo que se ateve somente a suspensão do bloqueio das contas correntes, onde os
recorrentes estavam recebendo os benefícios previdenciários, bem como das contas poupanças, que não
excederem a quantia de 40 (quarenta) salários mínimos, em respeito ao art. 833, inciso IV e X do
CPC/2015;

V. Juízo de Retratação, para anular a decisão monocrática proferida nos autos, determinando a
intimação da recorrida para apresentar as contrarrazões recursais do Recurso de Agravo de Instrumento.
E determinação para o desbloqueio judicial dos veículos que estejam em nome dos recorrentes, em
respeito ao art. 835, §3 do CPC.

Trata-se de AGRAVO INTERNO EM AGRAVO DE INSTRUMENTO com pedido tutela de urgência


interposto perante este Egrégio Tribunal de Justiça por VIVENDA – ASSOCIAÇÃO DE POUPANÇA E
EMPRÉSTIMO EM LIQUIDAÇÃO nos autos da AÇÃO EXECUTIVA HIPOTECÁRIA proposta em desfavor
de MARTA PEREIRA VILELA DE FIGUEIREDO e CELSO DE FIGUEIREDO VILELA DE ANDRADE
diante de seu inconformismo com a DECISÃO MONOCRÁTICA de lavra deste DESEMBARGADOR que
conheceu e deu provimento ao agravo de instrumento, no sentido de reconhecer a prescrição
originária da pretensão executória do crédito, anulando a decisão agravada, e, por força de efeito
translativo, julgou improcedentes os pedidos da execução, extinguindo o processo originário com
resolução do mérito, na forma do art. 487, II, do CPC.

Em suas razões, a recorrente sustenta inicialmente a nulidade da decisão monocrática, tendo em vista o
cerceamento do direito de defesa, motivo pelo qual requer a republicação da decisão interlocutória para
apresentação de contrarrazões, posto que a mesma teria sido publicada em nome de causídicos que não
estavam mais atuando no processo. Após, sustenta a inocorrência da prescrição.

Contrarrazões às fls. 325/336, onde os recorridos sustentam que a parte teve ciência dos autos em
23/04/2018, não se sustentando a tese de nulidade da decisão monocrática por ausência de intimação
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TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 6926/2020 - Segunda-feira, 22 de Junho de 2020

para apresentar contrarrazões. E quanto ao mérito, sustentam que os argumentos lançados pela
agravante, de inexistência da prescrição, não superam os fatos processuais.

Por derradeiro, os recorridos MARTA PEREIRA VILELA DE FIGUEIREDO e CELSO DE FIGUEIREDO


VILELA DE ANDRADE protocolizaram petição requerendo o desbloqueio dos veículos bloqueados nos
autos, posto que tal restrição está ocasionando diversos transtornos na vida dos recorridos, em razão do
impedimento, inclusive, de emissão do CRLV, mesmo estando com os IPVAs pagos.

É o sucinto relatório. Passo a decidir o presente caso monocraticamente.

1. DO AGRAVO INTERNO:

1.1. DA NULIDADE DA DECISÃO MONOCRÁTICA – AUSÊNCIA DE INTIMAÇÃO PARA APRESENTAR


CONTRARRAZÕES:

Pois bem, da análise dos argumentos expostos pela recorrente, de suma importância verificar no nome de
quais causídicos ocorreu a intimação para a apresentação das contrarrazões ao recurso de Agravo de
Instrumento.

Às fls. 287 determinei à Secretaria da UPJ, que procedesse ao devido cumprimento do item 3 da decisão
ID 314075 – Pág. 1-3, que era a intimação da recorrida, para a apresentação das contrarrazões.

Ocorre que, na certidão de fls. 338, a Secretaria da UPJ informou que “segundo consta na aba
‘expedientes’ do presente feito, as partes foram intimadas acerca do teor do Despacho Id n. 538552, na
data de 11/04/2018, através da intimação eletrônica pelo sistema PJe [...] Certifico, outrossim, que
referida intimação eletrônica foi dirigida aos patronos da parte Agravada Mary Machado Scalercio,
Alberto de Lima Freitas e Cláudia Doce Silva Coelho de Souza, uma vez que a advogada Rosinéia
Dantas de Vasconselos não encontrava-se cadastrada no sistema à época”.

E ao analisar os autos do Agravo de Instrumento, nos quais constam a cópia integral do processo
principal, observo que a recorrente VIVENDA – ASSOCIAÇÃO DE POUPANÇA E EMPRÉSTIMO EM
LIQUIDAÇÃO trocou de advogados diversas vezes.

Quanto aos advogados que foram intimados para apresentar as contrarrazões, observo que a advogada
MARY MACHADO SCALERCIO (Procuração às fls. 71 – de 16 de novembro de 1999), somente
protocolou a inicial, em 17 de dezembro de 2001.

Já o causídico ALBERTO DE LIMA FREITAS, foi constituído em 05 de agosto de 2008 (Procuração às


fls. 124), mas o mesmo foi destituído em 07 de janeiro de 2015 (Assembleia Geral Extraordinária),
conforme informações constantes na petição de fls. 168/169, momento em que foi acostado aos autos
procuração, outorgando poderes aos advogados GABRIEL COMESANHA PINHEIRO – OAB/PA n.
15.274; ROSINÉIA DANTAS DE VASCONCELOS – OAB/PA n. 19.424; e FLÁVIA ALMEIDA DE SOUSA
OLIVEIRA BRAGA – OAB/PA n. 16.510, PARA ATUAREM EXCLUSIVAMENTE NOS AUTOS DO
PROCESSO ORIGINÁRIO, a saber, Processo n. 0001366-38.2002.8.14.0301 (fls. 170).

Por derradeiro, não foi encontrado nenhum instrumento procuratório dando poderes a advogada
CLÁUDIA DOCE SILVA COELHO.

Desta forma, conforme aludiu o recorrente, nas razões do Agravo Interno, fundamentado na análise da
cópia integral dos autos e na certidão da Secretaria da UPJ, verifico que, de fato, não ocorreu a
intimação dos causídicos da recorrente, para a apresentação das contrarrazões recursais, fato este
que gera a nulidade absoluta da decisão monocrática proferida às fls. 294/299.

Neste sentido, transcrevo precedente do C. STJ, in verbis:


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TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 6926/2020 - Segunda-feira, 22 de Junho de 2020

PROCESSUAL CIVIL. RECURSO ESPECIAL. AÇÃO DE REPARAÇÃO DE DANOS MATERIAIS E


COMPENSAÇÃO DE DANOS MORAIS. INTIMAÇÃO PARA APRESENTAÇÃO DE CONTRARRAZÕES
AO AGRAVO DE INSTRUMENTO. PREJUÍZO. NULIDADE CONFIGURADA.

1. Ação ajuizada em 29/09/2015. Recurso especial concluso ao gabinete em 25/08/2016. Julgamento:


CPC/73.

2. O propósito recursal é definir i) se há nulidade processual, por cerceamento de defesa, tendo em


vista a ausência de intimação dos recorrentes para apresentarem contrarrazões ao agravo de
instrumento interposto pelos recorridos; e ii) se o benefício do prazo em dobro, previsto no art. 191 do
CPC/73, deve ser concedido às partes que, a despeito de possuírem procuradores distintos, oferecem
contestação em peça única.

3. A intimação da parte agravada para resposta é procedimento natural de preservação do princípio


do contraditório, nos termos do art. 527, V, do CPC/73. Sob este prisma, a dispensa do referido ato
processual ocorre tão somente quando o relator nega seguimento ao agravo (REsp 1.148.296/SP,
Corte Especial, DJe 28/09/2010).

4. A INTIMAÇÃO PARA A APRESENTAÇÃO DE CONTRARRAZÕES É CONDIÇÃO DE VALIDADE DA


DECISÃO QUE CAUSA PREJUÍZO À PARTE.

5. Na hipótese, o agravo de instrumento foi interposto pelos recorridos contra decisão que reconheceu a
intempestividade de sua peça contestatória, sendo que o provimento de seu recurso - e o consequente
reconhecimento da tempestividade da contestação - representou inegável prejuízo aos recorrentes, que
tiveram cerceado o seu direito ao contraditório.

6. Tendo em vista o reconhecimento da nulidade da decisão monocrática proferida, tem-se como


prejudicada a análise da questão relativa à tempestividade da contestação.

7. Recurso especial conhecido e provido.

(REsp 1653146/RS, Rel. Ministra NANCY ANDRIGHI, TERCEIRA TURMA, julgado em 12/09/2017, DJe
14/09/2017)

No tocante as alegações dos recorridos, de que a recorrente teve ciência dos autos em 23/04/2018,
destaco que, após consultar a “aba” expedientes do PJE, constatei que esta ciência diz respeito a uma
petição dos recorrentes, no recurso principal, que informaram que o juízo de piso não havia cumprido a
determinação do Tribunal ad quem, mas não constam nos autos a ciência, por parte da VIVENDA –
ASSOCIAÇÃO DE POUPANÇA E EMPRÉSTIMO EM LIQUIDAÇÃO, do decisum para apresentar as
contrarrazões recursais.

Desta forma, utilizando-me do Juízo de Retratação, previsto no art. 1.021, §2 do CPC/2015, torno sem
efeito a Decisão Monocrática prolatada às fls. 294/299, devendo os recorridos serem devidamente
intimados, para, no prazo legal, apresentarem contrarrazões recursais, e somente após a realização deste
ato processual, os presentes autos devem ser conclusos para o seu devido julgamento.

1. DA PETIÇÃO DOS RECORRENTES MARTA PEREIRA VILELA DE FIGUEIREDO e CELSO DE


FIGUEIREDO VILELA DE ANDRADE INFORMANDO QUE OS AUTOMÓVEIS ESTÃO
BLOQUEADOS JUDICIALMENTE:

Quanto a referida petição, passo a tecer algumas ponderações sobre os fatos que antecederam referido
pedido:

A decisão vergastada foi bem ampla, quando ao arresto dos bens dos executados, conforme passo a
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transcrever a seguir: “Nesse sentido, em observância aos princípios da Economia Processual, Efetividade
da Prestação Jurisdicional e Duração Razoável do Processo, procedo o arresto de bens dos executados,
até o limite da execução (R$ 114,491,55)”.

Quando da análise do pleito liminar, às fls. 259, recebi o presente recurso no efeito devolutivo e
suspensivo, no que tange ao bloqueio das contas correntes onde os recorrentes recebem os benefícios
previdenciários, bem como das contas poupanças que não excedam a quantia de 40 (quarenta) salários
mínimos, em respeito ao art. 833, inciso IV e X do CPC/2015.

Assim, apesar da decisão do juízo englobar todos os bens do executado, o decisum proferido por este
Desembargador englobou somente as quantias que estão depositadas nos Bancos, conforme verificado
em alhures.

Desta forma, tendo os recorrentes protocolizado petição informando que os automóveis encontram-se
bloqueados judicialmente, passo a realizar a devida análise, tendo em vista que ainda dizem respeito a
liminar requerida em sede recursal.

No caso, constato que o juízo da base utilizou como fundamente para o arresto dos bens o art. 830 do
CPC, segundo o qual “se o oficial de justiça não encontrar o executado, arrestar-lhe-á tantos bens quanto
bastem para garantir a execução”. Ocorre que no presente caso, se trata de uma execução hipotecária,
existindo dispositivo próprio no CPC sobre isso, conforme alude o art. 835, § 3, ao dispor que “na
execução de crédito como garantia real, a penhora recairá sobre coisa dada em garantia, e, se a coisa
pertencer a terceiro garantidor, este também será intimado da penhora”.

Neste sentido, transcrevo precedente do C. STJ:

RECURSO ESPECIAL. PROCESSUAL CIVIL. EXECUÇÃO. NOMEAÇÃO DE BENS À PENHORA.


CRÉDITO GARANTIDO POR PENHOR. PREFERÊNCIA DO ART. 655, § 1º, DO CPC. RELATIVIDADE.
AUSÊNCIA DE LIQUIDEZ E RECUSA DO CREDOR. ÓBICE DA SÚMULA 7/STJ.

1. Inocorrência de maltrato ao art. 535 do CPC quando o acórdão recorrido, ainda que de forma sucinta,
aprecia com clareza as questões essenciais ao julgamento da lide, não estando o magistrado obrigado a
rebater, um a um, os argumentos deduzidos pelas partes.

2. "Na execução de crédito com garantia hipotecária, pignoratícia ou anticrética, a penhora recairá,
preferencialmente, sobre a coisa dada em garantia; se a coisa pertencer a terceiro garantidor, será
também esse intimado da penhora" (art. 655, § 1º, do CPC).

3. Relatividade da preferência indicada no art. 655, § 1º, do CPC.

Precedentes.

4. Hipótese em que a garantia pignoratícia consiste em debêntures de uma empresa falida, bem de difícil
liquidez.

5. Inviabilidade de se contrastar o entendimento do Tribunal de origem acerca da ausência de liquidez das


debêntures e da efetiva recusa do credor a sua penhora, em razão do óbice da Súmula 7/STJ.

6. RECURSO ESPECIAL DESPROVIDO.

(REsp 1485790/SP, Rel. Ministro PAULO DE TARSO SANSEVERINO, TERCEIRA TURMA, julgado em
11/11/2014, DJe 17/11/2014)

Sobre referido tema, também destaco jurisprudência pátria, que alude especificamente sobre a penhora de
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TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 6926/2020 - Segunda-feira, 22 de Junho de 2020

automóveis, antes da penhora do bem hipotecado:

Ementa: AGRAVO DE INSTRUMENTO. DECISÃO MONOCRÁTICA. AÇÃO DE EXECUÇÃO


HIPOTECÁRIA. PENHORA DE BEM DIVERSO DO HIPOTECADO. PREFERÊNCIA. - Tratando-se de
execução hipotecária, aplicável o disposto no art. 835, §3º, do CPC, pelo que a penhora de veículo
do devedor, antes do bem dado em garantia, violaria tal dispositivo. - Ademais, a própria parte
agravada concorda com o pedido da parte agravante, mas quando a penhorabilidade do próprio bem deve,
primeiro, ser decidido na origem, sob pena de supressão de instância. AGRAVO PROVIDO.

(Agravo de Instrumento, Nº 70083978130, Décima Sétima Câmara Cível, Tribunal de Justiça do RS,
Relator: Gelson Rolim Stocker, Julgado em: 08-06-2020)

ASSIM, exerço o Juízo de Retratação previsto no art. 1.021, §2 do CPC/2015, para anular a decisão
monocrática proferida nos autos (fls. 294/299), determinando a intimação da recorrida, nas pessoas
dos causídicos GABRIEL COMESANHA PINHEIRO – OAB/PA n. 15.274; ROSINÉIA DANTAS DE
VASCONCELOS – OAB/PA n. 19.424; e FLÁVIA ALMEIDA DE SOUSA OLIVEIRA BRAGA – OAB/PA
n. 16.510 para apresentarem as contrarrazões recursais, no prazo legal, do Recurso de Agravo de
Instrumento.

Determino também o desbloqueio dos veículos que estejam em nome dos recorrentes, em respeito
ao art. 835, §3 do CPC, devendo o juízo de piso dar o efetivo cumprimento deste decisum.

À Secretaria, para os devidos fins, devendo oficiar o juízo de piso sobre a determinação
supramencionada.

Após a apresentação das devidas contrarrazões, conclusos para decisão do mérito recursal.

Belém/PA, 18 de junho de 2020.

CONSTANTINO AUGUSTO GUERREIRO

Desembargador – Relator

Número do processo: 0032036-84.2012.8.14.0301 Participação: APELANTE Nome: CINTHYA


GRASIELLE SOUTO DA ROCHA Participação: ADVOGADO Nome: CINTHYA GRASIELLE SOUTO DA
ROCHA OAB: 9882/PA Participação: APELADO Nome: DELTA PUBLICIDADE S A Participação:
ADVOGADO Nome: JORGE LUIZ BORBA COSTA OAB: 41 Participação: ADVOGADO Nome: KELLY
CRISTINA GARCIA SALGADO TEIXEIRA OAB: 10604/PA

PODER JUDICIÁRIO
TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DO PARÁ
SECRETARIA ÚNICA DAS TURMAS DE DIREITO PÚBLICO E PRIVADO

ATO ORDINATÓRIO

Faço público a quem interessar possa que, nos autos do processo de nº 0032036-84.2012.8.14.0301
foram opostos EMBARGOS DE DECLARAÇÃO, estando intimada, através deste ato, a parte interessada
para a apresentação de contrarrazões, em respeito ao disposto no §2º do artigo 1023 do novo Código de
Processo Civil. (ato ordinatório em conformidade com a Ata da 12ª Sessão Ordinária de 2016 da 5ª
Câmara Cível Isolada).
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TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 6926/2020 - Segunda-feira, 22 de Junho de 2020

Belém,(Pa), 18 de junho de 2020

Número do processo: 0806535-56.2016.8.14.0301 Participação: APELANTE Nome: MARCELO


MEDEIROS MACEDO Participação: ADVOGADO Nome: THIAGO FERREIRA DE LIMA SILVA OAB:
2285800A/PA Participação: ADVOGADO Nome: NATALIA VARELA CAON OAB: 3246800A/PE
Participação: APELADO Nome: Chefe do Setor de Concursos da FADESP Participação: APELADO Nome:
ESTADO DO PARÁ

PROCESSO Nº 0806535-56.2016.8.14.0301

ÓRGÃO JULGADOR: 2ª Turma de Direito Público

RECURSO: APELAÇÃO CÍVEL (198)

COMARCA: BELéM

APELANTE: MARCELO MEDEIROS MACEDO

Advogado(s) do reclamante: THIAGO FERREIRA DE LIMA SILVA, NATALIA VARELA CAON

APELADO: CHEFE DO SETOR DE CONCURSOS DA FADESP, ESTADO DO PARÁ


REPRESENTANTE: PROCURADORIA GERAL DO ESTADO DO PARÁ, PROCURADORIA GERAL DO
ESTADO DO PARÁ

RELATOR: DES. LUIZ GONZAGA DA COSTA NETO

DESPACHO

Intime-se o recorrente, para manifestação de interesse no prosseguimento do feito.

Caso positivo, pronuncie-se acerca da possibilidade de conciliação, apresentando proposta a ser


submetida à parte contrária, no prazo de 15 (quinze) dias.

Após, independentemente de oferta de pacto, encaminhem-se os autos para manifestação da


Procuradoria Geral do Estado do Pará – PGE, através de sua Câmara de Conciliação, para manifestação
a respeito da possibilidade de conciliar, e, assim sendo, apresentar parâmetros da composição, no prazo
de 30 (trinta) dias.

ÀSecretaria para as providências cabíveis.

Belém, 18 de junho de 2020.

DES. LUIZ GONZAGA DA COSTA NETO

RELATOR
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TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 6926/2020 - Segunda-feira, 22 de Junho de 2020

Número do processo: 0807548-18.2019.8.14.0000 Participação: AGRAVANTE Nome: ESTADO DO PARÁ


Participação: AGRAVADO Nome: JOCILAURA MACIEL CAVALCANTE Participação: ADVOGADO Nome:
JOCILAURA MACIEL DE CAVALCANTE OAB: 22876/PA

DECISÃO MONOCRÁTICA

Trata-se de pedido de efeito suspensivo em agravo de instrumento interposto pela ESTADO DO PARÁ,
contra decisão proferida pelo Juízo da Vara da Única de Terra que não acolheu a impugnação nos autos
de ação de execução de título judicial proposta por JOCILAURA MACIEL CAVALCANTE.

Em síntese, a agravada pleiteia que o Estado do Pará pague honorários advocatícios referentes a
processos em que atuou como defensora dativa.

O Estado do Pará apresentou impugnação que foi julgada improcedente.

O Juízo de primeiro grau proferiu decisão no seguinte sentido:

“Portanto, por entender justo o valor arbitrado, julgo improcedente a IMPUGNAÇÃO À EXECUÇÃO
ofertada pelo Estado do Pará estabelecendo como valor total de honorários a importância de R$
26.368,16, em favor da autora JOCILAURA MACIEL CAVALCANTE, sobre os quais incidem juros da
forma aplicável aos rendimentos da poupança (art. 12, inc. II, da Lei 8177/91), desde a citação, e correção
monetária pelo IPCAe, desde a data das audiências, tendo em conta a modulação dos efeitos das ADI´s
4357 e 4425, pelo STF, em 25/03/2015, e entendimento do STJ no REsp 1270439/PR.

32. Sem custas.

33. Honorários a serem pagos pelo réu, que fixo em 10% sobre o valor atualizado da causa.

34. Publique-se. Registre-se. Intimem-se. Cumpra-se.

Terra Santa-PA, 14 de junho de 2019.”

Em suas razões recursais o agravante aduz o seguinte: necessidade de concessão do efeito suspensivo;
inexistência de títulos a serem executados; incerteza do título judicial; sentença penal não arbitrou
honorários; omissão que deveria ser oportunamente sanada; ausência de citação do estado para
manifestação nos autos originais; impossibilidade de nomeação de defensor dativo; existência de
Defensoria Pública na região; não comprovação da intimação da Defensoria Pública do Estado para atuar
nos processos; não comprovação da situação de pobreza dos assistidos; necessidade de observância do
prazo de 120 dias para pagamento de RPV; incidente de arguição de inconstitucionalidade; autonomia dos
estados para legislar sobre RPV.

Ao final, o conhecimento e provimento do recurso de agravo de instrumento.

Em decisão interlocutória, o efeito suspensivo pretendido foi deferido, conforme documento de ID Num.
2228960 - Pág. 1/4.

A parte agravada apresentou contrarrazões pugnando pelo conhecimento e desprovimento do recurso.

O Ministério Público de 2º Grau deixou de opinar no feito por entender ausente o interesse público.

O agravante, Estado do Pará, peticionou nos autos informando a realização de acordo extrajudicial, razão
pela qual requereu sua homologação e extinção do processo com resolução de mérito, nos termos do art.
487, III, b do CPC, sendo ordenada a baixa do processo para o Juízo de Primeiro Grau, conforme
documento de ID Num. 3183800 - Pág. 1.
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TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 6926/2020 - Segunda-feira, 22 de Junho de 2020

Éo relatório.

Decido.

Primeiramente destaco que a conciliação deve ser buscada em qualquer fase da marcha processual, bem
como que o magistrado deve zelar pela duração razoável do processo, conforme o disposto nos incisos II
e V do art. 139 do CPC, a seguir transcritos:

“Art. 139. O juiz dirigirá o processo conforme as disposições deste Código, incumbindo-lhe:

(...)

II - velar pela duração razoável do processo;

V - promover, a qualquer tempo, a autocomposição, preferencialmente com auxílio de conciliadores


e mediadores judiciais;”

Nesse compasso e tendo em vista a petição subscrita pelas partes, homologo os termos do acordo
formulado, conforme documento de ID Num. 3183801 - Pág. 1/2, a fim de que produza seus efeitos legais
e jurídicos, e julgo extinta com resolução de mérito a Ação de Execução de Título Judicial, nos termos do
art. 487, III, alínea ‘b’ do CPC/2015, reconhecendo, por consequência, prejudicado o presente recurso.

Baixem os autos ao Juízo de origem para expedição de RPV nos termos da legislação vigente.

Certificado o trânsito em julgado, arquivem-se os autos, dando-se baixa na distribuição.

Servirá a presente decisão como mandado/oficio nos termos da Portaria 3731/2015 – GP.

Belém (PA), 16 de junho de 2020.

DESEMBARGADORA EZILDA PASTANA MUTRAN

Relatora

Número do processo: 0015761-24.2006.8.14.0301 Participação: APELANTE Nome:


SUPERINTENDENCIA EXECUTIVA DE MOBILIDADE URBANA DE BELEM Participação: APELADO
Nome: JOSE EDUARDO BRANCHES SOARES Participação: ADVOGADO Nome: MARTA DO
SOCORRO DE FARIAS BARRIGA OAB: 7156/PA

PODER JUDICIÁRIO

TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DO PARÁ

2ª TURMA DE DIREITO PÚBLICO – REMESSA NECESSÁRIA E APELAÇÃO CÍVEL Nº 0015761-


24.2006.8.14.0301

RELATORA: DESEMBARGADORA LUZIA NADJA GUIMARÃES NASCIMENTO

APELANTE: SUPERINTENDÊNCIA EXECUTIVA DE MOBILIDADE URBANA DE BELÉM - SEMOB


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TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 6926/2020 - Segunda-feira, 22 de Junho de 2020

ADVOGADO: SAMIR COSTA DEMACKI (OAB/PA 18.851)

APELADO: JOSÉ EDUARDO BRANCHES SOARES

ADVOGADA: MARTA DO SOCORRO FARIAS BARRIGA (OAB/PA 7.156)

EMENTA

APELAÇÃO CÍVEL. REMESSA NECESSÁRIA. TRANSPORTE IRREGULAR DE PASSAGEIROS.


CABIMENTO APENAS DE PENALIDADE DE MULTA E MEDIDA ADMINISTRATIVA DE RETENÇÃO DO
VEÍCULO. APREENSÃO INDEVIDA POR INEXISTÊNCIA DE PREVISÃO NO CTB. RECURSO
CONTRÁRIO À SÚMULA Nº 510 DO STJ, DECISÃO PROFERIDA NO RESP 1.144.810/MG SOB O RITO
DOS RECURSOS REPETITIVOS E JURISPRUDÊNCIA DOMINANTE NESTE TJPA. AUSÊNCIA DE
CONTRARIEDADE À DECISÃO PROFERIDA NA ACP Nº 2005.1.016950-8 - TJPA. RECURSO NÃO
PROVIDO. SENTENÇA MANTIDA EM REMESSA NECESSÁRIA.

DECISÃO MONOCRÁTICA

Trata-se de apelação cível interposta pela Superintendência Executiva de Mobilidade Urbana de Belém –
SEMOB (CTBEL, à época da sentença) em face da sentença proferida pelo juízo da 2ª Vara da Fazenda
da Capital que julgou parcialmente procedente a ação de anulação de ato administrativo c/c pedido de
antecipação de tutela proposta por José Eduardo Branches Soares.

Confirmando a tutela antecipada (Num. 1316015 - Pág. 1-2), a sentença combatida (Num. 1316019 - Pág.
1-2) determinou a restituição do veículo do apelado livre do pagamento de encargos, salvo a multa pelo
transporte clandestino, determinando sua cobrança por ocasião do licenciamento do veículo.

Irresignada, a SEMOB interpôs a presente apelação (ID Num. Num. 1316020 - Pág. 2-8) alegando a
impossibilidade de julgamento monocrático do presente recurso, bem como a contrariedade da sentença
vergastada com a decisão que determinou a apreensão de todos os veículos que estivessem
transportando passageiros irregularmente (ação civil pública nº 2005.1.016950-8).

Justifica que a conduta de retenção do veículo adotada pelo órgão de trânsito ocorreu, portanto, em estrita
observância à decisão judicial transitada em julgado, cuja inobservância geraria sanções inclusive de
ordem criminal.

Requer, ao final, o provimento recursal para reforma da sentença com a declaração de improcedência do
pedido.

Recurso recebido apenas no efeito devolutivo (IDs Num. 1316024 - Pág. 2 e Num. 1332536 - Pág. 1).
Decorreu in albis o prazo para apresentação de contrarrazões pelo apelado (ID Num. 1316024 - Pág. 3).

Regularmente distribuído, coube-me a relatoria do feito.

O Ministério Público manifestou-se pelo conhecimento e improvimento recursal (Num. 1787916 - Pág. 1-4).

Éo relatório. Decido monocraticamente.

Presentes os pressupostos recursais, conheço da apelação. No mérito, entretanto, não merece


provimento, visto que a sentença recorrida está ancorada no ordenamento jurídico vigente e na
jurisprudência sedimentada acerca da temática.

O cerne da presente ação é a penalidade cabível em virtude da prática de infração de transporte


clandestino de bens e pessoas. Acerca do tema, o Código de Trânsito Brasileiro (CTB) assim dispõe:
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TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 6926/2020 - Segunda-feira, 22 de Junho de 2020

“Art. 231. Transitar com o veículo:

VIII - efetuando transporte remunerado de pessoas ou bens, quando não for licenciado para esse fim,
salvo casos de força maior ou com permissão da autoridade competente:

Infração - média;

Penalidade - multa;

Medida administrativa - retenção do veículo;”

A infração de transporte clandestino de bens e pessoas é caracterizada como média, aplicando-se ao


infrator a penalidade de multa e, como medida administrativa, a retenção do veículo até que se resolva a
irregularidade, a qual não deve ser confundida com a penalidade de apreensão, que somente deve ser
aplicada nas hipóteses em que a legislação prevê tal punição para a infração cometida.

Portanto, a retenção é medida administrativa pela qual o agente de trânsito impede que o veículo seja
liberado até que a situação de irregularidade seja sanada, ocasião em que o veículo será restituído ao seu
proprietário independentemente do pagamento de multas e despesas com remoção e estadia por ausência
de cominação legal, segundo sedimentado pelo STJ no julgamento do REsp 1.144.810/MG sob o rito dos
recursos repetitivos e que continua sendo aplicado pela recente jurisprudência do Tribunal Superior:

ADMINISTRATIVO. TRANSPORTE RODOVIÁRIO INTERESTADUAL DE PASSAGEIROS.


IRREGULARIDADE. VIOLAÇÃO AO ART. 535 DO CPC/1973. INOCORRÊNCIA. APREENSÃO DO
VEÍCULO. LIBERAÇÃO CONDICIONADA AO PAGAMENTO DAS DESPESAS DE TRANSBORDO.
IMPOSSIBILIDADE.

1. Segundo a jurisprudência do Superior Tribunal de Justiça, firmada no REsp 1.144.810/MG, submetido


ao rito do art. 543-C do CPC/1973, afigura-se ilegal o condicionamento da liberação do automóvel ao
prévio pagamento de multas e despesas com transbordo, com fulcro no art. 231, VIII, do CTB, por
ausência de previsão legal.

2. O transporte de passageiros, sem a devida autorização, configura infração de trânsito que impõe
somente a pena de multa e, como medida administrativa, a mera retenção do veículo até que se resolva a
irregularidade, e não a sua apreensão, que abrange o recolhimento do bem ao depósito do órgão de
trânsito (ex vi do art. 262, § 2º, do CTB). Entendimento consolidado na Súmula 510 do STJ.

3. Encontrando-se o acórdão recorrido em harmonia com o entendimento desta Corte de Justiça, impõe-se
a incidência da Súmula 83 do STJ.

4. Recurso Especial não provido.

(REsp 1750606/SP, Rel. Ministro HERMAN BENJAMIN, SEGUNDA TURMA, julgado em 18/09/2018, DJe
27/11/2018)

Referido entendimento culminou na edição do enunciado da súmula nº 510 do STJ, que assim dispõe: “A
liberação de veículo retido apenas por transporte irregular de passageiros não está condicionada ao
pagamento de multas e despesas. (Súmula 510, PRIMEIRA SEÇÃO, julgada em 26/03/2014, DJe
31/03/2014).

Desse modo, na hipótese ora em analise, em se tratando de infração de trânsito em que a lei não prevê
penalidade de apreensão, mas simples medida administrativa de retenção, é ilegal e arbitrária a
apreensão do veículo, assim como o condicionamento da respectiva liberação ao pagamento de multas e
de despesas.
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TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 6926/2020 - Segunda-feira, 22 de Junho de 2020

Ademais, não merece acolhimento a alegação recursal de que a sentença ora atacada contraria decisão
interlocutória proferida na ação civil pública nº 2005.1.016950-8 (processo CNJ nº 0005495-
20.2005.8.14.0301), a qual foi sentenciada em 10/01/2006 julgando procedente o pedido inicial para
declarar a “ilegalidade do transporte de passageiros em veículos como vans, peruas ou kombis e similares
no município de Belém, Estado do Pará, determinando-se que a requerida proceda a efetiva fiscalização,
coibindo a prática da atividade irregular e clandestina de passageiros”, sem, contudo, determinar a
apreensão de veículos.

Referida decisão fora confirmada em apelação pelo Acórdão nº 110.565 da 2ª Câmara Cível Isolada deste
TJPA, o qual transitou em julgado.

Assim, resta claro que a determinação judicial na referida ACP foi no sentido de que órgão de controle ora
apelante proceda a efetiva fiscalização dos veículos visando coibir a prática da atividade irregular e
clandestina de passageiros, em observância ao CTB.

Não há autorização, portanto, para atuação arbitrária de aplicação de penalidade não prevista no CTB ou
outro diploma legal, ou seja, as decisões trazidas pelo apelante não legitimam a indevido ato de apreensão
perpetrado, razão pela qual a sentença merece ser mantida.

Este é o entendimento que vem sendo aplicado por esta Corte, senão vejamos:

“APELAÇÃO CÍVEL EM AÇÃO ORDINÁRIA DE ANULAÇÃO DE ATO ADMINISTRATIVO. APREENSÃO


DE VEÍCULO. TRANSPORTE REMUNERADO DE PASSAGEIRO SEM AUTORIZAÇÃO DO ÓRGÃO
COMPETENTE. DESCABIMENTO. AUSÊNCIA DE PREVISÃO LEGAL. RECURSO CONHECIDO E
IMPROVIDO. DECISÃO UNÂNIME.

1. A infração de trânsito consubstanciada no transporte remunerado de passageiros, sem a devida licença


do órgão competente, é considerada como de natureza média, apenada somente com multa e, como
medida administrativa, a simples retenção. Inteligência do artigo 231, VIII, do CTB.

2. Assim, em se tratando de infração de trânsito em que a lei não comina, em abstrato, penalidade de
apreensão, mas simples medida administrativa de retenção, mostra-se ilegal e arbitrária a constrição do
veículo objeto da lide por ausência de amparo legal. Precedente STJ.

3. Apelo conhecido e improvido. À unanimidade.”

(TJPA, 0022518-37.2008.8.14.0301, Ac. 192.789, Rel. ROBERTO GONCALVES DE MOURA, Órgão


Julgador 1ª TURMA DE DIREITO PÚBLICO, Julgado em 2018-05-28, Publicado em 2018-06-25)

***

APELAÇÃO CÍVEL. ADMINISTRATIVO. TRANSPORTE IRREGULAR DE PASSAGEIROS. VEÍCULO


APREENDIDO. NÃO CABIMENTO. PENALIDADE DE RETENÇÃO E PAGAMENTO DE MULTA -
LIBERAÇÃO NÃO CONDICIONADA AO PAGAMENTO DE OUTROS ENCARGOS. ENTENDIMENTO
FIRMADO PELO STJ POR MEIO DE RECURSO REPETITIVO. HONORÁRIOS ADVOCATÍCIOS.
REDUÇÃO. POSSIBILIDADE.

1- A sentença ilíquida proferida contra a União, o Estado, o Distrito Federal, o Município e as respectivas
autarquias e fundações de direito público está sujeita ao duplo grau de jurisdição;

2- Nos termos do art. 231, VIII, do CTB, em caso de transporte irregular de passageiros, é aplicável a
medida administrativa de retenção e o pagamento de multa; sendo, portanto, arbitrária e ilegal a
apreensão do veículo.
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TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 6926/2020 - Segunda-feira, 22 de Junho de 2020

3- O STJ firmou entendimento, em julgamento de recursos repetitivos, no sentido de que é aplicável a


pena de retenção do veículo, com liberação sem condicionamento ao pagamento da multa e despesas;
(...)

5- Reexame necessário e recurso de apelação conhecidos. Apelação desprovida; em reexame, sentença


alterada nos termos da fundamentação.

(TJPA, 0025313-30.2008.8.14.0301, Ac. 178.721, Rel. CELIA REGINA DE LIMA PINHEIRO, Órgão
Julgador 1ª TURMA DE DIREITO PÚBLICO, Julgado em 2017-07-24, Publicado em 2017-08-02)

Ante o exposto, com fulcro no que dispõe o art. 932, incisos IV, “a” e “b” e VIII do CPC/2015 c/c art. 133,
XI, “a”, “b” e “d”, do RITJPA, nos termos da súmula nº 510 e do acórdão proferido do REsp 1144810/MG
sob o rito dos recursos repetitivos, ambos do STJ, conheço e nego provimento à apelação, e, em sede
de remessa necessária, mantenho a sentença reexaminada.

Após o decurso do prazo recursal sem qualquer manifestação, certifique-se o trânsito em julgado e dê-se a
baixa no sistema LIBRA com a consequente remessa dos autos ao juízo de origem.

P.R.I.C.

Belém/PA, 18 de junho de 2020.

Desa. LUZIA NADJA GUIMARÃES NASCIMENTO

Relatora

Número do processo: 0026121-20.2013.8.14.0301 Participação: APELANTE Nome: GERALDO DE


OLIVEIRA FURTADO Participação: ADVOGADO Nome: NATALIN DE MELO FERREIRA OAB: 5468
Participação: APELADO Nome: BANCO ITAUCARD S.A. Participação: ADVOGADO Nome: EGBERTO
HERNANDES BLANCO OAB: 457 Participação: ADVOGADO Nome: CARLA CRISTINA LOPES
SCORTECCI OAB: 25727/PA

EMENTA:

PROCESSUAL CIVIL. AÇÃO REVISIONAL DE JUROS REMUNERATÓRIOS E C/C REPETIÇÃO DE


INDÉBITO, INDENIZAÇÃO POR DANOS MORAIS E MATERIAIS. SENTENÇA JULGOU
IMPROCEDENTES OS PEDIDOS POR CONSIDERAR QUE A ABUSIVIDADE DE CLÁUSULAS NÃO
PODE SER CONHECIDA DE OFÍCIO, CONFORME SÚMULA 381/STJ, DEVENDO O AUTOR INDICAR
QUAIS CLÁUSULAS JULGA ABUSIVAS DE MANEIRA ESPECÍFICA E QUE DISSABORES DO
COTIDIANO, DECORRENTES DAS RELAÇÕES CONTRATUAIS NÃO SÃO CAPAZES DE GERAR
DANO MORAL. DECISÃO CORRETA. ALEGAÇÃO DE EXISTÊNCIA DE CLÁUSULAS ABUSIVAS;
APLICABILIDADE DO CDC; EXISTÊNCIA DE COMISSÃO DE PERMANÊNCIA; JUROS
REMUNERATÓRIOS ACIMA DA TAXA MÉDIA DO MERCADO; EXISTÊNCIA DE DANO MORAL;
MULTA MORATÓRIA ACIMA DE 2%. RECURSO CONHECIDO E DESPROVIDO. APELANTES NÃO
INDICOU QUAIS CLÁUSULAS ENTENDE ABUSIVAS E NEM QUAL PERCENTUAL DE JUROS DEVE
SER APLICADO.

I- Da analise do contrato juntado, verifico a existência de multa moratória de 2% e não acima deste
percentual como alega o apelante (verifica-se no ponto 18.2) e não há previsão de comissão de
permanência (ID 1868468 - Pág. 16), portanto não prosperam tais alegações do apelante quanto a esses
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TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 6926/2020 - Segunda-feira, 22 de Junho de 2020

pontos.

II- Quanto aos juros remuneratórios, o apelante alega estarem acima da média do mercado, sem, no
entanto, indicar qual percentual deve ser aplicado, argumentando genericamente e apresentando
conceitos, jurisprudência e artigos sem associa-los ao caso concreto.

Da mesma forma ocorre com as cláusulas consideradas abusivas pelo apelante, cláusulas essas que não
foram apontadas.

III- A revisão contratual com inversão do ônus da prova é plenamente possível, desde que a parte autora
indique especificamente quais cláusulas entende como abusivas, tal entendimento decorre diretamente da
Súmula 381/STJ. Assim, não se aceita a revisão de ofício das cláusulas contratuais.

IV – Quanto aos pedidos indenizatórios por danos morais e materiais, considerando que não restou
comprovada qualquer ilegalidade no contrato, também não devem prosperar.

V - Recurso CONHECIDO E DESPROVIDO, mantendo a sentença atacada em todos os seus aspectos.

Número do processo: 0804240-37.2020.8.14.0000 Participação: AGRAVANTE Nome: PETROLEO SABBA


SA Participação: ADVOGADO Nome: REYNALDO ANDRADE DA SILVEIRA OAB: 1746/PA Participação:
ADVOGADO Nome: ANTONIO ARAUJO DE OLIVEIRA JUNIOR OAB: 4279 Participação: ADVOGADO
Nome: ARTHUR VICTOR SA LIMA OAB: 29572/PA Participação: AGRAVADO Nome: JOSE JAIR DE
SOUZA Participação: AGRAVADO Nome: ANDREA FREITAS DA SILVA Participação: AGRAVADO
Nome: POSTO SAO DOMINGOS LTDA

PODER JUDICIÁRIO
TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DO PARÁ
GABINETE DESEMBARGADOR JOSÉ ROBERTO PINHEIRO MAIA BEZERRA JUNIOR
AGRAVO DE INSTRUMENTO (202):0804240-37.2020.8.14.0000
AGRAVANTE: PETROLEO SABBA SA
Nome: PETROLEO SABBA SA
Endereço: Avenida Alcindo Cacela, - de 1320/1321 a 2035/2036, Nazaré, BELéM - PA - CEP: 66040-020
Advogado: ARTHUR VICTOR SA LIMA OAB: PA29572 Endereço: desconhecido Advogado: ANTONIO
ARAUJO DE OLIVEIRA JUNIOR OAB: 4279-A Endereço: Avenida Alcindo Cacela, - de 1320/1321 a
2035/2036, Nazaré, BELéM - PA - CEP: 66040-020 Advogado: REYNALDO ANDRADE DA SILVEIRA
OAB: PA1746-A Endereço: Avenida Alcindo Cacela, - de 1320/1321 a 2035/2036, Nazaré, BELéM - PA -
CEP: 66040-020
AGRAVADO: JOSE JAIR DE SOUZA, ANDREA FREITAS DA SILVA, POSTO SAO DOMINGOS LTDA
Nome: JOSE JAIR DE SOUZA
Endereço: Rua Diogo Móia, - até 1157 - lado ímpar, Umarizal, BELéM - PA - CEP: 66055-170
Nome: ANDREA FREITAS DA SILVA
Endereço: Rua João Balbi, - até 814/815, Nazaré, BELéM - PA - CEP: 66055-280
Nome: POSTO SAO DOMINGOS LTDA
Endereço: Avenida Governador José Malcher, - de 1209/1210 a 1770/1771, Nazaré, BELéM - PA - CEP:
66060-230
DECISÃO MONOCRÁTICA

Trata-se de Agravo de Instrumento com pedido de efeito suspensivo e tutela antecipada recursal
interposto por PETRÓLEO SABBÁ S.A (Num. 3036588- Pág.1/13), contra decisão proferida pela 13ª Vara
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Cível e Empresarial da Comarca de Belém-PA, nos autos da AÇÃO DE RESCISÃO CONTRATUAL C.C
ABSTENÇÃO DE USO DE MARCA E COBRANÇA DE MULTA COM PEDIDO DE TUTELA DE
URGÊNCIA (processo eletrônico nº 0826473-32.2019.814.0301), ajuizado pelo agravante em face de
POSTO SÃO DOMINGOS LTDA, JOSÉ JAIR DE SOUZA e ANDREA FREITAS DA SILVA, que
determinou que o agravante adequasse o valor da causa, entendeu pela existência de conexão da
demanda principal e a ação nº 0827917-03.2019.814.0301 e indeferiu o pedido de tutela de urgência.
Desta decisão foram opostos embargos de declaração, os quais foram conhecidos e não providos pelo
juízo a quo.

Em despacho de Num. 3094950-Pág.1/2, verifiquei a irregularidade na representação da parte e


determinei a intimação do agravante para que, no prazo de 5 (cinco) dias, sanasse o vício apontado no
referido despacho, especificamente, para que juntasse aos autos a correta cadeia de substabelecimentos
que outorgaram poderes válidos aos advogado que assinou o presente recurso, sob pena de não
conhecimento.

O agravante juntou aos autos novo substabelecimento, datado de 03/06/2020 e com assinatura da
outorgante digitalizada (Num. 3205986-Pág.1/2)

Éo relatório.

DECIDO.

Primeiramente, para melhor elucidação do presente caso, cumpre fazer um breve histórico dos fatos do
presente caso.

Em juízo de admissibilidade, ao analisar a cadeia de procurações e substabelecimentos, a fim de verificar


a regularidade de representação da agravante, verifiquei que consta, nos autos, procuração pública em
que figura como outorgante a agravante, através de seus diretores, conferindo poderes para, dentre
outros, a advogada Maria Cristina de Araújo Carvalho Ferreira (Num. 3036589-Pág.1/2).

A referida advogada, por sua vez, substabeleceu os poderes, com reserva de poderes, para, dentre
outros, o advogado Pedro Bentes Neto. Verifiquei que este substabelecimento contém cláusula expressa
de vedação para a realização de outros novos substabelecimentos (Num. 3036589-Pág.3/5):

“Éestritamente vedado o substabelecimento do presente instrumento, no todo ou em parte, com ou sem


reservas de poderes”.

Ou seja, os substabelecidos não detinham poderes para substabelecer os poderes recebidos.

Acontece que, o presente recurso fora assinado pelo advogado Arthur Victor Sá Lima, o qual recebeu
poderes para representar a agravante justamente através de substabelecimento assinado pelo advogado
Pedro Bentes Neto. Substabelecimento este que era proibido, conforme vedação expressa acima
transcrita.

Dessa maneira, proferi despacho determinando que o agravante saneasse o referido vício e juntasse aos
autos a correta cadeia de substabelecimentos que outorgaram poderes válidos ao advogado signatário do
presente recurso, no prazo de 5 (cinco) dias, sob pena de seu não conhecimento do recurso (Num.
3094950-Pág.1/2).

Pois bem.

O presente recurso fora proposto em 06/05/2020, pelo advogado Arthur Victor Sá Lima, utilizando
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TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 6926/2020 - Segunda-feira, 22 de Junho de 2020

substabelecimento inválido outorgado pelo Advogado Pedro Bentes Netos, tendo em vista a expressa
vedação para substabelecer os poderes recebidos da Advogada Maria Cristina de Araújo Ferreira.

Diante disso, é de se inferir que o advogado Arthur Victor Sá Lima não detinha poderes de representação
do agravante em juízo quando da interposição do presente instrumento.

Assim sendo, em cumprimento ao despacho de Num. 3094950, o agravante juntou aos autos novo
substabelecimento, este datado de 03/06/2020, que contem assinatura digitalizada da advogada Maria
Cristina de Araújo Carvalho Ferreira (Num. 3205986-Pág.1/2)

Portanto, conclui-se que o novo substabelecimento juntado aos autos pelo agravante, a fim de sanear o
vício, fora emitido em data posterior a interposição do presente recurso.

Destaco, todavia, que o substabelecimento de poderes não opera efeitos retroativos, de modo que possa
ensejar a regularidade da representação processual do agravante quando da interposição do presente
recurso.

Nesse sentido, segue o entendimento jurisprudencial em casos análogos:

“AGRAVO INTERNO EM APELAÇÃO CÍVEL. PROCESSO CIVIL. APELO NÃO CONHECIDO.


IRREGULARIDADE NA REPRESENTAÇÃO PROCESSUAL NO ATO DE INTERPOSIÇÃO DO
RECURSO. VÍCIO NÃO SANADO PELO RECORRENTE. RECURSO INADMISSÍVEL. APLICAÇÃO DO
ART. 76, § 2.º, I DO CPC. DECISÃO MANTIDA.

I- A ausência de demonstração da regularidade na representação processual do recorrente, no ato de


interposição do recurso, importa o não conhecimento do mesmo, em caso de o vício não ser
sanado, consoante inteligência do art. 76, § 2.º, I do CPC/15;

II- In casu, ao apresentar procuração e substabelecimento atualizados, o recorrente não logrou


êxito em demonstrar a representação processual válida ao tempo da interposição nem da ratificação
do recurso, tendo em vista que os poderes lhe foram outorgados posteriormente à data de tais atos,
além de que o causídico deixou de ratificar os atos praticados anteriormente ao substabelecimento que lhe
conferiu poderes; Agravo Interno desprovido”. (TJ-AM 00010089720188040000 AM 0001008-
97.2018.8.04.0000, Relator: Paulo César Caminha e Lima, Data de Julgamento: 04/06/2018, Primeira
Câmara Cível) (grifo nosso)”

“AGRAVO REGIMENTAL. AÇÃO REVISIONAL. CONTRATOS BANCÁRIOS. APELAÇÃO ASSINADA


DIGITALMENTE POR ADVOGADO SEM PROCURAÇÃO NOS AUTOS. INTIMAÇÃO PARA SANAR
IRREGULARIDADE. APRESENTAÇÃO DE SUBSTABELECIMENTO COM DATA POSTERIOR AO
PROTOCOLO DO RECURSO. INADMISSIBILIDADE. NOVO SUBSTABELECIMENTO JUNTADO NO
AGRAVO REGIMENTAL. INADMISSIBILIDADE. PRECLUSÃO CONSUMATIVA.

1. O substabelecimento assinado em data posterior à interposição do recurso não convalida a


irregularidade na representação processual, pois produz efeitos tão somente a partir de sua
outorga, não retroagindo à período anterior à assunção dos poderes ad judicia e especiais.

2. A juntada de documentos no agravo regimental não supre a respectiva apresentação em momento


oportuno, em razão da perfectibilização da preclusão consumativa. 3. Agravo Regimental desprovido”. (TJ-
AC 00166962720118010001 AC 0016696-27.2011.8.01.0001, Relator: Júnior Alberto, Data de
Julgamento: 22/09/2014, Segunda Câmara Cível, Data de Publicação: 27/09/2014).”

(GRIFO NOSSO)
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“DECISÃO

(...)

Verifica-se que o recurso de Apelação foi interposto em 10/08/2017 pelo advogado Renato de Souza
Pinto, OAB/AM 8.794, enquanto que o substabelecimento apresentado, que lhe conferiu poderes, é datado
de 03/11/2017, portanto posterior ao protocolo da Apelação, i. é, não ficou demonstrado que à
época do protocolo o referido causídico dispunha de poderes para atuar pela recorrente.

(...)

Pelo exposto, com fundamento no art. 76, § 2.º, I c/c 932, III, ambos do CPC/15, não conheço do
recurso, em razão da irregularidade de representação da parte."

(TJ-AM - APL: 06001290920168040001 AM 0600129-09.2016.8.04.0001, Relator: Paulo César Caminha e


Lima, Data de Julgamento: 09/11/2017, Primeira Câmara Cível, Data de Publicação: 10/11/2017).”

(GRIFO NOSSO)

Ademais, independente disso, ressalto que a assinatura constante no novo substabelecimento juntado aos
autos no Num. 3205986-Pág.1/2, a fim de regularizar a representação, é mera cópia de assinatura
digitalizada da outorgante. Ressalto que assinatura digitalizada é diversa de assinatura eletrônica, eis que
na digitalizada não se tem a certeza necessária de que realmente a assinatura fora feita pelo outorgante,
não sendo, portanto, válida.

Nesse sentido, cito os seguintes entendimentos jurisprudenciais:

EMENTA: APELAÇÃO CÍVEL. RECURSO SUBSCRITO POR ADVOGADO COM PODERES


OUTORGADOS POR MEIO DE PROCURAÇÃO COM ASSINATURA DIGITALIZADA. PRAZO PARA
REGULARIZAR REPRESENTAÇÃO CONCEDIDO. NÃO ATENDIMENTO. REQUISITO NECESSÁRIO À
SEGURANÇA JURÍDICA. INVALIDADE DO ATO. RECURSO INADMISSÍVEL. DECISÃO
MONOCRÁTICA. HIPÓTESE DO ART. 557, CPC/73. PRECEDENTES DO STJ. NÃO CONHECIMENTO
DO APELO. (TJPB - ACÓRDÃO/DECISÃO do Processo Nº 01241600320128152001, - Não possui -,
Relator DES. MARCOS CAVALCANTI DE ALBUQUERQUE , j. em 02-08-2018)

(grifo nosso)

PROCESSO CIVIL. APELAÇÃO CÍVEL. RECURSO SUBSCRITO POR PROCURADORA SEM


H A B ILITAÇÃO V ÁLIDA. S UBS TABEL E CI ME NT O CO M AS S I NAT URA DI G I T AL I Z A D A .
IMPOSSIBILIDADE. INTIMAÇÃO PARA SANAR IRREGULARIDADE PROCESSUAL (ART. 932,
PARÁGRAFO ÚNICO, DO CPC). INÉRCIA. AUSÊNCIA DE PRESSUPOSTO DE VALIDADE DO APELO.
RECURSO INADMISSÍVEL. APLICAÇÃO DO ART. 76, § 2º, INCISO I, DO CPC. NÃO CONHECIMENTO.
1. Ao analisar o apelo, verifiquei que a advogada subscrevente apresentou substabelecimento com
assinatura digitalizada da substabelecente, o que é inadmissível, e determinei a intimação da
apelante, através da sua advogada, para sanar o vício de representação processual. Todavia, a parte a
apresentou outro substabelecimento nos mesmos moldes. 2. Assim sendo, vê-se que o vício não foi
sanado e que, conseguinte, o apelo não pode ser conhecido nos termos do art. 76, § 2º, inciso I, do
CPC. Precedentes do STJ (TJPB - ACÓRDÃO/DECISÃO do Processo Nº 00008648620128150531, -
Não possui -, Relator DES. JOSE AURELIO DA CRUZ , j. em 16-05-2016)

(grifo nosso)
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Dessa forma, constatado que, mesmo após ter sido oferecido prazo ao agravante para sanar a
irregularidade na representação processual, e esta não ter sido sanada, é imperioso o não conhecimento
do presente recurso, nos moldes do art. 76, §2º, I do CPC.

Ante o exposto, com fundamento no art. 76, §2º, I c/c art. 932, III, ambos do CPC, NÃO CONHEÇO DO
PRESENTE RECURSO, em razão da sua inadmissibilidade.

Comunique-se ao Juízo a quo a presente decisão.

Após o trânsito em julgado desta decisão, dê-se baixa na distribuição deste Relator e associe-se ao
processo eletrônico principal.

Belém-PA, data registrada no sistema.

JOSÉ ROBERTO PINHEIRO MAIA BEZERRA JÚNIOR

DESEMBARGADOR- RELATOR

Número do processo: 0010987-16.1996.8.14.0301 Participação: APELANTE Nome: BANPARÁ


Participação: APELADO Nome: CONCEICAO FERNANDES CORDEIRO Participação: APELADO Nome:
ADALBERTO JORGE DE MORAIS RODRIGUES Participação: APELADO Nome: MARIO DOMINGOS
CANELAS ALMEIDA Participação: APELADO Nome: BELEMCAR RENT A CAR LTDA

1ª TURMA DE DIREITO PRIVADO

APELAÇÃO CÍVEL N. 0010987-16.1996.8.14.0301.

COMARCA: BELÉM/PA.

APELANTE: BANCO BANPARÁ S/A.

ADVOGADO: HELGA OLIVEIRA DA COSTA - OAB/PA N. 12.975.

APELADO: BELEMCAR RENT A CAR.

ADVOGADO: NÃO CONSTA.

RELATOR: DES. CONSTANTINO AUGUSTO GUERREIRO.

DECISÃO MONOCRÁTICA
Des. CONSTANTINO AUGUSTO GUERREIRO.

EMENTA: APELAÇÃO CÍVEL. AÇÃO DE EXECUÇÃO. EXTINÇÃO DO PROCESSO NA FORMA DO


ART. 267, II, DO CPC. NECESSIDADE DE INTIMAÇÃO PESSOAL. RECURSO CONHECIDO E
PROVIDO.

Trata-se de APELAÇÃO CÍVEL interposta por BANCO BANPARÁ S/A, nos autos da Ação de Execução
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proposta contra BELEMCAR RENT A CAR, diante do inconformismo com a sentença proferida pelo Juiz
de Direito da 1ª Vara de Fazenda de Belém/PA, que julgou extinto o processo sem resolução do
mérito, com base no art. 267, II, do CPC/73.

Razões recursais no evento Num. 2319773 - Pág. 2, aduzindo que não houve intimação pessoa do
apelante conforme determina o §1º, do art. 267, do CPC/1073.

Sem contrarrazões.

É o sucinto relatório. Decido monocraticamente.

Sem delongas o presente recurso merece ser acolhido.

Éque, conforme preceitua o §1º, do art. 267, do CPC “O juiz ordenará, nos casos dos ns. II e III, o
arquivamento dos autos, declarando a extinção do processo, se a parte, intimada pessoalmente, não
suprir a falta em 48 (quarenta e oito) horas” (grifei).

No caso dos autos, observa-se que não houve a intimação pessoal do autor.

Neste sentido, é o entendimento do Superior Tribunal de Justiça:

AGRAVO INTERNO NO RECURSO ESPECIAL. PROCESSUAL CIVIL. AÇÃO DE DESPEJO. ALUGUÉIS


VENCIDOS E DEMAIS DESPESAS. CONDENAÇÃO. CUMPRIMENTO DE SENTENÇA. EXTINÇÃO.
ABANDONO DA CAUSA. POSSIBILIDADE. 1. Nos termos do art. 267, III, § 1º, do CPC/1973, o
abandono da causa por mais de 30 (trinta) dias implica a extinção do processo se o exequente,
pessoalmente intimado para promover os atos e diligências que lhe competir, permanecer inerte.
(...) (AgInt no REsp 1457324/MG, Rel. Min. RICARDO VILLAS BÔAS CUEVA, TERCEIRA TURMA,
julgado em 28/03/2017, DJe 04/04/2017)

TRIBUTÁRIO. PROCESSUAL CIVIL. AUSÊNCIA DE VIOLAÇÃO DO ART. 535 DO CPC. REQUISITOS


DE VALIDADE DA CDA. NULIDADE. REEXAME DE FATOS E PROVAS. IMPOSSIBILIDADE.
INCIDÊNCIA DA SÚMULA 7/STJ. EXTINÇÃO DO PROCESSO. ABANDONO DE CAUSA. ART. 267, III,
DO CPC. INTIMAÇÃO PESSOAL DA PARTE. NECESSIDADE. (...) O abandono da causa pelo autor
pressupõe a demonstração do ânimo de abandonar o processo, comprovado quando, intimado
pessoalmente, não se manifestar quanto ao interesse em prosseguir no feito, circunstância que
não ocorreu no caso dos autos. Agravo regimental improvido. (AgRg no REsp 1387858/RS, Rel.
Ministro HUMBERTO MARTINS, SEGUNDA TURMA, julgado em 10/09/2013, DJe 18/09/2013)

PROCESSO CIVIL. EXTINÇÃO DO PROCESSO POR MAIS DE TRINTA DIAS PELO ART. 267, III, § 1º,
DO CPC. INTIMAÇÃO PESSOAL DA PARTE. NECESSIDADE. PRECEDENTES. RECURSO ESPECIAL
CONHECIDO E PROVIDO. 1.- Nos termos do art. 267, III, do CPC, o abandono da causa pelo autor
pressupõe a demonstração inequívoca do ânimo de abandonar o processo exteriorizado pela
inércia manifesto situação que, processualmente, apenas, se configura quando, intimado
pessoalmente, permanece o autor silente quanto ao intento de prosseguir no feito, circunstância que
não se revela na espécie dos autos, visto que não intimada pessoalmente a autora, não sendo possível
presumir o desinteresse ante o fato de haver antes requerido a suspensão do processo para informar o
endereço do réu. Precedentes do STJ. 2.- Recurso Especial provido. (REsp 1137125/RJ, Rel. Ministro
SIDNEI BENETI, TERCEIRA TURMA, julgado em 11/10/2011, DJe 27/10/2011)

RECURSO ESPECIAL. PROCESSO CIVIL. EXTINÇÃO POR ABANDONO. ARTIGO 267, INCISO III, DO
CPC. AUSÊNCIA DE INTIMAÇÃO PESSOAL. 1. A jurisprudência deste Superior Tribunal de Justiça
firmou-se no sentido de ser imprescindível à extinção do feito, a intimação pessoal do autor, procedendo-
se à intimação por edital, quando desconhecido o endereço. A extinção do processo por abandono do
autor pressupõe o ânimo inequívoco, ante a inércia manifestada quando intimado pessoalmente,
permanece ele silente quanto ao intento de prosseguir no feito, o que não se deu no caso dos
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autos. 2. O Tribunal Regional entendeu que, tendo o juízo singular oportunizado a emenda à inicial,
deferindo prazo de 30 dias para que a CEF informasse o endereço atualizado do requerido, não teria
havido manifestação da recorrente, razão porque correta estaria a extinção do feito sem julgamento de
mérito, não obstante a ausência de intimação pessoal. 3. Recurso especial provido. (REsp 1148785/RS,
Rel. Ministro MAURO CAMPBELL MARQUES, SEGUNDA TURMA, julgado em 23/11/2010, DJe
02/12/2010)

ASSIM, com fundamento no art. 932, do CPC c/c art. 133, XII, letra “b”, do RITJ/PA, CONHEÇO e DOU
PROVIMENTO ao presente recurso de apelação, no sentido de anular a sentença de primeiro grau que
julgou extinto o processo sem resolução do mérito, determinando, por conseguinte, o retorno dos autos ao
juízo de origem para o seu regular processamento.

P.R.I. Oficie-se no que couber.

Após o trânsito em julgado, encaminhem-se os autos ao juízo a quo.

Belém/PA, 18 de junho de 2020.

CONSTANTINO AUGUSTO GUERREIRO

Desembargador – Relator

Número do processo: 0006777-55.2016.8.14.0040 Participação: APELANTE Nome: EMILIO SILVA


LOPES Participação: ADVOGADO Nome: AMANDA MARRA SALDANHA OAB: 158 Participação:
APELADO Nome: BANCO HONDA S/A. Participação: ADVOGADO Nome: JULIANO JOSE HIPOLITI
OAB: 11513/MS

1ª TURMA DE DIREITO PRIVADO.

APELAÇÃO CÍVEL – Nº. 0006777-55.2016.814.0040.


COMARCA: PARAUAPEBAS / PA.

APELANTE: EMÍLIO SILVA LOPES.

ADVOGADO: AMANDA MARRA SALDANHA - OAB/PA nº 15.158.

APELADO: BANCO HONDA S/A.

ADVOGADO: JULIANO JOSÉ HIPOLITI - OAB/MS nº 11.513.

RELATOR: DES. CONSTANTINO AUGUSTO GUERREIRO.

DECISÃO MONOCRÁTICA

Des. CONSTANTINO AUGUSTO GUERREIRO.

EMENTA: APELAÇÃO CÍVEL. AÇÃO REVISIONAL DE CONTRATO. CAPITALIZAÇÃO MENSAL DOS


JUROS. TAXA DE JUROS ANUAL SUPERIOR AO DUODÉCUPLO DA MENSAL. POSSIBILIDADE DE
SUA COBRANÇA NO CASO CONCRETO. PRECEDENTES DO STJ. JUROS REMUNERATÓRIOS.
TAXA MENSAL QUE FOI 9,4% SUPERIOR A TAXA MÉDIA DIVULGADA PELO BACEN. SITUAÇÃO
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QUE NÃO HABILITA, POR SI SÓ, A ALTERAÇÃO DA TAXA DE JUROS REMUNERATÓRIOS.


AUSÊNCIA DE ABUSIVIDADE E ONEROSIDADE EXCESSIVA. PRECEDENTE DO STJ. COMISSÃO
DE PERMANÊNCIA. IMPOSSIBILIDADE DE CUMULAÇÃO COM DEMAIS ENCARGOS PREVISTOS
PARA O PERÍODO DE ANORMALIDADE (INADIMPLEMENTO). PRECEDENTE DO STJ.
SUCUMBÊNCIA MÍNIMA DO RÉU. MANUTENÇÃO DO ÔNUS DE SUCUMBÊNCIA. REFORMA
PARCIAL DA SENTENÇA. RECURSO CONHECIDO E PARCIALMENTE PROVIDO.

Trata-se de APELAÇÃO CÍVEL interposta perante este Egrégio Tribunal de Justiça por EMÍLIO SILVA
LOPES, nos autos da Ação Revisional movida em desfavor do BANCO HONDA S/A, diante de seu
inconformismo com a sentença proferida pelo juízo da 3ª Vara Cível de Parauapebas, que julgou
improcedente todos os pedidos elencados na exordial.

Razões às fls. ID 2066518 - pág. 01/21, onde o Recorrente sustenta, em síntese, a impossibilidade de
capitalização dos juros, a cobrança de juros remuneratórios abusivos, a impossibilidade de cobrança da
comissão de permanência cumulada com os demais encargos previstos para o período de inadimplemento
contratual e, ao final, a repetição do indébito.

Contrarrazões apresentada às fls. ID 2066519 - Pág. 01/20, tendo o Recorrido pleiteado, em suma, pelo
desprovimento do recurso.

É o sucinto relatório. Decido monocraticamente.

Preenchidos os requisitos de admissibilidade, conheço do recurso.

1. Da capitalização mensal dos juros.

Sobre o tema, destaco que o Superior Tribunal de Justiça possui entendimento pacificado quanto a
aplicabilidade da medida provisória nº 2.170-36/2001 aos contratos firmados com as instituições
financeiras, conforme preconiza a sua súmula nº 539: “É permitida a capitalização de juros com
periodicidade inferior à anual em contratos celebrados com instituições integrantes do Sistema Financeiro
Nacional a partir de 31/3/2000 (MP n. 1.963-17/2000, reeditada como MP n. 2.170-36/2001), desde que
expressamente pactuada.”

No caso em particular, verifico a existência de previsão expressa acerca da possibilidade da


capitalização dos juros, bem como de que o contrato de financiamento foi celebrado no mês de
fevereiro/2014, ou seja, em data posterior a edição da Medida Provisória nº 1.963-17/2000.

Por conseguinte, destaco recente precedente do Superior Tribunal de Justiça acerca do anatocismo (AgRg
no AREsp 429029 / PR, Relator Ministro MARCO BUZZI, S2 - SEGUNDA SEÇÃO, julgado em 09/03/2016,
publicado no DJe em 18/04/2016), sedimentando o entendimento no âmbito da Segunda Seção do
Tribunal da Cidadania – que trata especificamente sobre matéria de direito privado -, onde o Digníssimo
Relator consignou o seguinte: “A existência de uma norma permissiva, portanto, é requisito
necessário e imprescindível para a cobrança do encargo, porém não suficiente/bastante, haja vista
estar sempre atrelado ao expresso ajuste entre as partes contratantes, principalmente em virtude
dos princípios da liberdade de contratar, da boa-fé e da adequada informação”

Complementando, assim destacou o Min. Marco Buzzi:

“Não é demais anotar, também, que o conceito que se tem sobre o que seja considerado ‘expressa
pactuação’ foi novamente redimensionado. No bojo do REsp n. 973.827/RS, representativo da
controvérsia, Relatora para o acórdão Ministra Maria Isabel Gallotti, Segunda Seção, julgado em 8/8/2012,
DJe 24/9/2012, afirmou-se que ‘a previsão no contrato bancário de taxa de juros anual superior ao
duodécuplo da mensal é suficiente para permitir a cobrança da taxa efetiva anual contratada’...

Pois bem, após o panorama traçado, é inegável que a capitalização, seja em periodicidade anual ou
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TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 6926/2020 - Segunda-feira, 22 de Junho de 2020

ainda com incidência inferior à ânua - cuja necessidade de pactuação, aliás, é firme na jurisprudência
desta Casa -, não pode ser cobrada sem que tenham as partes contratantes, de forma prévia e
tomando por base os princípios basilares dos contratos em geral, assim acordado, pois a ninguém
será dado negar o caráter essencial da vontade como elemento do negócio jurídico, ainda que nos
contratos de adesão, uma vez que a ciência prévia dos encargos estipulados decorre da aplicação dos
princípios afetos ao dirigismo contratual.

De fato, sendo pacífico o entendimento de que a capitalização inferior à anual depende de


pactuação, outra não pode ser a conclusão em relação àquela em periodicidade ânua, sob pena de
ser a única modalidade (periodicidade) do encargo a incidir de maneira automática no sistema financeiro,
embora inexistente qualquer determinação legal nesse sentido, pois o artigo 591 do Código Civil apenas
permite a capitalização anual e não determina a sua incidência automaticamente”

Com efeito, verifico que ao tempo da perfectibilização do ajuste contratual entre os litigantes, já vigoravam
as disposições da MP nº 2.170-36, bem como de que as provas dos autos permitem inferir que o pacto
fez previsão expressa acerca da capitalização dos juros, pois às fls. ID 2066515 - pág. 40, é possível
observar a previsão de taxa efetiva anual de juros (26,31%) superior ao duodécuplo da mensal (1,97%).
Logo, deve permanecer inalterado o entendimento sufragado pelo juiz de base, no tocante a possibilidade
de capitalização dos juros.

Nesse diapasão, assim vem se manifestando a mais recente jurisprudência do C. STJ:

PROCESSUAL CIVIL. AGRAVO REGIMENTAL NO AGRAVO EM RECURSO ESPECIAL. AÇÃO


REVISIONAL DE CONTRATO BANCÁRIO. LIMITAÇÃO DOS JUROS. REEXAME DO CONJUNTO
FÁTICO-PROBATÓRIO DOS AUTOS. INADMISSIBILIDADE. INCIDÊNCIA DA SÚMULA N. 7/STJ.
CAPITALIZAÇÃO MENSAL DOS JUROS. LEGALIDADE. PACTUAÇÃO EXPRESSA. COMISSÃO DE
PERMANÊNCIA. PREVISÃO CONTRATUAL. REPETIÇÃO DO INDÉBITO EM DOBRO.
INADMISSIBILIDADE. JUROS DE MORA. 1% AO MÊS. DECISÃO MANTIDA.

3. "A capitalização dos juros em periodicidade inferior à anual deve vir pactuada de forma expressa
e clara. A previsão no contrato bancário de taxa de juros anual superior ao duodécuplo da mensal é
suficiente para permitir a cobrança da taxa efetiva anual contratada" (REsp n. 973827/RS, Relatora
para o acórdão Ministra MARIA ISABEL GALLOTTI, SEGUNDA SEÇÃO, julgado em 8/8/2012 DJe
24/9/2012). Precedente representativo da controvérsia (art. 543-C do CPC/1973).

(AgRg no AREsp 586987 / RS, Relator Ministro ANTONIO CARLOS FERREIRA, publicado no DJe
30/05/2016)

AGRAVO INTERNO NO AGRAVO EM RECURSO ESPECIAL. CONTRATOS BANCÁRIOS.


CAPITALIZAÇÃO MENSAL EXPRESSAMENTE PACTUADA. POSSIBILIDADE. DECISÃO MANTIDA.
AGRAVO DESPROVIDO.

2. A eg. Segunda Seção do STJ, em sede de julgamento de recurso especial representativo da


controvérsia, firmou tese no sentido de que: (a) "É permitida a capitalização de juros com periodicidade
inferior a um ano em contratos celebrados após 31.3.2000, data da publicação da Medida Provisória n.
1.963-17/2000 (em vigor como MP 2.170-36/2001), desde que expressamente pactuada"; e (b) "A
capitalização dos juros em periodicidade inferior à anual deve vir pactuada de forma expressa e
clara. A previsão no contrato bancário de taxa de juros anual superior ao duodécuplo da mensal é
suficiente para permitir a cobrança da taxa efetiva anual contratada" (REsp 973.827/RS, Rel. Ministro
LUIS FELIPE SALOMÃO, Rel. p/ acórdão Ministra MARIA ISABEL GALLOTTI, SEGUNDA SEÇÃO,
julgado em 08/08/2012, DJe de 24/09/2012).

(AgRg no AREsp 798151 / MS, Relator Ministro RAUL ARAÚJO, publicado no DJe em 27/05/2016)

2. Dos juros remuneratórios.


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Sobre o tema, o Recorrente sustenta que a taxa mensal cobrada superou em muito a taxa média prevista
para contratações de mesma natureza (contrato de financiamento de veículo).

Nos termos do documento de fls. ID 2066515 - pág. 40, verifica-se de forma incontroversa que a taxa
mensal de juros cobrada pelo Apelado correspondeu ao importe de 1,97% a.m. Isto posto, considerando
que o contrato foi firmado no mês de fevereiro/2014, bem como se tratou de financiamento de veículo,
verifico que consoante os dados divulgados pelo Banco Central do Brasil – BACEN
(https://www3.bcb.gov.br/sgspub/consu ltarvalores/consultarValoresSeries.do?method=consultarValores),
a taxa média mensal cobrada para operações desta natureza era de 1,80% a.m.

Dessarte, ainda que a taxa mensal de juros remuneratórios previstos no contrato tenha sido superior a
média aferida pelo BACEN, é fato que a superioridade da taxa contratual representou um percentual de
apenas 9,4%, razão por que a particularidade do caso não implica afirmar que houve abusividade ou
onerosidade excessiva do consumidor. Vale dizer, ainda, que o C. STJ possui entendimento tranquilo no
sentido de que a revisão da taxa contratual dos juros não pode ser feita a partir da simples aferição de
superioridade da taxa contratual comparada com a taxa média de mercado, pois, para tanto, faz-se
imprescindível a ocorrência de uma desvantagem exagerada, o que no caso, claramente, não ocorreu.
Neste sentido, confira-se:

AGRAVO REGIMENTAL NO AGRAVO EM RECURSO ESPECIAL. AÇÃO REVISIONAL. CONTRATO


BANCÁRIO. JUROS REMUNERATÓRIOS. INAPLICÁVEL LIMITAÇÃO EM 12% AO ANO. JUROS DE
MORA. PERCENTUAL CONTRATADO EM 1% AO MÊS. POSSIBILIDADE.
REPETIÇÃO/COMPENSAÇÃO DO INDÉBITO. AGRAVO DESPROVIDO.

1. A taxa de juros remuneratórios praticada pela instituição financeira acima da taxa média do
mercado não induz, por si só, à conclusão de tratar-se de cobrança abusiva. Precedentes. Assim,
ante a ausência de comprovação cabal da cobrança abusiva, deve ser mantida, in casu, a taxa de juros
remuneratórios acordada.

(STJ - AgRg no AREsp 591826 / RS, Relator Ministro RAUL ARAÚJO, publicado no DJe em
17/03/2016)

DIREITO PROCESSUAL CIVIL E BANCÁRIO. RECURSO ESPECIAL. AÇÃO REVISIONAL DE


CLÁUSULAS DE CONTRATO BANCÁRIO. INCIDENTE DE PROCESSO REPETITIVO. JUROS
REMUNERATÓRIOS. CONFIGURAÇÃO DA MORA. JUROS MORATÓRIOS.
INSCRIÇÃO/MANUTENÇÃO EM CADASTRO DE INADIMPLENTES. DISPOSIÇÕES DE OFÍCIO.
DELIMITAÇÃO DO JULGAMENTO

I - JULGAMENTO DAS QUESTÕES IDÊNTICAS QUE CARACTERIZAM A MULTIPLICIDADE.


ORIENTAÇÃO 1 - JUROS REMUNERATÓRIOS a) As instituições financeiras não se sujeitam à limitação
dos juros remuneratórios estipulada na Lei de Usura (Decreto 22.626/33), Súmula 596/STF; b) A
estipulação de juros remuneratórios superiores a 12% ao ano, por si só, não indica abusividade; c) São
inaplicáveis aos juros remuneratórios dos contratos de mútuo bancário as disposições do art. 591 c/c o art.
406 do CC/02; d) É admitida a revisão das taxas de juros remuneratórios em situações
excepcionais, desde que caracterizada a relação de consumo e que a abusividade (capaz de
colocar o consumidor em desvantagem exagerada - art. 51, §1º, do CDC) fique cabalmente
demonstrada, ante às peculiaridades do julgamento em concreto.

(STJ - REsp 1061530 / RS - S2 - SEGUNDA SEÇÃO -, Relatora Ministra NANCY ANDRIGHI, DJe
10/03/2009)

“A jurisprudência, conforme registrado anteriormente, tem considerado abusivas taxas superiores a uma
vez e meia (voto proferido pelo Min. Ari Pargendler no REsp 271.214/RS, Rel. p. Acórdão Min. Menezes
Direito, DJ de 04.08.2003), ao dobro (Resp 1.036.818, Terceira Turma, minha relatoria, DJe de
20.06.2008) ou ao triplo (REsp 971.853/RS, Quarta Turma, Min. Pádua Ribeiro, DJ de 24.09.2007) da
média.”
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(STJ - REsp 1061530 / RS - S2 - SEGUNDA SEÇÃO -, Relatora Ministra NANCY ANDRIGHI, DJe
10/03/2009)

Dessarte, deve permanecer inalterada a taxa de juros remuneratórios previstos no contrato entabulado
entre os litigantes.

3. Da cobrança de comissão de permanência.

Sobre a cobrança de comissão de permanência, consigno que o C. STJ vem entendendo por refutar a
possibilidade de sua cumulação com os demais encargos incidentes durante o período inadimplência.
Neste sentido, confira-se:

RECURSO ESPECIAL. CIVIL. CONTRATO BANCÁRIO. ARRENDAMENTO MERCANTIL. REAJUSTE.


VARIAÇÃO CAMBIAL. RECURSOS NO EXTERIOR. PROVA DA CAPTAÇÃO. COMPROVAÇÃO
ESPECÍFICA. DESNECESSIDADE. COMISSÃO DE PERMANÊNCIA. IMPOSSIBILIDADE DE
CUMULAÇÃO. DISPOSITIVO LEGAL VIOLADO. AUSÊNCIA DE INDICAÇÃO. FUNDAMENTAÇÃO
DEFICIENTE. SÚMULA Nº 284/STF. DISSÍDIO JURISPRUDENCIAL. AUSÊNCIA DE DEMONSTRAÇÃO.

4. É válida a cláusula contratual que prevê a cobrança da comissão de permanência, calculada pela taxa
média de mercado apurada pelo Banco Central do Brasil, de acordo com a espécie da operação, tendo
como limite máximo o percentual contratado, sendo admitida apenas no período de inadimplência, desde
que pactuada e não cumulada com os encargos da normalidade (juros remuneratórios e correção
monetária) e/ou com os encargos moratórios (juros moratórios e multa contratual).

(REsp 1217057 / TO, Relator Ministro RICARDO VILLAS BÔAS CUEVA, publicado no DJe em
26/04/2016)

AGRAVO REGIMENTAL NO AGRAVO EM RECURSO ESPECIAL. DIREITO CIVIL. BANCÁRIO.


CAPITALIZAÇÃO MENSAL. PACTUADA. CONTRATO POSTERIOR À MEDIDA PROVISÓRIA N. 2.170-
36/2001. POSSIBILIDADE DA COBRANÇA. COMISSÃO DE PERMANÊNCIA. COBRANÇA CUMULADA.
ENCARGOS. IMPOSSIBILIDADE. PRECEDENTES.

2. É possível a cobrança de comissão de permanência durante o período de inadimplemento contratual, à


taxa média dos juros de mercado, limitada ao percentual fixado no contrato (Súmula nº 294 do STJ),
desde que não cumulada com a correção monetária (Súmula nº 30 do STJ), com os juros
remuneratórios (Súmula nº 296 do STJ) e moratórios e multa contratual (REsp n. 1.058.114/RS, recurso
representativo de controvérsia, Relator p/ acórdão Ministro JOÃO OTÁVIO DE NORONHA, Segunda
Seção, julgado em 12/8/2009, DJe 16/11/2010).

(AgRg no AREsp 765304 / RS, Relator Ministro MOURA RIBEIRO, publicado no DJe 15/02/2016)

Isso posto, assiste razão ao Recorrente quando afirma sobre impossibilidade da cumulação da comissão
de permanência com os demais encargos previstos para o período de anormalidade. Ademais, constato
que nos termos da cláusula nº 3.6 do contrato (fls. ID 2066515 - Pág. 41/42), de fato ocorreu a indevida
cobrança de comissão de permanência com os demais encargos previstos especificamente para o período
de anormalidade.

Dessarte, entendo que o Recorrente faz jus a devolução de valores, na forma simples, concernentes ao
quantum efetivamente pago a título de comissão de permanência.

4. Da conclusão.

ASSIM, ante todo o exposto, CONHEÇO E DOU PARCIAL PROVIMENTO ao apelo interposto, somente
para:
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a) consignar acerca da impossibilidade de cobrança cumulada, durante o período de


anormalidade, da comissão de permanência com os demais encargos previstos para o mesmo
período;

b) imputar ao Réu a obrigação de devolver, na forma simples, os valores concernentes ao


quantum efetivamente pago pelo Autor a título de comissão de permanência, devendo a apuração
dos valores ocorrer em sede de liquidação.

Por via de consequência, considerando a sucumbência mínima do Réu, mantenho, nos moldes
estabelecidos na sentença, o ônus de sucumbência fixado, integralmente, em desfavor do Autor,
com fulcro no art. 86, parágrafo único do CPC/2015.

P P.R.I. Oficie-se no que couber.

Após o trânsito em julgado, arquivem-se.

Belém/PA, 18 de junho de 2020.

CONSTANTINO AUGUSTO GUERREIRO Desembargador – Relator

Número do processo: 0377291-50.2016.8.14.0301 Participação: APELANTE Nome: MANOEL MARIA


GARCIA DE LEMOS Participação: ADVOGADO Nome: FERNANDA DA COSTA SILVA CUNHA OAB:
23416/PA Participação: APELANTE Nome: IRES MARIA CARDOSO MAGALHAES Participação:
ADVOGADO Nome: FERNANDA DA COSTA SILVA CUNHA OAB: 23416/PA

PODER JUDICIÁRIO
TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DO PARÁ
GABINETE DESEMBARGADOR JOSÉ ROBERTO PINHEIRO MAIA BEZERRA JUNIOR
APELAÇÃO CÍVEL (198):0377291-50.2016.8.14.0301
APELANTE: MANOEL MARIA GARCIA DE LEMOS, IRES MARIA CARDOSO MAGALHAES
Nome: MANOEL MARIA GARCIA DE LEMOS
Endereço: AV. PEDRO ALVARES CABRAL. PASS. BROTINHO, Nº 20, ESQUINA COM A PASS. BOM
FUTURO, Telégrafo Sem Fio, BELéM - PA - CEP: 66113-440
Nome: IRES MARIA CARDOSO MAGALHAES
Endereço: Av. Pedro Alvares Cabral, Passagem Brotinho, 20, esquina com Passagem Bom Futuro,
Telégrafo Sem Fio, BELéM - PA - CEP: 66113-440
DECISÃO MONOCRÁTICA

Trata-se de Apelação Cível interposta por M.M.G.D.L. e I.M.C.M. (processo nº 0377291-


50.2016.8.14.0301 – autos virtuais), contra sentença proferida pelo Juízo da 5ª Vara de Família da
Comarca da Capital, nos autos da Ação de Divórcio Consensual (processo nº 0377291-
50.2016.8.14.0301 – autos físicos), que atendendo ao pedido de desistência da ação apresentado pelas
partes, extinguiu o feito sem resolução do mérito, nos termos do artigo 485, VIII do CPC, condenando os
desistentes ao pagamento das custas processuais – Núm. 1474244.

Alegam os recorrentes que não podem arcar com as despesas judiciais , sem prejuízo do seu próprio
sustento bem como o de sua família, e que o valor dos bens amealhados na constância da união conjugal
sofreram considerada valorização, que não reflete a condição econômica atual dos apelantes.

Pleiteiam a concessão da gratuidade na esfera recursal e no mérito, que seja o apelo julgo totalmente
procedente, no sentido de conceder ajustiça gratuita aos apelantes para que não sejam condenados ao
pagamento de custas.
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TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 6926/2020 - Segunda-feira, 22 de Junho de 2020

Éo breve relatório.

DECIDO.

Existentes elementos que evidenciam o preenchimento dos pressupostos legais para a concessão da
justiça gratuita aos autores, defiro a gratuidade de justiça, no âmbito recursal, destacando que a
presente concessão não retroage para alcançar encargos processuais anteriores. Cito:

AGRAVO INTERNO NO AGRAVO EM RECURSO ESPECIAL. AÇÃO DE BUSCA E APREENSÃO. 1.


DESERÇÃO DO RECURSO ESPECIAL AFIRMADA PELA CORTE DE ORIGEM. PEDIDO DE
ASSISTÊNCIA JUDICIÁRIA GRATUITA. COMPROVAÇÃO DA HIPOSSUFICIÊNCIA. PRODUÇÃO DE
PROVAS. IMPOSSIBILIDADE DE ANÁLISE. SÚMULA 7/STJ. 2. INAPLICABILIDADE DO
ENTENDIMENTO FIRMADO NO AGRG NOS ERESP 1.222.355/MG. 3. INÉRCIA DA RECORRENTE EM
ATENDER O CHAMADO PARA A REALIZAÇÃO DO PREPARO. DESERÇÃO CONFIGURADA. 4.
IRRETROATIVIDADE DA CONCESSÃO DA ASSISTÊNCIA JUDICIÁRIA GRATUITA. 5. AGRAVO
IMPROVIDO. 1. Na hipótese em análise, o Tribunal local, tomando por base os documentos existentes nos
autos, concluiu que a parte não faria jus ao benefício de assistência judiciária gratuita. Assim, o recurso
especial foi inadmitido na origem por ser deserto. 1.1. Pretensão de revisar as conclusões da instância de
origem passa pelo reexame de fatos e provas, o que é inviável em tema de recurso especial, nos termos
do enunciado n. 7 da Súmula do STJ. 2. Não sendo o pedido de assistência judiciária gratuita o mérito do
recurso especial, não se aplica à espécie o seguinte entendimento: "é desnecessário o preparo do recurso
cujo mérito discute o próprio direito ao benefício da assistência judiciária gratuita. Não há lógica em se
exigir que o recorrente primeiro recolha o que afirma não poder pagar para só depois a Corte decidir se faz
jus ou não ao benefício" (AgRg nos EREsp 1.222.355/MG, Rel. Ministro Raul Araújo, Corte Especial,
julgado em 4/11/2015, DJe 25/11/2015). Precedentes. 3. Por diversas vezes, o Tribunal local, após rejeitar
os inúmeros pedidos de gratuidade de justiça, abriu prazo para que a parte insurgente efetuasse o
preparo. Contudo, a recorrente quedou-se inerte, razão pela qual a pena de deserção é medida de rigor. 4.
Não assiste à insurgente o direito à realização de novo pedido de assistência judiciária gratuita perante o
STJ, uma vez que a concessão de benesse não tem efeito retroativo, logo não isenta a parte do
recolhimento do preparo até que o seu pedido seja deferido. 5. Agravo interno improvido. (STJ - AgInt no
AREsp: 983952 RJ 2016/0244004-0, Relator: Ministro MARCO AURÉLIO BELLIZZE, Data de Julgamento:
23/05/2017, T3 - TERCEIRA TURMA, Data de Publicação: DJe 01/06/2017).

O recurso comporta julgamento imediato, na forma do art. 932, III do CPC/2015, eis que é
manifestamente inadmissível, face o não preenchimento do requisito de admissibilidade recursal do seu
cabimento.

Analisando os autos, verifico que o juízo ‘a quo’, em 06/07/2016, entendendo haver elementos nos autos
que evidenciavam a falta dos pressupostos legais para a gratuidade, concedeu o prazo de 05 (cinco) dias
para que os autores comprovassem fazer jus ao beneficio da gratuidade (Num. 1474237 – Pág. 1).

Apresentada manifestação pelos autores (Num. 1474238), a magistrada, em 09/08/2016, indeferiu a


gratuidade, determinando prazo para recolhimentos das custas (ID 1474239, p.1).

Em ato contínuo, os autores informaram a interposição de agravo de instrumento contra a decisão que
negou a gratuidade (Num. 1474241 - Pág. 10), ao qual foi negado provimento por meio de decisão
monocrática do Relator, Desembargador Roberto Gonçalves de Moura - Núm. 1474241 - Pág.17/22, em
face da qual não há noticia nos autos de interposição de agravo interno.

Note-se que, por meio do presente recurso de apelação buscam alcançar a isenção das custas
processuais iniciais, matéria que já foi objeto no julgamento do agravo de instrumento nº 0010732-
20.2016.814.0000, e que portanto, resta alcançada pela preclusão consumativa, descabendo
o reavivamento do debate em recurso de apelação, sob pena infringência ao princípio da
unirrecorribilidade,
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TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 6926/2020 - Segunda-feira, 22 de Junho de 2020

Quanto a proibição de rediscussão de matéria e ao referido princípio, o art. 507 do CPC/2015, assim
estabelece:

Évedado à parte discutir no curso do processo as questões já decididas a cujo respeito se operou a
preclusão

Nessa esteira, o que a recorrente pretende é discutir matéria que já foi objeto de recurso anterior,
qual seja, o agravo de instrumento, o que demonstra de forma cristalina a falta de pressuposto de
admissibilidade, por manifesta preclusão consumativa.
Ante o exposto, NÃO CONHEÇO da Apelação Cível, por ser inadmissível, nos termos do art. 932, III, do
CPC/2015, em razão da preclusão da matéria.

Diante a não comprovação do pagamento das custas iniciais, apurados pela UNAJ no ID 1474240 - Pág.
1, intimem-se os apelantes a recolhê-las, ficando desde já autorizado seu parcelamento em quatro vezes.
Caso não as recolham, certifique-se e oficie-se a SEPLAN para as providências de seu mister.

Após o trânsito em julgado desta decisão, certifique-se e arquive-se, dando-se baixa na distribuição deste
Relator.

Belém (PA), data registrada no sistema.

JOSÉ ROBERTO PINHEIRO MAIA BEZERRA JÚNIOR

DESEMBARGADOR- RELATOR

Número do processo: 0809687-40.2019.8.14.0000 Participação: AGRAVANTE Nome: BANCO


BRADESCO SA Participação: AGRAVADO Nome: MARIA ALICE XIMENES SOUSA

PODER JUDICÁRIO
TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DO PARÁ
SECRETARIA ÚNICA DAS TURMAS DE DIREITO PÚBLICO E PRIVADO

ATO ORDINATÓRIO

No uso de suas atribuições legais, a UPJ das Turmas de Direito Público e Privado intima o Agravante a
recolher as custas no prazo de 5 (cinco) dias, para a renovação da intimação do agravado, conforme
determinado pela Exma. Desa. ID 3217941 a teor do art. 23 da Lei de Custas do Estado do Pará (Lei
Estadual n° 8.328/2015).

Belém, 19 de junho de 2020

Número do processo: 0008032-84.2007.8.14.0301 Participação: APELANTE Nome: SAFRA LEASING SA


ARRENDAMENTO MERCANTIL Participação: ADVOGADO Nome: CARLOS ALBERTO GUEDES FERRO
E SILVA OAB: 1076/PA Participação: ADVOGADO Nome: MICHEL FERRO E SILVA OAB: 61
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Participação: ADVOGADO Nome: IVANILDO RODRIGUES DA GAMA JUNIOR OAB: 8525/PA


Participação: ADVOGADO Nome: NELSON WILIANS FRATONI RODRIGUES OAB: 15201/PA
Participação: APELADO Nome: W & E COMERCIO E TRANSPORTES DE FRIOS LTDA - ME

1ª TURMA DE DIREITO PRIVADO.

APELAÇÃO CÍVEL N.º 0008032-84.2007.8.14.0301.

COMARCA: BELÉM / PA.

APELANTE: BANCO SAFRA S/A.

ADVOGADO: NELSON WILLIANS FRATONI RODRIGUES - OAB/PA nº 15.201.

APELADO: W & E COMERCIO E TRANSPORTES DE FRIOS LTDA - ME.

ADVOGADO: NÃO CONSTA.

RELATOR: Des. CONSTANTINO AUGUSTO GUERREIRO.

DECISÃO MONOCRÁTICA
Des. CONSTANTINO AUGUSTO GUERREIRO.

EMENTA: APELAÇÃO CÍVEL. AÇÃO DE REINTEGRAÇÃO DE POSSE. EXTINÇÃO DO PROCESSO


NA FORMA DO ART. 485, III DO CPC. NECESSIDADE DE INTIMAÇÃO PESSOAL. PROVIDÊNCIA DO
§ 1º ART. 485 DO CPC NÃO CUMPRIDA. RECURSO CONHECIDO E PROVIDO.

Trata-se de APELAÇÃO CÍVEL interposta por BANCO SAFRA S/A, nos autos da Ação de Execução de
Reintegração de Posse proposta contra W & E COMERCIO E TRANSPORTES DE FRIOS LTDA - ME,
diante do inconformismo com a sentença proferida pelo Juiz de Direito da 8ª Vara Cível e Empresarial de
Belém/PA, que julgou extinto o processo sem resolução do mérito, com base no art. 485, inc. II e III,
do CPC/15.

Razões recursais aduzindo que a parte autora não foi intimada pessoalmente consoante determina o art.
485, § 1º do CPC/2015.

Sem contrarrazões.

É o sucinto relatório. Decido monocraticamente.

Sem delongas o presente recurso merece ser acolhido.

Compulsando os autos verifico que, de fato, não houve a intimação pessoal da parte autora nos termos o
§1º, do art. 485, do CPC/2015, sendo realizada apenas intimação via diário de justiça eletrônico,
consoante se vê nos eventos Num. 2363226 - Pág. 2.

Neste sentido é o entendimento do Superior Tribunal de Justiça desde o antigo CPC/1973, quanto ao art.
267, III, § 1º, cujo texto foi mantido no atual código, apenas alterando o prazo de cumprimento da ordem,
in verbis:

AGRAVO INTERNO NO RECURSO ESPECIAL. PROCESSUAL CIVIL. AÇÃO DE DESPEJO. ALUGUÉIS


VENCIDOS E DEMAIS DESPESAS. CONDENAÇÃO. CUMPRIMENTO DE SENTENÇA. EXTINÇÃO.
ABANDONO DA CAUSA. POSSIBILIDADE. 1. Nos termos do art. 267, III, § 1º, do CPC/1973, o
abandono da causa por mais de 30 (trinta) dias implica a extinção do processo se o exequente,
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pessoalmente intimado para promover os atos e diligências que lhe competir, permanecer inerte.
(...) (AgInt no REsp 1457324/MG, Rel. Min. RICARDO VILLAS BÔAS CUEVA, TERCEIRA TURMA,
julgado em 28/03/2017, DJe 04/04/2017)

TRIBUTÁRIO. PROCESSUAL CIVIL. AUSÊNCIA DE VIOLAÇÃO DO ART. 535 DO CPC. REQUISITOS


DE VALIDADE DA CDA. NULIDADE. REEXAME DE FATOS E PROVAS. IMPOSSIBILIDADE.
INCIDÊNCIA DA SÚMULA 7/STJ. EXTINÇÃO DO PROCESSO. ABANDONO DE CAUSA. ART. 267, III,
DO CPC. INTIMAÇÃO PESSOAL DA PARTE. NECESSIDADE. (...) O abandono da causa pelo autor
pressupõe a demonstração do ânimo de abandonar o processo, comprovado quando, intimado
pessoalmente, não se manifestar quanto ao interesse em prosseguir no feito, circunstância que
não ocorreu no caso dos autos. Agravo regimental improvido. (AgRg no REsp 1387858/RS, Rel.
Ministro HUMBERTO MARTINS, SEGUNDA TURMA, julgado em 10/09/2013, DJe 18/09/2013)

PROCESSO CIVIL. EXTINÇÃO DO PROCESSO POR MAIS DE TRINTA DIAS PELO ART. 267, III, § 1º,
DO CPC. INTIMAÇÃO PESSOAL DA PARTE. NECESSIDADE. PRECEDENTES. RECURSO ESPECIAL
CONHECIDO E PROVIDO. 1.- Nos termos do art. 267, III, do CPC, o abandono da causa pelo autor
pressupõe a demonstração inequívoca do ânimo de abandonar o processo exteriorizado pela
inércia manifesto situação que, processualmente, apenas, se configura quando, intimado
pessoalmente, permanece o autor silente quanto ao intento de prosseguir no feito, circunstância que
não se revela na espécie dos autos, visto que não intimada pessoalmente a autora, não sendo possível
presumir o desinteresse ante o fato de haver antes requerido a suspensão do processo para informar o
endereço do réu. Precedentes do STJ. 2.- Recurso Especial provido. (REsp 1137125/RJ, Rel. Ministro
SIDNEI BENETI, TERCEIRA TURMA, julgado em 11/10/2011, DJe 27/10/2011)

RECURSO ESPECIAL. PROCESSO CIVIL. EXTINÇÃO POR ABANDONO. ARTIGO 267, INCISO III, DO
CPC. AUSÊNCIA DE INTIMAÇÃO PESSOAL. 1. A jurisprudência deste Superior Tribunal de Justiça
firmou-se no sentido de ser imprescindível à extinção do feito, a intimação pessoal do autor, procedendo-
se à intimação por edital, quando desconhecido o endereço. A extinção do processo por abandono do
autor pressupõe o ânimo inequívoco, ante a inércia manifestada quando intimado pessoalmente,
permanece ele silente quanto ao intento de prosseguir no feito, o que não se deu no caso dos
autos. 2. O Tribunal Regional entendeu que, tendo o juízo singular oportunizado a emenda à inicial,
deferindo prazo de 30 dias para que a CEF informasse o endereço atualizado do requerido, não teria
havido manifestação da recorrente, razão porque correta estaria a extinção do feito sem julgamento de
mérito, não obstante a ausência de intimação pessoal. 3. Recurso especial provido. (REsp 1148785/RS,
Rel. Ministro MAURO CAMPBELL MARQUES, SEGUNDA TURMA, julgado em 23/11/2010, DJe
02/12/2010)

ASSIM, com fundamento no art. 932, do CPC c/c art. 133, XII, letra “b”, do RITJ/PA, CONHEÇO e DOU
PROVIMENTO ao presente recurso de apelação, no sentido de anular a sentença de primeiro grau que
julgou extinto o processo sem resolução do mérito, determinando, por conseguinte, o retorno dos autos ao
juízo de origem para o seu regular processamento.

P.R.I. Oficie-se no que couber.

Após o trânsito em julgado, encaminhem-se os autos ao juízo a quo.

Belém/PA, 19 de junho de 2020.

CONSTANTINO AUGUSTO GUERREIRO

Desembargador – Relator
99
TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 6926/2020 - Segunda-feira, 22 de Junho de 2020

Número do processo: 0010282-67.2013.8.14.0005 Participação: APELANTE Nome: HELIECIO NUNES


DE MOURA Participação: ADVOGADO Nome: DENNIS SILVA CAMPOS OAB: 15811/PA Participação:
APELADO Nome: ESTADO DO PARA

SECRETARIA ÚNICA DE DIREITO PÚBLICO E PRIVADO

PROCESSO Nº: 0010282-67.2013.8.14.0005

APELANTE: HELIECIO NUNES DE MOURA

APELADO: ESTADO DO PARÁ

PROC. DE JUSTIÇA: DRA. MARIZA MACHADO DA SILVA LIMA

RELATOR: DES. DIRACY NUNES ALVES

DECISÃO MONOCRÁTICA

Trata-se de APELAÇÃO CÍVEL interposta por HELIECIO NUNES DE MOURA, em face da sentença
prolatada pelo MM Juízo da 3ª Vara Cível e Empresarial da Comarca de Altamira, nos autos da Ação
Ordinária ajuizada contra o ESTADO DO PARÁ, para pagamento dos valores retroativos do auxílio
fardamento, a qual foi julgada improcedente por ausência de provas de não ter recebido o auxílio,
bem como os gastos com fardamento, ID 923002.

Inconformado, o autor/apelante, interpôs o presente recurso de apelação, alegando: Ser necessário


deferimento de inversão do ônus da prova uma vez que a outra parte possui o monopólio da informação,
tornando a situação mais onerosa a parte autora/apelante. Por fim, requereu reforma da sentença
proferida pelo juízo a quo a fim de que o Estado do Pará fosse condenado ao pagamento de auxílio
fardamento, ID 923003.

No ID 923004, constam as contrarrazões do ESTADO DO PARÁ, defendendo o acerto da sentença, a


comprovação de licitação para aquisição de uniformes, no período de 2005 a 2010; ausência de legislação
que garanta o pagamento retroativo do auxílio fardamento, e, a existência do Termo de Compromisso
lavrado em 2012, no qual ficou firmado o pagamento de auxilio fardamento, a cada seis meses,
começando no primeiro semestre de 2012. Por fim, requer o conhecimento e improvimento do recurso.

Uma vez distribuídos neste Egrégio Tribunal de Justiça, coube-me a relatoria do feito. Ato Contínuo, fiz
remessa ao Douto Parquet, para manifestação, ID 924856.

Ao retornarem do órgão Ministerial, passam a constar dos mesmos, a manifestação de ID 959517, pela
falta de interesse público, a ensejar a intervenção daquele órgão.

É O RELATÓRIO

DECIDO

Presentes os pressupostos de admissibilidade, conheço e recebo o presente recurso.

Estudando os autos na forma que merece observo que, o cerne da questão está no fato de que o
apelante busca o reconhecimento de seu direito ao recebimento do auxílio fardamento, retroativo ao ano
de 2012.

Pois bem, examinemos a legislação acerca da matéria.


100
TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 6926/2020 - Segunda-feira, 22 de Junho de 2020

A Lei n.º 4.491/73, mais especificamente em seus artigos 78 e seguintes, prevê o direito ao recebimento
do uniforme, ou a auxílio para aquisição destes, na forma da lei. Assim vejamos.

Art. 78 - O aluno da Escola de Formação de Oficiais e praças de graduação inferior a terceiro (3°)
sargento, têm direito, por conta do Estado, ao uniforme, roupa branca e de cama, de acordo com as
tabelas de distribuição fixadas pelo Comando Geral da Polícia Militar.

Art. 79 - O policial militar ao ser declarado Aspirante a Oficial, ou promovido a terceiro (3°)
sargento, faz jus a um auxílio para aquisição de uniforme no valor de três (3) vezes o soldo de sua

graduação.

Parágrafo Único - Idêntico direito assiste aos oficiais nomeados e aos que ingressarem nos
quadros da PMPA no posto de segundo (2°) tenente.

Art. 80 - Ao Oficial, subtenente e sargentos PM, que o requerer quando promovidos, será
concedido um auxílio correspondente ao valor de um (1) soldo do novo posto ou graduação para

aquisição de uniforme.

§1° - A concessão prevista neste artigo será feita mediante despacho em requerimento do policial-militar
ao seu Comandante.

§ 2° - O auxílio referido neste artigo poderá ser requerido novamente se o policial-militar


permanecer mais de 4 (quatro) anos no mesmo posto ou graduação.

Art. 81 - O policial-militar que perder seu uniforme em qualquer sinistro havido em Organização
policial-militar ou militar ou em viagens a serviço, receberá um auxílio correspondente ao valor de
até três (3) vezes o valor do soldo de seu posto ou graduação.

Parágrafo Único - Ao Comandante do policial-militar prejudicado, por comunicação deste, cabe


providenciar sindicância e em solução determinação, se for o caso, o valor desse auxílio em função dos
prejuízos sofridos.

Contudo, este direito foi convertido em pecúnia a partir do ano de 2012, após a assinatura, em janeiro de
2012, de um Termo de Compromisso entre o Estado e categoria, que a época estava de greve, no qual
ficou registrado o pagamento, em pecúnia, do auxilio fardamento, semestralmente.

Deste modo, alega o apelante que, antes da ocorrência da celebração deste Termo de
Compromisso, não recebeu o denominado auxílio.

Contudo, não foi possível verificar nos autos qualquer prova da falta de fornecimento do
fardamento pelo Estado ou mesmo a comprovação de gastos com a compra do uniforme,
considerando que somente apresentou alguns recibos sem data e sem valor fiscal, ID 922995, fls.
23/23 e id 9222996, fls. 01/03.

De modo contrário, o Estado do Pará, conforme se depreende da documentação acostada,


trouxe aos autos a comprovação de que nos anos de 2005 a 2010 realizou diversos processos
licitatórios para a aquisição de uniformes, sendo consequência lógica, que seria para o fardamento
a toda a sua corporação, ID 922999.

Assim sendo, entendo que o recorrente deixou de obter sucesso em se desincumbir do ônus trazido pelo
art. 373, I, do CPC/2015, aplicável ao caso em comento, pois cabe a ele o ônus de provar os fatos do
direito que pretende que seja reconhecido por este Poder.
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TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 6926/2020 - Segunda-feira, 22 de Junho de 2020

Corroborando com o entendimento desta decisão, colaciono julgados deste Egrégio Tribunal de Justiça.

EMENTA: APELAÇO CÍVEL. AÇÃO ORDINÁRIA PARA PAGAMENTO DOS VALORES RETROATIVOS
DO AUXÍLIO FARDAMENTO. AUSÊNCIA DE PROVA DA FALTA DE FORNECIMENTO DO
FARDAMENTO PELO ESTADO OU MESMO A COMPROVAÇÃO DE GASTOS PELO AUTOR COM A
COMPRA DO UNIFORME, QUE SUSTENTE A SUA PRETENSÃO. PRECEDENTES. RECURSO
CONHECIDO E IMPROVIDO. I – Analisando a legislação atinente à matéria, qual seja a Lei n.º4.491/73,
mais especificamente em seus artigos 78 e seguintes, é possível concluir que o policial militar faz jus ao
recebimento do uniforme ou a Auxílio fardamento, com destino a suprir os gastos com a compra deste,
entretanto, esse direito somente foi convertido em pecúnia a partir do ano de 2012. II – Não foi possível
verificar nos autos qualquer prova da falta de fornecimento do fardamento pelo Estado ou mesmo a
comprovação de gastos pelo Autor com a compra do uniforme, que sustentaria sua pretensão. III –
Apelante que não logrou êxito em se desincumbir do ônus trazido pelo art. 373, I do CPC/2015. IV –
Apelação conhecida e improvida. (2729067, 2729067, Rel. ROSILEIDE MARIA DA COSTA CUNHA,
Órgão Julgador 1ª Turma de Direito Público, Julgado em 2020-01-27, Publicado em 2020-02-12)
APELAÇÃO CÍVEL.

PROCESSUAL CIVIL. APELAÇÃO CÍVEL. AÇÃO ORDINÁRIA. COBRANÇA DE AUXÍLIO


FARDAMENTO. ANALISANDO A LEGISLAÇÃO ATINENTE À MATÉRIA, QUAL SEJA A LEI N.º4.491/73,
MAS ESPECIFICAMENTE EM SEUS ARTIGOS 78 E SEGUINTES, É POSSÍVEL CONCLUIR QUE O
POLICIAL MILITAR FAZ JUS AO RECEBIMENTO DO UNIFORME OU A AUXÍLIO FARDAMENTO, COM
DESTINO A SUPRIR OS GASTOS COM A COMPRA DESTE. OCORRE QUE O ESTADO DO PARÁ
TROUXE AOS AUTOS A COMPROVAÇÃO DE QUE NOS ANOS DE 2005 A 2010 REALIZOU
DIVERSOS PROCESSOS LICITATÓRIOS PARA A AQUISIÇÃO DE UNIFORMES PARA FORNECER
FARDAMENTO A TODA A SUA CORPORAÇÃO. EM SENTIDO CONTRÁRIO, NÃO HÁ NOS AUTOS
QUALQUER PROVA DA FALTA DE FORNECIMENTO DO FARDAMENTO PELO ESTADO OU MESMO
A COMPROVAÇÃO DE GASTOS PELO AUTOR COM A COMPRA DO UNIFORME, QUE SUSTENTE A
SUA PRETENSÃO. DESTE MODO, O APELANTE NÃO LOGROU ÊXITO EM SE DESINCUMBIR DO
ÔNUS DO ART.373, I DO CPC. SENTENÇA MANTIDA. RECURSO CONHECIDO E IMPROVIDO.
ACÓRDÃO Acordam os Excelentíssimos Senhores Desembargadores componentes da 1ª Turma de
Direito Público, por unanimidade de votos, CONHECER DO RECURSO E NEGAR-LHE PROVIMENTO,
tudo nos termos relatados pela Desembargadora Relatora. Belém (PA), 10 de dezembro de 2019.
Desembargadora EZILDA PASTANA MUTRAN Relatora (2551116, 2551116, Rel. EZILDA PASTANA
MUTRAN, Órgão Julgador 1ª Turma de Direito Público, Julgado em 2019-12-02, Publicado em 2019-12-
10).

Diante do exposto: De forma monocrática, na forma do permissivo no art 133, do R.I deste Egrégio
Tribunal de Justiça, julgo o recurso conhecido e improvido, para manter a sentença em todos os seus
termos.

Belém, 18 de JUNHO de 2020

Desa. Diracy Nunes Alves

Relatora

Número do processo: 0803607-26.2020.8.14.0000 Participação: AGRAVANTE Nome: ADMINISTRADORA


DE CONSORCIO NACIONAL HONDA LTDA Participação: ADVOGADO Nome: AMANDIO FERREIRA
TERESO JUNIOR OAB: 16837/PA Participação: AGRAVADO Nome: KAYLANY MOREIRA ARAUJO

AGRAVO DE INSTRUMENTO N°:0803607-26.2020.814.0000


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TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 6926/2020 - Segunda-feira, 22 de Junho de 2020

2ª TURMA DE DIREITO PRIVADO.

AGRAVANTE: ADMINISTRADORA DE CONSÓRCIO NACIONAL HONDA LTDA.

ADVOGADO: Amandio Ferreira Tereso Junior - OAB/PA 16837-A e outra.

AGRAVADO: KAYLANY MOREIRA ARAÚJO

RELATOR: DES. RICARDO FERREIRA NUNES.

DECISÃO

Analisando o recurso interposto, verifico desde logo, que estão presentes os pressupostos de
admissibilidade, razão pela qual passo a apreciá-lo.

O agravante insurge-se contra a decisão do Juízo da Vara Cível de Novo Progresso que nos autos da
ação de busca e apreensão (Processo n.º 0800137-30.2020.8.14.0115), determinou a juntada do contrato
original do título que embasa a ação, conforme transcrição a seguir:

“Assim, conforme o art. 321 da Lei nº 13.105/2015, intime-se a parte autora para que, no prazo de 15
(quinze) dias, sob pena de indeferimento, emende a petição inicial, nos seguintes termos:

a) Apresente o original do título que embasa a ação, para depósito em secretaria, com petição física,
identificada com o número do presente processo, a data da sua distribuição e número do presente evento,
peticionando eletronicamente nos autos com a prova do protocolo nesta unidade judiciária.

b) Sendo o caso de busca e apreensão, indique o fiel depositário residente e domiciliado neste município,
inclusive informando seu endereço. Após, venham os autos conclusos para análise da inicial. Novo
Progresso/PA, 30 de março de 2020TAINÁ MONTEIRO DA COSTAJuíza de Direito. Titular da Vara Cível
de Novo Progresso/PA

A recorrente afirma em seu recurso que todos os requisitos para a concessão da liminar foram observados
na data da propositura da ação, não havendo óbice ao deferimento da liminar.

Sustenta que estão presentes todos os argumentos para a concessão da tutela, quais sejam, prova
inequívoca e verossimilhança da alegação. Roga, a concessão de efeito ativo para deferimento da liminar
pleiteada, em decisão final, o provimento do agravo de instrumento.

Alega, em suas razões, que é impossível juntar o contrato original, pois a avença foi assinada digitalmente,
logo, não há o contrato na sua forma física, na medida em que as partes firmaram o negócio jurídico
mediante assinatura digital, a qual se mostra totalmente eficaz e não invalida o contrato original; lembra
que a Medida Provisória 2.002-2, de 24 de agosto de 2001, instituiu a Infraestrutura de Chaves Públicas
Brasileiras, disciplinando a assinatura eletrônica e garantindo efetividade e validade jurídica aos
documentos eletrônicos.

Pois bem, em juízo sumário de cognição, verifico ausentes os requisitos do artigo 300, do CPC, aptos a
concessão do efeito ativo.

Dispõe o citado dispositivo legal que “a tutela de urgência será concedida quando houver elementos que
evidenciem a probabilidade do direito e o perigo de dano ou o risco ao resultado útil do processo”.

No caso em apreço, não vislumbro a existência da probabilidade do provimento do recurso. Isso porque o
Superior Tribunal de Justiça firmou jurisprudência impondo a obrigação de anexar a via original do contrato
para instruir ação de busca e apreensão. Eis a ementa:
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TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 6926/2020 - Segunda-feira, 22 de Junho de 2020

RECURSO ESPECIAL - AÇÃO DE BUSCA E APREENSÃO - DETERMINAÇÃO DE EMENDA À INICIAL


A FIM DE QUE FOSSE APRESENTADO O TÍTULO ORIGINAL DA CÉDULA DE CRÉDITO BANCÁRIO -
PROVIDÊNCIA NÃO ATENDIDA SEM CONSISTENTE DEMONSTRAÇÃO DA INVIABILIDADE PARA
TANTO - TRIBUNAL A QUO QUE MANTEVE A SENTENÇA DE INDEFERIMENTO DA PETIÇÃO
INICIAL, NOS TERMOS DO ART. 267, INC. I, DO CPC, POR AFIRMAR QUE A CÓPIA DO CONTRATO
DE FINANCIAMENTO É INÁBIL PARA EMBASAR A DEMANDA. INSURGÊNCIA DA CASA BANCÁRIA.

Hipótese: Controvérsia acerca da necessidade de apresentação do título original do contrato de


financiamento com garantia fiduciária (cédula de crédito bancário) para instruir a ação de busca e
apreensão.

1. Possibilidade de recorrer do "despacho de emenda à inicial".

Excepciona-se a regra do art. 162, §§ 2º e 3º, do Código de Processo Civil quando a decisão interlocutória
puder ocasionar prejuízo às partes. Precedentes.

2. Nos termos da Lei nº 10.931/2004, a cédula de crédito bancário é título de crédito com força executiva,
possuindo as características gerais atinentes à literalidade, cartularidade, autonomia, abstração,
independência e circulação.

O Tribunal a quo, atento às peculiaridades inerentes aos títulos de crédito, notadamente à circulação da
cártula, diligente na prevenção do eventual ilegítimo trânsito do título, bem como a potencial dúplice
cobrança contra o devedor, conclamou a obrigatoriedade de apresentação do original da cédula, ainda que
para instruir a ação de busca e apreensão, processada pelo Decreto-Lei nº 911/69.

A ação de busca e apreensão, processada sob o rito do Decreto-Lei nº 911/69, admite que, ultrapassada a
sua fase inicial, nos termos do artigo 4º do referido regramento normativo, deferida a liminar de apreensão
do bem alienado fiduciariamente, se esse não for encontrado ou não se achar na posse do devedor, o
credor tem a faculdade de, nos mesmos autos, requerer a conversão do pedido de busca e apreensão em
ação executiva.

A juntada do original do documento representativo de crédito líquido, certo e exigível,


consubstanciado em título de crédito com força executiva, é a regra, sendo requisito indispensável
não só para a execução propriamente dita, mas, também, para todas as demandas nas quais a
pretensão esteja amparada na referida cártula.

A dispensa da juntada do original do título somente ocorre quando há motivo plausível e justificado para
tal, o que não se verifica na presente hipótese, notadamente quando as partes devem contribuir para o
adequado andamento do feito, sem causar obstáculos protelatórios.

Desta forma, quer por força do não-preenchimento dos requisitos exigidos nos arts. 282 e 283 do CPC,
quer pela verificação de defeitos e irregularidades capazes de dificultar o julgamento de mérito, o
indeferimento da petição inicial, após a concessão de prévia oportunidade de emenda pelo autor (art. 284,
CPC), é medida que se impõe. Precedentes.

3. Recurso especial desprovido.

(REsp 1277394/SC, Rel. Ministro MARCO BUZZI, QUARTA TURMA, julgado em 16/02/2016, DJe
28/03/2016). (grifei)

Em que pese a interpretação conferida pela Corte Superior excepcionar a juntada do título original quando
houver motivo plausível para tanto, entendo que o agravante não conseguiu demonstrar a exceção à
regra. Não parece crível a sua alegação de que o contrato foi firmado através de assinatura digitais. O
que se vislumbra do contrato apresentado na ação de origem (ID 15785149) é um documento digitalizado
através de escaneamento, onde apenas a assinatura do agravante foi feita através de chave eletrônica.
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TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 6926/2020 - Segunda-feira, 22 de Junho de 2020

Dessa forma, da análise perfunctória das alegações e demais documentos anexados ao agravo de
instrumento, verifico ausentes os requisitos do artigo 300, do Código de Processo Civil.

Ante o exposto, indefiro o efeito suspensivo ativo pleiteado pelo agravante, sem prejuízo da análise
exauriente das demais razões recursais após a formação do contraditório.

Intime-se o agravado, nos termos do inciso II, do art. 1.019, do CPC, para responder ao presente recurso.

Após o cumprimento das diligências, retornem os autos conclusos.

Belém, 18 de junho de 2020.

RICARDO FERREIRA NUNES

Desembargador Relator

Número do processo: 0071271-24.2013.8.14.0301 Participação: APELANTE Nome: FRANCINETE DO


SOCORRO SALBE FERREIRA Participação: ADVOGADO Nome: HAROLDO SOARES DA COSTA OAB:
8004 Participação: ADVOGADO Nome: KENIA SOARES DA COSTA OAB: 15650/PA Participação:
APELADO Nome: BV FINANCEIRA SA CREDITO FINANCIAMENTO E INVESTIMENTO Participação:
ADVOGADO Nome: BRUNO HENRIQUE DE OLIVEIRA VANDERLEI OAB: 21678/PE Participação:
ADVOGADO Nome: MAURICIO COIMBRA GUILHERME FERREIRA OAB: 16814/PA 1ª TURMA DE
DIREITO PRIVADO. APELAÇÃO CÍVEL – Nº. 0071271-24.2013.814.0301.

COMARCA: BELÉM / PA.

APELANTE: FRANCINETE DO SOCORRO SALBE FERREIRA.

ADVOGADO: KENIA SOARES DA COSTA - OAB/PA nº 15.650.

ADVOGADO: HAROLDO SOARES DA COSTA - OAB/PA nº 18.004.

APELADO: BV FINANCEIRA S/A - CRÉDITO, FINANCIAMENTO E INVESTIMENTO.

ADVOGADO: BRUNO HENRIQUE DE OLIVEIRA VANDERLEI - OAB/PE 21.678.

RELATOR: DES. CONSTANTINO AUGUSTO GUERREIRO.

DECISÃO MONOCRÁTICA
Des. CONSTANTINO AUGUSTO GUERREIRO.

EMENTA: APELAÇÃO CÍVEL. AÇÃO REVISIONAL DE CONTRATO. PRELIMINAR. CERCEAMENTO


DE DEFESA. JULGAMENTO ANTECIPADO DA LIDE. AUSÊNCIA DE PRODUÇÃO DA PROVA
PERICIAL REQUERIDA. DESNECESSIDADE. CÉDULA DE CRÉDITO JUNTADA AOS AUTOS.
MÉRITO. CONTRATO DE EMPRÉSTIMO PESSOAL. CAPITALIZAÇÃO MENSAL DOS JUROS. TAXA
DE JUROS ANUAL SUPERIOR AO DUODÉCUPLO DA MENSAL. POSSIBILIDADE DE SUA
COBRANÇA NO CASO CONCRETO. PRECEDENTES DO STJ. MANUTENÇÃO DA SENTENÇA.
RECURSO CONHECIDO E IMPROVIDO.

Trata-se de APELAÇÃO CÍVEL interposta perante este Egrégio Tribunal de Justiça por FRANCINETE DO
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SOCORRO SALBE FERREIRA, nos autos da Ação Revisional movida em desfavor do BV FINANCEIRA
S/A - CRÉDITO, FINANCIAMENTO E INVESTIMENTO, diante de seu inconformismo com a sentença
proferida pelo juízo da 9ª Vara Cível de Belém, que julgou improcedente os pedidos elencados na exordial.

Razões às fls. ID 438601 - pág. 01/18, onde o Recorrente sustenta, preliminarmente, a violação da ampla
defesa e contraditório, posto que foi requerida a produção de prova pericial, contudo, o juízo a quo
proferiu o julgamento antecipado da lide. No mérito, aduz pela vedação de capitalização mensal dos juros,
razão porque requer a revisão do pacto para valores inferiores ao que fora cobrado no contrato de
empréstimo pessoal.

Contrarrazões apresentada às fls. ID 438602 - pág. 01/14, tendo o recorrido pleiteado, em suma, pelo
desprovimento do recurso.

É o sucinto relatório. Decido monocraticamente.

Preenchidos os requisitos de admissibilidade, conheço do recurso.

Preliminarmente, verifico que o Apelante aduz a ocorrência de cerceamento de defesa ante o julgamento
antecipado da lide, uma vez que requereu na exordial a produção de prova pericial para fins de
comprovação dos encargos abusivos cobrados pela instituição financeira, contudo, no meu sentir, entendo
ser completamente desnecessária a produção de laudo contábil por perito oficial do juízo, eis que
consoante o arcabouço fático e probatório da demanda, já podemos aferir de plano sobre a existência ou
não de encargos abusivos no contrato de financiamento entabulado entre os litigantes, pois o mesmo foi
juntado aos autos, sendo completamente desnecessária a elaboração de laudo por expert do juízo. Neste
sentido, confira-se:

AGRAVO INTERNO NO AGRAVO EM RECURSO ESPECIAL. AÇÃO REVISIONAL. ALEGAÇÃO DE


CERCEAMENTO DE DEFESA. INDEFERIMENTO DE PRODUÇÃO DE PROVAS. JUROS
REMUNERATÓRIOS. ABUSIVIDADE. AUSÊNCIA. CAPITALIZAÇÃO DE JUROS. ENTENDIMENTO
FIRMADO EM RECURSO ESPECIAL REPETITIVO. PREVISÃO NO CONTRATO. REEXAME DE
PROVAS. SÚMULAS 5 E 7/STJ. NÃO PROVIMENTO.

1. Não configura cerceamento de defesa o julgamento antecipado da lide, devidamente


fundamentado, sem a produção de prova técnica considerada dispensável pelo juízo, uma vez que
cabe ao magistrado dirigir a instrução e deferir a produção probatória que entender necessária à formação
do seu convencimento.

(STJ - AgInt no AREsp 1443474 / MS, Relatora Ministra MARIA ISABEL GALLOTTI, publicado no DJe
em24/09/2019)

Assim, REJEITO a preliminar de cerceamento de defesa.

No mérito, verifico que a irresignação do Apelante se limita a impugnar a possibilidade de capitalização


mensal dos juros. Sobre o tema, destaco que o Superior Tribunal de Justiça possui entendimento tranquilo
quanto a aplicabilidade da medida provisória nº 2.170-36/2001 aos contratos firmados com as instituições
financeiras, conforme preconiza a sua súmula nº 539: “É permitida a capitalização de juros com
periodicidade inferior à anual em contratos celebrados com instituições integrantes do Sistema Financeiro
Nacional a partir de 31/3/2000 (MP n. 1.963-17/2000, reeditada como MP n. 2.170-36/2001), desde que
expressamente pactuada.”

No caso em particular, verifico a existência de previsão expressa acerca da possibilidade da


capitalização dos juros, bem como de que o contrato de empréstimo foi celebrado no mês de maio/2010,
ou seja, em data posterior a edição da Medida Provisória nº 1.963-17/2000.

Por conseguinte, destaco recente precedente do Superior Tribunal de Justiça acerca do anatocismo (AgRg
106
TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 6926/2020 - Segunda-feira, 22 de Junho de 2020

no AREsp 429029 / PR, Relator Ministro MARCO BUZZI, S2 - SEGUNDA SEÇÃO, julgado em 09/03/2016,
publicado no DJe em 18/04/2016), sedimentando o entendimento no âmbito da Segunda Seção do
Tribunal da Cidadania – que trata especificamente sobre matéria de direito privado -, onde o Digníssimo
Relator consignou o seguinte: “A existência de uma norma permissiva, portanto, é requisito
necessário e imprescindível para a cobrança do encargo, porém não suficiente/bastante, haja vista
estar sempre atrelado ao expresso ajuste entre as partes contratantes, principalmente em virtude
dos princípios da liberdade de contratar, da boa-fé e da adequada informação”

Complementando, assim destacou o Min. Marco Buzzi:

“Não é demais anotar, também, que o conceito que se tem sobre o que seja considerado ‘expressa
pactuação’ foi novamente redimensionado. No bojo do REsp n. 973.827/RS, representativo da
controvérsia, Relatora para o acórdão Ministra Maria Isabel Gallotti, Segunda Seção, julgado em 8/8/2012,
DJe 24/9/2012, afirmou-se que ‘a previsão no contrato bancário de taxa de juros anual superior ao
duodécuplo da mensal é suficiente para permitir a cobrança da taxa efetiva anual contratada’...

Pois bem, após o panorama traçado, é inegável que a capitalização, seja em periodicidade anual ou
ainda com incidência inferior à ânua - cuja necessidade de pactuação, aliás, é firme na jurisprudência
desta Casa -, não pode ser cobrada sem que tenham as partes contratantes, de forma prévia e
tomando por base os princípios basilares dos contratos em geral, assim acordado, pois a ninguém
será dado negar o caráter essencial da vontade como elemento do negócio jurídico, ainda que nos
contratos de adesão, uma vez que a ciência prévia dos encargos estipulados decorre da aplicação dos
princípios afetos ao dirigismo contratual.

De fato, sendo pacífico o entendimento de que a capitalização inferior à anual depende de


pactuação, outra não pode ser a conclusão em relação àquela em periodicidade ânua, sob pena de
ser a única modalidade (periodicidade) do encargo a incidir de maneira automática no sistema financeiro,
embora inexistente qualquer determinação legal nesse sentido, pois o artigo 591 do Código Civil apenas
permite a capitalização anual e não determina a sua incidência automaticamente”

Com efeito, verifico que ao tempo da perfectibilização do ajuste contratual entre os litigantes, o qual se
refere a um pacto de financiamento de veículo, já vigoravam as disposições da MP nº 2.170-36, bem
como de que o contrato fez previsão expressa acerca da capitalização dos juros, pois às fls. ID
438594 - Pág. 11, é possível observar a previsão de taxa efetiva anual de juros (17,74%) superior ao
duodécuplo da mensal (1,37%). Logo, deve permanecer inalterado o entendimento sufragado pelo juiz de
base.

Nesse diapasão, assim vem se manifestando a mais recente jurisprudência do C. STJ:

PROCESSUAL CIVIL. AGRAVO REGIMENTAL NO AGRAVO EM RECURSO ESPECIAL. AÇÃO


REVISIONAL DE CONTRATO BANCÁRIO. LIMITAÇÃO DOS JUROS. REEXAME DO CONJUNTO
FÁTICO-PROBATÓRIO DOS AUTOS. INADMISSIBILIDADE. INCIDÊNCIA DA SÚMULA N. 7/STJ.
CAPITALIZAÇÃO MENSAL DOS JUROS. LEGALIDADE. PACTUAÇÃO EXPRESSA. COMISSÃO DE
PERMANÊNCIA. PREVISÃO CONTRATUAL. REPETIÇÃO DO INDÉBITO EM DOBRO.
INADMISSIBILIDADE. JUROS DE MORA. 1% AO MÊS. DECISÃO MANTIDA.

3. "A capitalização dos juros em periodicidade inferior à anual deve vir pactuada de forma expressa
e clara. A previsão no contrato bancário de taxa de juros anual superior ao duodécuplo da mensal é
suficiente para permitir a cobrança da taxa efetiva anual contratada" (REsp n. 973827/RS, Relatora
para o acórdão Ministra MARIA ISABEL GALLOTTI, SEGUNDA SEÇÃO, julgado em 8/8/2012 DJe
24/9/2012). Precedente representativo da controvérsia (art. 543-C do CPC/1973).

(AgRg no AREsp 586987 / RS, Relator Ministro ANTONIO CARLOS FERREIRA, publicado no DJe
30/05/2016)
107
TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 6926/2020 - Segunda-feira, 22 de Junho de 2020

AGRAVO INTERNO NO AGRAVO EM RECURSO ESPECIAL. CONTRATOS BANCÁRIOS.


CAPITALIZAÇÃO MENSAL EXPRESSAMENTE PACTUADA. POSSIBILIDADE. DECISÃO MANTIDA.
AGRAVO DESPROVIDO.

2. A eg. Segunda Seção do STJ, em sede de julgamento de recurso especial representativo da


controvérsia, firmou tese no sentido de que: (a) "É permitida a capitalização de juros com periodicidade
inferior a um ano em contratos celebrados após 31.3.2000, data da publicação da Medida Provisória n.
1.963-17/2000 (em vigor como MP 2.170-36/2001), desde que expressamente pactuada"; e (b) "A
capitalização dos juros em periodicidade inferior à anual deve vir pactuada de forma expressa e
clara. A previsão no contrato bancário de taxa de juros anual superior ao duodécuplo da mensal é
suficiente para permitir a cobrança da taxa efetiva anual contratada" (REsp 973.827/RS, Rel. Ministro
LUIS FELIPE SALOMÃO, Rel. p/ acórdão Ministra MARIA ISABEL GALLOTTI, SEGUNDA SEÇÃO,
julgado em 08/08/2012, DJe de 24/09/2012).

(AgRg no AREsp 798151 / MS, Relator Ministro RAUL ARAÚJO, publicado no DJe em 27/05/2016)

A respeito da Lei de Usura (Decreto-Lei nº 22.626/1933), frise-se que o Supremo Tribunal Federal entende
que ela não se aplica às taxas de juros estipuladas pelas instituições financeiras, nos termos da súmula
596/STF, a saber: “As disposições do Decreto 22.626/33 não se aplicam às taxas de juros e aos outros
encargos cobrados nas operações realizadas por instituições públicas ou privadas, que integram o sistema
financeiro nacional. Isto posto, podemos concluir que é perfeitamente possível a exigência de juros
remuneratórios em patamar superior a 12% ao ano.

Nesta senda, colaciono abaixo os seguintes precedentes do C. STJ:

AGRAVO REGIMENTAL EM AGRAVO (ART. 544 DO CPC) - AÇÃO REVISIONAL DE CONTRATO


CUMULADA COM CONSIGNAÇÃO EM PAGAMENTO – DECISÃO MONOCRÁTICA QUE NEGOU
PROVIMENTO AO RECLAMO. INCONFORMISMO DA AUTORA.

1. Juros remuneratórios. Impossibilidade de limitação em 12% ao ano, pois os juros remuneratórios


não sofrem a limitação imposta pelo Decreto nº 22.626/33 (Lei de Usura), conforme dispõe a Súmula
596/STF.

(STJ - AgRg no AREsp 736246 / MS, Relator Ministro MARCO BUZZI, publicado no DJe em
26/02/2016)

AGRAVO REGIMENTAL NO AGRAVO EM RECURSO ESPECIAL. AÇÃO REVISIONAL. CONTRATO


BANCÁRIO. JUROS REMUNERATÓRIOS. INAPLICÁVEL LIMITAÇÃO EM 12% AO ANO. JUROS DE
MORA. PERCENTUAL CONTRATADO EM 1% AO MÊS. POSSIBILIDADE.
REPETIÇÃO/COMPENSAÇÃO DO INDÉBITO. AGRAVO DESPROVIDO.

1. A taxa de juros remuneratórios praticada pela instituição financeira acima da taxa média do mercado
não induz, por si só, à conclusão de tratar-se de cobrança abusiva. Precedentes. Assim, ante a ausência
de comprovação cabal da cobrança abusiva, deve ser mantida, in casu, a taxa de juros remuneratórios
acordada.

(STJ - AgRg no AREsp 591826 / RS, Relator Ministro RAUL ARAÚJO, publicado no DJe em
17/03/2016)

ASSIM, ante todo o exposto, CONHEÇO E NEGO PROVIMENTO ao apelo interposto, devendo ser
mantida na íntegra os termos da sentença vergastada.

P.R.I. Oficie-se no que couber.

Após o trânsito em julgado, arquivem-se.


108
TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 6926/2020 - Segunda-feira, 22 de Junho de 2020

Belém/PA, 19 de junho de 2020.

CONSTANTINO AUGUSTO GUERREIRO Desembargador – Relator

Número do processo: 0805469-32.2020.8.14.0000 Participação: AGRAVANTE Nome: BANCO J. SAFRA


S.A Participação: ADVOGADO Nome: BRUNO HENRIQUE DE OLIVEIRA VANDERLEI OAB: 21678/PE
Participação: AGRAVADO Nome: CARLEY MARTINS ARAUJO

PODER JUDICIÁRIO
TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DO PARÁ
DESEMBARGADORA MARIA DO CÉO MACIEL COUTINHO

1ª TURMA DE DIREITO PRIVADO JUÍZO DE ORIGEM: 3ª VARA CÍVEL DE ANANINDEUA. AGRAVO


DE INSTRUMENTO Nº: 0805469-32.2020.8.14.0000 AGRAVANTE: BANCO J. SAFRA S.A Advogado:
BRUNO HENRIQUE DE OLIVEIRA VANDERLEI AGRAVADO: CARLEY MARTINS ARAUJO
RELATORA: Desª. MARIA DO CÉO MACIEL COUTINHO
DESPACHO

Compulsando os presentes autos, verifica-se que o Agravante, quando da interposição do recurso de


Agravo de Instrumento, acostou o boleto (ID n. 3168417) e comprovante bancário de pagamento
supostamente referente ao preparo, entretanto, não juntou o relatório de contas do processo, emitido pela
Unidade de Arrecadação Judiciária – UNAJ.

Como cediço, este Egrégio Tribunal de Justiça do Estado do Pará, por meio da UNAJ, com fundamento no
que determina o Provimento n.º 5/2002, de 11 de setembro de 2002, da Corregedoria Geral de Justiça
deste Tribunal, em seus artigos 4º, inciso I, 5º e 6º, coloca à disposição dos interessados, um
demonstrativo referente ao pagamento do recurso, identificando, de maneira clara, o número do processo
e o nome do recurso.

Assim, o demonstrativo acima referenciado é documento essencial para fins de comprovação do preparo,
tendo em vista que além de identificar os valores a serem pagos, informa o número do processo e do
boleto bancário que se vinculam ao cálculo realizado, devendo ser obrigatoriamente juntado aos autos.

Épacífico entendimento deste Egrégio Tribunal de Justiça do Estado do Pará no sentido de que a ausência
do mencionado relatório de contas importa na deserção do recurso, conforme é possível citar,
exemplificativamente, o julgamento do Agravo Interno nº 0006886-94.2008.8.14.0028, cuja ementa
transcreve-se abaixo:

EMENTA: AGRAVO REGIMENTAL CONVERTIDO EM AGRAVO INTERNO. APELAÇÃO CÍVEL.


DECISÃO QUE NEGOU SEGUIMENTO AO RECURSO ANTE A AUSÊNCIA DE PREPARO.
COMPROVANTE DO PREPARO RECURSAL DESACOMPANHADO DA CONTA DE PROCESSO.
IMPOSSIBILIDADE DE JUNTADA POSTERIOR. DECISÃO MONOCRÁTICA MANTIDA. RECURSO
CONHECIDO E NÃO PROVIDO. 1. Deve o recorrente, no momento da interposição do recurso,
comprovar o preparo recursal, sob pena de deserção, consoante inteligência do art. 511 CPC/73 c/c
artigos 4º a 6º do Provimento nº 005/2002 da C.G.J./TJPA 2. O regular recolhimento do preparo somente
se prova mediante a integralidade da documentação, o que inclui o relatório da conta do processo, emitido
pela Unidade de Arrecadação Judicial - UNAJ, sem o qual não há como aferir se os valores informados e
pagos mantêm relação com a apelação interposta. 3. O relatório da conta do processo é documento
indispensável para demonstrar os valores das custas judiciais a serem pagas, além de identificar o número
do processo e o boleto bancário gerado. 4. Agravo interno conhecido e improvido. 5. À unanimidade.

(2016.05141272-20, 169.758, Rel. MARIA ELVINA GEMAQUE TAVEIRA, Órgão Julgador 4ª CAMARA
CIVEL ISOLADA, Julgado em 2016-12-19, Publicado em 2017-01-10)
109
TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 6926/2020 - Segunda-feira, 22 de Junho de 2020

Ocorre que, o Código de Processo Civil de 2015, que é aplicável ao caso em tela, já que a decisão
agravada foi publicada após sua entrada em vigor, trouxe inovação processual, possibilitando a intimação
do advogado para suprir a falta referente a comprovação do recolhimento do preparo, nos termos do artigo
1.007, §§ 2º e 4º do diploma processual vigente.

Outrossim, considerando que o Agravante não realizou a devida comprovação do preparo no ato de
interposição do recurso, torna-se imprescindível o recolhimento em dobro, conforme determina o artigo
1.007, § 2º do Código de Processo Civil.

Desse modo, intime-se a parte Recorrente, a fim de, no prazo legal de 05 (cinco) dias, acostar o
relatório de contas capaz de completar a documentação necessária para comprovar o preparo do
recurso, bem como comprovar o recolhimento do referido preparo em dobro, sob pena de deserção
.

Após, retornem-me os autos conclusos.

Belém, 19 de junho de 2020.

DESEMBARGADORA MARIA DO CÉO MACIEL COUTINHO

Relatora

Número do processo: 0002024-78.2008.8.14.0201 Participação: APELANTE Nome: LAMINADORA CIMEL


LTDA - EPP Participação: ADVOGADO Nome: RAQUEL DE ANDRADE ESQUIVEL OAB: 13199/PA
Participação: ADVOGADO Nome: KARINA DE NAZARE RAMOS PEREIRA OAB: 13749/PA Participação:
APELADO Nome: VIMEX VITORIA EXPORTACAO DE MADEIRAS LTDA Participação: ADVOGADO
Nome: ELTON CABRAL BRANCHES SOARES OAB: 26592/PA

APELAÇÃO CÍVEL. CUMPRIMENTO DE SENTENÇA. TRANSAÇÃO DAS PARTES. DESISTÊNCIA


UNILATERAL DA PARTE AUTORA ANTES DA HOMOLOGAÇÃO. INVIABILIDADE. ARREPENDIMENTO
QUE ATENTA CONTRA O PRINCÍPIO DA BOA-FÉ OBJETIVA E NÃO ENCONTRA RESPALDO, NO
CASO, NAS HIPÓTESES PREVISTAS NO ART. 849 DO CÓDIGO CIVIL. PRECEDENTES DO STJ.

1. Preliminar contrarrecursal de intempestividade rejeitada, eis que o apelo foi interposto dentro do prazo
recursal.

2. Pedido alternativo de purgação da mora não conhecido, tendo em vista que a apelante deixou de
refutar, pontualmente, os fundamentos expostos na sentença em relação a não incidência da multa
contratual. Falta da exposição dos fatos e do direito e as razões do pedido de reforma da decisão, no
ponto. Inteligência do art. 1.010, II e III, do CPC.

3. Tese principal conhecida. A jurisprudência do STJ firmou-se no sentido de que não é possível a
desistência unilateral da transação, ainda que antes de sua homologação.

4. “Transação é o negócio jurídico bilateral, em que duas ou mais pessoas acordam em concessões
recíprocas, com o propósito de pôr termo à controvérsia sobre determinada relação jurídica, seu conteúdo,
extensão, validade ou eficácia. 7. Uma vez concluída a transação, impossível é a qualquer das partes o
arrependimento unilateral, mesmo que ainda não tenha sido homologado o acordo em Juízo. Ultimado o
ajuste de vontade, por instrumento particular ou público, inclusive por termo nos autos, as suas cláusulas
ou condições obrigam definitivamente os contraentes, de sorte que sua rescisão só se torna possível 'por
dolo, coação, ou erro essencial quanto à pessoa ou coisa controversa' (Código Civil de 2002, art. 849; CC
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TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 6926/2020 - Segunda-feira, 22 de Junho de 2020

de 1916, art. 1.030).” Trecho de ementa extraída do REsp 1558015/PR.

5. Caso concreto no qual o acordo foi integralmente cumprido pela apelada, trazendo-lhe a legítima
expectativa de seu cumprimento. Boa-fé objetiva.

6. Incabíveis os pedidos contrarrecusais de aplicação de multa por litigância de má fé, e de majoração da


verba sucumbencial. Isso porque não resta caracterizado, no agir da parte recorrente, quaisquer das
condutas previstas pelo artigo 80 do CPC, bem como, não pode haver, no caso dos autos, a aplicação do
art. 85, parágrafos 1º, 11 e 12, do CPC, pois a sentença recorrida não fixou verba honoraria passível de
ser majorada por esta Corte.

- RECURSO DESPROVIDO.

Número do processo: 0807951-84.2019.8.14.0000 Participação: AGRAVANTE Nome: MARCELO


MARTINS MANESCHY Participação: ADVOGADO Nome: ARTHUR SISO PINHEIRO OAB: 17657/PA
Participação: ADVOGADO Nome: ANA PAULA PEREIRA MARTINS OAB: 28999/PA Participação:
AGRAVANTE Nome: RENATA MAROJA GEMAQUE MANESCHY Participação: ADVOGADO Nome:
ARTHUR SISO PINHEIRO OAB: 17657/PA Participação: ADVOGADO Nome: ANA PAULA PEREIRA
MARTINS OAB: 28999/PA Participação: AGRAVADO Nome: MADRI INCORPORADORA LTDA
Participação: ADVOGADO Nome: FABIO RIVELLI OAB: 21074/PA Participação: ADVOGADO Nome: YUN
KI LEE OAB: 1693 Participação: AGRAVADO Nome: PDG INCORPORADORA, CONSTRUTORA,
URBANIZADORA E CORRETORA LTDA Participação: ADVOGADO Nome: FABIO RIVELLI OAB:
21074/PA Participação: ADVOGADO Nome: YUN KI LEE OAB: 1693 Participação: AGRAVADO Nome:
CONSTRUTORA LEAL MOREIRA LTDA Participação: ADVOGADO Nome: EDUARDO TADEU FRANCEZ
BRASIL OAB: 13179/PA Participação: ADVOGADO Nome: GUSTAVO FREIRE DA FONSECA OAB:
12724/PA Participação: AGRAVADO Nome: CONDOMINIO TORRES LIBERTO Participação:
ADVOGADO Nome: CRISTYANE BASTOS DE CARVALHO OAB: 4642 Participação: ADVOGADO Nome:
FABRICIO AUGUSTO MAGALHAES DE ASSUNCAO FERREIRA OAB: A1851200/PA Participação:
ADVOGADO Nome: THIAGO PEREIRA DE CARVALHO OAB: 303 Participação: ADVOGADO Nome:
OTAVIO AUGUSTO DA SILVA SAMPAIO MELO OAB: 16676/PA Participação: ADVOGADO Nome:
SERGIO LEITE CARDOSO FILHO OAB: 4110 Participação: ADVOGADO Nome: BRENO LOBATO
CARDOSO OAB: 15000/PA

AGRAVO DE INSTRUMENTO. AÇÃO DE INDENIZAÇÃO POR DANOS MORAIS E MATERIAIS, COM


PEDIDO DE TUTELA PROVISÓRIA DE URGÊNCIA E PEDIDO ANTECIPADO DE PROVAS.
CONSUMIDOR. INVERSÃO DO ÔNUS DA PROVA. HONORÁRIOS PERICIAIS. RESPONSABILIDADE
PELO PAGAMENTO DA PARTE QUE O REQUEREU. PRECEDENTES DO STJ. RECURSO
DESPROVIDO.

- De acordo com a jurisprudência da Corte Superior de Justiça, a despeito de cristalizar-se a inversão do


ônus da prova, é responsável pelo pagamento dos honorários periciais a parte que os requer. Em síntese,
ainda que deferida, a inversão do ônus da prova não tem o condão de obrigar o fornecedor a custear
prova requerida pelo consumidor ( AgInt no REsp 1473670/SP, Rel. Ministro LUIS FELIPE SALOMÃO,
QUARTA TURMA, julgado em 11/06/2019, DJe 18/06/2019).

- AGRAVO DE INSTRUMENTO DESPROVIDO.

Número do processo: 0810511-96.2019.8.14.0000 Participação: AGRAVANTE Nome: EDUARDO BEBE


111
TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 6926/2020 - Segunda-feira, 22 de Junho de 2020

LTDA - ME Participação: ADVOGADO Nome: ALVARO AUGUSTO DE PAULA VILHENA OAB: 4771/PA
Participação: AGRAVADO Nome: MIGUEL RODRIGUES FIGUEIRO JUNIOR Participação: AGRAVADO
Nome: MIGUEL RODRIGUES FIGUEIRO

SECRETARIA ÚNICA DE DIREITO PÚBLICO E PRIVADO

1ª TURMA DE DIREITO PRIVADO

COMARCA DE BELÉM/PA

AGRAVO DE INSTRUMENTO N° 0810511-96.2019.8.14.0000


AGRAVANTE: EDUARDO BEBE LTDA - ME

AGRAVADOS: MIGUEL RODRIGUES FIGUEIRÓ e MIGUEL RODRIGUES FIGUEIRÓ JUNIOR

RELATOR: DES. LEONARDO DE NORONHA TAVARES

EMENTA: PROCESSUAL CIVIL. AGRAVO DE INSTRUMENTO. ILEGITIMIDADE DE PARTE E


DESPACHO DE MERO EXPEDIENTE. CUMPRIMENTO DE DECISÃO PROFERIDA ANTERIORMENTE
E ANALISADA POR ESTA INSTÂNCIA RECURSAL. PRINCÍPIO DA TAXATIVIDADE. INCABIMENTO.
RECURSO NÃO CONHECIDO.

DECISÃO MONOCRÁTICA

O EXMO. SR. DESEMBARGADOR LEONARDO DE NORONHA TAVARES (RELATOR):

Trata-se de AGRAVO DE INSTRUMENTO, com pedido de efeito suspensivo, interposto por


EDUARDO BEBE LTDA - ME contra decisão proferida pelo MM. Juiz de Direito da 4ª Vara Cível e
Empresarial de Belém que, nos autos da Ação de Despejo por Falta de Pagamento com Cobrança de
Débito e Acessórios (Proc. n. 0825275-28.2017.8.14.0301) movida por MIGUEL RODRIGUES FIGUEIRÓ
e outro, determinou o cumprimento de decisão anterior (ID n. 12855759), acerca da expedição de
mandado de desocupação compulsória, em relação aos imóveis comerciais localizados no Município de
Ananindeua, à Trav. WE-42, nº 341, no Conjunto Cidade Nova IV, Bairro da Cidade Nova, Boxes “A” e
“C”.

Em suas razões (ID n. 2528073), a agravante alegou que não teria sido intimada/citada da decisão
agravada, e que se encontra no imóvel há mais de 5 (anos), bem como repisou os mesmos argumentos
apresentados nos autos dos Agravos de Instrumento, sob o n. 0808477-85.2018.8.14.0000 e o n.
0808367-52.2019.8.14.0000, interpostos por Sr. Bruno Alexandre Sereni (representante legal da
recorrente), os quais neguei provimento.

Assim, em síntese, aduziu que suas mercadorias estariam avaliadas em mais de R$ 50.000,00 (cinquenta
mil reais); e que os imóveis locados se localizam no Município de Ananindeua; impondo-se, no seu
entendimento, a incompetência do juízo para apreciação do feito em razão do lugar.

Asseverou também a ausência de comprovação da propriedade dos autores/agravados


sobre os bens em questão; assim também discorreu acerca da dispensabilidade pelo magistrado de
origem da caução referente a três meses de locação, nos termos da Lei n. 8245/91.

Apontou sobre a ausência de notificação para retomada do imóvel e a que justificasse o


débito cobrado.

Ao final, pugnou pela concessão da justiça gratuita e do efeito suspensivo, no sentido de


suspender a decisão que determinou a desocupação dos imóveis; e, no mérito, pelo provimento do
112
TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 6926/2020 - Segunda-feira, 22 de Junho de 2020

recurso.

Distribuídos os autos, inicialmente, ao Des. Constantino Augusto Guerreiro (ID n. 3030410),


o i. magistrado identificou a prevenção deste Relator, em razão do Agravo de Instrumento, sob o n.
0808477-85.2018.814.0000.

Contrarrazões, sob o ID n. 2539302.

É o relatório.

DECIDO.

Ab initio, uma vez deferida a concessão da gratuidade processual pelo magistrado de origem, aplico o art.
9º da Lei n. 1.060/50.

Com efeito, a despeito do recurso ora analisado, é imperioso ressaltar que decisão por ora recorrida
determinou o cumprimento de decisão anterior no sentido de que fosse expedido mandado de
desocupação compulsória, diante de não ter sido realizada de forma voluntária, em cumprimento à ordem
judicial anteriormente proferida (ID n. 6583769); bem como em face da ausência de concessão do efeito
suspensivo nos autos do Agravo de Instrumento, sob o n. 0808367-52.2019.8.14.0000.

Nesse diapasão, vislumbro, primeiramente, que os contratos de locação foram firmados no nome da
pessoa física, Bruno Alexandre Sereni (ID n. 2539304 e ID n. 2539306), que seria, inclusive, o
representante da agravante (ID n. 2528075 e ID n. 2528076), restando, assim, evidente a ilegitimidade da
recorrente, sendo vedada, desse modo, a postulação do presente recurso pela empresa mencionada, nos
termos do art. 17 do CPC/2015.

Ademais, resta claro que a “decisão interlocutória”, ora agravada, não passa de um despacho de
cumprimento do decisum anterior, já analisado nos autos dos Agravos de Instrumento acima
mencionados, em que, repiso, neguei-lhes provimento.

Dessa forma, o sistema jurídico nacional confere aos recursos o princípio da taxatividade, ou seja,
somente é passível de impugnação por essa via os atos descritos na norma vigente no país. Portanto,
devido à ausência de inclusão dos despachos no rol trazido como atos impugnáveis, errado seria o exame
de mérito da matéria nele contida ante a impossibilidade do manejo do presente recurso.

Ante o exposto, diante da ilegitimidade da agravante, e, ainda, com base nos princípios da taxatividade,
em face do art. 932, III, do CPC, deixo de conhecer do presente recurso.

Belém (PA),19 de junho de 2020.

LEONARDO DE NORONHA TAVARES

RELATOR

Número do processo: 0805933-56.2020.8.14.0000 Participação: AGRAVANTE Nome: JULIO RAMOS


RIBEIRO Participação: ADVOGADO Nome: GABRIEL MOTA DE CARVALHO OAB: 23473/PA
Participação: AGRAVADO Nome: BANCO ITAUCARD S.A. Participação: ADVOGADO Nome: CRISTIANE
BELINATI GARCIA LOPES OAB: 13846/PA

SECRETARIA ÚNICA DAS TURMAS DE DIREITO PÚBLICO E PRIVADO – 2ª TURMA DE DIREITO


PRIVADO
113
TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 6926/2020 - Segunda-feira, 22 de Junho de 2020

AGRAVO DE INSTRUMENTO Nº AI 0805933-56.2020.8.14.0000 - PJE

AGRAVANTE: JULIO RAMOS RIBEIRO

ADVOGADO: Dr. Gabriel Mota de Carvalho

AGRAVADO: BANCO ITAUCARD S/A

RELATOR: DES. RICARDO FERREIRA NUNES

Vistos, etc.

Analisando o recurso interposto, verifica-se que o Agravante acosta declaração de hipossuficiência,


declarando sua impossibilidade em arcar com o pagamento das custas e despesas processuais sem
prejuízo de seu sustento e sua família, requerendo seja-lhe deferida à gratuidade de justiça, nos termos
dos arts. 98 e 99 do CPC/2015.

Defiro a assistência judiciária em grau de recurso, considerando que inexiste nos autos elementos que
evidenciem a falta dos pressupostos legais para a sua concessão, nos termos do art. 99, §§ 2º e 3º,
presumindo-se verdadeira a declaração de hipossuficiência corroborada pelos documentos acostados.

Assim, verifico desde logo, o preenchimento dos pressupostos de admissibilidade, estando a matéria
tratada inserida no rol do art. 1.015 do NCPC, razão pela qual passo a apreciá-lo.

O presente agravo de instrumento se insurge contra a decisão do Juízo da 1ª Vara Cível e Empresarial da
Comarca de Marituba, na Ação de Busca e Apreensão (Proc. Nº 0801833-74.2019.814.0006), movida pelo
Banco Itaucard S/A contra Júlio Ramos Ribeiro.

Em resumo, a Instituição Financeira pretende a busca e apreensão de veículo descrito na exordial,


defendendo a inadimplência contratual por parte da demandada.

O Juízo Singular, ao analisar a questão, deferiu a liminar pretendida, nos seguintes termos:

“...1. Estando documentalmente comprovada a mora, expeça-se Mandado de busca, apreensão e citação.

2. Nos termos do §9º, do art. 3º, do Decreto-Lei nº 911, de 1º de outubro de 1969, incluído pela Lei nº
13.043, de 13 de novembro de 2014, promova-se imediatamente o bloqueio judicial da circulação do bem
descrito na petição inicial, através do Sistema RENAJUD, após o pagamento das custas, bem como o
levantamento de tal restrição após a apreensão do veículo.

3. Efetivada a medida, CITE-SE o(a) requerido(a) para querendo, no prazo de 5 (cinco) dias, pagar a
integralidade da dívida, conforme disposto no §2º, do art. 56 da Lei nº 10.931, de 2 de agosto de 2004,
e/ou, contestar no prazo de 15 (quinze) dias, contados da execução da liminar (§3º, art. 56, Lei nº 10.931,
de 2 de agosto de 2004).

4. Na mesma oportunidade, com fundamento no §14, do art. 3º, do Decreto-Lei nº 911, de 1º de outubro
de 1969, INTIME-SE o(a) requerido(a) para que entregue ao Sr. Oficial de Justiça os respectivos
documentos do veículo.

5. O Oficial de Justiça deverá cumprir o Mandado com observância do art. 212 do CPC.

6. Autorizo, ainda, a utilização da ordem de arrombamento e força policial para o cumprimento da medida,
caso necessário.
114
TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 6926/2020 - Segunda-feira, 22 de Junho de 2020

7. Deposite-se o bem e os documentos em mãos dos representantes da parte autora.

8. Providências necessárias.

9. Servirá o(a) presente, por cópia digitada, como Mandado/Ofício, nos termos do Provimento nº 003/2009-
CJRMB e alterações posteriores. Cumpra-se na forma e sob as penas de lei.” (Id nº 3217132)

Tal decisão originou o presente Agravo de Instrumento, no qual o Recorrente visa revogar a liminar
concedida, considerando que o Juízo “a quo” teria deixado de atentar aos vícios maculadores do processo,
ante a ausência da via original do contrato firmado entre as partes, e da comprovação a constituição em
mora. (Id nº 3217127).

Passo a analisar o pedido de concessão do efeito suspensivo.

Preleciona o artigo 1.019, inciso I do Código de Processo Civil que o relator poderá atribuir efeito
suspensivo ao recurso de agravo de instrumento, ou deferir, em antecipação de tutela, total ou
parcialmente, a pretensão recursal, comunicando ao juiz sua decisão.

Pois bem, em juízo sumário de cognição, verifico presentes os requisitos do artigo 300, do CPC, aptos a
conceder o efeito suspensivo ao recurso.

A probabilidade do direito se apresenta por precedentes deste Tribunal que afirma a necessidade de
apresentação da cédula de crédito bancário original para subsidiar a ação de busca e apreensão.
Transcrevo as ementas:

AGRAVO DE INSTRUMENTO. CÉDULA DE CRÉDITO BANCÁRIO. INICIAL DESACOMPANHADA DA


VIA ORIGINAL. NECESSIDADE. RECURSO CONHECIDO E DESPROVIDO. 1. Observo que o
agravante não instruiu a ação de execução com a via original da Cédula de Crédito Bancário. 2. Ocorre
que o Superior Tribunal de Justiça vem entendendo pela necessidade de juntada do original do título
executivo, sob pena de indeferimento da petição inicial 3. Como se percebe, no caso, a cópia desse
documento não tem o mesmo valor do original. Assim sendo, revela-se correta a decisão agravada que
exigiu a via original do título de crédito. 4. Recurso conhecido e desprovido.

(2018.03405484-35, 194.694, Rel. JOSE MARIA TEIXEIRA DO ROSARIO, Órgão Julgador 2ª TURMA DE
DIREITO PRIVADO, Julgado em 2018-08-07, Publicado em 2018-08-24)

EMENTA: AGRAVO DE INSTRUMENTO. AÇÃO DE BUSCA E APREENSÃO. DECISÃO


INTERLOCUTÓRIA QUE DETERMINOU A EMENDA DA INICIAL PARA JUNTAR A CÉDULA DE
CRÉDITO BANCÁRIO ORIGINAL. DECISÃO MANTIDA. RECURSO DESPROVIDO. Sendo a cédula de
crédito bancário título de crédito circulável e sujeito ao princípio da cartularidade, é imprescindível a
apresentação do documento original, para fins de ajuizamento da ação de busca e apreensão, dada a
possibilidade de sua circulação, mediante endosso. Necessário, portanto, a juntada da via original do
título. (Precedentes STJ) À unanimidade, nos termos do voto do desembargador relator, decisão
confirmada na sua integralidade. Recurso desprovido.

(2018.00502642-95, 185.550, Rel. LEONARDO DE NORONHA TAVARES, Órgão Julgador 1ª TURMA DE


DIREITO PRIVADO, Julgado em 2018-02-05, Publicado em 2018-11-27)

Já o risco de dano é inerente a decisão recorrida, uma vez que o Agravante pode se ver privado da posse
do bem com a efetivação da medida liminar.

Dessa forma, em análise perfunctória dos elementos trazidos pelo Recorrente, concedo o efeito
suspensivo ao agravo de instrumento.
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Comunique-se ao Juízo de origem o inteiro teor desta decisão, por força do artigo 1.019, I, do CPC.

Intime-se a agravada, nos termos do inciso II, do art. 1.019, do CPC, para responder ao presente recurso.

Após o cumprimento das diligências, retornem os autos conclusos.

Belém, 19.06.2020

Ricardo Ferreira Nunes

Desembargador Relator

Número do processo: 0805120-29.2020.8.14.0000 Participação: AGRAVANTE Nome: MARIA DA CRUZ


SOUSA DA SILVA Participação: ADVOGADO Nome: THAINAH TOSCANO GOES OAB: 8854
Participação: AGRAVADO Nome: INSS - INSTITUTO NACIONAL DE SEGURO SOCIAL Processo nº
0805120-29.2020.8.14.0000

Órgão Julgador: 1ª Turma de Direito Público

Recurso: Agravo de Instrumento

Comarca da Parauapebas

Agravante: Maria da Cruz Sousa da Silva

Agravado: Instituto Nacional de Seguridade Social - INSS

Relator: Des. Roberto Gonçalves de Moura

EMENTA: AGRAVO DE INSTRUMENTO. PEDIDO DE EFEITO SUSPENSIVO. AÇÃO DE CONCESSÃO


DE APOSENTADORIA POR IDADE RURAL EM FACE DO INSS. COMARCA DE PARAUAPEBAS.
COMARCA QUE NÃO É SEDE DE VARA DA JUSTIÇA FEDERAL. COMPETÊNCIA DELEGADA DA
JUSTIÇA ESTADUAL. COMPETÊNCIA RECURSAL DO TRIBUNAL REGIONAL FEDERAL. REMESSA
DO PRESENTE RECURSO AO TRIBUNAL REGIONAL FEDERAL DA 1ª REGIÃO.

DECISÃO MONOCRÁTICA

Trata-se de AGRAVO DE INSTRUMENTO, com pedido de efeito suspensivo ativo,


interposto por MARIA DA CRUZ SOUSA DA SILVA contra decisão proferida pelo Juízo de Direito da 3ª
Vara Cível da Comarca de Parauapebas, que reconheceu a sua incompetência absoluta para julgar o feito
e determinou a remissão dos autos ao Juízo da Comarca de Curionópolis/PA, onde reside a
requerente/ora agravante, para o regular prosseguimento do feito.

Em suas razões recursais, a agravante relata os fatos esclarecendo que ingressou com a
ação ordinária visando o recebimento de aposentadoria por idade rural, sendo desde logo prolatada
decisão interlocutória reconhecendo de ofício a incompetência “absoluta” do juízo, sem que houvesse
qualquer manifestação da parte adversa sobre o assunto.

Explica que a decisão agravada suscita que há INCOMPETÊNCIA ABSOLUTA, se referindo


a territorialidade da demanda, e ainda declara, de ofício, matéria de COMPETÊNCIA RELATIVA, pelo que
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a agravante sustenta que o magistrado se equivocou na prolação da decisão.

Para defender os seus argumentos, a recorrente afirma que as regras de competência


relativa prestigiam a vontade das partes, por meio da criação de normas que buscam protegê-las (autor e
réu), franqueando a elas a opção pela sua aplicação ou não no caso concreto. Em razão de sua maior
flexibilidade, também a lei poderá modificar tais regras. Surgem, assim, as regras de competência relativa,
dispositivas por natureza e que buscam privilegiar a liberdade das partes.

Nesse sentido, explica que o valor da causa e o território são questões de competência
relativa, enquanto, que a matéria e a função são questões de competência absoluta. Desse modo, aduz
que fica claro que a questão de escolha do território é de competência relativa, onde há prorrogação da
competência quando não houver nenhum tipo de objeção pela parte ré, como ocorreu no caso concreto.

Por essa razão, entende que o juiz “a quo” errou quando declarou de ofício questão de
territorialidade como sendo de competência absoluta.

Assevera que, conforme dispõe o artigo 65 do CPC, se prorroga a competência relativa se o


réu não alegar a incompetência em preliminar de contestação. E que, no caso concreto, a agravante
escolheu a comarca de Parauapebas para processar e julgar a presente demanda, não sendo impugnado
pela parte adversa, não podendo, assim, ser
declarada de ofício pelo juiz, por ser matéria de competência relativa,
consoante a Súmula 33 do STJ (a incompetência relativa não pode ser declarada
de ofício) cabendo a outra parte argui-la por meio de exceção, na forma do art.
112 do CPC e art. 64 do NCPC.

Destaca que tanto a legislação processual (art. 112 do CPC/ art. 64 NCPC), como o
entendimento já sumulado pelo STJ (súmula n° 33), asseguram a
impossibilidade de o magistrado declinar da competência sem que haja provocação para tanto.

Defende a necessidade de concessão do efeito suspensivo ativo no sentido de obstar a


remessa dos autos para a Comarca de Curionópolis, visando permanecer o processamento e julgamento
da lide na Comarca de Parauapebas, visto que a territorialidade é competência relativa que se prorroga
quando há anuência entre as partes, o que houve no presente caso.

No mérito, requer a reforma total da decisão agravada, por violação literal do artigo 64, 65
do NCPC e Súmula 33 do STJ, mantendo os autos para processamento e julgamento da lide na Comarca
em que foi distribuída, Parauapebas.

Juntou documentos.

Coube-me a relatoria do feito por distribuição.

Éo relatório, síntese do necessário.

DECIDO.

Inicialmente, cumpre lembrar que, em se tratando de matéria de interesse da União, qual seja, pleito de
pensão por morte em face de uma Autarquia Federal - INSS, compete à Justiça Federal apreciá-la,
conforme os termos do art. 109, I, da CF.

No caso presente, observa-se que a Justiça Estadual de 1º grau funcionou investida de jurisdição federal,
já que não existe Vara Federal na Comarca de Parauapebas.

Nesses casos, o juízo estadual da Comarca em questão, que não é sede de Vara da Justiça Federal,
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excepcionalmente, é competente para processar e julgar causas em que for parte autarquia federal.

O art. 109, I, § 3º[1], da CF, prevê essa possibilidade de processamento das ações movidas em face de
autarquia previdenciária federal perante o juízo estadual de 1º grau investido na competência excepcional
quando na Comarca não houver Vara Federal.

Contudo, esse mesmo artigo, em seu § 4º[2], dispõe que os recursos interpostos contra decisões
proferidas pelo juízo estadual, em jurisdição excepcional, serão dirigidos ao Tribunal Regional Federal da
área de jurisdição do juiz de 1º grau e não ao Tribunal de Justiça do Estado.

A doutrina e jurisprudência firmaram entendimento no sentido de aplicação do art. 15, I, da Lei n. 5.010/66,
a Lei de Organização da Justiça Federal, que previa a competência delegada da Justiça Estadual, com
fulcro no art. 109, § 3º, da Constituição.

A doutrina assim leciona:

“Enfim, a competência será do juízo de Direito ou do juízo federal do foro do domicílio do executado. Se o
devedor mantiver domicílio no interior, onde não haja juízo federal, a Fazenda Federal não deve ajuizar a
execução em vara federal da capital do Estado correspondente. Nesse caso, a execução será proposta
perante o juiz estadual da comarca domicílio do devedor. O juiz estadual estará, na espécie, investido de
competência federal, devendo os recursos que forem interpostos ser encaminhados ao Tribunal Regional
Federal da Região que compreenda aquela comarca”. (DIDIER Jr, Fredie. Pressupostos processuais e
condições da ação: o juízo de admissibilidade do processo. São Paulo: Saraiva, 2005, p. 154.).

Seguindo esse entendimento, em que pese a prestação jurisdicional de primeiro grau ter ocorrido na
Justiça Estadual, em razão da competência delegada, o recurso da decisão proferida pelos juízes
estaduais, investidos de jurisdição federal, devem ser apreciados pelo Tribunal Regional Federal,
conforme expressa disposição da Carta Magna (art. 108, II[3]).

Por todo o exposto, de ofício, DECLARO A INCOMPETÊNCIA ABSOLUTA deste Tribunal de Justiça do
Estado do Pará para processar e julgar o presente recurso, pelo que determino a remessa dos presentes
autos ao Tribunal Regional Federal da 1ª Região, ao qual compete o julgamento da presente apelação.

Publique-se. Intimem-se.

ÀSecretaria para as providências cabíveis.

Servirá a presente decisão como mandado/ofício, nos termos da Portaria nº 3731/2015 – GP.

Belém – PA, 18 de junho de 2020.

Desembargador ROBERTO GONÇALVES DE MOURA

Relator

[1] Art. 109. Aos juízes federais compete processar e julgar:

I - as causas em que a União, entidade autárquica ou empresa pública federal forem interessadas na
condição de autoras, rés, assistentes ou oponentes, exceto as de falência, as de acidentes de trabalho e
as sujeitas à Justiça Eleitoral e à Justiça do Trabalho;(...)

§3º Serão processadas e julgadas na justiça estadual, no foro do domicílio dos segurados ou beneficiários,
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as causas em que forem parte instituição de previdência social e segurado, sempre que a comarca não
seja sede de vara do juízo federal, e, se verificada essa condição, a lei poderá permitir que outras causas
sejam também processadas e julgadas pela justiça estadual.

[2] § 4º Na hipótese do parágrafo anterior, o recurso cabível será sempre para o Tribunal Regional Federal
na área de jurisdição do juiz de primeiro grau.

[3] Art. 108. Compete aos Tribunais Regionais Federais:

II - julgar, em grau de recurso, as causas decididas pelos juízes federais e pelos juízes estaduais no
exercício da competência federal da área de sua jurisdição.

Número do processo: 0000341-98.2010.8.14.0005 Participação: APELANTE Nome: ALUMINAL


COMERCIO E PARTICIPACOES LTDA Participação: ADVOGADO Nome: RONALDO SOARES ROCHA
OAB: 12949/DF Participação: APELANTE Nome: AGRO PECUARIA CARAIBAS LTDA Participação:
ADVOGADO Nome: RONALDO SOARES ROCHA OAB: 12949/DF Participação: APELADO Nome:
ULISSES ESPINDOLA CARDOSO Participação: ADVOGADO Nome: DELMIRO DOS SANTOS OAB: 167
Participação: APELADO Nome: ACIR JOSE COELHO Participação: ADVOGADO Nome: DELMIRO DOS
SANTOS OAB: 167 Participação: APELADO Nome: VALDICE DOMINGOS DE FREITAS Participação:
ADVOGADO Nome: DELMIRO DOS SANTOS OAB: 167 Participação: APELADO Nome: GENILDO DE
LIMA MARTINS Participação: ADVOGADO Nome: DELMIRO DOS SANTOS OAB: 167 Participação:
APELADO Nome: PEDRO AUGUSTO MACIEL MONTEIRO Participação: ADVOGADO Nome: DELMIRO
DOS SANTOS OAB: 167 Participação: APELADO Nome: ACIOLI JOSE TEIXEIRA Participação:
ADVOGADO Nome: DELMIRO DOS SANTOS OAB: 167 Participação: APELADO Nome: ODELIR GALLO
Participação: ADVOGADO Nome: DELMIRO DOS SANTOS OAB: 167 Participação: AUTORIDADE Nome:
MINISTERIO PUBLICO DO ESTADO DO PARA

APELAÇÃO CÍVEL - AÇÃO DE REINTEGRAÇÃO DE POSSE - DILIGÊNCIA DETERMINADA -EMENDA


DA INICIAL - NÃO CUMPRIMENTO - EXTINÇÃO DO PROCESSO. SENTENÇA CONFIRMADA –
RECURSO DESPROVIDO.

A CONDUTA PROCESSUAL ADOTADA PELO MAGISTRADO A QUO, CONDIZ COM O QUE


DETERMINA O ART. 321 E SEU E SEU PARÁGRAFO ÚNICO, DO CPC/2015, SOBRETUDO POR SE
TRATAR DE EMENDA DA PETIÇÃO INICIAL AJUIZADA DE FORMA DEFICIENTE.

DESCUMPRIDA A DETERMINAÇÃO NOS TERMOS IMPOSTOS, DEVE SER MANTIDO O


INDEFERIMENTO DA INICIAL, JULGANDO POR CONSEQUÊNCIA EXTINTO O PROCESSO, SEM
RESOLUÇÃO DO MÉRITO, COM BASE NO ARTIGO 485, I, DO NCPC (PRECEDENTES).

NOS TERMOS DO VOTO DO DESEMBARGADOR RELATOR, SENTENÇA A QUO CONFIRMADA NA


SUA INTEGRALIDADE. RECURSO DE APELAÇÃO DESPROVIDO.

Número do processo: 0006689-51.2015.8.14.0040 Participação: APELANTE Nome: ISAIAS BARROS


Participação: ADVOGADO Nome: STHEFANNY MOREIRA DOS SANTOS OAB: 820 Participação:
APELANTE Nome: INSS - INSTITUTO NACIONAL DE SEGURO SOCIAL Participação: APELADO Nome:
INSS - INSTITUTO NACIONAL DE SEGURO SOCIAL Participação: APELADO Nome: ISAIAS BARROS
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Participação: ADVOGADO Nome: STHEFANNY MOREIRA DOS SANTOS OAB: 820

SECRETARIA ÚNICA DE DIREITO PÚBLICO E PRIVADO.

APELAÇÃO N. 0006689-51.2015.8.14.0040

COMARCA: PARAUAPEBAS

APELANTE: ISAIAS BARROS

ADVOGADO: STHEFANNY MOREIRA DOS SANTOS

APELADO: INSS- INSTITUTO NACIONAL DE SEGURO SOCIAL

ADVOGADO: ALESSANDRA LOVATO BIANCO SANTOS

APELANTE: INSS- INSTITUTO NACIONAL DE SEGURO SOCIAL

ADVOGADO: ALESSANDRA LOVATO BIANCO SANTOS

APELADO: ISAIAS BARROS

ADVOGADO: STHEFANNY MOREIRA DOS SANTOS

RELATORA: DESEMBARGADORA DIRACY NUNES ALVES

EMENTA: APELAÇÕES CÍVEIS. AÇÃO PREVIDENCIÁRIA. RESTABELECIMENTO DE BENEFÍCIO


AUXÍLIO-DOENÇA ACIDENTÁRIO E/OU CONVERSÃO EM APOSENTADORIA POR INVALIDEZ
ACIDENTÁRIA C/C PEDIDO DE ANTECIPAÇÃO DE TUTELA. IMPOSSIBILIDADE. LAUDO PERICIAL
QUE ATESTA A CAPACIDADE LABORATIVA DO AUTOR. SENTENÇA MANTIDA.

1. A aposentadoria por invalidez é o benefício previdenciário devido ao trabalhador permanentemente


incapaz de exercer qualquer atividade laborativa e que também não possa ser reabilitado em outra
profissão;

2. Não há direito à concessão da aposentadoria por invalidez, nos termos do art. 42 da Lei nº 8.213/91, se
a perícia judicial aponta que o postulante possui incapacidade temporária, bem como não o considera
insuscetível de reabilitação; Das provas colacionadas nos autos, não restou demonstrado que a doença
incapacitante do autor/apelante para o trabalho, requisito esse, imprescindível para o deferimento do
auxílio doença.

3. In casu, o laudo da perícia oficial realizada concluiu que o apelante não apresenta incapacidade
laborativa ou redução da capacidade de trabalho, encontrando-se, por conseguinte, apto a exercer
atividade que garanta sua subsistência.

4. Irrepetibilidade do valor percebido de boa-fé por força de tutela antecipada. Natureza alimentar do
benefício. Hipossuficiência do segurado. Aplicação dos princípios da razoabilidade e da dignidade da
pessoa humana.;

5. Recursos conhecidos e improvidos. Manutenção da sentença.


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Nos autos de ação de restabelecimento de benefício auxílio-doença acidentário e/ou conversão em


aposentadoria por invalidez c/c antecipação de tutela, o autor Isaias Barros e o requerido INSS- Instituto
Nacional de Seguro Social, interpõem recursos de apelação frente sentença prolatada pelo juízo da 3ª
vara cível e empresarial de Parauapebas que julgou improcedente o pedido formulado pela autora,
extinguindo o processo com resolução do mérito.

Na apelação interposta por Isaias Barros (ID Num 1018569, pág. 01/15), esta afirma que teve deferido o
benefício da aposentadoria por invalidez, todavia, com termo inicial a partir da data indicada no laudo
médico (06/05/f parcialmente o pedido formulado, eis que somente foi concedido o auxílio ) o que não
pode prosperar.

Alega que que faz jus ao benefício auxílio doença desde o requerimento administrativo ao NB
522.988.906- (03/12/2007).

Prequestiona o artigo 6º e o artigo 196 da CF/88 e os artigo 59, 89 e 90 da lei 8.213/91.

Requer o conhecimento e provimento do recurso.

Na apelação interposta pelo INSS - Instituto Nacional de Seguro Social (fls. 82/85), este narra ter
tentado administrativamente o restabelecimento do benefício de auxílio-doença n. 551.199.145-3, que
gozou entre 30/04/2012 a 02/02/2015, o que foi indeferido, motivo pelo qual, ajuizou a presente ação
requerendo o restabelecimento do auxílio-doença ou, subsidiariamente, a concessão da aposentadoria por
invalidez ou auxílio-acidente.

Alega que em perícia médica judicial, o laudo médico realizou abordagem descabida do quadro de saúde
do apelante, indo de encontro aos inúmeros laudos, atestados, exames e relatórios médicos apresentados,
bem como, colocou em dúvida a ocorrência dos fatos apresentados e a veracidade dos sintomas
apresentados.

Diz que preenche os requisitos legais para o recebimento do benefício em tutela antecipada.

Alega preencher a qualidade de segurado, a carência para o recebimento dos benefícios solicitados.

Requer o conhecimento e provimento do apelo.

Na apelação interposta pelo INSS, este sustenta o direito ao recebimento da devolução integral de todos
os valores recebidos a título de benefício previdenciário por incapacidade concedido em razão da decisão
provisória.

Requer o conhecimento e provimento do apelo.

Manifesta-se o INSS - Instituto Nacional de Seguro Social em contrarrazões (ID Num 1018571, pág.
01/03).

A parte autora não apresentou contrarrazões (ID Num. 1018571, pág. 04).

Opina o Órgão Ministerial pelo improvimento do recurso do autor Isaias Barros e pelo provimento do
recurso do INSS-Instituto Nacional de Seguro Social.

É o relatório, decido.

Presentes os requisitos a admissibilidade recursal, conheço ambos os recursos e não havendo questões
prévios, adentro no mérito.
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Cinge-se a controvérsia recursal sobre o direito ou não do autor/apelante Isaias Barros em receber o
benefício de aposentadoria por invalidez.

O autor requereu via administrativa a concessão de auxilio-doenca, sendo este indeferido em razão de
não contestação de incapacidade para o trabalho ou para sua vida habitual (ID Num 1018557, pág. 16).

O autor aduz possuir transtornos de discos lombares e de outros discos intervertebrais com radiculopatia
(CID M51.1), espondilose (CID M47) e dor lombar baixa (CID M54.4).

Como cediço, a aposentadoria por invalidez é o benefício previdenciário devido ao trabalhador


permanentemente incapaz de exercer qualquer atividade laborativa e que também não possa ser
reabilitado em outra profissão.

Nos termos do artigo 42 da Lei nº 8.213/91, que dispõe sobre os planos de benefícios da Previdência
Social, in verbis:

Art. 42 - A aposentadoria por invalidez, uma vez cumprida, quando for o caso, a carência exigida, será
devida ao segurado que, estando ou não em gozo de auxílio-doença, for considerado incapaz e
insusceptível de reabilitação para o exercício de atividade que lhe garanta a subsistência, e ser-lhe-á paga
enquanto permanecer nesta condição.

Com efeito, para a concessão de referido benefício, é necessário o preenchimento de três requisitos
legais, quais sejam: a qualidade de segurado, o cumprimento do período de carência e a comprovação
da incapacidade para o trabalho bem como a não suscetibilidade de reabilitação para o exercício
de atividade que lhe garanta a subsistência.

No caso dos autos, por se tratar de causa acidentária, a prova pericial é imprescindível para apurar as
reais condições de saúde da postulante do benefício da aposentadoria por invalidez, objetivando auferir se
o mesmo efetivamente encontrava-se impossibilitado de exercer definitivamente uma atividade laboral.

Assim, conforme a conclusão do laudo médico-pericial do exame realizado no autor, o mesmo não
apresenta moléstia que o incapacite permanentemente para o exercício de uma atividade laboral. Senão
vejamos.

Em 29 de outubro de 2015, conforme determinação judicial (ID Num 1018563, pág. 01), foi realizada
perícia e inobstante ser cediço, que por força do princípio da livre apreciação da prova, consagrado no art.
436, do CPC/73, “O juiz não está adstrito ao laudo pericial”. Todavia, a rejeição do parecer do perito
judicial pressupõe a existência de outros elementos de convicção nos autos, hábeis para solucionar
questão de natureza técnica, que depende de conhecimento especial e não pode ser suprida pela
experiência pessoal do julgador. Assim, na ausência desses elementos, como ocorre no caso em análise,
não assiste ao julgador recusar as conclusões apresentadas no laudo.

Na perícia realizada pelo Dr. Marco Antonio Pinho Pereira, médico perito do trabalho, este conclui que (ID
Num 1018566, pág. 03/04) baseado no histórico, documentos médicos analisados e exame físico especial
apresentando discretas alterações, onde pode-se concluir que o autor é portador de discopatia, não
conferindo incapacidade ou redução para o desempenho da sua atividade laboral relatada ou para o
desempenho de qualquer atividade que lhe garanta a sua subsistência.

Ademais o autor não apresenta nenhuma das doenças incapacitantes, contidas no artigo 151 da lei
8.213/91 e na portaria interministerial MPS/MS n. 2.998/2001, quais sejam: tuberculose ativa, hanseníase,
alienação mental, esclerose múltipla, hepatopatia grave, neoplasia maligna, cegueira, paralisia irreversível
e incapacitante, cardiopatia grave, doença de Parkinson, espondiloartrose anquilosante, nefropatia grave,
estado avançado da doença de Paget (osteíte deformante), síndrome da deficiência imunológica adquirida
(aids) ou contaminação por radiação, com base em conclusão da medicina especializada. (Redação dada
pela Lei nº 13.135, de 2015) .
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Outrossim, no laudo não consta qualquer incapacidade ou redução para o exercício da atividade habitual,
e nada que afete os atos da vida independente do autor.

Por conseguinte, após a leitura do supramencionado laudo, não ficou caracterizada qualquer doença que
denote a incapacidade laborativa definitiva do apelante, sendo forçoso reconhecer que inexiste direito ao
benefício previdenciário pleiteado.

Com efeito, consoante se depreende do laudo pericial, não restou demonstrada a incapacidade total e
irreversível do apelante para desempenhar uma atividade laboral, motivo pelo qual, o recorrido
efetivamente não faz jus à concessão do benefício da aposentadora por invalidez ou auxílio-doença.

Neste sentido:

Ementa: APELAÇÃO CÍVEL. ACIDENTE DE TRABALHO. CONVERSÃO DE AUXÍLIO-ACIDENTE EM


APOSENTADORIA POR INVALIDEZ. IMPOSSIBILIDADE NO CASO CONCRETO. INCAPACIDADE
TOTAL E DEFINITIVA NÃO CONSTATADA. MANUTENÇÃO DA SENTENÇA DE IMPROCEDÊNCIA. 1.
Omissis. 2. Aposentadoria por invalidez. 2.1. A concessão de aposentadoria por invalidez pressupõe que o
segurado demonstre sua filiação ao Regime Geral de Previdência Social e sua permanente incapacidade
de exercer qualquer trabalho capaz de garantir seu digno sustento. 2.2. Caso concreto em que o acervo
probatório dos autos atesta apenas a subsistência de uma inaptidão definitiva do segurado para exercer
determinadas atividades laborais. Não há falar, assim, em concessão do benefício de aposentadoria por
invalidez, porquanto não verificada a incapacidade permanente do acidentado para o exercício de todo e
qualquer trabalho que lhe garanta o sustento. Correção do ato administrativo que resolveu pelo
deferimento de auxílio-acidente ao obreiro. Sentença de improcedência que, diante disso, merece ser
mantida. Preliminar afastada. Apelação desprovida. (Apelação Cível Nº 70076290469, Nona Câmara
Cível, Tribunal de Justiça do RS, Rel. Des. Carlos Eduardo Richinitti, Julgado em 21/03/2018)

Ementa: ACIDENTE DE TRABALHO. APOSENTADORIA POR INVALIDEZ. AUSÊNCIA DE


INCAPACIDADE TOTAL PARA O TRABALHO. DESCABIMENTO. Descabe a concessão do benefício de
aposentadoria por invalidez quando não evidenciada a incapacidade total e permanente do segurado para
o trabalho. Improcedência mantida. Apelação desprovida. (Apelação Cível Nº 70075935197, Décima
Câmara Cível, Tribunal de Justiça do RS, Relator: Túlio de Oliveira Martins, Julgado em 29/01/2018)”

E, uma vez que não estando comprovada qualquer doença ocupacional que denote a incapacidade
laborativa do autor, é forçoso reconhecer que inexiste o direito à concessão do benefício reclamado.

Ante o exposto nego provimento ao recurso de Isaias Barros.

Do recurso de apelação de INSS

Alega o INSS- Instituto Nacional de Seguro Social que tem o direito ao recebimento da devolução integral
de todos os valores recebidos a título de benefício previdenciário por incapacidade concedido ao autor em
sede de tutela antecipada.

Entendo não lhe assistir razão.

Conforme se depreende dos autos, o autor que é hipossuficiente, percebeu de boa-fé o benefício
previdenciário que importa verba de natureza alimentar.

Com efeito, em observância aos princípios da razoabilidade e da dignidade da pessoa humana que
norteiam o direito, não se pode entender pelo cabimento da devolução desses valores.

Neste sentido:
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TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 6926/2020 - Segunda-feira, 22 de Junho de 2020

EMENTA: PREVIDENCIÁRIO. REEXAME NECESSÁRIO E APELAÇÃO CÍVEL. AÇÃO ORDINÁRIA.


CONCESSÃO DE PENSÃO POR MORTE. EX-COMPANHEIRA COM DIREITO A PENSÃO
ALIMENTÍCIA. TEMPUS REGIT ACTUM. LC 39/2002. IRREPETIBILIDADE DOS
VALORES RECEBIDOS A TÍTULO DE TUTELA ANTECIPADA. NATUREZA ALIMENTAR. 1- A apelante
pretende ter reformada a sentença que julgou parcialmente procedente seu pedido, fixando o percentual
de 10% (dez por cento) sobre o montante integral da pensão, sendo o restante do percentual de 90%
(noventa por cento), rateado em partes iguais entre a viúva e a filha menor impúbere, que vieram a
integrar a lide na qualidade de litisconsortes necessárias. 2- No que tange à concessão de benefício de
pensão por morte, cediço que deve observância, excetuando-se as regras de transição, à legislação em
vigor na data do óbito do segurado, nos termos do Enunciado da Súmula nº 340 do STJ e em atenção ao
princípio do tempus regit actum; 3- A Lei n º 8.213/91, é clara ao dispor em seu art. 12 que o servidor civil,
desde que amparado por regime previdenciário próprio, é excluído do Regime Geral de Previdência Social,
restando indubitável que a legislação que deve viger a questão é a estadual, especificamente, a Lei
Complementar n° 39/2002, com alteração dada pela LC nº 49/2005; 4- O benefício da pensão por morte
deve respeitar a mesma proporção que os alimentos recebidos. O direito da ex-companheira à pensão do
segurado não deve extrapolar os limites da obrigação de prestação de alimentos estabelecida em decisão
judicial no percentual de 10% (dez por cento); 5- A apelante auferiu quantia superior ao que lhe era devido,
mas tal verba possui natureza alimentar, recebida de boa-fé, não competindo a devolução destes valores.
Deste modo, entendo que devam ser compensados entre si os valores supramencionados, razão pela qual
deixo de condenar o apelado ao pagamento do correspondente crédito retroativo da apelante; 6- Recurso
conhecido e desprovido (2018.03262534-48, 194.496, Rel. Celia Regina de Lima Pinheiro, Órgão
Julgador 1ª turma de direito público, Julgado em 2018-08-13, Publicado em 2018-08-21)

EMENTA: PREVIDENCIÁRIO. AÇÃO DE INEXIGIBILIDADE DE DÉBITO. COMPETÊNCIA. DEVOLUÇÃO


DE VALORES RECEBIDOS A TÍTULO DE TUTELA ANTECIPADA. NATUREZA ALIMENTAR.
IRREPETIBILIDADE. - A Constituição Federal prevê como exceção ao artigo 109, I, no parágrafo 3º, que
serão processadas e julgadas na justiça estadual, no foro do domicílio dos segurados ou beneficiários, as
causas em que for parte instituição de previdência social e segurado, sempre que a comarca não seja
sede de vara do juízo federal. - A propósito dos pagamentos efetuados em cumprimento a decisões
antecipatórias de tutela, não se desconhece o julgamento proferido pelo C. STJ no Recurso Especial
Representativo de Controvérsia nº 1.401.560/MT, que firmou orientação no sentido de que a reforma da
decisão que antecipa a tutela obriga o autor da ação a devolver os benefícios previdenciários
indevidamente recebidos. Todavia, é pacífica a jurisprudência do E. STF, no sentido de ser indevida a
devolução de valores recebidos por força de decisão judicial antecipatória dos efeitos da tutela, em razão
da boa-fé do segurado e do princípio da irrepetibilidade dos alimentos. - Tem-se, ainda, que o Pleno do
Supremo Tribunal Federal, ao julgar o Recuso Especial n. 638115, já havia decidido pela irrepetibilidade
dos valores recebidos de boa fé até a data do julgamento. - Não há notícia nos autos de que a autora
tenha agido em fraude ou má-fé a fim de influenciar a decisão do magistrado a quo nos autos de nº
850/2007, que tramitou perante a 1ª Vara Civil da Comarca de Itápolis - SP. Razoável, portanto, presumir
que a parte autora agiu de boa-fé, sendo indevida a cobrança de valores levada a efeito pelo INSS. - Apelo
improvido. (TRF-3 - Ap: 00270977220134039999 SP, Relator: desembargadora federal Tania Marangoni,
data de julgamento: 27/11/2017, oitava turma, Data de Publicação: e-DJF3 Judicial 1 data:12/12/2017)

Ante o exposto, nego provimento ao recurso do INSS.

Do dispositivo

Ante o exposto, conheço e nego provimento a ambos os recursos, deste modo, mantenho a decisão
recorrida.

Eis a decisão.

Belém, 18 de junho de 2020.

Desembargadora Diracy Nunes Alves


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Relatora

Número do processo: 0005508-92.2013.8.14.0037 Participação: APELANTE Nome: DAVI MARQUES


DOS SANTOS Participação: ADVOGADO Nome: DENNIS SILVA CAMPOS OAB: 15811/PA Participação:
APELADO Nome: ESTADO DO PARA

SECRETARIA ÚNICA DE DIREITO PÚBLICO E PRIVADO

APELAÇÃO CÍVEL - PROCESSO N.º 0005508-92.2013.8.14.0037

APELANTE: DAVI MARQUES DOS SANTOS

APELADO: ESTADO DO PARÁ

PROCURADORADE JUSTIÇA: MARIA DA CONCEIÇÃO GOMES DE SOUZA RELATORA: DESA.


DIRACY NUNES ALVES

DECISÃO MONOCRÁTICA

Trata-se de APELAÇÃO CÍVEL interposto por DAVI MARQUES DOS SANTOS, em face da r sentença
prolatada pelo MM Juízo de Direito da Vara Única da Comarca de Oriximiná, nos autos de AÇÃO COMUM
PARA PAGAMENTO DOS VALORES RETROATIVOS DE AUXÍLIO FARDAMENTO, o qual julgou
improvida.

Inconformado, DAVI MARQUES DOS SANTOS interpôs o presente recurso de apelação, sob o ID n.º
1150331, alegando: a) Que a sentença não condiz com o produzido nos autos, e com a legislação
estadual sobre o pagamento do referido auxílio; b) Que antes do ano de 2012 o Estado não pagava o
auxílio, e passou a reembolsar o valor de um soldo da referida graduação, a partir daquele ano; c)
Dessa forma, não havia como trabalhar sem o uso de farda, obrigatória por lei; d) Que cumpre ao
Estado do Pará fazer prova do regular fornecimento de uniforme, não tendo se desincumbido de
seu ônus probatório, tendo em vista que não demonstrou o fornecimento regular de todas as
peças, devendo ser responsabilizado nos termos do art. 78 e seguintes da Lei Estadual nº 4.491/73 e, e
) Que resta claro que o Estado começou a pagar o auxílio apenas em 2012, e que a lei que concede esse
benefício é bem anterior (1973), presume-se então, que nos anos anteriores a 2012 o autor não o recebia.
Por fim, requer a reforma da r. sentença, para condenar o Estado do Pará a pagar os valores retroativos
do auxílio fardamento devido aos militares e o pré-questionamento da matéria ao norte vergastada.

Constam do ID n.º 1150332, as contrarrazões recursais, as quais vem combatendo todos os


argumentos da apelante, aduzindo: a) Que a sentença não merece reparos, considerando que o direito ao
uniforme não corresponde a obrigação de natureza pecuniária, não configurando auxílio, mas obrigação in
natura, que é cumprida pelo Estado do Pará; b) Que o artigo 78, da Lei n.º 4.491/73 prevê o direito
ao uniforme, roupa branca e de cama, e se o Estado do Pará. nesta oportunidade, comprova haver
realizado os certames licitatórios para aquisição dos uniformes, tendo por consequência lógica, a entrega
destes aos integrantes da corporação, não subsiste razão para o prosseguimento desta demanda,
devendo ser prontamente rechaçada a tentativa de o recorrente obter injusto enriquecimento em
prejuízo dos cofres públicos; c) Que houve a celebração de Termo de Compromisso com os
representantes da categoria, a fim de atender à reivindicação da classe quando os mesmos se
encontravam em estado de greve, sendo que neste documento ficou acordado que partir do ano de 2012
o adimplemento da obrigação seria feito semestralmente e mediante entrega de valor, não se tornando
devida a respectiva parcela de forma retroativa e, d) Que o autor não fez prova de suas alegações,
limitando-se a elencar os supostos gastos e lhes atribuir valores irreais, assim sendo, há
inexistência de danos suportados, e apenas intuito de obter injusto locupletamento às custas do Poder
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Público. Por fim, requer seja negado provimento ao recurso, mantendo-se a r. sentença recorrida pelos
legítimos fundamentos expostos.

Uma vez distribuídos neste Egrégio Tribunal de justiça, coube-me a relatoria do feito. Ato Contínuo,
recebi o recurso apenas em efeito devolutivo, e fiz remessa ao Douto Parquet, para manifestação, ID
1153790.

Ao retornarem do órgão Ministerial, passam a constar dos mesmos, o parecer de ID 1187267, pelo
conhecimento e improvimento do recurso.

É O RELATÓRIO

DECIDO

Presentes os pressupostos de admissibilidade, conheço e recebo o presente recurso.

Estudando os autos na forma que merece observo que, o cerne da questão está no fato de que o
apelante busca o reconhecimento de seu direito ao recebimento do auxílio fardamento, retroativo ao ano
de 2012.

Pois bem, examinemos a legislação acerca da matéria. A Lei n.º 4.491/73, mais especificamente em
seus artigos 78 e seguintes, prevê o direito ao recebimento do uniforme, ou a auxílio para aquisição
destes, na forma da lei. Assim vejamos.

Art. 78 - O aluno da Escola de Formação de Oficiais e praças de graduação inferior a terceiro (3°)
sargento, têm direito, por conta do Estado, ao uniforme, roupa branca e de cama, de acordo com as
tabelas de distribuição fixadas pelo Comando Geral da Polícia Militar.

Art. 79 - O policial militar ao ser declarado Aspirante a Oficial, ou promovido a terceiro (3°)
sargento, faz jus a um auxílio para aquisição de uniforme no valor de três (3) vezes o soldo de sua

graduação.

Parágrafo Único - Idêntico direito assiste aos oficiais nomeados e aos que ingressarem nos
quadros da PMPA no posto de segundo (2°) tenente.

Art. 80 - Ao Oficial, subtenente e sargentos PM, que o requerer quando promovidos, será
concedido um auxílio correspondente ao valor de um (1) soldo do novo posto ou graduação para

aquisição de uniforme.

§1° - A concessão prevista neste artigo será feita mediante despacho em requerimento do policial-militar
ao seu Comandante.

§ 2° - O auxílio referido neste artigo poderá ser requerido novamente se o policial-militar


permanecer mais de 4 (quatro) anos no mesmo posto ou graduação.

Art. 81 - O policial-militar que perder seu uniforme em qualquer sinistro havido em Organização
policial-militar ou militar ou em viagens a serviço, receberá um auxílio correspondente ao valor de
até três (3) vezes o valor do soldo de seu posto ou graduação.

Parágrafo Único - Ao Comandante do policial-militar prejudicado, por comunicação deste, cabe


providenciar sindicância e em solução determinação, se for o caso, o valor desse auxílio em função
dos prejuízos sofridos.
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Contudo, este direito foi convertido em pecúnia a partir do ano de 2012, após a assinatura, em janeiro de
2012, de um Termo de Compromisso entre o Estado e categoria, que a época estava de greve, no qual
ficou registrado o pagamento, em pecúnia, do auxilio fardamento, semestralmente.

Deste modo, alega o apelante que, antes da ocorrência da celebração deste Termo de Compromisso,
não recebeu o denominado auxílio.

Contudo, não foi possível verificar nos autos qualquer prova da falta de fornecimento do
fardamento pelo Estado ou mesmo a comprovação de gastos com a compra do uniforme,
considerando que somente apresentou alguns recibos sem data e sem valor fiscal, ID 1150324, fls.
23/24

De modo contrário, o Estado do Pará, conforme se depreende da documentação acostada,


trouxe aos autos a comprovação de que nos anos de 2006 a 2010 realizou diversos processos
licitatórios para a aquisição de uniformes, sendo consequência lógica, que seria para o fardamento
a toda a sua corporação, ID 1150328.

Assim sendo, entendo que o recorrente deixou de obter sucesso em se desincumbir do ônus trazido pelo
art. 373, I, do CPC/2015, aplicável ao caso em comento, pois cabe a ele o ônus de provar os fatos do
direito que pretende que seja reconhecido por este Poder.

Corroborando com o entendimento desta decisão, colaciono julgados deste Egrégio Tribunal de Justiça.

EMENTA: APELAÇO CÍVEL. AÇÃO ORDINÁRIA PARA PAGAMENTO DOS VALORES RETROATIVOS
DO AUXÍLIO FARDAMENTO. AUSÊNCIA DE PROVA DA FALTA DE FORNECIMENTO DO
FARDAMENTO PELO ESTADO OU MESMO A COMPROVAÇÃO DE GASTOS PELO AUTOR COM A
COMPRA DO UNIFORME, QUE SUSTENTE A SUA PRETENSÃO. PRECEDENTES. RECURSO
CONHECIDO E IMPROVIDO. I – Analisando a legislação atinente à matéria, qual seja a Lei n.º4.491/73,
mais especificamente em seus artigos 78 e seguintes, é possível concluir que o policial militar faz jus ao
recebimento do uniforme ou a Auxílio fardamento, com destino a suprir os gastos com a compra deste,
entretanto, esse direito somente foi convertido em pecúnia a partir do ano de 2012. II – Não foi possível
verificar nos autos qualquer prova da falta de fornecimento do fardamento pelo Estado ou mesmo a
comprovação de gastos pelo Autor com a compra do uniforme, que sustentaria sua pretensão. III –
Apelante que não logrou êxito em se desincumbir do ônus trazido pelo art. 373, I do CPC/2015. IV –
Apelação conhecida e improvida. (2729067, 2729067, Rel. ROSILEIDE MARIA DA COSTA CUNHA,
Órgão Julgador 1ª Turma de Direito Público, Julgado em 2020-01-27, Publicado em 2020-02-12)
APELAÇÃO CÍVEL.

PROCESSUAL CIVIL. APELAÇÃO CÍVEL. AÇÃO ORDINÁRIA. COBRANÇA DE AUXÍLIO


FARDAMENTO. ANALISANDO A LEGISLAÇÃO ATINENTE À MATÉRIA, QUAL SEJA A LEI N.º4.491/73,
MAS ESPECIFICAMENTE EM SEUS ARTIGOS 78 E SEGUINTES, É POSSÍVEL CONCLUIR QUE O
POLICIAL MILITAR FAZ JUS AO RECEBIMENTO DO UNIFORME OU A AUXÍLIO FARDAMENTO, COM
DESTINO A SUPRIR OS GASTOS COM A COMPRA DESTE. OCORRE QUE O ESTADO DO PARÁ
TROUXE AOS AUTOS A COMPROVAÇÃO DE QUE NOS ANOS DE 2005 A 2010 REALIZOU
DIVERSOS PROCESSOS LICITATÓRIOS PARA A AQUISIÇÃO DE UNIFORMES PARA FORNECER
FARDAMENTO A TODA A SUA CORPORAÇÃO. EM SENTIDO CONTRÁRIO, NÃO HÁ NOS AUTOS
QUALQUER PROVA DA FALTA DE FORNECIMENTO DO FARDAMENTO PELO ESTADO OU MESMO
A COMPROVAÇÃO DE GASTOS PELO AUTOR COM A COMPRA DO UNIFORME, QUE SUSTENTE A
SUA PRETENSÃO. DESTE MODO, O APELANTE NÃO LOGROU ÊXITO EM SE DESINCUMBIR DO
ÔNUS DO ART.373, I DO CPC. SENTENÇA MANTIDA. RECURSO CONHECIDO E IMPROVIDO.
ACÓRDÃO Acordam os Excelentíssimos Senhores Desembargadores componentes da 1ª Turma de
Direito Público, por unanimidade de votos, CONHECER DO RECURSO E NEGAR-LHE PROVIMENTO,
tudo nos termos relatados pela Desembargadora Relatora. Belém (PA), 10 de dezembro de 2019.
Desembargadora EZILDA PASTANA MUTRAN Relatora (2551116, 2551116, Rel. EZILDA PASTANA
MUTRAN, Órgão Julgador 1ª Turma de Direito Público, Julgado em 2019-12-02, Publicado em 2019-12-
10). .
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Diante do exposto: De forma monocrática, na forma do permissivo no art 133, do R.I deste Egrégio
Tribunal de Justiça, acompanho o parecer ministerial e julgo o recurso conhecido e improvido, para manter
a sentença em todos os seus termos.

Belém, 17 de JUNHO de 2020

Desa. Diracy Nunes Alves

Relatora

Número do processo: 0007390-41.2017.8.14.0040 Participação: APELANTE Nome: L.M.S.E.


EMPREENDIMENTOS IMOBILIARIOS LTDA Participação: ADVOGADO Nome: ROSEVAL RODRIGUES
DA CUNHA FILHO OAB: 10652/PA Participação: APELADO Nome: ADALBERTO JOSE DA SILVA
LOURENCO

PODER JUDICIÁRIO
TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DO PARÁ
GABINETE DESEMBARGADOR JOSÉ ROBERTO PINHEIRO MAIA BEZERRA JUNIOR
APELAÇÃO CÍVEL (198):0007390-41.2017.8.14.0040
APELANTE: L.M.S.E. EMPREENDIMENTOS IMOBILIARIOS LTDA
Nome: L.M.S.E. EMPREENDIMENTOS IMOBILIARIOS LTDA
Endereço: RUA A-10, QD 21, LT 01/03, SALA 10, CIDADE JARDIM, PARAUAPEBAS - PA - CEP: 68515-
000
Advogado: ROSEVAL RODRIGUES DA CUNHA FILHO OAB: PA10652-A Endereço: AVENIDA T 28, - de
1171/1172 ao fim, ST BUENO, GOIâNIA - GO - CEP: 74215-040
APELADO: ADALBERTO JOSE DA SILVA LOURENCO
Nome: ADALBERTO JOSE DA SILVA LOURENCO
Endereço: RUA S5, QD. 205, LT. 06, S/N, NÃO INFORMADO, CIDADE JARDIM, PARAUAPEBAS - PA -
CEP: 68515-000
DECISÃO MONOCRÁTICA

Trata-se de Apelação Cível interposta por L.M.S.E. EMPREENDIMENTOS IMOBILIÁRIOS LTDA., em


face de sentença proferida pelo Juízo da 3ª Vara Cível e Empresarial de Parauapebas/PA, nos autos da
Ação de Reintegração de Posse com Pedido Liminar c/c Indenização por Perdas e Danos, movida
contra ADALBERTO JOSÉ DA SILVA LOURENÇO, que julgou extinta a ação sem resolução do mérito,
face a inadequação da via eleita, nos termos do artigo 485, VI do CPC.

Em suas razões recursais (Num. 2246437 – Pág. 1/31), a apelante sustenta que as partes celebraram um
contrato de promessa de compra e venda, em que o apelado se comprometeu a pagar o saldo devedor de
R$ 31.842,00 (trinta e um mil, oitocentos e quarenta e dois reais), montante que seria financiado em 180
(cento e oitenta) parcelas, reajustadas com juros moratórios de 6% (seis por cento) ao ano e correção
monetária pelo IGPM/FGV.

No entanto, alega que o apelado deixou de cumprir com suas obrigações a partir da 59ª parcela, vencida
em 01/09/2015, quedando-se em mora à aludida parcela de financiamento, bem como em relação às
parcelas subsequentes. E, apesar de ter sido devidamente notificado, manteve-se inerte.

Assevera que o pacto firmado entre as partes estabelece como forma de rescisão a inadimplência de mais
de três parcelas consecutivas, assim, entende que a inércia do apelado, quando notificado, ocasionou a
resolução automática do contrato.
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E, com a resolução automática do contrato, defende que a posse do apelado no imóvel se tornou indevida,
ilegal e ilegítima, gerando pressupostos para a presente ação, pelo o que aduz que o magistrado de piso
incorreu em erro, não havendo dúvidas acerca da adequação dos pedidos de reintegração da apelante na
posse do respectivo imóvel.

Requer, portanto, a cassação da sentença, para que seja oportunizada a devida instrução do feito e, ao
final, a prolação de nova sentença ou, caso não seja esse o entendimento, pugna pela reforma da
sentença para que seja deferido o pedido de reintegração à apelante na posse do imóvel, com a
consequente aplicação das penalidades previstas no pacto em questão.

Não há notícias de devida intimação do apelado para responder ao recurso, nem mesmo há contrarrazões
juntada aos autos.

Éo relatório.

DECIDO.

Conheço da Apelação Cível, uma vez que preenchidos os requisitos de admissibilidade recursal.

Consigna-se, primeiramente, que muito embora não exista contrarrazões ao recurso nos autos, não se
verifica ofensa ao contraditório e à ampla defesa, uma vez que o presente recurso comporta julgamento
imediato, com fulcro na interpretação conjunta do art. 932, VIII do CPC c/c art. 133, XI, “d” do Regimento
Interno deste E. TJPA, logo, ausente prejuízo efetivo ao apelado, em observância ao princípio pas de
nullité sans grief. Veja-se:

Cinge-se a controvérsia acerca da possibilidade ou não de reintegração de posse da Construtora no


imóvel, dado que o comprador restou inadimplente com o contrato de compra e venda firmado entre as
partes.

De acordo com a Construtora apelante, o contrato celebrado entre as partes já se rescindiu


automaticamente com a inadimplência do comprador, conforme previamente pactuado, sendo assim, a
posse do apelado deixou de ser justa e pacífica, justificando o manejo da presente ação de reintegração
de posse.

Não obstante as razões da recorrente, é sabido que se firmou o entendimento no sentido de que, em
atenção ao princípio da boa-fé objetiva, para fins de reintegração de posse com base em inadimplemento
contratual, se faz necessária a prévia e imprescindível manifestação judicial acerca da resolução
contratual, mesmo na hipótese de haver cláusula resolutória expressa para o caso de inadimplemento.

Nesse sentido, destaca-se:

AGRAVO INTERNO NO AGRAVO EM RECURSO ESPECIAL. AÇÃO POSSESSÓRIA E AÇÃO


CONSIGNATÓRIA. COMPRA E VENDA DE IMÓVEL. CLÁUSULA RESOLUTIVA EXPRESSA.
AUSÊNCIA DE PREQUESTIONAMENTO. NECESSIDADE DE MANIFESTAÇÃO JUDICIAL PARA A
RESOLUÇÃO DO CONTRATO. RECURSO NÃO PROVIDO.

1. Observa-se que o tema inserto nos arts. 474 e 475, do Código Civil não foi objeto de debate pela Corte
local, tampouco foram opostos embargos de declaração, nesse ponto, a fim de suprir eventual omissão. É
entendimento assente no Superior Tribunal de Justiça a exigência do prequestionamento dos dispositivos
tidos por violados, ainda que a contrariedade tenha surgido no julgamento do próprio acórdão recorrido.
Incidem, na espécie, as Súmulas 282 e 356 do Supremo Tribunal Federal.
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2. De qualquer forma, a jurisprudência do STJ entende que é imprescindível a prévia manifestação


judicial na hipótese de rescisão de compromisso de compra e venda de imóvel para que seja
consumada a resolução do contrato, ainda que existente cláusula resolutória expressa, diante da
necessidade de observância do princípio da boa-fé objetiva a nortear os contratos. Precedentes.

3. Agravo interno não provido.

(AgInt no AREsp 1278577/SP, Rel. Ministro LUIS FELIPE SALOMÃO, QUARTA TURMA, julgado em
18/09/2018, DJe 21/09/2018) (grifo nosso).

---------------------------------------------------------------------------------------------

AGRAVO INTERNO NOS EMBARGOS DE DECLARAÇÃO NOS EMBARGOS DE DECLARAÇÃO DO


RECURSO ESPECIAL. AÇÃO REIVINDICATÓRIA. COMPROMISSO DE COMPRA E VENDA.
RESCISÃO CONTRATUAL. INEXISTÊNCIA DE MANIFESTAÇÃO JUDICIAL PRÉVIA. POSSE JUSTA.
AUSÊNCIA DE PRESSUPOSTO DA DEMANDA. AGRAVO DESPROVIDO.

1. "É imprescindível a prévia manifestação judicial na hipótese de rescisão de compromisso de


compra e venda de imóvel para que seja consumada a resolução do contrato, ainda que existente
cláusula resolutória expressa, diante da necessidade de observância do princípio da boa-fé
objetiva a nortear os contratos. Por conseguinte, não há falar-se em antecipação de tutela
reintegratória de posse antes de resolvido o contrato de compromisso de compra e venda, pois
somente após a resolução é que poderá haver posse injusta e será avaliado o alegado esbulho
possessório" (REsp 620787/SP, Rel. Min. Luis Felipe Salomão, Quarta Turma, julgado em 28/04/2009,
DJe 27/04/2009).

2. Agravo interno desprovido.

(AgInt nos EDcl nos EDcl no REsp 1534185/PE, Rel. Ministro MARCO AURÉLIO BELLIZZE, TERCEIRA
TURMA, julgado em 24/10/2017, DJe 06/11/2017) (grifo nosso).

Sintonizado ao entendimento do C. STJ, as 02 (duas) Turmas de Direito Privado deste E. Tribunal firmou
mesmo posicionamento:

APELAÇÃO CÍVEL. AÇÃO DE REINTEGRAÇÃO DE POSSE. INADIMPLEMENTO DE CONTRATO DE


COMPRA E VENDA DE IMÓVEL. NECESSIDADE DE DECLARAÇÃO JUDICIAL DE RESCISÃO DO
CONTRATO PARA DEFERIMENTO DA REINTEGRAÇÃO DE POSSE. INOCORRÊNCIA.
INADEQUAÇÃO DA VIA ELEITA. RECURSO CONHECIDO E DESPROVIDO, À UNANIMIDADE. 1 - Há
muito, o Superior Tribunal de Justiça firmou o entendimento no sentido de que em atenção ao princípio da
boa-fé objetiva, para fins de Reintegração de Posse com base em inadimplemento contratual, se faz
necessária a prévia e imprescindível manifestação judicial acerca da resolução contratual, mesmo
na hipótese de haver cláusula resolutória expressa para o caso de inadimplemento. Precedentes do
STJ e desta 2ª Turma de Direito Privado. 2 – Hipótese dos autos em que a rescisão contratual não foi
objeto da demanda, não tendo havido, portanto, manifestação judicial a respeito da rescisão contratual
com a verificação dos pressupostos que justificam a resolução do contrato de compra e venda do
imóvel. Sem a efetiva rescisão contratual por meio de declaração judicial não é possível se falar em
esbulho e, em consequência, de pedido de reintegração de posse. 3 - Tendo vista a inadequação
da via eleita pelo apelante e a impossibilidade de observância, na hipótese, do rito especial
destinado as ações possessórias, impõe-se a manutenção da sentença que extinguiu o feito sem
resolução do mérito 4 – Recurso conhecido e desprovido, à unanimidade. (TJ-PA. AP 0017059-
55.2016.8.14.0040. 2ª Turma de Direito Privado. Rel. RICARDO FERREIRA NUNES. Julgado em
04/02/2020, Publicado em 12/02/2020) (grifo nosso).

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P R O C E S S U A L C I V I L . A G R A V O D E
INSTRUMENTO. AÇÃO DE RESCISÃO CONTRATUAL C/C REINTEGRAÇÃO DE POSSE. LIMINAR
DE REINTEGRAÇÃO DE POSSE DEFERIDA. CAUSA DE PEDIR. INADIMPLEMENTO
EM CONTRATO DE PROMESSA DE COMPRA E VENDA DE IMÓVEL. INEXISTÊNCIA DE PRÉVIA
MANIFESTAÇÃO JUDICIAL SOBRE A RESOLUÇÃO DO CONTRATO ANTES DA ANÁLISE DA
LIMINAR POSSESSÓRIA. CONTRARIEDADE AOS PRECEDENTES DO STJ. NECESSIDADE DE
OBSERVÂNCIA DO PRINCÍPIO DA BOA-FÉ OBJETIVA. DECISÃO AGRAVADA REFORMADA. Recurso
conhecido e provido. (TJPA. AI 0078747-75.2015.8.14.0000. 1ª Turma de Direito Privado. Rel. Maria do
Ceo Maciel Coutinho. Julgado em 04/02/2019. DJe 06/02/2019) (grifo nosso).

Deste modo, para que seja requerida e deferida a reintegração de posse faz-se necessária a prévia
declaração de rescisão contratual por decisão judicial e, somente após isso, deverá ser analisado eventual
pedido de reintegração de posse.

No caso dos autos, a rescisão contratual não foi objeto da demanda, não tendo havido manifestação
judicial a respeito da rescisão contratual com a verificação dos pressupostos que justificam a resolução do
contrato de compra e venda do imóvel. Logo, sem a efetiva rescisão contratual por meio de declaração
judicial não é possível se falar em esbulho e, em consequência, de pedido de reintegração de posse.

Atente-se, ainda, ao fato de que, sem o pedido de rescisão contratual na exordial, a análise dos requisitos
para tanto significaria ultrapassar os limites da lide, configurando decisão extra petita, o que é vedado em
nosso ordenamento jurídico.

Feitas estas considerações, entendo que não merece reforma a sentença, pois é imprescindível a prévia
manifestação judicial na hipótese de rescisão de compromisso de compra e venda de imóvel para que seja
consumada a resolução do contrato e, só então, preenchidos os requisitos para a busca de medida
possessória.

Assim, tendo em vista a inadequação da via eleita pela apelante e a impossibilidade de observância na
hipótese do rito especial destinado as ações possessórias, impõe-se a manutenção da sentença que
extinguiu o feito sem resolução do mérito, na linha da jurisprudência do STJ e deste Tribunal de Justiça.

Ante o exposto, com fulcro na interpretação conjunta do artigo 932, VIII c/c artigo 133, XI, ‘d’ do Regimento
Interno deste E. Tribunal, CONHEÇO, porém, NEGO PROVIMENTO a Apelação Cível, mantendo a
sentença em seus termos, conforme fundamentação supra.

Após o trânsito em julgado, remetam-se estes autos ao juízo ‘a quo’, dando-se baixa na distribuição deste
Relator.

Belém-PA, data registrada no sistema.

JOSÉ ROBERTO PINHEIRO MAIA BEZERRA JÚNIOR

Desembargador – Relator

Número do processo: 0801928-02.2019.8.14.0040 Participação: APELANTE Nome: BANCO BRADESCO


SA Participação: APELADO Nome: IRACEMA LEAL DOS SANTOS Participação: ADVOGADO Nome:
ADRIANE DE SOUZA DA ROCHA OAB: 25472 Participação: ADVOGADO Nome: TATHIANA
ASSUNCAO PRADO OAB: 14531/PA Participação: ADVOGADO Nome: NICOLAU MURAD PRADO OAB:
131
TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 6926/2020 - Segunda-feira, 22 de Junho de 2020

14774/PA

PODER JUDICIÁRIO
TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DO PARÁ
GABINETE DESEMBARGADOR JOSÉ ROBERTO PINHEIRO MAIA BEZERRA JUNIOR
APELAÇÃO CÍVEL (198):0801928-02.2019.8.14.0040
APELANTE: BANCO BRADESCO SA
Nome: BANCO BRADESCO SA
Endereço: Banco Bradesco S.A., Rua Benedito Américo de Oliveira, s/n, Vila Yara, OSASCO - SP - CEP:
06029-900
Advogado: NELSON WILIANS FRATONI RODRIGUES OAB: PA15201-A Endereço: AVENIDA DAS
NACOES UNIDAS 12901, Avenida das Nações Unidas 12901, BROOKLIN PAULISTA, SãO PAULO - SP -
CEP: 04578-910
APELADO: IRACEMA LEAL DOS SANTOS
Nome: IRACEMA LEAL DOS SANTOS
Endereço: AV. BURITI, LOTE 04, QUADRA 38, CASAS POPULARES II, PARAUAPEBAS - PA - CEP:
68515-000
Advogado: NICOLAU MURAD PRADO OAB: PA14774-A Endereço: RUA D, 374, CIDADE NOVA,
PARAUAPEBAS - PA - CEP: 68515-000 Advogado: TATHIANA ASSUNCAO PRADO OAB: PA14531-A
Endereço: RUA D, 374, CIDADE NOVA, PARAUAPEBAS - PA - CEP: 68515-000 Advogado: ADRIANE
DE SOUZA DA ROCHA OAB: 25472-A Endereço: desconhecido
DECISÃO MONOCRÁTICA

Trata-se de Apelação Cível interposta perante este Egrégio Tribunal de Justiça por BANCO BRADESCO
S/A, nos autos da Ação Declaratória de Nulidade de Desconto Previdenciário c/c Repetição de Indébito e
Danos Morais (processo nº 0801928-02.2019.8.14.0040), proposta por IRACEMA LEAL DOS SANTOS,
em razão da sentença proferida pelo juízo da 2ª Vara Cível e Empresarial da Comarca de Parauapebas –
PA, que julgou procedentes os pedidos da autora/apelada, com resolução de mérito, nos termos do art.
487, I do CPC. Custas e honorários pelo réu/apelante, estes fixados em 10% (dez por cento) do valor da
condenação.

Em suas razões recursais, sob o Num. 2225084 – pág. 1/31, o apelante alega: a) preliminar: do
cerceamento de defesa, com a existência de contradição dos fatos narrados com as provas e os efeitos da
revelia, além da impossibilidade do julgamento antecipado da lide, que ocorreu antes do término do prazo
para a apresentação de contestação; e b) mérito: da ausência de ato ilícito praticado pelo apelante, que
agiu em exercício regular de seu direito. Em razão disso, reputa inexistentes os danos morais vindicados,
mas, caso mantidos, que sejam minorados. Pugna pela inaplicabilidade da repetição em dobro do indébito,
pois alega a ocorrência de engano justificável. Requer o conhecimento e provimento do recurso, para a
reforma da sentença recorrida.

Contrarrazões recursais sob o Num. 2225092 – pág. 1/13, nas quais a apelada requer seja mantida a
decisão recorrida em seus termos integrais.

Éo relatório.

Decido.

O presente recurso comporta julgamento imediato com fulcro na interpretação conjunta do art. 932, VIII do
CPC c/c art. 133, XII, “d”, do Regimento Interno deste Egrégio Tribunal de Justiça.

Presentes os pressupostos de admissibilidade recursal, conheço do recurso e passo à sua análise. A


causa versa sobre relação de consumo e deve ser analisada à luz da Lei nº 8.078/90 – Código do
Consumidor.
132
TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 6926/2020 - Segunda-feira, 22 de Junho de 2020

O caso concreto se trata de Ação Declaratória de Nulidade de Desconto Previdenciário c/c Repetição de
Indébito e Danos Morais, na qual a autora, ora apelada, alega na petição inicial que a instituição financeira
agravante vem debitando mensalmente em seus proventos de aposentadoria parcelas referentes a 01
(um) empréstimo consignado alusivo ao contrato de número 809122873, cuja contratação não reconhece.

Em decisão interlocutória sob o Num. 2225064 – pág. 1/2, o juízo de 1º grau deferiu o pedido de tutela
antecipada requerido, determinando o cancelamento/suspensão dos descontos questionados, mediante
expedição de ofício ao INSS, no prazo de 48 (quarenta e oito) horas, além da citação do réu/apelante, que
não chegou a apresentar a sua defesa escrita.

Sobre tal fato, observo que a carta registrada com Aviso de Recebimento – AR (Num. 2225080 – pág. 1)
foi recebida pelo apelante no dia 23/04/2019 e anexada aos autos no dia 07/06/2019, conforme
andamento constante no sistema PJE.

Nos termos do art. 231, I do CPC, o prazo para a apresentação de defesa escrita teve início nessa data
(07/06/2019), contudo o juízo de 1º grau sentenciou precocemente o feito no dia 13/06/2019, decretando a
revelia do banco apelante quando ainda fluindo o prazo legal para o apelante apresentar sua contestação.
Logo, cristalina a afronta ao princípio da ampla defesa e do contraditório insculpido no art. 5º, LV de nossa
Carta Magna.

Outrossim, ao sentenciar o feito, o juízo de 1º grau assim discorreu: “(...). Ora, tratando a relação jurídica
aqui posta de inequívoca relação de consumo, art.2º e 3º do CDC, e diante da fragilidade da parte autora,
consumidor, impõe-se a inversão do ônus da prova em seu favor. É importante salientar que, conforme a
súmula 479 do STJ, as instituições financeiras respondem objetivamente pelos danos gerados por fortuito
interno relativos a fraudes e delitos praticados por terceiros no âmbito de operações bancárias. Nesse
sentido, tais instituições têm o dever de proceder com a máxima diligência na realização de empréstimos
consignados, principalmente, quando se trata de pessoa idosa, vez que mais vulnerável à ocorrência de
fraude. Na verdade, deveria o réu, na condição de agente financeiro, ter maior cautela diante de
contratações de empréstimos, certificando-se de que o cliente teve a clara compreensão do que estava
contratando, afastando assim o vício de consentimento e, por consequência, a validade do contrato. (...).
Com a inversão do ônus da prova, incumbia-se a instituição financeira de demonstrar a regularidade na
realização do pacto, o que não foi feito, vez que o requerido foi revel. (...)”.

Ora, neste caso, além do acima exposto, não se mostrava viável também a inversão do ônus da prova tão
somente na sentença, pois se trata de exceção ao disposto no art. 373 do CPC, sendo regra de instrução
e não de julgamento, razão pela qual deve ser feita antes de findada a instrução processual, eis que a
condenação tem por base uma conduta imputada ao réu BANCO BRADESCO S/A.

Nesse sentido, o Superior Tribunal de Justiça tem entendimento:

EMBARGOS DE DIVERGÊNCIA. INVERSÃO DO ÔNUS DA PROVA. CÓDIGO DE DEFESA DO


CONSUMIDOR. LEI 8.078/90, ART. 6º, INC. VIII. REGRA DE INSTRUÇÃO. DIVERGÊNCIA
CONFIGURADA. 1. O cabimento dos embargos de divergência pressupõe a existência de divergência de
entendimentos entre Turmas do STJ a respeito da mesma questão de direito federal. Tratando-se de
divergência a propósito de regra de direito processual (inversão do ônus da prova) não se exige que os
fatos em causa no acórdão recorrido e paradigma sejam semelhantes, mas apenas que divirjam as
Turmas a propósito da interpretação do dispositivo de lei federal controvertido no recurso. 2. Hipótese em
que o acórdão recorrido considera a inversão do ônus da prova prevista no art. 6º, inciso VIII, do CDC
regra de julgamento e o acórdão paradigma trata o mesmo dispositivo legal como regra de instrução.
Divergência configurada. 3. A regra de imputação do ônus da prova estabelecida no art. 12 do CDC tem
por pressuposto a identificação do responsável pelo produto defeituoso (fabricante, produtor, construtor e
importador), encargo do autor da ação, o que não se verificou no caso em exame. 4. Não podendo ser
identificado o fabricante, estende-se a responsabilidade objetiva ao comerciante (CDC, art. 13). Tendo o
consumidor optado por ajuizar a ação contra suposto fabricante, sem comprovar que o réu foi realmente o
fabricante do produto defeituoso, ou seja, sem prova do próprio nexo causal entre ação ou omissão do réu
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TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 6926/2020 - Segunda-feira, 22 de Junho de 2020

e o dano alegado, a inversão do ônus da prova a respeito da identidade do responsável pelo produto pode
ocorrer com base no art. 6º, VIII, do CDC, regra de instrução, devendo a decisão judicial que a determinar
ser proferida "preferencialmente na fase de saneamento do processo ou, pelo menos, assegurando-se à
parte a quem não incumbia inicialmente o encargo, a reabertura de oportunidade" (RESP 802.832, STJ 2ª
Seção, DJ 21.9.2011). 5. Embargos de divergência a que se dá provimento. (STJ. EREsp 422778/SP.
Segunda Seção. Min. Rel. Maria Isabel Gallotti. Julgamento em 29/02/2012. DJe 21/06/2012) (grifei).

PROCESSUAL CIVIL. FORNECIMENTO DE ENERGIA ELÉTRICA. INVERSÃO DO ÔNUS DA PROVA.


REGRA DE INSTRUÇÃO. EXAME ANTERIOR À PROLAÇÃO DA SENTENÇA. PRECEDENTES DO STJ.
1. A jurisprudência desta Corte é no sentido de que a inversão do ônus da prova prevista no art. 6º, VIII, do
CDC, é regra de instrução e não regra de julgamento, sendo que a decisão que a determinar deve -
preferencialmente - ocorrer durante o saneamento do processo ou - quando proferida em momento
posterior - garantir a parte a quem incumbia esse ônus a oportunidade de apresentar suas provas.
Precedentes: REsp 1395254/SC, Rel. Ministra NANCY ANDRIGHI, TERCEIRA TURMA, julgado em
15/10/2013, DJe 29/11/2013; EREsp 422.778/SP, Rel. Ministro JOÃO OTÁVIO DE NORONHA, Rel. p/
Acórdão Ministra MARIA ISABEL GALLOTTI, SEGUNDA SEÇÃO, julgado em 29/02/2012, DJe
21/06/2012. 2. Agravo regimental não provido. (STJ. AgRg no REsp 1450473/SC. Rel. Ministro MAURO
CAMPBELL MARQUES. DJe 23/09/2014) (grifo nosso) (grifei)

Corroborando o raciocínio, trago julgados desta Egrégia Corte de Justiça, por suas 02 (duas) Turmas de
Direito Privado:

APELAÇÃO CÍVEL. AÇÃO ANULATÓRIA DE DÉBITO C/C COM REPETIÇÃO DE INDÉBITO E


REPARAÇÃO DE DANO MORAL E MATERIAL. PRELIMINAR. NULIDADE DA SENTENÇA.
DESRESPEITO AOS PRINCÍPIOS CONSTITUCIONAIS DO CONTRADITÓRIO E DA AMPLA DEFESA.
APLICAÇÃO DO CÓDIGO DE DEFESA DO CONSUMIDOR. INVERSÃO DO ÔNUS DA PROVA NA
SENTENÇA. IMPOSSIBILIDADE. MOMENTO OPORTUNO. FASE DE SANEAMENTO. REGRA DE
PROCEDIMENTO. NECESSIDADE DE ANULAÇÃO DA SENTENÇA A QUO COM RETORNO DOS
AUTOS À ORIGEM PARA REABERTURA DE OPORTUNIDADE DE MANIFESTAÇÃO NOS AUTOS,
SENDO RETOMADA A FASE PROBATÓRIA. PRECEDENTES DO STJ. RECURSO ADESIVO
PREJUDICADO. APELO CONHECIDO E PROVIDO. (2018.02379268-97, Não Informado, Rel.
CONSTANTINO AUGUSTO GUERREIRO, Órgão Julgador 1ª TURMA DE DIREITO PRIVADO, Julgado
em 2018-06-14, publicado em 2018-06-14) (grifei)

AGRAVO DE INSTRUMENTO. INVERSÃO DO ONUS DA PROVA. NECESSIDADE DE APRECIAÇÃO


ANTES DA PROLAÇÃO DA SENTENÇA, PREFERENCIALMENTE NA FASE SANEADORA DO FEITO.
RECURSO CONHECIDO E PROVIDO. 1. Ademais, o entendimento pacífico do Colendo Superior Tribunal
de Justiça é no sentido de que a inversão do ônus probatório deve ocorrer preferencialmente na fase de
saneamento do processo, sendo assegurado à parte a quem não incumbia inicialmente o encargo, a
reabertura de oportunidade para apresentação de provas. 2. Como se depreende do entendimento do
STJ, recomenda-se que a questão relativa à inversão do ônus da prova seja apreciada ainda na fase
saneadora do feito, mas ela pode ser feita posteriormente, desde que antes da sentença e garantida à
parte a quem incumbia esse ônus a oportunidade de apresentar suas provas. 3. No caso dos autos, a
decisão saneadora já ocorrera. Desse modo, caso entenda-se pela inversão do ônus da prova, cuja
discussão deve ocorrer antes da sentença, deve ser garantida a oportunidade de apresentação de provas
a quem deter o ônus probatório. 4. Recurso conhecido e provido. (2018.03555577-30, 195.220, Rel. JOSE
MARIA TEIXEIRA DO ROSARIO, Órgão Julgador 2ª TURMA DE DIREITO PRIVADO, Julgado em 2018-
08-21, publicado em 2018-09-03) (grifei)

Assim, demonstrado está a ofensa ao princípio da ampla defesa e do contraditório assegurado no art. 5º,
LV da CR, de forma que a sua inobservância acarreta nulidade insanável.

Dito isto, nos termos do art. 932, VIII do CPC c/c art. 133, XII, “d”, do Regimento Interno deste Egrégio
Tribunal de Justiça, CONHEÇO E DOU PROVIMENTO ao recurso, acolhendo a preliminar de
cerceamento de defesa, nos termos da fundamentação ao norte lançada, para declarar a nulidade da
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sentença por violação ao princípio da ampla defesa e do contraditório, devolvendo o feito à fase de
apresentação de contestação, conforme fundamentação supra, restando prejudicados os demais da
apelação.

Transitando em julgado esta decisão, dê-se baixa na distribuição deste relator.

Belém – PA, em data registrada no sistema.

José Roberto Pinheiro Maia Bezerra Júnior

Desembargador – Relator

Número do processo: 0033806-78.2013.8.14.0301 Participação: APELANTE Nome: MARIA DO


PERPETUO SOCORRO DINIZ DE MORAES Participação: ADVOGADO Nome: HAROLDO SOARES DA
COSTA OAB: 8004 Participação: ADVOGADO Nome: KENIA SOARES DA COSTA OAB: 15650/PA
Participação: APELANTE Nome: BANCO ITAU VEICULOS S.A. Participação: ADVOGADO Nome: CELSO
MARCON OAB: 13536/PA Participação: APELADO Nome: BANCO ITAU VEICULOS S.A. Participação:
ADVOGADO Nome: CELSO MARCON OAB: 13536/PA Participação: APELADO Nome: MARIA DO
PERPETUO SOCORRO DINIZ DE MORAES Participação: ADVOGADO Nome: HAROLDO SOARES DA
COSTA OAB: 8004 Participação: ADVOGADO Nome: KENIA SOARES DA COSTA OAB: 15650/PA 1ª
TURMA DE DIREITO PRIVADO. APELAÇÃO CÍVEL – Nº. 0033806-78.2013.814.0301.

COMARCA: BELÉM / PA.

APELANTE / APELADO: MARIA DO PERPÉTUO SOCORRO DINIZ MORAES.

ADVOGADO: KENIA SOARES DA COSTA - OAB/PA nº 15.650.

ADVOGADO: HAROLDO SOARES DA COSTA - OAB/PA nº 18.004.

APELADO / APELANTE: BANCO ITÁU VEÍCULOS S/A (BANCO FIAT S/A).

ADVOGADO: CARLA CRISTINA LOPES SCORTECCI - OAB/PA nº 25.727-A.

ADVOGADO: EGBERTO HERNANDES BLANCO - OAB/SP 89.457.

RELATOR: DES. CONSTANTINO AUGUSTO GUERREIRO.

DECISÃO MONOCRÁTICA
Des. CONSTANTINO AUGUSTO GUERREIRO.

EMENTA: APELAÇÕES CÍVEIS. AÇÃO REVISIONAL DE CONTRATO. PRELIMINAR. CERCEAMENTO


DE DEFESA. JULGAMENTO ANTECIPADO DA LIDE. AUSÊNCIA DE PRODUÇÃO DA PROVA
PERICIAL REQUERIDA. DESNECESSIDADE. CONTRATO DE FINANCIAMENTO JUNTADO AOS
AUTOS. MÉRITO. CAPITALIZAÇÃO MENSAL DOS JUROS. TAXA DE JUROS ANUAL SUPERIOR AO
DUODÉCUPLO DA MENSAL. POSSIBILIDADE DE SUA COBRANÇA NO CASO CONCRETO.
PRECEDENTES DO STJ. COMISSÃO DE PERMANÊNCIA. IMPOSSIBILIDADE DE CUMULAÇÃO
COM DEMAIS ENCARGOS PREVISTOS PARA O PERÍODO DE ANORMALIDADE
(INADIMPLEMENTO). PRECEDENTE DO STJ. TARIFA DE EMISSÃO DE CARNÊ (TEC) E DA TARIFA
DE ABERTURA DE CRÉDITO (TAC). IMPOSSIBILIDADE DE COBRANÇA APÓS A RESOLUÇÃO DO
CMN Nº 3.518/2007, EM 30.4.2008. HONORÁRIOS ADVOCATÍCIOS. MANUTENÇÃO DO
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PERCENTUAL. MANUTENÇÃO DA SENTENÇA. RECURSOS DE APELAÇÃO CONHECIDOS E


IMPROVIDOS.

Tratam-se de APELAÇÕES CÍVEIS interpostas perante este Egrégio Tribunal de Justiça por MARIA DO
PERPÉTUO SOCORRO DINIZ MORAES e BANCO ITÁU VEÍCULOS S/A (BANCO FIAT S/A), nos autos
da Ação Revisional movida por aquela em desfavor deste, diante do inconformismo de ambos com a
sentença proferida pelo juízo da 7ª Vara Cível de Belém, que julgou parcialmente procedente os pedidos
da exordial, tão somente para vedar a cobrança cumulada da comissão de permanência com os demais
encargos previstos para o período de inadimplência, bem como afastou a cobrança da Taxa de Emissão
de Carnê (TEC) e Taxa de Abertura de Crédito (TAC), determinando que todos os valores indevidamente
pagos pelo Autor fossem devolvidos na forma simples.

Razões da Autora apresentada às fls. ID 628418 - Pág. 01/17, onde a Recorrente sustenta,
preliminarmente, a violação da ampla defesa e contraditório, posto que foi requerida a produção de prova
pericial, contudo, o juízo a quo proferiu o julgamento antecipado da lide. No mérito, aduz pela vedação de
capitalização mensal dos juros, razão porque requer a revisão do pacto para valores inferiores ao que fora
cobrado no contrato de empréstimo pessoal.

Mesmo tendo sido devidamente intimado, o Réu não apresentou contrarrazões.

Razões do Réu às fls. ID 628419 - pág. 01/09, tendo ele alegado, em suma, a legalidade na cobrança da
TEC, TAC e comissão de permanência, pelo que seria indevida a devolução de tais valores. Ao final,
requereu também a minoração dos honorários advocatícios de sucumbência que foram fixados em seu
desfavor.

Contrarrazões da Autora às fls. ID 628420 - Pág. 01/05, sendo requerido por ela, em resumo, o
desprovimento do apelo interposto pelo Réu.

É o sucinto relatório. Decido monocraticamente.

Preenchidos os requisitos de admissibilidade, conheço do recurso.

1. Da preliminar de cerceamento de defesa.

Preliminarmente, verifico que a Apelante aduz a ocorrência de cerceamento de defesa ante o julgamento
antecipado da lide, uma vez que requereu na exordial a produção de prova pericial para fins de
comprovação dos encargos abusivos cobrados pela instituição financeira, contudo, no meu sentir, entendo
ser completamente desnecessária a produção de laudo contábil por perito oficial do juízo, eis que
consoante o arcabouço fático e probatório da demanda, já podemos aferir de plano sobre a existência ou
não de encargos abusivos no contrato de financiamento entabulado entre os litigantes, pois o mesmo foi
juntado aos autos, sendo completamente desnecessária a elaboração de laudo por expert do juízo. Neste
sentido, confira-se:

AGRAVO INTERNO NO AGRAVO EM RECURSO ESPECIAL. AÇÃO REVISIONAL. ALEGAÇÃO DE


CERCEAMENTO DE DEFESA. INDEFERIMENTO DE PRODUÇÃO DE PROVAS. JUROS
REMUNERATÓRIOS. ABUSIVIDADE. AUSÊNCIA. CAPITALIZAÇÃO DE JUROS. ENTENDIMENTO
FIRMADO EM RECURSO ESPECIAL REPETITIVO. PREVISÃO NO CONTRATO. REEXAME DE
PROVAS. SÚMULAS 5 E 7/STJ. NÃO PROVIMENTO.

1. Não configura cerceamento de defesa o julgamento antecipado da lide, devidamente


fundamentado, sem a produção de prova técnica considerada dispensável pelo juízo, uma vez que
cabe ao magistrado dirigir a instrução e deferir a produção probatória que entender necessária à formação
do seu convencimento.

(STJ - AgInt no AREsp 1443474 / MS, Relatora Ministra MARIA ISABEL GALLOTTI, publicado no DJe
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em24/09/2019)

Assim, REJEITO a preliminar de cerceamento de defesa.

2. Do mérito.

2.1- Da capitalização dos juros.

Sobre o tema, destaco que o Superior Tribunal de Justiça possui entendimento tranquilo quanto a
aplicabilidade da medida provisória nº 2.170-36/2001 aos contratos firmados com as instituições
financeiras, conforme preconiza a sua súmula nº 539: “É permitida a capitalização de juros com
periodicidade inferior à anual em contratos celebrados com instituições integrantes do Sistema Financeiro
Nacional a partir de 31/3/2000 (MP n. 1.963-17/2000, reeditada como MP n. 2.170-36/2001), desde que
expressamente pactuada.”

No caso em particular, verifico a existência de previsão expressa acerca da possibilidade da


capitalização dos juros, bem como de que o contrato de empréstimo foi celebrado no mês de maio/2011,
ou seja, em data posterior a edição da Medida Provisória nº 1.963-17/2000.

Por conseguinte, destaco recente precedente do Superior Tribunal de Justiça acerca do anatocismo (AgRg
no AREsp 429029 / PR, Relator Ministro MARCO BUZZI, S2 - SEGUNDA SEÇÃO, julgado em 09/03/2016,
publicado no DJe em 18/04/2016), sedimentando o entendimento no âmbito da Segunda Seção do
Tribunal da Cidadania – que trata especificamente sobre matéria de direito privado -, onde o Digníssimo
Relator consignou o seguinte: “A existência de uma norma permissiva, portanto, é requisito
necessário e imprescindível para a cobrança do encargo, porém não suficiente/bastante, haja vista
estar sempre atrelado ao expresso ajuste entre as partes contratantes, principalmente em virtude
dos princípios da liberdade de contratar, da boa-fé e da adequada informação”

Complementando, assim destacou o Min. Marco Buzzi:

“Não é demais anotar, também, que o conceito que se tem sobre o que seja considerado ‘expressa
pactuação’ foi novamente redimensionado. No bojo do REsp n. 973.827/RS, representativo da
controvérsia, Relatora para o acórdão Ministra Maria Isabel Gallotti, Segunda Seção, julgado em 8/8/2012,
DJe 24/9/2012, afirmou-se que ‘a previsão no contrato bancário de taxa de juros anual superior ao
duodécuplo da mensal é suficiente para permitir a cobrança da taxa efetiva anual contratada’...

Pois bem, após o panorama traçado, é inegável que a capitalização, seja em periodicidade anual ou
ainda com incidência inferior à ânua - cuja necessidade de pactuação, aliás, é firme na jurisprudência
desta Casa -, não pode ser cobrada sem que tenham as partes contratantes, de forma prévia e
tomando por base os princípios basilares dos contratos em geral, assim acordado, pois a ninguém
será dado negar o caráter essencial da vontade como elemento do negócio jurídico, ainda que nos
contratos de adesão, uma vez que a ciência prévia dos encargos estipulados decorre da aplicação dos
princípios afetos ao dirigismo contratual.

De fato, sendo pacífico o entendimento de que a capitalização inferior à anual depende de


pactuação, outra não pode ser a conclusão em relação àquela em periodicidade ânua, sob pena de
ser a única modalidade (periodicidade) do encargo a incidir de maneira automática no sistema financeiro,
embora inexistente qualquer determinação legal nesse sentido, pois o artigo 591 do Código Civil apenas
permite a capitalização anual e não determina a sua incidência automaticamente”

Com efeito, verifico que ao tempo da perfectibilização do ajuste contratual entre os litigantes, o qual se
refere a um pacto de financiamento, já vigoravam as disposições da MP nº 2.170-36, bem como de que
o contrato fez previsão expressa acerca da capitalização dos juros, pois às fls. ID 628416 - Pág. 27,
é possível observar a previsão de taxa efetiva anual de juros (29,53%,) superior ao duodécuplo da mensal
(2,18%). Logo, deve permanecer inalterado o entendimento sufragado pelo juiz de base.
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Nesse diapasão, assim vem se manifestando a mais recente jurisprudência do C. STJ:

PROCESSUAL CIVIL. AGRAVO REGIMENTAL NO AGRAVO EM RECURSO ESPECIAL. AÇÃO


REVISIONAL DE CONTRATO BANCÁRIO. LIMITAÇÃO DOS JUROS. REEXAME DO CONJUNTO
FÁTICO-PROBATÓRIO DOS AUTOS. INADMISSIBILIDADE. INCIDÊNCIA DA SÚMULA N. 7/STJ.
CAPITALIZAÇÃO MENSAL DOS JUROS. LEGALIDADE. PACTUAÇÃO EXPRESSA. COMISSÃO DE
PERMANÊNCIA. PREVISÃO CONTRATUAL. REPETIÇÃO DO INDÉBITO EM DOBRO.
INADMISSIBILIDADE. JUROS DE MORA. 1% AO MÊS. DECISÃO MANTIDA.

3. "A capitalização dos juros em periodicidade inferior à anual deve vir pactuada de forma expressa
e clara. A previsão no contrato bancário de taxa de juros anual superior ao duodécuplo da mensal é
suficiente para permitir a cobrança da taxa efetiva anual contratada" (REsp n. 973827/RS, Relatora
para o acórdão Ministra MARIA ISABEL GALLOTTI, SEGUNDA SEÇÃO, julgado em 8/8/2012 DJe
24/9/2012). Precedente representativo da controvérsia (art. 543-C do CPC/1973).

(AgRg no AREsp 586987 / RS, Relator Ministro ANTONIO CARLOS FERREIRA, publicado no DJe
30/05/2016)

AGRAVO INTERNO NO AGRAVO EM RECURSO ESPECIAL. CONTRATOS BANCÁRIOS.


CAPITALIZAÇÃO MENSAL EXPRESSAMENTE PACTUADA. POSSIBILIDADE. DECISÃO MANTIDA.
AGRAVO DESPROVIDO.

2. A eg. Segunda Seção do STJ, em sede de julgamento de recurso especial representativo da


controvérsia, firmou tese no sentido de que: (a) "É permitida a capitalização de juros com periodicidade
inferior a um ano em contratos celebrados após 31.3.2000, data da publicação da Medida Provisória n.
1.963-17/2000 (em vigor como MP 2.170-36/2001), desde que expressamente pactuada"; e (b) "A
capitalização dos juros em periodicidade inferior à anual deve vir pactuada de forma expressa e
clara. A previsão no contrato bancário de taxa de juros anual superior ao duodécuplo da mensal é
suficiente para permitir a cobrança da taxa efetiva anual contratada" (REsp 973.827/RS, Rel. Ministro
LUIS FELIPE SALOMÃO, Rel. p/ acórdão Ministra MARIA ISABEL GALLOTTI, SEGUNDA SEÇÃO,
julgado em 08/08/2012, DJe de 24/09/2012).

(AgRg no AREsp 798151 / MS, Relator Ministro RAUL ARAÚJO, publicado no DJe em 27/05/2016)

A respeito da Lei de Usura (Decreto-Lei nº 22.626/1933), frise-se que o Supremo Tribunal Federal entende
que ela não se aplica às taxas de juros estipuladas pelas instituições financeiras, nos termos da súmula
596/STF, a saber: “As disposições do Decreto 22.626/33 não se aplicam às taxas de juros e aos outros
encargos cobrados nas operações realizadas por instituições públicas ou privadas, que integram o sistema
financeiro nacional. Isto posto, podemos concluir que é perfeitamente possível a exigência de juros
remuneratórios em patamar superior a 12% ao ano.

Nesta senda, colaciono abaixo os seguintes precedentes do C. STJ:

AGRAVO REGIMENTAL EM AGRAVO (ART. 544 DO CPC) - AÇÃO REVISIONAL DE CONTRATO


CUMULADA COM CONSIGNAÇÃO EM PAGAMENTO – DECISÃO MONOCRÁTICA QUE NEGOU
PROVIMENTO AO RECLAMO. INCONFORMISMO DA AUTORA.

1. Juros remuneratórios. Impossibilidade de limitação em 12% ao ano, pois os juros remuneratórios


não sofrem a limitação imposta pelo Decreto nº 22.626/33 (Lei de Usura), conforme dispõe a Súmula
596/STF.

(STJ - AgRg no AREsp 736246 / MS, Relator Ministro MARCO BUZZI, publicado no DJe em
26/02/2016)

AGRAVO REGIMENTAL NO AGRAVO EM RECURSO ESPECIAL. AÇÃO REVISIONAL. CONTRATO


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TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 6926/2020 - Segunda-feira, 22 de Junho de 2020

BANCÁRIO. JUROS REMUNERATÓRIOS. INAPLICÁVEL LIMITAÇÃO EM 12% AO ANO. JUROS DE


MORA. PERCENTUAL CONTRATADO EM 1% AO MÊS. POSSIBILIDADE.
REPETIÇÃO/COMPENSAÇÃO DO INDÉBITO. AGRAVO DESPROVIDO.

1. A taxa de juros remuneratórios praticada pela instituição financeira acima da taxa média do mercado
não induz, por si só, à conclusão de tratar-se de cobrança abusiva. Precedentes. Assim, ante a ausência
de comprovação cabal da cobrança abusiva, deve ser mantida, in casu, a taxa de juros remuneratórios
acordada.

(STJ - AgRg no AREsp 591826 / RS, Relator Ministro RAUL ARAÚJO, publicado no DJe em
17/03/2016)

2.2- Da comissão de permanência.

Sobre a cobrança de comissão de permanência, consigno que o C. STJ vem entendendo por refutar a
possibilidade de sua cumulação com os demais encargos incidentes durante o período inadimplência.
Neste sentido, confira-se:

RECURSO ESPECIAL. CIVIL. CONTRATO BANCÁRIO. ARRENDAMENTO MERCANTIL. REAJUSTE.


VARIAÇÃO CAMBIAL. RECURSOS NO EXTERIOR. PROVA DA CAPTAÇÃO. COMPROVAÇÃO
ESPECÍFICA. DESNECESSIDADE. COMISSÃO DE PERMANÊNCIA. IMPOSSIBILIDADE DE
CUMULAÇÃO. DISPOSITIVO LEGAL VIOLADO. AUSÊNCIA DE INDICAÇÃO. FUNDAMENTAÇÃO
DEFICIENTE. SÚMULA Nº 284/STF. DISSÍDIO JURISPRUDENCIAL. AUSÊNCIA DE DEMONSTRAÇÃO.

4. É válida a cláusula contratual que prevê a cobrança da comissão de permanência, calculada pela taxa
média de mercado apurada pelo Banco Central do Brasil, de acordo com a espécie da operação, tendo
como limite máximo o percentual contratado, sendo admitida apenas no período de inadimplência, desde
que pactuada e não cumulada com os encargos da normalidade (juros remuneratórios e correção
monetária) e/ou com os encargos moratórios (juros moratórios e multa contratual).

(REsp 1217057 / TO, Relator Ministro RICARDO VILLAS BÔAS CUEVA, publicado no DJe em
26/04/2016)

AGRAVO REGIMENTAL NO AGRAVO EM RECURSO ESPECIAL. DIREITO CIVIL. BANCÁRIO.


CAPITALIZAÇÃO MENSAL. PACTUADA. CONTRATO POSTERIOR À MEDIDA PROVISÓRIA N. 2.170-
36/2001. POSSIBILIDADE DA COBRANÇA. COMISSÃO DE PERMANÊNCIA. COBRANÇA CUMULADA.
ENCARGOS. IMPOSSIBILIDADE. PRECEDENTES.

2. É possível a cobrança de comissão de permanência durante o período de inadimplemento contratual, à


taxa média dos juros de mercado, limitada ao percentual fixado no contrato (Súmula nº 294 do STJ),
desde que não cumulada com a correção monetária (Súmula nº 30 do STJ), com os juros
remuneratórios (Súmula nº 296 do STJ) e moratórios e multa contratual (REsp n. 1.058.114/RS, recurso
representativo de controvérsia, Relator p/ acórdão Ministro JOÃO OTÁVIO DE NORONHA, Segunda
Seção, julgado em 12/8/2009, DJe 16/11/2010).

(AgRg no AREsp 765304 / RS, Relator Ministro MOURA RIBEIRO, publicado no DJe 15/02/2016)

Isso posto, não assiste razão ao Réu/Recorrente quando afirma sobre possibilidade da cumulação da
comissão de permanência com os demais encargos previstos para o período de anormalidade. Ademais,
constato que nos termos da cláusula nº 17 do contrato de financiamento (fls. ID 628416 - Pág. 25), de fato
ocorreu a indevida cobrança de comissão de permanência com os demais encargos previstos
especificamente para o período de anormalidade.

Dessarte, a Autora faz jus a devolução de valores, na forma simples, concernentes ao quantum
efetivamente pago a título de comissão de permanência.
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2.3- Da Taxa de Emissão de Carnê – TEC e Taxa de Abertura de Crédito – TAC.

Sem devaneios, destaco que o C. STJ já teve a oportunidade de se manifestar em sede de recurso
representativo de controvérsia, motivo pelo qual colaciono abaixo trecho final do voto proferido pela Minª
Relatora Maria Isabel Gallotti:

“VII - TESES REPETITIVAS

Ficam estabelecidas as seguintes teses para o efeito do art. 543-C, do CPC:

2ª TESE:

Com a vigência da Resolução CMN 3.518/2007, em 30.4.2008, a cobrança por serviços bancários
prioritários para pessoas físicas ficou limitada às hipóteses taxativamente previstas em norma
padronizadora expedida pela autoridade monetária. Desde então, não mais tem respaldo legal a
contratação da Tarifa de Emissão de Carnê (TEC) e da Tarifa de Abertura de Crédito (TAC), ou outra
denominação para o mesmo fato gerador. Permanece válida a Tarifa de Cadastro expressamente
tipificada em ato normativo padronizador da autoridade monetária, a qual somente pode ser cobrada no
início do relacionamento entre o consumidor e a instituição financeira.”

(REsp 1251331 / RS, Relatora Ministra MARIA ISABEL GALLOTTI, publicado no DJe em 24/10/2013)

Desse modo, uma vez que o contrato de financiamento foi celebrado em maio/2011, ou seja, em data
posterior a vigência da Resolução CMN 3.518/2007, de 30/04/2008, faz-se imperiosa a manutenção de
reconhecimento da ilegalidade da TEC e da TAC, devendo, por via de consequência serem devolvidos ao
consumidor, na forma simples, os valores efetivamente pagos a título das referidas tarifas.

2.4- Do valor dos honorários advocatícios sucumbenciais.

Acerca do tema, o Réu/Apelante aduz que o valor fixado a título de honorários advocatícios sucumbenciais
(15% sobre o valor da causa, o qual foi indicado pelo Autor no quantum de R$-60.523,59 - sessenta mil,
quinhentos e vinte e três reais e cinquenta e nove centavos -), representaria valor exorbitante, pelo que
requereu a sua minoração. Contudo, é patente a constatação de que o juízo a quo obedeceu ao interregno
valorativo concernente ao percentual dos honorários advocatícios, bem como relativo a sua base de
cálculo, pelo que foi obedecida a disposição contida no art. 85, §2º, do CPC/2015, assim como não
representou a exorbitância alegada pelo Recorrente. Isto posto, imperiosa se faz a manutenção da
sentença também neste particular.

3. Da conclusão

ASSIM, ante todo o exposto, CONHEÇO E NEGO PROVIMENTO aos apelos interpostos tanto pela
Autora como pelo Réu, devendo ser mantida na íntegra os termos da sentença vergastada.

P.R.I. Oficie-se no que couber.

Após o trânsito em julgado, arquivem-se.

Belém/PA, 19 de junho de 2020.

CONSTANTINO AUGUSTO GUERREIRO Desembargador – Relator

Número do processo: 0014822-89.1998.8.14.0301 Participação: APELANTE Nome: BANCO DA


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AMAZONIA SA [BASA DIRECAO GERAL] Participação: ADVOGADO Nome: FABRICIO DOS REIS
BRANDAO OAB: 11471/PA Participação: ADVOGADO Nome: CAIO ROGERIO DA COSTA BRANDAO
OAB: 13221/PA Participação: ADVOGADO Nome: PATRICIA DE NAZARETH DA COSTA E SILVA OAB:
11274/PA Participação: APELADO Nome: KAZUNORI YAMAGUCHI Participação: ADVOGADO Nome:
MARCELO DE OLIVEIRA CASTRO RODRIGUES VIDINHA OAB: 10491/PA Participação: APELADO
Nome: ESPOLIO DE HIROSHI FUJIYAMA Participação: ADVOGADO Nome: MARCIO DE OLIVEIRA
LANDIN OAB: 17523/PA Participação: APELADO Nome: TSUYOSHI YAMAGUCHI Participação:
ADVOGADO Nome: PEDRO MIGUEL LARCHER DAS NEVES FELIX ALVES OAB: 11201/PA
Participação: APELADO Nome: FUMIHIRO YAMAGUCHI Participação: APELADO Nome: JOAO HIDEO
TAKAKURA Participação: APELADO Nome: ICHITARO ISHIHARA Participação: APELADO Nome:
HIROSHI ISHIHARA Participação: APELADO Nome: TAKANORI KIMURA Participação: APELADO Nome:
ATSUO AKAO Participação: ADVOGADO Nome: ELLEN MARIA HOLANDA AKAO OAB: 7973/PA
Participação: APELADO Nome: MICHIKAZU TAKAKURA Participação: APELADO Nome: TAKUO
YAMAMOTO Participação: APELADO Nome: MICHIKO FUJIYAMA Participação: ADVOGADO Nome:
MARCIO DE OLIVEIRA LANDIN OAB: 17523/PA

1ª TURMA DE DIREITO PRIVADO

APELAÇÃO CÍVEL N. 0014822-89.1998.8.14.0301.

COMARCA: BELÉM/PA.

APELANTE(S): BANCO DA AMAZONIA SA.

APELADO(A)(S): KAZUNORI YAMAGUCHI e OUTROS.

RELATOR: DES. CONSTANTINO AUGUSTO GUERREIRO. DESPACHO


Intime-se a parte apelante para se manifestar acerca da petição do evento Num. 2821558 - Pág. 1.

P.R.I. Oficie-se no que couber.

Belém/PA, 19 de junho de 2020.

CONSTANTINO AUGUSTO GUERREIRO

Desembargador – Relator

Número do processo: 0805484-98.2020.8.14.0000 Participação: CORRIGENTE Nome: R & R


EMPREENDIMENTOS E PARTICIPACOES LTDA. Participação: ADVOGADO Nome: SEBASTIAO
BANDEIRA OAB: 8156/PA Participação: CORRIGIDO Nome: AUTO SOCORRO PUMA LTDA - ME

PODER JUDICIÁRIO
TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DO PARÁ
GABINETE DESEMBARGADOR JOSÉ ROBERTO PINHEIRO MAIA BEZERRA JUNIOR
CORREIÇÃO PARCIAL CÍVEL (10942):0805484-98.2020.8.14.0000
CORRIGENTE: R & R EMPREENDIMENTOS E PARTICIPACOES LTDA.
Nome: R & R EMPREENDIMENTOS E PARTICIPACOES LTDA.
Endereço: Quadra Um, Lote 16, (Fl.29), Nova Marabá, MARABá - PA - CEP: 68506-540
Advogado: SEBASTIAO BANDEIRA OAB: PA8156-A Endereço: desconhecido
CORRIGIDO: AUTO SOCORRO PUMA LTDA - ME
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Nome: AUTO SOCORRO PUMA LTDA - ME


Endereço: Rua Três, 17, Quadra 4, Lote 15, Ademar Guimarães, REDENçãO - PA - CEP: 68552-430
DECISÃO MONOCRÁTICA

Trata-se de Correição Parcial apresentada por R & R EMPREENDIMENTOS E PARTICIPAÇÕES contra


ato do Juízo da 1ª Vara Cível da Comarca de Marabá-PA, nos autos da AÇÃO DE DESPEJO E
COBRANÇA DE ALUGUEIS C.C PEDIDO DE TUTELA PROVISÓRIA, em fase de cumprimento de
sentença (processo eletrônico nº 0800665-68.2019.814.0028), ajuizado pelo requerente em face de
AUTO SOCORRO PUMA LTDA, que proferiu a seguinte decisão:

Em análise detida dos autos, infere-se que o valor do débito constante na decisão id 14391266 está
incorreto com o inicialmente proposto, e não há registro de intimação da parte.

Sendo assim, visando evitar eventual alegação de nulidade, INTIME-SE o devedor, via Dje, na pessoa de
seu causídico, para pagamento do valor de R$ 184.180,88, nos termos da decisão id14391266.

Sem prejuízo, OFICIE-SE ao DETRAN, tal como determinado na decisão id 16743315.

Tangente ao pedido de desocupação, em que pese constar no acordo a retomada do bem em caso de
inadimplemento, considerando que a parte não foi constituída em mora, por ora, aguarde-se a
formalização do contraditório.

CUMPRA-SE. INTIMEM-SE VIA DJE. OFICIE-SE.

Cumpra-se.

Marabá, 01/06/2020.

Alega o requerente, que as partes conciliaram, nos autos principais, e que o acordo fora homologado por
sentença transitada em julgado. Todavia, narra que, devido a inadimplência do requerido, ingressou com o
pedido de cumprimento de sentença.

Assevera que o valor inicial cobrado foi de R$ 184.180,88, todavia, ao juízo a quo, ao invés fazer constar o
valor executado, determinou a intimação do executado, nos autos principais, para o pagamento no valor
de R$ 2.007,00.

Alega que, publicada a decisão, o executado, dos autos principais, não promoveu o pagamento, o que
ensejou o pedido do requerente no prosseguimento do feito, requerendo aplicação da multa de 10% e o
acréscimo de 10% a título de honorários, conforme previsto na legislação pátria.

Defende ainda, que requereu o cumprimento de sentença referente a obrigação de fazer, para que o
executado desocupasse o imóvel.

Argumenta que a decisão, ora questionada, não está elencado no rol de cabimento de recursos previsto
no CPC, motivo pelo qual ingressou com a presente Correição Parcial.

Aduz que a decisão guerreada implicou em inversão tumultuaria de atos processuais, com dilação abusa
de prazo e que fez com que o processo retornasse ao início da fase de cumprimento de sentença, o que
não possui amparo em lei.

Assevera que a decisão padece de equívoco também quanto ao pedido de cumprimento de sentença na
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parte da obrigação de fazer (desocupar o imóvel), pois afirma não ter a obrigação de constituir o
executado em mora.

Requer a concessão de liminar para suspender a ordem judicial e a determinação de prosseguimento do


feito.

Éo necessário.

DECIDO.

De acordo com o art. 268 do Regimento Interno deste Egrégio Tribunal de Justiça, a Correição Parcial é
cabível quando não houver recurso cabível previsto em lei.

Art. 268. Cabe correição parcial para emenda de erros ou abusos que importem na inversão tumultuária de
atos, na paralisação injustificada dos feitos ou na dilação abusiva de prazos, quando, para o caso, não
haja recurso previsto em lei

(grifo nosso).

No caso em análise, verifica-se que o requerente manejou a presente Correição Parcial em face de
decisão proferida nos autos da ação de despejo e cobrança de aluguéis cumulado com pedido de tutela
provisória, em fase de cumprimento de sentença.

Assim sendo, resta evidente a ausência de cabimento do presente instrumento para impugnar a decisão
proferida, tendo em vista que o art. 1.015, parágrafo único do CPC prevê, expressamente, o cabimento do
Recurso de Agravo de Instrumento para impugnar as decisões proferidas na fase de cumprimento de
sentença.

Art. 1.015. Cabe agravo de instrumento contra as decisões interlocutórias que versarem sobre:

(...)

Parágrafo único. Também caberá agravo de instrumento contra decisões interlocutórias proferidas na fase
de liquidação de sentença ou de cumprimento de sentença, no processo de execução e no processo de
inventário.

(grifo nosso)

Diante disso, dispõe o art. 269 do RITJEPA sobre a rejeição liminar da Correição Parcial:

Art. 269.Distribuída a petição, poderá o relator rejeitá-la de plano, se:

(...)

II –do ato impugnado couber recurso

(grifo nosso)

Isto posto, REJEITO de plano a presente Correição Parcial, nos termos do art. 269, II do RITJEPA, por ser
manifestamente incabível.
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Após o trânsito em julgado, dê-se baixa na distribuição deste Relator e associe-se aos autos eletrônicos
principais.

Belém- PA, data registrada no sistema.


José Roberto Pinheiro Maia Bezerra Júnior

Desembargador - Relator

Número do processo: 0805840-93.2020.8.14.0000 Participação: AGRAVANTE Nome: JOAO DE


CARVALHO Participação: ADVOGADO Nome: GABRIEL MOTA DE CARVALHO OAB: 23473/PA
Participação: AGRAVADO Nome: BV FINANCEIRA SA CREDITO FINANCIAMENTO E INVESTIMENTO

ÓRGÃO JULGADOR: 1ª TURMA DE DIREITO PRIVADO

AUTOS Nº: 0805840-93.2020.814.0000

CLASSE: RECURSO DE AGRAVO DE INSTRUMENTO

JUÍZO DE ORIGEM: 1ª VARA CÍVEL E EMPRESARIAL DE ANANINDEUA

AUTOS DE ORIGEM Nº: 0801299-33.2019.814.0006

AGRAVANTE: JOÃO DE CARVALHO

AGRAVADO: BV FINCANCEIRA S/A CRÉDITO, FINANCIAMENTO E INVSTIMENTO

RELATORA: DESA. MARIA DO CÉO MACIEL COUTINHO

DECISÃO MONOCRÁTICA

Vistos os autos.

JOÃO DE CARVALHO interpôs RECURSO DE AGRAVO DE INSTRUMENTO COM PEDIDO DE


TUTELA PROVISÓRIA DE URÊNCIA contra a decisão de Id. 3210117, proferida pelo Juízo de Direito da
1ª Vara Cível e Empresarial da Comarca de Ananindeua, nos autos da Ação de Busca e Apreensão nº
0801299-33.2019.814.0006, ajuizada por BV FINCANCEIRA S/A CRÉDITO, FINANCIAMENTO E
INVSTIMENTO, que deferiu a medida liminar de busca e apreensão requestada.

Em suas razões (Id. 3210061), sustenta a impossibilidade de concessão de medida liminar baseada em
cópia simples de cédula de crédito bancário, cuja via original não teria sido depositada na serventia do
juízo de origem, documento este indispensável à propositura da ação, cuja petição inicial não teve a
emenda determinada nesse sentido. Acrescenta a ausência de mora, uma vez que a cobrança de
encargos excessivos, como na espécie, a desnatura. Em sede de tutela provisória de urgência recursal,
tenciona a atribuição de efeito suspensivo ao recurso e, meritoriamente, o seu provimento, a fim de que
seja anulada a decisão agravada, determinando-se a emenda da petição inicial da ação em testilha, a fim
de que seja depositada a via genuína daquele título de crédito na serventia do juízo de origem.

Brevemente Relatados.
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Decido.

Quanto ao Juízo de admissibilidade, vejo que o recurso é tempestivo, adequado à espécie e conta com
pedido de gratuidade processual, o qual hei por bem deferir, com arrimo no §3º do art. 99 do Código de
Processo Civil de 2015[1], por não vislumbrar elementos que evidenciem a falta dos pressupostos legais
para a sua concessão, conforme dispõe o §2º do mesmo dispositivo legal. Demais disso, está instruído
com os documentos necessários, nos termos do art. 1.017 do Código de Processo Civil de 2015. Portanto,
preenchidos os pressupostos extrínsecos (tempestividade, regularidade formal, inexistência de fato
impeditivo ou extintivo do direito de recorrer e isenção de preparo) e intrínsecos (cabimento, legitimidade e
interesse para recorrer); SOU PELO SEU CONHECIMENTO.

A cédula de crédito bancário, como título cambial que é, não prescinde de certos requisitos, conforme se
depreende do teor do §1º do art. 29 da Lei nº 10.931/2004, litteris:

Art. 29. A Cédula de Crédito Bancário deve conter os seguintes requisitos essenciais:

(...)

§1 o A Cédula de Crédito Bancário será transferível mediante endosso em preto, ao qual se


aplicarão, no que couberem, as normas do direito cambiário, caso em que o endossatário, mesmo
não sendo instituição financeira ou entidade a ela equiparada, poderá exercer todos os direitos por ela
conferidos, inclusive cobrar os juros e demais encargos na forma pactuada na Cédula. (Destaquei)

Portanto, reveste-se de cartularidade, razão pela qual uma vez emitida, deve ter sua circulação restringida,
sob pena de ocorrência de fraude ao negócio jurídico firmado, em decorrência de sua possível reutilização
e consequente duplicidade de cobrança em desfavor do devedor. Eis, nesse sentido, entendimento
recente do Superior Tribunal de Justiça atinente à matéria, litteris:

RECURSO ESPECIAL - AÇÃO DE BUSCA E APREENSÃO - DETERMINAÇÃO DE EMENDA À INICIAL


A FIM DE QUE FOSSE APRESENTADO O TÍTULO ORIGINAL DA CÉDULA DE CRÉDITO BANCÁRIO -
PROVIDÊNCIA NÃO ATENDIDA SEM CONSISTENTE DEMONSTRAÇÃO DA INVIABILIDADE PARA
TANTO - TRIBUNAL A QUO QUE MANTEVE A SENTENÇA DE INDEFERIMENTO DA PETIÇÃO
INICIAL, NOS TERMOS DO ART. 267, INC. I, DO CPC, POR AFIRMAR QUE A CÓPIA DO CONTRATO
DE FINANCIAMENTO É INÁBIL PARA EMBASAR A DEMANDA. INSURGÊNCIA DA CASA BANCÁRIA.
Hipótese: Controvérsia acerca da necessidade de apresentação do título original do contrato de
financiamento com garantia fiduciária (cédula de crédito bancário) para instruir a ação de busca e
apreensão. 1. Possibilidade de recorrer do "despacho de emenda à inicial". Excepciona-se a regra do art.
162, §§ 2º e 3º, do Código de Processo Civil quando a decisão interlocutória puder ocasionar prejuízo às
partes. Precedentes. 2. Nos termos da Lei nº 10.931/2004, a cédula de crédito bancário é título de
crédito com força executiva, possuindo as características gerais atinentes à literalidade,
cartularidade, autonomia, abstração, independência e circulação. O Tribunal a quo, atento às
peculiaridades inerentes aos títulos de crédito, notadamente à circulação da cártula, diligente na
prevenção do eventual ilegítimo trânsito do título, bem como a potencial dúplice cobrança contra o
devedor, conclamou a obrigatoriedade de apresentação do original da cédula, ainda que para
instruir a ação de busca e apreensão, processada pelo Decreto-Lei nº 911/69. A ação de busca e
apreensão, processada sob o rito do Decreto-Lei nº 911/69, admite que, ultrapassada a sua fase
inicial, nos termos do artigo 4º do referido regramento normativo, deferida a liminar de apreensão
do bem alienado fiduciariamente, se esse não for encontrado ou não se achar na posse do
devedor, o credor tem a faculdade de, nos mesmos autos, requerer a conversão do pedido de
busca e apreensão em ação executiva. A juntada do original do documento representativo de
crédito líquido, certo e exigível, consubstanciado em título de crédito com força executiva, é a
regra, sendo requisito indispensável não só para a execução propriamente dita, mas, também, para
todas as demandas nas quais a pretensão esteja amparada na referida cártula. A dispensa da
juntada do original do título somente ocorre quando há motivo plausível e justificado para tal, o que não se
verifica na presente hipótese, notadamente quando as partes devem contribuir para o adequado
andamento do feito, sem causar obstáculos protelatórios. Desta forma, quer por força do não-
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preenchimento dos requisitos exigidos nos arts. 282 e 283 do CPC, quer pela verificação de defeitos e
irregularidades capazes de dificultar o julgamento de mérito, o indeferimento da petição inicial, após a
concessão de prévia oportunidade de emenda pelo autor (art. 284, CPC), é medida que se impõe.
Precedentes. 3. Recurso especial desprovido. (REsp 1277394/SC, Rel. Ministro MARCO BUZZI, QUARTA
TURMA, julgado em 16/02/2016, DJe 28/03/2016) (Destaquei)

PROCESSUAL CIVIL. AGRAVO INTERNO. AGRAVO EM RECURSO ESPECIAL. CÉDULA DE CRÉDITO


BANCÁRIO. CÓPIA SEM AUTENTICAÇÃO. REEXAME DE FATOS E PROVAS. INADMISSIBILIDADE.
SÚMULA 7/STJ. 1. A juntada do original do documento representativo de crédito líquido, certo e
exigível é a regra, sendo requisito indispensável para todas as demandas nas quais a pretensão
esteja amparada na referida cártula. Precedentes. 2. Não cabe, em recurso especial, reexaminar
matéria de fato (Súmula 7/STJ). 3. Agravo interno a que se nega provimento. (AgInt nos EDcl no AREsp
899.121/RS, Rel. Ministra MARIA ISABEL GALLOTTI, QUARTA TURMA, julgado em 30/08/2018, DJe
11/09/2018) (Destaquei)

Àluz dessas premissas e, compulsando os autos de origem, constata-se que a tentativa de depósito da via
original da cédula de crédito bancário que instrumentalizou a relação jurídica de direito material havida
com a parte ora agravada (Id. 12589499), oportunizada pelo juízo de origem através da decisão de Id.
10828372, foi intempestiva, consoante atestou a certidão de Id. 13390649.

Nessa toada, a simples cópia daquele título cambial, tal como juntada na espécie, desserve à finalidade
reportada, porquanto a via original ainda estará passível de circulação no mercado, fato este que os
princípios da razoabilidade e proporcionalidade não têm o condão de atenuar.

Por derradeiro, tenho que o presente feito comporta julgamento unipessoal, pois segundo a dicção
do art. 926 do CPC/2015, os tribunais devem uniformizar sua jurisprudência e mantê-la estável, íntegra e
coerente. Subsequentemente, o art. 932, incisos IV e V, alínea “a” do CPC/2015, autoriza o relator do
processo apreciar, monocraticamente, o mérito recursal, quando o recurso ou a decisão recorrida forem
contrários não apenas às Súmulas do Supremo Tribunal Federal e às do Superior Tribunal de Justiça,
como também às do próprio Tribunal de Justiça.

O art. 133 do Regimento Interno desta Corte de Justiça, por sua vez, observando as diretrizes ao norte,
possibilita o julgamento monocrático na espécie, notadamente com o desiderato de imprimir efetividade ao
princípio da celeridade e economia processual, sem descurar, evidentemente, da garantia constitucional
do devido processo legal.

Àvista do exposto, com lastro no art. 133, XII, “d” do RITJE/PA[2], CONHEÇO DO RECURSO E DOU-LHE
PROVIMENTO para, lançando mão do efeito translativo recursal, INDEFERIR A PETIÇÃO INICIAL da
Ação de Busca e Apreensão ajuizada na origem e, por conseguinte, promover a sua extinção sem a
resolução de mérito, nos termos do parágrafo único do art. 321[3] c/c 485, I[4] do CPC.

Dê-se ciência ao juízo de origem e intimem-se as partes, podendo servir a presente decisão como
mandado/ofício, nos termos da Portaria nº 3.731/2015 - GP.

Transitada em julgado, arquivem-se os autos.

Belém/PA, 18 de junho de 2020.

Desa. MARIA DO CÉO MACIEL COUTINHO

Relatora

[1] Art. 99. O pedido de gratuidade da justiça pode ser formulado na petição inicial, na contestação, na
petição para ingresso de terceiro no processo ou em recurso. (...) § 2o O juiz somente poderá indeferir o
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TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 6926/2020 - Segunda-feira, 22 de Junho de 2020

pedido se houver nos autos elementos que evidenciem a falta dos pressupostos legais para a
concessão de gratuidade, devendo, antes de indeferir o pedido, determinar à parte a comprovação
do preenchimento dos referidos pressupostos. § 3 o Presume-se verdadeira a alegação de
insuficiência deduzida exclusivamente por pessoa natural. (Destaquei)

[2] Art. 133. Compete ao relator: (...) XII - dar provimento ao recurso se a decisão recorrida for contrária:
(...) d) à jurisprudência dominante desta e. Corte ou de Cortes Superiores.

[3] Art. 321. O juiz, ao verificar que a petição inicial não preenche os requisitos dos arts. 319 e 320 ou que
apresenta defeitos e irregularidades capazes de dificultar o julgamento de mérito, determinará que o autor,
no prazo de 15 (quinze) dias, a emende ou a complete, indicando com precisão o que deve ser corrigido
ou completado. Parágrafo único. Se o autor não cumprir a diligência, o juiz indeferirá a petição inicial.

[4] Art. 485. O juiz não resolverá o mérito quando: I - indeferir a petição inicial.

Número do processo: 0804978-25.2020.8.14.0000 Participação: AUTORIDADE Nome: I. K. N. B.


Participação: ADVOGADO Nome: ARTHUR CONCEICAO BRITO OAB: 24628/PA Participação:
ADVOGADO Nome: FERNANDA VALENTE CARDOSO OAB: 25804/PA Participação: AUTORIDADE
Nome: M. R. M. D. S. Participação: ADVOGADO Nome: ANDREA LUISA FONSECA SARRAF OAB:
12711/PA

PROCESSO: 0804978-25.2020.814.0000

SEC. ÚNICA DE DIREITO PÚBLICO E PRIVADO – 2ª TURMA DE DIREITO PRIVADO AGRAVO DE


INSTRUMENTO
AGRAVANTE: I.K.N.B.

ADVOGADO(A): Arthur Conceição Brito, OBA/PA 24.628 e Fernanda Valente Cardoso, OAB/PA 25.804

AGRAVADO(A): M.R.M.D.S.

ADVOGADO(A): Andrea Luisa Fonseca Sarraf, OAB/PA 12.711

RELATOR: DES. RICARDO FERREIRA NUNES

DECISÃO MONOCRÁTICA
Vistos etc.

Defiro a gratuidade processual requerida pela agravante.

1. Juízo de admissibilidade.

Presente os pressupostos de admissibilidade, conheço do recurso.

2. Breve relato dos fatos.

Da leitura dos autos, observa-se que o presente agravo de instrumento se insurge contra decisão proferida
na ação de guarda compartilhada, regulamentação de visitas c/c pedido de tutela antecipada (proc. nº
0852575-91.2019.8.14.0301) que tramita na 7ª Vara de Família de Belém, que deferiu o pleito
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antecipatório nos seguintes termos:

“Trata-se de GUARDA, DIREITO DE CONVÍVIO E ALIMENTOS ajuizada por M. M. D. S., em face de I. K.


N. B., todos qualificados na inicial.

1-Entendo ser prudente a fixação da guarda compartilhada da menor C. B. D. S., devendo sua
residência ser fixada com a mãe, ora requerida.

Quanto ao direito de convívio do pai, ora requerente, em razão do dispõe a Constituição Federal sobre o
Direito à Vida e em razão das recomendações do Ministério da Saúde ante a Pandemia do Novo
Coronavírus COVID-19 sobre o distanciamento social, bem como o crescente número de casos na cidade
de Belém, que na data de hoje, segundo dados atualizados da Secretaria de Saúde do Estado do Pará
(SESPA), divulgados em seus INSTAGRAM oficial, já somam 487 (quatrocentos e oitenta e sete) casos e
21 (vinte e um) óbitos, DETERMINO que o direito de convívio do requerente em relação à menor C. B.
D. S., enquanto durarem as medidas de proteção relacionadas ao Novo Coronavirus, devem ser
feitas através de meio virtual, por meio de vídeo chamadas, ou outro meio tecnológico que permita
o contato virtual entre a menor e o requerente, que não ponha em risco a integridade física das
partes neste momento de Pandemia, antes os graves riscos de contaminação. Devem os pais se
utilizarem do bom senso neste momento caótico que se encontra o Brasil, e aqui no Pará com essa
Pandemia alastrada do Coronavirus COVID-19 onde as autoridades de saúde recomendam a todos o
DISTANCIAMENTO SOCIAL cada um devendo fazer a sua parte para diminuir os riscos de transmissão.
Ademais, o contato virtual nesse momento é prova de amor, eis que isolados fisicamente, juntos
virtualmente. (...)”

Nas razões recursais, o inconformismo girou em torno apenas quanto à modificação da guarda da menor.
A agravante afirma que já exerce, desde o nascimento da filha, a guarda unilateral da menor, que foi
fixada em acordo firmado entre ela e o agravado nos autos da ação de oferecimento de alimentos c/c
regulamentação do direito de visitas (proc. Nº 0726477-03.2016.8.14.0301), tendo restado definido na
referida avença que a visitação paterna ocorreria de forma livre. Defende inexistir no feito originário provas
concretas de que a ora recorrente estivesse dificultando o convívio entre pai e filha, que pudesse justificar
a alteração da modalidade de guarda unilateral para guarda compartilhada. Argui, ainda, que o pai não faz
questão de ter convívio com a filha, negando-se a cumprir, inclusive, a decisão agravada, preferindo
esperar a realização da audiência designada para o mês de novembro/2020 para que realize as
vídeochamadas autorizadas pelo juízo singular. Alega que foi desejo do agravado que a guarda da criança
ficasse com a agravante, ficando com a atribuição de supervisionar os interesses da filha, contudo, nem tal
supervisão vem sendo exercida, pois o genitor não procura pela criança, ficando meses sem dar notícias,
eximindo-se de qualquer responsabilidade financeira extra.

Sob tais argumentos postulou concessão de efeito suspensivo apenas quanto ao deferimento da guarda
compartilhada, para que seja permitido a manutenção da guarda unilateral materna, conforme acordo já
homologado.

Éo relato do necessário.

3. Análise do pedido de efeito suspensivo.

Nos exatos termos dos arts. 995, parágrafo único e 1.019, I do CPC/15, infere-se que para concessão do
efeito suspensivo ao agravo de instrumento deve estar demonstrada, além da probabilidade de provimento
do recurso, a existência de risco de lesão grave e de difícil reparação, devendo haver uma fundamentação
consistente nesse sentido, já que necessário demonstrar o caráter de urgência da medida requerida.

O agravante logrou êxito em demonstrar a presença dos requisitos exigidos pelas razões que passo a
explicar.

Na origem, verifica-se que o ora agravado busca a modificação da guarda de sua filha e que seja
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regulamentado o direito de visita. Em atendimento à tutela de urgência requerida, o juízo singular


determinou que guarda da menor seria compartilhada, tornando o lar materno como residência fixa e, além
disso, definiu que a visitação do pai ocorresse por vídeochamada em razão da necessidade de manter o
distanciamento social por conta da pandemia do COVID-19.

Importante ressaltar que, anteriormente, os pais da infante já haviam definido, em 24/05/2017, que a
guarda seria exercida unilateralmente pela mãe, conforme acordo homologado judicialmente nos autos da
ação de oferecimento de alimentos e regulamentação de visita (proc. Nº 0726477-03.2016.8.14.0301 – ID
3114038 – pág. 54 e 55).

Ocorre que, compulsando os autos da ação originária (ID 31140403 – pág. 04 a 19), embora o agravado
afirme que a genitora da criança não permita que ele retire a filha de casa, dificultando que pai e filha
estreitem os laços afetivos e que desde o mês de julho/2019 a agravada estaria impedindo a visitação, tais
alegações vieram desacompanhadas de qualquer indício de verossimilhança, vez que a documentação
acostada com a inicial se restringiu apenas aos documentos pessoais do recorrido, certidão de nascimento
da filha e cópia da sentença que homologou o acordo firmado entre as partes. Nota-se, ainda, que nem
quando foi dada oportunidade do ora agravado emendar a inicial foi acostado qualquer documentação que
embasasse o pedido de modificação de guarda, limitando-se a adequar o nome da ação aforada (ID
3114043 – pág. 07).

Ora, sabe-se que nas hipóteses de guarda dos filhos se é recomendado evitar mudanças bruscas,
especialmente em sede de liminar como ocorreu, especialmente quando a parte que pretende a
modificação da guarda não traz elementos de prova que corroborem com a alegação de impedimento do
exercício do direito de visitação ou de má conduta por parte da mãe. Além disso, entendo ser prudente, ao
menos neste momento processual, a manutenção da guarda unilateral materna, a qual, repito, foi definido
em acordo homologado judicialmente, dado o clima de animosidade entre os pais, conforme se extrai das
mensagens de texto de ID 3114038 – pág. 35 a 39, podendo, no decorrer da instrução processual e desde
que atende ao princípio do melhor interesse da criança, ser revisto se for o caso.

Assim, em análise perfunctória das alegações e demais documentos anexados ao agravo de instrumento,
encontro evidências capazes de me convencer da probabilidade do direito invocado e do risco de lesão,
sendo este representado pela alteração de uma situação de fato consolidada por acordo judicial sem
observância dos requisitos legais exigidos no art. 300 do CPC, razão pela qual deve ser concedido o efeito
suspensivo pretendido.

4. Dispositivo.

Ante tais considerações e preenchidos os requisitos previstos no parágrafo único do art. 995 do CPC/15,
defiro o pedido de efeito suspensivo apenas e tão somente quanto ao capítulo da decisão que modificou
a guarda da menor C.B.D.S., restabelecendo, por via de consequência, a guarda unilateral materna fixada
em acordo homologado nos autos do proc. Nº 0726477-03.2016.8.14.0301.

Comunique-se o juízo prolator da decisão guerreada.

Intime-se a agravada para, querendo, no prazo legal, responder aos termos do recurso, nos termos do
inciso II do art. 1.019 do CPC.

ÀProcuradoria do Ministério Público, na forma do art. 178, II do CPC.

Após, conclusos para julgamento.

Belém, 17 de junho de 2020.

Des. RICARDO FERREIRA NUNES


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Relator

Número do processo: 0805870-31.2020.8.14.0000 Participação: AGRAVANTE Nome: ESTADO DO PARA


Participação: AGRAVADO Nome: ANTONIA RAIMUNDA DE OLIVEIRA PEREIRA Participação:
ADVOGADO Nome: ITA CAVALEIRO DE MACEDO MENDONCA OAB: 159 Participação: ADVOGADO
Nome: ANA CLARA BRASIL TEIXEIRA OAB: 016731/PA Participação: ADVOGADO Nome:
ALESSANDRA ARAUJO TAVARES OAB: 5550

2ª TURMA DE DIREITO PÚBLICO – AGRAVO DE INSTRUMENTO Nº 0805870-31.2020.8.14.0000

RELATORA: DESEMBARGADORA LUZIA NADJA GUIMARÃES NASCIMENTO.

AGRAVANTE: ESTADO DO PARÁ

ADVOGADO: PAULO DE TARSO DIAS KLAUTAU FILHO

AGRAVADO: ANTONIA RAIMUNDA DE OLIVEIRA PEREIRA

ADVOGADO: ALESSANDRA ARAÚJO TAVARES

DECISÃO MONOCRÁTICA

Recurso interposto pelo Estado do Pará, contra decisão interlocutória que deferiu a tutela provisória de
urgência que pugnava pela suspensão dos descontos praticados nos proventos de aposentadoria da
autora/agravada a título de imposto de renda.

A agravada alega ser portadora de Cegueira Monocular e juntou exames médicos privados para pugnar
pelo benefício atrelado ao inciso XIV do artigo 6º da Lei 7.713/88. O juízo entendeu que estavam
presentes os requisitos e concedeu a tutela de urgência determinado a suspensão dos descontos de
Imposto de Renda nos proventos de aposentadoria da agrava sob pena de multa de R$5.000,00 em caso
de descumprimento.

O Estado recorre alegando a ilegitimidade passiva nos termos do art. 62 do Regulamento Geral do Regime
Próprio de Previdência Social do Estado do Pará e ausência dos requisitos para a tutela de urgência
considerando a não observância do art. 30 da Lei Federal no 9.250/95.

Pede a reforma da decisão.

Tempestivo e adequado comporta provimento face a escancarada ilegitimidade passiva.

O IGEPREV – INSTITUTO DE GESTAO PREVIDENCIÁRIA DO PARÁ é uma autarquia que possui


dotação orçamentária própria e responde judicialmente suas responsabilidades, tendo em vista o corpo de
procuradores próprios. Assim, possui total ingerência sobre os proventos previdenciários sob sua
responsabilidade; uma vez que é autarquia que possui personalidade jurídica para figurar no polo passivo
da demanda (e autonomia financeira para responder por eventuais ônus advindos de suposta condenação
judicial) em razão do disposto no artigo 60 da Lei Complementar 39/2002, que instituiu o sistema
previdenciário no Estado do Pará.

Art. 60. Fica criado o Instituto de Gestão Previdenciária do Estado do Pará - IGEPREV, autarquia estadual,
com sede e foro na Capital do Estado do Pará, vinculada à Secretaria Especial de Estado de Gestão,
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dotada de personalidade jurídica de direito público, patrimônio e receitas próprios, gestão administrativa,
técnica, patrimonial e financeira descentralizadas.

Dessa forma, tendo em vista que a agravada se encontra na inatividade e que o lançamento/suspensão de
descontos nesse tipo de vínculo, inclusive de Imposto de Renda Pessoa Física, é da inteira
responsabilidade do IGEPREV, assiste razão ao agravante em seu pleito para que seja reconhecida a
ilegitimidade, aliás, interesse e legitimidade são condições da ação e devem ser apreciadas ex officio pelo
juiz.

Reconhecida a ilegitimidade do Estado do Pará na presente lide DOU PROVIMENTO ao recurso para
DETERMINAR A SUA EXCLUSÃO DA LIDE com fundamento no art. 60 da Lei Complementar 39/2002 e
art. 62 do Regulamento Geral do Regime Próprio de Previdência Social do Estado do Pará.

Oficie-se ao juízo do 1º grau para adoção das ulteriores de direito que o caso requer.

Servirá a presente decisão, por cópia digitalizada, como MANDADO DE


CITAÇÃO/INTIMAÇÃO/NOTIFICAÇÃO.

P.R.I.C.

Belém(PA), 18 de junho de 2020

Desa. LUZIA NADJA GUIMARÃES NASCIMENTO

Relatora

Número do processo: 0054182-51.2014.8.14.0301 Participação: APELANTE Nome: MUNICÍPIO DE


BELÉM Participação: APELADO Nome: RODOLFO TAMER XERFAN Participação: ADVOGADO Nome:
SANDRA MARINA RIBEIRO DE MIRANDA MOURAO OAB: 48

PODER JUDICIÁRIO
TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DO PARÁ
SECRETARIA ÚNICA DE DIREITO PÚBLICO E PRIVADO

ATO ORDINATÓRIO

Pelo Presente, a Unidade de Processamento Judicial do 2º Grau intima a parte apelada do ID nº 381466
que negou provimento ao recurso de apelação interposto por IPAMB (Instituto de Previdência e
Assistência do Município de Belém) .

18 de junho de 2020

Número do processo: 0117195-83.2015.8.14.0076 Participação: APELANTE Nome: BANCO PAN S.A.


Participação: ADVOGADO Nome: ANTONIO DE MORAES DOURADO NETO OAB: 23255/PE
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Participação: APELADO Nome: VANDERCI ALVES MARTOS Participação: ADVOGADO Nome: DRIELY
TATYAYA COSTA DA FONSECA SOARES OAB: 7446

EMENTA: APELAÇÃO CÍVEL. AÇÃO DE OBRIGAÇÃO DE FAZER E INDENIZAÇÃO POR DANOS


MORAIS. CARRO CLONADO E FINANCIADO. RESTRIÇÃO AO CARRO ORIGINAL. SENTENÇA QUE
JULGOU PROCEDENTE A INDENIZAÇÃO POR DANO MORAL. INSURGÊNCIA DO BANCO RÉU.
PRELIMINARES. ILEGITIMIDADE ATIVA. INOCORRÊNCIA. ILEGITIMIDADE PASSIVA.
INOCORRÊNCIA. REVELIA. OCORRÊNCIA. MÉRITO. ATOS ILÍCITOS QUE NÃO SE CONFUNDEM. O
BANCO APELANTE É RESPONSÁVEL PELO DANO CAUSADO, INDEPENDENTE DE CULPA. ART. 187
C/C ART. 927 DO CC/2002. ART. 14 C/ART. 17 DO CDC/90. REDUÇÃO DO QUANTUM
INDENIZATÓRIO. NECESSIDADE. EXTENSÃO DO DANO QUE SE DELIMITA A RESTRIÇÃO JUNTO
AOS ÓRGÃOS PÚBLICOS DE FISCALIZAÇÃO DO TRÂNSITO. RECURSO CONHECIDO E PROVIDO
PARCIALMENTE.

I – Sentença que julgou PROCEDENTE o pedido constante da inicial, CONDENANDO o banco réu a
indenizar, a título de indenização por dano moral, o valor correspondente a 20 (vinte) salários mínimos, no
montante de R$ 18.740,00 (dezoito mil, setecentos e quarenta reais).

II – Conteúdo probatório para comprovar a existência do dano moral, dado a restrição do uso do
automóvel frente a restrições indevidas. A responsabilidade do banco apelante não se resume a
culpabilidade dos seus atos.

III - Necessidade, todavia, que seja acolhido o pleito de redução do quantum indenizatório, visto que a
extensão do dano comprovado se resumiu a restrição do veículo junto ao DETRAN.

IV - Recurso conhecido e provido parcialmente, para reduzir o valor indenizatório ao valor de R$ 10.000,00
(dez mil reais), mantida a sentença nos demais aspectos.

Número do processo: 0023812-89.2014.8.14.0301 Participação: APELANTE Nome: ALESSANDRA


SANTOS DE SOUSA Participação: ADVOGADO Nome: JORGE MANUEL TAVARES FERREIRA
MENDES OAB: 492 Participação: ADVOGADO Nome: LUCIANA DA MODA BOTELHO OAB: 955
Participação: APELANTE Nome: JOSE ALEXANDRE SANTOS DE SOUSA Participação: ADVOGADO
Nome: JORGE MANUEL TAVARES FERREIRA MENDES OAB: 492 Participação: ADVOGADO Nome:
LUCIANA DA MODA BOTELHO OAB: 955 Participação: APELADO Nome: CENTRO SOCIAL E
CULTURAL PALACIO BOLONHA Participação: ADVOGADO Nome: LYGIA SOARES RIBEIRO DOS
SANTOS OAB: 0182060A/PA Participação: ADVOGADO Nome: DENISE PINHEIRO SANTOS MENDES
OAB: 3752 Participação: APELADO Nome: SAMIS TUR DO BRASIL AGENCIA DE VIAGENS E TURISMO
LTDA - ME Participação: ADVOGADO Nome: LYGIA SOARES RIBEIRO DOS SANTOS OAB:
0182060A/PA Participação: ADVOGADO Nome: DENISE PINHEIRO SANTOS MENDES OAB: 3752

EMENTA: APELAÇÃO CÍVEL. AÇÃO DE INDENIZAÇÃO POR DANOS MORAIS E MATERIAIS.


GENITOR DOS AUTORES QUE FALECEU APÓS APRESENTAR PROBLEMAS DE SAUDE EM
CRUZEIRO TURÍSTICO . AÇÃO QUE BUSCA RESPONSABILIZAR AS REQUERIDAS PELA
ENFERMIDADE APRESENTADA PELO DE CUJUS, QUE LEVOU A SEU ÓBITO. ALEGAÇÃO DE
OMISSÃO NO DECORRER DA VIAGEM. SENTENÇA QUE JULGOU IMPROCEDENTE O PEDIDO DOS
AUTORES. INCONFORMISMO DOS AUTORES. ALEGAÇÃO DE ATO OMISSIVO QUE LEVOU AO
ÓBITO DO GENITOR DOS REQUERENTES. ATO OMISSIVO NÃO COMPROVADO NOS AUTOS.
RECURSO CONHECIDO E IMPROVIDO. MANUTENÇÃO DE SENTENÇA.

I – SENTENÇA QUE JULGOU IMPROCEDENTE o pedido dos autores e a caracterização de dano.

II - Alegação de o ato omissivo que gerou o dano encontra-se provado nos autos.
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TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 6926/2020 - Segunda-feira, 22 de Junho de 2020

III - Ato omissivo que não pode ser presumido. Conteúdo probatório que não permite responsabilizar as
apeladas. Cabia aos autores provarem o fato constitutivo do seu direito, ou seja, a prática do ato ilícito que
lhe teria causado danos profundos na personalidade, os danos morais e materiais sofridos e o nexo de
causalidade entre o comportamento da ré e o prejuízo; no entanto, não há nos autos prova concreta de
ação ou omissão culposa ou dolosa das rés, nem o nexo de causalidade entre o suposto ato e o resultado
morte.

IV- Testemunhas ouvidas na instrução que relatam o atendimento médico que foi dispensado ao de cujus
durante a viagem, e a recusa do passageiro em acatar a sugestão da companhia, de que desembarcasse
para ir ao hospital, tendo o mesmo inclusive assinado termo de responsabilidade para não ter que fazê-lo.

V- Inexistindo prova da ação/omissão praticada pelos autores, bem como seu nexo de causalidade com o
evento óbito, impõe-se a manutenção da sentença. Recurso conhecido e desprovido.

Número do processo: 0804212-69.2020.8.14.0000 Participação: AGRAVANTE Nome: BANCO


BRADESCO SA Participação: AGRAVADO Nome: MARIA OSCARINA NERY Participação: ADVOGADO
Nome: ANDRELINO FLAVIO DA COSTA BITENCOURT JUNIOR OAB: 11112/PA PROCESSO: 0804212-
69.2020.8140000 SEC. ÚNICA DE DIREITO PÚBLICO E PRIVADO – 2ª TURMA DE DIREITO PRIVADO
AGRAVO DE INSTRUMENTO.

AGRAVANTE: BANCO BRADESCO S/A,

ADVOGADO: KARINA DE ALMEIDA BATISTUCI OAB/PA 15.674 A

AGRAVADO: MARIA OSCARINA NERY.

ADVOGADO: FLÁVIO BITENCOURT OAB/PA 11.112

RELATOR: DES. RICARDO FERREIRA NUNES

DECISÃO
Vistos, etc.

Analisando o recurso interposto, verifico desde logo, o preenchimento dos pressupostos de


admissibilidade, estando a matéria tratada inserida no rol do art. 1.015 do NCPC, razão pela qual passo a
apreciá-lo.

Da leitura dos autos, observa-se que o recurso em tela se insurge contra a decisão proferida pelo juízo da
Vara Cível e Empresarial da Comarca de Magalhães Barata, que deferiu a antecipação dos efeitos da
tutela pleiteada na exordial. Entendeu o juízo a quo, restarem presentes os requisitos autorizadores para a
concessão da medida de urgência, nos seguintes termos:

Existe indícios de fraude na formalização do contrato, conforme comprova com a juntada dos documentos,
sendo, portanto verossímil a alegação. Entendo que haja fundado receio de dano irreparável ou de difícil
reparação, posto que os descontos vêm sendo realizados na aposentadoria da Requerente. Não há perigo
de irreversibilidade do provimento antecipado, posto que a qualquer momento, poderá novamente ser
reincluídos, caso sejam legítimos.

Ante todo o exposto, CONCEDO A TUTELA ANTECIPADA em forma de liminar, determinando que os
Reclamados, suspendam imediatamente os descontos em desfavor da Reclamante, sob pena de multa de
R$ 2.000,00 por cada desconto irregular.
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O agravante alega, em suas razões (ID 3034604), que é necessário a concessão de efeito suspensivo ao
recurso, sob ocorrência de dano irreparável. Alega a desnecessidade de estipulação de multa e a sua
onerosidade excessiva, e que a decisão ignora o princípio da razoabilidade e proporcionalidade. Afirma
que o prazo para cumprimento da decisão é exíguo e pugna por um prazo maior para cumprimento da
obrigação, dada a complexidade do sistema bancário e da logística de encaminhamento de negócios
jurídicos.

Pugna pela concessão do efeito suspensivo a este recurso, vez que presentes os pressupostos
autorizadores da medida e, ao final, pelo acolhimento do recurso para que seja reformado o ato decisório.

Passo a analisar o pedido de concessão do efeito suspensivo.

Preleciona o artigo 1.019, inciso I do Código de Processo Civil que o relator poderá atribuir efeito
suspensivo ao recurso de agravo de instrumento, ou deferir, em antecipação de tutela, total ou
parcialmente, a pretensão recursal, comunicando ao juiz sua decisão.

Pois bem, para que isto ocorra, é necessário que, nos termos do parágrafo único do artigo 995 do Código
de Processo Civil, o agravante demonstre a probabilidade de provimento do recurso e que o efeito
imediato da decisão recorrida cause risco de dano grave, de difícil ou impossível reparação.

In casu, a probabilidade de provimento do recurso se enlaça à análise acerca da regularidade da


contratação e da ausência de fraude no contrato bancário. Todavia, pelo menos em sede de análise
perfunctória, verifico haver dúvidas acerca da efetiva regularidade da contratação, principalmente
considerando que se trata a autora de pessoa idosa, que afirma não ter celebrado o contrato, objeto de
discussão.

Todavia, com relação ao valor arbitrado a título de astreintes, sabe-se que as mesmas devem ser fixadas
em valor relevante e sempre de forma razoável e proporcional, considerando o contexto fático do
processo, de modo a compelir a parte destinatária do comando judicial a cumprir o que lhe foi
determinado, porém, sem exacerbar os limites do razoável.

No caso concreto, tem-se que foi determinado que o ora agravante promovesse a suspensão dos
descontos no benefício previdenciário da parte reclamante, referente ao contrato de empréstimo
questionado na lide, sob pena de multa de R$ 2.000,00 ( dois mil reais) por cada desconto irregular.

A meu ver, o valor fixado pelo juízo de primeiro grau a título de astreintes se mostra elevado e em
desconformidade com os parâmetros legais, sendo capaz de ensejar enriquecimento ilícito da parte
eventualmente beneficiada, de forma que demonstrado que o efeito imediato da decisão recorrida pode
causar dano grave de difícil ou impossível reparação. Isto, principalmente considerando a desproporção
entre os valores dos descontos de R$ 7,55 ( sete reais e cinquenta e cinco centavos) e o da multa imposta
a cada desconto efetuado e a ausência de limitação da multa.

Assim, pelo acima exposto, decido conceder parcialmente o efeito suspensivo ativo pleiteado, no
que tange ao valor da multa a cada descumprimento, reduzindo-a para R$500,00 (quinhentos reais)
limitada ao valor de R$ 15.000,00 ( quinze mil reais), para que incida a cada desconto indevido referente
ao contrato discutido nos presentes autos, e comunicando-se o juízo prolator da decisão guerreada.

Intime-se o Agravado para, querendo, no prazo legal, responder aos termos do recurso, nos termos do
inciso II do art. 1.019 do CPC.

Após, conclusos para julgamento.

Servirá a cópia da presente decisão como mandado/ofício, nos termos da portaria 3731/2015-GP.

Belém, 17 de junho de 2020.


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TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 6926/2020 - Segunda-feira, 22 de Junho de 2020

DES. RICARDO FERREIRA NUNES

Relator

Número do processo: 0807897-55.2018.8.14.0000 Participação: AGRAVANTE Nome: JORGE ALEX


MEDEIROS ALVES Participação: ADVOGADO Nome: SIMONE DO SOCORRO PESSOA VILAS BOAS
OAB: 8104/PA Participação: ADVOGADO Nome: SANDRO MAURO COSTA DA SILVEIRA OAB: 8707/PA
Participação: ADVOGADO Nome: PAULO ANDRE CORDOVIL PANTOJA OAB: 9087/PA Participação:
ADVOGADO Nome: ANANDA NASSAR MAIA OAB: 19088/PA Participação: ADVOGADO Nome: NILVIA
MARILIA DE ANDRADE GAIA OAB: 25206/PA Participação: AGRAVADO Nome: ALECK EDUARDO
SOUZA ALVES Participação: AGRAVADO Nome: CRISTIANE FRANCE LEMOS DE SOUZA

EMENTA

AGRAVO INTERNO EM AGRAVO DE INSTRUMENTO. PROCESSUAL CÍVEL. REDUÇÂO DA VERBA


ALIMENTAR. não vislumbradas, provas suficientes e satisfatórias que justificassem, a minoração do
quantum alimentício, tendo em vista, que o agravante em momento algum comprovou o risco de lesão
grave ou de difícil reparação, já que não houve modificação em sua remuneração. Portanto, o conteúdo
probatório não é consistente para modificar a decisão agravada. as necessidades do menor, incapaz de
prover a própria subsistência, e não demonstrada, suficientemente, a impossibilidade do alimentante em
arcar com a mantença no valor estipulado, estando este de acordo com o princípio da razoabilidade,
devem ser mantidos os alimentos provisórios conforme fixados pela decisão hostilizada. RECURSO
CONHECIDO E IMPROVIDO.

Número do processo: 0002542-90.2009.8.14.0045 Participação: APELANTE Nome: SOCIEDADE DE


EDUCACAO, CULTURA E TECNOLOGIA DA AMAZONIA S/A Participação: ADVOGADO Nome:
ROSEVAL RODRIGUES DA CUNHA FILHO OAB: 10652/PA Participação: APELADO Nome: ISRAEL
CARVALHO AFONSO

al

SECRETARIA ÚNICA DE DIREITO PÚBLICO E PRIVADO – 2º TURMA DE DIREITO PRIVADO

APELAÇÃO CÍVIL Nº 0002542-90.2009.8.14.0045

APELANTE: SOCIEDADE DE EDUCACAO, CULTURA E TECNOLOGIA DA AMAZONIA S/A

ADVOGADOS: ROSEVAL RODRIGUES DA CUNHA FILHO E OUTROS

APELADO: ISRAEL CARVALHO AFONSO

RELATORA: DESª. GLEIDE PEREIRA DE MOURA

EMENTA: APELAÇÃO CÍVEL. AÇÃO MONITÓRIA. EXTINÇÃO DO PROCESSO SEM A RESOLUÇÃO


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TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 6926/2020 - Segunda-feira, 22 de Junho de 2020

DO MÉRITO. INCISO II DO ART. 485 DO CPC/2015. NECESSÁRIA A PRÉVIA INTIMAÇÃO PESSOAL


DA PARTE. INTELIGÊNCIA DO ART. 485, §1º DO CPC/15. SENTENÇA ANULADA. RECURSO
PROVIDO.

I - Busca o recorrente a desconstituição da sentença que extinguiu o processo sem resolução de mérito,
com base no art. 485, II do CPC/15.

II – Aduziu o recorrente que seria imprescindível a intimação pessoal da parte antes de se extinguir o feito
com fulcro no art. 485, II do CPC/15.

III – O julgador singular deixou de proceder a intimação pessoal da parte, a que se refere o §1º do art. 485
do CPC, motivo pelo qual se justifica a anulação da sentença, em função da inobservância de tal
formalidade legal.

IV - Recurso conhecido e provido para anular a sentença e determinar o prosseguimento do feito.

Número do processo: 0001254-87.2010.8.14.0301 Participação: APELANTE Nome: HAPVIDA


ASSISTENCIA MEDICA LTDA Participação: ADVOGADO Nome: ISAAC COSTA LAZARO FILHO OAB:
18663/CE Participação: APELADO Nome: JEFFERSON WILLIAM RODRIGUES OLIVEIRA Participação:
ADVOGADO Nome: CARIMI HABER CEZARINO CANUTO OAB: 12038/PA

EMENTA: APELAÇÃO CÍVEL. AÇÃO DE OBRIGAÇÃO DE FAZER E INDENIZAÇÃO POR DANOS


MORAIS. NEGATIVA DO PLANO EM AUTORIZAR EXAME. DANO MORAL. COMPROVADO NOS
AUTOS. EXAME SÓ AUTORIZADO APÓS DETERMINAÇÃO JUDICIAL. REDUÇÃO DO QUANTUM
INDENIZATÓRIO. NECESSIDADE. CONDUTA QUE INFLIGIU DANO APENAS DANO PSICOLÓGICO.
RECURSO CONHECIDO E PROVIDO PARCIALMENTE.

I – SENTENÇA QUE JULGOU PROCEDENTE o pedido do autor, CONDENANDO a ré a pagar à


importância de importância de R$ 15.000,00 (quinze mil reais) em título de indenização por dano moral,
corrigido monetáriamente pelos índices do TJPA e acrescidos de juros de mora de 1% ao mês.

II – Conteúdo probatório suficiente para comprovar a existência do dano moral. Documentação nos autos
indica que a parte ora apelada requereu diversas vezes a autorização do exame, o qual fora autorizado
somente após determinação judicial. Precedentes.

III - Necessidade, todavia, que seja acolhido o pleito de redução do quantum indenizatório, visto que, por
mais da demora injustificada para a autorização do exame, a apelante forneceu o serviço. Para mais,
verifica-se dos autos que o dano moral se configurou apenas na esfera psicológica, não existindo danos
para além.

IV - Recurso conhecido e provido parcialmente, para reduzir o valor indenizatório para o montante de R$
10.000,00 (dez mil reais), mantendo a sentença nos demais aspectos.

Número do processo: 0808998-30.2018.8.14.0000 Participação: AGRAVANTE Nome: A. D. D.


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TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 6926/2020 - Segunda-feira, 22 de Junho de 2020

Participação: ADVOGADO Nome: BEATRIZ MOTA BERTOCCHI OAB: 25318/PA Participação:


ADVOGADO Nome: IONE ARRAIS DE CASTRO OLIVEIRA OAB: 3609/PA Participação: ADVOGADO
Nome: FERNANDO AUGUSTO BRAGA OLIVEIRA OAB: 5555 Participação: ADVOGADO Nome: LUAN
ATA QUEIROZ ABADESSA DA SILVA OAB: 20115/PA Participação: ADVOGADO Nome: BARBARA
ARRAIS DE CASTRO CARVALHO OAB: 15352/PA Participação: AGRAVADO Nome: M. E. L. C.
Participação: REPRESENTANTE Nome: FRANCY MARIA LIMA CHAVES OAB: null Participação:
ADVOGADO Nome: JOSE RONALDO DIAS CAMPOS OAB: 3234/PA Participação: ADVOGADO Nome:
CARLA RENATA MOREIRA PEREIRA NASCIMENTO OAB: 11126/PA Participação: ADVOGADO Nome:
DAMIAO JOSE BANDEIRA DO NASCIMENTO OAB: 656

1ª TURMA DE DIREITO PRIVADO

AGRAVO DE INSTRUMENTO Nº 0808998-30.2018.8.14.0000

COMARCA: SANTARÉM / PA

AGRAVANTE: A. D. D.

ADVOGADO(A)(S): IONE ARRAES OLIVEIRA (OAB/PA nº. 3.609)

AGRAVADA: M. E. L. C.

REPRESENTANTE: FRANCY MARIA LIMA CHAVES

ADVOGADO(A)(S): JOSÉ RONALDO DIAS CAMPOS (OAB/PA nº. 3.234)

RELATOR: Des. CONSTANTINO AUGUSTO GUERREIRO

DECISÃO MONOCRÁTICA

Des. CONSTANTINO AUGUSTO GUERREIRO:

EMENTA: AGRAVO DE INSTRUMENTO. ALIMENTOS PROVISÓRIOS. PUBLICAÇÃO DA DECISÃO


AGRAVADA. NOME DA ADVOGADA HABILITADA. PEDIDO EXPRESSO DE INTIMAÇÃO EM NOME
DA CAUSÍDICA. VÍCIO DA PUBLICAÇÃO. NECESSIDADE DE REFAZIMENTO DO ATO. AGRAVO
CONHECIDO E PROVIDO.

Trata-se de AGRAVO DE INSTRUMENTO interposto por A. D. D., nos autos de Ação de Investigação de
Paternidade c/c Alimentos proposta por M. E. L. C., representada por FRANCY MARIA LIMA CHAVES,
diante do inconformismo com a decisão proferida pelo Juízo de Direito da 2ª Vara Cível e Empresarial da
Comarca de Santarém/PA, que concedeu tutela antecipada para arbitrar alimentos provisórios em
favor da Agravada no importe do valor correspondente a 30 (trinta) salários mínimos.

Nas razões recursais, o Agravante pugna pela nulidade do processo e da decisão agravada, bem como
pela sua reforma. Sustenta, preliminarmente, que: i) conforme a regra do art. 7º, da Lei de Ação de
Alimentos, o processo originário deveria ter sido arquivado por ocasião da audiência ocorrida no dia
27/11/2013, pois a Agravada restou ausente injustificadamente no ato, mesmo tendo sido devidamente
intimada, sendo que o processo deveria ter sido extinto naquele momento, o que resulta a nulidade dos
atos decisórios posteriores; ii) se configurou cerceamento de defesa, em razão de a decisão agravada
não ter sido publicada no nome da atual advogada do Agravante; e, iii) houve cerceamento de defesa
por violação do art. 343, §1º, do CPC, na medida em que o Agravante não foi intimado pessoalmente
para atos processuais que sucederam o despacho de fls. 184, dos autos originários, impedindo-se a
participação deste em audiências ou, quando intimado pessoalmente, não houve respeito ao lapso
temporal hábil previsto no art. 334, do CPC, ressaltando, ainda, que os advogados do Agravante à época
não possuíam poderes específicos para receber intimações em nome do demandado, e que houve
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TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 6926/2020 - Segunda-feira, 22 de Junho de 2020

nítido abandono de causa pelos causídicos do Agravante constituídos naquele período, prejudicando o
princípio da ampla defesa e contraditório.

No mérito, argumenta, em síntese, ser completamente exorbitante e desproporcional a fixação de


alimentos provisórios no importe de 30 salários mínimos para a Agravada. Nesse sentido, alega não
ser possível arbitrar valores tão elevados pelo simples fato de a Agravada residir na Suíça, pois tal
situação decorreu de opção pessoal da genitora da Agravada, razão pela qual a decisão agravada teria
desrespeitado o trinômio necessidade-possibilidade-proporcionalidade.

Defende, outrossim, ser incabível a presunção de paternidade em desfavor do Agravante, porquanto o


seu não comparecimento na audiência de coleta de material genético restou justificado, mercê do lapso
de tempo irrisório (7 dias úteis) entre a data o recebimento da intimação da audiência para coleta de
material genético e a realização desta, o que violou a norma do art. 334, do CPC, que prevê interstício
mínimo de 20 dias, registrando ainda que o Agravante não reside na comarca onde o processo tramita.
Alega, por fim, que inexiste qualquer elemento que denote a intenção de se eximir de realizar o exame de
DNA.

Inicialmente a relatoria do feito coube ao Des. José Roberto Maia Junior por distribuição regular realizada
em 26/112018, ocasião em foi deferido parcial efeito suspensivo para reduzir a verba de alimentos
provisórios para o importe de 15 (quinze) salários mínimos.

Contra tal decisão, o Agravante opôs embargos de declaração (Id. 1304255).

Após, o relator originário, e. Des. José Roberto Maia Junior firmou sua suspeição, conforme decisão
de Id. 2480491.

Em seguida, os autos eletrônicos foram distribuídos a este relator. E, na oportunidade, determinei a


intimação da Agravada para apresentar contrarrazões ao agravo e remessa à Procuradoria de Justiça para
manifestação.

Em contrarrazões (Id. 2656591), a Agravada pleiteia o conhecimento e desprovimento do agravo de


instrumento.

Por sua vez, nesta instância, a Procuradoria de Justiça se manifesta pelo conhecimento e parcial
provimento do recurso para o fim de reduzir o valor arbitrado a título de alimentos provisórios para o
importe de 15 (quinze) salários mínimos.

É o breve relatório. Decido monocraticamente.

Porque satisfeitos os requisitos objetivos e subjetivos de admissibilidade, deve ser conhecido o agravo de
instrumento.

Na essência, o recurso veicula impugnação contra decisão que, em sede de tutela provisória de urgência,
considerando a presunção de paternidade, arbitrou alimentos provisórios em favor da criança M. E. L. C.
no valor correspondente a 30 (salários) mínimos vigentes. Conforme relatado, questiona-se, nesta
instância, a existência de vícios processuais, bem como o mérito do direito à prestação de alimentos
provisórios no importe fixado.

i. Cerceamento de defesa: publicação da decisão em nome de outro advogado do Agravante.

Um dos pontos de impugnação do recurso refere-se à publicação da decisão agravada, que, não obstante
a existência prévia de intimação exclusiva no nome de determinada Advogada, foi realizada em nome dos
antigos patronos do demandando, que não mais possuem a qualidade de representantes processuais
deste.
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TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 6926/2020 - Segunda-feira, 22 de Junho de 2020

Efetivamente, verifico que a decisão agravada incorreu em error in procedendo.

Compulsando os autos (Ids. 1162595 e 1162603), constatei que no curso do processo, o Agravante foi
intimado pessoalmente para audiência de coleta de material genético em 26/9/2018 e no dia 2/10/2018
apresentou petição de habilitação da Advogada IONE ARRAIS OLIVEIRA (OAB/PA Nº. 3.609), juntamente
com o instrumento de procuração. Nesta petição, restou consignado expressamente que futuras
intimações deveriam se dar exclusivamente no nome da referida patrona.

No entanto, a decisão agravada, proferida em 30/102018, e publicada no DJe nº.6536/2018, não conteve
o nome da referida advogada, sendo consignada na publicação os nomes dos antigos advogados do
requerido, que não mais possuíam poderes de representação deste.

Há jurisprudência do STJ nesse sentido:

PROCESSUAL CIVIL E ADMINISTRATIVO. CONCURSO PÚBLICO. PEDIDO DE INTIMAÇÃO


EXCLUSIVA. INTIMAÇÕES REALIZADAS EM NOME DE ADVOGADO DIVERSO. NULIDADE
APONTADA NA PRIMEIRA OPORTUNIDADE EM QUE SE MANIFESTOU NOS AUTOS. 1. Nos termos
da jurisprudência do STJ, nos casos em que há mais de um advogado constituído nos autos, a
intimação poderá ocorrer em nome de qualquer um ou alguns deles, desde que ausente pedido
expresso no sentido de que a intimação ocorra especificamente em nome de algum ou de todos
eles. 2. Na hipótese dos autos, consta que o recorrente, ao apresentar o substabelecimento (fl. 183,
e-STJ), requereu expressamente que todas as intimações "inclusive as publicações no DPJ sejam
veiculadas em nome do advogado Antônio João Gusmão Cunha, constante no instrumento ora
colacionado, sob pena de nulidade" (fl. 182, e-STJ). 3. Dessa forma, deve ser reconhecida a
nulidade das intimações feitas em nome de outro causídico. Ressalta-se ainda que o recorrente
suscitou a referida nulidade na primeira oportunidade que teve para se manifestar nos autos,
afastando assim a preclusão da matéria. 4. Recurso Ordinário provido.

(RMS 58.754/BA, Rel. Ministro HERMAN BENJAMIN, SEGUNDA TURMA, julgado em 06/11/2018, DJe
19/11/2018)

Nestes casos, a publicação do ato decisório violou a regra do art. 272, §5º, do CPC, tornando sem efeito
o ato de intimação da decisão, haja vista a comunicação do ato restar viciada, razão pela qual deve ser
reconhecida a necessidade de publicação de nova decisão, a fim de se sanado o vício, devendo o juízo de
primeiro grau fiscalizar os atos de comunicação das partes com a atualização da autuação do processo,
de modo a garantir o efetivo conhecimento do atos processuais. Ressalto que a parte Agravante alegou o
vício na primeira oportunidade em que teve de se manifestar, na forma do art. 272, §8º, do CPC.

Por isso mesmo, deve ser acolhida a preliminar de vício de publicação do ato decisório.

ASSIM, nos termos da fundamentação, CONHEÇO e DOU PROVIMENTO ao agravo de instrumento no


sentido de anular a publicação da decisão agravada, tornando-a sem efeito, determinando que o juízo
de primeiro grau proceda nova publicação com a indicação correta do nome da Advogada do
Agravante, reabrindo-se prazo para as partes.

P.R.I. Oficie-se no que couber.

Após o trânsito em julgado, arquivem-se os autos.

Belém/PA, 18 de junho de 2020.

CONSTANTINO AUGUSTO GUERREIRO

Desembargador – Relator
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Número do processo: 0001201-69.2010.8.14.0015 Participação: APELANTE Nome: ESTADO DO PARA


Participação: APELADO Nome: JULIO CESAR AUGUSTO Participação: AUTORIDADE Nome: PARA
MINISTERIO PUBLICO

DECISÃO MONCORÁTICA

Tratam os presentes autos de APELAÇÃO CÍVEL interposta pelo ESTADO DO PARÁ contra a r.
sentença prolatada pelo MM. Juiz de Direito da 1ª Vara Cível e Empresarial da Comarca de Castanhal nos
autos da EXECUÇÃO FISCAL ajuizada pelo ora apelante em face de JULIO CÉSAR AUGUSTO, tendo o
decisum atacado (Id. 2814622) declarado a prescrição intercorrente e em consequência julgado extinto o
processo, nos termos do art. 487, II, do CPC.

Em breve síntese da exordial (id. 2306295) o Estado do Pará ajuizou Execução Fiscal em desfavor de
JÚLIO CESAR AUGUSTO pleiteando a quantia descrita na Certidão de Dívida Ativa que instrui a
Execução Fiscal mencionada.

Em despacho de Citação em 08/03/2010 (id.2814621), foi cumprido por Oficial de Justiça em 28/04/2010,
contudo, infrutífero, consoante Certidão de id. 28142621, página 10.

A Fazenda Pública foi intimada, sendo dado vista em 20/05/2010, tendo se manifestado em 27/05/2011
(id.2814621 – Pág 15), requerendo a citação por carta rogatória no endereço informado, bem como, no
caso de não pagamento, a penhora on-line via Bacenjud.

O juiz a quo somente se manifestou acerca do pedido em 2015, deferindo a citação por carta precatória,
sendo a Carta precatória cumprida, porém não sem êxito, pois a citação do executado não foi realizada já
que o mesmo não mais no endereço informado, conforme certidão do Sr. Oficial de Justiça. (conforme
decisão (Id nº 2814621 – Pág. 24 e 36)

Em despacho datado de 30/05/2018, foi determinada a intimação da Fazenda Pública para manifestação.

Após, consta certidão informando a determinação de conclusão de todos os processos de execução fiscal,
que ainda não foram sentenciados, datada de 05/06/2019.

Resolvendo a lide, em sentença datada de 18/06/2019, o D. Juízo de 1º grau extinguiu o feito, declarando
a prescrição intercorrente do crédito tributário. (Id nº 2814622)

O Estado do Pará interpôs o presente recurso de apelação (ID nº 2814623), alegando, em síntese, a
nulidade da decisão por ausência de fundamentação específica, afirmando que o juízo proferiu sentença
genérica apenas afirmando que desde junho de 2013 já teria iniciado a contagem do prazo prescricional.

Salienta a ausência dos elementos essenciais da sentença, pois o juízo ignorou as individualidades de
cada processo.

Alega a ausência de fixação do termo inicial e final da contagem do prazo prescricional, conforme
orientação jurisprudencial contida no Resp 1.340.553-RS, no qual a sentença se fundamentou.

Por fim, afirma a não ocorrência da prescrição intercorrente, pois após despacho citatório ocorrido em
08/03/2019, ocorreu a interrupção do prazo prescricional, nos termos do art. 174, parágrafo único do CTN.
Alega houve demora da justiça para realização da citação por carta precatória, e após frustrada, sem que
tenha sido realizada a intimação do exequente, embora haja despacho nesse sentido, o juízo proferiu
sentença, não podendo a inércia do judiciário ser atribuída a Fazenda Pública.
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TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 6926/2020 - Segunda-feira, 22 de Junho de 2020

Pugnou pelo integral provimento do presente recurso, com o reconhecimento da não incidência da
prescrição intercorrente, para restabelecer a plena validade e exigibilidade do crédito tributário.

Não foram ofertadas contrarrazões recursais, eis que sequer houve a citação do executado.

O Ministério Público se absteve de intervir no feito, ante a ausência de interesse social apto a atrair a
intervenção do Parquet.

Éo sucinto relatório.

DECIDO

Compulsando os autos, entendo que o apelo comporta julgamento monocrático, com base no art. 932, V
do CPC/2015 c/c artigo 133, XI, d, do RITJPA, por ser a sentença recorrida contrária a julgamento do
Recurso Especial nº 1.340.553 – RS, submetido ao rito dos Recursos Repetitivos

Preenchidos os requisitos de admissibilidade, conheço do recurso.

Cinge-se a questão à análise se configurou ou não a prescrição intercorrente da ação de execução fiscal
para cobrança de IPVA.

Prescrição tributária, em apertada síntese, é o lapso temporal dentro do qual a Fazenda Pública, por meio
do seu procurador, deverá inscrever o crédito em dívida ativa, ajuizar a execução fiscal e, ainda, exercer,
em certa medida, o direito de ação. Se a ação foi ajuizada, mas não ocorreu, dentro de certo tempo, a
citação ou a localização de bens do devedor para a penhora, fala-se em prescrição intercorrente:
prescrição no decurso do processo judicial.

A Lei de Execução Fiscal, em seu art. 40, § 4º, instituiu a possibilidade de o juiz decretar, ex officio, a
prescrição intercorrente, configurada quando, proposta a execução fiscal e decorrido o prazo de
suspensão, o feito permanecer paralisado por mais de cinco anos, desde que antes seja intimada a
Fazenda Pública. Vejamos:

Art. 40 - O Juiz suspenderá o curso da execução, enquanto não for localizado o devedor ou
encontrados bens sobre os quais possa recair a penhora, e, nesses casos, não correrá o prazo de
prescrição.

(...)

§ 4º Se da decisão que ordenar o arquivamento tiver decorrido o prazo prescricional, o juiz, depois
de ouvida a Fazenda Pública, poderá, de ofício, reconhecer a prescrição intercorrente e decretá-la
de imediato.

Sobre o dispositivo transcrito, Leonardo Carneiro da Cunha apresenta seu escólio:

“Nos termos do § 4º do art. 40 da Lei 6.830/1980, é possível ao juiz, na execução fiscal, reconhecer de
ofício a prescrição intercorrente, desde que ouvida previamente a Fazenda Pública. O contraditório deve,
nesse caso, ser instalado para oportunizar à Fazenda Pública demonstrar a eventual existência de alguma
causa suspensiva ou interruptiva da prescrição e, enfim, para que possa contribuir com o convencimento
do magistrado, instaurando um diálogo entre parte e juiz, no que se asseguram a cooperação (CPC, art. 6º
e o contraditório (CPC, art. 10). (A Fazenda pública em Juízo. 13ª ed. Forense. 2016. p. 441)”.

Acerca das consequências da ausência de intimação prévia da Fazenda Pública para se manifestar acerca
da prescrição intercorrente, o Douto professor assim leciona:
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TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 6926/2020 - Segunda-feira, 22 de Junho de 2020

Se o juiz decretar a prescrição intercorrente, sem a prévia audiência da Fazenda Pública, será nula a
decisão, em razão de um erro in procedendo. Não havendo prévia audiência da Fazenda Pública,
exsurgirá manifesto error in procedendo, ou seja, um vício no procedimento ou um equívoco na aplicação
de regras procedimentais pelo juízo de primeira instância, cabendo apelação para que se anule a sentença
que extinguir a execução fiscal. (Ob. cit.).

Recentemente, o STJ, em julgamento do Recurso Especial nº 1.340.553 – RS, submetido ao rito dos
Recursos Repetitivos, definiu a sistemática para a contagem da prescrição intercorrente, estabelecendo
regras para a correta aplicação do artigo 40 e parágrafos da Lei de Execuções Fiscais, senão vejamos:

RECURSO ESPECIAL REPETITIVO. ARTS. 1.036 E SEGUINTES DO CPC/2015 (ART. 543-C, DO


CPC/1973). PROCESSUAL CIVIL. TRIBUTÁRIO. SISTEMÁTICA PARA A CONTAGEM DA PRESCRIÇÃO
INTERCORRENTE (PRESCRIÇÃO APÓS A PROPOSITURA DA AÇÃO) PREVISTA NO ART. 40 E
PARÁGRAFOS DA LEI DE EXECUÇÃO FISCAL (LEI N. 6.830/80). 1. O espírito do art. 40, da Lei n.
6.830/80 é o de que nenhuma execução fiscal já ajuizada poderá permanecer eternamente nos
escaninhos do Poder Judiciário ou da Procuradoria Fazendária encarregada da execução das respectivas
dívidas fiscais. 2. Não havendo a citação de qualquer devedor por qualquer meio válido e/ou não sendo
encontrados bens sobre os quais possa recair a penhora (o que permitiria o fim da inércia processual),
inicia-se automaticamente o procedimento previsto no art. 40 da Lei n. 6.830/80, e respectivo prazo, ao fim
do qual restará prescrito o crédito fiscal. Esse o teor da Súmula n. 314/STJ: "Em execução fiscal, não
localizados bens penhoráveis, suspende-se o processo por um ano, findo o qual se inicia o prazo da
prescrição qüinqüenal intercorrente". 3. Nem o Juiz e nem a Procuradoria da Fazenda Pública são os
senhores do termo inicial do prazo de 1 (um) ano de suspensão previsto no caput, do art. 40, da LEF,
somente a lei o é (ordena o art. 40: "[...] o juiz suspenderá [...]"). Não cabe ao Juiz ou à Procuradoria a
escolha do melhor momento para o seu início. No primeiro momento em que constatada a não localização
do devedor e/ou ausência de bens pelo oficial de justiça e intimada a Fazenda Pública, inicia-se
automaticamente o prazo de suspensão, na forma do art. 40, caput, da LEF. Indiferente aqui, portanto, o
fato de existir petição da Fazenda Pública requerendo a suspensão do feito por 30, 60, 90 ou 120 dias a
fim de realizar diligências, sem pedir a suspensão do feito pelo art. 40, da LEF. Esses pedidos não
encontram amparo fora do art. 40 da LEF que limita a suspensão a 1 (um) ano. Também indiferente o fato
de que o Juiz, ao intimar a Fazenda Pública, não tenha expressamente feito menção à suspensão do art.
40, da LEF. O que importa para a aplicação da lei é que a Fazenda Pública tenha tomado ciência da
inexistência de bens penhoráveis no endereço fornecido e/ou da não localização do devedor. Isso é
o suficiente para inaugurar o prazo, ex lege. 4. Teses julgadas para efeito dos arts. 1.036 e seguintes
do CPC/2015 (art. 543-C, do CPC/1973): 4.1.) O prazo de 1 (um) ano de suspensão do processo e do
respectivo prazo prescricional previsto no art. 40, §§ 1º e 2º da Lei n. 6.830/80 - LEF tem início
automaticamente na data da ciência da Fazenda Pública a respeito da não localização do devedor ou da
inexistência de bens penhoráveis no endereço fornecido, havendo, sem prejuízo dessa contagem
automática, o dever de o magistrado declarar ter ocorrido a suspensão da execução(...). 5. Recurso
especial não provido. Acórdão submetido ao regime dos arts. 1.036 e seguintes do CPC/2015 (art. 543-C,
do CPC/1973).

(STJ - REsp: 1340553 RS 2012/0169193-3, Relator: Ministro MAURO CAMPBELL MARQUES, Data de
Julgamento: 12/09/2018, S1 - PRIMEIRA SEÇÃO, Data de Publicação: DJe 16/10/2018).

Conforme consignado no paradigma retro transcrito, o que importa para a aplicação da prescrição
intercorrente é que a Fazenda Pública tenha tomado ciência da inexistência de bens penhoráveis
no endereço fornecido ou da não localização do devedor. Fatores suficientes para inaugurar o
prazo, ex lege.

Impende registrar, ainda, que o prazo de suspensão se inicia automaticamente, na forma do art. 40, caput,
da Lei de Execução Fiscal, sendo despicienda a prévia manifestação do magistrado determinando a
suspensão ou o arquivamento da ação, desde que a Fazenda Pública seja devidamente intimada. É o que
dispõe o parágrafo único do artigo 25 da LEF.

Art. 25 - Na execução fiscal, qualquer intimação ao representante judicial da Fazenda Pública será feita
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TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 6926/2020 - Segunda-feira, 22 de Junho de 2020

pessoalmente.

(...)

Parágrafo Único - A intimação de que trata este artigo poderá ser feita mediante vista dos autos, com
imediata remessa a representante judicial da Fazenda Pública, pelo cartório ou secretaria.

Com efeito, por força da Jurisprudência já consolidada pelo STJ e conforme previsto no dispositivo legal
supra, prevalece a regra de intimação pessoal da Fazenda, inclusive, nos feitos em tramitação anteriores à
vigência da Lei n° 11.051/2004, diante de sua natureza eminentemente processual.

Ocorre que, in casu, denoto dos autos que a citação do executado, por carta precatória, restou frustrada,
conforme certidão Id nº Id nº 2814621 – Pág. 36. Ato contínuo, o juízo de 1º grau determinou a intimação
do Estado do Pará (Id nº 2814621) para tomar ciência da não ocorrência da citação. Não consta nos autos
se o despacho foi publicado e tampouco a intimação pessoal da Fazenda Pública. Posteriormente,
sobrevindo a sentença extinguindo o feito e declarando a prescrição intercorrente.

Constata-se, então, que frustrada a citação por meio de carta precatória, a Fazenda Pública Estadual não
foi intimada pessoalmente com vistas dos autos, conforme determina o art. 25 e parágrafo único, da Lei
6.830/80, para tomar ciência da não localização do executado, de tal sorte que não houve o início
automático do prazo de um ano de suspensão e, por conseguinte, também não iniciou automaticamente a
contagem do quinquênio prescricional.

Sobre a ausência de intimação prévia da Fazenda Pública, leciona o professor Leonardo Carneiro da
Cunha:

Se o juiz decretar a prescrição intercorrente, sem a prévia audiência da Fazenda Pública, será nula a
decisão, em razão de um erro in procedendo. Não havendo prévia audiência da Fazenda Pública,
exsurgirá manifesto error in procedendo, ou seja, um vício no procedimento ou um equívoco na aplicação
de regras procedimentais pelo juízo de primeira instância, cabendo apelação para que se anule a sentença
que extinguir a execução fiscal. (A Fazenda pública em Juízo. 13ª ed. Forense. 2016. p. 441). (Grifo
nosso).

Neste sentido, o Superior Tribunal de Justiça, por ocasião do julgamento do REsp nº 1.268.324/PA (TEMA
508), em 17/10/2012, sob a sistemática dos recursos repetitivos fixou a tese de que o representante da
Fazenda Pública Municipal (caso dos autos), em sede de execução fiscal, possui a prerrogativa de ser
intimada pessoalmente, em virtude do disposto no art. 25 da Lei 6.830/80, razão pela qual não é válida,
nessa situação, a intimação efetuada, exclusivamente, por meio da imprensa oficial.

Assim, torna-se imprescindível a intimação pessoal da Fazenda Pública, em sede de execução fiscal,
antes da decisão que decreta a prescrição intercorrente (art. 40, §4º, da LEF).

Logo, descaracterizada a inércia da Fazenda Pública e constatado erro de procedimento na decretação da


prescrição intercorrente, a nulidade da sentença é medida que se impõe, com a continuidade regular do
processo executório.

Ante tais considerações, CONHEÇO DA APELAÇÃO e DOU-LHE PROVIMENTO, para cassar a sentença
apelada e determinar o retorno dos autos ao juízo de origem para o devido prosseguimento do feito.

É como voto.

Belém, 17 de junho de 2020.

Desembargadora Ezilda Pastana Mutran


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Relatora

Número do processo: 0000772-86.2011.8.14.0009 Participação: APELANTE Nome: BANCO BMG SA


Participação: ADVOGADO Nome: ANTONIO DE MORAES DOURADO NETO OAB: 23255/PE
Participação: APELADO Nome: MARCELINA BORGES DE ASSIS

PODER JUDICIÁRIO
TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DO PARÁ
GABINETE DESEMBARGADOR JOSÉ ROBERTO PINHEIRO MAIA BEZERRA JUNIOR
APELAÇÃO CÍVEL (198):0000772-86.2011.8.14.0009
APELANTE: BANCO BMG SA
Nome: BANCO BMG SA
Endereço: AV ALVARES CABRAL, 1707, - de 791/792 ao fim, LOURDES, BELO HORIZONTE - MG -
CEP: 30170-001
Advogado: ANTONIO DE MORAES DOURADO NETO OAB: PE23255-A Endereço: DEZESSETE DE
AGOSTO, 175, APTO 902, CASA FORTE, RECIFE - PE - CEP: 52060-590
APELADO: MARCELINA BORGES DE ASSIS
REPRESENTANTE: DEFENSORIA PUBLICA DO ESTADO DO PARA
Nome: MARCELINA BORGES DE ASSIS
Endereço: Rua Principal da Vila Benjamin Constant, sn, Próximo Fazenda do Vavá, Estrada do Cacoal,
BRAGANçA - PA - CEP: 68600-000
Nome: DEFENSORIA PUBLICA DO ESTADO DO PARA
Endereço: VISCONDE DE SOUZA FRANCO, 601, APTO 1902, UMARIZAL, BELéM - PA - CEP: 66055-
905
DECISÃO MONOCRÁTICA

Trata-se de Apelação Cível interposta perante este Egrégio Tribunal de Justiça pelo BANCO BMG S/A,
nos autos da Ação de Indenização por Danos Morais c/c Repetição do Indébito com Pedido Liminar
(processo nº 0000772-94.2011.8.14.0009) proposta por MARCELINA BORGES DE ASSIS, ora apelada,
em razão da sentença proferida pelo juízo da 1ª Vara da Cível e Empresarial da Comarca de Bragança –
PA, que julgou procedente o pedido da autora/apelada, condenando o réu/apelante: (i) na restituição de
todo o valor pago, acrescido de juros legais, pela taxa SELIC, desde a citação, e correção monetária pelo
IPCA a partir da data do desconto indevido (súmula STJ nº 43) até a data da citação, sendo que, a partir
daí aplica-se tão somente a taxa SELIC; e (ii) nos danos morais, no valor de R$ 5.000,00 (cinco mil reais),
acrescidos de juros legais, a partir da citação, pela SELIC, bem como correção monetária a partir da
sentença, conforme súmula nº 362 do STJ. Custas e honorários de sucumbência, fixados em 10% (dez
por cento) do valor da condenação, pelo réu/apelante.

Em suas razões recursais, sob o Num. 2752255 – pág. 1/27, o réu/apelante alega no mérito, a inexistência
de qualquer ato ilícito praticado, em razão da operação de empréstimo questionada ter sido feita mediante
assinatura de contrato que refinanciou dívida preexistente da apelada, tendo agido tão somente em um
exercício regular de direito. Sustenta que se houvesse dúvidas por parte do juízo de 1º grau quanto à
veracidade da operação, este deveria ter oficiado ao Banco do Brasil para que fossem anexados aos autos
o extrato da conta corrente da autora/apelada. Portanto, entende incabíveis os danos morais e materiais
observados na sentença recorrida, requerendo os seus afastamentos. Porém, mantidos os morais, pugna
que sejam minorados. Requer o conhecimento e provimento do presente recurso.

Contrarrazões recursais sob o Num. 2752258 – pág. 1/3, nas quais a autora/apelada requer seja mantida a
sentença recorrida.
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Éo relatório.

Decido.

Primeiramente, verifico que houve um erro no cadastro do número do processo no Sistema PJe, haja vista
que o sistema aponta o número 0000772-86.2011.8.14.0009, quando, na realidade, o número correto,
conforme papeleta de distribuição sob o Num. 2752239 – pág. 2 é 0000772-94.2011.8.14.0009, devendo,
portanto, ser retificado. Providencie a UPJ.

O recurso comporta julgamento imediato, com fulcro na interpretação do art. 932, V, “a” do CPC.

Preenchidos os requisitos de admissibilidade, conheço do recurso e passo à sua análise.

O caso concreto versa sobre contratos de empréstimos consignados não reconhecidos pela apelada, em
seu benefício de aposentadoria de nº 107.192.729-6. Conforme relata na petição inicial, foi surpreendida
com diversos descontos em seu benefício previdenciário, iniciados no mês de junho de 2005 e agosto de
2007, referentes a 03 (três) contratos de empréstimos consignados, sendo que não contratou tal serviço
junto ao banco apelante.

Compulsando os autos, verifico que o conjunto probatório dos autos foi produzido por ambas as partes,
dentre os quais destaco: (i) cópia de histórico de consignações no benefício de aposentadoria da apelada,
sob o Num. 2752239 – pág. 11/13, constando o registro dos contratos de números 150980816, com
situação “INATIVA – ALTERADA” e 194819082 e 194508595, estes últimos com situação “ATIVA”,
celebrados com o Banco BMG, ora apelante; (ii) cópia do Boletim de Ocorrência Policial, sob o Num.
2752239 – pág. 15, registrado pela Sra. ZULEIDE BORGES DA SILVA (filha da apelada), no qual informa
a descoberta dos descontos; (iii) cópia de comprovante de operação referente ao contrato nº 150980816,
sob o Num. 2752243 – pág. 42; e (iv) cópia de consulta interna denominada “liquidação financeira”, sob o
Num. 2752243 – pág. 43, contendo dados sobre a operação de nº 150980816/01.

O banco réu ofereceu contestação sob o Num. 2752243 – pág. 1/23, alegando incialmente que “(...). De
fato, a autora celebrou junto ao réu os contratos de empréstimo mencionados na peça exordial. Todavia,
após a formalização dos instrumentos, ela entrou em contato com o réu, pleiteando o cancelamento das
avenças, o que fora prontamente atendido. Entretanto, quando da realização de um contrato de
empréstimo consignado, o banco envia à fonte pagadora cópia deste, devidamente assinado, para que os
descontos passem a ser efetuados mensalmente. Porém, quem realiza os descontos no contracheque da
autora é a fonte pagadora deste, após envio de solicitação do réu, que o faz quando da celebração dos
contratos. Ademais disso, quando do cancelamento dos contratos, o banco enviou imediatamente
solicitação para que as parcelas não fossem mais descontadas, mas é possível que a suspensão dos
descontos não seja imediata, a depender da organização e programação do órgão pagador.”.

Além disso, deixou de anexar aos autos os contratos questionados (e os comprovantes dos alegados
cancelamentos), pugnando pela concessão de prazo para a apresentação dos mesmos em juízo. Sobre o
pleito, dispunham os artigos 396 e 397 do CPC/73 (atuais artigos 434 e 435 do CPC), vigente à época:

Art. 396. Compete à parte instruir a petição inicial (art. 283), ou a resposta (art. 297), com os documentos
destinados a provar-lhe as alegações. (grifei)

Art. 397. É lícito às partes, em qualquer tempo, juntar aos autos documentos novos, quando destinados a
fazer prova de fatos ocorridos depois dos articulados, ou para contrapô-los aos que foram produzidos nos
autos. (grifei)

Ora, os termos da lide foram bem definidos na petição inicial, onde a apelada alega não ter feito os
empréstimos cujas parcelas lhe estavam sendo debitadas em seu benefício de aposentadoria. Ao
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apelante, nos termos do art. 333, II do CPC/73 (atual art. 373, II do CPC) cabia o ônus de comprovar a
existência de fato impeditivo, modificativo ou extintivo do direito da apelante, enquanto autora.

Em audiência de instrução realizada no dia 14/01/2015, sob o Num. 2752247 – pág. 1/2, compareceram a
apelada, bem como banco apelante, representado por preposto. Em suas declarações, informou a apelada
que: “(...) que já solicitou empréstimos por intermédio de sua aposentadoria; que um dos empréstimos foi
feito através do Bando(sic) do Brasil e não se recorda quando foi encerrado; que outro empréstimo foi feito
através da Caixa Econômica Federal e encerrará no ano de 2017; que recentemente efetuou um terceiro
empréstimo, sendo que ainda não recebeu os respectivos valores; que não se recorda do valor
descontado mensalmente referente aos empréstimo(sic); que não solicitou os quatro empréstimos
efetuados em 2011; que promoveu os pagamentos dos empréstimos e nunca recebeu tais valores; que
não se recorda se solicitou empréstimos nos anos de 2005 e 2007; que solicitou os empréstimos com
funcionários do próprio Banco do Brasil e Caixa Econômica Federal. (...) que fez um único empréstimo
através da pessoa conhecida por Luciano; que Luciano representa o Banco BMG em Bragança; que já
promoveu o pagamento; que não se recorda o ano em que solicitou tal empréstimo”.

Por seu turno, a preposta do banco apelante assim declarou ao juízo: “(...) que não é funcionária do Banco
BMG; que comparece na qualidade de preposta da empresa; que não tem qualquer conhecimento dos
fatos narrados na inicial.”

Apresentadas as alegações finais, os autos foram conclusos para sentença.

Friso que a instrução do feito observou o art. 373, I e II do CPC, que distribui o ônus da prova, cabendo ao
réu provar a existência de fato impeditivo, modificativo ou extintivo do direito do autor. Além da legislação
processual civil pátria, o Código de Defesa do Consumidor também deve ser observado no caso concreto,
conforme enunciado da Súmula nº 297 do STJ. Vejamos:

CPC:

Art. 373. O ônus da prova incumbe:

I – ao autor, quanto ao fato constitutivo de seu direito;

II – ao réu, quanto à existência de fato impeditivo, modificativo ou extintivo do direito do autor.

CDC:

Art. 14. O fornecedor de serviços responde, independentemente da existência de culpa, pela reparação
dos danos causados aos consumidores por defeitos relativos à prestação dos serviços, bem como por
informações insuficientes ou inadequadas sobre sua fruição e riscos.

(...)

§3º. O fornecedor de serviços só não será responsabilizado quando provar:

II – a culpa exclusiva do consumidor ou de terceiro.

Súmula nº 297 STJ: O Código de Defesa do Consumidor é aplicável às instituições financeiras.

Com efeito, a apelada comprovou a ocorrência de descontos em seus proventos, mas o banco apelante
não se desincumbiu de seu mister em comprovar a veracidade da transação questionada, haja vista ser
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seu ônus provar a existência de fato impeditivo, modificativo ou extintivo do direito pleiteado pela apelada.
Acerca da particularidade do caso, destaco que as instituições bancárias respondem objetivamente pelos
danos gerados por fortuito interno relativo à fraude praticada por terceiros, conforme o teor da Súmula nº
479 do STJ, e em sede de recurso especial repetitivo, abaixo transcritos:

Súmula nº 479 STJ. As instituições financeiras respondem objetivamente pelos danos gerados por fortuito
interno relativo a fraudes e delitos praticados por terceiros no âmbito de operações bancárias.

RECURSO ESPECIAL REPRESENTATIVO DE CONTROVÉRSIA. JULGAMENTO PELA SISTEMÁTICA


DO ART. 543-C DO CPC. RESPONSABILIDADE CIVIL. INSTITUIÇÕES BANCÁRIAS. DANOS
CAUSADOS POR FRAUDES E DELITOS PRATICADOS POR TERCEIROS. RESPONSABILIDADE
OBJETIVA. FORTUITO INTERNO. RISCO DO EMPREENDIMENTO. 1. Para efeitos do art. 543-C do
CPC: As instituições bancárias respondem objetivamente pelos danos causados por fraudes ou delitos
praticados por terceiros - como, por exemplo, abertura de conta corrente ou recebimento de empréstimos
mediante fraude ou utilização de documentos falsos -, porquanto tal responsabilidade decorre do risco do
empreendimento, caracterizando-se como fortuito interno. 2. Recurso especial provido. (REsp
1197929/PR, Rel. Ministro LUIS FELIPE SALOMÃO, SEGUNDA SEÇÃO, julgado em 24/08/2011, DJe
12/09/2011)

Analisando a sentença recorrida, sobre os danos reconhecidos, discorro inicialmente sobre os materiais,
os quais restaram concretizados no que é pertinente aos contratos não reconhecidos pela apelada, cujos
descontos ocorreram conforme demonstra o histórico de consignações anexado sob o Num. 2752239 –
pág. 11/13, constando o registro dos contratos de números 150980816, 194819082 e 194508595, com
situação “ativa” e “inativa – alterada”, ou seja, os descontos das parcelas foram feitos regularmente pelo
Instituto Nacional do Seguro Social – INSS, com o consequente repasse ao banco apelante.

Aliás, friso que muito embora tenha o banco apelante alegado ter enviado ofício ao INSS para comunicar o
cancelamento dos contratos, e que as parcelas respectivas não fossem mais descontadas, não comprovou
a adoção de tal providência, pois deixou de anexar o citado documento aos autos.

Inclusive, nem mesmo a juntada tardia (já em sede recursal) da documentação sob o Num. 2752255 –
pág. 28/34 e Num. 2752255 – pág. 39/47 há de ser considerada, pois não se adequam à situação prevista
no art. 435, parágrafo único, do CPC. In verbis:

Art. 435. É lícito às partes, em qualquer tempo, juntar aos autos documentos novos, quando destinados a
fazer prova de fatos ocorridos depois dos articulados ou para contrapô-los aos que foram produzidos nos
autos.

Parágrafo único. Admite-se também a juntada posterior de documentos formados após a petição inicial ou
a contestação, bem como dos que se tornaram conhecidos, acessíveis ou disponíveis após esses atos,
cabendo à parte que os produzir comprovar o motivo que a impediu de juntá-los anteriormente e
incumbindo ao juiz, em qualquer caso, avaliar a conduta da parte de acordo com o art. 5°.

Ora, as operações anexadas possuem data anterior ao ajuizamento da ação, e muito embora tenha
pleiteado dilação de prazo para a apresentação dos contratos, quando da apresentação da contestação, o
apelante justificou a impossibilidade da juntada no momento oportuno em razão da busca demorada em
seus arquivos internos, o que não se admite, já que os contratos de operações bancárias possuem
vinculação à agência e ao município de onde foram firmados. Tendo sido supostamente firmados em
Bragança – PA, cidade de menor porte do interior de nosso estado, tenho que tal busca não seria
demasiada longa, sendo possível a apresentação em tempo dos contratos em discussão.

Desta forma, comprovados pelo histórico de consignações da apelada, referente ao benefício de número
107.192.729-6 (Num. 2752239 – pág. 11/13), e não tendo a autora MARCELINA BORGES DE ASSIS
apresentado recurso de apelação contra a sentença de 1º grau, deve o banco apelado proceder com a
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devolução de todo o valor descontado do benefício da apelada, de forma simples, tal como o já disposto
na sentença recorrida.

Do exposto, considerando todos os fatos e provas referentes a eles analisados, é inegável que a apelada
sofreu abalo psicológico que foge do mero aborrecimento, pois resta claro que as operações financeiras
em discussão não foram por ela efetuadas.

Portanto, ultrapassado o mero aborrecimento, há o dano moral, com o seu consequente dever de
indenizar. Com efeito, a indenização por dano moral deve ser fixada mediante prudente arbítrio do Juiz, de
acordo com os princípios da razoabilidade e proporcionalidade, observada a finalidade compensatória, a
extensão do dano experimentado e, o grau de culpabilidade do agente. Deve ainda, constituir exemplo
didático para o ofensor, de que a sociedade e o Direito repugnam a conduta violadora, porque é
incumbência do Estado defender e resguardar a dignidade humana.

Ciente de que a indenização objetiva sancionar o lesante, inibindo-o em relação a novas condutas, seu
valor deve corresponder a um desestímulo, contudo, sem ensejar enriquecimento ilícito do ofendido, mas
também não pode ser ínfimo a ponto de permitir a reincidência em conduta negligente.

Esclarece-nos Caio Mário da Silva Pereira (in Responsabilidade Civil, Forense, 1990, p. 61) as funções da
indenização por danos morais: "O fulcro do conceito ressarcitório acha-se deslocado para a convergência
de duas forças: caráter punitivo para que o causador do dano, pelo fato da condenação, veja-se castigado
pela ofensa praticada e o caráter compensatório para a vítima que receberá uma soma que lhe
proporcione prazer em contrapartida do mal".

Sobre a questão, trago decisões desta Egrégia Corte de Justiça, por suas 02 (duas) Turmas de Direito
Privado:

EMENTA: APELAÇÃO CÍVEL. DIREITO DO CONSUMIDOR. NEGÓCIOS JURÍDICOS BANCÁRIOS.


EMPRÉSTIMO CONSIGNADO. AÇÃO ANULATÓRIA DE DÉBITO C/C PEDIDO LIMINAR E SUSPENSÃO
DOS DESCONTOS E DANOS MORAIS E MATERIAIS. SENTENÇA DE PARCIAL PROCEDÊNCIA. TESE
RECURSAL DE INEXISTÊNCIA DO DEVER DE INDENIZAR. EXERCÍCIO REGULAR DO DIREITO
CREDITÍCIO. IMPROCEDÊNCIA. INVERSÃO DO ÔNUS DA PROVA. AUSENCIA DE PROVA DA
EFETIVA CONTRATAÇÃO E TRANSFERENCIA DO DINHEIRO EM BENEFICIO DA CONSUMIDORA.
DESCONTOS ILEGAIS EM PROVENTOS. VERBA DE CARÁTER ALIMENTAR. COBRANÇA INDEVIDA.
RESTITUIÇÃO SIMPLES (DANO MATERIAL). DANOS MORAIS. CONFIGURAÇÃO. DANO “IN RE IPSA”.
INVERSÃO DO ÔNUS DA PROVA "OPE LEGIS". QUANTUM FIXADO EM OBEDIÊNCIA AOS
PRINCÍPIOS DA RAZOABILIDADE E PROPORCIONALIDADE. SENTENÇA MANTIDA. EFEITO
TRANSLATIVO. MODIFICAÇÃO DO TERMO INICIAL E DO ÍNDICE APLICÁVEL DA CORREÇÃO
MONETÁRIA E DOS JUROS MORATÓRIOS NAS INDENIZAÇÕES POR DANO MATERIAL E MORAL.
RECURSO CONHECIDO E IMPROVIDO. (2019.03823852-62, 208.187, Rel. MARIA DO CEO MACIEL
COUTINHO, Órgão Julgador 1ª TURMA DE DIREITO PRIVADO, Julgado em 2019-09-16, publicado em
2019-09-18) (grifei)

EMENTA: CIVIL E PROCESSO CIVIL. APELAÇÃO. INDENIZAÇÃO POR DANOS MORAIS. FRAUDE.
CONTRATO DE FINANCIAMENTO NÃO REALIZADO. AUSENCIA DE ZELO E SEGURANÇA NAS
OPERAÇÕES REALIZADAS PELA INSTITUIÇÃO FINANCEIRA. INSCRIÇÃO INDEVIDA EM ÓRGÃO DE
PROTEÇÃO AO CRÉDITO. DANO MORAL IN RE IPSA. 1 – O apelante é quem possui tecnologia na
prestação do serviço, que deve ser disponibilizado ao consumidor com segurança, informação, clareza e
transparência, cabendo-lhe fornecer a prova de que não ocorreu falha na referida prestação, pois, em caso
contrário, a ele será debitada a responsabilidade por qualquer falha e o dever de indenizar. 2 – In casu, a
conduta negligente da instituição financeira, que celebrou contrato com terceiro, em nome da parte autora,
sem a devida cautela necessária para tanto, ocasionou diversos transtornos e aborrecimentos para a
demandante, como a inscrição indevida do seu nome em órgão de proteção ao crédito, que extrapolam o
mero dissabor. 3 – Inarredável a conclusão de que, com a indevida negativação, o recorrente violou o
patrimônio moral do apelado, causando lesão à sua honra e reputação, e, por isso, desnecessária sua
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comprovação, já que se trata de dano moral puro. 4 – Minoração do quantum indenizatório de R$


30.000,00 (Trinta mil reais) para R$ 10.000,00 (Dez mil reais), em homenagem ao princípio da
razoabilidade. Necessidade de adequação aos parâmetros jurisprudenciais. 5 – Recurso conhecido e
provido parcialmente. DECISÃO MONOCRATICA. (...). (2018.03109884-61, Não Informado, Rel. EDINEA
OLIVEIRA TAVARES, Órgão Julgador 2ª TURMA DE DIREITO PRIVADO, Julgado em 2018-08-08,
publicado em 2018-08-08).

Diante de tais critérios norteadores, o valor fixado como indenização pelo dano moral, R$ 5.000,00 (cinco
mil reais), está adequado a reparar a lesão psicológica causada à apelada, razão pela qual o mantenho.

Por se tratar de matéria de ordem pública, ajusto, ex officio, os consectários legais para os danos
materiais, estabelecendo juros de mora de 1% (um por cento) ao mês a partir do evento danoso (cada
desconto indevido), conforme o artigo 398 do Código Civil e a Súmula nº 54 do STJ, e correção monetária
a partir da data do efetivo prejuízo (Súmula nº 43 do STJ); e, quanto aos danos morais, juros de mora de
1% (um por cento) ao mês a partir do evento danoso, conforme a Súmula nº 54 do STJ e correção
monetária a partir da data do arbitramento (Súmula nº 362 do STJ).

Posto isto, CONHEÇO e NEGO PROVIMENTO ao recurso de apelação do BANCO BMG S/A, mantendo
a sentença de 1º grau, porém ajustando, ex officio, os consectários legais a serem aplicados: (i) quanto
aos danos materiais: juros de mora de 1% (um por cento) ao mês a partir do evento danoso (cada
desconto indevido), conforme o artigo 398 do Código Civil e Súmula nº 54 do STJ e correção monetária a
partir da data do efetivo prejuízo (Súmula nº 43 do STJ); e, (ii) quanto aos danos morais, juros de mora de
1% (um por cento) ao mês a partir do evento danoso, conforme a Súmula nº 54 do STJ e correção
monetária a partir da data do arbitramento (Súmula nº 362 do STJ).

Tendo por consideração o erro na autuação do número do processo, à UPJ para a devida
retificação.

Transitando em julgado esta decisão, dê-se baixa na distribuição deste relator.

Belém – PA, em data registrada no sistema.

José Roberto Pinheiro Maia Bezerra Junior

Desembargador – Relator

Número do processo: 0805293-53.2020.8.14.0000 Participação: AGRAVANTE Nome: OSVALDO


RODRIGUES BRAZ Participação: ADVOGADO Nome: EDUARDO TADEU FRANCEZ BRASIL OAB:
13179/PA Participação: AGRAVANTE Nome: MARIA HELENA MARTINS LUCENA BRAZ Participação:
ADVOGADO Nome: EDUARDO TADEU FRANCEZ BRASIL OAB: 13179/PA Participação: AGRAVADO
Nome: DISMOBRAS IMPORTACAO, EXPORTACAO E DISTRIBUICAO DE MOVEIS E
ELETRODOMESTICOS S/A

1ª TURMA DE DIREITO PRIVADO

ORIGEM: JUÍZO DE DIREITO DA 11ª VARA CÍVEL E EMPRESARIAL DE BELÉM

AGRAVO DE INSTRUMENTO Nº 0805293-53.2020.8.14.0000

AGRAVANTE: OSVALDO RODRIGUES BRAZ E MARIA HELENA MARTINS LUCENA BRAZ


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TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 6926/2020 - Segunda-feira, 22 de Junho de 2020

AGRAVADO: DISMOBRAS IMPORTACAO, EXPORTACAO E DISTRIBUICAO DE MOVEIS E


ELETRODOMESTICOS S/A

RELATORA: DESA. MARIA FILOMENA DE ALMEIDA BUARQUE

AGRAVO DE INSTRUMENTO. AÇÃO DE RESCISÃO CONTRATUAL C/C DESPEJO. EFEITO


SUSPENSIVO. PROBABILIDADE DO DIREITO E RISCO DE DANO DE DIFÍCIL REPARAÇÃO
DEMONSTRADO. EFEITO SUSPENSIVO ATIVO CONCEDIDO.

DECISÃO INTERLOCUTÓRIA

Trata-se de AGRAVO DE INSTRUMENTO, com pedido de efeito suspensivo, interposto por OSVALDO
RODRIGUES BRAZ E MARIA HELENA MARTINS LUCENA BRAZ, em face da decisão prolatada pelo
douto Juízo de Direito da 11ª Vara Cível e Empresarial de Belém, nos autos da Ação de Rescisão
Contratual c/c Despejo ajuizada em face de DISMOBRAS IMPORTACAO, EXPORTACAO E
DISTRIBUICAO DE MOVEIS E ELETRODOMESTICOS S/A.

A decisão agravada foi lavrada nos seguintes termos:

“(...) Sustentam os requerentes que devem ser desobrigados do pagamento da caução por três
fundamentos distintos, a saber: a) a exigência é extremamente onerosa para os locadores; b) o crédito dos
aluguéis inadimplidos ultrapassa em muito o valor correspondente a 3 (três) meses de. aluguel; c) há
provas de que a demandada possui capacidade financeira para pagar as prestações mensais da relação
de inquilinato e não o faz de forma intencional.

Entretanto, julgo que nenhum dos argumentos apresentados merece acolhimento, como passo a
fundamentar.

De saída, rejeito a alegação dos autores de que a exigência da garantia se revela excessiva, na medida
em que os demandantes são idosos e que perderam fonte de receita pelo inadimplemento contratual em
comento. Para além dos demandantes não terem carreado aos autos qualquer documento comprobatório
de suas condições de idosos, igualmente não apresentaram dados que comprovem a ausência de
capacidade financeira para suportar a caução comentada.

Em verdade, extrai-se o inverso do caderno processual: constam nos autos documentos indicando que os
demandantes são sócios da empresa Rodrigues & Lucena Ltda. E, mediante uma rápida consulta ao
buscador Google, identifica-se que a referida pessoa jurídica é a sociedade empresarial “Brazz Brazz”,
empresa tradicional do ramo de papelaria e afins, e que possui ao menos 5 filais nas cidades de Belém e
de Ananindeua. Logo, até onde se pode divisar, não se verifica hipossuficiência financeira dos locadores
para prestar a cautela legal.

No que se refere ao argumento de que o valor do débito da locatária supera em muito o valor da caução,
tornando-a dispensável, registro que ainda não há certeza quanto a existência da dívida em apreço. Não
obstante os requerentes tenham acostado um e-mail supostamente encaminhado por preposto da
requerida, reconhecendo o débito (Id. 4764540), o aludido documento ainda não foi submetido ao crivo do
contraditório para se apurar a sua veracidade (se, de fato, o e-mail foi enviado por funcionário da
empresa), sua validade (se o funcionário possuía poderes para representar a empresa) e a sua atualidade.

Sobremais, convém delinear que a caução prevista no art. 59, §1º da Lei 8245/91 tem por objetivo garantir
um piso indenizatório para o locatário, caso se sagre vencedor da lide. Destarte, permitir que o débito que
fundamenta a pretensão do locador seja o instrumento assecuratório para a hipótese de rejeição do pedido
do próprio locador é um paradoxo lógico flagrante, não podendo prosperar semelhante raciocínio.

Ainda sobre a questão, colhe-se julgado recente do Superior Tribunal de Justiça:


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[...] Por fim, com relação à alegação de que a ré evidenciou que sua mora contratual é voluntária e que
não se origina de insuficiência de recursos financeiros, registro que tais cogitações não guardam
pertinência para o julgamento da lide em tela, porquanto a obrigação do oferecimento de caução não está
vinculado a um juízo de moral do inadimplemento do locatório. Desse modo, deixo de analisar o referido
argumento.

Pois bem. Não tendo os requerentes prestado a caução determinada por este Juízo e não tendo
apresentado fundamento jurídico válido para deixarem de fazê-lo, prossigo com a demanda, sem o
cumprimento da liminar. (...)”

Os Agravantes/Autores ajuizaram a Ação de Despejo alegando que firmaram contrato de locação de um


imóvel com o Agravado/Requerido no valor inicial de R$18.000,00 (dezoito mil reais), para o primeiro ano,
R$20.000,00 (vinte mil reais) para o segundo ano, R$22.000,00 (vinte e dois mil reais) para o terceiro ano.

Narram que desde novembro de 2017 o mesmo deixou de cumprir com sua obrigação de Locatário, seja
com as parcelas dos aluguéis, seja das parcelas acessórias, inclusive pagamento de IPTU. Desse modo
requereram a concessão da liminar de despejo e a procedência da demanda.

O Juízo de piso concedeu a liminar, condicionando o seu cumprimento com o depósito de caução no valor
de 03 (três) meses de aluguel.

Os Agravantes apresentaram petição oferecendo cheque-caução (ID 10974124 – pág. 01/02 – autos de 1º
grau), tendo o Juízo de piso indeferido o pleito de utilização do referido cheque para fins de caução (ID
15363365 – pág. 01 – autos de 1º grau).

Os Agravantes apresentaram nova petição requerendo a compensação do valor do débito locatício para a
caução requerida pelo Juízo (ID 16022165 – pág. 01/04), tendo o Magistrado indeferido tal pleito, dando
continuidade a demanda sem o cumprimento da liminar, motivo do presente agravo.

A Agravante alega em suas razões recursais a necessidade de reforma da decisão recorrida, uma vez que
o cheque é meio de caução idônea, devendo ser aceito.

Alternativamente aduz que seria o caso de dispensa da caução, uma vez que o débito locatício supera a
caução. Pugna ao final pelo deferimento do efeito suspensivo e no mérito o provimento do mesmo.

Juntou documentos.

É o relatório.

DECIDO.

Em obediência ao disposto no art. art. 6º, caput, da LICC, tempus regict actum. Deste modo, os
pressupostos de admissibilidade recursal devem ser examinados à luz do art. 1015 e seguintes do NCPC.

O recurso é cabível, por força o disposto no art. 1015, inciso I, do NCPC.

Pois bem. O recurso é tempestivo e foi instruído com as peças obrigatórios, pelo que entendo preenchidos
os pressupostos de admissibilidade.

Consabido, incumbe ao relator apreciar o pedido de tutela provisória nos recursos e nos processos de
competência originária do tribunal, de acordo com o artigo art. 932, II do NCPC.

Entendo estarem presentes os requisitos necessários à concessão do efeito suspensivo ativo pleiteado,
consoante dispõe o parágrafo único do artigo 995 do NCPC. Senão vejamos.
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Art. 995. Os recursos não impedem a eficácia da decisão, salvo disposição legal ou decisão judicial em
sentido diverso.

Parágrafo único. A eficácia da decisão recorrida poderá ser suspensa por decisão do relator, se da
imediata produção de seus efeitos houver risco de dano grave, de difícil ou impossível reparação,
E ficar demonstrada a probabilidade de provimento do recurso.

Insurge-se o agravante contra a decisão que indeferiu a compensação do débito locatício para a caução
requerida pelo Juízo, impedindo assim o cumprimento da liminar anteriormente deferida.

Com efeito, vislumbro a presença da probabilidade de provimento do recurso, uma vez que no que tange a
prestação de caução prevista no art. 59, §1º da Lei do Inquilinato, entendo que é possibilitada a dispensa
da mesma no presente caso, considerando que o período de locativos em atraso supera o valor daquela,
conforme nota-se no documento de ID 3148691 – pág. 01.

A jurisprudência pátria entende no mesmo sentido, vejamos:

LOCAÇÃO. AÇÃO DE COBRANÇA. - Não se conhece de agravo retido protocolado após a consumação
do decêndio recursal. - Nos termos do art. 6º, parágrafo único, quando o inquilino promove, sem aviso
prévio de trinta dias ao locador, a denúncia unilateral da locação por tempo indeterminado, incide multa
equivalente a um mês de aluguel. Multa minorada. - Possível a compensação da caução com o valor dos
locativos inadimplidos. - Caso em que o locador pretende a majoração do valor do aluguel contratado, em
razão da não realização de obras a que se comprometera a locatária. Ausência de previsão contratual
nesse sentido. Descabimento. AGRAVO RETIDO NÃO CONHECIDO. APELO PROVIDO EM PARTE.
RECURSO ADESIVO DESPROVIDO. (Apelação Cível Nº 70052127503, Décima Sexta Câmara Cível,
Tribunal de Justiça do RS, Relator: Paulo Sérgio Scarparo, Julgado em 21/03/2013)

EMENTA: CIVIL. PROCESSO CIVIL. AÇÃO DE DESPEJO POR FALTA DE PAGAMENTO DE


ALUGUERES EM ATRASO. LIMINAR DEFERIDA. PRELIMINAR DE AUSÊNCIA DE RAZÕES
COMBATENDO OS FUNDAMENTOS DA DECISÃO RECORRIDA. REJEITADA. PRELIMINAR DE

INCOMPETÊNCIA TERRITORIAL. PREVALÊNCIA DE ELEIÇÃO DE FORO. COMPROVAÇÃO DA


PROPRIEDADE DO IMÓVEL. DESPECIENDA. CAUÇÃO DE 3 (TRÊS) MESES DO VALOR DO
ALUGUEL. DESNECESSIDADE. COMPROVAÇÃO DA MORA DO LOCATÁRIO. RECURSO
CONHECIDO E DESPROVIDO.

1- In casu, as razões apresentadas combatem os fundamentos da decisão recorrida, em consonância com


o princípio da dialeticidade, devendo ser rejeitada, portanto, a preliminar arguida.

2- Em se tratando de contrato de locação de imóveis firmado entre as partes, elegendo como foro, a
comarca de Belém, afastada se encontra a preliminar de incompetência territorial.

3- Em ações de despejo, em que se faz prova da relação locatícia, despicienda é a necessidade de se


comprovar a propriedade do bem imóvel.

4- Ademais, em relação à necessidade de caução de 3 (três) meses do valor do aluguel para que seja
deferida liminar de despejo, encontra-se superada pela jurisprudência quando se trata do caso concreto de
falta de pagamento dos alugueres em atraso, inclusive, superior a esse período.

5- Assim, comprovada a inadimplência contratual, acertada a decisão recorrida.

6- Recurso conhecido e desprovido.

(TJPA – Acórdão n 2585101 – Relator: Des. Leonardo de Noronha Tavares – Julgado em: 09/12/2019)
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[grifei]

Ademais, o risco de dano grave, de difícil ou impossível reparação se encontra no fato de que os
Agravantes estão sendo lesados financeiramente com o inadimplemento do Agravado, sem poder utilizar o
imóvel para obter verba de caráter alimentar por meio de outro aluguel.

Ante ao exposto, DEFIRO O PEDIDO DE EFEITO SUSPENSIVO ATIVO para, a teor do art. 59 da Lei nº
8.245/91, dispensar a caução determinada pelo Juízo de piso, dando-se cumprimento a liminar já deferida,
nos termos da funtamentação.

Intime-se a parte Agravada, para apresentar contraminuta ao presente recurso, facultando-lhe juntar
cópias das peças que entender necessárias.

Publique-se. Intimem-se. Comunique-se ao Juízo de origem.

SERVIRÁ A PRESENTE DECISÃO COMO MANDADO/OFÍCIO, nos termos da Portaria nº 3731/2015-GP.

Belém, 17 de junho de 2020.

MARIA FILOMENA DE ALMEIDA BUARQUE

Desembargadora Relatora

Número do processo: 0810442-17.2017.8.14.0006 Participação: APELANTE Nome: BANCO DO BRASIL


SA Participação: ADVOGADO Nome: RAFAEL SGANZERLA DURAND OAB: 16637/PA Participação:
APELADO Nome: A.DIAS FERREIRA - ME Participação: APELADO Nome: ALCINEY DIAS FERREIRA 1ª
TURMA DE DIREITO PRIVADO APELAÇÃO CÍVEL – Nº. 0810442-17.2017.8.14.0006.

COMARCA: ANANINDEUA / PA.

APELANTE: BANCO DO BRASIL SA.

ADVOGADO: RAFAEL SGANZERLA DURAND - OAB/PA nº 16.637-A.

APELADO: A. DIAS FERREIRA – ME e ALCINEY DIAS FERREIRA.

ADVOGADO: NÃO CONSTITUÍDO.

RELATOR: DES. CONSTANTINO AUGUSTO GUERREIRO.

DECISÃO MONOCRÁTICA

Des. CONSTANTINO AUGUSTO GUERREIRO

EMENTA: APELAÇÃO CÍVEL. AÇÃO DE EXECUÇÃO POR QUANTIA CERTA. DETERMINAÇÃO DE


EMENDA DA PETIÇÃO INICIAL. INÉRCIA DO AUTOR. VIA ORIGINAL DO CONTRATO DE
FINANCIAMENTO / CÉDULA DE CRÉDITO BANCÁRIO. AUSÊNCIA. ENTENDIMENTO DO STJ.
MANUTENÇÃO DA SENTENÇA. RECURSO CONHECIDO E IMPROVIDO.
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Trata-se de APELAÇÃO CÍVEL interposta perante este Egrégio Tribunal de Justiça pelo BANCO DO
BRASIL SA, nos autos da Ação de Execução por Quantia Certa movida em desfavor de A. DIAS
FERREIRA – ME e ALCINEY DIAS FERREIRA, diante de seu inconformismo com a sentença prolatada
pelo juízo da 1º Vara Cível de Ananindeua, que extinguiu o processo sem resolução do mérito, uma vez
que, mesmo tendo sido oportunizado ao Autor, não foi trazido por ele a via original da cédula de crédito
bancário, pelo que indeferiu a petição inicial.

Razões de apelação, onde o Recorrente alega, em síntese, da desnecessidade de apresentação da via


original do contrato, ante a ausência de natureza cambial da cédula de crédito. Sustenta ainda vício de
fundamentação da sentença.

Sem contrarrazões.

É o sucinto relatório. Decido monocraticamente.

Preenchidos os requisitos de admissibilidade, conheço do recurso.

Sem delongas, entendo que não assiste razão ao apelante, pois o E. STJ já se manifestou a esse respeito:

PROCESSUAL CIVIL. AGRAVO INTERNO. AGRAVO EM RECURSO ESPECIAL. CÉDULA DE CRÉDITO


BANCÁRIO. CÓPIA SEM AUTENTICAÇÃO. REEXAME DE FATOS E PROVAS. INADMISSIBILIDADE.
SÚMULA 7/STJ.

1. A juntada do original do documento representativo de crédito líquido, certo e exigível é a regra, sendo
requisito indispensável para todas as demandas nas quais a pretensão esteja amparada na referida
cártula. Precedentes.

2. Não cabe, em recurso especial, reexaminar matéria de fato (Súmula 7/STJ).

3. Agravo interno a que se nega provimento.

(AgInt nos EDcl no AREsp 899.121/RS, Rel. Ministra MARIA ISABEL GALLOTTI, QUARTA TURMA,
julgado em 30/08/2018, DJe 11/09/2018) (grifo nosso).

Nesse sentido, também é a jurisprudência do Tribunal de Justiça do Estado do Pará, considerando-se


necessário a juntada do original da cédula de crédito bancário para a propositura da ação de execução,
como se observa in verbis:

APELAÇÃO CÍVEL. AÇÃO DE BUSCA E APREENSÃO CONVERTIDA EM AÇÃO DE EXECUÇÃO.


CÉDULA DE CRÉDITO BANCÁRIO EM CÓPIA. DETERMINAÇÃO DE EMENDA DA INICIAL PARA
JUNTAR O DOCUMENTO ORIGINAL. NÃO ATENDIMENTO DA DETERMINAÇÃO DE EMENDA.
EXTINÇÃO DO FEITO SEM JULGAMENTO DE MÉRITO. NECESSIDADE DE MANUTENÇÃO DA
SENTENÇA. RECURSO CONHECIDO E DESPROVIDO, À UNANIMIDADE. (TJ-PA. AP 0001244-
20.2016.8.14.0201. 1ª Turma de Direito Privado. Rel. Maria do Ceo Maciel Coutinho. Julgamento em
02/12/2019. DJe 11/12/2019) (grifo nosso).

AGRAVO DE INSTRUMENTO. CÉDULA DE CRÉDITO BANCÁRIO. INICIAL DESACOMPANHADA DA


VIA ORIGINAL. NECESSIDADE. RECURSO CONHECIDO E DESPROVIDO. 1. Observo que o
agravante não instruiu a ação de execução com a via original da Cédula de Crédito Bancário. 2.
Ocorre que o Superior Tribunal de Justiça vem entendendo pela necessidade de juntada do original
do título executivo, sob pena de indeferimento da petição inicial. 3. Como se percebe, no caso, a
cópia desse documento não tem o mesmo valor do original. Assim sendo, revela-se correta a decisão
agravada que exigiu a via original do título de crédito. 4. Recurso conhecido e desprovido. (AP 0014766-
38.2016.8.14.0000. 2ª Turma de Direito Privado. Rel. José Maria Teixeira do Rosário. Julgado em
07/08/2018. DJe 24/08/2018) (grifo nosso).
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Deste modo, com escopo nos referidos precedentes e pelas razões de fato acima elencadas, imperiosa se
faz a manutenção da sentença vergastada.

ASSIM, ante o exposto, CONHEÇO E NEGO PROVIMENTO ao recurso de apelação, devendo a


sentença ser mantida em todos os seus termos.

P.R.I. Oficie-se no que couber.

Após o trânsito em julgado, arquivem-se.

Belém/PA, 18 de junho de 2020. CONSTANTINO AUGUSTO GUERREIRO Desembargador – Relator

Número do processo: 0809458-80.2019.8.14.0000 Participação: AGRAVANTE Nome: ALAN JONATHAN


SOBRAL MARTINS Participação: ADVOGADO Nome: WEVERTON CARDOSO OAB: 3721 Participação:
AGRAVADO Nome: BANPARÁ Participação: AUTORIDADE Nome: MINISTÉRIO PÚBLICO DO ESTADO
DO PARÁ

AGRAVO DE INSTRUMENTO

AGRAVANTE: ALAN JONATHAN SOBRAL MARTINS

AGRAVADO: BANCO DO ESTADO DO PARÁ – BANPARÁ S/A

RELATORA: Desembargadora EZILDA Pastana MUTRAN

AGRAVO DE INSTRUMENTO. DIREITO PROCESSUAL CIVIL E CONSUMIDOR. CONSIGNAÇÃO EM


FOLHA DE PAGAMENTO E DESCONTO EM CONTA CORRENTE ACIMA DE 30%. AUSÊNCIA DE
ILEGALIDADE OU ABUSIVIDADE POR PARTE DO BANCO. PRINCÍPIO DA AUTONOMIA DA
VONTADE. CANCELAMENTO DO ENUNCIADO 603 DA SÚMULA DO STJ. DECISÃO MANTIDA.

1. A legislação que limita o desconto a 30% da remuneração do devedor diz respeito apenas aos
empréstimos consignados em folha de pagamento, não sendo a referida norma aplicável aos descontos
que incidem diretamente na conta corrente.

2. Deve ser preservado o princípio da autonomia da vontade contratual manifestada pelo consumidor,
quando este contrai dívidas no exercício da capacidade contratual plena.

3. Mostram-se legítimos os descontos em conta corrente, quando resta demonstrado que os gastos foram
realizados de forma livre e consciente em conformidade com cláusula expressa e que não há limite de
30% a ser observado nos contratos com desconto em conta corrente.

4. “A Seção, por unanimidade, negou provimento ao recurso especial, nos termos do voto do Sr. Ministro
Relator, e cancelou a Súmula nº 603, com fulcro no artigo 125, § 2º e § 3º, do RISTJ, com manifestação
favorável do Ministério Público Federal quanto ao cancelamento da referida Súmula.” REsp 1555722/SP.

5. Recurso conhecido e improvido.

ACÓRDÃO

ACORDAM os Exmos. Desembargadores que integram a Egrégia 1ª Turma de Direito Público do Tribunal
de Justiça do Estado do Pará, à unanimidade de votos, conhecer do recurso e negar-lhe provimento, nos
termos do voto do relator.
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Belém (Pa), ...... de ............. de 2020.

Desembargadora EZILDA PASTANA MUTRAN

Relatora

RELATÓRIO

Trata-se de AGRAVO DE INSTRUMENTO, com pedido de tutela recursal de urgência, interposto por
ALAN JONATHAN SAOBRAL MARTINS contra decisão interlocutória proferida pelo Juízo da 1ª Vara
Cível de Altamira que, nos autos de Ação Ordinária proposta em face do BANCO DO ESTADO DO PARÁ
– BANPARÁ S/A, que indeferiu o pedido de tutela de urgência, mantendo os descontos em conta corrente
do autor, até julgamento do mérito ou de deciso ulterior.

Irresignado o Autor interpôs o presente recurso, alegando o desacerto da decisão agravada por não
observar o decidido pelos tribunais do país e por este Tribunal de Justiça, no sentido de que a cobrança de
contratos bancários em conta corrente superior a 30% dos rendimentos líquidos é ilegal, ferindo a
dignidade da pessoa humana.

Sustentou que o indeferimento do pedido ocasiona ao agravante dano de difícil reparação, uma vez que
compromete a renda familiar demasiadamente. Pugnou ao final, seja deferida a antecipação da tutela
recursal, vez que presentes os requisitos de perigo inverso da demora e verossimilhança, já que a
jurisprudência maciça prevê a possibilidade de readequação dos descontos no limite percentual de 30%
do salário do agravante. Pugna pela concessão do efeito suspensivo ao recurso, e no mérito pela reforma
da decisão agravada.

Coube-me a relatoria do feito por distribuição.

Foi indeferido o pedido de aplicação de efeito suspensivo.

Em contrarrazões ao Agravo, o BANPARÁ requereu a manutenção da decisão de primeiro grau com o


improvimento do recurso.

O Ministério Público de 2º grau não possui interesse em atuar no feito.

Vieram os autos conclusos.

É o relatório.

DECIDO

Recebo o presente recurso por estarem preenchidos todos os seus requisitos de admissibilidade.

O recurso de Agravo Interno interposto contra decisão liminar confunde-se com o mérito do presente
recurso, razão pela qual entendo prejudicado em razão do julgamento desta.

Urge salientar que, como cediço, em sede de agravo de instrumento, o julgamento deve ater-se ao acerto
ou eventual desacerto da decisão prolatada em primeiro grau, abstraindo-se o quanto possível de se
adentrar ao meritum causae discutido na demanda principal, cingindo-se, pois, à decisão vergastada.

Primeiramente, importante esclarecer que a relação jurídica existente entre a instituição financeira e a
contratante caracteriza-se como de consumo, submetendo-se às normas do Código de Defesa do
Consumidor (Lei 8.078/90, art. 2º, § 2º), que conceitua:
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Art. 2º Consumidor é toda pessoa física ou jurídica que adquire ou utiliza produto ou serviço como
destinatário final. (...)

§2º Serviço é qualquer atividade fornecida no mercado de consumo, mediante remuneração, inclusive as
de natureza bancária, financeira, de crédito e securitária, salvo as decorrentes das relações de caráter
trabalhista.

Com base no dispositivo legal, sobreveio o Enunciado nº 297 da Súmula do STJ, o qual preceitua que
"o Código de Defesa do Consumidor é aplicável às instituições financeiras".

O resultado da incidência da norma tutelar do consumidor é o exame com a flexibilização do princípio da


obrigatoriedade dos termos contratados (pacta sunt servanda), que autoriza a desconsideração de
cláusulas que coloquem o consumidor em desvantagem exagerada em relação ao fornecedor, por essa
razão consideradas abusivas (CDC art. 6º, inc. V, e art. 51, inc. IV).

No entanto, mesmo que o caso em tela se submeta à regência do Código de Defesa do Consumidor
(Lei 8.078/90), sua aplicação deve ser feita com parcimônia, uma vez que a autora/agravada contraiu os
empréstimos no exercício da sua capacidade contratual plena, bem como teve prévio conhecimento dos
termos e descontos a serem efetuados tanto no contracheque como em sua conta corrente.

Neste tocante, cumpre distinguir o consignado em folha de pagamento daqueles cujas parcelas são
autorizadas a serem descontadas em conta corrente.

A legislação que limita o desconto a 30% da remuneração do devedor diz respeito apenas aos
empréstimos consignados, não sendo a referida norma aplicável aos descontos que incidem em
conta corrente, os quais não estão limitados ao patamar de 30% dos rendimentos do mutuário.

Conforme entendimento da Corte Superior, não é possível impor às instituições financeiras aplicarem por
analogia a limitação de 30% prevista para consignados com desconto em folha de pagamento (lei
10.820/03), uma vez que no empréstimo consignado, quando o desconto é direto na folha de pagamento,
o consumidor obtém condições mais vantajosas em decorrência da maior segurança para o financiador,
enquanto que no caso de empréstimo bancário normal, a instituição financeira faz uma análise do crédito
com base no histórico do correntista, sem saber quais fontes o cidadão possa ter.

In casu, examinando o contracheque do recorrido, verifica-se que a instituição financeira não ultrapassou o
limite instituído de 30% do remuneração do recorrente, restando ainda um saldo de R$ 6,19 (seis reais e
dezenove centavos). O grande comprometimento da renda do autor/ agravado deu-se posteriormente
quando contratou por várias vezes o empréstimo BANPARACARD, que ocorre diretamente no caixa
eletrônico.

Nessas circunstâncias, não se verifica qualquer ilegalidade na conduta do banco, não havendo como
carrear à instituição financeira as consequências derivadas de eventual comprometimento da renda
salarial, devendo, por ora, ser observado o princípio da autonomia da vontade e da livre disponibilidade
dos créditos havidos em conta bancária e do salário.

Ademais, embora não tenha sido expressamente suscitado no caso em apreço, acerca da retenção
indevida de valores pelo credor, cabe salientar que o Superior Tribunal de Justiça, no julgamento do REsp
1555722/SP, em 22/08/2018, cancelou o Enunciado nº 603 de sua súmula de jurisprudência, que assim
dispunha:

“Évedado ao banco mutuante reter em qualquer extensão o salário, os vencimentos e/ou proventos de
correntista para adimplir o mútuo comum contraído, ainda que haja cláusula contratual autorizativa,
excluído o empréstimo garantido por margem salarial consignada, com desconto em folha de pagamento,
que possui regramento legal específico e admite a retenção de percentual.”
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O verbete vinha incorrendo em inapropriada interpretação pelos juízes e Tribunais do país, consoante
claro esclarecimento do ministro Luis Felipe Salomão: “Há órgãos julgadores que vem entendendo que o
enunciado simplesmente veda todo e qualquer desconto realizado em conta corrente, mesmo em conta
que não é salário, mesmo que exista prévia e atual autorização concedida pelo correntista, quando na
verdade, a teleologia da súmula foi no sentido de evitar retenção, que é meio de apropriação indevida
daqueles valores . Ou seja, o banco, para saldar uma dívida, cheque especial ou de contrato de mútuo,
invade a conta corrente do seu cliente e se apropria de valores. [...]

Tal consideração, harmoniza e robustece a tese fixada pelo Superior Tribunal de Justiça acerca da
possibilidade de descontos em valores superiores a 30% dos salários dos mutuários, em se tratando de
contratos com previsão expressa de desconto das parcelas em conta corrente:

RECURSO ESPECIAL. PRESTAÇÕES DE MÚTUO FIRMADO COM INSTITUIÇÃO FINANCEIRA.


DESCONTO EM CONTA-CORRENTE E DESCONTO EM FOLHA. HIPÓTESES DISTINTAS.
APLICAÇÃO, POR ANALOGIA, DA LIMITAÇÃO LEGAL AO EMPRÉSTIMO CONSIGNADO AO MERO
DESCONTO EM CONTA-CORRENTE, SUPERVENIENTE AO RECEBIMENTO DA REMUNERAÇÃO.
INVIABILIDADE. DIRIGISMO CONTRATUAL, SEM SUPEDÂNEO LEGAL. IMPOSSIBILIDADE.

1. A regra legal que fixa a limitação do desconto em folha é salutar, possibilitando ao consumidor que tome
empréstimos, obtendo condições e prazos mais vantajosos, em decorrência da maior segurança
propiciada ao financiador. O legislador ordinário concretiza, na relação privada, o respeito à dignidade
humana, pois, com razoabilidade, limitam-se os descontos compulsórios que incidirão sobre verba
alimentar, sem menosprezar a autonomia privada.

2. O contrato de conta-corrente é modalidade absorvida pela prática bancária, que traz praticidade e
simplificação contábil, da qual dependem várias outras prestações do banco e mesmo o cumprimento de
pagamento de obrigações contratuais diversas para com terceiros, que têm, nessa relação contratual, o
meio de sua viabilização. A instituição financeira assume o papel de administradora dos recursos do
cliente, registrando lançamentos de créditos e débitos conforme os recursos depositados, sacados ou
transferidos de outra conta, pelo próprio correntista ou por terceiros.

3. Como característica do contrato, por questão de praticidade, segurança e pelo desuso, a cada dia mais
acentuado, do pagamento de despesas em dinheiro, costumeiramente o consumidor centraliza, na conta-
corrente, suas despesas pessoais, como, v.g., luz, água, telefone, tv a cabo, cartão de crédito, cheques,
boletos variados e demais despesas com débito automático em conta.

4. Consta, na própria petição inicial, que a adesão ao contrato de conta-corrente, em que o autor
percebe sua remuneração, foi espontânea, e que os descontos das parcelas da prestação –
conjuntamente com prestações de outras obrigações firmadas com terceiros – têm expressa
previsão contratual e ocorrem posteriormente ao recebimento de seus proventos, não
caracterizando consignação em folha de pagamento.

5. Não há supedâneo legal e razoabilidade na adoção da mesma limitação, referente a empréstimo


para desconto em folha, para a prestação do mútuo firmado com a instituição financeira
administradora da conta-corrente. Com efeito, no âmbito do direito comparado, não se extrai nenhuma
experiência similar – os exemplos das legislações estrangeiras, costumeiramente invocados, buscam, por
vezes, com medidas extrajudiciais, solução para o superendividamento ou sobreendividamento que,
isonomicamente, envolvem todos os credores, propiciando, a médio ou longo prazo, a quitação do débito.
próprios devedores –, que é o da insolvência civil.

7. A solução concebida pelas instâncias ordinárias, em vez de solucionar o superendividamento, opera no


sentido oposto, tendo o condão de eternizar a obrigação, visto que leva à amortização negativa do débito,
resultando em aumento mês a mês do saldo devedor. Ademais, uma vinculação perene do devedor à
obrigação, como a que conduz as decisões das instâncias ordinárias, não se compadece com o sistema
do direito obrigacional, que tende a ter termo.
178
TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 6926/2020 - Segunda-feira, 22 de Junho de 2020

8. O art. 6º, parágrafo 1º, da Lei de Introdução às Normas do Direito Brasileiro confere proteção ao ato
jurídico perfeito, e, consoante os arts. 313 e 314 do CC, o credor não pode ser obrigado a receber
prestação diversa da que lhe é devida, ainda que mais valiosa.

9. A limitação imposta pela decisão recorrida é de difícil operacionalização, e resultaria, no comércio


bancário e nas vendas a prazo, em encarecimento ou até mesmo restrição do crédito, sobretudo para
aqueles que não conseguem comprovar a renda.

10. Recurso especial do réu provido, julgado prejudicado o do autor.

(REsp 1586910/SP, rel. Min. Luis Felipe Salomão, Quarta Turma, julgado em 29/08/2017, DJe
03/10/2017). (grifo meu)

No mesmo sentido, os Tribunais vêm se posicionando:

CIVIL E PROCESSUAL CIVIL. AGRAVO DE INSTRUMENTO. TUTELA DE URGÊNCIA. CONTRATOS


DE EMPRÉSTIMO BANCÁRIO. CONSIGNAÇÃO EM PAGAMENTO E DESCONTOS EM CONTA-
CORRENTE. LIMITAÇÃO AO PATAMAR DE 30% DA REMUNERAÇÃO MENSAL DO MUTUÁRIO.
IMPOSSIBILIDADE. LIVRE DISPOSIÇÃO CONTRATUAL. PROBABILIDADE DO DIREITO. NÃO
DEMONSTRAÇÃO. DECISÃO MANTIDA.

[...]

2. Não há abusividade na realização de descontos superiores a 30% dos rendimentos do


consumidor/mutuante, referentes a prestações de empréstimos, quando decorrentes do mero exercício de
disposição contratual, haja vista terem sido livremente pactuadas, com expressa previsão de desconto em
folha de pagamento e/ou conta-corrente.

3. Agravo de Instrumento desprovido.

(Acórdão n. 1055061, 07044481320178070000, Relator: ANGELO PASSARELI 5ª Turma Cível, Data de


Julgamento: 19/10/2017, Publicado no DJE: 23/11/2017. Pág.: Sem Página Cadastrada.)

AGRAVO DE INSTRUMENTO. DIREITO CIVIL E CONSUMIDOR. EMPRÉSTIMOS CONSIGNADOS EM


FOLHA DE PAGAMENTO E DEBITADOS EM CONTA CORRENTE. DESCONTO EM CONTA
CORRENTE ACIMA DE 30%. AUSÊNCIA DE ILEGALIDADE OU ABUSIVIDADE POR PARTE DO
BANCO. PRINCÍPIO DA AUTONOMIA DA VONTADE. 1. A legislação que limita o desconto a 30% da
remuneração do devedor diz respeito apenas aos empréstimos consignados em folha de pagamento, não
sendo a referida norma aplicável aos descontos que incidem diretamente na conta corrente. 2. Deve ser
preservado o princípio da autonomia da vontade contratual manifestada pelo consumidor, quando este
contrai dívidas no exercício da capacidade contratual plena. 3. Recurso conhecido e não provido.

(TJ-DF 07030186020168070000 0703018-60.2016.8.07.0000, Relator: NÍDIA CORRÊA LIMA, Data de


Julgamento: 27/04/2017, 8ª Turma Cível, Data de Publicação: Publicado no DJE : 05/05/2017)

Portanto, em que pese os descontos realizados comprometerem grande parte dos rendimentos do
agravante, não há como, neste momento, imputar qualquer abusividade por parte da instituição bancária.
Isto porque, o autor tinha pleno conhecimento de sua capacidade financeira e do nível de
comprometimento de sua renda mensal e, livremente, autorizou os bancos a proceder aos descontos
mensais.

Assim, não sendo a legislação que limita o desconto a 30% da remuneração do devedor aplicável aos
demais descontos que incidem na conta corrente, mas tão somente aos empréstimos consignados.
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TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 6926/2020 - Segunda-feira, 22 de Junho de 2020

Ante o exposto, CONHEÇO DO AGRAVO DE INTRUMENTO, NEGO-LHE PROVIMENTO, mantendo a


decisão a quo, nos termos da fundamentação lançada. É o como voto.

Servirá a presente decisão como mandado/ofício, nos termos da Portaria nº 3.731/2015 - GP.

Belém (Pa), 02 de junho de 2020.

Desembargadora EZILDA PASTANA MUTRAN

Relatora

Número do processo: 0809458-80.2019.8.14.0000 Participação: AGRAVANTE Nome: ALAN JONATHAN


SOBRAL MARTINS Participação: ADVOGADO Nome: WEVERTON CARDOSO OAB: 3721 Participação:
AGRAVADO Nome: BANPARÁ Participação: AUTORIDADE Nome: MINISTÉRIO PÚBLICO DO ESTADO
DO PARÁ

AGRAVO DE INSTRUMENTO

AGRAVANTE: ALAN JONATHAN SOBRAL MARTINS

AGRAVADO: BANCO DO ESTADO DO PARÁ – BANPARÁ S/A

RELATORA: Desembargadora EZILDA Pastana MUTRAN

AGRAVO DE INSTRUMENTO. DIREITO PROCESSUAL CIVIL E CONSUMIDOR. CONSIGNAÇÃO EM


FOLHA DE PAGAMENTO E DESCONTO EM CONTA CORRENTE ACIMA DE 30%. AUSÊNCIA DE
ILEGALIDADE OU ABUSIVIDADE POR PARTE DO BANCO. PRINCÍPIO DA AUTONOMIA DA
VONTADE. CANCELAMENTO DO ENUNCIADO 603 DA SÚMULA DO STJ. DECISÃO MANTIDA.

1. A legislação que limita o desconto a 30% da remuneração do devedor diz respeito apenas aos
empréstimos consignados em folha de pagamento, não sendo a referida norma aplicável aos descontos
que incidem diretamente na conta corrente.

2. Deve ser preservado o princípio da autonomia da vontade contratual manifestada pelo consumidor,
quando este contrai dívidas no exercício da capacidade contratual plena.

3. Mostram-se legítimos os descontos em conta corrente, quando resta demonstrado que os gastos foram
realizados de forma livre e consciente em conformidade com cláusula expressa e que não há limite de
30% a ser observado nos contratos com desconto em conta corrente.

4. “A Seção, por unanimidade, negou provimento ao recurso especial, nos termos do voto do Sr. Ministro
Relator, e cancelou a Súmula nº 603, com fulcro no artigo 125, § 2º e § 3º, do RISTJ, com manifestação
favorável do Ministério Público Federal quanto ao cancelamento da referida Súmula.” REsp 1555722/SP.

5. Recurso conhecido e improvido.

ACÓRDÃO
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TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 6926/2020 - Segunda-feira, 22 de Junho de 2020

ACORDAM os Exmos. Desembargadores que integram a Egrégia 1ª Turma de Direito Público do Tribunal
de Justiça do Estado do Pará, à unanimidade de votos, conhecer do recurso e negar-lhe provimento, nos
termos do voto do relator.

Belém (Pa), ...... de ............. de 2020.

Desembargadora EZILDA PASTANA MUTRAN

Relatora

RELATÓRIO

Trata-se de AGRAVO DE INSTRUMENTO, com pedido de tutela recursal de urgência, interposto por
ALAN JONATHAN SAOBRAL MARTINS contra decisão interlocutória proferida pelo Juízo da 1ª Vara
Cível de Altamira que, nos autos de Ação Ordinária proposta em face do BANCO DO ESTADO DO PARÁ
– BANPARÁ S/A, que indeferiu o pedido de tutela de urgência, mantendo os descontos em conta corrente
do autor, até julgamento do mérito ou de deciso ulterior.

Irresignado o Autor interpôs o presente recurso, alegando o desacerto da decisão agravada por não
observar o decidido pelos tribunais do país e por este Tribunal de Justiça, no sentido de que a cobrança de
contratos bancários em conta corrente superior a 30% dos rendimentos líquidos é ilegal, ferindo a
dignidade da pessoa humana.

Sustentou que o indeferimento do pedido ocasiona ao agravante dano de difícil reparação, uma vez que
compromete a renda familiar demasiadamente. Pugnou ao final, seja deferida a antecipação da tutela
recursal, vez que presentes os requisitos de perigo inverso da demora e verossimilhança, já que a
jurisprudência maciça prevê a possibilidade de readequação dos descontos no limite percentual de 30%
do salário do agravante. Pugna pela concessão do efeito suspensivo ao recurso, e no mérito pela reforma
da decisão agravada.

Coube-me a relatoria do feito por distribuição.

Foi indeferido o pedido de aplicação de efeito suspensivo.

Em contrarrazões ao Agravo, o BANPARÁ requereu a manutenção da decisão de primeiro grau com o


improvimento do recurso.

O Ministério Público de 2º grau não possui interesse em atuar no feito.

Vieram os autos conclusos.

É o relatório.

DECIDO

Recebo o presente recurso por estarem preenchidos todos os seus requisitos de admissibilidade.

O recurso de Agravo Interno interposto contra decisão liminar confunde-se com o mérito do presente
recurso, razão pela qual entendo prejudicado em razão do julgamento desta.

Urge salientar que, como cediço, em sede de agravo de instrumento, o julgamento deve ater-se ao acerto
ou eventual desacerto da decisão prolatada em primeiro grau, abstraindo-se o quanto possível de se
adentrar ao meritum causae discutido na demanda principal, cingindo-se, pois, à decisão vergastada.
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TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 6926/2020 - Segunda-feira, 22 de Junho de 2020

Primeiramente, importante esclarecer que a relação jurídica existente entre a instituição financeira e a
contratante caracteriza-se como de consumo, submetendo-se às normas do Código de Defesa do
Consumidor (Lei 8.078/90, art. 2º, § 2º), que conceitua:

Art. 2º Consumidor é toda pessoa física ou jurídica que adquire ou utiliza produto ou serviço como
destinatário final. (...)

§2º Serviço é qualquer atividade fornecida no mercado de consumo, mediante remuneração, inclusive as
de natureza bancária, financeira, de crédito e securitária, salvo as decorrentes das relações de caráter
trabalhista.

Com base no dispositivo legal, sobreveio o Enunciado nº 297 da Súmula do STJ, o qual preceitua que
"o Código de Defesa do Consumidor é aplicável às instituições financeiras".

O resultado da incidência da norma tutelar do consumidor é o exame com a flexibilização do princípio da


obrigatoriedade dos termos contratados (pacta sunt servanda), que autoriza a desconsideração de
cláusulas que coloquem o consumidor em desvantagem exagerada em relação ao fornecedor, por essa
razão consideradas abusivas (CDC art. 6º, inc. V, e art. 51, inc. IV).

No entanto, mesmo que o caso em tela se submeta à regência do Código de Defesa do Consumidor
(Lei 8.078/90), sua aplicação deve ser feita com parcimônia, uma vez que a autora/agravada contraiu os
empréstimos no exercício da sua capacidade contratual plena, bem como teve prévio conhecimento dos
termos e descontos a serem efetuados tanto no contracheque como em sua conta corrente.

Neste tocante, cumpre distinguir o consignado em folha de pagamento daqueles cujas parcelas são
autorizadas a serem descontadas em conta corrente.

A legislação que limita o desconto a 30% da remuneração do devedor diz respeito apenas aos
empréstimos consignados, não sendo a referida norma aplicável aos descontos que incidem em
conta corrente, os quais não estão limitados ao patamar de 30% dos rendimentos do mutuário.

Conforme entendimento da Corte Superior, não é possível impor às instituições financeiras aplicarem por
analogia a limitação de 30% prevista para consignados com desconto em folha de pagamento (lei
10.820/03), uma vez que no empréstimo consignado, quando o desconto é direto na folha de pagamento,
o consumidor obtém condições mais vantajosas em decorrência da maior segurança para o financiador,
enquanto que no caso de empréstimo bancário normal, a instituição financeira faz uma análise do crédito
com base no histórico do correntista, sem saber quais fontes o cidadão possa ter.

In casu, examinando o contracheque do recorrido, verifica-se que a instituição financeira não ultrapassou o
limite instituído de 30% do remuneração do recorrente, restando ainda um saldo de R$ 6,19 (seis reais e
dezenove centavos). O grande comprometimento da renda do autor/ agravado deu-se posteriormente
quando contratou por várias vezes o empréstimo BANPARACARD, que ocorre diretamente no caixa
eletrônico.

Nessas circunstâncias, não se verifica qualquer ilegalidade na conduta do banco, não havendo como
carrear à instituição financeira as consequências derivadas de eventual comprometimento da renda
salarial, devendo, por ora, ser observado o princípio da autonomia da vontade e da livre disponibilidade
dos créditos havidos em conta bancária e do salário.

Ademais, embora não tenha sido expressamente suscitado no caso em apreço, acerca da retenção
indevida de valores pelo credor, cabe salientar que o Superior Tribunal de Justiça, no julgamento do REsp
1555722/SP, em 22/08/2018, cancelou o Enunciado nº 603 de sua súmula de jurisprudência, que assim
dispunha:

“Évedado ao banco mutuante reter em qualquer extensão o salário, os vencimentos e/ou proventos de
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correntista para adimplir o mútuo comum contraído, ainda que haja cláusula contratual autorizativa,
excluído o empréstimo garantido por margem salarial consignada, com desconto em folha de pagamento,
que possui regramento legal específico e admite a retenção de percentual.”

O verbete vinha incorrendo em inapropriada interpretação pelos juízes e Tribunais do país, consoante
claro esclarecimento do ministro Luis Felipe Salomão: “Há órgãos julgadores que vem entendendo que o
enunciado simplesmente veda todo e qualquer desconto realizado em conta corrente, mesmo em conta
que não é salário, mesmo que exista prévia e atual autorização concedida pelo correntista, quando na
verdade, a teleologia da súmula foi no sentido de evitar retenção, que é meio de apropriação indevida
daqueles valores . Ou seja, o banco, para saldar uma dívida, cheque especial ou de contrato de mútuo,
invade a conta corrente do seu cliente e se apropria de valores. [...]

Tal consideração, harmoniza e robustece a tese fixada pelo Superior Tribunal de Justiça acerca da
possibilidade de descontos em valores superiores a 30% dos salários dos mutuários, em se tratando de
contratos com previsão expressa de desconto das parcelas em conta corrente:

RECURSO ESPECIAL. PRESTAÇÕES DE MÚTUO FIRMADO COM INSTITUIÇÃO FINANCEIRA.


DESCONTO EM CONTA-CORRENTE E DESCONTO EM FOLHA. HIPÓTESES DISTINTAS.
APLICAÇÃO, POR ANALOGIA, DA LIMITAÇÃO LEGAL AO EMPRÉSTIMO CONSIGNADO AO MERO
DESCONTO EM CONTA-CORRENTE, SUPERVENIENTE AO RECEBIMENTO DA REMUNERAÇÃO.
INVIABILIDADE. DIRIGISMO CONTRATUAL, SEM SUPEDÂNEO LEGAL. IMPOSSIBILIDADE.

1. A regra legal que fixa a limitação do desconto em folha é salutar, possibilitando ao consumidor que tome
empréstimos, obtendo condições e prazos mais vantajosos, em decorrência da maior segurança
propiciada ao financiador. O legislador ordinário concretiza, na relação privada, o respeito à dignidade
humana, pois, com razoabilidade, limitam-se os descontos compulsórios que incidirão sobre verba
alimentar, sem menosprezar a autonomia privada.

2. O contrato de conta-corrente é modalidade absorvida pela prática bancária, que traz praticidade e
simplificação contábil, da qual dependem várias outras prestações do banco e mesmo o cumprimento de
pagamento de obrigações contratuais diversas para com terceiros, que têm, nessa relação contratual, o
meio de sua viabilização. A instituição financeira assume o papel de administradora dos recursos do
cliente, registrando lançamentos de créditos e débitos conforme os recursos depositados, sacados ou
transferidos de outra conta, pelo próprio correntista ou por terceiros.

3. Como característica do contrato, por questão de praticidade, segurança e pelo desuso, a cada dia mais
acentuado, do pagamento de despesas em dinheiro, costumeiramente o consumidor centraliza, na conta-
corrente, suas despesas pessoais, como, v.g., luz, água, telefone, tv a cabo, cartão de crédito, cheques,
boletos variados e demais despesas com débito automático em conta.

4. Consta, na própria petição inicial, que a adesão ao contrato de conta-corrente, em que o autor
percebe sua remuneração, foi espontânea, e que os descontos das parcelas da prestação –
conjuntamente com prestações de outras obrigações firmadas com terceiros – têm expressa
previsão contratual e ocorrem posteriormente ao recebimento de seus proventos, não
caracterizando consignação em folha de pagamento.

5. Não há supedâneo legal e razoabilidade na adoção da mesma limitação, referente a empréstimo


para desconto em folha, para a prestação do mútuo firmado com a instituição financeira
administradora da conta-corrente. Com efeito, no âmbito do direito comparado, não se extrai nenhuma
experiência similar – os exemplos das legislações estrangeiras, costumeiramente invocados, buscam, por
vezes, com medidas extrajudiciais, solução para o superendividamento ou sobreendividamento que,
isonomicamente, envolvem todos os credores, propiciando, a médio ou longo prazo, a quitação do débito.
próprios devedores –, que é o da insolvência civil.

7. A solução concebida pelas instâncias ordinárias, em vez de solucionar o superendividamento, opera no


sentido oposto, tendo o condão de eternizar a obrigação, visto que leva à amortização negativa do débito,
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TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 6926/2020 - Segunda-feira, 22 de Junho de 2020

resultando em aumento mês a mês do saldo devedor. Ademais, uma vinculação perene do devedor à
obrigação, como a que conduz as decisões das instâncias ordinárias, não se compadece com o sistema
do direito obrigacional, que tende a ter termo.

8. O art. 6º, parágrafo 1º, da Lei de Introdução às Normas do Direito Brasileiro confere proteção ao ato
jurídico perfeito, e, consoante os arts. 313 e 314 do CC, o credor não pode ser obrigado a receber
prestação diversa da que lhe é devida, ainda que mais valiosa.

9. A limitação imposta pela decisão recorrida é de difícil operacionalização, e resultaria, no comércio


bancário e nas vendas a prazo, em encarecimento ou até mesmo restrição do crédito, sobretudo para
aqueles que não conseguem comprovar a renda.

10. Recurso especial do réu provido, julgado prejudicado o do autor.

(REsp 1586910/SP, rel. Min. Luis Felipe Salomão, Quarta Turma, julgado em 29/08/2017, DJe
03/10/2017). (grifo meu)

No mesmo sentido, os Tribunais vêm se posicionando:

CIVIL E PROCESSUAL CIVIL. AGRAVO DE INSTRUMENTO. TUTELA DE URGÊNCIA. CONTRATOS


DE EMPRÉSTIMO BANCÁRIO. CONSIGNAÇÃO EM PAGAMENTO E DESCONTOS EM CONTA-
CORRENTE. LIMITAÇÃO AO PATAMAR DE 30% DA REMUNERAÇÃO MENSAL DO MUTUÁRIO.
IMPOSSIBILIDADE. LIVRE DISPOSIÇÃO CONTRATUAL. PROBABILIDADE DO DIREITO. NÃO
DEMONSTRAÇÃO. DECISÃO MANTIDA.

[...]

2. Não há abusividade na realização de descontos superiores a 30% dos rendimentos do


consumidor/mutuante, referentes a prestações de empréstimos, quando decorrentes do mero exercício de
disposição contratual, haja vista terem sido livremente pactuadas, com expressa previsão de desconto em
folha de pagamento e/ou conta-corrente.

3. Agravo de Instrumento desprovido.

(Acórdão n. 1055061, 07044481320178070000, Relator: ANGELO PASSARELI 5ª Turma Cível, Data de


Julgamento: 19/10/2017, Publicado no DJE: 23/11/2017. Pág.: Sem Página Cadastrada.)

AGRAVO DE INSTRUMENTO. DIREITO CIVIL E CONSUMIDOR. EMPRÉSTIMOS CONSIGNADOS EM


FOLHA DE PAGAMENTO E DEBITADOS EM CONTA CORRENTE. DESCONTO EM CONTA
CORRENTE ACIMA DE 30%. AUSÊNCIA DE ILEGALIDADE OU ABUSIVIDADE POR PARTE DO
BANCO. PRINCÍPIO DA AUTONOMIA DA VONTADE. 1. A legislação que limita o desconto a 30% da
remuneração do devedor diz respeito apenas aos empréstimos consignados em folha de pagamento, não
sendo a referida norma aplicável aos descontos que incidem diretamente na conta corrente. 2. Deve ser
preservado o princípio da autonomia da vontade contratual manifestada pelo consumidor, quando este
contrai dívidas no exercício da capacidade contratual plena. 3. Recurso conhecido e não provido.

(TJ-DF 07030186020168070000 0703018-60.2016.8.07.0000, Relator: NÍDIA CORRÊA LIMA, Data de


Julgamento: 27/04/2017, 8ª Turma Cível, Data de Publicação: Publicado no DJE : 05/05/2017)

Portanto, em que pese os descontos realizados comprometerem grande parte dos rendimentos do
agravante, não há como, neste momento, imputar qualquer abusividade por parte da instituição bancária.
Isto porque, o autor tinha pleno conhecimento de sua capacidade financeira e do nível de
comprometimento de sua renda mensal e, livremente, autorizou os bancos a proceder aos descontos
mensais.
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TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 6926/2020 - Segunda-feira, 22 de Junho de 2020

Assim, não sendo a legislação que limita o desconto a 30% da remuneração do devedor aplicável aos
demais descontos que incidem na conta corrente, mas tão somente aos empréstimos consignados.

Ante o exposto, CONHEÇO DO AGRAVO DE INTRUMENTO, NEGO-LHE PROVIMENTO, mantendo a


decisão a quo, nos termos da fundamentação lançada. É o como voto.

Servirá a presente decisão como mandado/ofício, nos termos da Portaria nº 3.731/2015 - GP.

Belém (Pa), 02 de junho de 2020.

Desembargadora EZILDA PASTANA MUTRAN

Relatora

Número do processo: 0805829-64.2020.8.14.0000 Participação: AGRAVANTE Nome: S. D. P. D. R. C.


Participação: ADVOGADO Nome: RAFAELA DA SILVA SANTOS OAB: 28212/PA Participação:
AGRAVADO Nome: L. C. M. L. J. Participação: ADVOGADO Nome: RONALDO FELIPE SIQUEIRA
SOARES OAB: 8165

PROCESSO: 0805829-64.2020.814.0000

SEC. ÚNICA DE DIREITO PÚBLICO E PRIVADO – 2ª TURMA DE DIREITO PRIVADO AGRAVO DE


INSTRUMENTO
AGRAVANTE: S.D.P.D.R.C.

ADVOGADO(A): Rafaela da Silva Santos, OAB/PA 28.212

AGRAVADO(A): L.C.M.L.J.

ADVOGADO(A): Ronaldo Felipe Siqueira Soares, OAB/PA 8165

RELATOR: DES. RICARDO FERREIRA NUNES

DECISÃO MONOCRÁTICA
Vistos etc.

Defiro a gratuidade processual requerida pela agravante.

1. Juízo de admissibilidade.

Presente os pressupostos de admissibilidade, conheço do recurso.

2. Breve relato dos fatos.

Da leitura dos autos, observa-se que o presente agravo de instrumento se insurge contra decisão proferida
na ação de guarda compartilhada, direito de convívio e oferta de alimentos (proc. nº 0804565-
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TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 6926/2020 - Segunda-feira, 22 de Junho de 2020

79.2020.8.14.0301) que tramita na 7ª Vara de Família de Belém, que deferiu o pleito antecipatório
postulado pelo ora agravado nos seguintes termos:

“Trata-se de AÇÃO DE GUARDA, DIREITO DE CONVÍVIO E OFERTA DE ALIMENTOS ajuizada por L. C.


M. L. J., em face de S. D. P. D. R. CORRÊA, todos qualificados na inicial.

2-Nos termos do inciso II do art. 1.584 do Código Civil, tendo em vista o melhor interesse dos menores os
quais devem ter sua guarda definida judicialmente em caso de separação dos pais, entendo ser prudente
a fixação da guarda compartilhada da menor L. E. C. L., e regulo, ainda, o direito de convívio do pai, ora
requerente, a ser realizado em finais de semana alternados, feriados prolongados e festas de final de ano
alternados e parte das férias escolares, devendo haver comunicação e acordo prévio com a mãe

da menor, sempre respeitados os interesses da mesma.

3-Em razão da prova da relação de parentesco (art. 2º da LA), cópia da certidão de nascimento da menor
de fls. 13 e diante da necessidade presumida da mesma, DEFIRO A OFERTA DE ALIMENTOS
PROVISÓRIOS em 25% (vinte e cinco por cento) do salário mínimo vigente, devendo os valores serem
depositados na conta bancária da requerida, a ser indicada no prazo de 10 (dez) dias, contados da
intimação da presente decisão, mais o pagamento do plano de saúde da menor, pagos até o quinto dia útil
de cada mês, devidos a partir da citação, segundo artigo 13, §2º da Lei de Alimentos. (...)”

Nas razões recursais, a agravante afirma que em 10/07/2019 foi proposta pelo recorrido demanda tratando
de alimentos e direito de visitação da filha, tombada sob o nº 0836941-55.2019.8.14.0301 e em trâmite no
juízo da 1ª Vara de Família de Belém. Diz que essa ação é idêntica à demanda que originou o presente
recurso, configurando, dessa maneira, em litispendência. Aduz que o juízo da 1ª Vara de Família já
arbitrou alimentos provisórios, inclusive em patamar superior ao que foi fixado pelo juízo da 7ª Vara de
Família e que a manutenção da decisão ora agravada causará sérios prejuízos à menor, pois ficará vários
meses recebendo um valor menor do que fixado anteriormente.

Sob tais argumentos postulou concessão de efeito suspensivo dos efeitos da decisão agravada.

Éo relato do necessário.

3. Análise do pedido de efeito suspensivo.

Nos exatos termos dos arts. 995, parágrafo único e 1.019, I do CPC/15, infere-se que para concessão do
efeito suspensivo ao agravo de instrumento deve estar demonstrada, além da probabilidade de provimento
do recurso, a existência de risco de lesão grave e de difícil reparação, devendo haver uma fundamentação
consistente nesse sentido, já que necessário demonstrar o caráter de urgência da medida requerida.

O agravante logrou êxito em demonstrar a presença dos requisitos exigidos.

Isto porque, conforme se depreende dos documentos apresentados com o recurso, de fato, existe uma
ação envolvendo as mesmas partes que trata sobre guarda, regulamentação de visitas e oferta de
alimentos referente à menor L. E. C. L., conforme se verifica no ID 3207183. Referida demanda foi
proposta em 107/07/2019, ou seja, antes da ação que originou o presente recurso que foi distribuída em
16/01/2020 (ID 3207182). Nota-se, pelo teor das decisões proferidas pelos dois juízos que a matéria
versada nas duas demandas é, aparentemente, a mesma, o que, à primeira vista, corrobora a tese da
agravante da existência de litispendência.

Embora não se tenha notícias se a primeira demanda tenha sido eventualmente extinta por desistência,
ainda sim, o juízo da 7ª Vara de Família de Belém não seria o competente para analisar o feito, vez que,
nos termos do art. 286 do CPC, a distribuição da nova ação deveria ser por dependência, o que, no
presente caso, seria o juízo da 1ª Vara de Família.
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TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 6926/2020 - Segunda-feira, 22 de Junho de 2020

Assim, em análise perfunctória das alegações, encontro evidências capazes de me convencer da


probabilidade do direito invocado e do risco de lesão, sendo este representado pela possibilidade da
decisão recorrida ter sido proferida por juízo absolutamente incompetente, razão pela qual deve ser
concedido o efeito suspensivo pretendido.

4. Dispositivo.

Ante tais considerações e preenchidos os requisitos previstos no parágrafo único do art. 995 do CPC/15,
defiro o pedido de efeito suspensivo nos termos como pleiteado pela agravante, permanecendo em vigor
a decisão proferida pelo juízo da 1ª Vara de Família de Belém no proc. 0836941-55.2019.8.14.0301.

Comunique-se o juízo prolator da decisão guerreada.

Intime-se o agravado para, querendo, no prazo legal, responder aos termos do recurso, nos termos do
inciso II do art. 1.019 do CPC.

ÀProcuradoria do Ministério Público, na forma do art. 178, II do CPC.

Após, conclusos para julgamento.

Belém, 18 de junho de 2020.

Des. RICARDO FERREIRA NUNES

Relator

Número do processo: 0046254-30.2010.8.14.0301 Participação: APELANTE Nome: VALDENIZE SOUSA


DA PAIXAO Participação: ADVOGADO Nome: ALESSANDRO SERRA DOS SANTOS COSTA OAB:
13370/PA Participação: APELANTE Nome: FABRICIO SIQUEIRA CAVALCANTE Participação:
APELANTE Nome: JESSICA DA PAIXAO CAVALCANTE Participação: APELANTE Nome: FABIO
SIQUEIRA CAVALCANTE Participação: APELANTE Nome: ALINE DA PAIXÃO CAVALCANTE
Participação: APELADO Nome: CAIXA SEGURADORA S/A Participação: ADVOGADO Nome: LUANA
SILVA SANTOS OAB: 16292/PA Participação: AUTORIDADE Nome: MINISTÉRIO PÚBLICO DO
ESTADO DO PARÁ Participação: TERCEIRO INTERESSADO Nome: VALDENIZE SOUSA DA PAIXAO

EMENTA: PROCESSUAL CIVIL. RECURSO DE APELAÇÃO. AÇÃO DE COBRANÇA DE SEGURO


OBRIGATÓRIO DPVAT. O JUÍZO SINGULAR EXTINGUIU O FEITO COM RESOLUÇÃO DE MÉRITO,
DECLARANDO A PRESCRIÇÃO DA PRETENSÃO AUTORAL. COM EFEITO, O STJ DEFINIU QUE O
DPVAT (SEGURO OBRIGATÓRIO DE DANOS PESSOAIS CAUSADOS POR VEÍCULOS
AUTOMOTORES DE VIAS TERRESTRES), TEM CARÁTER DE SEGURO DE RESPONSABILIDADE
CIVIL, RAZÃO PELA QUAL A AÇÃO DE COBRANÇA DE BENEFICIÁRIO DA COBERTURA
PRESCREVE EM TRÊS ANOS. QUANTO AO TERMO INICIAL PARA A CONTAGEM DESTE PRAZO, A
JURISPRUDÊNCIA É ASSENTE NO SENTIDO DE QUE O TERMO INICIAL É A DATA DA CIÊNCIA DA
DEBILIDADE OU INCAPACITAÇÃO, JÁ TENDO ESTE ENTENDIMENTO, INCLUSIVE, SIDO
RATIFICADO PELA EDIÇÃO DA SÚMULA N.º 573 DO STJ. IN CASU, TEM-SE QUE O LAUDO MÉDICO
ACOSTADO DATA DE 28.10.2010, SENDO ESTA A DATA A SER CONSIDERADA, NÃO CABENDO AO
JUDICIÁRIO CONJECTURAR SE DESDE O ACIDENTE O AUTOR JÁ DEVERIA SABER DA
DEBILIDADE PERMANENTE. CONSIDERANDO-SE QUE A AÇÃO FOI PROPOSTA EM 25.11.2010,
DEVE SER AFASTADA A PRESCRIÇÃO NO CASO EM COMENTO. ANALISANDO O A PRETENSÃO
AUTORAL QUANTO AO RECEBIMENTO DO SEGURO DPVAT VERIFICO QUE O LAUDO PERICIAL
ACOSTADO ATESTA DE FORMA CABAL AS SEQUELAS DECORRENTES DO SINISTRO
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TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 6926/2020 - Segunda-feira, 22 de Junho de 2020

AUTOMOBILÍSTICO E ESTÃO ACOSTADOS OS DEMAIS DOCUMENTOS NECESSÁRIOS A


CONSTITUIR O SEU DIREITO AO RECEBIMENTO REFERENTE AO SEGURO OBRIGATÓRIO. PELO
PRINCÍPIO TEMPUS REGIT ACTUM DEVE SER APLICADA A REDAÇÃO ORIGINAL DA LEI, SEM AS
MODIFICAÇÕES INTRODUZIDAS A PARTIR DA LEI N. LEI N.º 11.482/2007, CONSIDERANDO-SE A
DATA DO SINISTRO. ASSIM, O SALÁRIO MÍNIMO A SER LEVADO EM CONTA DEVE SER AQUELE
VIGENTE À ÉPOCA DO SINISTRO, EM CONSONÂNCIA COM O ART. 5°, §1°, DA CITADA LEI 6.194/74.
QUANTO AO VALOR A SER PAGO A TÍTULO DE SEGURO DPVAT, DEVE SER APLICADA A
RESOLUÇÃO N.º35/2000, DO CNSP, POSTO QUE ABARCADA PELO ENTENDIMENTO JÁ SUMULADO
PELO STJ. ASSIM, APLICANDO-SE A PROPORCIONALIDADE LEGAL, TEM-SE QUE O APELADO
TEVE SEQUELAS IRREVERSÍVEIS E DEBILIDADE PERMANENTE DAS FUNÇÕES DE MEMBRO
SUPERIOR ESQUERDO, FAZENDO JUS A 70% (SETENTA POR CENTO) SOBRE O VALOR INTEGRAL
DE 40 (QUARENTA) SALÁRIOS MÍNIMOS, PERFAZENDO O TOTAL DE 28 (VINTE E OITO) SALÁRIOS
MÍNIMOS VIGENTES À ÉPOCA DA LIQUIDAÇÃO. OS JUROS SÃO DEVIDOS DESDE A CITAÇÃO DA
REQUERIDA, E DEVEM OBSERVAR AS ÍNDICES ESTABELECIDOS PELO INPC. RECURSO
CONHECIDO E PARCIALMENTE PROVIDO PARA REFORMAR A SENTENÇA E JULGAR O FEITO
PARCIALMENTE PROCEDENTE, CONDENANDO A SEGURADORA REQUERIDA AO PAGAMENTO DO
SEGURO DPVAT NO VALOR REFERENTE A 28 (VINTE E OITO) SALÁRIOS MÍNIMOS VIGENTE NO
MOMENTO DA LIQUIDAÇÃO DE SENTENÇA, ACRESCIDOS DE JUROS, DESDE A CITAÇÃO DA
SEGURADORA.

Número do processo: 0002657-85.2007.8.14.0015 Participação: APELANTE Nome: MARIA CICERA DA


SILVA BRITO Participação: ADVOGADO Nome: MARIA CICERA DA SILVA BRITO OAB: 21096/PA
Participação: APELADO Nome: JOSE DE RIBAMAR ALVES COELHO Participação: APELADO Nome:
PATRICIA DE FATIMA GARCIA TEIXEIRA COELHO Participação: ADVOGADO Nome: ADAILSON JOSE
DE SANTANA OAB: 11487/PA

EMENTA: APELAÇÃO CÍVEL. AÇÃO DE REINTEGRAÇÃO DE POSSE. SENTENÇA QUE JULGOU


IMPROCEDENTE O PEDIDO. INADEQUAÇÃO DA VIA ELEITA. AUTORA QUE DISCUTE
PROPRIEDADE. INAPLICABILIDADE DO ART. 554 DO CPC. CABÍVEL AÇÃO REIVINDICATÓRIA,
QUE NÃO PODE SER CONFUNDIDA COM AÇÃO POSSESSÓRIA. AUTORA/APELANTE QUE NÃO
SE DESINCUMBIU DE COMPROVAR OS REQUISITOS NECESSÁRIOS PARA PROCEDÊNCIA DA
AÇÃO DE REINTEGRAÇÃO DE POSSE. RECURSO CONHECIDO E DESPROVIDO. I- Analisando os
autos, percebe-se que de fato a apelante detém a propriedade do bem em litígio, todavia, o que se
pretende discutir quando da ação de Reintegração de posse não é a propriedade, mas sua posse, tendo
em vista a turbação praticada pelo réu. Nesse caso, a ação possessória não é o meio adequado para
tanto, mas sim a ação reivindicatória .II- No caso dos autos o pleito objeto do presente recurso discute
propriedade, a qual dá azo a propositura de Ação Reivindicatória, que para tanto não pode ser
considerada como uma ação possessória, eis que estas se diferenciam exatamente em decorrência da
causa de pedir, ou seja, enquanto nas ações possessórias a causa de pedir é o jus possessionis (a posse
como fato) e visam à manutenção ou à reintegração de posse sobre a coisa, a ação reivindicatória têm
como causa de pedir o jus possidendi (a propriedade) e visa ao reconhecimento do direito de gozar, fruir e
dispor da coisa. III- Desse modo, não há como aplicar o artigo o art. 554 do CPC, na medida em que ele
estabelece a possibilidade de receber as ações possessórias uma pela outra quando estiverem presentes
os pressupostos correspondentes, não sendo o caso dos autos, eis que o que a apelante pretende é
discutir propriedade e a ação cabível (Reivindicatória) não se trata de uma ação possessória. IV- O autor
apelante não se desincumbiu do ônus de comprovar que um dia deteve a posse do bem em comento, bem
como os demais requisitos necessários para procedência da ação. Assim, o desatendimento desse ônus
impõe a improcedência da ação. V- Por todo o exposto, voto no sentido de o recurso seja conhecido,
porém desprovido.
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Número do processo: 0801588-52.2017.8.14.0000 Participação: AGRAVANTE Nome: ADENILSON SILVA


PEREIRA Participação: ADVOGADO Nome: DENNIS SILVA CAMPOS OAB: 15811/PA Participação:
AGRAVADO Nome: ESTADO DO PARÁ

PROCESSO Nº 0801588-52.2017.8.14.0000

ÓRGÃO JULGADOR: 2.ª TURMA DE DIREITO PÚBLICO

RECURSO: AGRAVO DE INSTRUMENTO

COMARCA: CAPANEMA (1ª VARA CÍVEL E EMPRESARIAL)

EMBARGADO/AGRAVANTE: ADENILSON SILVA PEREIRA

ADVOGADO: DENNIS SILVA CAMPOS OAB/PA Nº15811

EMBARGANTE/AGRAVADO: ESTADO DO PARÁ

PROCURADOR DO ESTADO: GUSTAVO LYNCH

RELATOR: DES. LUIZ GONZAGA DA COSTA NETO

DESPACHO

Manifeste-se o embargado/agravante acerca dos embargos de declaração opostos (Id. 3031117), no prazo
legal.

Após, retornem os autos conclusos.

Publique-se. Intimem-se.

Belém, 18 de junho de 2020.

DES. LUIZ GONZAGA DA COSTA NETO

RELATOR

Número do processo: 0801597-14.2017.8.14.0000 Participação: AGRAVANTE Nome: ANDERSON DA


SILVA ALBUQUERQUE Participação: ADVOGADO Nome: DENNIS SILVA CAMPOS OAB: 15811/PA
Participação: AGRAVADO Nome: ESTADO DO PARÁ

PROCESSO Nº 0801597-14.2017.8.14.0000

ÓRGÃO JULGADOR: 2.ª TURMA DE DIREITO PÚBLICO

RECURSO: AGRAVO DE INSTRUMENTO


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TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 6926/2020 - Segunda-feira, 22 de Junho de 2020

COMARCA: CAPANEMA (1ª VARA CÍVEL E EMPRESARIAL)

EMBARGADO/AGRAVANTE: ANDERSON DA SILVA ALBUQUERQUE

ADVOGADO: DENNIS SILVA CAMPOS OAB/PA Nº15811

EMBARGANTE/AGRAVADO: ESTADO DO PARÁ

PROCURADOR DO ESTADO: GABRIELLA DINELLY R. MARECO

RELATOR: DES. LUIZ GONZAGA DA COSTA NETO

DESPACHO

Manifeste-se o embargado/agravante acerca dos embargos de declaração opostos (Id. 3040239), no prazo
legal.

Após, retornem os autos conclusos.

Publique-se. Intimem-se.

Belém, 18 de junho de 2020.

DES. LUIZ GONZAGA DA COSTA NETO

RELATOR

Número do processo: 0005783-88.2014.8.14.0010 Participação: APELANTE Nome: MUNICIPIO DE


BREVES Participação: ADVOGADO Nome: WALTER ANTONIO FURTADO PUREZA OAB: 9898/PA
Participação: APELADO Nome: MANOEL GARCIA MARQUES Participação: ADVOGADO Nome:
ANDREIA DE FATIMA MAGNO DE MORAES OAB: 7909/PA Participação: APELADO Nome: MANOEL
RONALDO VILHENA DE ALMEIDA Participação: ADVOGADO Nome: ANDREIA DE FATIMA MAGNO DE
MORAES OAB: 7909/PA Participação: APELADO Nome: MANOEL TRINDADE FEITOSA BARATINHA
Participação: ADVOGADO Nome: ANDREIA DE FATIMA MAGNO DE MORAES OAB: 7909/PA
Participação: APELADO Nome: MARA TATIANE LEAO FARIAS Participação: ADVOGADO Nome:
ANDREIA DE FATIMA MAGNO DE MORAES OAB: 7909/PA Participação: APELADO Nome: MARIA
ANGELA MAIA FERREIRA Participação: ADVOGADO Nome: ANDREIA DE FATIMA MAGNO DE
MORAES OAB: 7909/PA Participação: APELADO Nome: MARIA DAS DORES LIMA SANCHES
Participação: ADVOGADO Nome: ANDREIA DE FATIMA MAGNO DE MORAES OAB: 7909/PA
Participação: APELADO Nome: MARIA DAS GRACAS FERNANDES COSTA Participação: ADVOGADO
Nome: ANDREIA DE FATIMA MAGNO DE MORAES OAB: 7909/PA Participação: APELADO Nome:
MARIA DE NAZARE DOS SANTOS LEAO Participação: ADVOGADO Nome: ANDREIA DE FATIMA
MAGNO DE MORAES OAB: 7909/PA Participação: APELADO Nome: MARIA DO SOCORRO VIANA
XISTO Participação: ADVOGADO Nome: ANDREIA DE FATIMA MAGNO DE MORAES OAB: 7909/PA
Participação: APELADO Nome: MARCIA FERREIRA DO MONTE Participação: ADVOGADO Nome:
ANDREIA DE FATIMA MAGNO DE MORAES OAB: 7909/PA

PROCESSO PJE Nº 0005783-88.2014.8.14.0010

ÓRGÃO JULGADOR: 2ª TURMA DE DIREITO PÚBLICO


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TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 6926/2020 - Segunda-feira, 22 de Junho de 2020

RECURSO: APELAÇÃO CIVIL/ REMESSA NECESSÁRIA

COMARCA: BREVES (1ª VARA)

APELANTE: MUNICÍPIO DE BREVES (PROCURADOR MUNICIPAL: WALTER ANTONIO FURTADO


PUREZA – OAB/PA N° 9.898)

APELADOS: MANOEL GARCIA MARQUES E OUTROS (ADVOGADA: ANDREIA DE FATIMA MAGNO


DE MORAES – OAB/PA N° 7.909)

RELATOR: DES. LUIZ GONZAGA DA COSTA NETO

EMENTA: APELAÇÃO CÍVEL/ REMESSA NECESSÁRIA. AÇÃO DE COBRANÇA. INCENTIVO


FINANCEIRO AOS AGENTES COMUNITÁRIOS DE SAÚDE (ACS). INCENTIVO DE CUSTEIO E
INCENTIVO ADICIONAL ESTABELECIDOS PELA PORTARIA N° 674/2003 DO MINISTÉRIO DE
SAÚDE. ADICIONAL QUE REPRESENTA UMA DÉCIMA TERCEIRA PARCELA A SER PAGA PARA O
AGENTE COMUNITÁRIO DE SAÚDE POR EXPRESSA DETERMINAÇÃO DA PORTARIA.
MANUTENÇÃO DA SISTEMÁTICA PELAS PORTARIAS POSTERIORES. INCENTIVO DE ADICIONAL
DEVIDO. PRECEDENTES DO TJE/PA. DECISÃO EM SINTONIA COM A JURISPRUDÊNCIA
DOMINANTE DESTE TRIBUNAL. RECURSO CONHECIDO E IMPROVIDO. SENTENÇA MANTIDA.

1 – A Portaria n° 674/2003, ao revisar as normas da Portaria nº 1.350 de 24.07.2002, estabeleceu dois


tipos de incentivos financeiros vinculados ao programa de Agentes Comunitários de Saúde e repassados
pela União aos Municípios, quais sejam, o incentivo de custeio e o incentivo adicional.

2 – O incentivo adicional representa uma décima terceira parcela a ser paga para o agente comunitário de
saúde, consoante o disposto no art. 3º da Portaria n° 674/2003 do Ministério da Saúde e há expressa
determinação do dispositivo, tratando-se de parcela única com periodicidade anual, tendo sido mantido
nas portarias seguintes o seu repasse ao final do último trimestre de cada ano. Precedentes do TJPA.

3 – Negar o direito dos autores ao recebimento de parcela oriunda do repasse de verbas do Ministério da
Saúde incorreria em respaldar o enriquecimento ilícito do ente público municipal, que estaria recebendo
uma verba federal com um fim específico e dando outra destinação.

4 – Apelo conhecido e improvido. Sentença mantida em sede de remessa necessária.

DECISÃO MONOCRÁTICA

Cuidam-se de REMESSA NECESSÁRIA e de APELAÇÃO CÍVEL interposta pelo MUNICÍPIO DE


BREVES, em face da decisão proferida pelo Juízo de Direito da 1ª Vara da Comarca de Breves que, nos
autos da Ação Ordinária de Cobrança movida por MANOEL GARCIA MARQUES E OUTROS, julgou
procedente o pedido dos autores para condenar o ente municipal ao pagamento do Incentivo Adicional,
nos critérios definidos por portaria pelo Ministério da Saúde, respeitada a prescrição quinquenal.

Inconformado, o apelante argumenta que a instauração de vantagem pecuniária, qual seja o incentivo
adicional financeiro, exige lei específica disciplinando o assunto, nos termos do art. 37, X, art. 61, §1° e art.
169, §1°, I e II, da CF/88, não podendo ser concedido por meio de portaria.

Dessa maneira, sustenta que apenas o chefe do poder executivo, por meio de lei, pode conceder
vantagem ou aumento de remuneração de servidores públicos, observando a dotação orçamentária e os
limites previstos na Lei de Responsabilidade Fiscal.

Assim, requer o conhecimento e provimento do apelo para reformar a sentença recorrida, a fim de julgar
improcedente o pedido dos autores.
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TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 6926/2020 - Segunda-feira, 22 de Junho de 2020

Foram apresentadas contrarrazões (Id. 2340657).

Encaminhados a esta Egrégia Corte de Justiça, após regular distribuição, coube-me a relatoria do feito.

O recurso foi recebido em seu duplo efeito e os autos foram remetidos ao Ministério Público para exame e
parecer (Id. 2930343), que se manifestou pelo conhecimento e provimento do apelo (Id. 3207089).

É o relatório. Decido.

Presente os pressupostos de admissibilidade, conheço do recurso e, de ofício, da remessa necessária,


com fulcro no artigo 496, I, do CPC/2015, por se tratar de sentença ilíquida contrária à Fazenda Pública.

Compulsando os autos, entendo que comporta julgamento monocrático, por se encontrar o recurso
contrário à jurisprudência dominante deste Tribunal, consoante o art. 932, VIII, do CPC/2015 c/c art. 133,
XI, d, do Regimento Interno TJ/PA.

No presente caso, cinge-se a controvérsia em aferir o direito dos autores/apelados, que exercem a função
de agentes comunitários de saúde desde as suas respectivas nomeações no Município de Breves, ao
recebimento do incentivo financeiro.

A decisão ora recorrida entendeu que os autores fazem jus ao recebimento do incentivo adicional, eis que
a verba é repassada ao Município ao fim de cada ano, devendo ser paga aos servidores conforme
determinado pelas portarias do Ministério da Saúde.

Com efeito, o Ministério da Saúde, por meio de portarias, n° 314/14, n° 260/13, n° 459/12, n° 1.599/11, n°
3.178/10, n° 2.008/09 e n° 1.234/08, fixou e atualizou o valor do incentivo financeiro referente à
implantação de Agentes Comunitários de Saúde (ACS), assim como o fez por meio do Decreto Estadual n°
10.500/2001.

Portanto, deve-se verificar se o valor do incentivo financeiro destinado aos ACS depende de lei para o seu
repasse, conforme alegado pelo Município apelante, ou se pode ser instituído por meio de portaria, bem
como cabe analisar se a verba deve ser destinada aos Agentes Comunitários de Saúde (ACS). Senão
vejamos:

O Ministério da Saúde instituiu o incentivo financeiro adicional vinculado ao Programa Agentes


Comunitários de Saúde mediante da Portaria nº 1.350 de 24.07.2002, que estabelece:

Art. 1º Instituir o Incentivo Financeiro Adicional vinculado ao Programa de Saúde da Família e ao


Programa de Agentes Comunitários de Saúde.

§1º O incentivo de que trata este Artigo será transferido, em parcela única, do Fundo Nacional de
Saúde aos Fundos Municipais de Saúde dos municípios qualificados no Programa de Saúde da
Família ou no Programa de Agentes Comunitários de Saúde, no último trimestre de cada ano.

§2º O montante a ser repassado será calculado com base no número de agentes comunitários de saúde,
cadastrados no Sistema de Informação de Atenção Básica - SIAB, no mês de julho de cada ano.

§3º O recurso referente ao Incentivo Financeiro Adicional que trata o caput deste artigo, deverá ser
utilizado exclusivamente no financiamento das atividades dos ACS.

Posteriormente, a Portaria n° 674/2003, estabeleceu dois tipos de incentivos financeiros vinculados ao


programa Agentes Comunitários de Saúde e repassados pela União aos Municípios, quais sejam, o
incentivo de custeio e o incentivo adicional:
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TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 6926/2020 - Segunda-feira, 22 de Junho de 2020

Art. 1º Estabelecer dois tipos de incentivo financeiro vinculado à atuação de Agentes Comunitários de
Saúde, integrantes de equipes do Programa de Agentes Comunitários de Saúde ou do Programa de
Saúde da Família:

I – Incentivo de custeio;

II – Incentivo adicional.

Art. 2º Definir que o incentivo de custeio é um valor destinado ao custeio da atuação de agentes
comunitários de saúde, transferido em parcelas mensais de 1/12 (um doze avos), pelo Fundo Nacional de
Saúde para os Fundos Municipais de Saúde ou, em caráter excepcional, para os Fundos Estaduais de
Saúde.

(...)

Art. 3º Definir que o incentivo adicional representa uma décima terceira parcela a ser paga para o
agente comunitário de saúde.

(...)

§2º O valor do incentivo adicional será transferido do Fundo Nacional de Saúde para os Fundos
Municipais de Saúde ou, em caráter excepcional, para os Fundos Estaduais de Saúde, em uma
única parcela, no último trimestre de cada ano.

A partir destes dispositivos, observa-se que o repasse mensal do incentivo de custeio se trata de ajuda
com despesas gerais do programa, cabendo ao Município a destinação do recurso dentro do âmbito
destinado.

Todavia, no que diz respeito ao incentivo adicional, há expressa determinação do dispositivo da Portaria nº
674/2003, estabelecendo o repasse do incentivo aos agentes comunitários de saúde, bem como, trata-se
de parcela única com periodicidade anual, representando uma décima terceira parcela a ser paga para o
agente comunitário de saúde.

Ressalta-se que, apesar da revogação da Portaria nº 674/2003 pela Portaria nº 648/2006, e desta pela
Portaria 2.488/2011, todas do Ministério da Saúde, foi mantido o repasse de parcela única ao final do
último trimestre de cada ano.

Ademais, o incentivo em tela não constitui remuneração, mas sim adicional, conforme expresso de modo
explícito nos dispositivos acima colacionados, com natureza de gratificação, sendo possível sua instituição
por meio de portaria.

Por outro lado, em momento algum a municipalidade recorrente negou ter recebido tais valores
provenientes do Ministério da Saúde, restando incontroverso que a verba está sendo repassada ao ente
municipal.

Dessa forma, negar o direito dos autores/apelados ao recebimento do repasse das verbas oriundas do
Ministério da Saúde incorreria em respaldar o enriquecimento ilícito do ente público municipal, que estaria
recebendo uma verba federal com um fim específico e dando outra destinação, o que não é razoável sob o
prisma do regime do Direito Administrativo.

A decisão recorrida se encontra em sintonia com a jurisprudência deste Tribunal, conforme se denota:

EMENTA: PROCESSUAL CIVIL. RECURSO DE APELAÇÃO E REEXAME NECESSÁRIO. AÇÃO DE


COBRANÇA. INCENTIVO FINANCEIRO AOS AGENTES COMUNITÁRIOS DE SAÚDE. PORTARIA Nº
193
TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 6926/2020 - Segunda-feira, 22 de Junho de 2020

3.238, DE 18.12.2008. MANUTENÇÃO DA SISTEMÁTICA PELAS PORTARIAS POSTERIORES DO


MINISTÉRIO DA SAÚDE. PORTARIA QUE EXPRESSAMENTE ESTABELECE O REPASSE MENSAL
DO INCENTIVO AOS SERVIDORES, BEM COMO O PAGAMENTO DA PARCELA EXTRA NO ÚLTIMO
TRIMESTRE. PRINCÍPIO DA RESERVA LEGAL. ACOLHIMENTO DE TAL TESE INCORRERIA EM
ENRIQUECIMENTO ILÍCITO DO ENTE PÚBLICO MUNICIPAL, QUE ESTARIA RECEBENDO UMA
VERBA FEDERAL COM UM FIM ESPECÍFICO E DANDO OUTRA DESTINAÇÃO, O QUE NÃO É
RAZOÁVEL NO PRISMA DO REGIME DO DIREITO ADMINISTRATIVO. OBSERVÂNCIA DOS
VALORES PAGOS QUANDO HOUVER O CUMPRIMENTO DO JULGADO. SENTENÇA REFORMADA
NOS CAPÍTULOS REFERENTES AOS JUROS E CORREÇÃO MONETÁRIA, CUSTAS PROCESSUAIS E
HONORÁRIOS ADVOCATÍCIOS. RECURSO CONHECIDO E DESPROVIDO. EM REEXAME
NECESSÁRIO, SENTENÇA MODIFICADA EM PARTE. DECISÃO UNÂNIME (2160456, 2160456, Rel.
ROBERTO GONCALVES DE MOURA, Órgão Julgador 1ª Turma de Direito Público, Julgado em 2019-08-
19, Publicado em 2019-09-04)

APELAÇÃO. AÇÃO DE COBRANÇA. INCENTIVO FINANCEIRO AOS AGENTES COMUNITÁRIOS DE


SAÚDE. PORTARIA N.º 674/2003 DO MINISTÉRIO DA SAÚDE QUE ESTABELECEU O INCENTIVO DE
CUSTEIO E O INCENTIVO ADICIONAL. O INCENTIVO ADICIONAL REPRESENTA UMA DÉCIMA
TERCEIRA PARCELA A SER PAGA PARA O AGENTE COMUNITÁRIO DE SAÚDE POR EXPRESSA
DETERMINAÇÃO DA PORTARIA. MANUTENÇÃO DA SISTEMÁTICA PELAS PORTARIAS
POSTERIORES. INCENTIVO DE ADICIONAL DEVIDO. RECURSO CONHECIDO E PROVIDO.

1. O Programa Agentes Comunitários de Saúde é mantido por financiamento tripartite entre a


União, os Estados e os Municípios.

2. A Portaria 674/2003, ao revisar as normas da Portaria nº 1.350 de 24.07.2002, estabeleceu dois


tipos de incentivos financeiros vinculados ao programa de Agentes Comunitários de Saúde e
repassados pela União aos Municípios, quais sejam, o incentivo de custeio e o incentivo adicional.

3. O incentivo adicional representa uma décima terceira parcela a ser paga para o agente
comunitário de saúde, consoante art. 3º Portaria 674/2003 do Ministério da Saúde e há expressa
determinação do dispositivo, estabelecendo o repasse mensal do incentivo aos agentes
comunitários de saúde, bem como, trata-se de parcela única com periodicidade anual.

4. A sistemática de repasse de parcela única ao final do último trimestre de cada ano, fora mantida, em
que pese a revogação da Portaria nº 674/2003 pela Portaria nº 648/2006, e desta pela Portaria
2.488/2011, todas do Ministério da Saúde, naquilo que incompatível (art. 3º), o que leva à conclusão de
que esse repasse se refere ao incentivo adicional, que se assemelha ao 13º salário.

5. RECURSO CONHECIDO E PROVIDO. (914782, 914782, Rel. NADJA NARA COBRA MEDA, Órgão
Julgador 2ª Turma de Direito Público, Julgado em 2018-09-06, Publicado em 2018-09-06)

EMENTA: REEXAME NECESSÁRIO. AÇÃO DE CUMPRIMENTO DE OBRIGAÇÃO DE FAZER.


INCENTIVO FINANCEIRO AOS AGENTES COMUNITÁRIOS DE SAÚDE. PORTARIA N.º 674/2003 DO
MINISTÉRIO DA SAÚDE QUE ESTABELECEU O INCENTIVO DE CUSTEIO E O INCENTIVO
ADICIONAL. O INCENTIVO ADICIONAL REPRESENTA UMA DÉCIMA TERCEIRA PARCELA A SER
PAGA PARA O AGENTE COMUNITÁRIO DE SAÚDE POR EXPRESSA DETERMINAÇÃO DA
PORTARIA. MANUTENÇÃO DA SISTEMÁTICA PELAS PORTARIAS POSTERIORES. REEXAME
CONHECIDO E PARCIALMENTE PROVIDO PARA ALTERAR OS HONORÁRIOS ADVOCATÍCIOS E
ADEQUAÇÃO DO ÍNDICE DA CORREÇÃO MONETÁRIA. MANUTENÇÃO DA SENTENÇA NOS DEMAIS
TERMOS.

1. Reexame Necessário. O Programa Agentes Comunitários de Saúde é mantido por financiamento


tripartite entre a União, os Estados e os Municípios.

2. A Portaria 674/2003, ao revisar as normas da Portaria nº 1.350 de 24.07.2002, estabeleceu dois


tipos de incentivos financeiros vinculados ao programa de Agentes Comunitários de Saúde e
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TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 6926/2020 - Segunda-feira, 22 de Junho de 2020

repassados pela União aos Municípios, quais sejam, o incentivo de custeio e o incentivo adicional.

3. O incentivo adicional representa uma décima terceira parcela a ser paga para o agente
comunitário de saúde, consoante art. 3º Portaria 674/2003 do Ministério da Saúde e há expressa
determinação do dispositivo, estabelecendo o repasse mensal do incentivo aos agentes
comunitários de saúde, bem como, trata-se de parcela única com periodicidade anual.

4. A sistemática de repasse de parcela única ao final do último trimestre de cada ano, fora mantida, em
que pese a revogação da Portaria nº 674/2003 pela Portaria nº 648/2006, e desta pela Portaria
2.488/2011, todas do Ministério da Saúde, naquilo que incompatível (art. 3º), o que leva à conclusão de
que esse repasse se refere ao incentivo adicional, que se assemelha ao 13º salário.

5. Na forma do artigo 85, §4º do CPC, os honorários advocatícios, nas causas em que não houver
condenação ou for vencida a Fazenda Pública, são fixados de acordo com a apreciação equitativa do Juiz,
cujo percentual deve ser fixado na fase de liquidação desta decisão. (...) 5. Reexame conhecido e
parcialmente provido para adequar honorários e os consectários legais. Manutenção da sentença nos
demais termos. (2018.03177143-44, 194.355, Rel. MARIA ELVINA GEMAQUE TAVEIRA, Órgão Julgador
1ª TURMA DE DIREITO PÚBLICO, Julgado em 2018-08-06, Publicado em 2018-08-17)

Diante do exposto, com amparo na jurisprudência dominante deste Tribunal, conheço e nego provimento
ao apelo, na forma do artigo 932, VIII, do CPC/2015 c/c art. 133, XI, d, do Regimento Interno TJ/PA,
conforme fundamentação. Em sede de remessa necessária, mantenho a sentença em todos os seus
temos.

Após o decurso do prazo recursal sem qualquer manifestação, certifique-se o trânsito em julgado e dê-se
baixa na distribuição.

Publique-se. Intime-se.

ÀSecretaria para as providências cabíveis.

Belém, 18 de junho de 2020.

DES. LUIZ GONZAGA DA COSTA NETO

Relator

Número do processo: 0001861-40.2017.8.14.0105 Participação: APELANTE Nome: SINDICATO DOS


TRABALHADORES DA EDUCACAO PUBLICA DO PA Participação: ADVOGADO Nome: PAULO
HENRIQUE MENEZES CORREA JUNIOR OAB: 12598/PA Participação: APELADO Nome: MUNICIPIO
DE CONCORDIA DO PARA Participação: ADVOGADO Nome: NIVALDO RIBEIRO MENDONCA FILHO
OAB: 20548/PA

PROCESSO PJE Nº 0001861-40.2017.8.14.0105

ÓRGÃO JULGADOR: 2ª TURMA DE DIREITO PÚBLICO

RECURSO: APELAÇÃO CÍVEL


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COMARCA: CONCÓRDIA DO PARÁ (VARA ÚNICA)

APELANTE: SINDICATO DOS TRABALHADORES DA EDUCAÇÃO PÚBLICA DO PARÁ - SINTEPP


(ADVOGADO: PAULO HENRIQUE MENEZES CORREA JUNIOR – OAB/PA N° 12.598)

APELADO: MUNICÍPIO DE CONCÓRDIA DO PARÁ (ADVOGADO: NIVALDO RIBEIRO MENDONÇA


FILHO – OAB/PA N° 20.548)

RELATOR: DES. LUIZ GONZAGA DA COSTA NETO

EMENTA: APELAÇÃO CÍVEL. AÇÃO DE COBRANÇA. DECISÃO DE RECONHECIMENTO DA


ILEGITIMIDADE ATIVA DO SINDICATO. SUBSTITUIÇÃO PROCESSUAL. DIREITOS
HETEROGÊNEOS. IMPOSSIBILIDADE. JURISPRUDÊNCIA CONSOLIDADA DO C. STJ. APELO
CONHECIDO E IMPROVIDO.

1. Diante das situações fáticas diversas dos representados, ocupantes de cargos distintos, assim como
tendo em vista a variedade das gratificações postuladas, tem-se a necessidade de exame individual para
aferir o direito dos servidores ao recebimento das verbas específicas, com evidente heterogeneidade do
pedido.

2. Jurisprudência do C. STJ consolidada no sentido de que os sindicatos, na qualidade de substitutos


processuais, são legítimos para atuar judicialmente na defesa dos interesses coletivos ou individuais
homogêneos.

3. Apelo conhecido e improvido.

DECISÃO MONOCRÁTICA

Cuida-se APELAÇÃO CÍVEL interposta pelo SINDICATO DOS TRABALHADORES DA EDUCAÇÃO


PÚBLICA DO PARÁ - SINTEPP, em face da decisão proferida pelo Juízo de Direito da Vara Única da
Comarca de Concórdia do Pará, nos autos da Ação de Cobrança movida em desfavor do MUNICÍPIO DE
CONCÓRDIA DO PARÁ.

Por meio da decisão ora apelada, o magistrado sentenciante extinguiu o processo sem resolução do
mérito, com fulcro no art. 485, §3° do CPC/2015, reconhecendo a ilegitimidade ativa do Sindicato em razão
da demanda não tratar de direitos individuais homogêneos.

Inconformado, o apelante sustenta que é entidade sindical regulamentada, com registro juntado aos autos,
possuindo legitimidade para a defesa de interesses individuais e coletivos dos seus representados, o que
inclusive é defendido pelos tribunais superiores.

Argumenta que a norma constitucional disposta no art. 8°, III, da CF/88 não estabelece diferença entre
direito individual homogêneo e heterogêneo, havendo indiscutível legitimidade ativa frente à defesa de
interesses individuais subjetivos dos servidores de educação.

Diante dessas razões, requer o conhecimento e provimento do apelo, com o reconhecimento da nulidade
da decisão recorrida para dar prosseguimento ao feito com o retorno dos autos ao Juízo de origem, a fim
de que seja proferida nova decisão.

Foram apresentadas contrarrazões (Id. 2617183).

Encaminhados a esta Egrégia Corte de Justiça, após regular distribuição, coube-me a relatoria do feito.

O recurso foi recebido em seu duplo efeito e os autos foram remetidos ao Ministério Público de Segundo
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Grau para exame e parecer (Id. 2924585), que se manifestou pela ausência de interesse público em
opinar (Id. 2999118).

Éo relatório. Decido.

Presentes os pressupostos de admissibilidade, conheço do recurso.

Compulsando os autos, entendo que o recurso comporta julgamento monocrático, consoante art. 932,
IV, do CPC c/c art. 133, XI, b e d, do Regimento Interno TJ/PA.

De início e sem delongas, verifico que as razões recursais não merecem acolhida, eis que, em que pese o
sindicato possuir legitimidade para postular direitos individuais de seus representados, tais direitos devem
ser homogêneos, o que não se constata do caso dos autos, senão vejamos.

Na presente hipótese, o apelante postulou na petição inicial aos servidores públicos municipais
representados o pagamento das parcelas referentes ao mês de outubro e novembro de 2016 de:
gratificação de escolaridade (50%); de magistério (25%); de educação especial (50%); de interiorização
(30 e 50%); pelo exercício de função de direção de escola (60, 80 e 100%); pelo exercício da função de
vice direção de escola (50%); de adicional de titularidade (10, 20 e 30%); de progressão vertical na
carreira (5% entre níveis); além de vantagem pessoal.

Conforme documentos juntados aos autos no Id. 2617171, os representados ocupam cargos e posições
distintas, dentre eles “Professor”; “Professor especialista”; “Professor-orientador”; “Professor mestrado”;
“Professor Nível Médio”; “Coordenador pedagógico”; “Vice-Diretor” e “Diretor”.

Assim sendo, observa-se que a situação de cada representado é particular, sendo necessário exame
individual dos vínculos para aferir o direito dos servidores ao recebimento das parcelas específicas
postuladas, de acordo com o cargo ocupado, tempo de serviço, titulação e demais requisitos necessários
para identificar a verossimilhança com as gratificações listadas.

Em outras palavras, tem-se causas de pedir diversas diante dos contextos fáticos distintos dos servidores,
demonstrando evidente heterogeneidade do pedido.

Nesse sentido se manifesta a jurisprudência consolidada do C. STJ, não cabendo maiores digressões
sobre o tema, a propósito:

PROCESSUAL CIVIL. RECURSO ESPECIAL. VIOLAÇÃO DO ART. 535 DO CPC/1973. AUSÊNCIA.


AÇÃO ORDINÁRIA. OFENSA A DISPOSITIVO CONSTITUCIONAL (ART. 8º, III, DA CF).
IMPOSSIBILIDADE. ASSOCIAÇÃO DE SERVIDORES. SUBSTITUIÇÃO PROCESSUAL. DIREITOS
HETEROGÊNEOS. REVISÃO.

IMPOSSIBILIDADE. ÓBICE DA SÚMULA 7/STJ. PRECEDENTES. 1. Na origem o Sindicato dos


Trabalhadores no Serviço Público Federal no Estado de Santa Catarina - SINTRAFESC ajuizou ação
ordinária contra a Fundação Nacional de Saúde - FUNASA, objetivando a condenação da ré ao imediato
pagamento de valores reconhecidos administrativamente, acrescidos de juros legais e correção monetária.

2. O acórdão recorrido negou provimento à apelação, mantendo a sentença que extinguiu o feito,
sem resolução de mérito, por ilegitimidade ativa ad causam, nos termos do art. 267, IV, do
CPC/1973, ao fundamento de que: "o caso dos autos a natureza do direito postulado não guarda
qualquer homogeneidade porque originado de causas de pedir diversas e que sequer são
conhecidas do juízo".

3. Afasta-se a alegada violação do artigo 535 do CPC/1973, porquanto o acórdão recorrido manifestou-se
de maneira clara e fundamentada a respeito das questões importantes para a solução da controvérsia, não
havendo razão para a anulação do acórdão proferido em sede de embargos de declaração.
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4. Acerca da suposta infringência ao art. 8º, III, da Constituição Federal, o recurso não merece ser
conhecido. Isso porque não cabe a esta Corte Superior, em sede de recurso especial, a análise de
eventual ofensa a dispositivos constitucionais, cabendo unicamente ao STF a uniformização de
interpretação de tais normas, nos termos do art. 102, III, da Constituição Federal.

5. No tocante à legitimidade ad causam, ressalta-se que a jurisprudência do STJ trilha no sentido


de que os sindicatos, na qualidade de substitutos processuais, são legítimos para atuar
judicialmente na defesa dos interesses coletivos ou individuais homogêneos, que prescinde da
autorização especial (individual ou coletiva) dos substituídos (Súmula 629 do STF), ainda que veicule
pretensão que interesse a apenas parte de seus membros e associados (Súmula 630 do STF).
Precedente: AgInt no REsp 1.533.580/RS, Rel.

Ministro Francisco Falcão, Segunda Turma, DJe 26/9/2018.

6. Todavia, no caso dos autos, além da ilegitimidade ativa da entidade sindical ter sido solucionada à luz
de dispositivo constitucional (art. 8º, III, da CF), matéria insuscetível de ser examinada em sede de recurso
especial, a Corte local entendeu que a natureza do direito postulado "não guarda qualquer
homogeneidade porque originado de causas de pedir diversas e que sequer são conhecidas do juízo".
Assim, não se mostra possível a alteração das conclusões firmadas no voto condutor, a fim de que se
reconheça a homogeneidade do direito, tal como colocada a questão nas razões recursais, por demandar,
necessariamente, novo exame do acervo fático-probatório constante dos autos. Incidência, in casu, da
Súmula 7/STJ. Precedentes: AgInt no REsp 1.525.037/SC, Rel. Ministro Sérgio Kukina, Primeira Turma,
DJe 12/3/2018; REsp 1.796.185/RS, Rel. Ministro Herman Benjamin, Segunda Turma, DJe 29/5/2019;
REsp 1.667.409/RS, Rel. Ministro Herman Benjamin, Segunda Turma, DJe 13/9/2017; AgInt no REsp
1.560.816/SC, Rel. Ministro Mauro Campbell Marques, Segunda Turma, DJe 23/5/2016; REsp n.
1.593.037/RR, Rel.

Min. Regina Helena Costa, DJe: 18/10/2017.

7. Recurso especial parcialmente conhecido e improvido.

(REsp 1662362/RS, Rel. Ministro BENEDITO GONÇALVES, PRIMEIRA TURMA, julgado em 27/08/2019,
DJe 29/08/2019)

ADMINISTRATIVO E PROCESSUAL CIVIL. AGRAVO INTERNO NO RECURSO ESPECIAL. VIOLAÇÃO


DO ART. 535, II, DO CPC/1973. INOCORRÊNCIA.

SERVIDOR PÚBLICO FEDERAL. AÇÃO COLETIVA. ACÓRDÃO RECORRIDO QUE RECONHECEU A


ILEGITIMIDADE ATIVA DO SINDICATO, NO CASO CONCRETO, À LUZ DOS FATOS E DAS
PECULIARIDADES DA CAUSA, NATUREZA HETEROGÊNEA DO DIREITO POSTULADO. REVISÃO.
IMPOSSIBILIDADE. INCIDÊNCIA DA SÚMULA 7/STJ. PRECEDENTES DO STJ, EM CASOS
ANÁLOGOS. AGRAVO INTERNO IMPROVIDO.

I. Agravo interno aviado contra decisão que julgara Recurso Especial interposto contra acórdão publicado
na vigência do CPC/73.

II. Na origem, trata-se de ação ordinária, ajuizada por Sindicato, objetivando a declaração do direito dos
substituídos ao imediato pagamento dos valores que entende devidos (auxílio-transporte, verbas
remanescentes do percentual de 28,86%, abono de permanência, ao adicional de insalubridade),
reconhecidos administrativamente, mas não pagos, e que se encontram lançados para pagamento em
"exercícios anteriores". A sentença - mantida pelo acórdão recorrido - reconheceu a legitimidade ativa do
Sindicato autor, por não se postular, em substituição processual, direito individual homogêneo, porquanto
"a natureza do direito postulado não guarda a homogeneidade mencionada porque originado de causas de
pedir diversas. Tanto é que na petição inicial a parte autora lista as diversas origens das verbas devidas:
auxílio- tranporte, verbas remanescentes do percentual de 28,86%, abono de permanência, adicional de
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insalubridade. O único ponto em comum da pretensão reside na alegação de que houve o reconhecimento
de direitos dos servidores, no âmbito administrativo, com repercussão pecuniária sobre a remuneração
dos substituídos, cujo pagamento está condicionado à inserção, como despesas de exercícios anteriores
(DEA), na lei orçamentária. (...) A necessidade da análise de cada um dos processos administrativos a fim
de se verificar a origem, a natureza e a legalidade dos créditos pleiteado, além de denunciar a falta de
homogeneidade do direito pleiteado, importaria inversão indevida entre as fases processuais de
conhecimento e execução.

Assim, presente a diversidade entre as situações particulares de cada um dos substituídos, é


manifesta a natureza heterogênea e personalíssima dos direitos individuais dos substituídos, com
aspectos fáticos distintos e que necessitam de análise específica da prova e do momento da sua
constituição".

III. Não há falar, na hipótese, em violação ao art. 535 do CPC/73, porquanto a prestação jurisdicional foi
dada na medida da pretensão deduzida, de vez que os votos condutores do acórdão recorrido e do
acórdão proferido em sede de Embargos de Declaração apreciaram fundamentadamente, de modo
coerente e completo, as questões necessárias à solução da controvérsia, dando-lhes, contudo, solução
jurídica diversa da pretendida.

IV. Consoante jurisprudência desta Corte, ao apreciar espécies análogas, "tendo o Tribunal de origem
reconhecido a ilegitimidade ativa do sindicato agravante em razão do direito postulado não guardar
qualquer homogeneidade porquanto originado de causas de pedir diversas, de modo que presente a
diversidade entre as situações particulares de cada um dos substituídos, a evidenciar a natureza
heterogênea e personalíssima do direito postulado, inviável por meio de substituição processual, a revisão
desse entendimento, de modo a reconhecer o caráter homogêneo dos interesses e direitos postulados
pelo sindicato agravante, demanda o necessário reexame do conjunto fático-probatório, o que é vedado na
via estreita do recurso especial, por força da Súmula 7/STJ" (STJ, AgInt no REsp 1.560.816/SC, Rel.
Ministro MAURO CAMPBELL MARQUES, SEGUNDA TURMA, DJe de 23/05/2016). No mesmo sentido:
STJ, REsp 1.662.362/RS, Rel.

Ministro BENEDITO GONÇALVES, PRIMEIRA TURMA, DJe de 29/08/2019;

AgInt no REsp 1.525.037/SC, Rel. Ministro SÉRGIO KUKINA, PRIMEIRA TURMA, DJe de 12/03/2018;
REsp 1.667.409/RS, Rel. Ministro HERMAN BENJAMIN, SEGUNDA TURMA, DJe de 13/09/2017.
Precedência, no caso, da Súmula 7/STJ.

V. Agravo interno improvido.

(AgInt no REsp 1603396/RS, Rel. Ministra ASSUSETE MAGALHÃES, SEGUNDA TURMA, julgado em
05/11/2019, DJe 18/11/2019)

PROCESSUAL CIVIL. AÇÃO COLETIVA. SERVIDOR PÚBLICO. SINDICATO.

SUBSTITUIÇÃO PROCESSUAL. PAGAMENTO DE VALORES RECONHECIDOS


ADMINISTRATIVAMENTE. DIREITOS HETEROGÊNEOS. REVISÃO. SÚMULA 7/STJ.

1. Trata-se na origem de Ação Ordinária ajuizada pelo recorrente na condição de substituto processual,
contra o Instituto Federal Farroupilha na qual se busca provimento jurisdicional que condene o réu ao
imediato pagamento de valores por ele reconhecidos ou que venha a reconhecer administrativamente
como devidos e lançados para pagamento como "exercícios anteriores" em favor dos substituídos.

2. Inexiste a alegada ofensa ao art. 1022 do CPC/2015, haja vista que a matéria em questão foi analisada,
de forma completa e fundamentada, pelo Tribunal de origem.

3. No que diz respeito à legitimidade ativa do Sindicato, a jurisprudência do STJ entende que tais
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entes possuem legitimidade para defesa dos direitos e dos interesses coletivos ou individuais
homogêneos, independentemente de autorização expressa dos associados.

4. No caso dos autos, verifica-se que a Corte de origem concluiu pela ilegitimidade do Sindicato,
uma vez que "tudo que os substituídos têm em comum entre si é o fato de pertencerem à mesma
carreira e estarem vinculados à mesma pessoa jurídica. Assim, o grau de homogeneidade do
direito é tão mínima que se teria, na prática, não uma ação coletiva, mas sim um litisconsórcio
multitudinário, em vista da necessidade de prova individualizada para que se forme o juízo correto
acerca do momento da constituição dos direitos individuais dos substituídos" (fl. 264, e-STJ).

5. Inviável modificar o fundamento adotado pelo Tribunal para afastar o caráter heterôgeneo dos direitos
defendidos e a consequente ilegitimidade do sindicato para propor ação coletiva, ante o óbice da Súmula
7/STJ.

6. Recurso Especial parcialmente conhecido e nessa parte não provido.

(REsp 1667409/RS, Rel. Ministro HERMAN BENJAMIN, SEGUNDA TURMA, julgado em 17/08/2017, DJe
13/09/2017)

Portanto, diante dos fundamentos e da jurisprudência exposta, constato que se encontra escorreita a
decisão recorrida que reconheceu a ilegitimidade ativa do Sindicato, tendo em vista que a demanda não
versa sobre direito individual homogêneo.

Ante o exposto, com fulcro no art. 932, IV, do CPC c/c art. 133, XI, b e d, do Regimento Interno TJ/PA,
conheço do recurso e nego-lhe provimento, mantendo a sentença inalterada, nos termos da
fundamentação.

Àsecretaria para as devidas providências.

Belém, 18 de junho de 2020.

Des. LUIZ GONZAGA DA COSTA NETO

Relator

Número do processo: 0801470-08.2019.8.14.0000 Participação: REPRESENTANTE Nome: VALE S.A.


Participação: ADVOGADO Nome: PEDRO BENTES PINHEIRO NETO OAB: 12816/PA Participação:
ADVOGADO Nome: PEDRO BENTES PINHEIRO FILHO OAB: 3210/PA Participação: ADVOGADO
Nome: DANIELLE SERRUYA SORIANO DE MELLO OAB: 7830 Participação: AUTORIDADE Nome:
DEFENSORIA PUBLICA DO ESTADO DO PARÁ

PROCESSO Nº: 0801470-08.2019.8.14.0000

ÓRGÃO JULGADOR: 2ª TURMA DE DIREITO DE DIREITO PÚBLICO

RECURSO: AGRAVO DE INSTRUMENTO

COMARCA: MARABÁ (2ª VARA CÍVEL E EMPRESARIAL)

AGRAVANTE: VALE S/A


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ADVOGADO: DANIELLE SERRUYA SORIANO DE MELLO (OAB/PA 17.830)

AGRAVADO: DEFENSORIA PUBLICA DO ESTADO DO PARÁ

RELATOR: DES. LUIZ GONZAGA DA COSTA NETO

DESPACHO

Considerando o Conflito Negativo de Competência (0805878-08.2020.8.14.0000) instaurado em autos


apartados ao presente recurso, é provável a perda superveniente do interesse processual ante o decurso
do tempo, pelo que determino, com fulcro no artigo 933 do CPC/2015, a intimação da recorrente para que
se manifeste acerca do interesse no prosseguimento do feito, sob pena de não conhecimento do recurso.

Publique-se e intimem-se

Belém, 18 de junho de 2020.

DES. LUIZ GONZAGA DA COSTA NETO

RELATOR

Número do processo: 0810963-09.2019.8.14.0000 Participação: AGRAVANTE Nome: YOLANDA DE


SOUZA VILHENA Participação: ADVOGADO Nome: ISMAEL OLIVEIRA DE SOUZA OAB: 24050/PA
Participação: AGRAVADO Nome: CONDOMINIO DO EDIFICIO ALVES MELO Participação: ADVOGADO
Nome: JOSE RICARDO PINTO BENTES OAB: 021632/PA Participação: AUTORIDADE Nome:
MINISTÉRIO PÚBLICO DO ESTADO DO PARÁ

PODER JUDICIÁRIO
TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DO PARÁ
SECRETARIA ÚNICA DAS TURMAS DE DIREITO PÚBLICO E PRIVADO

A Unidade de Processamento Judicial das Turmas de Direito Público e Privado do Tribunal de Justiça do
Estado do Pará intima a parte agravante para providenciar o recolhimento de custas referentes ao
processamento do recurso de Agravo Interno, em atendimento à determinação contida no art. 33, § 10 da
Lei Ordinária Estadual nº 8.583/17.

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Número do processo: 0124085-28.2015.8.14.0144 Participação: APELANTE Nome: SEBASTIAO


OLIVEIRA PINHEIRO Participação: ADVOGADO Nome: GLEIDSON DOS SANTOS RODRIGUES OAB:
22635/PA Participação: ADVOGADO Nome: ILTON GIUSSEPP STIVAL MENDES DA ROCHA LOPES DA
SILVA OAB: 22273/PA Participação: ADVOGADO Nome: DIORGEO DIOVANNY STIVAL MENDES DA
ROCHA LOPES DA SILVA OAB: 12614/PA Participação: ADVOGADO Nome: BRENO FILIPPE DE
ALCANTARA GOMES OAB: 21820/PA Participação: APELADO Nome: BANCO PAN S.A. Participação:
ADVOGADO Nome: ANTONIO DE MORAES DOURADO NETO OAB: 23255/PE
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PODER JUDICIÁRIO
TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DO PARÁ
SECRETARIA ÚNICA DAS TURMAS DE DIREITO PÚBLICO E PRIVADO

ATO ORDINATÓRIO

Faço público a quem interessar possa que, nos autos do processo de nº 0124085-28.2015.8.14.0144
foram opostos EMBARGOS DE DECLARAÇÃO, estando intimada, através deste ato, a parte interessada
para a apresentação de contrarrazões, em respeito ao disposto no §2º do artigo 1023 do novo Código de
Processo Civil. (ato ordinatório em conformidade com a Ata da 12ª Sessão Ordinária de 2016 da 5ª
Câmara Cível Isolada).

Belém,(Pa), 18 de junho de 2020

Número do processo: 0805849-55.2020.8.14.0000 Participação: AGRAVANTE Nome: ESTADO DO PARA


Participação: AGRAVADO Nome: DISMOBRAS IMPORTACAO, EXPORTACAO E DISTRIBUICAO DE
MOVEIS E ELETRODOMESTICOS S/A

PROCESSO Nº 0805849-55.2020.8.14.0000

ÓRGÃO JULGADOR: 2ª TURMA DE DIREITO PÚBLICO

RECURSO: AGRAVO DE INSTRUMENTO

COMARCA: ANANINDEUA (VARA DA FAZENDA PÚBLICA)

AGRAVANTE: ESTADO DO PARÁ

PROCURADORA DO ESTADO: BIANCA ORMANES

AGRAVADO: DISMOBRÁS IMPORTAÇÃO, EXPORTAÇÃO E DISTRIBUIÇÃO DE MÓVEIS E


ELETRODOMÉSTICOS S/A

ADVOGADOS: LEONARDO DE LIMA OAB/MG 91.166 E RAFAEL FABIANO SANTOS SILVA OAB/MG
116.200

RELATOR: DES. LUIZ GONZAGA DA COSTA NETO

DECISÃO INTERLOCUTÓRIA

Tratam os presentes autos de AGRAVO DE INSTRUMENTO COM PEDIDO DE EFEITO SUSPENSIVO,


interposto por ESTADO DO PARÁ, contra decisão interlocutória proferida pelo MM. Juízo da Vara da
Fazenda Pública de Ananindeua, nos autos da Ação de Execução Fiscal (n. º 0811310-58.2018.8.14.0006)
promovida pelo recorrente em desfavor de DISMOBRÁS IMPORTAÇÃO, EXPORTAÇÃO E
DISTRIBUIÇÃO DE MÓVEIS E ELETRODOMÉSTICOS S/A.

Por meio da decisão agravada, o Juízo de Direito da Fazenda Pública de Ananindeua deferiu o
sobrestamento da execução fiscal porquanto entendeu aplicar ao caso o Tema 987 do Superior Tribunal
de Justiça. Por seu turno, o Estado interpôs embargos declaratórios, que foram rejeitados ao argumento
de que, tal como ocorre na recuperação judicial, deferida a recuperação extrajudicial devem ser suspensas
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as ações de execução fiscal.

Alega, em suma, que a empresa executada não se encontra em regime de recuperação judicial, mas em
regime de recuperação extrajudicial. Assim sendo, é cristalino que a sistemática do recurso sobrestado
não se pode aplicar ao presente caso e a fundamentação da decisão que se reporte a regime de
recuperação diverso do aplicado ao executado representa erro, aplicando-se ao caso a legislação relativa
às empresas em recuperação extrajudicial.

Ressalta, ainda, que a decisão de primeira instância determina o indevido sobrestamento da execução
fiscal e causa significativo prejuízo ao Estado, que fica impedido de reaver os valores a que tem direito;
que o sobrestamento da execução e o impedimento causam significativos prejuízos à economia e à
arrecadação, além de representar grande potencial multiplicador de sobrestamento de execuções que, ao
final, devem satisfazer ao interesse público.

Diante dessas circunstâncias, pleiteia a concessão de efeito suspensivo com o fim de que se permita a
retomada da execução fiscal e o início da fase constritiva e, ao final, pleiteia a reforma definitiva da
decisão.

Éo relatório.

Decido.

Para a análise do pedido de efeito suspensivo formulado pelo agravante, necessário se faz observar o que
preceituam os artigos 995, parágrafo único e 1.019, I, do NCPC.

Ressalte-se, por oportuno, que o exame da matéria, para o fim da concessão do efeito suspensivo, pela
celeridade que lhe é peculiar, dispensa digressão acerca de toda a temática que envolve os fatos, a qual
merecerá o devido exame por ocasião do julgamento do mérito recursal.

Da análise prefacial dos autos, neste juízo de cognição sumária, vislumbro que há plausibilidade nos
argumentos expendidos pelo agravante a respeito da decisão que deferiu o sobrestamento da execução
fiscal porquanto entendeu aplicar ao caso o Tema 987 do Superior Tribunal de Justiça.

Pois bem, foi determinado o sobrestamento pelo STJ de todos os processos que versam sobre o tema "
possibilidade da prática de atos constritivos em face de empresa em recuperação judicial, em sede de
execução fiscal" (Tema 987, REsp 1.712.484) em razão de decisão que afetou o recurso à sistemática de
julgamento de recursos repetitivos, determinando a suspensão de todos os feitos que versam sobre o
tema tramitando no território nacional.

O presente caso não cuida de empresa que se encontra em recuperação judicial, mas em recuperação
extrajudicial, instituto jurídico diverso que não tem o condão de obstar a execução fiscal da dívida ativa.

A recuperação extrajudicial trata-se de uma negociação das dívidas empresariais realizadas diretamente
pelo devedor e respectivos credores, sem a interveniência do Poder Judiciário, que apenas homologa o
plano apresentado em juízo, desde que respeitados os requisitos legais.

Por meio dela, o empresário pode negociar diretamente com seus credores e elaborar um acordo que será
homologado pelo juiz, se presentes os requisitos legais.

Assim, o acordo não pode incluir titulares de créditos de natureza tributária, conforme se verifica do § 1º do
artigo 161, da Lei nº 11.101/2005:

Art. 161. O devedor que preencher os requisitos do art. 48 desta Lei poderá propor e negociar com
credores plano de recuperação extrajudicial.
203
TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 6926/2020 - Segunda-feira, 22 de Junho de 2020

§ 1º Não se aplica o disposto neste Capítulo a titulares de créditos de natureza tributária, derivados
da legislação do trabalho ou decorrentes de acidente de trabalho, assim como àqueles previstos
nos arts. 49, § 3º , e 86, inciso II do caput, desta Lei.

Quanto à suspensão dos direitos, ações e execuções, trata-se de solução adotada na recuperação judicial
(Lei nº 11.101/05, art. 6º, § 4º).

No sistema da recuperação extrajudicial, a lei adota tratamento diverso à questão, ao admitir


expressamente o prosseguimento das ações e execuções em face da recuperanda, relativamente aos
credores não sujeitos ao plano de recuperação, como é o caso.

A legislação que rege a matéria é expressa ao proibir a suspensão de direitos, ações ou execuções dos
credores não sujeitos ao plano de recuperação extrajudicial, caso do titular de dívida ativa, conforme
inteligência do § 4º do artigo 161, da Lei nº 11.101/2005:

§ 4º O pedido de homologação do plano de recuperação extrajudicial não acarretará suspensão de


direitos, ações ou execuções, nem a impossibilidade do pedido de decretação de falência pelos credores
não sujeitos ao plano de recuperação extrajudicial.

Vale enfatizar, ainda, que a cobrança judicial da dívida ativa não é sujeita a concurso de credores,
conforme lição do artigo 29 da Lei nº 6.830/80:

Art. 29 - A cobrança judicial da Dívida Ativa da Fazenda Pública não é sujeita a concurso de credores ou
habilitação em falência, concordata, liquidação, inventário ou arrolamento.

Assim, em uma análise sumária do caderno processual, verifico que os efeitos do plano de recuperação
extrajudicial não alcançam a cobrança judicial da dívida ativa da Fazenda Pública, ficando restritos aos
débitos perante credores privados.

Quanto ao periculum in mora, configura-se com a iminência de não adimplemento do débito tributário, o
que implica em perda para os cofres públicos.

Ante o exposto, com fulcro nos artigos 995, § único e 1.019, I, ambos do NCPC, em atenção ao restrito
âmbito de cognição sumária, defiro o efeito suspensivo pleiteado, até ulterior deliberação deste
Egrégio Tribunal de Justiça.

Esclareça-se que a presente decisão tem caráter precário, cuja decisão não configura antecipação do
julgamento do mérito da ação, não constitui e nem consolida direito, podendo, perfeitamente, ser alterado
posteriormente por decisão colegiada ou mesmo monocrática do relator.

Intime-se a parte agravada, para que, caso queira, apresente contrarrazões ao presente recurso, também
no prazo de 15 (quinze) dias, nos termos do art. 1019, II, do NCPC.

Comunique-se ao Juízo a quo, encaminhando-lhe cópia dessa decisão.

Por fim, retornem-me conclusos para ulteriores.

Publique-se. Intime-se.

Servirá a presente decisão, por cópia digitalizada, como MANDADO DE


CITAÇÃO/INTIMAÇÃO/NOTIFICAÇÃO.

Belém, 18 de junho de 2020.


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TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 6926/2020 - Segunda-feira, 22 de Junho de 2020

Des. LUIZ GONZAGA DA COSTA NETO

Relator

Número do processo: 0025120-04.2007.8.14.0301 Participação: APELANTE Nome: HELOISA DE FATIMA


DA SILVA NEVES Participação: ADVOGADO Nome: RENATO DA SILVA NEVES OAB: 2819
Participação: APELADO Nome: ESTADO DO PARA Participação: APELADO Nome: INSTITUTO DE
GESTAO PREVIDENCIARIA DO ESTADO DO PARA

PODER JUDICIÁRIO
TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DO PARÁ
GABINETE DA DESA. ELVINA GEMAQUE TAVEIRA

DECISÃO INTERLOCUTÓRIA

Preenchidos os requisitos de admissibilidade, bem como as formalidades do art. 1.010 do Código de


Processo Civil, recebo a Apelação em ambos os efeitos, nos termos caput do artigo 1.012 e 1.013 do
diploma supramencionado.

Remetam-se os autos eletrônicos (processo n.º 0025120-04.2007.8.14.0301 – PJE) ao Órgão Ministerial


nesta Superior Instância, para manifestar-se como fiscal da ordem jurídica.

ÀSecretaria, para os devidos fins.

P.R.I.C.

Belém, 12 de junho de 2020.

ELVINA GEMAQUE TAVEIRA

Desembargadora Relatora

Número do processo: 0057780-18.2011.8.14.0301 Participação: APELANTE Nome: CASF-CAIXA DE


ASSIST DOS FUNCIONARIOS DO BANCO AMAZONIA Participação: ADVOGADO Nome: ROBERTA
DANTAS DE SOUSA OAB: 11013/PA Participação: APELADO Nome: RUBENS HEITOR DE
MAGALHAES SOUSA Participação: ADVOGADO Nome: ROBERTA MELLO DE MAGALHAES SOUSA
OAB: 2394 Participação: AUTORIDADE Nome: MINISTÉRIO PÚBLICO DO ESTADO DO PARÁ
Participação: TERCEIRO INTERESSADO Nome: ERICA CRISTINA DOS SANTOS CARVALHO

ACÓRDÃO Nº ___________DJE:____/_____/_______
PODER JUDICIÁRIO
2ª TURMA DE DIREITO PRIVADO
APELAÇÃO CÍVEL Nº 0057780-18.2011.8.14.0301
COMARCA DE ORIGEM: BELÉM
APELANTE: CASF-CAIXA DE ASSIST DOS FUNCIONARIOS DO BANCO AMAZONIA
ADVOGADO: ERICA CRISTINA DOS SANTOS CARVALHO – OAB/PA 14.488
APELADO: RUBENS HEITOR DE MAGALHAES SOUSA
205
TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 6926/2020 - Segunda-feira, 22 de Junho de 2020

ADVOGADO: ROBERTA MELLO DE MAGALHAES SOUSA – OAB/PA 12.394


RELATORA: DESª. EDINÉA OLIVEIRA TAVARES

EMENTA: CIVIL E PROCESSUAL CIVIL. APELAÇÃO CÍVEL AÇÃO DECLARATÓRIA DE INEXISTÊNCIA


DE DÉBITO C/C NULIDADE DE CLÁUSULA CONTRATUAL. CDC. INAPLICABILIDADE. ENTIDADE DE
AUTOGESTÃO. SÚMULA 608 STJ. APLICAÇÃO DA LEI Nº 9.656/98. PROCEDIMENTO CIRÚRGICO
DE URGÊNCIA - ANGIOPLASTIA. RISCO DE VIDA. IMPLANTAÇÃO DE 02 STENTS
FARMACOLÓGICOS. EXIGÊNCIA DE COPARTICIPAÇÃO NOS CUSTOS COM O STENTS. CLÁUSULA
LEGÍTIMA RESTRITIVA DE PRESTAÇÃO DE SERVIÇOS SOPESADA DIANTE DE BENS
CONSTITUCIONALMENTE QUALIFICADOS. DIREITO À SAUDE, VIDA E DIGNIDADE DA PESSOA
HUMANA. RECURSO CONHECIDO E DESPROVIDO À UNANIMIDADE.
1. Inaplicabilidade do CDC. Súmula 608 do STJ. Entidade com natureza jurídica de autogestão
multipatrocinada e sem fins lucrativos. Readequação da fundamentação.
2. Embora reconhecida como legítima cláusula restritiva de prestação de serviços, sua aplicação há de ser
mitigada quando se revela circunstância excepcional, consubstanciada na necessidade de tratamento de
urgência (implantação de 02 stents farmacológicos) decorrente de doença grave, que se não tratada a
tempo (procedimento de angioplastia), tornaria inócua a finalidade principal do ajuste celebrado, que é a
de assegurar o amparo à saúde e à vida.
3. Exigência de reembolso de 50% sobre o material necessário (stents) que se mostra desarrazoada ante
a necessidade de restabelecimento de sua saúde e preservação de sua vida. Escorreita a decisão de 1º
grau, ainda que sob fundamento equivocado quanto à aplicação do CDC ao acaso, entretanto, fazendo
prevalecer bem jurídico constitucionalmente qualificado a fim de garantir do Apelado.
4. Recurso conhecido e desprovido à unanimidade.

ACÓRDÃO

Vistos, relatados e discutidos,

Acordam os Excelentíssimos Senhores Desembargadores membros componentes da Colenda 2ª Turma


de Direito Privado do Egrégio Tribunal de Justiça do Estado do Pará, por unanimidade de votos, em
conhecer e desprover o Recurso, nos termos do voto relatado pela Exma. Desembargadora Relatora
Edinéa Oliveira Tavares.

Sessão Ordinária – Plenário Virtual - Plataforma PJe e Sistema Libra com início às 14:00 h., do dia 09 de
junho de 2020, presidida pelo Exmo. Des. Ricardo Ferreira Nunes, em presença do Exmo. Representante
da Douta Procuradoria de Justiça.

Turma Julgadora: Desa. Edinéa Oliveira Tavares (relatora), Exmo. Des. Ricardo Ferreira Nunes
(Presidente), Des. José Maria Teixeira do Rosário e Desa. Gleide Pereira de Moura.

Desa. EDINÉA OLIVEIRA TAVARES


Desembargadora relatora

Número do processo: 0002547-97.2017.8.14.0051 Participação: APELANTE Nome: EDERLAN DA


TRINDADE CARNEIRO Participação: APELADO Nome: BANCO GMAC S.A.

ACÓRDÃO Nº ___________DJE:____/_____/_______
PODER JUDICIÁRIO
2ª TURMA DE DIREITO PRIVADO
APELAÇÃO CÍVEL Nº 0002547-97.2017.8.14.0051
COMARCA DE ORIGEM: SANTARÉM
APELANTE: EDERLAN DA TRINDADE CARNEIRO
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TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 6926/2020 - Segunda-feira, 22 de Junho de 2020

ADVOGADO: FABIANO DE LIMA NARCISO (DEFENSOR PÚBLICO)


APELADO: BANCO GMAC S.A.
ADVOGADA: STÊNIA RAQUEL ALVES DE MELO - OAB/PA 24.647- A
RELATORA: DESA. EDINÉA OLIVEIRA TAVARES

EMENTA: PROCESSUAL CIVIL. EMBARGOS À EXECUÇÃO. DEFENSORIA PÚBLICA ATUANDO


COMO CURADORIA ESPECIAL. IMPUGNAÇÃO POR NEGATIVA GERAL. IMPOSSIBILIDADE.
RECURSO CONHECIDO E DESPROVIDO À UNANIMIDADE.
1. A prerrogativa de impugnação por negativa geral pela Defensoria Pública, encontra-se prevista no
art.341, parágrafo único do CPC. Entretanto, tal dispositivo é aplicado apenas à contestação em
processos de conhecimento, não se estende aos embargos à execução.
2. Esclareça-se que a Súmula 196 do STJ estabelece a legitimidade do curador especial para
apresentação de embargos em favor do executado, não o eximindo do dever do embargante de apontar
qualquer vício capaz de desconstituir o título executivo.
3. Recurso conhecido e desprovido à unanimidade.

ACÓRDÃO

Vistos, relatados e discutidos,

Acordam os Excelentíssimos Senhores Desembargadores membros componentes da Colenda 2ª Turma


de Direito Privado do Egrégio Tribunal de Justiça do Estado do Pará, por unanimidade de votos, em
conhecer e desprover o Recurso, nos termos do voto relatado pela Exma. Desembargadora Relatora
Edinéa Oliveira Tavares.

Sessão Ordinária – Plenário Virtual - Plataforma PJe e Sistema Libra com início às 14:00 h., do dia 09 de
junho de 2020, presidida pelo Exmo. Des. Ricardo Ferreira Nunes, em presença do Exmo. Representante
da Douta Procuradoria de Justiça.

Turma Julgadora: Desa. Edinéa Oliveira Tavares (relatora), Exmo. Des. Ricardo Ferreira Nunes
(Presidente), Des. José Maria Teixeira do Rosário e Desa. Gleide Pereira de Moura.

Desa. EDINÉA OLIVEIRA TAVARES


Desembargadora relatora

Número do processo: 0015257-49.2015.8.14.0301 Participação: APELANTE Nome: HOTEL PALACIO


LTDA - ME Participação: ADVOGADO Nome: WALAQ SOUZA DE LIMA OAB: 3644 Participação:
ADVOGADO Nome: PAULO AUGUSTO DE AZEVEDO MEIRA OAB: 5586 Participação: ADVOGADO
Nome: LUA RIBEIRO DE SOUSA COSTA OAB: 70000A Participação: APELADO Nome: ADONAY DOS
SANTOS CARDOSO

ACÓRDÃO Nº ___________DJE:____/_____/_______
PODER JUDICIÁRIO
2ª TURMA DE DIREITO PRIVADO
APELAÇÃO CÍVEL Nº 0015257-49.2015.8.14.0301
COMARCA DE ORIGEM: BELÉM
APELANTE: ADONAY DOS SANTOS CARDOSO
ADVOGADO: CLAUDINE R. DE OLIVEIRA M. BECKMAN (DEF. PÚBLICA)
APELADO: HOTEL PALÁCIO LTDA ME
ADVOGADO: WALAQ SOUZA DE LIMA OAB/PA 13.644
ADVOGADO: PAULO AUGUSTO DE AZEVEDO MEIRA OAB/PA 5.586
RELATORA: DESA. EDINÉA OLIVEIRA TAVARES
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TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 6926/2020 - Segunda-feira, 22 de Junho de 2020

EMENTA: PROCESSUAL CIVIL. APELAÇÃO. AÇÃO DE DESPEJO POR FALTA DE PAGAMENTO C/C
COBRANÇA DE ALUGUÉIS E DEMAIS ENCARGOS LOCATÍCIOS E CONCESSÃO INAUDITA ALTERA
PARS DE DESCOUPAÇÃO DO IMÓVEL. MANDADO DE DESPEJO. PEDIDO DE SUSPENSÃO.
INDEFERIMENTO. ÔNUS SUCUMBENCIAL. PEDIDO DE JUSTIÇA GRATUITA. CONCESSÃO.
RECURSO CONHECIDO E PARCIALMENTE PROVIDO À UNANIMIDADE.
1. No caso, observa-se que o Magistrado a quo, após decretar o despejo, determinou a expedição de novo
mandado de desocupação do imóvel já concedendo ao apelante o prazo de 15 (quinze) dias para seu
cumprimento voluntário. Sentença mantida no ponto.
2. A gratuidade de justiça deve ser concedida à parte que não dispõe de recursos para pagar com as
despesas do processo, sem prejuízo do sustento próprio ou da família.
3. A teor do que dispõe a Súmula 06 deste E. Tribunal, a presunção de hipossuficiência econômica é
relativa, contudo, somente pode ser indeferida de ofício pelo magistrado quando houver prova nos autos
em sentido contrário, o que não se verifica na hipótese dos autos.
4. Recurso conhecido e provido parcialmente à unanimidade.

ACÓRDÃO

Vistos, relatados e discutidos,

Acordam os Excelentíssimos Senhores Desembargadores membros componentes da Colenda 2ª Turma


de Direito Privado do Egrégio Tribunal de Justiça do Estado do Pará, por unanimidade de votos, em
conhecer e prover parcialmente o Recurso, nos termos do voto relatado pela Exma. Desembargadora
Relatora Edinéa Oliveira Tavares.

Sessão Ordinária – Plenário Virtual - Plataforma PJe e Sistema Libra com início às 14:00 h., do dia 09 de
junho de 2020, presidida pelo Exmo. Des. Ricardo Ferreira Nunes, em presença do Exmo. Representante
da Douta Procuradoria de Justiça.

Turma Julgadora: Desa. Edinéa Oliveira Tavares (relatora), Exmo. Des. Ricardo Ferreira Nunes
(Presidente), Des. José Maria Teixeira do Rosário e Desa. Gleide Pereira de Moura.

Desa. EDINÉA OLIVEIRA TAVARES


Desembargadora relatora

Número do processo: 0002955-31.2015.8.14.0028 Participação: APELANTE Nome: SEGURADORA


LIDER DOS CONSORCIOS DO SEGURO DPVAT S.A. Participação: APELADO Nome: JAMERSON
GEREMIAS FERREIRA SILVA Participação: ADVOGADO Nome: CARLOS EDUARDO DE ALMEIDA
PORTO OAB: 656

ACÓRDÃO Nº ___________DJE:____/_____/_______
PODER JUDICIÁRIO
2ª TURMA DE DIREITO PRIVADO
APELAÇÃO CÍVEL Nº 0002955-31.2015.8.14.0028
COMARCA DE ORIGEM: MARABÁ
APELANTE: SEGURADORA LIDER DOS CONSORCIOS DO SEGURO DPVAT S.A.
ADVOGADO: ROBERTA MENEZES COELHO DE SOUZA – OAB/PA 11.037-A
APELADO: JAMERSON GEREMIAS FERREIRA SILVA
ADVOGADO: CARLOS EDUARDO DE ALMEIDA PORTO – OAB/MG 119.304
RELATORA: DESª. EDINÉA OLIVEIRA TAVARES

EMENTA: APELAÇÃO CÍVEL. AÇÃO DE COBRANÇA DE SEGURO DPVAT. ALEGAÇÃO DE


INEXISTÊNCIA DE COBERTURA PARA A HIPÓTESE DE PERDA DE ELEMENTOS DENTÁRIOS. DANO
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TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 6926/2020 - Segunda-feira, 22 de Junho de 2020

MERAMENTE ESTÉTICO. NÃO ACOLHIMENTO. LAUDO PERICIAL QUE ATESTA PERDA


PERMANENTE PARCIAL INCOMPLETA EM GRAU RESIDUAL DA ESTRUTURA CRANIOFACIAL.
INDENIZAÇÃO DE 10% SOBRE R$ 13.500,00. SENTENÇA DE 1º GRAU MANTIDA. RECURSO
CONHECIDO E DESPROVIDO À UNANIMIDADE.
1. A perda de dentes, mesmo com a possibilidade de realização de tratamentos odontológicos para
minimizar as sequelas, ultrapassam o mero dano estético, configurando-se como dano de caráter
permanente e, portanto, passível de ser indenizada pelo seguro obrigatório DPVAT.
2. Considerando que, na presente hipótese, o laudo pericial realizado pelo IML atestou categoricamente a
existência amputação traumática de dois dentes incisivos centrais e caninos lateral esquerdos, perda
estética de 10% na tabela DPVAT, não há que se falar em inexistência de cobertura indenizatória.
3. Recurso conhecido e desprovido à unanimidade.

ACÓRDÃO

Vistos, relatados e discutidos,

Acordam os Excelentíssimos Senhores Desembargadores membros componentes da Colenda 2ª Turma


de Direito Privado do Egrégio Tribunal de Justiça do Estado do Pará, por unanimidade de votos, em
conhecer e desprover o Recurso, nos termos do voto relatado pela Exma. Desembargadora Relatora
Edinéa Oliveira Tavares.

Sessão Ordinária – Plenário Virtual - Plataforma PJe e Sistema Libra com início às 14:00 h., do dia 09 de
junho de 2020, presidida pelo Exmo. Des. Ricardo Ferreira Nunes, em presença do Exmo. Representante
da Douta Procuradoria de Justiça.

Turma Julgadora: Desa. Edinéa Oliveira Tavares (relatora), Exmo. Des. Ricardo Ferreira Nunes
(Presidente), Des. José Maria Teixeira do Rosário e Desa. Gleide Pereira de Moura.

Desa. EDINÉA OLIVEIRA TAVARES


Desembargadora relatora

Número do processo: 0800194-10.2017.8.14.0000 Participação: AGRAVANTE Nome: FRANCISCA DE


ALMEIDA DOS SANTOS Participação: ADVOGADO Nome: NICOLAU MURAD PRADO OAB: 14774/PA
Participação: AGRAVADO Nome: FRANK SILVIO SILVA VIANA Participação: AUTORIDADE Nome:
MINISTERIO PUBLICO DO ESTADO DO PARA

ACÓRDÃO Nº ___________DJE:____/_____/_______
PODER JUDICIÁRIO
2º TURMA DE DIREITO PRIVADO
AGRAVO DE INSTRUMENTO Nº 0800194-10.2017.8.14.0000
COMARCA DE ORIGEM: PARAUAPEBAS
AGRAVANTE: FRANCISCA DE ALMEIDA DOS SANTOS
ADVOGADO: NICOLAU MURAD PRADO – OAB/PA 14.774-B
AGRAVADO: FRANK SILVIO SILVA VIANA
ADVOGADO: NÃO HÁ NOS AUTOS
RELATORA: DESA. EDINÉA OLIVEIRA TAVARES

EMENTA: PROCESSUAL CIVIL. AGRAVO DE INSTRUMENTO. AÇÃO DE DIVÓRCIO COM


RECONHECIMENTO DE UNIÃO ESTÁVEL ANTES DO CASAMENTO, PARTILHA DE BENS,
ALIMENTOS E DANO MORAL. PRESTAÇÃO DE ALIMENTOS. EX-CÔNJUGE. QUADRO DEPRESSIVO.
LAUDO MÉDICO AUSÊNCIA DE COMPROVAÇÃO DE INCAPACIDADE LABORATIVA. NECESSIDADE
DE DILAÇÃO PROBATÓRIA. RECURSO CONHECIDO E DESPROVIDO À UNANIMIDADE
1. É cediço que o encargo alimentar entre cônjuges/companheiros é excepcional, pois se presume que
cada um é capaz de arcar com seu próprio sustento, sendo cabível os alimentos para aquele que não
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TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 6926/2020 - Segunda-feira, 22 de Junho de 2020

pode, por seu trabalho, se sustentar com o próprio esforço, observando-se, sempre, o binômio
necessidade/possibilidade.
2. Inobstante as alegações recursais, admita-se inexistir nos autos comprovação de que a recorrente,
embora portadora de quadro depressivo, esteja sem condições de trabalhar e prover o seu sustento, eis
que não há nenhuma prova indicando eventual incapacidade laborativa, muito menos que fosse
dependente economicamente do recorrido.
3. Necessidade de dilação probatória.
4. Recurso conhecido e desprovido à unanimidade.

ACÓRDÃO

Vistos, relatados e discutidos,

Acordam os Excelentíssimos Senhores Desembargadores membros componentes da Colenda 2ª Turma


de Direito Privado do Egrégio Tribunal de Justiça do Estado do Pará, por unanimidade de votos, em
conhecer e desprover o Recurso, nos termos do voto relatado pela Exma. Desembargadora Relatora
Edinéa Oliveira Tavares.

Sessão Ordinária – Plenário Virtual - Plataforma PJe e Sistema Libra com início às 14:00 h., do dia 09 de
junho de 2020, presidida pelo Exmo. Des. Ricardo Ferreira Nunes, em presença do Exmo. Representante
da Douta Procuradoria de Justiça.

Turma Julgadora: Desa. Edinéa Oliveira Tavares (relatora), Exmo. Des. Ricardo Ferreira Nunes
(Presidente), Des. José Maria Teixeira do Rosário e Desa. Gleide Pereira de Moura.

Desa. EDINÉA OLIVEIRA TAVARES


Desembargadora relatora

Número do processo: 0000974-62.2017.8.14.0006 Participação: APELANTE Nome: BANCO J. SAFRA


S.A Participação: ADVOGADO Nome: JOSE LIDIO ALVES DOS SANTOS OAB: 156187/SP Participação:
ADVOGADO Nome: ROBERTA BEATRIZ DO NASCIMENTO OAB: 24871/PA Participação: APELADO
Nome: ANDERSON LUIZ SIQUEIRA MARQUES

APELAÇÃO CÍVEL. ação de BUSCA E APREENSÃO. GARANTIA EM ALIENAÇÃO FIDUCIÁRIA.


DETERMINADA EMENDA À INICIAL PARA JUNTADA DE ORIGINAL DO CONTRATO. NÃO
ATENDIMENTO. EXTINÇÃO DO PROCESSO SEM RESOLUÇÃO DO MÉRITO. MANUTENÇÃO DA
SENTENÇA. RECURSO CONHECIDO E DESPROVIDO À UNANIMIDADE.

1. Tratando-se a cédula de crédito bancário título executivo extrajudicial, deve a Ação de Busca e
Apreensão, fundamentada nessa cártula, vir acompanhado do original. Precedente do STJ e da 2ª Turma
de Direito Privado deste E. TJPA.

2. Determinada a apresentação e não atendido pela instituição financeira, escorreito o


indeferimento da inicial.

3. Recurso conhecido e desprovido à unanimidade.

Número do processo: 0001656-80.2011.8.14.0065 Participação: APELANTE Nome: JANAILSON DA


SILVA SANTOS Participação: ADVOGADO Nome: MARCELO GLEIK CAETANO CAVALCANTE OAB:
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TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 6926/2020 - Segunda-feira, 22 de Junho de 2020

520 Participação: APELADO Nome: ITAU SEGUROS S/A Participação: ADVOGADO Nome: PATRICIA
DE OLIVEIRA DIAS OAB: 14610/PA Participação: ADVOGADO Nome: LUANA SILVA SANTOS OAB:
16292/PA Participação: ADVOGADO Nome: MARILIA DIAS ANDRADE OAB: 14351/PA

APELAÇÃO. COBRANÇA. SEGURO DPVAT. TRATOR. TROCA DE PNEU. ACIDENTE DE TRABALHO.


INDENIZAÇÃO DEVIDA. ACIDENTE CAUSADO POR VEÍCULO AUTOMOTOR. INVALIDEZ
PERMANENTE PARCIAL INCOMPLETA. 50%. DIMINUIÇÃO PROPORCIONAL DA INDENIZAÇÃO.
ARTIGO 3º, §1º, II DA LEI N.º 6194/74. SÚMULA 474 E TEMA 542 EM RECURSO REPETITIVO DO STJ.
RECURSO CONHECIDO E PROVIDO À UNANIMIDADE.

1. “A caracterização do infortúnio como acidente de trabalho não impede, necessariamente, que esse
também seja considerado como um acidente causado por veículo automotor e, portanto, coberto pelo,
DPVAT”. Precedente do STJ.

2. O fato preponderante para fazer jus ao recebimento do seguro são “os danos pessoais causados por
veículos automotores de vias terrestres e por embarcações, ou por sua carga, a pessoas transportadas ou
não”, conforme alínea “l”, do artigo 20, do Decreto-Lei n.º 73/66, incluída pela Lei n.º 6.194/74. Ou seja, é
necessário que o veículo tenha participação ativa nos danos suportados pela vítima.

3. A perícia médica realizada na vítima concluiu que as lesões sofridas impingiram ao requerente invalidez
permanente parcial incompleta, cuja repercussão dos danos foram na razão de 50% (ID 2296945, fls.
224/225 dos autos físicos), justificando a redução proporcional da indenização do DPVAT, na forma do
artigo 3º, §1º, II da Lei n.º 6194/74.

4. Súmula 474/STJ - A indenização do seguro DPVAT, em caso de invalidez parcial do beneficiário, será
paga de forma proporcional ao grau da invalidez.

5. Recurso de Apelação conhecido e provido à unanimidade para condenar a ré ao pagamento do seguro.

Número do processo: 0802698-18.2019.8.14.0000 Participação: AGRAVANTE Nome: CONSEG


ADMINISTRADORA DE CONSORCIOS LTDA Participação: ADVOGADO Nome: VANESSA SMAIL DE
MORAES OAB: 63694/PR Participação: ADVOGADO Nome: NATHALIA KOWALSKI FONTANA OAB:
44056/PR Participação: AGRAVADO Nome: P. J. COMERCIO DE DESCARTAVEIS LTDA - ME

EMENTA

AGRAVO INTERNO EM AGRAVO DE INSTRUMENTO. PROCESSUAL CÍVEL. AÇÃO DE BUSCA E


APREENSÃO. PEDIDO DE EFEITO SUSPENSIVO, TENDO EM VISTA QUE HAVENDO ACOLHIMENTO
AO PEDIDO DE APLICAÇÃO DE MULTA PARA CUMPRIMENTO DA OBRIGAÇÃO, DE RESTITUIR O
BEM, IRÁ LHE CAUSAR PREJUÍZOS CONSIDERÁVEIS. O EFEITO SUSPENSIVO FOI CONCEDIDO
TENDO EM VISTA QUE O RECORRENTE ENVIOU A NOTIFICAÇÃO DA MORA, PARA ENDEREÇO
DIVERSO, DO QUE FOI FORNECIDO PARA A AGRAVADA. O DECRETO-LEI Nº 911/69 PRESCREVE,
EXPRESSAMENTE, EM SEUS ARTS. 2º E 3º, QUE, VERIFICADA A INADIMPLÊNCIA, QUALQUER
AÇÃO DO CREDOR SERÁ PRECEDIDA DE NOTIFICAÇÃO DO DEVEDOR PARA CONSTITUÍ-LO EM
MORA. O LEGISLADOR ESTABELECEU QUE A MORA DEVE SER COMPROVADA POR MEIO DE
NOTIFICAÇÃO DO DEVEDOR REALIZADA COM AVISO DE RECEBIMENTO ENDEREÇADA PARA O
LOGRADOURO CONSTANTE NO CONTRATO, PRESCINDINDO QUE O RECEBIMENTO SEJA
PESSOAL, ENFIM, TERCEIRO PODE RECEBER A MISSIVA E SE ESTARÁ ATENDIDO O REQUISITO.
ORA, O ENDEREÇO CONSTANTE NO AVISO DE RECEBIMENTO (AR), É DIVERSO DO ENDEREÇO
DA AGRAVADA E A SEGUNDA AR NÃO FOI RECEBIDA POR NINGUÉM, CONCLUINDO-SE,
PORTANTO, QUE A DEVEDORA NÃO FOI DEVIDAMENTE NOTIFICADA. LOGO, NÃO SENDO
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TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 6926/2020 - Segunda-feira, 22 de Junho de 2020

CUMPRIDO O DISPOSTO NO PARÁGRAFO 2º, DO ART. 2º, DO DECRETO-LEI Nº 911/69, NÃO É


POSSÍVEL BUSCA E APREENSÃO DO BEM ALIENADO FIDUCIARIAMENTE. RECURSO CONHECIDO
E DESPROVIDO.

Número do processo: 0032300-38.2011.8.14.0301 Participação: REPRESENTANTE Nome: A. S. A.


Participação: ADVOGADO Nome: ANDRE LUIZ EIRO DO NASCIMENTO OAB: 8429 Participação:
ADVOGADO Nome: HIAN CARVALHO OLIVEIRA OAB: 929 Participação: AUTORIDADE Nome: A. B. S.
A. Participação: ADVOGADO Nome: JEDYANE COSTA DE SOUZA OAB: 657 Participação:
AUTORIDADE Nome: M. S. D. J. S. Participação: ADVOGADO Nome: JEDYANE COSTA DE SOUZA
OAB: 657 Participação: AUTORIDADE Nome: M. P. D. E. D. P.

ACÓRDÃO Nº ___________DJE:____/_____/_______
PODER JUDICIÁRIO
2ª TURMA DE DIREITO PRIVADO
APELAÇÃO CÍVEL Nº 0032300-38.2011.8.14.0301
COMARCA DE ORIGEM: BELÉM
APELANTE: A. S. A.
ADVOGADO: ANDRÉ EIRÓ OAB/PA 8.429
APELADA: M. S. de J. S.
ADVOGADO: JEDYANE COSTA DE SOUZA – OAB Nº 13.657/PA
APELADA: A. B. S. A
ADVOGADO: JEDYANE COSTA DE SOUZA – OAB Nº 13.657/PA
RELATORA: DESEMBARGADORA EDINÉA OLIVEIRA TAVARES

EMENTA: APELAÇÃO CÍVEL. DIVÓRCIO LITIGIOSO C/C GUARDA, ALIMENTOS E PARTILHA DE


BENS. AGRAVOS RETIDOS. DESPROVIDOS. IMÓVEIS ADQUIRIDOS NA CONSTÂNCIA DO
CASAMENTO. PARTILHA DO PATRIMONIO MANTIDA. ALIMENTOS FIXADOS EM FAVOR DO FILHO
DO CASAL. DEVER PATERNO. REDUÇÃO IMPOSSIBILIDADE POR AUSÊNCIA DE PROVAS.
LITIGÂNCIA DE MÁ-FÉ. DEVER DE PROBIDADE PROCESSUAL. MANTIDOS RECURSO CONHECIDO
E DESPROVIDO À UNANIMIDADE.
1.Em atenção ao princípio do tempus regit actum, a análise do recurso e agravos retidos, deve se dar com
base do Código Processualista de 1973, haja vista que a decisão guerreada foi publicada na vigência do
referido códex. 1a) Sobre a hipossuficiência não comprovada e 1b)Oitiva de testemunha afastada por
contradita, a jurisprudência tem firmado entendimento que a prova documental, quanto ao patrimônio do
casal, supera esse ato. Estou por desprover os agravos retidos.
2.Os bens adquiridos na constância do matrimonio são suscetíveis de partilha, a teor do que dispõem os
artigos 1.725, 1.658 e 1.575 do Código Civil de 2002. Sentença recorrida mantida.
3.Alimentos ao filho menor do casal fixado na sentença, ônus que lhe competia a teor do que dispõe o art.
331, I, do CPC-73 (atual art. 373, I, CPC-2015). Mantido.
4.Litigância de má-fé mantida pela demonstração de violação ao dever de probidade processual.
5.Em consonância com o parecer ministerial recurso conhecido e desprovido à unanimidade.

ACÓRDÃO

Vistos, relatados e discutidos,

Acordam os Excelentíssimos Senhores Desembargadores membros componentes da Colenda 2ª Turma


de Direito Privado do Egrégio Tribunal de Justiça do Estado do Pará, por unanimidade de votos, em
conhecer e desprover o Recurso, nos termos do voto relatado pela Exma. Desembargadora Relatora
Edinéa Oliveira Tavares.
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Sessão Ordinária – Plenário Virtual - Plataforma PJe e Sistema Libra com início às 14:00 h., do dia 09 de
junho de 2020, presidida pelo Exmo. Des. Ricardo Ferreira Nunes, em presença do Exmo. Representante
da Douta Procuradoria de Justiça.

Turma Julgadora: Desa. Edinéa Oliveira Tavares (relatora), Exmo. Des. Ricardo Ferreira Nunes
(Presidente), Des. José Maria Teixeira do Rosário e Desa. Gleide Pereira de Moura.

Desa. EDINÉA OLIVEIRA TAVARES


Desembargadora relatora

Número do processo: 0000033-66.2009.8.14.0112 Participação: APELANTE Nome: MUNICIPIO DE


JACAREACANGA Participação: APELADO Nome: BERNARDO AKAI MUNDURUKU Participação:
ADVOGADO Nome: CLEUDE FERREIRA PAXIUBA OAB: 625 Participação: ADVOGADO Nome: JOAO
DUDIMAR DE AZEVEDO PAXIUBA OAB: 783 Participação: APELADO Nome: ENIVALDO WARU
MUNDURUKU Participação: ADVOGADO Nome: CLEUDE FERREIRA PAXIUBA OAB: 625 Participação:
ADVOGADO Nome: JOAO DUDIMAR DE AZEVEDO PAXIUBA OAB: 783 Participação: APELADO Nome:
WALTER SAW MUNDURUKU Participação: ADVOGADO Nome: CLEUDE FERREIRA PAXIUBA OAB:
625 Participação: ADVOGADO Nome: JOAO DUDIMAR DE AZEVEDO PAXIUBA OAB: 783 Participação:
APELADO Nome: LUCIDEA PUXU Participação: ADVOGADO Nome: CLEUDE FERREIRA PAXIUBA
OAB: 625 Participação: ADVOGADO Nome: JOAO DUDIMAR DE AZEVEDO PAXIUBA OAB: 783
Participação: APELADO Nome: ANGELICA BURUM MUNDURUKU Participação: ADVOGADO Nome:
CLEUDE FERREIRA PAXIUBA OAB: 625 Participação: ADVOGADO Nome: JOAO DUDIMAR DE
AZEVEDO PAXIUBA OAB: 783 Participação: APELADO Nome: ISIDORO KRIXI Participação:
ADVOGADO Nome: CLEUDE FERREIRA PAXIUBA OAB: 625 Participação: ADVOGADO Nome: JOAO
DUDIMAR DE AZEVEDO PAXIUBA OAB: 783 Participação: APELADO Nome: MAURICIO TAWE
MUNDURUKU Participação: ADVOGADO Nome: CLEUDE FERREIRA PAXIUBA OAB: 625 Participação:
ADVOGADO Nome: JOAO DUDIMAR DE AZEVEDO PAXIUBA OAB: 783 Participação: APELADO Nome:
VALDELINO POXO MUNDURUKU Participação: ADVOGADO Nome: CLEUDE FERREIRA PAXIUBA
OAB: 625 Participação: ADVOGADO Nome: JOAO DUDIMAR DE AZEVEDO PAXIUBA OAB: 783
Participação: APELADO Nome: URSULA DATIE MUNDURUKU Participação: ADVOGADO Nome:
CLEUDE FERREIRA PAXIUBA OAB: 625 Participação: ADVOGADO Nome: JOAO DUDIMAR DE
AZEVEDO PAXIUBA OAB: 783 Participação: APELADO Nome: LUIS ALBERTO KIRIXI MUNDURUKU
Participação: ADVOGADO Nome: CLEUDE FERREIRA PAXIUBA OAB: 625 Participação: ADVOGADO
Nome: JOAO DUDIMAR DE AZEVEDO PAXIUBA OAB: 783 Participação: APELADO Nome: ELIAS DACE
MUNDURUKU Participação: ADVOGADO Nome: CLEUDE FERREIRA PAXIUBA OAB: 625 Participação:
ADVOGADO Nome: JOAO DUDIMAR DE AZEVEDO PAXIUBA OAB: 783 Participação: APELADO Nome:
GENILDO KABA MUNDURUKU Participação: ADVOGADO Nome: CLEUDE FERREIRA PAXIUBA OAB:
625 Participação: ADVOGADO Nome: JOAO DUDIMAR DE AZEVEDO PAXIUBA OAB: 783 Participação:
APELADO Nome: RAINERIO PAIGO MUNDURUKU Participação: ADVOGADO Nome: CLEUDE
FERREIRA PAXIUBA OAB: 625 Participação: ADVOGADO Nome: JOAO DUDIMAR DE AZEVEDO
PAXIUBA OAB: 783 Participação: APELADO Nome: JOSE ALMIR TAWE MUNDURUKU Participação:
ADVOGADO Nome: CLEUDE FERREIRA PAXIUBA OAB: 625 Participação: ADVOGADO Nome: JOAO
DUDIMAR DE AZEVEDO PAXIUBA OAB: 783 Participação: APELADO Nome: GILMAR MAHU
MUNDURUKU Participação: ADVOGADO Nome: CLEUDE FERREIRA PAXIUBA OAB: 625 Participação:
ADVOGADO Nome: JOAO DUDIMAR DE AZEVEDO PAXIUBA OAB: 783 Participação: APELADO Nome:
AMANCIO KARU MUNDURUKU Participação: ADVOGADO Nome: CLEUDE FERREIRA PAXIUBA OAB:
625 Participação: ADVOGADO Nome: JOAO DUDIMAR DE AZEVEDO PAXIUBA OAB: 783 Participação:
APELADO Nome: MARTINHO SAW MUNDURUKU Participação: ADVOGADO Nome: CLEUDE
FERREIRA PAXIUBA OAB: 625 Participação: ADVOGADO Nome: JOAO DUDIMAR DE AZEVEDO
PAXIUBA OAB: 783 Participação: APELADO Nome: MARIA CONCEICAO SAW MUNDURUKU
Participação: ADVOGADO Nome: CLEUDE FERREIRA PAXIUBA OAB: 625 Participação: ADVOGADO
Nome: JOAO DUDIMAR DE AZEVEDO PAXIUBA OAB: 783 Participação: APELADO Nome: IRAMA KABA
MUNDURUKU Participação: ADVOGADO Nome: CLEUDE FERREIRA PAXIUBA OAB: 625 Participação:
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ADVOGADO Nome: JOAO DUDIMAR DE AZEVEDO PAXIUBA OAB: 783 Participação: APELADO Nome:
DORIVALDO MANHUARI MUNDURUKU Participação: ADVOGADO Nome: CLEUDE FERREIRA
PAXIUBA OAB: 625 Participação: ADVOGADO Nome: JOAO DUDIMAR DE AZEVEDO PAXIUBA OAB:
783 Participação: APELADO Nome: AGENOR WARO MUNDURUKU Participação: ADVOGADO Nome:
CLEUDE FERREIRA PAXIUBA OAB: 625 Participação: ADVOGADO Nome: JOAO DUDIMAR DE
AZEVEDO PAXIUBA OAB: 783 Participação: APELADO Nome: DELIVANO KIRIXI MUNDURUKU
Participação: ADVOGADO Nome: CLEUDE FERREIRA PAXIUBA OAB: 625 Participação: ADVOGADO
Nome: JOAO DUDIMAR DE AZEVEDO PAXIUBA OAB: 783 Participação: APELADO Nome: ALOISIO
PUXU MUNDURUKU Participação: ADVOGADO Nome: CLEUDE FERREIRA PAXIUBA OAB: 625
Participação: ADVOGADO Nome: JOAO DUDIMAR DE AZEVEDO PAXIUBA OAB: 783 Participação:
APELADO Nome: MARIA ROSIMEIRE AKAY MUNDURUKU Participação: ADVOGADO Nome: CLEUDE
FERREIRA PAXIUBA OAB: 625 Participação: ADVOGADO Nome: JOAO DUDIMAR DE AZEVEDO
PAXIUBA OAB: 783 Participação: APELADO Nome: CECILIO KIRIXI MUNDURUKU Participação:
ADVOGADO Nome: CLEUDE FERREIRA PAXIUBA OAB: 625 Participação: ADVOGADO Nome: JOAO
DUDIMAR DE AZEVEDO PAXIUBA OAB: 783 Participação: APELADO Nome: ROSIVALDO TAWE
MUNDURUKU Participação: ADVOGADO Nome: CLEUDE FERREIRA PAXIUBA OAB: 625 Participação:
ADVOGADO Nome: JOAO DUDIMAR DE AZEVEDO PAXIUBA OAB: 783 Participação: AUTORIDADE
Nome: MINISTERIO PUBLICO DO ESTADO DO PARA

PODER JUDICIÁRIO
TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DO PARÁ
UNIDADE DE PROCESSAMENTO JUDICIAL DAS TURMAS DE DIREITO PÚBLICO E PRIVADO

0000033-66.2009.8.14.0112

No uso de suas atribuições legais, a UPJ das Turmas de Direito Público e Privado intima a parte
interessada de que foi opostos Recurso de Embargos de Declaração, estando facultada a apresentação
de contrarrazões, nos termos do artigo 1.023, §2º, do CPC/2015.

Belém, 19 de junho de 2020.

Número do processo: 0806795-61.2019.8.14.0000 Participação: AGRAVANTE Nome: UNIMED DE


BELEM COOPERATIVA DE TRABALHO MEDICO Participação: ADVOGADO Nome: DIOGO DE
AZEVEDO TRINDADE OAB: 11270/PA Participação: AGRAVADO Nome: MANOEL CAMPOS DE
VASCONCELOS NETO Participação: ADVOGADO Nome: ANA CAROLINA DA ROCHA MOREIRA OAB:
25723/PA

PODER JUDICIÁRIO
TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DO PARÁ
SECRETARIA ÚNICA DAS TURMAS DE DIREITO PÚBLICO E PRIVADO

ATO ORDINATÓRIO

A Unidade de Processamento Judicial das Turmas de Direito Público e Privado do Tribunal de Justiça do
Estado do Pará intima a parte interessada para que, querendo, apresente contrarrazões aos Embargos de
Declaração opostos nos autos, a teor do que estabelece o § 2º do art. 1.023 do Código de Processo Civil
de 2015.

19 de junho de 2020
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Número do processo: 0803816-63.2018.8.14.0000 Participação: AGRAVANTE Nome: MARIA SOLANGE


MARQUES JUSSARA Participação: ADVOGADO Nome: ABRAHAM ASSAYAG OAB: 3 Participação:
ADVOGADO Nome: DANIEL ASSAYAG OAB: 2510 Participação: ADVOGADO Nome: MARCOS JAYME
ASSAYAG OAB: 12172/PA Participação: AGRAVANTE Nome: JOAO PAULO HOLANDA MARQUES
JUSSARA Participação: ADVOGADO Nome: ABRAHAM ASSAYAG OAB: 3 Participação: ADVOGADO
Nome: DANIEL ASSAYAG OAB: 2510 Participação: ADVOGADO Nome: MARCOS JAYME ASSAYAG
OAB: 12172/PA Participação: AGRAVADO Nome: GABRIEL PINHEIRO JUSSARA Participação:
ADVOGADO Nome: ENOY CARNAVAL FONSECA OAB: 14680/PA Participação: ADVOGADO Nome:
AMANDA CARNEIRO FONSECA OAB: 224/PA

PODER JUDICIÁRIO
TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DO PARÁ
SECRETARIA ÚNICA DAS TURMAS DE DIREITO PÚBLICO E PRIVADO

ATO ORDINATÓRIO

No uso de suas atribuições legais, a UPJ das Turmas de Direito Público e Privado intima o interessado,
querendo, oferecer contrarrazões ao Recurso Especial, interposto nos presentes autos no prazo de 15
(quinze) dias, a teor do que estabelece o art. 1.030, do Código de Processo Civil.

19 de junho de 2020

Número do processo: 0801634-07.2018.8.14.0000 Participação: AGRAVANTE Nome: MUNICIPIO DE


BELEM Participação: AGRAVADO Nome: LEVINDO SILDO Participação: AUTORIDADE Nome:
MINISTERIO PUBLICO DO ESTADO DO PARA

PODER JUDICIÁRIO
TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DO PARÁ
UNIDADE DE PROCESSAMENTO JUDICIAL DAS TURMAS DE DIREITO PÚBLICO E PRIVADO

ATO ORDINATÓRIO

A Unidade de Processamento Judicial das Turmas de Direito Público e Privado do Tribunal de Justiça,
intima a parte de que foi interposto Recurso Especial, estando facultada a apresentação de contrarrazões,
nos termos do artigo 1.030 do CPC/2015.

Belém, 19 de junho de 2020.

Número do processo: 0000013-98.2015.8.14.0004 Participação: APELANTE Nome: MUNICIPIO DE


ALMEIRIM - PREFEITURA MUNICIPAL Participação: APELADO Nome: SIMAO FERREIRA DA SILVA
Participação: ADVOGADO Nome: LUIZ SIMONSEN SOARES DA SILVA OAB: 1392/AP Participação:
APELADO Nome: DANIELLE DINIZ NETO MOREIRA Participação: ADVOGADO Nome: LUIZ SIMONSEN
SOARES DA SILVA OAB: 1392/AP Participação: APELADO Nome: LESLANE PRISCYLA DA CRUZ
MEDEIROS Participação: ADVOGADO Nome: LUIZ SIMONSEN SOARES DA SILVA OAB: 1392/AP
Participação: APELADO Nome: JOAQUIM MARCELINO GONCALVES DE SOUZA NETO Participação:
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TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 6926/2020 - Segunda-feira, 22 de Junho de 2020

ADVOGADO Nome: LUIZ SIMONSEN SOARES DA SILVA OAB: 1392/AP Participação: APELADO Nome:
ELIZANGELA DE OLIVEIRA RODRIGUES SADALA Participação: ADVOGADO Nome: LUIZ SIMONSEN
SOARES DA SILVA OAB: 1392/AP Participação: AUTORIDADE Nome: MINISTERIO PUBLICO DO
ESTADO DO PARA

PODER JUDICIÁRIO
TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DO PARÁ
UNIDADE DE PROCESSAMENTO JUDICIAL DAS TURMAS DE DIREITO PÚBLICO E PRIVADO

0000013-98.2015.8.14.0004

No uso de suas atribuições legais, a UPJ das Turmas de Direito Público e Privado intima a parte
interessada de que foi opostos Recurso de Embargos de Declaração, estando facultada a apresentação
de contrarrazões, nos termos do artigo 1.023, §2º, do CPC/2015.

Belém, 19 de junho de 2020.

Número do processo: 0806509-83.2019.8.14.0000 Participação: AGRAVANTE Nome: ALCOA WORLD


ALUMINA BRASIL LTDA Participação: ADVOGADO Nome: MARCELO COUTINHO DA SILVEIRA OAB:
13282/PA Participação: AGRAVADO Nome: INVASORES DO IMÓVEL SITUADO NAS PROXIMIDADES
DO LAGO JARÁ, ATRÁS DA UFOPA, MUNICÍPIO DO JURUTI/PA Participação: ADVOGADO Nome:
DILTON REGO TAPAJOS OAB: 8628/PA Participação: PROCURADOR Nome: DILTON REGO TAPAJOS
OAB: 8628/PA

PODER JUDICIÁRIO
TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DO PARÁ
UNIDADE DE PROCESSAMENTO JUDICIAL DAS TURMAS DE DIREITO PÚBLICO E PRIVADO

0806509-83.2019.8.14.0000

Por meio deste, notifica-se a parte interessada acerca da interposição de recurso de Agravo Interno no
presente processo, para fins de apresentação de contrarrazões, em querendo, em respeito ao disposto no
§2º do artigo 1021 do novo Código de Processo Civil.

19 de junho de 2020

Número do processo: 0805601-60.2018.8.14.0000 Participação: AGRAVANTE Nome: BANPARÁ


Participação: AGRAVADO Nome: DEOLINDO PINTO ALVES JUNIOR Participação: PROCURADOR
Nome: ALCINDO VOGADO NETO OAB: 6266/PA

Considerando a existência de dúvida não manifestada sob a forma de conflito suscitada nos autos nº
0005882-20.2016.814.0000, em que há questionamento quanto a competência para julgamento de
demandas envolvendo empréstimo consignado feito por servidor público, determino a remessa do feito à
Secretaria para os devidos fins.

Belém, 27 de fevereiro de 2019.

DESEMBARGADORA CÉLIA REGINA DE LIMA PINHEIRO


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Vice-Presidente do Tribunal de Justiça do Estado do Pará

Número do processo: 0804419-68.2020.8.14.0000 Participação: AGRAVANTE Nome: ELIDE MORAIS DA


SILVA Participação: ADVOGADO Nome: JOAO PAULO DA SILVEIRA MARQUES OAB: 16008/PA
Participação: AGRAVADO Nome: BRADESCO VIDA E PREVIDENCIA S.A. 1ª TURMA DE DIREITO
PRIVADO. AGRAVO DE INSTRUMENTO – Nº. 0804419-68.2020.8.14.0000.

COMARCA: PARAUAPEBAS/PA.

AGRAVANTE: ELIDE MORAIS DA SILVA.

ADVOGADOS: JOÃO PAULO DA SILVEIRA MARQUES – OAB/PA N. 16.008.

AGRAVADO: BRADESCO VIDA E PREVIDÊNCIA S.A.

ADVOGADO: NÃO CONSTITUÍDO.

RELATOR: DES. CONSTANTINO AUGUSTO GUERREIRO.

DECISÃO MONOCRÁTICA
Des. CONSTANTINO AUGUSTO GUERREIRO.

EMENTA: AGRAVO DE INSTRUMENTO. AÇÃO DE COBRANÇA. SIMPLES AFIRMAÇÃO DE POBREZA


NA PETIÇÃO INICIAL. COMPROVAÇÃO DA INSUFICIÊNCIA DE RECURSOS. ART. 99, §3º, DO
CPC/2015. REQUISITOS PREENCHIDOS. PRECEDENTES. ART. 133, XII, ALÍNEA “d”, DO
REGIMENTO INTERNO DO TJPA. RECURSO CONHECIDO E PROVIDO.

Trata-se de AGRAVO DE INSTRUMENTO com pedido de antecipação de tutela interposto perante este
Egrégio Tribunal de Justiça por ELIDE MORAIS DA SILVA nos autos da AÇÃO DE COBRANÇA que
move em desfavor de BRADESCO VIDA E PREVIDÊNCIA S.A. diante de seu inconformismo com a
decisão interlocutória prolatada pelo juízo de direito da 1ª Vara Cível e Empresarial da Comarca de
Parauapebas que indeferiu o pedido de justiça gratuita.

Em suas razões, a agravante sustenta que juntou aos autos seus últimos dois contracheques,
comprovando auferir em média mensal o importe de R$ 5.613,29 (cinco mil, seiscentos e treze reais e
vinte e nove centavos), e por tais fatos, o pedido veio a ser indeferido.

Entretanto, sustenta que junto com os autos, acostou também certidão de nascimento de seu filho, que
consta atualmente com 05 (cinco) anos de idade.

Sem contrarrazões, ante a ausência de citação do Recorrido no juízo a quo (STJ - REsp 898207/RS).

É o relatório. Decido monocraticamente.

Preenchidos os requisitos de admissibilidade recursal, conheço do recurso.

Em primeiro lugar, destaco que o CPC/2015 estabelece normas para concessão de assistência judiciária
aos necessitados, mais precisamente em seu art. 98, o qual preconiza: “A pessoa natural ou jurídica,
brasileira ou estrangeira, com insuficiência de recursos para pagar as custas, as despesas processuais e
os honorários advocatícios tem direito à gratuidade da justiça, na forma da lei.”, conceito este
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complementado pelos §§ 3º e 4º do art. 99, senão vejamos: “§3º Presume-se verdadeira a alegação de
insuficiência deduzida exclusivamente por pessoa natural. §4º A assistência do requerente por advogado
particular não impede a concessão de gratuidade da justiça.”.

Analisando a decisão do Juízo Monocrático, verifico que o mesmo indeferiu o pedido de justiça gratuita,
conforme os documentos acostados aos autos.

Contudo, diferentemente do alegado pelo magistrado de piso, entendo que a Agravante comprovara sim o
estado de miserabilidade jurídica por meio dos documentos de fls. 21 (Declaração de insuficiência de
recursos) e fls. 63/64 (Comprovante de pagamento), que demonstra que a agravante recebe um total
líquido por mês de R$ 5.613,29 (cinco mil, seiscentos e treze reais e vinte e nove centavos). Portanto,
considerando também o fato de que a recorrente possui um filho de 05 (cinco) anos, além dos gastos
presumíveis que a mesma tem (moradia, alimentação, colégio etc.) não é o fato da recorrente receber a
quantia supramencionada, que se poderá retirar a presunção legal de hipossuficiência.

Ademais, conforme já mencionado em alhures, às fls. 21 constam as declarações de hipossuficiência,


documento este que possui presunção de veracidade, nos termos do art. 99, §3º, do CPC/2015.

Outrossim, conforme a súmula nº 06 deste Egrégio Tribunal de Justiça: “Para a concessão dos Benefícios
da Justiça Gratuita basta uma simples afirmação da parte declarando não poder arcar com as custas
processuais, tendo em vista que a penalidade para a assertiva falsa está prevista na própria legislação que
trata da matéria”.

Sobre o assunto, assim dispõe a jurisprudência do Tribunal da Cidadania:

AGRAVO INTERNO NO RECURSO ESPECIAL. EMBARGOS À EXECUÇÃO. JUSTIÇA GRATUITA.


DECLARAÇÃO DE HIPOSSUFICIÊNCIA. INDEFERIMENTO SUMÁRIO. IMPOSSIBILIDADE.

1. Embora cediço que a declaração firmada pelo requerente do benefício da justiça gratuita gera simples
presunção relativa de hipossuficiência, não pode o juiz indeferir sumariamente o pedido, sem
fundamentar sua decisão nos elementos fáticos dos autos ou, ausentes esses, sem oportunizar à
parte a comprovação do alegado estado de miserabilidade. Precedentes.

(STJ - AgInt no REsp 1623938 / RO, Relatora Ministra NANCY ANDRIGHI, publicado no DJe
16/05/2017)

RECURSO ESPECIAL. GRATUIDADE DE JUSTIÇA. NECESSIDADE DE RECOLHIMENTO PRÉVIO DO


PREPARO OU DE RENOVAÇÃO DO PEDIDO PARA MANEJO DE RECURSO EM QUE SE DISCUTE O
DIREITO AO BENEFÍCIO. DESNECESSIDADE. AFERIR CONCRETAMENTE, SE O REQUERENTE FAZ
JUS À GRATUIDADE DE JUSTIÇA. DEVER DA MAGISTRATURA NACIONAL. INDÍCIO DE
CAPACIDADE ECONÔMICO-FINANCEIRA DO REQUERENTE. INDEFERIMENTO, DE OFÍCIO, COM
PRÉVIA OPORTUNIDADE DE DEMONSTRAÇÃO DO DIREITO À BENESSE. POSSIBILIDADE.
REEXAME DO INDEFERIMENTO DO PEDIDO. ÓBICE IMPOSTO PELA SÚMULA 7/STJ.

2. Consoante a firme jurisprudência do STJ, a afirmação de pobreza, para fins de obtenção da


gratuidade de justiça, goza de presunção relativa de veracidade. Por isso, por ocasião da análise
do pedido, o magistrado deverá investigar a real condição econômico-financeira do requerente,
devendo, em caso de indício de haver suficiência de recursos para fazer frente às despesas,
determinar seja demonstrada a hipossuficiência.

(STJ - REsp 1584130 / RS, Relator Ministro LUIS FELIPE SALOMÃO, publicado no DJe em
07/06/2016)

ASSIM, ante todo o exposto, com fulcro no art. 133, XII, alínea “d”, do Regimento Interno deste TJPA,
CONHEÇO E DOU PROVIMENTO ao recurso de agravo de instrumento, para deferir ao Recorrente os
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benefícios da justiça gratuita, na forma do art. 98 e seguintes do CPC/2015, devendo a ação ter o
regular prosseguimento no juízo de 1º grau.

P.R.I. Oficie-se no que couber.

Após o trânsito em julgado, arquive-se.

Belém/PA, 15 de junho de 2020. CONSTANTINO AUGUSTO GUERREIRO Desembargador – Relator

Número do processo: 0806527-07.2019.8.14.0000 Participação: AGRAVANTE Nome: MUNICIPIO DE


BARCARENA Participação: AGRAVADO Nome: MINISTERIO PUBLICO DO ESTADO DO PARA
Participação: AUTORIDADE Nome: MINISTERIO PUBLICO DO ESTADO DO PARA

PROCESSO ELETRÔNICO Nº 0806527-07.2019.8.14.0000

RECURSO ESPECIAL

RECORRENTE: MUNICÍPIO DE BARCARENA

RECORRIDO: MINISTÉRIO PÚBLICO DO ESTADO DO PARÁ

DECISÃO

Trata-se de recurso especial (Id 2889458) interposto pelo Município de Barcarena, com fundamento na
alínea “a” do inciso III do art. 105 da Constituição Federal, contra acórdão proferido pelo Tribunal de
Justiça do Estado do Pará, cuja ementa tem o seguinte teor:

“AGRAVO INTERNO. AÇÃO CIVIL PÚBLICA. GARANTIA DO DIREITO À EDUCAÇÃO DAS CRIANÇAS E
ADOLESCENTES COM DEFICIÊNCIA AUDITIVA, COM A PRESENÇA DE PROFISSIONAIS
INTERPRETES DE LIBRAS (LÍNGUA BRASILEIRA DE SINAIS) NAS SALAS DE AULAS DAS ESCOLAS
MUNICIPAIS. RECURSO CONHECIDO E DESPROVIDO.

1. Assim, ao contrário do alegado pelo agravante, não cabe ao Poder Judiciário demonstrar qual
procedimento deveria ser adotado para que a Administração Púbica procedesse as contratações dos
profissionais de capacitados em Libras, sob pena de violação ao Princípio da Separação dos Poderes.

2. De igual modo, o que compete ao Poder Judiciário é intervir em situações de descumprimento de


normas jurídicas – mormente as constitucionais – por parte do Poder Público, de modo a concretizar os
princípios da supremacia e da máxima efetividade da Constituição.

2. Recurso conhecido e desprovido”

Sustentou a parte recorrente, em síntese, violação ao disposto nos artigos 27 e 28, X, XII e XII, da Lei nº.
13.146/2015, haja vista que o Município de Barcarena disponibiliza práticas pedagógicas inclusivas em
programas de formação inicial e continuada de professores, além de formação continuada para o
atendimento educacional especializado (AEE) em libras, atendendo expressamente o princípio da
legalidade.

Apresentaram-se contrarrazões (Id 2939542).

Éo relatório. Decido.
219
TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 6926/2020 - Segunda-feira, 22 de Junho de 2020

O recurso interposto esbarra na súmula 735 do Supremo Tribunal Federal (“Não cabe recurso
extraordinário contra acórdão que defere medida liminar”, dado que não decisão provisória, em regra, não
abre espaço para a via eleita (v.g., STJ 1ª Turma, AgInt no AREsp 1090207/SP, DJe 16/04/2019).

Sendo assim, não admito o recurso especial.

Publique-se. Intimem-se e Cumpra-se.

Belém/PA, 03 de junho de 2020.

Desembargadora Célia Regina de Lima Pinheiro

Vice-Presidente do Tribunal de Justiça do Estado do Pará

Número do processo: 0802232-92.2017.8.14.0000 Participação: AGRAVANTE Nome: MAGDA REGINA


FRITCHE Participação: ADVOGADO Nome: NICOLAU MURAD PRADO OAB: 14774/PA Participação:
REPRESENTANTE Nome: GUSTAVO HENRIQUE FRITCHE FRANZINA OAB: null Participação:
ADVOGADO Nome: TATHIANA ASSUNCAO PRADO OAB: 14531/PA Participação: AGRAVADO Nome:
L.M.S.E. EMPREENDIMENTOS IMOBILIARIOS LTDA Participação: ADVOGADO Nome: ROSEVAL
RODRIGUES DA CUNHA FILHO OAB: 10652/PA

AGRAVO DE INSTRUMENTO. PEDIDO DE DEFERIMENTO DE JUSTIÇA GRATUITA E


DESARQUIVAMENTO DOS AUTOS. INDEFERIMENTO PELO JUÍZO DE ORIGEM.

1) Pedido de assistência judiciária não apreciado pelo juízo de origem. A omissão do Judiciário referente a
pedido de assistência judiciária gratuita deve atuar em favor da parte que requereu o benefício,
presumindo-se o seu deferimento.

2) uma vez deferido o benefício da justiça gratuita a agravante fica isenta do pagamento das taxas e
custas judiciais, inclusive da taxa referente ao pedido de desarquivamento de autos, mesmo que
eletrônicos, nos termos do artigo 98, § 1°, I do CPC c/c artigo 3°, § 5°, da Lei 8.328/2015.

3) Recurso conhecido e provido.

ACÓRDÃO

Vistos, relatados e discutidos estes autos, acordam os Excelentíssimos Senhores Desembargadores


Componentes da 1ª Turma de Direito Privado deste Egrégio Tribunal de Justiça do Pará, na 14ª Sessão de
Julgamento do Plenário Virtual, realizada entre os dias 08/06/2020 e 15/06/2020, à unanimidade, em
CONHECER e DAR PROVIMENTO ao Recurso, nos termos do voto do Relator.

Julgamento presidido pelo Exm Sr Des CONSTANTINO AUGUSTO GUERREIRO.

Belém (PA), data registrada no sistema.

JOSÉ ROBERTO PINHEIRO MAIA BEZERRA JÚNIOR

Desembargador Relator
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TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 6926/2020 - Segunda-feira, 22 de Junho de 2020

Número do processo: 0033080-41.2012.8.14.0301 Participação: APELANTE Nome: IVO TAVARES DA


COSTA Participação: ADVOGADO Nome: BRENDA FERNANDES BARRA OAB: 13443/PA Participação:
APELADO Nome: BANCO HONDA S/A. Participação: ADVOGADO Nome: JULIANO JOSE HIPOLITI
OAB: 11513/MS 1ª TURMA DE DIREITO PRIVADO. APELAÇÃO CÍVEL – Nº. 0033080-41.2012.814.0301.

COMARCA: BELÉM / PA.

APELANTE: IVO TAVARES DA COSTA.

ADVOGADO: BRENDA FERNANDES BARRA - OAB/PA nº 13.443.

APELADO: BANCO HONDA S/A.

ADVOGADO: JULIANO JOSÉ HIPOLITI - OAB/MS nº 11.513.

RELATOR: DES. CONSTANTINO AUGUSTO GUERREIRO.

DECISÃO MONOCRÁTICA
Des. CONSTANTINO AUGUSTO GUERREIRO.

EMENTA: APELAÇÃO CÍVEL. AÇÃO REVISIONAL DE CONTRATO. CAPITALIZAÇÃO MENSAL DOS


JUROS. TAXA DE JUROS ANUAL SUPERIOR AO DUODÉCUPLO DA MENSAL. POSSIBILIDADE DE
SUA COBRANÇA NO CASO CONCRETO. PRECEDENTES DO STJ. JUROS REMUNERATÓRIOS.
TAXA MENSAL QUE FOI 15,78% SUPERIOR A TAXA MÉDIA DIVULGADA PELO BACEN. SITUAÇÃO
QUE NÃO HABILITA, POR SI SÓ, A ALTERAÇÃO DA TAXA DE JUROS REMUNERATÓRIOS.
AUSÊNCIA DE ABUSIVIDADE E ONEROSIDADE EXCESSIVA. PRECEDENTE DO STJ. COMISSÃO
DE PERMANÊNCIA. IMPOSSIBILIDADE DE CUMULAÇÃO COM DEMAIS ENCARGOS PREVISTOS
PARA O PERÍODO DE ANORMALIDADE (INADIMPLEMENTO). PRECEDENTE DO STJ.
MANUTENÇÃO DO ESTADO DE MORA DO CONSUMIDOR. SUCUMBÊNCIA MÍNIMA DO RÉU.
REFORMA PARCIAL DA SENTENÇA. RECURSO CONHECIDO E PARCIALMENTE PROVIDO.

Trata-se de APELAÇÃO CÍVEL interposta perante este Egrégio Tribunal de Justiça por IVO TAVARES
DA COSTA, nos autos da Ação Revisional movida em desfavor do BANCO HONDA S/A, diante de seu
inconformismo com a sentença proferida pelo juízo da 3ª Vara Cível de Belém, que julgou improcedente
todos os pedidos elencados na exordial.

Razões às fls. ID 1095482 c/c ID 1095484 - pág. 01/02, onde o Recorrente sustenta, em síntese, a
impossibilidade de capitalização dos juros, a cobrança de juros remuneratórios abusivos, a impossibilidade
de cobrança da comissão de permanência cumulada com os demais encargos previstos para o período de
inadimplemento contratual, o afastamento do estado de mora e, ao final, a repetição do indébito.

Contrarrazões apresentada às fls. ID 1095485 - Pág. 01/21, tendo o Recorrido pleiteado, em suma, pelo
desprovimento do recurso.

É o sucinto relatório. Decido monocraticamente.

Preenchidos os requisitos de admissibilidade, conheço do recurso.

1. Da capitalização mensal dos juros.

Sobre o tema, destaco que o Superior Tribunal de Justiça possui entendimento pacificado quanto a
aplicabilidade da medida provisória nº 2.170-36/2001 aos contratos firmados com as instituições
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financeiras, conforme preconiza a sua súmula nº 539: “É permitida a capitalização de juros com
periodicidade inferior à anual em contratos celebrados com instituições integrantes do Sistema Financeiro
Nacional a partir de 31/3/2000 (MP n. 1.963-17/2000, reeditada como MP n. 2.170-36/2001), desde que
expressamente pactuada.”

No caso em particular, verifico a existência de previsão expressa acerca da possibilidade da


capitalização dos juros, bem como de que o contrato de financiamento foi celebrado no mês de
novembro/2009, ou seja, em data posterior a edição da Medida Provisória nº 1.963-17/2000.

Por conseguinte, destaco recente precedente do Superior Tribunal de Justiça acerca do anatocismo (AgRg
no AREsp 429029 / PR, Relator Ministro MARCO BUZZI, S2 - SEGUNDA SEÇÃO, julgado em 09/03/2016,
publicado no DJe em 18/04/2016), sedimentando o entendimento no âmbito da Segunda Seção do
Tribunal da Cidadania – que trata especificamente sobre matéria de direito privado -, onde o Digníssimo
Relator consignou o seguinte: “A existência de uma norma permissiva, portanto, é requisito
necessário e imprescindível para a cobrança do encargo, porém não suficiente/bastante, haja vista
estar sempre atrelado ao expresso ajuste entre as partes contratantes, principalmente em virtude
dos princípios da liberdade de contratar, da boa-fé e da adequada informação”

Complementando, assim destacou o Min. Marco Buzzi:

“Não é demais anotar, também, que o conceito que se tem sobre o que seja considerado ‘expressa
pactuação’ foi novamente redimensionado. No bojo do REsp n. 973.827/RS, representativo da
controvérsia, Relatora para o acórdão Ministra Maria Isabel Gallotti, Segunda Seção, julgado em 8/8/2012,
DJe 24/9/2012, afirmou-se que ‘a previsão no contrato bancário de taxa de juros anual superior ao
duodécuplo da mensal é suficiente para permitir a cobrança da taxa efetiva anual contratada’...

Pois bem, após o panorama traçado, é inegável que a capitalização, seja em periodicidade anual ou
ainda com incidência inferior à ânua - cuja necessidade de pactuação, aliás, é firme na jurisprudência
desta Casa -, não pode ser cobrada sem que tenham as partes contratantes, de forma prévia e
tomando por base os princípios basilares dos contratos em geral, assim acordado, pois a ninguém
será dado negar o caráter essencial da vontade como elemento do negócio jurídico, ainda que nos
contratos de adesão, uma vez que a ciência prévia dos encargos estipulados decorre da aplicação dos
princípios afetos ao dirigismo contratual.

De fato, sendo pacífico o entendimento de que a capitalização inferior à anual depende de


pactuação, outra não pode ser a conclusão em relação àquela em periodicidade ânua, sob pena de
ser a única modalidade (periodicidade) do encargo a incidir de maneira automática no sistema financeiro,
embora inexistente qualquer determinação legal nesse sentido, pois o artigo 591 do Código Civil apenas
permite a capitalização anual e não determina a sua incidência automaticamente”

Com efeito, verifico que ao tempo da perfectibilização do ajuste contratual entre os litigantes, já vigoravam
as disposições da MP nº 2.170-36, bem como de que as provas dos autos permitem inferir que o pacto
fez previsão expressa acerca da capitalização dos juros, pois às fls. ID 1095476 - Pág. 9, é possível
observar a previsão de taxa efetiva anual de juros (29,84%) superior ao duodécuplo da mensal (2,20%).
Logo, deve permanecer inalterado o entendimento sufragado pelo juiz de base, no tocante a possibilidade
de capitalização dos juros.

Nesse diapasão, assim vem se manifestando a mais recente jurisprudência do C. STJ:

PROCESSUAL CIVIL. AGRAVO REGIMENTAL NO AGRAVO EM RECURSO ESPECIAL. AÇÃO


REVISIONAL DE CONTRATO BANCÁRIO. LIMITAÇÃO DOS JUROS. REEXAME DO CONJUNTO
FÁTICO-PROBATÓRIO DOS AUTOS. INADMISSIBILIDADE. INCIDÊNCIA DA SÚMULA N. 7/STJ.
CAPITALIZAÇÃO MENSAL DOS JUROS. LEGALIDADE. PACTUAÇÃO EXPRESSA. COMISSÃO DE
PERMANÊNCIA. PREVISÃO CONTRATUAL. REPETIÇÃO DO INDÉBITO EM DOBRO.
INADMISSIBILIDADE. JUROS DE MORA. 1% AO MÊS. DECISÃO MANTIDA.
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3. "A capitalização dos juros em periodicidade inferior à anual deve vir pactuada de forma expressa
e clara. A previsão no contrato bancário de taxa de juros anual superior ao duodécuplo da mensal é
suficiente para permitir a cobrança da taxa efetiva anual contratada" (REsp n. 973827/RS, Relatora
para o acórdão Ministra MARIA ISABEL GALLOTTI, SEGUNDA SEÇÃO, julgado em 8/8/2012 DJe
24/9/2012). Precedente representativo da controvérsia (art. 543-C do CPC/1973).

(AgRg no AREsp 586987 / RS, Relator Ministro ANTONIO CARLOS FERREIRA, publicado no DJe
30/05/2016)

AGRAVO INTERNO NO AGRAVO EM RECURSO ESPECIAL. CONTRATOS BANCÁRIOS.


CAPITALIZAÇÃO MENSAL EXPRESSAMENTE PACTUADA. POSSIBILIDADE. DECISÃO MANTIDA.
AGRAVO DESPROVIDO.

2. A eg. Segunda Seção do STJ, em sede de julgamento de recurso especial representativo da


controvérsia, firmou tese no sentido de que: (a) "É permitida a capitalização de juros com periodicidade
inferior a um ano em contratos celebrados após 31.3.2000, data da publicação da Medida Provisória n.
1.963-17/2000 (em vigor como MP 2.170-36/2001), desde que expressamente pactuada"; e (b) "A
capitalização dos juros em periodicidade inferior à anual deve vir pactuada de forma expressa e
clara. A previsão no contrato bancário de taxa de juros anual superior ao duodécuplo da mensal é
suficiente para permitir a cobrança da taxa efetiva anual contratada" (REsp 973.827/RS, Rel. Ministro
LUIS FELIPE SALOMÃO, Rel. p/ acórdão Ministra MARIA ISABEL GALLOTTI, SEGUNDA SEÇÃO,
julgado em 08/08/2012, DJe de 24/09/2012).

(AgRg no AREsp 798151 / MS, Relator Ministro RAUL ARAÚJO, publicado no DJe em 27/05/2016)

2. Dos juros remuneratórios.

Sobre o tema, o Recorrente sustenta que a taxa mensal cobrada superou em muito a taxa média prevista
para contratações de mesma natureza (contrato de financiamento de veículo).

Nos termos do documento de fls. ID 1095476 - Pág. 9, verifica-se de forma incontroversa que a taxa
mensal de juros cobrada pelo Apelado correspondeu ao importe de 2,20% a.m. Isto posto, considerando
que o contrato foi firmado no mês de novembro/2009, bem como se tratou de financiamento de veículo,
verifico que consoante os dados divulgados pelo Banco Central do Brasil – BACEN
(https://www3.bcb.gov.br/sgspub/consu ltarvalores/consultarValoresSeries.do?method=consultarValores),
a taxa média mensal cobrada para operações desta natureza era de 1,90% a.m.

Dessarte, ainda que a taxa mensal de juros remuneratórios previstos no contrato tenha sido superior a
média aferida pelo BACEN, é fato que a superioridade da taxa contratual representou um percentual de
15,78%, razão por que a particularidade do caso não implica afirmar que houve abusividade ou
onerosidade excessiva do consumidor. Vale dizer, ainda, que o C. STJ possui entendimento tranquilo no
sentido de que a revisão da taxa contratual dos juros não pode ser feita a partir da simples aferição de
superioridade da taxa contratual comparada com a taxa média de mercado, pois, para tanto, faz-se
imprescindível a ocorrência de uma desvantagem exagerada, o que no caso, claramente, não
ocorreu. Neste sentido, confira-se:

AGRAVO REGIMENTAL NO AGRAVO EM RECURSO ESPECIAL. AÇÃO REVISIONAL. CONTRATO


BANCÁRIO. JUROS REMUNERATÓRIOS. INAPLICÁVEL LIMITAÇÃO EM 12% AO ANO. JUROS DE
MORA. PERCENTUAL CONTRATADO EM 1% AO MÊS. POSSIBILIDADE.
REPETIÇÃO/COMPENSAÇÃO DO INDÉBITO. AGRAVO DESPROVIDO.

1. A taxa de juros remuneratórios praticada pela instituição financeira acima da taxa média do
mercado não induz, por si só, à conclusão de tratar-se de cobrança abusiva. Precedentes. Assim,
ante a ausência de comprovação cabal da cobrança abusiva, deve ser mantida, in casu, a taxa de juros
remuneratórios acordada.
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TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 6926/2020 - Segunda-feira, 22 de Junho de 2020

(STJ - AgRg no AREsp 591826 / RS, Relator Ministro RAUL ARAÚJO, publicado no DJe em
17/03/2016)

DIREITO PROCESSUAL CIVIL E BANCÁRIO. RECURSO ESPECIAL. AÇÃO REVISIONAL DE


CLÁUSULAS DE CONTRATO BANCÁRIO. INCIDENTE DE PROCESSO REPETITIVO. JUROS
REMUNERATÓRIOS. CONFIGURAÇÃO DA MORA. JUROS MORATÓRIOS.
INSCRIÇÃO/MANUTENÇÃO EM CADASTRO DE INADIMPLENTES. DISPOSIÇÕES DE OFÍCIO.
DELIMITAÇÃO DO JULGAMENTO

I - JULGAMENTO DAS QUESTÕES IDÊNTICAS QUE CARACTERIZAM A MULTIPLICIDADE.


ORIENTAÇÃO 1 - JUROS REMUNERATÓRIOS a) As instituições financeiras não se sujeitam à limitação
dos juros remuneratórios estipulada na Lei de Usura (Decreto 22.626/33), Súmula 596/STF; b) A
estipulação de juros remuneratórios superiores a 12% ao ano, por si só, não indica abusividade; c) São
inaplicáveis aos juros remuneratórios dos contratos de mútuo bancário as disposições do art. 591 c/c o art.
406 do CC/02; d) É admitida a revisão das taxas de juros remuneratórios em situações
excepcionais, desde que caracterizada a relação de consumo e que a abusividade (capaz de
colocar o consumidor em desvantagem exagerada - art. 51, §1º, do CDC) fique cabalmente
demonstrada, ante às peculiaridades do julgamento em concreto.

(STJ - REsp 1061530 / RS - S2 - SEGUNDA SEÇÃO -, Relatora Ministra NANCY ANDRIGHI, DJe
10/03/2009)

“A jurisprudência, conforme registrado anteriormente, tem considerado abusivas taxas superiores a uma
vez e meia (voto proferido pelo Min. Ari Pargendler no REsp 271.214/RS, Rel. p. Acórdão Min. Menezes
Direito, DJ de 04.08.2003), ao dobro (Resp 1.036.818, Terceira Turma, minha relatoria, DJe de
20.06.2008) ou ao triplo (REsp 971.853/RS, Quarta Turma, Min. Pádua Ribeiro, DJ de 24.09.2007) da
média.”

(STJ - REsp 1061530 / RS - S2 - SEGUNDA SEÇÃO -, Relatora Ministra NANCY ANDRIGHI, DJe
10/03/2009)

Dessarte, deve permanecer inalterada a taxa de juros remuneratórios previstos no contrato entabulado
entre os litigantes.

3. Da cobrança de comissão de permanência.

Sobre a cobrança de comissão de permanência, consigno que o C. STJ vem entendendo por refutar a
possibilidade de sua cumulação com os demais encargos incidentes durante o período inadimplência.
Neste sentido, confira-se:

RECURSO ESPECIAL. CIVIL. CONTRATO BANCÁRIO. ARRENDAMENTO MERCANTIL. REAJUSTE.


VARIAÇÃO CAMBIAL. RECURSOS NO EXTERIOR. PROVA DA CAPTAÇÃO. COMPROVAÇÃO
ESPECÍFICA. DESNECESSIDADE. COMISSÃO DE PERMANÊNCIA. IMPOSSIBILIDADE DE
CUMULAÇÃO. DISPOSITIVO LEGAL VIOLADO. AUSÊNCIA DE INDICAÇÃO. FUNDAMENTAÇÃO
DEFICIENTE. SÚMULA Nº 284/STF. DISSÍDIO JURISPRUDENCIAL. AUSÊNCIA DE DEMONSTRAÇÃO.

4. É válida a cláusula contratual que prevê a cobrança da comissão de permanência, calculada pela taxa
média de mercado apurada pelo Banco Central do Brasil, de acordo com a espécie da operação, tendo
como limite máximo o percentual contratado, sendo admitida apenas no período de inadimplência, desde
que pactuada e não cumulada com os encargos da normalidade (juros remuneratórios e correção
monetária) e/ou com os encargos moratórios (juros moratórios e multa contratual).

(REsp 1217057 / TO, Relator Ministro RICARDO VILLAS BÔAS CUEVA, publicado no DJe em
26/04/2016)
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TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 6926/2020 - Segunda-feira, 22 de Junho de 2020

AGRAVO REGIMENTAL NO AGRAVO EM RECURSO ESPECIAL. DIREITO CIVIL. BANCÁRIO.


CAPITALIZAÇÃO MENSAL. PACTUADA. CONTRATO POSTERIOR À MEDIDA PROVISÓRIA N. 2.170-
36/2001. POSSIBILIDADE DA COBRANÇA. COMISSÃO DE PERMANÊNCIA. COBRANÇA CUMULADA.
ENCARGOS. IMPOSSIBILIDADE. PRECEDENTES.

2. É possível a cobrança de comissão de permanência durante o período de inadimplemento contratual, à


taxa média dos juros de mercado, limitada ao percentual fixado no contrato (Súmula nº 294 do STJ),
desde que não cumulada com a correção monetária (Súmula nº 30 do STJ), com os juros
remuneratórios (Súmula nº 296 do STJ) e moratórios e multa contratual (REsp n. 1.058.114/RS, recurso
representativo de controvérsia, Relator p/ acórdão Ministro JOÃO OTÁVIO DE NORONHA, Segunda
Seção, julgado em 12/8/2009, DJe 16/11/2010).

(AgRg no AREsp 765304 / RS, Relator Ministro MOURA RIBEIRO, publicado no DJe 15/02/2016)

Isso posto, assiste razão ao Recorrente quando afirma sobre impossibilidade da cumulação da comissão
de permanência com os demais encargos previstos para o período de anormalidade. Ademais, constato
que nos termos da cláusula nº 6 do contrato (fls. ID 1095476 - Pág. 12), de fato ocorreu a indevida
cobrança de comissão de permanência com os demais encargos previstos especificamente para o período
de anormalidade.

Dessarte, entendo que o Recorrente faz jus a devolução de valores, na forma simples, concernentes ao
quantum efetivamente pago a título de comissão de permanência.

4. Da mora.

Sem delongas, consigno que a mora do consumidor não deve ser descaracterizada, ante a constatação
de que a cobrança de encargos abusivos ocorreu durante o período de anormalidade do contrato
(inadimplência). Neste sentido:

AGRAVO INTERNO NO AGRAVO EM RECURSO ESPECIAL - AÇÃO REVISIONAL DE CONTRATO


BANCÁRIO - DECISÃO MONOCRÁTICA QUE NEGOU PROVIMENTO AO RECLAMO. INSURGÊNCIA
RECURSAL DO AUTOR.

2. A Segunda Seção desta Corte, ao julgar o Recurso Especial Repetitivo 1.061.530/RS, assentou que: (i)
"o reconhecimento da abusividade nos encargos exigidos no período da normalidade contratual (juros
remuneratórios e capitalização) descarateriza a mora" e (ii) "não descaracteriza a mora o ajuizamento
isolado de ação revisional, nem mesmo quando o reconhecimento de abusividade incidir sobre os
encargos inerentes ao período de inadimplência contratual".

(STJ - AgInt no AREsp 1497446 / RS, Relator Ministro MARCO BUZZI, publicado no DJe em
16/03/2020)

5.Da conclusão.

ASSIM, ante todo o exposto, CONHEÇO E DOU PARCIAL PROVIMENTO ao apelo interposto, somente
para:

a) consignar acerca da impossibilidade de cobrança cumulada, durante o período de


anormalidade, da comissão de permanência com os demais encargos previstos para o mesmo
período;

b) imputar ao Réu a obrigação de devolver, na forma simples, os valores concernentes ao


quantum efetivamente pago pelo Autor a título de comissão de permanência, devendo a apuração
dos valores ocorrer em sede de liquidação.
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TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 6926/2020 - Segunda-feira, 22 de Junho de 2020

Por via de consequência, considerando a sucumbência mínima do Réu, condeno o autor ao


pagamento das custas e honorários advocatícios no importe de 10% sobre o valor atualizado da
causa, contudo, considerando que o Autor foi beneficiado com a justiça gratuita, as obrigações
decorrentes de sua sucumbência ficam sob condição suspensiva, nos exatos termos do art. 98,
§3º, do CPC/2015.

P.R.I. Oficie-se no que couber.

Após o trânsito em julgado, arquivem-se.

Belém/PA, 19 de junho de 2020.

CONSTANTINO AUGUSTO GUERREIRO Desembargador – Relator

Número do processo: 0000938-78.2008.8.14.0005 Participação: APELANTE Nome: BANCO DA


AMAZONIA S/A Participação: ADVOGADO Nome: ELIEL DA ROCHA SILVA OAB: 89000A Participação:
APELADO Nome: IGOR FARIA FONSECA Participação: ADVOGADO Nome: IGOR FARIA FONSECA
OAB: 226 1ª TURMA DE DIREITO PRIVADO. APELAÇÃO CÍVEL – Nº. 0000938-78.2008.8.14.0005.

COMARCA: ALTAMIRA/PA.

APELANTE: BANCO DA AMAZÔNIA S/A.

ADVOGADO: ELIEL DA ROCHA SILVA – OAB/PA N. 15.889.

APELADO: IGOR FARIA FONSECA.

ADVOGADO: IGOR FARIA FONSECA – OAB/PA N. 13.226-B.

RELATOR: DES. CONSTANTINO AUGUSTO GUERREIRO.

DECISÃO MONOCRÁTICA
Des. CONSTANTINO AUGUSTO GUERREIRO.

EMENTA: APELAÇÃO CÍVEL. CUMPRIMENTO DE SENTENÇA. EXECUÇÃO DE HONORÁRIOS


ADVOCATÍCIOS SUCUMBENCIAIS. JUROS DE MORA. TERMO INICIAL. INTIMAÇÃO DO
CUMPRIMENTO DE SENTENÇA OU NA EXECUÇÃO ESPECÍFICA DOS HONORÁRIOS.
PRECEDENTES DO C. STJ. ART. 133, XII, ALÍNEA “d”, DO REGIMENTO INTERNO DO TJPA.
RECURSO CONHECIDO E PROVIDO.

Trata-se de APELAÇÃO CÍVEL interposta perante este Egrégio Tribunal de Justiça por BANCO DA
AMAZÔNIA S/A nos autos do CUMPRIMENTO DE SENTENÇA DE HONORÁRIOS ADVOCATÍCIOS
SUCUMBENCIAIS protocolada em desfavor de IGOR FARIA FONSECA diante de seu inconformismo
com a sentença prolatada pelo JUÍZO DA 3 VARA CÍVEL E EMPRESARIAL DE ALTAMIRA que acolheu
o pedido de impugnação ao cumprimento de sentença e determinou que os juros de mora dos honorários
advocatícios incidam a partir da citação, na fase de conhecimento.

Em suas razões, o recorrente requer que o cálculo dos juros de mora dos honorários advocatícios
sucumbenciais tenha por termo inicial a data do trânsito em julgado da decisão que acolheu os embargos
monitórios, ou a data da intimação do devedor, quanto ao início da fase de cumprimento de sentença.

Contrarrazões, às fls. 436/438, momento em que o recorrido sustenta que se os juros retroagem contra o
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TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 6926/2020 - Segunda-feira, 22 de Junho de 2020

réu, desde a data da propositura da ação ou da citação válida, deve os honorários seguir a mesma
proximidade temporal.

Às fls. 459 determinei a intimação do apelante no sentido de se manifestar expressamente a respeito dos
requisitos de admissibilidade recursal, notadamente em razão do teor da decisão objeto da impugnação,
não havendo manifestação, conforme certidão de fls. 461.

É o relatório. Decido monocraticamente.

Preenchidos os requisitos de admissibilidade recursal, conheço do recurso, tendo em vista que o recurso é
tempestivo, estando devidamente contrarrazoado e com as custas recursais devidamente pagas, conforme
certidão de fls. 439.

E analisando detidamente os autos, contrapondo a sentença do juízo a quo, com as razões do apelo do
recorrente, ancorado em precedente do C. STJ, entendo que o recurso merece ser provido
monocraticamente.

Isto porque a sentença foi enfática ao afirmar que os juros de mora dos honorários advocatícios
devem incidir a partir da citação, na fase de conhecimento (fls. 404). E neste ponto está o equívoco
do juízo monocrático, devidamente apontado no apelo (fls. 419), quando aduz que o cálculo dos juros de
mora dos honorários advocatícios sucumbenciais é a data da intimação do devedor no início da fase de
cumprimento de sentença.

Sobre o tema, o C. STJ já se manifestou, apontando como termo inicial para a incidência dos juros de
mora dos honorários advocatícios sucumbenciais, a intimação no cumprimento da sentença ou na
execução específica dos honorários, não havendo corrosão de seu valor com o tempo, pois deve ser
calculado com base no débito originário corrigido e acrescido de juros, conforme o título que deu suporte à
execução inicial.

Neste sentido:

PROCESSUAL CIVIL. AGRAVO INTERNO. AGRAVO EM RECURSO ESPECIAL. HONORÁRIOS DE


SUCUMBÊNCIA. PERCENTUAL SOBRE A EXECUÇÃO. JUROS DE MORA. TERMO INICIAL.
INTIMAÇÃO NO CUMPRIMENTO DE SENTENÇA OU NA EXECUÇÃO ESPECÍFICA DOS
HONORÁRIOS.

1. Os juros de mora sobre os honorários advocatícios só incidem com a intimação para pagamento
no cumprimento de sentença ou na execução específica dos honorários. Não há corrosão de seu
valor com o tempo, pois deve ser calculado com base no débito originário corrigido e acrescido de
juros, conforme o título que deu suporte à execução inicial.

2. Agravo interno a que se nega provimento.

(AgInt no AREsp 887.644/SP, Rel. Ministra MARIA ISABEL GALLOTTI, QUARTA TURMA, julgado em
10/11/2016, DJe 18/11/2016)

ASSIM, ante todo o exposto, com fulcro no art. 133, XII, alínea “d”, do Regimento Interno deste TJPA,
CONHEÇO E DOU PROVIMENTO ao recurso de apelação cível, no sentido de que os juros de mora dos
honorários advocatícios devem incidir a partir da intimação no cumprimento de sentença, ou na execução
específica dos honorários, conforme precedente do C. STJ.

P.R.I. Oficie-se no que couber.

Após o trânsito em julgado, retornem os autos ao juízo de piso.


227
TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 6926/2020 - Segunda-feira, 22 de Junho de 2020

Belém/PA, 19 de junho de 2020. CONSTANTINO AUGUSTO GUERREIRO Desembargador – Relator

Número do processo: 0001562-23.2011.8.14.0301 Participação: APELANTE Nome: COMERCIAL DE


ALIMENTOS RIO GUAMA LTDA Participação: ADVOGADO Nome: JOSE AUGUSTO TORRES
POTIGUAR OAB: 1569/PA Participação: APELANTE Nome: UNIMED DE BELEM COOPERATIVA DE
TRABALHO MEDICO Participação: ADVOGADO Nome: DIOGO DE AZEVEDO TRINDADE OAB:
11270/PA Participação: APELADO Nome: UNIMED DE BELEM COOPERATIVA DE TRABALHO MEDICO
Participação: ADVOGADO Nome: DIOGO DE AZEVEDO TRINDADE OAB: 11270/PA Participação:
APELADO Nome: COMERCIAL DE ALIMENTOS RIO GUAMA LTDA Participação: ADVOGADO Nome:
JOSE AUGUSTO TORRES POTIGUAR OAB: 1569/PA

PODER JUDICIÁRIO
TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DO PARÁ
SECRETARIA ÚNICA DAS TURMAS DE DIREITO PÚBLICO E PRIVADO

ATO ORDINATÓRIO

Proc. nº 0001562-23.2011.8.14.0301

A Unidade de Processamento Judicial das Turmas de Direito Público e Privado do Tribunal de Justiça do
Estado do Pará intima a parte Comercial de Alimentos Rio Guamá Ltda para que, querendo, apresente
contrarrazões aos Embargos de Declaração opostos nos autos.

19 de junho de 2020

Número do processo: 0801707-08.2020.8.14.0000 Participação: AGRAVANTE Nome: MARKO


ENGENHARIA E COMERCIO IMOBILIARIO LTDA Participação: ADVOGADO Nome: THEO SALES
REDIG OAB: 14810/PA Participação: AGRAVANTE Nome: ADRIANA VASQUES REZENDE DOS
SANTOS CORREA Participação: ADVOGADO Nome: THEO SALES REDIG OAB: 14810/PA Participação:
AGRAVANTE Nome: ANTONIO CLEMENTINO REZENDE DOS SANTOS Participação: ADVOGADO
Nome: THEO SALES REDIG OAB: 14810/PA Participação: AGRAVADO Nome: ELISANGELA MOREIRA
PINTO Participação: ADVOGADO Nome: ADRIANE CELIS DE SOUSA RAIOL OAB: 17489-B/PA
Participação: ADVOGADO Nome: ALESSANDRA APARECIDA SALES DE OLIVEIRA OAB: 7352

AGRAVO DE INSTRUMENTO. EXECUÇÃO PROVISÓRIA DE SENTENÇA. DESCONSIDERAÇÃO DA


PERSONALIDADE JURÍDICA. VIABILIDADE. PREENCHIMENTO DOS REQUISITOS. CDC.

- A desconsideração da personalidade jurídica é medida extrema, uma vez que excetua a regra geral da
desvinculação existente entre a pessoa jurídica e a personalidade de seus sócios. Os artigos 50 do Código
Civil e 28 do CDC preveem tal possibilidade, mediante o preenchimento dos requisitos. Aplicação da
Teoria menor, expressa no Código de Defesa do Consumidor. Na espécie, a prova trazida aos autos
evidenciou a ausência de patrimônio da devedora para ressarcir os prejuízos causados a consumidora, ora
agravada.

- Manutenção da decisão que julgou procedente o incidente de desconsideração da personalidade jurídica,


nos termos da norma do art. 28 do CDC.

- RECURSO DESPROVIDO
228
TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 6926/2020 - Segunda-feira, 22 de Junho de 2020

Número do processo: 0801316-53.2020.8.14.0000 Participação: RECORRENTE Nome: OI MOVEL S.A.


Participação: ADVOGADO Nome: ELADIO MIRANDA LIMA OAB: 86235/RJ Participação: RECORRIDO
Nome: MYRIAM NANCY SELGAS FRANCHI

PROC. Nº 0801316-53.2020.8.14.0000

PEDIDO DE EFEITO SUSPENSIVO À APELAÇÃO

REQUERENTE: OI MÓVEL S.A.

ADVOGADO(A): Eladio Miranda Lima, OAB/MT 13.242-A

REQUERIDO(A): MYRIAM NANCY SELGAS FRANCHI

ADVOGADO(A): Maria da Glória Carvalho Castro, OAB/PA 10.739 e Valmir Santiago dos Santos Filho,
OBA/PA 17339

RELATOR: Desembargador RICARDO FERREIRA NUNES

DECISÃO

Vistos etc.

Trata-se de petição apresentada por OI MÓVEL S.A. visando atribuição de efeito suspensivo ao recurso
de apelação por ela interposto em face de sentença proferida nos autos da ação ordinária declaratória de
obrigação de fazer c/c rescisão contratual e indenização por danos morais e materiais (proc. Nº 0039716-
57.2011.8.14.0301), tramitada no juízo da 8ª Vara Cível e Empresarial de Belém, demanda aforada por
MYRIAM NANCY SELGAS FRANCHI contra a ora requerente. Referido recurso ainda não foi distribuído
conforme se verifica em consulta do sistema Libra, tendo o peticionante se utilizado da prerrogativa
prevista no §3º, inciso I[1] do art. 1.012 do CPC.

Em seu pleito, afirma que a ora requerida aforou, em momentos distintos, três ações contra a requerente,
a saber: 1) ação ordinária declaratória de obrigação de fazer c/c rescisão contratual e indenização por
danos morais e materiais (proc. Nº 0039716-57.2011.8.14.0301); 2) ação de despejo (proc. Nº 0019506-
43.2015.8.14.0301) e 3) ação de despejo (proc. Nº 080551-53.2019.8.14.0301).

Segue aduzindo que as duas ações de despejo acima mencionadas estavam tramitando perante o juízo
da 1ª Vara Cível e Empresarial de Belém, contudo, tais processos foram remetidos ao juízo da 8ª Vara
Cível e Empresarial para serem processados em conjunto dada a conexão das causas. Argumenta que
não tinha conhecimento da ação de despejo tombada sob o nº 0019506-43.2015.8.14.0301, pois durante
todo o desenrolar dessa demanda não houve citação da empresa requerente, tendo o juízo singular
exarado sentença de procedência sem sequer ouvi-la, decretando seu despejo por falta de pagamento de
aluguéis, mesmo estando todos os comprovantes de quitação anexos ao processo nº 0039716-
57.2011.8.14.0301.

Sustenta, ainda, que a sentença é extra petita, uma vez que a condenação por danos materiais a título de
lucros cessantes em razão da inadimplência dos aluguéis advindos da relação locatícia entre as partes
não faz partes dos pedidos das ações que a requerente tinha conhecimento. Além disso, defende que a
sentença seria ultra petita porque condenou a ora requerente ao pagamento de alugueres, parcelas de
IPTU e faturas da COSANPA que nunca foram requeridas na inicial dos processos conexos.
229
TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 6926/2020 - Segunda-feira, 22 de Junho de 2020

Éo relato do necessário. Decido.

Sabe-se que a apelação interposta em face de sentença que confirma liminar deve ser recebida apenas no
efeito devolutivo, conforme leciona o §1º do art. 1.012 do CPC. Contudo, na forma do §4º desse dispositivo
legal, caso demonstrada a probabilidade do provimento do recurso ou, sendo relevante a fundamentação,
houver risco de dano grave ou de difícil reparação, é possível a atribuição de efeito suspensivo ao recurso:

Art. 1.012 - A apelação terá efeito suspensivo.

§1º - Além de outras hipóteses previstas em lei, começa a produzir efeitos imediatamente após a sua
publicação a sentença que:

(...)

V - confirma, concede ou revoga tutela provisória;

(...)

§4º - Nas hipóteses do § 1º, a eficácia da sentença poderá ser suspensa pelo relator se o apelante
demonstrar a probabilidade de provimento do recurso ou se, sendo relevante a fundamentação, houver
risco de dano grave ou de difícil reparação.

No caso em exame, penso que a requerente não se desincumbiu de demonstrar os requisitos exigidos
pelas razões que passo a explicar.

Na origem, trata-se de ação ordinária declaratória de obrigação de fazer c/c rescisão contratual e
indenização por danos morais e materiais (proc. 0039716-57.2011.8.14.0301) em que o juízo singular
julgou procedente os pedidos deduzidos na inicial e, confirmando a liminar deferida, determinou que a ora
requerente retirasse os seus equipamentos do imóvel da autora no prazo de 60 (sessenta) dias contados
da sentença, declarando rescindido o contrato de locação. Além de ter confirmado a mencionada tutela de
urgência, condenou, a empresa de telefonia ao pagamento do valor de R$10.000,00 (dez mil reais) a título
de danos morais e R$46.400,00 (quarenta e seis mil e quatrocentos reais) de lucros cessantes, bem como
ao pagamento dos aluguéis atrasados, parcelas de IPTU e faturas da COSANPA pendentes durante o
período de locação.

Pois bem. Compulsando os documentos que acompanharam o presente requerimento, não se vislumbra,
por ora, o alegado cerceamento defesa na ação de despejo de nº 0019506-43.2015.8.14.0301, haja vista
que, embora a requerente não tenha sido citada, tal demanda, consoante se depreende da consulta no
sistema Libra, foi extinta sem resolução do mérito por falta de interesse superveniente da autora, ora
requerida, em virtude de ter sido prolatada sentença de procedência nos autos da ação ordinária
declaratória de obrigação de fazer c/c rescisão contratual e indenização por danos morais e materiais
(proc. Nº 0039716-57.2011.8.14.0301). Assim, mesmo que a empresa de telefonia não tenha sido
chamada para compor a relação processual da ação despejo, não vislumbro, a princípio, nenhum prejuízo
tendo em conta ausência do exame de mérito. Nota-se, ainda, que a outra demanda de despejo (proc. Nº
080551-53.2019.8.14.0301) também foi extinta sem resolução do mérito pelos mesmos fundamentos,
tendo toda controvérsia travada entre as partes sido discutida na ação ordinária, a qual a requerente
admite ter sido citada, com oportunidade de apresentação de contestação.

Ademais, importante ressaltar que o pedido de rescisão contratual não se fundamentou na ausência de
pagamento dos aluguéis, mas sim no descumprimento de obrigações acessórias previstas em contrato
referentes à conservação do imóvel.

Por fim, não há que se falar em concessão de efeito suspensivo quanto ao capítulo da sentença que
condenou a requerente ao pagamento de indenização por lucros cessantes e demais encargos
decorrentes do contrato locatício, haja vista que tais tópicos não estão incluídos na exceção prevista no
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TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 6926/2020 - Segunda-feira, 22 de Junho de 2020

§1º do art. 1.012 do CPC, devendo seguir a regra geral do sistema recursal que confere suspensão dos
efeitos da sentença quando há interposição do recurso de apelação, haja vista que a confirmação da
liminar se restringiu tão somente à retirada dos equipamentos de telefonia do imóvel da requerida no prazo
de 60 (sessenta) dias.

Ante o exposto e, considerando a ausência dos pressupostos exigidos no §4º do art. 1.012 do CPC,
indefiro o pedido de efeito suspensivo postulado pela requerente.

No entanto, defiro o pedido de publicação exclusiva em nome de advogado da requerente formulado no ID


2744178 – pág. 08.

Belém, 19 de junho de 2020.

Des. RICARDO FERREIRA NUNES

Relator

[1] § 3º O pedido de concessão de efeito suspensivo nas hipóteses do § 1º poderá ser formulado por
requerimento dirigido ao:

I - tribunal, no período compreendido entre a interposição da apelação e sua distribuição, ficando o relator
designado para seu exame prevento para julgá-la;

Número do processo: 0805309-07.2020.8.14.0000 Participação: AGRAVANTE Nome: CONSTRUTORA


EFECE EIRELI - EPP Participação: ADVOGADO Nome: LUIS CARLOS SILVA MENDONCA OAB:
5781/PA Participação: AGRAVADO Nome: HOSPITAL DAS CLINICAS DE ANANINDEUA LTDA 1ª
TURMA DE DIREITO PRIVADO. AGRAVO DE INSTRUMENTO Nº. 0805309-07.2020.8.14.0000

COMARCA: ANANINDEUA / PA.

AGRAVANTE(S): EFECE SERVIÇOS DE ENGEHARIA EIRELI

ADVOGADO(A)(S): LUÍS CARLOS SILVA MENDONÇA (OAB/PA 5.781)

AGRAVADO(A): HOSPITAL DAS CLÍNICAS DE ANANINDEUA LTDA.

ADVOGADO(A)(S): NÃO HABILITADO.

RELATOR: Des. CONSTANTINO AUGUSTO GUERREIRO.

D E S P A C H O:

Em homenagem ao princípio da vedação de decisão surpresa e à regra do art. 1.017, §3º, do CPC,
determino à Agravante juntar aos presentes autos eletrônicos, no prazo de 05(cinco) dias, documento que
comprove a existência de requerimento prévio formulado perante o Agravado.

Após, conclusos.
231
TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 6926/2020 - Segunda-feira, 22 de Junho de 2020

Belém/PA, 19 de junho de 2020.

CONSTANTINO AUGUSTO GUERREIRO

Desembargador – Relator

Número do processo: 0382316-44.2016.8.14.0301 Participação: APELANTE Nome: PAULO GILBERTO


GODINHO DA PONTE SOUZA Participação: ADVOGADO Nome: ROBERTO TAMER XERFAN JUNIOR
OAB: 9117/PA Participação: APELADO Nome: MUNICIPIO DE BELEM Participação: AUTORIDADE
Nome: MINISTÉRIO PÚBLICO DO ESTADO DO PARÁ

DECISÃO MONOCRÁTICA

Trata-se de apelação cível interposta por PAULO GILBERTO GODINHO DA PONTE SOUZA contra
sentença proferida nos autos da Ação de Conhecimento n. 0382316-44.2016.814.0301, que pronunciou a
prescrição em relação ao pedido de indenização quanto ao cálculo de sua aposentaria que não teve
incluído os juros e correção monetária referente ao período revisado, assim erigida:

“JULGO prescrita a pretensão que PAULO GILBERTO GODINHO DA PONTE SOUZA veicula na
presente AÇÃO ORDINÁRIA ajuizado contrato o MUNICÍPIO DE BELÉM e, por consequência,
extingo o processo com resolução do mérito, na forma do art. 487, inciso II, do CPC/15. Custas pela
parte autora, mas exigibilidade suspensa em função dos benefícios da justiça da gratuidade que
nessa oportunidade lhe concedo....”.

Interposta Apelação Cível por PAULO GILBERTO, em suas razões recursais, sustenta que a sentença
padece de erro, visto que inexiste a declarada prescrição capaz de fulminar sua pretensão indenizatória.

Defende o reconhecimento do seu direito acessório ao recebimento de sua aposentadoria acrescidas de


correção monetária e juros legais, ensejo que pleiteou administrativamente por ocasião do PAD n.
5770/2009, iniciado em 13.10.2009.

Ressalta que a conclusão do procedimento administrativo se deu em 17.10.2012, onde, apesar de ter sido
reconhecido o seu direito ao recebimento da aposentadoria devidamente corrigida monetariamente e
acrescida dos juros legais, em conformidade ao parecer n. 170/2012 (f.94) do Gabinete do Prefeito
Municipal de Belém, tais valores não foram adimplidos pela municipalidade. Razão disso, resultou na
propositura da presente ação.

Assevera que a contagem do prazo prescricional estaria interrompida pelo trâmite do procedimento
administrativo, que somente finalizou em 17.10.2012. Logo, como o ajuizamento da demanda ordinária
datou de 12.07.2016, não há que se falar em prescrição, eis que a demanda visando o pagamento das
importâncias envoltos a sua aposentadoria decorreu dentro do lustro prescricional.

Fundamenta que a paralisação injustificada do procedimento administrativo não pode lhe afetar e que o
art. 4o do decreto n. 20910/1932, propriamente a norma utilizada pelo juízo singular para fulminar a
pretensão pela prescrição, também erige condição suspensiva da prescrição enquanto perdurar o
processo administrativo.

Pede, por fim, provimento do recurso.

A municipalidade apresentou contrarrazões no ID nº 2705115, onde pugna pela mantença da sentença


guerreada.
232
TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 6926/2020 - Segunda-feira, 22 de Junho de 2020

O Ministério Público, neste grau de jurisdição, declinou de opinar no feito, conforme manifestação de ID nº
2745526.

É o relatório.

Decido.

Presentes os pressupostos de admissibilidade recursal, conheço do presente recurso e passo a decidi-lo


monocraticamente, com fulcro no art. 133 do Regimento Interno deste Egrégio Tribunal de Justiça do
Estado do Pará.

Trata-se de ação indenizatória proposta por PAULO GILBERTO GODINHO DA PONTE SOUZA, ora
apelante, em face do MUNICÍPIO DE BELÉM, na qual pleiteia a indenização correspondente, em virtude
de sua aposentadoria, quando revisada na via administrativa, não ter vindo acrescida de correção
monetária e juros legais, em que pese o parecer n. 170/2012 do ente municipal pela sua concessão e
adimplemento, resultante do processo administrativo n. 5770/2009, outrora em iniciado em 2009 e
finalizado no ano de 2012.

Por estes motivos ingressou com a presente demanda pleiteando indenização dos valores acessórios
competentes, sendo que, consoante a sentença ora apelada, foi pronunciada a prescrição pelo juízo a
quo.

O dilema recursal gira em torno do pronunciamento da prescrição do pedido autoral que, por sua vez,
consiste na pretensa condenação da municipalidade ao pagamento de correção monetária e juros legais
após a revisão do cálculo de aposentadoria do apelante.

As teses recursais comportam provimento, tendo em vista a não ocorrência de prescrição com relação ao
ensejo inaugural.

Isto porque, o artigo 4o, do Decreto n. 20910/1932, estabelece que eventual requerimento formulado na
esfera administrativa tem o condão de suspender o prazo prescricional:

“Art. 4o Não corre a prescrição durante a demora que, no estudo, ao reconhecimento ou no pagamento da
dívida, considerada líquida, tiverem as repartições ou funcionários encarregados de estudar e apura-la.

Parágrafo único. A suspensão da prescrição, neste caso, verificar-se-á pela entrada do requerimento do
titular do direito ou do credor nos livros ou protocolos das repartições públicas, com designação do dia,
mês e ano”.

No caso em tela, restou devidamente demonstrado nos autos que no dia 13.10.2009 o apelante requereu
junto ao Instituto de Previdência e Assistência do Município de Belém, através do processo administrativo
5770/2009, a correção dos valores recebidos à título de aposentadoria, de forma que viessem acrescidos
com a devida correção monetária e juros legais, intento este que, após o parecer n. 170/2012 do Gabinete
do Prefeito de Belém, foi deferido em 17.10.2012, reconhecendo o pedido de análise revisional da
atualização de proventos pleiteado pelo apelante.

Deste modo, o prazo prescricional ficou suspenso entre o dia 13.10.2009 e o dia 17.10.2012, em razão do
pedido administrativo protocolado pelo apelante, não transcorrendo o prazo quinquenal prescritivo ao
exercício do seu direito postestativo na via judicial.

Aliás, este é o entendimento do Superior Tribunal de Justiça:

“ACAO RESCISORIA. IRREGULARIDADE NA REPRESENTACAO PROCESSUAL. VICIO SANADO.


ARTIGO 13 DO CPC. PRELIMINAR AFASTADA. SERVIDOR PUBLICO. EXCLUSAO DO CONCURSO
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TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 6926/2020 - Segunda-feira, 22 de Junho de 2020

INTERNO NO MINISTERIO DA FAZENDA. REQUERIMENTO ADMINISTRATIVO. SUSPENSAO DA


PRESCRICAO. MANDADO DE SEGURANCA. INTERRUPCAO DA PRESCRICAO. ACAO ORDINARIA
PROPOSTA ANTES DO TERMINO DO QUINQUIDIO PRESCRICIONAL. RECONHECIMENTO. PEDIDO
PROCEDENTE. JUIZO RESCISORIO QUE NEGA PROVIMENTO AO RECURSO ESPECIAL.

1. Afasta-se a preliminar de irregularidade na representacao processual, pois o vicio foi sanado


com a juntada do instrumento procuratorio (artigo 13 do CPC).

2. O acordao rescindendo estipulou como marco interruptivo da prescricao o recurso


administrativo, porem, a luz das disposicoes legais que regem a prescricao contra a Fazenda
Publica, do Codigo Civil e do Codigo de Processo Civil, a irresignacao no ambito administrativo,
aqui entendida em sentido amplo e generico, tem o condao de suspender o prazo prescricional do
processo judicial (precedentes do Supremo Tribunal Federal e do Superior Tribunal de Justica).

3. In casu, procede o pedido rescindendo, para declarar que o recurso administrativo, suspendeu o
prazo prescricional da pretensao judicial, tendo a interrupcao operada pela impetracao do
mandado de seguranca.

4. Juizo rescisorio.

4.1. Excluido o servidor do certame interno do Ministerio da Fazenda em 1o de outubro de 1.984, o


prazo prescricional foi suspenso pelo requerimento administrativo, cuja decisao final ocorreu em
17 de julho de 1987; 4.2. Impetrado mandado de seguranca em novembro de 1987, interrompeu-se a
prescricao. Julgado o mandamus em maio de 1991, recomecou o prazo prescricional, pela metade;
4.3. Ajuizada a acao ordinaria em julho de 1.992, nao se operou a prescricao. 5. Acao rescisoria
julgada procedente. Juizo rescisorio que nega provimento ao recurso especial” (AR 4.318/DF, Rel.
Ministro JORGE MUSSI, TERCEIRA SECAO, julgado em 09/03/2016, DJe 15/03/2016).

“DIREITO ADMINISTRATIVO. PROCESSUAL CIVIL. RECURSO ESPECIAL. VIOLACAO AO ART. 535


DO CPC. NAO-OCORRENCIA. PRESCRICAO. PEDIDO ADMINISTRATIVO. SUSPENSAO.
PRECEDENTE DO STJ. MILITAR. ACIDENTE EM SERVICO. PERDA DO OLHO ESQUERDO.
INCAPACIDADE TOTAL PARA TODO E QUALQUER TRABALHO. NAO-CARACTERIZACAO.
REFORMA NO MESMO GRAU HIERARQUICO OCUPADO NO SERVICO ATIVO. PRECEDENTE DO
STJ. RECURSO ESPECIAL CONHECIDO E PARCIALMENTE PROVIDO.

1. Os embargos de declaracao tem como objetivo sanear eventual obscuridade, contradicao ou


omissao existentes na decisao recorrida. Nao ha afronta ao art. 535, II, do CPC quando o Tribunal
de origem pronuncia-se de forma clara e precisa sobre a questao posta nos autos, assentando-se
em fundamentos suficientes para embasar a decisao, como ocorrido na especie.

2. O requerimento administrativo suspende o prazo prescricional, nos termos do art. 4o do Decreto


20.910/32, reiniciando-se a contagem do prazo na data da negativa do pedido. Precedente do STJ.

3. A perda da visao do olho esquerdo, em decorrencia de acidente em servico, embora tenha


incapacitado o autor para as atividades militares, nao e suficiente para comprometer integralmente
sua saude de forma a impor-lhe uma incapacidade plena para todo e qualquer trabalho na vida civil.
Hipotese em que deve o autor ser reformado no mesmo grau hierarquico que ocupava enquanto no
servico ativo. Inteligencia do art. 106, II, da Lei 6.880/80.

4. Recurso especial conhecido e parcialmente provido.” (REsp 991.179/RJ, Rel. Ministro ARNALDO
ESTEVES LIMA, QUINTA TURMA, julgado em 25/09/2008, DJe 01/12/2008).

Diante do exposto, considerando que o processo administrativo findou em 17.10.2012 e a ação ordinária
234
TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 6926/2020 - Segunda-feira, 22 de Junho de 2020

foi manejada em 12.07.2016, verifica-se que não se operou a prescrição pronunciada pelo juízo a quo,
visto que até a propositura da demanda ainda não havia decorrido cinco anos do evento que deu origem
ao pedido de ressarcimento pecuniário, qual seja, o reconhecimento do direito do apelante por parte
municipalidade quanto às correções monetárias e juros legais inerentes a sua aposentadoria.

Quanto as verbas indenizatórias pleiteadas na ação, considerando o próprio reconhecimento da


administração pública municipal, entendendo ser devido ao apelante o recebimento da correção monetária
e juros sobre as parcelas de sua aposentadoria, por se tratar de correção de benefício de caráter
alimentício, urgente e inderrogável.

Além disso, assente a diminuição do patrimônio do apelante como motivo plausível a condenação da
municipalidade, posto que a inexatidão quanto as correções monetários e juros legais da aposentadoria
resultou em prejuízo financeiro, porquanto o valor recebido a título de aposentadoria não era o mesmo que
o recorrente receberia se à época da concessão dos proventos tivesse sido concedida de forma correta, o
que faz surgir o dever de indenizar.

Sergio Cavalieri Filho, ao conceituar o dano material esclarece que o prejuízo vivenciado pela vítima
decorre da diminuição de seu patrimônio:

“O dano patrimonial, como o próprio nome diz, também chamado de dano material, atinge os bens
integrantes do patrimônio da vítima, entendendo-se como tal o conjunto de relações jurídicas de uma
pessoa apreciáveis economicamente (...). O dano material envolve a efetiva diminuição do patrimônio,
quer se trate de um bem corpóreo ou incorpóreo”. (CAVALIERI FILHO, Sergio. Programa de
Responsabilidade Civil. 11ed. Sao Paulo: Atlas, 2014, p. 93/94).

Finalmente, seguindo a mesma esteira, nem mesmo a ausência de dotação orçamentária pode constituir
justo motivo para postergação ou mesmo inadimplemento de dívidas reconhecidas pela administração
pública, conforme se vê:

“Servidor público civil. Recebimento de parcelas vencidas a título de reconhecimento de saberes e


competências – RSC III. Art. 18 da Lei 12.772/2012. Reconhecimento administrativo do direito.
Implantação do adicional. Pagamento do retroativo condicionado à disponibilidade orçamentária.
Nem mesmo a ausência de dotação orçamentária para pagamento de créditos a servidores públicos pode
significar motivo justo para a dilação indeterminada do prazo para pagamento dos valores. Se a própria
Administração Pública reconhece a dívida, não pode se furtar ao seu pagamento, protelando-o
indefinidamente, sobretudo se o crédito possui natureza de obrigação legal e ostenta caráter alimentar.
Precedentes. Unânime. TRF 1ªR. 1ªT., ApReeNec 0008387-98.2017.4.01.3700, rel. des. federal Gilda
Sigmaringa Seixas, em 02/10/2019.”

Assim, face a nítida demonstração dos danos materiais, devidamente comprovados, necessária a reforma
da sentença no presente caso, de modo a condenar a apelada no que se refere ao valor retroativo cabível
ao apelante, como a própria municipalidade reconheceu.

Tendo em vista a reforma da sentença, imperiosa a redistribuição da sucumbência para condenar a


apelada aos honorários advocaticios de sucumbência que ora fixo em 10% (dez por cento) sobre o valor
da condenação.

ANTE O EXPOSTO, com fulcro no art. 133 do Regimento Interno deste Egrégio Tribunal de Justiça,
conheço do recurso de apelação e dou-lhe PROVIMENTO, no sentido de afastar a prescrição pronunciada
pelo juízo a quo, e, na forma do art. 1013, parágrafo 4 do CPC, julgar totalmente PROCEDENTE o pedido
autoral, condenando a municipalidade ao pagamento dos valores pretendidos na inicial, atualizado e
corrigido monetariamente pelo IPCA a partir do reconhecimento do direito do autor, ora apelante, e juros
de mora, até a data do efetivo pagamento.

Advirto que, caso haja interposição do recurso de Agravo Interno e, este venha a ser declarado
235
TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 6926/2020 - Segunda-feira, 22 de Junho de 2020

manifestamente improcedente, em votação unânime pelo Órgão Colegiado, haverá a incidência da


aplicação de multa, nos termos do §2º do art. 1021 do CPC.

P.R.I.

Belém, 17 de junho de 2020.

JUÍZA CONVOCADA EVA DO AMARAL COELHO

RELATORA

Número do processo: 0805821-87.2020.8.14.0000 Participação: AGRAVANTE Nome: MARIA DAS


GRACAS PEREIRA FONTENELE Participação: ADVOGADO Nome: TIAGO HENRIQUE LEMOS DE
ARAUJO OAB: 27565/PA Participação: AGRAVADO Nome: ESTADO DO PARÁ

AGRAVO DE INSTRUMENTO Nº 0805821-87.2020.8.14.0000

AGRAVANTE: MARIA DAS GRAÇAS PEREIRA FONTENELE

AGRAVADO: ESTADO DO PARÁ

RELATORA: JUÍZA CONVOCADA EVA DO AMARAL COELHO

DESPACHO.

R.H.

Trata-se de agravo de instrumento interposto por MARIA DAS GRACAS PEREIRA FONTENELE, em face
da decisão interlocutória proferida pelo Juízo da 6ª Vara Cível e Empresarial da comarca de Santarém
que, nos autos da Ação declaratória de inexistência de relação jurídico-tributária c/c repetição de indébito e
tutela de evidência, movida pela Agravante, em face do ESTADO DO PARÁ, ora agravado (Processo nº
0801970-81.2020.8.14.0051), indeferiu o pedido de justiça gratuita.

Depreende-se no caso em apreço, que a Agravante não trouxe à esta Instância, elementos suficientes que
comprovem sua hipossuficiência, limitando-se a arguir que não possui condições de arcar com as
despesas processuais sem prejuízo do sustento próprio e de sua família.

A esse respeito, acompanho o entendimento de que a concessão do referido benefício não é direito
absoluto do requerente, devendo ser analisado o caso concreto. Contudo, nos autos, não constam
elementos concretos que comprovem tal hipossuficiência.

Ressalto que, a Lei 1.060/50 deve ser aplicada aos que realmente dela necessitarem, o que não se
verificou, de plano, no presente recurso.

Ante o exposto, intime-se a Agravante para que, no prazo de 10 dias, EMENDE A INICIAL, para fins de
providenciar a juntada de cópia da última Declaração de IR e de comprovante de rendimentos, os quais
possam comprovar a alegada impossibilidade de arcar com as custas processuais.
236
TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 6926/2020 - Segunda-feira, 22 de Junho de 2020

Belém,17 de junho de 2020.

JUÍZA CONVOCADA EVA DO AMARAL COELHO

RELATORA

Número do processo: 0805110-82.2020.8.14.0000 Participação: AGRAVANTE Nome: IVANILDA


FRANCISCA DE ALMEIDA Participação: ADVOGADO Nome: THAINAH TOSCANO GOES OAB: 8854
Participação: AGRAVADO Nome: INSS - INSTITUTO NACIONAL DE SEGURO SOCIAL Processo nº
0805110-82.2020.8.14.0000

Órgão Julgador: 1ª Turma de Direito Público

Recurso: Agravo de Instrumento

Comarca da Parauapebas

Agravante: Ivanilda Francisca de Almeida

Agravado: Instituto Nacional de Seguridade Social - INSS

Relator: Des. Roberto Gonçalves de Moura

EMENTA: AGRAVO DE INSTRUMENTO. PEDIDO DE EFEITO SUSPENSIVO. AÇÃO DE CONCESSÃO


DE PENSÃO POR MORTE EM FACE DO INSS. COMARCA DE PARAUAPEBAS. COMARCA QUE NÃO
É SEDE DE VARA DA JUSTIÇA FEDERAL. COMPETÊNCIA DELEGADA DA JUSTIÇA ESTADUAL.
COMPETÊNCIA RECURSAL DO TRIBUNAL REGIONAL FEDERAL. REMESSA DO PRESENTE
RECURSO AO TRIBUNAL REGIONAL FEDERAL DA 1ª REGIÃO.

DECISÃO MONOCRÁTICA

Trata-se de AGRAVO DE INSTRUMENTO, com pedido de efeito suspensivo ativo,


interposto por IVANILDA FRANCISCA DE ALMEIDA contra decisão proferida pelo Juízo de Direito da 3ª
Vara Cível da Comarca de Parauapebas, que reconheceu a sua incompetência absoluta para julgar o feito
e determinou a remissão dos autos ao Juízo da Comarca de Curionópolis/PA, onde reside a
requerente/ora agravante, para o regular prosseguimento do feito (id nº 3128272).

Em suas razões recursais, a agravante relata os fatos esclarecendo que ingressou com a
ação ordinária visando o recebimento do benefício previdenciário de pensão por morte de segurado
especial de seu cônjuge falecido JOEL PEREIRA DA SOLIDADE, tendo sido proferida a decisão inicial
deferindo justiça gratuita e citação do réu para apresentação de contestação, e que não houve concessão
de tutela antecipada.

Em seguida, o requerido/ora agravado teria sido devidamente citado, apresentando


contestação de ID 8787067, não havendo na peça de defesa qualquer preliminar ou menção de
incompetência relativa ou absoluta (conforme exigência do artigo 64 do NCPC), apenas havendo
resistência quanto ao mérito do pedido de pensão por morte de segurado especial.

Ato continuo, a autora/ora agravante teria sido intimada para apresentação de réplica à
contestação, o que foi devidamente cumprido, conforme ID 9343075, ficando os autos conclusos ao
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TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 6926/2020 - Segunda-feira, 22 de Junho de 2020

magistrado, que, ao analisar o processo, prolatou a decisão ora agravada reconhecendo a sua
incompetência “absoluta” para julgar o processo em razão da autora residir na Comarca de Curionópolis.

Explica que a decisão agravada suscita que há INCOMPETÊNCIA ABSOLUTA, se referindo


à territorialidade da demanda, e, ainda declara, de ofício, matéria de COMPETÊNCIA RELATIVA, pelo que
a agravante sustenta que o magistrado se equivocou na prolação da decisão.

Para defender os seus argumentos, a recorrente afirma que as regras de competência


relativa prestigiam a vontade das partes, por meio da criação de normas que buscam protegê-las (autor e
réu), franqueando a elas a opção pela sua aplicação ou não no caso concreto. Em razão de sua maior
flexibilidade, também a lei poderá modificar tais regras. Surgem, assim, as regras de competência relativa,
dispositivas por natureza e que buscam privilegiar a liberdade das partes.

Nesse sentido, explica que o valor da causa e o território são questões de competência
relativa, enquanto, que a matéria e a função são questões de competência absoluta. Desse modo, aduz
que fica claro que a questão de escolha do território é de competência relativa, havendo a prorrogação da
competência quando não houver nenhum tipo de objeção pela parte ré, como ocorreu no caso concreto.

Por essa razão, entende que o juiz “a quo” errou quando declarou de ofício questão de
territorialidade como sendo de competência absoluta.

Assevera que, conforme dispõe o artigo 65 do CPC, se prorroga a competência relativa se o


réu não alegar a incompetência em preliminar de contestação. E que, no caso concreto, a agravante
escolheu a comarca de Parauapebas para processar e julgar a presente
demanda, não sendo impugnado pela parte adversa, não podendo, assim, ser
declarada de ofício pelo juiz, por ser matéria de competência relativa,
consoante a Súmula 33 do STJ (a incompetência relativa não pode ser declarada
de ofício) cabendo a outra parte argui-la por meio de exceção, na forma do art.
112 do CPC e art. 64 do NCPC.

Destaca que tanto a legislação processual (art. 112 do CPC/ art. 64 NCPC), como o
entendimento já sumulado pelo STJ (súmula n° 33), asseguram a
impossibilidade de o magistrado declinar da competência sem que haja provocação para tanto.

Defende a necessidade de concessão do efeito suspensivo ativo no sentido de obstar a


remessa dos autos para a Comarca de Curionópolis, visando permanecer o processamento e julgamento
da lide na Comarca de Parauapebas, visto que a territorialidade é competência relativa que se prorroga
quando há anuência entre as partes, o que houve no presente caso.

No mérito, requer a reforma total da decisão agravada, por violação literal do artigo 64, 65
do NCPC e Sumula 33 do STJ, mantendo-se os autos para processamento e julgamento da lide na
Comarca em que foi distribuída, Parauapebas.

Juntou documentos.

Coube-me a relatoria do feito por distribuição.

Éo relatório, síntese do necessário.

DECIDO.

Inicialmente, cumpre lembrar que, em se tratando de matéria de interesse da União, qual seja, pleito de
pensão por morte em face de uma Autarquia Federal - INSS, compete à Justiça Federal apreciá-la,
conforme os termos do art. 109, I, da CF.
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TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 6926/2020 - Segunda-feira, 22 de Junho de 2020

No caso presente, observa-se que a Justiça Estadual de 1º grau funcionou investida de jurisdição federal,
já que não existe Vara Federal na Comarca de Parauapebas.

Nesses casos, o juízo estadual da Comarca em questão, que não é sede de Vara da Justiça Federal,
excepcionalmente, é competente para processar e julgar causas em que for parte autarquia federal.

O art. 109, I, § 3º[1] da CF prevê essa possibilidade de processamento das ações movidas em face de
autarquia previdenciária federal perante o juízo estadual de 1º grau investido na competência excepcional
quando na Comarca não houver Vara Federal.

Contudo, esse mesmo artigo, em seu § 4º[2], dispõe que os recursos interpostos contra decisões
proferidas pelo juízo estadual, em jurisdição excepcional, serão dirigidos ao Tribunal Regional Federal da
área de jurisdição do juiz de 1º grau e não ao Tribunal de Justiça do Estado.

A doutrina e jurisprudência firmaram entendimento no sentido de aplicação do art. 15, I, da Lei nº 5.010/66,
a Lei de Organização da Justiça Federal, que previa a competência delegada da Justiça Estadual, com
fulcro no art. 109, § 3º, da Constituição.

A doutrina assim leciona:

“Enfim, a competência será do juízo de Direito ou do juízo federal do foro do domicílio do executado. Se o
devedor mantiver domicílio no interior, onde não haja juízo federal, a Fazenda Federal não deve ajuizar a
execução em vara federal da capital do Estado correspondente. Nesse caso, a execução será proposta
perante o juiz estadual da comarca domicílio do devedor. O juiz estadual estará, na espécie, investido de
competência federal, devendo os recursos que forem interpostos ser encaminhados ao Tribunal Regional
Federal da Região que compreenda aquela comarca”. (DIDIER Jr, Fredie. Pressupostos processuais e
condições da ação: o juízo de admissibilidade do processo. São Paulo: Saraiva, 2005, p. 154.).

Seguindo esse entendimento, em que pese a prestação jurisdicional de primeiro grau ter ocorrido na
Justiça Estadual, em razão da competência delegada, o recurso da decisão proferida pelos juízes
estaduais, investidos de jurisdição federal, devem ser apreciados pelo Tribunal Regional Federal,
conforme expressa disposição da Carta Magna (art. 108, II[3]).

Por todo o exposto, de ofício, DECLARO A INCOMPETÊNCIA ABSOLUTA deste Tribunal de Justiça do
Estado do Pará para processar e julgar o presente recurso, pelo que determino a remessa dos presentes
autos ao Tribunal Regional Federal da 1ª Região, ao qual compete o julgamento da presente apelação.

Publique-se. Intimem-se.

ÀSecretaria para as providências cabíveis.

Servirá a presente decisão como mandado/ofício, nos termos da Portaria nº 3731/2015 – GP.

Belém – PA, 18 de junho de 2020.

Desembargador ROBERTO GONÇALVES DE MOURA

Relator

[1] Art. 109. Aos juízes federais compete processar e julgar:

I - as causas em que a União, entidade autárquica ou empresa pública federal forem interessadas na
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condição de autoras, rés, assistentes ou oponentes, exceto as de falência, as de acidentes de trabalho e


as sujeitas à Justiça Eleitoral e à Justiça do Trabalho;(...)

§3º Serão processadas e julgadas na justiça estadual, no foro do domicílio dos segurados ou beneficiários,
as causas em que forem parte instituição de previdência social e segurado, sempre que a comarca não
seja sede de vara do juízo federal, e, se verificada essa condição, a lei poderá permitir que outras causas
sejam também processadas e julgadas pela justiça estadual.

[2] § 4º Na hipótese do parágrafo anterior, o recurso cabível será sempre para o Tribunal Regional Federal
na área de jurisdição do juiz de primeiro grau.

[3] Art. 108. Compete aos Tribunais Regionais Federais:

II - julgar, em grau de recurso, as causas decididas pelos juízes federais e pelos juízes estaduais no
exercício da competência federal da área de sua jurisdição.

Número do processo: 0803023-27.2018.8.14.0000 Participação: AGRAVANTE Nome: MUNICIPIO DE


MARABÁ - FAZENDA PÚBLICA MUNICIPAL Participação: ADVOGADO Nome: ABSOLON MATEUS DE
SOUSA SANTOS OAB: 80000A Participação: AGRAVANTE Nome: SERVICO DE SANEAMENTO
AMBIENTAL DE MARABA Participação: ADVOGADO Nome: ABSOLON MATEUS DE SOUSA SANTOS
OAB: 80000A Participação: AGRAVADO Nome: MARABA LUZ SPE S.A Participação: ADVOGADO Nome:
EDUARDO CAVALCANTE GAUCHE OAB: 18739/DF Participação: AUTORIDADE Nome: MINISTERIO
PUBLICO DO ESTADO DO PARA

0803023-27.2018.8.14.0000

1ª Turma de Direito Público

AGRAVO DE INSTRUMENTO (202)

AGRAVANTE: MUNICIPIO DE MARABÁ - FAZENDA PÚBLICA MUNICIPAL e outros

AGRAVADO: MARABA LUZ SPE S.A

DESPACHO

Tendo em vista a interposição de agravo interno, Id. 744971, págs. 03/15 pelo Município de Marabá,
intime-se a parte agravada, Marabá Luz SPE S/A, para apresentar contrarrazões, nos termos do §2º do
art. 1.021 do CPC/2015.

Servirá a presente decisão como mandado/ofício, nos termos da Portaria nº 3731/2015-GP.

Belém, 18 de junho de 2020.

Des. Roberto Gonçalves De Moura, Relator

Número do processo: 0805428-65.2020.8.14.0000 Participação: REQUERENTE Nome: DICASA


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COMERCIO DE MATERIAIS DE CONSTRUCAO LTDA. Participação: ADVOGADO Nome: REYNALDO


ANDRADE DA SILVEIRA OAB: 1746/PA Participação: ADVOGADO Nome: THIAGO LIMA DE SOUZA
OAB: 17623/PA Participação: REQUERIDO Nome: ITAU UNIBANCO S.A. Participação: ADVOGADO
Nome: MILENA DONATO OLIVA OAB: 137546/RJ Participação: ADVOGADO Nome: GUSTAVO JOSE
MENDES TEPEDINO OAB: 41245/RJ Participação: ADVOGADO Nome: RENAN SOARES CORTAZIO
OAB: 220226/RJ

SECRETARIA ÚNICA DAS TURMAS DE DIREITO PÚBLICO E PRIVADO – 1ª TURMA DE DIREITO


PRIVADO

TUTELA RECURSAL ANTECEDENTE N.º 0805428-65.2020.8.14.0000

AÇÃO ORIGINÁRIA: PROCESSO N.º 0872747-88.2018.8.14.0301

REQUERENTE: DICASA COMÉRCIO DE MATERIAIS DE CONSTRUÇÃO LTDA.

REQUERIDO(A): ITAÚ UNIBANCO S.A. NASSAU BRANCH

REQUERIDO(A): ITAÚ UNIBANCO S.A

RELATORA: DESEMBARGADORA MARIA DO CÉO MACIEL COUTINHO

DECISÃO MONOCRÁTICA

Trata-se de pedido tutela provisória requerida em caráter antecedente ao recurso de Apelação que será
interposto por DICASA COMÉRCIO DE MATERIAIS DE CONSTRUÇÃO LTDA. em face de sentença
proferida nos autos da Ação Revisional Contratual por Excessiva Onerosidade com Pedido de
Tutelas Provisórias de Urgência (Processo n.º 0872747-88.2018.8.14.0301), ajuizada em desfavor de
ITAÚ UNIBANCO S.A. NASSAU BRANCH e ITAÚ UNIBANCO S.A.

Coube-me a relatoria do feito por prevenção.

Em petitório de ID 3163768, alega a requerente que a que a probabilidade do direito estaria evidenciada
na medida em que teria restado demonstrada a abusividade do negócio jurídico objeto do litígio, bem
como em virtude de a sentença guerreada se encontrar eivada de nulidade, já que teria sido proferida
decisão sem oitiva das partes, bem como em razão de o Juízo a quo não ter enfrentado argumentos
aduzidos pela autora, ora requerente.

Quando ao risco de dano, alega a requerente que a ausência de concessão da tutela pretendida implicaria
em risco iminente de inadimplência de suas obrigações, bem como acarretaria risco de travamento das
operações, sob o fundamento de que o contrato firmado entre as partes teria imposto obrigação altamente
excessiva.

É o breve relatório.

Decido.

Primeiramente, é importante ressaltar que, em regra, o recurso de Apelação deverá ser recebido em seu
duplo efeito, conforme previsão contida no artigo 1.012, caput, do Código de Processo Civil, entretanto,
será recebido somente em seu efeito devolutivo quando a sentença recorrida: I - homologa divisão ou
demarcação de terras; II - condena a pagar alimentos; III - extingue sem resolução do mérito ou julga
improcedentes os embargos do executado; IV - julga procedente o pedido de instituição de arbitragem; V -
confirma, concede ou revoga tutela provisória; ou VI - decreta a interdição.
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TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 6926/2020 - Segunda-feira, 22 de Junho de 2020

No caso em análise, o Juízo a quo, por meio da sentença proferida nos autos da ação originária, revogou
os efeitos da tutela provisória anteriormente concedida, haja vista que julgou improcedentes os pedidos
formulados pela parte autora, ora requerente, razão pela qual, a princípio, o aludido recurso de Apelação
deveria ser recebido somente no efeito devolutivo.

Ocorre que, mesmo no casos em que o recurso de Apelação deva, a princípio, ser recebido somente em
seu efeito devolutivo, pode o relator, em sede de cognição sumária, com fundamento no artigo 1.012, § 4º,
do Código de Processo Civil, conceder efeito suspensivo ao recurso, quando a agravante obtiver êxito em
evidenciar a probabilidade de provimento de seu recurso, bem como que a decisão agravada possa
causar risco de lesão grave e de difícil reparação, ou deferir a antecipação da tutela recursal, quando a
parte recorrente conseguir demonstrar a probabilidade do direito e o risco de dano.

No caso em análise, verifico que a parte requerente demonstrou a probabilidade do direito, na medida em
que apontou indícios de abusividade no contrato objeto do litígio, o que inclusive foi fundamento para que
esta Relatora concedesse efeito ativo ao recurso de Agravo de Instrumento n.º 0809453-
92.2018.8.14.0000, o qual foi interposto em face de decisão interlocutória que, no curso da instrução
processual, indeferiu a tutela de urgência ora requerida.

Ademais, entendo que o recebimento do recurso de apelação somente em seu efeito devolutivo
acarretaria grave risco de inadimplência à requerente, já que a revogação da tutela de urgência deferida
no Agravo de Instrumento n.º 0809453-92.2018.8.14.0000 implicaria na necessária execução da diferença
dos valores das parcelas passadas.

Outrossim, verifico que foram suscitados vícios de nulidade da sentença, motivo pelo qual entendo que a
concessão da tutela de urgência, nesse momento, é medida necessária, a fim de resguardar a segurança
jurídica, caso seja declarada a nulidade da sentença guerreada.

Pelas razões expostas, concedo a antecipação da tutela pretendida no presente recurso, para: 1)
redefinir as parcelas vincendas para os valores previstos na Tabela de Recálculo, ou seja R$
20.115,84, bem como determino que tais valores sejam depositados em Juízo, mês a mês, a partir
do deferimento da medida; e 2) Reduzir a agenda de recebíveis para o valor de R$735.467,49
(setecentos e trinta e cinco mil, quatrocentos e sessenta e sete reais e quarenta e nove centavos),
até o julgamento final do presente recurso.

Intimem-se as partes do teor da presente decisão.

Dê-se ciência ao juízo de 1º Grau.

Belém, 18 de junho de 2020.

DESEMBARGADORA MARIA DO CÉO MACIEL COUTINHO

Relatora

Número do processo: 0804777-67.2019.8.14.0000 Participação: AGRAVANTE Nome: DENILSON JOSE


SILVA FEITOSA Participação: ADVOGADO Nome: EVELIN LOPES FEITOSA OAB: 25377/PA
Participação: AGRAVADO Nome: ZENALDO RODRIGUES COUTINHO JUNIOR Participação:
AGRAVADO Nome: ALICE CRISTINA DE SOUZA COELHO Participação: AGRAVADO Nome:
MUNICIPIO DE BELEM Participação: AUTORIDADE Nome: MINISTÉRIO PÚBLICO DO ESTADO DO
PARÁ
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EMENTA: DIREITO CONSTITUCIONAL, ADMINISTRATIVO E PROCESSUAL CIVIL. AGRAVO DE


INSTRUMENTO EM MANDADO DE SEGURANÇA PREVENTIVO COM PEDIDO DE LIMINAR.
ACUMULAÇÃO DOS CARGOS DE PROFESSOR E DE AGENTE DE BEM-ESTAR SOCIAL (FUNÇÃO
TÉCNICO AUXILIAR DE REGULAÇÃO MÉDICA – TARM). LIMINAR INDEFERIDA PELO JUÍZO “A QUO
”. NO CASO, PRESENTES OS REQUISITOS AUTORIZADORES (FUMUS BONI IURIS) E (PERICULUM
IN MORA) PARA O DEFERIMENTO DO EFEITO SUSPENSIVO ATIVO. AGRAVO DE INSTRUMENTO
CONHECIDO E PROVIDO. DECISÃO UNÂNIME.

ACÓRDÃO

Vistos, etc.

Acordam os Excelentíssimos Senhores Desembargadores componentes da Primeira Turma de Direito


Público do Egrégio Tribunal de Justiça do Estado do Pará, por unanimidade de votos, conhecer o recurso
de agravo de instrumento e lhe dar provimento, tudo nos termos do voto do Desembargador Relator.

Plenário Virtual da Primeira Turma de Direito Público do Tribunal de Justiça do Estado do Pará, no período
de oito a dezesseis de junho do ano de dois mil e vinte.

Turma Julgadora Desembargadores Ezilda Pastana Mutran (Presidente), Roberto Gonçalves de Moura
(Relator) e Maria Elvina Gemaque Taveira (Membro).

Belém/PA, 16 de junho de 2020.


Desembargador ROBERTO GONÇALVES DE MOURA

Relator

Número do processo: 0805620-32.2019.8.14.0000 Participação: AGRAVANTE Nome: WBL NKN


DISTRIBUICAO E TRANSPORTES DE BETUMES LTDA - EPP Participação: ADVOGADO Nome: ARIEL
FROES DE COUTO OAB: 6829/PA Participação: AGRAVADO Nome: ESTADO DO PARA Participação:
AUTORIDADE Nome: MINISTÉRIO PÚBLICO DO ESTADO DO PARÁ

EMENTA: AGRAVO DE INSTRUMENTO. AÇÃO ANULATÓRIA DE DÉBITO FISCAL. PEDIDO DE


TUTELA PROVISÓRIA DE URGÊNCIA. INDEFERIMENTO PELO JUÍZO “A QUO”. AUSÊNCIA DO
REQUISITO DA PROBABILIDADE DO DIREITO INVOCADO. DIREITO CONTROVERTIDO.
SUSPENSÃO DA EXIGIBILIDADE DO CRÉDITO TRIBUTÁRIO QUE SE DÁ SOMENTE MEDIANTE
DEPÓSITO EM DINHEIRO, DE ACORDO COM O ART. 151, INCISO II, DO CTN E SÚMULA 112 DO
STJ, NÃO SERVINDO A APRESENTAÇÃO DE BEM IMÓVEL DADO COMO GARANTIA PARA IMPEDIR
A INSCRIÇÃO DA AGRAVANTE NOS CADASTROS DE DEVEDORES. APREENSÃO DE
MERCADORIA. IMPOSSIBILIDADE. APLICAÇÃO DA SÚMULA 323 DO STF. AGRAVO DE
INSTRUMENTO CONHECIDO E PARCIALMENTE PROVIDO. DECISÃO UNÂNIME.

1. No que tange às hipóteses em que a possibilidade de promoção de atos de cobrança por parte do Fisco
fica suspensa, tem-se que o Código Tributário Nacional (CTN) elenca 5 (cinco) situações para tanto, quais
sejam, a moratória, depósito integral do crédito discutido, reclamações e recursos em processos
administrativos tributários, concessão de medidas de urgência em mandado de segurança e ações
ordinárias e, por fim, o parcelamento.

2. In casu, ainda que a agravante tenha procedido ao oferecimento de bem imóvel como garantia do
débito, tem-se que a medida adotada importaria tão somente na expedição de certidão positiva com
efeitos de negativa. É dizer que não há implicação na suspensão da exigibilidade do crédito tributário com
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TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 6926/2020 - Segunda-feira, 22 de Junho de 2020

a sustação do protesto, uma vez que, por se tratar de direito material do Fisco, somente pode ocorrer nas
hipóteses do artigo 151 do CTN. Precedentes do STJ. Porém, no presente caso, como não foi
apresentada certidão atualizada do imóvel não há como deferir a expedição de certidão positiva com
efeitos de negativa.

3. A apreensão de mercadoria é inadmissível como meio coercitivo para pagamento do tributo, conforme
Súmula 323 do STF.

4 Recurso conhecido e parcialmente provido. À unanimidade.

ACÓRDÃO

Vistos, etc.

Acordam os Excelentíssimos Senhores Desembargadores componentes da Primeira Turma de Direito


Público deste Egrégio Tribunal de Justiça, por unanimidade de votos, conhecer o recurso de agravo de
instrumento e lhe dar parcial provimento, tudo nos termos do voto do Desembargador Relator.

Plenário Virtual da 1ª Turma de Direito Público do Tribunal de Justiça do Estado do Pará, no período de
oito a dezesseis dias do mês de junho do ano de dois mil e vinte.

Turma Julgadora: Desembargadores Ezilda Pastana Mutran (Presidente), Roberto Gonçalves de Moura
(Relator) e Maria Elvina Gemaque Taveira (Membro).

Belém, 16 de junho de 2020.

Desembargador ROBERTO GONÇALVES DE MOURA,

Relator

Número do processo: 0000439-98.1998.8.14.0039 Participação: APELANTE Nome: BANCO BRADESCO


SA Participação: APELADO Nome: JAIR PEREIRA DE OLIVEIRA Participação: ADVOGADO Nome:
WELLINGTON DA CRUZ MANO OAB: 76 Participação: APELADO Nome: ELMA GALON DA SILVA
Participação: ADVOGADO Nome: WELLINGTON DA CRUZ MANO OAB: 76 Participação: APELADO
Nome: SERMASA SERRARIA PARAGOMINAS LTDA - ME Participação: ADVOGADO Nome:
WELLINGTON DA CRUZ MANO OAB: 76

APELAÇÃO CÍVEL. EXECUÇÃO DE TÍTULO EXTRAJUDICIAL EXTINTA POR ABANDONO DA CAUSA.


FIXAÇÃO DE HONORÁRIOS SUCUMBENCIAIS EM 10% SOBRE O VALOR DA CAUSA. FEITO
TRANSITADO EM JULGADO. EMBARGOS À EXECUÇÃO EXTINTOS POR PERDA DE OBJETO.
CONDENAÇÃO DE HONORÁRIOS SUCUMBENCIAIS EM 10% DO VALOR ATUALIZADO DA
EXECUÇÃO. CUMULAÇÃO DOS FIXADOS NA EXECUÇÃO COM OS ARBITRADOS NOS EMBARGOS.
POSSIBILIDADE, DESDE QUE NÃO ULTRAPASSE O LIMITE MÁXIMO DE 20% NA SOMA DOS
PERCENTUAIS IMPOSTOS. CONTUDO A CONDENAÇÃO MOSTRA-SE EXCESSIVA. REDUÇÃO
PARA O PERCENTUAL DE 5% DO VALOR ATUALIZADO DA EXECUÇÃO, NOS TERMOS DOS
INCISOS I a IV do §2º do art. 85 do CPC. RECURSO PROVIDO. SENTENÇA REFORMADA, APENAS
PARA REDUÇÃO DO PERCETUAL DA CONDENAÇÃO DOS HONORARIOS SUCUMBENCIAIS.

1. É possível a cumulação dos honorários advocatícios sucumbenciais fixados na ação de execução com
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TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 6926/2020 - Segunda-feira, 22 de Junho de 2020

os arbitrados nos embargos, bem como é permitida a fixação única dos honorários no julgamento dos
embargos, desde que se consigne que o valor fixado deva atender a ambas as ações e se observe o limite
máximo de 20% na soma dos percentuais impostos. Entendimento consolidado no STJ.

2. Contudo, considerando o valor da causa (R$ 27.365,55, em 1998), a fixação de honorários na


execução no percentual de 10%, a ausência de instrução probatória e de sentença de mérito, dada a
perda superveniente do objeto, o percentual de 5% sobre o valor atualizado da causa atende aos critérios
estabelecidos nos incisos I a I

Número do processo: 0002977-46.2015.8.14.0301 Participação: APELANTE Nome: YOSSEF KABACZNIK


Participação: ADVOGADO Nome: DANIEL DACIER LOBATO SA PEREIRA OAB: 15494/PA Participação:
APELADO Nome: MEJER AGROFLORESTAL LTDA Participação: ADVOGADO Nome: FABIO ROGERIO
MOURA OAB: 14220/PA

APELAÇÃO CÍVEL. AÇÃO DE EXECUÇÃO DE TÍTULO EXTRAJUDICIAL. CHEQUE. PÓS-DATAÇÃO.


POSSIBILIDADE. PRESCRIÇÃO. TERMO INCIAL. DATA DA EMISSÃO DO CHEQUE. DECISÃO DO STJ
EM SEDE DE REPETITIVO (RESP N. 1.423.464 – SC). RECURSO CONHECIDO E DESPROVIDO.

1- Em sede de Recurso Especial Representativo de Controvérsia, REsp n. 1.423.464-SC, o Tribunal


da Cidadania, dentre as teses fixadas, firmou a seguinte: “a pactuação da pós-datação de cheque, para
que seja hábil a ampliar o prazo de apresentação à instituição financeira sacada, deve espelhar a data de
emissão estampada no campo específico da cártula.”

2- Assim, inicia-se o prazo prescricional de 6 (seis) meses para o ajuizamento da ação de execução
de título extrajudicial, após a expiração do prazo de apresentação, de 30 (trinta) dias, caso na mesma
praça, ou de 60 (sessenta) dias, em praça distinta, levando-se em consideração a data da emissão, nos
termos dos arts. 33, 47 e 59 da Lei n. 7.357/85 (lei do cheque).

3- Recurso conhecido e desprovido.

Número do processo: 0800617-96.2019.8.14.0000 Participação: AGRAVANTE Nome: VANDERSON


SANTANA PEREIRA Participação: ADVOGADO Nome: ALCINDO VOGADO NETO OAB: 6266/PA
Participação: AGRAVADO Nome: BANPARÁ Participação: AUTORIDADE Nome: MINISTÉRIO PÚBLICO
DO ESTADO DO PARÁ

EMENTA: AGRAVO DE INSTRUMENTO EM AÇÃO DE OBRIGAÇÃO DE FAZER COM TUTELA DE


URGÊNCIA. LIMITAÇÃO DE DESCONTOS EM DECORRÊNCIA DE EMPRÉSTIMO CONSIGNADO E DE
NATUREZA PESSOAL. TETO DE 30% (TRINTA POR CENTO) DA REMUNERAÇÃO DO AGRAVANTE.
DESCABIMENTO DA RESTRIÇÃO EM RELAÇÃO ÀS OPERAÇÕES BANCÁRIAS DIVERSAS DA DE
CONSIGNAÇÃO. INEXISTÊNCIA DE PREVISÃO LEGAL. PRECEDENTE DO STJ. NÃO
PREENCHIMENTO DO REQUISITO DO FUMUS BONI IURIS QUE JUSTIFIQUE O DEFERIMENTO DO
PEDIDO DE TUTELA DE URGÊNCIA. AGRAVO DE INSTRUMENTO CONHECIDO E DESPROVIDO.
DECISÃO UNÂNIME.

ACÓRDÃO
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Vistos, etc.

Acordam os Excelentíssimos Senhores Desembargadores componentes da 1ª Turma de


Direito Público do Tribunal de Justiça do Estado do Pará, à unanimidade de votos, conhecer o recurso de
agravo de instrumento e lhe negar provimento, nos termos do voto do Desembargador relator.

Plenário Virtual da 1ª Turma de Direito Público do Tribunal de Justiça do Estado do Pará, no período de
oito a dezesseis dias do mês de junho do ano de dois mil e vinte.

Turma Julgadora: Desembargadores Ezilda Pastana Mutran (Presidente), Roberto Gonçalves de Moura
(Relator) e Maria Elvina Gemaque Taveira (Membro).

Belém, 16 de junho de 2020.

Desembargador ROBERTO GONÇALVES DE MOURA

Relator

Número do processo: 0808698-50.2018.8.14.0006 Participação: APELANTE Nome: GERALDO DA SILVA


Participação: ADVOGADO Nome: ALEXANDRE SIQUEIRA DO NASCIMENTO OAB: 7998 Participação:
APELADO Nome: MUNICIPIO DE ANANINDEUA

Órgão Julgador: 1ª Turma de Direito Público -25

Processo nº 0808698-50.2018.8.14.0006

Recurso: Apelação Cível / Remessa Necessária

Comarca de origem: Ananindeua

Apelante: Município de mesmo nome

Procuradora: Or Leh Anna Albuquerque– OAB/PA 22.982

Apelado: Geraldo da Silva

Advogado: Alexandre Siqueira do Nascimento OAB/PA nº 7.998

Procurador de Justiça: Estevam Alves Sampaio Filho

Relator: Des. Roberto Gonçalves de Moura

EMENTA: APELAÇÃO CÍVEL E REMESSA NECESSÁRIA CONHECIDA DE OFÍCIO. AÇÃO ORDINÁRIA.


SERVIDOR MUNICIPAL EM EXERCÍCIO DE CARGO EM COMISSÃO. FÉRIAS. PARCELA DEVIDA.
NECESSIDADE DE REFORMAR A SENTENÇA APENAS NOS CAPÍTULOS REFERENTE ÀS CUSTAS
PROCESSUAIS, DADA A SUCUMBÊNCIA RECÍPROCA E AOS HONORÁRIOS ADVOCATÍCIOS EM
RAZÃO DE SE TRATAR DE SENTENÇA ILÍQUIDA. FIXAÇÃO DESSA VERBA POR OCASIÃO DA
LIQUIDAÇÃO DO JULGADO. INTELIGÊNCIA DO ART. 85, § 4º, II, DO CPC/2015. APELAÇÃO
CONHECIDA E DESPROVIDA. SENTENÇA ALTERADA EM REMESSA NECESSÁRIA. JULGAMENTO
MONOCRÁTICO.
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DECISÃO MONOCRÁTICA

Trata-se de APELAÇÃO CÍVEL interposta pelo MUNICÍPIO DE ANANINDEUA (Id. 2947898) visando a
reforma da sentença proferida pelo juízo de Vara da Fazenda Pública da Comarca de mesmo nome, que,
nos autos da AÇÃO ORDINÁRIA DE COBRANÇA, ajuizada por GERALDO DA SILVA, julgou
parcialmente procedente os pedidos constantes da exordial, nos seguintes termos (id. 2947899):

Ante o Exposto, JULGO PARCIALMENTE PROCEDENTE A AÇÃO para CONDENAR o requerido a


pagar ao autor as férias vencidas proporcionais relativas ao período aquisitivo de 2015/2016, sem o
acréscimo do terço constitucional, no montante a ser apurado na fase de liquidação de sentença por
cálculos, com incidência de juros de 0,5% a.m., a partir da citação válida e correção monetária pelo IPCA-
E a partir da data da exoneração. Por consequência, DECRETO EXTINTO O PROCESSO COM
RESOLUÇÃO DE MÉRITO, nos termos do artigo 487, inciso I do Código de Processo Civil.

Condeno ambas as partes nas custas processuais, fincando o autor dispensado do recolhimento da verba
por se encontrar sob o pálio da Justiça Gratuita e o requerido igualmente dispensado por se enquadrar no
conceito de Fazenda Pública e, por isso, ser isento do recolhimento.

Condeno o requerido em honorários advocatícios sucumbenciais, nos termos do artigo 85, §3º do Código
de Processo Civil, devendo o percentual da condenação ser arbitrado após a liquidação do julgado.

Considerando que o autor foi em grande parte vencido, condeno-o em honorários advocatícios, nos termos
do artigo 85, §2º c/c artigo 86, do CPC, no montante de 10% do valor da causa, após o abatimento do
valor referente as férias, fincando desde logo dispensado do pagamento, pois encontra-se sob o pálio da
justiça gratuita.

Sentença ilíquida não sujeita a remessa necessária, pois o proveito econômico a ser obtido, mesmo após
as devidas atualizações, não ultrapassará o limite constante no artigo 496, §3º, inciso III do CPC.

Cerificado o trânsito em julgado e não promovido o cumprimento de sentença por qualquer das partes no
período de 30 (trinta) dias úteis, ARQUIVE-SE.

P. R. I.C.

Inconformado, o réu interpôs recurso de apelação (id. 2947899), aduzindo, em suma, não ser cabível a
cobrança de qualquer verba, dado que a relação havida com a municipalidade deve ser declarada nula de
pleno direito, visto que o autor nunca preencheu os requisitos do artigo 37 da CF/88.

Desta feita, pugna pelo provimento recursal a fim de que seja declarada a total improcedência dos pedidos
do autor.

Não houve a apresentação de contrarrazões, conforme certidão de id. 2947902.

Recurso recebido em ambos os efeitos (id.2948640).

A douta Procuradoria de Justiça, no id. 2964974, deixou de opinar sobre o mérito recursal por
entender inexistente o interesse público que justificasse a sua intervenção.

É o breve relatório.

DECIDO.

Prefacialmente, cumpre dizer que, em que pese o entendimento diverso do juízo singular, que entende ser
dispensável a análise obrigatória da sentença pelo 2º grau de jurisdição, deve ser conhecida de ofício a
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remessa necessária, ante o teor ilíquido da sentença, na esteira do entendimento da Corte Especial do C.
Superior Tribunal de Justiça, conforme julgado abaixo colacionado, in verbis:

PROCESSUAL CIVIL. RECURSO ESPECIAL. REMESSA NECESSÁRIA. SENTENÇA ILÍQUIDA.


OBRIGATORIEDADE. SÚMULA 490 DO STJ.

1. Conforme estabelecido pelo Plenário do STJ, "aos recursos interpostos com fundamento no CPC de
2015 (relativos a decisões publicadas a partir de 18 de março de 2016) serão exigidos os requisitos de
admissibilidade recursal na forma do novo CPC" (Enunciado Administrativo n. 3).

2. O julgamento do REsp n. 1.101.727/PR, proferido pela Corte Especial, sob o rito do art. 543-C do CPC
de 1973, deu ensejo à Súmula 490 do STJ segundo a qual "a dispensa de reexame necessário, quando o
valor da condenação ou do direito controvertido for inferior a sessenta salários mínimos, não se aplica a
sentenças ilíquidas".

3. Agravo interno desprovido.

(AgInt no REsp 1702795/RS, Rel. Ministro GURGEL DE FARIA, PRIMEIRA TURMA, julgado em
09/10/2018, DJe 14/11/2018).

Dito isso, presentes os requisitos para a sua admissibilidade, conheço o recurso de apelação cível e a
remessa necessária, de ofício.

As questões controvertidas cingem-se à verificação de quais verbas salariais são cabíveis o pagamento ao
autor, servidor público contratado para exercício de cargo em comissão.

A Constituição Federal, em seu art. 37, inciso V, prevê a contratação de cargos em comissão, de livre
nomeação e exoneração, entre uma das exceções à regra da necessária contratação de pessoal sob o
crivo do concurso público, por parte da Administração

Portanto, o cargo exercido pelo autor/apelado tinha natureza comissionada, sendo, assim, de livre
nomeação e demissível ad nutum, atrelado ao caráter transitório.

Dentro do prisma constitucional e administrativo, tem-se que o vínculo estabelecido entre o autor e o poder
público não possui natureza estatutária. Logo, o contrato não é nulo, pois o requerente não exerceu função
temporária.

Dito isso, no que diz respeito ao direito ao recebimento de férias, verifica-se que que o recorrente não se
desincumbiu a contento oportunamente de comprovar o efetivo pagamento da verba pleiteada.

No que diz respeito ao recurso voluntário, não merece guarida a fundamentação lá lançada, visto que o
vínculo laboral na espécie é jurídico-administrativo, não havendo que se falar em nulidade contratual.

Em remessa necessária, contudo, há dois capítulos da sentença que merecem correção, conforme razões
que passo a expor.

CUSTAS PROCESSUAIS.

Quanto às custas sucumbenciais, tendo ocorrido sucumbência recíproca, faz-se necessária nova análise
das verbas sucumbenciais. No caso, o autor, ora apelado, fez nove pedidos principais, obtendo sucesso
parcial em relação ao pagamento das férias referentes ao período de 2015/2016, nos moldes do presente
julgado.

Sendo assim, o autor, ora apelado, deve ser condenado ao pagamento de 88,89% das custas
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processuais; igualmente o réu, ora apelante, deve ser condenado ao percentual de 11,11% das custas
processuais, devendo ser isentado do pagamento das custas e despesas processuais, em observância a
Lei nº 5.738/1993 (antiga Lei de Custas Estaduais), previsão essa mantida na novel Lei de Custas do
Estado, em seu art. 40, inciso I, da Lei 8.328/2015.

Frise-se que não se olvida da condição de beneficiário da justiça gratuita (id. 2947886), devendo ser
observado, para tanto, o § 3º do art. 98 do CPC/2015[1].

HONORÁRIOS ADVOCATÍCIOS.

Sabe-se que a condenação em honorários advocatícios é uma decorrência lógica do princípio da


sucumbência. Entretanto, tratando-se de quantia incerta e não definida, a decisão ainda será objeto de
liquidação e somente, após esse ato, pode-se arbitrar as verbas advocatícias, nos moldes do art. 85, § 4º,
II, do CPC/2015.

Sobre o tema, colaciona-se jurisprudência pátria:

PROCESSUAL CIVIL. EXECUÇÃO FISCAL. ACOLHIMENTO DA EXCEÇÃO DE PRÉ-EXECUTIVIDADE.


ARBITRAMENTO DOS HONORÁRIOS ADVOCATÍCIOS. INTERPRETAÇÃO CONJUNTA DO ART. 85,
§§ 3º E 8º DO CPC/2015, DESTINADA A EVITAR O ENRIQUECIMENTO ILÍCITO OU
DESPROPORCIONAL. POSSIBILIDADE.

1. No regime do CPC/1973, o arbitramento da verba honorária devida pelos entes públicos era feito
sempre pelo critério da equidade, tendo sido consolidado o entendimento jurisprudencial de que o órgão
julgador não estava adstrito ao piso de 10% estabelecido no art. 20, § 3º, do CPC/1973.

2. A leitura do caput e parágrafos do art. 85 do CPC/2015 revela que, atualmente, nas causas envolvendo
a Fazenda Pública, o órgão julgador arbitrará a verba honorária atento às seguintes circunstâncias: a)
liquidez ou não da sentença: na primeira hipótese, passará o juízo a fixar, imediatamente, os
honorários conforme os critérios do art. 85, § 3º, do CPC/2015; caso ilíquida, a definição do
percentual a ser aplicado somente ocorrerá após a liquidação de sentença; b) a base de cálculo dos
honorários é o valor da condenação ou o proveito econômico obtido pela parte vencedora; em caráter
residual, isto é, quando inexistente condenação ou não for possível identificar o proveito econômico, a
base de cálculo corresponderá ao valor atualizado da causa; c) segundo disposição expressa no § 6º, os
limites e critérios do § 3º serão observados independentemente do conteúdo da decisão judicial (podem
ser aplicados até nos casos de sentença sem resolução de mérito ou de improcedência); e d) o juízo
puramente equitativo para arbitramento da verba honorária - ou seja, desvinculado dos critérios acima - ,
teria ficado reservado para situações de caráter excepcionalíssimo, quando "inestimável" ou "irrisório" o
proveito econômico, ou quando o valor da causa se revelar "muito baixo".

3. No caso concreto, a sucumbência do ente público foi gerada pelo acolhimento da singela Exceção de
Pré-Executividade, na qual apenas se informou que o débito foi pago na época adequada.

4. O Tribunal de origem fixou honorários advocatícios abaixo do valor mínimo estabelecido no art. 85, § 3º,
do CPC, almejado pela recorrente, porque "o legislador pretendeu que a apreciação equitativa do
Magistrado (§ 8º do art. 85) ocorresse em hipóteses tanto de proveito econômico extremamente alto ou
baixo, ou inestimável" e porque "entendimento diverso implicaria ofensa aos princípios da vedação do
enriquecimento sem causa, razoabilidade e proporcionalidade" (fls. 108-109, e-STJ).

5. A regra do art. 85, § 3º, do atual CPC - como qualquer norma, reconheça-se - não comporta
interpretação exclusivamente pelo método literal. Por mais claro que possa parecer seu conteúdo, é
juridicamente vedada técnica hermenêutica que posicione a norma inserta em dispositivo legal em
situação de desarmonia com a integridade do ordenamento jurídico.

6. Assim, o referido dispositivo legal (art. 85, § 8º, do CPC/2015) deve ser interpretado de acordo com a
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reiterada jurisprudência do STJ, que havia consolidado o entendimento de que o juízo equitativo é
aplicável tanto na hipótese em que a verba honorária se revela ínfima como excessiva, à luz dos
parâmetros do art. 20, § 3º, do CPC/1973 (atual art. 85, § 2º, do CPC/2015).

7. Conforme bem apreendido no acórdão hostilizado, justifica-se a incidência do juízo equitativo tanto na
hipótese do valor inestimável ou irrisório, de um lado, como no caso da quantia exorbitante, de outro. Isso
porque, observa-se, o princípio da boa-fé processual deve ser adotado não somente como vetor na
aplicação das normas processuais, pela autoridade judicial, como também no próprio processo de criação
das leis processuais, pelo legislador, evitando-se, assim, que este último utilize o poder de criar normas
com a finalidade, deliberada ou não, de superar a orientação jurisprudencial que se consolidou a respeito
de determinado tema.

8. A linha de raciocínio acima, diga-se de passagem, é a única que confere efetividade aos princípios
constitucionais da independência dos poderes e da isonomia entre as partes - com efeito, é totalmente
absurdo conceber que somente a parte exequente tenha de suportar a majoração dos honorários, quando
a base de cálculo dessa verba se revelar ínfima, não existindo, em contrapartida, semelhante raciocínio na
hipótese em que a verba honorária se mostrar excessiva ou viabilizar enriquecimento injustificável à luz da
complexidade e relevância da matéria controvertida, bem como do trabalho realizado pelo advogado.

9. A prevalecer o indevido entendimento de que, no regime do novo CPC, o juízo equitativo somente pode
ser utilizado contra uma das partes, ou seja, para majorar honorários irrisórios, o próprio termo "equitativo"
será em si mesmo contraditório.

10. Recurso Especial não provido.

(REsp 1789913/DF, Rel. Ministro HERMAN BENJAMIN, SEGUNDA TURMA, julgado em 12/02/2019, DJe
11/03/2019)

Desse modo, na forma do inciso II do § 4º do artigo 85 do CPC/15, nas causas em que for
vencida a Fazenda Pública, sendo ilíquida a sentença, a fixação dos honorários só ocorrerá após a
liquidação do julgado.

Posto isso, NEGO PROVIMENTO ao recurso de apelação interposto.

Em remessa necessária, ALTERO a sentença nos pontos em que fixou as custas processuais, dada a
sucumbência recíproca e a necessidade de fixação proporcional do ônus respectivo, e os honorários
advocatícios, estabelecendo que estes só serão fixados por ocasião da liquidação do julgado.

Providencie a Secretaria as devidas retificações nos assentos para deles constar como APELANTE
o MUNICÍPIO DE ANANINDEUA e como Apelado GERALDO DA SILVA para evitar vícios nas
intimações futuras.

Servirá a presente decisão como mandado/ofício, nos termos da Portaria nº 3731/2015-GP.

Belém/PA, 18 de junho de 2020.

Desembargador ROBERTO GONÇALVES DE MOURA

Relator

[1] Art. 98 (...).§ 3º Vencido o beneficiário, as obrigações decorrentes de sua sucumbência ficarão sob
condição suspensiva de exigibilidade e somente poderão ser executadas se, nos 5 (cinco) anos
subsequentes ao trânsito em julgado da decisão que as certificou, o credor demonstrar que deixou de
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existir a situação de insuficiência de recursos que justificou a concessão de gratuidade, extinguindo-se,


passado esse prazo, tais obrigações do beneficiário.

Número do processo: 0063688-85.2013.8.14.0301 Participação: APELANTE Nome: NATALINO PANTOJA


DA SILVA Participação: ADVOGADO Nome: CLAYTON DAWSON DE MELO FERREIRA OAB: 14840/PA
Participação: APELADO Nome: ESTADO DO PARA

SECRETARIA ÚNICA DE DIREITO PÚBLICO E PRIVADO

APELAÇÃO CÍVEL - PROCESSO N.º 006388-85.2013.8.0301

APELANTE: NATALINO PANTOJA DA SILVA

APELADO: ESTADO DO PARÁ

PROCORADE JUSTIÇA: MARIA DA CONCEIÇÃO GOMES DESOUZA

RELATORA: DESA:DIRACY NUNES ALVES

DECISÃO MONOCRÁTICA

Tratam os autos de RECURSO DE APELAÇÃO CÍVEL, interposto por NATALINO PANTOJA DA SILVA,
em desfavor da sentença proferido pelo Juízo de Direito da 3ª Vara de Fazenda de Belém, nos autos de
AÇÃO DE COBRANÇA DE DIÁRIAS, o qual julgou improcedente o pedido da inicial.

Irresignado, o apelante interpôs o presente recurso de apelação (ID nº1115751), alegando: O direito
ao recebimento das diárias, conforme a Lei nº 5.119/84, e que os dias mencionados não foram
remunerados, o que deixou o autor em condições difíceis, posto que se manteve no aludido município
por seus próprios meios, usando valores reservados para suas despesas domésticas. Por fim,
requereu ao final o conhecimento e o provimento do recurso.

Foram apresentadas as contrarrazões pelo ESTADO DO PARÁ, (ID nº1115752), combatendo os


argumentos do militar apelante, sustentando a inexistência do direito pleiteado e a ausência de
comprovação dos gastos. Por fim, pugnou pela manutenção da r. sentença recorrida, para que o apelo
seja julgado desprovido.

O recurso de Apelação foi recebido em seu efeito devolutivo (ID nº. 1118660 -Pág. 1).

Uma vez distribuídos neste Egrégio Tribunal de Justiça, coube-me a relatoria do feito. Ato continuo, fiz
remessa ao Douto Parquet, para parecer

Retornados ao Egrégio Tribunal de Justiça, vieram com manifestação pelo conhecimento e provimento
do recurso para reformar a sentença recorrida, (ID 1159649).

É O RELATÓRIO.

DECISÃO

Uma vez preenchidos os pressupostos de admissibilidade, conheço e recebo o recurso.


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No caso dos autos, trata-se de ação de cobrança de diárias proposta pelo militar, NATALINO
PANTOJA DA SILVA, o qual alega ter direito, considerando os documentos juntados aos autos no (ID
1115744), que comprova que foi deslocado de sua sede nos períodos de, 01 à 31 de julho de 2010,
durante o período de férias escolares e, de 31 de dezembro de 2010 à 03 de janeiro de 2011, em foi
novamente escalado para tirar serviço no Distrito de Mosqueiro, visando dar apoio as festas de final
de ano.

Acerca do tema, importa destacar, em princípio, os artigos da Lei Estadual nº 5.119/84, os quais dispõem
sobre as normas para pagamento de diárias no âmbito da Polícia Militar do Estado do Pará:

Art. 1° - Diárias são indenizações destinadas a atender às despesas extraordinárias - de alimentação e


pousada e são devidas aos policiais-militares durante seu afastamento de sua sede por motivo de serviço
ou para a realização de cursos e ou estágios de interesse da Polícia Militar do Estado.

§1° - As diárias compreendem a Diária de Alimentação e a Diária de Pousada.

§2° - Diária de Alimentação é devida, inclusive nos dias de partida e de chegada.

[...]

Art. 2° - O valor da Diária de Alimentação será fixado em Decreto do Chefe do Poder Executivo e revisto
semestralmente.

[…]

Art. 3° - Compete ao Comandante da Organização Policial Militar providenciar o pagamento das diárias a
que fizer jus o policial-militar e, sempre que for julgado necessário, deve efetuá-lo adiantadamente, para
ajuste de contas quando do pagamento da remuneração que ocorrer após o regresso à Organização
Policial-Militar, condicionando-se o adiantamento à existência dos recursos orçamentários próprios nos
Órgãos competentes.

Cumpre ressaltar, na espécie, que a Lei Estadual nº 5.119/84 não impõe a obrigatoriedade de
comprovantes de despesas para o reconhecimento do direito às diárias, havendo previsão de impedimento
apenas nos casos descritos no artigo 4º, senão vejamos:

Art. 4° - Não serão atribuídas diárias ao policial-militar:

I - quando as despesas com alimentação e pousada forem asseguradas;

II - Nos dias de viagem, quando no custo da passagem estiverem compreendidas a alimentação ou a


pousada ou ambas;

III - Cumulativamente com a ajuda de Custo, exceto nos dias de viagem em que a alimentação ou a
pousada ou ambas, não estejam compreendidas no custo das passagens, devendo neste caso ser
computado somente o prazo estipulado para o meio de transporte efetivamente requisitados;

IV - Durante o afastamento da sede da Organização Policial- Militar por menos de oito (08) horas
consecutivas.

Contudo, o próprio autor afirmou na petição inicial que ficou AQUARTELADO, motivo pelo qual, o
magistrado de piso julgou o processo extinto com resolução de mérito, com base no art 487, I do
CPC/2015. (colaciono o artigo).

Art. 487. Haverá resolução de mérito quando o juiz:


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I - acolher ou rejeitar o pedido formulado na ação ou na reconvenção; (...)

Há confissão quando a parte admite a verdade de um fato, contrário ao seu interesse e favorável
ao adversário (art. 389, CPC/2015). Assim, registro a letra da lei.

Art. 389. Há confissão, judicial ou extrajudicial, quando a parte admite a verdade de fato contrário ao seu
interesse e favorável ao do adversário.

Acerca da espontaneidade da confissão, tendo em vista que não foi feita pela própria parte e sim
por seu advogado constituído nos autos, assim prevê o art 390, §1º do CPC.

Art. 390. A confissão judicial pode ser espontânea ou provocada.

§1º A confissão espontânea pode ser feita pela própria parte ou por representante com poder especial.

O que considero realizada, tendo em vista que a procuração outorgando poderes aos patronos da
parte, conforme se vê do ID, 1115744, fls. 1/14, foi com amplos poderes.

Deste modo, considerando que o autor confessou fato contrário ao direito de receber diárias,
entendo que a sua apelação não deve prosperar.

Neste sentido, colaciono julgado deste Egrégio Tribunal de Justiças.

APELAÇÃO CÍVEL. AÇÃO ORDINÁRIA. SENTENÇA ILÍQUIDA. REEXAME NECESSÁRIO.


DESLOCAMENTO A SERVIÇO. PAGAMENTO DE DIÁRIAS. EXCEPCIONALIDADE DO PAGAMENTO.
ASSEGURADO A ALIMENTAÇÃO E A POUSADA AO MILITAR. INVERSÃO DO ÔNUS
SUCUMBENCIAL. SUSPENSA A EXIGIBILIDADE. GRATUIDADE DA JUSTIÇA. 1- A sentença ilíquida
proferida contra a União, o Estado e o Distrito Federal, o Município e as respectivas Autarquias e
Fundações de Direito Público, está sujeita ao duplo grau de jurisdição; 2- De acordo com o art.1° da Lei
5119/84, são indenizáveis as diárias destinadas a atender às despesas de alimentação e pousada aos
policiais-militares caso seu afastamento da sede, seja por motivo de trabalho. 3-No entanto, o inciso I do
Art. 4º da Lei 5119/84, excepciona o não pagamento de diárias quando for assegurado a
alimentação e a pousada como ocorreu no caso em exame; 4- Julgada improcedente a pretensão
formulada na inicial é automática a inversão do ônus sucumbencial, cabendo a autora o pagamento das
custas, despesas processuais e honorários advocatícios que fixo em R$ 500,00 (quinhentos reais) nos
termos do art.20§ 4º do CPC/1973, ficando suspensa sua exigibilidade em razão da gratuidade da justiça;
5- Reexame necessário e apelação conhecidos. Apelação provida. Em reexame necessário, sentença
reformada. (2017.04205958-91, 182.126, Rel. CELIA REGINA DE LIMA PINHEIRO, Órgão Julgador 1ª
TURMA DE DIREITO PÚBLICO, Julgado em 2017-09-25, Publicado em 2017-10-24)

REEXAME NECESSÁRIO E APELAÇÃO CÍVEL. AÇÃO MONITÓRIA. RECEBIMENTO DE DIÁRIA EM


RAZÃO DE PARTICIPAÇÃO NO CURSO DE FORMAÇÃO DE SARGENTOS BM CONDUTORES E
OPERADORES DE VIATURA ANO 2004. DIÁRIAS PREVISTAS NO ARTIGO 30, 31 e 32 DA LEI Nº
7.491/73, REVOGADA PELA ATUAL LEI Nº 5.119/84. EDITAL QUE PREVIA EXPRESSAMENTE QUE
OS MATRICULADOS NO CURSO FICARIAM ADIDOS À UNIDADE-ESCOLA RESPONSÁVEL PELA SUA
MINISTRAÇÃO, ATRAINDO A EXCEÇÃO PREVISTA NO ARTIGO. 4º INCISO I DA LEI Nº. 5.119/84.
PAGAMENTO DAS DIÁRIAS RECLAMADAS INCABÍVEIS. APELO CONHECIDO E PROVIDO. EM
REEXAME NECESSÁRIO, SENTENÇA REFORMADA. DECISÃO UNÂNIME. 1. O edital de convocação
dos militares selecionados para o Curso de Formação de Sargentos Bombeiros Militares Condutores e
Operadores de Viaturas/2004, no qual o sentenciado/apelado consta como aprovado, (fls. 98/99), estipulou
que os militares aptos à realização do curso ficariam adidos à Diretoria de Ensino e Instrução pelo período
de duração, em observância a Portaria nº: 156/98 BM/1 (fl.100). 2. Desta forma, tendo em vista que o
sentenciado/apelado possuía pleno conhecimento de que, no período designado para a realização
do curso, estaria aquartelado na Unidade-Escola responsável pela sua ministração, onde lhe foi
fornecida alimentação e moradia provisória, a hipótese em comento excetua a necessidade do
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TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 6926/2020 - Segunda-feira, 22 de Junho de 2020

pagamento das diárias pleiteadas, nos termos do artigo 4º, I, da Lei nº 5.119/84. 3. Precedentes
TJEPA. 4. Apelo conhecido e provido. Em reexame necessário, sentença reformada. À unanimidade.
(2017.04042733-13, 180.756, Rel. ROBERTO GONCALVES DE MOURA, Órgão Julgador 1ª TURMA DE
DIREITO PÚBLICO, Julgado em 2017-07-31, Publicado em 2017-09-21)

Por fim, nos termos da fundamentação, entendo que a sentença recorrida não merece reparos.

Diante do exposto: Julgo, monocraticamente, na forma do permissivo do art. 133 do R.I deste Egrégio
Tribunal de Justiça, o recurso conhecido e improvido, para manter a sentença apelada, inclusive quantos
as custas e honorários advocatícios, em todos os seus termos.

Belém, 12 de junho de 2020

Diracy Nunes Alves

Desembargadora

Número do processo: 0801225-60.2020.8.14.0000 Participação: AGRAVANTE Nome: LAIS FERNANDA


CARVALHO DE OLIVEIRA Participação: ADVOGADO Nome: HELDER IGOR SOUSA GONCALVES OAB:
16834/PA Participação: AGRAVADO Nome: L.M.S.E. EMPREENDIMENTOS IMOBILIARIOS LTDA
Participação: ADVOGADO Nome: ROSEVAL RODRIGUES DA CUNHA FILHO OAB: 10652/PA

PODER JUDICIÁRIO
TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DO PARÁ
SECRETARIA ÚNICA DAS TURMAS DE DIREITO PÚBLICO E PRIVADO

ATO ORDINATÓRIO

Proc. nº: 0801225-60.2020.8.14.0000


AGRAVANTE: LAIS FERNANDA CARVALHO DE OLIVEIRA

AGRAVADO: L.M.S.E. EMPREENDIMENTOS IMOBILIARIOS LTDA

A Unidade de Processamento Judicial das Turmas de Direito Público e Privado do Tribunal de Justiça do
Estado do Pará intima a parte L. M. S. Empreendimentos Ltda para que, querendo, apresente
contrarrazões aos Embargos de Declaração opostos nos autos.

18 de junho de 2020

Número do processo: 0000784-51.1998.8.14.0301 Participação: APELANTE Nome: SYMONE DO


SOCORRO FERREIRA HESKETH Participação: ADVOGADO Nome: IONE ARRAIS DE CASTRO
OLIVEIRA OAB: 3609/PA Participação: APELADO Nome: VITOR CARLOS ANTUNES Participação:
ADVOGADO Nome: ADRIANO DE JESUS FERNANDES OAB: 22271/PA

PODER JUDICIÁRIO
254
TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 6926/2020 - Segunda-feira, 22 de Junho de 2020

TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DO PARÁ


SECRETARIA ÚNICA DAS TURMAS DE DIREITO PÚBLICO E PRIVADO

ATO ORDINATÓRIO

Proc. nº 0000784-51.1998.8.14.0301

A Unidade de Processamento Judicial das Turmas de Direito Público e Privado do Tribunal de Justiça do
Estado do Pará intima a Vitor Antunes para que, querendo, apresente contrarrazões aos Embargos de
Declaração opostos nos autos.

19 de junho de 2020

Número do processo: 0000402-21.2013.8.14.0015 Participação: APELANTE Nome: ELZA DA SILVEIRA


MAGALHAES Participação: ADVOGADO Nome: WELLYNGTON SOUSA OLIVEIRA OAB: 62
Participação: ADVOGADO Nome: SOLANGE MARIA ALVES MOTA SANTOS OAB: 12764/PA
Participação: APELADO Nome: MUNICIPIO DE CASTANHAL Participação: ADVOGADO Nome:
MARCELO PEREIRA DA SILVA OAB: 9739/PA Participação: APELADO Nome: RAIMUNDO AUGUSTO
DA SILVEIRA MAGALHAES Participação: ADVOGADO Nome: WELLYNGTON SOUSA OLIVEIRA OAB:
62 Participação: APELADO Nome: EDNA LUCIA REIS MAGALHAES Participação: ADVOGADO Nome:
WELLYNGTON SOUSA OLIVEIRA OAB: 62 Participação: APELADO Nome: PRIME INCORPORADORA
LTDA Participação: ADVOGADO Nome: GUSTAVO ESPINHEIRO DO NASCIMENTO SA OAB: 8846/PA
Participação: APELADO Nome: JOSE WANDERLEY MARQUES MELO Participação: ADVOGADO Nome:
GUSTAVO ESPINHEIRO DO NASCIMENTO SA OAB: 8846/PA Participação: APELADO Nome: LUCINDO
MACIEL LOPES Participação: APELADO Nome: JOELMA PINA LOPES Participação: AUTORIDADE
Nome: MINISTERIO PUBLICO DO ESTADO DO PARA

PODER JUDICIÁRIO
TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DO PARÁ
UNIDADE DE PROCESSAMENTO JUDICIAL DAS TURMAS DE DIREITO PÚBLICO E PRIVADO

0000402-21.2013.8.14.0015

No uso de suas atribuições legais, o Coordenador (a) do Núcleo de Movimentação da UPJ das Turmas de
Direito Público e Privado intima a parte interessada de que foi opostos Recurso de Embargos de
Declaração, estando facultada a apresentação de contrarrazões, nos termos do artigo 1.023, §2º, do
CPC/2015.

Belém, 19 de junho de 2020.

Número do processo: 0002423-54.2011.8.14.0039 Participação: APELANTE Nome: BANCO DA


AMAZONIA SA [BASA DIRECAO GERAL] Participação: ADVOGADO Nome: SAMUEL NYSTRON DE
ALMEIDA BRITO OAB: 7535 Participação: APELADO Nome: ANTONIO DARCIO MACHADO RANGEL
Participação: ADVOGADO Nome: MOISES NORBERTO CORACINI OAB: 11528/PA
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TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 6926/2020 - Segunda-feira, 22 de Junho de 2020

PODER JUDICIÁRIO
TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DO PARÁ
SECRETARIA ÚNICA DAS TURMAS DE DIREITO PÚBLICO E PRIVADO

ATO ORDINATÓRIO

Proc. nº 0002423-54.2011.8.14.0039

A Unidade de Processamento Judicial das Turmas de Direito Público e Privado do Tribunal de Justiça do
Estado do Pará intima a parte Antonio Darcio Rangel para que, querendo, apresente contrarrazões aos
Embargos de Declaração opostos nos autos.

19 de junho de 2020

Número do processo: 0032075-13.2014.8.14.0301 Participação: APELANTE Nome: MARIA DE NAZARE


SERRA DE ALMEIDA MARTINS Participação: ADVOGADO Nome: HAROLDO SOARES DA COSTA
OAB: 8004 Participação: APELADO Nome: BANCO SOFISA S/A Participação: ADVOGADO Nome:
BRUNO HENRIQUE DE OLIVEIRA VANDERLEI OAB: 21678/PE Participação: ADVOGADO Nome: NEI
CALDERON OAB: 114904/SP

PODER JUDICIÁRIO
TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DO PARÁ
SECRETARIA ÚNICA DAS TURMAS DE DIREITO PÚBLICO E PRIVADO

ATO ORDINATÓRIO

Proc. nº: 0032075-13.2014.8.14.0301


APELANTE: MARIA DE NAZARE SERRA DE ALMEIDA MARTINS

APELADO: BANCO SOFISA S/A

A Unidade de Processamento Judicial das Turmas de Direito Público e Privado do Tribunal de Justiça do
Estado do Pará intima a parte apelada para que, querendo, apresente contrarrazões ao Agravo em
Recurso Especial interposto nos autos.

18 de junho de 2020

Número do processo: 0014135-35.2014.8.14.0301 Participação: APELANTE Nome: CONSTRUTORA


LEAL MOREIRA LTDA Participação: ADVOGADO Nome: CAMILLA MORAES RIBEIRO OAB: 24948/PA
Participação: APELADO Nome: SUELLEN GOMES REDIG Participação: ADVOGADO Nome: THEO
SALES REDIG OAB: 14810/PA Participação: APELADO Nome: RODOVITOR - TRANSPORTES E
LOCACAO DE VEICULOS LTDA - EPP Participação: ADVOGADO Nome: THEO SALES REDIG OAB:
14810/PA
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TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 6926/2020 - Segunda-feira, 22 de Junho de 2020

PODER JUDICIÁRIO
TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DO PARÁ
GABINETE DESEMBARGADOR JOSÉ ROBERTO PINHEIRO MAIA BEZERRA JUNIOR
APELAÇÃO CÍVEL (198):0014135-35.2014.8.14.0301
APELANTE: CONSTRUTORA LEAL MOREIRA LTDA
Nome: CONSTRUTORA LEAL MOREIRA LTDA
Endereço: RUA JOÃO BALBI, Nº 167, - até 814/815, Nazaré, BELéM - PA - CEP: 66055-280
Advogado: CAMILLA MORAES RIBEIRO OAB: PA24948-A Endereço: Avenida Governador José Malcher,
1077, Sala 1108, Nazaré, BELéM - PA - CEP: 66055-260
APELADO: SUELLEN GOMES REDIG, RODOVITOR - TRANSPORTES E LOCACAO DE VEICULOS
LTDA - EPP
Nome: SUELLEN GOMES REDIG
Endereço: desconhecido
Nome: RODOVITOR - TRANSPORTES E LOCACAO DE VEICULOS LTDA - EPP
Endereço: desconhecido
Advogado: THEO SALES REDIG OAB: PA14810-A Endereço: AVENIDA SENADOR LEMOS, UMARIZAL,
BELéM - PA - CEP: 66050-005
DECISÃO MONOCRÁTICA

Trata-se de Apelação Cível interposta por CONSTRUTORA LEAL MOREIRA LTDA., em face de sentença
proferida pelo Juízo da 11ª Vara Cível e Empresarial de Belém/PA, nos auto da Ação Ordinária de
Obrigação de Fazer e Não Fazer c/c Indenização por Danos Materiais e Morais c/c Pedido de Tutela
Antecipada e Outros Pedidos (Processo n° 0014135-35.2014.8.14.0301), movida por SUELLEN GOMES
REDIG e RODOVITOR TRANSPORTE E LOCAÇÃO DE VEÍCULOS LTDA., contra a apelante e
ESPERANÇA INCORPORADORA LTDA., que acolheu a preliminar de ilegitimidade ativa, para fins de
determinar a exclusão do polo ativo da demanda de Suellen Gomes Redig, extinguindo-se o processo sem
resolução de mérito em relação a esta, nos termos do artigo 485, VI do CPC. Decidiu julgar parcialmente
procedentes os pedidos formulados pela parte autora Rodovitor Transporte e Locação de Veículos LTDA.
e, por consequência, condenar as Requeridas, solidariamente, ao pagamento de: a) indenização por
lucros cessantes de 0,5% (zero vírgula cinco por cento) ao mês, sobre o preço do imóvel atualizado, a
contar de 01/06/2012 até a data de 10/06/2014; b) a utilização do INPC como índice de correção
monetária do saldo devedor pelo período de 01/06/2012 até a data de 10/06/2014. Condenou as partes em
custas e honorários advocatícios.

Em suas razões recursais (Num. 1481523 – Pág. 2/), a apelante argui, preliminarmente, sua ilegitimidade
para integrar o polo passivo da demanda, uma vez que o contrato objeto da lide foi firmado com a empresa
Esperança Incorporadora LTDA.. Assevera que se tratam de pessoas jurídicas diferentes, pelo o que não
há como a recorrente ser condenada nas obrigações impostas.

No mérito, entende pela inexistência do dever de indenização a título de lucros cessantes, dado que o
comprador não adimpliu com suas obrigações, deixando de quitar o preço integral do imóvel.

E, caso a condenação por lucros cessantes seja mantida, requer que o valor arbitrado a condenação em
lucros cessantes recaia sobre o valor pago pela parte autora e não sobre o valor do imóvel.

Houve oferta de contrarrazões (Num. 1481525 – Pág. 2/7), requerendo que seja negado provimento ao
recurso.

Éo relatório.

DECIDO.

Conheço da Apelação Cível, eis que presentes os requisitos de admissibilidade recursais.


257
TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 6926/2020 - Segunda-feira, 22 de Junho de 2020

Partindo dos fatos narrados acima, com amparo no conjunto probatório produzido nos autos, passo a
apreciar a alegação de ilegitimidade de parte suscitada pela recorrente, requerendo que o processo seja
extinto sem resolução do mérito, nos termos do artigo 485, VI do CPC ou que seja excluída da lide.

Com efeito, destaco que a relação contratual em análise é regida pelo Código de Defesa do Consumidor,
sendo a apelante Leal Moreira Engenharia Ltda. considerada fornecedora de unidades imobiliárias no
mercado imobiliário, perfeitamente enquadrada no disposto no artigo 3º da Lei nº 8.078/90, assim grafado:

Art. 3º. Fornecedor é toda pessoa física ou jurídica, pública ou privada, nacional ou estrangeira, bem como
os entes despersonalizados, que desenvolvem atividades de produção, montagem, criação, construção,
transformação, importação, exportação, distribuição ou comercialização de produtos ou prestação de
serviços. (grifo nosso).

Do apurado nos autos, resta claro que a construção do imóvel objeto da lide era de responsabilidade da
empresa Esperança Incorporadora, conforme contrato (Num. 1481499 – Pág. 15/25 e Num. 1481500 –
Pág. 1/10), mas a empresa Leal Moreira Engenharia Ltda. utilizou sua marca para divulgação e posterior
comercialização do empreendimento, visto que a notificação (Num. 1481500 – Pág. 1) é assinada por seu
diretor executivo e pelo diretor de marketing, bem como o consta seu nome e logomarca no memorial da
incorporação (Num. 1481500 – Pág. 12/15).

Nesse sentido, este E. Tribunal firmou entendimento:

AÇÃO DE INDENIZAÇÃO POR DANOS MATERIAIS E MORAIS. ATRASO NA ENTREGA DE IMÓVEL.


PARCIAL PROCEDÊNCIA EM 1º GRAU. APELAÇÃO CÍVEL. 1) PRELIMINAR. ILEGITIMIDADE
PASSIVA. REJEITADA. 2) MÉRITO. 2.1) CLÁUSULA DE TOLERÂNCIA. 180 DIAS. VALIDADE. 2.2)
LUCROS CESSANTES. PRESUNÇÃO DO DANO EM CASO DE ATRASO NA ENTREGA DE OBRA. 2.3)
DANO MORAL. CONFIGURADO. SITUAÇÃO EXCEPCIONAL EVIDENCIADA NO CASO. ATRASO
EXORBITANTE. 2.4) COMINAÇÃO DE MULTA DIÁRIA. OBRIGAÇÃO DE PAGAR QUANTIA CERTA.
IMPOSSIBILIDADE. RECURSO CONHECIDO E PARCIALMENTE PROVIDO, À UNANIMIDADE. 1.
Preliminar. Ilegitimidade Passiva. Rejeitada. No momento da aquisição do imóvel pela apelada, a
apelante figurava na qualidade de fornecedora (construtora), não podendo, portanto, se escusar da
responsabilidade pelo atraso da obra, utilizando como fundamento o rompimento posterior da
sociedade com as demais rés. 2. Mérito. 2.1. A cláusula de tolerância, que prevê a possibilidade de
prorrogação da entrega do imóvel por 180 dias é válida, haja vista que a contratante anuiu com o referido
prazo no momento da aquisição do imóvel em litígio. Reforma da sentença para reconhecer a validade da
cláusula de tolerância. 2.2. Lucros Cessantes. Devidos. Presunção em caso de atraso na entrega de
imóvel. Manutenção do valor da indenização em 1% do valor do imóvel, por cada mês de atraso. Em
razão da validade da cláusula de tolerância, necessária a reforma da sentença tão somente em relação ao
termo inicial da indenização, sendo devida de 28 de dezembro de 2012 até a efetiva entrega. 2.3. Dano
moral. Configurado. O atraso exorbitante de 5 anos e 4 meses, sem qualquer previsão para entrega,
configura circunstância excepcional que coloca a contratante em situação de extraordinária angústia.
Precedentes do STJ nesse sentido. Manutenção da sentença em relação à condenação das rés ao
pagamento de indenização por dano moral. 2.4. A cominação de multa diária por descumprimento da
obrigação de pagar quantia certa e determinada não se mostra na hipótese dos autos, pois a incidência de
juros e correção monetária já serve a compensar o atraso no pagamento do valor, de modo que essa deve
ser retirada. (TJ-PA. AP 0010621-74.2014.8.14.0301. 2ª Turma de Direito Privado . Rel. RICARDO
FERREIRA NUNES. Julgado em 2018-05-15, Publicado em 2018-05-15) (grifo nosso).

APELAÇÃO CÍVEL. ATRASO NA ENTREGA DE IMÓVEL COMPRADO NA PLANTA. 1. Preliminar


arguida em contrarrazões. Recurso Protelatório. Ausência de ataque aos fundamentos da sentença não
verificado. Preliminar rejeitada. 2. A relação contratual em análise é regida pelo Código de Defesa do
Consumidor, sendo a apelante Leal Moreira Engenharia Ltda. considerada fornecedora de unidades
imobiliárias no mercado imobiliário, perfeitamente enquadrada no disposto no artigo 3º da Lei nº
8.078/90. Ilegitimidade passiva da Leal Moreira Engenharia Ltda rejeitada. 3. De acordo com o artigo
233 do CC, a obrigação de dar coisa certa abrange os acessórios dela decorrentes mesmo que não
258
TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 6926/2020 - Segunda-feira, 22 de Junho de 2020

mencionada. Assim, para que a comissão de corretagem fosse excluída do contrato de cessão ela
precisaria estar expressamente referida no título, o que não se verifica nos autos. Preliminar de
ilegitimidade ativa dos autores quanto a comissão de corretagem rejeitada. [...] 12. Recurso conhecido e
parcialmente provido. (TJ-PA. AP 0049451-12.2014.8.14.0301. 1ª Turma de Direito Privado. Rel. JOSE
ROBERTO PINHEIRO MAIA BEZERRA JUNIOR. Julgado em 2020-02-17, Publicado em 2020-02-18)
(grifo nosso).

Posto isto, indefiro o pleito de ilegitimidade passiva da apelante Leal Moreira Engenharia Ltda.

Passo ao mérito.

Aduz a recorrente que o comprador não faz jus a indenização por danos materiais, em razão de não ter
adimplido integralmente o valor do imóvel.

De antemão, antes de se verificar a existência ou não de parcela em aberto que comprometa a


indenização por danos materiais, faz-se necessário pontuar que tal matéria não foi objeto das
contestações apresentadas no primeiro grau, pelo o que não foi oportunizado ao juízo ‘a quo’ sua análise e
deliberação. Veja-se:

Uma vez citadas no processo, as requeridas apresentaram contestação à ação, em peças separadas e
constituídas por advogados distintos.

A 1ª requerida, Esperança Incorporadora LTDA, apresentou sua defesa (Num. 1481511 – Pág. 4/17),
pontuando as seguintes matérias: 1) ilegitimidade da autora Suellen Gomes Redig para representar direito
de outrem; 2) a necessidade de incidência de correção monetária na parcela em aberto, uma vez que
configura-se na simples atualização da moeda e equilíbrio contratual; 3) a necessidade de prova concreta
da existência de lucros cessantes, demonstrando a efetiva perda de oportunidade e; 4) a inexistência de
ato ilícito prática pela ré a ensejar dano moral.

Salienta-se, ainda, que a Incorporadora, ao abordar a legalidade da incidência de correção monetária,


afirmou que a parte autora “está em dia com seus pagamentos até aqui devidos”, uma vez que “resta
apenas o pagamento da chamada ‘parcela de financiamento’ que, afinal, somente será devida a partir da
data de expedição do auto de conclusão da obra” (Num. 1481511 – Pág. 8/9).

A 2ª requerida, ora apelante, por sua vez, ofertou contestação (Num. 1481510 – Pág. 2/11) arguindo sua
ilegitimidade passiva, ante a ausência de relação jurídica entre as partes e, no mérito, defendeu a regular
atualização monetária até o término da obra, a ausência de danos morais e dos lucros cessantes, em
razão da ausência de prova de conduta ilícita.

Desta forma, verifica-se que em momento algum a eventual inadimplência do comprador foi levantada nos
autos como impedimento a concessão dos lucros cessantes, pelo contrário, houve expressa afirmação de
que este estava em dia com os pagamentos até então devidos.

Dito isso e tendo por consideração que a Corte Revisora está adstrita ao exame dos elementos que foram
objeto de análise pelo juízo ‘a quo’, não podendo apreciar matérias que não foram enfrentadas no primeiro
grau, entendo que o recurso não merece ser conhecido nesse particular, sob pena de supressão de
instância e violação do princípio do duplo grau de jurisdição.

Por fim, no que se refere ao percentual deferido e título de lucros cessantes, a apelante requer que o
percentual aplicado seja de 0,5% sobre o valor pago pelo autor.

Todavia, sabe-se que é prática comum do mercado imobiliário a fixação do aluguel com base em
percentual sobre o valor do imóvel, pois tal parâmetro propicia a comparação da rentabilidade obtida com
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TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 6926/2020 - Segunda-feira, 22 de Junho de 2020

a aplicação do valor gasto na aquisição do imóvel alugado em relação à aplicação do mesmo valor em
outros investimentos de mercado.

O valor do aluguel aceito pelos especialistas vária em média entre 0,5% (zero virgula, cinco por cento) a
1% (um por cento) do valor do imóvel, conforme fatores como localização, tipo do imóvel e suas condições
gerais.

No caso concreto, o juízo ‘a quo’ fixou serem devidos lucros cessantes no valor de 0,5% (zero vírgula
cinco por cento) sobre o preço do imóvel.

Neste diapasão, entendo que o valor arbitrado se encontra dentro dos parâmetros de mercado,
configurando valor razoável e proporcional, pelo o que não merece reforma.

Ante o exposto, com fulcro no art. 932, III do CPC e na interpretação conjunta do art. 932, VIII do CPC, c/c
art. 133, XI, ‘d’ do Regimento Interno deste E. Tribunal, CONHEÇO PARCIALMENTE e, na parte
conhecida, NEGO PROVIMENTO à Apelação Cível para, tão somente, determinar que a indenização por
lucros cessantes, no percentual de 0,5% (zero vírgula cinco por cento) recaia sobre o valor histórico do
imóvel, mantendo a sentença nos seus demais termos, conforme fundamentação supra.

Após o trânsito em julgado, remetam-se estes autos ao juízo ‘a quo’, dando-se baixa na distribuição deste
Relator.

Belém-PA, data registrada no sistema.

JOSÉ ROBERTO PINHEIRO MAIA BEZERRA JÚNIOR

Desembargador – Relator

Número do processo: 0020419-03.2016.8.14.0006 Participação: APELANTE Nome: BANCO HONDA S/A.


Participação: ADVOGADO Nome: HIRAN LEAO DUARTE OAB: 10422/CE Participação: ADVOGADO
Nome: ELIETE SANTANA MATOS OAB: 10423/CE Participação: APELADO Nome: JOSE NAZARENO
MENDONCA DE SOUZA 1ª TURMA DE DIREITO PRIVADO APELAÇÃO CÍVEL – Nº. 0020419-
03.2016.8.14.0006.

COMARCA: ANANINDEUA / PA.

APELANTE: BANCO HONDA S/A.

ADVOGADO: MAURÍCIO PEREIRA DE LIMA - OAB/PA nº 10.219.

ADVOGADO: HIRAN LEÃO DUARTE - OAB/CE nº 10.422.

ADVOGADO: ELIETE SANTANA MATOS - OAB/CE nº 10.423.

APELADO: JOSE NAZARENO MENDONCA DE SOUZA.

ADVOGADO: NÃO CONSTITUÍDO.


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TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 6926/2020 - Segunda-feira, 22 de Junho de 2020

RELATOR: DES. CONSTANTINO AUGUSTO GUERREIRO.

DECISÃO MONOCRÁTICA

Des. CONSTANTINO AUGUSTO GUERREIRO

EMENTA: APELAÇÃO CÍVEL. AÇÃO DE BUSCA E APREENSÃO. DETERMINAÇÃO DE EMENDA DA


PETIÇÃO INICIAL. INÉRCIA DO AUTOR. VIA ORIGINAL DO CONTRATO DE FINANCIAMENTO /
CÉDULA DE CRÉDITO. AUSÊNCIA. ENTENDIMENTO DO STJ. MANUTENÇÃO DA SENTENÇA.
RECURSO CONHECIDO E IMPROVIDO.

Trata-se de APELAÇÃO CÍVEL interposta perante este Egrégio Tribunal de Justiça pelo BANCO HONDA
S/A, nos autos da Ação de Busca e Apreensão movida em desfavor de JOSE NAZARENO MENDONCA
DE SOUZA, diante de seu inconformismo com a sentença prolatada pelo juízo da 2º Vara Cível de
Ananindeua, que extinguiu o processo sem resolução do mérito, uma vez que, mesmo tendo sido
oportunizado ao Autor, não foi trazido por ele a via original da cédula de crédito bancário, pelo que
indeferiu a petição inicial.

Razões de apelação, onde o Recorrente alega, em síntese, que a ação não pode ser extinta sob
fundamentação precipitada e questionável, bem como não observou o princípio da proporcionalidade.
Ademais, seria dispensável a apresentação da via original do contrato, bastando, pois, a apresentação de
cópia autenticada. Isto posto, requer a anulação da sentença e o consequente retorno dos autos à origem.

Sem contrarrazões.

É o sucinto relatório. Decido monocraticamente.

Preenchidos os requisitos de admissibilidade, conheço do recurso.

Sem delongas, destaco que o C. STJ, quando do julgamento do REsp 1277394 / SC, DJe 28/03/2016, da
lavra do Ministro Marco Buzzi, estabeleceu que, via de regra, não se admite, para fins de obtenção da
liminar de busca e apreensão, que seja juntada cópia do contrato bancário, salvo se houver motivo
plausível e justificável, o que não é o caso dos autos, posto que o Recorrente teve a oportunidade,
consoante o despacho de Num. 2410081 - Pág. 2, de emendar a inicial, fato este que em tese ocorreu
com a petição de Num. 2410083 - Pág. 1 /5, contudo, como muito bem vislumbrado pelo juízo a quo, o
Autor trouxe cópia autenticada da cédula de crédito bancário, ou seja, a um só tempo, o Interessado
descumpriu a determinação de emenda da exordial, bem como demonstrou, inequivocamente, que possui
a via original do título, razão porque não restou outra alternativa ao juízo a quo senão a de indeferir a
petição inicial e extinguir o processo sem resolução do mérito.

Deste modo, com escopo no referido precedente do Tribunal da Cidadania e pelas razões de fato acima
elencadas, imperiosa se faz a manutenção da sentença vergastada.

ASSIM, ante o exposto, CONHEÇO E NEGO PROVIMENTO ao recurso de apelação, devendo a


sentença ser mantida em todos os seus termos.

P.R.I. Oficie-se no que couber.

Após o trânsito em julgado, arquivem-se.

Belém/PA, 19 de junho de 2020. CONSTANTINO AUGUSTO GUERREIRO Desembargador – Relator


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TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 6926/2020 - Segunda-feira, 22 de Junho de 2020

Número do processo: 0805523-95.2020.8.14.0000 Participação: AGRAVANTE Nome: EQUATORIAL


PARA DISTRIBUIDORA DE ENERGIA S.A Participação: ADVOGADO Nome: ANDRE LUIZ MONTEIRO
DE OLIVEIRA OAB: 17515/PA Participação: ADVOGADO Nome: GUSTAVO DE CARVALHO AMAZONAS
COTTA OAB: 21313/PA Participação: AGRAVADO Nome: ESTADO DO PARA

DECISÃO INTERLOCUTÓRIA

Tratam os presentes autos de Agravo de Instrumento, com pedido de efeito suspensivo, contra decisão
interlocutória proferida pelo MM Juízo da Direito da 2ª Vara de Fazenda da Capital, que nos autos da Ação
de Obrigação de Fazer, movida pelo Estado do Pará em face do Agravante (processo nº 0832738-
16.2020.8.14.0301), deferiu o pedido de tutela de urgência para determinar ao Recorrente que promova,
no prazo de 30 (trinta) dias, às suas expensas, a remoção da rede de transmissão elétrica, a fim de
viabilizar a construção sobre a ponte do Rio Meruú, realocando-os, conforme projeto apresentado pela
SETRAN, sob pena de multa diária de R$ 25.000,00 (vinte e cinco mil reais) até o limite de R$ 500.000,00
(quinhentos mil reais) em caso de descumprimento.

Equatorial Pará Distribuidora de Energia S.A (antiga Centrais Elétricas do Pará S.A), interpôs o presente
recurso de Agravo de instrumento (ID nº 3176548), aduzindo resumidamente que, a rede de distribuição
de energia elétrica da Rodovia PA 151 do km 47 ao km 52 foi implantada quando a Agravante ainda era
empresa estatal, gerenciada pelo Estado do Pará, sendo, portanto, desnecessária autorização de uso da
faixa de domínio, na medida em que foi incorporada ao contrato de concessão.

Aduz que, a decisão agravada é ilegal, eis que ao determinar a remoção e deslocamento gratuito dos
postes e da rede de energia elétrica, violou o disposto na Lei nº 8.987/95, Lei nº 9.427/96, Decreto nº
84.398/80 e Resolução nº 414/10 da ANEEL, bem como que, há flagrante –e indevida- interferência do
Poder Judiciário nas competência dos Poderes Executivo e Legislativo, além de haver prejuízo à
modicidade tarifária com a interferência indevida da r. decisão agravada.

Alega que, a rede de energia elétrica objeto da demanda judicial foi devidamente constituída e implantada
quando a Agravante ainda era controlada pelo Estado do Pará em regime de concessão pela União,
tratando-se da rede de distribuição que abastece Igarapé-Miri, pelo menos, desde 1992.

Sustenta que, a partir de quando a empresa passou a ser gerenciada majoritariamente por capital privado
e, pelo contrato de concessão firmado junto à ANEEL e pela Lei nº 9.491/97 7, restou expressamente
consignado que os direitos sobre a infraestrutura existente integrariam a concessão.

Defende ser evidente que o Estado do Pará quando exercia o controle estatal da Agravante não precisava
pedir a si próprio autorização de uso de faixa de domínio que lhe pertencia. Da mesma sorte, quando da
desestatização da Agravante, não se fazia necessária requerer a autorização de uso, pois, conforme
previamente estipulado pela legislação pátria e pelo próprio contrato de concessão, toda estrutura já
existente passou a integrar o contrato.

Ressalta que, não há qualquer ilegalidade/irregularidade nos postes e na rede de distribuição de energia
elétrica existente entre o km 47 ao km 52 da Rodovia PA 151, há flagrante ausência de probabilidade do
direito invocado pelo Agravado no bojo do processo originário, de modo que se faz necessária a
revogação da r. decisão agravada em todos os seus termos, ante a violação do art. 300 do Código de
Processo Civil.

Destaca que, tratando-se de solicitação de remoção e deslocamento de postes e rede de distribuição


absolutamente hígida e regular para construção de ponte a pedido do Agravado, é DEVER legal do Poder
Público a assunção de todos os custos referente à obra.

Neste sentido afirma que, a responsabilidade pelo custeio de obras de remoção e realocação da rede de
distribuição de energia elétrica é do Estado do Pará, ora Agravado, conforme dispõem: o art. 29 da Lei nº
8.987/95, os arts. 2º e 3º da Lei nº 9.427/96, os arts. 5º e 6º do Decreto nº 84.398/80 e os arts. 44 e 102 da
Resolução nº 414/10 da ANEEL.
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Ao final, requer seja concedido o efeito suspensivo, no sentido de que seja imediatamente suspenso os
efeitos da decisão agravada, enquanto que, no mérito pugna pelo total provimento do recurso para que
seja definitivamente reformada a decisão agravada.

Éo breve relato.

DECIDO.

1. DO CONHECIMENTO

Cumpridos os pressupostos de admissibilidade, conheço do recurso.

2. DO PEDIDO DE CONCESSÃO DE EFEITO SUSPENSIVO:

Recebo o presente recurso em sua modalidade instrumental, nos termos do art. 1.015, inciso V, do
Código de Processo Civil, pois a decisão recorrida é, em tese, suscetível de causar à parte lesão grave
e de difícil reparação.

O Código de Processo Civil estabelece, em seus artigos 995, parágrafo único e, 1.019, I, os requisitos
necessários para a concessão de efeito suspensivo ao agravo de instrumento:

"Art. 995. (...)

Parágrafo único – A eficácia da decisão recorrida poderá ser suspensa por decisão do relator, se dá
imediata produção de seus efeitos houver risco de dano grave, de difícil ou impossível reparação, e ficar
demonstrada a probabilidade de provimento do recurso”.

Art. 1.019. Recebido o agravo de instrumento no tribunal, e distribuído imediatamente, se não for o caso
de aplicação do art. 932, incisos III e IV, o relator, no prazo de 5 (cinco) dias:

I - poderá atribuir efeito suspensivo ao recurso ou deferir, em antecipação de tutela, total ou parcialmente,
a pretensão recursal, comunicando ao juiz sua decisão.

Extrai-se da leitura e interpretação das normas supracitadas, que, para a concessão do efeito liminar ao
recurso, ora interposto, torna-se indispensável a presença concomitante de dois requisitos, quais sejam:
houver risco de dano grave, de difícil ou impossível reparação, e ficar demonstrada a probabilidade de
provimento do recurso.

Mister ressaltar, em proêmio, que se tratando de Agravo de Instrumento, a sua análise limitar-se-á, apenas
e tão-somente, acerca dos requisitos constantes aptos à concessão da medida em Primeira Instância,
sem, contudo, entrar na questão de fundo da matéria.

Necessário, portanto, para a concessão da medida, que se evidenciem no processo a relevância do


fundamento do pedido, que consiste num exame específico de probabilidade da existência da pretensão
invocada pela parte, bem como a possibilidade de ser causada uma lesão irreparável ao direito da parte
no lapso de tempo decorrido entre a propositura da ação e o julgamento da lide, a fim de se garantir a sua
realização prática e se evitar os danos emergentes durante a sua tramitação.

Não é demasiado que se traga à colação, por total pertinência ao tema em análise, os ensinamentos de
Athos Gusmão Carneiro quando leciona que:

"A antecipação de tutela depende de que prova inequívoca convença o magistrado da verossimilhança
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das alegações do autor. Mas tais pressuposto não são bastantes. É mister que aos mesmos se conjugue o
fundado receio, com amparo em dados objetivos, de que a previsível demora no andamento do processo
causa ao demandante dano irreparável ou de difícil reparação; ou, alternativamente, de que fique
caracterizado o abuso do direito de defesa, abuso que inclusive se pode revela pelo manifesto propósito
protelatório revelado pela conduta do réu no processo ou, até, extra processualmente".

Aplicando as premissas acima explicitadas ao caso dos autos, e considerando os fundamentos fáticos
trazidos pelo agravante e os elementos probatórios constantes nos autos, vislumbro na presente demanda
elementos que possibilitam o deferimento do efeito suspensivo recursal pleiteado.

Sobre a questão, esclareço que, nos termos do art. 300 do Código Processualista Civil, é possível a
concessão de tutela provisória de urgência, cautelar ou antecipada, desde que se demonstre nos autos do
processo a probabilidade do direito vindicado e o perigo de dano ou risco ao resultado útil do processo.

No caso em tela, a cessionária de energia elétrica, se insurge contra a determinação de providenciar, as


suas custas, a remoção da rede de transmissão elétrica, a fim de viabilizar a construção sobre a ponte do
Rio Meruú.

A Constituição da República, em seu art. 22, inciso IV, estabelece ser da competência privativa da União
legislar sobre matéria de energia, tendo o Decreto nº 84.398/1980, previsão legal relativa às modificações
de linhas de transmissão de energia elétrica.

Deste modo, em um juízo perfunctório e superficial, tratando-se de necessária remoção da rede elétrica
existente em faixa de domínio para permitir obras na rodovia, no que o art. 6º, inc. I do referido Decreto, é
claro em cometer ao órgão público ou entidade competente – diga-se o AGRAVADO – a responsabilidade
pelo custeio.

Para registro transcrevo o dispositivo citado:

Art. 6º - Caberá ao órgão público ou entidade competente:

I - Custear as modificações de linhas já existentes, sempre que estas se tornem exigíveis em


decorrência de extensão, duplicação e implantação de nova rodovia, ferrovia ou hidrovia.

II- Custear o reparo dos danos causados à linha de transmissão, subtransmissão e distribuição de
energia elétrica que tenha sido afetada por obras de sua responsabilidade.

Ademais, é comum o uso de faixas de domínio de rodovias para instalação de infra-estruturas


indispensáveis à prestação de serviços de interesse de toda coletividade, como o fornecimento de energia
elétrica, no que encontra expressa previsão no Decreto nº 84.398/80.

Por tais fundamentos, em sede de cognição sumária, tendo em vista a relevância da fundamentação e o
potencial risco de dano irreparável ao agravante, nos termos do art. 1019, I do CPC, DEFIRO o efeito
suspensivo pleiteado, para suspender os efeitos da decisão agravada, até ulterior deliberação
desta Turma, tudo nos termos da fundamentação lançada ao norte.

Advirto ainda às partes, que caso haja interposição do recurso de Agravo Interno e, este venha a ser
declarado manifestamente improcedente, em votação unânime pelo Órgão Colegiado, haverá a incidência
da aplicação de multa, nos termos do §4º do art. 1021 do CPC.

Oficie-se ao Juízo a quo, para que o mesmo tenha ciência do decidido, bem como, para que preste
informações, incluindo se foi cumprido pelo agravante o ônus previsto no artigo 1018, § 2º do Código de
Processo Civil;
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Intimem-se o Agravado, para querendo, se manifestar, na forma prescrita no inciso II do artigo 1.019, do
Código de Processo Civil.

Após, encaminhem-se os autos ao MP de 2º grau para exame e parecer.

Publique-se. Intime-se.

Belém, 17 de junho de 2020

Juíza Convocada Eva do Amaral Coelho.

Relatora

Número do processo: 0805655-55.2020.8.14.0000 Participação: AGRAVANTE Nome: SANDER JERLLE


SILVA DA GAMA Participação: ADVOGADO Nome: PAULO BOAVENTURA MAIA MEDEIROS OAB: 9
Participação: ADVOGADO Nome: CARIM JORGE MELEM NETO OAB: 789 Participação: AGRAVADO
Nome: MUNICIPIO DE MONTE ALEGRE

DECISÃO INTERLOCUTÓRIA

Trata-se de AGRAVO DE INSTRUMENTO COM PEDIDO DE TUTELA DE URGÊNCIA interposto por


SANDER JERLLE SILVA DA GAMA contra decisão proferida pelo MM. Juízo de Direito da Vara Única de
Monte Alegre/Pa que, nos autos da AÇÃO ORDINÁRIA nº 0801242-34.2019.8.14.0032, movida em
desfavor do MUNICÍPIO DE MONTE ALEGRE, indeferiu a tutela de urgência requerida.

Em síntese, consta dos autos que o autor, ora agravante, foi aprovado em 30º lugar em concurso público
para o cargo de Técnico de Enfermagem de Monte Alegre – 001/2015/ PMMA, o qual dispôs oferta de 20
(vinte) vagas.

O Município de Monte Alegre, procedeu a convocação dos vinte candidatos aprovados dentro do número
de vagas, contudo, 09 (nove) destes deixaram de comparecer a nomeação, sendo então os atos tornados
sem efeito através do Decreto 892/2016, de 13 de outubro de 2016.

Não obstante, afirma que a candidata classificada na 10ª posição, teria manifestado desinteresse em
assumir o cargo, declarado a desistência em documento assinado de próprio punho, o qual,
posteriormente, foi publicada através do Decreto nº 234/2018.

Afirma que prazo de validade do concurso, de 02 anos, findou em 24 de fevereiro de 2018.

Assim, pela narrativa, sustenta que as desistências e nomeações tornadas sem efeito pela Administração
Pública, importam em permanência das vagas em aberto, de modo que atingindo a posição do requerente
faz jus a convocação para o cargo em tela.

Em apreciação sumária, o magistrado de piso indeferiu a tutela pleiteada, compreendendo que embora o
Superior Tribunal de Justiça tenha firme entendimento de que, havendo renúncia, desistência ou
exoneração de candidatos mais bem classificados, o concorrente imediato, ainda que inicialmente
aprovado fora do número de vagas previstas no edital, passa a ter direito subjetivo à nomeação, consignou
não ser o caso do demandante, posto que a desistência da candidata classificada em 10ª posição, se deu
apenas quando já havia findado o prazo de validade do certame.
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Contra a decisão, insurge o presente Agravo de Instrumento, reiterando o aduzido na inicial, e afirmando
que embora o Decreto nº 234/2018, que publicou a perda da vaga da sobredita candidata tenha sido
publicado a posteriori, o fato se deu em 23/06/2016, ainda dentro da validade do concurso.

Desta feita, requer seja deferido o pedido de antecipação de tutela recursal ao presente Agravo de
Instrumento, para que seja determinada a sua convocação e posse para o cargo a qual restou classificado.

Coube a mim relatoria do feito por distribuição.

Éo relatório.

DECIDO.

Recebo o presente recurso por estarem preenchidos todos os seus requisitos de admissibilidade.

Passo a apreciar a possibilidade de concessão da tutela requerida.

A teor do que dispõe do Art. 1.019 do diploma adjetivo civil, recebido o Agravo de Instrumento no Tribunal,
se não for o caso de aplicação do art. 932, incisos III e IV, o relator poderá atribuir efeito suspensivo ao
recurso ou deferir, em antecipação de tutela, a pretensão recursal.

Assim, é possível o deferimento, em antecipação de tutela, da pretensão recursal, quando


cumulativamente preenchidos os requisitos do parágrafo único do art. 995, no que se refere a
probabilidade de provimento do recurso (aparência de razão do agravante), e o perigo de risco de dano
grave, difícil ou impossível reparação.

In casu, em cognição sumária, vislumbro relevância nas alegações tecidas, isso porque, o Plenário do
Supremo Tribunal Federal, em 9.12.2015, ao julgar o mérito do RE 837.311-RG, Rel. Min. Luiz Fux, com
repercussão geral reconhecida, reconheceu, excepcionalmente, o direito subjetivo à nomeação dos
candidatos aprovados em concurso público, fora do número de vagas, pois houve, naquele caso, “dentro
da validade do processo seletivo e, também, logo após expirado o referido prazo”, comprovação de
existência de vagas e, sobretudo, da necessidade de chamamento de novos profissionais para os cargos.

Segundo a tese, a aprovação do candidato em cadastro de reserva, ainda que fora do número de vagas
inicialmente previstas no edital do concurso público, confere-lhe o direito subjetivo à nomeação para o
respectivo cargo se houver desistência de candidatos melhor classificados, pois faz com que estes
passem a constar dentro do número de vagas, e a expectativa de direito se convola em direito líquido e
certo.

Portanto, ainda que de um exame sumário, denoto dos autos que o caso em comento amolda-se
perfeitamente ao precedente citado, pois inconteste que o Decreto nº 892 de 13 de outubro de 2016 (ID.
3189625), tornou sem feito a nomeação e posse de 09 candidatos, por não compareceram no prazo legal
com a documentação necessária para tomarem posse.

Não obstante, quanto a alegação de vacância da vaga inicialmente titulada pela Sra. Aldenora Pinheiro
Antunes, classificada na 10ª posição, vislumbra-se que apesar do Decreto nº 234/2018, ter sido publicado
apenas em 29 de junho de 2018, traz informações irrefutáveis de que a perda da vaga se deu em
23/06/2016, em razão da mesma não ter tomado posse no cargo, senão vejamos:

Art. 1º - Que houve perda da vaga da candidata em 23/06/2016, em razão da mesma não haver
tomado posse no cargo, tornada naquela data sem efeito a Nomeação e Posse da Senhora
ALDENORA PINHEIRO ANTUNES, constante no Decreto de Nomeação dos servidores classificados e
aprovados nas categorias funcionais: NÍVEL ALFABETIZADO, NÍVEL FUNDAMENTAL, NÍVEL MÉDIO e
NÍVEL SUPERIOR; tendo em vista que a mesmo não tomou Posse no prazo estabelecido, o qual foi
Classificada- Aprovada no Concurso Público Nº 004/2015, ficando na 10ª colocação do cargo de Técnico
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em Enfermagem.

(Grifo meu) (ID. 3189628)

Ademais, traz informações de não ter havido pedido de prorrogação de posse quando da apresentação
dos documentos exigidos.

E ainda, faz constar ter sido constatada a inexistência de decreto tornando sem efeitos a nomeação da
referida candidata; de modo que, a Administração Pública, com base no princípio da autotutela, pode rever
a qualquer momento seus atos, quando eivados de ilegalidade.

Portanto, vislumbro que mesmo tendo sido publicado o Decreto nº 234/2018 em junho de 2018, este
apenas veio consolidar uma situação já preexistente, posto que em seu próprio bojo informa a
disponibilidade em 23/06/2016, quando não houve a tomada de posse, e ainda dentro do prazo de
validade do certame.

Em sendo assim, tenho que os pressupostos fático-jurídicos, por si só são capazes de demonstrar os
requisitos autorizadores da tutela recursal.

Pelo exposto, com base no disposto art. 1.019, I c/c art. 300 do CPC, DEFIRO a antecipação de tutela
recursal, para determinar a convocação do candidato recorrente ao cargo para o qual restou classificado,
e possuindo os requisitos documentais necessários, dê-lhe posse no cargo em questão.

Informe o juízo de piso acerca da decisão.

Intime-se o agravado para, caso queira e dentro do prazo legal, responder ao recurso, sendo-lhe facultado
juntar documentação que entender conveniente, na forma do art. 1.019, II, do NCPC.

Estando nos autos a resposta, ou superado o prazo para tal, vista ao Ministério Público.

Após, retornem os autos conclusos.

Servirá a presente decisão como mandado/ofício, nos termos da Portaria n.º 3731/2005-GP.

P.R.I.

Belém, 18 de junho de 2020.

Desembargadora EZILDA PASTANA MUTRAN

Relatora

Número do processo: 0800027-32.2018.8.14.0008 Participação: APELANTE Nome: BANCO BRADESCO


SA Participação: ADVOGADO Nome: NELSON WILIANS FRATONI RODRIGUES OAB: 15201/PA
Participação: ADVOGADO Nome: CLEYTON BELMIRO ATAIDE OAB: 24238/PA Participação: APELADO
Nome: W D S TAVARES COMERCIO EIRELI - ME Participação: ADVOGADO Nome: CAIO GUSTAVO
SILVA FERREIRA OAB: 15939/PA 1ª TURMA DE DIREITO PRIVADO APELAÇÃO CÍVEL – Nº. 0800027-
32.2018.8.14.0008.

COMARCA: BARCARENA / PA.


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APELANTE: BANCO BRADESCO SA.

ADVOGADO: NELSON WILIANS FRATONI RODRIGUES - OAB/PA nº 15.201-A.

APELADO: W D S TAVARES COMERCIO EIRELI - ME.

ADVOGADO: CAIO GUSTAVO SILVA FERREIRA - OAB/PA nº 15.939.

RELATOR: DES. CONSTANTINO AUGUSTO GUERREIRO.

DECISÃO MONOCRÁTICA

Des. CONSTANTINO AUGUSTO GUERREIRO

EMENTA: APELAÇÃO CÍVEL. AÇÃO DE EXECUÇÃO POR QUANTIA CERTA. DETERMINAÇÃO DE


EMENDA DA PETIÇÃO INICIAL. INÉRCIA DO AUTOR. VIA ORIGINAL DO CONTRATO DE
FINANCIAMENTO / CÉDULA DE CRÉDITO BANCÁRIO. AUSÊNCIA. ENTENDIMENTO DO STJ.
NECESSIDADE DE APRESENTAÇÃO MESMO TRATANDO-SE DE AUTOS ELETRÔNICOS.
MANUTENÇÃO DA SENTENÇA. RECURSO CONHECIDO E IMPROVIDO.

Trata-se de APELAÇÃO CÍVEL interposta perante este Egrégio Tribunal de Justiça pelo BANCO
BRADESCO SA, nos autos da Ação de Execução por Quantia Certa movida em desfavor de W D S
TAVARES COMERCIO EIRELI - ME, diante de seu inconformismo com a sentença prolatada pelo juízo da
2º Vara Cível de Barcarena/PA, que extinguiu o processo sem resolução do mérito, uma vez que, mesmo
tendo sido oportunizado ao Autor, não foi trazido por ele a via original da cédula de crédito bancário, pelo
que indeferiu a petição inicial.

Razões de apelação, onde o Recorrente alega, em síntese, Varas de Barcarena sequer aceitam o contrato
original em cartório, uma vez que os processos já são digitais e o contrato juntado no momento do
ajuizamento já está na forma digitalizada do original.

Alega ainda que somente poderá se exigir a apresentação dos documentos originais, caso haja
impugnação fundamentada de adulteração antes ou durante o processo de digitalização, pelo requerido, o
que não é o caso dos autos.

Contrarrazões pugnando pelo desprovimento do recurso.

É o sucinto relatório. Decido monocraticamente.

Preenchidos os requisitos de admissibilidade, conheço do recurso.

Sem delongas, entendo que não assiste razão ao apelante, pois o E. STJ já se manifestou a esse respeito:

PROCESSUAL CIVIL. AGRAVO INTERNO. AGRAVO EM RECURSO ESPECIAL. CÉDULA DE CRÉDITO


BANCÁRIO. CÓPIA SEM AUTENTICAÇÃO. REEXAME DE FATOS E PROVAS. INADMISSIBILIDADE.
SÚMULA 7/STJ.

1. A juntada do original do documento representativo de crédito líquido, certo e exigível é a regra, sendo
requisito indispensável para todas as demandas nas quais a pretensão esteja amparada na referida
cártula. Precedentes.

2. Não cabe, em recurso especial, reexaminar matéria de fato (Súmula 7/STJ).


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3. Agravo interno a que se nega provimento.

(AgInt nos EDcl no AREsp 899.121/RS, Rel. Ministra MARIA ISABEL GALLOTTI, QUARTA TURMA,
julgado em 30/08/2018, DJe 11/09/2018) (grifo nosso).

Nesse sentido, também é a jurisprudência do Tribunal de Justiça do Estado do Pará, considerando-se


necessário a juntada do original da cédula de crédito bancário para a propositura da ação de execução,
seja processo físico ou autos eletrônicos, como se observa in verbis:

EMENTA: AGRAVO DE INSTRUMENTO. AÇÃO DE BUSCA E APREENSÃO. CÉDULA DE CRÉDITO


BANCÁRIO. APRESENTAÇÃO DA VIA ORIGINAL. PROCESSO ELETRÔNICO. INDISPENSABILIDADE
DO TÍTULO ORIGINAL. PRINCÍPIO DA CARTULARIDADE E CIRCULABILIDADE. RECURSO
CONHECIDO E DESPROVIDO. 1. Pelo princípio da cartularidade, torna-se indispensável que o credor
esteja na posse da cédula de crédito bancário, condição sem a qual não poderá exercer o seu direito de
crédito valendo-se dos benefícios do regime jurídico-cambial, logo, por tais fundamentos a
apresentação do original do título é condição inafastável à propositura da Ação de Busca e
Apreensão, porquanto somente com a juntada do documento original comprova-se que o autor é
efetivamente o credor, bem como que ele não negociou o seu crédito. 3. A juntada aos autos do
título creditício original é providência indispensável, sendo, pois, insuficiente a apresentação
digitalizada nos autos eletrônicos, devendo ser acautelada a via original em Secretaria, eis que a
instrução da demanda apenas com o documento digitalizado da cédula de crédito bancário, implica
em desrespeito à segurança jurídica ao possibilitar ou não a circulação do título, restando o
devedor passível de eventual cobrança dúplice do crédito. 4. Recurso Conhecido e Desprovido.
(2754056, 2754056, Rel. MARIA DO CEO MACIEL COUTINHO, Órgão Julgador 1ª Turma de Direito
Privado, Julgado em 2020-02-10, Publicado em 2020-02-18).

APELAÇÃO CÍVEL. EXTINÇÃO DO PROCESSO SEM RESOLUÇÃO DO MÉRITO. INFEDERIMENTO DA


INICIAL. NÃO CUMPRIMENTO DA DETERMINAÇÃO DE EMENDA A INICIAL PARA DIGITALIZAÇÃO
DO CONTRATO ORIGINAL DA CÉDULA DE CRÉDITO BANCÁRIO. DESNECESSIDADE DE
INTIMAÇÃO PESSOAL. RECURSO CONHECIDO E NÃO PROVIDO. 1. A cédula de crédito bancário,
ainda que utilizada na ação de busca e apreensão, deve ser juntada no original, salvo quando a
parte demonstre motivo plausível para não o fazer. Precedentes do STJ. 2. Tramitando a demanda
por meio eletrônico, o autor deve apresentar o original do contrato em secretaria, para que possa
ser certificada tal condição. 3. Desnecessária a intimação pessoal da parte para emendar a inicial,
para apresentação do documento original a ser digitalizado. Acertada a decisão de extinção do feito. 4.
Recurso Conhecido e desprovido. Acordam, os Senhores Desembargadores componentes da 2ª Turma
de Direito Privado, por unanimidade, em CONHECER DO RECURSO DE APELAÇÃO CÍVEL E NEGAR-
LHE PROVIMENTO, nos termos do voto do relator. Plenário Virtual do Tribunal de Justiça do Estado do
Pará, aos 17 dias do mês de setembro do ano de 2019. Esta Sessão foi presidida pelo(a) Exma. Sra.
Desembargadora Dra. Gleide Pereira de Moura. Desembargador JOSÉ MARIA TEIXEIRA DO
ROSÁRIO. (2271787, 2271787, Rel. JOSE MARIA TEIXEIRA DO ROSARIO, Órgão Julgador 2ª Turma de
Direito Privado, Julgado em 2019-09-17, Publicado em 2019-09-30)

APELAÇÃO CÍVEL. AÇÃO DE BUSCA E APREENSÃO CONVERTIDA EM AÇÃO DE EXECUÇÃO.


CÉDULA DE CRÉDITO BANCÁRIO EM CÓPIA. DETERMINAÇÃO DE EMENDA DA INICIAL PARA
JUNTAR O DOCUMENTO ORIGINAL. NÃO ATENDIMENTO DA DETERMINAÇÃO DE EMENDA.
EXTINÇÃO DO FEITO SEM JULGAMENTO DE MÉRITO. NECESSIDADE DE MANUTENÇÃO DA
SENTENÇA. RECURSO CONHECIDO E DESPROVIDO, À UNANIMIDADE. (TJ-PA. AP 0001244-
20.2016.8.14.0201. 1ª Turma de Direito Privado. Rel. Maria do Ceo Maciel Coutinho. Julgamento em
02/12/2019. DJe 11/12/2019) (grifo nosso).

AGRAVO DE INSTRUMENTO. CÉDULA DE CRÉDITO BANCÁRIO. INICIAL DESACOMPANHADA DA


VIA ORIGINAL. NECESSIDADE. RECURSO CONHECIDO E DESPROVIDO. 1. Observo que o
agravante não instruiu a ação de execução com a via original da Cédula de Crédito Bancário. 2.
Ocorre que o Superior Tribunal de Justiça vem entendendo pela necessidade de juntada do original
do título executivo, sob pena de indeferimento da petição inicial. 3. Como se percebe, no caso, a
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cópia desse documento não tem o mesmo valor do original. Assim sendo, revela-se correta a decisão
agravada que exigiu a via original do título de crédito. 4. Recurso conhecido e desprovido. (AP 0014766-
38.2016.8.14.0000. 2ª Turma de Direito Privado. Rel. José Maria Teixeira do Rosário. Julgado em
07/08/2018. DJe 24/08/2018) (grifo nosso).

Deste modo, com escopo nos referidos precedentes e pelas razões de fato acima elencadas, imperiosa se
faz a manutenção da sentença vergastada.

ASSIM, ante o exposto, CONHEÇO E NEGO PROVIMENTO ao recurso de apelação, devendo a


sentença ser mantida em todos os seus termos.

P.R.I. Oficie-se no que couber.

Após o trânsito em julgado, arquivem-se.

Belém/PA, 19 de junho de 2020. CONSTANTINO AUGUSTO GUERREIRO Desembargador – Relator

Número do processo: 0011263-78.2016.8.14.0074 Participação: APELANTE Nome: BV FINANCEIRA SA


CREDITO FINANCIAMENTO E INVESTIMENTO Participação: ADVOGADO Nome: GUILHERME DA
COSTA FERREIRA PIGNANELI OAB: 28178/PA Participação: APELADO Nome: JUVENAL JERONIMO
DE FREITAS Participação: ADVOGADO Nome: DIORGEO DIOVANNY STIVAL MENDES DA ROCHA
LOPES DA SILVA OAB: 12614/PA Participação: ADVOGADO Nome: BRENO FILIPPE DE ALCANTARA
GOMES OAB: 21820/PA

PODER JUDICIÁRIO
TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DO PARÁ
GABINETE DESEMBARGADOR JOSÉ ROBERTO PINHEIRO MAIA BEZERRA JUNIOR
APELAÇÃO CÍVEL (198):0011263-78.2016.8.14.0074
APELANTE: BV FINANCEIRA SA CREDITO FINANCIAMENTO E INVESTIMENTO
Nome: BV FINANCEIRA SA CREDITO FINANCIAMENTO E INVESTIMENTO
Endereço: desconhecido
Advogado: GUILHERME DA COSTA FERREIRA PIGNANELI OAB: PA28178-A Endereço: AV SETE DE
SETEMBRO, - de 2223 a 2689 - lado ímpar, NOSSA SENHORA DAS GRACAS, PORTO VELHO - RO -
CEP: 76804-141
APELADO: JUVENAL JERONIMO DE FREITAS
Nome: JUVENAL JERONIMO DE FREITAS
Endereço: TV. BREVES, N.167, BELA VISTA, NÃO INFORMADO, TAILâNDIA - PA - CEP: 68695-000
Advogado: BRENO FILIPPE DE ALCANTARA GOMES OAB: PA21820-A Endereço: Avenida Senador
Lemos, 435, SALA 1904, Umarizal, BELéM - PA - CEP: 66050-000 Advogado: DIORGEO DIOVANNY
STIVAL MENDES DA ROCHA LOPES DA SILVA OAB: PA12614-A Endereço: Avenida Senador Lemos,
435, SALA 1904, Umarizal, BELéM - PA - CEP: 66050-000
DECISÃO

Trata-se de Apelação Cível interposta por B. V. FINANCEIRA S.A CRÉDITO, FINANCIAMENTO E


INVESTIMENTO, em razão de sentença proferida pelo juízo da 2ª Vara da Comarca de Tailândia – PA,
nos autos da Ação Declaratória de Inexistência de Débito c/c Indenização por Danos Morais e Materiais e
Pedido de Tutela de Urgência (processo nº 0011263-78.2016.8.14.0074), proposta por JUVENAL
JERÔNIMO DE FREITAS, ora apelado, que julgou procedente o pedido formulado na inicial, nos termos
do art. 487, I do CPC. Custas processuais e honorários de sucumbência, fixados em 20% (vinte por cento)
do valor da condenação, pelo réu/apelante.

Razões recursais sob o Num. 2307864 – pág. 2/9, nas quais o apelante requer o provimento do recurso,
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TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 6926/2020 - Segunda-feira, 22 de Junho de 2020

para a reforma da sentença recorrida.

Contrarrazões recursais sob o Num. 2307865 – pág. 2/21, nas quais o apelado requer o desprovimento do
recurso, mantida a sentença de 1º grau em seus termos integrais.

Éo relatório.

Preenchidos os requisitos de admissibilidade, recebo o presente recurso de Apelação em seu efeito


devolutivo, nos termos do art. 1.012, §1º, V do CPC.

Intimem-se as partes.

Àsecretaria da UPJ, para as devidas providências.

Após, retornem conclusos.

Belém – PA, em data registrada no sistema.

José Roberto Pinheiro Maia Bezerra Júnior

Desembargador – Relator

Número do processo: 0802041-76.2019.8.14.0000 Participação: AGRAVANTE Nome: ROBERTO ALLEN


DA SILVA FRANCO Participação: ADVOGADO Nome: MELLAYNE ALBUQUERQUE BEMERGUY
OLIVEIRA OAB: 713 Participação: AGRAVANTE Nome: MONIQUE ABINADER FRANCO Participação:
ADVOGADO Nome: MELLAYNE ALBUQUERQUE BEMERGUY OLIVEIRA OAB: 713 Participação:
AGRAVADO Nome: BRUNO ALEXANDRE MOLLER DA SILVA

PODER JUDICIÁRIO
TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DO PARÁ
GABINETE DESEMBARGADOR JOSÉ ROBERTO PINHEIRO MAIA BEZERRA JUNIOR
AGRAVO DE INSTRUMENTO (202):0802041-76.2019.8.14.0000
AGRAVANTE: ROBERTO ALLEN DA SILVA FRANCO, MONIQUE ABINADER FRANCO
Nome: ROBERTO ALLEN DA SILVA FRANCO
Endereço: Avenida Nazaré, 982, Edifício Santa Lucia, Apartamento 1202-B, Nazaré, BELéM - PA - CEP:
66035-145
Nome: MONIQUE ABINADER FRANCO
Endereço: Avenida Nazaré, 982, Edifício Santa Lucia, Apartamento 1202-B, Nazaré, BELéM - PA - CEP:
66035-145
Advogado: MELLAYNE ALBUQUERQUE BEMERGUY OLIVEIRA OAB: 713-A Endereço: desconhecido
AGRAVADO: BRUNO ALEXANDRE MOLLER DA SILVA
Nome: BRUNO ALEXANDRE MOLLER DA SILVA
Endereço: Avenida Principal, 191, Cidade Nova V, WE 19 casa 191, Cidade Nova, ANANINDEUA - PA -
CEP: 67130-000
DECISÃO MONOCRÁTICA

Trata-se de Agravo de Instrumento interposto por ROBERTO ALLEN DA SILVA FRANCO e MONIQUE
ABINADER FRANCO, contra decisão proferida pelo Juízo da 2ª Vara Cível e Empresarial da Comarca de
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Ananindeua/PA, nos autos dos Embargos de Terceiros (Processo Eletrônico nº 0812658-


14.2018.8.14.0006), movida em face de BRUNO ALEXANDRE MOLLER DA SILVA, que indeferiu o
pedido de concessão da justiça gratuita, determinando o recolhimento das custas devidas no prazo de 30
(trinta) dias

Em suas razões recursais (Num. 1504784 – Pág. 1/20), os agravantes alegam que a decisão merece ser
reformada, haja vista que para a concessão do benefício da Assistência Judiciária Gratuita não é
necessário caráter de miserabilidade dos requerentes, pois em princípio, a simples afirmação da parte no
sentido de que não está em condições de pagar as custas do processo e os honorários de advogado, sem
prejuízo próprio ou da família, é suficiente para o deferimento.

Ademais, sustentam que houve violação ao artigo 99, §2° do CPC, visto que, antes de indeferir a
gratuidade processual, o juízo ‘a quo’ deveria determinar a intimação da parte para que comprovasse o
preenchimento dos pressupostos.

Assim, pugnam pela reforma da decisão com a concessão do benefício pretendido.

Em sede de liminar, este Relator, por meio da decisão monocrática Num. 1527414 – Pág. 1/2, deferiu o
efeito suspensivo pleiteado, determinando a intimação do agravado para apresentação de contrarrazão.

Não houve oferta de contrarrazões, conforme certidão Num. 1730953 – Pág.1.

Éo relatório.

DECIDO.

Conheço do Agravo de Instrumento, eis que presentes os requisitos de admissibilidade recursal.

Assim, o recurso comporta julgamento imediato, com fulcro no art. 932, V, ‘a’, do CPC.

Sabe-se que tem direito aos benefícios da gratuidade de justiça a pessoa natural com insuficiência de
recursos para pagar as custas processuais, emolumentos e honorários advocatícios, nos termos do art.
98, do CPC, tudo em consonância com a garantia constitucionais do acesso à justiça e da concessão do
benefício da assistência judiciária gratuita aos necessitados (art. 5º, XXXV e LXXIV do CF/88,
respectivamente), revestindo-se, assim, sua declaração de hipossuficiência de presunção relativa de
veracidade (‘iuris tantum’), nos termos do art. 99, § 3º, do CPC.

Nesse passo, apenas quando houver nos autos elementos que evidenciem a falta dos pressupostos legais
para a concessão desse benefício, deve o magistrado, antes de indeferir o pedido de gratuidade,
determinar ao requerente que comprove preencher os requisitos para a concessão da gratuidade da
justiça, tudo em observância ao comando do art. 99, § 2º, do CPC. Veja-se:

Art. 99, § 2o O juiz somente poderá indeferir o pedido se houver nos autos elementos que evidenciem a
falta dos pressupostos legais para a concessão de gratuidade, devendo, antes de indeferir o pedido,
determinar à parte a comprovação do preenchimento dos referidos pressupostos.

A respeito da matéria, o E. TJPA já firmou entendimento de que o magistrado, analisando as provas


indicadas nos autos, pode, de ofício, deliberar acerca da hipossuficiência configurada nos autos, desde
que existam provas nos autos que indiquem a capacidade econômica do requerente, in verbis:

Súmula n° 06: A alegação de hipossuficiência econômica configura presunção meramente relativa de que
a pessoa natural goza do direito ao deferimento da gratuidade de justiça prevista no artigo 98 e seguintes
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do Código de Processo Civil (2015), podendo ser desconstituída de ofício pelo próprio magistrado caso
haja prova nos autos que indiquem a capacidade econômica do requerente.

Todavia, assim não procedeu o magistrado, não oportunizando à parte que comprovasse preencher os
pressupostos para fazer jus ao benefício, incorrendo em erro de procedimento ao indeferir de plano o
pleito de gratuidade (Num. 8320498 – Pág. 1 – processo de referência).

Veja-se que, das provas carreadas aos autos, observa-se indícios da capacidade econômica dos
requerentes, uma vez que o autor é servidor público estadual concursado, percebendo renda mensal de
R$ 7.186,58 (sete mil, cento e oitenta e seis reais e cinquenta e oito centavos) – Num.1504768 – Pág. 2.

Assim, diante de elementos que evidenciam a falta dos pressupostos para a concessão do benefício, se
torna imperiosa a intimação da parte para comprovar os requisitos.

Acerca da necessidade de prévia intimação da parte para comprovar sua hipossuficiência, este E. Tribunal
já pacificou entendimento por meio de suas 02 (duas) Turmas de Direito Privado:

AGRAVO DE INSTRUMENTO. DECISÃO QUE INDEFERIU O PEDIDO DE GRATUIDADE DA JUSTIÇA.


A ANÁLISE EM QUESTÃO DEVE SEGUIR O PARÂMETRO ESTIPULADO NO ART. 99, §2º E §3º DO
CPC. O JUÍZO DE PISO DEIXOU DE OBSERVAR AS FORMALIDADES ATINENTES À ANÁLISE DO
PEDIDO DE JUSTIÇA GRATUITA, POIS DEIXOU DE OPORTUNIZAR QUE A PARTE APRESENTASSE
OS DOCUMENTOS PERTINENTES ANTES DE INDEFERIR O PEDIDO DE GRATUIDADE. DECISÃO A
QUO ANULADA. PERDA DE OBJETO RECURSAL. RECURSO PREJUDICADO (TJ-PA. AI 0004325-
61.2017.8.14.0000. 1ª Turma de Direito Privado. Rel. Gleide Pereira de Moura. Julgamento em
13/08/2019. DJe 28/08/2019) (grifo nosso).

---------------------------------------------------------------------------------------------

AGRAVO DE INSTRUMENTO - INDEFERIMENTO DO PEDIDO DE JUSTIÇA GRATUITA -


I N VIABILIDADE - NE CE S S IDADE D E O P O RT UNI Z AR À P ART E A CO MP ROV A Ç Ã O
DOS REQUISITOS PARA A CONCESSÃO DA GRATUIDADE - OBSERVÂNCIA AO DISPOSTO
NO ART. 99, § 2º DO CPC/2015 - RECURSO CONHECIDO E PROVIDO. À UNANIMIDADE. (TJ-PA.
AI 0006183-30.2017.8.14.0000. 2ª Turma de Direito Privado. Rel. Maria de Nazaré Saavedra Guimarães.
Julgamento em 24/04/2018. DJe 03/05/2018) (grifo nosso).

Evidencia-se, ainda, que a Constituição da República, em seu art. 5º, LV, garante que aos litigantes em
processo judicial ou administrativo, são assegurados o contraditório e a ampla defesa, com os meios e
recursos a ela inerentes.

Sendo assim, imperativa é a desconstituição da decisão guerreada, para que seja concedido aos autores,
ora agravantes, prazo para juntada aos autos de maiores provas capazes de atestar a alegada carência
financeira, em observância as disposições do CPC.

Ante o exposto, de ofício, conheço de matéria de ordem pública, nos termos dos artigos 278, parágrafo
único c/c 283, ambos do CPC, para declarar a nulidade da decisão ora guerreada, remetendo os autos ao
juízo de primeiro grau, para que este conceda prazo para comprovação da hipossuficiência financeira dos
agravantes, em face do que julgo prejudicado o Agravo de Instrumento interposto, nos termos do art. 932,
III, do CPC, conforme fundamentação supra.

Após o trânsito em julgado desta decisão, certifique-se e associe-se aos autos principais, dando-se baixa
na distribuição deste Relator.

Belém (PA), data registrada no sistema.


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JOSÉ ROBERTO PINHEIRO MAIA BEZERRA JÚNIOR

DESEMBARGADOR – RELATOR

Número do processo: 0805771-61.2020.8.14.0000 Participação: AGRAVANTE Nome: CARLOS JOSE


GUTIERREZ MENDES Participação: PROCURADOR Nome: TIAGO MORAIS DE CASTRO OAB: null
Participação: ADVOGADO Nome: BRENDA FERNANDES BARRA OAB: 13443/PA Participação:
AGRAVADO Nome: BANCO VOLKSWAGEN S.A.

SECRETARIA ÚNICA DAS TURMAS DE DIREITO PÚBLICO E PRIVADO – 1ª TURMA DE DIREITO


PRIVADO

AGRAVO DE INSTRUMENTO N.º 0805771-61.2020.8.14.0000

AÇÃO ORIGINÁRIA: PROCESSO N.º 0807654-59.2019.8.14.0006

AGRAVANTE: CARLOS JOSE GUTIERREZ MENDES

REPRESENTANTE: TIAGO MORAIS DE CASTRO

AGRAVADO(A): BANCO VOLKSWAGENS S.A.

RELATORA: DESEMBARGADORA MARIA DO CÉO MACIEL COUTINHO

DECISÃO MONOCRÁTICA

1. Relatório

Trata-se de recurso de Agravo de Instrumento (ID 3204326) interposto por CARLOS JOSE GUTIERREZ
MENDES, representado por TIAGO MORAIS DE CASTRO, em face de decisão interlocutória que,
proferida nos autos da Ação Revisional de Contrato c/c Consignação em Pagamento (Processo n.º
0807654-59.2019.8.14.0006) – ajuizada em desfavor de BANCO VOLKSWAGEN S.A. –, que indeferiu o
pedido de concessão do benefício da justiça gratuita pleiteado pelo autor, ora agravante.

Em suas razões recursais, o agravante alegou: 1) que atualmente é professor e que seu companheiro e
representante processual trabalhava como cozinheiro, porém este não estaria exercendo esta atividade
laboral no momento, somente fazendo bicos como motorista de aplicativo, tendo sob responsabilidade do
agravante a manutenção de sua família, razão pela qual não poderia arcar com as despesas processuais;
2) que, em razão da pandemia, após a política de distanciamento social imposta pelo Decreto Estadual nº.
729/2020, o requerente e o companheiro deste tiveram sua situação econômica agravada, já que, pelo fato
de não desempenhar serviço essencial, o companheiro do agravante teria sido obrigado a parar de
trabalhar, motivo pelo qual a família estaria sendo sustentada somente com os proventos de professor do
recorrente; 3) que o benefício da justiça gratuita deve ser concedido mediante simples requerimento,
dispensando outras provas requeridas em lei.

Coube-me a relatoria do feito por distribuição.

Éo relatório.

Decido.
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TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 6926/2020 - Segunda-feira, 22 de Junho de 2020

2. Análise de Admissibilidade

No caso em análise, verifica-se que o recurso de Agravo de Instrumento foi interposto tempestivamente e
dispensa a comprovação do preparo recursal, entretanto, tendo a parte agravante aduzido, em suas
razões recursais, questões não deduzidas perante o Juízo de Origem. Vejamos:

Conforme relatado, o agravante interpôs o presente recurso de Agravo de Instrumento, em face de


decisão interlocutória que indeferiu o benefício da justiça gratuita, alegando, em suas razões recursais de
ID 3204326: 1) que atualmente é professor e que seu companheiro e representante processual trabalhava
como cozinheiro, porém este não estaria exercendo esta atividade laboral no momento, somente fazendo
bicos como motorista de aplicativo, tendo sob responsabilidade do agravante a manutenção de sua
família, razão pela qual não poderia arcar com as despesas processuais; 2) que, em razão da pandemia,
após a política de distanciamento social imposta pelo Decreto Estadual nº. 729/2020, o requerente e o
companheiro deste tiveram sua situação econômica agravada, já que, pelo fato de não desempenhar
serviço essencial, o companheiro do agravante teria sido obrigado a parar de trabalhar, motivo pelo qual a
família estaria sendo sustentada somente com os proventos de professor do recorrente; 3) que o benefício
da justiça gratuita deve ser concedido mediante simples requerimento, dispensando outras provas
requeridas em lei.

Ocorre que, compulsando os autos da supracitada ação originária, verifica-se que os argumentos contidos
nos retromencionados itens “1” e “2” jamais foram suscitados perante o Juízo a quo, mesmo tendo o Juízo
oportunizado que o agravante comprovasse a hipossuficiência alegada, razão pela qual vislumbro clara
inovação recursal nesses pontos, não merecendo o recurso de Agravo de Instrumento ser conhecido em
relação a estas matérias, sob pena de supressão de instâncias.

Portanto, CONHEÇO PARCIALMENTE do recurso de Agravo de Instrumento, somente para debater


a alegação de que o benefício da justiça gratuita deveria ser concedido mediante simples
requerimento, dispensando outras provas requeridas em lei, entretanto, não conhecendo o aludido
recurso em relação as demais matérias arguidas, em razão da constatação de inovação recursal.

3. Julgamento Fora da Ordem Cronológica e de Forma Monocrática. Demanda Repetitiva.


Entendimento jurisprudencial pacificado.

Prefacialmente, justifico o julgamento do presente recurso fora da ordem cronológica prevista no artigo 12,
caput, do Código de Processo Civil, uma vez que o caso em análise se enquadra em uma das exceções
contidas no § 2º, II, do mesmo dispositivo legal, já que se trata de demanda repetitiva ajuizada em massa
neste Egrégio Tribunal de Justiça, cuja matéria já se encontra pacificada por esta Corte ou pelos Tribunais
Superiores, portanto, cuja reunião para análise e julgamento é feito como forma de privilegiar a celeridade
processual e reduzir o volumoso acervo deste Tribunal.

Ademais, o presente recurso comporta julgamento monocrático por esta Relatora, com fundamento no
artigo 133, XI, d, do Regimento Interno deste Egrégio Tribunal de Justiça do Estado do Pará.

4. Razões Recursais

Cinge-se a controvérsia sobre o indeferimento do benefício da justiça gratuita requerida pela parte
agravante.

Alega a parte agravante que o benefício da justiça gratuita deveria ser concedido mediante simples
requerimento, dispensando a apresentação de outras provas nesse sentido.

De plano, esclareço entender não assistir razão ao agravante. Explico:

De acordo com o entendimento sumulado por este Egrégio Tribunal de Justiça do Estado do Pará, por
meio do Enunciado nº 6, abaixo transcrito, bem como com a previsão do artigo 99 do Código de Processo
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TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 6926/2020 - Segunda-feira, 22 de Junho de 2020

Civil[1], a alegação de hipossuficiência goza de presunção relativa quanto ao direito de deferimento da


gratuidade de justiça, prevista no artigo 98 e seguintes do Código de Processo Civil, razão pela qual
somente deve ser afastada caso as provas contidas nos autos indiquem a capacidade econômica do
requerente.

Súmula nº 6 (Res.003/2012 – DJ. Nº 5014/2012, 24/4/2012): A alegação de hipossuficiência econômica


configura presunção meramente relativa de que a pessoa natural goza do direito ao deferimento da
gratuidade de justiça prevista no artigo 98 e seguintes do Código de Processo Civil (2015), podendo ser
desconstituída de ofício pelo próprio magistrado caso haja prova nos autos que indiquem a capacidade
econômica do requerente. (Súmula n. 6, 27ª Sessão Ordinária, aprovado em 27/7/2016, (DJ 28/7/2016, p.
12), deliberou pela ALTERAÇÃO do enunciado da Súmula n. 6).

Portanto, caso o julgador vislumbre indícios da capacidade econômica da parte requerente do benefício da
justiça gratuita, deve primeiramente oportunizar que esta comprove a hipossuficiência alegada para,
somente após, decidir acerca do deferimento ou não do benefício requestado, conforme previsão do artigo
99, § 2º, do Código de Processo Civil.

No caso em análise, o autor, ora agravante, ao ajuizar a ação originária, apenas suscitou não possuir
condições de arcar com o pagamento das despesas processuais e acostou aos autos contracheque de ID
3204358, o qual indica provento mensal bruto no valor de R$ 7.237,16 (sete mil, duzentos e trinta e sete
reais e dezesseis centavos), e total líquido de R$ 3.296,22 (três mil, duzentos e noventa e seis reais e
vinte e dois centavos).

Ocorre que, diante desta informação, o Juízo a quo vislumbrou indícios da capacidade econômica do
requerente/agravante, razão pela qual oportunizou que a parte demandante comprovasse a
hipossuficiência alegada, o que não foi feito, na medida em que a parte autora, ora recorrente, apenas se
limitou a reiterar o pedido e a documentação apresentada com a exordial, portanto, não comprovando a
hipossuficiência alegada.

No caso em análise, entendo que a comprovação da hipossuficiência poderia ter sido feita mediante a
comparação entre a quantia mensal percebida pelo requerente do benefício e as despesas mensais
despendida por este, entretanto, a parte autora/agravante não o fez, já que, conforme esclarecido, o
agravante apenas comprovou seus proventos mensais, os quais, a princípio, demonstram indícios da
capacidade do agravante para arcar com o pagamento das custas e despesas processuais sem prejuízo
do sustento familiar.

Isto posto, com fundamento no artigo 932, III e IV do Código de Processo Civil de 2015 c/c artigo 133, XI,
“d”, deste E. Tribunal de Justiça do Estado do Pará, CONHEÇO PARCIALMENTE do recurso de Agravo
de Instrumento interposto, no entanto, NEGO-LHE provimento, mantendo a decisão agravada em sua
íntegra.

Dê-se ciência ao juízo prolator da decisão agravada.

P.R.I.C.

Servirá a presente decisão, por cópia digitalizada, como MANDADO DE


CITAÇÃO/INTIMAÇÃO/NOTIFICAÇÃO, nos termos do artigo 4º, parágrafo único, c/c artigo 6º, da Portaria
nº 3731/2015-GP.

Belém, 19 de junho de 2020.

DESEMBARGADORA MARIA DO CÉO MACIEL COUTINHO

Relatora
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TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 6926/2020 - Segunda-feira, 22 de Junho de 2020

[1] Art. 99. O pedido de gratuidade da justiça pode ser formulado na petição inicial, na contestação, na
petição para ingresso de terceiro no processo ou em recurso.

(...)

§2o O juiz somente poderá indeferir o pedido se houver nos autos elementos que evidenciem a falta dos
pressupostos legais para a concessão de gratuidade, devendo, antes de indeferir o pedido, determinar à
parte a comprovação do preenchimento dos referidos pressupostos.

§3o Presume-se verdadeira a alegação de insuficiência deduzida exclusivamente por pessoa natural.

Número do processo: 0801101-77.2020.8.14.0000 Participação: AGRAVANTE Nome: DAYCOVAL


LEASING - BANCO MULTIPLO S.A. Participação: ADVOGADO Nome: SANDRA KHAFIF DAYAN OAB:
46000A Participação: AGRAVADO Nome: DISTRIBUIDORA BELEM DE ALIMENTOS LTDA.

1ª TURMA DE DIREITO PRIVADO.

AGRAVO DE INSTRUMENTO – N.º 0801101-77.2020.8.14.0000.

COMARCA: BELÉM/PA.

AGRAVANTE: DAYCOVAL LEASING – BANCO MÚLTIPLO S.A.

ADVOGADO: SANDRA KHAFIF DAYAN – OAB/SP N. 131.646.

AGRAVADO: DISTRIBUIDORA BELÉM DE ALIMENTOS LTDA.

ADVOGADO: NÃO CONSTAM NOS AUTOS.

RELATOR: Des. CONSTANTINO AUGUSTO GUERREIRO.

DESPACHO

O recorrente ataca decisum do Juízo da Base que INDEFERIU a liminar de reintegração de posse dos
bens descrito na inicial, por entender que não como se concluir que a empresa reclamada incorreu em
inadimplemento desmotivado, bem como por entender que não houve a comprovação de notificação de
mora do devedor, tendo em vista que o AR retornou com a informação “mudou-se”.

Sobre referido tema, destaco que o C. STJ já aduziu que: “O prévio encaminhamento de notificação ao
endereço informado no contrato pelo Cartório de Títulos e Documentos é suficiente para a comprovação
da mora, tornando-se desnecessário ao ajuizamento da ação de busca e apreensão que o credor fiduciário
demonstre o efetivo recebimento da correspondência pela pessoa do devedor. 4. O retorno da carta com
aviso de recebimento no qual consta que o devedor "mudou-se" não constitui, por si só,
fundamento para dizer que não foi constituído em mora” (REsp 1828778/RS, Rel. Ministra NANCY
ANDRIGHI, TERCEIRA TURMA, julgado em 27/08/2019, DJe 29/08/2019).

Entretanto, ao analisar os demais requisitos para a concessão da liminar, constato que o Contrato de
Arrendamento Mercantil juntada com a exordial não se refere a via original, conforme se constata às
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fls. 24/35.

Ocorre que o C. STJ também possui entendimento, da lavra do Ministro Marco Buzzi, no REsp 1277394 /
SC, DJe 28/03/2016, onde restou assentado que somente de forma excepcional e, desde que justificado
com motivo plausível, é que se dispensa a juntada da via original do título.

ASSIM, em respeito ao contraditório substancial, e fundamentado no art. 9 e 10 do CPC/2015, tendo em


vista que a presente matéria ainda não foi tratada nos autos, determino a intimação do recorrente para se
manifestar sobre a necessidade da juntada da via original do Contrato de Arrendamento Mercantil, bem
como para apresentar relatório de conta do processo, referente às custas do Agravo de Instrumento, no
prazo de 05 (cinco) dias, sob pena de não conhecimento do mesmo.

Após, conclusos.

ÀSecretaria, para os devidos fins.

Belém/PA, 19 de junho de 2020.

CONSTANTINO AUGUSTO GUERREIRO

Desembargador – Relator

Número do processo: 0803359-31.2018.8.14.0000 Participação: AGRAVANTE Nome: CONSTRUTORA


LEAL MOREIRA LTDA Participação: ADVOGADO Nome: GUSTAVO FREIRE DA FONSECA OAB:
12724/PA Participação: AGRAVANTE Nome: TEMPO INCORPORADORA LTDA Participação:
ADVOGADO Nome: GUSTAVO FREIRE DA FONSECA OAB: 12724/PA Participação: AGRAVADO Nome:
PAULO SARAIVA RABELO JUNIOR

PODER JUDICIÁRIO
TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DO PARÁ
GABINETE DESEMBARGADOR JOSÉ ROBERTO PINHEIRO MAIA BEZERRA JUNIOR
AGRAVO DE INSTRUMENTO (202):0803359-31.2018.8.14.0000
AGRAVANTE: CONSTRUTORA LEAL MOREIRA LTDA, TEMPO INCORPORADORA LTDA
Nome: CONSTRUTORA LEAL MOREIRA LTDA
Endereço: Rua João Balbi, - até 814/815, Nazaré, BELéM - PA - CEP: 66055-280
Nome: TEMPO INCORPORADORA LTDA
Endereço: Rua João Balbi, 167, SALA 12, Nazaré, BELéM - PA - CEP: 66055-280
Advogado: GUSTAVO FREIRE DA FONSECA OAB: PA12724-A Endereço: desconhecido
AGRAVADO: PAULO SARAIVA RABELO JUNIOR
Nome: PAULO SARAIVA RABELO JUNIOR
Endereço: Avenida Vinte e Cinco de Setembro, - até 638/639, Marco, BELéM - PA - CEP: 66093-005
DECISÃO MONOCRÁTICA

Trata-se de Agravo de Instrumento interposto por CONSTRUTORA LEAL MOREIRA LTDA. e TEMPO
INCORPORADORA LTDA., em face de decisão proferida pelo Juízo da 3ª Vara Cível e Empresarial de
Belém/PA, nos autos da Ação de Indenização por Danos Morais e Materiais c/c Declaração de Nulidade
de Cláusula Contratual e Pedido de Tutela de Urgência (Processo Eletrônico n° 0816082-
52.2018.8.14.0301), movida por PAULO SARAIVA RABELO JUNIOR, que deferiu em parte a tutela de
urgência pleiteada para condenar a requerida ao pagamento dos danos materiais, na forma de lucros
cessantes, através de deposito judicial dos meses vincendos, todo dia 05 de cada mês, no valor de 0,5%
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do valor do imóvel, até a efetiva entrega do imóvel. Determinou, ainda, a inversão do ônus da prova, nos
moldes do artigo 6º, VIII, do CDC.

Em suas razões recursais (Num. 578551 – Pág. 1/24), as agravantes sustentam, preliminarmente, a
nulidade da decisão agravada, uma vez que foi proferida contra uma das partes sem o prévio contraditório,
violando as disposições dos artigos 9º e 10º do CPC.

Ainda em sede preliminar, as recorrentes alegam que o contrato, objeto da lide, foi assinado apenas pela
Tempo Incorporadora LTDA, a qual é pessoa jurídica distinta da Construtora Leal Moreira LTDA. Assim,
entendem que a Construtora Leal Moreira não tem capacidade de entregar a unidade do empreendimento
em tela, razão pela qual é parte ilegítima para figurar no polo passivo.

No mérito, alegam inexistir ato ilícito por parte das requeridas, bem como o autor não comprovou a perda
patrimonial que sofreu, devendo ser afastada a indenização arbitrada, sob pena de caracterizar
locupletamento ilícito.

Ademais, alegam a inexistência do dever de indenizar o autor em lucros cessantes, uma vez que este
deixou de quitar integralmente o seu débito, estando ainda inadimplente.

Entretanto, em caso de manutenção da condenação, requerem as construtoras que o valor arbitrado seja
alterado para ter como parâmetro o valor efetivamente pago pela parte autora.

Por fim, entendem pela impossibilidade da inversão do ônus da prova, eis que ausente a vulnerabilidade
do consumidor.

Requereu efeito suspensivo, o qual foi indeferido por decisão monocrática de lavra deste Relator, à época
juiz convocado (Num. 599809 – Pág. 1/4).

As Construtoras insurgiram-se da decisão por meio de Agravo Interno (Num. 643202 – Pág. 1/15),
requerendo a reforma da decisão com a consequente atribuição do efeito suspensivo pleiteado. E, em
razão da ausência de pagamento das custas recursais, a Secretaria proferiu ato ordinatório determinando
seu recolhimento (Num. 693943 – Pág. 1).

Contra o ato ordinatório proferido, as Construtoras opuseram embargos de declaração (Num. 770250 –
Pág. 1/10), requerendo o reconhecimento do erro material, a fim de que seja desobrigada do cumprimento
da ordem exarada, eis que juridicamente impossível.

Restou frustrada a intimação do agravado para apresentar contrarrazões pela inexistência do numero
indicado.

Isto posto, intime-se as agravantes para se manifestarem, informando no prazo de cinco dias o
endereço do agravado a fim de que seja regularmente intimado para ofertar contrarrazões aos agravos
interpostos, de instrumento e interno, bem como aos embargos de declaração, devendo ainda recolherem
as custas pertinentes.
Cumprida a determinação, intime-se o agravado.
Por fim, conclusos.
Observe a UPJ a atualização dos nomes dos patronos das agravantes.
Belém-PA, data registrada no sistema.

JOSÉ ROBERTO PINHEIRO MAIA BEZERRA JÚNIOR

Desembargador – Relator
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Número do processo: 0801324-30.2020.8.14.0000 Participação: AGRAVANTE Nome: BANCO BMG SA


Participação: ADVOGADO Nome: FLAVIA ALMEIDA MOURA DI LATELLA OAB: 109730/MG Participação:
AGRAVADO Nome: KATIANE RODRIGUES DA SILVA Participação: ADVOGADO Nome: WELLINGTON
CARDOSO DE REZENDE OAB: 169084/MG Participação: ADVOGADO Nome: MARCEL HENRIQUE
OLIVEIRA DUARTE OAB: 14 1ª TURMA DE DIREITO PRIVADO. AGRAVO DE INSTRUMENTO – Nº.
0801324-30.2020.8.14.0000.

COMARCA: MARABÁ/PA.

AGRAVANTE: BANCO BMG S/A.

ADVOGADO: FLÁVIA ALMEIDA MOURA DI LATELLA.

AGRAVADO: KATIANE RODRIGUES DA SILVA.

ADVOGADO: WELLINGTON CARDOSO DE REZENDE – OAB/MG N. 169.089.

RELATOR: DES. CONSTANTINO AUGUSTO GUERREIRO.

DECISÃO MONOCRÁTICA
Des. CONSTANTINO AUGUSTO GUERREIRO.

EMENTA: AGRAVO DE INSTRUMENTO. AÇÃO DESCONSTITUTIVA PARA REVISÃO DE CLÁUSULAS


CONTRATUAIS E/OU ANULAÇÃO DE CONTRATO COM PEDIDO DE TUTELA PROVISÓRIA,
REPETIÇÃO DE INDÉBITO C/C DANOS MATERIAIS E MORAIS. ALEGAÇÃO DE DESCONTOS
INDEVIDOS REFERENTES A CARTÃO DE CRÉDITO NÃO UTILIZADO. TUTELA DE URGÊNCIA.
CONFIGURAÇÃO DOS REQUISITOS. PERIGO DE DANO EVIDENTE DIANTE DO CARÁTER
ALIMENTAR DA VERBA. TUTELA ANTECIPADA DEFERIDA. SUSPENSÃO DOS DESCONTOS.
PRECEDENTES DO TJPA. MULTA DIÁRIA. VALOR ARBITRADO DE FORMA RAZOÁVEL E
PROPORCIONAL. MANUTENÇÃO. DECISÃO MANTIDA. APLICAÇÃO DO ART. 133, XI, ALÍNEA “D”, DO
REGIMENTO INTERNO DO TJPA. RECURSO CONHECIDO E IMPROVIDO”.

Trata-se de AGRAVO DE INSTRUMENTO com pedido de efeito suspensivo interposto perante este
Egrégio Tribunal de Justiça por BANCO BMG S/A nos autos da AÇÃO DESCONSTITUTIVA PARA
REVISÃO DE CLÁUSULAS CONTRATUAIS E/OU ANULAÇÃO DE CONTRATO COM PEDIDO DE
TUTELA PROVISÓRIA, REPETIÇÃO DE INDÉBITO C/C DANOS MATERIAIS E MORAIS proposta por
KATIANE RODRIGUES DA SILVA, diante de seu inconformismo com a decisão interlocutória prolatada
pelo JUÍZO DE DIREITO DA 3ª VARA CÍVEL E EMPRESARIAL DE MARABÁ que CONCEDEU A
TUTELA DE URGÊNCIA para determinar que a parte ré BANCO BMG S.A, a partir da intimação desta
decisão, se abstenha de praticar atos de cobrança relativo às parcelas do “CARTÃO DE CRÉDITO
DE RESERVA DE MARGEM EM CONSIGNADO”, incidentes em sua renda no valor atualmente de R$
125,70 (cento e vinte cinco reais e setenta centavos) mensais, sob pena de incorrer em multa de R$
500,00 (quinhentos reais) por desconto efetivado, medida que se limita a 60 (sessenta) atos, a ser
revertida em favor da parte autora.

Em suas razões o recorrente sustenta que não há elementos que confiram verossimilhança à alegação de
que não houve clareza de informação quanto à natureza da operação quando da sua contratação,
tampouco à assertiva de que a Autora/Agravada foi induzida a erro pelo banco. Após, ressalta o valor
excessivo das astreintes.

É o relatório. Decido monocraticamente.


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Pois bem, de início entendo que a recorrida formalizou junto com o recorrido um contrato de empréstimo
consignado em seu benefício, a saber, (i) CONTRATO: na data de 11/07/2011, no importe de R$ 2.440,00
e (ii) CONTRATO: na data de 11/07/2014, no importe de R$ 881,02. Entretanto, a mesma informa que foi
ofertado cartão de crédito SEM o seu conhecimento.

Assim, consoante se vislumbra dos autos, a presente irresignação está adstrita à pretensão de declaração
da inexigibilidade do débito oriundo do chamado “Empréstimo RMC”, cuja contratação é inquinada pela
parte autora.

Considerando-se que até o final julgamento meritório, mostra-se questionável a existência de relação
jurídica entre as partes, quanto a contratação de cartão de crédito, e, por consequência, a exigibilidade
da dívida reclamada, mostra-se hígida, com efeito, a imediata suspensão dos descontos realizados nos
proventos da autora, em relação ao recorrido, nos moldes do decisum de piso.

Nem há que se cogitar de irreversibilidade, porquanto na hipótese de eventual improcedência da ação, os


descontos voltarão a ser realizados, ou ainda, o saldo devedor será recalculado para adimplemento pela
autora.

A recorrida afirma na inicial que não solicitou cartão de crédito ou mesmo autorizou a reserva de margem
de crédito.

Sendo assim, o perigo de dano mostra-se evidente, na medida em que a retenção de valor não autorizado
de natureza salarial certamente acarretará prejuízo a agravada, vez que depende do benefício
previdenciário para subsistir.

A probabilidade do direito também restou evidenciada, na medida em que ficou demonstrado, ao menos
em sede de cognição sumária, que os valores descontados se referem a serviços não autorizados. De se
ressaltar que a recorrente afirma que apenas celebrou empréstimo consignado e não se utilizou do cartão
de crédito. Ademais, não é possível exigir da recorrente a realização de prova negativa, devendo ser
provido o recurso para suspender os descontos relativos ao cartão de crédito no seu benefício
previdenciário.

Nesse sentido:

EMENTA: PROCESSUAL CIVIL. APELAÇÕES. AÇÃO DE OBRIGAÇÃO DE FAZER C/C INDENIZAÇÃO


POR DANOS MORAIS. EMPRÉSTIMO MEDIANTE CARTÃO DE CRÉDITO. AUSÊNCIA DE
CONTRATAÇÃO. RECUSA DA INSTITUIÇÃO FINANCEIRA EM POSSIBILITAR A QUITAÇÃO
MEDIANTE EMPRÉSTIMO A SER CONTRATADO EM OUTRO BANCO. PESSOA IDOSA E SEM A
DEVIDA INSTRUÇÃO. DANOS MORAIS. CABIMENTO. QUANTUM INDENIZATÓRIO. MANUTENÇÃO.
RAZOABILIDADE E PROPORCIONALIDADE. OBSERVÂNCIA. REDUÇÃO OU MAJORAÇÃO DA MULTA
PELO DESCUMPRIMENO DA OBRIGAÇÃO DE FAZER DETERMINADA EM SEDE DE TUTELA
ANTECIPADA. NÃO CABIMENTO. DESCUMPRIMENTO REITERADO. VALOR QUE NÃO PODE
ULTRAPASSAR SOBREMANEIRA O VALOR DO BEM JURIDICO TUTELADO NA DEMANDA. 1. É
objetiva a responsabilidade civil do prestador de serviços em ações que versam sobre contrato de
empréstimo bancário e cobranças efetuadas indevidamente, por se tratar de relação de consumo.
2. Hipótese em que o apelante não demonstrou a regularidade do contrato de empréstimo, sendo-
lhe aplicada a pena de revelia em razão da ausência de contestação, pelo que deve ser mantida a
condenação ao pagamento de indenização por danos morais. 3. O quantum indenizatório de danos
morais fixados em R$ 10.000,00 (dez mil reais) se encontra arbitrado de forma razoável e proporcional, e,
em observância à extensão do dano e condição das partes, não havendo que se falar em exorbitância
como afirma o réu/apelante. 4. Descabe a redução da multa pelo descumprimento da decisão que deferiu
o pedido de tutela antecipada, vez que, o requerido/apelante apesar das intimações para o cumprimento
da obrigação, se manteve silente, nem mesmo em suas razões de apelação ou em sede de contrarrazões
informa ter cumprido a ordem judicial, de forma que, o limite das astreintes fixado pelo Juízo a quo em R$
20.000,00 (vinte mil reais) não comporta redução. Igualmente, não merece guarida o pleito da
requerente/apelante de majoração da multa pelo descumprimento da obrigação, uma vez que o valor
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TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 6926/2020 - Segunda-feira, 22 de Junho de 2020

arbitrado já se encontra em quantia significativamente superior ao bem juridicamente tutelado na presente


demanda, qual seja o débito no valor originário de R$ 550,00 (quinhentos e cinquenta reais). 5. Recursos
de apelações conhecidos e desprovidos à unanimidade.

(TJPA. 2018.00751778-72, 186.232, Rel. EDINEA OLIVEIRA TAVARES, Órgão Julgador 2ª TURMA DE
DIREITO PRIVADO, Julgado em 2018-02-27, Publicado em 2018-02-28)

Sobre o tema, transcrevo também precedentes de Tribunais pátrios:

Agravo de instrumento. Empréstimo Consignado. Reserva de margem, Cartão de crédito. Alegação


de descontos indevidos referentes a cartão de crédito não utilizado. Tutela de urgência.
Configuração dos requisitos. Perigo de dano evidente diante do caráter alimentar da Verba.
Considerando-se os efeitos nefastos decorrentes da alegada irregular exigência de débito,
enquanto não ultimada a discussão acerca da verificação da higidez da relação jurídica impugnada,
necessária a imediata suspensão dos descontos efetuados sobre a pensão da autora referentes ao
cartão de crédito, sob pena de imposição de multa diária no valor de R$ 500,00 por
descumprimento. Tutela de urgência deferida. Tutela recursal deferida.

(TJSP. Agravo de Instrumento 2105750-93.2019.8.26.0000; Relator (a): Mauro Conti Machado; Órgão
Julgador: 16ª Câmara de Direito Privado; Foro de Penápolis - 2ª. Vara Judicial; Data do Julgamento:
21/05/2019; Data de Registro: 21/05/2019)

AGRAVO DE INSTRUMENTO. DIREITO DO CONSUMIDOR. TUTELA DE URGÊNCIA. DEFERIMENTO.


SUSPENSÃO DOS DESCONTOS EM FOLHA DE PAGAMENTO. SOLICITAÇÃO DE EMPRÉSTIMO
CONSIGNADO. DISPONIBILIZAÇÃO DE QUANTIA EM CONTA CORRENTE COM COBRANÇA POR
MEIO DE CARTÃO DE CRÉDITO. Diante da plausibilidade do direito invocado, há evidente perigo
de dano ao autor/agravado, que emerge dos sucessivos e intermináveis descontos, em prejuízo do
já parco orçamento doméstico de quem foi se socorrer de empréstimo para honrar compromissos.
Súmula n.º 58, TJRJ "Somente se reforma a concessão ou indeferimento de liminar, se teratológica,
contrária à Lei ou à evidente prova dos autos". Mantida a decisão agravada. DESPROVIMENTO DO
RECURSO.

(TJRJ. Agravo de Instrumento n. 0043142-88.2019.8.19.0000. Relator Des. Peterson Barroso Simão.


Julgado em 18/09/2019)

EMENTA: AGRAVO DE INSTRUMENTO - TUTELA DE URGÊNCIA - EMPRÉSTIMO CONSIGNADO E


CARTÃO DE CRÉDITO CONSIGNADO - APARÊNCIA DE ILEGALIDADE NA CONTRATAÇÃO
COBRANÇAS QUE DEVEM PERMANECER SUSPENSAS MULTA PROPORCIONAL E ADEQUADA
FIXADA - CARÁTER COERCITIVO - DECISÃO MANTIDA.

No caso dos autos, tem-se que a modalidade contratual firmada entre as partes é sui generis, posto
que combina a operação de cartão de crédito com empréstimo consignado, o que já é capaz de
demonstrar por si só a probabilidade do direito da autora diante da situação extremamente onerosa
em que se encontra ao ter que suportar a incidência das taxas de juros do cartão de crédito, que
são mais dispendiosas, nas parcelas do empréstimo;

O risco de dano se verifica no fato de estar sendo descontado mensalmente no contracheque da


agravada valores indevidos, podendo acarretar em prejuízos ao seu sustento e de sua família posto
que se trata de renda de caráter alimentar;

Quanto ao valor fixado pelo juízo de planície referente a multa cominatória em caso de
descumprimento da decisão interlocutória, qual seja de R$ 1.000,00 (mil reais), tem-se que o valor
está em patamar razoável ao se levar em consideração o notório porte econômico da agravante,
que é uma instituição de grande atuação no mercado financeiro;
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(TJAM. Agravo de Instrumento n. 4006195-81.2019.8.04.0000. Relator Des. Aristóteles Lima Thury.


Julgado em 14/04/2020).

Quanto a multa cominatória diária, a mesma foi arbitrada em R$ 500,00 (quinhentos reais) por desconto
efetivado, medida que se limitou a 60 (sessenta) atos, a ser revertida em favor da parte autora.

Pois bem, de início, destaco que a multa diária configura um importante mecanismo para o cumprimento
das decisões judiciais àqueles que são imputadas, instrumento este que está em plena consonância com a
busca da efetividade da prestação jurisdicional.

E quanto ao valor arbitrado, observa-se que atende com proporcionalidade e razoabilidade, conforme
precedente deste Egrégio Tribunal de Justiça:

EMENTA: AGRAVO DE INSTRUMENTO. AÇÃO CIVIL PÚBLICA. PRELIMINAR DE ILEGITIMIDADE DO


MINISTÉRIO PÚBLICO. REJEITADA. PRELIMINAR DE PERDA DO PRAZO PARA ADITAMENTO DA
TUTELA ANTECIPADA REQUERIDA EM CARÁTER ANTECEDENTE. REJEITADA. MÉRITO.
MAJORAÇÃO DE MULTA DIÁRIA PELO DESCUMPRIMENTO DE ORDEM JUDICIAL.
POSSIBILIDADE. VALOR ARBITRADO DE FORMA RAZOÁVEL E PROPORCIONAL DIANTE DA
NATUREZA FUNDAMENTAL DO DIREITO TUTELADO (SAÚDE). AUSÊNCIA DE INDEVIDA
INTERFERÊNCIA DO PODER JUDICIÁRIO. POSSIBILIDADE DE EXAME DA LEGALIDADE DO ATO
ADMINISTRATIVO. AGRAVO DE INSTRUMENTO CONHECIDO E NÃO PROVIDO. LIMITAÇÃO DA
MULTA DIÁRIA DE OFÍCIO. VEDAÇÃO AO ENRIQUECIMENTO SEM CAUSA. 1. Preliminar de
ilegitimidade ativa do Ministério Público. o Ministério Público ajuizou o pedido de Tutela de Urgência
Antecedente, para que o Município de Marabá adote providências para a regularização do serviço de
assistência médica dos servidores públicos municipais, contratado com a Cooperativa Médica Unimed Sul
Pará, promovendo o repasse dos valores já descontados em folha de pagamento dos servidores do
município, a título de plano de saúde, quitando a totalidade das faturas vencidas concernentes a setembro,
outubro de 2016 e as vincendas, tendo em vista que a Municipalidade estaria com débito referente aos
meses de setembro e outubro de 2016. 2. A demanda configura a tutela de direito individual
homogêneo, que é coletivo típico, isto é, trata-se de uma espécie de direito coletivo, em que os sujeitos
são determinados e, o objeto é divisível. Preliminar de ilegitimidade rejeitada. 3. Preliminar de perda do
prazo para aditamento da tutela antecipada requerida em caráter antecedente. O agravante não
demonstrou a data da intimação do Órgão Ministerial sobre a decisão liminar, situação que inviabiliza a
aferição da tempestividade do aditamento da petição inicial. Preliminar rejeitada. 4. Mérito. o próprio
Município de Marabá reconheceu que descumpriu parte da decisão liminar, deixando de realizar o repasse
das contribuições para o custeio do plano de saúde referente ao mês de novembro de 2016. Diante disso,
afigura-se legítima a majoração da multa, notadamente porque o inadimplemento das mensalidades
continua a ocasionar a impossibilidade de utilização dos serviços de assistência à saúde pelos servidores
municipais usuários do plano. 5. A multa fixada em R$ 5.000,00(cinco mil reais) atende com
proporcionalidade e razoabilidade as peculiaridades do caso, tendo em vista a natureza fundamental do
direito tutelado(saúde). 6. Inexistência de ilegalidade na decisão interlocutória. Ausência de
comprovação de que a decisão agravada causou desequilíbrio financeiro ao Município de Belém. 7.
Indícios de ilegalidade e abusividade praticadas pela Administração que, não obstante efetivar os
descontos nos contracheques de seus servidores municipais, não realizou o repasse das quantias à
Cooperativa Médica Unimed Sul Pará. Possibilidade de controle pelo Poder Judiciário de ato administrativo
eivado de ilegalidade ou abusividade. 8. Agravo conhecido e não provido. 9. Limitação de ofício da
multa diária fixada em R$ 5.000,00 até o montante de R$ 50.000,00. Observância aos princípios da
razoabilidade e proporcionalidade. 10. À unanimidade.

(TJPA. 2018.04502944-29, 197.857, Rel. MARIA ELVINA GEMAQUE TAVEIRA, Órgão Julgador 1ª
TURMA DE DIREITO PÚBLICO, Julgado em 2018-11-05, Publicado em 2018-11-09)

ASSIM, ante o exposto, apoiando-me na dicção do art. 133, XI, alínea “d”, do Regimento Interno do TJPA,
CONHEÇO e NEGO PROVIMENTO ao Agravo de Instrumento, mantendo o decisum do juízo de
primeiro grau em todos os seus termos.
283
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P.R.I. Oficie-se no que couber.

Após o trânsito em julgado, arquive-se.

Belém/PA, 19 de junho de 2020.

CONSTANTINO AUGUSTO GUERREIRO

Desembargador – Relator

Número do processo: 0801324-30.2020.8.14.0000 Participação: AGRAVANTE Nome: BANCO BMG SA


Participação: ADVOGADO Nome: FLAVIA ALMEIDA MOURA DI LATELLA OAB: 109730/MG Participação:
AGRAVADO Nome: KATIANE RODRIGUES DA SILVA Participação: ADVOGADO Nome: WELLINGTON
CARDOSO DE REZENDE OAB: 169084/MG Participação: ADVOGADO Nome: MARCEL HENRIQUE
OLIVEIRA DUARTE OAB: 14 1ª TURMA DE DIREITO PRIVADO. AGRAVO DE INSTRUMENTO – Nº.
0801324-30.2020.8.14.0000.

COMARCA: MARABÁ/PA.

AGRAVANTE: BANCO BMG S/A.

ADVOGADO: FLÁVIA ALMEIDA MOURA DI LATELLA.

AGRAVADO: KATIANE RODRIGUES DA SILVA.

ADVOGADO: WELLINGTON CARDOSO DE REZENDE – OAB/MG N. 169.089.

RELATOR: DES. CONSTANTINO AUGUSTO GUERREIRO.

DECISÃO MONOCRÁTICA
Des. CONSTANTINO AUGUSTO GUERREIRO.

EMENTA: AGRAVO DE INSTRUMENTO. AÇÃO DESCONSTITUTIVA PARA REVISÃO DE CLÁUSULAS


CONTRATUAIS E/OU ANULAÇÃO DE CONTRATO COM PEDIDO DE TUTELA PROVISÓRIA,
REPETIÇÃO DE INDÉBITO C/C DANOS MATERIAIS E MORAIS. ALEGAÇÃO DE DESCONTOS
INDEVIDOS REFERENTES A CARTÃO DE CRÉDITO NÃO UTILIZADO. TUTELA DE URGÊNCIA.
CONFIGURAÇÃO DOS REQUISITOS. PERIGO DE DANO EVIDENTE DIANTE DO CARÁTER
ALIMENTAR DA VERBA. TUTELA ANTECIPADA DEFERIDA. SUSPENSÃO DOS DESCONTOS.
PRECEDENTES DO TJPA. MULTA DIÁRIA. VALOR ARBITRADO DE FORMA RAZOÁVEL E
PROPORCIONAL. MANUTENÇÃO. DECISÃO MANTIDA. APLICAÇÃO DO ART. 133, XI, ALÍNEA “D”, DO
REGIMENTO INTERNO DO TJPA. RECURSO CONHECIDO E IMPROVIDO”.

Trata-se de AGRAVO DE INSTRUMENTO com pedido de efeito suspensivo interposto perante este
Egrégio Tribunal de Justiça por BANCO BMG S/A nos autos da AÇÃO DESCONSTITUTIVA PARA
REVISÃO DE CLÁUSULAS CONTRATUAIS E/OU ANULAÇÃO DE CONTRATO COM PEDIDO DE
TUTELA PROVISÓRIA, REPETIÇÃO DE INDÉBITO C/C DANOS MATERIAIS E MORAIS proposta por
KATIANE RODRIGUES DA SILVA, diante de seu inconformismo com a decisão interlocutória prolatada
pelo JUÍZO DE DIREITO DA 3ª VARA CÍVEL E EMPRESARIAL DE MARABÁ que CONCEDEU A
TUTELA DE URGÊNCIA para determinar que a parte ré BANCO BMG S.A, a partir da intimação desta
decisão, se abstenha de praticar atos de cobrança relativo às parcelas do “CARTÃO DE CRÉDITO
DE RESERVA DE MARGEM EM CONSIGNADO”, incidentes em sua renda no valor atualmente de R$
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125,70 (cento e vinte cinco reais e setenta centavos) mensais, sob pena de incorrer em multa de R$
500,00 (quinhentos reais) por desconto efetivado, medida que se limita a 60 (sessenta) atos, a ser
revertida em favor da parte autora.

Em suas razões o recorrente sustenta que não há elementos que confiram verossimilhança à alegação de
que não houve clareza de informação quanto à natureza da operação quando da sua contratação,
tampouco à assertiva de que a Autora/Agravada foi induzida a erro pelo banco. Após, ressalta o valor
excessivo das astreintes.

É o relatório. Decido monocraticamente.

Pois bem, de início entendo que a recorrida formalizou junto com o recorrido um contrato de empréstimo
consignado em seu benefício, a saber, (i) CONTRATO: na data de 11/07/2011, no importe de R$ 2.440,00
e (ii) CONTRATO: na data de 11/07/2014, no importe de R$ 881,02. Entretanto, a mesma informa que foi
ofertado cartão de crédito SEM o seu conhecimento.

Assim, consoante se vislumbra dos autos, a presente irresignação está adstrita à pretensão de declaração
da inexigibilidade do débito oriundo do chamado “Empréstimo RMC”, cuja contratação é inquinada pela
parte autora.

Considerando-se que até o final julgamento meritório, mostra-se questionável a existência de relação
jurídica entre as partes, quanto a contratação de cartão de crédito, e, por consequência, a exigibilidade
da dívida reclamada, mostra-se hígida, com efeito, a imediata suspensão dos descontos realizados nos
proventos da autora, em relação ao recorrido, nos moldes do decisum de piso.

Nem há que se cogitar de irreversibilidade, porquanto na hipótese de eventual improcedência da ação, os


descontos voltarão a ser realizados, ou ainda, o saldo devedor será recalculado para adimplemento pela
autora.

A recorrida afirma na inicial que não solicitou cartão de crédito ou mesmo autorizou a reserva de margem
de crédito.

Sendo assim, o perigo de dano mostra-se evidente, na medida em que a retenção de valor não autorizado
de natureza salarial certamente acarretará prejuízo a agravada, vez que depende do benefício
previdenciário para subsistir.

A probabilidade do direito também restou evidenciada, na medida em que ficou demonstrado, ao menos
em sede de cognição sumária, que os valores descontados se referem a serviços não autorizados. De se
ressaltar que a recorrente afirma que apenas celebrou empréstimo consignado e não se utilizou do cartão
de crédito. Ademais, não é possível exigir da recorrente a realização de prova negativa, devendo ser
provido o recurso para suspender os descontos relativos ao cartão de crédito no seu benefício
previdenciário.

Nesse sentido:

EMENTA: PROCESSUAL CIVIL. APELAÇÕES. AÇÃO DE OBRIGAÇÃO DE FAZER C/C INDENIZAÇÃO


POR DANOS MORAIS. EMPRÉSTIMO MEDIANTE CARTÃO DE CRÉDITO. AUSÊNCIA DE
CONTRATAÇÃO. RECUSA DA INSTITUIÇÃO FINANCEIRA EM POSSIBILITAR A QUITAÇÃO
MEDIANTE EMPRÉSTIMO A SER CONTRATADO EM OUTRO BANCO. PESSOA IDOSA E SEM A
DEVIDA INSTRUÇÃO. DANOS MORAIS. CABIMENTO. QUANTUM INDENIZATÓRIO. MANUTENÇÃO.
RAZOABILIDADE E PROPORCIONALIDADE. OBSERVÂNCIA. REDUÇÃO OU MAJORAÇÃO DA MULTA
PELO DESCUMPRIMENO DA OBRIGAÇÃO DE FAZER DETERMINADA EM SEDE DE TUTELA
ANTECIPADA. NÃO CABIMENTO. DESCUMPRIMENTO REITERADO. VALOR QUE NÃO PODE
ULTRAPASSAR SOBREMANEIRA O VALOR DO BEM JURIDICO TUTELADO NA DEMANDA. 1. É
objetiva a responsabilidade civil do prestador de serviços em ações que versam sobre contrato de
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TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 6926/2020 - Segunda-feira, 22 de Junho de 2020

empréstimo bancário e cobranças efetuadas indevidamente, por se tratar de relação de consumo.


2. Hipótese em que o apelante não demonstrou a regularidade do contrato de empréstimo, sendo-
lhe aplicada a pena de revelia em razão da ausência de contestação, pelo que deve ser mantida a
condenação ao pagamento de indenização por danos morais. 3. O quantum indenizatório de danos
morais fixados em R$ 10.000,00 (dez mil reais) se encontra arbitrado de forma razoável e proporcional, e,
em observância à extensão do dano e condição das partes, não havendo que se falar em exorbitância
como afirma o réu/apelante. 4. Descabe a redução da multa pelo descumprimento da decisão que deferiu
o pedido de tutela antecipada, vez que, o requerido/apelante apesar das intimações para o cumprimento
da obrigação, se manteve silente, nem mesmo em suas razões de apelação ou em sede de contrarrazões
informa ter cumprido a ordem judicial, de forma que, o limite das astreintes fixado pelo Juízo a quo em R$
20.000,00 (vinte mil reais) não comporta redução. Igualmente, não merece guarida o pleito da
requerente/apelante de majoração da multa pelo descumprimento da obrigação, uma vez que o valor
arbitrado já se encontra em quantia significativamente superior ao bem juridicamente tutelado na presente
demanda, qual seja o débito no valor originário de R$ 550,00 (quinhentos e cinquenta reais). 5. Recursos
de apelações conhecidos e desprovidos à unanimidade.

(TJPA. 2018.00751778-72, 186.232, Rel. EDINEA OLIVEIRA TAVARES, Órgão Julgador 2ª TURMA DE
DIREITO PRIVADO, Julgado em 2018-02-27, Publicado em 2018-02-28)

Sobre o tema, transcrevo também precedentes de Tribunais pátrios:

Agravo de instrumento. Empréstimo Consignado. Reserva de margem, Cartão de crédito. Alegação


de descontos indevidos referentes a cartão de crédito não utilizado. Tutela de urgência.
Configuração dos requisitos. Perigo de dano evidente diante do caráter alimentar da Verba.
Considerando-se os efeitos nefastos decorrentes da alegada irregular exigência de débito,
enquanto não ultimada a discussão acerca da verificação da higidez da relação jurídica impugnada,
necessária a imediata suspensão dos descontos efetuados sobre a pensão da autora referentes ao
cartão de crédito, sob pena de imposição de multa diária no valor de R$ 500,00 por
descumprimento. Tutela de urgência deferida. Tutela recursal deferida.

(TJSP. Agravo de Instrumento 2105750-93.2019.8.26.0000; Relator (a): Mauro Conti Machado; Órgão
Julgador: 16ª Câmara de Direito Privado; Foro de Penápolis - 2ª. Vara Judicial; Data do Julgamento:
21/05/2019; Data de Registro: 21/05/2019)

AGRAVO DE INSTRUMENTO. DIREITO DO CONSUMIDOR. TUTELA DE URGÊNCIA. DEFERIMENTO.


SUSPENSÃO DOS DESCONTOS EM FOLHA DE PAGAMENTO. SOLICITAÇÃO DE EMPRÉSTIMO
CONSIGNADO. DISPONIBILIZAÇÃO DE QUANTIA EM CONTA CORRENTE COM COBRANÇA POR
MEIO DE CARTÃO DE CRÉDITO. Diante da plausibilidade do direito invocado, há evidente perigo
de dano ao autor/agravado, que emerge dos sucessivos e intermináveis descontos, em prejuízo do
já parco orçamento doméstico de quem foi se socorrer de empréstimo para honrar compromissos.
Súmula n.º 58, TJRJ "Somente se reforma a concessão ou indeferimento de liminar, se teratológica,
contrária à Lei ou à evidente prova dos autos". Mantida a decisão agravada. DESPROVIMENTO DO
RECURSO.

(TJRJ. Agravo de Instrumento n. 0043142-88.2019.8.19.0000. Relator Des. Peterson Barroso Simão.


Julgado em 18/09/2019)

EMENTA: AGRAVO DE INSTRUMENTO - TUTELA DE URGÊNCIA - EMPRÉSTIMO CONSIGNADO E


CARTÃO DE CRÉDITO CONSIGNADO - APARÊNCIA DE ILEGALIDADE NA CONTRATAÇÃO
COBRANÇAS QUE DEVEM PERMANECER SUSPENSAS MULTA PROPORCIONAL E ADEQUADA
FIXADA - CARÁTER COERCITIVO - DECISÃO MANTIDA.

No caso dos autos, tem-se que a modalidade contratual firmada entre as partes é sui generis, posto
que combina a operação de cartão de crédito com empréstimo consignado, o que já é capaz de
demonstrar por si só a probabilidade do direito da autora diante da situação extremamente onerosa
em que se encontra ao ter que suportar a incidência das taxas de juros do cartão de crédito, que
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são mais dispendiosas, nas parcelas do empréstimo;

O risco de dano se verifica no fato de estar sendo descontado mensalmente no contracheque da


agravada valores indevidos, podendo acarretar em prejuízos ao seu sustento e de sua família posto
que se trata de renda de caráter alimentar;

Quanto ao valor fixado pelo juízo de planície referente a multa cominatória em caso de
descumprimento da decisão interlocutória, qual seja de R$ 1.000,00 (mil reais), tem-se que o valor
está em patamar razoável ao se levar em consideração o notório porte econômico da agravante,
que é uma instituição de grande atuação no mercado financeiro;

(TJAM. Agravo de Instrumento n. 4006195-81.2019.8.04.0000. Relator Des. Aristóteles Lima Thury.


Julgado em 14/04/2020).

Quanto a multa cominatória diária, a mesma foi arbitrada em R$ 500,00 (quinhentos reais) por desconto
efetivado, medida que se limitou a 60 (sessenta) atos, a ser revertida em favor da parte autora.

Pois bem, de início, destaco que a multa diária configura um importante mecanismo para o cumprimento
das decisões judiciais àqueles que são imputadas, instrumento este que está em plena consonância com a
busca da efetividade da prestação jurisdicional.

E quanto ao valor arbitrado, observa-se que atende com proporcionalidade e razoabilidade, conforme
precedente deste Egrégio Tribunal de Justiça:

EMENTA: AGRAVO DE INSTRUMENTO. AÇÃO CIVIL PÚBLICA. PRELIMINAR DE ILEGITIMIDADE DO


MINISTÉRIO PÚBLICO. REJEITADA. PRELIMINAR DE PERDA DO PRAZO PARA ADITAMENTO DA
TUTELA ANTECIPADA REQUERIDA EM CARÁTER ANTECEDENTE. REJEITADA. MÉRITO.
MAJORAÇÃO DE MULTA DIÁRIA PELO DESCUMPRIMENTO DE ORDEM JUDICIAL.
POSSIBILIDADE. VALOR ARBITRADO DE FORMA RAZOÁVEL E PROPORCIONAL DIANTE DA
NATUREZA FUNDAMENTAL DO DIREITO TUTELADO (SAÚDE). AUSÊNCIA DE INDEVIDA
INTERFERÊNCIA DO PODER JUDICIÁRIO. POSSIBILIDADE DE EXAME DA LEGALIDADE DO ATO
ADMINISTRATIVO. AGRAVO DE INSTRUMENTO CONHECIDO E NÃO PROVIDO. LIMITAÇÃO DA
MULTA DIÁRIA DE OFÍCIO. VEDAÇÃO AO ENRIQUECIMENTO SEM CAUSA. 1. Preliminar de
ilegitimidade ativa do Ministério Público. o Ministério Público ajuizou o pedido de Tutela de Urgência
Antecedente, para que o Município de Marabá adote providências para a regularização do serviço de
assistência médica dos servidores públicos municipais, contratado com a Cooperativa Médica Unimed Sul
Pará, promovendo o repasse dos valores já descontados em folha de pagamento dos servidores do
município, a título de plano de saúde, quitando a totalidade das faturas vencidas concernentes a setembro,
outubro de 2016 e as vincendas, tendo em vista que a Municipalidade estaria com débito referente aos
meses de setembro e outubro de 2016. 2. A demanda configura a tutela de direito individual
homogêneo, que é coletivo típico, isto é, trata-se de uma espécie de direito coletivo, em que os sujeitos
são determinados e, o objeto é divisível. Preliminar de ilegitimidade rejeitada. 3. Preliminar de perda do
prazo para aditamento da tutela antecipada requerida em caráter antecedente. O agravante não
demonstrou a data da intimação do Órgão Ministerial sobre a decisão liminar, situação que inviabiliza a
aferição da tempestividade do aditamento da petição inicial. Preliminar rejeitada. 4. Mérito. o próprio
Município de Marabá reconheceu que descumpriu parte da decisão liminar, deixando de realizar o repasse
das contribuições para o custeio do plano de saúde referente ao mês de novembro de 2016. Diante disso,
afigura-se legítima a majoração da multa, notadamente porque o inadimplemento das mensalidades
continua a ocasionar a impossibilidade de utilização dos serviços de assistência à saúde pelos servidores
municipais usuários do plano. 5. A multa fixada em R$ 5.000,00(cinco mil reais) atende com
proporcionalidade e razoabilidade as peculiaridades do caso, tendo em vista a natureza fundamental do
direito tutelado(saúde). 6. Inexistência de ilegalidade na decisão interlocutória. Ausência de
comprovação de que a decisão agravada causou desequilíbrio financeiro ao Município de Belém. 7.
Indícios de ilegalidade e abusividade praticadas pela Administração que, não obstante efetivar os
descontos nos contracheques de seus servidores municipais, não realizou o repasse das quantias à
Cooperativa Médica Unimed Sul Pará. Possibilidade de controle pelo Poder Judiciário de ato administrativo
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eivado de ilegalidade ou abusividade. 8. Agravo conhecido e não provido. 9. Limitação de ofício da


multa diária fixada em R$ 5.000,00 até o montante de R$ 50.000,00. Observância aos princípios da
razoabilidade e proporcionalidade. 10. À unanimidade.

(TJPA. 2018.04502944-29, 197.857, Rel. MARIA ELVINA GEMAQUE TAVEIRA, Órgão Julgador 1ª
TURMA DE DIREITO PÚBLICO, Julgado em 2018-11-05, Publicado em 2018-11-09)

ASSIM, ante o exposto, apoiando-me na dicção do art. 133, XI, alínea “d”, do Regimento Interno do TJPA,
CONHEÇO e NEGO PROVIMENTO ao Agravo de Instrumento, mantendo o decisum do juízo de
primeiro grau em todos os seus termos.

P.R.I. Oficie-se no que couber.

Após o trânsito em julgado, arquive-se.

Belém/PA, 19 de junho de 2020.

CONSTANTINO AUGUSTO GUERREIRO

Desembargador – Relator

Número do processo: 0805578-46.2020.8.14.0000 Participação: AGRAVANTE Nome: TRATERRA


TERRAPLENAGEM E REFLORESTAMENTO LTDA Participação: ADVOGADO Nome: DIEGO SAMPAIO
SOUSA OAB: 441 Participação: AGRAVADO Nome: MUNICIPIO DE RONDON DO PARA

DECISÃO INTERLOCUTÓRIA

Trata-se de AGRAVO DE INSTRUMENTO COM PEDIDO DE TUTELA PROVISÓRIA DE URGÊNCIA


interposto por TRATERRA TERRAPLENAGEM E REFLORESTAMENTO LTDA, com esteio no art. 1.015,
do NCPC, contra decisão interlocutória proferida pelo Juízo de Direito da 1ª Vara Cível e Empresarial da
Comarca de Rondon do Pará/PA (Id. 17424372) que, na AÇÃO DE EXECUÇÃO FISCAL Nº 0000822-
54.2018.8.14.0046, movida pelo MUNICÍPIO DE RONDON DO PARÁ, rejeitou a exceção de pré
executividade oposta.

Em síntese, narram os autos que o Município de Rondon do Pará ajuizou, feito executivo, pretendendo
receber crédito de natureza tributário, Imposto Sobre Serviço de Qualquer Natureza (ISS), inscritos em
Dívida Ativa sob o n.º 11842, n.º 14815 e n.º 14816.

Por sua vez, a empresa executada teria apresentado exceção de pré-executividade aduzindo sua
ilegitimidade para figura no polo passivo, haja vista que nos termos do art. 6º, § 2º, II, da Lei
Complementar n.º 116/2003, em caso de prestação de serviços de terraplenagem, a pessoa jurídica
tomadora do serviço é quem torna-se responsável por reter e recolher o ISS ao município competente, e
não a empresa prestadora de serviços, in casu, a Agravante.

Em apreciação ao pedido, o magistrado de piso rejeitou a exceção apresentada consignando que a


executada é a contribuinte do ISS (ID. 3183658).

Face a decisão, foi interposto o presente Agravo de Instrumento, argumentando que, em se tratando de
ISS, tem-se como regra geral que a responsabilidade pelo pagamento do tributo incumbe a empresa
prestadora do serviço, contudo, em algumas situações específicas a incumbência recai sobre o tomador
do serviço, nos termos do art. 6º da LC n.º 116/03.
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Assim, afirma que a própria Lei Complementar determina que em caso de prestação de serviço que
envolva serviços de terraplanagem (item 7.02 da lista anexa a legislação), como no caso em comento, a
pessoa jurídica tomadora do serviço é responsável por reter e recolher o ISS ao município competente.

Desta feita, requer deferimento da tutela para fins de suspensão da exigibilidade do crédito tributário
cobrado na ação de execução fiscal n.º 0000822- 54.2018.8.14.0046, em trâmite na 1ª Vara Cível e
Empresarial da Comarca de Rondon do Pará/PA, até análise de mérito do presente recurso.

Coube a mim a relatoria do feito por distribuição.

Vieram os autos conclusos.

Decido.

Recebo o presente recurso por estarem preenchidos todos os seus requisitos de admissibilidade.

A teor do que dispõe do Art. 1.019 do diploma adjetivo civil, recebido o Agravo de Instrumento no Tribunal,
se não for o caso de aplicação do art. 932, incisos III e IV, o relator poderá atribuir efeito suspensivo ao
recurso ou deferir, em antecipação de tutela, a pretensão recursal.

Assim, é possível a concessão de efeito suspensivo à decisão impugnada quando preenchidos os


requisitos do parágrafo único do art. 995, no que se refere a probabilidade de provimento do recurso
(aparência de razão do agravante), e o perigo de risco de dano grave, difícil ou impossível reparação.

In casu, em sede de cognição sumária, não vislumbro a plausibilidade das razões recursais apresentadas.
Explico.

Não se desconhece que a Lei Complementar n° 116/03 de 31/07/03, que dispõe sobre o Imposto Sobre
Serviços de Qualquer Natureza, de competência dos Municípios, prevê a possibilidade de substituição da
figura do contribuinte quando mediante lei o Município atribua tal responsabilidade a terceiro vinculado ao
fato gerador da obrigação, senão vejamos:

Art. 5o Contribuinte é o prestador do serviço.

Art. 6 o Os Municípios e o Distrito Federal, mediante lei, poderão atribuir de modo expresso a
responsabilidade pelo crédito tributário a terceira pessoa, vinculada ao fato gerador da respectiva
obrigação, excluindo a responsabilidade do contribuinte ou atribuindo-a a este em caráter supletivo do
cumprimento total ou parcial da referida obrigação, inclusive no que se refere à multa e aos acréscimos
legais.

§1o Os responsáveis a que se refere este artigo estão obrigados ao recolhimento integral do imposto
devido, multa e acréscimos legais, independentemente de ter sido efetuada sua retenção na fonte.

§2o Sem prejuízo do disposto no caput e no § 1o deste artigo, são responsáveis: (Vide Lei Complementar
nº 123, de 2006).

II – a pessoa jurídica, ainda que imune ou isenta, tomadora ou intermediária dos serviços descritos nos
subitens 3.05, 7.02, 7.04, 7.05, 7.09, 7.10, 7.12, 7.14, 7.15, 7.16, 7.17, 7.19, 11.02, 17.05 e 17.10 da lista
anexa.

Neste ponto, vale salientar que no caso em tela o serviço se encontra inserido no item 7.2 da lista anexa à
referia Lei Complementar:

7.02 – Execução, por administração, empreitada ou subempreitada, de obras de construção civil,


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hidráulica ou elétrica e de outras obras semelhantes, inclusive sondagem, perfuração de poços,


escavação, drenagem e irrigação, terraplanagem, pavimentação, concretagem e a instalação e
montagem de produtos, peças e equipamentos (exceto o fornecimento de mercadorias produzidas pelo
prestador de serviços fora do local da prestação dos serviços, que fica sujeito ao ICMS).

Contudo, o Código Tributário do Município (Lei 360/98) prevê a possibilidade de substituição da pessoa do
contribuinte nas seguintes hipóteses:

Art. 25 – Será responsável pela retenção e recolhimento do imposto todo aquele que, mesmo incluído nos
regimes de imunidade e isenção, se utilizar serviços de terceiros, quando:

I – O prestador de serviço, sendo empresa, não tenha fornecido nota fiscal, ou outro documento permitido,
contendo no mínimo, seu endereço e nº de inscrição no cadastro de atividades econômicas;

Neste tocante, extrai-se da leitura, a possibilidade de substituição tributária quando não houver o
fornecimento de notas fiscais por parte da empresa prestadora do serviço, o que não é o caso em apreço,
posto que, de uma simples análise da documentação constante aos autos, vislumbra-se a emissão dos
documento fiscais sob os ID. 3183861 - Pág. 1, 3183861 - Pág. 5, e 3183861 - Pág. 9.

Não obstante, continuando ainda a leitura do Código Tributário Municipal, observa-se do art. 26, que “a
retenção na fonte será regulamentada por Decreto do Executivo”. Contudo, não há regulamentação nesse
sentido, isto é, inexiste decreto executivo para regular a questão da retenção na fonte.

Aliás, do que se extrai do artigo supramencionado, é que trata de uma norma de eficácia limitada, pois
depende de outra norma para ter eficácia. As normas de eficácia limitada são aquelas que só produzem
seus plenos efeitos depois da exigida regulamentação. Elas asseguram determinado direito, mas este não
poderá ser exercido enquanto não for regulamentado pelo legislador ordinário.

O que se extrai desse raciocínio é que a autorização de cobrança do imposto do tomador do serviço
(contratante), apenas produziria efeito após a regulamentação a respeito da retenção na fonte. Portanto,
permanecendo, neste momento, a responsabilidade da empresa prestadora do serviço.

Deste modo, não vislumbro a probabilidade do direito alegado, como requisito essencial a concessão da
tutela requerida.

Pelo exposto, com base no art. 1.019, I c/c art. 300 do CPC, nego efeito suspensivo ao recurso.

Intimem-se o agravado para, querendo, responda ao recurso, no prazo legal, facultando-lhe juntar
documentação que entender conveniente, na forma do art. 1.019, II, do CPC.

Após, encaminhe-se os autos ao Ministério Público de Segundo Grau, para exame e pronunciamento.

Servirá a cópia da presente decisão como mandado/ofício, nos termos da Portaria nº 3.731/2015 - GP.

Posteriormente, retornem os autos conclusos.

P.R.I

Belém (PA), 18 de junho de 2020.

Desembargadora EZILDA PASTANA MUTRAN

Relatora
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Número do processo: 0804740-06.2020.8.14.0000 Participação: AGRAVANTE Nome: MUNICÍPIO DE


CAMETÁ Participação: ADVOGADO Nome: MAYARA FIGUEIREDO DOS PASSOS OAB: 021881/PA
Participação: AGRAVANTE Nome: MUNICIPIO DE CAMETA Participação: AGRAVADO Nome: PARA
MINISTERIO PUBLICO

DECISÃO

Tratam os presentes autos de AGRAVO DE INSTRUMENTO COM PEDIDO DE EFEITO SUSPENSIVO


interposto pelo MUNICÍPIO DE CAMETÁ, contra decisão interlocutória proferida pelo MM Juízo da 2ª Vara
da Comarca de Cametá/PA, que nos autos da AÇÃO CIVIL PÚBLICA COM PEDIDO DE TUTELA DE
URGÊNCIA (PROC. Nº 0802158-31.2019.814.0012), movida pelo MINISTÉRIO PÚBLICO DO ESTADO
DO PARÁ, deferiu a tutela de urgência, nos seguintes termos:

“Diante do exposto, presente os requisitos legais, CONCEDO A TUTELA DE URGÊNCIA ANTECIPADA e


determino ao MUNICÍPIO DE CAMETÁ que providenciem o transporte de EDNA MARIA GUEDES
VULCÃO para Belém/PA, por meio do programa TFD, visando a realização de acompanhamento e
exames médicos a serem prescritos por especialista, devendo adotar todas as providências que se fizerem
necessárias para o cumprimento desta decisão no prazo máximo de 03 (três) dias, sob pena de multa
diária arbitrada em R$ 300,00 (trezentos reais), até o limite máximo de R$10.000,00 (dez mil reais).

O Ministério Público Estadual, ajuizou Ação Civil Pública, com pedido de tutela provisória de urgência em
face do Município de Cametá, tendo por objeto providenciar o transporte de EDNA MARIA GUEDES
VULCÃO para Belém/PA, por meio do programa TFD, visando a realização de acompanhamento e
exames médicos a serem prescritos por especialista.

Alega, em resumo, que a pretensa beneficiária é portadora da patologia clínica CID A15.9–Tuberculose
não especificada das vias respiratórias, com confirmação bacteriológica e histológica, e necessita com
urgência realizar exames e acompanhamento médico em Belém, porém como é hipossuficiente, necessita
do Tratamento Fora do Domicílio-TFD.

Aduz que foi encaminhado ofício ao Secretário Municipal de Saúde, contudo, este se quedou inerte, não
apresentando qualquer informação sobre o atendimento realizado a Sra. Edna. Juntou Notícia de Fato,
cópias de documentos médicos, solicitação de TFD datado do mês 02 de 2016, Laudo para solicitação de
autorização de tratamento e documentos pessoais.

Diante disso, requereu a antecipação da tutela em caráter de urgência, em razão da Sra. Edna portar
patologia grave, que se não tratada, pode causar inúmeras complicações médicas e até mesmo levá-la a
óbito.

Irresignado, o Estado do Pará, interpôs o presente recurso no ID nº 3090437, onde sustenta em apertada
síntese que, a paciente não consegue demonstrar documentalmente que houve recusa da administração
municipal sobre seu pedido, e que o documento juntado, do ano de 2016, não é capaz de vislumbrar a
negativa.

Ressalta que, de acordo com o levantamento feito pela Secretaria Municipal de Saúde, a requerente
permaneceu no TFD até 2018, e deixou de apresentar documentos necessários a manutenção do
benefício, em que pese ter sido devidamente orientada, sendo assim, não faz sentido a alegação de
espera pela cobertura do programa desde 2016.

Deste modo pugna pela antecipação da tutela recursal, com o deferimento do efeito suspensivo à decisão
agravada e, no mérito, o provimento do presente recurso.
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Éo breve relato.

DECIDO

DO CONHECIMENTO

Cumpridos os pressupostos de admissibilidade, conheço do recurso.

Recebo o presente recurso em sua modalidade instrumental, nos termos do art. 1.015, VI do Código de
Processo Civil, pois a decisão recorrida, em tese, é suscetível de causar à parte lesão grave e de difícil
reparação.

DO PEDIDO DE CONCESSÃO DE EFEITO SUSPENSIVO

O Código de Processo Civil, estabelece os requisitos necessários para a concessão de efeito suspensivo
ao agravo de instrumento, no Parágrafo único do artigo 995:

"Art. 995. (...)

Parágrafo único – A eficácia da decisão recorrida poderá ser suspensa por decisão do relator, se dá
imediata produção de seus efeitos houver risco de dano grave, de difícil ou impossível reparação, e ficar
demonstrada a probabilidade de provimento do recurso”.

Pois bem, passo a analisar.

Extrai-se da leitura e interpretação do parágrafo único do art. 995, do Código de Processo Civil, que,
para a concessão do efeito liminar ao recurso, ora interposto, torna-se indispensável a presença
concomitante de dois requisitos, quais sejam: houver risco de dano grave, de difícil ou impossível
reparação, e ficar demonstrada a probabilidade de provimento do recurso.

Nos termos do art. 300 do CPC, para a concessão da tutela de urgência é devida a evidência da
probabilidade do direito e o perigo de dano ou o risco ao resultado útil do processo.

Estabelecidos, pois, os limites possíveis de apreciação judicial nesta fase de cognição sumária, passo ao
exame dos requisitos mencionados.

De plano, verifica-se que a obrigação constitucional de prestar assistência à Saúde funda-se no princípio
da cogestão, ou seja, uma participação simultânea dos entes estatais dos três níveis (Federal, Estadual e
Municipal), existindo, em decorrência, responsabilidade solidária entre si. Por conseguinte, os serviços
públicos de Saúde integram uma rede regionalizada e hierarquizada, com direção única em cada esfera de
governo, cabendo ao Estado, em sentido amplo, garantir a todos a Saúde.

O Estado, o município e a União são legitimados passivos solidários, conforme determina o texto
constitucional, sendo dever do Poder Público, a garantia à saúde pública, o que significa dizer que podem
ser demandados em conjunto, ou isoladamente, dada a existência da solidariedade entre os mesmos.

O direito fundamental do indivíduo à saúde, que engloba o dever dos entes políticos ao fornecimento
gratuito de medicamentos e outros recursos necessários ao seu tratamento, vem reiteradamente sendo
reconhecido pelo Tribunais Superiores, conforme o julgado abaixo:

PROCESSUAL CIVIL. ADMINISTRATIVO. DIREITO À SAÚDE. CIRURGIA EMERGENCIAL. OFENSA AO


ART. 535 DO CPC NÃO DEMONSTRADA. RESPONSABILIDADE SOLIDÁRIA DOS ENTES
FEDERATIVOS. LEGITIMIDADE PASSIVA AD CAUSAM DO MUNICÍPIO. SISTEMA DA PERSUASÃO
RACIONAL.LIVRE VALORAÇÃO DO CONJUNTO PROBATÓRIO DOS AUTOS. CERCEAMENTO DE
292
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DEFESA NÃO CONFIGURADA. REVISÃO DO JULGADO. IMPOSSIBILIDADE. SÚMULA 7/STJ. ARTS.


15 E 16 DA LC 101/2000. AUSÊNCIA DE PREQUESTIONAMENTO. SÚMULA 282/STF.
CONTROVÉRSIA RESOLVIDA COM AMPARO EM FUNDAMENTO CONSTITUCIONAL. INVIABILIDADE
DE ANÁLISE NO ÂMBITO DO RECURSO ESPECIAL.1. Hipótese em que o Tribunal a quo reconheceu a
urgência do tratamento prescrito e a hipossuficiência do agravado, mantendo a sentença do juízo de 1º
grau que condenou o agravante ao fornecimento de cirurgia emergencial indicada na Inicial.2. Não se
configura a ofensa ao art. 535 do Código de Processo Civil, uma vez que o Tribunal de origem julgou
integralmente a lide e solucionou a controvérsia, tal como lhe foi apresentada. Ademais, não é o órgão
julgador obrigado a rebater, um a um, todos os argumentos trazidos pelas partes em defesa da tese que
apresentaram. Deve apenas enfrentar a demanda, observando as questões relevantes e imprescindíveis à
sua resolução.3. O funcionamento do Sistema Único de Saúde - SUS é de responsabilidade solidária da
União, Estados-membros e Municípios, de modo que qualquer destas entidades tem legitimidade ad
causam para figurar no polo passivo de demanda que objetiva garantir o tratamento médico adequado a
pessoas desprovidas de recursos financeiros. Precedentes do STJ. 4. O princípio da persuasão racional
ou da livre convicção motivada do juiz (art. 131 do CPC) consigna que cabe ao magistrado apreciar
livremente a prova, atendendo aos fatos e circunstâncias constantes dos autos, conferindo,
fundamentadamente, a cada um desses elementos sua devida valoração. 5. A avaliação quanto à
necessidade e à suficiência ou não das provas e a fundamentação da decisão demandam, em regra,
incursão no acervo fático-probatório dos autos e encontram óbice na Súmula 7/STJ. 6. Hipótese em que o
Tribunal de origem concluiu, com base na prova dos autos, não haver o cerceamento de defesa, uma vez
que o juiz encontrou nos autos elementos suficientes à formação de sua convicção. A revisão desse
entendimento implica reexame de fatos e provas, obstado pelo teor da Súmula 7/STJ. 7. No tocante à
ofensa aos arts. 15 e 16 da LC 101/2000, não se conhece de Recurso Especial quanto a matéria não
especificamente enfrentada pelo Tribunal de origem, dada a ausência de prequestionamento. Incide, por
analogia, a Súmula 282/STF. 8. Apesar de terem sido invocados dispositivos legais, o fundamento central
da matéria objeto da controvérsia é de cunho eminentemente constitucional. Descabe, pois, ao STJ
examinar a questão, porquanto reverter o julgado significa usurpar competência do STF. 9. Agravo
Regimental não provido.(AgRg no AREsp 413.860/MG, Rel. Ministro HERMAN BENJAMIN, SEGUNDA
TURMA, julgado em 05/12/2013, DJe 06/03/2014).

A priori, nesse momento processual, não vejo nenhuma teratologia na decisão agravada, bem como,
verifico ainda que, o Agravante sequer demonstrou a possibilidade de se retardar a realização do
procedimento médico requerido pelo Agravado, sem que houvesse risco à saúde e a vida do paciente que
já se encontra em estado crítico, há bastante tempo.

Ademais, o próprio Agravante reconhece que não é do interesse da municipalidade dificultar o acesso ao
programa, principalmente porque sabe-se o quanto os munícipes enfermos são necessitados deste
transporte, no entanto, não justifica o descaso com a saúde e a vida da paciente, que se encontra desde
do mês 02 de 2016, aguardando deferimento de sua solicitação de TFD para realização de exames e
acompanhamento médico em Belém, sem qualquer perspectiva de previsão.

Outrossim, consta nos autos originários, diagnóstico patológico informando a necessidade do


procedimento almejado, por tratar-se a paciente de portadora da patologia clínica CID A15.9–Tuberculose
não especificada das vias respiratórias, com confirmação bacteriológica e histológica, necessitando com
urgência realizar exames e acompanhamento médico em Belém, a fim de que seja respeitado o princípio
da dignidade da pessoa humana e da vida de nossos semelhantes, que precisam do mínimo existencial
para sobreviver.

No que tange aos valores fixados e o prazo, considerando a urgência do procedimento e o quadro clinico
apresentado pela paciente, entendo que estão condizentes com os princípios da proporcionalidade e
razoabilidade.

Nesse cenário, INDEFIRO o pedido de efeito suspensivo postulado, nos termos da decisão.

Advirto ainda às partes, que caso haja interposição do recurso de Agravo Interno e, este venha a ser
declarado manifestamente improcedente, em votação unânime pelo Órgão Colegiado, haverá a incidência
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TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 6926/2020 - Segunda-feira, 22 de Junho de 2020

da aplicação de multa, nos termos do §4º do art. 1021 do CPC.

Oficie-se ao Juízo a quo, para que o mesmo tenha ciência do decidido, bem como, para que preste
informações, incluindo se foi cumprido pelo agravante o ônus previsto no artigo 1018, § 2º do Código de
Processo Civil;

Intime-se o Agravado, na forma do inciso II do artigo 1.019, do Código de Processo Civil, para que,
querendo, responda no prazo da Lei, sendo-lhe facultado juntar cópias das peças que entender
conveniente.

Após, encaminhe-se os autos ao MP de Segundo Grau.

Intime-se e cumpra-se.

Belém, 16 de junho de 2020.

JUÍZA CONVOCADA EVA DO AMARAL COELHO

RELATORA

Número do processo: 0007210-44.2016.8.14.0045 Participação: APELANTE Nome: GUILHERME LOPES


AFONSO Participação: ADVOGADO Nome: CASSILENE PEREIRA MILHOMEM OAB: 141 Participação:
ADVOGADO Nome: CARLOS ALYSON MARTINS DA SILVA OAB: 603 Participação: APELADO Nome:
SEGURADORA LIDER DOS CONSORCIOS DO SEGURO DPVAT S.A. Participação: APELADO Nome:
BRADESCO AUTORE CIA DE SEGUROS DPVAT SA Participação: ADVOGADO Nome: LUANA SILVA
SANTOS OAB: 16292/PA Participação: ADVOGADO Nome: MARILIA DIAS ANDRADE OAB: 14351/PA

PODER JUDICIÁRIO
TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DO PARÁ
GABINETE DESEMBARGADOR JOSÉ ROBERTO PINHEIRO MAIA BEZERRA JUNIOR
APELAÇÃO CÍVEL (198):0007210-44.2016.8.14.0045
APELANTE: GUILHERME LOPES AFONSO
Nome: GUILHERME LOPES AFONSO
Endereço: RUA DOS TAMOIOS, Nº 1671, - até 548/549, BELéM - PA - CEP: 66025-540
Advogado: CARLOS ALYSON MARTINS DA SILVA OAB: 603-A Endereço: PASTOR ACHILLES
BARBOSA, 335, APTO 101, PALMARES, BELO HORIZONTE - MG - CEP: 31155-460 Advogado:
CASSILENE PEREIRA MILHOMEM OAB: 141-A Endereço: AV. BRASIL, CENTRO, REDENçãO - PA -
CEP: 68550-230
APELADO: SEGURADORA LIDER DOS CONSORCIOS DO SEGURO DPVAT S.A., BRADESCO
AUTORE CIA DE SEGUROS DPVAT SA
Nome: SEGURADORA LIDER DOS CONSORCIOS DO SEGURO DPVAT S.A.
Endereço: RUA DA ASSEMBLEIA, 100 - 16º ANDAR, Rua da Assembléia 100, CENTRO, RIO DE
JANEIRO - RJ - CEP: 20011-904
Nome: BRADESCO AUTORE CIA DE SEGUROS DPVAT SA
Endereço: RUA DA ASSEMBLEIA, 100 - 16º ANDAR, Rua da Assembléia 100, CENTRO, RIO DE
JANEIRO - RJ - CEP: 20011-904
Advogado: MARILIA DIAS ANDRADE OAB: PA14351-A Endereço: RUA HUMBELINO JOSE DE
OLIVEIRA, - de 702/703 a 1750/1751, JARDIM INDEPENDENTE I, ALTAMIRA - PA - CEP: 68373-113
Advogado: LUANA SILVA SANTOS OAB: PA16292-A Endereço: AVENIDA GENERALISSIMO
DEODORO, - até 1226 - lado par, UMARIZAL, BELéM - PA - CEP: 66055-240
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DECISÃO MONOCRÁTICA

Trata-se de APELAÇÃO CÍVEL interposta por GUILHERME LOPES AFONSO em face da sentença
proferida pelo Juízo da 2ª Vara Cível e Empresarial de Redenção que, nos autos da AÇÃO DE
COBRANÇA DE SEGURO DPVAT ajuizada contra SEGURADORA LÍDER DOS CONSÓRCIOS DO
SEGURO DPVAT S.A e BRADESCO AUTORE CIA DE SEGUROS DPVAT S.A, julgou improcedente o
pedido, extinguindo o processo com resolução do mérito, nos termos do art. 487, inc. I, do CPC.

O apelante, em suas razões recursais (id. 2419162 – págs. 1/13), após síntese dos fatos, alegou que a
perícia médica que consubstanciou a sentença de piso teria sido realizada em sede de audiência de
conciliação, sem a estrutura necessária e sem observar os ditames dos arts. 473 e 477 do CPC.

Aduziu que impugnado o laudo pericial e pleiteada a realização de nova perícia, não poderia o juízo de
origem ter sentenciado o feito, violando o art. 5º, incisos LIV e LV da CF/1988.

Argumentou que ao sentenciar o feito, teria o juízo ad quo deixado de apreciar os pedidos sucessivos
formulados na exordial, relativos à correção monetária dos valores pagos administrativamente que
deveriam incidir desde a entrada em vigor da Medida Provisória n. 340/2006, em respeito à Súmula 580 do
STJ.

Ao final, pleiteou o conhecimento e provimento do recurso para que seja reformada a sentença de piso,
com a realização de nova perícia médica.

A recorrida, em suas contrarrazões (id. 2419162 – págs. 1/13), pugnou pela manutenção da sentença
guerreada em razão da validade do laudo pericial

Éo relatório.

DECIDO.

Preenchidos os requisitos de admissibilidade, conheço do recurso e passo à sua análise.

O presente recurso comporta julgamento imediato com fulcro na interpretação conjunta do art. 932, incs.
V, alínea a e VIII do CPC c/c art. 133, XI, ‘d’, do Regimento Interno deste Egrégio Tribunal de Justiça.

A parte autora/apelante pretende a declaração de nulidade da sentença, sustentando que não seria válida
a perícia que a subsidiou, produzida em sede de “mutirão” nos processos relativos à cobrança de seguro
DPVAT, uma vez que não haveria estrutura para sua realização, bem como que a sua finalidade seria
meramente conciliatória.

Por essa razão, objetiva a desconstituição do decisum vergastado para a realização de uma nova perícia
médica, a ser realizada por expert diverso.

Analisando os autos, verifica-se que, em razão de mutirão de conciliação referente aos processos de
cobrança ou complementação de seguro DPVAT, o autor, ora apelante, se submeteu, livre de vícios de
consentimento, a exame clínico de médico perito judicial que culminou com a avaliação apresentada no id.
2419159 - págs. 6/7, a qual, deu supedâneo probatório suficiente para o juízo de improcedência dos
pedidos formulados na peça exordial.

Sabe-se que inexiste qualquer ilegalidade na realização de perícia em sede de “mutirão” de conciliação,
medida essa que visa conferir maior celeridade no andamento dos processos que exigem a produção de
prova pericial para o seu deslinde.
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Entretanto, no caso específico, observo consoante documentação colacionada pela recorrida em sua
contestação (id. 2419157 – págs. 25/26) referente a perícia realizada para fins de pagamento
administrativo que o recorrente foi indenizado por duas lesões a saber: perda funcional completa de um
dos membros superiores (25%) e perda funcional completa de um dos membros inferiores (25%),
recebendo o equivalente a R$ 4.725,00 (quatro mil, setecentos e vinte e cinco reais), em evidente
contradição ao laudo pericial realizado judicialmente (id. 2419159 – págs. 6/7), que apontou lesões em
dois segmentos corporais, mas ao final atestou apenas a perda funcional parcial de um dos membros, o
inferior esquerdo, no percentual de 10% (dez por cento), portanto de forma residual, demonstrando
considerável discrepância em suas conclusões sem aduzir as razões para tais.

Assim, evidenciado nos autos a considerável diferença entre as conclusões dos laudos colacionados,
ausente, portanto, laudo pericial capaz de graduar a lesão sofrida pelo auto, ora recorrente,
conforme determina a legislação que regula a matéria, requisito indispensável para a fixação do
quantum indenizatório decorrente o acidente sofrido pelo apelado, os autos devem retornar ao
primeiro grau, para a complementação da instrução processual, com a realização de nova perícia médica
no recorrente.

Nesse sentido, este Tribunal de Justiça, vem decidindo, em inúmeros precedentes similares que, em
ação que se discute o pagamento de complementação do seguro obrigatório DPVAT, a fase
probatória somente deve ser encerrada quando tecnicamente e suficientemente esclarecido, por
meio de prova pericial o grau de incapacidade do autor, senão vejamos:

APELAÇÃO CÍVEL. AÇÃO DE COBRANÇA. DPVAT. PRELIMINAR DE NULIDADE DA SENTENÇA.


INVALIDEZ. NÃO REALIZAÇÃO DE PERÍCIA OFICIAL. RETORNO DOS AUTOS AO JUÍZO DE
ORIGEM. RECURSO CONHECIDO E PROVIDO.

1. Não é possível ao magistrado decidir sem que tenha havido o laudo complementar que aferisse a
extensão da suposta invalidez indicada pelo recorrido e contestada pelo recorrente.

2. Houve erro no procedimento adotado pelo juízo a quo ao não determinar a realização de perícia, razão
pela qual suscito, de ofício, a referida preliminar.

3. Recurso conhecido e provido. (grifei) (Acórdão 111324 /PA, Relator JOSÉ MARIA TEIXEIRA DO
ROSÁRIO, Terceira Câmara Cível Isolada, Data da publicação: 31/08/2012)

3ª CÂMARA CÍVEL ISOLADA APELAÇÃO CÍVEL Nº 00017605120148140123 APELANTE:


SEGURADORA LÍDER DOS CONSÓRCIOS DE SEGURO DPVAT S/A APELADO: JOSÉ RIBAMAR
DOS SANTOS. RELATORA: DESª. MARIA FILOMENA DE ALMEIDA BUARQUE APELAÇÃO CÍVEL.
AÇÃO DE ORDINÁRIA DE COBRANÇA DE SEGURO DPVAT. CERCEAMENTO DE DEFESA PELO
JULGAMENTO ANTECIPADO DA LIDE. NECESSIDADE DE PRODUÇÃO DE PROVA PERICIAL.
NECESSIDADE DE GRADUAR O GRAU DA LESÃO. MATÉRIA DE FATO. RECURSO CONHECIDO E
PROVIDO. DECISÃO MONOCRÁTICA Trata-se de APELAÇÃO CÍVEL interposta por SEGURADORA
LÍDER DOS CONSÓRCIOS DE SEGURO DPVAT em face da sentença proferida pelo Juízo da Vara
Única de Novo Repartimento, nos autos da ação de cobrança de seguro DPVAT ajuizada por JOSÉ
RIBAMAR DOS SANTOS. O autor foi vítima de acidente de trânsito em 03/01/2013, tendo sofrido lesões
corporais e alegou ter adquirido, em razão disso, 'sequelas permanentes'. Inconformado, ajuizou ação
para receber a quantia que entende devida, em razão das sequelas permanentes adquiridas. (...) DECIDO.
(...) Resta, portanto, confirmada a premissa de que a indenização do seguro obrigatório DPVAT deve, em
caso de invalidez parcial e permanente, ser paga proporcionalmente à extensão da lesão. Feitas
estas considerações, este Eg. Tribunal vem decidindo, em inúmeros precedentes que, em ação que se
discute o pagamento do seguro obrigatório DPVAT, a fase probatória somente deve ser encerrada
quando tecnicamente e suficientemente esclarecido, por meio de prova pericial o grau de
incapacidade do autor. (...) Ante o exposto, DOU PROVIMENTO ao presente recurso para anular a
sentença de primeiro grau, determinar o retorno dos autos ao Juízo a quo para a devida instrução
e, consequente, realização de perícia médica para quantificar o grau das lesões sofridas pelo autor,
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com fulcro no art. 932, V, “a” do NCPC. P.R.I.C. Belém/PA, 29 de setembro de 2016. MARIA
FILOMENA DE ALMEIDA BUARQUE Desembargadora Relatora. (2016.03912795-33, Não Informado, Rel.
MARIA FILOMENA DE ALMEIDA BUARQUE, Órgão Julgador 3ª CÂMARA CÍVEL ISOLADA, Julgado em
2016-10-21, Publicado em 2016-10-21).

APELAÇÃO CÍVEL. AÇÃO DE COBRANÇA. DIFERENÇA DE SEGURO DPVAT. PRELIMINAR:


CERCEAMENTO DE DEFESA: AUSÊNCIA DE LAUDO PERICIAL CAPAZ DE COMPROVAR O GRAU
DE INVALIDEZ DO RECORRIDO. JULGAMENTO ANTECIPADO DA LIDE. IMPOSSIBILIDADE NO
PRESENTE CASO. INDENIZAÇÃO QUE DEVE SER PROPORCIONAL AO GRAU DE INVALIDEZ DO
SEGURADO. OFENSA AOS PRINCÍPIOS CONSTITUCIONAIS DO CONTRADITÓRIO E AMPLA
DEFESA. SENTENÇA ANULADA. RECURSO CONHECIDO E PROVIDO À UNANIMIDADE. 1. Preliminar:
Cerceamento de Defesa: Ausência de laudo pericial capaz de graduar as lesões sofridas pelo
recorrido, conforme determina a legislação que regula a matéria. 2. Necessidade de se verificar a
real extensão das lesões, revelando-se necessária a realização de prova pericial para o perfeito
enquadramento segundo o disposto na Lei n. 11.945/09, qual seja, o caráter permanente e definitivo
da invalidez, cuja extensão deve ser devidamente quantificada. 3. Recurso Conhecido e Provido para
ACOLHER a preliminar de cerceamento de defesa, anulando a sentença, com escopo de
reinaugurar a fase instrutória do feito, determinando, outrossim, a remessa dos autos ao MM. Juízo
ad quo para a regular composição do feito, com realização de nova perícia que se adeque às
exigências contidas na Lei nº. 11.945/2009. À Unanimidade.

(2016.04215947-49, 166.402, Rel. ROSILEIDE MARIA DA COSTA CUNHA, Órgão Julgador 2ª CÂMARA
CÍVEL ISOLADA, Julgado em 2016-10-17. Publicado em 2016-10-19).

Ademais, ressalto que o Superior Tribunal de Justiça possui jurisprudência pacífica que o valor da
indenização para os casos de invalidez permanente, o pagamento deverá ocorrer de forma proporcional
ao grau da lesão. Senão vejamos o enunciado da Súmula nº 474, do STJ, in verbis: “Súmula 474. A
indenização do seguro DPVAT, em caso de invalidez parcial do beneficiário, será paga de forma
proporcional ao grau da invalidez”.

Ante o exposto, com fulcro no art. 932, incs. V, alínea a e VIII, do CPC, CONHEÇO E DOU PROVIMENTO
À APELAÇÃO CÍVEL, no sentido de desconstituir a sentença guerreada, nos termos da
fundamentação acima lançada, determinando o retorno dos autos ao Juízo a quo para a devida
instrução, com a realização de nova perícia médica judicial para o fim de melhor quantificar o grau
das lesões sofridas pelo recorrente.

Transitando em julgado esta decisão, certifique-se e proceda a devolução dos autos ao Juízo de origem,
com as cautelas legais.

Belém(PA), em data registrada no sistema.

JOSÉ ROBERTO PINHEIRO MAIA BEZERRA JÚNIOR

Desembargador Relator

Número do processo: 0804350-36.2020.8.14.0000 Participação: AGRAVANTE Nome: F.N. MATTAR


COMERCIO DE TECIDOS E VARIEDADES EIRELI - EPP Participação: ADVOGADO Nome: ANTONIO
CANDIDO BARRA MONTEIRO DE BRITTO OAB: 3961/PA Participação: ADVOGADO Nome: KAMILLA
QUADROS CARVALHO OAB: 20240/PA Participação: AGRAVANTE Nome: PIERRE MATTAR
COMERCIO LTDA Participação: ADVOGADO Nome: ANTONIO CANDIDO BARRA MONTEIRO DE
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BRITTO OAB: 3961/PA Participação: ADVOGADO Nome: KAMILLA QUADROS CARVALHO OAB:
20240/PA Participação: AGRAVANTE Nome: CESAR MATTAR & CIA LTDA - EPP Participação:
ADVOGADO Nome: ANTONIO CANDIDO BARRA MONTEIRO DE BRITTO OAB: 3961/PA Participação:
ADVOGADO Nome: KAMILLA QUADROS CARVALHO OAB: 20240/PA Participação: AGRAVANTE
Nome: BECHARA MATTAR COMERCIO DE TECIDOS LTDA - EPP Participação: ADVOGADO Nome:
ANTONIO CANDIDO BARRA MONTEIRO DE BRITTO OAB: 3961/PA Participação: ADVOGADO Nome:
KAMILLA QUADROS CARVALHO OAB: 20240/PA Participação: AGRAVADO Nome: MUNICÍPIO DE
BELÉM

DESPACHO

Considerando que nos autos da Medida Cautelar na Suspensão de Tutela Provisória nº 281, proposta pelo
Município de Belém, o Supremo Tribunal Federal deferiu o pedido liminar, determinando tão somente a
suspensão dos efeitos da decisão de Id-Num. 3051435, proferida nos autos deste Agravo de Instrumento,
conforme documento de Id-Num. 3124214, dou o devido andamento ao feito.

Intime-se o Município de Belém, para que apresente contrarrazões ao Agravo de Instrumento, no prazo da
Lei, sendo-lhe facultado juntar cópias das peças que entender conveniente.

Intimem-se as empresas F.N. Mattar Comercio de Tecidos e Variedades Eireli, Pierre Mattar Comércio
Ltda. EPP, Cesar Mattar & Cia Ltda. EPP e Bechara Mattar Comercio de Tecidos Ltda, para que apresente
contrarrazões ao Agravo Interno, no prazo legal.

Após, remetam-se os autos ao Ministério Público Estadual, na condição de custos legis, para exame e
parecer.

Intime-se. Cumpra-se.

Em seguida, retornem-me conclusos.

ÀSecretaria de origem.

JUÍZA CONVOCADA EVA DO AMARAL COELHO

RELATORA

Número do processo: 0000949-49.2010.8.14.0021 Participação: APELANTE Nome: SEGURADORA


LIDER DOS CONSORCIOS DO SEGURO DPVAT S.A. Participação: APELADO Nome: MARIA LUCIENE
ALBUQUERQUE MENDONCA Participação: ADVOGADO Nome: RONALDO DIAS CAVALCANTE OAB:
22921/PA Participação: APELADO Nome: LORRANE MENDONCA DA SILVA Participação: ADVOGADO
Nome: RONALDO DIAS CAVALCANTE OAB: 22921/PA Participação: APELADO Nome: LUENE
ALBUQUERQUE MENDONCA Participação: ADVOGADO Nome: RONALDO DIAS CAVALCANTE OAB:
22921/PA

PODER JUDICIÁRIO
TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DO PARÁ
GABINETE DESEMBARGADOR JOSÉ ROBERTO PINHEIRO MAIA BEZERRA JUNIOR
APELAÇÃO CÍVEL (198):0000949-49.2010.8.14.0021
APELANTE: SEGURADORA LIDER DOS CONSORCIOS DO SEGURO DPVAT S.A.
Nome: SEGURADORA LIDER DOS CONSORCIOS DO SEGURO DPVAT S.A.
Endereço: desconhecido
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TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 6926/2020 - Segunda-feira, 22 de Junho de 2020

Advogado: MARILIA DIAS ANDRADE OAB: PA14351-A Endereço: RUA HUMBELINO JOSE DE
OLIVEIRA, - de 702/703 a 1750/1751, JARDIM INDEPENDENTE I, ALTAMIRA - PA - CEP: 68373-113
Advogado: LUANA SILVA SANTOS OAB: PA16292-A Endereço: AVENIDA GENERALISSIMO
DEODORO, - até 1226 - lado par, UMARIZAL, BELéM - PA - CEP: 66055-240
APELADO: MARIA LUCIENE ALBUQUERQUE MENDONCA, LORRANE MENDONCA DA SILVA, LUENE
ALBUQUERQUE MENDONCA
Nome: MARIA LUCIENE ALBUQUERQUE MENDONCA
Endereço: TRAV. KM 94, N.º 66, SãO FRANCISCO DO PARá - PA - CEP: 68748-000
Nome: LORRANE MENDONCA DA SILVA
Endereço: desconhecido
Nome: LUENE ALBUQUERQUE MENDONCA
Endereço: AVENIDA BARÃO DO RIO BRANCO, 95, CENTRO, SãO FRANCISCO DO PARá - PA - CEP:
68748-000
Advogado: RONALDO DIAS CAVALCANTE OAB: PA22921-A Endereço: Alameda Rita de Cássia, 7,
Centro, CASTANHAL - PA - CEP: 68740-200
DECISÃO MONOCRÁTICA

Trata-se de Apelação Cível interposta perante este Egrégio Tribunal de Justiça por SEGURADORA LÍDER
DOS CONSÓRCIOS DO SEGURO DPVAT, nos autos da Ação de Cobrança de Seguro Obrigatório
DPVAT (processo nº 0000949-49.2010.8.14.0021) ajuizada por MARIA LUCIENE ALBUQUERQUE
MENDONÇA (substituída processualmente por LUENE ALBUQUERQUE MENDONÇA e outro), ora
apelada, em razão da sentença proferida pelo juízo da Vara Única da Comarca de São Francisco do Pará
– PA, que julgou parcialmente procedente o pedido da autora/apelada para condenar a seguradora ré ao
pagamento da indenização do seguro obrigatório DPVAT, no valor de R$ 9.450,00 (nove mil, quatrocentos
e cinquenta reais), além de R$ 2.700,00 (dois mil e setecentos reais) a título de danos materiais,
acrescidos de correção monetária pelo INPC desde a propositura da ação, mais juros de 1% (um por
cento) ao mês, a contar da citação. Em razão da sucumbência recíproca, custas pro rata e honorários
advocatícios sucumbenciais no percentual de 10% (dez por cento) do valor da condenação, suspensa a
cobrança em relação a autora/apelada, em razão da concessão de gratuidade da justiça.

Em suas razões recursais, sob o Num. 2083963 – pág. 4/20, a seguradora apelante alega: a) preliminar:
da ocorrência de prescrição e da ausência de requerimento administrativo; e b) mérito: da necessária
observação da legislação vigente à época do sinistro e do salário mínimo vigente para a fixação da
indenização. Prossegue discorrendo sobre a proporcionalidade na fixação do quantum indenizatório,
conforme apurado em laudo oficial, finalizando sobre a não comprovação dos danos materiais vindicados
e a impossibilidade da condenação em honorários sucumbenciais. Requer o conhecimento e provimento
do recurso, pela improcedência da ação.

Contrarrazões recursais sob o Num. 2084015 – pág. 3/5, nas quais a autora/apelada requer seja mantida a
sentença recorrida.

Em decisão sob o Num. 2084016 – pág. 1, o juízo de 1º grau recebeu o recurso em duplo efeito,
determinando o encaminhamento dos autos ao TJ – PA.

Éo relatório.

Decido.

O feito comporta julgamento imediato com fulcro na interpretação do art. 932, V, “a” do CPC.

Preenchidos os requisitos de admissibilidade, conheço do recurso e passo à sua análise.

I – DAS PRELIMINARES:
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Em preliminares de mérito, a seguradora apelante suscita a prescrição do direito de ação da apelada.


Observemos a Súmula nº 405 do STJ:

Súmula nº 405. A ação de cobrança do seguro obrigatório (DPVAT) prescreve em três anos. (grifei)

Com efeito, consta nos autos laudo oficial expedido pelo Centro de Perícias Científicas “Renato Chaves”
(Num. 2083943 – pág. 24/25) atestando a debilidade permanente da apelada, cuja data de expedição é
21/12/2009, data em que a apelada teve inequívoca ciência de sua incapacidade em caráter permanente.
A presente ação foi ajuizada no dia 03/11/2010, logo, a preliminar de prescrição suscitada deve ser
rejeitada, pois a demanda foi proposta dentro do prazo trienal fixado no julgado sumular acima
mencionado.

Em uma segunda preliminar de mérito, a seguradora apelante suscita que a falta de regulação do sinistro
na esfera administrativa faz surgir a carência de ação ajuizada, pela falta do interesse de agir, pois,
estando demonstrado que a apelada não requereu o pagamento na via administrativa, não existe lide, uma
vez que não há pretensão resistida.

Analisando os autos verifico que, de fato, a parte autora não requereu administrativamente o pagamento
do seguro decorrente do sinistro informado na inicial.

Consigno, inicialmente, o entendimento firmado no âmbito deste E. Tribunal de Justiça acerca da não
obrigatoriedade de pedido administrativo prévio em casos de pagamento de seguro obrigatório, se a
seguradora apresentar contestação de mérito, conforme julgado da 1ª Turma de Direito Privado, da lavra
do Desembargador Constantino Augusto Guerreiro:

APELAÇÃO CÍVEL. AÇÃO DE COBRANÇA. SEGURO OBRIGATÓRIO DPVAT. PRELIMINAR DE FALTA


DE INTERESSE DE AGIR. AUSÊNCIA DE PEDIDO ADMINISTRATIVO PRÉVIO.
IMPRESCINDIBILIDADE. PRECEDENTES DO STJ. TODAVIA, SE A SEGURADORA APRESENTAR
CONTESTAÇÃO DE MÉRITO CARACTERIZA-SE O INTERESSE DE AGIR DA AUTORA PELA
RESISTÊNCIA À PRETENSÃO. PRECEDENTE STF RE 824712 AGR / MA. REQUERIMENTO DE QUE
SEJA RESPEITADO O VALOR INDENIZATÓRIO DESCRITO NA LEI Nº 11.482/07, PARA EFEITOS DE
MORTE. SENTENÇA OBSERVOU ESSE PATAMAR. AUSÊNCIA INTERESSE RECURSAL. RECURSO
NÃO CONHECIDO NESSA PARTE. ALEGAÇÃO DE QUE PARTE AUTORA NÃO PROVOU OS FATOS
CONSTITUTIVOS DO SEU DIREITO. COMPROVAÇÃO DO SINISTRO, DA RELAÇÃO DE
PARENTESCO ENTRE A APELADA E O DE CUJUS, BEM COMO ÓBITO DO SEGURADO. RECURSO
PARCIALMENTE CONHECIDO E NA PARTE CONHECIDA IMPROVIDO. (1ª TURMA DE DIREITO
PRIVADO. APELAÇÃO CÍVEL – Nº. 0011014-78.2010.814.0301. COMARCA: BELÉM/PA. APELANTE:
BRADESCO SEGUROS S/A. ADVOGADO: ADRIANE CRISTYNA KUHN – OAB Nº 12.504. APELADO:
MICHELE DA SILVA DE SOUZA. REPRESENTANTE: MARIA ROSIANE DA SILVA ADVOGADO: IVALDO
CASTELO BRANCO SOARES JUNIOR – OAB Nº 13.561-A. RELATOR: Des. CONSTANTINO AUGUSTO
GUERREIRO.) (grifei)

No caso em análise, verifico que a apelante apresentou contestação (Num. 2083945 – pág. 1/23 e Num.
2083946 – pág. 1/2) aduzindo, defensivamente, teses de mérito. Nesse particular, tal matéria foi analisada
recentemente pelo Pretório Excelso, quando do julgamento do RE 824712 AgR/MA, sendo estabelecido o
entendimento de que, de fato, a exigência de requerimento administrativo prévio em casos de ação
envolvendo seguro DPVAT não afronta o art. 5º, XXXV, da CF/88, todavia, se a seguradora apresentar
contestação de mérito, tal fato caracterizaria, pois, o interesse de agir pela resistência à pretensão. Cito:

EMENTA: AGRAVO REGIMENTAL NO RECURSO EXTRAORDINÁRIO. CONSTITUCIONAL. GARANTIA


DE ACESSO AO PODER JUDICIÁRIO. EXIGÊNCIA DE REQUERIMENTO PRÉVIO. CARACTERIZAÇÃO
DO INTERESSE DE AGIR. AUSÊNCIA DE AFRONTA AO ART. 5º, INC. XXXV, DA CONSTITUIÇÃO DA
REPÚBLICA. AÇÃO DE COBRANÇA DO SEGURO DPVAT. REQUERIMENTO INEXISTENTE, MAS
DESNECESSÁRIO PORQUE ATENDIDA REGRA DE TRANSIÇÃO PELA CONTESTAÇÃO DE MÉRITO
300
TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 6926/2020 - Segunda-feira, 22 de Junho de 2020

DA SEGURADORA (RE 631.240). AGRAVO REGIMENTAL AO QUAL SE NEGA PROVIMENTO. (RE


824712 AgR, Relator(a): Min. CÁRMEN LÚCIA, Segunda Turma, julgado em 19/05/2015, ACÓRDÃO
ELETRÔNICO DJe-105 DIVULG 02-06-2015 PUBLIC 03-06-2015)

Logo, diante da existência de contestação do mérito, resta patente o interesse de agir da parte autora,
razão pela qual é descabida a presente pretensão preliminar da apelante, ficando, portanto, rejeitada de
plano.

Desta forma, rejeitadas as 02 (duas) preliminares suscitadas, passo ao exame do mérito.

II – DO MÉRITO:

O caso concreto se trata de acidente de trânsito ocorrido em 01/12/2002, relatado pela vítima MARIA
LUCIENE ALBUQUERQUE MENDONÇA, no Boletim de Ocorrência Policial sob o Num. 2083943 – pág.
23, tendo informado que “(...) fora vítima de acidente automobilístico, ocorrido em dia e hora acima
mencionado, quando dirigia uma motocicleta do tipo today(sic) titan 125 de cor lilaz(sic), de propriedade de
um amigo, colidiu com um automóvel da marca gol, de coro escura que com o impacto, a relatora foi
projetada contra uma cerca de arame farpado, vindo a sofrer lesões corporais graves, permanecendo até a
presente data sem condições para o trabalho, o motorista do veículo responsável pelo acidente evadiu-se
(...)”.

Constato que a petição inicial foi instruída com documentos diversos, dentre os quais destaco: (i) cópia de
Boletim de Ocorrência Policial registrado na Polícia Civil, sob o Num. 2083943 – pág. 23; e (ii) cópia de
laudo pericial expedido no dia 21/12/2009, pelo Centro de Perícias Científicas “Renato Chaves”, sob o
Num. 2083943 – pág. 24/25, atestando a debilidade permanente da apelada.

Citada via postal, a seguradora apelante apresentou contestação sob o Num. 2083945 – pág. 1/23 e Num.
2083946 – pág. 1/2, deixando a apelada de se manifestar em réplica, embora intimada, conforme certidão
sob o Num. 2083950 – pág. 4.

Em decisão interlocutória sob o Num. 2083951 – pág. 1/5, o juízo da comarca de Igarapé-Açú – PA
declinou a competência para a comarca onde residia a apelante, sendo então remetidos os presentes
autos para a comarca de São Francisco do Pará – PA. Esse juízo, ao receber o feito, proferiu decisão
interlocutória sob o Num. 2083952 – pág. 2, determinando a realização de nova perícia, para respostas de
quesitos por si formulados, além dos que viessem a ser feitos por ambas as partes.

Todavia, a perícia não pode ser realizada em razão do falecimento da autora, Sra. MARIA LUCIENE
ALBUQUERQUE MENDONÇA, ocorrido em 24/11/2014, conforme cópia de certidão de óbito sob o Num.
2083953 – pág. 8. Então, em petição sob o Num. 2083953 – pág. 2, a filha mais velha da autora, Sra.
LUENE ALBUQUERQUE MENDONÇA, requereu substituição processual e o julgamento antecipado da
lide, nos termos do art. 355 do CPC. O juízo de 1º grau, em despacho sob o Num. 2083956 – pág. 1,
determinou a intimação da autora para que providenciasse a habilitação de sua irmã mais nova,
LORRANE MENDONÇA DA SILVA (à época menor de idade), o que foi cumprido em petição sob o Num.
2083957 – pág. 3/5.

As partes se manifestaram em razões finais; primeiro as apeladas, sob o Num. 2083959 – pág. 2/3, em
seguida a seguradora apelante, sob o Num. 2083960 – pág. 1/4.

O Ministério Público Estadual se manifestou sob o Num. 2083961 – pág. 3/7, pela procedência parcial da
ação. Conclusos, o feito foi sentenciado sob o Num. 2083962 – pág. 2/11.

Pois bem. Em observância do princípio tempus regit actum, friso que o acidente de trânsito em questão
ocorreu no ano de 2002, ocasião em que vigia o art. 3º da Lei nº 6.194/74 com a seguinte redação:
301
TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 6926/2020 - Segunda-feira, 22 de Junho de 2020

Art. 3º. Os danos pessoais cobertos pelo seguro estabelecido no artigo 2º compreendem as indenizações
por morte, invalidez permanente e despesas de assistência médica e suplementares, nos valores que se
seguem, por pessoa vitimada:

a) - 40 (quarenta) vezes o valor do maior salário-mínimo vigente no País - no caso de morte;

b) - Até 40 (quarenta) vezes o valor do maior salário-mínimo vigente no País - no caso de invalidez
permanente; (grifei)

c) - Até 8 (oito) vezes o valor do maior salário-mínimo vigente no País - como reembolso à vítima - no caso
de despesas de assistência médica e suplementares devidamente comprovadas.

Importante ressaltar que a Medida Provisória nº 340 de 29/12/2006, convertida posteriormente na Lei nº
11.482/07, alterou os critérios de fixação da indenização do seguro obrigatório, atribuindo o valor de R$
13.500,00 (treze mil e quinhentos reais) para os casos de morte ou invalidez permanente. Porém, a
invalidez permanente e total da vítima ocorreu em 01/12/2002, ou seja, antes da entrada em vigor da
referida medida provisória, sendo certo que permanecia válido, até então, o critério de indenização limitado
a 40 (quarenta) salários mínimos, estabelecido pela redação original do art. 3º da Lei n.º 6.194/74 acima
transcrito.

Pois bem. Nos casos de invalidez permanente, a indenização deve ser calculada com base no percentual
da lesão, conforme prevê a Súmula nº 474, do STJ, que dispõe:

STJ. Súmula nº 474: A indenização do seguro DPVAT, em caso de invalidez parcial do beneficiário, será
paga de forma proporcional ao grau da invalidez.

Já sobre a data do sinistro, 01/12/2002, a aplicação da tabela do Conselho Nacional de Seguros deve ser
observada, conforme determinado na Súmula 544 do STJ e o REsp 1303038/RS (Repetitivo), in verbis:

STJ. Súmula nº 544: É válida a utilização de tabela do Conselho Nacional de Seguros Privados para
estabelecer a proporcionalidade da indenização do seguro DPVAT ao grau de invalidez também na
hipótese de sinistro anterior a 16/12/2008, data da entrada em vigor da Medida Provisória n. 451/2008.

RECURSO ESPECIAL REPRESENTATIVO DA CONTROVÉRSIA. CIVIL. SEGURO DPVAT. SINISTRO


ANTERIOR A 16/12/2008. VALIDADE DA TABELA DO CNSP/SUSEP. 1. Para fins do art. 543-C do CPC:
"Validade da utilização de tabela do CNSP para se estabelecer a proporcionalidade da indenização ao
grau de invalidez, na hipótese de sinistro anterior a 16/12/2008, data da entrada em vigor da Medida
Provisória 451/08". 2. Aplicação da tese ao caso concreto. 3. RECURSO ESPECIAL PROVIDO. (REsp
1303038/RS, Rel. Ministro PAULO DE TARSO SANSEVERINO, SEGUNDA SEÇÃO, julgado em
12/03/2014, DJe 19/03/2014)

Desta forma, tenho que o parcial provimento do recurso é medida que se impõe, pois a sentença recorrida
não se encontra inteiramente de acordo com o estabelecido no art. 3º, II da Lei 6.194/74 (que estabelecia
indenização no valor de quarenta salários mínimos para o caso de invalidez permanente) e Súmulas 474 e
544 do STJ, senão vejamos: conforme o laudo firmado pelo IML, sob o Num. 2083943 – pág. 24/25, o
acidente automobilístico resultou que “(...) ao exame radiográfico apresenta fratura consolidada fêmur
direito, tíbia esquerda e braço direito (...) Diagnóstico: sequela de fratura do braço direito, fêmur direito e
perna direita (...) Considerações sobre a doença: A paciente não está clinicamente controlada e incapaz e
incapaz(sic) e definitivo pra(sic) exercer suas atividades habituais”.

Considerando a aplicação da tabela constante na Circular nº 29/1991 da SUSEP, e o valor de R$ 8.000,00


(oito mil reais), correspondente a 40 (quarenta) salários mínimos à época do sinistro (01/12/2002), possui
a parte apelada o direito de receber indenização derivada do seguro obrigatório no percentual nos
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TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 6926/2020 - Segunda-feira, 22 de Junho de 2020

seguintes termos:

1. Perda total do uso de um membro superior e um membro inferior, correspondente a 100% (cem
por cento) de R$ 8.000,00 (oito mil reais).

Desta feita, o valor da indenização devida às apelantes é de R$ 8.000,00 (oito mil reais)

Sobre os consectários legais, digo que a correção monetária deve incidir a partir da data da ocorrência do
sinistro, 01/12/2002, conforme Súmula nº 580 do STJ. Vejamos:

Súmula nº 580: A correção monetária nas indenizações do seguro DPVAT por morte ou invalidez, prevista
no § 7º do art. 5º da Lei nº 6.194/1974, redação dada pela Lei nº 11.482/2007, incide desde a data do
evento danoso.

Quanto aos juros de mora, reputo correta a aplicação feita pelo juízo singular, pois são devidos a partir da
citação válida, nos termos da Súmula nº 426 do STJ:

Súmula nº 426. Os juros de mora na indenização do seguro DPVAT fluem a partir da citação.

Finalmente, quanto aos danos materiais no valor de R$ 2.700,00 (dois mil e setecentos reais), vindicados
sob alegação de despesas com o pagamento de honorários de advogado, tenho que não restaram
comprovados nos autos, nos termos do art. 373, I do CPC, motivo pelo qual os excluo da condenação.

Quanto aos honorários advocatícios, nos termos do art. 86 do CPC, em razão da sucumbência recíproca
verificada, mantenho a sentença recorrida, quanto a condenação das partes de forma proporcional e, nas
custas processuais e honorários advocatícios, os quais fixo em 10% (dez por cento) do valor da
condenação, com fulcro no art. 85, §2º e incisos do CPC. Suspendo, com relação às apelantes, a
exigibilidade do pagamento das verbas sucumbenciais em razão da gratuidade da justiça concedida sob o
Num. 2083944 – pág. 1, pelo prazo de 05 (cinco) anos, conforme o disposto no art. 98, §3º do CPC.

Posto isto, com fulcro no art. 932, V, “a” do CPC, CONHEÇO E DOU PARCIAL PROVIMENTO ao recurso
de apelação da ré/apelante SEGURADORA LÍDER DOS CONSÓRCIOS DPVAT, para: (i) excluir a
condenação por danos materiais, por não restarem comprovados; e, (ii) modificar o valor da indenização
devida pela lesão sofrida pela vítima para o valor de R$ 8.000,00 (oito mil reais). Corrijo, de ofício, o termo
inicial da correção monetária para que incida desde a data do sinistro conforme o enunciado da súmula
580 do STJ, por se tratar de consectário legal, matéria de ordem pública. Mantida a sentença no tocante
aos juros de mora e honorários sucumbenciais fixados, nos termos da fundamentação legal e
jurisprudencial acima, por se tratar da melhor medida de direito ao caso em comento.

Transitando em julgado esta decisão, dê-se baixa na distribuição deste relator.

Belém – PA, em data registrada no sistema.

José Roberto Pinheiro Maia Bezerra Junior

Desembargador – Relator

Número do processo: 0001870-94.2013.8.14.0055 Participação: APELANTE Nome: MUNICIPIO DE SAO


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MIGUEL DO GUAMA Participação: ADVOGADO Nome: ALINE CRISTINA GONDIM DE ANDRADE OAB:
16967/PA Participação: APELADO Nome: ART GRAFICA VITORIA LTDA - ME Participação: ADVOGADO
Nome: JESSICA GABRIELLE PICANCO ARAUJO OAB: 18946/PA Participação: ADVOGADO Nome:
DEIVID DOS SANTOS NOVAES OAB: 8737 Participação: APELADO Nome: EMERSON BRUNO
RODRIGUES DE MORAES Participação: ADVOGADO Nome: JESSICA GABRIELLE PICANCO ARAUJO
OAB: 18946/PA Participação: ADVOGADO Nome: DEIVID DOS SANTOS NOVAES OAB: 8737

PROCESSO Nº 0001870-94.2013.8.14.0055

DECISÃO MONOCRÁTICA

Na forma do art. 1.012, caput do CPC, recebo a apelação no duplo efeito.

Encaminhe-se para manifestação do Ministério Público.

Após, retornem conclusos a este Gabinete.

Belém/PA, 19 de junho de 2020.

Desa. LUZIA NADJA GUIMARÃES NASCIMENTO

Relatora

Número do processo: 0001870-94.2013.8.14.0055 Participação: APELANTE Nome: MUNICIPIO DE SAO


MIGUEL DO GUAMA Participação: ADVOGADO Nome: ALINE CRISTINA GONDIM DE ANDRADE OAB:
16967/PA Participação: APELADO Nome: ART GRAFICA VITORIA LTDA - ME Participação: ADVOGADO
Nome: JESSICA GABRIELLE PICANCO ARAUJO OAB: 18946/PA Participação: ADVOGADO Nome:
DEIVID DOS SANTOS NOVAES OAB: 8737 Participação: APELADO Nome: EMERSON BRUNO
RODRIGUES DE MORAES Participação: ADVOGADO Nome: JESSICA GABRIELLE PICANCO ARAUJO
OAB: 18946/PA Participação: ADVOGADO Nome: DEIVID DOS SANTOS NOVAES OAB: 8737

PROCESSO Nº 0001870-94.2013.8.14.0055

DECISÃO MONOCRÁTICA

Na forma do art. 1.012, caput do CPC, recebo a apelação no duplo efeito.

Encaminhe-se para manifestação do Ministério Público.

Após, retornem conclusos a este Gabinete.

Belém/PA, 19 de junho de 2020.

Desa. LUZIA NADJA GUIMARÃES NASCIMENTO

Relatora
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TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 6926/2020 - Segunda-feira, 22 de Junho de 2020

Número do processo: 0001870-94.2013.8.14.0055 Participação: APELANTE Nome: MUNICIPIO DE SAO


MIGUEL DO GUAMA Participação: ADVOGADO Nome: ALINE CRISTINA GONDIM DE ANDRADE OAB:
16967/PA Participação: APELADO Nome: ART GRAFICA VITORIA LTDA - ME Participação: ADVOGADO
Nome: JESSICA GABRIELLE PICANCO ARAUJO OAB: 18946/PA Participação: ADVOGADO Nome:
DEIVID DOS SANTOS NOVAES OAB: 8737 Participação: APELADO Nome: EMERSON BRUNO
RODRIGUES DE MORAES Participação: ADVOGADO Nome: JESSICA GABRIELLE PICANCO ARAUJO
OAB: 18946/PA Participação: ADVOGADO Nome: DEIVID DOS SANTOS NOVAES OAB: 8737

PROCESSO Nº 0001870-94.2013.8.14.0055

DECISÃO MONOCRÁTICA

Na forma do art. 1.012, caput do CPC, recebo a apelação no duplo efeito.

Encaminhe-se para manifestação do Ministério Público.

Após, retornem conclusos a este Gabinete.

Belém/PA, 19 de junho de 2020.

Desa. LUZIA NADJA GUIMARÃES NASCIMENTO

Relatora

Número do processo: 0001841-48.2014.8.14.0107 Participação: APELANTE Nome: MUNICIPIO DE DOM


ELISEU Participação: ADVOGADO Nome: ROMILDO ASSIS DE ALMEIDA JUNIOR OAB: 39 Participação:
APELADO Nome: MARIA JOSE PEREIRA RODRIGUES Participação: ADVOGADO Nome: THIAGO
AGUIAR SOUZA CUNHA OAB: 25050/PA

PROCESSO Nº 0001841-48.2014.8.14.0107

DECISÃO MONOCRÁTICA

Na forma do art. 1.012, caput do CPC, recebo a apelação no duplo efeito.

Encaminhe-se para manifestação do Ministério Público.

Após, retornem conclusos a este Gabinete.

Belém/PA, 19 de junho de 2020.

Desa. LUZIA NADJA GUIMARÃES NASCIMENTO

Relatora

Número do processo: 0008525-23.2006.8.14.0301 Participação: APELANTE Nome: DEPARTAMENTO DE


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TRANSITO DO ESTADO DO PARA Participação: APELADO Nome: FRANCISCA DO MONTE GALVAO


Participação: ADVOGADO Nome: RAIMUNDO KULKAMP OAB: 58

PROCESSO Nº 0008525-23.2006.8.14.0301

DECISÃO MONOCRÁTICA

Na forma do art. 1.012, caput do CPC, recebo a apelação no duplo efeito.

Encaminhe-se para manifestação do Ministério Público.

Após, retornem conclusos a este Gabinete.

Belém/PA, 19 de junho de 2020.

Desa. LUZIA NADJA GUIMARÃES NASCIMENTO

Relatora

Número do processo: 0002328-68.2009.8.14.0070 Participação: APELANTE Nome: MUNICIPIO DE


ABAETETUBA Participação: APELADO Nome: EDUARDO RIBEIRO PEREIRA Participação: ADVOGADO
Nome: BRASIL RODRIGUES DE ARAUJO OAB: 20

PROCESSO Nº 0002328-68.2009.8.14.0070

DECISÃO MONOCRÁTICA

Na forma do art. 1.012, caput do CPC, recebo a apelação no duplo efeito.

Encaminhe-se para manifestação do Ministério Público.

Após, retornem conclusos a este Gabinete.

Belém/PA, 19 de junho de 2020.

Desa. LUZIA NADJA GUIMARÃES NASCIMENTO

Relatora

Número do processo: 0004568-48.2012.8.14.0301 Participação: APELANTE Nome: LEIDIANA NUNES DA


SILVA Participação: ADVOGADO Nome: BRENDA FERNANDES BARRA OAB: 13443/PA Participação:
APELADO Nome: BANCO J. SAFRA S.A Participação: ADVOGADO Nome: BRUNO HENRIQUE DE
OLIVEIRA VANDERLEI OAB: 21678/PE 1ª TURMA DE DIREITO PRIVADO. APELAÇÃO CÍVEL – Nº.
0004568-48.2012.814.0301.

COMARCA: BELÉM / PA.


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TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 6926/2020 - Segunda-feira, 22 de Junho de 2020

APELANTE: LEIDIANE NUNES DA SILVA.

ADVOGADO: BRENDA FERNANDES BARRA - OAB/PA nº 13.443.

APELADO: BANCO J. SAFRA S/A.

ADVOGADO: BRUNO HENRIQUE DE OLIVEIRA VANDERLEI – OAB/PE 21.678.

RELATOR: DES. CONSTANTINO AUGUSTO GUERREIRO.

DECISÃO MONOCRÁTICA
Des. CONSTANTINO AUGUSTO GUERREIRO.

EMENTA: APELAÇÃO CÍVEL. AÇÃO REVISIONAL DE CONTRATO. CAPITALIZAÇÃO MENSAL DOS


JUROS. TAXA DE JUROS ANUAL SUPERIOR AO DUODÉCUPLO DA MENSAL. POSSIBILIDADE DE
SUA COBRANÇA NO CASO CONCRETO. PRECEDENTES DO STJ. JUROS REMUNERATÓRIOS.
MANUTENÇÃO DO PERCENTUAL. COMISSÃO DE PERMANÊNCIA. IMPOSSIBILIDADE DE
CUMULAÇÃO COM DEMAIS ENCARGOS PREVISTOS PARA O PERÍODO DE ANORMALIDADE
(INADIMPLEMENTO). PRECEDENTE DO STJ. SUCUMBÊNCIA MÍNIMA DO RÉU. REFORMA
PARCIAL DA SENTENÇA. RECURSO CONHECIDO E PARCIALMENTE PROVIDO.

Trata-se de APELAÇÃO CÍVEL interposta perante este Egrégio Tribunal de Justiça por LEIDIANE
NUNES DA SILVA, nos autos da Ação Revisional movida em desfavor do BANCO J. SAFRA S/A,
diante de seu inconformismo com a sentença proferida pelo juízo da 3ª Vara Cível de Belém, que julgou
improcedente todos os pedidos elencados na exordial.

Razões às fls. ID 1297350 c/c 1297350 - Pág. 14, onde o Recorrente sustenta, em síntese, a
impossibilidade de capitalização dos juros, a cobrança de juros remuneratórios abusivos, ilegalidade da
cobrança cumulada de comissão de permanência com os demais encargos previstos para o período de
inadimplemento e, por fim, a repetição do indébito.

Contrarrazões apresentada às fls. ID 1297350 - pág. 02/14, tendo o Recorrido pleiteado, em suma, o
desprovimento do recurso.

É o sucinto relatório. Decido monocraticamente.

Preenchidos os requisitos de admissibilidade, conheço do recurso.

1. Da capitalização mensal dos juros.

Sobre o tema, destaco que o Superior Tribunal de Justiça possui entendimento pacificado quanto a
aplicabilidade da medida provisória nº 2.170-36/2001 aos contratos firmados com as instituições
financeiras, conforme preconiza a sua súmula nº 539: “É permitida a capitalização de juros com
periodicidade inferior à anual em contratos celebrados com instituições integrantes do Sistema Financeiro
Nacional a partir de 31/3/2000 (MP n. 1.963-17/2000, reeditada como MP n. 2.170-36/2001), desde que
expressamente pactuada.”

No caso em particular, verifico a existência de previsão expressa acerca da possibilidade da


capitalização dos juros, bem como de que o contrato de financiamento foi celebrado no mês de
janeiro/2011, ou seja, em data posterior a edição da Medida Provisória nº 1.963-17/2000.

Por conseguinte, destaco recente precedente do Superior Tribunal de Justiça acerca do anatocismo (AgRg
no AREsp 429029 / PR, Relator Ministro MARCO BUZZI, S2 - SEGUNDA SEÇÃO, julgado em 09/03/2016,
publicado no DJe em 18/04/2016), sedimentando o entendimento no âmbito da Segunda Seção do
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Tribunal da Cidadania – que trata especificamente sobre matéria de direito privado -, onde o Digníssimo
Relator consignou o seguinte: “A existência de uma norma permissiva, portanto, é requisito
necessário e imprescindível para a cobrança do encargo, porém não suficiente/bastante, haja vista
estar sempre atrelado ao expresso ajuste entre as partes contratantes, principalmente em virtude
dos princípios da liberdade de contratar, da boa-fé e da adequada informação”

Complementando, assim destacou o Min. Marco Buzzi:

“Não é demais anotar, também, que o conceito que se tem sobre o que seja considerado ‘expressa
pactuação’ foi novamente redimensionado. No bojo do REsp n. 973.827/RS, representativo da
controvérsia, Relatora para o acórdão Ministra Maria Isabel Gallotti, Segunda Seção, julgado em 8/8/2012,
DJe 24/9/2012, afirmou-se que ‘a previsão no contrato bancário de taxa de juros anual superior ao
duodécuplo da mensal é suficiente para permitir a cobrança da taxa efetiva anual contratada’...

Pois bem, após o panorama traçado, é inegável que a capitalização, seja em periodicidade anual ou
ainda com incidência inferior à ânua - cuja necessidade de pactuação, aliás, é firme na jurisprudência
desta Casa -, não pode ser cobrada sem que tenham as partes contratantes, de forma prévia e
tomando por base os princípios basilares dos contratos em geral, assim acordado, pois a ninguém
será dado negar o caráter essencial da vontade como elemento do negócio jurídico, ainda que nos
contratos de adesão, uma vez que a ciência prévia dos encargos estipulados decorre da aplicação dos
princípios afetos ao dirigismo contratual.

De fato, sendo pacífico o entendimento de que a capitalização inferior à anual depende de


pactuação, outra não pode ser a conclusão em relação àquela em periodicidade ânua, sob pena de
ser a única modalidade (periodicidade) do encargo a incidir de maneira automática no sistema financeiro,
embora inexistente qualquer determinação legal nesse sentido, pois o artigo 591 do Código Civil apenas
permite a capitalização anual e não determina a sua incidência automaticamente”

Com efeito, verifico que ao tempo da perfectibilização do ajuste contratual entre os litigantes, já vigoravam
as disposições da MP nº 2.170-36, bem como de que as provas dos autos permitem inferir que o pacto
fez previsão expressa acerca da capitalização dos juros, pois às fls. ID 2409155 - Pág. 12, é possível
observar a previsão de taxa efetiva anual de juros (19,57%) superior ao duodécuplo da mensal (1,50%).
Logo, deve permanecer inalterado o entendimento sufragado pelo juiz de base, no tocante a possibilidade
de capitalização dos juros.

Nesse diapasão, assim vem se manifestando a mais recente jurisprudência do C. STJ:

PROCESSUAL CIVIL. AGRAVO REGIMENTAL NO AGRAVO EM RECURSO ESPECIAL. AÇÃO


REVISIONAL DE CONTRATO BANCÁRIO. LIMITAÇÃO DOS JUROS. REEXAME DO CONJUNTO
FÁTICO-PROBATÓRIO DOS AUTOS. INADMISSIBILIDADE. INCIDÊNCIA DA SÚMULA N. 7/STJ.
CAPITALIZAÇÃO MENSAL DOS JUROS. LEGALIDADE. PACTUAÇÃO EXPRESSA. COMISSÃO DE
PERMANÊNCIA. PREVISÃO CONTRATUAL. REPETIÇÃO DO INDÉBITO EM DOBRO.
INADMISSIBILIDADE. JUROS DE MORA. 1% AO MÊS. DECISÃO MANTIDA.

3. "A capitalização dos juros em periodicidade inferior à anual deve vir pactuada de forma expressa
e clara. A previsão no contrato bancário de taxa de juros anual superior ao duodécuplo da mensal é
suficiente para permitir a cobrança da taxa efetiva anual contratada" (REsp n. 973827/RS, Relatora
para o acórdão Ministra MARIA ISABEL GALLOTTI, SEGUNDA SEÇÃO, julgado em 8/8/2012 DJe
24/9/2012). Precedente representativo da controvérsia (art. 543-C do CPC/1973).

(AgRg no AREsp 586987 / RS, Relator Ministro ANTONIO CARLOS FERREIRA, publicado no DJe
30/05/2016)

AGRAVO INTERNO NO AGRAVO EM RECURSO ESPECIAL. CONTRATOS BANCÁRIOS.


CAPITALIZAÇÃO MENSAL EXPRESSAMENTE PACTUADA. POSSIBILIDADE. DECISÃO MANTIDA.
308
TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 6926/2020 - Segunda-feira, 22 de Junho de 2020

AGRAVO DESPROVIDO.

2. A eg. Segunda Seção do STJ, em sede de julgamento de recurso especial representativo da


controvérsia, firmou tese no sentido de que: (a) "É permitida a capitalização de juros com periodicidade
inferior a um ano em contratos celebrados após 31.3.2000, data da publicação da Medida Provisória n.
1.963-17/2000 (em vigor como MP 2.170-36/2001), desde que expressamente pactuada"; e (b) "A
capitalização dos juros em periodicidade inferior à anual deve vir pactuada de forma expressa e
clara. A previsão no contrato bancário de taxa de juros anual superior ao duodécuplo da mensal é
suficiente para permitir a cobrança da taxa efetiva anual contratada" (REsp 973.827/RS, Rel. Ministro
LUIS FELIPE SALOMÃO, Rel. p/ acórdão Ministra MARIA ISABEL GALLOTTI, SEGUNDA SEÇÃO,
julgado em 08/08/2012, DJe de 24/09/2012).

(AgRg no AREsp 798151 / MS, Relator Ministro RAUL ARAÚJO, publicado no DJe em 27/05/2016)

2. Dos juros remuneratórios.

Sobre o tema, o Recorrente sustenta que a taxa mensal cobrada superou em muito a taxa média prevista
para contratações de mesma natureza (contrato de financiamento de veículo).

Nos termos do documento de fls. ID 2409155 - Pág. 12, verifica-se de forma incontroversa que a taxa
mensal de juros cobrada pelo Apelado correspondeu ao importe de 1,50% a.m. Isto posto, considerando
que o contrato foi firmado no mês de janeiro/2011, bem como se tratou de financiamento de veículo,
verifico que consoante os dados divulgados pelo Banco Central do Brasil – BACEN
(https://www3.bcb.gov.br/sgspub/consul tarvalores/consultarValoresSeries.do?method=getPagina), a taxa
média mensal cobrada para operações de natureza similar era de 2,02% a.m.

Dessarte, resta patente a constatação de que a taxa mensal de juros remuneratórios cobrada pela Ré foi
inferior a taxa média mensal apurada pelo BACEN em operações similares, razão pela qual deve
permanecer incólume os valores de juros remuneratórios insculpidos no contrato. Neste sentido, confira-se
a ementa e o seguinte trecho do inteiro teor de um precedente do STJ, julgado sob a sistemática dos
recursos repetitivos:

DIREITO PROCESSUAL CIVIL E BANCÁRIO. RECURSO ESPECIAL. AÇÃO REVISIONAL DE


CLÁUSULAS DE CONTRATO BANCÁRIO. INCIDENTE DE PROCESSO REPETITIVO. JUROS
REMUNERATÓRIOS. CONFIGURAÇÃO DA MORA. JUROS MORATÓRIOS.
INSCRIÇÃO/MANUTENÇÃO EM CADASTRO DE INADIMPLENTES. DISPOSIÇÕES DE OFÍCIO.
DELIMITAÇÃO DO JULGAMENTO

I - JULGAMENTO DAS QUESTÕES IDÊNTICAS QUE CARACTERIZAM A MULTIPLICIDADE.


ORIENTAÇÃO 1 - JUROS REMUNERATÓRIOS a) As instituições financeiras não se sujeitam à limitação
dos juros remuneratórios estipulada na Lei de Usura (Decreto 22.626/33), Súmula 596/STF; b) A
estipulação de juros remuneratórios superiores a 12% ao ano, por si só, não indica abusividade; c) São
inaplicáveis aos juros remuneratórios dos contratos de mútuo bancário as disposições do art. 591 c/c o art.
406 do CC/02; d) É admitida a revisão das taxas de juros remuneratórios em situações
excepcionais, desde que caracterizada a relação de consumo e que a abusividade (capaz de
colocar o consumidor em desvantagem exagerada - art. 51, §1º, do CDC) fique cabalmente
demonstrada, ante às peculiaridades do julgamento em concreto.

(STJ - REsp 1061530 / RS - S2 - SEGUNDA SEÇÃO -, Relatora Ministra NANCY ANDRIGHI, DJe
10/03/2009)

“A jurisprudência, conforme registrado anteriormente, tem considerado abusivas taxas superiores a uma
vez e meia (voto proferido pelo Min. Ari Pargendler no REsp 271.214/RS, Rel. p. Acórdão Min. Menezes
Direito, DJ de 04.08.2003), ao dobro (Resp 1.036.818, Terceira Turma, minha relatoria, DJe de
20.06.2008) ou ao triplo (REsp 971.853/RS, Quarta Turma, Min. Pádua Ribeiro, DJ de 24.09.2007) da
309
TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 6926/2020 - Segunda-feira, 22 de Junho de 2020

média.”

(STJ - REsp 1061530 / RS - S2 - SEGUNDA SEÇÃO -, Relatora Ministra NANCY ANDRIGHI, DJe
10/03/2009)

3. Da cobrança de comissão de permanência.

Sobre a cobrança de comissão de permanência, consigno que o C. STJ vem entendendo por refutar a
possibilidade de sua cumulação com os demais encargos incidentes durante o período inadimplência.
Neste sentido, confira-se:

RECURSO ESPECIAL. CIVIL. CONTRATO BANCÁRIO. ARRENDAMENTO MERCANTIL. REAJUSTE.


VARIAÇÃO CAMBIAL. RECURSOS NO EXTERIOR. PROVA DA CAPTAÇÃO. COMPROVAÇÃO
ESPECÍFICA. DESNECESSIDADE. COMISSÃO DE PERMANÊNCIA. IMPOSSIBILIDADE DE
CUMULAÇÃO. DISPOSITIVO LEGAL VIOLADO. AUSÊNCIA DE INDICAÇÃO. FUNDAMENTAÇÃO
DEFICIENTE. SÚMULA Nº 284/STF. DISSÍDIO JURISPRUDENCIAL. AUSÊNCIA DE DEMONSTRAÇÃO.

4. É válida a cláusula contratual que prevê a cobrança da comissão de permanência, calculada pela taxa
média de mercado apurada pelo Banco Central do Brasil, de acordo com a espécie da operação, tendo
como limite máximo o percentual contratado, sendo admitida apenas no período de inadimplência, desde
que pactuada e não cumulada com os encargos da normalidade (juros remuneratórios e correção
monetária) e/ou com os encargos moratórios (juros moratórios e multa contratual).

(REsp 1217057 / TO, Relator Ministro RICARDO VILLAS BÔAS CUEVA, publicado no DJe em
26/04/2016)

AGRAVO REGIMENTAL NO AGRAVO EM RECURSO ESPECIAL. DIREITO CIVIL. BANCÁRIO.


CAPITALIZAÇÃO MENSAL. PACTUADA. CONTRATO POSTERIOR À MEDIDA PROVISÓRIA N. 2.170-
36/2001. POSSIBILIDADE DA COBRANÇA. COMISSÃO DE PERMANÊNCIA. COBRANÇA CUMULADA.
ENCARGOS. IMPOSSIBILIDADE. PRECEDENTES.

2. É possível a cobrança de comissão de permanência durante o período de inadimplemento contratual, à


taxa média dos juros de mercado, limitada ao percentual fixado no contrato (Súmula nº 294 do STJ),
desde que não cumulada com a correção monetária (Súmula nº 30 do STJ), com os juros
remuneratórios (Súmula nº 296 do STJ) e moratórios e multa contratual (REsp n. 1.058.114/RS, recurso
representativo de controvérsia, Relator p/ acórdão Ministro JOÃO OTÁVIO DE NORONHA, Segunda
Seção, julgado em 12/8/2009, DJe 16/11/2010).

(AgRg no AREsp 765304 / RS, Relator Ministro MOURA RIBEIRO, publicado no DJe 15/02/2016)

Isso posto, assiste razão ao Recorrente quando afirma sobre impossibilidade da cumulação da comissão
de permanência com os demais encargos previstos para o período de anormalidade. Ademais, constato
que nos termos da cláusula nº 9 do contrato de financiamento (fls. ID 2409155 - Pág. 6), de fato ocorreu a
indevida cobrança de comissão de permanência com os demais encargos previstos especificamente para
o período de anormalidade.

Dessarte, entendo que o Recorrente faz jus a devolução de valores, na forma simples, concernentes ao
quantum efetivamente pago a título de comissão de permanência.

4. Da conclusão.

ASSIM, ante todo o exposto, CONHEÇO E DOU PARCIAL PROVIMENTO ao apelo interposto, somente
para:
310
TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 6926/2020 - Segunda-feira, 22 de Junho de 2020

a) consignar acerca da impossibilidade de cobrança cumulada, durante o período de


anormalidade, da comissão de permanência com os demais encargos previstos para o mesmo
período;

b) imputar ao Réu a obrigação de devolver, na forma simples, os valores concernentes ao


quantum efetivamente pago pelo Autor a título de comissão de permanência, devendo a apuração
dos valores ocorrer em sede de liquidação.

Por via de consequência, considerando a sucumbência mínima do Réu, condeno o autor ao


pagamento das custas e honorários advocatícios no importe de 10% sobre o valor atualizado da
causa, contudo, considerando que o Autor foi beneficiado com a justiça gratuita, as obrigações
decorrentes da sucumbência ficam sob condição suspensiva, nos exatos termos do art. 98, §3º, do
CPC/2015.

P P.R.I. Oficie-se no que couber.

Após o trânsito em julgado, arquivem-se.

Belém/PA, 19 de junho de 2020.

CONSTANTINO AUGUSTO GUERREIRO Desembargador – Relator

Número do processo: 0806892-95.2018.8.14.0000 Participação: AGRAVANTE Nome: MENDONCA &


VEIGA COMERCIO E SERVICOS LTDA - ME Participação: ADVOGADO Nome: MARIO ALVES
CAETANO OAB: 98 Participação: AGRAVADO Nome: BANCO DA AMAZONIA SA [BASA DIRECAO
GERAL] Participação: ADVOGADO Nome: MARCAL MARCELLINO DA SILVA NETO OAB: 65
Participação: ADVOGADO Nome: LUIZ AUGUSTO DOS SANTOS PORTO OAB: 6168/AM

PODER JUDICIÁRIO
TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DO PARÁ
GABINETE DESEMBARGADOR JOSÉ ROBERTO PINHEIRO MAIA BEZERRA JUNIOR
AGRAVO DE INSTRUMENTO (202):0806892-95.2018.8.14.0000
AGRAVANTE: MENDONCA & VEIGA COMERCIO E SERVICOS LTDA - ME
Nome: MENDONCA & VEIGA COMERCIO E SERVICOS LTDA - ME
Endereço: Avenida Tamandaré, 250, Centro, PARAGOMINAS - PA - CEP: 68625-016
Advogado: MARIO ALVES CAETANO OAB: 98-A Endereço: desconhecido
AGRAVADO: BANCO DA AMAZONIA SA [BASA DIRECAO GERAL]
Nome: BANCO DA AMAZONIA SA [BASA DIRECAO GERAL]
Endereço: Avenida Presidente Vargas, 800, - de 381/382 ao fim, Campina, BELéM - PA - CEP: 66017-000
DECISÃO MONOCRÁTICA

Trata-se de Agravo de Instrumento interposto por MENDONÇA E VEIGA COMÉRCIO E SERVIÇOS


LTDA., em face de decisão proferida pelo Juízo da 2ª Vara Cível e Empresarial da Comarca de
Paragominas/PA, nos autos dos Embargos à Execução (processo físico n° 0011410-78.2017.8.14.0039),
movida contra o BANCO DA AMAZÔNIA S.A., que indeferiu o pleito de justiça gratuita pleiteada.

Em suas razões recursais (Num. 915879 – Pág. 1/4), a empresa agravante sustenta que o Código de
Processo Civil deixa claro que não é necessário que a parte litigante comprove sua situação de
hipossuficiência para que seja concedido o benefício, bastando apenas sua declaração nesse sentido,
para comprovar a necessidade de que trata o parágrafo único do artigo 2º da Lei de Assistência Judiciária.
311
TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 6926/2020 - Segunda-feira, 22 de Junho de 2020

Entende que, caso prevaleça o entendimento esposado na decisão guerreada, estará sendo negado o
direito à jurisdição e o acesso à Justiça. Isso porque, alega ter sofrido enorme prejuízo com o desastre
natural ocorrido no mês de abril de 2018, quando a sua loja foi totalmente alagada pelas águas das
chuvas, pelo o que defende não ter meios para custear as despesas processuais.

Assim, requer a reforma da decisão para que se conceda o benefício da assistência judiciária gratuita.

Em sede liminar, este Relator, por meio de decisão monocrática Num. 1042561 – Pág. 1/2, concedeu o
efeito suspensivo pleiteado.

Não há notícias de intimação do agravado nos autos, bem como não se verifica a oferta de contrarrazões
pelo mesmo.

Éo relatório.

DECIDO.

Conheço do Agravo de Instrumento, eis que presentes os requisitos de admissibilidade recursal.

Inicialmente consigno que a ausência de contrarrazões não obsta o julgamento deste recurso, pois não
importa em prejuízo para ao agravado, que inclusive poderá impugnar a gratuidade da justiça em outras
oportunidades (art. 100 do CPC), demonstrando a capacidade financeira da agravante em suportar as
custas e despesas processuais e os honorários advocatícios.

Assim, o recurso comporta julgamento imediato, com fulcro na interpretação conjunta do art. 932, V, ‘a’, do
CPC.

Sabe-se que tem direito aos benefícios da gratuidade de justiça a pessoa natural ou jurídica com
insuficiência de recursos para pagar as custas processuais, emolumentos e honorários advocatícios, nos
termos do art. 98, do CPC, tudo em consonância com a garantia constitucionais do acesso à justiça e da
concessão do benefício da assistência judiciária gratuita aos necessitados (art. 5º, XXXV e LXXIV do
CF/88, respectivamente).

No caso em epígrafe, a agravante é pessoa jurídica, sendo assim, é de sua incumbência demonstrar a
impossibilidade de arcar com as custas processuais, com fulcro na Súmula nº 481 do Superior Tribunal
de Justiça, não sendo suficiente a mera alegação de hipossuficiência econômica. Veja-se:

Súmula 481 do STJ - Faz jus ao benefício da justiça gratuita a pessoa


jurídica com ou sem fins lucrativos que demonstrar sua impossibilidade de arcar com os encargos
processuais.

Ressalta-se, entretanto, que na hipótese de não se vislumbrar a demonstração da insuficiência financeira,


deve o magistrado, antes de indeferir o pedido de gratuidade, determinar ao requerente que comprove
preencher os requisitos para a concessão da gratuidade da justiça, tudo em observância ao comando do
art. 99, § 2º, do CPC. Veja-se:

Art. 99, § 2o O juiz somente poderá indeferir o pedido se houver nos autos elementos que evidenciem a
falta dos pressupostos legais para a concessão de gratuidade, devendo, antes de indeferir o pedido,
determinar à parte a comprovação do preenchimento dos referidos pressupostos.

Todavia, assim não procedeu o magistrado no caso em epígrafe, uma vez que deixou de oportunizar à
parte que comprovasse preencher os pressupostos para fazer jus ao benefício, incorrendo em erro de
312
TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 6926/2020 - Segunda-feira, 22 de Junho de 2020

procedimento ao indeferir de plano o pleito de gratuidade (Num. 915889 - Pág. 1/2).

Acerca da necessidade de prévia intimação da parte para comprovar sua hipossuficiência, este E. Tribunal
já pacificou entendimento por meio de suas 02 (duas) Turmas de Direito Privado:

AGRAVO DE INSTRUMENTO. DECISÃO QUE INDEFERIU O PEDIDO DE GRATUIDADE DA JUSTIÇA.


A ANÁLISE EM QUESTÃO DEVE SEGUIR O PARÂMETRO ESTIPULADO NO ART. 99, §2º E §3º DO
CPC. O JUÍZO DE PISO DEIXOU DE OBSERVAR AS FORMALIDADES ATINENTES À ANÁLISE DO
PEDIDO DE JUSTIÇA GRATUITA, POIS DEIXOU DE OPORTUNIZAR QUE A PARTE APRESENTASSE
OS DOCUMENTOS PERTINENTES ANTES DE INDEFERIR O PEDIDO DE GRATUIDADE. DECISÃO A
QUO ANULADA. PERDA DE OBJETO RECURSAL. RECURSO PREJUDICADO (TJ-PA. AI 0004325-
61.2017.8.14.0000. 1ª Turma de Direito Privado. Rel. Gleide Pereira de Moura. Julgamento em
13/08/2019. DJe 28/08/2019) (grifo nosso).

---------------------------------------------------------------------------------------------

AGRAVO DE INSTRUMENTO - INDEFERIMENTO DO PEDIDO DE JUSTIÇA GRATUITA -


INVIABILIDADE - NECESSIDADE DE OPORTUNIZAR À PARTE A COMPROVAÇÃO DOS
REQUISITOS PARA A CONCESSÃO DA GRATUIDADE - OBSERVÂNCIA AO DISPOSTO NO ART. 99,
§2º DO CPC/2015 - RECURSO CONHECIDO E PROVIDO. À UNANIMIDADE. (TJ-PA. AI 0006183-
30.2017.8.14.0000. 2ª Turma de Direito Privado. Rel. Maria de Nazaré Saavedra Guimarães. Julgamento
em 24/04/2018. DJe 03/05/2018) (grifo nosso).

Evidencia-se, ainda, que a Constituição da República, em seu art. 5º, LV, garante que aos litigantes em
processo judicial ou administrativo, são assegurados o contraditório e a ampla defesa, com os meios e
recursos a ela inerentes.

Sendo assim, imperativa é a desconstituição da decisão guerreada, para que seja concedido a empresa
autora, ora agravante, prazo para juntada aos autos de maiores provas capazes de atestar a alegada
carência financeira, em observância as disposições do CPC.

Ante o exposto, de ofício, conheço de matéria de ordem pública, nos termos dos artigos 278, parágrafo
único c/c 283, ambos do CPC, para declarar a nulidade da decisão ora guerreada, remetendo os autos ao
juízo de primeiro grau, para que este conceda prazo para comprovação da hipossuficiência financeira do
agravante, em face do que julgo prejudicado o Agravo de Instrumento interposto, nos termos do art. 932,
III, do CPC, conforme fundamentação supra.

Após o trânsito em julgado, remetam-se estes autos ao juízo ‘a quo’, dando-se baixa na distribuição deste
Relator.

Belém (PA), data registrada no sistema.

JOSÉ ROBERTO PINHEIRO MAIA BEZERRA JÚNIOR

DESEMBARGADOR – RELATOR

Número do processo: 0806892-95.2018.8.14.0000 Participação: AGRAVANTE Nome: MENDONCA &


VEIGA COMERCIO E SERVICOS LTDA - ME Participação: ADVOGADO Nome: MARIO ALVES
CAETANO OAB: 98 Participação: AGRAVADO Nome: BANCO DA AMAZONIA SA [BASA DIRECAO
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GERAL] Participação: ADVOGADO Nome: MARCAL MARCELLINO DA SILVA NETO OAB: 65


Participação: ADVOGADO Nome: LUIZ AUGUSTO DOS SANTOS PORTO OAB: 6168/AM

PODER JUDICIÁRIO
TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DO PARÁ
GABINETE DESEMBARGADOR JOSÉ ROBERTO PINHEIRO MAIA BEZERRA JUNIOR
AGRAVO DE INSTRUMENTO (202):0806892-95.2018.8.14.0000
AGRAVANTE: MENDONCA & VEIGA COMERCIO E SERVICOS LTDA - ME
Nome: MENDONCA & VEIGA COMERCIO E SERVICOS LTDA - ME
Endereço: Avenida Tamandaré, 250, Centro, PARAGOMINAS - PA - CEP: 68625-016
Advogado: MARIO ALVES CAETANO OAB: 98-A Endereço: desconhecido
AGRAVADO: BANCO DA AMAZONIA SA [BASA DIRECAO GERAL]
Nome: BANCO DA AMAZONIA SA [BASA DIRECAO GERAL]
Endereço: Avenida Presidente Vargas, 800, - de 381/382 ao fim, Campina, BELéM - PA - CEP: 66017-000
DECISÃO MONOCRÁTICA

Trata-se de Agravo de Instrumento interposto por MENDONÇA E VEIGA COMÉRCIO E SERVIÇOS


LTDA., em face de decisão proferida pelo Juízo da 2ª Vara Cível e Empresarial da Comarca de
Paragominas/PA, nos autos dos Embargos à Execução (processo físico n° 0011410-78.2017.8.14.0039),
movida contra o BANCO DA AMAZÔNIA S.A., que indeferiu o pleito de justiça gratuita pleiteada.

Em suas razões recursais (Num. 915879 – Pág. 1/4), a empresa agravante sustenta que o Código de
Processo Civil deixa claro que não é necessário que a parte litigante comprove sua situação de
hipossuficiência para que seja concedido o benefício, bastando apenas sua declaração nesse sentido,
para comprovar a necessidade de que trata o parágrafo único do artigo 2º da Lei de Assistência Judiciária.

Entende que, caso prevaleça o entendimento esposado na decisão guerreada, estará sendo negado o
direito à jurisdição e o acesso à Justiça. Isso porque, alega ter sofrido enorme prejuízo com o desastre
natural ocorrido no mês de abril de 2018, quando a sua loja foi totalmente alagada pelas águas das
chuvas, pelo o que defende não ter meios para custear as despesas processuais.

Assim, requer a reforma da decisão para que se conceda o benefício da assistência judiciária gratuita.

Em sede liminar, este Relator, por meio de decisão monocrática Num. 1042561 – Pág. 1/2, concedeu o
efeito suspensivo pleiteado.

Não há notícias de intimação do agravado nos autos, bem como não se verifica a oferta de contrarrazões
pelo mesmo.

Éo relatório.

DECIDO.

Conheço do Agravo de Instrumento, eis que presentes os requisitos de admissibilidade recursal.

Inicialmente consigno que a ausência de contrarrazões não obsta o julgamento deste recurso, pois não
importa em prejuízo para ao agravado, que inclusive poderá impugnar a gratuidade da justiça em outras
oportunidades (art. 100 do CPC), demonstrando a capacidade financeira da agravante em suportar as
custas e despesas processuais e os honorários advocatícios.

Assim, o recurso comporta julgamento imediato, com fulcro na interpretação conjunta do art. 932, V, ‘a’, do
CPC.
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TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 6926/2020 - Segunda-feira, 22 de Junho de 2020

Sabe-se que tem direito aos benefícios da gratuidade de justiça a pessoa natural ou jurídica com
insuficiência de recursos para pagar as custas processuais, emolumentos e honorários advocatícios, nos
termos do art. 98, do CPC, tudo em consonância com a garantia constitucionais do acesso à justiça e da
concessão do benefício da assistência judiciária gratuita aos necessitados (art. 5º, XXXV e LXXIV do
CF/88, respectivamente).

No caso em epígrafe, a agravante é pessoa jurídica, sendo assim, é de sua incumbência demonstrar a
impossibilidade de arcar com as custas processuais, com fulcro na Súmula nº 481 do Superior Tribunal
de Justiça, não sendo suficiente a mera alegação de hipossuficiência econômica. Veja-se:

Súmula 481 do STJ - Faz jus ao benefício da justiça gratuita a pessoa


jurídica com ou sem fins lucrativos que demonstrar sua impossibilidade de arcar com os encargos
processuais.

Ressalta-se, entretanto, que na hipótese de não se vislumbrar a demonstração da insuficiência financeira,


deve o magistrado, antes de indeferir o pedido de gratuidade, determinar ao requerente que comprove
preencher os requisitos para a concessão da gratuidade da justiça, tudo em observância ao comando do
art. 99, § 2º, do CPC. Veja-se:

Art. 99, § 2o O juiz somente poderá indeferir o pedido se houver nos autos elementos que evidenciem a
falta dos pressupostos legais para a concessão de gratuidade, devendo, antes de indeferir o pedido,
determinar à parte a comprovação do preenchimento dos referidos pressupostos.

Todavia, assim não procedeu o magistrado no caso em epígrafe, uma vez que deixou de oportunizar à
parte que comprovasse preencher os pressupostos para fazer jus ao benefício, incorrendo em erro de
procedimento ao indeferir de plano o pleito de gratuidade (Num. 915889 - Pág. 1/2).

Acerca da necessidade de prévia intimação da parte para comprovar sua hipossuficiência, este E. Tribunal
já pacificou entendimento por meio de suas 02 (duas) Turmas de Direito Privado:

AGRAVO DE INSTRUMENTO. DECISÃO QUE INDEFERIU O PEDIDO DE GRATUIDADE DA JUSTIÇA.


A ANÁLISE EM QUESTÃO DEVE SEGUIR O PARÂMETRO ESTIPULADO NO ART. 99, §2º E §3º DO
CPC. O JUÍZO DE PISO DEIXOU DE OBSERVAR AS FORMALIDADES ATINENTES À ANÁLISE DO
PEDIDO DE JUSTIÇA GRATUITA, POIS DEIXOU DE OPORTUNIZAR QUE A PARTE APRESENTASSE
OS DOCUMENTOS PERTINENTES ANTES DE INDEFERIR O PEDIDO DE GRATUIDADE. DECISÃO A
QUO ANULADA. PERDA DE OBJETO RECURSAL. RECURSO PREJUDICADO (TJ-PA. AI 0004325-
61.2017.8.14.0000. 1ª Turma de Direito Privado. Rel. Gleide Pereira de Moura. Julgamento em
13/08/2019. DJe 28/08/2019) (grifo nosso).

---------------------------------------------------------------------------------------------

AGRAVO DE INSTRUMENTO - INDEFERIMENTO DO PEDIDO DE JUSTIÇA GRATUITA -


INVIABILIDADE - NECESSIDADE DE OPORTUNIZAR À PARTE A COMPROVAÇÃO DOS
REQUISITOS PARA A CONCESSÃO DA GRATUIDADE - OBSERVÂNCIA AO DISPOSTO NO ART. 99,
§2º DO CPC/2015 - RECURSO CONHECIDO E PROVIDO. À UNANIMIDADE. (TJ-PA. AI 0006183-
30.2017.8.14.0000. 2ª Turma de Direito Privado. Rel. Maria de Nazaré Saavedra Guimarães. Julgamento
em 24/04/2018. DJe 03/05/2018) (grifo nosso).

Evidencia-se, ainda, que a Constituição da República, em seu art. 5º, LV, garante que aos litigantes em
processo judicial ou administrativo, são assegurados o contraditório e a ampla defesa, com os meios e
recursos a ela inerentes.

Sendo assim, imperativa é a desconstituição da decisão guerreada, para que seja concedido a empresa
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autora, ora agravante, prazo para juntada aos autos de maiores provas capazes de atestar a alegada
carência financeira, em observância as disposições do CPC.

Ante o exposto, de ofício, conheço de matéria de ordem pública, nos termos dos artigos 278, parágrafo
único c/c 283, ambos do CPC, para declarar a nulidade da decisão ora guerreada, remetendo os autos ao
juízo de primeiro grau, para que este conceda prazo para comprovação da hipossuficiência financeira do
agravante, em face do que julgo prejudicado o Agravo de Instrumento interposto, nos termos do art. 932,
III, do CPC, conforme fundamentação supra.

Após o trânsito em julgado, remetam-se estes autos ao juízo ‘a quo’, dando-se baixa na distribuição deste
Relator.

Belém (PA), data registrada no sistema.

JOSÉ ROBERTO PINHEIRO MAIA BEZERRA JÚNIOR

DESEMBARGADOR – RELATOR

Número do processo: 0805514-36.2020.8.14.0000 Participação: REPRESENTANTE Nome: ESTADO DO


PARA Participação: AUTORIDADE Nome: RICARDO CARDOSO DA SILVA Participação: ADVOGADO
Nome: KELLYAN DE SOUZA MARIA OAB: 22421/O/MT

DECISÃO INTERLOCUTÓRIA

Trata-se de AGRAVO DE INSTRUMENTO COM PEDIDO DE EFEITO SUSPENSIVO interposto pelo


ESTADO DO PARÁ com esteio no art. 1.015, parágrafo único do NCPC, contra decisão interlocutória
proferida pelo Juízo de Direito da 5ª Vara da Fazenda Pública dos Direitos Difusos, Coletivos e Individuais
Homogêneos da Capital, nos autos da AÇÃO CIVIL PÚBLICA PARA EXECUÇÃO DE TÍTULO
EXTRAJUDICIAL C/C DANOS MORAIS COLETIVOS (proc. nº 0867151-26.2018.8.14.0301).

Em síntese, narram os autos que o réu é proprietário de imóvel rural denominado de “Fazenda Nanim”,
localizado no município de Jacareacanga e registrado no Cartório de Registro de Imóveis de Itaituba, sob
matrícula n° 5.132, Livro n° 2-M, fls. 054.

Na propriedade a Secretaria de Estado de Meio Ambiente e Sustentabilidade – SEMAS teria constatado a


ocorrência de desmatamento de 176,5997 ha em Área de Reserva Legal e 13,8629 ha em Área de
Preservação Permanente, o que culminou na celebração de Termo para Ajustamento de Conduta n°
42/2015, firmado nos autos do processo administrativo de nº 2011/37868.

Aduzindo o descumprimento do referido TAC, em razão da não apresentação de projeto técnico de


recuperação da área para ser aprovado pela referida Secretaria de Meio Ambiente, no prazo estabelecido,
foi movido feito executivo face ao requerido/agravado, pleiteando o pagamento do valor de R$ 287.458,38
(duzentos e oitenta e sete mil, quatrocentos e cinquenta e oito reais e trinta e oito centavos), acrescido de
juros moratórios, correção monetária, custas processuais e honorários advocatícios.

Citado o executado, foi apresentado Embargos à Execução (proc. nº 0867146-67.2019.8.14.0301),


anexando Laudo Técnico, datado de 18/11/2019, com fotos de satélites e evidências de que a finalidade
do Termo de Ajustamento de Conduta foi atingida e a área em questão foi regenerada, bem como,
oferecendo em garantia da execução 65 (sessenta e cinco) hectares do imóvel de matrícula n.º 132 do
Cartório do Único Ofício de Jacareacanga/PA.
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Por sua vez, considerando a relevância de todo o apresentado nos Embargos à Execução, o magistrado
de piso determinou a suspensão do feito executivo, até ulterior deliberação.

Da decisão, foi interposto o presente Agravo de Instrumento insurgindo contra alguns dos argumentos
levantados dos Embargos, especialmente quanto [1] a possibilidade de cumulação de pedidos em ritos
diversos, quais sejam, Execução de Título Extrajudicial e Ação Civil Pública de Obrigação de Fazer c/c
pedido indenizatório; [2] a validade da notificação por edital referente ao descumprimento dos termos auto
de infração n.º 4428/2017/GEFL0R, em observância ao princípio da eficiência e publicidade dos atos da
administração pública e com garantias ao devido processo legal, contraditório e ampla defesa; [3]
regeneração natural da área degradada não exime o proprietário de elaborar um Projeto Técnico de
Recuperação- PRAD.

Por fim, argumentou a ausência de requisitos à suspensão do feito, requerendo atribuição de efeito
suspensivo à decisão agravada.

Coube a mim a relatoria do feito por distribuição.

Éo relatório.

Decido.

Recebo o presente recurso por estarem preenchidos todos os seus requisitos de admissibilidade.

Passo a apreciar a possibilidade de concessão da tutela requerida.

A teor do que dispõe do Art. 1.019 do diploma adjetivo civil, recebido o Agravo de Instrumento no Tribunal,
se não for o caso de aplicação do art. 932, incisos III e IV, o relator poderá atribuir efeito suspensivo ao
recurso ou deferir, em antecipação de tutela, a pretensão recursal.

Assim, é possível a concessão de efeito suspensivo ao recurso, quando cumulativamente preenchidos os


requisitos do parágrafo único do art. 995, no que se refere a probabilidade de provimento do recurso
(aparência de razão do agravante), e o perigo de risco de dano grave, difícil ou impossível reparação.

In casu, em cognição sumária, não vislumbro os requisitos permissivos do efeito requerido. Explico.

Via de regra, os embargos do devedor não têm efeito suspensivo, contudo, em caráter de
excepcionalidade o §1º do art. 919, do NCPC possibilita ao Juiz conferir efeito suspensivo aos embargos,
quando preenchidos os requisitos da tutela provisória e a execução esteja garantida por penhora, depósito
ou caução suficientes, senão vejamos:

“Art.919. Os embargos à execução não terão efeito suspensivo.

§1 º - O juiz poderá, a requerimento do embargante, atribuir efeito suspensivo aos embargos quando
verificados os requisitos para a concessão da tutela provisória e desde que a execução já esteja garantida
por penhora, depósito ou caução suficientes.”

Vale mencionar que os requisitos à concessão da tutela antecipada de urgência estão discriminados no
art. 300, do CPC. In verbis, com grifos:

“Art. 300. A tutela de urgência será concedida quando houver elementos que evidenciem a probabilidade
do direito e o perigo de dano ou o risco ao resultado útil do processo.”

No presente caso, vislumbro relevância nas razões de embargos, pelo que coaduno ao entendimento do
magistrado de piso.
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No tocante a probabilidade do direito, a Lei Estadual nº 5887/95 que dispõe acerca de procedimentos
administrativos de fiscalização ambiental e aplicação das penalidades, claramente disciplina que a
notificação por edital será admitida quando restar inócua a ciência pessoal, senão vejamos:

Art. 138 – A notificação é o documento hábil para informar ao interessado as decisões do órgão ambiental.

§1° – O infrator será notificado para ciência do auto de infração e das decisões do órgão ambiental:

I – pessoalmente;

II – por via postal ou telegráfica, com prova de recebimento;

III – por edital quando resultarem improfícuos os meios referidos nos incisos anteriores.

Da leitura, denota-se que a preferência pela notificação editalicia em detrimento da pessoal, sem que haja
razão para tanto, pode ocasionar a ilegalidade da comunicação e inobservância do devido processo legal.

Quanto ao risco de dano, entende-se jurisprudencialmente, que estes devem transcender os efeitos
regulares da execução, o que na hipótese também entendo evidentes, uma vez que o agravado pode vir a
suportar multa prematura, caso venha a se considerar não descumprido o TAC ou ilegais os meios de
ciência do descumprimento.

Outrossim, também se encontra presente o requisito da garantia da execução, posto que houve o
oferecimento de 65 (sessenta e cinco) hectares do imóvel de matrícula n.º 132 do Cartório do Único Ofício
de Jacareacanga/PA, tido como suficiente à eventualmente liquidar a dívida.

Em assim sendo, não vejo como prosperar as razões de agravo, eis que ausente o requisito da aparência
de razão ao agravante

Desta feita, tomado por base o disposto art. 1.019, I c/c art. 300 do CPC, INDEFIRO o efeito suspensivo
requerido à decisão agravada, até ulterior deliberação de mérito.

Intime-se o agravado para, caso queira e dentro do prazo legal, responder ao recurso, sendo-lhe facultado
juntar documentação que entender conveniente, na forma do art. 1.019, II, do NCPC.

Estando nos autos a resposta, ou superado o prazo para tal, vista ao Ministério Público.

Após, retornem os autos conclusos.

Servirá a presente decisão como mandado/ofício, nos termos da Portaria n.º 3731/2005-GP.

P.R.I.

Belém, 19 de junho de 2020.

Desembargadora EZILDA PASTANA MUTRAN

Relatora
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Número do processo: 0804949-72.2020.8.14.0000 Participação: AGRAVANTE Nome: MEDISANITAS


BRASIL ASSISTENCIA INTEGRAL A SAUDE S/A. Participação: ADVOGADO Nome: PEDRO HENRIQUE
DE ABREU DINIZ OAB: 170635/MG Participação: AGRAVADO Nome: THAINA BRITO DA SILVA
Participação: ADVOGADO Nome: ROBERTA CELESTINO FERREIRA OAB: 330

PODER JUDICIÁRIO
TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DO PARÁ
GABINETE DESEMBARGADOR JOSÉ ROBERTO PINHEIRO MAIA BEZERRA JUNIOR
AGRAVO DE INSTRUMENTO (202):0804949-72.2020.8.14.0000
AGRAVANTE: MEDISANITAS BRASIL ASSISTENCIA INTEGRAL A SAUDE S/A.
Nome: MEDISANITAS BRASIL ASSISTENCIA INTEGRAL A SAUDE S/A.
Endereço: Rua Boa Vista, 254, - lado par - 11 Andar - Sala 1111, Centro, SãO PAULO - SP - CEP: 01014-
000
Advogado: PEDRO HENRIQUE DE ABREU DINIZ OAB: MG170635 Endereço: desconhecido
AGRAVADO: THAINA BRITO DA SILVA
Nome: THAINA BRITO DA SILVA
Endereço: desconhecido

DECISÃO MONOCRÁTICA

Trata-se de Agravo de Instrumento com pedido de efeito suspensivo (Num.3112707-Pág.1/21) interposto


por MEDISANITAS BRASIL ASSISTÊNCIA INTEGRAL À SAÚDE S.A, em face de decisão proferida
pelo Juízo da 3º Vara Cível e Empresarial de Marabá-PA, nos autos da AÇÃO DE OBRIGAÇÃO DE
FAZER, COM PEDIDO DE ANTECIPAÇÃO DE TUTELA JURISDICIONAL, COM LIMINAR INALDITA
ALTERA PARS CUMULADO COM DANOS MORAIS IN RE IPSA (processo eletrônico nº 0802507-
49.2020.814.0028), ajuizada pela agravada, THAINA BRITO A SILVA, que proferiu a seguinte decisão:

“ÉO RELATO. DECIDO.

Nesse momento, pelo desatendimento da liminar, a Autora requereu a majoração da multa imposta ao
Requerido para fins do efetivo cumprimento da obrigação de fazer relativa à reativação de seu plano de
saúde, bem como da autorização para realização de sessão de quimioterapia - a última – de seu
tratamento oncológico iniciado anteriormente ao cancelamento do plano.

De acordo com os expedientes desses autos, o Réu tomou ciência da decisão judicial em 15/04/2020,
tendo se manifestado duas vezes pela impossibilidade de atendimento dela (id. 16790599), pugnando pela
reconsideração do então decidido, o que, como repito, não é o meio processual/recursal disponível para se
insurgir contra as decisões aqui proferidas, ficando, desde já advertido da recalcitrância, que pode ensejar
a aplicação de outras penalidades.

Nessa esteira e diante do transcurso do tempo e os seus efeitos deletérios quanto ao objeto visado na
ação, e considerando que o Requerido não cumpriu a ordem exarada, MAJORO, desde logo, a multa
aplicada de R$ 1.000 (mil reais) para R$ 2.000,00 (DOIS MIL REAIS) DIÁRIOS, A CONTAR DA CIÊNCIA
DESTA DECISÃO, e vigente pelo prazo de 10 (dez) dias, ao fim do qual, NADA SENDO CUMPRIDO, faça
vista ao Autor para LIQUIDAÇÃO DO VALOR DA MULTA DIÁRIA ENTÃO DEVIDA.

(...)”

Alega, o agravante, que o magistrado a quo majorou a astreinte, mesmo após tomar conhecimento da
impossibilidade de reativar o contrato coletivo de plano de saúde, tendo em vista o encerramento das
atividades da empresa onda a agravada trabalhava.

Aduz que a discussão acerca da obrigatoriedade de o agravante reativar o plano da agravada está sendo
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discutida através do Agravo de Instrumento nº 0803971-43.2020.814.0000.

Esclarece que a empresa na qual a agravada trabalhava solicitou o cancelamento do contrato em


15/02/2020, sendo programado pelo agravante o cancelamento do plano em 31/03/2020, seguindo as
regras contidas nas características gerais dos contratos de plano de saúde. Explica assim que cabe à
pessoa jurídica solicitar a exclusão de beneficiários, salvo nas hipóteses de fraude e de perda dos vínculos
do titular ou de dependência, quando a operadora de saúde pode promover o desligamento independente
da anuência do contratante.

Assevera que disponibilizou a opção aos beneficiários de contratação de plano individual/familiar, contudo,
dos planos que comercializa, há apenas cobertura para a área de abrangência no Estado do Pará. Assim
sendo, afirma que, inexistindo o plano de saúde que atenda aos interesses da agravada, não pode o
agravante ser compelido a oferecer plano que não existe, ressaltando, novamente, ser este o objeto do
Agravo de Instrumento nº0803871-43.2020.814.0000.

Defende que a multa inibitória não pode ter caráter de vingança ou castigo pelo descumprimento da ordem
judicial. Assevera que o valor da multa arbitrada nos autos é irrazoável e desproporcional.

Alega que a finalidade da multa é compelir o devedor ao efetivo cumprimento da obrigação de fazer, não
podendo se tornar mais desejável ao credor do que a satisfação da prestação principal, ao menos não a
ponto de ensejar o enriquecimento sem causa.

Requer a concessão de efeito suspensivo para tornar inexigível a astreinte majorada, e no mérito a que
seja dado provimento ao presente recurso para reformar a decisão que majorou a astreinte ou, na
eventualidade, que seja reduzida.

Os autos vieram por redistribuição, em razão de prevenção.

Éo necessário.

DECIDO.

Primeiramente, cumpre fazer um breve históricos dos fatos para melhor elucidação.

Analisando os autos eletrônicos principais, verifica-se que a magistrada a quo proferiu primeira decisão
determinando que o agravante restabelecesse o plano de saúde da agravada e autorizasse os
procedimentos médicos, sob pena de multa diária no valor de R$ 1.000,00 (um mil reais) até o limite de 60
(sessenta) dias, a ser revertida em favor da parte autora (Num. 16671840-Pág.1/3, autos principais).

Esta decisão fora impugnada através do recurso de Agravo de Instrumento nº 0803971-43.2020.814.0000,


distribuído à minha relatoria. Em consulta ao sistema PJe, verifico que o pedido de efeito suspensivo
pleiteado, sob o fundamento de impossibilidade de cumprimento da decisão, fora indeferido em
05/05/2020, conforme decisão de Num. 3017517, dos autos daquele recurso.

Portanto, como bem asseverou o agravante, a discussão acerca da decisão que obrigou o agravante a
restabelecer o plano da agravada e autorizar os procedimentos médicos está sendo discutida nos autos
daquele recurso (Num. 3112707-Pág.7-13/14).

O presente recurso, portanto, tem como objeto a decisão que determinou a majoração das astreintes para
R$ 2.000,00 (dois mil reais) diários, vigente pelo prazo de 10 (dez) dias, ao final do qual, se nada for
cumprido, determinou vistas a agravada para a liquidação do valor da multa, conforme informa, também, o
próprio agravante no Num. 3112707-Pág.19.
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Pois bem.

Ultrapassado este breve histórico dos fatos, verifico que o agravante pleiteia a concessão de efeito
suspensivo tão somente para tornar inexigível a astreinte majorada.

Passo a análise do efeito pretendido.

Sobre a cominação de astreintes, dispõe o art. 537 do CPC que a multa deve ser aplicada em valor
suficiente e compatível com a obrigação e mediante a determinação de prazo razoável para cumprimento
do preceito. Dispõe ainda que o valor da multa poderá ser modificado pelo magistrado, a requerimento ou
de ofício (§1º), in verbis:

Art. 537. A multa independe de requerimento da parte e poderá ser aplicada na fase de conhecimento, em
tutela provisória ou na sentença, ou na fase de execução, desde que seja suficiente e compatível com a
obrigação e que se determine prazo razoável para cumprimento do preceito.

§1º O juiz poderá, de ofício ou a requerimento, modificar o valor ou a periodicidade da multa vincenda ou
excluí-la, caso verifique que:

I - se tornou insuficiente ou excessiva;

II - o obrigado demonstrou cumprimento parcial superveniente da obrigação ou justa causa para o


descumprimento.

Desse modo, é legal a majoração das astreintes a fim de compelir o cumprimento de determinada
obrigação não cumprida pela parte.

Assim sendo, restando evidenciado, nos autos, que o agravante não honrou com o cumprimento da
primeira decisão liminar, bem como, não fora atribuído efeito suspensivo ao recurso de agravo de
instrumento que manejou a fim de impugnar a decisão, cabível, ao menos em tese, a majoração da
astreinte fixada.

Portanto, não há que se falar, neste momento processual, em tornar inexigível a decisão que majorou as
astreintes, conforme pleiteia o agravante em seu pedido de efeito suspensivo.

Ademais, cumpre ressaltar que dispõe o art. 537, §3º do CPC que, na eventualidade de as astreintes
serem executada provisoriamente, deverão ficar depositadas em juízo e somente serão levantadas após o
trânsito em julgado de eventual sentença favorável a parte:

§3º A decisão que fixa a multa é passível de cumprimento provisório, devendo ser depositada em juízo,
permitido o levantamento do valor após o trânsito em julgado da sentença favorável à parte.

Assim sendo, não vislumbro, ao menos em tese, risco de dano grave, de difícil ou impossível reparação,
tendo em vista que, na eventualidade de as astreintes serem executadas provisoriamente pela agravada,
somente poderão ser levantadas após o trânsito em julgado de eventual sentença favorável.

Isto posto, em sede de cognição sumária, não vislumbro a presença dos requisitos ensejadores à
concessão de efeito suspensivo pretendido, previstos no art. 995, parágrafo único do CPC, eis que os
elementos constantes nos autos não evidenciam o risco de dano grave, difícil ou impossível reparação e a
probabilidade de provimento do recurso, motivo pelo qual não concedo o efeito suspensivo pretendido.
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Intime-se a agravada, na forma prescrita no inciso II do art. 1.019 do Código de Processo Civil, para que
responda no prazo de 15 (quinze) dias, sendo-lhe facultado juntar a documentação que entender
necessária ao julgamento do recurso.

Servirá a cópia da presente decisão como mandado/ofício.

Após, conclusos.

Belém, data registrada no sistema.

JOSÉ ROBERTO PINHEIRO MAIA BEZERRA JÚNIOR

DESEMBARGADOR- RELATOR

Número do processo: 0805642-56.2020.8.14.0000 Participação: AGRAVANTE Nome: ESTADO DO PARÁ


Participação: AGRAVADO Nome: CANDIDA HELENA DA ROCHA VASCONCELOS Participação:
ADVOGADO Nome: CANDIDA HELENA DA ROCHA VASCONCELOS OAB: 18799/PA

DECISÃO INTERLOCUTÓRIA

Trata-se de AGRAVO DE INSTRUMENTO COM PEDIDO DE EFEITO SUSPENSIVO, com fundamento


nos artigos 1.015 e seguintes do Código de Processo Civil, interposto pelo ESTADO DO PARÁ contra a
decisão interlocutória do Juízo da Vara Única da Comarca de Itupiranga/Pa, nos autos da AÇÃO DE
EXECUÇÃO 0800344-76.2018.8.14.0025, movida por CÂNDIDA HELENA DA ROCHA VASCONCELOS.

Em breve síntese, considerando a ausência de Defensoria Pública organizada na Comarca do interior do


Estado, a autora/agravada foi nomeada para atuar na qualidade de defensor dativo nos 23 processos
relacionados na inicial. Transitados em julgado os feitos, a requerente/agravada interpôs ação de
execução para recebimento dos respectivos honorários no valor total de R$ 17.550,00 (dezessete mil,
quinhentos e cinquenta reais), com renúncia de correção monetária.

O Estado do Pará opôs Embargos à Execução, os quais foram julgados improcedentes mantendo
incólume o crédito tido como devido à exequente.

Na ocasião, condenou ainda ao pagamento de honorários advocatícios fixados no percentual de 10%


sobre o valor da condenação, nos termos do art. 85, § 3º, I, do CPC, e isentou do pagamento das custas
processuais, na forma do art. 40 da Lei Estadual n. 8.328/2015.

Contra a decisão, insurge o presente Agravo de Instrumento, afirmando [1] a inexigibilidade da obrigação
face a inexistência de intimação da fazenda estadual nos processos originários; [2] a não comprovação da
situação de pobreza dos beneficiários; [3] a existência de defensoria Pública na Comarca, sendo
questionável a nomeação de defensor dativo; [4] a impossibilidade de indicação pelo juiz quando há
subseção da OAB que abranja a comarca; [5] a falta de parâmetro nos valores arbitrados; [6] a
necessidade de adequação dos juros de mora; [7] e o ônus ser suportado pela Defensoria Pública do
Estado, o qual possui orçamento próprio.
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Ao fim, requereu a concessão de efeito suspensivo ao recurso, e o total provimento do agravo.

Coube a mim a relatoria do feito por distribuição.

Éo relatório.

Decido.

Recebo o presente recurso por estarem preenchidos todos os seus requisitos de admissibilidade.

Passo a apreciar o pedido da concessão do efeito suspensivo.

A teor do que dispõe do Art. 1.019 do diploma adjetivo civil, recebido o Agravo de Instrumento no Tribunal,
se não for o caso de aplicação do art. 932, incisos III e IV, o relator poderá atribuir efeito suspensivo ao
recurso ou deferir, em antecipação de tutela, a pretensão recursal.

Assim, é possível a concessão de efeito suspensivo à decisão impugnada quando preenchidos os


requisitos do parágrafo único do art. 995, no que se refere a probabilidade de provimento do recurso
(aparência de razão do agravante), e o perigo de risco de dano grave, difícil ou impossível reparação.

In casu, em sede de cognição sumária, entendo ausentes os requisitos autorizadores da concessão do


efeito suspensivo requerido. Explico.

Constitui obrigação do Estado prover a assistência jurídica aos necessitados, primordialmente, por meio
da Defensoria Pública. Entretanto, na hipótese de ausência ou insuficiência de Defensores Públicos, o
judicante deverá nomear defensor dativo, a quem serão devidos honorários advocatícios, custeados pelo
ente federado, em consonância com as regras estabelecidas no Estatuto da Advocacia, in vebis:

Art. 22. A prestação de serviço profissional assegura aos inscritos na OAB o direito aos honorários
convencionados, aos fixados por arbitramento judicial e aos de sucumbência.

§1º O advogado, quando indicado para patrocinar causa de juridicamente necessitado, no caso de
impossibilidade da Defensoria Pública no local da prestação de serviço, tem direito aos honorários fixados
pelo juiz, segundo tabela organizada pelo Conselho Seccional da OAB, e pagos pelo Estado.

Portanto, rechaça-se o argumento de existência de Defensoria Pública na Comarca, o que questionaria a


nomeação de defensor dativo. Ao contrário, deve prevalecer a fé pública do magistrado, que reconheceu a
notoriedade de ausência de assistência da Defensoria Pública na Comarca, conduzindo-se de acordo ao
nomear um defensor dativo.

O Superior Tribunal de Justiça em decisões reiteradas adota o entendimento de que é de responsabilidade


do Estado o pagamento de verba honorária na comarca onde haja carência da Defensoria Pública, e não
obstante, manifesta-se no sentido de que independentemente da participação do Estado no processo, não
configura violação às garantias inerentes ao devido processo legal, assim como a decisão judicial que
constituiu o defensor possui natureza de título executivo, líquido, certo e exigível.

Neste sentido, cito:

ADMINISTRATIVO E PROCESSUAL CIVIL. AGRAVO REGIMENTAL NO RECURSO ESPECIAL.


MODIFICAÇÃO DO QUANTUM REFERENTE AOS HONORÁRIOS ADVOCATÍCIOS FIXADOS NO
TÍTULO EXECUTIVO. IMPOSSIBILIDADE, SOB PENA DE AFRONTA À COISA JULGADA. AGRAVO
REGIMENTAL DO ESTADO DO ESPÍRITO SANTO DESPROVIDO. 1. A decisão judicial que arbitra
honorários advocatícios a defensor dativo possui natureza de título executivo, líquido, certo e exigível, na
forma dos arts. 24 do Estatuto da Advocacia e 585, V do CPC/1973 independentemente da participação do
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Estado no processo e de apresentação à esfera administrativa para a formação do título. Sendo que em
obediência à coisa julgada, é inviável revisar, em sede de embargos à execução, o valor da verba
honorária fixada em sentença com trânsito em julgado (AgRg no REsp. 1.370.209/ES, Rel. Min.
HUMBERTO MARTINS, DJe 14.6.2013). 2. Agravo Regimental do ESTADO DO ESPÍRITO SANTO
desprovido. (AgRg no REsp 1.438.014/ES, Rel. Min. NAPOLEÃO NUNES MAIA FILHO, PRIMEIRA
TURMA, DJe 10/04/2017)

Em igual sorte, segue o entendimento desta E. Corte:

APELAÇÃO CÍVEL. CONSTITUCIONAL. PROCESSO CIVIL. PRELIMINARES REJEITADAS. AUSÊNCIA


DE DEFENSOR PÚBLICO NA COMARCA. NOMEAÇÃO DE DEFENSOR DATIVO. HONORÁRIOS
ADVOCATÍCIOS. DEVIDOS. PRECEDENTES. QUANTUM FIXADO. PROPORCIONAL E RAZOÁVEL.
HONORÁRIOS DE SUCUMBÊNCIA DEVIDOS. CONSECTÁRIOS LEGAIS MODULADOS. SENTENÇA
PARCIALMENTE ALTERADA DE OFÍCIO. [...]

(2248796, 2248796, Rel. CELIA REGINA DE LIMA PINHEIRO, Órgão Julgador 1ª Turma de Direito
Público, Julgado em 2019-09-09, Publicado em 2019-09-24)

PROCESSUAL CIVIL. APELAÇÃO. AÇÃO DE ORDINÁRIA DE COBRANÇA. CONDENAÇÃO DO


ESTADO DO PARÁ A PAGAR HONORÁRIOS ADVOCATÍCIOS AO DEFENSOR DATIVO. HIPÓTESE DE
AUSÊNCIA DE DEFENSOR PÚBLICO OU INSUFICIÊNCIA NA PRESTAÇÃO DO SERVIÇOS AOS
HIPOSSUFICIENTES. ENSEJA A NOMEAÇÃO DE DEFENSOR DATIVO. RECURSO CONHECIDO E
DESPROVIDO. 1. Constitui obrigação do Estado prover a assistência jurídica aos necessitados,
primordialmente, por meio da Defensoria Pública. Entretanto, na hipótese de ausência ou insuficiência de
Defensores Públicos, o judicante deverá nomear Defensor Dativo, a quem serão devidos honorários
advocatícios, os quais serão custeados pelo ente federado, em consonância com as regras estabelecidas
no Estatuto da Advocacia. 2. No presente caso, em que a nomeação do defensor dativo se deu na área
criminal, em atenção aos princípios da ampla defesa e da duração razoável do processo, estabelece o art.
265, § 2º, do Código de Processo Penal que, na ausência do advogado constituído, "o juiz não
determinará o adiamento de ato algum do processo, devendo nomear defensor substituto, ainda que
provisoriamente ou só para o efeito do ato". 3 . Recurso conhecido e desprovido. ACÓRDÃO Vistos,
relatados e discutidos os presentes autos. ACORDAM, os Exmos. Desembargadores que integram a
Egrégia 1ª Turma de Direito Público do Tribunal de Justiça do Estado do Pará, à unanimidade de votos,
EM CONHECER DO RECURSO, E NEGAR-LHE PROVIMENTO nos termos do Voto da Relatora

(2433755, 2433755, Rel. EZILDA PASTANA MUTRAN, Órgão Julgador 1ª Turma de Direito Público,
Julgado em 2019-11-04, Publicado em 2019-11-12)

Portanto, ainda que em um exame sumário, entendo por igualmente refutar as alegações de nulidade dos
atos e a inexigibilidade da obrigação estatal face a inexistência de intimação da fazenda estadual nos
processos originários.

Quanto aos demais argumentos traçados acerca da capacidade financeira dos assistidos, descabe
maiores debates, uma vez que como já afirmado, a decisão judicial que constituiu o defensor possui
natureza de título executivo, líquido, certo e exigível.

Em sendo assim, não vislumbro os requisitos necessários à concessão do efeito requerido, especialmente
no que tange à probabilidade de provimento do recurso.

Desta feita, com base no art. 1.019, I c/c art. 300 do CPC, nego efeito suspensivo à decisão agravada.

Intimem-se o agravado para, querendo, responda ao recurso, no prazo legal, facultando-lhe juntar
documentação que entender conveniente, na forma do art. 1.019, II, do CPC.

Após, encaminhe-se os autos ao Ministério Público de Segundo Grau, para exame e pronunciamento.
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Servirá a cópia da presente decisão como mandado/ofício, nos termos da Portaria nº 3.731/2015 - GP.

Posteriormente, retornem os autos conclusos.

P.R.I

Belém (PA), 18 de junho de 2020.

Desembargadora EZILDA PASTANA MUTRAN

Relatora

Número do processo: 0014257-04.1998.8.14.0301 Participação: APELANTE Nome: INSTITUTO DE


GESTAO PREVIDENCIARIA DO ESTADO DO PARA Participação: APELADO Nome: ANTONIO MENDES
Participação: ADVOGADO Nome: EDERNILSON DO NASCIMENTO BARROSO OAB: 8729/PA

2ª TURMA DE DIREITO PÚBLICO

APELAÇÃO CÍVEL Nº 0014257-04.1998.8.14.0301

RELATORA: DESEMBARGADORA LUZIA NADJA GUIMARÃES NASCIMENTO

APELANTE: INSTITUTO DE GESTÃO PREVIDENCIÁRIA DO ESTADO DO PARÁ – IGEPREV

REPRESENTANTE: PROCURADORIA AUTARQUICA DO IGEPREV

APELADO: ANTÔNIO MENDES

REPRESENTANTE: EDERNILSON DO NASCIMENTO BARROSO (Advogado)

PROCURADOR DE JUSTIÇA: WALDIR MACIEIRA DA COSTA FILHO

DECISÃO MONOCRÁTICA

Trata-se de Apelação Cível interposta pelo Instituto de Gestão Previdenciária do Estado do Pará –
IGEPREV contra decisão proferida pelo Juízo de Direito da 1ª Vara de Fazenda da Capital que, nos autos
da Ação Ordinária de Cobrança ajuizada por Antônio Mendes buscando o pagamento de pecúlio, julgou
procedente o pedido formulado pelo autor, cujo dispositivo abaixo transcrevo:

“Isto posto, JULGO PROCEDENTE o pedido formulado pelo autor, para Condenar o Réu ao pagamento
do pecúlio devido ao requerente em razão da invalidez do ex segurado.

Sobre o valor da condenação, determino a incidência de juros legais, desde a data da citação válida (art.
219, § 1°, do CPC/73), e correção monetária da data em que cada parcela deveria ter sido paga, devendo
ser adotado o INPC até 29.06.09 e, após essa data, o índice Oficial de Atualização Básica da Caderneta
de Poupança (artigo 1°-F, da Lei n° 9.494/97, na redação da Lei n° 11.960/09).

Resolvo o mérito, nos termos do art. 487, inciso I, do Código de Processo Civil.
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Sem custas pela Fazenda Pública, dada a inteligência do art. 40, I, da Lei n° 8.328/2015.

CONDENO o Réu ao pagamento de honorários advocatícios no percentual de 20%, nos termos do art. 85,
§ 3°, I do atual Código de Processo Civil. Sentença inicialmente não sujeita ao duplo grau obrigatório, nos
termos do art. 496, § 3°, II, do CPC/2015, o que somente será confirmado por ocasião da liquidação do
julgado.

Dê-se vista ao Ministério Público do Estado.

Após o trânsito em julgado, pagas as custas processuais e não havendo outros requerimentos, remetam-
se os autos ao arquivo.

Publique-se. Registre-se. Intimem-se. Cumpra-se.”

O Estado do Pará apresentou contestação (Ids. 1470676 – fls. 2/11), alegando que o Pecúlio em
referência só é devido em caso de invalidez permanente, parcial ou total, por acidente. Assevera que a
invalidez do autor não foi decorrente de acidente, mas sim, resultante de doença cardíaca hipertensiva,
portanto não faz jus ao pagamento pleiteado.

Em réplica, o autor reitera os argumentos e pedidos da inicial. (Id. 1470678 – fls. 2/5).

Sobreveio sentença, julgando procedente o pedido formulado pelo autor, conforme dispositivo descrito
acima (Id 1470682 – fls. 1/6).

Irresignada, a autarquia previdenciária apelou da decisão e, em razões recursais, postula a concessão de


efeito suspensivo e argumenta 1) a nulidade da sentença, ante a inocorrência da citação do IGEPREV
como substituto processual do antigo IPASEP; 2) a ausência de pertinência subjetiva do IGEPREV com a
lide, considerando a falta de atribuição legalmente prevista ao IGEPREV para a gestão do pecúlio; o
respeito às Leis nº 101/2000 e 9717/98 e o previsto na Resolução do Colegiado de Gestão Estratégica nº
002/2005; 3) a responsabilidade exclusiva do Estado do Pará; e 4) a natureza assistencial e não
beneficiária do pecúlio, afastando a responsabilidade do IGEPREV adimplir a suposta obrigação. Postula o
acolhimento da preliminar de nulidade ou, caso contrário, seja o recurso conhecido e provido. (Ids.
1470683 – fls. 2/10 // 1470684 – fls. 1/8 // 1470685 – fls. 1/8 // 1470686 – fls; 1/8).

Certificada a não apresentação de contrarrazões (Id. 1470688 – fls. 3)

Instado a manifestar-se, o Ministério Público apresentou parecer, opinando pelo conhecimento e não
provimento do recurso. (Id 1763509 – fls. 1/7).

Éo relatório. Decido.

Presentes os pressupostos de admissibilidade, merece conhecimento o recurso.

Preliminarmente, o apelante suscitou o cerceamento de defesa, considerando que, na qualidade de


substituto processual do extinto IPASEP, o IGEPREV não restou citado para que pudesse apresentar
contestação.

Não merece prosperar o argumento apresentado, uma vez que dos autos consta que o extinto Instituto de
Previdência e Assistência dos Servidores do Estado do Pará - IPASEP, no prazo devido e regularmente
citado, apresentou contestação (Id. 147676 – fls. 2/11). Considerando que, à época, o IPASEP era o
responsável pela gestão dos benefícios previdenciários, e que a autarquia apelante, substituta processual
foi criada em 2003, não há que se falar em cerceamento de defesa. Ademais, o IGEPREV, apresentou
manifestação no processo, requerendo o julgamento antecipado da lide (Id. 1470680 – fls. 08) e nada
alegou acerca de suposto cerceamento de defesa.
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Assim, rejeito a preliminar.

Postula o autor, policial militar aposentado por invalidez em razão de doença cardíaca hipertensiva, o
pagamento do pecúlio, benefício a ser pago ao beneficiário na hipótese de invalidez e/ou morte do
segurado, conforme a Lei Estadual nº 5.011/81, vigente à época, a saber:

O pecúlio foi instituído compulsoriamente no âmbito estadual desde a edição da Lei nº 755, de 31/12/1953.

Art. 8º. O Montepio proporcionará aos seus associados-contribuintes ou beneficiários, conforme o caso, os
seguintes benefícios:

I - Empréstimo simples por consignação em folha;

II - Seguro-morte;

III - Pecúlio.

Sua previsão permaneceu a até a vigência da Lei Estadual 5.011/1981, que em seu art. 24, II, b, previa o
pagamento do benefício somente nos casos de morte ou invalidez do segurado, parcial ou total, consoante
redação do artigo 37, caput e parágrafos, do mesmo diploma legal.

Art. 24 - O regime previdenciário de que trata esta Lei, consiste em benefícios, assistência financeira e
serviços a saber:

(...)

II - Quanto aos dependentes:

(...) b) pecúlio;

Art. 37 – Além da pensão, o assegurado deixará com seu falecimento um Pecúlio a ser pago na base de
quota única a uma ou mais beneficiário, que tiver livremente designado.

§ 3º - O pagamento do Pecúlio por invalidez, parcial ou total, do segurado não elimina a participação de
seus beneficiários na ocorrência do evento morte daquele.

Pois bem. Em se tratando de benefícios previdenciários, a lei a ser observada é a vigente ao tempo em
que foi determinado a incidência do fato gerador, em observância ao princípio tempus regit actum, motivo
pelo qual o pedido de pagamento do pecúlio previdenciário encontra amparo legal, uma vez que ocorrida a
condição para a obtenção do benefício (aposentadoria por invalidez), durante a vigência do benefício.

A Lei Complementar Estadual n. 039/2002 que instituiu o Regime de Previdência Estadual do Pará, dentre
outras modificações supervenientes, deixou de prever o pecúlio como forma de seguro compulsório

Assim, os valores descontados até a promulgação da nova lei serviram para custear os benefícios
concedidos enquanto vigente o instituto do pecúlio. Dessa forma, entendo que o pagamento do pecúlio era
garantido àqueles que preencheram os requisitos até a data da publicação da LCE n. 39/2002, ou seja, se
o apelado, naquele período entre a vigência da Lei n. 5.011/81 e a entrada em vigor da lei complementar
anteriormente citada, incidisse nas hipóteses legais, sem dúvida teria o pagamento do pecúlio garantido.

No caso em questão, o pleiteante, policial militar, apresenta a portaria de reforma “ex officio” em razão de
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TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 6926/2020 - Segunda-feira, 22 de Junho de 2020

invalidez permanente, ocorrida em 03 de fevereiro de 1994, portanto, cumprindo os requisitos da Lei


5.011/81 para percepção do benefício, eis que a mesma confere ampla proteção e determina que o
segurado faz jus ao benefício caso sobrevenha a invalidez.

Nesse sentido, a jurisprudência.

REEXAME NECESSÁRIO. DIREITO ADMINISTRATIVO. APLICAÇÃO DA NORMA PROCESSUAL NA


ESPÉCIE. MANDADO DE SEGURANÇA COM PEDIDO DE LIMINAR. PENSÃO POR MORTE DE
MILITAR. INSCRIÇÃO DA MÃE COMO BENEFICIÁRIA, QUE COMPROVOU SER DEPENDENTE
ECONÔMICA DO FALECIDO, DEVENDO SER PAGA A DEVIDA PENSÃO MENSAL, COMO TAMBÉM
DO PECÚLIO PREVIDENCIÁRO, VIGENTE À EPÓCA, CONFORME ART. 37 E 38, III, DA LEI N.º 5.011-
81. SENTENÇA CONFIRMADA. (2017.04375974-69, 181.654, Rel. ROBERTO GONCALVES DE
MOURA, Órgão Julgador 1ª TURMA DE DIREITO PÚBLICO, Julgado em 2017-09-18, Publicado em 2017-
10-13).

A controvérsia é conhecida pelas Turmas deste Tribunal.

Quanto ao argumento do apelante de que não possui atribuição para gestão do pecúlio, considerando que
somente ficou responsável pela gestão dos benefícios previdenciários, entendo não prosperar conforme já
me manifestei anteriormente em acórdão abaixo indicado, cuja parte que interessa transcrevo.

EMENTA: APELAÇÃO CÍVEL E REEXAME DE SENTENÇA SUCESSÃO INSTITUCIONAL DE ÓRGÃOS


PREVIDENCIÁRIOS ESTADUAIS UNANIMIDADE. O IGEPREV é sucessor institucional das
responsabilidades previdenciárias do IPASEP.

(2008.02429564-49, 69.922, Rel. LUZIA NADJA GUIMARAES NASCIMENTO, Órgão Julgador 5ª


CAMARA CIVEL ISOLADA, Julgado em 2008-02-07, publicado em 2008-02-12)

A principal argumentação do Apelante para desvencilhar-se das responsabilidades é dizer-se não


sucessor do IPASEP na responsabilidade pelo ressarcimento das contribuições pagas a título de pecúlio.
Ora, como é cediço, tanto no parecer ministerial de 1ª Instância e de 2ª Instância quanto na sentença
recorrida, a sucessão institucional dada entre aquele órgão previdenciário e o Apelante é conclusão lógica
da leitura jurídica que se faz da Lei Complementar n. 39/02, alterada pela Lei Complementar n. 44/03,
inclusive tento essa Relatoria, por diversas vezes, recebido peças processuais do Apelante colocando-se
exatamente como legítimo para a postulação e a defesa dos interesses previdenciários do Estado do Pará.

Éde clara conclusão que em não sendo restituídos os valores das contribuições a título de pecúlio
recolhidos da Apelada pelo IPASEP e em se seguindo a sucessão legal, institucional e de gestão
previdenciária às mãos do Apelante não resta possível a conclusão pela ilegitimidade passiva.

Ademais, acerca da alegação sobre a Resolução do Colegiado de Gestão Estratégica – CGE n. 2, de 10


de novembro de 2005, que designa como responsável para o deslinde de demandas que envolvam o
pecúlio o Estado do Pará, por meio da Secretaria Executiva de Administração – SEAD várias questões se
colocam. Em leitura perfunctória se questiona, primeiramente, sobre a constitucionalidade de tal
Resolução, uma vez que, ao talante de regulamentar a Lei Complementar, aparenta mesmo modificá-la
em parte ao retirar da competência do Apelado responsabilidades atribuídas por aquela norma
complementar que modificou o Regime de Previdência Estadual do Pará, segundo a competência
legislativa estabelecida no art. 21 da Constituição do Estado do Pará.

Insta, no mínimo, perceber-se que mesmo superada a questão paralela da inconstitucionalidade do ato
resolutivo, cabe saber se Resolução tomada em novembro de 2005 pode gerar efeitos pretéritos a
alcançar a presente ação ajuizada em maio de 2004 para fazer frente a créditos gerados de recolhimentos
feitos de 1967 a 2001. A toda evidência não parece possível, senão vejamos.

O surgimento do Colegiado de Gestão Estratégica (CGE) fez parte da reforma administrativa promovida
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pelo então Governador do Estado do Pará Sr. Almir Gabriel criando Secretarias Especiais, sob as quais
seriam submetidos todos os demais organismos do Estado do Pará. Visava aquele governo promover
administração pública mais coesa com grupo menor de administradores que pudessem auxiliar
diretamente a governadoria no planejamento e gestão do Estado.

Nesse sentido, pelo que se pode perceber nas atribuições do CGE dadas pelo art. 2º da Lei Ordinária
Estadual n. 6.212/99, elas são meramente de planejamento e estratégia tendo pouca, senão nenhuma
competência, para o deslocamento da responsabilidade que articula o Apelante em suas razões de
Apelação. Ademais, como é de notório conhecimento, a atual Governadora do Estado do Pará optou por
outra gerência administrativa, eliminando as Secretarias Especiais, pelo que fica prejudicada a referência
àquele Colegiado.

São razões suficientes para espancar as dúvidas que pudessem se avolumar acerca da legitimidade do
Réu/Apelante para figurar no polo passivo da demanda.

Pelo exposto, conheço do recurso e nego-lhe provimento, mantendo íntegra a sentença proferida na
origem, devendo o IGEPREV adotas as providências necessárias ao pagamento do pecúlio pleiteado.

Écomo decido.

Belém, 19 de junho de 2020.

Desa. LUZIA NADJA GUIMARÃES NASCIMENTO

Relatora

Número do processo: 0002238-10.2014.8.14.0107 Participação: APELANTE Nome: MUNICIPIO DE DOM


ELISEU Participação: ADVOGADO Nome: ROMILDO ASSIS DE ALMEIDA JUNIOR OAB: 39 Participação:
APELADO Nome: ALEXANDRA RIBEIRO GOMES Participação: ADVOGADO Nome: THIAGO AGUIAR
SOUZA CUNHA OAB: 25050/PA

PROCESSO Nº 0002238-10.2014.8.14.0107

DECISÃO MONOCRÁTICA

Na forma do art. 1.012, caput do CPC, recebo a apelação no duplo efeito.

Encaminhe-se para manifestação do Ministério Público.

Após, retornem conclusos a este Gabinete.

Belém/PA, 19 de junho de 2020.

Desa. LUZIA NADJA GUIMARÃES NASCIMENTO

Relatora
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TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 6926/2020 - Segunda-feira, 22 de Junho de 2020

Número do processo: 0005170-94.2018.8.14.0053 Participação: APELANTE Nome: MUNICIPIO DE SAO


FELIX DO XINGU Participação: APELADO Nome: ROSILENE FERREIRA FEITOSA Participação:
ADVOGADO Nome: WALTER WENDELL CARNEIRO DA COSTA OAB: 010933/PA

PROCESSO Nº 0005170-94.2018.8.14.0053

DECISÃO MONOCRÁTICA

Na forma do art. 1.012, §1º, inciso V, do CPC, recebo a apelação apenas no efeito devolutivo quanto
ao capítulo da sentença que confirmou a tutela antecipada deferida liminarmente, no sentido de anular o
ato administrativo que culminou na demissão da apelada com a consequente reintegração ao cargo que
ocupava.

Em relação aos demais capítulos da peça decisória, recebo o apelo no duplo efeito, na forma do art. 1.012,
caput, do CPC.

Encaminhe-se para manifestação do Ministério Público.

Após, retornem conclusos a este Gabinete.

Belém/PA, 19 de junho de 2020.

Desa. LUZIA NADJA GUIMARÃES NASCIMENTO

Relatora

Número do processo: 0005170-94.2018.8.14.0053 Participação: APELANTE Nome: MUNICIPIO DE SAO


FELIX DO XINGU Participação: APELADO Nome: ROSILENE FERREIRA FEITOSA Participação:
ADVOGADO Nome: WALTER WENDELL CARNEIRO DA COSTA OAB: 010933/PA

PROCESSO Nº 0005170-94.2018.8.14.0053

DECISÃO MONOCRÁTICA

Na forma do art. 1.012, §1º, inciso V, do CPC, recebo a apelação apenas no efeito devolutivo quanto
ao capítulo da sentença que confirmou a tutela antecipada deferida liminarmente, no sentido de anular o
ato administrativo que culminou na demissão da apelada com a consequente reintegração ao cargo que
ocupava.

Em relação aos demais capítulos da peça decisória, recebo o apelo no duplo efeito, na forma do art. 1.012,
caput, do CPC.

Encaminhe-se para manifestação do Ministério Público.

Após, retornem conclusos a este Gabinete.

Belém/PA, 19 de junho de 2020.

Desa. LUZIA NADJA GUIMARÃES NASCIMENTO


330
TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 6926/2020 - Segunda-feira, 22 de Junho de 2020

Relatora

Número do processo: 0804010-63.2018.8.14.0000 Participação: AGRAVANTE Nome: Rodrigo Galende


Marques de Carvalho Participação: ADVOGADO Nome: FERNANDA MORAIS DE MIRANDA OAB:
19054/PA Participação: AGRAVADO Nome: SMART BOULEVARD SPE EMPREENDIMENTOS LTDA
Participação: ADVOGADO Nome: THEO SALES REDIG OAB: 14810/PA Participação: AGRAVADO
Nome: MARKO ENGENHARIA E COMERCIO IMOBILIARIO LTDA Participação: ADVOGADO Nome:
THEO SALES REDIG OAB: 14810/PA Participação: AGRAVADO Nome: LIBERTY EMPREENDIMENTOS,
COMPRA E VENDA DE IMOVEIS LTDA Participação: ADVOGADO Nome: PATRYCIA CORREIA
POUSAS DE OLIVEIRA OAB: 15032/PA Participação: AGRAVADO Nome: MB CAPITAL
INVESTIMENTOS E PARTICIPACOES LTDA Participação: ADVOGADO Nome: PATRYCIA CORREIA
POUSAS DE OLIVEIRA OAB: 15032/PA

PODER JUDICIÁRIO
TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DO PARÁ
GABINETE DESEMBARGADOR JOSÉ ROBERTO PINHEIRO MAIA BEZERRA JUNIOR
AGRAVO DE INSTRUMENTO (202):0804010-63.2018.8.14.0000
AGRAVANTE: RODRIGO GALENDE MARQUES DE CARVALHO
Nome: Rodrigo Galende Marques de Carvalho
Endereço: Travessa Dom Romualdo de Seixas, 1630, apto. 906, Umarizal, BELéM - PA - CEP: 66055-200
Advogado: FERNANDA MORAIS DE MIRANDA OAB: PA19054-A Endereço: desconhecido
AGRAVADO: SMART BOULEVARD SPE EMPREENDIMENTOS LTDA, MARKO ENGENHARIA E
COMERCIO IMOBILIARIO LTDA, LIBERTY EMPREENDIMENTOS, COMPRA E VENDA DE IMOVEIS
LTDA, MB CAPITAL INVESTIMENTOS E PARTICIPACOES LTDA
Nome: SMART BOULEVARD SPE EMPREENDIMENTOS LTDA
Endereço: Travessa Dom Romualdo de Seixas, 1560, 21 andar, Umarizal, BELéM - PA - CEP: 66055-200
Nome: MARKO ENGENHARIA E COMERCIO IMOBILIARIO LTDA
Endereço: Rua dos Caripunas, 1400, - de 1296/1297 a 1614/1615, Jurunas, BELéM - PA - CEP: 66033-
337
Nome: LIBERTY EMPREENDIMENTOS, COMPRA E VENDA DE IMOVEIS LTDA
Endereço: Travessa Dom Romualdo de Seixas, 1476, 26 andar, sala B, Umarizal, BELéM - PA - CEP:
66055-200
Nome: MB CAPITAL INVESTIMENTOS E PARTICIPACOES LTDA
Endereço: Travessa Dom Romualdo de Seixas, 1476, andar 26, Umarizal, BELéM - PA - CEP: 66055-200
DECISÃO MONOCRÁTICA

Trata-se de Agravo de Instrumento interposto por RODRIGO GALENDE MARQUES DE CARVALHO, em


face de decisão proferida pelo Juízo da 10ª Vara Cível e Empresarial de Belém/PA, nos autos da Ação de
Indenização por Danos Materiais e Morais c/c Obrigação de Fazer com Pedido de Tutela Provisória
(processo eletrônico n° 0816662-82.2018.8.14.0301), ajuizada em face de SMART BOULEVARD SPE
EMPREENDIMENTOS LTDA., MARKO ENGENHERIA E COMÉRCIO IMOBILIÁRIO LTDA, LIBERTY
EMPREENDIMENTOS E PARTICIPAÇÕES e GJM INVESTIMENTOS E PARTICIPAÇÕES LTDA – MB
CAPITAL, que indeferiu o pedido de tutela antecipada, ante a ausência de elementos que evidenciam a
probabilidade do direito e o perigo de dano.

Em suas razões recursais (Num. 639386 - Pág. 1/12), o agravante alega que as partes celebraram um
contrato de promessa de compra e venda de imóvel, o qual previu como termo final para a conclusão da
obra o mês de janeiro de 2015, entretanto, não foi entregue.

Assevera que adimpliu com suas obrigações contratuais, uma vez que pagou todas as parcelas do
financiamento dentro do vencimento e quitou antecipadamente o valor do imóvel financiado.
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Assim, entende ser evidente o descumprimento contratual por parte das agravadas, pelo o que requer a
concessão da tutela recursal para que as rés sejam compelidas a pagar o valor dos alugueis mensais, a
título de lucros cessantes, na monta de 1% (um por cento) do valor do imóvel, desde janeiro 2015 até a
efetiva entrega do bem.

Em sede liminar, este Relator, à época juiz convocado, por meio da decisão monocrática Num. 642943 –
Pág. 1/4, concedeu parcialmente a tutela requerida para fixar o valor dos lucros cessantes em 0,5% (zero
vírgula cinco por cento) do valor do contrato atualizado pelo mesmo índice fixado no contrato, por
representar o valor do imóvel, a ser depositado em juiz mensalmente até o 5º dia útil do mês subsequente,
a partir da decisão.

Apesar de devidamente intimadas (Num. 996182 – Pág. 1; Num. 1032921 – Pág. 2; Num. 1033011 – Pág.
2 e Num. 1033034 – Pág. 2), as Construtoras agravadas não apresentaram contrarrazões, conforme
certidão Num. 1612385 – Pág. 1.

Éo relatório.

DECIDO.

Conheço do Agravo de Instrumento, eis que presentes os requisitos de admissibilidade recursal.

Partindo dos fatos narrados acima, com amparo no conjunto probatório produzido nos autos, passo a
apreciar a alegação de ausência dos requisitos ensejadores da concessão da tutela antecipada.

Para a concretização da tutela antecipada, o artigo 300 do CPC, determina que devem ser demonstrados
por seu requerente a probabilidade do direito e o perigo de dano ou risco ao resultado útil do processo.

Compulsando os autos, verifico que a data prevista para entrega do imóvel era janeiro 2015, conforme
cláusula 18.1 do contrato firmado entre as partes (Num. 3925026 – Pág. 5 – processo de referência).

Observo, ainda, que o referido contrato previu, em sua cláusula 18.1, parágrafo único, que o prazo final
poderia ser prorrogado até o limite de 365 (trezentos e sessenta e cinco) dias, sem que isso caracterizasse
qualquer infração. Todavia, apesar de pleiteado em petição inicial, a análise sobre eventual nulidade desta
cláusula ainda não foi apreciada pelo juízo ‘a quo’, nem mesmo tal pedido foi objeto do presente recurso.

Não obstante a isso, consigna-se que, mesmo que em eventual decretação de sua validade, a aplicação
deste prazo prorrogou o prazo de entrega do imóvel para janeiro de 2016, prazo este que também não foi
cumprido, dado que a ação foi ajuizada em 16/02/2018.

Dito isto, entendo que restou suficientemente demonstrada a mora na entrega do imóvel, em razão do
descumprimento do prazo previsto no contrato firmado entre as partes, configurando, portanto, um dos
requisitos autorizadores da tutela antecipada.

Assim, uma vez demonstrada a mora, restaria ao autor demonstrar o prejuízo que a medida lhe trouxe,
entretanto, não se pode esquecer que nessas situações o dano é presumido, in re ipsa, sendo ônus do
vendedor fazer prova de que a mora contratual não lhe é imputável, o que não foi demonstrado nos
presentes autos.

Nesse sentido trago a colação trecho do acordão desta E. Corte de relatoria da Desª Maria Filomena de
Almeida Buarque destacando que:

“A jurisprudência do STJ é pacífica no sentido de que, descumprido o prazo para entrega do imóvel objeto
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do compromisso de compra e venda, é cabível a condenação por lucros cessantes. Nesse caso, há
presunção de prejuízo do promitente-comprador, cabendo ao vendedor, para se eximir do dever de
indenizar, fazer prova de que a mora contratual não lhe é imputável, o que não foi demonstrado nos
presentes autos. (...)”. (TJ-PA. 2015.01649381-33, 146.195, Rel. MARIA FILOMENA DE ALMEIDA
BUARQUE, Órgão Julgador 3ª CÂMARA CÍVEL ISOLADA, Julgado em 14/05/2015, DJe 20/05/2015) (grifo
nosso).

Sintonizado com o entendimento do STJ, a jurisprudência do Tribunal de Justiça do Estado do Pará, há


muito já se firmou em igual sentido, como se observa in verbis:

AGRAVO DE INSTRUMENTO. INDENIZAÇÃO. ATRASO NA ENTREGA DA OBRA DE BEM IMÓVEL.


LUCROS CESSANTES. DANO PRESUMIDO. HIPÓTESE DE EXCEÇÃO DO CONTRATO NÃO
CUMPRIDO. NÃO VERIFICADA. INVERSÃO DO ÔNUS DA PROVA. INCABÍVEL AO CASO. RECURSO
PARCIALMENTE PROVIDO. (...)

III - Os lucros cessantes decorrem do atraso na entrega do bem imóvel por parte da construtora, o
que representa uma lesão ao consumidor, pois inviabiliza a utilização do bem, sendo, por isso,
considerado presumido o dano e, consequentemente, cabível a aplicação de lucros cessantes, sendo
pertinente que este se aplique no patamar de 0,5% sobre o valor do bem. (...) (TJPA – AI 0005816-
40.2016.8.14.0000. 1ª Turma de Direito Privado. Rel. Gleide Pereira de Moura. Data de julgamento:
24/04/2018) (grifo nosso).

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CIVIL E PROCESSUAL CIVIL. AGRAVO INTERNO EM AGRAVO DE INSTRUMENTO. ATRASO


IMOTIVADO NA ENTREGA DE IMÓVEL. DANO PRESUMIDO. ÔNUS DA CONSTRUTORA DE
PRODUZIR PROVA EM SENTIDO. TUTELA ANTECIPADA DEFERIDA. REQUISITOS DO ART. 273 DO
CPC/73 OBSERVADOS. ACERTADA DECISÃO DE PRIMEIRA INSTÂNCIA. AUSÊNCIA DE NOVOS
ARGUMENTOS CAPAZES DE ALTERAR O ENTENDIMENTO DA DECISÃO MONOCRÁTICA.
RECURSO CONHECIDO E DESPROVIDO À UNANIMIDADE. 1. Sendo incontroverso o atraso na entrega
e não comprovados os motivos que configurariam o conhecido caso fortuito, a verossimilhança da
alegação resta atendida. 2. A jurisprudência do STJ e do TJPA é unissona no sentido de ser
presumido o dano oriundo do atraso imotivado da entrega de imóvel objeto de compromisso de
compra e venda, restando possível a antecipação de tutela relativa aos lucros cessantes. Recurso
Conhecido e desprovido à unanimidade. (TJPA – AI 0023801-56.2015.8.14.0000. 2ª Turma de Direito
Privado. Rel. Edinea Oliveira Tavares. Data de Julgamento: 22/05/2018. DJe 28/05/2018) (grifo nosso).

Portanto, considerando ser fato incontroverso o atraso na entrega do imóvel adquirido pelo agravante e a
presunção de dano advindo deste, nos termos da atual jurisprudência desta E. Corte, configuram-se
observados os requisitos da probabilidade do direito e do perigo de dano ou risco ao resultado útil do
processo.

Apesar de ser devida a indenização a título de lucros cessantes ao autor, importa atentar ao fato de que
não é possível retroagir os efeitos da tutela antecipada à data anterior ao ajuizamento da ação, isto é, a
partir da mora das Construtoras.

O autor, ora agravante, pleiteou a concessão da tutela recursal para que as agravadas fossem
condenadas à indenização por danos materiais, a título de lucros cessantes, no valor de 1% (um por
cento) ao mês, desde janeiro/2015 até a entrega do bem.

De fato, vem entendendo a jurisprudência pátria que o termo inicial do pagamento de lucros cessantes é o
dia seguinte ao final do cômputo do prazo de tolerância para a entrega do imóvel, porém, em sede de
tutela antecipada, não se pode esquecer que seus efeitos devem operar de forma ex nunc, não podendo,
portanto, retroagir.
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TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 6926/2020 - Segunda-feira, 22 de Junho de 2020

Veja-se que não se esta dizendo, nesse momento, que os lucros cessantes não são devidos entre a mora
da construtora e o ajuizamento da ação, mas sim que os valores pretéritos ao requerimento da tutela
somente poderão ser apreciados no momento do julgamento do mérito da demanda.

Afinal, o objetivo da concessão liminar de lucros cessantes não é propiciar o enriquecimento de seu
requerente, é voltado, na verdade, em atender uma necessidade de urgência daquele que teve um direito
provavelmente violado até o julgamento definitivo da demanda.

Nesse sentido, o E. Tribunal do Estado do Pará possui entendimento:

AGRAVO DE INSTRUMENTO. ATRASO DE ENTREGA DE IMOVEL ADQUIRIDO. TUTELA


ANTECIPADA QUE DEFERIU LUCROS CESSANTES EM 0.5% SOBRE O VALOR DO IMÓVEL.
PRESUMIDOS. ENTENDIMENTO STJ. LUCROS CESSANTES RETROATIVOS. IMPOSSIBILIDADE. 1.
A inexecução do contrato de compra e venda, consubstanciada na ausência de entrega do imóvel na data
acordada acarreta o pagamento de indenização por lucros cessantes presumidos, sendo que o percentual
de 0,5 % (meio por cento) sobre o valor do imóvel mostra-se condizente com os julgados desta Corte. 2.
Os valores pretéritos à data de ajuizamento da ação devem ser apreciados no momento do
julgamento do mérito da demanda, motivo pelo qual, não há como se arbitrar os lucros cessantes a
partir da data da mora das Construtoras, vez que a tutela antecipada deferida possui efeitos ex-
nunc. 3. Recurso Conhecido e Parcialmente provido. (TJ-PA. AI 0006320-12.2017.8.14.0000. 2ª Turma de
Direito Privado. Rel. Edinea Oliveira Tavares. Julgamento em 30/10/2017. DJe 30/10/2017) (grifo nosso).

Ante o exposto, com fulcro na interpretação conjunta do artigo 932, VIII c/c artigo 133, XI, ‘d’ do Regimento
Interno deste E. Tribunal, CONHEÇO e DOU PARCIAL PROVIMENTO ao Agravo de Instrumento para,
confirmar a liminar antes deferida que concedeu a tutela antecipada para que as Construtoras agravadas
façam o depósito em juízo, mensalmente até o 5º dia útil do mês, dos lucros cessantes fixados em 0,5%
(zero vírgula cinco por cento) do valor do contrato atualizado pelo mesmo índice neste fixado, por
representar o valor do imóvel, nos termos da fundamentação supra.

Após o trânsito em julgado, remetam-se estes autos ao juízo ‘a quo’, dando-se baixa na distribuição deste
Relator.

Belém-PA, data registrada no sistema.

JOSÉ ROBERTO PINHEIRO MAIA BEZERRA JÚNIOR

Desembargador – Relator

Número do processo: 0803931-50.2019.8.14.0000 Participação: AGRAVANTE Nome: CONSTRUTORA


LEAL MOREIRA LTDA Participação: ADVOGADO Nome: EDUARDO TADEU FRANCEZ BRASIL OAB:
13179/PA Participação: AGRAVANTE Nome: FILADELFIA INCORPORADORA LTDA Participação:
ADVOGADO Nome: EDUARDO TADEU FRANCEZ BRASIL OAB: 13179/PA Participação: AGRAVADO
Nome: ANTONIO EDUARDO LEITE DA SILVA Participação: ADVOGADO Nome: ALVIMAR PIO
APARECIDO JUNIOR OAB: 22451/PA Participação: AGRAVADO Nome: CAROLINA NASCIMENTO
LEMOS BARBOZA Participação: ADVOGADO Nome: ALVIMAR PIO APARECIDO JUNIOR OAB:
22451/PA

PODER JUDICIÁRIO
TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DO PARÁ
GABINETE DESEMBARGADOR JOSÉ ROBERTO PINHEIRO MAIA BEZERRA JUNIOR
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TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 6926/2020 - Segunda-feira, 22 de Junho de 2020

AGRAVO DE INSTRUMENTO (202):0803931-50.2019.8.14.0000


AGRAVANTE: CONSTRUTORA LEAL MOREIRA LTDA, FILADELFIA INCORPORADORA LTDA
Nome: CONSTRUTORA LEAL MOREIRA LTDA
Endereço: Rua João Balbi, 167, - até 814/815, Nazaré, BELéM - PA - CEP: 66055-280
Nome: FILADELFIA INCORPORADORA LTDA
Endereço: Rua João Balbi, - até 814/815, Nazaré, BELéM - PA - CEP: 66055-280
Advogado: EDUARDO TADEU FRANCEZ BRASIL OAB: PA13179-A Endereço: desconhecido
AGRAVADO: ANTONIO EDUARDO LEITE DA SILVA, CAROLINA NASCIMENTO LEMOS BARBOZA
Nome: ANTONIO EDUARDO LEITE DA SILVA
Endereço: Travessa Prainha, 315, Marambaia, BELéM - PA - CEP: 66620-140
Nome: CAROLINA NASCIMENTO LEMOS BARBOZA
Endereço: Travessa Prainha, 315, Marambaia, BELéM - PA - CEP: 66620-140
Advogado: ALVIMAR PIO APARECIDO JUNIOR OAB: PA22451-A Endereço: TV PADRE EUTIQUIO,
2540, - de 3576/3577 ao fim, CONDOR, BELéM - PA - CEP: 66065-058
DECISÃO MONOCRÁTICA

Trata-se de Agravo de Instrumento interposto por CONSTRUTORA LEAL MOREIRA LTDA. e


FILADÉLFIA INCORPORADORA LTDA., em face de decisão proferida pelo Juízo da 7ª Vara Cível e
Empresarial de Belém/PA, nos autos da Ação de Rescisão Contratual c/c Devolução de Quantias Pagas,
Indenização por Danos Materiais e Morais e Pedido de Tutela de Urgência (processo eletrônico n°
0858686-28.2018.8.14.0301), movida por ANTONIO EDUARDO LEITE DA SILVA e CAROLINA
NASCIMENTO LEMOS BARBOZA DA SILVA, que deferiu parcialmente o pedido de tutela de urgência
antecipada, com base no artigo 300 do CPC, para determinar a suspensão da exigibilidade do contrato
firmado entre as partes, bem como para determinar às rés que se abstenham de efetuar qualquer
cobrança do saldo devedor e/ou inscrever os nomes dos autores nos cadastros de inadimplentes, sob
pena de multa diária de R$ 200,00 (duzentos reais). Determinou, ainda, que as rés, no prazo de 10 (dez)
dias, procedam ao depósito em Juízo dos valores pagos pelos autores, com exceção do valor
correspondente à taxa de comissão de corretagem, podendo reter o percentual previsto em contrato.

Em suas razões recursais (Num. 1760246 – Pág. 1/18), as agravantes sustentam, preliminarmente, a
nulidade da decisão agravada, uma vez que foi proferida contra uma das partes sem o prévio contraditório,
violando as disposições dos artigos 9º e 10º do CPC.

No mérito, alegam a impossibilidade da concessão da tutela satisfativa, uma vez que o seu deferimento
exauriu a questão de mérito, implicando em perigo de irreversibilidade da medida, pelo o que a tutela não
merece ser concedida, conforme disposição do artigo 300, § 3° do CPC.

Ademais, entendem que não restaram comprovado nos autos os requisitos autorizadores da tutela
antecipada, pelo o que pugnam por sua revogação.

E, por fim, as agravantes entendem que o juízo ‘a quo’ incorreu em erro ao determinar a devolução dos
valores pagos, com retenção do percentual previsto em contrato, em uma única parcela. Alegam que o
contrato, assinado entre as partes, previu que a devolução de 50% (cinquenta por cento) dos valores
pagos será realizada em tantas prestações mensais quantas tiverem sido as prestações pagas, pelo o que
virou lei entre as partes, devendo prosperar.

Requereu efeito suspensivo, o qual foi indeferido por decisão monocrática de lavra deste Relator (Num.
1866575 – Pág. 1/3).

As Construtoras insurgiram-se da decisão por meio de Agravo Interno (Num. 2075549 – Pág. 1/7),
requerendo a reforma da decisão com a consequente atribuição do efeito suspensivo pleiteado.

Apesar de devidamente intimada, não houve oferta de contrarrazões aos recursos por parte dos
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TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 6926/2020 - Segunda-feira, 22 de Junho de 2020

agravados.

Éo relatório.

DECIDO.

Conheço do Agravo de Instrumento, eis que preenchidos os requisitos de admissibilidade recursal.

Em sede preliminar, as Construtoras agravantes requerem a nulidade do decisium, uma vez que foi
proferida sem o prévio contraditório, incorrendo na violação aos artigos 9º e 10º do CPC, todavia, entendo
que não assiste razão as agravantes.

Apesar do princípio da vedação à decisão surpresa ser máxima no Código de Processo Civil, observa-se
do próprio dispositivo que o intitula menciona algumas exceções a sua aplicação, dentre as quais
encontra-se a tutela provisória de urgência:

Art. 9º Não se proferirá decisão contra uma das partes sem que ela seja previamente ouvida.

Parágrafo único. O disposto no caput não se aplica:

I - à tutela provisória de urgência;

II - às hipóteses de tutela da evidência previstas no art. 311, incisos II e III ;

III - à decisão prevista no art. 701.

Sendo assim, dado que a hipótese dos autos foi o deferimento de uma tutela provisória de urgência, não
há que se falar em sua violação. Nesse sentido, destaco entendimento deste E. Tribunal:

AGRAVO DE INSTRUMENTO – AÇÃO DE INDENIZAÇÃO POR DANOS MORAIS E MATERIAIS -


LUCROS CESSANTES C/C PEDIDO DE LIMINAR – PRELIMINAR DE CERCEAMENTO DE DEFESA
REJEITADA – MÉRITO - AGRAVO INTERNO PREJUDICADO – FEITO DEVIDAMENTE INSTRUÍDO
PARA APRECIAÇÃO DO MÉRITO - ATRASO DE OBRA - DECISÃO DE PRIMEIRO GRAU QUE
DEFERIU O PAGAMENTO DE LUCROS CESSANTES EM SEDE DE TUTELA ANTECIPADA -
POSSIBILIDADE – LUCROS CESSANTES PRESUMIDOS – PEDIDO DE MINORAÇÃO DO VALOR
ARBITRADO – IMPOSSIBILIDADE – VALOR QUE SE MOSTRA DENTRO DOS PARÂMENTROS DE
MERCADO – RECURSO CONHECIDO E DESPROVIDO. À UNANIMIDADE. 1. PRELIMINAR DE
CERCEAMENTO DE DEFESA. 1.1. Em sede de preliminar, arguiu a nulidade da decisão ora
recorrida, sob o fundamento de que o Juízo ad quo proferiu a decisão ora recorrida, sem antes lhe
oportunizar o prévio contraditório, salientando que nenhuma decisão pode ser proferida contra
uma das partes sem que esta seja previamente ouvida, no entanto, a decisão que determinou a
abstenção de alienação do imóvel, objeto de litígio, trata de tutela provisória de urgência, afastando
assim, a aplicabilidade do caput do 9º do CPC, como quer fazer crer o ora recorrente, assim, não
assiste razão as agravantes quanto a alegação de cerceamento de defesa, impondo-se assim a
rejeição da preliminar em exame. [...] 2.7. Recurso conhecido e DESPROVIDO, mantendo a decisão ora
vergastada em integralidade. À unanimidade. (TJ-PA. AI 0805567-85.2018.8.14.0000. 2ª Turma de Direito
Privado. Rel. MARIA DE NAZARE SAAVEDRA GUIMARAES. Julgado em 2019-10-29. Publicado em
2019-10-31) (grifo nosso).

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AGRAVO DE INSTRUMENTO. 1 - PRELIMINAR SUSCITADA PELA AGRAVANTE DE VIOLAÇÃO DO


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PRINCIPIO DA VEDAÇÃO DA DECISÃO SURPRESA E AUSÊNCIA DE CONTRADITÓRIO.


PRELIMINAR REJEITADA. EXCEÇÃO EXPRESSAMENTE DISPOSTA NO ART. ART. 9º, PARÁGRAFO
ÚNICO, I DO CPC. 2- PRELIMINAR SUSCITADA PELA AGRAVANTE DE NULIDADE DA DECISÃO
AGRAVADA POR FALTA DE FUNDAMENTAÇÃO. OFENSA AO PRINCIPIO CONSTITUCIONAL DA
MOTIVAÇÃO DAS DECISÕES JUDICIAIS. ACOLHIDA. A DECISÃO NÃO DISPÔS DE MOTIVAÇÃO
ADEQUADA A PERMITIR O CONHECIMENTO DOS MOTIVOS QUE LEVARAM AO DEFERIMENTO DA
TUTELA DE URGÊNCIA. OFENSA AO ARTIGO 93, IX DA CONSTITUIÇÃO FEDERAL E ART. 489, §1º, I
e III DO CPC. ACOLHIMENTO DA PRELIMINAR. DECISÃO GUERRADA NULA POR FALTA DE
FUNDAMENTAÇÃO. 3- AGRAVO DE INSTRUMENTO CONHECIDO E PROVIDO. (TJ-PA. AI 0801332-
12.2017.8.14.0000. 1ª Turma de Direito Privado. Rel. JOSE ROBERTO PINHEIRO MAIA BEZERRA
JUNIOR. Julgado em 2019-04-01. Publicado em 2019-04-02) (grifo nosso).

Dito isto, rejeito a preliminar arguida.

No mérito, pleiteiam as agravas a revogação da tutela antecipada, uma vez que entendem não terem
restado demonstrado nos autos os requisitos autorizadores de sua concessão.

Pois bem. Partindo dos fatos narrados acima, com amparo no conjunto probatório produzido nos autos,
passo a apreciar a alegação de ausência dos requisitos ensejadores da concessão da tutela antecipada.

Para a concretização da tutela antecipada, o artigo 300 do CPC, determina que devem ser demonstrados
por seu requerente a probabilidade do direito e o perigo de dano ou risco ao resultado útil do processo.

Analisando os autos de primeiro grau, verifico que a data prevista para a entrega do imóvel era outubro de
2017, conforme cláusula 4.6.1 do quadro resumo do contrato de compra e venda (Num. 6672412 – Pág.6),
que, somada à cláusula de tolerância de 180 (cento e oitenta) dias (cláusula 4.6.2), temos uma
prorrogação da data da entrega para abril de 2018.

Entretanto, até o presente momento não há noticias que a unidade objeto do contrato foi concluída, logo,
restou suficientemente demonstrado o descumprimento contratual por parte das Construtoras.

Tendo por base este atraso, os autores ajuizaram ação de rescisão contratual, objetivando a devolução
integral das quantias pagas, acrescida da devida correção.

A respeito da matéria, o Superior Tribunal de Justiça editou a súmula 543 por meio da qual regulamentou
a rescisão nos contratos de compra e venda, cujo enunciado ora se transcreve:

Súmula nº 543 do STJ - Na hipótese de resolução de contrato de promessa de compra e venda de imóvel
submetido ao Código de Defesa do Consumidor, deve ocorrer a imediata restituição das parcelas
pagas pelo promitente comprador – integralmente, em caso de culpa exclusiva do promitente
vendedor/construtor, ou parcialmente, caso tenha sido o comprador quem deu causa ao desfazimento.

Nessa esteira de raciocínio, mesmo considerando eventual culpa dos autores, ora agravados, estes
possuem direito a imediata restituição, ainda que parcial, dos valores pagos.

Desta forma, não há como prosperar as razões das agravantes no sentido de que a restituição se opere
em tantas prestações mensais quantas tiverem sido as prestações pagas, dado que dessa maneira, a
restituição não seria imediata, conforme preceituado pela súmula.

Atente-se, ainda, que, diferentemente do que entendem as agravantes, o deferimento da liminar não
exauriu a questão de mérito, uma vez os autores requereram a restituição integral dos valores pagos e o
juízo ‘a quo’ deferiu liminarmente, tão somente, a devolução do percentual previsto no contrato, isto é, o
valor incontroverso.
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TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 6926/2020 - Segunda-feira, 22 de Junho de 2020

Ademais, importa ressaltar que é direito do comprador requerer, a qualquer tempo, a rescisão contratual,
não sendo razoável que este continue a custear um contrato o qual não tem mais interesse, muito menos
que sofra as consequências de eventual inadimplência.

Assim, resta ao judiciário definir os ônus dessa rescisão, o que vai depender da conclusão de quem
concorreu para sua causa, questão esta que ainda está sob judice.

Dito isso, entendo que não há risco de irreversibilidade da medida, já que mesmo que a sentença viesse a
reconhecer a culpa dos autores na rescisão contratual, pela avença, eles teriam direito a receber os
valores pagos com as deduções cabíveis, o que foi observado pelo juízo ‘a quo’ na decisão combatida.

Nesse sentido, destaco:

AGRAVO DE INSTRUMENTO – AÇÃO DE RESCISÃO CONTRATUAL – PRELIMINAR DE NÃO


CONHECIMENTO DO RECURSO REJEITADA – MÉRITO: TUTELA DE URGÊNCIA DEFERIDA –
PREENCHIMENTO DOS REQUISITOS PREVISTOS NO ART. 300 DO CPC - ATRASO NA ENTREGA
DE OBRA – DETERMINAÇÃO DE DEPÓSITO DE 50% DO VALOR PAGO PELA COMPRADORA –
CABIMENTO – OBSERVÂNCIA DA SÚMULA 543 DO STJ – SUSPENSÃO DO CONTRATO E
ABSTENÇÃO DE INSCRIÇÃO NOS ÓRGÃOS DE PROTEÇÃO AO CRÉDITO - POSSIBILIDADE –
PEDIDO QUE VISA RESCINDIR O CONTRATO – DECISÃO QUE DEVE SER MANTIDA - RECURSO
CONHECIDO E DESPROVIDO. [...] 2.4- Quanto à suspensão do contrato firmado entre as partes,
vislumbra-se presente o requisito da verossimilhança da alegação, pois a parte autora pretende a
rescisão dos contratos com a devolução dos valores pagos. 2.5- Nesse sentido, motivo não há para
que permaneça obrigada a arcar com o pagamento das parcelas e a sofrer as consequências de
eventual inadimplência. 2.6-Da mesma forma, não merece reparos a determinação do Juízo de 1º
grau para que a parte agravante se abstenha de incluir o nome da autora, ora agravada, nos
cadastros de inadimplentes, justamente porque a mesma não deve sofrer as consequências de
eventual inadimplência se a sua intenção é rescindir o contrato. 2.7-Forçoso salientar ainda, que a
tutela de urgência deferida pelo Juízo de 1º grau não esgota o mérito da ação, sendo certo que há outros
pedidos a serem analisados por aquele Juízo no decorrer da instrução probatória, inclusive, em relação a
quem deu causa à rescisão do contrato. 2.8-Desta feita, não merece reparos a decisão ora vergastada
proferida pelo Juízo de 1º grau, devendo ser mantida em todos os seus termos. 3- Recurso conhecido e
desprovido (TJ-PA. AI 0804287-79.2018.8.14.0000. 2ª Turma de Direito Privado. Rel. Mara de Nazaré
Saavedra Guimarães. Julgado em 18/02/2020. DJe 20/02/2020) (grifo nosso).

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PROCESSUAL CIVIL. AGRAVO DE INSTRUMENTO. AÇÃO DE RESCISÃO CONTRATUAL. AQUISIÇÃO


DE UNIDADE IMOBILIÁRIA COM ATRASO SUPERIOR A 21 MESES, AO TEMPO DA PROPOSITURA
DA AÇÃO. TUTELA ANTECIPADA PARCIALMENTE DEFERIDA, PARA FINS APENAS DE
DETERMINAR A RESOLUÇÃO CONTRATUAL E A SUSPENSÃO DA COBRANÇA DOS VALORES
DEVIDOS. RECURSO QUE SUSTENTA A AUSÊNCIA DOS REQUISITOS PARA A CONCESSÃO DA
TUTELA DE URGÊNCIA, LEGALIDADE DA CLÁUSULA DE TOLERÃNCIA E LEGALIDADE DA
COBRANÇA, CONSIDERANDO A MORA DO AGRAVADO. RECURSO IMPROVIDO. I- LEGALIDADE DA
CLÁUSULA DE TOLERÂNCIA: A questão alegada não é objeto da decisão agravada, que se limitou a
suspender a cobrança de parcelas vincendas e declarar a resolução contratual; II- RESOLUÇÃO
CONTRATUAL EM SEDE DE TUTELA ANTECIPADA. POSSIBILIDADE. A boa-fé contratual não obriga
as partes a se manterem vinculadas, mas apenas resolve, em cada caso, as perdas e danos das
questões discutidas. II- SUSPENSÃO DAS COBRANCAS: Parece ilógico obrigar o adquirente a
pagar as parcelas vincendas de imóvel que não deseja mais adquirir, ausente também a possibilidade
de irreversibilidade da medida, considerando que a decisão recorrida não traz determinação de
antecipação de valores. III- Presentes os requisitos da tutela antecipada. Decisão mantida. RECURSO
DESPROVIDO. (TJ-PA. AI 0012986-63.2016.8.14.0000. 1ª Turma de Direito Privado. Rel. Gleide Pereira
de Moura. Julgamento em 29/05/2018. DJe 12/06/2018) (grifo nosso).
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TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 6926/2020 - Segunda-feira, 22 de Junho de 2020

Desta forma, entendo que não há razões para reformar a decisão agravada, visto que presentes os
requisitos autorizadores da concessão da tutela pleiteada, nos termos do artigo 300 do CPC.

Ante o exposto, com fulcro no art. 932, IV, ‘a’ do CPC e na interpretação conjunta do art. 932, VIII c/c
artigo 133, XI, ‘d’ do Regimento Interno deste E. Tribunal, CONHEÇO, porém, NEGO PROVIMENTO ao
Agravo de Instrumento, mantendo a decisão em todos os seus termos, conforme fundamentação supra.

No que se refere ao Agravo Interno interposto, NÃO CONHEÇO do Recurso, nos termos do artigo 932, III
do CPC, por restar prejudicado, ante o julgamento do presente Agravo de Instrumento.

Após o trânsito em julgado, remetam-se estes autos ao juízo ‘a quo’, dando-se baixa na distribuição deste
Relator.

Belém-PA, data registrada no sistema.

JOSÉ ROBERTO PINHEIRO MAIA BEZERRA JÚNIOR

Desembargador – Relator

Número do processo: 0800966-36.2018.8.14.0000 Participação: AGRAVANTE Nome: M. S. A. DA COSTA


- ME Participação: ADVOGADO Nome: ELIOMAR FERREIRA DE ANDRADE OAB: 91 Participação:
AGRAVADO Nome: BANCO PAN S.A. Participação: ADVOGADO Nome: ELAINE CRISTINA VICENTE
DA SILVA STEFENS OAB: 127104/SP Participação: ADVOGADO Nome: FABIO RUIZ CERQUEIRA OAB:
162881/SP Participação: ADVOGADO Nome: FELIPE ANDRES ACEVEDO IBANEZ OAB: 27117/PA
Participação: ADVOGADO Nome: MARISTELA ROCHA RUIZ CERQUEIRA OAB: 162889/SP

PODER JUDICIÁRIO
TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DO PARÁ
GABINETE DESEMBARGADOR JOSÉ ROBERTO PINHEIRO MAIA BEZERRA JUNIOR
AGRAVO DE INSTRUMENTO (202):0800966-36.2018.8.14.0000
AGRAVANTE: M. S. A. DA COSTA - ME
Nome: M. S. A. DA COSTA - ME
Endereço: Travessa Primeiro de Maio, 1098, - até 1036/1037, Saudade II, CASTANHAL - PA - CEP:
68740-160
Advogado: ELIOMAR FERREIRA DE ANDRADE OAB: 91-A Endereço: desconhecido
AGRAVADO: BANCO PAN S.A.
Nome: BANCO PAN S.A.
Endereço: Avenida Paulista, 2240, - de 2134 ao fim - lado par, Bela Vista, SãO PAULO - SP - CEP: 01310-
300
Advogado: ELAINE CRISTINA VICENTE DA SILVA STEFENS OAB: SP127104 Endereço: GARAPEBA,
251, APTO 213, CHACARA KLABIN, SãO PAULO - SP - CEP: 04116-210 Advogado: FABIO RUIZ
CERQUEIRA OAB: SP162881 Endereço: BOA ESPERANCA, 267, APTO 111, TATUAPE, SãO PAULO -
SP - CEP: 03408-000 Advogado: FELIPE ANDRES ACEVEDO IBANEZ OAB: PA27117-A Endereço:
INTERLAGOS, 871, APTO 133, JD UMUARAMA, SãO PAULO - SP - CEP: 04661-901 Advogado:
MARISTELA ROCHA RUIZ CERQUEIRA OAB: SP162889 Endereço: BOA ESPERANCA, 267, APTO 111,
TATUAPE, SãO PAULO - SP - CEP: 03408-000
DECISÃO MONOCRÁTICA

Trata-se de AGRAVO DE INSTRUMENTO interposto por M. S. A. DA COSTA - ME, em face da decisão


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TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 6926/2020 - Segunda-feira, 22 de Junho de 2020

proferida pelo Juízo da 1ª Vara Cível e Empresarial de Castanhal que, nos autos da Ação de Busca e
Apreensão (processo 0000221-15.2016.8.14.0015) proposta pelo BANCO PAN S.A, deferiu a liminar de
busca e apreensão do veículo descrito na inicial.

A agravante, em suas razões recursais (id. 422143 – pág. 4/13), após síntese dos fatos, pugnou pela
reforma da decisão diante da sua não constituição em mora, uma vez que a notificação extrajudicial foi
recebida por pessoa e endereço diferentes do indicado no contrato.

Levantou a aplicação da Teoria do Adimplemento Substancial ao contrato, eis que pago grande parte das
parcelas do contrato.

Ao final, requereu a concessão de efeito suspensivo ao recurso, com o conhecimento e provimento do


recurso.

Em decisão monocrática de id. 457205 - págs. 1/2, indeferi o pedido de concessão de efeito suspensivo.

De acordo com certidão de id. 614790 – pág.1, decorrido o prazo legal, não foram apresentadas as
contrarrazões ao recurso.

Constam dois pedidos de reconsideração de id. 509342 – págs. 1/4 e 526123 – págs. 1 e documentos
526124 – págs. 1/3.

Éo relatório.

Decidirei monocraticamente.

O presente recurso comporta julgamento imediato com fulcro na interpretação conjunta do art. 932, V, a e
b e VIII, do CPC c/c art. 133, XII, a e b, do Regimento Interno deste E. TJPA.

Inicialmente, a agravante, em suas razões, insurge-se contra a decisão que deferiu liminarmente a busca e
apreensão do veículo litigioso, com fundamento na sua não constituição em mora em razão da notificação
extrajudicial ter sido recebida por terceira pessoa em endereço equivocado.

Como cediço, a busca e apreensão será possível quando a parte devedora se encontrar em mora, como
disciplina o art. 3º, do Decreto-Lei n.º 911/1969, in verbis: “Art. 3º O proprietário fiduciário ou credor
poderá, desde que comprovada a mora, na forma estabelecida pelo §2º do art. 2º, ou o
inadimplemento, requerer contra o devedor ou terceiro a busca e apreensão do bem alienado
fiduciariamente, a qual será concedida liminarmente, podendo ser apreciada em plantão judiciário”.

Portanto, para efetivar-se a busca e apreensão é imprescindível que reste comprovada a configuração da
mora do devedor fiduciante, conforme entendimento consolidado através da Súmula n.º 72 do STJ: “A
comprovação da mora é imprescindível à busca e apreensão do bem alienado fiduciariamente”.

Sabe-se, ainda, que nos termos do artigo 2º do DL n.º 911/69, a comprovação da mora poderá se dá por
meio de notificação extrajudicial, a qual será considerada válida se entregue no endereço do domicílio do
devedor, ainda que a notificação não seja recebida por ele.

Analisando atentamente a documentação acostada aos autos, constato a juntada do contrato firmado
entre as partes (id. 422638 – págs. 2/5), no qual constam todas as informações necessárias à
compreensão da avença.
340
TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 6926/2020 - Segunda-feira, 22 de Junho de 2020

Além disso, consta também a notificação extrajudicial e o seu AR – Aviso de Recebimento (id. 422385 –
págs. 3/4), com recebimento atestado pela Srª Maria das Graças de S. Rosário, no endereço Tv. 1º de
maio, 1068, Saudade II, Castanhal, o que aparentemente comprovaria a constituição em mora da
recorrente.

Entretanto, diante do conjunto probatório acostado aos autos pela agravante, dentre os quais, declaração
de unidade consumidora da Rede Celpa (id. 422566 – pág. 2), comprovante de energia (id. 509343 – pág.
2), descritivo IPTU da Prefeitura de Castanhal (id. 509343 – págs. 3/4), e, em especial, declaração da Srª
Maria das Graças de Souza Rosário atestando ter no mês de agosto de 2015 recebido do funcionário dos
Correios e Telégrafos, em sua residência, documento que inadvertidamente, só foi tomar conhecimento de
seu conteúdo, quando o referido funcionário já tinha saído do local (id. 526124 – pág. 1), comprovam que
a recebedora da notificação extrajudicial acima mencionada, residente à Tv. 1º de maio, 1104, Pirapora,
Castanhal, comprovante da Cosanpa (id. 509344 – pág. 1/2), evidentemente, recebeu a correspondência
(notificação extrajudicial) equivocamente pensando ser sua, sem atestar a indicação do endereço correto,
o que denota a não efetivação da devida notificação extrajudicial da recorrente.

Tal entendimento, fica ainda mais claro, diante da proximidade dos endereços indicados, primeiro o da
recorrente, Tv. 1º de maio, 1098, Saudades II, e o da Srª Maria das Graças de S. Rosário que
efetivamente recebeu a notificação, Tv. 1º de maio, 1104, Pirapora, distante um do outro em apenas 6
(seis) metros, consoante consulta realizada no Google Maps.

Acrescento, ainda, que os bairros indicados nos endereços analisados são adjacentes, estando os locais
indicados situados entre as suas áreas limítrofes.

Deste modo, firmo o convencimento de que não houve prova da regular constituição em mora da
devedora, ora agravante, pelo merece reforma a liminar de busca e apreensão deferida em sede de 1º
grau.

Acerca da matéria, colacionam-se as seguintes jurisprudências:

DIREITO PROCESSUAL CIVIL. APELAÇÃO CÍVEL. AÇÃO DE BUSCA E APREENSÃO. INEXISTÊNCIA


DE ENTREGA DE NOTIFICAÇÃO NO ENDEREÇO DO DEVEDOR. AUSÊNCIA DE PROVA DA
CONSTITUIÇÃO EM MORA. CARÊNCIA DE AÇÃO. FALTA DE PRESSUPOSTO DE CONSTITUIÇÃO,
DESENVOLVIMENTO VÁLIDO E REGULAR DO PROCESSO. VIOLAÇÃO DA SÚMULA 72, DO STJ.
EXTINÇÃO DO PROCESSO SEM RESOLUÇÃO DO MÉRITO. ARTIGO 485, I E IV, CPC VIGENTE.
INCIDÊNCIA. MANUTENÇÃO DA SENTENÇA. I - Nos contratos com alienação fiduciária em garantia,
a mora constitui-se ex re, tornando-se imprescindível para o ajuizamento da Ação de Busca e
Apreensão, a comunicação ao devedor do seu inadimplemento, através de carta expedida pelo
Cartório de Títulos e Documentos, com a comprovação da entrega e recebimento. II - Versa a
Súmula 72, do STJ: "A comprovação da mora é imprescindível à busca e apreensão do bem
alienado fiduciariamente". III - A notificação foi enviada pelo Cartório de Títulos e Documentos para
o devedor, mas não há prova da sua entrega ao destinatário no seu endereço. Tal requisito se faz
necessário para o deferimento da liminar pleiteada, bem como para o prosseguimento da Ação de
Busca e Apreensão, intentada pelo Apelante em face da parte Apelada. IV - Evidenciado que agiu
acertadamente o juiz sentenciante ao extinguir o processo, sem julgamento do mérito, por carência de
ação, já que a notificação do devedor é pressuposto de constituição e de desenvolvimento válido e regular
da Ação de Busca e Apreensão, impõe-se a manutenção da sentença extintiva, em consonância com os
termos do artigo 485, I e IV, do CPC/2015. APELO CONHECIDO E NÃO PROVIDO. (TJBA, Apelação nº
0306017-27.2012.8.05.0039, Quarta Câmara Cível, Relator: Des. ROBERTO MAYNARD FRANK,
Publicado em: 15/02/2017).

“AGRAVO DE INSTRUMENTO. ALIENAÇÃO FIDUCIÁRIA. AÇÃO DE BUSCA E APREENSÃO.


NOTIFICAÇÃO EXTRAJUDICIAL ENCAMINHADA A ENDEREÇO DISTINTO DO DOMICÍLIO DO
DEVEDOR. AFRONTA A SÚMULA 72 DO STJ. Para a constituição em mora do devedor é necessária
a notificação extrajudicial/protesto prévio ao ajuizamento da lide, inclusive, para viabilizar ao
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TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 6926/2020 - Segunda-feira, 22 de Junho de 2020

devedor a purga da mora extrajudicialmente e escapar dos efeitos da jurisdição. O


encaminhamento de notificação ao endereço diverso do constante no contrato e não recepcionado
pelo próprio devedor torna inválida a constituição em mora. Ação julgada extinta, diante da
ausência de pressupostos processuais, nos termos do artigo 485, IV, do CPC. AÇÃO DE BUSCA E
APREENSÃO EXTINTA, DE OFÍCIO, SEM RESOLUÇÃO DE MÉRITO. PREJUDICADO EXAME DO
AGRAVO DE INSTRUMENTO”. (Agravo de Instrumento Nº 70075267062, Décima Quarta Câmara Cível,
Tribunal de Justiça do RS, Relator: Roberto Sbravati, Julgado em 22/09/2017).

“AGRAVO DE INSTRUMENTO - BUSCA E APREENSÃO - MEDIDA LIMINAR - REQUISITOS DO


DECRETO-LEI 911/69 - AUSÊNCIA - INDEFERIMENTO. O Decreto-Lei 911/69 é disciplinador
específico das ações de busca e apreensão de bem dado em garantia fiduciária, sendo que o
deferimento da liminar não se submete aos requisitos genéricos da plausibilidade do direito e
perigo de dano irreparável exigidos para as tutelas emergenciais em geral. Restando evidenciado
nos autos que a notificação extrajudicial fora remetida para endereço diverso daquele declinado no
contrato, é de se indeferir a liminar de busca e apreensão, já que não comprovada a válida
constituição em mora do devedor. Recurso provido. (TJMG - Agravo de Instrumento-Cv
1.0000.16.093282-8/001, Relator(a): Des.(a) Amorim Siqueira , 9ª CÂMARA CÍVEL, julgamento em
08/08/2017, publicação da súmula em 10/08/2017)

Nesse sentido é o entendimento do STJ:

“AGRAVO INTERNO NO AGRAVO EM RECURSO ESPECIAL. BUSCA E APREENSÃO.


CONSTITUIÇÃO EM MORA DO DEVEDOR. NOTIFICAÇÃO. DOMICÍLIO DO DEVEDOR. VIA POSTAL.
SÚMULA Nº 83/STJ. DESCARACTERIZAÇÃO DA MORA. AJUIZAMENTO DE AÇÃO REVISIONAL.
INVIABILIDADE. 1. O tribunal local decidiu de acordo com a jurisprudência do Superior Tribunal de
Justiça no sentido de que é válida a notificação extrajudicial, para a constituição em mora do
devedor, desde que recebida no endereço de seu domicílio por via postal e com aviso de
recebimento. Precedente. 2. O simples ajuizamento de ação revisional não descaracteriza a mora, nem
mesmo quando o reconhecimento de abusividade incidir sobre os encargos inerentes ao período de
inadimplência contratual. Precedentes. 3. Agravo interno não provido. (AgInt no AREsp 863.320/MS, Rel.
Min. Ricardo Villas Bôas Cueva, Terceira Turma, julgado em 28/03/2017, DJe 04/04/2017).

Nesse contexto, resta equivocada a decisão agravada que deferiu a liminar de busca e apreensão
requerida pelo agravado, mormente por não ter trazido aos autos a notificação extrajudicial válida,
requisito indispensável para caracterização da mora e, consequentemente, pressuposto para deferimento
da liminar de busca e apreensão.

Ante o exposto, nos termos do art. 932, inc. V, a e b, do CPC c/c art. 133, inc. XII, a e b do Regimento
Interno deste Tribunal de Justiça, CONHEÇO e DOU PROVIMENTO ao Agravo de Instrumento, para
cassar a liminar de busca e apreensão do bem, nos termos da fundamentação acima lançada.

Servirá cópia autenticada desta como mandado/ofício.

Ocorrendo o trânsito em julgado, dê-se ciência ao juízo “a quo” e associe-se o presente recurso aos autos
principais. Providencie-se a baixa na distribuição deste relator.

Belém(PA), data registrada no sistema.

JOSÉ ROBERTO PINHEIRO MAIA BEZERRA JÚNIOR

Desembargador Relator
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Número do processo: 0004529-43.2013.8.14.0066 Participação: APELANTE Nome: EDILBERTO


FERREIRA DA SILVA Participação: ADVOGADO Nome: LEONARDO DO COUTO SANTOS FILHO OAB:
58 Participação: ADVOGADO Nome: RICARDO DE QUEIROZ GUIMARAES OAB: 20667/PA Participação:
APELADO Nome: INSTITUTO NACIONAL DO SEGURO SOCIAL

PODER JUDICIÁRIO
TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DO PARÁ
SECRETARIA ÚNICA DAS TURMAS DE DIREITO PÚBLICO E PRIVADO

ATO ORDINATÓRIO

A Unidade de Processamento Judicial das Turmas de Direito Público e Privado do Tribunal de Justiça do
Estado do Pará intima a parte interessada para providenciar o recolhimento de custas referentes ao
processamento do recurso de Agravo Interno, em atendimento à determinação contida no art. 33, § 10 da
Lei Ordinária Estadual nº 8.583/17.

19 de junho de 2020

Número do processo: 0854892-96.2018.8.14.0301 Participação: APELANTE Nome: MANOEL JUNIOR


MEDEIROS Participação: ADVOGADO Nome: ANGELA MARIA PEREZ GIMENEZ OAB: 7632/TO
Participação: ADVOGADO Nome: MARIANA NONATO OLIVEIRA ALVES OAB: 12529/PA Participação:
APELADO Nome: AOCP - ASSESSORIA EM ORGANIZACAO DE CONCURSOS PUBLICOS LTDA
Participação: ADVOGADO Nome: CAROLINA SANTOS DA SILVA OAB: 81353/PR Participação:
ADVOGADO Nome: CAMILA BONI BILIA OAB: 42674/PR Participação: ADVOGADO Nome: FABIO
RICARDO MORELLI OAB: 31310/PR Participação: APELADO Nome: SUPERINTENDENCIA DO
SISTEMA PENITENCIARIO DO ESTADO DO PARA Participação: ADVOGADO Nome: ELTON DA
COSTA FERREIRA OAB: 16144/PA Participação: AUTORIDADE Nome: MINISTERIO PUBLICO DO
ESTADO DO PARA

PODER JUDICIÁRIO
TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DO PARÁ
UNIDADE DE PROCESSAMENTO JUDICIAL DAS TURMAS DE DIREITO PÚBLICO E PRIVADO

ATO ORDINATÓRIO

A Unidade de Processamento Judicial das Turmas de Direito Público e Privado do Tribunal de Justiça,
intima a parte de que foi interposto Recurso sob o ID nº 2752945, estando facultada a apresentação de
contrarrazões, nos termos do artigo 1.030 do CPC/2015.

Belém, 19 de junho de 2020.

Número do processo: 0803738-10.2016.8.14.0301 Participação: APELANTE Nome: MARILENA DA


ROCHA CABRAL Participação: ADVOGADO Nome: PEDRO PAULO DA SILVA CAMPOS OAB: 1847/PA
Participação: ADVOGADO Nome: MAYTE SILVA PORTILHO OAB: 7661 Participação: APELADO Nome:
INSTITUTO DE GESTÃO PREVIDENCIÁRIA DO ESTADO DO PARÁ - IGEPREV Participação:
TERCEIRO INTERESSADO Nome: MINISTERIO PUBLICO DO ESTADO DO PARA
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TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 6926/2020 - Segunda-feira, 22 de Junho de 2020

PROCESSO Nº 0803738-10.2016.8.14.0301

DECISÃO MONOCRÁTICA

Na forma do art. 1.012, caput do CPC, recebo a apelação no duplo efeito.

Encaminhe-se para manifestação do Ministério Público.

Após, retornem conclusos a este Gabinete.

Belém/PA, 19 de junho de 2020.

Desa. LUZIA NADJA GUIMARÃES NASCIMENTO

Relatora

Número do processo: 0020212-79.2006.8.14.0301 Participação: APELANTE Nome:


SUPERINTENDENCIA EXECUTIVA DE MOBILIDADE URBANA DE BELEM Participação: APELADO
Nome: GENILSON TRINDADE BARBOSA Participação: ADVOGADO Nome: ELSON SANTOS ARRUDA
OAB: 87

PODER JUDICIÁRIO

TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DO PARÁ

2ª TURMA DE DIREITO PÚBLICO – REMESSA NECESSÁRIA E APELAÇÃO CÍVEL Nº 0020212-


79.2006.8.14.0301

RELATORA: DESEMBARGADORA LUZIA NADJA GUIMARÃES NASCIMENTO

APELANTE: SUPERINTENDÊNCIA EXECUTIVA DE MOBILIDADE URBANA DE BELÉM - SEMOB

ADVOGADAS: NORALINA BARROS PINHO DE SOUSA E SILVA (OAB/PA 11.906) E DRIELE BASTOS
MENDES (OAB/PA 20.329)

APELADO: GENILSON TRINDADE BARBOSA

ADVOGADO: ELSON SANTOS DE ARRUDA (OAB/PA 7.587)

EMENTA

APELAÇÃO CÍVEL. REMESSA NECESSÁRIA. TRANSPORTE IRREGULAR DE PASSAGEIROS.


CABIMENTO APENAS DE PENALIDADE DE MULTA E MEDIDA ADMINISTRATIVA DE RETENÇÃO DO
VEÍCULO. APREENSÃO INDEVIDA POR INEXISTÊNCIA DE PREVISÃO NO CTB. RECURSO
CONTRÁRIO À SÚMULA Nº 510 DO STJ, DECISÃO PROFERIDA NO RESP 1.144.810/MG SOB O RITO
DOS RECURSOS REPETITIVOS E JURISPRUDÊNCIA DOMINANTE NESTE TJPA. AUSÊNCIA DE
CONTRARIEDADE À DECISÃO PROFERIDA NA ACP Nº 2005.1.016950-8 - TJPA. RECURSO NÃO
PROVIDO. SENTENÇA MANTIDA EM REMESSA NECESSÁRIA.
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TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 6926/2020 - Segunda-feira, 22 de Junho de 2020

DECISÃO MONOCRÁTICA

Trata-se de apelação cível interposta pela Superintendência Executiva de Mobilidade Urbana de Belém –
SEMOB (CTBEL, à época da sentença) em face da sentença proferida pelo juízo da 2ª Vara da Fazenda
da Capital que concedeu a ordem em mandado de segurança impetrado por Genilson Trindade Barbosa.

A sentença combatida (ID Num. 1902453 - Pág. 1-4) tornou nulo o auto de infração que apreendeu o
veículo e determinou sua imediata restituição livre do pagamento de encargos decorrentes de estadia em
pátio e/ou remoção do bem, sob pena de multa diária de R$ 500,00 (quinhentos reais), limitada a R$
50.000,00 (cinquenta mil reais).

Irresignada, a SEMOB interpôs a presente apelação (ID Num. 1902454 - Pág. 1-11) alegando a
impossibilidade de julgamento monocrático do presente recurso, bem como a contrariedade da sentença
vergastada com a decisão que determinou a apreensão de todos os veículos que estivessem
transportando passageiros irregularmente (ação civil pública nº 2005.1.016950-8).

Justifica que a conduta de retenção do veículo adotada pelo órgão de trânsito ocorreu, portanto, em estrita
observância à decisão judicial transitada em julgado, cuja inobservância geraria sanções inclusive de
ordem criminal.

Requer, ao final, o provimento recursal para reforma da sentença com a declaração de improcedência do
pedido.

Decorreu in albis o prazo para apresentação de contrarrazões pelo apelado.

Regularmente distribuído, coube-me a relatoria do feito, ocasião em que o recebi somente no efeito
devolutivo.

O Ministério Público manifestou-se pelo conhecimento e desprovimento recursal.

Éo relatório. Decido monocraticamente.

Inicialmente, conheço de ofício da remessa necessária, por entender que o caso ora em análise, por se
tratar de sentença ilíquida contra a Fazenda Pública, se enquadra na hipótese prevista no artigo 475, I, do
CPC/73.

Presentes os pressupostos recursais, conheço da apelação. No mérito, entretanto, não merece


provimento, visto que a sentença recorrida está ancorada no ordenamento jurídico vigente e na
jurisprudência sedimentada acerca da temática.

O cerne da presente ação é a penalidade cabível em virtude da prática de infração de transporte


clandestino de bens e pessoas. Acerca do tema, o Código de Trânsito Brasileiro (CTB) assim dispõe:

“Art. 231. Transitar com o veículo:

VIII - efetuando transporte remunerado de pessoas ou bens, quando não for licenciado para esse fim,
salvo casos de força maior ou com permissão da autoridade competente:

Infração - média;

Penalidade - multa;

Medida administrativa - retenção do veículo;”


345
TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 6926/2020 - Segunda-feira, 22 de Junho de 2020

A infração de transporte clandestino de bens e pessoas é caracterizada como média, aplicando-se ao


infrator a penalidade de multa e, como medida administrativa, a retenção do veículo até que se resolva a
irregularidade, a qual não deve ser confundida com a penalidade de apreensão, que somente deve ser
aplicada nas hipóteses em que a legislação prevê tal punição para a infração cometida.

Portanto, a retenção é medida administrativa pela qual o agente de trânsito impede que o veículo seja
liberado até que a situação de irregularidade seja sanada, ocasião em que o veículo será restituído ao seu
proprietário independentemente do pagamento de multas e despesas com remoção e estadia por ausência
de cominação legal, segundo sedimentado pelo STJ no julgamento do REsp 1.144.810/MG sob o rito dos
recursos repetitivos e que continua sendo aplicado pela recente jurisprudência do Tribunal Superior:

ADMINISTRATIVO. TRANSPORTE RODOVIÁRIO INTERESTADUAL DE PASSAGEIROS.


IRREGULARIDADE. VIOLAÇÃO AO ART. 535 DO CPC/1973. INOCORRÊNCIA. APREENSÃO DO
VEÍCULO. LIBERAÇÃO CONDICIONADA AO PAGAMENTO DAS DESPESAS DE TRANSBORDO.
IMPOSSIBILIDADE.

1. Segundo a jurisprudência do Superior Tribunal de Justiça, firmada no REsp 1.144.810/MG, submetido


ao rito do art. 543-C do CPC/1973, afigura-se ilegal o condicionamento da liberação do automóvel ao
prévio pagamento de multas e despesas com transbordo, com fulcro no art. 231, VIII, do CTB, por
ausência de previsão legal.

2. O transporte de passageiros, sem a devida autorização, configura infração de trânsito que impõe
somente a pena de multa e, como medida administrativa, a mera retenção do veículo até que se resolva a
irregularidade, e não a sua apreensão, que abrange o recolhimento do bem ao depósito do órgão de
trânsito (ex vi do art. 262, § 2º, do CTB). Entendimento consolidado na Súmula 510 do STJ.

3. Encontrando-se o acórdão recorrido em harmonia com o entendimento desta Corte de Justiça, impõe-se
a incidência da Súmula 83 do STJ.

4. Recurso Especial não provido.

(REsp 1750606/SP, Rel. Ministro HERMAN BENJAMIN, SEGUNDA TURMA, julgado em 18/09/2018, DJe
27/11/2018)

Referido entendimento culminou na edição do enunciado da súmula nº 510 do STJ, que assim dispõe: “A
liberação de veículo retido apenas por transporte irregular de passageiros não está condicionada ao
pagamento de multas e despesas. (Súmula 510, PRIMEIRA SEÇÃO, julgada em 26/03/2014, DJe
31/03/2014).

Desse modo, na hipótese ora em analise, em se tratando de infração de trânsito em que a lei não prevê
penalidade de apreensão, mas simples medida administrativa de retenção, é ilegal e arbitrária a
apreensão do veículo, assim como o condicionamento da respectiva liberação ao pagamento de multas e
de despesas.

Ademais, não merece acolhimento a alegação recursal de que a sentença ora atacada contraria decisão
interlocutória proferida na ação civil pública nº 2005.1.016950-8 (processo CNJ nº 0005495-
20.2005.8.14.0301), a qual foi sentenciada em 10/01/2006 julgando procedente o pedido inicial para
declarar a “ilegalidade do transporte de passageiros em veículos como vans, peruas ou kombis e similares
no município de Belém, Estado do Pará, determinando-se que a requerida proceda a efetiva fiscalização,
coibindo a prática da atividade irregular e clandestina de passageiros”, sem, contudo, determinar a
apreensão de veículos.

Referida decisão fora confirmada em apelação pelo Acórdão nº 110.565 da 2ª Câmara Cível Isolada deste
TJPA, o qual transitou em julgado.
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TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 6926/2020 - Segunda-feira, 22 de Junho de 2020

Assim, resta claro que a determinação judicial na referida ACP foi no sentido de que órgão de controle ora
apelante proceda a efetiva fiscalização dos veículos visando coibir a prática da atividade irregular e
clandestina de passageiros, em observância ao CTB.

Não há autorização, portanto, para atuação arbitrária de aplicação de penalidade não prevista no CTB ou
outro diploma legal, ou seja, as decisões trazidas pelo apelante não legitimam a indevido ato de apreensão
perpetrado, razão pela qual a sentença merece ser mantida.

Este é o entendimento que vem sendo aplicado por esta Corte, senão vejamos:

“APELAÇÃO CÍVEL EM AÇÃO ORDINÁRIA DE ANULAÇÃO DE ATO ADMINISTRATIVO. APREENSÃO


DE VEÍCULO. TRANSPORTE REMUNERADO DE PASSAGEIRO SEM AUTORIZAÇÃO DO ÓRGÃO
COMPETENTE. DESCABIMENTO. AUSÊNCIA DE PREVISÃO LEGAL. RECURSO CONHECIDO E
IMPROVIDO. DECISÃO UNÂNIME.

1. A infração de trânsito consubstanciada no transporte remunerado de passageiros, sem a devida licença


do órgão competente, é considerada como de natureza média, apenada somente com multa e, como
medida administrativa, a simples retenção. Inteligência do artigo 231, VIII, do CTB.

2. Assim, em se tratando de infração de trânsito em que a lei não comina, em abstrato, penalidade de
apreensão, mas simples medida administrativa de retenção, mostra-se ilegal e arbitrária a constrição do
veículo objeto da lide por ausência de amparo legal. Precedente STJ.

3. Apelo conhecido e improvido. À unanimidade.”

(TJPA, 0022518-37.2008.8.14.0301, Ac. 192.789, Rel. ROBERTO GONCALVES DE MOURA, Órgão


Julgador 1ª TURMA DE DIREITO PÚBLICO, Julgado em 2018-05-28, Publicado em 2018-06-25)

***

APELAÇÃO CÍVEL. ADMINISTRATIVO. TRANSPORTE IRREGULAR DE PASSAGEIROS. VEÍCULO


APREENDIDO. NÃO CABIMENTO. PENALIDADE DE RETENÇÃO E PAGAMENTO DE MULTA -
LIBERAÇÃO NÃO CONDICIONADA AO PAGAMENTO DE OUTROS ENCARGOS. ENTENDIMENTO
FIRMADO PELO STJ POR MEIO DE RECURSO REPETITIVO. HONORÁRIOS ADVOCATÍCIOS.
REDUÇÃO. POSSIBILIDADE.

1- A sentença ilíquida proferida contra a União, o Estado, o Distrito Federal, o Município e as respectivas
autarquias e fundações de direito público está sujeita ao duplo grau de jurisdição;

2- Nos termos do art. 231, VIII, do CTB, em caso de transporte irregular de passageiros, é aplicável a
medida administrativa de retenção e o pagamento de multa; sendo, portanto, arbitrária e ilegal a
apreensão do veículo.

3- O STJ firmou entendimento, em julgamento de recursos repetitivos, no sentido de que é aplicável a


pena de retenção do veículo, com liberação sem condicionamento ao pagamento da multa e despesas;
(...)

5- Reexame necessário e recurso de apelação conhecidos. Apelação desprovida; em reexame, sentença


alterada nos termos da fundamentação.

(TJPA, 0025313-30.2008.8.14.0301, Ac. 178.721, Rel. CELIA REGINA DE LIMA PINHEIRO, Órgão
Julgador 1ª TURMA DE DIREITO PÚBLICO, Julgado em 2017-07-24, Publicado em 2017-08-02)

Ante o exposto e na companhia do parecer ministerial, com fulcro no que dispõe o art. 932, incisos IV, “a”
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e “b” e VIII do CPC/2015 c/c art. 133, XI, “a”, “b” e “d”, do RITJPA, nos termos da súmula nº 510 e do
acórdão proferido do REsp 1144810/MG sob o rito dos recursos repetitivos, ambos do STJ, conheço e
nego provimento à apelação, e, em sede de remessa necessária, mantenho a sentença
reexaminada.

Após o decurso do prazo recursal sem qualquer manifestação, certifique-se o trânsito em julgado e dê-se a
baixa no sistema LIBRA com a consequente remessa dos autos ao juízo de origem.

P.R.I.C.

Belém/PA, 19 de junho de 2020.

Desa. LUZIA NADJA GUIMARÃES NASCIMENTO

Relatora

Número do processo: 0002235-55.2014.8.14.0107 Participação: APELANTE Nome: MUNICIPIO DE DOM


ELISEU Participação: ADVOGADO Nome: ROMILDO ASSIS DE ALMEIDA JUNIOR OAB: 39 Participação:
APELADO Nome: RUSELANE SILVA DE ALMEIDA Participação: ADVOGADO Nome: THIAGO AGUIAR
SOUZA CUNHA OAB: 25050/PA

PROCESSO Nº 0002235-55.2014.8.14.0107

DECISÃO MONOCRÁTICA

Na forma do art. 1.012, caput do CPC, recebo a apelação no duplo efeito.

Encaminhe-se para manifestação do Ministério Público.

Após, retornem conclusos a este Gabinete.

Belém/PA, 19 de junho de 2020.

Desa. LUZIA NADJA GUIMARÃES NASCIMENTO

Relatora

Número do processo: 0014206-47.2011.8.14.0301 Participação: APELANTE Nome: ESTADO DO PARA


Participação: APELADO Nome: IVANEIDE CALIXTO DA CUNHA RIBEIRO Participação: ADVOGADO
Nome: ANA CAROLINA DOS SANTOS FERREIRA OAB: 8395/PA Participação: ADVOGADO Nome:
ANTONIO EDUARDO CARDOSO DA COSTA OAB: 9083/PA

PROCESSO Nº 0014206-47.2011.8.14.0301

DECISÃO MONOCRÁTICA
348
TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 6926/2020 - Segunda-feira, 22 de Junho de 2020

Na forma do art. 1.012, caput do CPC, recebo a apelação no duplo efeito.

Encaminhe-se para manifestação do Ministério Público.

Após, retornem conclusos a este Gabinete.

Belém/PA, 19 de junho de 2020.

Desa. LUZIA NADJA GUIMARÃES NASCIMENTO

Relatora

Número do processo: 0021020-06.2017.8.14.0028 Participação: APELANTE Nome: WANDESON


MENDES SILVA Participação: ADVOGADO Nome: GELVANIA APARECIDA DE AZEVEDO OAB:
15476/PA Participação: ADVOGADO Nome: PAMELA APARECIDA WOLFF OAB: 538 Participação:
APELADO Nome: SEGURADORA LIDER DOS CONSORCIOS DO SEGURO DPVAT S.A.

PODER JUDICIÁRIO
TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DO PARÁ
GABINETE DESEMBARGADOR JOSÉ ROBERTO PINHEIRO MAIA BEZERRA JUNIOR
APELAÇÃO CÍVEL (198):0021020-06.2017.8.14.0028
APELANTE: WANDESON MENDES SILVA
Nome: WANDESON MENDES SILVA
Endereço: desconhecido
Advogado: PAMELA APARECIDA WOLFF OAB: 538-A Endereço: Avenida Castelo Branco, 1782, - até
1864/1865, Novo Horizonte, MARABá - PA - CEP: 68502-430 Advogado: GELVANIA APARECIDA DE
AZEVEDO OAB: PA15476-A Endereço: Avenida Castelo Branco, 1782 A, azevedo advocacia, Novo
Horizonte, MARABá - PA - CEP: 68502-430
APELADO: SEGURADORA LIDER DOS CONSORCIOS DO SEGURO DPVAT S.A.
Nome: SEGURADORA LIDER DOS CONSORCIOS DO SEGURO DPVAT S.A.
Endereço: RUA SENADOR DANTAS, Nº 74., - de 58 ao fim - lado par, CENTRO, RIO DE JANEIRO - RJ -
CEP: 20031-205
Advogado: MARILIA DIAS ANDRADE OAB: PA14351-A Endereço: RUA HUMBELINO JOSE DE
OLIVEIRA, - de 702/703 a 1750/1751, JARDIM INDEPENDENTE I, ALTAMIRA - PA - CEP: 68373-113
Advogado: LUANA SILVA SANTOS OAB: PA16292-A Endereço: AVENIDA GENERALISSIMO
DEODORO, - até 1226 - lado par, UMARIZAL, BELéM - PA - CEP: 66055-240
DECISÃO MONOCRÁTICA

Trata-se de Apelação Cível interposta perante este Egrégio Tribunal de Justiça por WANDESON MENDES
SILVA, nos autos da Ação de Cobrança de Seguro Obrigatório – DPVAT c/c Pedido de Indenização por
Danos Morais (processo nº 0021020-06.2017.8.14.0028) ajuizada em desfavor de SEGURADORA LÍDER
DOS CONSÓRCIOS DE SEGURO DPVAT, ora apelada, em razão da decisão proferida pelo juízo da 1ª
Vara Cível e Empresarial da Comarca de Marabá – PA, que julgou parcialmente procedente o pedido do
autor, julgando extinto o processo com resolução de mérito, nos termos do art. 487, I do CPC, para
condenar a seguradora apelada ao pagamento de indenização no valor de R$ 2.362,50 (dois mil, trezentos
e sessenta e dois reais e cinquenta centavos), acrescidos de correção monetária desde a data do sinistro
e juros de mora a contar da citação. Em razão da sucumbência recíproca, as custas foram rateadas entre
as partes, e honorários sucumbenciais fixados em 10% (dez por cento) do valor da condenação,
suspensos em razão da concessão da gratuidade da justiça ao autor/apelante.
349
TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 6926/2020 - Segunda-feira, 22 de Junho de 2020

Em suas razões recursais, sob o Num. 2146284 – pág. 1/12, o apelante alega, no mérito: a) do equívoco
acerca do valor do pagamento do seguro DPVAT; e b) da indenização por dano moral. Requer o
conhecimento e provimento do recurso, para a reforma da sentença.

Contrarrazões recursais sob o Num. 2146288 – pág. 13 e Num. 2146289 – pág. 1/14, nas quais a
ré/apelada requer a improcedência do recurso do apelante.

Éo relatório.

Decido.

O presente recurso comporta julgamento imediato com fulcro na interpretação conjunta do art. 932, IV, “a”
e VIII do CPC c/c art. 133, XI, “d”, do Regimento Interno deste Egrégio Tribunal de Justiça.

Preenchidos os requisitos de admissibilidade, conheço do recurso e passo à sua análise. Antes, chamo o
feito a ordem para determinar o desentranhamento das contrarrazões recursais, por serem intempestivas.
O Ato Ordinatório que intimou a apelada para a apresentação de contrarrazões foi publicado no dia
17/05/2019, na edição nº 6660/2019 do DJe, tendo sido estas protocoladas somente em 29/07/2019.
Providencie a UPJ.

O caso concreto se trata de acidente de trânsito ocorrido em 25/12/2016, relatado pela vítima
WANDESON MENDES SILVA, no Boletim de Ocorrência Policial sob o Num. 2146272 – pág. 16, tendo
informado que “(...) estava conduzindo sua motocicleta e um carro avançou o sinal e colidiu com o mesmo
causando lesões; Que foi conduzido pelo SAMU para o hospital municipal de Marabá e foi atendido
prontuário nº 207979 pelo médico Dr. Juarez Ribeiro de Paula CRM/PA 13032 e diagnosticado com fratura
exposta na perna direita sendo necessário procedimento cirúrgico; (...)”.

Constato que a petição inicial foi instruída com documentos diversos, dentre os quais destaco: (i) cópia de
Boletim de Ocorrência Policial registrado na Polícia Civil, sob o Num. 2146272 – pág. 16; (ii) cópia de
laudo pericial expedido no dia 09/10/2017, pelo Centro de Perícias Científicas “Renato Chaves”, sob o
Num. 2146272 – pág. 17/18; e (iii) cópia da tramitação administrativa junto a seguradora apelada, sob o
Num. 2146272 – pág. 15.

A seguradora apelada apresentou contestação sob o Num. 2146275 – pág. 1/15, tendo sido realizada
audiência no dia 04/10/2018 (Num. 2146277 – pág. 1/2), ato no qual o juízo singular determinou a
realização de perícia para avaliar a invalidez e o seu grau de repercussão.

O apelante apresentou réplica sob o Num. 2146278 – pág. 1/8 e a perícia determinada pelo juízo singular
se deu em 18/02/2019, com laudo anexado sob o Num. 2146279 – pág. 3/4, cuja conclusão foi pela
ocorrência de invalidez parcial incompleta do membro inferior direito.

O juízo de 1º grau proferiu despacho sob o Num. 2146279 – pág. 5, determinando a intimação das partes
para que se manifestassem sobre o laudo, tendo estas se manifestado em razões finais. Primeiro a
apelada, sob o Num. 2146280 – pág. 1/3, depois o apelante, sob o Num. 2146281 – pág. 1/3, tendo sido o
feito sentenciado sob o Num. 2146283 – pág. 1/5.

Pois bem. Com efeito, é sabido que o pagamento do seguro obrigatório DPVAT será efetuado mediante
prova do acidente e do dano decorrente, independentemente da existência de culpa, bastando para tanto
a apresentação da documentação necessária. Nestes termos, o apelante discorda a respeito da decisão
do juízo de 1º grau, por entender que a invalidez verificada em sua perna direita corresponde ao
percentual de perda de 70% (setenta por cento) da tabela anexa a lei nº 6.194/74, cujo valor seria de R$
9.450,00 (nove mil, quatrocentos e cinquenta reais).
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TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 6926/2020 - Segunda-feira, 22 de Junho de 2020

As medidas provisórias nº 340/2006 e 451/2008, convertidas respectivamente nas Leis nº 11.482/2007 e


11.945/2009, trouxeram importantes modificações à lei de regência do seguro obrigatório – DPVAT. Os
citados diplomas implementaram a mensuração da indenização a ser paga conforme o dano sofrido em
razão de acidente, com base em tabela anexa ao diploma legal mencionado, elaborada pelo Conselho
Nacional de Seguros Privados. Vejamos:

Art. 3º. Os danos pessoais cobertos pelo seguro estabelecido no art. 2o desta Lei compreendem as
indenizações por morte, por invalidez permanente, total ou parcial, e por despesas de assistência médica
e suplementares, nos valores e conforme as regras que se seguem, por pessoa vitimada: (Redação dada
pela Lei nº 11.945, de 2009). (Produção de efeitos).

(...)

§1o No caso da cobertura de que trata o inciso II do caput deste artigo, deverão ser enquadradas na
tabela anexa a esta Lei as lesões diretamente decorrentes de acidente e que não sejam suscetíveis de
amenização proporcionada por qualquer medida terapêutica, classificando-se a invalidez permanente
como total ou parcial, subdividindo-se a invalidez permanente parcial em completa e incompleta, conforme
a extensão das perdas anatômicas ou funcionais, observado o disposto abaixo: (Incluído pela Lei nº
11.945, de 2009). (Produção de efeitos).

I - quando se tratar de invalidez permanente parcial completa, a perda anatômica ou funcional será
diretamente enquadrada em um dos segmentos orgânicos ou corporais previstos na tabela anexa,
correspondendo a indenização ao valor resultante da aplicação do percentual ali estabelecido ao valor
máximo da cobertura; e (Incluído pela Lei nº 11.945, de 2009). (Produção de efeitos).

II - quando se tratar de invalidez permanente parcial incompleta, será efetuado o enquadramento da perda
anatômica ou funcional na forma prevista no inciso I deste parágrafo, procedendo-se, em seguida, à
redução proporcional da indenização que corresponderá a 75% (setenta e cinco por cento) para as perdas
de repercussão intensa, 50% (cinquenta por cento) para as de média repercussão, 25% (vinte e cinco por
cento) para as de leve repercussão, adotando-se ainda o percentual de 10% (dez por cento), nos casos de
sequelas residuais. (Incluído pela Lei nº 11.945, de 2009). (Produção de efeitos).

Nos casos de invalidez permanente, a indenização deve ser calculada com base no percentual da lesão,
conforme prevê a Súmula nº 474, do STJ, que dispõe:

STJ. Súmula nº 474: A indenização do seguro DPVAT, em caso de invalidez parcial do beneficiário, será
paga de forma proporcional ao grau da invalidez.

Desta forma, tenho que manter a sentença é medida que se impõe, eis que se encontra de acordo com o
estabelecido no art. 3º, II, da Lei 6.194/74, alterada pela Lei 11. 482/07, e Súmula 474 do STJ, senão
vejamos: conforme o laudo firmado pelo perito nomeado, sob o Num. 2146279 – pág. 3/4, o acidente
automobilístico resultou em perda anatômica e/ou funcional completa de um dos membros inferiores, em
grau leve, possuindo então o apelante o direito de receber indenização derivada do seguro obrigatório no
percentual de 25% (vinte e cinco por cento) de 70% (setenta por cento) de R$ 13.500,00 (treze mil e
quinhentos reais), cujo valor é R$ 2.362,50 (dois mil, trezentos e sessenta e dois reais e cinquenta
centavos).

Sobre os consectários legais, digo que a correção monetária deve incidir a partir da data da ocorrência do
sinistro, 25/12/2016, conforme Súmula nº 580 do STJ. Vejamos:

Súmula nº 580: A correção monetária nas indenizações do seguro DPVAT por morte ou invalidez, prevista
no § 7º do art. 5º da Lei nº 6.194/1974, redação dada pela Lei nº 11.482/2007, incide desde a data do
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TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 6926/2020 - Segunda-feira, 22 de Junho de 2020

evento danoso.

Quanto aos juros de mora, reputo correta a aplicação feita pelo juízo singular, pois são devidos a partir da
citação válida, nos termos da Súmula nº 426 do STJ:

Súmula nº 426. Os juros de mora na indenização do seguro DPVAT fluem a partir da citação.

Sobre os danos morais alegados, entendo incabíveis pois, embora a Seguradora tenha se recusado ao
pagamento da indenização devida a título de Seguro DPVAT, o fez mediante envio de carta ao apelante,
conforme informado no documento sob o Num. 2146272 – pág. 15. Ou seja, a mera recusa no pagamento
da indenização não é capaz de gerar o dano psicológico ou trauma interior que venha a justificar a
condenação da seguradora ao pagamento dos danos morais alegados. Trago julgados desta Egrégia
Corte de Justiça, por suas 02 (duas) Turmas de Direito Privado:

APELAÇÃO CÍVEL. AÇÃO DE ORDINÁRIA DE COBRANÇA DE SEGURO DPVAT. INDENIZAÇÃO


FIXADA EM R$13.500,00. MORTE DO SEGURADO. OBRIGAÇÃO SOLIDÁRIA. TODOS OS
HERDEIROS PODEM PLEITEAR ISOLADAMENTE A INDENIZAÇÃO. NÃO HÁ NULIDADE QUANDO
NÃO DECORRER PREJUÍZO DA AUSÊNCIA DE INTERVENÇÃO DO MINISTÉRIO PÚBLICO. O VALOR
DO SEGURO DPVAT COBRE EVENTUAIS DANOS MORAIS. JURISPRUDÊNCIA DO STJ. O FATO DE
O AUTOR ESTAR AMPARADO PELA JUSTIÇA GRATUITA NÃO IMPEDE A CONDENAÇÃO DO RÉU
AO PAGAMENTO DE HONORÁRIOS SUCUMBENCIAIS. RECURSO PROVIDO EM PARTE SOMENTE
PARA AFASTAR A CONDENAÇÃO DA SEGURADORA AO PAGAMENTO DE DANOS MORAIS.
(2018.05145967-96, Não Informado, Rel. MARIA FILOMENA DE ALMEIDA BUARQUE, Órgão Julgador 1ª
TURMA DE DIREITO PRIVADO, Julgado em 2019-02-18, publicado em 2019-02-18)

EMENTA: APELAÇÃO CÍVEL. AÇÃO DE COBRANÇA DE SEGURO DPVAT. ACIDENTE DE TRÂNSITO.


GRADAÇÃO DA INDENIZAÇÃO. PAGAMENTO ADMINISTRATIVO QUE É CORRETO. INDENIZAÇÃO
POR DANOS MORAIS. AUSÊNCIA DE DEMONSTRAÇÃO DE DESCASO DA SEGURADORA.
INOCORRÊNCIA. RECURSO CONHECIDO E DESPROVIDO. 1. A mensuração do valor devido em
decorrência de lesão permanente em 75% da mão esquerda onde o valor a ser pago é de 75% do valor
obtido em 70% do teto estabelecido, que perfaz a indenização no valor de R$ 7.087,50 (sete mil e oitenta
e sete reais e cinquenta centavos). 2. O valor pago administrativamente pela apelada foi correto diante do
identificado pela tabela de quantificações da indenização. 3. Não foi configurado ato ilícito pela
apelada/requerida, que inclusive efetuou o correto pagamento em via administrativa. Para definir eventuais
danos morais, deve-se demonstrar descaso da seguradora, o que não ocorreu no caso em tela. 4.
Recurso Conhecido e Desprovido. (2017.05059107-86, Não Informado, Rel. EDINEA OLIVEIRA
TAVARES, Órgão Julgador 2ª TURMA DE DIREITO PRIVADO, Julgado em 2017-11-29, publicado em
2017-11-29) (grifei)

Posto isto, CONHEÇO E NEGO PROVIMENTO ao recurso de apelação interposto, na esteira da


fundamentação exposta, por se tratar da melhor medida de Direito ao caso concreto, nos termos da
interpretação conjunta do art. 932, IV, “a” e VIII, do CPC c/c art. 133, XI, “d”, do Regimento Interno do TJ –
PA.

Transitando em julgado esta decisão, dê-se baixa na distribuição deste relator.

Belém – PA, em data registrada no sistema.

José Roberto Pinheiro Maia Bezerra Junior

Desembargador – Relator
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TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 6926/2020 - Segunda-feira, 22 de Junho de 2020

Número do processo: 0803787-42.2020.8.14.0000 Participação: AGRAVANTE Nome: VELLUMA


JHOYNER FERNANDES MAGNO Participação: ADVOGADO Nome: SOLIMAR MACHADO CORREA
OAB: 14428/PA Participação: AGRAVADO Nome: BANCO VOLKSWAGEN S.A. Participação:
ADVOGADO Nome: CAMILA DE ANDRADE LIMA OAB: 29889/BA

PODER JUDICIÁRIO
TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DO PARÁ
GABINETE DESEMBARGADOR JOSÉ ROBERTO PINHEIRO MAIA BEZERRA JUNIOR
AGRAVO DE INSTRUMENTO (202):0803787-42.2020.8.14.0000
AGRAVANTE: VELLUMA JHOYNER FERNANDES MAGNO
Nome: VELLUMA JHOYNER FERNANDES MAGNO
Endereço: Passagem Dona Ana, s/n, Apto 301,Bl. 27, Centro, ANANINDEUA - PA - CEP: 67040-690
Advogado: SOLIMAR MACHADO CORREA OAB: PA14428-A Endereço: desconhecido
AGRAVADO: BANCO VOLKSWAGEN S.A.
Nome: BANCO VOLKSWAGEN S.A.
Endereço: Rua Volkswagen, 291, Jabaquara, SãO PAULO - SP - CEP: 04344-020

DECISÃO MONOCRÁTICA

Trata-se de recurso de Agravo de Instrumento com pedido de tutela antecipada recursal (Num. 2998709-
Pág.1/10) interposto por VELLUMA JHOYNER FERNANDES MAGNO, em face de decisão prolatada pelo
Juízo da 15ª Vara Cível e Empresarial de Belém-PA, nos autos da AÇÃO REVISIONAL DE CONTRATO
C/C REPETIÇÃO DE INDÉBITO C/C PEDIDO DE TUTELA DE URGÊNCIA (processo eletrônico nº
0829895-78.2020.814.0301), ajuizada pelo agravante, em face de BANCO VOLKSWAGEN S.A, que
indeferiu o pedido de tutela antecipada de urgência requerida no sentido de impedir o agravado de excutir
o bem objeto da garantia fiduciária, bem como, impedir a inclusão do nome da agravante em órgãos de
restrição de crédito e de que seja expedida guia para pagamento do valor que considera incontroverso.

Alega que celebrou com o agravado contrato de financiamento de veículo.

Aduz que a existência de diversos seguros que totalizaram o valor de R$ 4.557,68 (quatro mil, quinhentos
e cinquenta e sete reais e sessenta e oito centavos).

Assevera que foram incluídas no contrato de financiamento despesas de cadastro e despesas do


emitente, ambas totalizando o montante de R$ 863,33, ressaltando que, pela falta de informação quanto a
cobrança desses serviços, verifica-se que sequer foram efetivamente prestados.

Alega que há irregularidade no financiamento, tendo em vista que, conforme laudo contábil, elaborado pelo
agravante, o valor pago de entrada não foi abatido do valor financiado.

Defende que o valor cobrado pelo veículo fora superior ao previsto na tabela FIPE.

Afirma que a taxa de juros capitalizados efetivamente praticados são superiores aos que constam no
contrato, tendo em vista que a taxa de juros aplicada no contrato é de 1,49% ao mês e 19,42% ao ano,
todavia, alega que na realidade fora aplicada 2,15% ao mês e 103,38% ao ano, fundamentando em laudo
contábil, por si, elaborado.

Defende que a taxa juros praticada no contrato é superior à taxa de juros do Banco Central para o período
da contratação, tendo em vista que a taxa média mensal divulgada pelo BACEN era de 1,29% ao mês e
16,62% ao ano.
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TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 6926/2020 - Segunda-feira, 22 de Junho de 2020

Requer a concessão de tutela antecipada recursal para que seja autorizado o pagamento da parcela que
alega ser incontroversa, no importe de R$ 662,35, ou, caso o entendimento seja o de que se deve utilizar o
valor do veículo conforme descrito no contrato, que seja autorizado a consignação das parcelas no importe
de R$ 1.229,18. Requer também que seja determinado que o agravado se abstenha de incluir o nome da
agravante em órgãos de proteção de crédito e que o bem, ofertado em garantia, seja mantido em sua
posse até ulterior decisão. No mérito requer a reforma da decisão guerreada.

Éo necessário.

DECIDO.

A agravante é beneficiaria da gratuidade de justiça, conforme decisão proferida nos autos do processo de
primeiro grau (Num. 2998710-Pág.1/5), motivo pelo qual está dispensada do recolhimento das custas
recursais.

Analisando os autos, verifica-se que as partes celebraram Cédula de Crédito Bancário de financiamento
de veículo, na qual está prevista a prática de “juros prefixados e capitalizados” no percentual de 1.49%
(um vírgula quarenta e nove porcento) ao mês e de 19,42% (dezenove vírgula quarenta e dois por cento)
ao ano, conforme se depreende da cláusula II – Características da Operação de Crédito – quadro 1”.
(Num. 2998711-Pág.37).

Verifica-se, com isso, que o contrato celebrado prevê expressamente a modalidade de juros na
modalidade de juros capitalizados.

Assim sendo, evidente que a juros praticados no presente caso é na modalidade capitalizados.

Diante disso, passo a analisar os pontos tratados no presente recurso.

Com relação ao argumento de que a taxa de juros pratica no contrato é superior ao de mercado, ressalto
que o próprio agravante junta em seu recurso histórico de juros praticados individualmente por cada
instituição financeira na época da celebração do seu contrato, emitido pelo BACEN, em que não fica
demonstrada, ao menos em tese, a discrepância da taxa de juros praticada no contrato celebrado. (Num.
2998711-Pág.42).

Ainda, o agravado junta em sua contestação, nos autos eletrônicos principais, histórico da média dos juros
praticados na época de celebração do contrato também emitido pelo BACEN, no qual vislumbra-se que a
taxa média de juros praticados, no período da contratação (agosto/2019), foi de 20,10% a.a e 1,54% a.m
(Num. 17605700-Pág.1, dos autos eletrônicos principais), portanto, em tese, verifica-se, inclusive, que a
taxa média praticada pelo mercado à época da contratação fora maior que a taxa aplicada no contrato,
celebrado com a agravante.

Portanto, ao menos em sede de cognição sumária, não vislumbro a alegada discrepância entre a taxa de
juros aplicadas no contrato e a taxa média praticada pelo mercado na época da contratação.

Com relação ao argumento de que a taxa de juros prevista no contrato não corresponde com a taxa de
juros efetivamente praticada, esclareço que, analisando o laudo contábil juntado aos autos (Num.
2998711-Pág.55), verifica-se que o próprio, utilizando os dados informando no contrato celebrado (taxas
de juros mensais, valor do financiamento e prazo do financiamento), aplicados em formula constante no
laudo, consegue alcançar o mesmo valor de parcelas mensal, ora cobrado pelo contrato utilizando-se a
tabela price.

Com relação ao valor do veículo, supostamente superior ao valor da tabela FIPE, esclareço que a referida
tabela se trata apenas de demonstração de preço médio de veículos, de modo que não tem, ao menos em
354
TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 6926/2020 - Segunda-feira, 22 de Junho de 2020

sede de cognição sumária, caráter vinculante. Ademais, cumpre ressaltar também que a agravante, ao
menos em tese, na época da contratação, estava ciente do valor que o veículo estava lhe sendo vendido.

No que diz respeito as alegações de que foram incluídas despesas de cadastro, ressalto que, ao menos
nesta análise de cognição sumária, sua inclusão no contrato é válida.

Nesse sentido, cito o seguinte entendimento jurisprudencial:

CIVIL E PROCESSUAL CIVIL. RECURSO ESPECIAL. CONTRATO DE FINANCIAMENTO COM


GARANTIA DE ALIENAÇÃO FIDUCIÁRIA. DIVERGÊNCIA. CAPITALIZAÇÃO DE JUROS. JUROS
COMPOSTOS. MEDIDA PROVISÓRIA 2.170-36/2001. RECURSOS REPETITIVOS. CPC, ART. 543-C.
TARIFAS ADMINISTRATIVAS PARA ABERTURA DE CRÉDITO (TAC), E EMISSÃO DE CARNÊ (TEC).
EXPRESSA PREVISÃO CONTRATUAL. COBRANÇA. LEGITIMIDADE. PRECEDENTES. MÚTUO
ACESSÓRIO PARA PAGAMENTO PARCELADO DO IMPOSTO SOBRE OPERAÇÕES FINANCEIRAS
(IOF). POSSIBILIDADE.

(...) 7. Permanece legítima a estipulação da Tarifa de Cadastro, a qual remunera o serviço de


"realização de pesquisa em serviços de proteção ao crédito, base de dados e informações
cadastrais, e tratamento de dados e informações necessários ao inicio de relacionamento
decorrente da abertura de conta de depósito à vista ou de poupança ou contratação de operação
de crédito ou de arrendamento mercantil, não podendo ser cobrada cumulativamente" (Tabela
anexa à vigente Resolução CMN 3.919/2010, com a redação dada pela Resolução 4.021/2011

(...). (STJ - REsp: 1251331 RS 2011/0096435-4, Relator: Ministra MARIA ISABEL GALLOTTI, Data de
Julgamento: 28/08/2013, S2 - SEGUNDA SEÇÃO, Data de Publicação: DJe 24/10/2013) (grifo nosso).

Sendo assim, considerando a expressa previsão contratual da cobrança da taxa de cadastro no valor de
R$ 495,00 (quatrocentos e noventa e cinco reais), conforme cláusula “ 4- Especificações gerais do Crédito
Consolidadas” ( 2998711-Pág.37) – entendo, ao menos em sede de cognição sumária que não há o que
se falar em abusividade.

No que tange ao argumento de que fora incluída a chamada despesa do emitente, esclareço que, a sua
inclusão, por si só, não é considerada abusiva, desde que o serviço seja efetivamente prestado e o valor
não se mostre abusivo. Nesse sentido, cito o seguinte entendimento jurisprudencial:

EMENTA 1) DIREITO BANCÁRIO, DO CONSUMIDOR E PROCESSUAL CIVIL. REVISIONAL. CÉDULA


DE CRÉDITO BANCÁRIO. SUFICIÊNCIA DA PROVA DOCUMENTAL PARA ANÁLISE DO PLEITO
REVISIONAL. CERCEAMENTO DE DEFESA PELO JULGAMENTO ANTECIPADO DA LIDE.
INOCORRÊNCIA. TESE RECURSAL QUE NÃO CONTRAPÕE OS FUNDAMENTOS DA SENTENÇA.
VIOLAÇÃO À DIALETICIDADE. NÃO CONHECIMENTO

(...)

3) DIREITO BANCÁRIO E DO CONSUMIDOR. REVISIONAL. CÉDULA DE CRÉDITO BANCÁRIO.


TARIFAS ADMINISTRATIVAS. TARIFA DE REGISTRO DO CONTRATO (DESPESAS DO EMITENTE).
SERVIÇO COMPROVADAMENTE PRESTADO. VALORES PROPORCIONAIS. POSSIBILIDADE DE
COBRANÇA.

a) No que tange à cobrança da Despesa do Emitente (Registro de Contrato), tem-se que o Superior
Tribunal de Justiça, por meio do julgamento do Recurso Especial nº. 1.578.526/SP - Tema 958
firmou a tese de que é possível o repasse ao consumidor, desde que a cobrança corresponda a um
serviço efetivamente prestado e que o valor não se mostre abusivo.
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b) No caso, reputa-se legal a cobrança da Despesa do Emitente (Registro de Contrato),


considerando que os serviços foram efetivamente prestados e que os valores cobrados não se
mostram abusivos

(TJ-PR - APL: 00529588520138160001 PR 0052958-85.2013.8.16.0001 (Acórdão), Relator:


Desembargador Leonel Cunha, Data de Julgamento: 16/03/2020, 5ª Câmara Cível, Data de Publicação:
31/03/2020)

(grifo nosso)

Assim sendo, em que pese os argumentos da agravante, não restou evidenciado, neste momento
processual, a não prestação do serviço.

No que tange aos argumentos de que foram incluídos diversos seguros no contrato de financiamento,
ressalto que, analisando os autos principais, verifica-se, ao menos nesta análise de cognição sumária que
o agravado juntou em sua contestação a cópia dos contratos dos seguros constantes na CCB de forma
individual, ou seja, consta nos autos principais os contratos de cada seguro incluído na Cédula de Crédito
Bancária, todos com a assinatura da agravante (Num. 16954600-Pág.1 (contratação de seguro de
acidentes pessoais), Num. 16954601-Pág.1 (seguro franquia), Num. 16954602-Pág.1 (GAP), Num.
16954604-Pág. 1 (seguro de proteção financeira). Assim sendo, ao menos nesta análise de cognição
sumária, com base no princípio do pacta sunt servanda, resta evidenciado que a agravante contratou os
referidos seguros.

Por fim, com relação ao argumento de que o valor da entrada do automóvel não está deduzido do
financiamento, esclareço que restou evidenciado, conforme cláusula 4- Especificações Gerais do Crédito
Consignado do contrato celebrado (Num. 2998711-Pág.37), o que o referido valor fora, ao menos em tese,
abatido do saldo final do financiamento.

Isto posto, em sede de cognição sumária, não vislumbro a presença dos requisitos ensejadores à
concessão da tutela antecipada recursal pretendida, eis que não demonstrado os requisitos previstos no
art. 300 do CPC, motivo pelo qual a indefiro.

Intime-se o agravado, na forma prescrita no inciso II do art. 1.019 do Código de Processo Civil, para
que responda no prazo de 15 (quinze) dias, sendo-lhe facultado juntar a documentação que entender
necessária ao julgamento do recurso.

Servirá a cópia da presente decisão como mandado/ofício.

Após, conclusos.

Belém, data registrada no sistema.

JOSÉ ROBERTO PINHEIRO MAIA BEZERRA JÚNIOR

DESEMBARGADOR- RELATOR
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Número do processo: 0037262-07.2011.8.14.0301 Participação: APELANTE Nome: INSTITUTO DE


PREVIDENCIA E ASSISTENCIA DO MUNICIPIO DE BELEM Participação: APELADO Nome: IVANIZA DE
ABREU MENDES Participação: ADVOGADO Nome: MICHELE ANDREA DA ROCHA OLIVEIRA OAB:
403

PROCESSO Nº 0037262-07.2011.8.14.0301

ÓRGÃO JULGADOR: 2ª TURMA DE DIREITO PÚBLICO

RECURSO: REMESSA NECESSÁRIA/APELAÇÃO CÍVEL

COMARCA DE BELÉM (2ª VARA DE FAZENDA PÚBLICA DA CAPITAL)

APELANTE: INSTITUTO DE PREVIDÊNCIA E ASSISTÊNCIA DO MUNICÍPIO DE BELÉM - IPAMB


(PROCURADOR MUNICIPAL: GUSTAVO AZEVEDO RÔLA – OAB/PA Nº 11.271)

APELADO: IVANIZA DE ABREU MENDES (ADVOGADA: MICHELE ANDRÉA DA ROCHA OLIVEIRA-


OAB/PA 15.403-B)

PROCURADORA DE JUSTIÇA: LEILA MARIA MARQUES DE MORAES

RELATOR: DES. LUIZ GONZAGA DA COSTA NETO

EMENTA: REEXAME NECESSÁRIO E APELAÇÃO CÍVEL. PABSS. PLANO DE ASSISTÊNCIA


BÁSICA À SAÚDE E SOCIAL. CONCESSÃO DE TRATAMENTO MÉDICO QUIMIOTERÁPICO.
ALEGAÇÃO DE QUE O TRATAMENTO PLEITEADO NÃO É ABRANGIDO PELA MODALIDADE
BÁSICA DO PLANO DE SAÚDE. AFASTADA. TRATAMENTO INDISPENSÁVEL À SAÚDE. DIREITO
CONSTITUCIONAL. ART. 196 DA CF/88. RECURSO CONHECIDO E DESPROVIDO. EM REEXAME
NECESSÁRIO SENTENÇA MANTIDA.

I – Reexame Necessário e Apelação Cível contra a decisão do juízo de primeiro grau que condenou o
Réu, ora Apelante, a obrigação de custear o tratamento quimioterápico, independente de financiamento,
afim de garantir seu direito à vida, bem como anulou os contratos de financiamento celebrados entre as
partes.

II – Com a vigência da Lei nº 9.656/98, não há possibilidade de se negar a cobertura de tratamento


quimioterápico e radioterápico, pois a quimioterapia está compreendida dentre as exigências mínimas do
plano referencial instituído pelo seu art. 10, tendo em vista que o art. 12, II, d do mesmo diploma em
comento estabelece que não poderão ser excluídos da cobertura as sessões de quimioterapia e
radioterapia, conforme prescrição do médico assistente.

III – A alegação do IPAMB quando da não cobertura do tratamento na modalidade básica, não poderia ter
sido invocada como escusa para concessão do tratamento indicado à Autora, em decorrência da
gravidade da doença que possuía, que por si só justifica, o custeio do tratamento por parte do IPAMB, na
medida em que comprovada a urgência e de obrigatória cobertura pelo plano.

IV- Os dispositivos constitucionais da Carta Magna que impõe a garantia do direito à vida e à saúde
integral não são programáticos. Ao contrário, devem ser prontamente cumpridos, por estarem intimamente
relacionados aos direitos e garantias individuais do ser humano. A jurisprudência pátria tem afirmado
sobre a obrigatoriedade das autarquias em prestar atendimento médico aos usuários (servidores) dos seus
respectivos planos de saúde, diante de um gravoso quadro de saúde dos mesmos. Tal direito deve ser
garantido de pronto, no sentido de viabilizar o acesso dos usuários do plano à assistência médica e
material necessários ao restabelecimento de suas saúdes, não podendo o Instituto se esquivar de prestar
os serviços adequados.
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VII - – Recurso conhecido e desprovido. Sentença mantida em remessa necessária.

DECISÃO MONOCRÁTICA

Tratam-se de recurso de Apelação Cível e de Remessa Necessária interposta pelo INSTITUTO DE


PREVIDÊNCIA E ASSISTÊNCIA DO MUNICÍPIO DE BELÉM- IMPAB, nos autos da ação de obrigação
de fazer movida por IVANIZA DE ABREU MENDES, contra decisão proferida pelo juízo da 2ª Vara da
Fazenda Pública da Capital que deferiu a antecipação de tutela e julgou totalmente procedente a ação,
nos seguintes termos:

“Isto posto, com fulcro no art. 487, I, do CPC, julgo PROCEDENTES os pedidos e, ratificando os termos da
tutela antecipada, determino que o Réu custeie o tratamento prescrito pelo médico assistente da Autora,
declarando nulos os Planos de Financiamento nº 596/2011, 643/2011 e 618/2011, sem prejuízo da regular
cobertura dos serviços ofertados e obrigações lá regulamentadas, em especial no que tange ao
financiamento sem ônus à Autora, das sessões de quimioterapia e fornecimento dos medicamentos,
cominando multa de R$5.000,00 (cinco mil reais) por dia de descumprimento até o limite de R$100.000,00
(cem mil reais), nos termos do art. 497, caput, §§4° e 5°, do CPC.

Sem custas.

Condeno o Réu ao pagamento de honorários advocatícios que arbitro em 10% (dez por cento) sobre o
valor atualizado da causa, na forma do art. 85, §4°, III, do CPC.

Transcorrido o prazo para recurso voluntário, certifique-se e, se houver, processe-se na forma


estabelecida na Ordem de Serviço n° 001/2016, de 03/05/2016.

P. R. I. C.

Belém, 01 de novembro de 2016”.

Relata a inicial (Num. 2037152, pág. 1-17) que a autora, servidora municipal e segurada do Plano de
Assistência Básica à Saúde do Servidor (PASS) há mais de quinze anos, foi diagnosticada com câncer na
região abdominal em setembro de 2011, e submetida a cirurgia para remoção de diversos tumores. Em
contrapartida, teve que aderir a um plano de financiamento ofertado pelo IPAMB para custear o material
cirúrgico utilizado (Contrato n° 596/2011).

Foram prescritos cinco ciclos de sessões de quimioterapia pelo médico especialista credenciado à rede
PASS, entretanto, o plano recusou-se a fornecê-las sob a justificativa de que tal tratamento não estava
incluído no plano que é de assistência básica.

Para custear o primeiro ciclo de quimioterapia, a autora contraiu novo empréstimo financiado junto ao
IPAMB, que cobrou o montante de R$10.513,15, valor este parcelado em 40 vezes (Contrato n°
643/2011), feito por meio de desconto em sua folha de pagamento.

Ademais, relata a autora que não dispunha mais da possibilidade de agendar consultas médicas e
exames, pois o plano alegou que sua cota anual fora ultrapassada. A autora, portanto, realizou um terceiro
empréstimo para custar a realização de exames (Contrato n° 618/2011).

Por conseguinte, postulou antecipação de tutela para suspender os descontos em folha de pagamento; a
declaração de nulidade dos aludidos contratos de financiamento por vício de estado de perigo; a
restituição dos valores correspondentes; o custeio integral do tratamento quimioterápico; a disponibilização
de consultas e exames; além de condenação ao pagamento de honorários advocatícios no patamar de
20% sobre a condenação.
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Deferida a tutela antecipada por meio da decisão de Num. 2037153, pág. 1-3.

O requerido, ora apelante, deixou de apresentar Contestação, sendo declarada sua revelia, conforme
consta na decisão interlocutória de Num. 2037157, pág. 6, igualmente, o juízo de origem ratifica a revelia
outrora decretada na parte inicial da sentença apelada.

Inconformado com a sentença de procedência, o IPAMB interpôs Apelação (Num. 2037160, pág. 2-20),
aduzindo a constitucionalidade do sistema de coparticipação e a legalidade do financiamento pactuado.

Sustenta que a nulidade dos financiamentos e a restituição dos valores descontados em folha de
pagamento importará no comprometimento orçamentário financeiro do PASS, o que prejudicaria os
demais integrantes do plano, pelo que invoca o princípio da reserva do possível.

Por fim, requer o conhecimento e provimento para reforma integral da sentença objurgada.

Não foram ofertadas contrarrazões ao recurso, conforme atesta certidão de Num. 2037160, pág. 23.

Regularmente distribuído à minha relatoria, recebi o apelo apenas no efeito devolutivo (Num. 2120103,
pág. 1) e determinei a remessa dos autos à Procuradoria de Justiça que ofertou parecer (Num. 2271573,
pág. 1-10) pelo conhecimento e desprovimento do recurso de Apelação.

Éo relatório. Decido.

Presentes os pressupostos de admissibilidade, conheço do recurso e da remessa necessária e da análise


de ambos entendo que a sentença reexaminada não merece reparos.

Compulsando os autos, verifico que comportam julgamento monocrático, conforme estabelece o artigo
932, IV, b e VIII, do CPC/2015 c/c 133, XI, b e d, do Regimento Interno deste Tribunal.

Em apertada síntese, verifica-se que a controvérsia posta em debate diz respeito à condenação do
Instituto de Previdência e Assistência do Município de Belém- IPAMB, ora apelante, ao custeio do
tratamento de saúde da Sra. Ivaniza de Abreu Mendes, consistente em sessões de quimioterapia e
fornecimento de medicamentos, exames e consultas, sem quaisquer ônus à autora, ora apelada, além da
declaração de nulidade dos contratos de financiamento n° 596/2011, 643/2011 e 618/2011.

Cabe ressaltar que o IPAMB nega o direito pretendido sob o argumento de que o plano de saúde da
autora não cobria o procedimento de quimioterapia, eis que tal procedimento não estaria inserido na lista
de Modalidades Básicas que o plano oferece, de acordo com art. 18 do Decreto Municipal n°
37.522/2000).

Com efeito, a Lei Municipal nº 7.984, de 30/12/99, que dispõe sobre o plano de seguridade social aos
servidores do Município de Belém, criando o IPAMB, prevê em seu art. 56:

Art. 56. O IPAMB prestará na forma estabelecida nesta Lei e seu Regulamento os seguintes benefícios:

(...)

II - serviços, aos contribuintes e seus dependentes:

III - a Assistência à Saúde compreenderá: assistência médica, hospitalar, ambulatorial, laboratorial,


psicológica, odontológica, fisioterápica, fonoaudiológica, de enfermagem, farmacêutica, terapia
ocupacional; programas de saúde preventiva, saúde do trabalhador; empréstimo-saúde; órteses e
próteses, conforme o Regulamento;
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Éoportuno salientar que na Lei Municipal nº 7.984/99, sobre o Plano de Seguridade Social dos Servidores
do Município de Belém, enumera em seu art. 24, inciso I, os segurados obrigatórios, de inscrição
automática ao plano.

Noutra ponta, a Carta Magna de 1988, em seu art. 149, § 1º, dispõe que:

Art. 149. Compete exclusivamente à União instituir contribuições sociais, de intervenção no domínio
econômico e de interesse das categorias profissionais ou econômicas, como instrumento de sua atuação
nas respectivas áreas, observado o disposto nos arts. 146, III, e 150, I e III, e sem prejuízo do previsto no
art. 195, § 6º, relativamente às contribuições a que alude o dispositivo.

§1º Os Estados, o Distrito Federal e os Municípios instituirão contribuição, cobrada de seus servidores,
para o custeio, em benefício destes, do regime previdenciário de que trata o art. 40, cuja alíquota não será
inferior à da contribuição dos servidores titulares de cargos efetivos da União. (Redação dada pela
Emenda Constitucional nº 41, 19.12.2003)

Desta forma, da leitura do dispositivo acima compreende-se que não quis o constituinte prever que entes
federados possam instituir contribuição cobrada de seus servidores para o custeio de assistência à saúde,
uma vez que há previsão expressa apenas de cobrança de contribuição para o custeio de regime
previdenciário.

Nesta seara, ressalta-se que a finalidade dos planos de saúde é prestar serviço que restabeleça a saúde
dos beneficiários.

De mais a mais, como se pode constatar, a partir da vigência da Lei nº 9.656/98, não há possibilidade de
se negar a cobertura de tratamento quimioterápico e radioterápico, pois a quimioterapia está
compreendida dentre as exigências mínimas do plano referencial instituído pelo seu art. 10, tendo em vista
que o art. 12, II, d do mesmo diploma em comento estabelece que não poderão ser excluídos da cobertura
as sessões de quimioterapia e radioterapia, conforme prescrição do médico assistente.

Esclareço, ainda, que o art. 18, inciso I, alínea d, do Decreto Municipal n. 37.522/2000, que regulamenta a
Lei n. 7.984/99, ressalta que a Modalidade Básica é a assistência médica odontológica ambulatorial e
hospitalar.

Assim, a alegação do IPAMB quando da não cobertura do tratamento na modalidade básica, não poderia
ter sido invocada como escusa para concessão do tratamento indicado à autora, em decorrência da
gravidade da doença que possuía, que por si só justifica, o custeio do tratamento por parte do IPAMB, na
medida em que comprovada a urgência e de obrigatória cobertura pelo plano.

Entendo que se deve prestigiar a dignidade da pessoa humana, como princípio fundamental da República,
afetando o direito à saúde, ao qual deve ser conferido o adequado alcance.

Os dispositivos constitucionais que impõe a garantia do direito à vida e à saúde integral não são
programáticos. Ao contrário, devem ser prontamente cumpridos, por estarem intimamente relacionados
aos direitos e garantias individuais do ser humano.

Os entraves burocráticos e óbices orçamentários arguidos pelo Instituto não devem justificar o
descumprimento do dever constitucional de se preservar e recuperar a saúde dos indivíduos.

A jurisprudência pátria tem afirmado sobre a obrigatoriedade das autarquias em prestar atendimento
médico aos usuários (servidores) dos seus respectivos planos de saúde, diante de um gravoso quadro de
saúde dos mesmos. Sendo, inclusive, cabível o ressarcimento das despesas médicas quando houver
negação de atendimento.

Sobre o tema, colaciono julgados deste egrégio Tribunal de Justiça:


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EMENTA: APELAÇÕES CÍVEIS E REEXAME NECESSÁRIO. AÇÃO DECLARATÓRIA DE


INEXISTÊNCIA DE RELAÇÃO JURÍDICA C/C COM REPETIÇÃO DE INDÉBITO. PLANO DE
ASSISTÊNCIA BÁSICA À SAÚDE DO MUNICÍPIO DE BELÉM-PABSS. SEGURADA DIAGNOSTICADA
COM CÂNCER NO PULMÃO. NEGATIVA DE COBERTURA DE CIRURGIA E QUIMIOTERAPIA.
FINANCIAMENTO PARA CUSTEIO DO TRATAMENTO POR MEIO DE DESCONTO EM FOLHA.
ARGUIÇÃO DE LEGALIDADE DO DESCONTO. AFASTADA. PACIENTE COM RISCO DE VIDA.
URGÊNCIA. NECESSIDADE DE COBERTURA TOTAL, SEM FINANCIAMENTO. APELAÇÃO DO ENTE
PÚBLICO CONHECIDA E NÃO PROVIDA. SENTENÇA INALTERADA EM SEDE DE REEXAME
NECESSÁRIO. APELAÇÃO DA AUTORA. PRETENSÃO À RESTITUIÇÃO EM DOBRO DO VALOR
DESCONTADO. PARCIALMENTE ACOLHIDA. DEVOLUÇÃO DEVIDA, PORÉM, NA FORMA SIMPLES.
AUSÊNCIA DA COMPROVAÇÃO DA MÁ-FÉ. APELAÇÃO DA AUTORA CONHECIDA E PARCIALMENTE
PROVIDA. REEXAME NECESSÁRIO. LIMITAÇÃO DA INCIDÊNCIA DA MULTA DIÁRIA. REEXAME
NECESSÁRIO CONHECIDO. SENTENÇA PARCIALMENTE REFORMADA. 1. Apelação do
Município. Embora o Ente público afirme que a cirurgia(lobectomia) e tratamento quimioterápico
da autora, diagnosticada com câncer no pulmão, não estão contemplados na Modalidade Básica de
Assistência, a jurisprudência deste Egrégio Tribunal é uníssona quanto à necessidade de cobertura
total face a gravidade e urgência do estado de saúde da paciente acometida de câncer, o que
autoriza o acesso ao plano, sem a necessidade de financiamento, por força do art.18, alínea d da
legislação citada. (...)

(2132533, Não Informado, Rel. MARIA ELVINA GEMAQUE TAVEIRA, Órgão Julgador 1ª Turma de Direito
Público, Julgado em 2019-08-19, Publicado em 2019-08-26)

APELAÇÃO CÍVEL. AÇÃO DE OBRIGAÇÃO DE FAZER. PLANO DE ASSISTÊNCIA BÁSICA À SAÚDE


DO SERVIDOR DO INSTITUTO DE PREVIDÊNCIA E ASSISTÊNCIA DO MUNICÍPIO DE BELÉM –
PABSS. CIRURGIA E TRATAMENTO QUIMIOTERÁPICO. FINANCIMENTO. DESNECESSIDADE.
DEVER DA AUTARQUIA CUSTEAR O TRATAMENTO ADEQUADO. SENTENÇA QUE JULGOU
PROCEDENTE O PEDIDO DE DECLARAÇÃO DE NULIDADE DOS CONTRATOS DE FINANCIAMENTO
FIRMADO ENTRE AS PARTES. MANUTENÇÃO. RECURSO CONHECIDO E IMPROVIDO. (...) 4. Não
se pode olvidar que o bem jurídico em discussão, a saber, a vida, recebe tutela constitucional da
mais alta importância, sobrepondo-se a outros interesses. 5. Não se pode admitir que o segurado
de um plano de assistência à saúde tenha reconhecido seu direito à realização do tratamento
médico de que necessita, mas não tenha acesso aos insumos, materiais ou quaisquer outros
elementos que sejam essenciais para a efetividade do tratamento. 6. É possível concluir que a
situação de saúde na qual se encontrava a Apelada não lhe fornecia o tempo e a tranquilidade
necessários para avaliar as opções das quais pudesse dispor. Além disso, o próprio fato de a
mesmo se valer unicamente de plano de assistência básica já fornece indícios de que não
dispunha de meios para custear o necessário tratamento, fato que, por si só, anularia o negócio
jurídico celebrado entre as partes(...)

(2093176, Não Informado, Rel. ROSILEIDE MARIA DA COSTA CUNHA, Órgão Julgador 1ª Turma de
Direito Público, Julgado em 2019-07-15, Publicado em 2019-08-14)

AGRAVO DE INSTRUMENTO. MANDADO DE SEGURANÇA. SAÚDE. NEGATIVA DE TRATAMENTO


DE HEMODIÁLISE. PLANO DE ASSISTÊNCIA BÁSICA A SAÚDE DO SERVIDOR. OFENSA AO
DIREITO FUNDAMENTAL À SAÚDE. ART. 196 DA CONSTITUIÇÃO FEDERAL E pelo art. 28 da Lei nº
8.234/2003. 1- O tratamento de hemodiálise está expressamente previsto na alínea ?f?, do §5º, do
art. 39 da Lei nº 7.984/99, acrescido pelo art. 28 da Lei nº 8.234/2003; 2- Os entraves burocráticos e
óbices orçamentários arguidos pelo Instituto, não devem justificar o descumprimento do dever
constitucional de se preservar e recuperar a saúde da paciente, o que faz demonstrar a
probabilidade do direito da agravada; 3- O perigo na demora militar em favor da agravada, que é idosa,
aposentada, portadora de insuficiência renal crônica, e necessita do tratamento, prescrito por médico
especialista, para manutenção de sua saúde; 4- Recurso conhecido e desprovido.

(2018.04030143-98, 198.147, Rel. CELIA REGINA DE LIMA PINHEIRO, Órgão Julgador 1ª TURMA DE
DIREITO PÚBLICO, Julgado em 2018-10-01, Publicado em 2018-11-22)
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Como é cediço, a Constituição da República de 1988 proclama, em seu artigo 6º, a saúde como direito
social, in verbis:

"Art. 6º. São direitos sociais a educação, a saúde, o trabalho, a moradia, o lazer, a segurança, a
previdência social, a proteção à maternidade e à infância, a assistência aos desamparados, na forma
desta Constituição."

Nesse sentido, dispõe em seu art. 196, que:

Art. 196. A saúde é direito de todos e dever do Estado, garantido mediante políticas sociais e econômicas
que visem a redução do risco de doença e de outros agravos e ao acesso universal e igualitário às ações
e serviços para sua promoção, proteção e recuperação.

Tal direito deve ser garantido de pronto, no sentido de viabilizar o acesso dos usuários do plano à
assistência médica e material necessários ao restabelecimento de suas saúdes, não podendo o Instituto
se esquivar de prestar os serviços adequados.

Trata-se, mais, de preservar a integridade física e moral do cidadão, a sua dignidade enquanto pessoa
humana e, sobretudo, o bem maior protegido pelo ordenamento jurídico pátrio: a vida.

Ademais, convém ressaltar que a prática do IPAMB na medida em que concede empréstimos (ou
financiamento, sendo irrelevante a nomenclatura adotada) para custear tratamento de saúde, extrapola a
natureza jurídica da Autarquia, bem como, se assemelha a atividade empresarial, porquanto objetiva
lucros, ainda que sob o argumento de custeio.

Por derradeiro, ainda que fosse considerado o negócio jurídico firmado entre as partes exclusivamente na
esfera privada, as circunstâncias que ensejaram o nascimento da relação jurídica induzem a concluir que
houve vício de consentimento, mais especificamente “estado de perigo”, conforme disposto no caput do
art. 156 do Código Civil. Confira-se:

Art. 156. Configura-se o estado de perigo quando alguém, premido da necessidade de salvar-se, ou a
pessoa de sua família, de grave dano conhecido pela outra parte, assume obrigação excessivamente
onerosa.

Épossível concluir que a situação de saúde na qual se encontrava a autora não lhe fornecia o tempo e a
tranquilidade necessários para avaliar as opções das quais pudesse dispor. Além disso, o próprio fato de a
mesma se valer unicamente de plano de assistência básica já fornece indícios de que não dispunha de
meios para custear o necessário tratamento, fato que, por si só, anularia o negócio jurídico celebrado entre
as partes.

Desta feita, entendo que não prosperam as alegações do recorrente, eis que a sentença do juízo de
primeiro grau se apresenta escorreita e em conformidade com a Jurisprudência consolidada das Cortes
Superiores de Justiça.

Desse modo, irrepreensíveis os fundamentos da sentença uma vez que amparada no dever constitucional
de efetivação do direito à saúde pelo poder público, conforme jurisprudência pacífica deste Tribunal, do
Superior Tribunal de Justiça e da Suprema Corte, em alguns pontos inclusive sob a sistemática da
Repercussão Geral, nos termos da fundamentação acima exposta, razão pela qual, entendo necessário
observar o art. 932 do CPC/2015.

Ante o exposto, com fulcro no que dispõe o art. 932, incisos IV, b e VIII, do CPC/2015 c/c 133, XI, b e d,
do RITJPA, nego provimento ao recurso de apelação e à remessa necessária, para manter a sentença
em todos os seus termos.

Após o decurso do prazo recursal sem qualquer manifestação, certifique-se o trânsito em julgado e dê-se a
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baixa no LIBRA com a consequente remessa dos autos ao juízo de origem.

Belém, 19 de junho de 2020.

Des. LUIZ GONZAGA DA COSTA NETO

Relator

Número do processo: 0016354-53.2010.8.14.0301 Participação: APELANTE Nome: MARIA DE FATIMA


FERREIRA RAMOS Participação: ADVOGADO Nome: OSWALDO POJUCAN TAVARES JUNIOR OAB:
1392 Participação: ADVOGADO Nome: PAOLA SUELI PINHEIRO TAVARES OAB: 234 Participação:
APELANTE Nome: LAURO DA PIEDADE ARAUJO Participação: ADVOGADO Nome: OSWALDO
POJUCAN TAVARES JUNIOR OAB: 1392 Participação: ADVOGADO Nome: PAOLA SUELI PINHEIRO
TAVARES OAB: 234 Participação: APELADO Nome: ESTADO DO PARA

PROCESSO PJE Nº 0016354-53.2010.8.14.0301

RECURSO DE APELAÇÃO

COMARCA: BELÉM

APELANTES: LAURO PIEDADE ARAÚJO E MA. DE FATIMA FERREIRA RAMOS

ADVOGADA: PAOLA TAVARES – OAB/PA N° 1O.234

APELADO: ESTADO DO PARÁ (SESPA)

PROCURADOR: DIOGO DE AZEVEDO TRINDADE

PROCURADORA DE JUSTIÇA: MARIA DA CONCEIÇÃO GOMES DE SOUZA

RELATOR: DES. LUIZ GONZAGA DA COSTA NETO

EMENTA: APELAÇÃO CÍVEL. AÇÃO DE COBRANÇA. FUNDO DE GARANTIA POR TEMPO DE


SERVIÇO. MÉRITO. CONTRATAÇÃO TEMPORÁRIA DE SERVIDOR PÚBLICO. NULIDADE DO
CONTRATO. RECONHECIMENTO DO DIREITO A VERBA FUNDIÁRIA. LIMITAÇÃO AO QUINQUÊNIO
ANTERIOR À PROPOSITURA DA AÇÃO. PRECEDENTES DO STF. SENTENÇA REFORMADA PARA
CONDENAR O APELADO AO PAGAMENTO DO FGTS.RECURSO CONHECIDO E PROVIDO.

DECISÃO MONOCRÁTICA

Cuida-se de APELAÇÃO CÍVEL interposta por LAURO PIEDADE ARAÚJO E MARIA FÁTIMA FERREIRA
RAMOS, em face da decisão proferida pelo Juízo da 2ª Vara da Fazenda da Comarca de Belém, nos
autos da Ação de Cobrança movida por pelos apelantes em face do ESTADO DO PARÁ.

Por meio da decisão ora apelada e reexaminada, o magistrado sentenciante julgou improcedente a ação,
em razão da ausência de previsão de pagamento de depósito fundiário – FGTS, pelo Regime Jurídico
Único dos Servidores Públicos Civis do Estado do Pará – Lei 5.810/94.

A fundamentação lançada pelo digno Magistrado prende-se ao fato de que a verba fundiária reclamada é
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inerente aos servidores regidos pela CLT, o que segundo seu entendimento, não é caso dos autores, cujo
vínculo com a Administração Pública é de natureza jurídico-administrativa, haja vista que não existe
vínculo trabalhista entre servidor público e os entes da Federação. Desse modo o referido regime jurídico,
estabelecidos aos servidores temporários, não se aplicam os direitos constitucionais estabelecido pelo
artigo 7º da CF, mas aqueles especificamente atribuídos aos servidores públicos, descritos, também, na
Constituição e na Lei 5.810/94; e por inexistir na Constituição Federal e na legislação estadual específica a
previsão para o pagamento de FGTS em tais casos, os pedidos deve ser julgados improcedentes-
Id.457387 e Id. 457390.

Inconformados, os apelantes argumentam, que a natureza jurídica dos contratos dos apelantes por si só
não tem o condão de afastar o direito dos ex-servidores ao recebimento do FGTS, uma vez que a lei dos
servidores públicos somente é aplicada aos agentes temporários de forma subsidiária, naquilo que for
compatível com a transitoriedade de suas contratações, do que se infere que os agentes temporários são
um gênero de trabalhador diverso dos servidores públicos estatutários, e sendo assim, não estão sujeitos
aos mesmos direitos nem a mesma vedações. Diante dessas razões, requerem o conhecimento e
provimento do apelo – Id. 457391.

Foram apresentadas contrarrazões - Id. 457392 .

Encaminhados a esta Egrégia Corte de Justiça, após regular distribuição, coube-me a relatoria do feito.

O recurso foi recebido no duplo efeito e os autos foram remetidos ao Ministério Público (Id. 490147), que
se manifestou pela reforma da sentença no sentido de reconhecer o direito dos autores ao recebimento do
FGTS, sem multa e respeitada a prescrição quinquenal - Id. 502625.

Éo relatório. Decido.

Avaliados os pressupostos processuais subjetivos e objetivos deduzidos pelo apelante, tenho-os como
regularmente constituídos, bem como atinentes à constituição regular do feito até aqui, razão pela qual
conheço do recurso.

Passando à análise do recurso, verifico que comporta julgamento monocrático, consoante art.
932, V, do CPC c/c art. 133, XII, b e d, do Regimento Interno TJ/PA. Não havendo preliminar passo ao
julgamento de mérito.

Trata-se de recurso interposto contra decisão de primeiro grau, que julgou improcedente os
pedidos de pagamento de Fundo de Garantia por Tempo de Serviço – FGTS à servidores temporários. O
Supremo Tribunal Federal, ao julgar os Recursos Extraordinários nºs 596.478/RR e 705.140/RS,
responsáveis pelos temas 191 e 308 da repercussão geral, respectivamente, reconheceu o direito aos
depósitos do Fundo de Garantia do Tempo de Serviço (FGTS) aos trabalhadores que tiveram o contrato
de trabalho com a Administração Pública declarado nulo em função de inobservância da regra do art. 37,
§2º, da Constituição Federal, que estabelece prévia aprovação em concurso público, restando, ao final,
assentado o entendimento pelo direito tão somente ao FGTS e ao saldo de salário a esses contratos
considerados nulos.

As ementas dos recursos mencionados têm o seguinte teor:

“Recurso extraordinário. Direito Administrativo. Contrato nulo. Efeitos. Recolhimento do FGTS.


Artigo 19-A da Lei nº 8.036/90. Constitucionalidade.

1. É constitucional o art. 19-A da Lei nº 8.036/90, o qual dispõe ser devido o depósito do Fundo de
Garantia do Tempo de Serviço na conta de trabalhador cujo contrato com a Administração Pública
seja declarado nulo por ausência de prévia aprovação em concurso público, desde que mantido o
seu direito ao salário.
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2. Mesmo quando reconhecida a nulidade da contratação do empregado público, nos termos do art.
37, § 2º, da Constituição Federal, subsiste o direito do trabalhador ao depósito do FGTS quando
reconhecido ser devido o salário pelos serviços prestados.

3. Recurso extraordinário ao qual se nega provimento. (STF. Recurso Extraordinário nº 596.478/RR.


Redator para acórdão MINISTRO DIAS TOFFOLI. Julgado em 13/07/2012)”

“EMENTA: CONSTITUCIONAL E TRABALHO. CONTRATAÇÃO DE PESSOAL PELA


ADMINISTRAÇÃO PÚBLICA SEM CONCURSO. NULIDADE. EFEITOS JURÍDICOS ADMISSÍVEIS EM
RELAÇÃO A EMPREGADOS: PAGAMENTO DE SALDO SALARIAL E LEVANTAMENTO DE FGTS (RE
596.478 - REPERCUSSÃO GERAL). INEXIGIBILIDADE DE OUTRAS VERBAS, MESMO A TÍTULO
INDENIZATÓRIO.

1. Conforme reiteradamente afirmado pelo Supremo Tribunal Federal, a Constituição de 1988


reprova severamente as contratações de pessoal pela Administração Pública sem a observância
das normas referentes à indispensabilidade da prévia aprovação em concurso público, cominando
a sua nulidade e impondo sanções à autoridade responsável (CF, art. 37, § 2º).

2. No que se refere a empregados, essas contratações ilegítimas não geram quaisquer efeitos
jurídicos válidos, a não ser o direito à percepção dos salários referentes ao período trabalhado e,
nos termos do art. 19-A da Lei 8.036/90, ao levantamento dos depósitos efetuados no Fundo de
Garantia por Tempo de Serviço - FGTS.

3. Recurso extraordinário desprovido. (STF. Recurso Extraordinário nº 705.140/RS. Relator


MINISTRO TEORI ZAVASCKI. Julgado em 28/08/2014)”

Acerca da matéria, bem elucidativo é o voto proferido pelo Ministro TEORI ZAVASCKI, nos autos do RExt
nº 705.140/RS, nestes termos:

“A Constituição de 1988 comina de nulidade as contratações de pessoal pela Administração


Pública sem a observância das normas referentes à indispensabilidade da prévia aprovação em
concurso público (CF, art. 37, § 2º), não gerando, essas contratações, quaisquer efeitos jurídicos
válidos em relação aos empregados contratados, a não ser o direito à percepção dos salários
referentes ao período trabalhado e, nos termos do art. 19-A da Lei 8.036/90, ao levantamento dos
depósitos efetuados no Fundo de Garantia por Tempo de Serviço - FGTS.”

Destarte, restou reconhecida a constitucionalidade do art. 19-A da Lei n° 8.036/1990, com a redação dada
pela Medida Provisória (MP) 2.164-41/2001, que prevê o referido pagamento.

Assim, entendeu-se que o contrato nulo produz efeitos até que seja decretada a sua nulidade, sendo,
portanto, o dispositivo mencionado, regra de transição a qual deve ser aplicada de maneira a não
prejudicar a parte que agiu de boa-fé ao ser contratada, que prestou diligentemente seus serviços,
prestigiando-se a dignidade da pessoa humana e o valor social do trabalho (art. 1º, III e IV, da CRFB).

Ressalto, por oportuno, que as decisões do STF, nos Recursos Extraordinários n° 596.478 e 705.140,
fazem referência à pessoa contratada pela Administração Pública sem concurso público, não delimitando a
questão constitucional no regime de contratação, se celetista ou estatutário. Assim como, não o fez com
relação a quem contratou, se a Administração Pública Direta ou Indireta.

Portanto, a tese jurídica restou fixada de forma ampla, sobretudo porque considerou as características da
decisão prolatada sob a sistemática da repercussão geral, a saber: os efeitos vinculantes, erga omnes e
de transcendência subjetiva ao interesse das partes.

Deve ser ressaltado, porém, que o resultado dos julgamentos dos Recursos Extraordinários n° 596.478 e
705.140 garantiram às pessoas contratadas, sem concurso público, pela Administração Pública, apenas o
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direito ao depósito/levantamento do FGTS, previsto no Art. 19-A da Lei 8.036/90 e ao saldo de salário,
considerando, para tanto, a nulidade do contrato por violação das hipóteses contidas no art.37, §2º da
CF/88, a exemplo do que já fora antes deliberado nos precedentes do STF: AG. REG. NO RE
830.962/MG; AG. REG. NO RE COM AG. 736.523/MS; AG. REG. NO RE 863.125/MG; ARE 867.655/MS
e RE 863125/MG.

Sobre o tema tratado, inclusive, pacificando a questão de uma vez por todas no âmbito deste Tribunal, o
Supremo Tribunal Federal, no julgamento do Recurso Extraordinário nº 960.708/PA, em caso específico
do Estado do Pará, de relatoria da MIN. CÁRMEN LÚCIA, decidiu que: “reconhecida a nulidade da
contratação temporária do recorrido, na linha da jurisprudência deste Supremo Tribunal, deve aplicar o art.
19-A da Lei nº 8.036/1990 e assegurar o pagamento do Fundo de Garantia por Tempo de Serviço”.

Eis a ementa do julgado:

“EMENTA: AGRAVO REGIMENTAL NO RECURSO EXTRAORDINÁRIO. CONSTITUCIONAL E


ADMINISTRATIVO. PRESCRIÇÃO. AUSÊNCIA DE PREQUESTIONAMENTO. SÚMULA N. 282 DO
SUPREMO TRIBUNAL FEDERAL. CONTRATAÇÃO TEMPORÁRIA. DIREITO AO DEPÓSITO DO
FUNDO DE GARANTIA POR TEMPO DE SERVIÇO. PRECEDENTES. CONTRARRAZÕES NÃO
APRESENTADAS. MAJORAÇÃO DA VERBA HONORÁRIA: IMPOSSIBILIDADE. AGRAVO
REGIMENTAL AO QUAL SE NEGA PROVIMENTO. (AG.REG no Recurso Extraordinário 960.708/PA.
Relatoria MIN. CARMEN LUCIA. Julgado em 09/08/2016, Publicado no DJE de 29/08/2016)”

No caso dos autos, denota-se que os apelantes LAURO PIEDADE ARAÚJO E MARIA DE FÁTIMA
FERREIRA RAMOS foram contratados como servidores temporários nos cargos de agente de vigilância e
agente de artes práticas nos períodos compreendidos entre 02/04/1992 a 17/05/2008 e 29/05/1992 a
01/06/2008, respectivamente. A presente ação foi ajuizada em 23/04/2010 (Id. 457383), ou seja, dentro do
prazo bienal para a propositura da demanda.

Depreende-se, assim, que é nulo o contrato firmado entre as partes, diante da ocupação de cargo público
sem a necessária aprovação em prévio concurso público, e, sendo o posicionamento da nossa mais alta
Corte de Justiça o reconhecimento do direito, apenas, ao recebimento do FGTS e do saldo de salário,
entendo que a sentença deve ser reformada no ponto pois se encontra contrária ao entendimento
esposado pelo STF.

Acrescente-se, ainda, que o percebimento do FGTS referente ao período trabalhado não atingido pela
prescrição, não sofrerá qualquer acréscimo de multa, conforme restou assentado no RE nº 705.140/RS,
segundo o qual as contraprestações sem concurso pela Administração Pública não geram quaisquer
efeitos jurídicos válidos, a não ser o direito à percepção dos salários do período trabalhado (AgRg no ARE
897.969, rel. Min. Mendes) e ao levantamento dos depósitos efetuados no FGTS.

Dessa forma, entendo que a sentença merece reforma no sentido de seja reconhecido o direito dos
autores ao pagamento do valor devido a título de saldo de salário e de FGTS, limitado ao prazo
prescricional quinquenal, nos moldes do art. 7º, inciso XXIX, da CF/88 (ARE nº 709.212/DF).

Portanto, diante da fundamentação exposta e das decisões proferidas pelo Colendo Supremo Tribunal
Federal no julgamento do RE n.º 596.478/RR-RG, sob a sistemática da repercussão geral, e do AgRgRE
n.º 960.708/PA, entendo necessário observar os artigos 932, V, b do CPC/2015 e 133, XII, b e d do
Regimento Interno deste Tribunal.

Ante o exposto, conheço e dou provimento ao presente Recuso de Apelação, para reconhecer o direito
dos apelantes ao pagamento do FGTS, limitado ao prazo prescricional quinquenal, nos moldes do art. 7º,
inciso XXIX, da CF/88 (ARE nº 709.212/DF), nos termos da fundamentação.

Juros e correção monetária a serem apurados na forma legal quando da execução do julgado.
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Àsecretaria para as devidas providências.

Belém (PA), 19 de junho de 2020.

Des. LUIZ GONZAGA DA COSTA NETO

Relator

Número do processo: 0089908-23.2013.8.14.0301 Participação: APELANTE Nome: MARIA DO


SOCORRO PINHEIRO E SILVA Participação: ADVOGADO Nome: JOSE LUIZ CASTELLO BRANCO
PEREIRA OAB: 28278/PA Participação: APELANTE Nome: INSTITUTO DE GESTAO PREVIDENCIARIA
DO ESTADO DO PARA Participação: APELADO Nome: INSTITUTO DE GESTAO PREVIDENCIARIA DO
ESTADO DO PARA Participação: APELADO Nome: MARIA DO SOCORRO PINHEIRO E SILVA
Participação: ADVOGADO Nome: MARIA CLAUDIA SILVA COSTA OAB: 13085/PA Participação:
ADVOGADO Nome: EDUARDA NADIA NABOR TAMASAUSKAS OAB: 22330/PA

PROCESSO Nº 0089908-23.2013.8.14.0301

DECISÃO MONOCRÁTICA

Na forma do art. 1.012, caput do CPC, recebo as apelações no duplo efeito.

Encaminhe-se para manifestação do Ministério Público.

Após, retornem conclusos a este Gabinete.

Belém/PA, 19 de junho de 2020.

Desa. LUZIA NADJA GUIMARÃES NASCIMENTO

Relatora

Número do processo: 0002233-85.2014.8.14.0107 Participação: APELANTE Nome: MUNICIPIO DE DOM


ELISEU Participação: ADVOGADO Nome: ROMILDO ASSIS DE ALMEIDA JUNIOR OAB: 39 Participação:
APELADO Nome: ANTONIA GRACIARA SILVA ARAUJO Participação: ADVOGADO Nome: THIAGO
AGUIAR SOUZA CUNHA OAB: 25050/PA

PROCESSO Nº 0002233-85.2014.8.14.0107

DECISÃO MONOCRÁTICA

Na forma do art. 1.012, caput do CPC, recebo a apelação no duplo efeito.

Encaminhe-se para manifestação do Ministério Público.

Após, retornem conclusos a este Gabinete.


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Belém/PA, 19 de junho de 2020.

Desa. LUZIA NADJA GUIMARÃES NASCIMENTO

Relatora

Número do processo: 0052860-30.2013.8.14.0301 Participação: APELANTE Nome: BANCO BRADESCO


FINANCIAMENTOS S.A. Participação: APELADO Nome: ROSILENE RAIOL DE CASTRO Participação:
ADVOGADO Nome: BRENDA FERNANDES BARRA OAB: 13443/PA

PODER JUDICIÁRIO
TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DO PARÁ
GABINETE DESEMBARGADOR JOSÉ ROBERTO PINHEIRO MAIA BEZERRA JUNIOR
APELAÇÃO CÍVEL (198):0052860-30.2013.8.14.0301
APELANTE: BANCO BRADESCO FINANCIAMENTOS S.A.
Nome: BANCO BRADESCO FINANCIAMENTOS S.A.
Endereço: ALAMEDA MADEIRA, Nº 222, SOBRELOJA, NÃO INFORMADO, BARUERI - SP - CEP:
06454-010
Advogado: CLAYTON MOLLER OAB: RS21483-A Endereço: AV. ALBERTO BINS, - até 714 - lado par,
CENTRO HISTORICO, PORTO ALEGRE - RS - CEP: 90030-140 Advogado: OSIRIS ANTINOLFI FILHO
OAB: 189-A Endereço: AVENIDA BORGES DE MEDEIROS, 659 CJ 901 , - de 0411 a 0679 - lado ímpar,
CENTRO, PORTO ALEGRE - RS - CEP: 90020-023
APELADO: ROSILENE RAIOL DE CASTRO
Nome: ROSILENE RAIOL DE CASTRO
Endereço: DA ASSEMBLEIA, ATRAS DO HOTEL IBIS, VAL DE CANS, BELéM - PA - CEP: 66110-190
Advogado: BRENDA FERNANDES BARRA OAB: PA13443-A Endereço: NOVA, 719, - até 646/647,
PEDREIRA, BELéM - PA - CEP: 66083-441
DECISÃO MONOCRÁTICA

Trata-se de Apelação Cível interposta perante este Egrégio Tribunal de Justiça por BANCO BRADESCO
FINANCIAMENTOS S/A, nos autos da Ação Revisional de Contrato c/c Consignação em Pagamento com
Pedido de Tutela Antecipada (processo nº 0052860-30.2013.8.14.0301), movida por ROSILENE RAIOL
DE CASTRO, ora apelada, em razão da decisão proferida pelo juízo da 7ª Vara Cível e Empresarial da
Comarca da Capital, que julgou parcialmente procedente a presente ação, nos termos do art. 487, I do
CPC, afastando do contrato sob análise a incidência de comissão de permanência cumulada com os
demais encargos contratuais, bem como a cobrança da Tarifa de Abertura de Cadastro e Tarifa de
Emissão de Carnê. e suas devoluções caso cobradas. Sem custas. Honorários sucumbenciais pelo
réu/apelante, fixados em 15% (quinze por cento) sobre o valor da causa.

Em suas razões recursais, sob o Num. 629346 – pág. 16/26, o apelante discorre sobre: a) a inexistência
de cobrança de comissão de permanência cumulada com outros encargos moratórios; b) da cobrança
legítima de tarifas, conforme posicionamento do STJ; c) da inexistência de previsão legal para a
devolução/repetição de indébito; e d) dos ônus sucumbenciais. Requer o conhecimento e provimento do
recurso, para a reforma da sentença recorrida.

Contrarrazões recursais sob o Num. 629347 – pág. 1/20, nas quais requer seja mantida a sentença
recorrida.

Éo relatório.
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Decido.

O recurso comporta julgamento monocrático, com fulcro na interpretação do art. 932, V, “b” do CPC.

Preenchidos os requisitos de admissibilidade, conheço do recurso e passo à sua análise.

A presente apelação foi interposta com o fim de reformar a sentença que julgou parcialmente procedentes
os pedidos da autora/apelada quanto à revisão das cláusulas de contrato firmado junto ao banco apelante.

Analisando os autos, constato a presença do contrato firmado entre as partes, sob o Num. 629352 – pág.
23/29, portanto passo à análise das razões de mérito.

Sobre a comissão de permanência, verifico não haver cobrança, pois ao analisar o contrato (item 06), que
trata dos “Encargos Moratórios” (Num. 629352 – pág. 28), a avença dispõe que: “Na ocorrência de não
pagamento de quaisquer das parcelas deste financiamento até a data de seus respectivos vencimentos, o
banco cobrará, sobre a totalidade dos débitos em atraso, juros de mora de 1% (um por cento) ao mês ou
fração, mais juros remuneratórios às taxas previstas no Quadro IV-23 ou às taxas de mercado vigentes
divulgadas pela Central de Relacionamento do banco, a que for maior, e multa de 2% (dois por cento)
sobre o valor corrigido.”.

Prosseguindo em suas razões, o apelante alega a legalidade da cobrança da “tarifa de cadastro”, que não
se trata da “TAC – Tarifa de Abertura de Crédito”. O contrato objeto da lide prevê a cobrança da “tarifa de
cadastro” (Num. 629352 – pág. 23), válida desde que cobrada no início do relacionamento entre o
consumidor e a instituição financeira, que é o caso dos autos.

Este é o entendimento adotado pelo Superior Tribunal de Justiça no julgamento dos REsp 1251331 e
1255573, julgados pelo rito do artigo 543-C do antigo Código de Processo Civil. Nesse sentido:

CIVIL E PROCESSUAL CIVIL. RECURSO ESPECIAL. CONTRATO DE FINANCIAMENTO COM


GARANTIA DE ALIENAÇÃO FIDUCIÁRIA. DIVERGÊNCIA. CAPITALIZAÇÃO DE JUROS. JUROS
COMPOSTOS. MEDIDA PROVISÓRIA 2.170-36/2001. RECURSOS REPETITIVOS. CPC, ART. 543-C.
TARIFAS ADMINISTRATIVAS PARA ABERTURA DE CRÉDITO (TAC), E EMISSÃO DE CARNÊ (TEC).
EXPRESSA PREVISÃO CONTRATUAL. COBRANÇA. LEGITIMIDADE. PRECEDENTES. MÚTUO
ACESSÓRIO PARA PAGAMENTO PARCELADO DO IMPOSTO SOBRE OPERAÇÕES FINANCEIRAS
(IOF). POSSIBILIDADE. 1. "A capitalização dos juros em periodicidade inferior à anual deve vir pactuada
de forma expressa e clara. A previsão no contrato bancário de taxa de juros anual superior ao duodécuplo
da mensal é suficiente para permitir a cobrança da taxa efetiva anual contratada" (2ª Seção, REsp
973.827/RS, julgado na forma do art. 543-C do CPC, acórdão de minha relatoria, DJe de 24.9.2012). 2.
Nos termos dos arts. 4º e 9º da Lei 4.595/1964, recebida pela Constituição como lei complementar,
compete ao Conselho Monetário Nacional dispor sobre taxa de juros e sobre a remuneração dos serviços
bancários, e ao Banco Central do Brasil fazer cumprir as normas expedidas pelo CMN. 3. Ao tempo da
Resolução CMN 2.303/1996, a orientação estatal quanto à cobrança de tarifas pelas instituições
financeiras era essencialmente não intervencionista, vale dizer, "a regulamentação facultava às instituições
financeiras a cobrança pela prestação de quaisquer tipos de serviços, com exceção daqueles que a norma
definia como básicos, desde que fossem efetivamente contratados e prestados ao cliente, assim como
respeitassem os procedimentos voltados a assegurar a transparência da política de preços adotada pela
instituição." 4. Com o início da vigência da Resolução CMN 3.518/2007, em 30.4.2008, a cobrança por
serviços bancários prioritários para pessoas físicas ficou limitada às hipóteses taxativamente previstas em
norma padronizadora expedida pelo Banco Central do Brasil. 5. A Tarifa de Abertura de Crédito (TAC) e a
Tarifa de Emissão de Carnê (TEC) não foram previstas na Tabela anexa à Circular BACEN 3.371/2007 e
atos normativos que a sucederam, de forma que não mais é válida sua pactuação em contratos
posteriores a 30.4.2008. 6. A cobrança de tais tarifas (TAC e TEC) é permitida, portanto, se baseada em
contratos celebrados até 30.4.2008, ressalvado abuso devidamente comprovado caso a caso, por meio da
invocação de parâmetros objetivos de mercado e circunstâncias do caso concreto, não bastando a mera
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remissão a conceitos jurídicos abstratos ou à convicção subjetiva do magistrado. 7. Permanece legítima a


estipulação da Tarifa de Cadastro, a qual remunera o serviço de "realização de pesquisa em
serviços de proteção ao crédito, base de dados e informações cadastrais, e tratamento de dados e
informações necessários ao inicio de relacionamento decorrente da abertura de conta de depósito
à vista ou de poupança ou contratação de operação de crédito ou de arrendamento mercantil, não
podendo ser cobrada cumulativamente" (Tabela anexa à vigente Resolução CMN 3.919/2010, com a
redação dada pela Resolução 4.021/2011). 8. É lícito aos contratantes convencionar o pagamento do
Imposto sobre Operações Financeiras e de Crédito (IOF) por meio financiamento acessório ao mútuo
principal, sujeitando-o aos mesmos encargos contratuais. 9. Teses para os efeitos do art. 543-C do CPC: -
1ª Tese: Nos contratos bancários celebrados até 30.4.2008 (fim da vigência da Resolução CMN 2.303/96)
era válida a pactuação das tarifas de abertura de crédito (TAC) e de emissão de carnê (TEC), ou outra
denominação para o mesmo fato gerador, ressalvado o exame de abusividade em cada caso concreto. -
2ª Tese: Com a vigência da Resolução CMN 3.518/2007, em 30.4.2008, a cobrança por serviços
bancários prioritários para pessoas físicas ficou limitada às hipóteses taxativamente previstas em norma
padronizadora expedida pela autoridade monetária. Desde então, não mais tem respaldo legal a
contratação da Tarifa de Emissão de Carnê (TEC) e da Tarifa de Abertura de Crédito (TAC), ou outra
denominação para o mesmo fato gerador. Permanece válida a Tarifa de Cadastro expressamente
tipificada em ato normativo padronizador da autoridade monetária, a qual somente pode ser
cobrada no início do relacionamento entre o consumidor e a instituição financeira. - 3ª Tese: Podem
as partes convencionar o pagamento do Imposto sobre Operações Financeiras e de Crédito (IOF) por
meio de financiamento acessório ao mútuo principal, sujeitando-o aos mesmos encargos contratuais. 10.
Recurso especial parcialmente provido. (STJ - REsp: 1251331 RS 2011/0096435-4, Relator: Ministra
MARIA ISABEL GALLOTTI, Data de Julgamento: 28/08/2013, S2 - SEGUNDA SEÇÃO, Data de
Publicação: DJe 24/10/2013). (grifo nosso).

Sendo assim, considerando a validade da cobrança de tarifa de cadastro, legítima é a sua cobrança, não
havendo que falar em abusividade.

Outro ponto discutido em seu apelo refere-se à validade da cobrança referente a Tarifa de Emissão de
Carnê. Entretanto, verifico que, a exemplo do já verificado quanto à comissão de permanência, não há
cobrança de valores referentes a esta tarifa em específico, logo não restando comprovada.

Destarte, a procedência do recurso é medida que se impõe.

Nos termos do art. 85 do CPC, em razão da improcedência total dos pedidos da apelada verificada,
condeno-a ao pagamento das custas processuais e honorários advocatícios, os quais fixo em 10% (dez
por cento) do valor atualizado da causa, contudo suspendo a exigibilidade do pagamento das verbas
sucumbenciais em razão da gratuidade da justiça concedida sob o Num. 629351 – pág. 1/2, pelo prazo de
05 (cinco) anos, conforme o disposto no art. 98, §3º do CPC.

Posto isto, com fulcro no art. 932, V, “b” do CPC, CONHEÇO E DOU PROVIMENTO ao recurso de
apelação, modificando a sentença guerreada para reconhecer a improcedência total dos pedidos da
autora/apelada, condenando-a ao pagamento das custas processuais e honorários advocatícios, os quais
fixo em 10% (dez por cento) do valor atualizado da causa, contudo suspendendo a exigibilidade do
pagamento dessas verbas sucumbenciais em razão da gratuidade da justiça concedida sob o Num.
629351 – pág. 1/2, pelo prazo de 05 (cinco) anos, conforme o disposto no art. 98, §3º do CPC, tudo nos
termos da fundamentação acima lançada, por se tratar da melhor medida de Direito ao caso em comento.

Transitando em julgado esta decisão, dê-se baixa na distribuição deste relator e devolva-se ao juízo de
origem.

Belém – PA, em data registrada no sistema.

José Roberto Pinheiro Maia Bezerra Júnior


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Desembargador – Relator

ANÚNCIO DE JULGAMENTO DA PAUTA JUDICIAL

FAÇO PÚBLICO A QUEM INTERESSAR POSSA, QUE PARA A 16ª SESSÃO ORDINÁRIA EM
PLENÁRIO VIRTUAL DO ANO DE 2020, DA EGRÉGIA 2ª TURMA DE DIREITO PRIVADO, A
REALIZAR-SE NA PLATAFORMA PJE, COM INICIO ÀS 14 HORAS DO DIA 30 DE JUNHO DE 2020 E
TÉRMINO ÀS 14 HORAS DO DIA 07 DE JULHO DE 2020. FOI PAUTADO PELO EXMO. SR.
DESEMBARGADOR RICARDO FERREIRA NUNES, PRESIDENTE DA SESSÃO, O JULGAMENTO DOS
SEGUINTES FEITOS:

PROCESSOS ELETRÔNICOS ¿ PJE

Ordem : 001

Processo : 0804999-35.2019.8.14.0000

Classe Judicial : AGRAVO DE INSTRUMENTO

Relator(a) : Desembargador RICARDO FERREIRA NUNES

AGRAVANTE : RESIDENCIAL CIDADE JARDIM VI SPE-LTDA

ADVOGADO : ROSEVAL RODRIGUES DA CUNHA FILHO - (OAB PA10652-A)

AGRAVADO : NILZA PAULA DA SILVA

ADVOGADO : HELDER IGOR SOUSA GONCALVES - (OAB PA16834-A)

ADVOGADO : HAWLLYTON NOTA DE SOUSA GONCALVES - (OAB 137-A)

ADVOGADO : FRANCYELLE PIETRO PESSOA - (OAB PA26074-A)

Ordem : 002

Processo : 0800429-69.2020.8.14.0000

Classe Judicial : AGRAVO DE INSTRUMENTO

Relator(a) : Desembargador RICARDO FERREIRA NUNES

AGRAVANTE : BANCO BRADESCO SA

ADVOGADO : MAURO PAULO GALERA MARI - (OAB PA20455-A)

PROCURADORIA : BANCO BRADESCO S/A

AGRAVADO : LIZOMAR SARRAF


371
TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 6926/2020 - Segunda-feira, 22 de Junho de 2020

Ordem : 003

Processo : 0800582-73.2018.8.14.0000

Classe Judicial : AGRAVO INTERNO EM AGRAVO DE INSTRUMENTO

Relator(a) : Desembargadora MARIA DE NAZARÉ SAAVEDRA GUIMARÃES

AGRAVANTE : FIT 25 SPE EMPREENDIMENTOS IMOBILIARIOS LTDA.

ADVOGADO : GUSTAVO DE CARVALHO AMAZONAS COTTA - (OAB PA21313-A)

AGRAVADO : MONICA GIUSTI RENDEIRO CORREA

ADVOGADO : LUIS DENIVAL NETO - (OAB 475-A)

Ordem : 004

Processo : 0806072-76.2018.8.14.0000

Classe Judicial : EMBARGOS DE DECLARAÇÃO EM AGRAVO DE INSTRUMENTO

Relator(a) : Desembargadora MARIA DE NAZARÉ SAAVEDRA GUIMARÃES

EMBARGANTE : NACIONAL GAS BUTANO DISTRIBUIDORA LTDA

ADVOGADO : GUSTAVO GONCALVES GOMES - (OAB PA20666-A)

EMBARGANTE : SIQUEIRA CASTRO - ADVOGADOS

EMBARGADO : COMPANHIA DOCAS DO PARA

ADVOGADO : CAMILA MARQUES DA SILVA COSTA - (OAB 8412-A)

ADVOGADO : MARIA DA CONCEICAO CAMPOS CEI - (OAB PA2925)

ADVOGADO : CARLOS EDUARDO AZEVEDO MOURA - (OAB PA016166)

ADVOGADO : JESSICA FERNANDES LEAO - (OAB PA22346-N)

ADVOGADO : RAFAELA AZEVEDO DE LEAO - (OAB 6761-A)

ADVOGADO : ANGELA SERRA SALES - (OAB PA2469-A)

ADVOGADO : RUBENS FERNANDES LEAO - (OAB PA26683-A)

ADVOGADO : BRUNA IRIS RODRIGUES PAULA - (OAB PA20124)

ADVOGADO : WAGNER LEAO SERRAO - (OAB 7314-A)

Ordem : 005
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TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 6926/2020 - Segunda-feira, 22 de Junho de 2020

Processo : 0803062-24.2018.8.14.0000

Classe Judicial : EMBARGOS DE DECLARAÇÃO EM AGRAVO DE INSTRUMENTO

Relator(a) : Desembargadora MARIA DE NAZARÉ SAAVEDRA GUIMARÃES

EMBARGADO : A. D. J.

ADVOGADO : CAIO CESAR DOS SANTOS LIMA - (OAB PR61791-A)

EMBARGANTE : H. D. S. C.

ADVOGADO : MARCELO LIENDRO DA SILVA AMARAL - (OAB 474-A)

ADVOGADO : WANDER CLEYDSON MIRANDA MENEZES - (OAB PA22932-A)

ADVOGADO : AMANDA GABRIELY MOARAIS SA - (OAB PA19718-A)

AUTORIDADE : MINISTERIO PUBLICO DO ESTADO DO PARA

PROCURADOR : TEREZA CRISTINA BARATA BATISTA DE LIMA

PROCURADORIA : MINISTERIO PUBLICO DO ESTADO DO PARA

Ordem : 006

Processo : 0804820-04.2019.8.14.0000

Classe Judicial : AGRAVO DE INSTRUMENTO

Relator(a) : Desembargadora MARIA DE NAZARÉ SAAVEDRA GUIMARÃES

AGRAVANTE : BRADESCO VIDA E PREVIDENCIA S.A.

ADVOGADO : JOAO ALVES BARBOSA FILHO - (OAB PE4246-A)

AGRAVADO : JANA INES BARROS DA SILVA

ADVOGADO : WALDEMIR CARVALHO DOS REIS - (OAB PA16147-A)

Ordem : 007

Processo : 0808225-82.2018.8.14.0000

Classe Judicial : AGRAVO DE INSTRUMENTO

Relator(a) : Desembargadora MARIA DE NAZARÉ SAAVEDRA GUIMARÃES

AGRAVANTE : UNIMED DE BELEM COOPERATIVA DE TRABALHO MEDICO

ADVOGADO : DIOGO DE AZEVEDO TRINDADE - (OAB PA11270-A)


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TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 6926/2020 - Segunda-feira, 22 de Junho de 2020

AGRAVADO : AMELIA BASTOS OHANA

Ordem : 008

Processo : 0804278-20.2018.8.14.0000

Classe Judicial : AGRAVO DE INSTRUMENTO

Relator(a) : Desembargadora GLEIDE PEREIRA DE MOURA

AGRAVANTE : CLEDSON DE SOUZA LEITAO

ADVOGADO : JOAO LUIS BRASIL BATISTA ROLIM DE CASTRO - (OAB PA14045-A)

AGRAVADO : GLAVIA MOTA DE LIMA

ADVOGADO : CESAR AUGUSTO ASSAD FILHO - (OAB PA10672-A)

Ordem : 009

Processo : 0803608-45.2019.8.14.0000

Classe Judicial : AGRAVO DE INSTRUMENTO

Relator(a) : Desembargadora GLEIDE PEREIRA DE MOURA

AGRAVANTE : NOVO NORTE EMPREENDIMENTOS IMOBILIARIOS EIRELI - ME

ADVOGADO : LUCAS GOMES BOMBONATO - (OAB PA19067-A)

AGRAVADO : LUANA SILVA MONTEIRO

ADVOGADO : KASSYA LESSA BENGTSON - (OAB PA23345)

Ordem : 010

Processo : 0800318-22.2019.8.14.0000

Classe Judicial : AGRAVO DE INSTRUMENTO

Relator(a) : Desembargadora GLEIDE PEREIRA DE MOURA

AGRAVANTE : BANCO BRADESCO SA

ADVOGADO : CLAUDIO KAZUYOSHI KAWASAKI - (OAB PA18335-A)

PROCURADORIA : BANCO BRADESCO S/A

AGRAVADO : ANTONIO RAFAEL DE OLIVEIRA LEAO

ADVOGADO : KENIA SOARES DA COSTA - (OAB PA15650-A)


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TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 6926/2020 - Segunda-feira, 22 de Junho de 2020

Ordem : 011

Processo : 0801067-39.2019.8.14.0000

Classe Judicial : AGRAVO DE INSTRUMENTO

Relator(a) : Desembargadora GLEIDE PEREIRA DE MOURA

AGRAVANTE : HAPVIDA ASSISTENCIA MEDICA LTDA

ADVOGADO : LEONARDO AMARAL PINHEIRO DA SILVA - (OAB PA8699-A)

AGRAVADO : MARIA NADIR SANDRES

ADVOGADO : MARCIO DE OLIVEIRA LANDIN - (OAB PA17523-A)

Ordem : 012

Processo : 0800335-58.2019.8.14.0000

Classe Judicial : AGRAVO DE INSTRUMENTO

Relator(a) : Desembargadora GLEIDE PEREIRA DE MOURA

AGRAVANTE : AUTO SOCORRO PUMA LTDA - ME

ADVOGADO : BRUNA CRISTINE DE MIRANDA SANTOS - (OAB 21667-A)

ADVOGADO : HUGO PINTO BARROSO - (OAB PA12727-A)

AGRAVADO : ROBSON M. DE FARIA COMERCIO VAREJISTA DE BEBIDAS

DEFENSORIA : DEFENSORIA PUBLICA DO ESTADO DO PARÁ

Ordem : 013

Processo : 0008761-47.2016.8.14.0049

Classe Judicial : AGRAVO INTERNO EM APELAÇÃO CÍVEL

Relator(a) : Desembargador RICARDO FERREIRA NUNES

EMBARGANTE : BANPARÁ

ADVOGADO : ALLAN FABIO DA SILVA PINGARILHO - (OAB PA9238-A)

PROCURADORIA : BANCO DO ESTADO DO PARÁ S.A - BANPARÁ

EMBARGADO : EDISON VIEIRA PEDRINHA JUNIOR

ADVOGADO : FERNANDO AUGUSTO ALBUQUERQUE MORAES - (OAB 290-A)


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TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 6926/2020 - Segunda-feira, 22 de Junho de 2020

Ordem : 014

Processo : 0011117-42.2016.8.14.0040

Classe Judicial : APELAÇÃO CÍVEL

Relator(a) : Desembargador RICARDO FERREIRA NUNES

APELANTE : MINISTERIO PUBLICO DO ESTADO DO PARA

PROCURADORIA : MINISTERIO PUBLICO DO ESTADO DO PARA

REPRESENTANTE : PARA MINISTERIO PUBLICO

PROCURADORIA : MINISTERIO PUBLICO DO ESTADO DO PARA

APELADO : A. C. D. M. S.

APELADO : G. L. B. S.

APELADO : A. B. S.

APELADO : E. B. D. C.

DEFENSORIA : DEFENSORIA PUBLICA DO ESTADO DO PARÁ

AUTORIDADE : MINISTÉRIO PÚBLICO DO ESTADO DO PARÁ

PROCURADOR : WALDIR MACIEIRA DA COSTA FILHO

PROCURADORIA : MINISTERIO PUBLICO DO ESTADO DO PARA

Ordem : 015

Processo : 0009014-36.2017.8.14.0005

Classe Judicial : APELAÇÃO CÍVEL

Relator(a) : Desembargador RICARDO FERREIRA NUNES

APELANTE : SEGURADORA LIDER DOS CONSORCIOS DO SEGURO DPVAT S.A.

ADVOGADO : ROBERTA MENEZES COELHO DE SOUZA - (OAB PA11307-A)

PROCURADORIA : SEGURADORA LÍDER DO CONSÓRCIO DO SEGURO DPVAT S.A.

APELADO : AGENOR DE JESUS BARBOSA

ADVOGADO : JOAO FELICIANO CARAMURU DOS SANTOS JUNIOR - (OAB PA14737-A)

Ordem : 016
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TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 6926/2020 - Segunda-feira, 22 de Junho de 2020

Processo : 0002961-62.2010.8.14.0133

Classe Judicial : APELAÇÃO CÍVEL

Relator(a) : Desembargador RICARDO FERREIRA NUNES

APELANTE : BANCO BRADESCO SEGUROS

ADVOGADO : ROBERTA MENEZES COELHO DE SOUZA - (OAB PA11307-A)

ADVOGADO : BRUNO MENEZES COELHO DE SOUZA - (OAB 8770-A)

APELADO : ALDENOR IGOR GOMES LIMA

ADVOGADO : FRANCISCO LEITE DA SILVA NETO - (OAB PA19189-A)

APELADO : ALDAIR GOMES LIMA

ADVOGADO : FRANCISCO LEITE DA SILVA NETO - (OAB PA19189-A)

Ordem : 017

Processo : 0004166-61.2018.8.14.0040

Classe Judicial : APELAÇÃO CÍVEL

Relator(a) : Desembargador RICARDO FERREIRA NUNES

APELANTE : BANCO BRADESCO FINANCIAMENTOS S.A.

ADVOGADO : ANTONIO BRAZ DA SILVA - (OAB PA20638-A)

PROCURADORIA : BANCO BRADESCO S/A

APELADO : FERNANDO CAXIAS KMIECIK

Ordem : 018

Processo : 0007696-85.2013.8.14.0028

Classe Judicial : APELAÇÃO CÍVEL

Relator(a) : Desembargador RICARDO FERREIRA NUNES

APELANTE : SEGURADORA LIDER DOS CONSORCIOS DO SEGURO DPVAT S.A.

ADVOGADO : JOZENILDA NASCIMENTO SANTANA - (OAB 441-A)

ADVOGADO : MARILIA DIAS ANDRADE - (OAB PA14351-A)

PROCURADORIA : SEGURADORA LÍDER DO CONSÓRCIO DO SEGURO DPVAT S.A.


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TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 6926/2020 - Segunda-feira, 22 de Junho de 2020

APELANTE : BANCO BRADESCO SEGUROS

ADVOGADO : JOZENILDA NASCIMENTO SANTANA - (OAB 441-A)

ADVOGADO : MARILIA DIAS ANDRADE - (OAB PA14351-A)

APELADO : ANTONIO RODRIGO DE ALMEIDA

ADVOGADO : THAINAH TOSCANO GOES - (OAB 8854-A)

Ordem : 019

Processo : 0004626-75.2017.8.14.0301

Classe Judicial : APELAÇÃO CÍVEL

Relator(a) : Desembargador RICARDO FERREIRA NUNES

APELANTE : C. A. F. L.

DEFENSORIA : DEFENSORIA PUBLICA DO ESTADO DO PARÁ

APELADO : C. G. L.

DEFENSORIA : DEFENSORIA PUBLICA DO ESTADO DO PARÁ

AUTORIDADE : MINISTÉRIO PÚBLICO DO ESTADO DO PARÁ

PROCURADOR : MARIA TERCIA AVILA BASTOS DOS SANTOS

PROCURADORIA : MINISTERIO PUBLICO DO ESTADO DO PARA

Ordem : 020

Processo : 0005636-20.2013.8.14.0003

Classe Judicial : APELAÇÃO CÍVEL

Relator(a) : Desembargador RICARDO FERREIRA NUNES

APELANTE : WILMAR DE OLIVEIRA CABRAL

ADVOGADO : HAROLDO QUARESMA CASTRO - (OAB 1913-A)

ADVOGADO : GILMARA EBONI DE SOUSA CABRAL - (OAB PA24679-A)

ADVOGADO : MARCOS ROBERTO DA CUNHA NADALON - (OAB PA16235-A)

APELADO : CELIO FREITAS DE OLIVEIRA

ADVOGADO : MARJEAN DA SILVA MONTE - (OAB PA15078-A)


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TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 6926/2020 - Segunda-feira, 22 de Junho de 2020

Ordem : 021

Processo : 0000313-51.2016.8.14.0028

Classe Judicial : APELAÇÃO CÍVEL

Relator(a) : Desembargador RICARDO FERREIRA NUNES

APELANTE : I. L. D. L.

DEFENSORIA : DEFENSORIA PUBLICA DO ESTADO DO PARÁ

APELANTE : K. A. D. C.

APELADO : JUIZO DA 2ª VARA CÍVEL E EMPRESARIAL DE MARABÁ

AUTORIDADE : MINISTÉRIO PÚBLICO DO ESTADO DO PARÁ

PROCURADOR : LEILA MARIA MARQUES DE MORAES

PROCURADORIA : MINISTERIO PUBLICO DO ESTADO DO PARA

Ordem : 022

Processo : 0800244-42.2019.8.14.0040

Classe Judicial : APELAÇÃO CÍVEL

Relator(a) : Desembargador RICARDO FERREIRA NUNES

APELANTE : TAGUAFORT - COMERCIO E INDUSTRIA DE MADEIRAS E TRANSPORTES DE CARGAS


LTDA

ADVOGADO : LEIDJANE SANTOS ALVES - (OAB PA13591-A)

APELADO : USINAGEM MINAS GOIAS LTDA

ADVOGADO : RAMON SILVA DE SOUSA - (OAB 144-A)

Ordem : 023

Processo : 0583628-71.2016.8.14.0301

Classe Judicial : APELAÇÃO CÍVEL

Relator(a) : Desembargador RICARDO FERREIRA NUNES

APELANTE : BANCO J. SAFRA S.A

ADVOGADO : BRUNO HENRIQUE DE OLIVEIRA VANDERLEI - (OAB PE21678-A)

APELADO : DRIELSON DAVISON SILVA GOUVEA


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TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 6926/2020 - Segunda-feira, 22 de Junho de 2020

ADVOGADO : BRUNO ANUNCIACAO DAS CHAGAS - (OAB PA2010000A)

Ordem : 024

Processo : 0000546-22.2009.8.14.0005

Classe Judicial : APELAÇÃO CÍVEL

Relator(a) : Desembargadora MARIA DE NAZARÉ SAAVEDRA GUIMARÃES

APELANTE : MILANE ASSUNCAO BATISTA

DEFENSORIA : DEFENSORIA PUBLICA DO ESTADO DO PARÁ

APELADO : MARCOS PAULO MORAIS DE LIRA

ADVOGADO : CARLA DOMICIANO DE SOUZA - (OAB 535-A)

AUTORIDADE : MINISTÉRIO PÚBLICO DO ESTADO DO PARÁ

PROCURADOR : MARIA DA CONCEICAO DE MATTOS SOUSA

PROCURADORIA : MINISTERIO PUBLICO DO ESTADO DO PARA

Ordem : 025

Processo : 0001595-11.2013.8.14.0035

Classe Judicial : APELAÇÃO CÍVEL

Relator(a) : Desembargadora MARIA DE NAZARÉ SAAVEDRA GUIMARÃES

APELANTE : BRENDO DA CRUZ RODRIGUES

ADVOGADO : WEBERTH LUIZ COSTA DA SILVA - (OAB 30-A)

APELADO : ESPÓLIO DE OTAVIO AUGUSTO DE SOUSA SIMÕES RODRIGUES

ADVOGADO : CAMILO CASSIANO RANGEL CANTO - (OAB 11-A)

Ordem : 026

Processo : 0800554-71.2019.8.14.0000

Classe Judicial : AGRAVO INTERNO EM TUTELA CAUTELAR ANTECEDENTE

Relator(a) : Desembargadora GLEIDE PEREIRA DE MOURA

AGRAVADO : ORIEL BORGES PAULO

ADVOGADO : VANESSA NERIS BRASIL MONTEIRO - (OAB PA13300-A)


380
TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 6926/2020 - Segunda-feira, 22 de Junho de 2020

AGRAVANTE : VICTOR PAULO DE OLIVEIRA

PROCURADOR : NELSON PINTO

ADVOGADO : NELSON PINTO - (OAB 3153-A)

AGRAVANTE : GENILDA APARECIDA DA SILVA OLIVEIRA

ADVOGADO : NELSON PINTO - (OAB 3153-A)

Ordem : 027

Processo : 0005866-07.2014.8.14.0301

Classe Judicial : APELAÇÃO CÍVEL

Relator(a) : Desembargadora GLEIDE PEREIRA DE MOURA

APELANTE : TELMA COSTA DE MATOS

DEFENSORIA : DEFENSORIA PUBLICA DO ESTADO DO PARÁ

APELADO : EQUATORIAL PARA DISTRIBUIDORA DE ENERGIA S.A

ADVOGADO : LUCIMARY GALVAO LEONARDO - (OAB PA20103-A)

Ordem : 028

Processo : 0005674-13.2016.8.14.0040

Classe Judicial : APELAÇÃO CÍVEL

Relator(a) : Desembargadora GLEIDE PEREIRA DE MOURA

APELANTE : WTORRE ENGENHARIA E CONSTRUCAO S.A.

ADVOGADO : ADEMIR DONIZETI FERNANDES - (OAB PA10107-A)

APELANTE : FSC PAR EMPREENDIMENTOS E PARTICIPACOES S/A

ADVOGADO : ADEMIR DONIZETI FERNANDES - (OAB PA10107-A)

APELANTE : PARTAGE ADMINISTRACAO DE SHOPPING CENTER LTDA.

ADVOGADO : ADEMIR DONIZETI FERNANDES - (OAB PA10107-A)

APELADO : FRATESCHI SERVICOS E COMERCIO LTDA - EPP

ADVOGADO : RICARDO VIANA BRAGA - (OAB PA11430-A)

Ordem : 029
381
TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 6926/2020 - Segunda-feira, 22 de Junho de 2020

Processo : 0001402-72.2009.8.14.0040

Classe Judicial : APELAÇÃO CÍVEL

Relator(a) : Desembargadora GLEIDE PEREIRA DE MOURA

APELANTE : JOSE MARIA CARVALHO DA SILVA

ADVOGADO : HELDER IGOR SOUSA GONCALVES - (OAB PA16834-A)

APELANTE : ALDECY C. SILVA & CIA. LTDA.

ADVOGADO : HELDER IGOR SOUSA GONCALVES - (OAB PA16834-A)

ADVOGADO : RODRIGO MATOS ARAUJO - (OAB 6284-A)

APELANTE : ALDECY COSTA DA SILVA

ADVOGADO : HELDER IGOR SOUSA GONCALVES - (OAB PA16834-A)

APELADO : ARNALDO SEVERINO DE OLIVEIRA

ADVOGADO : SEMARI AKOQUATI FRANCA COSTA - (OAB 2232-A)

ADVOGADO : ARNALDO SEVERINO DE OLIVEIRA - (OAB 97-A)

ADVOGADO : FELIPE BELUSSO - (OAB 331-A)

Ordem : 030

Processo : 0024326-42.2014.8.14.0301

Classe Judicial : APELAÇÃO CÍVEL

Relator(a) : Desembargadora GLEIDE PEREIRA DE MOURA

APELANTE : GRECIO JOSE RODRIGUES GRANGENSE

ADVOGADO : GERSON ROGERIO REIS DE SOUSA - (OAB PA11296-A)

APELADO : ADAUTO RIBEIRO SOARES FILHO

ADVOGADO : JESSILELIO SOARES GUIMARAES - (OAB 5565-A)

Ordem : 031

Processo : 0005913-85.2014.8.14.0040

Classe Judicial : APELAÇÃO CÍVEL

Relator(a) : Desembargadora GLEIDE PEREIRA DE MOURA


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TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 6926/2020 - Segunda-feira, 22 de Junho de 2020

APELANTE : CONSTRUTORA CAMARGO CORREA

ADVOGADO : GUSTAVO GONCALVES GOMES - (OAB PA20666-A)

APELADO : CLIMOP CLINICA MEDICA E OCUPACIONAL DE PARAUAPEBAS LTDA

ADVOGADO : MARCELO SANTOS MILECH - (OAB PA15801-S)

APELADO : MTA SERVICOS DE MEDICINA OCUPACIONAL

Ordem : 032

Processo : 0003348-85.2013.8.14.0040

Classe Judicial : APELAÇÃO CÍVEL

Relator(a) : Desembargadora GLEIDE PEREIRA DE MOURA

APELANTE : M. DAS DORES G. MEDEIROS ME

ADVOGADO : ANDREIA BARBOSA DE OLIVEIRA - (OAB 228-A)

APELADO : PK CONSULTORIA E PROJETOS LTDA

ADVOGADO : MONICA LIMA CONRADO - (OAB RJ1087440A)

ADVOGADO : SENO PETRI - (OAB 4904-A)

Ordem : 033

Processo : 0010591-75.2016.8.14.0040

Classe Judicial : APELAÇÃO CÍVEL

Relator(a) : Desembargadora GLEIDE PEREIRA DE MOURA

APELANTE : COOPERATIVA DE CREDITO DE LIVRE ADMISSAO DE ASSOCIADOS DO SUDESTE


PARAENSE - SICREDI CARAJAS - PA

ADVOGADO : THAIZA SILVA BRITO - (OAB MT21929-A)

ADVOGADO : EDUARDOALVES MARÇAL - (OAB MT13311)

ADVOGADO : HUGO ROGER DE SOUZA ALMEIDA - (OAB MT16285)

APELADO : S M VICENTE FILHO EIRELI ME

Ordem : 034

Processo : 0002431-95.2015.8.14.0040

Classe Judicial : APELAÇÃO CÍVEL


383
TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 6926/2020 - Segunda-feira, 22 de Junho de 2020

Relator(a) : Desembargadora GLEIDE PEREIRA DE MOURA

APELANTE : COOPERATIVA DE CREDITO DE LIVRE ADMISSAO DE ASSOCIADOS DO SUDESTE


PARAENSE - SICREDI CARAJAS - PA

ADVOGADO : ANDRE DE ASSIS ROSA - (OAB 809-A)

ADVOGADO : SAIRO GUIMARAES LIMA - (OAB 472-A)

ADVOGADO : ROBBSON PAULO GANANCIO - (OAB 8259-A)

ADVOGADO : FERNANDO FRANCISCO DE OLIVEIRA - (OAB PA24650-A)

APELADO : JOSE WILSON RODRIGUES DE SOUSA

Ordem : 035

Processo : 0013764-10.2016.8.14.0040

Classe Judicial : APELAÇÃO CÍVEL

Relator(a) : Desembargadora GLEIDE PEREIRA DE MOURA

APELANTE : BANCO BRADESCO

ADVOGADO : OSMARINO JOSE DE MELO - (OAB PA15101-S)

ADVOGADO : CARLA MARIA CARVALHO PASSOS - (OAB 725-A)

ADVOGADO : NELSON WILIANS FRATONI RODRIGUES - (OAB PA15201-A)

APELADO : RENATO BARROS DA SILVA ME

APELADO : RENATO BARROS DA SILVA

Ordem : 036

Processo : 0011018-72.2016.8.14.0040

Classe Judicial : APELAÇÃO CÍVEL

Relator(a) : Desembargadora GLEIDE PEREIRA DE MOURA

APELANTE : COOPERATIVA DE CREDITO DE LIVRE ADMISSAO DE ASSOCIADOS DO SUDESTE


PARAENSE - SICREDI CARAJAS - PA

ADVOGADO : ANDRE DE ASSIS ROSA - (OAB 809-A)

APELADO : GABRIELLY SILVA VASCONCELOS

Ordem : 037
384
TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 6926/2020 - Segunda-feira, 22 de Junho de 2020

Processo : 0003068-41.2017.8.14.0019

Classe Judicial : APELAÇÃO CÍVEL

Relator(a) : Desembargadora GLEIDE PEREIRA DE MOURA

APELANTE : EMBRATEL TVSAT TELECOMUNICACOES SA

ADVOGADO : RAFAEL GONCALVES ROCHA - (OAB PA16538-A)

PROCURADORIA : PROCURADORIA DA CLARO / EMBRATEL

REPRESENTANTE : PROCURADORIA DA CLARO/EMBRATEL

APELADO : DIONISIO FERREIRA DE SOUZA

ADVOGADO : GILMAX FAVACHO XIMENES - (OAB 884-A)

ADVOGADO : HELEN DE FATIMA FAVACHO XIMENES - (OAB 821-A)

Ordem : 038

Processo : 0059849-81.2008.8.14.0133

Classe Judicial : APELAÇÃO CÍVEL

Relator(a) : Desembargadora GLEIDE PEREIRA DE MOURA

APELANTE : BRUNO EMANUEL MENEZES DOS SANTOS

ADVOGADO : ANTONIO ROBERTO VICENTE DA SILVA - (OAB 3081-A)

APELADO : IMPORT EXPRESS (TECNOMANIA)

APELADO : BANCO DO BRASIL SA

ADVOGADO : SERVIO TULIO DE BARCELOS - (OAB PA21148-A)

APELADO : AGENCIA EMPRESARIAL SUL- SAO PAULO

Ordem : 039

Processo : 0006135-19.2016.8.14.0061

Classe Judicial : APELAÇÃO CÍVEL

Relator(a) : Desembargadora GLEIDE PEREIRA DE MOURA

APELANTE : ANHANGUERA EDUCACIONAL LTDA

ADVOGADO : SURIA DADA - (OAB MS3761-A)


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TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 6926/2020 - Segunda-feira, 22 de Junho de 2020

APELADO : MARIA GORETH SOUSA MEZZOMO

ADVOGADO : CLEVERSON ALEX MEZZOMO - (OAB PA22157-A)

Ordem : 040

Processo : 0003692-05.2006.8.14.0040

Classe Judicial : APELAÇÃO CÍVEL

Relator(a) : Desembargadora GLEIDE PEREIRA DE MOURA

APELANTE : FUNDACAO VALE

ADVOGADO : CASSIO CHAVES CUNHA - (OAB PA12268-A)

ADVOGADO : CARLOS ROBERTO DE SIQUEIRA CASTRO - (OAB 410-S)

APELADO : JOAO BAPTISTA DO NASCIMENTO

Ordem : 041

Processo : 0015187-68.2017.8.14.0040

Classe Judicial : APELAÇÃO CÍVEL

Relator(a) : Desembargadora GLEIDE PEREIRA DE MOURA

APELANTE : DEIJANEIDE FERREIRA DA SILVA POLITANO

ADVOGADO : ROBSON CUNHA DO NASCIMENTO - (OAB PA5005-A)

APELANTE : EDVALDO POLITANO

ADVOGADO : ROBSON CUNHA DO NASCIMENTO - (OAB PA5005-A)

APELADO : L.M.S.E. EMPREENDIMENTOS IMOBILIARIOS LTDA

ADVOGADO : ROSEVAL RODRIGUES DA CUNHA FILHO - (OAB PA10652-A)

Ordem : 042

Processo : 0000304-70.2013.8.14.0133

Classe Judicial : APELAÇÃO CÍVEL

Relator(a) : Desembargadora GLEIDE PEREIRA DE MOURA

APELANTE : BANCO DO BRASIL SA

ADVOGADO : RAFAEL SGANZERLA DURAND - (OAB PA16637-A)


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TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 6926/2020 - Segunda-feira, 22 de Junho de 2020

APELADO : RAIMUNDO JOSE MIRANDA DA CRUZ

ADVOGADO : CAMILA AQUINO LEAL - (OAB PA17466-A)

ADVOGADO : CAROLINE PINHEIRO DIAS - (OAB PA23487-A)

ADVOGADO : DAYSE KORINA QUEIROZ DA SILVA - (OAB PA18683-A)

Ordem : 043

Processo : 0034851-56.2015.8.14.0040

Classe Judicial : APELAÇÃO CÍVEL

Relator(a) : Desembargadora GLEIDE PEREIRA DE MOURA

APELANTE : MARIA DO SOCORRO PROTAZIO ROMAO

ADVOGADO : LAYLA DANIELLY COSTA PINHEIRO - (OAB PA26817-A)

APELADO : BV FINANCEIRA SA CREDITO FINANCIAMENTO E INVESTIMENTO

ADVOGADO : GIULIO ALVARENGA REALE - (OAB MG65628-A)

ADVOGADO : CARLA MARIA CARVALHO PASSOS - (OAB 725-A)


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TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 6926/2020 - Segunda-feira, 22 de Junho de 2020

SEÇÃO DE DIREITO PENAL

Número do processo: 0804228-23.2020.8.14.0000 Participação: PACIENTE Nome: CIDI SADE


MONTEIRO Participação: AUTORIDADE COATORA Nome: JUÍZO DA 1ª VARA CRIMINAL DE BELÉM
Participação: FISCAL DA LEI Nome: PARA MINISTERIO PUBLICO

PROCESSO Nº: 0804228-23.2020.8.14.0000 – PJE

ÓRGÃO JULGADOR: SEÇÃO DE DIREITO PENAL

RECURSO: HABEAS CORPUS LIBERATÓRIO COM PEDIDO DE LIMINAR

COMARCA DE ORIGEM: BELÉM/PA (1ª VARA CRIMINAL)

PROCESSO REFERÊNCIA DE 1º GRAU: 0004706-25.2020.8.14.0401

IMPETRANTE: DEFENSOR PÚBLICO FRANCISCO ROBÉRIO CAVALCANTE PINHEIRO FILHO

IMPETRADO: JUÍZO DA 1ª VARA CRIMINAL DA COMARCA DE BELÉM/PA

PACIENTE: CIDI SADE MONTEIRO

PROCURADOR DE JUSTIÇA: CLÁUDIO BEZERRA DE MELO

RELATORA: DESEMBARGADORA VÂNIA LÚCIA SILVEIRA

DECISÃO MONOCRÁTICA

O Defensor Público Francisco Robério Cavalcante Pinheiro Filho impetrou ordem de habeas corpus
liberatório com pedido de liminar em favor do paciente Cidi Sade Monteiro, em face de ato do douto Juízo
da 1ª Vara Criminal da Comarca de Belém/PA, nos autos da Ação Penal nº 0004706-25.2020.8.14.0401.

Consta da impetração (ID 3035172) que o paciente teve seu pedido de revogação da prisão preventiva
indeferido pelo juízo coator, nos autos do processo nº 0004706-25.2020.8.14.0401, estando recolhido
desde a conversão de sua prisão em flagrante em preventiva, ocorrida na audiência de custódia, no
dia 01/03/2020.

Para o impetrante, a prisão preventiva deve ser adotada com cautela máxima, devendo-se valer o
direito à liberdade, na medida em que eventual risco de liberdade é bem menor do que manter o
requerente preso, dadas as atuais circunstâncias, vez que, se não bastasse a insalubridade que é
comum à prisão, há o problema da superlotação na unidade onde está preso o paciente, sendo a
superlotação um fator de elevado risco diante da pandemia, o que torna necessária a revogação de
sua prisão preventiva.

Requer a concessão liminar do writ, para revogar a prisão do paciente. No mérito, pugna pela concessão
definitiva da ordem.

Em 05/05/2020, deneguei a liminar postulada (decisão ID 3035304) e solicitei as informações da


autoridade coatora, as quais foram prestadas às fls. ID 3048571, na data de 08/05/2020.

A autoridade coatora informa que, em 29/02/2020, o paciente foi preso em flagrante e, no dia 01/03/2020
, sua prisão preventiva foi decretada em audiência de custódia. Em 18/03/2020, foi protocolada
denúncia imputando a ele a prática do delito previsto no art. 157 do CP (crime de roubo simples).
388
TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 6926/2020 - Segunda-feira, 22 de Junho de 2020

Comunica que a denúncia foi recebida em 19/03/2020. Em 20/03/2020, a Diretora de Secretaria


certificou que deixou de expedir mandado de citação, pois a Central de Mandados está recebendo
somente expedientes em regime de plantão, em conformidade com a Portaria Conjunta nº 04/2020-GP, de
19/03/2020.

Em 28/04/2020, a Secretaria certificou que a Defensoria Pública, via protocolo integrado, formulou pedido
de revogação de prisão preventiva, que foi encaminhado, via e-mail, ao Ministério Público para
manifestação. Em 30/04/2020, o Parquet opinou pelo não acolhimento do pleito. Na mesma data, este
juízo indeferiu o pedido de revogação de prisão do paciente.

Por fim, relata que, o processo está paralisado aguardando a citação.

Nesta Superior Instância, o Procurador de Justiça Cláudio Bezerra de Melo, na condição de Custos Legis,
manifesta-se pelo conhecimento e denegação do habeas corpus impetrado em favor de Cidi Sade
Monteiro (parecer ID 3109428).

É o relatório.

Decido.

Em pesquisa realizada no sistema de acompanhamento processual – LIBRA do TJE/PA, verifiquei que a


prisão preventiva do paciente Cidi Sade Monteiro foi revogada pelo juízo coator no dia 08/06/2020,
sendo substituída por medidas cautelares diversas da prisão, conforme decisão (Documento nº
20200124074698) e alvará de soltura (Documento nº 20200124111558), extraídos do respectivo sistema.

Assim encontra-se fundamentada a mencionada decisão:

“(…). Como se observa, o réu está preso há mais de três meses. Nesse período de segregação, foram
publicados vários atos normativos estendendo a suspensão do expediente presencial. Nesse sentido, a
suspensão das atividades judiciais por largo tempo e a impossibilidade de dar o seguimento natural ao
processo (inviabilizando a audiência de instrução anteriormente marcada) acarretaram evidente prejuízo
para o custodiado, que não contribuiu para o inusitado excesso de prazo para o julgamento do feito. Diante
desse cenário excêntrico de alardeado perigo à saúde da população e, consequentemente, de adoção de
medidas administrativas excepcionais por parte dos dirigentes do Poder Judiciário, verifica-se que ao
acusado deve ser garantida a possibilidade de responder ao processo em liberdade, a fim de salvaguardar
o direito constitucional à razoável duração do processo e, também, reduzir riscos epidemiológicos e evitar
a disseminação do vírus no ambiente carcerário paraense. Em síntese, em que pese haver
fundamentação idônea para a segregação preventiva do acusado, constata-se que, nesta época de graves
restrições sanitárias decorrentes da propalada pandemia disseminada pelo COVID-19, é cabível,
extraordinariamente, a soltura do réu, mediante cumprimento de medidas cautelares diversas da prisão.
Em face do exposto, 1. Torno sem efeito a deliberação contida no item 3 do despacho proferido em
02/06/2020. 2. Nos termos do art. 316 do Código de Processo Penal, revogo a prisão preventiva do
denunciado Cidi Sade Monteiro e, com base no art. 319 do Código de Processo Penal, estabeleço a
ele as seguintes obrigações: manter atualizado o endereço residencial; comparecer a todos os atos
processuais a que for intimado; monitoração eletrônica. Ciente o acusado que o descumprimento de
qualquer obrigação poderá ensejar novo decreto de custódia cautelar. Expeça-se alvará de soltura, a fim
de o réu ser imediatamente posto em liberdade se não estiver preso por força de outro processo.

Sendo assim, uma vez cessado o constrangimento ilegal alegado, tem-se que o writ em tela perdeu seu
objeto, motivo pelo qual julgo prejudicado o presente Habeas Corpus, com fundamento no art. 133,
inciso X, do Regimento Interno desta Corte de Justiça, determinando, por consequência, seu
arquivamento.

Publique-se. Registre-se. Intime-se e cumpra-se.


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TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 6926/2020 - Segunda-feira, 22 de Junho de 2020

Belém/PA, 18 de junho de 2020.

Desembargadora VÂNIA LÚCIA SILVEIRA

Relatora

Número do processo: 0803202-87.2020.8.14.0000 Participação: PACIENTE Nome: BRENO VARLISSON


SILVA DE JESUS Participação: ADVOGADO Nome: PRISCILLA RIBEIRO PATRICIO OAB: 20524/PA
Participação: AUTORIDADE COATORA Nome: Vara Criminal da Comarca de Oriximiná Participação:
FISCAL DA LEI Nome: PARA MINISTERIO PUBLICO

HABEAS CORPUS LIBERATÓRIO COM PEDIDO DE LIMINAR. ART. 121, §2º, II, III E IV, DO CÓDIGO
PENAL. 1. NULIDADE DA CITAÇÃO POR EDITAL. NÃO CABIMENTO. São vedadas na presente via
mandamental, por demandar ampla incursão probatória. 2. FALTA DE FUNDAMENTAÇÃO CONCRETA
DO DECRETO PRISIONAL. INOCORRÊNCIA. A decisão foi devidamente fundamentada na necessidade
de garantir a ordem pública, em razão das fortes provas da materialidade e indícios da autoria delitiva,
consubstanciado em informações prestadas pela autoridade tida como coatora face a gravidade do delito e
sua repercussão, bem como na periculosidade do agente, uma vez que, o acusado permaneceu em local
incerto por anos, após ter cometido o crime de homicídio e mesmo assim permaneceu em lugar incerto. 3.
CONVERSÃO DA PRISÃO PREVENTIVA POR MEDIDAS CAUTELARES DIANTE DA PANDEMIA DE
COVID-19, DOENÇA CAUSADA PELO NOVO CORONAVÍRUS. INOCORRENCIA. No que tange ao
pleito da defesa de substituição da prisão do paciente, entendo não merecer guarida, uma vez que, como
se pode verificar nos autos, este não comprova de forma efetiva se enquadrar em qualquer situação
excepcional relacionada à pandemia, ou a inexistência de adoção de providências pelo Estado com vistas
à redução dos riscos epidemiológicos pelo COVID-19, o que por si só, não torna obrigatório o deferimento
do benefício de responder ao processo em liberdade ou à substituição da prisão preventiva por medidas
cautelares diversas da prisão, devendo tal circunstância ser analisada em conjunto com as demais
particularidades da situação em concreto. 4. CONDIÇÕES PESSOAIS FAVORÁVEIS. IRRELEVÂNCIA.
SÚMULA 08 DO TJE/PA CONSTRANGIMENTO ILEGAL NÃO EVIDENCIADO. MANUTENÇÃO DA
PRISÃO CAUTELAR. ORDEM DENEGADA.

Número do processo: 0803206-27.2020.8.14.0000 Participação: IMPETRANTE Nome: DEFENSORIA


PUBLICA DO ESTADO DO PARÁ Participação: PACIENTE Nome: ROBERTA KARINE OLIVEIRA DE
SOUSA Participação: AUTORIDADE COATORA Nome: JUÍZO DA VARA DE EXECUÇÃO PENAL
Participação: AUTORIDADE COATORA Nome: Comarca de Ananindeua Participação: AUTORIDADE
COATORA Nome: COMARCA DE MARABÁ Participação: AUTORIDADE COATORA Nome: JUÍZO DA 2º
VARA CRIMINAL DE SANTARÉM/PA. Participação: AUTORIDADE COATORA Nome: 3ª VARA
CRIMINAL DE BELEM Participação: FISCAL DA LEI Nome: PARA MINISTERIO PUBLICO

Pelo presente, fica V. Exa./V. Sa. intimado(a) que este feito foi incluído na pauta de julgamentos da 15ª
Sessão Ordinária do Plenário Virtual (PJE) da Egrégia Seção de Direito Penal, a realizar-se na Plataforma
Virtual - PJE, com início às 14h do dia 23 de junho de 2020 (terça-feira) e término às 14h do dia 25 de
junho de 2020 (quinta-feira).

Belém(PA), 19 de junho de 2020.

Maria de Nazaré Carvalho Franco


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TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 6926/2020 - Segunda-feira, 22 de Junho de 2020

Secretária da Seção de Direito Penal

Número do processo: 0804712-38.2020.8.14.0000 Participação: PACIENTE Nome: ISMAEL FERREIRA


DE BRITO Participação: ADVOGADO Nome: EDSON GUILHERME MOREIRA LIMA FREITAS OAB:
20808/PA Participação: IMPETRANTE Nome: EDSON GUILHERME MOREIRA LIMA FREITAS
Participação: AUTORIDADE COATORA Nome: JUIZ DE DIREITO DA VARA ÚNICA DA COMARCA DE
ITUPIRANGA - PA Participação: FISCAL DA LEI Nome: PARA MINISTERIO PUBLICO

Pelo presente, fica V. Exa./V. Sa. intimado(a) que este feito foi incluído na pauta de julgamentos da 15ª
Sessão Ordinária do Plenário Virtual (PJE) da Egrégia Seção de Direito Penal, a realizar-se na Plataforma
Virtual - PJE, com início às 14h do dia 23 de junho de 2020 (terça-feira) e término às 14h do dia 25 de
junho de 2020 (quinta-feira).

Belém(PA), 19 de junho de 2020.

Maria de Nazaré Carvalho Franco

Secretária da Seção de Direito Penal

Número do processo: 0805366-25.2020.8.14.0000 Participação: PACIENTE Nome: FRANCISCO SILVA


DOS SANTOS Participação: ADVOGADO Nome: CLAUDIO MARINO FERREIRA DIAS OAB: 24293/PA
Participação: ADVOGADO Nome: DANIEL LEAO ALENCAR OAB: 166579/MG Participação:
AUTORIDADE COATORA Nome: Juiz da Vara Única da Comarca de Itupiranga - PA Participação:
AUTORIDADE Nome: SEAP - Diretoria de Execução Criminal Participação: FISCAL DA LEI Nome: PARA
MINISTERIO PUBLICO

Pelo presente, fica V. Exa./V. Sa. intimado(a) que este feito foi incluído na pauta de julgamentos da 15ª
Sessão Ordinária do Plenário Virtual (PJE) da Egrégia Seção de Direito Penal, a realizar-se na Plataforma
Virtual - PJE, com início às 14h do dia 23 de junho de 2020 (terça-feira) e término às 14h do dia 25 de
junho de 2020 (quinta-feira).

Belém(PA), 19 de junho de 2020.

Maria de Nazaré Carvalho Franco

Secretária da Seção de Direito Penal

Número do processo: 0805136-80.2020.8.14.0000 Participação: PACIENTE Nome: JOSE CLEYSON DA


SILVA MELO Participação: ADVOGADO Nome: JOSE EDUARDO PEREIRA ROCHA OAB: 8045
Participação: AUTORIDADE COATORA Nome: JUÍZO DE DIREITO DA 4ª VARA CRIMINAL DA
COMARCA DE ANANINDEUA Participação: FISCAL DA LEI Nome: PARA MINISTERIO PUBLICO

Pelo presente, fica V. Exa./V. Sa. intimado(a) que este feito foi incluído na pauta de julgamentos da 15ª
Sessão Ordinária do Plenário Virtual (PJE) da Egrégia Seção de Direito Penal, a realizar-se na Plataforma
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TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 6926/2020 - Segunda-feira, 22 de Junho de 2020

Virtual - PJE, com início às 14h do dia 23 de junho de 2020 (terça-feira) e término às 14h do dia 25 de
junho de 2020 (quinta-feira).

Belém(PA), 19 de junho de 2020.

Maria de Nazaré Carvalho Franco

Secretária da Seção de Direito Penal

Número do processo: 0805094-31.2020.8.14.0000 Participação: IMPETRANTE Nome: DEFENSORIA


PUBLICA DO ESTADO DO PARÁ Participação: PACIENTE Nome: CARLOS GAIA CRUZ Participação:
AUTORIDADE COATORA Nome: JUÍZO DA VARA DE EXECUÇÕES PENAIS DA REGIÃO
METROPOLITANA DE BELÉM Participação: FISCAL DA LEI Nome: PARA MINISTERIO PUBLICO

Pelo presente, fica V. Exa./V. Sa. intimado(a) que este feito foi incluído na pauta de julgamentos da 15ª
Sessão Ordinária do Plenário Virtual (PJE) da Egrégia Seção de Direito Penal, a realizar-se na Plataforma
Virtual - PJE, com início às 14h do dia 23 de junho de 2020 (terça-feira) e término às 14h do dia 25 de
junho de 2020 (quinta-feira).

Belém(PA), 19 de junho de 2020.

Maria de Nazaré Carvalho Franco

Secretária da Seção de Direito Penal

Número do processo: 0804457-80.2020.8.14.0000 Participação: PACIENTE Nome: RAFAEL SAMPAIO


RIBEIRO Participação: ADVOGADO Nome: KAREN CRISTINY MENDES DO NASCIMENTO OAB:
020874/PA Participação: AUTORIDADE COATORA Nome: JUÍZO DA 2ª VARA CRIMINAL DE
CASTANHAL-PA Participação: FISCAL DA LEI Nome: PARA MINISTERIO PUBLICO

Pelo presente, fica V. Exa./V. Sa. intimado(a) que este feito foi incluído na pauta de julgamentos da 15ª
Sessão Ordinária do Plenário Virtual (PJE) da Egrégia Seção de Direito Penal, a realizar-se na Plataforma
Virtual - PJE, com início às 14h do dia 23 de junho de 2020 (terça-feira) e término às 14h do dia 25 de
junho de 2020 (quinta-feira).

Belém(PA), 19 de junho de 2020.

Maria de Nazaré Carvalho Franco

Secretária da Seção de Direito Penal

Número do processo: 0805304-82.2020.8.14.0000 Participação: PACIENTE Nome: SERGIO LABEGALINI


Participação: ADVOGADO Nome: EDSON DA CRUZ DA SILVA OAB: 14271/PA Participação:
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TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 6926/2020 - Segunda-feira, 22 de Junho de 2020

AUTORIDADE COATORA Nome: JUÍZO DE DIREITO DA VARA CRIMINAL DA COMARCA DE NOVO


PROGRESSO Participação: FISCAL DA LEI Nome: PARA MINISTERIO PUBLICO

Pelo presente, fica V. Exa./V. Sa. intimado(a) que este feito foi incluído na pauta de julgamentos da 15ª
Sessão Ordinária do Plenário Virtual (PJE) da Egrégia Seção de Direito Penal, a realizar-se na Plataforma
Virtual - PJE, com início às 14h do dia 23 de junho de 2020 (terça-feira) e término às 14h do dia 25 de
junho de 2020 (quinta-feira).

Belém(PA), 19 de junho de 2020.

Maria de Nazaré Carvalho Franco

Secretária da Seção de Direito Penal

Número do processo: 0804067-13.2020.8.14.0000 Participação: PACIENTE Nome: JOSE RODRIGUES


DOS SANTOS Participação: ADVOGADO Nome: MARVYN KEVIN VALENTE BRITO OAB: 27217/PA
Participação: ADVOGADO Nome: VITOR DE ASSIS VOSS OAB: 38 Participação: AUTORIDADE
COATORA Nome: Juiz da Vara de Execuções Penais de Belém Participação: FISCAL DA LEI Nome:
PARA MINISTERIO PUBLICO

Pelo presente, fica V. Exa./V. Sa. intimado(a) que este feito foi incluído na pauta de julgamentos da 15ª
Sessão Ordinária do Plenário Virtual (PJE) da Egrégia Seção de Direito Penal, a realizar-se na Plataforma
Virtual - PJE, com início às 14h do dia 23 de junho de 2020 (terça-feira) e término às 14h do dia 25 de
junho de 2020 (quinta-feira).

Belém(PA), 19 de junho de 2020.

Maria de Nazaré Carvalho Franco

Secretária da Seção de Direito Penal

Número do processo: 0805065-78.2020.8.14.0000 Participação: PACIENTE Nome: CLEBER ANTONIO


NUNES NASCIMENTO Participação: AUTORIDADE COATORA Nome: JUÍZO DA 1ª VARA CRIMINAL DE
BELÉM Participação: FISCAL DA LEI Nome: PARA MINISTERIO PUBLICO

Pelo presente, fica V. Exa./V. Sa. intimado(a) que este feito foi incluído na pauta de julgamentos da 15ª
Sessão Ordinária do Plenário Virtual (PJE) da Egrégia Seção de Direito Penal, a realizar-se na Plataforma
Virtual - PJE, com início às 14h do dia 23 de junho de 2020 (terça-feira) e término às 14h do dia 25 de
junho de 2020 (quinta-feira).

Belém(PA), 19 de junho de 2020.

Maria de Nazaré Carvalho Franco

Secretária da Seção de Direito Penal


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TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 6926/2020 - Segunda-feira, 22 de Junho de 2020

Número do processo: 0804839-73.2020.8.14.0000 Participação: PACIENTE Nome: MATHEUS SILVA


MAFRA Participação: ADVOGADO Nome: SERGIO VICTOR SARAIVA PINTO OAB: 5537 Participação:
IMPETRADO Nome: JUIZ DA 8a. VARA CRIMINAL Participação: FISCAL DA LEI Nome: PARA
MINISTERIO PUBLICO

Pelo presente, fica V. Exa./V. Sa. intimado(a) que este feito foi incluído na pauta de julgamentos da 15ª
Sessão Ordinária do Plenário Virtual (PJE) da Egrégia Seção de Direito Penal, a realizar-se na Plataforma
Virtual - PJE, com início às 14h do dia 23 de junho de 2020 (terça-feira) e término às 14h do dia 25 de
junho de 2020 (quinta-feira).

Belém(PA), 19 de junho de 2020.

Maria de Nazaré Carvalho Franco

Secretária da Seção de Direito Penal

Número do processo: 0803171-67.2020.8.14.0000 Participação: IMPETRANTE Nome: DEFENSORIA


PUBLICA DO ESTADO DO PARA Participação: PACIENTE Nome: FRANCISCO FLAVIO LISBOA
MONTE Participação: AUTORIDADE COATORA Nome: JUÍZO DA 10ª VARA CRIMINAL DE BELEM
Participação: FISCAL DA LEI Nome: PARA MINISTERIO PUBLICO

Pelo presente, fica V. Exa./V. Sa. intimado(a) que este feito foi incluído na pauta de julgamentos da 15ª
Sessão Ordinária do Plenário Virtual (PJE) da Egrégia Seção de Direito Penal, a realizar-se na Plataforma
Virtual - PJE, com início às 14h do dia 23 de junho de 2020 (terça-feira) e término às 14h do dia 25 de
junho de 2020 (quinta-feira).

Belém(PA), 19 de junho de 2020.

Maria de Nazaré Carvalho Franco

Secretária da Seção de Direito Penal

Número do processo: 0804254-21.2020.8.14.0000 Participação: PACIENTE Nome: CARLOS CARVALHO


FERNANDES Participação: ADVOGADO Nome: DANILO DE OLIVEIRA SPERLING OAB: 27600/PA
Participação: AUTORIDADE COATORA Nome: JUÍZO DE DIREITO DA VARA ÚNICA DA COMARCA DE
TUCUMÃ Participação: FISCAL DA LEI Nome: PARA MINISTERIO PUBLICO

Pelo presente, fica V. Exa./V. Sa. intimado(a) que este feito foi incluído na pauta de julgamentos da 15ª
Sessão Ordinária do Plenário Virtual (PJE) da Egrégia Seção de Direito Penal, a realizar-se na Plataforma
Virtual - PJE, com início às 14h do dia 23 de junho de 2020 (terça-feira) e término às 14h do dia 25 de
junho de 2020 (quinta-feira).

Belém(PA), 19 de junho de 2020.

Maria de Nazaré Carvalho Franco


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TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 6926/2020 - Segunda-feira, 22 de Junho de 2020

Secretária da Seção de Direito Penal

Número do processo: 0803235-77.2020.8.14.0000 Participação: PACIENTE Nome: ANDERSON DELANO


DE CAMPOS Participação: ADVOGADO Nome: NADIA SILVA NOGUEIRA OAB: 28552/PA Participação:
AUTORIDADE COATORA Nome: JUÍZO DE DIREITO DA VARA ÚNICA DE ELDORADO DOS CARAJÁS
Participação: FISCAL DA LEI Nome: PARA MINISTERIO PUBLICO

Pelo presente, fica V. Exa./V. Sa. intimado(a) que este feito foi incluído na pauta de julgamentos da 15ª
Sessão Ordinária do Plenário Virtual (PJE) da Egrégia Seção de Direito Penal, a realizar-se na Plataforma
Virtual - PJE, com início às 14h do dia 23 de junho de 2020 (terça-feira) e término às 14h do dia 25 de
junho de 2020 (quinta-feira).

Belém(PA), 19 de junho de 2020.

Maria de Nazaré Carvalho Franco

Secretária da Seção de Direito Penal

Número do processo: 0805128-06.2020.8.14.0000 Participação: IMPETRANTE Nome: TIAGO MENDES


LOPES Participação: ADVOGADO Nome: TIAGO MENDES LOPES OAB: 50000A Participação:
PACIENTE Nome: LUCAS EMANUEL SERRAO DE OLIVEIRA Participação: ADVOGADO Nome: TIAGO
MENDES LOPES OAB: 50000A Participação: ADVOGADO Nome: BRUNA LORENA SILVA DE SOUZA
OAB: 25773/PA Participação: AUTORIDADE COATORA Nome: JUIZO DE DIREITO DA VARA UNICA DA
COMARCA DE OEIRAS DO PARA Participação: FISCAL DA LEI Nome: PARA MINISTERIO PUBLICO
Participação: IMPETRANTE Nome: LUCAS EMANUEL SERRAO DE OLIVEIRA

Pelo presente, fica V. Exa./V. Sa. intimado(a) que este feito foi incluído na pauta de julgamentos da 15ª
Sessão Ordinária do Plenário Virtual (PJE) da Egrégia Seção de Direito Penal, a realizar-se na Plataforma
Virtual - PJE, com início às 14h do dia 23 de junho de 2020 (terça-feira) e término às 14h do dia 25 de
junho de 2020 (quinta-feira).

Belém(PA), 19 de junho de 2020.

Maria de Nazaré Carvalho Franco

Secretária da Seção de Direito Penal

Número do processo: 0805740-41.2020.8.14.0000 Participação: PACIENTE Nome: HUGO FERREIRA DA


SILVA ARAUJO Participação: ADVOGADO Nome: RINALDO RIBEIRO MORAES OAB: 26330/PA
Participação: AUTORIDADE COATORA Nome: VARA DE EXECUÇÃO PENAL DA COMARCA DE
BELÉM Participação: FISCAL DA LEI Nome: PARA MINISTERIO PUBLICO

Tribunal de Justiça do Estado do Pará


Gabinete da Desembargadora Maria de Nazaré Gouveia dos Santos
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TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 6926/2020 - Segunda-feira, 22 de Junho de 2020

Classe: HABEAS CORPUS LIBERATÓRIO COM PEDIDO DE LIMINAR

Número: 0805740-41.2020.8.14.0000

Paciente: HUGO FERREIRA DA SILVA ARAÚJO

Impetrante: ADV. RINALDO RIBEIRO MORAES

Autoridade coatora: JUÍZO DE DIREITO DA VARA DE EXECUÇÕES PENAIS DA REGIÃO


METROPOLITANA DE BELÉM

Órgão julgador colegiado: SEÇÃO DE DIREITO PENAL

Órgão julgador: DESEMBARGADORA MARIA DE NAZARE SILVA GOUVEIA DOS SANTOS

DECISÃO MONOCRÁTICA

HUGO FERREIRA DA SILVA ARAÚJO, por meio de advogado, impetra a presente ordem de habeas
corpus liberatório com pedido de liminar, com fulcro no art. 5º, inciso LXVIII, da Constituição Federal
c/c os arts. 647 e ss., do Código de Processo Penal, apontando como autoridade coatora o Juízo de
Direito da Vara de Execuções Penais da Região Metropolitana de Belém (processo nº 0012905-
70.2019.8.14.0401).

O impetrante informa que o paciente está em cumprimento de pena na CTM-III em Santa Izabel/PA, é do
grupo de risco ao Covid-19, pois hipertenso e com dores nos músculos da região torácica, possui mulher
e filho menor de 12 anos de idade, que dependem financeiramente dele, estando na iminência de contrair
esse vírus, razão pela qual faz jus à concessão de prisão domiciliar monitorada ou não, na forma da
Recomendação 62/CNJ.

Por tais razões, requer liminar. No mérito, pugna pela confirmação da liminar em definitivo.

Junta a estes autos eletrônicos documentos de fls. 05-28.

Distribuídos os autos ao desembargador Rômulo José Ferreira Nunes, este determinou a redistribuição à
minha relatoria, por prevenção ao agravo em execução nº 0012905-70.2019.8.14.0401 oriundo da mesma
ação penal (fl. 29 ID nº 3206996).

Éo relatório.

DECIDO

Acolho a prevenção declinada nos termos regimentais (precedência na distribuição).

O Superior Tribunal de Justiça e o Supremo Tribunal Federal não tem admitido a impetração de habeas
corpus em substituição ao recurso próprio, prestigiando o sistema recursal ao tempo que preserva a
importância e a utilidade do habeas corpus, permitindo a concessão da ordem, de ofício, nos casos de
flagrante ilegalidade, o que não se verifica na espécie.

O estreito limite de cognoscibilidade não se revela a seara adequada à discussão de matéria afeta à
execução das penas, as quais desafiam o recurso de agravo previsto no art. 197, da LEP: agravo em
execução. O processe se encontra em execução de pena.

Nesse sentido, o “Supremo Tribunal Federal, por sua Primeira Turma, e a Terceira Seção deste Superior
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Tribunal de Justiça, diante da utilização crescente e sucessiva do habeas corpus, passaram a restringir a
sua admissibilidade quando o ato ilegal for passível de impugnação pela via recursal própria, sem olvidar a
possibilidade de concessão da ordem, de ofício, nos casos de flagrante ilegalidade. Esse entendimento
objetivou preservar a utilidade e a eficácia do mandamus, que é o instrumento constitucional mais
importante de proteção à liberdade individual do cidadão ameaçada por ato ilegal ou abuso de poder,
garantindo a celeridade que o seu julgamento requer.” (HC 519.383/SP, Rel. Ministro REYNALDO
SOARES DA FONSECA, QUINTA TURMA, julgado em 17/09/2019, DJe 25/09/2019).

Ademais, não vislumbro, in casu, flagrante ilegalidade, a justificar a concessão da ordem de ofício,
primo ictu oculi, nos termos do art. 654, §2º, do CPP. Inexiste ato coator atacado. O pleito não fora sequer
submetido ao juízo coator (supressão de instância).

Nesse sentido, destaco recente precedente de relatoria do eminente desembargador decano desta Corte:

HABEAS CORPUS HUMANITÁRIO, COM PEDIDO LIMINAR. PACIENTE QUE CUMPRE PENA
DEFINITIVA PELA PRÁTICA DO CRIME DE ESTUPRO DE VULNERÁVEL. PEDIDO DE PRISÃO
DOMICILIAR TEMPORÁRIA MONITORADA. SUPRESSÃO DE INSTÂNCIA. INEXISTÊNCIA DE
ILEGALIDADE FLAGRANTE A SER RECONHECIDA DE OFÍCIO. ORDEM NÃO CONHECIDA. DECISÃO
UNÂNIME. 1. A ação constitucional do habeas corpus não deve ser conhecida quando, ao lado do
impetrante submeter a julgamento matéria ainda não enfrentada pelo juízo inquinado coator (supressão de
instância), inexiste ilegalidade teratológica a ser reconhecida de ofício. 2. Ordem não conhecida, à
unanimidade.

(TJPA, 2806273, 2806273, Rel. MILTON AUGUSTO DE BRITO NOBRE, Órgão Julgador Seção de Direito
Penal, Julgado em 2020-03-02, Publicado em 2020-03-04)

E do STF e do STJ:

AGRAVO REGIMENTAL NO HABEAS CORPUS. FURTO SIMPLES. PRINCÍPIO DA INSIGNIFICÂNCIA.


PACIENTE REINCIDENTE. FORAGIDA DO SISTEMA PRISIONAL. PRISÃO PREVENTIVA. GARANTIA
DA ORDEM PÚBLICA. PRISÃO DOMICILIAR. NÃO PREENCHIMENTO DOS REQUISITOS DO ART.
318-A DO CPP E DA RESOLUÇÃO N. 62 DO CNJ. AGRAVO DESPROVIDO.

1. Em que pese o pequeno valor dos objetos subtraídos e a restituição à vítima, constatado que a paciente
é reincidente em crime patrimonial (roubo majorado), ostentando outra anotação criminal decorrente do
delito de abandono de incapaz, inviável a aplicação do princípio da insignificância no caso concreto.

2. Necessidade de manutenção da prisão preventiva da acusada para garantia da ordem pública, como
forma de evitar a reiteração delitiva, considerando seu histórico criminal, sendo reincidente, e o fato de se
encontrar foragida do sistema prisional no momento do flagrante.

3. Não satisfeitos os requisitos do art. 318-A do Código de Processo Penal para a concessão da prisão
domiciliar, diante das notícias de que a paciente não reside com seus filhos, tampouco lhes presta
qualquer assistência.

4. Questão acerca da necessidade de revogação da custódia preventiva em razão da pandemia do Covid-


19 que não foi alvo da insurgência originária e, portanto, de apreciação pela Corte a quo, razão pela qual o
seu conhecimento por esta Corte fica vedado, sob pena de indevida supressão de instância, devendo ser
ressaltado que a paciente não logrou demonstrar o preenchimento dos requisitos constantes na
Recomendação n. 62 do CNJ.

5. Agravo regimental desprovido.

(AgRg no HC 573.430/SP, Rel. Ministro RIBEIRO DANTAS, QUINTA TURMA, julgado em 02/06/2020, DJe
10/06/2020)
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EMENTA: AGRAVO REGIMENTAL NO HABEAS CORPUS. PROCESSO PENAL. DESCABIMENTO DE


IMPETRAÇÃO CONTRA DECISÃO MONOCRÁTICA. PRETENSÃO DE PRISÃO DOMICILIAR NÃO
EXAMINADA NA DECISÃO OBJETO DA IMPETRAÇÃO NESTE SUPREMO TRIBUNAL E EM SEGUNDA
INSTÂNCIA. SUPRESSÃO DE INSTÂNCIA. AUSÊNCIA DE ILEGALIDADE MANIFESTA OU
TERATOLOGIA. AGRAVO REGIMENTAL AO QUAL SE NEGA PROVIMENTO. (HC 168976 AgR Órgão
julgador: Segunda Turma Relator(a): Min. CÁRMEN LÚCIA Julgamento: 06/05/2019 Publicação:
20/05/2019

SEGUIMENTO AO WRIT. AUSÊNCIA DE ILEGALIDADE NA DECRETAÇÃO DE PRISÃO PREVENTIVA


ASSENTADA NA GRAVIDADE CONCRETA DO CRIME E REITERAÇÃO CRIMINOSA. PEDIDO
SUBSIDIÁRIO DE SUBSTITUIÇÃO DA PRISÃO PREVETIVA EM DOMICILIAR. PLEITO NÃO
CONHECIDO. SUPRESSÃO DE INSTÂNCIA E AUSÊNCIA DE COMPROVAÇÃO DA IMPOSSIBILIDADE
DE REALIZAÇÃO DO TRATAMENTO INTRAMUROS. INEXISTÊNCIA DE ARGUMENTAÇÃO APTA A
INFIRMAR A DECISÃO RECORRIDA. MANUTENÇÃO DA NEGATIVA DE SEGUIMENTO. AGRAVO
REGIMENTAL DESPROVIDO.

1. É idônea e adequada a fundamentação que se assenta na gravidade concreta do delito e reiteração


delitiva ao manter a prisão preventiva do paciente. 2. Inviável o conhecimento de insurgência não
previamente examinada pelo Superior Tribunal de Justiça. Nesses casos, o conhecimento originário por
esta Corte resta inviabilizado, por configurada supressão de instância. (...)

(HC 156197 AgR Órgão julgador: Segunda Turma Relator(a): Min. EDSON FACHIN Julgamento:
30/08/2019 Publicação: 09/09/2019)

Ante o exposto, pelas razões declinadas, não conheço da impetração, nos termos da reiterada
jurisprudência dos Tribunais Superiores e desta Corte de Justiça.

P.R.I.

Belém, 18 de junho de 2020.

Desembargadora Maria de Nazaré Silva Gouveia dos Santos

Relatora

Número do processo: 0802221-58.2020.8.14.0000 Participação: AUTORIDADE Nome: KASSIA SANTOS


SILVA Participação: ADVOGADO Nome: PABLA DA SILVA PAULA OAB: 13778/MA Participação:
AUTORIDADE Nome: JUIZO DA 1ª VARA CRIMINAL DE PARAUAPEBAS Participação: AUTORIDADE
Nome: MINISTÉRIO PÚBLICO DO ESTADO DO PARÁ

R. H.

Trata-se de pedido de parcelamento das custas processuais, ocorre que tal já fora deferido a quando da
decisão liminar, ID 2892121, tendo esta relatora, em despacho datado de 26/05 último – ID 3121945 -
determinado tão somente que a autora promovesse o pagamento das custas, nos termos da referida
decisão, não sendo pertinente novo pedido no mesmo sentido.

Pelo exposto, determino que seja intimada a autora para que, no prazo de 05 (cinco) dias, nos termos do
art. 218, § 3º do NCPC e art. 12, § 3º da Lei 8.823/2015, promova o recolhimento das custas, na forma da
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decisão ao norte referida, sob pena de revogação da liminar e arquivamento do feito sem julgamento do
mérito.

ÀSecretaria para os devidos fins.

Belém/PA, 18 de junho de 2020.

Número do processo: 0803878-35.2020.8.14.0000 Participação: IMPETRANTE Nome: F. B. M.


Participação: PACIENTE Nome: W. B. D. S. Participação: ADVOGADO Nome: FABIO BARCELOS
MACHADO OAB: 13823/PA Participação: AUTORIDADE COATORA Nome: J. D. D. D. 1. V. D. C. D. C. D.
A. Participação: FISCAL DA LEI Nome: P. M. P.

HABEAS CORPUS LIBERATÓRIO COM PEDIDO DE LIMINAR Nº 0803878-35.2020.8.14.0000

IMPETRANTE: FÁBIO BARCELOS MACHADO.

PACIENTE: WELLIGTON BARROS DOS SANTOS.

AUTORIDADE COATORA: JUÍZO DE DIREITO DA 1ª VARA CÍVEL E CRIMINAL DA COMARCA DE


CONCEIÇÃO DO ARAGUAIA.

PROCURADOR DE JUSTIÇA: ADÉLIO MENDES DOS SANTOS.

RELATOR: DESEMBARGADOR RÔMULO NUNES.

EMENTA: HABEAS CORPUS. CRIME DO ARTIGO 33 DA LEI Nº 11.343/2006 C/C ARTIGO 309,
CAPUT E ARTIGO 298, INCISOS II E III, AMBOS DO CTB C/C ARTIGO 330, CAPUT DO CPB.
NEGATIVA DE AUTORIA E MATERIALIDADE DELITIVA. DESCABIMENTO. ALEGAÇÃO QUE NÃO
PODE SER ENFRENTADA EM SEDE DE HABEAS CORPUS. AUSÊNCIA DE JUSTA CAUSA E FALTA
DE FUNDAMENTAÇÃO IDÔNEA NA DECISÃO QUE DECRETOU A MEDIDA EXTREMA.
IMPROCEDÊNCIA. CUSTÓDIA FUNDAMENTADA NA NECESSIDADE DA PRISÃO PREVENTIVA,
ALIADA À GARANTIA DA ORDEM PÚBLICA, DA APLICAÇÃO DA LEI PENAL, DIANTE DA
GRAVIDADE EM CONCRETO DO CRIME DE TRÁFICO DE DROGAS. QUALIDADES PESSOAIS
FAVORÁVEIS. INSUFICIÊNCIA. INTELIGÊNCIA DA SÚMULA 08 DO TJPA. POSSIBILIDADE DE
APLICAÇÃO DE MEDIDAS CAUTELARES DIVERSAS DA PRISÃO. INVIÁVEL A SUBSTITUIÇÃO DA
PRISÃO POR MEDIDAS CAUTELARES DIVERSAS DA PRISÃO, EM RAZÃO DA PRESENÇA DOS
REQUISITOS DA PRISÃO PREVENTIVA. PACIENTE ACOMETIDO COM INSUFICIÊNCIA DAS VIAS
AÉREAS SUPERIORES E ASMA, APRESENTANDO SINTOMAS QUE O ENQUADRE NO GRUPO DE
RISCO DE CONTÁGIO DO CORONAVÍRUS, TENDO DIREITO AO BENEFÍCIO DE PRISÃO
DOMICILIAR. INCOERÊNCIA. NÃO EXISTE COMPROVAÇÃO DE QUE O PACIENTE SE ENQUADRA
NO GRUPO DE RISCO REFERENTE AO COVID-19, TENDO EM VISTA QUE FOI ACOSTADO AOS
AUTOS APENAS UM PRONTUÁRIO MÉDICO DE ATENDIMENTO, QUANDO O COACTO
APRESENTAVA UM QUADRO INFLAMATÓRIO NA GARGANTA, NÃO LOGRANDO COMPROVAR AS
SUAS ALEGAÇÕES. ORDEM DENEGADA. DECISÃO UNÂNIME.

1. Quanto a alegação de negativa de autoria e materialidade delitiva, tal suplica não merece prosperar,
pois o Habeas Corpus tem rito célere e cognição sumária, destinado, apenas a corrigir ilegalidades
patentes e perceptíveis de pronto;

2. O impetrante alega ausência de justa causa e falta de fundamentação idônea na decisão que decretou a
prisão preventiva, porém a custódia cautelar está fundamentada na garantia da ordem pública, na
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aplicação da lei penal e principalmente pelas graves consequências que o crime de tráfico de drogas trás
para a sociedade;

3. Mostra-se descabida a pretensão de substituição da custódia preventiva por outras medidas cautelares,
tendo em vista que a prisão se faz imprescindível para a garantia da ordem pública;

4. As qualidades pessoais do paciente são irrelevantes para a concessão da ordem de Habeas Corpus,
mormente quando estiverem presentes os requisitos da prisão preventiva, ao disposto no enunciado
sumular nº 08 do TJPA;

5. Quanto a súplica para que o paciente possa ser beneficiado com a substituição da prisão preventiva por
prisão domiciliar, em razão de estar acometido com insuficiência das vias aéreas superiores e asma,
apresentando sintomas que o enquadra no grupo de risco de contágio do coronavírus. Todavia, não existe
comprovação de que o coacto se enquadre aos termos da Recomendação nº 62 do Conselho Nacional de
Justiça, tendo em vista que o impetrante juntou apenas um prontuário médico de atendimento, quando o
coacto apresentava um quadro inflamatório na garganta, não logrando comprovar as suas alegações;

6. Ordem denegada. Decisão unânime.

ACÓRDÃO

Vistos, relatados e discutidos estes autos, acordam os Desembargadores da Seção de Direito Penal, por
unanimidade, em denegar a ordem, tudo na conformidade do voto do relator. Julgamento presidido pelo
Excelentíssimo Senhor Desembargador Leonam Gondim da Cruz Júnior.

Belém. (PA), 11 de junho de 2020.

Desembargador RÔMULO NUNES

Relator

Número do processo: 0803447-98.2020.8.14.0000 Participação: PACIENTE Nome: ALVARO SILVA


PIMENTEL Participação: ADVOGADO Nome: ALCINA DAS DORES SALES GIROTTO OAB: 18468/PA
Participação: AUTORIDADE Nome: MMª JUIZO DE DIREITO DA 2º VARA DE SANTAREM Participação:
FISCAL DA LEI Nome: PARA MINISTERIO PUBLICO SEÇÃO DE DIREITO PENAL

HABEAS CORPUS COM PEDIDO DE LIMINAR– 0803447-98.2020.8.14.0000

IMPETRANTE(S): ALCINA DAS DORES SALES GIROTTO (OAB / PA Nº 18.468)


PACIENTE(S): ÁLVARO SILVA PIMENTEL

IMPETRADO: JUIZ (A) DE DIREITO DA VARA DE EXECUÇÕES PENAIS DE SANTARÉM / PA


PROCURADOR (A) DE JUSTIÇA: MARIA DO SOCORRO MARTINS CARVALHO MENDO

RELATORA: MARIA EDWIGES DE MIRANDA LOBATO.

DECISÃO MONOCRÁTICA

Versam os presentes autos de habeas corpus com pedido de liminar, impetrado em favor de ÁLVARO
SILVA PIMENTEL, contra ato do MM. Juízo da Vara de Execuções Penais de Santarém/PA.
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Aduz a impetração que o paciente foi condenado nas sanções punitivas do art. 317, por duas vezes, na
forma do art. 71, ambos do CP, à pena de 05 (cinco) anos e 10 (dez) meses de reclusão, a ser cumprida,
inicialmente, em regime semiaberto, além de ter sido condenado a 230 (duzentos e trinta) dias- multa,
perda do cargo público exercido.

Alega a impetrante, em síntese, que existe constrangimento ilegal no direito de ir e vir do paciente, tendo
em vista a ausência de intimação do réu da sentença condenatória, assim como de seu advogado
constituído.

Assim, pugna pela desconstituição do édito condenatório, bem como seja reconhecida a nulidade da
certidão de trânsito em julgado, anulando-se, por conseguinte, todos os atos posteriores, fazendo jus a
devolução do prazo recursal para a defesa.

Tendo em vista esta relatora encontrar-se no gozo de férias regulamentares, os autos foram distribuídos à
relatoria da Desembargadora MARIA DE NAZARE SILVA GOUVEIA DOS SANTOS que indeferiu a liminar
pleiteada e solicitou informações à autoridade coatora.

Em Doc. de ID 2984485, o Juízo da Vara de Execuções Penais de Santarém prestou as informações


esclarecendo que estava impossibilitado de prestar as informações solicitadas, em razão do processo
executório tramitar na vara de execução penal da comarca de Belém sob o nº 0006292-
97.2020.8.14.0401, assim como o processo criminal nº 0004132-44.2015.4.01.3902 estar tramitar junto à
2ª vara federal da subseção de Santarém.

Instado a se manifestar, o Juízo da Vara de Execuções Penais da Região Metropolitana de Belém


informou, in verbis:

“O apenado cumpre pena referente à sentença prolatada nos autos de n° 0004132-44.2015.4.01.3902,


com trânsito em julgado datado de 31/01/2020, estando atualmente em regime semiaberto.

A defesa peticionou na data de 16/04/2020 requerendo a concessão de prisão domiciliar, tendo este juízo
remetido os autos para manifestação do Órgão Ministerial, para posterior apreciação do pleito. Cumpre
ressaltar que este juízo adotou providências, nos autos do processo petição de nº 2000020.53.
2020.814.0401, no que diz respeito aos apenados pertencentes ao grupo de risco do COVID-19, dos
apenados com retorno de saída temporária e dos apenados a darem entrada nos estabelecimentos
prisionais da RMB para cumprimento de pena, determinando à SEAP que providenciasse o isolamento dos
mesmos, fornecendo medicamento, atendimento médico especializado, alimentação, colchões e
etc.,destacando-se, também, ação de desinfecção das casas penais do Complexo de Americano,
amplamente divulgada no noticiário local.

Vê-se, portanto, que não existe no presente caso qualquer prática de constrangimento ilegal”.

Em seguida, os autos foram encaminhados ao Ministério Público de 2º grau, que solicitou que fosse
oficiado ao Juízo a quo para que informasse sobre o alegado vício processual de ausência de intimação
do paciente sob a sentença condenatória.

Os autos retornaram ao Juízo da Vara de Execuções Penais da Região Metropolitana de Belém, o qual
informou que “o processo de execução do apenado foi instaurado e inserido no SEEU, na data de
21/03/2020, uma vez que instruído com os documentos necessários, não tendo este juízo informações
quanto à intimação da sentença condenatória, tão somente a data de trânsito em julgado da sentença
(31/01/2020)”.

Após, o Ministério Público de 2º grau apresentou manifestação de lavra da eminente Procuradora de


Justiça MARIA DO SOCORRO MARTINS CARVALHO MENDO, que opinou pelo não conhecimento da
ordem.
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Éo relatório.

Passo agora a analisar os requisitos de admissibilidade do presente writ.

De início, em que pesem os argumentos defensivos, não merece ser conhecida a presenta ação
mandamental, isto porque a impetrante alega nulidade processual em razão de falta de intimação da
sentença,a qual não teria sido dado conhecimento nem ao réu nem ao seu patrono regularmente
constituído nos autos.

Entretanto, como se verifica no presente writ, o processo tramitou na deu perante a Justiça Federal, uma
vez que se trata de crime praticado por funcionário público federal em razão da função.

Desta feita, o ato ilegal em tese cometido seria de responsabilidade do Juiz Federal responsável pelo
processo, haja vista que a competência desta E. Corte cinge-se a processar e julgar Habeas Corpus
quando “o constrangimento provier de atos de Secretário de Estado, Juízes de Direito e Promotor de
Justiça”, nos termos do art. 30, I, a, do RITJPA.

Em seu parecer, o Parquet manifesta-se pelo encaminhamento do presente mandamus ao Tribunal


Regional Federal da 1ª Região.

Contudo, a impetrante anexou decisão do TRF 1ª Região (ID 3181029), na qual o citado tribunal não
conheceu de mandamus com o mesmo pedido do pleitado na presente ação, motivo pelo qual deixo de
encaminhá-la ao órgão judiciário competente.

Diante do exposto, em conformidade com o parecer ministerial, não conheço a ordem impetrada. Após o
transcurso do prazo recursal, certifique-se e arquive-se dando baixa no Sistema de Acompanhamento
Processual. Publique-se.
Belém, data da assinatura digital.

Número do processo: 0804780-85.2020.8.14.0000 Participação: PACIENTE Nome: JOSÉ MARIA


MACEDO DOS SANTOS Participação: AUTORIDADE COATORA Nome: JUÍZO DA VARA DE
EXECUÇÕES PENAIS DA REGIÃO METROPOLITANA DE BELÉM Participação: FISCAL DA LEI Nome:
PARA MINISTERIO PUBLICO

Pelo presente, fica V. Exa./V. Sa. intimado(a) que este feito foi incluído na pauta de julgamentos da 15ª
Sessão Ordinária do Plenário Virtual (PJE) da Egrégia Seção de Direito Penal, a realizar-se na Plataforma
Virtual - PJE, com início às 14h do dia 23 de junho de 2020 (terça-feira) e término às 14h do dia 25 de
junho de 2020 (quinta-feira).

Belém(PA), 19 de junho de 2020.

Maria de Nazaré Carvalho Franco

Secretária da Seção de Direito Penal

Número do processo: 0804533-07.2020.8.14.0000 Participação: PACIENTE Nome: LEONARDO


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TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 6926/2020 - Segunda-feira, 22 de Junho de 2020

FERNANDES DE LIMA Participação: ADVOGADO Nome: JOAO PAULO DE CASTRO DUTRA OAB:
18859/PA Participação: ADVOGADO Nome: ARLINDO DE JESUS SILVA COSTA OAB: 13998/PA
Participação: ADVOGADO Nome: ANDREZA PEREIRA DE LIMA OAB: 2139100A/PA Participação:
AUTORIDADE COATORA Nome: JUÍZO DA 1ª VARA DO TRIBUNAL DO JÚRI DE BELÉM Participação:
FISCAL DA LEI Nome: PARA MINISTERIO PUBLICO

Pelo presente, fica V. Exa./V. Sa. intimado(a) que este feito foi incluído na pauta de julgamentos da 15ª
Sessão Ordinária do Plenário Virtual (PJE) da Egrégia Seção de Direito Penal, a realizar-se na Plataforma
Virtual - PJE, com início às 14h do dia 23 de junho de 2020 (terça-feira) e término às 14h do dia 25 de
junho de 2020 (quinta-feira).

Belém(PA), 19 de junho de 2020.

Maria de Nazaré Carvalho Franco

Secretária da Seção de Direito Penal

Número do processo: 0805529-05.2020.8.14.0000 Participação: PACIENTE Nome: M. D. S. A.


Participação: ADVOGADO Nome: LUIZ HENRIQUE DOS SANTOS OLIVEIRA OAB: 22709/PA
Participação: AUTORIDADE COATORA Nome: V. D. E. P. D. B. Participação: FISCAL DA LEI Nome: P.
M. P.

Pelo presente, fica V. Exa./V. Sa. intimado(a) que este feito foi incluído na pauta de julgamentos da 15ª
Sessão Ordinária do Plenário Virtual (PJE) da Egrégia Seção de Direito Penal, a realizar-se na Plataforma
Virtual - PJE, com início às 14h do dia 23 de junho de 2020 (terça-feira) e término às 14h do dia 25 de
junho de 2020 (quinta-feira).

Belém(PA), 19 de junho de 2020.

Maria de Nazaré Carvalho Franco

Secretária da Seção de Direito Penal

Número do processo: 0804547-88.2020.8.14.0000 Participação: IMPETRANTE Nome: DEFENSORIA


PUBLICA DO ESTADO DO PARÁ Participação: PACIENTE Nome: LEONILDO SOUSA DE SOUZA
Participação: AUTORIDADE COATORA Nome: JUÍZO DE DIREITO DA VARA CRIMINAL DA COMARCA
DE BRAGANÇA Participação: FISCAL DA LEI Nome: PARA MINISTERIO PUBLICO

Pelo presente, fica V. Exa./V. Sa. intimado(a) que este feito foi incluído na pauta de julgamentos da 15ª
Sessão Ordinária do Plenário Virtual (PJE) da Egrégia Seção de Direito Penal, a realizar-se na Plataforma
Virtual - PJE, com início às 14h do dia 23 de junho de 2020 (terça-feira) e término às 14h do dia 25 de
junho de 2020 (quinta-feira).

Belém(PA), 19 de junho de 2020.

Maria de Nazaré Carvalho Franco


403
TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 6926/2020 - Segunda-feira, 22 de Junho de 2020

Secretária da Seção de Direito Penal

Número do processo: 0805172-25.2020.8.14.0000 Participação: PACIENTE Nome: BRUNO JOSE DA


COSTA PEREIRA Participação: ADVOGADO Nome: BRUNO LOPES DA SILVA OAB: 25954/PA
Participação: ADVOGADO Nome: OTAVIO MIRANDA CUNHA OAB: 22028/PA Participação:
AUTORIDADE COATORA Nome: JUIZO CRIMINAL DA COMARCA DE REDENÇÃO - PA Participação:
FISCAL DA LEI Nome: PARA MINISTERIO PUBLICO

Pelo presente, fica V. Exa./V. Sa. intimado(a) que este feito foi incluído na pauta de julgamentos da 15ª
Sessão Ordinária do Plenário Virtual (PJE) da Egrégia Seção de Direito Penal, a realizar-se na Plataforma
Virtual - PJE, com início às 14h do dia 23 de junho de 2020 (terça-feira) e término às 14h do dia 25 de
junho de 2020 (quinta-feira).

Belém(PA), 19 de junho de 2020.

Maria de Nazaré Carvalho Franco

Secretária da Seção de Direito Penal

Número do processo: 0804994-76.2020.8.14.0000 Participação: PACIENTE Nome: J. C. D. S. A.


Participação: ADVOGADO Nome: ADAMIR GOMES DO NASCIMENTO OAB: 21532/PA Participação:
AUTORIDADE COATORA Nome: V. D. I. P. D. B. Participação: FISCAL DA LEI Nome: P. M. P.

Pelo presente, fica V. Exa./V. Sa. intimado(a) que este feito foi incluído na pauta de julgamentos da 15ª
Sessão Ordinária do Plenário Virtual (PJE) da Egrégia Seção de Direito Penal, a realizar-se na Plataforma
Virtual - PJE, com início às 14h do dia 23 de junho de 2020 (terça-feira) e término às 14h do dia 25 de
junho de 2020 (quinta-feira).

Belém(PA), 19 de junho de 2020.

Maria de Nazaré Carvalho Franco

Secretária da Seção de Direito Penal

Número do processo: 0805058-86.2020.8.14.0000 Participação: PACIENTE Nome: MARIA LAURINETE


OLIVEIRA MONTEIRO Participação: ADVOGADO Nome: WALLACE LIRA FERREIRA OAB: 402
Participação: AUTORIDADE COATORA Nome: JUÍZO DE DIREITO DA 1ª VARA DE INQUÉRITOS
POLICIAIS DE BELÉM Participação: FISCAL DA LEI Nome: PARA MINISTERIO PUBLICO

Pelo presente, fica V. Exa./V. Sa. intimado(a) que este feito foi incluído na pauta de julgamentos da 15ª
Sessão Ordinária do Plenário Virtual (PJE) da Egrégia Seção de Direito Penal, a realizar-se na Plataforma
Virtual - PJE, com início às 14h do dia 23 de junho de 2020 (terça-feira) e término às 14h do dia 25 de
junho de 2020 (quinta-feira).
404
TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 6926/2020 - Segunda-feira, 22 de Junho de 2020

Belém(PA), 19 de junho de 2020.

Maria de Nazaré Carvalho Franco

Secretária da Seção de Direito Penal

Número do processo: 0803926-91.2020.8.14.0000 Participação: PACIENTE Nome: ARNEY AUGUSTO


CARVALHO BARROS Participação: ADVOGADO Nome: JANIO ROCHA DE SIQUEIRA OAB: 4250/PA
Participação: AUTORIDADE COATORA Nome: JUÍZO DA VARA DO TRIBUNAL DO JURI DE
ANANINDEUA Participação: FISCAL DA LEI Nome: PARA MINISTERIO PUBLICO

Pelo presente, fica V. Exa./V. Sa. intimado(a) que este feito foi incluído na pauta de julgamentos da 15ª
Sessão Ordinária do Plenário Virtual (PJE) da Egrégia Seção de Direito Penal, a realizar-se na Plataforma
Virtual - PJE, com início às 14h do dia 23 de junho de 2020 (terça-feira) e término às 14h do dia 25 de
junho de 2020 (quinta-feira).

Belém(PA), 19 de junho de 2020.

Maria de Nazaré Carvalho Franco

Secretária da Seção de Direito Penal

Número do processo: 0805166-18.2020.8.14.0000 Participação: PACIENTE Nome: MARIO ELENILSON


RODRIGUES DA SILVA Participação: ADVOGADO Nome: LEOMARA BARROS RODRIGUES FERREIRA
OAB: 23509/PA Participação: AUTORIDADE COATORA Nome: VARA UNICA COMARCA DE
SALVATERRA Participação: FISCAL DA LEI Nome: PARA MINISTERIO PUBLICO

Pelo presente, fica V. Exa./V. Sa. intimado(a) que este feito foi incluído na pauta de julgamentos da 15ª
Sessão Ordinária do Plenário Virtual (PJE) da Egrégia Seção de Direito Penal, a realizar-se na Plataforma
Virtual - PJE, com início às 14h do dia 23 de junho de 2020 (terça-feira) e término às 14h do dia 25 de
junho de 2020 (quinta-feira).

Belém(PA), 19 de junho de 2020.

Maria de Nazaré Carvalho Franco

Secretária da Seção de Direito Penal

Número do processo: 0805263-18.2020.8.14.0000 Participação: PACIENTE Nome: JACY CRUZ DO


ROSARIO Participação: ADVOGADO Nome: AFONSO LEONARDO BATISTA DA SILVA OAB: 23866/PA
Participação: AUTORIDADE COATORA Nome: JUÍZO DE DIREITO DA 1ª VARA DA COMARCA DE
CAMETÁ Participação: FISCAL DA LEI Nome: PARA MINISTERIO PUBLICO
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TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 6926/2020 - Segunda-feira, 22 de Junho de 2020

Pelo presente, fica V. Exa./V. Sa. intimado(a) que este feito foi incluído na pauta de julgamentos da 15ª
Sessão Ordinária do Plenário Virtual (PJE) da Egrégia Seção de Direito Penal, a realizar-se na Plataforma
Virtual - PJE, com início às 14h do dia 23 de junho de 2020 (terça-feira) e término às 14h do dia 25 de
junho de 2020 (quinta-feira).

Belém(PA), 19 de junho de 2020.

Maria de Nazaré Carvalho Franco

Secretária da Seção de Direito Penal

Número do processo: 0805154-04.2020.8.14.0000 Participação: PACIENTE Nome: GEOVANE DOS


SANTOS LEITE Participação: ADVOGADO Nome: BEIDSON RODRIGUES COUTO OAB: 24024/PA
Participação: PACIENTE Nome: JOAO VICTOR GUIMARAES DO ROSARIO Participação: ADVOGADO
Nome: BEIDSON RODRIGUES COUTO OAB: 24024/PA Participação: AUTORIDADE COATORA Nome:
MAGISTRADO TITULAR DA 3ª VARA CRIMINAL DA COMARCA DE MARITUBA Participação: FISCAL
DA LEI Nome: PARA MINISTERIO PUBLICO

Pelo presente, fica V. Exa./V. Sa. intimado(a) que este feito foi incluído na pauta de julgamentos da 15ª
Sessão Ordinária do Plenário Virtual (PJE) da Egrégia Seção de Direito Penal, a realizar-se na Plataforma
Virtual - PJE, com início às 14h do dia 23 de junho de 2020 (terça-feira) e término às 14h do dia 25 de
junho de 2020 (quinta-feira).

Belém(PA), 19 de junho de 2020.

Maria de Nazaré Carvalho Franco

Secretária da Seção de Direito Penal

Número do processo: 0804801-61.2020.8.14.0000 Participação: PACIENTE Nome: CLEISANDRO


FERREIRA FRANCA Participação: ADVOGADO Nome: FELIPE BEZERRA DA SILVA OAB: 29262/PA
Participação: AUTORIDADE COATORA Nome: VARA DE EXECUÇÃO DE PENA PRIVATIVA DE
LIBERDADE EM MEIO FECHADO E SEMIABERTO DE BELÉM/PA Participação: FISCAL DA LEI Nome:
PARA MINISTERIO PUBLICO

Pelo presente, fica V. Exa./V. Sa. intimado(a) que este feito foi incluído na pauta de julgamentos da 15ª
Sessão Ordinária do Plenário Virtual (PJE) da Egrégia Seção de Direito Penal, a realizar-se na Plataforma
Virtual - PJE, com início às 14h do dia 23 de junho de 2020 (terça-feira) e término às 14h do dia 25 de
junho de 2020 (quinta-feira).

Belém(PA), 19 de junho de 2020.

Maria de Nazaré Carvalho Franco

Secretária da Seção de Direito Penal


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TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 6926/2020 - Segunda-feira, 22 de Junho de 2020

Número do processo: 0805240-72.2020.8.14.0000 Participação: PACIENTE Nome: JEFFERSON FARIAS


DE LIMA Participação: ADVOGADO Nome: VENINO TOURAO PANTOJA JUNIOR OAB: 11505/PA
Participação: AUTORIDADE COATORA Nome: JUIZO DA 4A. VARA CRIMINAL DA COMARCA DE
BELEM Participação: FISCAL DA LEI Nome: PARA MINISTERIO PUBLICO

Pelo presente, fica V. Exa./V. Sa. intimado(a) que este feito foi incluído na pauta de julgamentos da 15ª
Sessão Ordinária do Plenário Virtual (PJE) da Egrégia Seção de Direito Penal, a realizar-se na Plataforma
Virtual - PJE, com início às 14h do dia 23 de junho de 2020 (terça-feira) e término às 14h do dia 25 de
junho de 2020 (quinta-feira).

Belém(PA), 19 de junho de 2020.

Maria de Nazaré Carvalho Franco

Secretária da Seção de Direito Penal

Número do processo: 0802032-80.2020.8.14.0000 Participação: PACIENTE Nome: RONALD DOS


SANTOS REIS Participação: ADVOGADO Nome: RODRIGO SOUZA CRUZ OAB: 25886/PA Participação:
PACIENTE Nome: ROMULO DOS SANTOS REIS Participação: ADVOGADO Nome: RODRIGO SOUZA
CRUZ OAB: 25886/PA Participação: AUTORIDADE COATORA Nome: JUÍZO DE DIREITO DA 1ª VARA
CRIMINAL DISTRITAL DE ICOARACI Participação: FISCAL DA LEI Nome: PARA MINISTERIO PUBLICO

TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DO PARÁ

HABEAS CORPUS CRIMINAL (307) - 0802032-80.2020.8.14.0000

PACIENTE: RONALD DOS SANTOS REIS, ROMULO DOS SANTOS REIS

AUTORIDADE COATORA: JUÍZO DE DIREITO DA 1ª VARA CRIMINAL DISTRITAL DE ICOARACI

RELATOR(A): Desembargador RAIMUNDO HOLANDA REIS

EMENTA

EMENTA: CRIMINAL. HABEAS CORPUS. ROUBO MAJORADO. SENTENÇA CONDENATÓRIA.


NEGATIVA AO DIREITO DE RECORRER EM LIBERDADE. REÚS QUE RESPONDERAM TODA AÇÃO
PENAL PRESOS - FUNDAMENTAÇÃO IDÔNEA. MANUTENÇÃO DA PRISÃO PREVENTIVA.
CONDIÇÕES PESSOAIS DO PACIENTE. IRRELEVÂNCIA (SÚMULA 08 DO TJE). 1. Pelo que consta da
sentença condenatória, o Juízo fundamentou a negativa de recorrer em liberdade, por vislumbrar ainda
estarem presentes os requisitos do art. 312 do CPP, além dos réus terem respondido presos durante toda
a instrução criminal, e, com a sentença, devem permanecer nessa condição, que já é um marco a mais a
recrudescer os motivos que ensejaram o recolhimento preventivo do réu-condenado. 2. As condições
favoráveis dos agentes não são suficientes para lhes garantir a liberdade provisória, mormente quando
presentes outras circunstâncias autorizadoras da cautelar (Súmula nº 08). Ordem denegada. Unânime.

Acórdão
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TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 6926/2020 - Segunda-feira, 22 de Junho de 2020

Vistos, relatados e discutidos estes autos de HABEAS CORPUS, ACORDAM os Excelentíssimos


Senhores Desembargadores que integram a Seção de Direito Penal do Tribunal de Justiça do Estado do
Pará, à UNANIMIDADE de votos, DENEGAR, a ordem impetrada.

Plenário Virtual da Seção de Direito Penal do Tribunal de Justiça do Estado do Pará, aos vinte dias do mês
de maio do ano de dois mil e vinte.

Julgamento presidido pelo Exmo. Senhor Desembargador Leonam Gondim da Cruz Júnior.

RELATÓRIO

Seção de Direito Penal

HABEAS CORPUS - Processo nº. 0802032-80.2020.8.14.0000

Pacientes: RONALD DOS SANTOS REIS e RÔMULO DOS SANTOS REIS

Impetrante: Rodrigo Souza Cruz – Advogado

Impetrado: Juízo de Direito da 1ª Vara Distrital de Icoaraci

Procurador de Justiça: FRANCISCO BARBOSA DE OLIVEIRA

Cuida-se de HABEAS CORPUS liberatório com pedido de liminar, impetrado em prol de RONALD DOS
SANTOS REIS e RÔMULO DOS SANTOS REIS, dizendo em resumo o impetrante, que os pacientes
sofrem constrangimento ilegal ante ato do Juízo de Direito da 1ª Vara Distrital de Icoaraci, uma vez que
foram sentenciados e condenados, em 27.12.2019, nas sanções previstas no artigo 157, § 2º, II e § 2º - A
do CPB – Proc. Nº 0014736-56.2019.8.14.0401- a pena de 6 (seis) anos de reclusão, no regime inicial
semiaberto, sendo-lhes negado o direito de apelarem em liberdade, sem a devida fundamentação, e os
pacientes se encontram segregados desde 14.07.2019. Juntou documentos, requerendo a concessão de
liminar, e, no mérito, a concessão definitiva da ordem.

Estando os autos no Tribunal para apreciação do recurso de apelação, sob a minha relatoria, indeferi a
liminar (ID Num. 2889279), opinando a Procuradoria de Justiça pela denegação da ordem.

VOTO

Inicialmente, conforme o já dito acima, informo que o apelo foi distribuído recentemente a minha relatoria,
estando o feito na fase de apresentação de razões no Tribunal, a pedido da defesa dos ora pacientes.

Visa então, o impetrante, a concessão da ordem para que os pacientes, condenados pelo crime de roubo
majorado, e presos no dia 14.07.2019, respondam ao processo crime em liberdade até o julgamento do
recurso de apelação interposto contra a sentença condenatória, e/ou a substituição dos confinamentos por
quaisquer das medidas cautelares previstas no predito art. 319 do CPP.

Pois bem. É correto afirmar que, em qualquer caso, ao proferir sentença condenatória, o Juiz deverá
fundamentar a manutenção da prisão preventiva, se o réu já estava preso, ou sua decretação, caso tenha
permanecido em liberdade durante a instrução processual. Essa é a determinação que emana do art. 387,
§ 1º, do CPP: “O juiz decidirá, fundamentadamente, sobre a manutenção ou, se for o caso, a
imposição de prisão preventiva ou de outra medida cautelar, sem prejuízo do conhecimento de
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TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 6926/2020 - Segunda-feira, 22 de Junho de 2020

apelação que vier a ser interposta”.

Todavia, ao contrário do alegado pela defesa, observo que o d. Juiz a quo fundamentou devidamente a
necessidade de manutenção da prisão preventiva d/35os pacientes, negando-lhes o direito de recorrerem
em liberdade, Isso porque, pelo que consta da sentença condenatória (fls. 23 – ID Num 2829017), o Juízo
motivou a negativa de recorrerem em liberdade, por vislumbrar ainda estarem presentes os requisitos do
art. 312 do CPP, e, principalmente no fatos dos réus terem respondido presos durante toda a instrução
criminal, e, com a sentença, que já é um marco a mais a recrudescer os motivos que ensejaram o
recolhimento preventivo dos réus-condenados.

Impende ressaltar, que a prisão deles, pacientes, encontra-se ainda vigendo pela necessidade cautelar,
descrita no art. 312 do CPP, inexistindo qualquer novel elemento a contrariar a imprescindibilidade das
referidas custódias, ou seja, o d. impetrante não trouxe para os autos, elementos novos que alterem a
situação fática dos pacientes, ou melhor, não se encontra elementos suficientes para alcançar a conclusão
diversa da esposada na decisão que negou o direito do paciente recorrer em liberdade.

Apesar da privação de liberdade antes do trânsito em julgado da sentença penal condenatória ser
considerada uma exceção, ela se justifica em situações excepcionais, como o caso dos autos, mormente
quando se constata que o crime em tese cometido pelos pacientes, roubo majorado, é grave, tendo
recebido tratamento diferenciado pelo legislador por merecer maior reprovação por parte do Estado,
tamanha a repercussão desses crimes na sociedade.

Por fim, quanto às eventuais condições favoráveis do agente, é pacífico o entendimento da Seção de
Direito Penal do TJE/PA, inclusive ratificado através da Súmula nº 08, que: “As qualidades pessoais são
irrelevantes para a concessão da ordem de habeas, mormente quando estiverem presentes os
requisitos da prisão preventiva”. Não são hábeis, portanto, a ver concedida a almejada liberdade, tendo
em vista que outros motivos de maior importância estão a impedir tal concessão, sendo ainda indevida a
aplicação de medidas cautelares, diversas da prisão, quando a segregação se encontra justificada.

PELO EXPOSTO, EM CONSONÂNCIA COM O PARECER DA PROCURADORIA DE JUSTIÇA,


DENEGA-SE A ORDEM IMPETRADA.

Belém-PA, 20 de maio de 2020.

Desembargador RAIMUNDO HOLANDA REIS,

Relator

Belém, 26/05/2020

Número do processo: 0804889-02.2020.8.14.0000 Participação: IMPETRANTE Nome: DEFENSORIA


PUBLICA DO ESTADO DO PARÁ Participação: PACIENTE Nome: ADELINO BARBOSA DA LUZ JUNIOR
Participação: AUTORIDADE COATORA Nome: 4a Vara Criminal do Juizo singular de Belém-PA
Participação: FISCAL DA LEI Nome: PARA MINISTERIO PUBLICO

Pelo presente, fica V. Exa./V. Sa. intimado(a) que este feito foi incluído na pauta de julgamentos da 15ª
Sessão Ordinária do Plenário Virtual (PJE) da Egrégia Seção de Direito Penal, a realizar-se na Plataforma
Virtual - PJE, com início às 14h do dia 23 de junho de 2020 (terça-feira) e término às 14h do dia 25 de
junho de 2020 (quinta-feira).
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TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 6926/2020 - Segunda-feira, 22 de Junho de 2020

Belém(PA), 19 de junho de 2020.

Maria de Nazaré Carvalho Franco

Secretária da Seção de Direito Penal

Número do processo: 0801597-09.2020.8.14.0000 Participação: PACIENTE Nome: BRUNO NOGUEIRA


DO NASCIMENTO SILVA Participação: ADVOGADO Nome: MARIA APARECIDA ALVES PIRES OAB:
52821/GO Participação: AUTORIDADE COATORA Nome: JUIZ DE DIREITO DA VARA ÚNICA DA
COMARCA DE BREU BRANCO Participação: FISCAL DA LEI Nome: PARA MINISTERIO PUBLICO

Pelo presente, fica V. Exa./V. Sa. intimado(a) que este feito foi incluído na pauta de julgamentos da 15ª
Sessão Ordinária do Plenário Virtual (PJE) da Egrégia Seção de Direito Penal, a realizar-se na Plataforma
Virtual - PJE, com início às 14h do dia 23 de junho de 2020 (terça-feira) e término às 14h do dia 25 de
junho de 2020 (quinta-feira).

Belém(PA), 19 de junho de 2020.

Maria de Nazaré Carvalho Franco

Secretária da Seção de Direito Penal

Número do processo: 0803144-84.2020.8.14.0000 Participação: PACIENTE Nome: FABIO MORAES


SACRAMENTO Participação: ADVOGADO Nome: MARCO ANTONIO MIRANDA PINTO MARQUES OAB:
26578/PA Participação: AUTORIDADE COATORA Nome: JUIZ DA VARA DE EXECUÇÃO PENAL DA
RMB Participação: FISCAL DA LEI Nome: PARA MINISTERIO PUBLICO

Pelo presente, fica V. Exa./V. Sa. intimado(a) que este feito foi incluído na pauta de julgamentos da 15ª
Sessão Ordinária do Plenário Virtual (PJE) da Egrégia Seção de Direito Penal, a realizar-se na Plataforma
Virtual - PJE, com início às 14h do dia 23 de junho de 2020 (terça-feira) e término às 14h do dia 25 de
junho de 2020 (quinta-feira).

Belém(PA), 19 de junho de 2020.

Maria de Nazaré Carvalho Franco

Secretária da Seção de Direito Penal

Número do processo: 0804210-02.2020.8.14.0000 Participação: PACIENTE Nome: ELIAS SOARES DOS


SANTOS Participação: AUTORIDADE COATORA Nome: 8a Vara Criminal do juízo singular de Belém
Participação: FISCAL DA LEI Nome: PARA MINISTERIO PUBLICO

Pelo presente, fica V. Exa./V. Sa. intimado(a) que este feito foi incluído na pauta de julgamentos da 15ª
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TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 6926/2020 - Segunda-feira, 22 de Junho de 2020

Sessão Ordinária do Plenário Virtual (PJE) da Egrégia Seção de Direito Penal, a realizar-se na Plataforma
Virtual - PJE, com início às 14h do dia 23 de junho de 2020 (terça-feira) e término às 14h do dia 25 de
junho de 2020 (quinta-feira).

Belém(PA), 19 de junho de 2020.

Maria de Nazaré Carvalho Franco

Secretária da Seção de Direito Penal

Número do processo: 0805070-03.2020.8.14.0000 Participação: PACIENTE Nome: ALVANDO VILELA


JUNIOR Participação: AUTORIDADE COATORA Nome: JUÍZO DA VARA DE EXECUÇÕES PENAIS DA
REGIÃO METROPOLITANA DE BELÉM Participação: FISCAL DA LEI Nome: PARA MINISTERIO
PUBLICO

Pelo presente, fica V. Exa./V. Sa. intimado(a) que este feito foi incluído na pauta de julgamentos da 15ª
Sessão Ordinária do Plenário Virtual (PJE) da Egrégia Seção de Direito Penal, a realizar-se na Plataforma
Virtual - PJE, com início às 14h do dia 23 de junho de 2020 (terça-feira) e término às 14h do dia 25 de
junho de 2020 (quinta-feira).

Belém(PA), 19 de junho de 2020.

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Secretária da Seção de Direito Penal

Número do processo: 0805546-41.2020.8.14.0000 Participação: PACIENTE Nome: KLEYDSON SOUSA


DA COSTA Participação: ADVOGADO Nome: STEPHANY DO SOCORRO FERREIRA CHAVES OAB:
27102/PA Participação: AUTORIDADE COATORA Nome: 1ª VARA CRIMINAL DE ANANINDEUA
Participação: FISCAL DA LEI Nome: PARA MINISTERIO PUBLICO

Pelo presente, fica V. Exa./V. Sa. intimado(a) que este feito foi incluído na pauta de julgamentos da 15ª
Sessão Ordinária do Plenário Virtual (PJE) da Egrégia Seção de Direito Penal, a realizar-se na Plataforma
Virtual - PJE, com início às 14h do dia 23 de junho de 2020 (terça-feira) e término às 14h do dia 25 de
junho de 2020 (quinta-feira).

Belém(PA), 19 de junho de 2020.

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Secretária da Seção de Direito Penal

Número do processo: 0805155-86.2020.8.14.0000 Participação: PARTE AUTORA Nome: D. A. D. A. F.


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TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 6926/2020 - Segunda-feira, 22 de Junho de 2020

Participação: ADVOGADO Nome: ADRIA SUELI PEREIRA E PEREIRA OAB: 27069/PA Participação:
AUTORIDADE Nome: C. R. M. F. Participação: AUTORIDADE Nome: M. P. D. E. D. P.

Pelo presente, fica V. Exa./V. Sa. intimado(a) que este feito foi incluído na pauta de julgamentos da 15ª
Sessão Ordinária do Plenário Virtual (PJE) da Egrégia Seção de Direito Penal, a realizar-se na Plataforma
Virtual - PJE, com início às 14h do dia 23 de junho de 2020 (terça-feira) e término às 14h do dia 25 de
junho de 2020 (quinta-feira).

Belém(PA), 19 de junho de 2020.

Maria de Nazaré Carvalho Franco

Secretária da Seção de Direito Penal

Número do processo: 0805179-17.2020.8.14.0000 Participação: PACIENTE Nome: DIOGENES DOS


SANTOS SAMARITANO Participação: ADVOGADO Nome: LUIZ VICTOR ALMEIDA DE ARAUJO OAB:
20955/PA Participação: AUTORIDADE COATORA Nome: JUÍZO DE DIREITO DA 1ª VARA CRIMINAL DA
COMARCA DE PARAUAPEBAS Participação: FISCAL DA LEI Nome: PARA MINISTERIO PUBLICO

Pelo presente, fica V. Exa./V. Sa. intimado(a) que este feito foi incluído na pauta de julgamentos da 15ª
Sessão Ordinária do Plenário Virtual (PJE) da Egrégia Seção de Direito Penal, a realizar-se na Plataforma
Virtual - PJE, com início às 14h do dia 23 de junho de 2020 (terça-feira) e término às 14h do dia 25 de
junho de 2020 (quinta-feira).

Belém(PA), 19 de junho de 2020.

Maria de Nazaré Carvalho Franco

Secretária da Seção de Direito Penal

Número do processo: 0804696-84.2020.8.14.0000 Participação: IMPETRANTE Nome: DEFENSORIA


PUBLICA DO ESTADO DO PARÁ Participação: PACIENTE Nome: MOISES SERRÃO DE OLIVEIRA
Participação: AUTORIDADE COATORA Nome: JUÍZO DA VARA DE EXECUÇÕES PENAIS DA REGIÃO
METROPOLITANA DE BELÉM Participação: FISCAL DA LEI Nome: PARA MINISTERIO PUBLICO

Pelo presente, fica V. Exa./V. Sa. intimado(a) que este feito foi incluído na pauta de julgamentos da 15ª
Sessão Ordinária do Plenário Virtual (PJE) da Egrégia Seção de Direito Penal, a realizar-se na Plataforma
Virtual - PJE, com início às 14h do dia 23 de junho de 2020 (terça-feira) e término às 14h do dia 25 de
junho de 2020 (quinta-feira).

Belém(PA), 19 de junho de 2020.

Maria de Nazaré Carvalho Franco

Secretária da Seção de Direito Penal


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TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 6926/2020 - Segunda-feira, 22 de Junho de 2020

Número do processo: 0805102-08.2020.8.14.0000 Participação: PACIENTE Nome: CASSIO DOS


SANTOS ALMEIDA Participação: AUTORIDADE COATORA Nome: VARA CRIMINAL DE MARITUBA
Participação: FISCAL DA LEI Nome: PARA MINISTERIO PUBLICO

Pelo presente, fica V. Exa./V. Sa. intimado(a) que este feito foi incluído na pauta de julgamentos da 15ª
Sessão Ordinária do Plenário Virtual (PJE) da Egrégia Seção de Direito Penal, a realizar-se na Plataforma
Virtual - PJE, com início às 14h do dia 23 de junho de 2020 (terça-feira) e término às 14h do dia 25 de
junho de 2020 (quinta-feira).

Belém(PA), 19 de junho de 2020.

Maria de Nazaré Carvalho Franco

Secretária da Seção de Direito Penal

Número do processo: 0805390-53.2020.8.14.0000 Participação: PACIENTE Nome: D. N. M. Participação:


ADVOGADO Nome: THALLES VIEIRA MARIANO OAB: 28865/PA Participação: AUTORIDADE
COATORA Nome: 2. V. C. D. C. D. C. Participação: FISCAL DA LEI Nome: P. M. P.

Pelo presente, fica V. Exa./V. Sa. intimado(a) que este feito foi incluído na pauta de julgamentos da 15ª
Sessão Ordinária do Plenário Virtual (PJE) da Egrégia Seção de Direito Penal, a realizar-se na Plataforma
Virtual - PJE, com início às 14h do dia 23 de junho de 2020 (terça-feira) e término às 14h do dia 25 de
junho de 2020 (quinta-feira).

Belém(PA), 19 de junho de 2020.

Maria de Nazaré Carvalho Franco

Secretária da Seção de Direito Penal

Número do processo: 0805341-12.2020.8.14.0000 Participação: PACIENTE Nome: EDNO DA SILVA


PEREIRA Participação: ADVOGADO Nome: MARCO AURELIO MAGALHAES CASTRILLON OAB:
27755/PA Participação: ADVOGADO Nome: ALEXANDRE CARNEIRO PAIVA OAB: 15814/PA
Participação: AUTORIDADE COATORA Nome: JUÍZO DE DIREITO DA 1ª VARA CRIMINAL DA
COMARCA DE SANTARÉM Participação: FISCAL DA LEI Nome: PARA MINISTERIO PUBLICO

Pelo presente, fica V. Exa./V. Sa. intimado(a) que este feito foi incluído na pauta de julgamentos da 15ª
Sessão Ordinária do Plenário Virtual (PJE) da Egrégia Seção de Direito Penal, a realizar-se na Plataforma
Virtual - PJE, com início às 14h do dia 23 de junho de 2020 (terça-feira) e término às 14h do dia 25 de
junho de 2020 (quinta-feira).

Belém(PA), 19 de junho de 2020.

Maria de Nazaré Carvalho Franco

Secretária da Seção de Direito Penal


413
TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 6926/2020 - Segunda-feira, 22 de Junho de 2020

Número do processo: 0805199-08.2020.8.14.0000 Participação: PACIENTE Nome: E. G. V. R. C. C. E. G.


V. Participação: ADVOGADO Nome: MICHELLE DAIANNE GUIMARAES OAB: 57966/DF Participação:
AUTORIDADE Nome: J. D. D. D. R. D. P. Participação: FISCAL DA LEI Nome: P. M. P.

Pelo presente, fica V. Exa./V. Sa. intimado(a) que este feito foi incluído na pauta de julgamentos da 15ª
Sessão Ordinária do Plenário Virtual (PJE) da Egrégia Seção de Direito Penal, a realizar-se na Plataforma
Virtual - PJE, com início às 14h do dia 23 de junho de 2020 (terça-feira) e término às 14h do dia 25 de
junho de 2020 (quinta-feira).

Belém(PA), 19 de junho de 2020.

Maria de Nazaré Carvalho Franco

Secretária da Seção de Direito Penal

Número do processo: 0805391-38.2020.8.14.0000 Participação: PACIENTE Nome: ISAIAS SIQUEIRA


MARIA Participação: ADVOGADO Nome: ANTENOR RODRIGUES LAVOR FILHO OAB: 2274/PA
Participação: AUTORIDADE COATORA Nome: Juízo de Direito da Vara de Execução de Penas Privativas
de Liberdade de Santarém Participação: FISCAL DA LEI Nome: PARA MINISTERIO PUBLICO

Pelo presente, fica V. Exa./V. Sa. intimado(a) que este feito foi incluído na pauta de julgamentos da 15ª
Sessão Ordinária do Plenário Virtual (PJE) da Egrégia Seção de Direito Penal, a realizar-se na Plataforma
Virtual - PJE, com início às 14h do dia 23 de junho de 2020 (terça-feira) e término às 14h do dia 25 de
junho de 2020 (quinta-feira).

Belém(PA), 19 de junho de 2020.

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Secretária da Seção de Direito Penal

Número do processo: 0805040-65.2020.8.14.0000 Participação: PACIENTE Nome: WESLLEN CRISTIAN


RIBEIRO DA SILVA Participação: ADVOGADO Nome: KATIUSSYA CAROLINE PEREIRA SILVA OAB:
29000A Participação: AUTORIDADE COATORA Nome: Juiz da Vara Criminal de Igarapé Açú
Participação: FISCAL DA LEI Nome: PARA MINISTERIO PUBLICO

Pelo presente, fica V. Exa./V. Sa. intimado(a) que este feito foi incluído na pauta de julgamentos da 15ª
Sessão Ordinária do Plenário Virtual (PJE) da Egrégia Seção de Direito Penal, a realizar-se na Plataforma
Virtual - PJE, com início às 14h do dia 23 de junho de 2020 (terça-feira) e término às 14h do dia 25 de
junho de 2020 (quinta-feira).

Belém(PA), 19 de junho de 2020.

Maria de Nazaré Carvalho Franco


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TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 6926/2020 - Segunda-feira, 22 de Junho de 2020

Secretária da Seção de Direito Penal

Número do processo: 0803492-05.2020.8.14.0000 Participação: PACIENTE Nome: JOSIMAR RIBEIRO


DA SILVA Participação: ADVOGADO Nome: LINCON MAGALHAES MACHADO OAB: 233 Participação:
AUTORIDADE COATORA Nome: JUIZO DE DIREITO DA VARA CRIMINAL DA COMARCA DE
XINGUARA Participação: FISCAL DA LEI Nome: PARA MINISTERIO PUBLICO

Pelo presente, fica V. Exa./V. Sa. intimado(a) que este feito foi incluído na pauta de julgamentos da 15ª
Sessão Ordinária do Plenário Virtual (PJE) da Egrégia Seção de Direito Penal, a realizar-se na Plataforma
Virtual - PJE, com início às 14h do dia 23 de junho de 2020 (terça-feira) e término às 14h do dia 25 de
junho de 2020 (quinta-feira).

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Número do processo: 0804487-18.2020.8.14.0000 Participação: IMPETRANTE Nome: DEFENSORIA


PUBLICA DO ESTADO DO PARÁ Participação: PACIENTE Nome: AUGUSTO SEBASTIAO PINHEIRO
CARRERA Participação: AUTORIDADE COATORA Nome: JUIZO DE DIREITO DA VARA ÚNICA DA
COMARCA DE MARACANÃ Participação: FISCAL DA LEI Nome: PARA MINISTERIO PUBLICO

Pelo presente, fica V. Exa./V. Sa. intimado(a) que este feito foi incluído na pauta de julgamentos da 15ª
Sessão Ordinária do Plenário Virtual (PJE) da Egrégia Seção de Direito Penal, a realizar-se na Plataforma
Virtual - PJE, com início às 14h do dia 23 de junho de 2020 (terça-feira) e término às 14h do dia 25 de
junho de 2020 (quinta-feira).

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Secretária da Seção de Direito Penal

Número do processo: 0805174-92.2020.8.14.0000 Participação: PACIENTE Nome: ADRIANO DOS


SANTOS CUNHA Participação: AUTORIDADE COATORA Nome: JUÍZO DE DIREITO DA VARA
CRIMINAL DA COMARCA DE MARITUBA Participação: FISCAL DA LEI Nome: PARA MINISTERIO
PUBLICO

Pelo presente, fica V. Exa./V. Sa. intimado(a) que este feito foi incluído na pauta de julgamentos da 15ª
Sessão Ordinária do Plenário Virtual (PJE) da Egrégia Seção de Direito Penal, a realizar-se na Plataforma
Virtual - PJE, com início às 14h do dia 23 de junho de 2020 (terça-feira) e término às 14h do dia 25 de
junho de 2020 (quinta-feira).
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Secretária da Seção de Direito Penal

Número do processo: 0805114-22.2020.8.14.0000 Participação: PACIENTE Nome: J. L. B. R.


Participação: ADVOGADO Nome: FERNANDO PINHEIRO QUARESMA OAB: 23727/PA Participação:
ADVOGADO Nome: SANDRO FIGUEIREDO DA COSTA OAB: 23083/PA Participação: AUTORIDADE
COATORA Nome: 1. V. D. V. D. E. F. D. B. Participação: FISCAL DA LEI Nome: P. M. P.

Pelo presente, fica V. Exa./V. Sa. intimado(a) que este feito foi incluído na pauta de julgamentos da 15ª
Sessão Ordinária do Plenário Virtual (PJE) da Egrégia Seção de Direito Penal, a realizar-se na Plataforma
Virtual - PJE, com início às 14h do dia 23 de junho de 2020 (terça-feira) e término às 14h do dia 25 de
junho de 2020 (quinta-feira).

Belém(PA), 19 de junho de 2020.

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Secretária da Seção de Direito Penal

Número do processo: 0805259-78.2020.8.14.0000 Participação: PACIENTE Nome: TALYSSON MICHAEL


DO NASCOMENTO PEREIRA Participação: ADVOGADO Nome: INDIARA DIAS OAB: 2459/TO
Participação: AUTORIDADE COATORA Nome: Juizo da Vara Criminal Rio Maria Participação: FISCAL DA
LEI Nome: PARA MINISTERIO PUBLICO

Pelo presente, fica V. Exa./V. Sa. intimado(a) que este feito foi incluído na pauta de julgamentos da 15ª
Sessão Ordinária do Plenário Virtual (PJE) da Egrégia Seção de Direito Penal, a realizar-se na Plataforma
Virtual - PJE, com início às 14h do dia 23 de junho de 2020 (terça-feira) e término às 14h do dia 25 de
junho de 2020 (quinta-feira).

Belém(PA), 19 de junho de 2020.

Maria de Nazaré Carvalho Franco

Secretária da Seção de Direito Penal

Número do processo: 0803339-69.2020.8.14.0000 Participação: PACIENTE Nome: IVANEY RODRIGUES


SANTANA Participação: ADVOGADO Nome: MARIO WILLIAM BRUNO DO NASCIMENTO COUTO OAB:
7153 Participação: ADVOGADO Nome: TACYLA INGRID SILVA DE MORAES OAB: 25356/PA
Participação: AUTORIDADE Nome: juizo da 2ª vara de crimes contra criança e adolescente de belém
416
TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 6926/2020 - Segunda-feira, 22 de Junho de 2020

Participação: FISCAL DA LEI Nome: PARA MINISTERIO PUBLICO

Pelo presente, fica V. Exa./V. Sa. intimado(a) que este feito foi incluído na pauta de julgamentos da 15ª
Sessão Ordinária do Plenário Virtual (PJE) da Egrégia Seção de Direito Penal, a realizar-se na Plataforma
Virtual - PJE, com início às 14h do dia 23 de junho de 2020 (terça-feira) e término às 14h do dia 25 de
junho de 2020 (quinta-feira).

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Secretária da Seção de Direito Penal

Número do processo: 0801741-80.2020.8.14.0000 Participação: PACIENTE Nome: R. A. D. O. C.


Participação: ADVOGADO Nome: RAFAEL ROLLA SIQUEIRA OAB: 4468 Participação: ADVOGADO
Nome: AMANDA VIEIRA MARTINS OAB: 758 Participação: PACIENTE Nome: A. D. S. D. C. Participação:
ADVOGADO Nome: RAFAEL ROLLA SIQUEIRA OAB: 4468 Participação: ADVOGADO Nome: AMANDA
VIEIRA MARTINS OAB: 758 Participação: AUTORIDADE COATORA Nome: J. D. V. C. D. C. D. T.
Participação: FISCAL DA LEI Nome: P. M. P.

Pelo presente, fica V. Exa./V. Sa. intimado(a) que este feito foi incluído na pauta de julgamentos da 15ª
Sessão Ordinária do Plenário Virtual (PJE) da Egrégia Seção de Direito Penal, a realizar-se na Plataforma
Virtual - PJE, com início às 14h do dia 23 de junho de 2020 (terça-feira) e término às 14h do dia 25 de
junho de 2020 (quinta-feira).

Belém(PA), 19 de junho de 2020.

Maria de Nazaré Carvalho Franco

Secretária da Seção de Direito Penal

Número do processo: 0805472-84.2020.8.14.0000 Participação: PACIENTE Nome: ENZO SERRÃO


MORAES Participação: ADVOGADO Nome: TIAGO MENDES LOPES OAB: 50000A Participação:
ADVOGADO Nome: BRUNA LORENA SILVA DE SOUZA OAB: 25773/PA Participação: AUTORIDADE
COATORA Nome: TRIBUNAL DE JUSTICA DO ESTADO DO PARA Participação: AUTORIDADE
COATORA Nome: JUIZO DE DIREITO DA VARA UNICA DA COMARCA DE OEIRAS DO PARA
Participação: FISCAL DA LEI Nome: PARA MINISTERIO PUBLICO

Pelo presente, fica V. Exa./V. Sa. intimado(a) que este feito foi incluído na pauta de julgamentos da 15ª
Sessão Ordinária do Plenário Virtual (PJE) da Egrégia Seção de Direito Penal, a realizar-se na Plataforma
Virtual - PJE, com início às 14h do dia 23 de junho de 2020 (terça-feira) e término às 14h do dia 25 de
junho de 2020 (quinta-feira).

Belém(PA), 19 de junho de 2020.

Maria de Nazaré Carvalho Franco


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TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 6926/2020 - Segunda-feira, 22 de Junho de 2020

Secretária da Seção de Direito Penal

Número do processo: 0805874-68.2020.8.14.0000 Participação: PACIENTE Nome: JOSUELTON MORAIS


DA SILVA registrado(a) civilmente como JOSUELTON MORAIS DA SILVA Participação: ADVOGADO
Nome: BENEDITO TORRES JUNIOR registrado(a) civilmente como BENEDITO TORRES JUNIOR OAB:
59046/GO Participação: ADVOGADO Nome: FELIPE ASSUNCAO MOREIRA OAB: 53806/GO
Participação: AUTORIDADE COATORA Nome: 1 Vara Criminal de Maraba PA Participação: FISCAL DA
LEI Nome: PARA MINISTERIO PUBLICO

PROCESSO N° 0805874-68.2020.8.14.0000

TRIBUNAL PLENO

HABEAS CORPUS COM PEDIDO DE CONCESSÃO DE LIMINAR

COMARCA DE ORIGEM: MARABÁ - PA

PACIENTE: JOSUELTON MORAIS DA SILVA

IMPETRANTE: BENEDITO TORRES JÚNIOR, OAB/GO 59.046

IMPETRADO:JUIZO DE DIREITO DA 1ª VARA CRIMINAL DA COMARCA DE MARABÁ-PA

RELATOR: DESEMBARGADOR LEONAM GONDIM DA CRUZ JÚNIOR

ATO ORDINATÓRIO

Analisando-se os autos, constato que o presente writ foi distribuído equivocadamente ao órgão do Tribunal
Pleno, quando, na verdade, deveria ter sido remetido à Seção de Direito Penal, órgão competente para
realizar a análise da ação constitucional de Habeas Corpus, nos termos do art. 30, I, alínea “a”, do RI
deste egrégio Tribunal, eis que não se encontram presentes as hipóteses do art. 24, XIII, “a”, do
mencionado RITJ/PA.

Tendo em vista que estes autos chegaram conclusos neste Gabinete no dia 17/06/2020, às 16:51h, bem
como seu caráter de urgência, encaminhem-se, de ordem, à Secretaria para as formalidades legais.

Belém, 18 de junho de 2020.

Hernani Lameira da Silva Filho

Coordenador de Gabinete

Número do processo: 0805873-83.2020.8.14.0000 Participação: PACIENTE Nome: JHONATA BRENNER


LIMA DE SOUZA Participação: ADVOGADO Nome: NAZARE CRISTINA MENDONCA VIEIRA OAB:
418
TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 6926/2020 - Segunda-feira, 22 de Junho de 2020

6912/PA Participação: AUTORIDADE COATORA Nome: 1ª VARA DE INQUÉRITOS POLICIAIS E


MEDIDAS CAUTELARES DA COMARCA DE BELÉM Participação: FISCAL DA LEI Nome: PARA
MINISTERIO PUBLICO

PODER JUDICIÁRIO
TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DO PARÁ
GABINETE DESA. MARIA DE NAZARÉ SILVA GOUVEIA DOS SANTOS
Classe: HABEAS CORPUS LIBERATÓRIO COM PEDIDO DE LIMINAR
Número: 0805873-83.2020.8.14.0000

DESPACHO

Considerando o equívoco da impetrante na distribuição do presente writ quanto ao órgão julgador


colegiado, determino sua redistribuição perante a Seção de Direito Penal desta Corte, na forma do art. 30,
I, "a", do Regimento Interno, mantida minha relatoria, conforme deliberado na 20ª Sessão Ordinária do
Tribunal Pleno ocorrida em 30/05/2018 que, em consulta formulada pela Vice-Presidência, aprovou o
entendimento de que, em caso de distribuição equivocada, faz-se apenas a adequação ao órgão
fracionário competente, permanecendo a relatoria do(a) desembargador(a) inicialmente sorteado(a).

ÀSecretaria para as providências de estilo, na forma da OS nº 001/2018-VP (DJe 07/02/2018).

Belém, 17 de junho de 2020.

Desembargadora Maria de Nazaré Silva Gouveia dos Santos

Relatora

Número do processo: 0803926-91.2020.8.14.0000 Participação: PACIENTE Nome: ARNEY AUGUSTO


CARVALHO BARROS Participação: ADVOGADO Nome: JANIO ROCHA DE SIQUEIRA OAB: 4250/PA
Participação: AUTORIDADE COATORA Nome: JUÍZO DA VARA DO TRIBUNAL DO JURI DE
ANANINDEUA Participação: FISCAL DA LEI Nome: PARA MINISTERIO PUBLICO

Cuida-se de pedido de reconsideração de pleito liminar constante no Id. nº 3126784,, no sentido de


conceder prisão domiciliar ao paciente em razão do acometimento de COVID19.

Intentada a se manifestar acerca do pleito, a Douta Procuradoria de Justiça se pronunciou por seu
indeferimento no Id. nº 3212803.

Pois bem, como aduzido pelo Parquet, em que pese o comprovado acometimento de situação viral do
paciente, “não consta nos autos qualquer informação de que o paciente esteja inserido no grupo de maior
risco de morte pela COVID-19, definido pela Organização Mundial de Saúde - OMS, pois não se trata de
pessoa idosa; nem portadora de enfermidade imunossupressora, respiratória, ou sujeita a agravamento
em seu estado de saúde”.

Nesse diapasão, além do não enquadramento do paciente nas situações de risco evidenciadas na Res.
062/2020, também não se deve olvidar a necessidade de se preservar a ordem pública, ante a patente
gravidade concreta da suposta conduta perpetrada, a qual se consubstancia em seis homicídios
qualificados perpetrados, de modo que não se revelaria plausível a concessão da medida restritiva menos
branda de prisão domiciliar na vertente.
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TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 6926/2020 - Segunda-feira, 22 de Junho de 2020

Sem maiores divagações, INDEFIRO o pedido de reconsideração do pleito limar.

Retorne-se os autos para o julgamento meritório a se dar na sessão plenária virtual da semana do por vir.

Cumpra-se.

Belém, 18 de junho de 2020.

Des. Mairton Marques Carneiro

Relator.

Número do processo: 0805703-14.2020.8.14.0000 Participação: PACIENTE Nome: JORGE LUIS DA


SILVA MOTTA Participação: ADVOGADO Nome: MARIA EDUARDA MORAES DE SAO MARCOS OAB:
27729/PA Participação: ADVOGADO Nome: LUCAS AUGUSTO SOUSA FARIAS OAB: 26573/PA
Participação: ADVOGADO Nome: BRENNO MORAIS MIRANDA OAB: 7445 Participação: AUTORIDADE
COATORA Nome: VARA DE EXECUÇÃO PENAL DA COMARCA DE BELÉM/PA Participação: FISCAL
DA LEI Nome: PARA MINISTERIO PUBLICO

TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DO PARÁ


GABINETE DA DESEMBARGADORA MARIA DE NAZARÉ SILVA GOUVEIA DOS SANTOS

Classe: HABEAS CORPUS LIBERATÓRIO COM PEDIDO DE LIMINAR

Número: 0805703-14.2020.8.14.0000

Paciente: JORGE LUIS DA SILVA MOTTA

Impetrante: ADV. MARIA EDUARDA MORAES DE SAO MARCOS, LUCAS AUGUSTO SOUSA FARIAS
e BRENNO MORAIS MIRANDA

Autoridade coatora: JUÍZO DE DIREITO DA VARA DE EXECUÇÕES PENAIS DA REGIÃO


METROPOLITANA DE BELÉM

Órgão julgador colegiado: SEÇÃO DE DIREITO PENAL

Órgão julgador: DESEMBARGADORA MARIA DE NAZARE SILVA GOUVEIA DOS SANTOS

DECISÃO MONOCRÁTICA

JORGE LUIS DA SILVA MOTTA, por meio de advogados, impetra a presente ordem de habeas corpus
liberatório com pedido de liminar, com fulcro no art. 5º, inciso LXVIII, da Constituição Federal c/c os
arts. 647 e ss., do Código de Processo Penal, apontando como autoridade coatora o Juízo de Direito da
Vara de Execuções Penais da Região Metropolitana de Belém (processo nº 0013055-
20.2008.8.14.0006).

Os impetrantes informam que o paciente fora condenado pela suposta prática de atentado violento ao
pudor à pena de reclusão de 7 (sete) anos, em regime inicial de cumprimento semiaberto, “tendo sido
decretado Mandado de Prisão para cumprimento de pena definitiva no dia 20 de abril de 2020, o qual foi
sido cumprido na data de 10 de junho de 2020”.
420
TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 6926/2020 - Segunda-feira, 22 de Junho de 2020

Asseveram que, nos termos da Recomendação nº 62/CNJ (art. 5º, III), a prisão preventiva deve ser
reavaliada para se conceder a prisão domiciliar, pois o paciente é do grupo de risco ao Covid-19,
diante de saúde debilitada por funções renais comprometidas (um rim sem funcionamento e outro
vicariante), diabético, hipertenso, visão de apenas um lado da vista e idade de 60 anos, o que aumenta
risco de contágio.

Por tais razões, requerem liminar para concessão de prisão domiciliar e, no mérito, pugnam pela
confirmação da liminar em definitivo.

Distribuídos os autos em plantão, o desembargador plantonista Leonam Gondim da Cruz Júnior


determinou sua distribuição ordinária, por não veicular matéria afeta ao plantão (fls. 25-26 ID nº 3195245).
Os autos foram redistribuídos à desembargadora Vânia Valente do Couto Fortes Bitar Cunha, que
determinou sua redistribuição à minha relatoria, por prevenção à apelação criminal nº 0013055-
20.2008.8.14.0006 que está sob minha relatoria.

Éo relatório.

DECIDO

Acolho a prevenção declinada.

A via eleita do habeas corpus é de cognição sumária e célere, razão pela qual, necessariamente, deve ser
instruída com prova pré-constituída suficiente para assegurar ao julgador a verificação e declaração do
alegado constrangimento ilegal. Não o fazendo, o caso é de não conhecimento da ação mandamental.

In casu, os impetrantes não colacionaram aos autos a decisão de decretação da prisão preventiva do
paciente ou quaisquer outros documentos hábeis para que se pudesse aferir o constrangimento ilegal
apontado.

Com efeito, “É obrigação do impetrante instruir corretamente a ação constitucional com toda
documentação necessária à apreciação das alegações nele formuladas no momento da sua apresentação,
não se admitindo a posterior juntada de documentos imprescindíveis ao exame do pedido e que não foram
anexados tempestivamente. Precedentes.” (AgRg no HC 534.499/ES, Rel. Ministro JORGE MUSSI,
QUINTA TURMA, julgado em 18/02/2020, DJe 05/03/2020). Não o fazendo, deve impetrar novo HC de
maneira escorreita.

Nesse sentido:

AGRAVO REGIMENTAL NO RECURSO ORDINÁRIO EM HABEAS CORPUS. FURTO. TRÁFICO.


PRISÃO PREVENTIVA. ALEGADA INIDONEIDADE DO DECRETO PREVENTIVO. EXCESSO DE
PRAZO PARA A FORMAÇÃO DA CULPA. IMPOSSIBILIDADE DE EXAME. AUSÊNCIA DE PROVA PRÉ-
CONSTITUÍDA. ÔNUS DO QUAL NÃO SE DESINCUMBIU A DEFESA. DECISÃO PROFERIDA POR
RELATOR MONOCRATICAMENTE. NÃO CONHECIMENTO DO WRIT. OFENSA AO PRINCÍPIO DA
COLEGIALIDADE. NÃO CONFIGURAÇÃO. RECURSO DESPROVIDO.

1. O rito do habeas corpus e do recurso ordinário em habeas corpus pressupõe prova pré-constituída do
direito alegado, sendo ônus da defesa, especialmente quando se trata de profissional da advocacia,
instruir corretamente a ação constitucional com toda documentação necessária à apreciação das
alegações nele formuladas no momento da sua apresentação, não se admitindo a posterior juntada de
documentos imprescindíveis ao exame do pedido.

2. No caso, a irresignação veio desacompanhada do decreto preventivo originário legível, o que inviabiliza
a análise da plausibilidade jurídica das alegações, sendo certo que cumpre à defesa zelar pela correta
formação do caderno processual que será apresentado à apreciação judicial, em respeito ao princípio
dispositivo que vige no ordenamento jurídico pátrio.
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TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 6926/2020 - Segunda-feira, 22 de Junho de 2020

3. O Regimento Interno deste Superior Tribunal de Justiça autoriza o relator a decidir monocraticamente o
recurso quando o pedido for manifestamente inadmissível, prejudicado ou daquele que não tiver
impugnado especificamente todos os fundamentos da decisão recorrida, inexistindo prejuízo à parte, já
que dispõe do respectivo regimental, razão pela qual não se configura ofensa ao princípio da
colegialidade.

4. Agravo regimental desprovido.

(AgRg no RHC 113.308/RN, Rel. Ministro JORGE MUSSI, QUINTA TURMA, julgado em 18/06/2019, DJe
02/08/2019)

AGRAVO REGIMENTAL NO HABEAS CORPUS. TRÁFICO E ASSOCIAÇÃO PARA O TRÁFICO DE


DROGAS. PRISÃO PREVENTIVA. ALEGADA INIDONEIDADE DO DECRETO PREVENTIVO.
IMPOSSIBILIDADE DE EXAME. AUSÊNCIA DE PROVA PRÉ-CONSTITUÍDA. ÔNUS DO QUAL NÃO SE
DESINCUMBIU A DEFESA. IMPETRAÇÃO INDEFERIDA LIMINARMENTE. AGRAVO DESPROVIDO.

1. O rito do habeas corpus, e do recurso ordinário em habeas corpus, pressupõe prova pré-constituída do
direito alegado. É ônus da defesa, especialmente quando se trata de profissional da advocacia, instruir
corretamente a ação constitucional com toda documentação necessária à apreciação das alegações nele
formuladas no momento da sua apresentação, não se admitindo a posterior juntada de documentos
imprescindíveis ao exame do pedido.

2. No caso, a impetração veio desacompanhada do acórdão do Tribunal de origem que denegou o


mandamus originário impetrado em favor do agravante, o que inviabiliza a análise da plausibilidade jurídica
das alegações. Certo é que cumpre à defesa zelar pela correta formação do caderno processual que será
apresentado à apreciação judicial, em respeito ao princípio dispositivo que vige no ordenamento jurídico
pátrio.

3. Ademais, da análise dos decretos preventivos, não se vislumbra qualquer ilegalidade na custódia
preventiva operada em desfavor do agravante. Isso porque, a quantidade de droga, os petrechos e a
relevante quantia em dinheiro apreendidos são elementos que dão sustentação ao decreto constritivo,
demonstrando o modus operandi gravoso a justificar a segregação, na forma do art. 312 do Código de
Processo Penal.

4. Agravo desprovido.

(AgInt no HC 542.253/SP, Rel. Ministro JORGE MUSSI, QUINTA TURMA, julgado em 21/11/2019, DJe
28/11/2019)

HABEAS CORPUS. TRÁFICO E ASSOCIAÇÃO PARA O TRÁFICO DE DROGAS. CORRUPÇÃO DE


MENORES. PRISÃO PREVENTIVA. ALEGADA INIDONEIDADE DO DECRETO PREVENTIVO.
IMPOSSIBILIDADE DE EXAME. AUSÊNCIA DE PROVA PRÉ-CONSTITUÍDA. ÔNUS DO QUAL NÃO SE
DESINCUMBIU A DEFESA. IMPETRAÇÃO DA QUAL NÃO SE CONHECE.

1. O rito do habeas corpus, e do recurso ordinário em habeas corpus, pressupõe prova pré-constituída do
direito alegado. É ônus da defesa, especialmente quando se trata de profissional da advocacia, instruir
corretamente a ação constitucional com toda documentação necessária à apreciação das alegações nele
formuladas no momento da sua apresentação, não se admitindo a posterior juntada de documentos
imprescindíveis ao exame do pedido.

2. No caso, a impetração veio desacompanhada do decreto preventivo originário legível em sua


integralidade, o que inviabiliza a análise da plausibilidade jurídica das alegações. Certo é que cumpre à
defesa zelar pela correta formação do caderno processual que será apresentado à apreciação judicial, em
respeito ao princípio dispositivo que vige no ordenamento jurídico pátrio.
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TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 6926/2020 - Segunda-feira, 22 de Junho de 2020

EXCESSO DE PRAZO PARA O RECEBIMENTO DA DENÚNCIA. PEÇA VESTIBULAR APRESENTADA E


RECEBIDA. PERDA DO OBJETO.

1. Ante o oferecimento e o recebimento da denúncia na origem, fica prejudicada a alegação de excesso de


prazo para o recebimento da inicial acusatória. Precedentes.

2. Habeas corpus do qual não se conhece.

(HC 506.791/PE, Rel. Ministro JORGE MUSSI, QUINTA TURMA, julgado em 10/09/2019, DJe 23/09/2019)

Não destoando, é o posicionamento consolidado deste e. TJPA em precedente do desembargador decano


Milton Augusto de Brito Nobre:

HABEAS CORPUS LIBERATÓRIO COM PEDIDO DE LIMINAR. TRÁFICO DE DROGAS.


CONSTRANGIMENTO ILEGAL. FALTA DE FUNDAMENTAÇÃO NO DECRETO PRISIONAL E DA
DECISÃO QUE A MANTEVE. EXCESSO DE PRAZO. NÃO CONHECIMENTO. AUSÊNCIA DE PROVA
PRÉ-CONSTITUÍDA.

1. Consoante entendimento pacificado no Superior Tribunal de Justiça, caso persistam os motivos que
ensejaram a decretação da prisão preventiva, desnecessária se torna proceder à nova fundamentação na
decisão que manteve a segregação cautelar do coacto, mormente quando inexistem fatos novos capazes
de promover a soltura do acusado.

2. A ausência de cópia da decisão que decretou a prisão preventiva impede a análise da existência dos
pressupostos para a manutenção da custódia cautelar, bem como do excesso de prazo aventado.

3. É de conhecimento geral que o habeas corpus pressupõe prova pré-constituída do direito alegado e não
admite dilação probatória, sendo incabível o seu recebimento quando ausente documentação essencial,
no caso a decisão que decretou a prisão preventiva do coacto, porquanto não há como ser verificado
constrangimento ilegal supostamente suportado pelo paciente. 4. Ordem liminarmente indeferida.

(TJPA, 2017.01656751-38, Não Informado, Rel. MILTON AUGUSTO DE BRITO NOBRE, Órgão Julgador
SEÇÃO DE DIREITO PENAL, Julgado em Não Informado(a), Publicado em Não Informado(a)).

Por essa razão, impõe-se o não conhecimento do writ.

Ante o exposto, pelos fundamentos apresentados, não conheço do presente habeas corpus.

ÀSecretaria para as providências devidas.

P.R.I.

Belém, 17 de junho de 2020.

Desembargadora Maria de Nazaré Silva Gouveia Dos Santos

Relatora

Número do processo: 0805526-50.2020.8.14.0000 Participação: PACIENTE Nome: IVANDERSON


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OLIVEIRA DE CASTRO Participação: PACIENTE Nome: WILIAMIS DAVID SOARES DA SILVA


Participação: PACIENTE Nome: SELMA SANTOS DOS SANTOS Participação: AUTORIDADE COATORA
Nome: JUÍZO DA 1ª VARA CRIMINAL DE BELÉM Participação: FISCAL DA LEI Nome: PARA
MINISTERIO PUBLICO

TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DO PARÁ


GABINETE DA DESEMBARGADORA MARIA DE NAZARÉ SILVA GOUVEIA DOS SANTOS

Classe: HABEAS CORPUS LIBERATÓRIO COM PEDIDO DE LIMINAR

Número: 0805526-50.2020.8.14.0000

Pacientes: IVANDERSON OLIVEIRA DE CASTRO, WILIAMIS DAVID SOARES DA SILVA e SELMA


SANTOS DOS SANTOS

Impetrante: DEFENSOR PÚBLICO FRANCISCO ROBÉRIO CAVALCANTE PINHEIRO FILHO

Autoridade coatora: JUÍZO DE DIREITO DA 1ª VARA CRIMINAL DA COMARCA DE BELÉM

Órgão julgador colegiado: SEÇÃO DE DIREITO PENAL

Órgão julgador: DESEMBARGADORA MARIA DE NAZARE SILVA GOUVEIA DOS SANTOS

DECISÃO INTERLOCUTÓRIA

IVANDERSON OLIVEIRA DE CASTRO, WILIAMIS DAVID SOARES DA SILVA e SELMA SANTOS DOS
SANTOS, por meio de defensor público, impetra a presente ordem de habeas corpus liberatório com
pedido de liminar, com fulcro no art. 5º, inciso LXVIII, da Constituição Federal c/c os arts. 647 e ss., do
Código de Processo Penal, apontando como autoridade coatora o Juízo de Direito da 1ª Vara Criminal
da Comarca de Belém (processo nº 0008341-14.2020.8.14.0401).

Suscita, em síntese, constrangimento ilegal, porque inexistem os requisitos da prisão preventiva e


pendente de apreciação pedido de liberdade em favor dos pacientes (furto de uma bicicleta e um
ventilador).

Por tais razões, requer liminar para que seja expedido o competente alvará de soltura e, no mérito, pugna
pela confirmação da liminar em definitivo.

Junta a estes autos eletrônicos documentos.

Distribuídos os autos em plantão, a desembargadora plantonista Vânia Lúcia Carvalho da Silveira


determinou a distribuição regular, por não veicular matéria afeta ao plantão (fl. 150 ID nº 3178147). Coube
a relatoria ao desembargador Raimundo Holanda Reis, que se reservou para apreciar o pedido de liminar
após as informações da autoridade tida como coatora (fl. 152 ID nº 3187802), as quais foram
efetivamente prestadas (fls. 164-165 ID nº 3210647).

Em seguida, considerando-se o afastamento funcional do desembargador originário (Raimundo Holanda


Reis) por licença médica no período de 15 a 30/06/2020 (PA-MEM-2020/14312), procedeu-se à
redistribuição, cabendo-me, assim, a relatoria à apreciação da liminar, com base no art. 112, do RITJE/PA
(fl. 166 ID nº 3210654).

Éo relatório.

DECIDO
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Para a concessão da medida liminar, torna-se indispensável que o constrangimento ilegal esteja
indiscutivelmente delineado nos autos (fumus boni juris e periculum in mora). Constitui medida excepcional
por sua própria natureza, justificada apenas quando se vislumbrar a ilegalidade flagrante e demonstrada
primo ictu oculi, o que não se verifica no caso sub judice, sobretudo ao se apreciar as informações
prestadas pela autoridade inquinada coatora, informando que o pedido de revogação da prisão processual
já fora apreciado, e os termos da decisão fustigada, em que se consignou:

“(...) No presente caso, verifico que os flagranteados foram encontrados logo após o cometimento do
crime, pois os policiais que efetuaram a priso relataram que ao serem acionados e iniciarem as buscas nas
proximidades do local do furto, encontraram os Réus em via pública e com os objetos furtados (uma
bicicleta nova e um ventilador), bem ainda ao se deslocarem ao estabelecimento comercial perceberam
que o crime se deu com arrombamento, situaçes concretas que somadas a seus registros de
antecedentes criminais reforça a necessidade de suas custodia cautelar, por ora, para resguardar o meio
social e evitar assim a continuidade delitiva.

A flagranteada SELMA SANTOS DOS SANTOS registra em sua folha carcerária anotaçes de prises em
flagrante nos anos de 2008, 2014, 2015, bem ainda fuga do sistema penitenciário.

O flagrado WILLIAMS DAVID SOARES DA SILVA possui registro perante o Sistema Penal com prises em
flagrante e registro de fuga do sistema carcerário.

O flagrado IVANDERSON OLIVEIRA CASTRO possui, também, registro anterior, conforme se verifica à fl.
40, do documento digitalizado.

Bem se vê, portanto, que a decretaço das suas prises preventivas tem por objetivo a preservaço da ordem
pública, conforme dispe o Art. 312, do Código de Processo Penal. (...)”.

Ante o exposto, sem prejuízo de exame mais detido quando do julgamento de mérito, indefiro o pedido
de liminar.

Encaminhem-se os autos à Procuradoria de Justiça para emissão de parecer.

Em seguida, conclusos ao desembargador originário, nos termos do §2º do artigo 112 do Regimento
Interno deste TJPA.

Belém, 17 de junho de 2020.

Desembargadora Maria de Nazaré Silva Gouveia dos Santos

Relatora

Número do processo: 0805813-13.2020.8.14.0000 Participação: PACIENTE Nome: AILTON YGOR


SANTOS DA SILVA Participação: ADVOGADO Nome: WALDER EVERTON COSTA DA SILVA OAB:
21627/PA Participação: AUTORIDADE COATORA Nome: VARA DE EXECUÇÕES PENAIS DA REGIÃO
METROPLITANA DE BELÉM Participação: FISCAL DA LEI Nome: PARA MINISTERIO PUBLICO

PROCESSO Nº 0805813-13.2020.8.14.0000

ÓRGÃO JULGADOR: SEÇÃO DE DIREITO PENAL


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AÇÃO: HABEAS CORPUS LIBERATÓRIO, COM PEDIDO LIMINAR

COMARCA: BELÉM/PA

IMPETRANTE: ADV. WALDER EVERTON COSTA DA SILVA – OAB/PA Nº 21.627

PACIENTE: AILTON YGOR SANTOS DA SILVA

IMPETRADO: JUÍZO DE DIREITO DA VARA DE EXECUÇÕES PENAIS DA REGIÃO


METROPOLITANA DE BELÉM/PA

RELATOR: DES. MILTON AUGUSTO DE BRITO NOBRE

EMENTA: HABEAS CORPUS LIBERATÓRIO, COM PEDIDO LIMINAR. ART. 157, §2º, I E II, DO CP.
PRESO DEFINITIVO. PEDIDO DE LIVRAMENTO CONDICIONAL. INDEFERIMENTO LIMINAR.
IMPROPRIEDADE DA VIA ELEITA. SUCEDÂNEO RECURSAL. INEXISTÊNCIA DE ILEGALIDADE
FLAGRANTE A SER RECONHECIDA DE OFÍCIO. ORDEM INDEFERIDA LIMINARMENTE.

1. A ação constitucional do habeas corpus deve ser indeferida liminarmente quando impetrada em
substituição a agravo em execução – já manejado em sede de 1º grau, porém pendente de exame – e
inexiste qualquer ilegalidade a ser reconhecida de ofício nesta via.

2. Ordem indeferida liminarmente.

DECISÃO MONOCRÁTICA

R.H.

Cuida-se da ordem de habeas corpus liberatório, com pedido liminar, impetrada pelo advogado Walder
Everton Costa da Silva, em benefício de Ailton Ygor Santos da Silva, condenado à reprimenda de 11
(onze) anos e 09 (nove) meses de reclusão, cumprindo-a atualmente no regime semiaberto, pela prática
do crime de roubo majorado, apontando como autoridade coatora o Juízo de Direito da Vara de Execuções
Penais da Região Metropolitana de Belém/PA.

O impetrante aduz que:

“Trata-se de processo penal no qual o Agravante foi condenado a uma pena privativa de liberdade de 11
anos e 09 meses de reclusão em regime inicial fechado, em razão da prática de dois crimes de roubo e
vem cumprindo a pena desde 14/04/2016.

No dia 01/01/2020, o Suplicante foi beneficiado com progressão de regime para o Semiaberto, sendo
considerado para tanto o seu bom comportamento carcerário.

O Paciente cumpriu o requisito objetivo para a concessão do livramento condicional no dia 14/03/2020,
conforme atestado de pena.

No dia 10/02/2020 a Defensoria Pública solicitou o benefício, sendo indeferido pelo Juízo a quo no dia
08/04/2020, em razão de não cumprir o requisito subjetivo, uma vez que o Apenado teve uma fuga no dia
05/06/2018, sendo declarada a falta grave.

Não conformado com a decisão que indeferiu o Livramento Condicional e pela disseminação do
Coronavirus o Agravante requereu a reconsideração da decisão no dia 09/05/2020, sendo novamente
negado pelo mesmo argumento, ou seja, por não cumprir o requisito subjetivo.
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No dia 27/05/2020, foi peticionado Agravo em Execução por este causídico estando o mesmo ainda
em tramite na Vara de Execuções Penais de Belém e como se trata de direito de locomoção
ilegalmente indeferido, uma vez que o Requerente preenche os requisitos do artigo 83 do CPB e pelo
temor da demora do mencionado recurso, busca-se a imediata reparação do erro por meio do remédio
heroico do Habeas Corpus”. (grifei).

Com força nessas considerações, postula, liminarmente e no mérito, a concessão de livramento


condicional ao paciente.

Juntou documentos.

O mandamus foi distribuído à Desembargadora Vânia Lúcia Carvalho da Silveira, que determinou sua
redistribuição à minha relatoria, em virtude da prevenção gerada pelo julgamento da Apelação Criminal nº
0008765-95.2016.8.14.0401.

É, no geral, o relatório.

Sobre a prevenção indicada.

Inicialmente, impende registrar que, no tocante à distribuição de processos e recursos, a regra é a


distribuição livre, por sorteio, sob pena de violação ao princípio constitucional do juiz natural (art. 5º, LIII,
da Constituição Federal).

Todavia, em harmonia com a legislação processual civil e penal, o Regimento Interno do Egrégio Tribunal
de Justiça do Estado do Pará consagra as hipóteses de prevenção em seus arts. 116 a 121, in verbis:

“Art. 116. A distribuição da ação ou do recurso gera prevenção para todos os processos a eles vinculados
por conexão, continência ou referentes ao mesmo feito.

§ 1o Somente haverá prevenção do órgão fracionário na impossibilidade fática de prevenção do relator e


de seu substituto ou sucessor.

§ 2° As ações conexas serão reunidas para decisão conjunta, salvo se uma delas já houver sido julgada.

§ 3o A prevenção, se não for conhecida de ofício, deverá ser alegada pela parte na primeira oportunidade
que se lhe apresente, sob pena de preclusão e consequente prorrogação de competência.

§ 4º Vencido o relator, a prevenção recairá no Desembargador condutor do voto vencedor.

§ 5º No caso de vaga ou de transferência do relator de seção, a prevenção recairá sobre o seu sucessor
no órgão de julgamento.

§ 6º Os feitos distribuídos aos Juízes convocados, durante o tempo da substituição, induzirão a prevenção,
observando-se os termos do §1º deste artigo.

Art. 117. Serão distribuídos ao mesmo relator a ação cautelar e o processo ou recursos principais.

Art. 118. Para fins do disposto no caput do artigo 116 deste regimento, a distribuição do inquérito, para
supervisão do Desembargador e aquela realizada para prática de algum ato ou medida decisória anterior
ao oferecimento da denúncia ou da queixa, não prevenirá a distribuição da ação penal.

Art. 119. Serão distribuídos por prevenção os habeas corpus oriundos do mesmo inquérito ou ação penal.
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§ 1º A prevenção para habeas corpus relativo a ações penais distintas oriundas de um mesmo inquérito
observará os critérios de conexão e de continência.

§ 2º Os inquéritos e as ações penais, cuja competência passe a ser do Tribunal em virtude da prerrogativa
de foro, serão distribuídos por prevenção ao relator do habeas corpus a eles relativo.

§ 3º O relator da revisão criminal não fica prevento para habeas corpus relativo ao mesmo processo.

§ 4º O não conhecimento do writ não gera prevenção, salvo se por determinação de Tribunal Superior.
(Redação dada pela E.R. n.º 11 de 22/08/2018).

Art. 120. Os processos distribuídos, até a data da posse, ao Desembargador eleito para o cargo de direção
permanecerão sob sua relatoria, bem como aqueles recebidos por prevenção.

Art. 121. Nas situações dos incisos I e II do artigo 111, o Desembargador receberá apenas processos
distribuídos por prevenção”.

O critério de prevenção previsto do art. 116 do nosso Regimento Interno visa estabelecer, de forma geral e
abstrata, um paradigma minimamente objetivo de fixação de competência, evitando incertezas derivadas
de situações pontuais e casuísticas.

Isto porque, em tese, é possível a existência de decisões conflitantes a serem proferidas pelo Tribunal,
caso os recursos interpostos em face das decisões prolatadas pelo magistrado de primeiro grau, em
processos funcionalmente relacionados, venham a ser distribuídos a órgãos julgadores distintos.

Assim, considerando a possibilidade da prolação de decisões conflitantes, a norma jurídica do art. 116 do
Regimento Interno deste e. Tribunal de Justiça impõe que seja considerado prevento o órgão fracionário e
o desembargador que primeiro tiver processado e julgado o recurso interposto em processo vinculado
funcionalmente a outro.

Especificamente em relação à distribuição de habeas corpus, o art. 119 do nosso Regimento Interno
esclarece que serão distribuídos por prevenção os habeas corpus oriundos do mesmo inquérito ou da
mesma ação penal.

No caso, constato – como asseverado pela Desembargadora Vânia Lúcia Carvalho da Silveira –, que a
Apelação Criminal anteriormente distribuída à minha relatoria tinha como paradigma a Ação Penal nº
0008765-95.2016.8.14.0401. Entretanto, Sua Excelência desconsiderou, no despacho que indicou minha
prevenção, que o paciente expia, nos autos da Execução Penal nº 0021326-54.2016.8.14.0401, duas
condenações: a) 06 anos e 05 meses nos autos da Ação Penal nº 0051616-86.2015.8.14.0401 e; b) 05
anos e 04 meses nos autos do Processo Crime nº 0008765-95.2016.8.14.0401 e que funcionei como
relator, nos autos de Apelação, em apenas um desses processos.

A execução penal consiste no cumprimento da sentença criminal que impõe a pena ou medida de
segurança, dessa forma a condenação ou a absolvição imprópria são o título legítimo e hábil para dar
início ao processo da execução da penal, entretanto, tal relação não tem o condão de vincular o relator de
Apelação, com ações que buscam desconstituir decisões tomadas no juízo da execução.

Deixando mais claro, averbo que a distribuição e julgamento da Apelação Criminal que reavalia,
dentro do efeito devolutivo do recurso, a sentença proferida pelo juízo a quo não previne a
competência do relator para o exame dos feitos futuros atinentes à execução penal, principalmente
porque, na solução da Apelação o Relator não analisa, não examina e não emite qualquer juízo
sobre os requisitos subjetivos e objetivos no cumprimento da pena.

Guilherme de Sousa Nucci, ao tratar sobre a natureza jurídica da Execução Penal, afirma que:
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“Cuida-se da atividade jurisdicional, voltada a tornar efetiva a pretensão punitiva do Estado, em associação
à atividade administrativa, fornecedora dos meios materiais para tanto. Portanto, trata-se de processo
jurídico-administrativo.

O ponto de encontro entre as atividades judicial e administrativa ocorre porque o Judiciário é o órgão
encarregado de proferir os comandos pertinentes à execução da pena, embora o efetivo cumprimento se
dê em estabelecimentos administrados pelo Executivo e sob sua responsabilidade.

Além disso, o cotidiano do preso é regulado pela administração do estabelecimento penal e eventuais
faltas disciplinares são avaliadas e reconhecidas internamente, inscrevendo-se no prontuário. Porém, o
condenado pode questionar a legalidade ou o mérito da decisão administrativa junto ao magistrado
responsável pelo seu processo de execução penal.

É preciso frisar que cabe à União, privativamente, a competência para legislar em matéria de execução
penal, quando as regras concernirem à esfera penal ou processual penal (art. 22, I, CF). Sob outro
aspecto, quando envolver matéria pertinente a direito penitenciário, vinculada à organização e
funcionamento de estabelecimentos prisionais, normas de assistência ao preso ou ao egresso, órgãos
auxiliares da execução penal, entre outros temas correlatos à parte administrativa da execução, a
competência legislativa é da União, mas concorrentemente com os Estados e Distrito Federal (art. 24, I,
CF)”. Trecho extraído da obra Leis penais e processuais penais comentadas, volume 2.
(<http://www.guilhermenucci.com.br/dicas/qual-a-natureza-juridica-da-execucao-penal-no-brasil>)

Na hipótese dos autos, constata-se que a matéria discutida no presente Habeas Corpus não guarda
qualquer relação com aquela ventilada na Apelação julgada sob minha relatoria em 05/09/2017.

Assim, não se pode falar em processos funcionalmente ligados, pois são assim considerados aqueles
onde um é funcional ao outro, de alguma forma, e, no caso, não há funcionalidade alguma entre os
processos: ambos são completamente independentes e as decisões proferidas em um, não afetam o
outro. A ausência de influência afasta qualquer risco de decisão conflitante, bem como afasta a
conectividade ou vínculo funcional entre os feitos.

Dessa forma, em que pese os argumentos apresentados pela Desembargadora Vânia Lúcia Carvalho da
Silveira, não reconheço a prevenção indicada.

A despeito disso e com supedâneo no princípio da razoável duração do processo (CR: art. 5º, LXXVIII),
passo a decidir monocraticamente, com fundamento no art. 133, IX, do Regimento Interno deste e.
Tribunal.

Havendo recurso próprio para revisar a decisão passível de impugnação – agravo em execução (art. 197
da Lei de Execução Penal) – e, inclusive, na hipótese em foco, já manejado, porém pendente de exame[1],
a impetração do writ com o mesmo propósito se revela clara desvirtuação de sua função primordial,
obstando o conhecimento da matéria ventilada na prefacial.

Aqui, abro um parêntese para esclarecer que durante a suspensão do expediente presencial – em razão
da pandemia –, a distribuição de ações, no âmbito deste e. tribunal, não foi afetada de forma absoluta,
como exemplo destaco que foram distribuídos, à minha relatoria, por meio de protocolo integrado, mais de
14 Agravos em Execução, sendo todas as ações imediatamente despachadas e devolvidas à Secretaria
Única de Direito Penal, fato que, por si só, demonstra a falta de prejuízo ao paciente em ter que aguardar
que seu pedido seja decidido na esfera competente.

De qualquer maneira, examinando os argumentos levantados na inicial, juntamente com os demais


documentos acostados aos autos, com destaque para a decisão de 1º grau questionada, não constato
haver teratologia no decisum, a justificar a concessão da ordem de ofício.

Isto porque, consoante venho reiterando duramente este momento pandêmico, coronavírus não é
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sinônimo de “habeas corpus”, tampouco de “constrangimento ilegal”, sendo insuficiente para a concessão
da ordem quando não consta dos autos qualquer documentação que permita inferir a extrema
necessidade de colocação do paciente em regime domiciliar, pois não comprovado o seu pertencimento
ao grupo de risco à contaminação do vírus, encontrando-se com sua saúde em estado crítico, de
modo que não possa ser tratado na unidade prisional em que se encontra.

Outrossim, amparado no princípio da proporcionalidade, que tem a proibição da proteção insuficiente


como uma de suas faces, não se deve fechar os olhos para a gravidade concreta dos fatos retratados nos
autos originários, vale dizer, paciente cumprindo pena privativa de liberdade considerável (total de 11 anos
e 09 meses de reclusão) pela prática de crime de roubo circunstanciado.

Forte nessas considerações, indefiro liminarmente o writ, determinando o arquivamento e posterior


baixa dos autos.

Belém, 18 de junho de 2020.

Des.or MILTON AUGUSTO DE BRITO NOBRE

Relator

[1] Conforme consulta realizada ao Sistema Eletrônico de Execução Unificada deste e. Tribunal (SEEU), a
defesa técnica do paciente ingressou, perante o juízo tido coator, com o respectivo agravo em execução,
sustentando idênticos argumentos, tendo o magistrado, no dia 05/06/2020, determinando o
encaminhamento dos autos à parte contrária, para contrarrazoar.

Número do processo: 0805614-88.2020.8.14.0000 Participação: IMPETRANTE Nome: DEFENSORIA


PUBLICA DO ESTADO DO PARÁ Participação: PACIENTE Nome: RODNEY CHAVES BRITO
Participação: AUTORIDADE COATORA Nome: 4a Vara Criminal do Juizo singular de Belém-PA
Participação: FISCAL DA LEI Nome: PARA MINISTERIO PUBLICO

TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DO PARÁ

GABINETE DESª ROSI MARIA GOMES DE FARIAS

HABEAS CORPUS CRIMINAL (307)

0805614-88.2020.8.14.0000

IMPETRANTE: DEFENSORIA PUBLICA DO ESTADO DO PARÁ


PACIENTE: RODNEY CHAVES BRITO

AUTORIDADE COATORA: 4A VARA CRIMINAL DO JUIZO SINGULAR DE BELÉM-PA

Vistos, etc...

Decido:

A concessão de liminar em habeas corpus constitui medida excepcional, somente podendo ser deferida
quando demonstrada, de plano, patente ilegalidade no ato judicial impugnado.
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TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 6926/2020 - Segunda-feira, 22 de Junho de 2020

Na espécie, sem adiantamento acerca do mérito da demanda, não vislumbro, das alegações sumárias do
impetrante e das informações prestadas pela autoridade dita coatora, pressuposto autorizador à
concessão da tutela liminar, não se observando no caso nenhuma das hipóteses previstas nos artigos 647
e 648 do Código de Processo Penal.

No que concerne ao alegado risco de contaminação pelo COVID-19, a que todos estão sujeitos, tem-se
que o Tribunal de Justiça do Estado do Pará vem tomando medidas necessárias no sentido mitigar os
efeitos da pandemia do COVID-19, conforme recomendação do CNJ, e está alinhado às diretrizes
apontadas pelo órgão, buscando efetivar as medidas apontadas na Recomendação nº 62/2020 quanto a
prevenção à disseminação da doença entre os presos do Estado, tendo devidamente orientado os
magistrados sobre a análise de todo e cada caso, em especial dos presos provisórios, caso dos autos, no
sentido de adotar, quando pertinente, medidas que visem diminuir a população carcerária, não se
observando no caso em apreço condição excepcional à concessão da ordem.

Ante o exposto, denego o pedido liminar.

Encaminhem-se os autos à Procuradoria de Justiça para análise e parecer.

Belém/PA, 17 de junho de 2020.

DESª. ROSI Mª GOMES DE FARIAS

Relatora

Número do processo: 0805219-96.2020.8.14.0000 Participação: PACIENTE Nome: LORENA BARRA DA


SERRA Participação: ADVOGADO Nome: EDSON JESUS DA SILVA OAB: 25642/PA Participação:
AUTORIDADE COATORA Nome: JUIZO DA VARA CRIMINAL DE ITAITUBA Participação: FISCAL DA
LEI Nome: PARA MINISTERIO PUBLICO

PROCESSO Nº: 0805219-96.2020.8.14.0000

HABEAS CORPUS LIBERATÓRIO COM PEDIDO DE LIMINAR

ÓRGÃO JULGADOR: SEÇÃO DE DIREITO PENAL

COMARCA DE ORIGEM: ITAITUBA/PA

IMPETRANTE: ADV. EDSON JESUS DA SILVA

IMPETRADO: JUÍZO DE DIREITO DA 3ª VARA CRIMINAL

PACIENTE: LORENA BARRA DA SERRA

PROCURADOR DE JUSTIÇA: DR. GERALDO DE MENDONÇA ROCHA

RELATORA: DESA. VÂNIA LÚCIA SILVEIRA

DECISÃO MONOCRÁTICA

Trata-se de Habeas Corpus liberatório com pedido de liminar, impetrado em favor da paciente Lorena
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Barra da Serra, contra ato do douto Juízo de Direito da 3ª Vara Criminal, da Comarca de Itaituba/PA, nos
autos do processo nº 000418717.2020.8.14.0024.

Afirma o impetrante, que a paciente fora presa em flagrante delito em 17/05/2020, acusada da prática do
crime inserto no art. 33, caput, da Lei nº 11.343/2006 e que o flagrante fora homologado e convertido em
prisão preventiva.

Destaca que a paciente ostenta condições pessoais favoráveis, sendo mãe de filhos menores de 12 anos
de idade.

Suscita ainda o ilustre causídico, que a paciente encontra-se sofrendo constrangimento ilegal no seu
direito ambulatorial, ante a inexistência dos requisitos da prisão preventiva e fundamentação idônea no
decreto cautelar.

Por fim, após transcrever entendimentos que julga pertinentes ao seu pleito requer o nobre advogado
impetrante, liminarmente, a concessão da ordem, a fim de que seja revogada a prisão preventiva da
paciente ou, subsidiariamente, que a seja substituída por domiciliar, na forma do que fora definido no
precedente HC coletivo nº 143.641/STF ou, ainda, por medidas cautelares diversas da prisão insertas no
art. 319, do CPPB.

Juntou documentos de fls. e fls.

Às fls. 22/23 (ID 3145821), em razão do afastamento desta Relatora por motivo de Licença Médica PA-
MEM-2020/13506ª, período 25/05 a 07/06/2020, a Exma. Sra. Desa. Maria de Nazaré Silva Gouveia dos
Santos por não vislumbrar presentes os requisitos indispensáveis à concessão da liminar, a indeferiu.

Às fls. 29/30 (ID 3155489), a Autoridade Coatora prestou as informações de praxe.

Nesta Instância Superior, o 3º Procurador de Justiça Criminal, Dr. Geraldo de Mendonça Rocha,
pronuncia-se pelo não conhecimento do writ; porém, caso não seja este o entendimento, no mérito, pela
denegação da ordem de habeas corpus pleiteada em favor de LORENA BARRA DA SERRA.

Em consulta ao Sistema LIBRA deste Egrégio Tribunal, esta Relatora encontrou Decisão Interlocutória,
datada do dia 02/06/2020, da lavra do Juízo primevo, na qual concede a LIBERDADE PROVISÓRIA à ora
paciente condicionada ao cumprimento das medidas cautelares impostas, assim o fazendo com base nos
artigos 310, III, 325, I e § 1º, II, 318, V, 318-A e 319 todos do CPP, bem como Recomendação nº. 62/2020
do CNJ determinando, por consequência, a expedição do competente ALVARÁ DE SOLTURA.

Assim sendo, considerando que o mandamus em apreço fora impetrado exatamente para que a paciente
obtivesse a sua liberdade, cujo pedido já fora efetivado pelo Magistrado a quo, em 02/06/2020, com a
revogação da prisão preventiva da mesma, tem-se que o writ perdeu seu objeto, motivo pelo qual julgo
prejudicado o presente Habeas Corpus, com fundamento no art. 133, inciso X do Regimento Interno
desta Corte de Justiça, determinando, por consequência, seu arquivamento.

Belém/PA, 18 de junho de 2020

Desa. VÂNIA LÚCIA SILVEIRA

Relatora
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TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 6926/2020 - Segunda-feira, 22 de Junho de 2020

Número do processo: 0804677-78.2020.8.14.0000 Participação: PACIENTE Nome: JOSELY VAZ PINTO


Participação: AUTORIDADE COATORA Nome: JUÍZO DE DIREITO DA 2ª VARA CRIMINAL DA
COMARCA DE MARABÁ Participação: FISCAL DA LEI Nome: PARA MINISTERIO PUBLICO

PROCESSO Nº 0804677-78.2020.8.14.0000

SEÇÃO DE DIREITO PENAL

HABEAS CORPUS LIBERATÓRIO

COMARCA DE ORIGEM: MARABÁ/PA

IMPETRANTE: ELOIZIO CORDEIRO TAVARES DE SOUZA – Def. Público

PACIENTE: JOSELY VAZ PINTO

IMPETRADO: D. JUÍZO DE DIREITO DA 2ª VARA CRIMINAL DA COMARCA DE MARABÁ/PA

PROCURADOR DE JUSTIÇA: Dr. LUIZ CÉSAR TAVARES BIBAS

RELATOR: DES. LEONAM GONDIM DA CRUZ JÚNIOR

Vistos, etc.

O EXMO. SR. DES. LEONAM GONDIM DA CRUZ JÚNIOR – RELATOR – Trata-se de Habeas Corpus
Liberatório, com pedido de liminar, impetrado pelo ilustre Defensor Público, Dr. Eloizio Cordeiro Tavares
de Souza, em favor da nacional JOSELY VAZ PINTO, contra ato do douto juízo da 2ª Vara Criminal da
Comarca de Marabá/PA, indicado tecnicamente como autoridade coatora.

Relata o impetrante que a paciente se encontra presa no Centro de Reeducação Feminino de Marabá -
CRFM desde o dia 19/03/2020, acusada pela suposta prática do delito capitulado no art. 33, da Lei de nº
11.343/06, autos do Processo Crime de nº 0002629-95.2020.8.14.0028.

Sustenta que não houve representação legal pela prisão preventiva da paciente, que foi decretada de
oficio pelo juízo em decisão que não demostra os requisitos legais e, portanto, carente de justa causa, eis
que não consta nos autos laudo toxicológico, o que compromete a materialidade do delito a ela imputado.

Relata que a paciente já se encontra presa por mais de 02 (dois) meses, sem que tenha sido apresentada
denúncia pelo Ministério Público, o que tem causado excesso de prazo em sua prisão cautelar.

Alegando risco de possível contaminação da paciente pelo novo coronavírus no cárcere, faz alusão à
Resolução 62, do CNJ, requerendo, ao final, a concessão de medida liminar para revogar a decisão que
decretou sua custódia preventiva, confirmando-se no mérito. Juntou documentos.

Ao indeferir o pedido de liminar, ID 3085495, requisitei informações, que foram prestadas na ID 3204701,
constando manifestação do Ministério Público pela prejudicialidade do writ - ID 3213266.

Relatei. Decido.

Com fulcro nos arts. 3º, do CPP, e 133, X, do RI-TJPA, passo a decidir monocraticamente.

Em análise aos autos constata-se que o juízo ao prestar informações relata, in verbis:
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TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 6926/2020 - Segunda-feira, 22 de Junho de 2020

“Em atenção ao pedido de informações de HC, informo a Vossa Excelência, que esse juízo teve por bem
em determinar a revogação da prisão preventiva da paciente em 27/05/2020, após ter sido certificada a
ausência de laudo toxicológico nos autos. Na oportunidade foi aplicada à paciente medidas cautelares
diversas da prisão.”

Assim, o presente writ perdeu seu objeto, estando ele prejudicado de acordo com o que estabelece o art.
659, do Código de Processo Penal, e, desse modo, acompanhando parecer da Procuradoria de Justiça,
reconheço a perda do objeto do presente habeas corpus, determinando-se o seu arquivamento.

ÀSecretaria para às formalidades legais.

Belém, 18 de junho de 2020.

Des. Leonam Gondim da Cruz Júnior

Relator

Número do processo: 0805692-82.2020.8.14.0000 Participação: PACIENTE Nome: JOAO DE JESUS


CARVALHO BALTAZAR Participação: ADVOGADO Nome: ALEXANDRE SIQUEIRA DO NASCIMENTO
OAB: 7998 Participação: AUTORIDADE Nome: juizo da comarca de viseu Participação: FISCAL DA LEI
Nome: PARA MINISTERIO PUBLICO SEÇÃO DE DIREITO PENAL

HABEAS CORPUS LIBERATÓRIO COM PEDIDO DE LIMINAR– 0805692-82.2020.8.14.0000

COMARCA DE ORIGEM: VISEU/PA IMPETRANTE(S): ALEXANDRE SIQUEIRA DO NASCIMENTO


PACIENTE(S): JOÃO DE JESUS CARVAHO BALTAZAR

IMPETRADO: JUIZ (A) DE DIREITO DA VARA ÚNICA DE VISEU/PA


RELATORA: MARIA EDWIGES DE MIRANDA LOBATO.

DECISÃO MONOCRÁTICA

Versam os presentes autos de habeas corpus liberatório com pedido de liminar, impetrado em favor de
JOÃO DE JESUS CARVALHO BALTAZAR, contra ato do MM. Juízo da Vara Única da Comarca de
Viseu/PA, no qual, em síntese, alega constrangimento ilegal no direito de ir e vir do paciente, por excesso
de prazo para conclusão da instrução processual, eis que está custodiado desde de junho de 2019, por ter
supostamente cometido o crime do art. 217-A do CPB. Alega ausência de verificação periódica dos
requisitos ensejadores da prisão constritiva.
Os autos foram distribuídos a minha relatoria na data de 13/06/2020.

Éo relatório. Decido.

Em pesquisa ao Sistema Libra, verifiquei que nos autos do Processo nº 0004805-70.2019.8.14.0064, o


Juízo coator, expediu alvará de soltura na data de 12/06/2020, em virtude da revogação da prisão
preventiva do paciente, aplicando medidas cautelares diversas da prisão.

Assim, considero prejudicado o presente writ em razão da perda do objeto.

Após o transcurso do prazo recursal, certifique-se e arquive-se dando baixa no Sistema de


Acompanhamento Processual.
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TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 6926/2020 - Segunda-feira, 22 de Junho de 2020

Publique-se.

Belém, data da assinatura digital.

Desa. MARIA EDWIGES DE MIRANDA LOBATO


Relatora

Número do processo: 0805768-09.2020.8.14.0000 Participação: IMPETRANTE Nome: NEUSA BARBOSA


COSTA Participação: ADVOGADO Nome: FREDY ALEXEY SANTOS OAB: 12865/PA Participação:
AUTORIDADE COATORA Nome: TRIBUNAL DE JUSTICA DO ESTADO DO PARA Participação: FISCAL
DA LEI Nome: PARA MINISTERIO PUBLICO Tribunal de Justiça do Pará - 2º Grau

HABEAS CORPUS LIBERATÓRIO COM PEDIDO DE LIMINAR


ÓRGÃO JULGADOR: SEÇÃO DE DIREITO PENAL
PROCESSO N°:0805768-09.2020.8.14.0000
IMPETRANTE: NEUSA BARBOSA COSTA
AUTORIDADE COATORA: TRIBUNAL DE JUSTICA DO ESTADO DO PARA

Considerando que a competência para processar e julgar os feitos de habeas corpus é da Seção de
Direito Penal, Art. 30, I, "a" do Regimento Interno deste Tribunal, determino a redistribuição do feito no
âmbito da referida seção

17 de junho de 2020

Des. RONALDO MARQUES VALLE


Relator

Número do processo: 0801727-96.2020.8.14.0000 Participação: PACIENTE Nome: WERBETE MOTA


MENDONCA Participação: AUTORIDADE COATORA Nome: 3ª VARA CRIMINAL DE MARABÁ
Participação: FISCAL DA LEI Nome: PARA MINISTERIO PUBLICO

PROCESSO: 0801727-96.2020.8.14.0000

ÓRGÃO JULGADOR: SEÇÃO DE DIREITO PENAL

AÇÃO: HABEAS CORPUS LIBERATÓRIO COM PEDIDO DE LIMINAR

COMARCA: MARABÁ/PA

IMPETRANTE: DEFENSOR PÚBLICO ALYSSON GEORGE ALVES DE CASTRO

PACIENTE: WERBETE MOTA MENDONÇA

IMPETRADO: JUÍZO DE DIREITO DA 3ª VARA PENAL DE MARABÁ/PA

PROCURADORA DE JUSTIÇA: UBIRAGILDA SILVA PIMENTEL


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TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 6926/2020 - Segunda-feira, 22 de Junho de 2020

RELATOR: DES. MILTON AUGUSTO DE BRITO NOBRE

EMENTA: HABEAS CORPUS LIBERATÓRIO. 121, §2º, II E IV C/C ART. 14, II, DO CÓDIGO PENAL.
AUSÊNCIA DE FUNDAMENTAÇÃO IDÔNEA PARA A PRISÃO PREVENTIVA. IMPROCEDÊNCIA.
CONSTRIÇÃO CAUTELAR DEVIDAMENTE JUSTIFICADA. EXCESSO DE PRAZO. NÃO
CONFIGURADO. RAZOÁVEL DURAÇÃO DO PROCESSO. ORDEM DENEGADA.

1 – Encontra-se idoneamente fundamentada a decisão que decreta a prisão preventiva com base na prova
da materialidade e indícios de autoria, ressaltando a necessidade de se garantir a ordem pública e
assegurar a instrução criminal, em especial em razão da periculosidade real do agente revelada pelo
modus operandi empregado na prática delitiva, o que faz com que este seja elemento temido tanto pela
vítima sobrevivente, como pelas testemunhas ainda não ouvidas em juízo.

2 - O aferimento de eventual excesso de prazo para a instrução processual não pode ser analisado à luz
de cálculos matemáticos que, por serem objetivos, não são capazes de alcançar as particularidades de
cada caso.

2.1 – O feito transcorre em prazo razoável e o juízo de primeiro grau demonstrou estar envidando todos os
esforços necessários para que a prestação jurisdicional se dê de forma célere e justa.

3 - Ordem denegada.

Número do processo: 0805511-81.2020.8.14.0000 Participação: PACIENTE Nome: ROSICLEI SANTOS


DA SILVA Participação: AUTORIDADE COATORA Nome: 3ª VARA CRIMINAL COMARCA ITAITUBA
Participação: FISCAL DA LEI Nome: PARA MINISTERIO PUBLICO

Pelo presente, fica V. Exa./V. Sa. intimado(a) que este feito foi incluído na pauta de julgamentos da 15ª
Sessão Ordinária do Plenário Virtual (PJE) da Egrégia Seção de Direito Penal, a realizar-se na Plataforma
Virtual - PJE, com início às 14h do dia 23 de junho de 2020 (terça-feira) e término às 14h do dia 25 de
junho de 2020 (quinta-feira).

Belém(PA), 19 de junho de 2020.

Maria de Nazaré Carvalho Franco

Secretária da Seção de Direito Penal

Número do processo: 0803100-65.2020.8.14.0000 Participação: PACIENTE Nome: DILERMANDO


FREITAS DE LIMA Participação: ADVOGADO Nome: MARCELO SILVA DE FREITAS OAB: 77000A
Participação: AUTORIDADE COATORA Nome: JUIZA DA 1ª VARA DE CRIMES CONTRA CRIANÇA E
ADOLESCNTE DA COMARCA DA CAPITAL Participação: FISCAL DA LEI Nome: PARA MINISTERIO
PUBLICO

AGRAVO REGIMENTAL EM HABEAS CORPUS LIBERATORIO, COM PEDIDO DE LIMINAR

ÓRGÃO JULGADOR: SEÇÃO DE DIREITO PENAL


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TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 6926/2020 - Segunda-feira, 22 de Junho de 2020

PROCESSO N.º 0803100-65.2020.8.14.0000

PACIENTE: DILERMANDO FREITAS DE LIMA

IMPETRANTE: MARCELO SILVA DE FREITAS

IMPETRADO: JUIZO DE DIREITO DA 1ª VARA DE CRIMES CONTRA CRIANÇA E ADOLESCENTE DA


COMARCA DA CAPITAL/PA

PROCESSO REFERÊNCIA: AÇÃO PENAL N.º 0003704-88.2018.8.14.0401

RELATOR: DES.or RONALDO MARQUES VALLE

EMENTA

AGRAVO INTERNO RECEBIDO COMO AGRAVO REGIMENTAL EM HABEAS CORPUS COM PEDIDO
DE LIMINAR. DECISÃO AGRAVADA QUE NEGOU CONHECIMENTO AO WRIT EM RAZÃO DE
REPETIÇÃO E SUPRESSÃO DE INSTÂNCIA. DECISÃO MANTIDA.

1. Não há que se conhecer matéria já julgada em outra impetração, ante a flagrante inexistência de fato
novo á ensejar a apreciação por esta Corte, tratando-se de mera repetição de pedido.

2. As alegações trazidas acerca da pandemia da COVID-19 não podem ser conhecidas, pois não foram
levadas ao conhecimento do juízo a quo, revelando-se evidente supressão de instância.

3. RECURSO NÃO PROVIDO. DECISÃO UNÂNIME.

ACÓRDÃO

Vistos etc.

Acordam, os Excelentíssimos Senhores Desembargadores, componentes da Egrégia Seção de Direito


Penal, à unanimidade, em receber o presente agravo interno como agravo regimental e lhe negar
provimento, mantendo a decisão de não conhecimento do Habeas Corpus, nos termos do voto do
Desembargador Relator.

Julgado em ambiente virtual, em Sessão do Tribunal de Justiça do Pará ocorrida no período de 19 a 21 do


mês de maio de 2020.

Julgamento presidido pelo Excelentíssimo Senhor Desembargador Leonam Gondim da Cruz Junior.

Número do processo: 0804816-30.2020.8.14.0000 Participação: PACIENTE Nome: PAULO HENRIQUE


REIS FARIAS Participação: AUTORIDADE COATORA Nome: JUÍZO DE DIREITO DA 1ª VARA
CRIMINAL DE MARABÁ Participação: FISCAL DA LEI Nome: PARA MINISTERIO PUBLICO

PROCESSO Nº 0804816-30.2020.8.14.0000

ÓRGÃO JULGADOR: SEÇÃO DE DIREITO PENAL


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TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 6926/2020 - Segunda-feira, 22 de Junho de 2020

AÇÃO: HABEAS CORPUS LIBERATÓRIO COM PEDIDO DE LIMINAR

COMARCA: MARABÁ/PA

IMPETRANTE: DEFENSOR PÚBLICO ELOÍZIO CORDEIRO TAVEIRA DE SOUZA

PACIENTE: PAULO HENRIQUE REIS FARIAS

IMPETRADO: JUÍZO DE DIREITO DA 1ª VARA CRIMINAL DE MARABÁ/PA

RELATOR: MILTON AUGUSTO DE BRITO NOBRE

PROCURADOR DE JUSTIÇA: MARCOS ANTONIO FERREIRA DAS NEVES

EMENTA: HABEAS CORPUS LIBERATÓRIO COM PEDIDO LIMINAR. ART. 33 DA LEI Nº 11.343/2006.
AUSÊNCIA DE FUNDAMENTOS PARA A PRISÃO. PACIENTE POSTO EM LIBERDADE POR
EQUÍVOCO DA SEAP E POSTERIORMENTE RECAPTURADO. FATO NOVO. SUBSISTÊNCIA DA
DECISÃO QUE DECRETOU A PREVENTIVA E DOS MOTIVOS QUE A ENSEJARAM. DECISÃO
DEVIDAMENTE JUSTIFICADA EM ELEMENTOS CONCRETOS DOS AUTOS. ORDEM DENEGADA.

1 – Não há que se falar em fato novo a ensejar constrangimento ilegal ao paciente que, posto em
liberdade por equívoco do Sistema prisional, é recapturado em razão da permanência da decisão que
decretou a prisão preventiva e de seus motivos ensejadores.

1.1 – A periculosidade do coacto foi evidenciada nos autos do habeas corpus nº 0802043-
12.2020.8.14.0000, cuja decisão destacou a nocividade que o tráfico de drogas (em especial da natureza
altamente viciante, como as encontradas em poder do paciente - crack) representa em uma localidade
pequena do interior do estado do Pará, como a cidade de Nova Ipixuna, onde se deu o delito.

2 – Ordem denegada.

Número do processo: 0805457-18.2020.8.14.0000 Participação: PACIENTE Nome: E. G. R. C.


Participação: ADVOGADO Nome: LEONARDO BRAGA DUARTE OAB: 8161/TO Participação: PACIENTE
Nome: A. D. S. C. Participação: ADVOGADO Nome: LEONARDO BRAGA DUARTE OAB: 8161/TO
Participação: AUTORIDADE COATORA Nome: JUIZO DE DIREITO DA VARA UNICA DA COMARCA DE
SANTANA DO ARAGUAIA Participação: FISCAL DA LEI Nome: PARA MINISTERIO PUBLICO

Pelo presente, fica V. Exa./V. Sa. intimado(a) que este feito foi incluído na pauta de julgamentos da 15ª
Sessão Ordinária do Plenário Virtual (PJE) da Egrégia Seção de Direito Penal, a realizar-se na Plataforma
Virtual - PJE, com início às 14h do dia 23 de junho de 2020 (terça-feira) e término às 14h do dia 25 de
junho de 2020 (quinta-feira).

Belém(PA), 19 de junho de 2020.

Maria de Nazaré Carvalho Franco

Secretária da Seção de Direito Penal


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TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 6926/2020 - Segunda-feira, 22 de Junho de 2020

Número do processo: 0803995-26.2020.8.14.0000 Participação: PACIENTE Nome: CLAUDIO ALAN


MARTINS DOS SANTOS Participação: ADVOGADO Nome: IASMIM RAINNER PEREIRA GALHARDO
OAB: 29039/PA Participação: AUTORIDADE COATORA Nome: Vara de Execução de Pena Privativa de
Liberdade em Meio Fechado e Semiaberto de Belém Participação: AUTORIDADE Nome: SEAP - Diretoria
de Execução Criminal Participação: FISCAL DA LEI Nome: PARA MINISTERIO PUBLICO

Pelo presente, fica V. Exa./V. Sa. intimado(a) que este feito foi incluído na pauta de julgamentos da 15ª
Sessão Ordinária do Plenário Virtual (PJE) da Egrégia Seção de Direito Penal, a realizar-se na Plataforma
Virtual - PJE, com início às 14h do dia 23 de junho de 2020 (terça-feira) e término às 14h do dia 25 de
junho de 2020 (quinta-feira).

Belém(PA), 19 de junho de 2020.

Maria de Nazaré Carvalho Franco

Secretária da Seção de Direito Penal

Número do processo: 0804295-85.2020.8.14.0000 Participação: IMPETRANTE Nome: DEFENSORIA


PUBLICA DO ESTADO DO PARÁ Participação: PACIENTE Nome: ANTONIO ANDERSON FERREIRA
ANDRADE Participação: PACIENTE Nome: ANDERSON BESSA GOMES Participação: PACIENTE
Nome: TIAGO FERREIRA DE SOUZA Participação: AUTORIDADE COATORA Nome: JUÍZO DE
DIREITO DA VARA CRIMINAL DA COMARCA DE BRAGANÇA Participação: FISCAL DA LEI Nome:
PARA MINISTERIO PUBLICO

Pelo presente, fica V. Exa./V. Sa. intimado(a) que este feito foi incluído na pauta de julgamentos da 15ª
Sessão Ordinária do Plenário Virtual (PJE) da Egrégia Seção de Direito Penal, a realizar-se na Plataforma
Virtual - PJE, com início às 14h do dia 23 de junho de 2020 (terça-feira) e término às 14h do dia 25 de
junho de 2020 (quinta-feira).

Belém(PA), 19 de junho de 2020.

Maria de Nazaré Carvalho Franco

Secretária da Seção de Direito Penal

Número do processo: 0803288-58.2020.8.14.0000 Participação: PACIENTE Nome: ELBER CORREIA


SERRAO Participação: ADVOGADO Nome: BRUNA LORENA LOBATO MACEDO OAB: 20477/PA
Participação: IMPETRADO Nome: JUIZO CRIMINAL DE BARCARENA Participação: FISCAL DA LEI
Nome: PARA MINISTERIO PUBLICO

Pelo presente, fica V. Exa./V. Sa. intimado(a) que este feito foi incluído na pauta de julgamentos da 15ª
Sessão Ordinária do Plenário Virtual (PJE) da Egrégia Seção de Direito Penal, a realizar-se na Plataforma
Virtual - PJE, com início às 14h do dia 23 de junho de 2020 (terça-feira) e término às 14h do dia 25 de
junho de 2020 (quinta-feira).

Belém(PA), 19 de junho de 2020.


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TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 6926/2020 - Segunda-feira, 22 de Junho de 2020

Maria de Nazaré Carvalho Franco

Secretária da Seção de Direito Penal

Número do processo: 0804227-38.2020.8.14.0000 Participação: IMPETRANTE Nome: DEFENSORIA


PUBLICA DO ESTADO DO PARÁ Participação: PACIENTE Nome: JONILDO ANTONIO ALVES
OLIVEIRA Participação: AUTORIDADE COATORA Nome: JUÍZO DA VARA ÚNICA DA COMARCA DE
SÃO FÉLIX DO XINGU Participação: FISCAL DA LEI Nome: PARA MINISTERIO PUBLICO

Pelo presente, fica V. Exa./V. Sa. intimado(a) que este feito foi incluído na pauta de julgamentos da 15ª
Sessão Ordinária do Plenário Virtual (PJE) da Egrégia Seção de Direito Penal, a realizar-se na Plataforma
Virtual - PJE, com início às 14h do dia 23 de junho de 2020 (terça-feira) e término às 14h do dia 25 de
junho de 2020 (quinta-feira).

Belém(PA), 19 de junho de 2020.

Maria de Nazaré Carvalho Franco

Secretária da Seção de Direito Penal

Número do processo: 0805197-38.2020.8.14.0000 Participação: PACIENTE Nome: MATHEUS PESSOA


SANTIAGO Participação: ADVOGADO Nome: BRUNA RIBEIRO DAS NEVES DE SOUSA OAB: 19524/PA
Participação: AUTORIDADE COATORA Nome: Juízo de Direito da Vara Única de Santo Antônio do Tauá
Participação: FISCAL DA LEI Nome: PARA MINISTERIO PUBLICO

Pelo presente, fica V. Exa./V. Sa. intimado(a) que este feito foi incluído na pauta de julgamentos da 15ª
Sessão Ordinária do Plenário Virtual (PJE) da Egrégia Seção de Direito Penal, a realizar-se na Plataforma
Virtual - PJE, com início às 14h do dia 23 de junho de 2020 (terça-feira) e término às 14h do dia 25 de
junho de 2020 (quinta-feira).

Belém(PA), 19 de junho de 2020.

Maria de Nazaré Carvalho Franco

Secretária da Seção de Direito Penal

Número do processo: 0805352-41.2020.8.14.0000 Participação: PACIENTE Nome: CICERO WILLIAM DE


PAIVA DIAS Participação: ADVOGADO Nome: AMANDA VIEIRA MARTINS OAB: 758 Participação:
ADVOGADO Nome: RAFAEL ROLLA SIQUEIRA OAB: 4468 Participação: AUTORIDADE COATORA
Nome: JUÍZO DA VARA ÚNICA DA COMARCA DE BREU BRANCO - PA Participação: FISCAL DA LEI
Nome: PARA MINISTERIO PUBLICO

Pelo presente, fica V. Exa./V. Sa. intimado(a) que este feito foi incluído na pauta de julgamentos da 15ª
Sessão Ordinária do Plenário Virtual (PJE) da Egrégia Seção de Direito Penal, a realizar-se na Plataforma
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TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 6926/2020 - Segunda-feira, 22 de Junho de 2020

Virtual - PJE, com início às 14h do dia 23 de junho de 2020 (terça-feira) e término às 14h do dia 25 de
junho de 2020 (quinta-feira).

Belém(PA), 19 de junho de 2020.

Maria de Nazaré Carvalho Franco

Secretária da Seção de Direito Penal

Número do processo: 0803507-71.2020.8.14.0000 Participação: PACIENTE Nome: MARCIO FONSECA


SERRA Participação: AUTORIDADE COATORA Nome: JUÍZO DA VARA DE EXECUÇÕES PENAIS DA
REGIÃO METROPOLITANA DE BELÉM Participação: FISCAL DA LEI Nome: PARA MINISTERIO
PUBLICO

Pelo presente, fica V. Exa./V. Sa. intimado(a) que este feito foi incluído na pauta de julgamentos da 15ª
Sessão Ordinária do Plenário Virtual (PJE) da Egrégia Seção de Direito Penal, a realizar-se na Plataforma
Virtual - PJE, com início às 14h do dia 23 de junho de 2020 (terça-feira) e término às 14h do dia 25 de
junho de 2020 (quinta-feira).

Belém(PA), 19 de junho de 2020.

Maria de Nazaré Carvalho Franco

Secretária da Seção de Direito Penal

Número do processo: 0803114-49.2020.8.14.0000 Participação: PACIENTE Nome: JOHHAN LUIZ DA


SILVA CORREA Participação: ADVOGADO Nome: KELVYN CARLOS DA SILVA MENDES OAB:
26494/PA Participação: AUTORIDADE COATORA Nome: JUÍZO DE DIREITO DA VARA ÚNICA DA
COMARCA DE IGARAPÉ-MIRI Participação: FISCAL DA LEI Nome: PARA MINISTERIO PUBLICO

Pelo presente, fica V. Exa./V. Sa. intimado(a) que este feito foi incluído na pauta de julgamentos da 15ª
Sessão Ordinária do Plenário Virtual (PJE) da Egrégia Seção de Direito Penal, a realizar-se na Plataforma
Virtual - PJE, com início às 14h do dia 23 de junho de 2020 (terça-feira) e término às 14h do dia 25 de
junho de 2020 (quinta-feira).

Belém(PA), 19 de junho de 2020.

Maria de Nazaré Carvalho Franco

Secretária da Seção de Direito Penal

Número do processo: 0805165-33.2020.8.14.0000 Participação: IMPETRANTE Nome: JONATHAN


CARVALHO AZEVEDO Participação: ADVOGADO Nome: ERICK VINICIUS CORREA DA COSTA OAB:
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TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 6926/2020 - Segunda-feira, 22 de Junho de 2020

24577/O/MT Participação: PACIENTE Nome: LUIS FERNANDO RIBEIRO MASCARENHAS Participação:


ADVOGADO Nome: ERICK VINICIUS CORREA DA COSTA OAB: 24577/O/MT Participação:
IMPETRADO Nome: Vara unica de santana do araguaia Participação: FISCAL DA LEI Nome: PARA
MINISTERIO PUBLICO

Pelo presente, fica V. Exa./V. Sa. intimado(a) que este feito foi incluído na pauta de julgamentos da 15ª
Sessão Ordinária do Plenário Virtual (PJE) da Egrégia Seção de Direito Penal, a realizar-se na Plataforma
Virtual - PJE, com início às 14h do dia 23 de junho de 2020 (terça-feira) e término às 14h do dia 25 de
junho de 2020 (quinta-feira).

Belém(PA), 19 de junho de 2020.

Maria de Nazaré Carvalho Franco

Secretária da Seção de Direito Penal

Número do processo: 0805340-27.2020.8.14.0000 Participação: PACIENTE Nome: DAVID BRUNO SILVA


DA CRUZ Participação: AUTORIDADE COATORA Nome: 4a Vara Criminal do Juizo singular de Belém-PA
Participação: FISCAL DA LEI Nome: PARA MINISTERIO PUBLICO

Pelo presente, fica V. Exa./V. Sa. intimado(a) que este feito foi incluído na pauta de julgamentos da 15ª
Sessão Ordinária do Plenário Virtual (PJE) da Egrégia Seção de Direito Penal, a realizar-se na Plataforma
Virtual - PJE, com início às 14h do dia 23 de junho de 2020 (terça-feira) e término às 14h do dia 25 de
junho de 2020 (quinta-feira).

Belém(PA), 19 de junho de 2020.

Maria de Nazaré Carvalho Franco

Secretária da Seção de Direito Penal

Número do processo: 0804585-03.2020.8.14.0000 Participação: PACIENTE Nome: RAY DIONES


RIBEIRO DAMASCENO Participação: AUTORIDADE COATORA Nome: JUÍZO DA VARA ÚNICA DA
COMARCA DE SÃO FÉLIX DO XINGU Participação: FISCAL DA LEI Nome: PARA MINISTERIO
PUBLICO

Pelo presente, fica V. Exa./V. Sa. intimado(a) que este feito foi incluído na pauta de julgamentos da 15ª
Sessão Ordinária do Plenário Virtual (PJE) da Egrégia Seção de Direito Penal, a realizar-se na Plataforma
Virtual - PJE, com início às 14h do dia 23 de junho de 2020 (terça-feira) e término às 14h do dia 25 de
junho de 2020 (quinta-feira).

Belém(PA), 19 de junho de 2020.

Maria de Nazaré Carvalho Franco

Secretária da Seção de Direito Penal


442
TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 6926/2020 - Segunda-feira, 22 de Junho de 2020

Número do processo: 0804527-97.2020.8.14.0000 Participação: PACIENTE Nome: AREDINALDO


OLIVEIRA DOS SANTOS Participação: ADVOGADO Nome: JOAO PAULO DE CASTRO DUTRA OAB:
18859/PA Participação: ADVOGADO Nome: ARLINDO DE JESUS SILVA COSTA OAB: 13998/PA
Participação: ADVOGADO Nome: ANDREZA PEREIRA DE LIMA OAB: 2139100A/PA Participação:
AUTORIDADE COATORA Nome: JUÍZO DA VARA DE EXECUÇÃO DE PENA PRIVATIVA DE
LIBERDADE EM MEIO FECHADO E SEMIABERTO DE BELÉM Participação: FISCAL DA LEI Nome:
PARA MINISTERIO PUBLICO

Pelo presente, fica V. Exa./V. Sa. intimado(a) que este feito foi incluído na pauta de julgamentos da 15ª
Sessão Ordinária do Plenário Virtual (PJE) da Egrégia Seção de Direito Penal, a realizar-se na Plataforma
Virtual - PJE, com início às 14h do dia 23 de junho de 2020 (terça-feira) e término às 14h do dia 25 de
junho de 2020 (quinta-feira).

Belém(PA), 19 de junho de 2020.

Maria de Nazaré Carvalho Franco

Secretária da Seção de Direito Penal

Número do processo: 0805365-40.2020.8.14.0000 Participação: PACIENTE Nome: MARIO LAFAYETE


TEIXEIRA DA SILVA Participação: ADVOGADO Nome: JOSE LINDOMAR ARAGAO SAMPAIO OAB:
9620/PA Participação: AUTORIDADE COATORA Nome: JUIZ DA 2 VARA CRIMINAL DE CASTANHAL
Participação: FISCAL DA LEI Nome: PARA MINISTERIO PUBLICO

Pelo presente, fica V. Exa./V. Sa. intimado(a) que este feito foi incluído na pauta de julgamentos da 15ª
Sessão Ordinária do Plenário Virtual (PJE) da Egrégia Seção de Direito Penal, a realizar-se na Plataforma
Virtual - PJE, com início às 14h do dia 23 de junho de 2020 (terça-feira) e término às 14h do dia 25 de
junho de 2020 (quinta-feira).

Belém(PA), 19 de junho de 2020.

Maria de Nazaré Carvalho Franco

Secretária da Seção de Direito Penal

Número do processo: 0805216-44.2020.8.14.0000 Participação: PACIENTE Nome: UELISSON SANTOS


DE OLIVEIRA Participação: ADVOGADO Nome: ANTONIO LOPES FILHO OAB: 16267/PA Participação:
AUTORIDADE COATORA Nome: JUIZ DE DIREITO DA VARA ÚNICA COMARCA DE CURIONÓPOLIS
Participação: FISCAL DA LEI Nome: PARA MINISTERIO PUBLICO

Pelo presente, fica V. Exa./V. Sa. intimado(a) que este feito foi incluído na pauta de julgamentos da 15ª
Sessão Ordinária do Plenário Virtual (PJE) da Egrégia Seção de Direito Penal, a realizar-se na Plataforma
Virtual - PJE, com início às 14h do dia 23 de junho de 2020 (terça-feira) e término às 14h do dia 25 de
junho de 2020 (quinta-feira).
443
TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 6926/2020 - Segunda-feira, 22 de Junho de 2020

Belém(PA), 19 de junho de 2020.

Maria de Nazaré Carvalho Franco

Secretária da Seção de Direito Penal

Número do processo: 0805042-35.2020.8.14.0000 Participação: PACIENTE Nome: WESLLEN CRISTIAN


RIBEIRO DA SILVA Participação: ADVOGADO Nome: KATIUSSYA CAROLINE PEREIRA SILVA OAB:
29000A Participação: AUTORIDADE COATORA Nome: JUIZO DE DIREITO DA VARA UNICA DA
COMARCA DE IGARAPE-AÇU Participação: FISCAL DA LEI Nome: PARA MINISTERIO PUBLICO

Pelo presente, fica V. Exa./V. Sa. intimado(a) que este feito foi incluído na pauta de julgamentos da 15ª
Sessão Ordinária do Plenário Virtual (PJE) da Egrégia Seção de Direito Penal, a realizar-se na Plataforma
Virtual - PJE, com início às 14h do dia 23 de junho de 2020 (terça-feira) e término às 14h do dia 25 de
junho de 2020 (quinta-feira).

Belém(PA), 19 de junho de 2020.

Maria de Nazaré Carvalho Franco

Secretária da Seção de Direito Penal

Número do processo: 0805568-02.2020.8.14.0000 Participação: PACIENTE Nome: PAULO HENRIQUE


REIS FARIAS Participação: AUTORIDADE COATORA Nome: 1ª VARA CRIMINAL DE MARABÁ
Participação: FISCAL DA LEI Nome: PARA MINISTERIO PUBLICO

Pelo presente, fica V. Exa./V. Sa. intimado(a) que este feito foi incluído na pauta de julgamentos da 15ª
Sessão Ordinária do Plenário Virtual (PJE) da Egrégia Seção de Direito Penal, a realizar-se na Plataforma
Virtual - PJE, com início às 14h do dia 23 de junho de 2020 (terça-feira) e término às 14h do dia 25 de
junho de 2020 (quinta-feira).

Belém(PA), 19 de junho de 2020.

Maria de Nazaré Carvalho Franco

Secretária da Seção de Direito Penal

Número do processo: 0805444-19.2020.8.14.0000 Participação: PACIENTE Nome: JOSE ADRIANO DOS


SANTOS TRINDADE Participação: ADVOGADO Nome: JOSE MARIA DE LIMA COSTA OAB: 71
Participação: AUTORIDADE COATORA Nome: JUIZO DE DIREITO DA VARA UNICA DO TERMO DE
SANTA CRUZ DO ARARI Participação: FISCAL DA LEI Nome: PARA MINISTERIO PUBLICO

Pelo presente, fica V. Exa./V. Sa. intimado(a) que este feito foi incluído na pauta de julgamentos da 15ª
444
TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 6926/2020 - Segunda-feira, 22 de Junho de 2020

Sessão Ordinária do Plenário Virtual (PJE) da Egrégia Seção de Direito Penal, a realizar-se na Plataforma
Virtual - PJE, com início às 14h do dia 23 de junho de 2020 (terça-feira) e término às 14h do dia 25 de
junho de 2020 (quinta-feira).

Belém(PA), 19 de junho de 2020.

Maria de Nazaré Carvalho Franco

Secretária da Seção de Direito Penal

Número do processo: 0805361-03.2020.8.14.0000 Participação: PACIENTE Nome: ALEXANDRE VAZ


LIMA Participação: AUTORIDADE COATORA Nome: JUIZO DA 7ª VARA CRIMINAL DA CAPITAL
Participação: FISCAL DA LEI Nome: PARA MINISTERIO PUBLICO

Pelo presente, fica V. Exa./V. Sa. intimado(a) que este feito foi incluído na pauta de julgamentos da 15ª
Sessão Ordinária do Plenário Virtual (PJE) da Egrégia Seção de Direito Penal, a realizar-se na Plataforma
Virtual - PJE, com início às 14h do dia 23 de junho de 2020 (terça-feira) e término às 14h do dia 25 de
junho de 2020 (quinta-feira).

Belém(PA), 19 de junho de 2020.

Maria de Nazaré Carvalho Franco

Secretária da Seção de Direito Penal

Número do processo: 0803272-07.2020.8.14.0000 Participação: PACIENTE Nome: ALEXANDRE GOMES


DE SOUZA Participação: AUTORIDADE COATORA Nome: 1 Vara Criminal de Maraba PA Participação:
FISCAL DA LEI Nome: PARA MINISTERIO PUBLICO

Pelo presente, fica V. Exa./V. Sa. intimado(a) que este feito foi incluído na pauta de julgamentos da 15ª
Sessão Ordinária do Plenário Virtual (PJE) da Egrégia Seção de Direito Penal, a realizar-se na Plataforma
Virtual - PJE, com início às 14h do dia 23 de junho de 2020 (terça-feira) e término às 14h do dia 25 de
junho de 2020 (quinta-feira).

Belém(PA), 19 de junho de 2020.

Maria de Nazaré Carvalho Franco

Secretária da Seção de Direito Penal

Número do processo: 0805004-23.2020.8.14.0000 Participação: PACIENTE Nome: FLAVIANO


CARVALHO COELHO Participação: ADVOGADO Nome: SUSANA AZEVEDO SILVA OAB: 14636/PA
Participação: AUTORIDADE COATORA Nome: VARA CRIMINAL DE MOSQUEIRO DA COMARCA DE
BELÉM/PA Participação: FISCAL DA LEI Nome: PARA MINISTERIO PUBLICO
445
TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 6926/2020 - Segunda-feira, 22 de Junho de 2020

Pelo presente, fica V. Exa./V. Sa. intimado(a) que este feito foi incluído na pauta de julgamentos da 15ª
Sessão Ordinária do Plenário Virtual (PJE) da Egrégia Seção de Direito Penal, a realizar-se na Plataforma
Virtual - PJE, com início às 14h do dia 23 de junho de 2020 (terça-feira) e término às 14h do dia 25 de
junho de 2020 (quinta-feira).

Belém(PA), 19 de junho de 2020.

Maria de Nazaré Carvalho Franco

Secretária da Seção de Direito Penal

Número do processo: 0805278-84.2020.8.14.0000 Participação: IMPETRANTE Nome: DEFENSORIA


PUBLICA DO ESTADO DO PARÁ Participação: PACIENTE Nome: BEATRIZ SOUZA PEREIRA
Participação: AUTORIDADE COATORA Nome: JUÍZO DE DIREITO DA 4ª VARA CRIMINAL DE BELÉM
Participação: FISCAL DA LEI Nome: PARA MINISTERIO PUBLICO

Pelo presente, fica V. Exa./V. Sa. intimado(a) que este feito foi incluído na pauta de julgamentos da 15ª
Sessão Ordinária do Plenário Virtual (PJE) da Egrégia Seção de Direito Penal, a realizar-se na Plataforma
Virtual - PJE, com início às 14h do dia 23 de junho de 2020 (terça-feira) e término às 14h do dia 25 de
junho de 2020 (quinta-feira).

Belém(PA), 19 de junho de 2020.

Maria de Nazaré Carvalho Franco

Secretária da Seção de Direito Penal

Número do processo: 0803811-70.2020.8.14.0000 Participação: PACIENTE Nome: JONIELSON DUARTE


DOS SANTOS Participação: AUTORIDADE COATORA Nome: JUIZO DA VARA CRIMINAL UNICA DA
COMARCA DE PORTEL Participação: FISCAL DA LEI Nome: PARA MINISTERIO PUBLICO

Pelo presente, fica V. Exa./V. Sa. intimado(a) que este feito foi incluído na pauta de julgamentos da 15ª
Sessão Ordinária do Plenário Virtual (PJE) da Egrégia Seção de Direito Penal, a realizar-se na Plataforma
Virtual - PJE, com início às 14h do dia 23 de junho de 2020 (terça-feira) e término às 14h do dia 25 de
junho de 2020 (quinta-feira).

Belém(PA), 19 de junho de 2020.

Maria de Nazaré Carvalho Franco

Secretária da Seção de Direito Penal

Número do processo: 0805072-70.2020.8.14.0000 Participação: PACIENTE Nome: BENILTON PANTOJA


446
TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 6926/2020 - Segunda-feira, 22 de Junho de 2020

DA CRUZ Participação: AUTORIDADE COATORA Nome: JUÍZO DA VARA DE EXECUÇÕES PENAIS DA


REGIÃO METROPOLITANA DE BELÉM Participação: FISCAL DA LEI Nome: PARA MINISTERIO
PUBLICO

Pelo presente, fica V. Exa./V. Sa. intimado(a) que este feito foi incluído na pauta de julgamentos da 15ª
Sessão Ordinária do Plenário Virtual (PJE) da Egrégia Seção de Direito Penal, a realizar-se na Plataforma
Virtual - PJE, com início às 14h do dia 23 de junho de 2020 (terça-feira) e término às 14h do dia 25 de
junho de 2020 (quinta-feira).

Belém(PA), 19 de junho de 2020.

Maria de Nazaré Carvalho Franco

Secretária da Seção de Direito Penal

Número do processo: 0805109-97.2020.8.14.0000 Participação: PACIENTE Nome: ROGERIO DOS


SANTOS MENDES Participação: ADVOGADO Nome: FERNANDO ROGERIO LIMA FARAH OAB:
17971/PA Participação: AUTORIDADE COATORA Nome: 1 VARA DE INQUÉRITOS POLICIAIS DE
BELÉM Participação: FISCAL DA LEI Nome: PARA MINISTERIO PUBLICO

Pelo presente, fica V. Exa./V. Sa. intimado(a) que este feito foi incluído na pauta de julgamentos da 15ª
Sessão Ordinária do Plenário Virtual (PJE) da Egrégia Seção de Direito Penal, a realizar-se na Plataforma
Virtual - PJE, com início às 14h do dia 23 de junho de 2020 (terça-feira) e término às 14h do dia 25 de
junho de 2020 (quinta-feira).

Belém(PA), 19 de junho de 2020.

Maria de Nazaré Carvalho Franco

Secretária da Seção de Direito Penal

Número do processo: 0805668-54.2020.8.14.0000 Participação: PACIENTE Nome: RODRIGO SILVA


FAGUNDES Participação: ADVOGADO Nome: JOSIEL RODRIGUES MARTINS JUNIOR OAB: 23298/PA
Participação: ADVOGADO Nome: PAULO RICARDO FONSECA DE FREITAS OAB: 475 Participação:
AUTORIDADE COATORA Nome: JUÍZO DE DIREITO DA VARA CRIMINAL DA COMARCA DE
BARCARENA Participação: FISCAL DA LEI Nome: PARA MINISTERIO PUBLICO

Pelo presente, fica V. Exa./V. Sa. intimado(a) que este feito foi incluído na pauta de julgamentos da 15ª
Sessão Ordinária do Plenário Virtual (PJE) da Egrégia Seção de Direito Penal, a realizar-se na Plataforma
Virtual - PJE, com início às 14h do dia 23 de junho de 2020 (terça-feira) e término às 14h do dia 25 de
junho de 2020 (quinta-feira).

Belém(PA), 19 de junho de 2020.

Maria de Nazaré Carvalho Franco

Secretária da Seção de Direito Penal


447
TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 6926/2020 - Segunda-feira, 22 de Junho de 2020

Número do processo: 0805555-03.2020.8.14.0000 Participação: PACIENTE Nome: DAVID SOUZA E


SILVA Participação: ADVOGADO Nome: BRUNO WANDERSON LOPES RABELLO OAB: 29405/PA
Participação: AUTORIDADE COATORA Nome: JUÍZO DE DIREITO DA VARA ÚNICA DA COMARCA DE
JACUNDÁ Participação: FISCAL DA LEI Nome: PARA MINISTERIO PUBLICO

Pelo presente, fica V. Exa./V. Sa. intimado(a) que este feito foi incluído na pauta de julgamentos da 15ª
Sessão Ordinária do Plenário Virtual (PJE) da Egrégia Seção de Direito Penal, a realizar-se na Plataforma
Virtual - PJE, com início às 14h do dia 23 de junho de 2020 (terça-feira) e término às 14h do dia 25 de
junho de 2020 (quinta-feira).

Belém(PA), 19 de junho de 2020.

Maria de Nazaré Carvalho Franco

Secretária da Seção de Direito Penal

Número do processo: 0805005-08.2020.8.14.0000 Participação: PACIENTE Nome: Leandro Borges da


Conceição Participação: ADVOGADO Nome: SUSANA HOYOS DE JESUS OAB: 011256/PA Participação:
IMPETRANTE Nome: SUSANA HOYOS DE JESUS Participação: ADVOGADO Nome: SUSANA HOYOS
DE JESUS OAB: 011256/PA Participação: AUTORIDADE COATORA Nome: JUÍZO DE DIREITO DA 8ª
VARA CRIMINAL DE BELÉM Participação: FISCAL DA LEI Nome: PARA MINISTERIO PUBLICO

Pelo presente, fica V. Exa./V. Sa. intimado(a) que este feito foi incluído na pauta de julgamentos da 15ª
Sessão Ordinária do Plenário Virtual (PJE) da Egrégia Seção de Direito Penal, a realizar-se na Plataforma
Virtual - PJE, com início às 14h do dia 23 de junho de 2020 (terça-feira) e término às 14h do dia 25 de
junho de 2020 (quinta-feira).

Belém(PA), 19 de junho de 2020.

Maria de Nazaré Carvalho Franco

Secretária da Seção de Direito Penal

Número do processo: 0805280-54.2020.8.14.0000 Participação: PACIENTE Nome: RONIEL NEVES


SILVA Participação: AUTORIDADE COATORA Nome: 1ª VARA CRIMINAL DA COMARCA DE MARABÁ
Participação: FISCAL DA LEI Nome: PARA MINISTERIO PUBLICO

Pelo presente, fica V. Exa./V. Sa. intimado(a) que este feito foi incluído na pauta de julgamentos da 15ª
Sessão Ordinária do Plenário Virtual (PJE) da Egrégia Seção de Direito Penal, a realizar-se na Plataforma
Virtual - PJE, com início às 14h do dia 23 de junho de 2020 (terça-feira) e término às 14h do dia 25 de
junho de 2020 (quinta-feira).

Belém(PA), 19 de junho de 2020.


448
TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 6926/2020 - Segunda-feira, 22 de Junho de 2020

Maria de Nazaré Carvalho Franco

Secretária da Seção de Direito Penal

Número do processo: 0805078-77.2020.8.14.0000 Participação: PACIENTE Nome: ADILSON DIVINO


SHIMIDT Participação: ADVOGADO Nome: FERNANDA HANEMANN COIMBRA OAB: 26814/PA
Participação: AUTORIDADE COATORA Nome: VARA DE EXECUÇÃO DE PENA PRIVATIVA DE
LIBERDADE EM MEIO FECHADO E SEMIABERTO DE BELÉM/PA Participação: FISCAL DA LEI Nome:
PARA MINISTERIO PUBLICO

Pelo presente, fica V. Exa./V. Sa. intimado(a) que este feito foi incluído na pauta de julgamentos da 15ª
Sessão Ordinária do Plenário Virtual (PJE) da Egrégia Seção de Direito Penal, a realizar-se na Plataforma
Virtual - PJE, com início às 14h do dia 23 de junho de 2020 (terça-feira) e término às 14h do dia 25 de
junho de 2020 (quinta-feira).

Belém(PA), 19 de junho de 2020.

Maria de Nazaré Carvalho Franco

Secretária da Seção de Direito Penal

Número do processo: 0805759-47.2020.8.14.0000 Participação: PACIENTE Nome: MARCIO SENA DA


SILVA Participação: ADVOGADO Nome: ALDANERYS MATOS AMARAL CARVALHO OAB: 10129/PA
Participação: AUTORIDADE COATORA Nome: Vara de Execução de Pena Privativa de Liberdade em
Meio Fechado e Semiaberto de Belém Participação: FISCAL DA LEI Nome: PARA MINISTERIO PUBLICO
HABEAS CORPUS LIBERATÓRIO COM PEDIDO DE LIMINAR PROCESSO Nº: 0805759-
47.2020.8.14.0000 ÓRGÃO JULGADOR: SEÇÃO DE DIREITO PENAL

AUTORIDADE COATORA: Vara de Execução de Pena Privativa de Liberdade em Meio

Fechado e Semiaberto de Belém IMPETRANTE: ADV. ALDANERYS MATOS AMARAL CARVALHO


PACIENTE: MARCIO SENA DA SILVA RELATORA: DESEMBARGADORA VANIA FORTES BITAR
Vistos, etc.,

1. O deferimento de medida liminar, resultante do concreto exercício do poder geral de cautela


outorgado aos Juízes e Tribunais, somente se justifica em face de situações que se ajustem aos
pressupostos da plausividade jurídica (fumus boni juris), de um lado, e a possibilidade de lesão irreparável
ou de difícil reparação (periculum in mora), de outro.

Sem que concorram esses dois requisitos, que são necessários, essenciais e cumulativos, não se legitima
a concessão da medida liminar.

Épor tal motivo que não vejo como acolher a postulação cautelar ora em exame, por vislumbrar
aparentemente descaracterizada a plausibilidade jurídica da pretensão mandamental. Sendo assim, em
juízo de estrita delibação, e sem prejuízo de ulterior reexame da pretensão mandamental deduzida na
presente sede processual, indefiro o pedido de medida liminar.
449
TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 6926/2020 - Segunda-feira, 22 de Junho de 2020

2. Conforme dispõe a Portaria n.º 0368/2009-GP, solicitem-se, de ordem e através de e-mail, as


informações à autoridade inquinada coatora, acerca das razões suscitadas pela impetrante, cujas
informações devem ser prestadas nos termos do art. 2º, da Resolução n.º 04/2003-GP, no prazo de 48
(quarenta e oito) horas, constando:

- Síntese dos fatos nos quais se articula a acusação;

- Exposição da causa ensejadora da medida constritiva;

- Juntada, quando indispensável, de cópias dos documentos processuais, tais como: denúncia, decisão
que decretou a prisão preventiva, certidões, etc;

3. Após prestadas as informações supra, encaminhem-se os autos ao Ministério Público para os


devidos fins.

Belém/PA, 19 de junho de 2020.

Desa. VANIA FORTES BITAR

Relatora

Número do processo: 0805776-83.2020.8.14.0000 Participação: PACIENTE Nome: FRANCISCO DE


ASSIS MENDES MORAIS Participação: ADVOGADO Nome: JOSE LUIS PEREIRA DE SOUSA OAB: 993
Participação: AUTORIDADE COATORA Nome: AGENOR DE ANDRADE Participação: FISCAL DA LEI
Nome: PARA MINISTERIO PUBLICO HABEAS CORPUS LIBERATÓRIO COM PEDIDO DE LIMINAR
PROCESSO Nº: 0805776-83.2020.8.14.0000 ÓRGÃO JULGADOR: SEÇÃO DE DIREITO PENAL

AUTORIDADE COATORA: JUÍZO DE DIREITO DE ITAITUBA

IMPETRANTE: JOSE LUIS PEREIRA DE SOUSA

PACIENTE: FRANCISCO DE ASSIS MENDES MORAIS

RELATORA: DESEMBARGADORA VANIA FORTES BITAR

Vistos, etc.,

1. O deferimento de medida liminar, resultante do concreto exercício do poder geral de cautela


outorgado aos Juízes e Tribunais, somente se justifica em face de situações que se ajustem aos
pressupostos da plausividade jurídica (fumus boni juris), de um lado, e a possibilidade de lesão irreparável
ou de difícil reparação (periculum in mora), de outro.

Sem que concorram esses dois requisitos, que são necessários, essenciais e cumulativos, não se legitima
a concessão da medida liminar.

Épor tal motivo que não vejo como acolher a postulação cautelar ora em exame, mormente porque o
impetrante deixou de juntar aos autos a decisão do juiz de primeiro grau que supostamente
indeferiu o pedido de prisão domiciliar interposto em favor do paciente perante aquela instância,
sendo certo, ademais, que a manifestação do Delegado de Polícia de Uruará acerca da
impossibilidade de transferência do coacto encontra-se datada de 29 de maio do ano em curso, de
450
TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 6926/2020 - Segunda-feira, 22 de Junho de 2020

sorte que as informações do atual estado de encarceramento do coacto mostram-se necessárias.


Sendo assim, em juízo de estrita delibação, e sem prejuízo de ulterior reexame da pretensão mandamental
deduzida na presente sede processual, indefiro o pedido de medida liminar.

2. Conforme dispõe a Portaria n.º 0368/2009-GP, solicitem-se, de ordem e através de e-mail, as


informações à autoridade inquinada coatora, acerca das razões suscitadas pela impetrante, cujas
informações devem ser prestadas nos termos do art. 2º, da Resolução n.º 04/2003-GP, no prazo de 48
(quarenta e oito) horas, sobretudo acerca do atual local de encarceramento do paciente e as providências
adotadas a respeito.

- Após prestadas as informações supra, encaminhem-se os autos ao Ministério Público para os devidos
fins.

Belém/PA, 19 de junho de 2020.

Desa. VANIA FORTES BITAR

Relatora

Número do processo: 0805965-61.2020.8.14.0000 Participação: PACIENTE Nome: DANIEL DOS ANJOS


SOUZA Participação: ADVOGADO Nome: JOAO FELICIANO CARAMURU DOS SANTOS JUNIOR OAB:
14737/PA Participação: IMPETRANTE Nome: JOAO FELICIANO CARAMURU DOS SANTOS JUNIOR
Participação: ADVOGADO Nome: JOAO FELICIANO CARAMURU DOS SANTOS JUNIOR OAB:
14737/PA Participação: AUTORIDADE COATORA Nome: Juizo da comarca de Uruará Participação:
FISCAL DA LEI Nome: PARA MINISTERIO PUBLICO

PODER JUDICIÁRIO
TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DO PARÁ
GABINETE DESA. MARIA DE NAZARÉ SILVA GOUVEIA DOS SANTOS
HABEAS CORPUS CRIMINAL (307)
Processo nº 0805965-61.2020.8.14.0000
PACIENTE: DANIEL DOS ANJOS SOUZA
IMPETRANTE: JOAO FELICIANO CARAMURU DOS SANTOS JUNIOR
AUTORIDADE COATORA: JUIZO DA COMARCA DE URUARÁ
Tribunal Pleno
Desembargadora MARIA DE NAZARE SILVA GOUVEIA DOS SANTOS
DESPACHO

Considerando o equívoco do impetrante na distribuição do presente writ quanto ao órgão julgador


colegiado, determino sua redistribuição perante a Seção de Direito Penal desta Corte, na forma do art. 30,
I, "a", do Regimento Interno, mantida minha relatoria, conforme deliberado na 20ª Sessão Ordinária do
Tribunal Pleno ocorrida em 30/05/2018 que, em consulta formulada pela Vice-Presidência, aprovou o
entendimento de que, em caso de distribuição equivocada, faz-se apenas a adequação ao órgão
fracionário competente, permanecendo a relatoria do(a) desembargador(a) inicialmente sorteado(a).

ÀSecretaria para as providências de estilo, na forma da OS nº 001/2018-VP (DJe 07/02/2018).

Belém, 19 de junho de 2020.


451
TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 6926/2020 - Segunda-feira, 22 de Junho de 2020

Desembargadora Maria de Nazaré Silva Gouveia dos Santos

Relatora

TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DO PARÁ

SEÇÃO DE DIREITO PENAL

ANÚNCIO DA PAUTA DE JULGAMENTO DA 15ª SESSÃO ORDINÁRIA - PLENÁRIO VIRTUAL (PJE) DA


SEÇÃO DE DIREITO PENAL, DO ANO DE 2020:

Faço público a quem interessar possa que, para a 15ª SESSÃO ORDINÁRIA - PLENÁRIO VIRTUAL - PJE
da Egrégia Seção de Direito Penal, a iniciar-se no dia 23 de junho de 2020, às 14:00h, foi pautado o
julgamento dos seguintes feitos:

1 - Processo: HABEAS CORPUS CRIMINAL - 0805263-18.2020.8.14.0000

RELATOR MILTON AUGUSTO DE BRITO NOBRE

AUTORIDADE COATORA JUÍZO DE DIREITO DA 1ª VARA DA COMARCA DE CAMETÁ

PACIENTE JACY CRUZ DO ROSARIO

FISCAL DA LEI PARA MINISTERIO PUBLICO

REPRESENTANTE MINISTERIO PUBLICO DO ESTADO DO PARA

2 - Processo: HABEAS CORPUS CRIMINAL - 0805042-35.2020.8.14.0000

RELATOR MILTON AUGUSTO DE BRITO NOBRE

AUTORIDADE COATORA JUIZO DE DIREITO DA VARA UNICA DA COMARCA DE IGARAPE-AÇU

PACIENTE WESLLEN CRISTIAN RIBEIRO DA SILVA

FISCAL DA LEI PARA MINISTERIO PUBLICO

REPRESENTANTE MINISTERIO PUBLICO DO ESTADO DO PARA

3 - Processo: HABEAS CORPUS CRIMINAL - 0805165-33.2020.8.14.0000


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TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 6926/2020 - Segunda-feira, 22 de Junho de 2020

RELATOR MILTON AUGUSTO DE BRITO NOBRE

IMPETRADO VARA UNICA DE SANTANA DO ARAGUAIA

IMPETRANTE JONATHAN CARVALHO AZEVEDO

PACIENTE LUIS FERNANDO RIBEIRO MASCARENHAS

FISCAL DA LEI PARA MINISTERIO PUBLICO

REPRESENTANTE MINISTERIO PUBLICO DO ESTADO DO PARA

4 - Processo: HABEAS CORPUS CRIMINAL - 0805568-02.2020.8.14.0000

RELATOR MILTON AUGUSTO DE BRITO NOBRE

AUTORIDADE COATORA 1ª VARA CRIMINAL DE MARABÁ

PACIENTE PAULO HENRIQUE REIS FARIAS

REPRESENTANTE DEFENSORIA PUBLICA DO ESTADO DO PARÁ

FISCAL DA LEI PARA MINISTERIO PUBLICO

REPRESENTANTE MINISTERIO PUBLICO DO ESTADO DO PARA

5 - Processo: HABEAS CORPUS CRIMINAL - 0805340-27.2020.8.14.0000

RELATOR MILTON AUGUSTO DE BRITO NOBRE

AUTORIDADE COATORA 4A VARA CRIMINAL DO JUIZO SINGULAR DE BELÉM-PA

PACIENTE DAVID BRUNO SILVA DA CRUZ

REPRESENTANTE DEFENSORIA PUBLICA DO ESTADO DO PARÁ

FISCAL DA LEI PARA MINISTERIO PUBLICO

REPRESENTANTE MINISTERIO PUBLICO DO ESTADO DO PARA

6 - Processo: HABEAS CORPUS CRIMINAL - 0805444-19.2020.8.14.0000

RELATOR MILTON AUGUSTO DE BRITO NOBRE

AUTORIDADE COATORA JUIZO DE DIREITO DA VARA UNICA DO TERMO DE SANTA CRUZ DO


ARARI
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TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 6926/2020 - Segunda-feira, 22 de Junho de 2020

PACIENTE JOSE ADRIANO DOS SANTOS TRINDADE

FISCAL DA LEI PARA MINISTERIO PUBLICO

REPRESENTANTE MINISTERIO PUBLICO DO ESTADO DO PARA

7 - Processo: HABEAS CORPUS CRIMINAL - 0804585-03.2020.8.14.0000

RELATOR MILTON AUGUSTO DE BRITO NOBRE

AUTORIDADE COATORA JUÍZO DA VARA ÚNICA DA COMARCA DE SÃO FÉLIX DO XINGU

PACIENTE RAY DIONES RIBEIRO DAMASCENO

REPRESENTANTE DEFENSORIA PUBLICA DO ESTADO DO PARÁ

FISCAL DA LEI PARA MINISTERIO PUBLICO

REPRESENTANTE MINISTERIO PUBLICO DO ESTADO DO PARA

8 - Processo: HABEAS CORPUS CRIMINAL - 0805174-92.2020.8.14.0000

RELATOR MILTON AUGUSTO DE BRITO NOBRE

AUTORIDADE COATORA JUÍZO DE DIREITO DA VARA CRIMINAL DA COMARCA DE MARITUBA

PACIENTE ADRIANO DOS SANTOS CUNHA

REPRESENTANTE DEFENSORIA PUBLICA DO ESTADO DO PARÁ

FISCAL DA LEI PARA MINISTERIO PUBLICO

REPRESENTANTE MINISTERIO PUBLICO DO ESTADO DO PARA

9 - Processo: HABEAS CORPUS CRIMINAL - 0804994-76.2020.8.14.0000

RELATOR MILTON AUGUSTO DE BRITO NOBRE

10 - Processo: HABEAS CORPUS CRIMINAL - 0804712-38.2020.8.14.0000

RELATOR ROMULO JOSE FERREIRA NUNES

AUTORIDADE COATORA JUIZ DE DIREITO DA VARA ÚNICA DA COMARCA DE ITUPIRANGA - PA


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PACIENTE ISMAEL FERREIRA DE BRITO

IMPETRANTE EDSON GUILHERME MOREIRA LIMA FREITAS

FISCAL DA LEI PARA MINISTERIO PUBLICO

REPRESENTANTE MINISTERIO PUBLICO DO ESTADO DO PARA

11 - Processo: HABEAS CORPUS CRIMINAL - 0805136-80.2020.8.14.0000

RELATOR ROMULO JOSE FERREIRA NUNES

AUTORIDADE COATORA JUÍZO DE DIREITO DA 4ª VARA CRIMINAL DA COMARCA DE ANANINDEUA

PACIENTE JOSE CLEYSON DA SILVA MELO

FISCAL DA LEI PARA MINISTERIO PUBLICO

REPRESENTANTE MINISTERIO PUBLICO DO ESTADO DO PARA

12 - Processo: HABEAS CORPUS CRIMINAL - 0804067-13.2020.8.14.0000

RELATOR ROMULO JOSE FERREIRA NUNES

AUTORIDADE COATORA JUIZ DA VARA DE EXECUÇÕES PENAIS DE BELÉM

PACIENTE JOSE RODRIGUES DOS SANTOS

FISCAL DA LEI PARA MINISTERIO PUBLICO

REPRESENTANTE MINISTERIO PUBLICO DO ESTADO DO PARA

13 - Processo: HABEAS CORPUS CRIMINAL - 0805094-31.2020.8.14.0000

RELATOR ROMULO JOSE FERREIRA NUNES

AUTORIDADE COATORA JUÍZO DA VARA DE EXECUÇÕES PENAIS DA REGIÃO METROPOLITANA


DE BELÉM

IMPETRANTE DEFENSORIA PUBLICA DO ESTADO DO PARÁ

PACIENTE CARLOS GAIA CRUZ

REPRESENTANTE DEFENSORIA PUBLICA DO ESTADO DO PARÁ

FISCAL DA LEI PARA MINISTERIO PUBLICO


455
TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 6926/2020 - Segunda-feira, 22 de Junho de 2020

REPRESENTANTE MINISTERIO PUBLICO DO ESTADO DO PARA

14 - Processo: HABEAS CORPUS CRIMINAL - 0804457-80.2020.8.14.0000

RELATOR ROMULO JOSE FERREIRA NUNES

AUTORIDADE COATORA JUÍZO DA 2ª VARA CRIMINAL DE CASTANHAL-PA

PACIENTE RAFAEL SAMPAIO RIBEIRO

FISCAL DA LEI PARA MINISTERIO PUBLICO

REPRESENTANTE MINISTERIO PUBLICO DO ESTADO DO PARA

15 - Processo: HABEAS CORPUS CRIMINAL - 0804533-07.2020.8.14.0000

RELATOR ROMULO JOSE FERREIRA NUNES

AUTORIDADE COATORA JUÍZO DA 1ª VARA DO TRIBUNAL DO JÚRI DE BELÉM

PACIENTE LEONARDO FERNANDES DE LIMA

FISCAL DA LEI PARA MINISTERIO PUBLICO

REPRESENTANTE MINISTERIO PUBLICO DO ESTADO DO PARA

16 - Processo: HABEAS CORPUS CRIMINAL - 0805304-82.2020.8.14.0000

RELATOR ROMULO JOSE FERREIRA NUNES

AUTORIDADE COATORA JUÍZO DE DIREITO DA VARA CRIMINAL DA COMARCA DE NOVO


PROGRESSO

PACIENTE SERGIO LABEGALINI

FISCAL DA LEI PARA MINISTERIO PUBLICO

REPRESENTANTE MINISTERIO PUBLICO DO ESTADO DO PARA

17 - Processo: HABEAS CORPUS CRIMINAL - 0804839-73.2020.8.14.0000

RELATOR ROMULO JOSE FERREIRA NUNES

IMPETRADO JUIZ DA 8A. VARA CRIMINAL


456
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PACIENTE MATHEUS SILVA MAFRA

FISCAL DA LEI PARA MINISTERIO PUBLICO

REPRESENTANTE MINISTERIO PUBLICO DO ESTADO DO PARA

18 - Processo: HABEAS CORPUS CRIMINAL - 0803171-67.2020.8.14.0000

RELATOR ROMULO JOSE FERREIRA NUNES

AUTORIDADE COATORA JUÍZO DA 10ª VARA CRIMINAL DE BELEM

IMPETRANTE DEFENSORIA PUBLICA DO ESTADO DO PARA

PACIENTE FRANCISCO FLAVIO LISBOA MONTE

REPRESENTANTE DEFENSORIA PUBLICA DO ESTADO DO PARÁ

FISCAL DA LEI PARA MINISTERIO PUBLICO

REPRESENTANTE MINISTERIO PUBLICO DO ESTADO DO PARA

19 - Processo: HABEAS CORPUS CRIMINAL - 0805280-54.2020.8.14.0000

RELATOR ROMULO JOSE FERREIRA NUNES

AUTORIDADE COATORA 1ª VARA CRIMINAL DA COMARCA DE MARABÁ

PACIENTE RONIEL NEVES SILVA

REPRESENTANTE DEFENSORIA PUBLICA DO ESTADO DO PARÁ

FISCAL DA LEI PARA MINISTERIO PUBLICO

REPRESENTANTE MINISTERIO PUBLICO DO ESTADO DO PARA

20 - Processo: HABEAS CORPUS CRIMINAL - 0804254-21.2020.8.14.0000

RELATOR ROMULO JOSE FERREIRA NUNES

AUTORIDADE COATORA JUÍZO DE DIREITO DA VARA ÚNICA DA COMARCA DE TUCUMÃ

PACIENTE CARLOS CARVALHO FERNANDES

FISCAL DA LEI PARA MINISTERIO PUBLICO


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REPRESENTANTE MINISTERIO PUBLICO DO ESTADO DO PARA

21 - Processo: HABEAS CORPUS CRIMINAL - 0803339-69.2020.8.14.0000

RELATOR ROMULO JOSE FERREIRA NUNES

AUTORIDADE JUIZO DA 2ª VARA DE CRIMES CONTRA CRIANÇA E ADOLESCENTE DE BELÉM

PACIENTE IVANEY RODRIGUES SANTANA

FISCAL DA LEI PARA MINISTERIO PUBLICO

REPRESENTANTE MINISTERIO PUBLICO DO ESTADO DO PARA

22 - Processo: HABEAS CORPUS CRIMINAL - 0803492-05.2020.8.14.0000

RELATOR ROMULO JOSE FERREIRA NUNES

AUTORIDADE COATORA JUIZO DE DIREITO DA VARA CRIMINAL DA COMARCA DE XINGUARA

PACIENTE JOSIMAR RIBEIRO DA SILVA

FISCAL DA LEI PARA MINISTERIO PUBLICO

REPRESENTANTE MINISTERIO PUBLICO DO ESTADO DO PARA

23 - Processo: HABEAS CORPUS CRIMINAL - 0801741-80.2020.8.14.0000

RELATOR ROMULO JOSE FERREIRA NUNES

24 - Processo: HABEAS CORPUS CRIMINAL - 0804210-02.2020.8.14.0000

RELATOR VANIA VALENTE DO COUTO FORTES BITAR CUNHA

AUTORIDADE COATORA 8A VARA CRIMINAL DO JUÍZO SINGULAR DE BELÉM

PACIENTE ELIAS SOARES DOS SANTOS

REPRESENTANTE DEFENSORIA PUBLICA DO ESTADO DO PARÁ

FISCAL DA LEI PARA MINISTERIO PUBLICO

REPRESENTANTE MINISTERIO PUBLICO DO ESTADO DO PARA


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25 - Processo: HABEAS CORPUS CRIMINAL - 0805361-03.2020.8.14.0000

RELATOR VANIA LUCIA CARVALHO DA SILVEIRA

AUTORIDADE COATORA JUIZO DA 7ª VARA CRIMINAL DA CAPITAL

PACIENTE ALEXANDRE VAZ LIMA

REPRESENTANTE DEFENSORIA PUBLICA DO ESTADO DO PARÁ

FISCAL DA LEI PARA MINISTERIO PUBLICO

REPRESENTANTE MINISTERIO PUBLICO DO ESTADO DO PARA

26 - Processo: HABEAS CORPUS CRIMINAL - 0805004-23.2020.8.14.0000

RELATOR VANIA LUCIA CARVALHO DA SILVEIRA

AUTORIDADE COATORA VARA CRIMINAL DE MOSQUEIRO DA COMARCA DE BELÉM/PA

PACIENTE FLAVIANO CARVALHO COELHO

FISCAL DA LEI PARA MINISTERIO PUBLICO

REPRESENTANTE MINISTERIO PUBLICO DO ESTADO DO PARA

27 - Processo: HABEAS CORPUS CRIMINAL - 0805216-44.2020.8.14.0000

RELATOR VANIA LUCIA CARVALHO DA SILVEIRA

AUTORIDADE COATORA JUIZ DE DIREITO DA VARA ÚNICA COMARCA DE CURIONÓPOLIS

PACIENTE UELISSON SANTOS DE OLIVEIRA

FISCAL DA LEI PARA MINISTERIO PUBLICO

REPRESENTANTE MINISTERIO PUBLICO DO ESTADO DO PARA

28 - Processo: HABEAS CORPUS CRIMINAL - 0805511-81.2020.8.14.0000

RELATOR VANIA LUCIA CARVALHO DA SILVEIRA

AUTORIDADE COATORA 3ª VARA CRIMINAL COMARCA ITAITUBA


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PACIENTE ROSICLEI SANTOS DA SILVA

REPRESENTANTE DEFENSORIA PUBLICA DO ESTADO DO PARÁ

FISCAL DA LEI PARA MINISTERIO PUBLICO

REPRESENTANTE MINISTERIO PUBLICO DO ESTADO DO PARA

29 - Processo: HABEAS CORPUS CRIMINAL - 0805199-08.2020.8.14.0000

RELATOR VANIA LUCIA CARVALHO DA SILVEIRA

30 - Processo: HABEAS CORPUS CRIMINAL - 0805065-78.2020.8.14.0000

RELATOR VANIA LUCIA CARVALHO DA SILVEIRA

AUTORIDADE COATORA JUÍZO DA 1ª VARA CRIMINAL DE BELÉM

PACIENTE CLEBER ANTONIO NUNES NASCIMENTO

REPRESENTANTE DEFENSORIA PUBLICA DO ESTADO DO PARÁ

FISCAL DA LEI PARA MINISTERIO PUBLICO

REPRESENTANTE MINISTERIO PUBLICO DO ESTADO DO PARA

31 - Processo: HABEAS CORPUS CRIMINAL - 0805390-53.2020.8.14.0000

RELATOR VANIA LUCIA CARVALHO DA SILVEIRA

32 - Processo: HABEAS CORPUS CRIMINAL - 0805102-08.2020.8.14.0000

RELATOR VANIA LUCIA CARVALHO DA SILVEIRA

AUTORIDADE COATORA VARA CRIMINAL DE MARITUBA

PACIENTE CASSIO DOS SANTOS ALMEIDA

REPRESENTANTE DEFENSORIA PUBLICA DO ESTADO DO PARÁ

FISCAL DA LEI PARA MINISTERIO PUBLICO

REPRESENTANTE MINISTERIO PUBLICO DO ESTADO DO PARA


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33 - Processo: HABEAS CORPUS CRIMINAL - 0805058-86.2020.8.14.0000

RELATOR VANIA LUCIA CARVALHO DA SILVEIRA

AUTORIDADE COATORA JUÍZO DE DIREITO DA 1ª VARA DE INQUÉRITOS POLICIAIS DE BELÉM

PACIENTE MARIA LAURINETE OLIVEIRA MONTEIRO

FISCAL DA LEI PARA MINISTERIO PUBLICO

REPRESENTANTE MINISTERIO PUBLICO DO ESTADO DO PARA

34 - Processo: HABEAS CORPUS CRIMINAL - 0805278-84.2020.8.14.0000

RELATOR VANIA LUCIA CARVALHO DA SILVEIRA

AUTORIDADE COATORA JUÍZO DE DIREITO DA 4ª VARA CRIMINAL DE BELÉM

IMPETRANTE DEFENSORIA PUBLICA DO ESTADO DO PARÁ

PACIENTE BEATRIZ SOUZA PEREIRA

REPRESENTANTE DEFENSORIA PUBLICA DO ESTADO DO PARÁ

FISCAL DA LEI PARA MINISTERIO PUBLICO

REPRESENTANTE MINISTERIO PUBLICO DO ESTADO DO PARA

35 - Processo: HABEAS CORPUS CRIMINAL - 0803206-27.2020.8.14.0000

RELATOR VANIA LUCIA CARVALHO DA SILVEIRA

AUTORIDADE COATORA JUÍZO DA VARA DE EXECUÇÃO PENAL

AUTORIDADE COATORA COMARCA DE ANANINDEUA

AUTORIDADE COATORA COMARCA DE MARABÁ

AUTORIDADE COATORA JUÍZO DA 2º VARA CRIMINAL DE SANTARÉM/PA.

AUTORIDADE COATORA 3ª VARA CRIMINAL DE BELEM

IMPETRANTE DEFENSORIA PUBLICA DO ESTADO DO PARÁ

PACIENTE ROBERTA KARINE OLIVEIRA DE SOUSA


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REPRESENTANTE DEFENSORIA PUBLICA DO ESTADO DO PARÁ

FISCAL DA LEI PARA MINISTERIO PUBLICO

REPRESENTANTE MINISTERIO PUBLICO DO ESTADO DO PARA

36 - Processo: HABEAS CORPUS CRIMINAL - 0804801-61.2020.8.14.0000

RELATOR VANIA LUCIA CARVALHO DA SILVEIRA

AUTORIDADE COATORA VARA DE EXECUÇÃO DE PENA PRIVATIVA DE LIBERDADE EM MEIO


FECHADO E SEMIABERTO DE BELÉM/PA

PACIENTE CLEISANDRO FERREIRA FRANCA

FISCAL DA LEI PARA MINISTERIO PUBLICO

REPRESENTANTE MINISTERIO PUBLICO DO ESTADO DO PARA

37 - Processo: HABEAS CORPUS CRIMINAL - 0805154-04.2020.8.14.0000

RELATOR VANIA LUCIA CARVALHO DA SILVEIRA

AUTORIDADE COATORA MAGISTRADO TITULAR DA 3ª VARA CRIMINAL DA COMARCA DE


MARITUBA

PACIENTE GEOVANE DOS SANTOS LEITE

PACIENTE JOAO VICTOR GUIMARAES DO ROSARIO

FISCAL DA LEI PARA MINISTERIO PUBLICO

REPRESENTANTE MINISTERIO PUBLICO DO ESTADO DO PARA

38 - Processo: HABEAS CORPUS CRIMINAL - 0805109-97.2020.8.14.0000

RELATOR VANIA LUCIA CARVALHO DA SILVEIRA

AUTORIDADE COATORA 1 VARA DE INQUÉRITOS POLICIAIS DE BELÉM

PACIENTE ROGERIO DOS SANTOS MENDES

FISCAL DA LEI PARA MINISTERIO PUBLICO

REPRESENTANTE MINISTERIO PUBLICO DO ESTADO DO PARA


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39 - Processo: HABEAS CORPUS CRIMINAL - 0805366-25.2020.8.14.0000

RELATOR VANIA LUCIA CARVALHO DA SILVEIRA

AUTORIDADE COATORA JUIZ DA VARA ÚNICA DA COMARCA DE ITUPIRANGA - PA

AUTORIDADE SEAP - DIRETORIA DE EXECUÇÃO CRIMINAL

REPRESENTANTE DIRETORIA DE EXECUÇÃO CRIMINAL - SUSIPE

PACIENTE FRANCISCO SILVA DOS SANTOS

FISCAL DA LEI PARA MINISTERIO PUBLICO

REPRESENTANTE MINISTERIO PUBLICO DO ESTADO DO PARA

40 - Processo: HABEAS CORPUS CRIMINAL - 0805555-03.2020.8.14.0000

RELATOR VANIA LUCIA CARVALHO DA SILVEIRA

AUTORIDADE COATORA JUÍZO DE DIREITO DA VARA ÚNICA DA COMARCA DE JACUNDÁ

PACIENTE DAVID SOUZA E SILVA

FISCAL DA LEI PARA MINISTERIO PUBLICO

REPRESENTANTE MINISTERIO PUBLICO DO ESTADO DO PARA

41 - Processo: HABEAS CORPUS CRIMINAL - 0805365-40.2020.8.14.0000

RELATOR MARIA DE NAZARE SILVA GOUVEIA DOS SANTOS

AUTORIDADE COATORA JUIZ DA 2 VARA CRIMINAL DE CASTANHAL

PACIENTE MARIO LAFAYETE TEIXEIRA DA SILVA

FISCAL DA LEI PARA MINISTERIO PUBLICO

REPRESENTANTE MINISTERIO PUBLICO DO ESTADO DO PARA

42 - Processo: HABEAS CORPUS CRIMINAL - 0804527-97.2020.8.14.0000

RELATOR MARIA DE NAZARE SILVA GOUVEIA DOS SANTOS


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TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 6926/2020 - Segunda-feira, 22 de Junho de 2020

AUTORIDADE COATORA JUÍZO DA VARA DE EXECUÇÃO DE PENA PRIVATIVA DE LIBERDADE EM


MEIO FECHADO E SEMIABERTO DE BELÉM

PACIENTE AREDINALDO OLIVEIRA DOS SANTOS

FISCAL DA LEI PARA MINISTERIO PUBLICO

REPRESENTANTE MINISTERIO PUBLICO DO ESTADO DO PARA

43 - Processo: HABEAS CORPUS CRIMINAL - 0805197-38.2020.8.14.0000

RELATOR MARIA DE NAZARE SILVA GOUVEIA DOS SANTOS

AUTORIDADE COATORA JUÍZO DE DIREITO DA VARA ÚNICA DE SANTO ANTÔNIO DO TAUÁ

PACIENTE MATHEUS PESSOA SANTIAGO

FISCAL DA LEI PARA MINISTERIO PUBLICO

REPRESENTANTE MINISTERIO PUBLICO DO ESTADO DO PARA

44 - Processo: HABEAS CORPUS CRIMINAL - 0803288-58.2020.8.14.0000

RELATOR MARIA DE NAZARE SILVA GOUVEIA DOS SANTOS

IMPETRADO JUIZO CRIMINAL DE BARCARENA

PACIENTE ELBER CORREIA SERRAO

FISCAL DA LEI PARA MINISTERIO PUBLICO

REPRESENTANTE MINISTERIO PUBLICO DO ESTADO DO PARA

45 - Processo: HABEAS CORPUS CRIMINAL - 0805240-72.2020.8.14.0000

RELATOR MARIA DE NAZARE SILVA GOUVEIA DOS SANTOS

AUTORIDADE COATORA JUIZO DA 4A. VARA CRIMINAL DA COMARCA DE BELEM

PACIENTE JEFFERSON FARIAS DE LIMA

FISCAL DA LEI PARA MINISTERIO PUBLICO

REPRESENTANTE MINISTERIO PUBLICO DO ESTADO DO PARA


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TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 6926/2020 - Segunda-feira, 22 de Junho de 2020

46 - Processo: HABEAS CORPUS CRIMINAL - 0805457-18.2020.8.14.0000

RELATOR MARIA DE NAZARE SILVA GOUVEIA DOS SANTOS

AUTORIDADE COATORA JUIZO DE DIREITO DA VARA UNICA DA COMARCA DE SANTANA DO


ARAGUAIA

PACIENTE E. G. R. C.

PACIENTE A. D. S. C.

FISCAL DA LEI PARA MINISTERIO PUBLICO

REPRESENTANTE MINISTERIO PUBLICO DO ESTADO DO PARA

47 - Processo: HABEAS CORPUS CRIMINAL - 0805078-77.2020.8.14.0000

RELATOR MARIA DE NAZARE SILVA GOUVEIA DOS SANTOS

AUTORIDADE COATORA VARA DE EXECUÇÃO DE PENA PRIVATIVA DE LIBERDADE EM MEIO


FECHADO E SEMIABERTO DE BELÉM/PA

PACIENTE ADILSON DIVINO SHIMIDT

FISCAL DA LEI PARA MINISTERIO PUBLICO

REPRESENTANTE MINISTERIO PUBLICO DO ESTADO DO PARA

48 - Processo: HABEAS CORPUS CRIMINAL - 0805114-22.2020.8.14.0000

RELATOR MARIA DE NAZARE SILVA GOUVEIA DOS SANTOS

49 - Processo: HABEAS CORPUS CRIMINAL - 0805172-25.2020.8.14.0000

RELATOR MARIA DE NAZARE SILVA GOUVEIA DOS SANTOS

AUTORIDADE COATORA JUIZO CRIMINAL DA COMARCA DE REDENÇÃO - PA

PACIENTE BRUNO JOSE DA COSTA PEREIRA

FISCAL DA LEI PARA MINISTERIO PUBLICO

REPRESENTANTE MINISTERIO PUBLICO DO ESTADO DO PARA


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TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 6926/2020 - Segunda-feira, 22 de Junho de 2020

50 - Processo: HABEAS CORPUS CRIMINAL - 0805005-08.2020.8.14.0000

RELATOR MARIA DE NAZARE SILVA GOUVEIA DOS SANTOS

AUTORIDADE COATORA JUÍZO DE DIREITO DA 8ª VARA CRIMINAL DE BELÉM

PACIENTE LEANDRO BORGES DA CONCEIÇÃO

IMPETRANTE SUSANA HOYOS DE JESUS

FISCAL DA LEI PARA MINISTERIO PUBLICO

REPRESENTANTE MINISTERIO PUBLICO DO ESTADO DO PARA

51 - Processo: HABEAS CORPUS CRIMINAL - 0805259-78.2020.8.14.0000

RELATOR LEONAM GONDIM DA CRUZ JUNIOR

AUTORIDADE COATORA JUIZO DA VARA CRIMINAL RIO MARIA

PACIENTE TALYSSON MICHAEL DO NASCOMENTO PEREIRA

FISCAL DA LEI PARA MINISTERIO PUBLICO

REPRESENTANTE MINISTERIO PUBLICO DO ESTADO DO PARA

52 - Processo: HABEAS CORPUS CRIMINAL - 0804547-88.2020.8.14.0000

RELATOR LEONAM GONDIM DA CRUZ JUNIOR

AUTORIDADE COATORA JUÍZO DE DIREITO DA VARA CRIMINAL DA COMARCA DE BRAGANÇA

IMPETRANTE DEFENSORIA PUBLICA DO ESTADO DO PARÁ

PACIENTE LEONILDO SOUSA DE SOUZA

REPRESENTANTE DEFENSORIA PUBLICA DO ESTADO DO PARÁ

FISCAL DA LEI PARA MINISTERIO PUBLICO

REPRESENTANTE MINISTERIO PUBLICO DO ESTADO DO PARA

53 - Processo: HABEAS CORPUS CRIMINAL - 0805529-05.2020.8.14.0000

RELATOR LEONAM GONDIM DA CRUZ JUNIOR


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TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 6926/2020 - Segunda-feira, 22 de Junho de 2020

TEM SUSTENTAÇÃO ORAL NÃO

TEM LIMINAR CONCEDIDA NÃO

54 - Processo: HABEAS CORPUS CRIMINAL - 0805341-12.2020.8.14.0000

RELATOR LEONAM GONDIM DA CRUZ JUNIOR

AUTORIDADE COATORA JUÍZO DE DIREITO DA 1ª VARA CRIMINAL DA COMARCA DE SANTARÉM

PACIENTE EDNO DA SILVA PEREIRA

FISCAL DA LEI PARA MINISTERIO PUBLICO

REPRESENTANTE MINISTERIO PUBLICO DO ESTADO DO PARA

55 - Processo: HABEAS CORPUS CRIMINAL - 0804227-38.2020.8.14.0000

RELATOR LEONAM GONDIM DA CRUZ JUNIOR

AUTORIDADE COATORA JUÍZO DA VARA ÚNICA DA COMARCA DE SÃO FÉLIX DO XINGU

IMPETRANTE DEFENSORIA PUBLICA DO ESTADO DO PARÁ

PACIENTE JONILDO ANTONIO ALVES OLIVEIRA

REPRESENTANTE DEFENSORIA PUBLICA DO ESTADO DO PARÁ

FISCAL DA LEI PARA MINISTERIO PUBLICO

REPRESENTANTE MINISTERIO PUBLICO DO ESTADO DO PARA

56 - Processo: HABEAS CORPUS CRIMINAL - 0804696-84.2020.8.14.0000

RELATOR RONALDO MARQUES VALLE

AUTORIDADE COATORA JUÍZO DA VARA DE EXECUÇÕES PENAIS DA REGIÃO METROPOLITANA


DE BELÉM

IMPETRANTE DEFENSORIA PUBLICA DO ESTADO DO PARÁ

PACIENTE MOISES SERRÃO DE OLIVEIRA

REPRESENTANTE DEFENSORIA PUBLICA DO ESTADO DO PARÁ

FISCAL DA LEI PARA MINISTERIO PUBLICO

REPRESENTANTE MINISTERIO PUBLICO DO ESTADO DO PARA


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57 - Processo: HABEAS CORPUS CRIMINAL - 0805391-38.2020.8.14.0000

RELATOR RONALDO MARQUES VALLE

AUTORIDADE COATORA JUÍZO DE DIREITO DA VARA DE EXECUÇÃO DE PENAS PRIVATIVAS DE


LIBERDADE DE SANTARÉM

PACIENTE ISAIAS SIQUEIRA MARIA

FISCAL DA LEI PARA MINISTERIO PUBLICO

REPRESENTANTE MINISTERIO PUBLICO DO ESTADO DO PARA

58 - Processo: HABEAS CORPUS CRIMINAL - 0805128-06.2020.8.14.0000

RELATOR MARIA EDWIGES DE MIRANDA LOBATO

AUTORIDADE COATORA JUIZO DE DIREITO DA VARA UNICA DA COMARCA DE OEIRAS DO PARA

IMPETRANTE TIAGO MENDES LOPES

PACIENTE LUCAS EMANUEL SERRAO DE OLIVEIRA

FISCAL DA LEI PARA MINISTERIO PUBLICO

REPRESENTANTE MINISTERIO PUBLICO DO ESTADO DO PARA

IMPETRANTE LUCAS EMANUEL SERRAO DE OLIVEIRA

59 - Processo: HABEAS CORPUS CRIMINAL - 0805546-41.2020.8.14.0000

RELATOR MARIA EDWIGES DE MIRANDA LOBATO

AUTORIDADE COATORA 1ª VARA CRIMINAL DE ANANINDEUA

PACIENTE KLEYDSON SOUSA DA COSTA

FISCAL DA LEI PARA MINISTERIO PUBLICO

REPRESENTANTE MINISTERIO PUBLICO DO ESTADO DO PARA

60 - Processo: HABEAS CORPUS CRIMINAL - 0803114-49.2020.8.14.0000

RELATOR MARIA EDWIGES DE MIRANDA LOBATO


468
TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 6926/2020 - Segunda-feira, 22 de Junho de 2020

AUTORIDADE COATORA JUÍZO DE DIREITO DA VARA ÚNICA DA COMARCA DE IGARAPÉ-MIRI

PACIENTE JOHHAN LUIZ DA SILVA CORREA

FISCAL DA LEI PARA MINISTERIO PUBLICO

REPRESENTANTE MINISTERIO PUBLICO DO ESTADO DO PARA

61 - Processo: HABEAS CORPUS CRIMINAL - 0804889-02.2020.8.14.0000

RELATOR MARIA EDWIGES DE MIRANDA LOBATO

AUTORIDADE COATORA 4A VARA CRIMINAL DO JUIZO SINGULAR DE BELÉM-PA

IMPETRANTE DEFENSORIA PUBLICA DO ESTADO DO PARÁ

PACIENTE ADELINO BARBOSA DA LUZ JUNIOR

REPRESENTANTE DEFENSORIA PUBLICA DO ESTADO DO PARÁ

FISCAL DA LEI PARA MINISTERIO PUBLICO

REPRESENTANTE MINISTERIO PUBLICO DO ESTADO DO PARA

62 - Processo: HABEAS CORPUS CRIMINAL - 0805352-41.2020.8.14.0000

RELATOR MARIA EDWIGES DE MIRANDA LOBATO

AUTORIDADE COATORA JUÍZO DA VARA ÚNICA DA COMARCA DE BREU BRANCO - PA

PACIENTE CICERO WILLIAM DE PAIVA DIAS

FISCAL DA LEI PARA MINISTERIO PUBLICO

REPRESENTANTE MINISTERIO PUBLICO DO ESTADO DO PARA

63 - Processo: HABEAS CORPUS CRIMINAL - 0803235-77.2020.8.14.0000

RELATOR MARIA EDWIGES DE MIRANDA LOBATO

AUTORIDADE COATORA JUÍZO DE DIREITO DA VARA ÚNICA DE ELDORADO DOS CARAJÁS

PACIENTE ANDERSON DELANO DE CAMPOS

FISCAL DA LEI PARA MINISTERIO PUBLICO


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TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 6926/2020 - Segunda-feira, 22 de Junho de 2020

REPRESENTANTE MINISTERIO PUBLICO DO ESTADO DO PARA

64 - Processo: HABEAS CORPUS CRIMINAL - 0803144-84.2020.8.14.0000

RELATOR MARIA EDWIGES DE MIRANDA LOBATO

AUTORIDADE COATORA JUIZ DA VARA DE EXECUÇÃO PENAL DA RMB

PACIENTE FABIO MORAES SACRAMENTO

FISCAL DA LEI PARA MINISTERIO PUBLICO

REPRESENTANTE MINISTERIO PUBLICO DO ESTADO DO PARA

65 - Processo: HABEAS CORPUS CRIMINAL - 0804295-85.2020.8.14.0000

RELATOR MARIA EDWIGES DE MIRANDA LOBATO

AUTORIDADE COATORA JUÍZO DE DIREITO DA VARA CRIMINAL DA COMARCA DE BRAGANÇA

IMPETRANTE DEFENSORIA PUBLICA DO ESTADO DO PARÁ

PACIENTE ANTONIO ANDERSON FERREIRA ANDRADE

PACIENTE ANDERSON BESSA GOMES

PACIENTE TIAGO FERREIRA DE SOUZA

REPRESENTANTE DEFENSORIA PUBLICA DO ESTADO DO PARÁ

FISCAL DA LEI PARA MINISTERIO PUBLICO

REPRESENTANTE MINISTERIO PUBLICO DO ESTADO DO PARA

66 - Processo: HABEAS CORPUS CRIMINAL - 0805179-17.2020.8.14.0000

RELATOR MARIA EDWIGES DE MIRANDA LOBATO

AUTORIDADE COATORA JUÍZO DE DIREITO DA 1ª VARA CRIMINAL DA COMARCA DE


PARAUAPEBAS

PACIENTE DIOGENES DOS SANTOS SAMARITANO

FISCAL DA LEI PARA MINISTERIO PUBLICO

REPRESENTANTE MINISTERIO PUBLICO DO ESTADO DO PARA


470
TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 6926/2020 - Segunda-feira, 22 de Junho de 2020

67 - Processo: HABEAS CORPUS CRIMINAL - 0804487-18.2020.8.14.0000

RELATOR MARIA EDWIGES DE MIRANDA LOBATO

AUTORIDADE COATORA JUIZO DE DIREITO DA VARA ÚNICA DA COMARCA DE MARACANÃ

IMPETRANTE DEFENSORIA PUBLICA DO ESTADO DO PARÁ

PACIENTE AUGUSTO SEBASTIAO PINHEIRO CARRERA

REPRESENTANTE DEFENSORIA PUBLICA DO ESTADO DO PARÁ

FISCAL DA LEI PARA MINISTERIO PUBLICO

REPRESENTANTE MINISTERIO PUBLICO DO ESTADO DO PARA

68 - Processo: HABEAS CORPUS CRIMINAL - 0803507-71.2020.8.14.0000

RELATOR MARIA EDWIGES DE MIRANDA LOBATO

AUTORIDADE COATORA JUÍZO DA VARA DE EXECUÇÕES PENAIS DA REGIÃO METROPOLITANA


DE BELÉM

PACIENTE MARCIO FONSECA SERRA

REPRESENTANTE DEFENSORIA PUBLICA DO ESTADO DO PARÁ

FISCAL DA LEI PARA MINISTERIO PUBLICO

REPRESENTANTE MINISTERIO PUBLICO DO ESTADO DO PARA

69 - Processo: HABEAS CORPUS CRIMINAL - 0803995-26.2020.8.14.0000

RELATOR MAIRTON MARQUES CARNEIRO

AUTORIDADE COATORA VARA DE EXECUÇÃO DE PENA PRIVATIVA DE LIBERDADE EM MEIO


FECHADO E SEMIABERTO DE BELÉM

AUTORIDADE SEAP - DIRETORIA DE EXECUÇÃO CRIMINAL

REPRESENTANTE DIRETORIA DE EXECUÇÃO CRIMINAL - SUSIPE

PACIENTE CLAUDIO ALAN MARTINS DOS SANTOS

FISCAL DA LEI PARA MINISTERIO PUBLICO


471
TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 6926/2020 - Segunda-feira, 22 de Junho de 2020

REPRESENTANTE MINISTERIO PUBLICO DO ESTADO DO PARA

70 - Processo: HABEAS CORPUS CRIMINAL - 0805072-70.2020.8.14.0000

RELATOR MAIRTON MARQUES CARNEIRO

AUTORIDADE COATORA JUÍZO DA VARA DE EXECUÇÕES PENAIS DA REGIÃO METROPOLITANA


DE BELÉM

PACIENTE BENILTON PANTOJA DA CRUZ

REPRESENTANTE DEFENSORIA PUBLICA DO ESTADO DO PARÁ

FISCAL DA LEI PARA MINISTERIO PUBLICO

REPRESENTANTE MINISTERIO PUBLICO DO ESTADO DO PARA

71 - Processo: HABEAS CORPUS CRIMINAL - 0804780-85.2020.8.14.0000

RELATOR MAIRTON MARQUES CARNEIRO

AUTORIDADE COATORA JUÍZO DA VARA DE EXECUÇÕES PENAIS DA REGIÃO METROPOLITANA


DE BELÉM

PACIENTE JOSÉ MARIA MACEDO DOS SANTOS

REPRESENTANTE DEFENSORIA PUBLICA DO ESTADO DO PARÁ

FISCAL DA LEI PARA MINISTERIO PUBLICO

REPRESENTANTE MINISTERIO PUBLICO DO ESTADO DO PARA

72 - Processo: HABEAS CORPUS CRIMINAL - 0803811-70.2020.8.14.0000

RELATOR MAIRTON MARQUES CARNEIRO

AUTORIDADE COATORA JUIZO DA VARA CRIMINAL UNICA DA COMARCA DE PORTEL

PACIENTE JONIELSON DUARTE DOS SANTOS

REPRESENTANTE DEFENSORIA PUBLICA DO ESTADO DO PARÁ

FISCAL DA LEI PARA MINISTERIO PUBLICO

REPRESENTANTE MINISTERIO PUBLICO DO ESTADO DO PARA


472
TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 6926/2020 - Segunda-feira, 22 de Junho de 2020

73 - Processo: HABEAS CORPUS CRIMINAL - 0805040-65.2020.8.14.0000

RELATOR MAIRTON MARQUES CARNEIRO

AUTORIDADE COATORA JUIZ DA VARA CRIMINAL DE IGARAPÉ AÇÚ

PACIENTE WESLLEN CRISTIAN RIBEIRO DA SILVA

FISCAL DA LEI PARA MINISTERIO PUBLICO

REPRESENTANTE MINISTERIO PUBLICO DO ESTADO DO PARA

74 - Processo: HABEAS CORPUS CRIMINAL - 0805668-54.2020.8.14.0000

RELATOR MAIRTON MARQUES CARNEIRO

AUTORIDADE COATORA JUÍZO DE DIREITO DA VARA CRIMINAL DA COMARCA DE BARCARENA

PACIENTE RODRIGO SILVA FAGUNDES

FISCAL DA LEI PARA MINISTERIO PUBLICO

REPRESENTANTE MINISTERIO PUBLICO DO ESTADO DO PARA

75 - Processo: HABEAS CORPUS CRIMINAL - 0805166-18.2020.8.14.0000

RELATOR MAIRTON MARQUES CARNEIRO

AUTORIDADE COATORA VARA UNICA COMARCA DE SALVATERRA

PACIENTE MARIO ELENILSON RODRIGUES DA SILVA

FISCAL DA LEI PARA MINISTERIO PUBLICO

REPRESENTANTE MINISTERIO PUBLICO DO ESTADO DO PARA

76 - Processo: HABEAS CORPUS CRIMINAL - 0803926-91.2020.8.14.0000

RELATOR MAIRTON MARQUES CARNEIRO

AUTORIDADE COATORA JUÍZO DA VARA DO TRIBUNAL DO JURI DE ANANINDEUA

PACIENTE ARNEY AUGUSTO CARVALHO BARROS


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TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 6926/2020 - Segunda-feira, 22 de Junho de 2020

FISCAL DA LEI PARA MINISTERIO PUBLICO

REPRESENTANTE MINISTERIO PUBLICO DO ESTADO DO PARA

77 - Processo: HABEAS CORPUS CRIMINAL - 0805070-03.2020.8.14.0000

RELATOR ROSI MARIA GOMES DE FARIAS

AUTORIDADE COATORA JUÍZO DA VARA DE EXECUÇÕES PENAIS DA REGIÃO METROPOLITANA


DE BELÉM

PACIENTE ALVANDO VILELA JUNIOR

REPRESENTANTE DEFENSORIA PUBLICA DO ESTADO DO PARÁ

FISCAL DA LEI PARA MINISTERIO PUBLICO

REPRESENTANTE MINISTERIO PUBLICO DO ESTADO DO PARA

78 - Processo: HABEAS CORPUS CRIMINAL - 0801597-09.2020.8.14.0000

RELATOR ROSI MARIA GOMES DE FARIAS

AUTORIDADE COATORA JUIZ DE DIREITO DA VARA ÚNICA DA COMARCA DE BREU BRANCO

PACIENTE BRUNO NOGUEIRA DO NASCIMENTO SILVA

FISCAL DA LEI PARA MINISTERIO PUBLICO

REPRESENTANTE MINISTERIO PUBLICO DO ESTADO DO PARA

79 - Processo: HABEAS CORPUS CRIMINAL - 0803272-07.2020.8.14.0000

RELATOR ROSI MARIA GOMES DE FARIAS

AUTORIDADE COATORA 1 VARA CRIMINAL DE MARABA PA

PACIENTE ALEXANDRE GOMES DE SOUZA

REPRESENTANTE DEFENSORIA PUBLICA DO ESTADO DO PARÁ

FISCAL DA LEI PARA MINISTERIO PUBLICO

REPRESENTANTE MINISTERIO PUBLICO DO ESTADO DO PARA


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TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 6926/2020 - Segunda-feira, 22 de Junho de 2020

80 - Processo: HABEAS CORPUS CRIMINAL - 0805472-84.2020.8.14.0000

RELATOR ROSI MARIA GOMES DE FARIAS

AUTORIDADE COATORA TRIBUNAL DE JUSTICA DO ESTADO DO PARA

AUTORIDADE COATORA JUIZO DE DIREITO DA VARA UNICA DA COMARCA DE OEIRAS DO PARA

PACIENTE ENZO SERRÃO MORAES

FISCAL DA LEI PARA MINISTERIO PUBLICO

REPRESENTANTE MINISTERIO PUBLICO DO ESTADO DO PARA

81 - Processo: MANDADO DE SEGURANÇA CRIMINAL - 0805155-86.2020.8.14.0000

RELATOR ROSI MARIA GOMES DE FARIAS

Belém(PA), 19 de junho de 2020.

MARIA DE NAZARÉ CARVALHO FRANCO

Secretária da Seção de Direito Penal

A Secretária da Seção de Direito Penal, Belª. Maria de Nazaré Carvalho Franco, torna pública as decisões
exaradas nos seguintes termos:

PROCESSO: 00019242120198140000 PROCESSO ANTIGO: ---


MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTU?RIO(A): VICE-PRESIDENTE DO TRIBUNAL : Revisão
Criminal em: 17/06/2020---AUTOR:EMERSON CARVALHO BANDEIRA Representante(s): OAB 11111 -
DEFENSORIA PUBLICA DO ESTADO DO PARA (DEFENSOR) REU:JUSTIÇA PÚBLICA
PROCURADOR(A) DE JUSTICA:MARCOS ANTONIO FERREIRA DAS NEVES. PODER JUDICIÁRIO
TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DO PARÁ VICE-PRESIDÊNCIA PROCESSO N. º: 0001924-
21.2019.8.14.0000 RECURSO ESPECIAL EM REVISÃO CRIMINAL RECORRENTE: EMERSON
CARVALHO BANDEIRA RECORRIDO: MINISTÉRIO PÚBLICO DO ESTADO DO PARÁ DECISÃO Trata-
se de recurso especial (fls. 54/61) interposto por Emerson Carvalho Bandeira, com fundamento na alínea a
do inciso III do art. 105 da Constituição Federal, insurgindo-se contra acórdão proferido pelo Tribunal de
Justiça do Estado do Pará, que julgou parcialmente procedente a revisão criminal pleiteada. Sustentou a
parte recorrente, em síntese, que o acórdão impugnado violou o art. 59 do Código Penal, haja vista a
manutenção da avaliação negativa do vetor consequências do crime e da pena-base
fixada. Apresentaram-se contrarrazões (fls. 64/71). É o relatório. Decido.Não foi satisfeito o previsto no
475
TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 6926/2020 - Segunda-feira, 22 de Junho de 2020

§6.º do art. 1.003 do Código de Processo Civil, haja vista que não foi demonstrada a suspensão do
expediente forense local no período do recesso ocorrido de 20/12/2019 e 06/01/2020, documento
necessário à aferição da tempestividade recursal (v.g., AgRg nos EDcl no AREsp 1356103 / MG, DJe
03/04/2019). Não é possível deferir prazo para suprimento da omissão nos casos em que a insurgência
tenha sido protocolada após 18/11/2019, conforme orientação da Corte Superior Tribunal de Justiça,
firmada no recurso especial nº 1813684/SP (DJe 18/11/2019).Sendo assim, não admito o recurso especial.
Publique-se. Intimem-se.Belém/PA, 15 de junho de 2020. Desembargadora Célia Regina de Lima Pinheiro
Vice-Presidente do Tribunal de Justiça do Estado do Pará.

PROCESSO: 00052447920198140000 PROCESSO ANTIGO: ---


MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTU?RIO(A): MARIA DE NAZARE SILVA GOUVEIA DOS
SANTOS A??o: Desaforamento de Julgamento em: 17/06/2020---REQUERENTE:MINISTERIO PÚBLICO
ESTADUAL REQUERIDO:JUIZO DE DIREITO DA VARA DO TRIBUNAL DE JURI DA COMARCA DA
CAPITAL PA INTERESSADO:GERALDO MAGELA DE ALMEIDA FILHO Representante(s): OAB 17017 -
NILDON DELEON GARCIA DA SILVA (ADVOGADO) OAB 9873 - MARCO APOLO SANTANA LEAO
(ADVOGADO) PROCURADOR(A) DE JUSTICA:ADELIO MENDES DOS SANTOS. Tribunal de Justiça
do Estado do Pará Gabinete da Desembargadora Maria de Nazaré Silva Gouveia dos Santos
PROCESSO Nº 000524479.2019.8.14.0000Intime-se o réu, para que se manifeste acerca do pedido de
Desaforamento requerido pelo Ministério Público. À secretaria para as devidas providências.Belém, 15 de
junho de 2020.Desa. MARIA DE NAZARE SILVA GOUVEIA DOS SANTOS ¿ RELATORA.

PROCESSO: 00005440720128140000 PROCESSO ANTIGO: 201230133336


MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTU?RIO(A): VICE-PRESIDENTE DO TRIBUNAL: Ação Penal -
Procedimento Sumário em: 09/06/2020---AUTOR:AUTOR MINISTERIO PUBLICO DO ESTADO DO PARA
REU:JOSE WALDOLI FILGUEIRA VALENTE Representante(s): OAB 15829 - GUSTAVO GONCALVES
DA SILVA (ADVOGADO) OAB 20176 - SAMIA HAMOY GUERREIRO (ADVOGADO) OAB 21257 -
TAMARA MONTEIRO DE FIGUEIREDO (ADVOGADO) OAB 23195 - VICTOR HUGO RAMOS REIS
(ADVOGADO) OAB 13369 - WILLIAM GOMES PENAFORT DE SOUZA (ADVOGADO) OAB 24575 -
CAIO TULIO DANTAS DO CARMO (ADVOGADO) . PODER JUDICIÁRIO TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO
ESTADO DO PARÁ VICE-PRESIDÊNCIA PROCESSO N.º: 0000544-07.2012.814.0000 RECURSO
ESPECIAL RECORRENTE: MINISTÉRIO PÚBLICO DO ESTADO DO PARÁ RECORRIDO: JOSÉ
WALDOLI FIGUEIRA VALENTE DECISÃO Trata-se de recurso especial (fls. 324/359) interposto pelo
MINISTÉRIO PÚBLICO DO ESTADO DO PARÁ, com fundamento nas alíneas ¿a¿ e ¿c¿ do inciso III do
art. 105 da Constituição Federal, insurgindo-se contra acórdão que rejeitou os embargos de declaração
opostos contra acórdão proferido pelo Tribunal de Justiça do Estado do Pará (fls. 277/288), cuja ementa
tem o seguinte teor: EMENTA: AÇÃO PENAL CONTRA PREFEITO. ART. 1º, INCISO VI, DO DECRETO-
LEI Nº. 201/67. CRIME DE DEIXAR DE PRESTAR CONTAS ANUAIS DA ADMINISTRAÇÃO
FINANCEIRA DO MUNICÍPIO À CÂMARA DE VEREADORES OU AO ÓRGÃO QUE A CONSTITUIÇÃO
DO ESTADO INDICAR, NOS PRAZOS E CONDIÇÕES ESTABELECIDOS. PRELIMINARES DE INÉPCIA
DA DENÚNCIA E DE AUSÊNCIA DE JUSTA CAUSA. ALEGAÇÕES SUPERADAS EM FACE DO
RECEBIMENTO DA EXORDIAL E DA INSTRUÇÃO PROBATÓRIA ONDE SE EXAMINOU A HIGIDEZ
FORMAL DA ACUSAÇÃO. A INICIAL ACUSATÓRIA DESCREVE SATISFATORIAMENTE O FATO,
QUALIFICANDO O RÉU, CLASSIFICANDO CORRETAMENTE O DELITO E IMPUTANDO DE FORMA
INDIVIDUALIZADA A CONDUTA DELITUOSA, DE MODO A POSSIBILITAR O EXERCÍCIO DO DIREITO
DE DEFESA, EX VI DO ART. 41 DO CPPB. HÁ TAMBÉM JUSTA CAUSA PARA AÇÃO PENAL, JÁ QUE
EXISTE, EM TESE, SUSPEITA DE CRIME, ACOMPANHADA DE ELEMENTOS IDÔNEOS DE
CONVENCIMENTO QUE AUTORIZAM E TORNAM LEGÍTIMA A PERSECUÇÃO PENAL.
PRELIMINARES REJEITADAS. MÉRITO. ALCAIDE QUE PRESTOU CONTAS A DESTEMPO.
CERTIDÃO DO TCM ATESTANDO A APRESENTAÇÃO DAS CONTAS. A ACUSAÇÃO NÃO
COMPROVOU QUE O RÉU TEVE DOLO DE APRESENTAR AS CONTAS EM ATRASO, COM O
INTUITO DE ATRAPALHAR A FISCALIZAÇÃO DA CORTE DE CONTAS. HÁ EVIDÊNCIAS CLARAS
QUE O ATRASO SE DEU POR CIRCUNSTÂNCIAS ALHEIAS A VONTADE DO AGENTE. NÃO
COMPROVAÇÃO DE MÁ-FÉ OU DOLO NA CONDUTA DO AGENTE. APLICAÇÃO DA TEORIA
FINALISTA DA AÇÃO. INTELIGÊNCIA DO BROCARDO NULLUM CRIMEN SINE CULPA. AÇÃO PENAL
IMPROCEDENTE. PREFEITO ABSOLVIDO EX VI DO ART. 386, INCISO III DO CPPB. DECISÃO
UNÂNIME. DAS PRELIMINARES DE INÉPCIA DA DENÚNCIA E DE AUSÊNCIA DE JUSTA CAUSA. I.
Tanto a alegação de inépcia da denúncia, quanto o argumento de ausência de justa causa encontram-se
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TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 6926/2020 - Segunda-feira, 22 de Junho de 2020

superados em face do recebimento da exordial acusatória e da instrução probatória onde se examinou a


higidez formal da acusação. Ainda que assim não fosse, verifico que a inicial acusatória descreve
satisfatoriamente o fato criminoso, qualificando o réu, classificando corretamente o delito e imputando de
forma individualizada a conduta delituosa, de modo a possibilitar o exercício do direito de defesa, ex vi do
art. 41 do CPPB. Por outro lado, há também justa causa para ação penal, já que existe, em tese, suspeita
de crime, acompanhada de elementos idôneos de convencimento que autorizam e tornam legítima a
persecução penal. Preliminares não merecem provimento. MÉRITO II. Pela teoria do crime abraçada pelo
legislador penal só há delito caso existente uma ação humana. A conduta deve ser típica, ilícita e culpável.
Ainda, há que ser proveniente de um agente capaz e imputável. Só, então, o julgador ponde aplicar ao
sujeito ativo a reprimenda correspondente ao crime cometido. Segundo a teoria finalista adotada pelo
Código Penal as condutas e ações humanas são produto da vontade do indivíduo, de modo que o fato
somente será típico quando for cometido com dolo ou culpa. Logo, se inexistente prova do elemento
subjetivo, o fato carece de tipicidade e a conduta não poderá ser punida pelo julgador, pois já dizia o
brocardo jurídico: nullum crimen sine culpa; III. O denunciado apresentou, ainda que tardiamente, todas
as contas e demais documentos listados na denúncia, conforme, de resto, foi reconhecido pelo próprio
órgão ministerial. Consta certidão da Corte de Contas confirmando que o prefeito municipal não se furtou a
cumprir o seu dever para com o Tribunal de Contas. Sabe-se que para a caracterização do tipo penal
descrito no art. 1º, inciso VI, do Decreto-Lei 201/67, se faz necessário que esteja presente a vontade
deliberada de causar prejuízo ao erário, ocultando a destinação dos recursos geridos pela administração
pública municipal. A lei pune aquele gestor que age de má-fé e se furta a fiscalização da Corte de Contas
com o propósito de ocultar irregularidades ou lesão aos cofres públicos. O denunciado não agiu com dolo
ou má-fé, pois não teve a intenção de se furtar a fiscalização do TCM, quando prestou contas a destempo.
O mencionado atraso pode ser considerado, no máximo, uma infração de natureza administrativa, não
sendo razoável, portanto, submeter o alcaide às agruras e percalços de uma condenação por fatos que, à
toda evidência, nem de longe se circunscrevem a órbita criminal. Precedentes; IV. Não tendo o órgão
ministerial provado, inequivocamente, que o réu teve dolo de apresentar a prestação de contas em atraso,
com o intuito claro de atrapalhar a fiscalização da corte de contas e, se por outro lado, há evidencias
claras que o atraso se deu por circunstâncias alheias a vontade do agente, não há como se falar em
condenação penal. Do contrário estar-se-ia chancelando a responsabilidade penal objetiva, o que é
vedado em matéria criminal; V. Ação Penal julgada improcedente. Absolvido o acusado José Waldoli
Filgueira Valente, Prefeito Municipal de Cametá, ex vi do art. 386, III, do CPPB. Decisão unânime;
(2019.02241530-42, 204.712, Rel. ROMULO JOSE FERREIRA NUNES, Órgão Julgador SEÇÃO DE
DIREITO PENAL, Julgado em 2019-06-03, Publicado em 2019-06-05).Sustentou a parte recorrente, em
síntese, que o acórdão impugnado teria violado o disposto nos artigos 489 e 1.022 do Código de Processo
Civil, em razão da Turma julgadora ter deixado de analisar tese relevante ao deslinde da controvérsia, qual
seja, a intempestividade e irregularidade da prestação de contas do gestor do Município de
Cametá.Sustentou também a ofensa e divergência de interpretação do disposto no artigo 1º, VI, do
Decreto n.º 201/1967, por considerar que restou configurada a conduta tipificada no referido dispositivo.
Apresentaram-se contrarrazões (fls. 371/375). É o relatório. Decido. Com relação aos artigos 489 e 1.022
do Código de Processo Civil, o recurso interposto está em desconformidade com o enunciado n.º 83 da
Súmula do Superior Tribunal de Justiça (¿não se conhece do recurso especial pela divergência, quando a
orientação do Tribunal se firmou no mesmo sentido da decisão recorrida"). Isso porque o acórdão recorrido
está em perfeita consonância com a jurisprudência daquela Corte, que firmou a orientação de que
havendo manifestação expressa acerca dos temas necessários à integral solução da lide, não se verifica a
alegada omissão (AgInt no REsp 1835223/DF, Rel. Ministro MARCO BUZZI, QUARTA TURMA, julgado
em 09/12/2019, DJe 12/12/2019). Quanto ao artigo 1º, VI, do Decreto n.º 201/1967, o recurso interposto
também está em desconformidade com o enunciado n.º 83 da Súmula do Superior Tribunal de Justiça,
uma vez que a Turma julgadora afastou, com base nas provas carreadas aos autos, a presença do
indispensável elemento subjetivo do agente. Incide, ainda, o enunciado 07 da Súmula do Superior Tribunal
de Justiça, segundo o qual ¿a pretensão de simples reexame de prova não enseja recurso especial¿,
tendo em vista que o pleito formulado reclama incursão no material fático-probatório (AgInt no AREsp
650.240/SP, Rel. Ministro NAPOLEÃO NUNES MAIA FILHO, PRIMEIRA TURMA, julgado em 22/05/2018,
DJe 05/06/2018) Aplica-se o óbice contido nos enunciados das súmulas n.º 07 e n.º 83 do STJ, a
inviabilizar o conhecimento do recurso pela alínea "c" do permissivo constitucional.Sendo assim, nego
seguimento ao recurso especial.Publique-se. Intimem-se. Belém/PA,08 de junho de 2020.
Desembargadora CÉLIA REGINA DE LIMA PINHEIRO Vice-Presidente do Tribunal de Justiça do Estado
do Pará
477
TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 6926/2020 - Segunda-feira, 22 de Junho de 2020

ROCESSO: 00031838520188140000 PROCESSO ANTIGO: ---


MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTU?RIO(A): VICE-PRESIDENTE DO TRIBUNAL A??o: Revisão
Criminal em: 09/06/2020---REQUERENTE:L. S. S. Representante(s): OAB 4684 - HILARIO CARVALHO
MONTEIRO JUNIOR (ADVOGADO) REQUERIDO:JUSTIÇA PÚBLICA PROCURADOR(A) DE
JUSTICA:DULCELINDA LOBATO PANTOJA. PODER JUDICIÁRIO TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO
ESTADO DO PARÁ VICE-PRESIDÊNCIA PROCESSO N.º: 0003183-85.2018.814.0000 RECURSO
ESPECIAL RECORRENTE: LUCIVALDO SOUZA DOS SANTOS RECORRIDO: MINISTÉRIO PÚBLICO
DO ESTADO DO PARÁ DECISÃO Trata-se de recurso especial (fls. 238/247) interposto por LUCIVALDO
SOUZA DOS SANTOS, com fundamento nas alíneas ¿a¿ e ¿c¿ do inciso III do art. 105 da Constituição
Federal, insurgindo-se contra acórdão proferido pelo Tribunal de Justiça do Estado do Pará (fls. 232/236),
cuja ementa tem o seguinte teor: REVISÃO CRIMINAL. CRIME DO ART. 217-A C/C ART. 226, INC. II E
71, TODOS DO CP. SENTENÇA CONDENATÓRIA CONTRÁRIA À EVIDÊNCIA DOS AUTOS. EXAME
SEXOLÓGICO QUE NÃO CONSTATOU VESTÍGIOS DE ATOS LIBIDINOSOS DIVERSOS DA
CONJUNÇÃO CARNAL. IMPROCEDÊNCIA. PROVA TESTEMUNHAL COLHIDA EM JUÍZO QUE
COMPROVOU A OCORRÊNCIA DA PRÁTICA DE ATOS LIBIDINOSOS QUE NÃO DEIXAM VESTÍGIOS
E QUE SERVIRAM DE ALICERCE À SENTENÇA IMPUGNADA. PEDIDO CONHECIDO E JULGADO
IMPROCEDENTE. DECISÃO UNÂNIME. 1. O exame sexológico forense não constatou qualquer vestígio
de ato libidinoso diverso da conjunção carnal. Todavia, mesmo que o ofendido tenha relatado durante a
instrução que foi coagido a praticar cópula anal, essa contradição não é capaz, por si só, de conduzir a
conclusão que o édito foi contrário às provas dos autos, uma vez que foram praticados outros atos
libidinosos que não deixam vestígios e só podem ser demonstrados por meio de prova testemunhal. E a
vítima, quando ouvida em juízo, disse que desde os 05 (cinco) anos de idade, o requerente lhe obrigou a
praticar consigo sexo oral. Desse modo, diferentemente do que entendeu o requerente, há provas para
sustentar o édito condenatório. 2. Revisão criminal conhecida e julgada improcedente. Decisão unânime.
(2019.04641422-94, 209.386, Rel. ROMULO JOSE FERREIRA NUNES, Órgão Julgador SEÇÃO DE
DIREITO PENAL, Julgado em 2019-10-21, Publicado em 2019-11-11). Sustentou a parte recorrente, em
síntese, que o acórdão impugnado teria violado e dado interpretação divergente ao disposto nos artigos
386, VII, e 621, I, do Código de Processo Penal, em razão de não existir provas aptas para ensejar uma
condenação, tendo sido a sentença condenatória contrária às evidências dos autos. Apresentaram-se
contrarrazões (fls. 253/256). É o relatório. Decido.O recurso interposto está em desconformidade com o
enunciado n.º 07 da Súmula do Superior Tribunal de Justiça, segundo o qual a pretensão de simples
reexame de prova não enseja recurso especial¿, tendo em vista que o pleito formulado reclama incursão
no material fático-probatório. Ainda, o alegado dissídio jurisprudencial também não foi apresentado na
forma exigida pelo 255, § 1º, do Regimento Interno do Superior Tribunal de Justiça e pelo artigo 1.029, §
1º, do Código de Processo Civil, uma vez que não foi realizado cotejo analítico entre o acórdão recorrido e
o paradigma (AgRg no AREsp 484.371/SP, Rel. Ministro ROGERIO SCHIETTI CRUZ, SEXTA TURMA,
julgado em 30/03/2017, DJe 07/04/2017). Sendo assim, nego seguimento ao recurso especial. Publique-
se. Intimem-se. Belém/PA, 08 de junho de 2020. Desembargadora CÉLIA REGINA DE LIMA PINHEIRO
Vice-Presidente do Tribunal de Justiça do Estado do Pará
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TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 6926/2020 - Segunda-feira, 22 de Junho de 2020

TURMAS DE DIREITO PENAL

UNIDADE DE PROCESSAMENTO JUDICIAL DAS TURMAS DE DIREITO PENAL - UPJ

RESENHA: 22/06/2020 A 22/06/2020 - SECRETARIA ÚNICA DE DIREITO PENAL - VARA: 1ª TURMA DE


DIREITO PENAL

PROCESSO: 00003418320168140136 PROCESSO ANTIGO: ---


MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTU?RIO(A): ROMULO JOSE FERREIRA NUNES A??o:
Apelação Criminal em: 22/06/2020---APELADO:PAULO CESAR FERREIRA MENEZES
APELADO:ROGERIO RODRIGUES DE OLIVEIRA APELADO:NEDSON FERREIRA DA SILVA
APELADO:NELSON FERREIRA DA SILVA APELADO:GLEISON TEIXEIRA DOS SANTOS
Representante(s): OAB 18139 - PAMELA ALENCAR DE MORAIS (ADVOGADO)
APELANTE:MINISTERIO PÚBLICO ESTADUAL . PODER JUDICIÁRIO TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO
ESTADO DO PARÁ Gabinete do Desembargador Rômulo Nunes Apelação penal nº: 0000341-
83.2016.8.14.0136. Apelante: Ministério Público do Estado do Pará. Apelados: Paulo Cesar Ferreira
Menezes e outros. Relator: Desembargador Rômulo Nunes. 1º Acolho a prevenção. Belém. (PA), 17 de
junho de 2020. Des. Rômulo Nunes R e l a t o r

RESENHA: 22/06/2020 A 22/06/2020 - SECRETARIA ÚNICA DE DIREITO PENAL - VARA: 2ª TURMA DE


DIREITO PENAL

PROCESSO: 00005246520118140017 PROCESSO ANTIGO: ---


MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTU?RIO(A): ROMULO JOSE FERREIRA NUNES A??o:
Apelação Criminal em: 22/06/2020---APELANTE:JOSE LINO ALVES PEREIRA Representante(s): OAB
11780-A - CARLOS EDUARDO GODOY PERES (ADVOGADO) APELANTE:CLAUDIONOR BARBOSA
DOS SANTOS Representante(s): OAB 11780-A - CARLOS EDUARDO GODOY PERES (ADVOGADO)
APELADO:JUSTIÇA PUBLICA. PODER JUDICIÁRIO TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DO PARÁ
Gabinete do Desembargador Rômulo Nunes Apelação Penal Nº: 0000524-65.2011.8.14.0017 Apelante:
José Lino Alves Pereira Apelado: Justiça Pública. Relator: Desembargador Rômulo Nunes.
Realizando pesquisa nos sistemas processuais desta Corte, constatei que no dia 27/08/2018, foi
julgado o Habeas corpus nº 0805712-44.2018.8.14.0000 interposto em favor do apelante e relatado pelo
Desembargador Ronaldo Valle. Desse modo, considerando os arts. 116 e 119 do RITJPA, entendo que a
magistrada está preventa para atuar no presente feito. Ante o exposto, providencie a secretaria a
remessa dos presentes autos à relatora preventa. Belém. (PA), 16 de junho de 2020. Des. Rômulo
Nunes R e l a t o r

PROCESSO: 00012478020198140035 PROCESSO ANTIGO: ---


MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTU?RIO(A): ROMULO JOSE FERREIRA NUNES A??o:
Apelação Criminal em: 22/06/2020---APELANTE:DAIANE DA SILVA BARRETO Representante(s): OAB
5559 - EDUARDO DE SOUZA RODRIGUES (DEFENSOR) APELADO:JUSTIÇA PUBLICA. PODER
JUDICIÁRIO TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DO PARÁ Gabinete do Desembargador Rômulo
Nunes Apelação Penal Nº: 0001247-80.2019.8.14.0035 Apelante: Daiane da Silva Barreto Apelado:
Justiça Pública. Relator: Desembargador Rômulo Nunes. Realizando pesquisa nos sistemas
processuais desta Corte, constatei que no dia 27/08/2018, foi julgado o Habeas corpus nº 0805836-
90.2019.8.14.0000 interposto em favor da apelante e relatado pelo Desembargador Raimundo Holanda
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TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 6926/2020 - Segunda-feira, 22 de Junho de 2020

Reis. Desse modo, considerando os arts. 116 e 119 do RITJPA, entendo que a magistrada está preventa
para atuar no presente feito. Ante o exposto, providencie a secretaria a remessa dos presentes autos à
relatora preventa. Belém. (PA), 16 de junho de 2020. Des. Rômulo Nunes R e l a t o r

PROCESSO: 00028246720188140055 PROCESSO ANTIGO: ---


MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTU?RIO(A): ROSI MARIA GOMES DE FARIAS A??o: Apelação
Criminal em: 22/06/2020---APELANTE:A. C. S. Representante(s): OAB 23617 - KATIA SIMONE DOS
SANTOS RABELO (ADVOGADO) APELADO:JUSTIÇA PÚBLICA. R.H. 1. Acolho a prevenção
identificada através do despacho exarado às fls. 133, nos termos da OS nº 001/2018; 2. À Secretaria
Única de Direito Penal para os devidos fins; 3. Cumpra-se. Belém, 16 de março de 2020. ROSI MARIA
GOMES DE FARIAS Desembargadora Relatora

PROCESSO: 00064247020078140401 PROCESSO ANTIGO: ---


MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTU?RIO(A): VANIA LUCIA CARVALHO DA SILVEIRA A??o:
Apelação Criminal em: 22/06/2020---APELANTE:JOAO ANJOS DA SILVA Representante(s): OAB 1847 -
PEDRO PAULO DA SILVA CAMPOS (ADVOGADO) OAB 6769 - IVONE SILVA DA COSTA LEITAO
(ADVOGADO) OAB 6915 - WALDERCLEY RAIMUNDO DA SILVA OLIVEIRA (ADVOGADO) OAB 9000 -
ANTONIO MARIA DE FREITAS LEITE JUNIOR (ADVOGADO) APELADO:JUSTIÇA PÚBLICA.
PROCESSO Nº: 0006424-70.2007.8.14.0401 ÓRGÃO JULGADOR: 1° TURMA DE DIREITO PENAL
COMARCA DE ORIGEM: BELÉM/PA (VARA DE COMBATE AO CRIME ORGANIZADO) RECURSO:
APELAÇÃO PENAL APELANTE: JOÃO ANJOS DA SILVA ADVOGADOS: PEDRO PAULO DA SILVA
CAMPOS E OUTROS APELADO: A JUSTIÇA PÚBLICA RELATORA: DESEMBARGADORA VÂNIA
LÚCIA SILVEIRA Vistos, etc. Tendo em vista o despacho proferido pela Exma. Desa. Vania Fortes Bitar,
(fls 3.856) alegando a minha prevenção, constato, em análise ao próprio despacho e em consulta ao
sistema libra, que os Habeas Corpus mencionados pela Magistrada, foram distribuídos à minha relatoria,
respectivamente, em 22/06/2007 (paciente Ronaldo Conceição de Souza) e 29/08/2011 (paciente João
Anjos da Silva).e julgado nos dias 06/08/2007 (paciente Ronaldo Conceição de Souza) e 03/10/2011
(paciente João Anjos da Silva) Contudo, necessário destacar a ementa do Conflito entre
Desembargadores n° 0000491-13.2009.8.14.0200, julgado perante a Seção de Direito Penal, na data de
17/12/2018, que assim dispõe: DÚVIDA NÃO MANIFESTADA SOB A FORMA DE CONFLITO.
PREVENÇÃO PORHABEAS CORPUS. RECURSO DISTRIBUÍDO SOB A ÉGIDE DO
ANTIGOREGIMENTO INTERNO DA CORTE. TEMPUS REGIT ACTUM.1. A Vice-Presidência deste
Sodalício já emitiu orientação no sentido de que seja observada a norma vigente à época da distribuição
do feito para se aferir a aplicação da competência por prevenção, contemplando-se, assim, o princípio do
`tempus regit actum¿.2. In casu, tendo o presente recurso de apelação sido distribuído quando ainda
vigorava o antigo regimento interno, o qual não estabelecia a prevenção em decorrência do julgamento de
habeas corpus, deve permanecer sob a relatoria do Exmo. Sr. Des. Raimundo Holanda Reis, a quem
coube o julgamento por devida e regular distribuição. A Turma julgadora definiu que somente os habeas
corpus distribuídos após a entrada em vigor do novo Regimento Interno podem gerar a prevenção prevista
nos seus arts. 116 e seguintes. DÚVIDA DIRIMIDA. DECISÃO UNÂNIME. Nessa esteira, considerando:
que o novo Regimento Interno do Tribunal de Justiça do Estado do Pará somente entrou em vigor na data
de 11/05/2016; e que os Habeas Corpus em conexão ao feito julgado sob minha relatoria tiveram seus
Acórdãos Proferidos nas datas de 06/07/2007 (AC. 67741) e 03/10/2011 (AC. 101092); e que, pelo critério
temporal estabelecido no conflito retro mencionado, resta inaplicável a norma do art. 116 do RITJPA para
que se pretenda fixar a minha competência para atuar no feito, rejeito a prevenção apontada e determino o
retorno dos autos a Relatora original. Belém/PA, 18 de junho de 2020 Desa. VÂNIA LÚCIA SILVEIRA
Relatora

PROCESSO: 00112880720078140006 PROCESSO ANTIGO: ---


MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTU?RIO(A): RONALDO MARQUES VALLE A??o: Apelação
Criminal em: 22/06/2020---APELANTE:EDVALDO AUGUSTO SOUZA DA SILVA APELANTE:JEAN
CARLOS COSTA NASCIMENTO APELANTE:ONESIMO HELTON SERRA SOUSA Representante(s):
OAB 1847 - PEDRO PAULO DA SILVA CAMPOS (ADVOGADO) APELADO:JUSTICA PUBLICA.
PROCESSO N.º 0011288-07.2007.8.14.0006 RECURSO: EMBARGOS DE DECLARAÇÃO CONTRA
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TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 6926/2020 - Segunda-feira, 22 de Junho de 2020

DECISÃO MONOCRÁTICA COMARCA: ANANINDEUA (1ª Vara Penal) EMBARGANTE: EDVALDO


AUGUSTO SOUZA DA SILVA, JEAN CARLOS COSTA NASCIMENTO e ONESIMO HELTON SERRA
SOUSA EMBARGADO: JUSTIÇA PÚBLICA e O V. Acórdão nº. 208402/2019 (DJe 06/11/2019)
RELATOR: Des. RONALDO MARQUES VALLE EMENTA: EMBARGOS DE DECLARAÇÃO. OMISSÃO
CONTRA DECISÃO MONOCRÁTICA (ATO DE RELATOR) QUE NEGOU PEDIDO DE DEVOLUÇÃO DE
PRAZO RECURSAL PARA INTERPOSIÇÃO DE RECURSO DE APELAÇÃO. DESCABIMENTO. 1. Não
cabe a oposição de embargos de declaração em matéria penal contra decisões monocráticas proferidas
por relator - art. 619 do Código de Processo Penal c/c art. 261 RI/TJPA e precedentes dos Tribunais
Superiores, razão pela qual não cabe ser conhecido. DECISÃO MONOCRÁTICA Trata-se de
Embargos de Declaração opostos por EDVALDO AUGUSTO SOUZA DA SILVA, JEAN CARLOS COSTA
NASCIMENTO e ONESIMO HELTON SERRA SOUSA, contra a decisão monocrática de fls. 564/566, que
indeferiu a devolução do prazo recursal do Acórdão 208402/2019, (DJ 26/07/20190, que negou provimento
ao recurso de apelação penal por eles interposto. Alega o Embargante a contradição e omissão na
decisão embargada, sob o fundamento de que tal decisão fora proferida de forma ¿completamente
equivocada, sem fundamentação e argumentos.¿ (sic) O presente Embargos fora impetrado,
tempestivamente (fls. 568) É o breve relatório. Decido. O patrono do Embargante protesta
pelo existência de pontos contraditórios e omissos na decisão embargada, razão pela qual requer, através
do presente, que seja corrigido, para que seja republicado o já acima referido acórdão da decisão de
apelação em nome da patrona Luciana Sá. De pronto, constato que o feito sequer merece ser
conhecido. Isso porque, destaca-se que este Colendo Tribunal de Justiça, assim como o STF e
demais Tribunais, não tem admitido a oposição de embargos de declaração em matéria penal contra
decisões monocráticas proferidas pelo relator, até porque o Código de Processo Civil é aplicado de forma
subsidiária ao Código de Processo Penal, portanto, se há disposição expressa sobre a matéria na
legislação penal, não há porque aplicar-se o CPC, que é justamente o caso dos autos, em que o CPP
disciplina o cabimento de embargos declaratórios nos Tribunais de Apelação apenas contra seus
acórdãos, ou seja, não cabe embargos declaratórios em matéria criminal contra decisão monocrática de
relator. Nesse sentido: ¿Não cabem embargos de declaração de decisão monocrática de relator, conforme
pacífica jurisprudência desta Corte, devendo esses serem recebidos como recurso de agravo regimental.
Não há, portanto, qualquer contradição ou omissão a suprir.¿ (STF - AI 514655/BA, Ministra Ellen Gracie,
DJ 13.12.2005). No mesmo sentido, colaciono recente julgado do TJ/PA: EMENTA: EMBARGOS
DE DECLARAÇÃO. OMISSÃO. CONTRA DECISÃO MONOCRÁTICA QUE EXTINGUIU A PUNIBILIDADE
POR MORTE. DESCABIMENTO. (...). 1. Não cabe a oposição de embargos de declaração em matéria
penal contra decisões monocráticas proferidas por relator. art. 397 do CPP e precedentes dos Tribunais
Superiores, (...). 4. Recurso conhecido e improvido. Decisão unânime. (2019.03636504-88, 207.879, Rel.
RAIMUNDO HOLANDA REIS, Órgão Julgador 3ª TURMA DE DIREITO PENAL, Julgado em 2019-09-05,
Publicado em 2019-09-09) Ademais, cabe lembrar que, por se trata de decisão monocrática, o
recuso cabível, no presente, seria o Agravo Regimental (ex vi art. 266, do RI/TJPA). Nesses termos,
não conheço dos presentes Embargos. À Secretaria para as providências cabíveis. Belém,
13 de janeiro de 2020. DES. RONALDO MARQUES VALLE Relator

PROCESSO: 00294367120188140401 PROCESSO ANTIGO: ---


MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTU?RIO(A): MILTON AUGUSTO DE BRITO NOBRE A??o:
Apelação Criminal em: 22/06/2020---APELANTE:CLEBER DA CONCEICAO DOS SANTOS
Representante(s): OAB 11107 - ALEXANDRE MARTINS BASTOS (DEFENSOR) APELADO:JUSTIÇA
PÚBLICA. PODER JUDICIÁRIO TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DO PARÁ PROCESSO Nº.
0029436-71.2018.8.14.0401 ÓRGÃO JULGADOR: 2.ª TURMA DE DIREITO PENAL RECURSO:
APELAÇÃO PENAL COMARCA: BELÉM (7º VARA CRIMINAL) APELANTE: CLEBER DA CONCEIÇÃO
DOS SANTOS (DEFENSOR ALEXANDRE MARTINS BASTOS) APELADO: A JUSTIÇA PÚBLICA
RELATOR: Des.or MILTON AUGUSTO DE BRITO NOBRE Da análise detida dos documentos
acostados aos autos, bem como em consulta ao Sistema de Processo Judicial Eletrônico (PJe) deste e.
Tribunal, constato que a Desembargadora Vânia Lúcia Silveira julgou o Habeas Corpus nº.0804656-
39.2019.8.14.00000, na sessão do dia 08/07/2019, o qual tem origem na mesma ação penal (nº. 0029436-
71.2018.8.14.0401). Dessa forma, considerando o disposto no artigo 116 do RITJEPA - ¿a
distribuição da ação ou do recurso gera prevenção para todos os processos a ele vinculado por conexão,
continência ou referentes ao mesmo feito¿ - determino a redistribuição do feito a Desembargadora
preventa. Belém, 09 de junho de 2020. Des.or MILTON AUGUSTO DE BRITO NOBRE Relator
481
TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 6926/2020 - Segunda-feira, 22 de Junho de 2020

PROCESSO: 01210305720158140051 PROCESSO ANTIGO: ---


MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTU?RIO(A): ROMULO JOSE FERREIRA NUNES A??o:
Apelação Criminal em: 22/06/2020---APELANTE:CLARICE BORGES DOS SANTOS Representante(s):
OAB 11851 - JANE TELVIA DOS SANTOS AMORIM (DEFENSOR) APELADO:JUSTIÇA PÚBLICA.
PODER JUDICIÁRIO TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DO PARÁ Gabinete do Desembargador
Rômulo Nunes Apelação Penal Nº: 0121030-57.2015.8.14.0051. Apelante: Clarice Borges dos Santos.
Apelado: Justiça Pública. Relator: Desembargador Rômulo Nunes. Realizando pesquisa nos sistemas
processuais desta Corte, constatei que no dia 17/07/2018, foi julgado Recurso em sentido estrito (fls.
344/346) interposto em favor da apelante e relatado pela Desembargadora Maria Edwiges de Miranda
Lobato. Desse modo, considerando os arts. 116 e 119 do RITJPA, entendo que a magistrada está
preventa para atuar no presente feito. Ante o exposto, providencie a secretaria a remessa dos
presentes autos à relatora preventa. Belém. (PA), 16 de junho de 2020. Des. Rômulo Nunes R e l a t o r

RESENHA: 22/06/2020 A 22/06/2020 - SECRETARIA ÚNICA DE DIREITO PENAL - VARA: 3ª TURMA DE


DIREITO PENAL

PROCESSO: 00000928420148140401 PROCESSO ANTIGO: ---


MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTU?RIO(A): MARIA DE NAZARE SILVA GOUVEIA DOS
SANTOS A??o: Apelação Criminal em: 22/06/2020---APELANTE:MINISTERIO PUBLICO DO ESTADO
DO PARA APELADO:DIDIMO ANUNCIACAO ELLERES NETO Representante(s): OAB 16941 - BRUNO
EMMANOEL RAIOL MONTEIRO (ADVOGADO) . Tribunal de Justiça do Estado do Pará Gabinete da
Desembargadora Maria de Nazaré Silva Gouveia dos Santos APELANTE: MINISTÉRIO PÚBLICO
APELADO: DIDIMO ANUNCIAÇÃO ELLERES NETO RELATORA: DESª. MARIA DE NAZARÉ SILVA
GOUVEIA DOS SANTOS PROCURADOR DE JUSTIÇA: FRANCISCO BARBOSA DE OLIVEIRA
PROCESSO Nº 0000092-84.2014.8.14.0401 DESPACHO Considerando que o presente Recurso
de Apelação encontra conexão com o Habeas Corpus nº 0000092-84.2014.8.14.0401, processado e
julgado sob a relatoria da eminente Desa. VÂNIA LÚCIA SILVEIRA, diante da identidade fático-processual
entre os feitos e sua consequente conexão, nos termos dos arts. 116 e 119 do RITJ/PA, encaminhem-se
os presentes autos à Secretaria para que proceda à distribuição por prevenção àquele Desembargador,
nos termos dos dispositivos retromencionados. Cumpra-se. Belém (PA), 17 de junho de
2020. MARIA DE NAZARE SILVA GOUVEIA DOS SANTOS Relator

PROCESSO: 00122440420138140401 PROCESSO ANTIGO: ---


MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTU?RIO(A): MARIA DE NAZARE SILVA GOUVEIA DOS
SANTOS A??o: Agravo de Execução Penal em: 22/06/2020---AGRAVANTE:FRANCISCO MOURA
MACIEL JUNIOR Representante(s): OAB 4753 - LUCIEL DA COSTA CAXIADO (ADVOGADO)
AGRAVADO:JUSTIÇA PUBLICA. Tribunal de Justiça do Estado do Pará Gabinete da Desembargadora
Maria de Nazaré Silva Gouveia dos Santos AGRAVANTE: FRANCISCO MOURA MACIEL JUNIOR
AGRAVADO: JUSTIÇA PUBLICA RELATORA: DESª. MARIA DE NAZARÉ SILVA GOUVEIA DOS
SANTOS PROCURADOR DE JUSTIÇA: MARCO ANTÔNIO FERREIRA DAS NEVES PROCESSO Nº
0012244-04.2013.8.14.0401 DESPACHO Considerando que o presente Agravo em Execução
Penal encontra conexão com o recurso de Apelação nº 0000433.72.2012.8.14.0501, que resultou a
presente execução (nº 0012244-04.2013.8.14.0401), de relatoria do eminente desembargador RAIMUNDO
HOLANDA REIS, diante da identidade fático-processual entre os feitos e sua consequente conexão, nos
termos dos arts. 116 e 119 do RITJ/PA, encaminhem-se os presentes autos à Secretaria para que proceda
à distribuição por prevenção àquele Desembargador, nos termos dos dispositivos retromencionados.
Cumpra-se. Belém (PA), 17 de junho de 2020. MARIA DE NAZARE SILVA GOUVEIA DOS
SANTOS Relator
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COORDENADORIA DOS JUIZADOS ESPECIAIS

SECRETARIA DA VARA DO JUIZADO ESPECIAL CÍVEL DE ACIDENTE DE TRÂNSITO

Número do processo: 0828822-08.2019.8.14.0301 Participação: RECLAMANTE Nome: FABIO PEREIRA


DE SOUZA Participação: RECLAMADO Nome: FREDSON RODRIGUES DE MORAIS Participação:
ADVOGADO Nome: SIMONE DO SOCORRO PESSOA VILAS BOAS OAB: 008104/PA

SENTENÇA

Vistos, etc...

Afirma o Reclamante que no dia 25.05.2019, por volta de 12:30 horas, trafegava com seu veículo (Ford
Ka, placa PZX-5864) pela Rua Osvaldo Moreira, no Bairro do Mangueirão, e o veículo de propriedade do
Reclamado (Fiat Uno, Placa NTB-5864) estava parado na contramão. Diz que no momento em que estava
passando pelo mesmo, o referido veículo iniciou partida, vindo a colidir com o veículo do Reclamante,
ocasionando os danos descritos nos autos. Ajuizou a presente ação visando indenização por danos
materiais no valor de R$ 1.550,52 (um mil, quinhentos e cinquenta reais e cinquenta e dois centavos), bem
como reparação por danos morais.

O Reclamado compareceu voluntariamente em Juízo e ofereceu contestação, atribuindo a culpa pelo


sinistro ao Reclamante ou, no mínimo a culpa concorrente, haja vista que havia um outro veículo parada
na faixa de rolamento do veículo do Reclamante e este teria calculado errado, no momento da
ultrapassagem, manobrando para a faixa de sentido oposto e colidido o seu veículo contra o veículo do
demandado. e compareceu em audiência de instrução e julgamento, negando a culpa pelo sinistro e
atribuindo-a a ambas as partes (culpa concorrente), afirmando que ambos manobravam em contramão.

Éo breve Relatório, conforme possibilita o artigo 38 da Lei nº 9.099/1995.

Sem preliminares. Passo a decidir:

Mérito:

Analisando as alegações iniciais em cotejo com a documentação apresentada, a contestação,


depoimentos colhidos e a dinâmica do sinistro, concluí que houve culpa concorrente entre o Reclamante e
o Reclamado para a ocorrência do sinistro.

Com efeito, os danos em ambos os veículos restaram demonstrados pelas fotografias anexadas.

Quanto ao evento danoso, autor alegou que o veículo do Reclamado trafegava na contramão e
atingiu seu veículo, ocasionando danos na lateral esquerda de deus veículo. Porém, na instrução
processual verificou-se que o veículo do Reclamante trafegava em um sentido da via, tendo um terceiro
veículo parado à sua frente, enquanto que o veículo do Reclamado estava parado na faixa de sentido
oposto. Quando o Reclamante manobrava seu veículo para a faixa de sentido oposto para ultrapassar o
veículo que estava parado, o reclamante iniciou partida em seu veículo, ocorrendo a colisão.

Ora, o Reclamante poderia ter mais cautela para realizar a ultrapassagem, bem como o Reclamado
deveria ter tido mais atenção ao reiniciar a sua trajetória.

Ao agirem de forma desatenciosa e até imprudente, ambos contribuíram para o evento danoso.

Desta feita, constatada a colisão entre os veículos, infere-se que os condutores de ambos os veículos
483
TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 6926/2020 - Segunda-feira, 22 de Junho de 2020

agiram de forma contrária ao que dispõe as normas de circulação no trânsito, haja vista que não guardou
distância mínima de segurança entre os veículos, demonstrando verdadeira afronta ao estabelecido pelos
arts. 28, 29, II, IV e § 2º, 34 do Código de Trânsito Brasileiro, conforme se observa:

Art. 28. O condutor deverá, a todo momento, ter domínio de seu veículo, dirigindo-o com atenção e
cuidados indispensáveis à segurança do trânsito.

Art. 29. O trânsito de veículos nas vias terrestres abertas à circulação obedecerá às seguintes normas:

(...)

II - o condutor deverá guardar distância de segurança lateral e frontal entre o seu e os demais veículos,
bem como em relação ao bordo da pista, considerando-se, no momento, a velocidade e as condições do
local, da circulação, do veículo e as condições climáticas;

Art. 34. O condutor que queira executar uma manobra deverá certificar-se de que pode executá-la sem
perigo para os demais usuários da via que o seguem, precedem ou vão cruzar com ele, considerando sua
posição, sua direção e sua velocidade.

A mingua de outras provas, chega-se a essa conclusão de culpa concorrente pelos depoimentos das
partes e da testemunha ouvidas em Juízo.

Responsabilidade das partes pelos danos decorrentes do sinistro.

A fixação do quantum indenizatório deve observar as provas trazidos aos autos, destacando-se que foram
juntados orçamentos de peças e serviços necessários aos reparos no veículo do Reclamante, com valor
de menor orçamento em R$ 1.550,52 (um mil, quinhentos e cinquenta reais e cinquenta e dois centavos).
Quanto as despesas suportadas pelo Reclamado, não houve pedido de ressarcimento, através de pedido
contraposto, daí não ser analisado.

Tem-se, pois, que o valor de R$ 1.550,52, pelos danos materiais no veículo do Reclamante, deve ser
rateado entre as partes, diante do reconhecimento da culpa concorrente, sendo devido, pelo Reclamado, o
valor de R$ 775,26 (setecentos e setenta e cinco reais e vinte e seis centavos) a título de reparação por
danos materiais, ao Reclamante (R$ 1.550,52 : 2 = R$ 775,26).

Quanto aos danos morais, entendo configurados no presente caso, haja vista os transtornos decorrentes
do acidente e a necessidade de o Reclamante ficar sem exercer suas atividades por alguns dias, o que
ocasionou frustração e angústia que ultrapassaram o mero aborrecimento. Esclareço que, não obstante o
reconhecimento de culpa concorrente para a colisão, os danos são suportados por cada indivíduo a sua
maneira e de acordo com as circunstâncias pessoais de cada um. Além disso, não houve a alegação de
dano extrapatrimonial por parte do demandado.

No que se refere ao valor de reparação, tem que ser consideradas as circunstâncias e consequências do
evento danoso, além dos princípios da razoabilidade e proporcionalidade. Por tal razão, o valor de R$
1.000,00, a meu sentir, resta adequado ao fim a que se destina.

Não foi postulada a reparação de danos na modalidade lucros cessantes, embora conste em defesa.

Diante do exposto, JULGO PROCEDENTE EM PARTE O PEDIDO inicial para condenar o Reclamado ao
pagamento de R$ 775,26 (setecentos e setenta e cinco reais e vinte e seis centavos), a título de
indenização por danos materiais à Reclamante, com correção monetária pelo INPC e acrescido de juros
moratórios de 1% (um por cento) ao mês, ambos com incidência a partir da data do evento danoso,
conforme estabelecido pelas súmulas nº 43 e 54 do STJ, bem como a quantia de R$ 1.000,00 (um mil
reais), como reparação por danos morais, acrescido de juros de mora de 1% ao mês e correção monetária
pelo INPC, ambos a contar desta decisão, extinguindo o processo com resolução do mérito, fonte no artigo
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TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 6926/2020 - Segunda-feira, 22 de Junho de 2020

487, inciso I do CPC.

Sem custas ou honorários nesta instância (arts. 54 e 55 da Lei nº 9.099/95).

Deixo de apreciar o pedido de gratuidade de justiça, eis que despido de interesse processual diante da
isenção legal nesta instância.

Transitando em julgado, proceda-se ao cálculo e intime-se o reclamado para cumprimento voluntário,


através de depósito na conta única do Poder Judiciário, com abertura de respectiva subconta, sob pena de
multa do art. 523 e § 1º do novo CPC

P.R.I.C.

Belém, 18 de junho de 2020.

MAX NEY DO ROSÁRIO CABRAL

Juiz de Direito Titular

Número do processo: 0828822-08.2019.8.14.0301 Participação: RECLAMANTE Nome: FABIO PEREIRA


DE SOUZA Participação: RECLAMADO Nome: FREDSON RODRIGUES DE MORAIS Participação:
ADVOGADO Nome: SIMONE DO SOCORRO PESSOA VILAS BOAS OAB: 008104/PA

SENTENÇA

Vistos, etc...

Afirma o Reclamante que no dia 25.05.2019, por volta de 12:30 horas, trafegava com seu veículo (Ford
Ka, placa PZX-5864) pela Rua Osvaldo Moreira, no Bairro do Mangueirão, e o veículo de propriedade do
Reclamado (Fiat Uno, Placa NTB-5864) estava parado na contramão. Diz que no momento em que estava
passando pelo mesmo, o referido veículo iniciou partida, vindo a colidir com o veículo do Reclamante,
ocasionando os danos descritos nos autos. Ajuizou a presente ação visando indenização por danos
materiais no valor de R$ 1.550,52 (um mil, quinhentos e cinquenta reais e cinquenta e dois centavos), bem
como reparação por danos morais.

O Reclamado compareceu voluntariamente em Juízo e ofereceu contestação, atribuindo a culpa pelo


sinistro ao Reclamante ou, no mínimo a culpa concorrente, haja vista que havia um outro veículo parada
na faixa de rolamento do veículo do Reclamante e este teria calculado errado, no momento da
ultrapassagem, manobrando para a faixa de sentido oposto e colidido o seu veículo contra o veículo do
demandado. e compareceu em audiência de instrução e julgamento, negando a culpa pelo sinistro e
atribuindo-a a ambas as partes (culpa concorrente), afirmando que ambos manobravam em contramão.

Éo breve Relatório, conforme possibilita o artigo 38 da Lei nº 9.099/1995.

Sem preliminares. Passo a decidir:

Mérito:

Analisando as alegações iniciais em cotejo com a documentação apresentada, a contestação,


depoimentos colhidos e a dinâmica do sinistro, concluí que houve culpa concorrente entre o Reclamante e
485
TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 6926/2020 - Segunda-feira, 22 de Junho de 2020

o Reclamado para a ocorrência do sinistro.

Com efeito, os danos em ambos os veículos restaram demonstrados pelas fotografias anexadas.

Quanto ao evento danoso, autor alegou que o veículo do Reclamado trafegava na contramão e
atingiu seu veículo, ocasionando danos na lateral esquerda de deus veículo. Porém, na instrução
processual verificou-se que o veículo do Reclamante trafegava em um sentido da via, tendo um terceiro
veículo parado à sua frente, enquanto que o veículo do Reclamado estava parado na faixa de sentido
oposto. Quando o Reclamante manobrava seu veículo para a faixa de sentido oposto para ultrapassar o
veículo que estava parado, o reclamante iniciou partida em seu veículo, ocorrendo a colisão.

Ora, o Reclamante poderia ter mais cautela para realizar a ultrapassagem, bem como o Reclamado
deveria ter tido mais atenção ao reiniciar a sua trajetória.

Ao agirem de forma desatenciosa e até imprudente, ambos contribuíram para o evento danoso.

Desta feita, constatada a colisão entre os veículos, infere-se que os condutores de ambos os veículos
agiram de forma contrária ao que dispõe as normas de circulação no trânsito, haja vista que não guardou
distância mínima de segurança entre os veículos, demonstrando verdadeira afronta ao estabelecido pelos
arts. 28, 29, II, IV e § 2º, 34 do Código de Trânsito Brasileiro, conforme se observa:

Art. 28. O condutor deverá, a todo momento, ter domínio de seu veículo, dirigindo-o com atenção e
cuidados indispensáveis à segurança do trânsito.

Art. 29. O trânsito de veículos nas vias terrestres abertas à circulação obedecerá às seguintes normas:

(...)

II - o condutor deverá guardar distância de segurança lateral e frontal entre o seu e os demais veículos,
bem como em relação ao bordo da pista, considerando-se, no momento, a velocidade e as condições do
local, da circulação, do veículo e as condições climáticas;

Art. 34. O condutor que queira executar uma manobra deverá certificar-se de que pode executá-la sem
perigo para os demais usuários da via que o seguem, precedem ou vão cruzar com ele, considerando sua
posição, sua direção e sua velocidade.

A mingua de outras provas, chega-se a essa conclusão de culpa concorrente pelos depoimentos das
partes e da testemunha ouvidas em Juízo.

Responsabilidade das partes pelos danos decorrentes do sinistro.

A fixação do quantum indenizatório deve observar as provas trazidos aos autos, destacando-se que foram
juntados orçamentos de peças e serviços necessários aos reparos no veículo do Reclamante, com valor
de menor orçamento em R$ 1.550,52 (um mil, quinhentos e cinquenta reais e cinquenta e dois centavos).
Quanto as despesas suportadas pelo Reclamado, não houve pedido de ressarcimento, através de pedido
contraposto, daí não ser analisado.

Tem-se, pois, que o valor de R$ 1.550,52, pelos danos materiais no veículo do Reclamante, deve ser
rateado entre as partes, diante do reconhecimento da culpa concorrente, sendo devido, pelo Reclamado, o
valor de R$ 775,26 (setecentos e setenta e cinco reais e vinte e seis centavos) a título de reparação por
danos materiais, ao Reclamante (R$ 1.550,52 : 2 = R$ 775,26).

Quanto aos danos morais, entendo configurados no presente caso, haja vista os transtornos decorrentes
do acidente e a necessidade de o Reclamante ficar sem exercer suas atividades por alguns dias, o que
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TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 6926/2020 - Segunda-feira, 22 de Junho de 2020

ocasionou frustração e angústia que ultrapassaram o mero aborrecimento. Esclareço que, não obstante o
reconhecimento de culpa concorrente para a colisão, os danos são suportados por cada indivíduo a sua
maneira e de acordo com as circunstâncias pessoais de cada um. Além disso, não houve a alegação de
dano extrapatrimonial por parte do demandado.

No que se refere ao valor de reparação, tem que ser consideradas as circunstâncias e consequências do
evento danoso, além dos princípios da razoabilidade e proporcionalidade. Por tal razão, o valor de R$
1.000,00, a meu sentir, resta adequado ao fim a que se destina.

Não foi postulada a reparação de danos na modalidade lucros cessantes, embora conste em defesa.

Diante do exposto, JULGO PROCEDENTE EM PARTE O PEDIDO inicial para condenar o Reclamado ao
pagamento de R$ 775,26 (setecentos e setenta e cinco reais e vinte e seis centavos), a título de
indenização por danos materiais à Reclamante, com correção monetária pelo INPC e acrescido de juros
moratórios de 1% (um por cento) ao mês, ambos com incidência a partir da data do evento danoso,
conforme estabelecido pelas súmulas nº 43 e 54 do STJ, bem como a quantia de R$ 1.000,00 (um mil
reais), como reparação por danos morais, acrescido de juros de mora de 1% ao mês e correção monetária
pelo INPC, ambos a contar desta decisão, extinguindo o processo com resolução do mérito, fonte no artigo
487, inciso I do CPC.

Sem custas ou honorários nesta instância (arts. 54 e 55 da Lei nº 9.099/95).

Deixo de apreciar o pedido de gratuidade de justiça, eis que despido de interesse processual diante da
isenção legal nesta instância.

Transitando em julgado, proceda-se ao cálculo e intime-se o reclamado para cumprimento voluntário,


através de depósito na conta única do Poder Judiciário, com abertura de respectiva subconta, sob pena de
multa do art. 523 e § 1º do novo CPC

P.R.I.C.

Belém, 18 de junho de 2020.

MAX NEY DO ROSÁRIO CABRAL

Juiz de Direito Titular

Número do processo: 0842607-37.2019.8.14.0301 Participação: RECLAMANTE Nome: HUMBERTO


FARIAS DE CASTRO JUNIOR Participação: RECLAMADO Nome: ERIVAN Participação: RECLAMADO
Nome: FRANCISCO ERIVAN DA SILVA MARINHO Participação: ADVOGADO Nome: FERNANDO
AUGUSTO SAMPAIO SILVA OAB: 22852/PA

Processo nº 0842607-37.2019.8.14.0301.

SENTENÇA

Vistos, etc ...

O Reclamante relatou que no dia 06/05/2018, conduzia o veículo de propriedade de terceiro pela Rod.
Arthur Bernardes, quando o mesmo foi atingido pelo veículo do Reclamado, após este invadir a faixa de
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TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 6926/2020 - Segunda-feira, 22 de Junho de 2020

sentido oposto. Em função de tais fatos, ajuizou a presente ação, pleiteando indenização por danos
materiais, sendo R$ 5.897,00 pelos lucros cessantes e R$ 14.063,00 pela venda do veículo avariado.

Devidamente citado, o Reclamado compareceu em audiência de conciliação, instrução e julgamento


apresentando defesa nos autos, onde alegou, preliminarmente, a inépcia da petição inicial e a ilegitimidade
do Reclamante, haja vista que o veículo era de propriedade de terceiro. No mérito, arguiu a quitação da
obrigação, pois teria realizado o conserto do veículo e custeado os medicamentos do Reclamante.

Éo breve relatório, como possibilita o art. 38 da Lei nº 9.099/1995.

Analisando as preliminares arguidas pelo Reclamado, decido:

Com relação a alegada inépcia da petição inicial, constato que a peça inaugural do processo contém todos
os documentos necessários para o julgamento do mérito da causa, bem como cumpre plenamente os
requisitos previstos nos arts. 319 e 320 do CPC, acarretando na rejeição da preliminar.

No tocante a possível falta de interesse de agir, confunde-se com o mérito da causa e será abordada a
seguir.

Analisadas as preliminares, adentro no mérito:

Compulsando os autos, é possível notar que o Reclamado reconhece, implicitamente, a culpa pela
ocorrência da colisão, primeiramente, por não se insurgir contra a culpa que lhe foi atribuída e, em
segundo plano, por reconhecer que realizou os reparos no veículo conduzido pelo Reclamante.

Sendo assim, deve-se reconhecer a culpa exclusiva e incontroversa do Reclamado para a ocorrência da
colisão, haja vista os fundamentos anteriormente expostos e a inobservância da distância de segurança
entre os veículos, evidenciando a culpa do Reclamado, na condição de proprietário e condutor do veículo
da colisão, configurando a sua responsabilidade e o dever de indenizar os danos suportados pelo
Reclamante, a teor dos arts. 186 e 927 do Código Civil Brasileiro:

Art. 186. Aquele que por ação ou omissão voluntária, negligência ou imprudência, violar direito e causar
dano a outrem, ainda que exclusivamente moral, comete ato ilícito.

Art. 927. Aquele que, por ato ilícito causar dano a outrem, é obrigado a repará-lo.

Reconhecida a responsabilidade do Reclamado, resta a apuração a existência e quantificação das


indenizações, de acordo com as provas dos autos.

Com relação aos danos materiais emergentes, que ,de acordo com os pedidos da inicial, se refere a
diferença entre o valor de avaliação do veículo e o de venda no estado em que se encontrava, verifico que
o veículo conduzido pelo Reclamante era de propriedade de terceiro, cabendo a este a legitimidade para
pleitear a indenização relativa a tal quantia, o que conduz a improcedência desta parte dos pedidos.

Quanto aos lucros cessantes, estes dizem respeito aos valores que a parte razoavelmente deixou de
ganhar/lucrar em virtude de evento danoso e de suas consequências. Verifico que o Reclamante exerce a
atividade de taxista, obtendo rendimentos diários na base de R$ 190,00/dia, conforme exposto acima.

Inicialmente, o Reclamante não comprovou o período em que seu veículo esteve sob reparos, porém, o
Reclamado reconhece que o veículo ficou na oficina por 10 (dez) dias, que, multiplicados pelo valor
estimado dos rendimentos diários (R$ 190,00), resultaria em um total de R$ 1.900,00.

Contudo, abatendo-se a quantia referente as despesas ordinárias que a Reclamante teria para realizar o
seu serviço, tais como combustível, desgaste natural de peças e outros, que arbitro no percentual de 30%
488
TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 6926/2020 - Segunda-feira, 22 de Junho de 2020

(trinta por cento), a indenização por danos materiais na modalidade lucros cessantes alcança o valor final
de R$ 1.330,00 (um mil, trezentos e trinta reais).

Posto isto, JULGO PARCIALMENTE PROCEDENTE O PEDIDO inicial, para condenar o Reclamado ao
pagamento de indenização por danos materiais, na modalidade lucros cessantes, no valor de R$ 1.330,00
(um mil, trezentos e trinta reais) em favor do Reclamante, com correção monetária pelo INPC e acrescida
de juros moratórios de 1% (um por cento) ao mês, ambos com incidência a partir da data do evento
danoso (ocorrido em 06/05/2018), conforme estabelecido pelas súmulas nº 43 e 54 do STJ. Extingue-se o
processo com resolução do mérito, forte no inciso I do artigo 487 do CPC.

Deixo de apreciar eventual pedido de gratuidade de justiça, eis que despido de interesse processual diante
da isenção legal nesta instância.

Sem custas ou honorários nesta instância (arts. 54 e 55 da Lei nº 9.099/95).

Transitando em julgado, proceda-se ao cálculo e intime-se o Reclamado para cumprimento voluntário,


através de depósito na Conta única do Poder Judiciário, com abertura de respectiva subconta, sob pena
de multa do art. 523 e § 1º do CPC.

P.R.I.C.

Belém, 17 de Junho de 2020.

MAX NEY DO ROSÁRIO CABRAL

Juiz de Direito

Número do processo: 0842607-37.2019.8.14.0301 Participação: RECLAMANTE Nome: HUMBERTO


FARIAS DE CASTRO JUNIOR Participação: RECLAMADO Nome: ERIVAN Participação: RECLAMADO
Nome: FRANCISCO ERIVAN DA SILVA MARINHO Participação: ADVOGADO Nome: FERNANDO
AUGUSTO SAMPAIO SILVA OAB: 22852/PA

Processo nº 0842607-37.2019.8.14.0301.

SENTENÇA

Vistos, etc ...

O Reclamante relatou que no dia 06/05/2018, conduzia o veículo de propriedade de terceiro pela Rod.
Arthur Bernardes, quando o mesmo foi atingido pelo veículo do Reclamado, após este invadir a faixa de
sentido oposto. Em função de tais fatos, ajuizou a presente ação, pleiteando indenização por danos
materiais, sendo R$ 5.897,00 pelos lucros cessantes e R$ 14.063,00 pela venda do veículo avariado.

Devidamente citado, o Reclamado compareceu em audiência de conciliação, instrução e julgamento


apresentando defesa nos autos, onde alegou, preliminarmente, a inépcia da petição inicial e a ilegitimidade
do Reclamante, haja vista que o veículo era de propriedade de terceiro. No mérito, arguiu a quitação da
obrigação, pois teria realizado o conserto do veículo e custeado os medicamentos do Reclamante.

Éo breve relatório, como possibilita o art. 38 da Lei nº 9.099/1995.


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TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 6926/2020 - Segunda-feira, 22 de Junho de 2020

Analisando as preliminares arguidas pelo Reclamado, decido:

Com relação a alegada inépcia da petição inicial, constato que a peça inaugural do processo contém todos
os documentos necessários para o julgamento do mérito da causa, bem como cumpre plenamente os
requisitos previstos nos arts. 319 e 320 do CPC, acarretando na rejeição da preliminar.

No tocante a possível falta de interesse de agir, confunde-se com o mérito da causa e será abordada a
seguir.

Analisadas as preliminares, adentro no mérito:

Compulsando os autos, é possível notar que o Reclamado reconhece, implicitamente, a culpa pela
ocorrência da colisão, primeiramente, por não se insurgir contra a culpa que lhe foi atribuída e, em
segundo plano, por reconhecer que realizou os reparos no veículo conduzido pelo Reclamante.

Sendo assim, deve-se reconhecer a culpa exclusiva e incontroversa do Reclamado para a ocorrência da
colisão, haja vista os fundamentos anteriormente expostos e a inobservância da distância de segurança
entre os veículos, evidenciando a culpa do Reclamado, na condição de proprietário e condutor do veículo
da colisão, configurando a sua responsabilidade e o dever de indenizar os danos suportados pelo
Reclamante, a teor dos arts. 186 e 927 do Código Civil Brasileiro:

Art. 186. Aquele que por ação ou omissão voluntária, negligência ou imprudência, violar direito e causar
dano a outrem, ainda que exclusivamente moral, comete ato ilícito.

Art. 927. Aquele que, por ato ilícito causar dano a outrem, é obrigado a repará-lo.

Reconhecida a responsabilidade do Reclamado, resta a apuração a existência e quantificação das


indenizações, de acordo com as provas dos autos.

Com relação aos danos materiais emergentes, que ,de acordo com os pedidos da inicial, se refere a
diferença entre o valor de avaliação do veículo e o de venda no estado em que se encontrava, verifico que
o veículo conduzido pelo Reclamante era de propriedade de terceiro, cabendo a este a legitimidade para
pleitear a indenização relativa a tal quantia, o que conduz a improcedência desta parte dos pedidos.

Quanto aos lucros cessantes, estes dizem respeito aos valores que a parte razoavelmente deixou de
ganhar/lucrar em virtude de evento danoso e de suas consequências. Verifico que o Reclamante exerce a
atividade de taxista, obtendo rendimentos diários na base de R$ 190,00/dia, conforme exposto acima.

Inicialmente, o Reclamante não comprovou o período em que seu veículo esteve sob reparos, porém, o
Reclamado reconhece que o veículo ficou na oficina por 10 (dez) dias, que, multiplicados pelo valor
estimado dos rendimentos diários (R$ 190,00), resultaria em um total de R$ 1.900,00.

Contudo, abatendo-se a quantia referente as despesas ordinárias que a Reclamante teria para realizar o
seu serviço, tais como combustível, desgaste natural de peças e outros, que arbitro no percentual de 30%
(trinta por cento), a indenização por danos materiais na modalidade lucros cessantes alcança o valor final
de R$ 1.330,00 (um mil, trezentos e trinta reais).

Posto isto, JULGO PARCIALMENTE PROCEDENTE O PEDIDO inicial, para condenar o Reclamado ao
pagamento de indenização por danos materiais, na modalidade lucros cessantes, no valor de R$ 1.330,00
(um mil, trezentos e trinta reais) em favor do Reclamante, com correção monetária pelo INPC e acrescida
de juros moratórios de 1% (um por cento) ao mês, ambos com incidência a partir da data do evento
danoso (ocorrido em 06/05/2018), conforme estabelecido pelas súmulas nº 43 e 54 do STJ. Extingue-se o
processo com resolução do mérito, forte no inciso I do artigo 487 do CPC.
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TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 6926/2020 - Segunda-feira, 22 de Junho de 2020

Deixo de apreciar eventual pedido de gratuidade de justiça, eis que despido de interesse processual diante
da isenção legal nesta instância.

Sem custas ou honorários nesta instância (arts. 54 e 55 da Lei nº 9.099/95).

Transitando em julgado, proceda-se ao cálculo e intime-se o Reclamado para cumprimento voluntário,


através de depósito na Conta única do Poder Judiciário, com abertura de respectiva subconta, sob pena
de multa do art. 523 e § 1º do CPC.

P.R.I.C.

Belém, 17 de Junho de 2020.

MAX NEY DO ROSÁRIO CABRAL

Juiz de Direito

Número do processo: 0821008-42.2019.8.14.0301 Participação: RECLAMANTE Nome: manoel de jesus


marques da silva Participação: ADVOGADO Nome: ULISSES ARAUJO FERNANDES OAB: 19585/PA
Participação: RECLAMADO Nome: BK SERVICOS DE REBOQUE LTDA - EPP Participação: ADVOGADO
Nome: ALISSON ALMEIDA DE OLIVEIRA OAB: 21836/PA Participação: RECLAMADO Nome: MARCO
ANTONIO ALVES DE ALMEIDA Participação: ADVOGADO Nome: ALISSON ALMEIDA DE OLIVEIRA
OAB: 21836/PA

Processo nº 0821008-42.2019.8.14.0301.

SENTENÇA

Vistos, etc ...

O Reclamante relatou que no dia 27/02/2019, conduzia seu veículo pela Rua Gaspar Viana, no
cruzamento com a Rua Assis de Vasconcelos, quando este foi atingido pelo caminhão reboque de
propriedade da primeira Reclamada (BK SERVIÇOS DE REBOQUE LTDA), conduzido pelo segundo
Reclamado (MARCOS ANTONIO ALVES DE ALMEIDA). Após a colisão, os Reclamados encaminharam o
veículo do Reclamante para uma oficina, sob a promessa de consertar o mesmo, porém, não cumpriram o
acordado. Em função de tais fatos, ajuizou a presente ação, pleiteando indenização por danos materiais
no total de R$ 24.335,20 e indenização por danos morais na quantia de R$ 10.000,00.

Devidamente citados, os Reclamados compareceram em audiência de conciliação, instrução e julgamento


apresentando defesa nos autos, onde arguiram, preliminarmente, a inépcia da petição inicial. No mérito,
alegaram a tentativa de enriquecimento ilícito por parte do Reclamante, pois este incluiu em seus
orçamentos e notas fiscais peças que não foram danificadas pela colisão e de outros veículos de marca
diversa, inexistindo danos materiais e morais indenizáveis.

Éo breve relatório, como possibilita o art. 38 da Lei nº 9.099/1995.

Analisando a preliminar arguida pelos Reclamados, decido:

Com relação a alegada inépcia da petição inicial, constato que a peça inaugural do processo contém todos
os documentos necessários para o julgamento do mérito da causa, bem como cumpre plenamente os
491
TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 6926/2020 - Segunda-feira, 22 de Junho de 2020

requisitos previstos nos arts. 319 e 320 do CPC, acarretando na rejeição da preliminar.

Rejeitada a preliminar, adentro no mérito:

Compulsando os autos, é possível notar que os Reclamados reconhecem, implicitamente, a culpa pela
ocorrência da colisão, primeiramente por não se insurgirem contra a culpa que lhes foi atribuída, por
reconhecer que enviaram o veículo do Reclamante para tentativa de conserto e por realizarem diversas
propostas de acordo após a colisão.

Sendo assim, deve-se reconhecer a culpa exclusiva e incontroversa dos Reclamados para a ocorrência da
colisão, haja vista os fundamentos anteriormente expostos e a inobservância da preferencial de fluxo no
cruzamento de vias, evidenciando a culpa in elegendo da primeira Reclamada e a culpa direta do segundo
Reclamado, respectivamente, nas condições de proprietária e condutor do caminhão causador da colisão,
configurando a responsabilidade solidária entre ambos e o dever de indenizar os danos suportados pelo
Reclamante, a teor dos arts. 186, 927 e do inciso III do art. 932 do Código Civil Brasileiro:

Art. 186. Aquele que por ação ou omissão voluntária, negligência ou imprudência, violar direito e causar
dano a outrem, ainda que exclusivamente moral, comete ato ilícito.

Art. 927. Aquele que, por ato ilícito causar dano a outrem, é obrigado a repará-lo.

Art. 932. São também responsáveis pela reparação civil:

III - o empregador ou comitente, por seus empregados, serviçais e prepostos, no exercício do trabalho que
lhes competir, ou em razão dele;

Reconhecida a responsabilidade solidária dos Reclamados, resta a apuração a existência e quantificação


das indenizações, de acordo com as provas dos autos.

Os danos materiais devem se basear pelos valores apontados nos recibos e notas fiscais referentes as
peças e serviços necessários para o conserto o veículo, excluindo os valores em duplicidade, as peças
não danificadas pela colisão e as peças de veículos de marca diferente da do Reclamante (R$ 140,00 e
R$ 25,00 pelos faróis dianteiros direitos, R$ 15,00 pelo emblema da grade dianteira, R$ 770,00 por peças
de veículos linea e punto, R$ 150,00 pela carga de gás e óleo, R$ 310,00 pela bateria, R$ 30,00 pelo
emblema ecosport, R$ 150,00 pelo console da marcha e R$ 25,00 pela antena). Portanto, considerando o
valor total dos recibos e notas fiscais (R$ 9.730,98), excluídas as peças acima descritas (R$ 1.685,00), a
indenização pelo conserto do veículo totaliza R$ 8.045,98 (oito mil e quarenta e cinco reais e noventa e
oito centavos).

A quantia descrita acima, deve-se somar os valores relativos aos gastos com transportes (R$ 145,20),
uma vez que se mostram razoáveis, uma vez que o veículo do Reclamante ficou impossibilitado de
circular.

Desta feita, é devida indenização por danos materiais no total de R$ 8.191,18 (oito mil, cento e noventa e
um reais e dezoito centavos).

Com relação aos juros do empréstimo, verifico que a realização de empréstimo foi uma escolha pessoal do
Reclamante, bem como o valor contratado (R$ 31.500,74) foi muito superior ao do conserto do veículo,
demonstrando que foi utilizado em parte com outros objetivos, não se podendo atribuir aos Reclamados os
ônus de tal opção, motivo pelo qual julgo improcedente tal parte dos pedidos.

Quanto aos danos morais, estão presentes no caso em comento, pois o veículo do Reclamante sofreu
danos consideráveis, após ser atingido pelo caminhão dos Reclamados que avançou a preferencial de via
controlada por semáforo, tornando claro o abalo ao seu patrimônio moral, pois foi submetido a sentimentos
de aflição e angústia que ultrapassaram a normalidade, em função de conduta imprudente praticada pelos
492
TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 6926/2020 - Segunda-feira, 22 de Junho de 2020

Reclamados, fazendo jus a devida indenização.

Reconhecido o dano de ordem moral, o debate se volta para a quantificação da indenização, que deve ser
arbitrada em conformidade com os princípios da razoabilidade e proporcionalidade, visando o alcance do
caráter punitivo e pedagógico que se impõe a este tipo de medida, levando em consideração a capacidade
econômica do ofensor e a extensão do dano experimentado pelo ofendido. Considerando as
circunstâncias do caso e os parâmetros anteriormente estabelecidos, a quantia de R$ 3.000,00 (três mil
reais) cumpre plenamente os requisitos anteriormente expostos.

Posto isto, JULGO PARCIALMENTE PROCEDENTE O PEDIDO inicial, para condenar, solidariamente, os
Reclamados ao pagamento de indenização por danos materiais no valor de R$ 8.191,18 (oito mil, cento e
noventa e um reais e dezoito centavos) em favor do Reclamante, com correção monetária pelo INPC e
acrescida de juros moratórios de 1% (um por cento) ao mês, ambos com incidência a partir da data do
evento danoso (ocorrido em 27/02/2019), conforme estabelecido pelas súmulas nº 43 e 54 do STJ e ao
pagamento de R$ 3.000,00 (três mil reais), à título de indenização por danos morais, em favor do
Reclamante, acrescida de correção monetária pelo INPC e juros de mora de 1% (um por cento) ao mês,
ambos com incidência a partir da data do arbitramento (sentença). Extingue-se o processo com resolução
do mérito, forte no inciso I do artigo 487 do CPC.

Deixo de apreciar eventual pedido de gratuidade de justiça, eis que despido de interesse processual diante
da isenção legal nesta instância.

Sem custas ou honorários nesta instância (arts. 54 e 55 da Lei nº 9.099/95).

Transitando em julgado, proceda-se ao cálculo e intimem-se os Reclamados para cumprimento voluntário,


através de depósito na Conta única do Poder Judiciário, com abertura de respectiva subconta, sob pena
de multa do art. 523 e § 1º do CPC.

P.R.I.C

Belém, 17 de Junho de 2020.

MAX NEY DO ROSÁRIO CABRAL

Juiz de Direito

Número do processo: 0821008-42.2019.8.14.0301 Participação: RECLAMANTE Nome: manoel de jesus


marques da silva Participação: ADVOGADO Nome: ULISSES ARAUJO FERNANDES OAB: 19585/PA
Participação: RECLAMADO Nome: BK SERVICOS DE REBOQUE LTDA - EPP Participação: ADVOGADO
Nome: ALISSON ALMEIDA DE OLIVEIRA OAB: 21836/PA Participação: RECLAMADO Nome: MARCO
ANTONIO ALVES DE ALMEIDA Participação: ADVOGADO Nome: ALISSON ALMEIDA DE OLIVEIRA
OAB: 21836/PA

Processo nº 0821008-42.2019.8.14.0301.

SENTENÇA

Vistos, etc ...

O Reclamante relatou que no dia 27/02/2019, conduzia seu veículo pela Rua Gaspar Viana, no
cruzamento com a Rua Assis de Vasconcelos, quando este foi atingido pelo caminhão reboque de
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TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 6926/2020 - Segunda-feira, 22 de Junho de 2020

propriedade da primeira Reclamada (BK SERVIÇOS DE REBOQUE LTDA), conduzido pelo segundo
Reclamado (MARCOS ANTONIO ALVES DE ALMEIDA). Após a colisão, os Reclamados encaminharam o
veículo do Reclamante para uma oficina, sob a promessa de consertar o mesmo, porém, não cumpriram o
acordado. Em função de tais fatos, ajuizou a presente ação, pleiteando indenização por danos materiais
no total de R$ 24.335,20 e indenização por danos morais na quantia de R$ 10.000,00.

Devidamente citados, os Reclamados compareceram em audiência de conciliação, instrução e julgamento


apresentando defesa nos autos, onde arguiram, preliminarmente, a inépcia da petição inicial. No mérito,
alegaram a tentativa de enriquecimento ilícito por parte do Reclamante, pois este incluiu em seus
orçamentos e notas fiscais peças que não foram danificadas pela colisão e de outros veículos de marca
diversa, inexistindo danos materiais e morais indenizáveis.

Éo breve relatório, como possibilita o art. 38 da Lei nº 9.099/1995.

Analisando a preliminar arguida pelos Reclamados, decido:

Com relação a alegada inépcia da petição inicial, constato que a peça inaugural do processo contém todos
os documentos necessários para o julgamento do mérito da causa, bem como cumpre plenamente os
requisitos previstos nos arts. 319 e 320 do CPC, acarretando na rejeição da preliminar.

Rejeitada a preliminar, adentro no mérito:

Compulsando os autos, é possível notar que os Reclamados reconhecem, implicitamente, a culpa pela
ocorrência da colisão, primeiramente por não se insurgirem contra a culpa que lhes foi atribuída, por
reconhecer que enviaram o veículo do Reclamante para tentativa de conserto e por realizarem diversas
propostas de acordo após a colisão.

Sendo assim, deve-se reconhecer a culpa exclusiva e incontroversa dos Reclamados para a ocorrência da
colisão, haja vista os fundamentos anteriormente expostos e a inobservância da preferencial de fluxo no
cruzamento de vias, evidenciando a culpa in elegendo da primeira Reclamada e a culpa direta do segundo
Reclamado, respectivamente, nas condições de proprietária e condutor do caminhão causador da colisão,
configurando a responsabilidade solidária entre ambos e o dever de indenizar os danos suportados pelo
Reclamante, a teor dos arts. 186, 927 e do inciso III do art. 932 do Código Civil Brasileiro:

Art. 186. Aquele que por ação ou omissão voluntária, negligência ou imprudência, violar direito e causar
dano a outrem, ainda que exclusivamente moral, comete ato ilícito.

Art. 927. Aquele que, por ato ilícito causar dano a outrem, é obrigado a repará-lo.

Art. 932. São também responsáveis pela reparação civil:

III - o empregador ou comitente, por seus empregados, serviçais e prepostos, no exercício do trabalho que
lhes competir, ou em razão dele;

Reconhecida a responsabilidade solidária dos Reclamados, resta a apuração a existência e quantificação


das indenizações, de acordo com as provas dos autos.

Os danos materiais devem se basear pelos valores apontados nos recibos e notas fiscais referentes as
peças e serviços necessários para o conserto o veículo, excluindo os valores em duplicidade, as peças
não danificadas pela colisão e as peças de veículos de marca diferente da do Reclamante (R$ 140,00 e
R$ 25,00 pelos faróis dianteiros direitos, R$ 15,00 pelo emblema da grade dianteira, R$ 770,00 por peças
de veículos linea e punto, R$ 150,00 pela carga de gás e óleo, R$ 310,00 pela bateria, R$ 30,00 pelo
emblema ecosport, R$ 150,00 pelo console da marcha e R$ 25,00 pela antena). Portanto, considerando o
valor total dos recibos e notas fiscais (R$ 9.730,98), excluídas as peças acima descritas (R$ 1.685,00), a
indenização pelo conserto do veículo totaliza R$ 8.045,98 (oito mil e quarenta e cinco reais e noventa e
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TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 6926/2020 - Segunda-feira, 22 de Junho de 2020

oito centavos).

A quantia descrita acima, deve-se somar os valores relativos aos gastos com transportes (R$ 145,20),
uma vez que se mostram razoáveis, uma vez que o veículo do Reclamante ficou impossibilitado de
circular.

Desta feita, é devida indenização por danos materiais no total de R$ 8.191,18 (oito mil, cento e noventa e
um reais e dezoito centavos).

Com relação aos juros do empréstimo, verifico que a realização de empréstimo foi uma escolha pessoal do
Reclamante, bem como o valor contratado (R$ 31.500,74) foi muito superior ao do conserto do veículo,
demonstrando que foi utilizado em parte com outros objetivos, não se podendo atribuir aos Reclamados os
ônus de tal opção, motivo pelo qual julgo improcedente tal parte dos pedidos.

Quanto aos danos morais, estão presentes no caso em comento, pois o veículo do Reclamante sofreu
danos consideráveis, após ser atingido pelo caminhão dos Reclamados que avançou a preferencial de via
controlada por semáforo, tornando claro o abalo ao seu patrimônio moral, pois foi submetido a sentimentos
de aflição e angústia que ultrapassaram a normalidade, em função de conduta imprudente praticada pelos
Reclamados, fazendo jus a devida indenização.

Reconhecido o dano de ordem moral, o debate se volta para a quantificação da indenização, que deve ser
arbitrada em conformidade com os princípios da razoabilidade e proporcionalidade, visando o alcance do
caráter punitivo e pedagógico que se impõe a este tipo de medida, levando em consideração a capacidade
econômica do ofensor e a extensão do dano experimentado pelo ofendido. Considerando as
circunstâncias do caso e os parâmetros anteriormente estabelecidos, a quantia de R$ 3.000,00 (três mil
reais) cumpre plenamente os requisitos anteriormente expostos.

Posto isto, JULGO PARCIALMENTE PROCEDENTE O PEDIDO inicial, para condenar, solidariamente, os
Reclamados ao pagamento de indenização por danos materiais no valor de R$ 8.191,18 (oito mil, cento e
noventa e um reais e dezoito centavos) em favor do Reclamante, com correção monetária pelo INPC e
acrescida de juros moratórios de 1% (um por cento) ao mês, ambos com incidência a partir da data do
evento danoso (ocorrido em 27/02/2019), conforme estabelecido pelas súmulas nº 43 e 54 do STJ e ao
pagamento de R$ 3.000,00 (três mil reais), à título de indenização por danos morais, em favor do
Reclamante, acrescida de correção monetária pelo INPC e juros de mora de 1% (um por cento) ao mês,
ambos com incidência a partir da data do arbitramento (sentença). Extingue-se o processo com resolução
do mérito, forte no inciso I do artigo 487 do CPC.

Deixo de apreciar eventual pedido de gratuidade de justiça, eis que despido de interesse processual diante
da isenção legal nesta instância.

Sem custas ou honorários nesta instância (arts. 54 e 55 da Lei nº 9.099/95).

Transitando em julgado, proceda-se ao cálculo e intimem-se os Reclamados para cumprimento voluntário,


através de depósito na Conta única do Poder Judiciário, com abertura de respectiva subconta, sob pena
de multa do art. 523 e § 1º do CPC.

P.R.I.C

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MAX NEY DO ROSÁRIO CABRAL

Juiz de Direito
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Número do processo: 0821008-42.2019.8.14.0301 Participação: RECLAMANTE Nome: manoel de jesus


marques da silva Participação: ADVOGADO Nome: ULISSES ARAUJO FERNANDES OAB: 19585/PA
Participação: RECLAMADO Nome: BK SERVICOS DE REBOQUE LTDA - EPP Participação: ADVOGADO
Nome: ALISSON ALMEIDA DE OLIVEIRA OAB: 21836/PA Participação: RECLAMADO Nome: MARCO
ANTONIO ALVES DE ALMEIDA Participação: ADVOGADO Nome: ALISSON ALMEIDA DE OLIVEIRA
OAB: 21836/PA

Processo nº 0821008-42.2019.8.14.0301.

SENTENÇA

Vistos, etc ...

O Reclamante relatou que no dia 27/02/2019, conduzia seu veículo pela Rua Gaspar Viana, no
cruzamento com a Rua Assis de Vasconcelos, quando este foi atingido pelo caminhão reboque de
propriedade da primeira Reclamada (BK SERVIÇOS DE REBOQUE LTDA), conduzido pelo segundo
Reclamado (MARCOS ANTONIO ALVES DE ALMEIDA). Após a colisão, os Reclamados encaminharam o
veículo do Reclamante para uma oficina, sob a promessa de consertar o mesmo, porém, não cumpriram o
acordado. Em função de tais fatos, ajuizou a presente ação, pleiteando indenização por danos materiais
no total de R$ 24.335,20 e indenização por danos morais na quantia de R$ 10.000,00.

Devidamente citados, os Reclamados compareceram em audiência de conciliação, instrução e julgamento


apresentando defesa nos autos, onde arguiram, preliminarmente, a inépcia da petição inicial. No mérito,
alegaram a tentativa de enriquecimento ilícito por parte do Reclamante, pois este incluiu em seus
orçamentos e notas fiscais peças que não foram danificadas pela colisão e de outros veículos de marca
diversa, inexistindo danos materiais e morais indenizáveis.

Éo breve relatório, como possibilita o art. 38 da Lei nº 9.099/1995.

Analisando a preliminar arguida pelos Reclamados, decido:

Com relação a alegada inépcia da petição inicial, constato que a peça inaugural do processo contém todos
os documentos necessários para o julgamento do mérito da causa, bem como cumpre plenamente os
requisitos previstos nos arts. 319 e 320 do CPC, acarretando na rejeição da preliminar.

Rejeitada a preliminar, adentro no mérito:

Compulsando os autos, é possível notar que os Reclamados reconhecem, implicitamente, a culpa pela
ocorrência da colisão, primeiramente por não se insurgirem contra a culpa que lhes foi atribuída, por
reconhecer que enviaram o veículo do Reclamante para tentativa de conserto e por realizarem diversas
propostas de acordo após a colisão.

Sendo assim, deve-se reconhecer a culpa exclusiva e incontroversa dos Reclamados para a ocorrência da
colisão, haja vista os fundamentos anteriormente expostos e a inobservância da preferencial de fluxo no
cruzamento de vias, evidenciando a culpa in elegendo da primeira Reclamada e a culpa direta do segundo
Reclamado, respectivamente, nas condições de proprietária e condutor do caminhão causador da colisão,
configurando a responsabilidade solidária entre ambos e o dever de indenizar os danos suportados pelo
Reclamante, a teor dos arts. 186, 927 e do inciso III do art. 932 do Código Civil Brasileiro:

Art. 186. Aquele que por ação ou omissão voluntária, negligência ou imprudência, violar direito e causar
dano a outrem, ainda que exclusivamente moral, comete ato ilícito.
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Art. 927. Aquele que, por ato ilícito causar dano a outrem, é obrigado a repará-lo.

Art. 932. São também responsáveis pela reparação civil:

III - o empregador ou comitente, por seus empregados, serviçais e prepostos, no exercício do trabalho que
lhes competir, ou em razão dele;

Reconhecida a responsabilidade solidária dos Reclamados, resta a apuração a existência e quantificação


das indenizações, de acordo com as provas dos autos.

Os danos materiais devem se basear pelos valores apontados nos recibos e notas fiscais referentes as
peças e serviços necessários para o conserto o veículo, excluindo os valores em duplicidade, as peças
não danificadas pela colisão e as peças de veículos de marca diferente da do Reclamante (R$ 140,00 e
R$ 25,00 pelos faróis dianteiros direitos, R$ 15,00 pelo emblema da grade dianteira, R$ 770,00 por peças
de veículos linea e punto, R$ 150,00 pela carga de gás e óleo, R$ 310,00 pela bateria, R$ 30,00 pelo
emblema ecosport, R$ 150,00 pelo console da marcha e R$ 25,00 pela antena). Portanto, considerando o
valor total dos recibos e notas fiscais (R$ 9.730,98), excluídas as peças acima descritas (R$ 1.685,00), a
indenização pelo conserto do veículo totaliza R$ 8.045,98 (oito mil e quarenta e cinco reais e noventa e
oito centavos).

A quantia descrita acima, deve-se somar os valores relativos aos gastos com transportes (R$ 145,20),
uma vez que se mostram razoáveis, uma vez que o veículo do Reclamante ficou impossibilitado de
circular.

Desta feita, é devida indenização por danos materiais no total de R$ 8.191,18 (oito mil, cento e noventa e
um reais e dezoito centavos).

Com relação aos juros do empréstimo, verifico que a realização de empréstimo foi uma escolha pessoal do
Reclamante, bem como o valor contratado (R$ 31.500,74) foi muito superior ao do conserto do veículo,
demonstrando que foi utilizado em parte com outros objetivos, não se podendo atribuir aos Reclamados os
ônus de tal opção, motivo pelo qual julgo improcedente tal parte dos pedidos.

Quanto aos danos morais, estão presentes no caso em comento, pois o veículo do Reclamante sofreu
danos consideráveis, após ser atingido pelo caminhão dos Reclamados que avançou a preferencial de via
controlada por semáforo, tornando claro o abalo ao seu patrimônio moral, pois foi submetido a sentimentos
de aflição e angústia que ultrapassaram a normalidade, em função de conduta imprudente praticada pelos
Reclamados, fazendo jus a devida indenização.

Reconhecido o dano de ordem moral, o debate se volta para a quantificação da indenização, que deve ser
arbitrada em conformidade com os princípios da razoabilidade e proporcionalidade, visando o alcance do
caráter punitivo e pedagógico que se impõe a este tipo de medida, levando em consideração a capacidade
econômica do ofensor e a extensão do dano experimentado pelo ofendido. Considerando as
circunstâncias do caso e os parâmetros anteriormente estabelecidos, a quantia de R$ 3.000,00 (três mil
reais) cumpre plenamente os requisitos anteriormente expostos.

Posto isto, JULGO PARCIALMENTE PROCEDENTE O PEDIDO inicial, para condenar, solidariamente, os
Reclamados ao pagamento de indenização por danos materiais no valor de R$ 8.191,18 (oito mil, cento e
noventa e um reais e dezoito centavos) em favor do Reclamante, com correção monetária pelo INPC e
acrescida de juros moratórios de 1% (um por cento) ao mês, ambos com incidência a partir da data do
evento danoso (ocorrido em 27/02/2019), conforme estabelecido pelas súmulas nº 43 e 54 do STJ e ao
pagamento de R$ 3.000,00 (três mil reais), à título de indenização por danos morais, em favor do
Reclamante, acrescida de correção monetária pelo INPC e juros de mora de 1% (um por cento) ao mês,
ambos com incidência a partir da data do arbitramento (sentença). Extingue-se o processo com resolução
do mérito, forte no inciso I do artigo 487 do CPC.
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Deixo de apreciar eventual pedido de gratuidade de justiça, eis que despido de interesse processual diante
da isenção legal nesta instância.

Sem custas ou honorários nesta instância (arts. 54 e 55 da Lei nº 9.099/95).

Transitando em julgado, proceda-se ao cálculo e intimem-se os Reclamados para cumprimento voluntário,


através de depósito na Conta única do Poder Judiciário, com abertura de respectiva subconta, sob pena
de multa do art. 523 e § 1º do CPC.

P.R.I.C

Belém, 17 de Junho de 2020.

MAX NEY DO ROSÁRIO CABRAL

Juiz de Direito

Número do processo: 0821008-42.2019.8.14.0301 Participação: RECLAMANTE Nome: manoel de jesus


marques da silva Participação: ADVOGADO Nome: ULISSES ARAUJO FERNANDES OAB: 19585/PA
Participação: RECLAMADO Nome: BK SERVICOS DE REBOQUE LTDA - EPP Participação: ADVOGADO
Nome: ALISSON ALMEIDA DE OLIVEIRA OAB: 21836/PA Participação: RECLAMADO Nome: MARCO
ANTONIO ALVES DE ALMEIDA Participação: ADVOGADO Nome: ALISSON ALMEIDA DE OLIVEIRA
OAB: 21836/PA

Processo nº 0821008-42.2019.8.14.0301.

SENTENÇA

Vistos, etc ...

O Reclamante relatou que no dia 27/02/2019, conduzia seu veículo pela Rua Gaspar Viana, no
cruzamento com a Rua Assis de Vasconcelos, quando este foi atingido pelo caminhão reboque de
propriedade da primeira Reclamada (BK SERVIÇOS DE REBOQUE LTDA), conduzido pelo segundo
Reclamado (MARCOS ANTONIO ALVES DE ALMEIDA). Após a colisão, os Reclamados encaminharam o
veículo do Reclamante para uma oficina, sob a promessa de consertar o mesmo, porém, não cumpriram o
acordado. Em função de tais fatos, ajuizou a presente ação, pleiteando indenização por danos materiais
no total de R$ 24.335,20 e indenização por danos morais na quantia de R$ 10.000,00.

Devidamente citados, os Reclamados compareceram em audiência de conciliação, instrução e julgamento


apresentando defesa nos autos, onde arguiram, preliminarmente, a inépcia da petição inicial. No mérito,
alegaram a tentativa de enriquecimento ilícito por parte do Reclamante, pois este incluiu em seus
orçamentos e notas fiscais peças que não foram danificadas pela colisão e de outros veículos de marca
diversa, inexistindo danos materiais e morais indenizáveis.

Éo breve relatório, como possibilita o art. 38 da Lei nº 9.099/1995.

Analisando a preliminar arguida pelos Reclamados, decido:

Com relação a alegada inépcia da petição inicial, constato que a peça inaugural do processo contém todos
os documentos necessários para o julgamento do mérito da causa, bem como cumpre plenamente os
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requisitos previstos nos arts. 319 e 320 do CPC, acarretando na rejeição da preliminar.

Rejeitada a preliminar, adentro no mérito:

Compulsando os autos, é possível notar que os Reclamados reconhecem, implicitamente, a culpa pela
ocorrência da colisão, primeiramente por não se insurgirem contra a culpa que lhes foi atribuída, por
reconhecer que enviaram o veículo do Reclamante para tentativa de conserto e por realizarem diversas
propostas de acordo após a colisão.

Sendo assim, deve-se reconhecer a culpa exclusiva e incontroversa dos Reclamados para a ocorrência da
colisão, haja vista os fundamentos anteriormente expostos e a inobservância da preferencial de fluxo no
cruzamento de vias, evidenciando a culpa in elegendo da primeira Reclamada e a culpa direta do segundo
Reclamado, respectivamente, nas condições de proprietária e condutor do caminhão causador da colisão,
configurando a responsabilidade solidária entre ambos e o dever de indenizar os danos suportados pelo
Reclamante, a teor dos arts. 186, 927 e do inciso III do art. 932 do Código Civil Brasileiro:

Art. 186. Aquele que por ação ou omissão voluntária, negligência ou imprudência, violar direito e causar
dano a outrem, ainda que exclusivamente moral, comete ato ilícito.

Art. 927. Aquele que, por ato ilícito causar dano a outrem, é obrigado a repará-lo.

Art. 932. São também responsáveis pela reparação civil:

III - o empregador ou comitente, por seus empregados, serviçais e prepostos, no exercício do trabalho que
lhes competir, ou em razão dele;

Reconhecida a responsabilidade solidária dos Reclamados, resta a apuração a existência e quantificação


das indenizações, de acordo com as provas dos autos.

Os danos materiais devem se basear pelos valores apontados nos recibos e notas fiscais referentes as
peças e serviços necessários para o conserto o veículo, excluindo os valores em duplicidade, as peças
não danificadas pela colisão e as peças de veículos de marca diferente da do Reclamante (R$ 140,00 e
R$ 25,00 pelos faróis dianteiros direitos, R$ 15,00 pelo emblema da grade dianteira, R$ 770,00 por peças
de veículos linea e punto, R$ 150,00 pela carga de gás e óleo, R$ 310,00 pela bateria, R$ 30,00 pelo
emblema ecosport, R$ 150,00 pelo console da marcha e R$ 25,00 pela antena). Portanto, considerando o
valor total dos recibos e notas fiscais (R$ 9.730,98), excluídas as peças acima descritas (R$ 1.685,00), a
indenização pelo conserto do veículo totaliza R$ 8.045,98 (oito mil e quarenta e cinco reais e noventa e
oito centavos).

A quantia descrita acima, deve-se somar os valores relativos aos gastos com transportes (R$ 145,20),
uma vez que se mostram razoáveis, uma vez que o veículo do Reclamante ficou impossibilitado de
circular.

Desta feita, é devida indenização por danos materiais no total de R$ 8.191,18 (oito mil, cento e noventa e
um reais e dezoito centavos).

Com relação aos juros do empréstimo, verifico que a realização de empréstimo foi uma escolha pessoal do
Reclamante, bem como o valor contratado (R$ 31.500,74) foi muito superior ao do conserto do veículo,
demonstrando que foi utilizado em parte com outros objetivos, não se podendo atribuir aos Reclamados os
ônus de tal opção, motivo pelo qual julgo improcedente tal parte dos pedidos.

Quanto aos danos morais, estão presentes no caso em comento, pois o veículo do Reclamante sofreu
danos consideráveis, após ser atingido pelo caminhão dos Reclamados que avançou a preferencial de via
controlada por semáforo, tornando claro o abalo ao seu patrimônio moral, pois foi submetido a sentimentos
de aflição e angústia que ultrapassaram a normalidade, em função de conduta imprudente praticada pelos
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Reclamados, fazendo jus a devida indenização.

Reconhecido o dano de ordem moral, o debate se volta para a quantificação da indenização, que deve ser
arbitrada em conformidade com os princípios da razoabilidade e proporcionalidade, visando o alcance do
caráter punitivo e pedagógico que se impõe a este tipo de medida, levando em consideração a capacidade
econômica do ofensor e a extensão do dano experimentado pelo ofendido. Considerando as
circunstâncias do caso e os parâmetros anteriormente estabelecidos, a quantia de R$ 3.000,00 (três mil
reais) cumpre plenamente os requisitos anteriormente expostos.

Posto isto, JULGO PARCIALMENTE PROCEDENTE O PEDIDO inicial, para condenar, solidariamente, os
Reclamados ao pagamento de indenização por danos materiais no valor de R$ 8.191,18 (oito mil, cento e
noventa e um reais e dezoito centavos) em favor do Reclamante, com correção monetária pelo INPC e
acrescida de juros moratórios de 1% (um por cento) ao mês, ambos com incidência a partir da data do
evento danoso (ocorrido em 27/02/2019), conforme estabelecido pelas súmulas nº 43 e 54 do STJ e ao
pagamento de R$ 3.000,00 (três mil reais), à título de indenização por danos morais, em favor do
Reclamante, acrescida de correção monetária pelo INPC e juros de mora de 1% (um por cento) ao mês,
ambos com incidência a partir da data do arbitramento (sentença). Extingue-se o processo com resolução
do mérito, forte no inciso I do artigo 487 do CPC.

Deixo de apreciar eventual pedido de gratuidade de justiça, eis que despido de interesse processual diante
da isenção legal nesta instância.

Sem custas ou honorários nesta instância (arts. 54 e 55 da Lei nº 9.099/95).

Transitando em julgado, proceda-se ao cálculo e intimem-se os Reclamados para cumprimento voluntário,


através de depósito na Conta única do Poder Judiciário, com abertura de respectiva subconta, sob pena
de multa do art. 523 e § 1º do CPC.

P.R.I.C

Belém, 17 de Junho de 2020.

MAX NEY DO ROSÁRIO CABRAL

Juiz de Direito

Número do processo: 0821008-42.2019.8.14.0301 Participação: RECLAMANTE Nome: manoel de jesus


marques da silva Participação: ADVOGADO Nome: ULISSES ARAUJO FERNANDES OAB: 19585/PA
Participação: RECLAMADO Nome: BK SERVICOS DE REBOQUE LTDA - EPP Participação: ADVOGADO
Nome: ALISSON ALMEIDA DE OLIVEIRA OAB: 21836/PA Participação: RECLAMADO Nome: MARCO
ANTONIO ALVES DE ALMEIDA Participação: ADVOGADO Nome: ALISSON ALMEIDA DE OLIVEIRA
OAB: 21836/PA

Processo nº 0821008-42.2019.8.14.0301.

SENTENÇA

Vistos, etc ...

O Reclamante relatou que no dia 27/02/2019, conduzia seu veículo pela Rua Gaspar Viana, no
cruzamento com a Rua Assis de Vasconcelos, quando este foi atingido pelo caminhão reboque de
500
TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 6926/2020 - Segunda-feira, 22 de Junho de 2020

propriedade da primeira Reclamada (BK SERVIÇOS DE REBOQUE LTDA), conduzido pelo segundo
Reclamado (MARCOS ANTONIO ALVES DE ALMEIDA). Após a colisão, os Reclamados encaminharam o
veículo do Reclamante para uma oficina, sob a promessa de consertar o mesmo, porém, não cumpriram o
acordado. Em função de tais fatos, ajuizou a presente ação, pleiteando indenização por danos materiais
no total de R$ 24.335,20 e indenização por danos morais na quantia de R$ 10.000,00.

Devidamente citados, os Reclamados compareceram em audiência de conciliação, instrução e julgamento


apresentando defesa nos autos, onde arguiram, preliminarmente, a inépcia da petição inicial. No mérito,
alegaram a tentativa de enriquecimento ilícito por parte do Reclamante, pois este incluiu em seus
orçamentos e notas fiscais peças que não foram danificadas pela colisão e de outros veículos de marca
diversa, inexistindo danos materiais e morais indenizáveis.

Éo breve relatório, como possibilita o art. 38 da Lei nº 9.099/1995.

Analisando a preliminar arguida pelos Reclamados, decido:

Com relação a alegada inépcia da petição inicial, constato que a peça inaugural do processo contém todos
os documentos necessários para o julgamento do mérito da causa, bem como cumpre plenamente os
requisitos previstos nos arts. 319 e 320 do CPC, acarretando na rejeição da preliminar.

Rejeitada a preliminar, adentro no mérito:

Compulsando os autos, é possível notar que os Reclamados reconhecem, implicitamente, a culpa pela
ocorrência da colisão, primeiramente por não se insurgirem contra a culpa que lhes foi atribuída, por
reconhecer que enviaram o veículo do Reclamante para tentativa de conserto e por realizarem diversas
propostas de acordo após a colisão.

Sendo assim, deve-se reconhecer a culpa exclusiva e incontroversa dos Reclamados para a ocorrência da
colisão, haja vista os fundamentos anteriormente expostos e a inobservância da preferencial de fluxo no
cruzamento de vias, evidenciando a culpa in elegendo da primeira Reclamada e a culpa direta do segundo
Reclamado, respectivamente, nas condições de proprietária e condutor do caminhão causador da colisão,
configurando a responsabilidade solidária entre ambos e o dever de indenizar os danos suportados pelo
Reclamante, a teor dos arts. 186, 927 e do inciso III do art. 932 do Código Civil Brasileiro:

Art. 186. Aquele que por ação ou omissão voluntária, negligência ou imprudência, violar direito e causar
dano a outrem, ainda que exclusivamente moral, comete ato ilícito.

Art. 927. Aquele que, por ato ilícito causar dano a outrem, é obrigado a repará-lo.

Art. 932. São também responsáveis pela reparação civil:

III - o empregador ou comitente, por seus empregados, serviçais e prepostos, no exercício do trabalho que
lhes competir, ou em razão dele;

Reconhecida a responsabilidade solidária dos Reclamados, resta a apuração a existência e quantificação


das indenizações, de acordo com as provas dos autos.

Os danos materiais devem se basear pelos valores apontados nos recibos e notas fiscais referentes as
peças e serviços necessários para o conserto o veículo, excluindo os valores em duplicidade, as peças
não danificadas pela colisão e as peças de veículos de marca diferente da do Reclamante (R$ 140,00 e
R$ 25,00 pelos faróis dianteiros direitos, R$ 15,00 pelo emblema da grade dianteira, R$ 770,00 por peças
de veículos linea e punto, R$ 150,00 pela carga de gás e óleo, R$ 310,00 pela bateria, R$ 30,00 pelo
emblema ecosport, R$ 150,00 pelo console da marcha e R$ 25,00 pela antena). Portanto, considerando o
valor total dos recibos e notas fiscais (R$ 9.730,98), excluídas as peças acima descritas (R$ 1.685,00), a
indenização pelo conserto do veículo totaliza R$ 8.045,98 (oito mil e quarenta e cinco reais e noventa e
501
TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 6926/2020 - Segunda-feira, 22 de Junho de 2020

oito centavos).

A quantia descrita acima, deve-se somar os valores relativos aos gastos com transportes (R$ 145,20),
uma vez que se mostram razoáveis, uma vez que o veículo do Reclamante ficou impossibilitado de
circular.

Desta feita, é devida indenização por danos materiais no total de R$ 8.191,18 (oito mil, cento e noventa e
um reais e dezoito centavos).

Com relação aos juros do empréstimo, verifico que a realização de empréstimo foi uma escolha pessoal do
Reclamante, bem como o valor contratado (R$ 31.500,74) foi muito superior ao do conserto do veículo,
demonstrando que foi utilizado em parte com outros objetivos, não se podendo atribuir aos Reclamados os
ônus de tal opção, motivo pelo qual julgo improcedente tal parte dos pedidos.

Quanto aos danos morais, estão presentes no caso em comento, pois o veículo do Reclamante sofreu
danos consideráveis, após ser atingido pelo caminhão dos Reclamados que avançou a preferencial de via
controlada por semáforo, tornando claro o abalo ao seu patrimônio moral, pois foi submetido a sentimentos
de aflição e angústia que ultrapassaram a normalidade, em função de conduta imprudente praticada pelos
Reclamados, fazendo jus a devida indenização.

Reconhecido o dano de ordem moral, o debate se volta para a quantificação da indenização, que deve ser
arbitrada em conformidade com os princípios da razoabilidade e proporcionalidade, visando o alcance do
caráter punitivo e pedagógico que se impõe a este tipo de medida, levando em consideração a capacidade
econômica do ofensor e a extensão do dano experimentado pelo ofendido. Considerando as
circunstâncias do caso e os parâmetros anteriormente estabelecidos, a quantia de R$ 3.000,00 (três mil
reais) cumpre plenamente os requisitos anteriormente expostos.

Posto isto, JULGO PARCIALMENTE PROCEDENTE O PEDIDO inicial, para condenar, solidariamente, os
Reclamados ao pagamento de indenização por danos materiais no valor de R$ 8.191,18 (oito mil, cento e
noventa e um reais e dezoito centavos) em favor do Reclamante, com correção monetária pelo INPC e
acrescida de juros moratórios de 1% (um por cento) ao mês, ambos com incidência a partir da data do
evento danoso (ocorrido em 27/02/2019), conforme estabelecido pelas súmulas nº 43 e 54 do STJ e ao
pagamento de R$ 3.000,00 (três mil reais), à título de indenização por danos morais, em favor do
Reclamante, acrescida de correção monetária pelo INPC e juros de mora de 1% (um por cento) ao mês,
ambos com incidência a partir da data do arbitramento (sentença). Extingue-se o processo com resolução
do mérito, forte no inciso I do artigo 487 do CPC.

Deixo de apreciar eventual pedido de gratuidade de justiça, eis que despido de interesse processual diante
da isenção legal nesta instância.

Sem custas ou honorários nesta instância (arts. 54 e 55 da Lei nº 9.099/95).

Transitando em julgado, proceda-se ao cálculo e intimem-se os Reclamados para cumprimento voluntário,


através de depósito na Conta única do Poder Judiciário, com abertura de respectiva subconta, sob pena
de multa do art. 523 e § 1º do CPC.

P.R.I.C

Belém, 17 de Junho de 2020.

MAX NEY DO ROSÁRIO CABRAL

Juiz de Direito
502
TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 6926/2020 - Segunda-feira, 22 de Junho de 2020

Número do processo: 0834868-13.2019.8.14.0301 Participação: RECLAMANTE Nome: ANDERSON


ROBERTO DOS SANTOS RODRIGUES Participação: ADVOGADO Nome: ANA CLARA BRASIL
TEIXEIRA OAB: 16731/PA Participação: ADVOGADO Nome: ALESSANDRA ARAUJO TAVARES OAB:
5550 Participação: ADVOGADO Nome: ITA CAVALEIRO DE MACEDO MENDONCA OAB: 159PA
Participação: RECLAMADO Nome: DEBORAH MARIA LEMOS PAIVA Participação: ADVOGADO Nome:
THIAGO CORDEIRO GABY OAB: 20066/PA

Processo nº 0834868-13.2019.8.14.0301.

SENTENÇA
Vistos, etc ...

O Reclamante relatou que no dia 05/06/2019, conduzia sua motocicleta pela faixa central da Trav. 14 de
Março, próximo ao cruzamento com a Trav. Antônio Barreto, quando foi atingido pelo veículo de
propriedade da Reclamada, após este convergir para adentrar em um posto de combustíveis. Em razão de
tais fatos, ajuizou a presente ação, pleiteando indenização por danos materiais no total de R$ 1.626,39.

Devidamente citada, a Reclamada compareceu em audiência de conciliação, instrução e julgamento,


apresentando contestação nos autos, onde arguiu, a culpa exclusiva do Reclamante, pois o mesmo teria
realizado manobra de ultrapassagem indevida pela direita, inexistindo danos materiais indenizáveis. Por
fim, formulou pedido contraposto requerendo indenização por danos materiais na quantia de R$ 680,00 e a
aplicação da penalidade por litigância de má-fé.

Éo breve relatório, como possibilita o art. 38 da Lei nº 9.099/1995.

Ausente preliminar, adentro no mérito da causa:

De acordo com os relatos das partes, testemunhas e a fotografia juntada no id nº 11273959, nota-se que o
veículo da Reclamada convergiu à esquerda, partindo da faixa central da via, interceptando a trajetória da
motocicleta do Reclamante.

Em que pese a Reclamada afirme que o Reclamante tentava ultrapassar indevidamente pela direita, o fato
é que o mesmo estava com a motocicleta a sua direita, não podendo afirmar se ultrapassava ou
simplesmente mudava de faixa, sendo esta última manobra permitida.

O bom senso aliado, as regras gerais de circulação e conduta no trânsito, revelam que o condutor do
veículo da Reclamada visava convergir à direita para adentrar em um posto de combustíveis e, para tanto,
deveria se posicionar na faixa direita da via e aguardar o momento oportuno para realizar a primeira
manobra de mudança d faixa, caso contrário se sujeitaria ao risco de interceptar a trajetória dos demais
veículos.

Constatada a colisão, infere-se que o Reclamado agiu com imprudência na manobra de conversão,
deixando de observar o fluxo prioritário da motocicleta do Reclamante e a distância de segurança entre os
veículos, desrespeitando as normas gerais de circulação e conduta no trânsito:

Art. 26. Os usuários das vias terrestres devem:

I - Abster-se de todo ato que possa constituir perigo ou obstáculo para o trânsito de veículos, de pessoas
ou de animais, ou ainda causar danos a propriedades públicas ou privadas;

Art. 28. O condutor deverá, a todo momento, ter domínio de seu veículo, dirigindo-o com atenção e
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TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 6926/2020 - Segunda-feira, 22 de Junho de 2020

cuidados indispensáveis à segurança do trânsito.

Art. 29. O trânsito de veículos nas vias terrestres abertas à circulação obedecerá às seguintes normas:

II - o condutor deverá guardar distância de segurança lateral e frontal entre o seu e os demais veículos,
bem como em relação ao bordo da pista, considerando-se, no momento, a velocidade e as condições do
local, da circulação, do veículo e as condições climáticas;

Art. 34. O condutor que queira executar uma manobra deverá certificar-se de que pode executá-la sem
perigo para os demais usuários da via que o seguem, precedem ou vão cruzar com ele, considerando sua
posição, sua direção e sua velocidade.

Diante de tais fatos e fundamentos, conclui-se pela culpa in eligendo da Reclamada na condição de
proprietária do veículo causador do sinistro, configurando a sua responsabilidade e o consequente
surgimento do dever de indenizar os danos suportados pelo Reclamante, consoante os artigos 186 e 927
do Código Civil Brasileiro:

Art.186. Aquele que por ação ou omissão voluntária, negligência ou imprudência, violar direito e causar
dano a outrem, ainda que exclusivamente moral, comete ato ilícito.

Art.927. Aquele que, por ato ilícito causar dano a outrem, é obrigado a repará-lo.

Art. 932. São também responsáveis pela reparação civil:

III - o empregador ou comitente, por seus empregados, serviçais e prepostos, no exercício do trabalho que
lhes competir, ou em razão dele;

Reconhecida a responsabilidade da Reclamada, resta a apuração da existência e quantificação da


indenização, de acordo com as provas dos autos.

Os danos materiais devem tomar por base o orçamento de menor valor (R$ 1.626,39), considerando as
peças danificadas pela colisão (R$ 131,86 pelo paralama dianteiro, R$ 62,04 pelo pisca dianteiro e R$
180,00 pelos serviços). Portanto, é devida indenização por danos materiais no total de R$ 373,90
(trezentos e setenta e três reais e noventa centavos). Ressalto que não consta valores referentes ao
tanque de combustível, motivo pelo qual não se incluiu o valor correspondente.

Diante do reconhecimento da culpa exclusiva do condutor do veículo da Reclamada, o pedido contraposto


resta improcedente. Por fim, não vislumbro a ocorrência de nenhuma das hipóteses caracterizadoras da
penalidade por litigância de má-fé, na forma prevista no CPC.

Posto isto, JULGO PARCIALMENTE PROCEDENTE o pedido inicial, para condenar a Reclamada ao
pagamento de R$ 373,90 (trezentos e setenta e três reais e noventa centavos) a título de indenização por
danos materiais, com correção monetária pelo INPC e acrescido de juros moratórios de 1% (um por cento)
ao mês, ambos com incidência a partir da data do evento danoso (ocorrido em 05/06/2019), conforme
estabelecido pelas súmulas nº 43 e 54 do STJ. Extingue-se o processo com resolução do mérito, forte no
inciso I do artigo 487 do CPC.

Ocorrendo o trânsito em julgado, proceda-se ao cálculo e intime-se a Reclamada para pagamento, no


prazo de 15 (quinze) dias, através de depósito na conta única do Poder Judiciário - Banpará, ficando
desde já autorizada a abertura de subconta com expedição de guia, sob pena de multa de 10%, conforme
art. 523 e § 1º do CPC.

Deixo de apreciar o pedido de gratuidade de justiça, eis que despido de interesse processual diante da
isenção legal nesta instância.
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TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 6926/2020 - Segunda-feira, 22 de Junho de 2020

Sem custas ou honorários nesta instância (arts. 54 e 55 da Lei nº 9.099/95).

P.R.I.C.

Belém, 18 de Junho de 2020.

MAX NEY DO ROSÁRIO CABRAL

Juiz de Direito

Número do processo: 0834868-13.2019.8.14.0301 Participação: RECLAMANTE Nome: ANDERSON


ROBERTO DOS SANTOS RODRIGUES Participação: ADVOGADO Nome: ANA CLARA BRASIL
TEIXEIRA OAB: 16731/PA Participação: ADVOGADO Nome: ALESSANDRA ARAUJO TAVARES OAB:
5550 Participação: ADVOGADO Nome: ITA CAVALEIRO DE MACEDO MENDONCA OAB: 159PA
Participação: RECLAMADO Nome: DEBORAH MARIA LEMOS PAIVA Participação: ADVOGADO Nome:
THIAGO CORDEIRO GABY OAB: 20066/PA

Processo nº 0834868-13.2019.8.14.0301.

SENTENÇA
Vistos, etc ...

O Reclamante relatou que no dia 05/06/2019, conduzia sua motocicleta pela faixa central da Trav. 14 de
Março, próximo ao cruzamento com a Trav. Antônio Barreto, quando foi atingido pelo veículo de
propriedade da Reclamada, após este convergir para adentrar em um posto de combustíveis. Em razão de
tais fatos, ajuizou a presente ação, pleiteando indenização por danos materiais no total de R$ 1.626,39.

Devidamente citada, a Reclamada compareceu em audiência de conciliação, instrução e julgamento,


apresentando contestação nos autos, onde arguiu, a culpa exclusiva do Reclamante, pois o mesmo teria
realizado manobra de ultrapassagem indevida pela direita, inexistindo danos materiais indenizáveis. Por
fim, formulou pedido contraposto requerendo indenização por danos materiais na quantia de R$ 680,00 e a
aplicação da penalidade por litigância de má-fé.

Éo breve relatório, como possibilita o art. 38 da Lei nº 9.099/1995.

Ausente preliminar, adentro no mérito da causa:

De acordo com os relatos das partes, testemunhas e a fotografia juntada no id nº 11273959, nota-se que o
veículo da Reclamada convergiu à esquerda, partindo da faixa central da via, interceptando a trajetória da
motocicleta do Reclamante.

Em que pese a Reclamada afirme que o Reclamante tentava ultrapassar indevidamente pela direita, o fato
é que o mesmo estava com a motocicleta a sua direita, não podendo afirmar se ultrapassava ou
simplesmente mudava de faixa, sendo esta última manobra permitida.

O bom senso aliado, as regras gerais de circulação e conduta no trânsito, revelam que o condutor do
veículo da Reclamada visava convergir à direita para adentrar em um posto de combustíveis e, para tanto,
deveria se posicionar na faixa direita da via e aguardar o momento oportuno para realizar a primeira
manobra de mudança d faixa, caso contrário se sujeitaria ao risco de interceptar a trajetória dos demais
veículos.
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Constatada a colisão, infere-se que o Reclamado agiu com imprudência na manobra de conversão,
deixando de observar o fluxo prioritário da motocicleta do Reclamante e a distância de segurança entre os
veículos, desrespeitando as normas gerais de circulação e conduta no trânsito:

Art. 26. Os usuários das vias terrestres devem:

I - Abster-se de todo ato que possa constituir perigo ou obstáculo para o trânsito de veículos, de pessoas
ou de animais, ou ainda causar danos a propriedades públicas ou privadas;

Art. 28. O condutor deverá, a todo momento, ter domínio de seu veículo, dirigindo-o com atenção e
cuidados indispensáveis à segurança do trânsito.

Art. 29. O trânsito de veículos nas vias terrestres abertas à circulação obedecerá às seguintes normas:

II - o condutor deverá guardar distância de segurança lateral e frontal entre o seu e os demais veículos,
bem como em relação ao bordo da pista, considerando-se, no momento, a velocidade e as condições do
local, da circulação, do veículo e as condições climáticas;

Art. 34. O condutor que queira executar uma manobra deverá certificar-se de que pode executá-la sem
perigo para os demais usuários da via que o seguem, precedem ou vão cruzar com ele, considerando sua
posição, sua direção e sua velocidade.

Diante de tais fatos e fundamentos, conclui-se pela culpa in eligendo da Reclamada na condição de
proprietária do veículo causador do sinistro, configurando a sua responsabilidade e o consequente
surgimento do dever de indenizar os danos suportados pelo Reclamante, consoante os artigos 186 e 927
do Código Civil Brasileiro:

Art.186. Aquele que por ação ou omissão voluntária, negligência ou imprudência, violar direito e causar
dano a outrem, ainda que exclusivamente moral, comete ato ilícito.

Art.927. Aquele que, por ato ilícito causar dano a outrem, é obrigado a repará-lo.

Art. 932. São também responsáveis pela reparação civil:

III - o empregador ou comitente, por seus empregados, serviçais e prepostos, no exercício do trabalho que
lhes competir, ou em razão dele;

Reconhecida a responsabilidade da Reclamada, resta a apuração da existência e quantificação da


indenização, de acordo com as provas dos autos.

Os danos materiais devem tomar por base o orçamento de menor valor (R$ 1.626,39), considerando as
peças danificadas pela colisão (R$ 131,86 pelo paralama dianteiro, R$ 62,04 pelo pisca dianteiro e R$
180,00 pelos serviços). Portanto, é devida indenização por danos materiais no total de R$ 373,90
(trezentos e setenta e três reais e noventa centavos). Ressalto que não consta valores referentes ao
tanque de combustível, motivo pelo qual não se incluiu o valor correspondente.

Diante do reconhecimento da culpa exclusiva do condutor do veículo da Reclamada, o pedido contraposto


resta improcedente. Por fim, não vislumbro a ocorrência de nenhuma das hipóteses caracterizadoras da
penalidade por litigância de má-fé, na forma prevista no CPC.

Posto isto, JULGO PARCIALMENTE PROCEDENTE o pedido inicial, para condenar a Reclamada ao
pagamento de R$ 373,90 (trezentos e setenta e três reais e noventa centavos) a título de indenização por
danos materiais, com correção monetária pelo INPC e acrescido de juros moratórios de 1% (um por cento)
ao mês, ambos com incidência a partir da data do evento danoso (ocorrido em 05/06/2019), conforme
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estabelecido pelas súmulas nº 43 e 54 do STJ. Extingue-se o processo com resolução do mérito, forte no
inciso I do artigo 487 do CPC.

Ocorrendo o trânsito em julgado, proceda-se ao cálculo e intime-se a Reclamada para pagamento, no


prazo de 15 (quinze) dias, através de depósito na conta única do Poder Judiciário - Banpará, ficando
desde já autorizada a abertura de subconta com expedição de guia, sob pena de multa de 10%, conforme
art. 523 e § 1º do CPC.

Deixo de apreciar o pedido de gratuidade de justiça, eis que despido de interesse processual diante da
isenção legal nesta instância.

Sem custas ou honorários nesta instância (arts. 54 e 55 da Lei nº 9.099/95).

P.R.I.C.

Belém, 18 de Junho de 2020.

MAX NEY DO ROSÁRIO CABRAL

Juiz de Direito

Número do processo: 0834868-13.2019.8.14.0301 Participação: RECLAMANTE Nome: ANDERSON


ROBERTO DOS SANTOS RODRIGUES Participação: ADVOGADO Nome: ANA CLARA BRASIL
TEIXEIRA OAB: 16731/PA Participação: ADVOGADO Nome: ALESSANDRA ARAUJO TAVARES OAB:
5550 Participação: ADVOGADO Nome: ITA CAVALEIRO DE MACEDO MENDONCA OAB: 159PA
Participação: RECLAMADO Nome: DEBORAH MARIA LEMOS PAIVA Participação: ADVOGADO Nome:
THIAGO CORDEIRO GABY OAB: 20066/PA

Processo nº 0834868-13.2019.8.14.0301.

SENTENÇA
Vistos, etc ...

O Reclamante relatou que no dia 05/06/2019, conduzia sua motocicleta pela faixa central da Trav. 14 de
Março, próximo ao cruzamento com a Trav. Antônio Barreto, quando foi atingido pelo veículo de
propriedade da Reclamada, após este convergir para adentrar em um posto de combustíveis. Em razão de
tais fatos, ajuizou a presente ação, pleiteando indenização por danos materiais no total de R$ 1.626,39.

Devidamente citada, a Reclamada compareceu em audiência de conciliação, instrução e julgamento,


apresentando contestação nos autos, onde arguiu, a culpa exclusiva do Reclamante, pois o mesmo teria
realizado manobra de ultrapassagem indevida pela direita, inexistindo danos materiais indenizáveis. Por
fim, formulou pedido contraposto requerendo indenização por danos materiais na quantia de R$ 680,00 e a
aplicação da penalidade por litigância de má-fé.

Éo breve relatório, como possibilita o art. 38 da Lei nº 9.099/1995.

Ausente preliminar, adentro no mérito da causa:

De acordo com os relatos das partes, testemunhas e a fotografia juntada no id nº 11273959, nota-se que o
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TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 6926/2020 - Segunda-feira, 22 de Junho de 2020

veículo da Reclamada convergiu à esquerda, partindo da faixa central da via, interceptando a trajetória da
motocicleta do Reclamante.

Em que pese a Reclamada afirme que o Reclamante tentava ultrapassar indevidamente pela direita, o fato
é que o mesmo estava com a motocicleta a sua direita, não podendo afirmar se ultrapassava ou
simplesmente mudava de faixa, sendo esta última manobra permitida.

O bom senso aliado, as regras gerais de circulação e conduta no trânsito, revelam que o condutor do
veículo da Reclamada visava convergir à direita para adentrar em um posto de combustíveis e, para tanto,
deveria se posicionar na faixa direita da via e aguardar o momento oportuno para realizar a primeira
manobra de mudança d faixa, caso contrário se sujeitaria ao risco de interceptar a trajetória dos demais
veículos.

Constatada a colisão, infere-se que o Reclamado agiu com imprudência na manobra de conversão,
deixando de observar o fluxo prioritário da motocicleta do Reclamante e a distância de segurança entre os
veículos, desrespeitando as normas gerais de circulação e conduta no trânsito:

Art. 26. Os usuários das vias terrestres devem:

I - Abster-se de todo ato que possa constituir perigo ou obstáculo para o trânsito de veículos, de pessoas
ou de animais, ou ainda causar danos a propriedades públicas ou privadas;

Art. 28. O condutor deverá, a todo momento, ter domínio de seu veículo, dirigindo-o com atenção e
cuidados indispensáveis à segurança do trânsito.

Art. 29. O trânsito de veículos nas vias terrestres abertas à circulação obedecerá às seguintes normas:

II - o condutor deverá guardar distância de segurança lateral e frontal entre o seu e os demais veículos,
bem como em relação ao bordo da pista, considerando-se, no momento, a velocidade e as condições do
local, da circulação, do veículo e as condições climáticas;

Art. 34. O condutor que queira executar uma manobra deverá certificar-se de que pode executá-la sem
perigo para os demais usuários da via que o seguem, precedem ou vão cruzar com ele, considerando sua
posição, sua direção e sua velocidade.

Diante de tais fatos e fundamentos, conclui-se pela culpa in eligendo da Reclamada na condição de
proprietária do veículo causador do sinistro, configurando a sua responsabilidade e o consequente
surgimento do dever de indenizar os danos suportados pelo Reclamante, consoante os artigos 186 e 927
do Código Civil Brasileiro:

Art.186. Aquele que por ação ou omissão voluntária, negligência ou imprudência, violar direito e causar
dano a outrem, ainda que exclusivamente moral, comete ato ilícito.

Art.927. Aquele que, por ato ilícito causar dano a outrem, é obrigado a repará-lo.

Art. 932. São também responsáveis pela reparação civil:

III - o empregador ou comitente, por seus empregados, serviçais e prepostos, no exercício do trabalho que
lhes competir, ou em razão dele;

Reconhecida a responsabilidade da Reclamada, resta a apuração da existência e quantificação da


indenização, de acordo com as provas dos autos.

Os danos materiais devem tomar por base o orçamento de menor valor (R$ 1.626,39), considerando as
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peças danificadas pela colisão (R$ 131,86 pelo paralama dianteiro, R$ 62,04 pelo pisca dianteiro e R$
180,00 pelos serviços). Portanto, é devida indenização por danos materiais no total de R$ 373,90
(trezentos e setenta e três reais e noventa centavos). Ressalto que não consta valores referentes ao
tanque de combustível, motivo pelo qual não se incluiu o valor correspondente.

Diante do reconhecimento da culpa exclusiva do condutor do veículo da Reclamada, o pedido contraposto


resta improcedente. Por fim, não vislumbro a ocorrência de nenhuma das hipóteses caracterizadoras da
penalidade por litigância de má-fé, na forma prevista no CPC.

Posto isto, JULGO PARCIALMENTE PROCEDENTE o pedido inicial, para condenar a Reclamada ao
pagamento de R$ 373,90 (trezentos e setenta e três reais e noventa centavos) a título de indenização por
danos materiais, com correção monetária pelo INPC e acrescido de juros moratórios de 1% (um por cento)
ao mês, ambos com incidência a partir da data do evento danoso (ocorrido em 05/06/2019), conforme
estabelecido pelas súmulas nº 43 e 54 do STJ. Extingue-se o processo com resolução do mérito, forte no
inciso I do artigo 487 do CPC.

Ocorrendo o trânsito em julgado, proceda-se ao cálculo e intime-se a Reclamada para pagamento, no


prazo de 15 (quinze) dias, através de depósito na conta única do Poder Judiciário - Banpará, ficando
desde já autorizada a abertura de subconta com expedição de guia, sob pena de multa de 10%, conforme
art. 523 e § 1º do CPC.

Deixo de apreciar o pedido de gratuidade de justiça, eis que despido de interesse processual diante da
isenção legal nesta instância.

Sem custas ou honorários nesta instância (arts. 54 e 55 da Lei nº 9.099/95).

P.R.I.C.

Belém, 18 de Junho de 2020.

MAX NEY DO ROSÁRIO CABRAL

Juiz de Direito

Número do processo: 0834868-13.2019.8.14.0301 Participação: RECLAMANTE Nome: ANDERSON


ROBERTO DOS SANTOS RODRIGUES Participação: ADVOGADO Nome: ANA CLARA BRASIL
TEIXEIRA OAB: 16731/PA Participação: ADVOGADO Nome: ALESSANDRA ARAUJO TAVARES OAB:
5550 Participação: ADVOGADO Nome: ITA CAVALEIRO DE MACEDO MENDONCA OAB: 159PA
Participação: RECLAMADO Nome: DEBORAH MARIA LEMOS PAIVA Participação: ADVOGADO Nome:
THIAGO CORDEIRO GABY OAB: 20066/PA

Processo nº 0834868-13.2019.8.14.0301.

SENTENÇA
Vistos, etc ...

O Reclamante relatou que no dia 05/06/2019, conduzia sua motocicleta pela faixa central da Trav. 14 de
Março, próximo ao cruzamento com a Trav. Antônio Barreto, quando foi atingido pelo veículo de
propriedade da Reclamada, após este convergir para adentrar em um posto de combustíveis. Em razão de
tais fatos, ajuizou a presente ação, pleiteando indenização por danos materiais no total de R$ 1.626,39.
509
TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 6926/2020 - Segunda-feira, 22 de Junho de 2020

Devidamente citada, a Reclamada compareceu em audiência de conciliação, instrução e julgamento,


apresentando contestação nos autos, onde arguiu, a culpa exclusiva do Reclamante, pois o mesmo teria
realizado manobra de ultrapassagem indevida pela direita, inexistindo danos materiais indenizáveis. Por
fim, formulou pedido contraposto requerendo indenização por danos materiais na quantia de R$ 680,00 e a
aplicação da penalidade por litigância de má-fé.

Éo breve relatório, como possibilita o art. 38 da Lei nº 9.099/1995.

Ausente preliminar, adentro no mérito da causa:

De acordo com os relatos das partes, testemunhas e a fotografia juntada no id nº 11273959, nota-se que o
veículo da Reclamada convergiu à esquerda, partindo da faixa central da via, interceptando a trajetória da
motocicleta do Reclamante.

Em que pese a Reclamada afirme que o Reclamante tentava ultrapassar indevidamente pela direita, o fato
é que o mesmo estava com a motocicleta a sua direita, não podendo afirmar se ultrapassava ou
simplesmente mudava de faixa, sendo esta última manobra permitida.

O bom senso aliado, as regras gerais de circulação e conduta no trânsito, revelam que o condutor do
veículo da Reclamada visava convergir à direita para adentrar em um posto de combustíveis e, para tanto,
deveria se posicionar na faixa direita da via e aguardar o momento oportuno para realizar a primeira
manobra de mudança d faixa, caso contrário se sujeitaria ao risco de interceptar a trajetória dos demais
veículos.

Constatada a colisão, infere-se que o Reclamado agiu com imprudência na manobra de conversão,
deixando de observar o fluxo prioritário da motocicleta do Reclamante e a distância de segurança entre os
veículos, desrespeitando as normas gerais de circulação e conduta no trânsito:

Art. 26. Os usuários das vias terrestres devem:

I - Abster-se de todo ato que possa constituir perigo ou obstáculo para o trânsito de veículos, de pessoas
ou de animais, ou ainda causar danos a propriedades públicas ou privadas;

Art. 28. O condutor deverá, a todo momento, ter domínio de seu veículo, dirigindo-o com atenção e
cuidados indispensáveis à segurança do trânsito.

Art. 29. O trânsito de veículos nas vias terrestres abertas à circulação obedecerá às seguintes normas:

II - o condutor deverá guardar distância de segurança lateral e frontal entre o seu e os demais veículos,
bem como em relação ao bordo da pista, considerando-se, no momento, a velocidade e as condições do
local, da circulação, do veículo e as condições climáticas;

Art. 34. O condutor que queira executar uma manobra deverá certificar-se de que pode executá-la sem
perigo para os demais usuários da via que o seguem, precedem ou vão cruzar com ele, considerando sua
posição, sua direção e sua velocidade.

Diante de tais fatos e fundamentos, conclui-se pela culpa in eligendo da Reclamada na condição de
proprietária do veículo causador do sinistro, configurando a sua responsabilidade e o consequente
surgimento do dever de indenizar os danos suportados pelo Reclamante, consoante os artigos 186 e 927
do Código Civil Brasileiro:

Art.186. Aquele que por ação ou omissão voluntária, negligência ou imprudência, violar direito e causar
dano a outrem, ainda que exclusivamente moral, comete ato ilícito.
510
TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 6926/2020 - Segunda-feira, 22 de Junho de 2020

Art.927. Aquele que, por ato ilícito causar dano a outrem, é obrigado a repará-lo.

Art. 932. São também responsáveis pela reparação civil:

III - o empregador ou comitente, por seus empregados, serviçais e prepostos, no exercício do trabalho que
lhes competir, ou em razão dele;

Reconhecida a responsabilidade da Reclamada, resta a apuração da existência e quantificação da


indenização, de acordo com as provas dos autos.

Os danos materiais devem tomar por base o orçamento de menor valor (R$ 1.626,39), considerando as
peças danificadas pela colisão (R$ 131,86 pelo paralama dianteiro, R$ 62,04 pelo pisca dianteiro e R$
180,00 pelos serviços). Portanto, é devida indenização por danos materiais no total de R$ 373,90
(trezentos e setenta e três reais e noventa centavos). Ressalto que não consta valores referentes ao
tanque de combustível, motivo pelo qual não se incluiu o valor correspondente.

Diante do reconhecimento da culpa exclusiva do condutor do veículo da Reclamada, o pedido contraposto


resta improcedente. Por fim, não vislumbro a ocorrência de nenhuma das hipóteses caracterizadoras da
penalidade por litigância de má-fé, na forma prevista no CPC.

Posto isto, JULGO PARCIALMENTE PROCEDENTE o pedido inicial, para condenar a Reclamada ao
pagamento de R$ 373,90 (trezentos e setenta e três reais e noventa centavos) a título de indenização por
danos materiais, com correção monetária pelo INPC e acrescido de juros moratórios de 1% (um por cento)
ao mês, ambos com incidência a partir da data do evento danoso (ocorrido em 05/06/2019), conforme
estabelecido pelas súmulas nº 43 e 54 do STJ. Extingue-se o processo com resolução do mérito, forte no
inciso I do artigo 487 do CPC.

Ocorrendo o trânsito em julgado, proceda-se ao cálculo e intime-se a Reclamada para pagamento, no


prazo de 15 (quinze) dias, através de depósito na conta única do Poder Judiciário - Banpará, ficando
desde já autorizada a abertura de subconta com expedição de guia, sob pena de multa de 10%, conforme
art. 523 e § 1º do CPC.

Deixo de apreciar o pedido de gratuidade de justiça, eis que despido de interesse processual diante da
isenção legal nesta instância.

Sem custas ou honorários nesta instância (arts. 54 e 55 da Lei nº 9.099/95).

P.R.I.C.

Belém, 18 de Junho de 2020.

MAX NEY DO ROSÁRIO CABRAL

Juiz de Direito

Número do processo: 0834868-13.2019.8.14.0301 Participação: RECLAMANTE Nome: ANDERSON


ROBERTO DOS SANTOS RODRIGUES Participação: ADVOGADO Nome: ANA CLARA BRASIL
TEIXEIRA OAB: 16731/PA Participação: ADVOGADO Nome: ALESSANDRA ARAUJO TAVARES OAB:
5550 Participação: ADVOGADO Nome: ITA CAVALEIRO DE MACEDO MENDONCA OAB: 159PA
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Participação: RECLAMADO Nome: DEBORAH MARIA LEMOS PAIVA Participação: ADVOGADO Nome:
THIAGO CORDEIRO GABY OAB: 20066/PA

Processo nº 0834868-13.2019.8.14.0301.

SENTENÇA
Vistos, etc ...

O Reclamante relatou que no dia 05/06/2019, conduzia sua motocicleta pela faixa central da Trav. 14 de
Março, próximo ao cruzamento com a Trav. Antônio Barreto, quando foi atingido pelo veículo de
propriedade da Reclamada, após este convergir para adentrar em um posto de combustíveis. Em razão de
tais fatos, ajuizou a presente ação, pleiteando indenização por danos materiais no total de R$ 1.626,39.

Devidamente citada, a Reclamada compareceu em audiência de conciliação, instrução e julgamento,


apresentando contestação nos autos, onde arguiu, a culpa exclusiva do Reclamante, pois o mesmo teria
realizado manobra de ultrapassagem indevida pela direita, inexistindo danos materiais indenizáveis. Por
fim, formulou pedido contraposto requerendo indenização por danos materiais na quantia de R$ 680,00 e a
aplicação da penalidade por litigância de má-fé.

Éo breve relatório, como possibilita o art. 38 da Lei nº 9.099/1995.

Ausente preliminar, adentro no mérito da causa:

De acordo com os relatos das partes, testemunhas e a fotografia juntada no id nº 11273959, nota-se que o
veículo da Reclamada convergiu à esquerda, partindo da faixa central da via, interceptando a trajetória da
motocicleta do Reclamante.

Em que pese a Reclamada afirme que o Reclamante tentava ultrapassar indevidamente pela direita, o fato
é que o mesmo estava com a motocicleta a sua direita, não podendo afirmar se ultrapassava ou
simplesmente mudava de faixa, sendo esta última manobra permitida.

O bom senso aliado, as regras gerais de circulação e conduta no trânsito, revelam que o condutor do
veículo da Reclamada visava convergir à direita para adentrar em um posto de combustíveis e, para tanto,
deveria se posicionar na faixa direita da via e aguardar o momento oportuno para realizar a primeira
manobra de mudança d faixa, caso contrário se sujeitaria ao risco de interceptar a trajetória dos demais
veículos.

Constatada a colisão, infere-se que o Reclamado agiu com imprudência na manobra de conversão,
deixando de observar o fluxo prioritário da motocicleta do Reclamante e a distância de segurança entre os
veículos, desrespeitando as normas gerais de circulação e conduta no trânsito:

Art. 26. Os usuários das vias terrestres devem:

I - Abster-se de todo ato que possa constituir perigo ou obstáculo para o trânsito de veículos, de pessoas
ou de animais, ou ainda causar danos a propriedades públicas ou privadas;

Art. 28. O condutor deverá, a todo momento, ter domínio de seu veículo, dirigindo-o com atenção e
cuidados indispensáveis à segurança do trânsito.

Art. 29. O trânsito de veículos nas vias terrestres abertas à circulação obedecerá às seguintes normas:

II - o condutor deverá guardar distância de segurança lateral e frontal entre o seu e os demais veículos,
bem como em relação ao bordo da pista, considerando-se, no momento, a velocidade e as condições do
local, da circulação, do veículo e as condições climáticas;
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Art. 34. O condutor que queira executar uma manobra deverá certificar-se de que pode executá-la sem
perigo para os demais usuários da via que o seguem, precedem ou vão cruzar com ele, considerando sua
posição, sua direção e sua velocidade.

Diante de tais fatos e fundamentos, conclui-se pela culpa in eligendo da Reclamada na condição de
proprietária do veículo causador do sinistro, configurando a sua responsabilidade e o consequente
surgimento do dever de indenizar os danos suportados pelo Reclamante, consoante os artigos 186 e 927
do Código Civil Brasileiro:

Art.186. Aquele que por ação ou omissão voluntária, negligência ou imprudência, violar direito e causar
dano a outrem, ainda que exclusivamente moral, comete ato ilícito.

Art.927. Aquele que, por ato ilícito causar dano a outrem, é obrigado a repará-lo.

Art. 932. São também responsáveis pela reparação civil:

III - o empregador ou comitente, por seus empregados, serviçais e prepostos, no exercício do trabalho que
lhes competir, ou em razão dele;

Reconhecida a responsabilidade da Reclamada, resta a apuração da existência e quantificação da


indenização, de acordo com as provas dos autos.

Os danos materiais devem tomar por base o orçamento de menor valor (R$ 1.626,39), considerando as
peças danificadas pela colisão (R$ 131,86 pelo paralama dianteiro, R$ 62,04 pelo pisca dianteiro e R$
180,00 pelos serviços). Portanto, é devida indenização por danos materiais no total de R$ 373,90
(trezentos e setenta e três reais e noventa centavos). Ressalto que não consta valores referentes ao
tanque de combustível, motivo pelo qual não se incluiu o valor correspondente.

Diante do reconhecimento da culpa exclusiva do condutor do veículo da Reclamada, o pedido contraposto


resta improcedente. Por fim, não vislumbro a ocorrência de nenhuma das hipóteses caracterizadoras da
penalidade por litigância de má-fé, na forma prevista no CPC.

Posto isto, JULGO PARCIALMENTE PROCEDENTE o pedido inicial, para condenar a Reclamada ao
pagamento de R$ 373,90 (trezentos e setenta e três reais e noventa centavos) a título de indenização por
danos materiais, com correção monetária pelo INPC e acrescido de juros moratórios de 1% (um por cento)
ao mês, ambos com incidência a partir da data do evento danoso (ocorrido em 05/06/2019), conforme
estabelecido pelas súmulas nº 43 e 54 do STJ. Extingue-se o processo com resolução do mérito, forte no
inciso I do artigo 487 do CPC.

Ocorrendo o trânsito em julgado, proceda-se ao cálculo e intime-se a Reclamada para pagamento, no


prazo de 15 (quinze) dias, através de depósito na conta única do Poder Judiciário - Banpará, ficando
desde já autorizada a abertura de subconta com expedição de guia, sob pena de multa de 10%, conforme
art. 523 e § 1º do CPC.

Deixo de apreciar o pedido de gratuidade de justiça, eis que despido de interesse processual diante da
isenção legal nesta instância.

Sem custas ou honorários nesta instância (arts. 54 e 55 da Lei nº 9.099/95).

P.R.I.C.

Belém, 18 de Junho de 2020.


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MAX NEY DO ROSÁRIO CABRAL

Juiz de Direito

Número do processo: 0834868-13.2019.8.14.0301 Participação: RECLAMANTE Nome: ANDERSON


ROBERTO DOS SANTOS RODRIGUES Participação: ADVOGADO Nome: ANA CLARA BRASIL
TEIXEIRA OAB: 16731/PA Participação: ADVOGADO Nome: ALESSANDRA ARAUJO TAVARES OAB:
5550 Participação: ADVOGADO Nome: ITA CAVALEIRO DE MACEDO MENDONCA OAB: 159PA
Participação: RECLAMADO Nome: DEBORAH MARIA LEMOS PAIVA Participação: ADVOGADO Nome:
THIAGO CORDEIRO GABY OAB: 20066/PA

Processo nº 0834868-13.2019.8.14.0301.

SENTENÇA
Vistos, etc ...

O Reclamante relatou que no dia 05/06/2019, conduzia sua motocicleta pela faixa central da Trav. 14 de
Março, próximo ao cruzamento com a Trav. Antônio Barreto, quando foi atingido pelo veículo de
propriedade da Reclamada, após este convergir para adentrar em um posto de combustíveis. Em razão de
tais fatos, ajuizou a presente ação, pleiteando indenização por danos materiais no total de R$ 1.626,39.

Devidamente citada, a Reclamada compareceu em audiência de conciliação, instrução e julgamento,


apresentando contestação nos autos, onde arguiu, a culpa exclusiva do Reclamante, pois o mesmo teria
realizado manobra de ultrapassagem indevida pela direita, inexistindo danos materiais indenizáveis. Por
fim, formulou pedido contraposto requerendo indenização por danos materiais na quantia de R$ 680,00 e a
aplicação da penalidade por litigância de má-fé.

Éo breve relatório, como possibilita o art. 38 da Lei nº 9.099/1995.

Ausente preliminar, adentro no mérito da causa:

De acordo com os relatos das partes, testemunhas e a fotografia juntada no id nº 11273959, nota-se que o
veículo da Reclamada convergiu à esquerda, partindo da faixa central da via, interceptando a trajetória da
motocicleta do Reclamante.

Em que pese a Reclamada afirme que o Reclamante tentava ultrapassar indevidamente pela direita, o fato
é que o mesmo estava com a motocicleta a sua direita, não podendo afirmar se ultrapassava ou
simplesmente mudava de faixa, sendo esta última manobra permitida.

O bom senso aliado, as regras gerais de circulação e conduta no trânsito, revelam que o condutor do
veículo da Reclamada visava convergir à direita para adentrar em um posto de combustíveis e, para tanto,
deveria se posicionar na faixa direita da via e aguardar o momento oportuno para realizar a primeira
manobra de mudança d faixa, caso contrário se sujeitaria ao risco de interceptar a trajetória dos demais
veículos.

Constatada a colisão, infere-se que o Reclamado agiu com imprudência na manobra de conversão,
deixando de observar o fluxo prioritário da motocicleta do Reclamante e a distância de segurança entre os
veículos, desrespeitando as normas gerais de circulação e conduta no trânsito:

Art. 26. Os usuários das vias terrestres devem:


514
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I - Abster-se de todo ato que possa constituir perigo ou obstáculo para o trânsito de veículos, de pessoas
ou de animais, ou ainda causar danos a propriedades públicas ou privadas;

Art. 28. O condutor deverá, a todo momento, ter domínio de seu veículo, dirigindo-o com atenção e
cuidados indispensáveis à segurança do trânsito.

Art. 29. O trânsito de veículos nas vias terrestres abertas à circulação obedecerá às seguintes normas:

II - o condutor deverá guardar distância de segurança lateral e frontal entre o seu e os demais veículos,
bem como em relação ao bordo da pista, considerando-se, no momento, a velocidade e as condições do
local, da circulação, do veículo e as condições climáticas;

Art. 34. O condutor que queira executar uma manobra deverá certificar-se de que pode executá-la sem
perigo para os demais usuários da via que o seguem, precedem ou vão cruzar com ele, considerando sua
posição, sua direção e sua velocidade.

Diante de tais fatos e fundamentos, conclui-se pela culpa in eligendo da Reclamada na condição de
proprietária do veículo causador do sinistro, configurando a sua responsabilidade e o consequente
surgimento do dever de indenizar os danos suportados pelo Reclamante, consoante os artigos 186 e 927
do Código Civil Brasileiro:

Art.186. Aquele que por ação ou omissão voluntária, negligência ou imprudência, violar direito e causar
dano a outrem, ainda que exclusivamente moral, comete ato ilícito.

Art.927. Aquele que, por ato ilícito causar dano a outrem, é obrigado a repará-lo.

Art. 932. São também responsáveis pela reparação civil:

III - o empregador ou comitente, por seus empregados, serviçais e prepostos, no exercício do trabalho que
lhes competir, ou em razão dele;

Reconhecida a responsabilidade da Reclamada, resta a apuração da existência e quantificação da


indenização, de acordo com as provas dos autos.

Os danos materiais devem tomar por base o orçamento de menor valor (R$ 1.626,39), considerando as
peças danificadas pela colisão (R$ 131,86 pelo paralama dianteiro, R$ 62,04 pelo pisca dianteiro e R$
180,00 pelos serviços). Portanto, é devida indenização por danos materiais no total de R$ 373,90
(trezentos e setenta e três reais e noventa centavos). Ressalto que não consta valores referentes ao
tanque de combustível, motivo pelo qual não se incluiu o valor correspondente.

Diante do reconhecimento da culpa exclusiva do condutor do veículo da Reclamada, o pedido contraposto


resta improcedente. Por fim, não vislumbro a ocorrência de nenhuma das hipóteses caracterizadoras da
penalidade por litigância de má-fé, na forma prevista no CPC.

Posto isto, JULGO PARCIALMENTE PROCEDENTE o pedido inicial, para condenar a Reclamada ao
pagamento de R$ 373,90 (trezentos e setenta e três reais e noventa centavos) a título de indenização por
danos materiais, com correção monetária pelo INPC e acrescido de juros moratórios de 1% (um por cento)
ao mês, ambos com incidência a partir da data do evento danoso (ocorrido em 05/06/2019), conforme
estabelecido pelas súmulas nº 43 e 54 do STJ. Extingue-se o processo com resolução do mérito, forte no
inciso I do artigo 487 do CPC.

Ocorrendo o trânsito em julgado, proceda-se ao cálculo e intime-se a Reclamada para pagamento, no


prazo de 15 (quinze) dias, através de depósito na conta única do Poder Judiciário - Banpará, ficando
desde já autorizada a abertura de subconta com expedição de guia, sob pena de multa de 10%, conforme
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art. 523 e § 1º do CPC.

Deixo de apreciar o pedido de gratuidade de justiça, eis que despido de interesse processual diante da
isenção legal nesta instância.

Sem custas ou honorários nesta instância (arts. 54 e 55 da Lei nº 9.099/95).

P.R.I.C.

Belém, 18 de Junho de 2020.

MAX NEY DO ROSÁRIO CABRAL

Juiz de Direito

Número do processo: 0072379-11.2015.8.14.0304 Participação: RECLAMANTE Nome: VITOR JORDY


FARIAS VALE Participação: ADVOGADO Nome: ROSALIA DE ALMEIDA E SILVA OAB: 3001/PA
Participação: RECLAMADO Nome: BRADESCO AUTO RE SEGUROS Participação: ADVOGADO Nome:
LUANA SILVA SANTOS OAB: 016292/PA Participação: RECLAMADO Nome: SEGURADORA LIDER
DOS CONSORCIOS DE SEGURO DPVAT Participação: ADVOGADO Nome: LUANA SILVA SANTOS
OAB: 016292/PA

CERTIDÃO

CERTIFICO que o RECURSO INOMINADO, bem como seu PREPARO, foram apresentados no prazo
legal, assim procedo à intimação da(s) parte(s) recorrida(s) para apresentação das contrarrazões. Dou fé.

Número do processo: 0858315-30.2019.8.14.0301 Participação: RECLAMANTE Nome: JOAO OCTAVIO


BARROS DE MELO Participação: ADVOGADO Nome: THIAGO CORDEIRO GABY OAB: 20066/PA
Participação: RECLAMADO Nome: EDOVALDO LIMA DE CASTILHO Participação: ADVOGADO Nome:
FUAD DA SILVA PEREIRA OAB: 9658/PA Participação: RECLAMADO Nome: LUCAS SERRAO DA
SILVA DE BRITO

CERTIDÃO

CERTIFICO que houve, no prazo legal, EMBARGOS de declaração, assim procedo à intimação da parte
embargada, por meio de seu advogado habilitado nos autos, para manifestação no prazo de 5 (cinco) dias.
Dou fé.

Número do processo: 0840889-05.2019.8.14.0301 Participação: RECLAMANTE Nome: LUCAS DANILO


SOUZA DE OLIVEIRA Participação: ADVOGADO Nome: RONILSON ARAUJO DA PAIXAO OAB:
26658/PA Participação: RECLAMADO Nome: BELEM RIO TRANSPORTES LTDA Participação:
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ADVOGADO Nome: ROBERTA MENEZES COELHO DE SOUZA OAB: 11307/PA Participação:


ADVOGADO Nome: BRUNO MENEZES COELHO DE SOUZA OAB: 8770

Processo nº 0840889-05.2019.8.14.0301

SENTENÇA

Vistos, etc ...

O Reclamante relatou que no dia 12/06/2019, conduzia sua motocicleta pela Av. Augusto Montenegro,
quando foi atingido pelo ônibus de propriedade da Reclamada, após este ignorar a sinalização emitida
pelo semáforo, razão pela qual ajuizou a presente ação, pleiteando indenização por danos materiais,
sendo R$ 10.000,00 pelos danos emergentes e R$ 3.000,00 pelos lucros cessantes, indenização por
morais no total de R$ 10.000,00 e indenização por danos estéticos no total de R$ 10.000,00.

A Reclamada foi devidamente citada, comparecendo em audiência de conciliação, instrução e julgamento,


apresentando contestação nos autos, onde arguiu, preliminarmente, a inépcia da petição inicial e a
incompetência do juizado para julgar a ação, em decorrência da sua complexidade. No mérito, arguiu a
culpa exclusiva do Reclamante e a inexistência de danos materiais, morais e estéticos.

Éo breve relatório, conforme possibilita o art. 38 da Lei nº 9.099/1995.

Analisando as preliminares arguidas pela Reclamada, decido:

Com relação a inépcia da petição inicial, verifico que a peça inaugural do processo contém todos os
documentos necessários para o julgamento do mérito da causa, cumprindo os requisitos previstos nos
arts. 319 e 320 do CPC, acarretando na rejeição da preliminar.

No tocante a possível complexidade da causa, nota-se que há documentos suficientes para a apreciação
do mérito da causa, tornando desnecessária a realização de perícia técnica.

Rejeitadas as preliminares, adentro no mérito da causa:

Compulsando os autos, nota-se que a colisão se deu em local com tráfego controlado por semáforo, onde
as partes atribuem entre si a culpa pela ocorrência da colisão, arrolando testemunhas que divergem
acerca da sinalização emitida pelo semáforo.

Deve-se considerar que a Reclamada é concessionária de serviço público, responde objetivamente pelos
danos causados a terceiros no desempenho de suas atividades ou em razão dela, conforme estabelece o
artigo 37, § 6º da Constituição da República, sempre que comprovados o evento, o dano e nexo causal,
fazendo-se desnecessária a prova da culpa lato sensu.

Não significa dizer que se está diante de responsabilidade civil por risco integral, mas sim de natureza
objetiva, fundada na Teoria do Risco Administrativo, que permite a exclusão da responsabilidade sempre
que restar comprovada a ruptura do nexo causal, a exemplo do que ocorre com o fato exclusivo da vítima,
o caso fortuito (externo) e a força maior.

Nessa esteira já se manifestou o SUPREMO TRIBUNAL DE JUSTIÇA; senão vejamos:

AGRAVO EM RECURSO ESPECIAL Nº 694.903 - RN (2015/0096888-1) RELATORA : MINISTRA MARIA


ISABEL GALLOTTI AGRAVANTE : LUIZ SARAIVA DOS SANTOS AGRAVADO : VIAÇÃO NORDESTE
LTDA ADVOGADOS : MARISA RODRIGUES DE ALMEIDA DUARTE AURICEIA PATRÍCIA MORAIS DE
SOUZA RODRIGO DA SILVA E OUTRO (S) AGRAVADO : TEREZINHA FIRMINO MACHADO
ADVOGADO : HUMBERTO HENRIQUE COSTA FERNANDES DO REGO E OUTRO (S) DECISÃO Trata-
517
TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 6926/2020 - Segunda-feira, 22 de Junho de 2020

se de agravo interposto por LUIZ SARAIVA DOS SANTOS contra não admissão, na origem, de recurso
especial fundamentado no artigo 105, inciso III, alíneas a e c, da Constituição Federal, manejado em face
de acórdão proferido pelo Tribunal de Justiça do Estado do Rio Grande do Norte. Nas razões do especial,
alega a parte agravante violação dos artigos 186 e 734 do CC e dissídio jurisprudencial. O acórdão, objeto
de impugnação do especial cujo seguimento fora, na origem, denegado, ficou assim ementado:
CONSTITUCIONAL. CIVIL. PROCESSUAL CIVIL. RESPONSABILIDADE CIVIL. APELAÇÃO CÍVEL.
AÇÃO DE INDENIZAÇÃO POR DANOS MORAIS. ACIDENTE DE TRÂNSITO ENTRE TRANSPORTE
COLETIVO E AUTOMÓVEL. SENTENÇA QUE CONDENOU A PARTE RÉ A PAGAR INDENIZAÇÃO EM
R$ 10.000,00. RESPONSABILIDADE OBJETIVA DA EMPRESA PRESTADORA DE SERVIÇO PÚBLICO
NOS MOLDES DO ART. 37, § 6º DA CF/88. TEORIA DO RISCO ADMINISTRATIVO. CULPA DE
TERCEIRO NÃO DEMONSTRADA. DANO MORAL. QUANTUM INDENIZATÓRIO RAZOÁVEL E
PROPORCIONAL. APELO CONHECIDO E DESPROVIDO. (e-STJ fl. 179) Sustenta, a ora agravante, que
não cometeu ato ilícito, que não agiu com culpa e que o acidente ocorreu em razão de o veículo em que a
agravada era transportada estar em alta velocidade. Defende que houve caso fortuito e força maior, bem
como que o acidente ocorreu por culpa exclusiva de terceiro. Alega que o dano moral não foi comprovado
e que o valor arbitrado a título de indenização é exorbitante. Assim delimitada a controvérsia, passo ao
exame do recurso. Inicialmente, assinalo que a questão relativa ao artigo 734 do CC não foi debatida na
decisão recorrida, não servindo de fundamento à conclusão adotada pelo Tribunal de origem, estando
ausente o requisito indispensável do prequestionamento, incidindo, na hipótese, as Súmulas nº 282 e 356
do STF. Ademais, é pacífica a jurisprudência neste Tribunal no sentido de que, ainda que a ofensa à
legislação federal surja por ocasião do julgamento do acórdão recorrido, o Tribunal de origem deve ser
provocado via embargos declaratórios, para que delibere sobre o tema. Persistindo o vício sobre questão,
em relação à qual deveria se pronunciar, o recurso especial deve ser interposto por violação do artigo 535
do Código de Processo Civil, para que, anulado o acórdão, em face da negativa de prestação jurisdicional,
outro seja proferido com o suprimento do vício verificado. No que se refere à ausência de comprovação do
dano moral e ao valor da indenização, observo que não houve, nas razões do recurso especial, indicação
precisa de artigo de lei violado ou ao qual teria sido conferida interpretação divergente de outros Tribunais
ao tema. Assim, incide na hipótese por analogia a Súmula 284/STF, segundo a qual é inadmissível o
recurso extraordinário, quando a deficiência na sua fundamentação não permitir a exata compreensão da
controvérsia. Além disso, o Tribunal estadual assim se manifestou sobre a questão: O cerne da presente
apelação cinge-se sobre eventual responsabilidade da empresa concessionária de transporte público pelo
acidente automobilístico que acarretou em danos físicos e psíquicos à demandante. Pois bem, em seu
arrazoado, a apelante pretende afastar o dever de indenizar, sustentando que o acidente fora provocado
por culpa exclusiva de terceiro, no caso o condutor do veículo no qual se encontrava a recorrida, o que,
igualmente, não deve prosperar. In casu, o mencionado acidente, envolve empresa concessionária de
serviço público, fato que reclama a aplicação da tese da responsabilidade civil objetiva, prevista no art. 37,
§ 6º, da CF, senão vejamos: (...) Assim, para que a empresa transportadora de passageiros seja
responsabilizada, o prejudicado deve provar apenas o fato, o dano e o nexo causal existente entre este e o
fato lesivo, o que torna desnecessária a prova da culpa do agente. Para se eximir da obrigação, o primeiro
deve demonstrar que houve culpa exclusiva da vítima, tendo em vista que a teoria adotada pelo nosso
ordenamento é a do risco administrativo, o que não restou demonstrado no caso dos autos, de acordo com
as provas acostadas aos autos. (...) Compulsando os elementos de prova constante nos autos, tem-se
que, às fls. 15/28, consta o Boletim de Ocorrência de Trânsito, no qual se verifica à fl. 22, a assertiva de
que o V1 (ônibus) ao cruzar a rodovia obstruiu a passagem de V2 (carro) que seguia o fluxo. Outrossim,
tem-se que a narrativa da testemunha José Nazareno Alves de Souza, à fl. 73, não contraria o Boletim de
Ocorrência, tendo, inclusive, afirmado que: (...) Assim, restou evidenciado nos autos que, ao cruzar a
rodovia, parando na contramão, o ônibus colidiu com o veículo no qual estava sendo transportada a
apelada, causando-lhe prejuízos. Destarte, entendo que o acidente ocorreu por culpa do motorista da
apelante, pelos mesmos fundamentos utilizados pelo magistrado de primeiro grau: De fato, analisando os
depoimentos testemunhais, bem como o boletim de acidente de trânsito, constata-se que a culpa do
condutor do veículo pertencente à empresa demandada, uma vez que este deveria ter agido com a
máxima prudência ao atravessar a rodovia em questão. Verifica-se, consoante assevera o próprio
motorista da demandada e o boletim do acidente, que a colisão do automóvel particular com o ônibus se
deu na parte frontal deste último, fazendo inferir que o demandante já se encontrava muito próximo do
local onde, imprudentemente, o condutor do ônibus resolveu atravessar. (...) Desta forma, diante de todo o
expendido, tenho que restou plenamente demonstrado o dano moral sofrido pela autora, restando assim
caracterizado o dever de reparação por quem lhe deu causa. (e-STJ fls. 181/186) Anoto que há no
acórdão recorrido fundamento constitucional que, embora suficiente para mantê-lo, não foi impugnado
518
TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 6926/2020 - Segunda-feira, 22 de Junho de 2020

mediante recurso extraordinário. Aplica-se ao caso a Súmula 126/STJ. Ademais, rever as conclusões do
acórdão recorrido implicaria necessariamente o reexame do conjunto fático-probatório, o que é vedado
nesta instância especial, consoante entendimento da Súmula 7/STJ. Por fim, observo que o dissídio
jurisprudencial não foi demonstrado nos termos dos artigos 541, parágrafo único, do Código de Processo
Civil e 255, parágrafos 1º e 2º, do Regimento Interno do Superior Tribunal de Justiça; para tanto, é
necessária a demonstração da similitude de panorama de fato e da divergência na interpretação do direito
entre os acórdãos confrontados, não bastando, para tanto, a simples transcrição de ementas, como feito
no caso concreto. Em face do exposto, nego provimento ao agravo. Publique-se. Intimem-se. Brasília (DF),
13 de maio de 2015. MINISTRA MARIA ISABEL GALLOTTI Relatora

(STJ - AREsp: 694903 RN 2015/0096888-1, Relator: Ministra MARIA ISABEL GALLOTTI, Data de
Publicação: DJ 20/05/2015)

Destarte, para a configuração do dever de indenizar, basta que restem comprovados a conduta, o dano e
o nexo causal. Por outro lado, poderia a Reclamada se eximir de tal dever se comprovasse a ruptura do
nexo causal pelo fato exclusivo da vítima, pelo fortuito externo ou por força maior. Como não há nos autos
qualquer prova de culpa exclusiva da vítima, que poderia ter sido demonstrado através das filmagens do
sistema de câmeras do ônibus, nem tampouco da ocorrência de fortuito (externo), força maior ou fato
exclusivo de terceiro, não há que se considerar rompido o nexo causal.

A responsabilidade da Reclamada decorre do disposto no art. 932, II, do Código Civil, haja vista que seu
preposto ocasionou o sinistro, portanto, constatada a colisão, infere-se que o mesmo desrespeitou as
regras gerais de circulação e conduta dispostas no Código de Trânsito Brasileiro, ao não observar a
distância de segurança entre os veículos e o dever de guarda para com o veículo de menor porte,
demonstrando verdadeira afronta ao estabelecido pelos arts. 28, 29, II, § 2º, 34 e 44 do Código de Trânsito
Brasileiro, conforme se observa:

Art. 28. O condutor deverá, a todo momento, ter domínio de seu veículo, dirigindo-o com atenção e
cuidados indispensáveis à segurança do trânsito.

Art. 29. O trânsito de veículos nas vias terrestres abertas à circulação obedecerá às seguintes normas:

II - o condutor deverá guardar distância de segurança lateral e frontal entre o seu e os demais veículos,
bem como em relação ao bordo da pista, considerando-se, no momento, a velocidade e as condições do
local, da circulação, do veículo e as condições climáticas;

§2º Respeitadas as normas de circulação e conduta estabelecidas neste artigo, em ordem decrescente, os
veículos de maior porte serão sempre responsáveis pela segurança dos menores, os motorizados pelos
não motorizados e, juntos, pela incolumidade dos pedestres.

Art. 34. O condutor que queira executar uma manobra deverá certificar-se de que pode executá-la sem
perigo para os demais usuários da via que o seguem, precedem ou vão cruzar com ele, considerando sua
posição, sua direção e sua velocidade.

Art. 44. Ao aproximar-se de qualquer tipo de cruzamento, o condutor do veículo deve demonstrar
prudência especial, transitando em velocidade moderada, de forma que possa deter seu veículo com
segurança para dar passagem a pedestre e a veículos que tenham o direito de preferência.

Caracterizados os elementos da responsabilidade civil, impõe-se o dever de reparação, de acordo com o


princípio da restituição integral e da extensão dos danos previsto no artigo 944 do CC.

Reconhecida a responsabilidade da Reclamada, o debate se volta para a existência e quantificação da


indenização, de acordo com as provas dos autos.
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TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 6926/2020 - Segunda-feira, 22 de Junho de 2020

Tratando dos danos materiais emergentes, estes devem se basear, exclusivamente, pelos valores
apontados nos recibos e notas fiscais de elaboração de orçamento e de compra de medicamentos.
Portanto, é devida indenização por danos materiais emergentes no total de R$ 965,10 (novecentos e
sessenta e cinco reais e dez centavos).

Destaco que, no que se refere ao conserto da motocicleta, não há provas dos danos na mesma, o que
impede a apuração da compatibilidade entre os orçamentos e os danos na motocicleta. Ademais, nota-se
que o Reclamante juntou requisição de perícia de danos na motocicleta, porém, mão juntou o resultado da
mesma, o que poderia provar quais peças foram danificadas.

No tocante aos lucros cessantes, apesar de constar provas dos rendimentos médios do Reclamante e do
período em que esteve afastado, constata-se que o Reclamante é militar, inexistindo provas de que tenha
sido afastado ou de que seus rendimentos tenham sido reduzidos, o que leva a improcedência desta parte
dos pedidos.

Com relação aos danos morais, os vejo configurados no presente caso, pois o Reclamante sofreu abalo ao
seu patrimônio moral, ao sofrer ferimentos consideráveis em decorrência da colisão, fazendo jus a
respectiva indenização.

Com o reconhecimento da existência do dano de ordem moral, resta a sua quantificação, que deve ser
arbitrada em conformidade com os princípios da razoabilidade e proporcionalidade, visando o alcance do
caráter punitivo e pedagógico que se impõe a este tipo de medida, levando em consideração a capacidade
econômica do ofensor e a extensão do dano experimentado pelo ofendido. Diante das circunstâncias do
caso, o valor de R$ 4.000,00 (quatro mil reais) cumpre plenamente os requisitos anteriormente expostos.

No que se refere ao dano estético, as fotografias informam que o Reclamante sofreu ferimentos que
resultaram em cicatrizes, evidenciando a ofensa a sua integridade física e a sua imagem, tornando cabível
a respectiva indenização. Assim, é devida indenização por danos estéticos na quantia de R$ 3.000,00 (três
mil reais). Cumpre destacar que a cumulação de indenização por danos morais e estéticos é perfeitamente
cabível, conforme previsão da Súmula 387 do STJ:

387. é lícita a cumulação das indenizações de dano estético e dano moral.

Posto isto, JULGO PARCIALMENTE PROCEDENTE o pedido inicial, para condenar a Reclamada ao
pagamento de R$ 965,10 (novecentos e sessenta e cinco reais e dez centavos) a título de indenização por
danos materiais, em favor da Reclamante, com correção monetária pelo INPC e acrescido de juros
moratórios de 1% (um por cento) ao mês, ambos com incidência a partir da data do evento danoso
(ocorrido em 12/06/2019), conforme estabelecido pelas súmulas nº 43 e 54 do STJ, ao pagamento de R$
4.000,00 (quatro mil reais) a título de indenização por danos morais, acrescidos de correção monetária
pelo INPC e juros de mora de 1% (um por cento) ao mês, ambos com incidência a partir da data do
arbitramento (sentença), a teor da Súmula nº 362 do STJ e ao pagamento de R$ 3.000,00 (três mil reais) a
título de indenização por danos morais, com correção monetária pelo INPC e acrescida de juros
moratórios de 1% (um por cento) ao mês, ambos com incidência a partir da data do arbitramento
(sentença), a teor da Súmula 362 do STJ. Extingue-se o processo com resolução do mérito, forte no inciso
I do artigo 487 do CPC.

Ocorrendo o trânsito em julgado, proceda-se ao cálculo e intime-se a Reclamada para pagamento, no


prazo de 15 (quinze) dias, através de depósito na conta única do Poder Judiciário - Banpará, ficando
desde já autorizada a abertura de subconta com expedição de guia, sob pena de multa de 10%, conforme
art. 523 e § 1º do CPC.

Sem custas ou honorários nesta instância (arts. 54 e 55 da Lei nº 9.099/95).

P.R.I.C.
520
TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 6926/2020 - Segunda-feira, 22 de Junho de 2020

Belém, 18 de Junho de 2020.

MAX NEY DO ROSÁRIO CABRAL

Juiz de Direito

Número do processo: 0840889-05.2019.8.14.0301 Participação: RECLAMANTE Nome: LUCAS DANILO


SOUZA DE OLIVEIRA Participação: ADVOGADO Nome: RONILSON ARAUJO DA PAIXAO OAB:
26658/PA Participação: RECLAMADO Nome: BELEM RIO TRANSPORTES LTDA Participação:
ADVOGADO Nome: ROBERTA MENEZES COELHO DE SOUZA OAB: 11307/PA Participação:
ADVOGADO Nome: BRUNO MENEZES COELHO DE SOUZA OAB: 8770

Processo nº 0840889-05.2019.8.14.0301

SENTENÇA

Vistos, etc ...

O Reclamante relatou que no dia 12/06/2019, conduzia sua motocicleta pela Av. Augusto Montenegro,
quando foi atingido pelo ônibus de propriedade da Reclamada, após este ignorar a sinalização emitida
pelo semáforo, razão pela qual ajuizou a presente ação, pleiteando indenização por danos materiais,
sendo R$ 10.000,00 pelos danos emergentes e R$ 3.000,00 pelos lucros cessantes, indenização por
morais no total de R$ 10.000,00 e indenização por danos estéticos no total de R$ 10.000,00.

A Reclamada foi devidamente citada, comparecendo em audiência de conciliação, instrução e julgamento,


apresentando contestação nos autos, onde arguiu, preliminarmente, a inépcia da petição inicial e a
incompetência do juizado para julgar a ação, em decorrência da sua complexidade. No mérito, arguiu a
culpa exclusiva do Reclamante e a inexistência de danos materiais, morais e estéticos.

Éo breve relatório, conforme possibilita o art. 38 da Lei nº 9.099/1995.

Analisando as preliminares arguidas pela Reclamada, decido:

Com relação a inépcia da petição inicial, verifico que a peça inaugural do processo contém todos os
documentos necessários para o julgamento do mérito da causa, cumprindo os requisitos previstos nos
arts. 319 e 320 do CPC, acarretando na rejeição da preliminar.

No tocante a possível complexidade da causa, nota-se que há documentos suficientes para a apreciação
do mérito da causa, tornando desnecessária a realização de perícia técnica.

Rejeitadas as preliminares, adentro no mérito da causa:

Compulsando os autos, nota-se que a colisão se deu em local com tráfego controlado por semáforo, onde
as partes atribuem entre si a culpa pela ocorrência da colisão, arrolando testemunhas que divergem
acerca da sinalização emitida pelo semáforo.

Deve-se considerar que a Reclamada é concessionária de serviço público, responde objetivamente pelos
danos causados a terceiros no desempenho de suas atividades ou em razão dela, conforme estabelece o
artigo 37, § 6º da Constituição da República, sempre que comprovados o evento, o dano e nexo causal,
fazendo-se desnecessária a prova da culpa lato sensu.
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TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 6926/2020 - Segunda-feira, 22 de Junho de 2020

Não significa dizer que se está diante de responsabilidade civil por risco integral, mas sim de natureza
objetiva, fundada na Teoria do Risco Administrativo, que permite a exclusão da responsabilidade sempre
que restar comprovada a ruptura do nexo causal, a exemplo do que ocorre com o fato exclusivo da vítima,
o caso fortuito (externo) e a força maior.

Nessa esteira já se manifestou o SUPREMO TRIBUNAL DE JUSTIÇA; senão vejamos:

AGRAVO EM RECURSO ESPECIAL Nº 694.903 - RN (2015/0096888-1) RELATORA : MINISTRA MARIA


ISABEL GALLOTTI AGRAVANTE : LUIZ SARAIVA DOS SANTOS AGRAVADO : VIAÇÃO NORDESTE
LTDA ADVOGADOS : MARISA RODRIGUES DE ALMEIDA DUARTE AURICEIA PATRÍCIA MORAIS DE
SOUZA RODRIGO DA SILVA E OUTRO (S) AGRAVADO : TEREZINHA FIRMINO MACHADO
ADVOGADO : HUMBERTO HENRIQUE COSTA FERNANDES DO REGO E OUTRO (S) DECISÃO Trata-
se de agravo interposto por LUIZ SARAIVA DOS SANTOS contra não admissão, na origem, de recurso
especial fundamentado no artigo 105, inciso III, alíneas a e c, da Constituição Federal, manejado em face
de acórdão proferido pelo Tribunal de Justiça do Estado do Rio Grande do Norte. Nas razões do especial,
alega a parte agravante violação dos artigos 186 e 734 do CC e dissídio jurisprudencial. O acórdão, objeto
de impugnação do especial cujo seguimento fora, na origem, denegado, ficou assim ementado:
CONSTITUCIONAL. CIVIL. PROCESSUAL CIVIL. RESPONSABILIDADE CIVIL. APELAÇÃO CÍVEL.
AÇÃO DE INDENIZAÇÃO POR DANOS MORAIS. ACIDENTE DE TRÂNSITO ENTRE TRANSPORTE
COLETIVO E AUTOMÓVEL. SENTENÇA QUE CONDENOU A PARTE RÉ A PAGAR INDENIZAÇÃO EM
R$ 10.000,00. RESPONSABILIDADE OBJETIVA DA EMPRESA PRESTADORA DE SERVIÇO PÚBLICO
NOS MOLDES DO ART. 37, § 6º DA CF/88. TEORIA DO RISCO ADMINISTRATIVO. CULPA DE
TERCEIRO NÃO DEMONSTRADA. DANO MORAL. QUANTUM INDENIZATÓRIO RAZOÁVEL E
PROPORCIONAL. APELO CONHECIDO E DESPROVIDO. (e-STJ fl. 179) Sustenta, a ora agravante, que
não cometeu ato ilícito, que não agiu com culpa e que o acidente ocorreu em razão de o veículo em que a
agravada era transportada estar em alta velocidade. Defende que houve caso fortuito e força maior, bem
como que o acidente ocorreu por culpa exclusiva de terceiro. Alega que o dano moral não foi comprovado
e que o valor arbitrado a título de indenização é exorbitante. Assim delimitada a controvérsia, passo ao
exame do recurso. Inicialmente, assinalo que a questão relativa ao artigo 734 do CC não foi debatida na
decisão recorrida, não servindo de fundamento à conclusão adotada pelo Tribunal de origem, estando
ausente o requisito indispensável do prequestionamento, incidindo, na hipótese, as Súmulas nº 282 e 356
do STF. Ademais, é pacífica a jurisprudência neste Tribunal no sentido de que, ainda que a ofensa à
legislação federal surja por ocasião do julgamento do acórdão recorrido, o Tribunal de origem deve ser
provocado via embargos declaratórios, para que delibere sobre o tema. Persistindo o vício sobre questão,
em relação à qual deveria se pronunciar, o recurso especial deve ser interposto por violação do artigo 535
do Código de Processo Civil, para que, anulado o acórdão, em face da negativa de prestação jurisdicional,
outro seja proferido com o suprimento do vício verificado. No que se refere à ausência de comprovação do
dano moral e ao valor da indenização, observo que não houve, nas razões do recurso especial, indicação
precisa de artigo de lei violado ou ao qual teria sido conferida interpretação divergente de outros Tribunais
ao tema. Assim, incide na hipótese por analogia a Súmula 284/STF, segundo a qual é inadmissível o
recurso extraordinário, quando a deficiência na sua fundamentação não permitir a exata compreensão da
controvérsia. Além disso, o Tribunal estadual assim se manifestou sobre a questão: O cerne da presente
apelação cinge-se sobre eventual responsabilidade da empresa concessionária de transporte público pelo
acidente automobilístico que acarretou em danos físicos e psíquicos à demandante. Pois bem, em seu
arrazoado, a apelante pretende afastar o dever de indenizar, sustentando que o acidente fora provocado
por culpa exclusiva de terceiro, no caso o condutor do veículo no qual se encontrava a recorrida, o que,
igualmente, não deve prosperar. In casu, o mencionado acidente, envolve empresa concessionária de
serviço público, fato que reclama a aplicação da tese da responsabilidade civil objetiva, prevista no art. 37,
§ 6º, da CF, senão vejamos: (...) Assim, para que a empresa transportadora de passageiros seja
responsabilizada, o prejudicado deve provar apenas o fato, o dano e o nexo causal existente entre este e o
fato lesivo, o que torna desnecessária a prova da culpa do agente. Para se eximir da obrigação, o primeiro
deve demonstrar que houve culpa exclusiva da vítima, tendo em vista que a teoria adotada pelo nosso
ordenamento é a do risco administrativo, o que não restou demonstrado no caso dos autos, de acordo com
as provas acostadas aos autos. (...) Compulsando os elementos de prova constante nos autos, tem-se
que, às fls. 15/28, consta o Boletim de Ocorrência de Trânsito, no qual se verifica à fl. 22, a assertiva de
que o V1 (ônibus) ao cruzar a rodovia obstruiu a passagem de V2 (carro) que seguia o fluxo. Outrossim,
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tem-se que a narrativa da testemunha José Nazareno Alves de Souza, à fl. 73, não contraria o Boletim de
Ocorrência, tendo, inclusive, afirmado que: (...) Assim, restou evidenciado nos autos que, ao cruzar a
rodovia, parando na contramão, o ônibus colidiu com o veículo no qual estava sendo transportada a
apelada, causando-lhe prejuízos. Destarte, entendo que o acidente ocorreu por culpa do motorista da
apelante, pelos mesmos fundamentos utilizados pelo magistrado de primeiro grau: De fato, analisando os
depoimentos testemunhais, bem como o boletim de acidente de trânsito, constata-se que a culpa do
condutor do veículo pertencente à empresa demandada, uma vez que este deveria ter agido com a
máxima prudência ao atravessar a rodovia em questão. Verifica-se, consoante assevera o próprio
motorista da demandada e o boletim do acidente, que a colisão do automóvel particular com o ônibus se
deu na parte frontal deste último, fazendo inferir que o demandante já se encontrava muito próximo do
local onde, imprudentemente, o condutor do ônibus resolveu atravessar. (...) Desta forma, diante de todo o
expendido, tenho que restou plenamente demonstrado o dano moral sofrido pela autora, restando assim
caracterizado o dever de reparação por quem lhe deu causa. (e-STJ fls. 181/186) Anoto que há no
acórdão recorrido fundamento constitucional que, embora suficiente para mantê-lo, não foi impugnado
mediante recurso extraordinário. Aplica-se ao caso a Súmula 126/STJ. Ademais, rever as conclusões do
acórdão recorrido implicaria necessariamente o reexame do conjunto fático-probatório, o que é vedado
nesta instância especial, consoante entendimento da Súmula 7/STJ. Por fim, observo que o dissídio
jurisprudencial não foi demonstrado nos termos dos artigos 541, parágrafo único, do Código de Processo
Civil e 255, parágrafos 1º e 2º, do Regimento Interno do Superior Tribunal de Justiça; para tanto, é
necessária a demonstração da similitude de panorama de fato e da divergência na interpretação do direito
entre os acórdãos confrontados, não bastando, para tanto, a simples transcrição de ementas, como feito
no caso concreto. Em face do exposto, nego provimento ao agravo. Publique-se. Intimem-se. Brasília (DF),
13 de maio de 2015. MINISTRA MARIA ISABEL GALLOTTI Relatora

(STJ - AREsp: 694903 RN 2015/0096888-1, Relator: Ministra MARIA ISABEL GALLOTTI, Data de
Publicação: DJ 20/05/2015)

Destarte, para a configuração do dever de indenizar, basta que restem comprovados a conduta, o dano e
o nexo causal. Por outro lado, poderia a Reclamada se eximir de tal dever se comprovasse a ruptura do
nexo causal pelo fato exclusivo da vítima, pelo fortuito externo ou por força maior. Como não há nos autos
qualquer prova de culpa exclusiva da vítima, que poderia ter sido demonstrado através das filmagens do
sistema de câmeras do ônibus, nem tampouco da ocorrência de fortuito (externo), força maior ou fato
exclusivo de terceiro, não há que se considerar rompido o nexo causal.

A responsabilidade da Reclamada decorre do disposto no art. 932, II, do Código Civil, haja vista que seu
preposto ocasionou o sinistro, portanto, constatada a colisão, infere-se que o mesmo desrespeitou as
regras gerais de circulação e conduta dispostas no Código de Trânsito Brasileiro, ao não observar a
distância de segurança entre os veículos e o dever de guarda para com o veículo de menor porte,
demonstrando verdadeira afronta ao estabelecido pelos arts. 28, 29, II, § 2º, 34 e 44 do Código de Trânsito
Brasileiro, conforme se observa:

Art. 28. O condutor deverá, a todo momento, ter domínio de seu veículo, dirigindo-o com atenção e
cuidados indispensáveis à segurança do trânsito.

Art. 29. O trânsito de veículos nas vias terrestres abertas à circulação obedecerá às seguintes normas:

II - o condutor deverá guardar distância de segurança lateral e frontal entre o seu e os demais veículos,
bem como em relação ao bordo da pista, considerando-se, no momento, a velocidade e as condições do
local, da circulação, do veículo e as condições climáticas;

§2º Respeitadas as normas de circulação e conduta estabelecidas neste artigo, em ordem decrescente, os
veículos de maior porte serão sempre responsáveis pela segurança dos menores, os motorizados pelos
não motorizados e, juntos, pela incolumidade dos pedestres.

Art. 34. O condutor que queira executar uma manobra deverá certificar-se de que pode executá-la sem
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perigo para os demais usuários da via que o seguem, precedem ou vão cruzar com ele, considerando sua
posição, sua direção e sua velocidade.

Art. 44. Ao aproximar-se de qualquer tipo de cruzamento, o condutor do veículo deve demonstrar
prudência especial, transitando em velocidade moderada, de forma que possa deter seu veículo com
segurança para dar passagem a pedestre e a veículos que tenham o direito de preferência.

Caracterizados os elementos da responsabilidade civil, impõe-se o dever de reparação, de acordo com o


princípio da restituição integral e da extensão dos danos previsto no artigo 944 do CC.

Reconhecida a responsabilidade da Reclamada, o debate se volta para a existência e quantificação da


indenização, de acordo com as provas dos autos.

Tratando dos danos materiais emergentes, estes devem se basear, exclusivamente, pelos valores
apontados nos recibos e notas fiscais de elaboração de orçamento e de compra de medicamentos.
Portanto, é devida indenização por danos materiais emergentes no total de R$ 965,10 (novecentos e
sessenta e cinco reais e dez centavos).

Destaco que, no que se refere ao conserto da motocicleta, não há provas dos danos na mesma, o que
impede a apuração da compatibilidade entre os orçamentos e os danos na motocicleta. Ademais, nota-se
que o Reclamante juntou requisição de perícia de danos na motocicleta, porém, mão juntou o resultado da
mesma, o que poderia provar quais peças foram danificadas.

No tocante aos lucros cessantes, apesar de constar provas dos rendimentos médios do Reclamante e do
período em que esteve afastado, constata-se que o Reclamante é militar, inexistindo provas de que tenha
sido afastado ou de que seus rendimentos tenham sido reduzidos, o que leva a improcedência desta parte
dos pedidos.

Com relação aos danos morais, os vejo configurados no presente caso, pois o Reclamante sofreu abalo ao
seu patrimônio moral, ao sofrer ferimentos consideráveis em decorrência da colisão, fazendo jus a
respectiva indenização.

Com o reconhecimento da existência do dano de ordem moral, resta a sua quantificação, que deve ser
arbitrada em conformidade com os princípios da razoabilidade e proporcionalidade, visando o alcance do
caráter punitivo e pedagógico que se impõe a este tipo de medida, levando em consideração a capacidade
econômica do ofensor e a extensão do dano experimentado pelo ofendido. Diante das circunstâncias do
caso, o valor de R$ 4.000,00 (quatro mil reais) cumpre plenamente os requisitos anteriormente expostos.

No que se refere ao dano estético, as fotografias informam que o Reclamante sofreu ferimentos que
resultaram em cicatrizes, evidenciando a ofensa a sua integridade física e a sua imagem, tornando cabível
a respectiva indenização. Assim, é devida indenização por danos estéticos na quantia de R$ 3.000,00 (três
mil reais). Cumpre destacar que a cumulação de indenização por danos morais e estéticos é perfeitamente
cabível, conforme previsão da Súmula 387 do STJ:

387. é lícita a cumulação das indenizações de dano estético e dano moral.

Posto isto, JULGO PARCIALMENTE PROCEDENTE o pedido inicial, para condenar a Reclamada ao
pagamento de R$ 965,10 (novecentos e sessenta e cinco reais e dez centavos) a título de indenização por
danos materiais, em favor da Reclamante, com correção monetária pelo INPC e acrescido de juros
moratórios de 1% (um por cento) ao mês, ambos com incidência a partir da data do evento danoso
(ocorrido em 12/06/2019), conforme estabelecido pelas súmulas nº 43 e 54 do STJ, ao pagamento de R$
4.000,00 (quatro mil reais) a título de indenização por danos morais, acrescidos de correção monetária
pelo INPC e juros de mora de 1% (um por cento) ao mês, ambos com incidência a partir da data do
arbitramento (sentença), a teor da Súmula nº 362 do STJ e ao pagamento de R$ 3.000,00 (três mil reais) a
título de indenização por danos morais, com correção monetária pelo INPC e acrescida de juros
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TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 6926/2020 - Segunda-feira, 22 de Junho de 2020

moratórios de 1% (um por cento) ao mês, ambos com incidência a partir da data do arbitramento
(sentença), a teor da Súmula 362 do STJ. Extingue-se o processo com resolução do mérito, forte no inciso
I do artigo 487 do CPC.

Ocorrendo o trânsito em julgado, proceda-se ao cálculo e intime-se a Reclamada para pagamento, no


prazo de 15 (quinze) dias, através de depósito na conta única do Poder Judiciário - Banpará, ficando
desde já autorizada a abertura de subconta com expedição de guia, sob pena de multa de 10%, conforme
art. 523 e § 1º do CPC.

Sem custas ou honorários nesta instância (arts. 54 e 55 da Lei nº 9.099/95).

P.R.I.C.

Belém, 18 de Junho de 2020.

MAX NEY DO ROSÁRIO CABRAL

Juiz de Direito

Número do processo: 0840889-05.2019.8.14.0301 Participação: RECLAMANTE Nome: LUCAS DANILO


SOUZA DE OLIVEIRA Participação: ADVOGADO Nome: RONILSON ARAUJO DA PAIXAO OAB:
26658/PA Participação: RECLAMADO Nome: BELEM RIO TRANSPORTES LTDA Participação:
ADVOGADO Nome: ROBERTA MENEZES COELHO DE SOUZA OAB: 11307/PA Participação:
ADVOGADO Nome: BRUNO MENEZES COELHO DE SOUZA OAB: 8770

Processo nº 0840889-05.2019.8.14.0301

SENTENÇA

Vistos, etc ...

O Reclamante relatou que no dia 12/06/2019, conduzia sua motocicleta pela Av. Augusto Montenegro,
quando foi atingido pelo ônibus de propriedade da Reclamada, após este ignorar a sinalização emitida
pelo semáforo, razão pela qual ajuizou a presente ação, pleiteando indenização por danos materiais,
sendo R$ 10.000,00 pelos danos emergentes e R$ 3.000,00 pelos lucros cessantes, indenização por
morais no total de R$ 10.000,00 e indenização por danos estéticos no total de R$ 10.000,00.

A Reclamada foi devidamente citada, comparecendo em audiência de conciliação, instrução e julgamento,


apresentando contestação nos autos, onde arguiu, preliminarmente, a inépcia da petição inicial e a
incompetência do juizado para julgar a ação, em decorrência da sua complexidade. No mérito, arguiu a
culpa exclusiva do Reclamante e a inexistência de danos materiais, morais e estéticos.

Éo breve relatório, conforme possibilita o art. 38 da Lei nº 9.099/1995.

Analisando as preliminares arguidas pela Reclamada, decido:

Com relação a inépcia da petição inicial, verifico que a peça inaugural do processo contém todos os
documentos necessários para o julgamento do mérito da causa, cumprindo os requisitos previstos nos
arts. 319 e 320 do CPC, acarretando na rejeição da preliminar.
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TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 6926/2020 - Segunda-feira, 22 de Junho de 2020

No tocante a possível complexidade da causa, nota-se que há documentos suficientes para a apreciação
do mérito da causa, tornando desnecessária a realização de perícia técnica.

Rejeitadas as preliminares, adentro no mérito da causa:

Compulsando os autos, nota-se que a colisão se deu em local com tráfego controlado por semáforo, onde
as partes atribuem entre si a culpa pela ocorrência da colisão, arrolando testemunhas que divergem
acerca da sinalização emitida pelo semáforo.

Deve-se considerar que a Reclamada é concessionária de serviço público, responde objetivamente pelos
danos causados a terceiros no desempenho de suas atividades ou em razão dela, conforme estabelece o
artigo 37, § 6º da Constituição da República, sempre que comprovados o evento, o dano e nexo causal,
fazendo-se desnecessária a prova da culpa lato sensu.

Não significa dizer que se está diante de responsabilidade civil por risco integral, mas sim de natureza
objetiva, fundada na Teoria do Risco Administrativo, que permite a exclusão da responsabilidade sempre
que restar comprovada a ruptura do nexo causal, a exemplo do que ocorre com o fato exclusivo da vítima,
o caso fortuito (externo) e a força maior.

Nessa esteira já se manifestou o SUPREMO TRIBUNAL DE JUSTIÇA; senão vejamos:

AGRAVO EM RECURSO ESPECIAL Nº 694.903 - RN (2015/0096888-1) RELATORA : MINISTRA MARIA


ISABEL GALLOTTI AGRAVANTE : LUIZ SARAIVA DOS SANTOS AGRAVADO : VIAÇÃO NORDESTE
LTDA ADVOGADOS : MARISA RODRIGUES DE ALMEIDA DUARTE AURICEIA PATRÍCIA MORAIS DE
SOUZA RODRIGO DA SILVA E OUTRO (S) AGRAVADO : TEREZINHA FIRMINO MACHADO
ADVOGADO : HUMBERTO HENRIQUE COSTA FERNANDES DO REGO E OUTRO (S) DECISÃO Trata-
se de agravo interposto por LUIZ SARAIVA DOS SANTOS contra não admissão, na origem, de recurso
especial fundamentado no artigo 105, inciso III, alíneas a e c, da Constituição Federal, manejado em face
de acórdão proferido pelo Tribunal de Justiça do Estado do Rio Grande do Norte. Nas razões do especial,
alega a parte agravante violação dos artigos 186 e 734 do CC e dissídio jurisprudencial. O acórdão, objeto
de impugnação do especial cujo seguimento fora, na origem, denegado, ficou assim ementado:
CONSTITUCIONAL. CIVIL. PROCESSUAL CIVIL. RESPONSABILIDADE CIVIL. APELAÇÃO CÍVEL.
AÇÃO DE INDENIZAÇÃO POR DANOS MORAIS. ACIDENTE DE TRÂNSITO ENTRE TRANSPORTE
COLETIVO E AUTOMÓVEL. SENTENÇA QUE CONDENOU A PARTE RÉ A PAGAR INDENIZAÇÃO EM
R$ 10.000,00. RESPONSABILIDADE OBJETIVA DA EMPRESA PRESTADORA DE SERVIÇO PÚBLICO
NOS MOLDES DO ART. 37, § 6º DA CF/88. TEORIA DO RISCO ADMINISTRATIVO. CULPA DE
TERCEIRO NÃO DEMONSTRADA. DANO MORAL. QUANTUM INDENIZATÓRIO RAZOÁVEL E
PROPORCIONAL. APELO CONHECIDO E DESPROVIDO. (e-STJ fl. 179) Sustenta, a ora agravante, que
não cometeu ato ilícito, que não agiu com culpa e que o acidente ocorreu em razão de o veículo em que a
agravada era transportada estar em alta velocidade. Defende que houve caso fortuito e força maior, bem
como que o acidente ocorreu por culpa exclusiva de terceiro. Alega que o dano moral não foi comprovado
e que o valor arbitrado a título de indenização é exorbitante. Assim delimitada a controvérsia, passo ao
exame do recurso. Inicialmente, assinalo que a questão relativa ao artigo 734 do CC não foi debatida na
decisão recorrida, não servindo de fundamento à conclusão adotada pelo Tribunal de origem, estando
ausente o requisito indispensável do prequestionamento, incidindo, na hipótese, as Súmulas nº 282 e 356
do STF. Ademais, é pacífica a jurisprudência neste Tribunal no sentido de que, ainda que a ofensa à
legislação federal surja por ocasião do julgamento do acórdão recorrido, o Tribunal de origem deve ser
provocado via embargos declaratórios, para que delibere sobre o tema. Persistindo o vício sobre questão,
em relação à qual deveria se pronunciar, o recurso especial deve ser interposto por violação do artigo 535
do Código de Processo Civil, para que, anulado o acórdão, em face da negativa de prestação jurisdicional,
outro seja proferido com o suprimento do vício verificado. No que se refere à ausência de comprovação do
dano moral e ao valor da indenização, observo que não houve, nas razões do recurso especial, indicação
precisa de artigo de lei violado ou ao qual teria sido conferida interpretação divergente de outros Tribunais
ao tema. Assim, incide na hipótese por analogia a Súmula 284/STF, segundo a qual é inadmissível o
recurso extraordinário, quando a deficiência na sua fundamentação não permitir a exata compreensão da
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TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 6926/2020 - Segunda-feira, 22 de Junho de 2020

controvérsia. Além disso, o Tribunal estadual assim se manifestou sobre a questão: O cerne da presente
apelação cinge-se sobre eventual responsabilidade da empresa concessionária de transporte público pelo
acidente automobilístico que acarretou em danos físicos e psíquicos à demandante. Pois bem, em seu
arrazoado, a apelante pretende afastar o dever de indenizar, sustentando que o acidente fora provocado
por culpa exclusiva de terceiro, no caso o condutor do veículo no qual se encontrava a recorrida, o que,
igualmente, não deve prosperar. In casu, o mencionado acidente, envolve empresa concessionária de
serviço público, fato que reclama a aplicação da tese da responsabilidade civil objetiva, prevista no art. 37,
§ 6º, da CF, senão vejamos: (...) Assim, para que a empresa transportadora de passageiros seja
responsabilizada, o prejudicado deve provar apenas o fato, o dano e o nexo causal existente entre este e o
fato lesivo, o que torna desnecessária a prova da culpa do agente. Para se eximir da obrigação, o primeiro
deve demonstrar que houve culpa exclusiva da vítima, tendo em vista que a teoria adotada pelo nosso
ordenamento é a do risco administrativo, o que não restou demonstrado no caso dos autos, de acordo com
as provas acostadas aos autos. (...) Compulsando os elementos de prova constante nos autos, tem-se
que, às fls. 15/28, consta o Boletim de Ocorrência de Trânsito, no qual se verifica à fl. 22, a assertiva de
que o V1 (ônibus) ao cruzar a rodovia obstruiu a passagem de V2 (carro) que seguia o fluxo. Outrossim,
tem-se que a narrativa da testemunha José Nazareno Alves de Souza, à fl. 73, não contraria o Boletim de
Ocorrência, tendo, inclusive, afirmado que: (...) Assim, restou evidenciado nos autos que, ao cruzar a
rodovia, parando na contramão, o ônibus colidiu com o veículo no qual estava sendo transportada a
apelada, causando-lhe prejuízos. Destarte, entendo que o acidente ocorreu por culpa do motorista da
apelante, pelos mesmos fundamentos utilizados pelo magistrado de primeiro grau: De fato, analisando os
depoimentos testemunhais, bem como o boletim de acidente de trânsito, constata-se que a culpa do
condutor do veículo pertencente à empresa demandada, uma vez que este deveria ter agido com a
máxima prudência ao atravessar a rodovia em questão. Verifica-se, consoante assevera o próprio
motorista da demandada e o boletim do acidente, que a colisão do automóvel particular com o ônibus se
deu na parte frontal deste último, fazendo inferir que o demandante já se encontrava muito próximo do
local onde, imprudentemente, o condutor do ônibus resolveu atravessar. (...) Desta forma, diante de todo o
expendido, tenho que restou plenamente demonstrado o dano moral sofrido pela autora, restando assim
caracterizado o dever de reparação por quem lhe deu causa. (e-STJ fls. 181/186) Anoto que há no
acórdão recorrido fundamento constitucional que, embora suficiente para mantê-lo, não foi impugnado
mediante recurso extraordinário. Aplica-se ao caso a Súmula 126/STJ. Ademais, rever as conclusões do
acórdão recorrido implicaria necessariamente o reexame do conjunto fático-probatório, o que é vedado
nesta instância especial, consoante entendimento da Súmula 7/STJ. Por fim, observo que o dissídio
jurisprudencial não foi demonstrado nos termos dos artigos 541, parágrafo único, do Código de Processo
Civil e 255, parágrafos 1º e 2º, do Regimento Interno do Superior Tribunal de Justiça; para tanto, é
necessária a demonstração da similitude de panorama de fato e da divergência na interpretação do direito
entre os acórdãos confrontados, não bastando, para tanto, a simples transcrição de ementas, como feito
no caso concreto. Em face do exposto, nego provimento ao agravo. Publique-se. Intimem-se. Brasília (DF),
13 de maio de 2015. MINISTRA MARIA ISABEL GALLOTTI Relatora

(STJ - AREsp: 694903 RN 2015/0096888-1, Relator: Ministra MARIA ISABEL GALLOTTI, Data de
Publicação: DJ 20/05/2015)

Destarte, para a configuração do dever de indenizar, basta que restem comprovados a conduta, o dano e
o nexo causal. Por outro lado, poderia a Reclamada se eximir de tal dever se comprovasse a ruptura do
nexo causal pelo fato exclusivo da vítima, pelo fortuito externo ou por força maior. Como não há nos autos
qualquer prova de culpa exclusiva da vítima, que poderia ter sido demonstrado através das filmagens do
sistema de câmeras do ônibus, nem tampouco da ocorrência de fortuito (externo), força maior ou fato
exclusivo de terceiro, não há que se considerar rompido o nexo causal.

A responsabilidade da Reclamada decorre do disposto no art. 932, II, do Código Civil, haja vista que seu
preposto ocasionou o sinistro, portanto, constatada a colisão, infere-se que o mesmo desrespeitou as
regras gerais de circulação e conduta dispostas no Código de Trânsito Brasileiro, ao não observar a
distância de segurança entre os veículos e o dever de guarda para com o veículo de menor porte,
demonstrando verdadeira afronta ao estabelecido pelos arts. 28, 29, II, § 2º, 34 e 44 do Código de Trânsito
Brasileiro, conforme se observa:
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TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 6926/2020 - Segunda-feira, 22 de Junho de 2020

Art. 28. O condutor deverá, a todo momento, ter domínio de seu veículo, dirigindo-o com atenção e
cuidados indispensáveis à segurança do trânsito.

Art. 29. O trânsito de veículos nas vias terrestres abertas à circulação obedecerá às seguintes normas:

II - o condutor deverá guardar distância de segurança lateral e frontal entre o seu e os demais veículos,
bem como em relação ao bordo da pista, considerando-se, no momento, a velocidade e as condições do
local, da circulação, do veículo e as condições climáticas;

§2º Respeitadas as normas de circulação e conduta estabelecidas neste artigo, em ordem decrescente, os
veículos de maior porte serão sempre responsáveis pela segurança dos menores, os motorizados pelos
não motorizados e, juntos, pela incolumidade dos pedestres.

Art. 34. O condutor que queira executar uma manobra deverá certificar-se de que pode executá-la sem
perigo para os demais usuários da via que o seguem, precedem ou vão cruzar com ele, considerando sua
posição, sua direção e sua velocidade.

Art. 44. Ao aproximar-se de qualquer tipo de cruzamento, o condutor do veículo deve demonstrar
prudência especial, transitando em velocidade moderada, de forma que possa deter seu veículo com
segurança para dar passagem a pedestre e a veículos que tenham o direito de preferência.

Caracterizados os elementos da responsabilidade civil, impõe-se o dever de reparação, de acordo com o


princípio da restituição integral e da extensão dos danos previsto no artigo 944 do CC.

Reconhecida a responsabilidade da Reclamada, o debate se volta para a existência e quantificação da


indenização, de acordo com as provas dos autos.

Tratando dos danos materiais emergentes, estes devem se basear, exclusivamente, pelos valores
apontados nos recibos e notas fiscais de elaboração de orçamento e de compra de medicamentos.
Portanto, é devida indenização por danos materiais emergentes no total de R$ 965,10 (novecentos e
sessenta e cinco reais e dez centavos).

Destaco que, no que se refere ao conserto da motocicleta, não há provas dos danos na mesma, o que
impede a apuração da compatibilidade entre os orçamentos e os danos na motocicleta. Ademais, nota-se
que o Reclamante juntou requisição de perícia de danos na motocicleta, porém, mão juntou o resultado da
mesma, o que poderia provar quais peças foram danificadas.

No tocante aos lucros cessantes, apesar de constar provas dos rendimentos médios do Reclamante e do
período em que esteve afastado, constata-se que o Reclamante é militar, inexistindo provas de que tenha
sido afastado ou de que seus rendimentos tenham sido reduzidos, o que leva a improcedência desta parte
dos pedidos.

Com relação aos danos morais, os vejo configurados no presente caso, pois o Reclamante sofreu abalo ao
seu patrimônio moral, ao sofrer ferimentos consideráveis em decorrência da colisão, fazendo jus a
respectiva indenização.

Com o reconhecimento da existência do dano de ordem moral, resta a sua quantificação, que deve ser
arbitrada em conformidade com os princípios da razoabilidade e proporcionalidade, visando o alcance do
caráter punitivo e pedagógico que se impõe a este tipo de medida, levando em consideração a capacidade
econômica do ofensor e a extensão do dano experimentado pelo ofendido. Diante das circunstâncias do
caso, o valor de R$ 4.000,00 (quatro mil reais) cumpre plenamente os requisitos anteriormente expostos.

No que se refere ao dano estético, as fotografias informam que o Reclamante sofreu ferimentos que
resultaram em cicatrizes, evidenciando a ofensa a sua integridade física e a sua imagem, tornando cabível
a respectiva indenização. Assim, é devida indenização por danos estéticos na quantia de R$ 3.000,00 (três
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mil reais). Cumpre destacar que a cumulação de indenização por danos morais e estéticos é perfeitamente
cabível, conforme previsão da Súmula 387 do STJ:

387. é lícita a cumulação das indenizações de dano estético e dano moral.

Posto isto, JULGO PARCIALMENTE PROCEDENTE o pedido inicial, para condenar a Reclamada ao
pagamento de R$ 965,10 (novecentos e sessenta e cinco reais e dez centavos) a título de indenização por
danos materiais, em favor da Reclamante, com correção monetária pelo INPC e acrescido de juros
moratórios de 1% (um por cento) ao mês, ambos com incidência a partir da data do evento danoso
(ocorrido em 12/06/2019), conforme estabelecido pelas súmulas nº 43 e 54 do STJ, ao pagamento de R$
4.000,00 (quatro mil reais) a título de indenização por danos morais, acrescidos de correção monetária
pelo INPC e juros de mora de 1% (um por cento) ao mês, ambos com incidência a partir da data do
arbitramento (sentença), a teor da Súmula nº 362 do STJ e ao pagamento de R$ 3.000,00 (três mil reais) a
título de indenização por danos morais, com correção monetária pelo INPC e acrescida de juros
moratórios de 1% (um por cento) ao mês, ambos com incidência a partir da data do arbitramento
(sentença), a teor da Súmula 362 do STJ. Extingue-se o processo com resolução do mérito, forte no inciso
I do artigo 487 do CPC.

Ocorrendo o trânsito em julgado, proceda-se ao cálculo e intime-se a Reclamada para pagamento, no


prazo de 15 (quinze) dias, através de depósito na conta única do Poder Judiciário - Banpará, ficando
desde já autorizada a abertura de subconta com expedição de guia, sob pena de multa de 10%, conforme
art. 523 e § 1º do CPC.

Sem custas ou honorários nesta instância (arts. 54 e 55 da Lei nº 9.099/95).

P.R.I.C.

Belém, 18 de Junho de 2020.

MAX NEY DO ROSÁRIO CABRAL

Juiz de Direito

Número do processo: 0812678-56.2019.8.14.0301 Participação: RECLAMANTE Nome: DANIELA


RODRIGUES DOS SANTOS Participação: ADVOGADO Nome: JOAO NELSON CAMPOS SAMPAIO
OAB: 8002 Participação: RECLAMADO Nome: MANUEL FERREIRA CHAVES Participação: ADVOGADO
Nome: LELIA DO SOCORRO MONTEIRO SOUZA OAB: 5007/PA Participação: RECLAMADO Nome:
IGREJA UNIVERSAL DO REINO DE DEUS Participação: ADVOGADO Nome: LELIA DO SOCORRO
MONTEIRO SOUZA OAB: 5007/PA

SENTENÇA

Vistos, etc...

Afirma a Reclamante que é proprietária do veículo Honda Civic Touring CVT, placa QEH-9544, e, no dia
04.01.2019, o mesmo era conduzido por terceira pessoa pela BR 316, quando, no retorno em frente ao
Supermercado Líder, o mesmo foi abalroado em sua parte lateral dianteira direita, pela parte traseira do
veículo de placa OBX-1274, de propriedade da IGREJA UNIVERSAL DO REINO DE DEUS, o qual era
conduzido por MANOEL FERREIRA CHAVES. Diz que o sinal estava amarelo e o condutor do veículo da
parte demandada manobrou em marcha a ré, ocasionando a colisão e os danos descritos na exordial,
razão pela qual ajuizou a presente ação, visando indenização por danos materiais no valor total de R$
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3.421,95 (três mil, quatrocentos e vinte e um reais e noventa e cinco centavos), pertinente a franquia do
seguro, despendido para o conserto do veículo, além de reparação por danos morais.

Os Reclamados foram citados, ofereceram contestação e compareceram em audiência de instrução e


julgamento, negando a culpa pelo sinistro e atribuindo-a à Reclamante. O segundo Reclamado (condutor)
formulou pedido contraposto.

Éo breve Relatório, conforme possibilita o artigo 38 da Lei nº 9.099/1995.

Passo a decidir:

Quanto a preliminar de ausência de documentos indispensáveis a propositura da ação, entendo que não
merece acolhimento, haja vista que foram anexados todo o arcabouço documental suficiente a apreciação
da lide.

No que se refere a liquidação do dano moral, fica a critério do julgador fixar o valor, caso reconheça o
dano, não estando a parte requerente obrigada a informar na peça de ingresso. O valor do dano material
postulado, corresponde ao valor consignado em recibo anexo a exordial, e que, segundo a autora, diz
respeito ao valor da franquia de seguro.

Prefaciais rejeitadas.

Mérito:

Analisando as alegações iniciais em cotejo com a documentação apresentada, depoimentos e a dinâmica


do sinistro, conclui-se que o veículo da parte Reclamada foi que ocasionou a colisão, atingindo o veículo
da Reclamante.

Com efeito, a autora alega que o veículo da parte Reclamada fez manobra em marcha a ré, em
virtude do fechamento do sinal luminoso de trânsito, e fotografias demonstram pontos de colisão
compatíveis com esse tipo de manobra. E o informante, embora tenha interesse na causa por ser o
condutor do veículo da reclamante, é o único elemento de convicção de que se dispõe para o deslinde,
tendo o mesmo informado que o condutor do veículo da parte Demandada foi imprudente ao manobrar em
marcha a ré.

Por outro lado, ao atribuir a culpa à parte adversa, os Reclamados atraíram pra si o ônus de provar as
suas alegações, nos moldes do art. 373, II, do CPC. Quedaram-se inertes. O réu condutor sequer se
preocupou em registrar a ocorrência.

Desta feita, constatada a colisão entre os veículos, infere-se que o condutor do veículo da parte
Reclamada agiu de forma contrária ao que dispõe as normas de circulação no trânsito, haja vista que não
guardou distância mínima de segurança entre os veículos, demonstrando verdadeira afronta ao
estabelecido pelos arts. 28, 29, II, IV e § 2º, 34 do Código de Trânsito Brasileiro, conforme se observa:

Art. 28. O condutor deverá, a todo momento, ter domínio de seu veículo, dirigindo-o com atenção e
cuidados indispensáveis à segurança do trânsito.

Art. 29. O trânsito de veículos nas vias terrestres abertas à circulação obedecerá às seguintes normas:

(...)

II - o condutor deverá guardar distância de segurança lateral e frontal entre o seu e os demais veículos,
bem como em relação ao bordo da pista, considerando-se, no momento, a velocidade e as condições do
local, da circulação, do veículo e as condições climáticas;
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TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 6926/2020 - Segunda-feira, 22 de Junho de 2020

Art. 34. O condutor que queira executar uma manobra deverá certificar-se de que pode executá-la sem
perigo para os demais usuários da via que o seguem, precedem ou vão cruzar com ele, considerando sua
posição, sua direção e sua velocidade.

A mingua de outras provas colacionadas aos autos, tem-se pela culpa dos Reclamados, em virtude de
que, ao oferecerem defesa, os mesmos atribuíram a culpa do sinistro ao condutor do veículo da
Reclamante, porém não se desincumbiu de provar tais alegações, conforme alude o CPC em seu art. 373,
II. Houve a inversão processual do ônus da prova, no momento em que os réus alegaram fato impeditivo
do direito alegado pela parte demandante, porém não comprovaram suas alegações, prevalecendo a
presunção legal de culpa.

Conclui-se, portanto, pela culpa do segundo reclamado, na condição de condutor do veículo causador do
sinistro, bem como pela culpa in eligendo da primeira reclamada, como proprietária do mesmo, restando
evidentes o dano e o dever de reparação, consoante os artigos 186 e 927 do Código Civil, a saber:

186. Aquele que por ação ou omissão voluntária, negligência ou imprudência, violar direito e causar dano
a outrem, ainda que exclusivamente moral, comete ato ilícito.

927. Aquele que, por ato ilícito causar dano a outrem, é obrigado a repará-lo.

Dessa forma, devida a indenização por danos materiais por parte do Reclamado, tendo em vista que o
mesmo deu causa ao evento danoso, conforme as provas dos autos.

A fixação do quantum indenizatório deve observar as provas trazidos aos autos, destacando-se que foram
juntados recibo do valor pago a título de franquia de seguro, pelos serviço realizados para reparos no
veículo da reclamante (ID 8998141 - Pág. 8 e 8998141 – Pág. 9), sendo devida indenização por danos
materiais no valor de R$ 3.421,95 (três mil, quatrocentos e vinte e um reais e noventa e cinco centavos).

No que se refere aos danos morais, entendo não configurados, haja vista que não fora demonstrado que
do acidente decorreram intervenções físicas ou psicológicas à parte reclamante, além dos aborrecimentos
decorrentes de acidentes corriqueiros, verdadeiros infortúnios do dia-a-dia.

Diante do reconhecimento de culpa do reclamado condutor e do direito da autora a reparação por danos
em seu veículo, o pedido contraposto improcede.

Posto isto, JULGO PARCIALMENTE PROCEDENTE O PEDIDO inicial para condenar solidariamente os
Reclamados ao pagamento de R$ 3.421,95 (três mil, quatrocentos e vinte e um reais e noventa e cinco
centavos)a título de indenização por danos materiais à Reclamante, com correção monetária pelo INPC e
acrescido de juros moratórios de 1% (um por cento) ao mês, ambos com incidência a partir da data do
evento danoso, conforme estabelecido pelas súmulas nº 43 e 54 do STJ. Indefiro a parcela de dano moral
e o pedido contraposto. Em consequência, extingo o processo com resolução do mérito, fonte no artigo
487, inciso I do CPC.

Sem custas ou honorários nesta instância (arts. 54 e 55 da Lei nº 9.099/95).

Deixo de apreciar o pedido de gratuidade de justiça, eis que despido de interesse processual diante da
isenção legal nesta instância.

Transitando em julgado, proceda-se a intimação da Reclamante para apresentar o cálculo e intime-se o


reclamado para cumprimento voluntário, através de depósito na conta única do Poder Judiciário, com
abertura de respectiva subconta, sob pena de multa do art. 523 e § 1º do novo CPC

P.R.I.C.
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TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 6926/2020 - Segunda-feira, 22 de Junho de 2020

Belém, 17 de junho de 2020.

MAX NEY DO ROSÁRIO CABRAL

Juiz de Direito Titular

Número do processo: 0812678-56.2019.8.14.0301 Participação: RECLAMANTE Nome: DANIELA


RODRIGUES DOS SANTOS Participação: ADVOGADO Nome: JOAO NELSON CAMPOS SAMPAIO
OAB: 8002 Participação: RECLAMADO Nome: MANUEL FERREIRA CHAVES Participação: ADVOGADO
Nome: LELIA DO SOCORRO MONTEIRO SOUZA OAB: 5007/PA Participação: RECLAMADO Nome:
IGREJA UNIVERSAL DO REINO DE DEUS Participação: ADVOGADO Nome: LELIA DO SOCORRO
MONTEIRO SOUZA OAB: 5007/PA

SENTENÇA

Vistos, etc...

Afirma a Reclamante que é proprietária do veículo Honda Civic Touring CVT, placa QEH-9544, e, no dia
04.01.2019, o mesmo era conduzido por terceira pessoa pela BR 316, quando, no retorno em frente ao
Supermercado Líder, o mesmo foi abalroado em sua parte lateral dianteira direita, pela parte traseira do
veículo de placa OBX-1274, de propriedade da IGREJA UNIVERSAL DO REINO DE DEUS, o qual era
conduzido por MANOEL FERREIRA CHAVES. Diz que o sinal estava amarelo e o condutor do veículo da
parte demandada manobrou em marcha a ré, ocasionando a colisão e os danos descritos na exordial,
razão pela qual ajuizou a presente ação, visando indenização por danos materiais no valor total de R$
3.421,95 (três mil, quatrocentos e vinte e um reais e noventa e cinco centavos), pertinente a franquia do
seguro, despendido para o conserto do veículo, além de reparação por danos morais.

Os Reclamados foram citados, ofereceram contestação e compareceram em audiência de instrução e


julgamento, negando a culpa pelo sinistro e atribuindo-a à Reclamante. O segundo Reclamado (condutor)
formulou pedido contraposto.

Éo breve Relatório, conforme possibilita o artigo 38 da Lei nº 9.099/1995.

Passo a decidir:

Quanto a preliminar de ausência de documentos indispensáveis a propositura da ação, entendo que não
merece acolhimento, haja vista que foram anexados todo o arcabouço documental suficiente a apreciação
da lide.

No que se refere a liquidação do dano moral, fica a critério do julgador fixar o valor, caso reconheça o
dano, não estando a parte requerente obrigada a informar na peça de ingresso. O valor do dano material
postulado, corresponde ao valor consignado em recibo anexo a exordial, e que, segundo a autora, diz
respeito ao valor da franquia de seguro.

Prefaciais rejeitadas.

Mérito:

Analisando as alegações iniciais em cotejo com a documentação apresentada, depoimentos e a dinâmica


do sinistro, conclui-se que o veículo da parte Reclamada foi que ocasionou a colisão, atingindo o veículo
da Reclamante.
532
TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 6926/2020 - Segunda-feira, 22 de Junho de 2020

Com efeito, a autora alega que o veículo da parte Reclamada fez manobra em marcha a ré, em
virtude do fechamento do sinal luminoso de trânsito, e fotografias demonstram pontos de colisão
compatíveis com esse tipo de manobra. E o informante, embora tenha interesse na causa por ser o
condutor do veículo da reclamante, é o único elemento de convicção de que se dispõe para o deslinde,
tendo o mesmo informado que o condutor do veículo da parte Demandada foi imprudente ao manobrar em
marcha a ré.

Por outro lado, ao atribuir a culpa à parte adversa, os Reclamados atraíram pra si o ônus de provar as
suas alegações, nos moldes do art. 373, II, do CPC. Quedaram-se inertes. O réu condutor sequer se
preocupou em registrar a ocorrência.

Desta feita, constatada a colisão entre os veículos, infere-se que o condutor do veículo da parte
Reclamada agiu de forma contrária ao que dispõe as normas de circulação no trânsito, haja vista que não
guardou distância mínima de segurança entre os veículos, demonstrando verdadeira afronta ao
estabelecido pelos arts. 28, 29, II, IV e § 2º, 34 do Código de Trânsito Brasileiro, conforme se observa:

Art. 28. O condutor deverá, a todo momento, ter domínio de seu veículo, dirigindo-o com atenção e
cuidados indispensáveis à segurança do trânsito.

Art. 29. O trânsito de veículos nas vias terrestres abertas à circulação obedecerá às seguintes normas:

(...)

II - o condutor deverá guardar distância de segurança lateral e frontal entre o seu e os demais veículos,
bem como em relação ao bordo da pista, considerando-se, no momento, a velocidade e as condições do
local, da circulação, do veículo e as condições climáticas;

Art. 34. O condutor que queira executar uma manobra deverá certificar-se de que pode executá-la sem
perigo para os demais usuários da via que o seguem, precedem ou vão cruzar com ele, considerando sua
posição, sua direção e sua velocidade.

A mingua de outras provas colacionadas aos autos, tem-se pela culpa dos Reclamados, em virtude de
que, ao oferecerem defesa, os mesmos atribuíram a culpa do sinistro ao condutor do veículo da
Reclamante, porém não se desincumbiu de provar tais alegações, conforme alude o CPC em seu art. 373,
II. Houve a inversão processual do ônus da prova, no momento em que os réus alegaram fato impeditivo
do direito alegado pela parte demandante, porém não comprovaram suas alegações, prevalecendo a
presunção legal de culpa.

Conclui-se, portanto, pela culpa do segundo reclamado, na condição de condutor do veículo causador do
sinistro, bem como pela culpa in eligendo da primeira reclamada, como proprietária do mesmo, restando
evidentes o dano e o dever de reparação, consoante os artigos 186 e 927 do Código Civil, a saber:

186. Aquele que por ação ou omissão voluntária, negligência ou imprudência, violar direito e causar dano
a outrem, ainda que exclusivamente moral, comete ato ilícito.

927. Aquele que, por ato ilícito causar dano a outrem, é obrigado a repará-lo.

Dessa forma, devida a indenização por danos materiais por parte do Reclamado, tendo em vista que o
mesmo deu causa ao evento danoso, conforme as provas dos autos.

A fixação do quantum indenizatório deve observar as provas trazidos aos autos, destacando-se que foram
juntados recibo do valor pago a título de franquia de seguro, pelos serviço realizados para reparos no
veículo da reclamante (ID 8998141 - Pág. 8 e 8998141 – Pág. 9), sendo devida indenização por danos
materiais no valor de R$ 3.421,95 (três mil, quatrocentos e vinte e um reais e noventa e cinco centavos).
533
TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 6926/2020 - Segunda-feira, 22 de Junho de 2020

No que se refere aos danos morais, entendo não configurados, haja vista que não fora demonstrado que
do acidente decorreram intervenções físicas ou psicológicas à parte reclamante, além dos aborrecimentos
decorrentes de acidentes corriqueiros, verdadeiros infortúnios do dia-a-dia.

Diante do reconhecimento de culpa do reclamado condutor e do direito da autora a reparação por danos
em seu veículo, o pedido contraposto improcede.

Posto isto, JULGO PARCIALMENTE PROCEDENTE O PEDIDO inicial para condenar solidariamente os
Reclamados ao pagamento de R$ 3.421,95 (três mil, quatrocentos e vinte e um reais e noventa e cinco
centavos)a título de indenização por danos materiais à Reclamante, com correção monetária pelo INPC e
acrescido de juros moratórios de 1% (um por cento) ao mês, ambos com incidência a partir da data do
evento danoso, conforme estabelecido pelas súmulas nº 43 e 54 do STJ. Indefiro a parcela de dano moral
e o pedido contraposto. Em consequência, extingo o processo com resolução do mérito, fonte no artigo
487, inciso I do CPC.

Sem custas ou honorários nesta instância (arts. 54 e 55 da Lei nº 9.099/95).

Deixo de apreciar o pedido de gratuidade de justiça, eis que despido de interesse processual diante da
isenção legal nesta instância.

Transitando em julgado, proceda-se a intimação da Reclamante para apresentar o cálculo e intime-se o


reclamado para cumprimento voluntário, através de depósito na conta única do Poder Judiciário, com
abertura de respectiva subconta, sob pena de multa do art. 523 e § 1º do novo CPC

P.R.I.C.

Belém, 17 de junho de 2020.

MAX NEY DO ROSÁRIO CABRAL

Juiz de Direito Titular

Número do processo: 0812678-56.2019.8.14.0301 Participação: RECLAMANTE Nome: DANIELA


RODRIGUES DOS SANTOS Participação: ADVOGADO Nome: JOAO NELSON CAMPOS SAMPAIO
OAB: 8002 Participação: RECLAMADO Nome: MANUEL FERREIRA CHAVES Participação: ADVOGADO
Nome: LELIA DO SOCORRO MONTEIRO SOUZA OAB: 5007/PA Participação: RECLAMADO Nome:
IGREJA UNIVERSAL DO REINO DE DEUS Participação: ADVOGADO Nome: LELIA DO SOCORRO
MONTEIRO SOUZA OAB: 5007/PA

SENTENÇA

Vistos, etc...

Afirma a Reclamante que é proprietária do veículo Honda Civic Touring CVT, placa QEH-9544, e, no dia
04.01.2019, o mesmo era conduzido por terceira pessoa pela BR 316, quando, no retorno em frente ao
Supermercado Líder, o mesmo foi abalroado em sua parte lateral dianteira direita, pela parte traseira do
veículo de placa OBX-1274, de propriedade da IGREJA UNIVERSAL DO REINO DE DEUS, o qual era
conduzido por MANOEL FERREIRA CHAVES. Diz que o sinal estava amarelo e o condutor do veículo da
parte demandada manobrou em marcha a ré, ocasionando a colisão e os danos descritos na exordial,
razão pela qual ajuizou a presente ação, visando indenização por danos materiais no valor total de R$
3.421,95 (três mil, quatrocentos e vinte e um reais e noventa e cinco centavos), pertinente a franquia do
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seguro, despendido para o conserto do veículo, além de reparação por danos morais.

Os Reclamados foram citados, ofereceram contestação e compareceram em audiência de instrução e


julgamento, negando a culpa pelo sinistro e atribuindo-a à Reclamante. O segundo Reclamado (condutor)
formulou pedido contraposto.

Éo breve Relatório, conforme possibilita o artigo 38 da Lei nº 9.099/1995.

Passo a decidir:

Quanto a preliminar de ausência de documentos indispensáveis a propositura da ação, entendo que não
merece acolhimento, haja vista que foram anexados todo o arcabouço documental suficiente a apreciação
da lide.

No que se refere a liquidação do dano moral, fica a critério do julgador fixar o valor, caso reconheça o
dano, não estando a parte requerente obrigada a informar na peça de ingresso. O valor do dano material
postulado, corresponde ao valor consignado em recibo anexo a exordial, e que, segundo a autora, diz
respeito ao valor da franquia de seguro.

Prefaciais rejeitadas.

Mérito:

Analisando as alegações iniciais em cotejo com a documentação apresentada, depoimentos e a dinâmica


do sinistro, conclui-se que o veículo da parte Reclamada foi que ocasionou a colisão, atingindo o veículo
da Reclamante.

Com efeito, a autora alega que o veículo da parte Reclamada fez manobra em marcha a ré, em
virtude do fechamento do sinal luminoso de trânsito, e fotografias demonstram pontos de colisão
compatíveis com esse tipo de manobra. E o informante, embora tenha interesse na causa por ser o
condutor do veículo da reclamante, é o único elemento de convicção de que se dispõe para o deslinde,
tendo o mesmo informado que o condutor do veículo da parte Demandada foi imprudente ao manobrar em
marcha a ré.

Por outro lado, ao atribuir a culpa à parte adversa, os Reclamados atraíram pra si o ônus de provar as
suas alegações, nos moldes do art. 373, II, do CPC. Quedaram-se inertes. O réu condutor sequer se
preocupou em registrar a ocorrência.

Desta feita, constatada a colisão entre os veículos, infere-se que o condutor do veículo da parte
Reclamada agiu de forma contrária ao que dispõe as normas de circulação no trânsito, haja vista que não
guardou distância mínima de segurança entre os veículos, demonstrando verdadeira afronta ao
estabelecido pelos arts. 28, 29, II, IV e § 2º, 34 do Código de Trânsito Brasileiro, conforme se observa:

Art. 28. O condutor deverá, a todo momento, ter domínio de seu veículo, dirigindo-o com atenção e
cuidados indispensáveis à segurança do trânsito.

Art. 29. O trânsito de veículos nas vias terrestres abertas à circulação obedecerá às seguintes normas:

(...)

II - o condutor deverá guardar distância de segurança lateral e frontal entre o seu e os demais veículos,
bem como em relação ao bordo da pista, considerando-se, no momento, a velocidade e as condições do
local, da circulação, do veículo e as condições climáticas;
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TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 6926/2020 - Segunda-feira, 22 de Junho de 2020

Art. 34. O condutor que queira executar uma manobra deverá certificar-se de que pode executá-la sem
perigo para os demais usuários da via que o seguem, precedem ou vão cruzar com ele, considerando sua
posição, sua direção e sua velocidade.

A mingua de outras provas colacionadas aos autos, tem-se pela culpa dos Reclamados, em virtude de
que, ao oferecerem defesa, os mesmos atribuíram a culpa do sinistro ao condutor do veículo da
Reclamante, porém não se desincumbiu de provar tais alegações, conforme alude o CPC em seu art. 373,
II. Houve a inversão processual do ônus da prova, no momento em que os réus alegaram fato impeditivo
do direito alegado pela parte demandante, porém não comprovaram suas alegações, prevalecendo a
presunção legal de culpa.

Conclui-se, portanto, pela culpa do segundo reclamado, na condição de condutor do veículo causador do
sinistro, bem como pela culpa in eligendo da primeira reclamada, como proprietária do mesmo, restando
evidentes o dano e o dever de reparação, consoante os artigos 186 e 927 do Código Civil, a saber:

186. Aquele que por ação ou omissão voluntária, negligência ou imprudência, violar direito e causar dano
a outrem, ainda que exclusivamente moral, comete ato ilícito.

927. Aquele que, por ato ilícito causar dano a outrem, é obrigado a repará-lo.

Dessa forma, devida a indenização por danos materiais por parte do Reclamado, tendo em vista que o
mesmo deu causa ao evento danoso, conforme as provas dos autos.

A fixação do quantum indenizatório deve observar as provas trazidos aos autos, destacando-se que foram
juntados recibo do valor pago a título de franquia de seguro, pelos serviço realizados para reparos no
veículo da reclamante (ID 8998141 - Pág. 8 e 8998141 – Pág. 9), sendo devida indenização por danos
materiais no valor de R$ 3.421,95 (três mil, quatrocentos e vinte e um reais e noventa e cinco centavos).

No que se refere aos danos morais, entendo não configurados, haja vista que não fora demonstrado que
do acidente decorreram intervenções físicas ou psicológicas à parte reclamante, além dos aborrecimentos
decorrentes de acidentes corriqueiros, verdadeiros infortúnios do dia-a-dia.

Diante do reconhecimento de culpa do reclamado condutor e do direito da autora a reparação por danos
em seu veículo, o pedido contraposto improcede.

Posto isto, JULGO PARCIALMENTE PROCEDENTE O PEDIDO inicial para condenar solidariamente os
Reclamados ao pagamento de R$ 3.421,95 (três mil, quatrocentos e vinte e um reais e noventa e cinco
centavos)a título de indenização por danos materiais à Reclamante, com correção monetária pelo INPC e
acrescido de juros moratórios de 1% (um por cento) ao mês, ambos com incidência a partir da data do
evento danoso, conforme estabelecido pelas súmulas nº 43 e 54 do STJ. Indefiro a parcela de dano moral
e o pedido contraposto. Em consequência, extingo o processo com resolução do mérito, fonte no artigo
487, inciso I do CPC.

Sem custas ou honorários nesta instância (arts. 54 e 55 da Lei nº 9.099/95).

Deixo de apreciar o pedido de gratuidade de justiça, eis que despido de interesse processual diante da
isenção legal nesta instância.

Transitando em julgado, proceda-se a intimação da Reclamante para apresentar o cálculo e intime-se o


reclamado para cumprimento voluntário, através de depósito na conta única do Poder Judiciário, com
abertura de respectiva subconta, sob pena de multa do art. 523 e § 1º do novo CPC

P.R.I.C.
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Belém, 17 de junho de 2020.

MAX NEY DO ROSÁRIO CABRAL

Juiz de Direito Titular

Número do processo: 0812678-56.2019.8.14.0301 Participação: RECLAMANTE Nome: DANIELA


RODRIGUES DOS SANTOS Participação: ADVOGADO Nome: JOAO NELSON CAMPOS SAMPAIO
OAB: 8002 Participação: RECLAMADO Nome: MANUEL FERREIRA CHAVES Participação: ADVOGADO
Nome: LELIA DO SOCORRO MONTEIRO SOUZA OAB: 5007/PA Participação: RECLAMADO Nome:
IGREJA UNIVERSAL DO REINO DE DEUS Participação: ADVOGADO Nome: LELIA DO SOCORRO
MONTEIRO SOUZA OAB: 5007/PA

SENTENÇA

Vistos, etc...

Afirma a Reclamante que é proprietária do veículo Honda Civic Touring CVT, placa QEH-9544, e, no dia
04.01.2019, o mesmo era conduzido por terceira pessoa pela BR 316, quando, no retorno em frente ao
Supermercado Líder, o mesmo foi abalroado em sua parte lateral dianteira direita, pela parte traseira do
veículo de placa OBX-1274, de propriedade da IGREJA UNIVERSAL DO REINO DE DEUS, o qual era
conduzido por MANOEL FERREIRA CHAVES. Diz que o sinal estava amarelo e o condutor do veículo da
parte demandada manobrou em marcha a ré, ocasionando a colisão e os danos descritos na exordial,
razão pela qual ajuizou a presente ação, visando indenização por danos materiais no valor total de R$
3.421,95 (três mil, quatrocentos e vinte e um reais e noventa e cinco centavos), pertinente a franquia do
seguro, despendido para o conserto do veículo, além de reparação por danos morais.

Os Reclamados foram citados, ofereceram contestação e compareceram em audiência de instrução e


julgamento, negando a culpa pelo sinistro e atribuindo-a à Reclamante. O segundo Reclamado (condutor)
formulou pedido contraposto.

Éo breve Relatório, conforme possibilita o artigo 38 da Lei nº 9.099/1995.

Passo a decidir:

Quanto a preliminar de ausência de documentos indispensáveis a propositura da ação, entendo que não
merece acolhimento, haja vista que foram anexados todo o arcabouço documental suficiente a apreciação
da lide.

No que se refere a liquidação do dano moral, fica a critério do julgador fixar o valor, caso reconheça o
dano, não estando a parte requerente obrigada a informar na peça de ingresso. O valor do dano material
postulado, corresponde ao valor consignado em recibo anexo a exordial, e que, segundo a autora, diz
respeito ao valor da franquia de seguro.

Prefaciais rejeitadas.

Mérito:

Analisando as alegações iniciais em cotejo com a documentação apresentada, depoimentos e a dinâmica


do sinistro, conclui-se que o veículo da parte Reclamada foi que ocasionou a colisão, atingindo o veículo
da Reclamante.
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TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 6926/2020 - Segunda-feira, 22 de Junho de 2020

Com efeito, a autora alega que o veículo da parte Reclamada fez manobra em marcha a ré, em
virtude do fechamento do sinal luminoso de trânsito, e fotografias demonstram pontos de colisão
compatíveis com esse tipo de manobra. E o informante, embora tenha interesse na causa por ser o
condutor do veículo da reclamante, é o único elemento de convicção de que se dispõe para o deslinde,
tendo o mesmo informado que o condutor do veículo da parte Demandada foi imprudente ao manobrar em
marcha a ré.

Por outro lado, ao atribuir a culpa à parte adversa, os Reclamados atraíram pra si o ônus de provar as
suas alegações, nos moldes do art. 373, II, do CPC. Quedaram-se inertes. O réu condutor sequer se
preocupou em registrar a ocorrência.

Desta feita, constatada a colisão entre os veículos, infere-se que o condutor do veículo da parte
Reclamada agiu de forma contrária ao que dispõe as normas de circulação no trânsito, haja vista que não
guardou distância mínima de segurança entre os veículos, demonstrando verdadeira afronta ao
estabelecido pelos arts. 28, 29, II, IV e § 2º, 34 do Código de Trânsito Brasileiro, conforme se observa:

Art. 28. O condutor deverá, a todo momento, ter domínio de seu veículo, dirigindo-o com atenção e
cuidados indispensáveis à segurança do trânsito.

Art. 29. O trânsito de veículos nas vias terrestres abertas à circulação obedecerá às seguintes normas:

(...)

II - o condutor deverá guardar distância de segurança lateral e frontal entre o seu e os demais veículos,
bem como em relação ao bordo da pista, considerando-se, no momento, a velocidade e as condições do
local, da circulação, do veículo e as condições climáticas;

Art. 34. O condutor que queira executar uma manobra deverá certificar-se de que pode executá-la sem
perigo para os demais usuários da via que o seguem, precedem ou vão cruzar com ele, considerando sua
posição, sua direção e sua velocidade.

A mingua de outras provas colacionadas aos autos, tem-se pela culpa dos Reclamados, em virtude de
que, ao oferecerem defesa, os mesmos atribuíram a culpa do sinistro ao condutor do veículo da
Reclamante, porém não se desincumbiu de provar tais alegações, conforme alude o CPC em seu art. 373,
II. Houve a inversão processual do ônus da prova, no momento em que os réus alegaram fato impeditivo
do direito alegado pela parte demandante, porém não comprovaram suas alegações, prevalecendo a
presunção legal de culpa.

Conclui-se, portanto, pela culpa do segundo reclamado, na condição de condutor do veículo causador do
sinistro, bem como pela culpa in eligendo da primeira reclamada, como proprietária do mesmo, restando
evidentes o dano e o dever de reparação, consoante os artigos 186 e 927 do Código Civil, a saber:

186. Aquele que por ação ou omissão voluntária, negligência ou imprudência, violar direito e causar dano
a outrem, ainda que exclusivamente moral, comete ato ilícito.

927. Aquele que, por ato ilícito causar dano a outrem, é obrigado a repará-lo.

Dessa forma, devida a indenização por danos materiais por parte do Reclamado, tendo em vista que o
mesmo deu causa ao evento danoso, conforme as provas dos autos.

A fixação do quantum indenizatório deve observar as provas trazidos aos autos, destacando-se que foram
juntados recibo do valor pago a título de franquia de seguro, pelos serviço realizados para reparos no
veículo da reclamante (ID 8998141 - Pág. 8 e 8998141 – Pág. 9), sendo devida indenização por danos
materiais no valor de R$ 3.421,95 (três mil, quatrocentos e vinte e um reais e noventa e cinco centavos).
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TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 6926/2020 - Segunda-feira, 22 de Junho de 2020

No que se refere aos danos morais, entendo não configurados, haja vista que não fora demonstrado que
do acidente decorreram intervenções físicas ou psicológicas à parte reclamante, além dos aborrecimentos
decorrentes de acidentes corriqueiros, verdadeiros infortúnios do dia-a-dia.

Diante do reconhecimento de culpa do reclamado condutor e do direito da autora a reparação por danos
em seu veículo, o pedido contraposto improcede.

Posto isto, JULGO PARCIALMENTE PROCEDENTE O PEDIDO inicial para condenar solidariamente os
Reclamados ao pagamento de R$ 3.421,95 (três mil, quatrocentos e vinte e um reais e noventa e cinco
centavos)a título de indenização por danos materiais à Reclamante, com correção monetária pelo INPC e
acrescido de juros moratórios de 1% (um por cento) ao mês, ambos com incidência a partir da data do
evento danoso, conforme estabelecido pelas súmulas nº 43 e 54 do STJ. Indefiro a parcela de dano moral
e o pedido contraposto. Em consequência, extingo o processo com resolução do mérito, fonte no artigo
487, inciso I do CPC.

Sem custas ou honorários nesta instância (arts. 54 e 55 da Lei nº 9.099/95).

Deixo de apreciar o pedido de gratuidade de justiça, eis que despido de interesse processual diante da
isenção legal nesta instância.

Transitando em julgado, proceda-se a intimação da Reclamante para apresentar o cálculo e intime-se o


reclamado para cumprimento voluntário, através de depósito na conta única do Poder Judiciário, com
abertura de respectiva subconta, sob pena de multa do art. 523 e § 1º do novo CPC

P.R.I.C.

Belém, 17 de junho de 2020.

MAX NEY DO ROSÁRIO CABRAL

Juiz de Direito Titular

Número do processo: 0812678-56.2019.8.14.0301 Participação: RECLAMANTE Nome: DANIELA


RODRIGUES DOS SANTOS Participação: ADVOGADO Nome: JOAO NELSON CAMPOS SAMPAIO
OAB: 8002 Participação: RECLAMADO Nome: MANUEL FERREIRA CHAVES Participação: ADVOGADO
Nome: LELIA DO SOCORRO MONTEIRO SOUZA OAB: 5007/PA Participação: RECLAMADO Nome:
IGREJA UNIVERSAL DO REINO DE DEUS Participação: ADVOGADO Nome: LELIA DO SOCORRO
MONTEIRO SOUZA OAB: 5007/PA

SENTENÇA

Vistos, etc...

Afirma a Reclamante que é proprietária do veículo Honda Civic Touring CVT, placa QEH-9544, e, no dia
04.01.2019, o mesmo era conduzido por terceira pessoa pela BR 316, quando, no retorno em frente ao
Supermercado Líder, o mesmo foi abalroado em sua parte lateral dianteira direita, pela parte traseira do
veículo de placa OBX-1274, de propriedade da IGREJA UNIVERSAL DO REINO DE DEUS, o qual era
conduzido por MANOEL FERREIRA CHAVES. Diz que o sinal estava amarelo e o condutor do veículo da
parte demandada manobrou em marcha a ré, ocasionando a colisão e os danos descritos na exordial,
razão pela qual ajuizou a presente ação, visando indenização por danos materiais no valor total de R$
3.421,95 (três mil, quatrocentos e vinte e um reais e noventa e cinco centavos), pertinente a franquia do
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TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 6926/2020 - Segunda-feira, 22 de Junho de 2020

seguro, despendido para o conserto do veículo, além de reparação por danos morais.

Os Reclamados foram citados, ofereceram contestação e compareceram em audiência de instrução e


julgamento, negando a culpa pelo sinistro e atribuindo-a à Reclamante. O segundo Reclamado (condutor)
formulou pedido contraposto.

Éo breve Relatório, conforme possibilita o artigo 38 da Lei nº 9.099/1995.

Passo a decidir:

Quanto a preliminar de ausência de documentos indispensáveis a propositura da ação, entendo que não
merece acolhimento, haja vista que foram anexados todo o arcabouço documental suficiente a apreciação
da lide.

No que se refere a liquidação do dano moral, fica a critério do julgador fixar o valor, caso reconheça o
dano, não estando a parte requerente obrigada a informar na peça de ingresso. O valor do dano material
postulado, corresponde ao valor consignado em recibo anexo a exordial, e que, segundo a autora, diz
respeito ao valor da franquia de seguro.

Prefaciais rejeitadas.

Mérito:

Analisando as alegações iniciais em cotejo com a documentação apresentada, depoimentos e a dinâmica


do sinistro, conclui-se que o veículo da parte Reclamada foi que ocasionou a colisão, atingindo o veículo
da Reclamante.

Com efeito, a autora alega que o veículo da parte Reclamada fez manobra em marcha a ré, em
virtude do fechamento do sinal luminoso de trânsito, e fotografias demonstram pontos de colisão
compatíveis com esse tipo de manobra. E o informante, embora tenha interesse na causa por ser o
condutor do veículo da reclamante, é o único elemento de convicção de que se dispõe para o deslinde,
tendo o mesmo informado que o condutor do veículo da parte Demandada foi imprudente ao manobrar em
marcha a ré.

Por outro lado, ao atribuir a culpa à parte adversa, os Reclamados atraíram pra si o ônus de provar as
suas alegações, nos moldes do art. 373, II, do CPC. Quedaram-se inertes. O réu condutor sequer se
preocupou em registrar a ocorrência.

Desta feita, constatada a colisão entre os veículos, infere-se que o condutor do veículo da parte
Reclamada agiu de forma contrária ao que dispõe as normas de circulação no trânsito, haja vista que não
guardou distância mínima de segurança entre os veículos, demonstrando verdadeira afronta ao
estabelecido pelos arts. 28, 29, II, IV e § 2º, 34 do Código de Trânsito Brasileiro, conforme se observa:

Art. 28. O condutor deverá, a todo momento, ter domínio de seu veículo, dirigindo-o com atenção e
cuidados indispensáveis à segurança do trânsito.

Art. 29. O trânsito de veículos nas vias terrestres abertas à circulação obedecerá às seguintes normas:

(...)

II - o condutor deverá guardar distância de segurança lateral e frontal entre o seu e os demais veículos,
bem como em relação ao bordo da pista, considerando-se, no momento, a velocidade e as condições do
local, da circulação, do veículo e as condições climáticas;
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TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 6926/2020 - Segunda-feira, 22 de Junho de 2020

Art. 34. O condutor que queira executar uma manobra deverá certificar-se de que pode executá-la sem
perigo para os demais usuários da via que o seguem, precedem ou vão cruzar com ele, considerando sua
posição, sua direção e sua velocidade.

A mingua de outras provas colacionadas aos autos, tem-se pela culpa dos Reclamados, em virtude de
que, ao oferecerem defesa, os mesmos atribuíram a culpa do sinistro ao condutor do veículo da
Reclamante, porém não se desincumbiu de provar tais alegações, conforme alude o CPC em seu art. 373,
II. Houve a inversão processual do ônus da prova, no momento em que os réus alegaram fato impeditivo
do direito alegado pela parte demandante, porém não comprovaram suas alegações, prevalecendo a
presunção legal de culpa.

Conclui-se, portanto, pela culpa do segundo reclamado, na condição de condutor do veículo causador do
sinistro, bem como pela culpa in eligendo da primeira reclamada, como proprietária do mesmo, restando
evidentes o dano e o dever de reparação, consoante os artigos 186 e 927 do Código Civil, a saber:

186. Aquele que por ação ou omissão voluntária, negligência ou imprudência, violar direito e causar dano
a outrem, ainda que exclusivamente moral, comete ato ilícito.

927. Aquele que, por ato ilícito causar dano a outrem, é obrigado a repará-lo.

Dessa forma, devida a indenização por danos materiais por parte do Reclamado, tendo em vista que o
mesmo deu causa ao evento danoso, conforme as provas dos autos.

A fixação do quantum indenizatório deve observar as provas trazidos aos autos, destacando-se que foram
juntados recibo do valor pago a título de franquia de seguro, pelos serviço realizados para reparos no
veículo da reclamante (ID 8998141 - Pág. 8 e 8998141 – Pág. 9), sendo devida indenização por danos
materiais no valor de R$ 3.421,95 (três mil, quatrocentos e vinte e um reais e noventa e cinco centavos).

No que se refere aos danos morais, entendo não configurados, haja vista que não fora demonstrado que
do acidente decorreram intervenções físicas ou psicológicas à parte reclamante, além dos aborrecimentos
decorrentes de acidentes corriqueiros, verdadeiros infortúnios do dia-a-dia.

Diante do reconhecimento de culpa do reclamado condutor e do direito da autora a reparação por danos
em seu veículo, o pedido contraposto improcede.

Posto isto, JULGO PARCIALMENTE PROCEDENTE O PEDIDO inicial para condenar solidariamente os
Reclamados ao pagamento de R$ 3.421,95 (três mil, quatrocentos e vinte e um reais e noventa e cinco
centavos)a título de indenização por danos materiais à Reclamante, com correção monetária pelo INPC e
acrescido de juros moratórios de 1% (um por cento) ao mês, ambos com incidência a partir da data do
evento danoso, conforme estabelecido pelas súmulas nº 43 e 54 do STJ. Indefiro a parcela de dano moral
e o pedido contraposto. Em consequência, extingo o processo com resolução do mérito, fonte no artigo
487, inciso I do CPC.

Sem custas ou honorários nesta instância (arts. 54 e 55 da Lei nº 9.099/95).

Deixo de apreciar o pedido de gratuidade de justiça, eis que despido de interesse processual diante da
isenção legal nesta instância.

Transitando em julgado, proceda-se a intimação da Reclamante para apresentar o cálculo e intime-se o


reclamado para cumprimento voluntário, através de depósito na conta única do Poder Judiciário, com
abertura de respectiva subconta, sob pena de multa do art. 523 e § 1º do novo CPC

P.R.I.C.
541
TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 6926/2020 - Segunda-feira, 22 de Junho de 2020

Belém, 17 de junho de 2020.

MAX NEY DO ROSÁRIO CABRAL

Juiz de Direito Titular

Número do processo: 0826098-31.2019.8.14.0301 Participação: RECLAMANTE Nome: B R A EXPRESS


TRANSPORTES & LOGISTICA EIRELI - EPP Participação: ADVOGADO Nome: SOLANGE MARIA
ALVES MOTA SANTOS OAB: 012764/PA Participação: RECLAMADO Nome: ROGERIO JOSE SILVA
FIGUEIREDO Participação: ADVOGADO Nome: AMIRALDO BARBOSA PEREIRA OAB: 9700/PA

SENTENÇA

Vistos, etc...

Afirma a Reclamante que no dia 06.08.2018, o veículo de propriedade do Reclamado, caminhão de placa
NEO-9808, a serviço da SEMUTRAN e conduzido por terceira pessoa, colidiu com a carreta de sua
propriedade, placa QUE-9434, por ter o condutor daquele realizado manobra irregular, transitando na
contramão da via e adentrando na área de estacionamento da empresa demandante, provocando o
sinistro. Afirma que buscou preços mais acessíveis para os reparos, razão a demora na realização dos
mesmos. Ajuizou a presente ação, visando indenização por danos materiais no valor total de R$ 10.250,00
(dez mil duzentos e cinquenta reais).

O Reclamado, ofereceu contestação e compareceu em audiência de instrução e julgamento, negando a


culpa pelo sinistro e atribuindo-a a ambas as partes (culpa concorrente), afirmando que ambos
manobravam em contramão.

Éo breve Relatório, conforme possibilita o artigo 38 da Lei nº 9.099/1995.

Passo a decidir:

Quanto a preliminar de ilegitimidade passiva, com denunciação à lide da empresa B.R.L Transporte e
Serviços Ltda, ao argumento de que o veículo envolvido no sinistro estaria locado à mesma, não pode ser
acatada, haja vista que o Reclamado é proprietário do referido veículo, tendo responsabilidade pela
reparação de danos que o seu veículo porventura venha a ocasionar a outrem. Além disso, a intervenção
de terceiros requerida é expressamente vedada nos procedimentos dos Juizados Especiais, conforme Art.
10 da Lei nº 9.099/95

Prefacial rejeitada.

Mérito:

Analisando as alegações iniciais em cotejo com a documentação apresentada e a dinâmica do sinistro,


conclui-se que o veículo da parte Reclamada foi que ocasionou a colisão, atingindo o veículo da
Reclamante.

Os danos restam demonstrados pelas fotografias anexadas.

Com efeito, o autor alegou que o veículo do Reclamado transitou na contramão da via, adentrou
em parte de sua área de estacionamento e provocou a colisão e os danos dela decorrentes.
542
TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 6926/2020 - Segunda-feira, 22 de Junho de 2020

O Reclamado, por seu turno, admite que o veículo de sua propriedade fez manobra em contrafluxo, tanto
que afirma que o veículo da Reclamante também o fez, alegando a culpa concorrente. Com tal afirmação,
o reclamado tomou para si o ônus da prova de fato impeditivo do direito alegado pela parte adversa, nos
moldes do art. 373, II do CPC. Ao atribuir a culpa à parte adversa, o Reclamado deveria comprovar que o
veículo da Reclamante também contribuiu para a colisão. Quedou-se inertes.

Desta feita, constatada a colisão entre os veículos, infere-se que o condutor do veículo da parte
Reclamada agiu de forma contrária ao que dispõe as normas de circulação no trânsito, haja vista que não
guardou distância mínima de segurança entre os veículos, demonstrando verdadeira afronta ao
estabelecido pelos arts. 28, 29, II, IV e § 2º, 34 do Código de Trânsito Brasileiro, conforme se observa:

Art. 28. O condutor deverá, a todo momento, ter domínio de seu veículo, dirigindo-o com atenção e
cuidados indispensáveis à segurança do trânsito.

Art. 29. O trânsito de veículos nas vias terrestres abertas à circulação obedecerá às seguintes normas:

(...)

II - o condutor deverá guardar distância de segurança lateral e frontal entre o seu e os demais veículos,
bem como em relação ao bordo da pista, considerando-se, no momento, a velocidade e as condições do
local, da circulação, do veículo e as condições climáticas;

Art. 34. O condutor que queira executar uma manobra deverá certificar-se de que pode executá-la sem
perigo para os demais usuários da via que o seguem, precedem ou vão cruzar com ele, considerando sua
posição, sua direção e sua velocidade.

Ámingua de provas colacionadas aos autos, tem-se pela culpa do Reclamado em virtude de que, ao
oferecer defesa, o mesmo atribuiu a culpa à Reclamante, porém não se desincumbiu de provar tais
alegações, conforme alude o CPC em seu art. 373, II. Houve a inversão processual do ônus da prova, no
momento em que o réu alegou fato impeditivo do direito alegado pela parte demandante, porém não
comprovou suas alegações, prevalecendo a presunção legal de culpa.

Conclui-se, portanto, pela culpa in elegendo do reclamado, na condição de proprietário do veículo


causador do sinistro e locadora do mesmo, restando evidentes o dano e o dever de reparação, consoante
os artigos 186 e 927 do Código Civil, a saber:

186. Aquele que por ação ou omissão voluntária, negligência ou imprudência, violar direito e causar dano
a outrem, ainda que exclusivamente moral, comete ato ilícito.

927. Aquele que, por ato ilícito causar dano a outrem, é obrigado a repará-lo.

Súmula 492 do Supremo Tribunal Federal: “A empresa locadora de veículos responde, civil e
solidariamente com o locatário, pelos danos por este causados a terceiro, no uso do carro locado”.

Dessa forma, devida a indenização por danos materiais por parte do Reclamado, tendo em vista que o
mesmo deu causa ao evento danoso, conforme as provas dos autos.

A fixação do quantum indenizatório deve observar as provas trazidos aos autos, destacando-se que foram
juntados orçamentos de peças e serviços necessários aos reparos no veículo, sendo devida indenização
por danos materiais no valor de R$ 10.250,00 (dez mil duzentos e cinquenta reais).

Ressalte-se que o Reclamado trouxe, com sua defesa, um orçamento com valores menores, sem
comprovação de que as peças correspondem as que foram danificadas no veículo do Reclamante e sem o
valor dos serviços.
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TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 6926/2020 - Segunda-feira, 22 de Junho de 2020

Diante do exposto, JULGO PROCEDENTE O PEDIDO inicial para condenar o Reclamado ao pagamento
de R$ 10.250,00 (dez mil, duzentos e cinquenta reais) a título de indenização por danos materiais à
Reclamante, com correção monetária pelo INPC e acrescido de juros moratórios de 1% (um por cento) ao
mês, ambos com incidência a partir da data do evento danoso, conforme estabelecido pelas súmulas nº 43
e 54 do STJ. Em consequência, extingo o processo com resolução do mérito, fonte no artigo 487, inciso I
do CPC.

Sem custas ou honorários nesta instância (arts. 54 e 55 da Lei nº 9.099/95).

Deixo de apreciar o pedido de gratuidade de justiça, eis que despido de interesse processual diante da
isenção legal nesta instância.

Transitando em julgado, proceda-se ao cálculo e intime-se o reclamado para cumprimento voluntário,


através de depósito na conta única do Poder Judiciário, com abertura de respectiva subconta, sob pena de
multa do art. 523 e § 1º do novo CPC

P.R.I.C.

Belém, 18 de junho de 2020.

MAX NEY DO ROSÁRIO CABRAL

Juiz de Direito Titular

Número do processo: 0826098-31.2019.8.14.0301 Participação: RECLAMANTE Nome: B R A EXPRESS


TRANSPORTES & LOGISTICA EIRELI - EPP Participação: ADVOGADO Nome: SOLANGE MARIA
ALVES MOTA SANTOS OAB: 012764/PA Participação: RECLAMADO Nome: ROGERIO JOSE SILVA
FIGUEIREDO Participação: ADVOGADO Nome: AMIRALDO BARBOSA PEREIRA OAB: 9700/PA

SENTENÇA

Vistos, etc...

Afirma a Reclamante que no dia 06.08.2018, o veículo de propriedade do Reclamado, caminhão de placa
NEO-9808, a serviço da SEMUTRAN e conduzido por terceira pessoa, colidiu com a carreta de sua
propriedade, placa QUE-9434, por ter o condutor daquele realizado manobra irregular, transitando na
contramão da via e adentrando na área de estacionamento da empresa demandante, provocando o
sinistro. Afirma que buscou preços mais acessíveis para os reparos, razão a demora na realização dos
mesmos. Ajuizou a presente ação, visando indenização por danos materiais no valor total de R$ 10.250,00
(dez mil duzentos e cinquenta reais).

O Reclamado, ofereceu contestação e compareceu em audiência de instrução e julgamento, negando a


culpa pelo sinistro e atribuindo-a a ambas as partes (culpa concorrente), afirmando que ambos
manobravam em contramão.

Éo breve Relatório, conforme possibilita o artigo 38 da Lei nº 9.099/1995.

Passo a decidir:

Quanto a preliminar de ilegitimidade passiva, com denunciação à lide da empresa B.R.L Transporte e
544
TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 6926/2020 - Segunda-feira, 22 de Junho de 2020

Serviços Ltda, ao argumento de que o veículo envolvido no sinistro estaria locado à mesma, não pode ser
acatada, haja vista que o Reclamado é proprietário do referido veículo, tendo responsabilidade pela
reparação de danos que o seu veículo porventura venha a ocasionar a outrem. Além disso, a intervenção
de terceiros requerida é expressamente vedada nos procedimentos dos Juizados Especiais, conforme Art.
10 da Lei nº 9.099/95

Prefacial rejeitada.

Mérito:

Analisando as alegações iniciais em cotejo com a documentação apresentada e a dinâmica do sinistro,


conclui-se que o veículo da parte Reclamada foi que ocasionou a colisão, atingindo o veículo da
Reclamante.

Os danos restam demonstrados pelas fotografias anexadas.

Com efeito, o autor alegou que o veículo do Reclamado transitou na contramão da via, adentrou
em parte de sua área de estacionamento e provocou a colisão e os danos dela decorrentes.

O Reclamado, por seu turno, admite que o veículo de sua propriedade fez manobra em contrafluxo, tanto
que afirma que o veículo da Reclamante também o fez, alegando a culpa concorrente. Com tal afirmação,
o reclamado tomou para si o ônus da prova de fato impeditivo do direito alegado pela parte adversa, nos
moldes do art. 373, II do CPC. Ao atribuir a culpa à parte adversa, o Reclamado deveria comprovar que o
veículo da Reclamante também contribuiu para a colisão. Quedou-se inertes.

Desta feita, constatada a colisão entre os veículos, infere-se que o condutor do veículo da parte
Reclamada agiu de forma contrária ao que dispõe as normas de circulação no trânsito, haja vista que não
guardou distância mínima de segurança entre os veículos, demonstrando verdadeira afronta ao
estabelecido pelos arts. 28, 29, II, IV e § 2º, 34 do Código de Trânsito Brasileiro, conforme se observa:

Art. 28. O condutor deverá, a todo momento, ter domínio de seu veículo, dirigindo-o com atenção e
cuidados indispensáveis à segurança do trânsito.

Art. 29. O trânsito de veículos nas vias terrestres abertas à circulação obedecerá às seguintes normas:

(...)

II - o condutor deverá guardar distância de segurança lateral e frontal entre o seu e os demais veículos,
bem como em relação ao bordo da pista, considerando-se, no momento, a velocidade e as condições do
local, da circulação, do veículo e as condições climáticas;

Art. 34. O condutor que queira executar uma manobra deverá certificar-se de que pode executá-la sem
perigo para os demais usuários da via que o seguem, precedem ou vão cruzar com ele, considerando sua
posição, sua direção e sua velocidade.

Ámingua de provas colacionadas aos autos, tem-se pela culpa do Reclamado em virtude de que, ao
oferecer defesa, o mesmo atribuiu a culpa à Reclamante, porém não se desincumbiu de provar tais
alegações, conforme alude o CPC em seu art. 373, II. Houve a inversão processual do ônus da prova, no
momento em que o réu alegou fato impeditivo do direito alegado pela parte demandante, porém não
comprovou suas alegações, prevalecendo a presunção legal de culpa.

Conclui-se, portanto, pela culpa in elegendo do reclamado, na condição de proprietário do veículo


causador do sinistro e locadora do mesmo, restando evidentes o dano e o dever de reparação, consoante
os artigos 186 e 927 do Código Civil, a saber:
545
TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 6926/2020 - Segunda-feira, 22 de Junho de 2020

186. Aquele que por ação ou omissão voluntária, negligência ou imprudência, violar direito e causar dano
a outrem, ainda que exclusivamente moral, comete ato ilícito.

927. Aquele que, por ato ilícito causar dano a outrem, é obrigado a repará-lo.

Súmula 492 do Supremo Tribunal Federal: “A empresa locadora de veículos responde, civil e
solidariamente com o locatário, pelos danos por este causados a terceiro, no uso do carro locado”.

Dessa forma, devida a indenização por danos materiais por parte do Reclamado, tendo em vista que o
mesmo deu causa ao evento danoso, conforme as provas dos autos.

A fixação do quantum indenizatório deve observar as provas trazidos aos autos, destacando-se que foram
juntados orçamentos de peças e serviços necessários aos reparos no veículo, sendo devida indenização
por danos materiais no valor de R$ 10.250,00 (dez mil duzentos e cinquenta reais).

Ressalte-se que o Reclamado trouxe, com sua defesa, um orçamento com valores menores, sem
comprovação de que as peças correspondem as que foram danificadas no veículo do Reclamante e sem o
valor dos serviços.

Diante do exposto, JULGO PROCEDENTE O PEDIDO inicial para condenar o Reclamado ao pagamento
de R$ 10.250,00 (dez mil, duzentos e cinquenta reais) a título de indenização por danos materiais à
Reclamante, com correção monetária pelo INPC e acrescido de juros moratórios de 1% (um por cento) ao
mês, ambos com incidência a partir da data do evento danoso, conforme estabelecido pelas súmulas nº 43
e 54 do STJ. Em consequência, extingo o processo com resolução do mérito, fonte no artigo 487, inciso I
do CPC.

Sem custas ou honorários nesta instância (arts. 54 e 55 da Lei nº 9.099/95).

Deixo de apreciar o pedido de gratuidade de justiça, eis que despido de interesse processual diante da
isenção legal nesta instância.

Transitando em julgado, proceda-se ao cálculo e intime-se o reclamado para cumprimento voluntário,


através de depósito na conta única do Poder Judiciário, com abertura de respectiva subconta, sob pena de
multa do art. 523 e § 1º do novo CPC

P.R.I.C.

Belém, 18 de junho de 2020.

MAX NEY DO ROSÁRIO CABRAL

Juiz de Direito Titular

Número do processo: 0826098-31.2019.8.14.0301 Participação: RECLAMANTE Nome: B R A EXPRESS


TRANSPORTES & LOGISTICA EIRELI - EPP Participação: ADVOGADO Nome: SOLANGE MARIA
ALVES MOTA SANTOS OAB: 012764/PA Participação: RECLAMADO Nome: ROGERIO JOSE SILVA
FIGUEIREDO Participação: ADVOGADO Nome: AMIRALDO BARBOSA PEREIRA OAB: 9700/PA

SENTENÇA
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Vistos, etc...

Afirma a Reclamante que no dia 06.08.2018, o veículo de propriedade do Reclamado, caminhão de placa
NEO-9808, a serviço da SEMUTRAN e conduzido por terceira pessoa, colidiu com a carreta de sua
propriedade, placa QUE-9434, por ter o condutor daquele realizado manobra irregular, transitando na
contramão da via e adentrando na área de estacionamento da empresa demandante, provocando o
sinistro. Afirma que buscou preços mais acessíveis para os reparos, razão a demora na realização dos
mesmos. Ajuizou a presente ação, visando indenização por danos materiais no valor total de R$ 10.250,00
(dez mil duzentos e cinquenta reais).

O Reclamado, ofereceu contestação e compareceu em audiência de instrução e julgamento, negando a


culpa pelo sinistro e atribuindo-a a ambas as partes (culpa concorrente), afirmando que ambos
manobravam em contramão.

Éo breve Relatório, conforme possibilita o artigo 38 da Lei nº 9.099/1995.

Passo a decidir:

Quanto a preliminar de ilegitimidade passiva, com denunciação à lide da empresa B.R.L Transporte e
Serviços Ltda, ao argumento de que o veículo envolvido no sinistro estaria locado à mesma, não pode ser
acatada, haja vista que o Reclamado é proprietário do referido veículo, tendo responsabilidade pela
reparação de danos que o seu veículo porventura venha a ocasionar a outrem. Além disso, a intervenção
de terceiros requerida é expressamente vedada nos procedimentos dos Juizados Especiais, conforme Art.
10 da Lei nº 9.099/95

Prefacial rejeitada.

Mérito:

Analisando as alegações iniciais em cotejo com a documentação apresentada e a dinâmica do sinistro,


conclui-se que o veículo da parte Reclamada foi que ocasionou a colisão, atingindo o veículo da
Reclamante.

Os danos restam demonstrados pelas fotografias anexadas.

Com efeito, o autor alegou que o veículo do Reclamado transitou na contramão da via, adentrou
em parte de sua área de estacionamento e provocou a colisão e os danos dela decorrentes.

O Reclamado, por seu turno, admite que o veículo de sua propriedade fez manobra em contrafluxo, tanto
que afirma que o veículo da Reclamante também o fez, alegando a culpa concorrente. Com tal afirmação,
o reclamado tomou para si o ônus da prova de fato impeditivo do direito alegado pela parte adversa, nos
moldes do art. 373, II do CPC. Ao atribuir a culpa à parte adversa, o Reclamado deveria comprovar que o
veículo da Reclamante também contribuiu para a colisão. Quedou-se inertes.

Desta feita, constatada a colisão entre os veículos, infere-se que o condutor do veículo da parte
Reclamada agiu de forma contrária ao que dispõe as normas de circulação no trânsito, haja vista que não
guardou distância mínima de segurança entre os veículos, demonstrando verdadeira afronta ao
estabelecido pelos arts. 28, 29, II, IV e § 2º, 34 do Código de Trânsito Brasileiro, conforme se observa:

Art. 28. O condutor deverá, a todo momento, ter domínio de seu veículo, dirigindo-o com atenção e
cuidados indispensáveis à segurança do trânsito.

Art. 29. O trânsito de veículos nas vias terrestres abertas à circulação obedecerá às seguintes normas:
547
TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 6926/2020 - Segunda-feira, 22 de Junho de 2020

(...)

II - o condutor deverá guardar distância de segurança lateral e frontal entre o seu e os demais veículos,
bem como em relação ao bordo da pista, considerando-se, no momento, a velocidade e as condições do
local, da circulação, do veículo e as condições climáticas;

Art. 34. O condutor que queira executar uma manobra deverá certificar-se de que pode executá-la sem
perigo para os demais usuários da via que o seguem, precedem ou vão cruzar com ele, considerando sua
posição, sua direção e sua velocidade.

Ámingua de provas colacionadas aos autos, tem-se pela culpa do Reclamado em virtude de que, ao
oferecer defesa, o mesmo atribuiu a culpa à Reclamante, porém não se desincumbiu de provar tais
alegações, conforme alude o CPC em seu art. 373, II. Houve a inversão processual do ônus da prova, no
momento em que o réu alegou fato impeditivo do direito alegado pela parte demandante, porém não
comprovou suas alegações, prevalecendo a presunção legal de culpa.

Conclui-se, portanto, pela culpa in elegendo do reclamado, na condição de proprietário do veículo


causador do sinistro e locadora do mesmo, restando evidentes o dano e o dever de reparação, consoante
os artigos 186 e 927 do Código Civil, a saber:

186. Aquele que por ação ou omissão voluntária, negligência ou imprudência, violar direito e causar dano
a outrem, ainda que exclusivamente moral, comete ato ilícito.

927. Aquele que, por ato ilícito causar dano a outrem, é obrigado a repará-lo.

Súmula 492 do Supremo Tribunal Federal: “A empresa locadora de veículos responde, civil e
solidariamente com o locatário, pelos danos por este causados a terceiro, no uso do carro locado”.

Dessa forma, devida a indenização por danos materiais por parte do Reclamado, tendo em vista que o
mesmo deu causa ao evento danoso, conforme as provas dos autos.

A fixação do quantum indenizatório deve observar as provas trazidos aos autos, destacando-se que foram
juntados orçamentos de peças e serviços necessários aos reparos no veículo, sendo devida indenização
por danos materiais no valor de R$ 10.250,00 (dez mil duzentos e cinquenta reais).

Ressalte-se que o Reclamado trouxe, com sua defesa, um orçamento com valores menores, sem
comprovação de que as peças correspondem as que foram danificadas no veículo do Reclamante e sem o
valor dos serviços.

Diante do exposto, JULGO PROCEDENTE O PEDIDO inicial para condenar o Reclamado ao pagamento
de R$ 10.250,00 (dez mil, duzentos e cinquenta reais) a título de indenização por danos materiais à
Reclamante, com correção monetária pelo INPC e acrescido de juros moratórios de 1% (um por cento) ao
mês, ambos com incidência a partir da data do evento danoso, conforme estabelecido pelas súmulas nº 43
e 54 do STJ. Em consequência, extingo o processo com resolução do mérito, fonte no artigo 487, inciso I
do CPC.

Sem custas ou honorários nesta instância (arts. 54 e 55 da Lei nº 9.099/95).

Deixo de apreciar o pedido de gratuidade de justiça, eis que despido de interesse processual diante da
isenção legal nesta instância.

Transitando em julgado, proceda-se ao cálculo e intime-se o reclamado para cumprimento voluntário,


através de depósito na conta única do Poder Judiciário, com abertura de respectiva subconta, sob pena de
multa do art. 523 e § 1º do novo CPC
548
TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 6926/2020 - Segunda-feira, 22 de Junho de 2020

P.R.I.C.

Belém, 18 de junho de 2020.

MAX NEY DO ROSÁRIO CABRAL

Juiz de Direito Titular

Número do processo: 0826098-31.2019.8.14.0301 Participação: RECLAMANTE Nome: B R A EXPRESS


TRANSPORTES & LOGISTICA EIRELI - EPP Participação: ADVOGADO Nome: SOLANGE MARIA
ALVES MOTA SANTOS OAB: 012764/PA Participação: RECLAMADO Nome: ROGERIO JOSE SILVA
FIGUEIREDO Participação: ADVOGADO Nome: AMIRALDO BARBOSA PEREIRA OAB: 9700/PA

SENTENÇA

Vistos, etc...

Afirma a Reclamante que no dia 06.08.2018, o veículo de propriedade do Reclamado, caminhão de placa
NEO-9808, a serviço da SEMUTRAN e conduzido por terceira pessoa, colidiu com a carreta de sua
propriedade, placa QUE-9434, por ter o condutor daquele realizado manobra irregular, transitando na
contramão da via e adentrando na área de estacionamento da empresa demandante, provocando o
sinistro. Afirma que buscou preços mais acessíveis para os reparos, razão a demora na realização dos
mesmos. Ajuizou a presente ação, visando indenização por danos materiais no valor total de R$ 10.250,00
(dez mil duzentos e cinquenta reais).

O Reclamado, ofereceu contestação e compareceu em audiência de instrução e julgamento, negando a


culpa pelo sinistro e atribuindo-a a ambas as partes (culpa concorrente), afirmando que ambos
manobravam em contramão.

Éo breve Relatório, conforme possibilita o artigo 38 da Lei nº 9.099/1995.

Passo a decidir:

Quanto a preliminar de ilegitimidade passiva, com denunciação à lide da empresa B.R.L Transporte e
Serviços Ltda, ao argumento de que o veículo envolvido no sinistro estaria locado à mesma, não pode ser
acatada, haja vista que o Reclamado é proprietário do referido veículo, tendo responsabilidade pela
reparação de danos que o seu veículo porventura venha a ocasionar a outrem. Além disso, a intervenção
de terceiros requerida é expressamente vedada nos procedimentos dos Juizados Especiais, conforme Art.
10 da Lei nº 9.099/95

Prefacial rejeitada.

Mérito:

Analisando as alegações iniciais em cotejo com a documentação apresentada e a dinâmica do sinistro,


conclui-se que o veículo da parte Reclamada foi que ocasionou a colisão, atingindo o veículo da
Reclamante.

Os danos restam demonstrados pelas fotografias anexadas.


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TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 6926/2020 - Segunda-feira, 22 de Junho de 2020

Com efeito, o autor alegou que o veículo do Reclamado transitou na contramão da via, adentrou
em parte de sua área de estacionamento e provocou a colisão e os danos dela decorrentes.

O Reclamado, por seu turno, admite que o veículo de sua propriedade fez manobra em contrafluxo, tanto
que afirma que o veículo da Reclamante também o fez, alegando a culpa concorrente. Com tal afirmação,
o reclamado tomou para si o ônus da prova de fato impeditivo do direito alegado pela parte adversa, nos
moldes do art. 373, II do CPC. Ao atribuir a culpa à parte adversa, o Reclamado deveria comprovar que o
veículo da Reclamante também contribuiu para a colisão. Quedou-se inertes.

Desta feita, constatada a colisão entre os veículos, infere-se que o condutor do veículo da parte
Reclamada agiu de forma contrária ao que dispõe as normas de circulação no trânsito, haja vista que não
guardou distância mínima de segurança entre os veículos, demonstrando verdadeira afronta ao
estabelecido pelos arts. 28, 29, II, IV e § 2º, 34 do Código de Trânsito Brasileiro, conforme se observa:

Art. 28. O condutor deverá, a todo momento, ter domínio de seu veículo, dirigindo-o com atenção e
cuidados indispensáveis à segurança do trânsito.

Art. 29. O trânsito de veículos nas vias terrestres abertas à circulação obedecerá às seguintes normas:

(...)

II - o condutor deverá guardar distância de segurança lateral e frontal entre o seu e os demais veículos,
bem como em relação ao bordo da pista, considerando-se, no momento, a velocidade e as condições do
local, da circulação, do veículo e as condições climáticas;

Art. 34. O condutor que queira executar uma manobra deverá certificar-se de que pode executá-la sem
perigo para os demais usuários da via que o seguem, precedem ou vão cruzar com ele, considerando sua
posição, sua direção e sua velocidade.

Ámingua de provas colacionadas aos autos, tem-se pela culpa do Reclamado em virtude de que, ao
oferecer defesa, o mesmo atribuiu a culpa à Reclamante, porém não se desincumbiu de provar tais
alegações, conforme alude o CPC em seu art. 373, II. Houve a inversão processual do ônus da prova, no
momento em que o réu alegou fato impeditivo do direito alegado pela parte demandante, porém não
comprovou suas alegações, prevalecendo a presunção legal de culpa.

Conclui-se, portanto, pela culpa in elegendo do reclamado, na condição de proprietário do veículo


causador do sinistro e locadora do mesmo, restando evidentes o dano e o dever de reparação, consoante
os artigos 186 e 927 do Código Civil, a saber:

186. Aquele que por ação ou omissão voluntária, negligência ou imprudência, violar direito e causar dano
a outrem, ainda que exclusivamente moral, comete ato ilícito.

927. Aquele que, por ato ilícito causar dano a outrem, é obrigado a repará-lo.

Súmula 492 do Supremo Tribunal Federal: “A empresa locadora de veículos responde, civil e
solidariamente com o locatário, pelos danos por este causados a terceiro, no uso do carro locado”.

Dessa forma, devida a indenização por danos materiais por parte do Reclamado, tendo em vista que o
mesmo deu causa ao evento danoso, conforme as provas dos autos.

A fixação do quantum indenizatório deve observar as provas trazidos aos autos, destacando-se que foram
juntados orçamentos de peças e serviços necessários aos reparos no veículo, sendo devida indenização
por danos materiais no valor de R$ 10.250,00 (dez mil duzentos e cinquenta reais).
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TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 6926/2020 - Segunda-feira, 22 de Junho de 2020

Ressalte-se que o Reclamado trouxe, com sua defesa, um orçamento com valores menores, sem
comprovação de que as peças correspondem as que foram danificadas no veículo do Reclamante e sem o
valor dos serviços.

Diante do exposto, JULGO PROCEDENTE O PEDIDO inicial para condenar o Reclamado ao pagamento
de R$ 10.250,00 (dez mil, duzentos e cinquenta reais) a título de indenização por danos materiais à
Reclamante, com correção monetária pelo INPC e acrescido de juros moratórios de 1% (um por cento) ao
mês, ambos com incidência a partir da data do evento danoso, conforme estabelecido pelas súmulas nº 43
e 54 do STJ. Em consequência, extingo o processo com resolução do mérito, fonte no artigo 487, inciso I
do CPC.

Sem custas ou honorários nesta instância (arts. 54 e 55 da Lei nº 9.099/95).

Deixo de apreciar o pedido de gratuidade de justiça, eis que despido de interesse processual diante da
isenção legal nesta instância.

Transitando em julgado, proceda-se ao cálculo e intime-se o reclamado para cumprimento voluntário,


através de depósito na conta única do Poder Judiciário, com abertura de respectiva subconta, sob pena de
multa do art. 523 e § 1º do novo CPC

P.R.I.C.

Belém, 18 de junho de 2020.

MAX NEY DO ROSÁRIO CABRAL

Juiz de Direito Titular

Número do processo: 0828703-47.2019.8.14.0301 Participação: RECLAMANTE Nome: LINAMARA


FERREIRA CARDOSO Participação: ADVOGADO Nome: JOSE OTAVIO NUNES MONTEIRO OAB:
007261/PA Participação: RECLAMANTE Nome: CRISTIANO CARDOSO Participação: ADVOGADO
Nome: JOSE OTAVIO NUNES MONTEIRO OAB: 007261/PA Participação: RECLAMADO Nome:
SEGURADORA LIDER DOS CONSORCIOS DO SEGURO DPVAT S.A.

TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DO PARÁ

JUIZADO ESPECIAL CÍVEL DE ACIDENTES DE TRÂNSITO DE BELÉM

PROCESSO Nº: 0828703-47.2019.8.14.0301

DECISÃO

Defiro os benefícios da justiça gratuita requeridos pelo Recorrente e recebo o Recurso Inominado em seus
efeitos devolutivo e suspensivo, a teor do disposto no art. 43 da Lei nº 9.099/1995.

Intime-se a parte contrária para oferecer contrarrazões nos termos do § 2º do art. 42 da Lei nº 9.099/1995.

Certifique-se sobre a tempestividade das contrarrazões, caso sejam apresentadas. Remetam-se os autos
à Turma Recursal com nossas homenagens.
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TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 6926/2020 - Segunda-feira, 22 de Junho de 2020

Belém, 18 de Junho de 2020.

MAX NEY DO ROSÁRIO CABRAL

Juiz de Direito Titular

Número do processo: 0828703-47.2019.8.14.0301 Participação: RECLAMANTE Nome: LINAMARA


FERREIRA CARDOSO Participação: ADVOGADO Nome: JOSE OTAVIO NUNES MONTEIRO OAB:
007261/PA Participação: RECLAMANTE Nome: CRISTIANO CARDOSO Participação: ADVOGADO
Nome: JOSE OTAVIO NUNES MONTEIRO OAB: 007261/PA Participação: RECLAMADO Nome:
SEGURADORA LIDER DOS CONSORCIOS DO SEGURO DPVAT S.A.

TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DO PARÁ

JUIZADO ESPECIAL CÍVEL DE ACIDENTES DE TRÂNSITO DE BELÉM

PROCESSO Nº: 0828703-47.2019.8.14.0301

DECISÃO

Defiro os benefícios da justiça gratuita requeridos pelo Recorrente e recebo o Recurso Inominado em seus
efeitos devolutivo e suspensivo, a teor do disposto no art. 43 da Lei nº 9.099/1995.

Intime-se a parte contrária para oferecer contrarrazões nos termos do § 2º do art. 42 da Lei nº 9.099/1995.

Certifique-se sobre a tempestividade das contrarrazões, caso sejam apresentadas. Remetam-se os autos
à Turma Recursal com nossas homenagens.

Belém, 18 de Junho de 2020.

MAX NEY DO ROSÁRIO CABRAL

Juiz de Direito Titular

Número do processo: 0828703-47.2019.8.14.0301 Participação: RECLAMANTE Nome: LINAMARA


FERREIRA CARDOSO Participação: ADVOGADO Nome: JOSE OTAVIO NUNES MONTEIRO OAB:
007261/PA Participação: RECLAMANTE Nome: CRISTIANO CARDOSO Participação: ADVOGADO
Nome: JOSE OTAVIO NUNES MONTEIRO OAB: 007261/PA Participação: RECLAMADO Nome:
SEGURADORA LIDER DOS CONSORCIOS DO SEGURO DPVAT S.A.

TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DO PARÁ

JUIZADO ESPECIAL CÍVEL DE ACIDENTES DE TRÂNSITO DE BELÉM

PROCESSO Nº: 0828703-47.2019.8.14.0301


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TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 6926/2020 - Segunda-feira, 22 de Junho de 2020

DECISÃO

Defiro os benefícios da justiça gratuita requeridos pelo Recorrente e recebo o Recurso Inominado em seus
efeitos devolutivo e suspensivo, a teor do disposto no art. 43 da Lei nº 9.099/1995.

Intime-se a parte contrária para oferecer contrarrazões nos termos do § 2º do art. 42 da Lei nº 9.099/1995.

Certifique-se sobre a tempestividade das contrarrazões, caso sejam apresentadas. Remetam-se os autos
à Turma Recursal com nossas homenagens.

Belém, 18 de Junho de 2020.

MAX NEY DO ROSÁRIO CABRAL

Juiz de Direito Titular

Número do processo: 0840889-05.2019.8.14.0301 Participação: RECLAMANTE Nome: LUCAS DANILO


SOUZA DE OLIVEIRA Participação: ADVOGADO Nome: RONILSON ARAUJO DA PAIXAO OAB:
26658/PA Participação: RECLAMADO Nome: BELEM RIO TRANSPORTES LTDA Participação:
ADVOGADO Nome: ROBERTA MENEZES COELHO DE SOUZA OAB: 11307/PA Participação:
ADVOGADO Nome: BRUNO MENEZES COELHO DE SOUZA OAB: 8770

Processo nº 0840889-05.2019.8.14.0301

SENTENÇA

Vistos, etc ...

O Reclamante relatou que no dia 12/06/2019, conduzia sua motocicleta pela Av. Augusto Montenegro,
quando foi atingido pelo ônibus de propriedade da Reclamada, após este ignorar a sinalização emitida
pelo semáforo, razão pela qual ajuizou a presente ação, pleiteando indenização por danos materiais,
sendo R$ 10.000,00 pelos danos emergentes e R$ 3.000,00 pelos lucros cessantes, indenização por
morais no total de R$ 10.000,00 e indenização por danos estéticos no total de R$ 10.000,00.

A Reclamada foi devidamente citada, comparecendo em audiência de conciliação, instrução e julgamento,


apresentando contestação nos autos, onde arguiu, preliminarmente, a inépcia da petição inicial e a
incompetência do juizado para julgar a ação, em decorrência da sua complexidade. No mérito, arguiu a
culpa exclusiva do Reclamante e a inexistência de danos materiais, morais e estéticos.

Éo breve relatório, conforme possibilita o art. 38 da Lei nº 9.099/1995.

Analisando as preliminares arguidas pela Reclamada, decido:

Com relação a inépcia da petição inicial, verifico que a peça inaugural do processo contém todos os
documentos necessários para o julgamento do mérito da causa, cumprindo os requisitos previstos nos
arts. 319 e 320 do CPC, acarretando na rejeição da preliminar.

No tocante a possível complexidade da causa, nota-se que há documentos suficientes para a apreciação
do mérito da causa, tornando desnecessária a realização de perícia técnica.
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TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 6926/2020 - Segunda-feira, 22 de Junho de 2020

Rejeitadas as preliminares, adentro no mérito da causa:

Compulsando os autos, nota-se que a colisão se deu em local com tráfego controlado por semáforo, onde
as partes atribuem entre si a culpa pela ocorrência da colisão, arrolando testemunhas que divergem
acerca da sinalização emitida pelo semáforo.

Deve-se considerar que a Reclamada é concessionária de serviço público, responde objetivamente pelos
danos causados a terceiros no desempenho de suas atividades ou em razão dela, conforme estabelece o
artigo 37, § 6º da Constituição da República, sempre que comprovados o evento, o dano e nexo causal,
fazendo-se desnecessária a prova da culpa lato sensu.

Não significa dizer que se está diante de responsabilidade civil por risco integral, mas sim de natureza
objetiva, fundada na Teoria do Risco Administrativo, que permite a exclusão da responsabilidade sempre
que restar comprovada a ruptura do nexo causal, a exemplo do que ocorre com o fato exclusivo da vítima,
o caso fortuito (externo) e a força maior.

Nessa esteira já se manifestou o SUPREMO TRIBUNAL DE JUSTIÇA; senão vejamos:

AGRAVO EM RECURSO ESPECIAL Nº 694.903 - RN (2015/0096888-1) RELATORA : MINISTRA MARIA


ISABEL GALLOTTI AGRAVANTE : LUIZ SARAIVA DOS SANTOS AGRAVADO : VIAÇÃO NORDESTE
LTDA ADVOGADOS : MARISA RODRIGUES DE ALMEIDA DUARTE AURICEIA PATRÍCIA MORAIS DE
SOUZA RODRIGO DA SILVA E OUTRO (S) AGRAVADO : TEREZINHA FIRMINO MACHADO
ADVOGADO : HUMBERTO HENRIQUE COSTA FERNANDES DO REGO E OUTRO (S) DECISÃO Trata-
se de agravo interposto por LUIZ SARAIVA DOS SANTOS contra não admissão, na origem, de recurso
especial fundamentado no artigo 105, inciso III, alíneas a e c, da Constituição Federal, manejado em face
de acórdão proferido pelo Tribunal de Justiça do Estado do Rio Grande do Norte. Nas razões do especial,
alega a parte agravante violação dos artigos 186 e 734 do CC e dissídio jurisprudencial. O acórdão, objeto
de impugnação do especial cujo seguimento fora, na origem, denegado, ficou assim ementado:
CONSTITUCIONAL. CIVIL. PROCESSUAL CIVIL. RESPONSABILIDADE CIVIL. APELAÇÃO CÍVEL.
AÇÃO DE INDENIZAÇÃO POR DANOS MORAIS. ACIDENTE DE TRÂNSITO ENTRE TRANSPORTE
COLETIVO E AUTOMÓVEL. SENTENÇA QUE CONDENOU A PARTE RÉ A PAGAR INDENIZAÇÃO EM
R$ 10.000,00. RESPONSABILIDADE OBJETIVA DA EMPRESA PRESTADORA DE SERVIÇO PÚBLICO
NOS MOLDES DO ART. 37, § 6º DA CF/88. TEORIA DO RISCO ADMINISTRATIVO. CULPA DE
TERCEIRO NÃO DEMONSTRADA. DANO MORAL. QUANTUM INDENIZATÓRIO RAZOÁVEL E
PROPORCIONAL. APELO CONHECIDO E DESPROVIDO. (e-STJ fl. 179) Sustenta, a ora agravante, que
não cometeu ato ilícito, que não agiu com culpa e que o acidente ocorreu em razão de o veículo em que a
agravada era transportada estar em alta velocidade. Defende que houve caso fortuito e força maior, bem
como que o acidente ocorreu por culpa exclusiva de terceiro. Alega que o dano moral não foi comprovado
e que o valor arbitrado a título de indenização é exorbitante. Assim delimitada a controvérsia, passo ao
exame do recurso. Inicialmente, assinalo que a questão relativa ao artigo 734 do CC não foi debatida na
decisão recorrida, não servindo de fundamento à conclusão adotada pelo Tribunal de origem, estando
ausente o requisito indispensável do prequestionamento, incidindo, na hipótese, as Súmulas nº 282 e 356
do STF. Ademais, é pacífica a jurisprudência neste Tribunal no sentido de que, ainda que a ofensa à
legislação federal surja por ocasião do julgamento do acórdão recorrido, o Tribunal de origem deve ser
provocado via embargos declaratórios, para que delibere sobre o tema. Persistindo o vício sobre questão,
em relação à qual deveria se pronunciar, o recurso especial deve ser interposto por violação do artigo 535
do Código de Processo Civil, para que, anulado o acórdão, em face da negativa de prestação jurisdicional,
outro seja proferido com o suprimento do vício verificado. No que se refere à ausência de comprovação do
dano moral e ao valor da indenização, observo que não houve, nas razões do recurso especial, indicação
precisa de artigo de lei violado ou ao qual teria sido conferida interpretação divergente de outros Tribunais
ao tema. Assim, incide na hipótese por analogia a Súmula 284/STF, segundo a qual é inadmissível o
recurso extraordinário, quando a deficiência na sua fundamentação não permitir a exata compreensão da
controvérsia. Além disso, o Tribunal estadual assim se manifestou sobre a questão: O cerne da presente
apelação cinge-se sobre eventual responsabilidade da empresa concessionária de transporte público pelo
acidente automobilístico que acarretou em danos físicos e psíquicos à demandante. Pois bem, em seu
arrazoado, a apelante pretende afastar o dever de indenizar, sustentando que o acidente fora provocado
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TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 6926/2020 - Segunda-feira, 22 de Junho de 2020

por culpa exclusiva de terceiro, no caso o condutor do veículo no qual se encontrava a recorrida, o que,
igualmente, não deve prosperar. In casu, o mencionado acidente, envolve empresa concessionária de
serviço público, fato que reclama a aplicação da tese da responsabilidade civil objetiva, prevista no art. 37,
§ 6º, da CF, senão vejamos: (...) Assim, para que a empresa transportadora de passageiros seja
responsabilizada, o prejudicado deve provar apenas o fato, o dano e o nexo causal existente entre este e o
fato lesivo, o que torna desnecessária a prova da culpa do agente. Para se eximir da obrigação, o primeiro
deve demonstrar que houve culpa exclusiva da vítima, tendo em vista que a teoria adotada pelo nosso
ordenamento é a do risco administrativo, o que não restou demonstrado no caso dos autos, de acordo com
as provas acostadas aos autos. (...) Compulsando os elementos de prova constante nos autos, tem-se
que, às fls. 15/28, consta o Boletim de Ocorrência de Trânsito, no qual se verifica à fl. 22, a assertiva de
que o V1 (ônibus) ao cruzar a rodovia obstruiu a passagem de V2 (carro) que seguia o fluxo. Outrossim,
tem-se que a narrativa da testemunha José Nazareno Alves de Souza, à fl. 73, não contraria o Boletim de
Ocorrência, tendo, inclusive, afirmado que: (...) Assim, restou evidenciado nos autos que, ao cruzar a
rodovia, parando na contramão, o ônibus colidiu com o veículo no qual estava sendo transportada a
apelada, causando-lhe prejuízos. Destarte, entendo que o acidente ocorreu por culpa do motorista da
apelante, pelos mesmos fundamentos utilizados pelo magistrado de primeiro grau: De fato, analisando os
depoimentos testemunhais, bem como o boletim de acidente de trânsito, constata-se que a culpa do
condutor do veículo pertencente à empresa demandada, uma vez que este deveria ter agido com a
máxima prudência ao atravessar a rodovia em questão. Verifica-se, consoante assevera o próprio
motorista da demandada e o boletim do acidente, que a colisão do automóvel particular com o ônibus se
deu na parte frontal deste último, fazendo inferir que o demandante já se encontrava muito próximo do
local onde, imprudentemente, o condutor do ônibus resolveu atravessar. (...) Desta forma, diante de todo o
expendido, tenho que restou plenamente demonstrado o dano moral sofrido pela autora, restando assim
caracterizado o dever de reparação por quem lhe deu causa. (e-STJ fls. 181/186) Anoto que há no
acórdão recorrido fundamento constitucional que, embora suficiente para mantê-lo, não foi impugnado
mediante recurso extraordinário. Aplica-se ao caso a Súmula 126/STJ. Ademais, rever as conclusões do
acórdão recorrido implicaria necessariamente o reexame do conjunto fático-probatório, o que é vedado
nesta instância especial, consoante entendimento da Súmula 7/STJ. Por fim, observo que o dissídio
jurisprudencial não foi demonstrado nos termos dos artigos 541, parágrafo único, do Código de Processo
Civil e 255, parágrafos 1º e 2º, do Regimento Interno do Superior Tribunal de Justiça; para tanto, é
necessária a demonstração da similitude de panorama de fato e da divergência na interpretação do direito
entre os acórdãos confrontados, não bastando, para tanto, a simples transcrição de ementas, como feito
no caso concreto. Em face do exposto, nego provimento ao agravo. Publique-se. Intimem-se. Brasília (DF),
13 de maio de 2015. MINISTRA MARIA ISABEL GALLOTTI Relatora

(STJ - AREsp: 694903 RN 2015/0096888-1, Relator: Ministra MARIA ISABEL GALLOTTI, Data de
Publicação: DJ 20/05/2015)

Destarte, para a configuração do dever de indenizar, basta que restem comprovados a conduta, o dano e
o nexo causal. Por outro lado, poderia a Reclamada se eximir de tal dever se comprovasse a ruptura do
nexo causal pelo fato exclusivo da vítima, pelo fortuito externo ou por força maior. Como não há nos autos
qualquer prova de culpa exclusiva da vítima, que poderia ter sido demonstrado através das filmagens do
sistema de câmeras do ônibus, nem tampouco da ocorrência de fortuito (externo), força maior ou fato
exclusivo de terceiro, não há que se considerar rompido o nexo causal.

A responsabilidade da Reclamada decorre do disposto no art. 932, II, do Código Civil, haja vista que seu
preposto ocasionou o sinistro, portanto, constatada a colisão, infere-se que o mesmo desrespeitou as
regras gerais de circulação e conduta dispostas no Código de Trânsito Brasileiro, ao não observar a
distância de segurança entre os veículos e o dever de guarda para com o veículo de menor porte,
demonstrando verdadeira afronta ao estabelecido pelos arts. 28, 29, II, § 2º, 34 e 44 do Código de Trânsito
Brasileiro, conforme se observa:

Art. 28. O condutor deverá, a todo momento, ter domínio de seu veículo, dirigindo-o com atenção e
cuidados indispensáveis à segurança do trânsito.

Art. 29. O trânsito de veículos nas vias terrestres abertas à circulação obedecerá às seguintes normas:
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II - o condutor deverá guardar distância de segurança lateral e frontal entre o seu e os demais veículos,
bem como em relação ao bordo da pista, considerando-se, no momento, a velocidade e as condições do
local, da circulação, do veículo e as condições climáticas;

§2º Respeitadas as normas de circulação e conduta estabelecidas neste artigo, em ordem decrescente, os
veículos de maior porte serão sempre responsáveis pela segurança dos menores, os motorizados pelos
não motorizados e, juntos, pela incolumidade dos pedestres.

Art. 34. O condutor que queira executar uma manobra deverá certificar-se de que pode executá-la sem
perigo para os demais usuários da via que o seguem, precedem ou vão cruzar com ele, considerando sua
posição, sua direção e sua velocidade.

Art. 44. Ao aproximar-se de qualquer tipo de cruzamento, o condutor do veículo deve demonstrar
prudência especial, transitando em velocidade moderada, de forma que possa deter seu veículo com
segurança para dar passagem a pedestre e a veículos que tenham o direito de preferência.

Caracterizados os elementos da responsabilidade civil, impõe-se o dever de reparação, de acordo com o


princípio da restituição integral e da extensão dos danos previsto no artigo 944 do CC.

Reconhecida a responsabilidade da Reclamada, o debate se volta para a existência e quantificação da


indenização, de acordo com as provas dos autos.

Tratando dos danos materiais emergentes, estes devem se basear, exclusivamente, pelos valores
apontados nos recibos e notas fiscais de elaboração de orçamento e de compra de medicamentos.
Portanto, é devida indenização por danos materiais emergentes no total de R$ 965,10 (novecentos e
sessenta e cinco reais e dez centavos).

Destaco que, no que se refere ao conserto da motocicleta, não há provas dos danos na mesma, o que
impede a apuração da compatibilidade entre os orçamentos e os danos na motocicleta. Ademais, nota-se
que o Reclamante juntou requisição de perícia de danos na motocicleta, porém, mão juntou o resultado da
mesma, o que poderia provar quais peças foram danificadas.

No tocante aos lucros cessantes, apesar de constar provas dos rendimentos médios do Reclamante e do
período em que esteve afastado, constata-se que o Reclamante é militar, inexistindo provas de que tenha
sido afastado ou de que seus rendimentos tenham sido reduzidos, o que leva a improcedência desta parte
dos pedidos.

Com relação aos danos morais, os vejo configurados no presente caso, pois o Reclamante sofreu abalo ao
seu patrimônio moral, ao sofrer ferimentos consideráveis em decorrência da colisão, fazendo jus a
respectiva indenização.

Com o reconhecimento da existência do dano de ordem moral, resta a sua quantificação, que deve ser
arbitrada em conformidade com os princípios da razoabilidade e proporcionalidade, visando o alcance do
caráter punitivo e pedagógico que se impõe a este tipo de medida, levando em consideração a capacidade
econômica do ofensor e a extensão do dano experimentado pelo ofendido. Diante das circunstâncias do
caso, o valor de R$ 4.000,00 (quatro mil reais) cumpre plenamente os requisitos anteriormente expostos.

No que se refere ao dano estético, as fotografias informam que o Reclamante sofreu ferimentos que
resultaram em cicatrizes, evidenciando a ofensa a sua integridade física e a sua imagem, tornando cabível
a respectiva indenização. Assim, é devida indenização por danos estéticos na quantia de R$ 3.000,00 (três
mil reais). Cumpre destacar que a cumulação de indenização por danos morais e estéticos é perfeitamente
cabível, conforme previsão da Súmula 387 do STJ:

387. é lícita a cumulação das indenizações de dano estético e dano moral.


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Posto isto, JULGO PARCIALMENTE PROCEDENTE o pedido inicial, para condenar a Reclamada ao
pagamento de R$ 965,10 (novecentos e sessenta e cinco reais e dez centavos) a título de indenização por
danos materiais, em favor da Reclamante, com correção monetária pelo INPC e acrescido de juros
moratórios de 1% (um por cento) ao mês, ambos com incidência a partir da data do evento danoso
(ocorrido em 12/06/2019), conforme estabelecido pelas súmulas nº 43 e 54 do STJ, ao pagamento de R$
4.000,00 (quatro mil reais) a título de indenização por danos morais, acrescidos de correção monetária
pelo INPC e juros de mora de 1% (um por cento) ao mês, ambos com incidência a partir da data do
arbitramento (sentença), a teor da Súmula nº 362 do STJ e ao pagamento de R$ 3.000,00 (três mil reais) a
título de indenização por danos morais, com correção monetária pelo INPC e acrescida de juros
moratórios de 1% (um por cento) ao mês, ambos com incidência a partir da data do arbitramento
(sentença), a teor da Súmula 362 do STJ. Extingue-se o processo com resolução do mérito, forte no inciso
I do artigo 487 do CPC.

Ocorrendo o trânsito em julgado, proceda-se ao cálculo e intime-se a Reclamada para pagamento, no


prazo de 15 (quinze) dias, através de depósito na conta única do Poder Judiciário - Banpará, ficando
desde já autorizada a abertura de subconta com expedição de guia, sob pena de multa de 10%, conforme
art. 523 e § 1º do CPC.

Sem custas ou honorários nesta instância (arts. 54 e 55 da Lei nº 9.099/95).

P.R.I.C.

Belém, 18 de Junho de 2020.

MAX NEY DO ROSÁRIO CABRAL

Juiz de Direito

Número do processo: 0840889-05.2019.8.14.0301 Participação: RECLAMANTE Nome: LUCAS DANILO


SOUZA DE OLIVEIRA Participação: ADVOGADO Nome: RONILSON ARAUJO DA PAIXAO OAB:
26658/PA Participação: RECLAMADO Nome: BELEM RIO TRANSPORTES LTDA Participação:
ADVOGADO Nome: ROBERTA MENEZES COELHO DE SOUZA OAB: 11307/PA Participação:
ADVOGADO Nome: BRUNO MENEZES COELHO DE SOUZA OAB: 8770

Processo nº 0840889-05.2019.8.14.0301

SENTENÇA

Vistos, etc ...

O Reclamante relatou que no dia 12/06/2019, conduzia sua motocicleta pela Av. Augusto Montenegro,
quando foi atingido pelo ônibus de propriedade da Reclamada, após este ignorar a sinalização emitida
pelo semáforo, razão pela qual ajuizou a presente ação, pleiteando indenização por danos materiais,
sendo R$ 10.000,00 pelos danos emergentes e R$ 3.000,00 pelos lucros cessantes, indenização por
morais no total de R$ 10.000,00 e indenização por danos estéticos no total de R$ 10.000,00.

A Reclamada foi devidamente citada, comparecendo em audiência de conciliação, instrução e julgamento,


apresentando contestação nos autos, onde arguiu, preliminarmente, a inépcia da petição inicial e a
incompetência do juizado para julgar a ação, em decorrência da sua complexidade. No mérito, arguiu a
culpa exclusiva do Reclamante e a inexistência de danos materiais, morais e estéticos.
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TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 6926/2020 - Segunda-feira, 22 de Junho de 2020

Éo breve relatório, conforme possibilita o art. 38 da Lei nº 9.099/1995.

Analisando as preliminares arguidas pela Reclamada, decido:

Com relação a inépcia da petição inicial, verifico que a peça inaugural do processo contém todos os
documentos necessários para o julgamento do mérito da causa, cumprindo os requisitos previstos nos
arts. 319 e 320 do CPC, acarretando na rejeição da preliminar.

No tocante a possível complexidade da causa, nota-se que há documentos suficientes para a apreciação
do mérito da causa, tornando desnecessária a realização de perícia técnica.

Rejeitadas as preliminares, adentro no mérito da causa:

Compulsando os autos, nota-se que a colisão se deu em local com tráfego controlado por semáforo, onde
as partes atribuem entre si a culpa pela ocorrência da colisão, arrolando testemunhas que divergem
acerca da sinalização emitida pelo semáforo.

Deve-se considerar que a Reclamada é concessionária de serviço público, responde objetivamente pelos
danos causados a terceiros no desempenho de suas atividades ou em razão dela, conforme estabelece o
artigo 37, § 6º da Constituição da República, sempre que comprovados o evento, o dano e nexo causal,
fazendo-se desnecessária a prova da culpa lato sensu.

Não significa dizer que se está diante de responsabilidade civil por risco integral, mas sim de natureza
objetiva, fundada na Teoria do Risco Administrativo, que permite a exclusão da responsabilidade sempre
que restar comprovada a ruptura do nexo causal, a exemplo do que ocorre com o fato exclusivo da vítima,
o caso fortuito (externo) e a força maior.

Nessa esteira já se manifestou o SUPREMO TRIBUNAL DE JUSTIÇA; senão vejamos:

AGRAVO EM RECURSO ESPECIAL Nº 694.903 - RN (2015/0096888-1) RELATORA : MINISTRA MARIA


ISABEL GALLOTTI AGRAVANTE : LUIZ SARAIVA DOS SANTOS AGRAVADO : VIAÇÃO NORDESTE
LTDA ADVOGADOS : MARISA RODRIGUES DE ALMEIDA DUARTE AURICEIA PATRÍCIA MORAIS DE
SOUZA RODRIGO DA SILVA E OUTRO (S) AGRAVADO : TEREZINHA FIRMINO MACHADO
ADVOGADO : HUMBERTO HENRIQUE COSTA FERNANDES DO REGO E OUTRO (S) DECISÃO Trata-
se de agravo interposto por LUIZ SARAIVA DOS SANTOS contra não admissão, na origem, de recurso
especial fundamentado no artigo 105, inciso III, alíneas a e c, da Constituição Federal, manejado em face
de acórdão proferido pelo Tribunal de Justiça do Estado do Rio Grande do Norte. Nas razões do especial,
alega a parte agravante violação dos artigos 186 e 734 do CC e dissídio jurisprudencial. O acórdão, objeto
de impugnação do especial cujo seguimento fora, na origem, denegado, ficou assim ementado:
CONSTITUCIONAL. CIVIL. PROCESSUAL CIVIL. RESPONSABILIDADE CIVIL. APELAÇÃO CÍVEL.
AÇÃO DE INDENIZAÇÃO POR DANOS MORAIS. ACIDENTE DE TRÂNSITO ENTRE TRANSPORTE
COLETIVO E AUTOMÓVEL. SENTENÇA QUE CONDENOU A PARTE RÉ A PAGAR INDENIZAÇÃO EM
R$ 10.000,00. RESPONSABILIDADE OBJETIVA DA EMPRESA PRESTADORA DE SERVIÇO PÚBLICO
NOS MOLDES DO ART. 37, § 6º DA CF/88. TEORIA DO RISCO ADMINISTRATIVO. CULPA DE
TERCEIRO NÃO DEMONSTRADA. DANO MORAL. QUANTUM INDENIZATÓRIO RAZOÁVEL E
PROPORCIONAL. APELO CONHECIDO E DESPROVIDO. (e-STJ fl. 179) Sustenta, a ora agravante, que
não cometeu ato ilícito, que não agiu com culpa e que o acidente ocorreu em razão de o veículo em que a
agravada era transportada estar em alta velocidade. Defende que houve caso fortuito e força maior, bem
como que o acidente ocorreu por culpa exclusiva de terceiro. Alega que o dano moral não foi comprovado
e que o valor arbitrado a título de indenização é exorbitante. Assim delimitada a controvérsia, passo ao
exame do recurso. Inicialmente, assinalo que a questão relativa ao artigo 734 do CC não foi debatida na
decisão recorrida, não servindo de fundamento à conclusão adotada pelo Tribunal de origem, estando
ausente o requisito indispensável do prequestionamento, incidindo, na hipótese, as Súmulas nº 282 e 356
do STF. Ademais, é pacífica a jurisprudência neste Tribunal no sentido de que, ainda que a ofensa à
legislação federal surja por ocasião do julgamento do acórdão recorrido, o Tribunal de origem deve ser
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TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 6926/2020 - Segunda-feira, 22 de Junho de 2020

provocado via embargos declaratórios, para que delibere sobre o tema. Persistindo o vício sobre questão,
em relação à qual deveria se pronunciar, o recurso especial deve ser interposto por violação do artigo 535
do Código de Processo Civil, para que, anulado o acórdão, em face da negativa de prestação jurisdicional,
outro seja proferido com o suprimento do vício verificado. No que se refere à ausência de comprovação do
dano moral e ao valor da indenização, observo que não houve, nas razões do recurso especial, indicação
precisa de artigo de lei violado ou ao qual teria sido conferida interpretação divergente de outros Tribunais
ao tema. Assim, incide na hipótese por analogia a Súmula 284/STF, segundo a qual é inadmissível o
recurso extraordinário, quando a deficiência na sua fundamentação não permitir a exata compreensão da
controvérsia. Além disso, o Tribunal estadual assim se manifestou sobre a questão: O cerne da presente
apelação cinge-se sobre eventual responsabilidade da empresa concessionária de transporte público pelo
acidente automobilístico que acarretou em danos físicos e psíquicos à demandante. Pois bem, em seu
arrazoado, a apelante pretende afastar o dever de indenizar, sustentando que o acidente fora provocado
por culpa exclusiva de terceiro, no caso o condutor do veículo no qual se encontrava a recorrida, o que,
igualmente, não deve prosperar. In casu, o mencionado acidente, envolve empresa concessionária de
serviço público, fato que reclama a aplicação da tese da responsabilidade civil objetiva, prevista no art. 37,
§ 6º, da CF, senão vejamos: (...) Assim, para que a empresa transportadora de passageiros seja
responsabilizada, o prejudicado deve provar apenas o fato, o dano e o nexo causal existente entre este e o
fato lesivo, o que torna desnecessária a prova da culpa do agente. Para se eximir da obrigação, o primeiro
deve demonstrar que houve culpa exclusiva da vítima, tendo em vista que a teoria adotada pelo nosso
ordenamento é a do risco administrativo, o que não restou demonstrado no caso dos autos, de acordo com
as provas acostadas aos autos. (...) Compulsando os elementos de prova constante nos autos, tem-se
que, às fls. 15/28, consta o Boletim de Ocorrência de Trânsito, no qual se verifica à fl. 22, a assertiva de
que o V1 (ônibus) ao cruzar a rodovia obstruiu a passagem de V2 (carro) que seguia o fluxo. Outrossim,
tem-se que a narrativa da testemunha José Nazareno Alves de Souza, à fl. 73, não contraria o Boletim de
Ocorrência, tendo, inclusive, afirmado que: (...) Assim, restou evidenciado nos autos que, ao cruzar a
rodovia, parando na contramão, o ônibus colidiu com o veículo no qual estava sendo transportada a
apelada, causando-lhe prejuízos. Destarte, entendo que o acidente ocorreu por culpa do motorista da
apelante, pelos mesmos fundamentos utilizados pelo magistrado de primeiro grau: De fato, analisando os
depoimentos testemunhais, bem como o boletim de acidente de trânsito, constata-se que a culpa do
condutor do veículo pertencente à empresa demandada, uma vez que este deveria ter agido com a
máxima prudência ao atravessar a rodovia em questão. Verifica-se, consoante assevera o próprio
motorista da demandada e o boletim do acidente, que a colisão do automóvel particular com o ônibus se
deu na parte frontal deste último, fazendo inferir que o demandante já se encontrava muito próximo do
local onde, imprudentemente, o condutor do ônibus resolveu atravessar. (...) Desta forma, diante de todo o
expendido, tenho que restou plenamente demonstrado o dano moral sofrido pela autora, restando assim
caracterizado o dever de reparação por quem lhe deu causa. (e-STJ fls. 181/186) Anoto que há no
acórdão recorrido fundamento constitucional que, embora suficiente para mantê-lo, não foi impugnado
mediante recurso extraordinário. Aplica-se ao caso a Súmula 126/STJ. Ademais, rever as conclusões do
acórdão recorrido implicaria necessariamente o reexame do conjunto fático-probatório, o que é vedado
nesta instância especial, consoante entendimento da Súmula 7/STJ. Por fim, observo que o dissídio
jurisprudencial não foi demonstrado nos termos dos artigos 541, parágrafo único, do Código de Processo
Civil e 255, parágrafos 1º e 2º, do Regimento Interno do Superior Tribunal de Justiça; para tanto, é
necessária a demonstração da similitude de panorama de fato e da divergência na interpretação do direito
entre os acórdãos confrontados, não bastando, para tanto, a simples transcrição de ementas, como feito
no caso concreto. Em face do exposto, nego provimento ao agravo. Publique-se. Intimem-se. Brasília (DF),
13 de maio de 2015. MINISTRA MARIA ISABEL GALLOTTI Relatora

(STJ - AREsp: 694903 RN 2015/0096888-1, Relator: Ministra MARIA ISABEL GALLOTTI, Data de
Publicação: DJ 20/05/2015)

Destarte, para a configuração do dever de indenizar, basta que restem comprovados a conduta, o dano e
o nexo causal. Por outro lado, poderia a Reclamada se eximir de tal dever se comprovasse a ruptura do
nexo causal pelo fato exclusivo da vítima, pelo fortuito externo ou por força maior. Como não há nos autos
qualquer prova de culpa exclusiva da vítima, que poderia ter sido demonstrado através das filmagens do
sistema de câmeras do ônibus, nem tampouco da ocorrência de fortuito (externo), força maior ou fato
exclusivo de terceiro, não há que se considerar rompido o nexo causal.
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TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 6926/2020 - Segunda-feira, 22 de Junho de 2020

A responsabilidade da Reclamada decorre do disposto no art. 932, II, do Código Civil, haja vista que seu
preposto ocasionou o sinistro, portanto, constatada a colisão, infere-se que o mesmo desrespeitou as
regras gerais de circulação e conduta dispostas no Código de Trânsito Brasileiro, ao não observar a
distância de segurança entre os veículos e o dever de guarda para com o veículo de menor porte,
demonstrando verdadeira afronta ao estabelecido pelos arts. 28, 29, II, § 2º, 34 e 44 do Código de Trânsito
Brasileiro, conforme se observa:

Art. 28. O condutor deverá, a todo momento, ter domínio de seu veículo, dirigindo-o com atenção e
cuidados indispensáveis à segurança do trânsito.

Art. 29. O trânsito de veículos nas vias terrestres abertas à circulação obedecerá às seguintes normas:

II - o condutor deverá guardar distância de segurança lateral e frontal entre o seu e os demais veículos,
bem como em relação ao bordo da pista, considerando-se, no momento, a velocidade e as condições do
local, da circulação, do veículo e as condições climáticas;

§2º Respeitadas as normas de circulação e conduta estabelecidas neste artigo, em ordem decrescente, os
veículos de maior porte serão sempre responsáveis pela segurança dos menores, os motorizados pelos
não motorizados e, juntos, pela incolumidade dos pedestres.

Art. 34. O condutor que queira executar uma manobra deverá certificar-se de que pode executá-la sem
perigo para os demais usuários da via que o seguem, precedem ou vão cruzar com ele, considerando sua
posição, sua direção e sua velocidade.

Art. 44. Ao aproximar-se de qualquer tipo de cruzamento, o condutor do veículo deve demonstrar
prudência especial, transitando em velocidade moderada, de forma que possa deter seu veículo com
segurança para dar passagem a pedestre e a veículos que tenham o direito de preferência.

Caracterizados os elementos da responsabilidade civil, impõe-se o dever de reparação, de acordo com o


princípio da restituição integral e da extensão dos danos previsto no artigo 944 do CC.

Reconhecida a responsabilidade da Reclamada, o debate se volta para a existência e quantificação da


indenização, de acordo com as provas dos autos.

Tratando dos danos materiais emergentes, estes devem se basear, exclusivamente, pelos valores
apontados nos recibos e notas fiscais de elaboração de orçamento e de compra de medicamentos.
Portanto, é devida indenização por danos materiais emergentes no total de R$ 965,10 (novecentos e
sessenta e cinco reais e dez centavos).

Destaco que, no que se refere ao conserto da motocicleta, não há provas dos danos na mesma, o que
impede a apuração da compatibilidade entre os orçamentos e os danos na motocicleta. Ademais, nota-se
que o Reclamante juntou requisição de perícia de danos na motocicleta, porém, mão juntou o resultado da
mesma, o que poderia provar quais peças foram danificadas.

No tocante aos lucros cessantes, apesar de constar provas dos rendimentos médios do Reclamante e do
período em que esteve afastado, constata-se que o Reclamante é militar, inexistindo provas de que tenha
sido afastado ou de que seus rendimentos tenham sido reduzidos, o que leva a improcedência desta parte
dos pedidos.

Com relação aos danos morais, os vejo configurados no presente caso, pois o Reclamante sofreu abalo ao
seu patrimônio moral, ao sofrer ferimentos consideráveis em decorrência da colisão, fazendo jus a
respectiva indenização.

Com o reconhecimento da existência do dano de ordem moral, resta a sua quantificação, que deve ser
arbitrada em conformidade com os princípios da razoabilidade e proporcionalidade, visando o alcance do
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TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 6926/2020 - Segunda-feira, 22 de Junho de 2020

caráter punitivo e pedagógico que se impõe a este tipo de medida, levando em consideração a capacidade
econômica do ofensor e a extensão do dano experimentado pelo ofendido. Diante das circunstâncias do
caso, o valor de R$ 4.000,00 (quatro mil reais) cumpre plenamente os requisitos anteriormente expostos.

No que se refere ao dano estético, as fotografias informam que o Reclamante sofreu ferimentos que
resultaram em cicatrizes, evidenciando a ofensa a sua integridade física e a sua imagem, tornando cabível
a respectiva indenização. Assim, é devida indenização por danos estéticos na quantia de R$ 3.000,00 (três
mil reais). Cumpre destacar que a cumulação de indenização por danos morais e estéticos é perfeitamente
cabível, conforme previsão da Súmula 387 do STJ:

387. é lícita a cumulação das indenizações de dano estético e dano moral.

Posto isto, JULGO PARCIALMENTE PROCEDENTE o pedido inicial, para condenar a Reclamada ao
pagamento de R$ 965,10 (novecentos e sessenta e cinco reais e dez centavos) a título de indenização por
danos materiais, em favor da Reclamante, com correção monetária pelo INPC e acrescido de juros
moratórios de 1% (um por cento) ao mês, ambos com incidência a partir da data do evento danoso
(ocorrido em 12/06/2019), conforme estabelecido pelas súmulas nº 43 e 54 do STJ, ao pagamento de R$
4.000,00 (quatro mil reais) a título de indenização por danos morais, acrescidos de correção monetária
pelo INPC e juros de mora de 1% (um por cento) ao mês, ambos com incidência a partir da data do
arbitramento (sentença), a teor da Súmula nº 362 do STJ e ao pagamento de R$ 3.000,00 (três mil reais) a
título de indenização por danos morais, com correção monetária pelo INPC e acrescida de juros
moratórios de 1% (um por cento) ao mês, ambos com incidência a partir da data do arbitramento
(sentença), a teor da Súmula 362 do STJ. Extingue-se o processo com resolução do mérito, forte no inciso
I do artigo 487 do CPC.

Ocorrendo o trânsito em julgado, proceda-se ao cálculo e intime-se a Reclamada para pagamento, no


prazo de 15 (quinze) dias, através de depósito na conta única do Poder Judiciário - Banpará, ficando
desde já autorizada a abertura de subconta com expedição de guia, sob pena de multa de 10%, conforme
art. 523 e § 1º do CPC.

Sem custas ou honorários nesta instância (arts. 54 e 55 da Lei nº 9.099/95).

P.R.I.C.

Belém, 18 de Junho de 2020.

MAX NEY DO ROSÁRIO CABRAL

Juiz de Direito
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TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 6926/2020 - Segunda-feira, 22 de Junho de 2020

SECRETARIA DA VARA DO JUIZADO ESPECIAL CRIMINAL DO MEIO AMBIENTE

RESENHA: 19/06/2020 A 19/06/2020 - SECRETARIA DO JUIZADO CRIMINAL MEIO AMBIENTE DE


BELEM - VARA: JUIZADO CRIMINAL MEIO AMBIENTE DE BELEM PROCESSO:
00000621220208140701 PROCESSO ANTIGO: ---- MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTU?RIO(A):
ADRIANE CRISTYNA KUHN A??o: Termo Circunstanciado em: 19/06/2020 AUTOR DO
FATO:ANDERSON JORGE SOUZA SALLES AUTOR DO FATO:B OLIVEIRA FERNANDES ME VITIMA:A.
C. . CERTIDÃO ADRIANE C. KUHN, Diretora de Secretaria da Vara do Juizado Especial Criminal do Meio
Ambiente de Belém, no uso de suas atribuições legais, conferidas por Lei. CERTIFICO, que em
cumprimento ao art. 1º da Portaria Conjunta nº 014/2020-GP/VP/CJRMB/CJCI, de 04 de junho de 2020, a
audiência designada foi suspensa e será remarcada oportunamente, tão logo retornem as atividades
normais deste Juízo, devendo ser procedida a intimação das partes. O referido é verdade e dou fé. Belém,
19 de junho de 2020. Adriane C. Kuhn - Mat. 126446 Diretora de Secretaria. PROCESSO:
00003228920208140701 PROCESSO ANTIGO: ---- MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTU?RIO(A):
ADRIANE CRISTYNA KUHN A??o: Termo Circunstanciado em: 19/06/2020 AUTOR DO FATO:MARCIA
CRISTIANE DE ALMEIDA VITIMA:A. C. . CERTIDÃO ADRIANE C. KUHN, Diretora de Secretaria da Vara
do Juizado Especial Criminal do Meio Ambiente de Belém, no uso de suas atribuições legais, conferidas
por Lei. CERTIFICO, que em cumprimento ao art. 1º da Portaria Conjunta nº 014/2020-
GP/VP/CJRMB/CJCI, de 04 de junho de 2020, a audiência designada foi suspensa e será remarcada
oportunamente, tão logo retornem as atividades normais deste Juízo, devendo ser procedida a intimação
das partes. O referido é verdade e dou fé. Belém, 19 de junho de 2020. Adriane C. Kuhn - Mat. 126446
Diretora de Secretaria. PROCESSO: 00006488320198140701 PROCESSO ANTIGO: ----
MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTU?RIO(A): ADRIANE CRISTYNA KUHN A??o: Termo
Circunstanciado em: 19/06/2020 AUTOR DO FATO:RENATA CECILIA DE CASTRO RIBEIRO VITIMA:A.
C. . CERTIDÃO ADRIANE C. KUHN, Diretora de Secretaria da Vara do Juizado Especial Criminal do Meio
Ambiente de Belém, no uso de suas atribuições legais, conferidas por Lei. CERTIFICO, que em
cumprimento ao art. 1º da Portaria Conjunta nº 014/2020-GP/VP/CJRMB/CJCI, de 04 de junho de 2020, a
audiência designada foi suspensa e será remarcada oportunamente, tão logo retornem as atividades
normais deste Juízo, devendo ser procedida a intimação das partes. O referido é verdade e dou fé. Belém,
19 de junho de 2020. Adriane C. Kuhn - Mat. 126446 Diretora de Secretaria. PROCESSO:
00014629520198140701 PROCESSO ANTIGO: ---- MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTU?RIO(A):
ADRIANE CRISTYNA KUHN A??o: Termo Circunstanciado em: 19/06/2020 AUTOR DO FATO:ANGELA
MARIA CHAGAS PEREIRA VITIMA:A. C. . CERTIDÃO ADRIANE C. KUHN, Diretora de Secretaria da
Vara do Juizado Especial Criminal do Meio Ambiente de Belém, no uso de suas atribuições legais,
conferidas por Lei. CERTIFICO, que em cumprimento ao art. 1º da Portaria Conjunta nº 014/2020-
GP/VP/CJRMB/CJCI, de 04 de junho de 2020, a audiência designada foi suspensa e será remarcada
oportunamente, tão logo retornem as atividades normais deste Juízo, devendo ser procedida a intimação
das partes. O referido é verdade e dou fé. Belém, 19 de junho de 2020. Adriane C. Kuhn - Mat. 126446
Diretora de Secretaria. PROCESSO: 00015417420198140701 PROCESSO ANTIGO: ----
MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTU?RIO(A): ADRIANE CRISTYNA KUHN A??o: Termo
Circunstanciado em: 19/06/2020 AUTOR DO FATO:JOELSON CESAR ROCHA DE MENEZES VITIMA:A.
C. . CERTIDÃO ADRIANE C. KUHN, Diretora de Secretaria da Vara do Juizado Especial Criminal do Meio
Ambiente de Belém, no uso de suas atribuições legais, conferidas por Lei. CERTIFICO, que em
cumprimento ao art. 1º da Portaria Conjunta nº 014/2020-GP/VP/CJRMB/CJCI, de 04 de junho de 2020, a
audiência designada foi suspensa e será remarcada oportunamente, tão logo retornem as atividades
normais deste Juízo, devendo ser procedida a intimação das partes. O referido é verdade e dou fé. Belém,
19 de junho de 2020. Adriane C. Kuhn - Mat. 126446 Diretora de Secretaria. PROCESSO:
00016612020198140701 PROCESSO ANTIGO: ---- MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTU?RIO(A):
ADRIANE CRISTYNA KUHN A??o: Termo Circunstanciado em: 19/06/2020 AUTOR DO FATO:KATIA
CILENE DA SILVA CHAAR VITIMA:A. C. . CERTIDÃO ADRIANE C. KUHN, Diretora de Secretaria da Vara
do Juizado Especial Criminal do Meio Ambiente de Belém, no uso de suas atribuições legais, conferidas
por Lei. CERTIFICO, que em cumprimento ao art. 1º da Portaria Conjunta nº 014/2020-
GP/VP/CJRMB/CJCI, de 04 de junho de 2020, a audiência designada foi suspensa e será remarcada
oportunamente, tão logo retornem as atividades normais deste Juízo, devendo ser procedida a intimação
das partes. O referido é verdade e dou fé. Belém, 19 de junho de 2020. Adriane C. Kuhn - Mat. 126446
Diretora de Secretaria. PROCESSO: 00016638720198140701 PROCESSO ANTIGO: ----
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MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTU?RIO(A): ADRIANE CRISTYNA KUHN A??o: Termo


Circunstanciado em: 19/06/2020 AUTOR DO FATO:LUCIVALDO NASCIMENTO LOPES VITIMA:A. C. .
CERTIDÃO ADRIANE C. KUHN, Diretora de Secretaria da Vara do Juizado Especial Criminal do Meio
Ambiente de Belém, no uso de suas atribuições legais, conferidas por Lei. CERTIFICO, que em
cumprimento ao art. 1º da Portaria Conjunta nº 014/2020-GP/VP/CJRMB/CJCI, de 04 de junho de 2020, a
audiência designada foi suspensa e será remarcada oportunamente, tão logo retornem as atividades
normais deste Juízo, devendo ser procedida a intimação das partes. O referido é verdade e dou fé. Belém,
19 de junho de 2020. Adriane C. Kuhn - Mat. 126446 Diretora de Secretaria. PROCESSO:
00022617520188140701 PROCESSO ANTIGO: ---- MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTU?RIO(A):
ADRIANE CRISTYNA KUHN A??o: Termo Circunstanciado em: 19/06/2020 AUTOR DO
FATO:FERNANDO DE JESUS DA SILVA PEREIRA AUTOR DO FATO:RAFAEL CASTRO DA SILVA
VITIMA:A. C. . CERTIDÃO ADRIANE C. KUHN, Diretora de Secretaria da Vara do Juizado Especial
Criminal do Meio Ambiente de Belém, no uso de suas atribuições legais, conferidas por Lei. CERTIFICO,
que em cumprimento ao art. 1º da Portaria Conjunta nº 014/2020-GP/VP/CJRMB/CJCI, de 04 de junho de
2020, a audiência designada foi suspensa e será remarcada oportunamente, tão logo retornem as
atividades normais deste Juízo, devendo ser procedida a intimação das partes. O referido é verdade e dou
fé. Belém, 19 de junho de 2020. Adriane C. Kuhn - Mat. 126446 Diretora de Secretaria. PROCESSO:
00024017520198140701 PROCESSO ANTIGO: ---- MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTU?RIO(A):
ADRIANE CRISTYNA KUHN A??o: Termo Circunstanciado em: 19/06/2020 AUTOR DO FATO:ANA
CRISTINA BATISTA FERREIRA VITIMA:A. C. . CERTIDÃO ADRIANE C. KUHN, Diretora de Secretaria da
Vara do Juizado Especial Criminal do Meio Ambiente de Belém, no uso de suas atribuições legais,
conferidas por Lei. CERTIFICO, que em cumprimento ao art. 1º da Portaria Conjunta nº 014/2020-
GP/VP/CJRMB/CJCI, de 04 de junho de 2020, a audiência designada foi suspensa e será remarcada
oportunamente, tão logo retornem as atividades normais deste Juízo, devendo ser procedida a intimação
das partes. O referido é verdade e dou fé. Belém, 19 de junho de 2020. Adriane C. Kuhn - Mat. 126446
Diretora de Secretaria. PROCESSO: 00028417120198140701 PROCESSO ANTIGO: ----
MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTU?RIO(A): ADRIANE CRISTYNA KUHN A??o: Termo
Circunstanciado em: 19/06/2020 AUTOR DO FATO:PATRICIA MONTEIRO EVANGELISTA VITIMA:A. C. .
CERTIDÃO ADRIANE C. KUHN, Diretora de Secretaria da Vara do Juizado Especial Criminal do Meio
Ambiente de Belém, no uso de suas atribuições legais, conferidas por Lei. CERTIFICO, que em
cumprimento ao art. 1º da Portaria Conjunta nº 014/2020-GP/VP/CJRMB/CJCI, de 04 de junho de 2020, a
audiência designada foi suspensa e será remarcada oportunamente, tão logo retornem as atividades
normais deste Juízo, devendo ser procedida a intimação das partes. O referido é verdade e dou fé. Belém,
19 de junho de 2020. Adriane C. Kuhn - Mat. 126446 Diretora de Secretaria. PROCESSO:
00124397620198140401 PROCESSO ANTIGO: ---- MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTU?RIO(A):
ADRIANE CRISTYNA KUHN A??o: Termo Circunstanciado em: 19/06/2020 AUTOR DO FATO:GRACY
DA COSTA BAIA VITIMA:A. C. . CERTIDÃO ADRIANE C. KUHN, Diretora de Secretaria da Vara do
Juizado Especial Criminal do Meio Ambiente de Belém, no uso de suas atribuições legais, conferidas por
Lei. CERTIFICO, que em cumprimento ao art. 1º da Portaria Conjunta nº 014/2020-GP/VP/CJRMB/CJCI,
de 04 de junho de 2020, a audiência designada foi suspensa e será remarcada oportunamente, tão logo
retornem as atividades normais deste Juízo, devendo ser procedida a intimação das partes. O referido é
verdade e dou fé. Belém, 19 de junho de 2020. Adriane C. Kuhn - Mat. 126446 Diretora de Secretaria.
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TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 6926/2020 - Segunda-feira, 22 de Junho de 2020

SECRETARIA DA 11ª VARA DO JUIZADO ESPECIAL CÍVEL

Número do processo: 0844507-55.2019.8.14.0301 Participação: RECLAMANTE Nome: GUSTAVO


BEMERGUY SEFER Participação: ADVOGADO Nome: RAISSA PONTES GUIMARAES OAB: 26576/PA
Participação: RECLAMANTE Nome: ERICKA VIGGIANO CORREA Participação: ADVOGADO Nome:
RAISSA PONTES GUIMARAES OAB: 26576/PA Participação: RECLAMADO Nome: TRANSPORTES
AEREOS PORTUGUESES SA Participação: ADVOGADO Nome: JULIA VIEIRA DE CASTRO LINS OAB:
25053A/PA

ATO ORDINATÓRIO

Processo nº 0844507-55.2019.8.14.0301

Em face das atribuições que me são conferidas pelo provimento nº 006/2006-CJRMB,


considerando a prorrogação do regime diferenciado de trabalho (Portaria Conjunto nº 14/2020-GP/TJPA),
e por determinação do magistrado titular desta Vara, redesigno a audiência UNA de conciliação, instrução
e julgamento, designada nestes autos, para o dia 23/07/2020, às 10h15min.

Intimem-se as partes.

Belém, 19 de junho de 2020.

JOÃO PEREIRA PAIXÃO

Diretor de Secretaria da 11VJECBelém

Número do processo: 0844507-55.2019.8.14.0301 Participação: RECLAMANTE Nome: GUSTAVO


BEMERGUY SEFER Participação: ADVOGADO Nome: RAISSA PONTES GUIMARAES OAB: 26576/PA
Participação: RECLAMANTE Nome: ERICKA VIGGIANO CORREA Participação: ADVOGADO Nome:
RAISSA PONTES GUIMARAES OAB: 26576/PA Participação: RECLAMADO Nome: TRANSPORTES
AEREOS PORTUGUESES SA Participação: ADVOGADO Nome: JULIA VIEIRA DE CASTRO LINS OAB:
25053A/PA

ATO ORDINATÓRIO

Processo nº 0844507-55.2019.8.14.0301

Em face das atribuições que me são conferidas pelo provimento nº 006/2006-CJRMB,


considerando a prorrogação do regime diferenciado de trabalho (Portaria Conjunto nº 14/2020-GP/TJPA),
e por determinação do magistrado titular desta Vara, redesigno a audiência UNA de conciliação, instrução
e julgamento, designada nestes autos, para o dia 23/07/2020, às 10h15min.

Intimem-se as partes.

Belém, 19 de junho de 2020.

JOÃO PEREIRA PAIXÃO

Diretor de Secretaria da 11VJECBelém


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TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 6926/2020 - Segunda-feira, 22 de Junho de 2020

Número do processo: 0844507-55.2019.8.14.0301 Participação: RECLAMANTE Nome: GUSTAVO


BEMERGUY SEFER Participação: ADVOGADO Nome: RAISSA PONTES GUIMARAES OAB: 26576/PA
Participação: RECLAMANTE Nome: ERICKA VIGGIANO CORREA Participação: ADVOGADO Nome:
RAISSA PONTES GUIMARAES OAB: 26576/PA Participação: RECLAMADO Nome: TRANSPORTES
AEREOS PORTUGUESES SA Participação: ADVOGADO Nome: JULIA VIEIRA DE CASTRO LINS OAB:
25053A/PA

ATO ORDINATÓRIO

Processo nº 0844507-55.2019.8.14.0301

Em face das atribuições que me são conferidas pelo provimento nº 006/2006-CJRMB,


considerando a prorrogação do regime diferenciado de trabalho (Portaria Conjunto nº 14/2020-GP/TJPA),
e por determinação do magistrado titular desta Vara, redesigno a audiência UNA de conciliação, instrução
e julgamento, designada nestes autos, para o dia 23/07/2020, às 10h15min.

Intimem-se as partes.

Belém, 19 de junho de 2020.

JOÃO PEREIRA PAIXÃO

Diretor de Secretaria da 11VJECBelém

Número do processo: 0840992-80.2017.8.14.0301 Participação: AUTOR Nome: RAIMUNDO DASIO


FIGUEIREDO DE MORAES Participação: RECLAMADO Nome: ICATU CAPITALIZACAO S/A
Participação: ADVOGADO Nome: MANUELA MOTTA MOURA DA FONTE OAB: 397PE Participação:
ADVOGADO Nome: FRANCISCO DE ASSIS LELIS DE MOURA JUNIOR OAB: 289PE Participação:
REQUERIDO Nome: BANCO ITAU BBA S.A. Participação: RECLAMADO Nome: BANCO CITIBANK S A
Participação: ADVOGADO Nome: NELSON MONTEIRO DE CARVALHO NETO OAB: 060359/RJ

ATO ORDINATÓRIO

Processo nº 0840992-80.2017.8.14.0301

Em face das atribuições que me são conferidas pelo provimento nº 006/2006-CJRMB,


considerando a prorrogação do regime diferenciado de trabalho (Portaria Conjunto nº 14/2020-GP/TJPA),
e por determinação do magistrado titular desta Vara, redesigno a audiência UNA de conciliação, instrução
e julgamento, designada nestes autos, para o dia 23/07/2020, às 10h30min.

Intimem-se as partes.

Belém, 19 de junho de 2020.

JOÃO PEREIRA PAIXÃO

Diretor de Secretaria da 11VJECBelém


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TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 6926/2020 - Segunda-feira, 22 de Junho de 2020

Número do processo: 0840992-80.2017.8.14.0301 Participação: AUTOR Nome: RAIMUNDO DASIO


FIGUEIREDO DE MORAES Participação: RECLAMADO Nome: ICATU CAPITALIZACAO S/A
Participação: ADVOGADO Nome: MANUELA MOTTA MOURA DA FONTE OAB: 397PE Participação:
ADVOGADO Nome: FRANCISCO DE ASSIS LELIS DE MOURA JUNIOR OAB: 289PE Participação:
REQUERIDO Nome: BANCO ITAU BBA S.A. Participação: RECLAMADO Nome: BANCO CITIBANK S A
Participação: ADVOGADO Nome: NELSON MONTEIRO DE CARVALHO NETO OAB: 060359/RJ

ATO ORDINATÓRIO

Processo nº 0840992-80.2017.8.14.0301

Em face das atribuições que me são conferidas pelo provimento nº 006/2006-CJRMB,


considerando a prorrogação do regime diferenciado de trabalho (Portaria Conjunto nº 14/2020-GP/TJPA),
e por determinação do magistrado titular desta Vara, redesigno a audiência UNA de conciliação, instrução
e julgamento, designada nestes autos, para o dia 23/07/2020, às 10h30min.

Intimem-se as partes.

Belém, 19 de junho de 2020.

JOÃO PEREIRA PAIXÃO

Diretor de Secretaria da 11VJECBelém

Número do processo: 0001090-55.2010.8.14.0801 Participação: RECLAMANTE Nome: ELENITE


MOREIRA SADALA Participação: RECLAMADO Nome: CONTETO COOPERATIVA HABITACIONAL DE
BELÉM Participação: ADVOGADO Nome: THIAGO DE ASSIS DELDUQUE PINTO OAB: 11924/PA

SENTENÇA

Vistos, etc.

Dispensado, o relatório na forma da lei.

Intimada a se manifestar nos autos, a parte autora se manteve inerte, denotando, aparentemente não mais
possuir interesse no prosseguimento do feito.

Diante disso, JULGO EXTINTO O PRESENTE PROCESSO SEM RESOLUÇÃO DO MÉRITO, com base
no artigo 485, VI, § 3º do Código de Processo Civil.

Publique-se. Registre-se. Intime-se

Após, ARQUIVEM-SE.

Cumpra-se
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TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 6926/2020 - Segunda-feira, 22 de Junho de 2020

Belém/PA, 24 de março de 2020.

MIGUEL LIMA DOS REIS JUNIOR

Juiz de Direito Titular da

11ª Vara do Juizado Especial Cível de Belém

Número do processo: 0841109-37.2018.8.14.0301 Participação: RECLAMANTE Nome: RENATA LIMA


SARMENTO SILVA Participação: ADVOGADO Nome: CLAUDIO DE SOUZA MIRALHA PINGARILHO
OAB: 12123/PA Participação: RECLAMADO Nome: NAYARA PINHEIRO DE LIMA

ATO ORDINATÓRIO

Processo nº 0841109-37.2018.8.14.0301

Em face das atribuições que me são conferidas pelo provimento nº 006/2006-CJRMB,


considerando a prorrogação do regime diferenciado de trabalho (Portaria Conjunto nº 14/2020-GP/TJPA),
e por determinação do magistrado titular desta Vara, redesigno a audiência UNA de conciliação, instrução
e julgamento, designada nestes autos, para o dia 23/07/2020, às 09h30min.

Intimem-se as partes.

Belém, 19 de junho de 2020.

JOÃO PEREIRA PAIXÃO

Diretor de Secretaria da 11VJECBelém

Número do processo: 0814054-77.2019.8.14.0301 Participação: RECLAMANTE Nome: JULIO CESAR


SILVA DE OLIVEIRA Participação: ADVOGADO Nome: PAULA CAROLINA DOS SANTOS CORREA
OAB: 29165/PA Participação: ADVOGADO Nome: ROSIANE CUNHA DE OLIVEIRA OAB: 28434/PA
Participação: RECLAMADO Nome: LURDES PEREIRA AMORAS Participação: RECLAMADO Nome:
CONDOMINIO DO RESIDENCIAL NATALIA LINS Participação: ADVOGADO Nome: BRUNO EMMANOEL
RAIOL MONTEIRO OAB: 016941/PA

ATO ORDINATÓRIO

Processo nº 0814054-77.2019.8.14.0301

Em face das atribuições que me são conferidas pelo provimento nº 006/2006-CJRMB,


considerando a prorrogação do regime diferenciado de trabalho (Portaria Conjunto nº 14/2020-GP/TJPA),
e por determinação do magistrado titular desta Vara, redesigno a audiência UNA de conciliação, instrução
e julgamento, designada nestes autos, para o dia 23/07/2020, às 09h45min.

Intimem-se as partes.
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TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 6926/2020 - Segunda-feira, 22 de Junho de 2020

Belém, 19 de junho de 2020.

JOÃO PEREIRA PAIXÃO

Diretor de Secretaria da 11VJECBelém

Número do processo: 0814054-77.2019.8.14.0301 Participação: RECLAMANTE Nome: JULIO CESAR


SILVA DE OLIVEIRA Participação: ADVOGADO Nome: PAULA CAROLINA DOS SANTOS CORREA
OAB: 29165/PA Participação: ADVOGADO Nome: ROSIANE CUNHA DE OLIVEIRA OAB: 28434/PA
Participação: RECLAMADO Nome: LURDES PEREIRA AMORAS Participação: RECLAMADO Nome:
CONDOMINIO DO RESIDENCIAL NATALIA LINS Participação: ADVOGADO Nome: BRUNO EMMANOEL
RAIOL MONTEIRO OAB: 016941/PA

ATO ORDINATÓRIO

Processo nº 0814054-77.2019.8.14.0301

Em face das atribuições que me são conferidas pelo provimento nº 006/2006-CJRMB,


considerando a prorrogação do regime diferenciado de trabalho (Portaria Conjunto nº 14/2020-GP/TJPA),
e por determinação do magistrado titular desta Vara, redesigno a audiência UNA de conciliação, instrução
e julgamento, designada nestes autos, para o dia 23/07/2020, às 09h45min.

Intimem-se as partes.

Belém, 19 de junho de 2020.

JOÃO PEREIRA PAIXÃO

Diretor de Secretaria da 11VJECBelém

Número do processo: 0002651-46.2012.8.14.0801 Participação: RECLAMANTE Nome: MARINA DE


OLIVEIRA Participação: RECLAMADO Nome: NEXTEL TELECOMUNICACOES LTDA. Participação:
ADVOGADO Nome: CASSIO CHAVES CUNHA OAB: 12268/PA

PROCESSO: 0002651-46.2012.8.14.0801

SENTENÇA

Dispensado o relatório na forma da lei.

Intimada a dizer se ainda intentava dar continuidade ao presente processo a parte autora manteve-se
inerte, denotando não mais possuir interesse no prosseguimento do feito (carência da ação na modalidade
interesse de agir).

Diante disso, JULGO EXTINTO O PRESENTE PROCESSO SEM RESOLUÇÃO DO MÉRITO, com base
no art. 485, VI, § 3º do Código de Processo Civil.
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TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 6926/2020 - Segunda-feira, 22 de Junho de 2020

Publique-se. Registre-se. Intime-se, prescindido de intimação pessoal e considerando válida a


encaminhada ao endereço da parte autora indicado na exordial, tudo de acordo com o artigo 19, parágrafo
2º e artigo 51, parágrafo 1º, da lei 9099/95.

Após o trânsito em julgado, ARQUIVEM-SE.

Isento de custas e honorários.

Cumpra-se.

Belém/PA, 07 de abril de 2020.

MIGUEL LIMA DOS REIS JUNIOR

Juiz de Direito Titular da

11ª Vara do Juizado Especial Cível

Número do processo: 0849001-60.2019.8.14.0301 Participação: RECLAMANTE Nome: RAIANE LIMA DA


SILVA Participação: ADVOGADO Nome: EMANOEL O DE ALMEIDA FILHO OAB: 5399/PA Participação:
RECLAMADO Nome: FACULDADE MAURICIO DE NASSAU DE BELEM LTDA - ME

ATO ORDINATÓRIO

Processo nº 0849001-60.2019.8.14.0301

Em face das atribuições que me são conferidas pelo provimento nº 006/2006-CJRMB,


considerando a prorrogação do regime diferenciado de trabalho (Portaria Conjunto nº 14/2020-GP/TJPA),
e por determinação do magistrado titular desta Vara, redesigno a audiência UNA de conciliação, instrução
e julgamento, designada nestes autos, para o dia 23/07/2020, às 10h00min.

Intimem-se as partes.

Belém, 19 de junho de 2020.

JOÃO PEREIRA PAIXÃO

Diretor de Secretaria da 11VJECBelém

Número do processo: 0847744-97.2019.8.14.0301 Participação: RECLAMANTE Nome: LETICIA


HERCULANO CAVALCANTE KABUKI Participação: ADVOGADO Nome: IVANA SOARES FEIJO OAB:
25447/PA Participação: RECLAMANTE Nome: GABRIEL ROCHA CARDOSO Participação: ADVOGADO
Nome: IVANA SOARES FEIJO OAB: 25447/PA Participação: RECLAMADO Nome: MM TURISMO &
VIAGENS S.A Participação: ADVOGADO Nome: ROSELY CRISTINA MARQUES CRUZ OAB: 178930/SP
Participação: RECLAMADO Nome: OCEANAIR LINHAS AEREAS S/A
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TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 6926/2020 - Segunda-feira, 22 de Junho de 2020

ATO ORDINATÓRIO

Processo nº 0847744-97.2019.8.14.0301

Em face das atribuições que me são conferidas pelo provimento nº 006/2006-CJRMB,


considerando a prorrogação do regime diferenciado de trabalho (Portaria Conjunto nº 14/2020-GP/TJPA),
e por determinação do magistrado titular desta Vara, redesigno a audiência UNA de conciliação, instrução
e julgamento, designada nestes autos, para o dia 23/07/2020, às 11h00min.

Intimem-se as partes.

Belém, 19 de junho de 2020.

JOÃO PEREIRA PAIXÃO

Diretor de Secretaria da 11VJECBelém

Número do processo: 0847744-97.2019.8.14.0301 Participação: RECLAMANTE Nome: LETICIA


HERCULANO CAVALCANTE KABUKI Participação: ADVOGADO Nome: IVANA SOARES FEIJO OAB:
25447/PA Participação: RECLAMANTE Nome: GABRIEL ROCHA CARDOSO Participação: ADVOGADO
Nome: IVANA SOARES FEIJO OAB: 25447/PA Participação: RECLAMADO Nome: MM TURISMO &
VIAGENS S.A Participação: ADVOGADO Nome: ROSELY CRISTINA MARQUES CRUZ OAB: 178930/SP
Participação: RECLAMADO Nome: OCEANAIR LINHAS AEREAS S/A

ATO ORDINATÓRIO

Processo nº 0847744-97.2019.8.14.0301

Em face das atribuições que me são conferidas pelo provimento nº 006/2006-CJRMB,


considerando a prorrogação do regime diferenciado de trabalho (Portaria Conjunto nº 14/2020-GP/TJPA),
e por determinação do magistrado titular desta Vara, redesigno a audiência UNA de conciliação, instrução
e julgamento, designada nestes autos, para o dia 23/07/2020, às 11h00min.

Intimem-se as partes.

Belém, 19 de junho de 2020.

JOÃO PEREIRA PAIXÃO

Diretor de Secretaria da 11VJECBelém

Número do processo: 0847744-97.2019.8.14.0301 Participação: RECLAMANTE Nome: LETICIA


HERCULANO CAVALCANTE KABUKI Participação: ADVOGADO Nome: IVANA SOARES FEIJO OAB:
25447/PA Participação: RECLAMANTE Nome: GABRIEL ROCHA CARDOSO Participação: ADVOGADO
Nome: IVANA SOARES FEIJO OAB: 25447/PA Participação: RECLAMADO Nome: MM TURISMO &
VIAGENS S.A Participação: ADVOGADO Nome: ROSELY CRISTINA MARQUES CRUZ OAB: 178930/SP
Participação: RECLAMADO Nome: OCEANAIR LINHAS AEREAS S/A
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TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 6926/2020 - Segunda-feira, 22 de Junho de 2020

ATO ORDINATÓRIO

Processo nº 0847744-97.2019.8.14.0301

Em face das atribuições que me são conferidas pelo provimento nº 006/2006-CJRMB,


considerando a prorrogação do regime diferenciado de trabalho (Portaria Conjunto nº 14/2020-GP/TJPA),
e por determinação do magistrado titular desta Vara, redesigno a audiência UNA de conciliação, instrução
e julgamento, designada nestes autos, para o dia 23/07/2020, às 11h00min.

Intimem-se as partes.

Belém, 19 de junho de 2020.

JOÃO PEREIRA PAIXÃO

Diretor de Secretaria da 11VJECBelém

Número do processo: 0000508-21.2011.8.14.0801 Participação: RECLAMANTE Nome: VITORIA REGIA


BAHIA MENDES Participação: ADVOGADO Nome: CHRYSTIANE PEREIRA DA SILVA OAB: 328
Participação: ADVOGADO Nome: ROSA MARIA MORAES BAHIA OAB: 47 Participação: RECLAMADO
Nome: BANCO DA AMAZONIA S/A - BASA Participação: ADVOGADO Nome: GIOVANNY MICHAEL
VIEIRA NAVARRO OAB: 012479/PA Participação: ADVOGADO Nome: SERGIO ANTONIO FERREIRA
GALVAO OAB: 3672/PA

Processo nº: 0000508-21.2011.8.14.0801

DESPACHO

Intime-se a parte requerida para efetuar o pagamento voluntário do valor atualizado da condenação, no
prazo de 15 (quinze) dias.

Transcorrido o prazo mencionado acima sem o pagamento voluntário, inicia-se o prazo de 15 (quinze) dias
para que o executado, independentemente de penhora ou nova intimação, apresente, nos próprios autos,
sua impugnação.

Efetuado pagamento total, expeça-se o que for necessário para o levantamento do valor depositado,
seguido de arquivamento dos autos; no caso de pagamento parcial, fica autorizada, desde já, a expedição
de alvará (s) para levantamento da parte incontroversa, privilegiando-se o crédito da parte autora sempre
que também houver condenação em honorários.

Não ocorrendo o pagamento voluntário e transcorrido o prazo para impugnação, proceda a secretaria com
a atualização do débito, fazendo incidir a multa prevista no art. 523, §1º, primeira parte; em seguida,
voltem os autos conclusos.

Belém/PA, 05 de junho de 2020.

MIGUEL LIMA DOS REIS JUNIOR

JUIZ DE DIREITO DA 11ª VARA DO JUIZADO ESPECIAL CÍVEL DE BELÉM


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TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 6926/2020 - Segunda-feira, 22 de Junho de 2020

Número do processo: 0000508-21.2011.8.14.0801 Participação: RECLAMANTE Nome: VITORIA REGIA


BAHIA MENDES Participação: ADVOGADO Nome: CHRYSTIANE PEREIRA DA SILVA OAB: 328
Participação: ADVOGADO Nome: ROSA MARIA MORAES BAHIA OAB: 47 Participação: RECLAMADO
Nome: BANCO DA AMAZONIA S/A - BASA Participação: ADVOGADO Nome: GIOVANNY MICHAEL
VIEIRA NAVARRO OAB: 012479/PA Participação: ADVOGADO Nome: SERGIO ANTONIO FERREIRA
GALVAO OAB: 3672/PA

Processo nº: 0000508-21.2011.8.14.0801

DESPACHO

Intime-se a parte requerida para efetuar o pagamento voluntário do valor atualizado da condenação, no
prazo de 15 (quinze) dias.

Transcorrido o prazo mencionado acima sem o pagamento voluntário, inicia-se o prazo de 15 (quinze) dias
para que o executado, independentemente de penhora ou nova intimação, apresente, nos próprios autos,
sua impugnação.

Efetuado pagamento total, expeça-se o que for necessário para o levantamento do valor depositado,
seguido de arquivamento dos autos; no caso de pagamento parcial, fica autorizada, desde já, a expedição
de alvará (s) para levantamento da parte incontroversa, privilegiando-se o crédito da parte autora sempre
que também houver condenação em honorários.

Não ocorrendo o pagamento voluntário e transcorrido o prazo para impugnação, proceda a secretaria com
a atualização do débito, fazendo incidir a multa prevista no art. 523, §1º, primeira parte; em seguida,
voltem os autos conclusos.

Belém/PA, 05 de junho de 2020.

MIGUEL LIMA DOS REIS JUNIOR

JUIZ DE DIREITO DA 11ª VARA DO JUIZADO ESPECIAL CÍVEL DE BELÉM


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TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 6926/2020 - Segunda-feira, 22 de Junho de 2020

SECRETARIA DA 12ª VARA DO JUIZADO ESPECIAL CÍVEL

Número do processo: 0815852-39.2020.8.14.0301 Participação: RECLAMANTE Nome: FABIO DAYWE


FREIRE ZAMORIM Participação: ADVOGADO Nome: FABIO DAYWE FREIRE ZAMORIM OAB: 11991/PA
Participação: RECLAMADO Nome: IG PUBLICIDADE E CONTEUDO LTDA. Participação: RECLAMADO
Nome: EASY FOR PAYMENT ADMINISTRADORA DE CARTOES DE CREDITO LTDA

ATO ORDINATÓRIO

Em face das atribuições que me são conferidas pelo provimento n.º 006/2006-CJRMB, INTIMO A PARTE
REQUERENTE, NA PESSOA DE SEU ADVOGADO, para que informe, no prazo de 10 (dez) dias, novo
endereço da parte requerida IG PUBLICIDADE para fins de citação.

Belém, 19 de junho de 2020.

NATASHA MESCOUTO

Diretora de Secretaria da 12VJECível

Número do processo: 0809453-28.2019.8.14.0301 Participação: RECLAMANTE Nome: JEFFERSON LUIZ


ROCHA DOS SANTOS Participação: ADVOGADO Nome: RAISSA DA SILVA MELLO OAB: 27453/PA
Participação: ADVOGADO Nome: ARTUR DA SILVA RIBEIRO OAB: 26150/PA Participação: ADVOGADO
Nome: RUI GUILHERME CARVALHO DE AQUINO OAB: 003321/PA Participação: ADVOGADO Nome:
NARA PEDROSA AQUINO OAB: 23203/PA Participação: RECLAMADO Nome: UNIMED DE BELEM
COOPERATIVA DE TRABALHO MEDICO Participação: ADVOGADO Nome: SILVIA MARINA RIBEIRO
DE MIRANDA MOURAO OAB: 5627/PA

ATO ORDINATÓRIO

Em face das atribuições que me são conferidas pelo provimento n.º 006/2006-CJRMB ficam as partes
intimadas acerca da NOVA DATA DA AUDIÊNCIA UNA designada para o dia 25/05/2021 às 11h, a ser
realizada nesta Vara de Juizado, localizada no Campus Profissional da Universidade Federal do Pará
(UFPA), situado à Av. Perimetral, s/n, Bairro do Guamá, nesta cidade, oportunidade em que
poderão/deverão fazer-se acompanharem de advogado ou, não dispondo de recursos financeiros,
buscarem a Defensoria Pública; bem como que poderão, querendo, produzirem todas as provas, inclusive
trazendo testemunhas.

Fica ciente e intimada a parte autora de que sua ausência implicará na extinção do feito, bem como,
condenação ao pagamento de custas processuais.

Fica ciente e intimada a parte reclamada de que sua ausência implicará na aplicação de revelia.

Belém/PA, 19 de junho de 2020

NATASHA MESCOUTO

Diretora de Secretaria da 12VJECível


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TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 6926/2020 - Segunda-feira, 22 de Junho de 2020

Número do processo: 0837899-12.2017.8.14.0301 Participação: EXEQUENTE Nome: ANA MARIA


NASCIMENTO ARAUJO Participação: ADVOGADO Nome: GIOVANNI DOS ANJOS PICKERELL OAB:
11529/PA Participação: EXECUTADO Nome: VALDENIZE CONCEICAO DA SILVA Participação:
EXECUTADO Nome: EQUIBAL RODRIGUES DE ALMEIDA

DECISÃO

Evidencie-se que compete ao autor promover todas as diligências no sentido de localizar o réu, uma vez
que é de seu encargo instrumentalizar o processo, pelo que não se justifica que transfira integralmente ao
judiciário o ônus de localizar as partes.

Ressalta-se que a intervenção judicial, por meio de buscas em órgãos públicos ou empresas privadas,
requisitando informações sobre o endereço do réu deve ser medida excepcional, somente realizado após
efetiva comprovação do exaurimento das diligências possíveis pelo o requerente, o que não se deu no
presente caso.

No caso dos autos, o autor não provou as diligências realizadas, assim sendo, indefiro o pedido constante
em ID 8493096 e concedo o prazo de 15 (quinze) dias, a fim de que o autor, informe o endereço do
requerido, por ser dever da parte a obtenção de tais dados para fins de CITAÇÃO, sob PENA DE
EXTINÇÃO DO FEITO.

Belém, 18 de junho de 2020.

ANA SELMA DA SILVA TIMÓTEO

Juíza de Direito

Número do processo: 0857410-59.2018.8.14.0301 Participação: REQUERENTE Nome: ADRIANO BRAGA


DA SILVA Participação: ADVOGADO Nome: GLAUCO NASCIMENTO DA SILVA OAB: 12453/PA
Participação: REQUERENTE Nome: GLAUCO NASCIMENTO DA SILVA Participação: ADVOGADO
Nome: GLAUCO NASCIMENTO DA SILVA OAB: 12453/PA Participação: REQUERIDO Nome:
EQUATORIAL PARÁ DISTRIBUIDORA DE ENERGIA S.A - EQUATORIAL Participação: ADVOGADO
Nome: FLAVIO AUGUSTO QUEIROZ MONTALVÃO DAS NEVES OAB: 012358/PA

TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DO PARÁ

PODER JUDICIÁRIO

COMARCA DE BELÉM

12ª VARA DO JUIZADO ESPECIAL CÍVEL DE BELÉM - PJE

AV. PERIMETRAL UFPA, s/n, GUAMÁ – BELÉM

SENTENÇA

De acordo com o que se depreende dos autos, o devedor satisfez a obrigação de pagar que ensejou a
presente execução ao efetuar o depósito do valor devido.
574
TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 6926/2020 - Segunda-feira, 22 de Junho de 2020

A exequente deu por quitada a dívida, reconhecendo, tacitamente, ter sido satisfeita sua pretensão
executória, requerendo o levantamento do valor depositado.

Ante o exposto, declaro extinta a presente ação de execução, com fundamento no art. 924, II, do Código
de Processo Civil c/c art. 52, caput, da Lei nº 9.099/95.

Assim, determino a expedição de alvará judicial em nome da parte requerente, para levantamento do
valor depositado.

Após a confirmação do pagamento, arquivem-se os autos.

Sem custas processuais, consoante previsão do art. 54 da Lei 9.099/95.

Publique-se. Registre-se. Intimem-se.

Belém, 18 de junho de 2020.

ANA SELMA DA SILVA TIMÓTEO

Juíza de Direito

Número do processo: 0864242-74.2019.8.14.0301 Participação: RECLAMANTE Nome: DANDHARA


SANTOS DE SOUZA Participação: ADVOGADO Nome: GABRIEL TERENCIO MARTINS SANTANA OAB:
28882/PA Participação: RECLAMADO Nome: FUNDO DE INVESTIMENTO EM DIREITOS
CREDITORIOS NAO-PADRONIZADOS NPL I

ATO ORDINATÓRIO

Em face das atribuições que me são conferidas pelo provimento n.º 006/2006-CJRMB, intimo a parte
REQUERENTE para COMPARECER à audiência UNA designada para 25/05/2021 12:00 a ser realizada
nesta Vara de Juizado, localizada no Campus Profissional da Universidade Federal do Pará (UFPA),
situado à Av. Perimetral, s/n, Bairro do Guamá, nesta cidade, ficando desde já ciente de que sua ausência
injustificada importará em extinção do feito sem resolução do mérito e condenação ao pagamento de
custas processuais.

Belém/PA, 19 de junho de 2020

NATASHA MESCOUTO

Diretora de Secretaria da 12VJECível


575
TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 6926/2020 - Segunda-feira, 22 de Junho de 2020

Número do processo: 0802336-54.2017.8.14.0301 Participação: REQUERENTE Nome: ALICE PINTO


FRANCA Participação: ADVOGADO Nome: MARCIO KISIOLAR VAZ FERREIRA OAB: 22221-B/PA
Participação: ADVOGADO Nome: MARCIO VAZ FERREIRA OAB: 21193/PA Participação: REQUERIDO
Nome: BANCO ITAÚ CONSIGNADO S/A Participação: ADVOGADO Nome: NELSON MONTEIRO DE
CARVALHO NETO OAB: 060359/RJ

TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DO PARÁ

PODER JUDICIÁRIO

COMARCA DE BELÉM

12ª VARA DO JUIZADO ESPECIAL CÍVEL DE BELÉM - PJE

AV. PERIMETRAL UFPA, s/n, GUAMÁ – BELÉM

SENTENÇA

De acordo com o que se depreende dos autos, o devedor satisfez a obrigação de pagar que ensejou a
presente execução ao efetuar o depósito do valor devido.

A exequente deu por quitada a dívida, reconhecendo, tacitamente, ter sido satisfeita sua pretensão
executória, requerendo o levantamento do valor depositado.

Ante o exposto, declaro extinta a presente ação de execução, com fundamento no art. 924, II, do Código
de Processo Civil c/c art. 52, caput, da Lei nº 9.099/95.

Assim, determino a expedição de alvará judicial em nome da parte requerente, para levantamento do
valor depositado.

Após a confirmação do pagamento, arquivem-se os autos.

Sem custas processuais, consoante previsão do art. 54 da Lei 9.099/95.

Publique-se. Registre-se. Intimem-se.

Belém, 17 de junho de 2020.

ANA SELMA DA SILVA TIMÓTEO

Juíza de Direito

Número do processo: 0843332-26.2019.8.14.0301 Participação: RECLAMANTE Nome: TIAGO SOUZA


CARVALHO 92837727253 Participação: ADVOGADO Nome: VICTOR HUGO RAMOS DE OLIVEIRA
576
TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 6926/2020 - Segunda-feira, 22 de Junho de 2020

OAB: 23498/PA Participação: RECLAMADO Nome: GRIMALDI IMPORTACAO E COMERCIO DE


ARTIGOS ESPORTIVOS LTDA

ATO ORDINATÓRIO

Em face das atribuições que me são conferidas pelo provimento n.º 006/2006-CJRMB, INTIMO A PARTE
REQUERENTE, NA PESSOA DE SEU ADVOGADO, para que informe, no prazo de 10 (dez) dias, novo
endereço da parte requerida para fins de citação.

Belém, 19 de junho de 2020.

NATASHA MESCOUTO

Diretora de Secretaria da 12VJECível

Número do processo: 0805121-81.2020.8.14.0301 Participação: AUTOR Nome: CONDOMINIO


RESIDENCIAL CIDADE JARDIM II Participação: ADVOGADO Nome: DENIS MACHADO MELO OAB:
10307/PA Participação: REU Nome: DANNYLO BEGOT GOMES

TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DO PARÁ

PODER JUDICIÁRIO

COMARCA DE BELÉM

12ª VARA DO JUIZADO ESPECIAL CÍVEL DE BELÉM- PJE

AV. PERIMETRAL UFPA, s/n, GUAMÁ – BELÉM

SENTENÇA

Vistos etc.

Em petição de ID 17808906 a parte autora apresentou desistência da ação, nos termos do art. 485, § 5º
do CPC.

Decido.

Dispõem os arts. 200, parágrafo único, e 485, VIII, do Código de Processo Civil, in verbis:

“Art. 200. Os atos das partes, consistentes em declarações unilaterais ou bilaterais de vontade, produzem
imediatamente a constituição, a modificação ou a extinção de direitos processuais.

Parágrafo único. A desistência da ação só produzirá efeito após homologação judicial. ”

“Art. 485. O juiz não resolverá o mérito quando:

(...)
577
TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 6926/2020 - Segunda-feira, 22 de Junho de 2020

VIII- quando homologar a desistência da ação;

(...)”

Assim sendo, HOMOLOGO a desistência da ação para os fins do art. 200, parágrafo único, do Código de
Processo Civil.

Ante o exposto, com fundamento no art. 485, VIII, do Código de Processo Civil, julgo extinto o processo
sem resolução de mérito.

Isento de custas e honorários.

P. R. I.

Belém, 18 de junho de 2020.

ANA SELMA DA SILVA TIMÓTEO

Juíza de Direito

Número do processo: 0834180-17.2020.8.14.0301 Participação: RECLAMANTE Nome: LENO ALMEIDA


GONCALVES Participação: ADVOGADO Nome: LENO ALMEIDA GONCALVES OAB: 7821/PA
Participação: RECLAMADO Nome: ONLINE INTERMEDIACOES E COMERCIO LTDA Participação:
RECLAMADO Nome: FELIPE INOCENCIO DA SILVA

TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DO PARÁ

PODER JUDICIÁRIO

COMARCA DE BELÉM

12ª VARA DO JUIZADO ESPECIAL CÍVEL DE BELÉM- PJE

AV. PERIMETRAL UFPA, s/n, GUAMÁ – BELÉM

SENTENÇA

Vistos etc.

Em petição de ID 17794304 a parte autora apresentou desistência da ação, nos termos do art. 485, § 5º
do CPC.

Decido.

Dispõem os arts. 200, parágrafo único, e 485, VIII, do Código de Processo Civil, in verbis:

“Art. 200. Os atos das partes, consistentes em declarações unilaterais ou bilaterais de vontade, produzem
imediatamente a constituição, a modificação ou a extinção de direitos processuais.
578
TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 6926/2020 - Segunda-feira, 22 de Junho de 2020

Parágrafo único. A desistência da ação só produzirá efeito após homologação judicial. ”

“Art. 485. O juiz não resolverá o mérito quando:

(...)

VIII- quando homologar a desistência da ação;

(...)”

Assim sendo, HOMOLOGO a desistência da ação para os fins do art. 200, parágrafo único, do Código de
Processo Civil.

Ante o exposto, com fundamento no art. 485, VIII, do Código de Processo Civil, julgo extinto o processo
sem resolução de mérito.

Isento de custas e honorários.

P. R. I.

Belém, 17 de junho de 2020.

ANA SELMA DA SILVA TIMÓTEO

Juíza de Direito

Número do processo: 0810589-31.2017.8.14.0301 Participação: RECLAMANTE Nome: FERNANDA


CELESTE PEREIRA SOBRAL Participação: ADVOGADO Nome: JOSE LUIZ MESSIAS SALES OAB:
6150-A/PA Participação: RECLAMADO Nome: E MAIS FACIL SHOPPING

(ID TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DO PARÁ

PODER JUDICIÁRIO

COMARCA DE BELÉM

12ª VARA DO JUIZADO ESPECIAL CÍVEL DE BELÉM - PJE

AV. PERIMETRAL UFPA, s/n, GUAMÁ – BELÉM

SENTENÇA

Vistos, etc.

Dispensado o relatório, nos termos do art. 38, da Lei n. 9.099/95.

Compulsando os autos, verifico que a parte autora foi intimada para emendar a inicial, no prazo de 15
(quinze), no entanto, apesar de devidamente intimada, quedou-se inerte (ID 7353112).
579
TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 6926/2020 - Segunda-feira, 22 de Junho de 2020

O Código de Processo Civil/2015 é utilizado subsidiariamente à Lei nº. 9.099/1995, na jurisdição dos
Juizados Especiais. Nesse contexto, preceitua o art. 321, parágrafo único, do CPC, que o juiz indeferirá a
petição inicial que não estiver acompanhada dos documentos essenciais para a propositura da ação, caso
o autor não cumpra as diligências necessárias para a emenda da referida peça.

Ante o exposto, com fulcro nos art. 321, parágrafo único do Código de Processo Civil, INDEFIRO A
PETIÇÃO INICIAL e declaro EXTINTO O PROCESSO SEM RESOLUÇÃO DE MÉRITO.

Transitada em julgado, arquivem-se os autos.

Sem custas (art. 54 e 55, da Lei Federal nº. 9.099/1995)

P. R. I. Cumpra-se.

Belém/PA, 18 de junho 2020.

ANA SELMA DA SILVA TIMÓTEO

Juíza de Direito Titular da 12ª VJEC

Número do processo: 0854439-67.2019.8.14.0301 Participação: EXEQUENTE Nome: MARIA DE


NAZARE DA COSTA SILVA Participação: ADVOGADO Nome: IDJACY LAURINDO DE SOUZA OAB:
26315/PA Participação: EXECUTADO Nome: IVANEIDE DE SA DA SILVA

TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DO PARÁ

PODER JUDICIÁRIO

COMARCA DE BELÉM

12ª VARA DO JUIZADO ESPECIAL CÍVEL DE BELÉM- PJE

AV. PERIMETRAL UFPA, s/n, GUAMÁ – BELÉM

PROCESSO Nº: 0854439-67.2019.8.14.0301

RECLAMANTE: MARIA DE NAZARE DA COSTA SILVA

RECLAMADO: IVANEIDE DE SA DA SILVA

SENTENÇA

Vistos etc.

Trata-se de pedido de cumprimento de sentença, o qual foi apresentado em autos apartados via sistema
PJE. No entanto, o art. 52 da Lei nº. 9.099/1995, assim como o CPC (artigo 516, II), determinam que tal
rogo deverá ser manejado nos próprios autos onde iniciou o processo, que no caso sub judice tramita
neste Juízo sob o nº. 0080393-45.2015.814.0801.
580
TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 6926/2020 - Segunda-feira, 22 de Junho de 2020

Neste sentido, comungo do entendimento de que carece a parte autora de interesse processual, tendo em
vista que o acesso que elegeu para deduzir sua pretensão é inadequado.

Ante o exposto, JULGO EXTINTA A PRESENTE AÇÃO por falta de interesse processual, na forma do
artigo 485, VI, do novo Código de Processo Civil.

Sem condenação em custas processuais e honorários advocatícios (Lei nº. 9.099/1995, artigo 55, caput).

Transitada em julgado, arquive-se.

P.R. I. Cumpra-se.

Belém, 17 de junho de 2020.

ANA SELMA DA SILVA TIMÓTEO

Juíza de Direito

Número do processo: 0838991-25.2017.8.14.0301 Participação: RECLAMANTE Nome: MARIA BENEDITA


ALVARENGA COELHO Participação: RECLAMADO Nome: SKY SERVICOS DE BANDA LARGA LTDA.
Participação: ADVOGADO Nome: DENNER DE BARROS E MASCARENHAS BARBOSA OAB: 24532/PA

TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DO PARÁ

PODER JUDICIÁRIO

COMARCA DE BELÉM

12ª VARA DO JUIZADO ESPECIAL CÍVEL DE BELÉM - PJE

AV. PERIMETRAL UFPA, s/n, GUAMÁ – BELÉM

PROCESSO Nº: 0838991-25.2017.8.14.0301

RECLAMANTE: MARIA BENEDITA ALVARENGA COELHO

RECLAMADO: SKY SERVICOS DE BANDA LARGA LTDA.

SENTENÇA

Trata-se de AÇÃO DECLARATÓRIA DE INEXISTÊNCIA DE DÉBITO C/C INDENIZAÇÃO POR DANOS


MORAIS proposta por MARIA BENEDITA ALVARENGA COELHO em face de SKY SERVICOS DE
BANDA LARGA LTDA.

Alega a autora, que, em 13/04/2017, conforme proposta nº 716812262, contratou o pacote Master HD
2017, fornecido pela requerida, no valor mensal de R$ 181,00, com data de vencimento no dia 10 de cada
mês, no qual estavam inclusos dois pontos de televisão e acesso à internet banda larga em 4 Mbps.

Relata, que não obstante os termos do pacote contratado, em maio/2017, foi cobrada pelo valor de R$
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TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 6926/2020 - Segunda-feira, 22 de Junho de 2020

209,32, e, em junho/2017, pelo valor de R$ 431,80, tendo quitado ambas as faturas.

Aduz, que em julho/2017, recebeu fatura no valor de R$ 331,00, o que lhe levou a entrar em contato com a
requerida, a fim de esclarecer a situação, tendo sido informada que o valor a maior se referia a outro
pacote contratado por terceiros, pelo que foi orientada a pagar somente o valor ajustado. Diante de tal
situação, procurou o PROCON, a fim de solicitar providências.

Assevera, que após ter formalizado reclamação perante o PROCON, a requerida lhe contactou propondo
ajustes no plano, tendo sido informada que o valor do mesmo passaria a ser de R$ 199,80, no entanto,
nos meses de setembro, outubro e novembro/2017, foi cobrada pelos respectivos valores de R$ 432,60,
R$ 215,75 e R$ 204,26.

Assim, propôs a presente ação, requerendo, em sede de tutela, a suspensão das cobranças em aberto,
referentes a julho e setembro/2017. No mérito, pleiteou o cancelamento das cobranças indevidas, a
devolução dos valores pagos a maior e indenização por danos morais. Requereu, ainda, que a reclamada
esclareça quem realizou o segundo contrato e proceda o cancelamento deste, bem como que a requerida
seja condenada a enviar faturas para seu endereço, com vencimento no dia 10 de cada mês.

Em decisão constante em ID, concedeu-se a tutela antecipada para suspender as faturas relativas a julho
e agosto de 2017.

Devidamente citada, a requerida, preliminarmente, requereu a retificação do polo passivo para passar a
constar SKY SERVIÇOS DE BANDA LARGA LTDA. No mérito, alegou, que não havia débitos em nome da
reclamada, que inexiste defeito no serviço prestado e que não há dano moral a ser indenizado. Pugnou
pela improcedência da ação.

É o breve Relatório. Passo a decidir.

Preliminarmente, quanto à retificação do polo passivo, defiro o pedido e determino a substituição da Sky
Brasil Serviços Ltda por Sky Serviços Banda Larga Ltda.

A relação jurídica entre as partes é de consumo, uma vez que estão presentes os requisitos objetivos e
subjetivos de tal relação, nos termos dos artigos 2º e 3º da Lei n. º 8078/90.

Tratando-se de relação de consumo, em que o reclamante é consumidor e hipossuficiente no que tange à


produção probatória – uma vez que dele não se espera a detenção dos meios de prova necessários à
resolução da lide –, é imperioso inverter o ônus da prova, nos termos do art. 6º, inciso VIII, do CDC.

Aponte-se que os requisitos para inversão do ônus da prova previstos no dispositivo supra –
verossimilhança das alegações formuladas e hipossuficiência do consumidor – são alternativos, bastando
a presença de um deles para deferimento da medida.

Quanto ao cerne da demanda, a reclamada sequer impugnou especificamente os fatos. Não negou e
tampouco confirmou que tenha efetuado cobrança em valor diverso daquele efetivamente contratado pela
parte autora. Não dedicou uma linha que seja da contestação ou mesmo em audiência para rebater as
afirmações claras e concisas da reclamante. Limitou-se a dizer que não havia débitos em nome da
reclamada, fato que já era de conhecimento deste juízo, uma vez que os comprovantes das faturas de
maio a junho, outubro e novembro/2017 estão nos autos e as cobranças de julho e agosto/2017 foram
suspensas.

Desta feita, considerando que a reclamada não contraditou as alegações da autora, reputo que os fatos se
deram da forma como narrado na inicial, isto é, que, de fato, o serviço foi cobrado por valores superiores
àqueles contratados, efetivamente.

Assim, constatada a falha na prestação do serviço, resta evidente que as cobranças efetuadas pela
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TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 6926/2020 - Segunda-feira, 22 de Junho de 2020

reclamada em face da reclamante entre maio e novembro de 2017 foram indevidas, motivo pelo qual os
valores adimplidos devem ser ressarcidos em dobro, na forma do art. 42 do CDC, ainda que tenha havido
pedido de ressarcimento na forma simples. Isso porque, afora existir expressa previsão legal para
devolução do dobro do valor pago indevidamente pelo consumidor, neste caso, deve se levar em conta
ainda que a reclamante se utilizou do jus postulandi e certamente por isso pleiteou a devolução da quantia
paga, pura e simples. A ausência de conhecimento técnico a impossibilitou de postular seus direitos em
toda a sua extensão.

Além da devolução em dobro dos valores pagos, deve ainda a reclamada ser condenada a indenizar a
reclamante pelos danos morais sofridos. Com efeito, o presente caso não envolveu mera falha na
prestação de serviço. Na verdade, houve manifesto descumprimento pela reclamada do contrato
entabulado com a parte autora. Note-se que a cobrança por valores indevidos perdurou por sete meses,
tempo suficiente para que qualquer problema de ordem técnica fosse superado. Assim, não há como
negar que houve grave falha na prestação do serviço. Aliás, não há como negar que a falha foi a própria
ausência de prestação do serviço.

Quanto ao montante indenizatório, creio que a quantia de R$3.000,00 se revela suficiente e proporcional
às circunstâncias do caso, não sendo nem ínfima a ponto de estimular a reiteração da conduta pela
reclamada, tampouco exacerbada de modo a significar enriquecimento sem causa da reclamante.

Por derradeiro, quanto ao pedido para que a requerida esclareça quem realizou o suposto segundo
contrato e que proceda o cancelamento deste, entendo que não merece acolhimento, uma vez que não
restou evidenciado a existência de outro contrato. Em verdade, o que se constatou foi a grave falha na
prestação do serviço oferecido pela ré, que culminou nos entraves enfrentados pela autora. No que diz
respeito ao pedido para que a requerida seja condenada a enviar faturas para seu endereço com
vencimento dia 10 de cada mês, igualmente, entendo que não merece acolhimento por falta do interesse
de agir, uma vez que não há a necessidade de se pleitear através do processo a proteção jurisdicional do
Estado para tais medidas.

Ante o exposto e em atenção a tudo mais que dos autos consta, JULGO PARCIALMENTE
PROCEDENTE os pedidos formulados na inicial, para:

1. Condenar a reclamada SKY SERVIÇOS BANDA LARGA LTDA. a restituir à reclamante a quantia de
R$ 1.177,46, que corresponde ao dobro dos valores indevidamente cobrados, na forma do art. 42 do CDC,
devidamente acrescida de correção monetária pelo INPC-IBGE, desde o desembolso, e juros de 1% ao
mês desde a citação.

2. Condenar a reclamada SKY SERVIÇOS BANDA LARGA LTDA. a pagar à reclamante, a título
de indenização por danos morais, a quantia de R$3.000,00 (três mil reais), acrescida de correção
monetária pelo INPC-IBGE, a partir desta data, e juros de 1% ao mês desde a citação.

3. Condenar a reclamada SKY SERVIÇOS BANDA LARGA LTDA. a cancelar as faturas referentes aos
meses de julho/2017 e agosto/2017, decorrentes da Proposta de n.º 7168122261.

4. Ratifico a decisão que concedeu tutela de urgência constante em ID 4065003.

Por conseguinte, JULGO EXTINTO O PROCESSO COM RESOLUÇÃO DE MÉRITO na forma do art.487,
I, do CPC.

Sem custas e honorários advocatícios, a teor do disposto nos arts. 54 e 55 da Lei nº 9.099/95.

Publique. Registre. Intimem.

Após certificado o trânsito em julgado, arquive os autos, observadas as formalidades legais.


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TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 6926/2020 - Segunda-feira, 22 de Junho de 2020

Belém (PA), 15 de junho de 2020.

ANA SELMA DA SILVA TIMÓTEO

JUÍZA DE DIREITO

Número do processo: 0800062-43.2015.8.14.0801 Participação: RECLAMANTE Nome: OSMARINA DE


CASTRO SOARES Participação: ADVOGADO Nome: MARCO APOLO SANTANA LEAO OAB: 9873PA
Participação: RECLAMADO Nome: BANCO BMG SA Participação: ADVOGADO Nome: ANTONIO DE
MORAES DOURADO NETO OAB: 23255/PE

PROCESSO Nº: 0800062-43.2015.8.14.0801

DECISÃO

O regramento da lei nº 9.099/95 determina, em seu art. 51, II, o seguinte:

Art. 51. Extingue-se o processo, além dos casos previstos em lei:

II - quando inadmissível o procedimento instituído por esta Lei ou seu prosseguimento, após a conciliação;

Sabe-se que no procedimento comum, o reconhecimento da incompetência acarreta a respectiva remessa


dos autos ao juízo competente, no entanto, no rito dos juizados especiais, o reconhecimento da
incompetência tem como consequência a extinção do feito sem resolução do mérito, nos termos do artigo
supracitado, motivo pelo qual não é possível determinar a redistribuição do feito, conforme requerido pela
autora.

No caso dos autos, uma vez que a sentença de primeiro grau foi reformada pela Turma Recursal, nos
termos do art. 51, II da lei nº 9.099/95, ante a constatação de complexidade probatória para a solução da
lide, em face da imprescindibilidade de perícia grafotécnica, a providência a ser adotada é o arquivamento.

Diante do exposto, indefiro o pedido constante em petição de ID 9315075.

Intimem-se. Cumpra-se.

Arquivem os autos com as cautelas de praxe.

Belém, 18 de junho de 2020.

ANA SELMA DA SILVA TIMÓTEO

JUÍZA DE DIREITO

Número do processo: 0809272-27.2019.8.14.0301 Participação: RECLAMANTE Nome: CONDOMINIO


GARDEN VILLE RESIDENCE Participação: ADVOGADO Nome: CHARLES YURI SOUZA DE CASTRO
OAB: 524PA Participação: ADVOGADO Nome: MYRLEN DA MACENA NOGUEIRA OAB: 21601/PA
584
TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 6926/2020 - Segunda-feira, 22 de Junho de 2020

Participação: RECLAMADO Nome: HELENICE CESAR BRITO DA SILVA Participação: RECLAMADO


Nome: M.C.M CONSTRUCOES LTDA

ATO ORDINATÓRIO

Em face das atribuições que me são conferidas pelo provimento n.º 006/2006-CJRMB, intimo a parte
REQUERENTE para COMPARECER à audiência UNA designada para 25/05/2021 11:30 a ser realizada
nesta Vara de Juizado, localizada no Campus Profissional da Universidade Federal do Pará (UFPA),
situado à Av. Perimetral, s/n, Bairro do Guamá, nesta cidade, ficando desde já ciente de que sua ausência
injustificada importará em extinção do feito sem resolução do mérito e condenação ao pagamento de
custas processuais.

Belém/PA, 19 de junho de 2020

NATASHA MESCOUTO

Diretora de Secretaria da 12VJECível


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TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 6926/2020 - Segunda-feira, 22 de Junho de 2020

SECRETARIA DA 2ª VARA DO JUIZADO ESPECIAL CÍVEL

Número do processo: 0804238-42.2017.8.14.0301 Participação: RECLAMANTE Nome: PARA MAD


COMERCIAL EIRELI - ME Participação: ADVOGADO Nome: LEONARDO JOSE GUALBERTO ALMEIDA
OAB: 25717/PA Participação: ADVOGADO Nome: IVAN MORAES FURTADO JUNIOR OAB: 13953
Participação: RECLAMADO Nome: MONTORIL & CHAVES LTDA.

0804238-42.2017.8.14.0301

R. hoje,

Vistos,

PARA MAD COMERCIAL EIRELI-ME ajuizou ação de cobrança contra Montoril & Chaves Ltda.

Compulsando os autos, verifico, através do Contrato Social da empresa reclamada, que o endereço da
sócia Maria Edna dos Santos Montoril fica na Av. Conselheiro Furtado no 2438, apt. 1204, conforme doc.
ID 3041268 - Pág. 2.

Conforme Aviso de Recebimento juntado no doc. ID 1264393 - Pág. 3, a citação foi expedida para o
mesmo endereço, Av. Conselheiro Furtado no 2438, apt. 1204, tendo sido recebida e assinada.

Sobre o tema, o Fórum Fórum Nacional de Juízes Estaduais (FONAJE) emitiu o seguinte enunciado:

“ENUNCIADO 5 – A correspondência ou contrafé recebida no endereço da parte é eficaz para efeito de


citação, desde que identificado o seu recebedor.”

Tendo em vista que a citação foi recebida por pessoa devidamente identificada no endereço informado
pela própria sócia da empresa como sendo dela, deve a diligência ser considerada efetivada.

Nesse sentido:

“CITAÇÃO POSTAL – DECISÃO QUE CONSIDEROU INVÁLIDA A CITAÇÃO – RECEBIMENTO PELA


CÔNJUGE, NO ENDEREÇO DA RESIDÊNCIA DO RÉU – A entrega da carta de citação na residência do
réu, com assinatura no Aviso de Recebimento pela cônjuge varoa, conduz à presunção relativa de
conhecimento da existência da demanda e de seus termos, atingindo o ato citatório a sua finalidade –
Recurso provido.

(TJ-SP 21755958620178260000 SP 2175595-86.2017.8.26.0000, Relator: Percival Nogueira, Data de


Julgamento: 04/10/2017, 6ª Câmara de Direito Privado, Data de Publicação: 04/10/2017)”

Considerando que não houve contestação e que a reclamada não compareceu aos autos designados,
incidem os efeitos atrelados a revelia, em conformidade com o artigo 20 da Lei dos Juizados Especiais.

Ressalto que, para além de cumprir os requisitos legais para citação por AR, houve ainda comunicação do
processo através de Oficial de Justiça à genitora da sócia da reclamada, em apartamento no mesmo
edifício da empresa, conforme certidão no doc. ID 5995973 - Pág. 1. Portanto, considerando esses dois
fatos, resta claro que a empresa foi cientificada do processo, e teve oportunidade de exercer sua defesa.
Contudo, deixou de fazê-lo.

Passo ao mérito quanto ao pedido inicial.

O cheque foi apresentado no banco pela autora e foi devolvido no dia 25.03.2012, por falta de fundos.

O cheque, por ter seu nascimento como título executivo, possui relativa presunção de veracidade, ainda
que ultrapassado seu prazo executivo.
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TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 6926/2020 - Segunda-feira, 22 de Junho de 2020

Nos autos não há fato modificativo, extintivo ou impeditivo ao direito afirmado na petição inicial, o que gera
verossimilhança quanto ao seu direito, conforme regra do art. 373 do CPC.

No que concerne ao endereço de citação, caso a reclamada tenha deixado de realizar a atualização do
endereço de sua sócia no contrato social, não pode usar esse fato em detrimento de seus credores, já que
tem o dever de fazê-lo (princípio "Nemo auditur propriam turpitudinem allegans")

Por outro lado, caso tenha realizado regularmente a alteração, não terá prejuízo, pois pode eventualmente
comprovar esse fato através dos meios de defesa disponíveis nas próximas fases desta ação.

Ante o exposto, julgo procedente o pedido formulado pelo autora para condenar a ré a pagar o valor de
R$15.990,00 (quinze mil novecentos e noventa reais), corrigidos monetariamente e acrescido de juros
legais de 1%, ambos a partir da data da devolução do cheque.

Não há condenação em custas e honorários advocatícios na forma da Lei dos Juizados Especiais.

Belém, 09 de junho de 2020.

Ana Lúcia Bentes Lynch

Juíza de Direito

ms

Número do processo: 0854336-60.2019.8.14.0301 Participação: RECLAMANTE Nome: ANFILOQUIO


LOBATO JUNIOR Participação: RECLAMADO Nome: COOPERATIVA MISTA JOCKEY CLUB DE SAO
PAULO Participação: ADVOGADO Nome: NATHALIA GONCALVES DE MACEDO CARVALHO OAB:
287894/SP

Processo 0854336-60.2019.8.14.0301

Reclamante: ANFILOQUIO LOBATO JUNIOR

Reclamada: COOPERATIVA MISTA JOCKEY CLUB DE SAO PAULO

SENTENÇA

Trata-se de ação proposta pelo rito especial da Lei n. 9099/95.

A parte Autora aduz, em síntese, que no ano de 2019 celebrou contrato visando a obtenção de uma carta
de crédito, no valor de R$100.000,00. Alega que não sabia se tratar de um consórcio. Alega que realizou o
pagamento de uma entrada de R$5.536,50. Afirma que não possui o comprovante por tê-lo entregado ao
vendedor. Afirma ainda que chegou a realizar o pagamento de três parcelas de R$736,55. Argumenta que,
após o pagamento da terceira parcela, percebeu que se tratava de um consórcio. Foi quando pediu o
cancelamento do contrato. Contudo, a reclamada informou que a devolução de valores deveria aguardar o
fim do grupo consorciado. Pediu, ao final, a restituição da entrada e das parcelas pagas, a rescisão do
contrato, além de indenização por danos morais.

A parte Ré afirma, em resumo, que os valores não podem ser devolvidos imediatamente, devendo o
consorciado desistente e não contemplado aguardar o encerramento do consórcio, ficando garantida a sua
inclusão em sorteios mensais entre os desistentes, que lhe possibilite a antecipação da restituição
desejada. Salienta a inexistência de dano moral. Pleiteia a total improcedência do pedido.
587
TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 6926/2020 - Segunda-feira, 22 de Junho de 2020

É o breve Relatório, conforme possibilita o artigo 38 da Lei nº. 9099/95.

Rejeito a preliminar de complexidade referente ao valor da causa, já que, nos termos do art. 292, II do
CPC, na ação que tiver por objeto a existência, a validade, o cumprimento, a modificação, a resolução, a
resilição ou a rescisão de ato jurídico, o valor do ato ou o de sua parte controvertida. No presente caso, a
parte controvertida é apenas a parte referente às primeiras parcelas pagas após a assinatura do contrato,
e que estão dentro dos limites previstos na lei 9099/95.

Passo a decidir.

A relação jurídica entre as partes é de natureza contratual, sendo regida pelo Código de Defesa do
Consumidor, na medida em que preenchidos os requisitos subjetivos (consumidor e fornecedor – artigos
2 e 3 da Lei 8078/90) e objetivos (produto e serviço – §§ 1 e 2 do artigo 3 da mesma lei) de tal relação.

Pois bem, desde logo cumpre destacar não haver qualquer indício do suposto de vício de consentimento
quando da contratação, sendo o autor maior, capaz, possuindo plenas condições de entender as
condições do contrato pactuado, que ostenta em diversas passagens, com destaque, se tratar de contrato
de consórcio.

Há informação de que se trata de consórcio no próprio cabeçalho do contrato (Consórcio Jockey, doc.
13321128).

Logo na segunda página, há informação em destaque no seguinte sentido: “NÃO COMERCIALIZAMOS


COTAS CONTEMPLADAS”.

No doc. 13321128 - Pág. 5, temos ainda que o reclamante foi informado destacadamente e em documento
específico para esse fim, que as contemplações são realizadas apenas por sorteio; e no mesmo
documento, o reclamante afirma que não recebeu nenhuma promessa de contemplação antecipada, tendo
aposto duas assinaturas no documento.

Ressalto que o reclamante teve o contrato em mãos por pelo menos três meses, tempo no qual pagou três
parcelas do consórcio. Portanto, teve tempo suficiente para saber o que havia contratado.

Da restituição dos valores pagos

Épacífica a jurisprudência do Superior Tribunal de Justiça no sentido de que os valores pagos na vigência
do consórcio devem ser restituídos no prazo de 30 dias após o encerramento do grupo consorciado. Em
recente decisão, esse entendimento foi reforçado pela corte superior no julgamento do Recurso Especial
1.119.300, parcialmente transcrito a seguir:

...

3.2. Com efeito, nos termos da jurisprudência tranquila desta Corte, para efeitos do art. 543-C, do CPC, a
tese a ser encaminhada é a seguinte: é devida a restituição de valores vertidos por consorciado desistente
ao grupo de consórcio, mas não de imediato, e sim em até trinta dias a contar do prazo previsto
contratualmente para o encerramento do plano.

STJ - RECURSO ESPECIAL Nº 1.119.300 - RS (2009/0013327-2)

Dessa forma, há de ser reconhecida a desistência do promovente em participar do consórcio. Contudo,


somente ao final do encerramento do grupo poderá o promovente reaver o que pagou, já que essa é
medida essencial para resguardar a saúde financeira do grupo e, consequentemente, dos demais
588
TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 6926/2020 - Segunda-feira, 22 de Junho de 2020

consorciados.

Da inexistência de dano moral

Não demonstrou, o promovente, ato ilícito por parte da promovida capaz de ensejar condenação por danos
morais. O contrato, pelo que consta dos autos, foi regularmente firmado e, desta forma, não há de
prosperar o pleito indenizatório.

Dispositivo

Posto isto e tudo o mais que dos autos consta, julgo improcedente o pleito do autor referente à
restituição imediata de valores, sendo certo que os valores deverão ser restituídos ao final do
prazo do grupo consorciado. Julgo ainda improcedentes os pedidos de indenização por danos
morais.

Sem custas ou honorários, por incabíveis diante dos termos da lei 9099/95.

Publique-se. Registre-se. Intimem-se.

Belém, 11 de maio de 2020

Ana Lúcia Bentes Lynch

Juíza de Direito

ms

Número do processo: 0835241-10.2020.8.14.0301 Participação: REQUERENTE Nome: MARIA


AUXILIADORA SOUZA ALVES Participação: ADVOGADO Nome: ELIA CATARINA NONATO FONSECA
MARINHO OAB: 14824/PA Participação: REQUERIDO Nome: BANCO DO BRASIL SA

R. hoje,

Vistos,

Cuida-se do pedido de alvará judicial para o levantamento da restituição do imposto de renda de sua
falecida mãe MARIA DA GLÓRIA PINTO DE SOUZA.

Dispensado o relatório na forma da Lei dos Juizados Especiais.

O processo dever ser extinto sem resolução do mérito.

Na hipótese dos autos, observa-se que o alvará judicial não se adequa ao procedimento instituído pela Lei
nº 9099/95 e porque existem bens a inventariar., conforme consta da certidão de óbito.

Neste sentido :
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TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 6926/2020 - Segunda-feira, 22 de Junho de 2020

"O alvará judicial é uma exceção à obrigatoriedade da realização do inventário, previsto na Lei 6858 /80,
sendo cabível apenas no caso de ausência de bens a inventariar. TJ-RS - Apelação Cível AC
70077018042 RS (TJ-RS) Jurisprudência • Data de publicação: 09/05/2018"

Diante do exposto, DECRETO A EXTINÇÃO DO PROCESSO, sem resolução do mérito com fundamento
no artigo 51, inciso II da Lei 9.099/95.

Sem custas, conforme art. 55 da Lei nº 9.099/95. Sem honorários advocatícios.

Belém, 16 de junho de 2020.

Dra. ANA LYNCH

Número do processo: 0834145-57.2020.8.14.0301 Participação: AUTOR Nome: TDL LOCACAO E


MANUTENCAO DE MAQUINAS E EQUIPAMENTOS LTDA Participação: ADVOGADO Nome: DANIEL
DACIER LOBATO SA PEREIRA OAB: 15494/PA Participação: REU Nome: PEDRO LUIZ PEREIRA

PROCESSO :0834145-57.2020.8.14.0301

AUTOR: TDL LOCACAO E MANUTENCAO DE MAQUINAS E EQUIPAMENTOS LTDA

REU: PEDRO LUIZ PEREIRA

SENTENÇA

Vistos,

Homologo o pedido de desistência formulado pelo(a) autor(a), e declaro a extinção do processo sem
julgamento do mérito, nos termos do art. 485, VIII, do CPC/2015.
Isento de custas, como prevê o art. 55 da lei 9099/95.
Arquivem-se os autos independentemente de intimação (art. 51, § 1º, lei 9099/95)

Belém, 19 de junho de 2020

Ana Lúcia Bentes Lynch


Juíza de Direito

Número do processo: 0806720-94.2016.8.14.0301 Participação: REQUERENTE Nome: ANDERSON


MORAES MARTINS Participação: ADVOGADO Nome: OSWALDO FERNANDES NAZARETH NETO
OAB: 776 Participação: ADVOGADO Nome: RHAYZA CARLOTA DA SILVA DE OLIVEIRA OAB: 955PA
Participação: REQUERIDO Nome: BANCO BONSUCESSO S.A. Participação: ADVOGADO Nome:
FLAIDA BEATRIZ NUNES DE CARVALHO OAB: 96864

R. hoje,

Considerando o valor incontroverso depositado pelo executado, defiro o pedido de alvará formulado pelo
exequente.
590
TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 6926/2020 - Segunda-feira, 22 de Junho de 2020

Cumpra-se, com as cautelas de estilo.

Belém, 19 de junho de 2020.

Dra. Ana Lynch

Número do processo: 0864134-45.2019.8.14.0301 Participação: EXEQUENTE Nome: CONDOMINIO


TORRES EKOARA Participação: ADVOGADO Nome: ALMIR CONCEICAO CHAVES DE LEMOS OAB:
014902/PA Participação: EXECUTADO Nome: ALBERTINO JOSE MONTEIRO DE LIMA

Processo: 0864134-45.2019.8.14.0301

EXEQUENTE: CONDOMINIO TORRES EKOARA

EXECUTADO: ALBERTINO JOSE MONTEIRO DE LIMA

SENTENÇA

Vistos, etc.

Dispenso o relatório, nos termos do art. 38, da Lei n.º 9099/95.

Homologo o pedido de desistência formulado pela autora, e declaro a extinção do processo sem
julgamento do mérito, nos termos do art. 485, VIII, do CPC. Isento de custas, como prevê o art. 55 da lei
9099/95.

Arquivem-se os autos independentemente de intimação (art. 51, § 1º, lei 9099/95)

Belém, 19 de junho de 2020

ANA LÚCIA BENTES LYNCH

Juíza de Direito

Número do processo: 0841751-73.2019.8.14.0301 Participação: RECLAMANTE Nome: JOSELITO


SANTOS SERRA Participação: ADVOGADO Nome: FABIO LUIZ SEIXAS SOTERIO DE OLIVEIRA OAB:
38557/GO Participação: RECLAMADO Nome: FUNDO DE INVESTIMENTO EM DIREITOS
CREDITORIOS NAO PADRONIZADOS NPL II Participação: ADVOGADO Nome: NELSON WILIANS
FRATONI RODRIGUES OAB: 15201/PA

Processo: 0841751-73.2019.8.14.0301

RECLAMANTE: JOSELITO SANTOS SERRA

RECLAMADO: FUNDO DE INVESTIMENTO EM DIREITOS CREDITORIOS


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TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 6926/2020 - Segunda-feira, 22 de Junho de 2020

NAO-PADRONIZADOS NPL II.

SENTENÇA

Trata-se de ação movida pelo rito especial da Lei n. 9099/95.

Aduz a parte autora, em síntese, que ao tentar comprar por meio do crediário, teve seu pedido negado em
razão de existência de restrição creditícia em seu nome pela reclamada, em razão de suposta dívidas de
R$1.144,43 e R$1.888,78. Afirma que desconhece as dívidas. Por esses motivos, veio a juízo pedindo a
exclusão da restrição, a declaração de inexistência de dívida e indenização por danos morais.

A reclamada, por seu turno, alega que a restrição é decorrente de cessão de crédito. Argumenta que o
reclamante era devedor do Banco Bradescard, e que adquiriu débitos daquele banco através de cessão,
razão pela qual passou a fazer as cobranças. Pediu o julgamento de improcedência da ação.

Em audiência, o reclama te pediu a declaração da revelia da reclamada, já que compareceu ao ato o


preposto e o advogado do Banco Bradescard.

Éo breve Relatório, conforme possibilita o artigo 38 da Lei n. 9099/95.

Rejeito o pedido de declaração de revelia, uma vez que a reclamada contestou tempestivamente a ação
e enviou representantes ao ato, o que demonstra sua inequívoca intenção de se defender. Considerando
que o Banco Bradescard era o suposto credor original, entendo que o fato se tratou de mero erro material
da ré.

Com efeito, considerando o princípio constitucional do contraditório, que a todos assegura a garantia de
defesa ampla, passo ao exame do mérito nos termos da petição inicial e da contestação.

Passo ao mérito.

A relação jurídica entre as partes é de consumo, porquanto presentes os requisitos objetivos e subjetivos
de tal relação, nos termos dos artigos 2º e 3º da Lei n. 8078/90, inclusive no que se refere à inversão do
ônus da prova previsto no artigo 6º, VIII, da mesma lei.

Da não comprovação da cessão de crédito:

Apresenta, a reclamada, o documento de ID 13843446 - Pág. 1 como suposta comprovação da cessão de


crédito que justificaria a restrição imposta contra o reclamante.

Ocorre que o documento informa sobre uma única suposta dívida, e que essa dívida seria no valor de
Valor: R$ 1.089,68, Contrato 04213790215781000.

Contudo, de acordo com o documento de ID 11951414 - Pág. 1, a reclamada registrou 2 restrições de


crédito contra o reclamante. Uma no valor de R$ 1.888,78, referente ao suposto contrato da cessão, de
número 04213790215781000. Mas também realizou outra restrição, no valor de R$. 1.144,43, referente a
um suposto contrato de número 4282672191490000.

No caso da primeira restrição, a reclamada não informou como chegou ao valor que registrou na restrição
creditícia, quase 100% maior do que o suposto débito original.

No caso da segunda restrição, não há comprovante de cessão juntado aos autos.

Assim, tenho que as restrições foram ambas indevidas. Mas, ainda que se considere uma delas devida,
não há dúvidas que a outra é indevida, já que não há comprovante de cessão relacionado.
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TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 6926/2020 - Segunda-feira, 22 de Junho de 2020

Mas não só por isso devem elas serem consideradas indevidas, como se verá adiante.

Da inexistência de dívida originária:

No caso em comento, considerando que o reclamante afirma desconhecer o débito, e que é impossível a
ela provar a inexistência de débito, seja junto à reclamada, seja junto ao banco que cedeu a suposta
dívida, caberia à reclamada, que procedeu com a cobrança e com a negativação do nome da autora,
comprovar a existência do débito originário, tanto no que se refere à aquisição (cessão) quanto no que se
refere à própria formação do suposto débito junto ao banco.

Como é de conhecimento publico e notório, diversas são as formas de utilização indevida do nome e dos
dados pessoais de consumidor junto a instituições financeiras que pouco cuidado têm na hora de angariar
novos clientes. Essas formas passam pelo erro, pela fraude de terceiros ou até mesmo por simulação
entre pessoas ou empresas má intencionadas.

Assim, é essencial que empresas como a reclamada, que atuam na cobrança de supostos créditos, e que
se utiliza de meios tão gravosos como a restrição creditícia para cobrar os supostos créditos, que também
se assegure de que os créditos que está adquirindo de suas parceiras comerciais são reais. Caso não
sejam reais, e caso a reclamada cause dano em razão de sua atividade, deve ela responder de forma
objetiva e solidária pelo dano que porventura cause. É o que se extrai dos artigos 14 e 18 do Código de
Defesa do Consumidor.

Nesse sentido:

“*CONTRATO. PROVA. CESSÃO DE CRÉDITO. DANO MORAL. SÚMULA 385 DO STJ. 1. Ainda que a
ré tenha provado ter notificado o autor acerca de cessão de crédito, não juntou aos autos cópia do
contrato original que poderia ensejar a restrição desabonadora. Ausente prova de existência do
contrato, cabe afastar restrições relativas a ele. 2. Não cabe, no entanto, indenizar devedor contumaz,
porquanto, quando da inscrição objeto da lide, já existiriam inúmeras outras em seu nome (Súmula 385 do
STJ). 3. Recurso parcialmente provido.*

(TJ-SP 11305171420168260100 SP 1130517-14.2016.8.26.0100, Relator: Melo Colombi, Data de


Julgamento: 11/09/2017, 14ª Câmara de Direito Privado, Data de Publicação: 11/09/2017)”

(grifamos)

No caso em comento, não há nenhuma prova de que a reclamante tenha contratado ou possuísse débito
junto ao Banco Bradescard.

Não há uma prova de contratação, um boleto, uma gravação, ou qualquer outro meio idôneo de vincular a
suposta dívida a uma manifestação, participação ou anuência do reclamante para sua formação.

O reclamante, por sua vez, não pode fazer prova negativa desses fatos, por ser prova impossível.

Dessa forma, o débito deve ser considerado indevido, assim como deve ser considerada indevida a
inclusão do nome da reclamante em cadastros restritivos.

Do dano:

No que se refere aos efeitos dessa restrição, devemos lembrar que a responsabilidade civil da reclamada
é objetiva, sendo fundada na Teoria do Risco do Empreendimento, de modo que, para que reste
configurado o seu dever de indenizar, basta que sejam comprovados a conduta, o dano e o nexo de
causalidade, fazendo-se desnecessária a prova da culpa lato sensu, nos termos do artigo 14 c/c artigo 7º,
parágrafo único, do CDC.
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TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 6926/2020 - Segunda-feira, 22 de Junho de 2020

No caso concreto, restou houve restrição de crédito indevida sobre a o nome da parte autora. Assim,
houve conduta da ré e dano à autora. Com efeito, há dever de indenizar, que independe da ré ter agido
com culpa ou não.

A atividade comercial perpetrada pela ré oferece riscos ao consumidor, já que utilizam meios coercitivos
para exigir prestações por parte desses consumidores. Ressalta-se que se equiparam a consumidores
todas as vítimas do evento danoso, ainda que não haja contrato entre as partes, como prevê o art. 17 do
CDC.

Ora, se a ré se vale de tais meios de cobranças, cujas consequências nefastas são inegáveis, deve valer-
se também de todos os cuidados para que erros decorrentes da atividade jamais venham causar danos
aos particulares.

O instituto do dano moral tem o intuito de indenizar o transtorno, o dissabor, o vexame, a angústia por que
passa um cidadão, diante do comportamento indevido de outrem. O seu fim derradeiro é preservar o bem
maior que uma pessoa honesta pode possuir: a dignidade. E, na sociedade atual, não se pode negar a
gravidade de uma restrição creditícia injusta.

Sendo assim, a parte autora faz jus à percepção de verba compensatória por dano moral na forma dos
artigos 186 e 927 do Código Civil. Atenta aos critérios balizadores para a sua fixação, dentre os quais a
extensão do dano, a capacidade econômica das partes, a razoabilidade, a proporcionalidade, as
finalidades punitivo e educacional, e a vedação ao enriquecimento sem causa, entendo que a quantia de
R$8.000,00 é justa e adequada à compensação do promovente, a ser suportada solidariamente pelas
reclamadas

Dispositivo:

Isso posto, julgo parcialmente procedentes os pedidos iniciais para:

Declarar a inexistência ds débitos questionados na inicial, devendo a reclamada retirar, ou se abster


de incluir, o nome do reclamante em cadastros restritivos no prazo de 5 (cinco) dias, sob pena de
multa única no valor de R$2.000,00, que pode ser majorada posteriormente em caso manutenção da
restrição.

Condenar a reclamada a pagar à parte autora a importância de R$8.000,00 (oito mil reais), a título de
indenização por dano moral, corrigida monetariamente pelo INPC a partir da ciência desta decisão e
acrescida de juros de mora de 1% desde a citação.

Em consequência, julgo extinto o processo com resolução do mérito, com fulcro no artigo 487, I, do Código
de Processo Civil de 2015.

Sem custas e honorários por incabíveis nesta fase processual.

Belém, 16 de junho de 2020

Ana Lúcia Bentes Lynch

Juíza de Direito

ms
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TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 6926/2020 - Segunda-feira, 22 de Junho de 2020

Número do processo: 0825529-30.2019.8.14.0301 Participação: RECLAMANTE Nome: MANUEL


AFFONSO GOMES RAMOS Participação: ADVOGADO Nome: HERMENEGILDO ANTONIO CRISPINO
OAB: 1643 Participação: RECLAMADO Nome: BANCO BRADESCO S.A - CONSIGNADOS Participação:
RECLAMADO Nome: TRC TABORDA RECUPERACAO DE CREDITO S/S LTDA Participação:
ADVOGADO Nome: MARILI DALUZ RIBEIRO TABORDA OAB: 12293/PR

PODER JUDICIÁRIO

Tribunal de Justiça do Estado do Pará

2ª Vara de Juizado Especial Cível - CESUPA

PROCESSO: 0825529-30.2019.8.14.0301

Promovente: MANUEL AFFONSO GOMES RAMOS

Promovido 1: BANCO BRADESCO S.A – CONSIGNADOS

Promovido 2: TRC TABORDA RECUPERACAO DE CREDITO S/S LTDA

Sentença

Trata-se de ação de ação proposta pelo rito especial da lei 9099/95.

Aduz a parte autora, em síntese, que possuía duas dívidas com o banco reclamado, referente a utilização
de cartão de crédito, totalizando R$ 33.604,23. Afirma que, após contato da empresa credora, segunda
reclamada, realizou a renegociação da dívida para pagamento em uma parcela de R$8.000,00. Sustenta
que realizou o pagamento em 27/11/2018. Ocorre que, passados meses do pagamento, seu nome
continuava inscrito em cadastros restritivos de crédito. Pediu em, em tutela antecipada, a exclusão do seu
nome dos cadastros restritivos.

O Banco Bradesco, reclamado 1, contesta a ação formulando, inicialmente, preliminar relativa ao valor da
causa. No mérito, tece comentários teóricos sobre o nexo de causalidade e o dano moral. Pede, ao final, o
julgamento de improcedência da ação.

A segunda reclamada, TRC Traborda, alega, inicialmente, ilegitimidade passiva. Sustenta que é apenas
uma empresa contratada pelo banco Bradesco para realizar cobranças, e que não realizou inscrição nem
manteve o nome do reclamante em cadastros restritivos. Pede, ao final, o julgamento de improcedência da
açaõ.

Éo breve relatório. Decido.


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TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 6926/2020 - Segunda-feira, 22 de Junho de 2020

Da preliminar:

Rejeito a preliminar referente ao valor da causa, já que está dentro do limite fixado como teto dos 9.099/95
e apresenta adequação com o débito debatido na presente ação.

Passo ao mérito.

Da contestação pelo banco, reclamado 1:

Compulsando os termo da contestação formulada pela instituição financeira reclamada, verifico que se
limitou a tratar de assuntos teóricos, sem fazer relação desses assuntos com o caso em concreto.

Ora, o banco não tratou da dívida anterior, de R$ 33.604,23. Não tratou da renegociação do débito. Não
discorreu sobre a quitação da dívida, ocorrida em 27/11/2-18. E tampouco tratou da manutenção da
restrição creditícia após essa data.

Assim, de acordo com as regras dos arts. 336 e 341 do CPC, esses fatos narrados na inicial se tornaram
incontroversos.

O reclamante, por sua vez, trouxer documentos comprovatórios referentes a esses fatos, conforme de
depreende dos IDs 10242376 - Pág. 1, 10242377 - Pág. 1 e 10242377 - Pág. 2.

Desta forma, o reclamante cumpriu seu dever probatório constante do art. 373, I, do CPC.

Assim, tomo como fato incontroverso que a reclamada manteve o nome do reclamante em cadastros
restritivos por pelo mais de 2 meses, pelo menos até 04 de março de 2019, após o pagamento da dívida,
ocorrida em 27/11/2018.

Da contestação pela empresa credora, reclamada 2:

Compulsando os autos, verifico que não houve irregularidade no procedimento de cobrança do débito em
aberto e nem no procedimento de renegociação. Tampouco verifico qualquer cobrança, após o pagamento
da dívida, que tenha sido realizado pela empresa. Ao contrário, as únicas cobranças que constam dos
autos, após o pagamento da dívida, estão em nome do banco.

Assim, não verifico ato ilícito da empresa, razão pela qual não verifico responsabilidade da empresa por
qualquer reparação.

Do dano:

A relação jurídica entre as partes é de consumo, porquanto presentes os requisitos objetivos e subjetivos
de tal relação, nos termos dos artigos 2º e 3º da Lei n. 8078/90. Considerando presentes, pelas regras de
experiência, a hipossuficiência da parte autora, inverto o ônus da prova em relação à ré, com fulcro no
artigo 6º, VIII, do CDC que, por ser regra de juízo, é passível de ser adotada na sentença sem que haja
ofensa aos princípios do contraditório, da ampla defesa ou do devido processo legal.

Na ação em apreço, restou comprovado que a restrição de crédito ocorreu mesmo após o pagamento da
dívida, por pelo menos 2 meses, conforme documento do ID 10242377 - Pág. 2.

A restrição creditícia indevida gera dano moral presumido, conforme entendimento consolidado na
jurisprudência. O banco, por sua vez, tinha o prazo de 05 dias para realizar a retirada da restrição, como já
sumulado pelo STJ.

Tendo em vista que o banco se utiliza de instrumentos potencialmente danosos em sua atividade
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TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 6926/2020 - Segunda-feira, 22 de Junho de 2020

comercial, deve também se responsabilizar objetivamente por eventual dano causado por essa atividade

O instituto do dano moral tem o intuito de indenizar o transtorno, o dissabor, o vexame, a angústia por que
passa um cidadão, diante do comportamento indevido de outrem. O seu fim derradeiro é preservar o bem
maior que uma pessoa honesta pode possuir: a dignidade. E, na sociedade atual, é inegável a gravidade e
os efeitos nefastos que uma restrição creditícia injusta impõe ao cidadão, sendo certo que os danos dela
são presumíveis e dispensam maiores comprovações conforme orienta a doutrina e jurisprudência.

Sendo assim, a parte autora faz jus à percepção de verba compensatória por dano moral, conforme
preveem os artigos 186 e 927 do Código Civil. Atenta aos critérios balizadores para a sua fixação, dentre
os quais a extensão do dano, a capacidade econômica das partes, a razoabilidade, a proporcionalidade,
as finalidades punitivo e educacional, e a vedação ao enriquecimento sem causa, entendo que a quantia
de R$8.000,00 (oito mil reais) é justa e adequada à compensação do promovente.

Dispositivo:

Isso posto, JULGO PROCEDENTE EM PARTE O PEDIDO para condenar exclusivamente o banco
Bradesco a pagar ao autor autor a quantia de R$8.000,00 (oito mil reais), a título de dano moral, corrigida
monetariamente, pelo INPC DESDE A CITAÇÃO e acrescida de juros de mora de 1% ao mês a contar do
arbitramento.

Ratifico integralmente os termos da tutela antecipada.

Julgo os pedidos improcedentes em relação ao segundo reclamado.

Em consequência, julgo extinto o processo com resolução do mérito, com fulcro no artigo 487, I, do
CPC/2015.

Sem custas e honorários por incabíveis nesta fase processual.

Belém, 16 de junho de 2020

Ana Lúcia Bentes Lynch

Juíza de Direito

ms

Número do processo: 0829249-05.2019.8.14.0301 Participação: EXEQUENTE Nome: CONDOMINIO


HORIZONTAL JARDINS MARSELHA Participação: ADVOGADO Nome: BIA REGIS DE ALMEIDA OAB:
371306/SP Participação: ADVOGADO Nome: ARTHUR DE CAMPOS PEREIRA OAB: 22300 Participação:
EXECUTADO Nome: THEODORO ERNESTO CAVALCANTE PALMEIRA

PROCESSO :0829249-05.2019.8.14.0301

EXEQUENTE: CONDOMINIO HORIZONTAL JARDINS MARSELHA


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TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 6926/2020 - Segunda-feira, 22 de Junho de 2020

EXECUTADO: THEODORO ERNESTO CAVALCANTE PALMEIRA

SENTENÇA

Vistos,

Homologo o pedido de desistência formulado pelo(a) autor(a), e declaro a extinção do processo sem
julgamento do mérito, nos termos do art. 485, VIII, do CPC/2015.
Isento de custas, como prevê o art. 55 da lei 9099/95.
Arquivem-se os autos independentemente de intimação (art. 51, § 1º, lei 9099/95)

Belém, 19 de junho de 2020

Ana Lúcia Bentes Lynch


Juíza de Direito

Número do processo: 0814739-21.2018.8.14.0301 Participação: EXEQUENTE Nome: THIAGO


FERREIRA COSTA E SANTOS Participação: ADVOGADO Nome: RUANDERSON DIAS CAETANO OAB:
7945PA Participação: ADVOGADO Nome: ALCIDES DA SILVEIRA SANTOS CASTANHO SOBRINHO
OAB: 010366/PA Participação: EXECUTADO Nome: ENGTOWER ENGENHARIA LTDA. Participação:
ADVOGADO Nome: BERNARDO JOSE MENDES DE LIMA OAB: 18913/PA Participação: EXECUTADO
Nome: AMBIENTA SPE CONSTRUCAO LTDA Participação: ADVOGADO Nome: DIOGO DE AZEVEDO
TRINDADE OAB: 011270/PA Participação: ADVOGADO Nome: RICARDO CALDERARO ROCHA OAB:
017619/PA Participação: EXECUTADO Nome: PRIME RESIDENCIAL & ENGENHARIA LTDA
Participação: ADVOGADO Nome: DIOGO DE AZEVEDO TRINDADE OAB: 011270/PA

Processo 0814739-21.2018.8.14.0301

Certifico e dou fé, que o valor bloqueado via Bacenjud foi devidamente transferido à subconta judicial,
conforme extrato de subconta juntado em anexo.

ATO ORDINATORIO - INTIMAÇAO PARA IMPUGNAÇAO

Assim sendo, passo a dar cumprimento ao item II do despacho ID 17321960 - Despacho para intimação
dos executados à Impugnação.

Belém, 19.06.20

Bela. Isabel Rodrigues – Diretora de Secretaria 2VJEC


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SECRETARIA DA 3ª VARA DO JUIZADO ESPECIAL CÍVEL

Número do processo: 0002271-26.2016.8.14.0302 Participação: EXEQUENTE Nome: CONDOMINIO


RESIDENCIAL MORADA DO SOL Participação: ADVOGADO Nome: ELENICE DOS PRAZERES SILVA
OAB: 16753/PA Participação: ADVOGADO Nome: JOSE RICARDO DE ABREU SARQUIS OAB: 6173/PA
Participação: EXECUTADO Nome: CARLOS ALBERTO CUNHA DE LIMA

PROCESSO n° 0002271-26.2016.8.14.0302

Indefiro o pedido ID 17736573, em razão do pedido de certidão de imóvel não requerer a apresentação de
qualquer documento, por ser público.

Manifeste-se o exequente, no prazo de 05 (cinco) dias, se persiste o interesse em adjudicar os bens


penhorados e não embargados descritos no ID . 9576534 .

Belém, 18 de junho de 2020

ANDRÉA CRISTINE CORRÊA RIBEIRO

Juíza de Direito

Número do processo: 0808897-89.2020.8.14.0301 Participação: RECLAMANTE Nome: MARIA HELENA


GUERREIRA DA TRINDADE Participação: RECLAMADO Nome: EQUATORIAL PARÁ DISTRIBUIDORA
DE ENERGIA S.A Participação: ADVOGADO Nome: FLAVIO AUGUSTO QUEIROZ MONTALVÃO DAS
NEVES OAB: 012358/PA

CERTIDÃO

Certifico que, em virtude da suspensão do expediente presencial, em razão da adoção de medidas


temporárias de prevenção ao contágio pelo Novo Corona Vírus (COVID-19), considerando a classificação
de pandemia pela Organização Mundial de Saúde (OMS), procedo à redesignação da audiência una de
conciliação, instrução e julgamento para o dia 25/01/2021, às 09:00h.

O referido é verdade e dou fé.

Belém (PA), 19 de junho de 2020.

Mayara Costa Ayres

Auxiliar Judiciário

Número do processo: 0809249-47.2020.8.14.0301 Participação: AUTOR Nome: CRISTINA SANDOVAL


COLLYER Participação: ADVOGADO Nome: RODRIGO COSTA LOBATO OAB: 20167/PA Participação:
REU Nome: KLEHYDYFF ALVES DE MIRANDA
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CERTIDÃO

Certifico que, em virtude da suspensão do expediente presencial, em razão da adoção de medidas


temporárias de prevenção ao contágio pelo Novo Corona Vírus (COVID-19), considerando a classificação
de pandemia pela Organização Mundial de Saúde (OMS), procedo à redesignação da audiência una de
conciliação, instrução e julgamento para o dia 24/02/2021, às 09:00h.

O referido é verdade e dou fé.

Belém (PA), 19 de junho de 2020.

Mayara Costa Ayres

Auxiliar Judiciário

Número do processo: 0807346-74.2020.8.14.0301 Participação: EXEQUENTE Nome: CONDOMINIO


VITTA HOME Participação: ADVOGADO Nome: ANAPAULA CARMONA RODRIGUES PUGA OAB: 8531
Participação: EXECUTADO Nome: ROSI DE NAZARE CORDEIRO DE CASTRO

PROCESSO n° 0807346-74.2020.8.14.0301

Analisando os autos, verifico que o exequente não apresentou todas as atas solicitadas no despacho ID
17684097.

Assim, determino que o exequente emende a inicial, no prazo de 15 (quinze) dias, para que junte aos
autos as atas de aprovação das taxas condominiais dos anos de 2016,2017 e 2020, sob pena de
indeferimento.

Belém, 18 de junho de 2020

ANDRÉA CRISTINE CORRÊA RIBEIRO

Juíza de Direito

Número do processo: 0807305-10.2020.8.14.0301 Participação: REQUERENTE Nome: CONDOMINIO


TORRES DEVANT Participação: ADVOGADO Nome: BRUNO EMMANOEL RAIOL MONTEIRO OAB:
016941/PA Participação: REQUERIDO Nome: FILADELFIA INCORPORADORA LTDA Participação:
ADVOGADO Nome: EDUARDO TADEU FRANCEZ BRASIL OAB: 13179/PA Participação: REQUERIDO
Nome: CONSTRUTORA LEAL MOREIRA LTDA Participação: ADVOGADO Nome: EDUARDO TADEU
FRANCEZ BRASIL OAB: 13179/PA

CERTIDÃO

Certifico que, em virtude da suspensão do expediente presencial, em razão da adoção de medidas


temporárias de prevenção ao contágio pelo Novo Corona Vírus (COVID-19), considerando a classificação
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TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 6926/2020 - Segunda-feira, 22 de Junho de 2020

de pandemia pela Organização Mundial de Saúde (OMS), procedo à redesignação da audiência una de
conciliação, instrução e julgamento para o dia 18/02/2021, às 09:00h.

O referido é verdade e dou fé.

Belém (PA), 19 de junho de 2020.

Mayara Costa Ayres

Auxiliar Judiciário

Número do processo: 0807305-10.2020.8.14.0301 Participação: REQUERENTE Nome: CONDOMINIO


TORRES DEVANT Participação: ADVOGADO Nome: BRUNO EMMANOEL RAIOL MONTEIRO OAB:
016941/PA Participação: REQUERIDO Nome: FILADELFIA INCORPORADORA LTDA Participação:
ADVOGADO Nome: EDUARDO TADEU FRANCEZ BRASIL OAB: 13179/PA Participação: REQUERIDO
Nome: CONSTRUTORA LEAL MOREIRA LTDA Participação: ADVOGADO Nome: EDUARDO TADEU
FRANCEZ BRASIL OAB: 13179/PA

CERTIDÃO

Certifico que, em virtude da suspensão do expediente presencial, em razão da adoção de medidas


temporárias de prevenção ao contágio pelo Novo Corona Vírus (COVID-19), considerando a classificação
de pandemia pela Organização Mundial de Saúde (OMS), procedo à redesignação da audiência una de
conciliação, instrução e julgamento para o dia 18/02/2021, às 09:00h.

O referido é verdade e dou fé.

Belém (PA), 19 de junho de 2020.

Mayara Costa Ayres

Auxiliar Judiciário

Número do processo: 0807305-10.2020.8.14.0301 Participação: REQUERENTE Nome: CONDOMINIO


TORRES DEVANT Participação: ADVOGADO Nome: BRUNO EMMANOEL RAIOL MONTEIRO OAB:
016941/PA Participação: REQUERIDO Nome: FILADELFIA INCORPORADORA LTDA Participação:
ADVOGADO Nome: EDUARDO TADEU FRANCEZ BRASIL OAB: 13179/PA Participação: REQUERIDO
Nome: CONSTRUTORA LEAL MOREIRA LTDA Participação: ADVOGADO Nome: EDUARDO TADEU
FRANCEZ BRASIL OAB: 13179/PA

CERTIDÃO

Certifico que, em virtude da suspensão do expediente presencial, em razão da adoção de medidas


temporárias de prevenção ao contágio pelo Novo Corona Vírus (COVID-19), considerando a classificação
de pandemia pela Organização Mundial de Saúde (OMS), procedo à redesignação da audiência una de
conciliação, instrução e julgamento para o dia 18/02/2021, às 09:00h.
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TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 6926/2020 - Segunda-feira, 22 de Junho de 2020

O referido é verdade e dou fé.

Belém (PA), 19 de junho de 2020.

Mayara Costa Ayres

Auxiliar Judiciário

Número do processo: 0074725-38.2015.8.14.0302 Participação: EXEQUENTE Nome: FLAVIO AZEVEDO


CUNHA RANIERI Participação: ADVOGADO Nome: EUGEN BARBOSA ERICHSEN OAB: 18938/PA
Participação: EXECUTADO Nome: MARILUCY PORTAL MORAES

CERTIDÃO

Certifico que, em cumprimento à decisão do Juízo, a secretaria realizou o cálculo atualizado da


condenação e expediu certidão de crédito em favor da parte reclamante, conforme documentos de ID's
17836351 e 17836382, respectivamente, devendo a parte credora imprimir diretamente dos autos os
documentos acima mencionados a fim de habilitar o seu crédito pela via própria.

Certifico, ainda, que consta penhorado nos autos o valor de R$ 58,57 (cinquenta e oito reais e cinquenta e
sete centavos), não constando dos autos manifestação da parte exequente acerca do referido valor,
motivo pelo qual faço os autos conclusos.

O referido é verdade e dou fé.

Belém (PA), 19 de junho de 2020.

Isolene Corrêa

Analista Judiciário da 3ª VJEC

Número do processo: 0833838-40.2019.8.14.0301 Participação: RECLAMANTE Nome: LARISSA SUELY


SIQUEIRA BASTOS Participação: RECLAMADO Nome: FACULDADE MAURICIO DE NASSAU DE
BELEM LTDA - ME Participação: ADVOGADO Nome: IGOR OLIVEIRA CARDOSO OAB: 26300/PA

Processo n° 0833838-40.2019.8.14.0301

SENTENÇA

Vistos, etc.

Dispensado o relatório, nos termos do art. 38, da Lei n° 9.099/95.

A autora alega que é aluna do curso de Direito, na IES requerida e, em julho/2018, compareceu à
instituição e fez um acordo juntamente com sua fiadora, a fim de sanar todos os débitos pendentes.
602
TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 6926/2020 - Segunda-feira, 22 de Junho de 2020

Aduz que foram gerados dois boletos, um de R$1.214,61 e outro no valor de R$1.214,62, referentes às
mensalidades de fevereiro a junho/2018, tendo efetuado os pagamentos, no dia 24/07/2018.

Esclarece que , no 2º semestre/2017, fez um acordo para sanar os débitos pendentes com a ré e esse
acordo foi parcelado em 7 prestações, contudo sua responsável financeira passou por dificuldades
financeiras e efetuou o pagamento de apenas 2 das 7 parcelas, ficando pendentes 5 parcelas e mais as
mensalidades dos meses de fevereiro a junho/2018; sendo realizado o acordo, objeto da presente ação,
que englobava as pendências do acordo anterior e as mensalidades do 1º semestre/2018 (fevereiro a
junho).

Afirma que se rematriculou no 2º semestre/2018, normalmente, e passados 6 meses, em dezembro/2018,


foram lançados 2 boletos, no portal online, um no valor de R$358,31 e outro de R$358,32, referente ao
acordo pago.

Narra que, ao contatar com a instituição, foi informada que teria que realizar o pagamento dos boletos
pendentes, em razão de não terem sido lançados 2 das 5 parcelas do acordo de 2017. Todavia, na
descrição contida no boleto pago, é informado que todas as mensalidades e renegociações estão
incluídas, quais sejam, as mensalidades e renegociações de fevereiro até junho/2018.

Alega que tentou resolver o problema amigavelmente, por diversas vezes, sem êxito e está retida no
semestre por débitos, em razão de erro da faculdade.

Aduz a possibilidade de perder sua bolsa no FIES, caso não consiga se rematricular no 2º semestre/2019
e se sente lesada e constrangida, pois não consegue solucionar o conflito, além de estar sendo cobrada
por algo que já realizou o pagamento.

Requer a suspensão da cobrança das supostas dívidas, no valor de R$358,31 e R$358,32; que possa
efetuar sua matrícula no semestre seguinte; a declaração de inexistência dos débitos acima referidos e
compensação por danos morais.

Em contestação, o requerido alega que, de fato, existem cobranças por parte da requerida, porém se
referem a acordos não adimplidos pela autora.

Aduz que o boleto vencido, no valor de R$ 380,51, é uma renegociação de acordo dos boletos dos meses
de setembro, novembro e dezembro do ano de 2017. Já o boleto vencido, no valor de R$ 850,23, é uma
renegociação realizada em 10/01/2019, referente aos boletos de outubro e novembro de 2018.

Narra que a autora foi informada dos acordos devidos e não realizou o pagamento, buscando,
descabidamente, neste Juízo, a anulação de mensalidades não adimplidas e que não faziam parte dos
acordos firmados com a instituição requerida. Além disso, a requerente busca a sua matrícula, a qual não
é possível, se estiver em débito com a instituição.

Relata que tal fato prejudica, inclusive, a sua continuidade na instituição, conforme prevê o art. 5º da Lei nº
9.870/99

Afirma que não houve qualquer prejuízo à autora e não há comprovação de qualquer ato ilícito ou má fé da
instituição de ensino, vez que se trata de culpa exclusiva da autora ao não realizar o pagamento devido de
todas as mensalidades do acordo.

Alega a ausência de danos morais, pois não há prática ilícita por parte da instituição de ensino. Foi a
autora que não realizou o pagamento integral das parcelas do acordo, tratando, assim, de culpa exclusiva
desta.

Éo breve relatório das alegações das partes.


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TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 6926/2020 - Segunda-feira, 22 de Junho de 2020

Analisando os fatos trazidos, levando em consideração a verossimilhança das alegações e a


hipossuficiência da parte autora, entendo ser necessária a inversão do ônus da prova, em relação às
provas que o demandante não tem possibilidade de produzir. Em outras palavras, entendo que a inversão
do ônus da prova deverá ser aplicada, tão somente, quanto às provas que dependem de produção
exclusiva do fornecedor.

A lide versa sobre relação de consumo disciplinada pelo Código de Defesa do Consumidor, tendo o
requerido por fornecedor e a autora por consumidor.

Nesta esteira, a responsabilidade do fornecedor, por danos e prejuízos causados aos consumidores, é
objetiva, conforme disposto no CDC.

O Direito Processual Civil Brasileiro tem como basilar o princípio da adstrição do juiz ao pedido da parte,
ou seja, determina a correlação entre o pedido do autor e o dispositivo da sentença (arts. 128 e 492 do
CPC). Contudo, não pode ser ignorado que os Juizados têm como característica a possibilidade de
ajuizamento de ações pela própria parte interessada, sem a assistência de advogados.

Nesse raciocínio, verificamos que nem todos os conceitos tradicionais do Direito Processual Civil podem
ser levados para o sistema dos Juizados, podendo ser flexibilizados com razoabilidade, sob pena de se
anular inteiramente seus benefícios e o esforço, no sentido de amenizar as barreiras ao acesso à Justiça,
tanto que o legislador faz previsão na Lei n° 9.099/95 que: “Art. 6º - O Juiz adotará em cada caso a
decisão que reputar mais justa e equânime, atendendo aos fins sociais da lei e às exigências do bem
comum”.

No caso dos autos, observo que a autora está sem assistência de advogado, tendo ingressado com a
ação através do instituto do jus postulandi, requerendo a declaração de inexistência dos débitos nos
valores de R$358,31 e R$358,32, contudo a requerida alegou a existência de débitos em valores
diferentes (R$ 380,51 e R$ 850,23), incluindo alguns meses referidos pela autora.

Registro, ainda, que a autora, não obstante não tenha solicitado expressamente o aditamento da petição
inicial, se manifestou em audiência acerca dos débitos apontados pela ré, inclusive juntando documentos
acerca destes.

Dessa forma, verifico que o cerne da lide consiste em verificar as pendências alegadas pela ré, que
supostamente ocasionaram os danos alegados pela autora, consubstanciadas nos seguintes valores: R$
380,51, referente aos meses de setembro, novembro e dezembro/2017, e R$ 850,23 referente aos meses
de outubro e novembro/2018.

Analisando os autos, observo que a autora comprovou ter realizado negociação com a instituição ré, em
julho/2018, englobando todas as pendências, inclusive renegociações existentes de fevereiro a
junho/2018, conforme se extrai dos boletos juntados com a inicial (ID 11159873 e ID 11159874), bem
como, com a tela de sistema constante no ID 13437355 - Pág. 4.

Assim, verifico que o débito no valor de R$ 380,51 é inexistente, pois as mensalidades dos meses de
setembro, novembro e dezembro/2017 estavam englobadas no acordo acima mencionado.

No que concerne ao débito de R$ 850,23, referente aos meses de outubro e novembro/2018, verifico que
a requerente apresentou janela do sistema da ré, no qual consta que a pendência está paga.

Por sua vez, verifico que a instituição requerida, em que pese pudesse demonstrar, de maneira clara, as
diversas tratativas feitas com a aluna, não o fez, tendo apresentado o histórico escolar da discente e 2
tabelas de sistema, aparentemente, diverso do portal de acesso dos alunos; não havendo, em tais
documentos, informações claras acerca das negociações/acordos realizados, com descrição dos meses
abrangidos e seus respectivos valores, de forma a desconstituir as alegações da requerente.
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TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 6926/2020 - Segunda-feira, 22 de Junho de 2020

Assim, entendo que a requerente demonstrou, na audiência, que o débito no valor de R$ 850,23 estava
adimplido.

No que tange à existência de danos morais, na aplicação da responsabilidade objetiva, como in casu, para
que haja o dever de indenizar é irrelevante a conduta do agente (culpa ou dolo), bastando à existência do
dano e o nexo de causalidade entre o fato e o dano.

O ato lesivo, praticado pelo réu, impõe ao mesmo o dever de reparar o dano. Logo, configurada a
responsabilidade civil, visto que devidamente demonstrado o nexo causal entre a conduta praticada e o
fato lesivo, impõe-se ao réu o dever de indenizar.

Entendo que os aborrecimentos e decepções sofridos pela autora, que se viu em situação de impotência e
insegurança, com o risco de não poder efetivar sua rematrícula, em razão de débitos inexistentes,
ultrapassaram o mero dissabor, resultando em perturbação de espírito com intensidade suficiente a
configurar dano moral.

A lei civil estabelece que a indenização por danos morais é compensatória e deve ser arbitrada pelo
magistrado, atendendo-se aos fins sociais a que a lei se destina, mediante a análise equitativa das
circunstâncias do caso concreto.

Desse modo, versando a causa sobre relação de consumo, os princípios que informam o sistema especial
de proteção e defesa do consumidor devem ser considerados, a fim de que o valor da indenização por
danos morais tenha caráter tríplice, ou seja, punitivo, em relação ao agente que viola a norma jurídica;
compensatório, em relação à vítima, que tem direito ao recebimento de quantia que lhe compense a
angústia e humilhação pelo abalo sofrido; e educativo, no sentido de incentivar o condenado a evitar a
prática de condutas análogas, que venham prejudicar outros consumidores.

Ao realizar a presente tarefa arbitral, levo em consideração o fator pedagógico e inibidor de conduta similar
por parte da reclamada, pois esta deve respeitar as normas previstas no Código de Proteção e Defesa do
Consumidor, organizando-se adequadamente e primando pela qualidade dos produtos e serviços.

Busco posicionar o quantum indenizatório num patamar equânime que não empobreça demasiadamente a
reclamada inviabilizando sua atividade, mas que desestimule condutas análogas, sem constituir
enriquecimento absurdo para o autor.

Desse modo, concluo que o valor de R$ 4.000,00 (quatro mil reais) atende aos parâmetros legais para
fixação do quantum indenizatório no presente caso concreto.

Ante o exposto, JULGO PARCIALMENTE PROCEDENTE O PEDIDO, extinguindo o processo com


resolução de mérito, nos termos do art. 487, I do CPC, confirmando os efeitos da tutela concedida,
declarando inexistentes os débitos nos valores de R$ 380,51, referente aos meses de setembro, novembro
e dezembro/2017, e R$ 850,23 referente aos meses de outubro e novembro/2018, bem como condenar o
requerido FACULDADE MAURICIO DE NASSAU DE BELEM LTDA ME ao pagamento de R$ 4.000,00
(quatro mil reais) à autora LARISSA SUELY SIQUEIRA BASTOS, para compensar danos morais, corrigido
monetariamente pelo INPC/IBGE, a partir desta data, acrescido de juros de 1% (um por cento) ao mês, a
partir da citação.

Isento as partes de custas, despesas processuais e honorários de sucumbência, em virtude da gratuidade


do primeiro grau de jurisdição nos Juizados Especiais (arts. 54 e 55, da Lei n.º 9099/95).

Certificado o trânsito em julgado, intime-se a parte sucumbente para cumprimento voluntário da sentença,
no prazo de 15 dias, sob pena da incidência da multa de 10% do §1º do art. 523, do CPC, devendo a guia
para pagamento voluntário ter como vencimento o prazo de 15 dias, contado da intimação consumada
para cumprimento da sentença. Os valores deverão ser pagos através de depósito judicial junto ao
BANPARÁ.
605
TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 6926/2020 - Segunda-feira, 22 de Junho de 2020

Após o prazo de 6 meses, não sendo requerida a execução, arquivem-se.

Belém, 18 de junho de 2020.

ANDRÉA CRISTINE CORRÊA RIBEIRO

JUÍZA DE DIREITO

Número do processo: 0810142-38.2020.8.14.0301 Participação: RECLAMANTE Nome: CONDOMINIO


TORRE TRIUNFO Participação: ADVOGADO Nome: RONALDO JOSE FERREIRA BATISTA OAB:
20503/PA Participação: RECLAMADO Nome: VERA CRISTINA SOUSA PORTELA

CERTIDÃO

Certifico que, em virtude da suspensão do expediente presencial, em razão da adoção de medidas


temporárias de prevenção ao contágio pelo Novo Corona Vírus (COVID-19), considerando a classificação
de pandemia pela Organização Mundial de Saúde (OMS), procedo à redesignação da audiência una de
conciliação, instrução e julgamento para o dia 02/03/2021, às 11:00h.

O referido é verdade e dou fé.

Belém (PA), 19 de junho de 2020.

Mayara Costa Ayres

Auxiliar Judiciário

Número do processo: 0809834-02.2020.8.14.0301 Participação: RECLAMANTE Nome: EDINALDO DO


ESPIRITO SANTO FERREIRA Participação: ADVOGADO Nome: KARLA OLIVEIRA LOUREIRO OAB:
28880/PA Participação: ADVOGADO Nome: MARCELO FARIAS GONCALVES OAB: 25054/PA
Participação: ADVOGADO Nome: DIEGO QUEIROZ GOMES OAB: 18555/PA Participação: ADVOGADO
Nome: LEANDRO NEY NEGRAO DO AMARAL OAB: 022171/PA Participação: RECLAMANTE Nome:
IDELBERGUE RODRIGUES Participação: ADVOGADO Nome: KARLA OLIVEIRA LOUREIRO OAB:
28880/PA Participação: ADVOGADO Nome: MARCELO FARIAS GONCALVES OAB: 25054/PA
Participação: ADVOGADO Nome: DIEGO QUEIROZ GOMES OAB: 18555/PA Participação: ADVOGADO
Nome: LEANDRO NEY NEGRAO DO AMARAL OAB: 022171/PA Participação: RECLAMANTE Nome:
BENEDITO RODRIGUES FURTADO Participação: ADVOGADO Nome: KARLA OLIVEIRA LOUREIRO
OAB: 28880/PA Participação: ADVOGADO Nome: MARCELO FARIAS GONCALVES OAB: 25054/PA
Participação: ADVOGADO Nome: DIEGO QUEIROZ GOMES OAB: 18555/PA Participação: ADVOGADO
Nome: LEANDRO NEY NEGRAO DO AMARAL OAB: 022171/PA Participação: RECLAMANTE Nome:
EVALDO FURTADO CASTILHO Participação: ADVOGADO Nome: KARLA OLIVEIRA LOUREIRO OAB:
28880/PA Participação: ADVOGADO Nome: MARCELO FARIAS GONCALVES OAB: 25054/PA
Participação: ADVOGADO Nome: DIEGO QUEIROZ GOMES OAB: 18555/PA Participação: ADVOGADO
Nome: LEANDRO NEY NEGRAO DO AMARAL OAB: 022171/PA Participação: RECLAMANTE Nome:
EVANDRO PAIVA DOS SANTOS Participação: ADVOGADO Nome: KARLA OLIVEIRA LOUREIRO OAB:
606
TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 6926/2020 - Segunda-feira, 22 de Junho de 2020

28880/PA Participação: ADVOGADO Nome: MARCELO FARIAS GONCALVES OAB: 25054/PA


Participação: ADVOGADO Nome: DIEGO QUEIROZ GOMES OAB: 18555/PA Participação: ADVOGADO
Nome: LEANDRO NEY NEGRAO DO AMARAL OAB: 022171/PA Participação: RECLAMANTE Nome:
ONILDO SERRA BATALHA Participação: ADVOGADO Nome: KARLA OLIVEIRA LOUREIRO OAB:
28880/PA Participação: ADVOGADO Nome: MARCELO FARIAS GONCALVES OAB: 25054/PA
Participação: ADVOGADO Nome: DIEGO QUEIROZ GOMES OAB: 18555/PA Participação: ADVOGADO
Nome: LEANDRO NEY NEGRAO DO AMARAL OAB: 022171/PA Participação: RECLAMADO Nome:
WLADIMIR AFONSO DA COSTA RABELO

CERTIDÃO

Certifico que, em virtude da suspensão do expediente presencial, em razão da adoção de medidas


temporárias de prevenção ao contágio pelo Novo Corona Vírus (COVID-19), considerando a classificação
de pandemia pela Organização Mundial de Saúde (OMS), procedo à redesignação da audiência una de
conciliação, instrução e julgamento para o dia 01/03/2021, às 10:00h.

O referido é verdade e dou fé.

Belém (PA), 19 de junho de 2020.

Mayara Costa Ayres

Auxiliar Judiciário

Número do processo: 0809834-02.2020.8.14.0301 Participação: RECLAMANTE Nome: EDINALDO DO


ESPIRITO SANTO FERREIRA Participação: ADVOGADO Nome: KARLA OLIVEIRA LOUREIRO OAB:
28880/PA Participação: ADVOGADO Nome: MARCELO FARIAS GONCALVES OAB: 25054/PA
Participação: ADVOGADO Nome: DIEGO QUEIROZ GOMES OAB: 18555/PA Participação: ADVOGADO
Nome: LEANDRO NEY NEGRAO DO AMARAL OAB: 022171/PA Participação: RECLAMANTE Nome:
IDELBERGUE RODRIGUES Participação: ADVOGADO Nome: KARLA OLIVEIRA LOUREIRO OAB:
28880/PA Participação: ADVOGADO Nome: MARCELO FARIAS GONCALVES OAB: 25054/PA
Participação: ADVOGADO Nome: DIEGO QUEIROZ GOMES OAB: 18555/PA Participação: ADVOGADO
Nome: LEANDRO NEY NEGRAO DO AMARAL OAB: 022171/PA Participação: RECLAMANTE Nome:
BENEDITO RODRIGUES FURTADO Participação: ADVOGADO Nome: KARLA OLIVEIRA LOUREIRO
OAB: 28880/PA Participação: ADVOGADO Nome: MARCELO FARIAS GONCALVES OAB: 25054/PA
Participação: ADVOGADO Nome: DIEGO QUEIROZ GOMES OAB: 18555/PA Participação: ADVOGADO
Nome: LEANDRO NEY NEGRAO DO AMARAL OAB: 022171/PA Participação: RECLAMANTE Nome:
EVALDO FURTADO CASTILHO Participação: ADVOGADO Nome: KARLA OLIVEIRA LOUREIRO OAB:
28880/PA Participação: ADVOGADO Nome: MARCELO FARIAS GONCALVES OAB: 25054/PA
Participação: ADVOGADO Nome: DIEGO QUEIROZ GOMES OAB: 18555/PA Participação: ADVOGADO
Nome: LEANDRO NEY NEGRAO DO AMARAL OAB: 022171/PA Participação: RECLAMANTE Nome:
EVANDRO PAIVA DOS SANTOS Participação: ADVOGADO Nome: KARLA OLIVEIRA LOUREIRO OAB:
28880/PA Participação: ADVOGADO Nome: MARCELO FARIAS GONCALVES OAB: 25054/PA
Participação: ADVOGADO Nome: DIEGO QUEIROZ GOMES OAB: 18555/PA Participação: ADVOGADO
Nome: LEANDRO NEY NEGRAO DO AMARAL OAB: 022171/PA Participação: RECLAMANTE Nome:
ONILDO SERRA BATALHA Participação: ADVOGADO Nome: KARLA OLIVEIRA LOUREIRO OAB:
28880/PA Participação: ADVOGADO Nome: MARCELO FARIAS GONCALVES OAB: 25054/PA
Participação: ADVOGADO Nome: DIEGO QUEIROZ GOMES OAB: 18555/PA Participação: ADVOGADO
Nome: LEANDRO NEY NEGRAO DO AMARAL OAB: 022171/PA Participação: RECLAMADO Nome:
607
TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 6926/2020 - Segunda-feira, 22 de Junho de 2020

WLADIMIR AFONSO DA COSTA RABELO

CERTIDÃO

Certifico que, em virtude da suspensão do expediente presencial, em razão da adoção de medidas


temporárias de prevenção ao contágio pelo Novo Corona Vírus (COVID-19), considerando a classificação
de pandemia pela Organização Mundial de Saúde (OMS), procedo à redesignação da audiência una de
conciliação, instrução e julgamento para o dia 01/03/2021, às 10:00h.

O referido é verdade e dou fé.

Belém (PA), 19 de junho de 2020.

Mayara Costa Ayres

Auxiliar Judiciário

Número do processo: 0809834-02.2020.8.14.0301 Participação: RECLAMANTE Nome: EDINALDO DO


ESPIRITO SANTO FERREIRA Participação: ADVOGADO Nome: KARLA OLIVEIRA LOUREIRO OAB:
28880/PA Participação: ADVOGADO Nome: MARCELO FARIAS GONCALVES OAB: 25054/PA
Participação: ADVOGADO Nome: DIEGO QUEIROZ GOMES OAB: 18555/PA Participação: ADVOGADO
Nome: LEANDRO NEY NEGRAO DO AMARAL OAB: 022171/PA Participação: RECLAMANTE Nome:
IDELBERGUE RODRIGUES Participação: ADVOGADO Nome: KARLA OLIVEIRA LOUREIRO OAB:
28880/PA Participação: ADVOGADO Nome: MARCELO FARIAS GONCALVES OAB: 25054/PA
Participação: ADVOGADO Nome: DIEGO QUEIROZ GOMES OAB: 18555/PA Participação: ADVOGADO
Nome: LEANDRO NEY NEGRAO DO AMARAL OAB: 022171/PA Participação: RECLAMANTE Nome:
BENEDITO RODRIGUES FURTADO Participação: ADVOGADO Nome: KARLA OLIVEIRA LOUREIRO
OAB: 28880/PA Participação: ADVOGADO Nome: MARCELO FARIAS GONCALVES OAB: 25054/PA
Participação: ADVOGADO Nome: DIEGO QUEIROZ GOMES OAB: 18555/PA Participação: ADVOGADO
Nome: LEANDRO NEY NEGRAO DO AMARAL OAB: 022171/PA Participação: RECLAMANTE Nome:
EVALDO FURTADO CASTILHO Participação: ADVOGADO Nome: KARLA OLIVEIRA LOUREIRO OAB:
28880/PA Participação: ADVOGADO Nome: MARCELO FARIAS GONCALVES OAB: 25054/PA
Participação: ADVOGADO Nome: DIEGO QUEIROZ GOMES OAB: 18555/PA Participação: ADVOGADO
Nome: LEANDRO NEY NEGRAO DO AMARAL OAB: 022171/PA Participação: RECLAMANTE Nome:
EVANDRO PAIVA DOS SANTOS Participação: ADVOGADO Nome: KARLA OLIVEIRA LOUREIRO OAB:
28880/PA Participação: ADVOGADO Nome: MARCELO FARIAS GONCALVES OAB: 25054/PA
Participação: ADVOGADO Nome: DIEGO QUEIROZ GOMES OAB: 18555/PA Participação: ADVOGADO
Nome: LEANDRO NEY NEGRAO DO AMARAL OAB: 022171/PA Participação: RECLAMANTE Nome:
ONILDO SERRA BATALHA Participação: ADVOGADO Nome: KARLA OLIVEIRA LOUREIRO OAB:
28880/PA Participação: ADVOGADO Nome: MARCELO FARIAS GONCALVES OAB: 25054/PA
Participação: ADVOGADO Nome: DIEGO QUEIROZ GOMES OAB: 18555/PA Participação: ADVOGADO
Nome: LEANDRO NEY NEGRAO DO AMARAL OAB: 022171/PA Participação: RECLAMADO Nome:
WLADIMIR AFONSO DA COSTA RABELO

CERTIDÃO

Certifico que, em virtude da suspensão do expediente presencial, em razão da adoção de medidas


temporárias de prevenção ao contágio pelo Novo Corona Vírus (COVID-19), considerando a classificação
de pandemia pela Organização Mundial de Saúde (OMS), procedo à redesignação da audiência una de
608
TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 6926/2020 - Segunda-feira, 22 de Junho de 2020

conciliação, instrução e julgamento para o dia 01/03/2021, às 10:00h.

O referido é verdade e dou fé.

Belém (PA), 19 de junho de 2020.

Mayara Costa Ayres

Auxiliar Judiciário

Número do processo: 0809834-02.2020.8.14.0301 Participação: RECLAMANTE Nome: EDINALDO DO


ESPIRITO SANTO FERREIRA Participação: ADVOGADO Nome: KARLA OLIVEIRA LOUREIRO OAB:
28880/PA Participação: ADVOGADO Nome: MARCELO FARIAS GONCALVES OAB: 25054/PA
Participação: ADVOGADO Nome: DIEGO QUEIROZ GOMES OAB: 18555/PA Participação: ADVOGADO
Nome: LEANDRO NEY NEGRAO DO AMARAL OAB: 022171/PA Participação: RECLAMANTE Nome:
IDELBERGUE RODRIGUES Participação: ADVOGADO Nome: KARLA OLIVEIRA LOUREIRO OAB:
28880/PA Participação: ADVOGADO Nome: MARCELO FARIAS GONCALVES OAB: 25054/PA
Participação: ADVOGADO Nome: DIEGO QUEIROZ GOMES OAB: 18555/PA Participação: ADVOGADO
Nome: LEANDRO NEY NEGRAO DO AMARAL OAB: 022171/PA Participação: RECLAMANTE Nome:
BENEDITO RODRIGUES FURTADO Participação: ADVOGADO Nome: KARLA OLIVEIRA LOUREIRO
OAB: 28880/PA Participação: ADVOGADO Nome: MARCELO FARIAS GONCALVES OAB: 25054/PA
Participação: ADVOGADO Nome: DIEGO QUEIROZ GOMES OAB: 18555/PA Participação: ADVOGADO
Nome: LEANDRO NEY NEGRAO DO AMARAL OAB: 022171/PA Participação: RECLAMANTE Nome:
EVALDO FURTADO CASTILHO Participação: ADVOGADO Nome: KARLA OLIVEIRA LOUREIRO OAB:
28880/PA Participação: ADVOGADO Nome: MARCELO FARIAS GONCALVES OAB: 25054/PA
Participação: ADVOGADO Nome: DIEGO QUEIROZ GOMES OAB: 18555/PA Participação: ADVOGADO
Nome: LEANDRO NEY NEGRAO DO AMARAL OAB: 022171/PA Participação: RECLAMANTE Nome:
EVANDRO PAIVA DOS SANTOS Participação: ADVOGADO Nome: KARLA OLIVEIRA LOUREIRO OAB:
28880/PA Participação: ADVOGADO Nome: MARCELO FARIAS GONCALVES OAB: 25054/PA
Participação: ADVOGADO Nome: DIEGO QUEIROZ GOMES OAB: 18555/PA Participação: ADVOGADO
Nome: LEANDRO NEY NEGRAO DO AMARAL OAB: 022171/PA Participação: RECLAMANTE Nome:
ONILDO SERRA BATALHA Participação: ADVOGADO Nome: KARLA OLIVEIRA LOUREIRO OAB:
28880/PA Participação: ADVOGADO Nome: MARCELO FARIAS GONCALVES OAB: 25054/PA
Participação: ADVOGADO Nome: DIEGO QUEIROZ GOMES OAB: 18555/PA Participação: ADVOGADO
Nome: LEANDRO NEY NEGRAO DO AMARAL OAB: 022171/PA Participação: RECLAMADO Nome:
WLADIMIR AFONSO DA COSTA RABELO

CERTIDÃO

Certifico que, em virtude da suspensão do expediente presencial, em razão da adoção de medidas


temporárias de prevenção ao contágio pelo Novo Corona Vírus (COVID-19), considerando a classificação
de pandemia pela Organização Mundial de Saúde (OMS), procedo à redesignação da audiência una de
conciliação, instrução e julgamento para o dia 01/03/2021, às 10:00h.

O referido é verdade e dou fé.

Belém (PA), 19 de junho de 2020.

Mayara Costa Ayres


609
TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 6926/2020 - Segunda-feira, 22 de Junho de 2020

Auxiliar Judiciário

Número do processo: 0809834-02.2020.8.14.0301 Participação: RECLAMANTE Nome: EDINALDO DO


ESPIRITO SANTO FERREIRA Participação: ADVOGADO Nome: KARLA OLIVEIRA LOUREIRO OAB:
28880/PA Participação: ADVOGADO Nome: MARCELO FARIAS GONCALVES OAB: 25054/PA
Participação: ADVOGADO Nome: DIEGO QUEIROZ GOMES OAB: 18555/PA Participação: ADVOGADO
Nome: LEANDRO NEY NEGRAO DO AMARAL OAB: 022171/PA Participação: RECLAMANTE Nome:
IDELBERGUE RODRIGUES Participação: ADVOGADO Nome: KARLA OLIVEIRA LOUREIRO OAB:
28880/PA Participação: ADVOGADO Nome: MARCELO FARIAS GONCALVES OAB: 25054/PA
Participação: ADVOGADO Nome: DIEGO QUEIROZ GOMES OAB: 18555/PA Participação: ADVOGADO
Nome: LEANDRO NEY NEGRAO DO AMARAL OAB: 022171/PA Participação: RECLAMANTE Nome:
BENEDITO RODRIGUES FURTADO Participação: ADVOGADO Nome: KARLA OLIVEIRA LOUREIRO
OAB: 28880/PA Participação: ADVOGADO Nome: MARCELO FARIAS GONCALVES OAB: 25054/PA
Participação: ADVOGADO Nome: DIEGO QUEIROZ GOMES OAB: 18555/PA Participação: ADVOGADO
Nome: LEANDRO NEY NEGRAO DO AMARAL OAB: 022171/PA Participação: RECLAMANTE Nome:
EVALDO FURTADO CASTILHO Participação: ADVOGADO Nome: KARLA OLIVEIRA LOUREIRO OAB:
28880/PA Participação: ADVOGADO Nome: MARCELO FARIAS GONCALVES OAB: 25054/PA
Participação: ADVOGADO Nome: DIEGO QUEIROZ GOMES OAB: 18555/PA Participação: ADVOGADO
Nome: LEANDRO NEY NEGRAO DO AMARAL OAB: 022171/PA Participação: RECLAMANTE Nome:
EVANDRO PAIVA DOS SANTOS Participação: ADVOGADO Nome: KARLA OLIVEIRA LOUREIRO OAB:
28880/PA Participação: ADVOGADO Nome: MARCELO FARIAS GONCALVES OAB: 25054/PA
Participação: ADVOGADO Nome: DIEGO QUEIROZ GOMES OAB: 18555/PA Participação: ADVOGADO
Nome: LEANDRO NEY NEGRAO DO AMARAL OAB: 022171/PA Participação: RECLAMANTE Nome:
ONILDO SERRA BATALHA Participação: ADVOGADO Nome: KARLA OLIVEIRA LOUREIRO OAB:
28880/PA Participação: ADVOGADO Nome: MARCELO FARIAS GONCALVES OAB: 25054/PA
Participação: ADVOGADO Nome: DIEGO QUEIROZ GOMES OAB: 18555/PA Participação: ADVOGADO
Nome: LEANDRO NEY NEGRAO DO AMARAL OAB: 022171/PA Participação: RECLAMADO Nome:
WLADIMIR AFONSO DA COSTA RABELO

CERTIDÃO

Certifico que, em virtude da suspensão do expediente presencial, em razão da adoção de medidas


temporárias de prevenção ao contágio pelo Novo Corona Vírus (COVID-19), considerando a classificação
de pandemia pela Organização Mundial de Saúde (OMS), procedo à redesignação da audiência una de
conciliação, instrução e julgamento para o dia 01/03/2021, às 10:00h.

O referido é verdade e dou fé.

Belém (PA), 19 de junho de 2020.

Mayara Costa Ayres

Auxiliar Judiciário

Número do processo: 0809834-02.2020.8.14.0301 Participação: RECLAMANTE Nome: EDINALDO DO


610
TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 6926/2020 - Segunda-feira, 22 de Junho de 2020

ESPIRITO SANTO FERREIRA Participação: ADVOGADO Nome: KARLA OLIVEIRA LOUREIRO OAB:
28880/PA Participação: ADVOGADO Nome: MARCELO FARIAS GONCALVES OAB: 25054/PA
Participação: ADVOGADO Nome: DIEGO QUEIROZ GOMES OAB: 18555/PA Participação: ADVOGADO
Nome: LEANDRO NEY NEGRAO DO AMARAL OAB: 022171/PA Participação: RECLAMANTE Nome:
IDELBERGUE RODRIGUES Participação: ADVOGADO Nome: KARLA OLIVEIRA LOUREIRO OAB:
28880/PA Participação: ADVOGADO Nome: MARCELO FARIAS GONCALVES OAB: 25054/PA
Participação: ADVOGADO Nome: DIEGO QUEIROZ GOMES OAB: 18555/PA Participação: ADVOGADO
Nome: LEANDRO NEY NEGRAO DO AMARAL OAB: 022171/PA Participação: RECLAMANTE Nome:
BENEDITO RODRIGUES FURTADO Participação: ADVOGADO Nome: KARLA OLIVEIRA LOUREIRO
OAB: 28880/PA Participação: ADVOGADO Nome: MARCELO FARIAS GONCALVES OAB: 25054/PA
Participação: ADVOGADO Nome: DIEGO QUEIROZ GOMES OAB: 18555/PA Participação: ADVOGADO
Nome: LEANDRO NEY NEGRAO DO AMARAL OAB: 022171/PA Participação: RECLAMANTE Nome:
EVALDO FURTADO CASTILHO Participação: ADVOGADO Nome: KARLA OLIVEIRA LOUREIRO OAB:
28880/PA Participação: ADVOGADO Nome: MARCELO FARIAS GONCALVES OAB: 25054/PA
Participação: ADVOGADO Nome: DIEGO QUEIROZ GOMES OAB: 18555/PA Participação: ADVOGADO
Nome: LEANDRO NEY NEGRAO DO AMARAL OAB: 022171/PA Participação: RECLAMANTE Nome:
EVANDRO PAIVA DOS SANTOS Participação: ADVOGADO Nome: KARLA OLIVEIRA LOUREIRO OAB:
28880/PA Participação: ADVOGADO Nome: MARCELO FARIAS GONCALVES OAB: 25054/PA
Participação: ADVOGADO Nome: DIEGO QUEIROZ GOMES OAB: 18555/PA Participação: ADVOGADO
Nome: LEANDRO NEY NEGRAO DO AMARAL OAB: 022171/PA Participação: RECLAMANTE Nome:
ONILDO SERRA BATALHA Participação: ADVOGADO Nome: KARLA OLIVEIRA LOUREIRO OAB:
28880/PA Participação: ADVOGADO Nome: MARCELO FARIAS GONCALVES OAB: 25054/PA
Participação: ADVOGADO Nome: DIEGO QUEIROZ GOMES OAB: 18555/PA Participação: ADVOGADO
Nome: LEANDRO NEY NEGRAO DO AMARAL OAB: 022171/PA Participação: RECLAMADO Nome:
WLADIMIR AFONSO DA COSTA RABELO

CERTIDÃO

Certifico que, em virtude da suspensão do expediente presencial, em razão da adoção de medidas


temporárias de prevenção ao contágio pelo Novo Corona Vírus (COVID-19), considerando a classificação
de pandemia pela Organização Mundial de Saúde (OMS), procedo à redesignação da audiência una de
conciliação, instrução e julgamento para o dia 01/03/2021, às 10:00h.

O referido é verdade e dou fé.

Belém (PA), 19 de junho de 2020.

Mayara Costa Ayres

Auxiliar Judiciário

Número do processo: 0810323-39.2020.8.14.0301 Participação: REQUERENTE Nome: ARAO DE JESUS


ROCHA Participação: ADVOGADO Nome: CAMILLO DE ANDRADE DUARTE OAB: 25914/PA
Participação: REQUERIDO Nome: JORDAN NOGUEIRA DE ALBUQUERQUE

CERTIDÃO

Certifico que, em virtude da suspensão do expediente presencial, em razão da adoção de medidas


temporárias de prevenção ao contágio pelo Novo Corona Vírus (COVID-19), considerando a classificação
611
TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 6926/2020 - Segunda-feira, 22 de Junho de 2020

de pandemia pela Organização Mundial de Saúde (OMS), procedo à redesignação da audiência una de
conciliação, instrução e julgamento para o dia 03/03/2021, às 09:00h.

O referido é verdade e dou fé.

Belém (PA), 19 de junho de 2020.

Mayara Costa Ayres

Auxiliar Judiciário

Número do processo: 0810536-45.2020.8.14.0301 Participação: RECLAMANTE Nome: LEIDE ALMEIDA


LIRA Participação: RECLAMADO Nome: AVON COSMETICOS LTDA. Participação: ADVOGADO Nome:
HORACIO PERDIZ PINHEIRO NETO OAB: 157407/SP

CERTIDÃO

Certifico que, em virtude da suspensão do expediente presencial, em razão da adoção de medidas


temporárias de prevenção ao contágio pelo Novo Corona Vírus (COVID-19), considerando a classificação
de pandemia pela Organização Mundial de Saúde (OMS), procedo à redesignação da audiência una de
conciliação, instrução e julgamento para o dia 04/03/2021, às 09:00h.

O referido é verdade e dou fé.

Belém (PA), 19 de junho de 2020.

Mayara Costa Ayres

Auxiliar Judiciário

Número do processo: 0809257-24.2020.8.14.0301 Participação: REQUERENTE Nome: WALTER


PIMENTEL GONCALVES Participação: ADVOGADO Nome: ANGELO SAMPAIO SILVA OAB: 13977/PA
Participação: REQUERIDO Nome: EQUATORIAL PARÁ DISTRIBUIDORA DE ENERGIA S.A

CERTIDÃO

Certifico que, em virtude da suspensão do expediente presencial, em razão da adoção de medidas


temporárias de prevenção ao contágio pelo Novo Corona Vírus (COVID-19), considerando a classificação
de pandemia pela Organização Mundial de Saúde (OMS), procedo à redesignação da audiência una de
conciliação, instrução e julgamento para o dia 26/01/2021, às 09:00h.

O referido é verdade e dou fé.


612
TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 6926/2020 - Segunda-feira, 22 de Junho de 2020

Belém (PA), 19 de junho de 2020.

Mayara Costa Ayres

Auxiliar Judiciário

Número do processo: 0820284-09.2017.8.14.0301 Participação: RECLAMANTE Nome: CHACARAS


MONTENEGRO - CONDOMINIO JATOBA Participação: ADVOGADO Nome: RITA DE CASSIA LEAO
RAIA OAB: 015641/PA Participação: RECLAMADO Nome: STATUS CONSTRUCOES LTDA Participação:
ADVOGADO Nome: ROLAND RAAD MASSOUD OAB: 5192/PA Participação: ADVOGADO Nome:
CAMILLA BARBOSA FIGUEIREDO OAB: 18902/PA Participação: RECLAMADO Nome: HILSON
BEZERRA MARTINS JUNIOR

Processo n. 0820284-09.2017.8.14.0301.

DESPACHO

Compulsado os autos, verifico que, após a sentença, as partes celebraram acordo e nesse contexto,
peticionaram requerendo a homologação da transação.

Analisando os autos, verifico que a Sr. Renato Oliveira da Silva consta no termo de acordo como síndico
do condomínio, no entanto, não há documentos que aponte que o mesmo é representante do condomínio
e tem poderes para tal, o que inviabiliza a homologação do acordo.

No mais, não verifico, nos autos, procuração assinada pelo atual síndico, em favor do causídico que
assina a transação, representando o credor.

Intime-se a parte requerida para que, no prazo de 5 dias, junte aos atos a ata de eleição do atual síndico,
bem como, a procuração com poderem específicos em favor do advogado que assina o termo de acordo.

Após conclusos para homologação.

Cumpra-se.

Belém, 19 de junho de 2020.

Andréa Cristine Corrêa Ribeiro

Juíza de Direito

Número do processo: 0820284-09.2017.8.14.0301 Participação: RECLAMANTE Nome: CHACARAS


MONTENEGRO - CONDOMINIO JATOBA Participação: ADVOGADO Nome: RITA DE CASSIA LEAO
RAIA OAB: 015641/PA Participação: RECLAMADO Nome: STATUS CONSTRUCOES LTDA Participação:
ADVOGADO Nome: ROLAND RAAD MASSOUD OAB: 5192/PA Participação: ADVOGADO Nome:
CAMILLA BARBOSA FIGUEIREDO OAB: 18902/PA Participação: RECLAMADO Nome: HILSON
BEZERRA MARTINS JUNIOR
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TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 6926/2020 - Segunda-feira, 22 de Junho de 2020

Processo n. 0820284-09.2017.8.14.0301.

DESPACHO

Compulsado os autos, verifico que, após a sentença, as partes celebraram acordo e nesse contexto,
peticionaram requerendo a homologação da transação.

Analisando os autos, verifico que a Sr. Renato Oliveira da Silva consta no termo de acordo como síndico
do condomínio, no entanto, não há documentos que aponte que o mesmo é representante do condomínio
e tem poderes para tal, o que inviabiliza a homologação do acordo.

No mais, não verifico, nos autos, procuração assinada pelo atual síndico, em favor do causídico que
assina a transação, representando o credor.

Intime-se a parte requerida para que, no prazo de 5 dias, junte aos atos a ata de eleição do atual síndico,
bem como, a procuração com poderem específicos em favor do advogado que assina o termo de acordo.

Após conclusos para homologação.

Cumpra-se.

Belém, 19 de junho de 2020.

Andréa Cristine Corrêa Ribeiro

Juíza de Direito

Número do processo: 0862038-57.2019.8.14.0301 Participação: EXEQUENTE Nome: RUTH HELENA


COSTA SANTOS Participação: ADVOGADO Nome: GLAUCE IVELIZE CARVALHO LINS OAB:
013696/PA Participação: EXECUTADO Nome: ALAN DA COSTA BRAZ Participação: EXECUTADO
Nome: LUIZ FERNANDO MONTEIRO SENA

CERTIDÃO

Certifico que, em virtude da suspensão do expediente presencial, em razão da adoção de medidas


temporárias de prevenção ao contágio pelo Novo Corona Vírus (COVID-19), considerando a classificação
de pandemia pela Organização Mundial de Saúde (OMS), procedo à redesignação da audiência una de
conciliação, instrução e julgamento para o dia 03/03/2021, às 10:00h.

O referido é verdade e dou fé.

Belém (PA), 19 de junho de 2020.

Mayara Costa Ayres

Auxiliar Judiciário
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TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 6926/2020 - Segunda-feira, 22 de Junho de 2020

Número do processo: 0837174-52.2019.8.14.0301 Participação: RECLAMANTE Nome: ADONAY JUNIOR


CUNHA CARDOSO Participação: ADVOGADO Nome: ADONAY JUNIOR CUNHA CARDOSO OAB:
23628/PA Participação: RECLAMADO Nome: CONDOMINIO RESIDENCIAL FLOR DO ANANI

Processo n.: 0837174-52.2019.8.14.0301

Autor: ADONAY JUNIOR CUNHA CARDOSO

Réu: CONDOMINIO RESIDENCIAL FLOR DO ANANI

SENTENÇA

Trata-se de ação de cobrança cumulado com indenização por danos materiais, na quantia de R$ 2.134,94,
referente a cobrança de honorários por serviços prestados pela banda de música do autor, bem como
pelas perdas e danos.

Em análise aos autos, verifico que a reclamada, apesar de ter comparecido à audiência, não apresentou
contestação, sendo que, em audiência, ofereceu proposta de acordo no valor de R$ 1.000,00.

Éo breve relatório.

No presente caso, considerando que a parte ré não apresentou contestação, verifico restar incontroverso,
nos autos, que o autor e sua banda foram contratados pela requerida, para apresentar-se no dia
15/06/2019 e 16/06/2019, pelo valor de R$ 900,00, cada show.

A parte autora esclarece que o preço regularmente cobrado seria de R$ 1.200,00, contudo, considerando
que foram contratados para duas apresentações, deu um desconto, ficando acertado o valor de R$
900,00, por cada apresentação.

Afirma que, no dia 15/06/2019, a requerida pagou R$ 300,00, comprometendo-se a pagar o restante por
transferência bancária, o que não ocorreu, até a presente data.

Alega, ainda, que recebeu uma proposta de trabalho para o dia 16/06/2019, contudo, como já havia se
comprometido com a ré, recusou o serviço.

Junta, como prova de suas alegações, print de conversas.

Analisando os autos, verifico que merece prosperar o pedido do autor.

O direito pleiteado pelo autor não configura direito indisponível e não há provas nos autos que
demonstrem serem os fatos narrados inverídicos.

Verifico, ainda, que o autor juntou diversos print’s de telas de conversa e fotos do evento, comprovando
suas alegações.

Assim, tenho como totalmente verdadeiros os fatos narrados pelo autor.

Ora, se foram consideradas verdadeiras as informações de que a reclamada contratou os serviços


musicais do autor, os quais foram devidamente prestados, que o pagamento deveria ser feito no valor de
R$1.200,00, mas que não foi feito, não há outra conclusão lógica, senão impor a procedência da ação,
para condenar tal ré a pagar a autora o valor ora tratado.
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TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 6926/2020 - Segunda-feira, 22 de Junho de 2020

No tocante à data da incidência da correção monetária, considero o dia 15/06/2019, data em que o autor
prestou o serviço.

ISTO POSTO, JULGO PROCEDENTE O PEDIDO deduzido por ADONAY JUNIOR CUNHA CARDOSO
em face de CONDOMINIO RESIDENCIAL FLOR DO ANANI, extinguindo o feito com resolução de mérito,
nos termos do art. 487, inciso I, do CPC, para o fim de condenar este a pagar àquele o valor de R$
2.400,00, com correção monetária pelo INPC, desde 15/06/2019, e juros simples de 1% ao mês, desde a
citação, tudo até o efetivo pagamento e mediante depósito judicial no BANPARÁ, no prazo de quinze dias
após o trânsito em julgado.

Isento as partes de custas, despesas processuais e honorários de sucumbência, em virtude da gratuidade


do primeiro grau de jurisdição nos Juizados Especiais (arts. 54 e 55, da Lei n.º 9099/95).

Certificado o trânsito em julgado, intime-se a parte sucumbente para cumprimento voluntário da sentença,
no prazo de 15 dias, sob pena de incidência da multa de 10% do §1º do art. 523 do CPC, devendo a guia
para pagamento voluntário ter como vencimento o prazo de 15 dias, contado da intimação consumada
para cumprimento da sentença. Os valores deverão ser pagos através de depósito judicial junto ao
BANPARÁ.

Belém, 18 de junho de 2020.

Andréa Cristine Corrêa Ribeiro

Juíza de Direito

Número do processo: 0835494-95.2020.8.14.0301 Participação: AUTOR Nome: ALBANIRA DE OLIVEIRA


SEABRA Participação: ADVOGADO Nome: EVERTON GUSTAVO ARAUJO FERREIRA OAB: 30254/PA
Participação: REU Nome: UNIMED DE BELEM COOPERATIVA DE TRABALHO MEDICO

Processo nº: 0835494-95.2020.8.14.0301.

DECISÃO

Trata-se de ação de obrigação de fazer ajuizada por ALBANIRA DE OLIVEIRA SEABRA em face de
UNIMED DE BELEM COOPERATIVA DE TRABALHO MÉDICO, em que a parte autora requer a
concessão de tutela de urgência, para que a ré autorize à realização do exame “sorológico IGG”.

Alega a autora que é beneficiária do plano requerido e há 20 dias está com sintomas moderados e
suspeitos da Covid-19, razão pela qual procurou sua médica, que requisitou a realização de exame
específico (IGG/IGM), contudo, a requerida se nega a autorizar o exame, sob o argumento de não
cobertura do plano de saúde contratado pela autora.

A condição de beneficiária da requerente, a solicitação médica para realização do exame e o


indeferimento do plano estão devidamente comprovados nos autos.

Ao analisar o conteúdo do documento exarado pelo plano, verifico que se trata de indeferimento, sob a
alegação de que o procedimento pretendido pela autora não está previsto na Resolução Normativa n.
428/2017.

Em que pese à justificativa da parte requerida, tenho a observar a edição da Resolução Normativa nº.
453/2020 de 12 de março de 2020 da ANS, que alterou a Resolução Normativa nº. 428, de 07 de
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TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 6926/2020 - Segunda-feira, 22 de Junho de 2020

novembro de 2017, que dispõe sobre o Rol de Procedimentos e Eventos em Saúde no âmbito da Saúde
Suplementar, para regulamentar a cobertura obrigatória e a utilização de testes diagnósticos para infecção
pelo Coronavírus.

A Resolução em comento dispõe:

(...)

Art. 2º O Anexo I da RN nº 428, de 2017, passa a vigorar acrescido do seguinte item, “SARS-CoV-2
(CORONAVÍRUS COVID-19) - pesquisa por RT - PCR (com diretriz de utilização)”, conforme Anexo I
desta Resolução.

Art. 3º O Anexo II da RN nº 428, de 2017, passa a vigorar acrescido dos itens, SARS-CoV-2
(CORONAVÍRUS COVID-19) - PESQUISA POR RT-PCR cobertura obrigatória quando o paciente se
enquadrar na definição de caso suspeito ou provável de doença pelo Coronavírus 2019 (COVID-19)
definido pelo Ministério da Saúde, conforme Anexo II desta Resolução.

Observa-se que a resolução descreve a metodologia PCR, tipo de exame que detecta se o vírus está ativo
no organismo, de modo que o mesmo, como é publico e notório, somente tem resultado útil para caso ate
7 dias de sintomas, que não é a hipótese dos autos, de modo que entendo pela análise extensiva do texto
e, consequentemente, pela cobertura do exame sorológico pretendido pela autora, posto que o exame
adequado, em especial se consideramos que o PCR pode dar resultado de falso negativo, assim o
paciente que teve PCR negativo, possivelmente, deverá fazer o IGG para confirmar.Ademais, vivemos
uma pandemia, em que a ONS recomenda a testagem em massa, a fim de melhor diagnosticar e tratar o
paciente, assim, sendo a paciente portadora de plano de saúde particular, não há motivo para procurar a
rede publica de saúde.

Nesse ponto, cabe destacar que o profissional de saúde é a pessoa técnica e qualificada para eleger o
exame mais eficaz para cada paciente, levando em consideração, dentre outros fatores, a possível fase da
doença.

De uma simples leitura e pesquisa sobre o assunto é possível observar a existência de mais de uma
modalidade de exame para a investigação do vírus, sendo cada um delas indicado para determinada fase
da doença.

Corroborando o entendimento, observo a edição da RN nº 457, de 29.05.2020 que ampliou ainda mais o
rol de exames com cobertura obrigatória para diagnostico do coronavírus. Ressalta-se que já esta
pacificado nos Tribunais Superiores que o rol da ANS não é exaustivo, admitindo interpretação
extensiva.

No caso dos autos, o exame de sorologia, prescrito à autora, é o que o melhor se adequa a sua condição,
segundo avaliação profissional, satisfatoriamente comprovada nos autos, pelo que entendo, ao menos
nesse momento processual, que a requeria deve cobrir a realização do exame.

Ademais, ressalto que o caso dos autos, envolve o direito a saúde, tendo em vista que o exame é de suma
importância para que a autora confirme o diagnóstico, possibilitando o tratamento adequado, diminuindo
ou evitando o risco de complicações que possam evoluir ao quadro de internação.

Por outro lado, entendo que cabe a requerida indicar, dentre sua rede de conveniados ou parceiros, o
estabelecimento que a autora deve procurar para realizar o exame.

Por fim, esclareço que, por ocasião da entrega jurisdicional definitiva, se o direito da autora não for
reconhecido, o plano de saúde poderá utilizar dos meios legais para ser ressarcido do valor do exame, não
havendo que se falar em perigo da irreversibilidade da medida.
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TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 6926/2020 - Segunda-feira, 22 de Junho de 2020

Isto posto, diante da presença dos requisitos necessários para a concessão de tutela, saber, evidência de
probabilidade do direito do autor e perigo de dano, em uma análise prima facie, DEFIRO o pedido de
tutela provisória, para determinar que a Ré – UNIMED DE BELEM COOPERATIVA DE TRABALHO
MÉDICO – autorize, no prazo de 48 horas, a realização do exame denominado “TESTE
SOROLOGICO PARA COVID 19 IGG”, devendo indicar o laboratório em que o exame será realizado, sob
pena de multa diária no valor de R$500,00, até o limite de R$5.000,00.

Levando em consideração a hipossuficiência da parte reclamante, a dificuldade desta em produzir


determinadas provas, a verossimilhança e finalmente as regras ordinárias da experiência, entendo que se
faz necessária a inversão do ônus da prova, conforme previsto no art. 6°, inciso VIII, do Código de Defesa
do Consumidor, pelo que deve o reclamado, em audiência de instrução e julgamento já designada,
apresentar todas as provas que entender hábeis para desincumbir-se de seu ônus.

Intimem-se ambas as partes desta decisão, devendo a parte requerida ser intimada por oficial de justiça.

Intimem-se as partes da audiência já designada e cite-se a reclamada.

Belém, 19 de junho de 2020.

Andréa Cristine Corrêa Ribeiro.

Juíza de Direito

Número do processo: 0810707-36.2019.8.14.0301 Participação: RECLAMANTE Nome: JULIO CESAR


VICARI Participação: ADVOGADO Nome: HUMBERTO LUIZ DE CARVALHO COSTA OAB: 8755
Participação: RECLAMADO Nome: TRANSPORTES AEREOS PORTUGUESES SA

CERTIDÃO

Certifico que, em virtude da suspensão do expediente presencial, em razão da adoção de medidas


temporárias de prevenção ao contágio pelo Novo Corona Vírus (COVID-19), considerando a classificação
de pandemia pela Organização Mundial de Saúde (OMS), procedo à redesignação da audiência una de
conciliação, instrução e julgamento para o dia 18/02/2021, às 12:00h.

O referido é verdade e dou fé.

Belém (PA), 19 de junho de 2020.

Mayara Costa Ayres

Auxiliar Judiciário

Número do processo: 0809829-77.2020.8.14.0301 Participação: AUTOR Nome: FABIANE CRISTINA


SANTOS RODRIGUES Participação: ADVOGADO Nome: EDSON RUI FERREIRA CARDOSO OAB:
28556/PA Participação: REU Nome: COMEDIX COMERCIO DE COSMETICOS LTDA - EPP
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TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 6926/2020 - Segunda-feira, 22 de Junho de 2020

CERTIDÃO

Certifico que, em virtude da suspensão do expediente presencial, em razão da adoção de medidas


temporárias de prevenção ao contágio pelo Novo Corona Vírus (COVID-19), considerando a classificação
de pandemia pela Organização Mundial de Saúde (OMS), procedo à redesignação da audiência una de
conciliação, instrução e julgamento para o dia 25/02/2021, às 12:00h.

O referido é verdade e dou fé.

Belém (PA), 19 de junho de 2020.

Mayara Costa Ayres

Auxiliar Judiciário

Número do processo: 0808306-30.2020.8.14.0301 Participação: RECLAMANTE Nome: MARIA NERY


GONCALVES Participação: RECLAMADO Nome: CONSUL COMERCIO E REPRESENTACOES LTDA -
ME Participação: ADVOGADO Nome: JENEFER LAPORTI PALMEIRA OAB: 8670/ES Participação:
ADVOGADO Nome: ODAIR NOSSA SANT ANA OAB: 7264/ES Participação: RECLAMADO Nome:
ASTEP COMERCIO DE PECAS E SERVICOS LTDA - ME

CERTIDÃO

Certifico que, em virtude da suspensão do expediente presencial, em razão da adoção de medidas


temporárias de prevenção ao contágio pelo Novo Corona Vírus (COVID-19), considerando a classificação
de pandemia pela Organização Mundial de Saúde (OMS), procedo à redesignação da audiência una de
conciliação, instrução e julgamento para o dia 07/12/2020, às 09:00h.

O referido é verdade e dou fé.

Belém (PA), 19 de junho de 2020.

Mayara Costa Ayres

Auxiliar Judiciário

Número do processo: 0807232-38.2020.8.14.0301 Participação: REQUERENTE Nome: CONDOMINIO


TORRES DEVANT Participação: ADVOGADO Nome: BRUNO EMMANOEL RAIOL MONTEIRO OAB:
016941/PA Participação: REQUERIDO Nome: ALINE MARIA DA SILVA RIBEIRO Participação:
REQUERIDO Nome: FILADELFIA INCORPORADORA LTDA Participação: ADVOGADO Nome:
EDUARDO TADEU FRANCEZ BRASIL OAB: 13179/PA Participação: REQUERIDO Nome:
CONSTRUTORA LEAL MOREIRA LTDA Participação: ADVOGADO Nome: EDUARDO TADEU FRANCEZ
BRASIL OAB: 13179/PA
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TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 6926/2020 - Segunda-feira, 22 de Junho de 2020

CERTIDÃO

Certifico que, em virtude da suspensão do expediente presencial, em razão da adoção de medidas


temporárias de prevenção ao contágio pelo Novo Corona Vírus (COVID-19), considerando a classificação
de pandemia pela Organização Mundial de Saúde (OMS), procedo à redesignação da audiência una de
conciliação, instrução e julgamento para o dia 11/02/2021, às 11:00h.

O referido é verdade e dou fé.

Belém (PA), 19 de junho de 2020.

Mayara Costa Ayres

Auxiliar Judiciário

Número do processo: 0807232-38.2020.8.14.0301 Participação: REQUERENTE Nome: CONDOMINIO


TORRES DEVANT Participação: ADVOGADO Nome: BRUNO EMMANOEL RAIOL MONTEIRO OAB:
016941/PA Participação: REQUERIDO Nome: ALINE MARIA DA SILVA RIBEIRO Participação:
REQUERIDO Nome: FILADELFIA INCORPORADORA LTDA Participação: ADVOGADO Nome:
EDUARDO TADEU FRANCEZ BRASIL OAB: 13179/PA Participação: REQUERIDO Nome:
CONSTRUTORA LEAL MOREIRA LTDA Participação: ADVOGADO Nome: EDUARDO TADEU FRANCEZ
BRASIL OAB: 13179/PA

CERTIDÃO

Certifico que, em virtude da suspensão do expediente presencial, em razão da adoção de medidas


temporárias de prevenção ao contágio pelo Novo Corona Vírus (COVID-19), considerando a classificação
de pandemia pela Organização Mundial de Saúde (OMS), procedo à redesignação da audiência una de
conciliação, instrução e julgamento para o dia 11/02/2021, às 11:00h.

O referido é verdade e dou fé.

Belém (PA), 19 de junho de 2020.

Mayara Costa Ayres

Auxiliar Judiciário

Número do processo: 0807232-38.2020.8.14.0301 Participação: REQUERENTE Nome: CONDOMINIO


TORRES DEVANT Participação: ADVOGADO Nome: BRUNO EMMANOEL RAIOL MONTEIRO OAB:
016941/PA Participação: REQUERIDO Nome: ALINE MARIA DA SILVA RIBEIRO Participação:
REQUERIDO Nome: FILADELFIA INCORPORADORA LTDA Participação: ADVOGADO Nome:
EDUARDO TADEU FRANCEZ BRASIL OAB: 13179/PA Participação: REQUERIDO Nome:
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TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 6926/2020 - Segunda-feira, 22 de Junho de 2020

CONSTRUTORA LEAL MOREIRA LTDA Participação: ADVOGADO Nome: EDUARDO TADEU FRANCEZ
BRASIL OAB: 13179/PA

CERTIDÃO

Certifico que, em virtude da suspensão do expediente presencial, em razão da adoção de medidas


temporárias de prevenção ao contágio pelo Novo Corona Vírus (COVID-19), considerando a classificação
de pandemia pela Organização Mundial de Saúde (OMS), procedo à redesignação da audiência una de
conciliação, instrução e julgamento para o dia 11/02/2021, às 11:00h.

O referido é verdade e dou fé.

Belém (PA), 19 de junho de 2020.

Mayara Costa Ayres

Auxiliar Judiciário

Número do processo: 0808172-03.2020.8.14.0301 Participação: AUTOR Nome: MANOEL BARBOSA


SILVA Participação: ADVOGADO Nome: LUIZE ALESSANDRA SILVA VALENTE OAB: 021884/PA
Participação: ADVOGADO Nome: MANOEL BARBOSA SILVA OAB: 22887/PA Participação: REU Nome:
SOLANGE REGINA MORAES DE ARAUJO

CERTIDÃO

Certifico que, em virtude da suspensão do expediente presencial, em razão da adoção de medidas


temporárias de prevenção ao contágio pelo Novo Corona Vírus (COVID-19), considerando a classificação
de pandemia pela Organização Mundial de Saúde (OMS), procedo à redesignação da audiência una de
conciliação, instrução e julgamento para o dia 18/02/2021, às 11:00h.

O referido é verdade e dou fé.

Belém (PA), 19 de junho de 2020.

Mayara Costa Ayres

Auxiliar Judiciário

Número do processo: 0005528-98.2012.8.14.0302 Participação: EXEQUENTE Nome: CONDOMÍNIO


EDIFÍCIO MURUBIRA Participação: ADVOGADO Nome: MARIA DE SANTANNA FILIZZOLA GOMIDE
OAB: 42PA Participação: EXECUTADO Nome: INOCENCIO MARTIRES JUNIOR

PROCESSO n° 0005528-98.2012.8.14.0302
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TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 6926/2020 - Segunda-feira, 22 de Junho de 2020

Deverá o exequente, no prazo de 30 (trinta) dias, apresentar a certidão expedida pelo Cartório de
Registros de Imóveis competente, contendo: a situação atual do imóvel penhorado, com descrição do(s)
atual(ais) proprietário(s) e informação de eventuais gravames existentes, para prosseguimento da
execução.

Esclareço que os emolumentos deverão ser adiantados pelo exequente para obtenção de documentos
junto ao Cartório de Registro de Imíveis.

Após, retornem os autos conclusos.

Belém, 19 de junho de 2020

ANDRÉA CRISTINE CORRÊA RIBEIRO

Juíza de Direito

Número do processo: 0074725-38.2015.8.14.0302 Participação: EXEQUENTE Nome: FLAVIO AZEVEDO


CUNHA RANIERI Participação: ADVOGADO Nome: EUGEN BARBOSA ERICHSEN OAB: 18938/PA
Participação: EXECUTADO Nome: MARILUCY PORTAL MORAES

PROCESSO n° 0074725-38.2015.8.14.0302

Manifeste-se o exequente, no prazo de 10 (dez) dias, sobre a certidão ID 17838935.

Belém, 19 de junho de 2020

ANDRÉA CRISTINE CORRÊA RIBEIRO

Juíza de Direito

Número do processo: 0840160-76.2019.8.14.0301 Participação: REQUERENTE Nome: MICHELILSON


PANTOJA XAVIER Participação: ADVOGADO Nome: ANDERSON CARDOSO PANTOJA OAB: 3813PA
Participação: REQUERIDO Nome: EQUATORIAL PARÁ DISTRIBUIDORA DE ENERGIA S.A
Participação: ADVOGADO Nome: FLAVIO AUGUSTO QUEIROZ MONTALVÃO DAS NEVES OAB:
012358/PA

PODER JUDICIÁRIO

TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DO PARÁ

3ª VARA DO JUIZADO ESPECIAL CÍVEL DE BELÉM

Av. Rômulo Maiorana, 1366 -Marco - BELéM - PA - CEP: 66. 093-005

Tel.: (91) 3241-0400 - 3jecivelbelem@tjpa.jus.br


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TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 6926/2020 - Segunda-feira, 22 de Junho de 2020

Processo: 0840160-76.2019.8.14.0301

ATO ORDINATÓRIO

Com base no disposto no Art. 1º, § 2º, VI, do Provimento n.º 006/2006 - CJRMB, manifeste-se o
Reclamante/Exequente, no prazo de 05 (cinco) dias, sobre o Petição Id 17490570, vinculada aos autos
pela parte Reclamada/Executada, informando o cumprimento voluntário da condenação.

Belém, 19 de junho de 2020.

Lucival Moura de Andrade


Analista Judiciário da 3ªVJEC

Número do processo: 0840160-76.2019.8.14.0301 Participação: REQUERENTE Nome: MICHELILSON


PANTOJA XAVIER Participação: ADVOGADO Nome: ANDERSON CARDOSO PANTOJA OAB: 3813PA
Participação: REQUERIDO Nome: EQUATORIAL PARÁ DISTRIBUIDORA DE ENERGIA S.A
Participação: ADVOGADO Nome: FLAVIO AUGUSTO QUEIROZ MONTALVÃO DAS NEVES OAB:
012358/PA

PODER JUDICIÁRIO

TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DO PARÁ

3ª VARA DO JUIZADO ESPECIAL CÍVEL DE BELÉM

Av. Rômulo Maiorana, 1366 -Marco - BELéM - PA - CEP: 66. 093-005

Tel.: (91) 3241-0400 - 3jecivelbelem@tjpa.jus.br

Processo: 0840160-76.2019.8.14.0301

ATO ORDINATÓRIO

Com base no disposto no Art. 1º, § 2º, VI, do Provimento n.º 006/2006 - CJRMB, manifeste-se o
Reclamante/Exequente, no prazo de 05 (cinco) dias, sobre o Petição Id 17490570, vinculada aos autos
pela parte Reclamada/Executada, informando o cumprimento voluntário da condenação.

Belém, 19 de junho de 2020.

Lucival Moura de Andrade


Analista Judiciário da 3ªVJEC

Número do processo: 0852408-74.2019.8.14.0301 Participação: RECLAMANTE Nome: FERNANDO DO


SOCORRO DE CARVALHO Participação: ADVOGADO Nome: FABIO ROGERIO MOURA OAB:
014220/PA Participação: RECLAMADO Nome: SERGIO FERREIRA DA SILVA
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TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 6926/2020 - Segunda-feira, 22 de Junho de 2020

CERTIDÃO

Certifico que, em virtude da suspensão do expediente presencial, em razão da adoção de medidas


temporárias de prevenção ao contágio pelo Novo Corona Vírus (COVID-19), considerando a classificação
de pandemia pela Organização Mundial de Saúde (OMS), procedo à redesignação da audiência una de
conciliação, instrução e julgamento para o dia 03/03/2021, às 11:00h.

O referido é verdade e dou fé.

Belém (PA), 19 de junho de 2020.

Mayara Costa Ayres

Auxiliar Judiciário

Número do processo: 0845423-26.2018.8.14.0301 Participação: RECLAMANTE Nome: LUIZA GOMES


Participação: ADVOGADO Nome: CAMILA MOREIRA TEIXEIRA OAB: 24884/ES Participação:
RECLAMADO Nome: GLOBO COMUNICACAO E PARTICIPACOES S/A Participação: ADVOGADO
Nome: BRUNO BEZERRA DE SOUZA OAB: 19352/PE Participação: ADVOGADO Nome: RICARDO
BARRETTO FERREIRA DA SILVA OAB: 36710/SP

PROCESSO n° 0845423-26.2018.8.14.0301

Autor: LUIZA GOMES

Réu: GLOBO COMUNICACAO E PARTICIPACOES S/A

Sentença

Vistos etc.

Dispensado o relatório, nos termos do art. 38, da Lei n° 9.099/95.

A autora alega que, no dia 17/08/2012, quando tinha 19 anos, envolveu-se em um incidente policial na
cidade de Vitória, no Espírito Santo, sendo o caso presenciado pela rede televisiva local GAZETA, afiliada
da empresa ré.

Na ocasião, a requerente ficou conhecida como a “menina que fumou uma nota de R$ 50,00 reais”, “Luiza
do canudinho”, “Não existe eficácia”, tais declarações e atos da autora “viralizaram” no Brasil, através de
diversos meios de comunicação.

Afirma que, após o fato, realizou transação penal com o Ministério Público, prestando serviços
comunitários por 4 meses perante o Hospital da Polícia Militar, estando quite com suas obrigações perante
a justiça e o referido processo arquivado.

Relata que, diante da repercussão social da reportagem, teve que parar sua vida, inclusive, trancando sua
faculdade por 06 meses, eis que, constantemente, era alvo de xingamentos e humilhações.

Segue narrando que estava decidida a mudar o curso de sua vida, motivo pelo qual transferiu-se para
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TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 6926/2020 - Segunda-feira, 22 de Junho de 2020

outra faculdade, dedicou-se, inteiramente, aos estudos e, antes mesmo de se formar, foi aprovada no
concurso para técnica judiciária no Tribunal de Justiça do Estado de São Paulo, tomando posse em 2017.

Declarou, porém, que seu sonho era ser Delegada de Polícia, o que veio a ocorrer em 14/03/2018,
conforme publicação no diário de justiça, entretanto, no dia 26/02/2018, a requerente publicou em seu
perfil social, através do recurso “stories”, uma foto sua, em razão da festa de celebração do final do curso
de formação para Delegado de Polícia Civil do Pará.

Informa que algum dos seus seguidores “printou” referida foto e passou a divulgá-la no Whatsapp e, no dia
seguinte, 27/02/2018, o jornal da Requerida, publicou reportagem notoriamente maliciosa, fazendo uma
verdadeira retrospectiva da vida da Requerente, inclusive republicando o vídeo da reportagem,
relembrando, mais uma vez, o triste episódio do dia 17/08/2012.

Referida reportagem foi publicada no Globonews e na página do facebook do G1, o que gerou mais
repercussão negativa à vida da requerente.

Não obstante, ainda foi feito um abaixo assinado para que a autora não assumisse o cargo de delegada.

Ressalta que o fato, que motivou a reportagem, ocorreu há quase 6 (seis) anos, ou seja, a Requerente
tinha apenas 19 (dezenove) anos de idade, quando foi pega dirigindo sem habilitação. Dessa forma, é
notório o trauma vivenciado pela mesma, considerando a repercussão negativa que a propagação de tal
fato acarretou ao seu psicológico.

Aduz que a Requerente deu a volta por cima, conseguiu a tão sonhada aprovação em concurso público,
sendo inaceitável, toda vez que a mesma conquista algo, ser sempre julgada por um único fato infeliz, que
ocorreu em sua juventude e que não pode ser fadada a viver esse estigma “ad eternum”.

Requer, neste sentido, liminarmente, que a parte ré retire as publicações ocorridas no dia 27/02/2018, bem
como seja proibida de publicar qualquer outra matéria, que remeta aos fatos ocorridos no dia 17/08/2012.
No mérito, requer a confirmação dos efeitos da liminar, bem como indenização por danos morais.

A liminar foi parcialmente deferida no ID 5660765.

Em contestação, a requerida alega, como prejudicial de mérito, o julgamento do tema 786 do STF,
devendo, neste sentido, ser sobrestado o julgamento da presente demanda até fixação da tese.

Alega, em sede preliminar, sua ilegitimidade, eis que não fora responsável pela veiculação de reportagem,
eis que a mesma fora divulgada pela TV GAZETA, que apesar de ser sua afiliada, tem total independência
para escolha e edição de matéria jornalística, não possuindo a ré qualquer ingerência sobre as notícias
que são veiculadas.

No mérito, alega a inaplicabilidade do direito ao esquecimento, eis que, apesar do inegável direito à
privacidade e intimidade da autora, não há que se falar no direito de não ser lembrado contra a sua
vontade, por fatos desagradáveis ou constrangedores.

Destaca que nosso ordenamento jurídico não acolheu o direito ao esquecimento, muito pelo contrário,
garantiu o direito à liberdade de expressão, de imprensa e informação, fato ratificado no julgamento da
ADPF 130, no qual o STF declarou que a lei de imprensa não foi recepcionada pela Constituição Federal.

Aduz que há uma prevalência, em tese, do direito à informação frente a tutela de direitos da personalidade
ou do chamado “direito ao esquecimento”, de modo que a matéria veiculada é verídica e de interesse
público.

Assim, além da arbitrariedade de se retirar publicações e dos grandes prejuízos que tal ato impõe a toda a
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TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 6926/2020 - Segunda-feira, 22 de Junho de 2020

sociedade, não cabe qualquer indenização à autora, primeiro porque os fatos narrados são verídicos;
segundo porque é mera hospedeira do site, em que a reportagem foi veiculada; e terceiro porque a
responsabilidade dos veículos de informação não é objetiva, devendo ser comprovado o dano, o nexo
causal e a prática do ato ilícito culposo ou doloso.

Por fim, requer o acolhimento das preliminares e, não sendo acolhidas, que os pedidos sejam julgados
totalmente improcedentes.

Passo à análise.

Sobre a prejudicial de mérito, conforme já declarado na decisão de ID 6137679, não merece prosperar o
pedido, eis que o tema 786 do STF se trata de caso diferente da hipótese apresentada nos autos, de modo
que não se aplica.

Com relação a ilegitimidade, do mesmo modo, conforme decisão de ID 6137679, não merece prosperar,
pois, conforme se verifica todas as notícias colacionadas aos autos, foram extraídas do site mantido pela
requerida, de modo que inquestionável sua legitimidade para figurar no polo passivo destes autos.

Não obstante, verifico que a reportagem foi realizada pela Globonews, que inegavelmente pertence à
requerida.

Passo a análise do mérito.

A presente demanda traz, como controvérsia, dois grandes direitos fundamentais: a liberdade de
expressão (art. 5º, XIV, da Constituição Federal), e a inviolabilidade, privacidade, honra e a dignidade
humana (art. 5º, X, da Constituição Federal).

Trata-se de tema de extrema relevância no contexto atual, onde a imprensa tem sido protagonista de
grandes embates.

Neste sentido, o judiciário tem sido, cada vez mais, instado a se manifestar sobre qual direito deve
prevalecer no caso concreto, a liberdade de imprensa, expressão e informação, ou o direito a intimidade,
privacidade e a dignidade humana.

Nos presentes autos, restou incontroverso os fatos ocorridos no dia 17/08/2012 e protagonizados pela
autora.

Não obstante, resta desnecessário para este juízo repetir o ocorrido, bem como presumível os sofrimentos
e questionamentos experenciados pela a autora, no decorrer desses anos.

A autora narra, em sua inicial, que, superada as dificuldades, foi aprovada em todas as fases para o
concurso de delegado de polícia do Estado do Pará e que, no dia 26/02/2018, data da festa de celebração
do final do curso de formação, postou uma foto em sua rede social, oportunidade em que algum seguidor
printou a tela e repassou em grupos de WhathsApp.

Não demorou para a imprensa tomar conhecimento do fato e, logo no dia 27/02/2018, a requerida
publicou, em seu site G1, matéria com o seguinte título: “Jovem que fumou dinheiro no ES passa em
concurso para delegada no PA”.

Na matéria, a requerida relembrou os fatos ocorridos no dia 17/08/2012, inclusive com reprise do vídeo.

Referida matéria, também, foi objeto de nova reportagem na Globonews, inclusive, com comentários e
insinuações sarcásticas dos repórteres.
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TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 6926/2020 - Segunda-feira, 22 de Junho de 2020

Não obstante, a matéria foi veiculada na rede social Facebook, no perfil G1 – O portal de notícias da
Globo.

Tais fatos repercutiram na criação de um abaixo assinado, para que a autora não assumisse o cargo de
Delegada.

Alega que, diante de tais fatos, causados diretamente pela requerida, teve sua imagem, honra e dignidade
violadas, que novamente teve que experienciar e relembrar fato do passado, que lhe causa
constrangimento e dor, defendendo, por esta razão, seu direito ao esquecimento, o direito de não ser
relembrada pelos fatos ocorridos no dia 17/08/2012, sem o seu consentimento.

Neste sentido, destaca que tais fatos não constituem notícia histórica, que mereça ser arquivada ou
relembrada, a cada nova conquista, em sua vida pessoal.

A decisão liminar deferiu a retirada das publicações referentes aos fatos ocorridos no dia 17/08/2012.

Contudo, quando da análise do mérito, verifico que na Reclamação nº 22.328, cujo relator foi o Ministro
Roberto Barroso, fora objeto da controvérsia o direito ao esquecimento versus o direito coletivo à
informação, cuja ementa segue abaixo colacionada:

Direito Constitucional. Agravo regimental em reclamação. Liberdade de expressão. Decisão judicial que
determinou a retirada de matéria jornalística de sítio eletrônico. Afronta ao julgado na ADPF 130.
Procedência. 1. O Supremo Tribunal Federal tem sido mais flexível na admissão de reclamação em
matéria de liberdade de expressão, em razão da persistente vulneração desse direito na cultura brasileira,
inclusive por via judicial. 2. No julgamento da ADPF 130, o STF proibiu enfaticamente a censura de
publicações jornalísticas, bem como tornou excepcional qualquer tipo de intervenção estatal na divulgação
de notícias e de opiniões. 3. A liberdade de expressão desfruta de uma posição preferencial no Estado
democrático brasileiro, por ser uma pré-condição para o exercício esclarecido dos demais direitos e
liberdades. 4. Eventual uso abusivo da liberdade de expressão deve ser reparado, preferencialmente, por
meio de retificação, direito de resposta ou indenização. Ao determinar a retirada de matéria jornalística de
sítio eletrônico de meio de comunicação, a decisão reclamada violou essa orientação. 5. Reclamação
julgada procedente.

(Rcl 22328, Relator(a): ROBERTO BARROSO, Primeira Turma, julgado em 06/03/2018, PROCESSO
ELETRÔNICO DJe-090 DIVULG 09-05-2018 PUBLIC 10-05-2018)

Na referida decisão, restou expressamente consignado o status preferencial da liberdade de expressão,


bem como a proibição da censura de matérias jornalísticas.

Sabe-se que não há hierarquia entre os direitos fundamentais, contudo, há preferência na proteção da
liberdade de expressão, o qual, em seu sentido amplo, engloba liberdade de imprensa e liberdade de
informação.

Não obstante, tal direito não é absoluto, de modo que a própria constituição já previu suas limitações.

Por esta razão, o seu afastamento, no caso, a censura, somente ocorrerá em última ratio e de forma
excepcional.

Destaco que tal entendimento já fora exposto, quando do julgamento da ADPF 130, o que demonstra que
nossa Suprema Corte possui entendimento sólido a respeito do direito à liberdade de expressão.

Em referida reclamação, o ponto mais relevante, se consubstancia na classificação de 08 critérios a serem


utilizados, quando da ponderação entre a liberdade de expressão e os direitos da personalidade:

01 - veracidade do fato;
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02 - licitude do meio empregado na obtenção da informação;

03 - personalidade pública ou privada da pessoa objeto da notícia;

04 - local do fato;

05 - natureza do fato;

06 - existência de interesse público na divulgação em tese;

07 - existência de interesse público na divulgação de fatos relacionados com a atuação de órgãos


públicos;

08 - preferência por sanções a posteriori, que não envolvam a proibição prévia da divulgação.

Assim, subjugando-se os fatos narrados nestes autos aos critérios de ponderação, verifico que os fatos
narrados são verídicos, não foram empregados meios ilícitos para obter a informação, não estão
protegidos ou são reservados, a sua natureza não envolve caráter sigiloso e a autora foi aprovada em
concurso público, publicado em diário oficial e, atualmente, ocupa cargo de autoridade pública.

Não obstante, presume-se, como regra, o interesse público na divulgação de qualquer fato verdadeiro.

Por todo o exposto, entendo que o pedido da autora no que diz respeito a retirada das publicações do dia
27/02/2018, referente aos fatos ocorridos no dia 17/08/2012, não merece prosperar, devendo neste
sentido ser revogada a liminar deferida no ID 5660765.

Neste sentido, em que pese este juízo sensibilizar-se com os fatos narrados nos autos, bem como
compreender a angústia sofrida pela autora ao ter seu nome novamente exposto, por situação vexatória
ocorrida em seu passado, quando tinha apenas 19 anos, entendo que, ao contrário do entendimento
exposto na decisão liminar, a imprensa, no caso a requerida, tem o direito de publicar a matéria, não
podendo ter seu direito cerceado por censura, sob pena de iniciarmos uma caminhada ao retrocesso de
garantias e direitos arduamente conquistados, uma vez preenchidos os requisitos para publicação da
mátria, em especial a veracidade dos fatos ocorridos no passado longínquo da autora.

Porém, não obstante, o reconhecimento do direito à liberdade de expressão, em espcial, o seu uso
abusivo pode ser reparado por mecanismos diversos, que incluem a retificação, a retratação, o direito de
resposta, a responsabilização civil ou penal, sendo que, conforme já narrado acima, a interdição da
divulgação, será a última medida a ser adotada.

No caso, verifico que apesar de ter sido oportunizado o direito de resposta à autora, no caso, responder a
matéria não minimizaria os prejuízos sofridos pela autora, muito pelo contrário, seria capaz de reacender o
debate e expor ainda mais a autora.

Destaco que, apesar de haver um trecho na matéria, que menciona “início da virada”, o título e a ênfase da
matéria são no sentido de depreciar tanto a autora, quanto a instituição para a qual ela foi aprovada.

A imprensa tem papel fundamental na construção do pensamento crítico, bem como na construção da
democracia, de modo que suas matérias jornalísticas tem o poder de convencer as pessoas e de
influenciar ativamente na formação da opinião pública e da sociedade.

Nesse contexto, ao divulgar uma matéria que exalta o fato da “menina que fumou uma nota de R$50,00
no ES passa no concurso para delegada no PA” exalta não a superação, mas sim deprecia a carreira e
questiona a capacidade da autora em assumir o cargo.
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Importante ressaltar que a autora transacionou com o Ministério Público, cumpriu a medida de prestação
de serviços à comunidade, de modo que quitou qualquer dívida com a sociedade, não devendo nada à
justiça. Inclusive, por ter cumprido a transação penal, por se tratar de crime de menor potencial ofensivo,
em que a mesma não chegou a ser condenada, pois concordou em transacionar com o Dominus Litis, a
única restrição é o impedimento de se beneficiar com nova transação penal, pelo período de 5 anos, a
contar da homologação da transação penal, nos termos do art. 76, §4º, Da Lei 9.099/95, de modo que
para efeitos legais e penais, a autora não possui qualquer antecedente criminal.

Sobre o assunto:

“...a decisão homologatória de transação penal não possui natureza condenatória, ou seja, o autor do fato
não será considerado culpado (até mesmo porque não há o devido processo legal; o autor aceita a
proposta justamente para que a sua culpa não seja auferida), não gerará reincidência e não poderá ser
considerada como mau antecedente.

Em 2015 o Supremo Tribunal Federal, ao analisar o recurso extraordinário n.º 795.567 (com repercussão
geral) reafirmou que essa decisão é meramente homologatória, por isso não tem os efeitos da condenação
penal. Restou consignado no voto do ministro relator Teori Zavascki – in memoriam – que:

A tese de repercussão geral a ser afirmada é, portanto, a seguinte: os efeitos jurídicos previstos no
art. 91 do Código Penal são decorrentes de sentença penal condenatória. Tal não se verifica,
portanto, quando há transação penal (art. 76 da Lei 9.099/95), cuja sentença tem natureza
homologatória, sem qualquer juízo sobre a responsabilidade criminal do aceitante. As
consequências da homologação da transação são aquelas estipuladas de modo consensual no
termo de acordo.

O único efeito acessório do acordo de transação penal é o previsto no art. 76, § 4º:

Acolhendo a proposta do Ministério Público aceita pelo autor da infração, o Juiz aplicará a pena
restritiva de direitos ou multa, que não importará em reincidência, sendo registrada apenas para
impedir novamente o mesmo benefício no prazo de cinco anos.

Portanto, o acordo será registrado tão somente para que o autor não seja beneficiado novamente em um
período inferior a 5 anos. São válidas, ainda, as lições do desembargador Guilherme de Souza Nucci:

Registro da penalidade: faz-se o registro da pena aplicada para o fim exclusivo de evitar nova
transação no período de cinco anos posteriores ao trânsito em julgada da decisão homologatória
do acordo. Não servirá o mencionado registro para ser considerado como antecedente criminal, em
relação a futuros e eventuais delitos que o autor do fato possa cometer. Essa, aliás, é a grande
vantagem trazida pela transação penal. Há uma punição, mas sem as consequências secundárias
que a condenação criminal acarreta. (NUCCI, Guilherme de Souza. Leis Penais e Processuais
Penais Comentadas – Vol. 2. Rio de Janeiro: Forense, 2017. p. 553).

Destarte, o autor do fato que aceitar a proposta de transação penal não poderá sofrer nenhuma
penalidade acessória e o acordo não será considerado, em nenhuma hipótese, como reincidência ou maus
antecedentes”.

IN https://canalcienciascriminais.com.br/efeitos-transacao-penal/.

Destaco que nosso direito penal se fundamenta na ressocialização, na recuperação, bem como no
reingresso do cidadão para conviver em sociedade, de modo que a publicação da ré, ao invés de contribuir
para ressocialização da autora, prejudica a sua reinclusão na vida em sociedade.

A parte ré, mesmo tendo liberdade de expressão, deve ter responsabilidade com aquilo que publica, pois,
reportagens, como a narrada nos autos, tem o poder de formar opinião destrutiva a respeito do caráter e
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TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 6926/2020 - Segunda-feira, 22 de Junho de 2020

capacidade da autora, bem como, ainda, põe em dúvida o processo de escolha de delegado de Polícia
Civil do Estado do Pará.

Não obstante os efeitos morais causados pela publicação, verifico que a publicação gerou, inclusive,
movimentação social, que resultou num abaixo assinado, para que a autora não assumisse o cargo de
delegada.

No caso em tela, apesar de reconhecer a impossibilidade de se retirar a publicação, bem como do direito à
liberdade de expressão que, de fato, inclui o direito de formar uma opinião crítica a respeito dos fatos
divulgados, entendo que há responsabilidade da requerida, quando na sua manifestação causa danos
atingindo a moral da autora, que já sofreu e respondeu pelos atos e fatos ocorridos na sua juventude.

Importante destacar que a autora já “cumpriu” sua dívida com a sociedade e que, em razão da transação
penal, sequer houve registro de antecedente criminal em nome da autora, motivo pelo qual se a justiça
não pode condená-la e sequer manter registro de antecedente criminal em seu nome, não poderia a
imprensa, novamente, condenar a autora perante a sociedade.

Como já afirmei acima, a imprensa possui grande poder de influenciar e forma opiniões públicas, de modo
que deve haver responsabilidade e compromisso com a ética e a moral.

Ademais, quando suas publicações causam danos, que no caso dos autos, além do sofrimento causado
no íntimo da autora, o dano restou comprovado, quando teve repercussão social com a assinatura de um
abaixo assinado para que não assumisse o cargo.

A notícia, conforme se verifica, não ressalta a superação, nem o “início da virada”, mas, sim, destaca o
episódio do dia 17/08/2012 e põem em dúvida a aprovação da autora para o cargo de delegada.

Assim, entendo que a autora teve danos que repercutiram na esfera moral e, portanto, merecem ser
indenizados, eis que o direito de resposta não seria capaz de minimizar o efeito da publicação, muito pelo
contrário, iria reacender a discussão, bem como poderia expor, ainda mais, a autora.

Esclareço, também, que não caberia o direito de retificação, pois os fatos são verdadeiros, de modo que
não há nada para ser retificado, mas sim deve haver responsabilização civil pela ênfase ao passado da
autora, como forma de impedir ou evitar seu crescimento profissional, emocional e social.

Ou seja, conforme detalhado acima, a forma depreciativa da matéria é que causou danos a autora, que
repercutiu na sua vida, mesmo passados quase 06 anos dos fatos, sendo que, ainda teve que lidar com
um abaixo assinado, para impedir sua posse como Delegada.

Nesse sentido, o Superior Tribunal de Justiça tem se manifestado:

RECURSO ESPECIAL. RESPONSABILIDADE CIVIL. DIREITOS DA PERSONALIDADE X LIBERDADE


DE EXPRESSÃO (LIBERDADE DE CRÍTICA). LIMITES. ABUSO DE DIREITO. ARTIGO 187 DO CC.
VEICULAÇÃO DE E-MAIL COM CONTEÚDO OFENSIVO A SERVIDORES PÚBLICOS NO EXERCÍCIO
DA FUNÇÃO. CRÍTICA ABUSIVA, AINDA QUE ASSOCIADA A FATOS VERÍDICOS. VIOLAÇÃO DOS
DIREITOS DE PERSONALIDADE. DEVER DE INDENIZAR.

1. A liberdade de informação, de expressão e de imprensa, por não ser absoluta, encontra limitações ao
seu exercício compatíveis com o regime democrático, tais como o compromisso ético com a informação
verossímil; a preservação dos direitos da personalidade; e a vedação de veiculação de crítica com fim
único de difamar, injuriar ou caluniar a pessoa (animus injuriandi vel diffamandi).

2. Segundo jurisprudência assente do STF e do STJ, regra geral, não configura ato ilícito a divulgação
de fatos verídicos ou verossímeis, ainda que eivados de opiniões severas, irônicas ou impiedosas,
sobretudo quando se tratar de figuras públicas que exerçam atividades tipicamente estatais, gerindo
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TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 6926/2020 - Segunda-feira, 22 de Junho de 2020

interesses da coletividade, e a notícia e a crítica referirem-se a fatos de interesse geral relacionados à


atividade pública desenvolvida pela pessoa noticiada (REsp nº 801.109/DF, Rel. Min. RAUL ARAÚJO,
QUARTA TURMA, julgado em 12/06/2012, DJe 12/03/2013; ADPF nº 130/DF, de relatoria do Ministro
CARLOS BRITTO; AgRg no AI 690.841/SP, de relatoria do Ministro CELSO DE MELLO).

3. De outra parte, a conotação e a intensidade negativas das expressões imputadas aos servidores
públicos, de caráter moralmente ofensivo, associadas às circunstâncias na qual foram vinculadas -
e-mail endereçado a todos os servidores pelo Presidente da empresa, com quem que os ofendidos tinham
estreita vinculação - evidenciam situação que extrapola os limites ao direito de crítica (abuso de
direito), com mácula evidente aos direitos de personalidade dos ofendidos, ainda que relacionada a
fatos verídicos.

4. Recurso especial a que se nega provimento.

(grifei)

(REsp 1586435/PR, Rel. Ministro LUIS FELIPE SALOMÃO, QUARTA TURMA, julgado em 29/10/2019,
DJe 18/12/2019)

Por esta razão, entendo que merece prosperar o pedido de indenização por danos morais, eis que o único
capaz de minimizar/compensar os danos sofridos pela autora.

Destaco que sobre as argumentações de que o réu é apenas hospedeiro e que não tem ingerência sobre
as matérias veiculadas em sua afiliada, entendo que, primeiramente, a requerida não juntou nenhum
documento capaz de comprovar que se trata de provedor de serviços de internet, na modalidade de
provedor de hospedagem, de outro lado há provas, nos autos, que comprovam que a matéria foi veiculada
no site G1, em matéria jornalística pela Globonews e, ainda, no perfil G1 mantido no Facebook.

Assim, incontestável que a requerida veiculou a matéria, sendo, neste sentido, responsável pelos danos
suportados pela autora.

Por fim, entendo que restou comprovado o dano, a conduta e o nexo causal, na medida em que a autora
comprovou a veiculação das matérias pela ré, comprovou que, em razão das publicações, foi feito abaixo
assinado, bem como, foi alvo de diversos comentários depreciativos na página mantida pela requerida
junto à rede social facebook e, por fim, comprovou que, apesar do direito de liberdade de expressão,
houve abuso do direito de informação e de expressão, na medida em que depreciou a sua aprovação para
o cargo público de delegada e, ainda, a subjugou a toda sorte de julgamento pela sociedade.

Com efeito, a indenização por perturbações de ordem imaterial deve ser quantificada com base nas
condições pessoais das partes envolvidas, o bem jurídico tutelado, a extensão e duração dos danos, a
repercussão da ofensa e a retratação espontânea do agente, tudo a fim de que seja proferida a decisão
mais justa e equânime para o caso concreto, de forma que a reparação alcance o seu cunho social e
caráter dúplice: satisfatório ou compensatório à vítima, e punitivo e educativo ao ofensor, pelo que fixo, no
caso dos autos, o valor de R$ 15.000,00 (quinze mil reais), a título de reparação por danos morais.

Ante o exposto, JULGO PARCIALMENTE PROCEDENTE O PEDIDO, REVOGANDO os efeitos da tutela


antecipada deferida no ID 5660765, extinguindo o feito com resolução de mérito, nos termos do art. 487,
inciso I, do CPC, para CONDENAR a requerida GLOBO COMUNICACAO E PARTICIPACOES S/A a
pagar a autora LUIZA GOMES indenização por DANOS MORAIS no importe de R$ 15.000,00 (quinze mil
reais), valor sobre o qual deve incidir correção monetária pelo INPC, a partir desta data e juros de mora de
1% ao mês, a partir da citação, no prazo de quinze dias, mediante depósito judicial junto ao BANPARÁ

Isento as partes de custas, despesas processuais e honorários de sucumbência, em virtude da gratuidade


do primeiro grau de jurisdição nos Juizados Especiais (arts. 54 e 55, da Lei n.º 9099/95).
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Certificado o trânsito em julgado, intimem-se as partes, para no prazo de quinze cumprirem


voluntariamente a sentença, findo o qual deverá o débito ser atualizado com a incidência de pena de multa
de 10%, nos termos do art. 523, §1º, do CPC.

Belém, 03 de junho de 2020.

Andréa Cristine Corrêa Ribeiro

Juíza de Direito

Número do processo: 0845423-26.2018.8.14.0301 Participação: RECLAMANTE Nome: LUIZA GOMES


Participação: ADVOGADO Nome: CAMILA MOREIRA TEIXEIRA OAB: 24884/ES Participação:
RECLAMADO Nome: GLOBO COMUNICACAO E PARTICIPACOES S/A Participação: ADVOGADO
Nome: BRUNO BEZERRA DE SOUZA OAB: 19352/PE Participação: ADVOGADO Nome: RICARDO
BARRETTO FERREIRA DA SILVA OAB: 36710/SP

PROCESSO n° 0845423-26.2018.8.14.0301

Autor: LUIZA GOMES

Réu: GLOBO COMUNICACAO E PARTICIPACOES S/A

Sentença

Vistos etc.

Dispensado o relatório, nos termos do art. 38, da Lei n° 9.099/95.

A autora alega que, no dia 17/08/2012, quando tinha 19 anos, envolveu-se em um incidente policial na
cidade de Vitória, no Espírito Santo, sendo o caso presenciado pela rede televisiva local GAZETA, afiliada
da empresa ré.

Na ocasião, a requerente ficou conhecida como a “menina que fumou uma nota de R$ 50,00 reais”, “Luiza
do canudinho”, “Não existe eficácia”, tais declarações e atos da autora “viralizaram” no Brasil, através de
diversos meios de comunicação.

Afirma que, após o fato, realizou transação penal com o Ministério Público, prestando serviços
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a justiça e o referido processo arquivado.

Relata que, diante da repercussão social da reportagem, teve que parar sua vida, inclusive, trancando sua
faculdade por 06 meses, eis que, constantemente, era alvo de xingamentos e humilhações.

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outra faculdade, dedicou-se, inteiramente, aos estudos e, antes mesmo de se formar, foi aprovada no
concurso para técnica judiciária no Tribunal de Justiça do Estado de São Paulo, tomando posse em 2017.

Declarou, porém, que seu sonho era ser Delegada de Polícia, o que veio a ocorrer em 14/03/2018,
conforme publicação no diário de justiça, entretanto, no dia 26/02/2018, a requerente publicou em seu
perfil social, através do recurso “stories”, uma foto sua, em razão da festa de celebração do final do curso
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de formação para Delegado de Polícia Civil do Pará.

Informa que algum dos seus seguidores “printou” referida foto e passou a divulgá-la no Whatsapp e, no dia
seguinte, 27/02/2018, o jornal da Requerida, publicou reportagem notoriamente maliciosa, fazendo uma
verdadeira retrospectiva da vida da Requerente, inclusive republicando o vídeo da reportagem,
relembrando, mais uma vez, o triste episódio do dia 17/08/2012.

Referida reportagem foi publicada no Globonews e na página do facebook do G1, o que gerou mais
repercussão negativa à vida da requerente.

Não obstante, ainda foi feito um abaixo assinado para que a autora não assumisse o cargo de delegada.

Ressalta que o fato, que motivou a reportagem, ocorreu há quase 6 (seis) anos, ou seja, a Requerente
tinha apenas 19 (dezenove) anos de idade, quando foi pega dirigindo sem habilitação. Dessa forma, é
notório o trauma vivenciado pela mesma, considerando a repercussão negativa que a propagação de tal
fato acarretou ao seu psicológico.

Aduz que a Requerente deu a volta por cima, conseguiu a tão sonhada aprovação em concurso público,
sendo inaceitável, toda vez que a mesma conquista algo, ser sempre julgada por um único fato infeliz, que
ocorreu em sua juventude e que não pode ser fadada a viver esse estigma “ad eternum”.

Requer, neste sentido, liminarmente, que a parte ré retire as publicações ocorridas no dia 27/02/2018, bem
como seja proibida de publicar qualquer outra matéria, que remeta aos fatos ocorridos no dia 17/08/2012.
No mérito, requer a confirmação dos efeitos da liminar, bem como indenização por danos morais.

A liminar foi parcialmente deferida no ID 5660765.

Em contestação, a requerida alega, como prejudicial de mérito, o julgamento do tema 786 do STF,
devendo, neste sentido, ser sobrestado o julgamento da presente demanda até fixação da tese.

Alega, em sede preliminar, sua ilegitimidade, eis que não fora responsável pela veiculação de reportagem,
eis que a mesma fora divulgada pela TV GAZETA, que apesar de ser sua afiliada, tem total independência
para escolha e edição de matéria jornalística, não possuindo a ré qualquer ingerência sobre as notícias
que são veiculadas.

No mérito, alega a inaplicabilidade do direito ao esquecimento, eis que, apesar do inegável direito à
privacidade e intimidade da autora, não há que se falar no direito de não ser lembrado contra a sua
vontade, por fatos desagradáveis ou constrangedores.

Destaca que nosso ordenamento jurídico não acolheu o direito ao esquecimento, muito pelo contrário,
garantiu o direito à liberdade de expressão, de imprensa e informação, fato ratificado no julgamento da
ADPF 130, no qual o STF declarou que a lei de imprensa não foi recepcionada pela Constituição Federal.

Aduz que há uma prevalência, em tese, do direito à informação frente a tutela de direitos da personalidade
ou do chamado “direito ao esquecimento”, de modo que a matéria veiculada é verídica e de interesse
público.

Assim, além da arbitrariedade de se retirar publicações e dos grandes prejuízos que tal ato impõe a toda a
sociedade, não cabe qualquer indenização à autora, primeiro porque os fatos narrados são verídicos;
segundo porque é mera hospedeira do site, em que a reportagem foi veiculada; e terceiro porque a
responsabilidade dos veículos de informação não é objetiva, devendo ser comprovado o dano, o nexo
causal e a prática do ato ilícito culposo ou doloso.

Por fim, requer o acolhimento das preliminares e, não sendo acolhidas, que os pedidos sejam julgados
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TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 6926/2020 - Segunda-feira, 22 de Junho de 2020

totalmente improcedentes.

Passo à análise.

Sobre a prejudicial de mérito, conforme já declarado na decisão de ID 6137679, não merece prosperar o
pedido, eis que o tema 786 do STF se trata de caso diferente da hipótese apresentada nos autos, de modo
que não se aplica.

Com relação a ilegitimidade, do mesmo modo, conforme decisão de ID 6137679, não merece prosperar,
pois, conforme se verifica todas as notícias colacionadas aos autos, foram extraídas do site mantido pela
requerida, de modo que inquestionável sua legitimidade para figurar no polo passivo destes autos.

Não obstante, verifico que a reportagem foi realizada pela Globonews, que inegavelmente pertence à
requerida.

Passo a análise do mérito.

A presente demanda traz, como controvérsia, dois grandes direitos fundamentais: a liberdade de
expressão (art. 5º, XIV, da Constituição Federal), e a inviolabilidade, privacidade, honra e a dignidade
humana (art. 5º, X, da Constituição Federal).

Trata-se de tema de extrema relevância no contexto atual, onde a imprensa tem sido protagonista de
grandes embates.

Neste sentido, o judiciário tem sido, cada vez mais, instado a se manifestar sobre qual direito deve
prevalecer no caso concreto, a liberdade de imprensa, expressão e informação, ou o direito a intimidade,
privacidade e a dignidade humana.

Nos presentes autos, restou incontroverso os fatos ocorridos no dia 17/08/2012 e protagonizados pela
autora.

Não obstante, resta desnecessário para este juízo repetir o ocorrido, bem como presumível os sofrimentos
e questionamentos experenciados pela a autora, no decorrer desses anos.

A autora narra, em sua inicial, que, superada as dificuldades, foi aprovada em todas as fases para o
concurso de delegado de polícia do Estado do Pará e que, no dia 26/02/2018, data da festa de celebração
do final do curso de formação, postou uma foto em sua rede social, oportunidade em que algum seguidor
printou a tela e repassou em grupos de WhathsApp.

Não demorou para a imprensa tomar conhecimento do fato e, logo no dia 27/02/2018, a requerida
publicou, em seu site G1, matéria com o seguinte título: “Jovem que fumou dinheiro no ES passa em
concurso para delegada no PA”.

Na matéria, a requerida relembrou os fatos ocorridos no dia 17/08/2012, inclusive com reprise do vídeo.

Referida matéria, também, foi objeto de nova reportagem na Globonews, inclusive, com comentários e
insinuações sarcásticas dos repórteres.

Não obstante, a matéria foi veiculada na rede social Facebook, no perfil G1 – O portal de notícias da
Globo.

Tais fatos repercutiram na criação de um abaixo assinado, para que a autora não assumisse o cargo de
Delegada.
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TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 6926/2020 - Segunda-feira, 22 de Junho de 2020

Alega que, diante de tais fatos, causados diretamente pela requerida, teve sua imagem, honra e dignidade
violadas, que novamente teve que experienciar e relembrar fato do passado, que lhe causa
constrangimento e dor, defendendo, por esta razão, seu direito ao esquecimento, o direito de não ser
relembrada pelos fatos ocorridos no dia 17/08/2012, sem o seu consentimento.

Neste sentido, destaca que tais fatos não constituem notícia histórica, que mereça ser arquivada ou
relembrada, a cada nova conquista, em sua vida pessoal.

A decisão liminar deferiu a retirada das publicações referentes aos fatos ocorridos no dia 17/08/2012.

Contudo, quando da análise do mérito, verifico que na Reclamação nº 22.328, cujo relator foi o Ministro
Roberto Barroso, fora objeto da controvérsia o direito ao esquecimento versus o direito coletivo à
informação, cuja ementa segue abaixo colacionada:

Direito Constitucional. Agravo regimental em reclamação. Liberdade de expressão. Decisão judicial que
determinou a retirada de matéria jornalística de sítio eletrônico. Afronta ao julgado na ADPF 130.
Procedência. 1. O Supremo Tribunal Federal tem sido mais flexível na admissão de reclamação em
matéria de liberdade de expressão, em razão da persistente vulneração desse direito na cultura brasileira,
inclusive por via judicial. 2. No julgamento da ADPF 130, o STF proibiu enfaticamente a censura de
publicações jornalísticas, bem como tornou excepcional qualquer tipo de intervenção estatal na divulgação
de notícias e de opiniões. 3. A liberdade de expressão desfruta de uma posição preferencial no Estado
democrático brasileiro, por ser uma pré-condição para o exercício esclarecido dos demais direitos e
liberdades. 4. Eventual uso abusivo da liberdade de expressão deve ser reparado, preferencialmente, por
meio de retificação, direito de resposta ou indenização. Ao determinar a retirada de matéria jornalística de
sítio eletrônico de meio de comunicação, a decisão reclamada violou essa orientação. 5. Reclamação
julgada procedente.

(Rcl 22328, Relator(a): ROBERTO BARROSO, Primeira Turma, julgado em 06/03/2018, PROCESSO
ELETRÔNICO DJe-090 DIVULG 09-05-2018 PUBLIC 10-05-2018)

Na referida decisão, restou expressamente consignado o status preferencial da liberdade de expressão,


bem como a proibição da censura de matérias jornalísticas.

Sabe-se que não há hierarquia entre os direitos fundamentais, contudo, há preferência na proteção da
liberdade de expressão, o qual, em seu sentido amplo, engloba liberdade de imprensa e liberdade de
informação.

Não obstante, tal direito não é absoluto, de modo que a própria constituição já previu suas limitações.

Por esta razão, o seu afastamento, no caso, a censura, somente ocorrerá em última ratio e de forma
excepcional.

Destaco que tal entendimento já fora exposto, quando do julgamento da ADPF 130, o que demonstra que
nossa Suprema Corte possui entendimento sólido a respeito do direito à liberdade de expressão.

Em referida reclamação, o ponto mais relevante, se consubstancia na classificação de 08 critérios a serem


utilizados, quando da ponderação entre a liberdade de expressão e os direitos da personalidade:

01 - veracidade do fato;

02 - licitude do meio empregado na obtenção da informação;

03 - personalidade pública ou privada da pessoa objeto da notícia;


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04 - local do fato;

05 - natureza do fato;

06 - existência de interesse público na divulgação em tese;

07 - existência de interesse público na divulgação de fatos relacionados com a atuação de órgãos


públicos;

08 - preferência por sanções a posteriori, que não envolvam a proibição prévia da divulgação.

Assim, subjugando-se os fatos narrados nestes autos aos critérios de ponderação, verifico que os fatos
narrados são verídicos, não foram empregados meios ilícitos para obter a informação, não estão
protegidos ou são reservados, a sua natureza não envolve caráter sigiloso e a autora foi aprovada em
concurso público, publicado em diário oficial e, atualmente, ocupa cargo de autoridade pública.

Não obstante, presume-se, como regra, o interesse público na divulgação de qualquer fato verdadeiro.

Por todo o exposto, entendo que o pedido da autora no que diz respeito a retirada das publicações do dia
27/02/2018, referente aos fatos ocorridos no dia 17/08/2012, não merece prosperar, devendo neste
sentido ser revogada a liminar deferida no ID 5660765.

Neste sentido, em que pese este juízo sensibilizar-se com os fatos narrados nos autos, bem como
compreender a angústia sofrida pela autora ao ter seu nome novamente exposto, por situação vexatória
ocorrida em seu passado, quando tinha apenas 19 anos, entendo que, ao contrário do entendimento
exposto na decisão liminar, a imprensa, no caso a requerida, tem o direito de publicar a matéria, não
podendo ter seu direito cerceado por censura, sob pena de iniciarmos uma caminhada ao retrocesso de
garantias e direitos arduamente conquistados, uma vez preenchidos os requisitos para publicação da
mátria, em especial a veracidade dos fatos ocorridos no passado longínquo da autora.

Porém, não obstante, o reconhecimento do direito à liberdade de expressão, em espcial, o seu uso
abusivo pode ser reparado por mecanismos diversos, que incluem a retificação, a retratação, o direito de
resposta, a responsabilização civil ou penal, sendo que, conforme já narrado acima, a interdição da
divulgação, será a última medida a ser adotada.

No caso, verifico que apesar de ter sido oportunizado o direito de resposta à autora, no caso, responder a
matéria não minimizaria os prejuízos sofridos pela autora, muito pelo contrário, seria capaz de reacender o
debate e expor ainda mais a autora.

Destaco que, apesar de haver um trecho na matéria, que menciona “início da virada”, o título e a ênfase da
matéria são no sentido de depreciar tanto a autora, quanto a instituição para a qual ela foi aprovada.

A imprensa tem papel fundamental na construção do pensamento crítico, bem como na construção da
democracia, de modo que suas matérias jornalísticas tem o poder de convencer as pessoas e de
influenciar ativamente na formação da opinião pública e da sociedade.

Nesse contexto, ao divulgar uma matéria que exalta o fato da “menina que fumou uma nota de R$50,00
no ES passa no concurso para delegada no PA” exalta não a superação, mas sim deprecia a carreira e
questiona a capacidade da autora em assumir o cargo.

Importante ressaltar que a autora transacionou com o Ministério Público, cumpriu a medida de prestação
de serviços à comunidade, de modo que quitou qualquer dívida com a sociedade, não devendo nada à
justiça. Inclusive, por ter cumprido a transação penal, por se tratar de crime de menor potencial ofensivo,
em que a mesma não chegou a ser condenada, pois concordou em transacionar com o Dominus Litis, a
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única restrição é o impedimento de se beneficiar com nova transação penal, pelo período de 5 anos, a
contar da homologação da transação penal, nos termos do art. 76, §4º, Da Lei 9.099/95, de modo que
para efeitos legais e penais, a autora não possui qualquer antecedente criminal.

Sobre o assunto:

“...a decisão homologatória de transação penal não possui natureza condenatória, ou seja, o autor do fato
não será considerado culpado (até mesmo porque não há o devido processo legal; o autor aceita a
proposta justamente para que a sua culpa não seja auferida), não gerará reincidência e não poderá ser
considerada como mau antecedente.

Em 2015 o Supremo Tribunal Federal, ao analisar o recurso extraordinário n.º 795.567 (com repercussão
geral) reafirmou que essa decisão é meramente homologatória, por isso não tem os efeitos da condenação
penal. Restou consignado no voto do ministro relator Teori Zavascki – in memoriam – que:

A tese de repercussão geral a ser afirmada é, portanto, a seguinte: os efeitos jurídicos previstos no
art. 91 do Código Penal são decorrentes de sentença penal condenatória. Tal não se verifica,
portanto, quando há transação penal (art. 76 da Lei 9.099/95), cuja sentença tem natureza
homologatória, sem qualquer juízo sobre a responsabilidade criminal do aceitante. As
consequências da homologação da transação são aquelas estipuladas de modo consensual no
termo de acordo.

O único efeito acessório do acordo de transação penal é o previsto no art. 76, § 4º:

Acolhendo a proposta do Ministério Público aceita pelo autor da infração, o Juiz aplicará a pena
restritiva de direitos ou multa, que não importará em reincidência, sendo registrada apenas para
impedir novamente o mesmo benefício no prazo de cinco anos.

Portanto, o acordo será registrado tão somente para que o autor não seja beneficiado novamente em um
período inferior a 5 anos. São válidas, ainda, as lições do desembargador Guilherme de Souza Nucci:

Registro da penalidade: faz-se o registro da pena aplicada para o fim exclusivo de evitar nova
transação no período de cinco anos posteriores ao trânsito em julgada da decisão homologatória
do acordo. Não servirá o mencionado registro para ser considerado como antecedente criminal, em
relação a futuros e eventuais delitos que o autor do fato possa cometer. Essa, aliás, é a grande
vantagem trazida pela transação penal. Há uma punição, mas sem as consequências secundárias
que a condenação criminal acarreta. (NUCCI, Guilherme de Souza. Leis Penais e Processuais
Penais Comentadas – Vol. 2. Rio de Janeiro: Forense, 2017. p. 553).

Destarte, o autor do fato que aceitar a proposta de transação penal não poderá sofrer nenhuma
penalidade acessória e o acordo não será considerado, em nenhuma hipótese, como reincidência ou maus
antecedentes”.

IN https://canalcienciascriminais.com.br/efeitos-transacao-penal/.

Destaco que nosso direito penal se fundamenta na ressocialização, na recuperação, bem como no
reingresso do cidadão para conviver em sociedade, de modo que a publicação da ré, ao invés de contribuir
para ressocialização da autora, prejudica a sua reinclusão na vida em sociedade.

A parte ré, mesmo tendo liberdade de expressão, deve ter responsabilidade com aquilo que publica, pois,
reportagens, como a narrada nos autos, tem o poder de formar opinião destrutiva a respeito do caráter e
capacidade da autora, bem como, ainda, põe em dúvida o processo de escolha de delegado de Polícia
Civil do Estado do Pará.

Não obstante os efeitos morais causados pela publicação, verifico que a publicação gerou, inclusive,
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movimentação social, que resultou num abaixo assinado, para que a autora não assumisse o cargo de
delegada.

No caso em tela, apesar de reconhecer a impossibilidade de se retirar a publicação, bem como do direito à
liberdade de expressão que, de fato, inclui o direito de formar uma opinião crítica a respeito dos fatos
divulgados, entendo que há responsabilidade da requerida, quando na sua manifestação causa danos
atingindo a moral da autora, que já sofreu e respondeu pelos atos e fatos ocorridos na sua juventude.

Importante destacar que a autora já “cumpriu” sua dívida com a sociedade e que, em razão da transação
penal, sequer houve registro de antecedente criminal em nome da autora, motivo pelo qual se a justiça
não pode condená-la e sequer manter registro de antecedente criminal em seu nome, não poderia a
imprensa, novamente, condenar a autora perante a sociedade.

Como já afirmei acima, a imprensa possui grande poder de influenciar e forma opiniões públicas, de modo
que deve haver responsabilidade e compromisso com a ética e a moral.

Ademais, quando suas publicações causam danos, que no caso dos autos, além do sofrimento causado
no íntimo da autora, o dano restou comprovado, quando teve repercussão social com a assinatura de um
abaixo assinado para que não assumisse o cargo.

A notícia, conforme se verifica, não ressalta a superação, nem o “início da virada”, mas, sim, destaca o
episódio do dia 17/08/2012 e põem em dúvida a aprovação da autora para o cargo de delegada.

Assim, entendo que a autora teve danos que repercutiram na esfera moral e, portanto, merecem ser
indenizados, eis que o direito de resposta não seria capaz de minimizar o efeito da publicação, muito pelo
contrário, iria reacender a discussão, bem como poderia expor, ainda mais, a autora.

Esclareço, também, que não caberia o direito de retificação, pois os fatos são verdadeiros, de modo que
não há nada para ser retificado, mas sim deve haver responsabilização civil pela ênfase ao passado da
autora, como forma de impedir ou evitar seu crescimento profissional, emocional e social.

Ou seja, conforme detalhado acima, a forma depreciativa da matéria é que causou danos a autora, que
repercutiu na sua vida, mesmo passados quase 06 anos dos fatos, sendo que, ainda teve que lidar com
um abaixo assinado, para impedir sua posse como Delegada.

Nesse sentido, o Superior Tribunal de Justiça tem se manifestado:

RECURSO ESPECIAL. RESPONSABILIDADE CIVIL. DIREITOS DA PERSONALIDADE X LIBERDADE


DE EXPRESSÃO (LIBERDADE DE CRÍTICA). LIMITES. ABUSO DE DIREITO. ARTIGO 187 DO CC.
VEICULAÇÃO DE E-MAIL COM CONTEÚDO OFENSIVO A SERVIDORES PÚBLICOS NO EXERCÍCIO
DA FUNÇÃO. CRÍTICA ABUSIVA, AINDA QUE ASSOCIADA A FATOS VERÍDICOS. VIOLAÇÃO DOS
DIREITOS DE PERSONALIDADE. DEVER DE INDENIZAR.

1. A liberdade de informação, de expressão e de imprensa, por não ser absoluta, encontra limitações ao
seu exercício compatíveis com o regime democrático, tais como o compromisso ético com a informação
verossímil; a preservação dos direitos da personalidade; e a vedação de veiculação de crítica com fim
único de difamar, injuriar ou caluniar a pessoa (animus injuriandi vel diffamandi).

2. Segundo jurisprudência assente do STF e do STJ, regra geral, não configura ato ilícito a divulgação
de fatos verídicos ou verossímeis, ainda que eivados de opiniões severas, irônicas ou impiedosas,
sobretudo quando se tratar de figuras públicas que exerçam atividades tipicamente estatais, gerindo
interesses da coletividade, e a notícia e a crítica referirem-se a fatos de interesse geral relacionados à
atividade pública desenvolvida pela pessoa noticiada (REsp nº 801.109/DF, Rel. Min. RAUL ARAÚJO,
QUARTA TURMA, julgado em 12/06/2012, DJe 12/03/2013; ADPF nº 130/DF, de relatoria do Ministro
CARLOS BRITTO; AgRg no AI 690.841/SP, de relatoria do Ministro CELSO DE MELLO).
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3. De outra parte, a conotação e a intensidade negativas das expressões imputadas aos servidores
públicos, de caráter moralmente ofensivo, associadas às circunstâncias na qual foram vinculadas -
e-mail endereçado a todos os servidores pelo Presidente da empresa, com quem que os ofendidos tinham
estreita vinculação - evidenciam situação que extrapola os limites ao direito de crítica (abuso de
direito), com mácula evidente aos direitos de personalidade dos ofendidos, ainda que relacionada a
fatos verídicos.

4. Recurso especial a que se nega provimento.

(grifei)

(REsp 1586435/PR, Rel. Ministro LUIS FELIPE SALOMÃO, QUARTA TURMA, julgado em 29/10/2019,
DJe 18/12/2019)

Por esta razão, entendo que merece prosperar o pedido de indenização por danos morais, eis que o único
capaz de minimizar/compensar os danos sofridos pela autora.

Destaco que sobre as argumentações de que o réu é apenas hospedeiro e que não tem ingerência sobre
as matérias veiculadas em sua afiliada, entendo que, primeiramente, a requerida não juntou nenhum
documento capaz de comprovar que se trata de provedor de serviços de internet, na modalidade de
provedor de hospedagem, de outro lado há provas, nos autos, que comprovam que a matéria foi veiculada
no site G1, em matéria jornalística pela Globonews e, ainda, no perfil G1 mantido no Facebook.

Assim, incontestável que a requerida veiculou a matéria, sendo, neste sentido, responsável pelos danos
suportados pela autora.

Por fim, entendo que restou comprovado o dano, a conduta e o nexo causal, na medida em que a autora
comprovou a veiculação das matérias pela ré, comprovou que, em razão das publicações, foi feito abaixo
assinado, bem como, foi alvo de diversos comentários depreciativos na página mantida pela requerida
junto à rede social facebook e, por fim, comprovou que, apesar do direito de liberdade de expressão,
houve abuso do direito de informação e de expressão, na medida em que depreciou a sua aprovação para
o cargo público de delegada e, ainda, a subjugou a toda sorte de julgamento pela sociedade.

Com efeito, a indenização por perturbações de ordem imaterial deve ser quantificada com base nas
condições pessoais das partes envolvidas, o bem jurídico tutelado, a extensão e duração dos danos, a
repercussão da ofensa e a retratação espontânea do agente, tudo a fim de que seja proferida a decisão
mais justa e equânime para o caso concreto, de forma que a reparação alcance o seu cunho social e
caráter dúplice: satisfatório ou compensatório à vítima, e punitivo e educativo ao ofensor, pelo que fixo, no
caso dos autos, o valor de R$ 15.000,00 (quinze mil reais), a título de reparação por danos morais.

Ante o exposto, JULGO PARCIALMENTE PROCEDENTE O PEDIDO, REVOGANDO os efeitos da tutela


antecipada deferida no ID 5660765, extinguindo o feito com resolução de mérito, nos termos do art. 487,
inciso I, do CPC, para CONDENAR a requerida GLOBO COMUNICACAO E PARTICIPACOES S/A a
pagar a autora LUIZA GOMES indenização por DANOS MORAIS no importe de R$ 15.000,00 (quinze mil
reais), valor sobre o qual deve incidir correção monetária pelo INPC, a partir desta data e juros de mora de
1% ao mês, a partir da citação, no prazo de quinze dias, mediante depósito judicial junto ao BANPARÁ

Isento as partes de custas, despesas processuais e honorários de sucumbência, em virtude da gratuidade


do primeiro grau de jurisdição nos Juizados Especiais (arts. 54 e 55, da Lei n.º 9099/95).

Certificado o trânsito em julgado, intimem-se as partes, para no prazo de quinze cumprirem


voluntariamente a sentença, findo o qual deverá o débito ser atualizado com a incidência de pena de multa
de 10%, nos termos do art. 523, §1º, do CPC.

Belém, 03 de junho de 2020.


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Andréa Cristine Corrêa Ribeiro

Juíza de Direito

Número do processo: 0835525-18.2020.8.14.0301 Participação: AUTOR Nome: GUILHERME LEAO


HOLANDA JUNIOR Participação: ADVOGADO Nome: LARISSA CAVALCANTE MOREIRA OAB: 27050
Participação: ADVOGADO Nome: ROBERT SOUZA DA ENCARNACAO OAB: 15338/PA Participação:
REU Nome: TUDO AZUL S.A.

Processo nº: 0835525-18.2020.8.14.0301.

DESPACHO

Trata-se de ação declaratória de nulidade de cláusula contratual c/c indenização por danos morais,
ajuizada GUILHERME LEÃO HOLANDA JUNIOR, em desfavor de TUDO AZUL S.A, em que o autor
requer a concessão de tutela provisória, para determinar que a requerida se abstenha de restringir, ao
limite de 5 pessoas, a “Lista de Passageiros Beneficiários” do programa, viabilizando a utilização de seus
pontos.

Relata o autor, em síntese, que é cliente da requerida, utilizando o programa “TudoAzul” desde 2013 e, em
março de 2019, aderiu ao “Clube 20.000”.

Esclarece que o “TudoAzul” é um programa de vantagens baseado no acumulo de pontos, decorrente da


aquisição de serviços da Azul ou produtos e/ou serviços de parceiros que podem ser utilizados para troca
por produtos e/ou serviços ofertados pela Azul e suas subsidiárias, especialmente, para aquisição de
passagens aéreas.

Aduz que, até junho de 2019, não havia qualquer limitação para o resgaste dos benefícios do programa,
no entanto, para sua surpresa, o contrato sofreu alterações unilaterais, dentre as quais se destaca a
criação da “lista de Passageiros Beneficiários”, o que restringe a possibilidade de resgate dos pontos e
benefícios para apenas 5 pessoas.

Por fim, ressalta que sua irmã reside na cidade de Manaus e está grávida, de forma que pretende adquirir
a passagem utilizando os pontos e vantagens do programa requerido, a fim de que sua irmã tenha os
cuidados médicos nesta Capital e ao lado de seus familiares.

Compulsando os autos, entendo prudente oportunizar a manifestação da requerida, tendo em vista a


dúvida no que diz respeito a previsão e regularidade do procedimento adotado pelas empresas.

Verifico, ainda, que se trata de tutela satisfativa, no que se refere à obrigação de fazer, o que corrobora a
necessidade de oitiva da requerida, estabelecendo o contraditório.

Assim, determino a intimação da requerida para que se manifeste, no prazo de 10 dias, sobre a tutela
pretendida pelo autor.

Verifique a secretaria a possibilidade de intimar as requeridas por meio eletrônico, através de endereços
eletrônicos previamente cadastrados ou ainda aqueles indicados em seus sites oficiais.

Intimem-se as partes desta decisão.


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Intimem-se as partes da audiência. Cite-se. Cumpra-se.

Após, retornem os autos conclusos para análise da tutela.

Belém, 19 de maio de 2020.

Andréa Cristine Corrêa Ribeiro.

Juíza de Direito

Número do processo: 0809878-21.2020.8.14.0301 Participação: REQUERENTE Nome: MARIA SOUZA


DE ALMEIDA Participação: REQUERIDO Nome: OI MOVEL S.A. Participação: ADVOGADO Nome:
ALEXANDRE MIRANDA LIMA OAB: 13867/PA Participação: ADVOGADO Nome: VERA LUCIA LIMA
LARANJEIRA OAB: 17196/PA

CERTIDÃO

Certifico que, em virtude da suspensão do expediente presencial, em razão da adoção de medidas


temporárias de prevenção ao contágio pelo Novo Corona Vírus (COVID-19), considerando a classificação
de pandemia pela Organização Mundial de Saúde (OMS), procedo à redesignação da audiência una de
conciliação, instrução e julgamento para o dia 01/02/2021, às 09:00h.

O referido é verdade e dou fé.

Belém (PA), 19 de junho de 2020.

Mayara Costa Ayres

Auxiliar Judiciário

Número do processo: 0810271-43.2020.8.14.0301 Participação: RECLAMANTE Nome: REJANE MARIA


BARROS MARTINS Participação: ADVOGADO Nome: BRUNO LEONARDO BARROS PIMENTEL OAB:
15860/PA Participação: RECLAMADO Nome: LEANDRO PIMENTEL DO NASCIMENTO

CERTIDÃO

Certifico que, em virtude da suspensão do expediente presencial, em razão da adoção de medidas


temporárias de prevenção ao contágio pelo Novo Corona Vírus (COVID-19), considerando a classificação
de pandemia pela Organização Mundial de Saúde (OMS), procedo à redesignação da audiência una de
conciliação, instrução e julgamento para o dia 02/03/2021, às 12:00h.

O referido é verdade e dou fé.

Belém (PA), 19 de junho de 2020.


641
TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 6926/2020 - Segunda-feira, 22 de Junho de 2020

Mayara Costa Ayres

Auxiliar Judiciário

Número do processo: 0810494-93.2020.8.14.0301 Participação: AUTOR Nome: CONDOMINIO VITTA


OFFICE Participação: ADVOGADO Nome: DENIS MACHADO MELO OAB: 10307/PA Participação: REU
Nome: MARCOS ANTONIO DE SOUZA

CERTIDÃO

Certifico que, em virtude da suspensão do expediente presencial, em razão da adoção de medidas


temporárias de prevenção ao contágio pelo Novo Corona Vírus (COVID-19), considerando a classificação
de pandemia pela Organização Mundial de Saúde (OMS), procedo à redesignação da audiência una de
conciliação, instrução e julgamento para o dia 03/03/2021, às 12:00h.

O referido é verdade e dou fé.

Belém (PA), 19 de junho de 2020.

Mayara Costa Ayres

Auxiliar Judiciário

Número do processo: 0810377-05.2020.8.14.0301 Participação: AUTOR Nome: OSEAS TEIXEIRA DE


ARAUJO Participação: ADVOGADO Nome: MARCIA REGINA GONCALVES MENEZES OAB: 014874/PA
Participação: ADVOGADO Nome: LAIS GONCALVES MENEZES DIAS OAB: 26699/PA Participação:
ADVOGADO Nome: JOAO VICTOR NOGUEIRA DE ARAUJO OAB: 26641/PA Participação: REU Nome:
BANCO ITAUCARD S/A Participação: ADVOGADO Nome: NELSON MONTEIRO DE CARVALHO NETO
OAB: 060359/RJ

CERTIDÃO

Certifico que, em virtude da suspensão do expediente presencial, em razão da adoção de medidas


temporárias de prevenção ao contágio pelo Novo Corona Vírus (COVID-19), considerando a classificação
de pandemia pela Organização Mundial de Saúde (OMS), procedo à redesignação da audiência una de
conciliação, instrução e julgamento para o dia 02/03/2021, às 10:00h.

O referido é verdade e dou fé.

Belém (PA), 19 de junho de 2020.

Mayara Costa Ayres


642
TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 6926/2020 - Segunda-feira, 22 de Junho de 2020

Auxiliar Judiciário

Número do processo: 0810377-05.2020.8.14.0301 Participação: AUTOR Nome: OSEAS TEIXEIRA DE


ARAUJO Participação: ADVOGADO Nome: MARCIA REGINA GONCALVES MENEZES OAB: 014874/PA
Participação: ADVOGADO Nome: LAIS GONCALVES MENEZES DIAS OAB: 26699/PA Participação:
ADVOGADO Nome: JOAO VICTOR NOGUEIRA DE ARAUJO OAB: 26641/PA Participação: REU Nome:
BANCO ITAUCARD S/A Participação: ADVOGADO Nome: NELSON MONTEIRO DE CARVALHO NETO
OAB: 060359/RJ

CERTIDÃO

Certifico que, em virtude da suspensão do expediente presencial, em razão da adoção de medidas


temporárias de prevenção ao contágio pelo Novo Corona Vírus (COVID-19), considerando a classificação
de pandemia pela Organização Mundial de Saúde (OMS), procedo à redesignação da audiência una de
conciliação, instrução e julgamento para o dia 02/03/2021, às 10:00h.

O referido é verdade e dou fé.

Belém (PA), 19 de junho de 2020.

Mayara Costa Ayres

Auxiliar Judiciário

Número do processo: 0809892-05.2020.8.14.0301 Participação: REQUERENTE Nome: OLIVAR DOS


SANTOS LOBO Participação: REQUERIDO Nome: MATEUS SUPERMERCADOS S.A. Participação:
ADVOGADO Nome: KARINA DE ALMEIDA BATISTUCI OAB: 15674/PA

CERTIDÃO

Certifico que, em virtude da suspensão do expediente presencial, em razão da adoção de medidas


temporárias de prevenção ao contágio pelo Novo Corona Vírus (COVID-19), considerando a classificação
de pandemia pela Organização Mundial de Saúde (OMS), procedo à redesignação da audiência una de
conciliação, instrução e julgamento para o dia 01/03/2021, às 11:00h.

O referido é verdade e dou fé.

Belém (PA), 19 de junho de 2020.

Mayara Costa Ayres

Auxiliar Judiciário
643
TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 6926/2020 - Segunda-feira, 22 de Junho de 2020

Número do processo: 0810014-18.2020.8.14.0301 Participação: AUTOR Nome: ERENITA MARIA DA


CONCEICAO BENICIO Participação: ADVOGADO Nome: MARIA LINDALVA PEREIRA DE OLIVEIRA
PENELA OAB: 22333/PA Participação: REQUERIDO Nome: EQUATORIAL PARÁ DISTRIBUIDORA DE
ENERGIA S.A

CERTIDÃO

Certifico que, em virtude da suspensão do expediente presencial, em razão da adoção de medidas


temporárias de prevenção ao contágio pelo Novo Corona Vírus (COVID-19), considerando a classificação
de pandemia pela Organização Mundial de Saúde (OMS), procedo à redesignação da audiência una de
conciliação, instrução e julgamento para o dia 01/03/2021, às 12:00h.

O referido é verdade e dou fé.

Belém (PA), 19 de junho de 2020.

Mayara Costa Ayres

Auxiliar Judiciário

Número do processo: 0811254-42.2020.8.14.0301 Participação: AUTOR Nome: VANIA MARIA DO


ESPIRITO SANTO PINTO Participação: ADVOGADO Nome: JESSICA SANTOS PEREIRA OAB:
27334/PA Participação: REU Nome: BANCO ITAÚ CONSIGNADO S/A

CERTIDÃO

Certifico que, em virtude da suspensão do expediente presencial, em razão da adoção de medidas


temporárias de prevenção ao contágio pelo Novo Corona Vírus (COVID-19), considerando a classificação
de pandemia pela Organização Mundial de Saúde (OMS), procedo à redesignação da audiência una de
conciliação, instrução e julgamento para o dia 08/02/2021, às 09:00h.

O referido é verdade e dou fé.

Belém (PA), 19 de junho de 2020.

Mayara Costa Ayres

Auxiliar Judiciário
644
TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 6926/2020 - Segunda-feira, 22 de Junho de 2020

Número do processo: 0847821-09.2019.8.14.0301 Participação: RECLAMANTE Nome: TONI PAZ


MIRANDA Participação: RECLAMADO Nome: GENERALI BRASIL SEGUROS S A Participação:
ADVOGADO Nome: BRUNO LEITE DE ALMEIDA OAB: 95935/RJ Participação: RECLAMADO Nome:
LOJAS AMERICANAS S.A. Participação: ADVOGADO Nome: JOAO THOMAZ PRAZERES GONDIM
registrado(a) civilmente como JOAO THOMAZ PRAZERES GONDIM OAB: 62192/RJ

Processo nº. 0847821-09.2019.8.14.0301.

SENTENÇA

Vistos, etc.

Trata-se de ação de obrigação de fazer c/c restituição de valores e indenização por danos morais, movida
por TONI PAZ MIRANDA em face de GENERALI BRASIL SEGUROS SA e LOJAS AMERICANAS S.A.

Narra o autor que, no dia 19.04.2019, adquiriu na loja requerida, um tablet HT705, pelo valor de R$199,90,
ocasião em que, também, aderiu ao seguro do aparelho, ofertado pela 1ª reclamada, pagando o valor de
R$49,98.

Relata que, após a compra, colocou o aparelho para carregar e percebeu que o mesmo apresentava
defeito, oportunidade em procurou a loja para providenciar a troca do aparelho, que ainda estava dentro da
garantia.

Aduz que a comerciante informou que não poderia fazer a troca, já que aparelho estava segurado. Afirma
que, ao procurar a seguradora reclamada, recebeu a orientação de enviar o produto pelo correio ao
endereço fornecido pela mesma. Assim, enviou o aparelho, arcando com o custo, no entanto, a requerida,
devolveu produto quebrado e, totalmente, diverso do enviado.

A ré GENERALI BRASIL SEGUROS SA contestou a ação, realizando esclarecimentos sobre o contrato de


seguro. Alega a ausência de ato ilícito, a culpa exclusiva de terceiro, a impossibilidade de restituição dos
valores, a inocorrência de danos morais, a impossibilidade de inversão de ônus da prova e, ao final, requer
a total improcedência da ação.

A ré LOJAS AMERICANAS S.A contestou a ação, alegando, preliminarmente, a ilegitimidade passiva. No


mérito, sustenta a ausência de ato ilícito, a inocorrência de danos morais e a inaplicabilidade de inversão
do ônus da prova e, ao final, requer o acolhimento da preliminar suscitada com a consequente extinção do
processo, sem resolução de mérito ou, sendo conhecido o mérito, a total improcedência da ação.

É o breve relatório, conforme possibilita o artigo 38 da Lei n. 9.099/95. DECIDO.

Inicialmente, no que concerne à alegação preliminar de ilegitimidade passiva pela 2ª reclamada, destaco
que o ordenamento jurídico pátrio exige, para que a ação tenha possibilidade de existência, sejam
obedecidos três requisitos básicos, conhecidos como as condições da ação, quais sejam: o interesse de
agir, a legitimidade para a causa e a possibilidade jurídica do pedido. Sobre a legitimidade para a causa,
vale a pena trazer a lume a lição de Arruda Alvim, quando dilucida:

“A legitimatio ad causam é a atribuição, pela lei ou pelo sistema, do direito de ação ao autor, possível
titular ativo de uma dada relação ou situação jurídica, bem como a sujeição do réu aos efeitos jurídico-
processuais e materiais da sentença.” (in Manual de Direito Processual Civil. Vol. 1, 10ª ed., Ed. RT, pgs.
396/397).

Quanto a preliminar suscitada, não assiste razão nas argumentações, tendo em vista a participação da
requerida na relação contratada, vez que o seguro em questão foi contratado, no mesmo ato da compra do
produto, e oferecido e adquirido nas dependências da loja ré. Ademais, a denominação e dados da ré
estão descritos no do bilhete do seguro.
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TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 6926/2020 - Segunda-feira, 22 de Junho de 2020

Assim, faz parte da cadeia de fornecedores, possuindo legitimidade para responder a ação. O art. 3º, do
Código de Defesa do Consumidor, bem especifica que o sistema de proteção do consumidor considera,
como fornecedores, todos os que participam da cadeia de fornecimento de produtos e serviços, não
importando se sua relação é direta ou indireta, contratual ou extracontratual, com o consumidor, sendo
que, no que concerne às relações de consumo, a responsabilidade por entre os fornecedores de produtos
e serviços é solidária. Pelas razões, rejeito a preliminar suscitada.

No mérito, tratando de evidente relação de consumo e levando-se em consideração a hipossuficiência da


parte autora, a dificuldade desta em produzir determinadas provas, a verossimilhança das alegações e,
finalmente, as regras ordinárias da experiência, se faz necessária a inversão do ônus da prova, conforme
previsto no art. 6°, inciso VIII, do Código de Defesa do Consumidor.

A responsabilidade do fornecedor de serviços, por danos e prejuízos causados aos consumidores é


objetiva, somente, elidida, quando prova que o dano ocorreu por culpa exclusiva do consumidor, ou que,
prestado o serviço, inexistiu defeito, o que não ocorreu no caso sub examine conforme disposto no art. 14,
do CDC, ad letteram:

Art. 14. O fornecedor de serviços responde, independentemente da existência de culpa, pela reparação
dos danos causados aos consumidores por defeitos relativos à prestação dos serviços, bem como por
informações insuficientes ou inadequadas sobre sua fruição e riscos.

No caso vertente, verifico que está comprovado que o autor realizou a compra do tablet e, no mesmo ato,
contratou seguro. Da mesma forma, demonstra o requerente que entrou em contato com o seguro
requerido, enviando o aparelho no dia 03.05.2019, para a assistência técnica indicada pela seguradora,
conforme demonstra o comprovante de postagem do aparelho.

O tablet estava devidamente segurado na data do incidente e envio, conforme contrato anexado à inicial,
de modo que as requeridas deveriam ter dado o suporte necessário ao autor, oferecendo meios para
conserto do aparelho ou para indenização de valores, conforme previsto no contrato.

A seguradora requerida não nega o recebimento do aparelho ou o envio de produto diverso, como afirma o
autor, mas defende-se argumentando que prestou toda a assistência a segurada, inclusive se
disponibilizando a restituir o valor do produto, o que não ocorreu por desídia do autor.

Aduz que, ao ser informado sobre o ocorrido, após recepcionar toda documentação solicitada e
pagamento da franquia, prontamente providenciou junto ao fornecedor, o envio do novo aparelho adquirido
pelo segurado, conforme confirma o Autor, em sua inicial. Ato continuo, em 21.06.2019, o segurado
informou que o aparelho reparado, que recepcionou nos correios, era diverso do enviado. Assim, prezando
pelo melhor atendimento ao segurado, o reparo foi convertido em ressarcimento, tendo em vista a
impossibilidade de reposição, contudo, o autor não preencheu o termo de quitação e não informou os
dados bancários, o que impossibilitou o pagamento da indenização.

Afirma que realizou inúmeras tentativas de contato com o segurado, para que a mesma realizasse o aceite
do termo de quitação, bem como preenchesse os dados bancários para depósito, contudo, sem sucesso.

A 2a requerida argumenta que possui uma equipe treinada para orientar e atender ao consumidor,
prestando de forma correta todas as orientações solicitadas. Alega que a responsabilidade pelo contrato
da garantia de seguro pertence à seguradora, com objeto e personalidade jurídica distinta da ré ora
contestante, não havendo assim que se falar em responsabilidade da ré ora contestante, pelas regras
atribuídas a cada contrato.

Em que pesem os argumentos da ré, observo que a demandada, apenas, cita que tentou entrar diversas
vezes em contato com o autor, no entanto, não apresentou qualquer documento, e-mail, correspondência,
whatssap, sms, nesse sentido, tampouco, detalha as datas em que entrou em contato com o autor.
646
TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 6926/2020 - Segunda-feira, 22 de Junho de 2020

Assim, entendo pela verossimilhança das alegações autorais, no sentido de que o problema do aparelho
não foi solucionado, que recebeu aparelho diverso e danificado do seu.

Nesse contexto, deve o autor ser restituído dos valores gastos para aquisição do produto, no entanto, deve
devolver o produto recebido a requerida, sob pena de enriquecimento sem causa e desproporcionalidade
da decisão judicial. Advirto, desde já, que a remoção e deslocamento do produto deve ocorrer às
expensas da parte requerida, sob pena de perdimento em favor do autor.

Ainda, quanto aos danos de natureza material, tendo o autor acionado o seguro e se entendendo pela
execução do contrato, no que se refere a obrigação de cobertura e restituição de valores do produto, não
há que se falar em restituição do valor pago pelo seguro.

No mais, registro que a falha, discutida nos autos, deve ser atribuída as duas requeridas, seguradora e
comerciante, por vislumbrar que o seguro é comercializado de forma conjunta, no mesmo ato da venda do
produto e nas dependências da loja, que, inclusive, tem seus dados estampados no bilhete de seguro.

Em relação ao pedido de indenização por danos morais, entendo que a ausência ou demora no conserto
ou substituição do aparelho, é fato apto a causar prejuízos aos direitos da personalidade, mormente,
quando foi submetida a uma verdadeira via crucis, para tentar resolver o problema, amigavelmente,
perante a seguradora, porém sem lograr qualquer êxito.

Assim, o dano moral restou demonstrado pelo descaso com que foi tratado o consumidor, uma vez que a
falta de providências na solução do problema constitui afronta ao direito do consumidor, que causa
dissabor, frustração e um sentimento de falta de consideração, com a ausência de atitude da empresa que
deveria dar solução aos problemas que lhes são apresentados, situação que excede a normalidade, como
no caso presente, em que extrapolou o mero aborrecimento ou simples transtorno.

O ato lesivo praticado pelo réu impõe ao mesmo o dever de reparar o dano. Logo, configurada a
responsabilidade civil, visto que devidamente demonstrado o nexo causal entre a conduta praticada e o
fato lesivo, impõe-se ao réu o dever de indenizar.

A reparação possui duplo caráter, satisfatório ou compensatório à vítima e punitivo/educativo ao ofensor,


visto ser encargo suportado por quem causou o dano, com a finalidade de desestimulá-lo de novas
práticas lesivas. Compensação ao ofendido e punição ao ofensor, eis o binômio que rege o dever de
indenizar.

Com efeito, a indenização por perturbações de ordem imaterial deve ser quantificada com base nas
condições pessoais das partes envolvidas, o bem jurídico tutelado, a extensão e duração dos danos, a
repercussão da ofensa e a retratação espontânea do agente, tudo a fim de que seja proferida a decisão
mais justa e equânime para o caso concreto, de forma que a reparação alcance o seu cunho social e
caráter dúplice: satisfatório ou compensatório à vítima, e punitivo e educativo ao ofensor, pelo que fixo, no
caso dos autos, o valor de R$3.000,00 (três mil reais), a título de reparação por danos morais.

Isso posto, rejeito a preliminar suscitada e JULGO PROCEDENTES OS PEDIDOS, para condenar,
solidariamente, as requeridas a restituir ao reclamante o valor de R$199,90 (cento e noventa e nove reais
e noventa centavos), corrigido monetariamente pelo INPC, a contar da data do envio do produto e
acrescido de juros moratórios de 1% ao mês, a partir da citação, ressalvando que a obrigação só será
exigível após a devolução do produto danificado pelo autor. Para a devolução a parte requerida, no
prazo de 15 dias, após o trânsito em julgado da presente decisão, deverá informar a este juízo, endereço
em que o autor deverá depositar o aparelho, sendo que eventuais despesas de transporte de remessa e
envio, deverão ser providenciadas e ficarão a cargo das empresas demandadas, além de indenização
por danos morais, no valor de R$3.000,00 (três mil reais), corrigido monetariamente pelo INPC, a contar
da sentença e acrescido de juros moratórios de 1% ao mês, a partir da citação, através de depósito judicial
junto ao Banpará.
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TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 6926/2020 - Segunda-feira, 22 de Junho de 2020

Isento as partes de custas, despesas processuais e honorários de sucumbência, em virtude da gratuidade


do primeiro grau de jurisdição nos Juizados Especiais (arts. 54 e 55, da Lei nº .9099/95).

Certificado o trânsito em julgado, intime-se a parte sucumbente para cumprimento voluntário da sentença,
no prazo de 15 dias, sob pena da incidência da multa de 10% do art. 523 do CPC, devendo a guia para
pagamento voluntário ter como vencimento o prazo de 15 dias contado da intimação consumada para
cumprimento da sentença. Os valores deverão ser pagos através de depósito judicial junto ao BANPARÁ.

Após o prazo de 6 meses, não sendo requerida a execução, arquivem-se os autos.

P.R.I.C

Belém, 18 de junho de 2020.

Andréa Cristine Corrêa Ribeiro

Juíza de Direito

Número do processo: 0847821-09.2019.8.14.0301 Participação: RECLAMANTE Nome: TONI PAZ


MIRANDA Participação: RECLAMADO Nome: GENERALI BRASIL SEGUROS S A Participação:
ADVOGADO Nome: BRUNO LEITE DE ALMEIDA OAB: 95935/RJ Participação: RECLAMADO Nome:
LOJAS AMERICANAS S.A. Participação: ADVOGADO Nome: JOAO THOMAZ PRAZERES GONDIM
registrado(a) civilmente como JOAO THOMAZ PRAZERES GONDIM OAB: 62192/RJ

Processo nº. 0847821-09.2019.8.14.0301.

SENTENÇA

Vistos, etc.

Trata-se de ação de obrigação de fazer c/c restituição de valores e indenização por danos morais, movida
por TONI PAZ MIRANDA em face de GENERALI BRASIL SEGUROS SA e LOJAS AMERICANAS S.A.

Narra o autor que, no dia 19.04.2019, adquiriu na loja requerida, um tablet HT705, pelo valor de R$199,90,
ocasião em que, também, aderiu ao seguro do aparelho, ofertado pela 1ª reclamada, pagando o valor de
R$49,98.

Relata que, após a compra, colocou o aparelho para carregar e percebeu que o mesmo apresentava
defeito, oportunidade em procurou a loja para providenciar a troca do aparelho, que ainda estava dentro da
garantia.

Aduz que a comerciante informou que não poderia fazer a troca, já que aparelho estava segurado. Afirma
que, ao procurar a seguradora reclamada, recebeu a orientação de enviar o produto pelo correio ao
endereço fornecido pela mesma. Assim, enviou o aparelho, arcando com o custo, no entanto, a requerida,
devolveu produto quebrado e, totalmente, diverso do enviado.

A ré GENERALI BRASIL SEGUROS SA contestou a ação, realizando esclarecimentos sobre o contrato de


seguro. Alega a ausência de ato ilícito, a culpa exclusiva de terceiro, a impossibilidade de restituição dos
valores, a inocorrência de danos morais, a impossibilidade de inversão de ônus da prova e, ao final, requer
a total improcedência da ação.
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TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 6926/2020 - Segunda-feira, 22 de Junho de 2020

A ré LOJAS AMERICANAS S.A contestou a ação, alegando, preliminarmente, a ilegitimidade passiva. No


mérito, sustenta a ausência de ato ilícito, a inocorrência de danos morais e a inaplicabilidade de inversão
do ônus da prova e, ao final, requer o acolhimento da preliminar suscitada com a consequente extinção do
processo, sem resolução de mérito ou, sendo conhecido o mérito, a total improcedência da ação.

É o breve relatório, conforme possibilita o artigo 38 da Lei n. 9.099/95. DECIDO.

Inicialmente, no que concerne à alegação preliminar de ilegitimidade passiva pela 2ª reclamada, destaco
que o ordenamento jurídico pátrio exige, para que a ação tenha possibilidade de existência, sejam
obedecidos três requisitos básicos, conhecidos como as condições da ação, quais sejam: o interesse de
agir, a legitimidade para a causa e a possibilidade jurídica do pedido. Sobre a legitimidade para a causa,
vale a pena trazer a lume a lição de Arruda Alvim, quando dilucida:

“A legitimatio ad causam é a atribuição, pela lei ou pelo sistema, do direito de ação ao autor, possível
titular ativo de uma dada relação ou situação jurídica, bem como a sujeição do réu aos efeitos jurídico-
processuais e materiais da sentença.” (in Manual de Direito Processual Civil. Vol. 1, 10ª ed., Ed. RT, pgs.
396/397).

Quanto a preliminar suscitada, não assiste razão nas argumentações, tendo em vista a participação da
requerida na relação contratada, vez que o seguro em questão foi contratado, no mesmo ato da compra do
produto, e oferecido e adquirido nas dependências da loja ré. Ademais, a denominação e dados da ré
estão descritos no do bilhete do seguro.

Assim, faz parte da cadeia de fornecedores, possuindo legitimidade para responder a ação. O art. 3º, do
Código de Defesa do Consumidor, bem especifica que o sistema de proteção do consumidor considera,
como fornecedores, todos os que participam da cadeia de fornecimento de produtos e serviços, não
importando se sua relação é direta ou indireta, contratual ou extracontratual, com o consumidor, sendo
que, no que concerne às relações de consumo, a responsabilidade por entre os fornecedores de produtos
e serviços é solidária. Pelas razões, rejeito a preliminar suscitada.

No mérito, tratando de evidente relação de consumo e levando-se em consideração a hipossuficiência da


parte autora, a dificuldade desta em produzir determinadas provas, a verossimilhança das alegações e,
finalmente, as regras ordinárias da experiência, se faz necessária a inversão do ônus da prova, conforme
previsto no art. 6°, inciso VIII, do Código de Defesa do Consumidor.

A responsabilidade do fornecedor de serviços, por danos e prejuízos causados aos consumidores é


objetiva, somente, elidida, quando prova que o dano ocorreu por culpa exclusiva do consumidor, ou que,
prestado o serviço, inexistiu defeito, o que não ocorreu no caso sub examine conforme disposto no art. 14,
do CDC, ad letteram:

Art. 14. O fornecedor de serviços responde, independentemente da existência de culpa, pela reparação
dos danos causados aos consumidores por defeitos relativos à prestação dos serviços, bem como por
informações insuficientes ou inadequadas sobre sua fruição e riscos.

No caso vertente, verifico que está comprovado que o autor realizou a compra do tablet e, no mesmo ato,
contratou seguro. Da mesma forma, demonstra o requerente que entrou em contato com o seguro
requerido, enviando o aparelho no dia 03.05.2019, para a assistência técnica indicada pela seguradora,
conforme demonstra o comprovante de postagem do aparelho.

O tablet estava devidamente segurado na data do incidente e envio, conforme contrato anexado à inicial,
de modo que as requeridas deveriam ter dado o suporte necessário ao autor, oferecendo meios para
conserto do aparelho ou para indenização de valores, conforme previsto no contrato.

A seguradora requerida não nega o recebimento do aparelho ou o envio de produto diverso, como afirma o
autor, mas defende-se argumentando que prestou toda a assistência a segurada, inclusive se
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TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 6926/2020 - Segunda-feira, 22 de Junho de 2020

disponibilizando a restituir o valor do produto, o que não ocorreu por desídia do autor.

Aduz que, ao ser informado sobre o ocorrido, após recepcionar toda documentação solicitada e
pagamento da franquia, prontamente providenciou junto ao fornecedor, o envio do novo aparelho adquirido
pelo segurado, conforme confirma o Autor, em sua inicial. Ato continuo, em 21.06.2019, o segurado
informou que o aparelho reparado, que recepcionou nos correios, era diverso do enviado. Assim, prezando
pelo melhor atendimento ao segurado, o reparo foi convertido em ressarcimento, tendo em vista a
impossibilidade de reposição, contudo, o autor não preencheu o termo de quitação e não informou os
dados bancários, o que impossibilitou o pagamento da indenização.

Afirma que realizou inúmeras tentativas de contato com o segurado, para que a mesma realizasse o aceite
do termo de quitação, bem como preenchesse os dados bancários para depósito, contudo, sem sucesso.

A 2a requerida argumenta que possui uma equipe treinada para orientar e atender ao consumidor,
prestando de forma correta todas as orientações solicitadas. Alega que a responsabilidade pelo contrato
da garantia de seguro pertence à seguradora, com objeto e personalidade jurídica distinta da ré ora
contestante, não havendo assim que se falar em responsabilidade da ré ora contestante, pelas regras
atribuídas a cada contrato.

Em que pesem os argumentos da ré, observo que a demandada, apenas, cita que tentou entrar diversas
vezes em contato com o autor, no entanto, não apresentou qualquer documento, e-mail, correspondência,
whatssap, sms, nesse sentido, tampouco, detalha as datas em que entrou em contato com o autor.

Assim, entendo pela verossimilhança das alegações autorais, no sentido de que o problema do aparelho
não foi solucionado, que recebeu aparelho diverso e danificado do seu.

Nesse contexto, deve o autor ser restituído dos valores gastos para aquisição do produto, no entanto, deve
devolver o produto recebido a requerida, sob pena de enriquecimento sem causa e desproporcionalidade
da decisão judicial. Advirto, desde já, que a remoção e deslocamento do produto deve ocorrer às
expensas da parte requerida, sob pena de perdimento em favor do autor.

Ainda, quanto aos danos de natureza material, tendo o autor acionado o seguro e se entendendo pela
execução do contrato, no que se refere a obrigação de cobertura e restituição de valores do produto, não
há que se falar em restituição do valor pago pelo seguro.

No mais, registro que a falha, discutida nos autos, deve ser atribuída as duas requeridas, seguradora e
comerciante, por vislumbrar que o seguro é comercializado de forma conjunta, no mesmo ato da venda do
produto e nas dependências da loja, que, inclusive, tem seus dados estampados no bilhete de seguro.

Em relação ao pedido de indenização por danos morais, entendo que a ausência ou demora no conserto
ou substituição do aparelho, é fato apto a causar prejuízos aos direitos da personalidade, mormente,
quando foi submetida a uma verdadeira via crucis, para tentar resolver o problema, amigavelmente,
perante a seguradora, porém sem lograr qualquer êxito.

Assim, o dano moral restou demonstrado pelo descaso com que foi tratado o consumidor, uma vez que a
falta de providências na solução do problema constitui afronta ao direito do consumidor, que causa
dissabor, frustração e um sentimento de falta de consideração, com a ausência de atitude da empresa que
deveria dar solução aos problemas que lhes são apresentados, situação que excede a normalidade, como
no caso presente, em que extrapolou o mero aborrecimento ou simples transtorno.

O ato lesivo praticado pelo réu impõe ao mesmo o dever de reparar o dano. Logo, configurada a
responsabilidade civil, visto que devidamente demonstrado o nexo causal entre a conduta praticada e o
fato lesivo, impõe-se ao réu o dever de indenizar.

A reparação possui duplo caráter, satisfatório ou compensatório à vítima e punitivo/educativo ao ofensor,


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TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 6926/2020 - Segunda-feira, 22 de Junho de 2020

visto ser encargo suportado por quem causou o dano, com a finalidade de desestimulá-lo de novas
práticas lesivas. Compensação ao ofendido e punição ao ofensor, eis o binômio que rege o dever de
indenizar.

Com efeito, a indenização por perturbações de ordem imaterial deve ser quantificada com base nas
condições pessoais das partes envolvidas, o bem jurídico tutelado, a extensão e duração dos danos, a
repercussão da ofensa e a retratação espontânea do agente, tudo a fim de que seja proferida a decisão
mais justa e equânime para o caso concreto, de forma que a reparação alcance o seu cunho social e
caráter dúplice: satisfatório ou compensatório à vítima, e punitivo e educativo ao ofensor, pelo que fixo, no
caso dos autos, o valor de R$3.000,00 (três mil reais), a título de reparação por danos morais.

Isso posto, rejeito a preliminar suscitada e JULGO PROCEDENTES OS PEDIDOS, para condenar,
solidariamente, as requeridas a restituir ao reclamante o valor de R$199,90 (cento e noventa e nove reais
e noventa centavos), corrigido monetariamente pelo INPC, a contar da data do envio do produto e
acrescido de juros moratórios de 1% ao mês, a partir da citação, ressalvando que a obrigação só será
exigível após a devolução do produto danificado pelo autor. Para a devolução a parte requerida, no
prazo de 15 dias, após o trânsito em julgado da presente decisão, deverá informar a este juízo, endereço
em que o autor deverá depositar o aparelho, sendo que eventuais despesas de transporte de remessa e
envio, deverão ser providenciadas e ficarão a cargo das empresas demandadas, além de indenização
por danos morais, no valor de R$3.000,00 (três mil reais), corrigido monetariamente pelo INPC, a contar
da sentença e acrescido de juros moratórios de 1% ao mês, a partir da citação, através de depósito judicial
junto ao Banpará.

Isento as partes de custas, despesas processuais e honorários de sucumbência, em virtude da gratuidade


do primeiro grau de jurisdição nos Juizados Especiais (arts. 54 e 55, da Lei nº .9099/95).

Certificado o trânsito em julgado, intime-se a parte sucumbente para cumprimento voluntário da sentença,
no prazo de 15 dias, sob pena da incidência da multa de 10% do art. 523 do CPC, devendo a guia para
pagamento voluntário ter como vencimento o prazo de 15 dias contado da intimação consumada para
cumprimento da sentença. Os valores deverão ser pagos através de depósito judicial junto ao BANPARÁ.

Após o prazo de 6 meses, não sendo requerida a execução, arquivem-se os autos.

P.R.I.C

Belém, 18 de junho de 2020.

Andréa Cristine Corrêa Ribeiro

Juíza de Direito

Número do processo: 0803040-62.2020.8.14.0301 Participação: RECLAMANTE Nome: SELMA OLIVEIRA


MAIA Participação: ADVOGADO Nome: HELLEN CAROLINA DOS SANTOS VIEIRA OAB: 20082/PA
Participação: RECLAMADO Nome: EQUATORIAL PARÁ DISTRIBUIDORA DE ENERGIA S.A
Participação: ADVOGADO Nome: FLAVIO AUGUSTO QUEIROZ MONTALVÃO DAS NEVES OAB:
012358/PA

PROCESSO N. 0803040-62.2020.8.14.0301

CERTIDÃO
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Certifico que procedi à designação da audiência UNA de conciliação e instrução, nos presentes autos,
para o dia 09/12/2020, às 09:00h.

O referido é verdade e dou fé.

Belém (PA), 16 de junho de 2020.

Mayara Costa Ayres


Auxiliar Judiciário

Número do processo: 0803040-62.2020.8.14.0301 Participação: RECLAMANTE Nome: SELMA OLIVEIRA


MAIA Participação: ADVOGADO Nome: HELLEN CAROLINA DOS SANTOS VIEIRA OAB: 20082/PA
Participação: RECLAMADO Nome: EQUATORIAL PARÁ DISTRIBUIDORA DE ENERGIA S.A
Participação: ADVOGADO Nome: FLAVIO AUGUSTO QUEIROZ MONTALVÃO DAS NEVES OAB:
012358/PA

PROCESSO N. 0803040-62.2020.8.14.0301

CERTIDÃO

Certifico que procedi à designação da audiência UNA de conciliação e instrução, nos presentes autos,
para o dia 09/12/2020, às 09:00h.

O referido é verdade e dou fé.

Belém (PA), 16 de junho de 2020.

Mayara Costa Ayres


Auxiliar Judiciário

Número do processo: 0808544-49.2020.8.14.0301 Participação: RECLAMANTE Nome: RAYSSA


GABRIELLE BAGLIOLI DAMMSKI Participação: ADVOGADO Nome: RAISSA RODRIGUES PEREIRA
CARNEIRO OAB: 29779/PA Participação: ADVOGADO Nome: JAMILE SOUZA MAUES OAB: 24354
Participação: ADVOGADO Nome: FERNANDA ALICE RAMOS MARQUES OAB: 19345/PA Participação:
ADVOGADO Nome: ELENICE DOS PRAZERES SILVA OAB: 16753/PA Participação: ADVOGADO Nome:
JOSE RICARDO DE ABREU SARQUIS OAB: 6173/PA Participação: RECLAMADO Nome: AMVR -
ASSOCIAÇÃO DE MORADORES DO RESIDENCIAL VITÓRIA RÉGIA

CERTIDÃO

Certifico que, em virtude da suspensão do expediente presencial, em razão da adoção de medidas


temporárias de prevenção ao contágio pelo Novo Corona Vírus (COVID-19), considerando a classificação
de pandemia pela Organização Mundial de Saúde (OMS), procedo à redesignação da audiência una de
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TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 6926/2020 - Segunda-feira, 22 de Junho de 2020

conciliação, instrução e julgamento para o dia 22/02/2021, às 10:00h.

O referido é verdade e dou fé.

Belém (PA), 19 de junho de 2020.

Mayara Costa Ayres

Auxiliar Judiciário

Número do processo: 0810339-90.2020.8.14.0301 Participação: RECLAMANTE Nome: LILIA DUARTE


COUTINHO Participação: ADVOGADO Nome: FERNANDO VASCONCELOS MOREIRA DE CASTRO
NETO OAB: 55 Participação: RECLAMADO Nome: EQUATORIAL PARÁ DISTRIBUIDORA DE ENERGIA
S.A

CERTIDÃO

Certifico que, em virtude da suspensão do expediente presencial, em razão da adoção de medidas


temporárias de prevenção ao contágio pelo Novo Corona Vírus (COVID-19), considerando a classificação
de pandemia pela Organização Mundial de Saúde (OMS), procedo à redesignação da audiência una de
conciliação, instrução e julgamento para o dia 02/02/2021, às 09:00h.

O referido é verdade e dou fé.

Belém (PA), 19 de junho de 2020.

Mayara Costa Ayres

Auxiliar Judiciário

Número do processo: 0807288-71.2020.8.14.0301 Participação: REQUERENTE Nome: CONDOMINIO


TORRES DEVANT Participação: ADVOGADO Nome: BRUNO EMMANOEL RAIOL MONTEIRO OAB:
016941/PA Participação: REQUERIDO Nome: FILADELFIA INCORPORADORA LTDA Participação:
ADVOGADO Nome: BARBIE CHAVES DA SILVA OAB: 28553/PA Participação: ADVOGADO Nome:
EDUARDO TADEU FRANCEZ BRASIL OAB: 13179/PA Participação: REQUERIDO Nome:
CONSTRUTORA LEAL MOREIRA LTDA Participação: ADVOGADO Nome: BARBIE CHAVES DA SILVA
OAB: 28553/PA Participação: ADVOGADO Nome: EDUARDO TADEU FRANCEZ BRASIL OAB: 13179/PA

CERTIDÃO

Certifico que, em virtude da suspensão do expediente presencial, em razão da adoção de medidas


temporárias de prevenção ao contágio pelo Novo Corona Vírus (COVID-19), considerando a classificação
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TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 6926/2020 - Segunda-feira, 22 de Junho de 2020

de pandemia pela Organização Mundial de Saúde (OMS), procedo à redesignação da audiência una de
conciliação, instrução e julgamento para o dia 11/02/2021, às 12:00h.

O referido é verdade e dou fé.

Belém (PA), 19 de junho de 2020.

Mayara Costa Ayres

Auxiliar Judiciário

Número do processo: 0807288-71.2020.8.14.0301 Participação: REQUERENTE Nome: CONDOMINIO


TORRES DEVANT Participação: ADVOGADO Nome: BRUNO EMMANOEL RAIOL MONTEIRO OAB:
016941/PA Participação: REQUERIDO Nome: FILADELFIA INCORPORADORA LTDA Participação:
ADVOGADO Nome: BARBIE CHAVES DA SILVA OAB: 28553/PA Participação: ADVOGADO Nome:
EDUARDO TADEU FRANCEZ BRASIL OAB: 13179/PA Participação: REQUERIDO Nome:
CONSTRUTORA LEAL MOREIRA LTDA Participação: ADVOGADO Nome: BARBIE CHAVES DA SILVA
OAB: 28553/PA Participação: ADVOGADO Nome: EDUARDO TADEU FRANCEZ BRASIL OAB: 13179/PA

CERTIDÃO

Certifico que, em virtude da suspensão do expediente presencial, em razão da adoção de medidas


temporárias de prevenção ao contágio pelo Novo Corona Vírus (COVID-19), considerando a classificação
de pandemia pela Organização Mundial de Saúde (OMS), procedo à redesignação da audiência una de
conciliação, instrução e julgamento para o dia 11/02/2021, às 12:00h.

O referido é verdade e dou fé.

Belém (PA), 19 de junho de 2020.

Mayara Costa Ayres

Auxiliar Judiciário

Número do processo: 0807288-71.2020.8.14.0301 Participação: REQUERENTE Nome: CONDOMINIO


TORRES DEVANT Participação: ADVOGADO Nome: BRUNO EMMANOEL RAIOL MONTEIRO OAB:
016941/PA Participação: REQUERIDO Nome: FILADELFIA INCORPORADORA LTDA Participação:
ADVOGADO Nome: BARBIE CHAVES DA SILVA OAB: 28553/PA Participação: ADVOGADO Nome:
EDUARDO TADEU FRANCEZ BRASIL OAB: 13179/PA Participação: REQUERIDO Nome:
CONSTRUTORA LEAL MOREIRA LTDA Participação: ADVOGADO Nome: BARBIE CHAVES DA SILVA
OAB: 28553/PA Participação: ADVOGADO Nome: EDUARDO TADEU FRANCEZ BRASIL OAB: 13179/PA
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TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 6926/2020 - Segunda-feira, 22 de Junho de 2020

CERTIDÃO

Certifico que, em virtude da suspensão do expediente presencial, em razão da adoção de medidas


temporárias de prevenção ao contágio pelo Novo Corona Vírus (COVID-19), considerando a classificação
de pandemia pela Organização Mundial de Saúde (OMS), procedo à redesignação da audiência una de
conciliação, instrução e julgamento para o dia 11/02/2021, às 12:00h.

O referido é verdade e dou fé.

Belém (PA), 19 de junho de 2020.

Mayara Costa Ayres

Auxiliar Judiciário

Número do processo: 0856161-39.2019.8.14.0301 Participação: RECLAMANTE Nome: ALEX SOUZA


BATISTA Participação: ADVOGADO Nome: DIANA SALES PIVETTA OAB: 26326/PA Participação:
RECLAMADO Nome: SAMSUNG ELETRONICA DA AMAZONIA LTDA Participação: ADVOGADO Nome:
RAFAEL GOOD GOD CHELOTTI OAB: 139387/MG Participação: RECLAMADO Nome: MAXIMA BELEM
COMERCIO & SERVICOS DE TELEFONIA LTDA - EPP Participação: RECLAMADO Nome: FORMOSA
SUPERMERCADOS E MAGAZINE LTDA.

CERTIDÃO

Certifico que, em virtude da suspensão do expediente presencial, em razão da adoção de medidas


temporárias de prevenção ao contágio pelo Novo Corona Vírus (COVID-19), considerando a classificação
de pandemia pela Organização Mundial de Saúde (OMS), procedo à redesignação da audiência una de
conciliação, instrução e julgamento para o dia 24/02/2021, às 11:00h.

O referido é verdade e dou fé.

Belém (PA), 19 de junho de 2020.

Mayara Costa Ayres

Auxiliar Judiciário

Número do processo: 0856161-39.2019.8.14.0301 Participação: RECLAMANTE Nome: ALEX SOUZA


BATISTA Participação: ADVOGADO Nome: DIANA SALES PIVETTA OAB: 26326/PA Participação:
RECLAMADO Nome: SAMSUNG ELETRONICA DA AMAZONIA LTDA Participação: ADVOGADO Nome:
RAFAEL GOOD GOD CHELOTTI OAB: 139387/MG Participação: RECLAMADO Nome: MAXIMA BELEM
COMERCIO & SERVICOS DE TELEFONIA LTDA - EPP Participação: RECLAMADO Nome: FORMOSA
SUPERMERCADOS E MAGAZINE LTDA.
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TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 6926/2020 - Segunda-feira, 22 de Junho de 2020

CERTIDÃO

Certifico que, em virtude da suspensão do expediente presencial, em razão da adoção de medidas


temporárias de prevenção ao contágio pelo Novo Corona Vírus (COVID-19), considerando a classificação
de pandemia pela Organização Mundial de Saúde (OMS), procedo à redesignação da audiência una de
conciliação, instrução e julgamento para o dia 24/02/2021, às 11:00h.

O referido é verdade e dou fé.

Belém (PA), 19 de junho de 2020.

Mayara Costa Ayres

Auxiliar Judiciário

Número do processo: 0808004-98.2020.8.14.0301 Participação: REQUERENTE Nome: CONDOMINIO


TORRES DEVANT Participação: ADVOGADO Nome: BRUNO EMMANOEL RAIOL MONTEIRO OAB:
016941/PA Participação: REQUERIDO Nome: AIRES JULIO DA FONSECA NETO Participação:
REQUERIDO Nome: FILADELFIA INCORPORADORA LTDA Participação: REQUERIDO Nome:
CONSTRUTORA LEAL MOREIRA LTDA

CERTIDÃO

Certifico que, em virtude da suspensão do expediente presencial, em razão da adoção de medidas


temporárias de prevenção ao contágio pelo Novo Corona Vírus (COVID-19), considerando a classificação
de pandemia pela Organização Mundial de Saúde (OMS), procedo à redesignação da audiência una de
conciliação, instrução e julgamento para o dia 18/02/2021, às 10:00h.

O referido é verdade e dou fé.

Belém (PA), 19 de junho de 2020.

Mayara Costa Ayres

Auxiliar Judiciário

Número do processo: 0808816-43.2020.8.14.0301 Participação: AUTOR Nome: VIDRAUTO


PARABRISAS LTDA - ME Participação: ADVOGADO Nome: RAYLA ADRIANA PEREIRA PINTO SOUSA
OAB: 556PA Participação: ADVOGADO Nome: ANDRE ARAUJO FERREIRA OAB: 017847/PA
Participação: REU Nome: STONE PAGAMENTOS S.A. Participação: ADVOGADO Nome: LEANDRO
MARCANTONIO OAB: 180586/SP Participação: REU Nome: OMINI BANCO S/A Participação: REU
Nome: SERASA S.A. Participação: ADVOGADO Nome: GUILHERME DA COSTA FERREIRA PIGNANELI
OAB: 28178/PA Participação: ADVOGADO Nome: EDSON ANTONIO SOUSA PINTO OAB: 4643/RO
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TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 6926/2020 - Segunda-feira, 22 de Junho de 2020

CERTIDÃO

Certifico que, em virtude da suspensão do expediente presencial, em razão da adoção de medidas


temporárias de prevenção ao contágio pelo Novo Corona Vírus (COVID-19), considerando a classificação
de pandemia pela Organização Mundial de Saúde (OMS), procedo à redesignação da audiência una de
conciliação, instrução e julgamento para o dia 22/02/2021, às 11:00h.

O referido é verdade e dou fé.

Belém (PA), 19 de junho de 2020.

Mayara Costa Ayres

Auxiliar Judiciário

Número do processo: 0808816-43.2020.8.14.0301 Participação: AUTOR Nome: VIDRAUTO


PARABRISAS LTDA - ME Participação: ADVOGADO Nome: RAYLA ADRIANA PEREIRA PINTO SOUSA
OAB: 556PA Participação: ADVOGADO Nome: ANDRE ARAUJO FERREIRA OAB: 017847/PA
Participação: REU Nome: STONE PAGAMENTOS S.A. Participação: ADVOGADO Nome: LEANDRO
MARCANTONIO OAB: 180586/SP Participação: REU Nome: OMINI BANCO S/A Participação: REU
Nome: SERASA S.A. Participação: ADVOGADO Nome: GUILHERME DA COSTA FERREIRA PIGNANELI
OAB: 28178/PA Participação: ADVOGADO Nome: EDSON ANTONIO SOUSA PINTO OAB: 4643/RO

CERTIDÃO

Certifico que, em virtude da suspensão do expediente presencial, em razão da adoção de medidas


temporárias de prevenção ao contágio pelo Novo Corona Vírus (COVID-19), considerando a classificação
de pandemia pela Organização Mundial de Saúde (OMS), procedo à redesignação da audiência una de
conciliação, instrução e julgamento para o dia 22/02/2021, às 11:00h.

O referido é verdade e dou fé.

Belém (PA), 19 de junho de 2020.

Mayara Costa Ayres

Auxiliar Judiciário

Número do processo: 0808816-43.2020.8.14.0301 Participação: AUTOR Nome: VIDRAUTO


PARABRISAS LTDA - ME Participação: ADVOGADO Nome: RAYLA ADRIANA PEREIRA PINTO SOUSA
OAB: 556PA Participação: ADVOGADO Nome: ANDRE ARAUJO FERREIRA OAB: 017847/PA
Participação: REU Nome: STONE PAGAMENTOS S.A. Participação: ADVOGADO Nome: LEANDRO
MARCANTONIO OAB: 180586/SP Participação: REU Nome: OMINI BANCO S/A Participação: REU
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TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 6926/2020 - Segunda-feira, 22 de Junho de 2020

Nome: SERASA S.A. Participação: ADVOGADO Nome: GUILHERME DA COSTA FERREIRA PIGNANELI
OAB: 28178/PA Participação: ADVOGADO Nome: EDSON ANTONIO SOUSA PINTO OAB: 4643/RO

CERTIDÃO

Certifico que, em virtude da suspensão do expediente presencial, em razão da adoção de medidas


temporárias de prevenção ao contágio pelo Novo Corona Vírus (COVID-19), considerando a classificação
de pandemia pela Organização Mundial de Saúde (OMS), procedo à redesignação da audiência una de
conciliação, instrução e julgamento para o dia 22/02/2021, às 11:00h.

O referido é verdade e dou fé.

Belém (PA), 19 de junho de 2020.

Mayara Costa Ayres

Auxiliar Judiciário

Número do processo: 0809694-65.2020.8.14.0301 Participação: AUTOR Nome: RAIMUNDA DE FATIMA


SILVA Participação: ADVOGADO Nome: RODOLPHO PANDOLFI DAMICO OAB: 16789/ES Participação:
REU Nome: GOL LINHAS AÉREAS S/A

CERTIDÃO

Certifico que, em virtude da suspensão do expediente presencial, em razão da adoção de medidas


temporárias de prevenção ao contágio pelo Novo Corona Vírus (COVID-19), considerando a classificação
de pandemia pela Organização Mundial de Saúde (OMS), procedo à redesignação da audiência una de
conciliação, instrução e julgamento para o dia 25/02/2021, às 09:00h.

O referido é verdade e dou fé.

Belém (PA), 19 de junho de 2020.

Mayara Costa Ayres

Auxiliar Judiciário

Número do processo: 0801513-14.2016.8.14.0302 Participação: RECLAMANTE Nome: MARIA LINDACI


SACRAMENTO VIRGOLINO Participação: ADVOGADO Nome: DENIZE MELO DA SILVA OAB: 20843/PA
Participação: RECLAMADO Nome: BANCO DO BRASIL S.A. Participação: ADVOGADO Nome: RAFAEL
SGANZERLA DURAND OAB: 16637/PA Participação: RECLAMADO Nome: CLADAL ADMINISTRADORA
E CORRETORA DE SEGUROS Participação: ADVOGADO Nome: SAMUEL OLIVEIRA MACIEL OAB:
72793/MG Participação: RECLAMADO Nome: ABAMSP Participação: ADVOGADO Nome: SAMUEL
OLIVEIRA MACIEL OAB: 72793/MG
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TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 6926/2020 - Segunda-feira, 22 de Junho de 2020

PROCESSO n° 0801513-14.2016.8.14.0302

SENTENÇA

Vistos, etc.

Dispensado o relatório, nos termos do art. 38, da Lei n° 9.099/95.

A autora alega que, no período de junho/2008 a janeiro/2011, com exceção de março/2010, teve
descontado de sua conta corrente no Banco do Brasil, o total de R$ 2.489,30, referente a uma suposta
contratação de seguros com os requeridos Cladal e Abamsp.

Aduz que nunca realizou tal contratação e, apenas, teve conhecimento do fato, no dia 28.10.2011, quando
foi feito um crédito de R$ 2.000,00, em sua conta e em seguida o débito do valor. Do mesmo modo, no
ano de 2012, recebeu os valores de R$ 400,00 e R$ 500,00, em sua conta, sendo informada que os
valores tinham sido repassados pela seguradora.

Requer a devolução em dobro dos valores debitados indevidamente de sua conta bancária e indenização
por danos morais.

Em contestação, os requeridos alegam que improcedem as alegações da autora, pois os descontos


procedidos são referentes a prêmios de seguro de vida, efetivamente, contratados pela autora. Consoante
autorização de débito em conta corrente, vê-se claramente a identidade das assinaturas lavradas em
ambos os documentos, que são, indubitavelmente, da requerente, o que leva a crer sua plena consciência,
quando da contratação do seguro narrado, bem como da autorização para desconto do mesmo em sua
conta corrente. Assim, tem-se a regularidade da contratação de seguro, bem como a autorização por parte
da demandante de desconto em sua conta corrente.

Aduzem ser indevido o pleito de ressarcimento dos valores descontados a título de mensalidade, uma vez
que patente a regularidade na contratação de referida apólice. Também, não merece prosperar o pleito de
indenização por danos morais, uma vez que totalmente regular a contratação do seguro de vida e
autorização da autora, para que os prêmios fossem descontados em sua conta corrente.

Afirmam que jamais lançaram o nome da autora nos cadastrados de proteção ao crédito.

Analisando os autos, verifico que a autora fez acordo com o requerido Banco do Brasil, prosseguindo a
lide, tão somente, em relação aos réus acima nominados.

Analisando os fatos trazidos, levando em consideração a verossimilhança das alegações e a


hipossuficiência da parte autora, entendo ser necessária a inversão do ônus da prova, somente, em
relação às provas que a autora não tem possibilidade de produzir. Em outras palavras, entendo que a
inversão do ônus da prova deverá ser aplicada, tão somente, quanto às provas que dependem de
produção exclusiva do fornecedor.

A lide versa sobre relação de consumo disciplinada pelo Código de Defesa do Consumidor, tendo os
requeridos por fornecedores e a autora por consumidora.

Nesta esteira, a responsabilidade do fornecedor de serviços, por danos e prejuízos causados aos
consumidores, é objetiva, conforme disposto no CDC.

No caso vertente, restou incontroverso que o último débito efetuado na conta bancária da requerente
ocorreu no mês de janeiro/2011, contudo verifico que a autora, apenas, ajuizou a presente ação em
11.05.2016; tendo decorrido o prazo prescricional de 05 (cinco) anos estabelecido no art. 27 do CDC.
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TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 6926/2020 - Segunda-feira, 22 de Junho de 2020

Ademais, observo que a autora tinha conhecimento inequívoco dos descontos referentes às parcelas de
seguro e de sua autoria - causa de pedir da presente ação – desde junho/2010, conforme se depreende
em ofício enviado ao Banco do Brasil (ID 308608 - Pág.5), inclusive, quando houve o último desconto, em
janeiro/2011, detectou, no mesmo mês, conforme declara no ofício supra referido.

Dessa forma, verifico a ocorrência da prescrição, uma vez que decorreu mais de cinco anos entre a data
do conhecimento do dano e autoria e o ajuizamento da ação.

Ante o exposto, DECLARO A PRESCRIÇÃO do direito da autora, com base no art. 27 do Código de
Defesa do Consumidor, conforme as razões expostas na fundamentação e, em consequência, extingo o
processo com resolução do mérito, nos termos do artigo 487, II do CPC.

Isento as partes de custas, despesas processuais e honorários de sucumbência, em virtude da gratuidade


do primeiro grau de jurisdição nos Juizados Especiais (arts. 54 e 55, da Lei n.º 9.099/95).

Após o trânsito em julgado, certifique-se e arquivem-se os autos.

Belém, 16 de junho de 2020.

ANDRÉA CRISTINE CORRÊA RIBEIRO

Juíza de Direito

Número do processo: 0801513-14.2016.8.14.0302 Participação: RECLAMANTE Nome: MARIA LINDACI


SACRAMENTO VIRGOLINO Participação: ADVOGADO Nome: DENIZE MELO DA SILVA OAB: 20843/PA
Participação: RECLAMADO Nome: BANCO DO BRASIL S.A. Participação: ADVOGADO Nome: RAFAEL
SGANZERLA DURAND OAB: 16637/PA Participação: RECLAMADO Nome: CLADAL ADMINISTRADORA
E CORRETORA DE SEGUROS Participação: ADVOGADO Nome: SAMUEL OLIVEIRA MACIEL OAB:
72793/MG Participação: RECLAMADO Nome: ABAMSP Participação: ADVOGADO Nome: SAMUEL
OLIVEIRA MACIEL OAB: 72793/MG

PROCESSO n° 0801513-14.2016.8.14.0302

SENTENÇA

Vistos, etc.

Dispensado o relatório, nos termos do art. 38, da Lei n° 9.099/95.

A autora alega que, no período de junho/2008 a janeiro/2011, com exceção de março/2010, teve
descontado de sua conta corrente no Banco do Brasil, o total de R$ 2.489,30, referente a uma suposta
contratação de seguros com os requeridos Cladal e Abamsp.

Aduz que nunca realizou tal contratação e, apenas, teve conhecimento do fato, no dia 28.10.2011, quando
foi feito um crédito de R$ 2.000,00, em sua conta e em seguida o débito do valor. Do mesmo modo, no
ano de 2012, recebeu os valores de R$ 400,00 e R$ 500,00, em sua conta, sendo informada que os
valores tinham sido repassados pela seguradora.

Requer a devolução em dobro dos valores debitados indevidamente de sua conta bancária e indenização
por danos morais.
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TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 6926/2020 - Segunda-feira, 22 de Junho de 2020

Em contestação, os requeridos alegam que improcedem as alegações da autora, pois os descontos


procedidos são referentes a prêmios de seguro de vida, efetivamente, contratados pela autora. Consoante
autorização de débito em conta corrente, vê-se claramente a identidade das assinaturas lavradas em
ambos os documentos, que são, indubitavelmente, da requerente, o que leva a crer sua plena consciência,
quando da contratação do seguro narrado, bem como da autorização para desconto do mesmo em sua
conta corrente. Assim, tem-se a regularidade da contratação de seguro, bem como a autorização por parte
da demandante de desconto em sua conta corrente.

Aduzem ser indevido o pleito de ressarcimento dos valores descontados a título de mensalidade, uma vez
que patente a regularidade na contratação de referida apólice. Também, não merece prosperar o pleito de
indenização por danos morais, uma vez que totalmente regular a contratação do seguro de vida e
autorização da autora, para que os prêmios fossem descontados em sua conta corrente.

Afirmam que jamais lançaram o nome da autora nos cadastrados de proteção ao crédito.

Analisando os autos, verifico que a autora fez acordo com o requerido Banco do Brasil, prosseguindo a
lide, tão somente, em relação aos réus acima nominados.

Analisando os fatos trazidos, levando em consideração a verossimilhança das alegações e a


hipossuficiência da parte autora, entendo ser necessária a inversão do ônus da prova, somente, em
relação às provas que a autora não tem possibilidade de produzir. Em outras palavras, entendo que a
inversão do ônus da prova deverá ser aplicada, tão somente, quanto às provas que dependem de
produção exclusiva do fornecedor.

A lide versa sobre relação de consumo disciplinada pelo Código de Defesa do Consumidor, tendo os
requeridos por fornecedores e a autora por consumidora.

Nesta esteira, a responsabilidade do fornecedor de serviços, por danos e prejuízos causados aos
consumidores, é objetiva, conforme disposto no CDC.

No caso vertente, restou incontroverso que o último débito efetuado na conta bancária da requerente
ocorreu no mês de janeiro/2011, contudo verifico que a autora, apenas, ajuizou a presente ação em
11.05.2016; tendo decorrido o prazo prescricional de 05 (cinco) anos estabelecido no art. 27 do CDC.

Ademais, observo que a autora tinha conhecimento inequívoco dos descontos referentes às parcelas de
seguro e de sua autoria - causa de pedir da presente ação – desde junho/2010, conforme se depreende
em ofício enviado ao Banco do Brasil (ID 308608 - Pág.5), inclusive, quando houve o último desconto, em
janeiro/2011, detectou, no mesmo mês, conforme declara no ofício supra referido.

Dessa forma, verifico a ocorrência da prescrição, uma vez que decorreu mais de cinco anos entre a data
do conhecimento do dano e autoria e o ajuizamento da ação.

Ante o exposto, DECLARO A PRESCRIÇÃO do direito da autora, com base no art. 27 do Código de
Defesa do Consumidor, conforme as razões expostas na fundamentação e, em consequência, extingo o
processo com resolução do mérito, nos termos do artigo 487, II do CPC.

Isento as partes de custas, despesas processuais e honorários de sucumbência, em virtude da gratuidade


do primeiro grau de jurisdição nos Juizados Especiais (arts. 54 e 55, da Lei n.º 9.099/95).

Após o trânsito em julgado, certifique-se e arquivem-se os autos.

Belém, 16 de junho de 2020.

ANDRÉA CRISTINE CORRÊA RIBEIRO


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TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 6926/2020 - Segunda-feira, 22 de Junho de 2020

Juíza de Direito

Número do processo: 0801513-14.2016.8.14.0302 Participação: RECLAMANTE Nome: MARIA LINDACI


SACRAMENTO VIRGOLINO Participação: ADVOGADO Nome: DENIZE MELO DA SILVA OAB: 20843/PA
Participação: RECLAMADO Nome: BANCO DO BRASIL S.A. Participação: ADVOGADO Nome: RAFAEL
SGANZERLA DURAND OAB: 16637/PA Participação: RECLAMADO Nome: CLADAL ADMINISTRADORA
E CORRETORA DE SEGUROS Participação: ADVOGADO Nome: SAMUEL OLIVEIRA MACIEL OAB:
72793/MG Participação: RECLAMADO Nome: ABAMSP Participação: ADVOGADO Nome: SAMUEL
OLIVEIRA MACIEL OAB: 72793/MG

PROCESSO n° 0801513-14.2016.8.14.0302

SENTENÇA

Vistos, etc.

Dispensado o relatório, nos termos do art. 38, da Lei n° 9.099/95.

A autora alega que, no período de junho/2008 a janeiro/2011, com exceção de março/2010, teve
descontado de sua conta corrente no Banco do Brasil, o total de R$ 2.489,30, referente a uma suposta
contratação de seguros com os requeridos Cladal e Abamsp.

Aduz que nunca realizou tal contratação e, apenas, teve conhecimento do fato, no dia 28.10.2011, quando
foi feito um crédito de R$ 2.000,00, em sua conta e em seguida o débito do valor. Do mesmo modo, no
ano de 2012, recebeu os valores de R$ 400,00 e R$ 500,00, em sua conta, sendo informada que os
valores tinham sido repassados pela seguradora.

Requer a devolução em dobro dos valores debitados indevidamente de sua conta bancária e indenização
por danos morais.

Em contestação, os requeridos alegam que improcedem as alegações da autora, pois os descontos


procedidos são referentes a prêmios de seguro de vida, efetivamente, contratados pela autora. Consoante
autorização de débito em conta corrente, vê-se claramente a identidade das assinaturas lavradas em
ambos os documentos, que são, indubitavelmente, da requerente, o que leva a crer sua plena consciência,
quando da contratação do seguro narrado, bem como da autorização para desconto do mesmo em sua
conta corrente. Assim, tem-se a regularidade da contratação de seguro, bem como a autorização por parte
da demandante de desconto em sua conta corrente.

Aduzem ser indevido o pleito de ressarcimento dos valores descontados a título de mensalidade, uma vez
que patente a regularidade na contratação de referida apólice. Também, não merece prosperar o pleito de
indenização por danos morais, uma vez que totalmente regular a contratação do seguro de vida e
autorização da autora, para que os prêmios fossem descontados em sua conta corrente.

Afirmam que jamais lançaram o nome da autora nos cadastrados de proteção ao crédito.

Analisando os autos, verifico que a autora fez acordo com o requerido Banco do Brasil, prosseguindo a
lide, tão somente, em relação aos réus acima nominados.

Analisando os fatos trazidos, levando em consideração a verossimilhança das alegações e a


hipossuficiência da parte autora, entendo ser necessária a inversão do ônus da prova, somente, em
relação às provas que a autora não tem possibilidade de produzir. Em outras palavras, entendo que a
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TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 6926/2020 - Segunda-feira, 22 de Junho de 2020

inversão do ônus da prova deverá ser aplicada, tão somente, quanto às provas que dependem de
produção exclusiva do fornecedor.

A lide versa sobre relação de consumo disciplinada pelo Código de Defesa do Consumidor, tendo os
requeridos por fornecedores e a autora por consumidora.

Nesta esteira, a responsabilidade do fornecedor de serviços, por danos e prejuízos causados aos
consumidores, é objetiva, conforme disposto no CDC.

No caso vertente, restou incontroverso que o último débito efetuado na conta bancária da requerente
ocorreu no mês de janeiro/2011, contudo verifico que a autora, apenas, ajuizou a presente ação em
11.05.2016; tendo decorrido o prazo prescricional de 05 (cinco) anos estabelecido no art. 27 do CDC.

Ademais, observo que a autora tinha conhecimento inequívoco dos descontos referentes às parcelas de
seguro e de sua autoria - causa de pedir da presente ação – desde junho/2010, conforme se depreende
em ofício enviado ao Banco do Brasil (ID 308608 - Pág.5), inclusive, quando houve o último desconto, em
janeiro/2011, detectou, no mesmo mês, conforme declara no ofício supra referido.

Dessa forma, verifico a ocorrência da prescrição, uma vez que decorreu mais de cinco anos entre a data
do conhecimento do dano e autoria e o ajuizamento da ação.

Ante o exposto, DECLARO A PRESCRIÇÃO do direito da autora, com base no art. 27 do Código de
Defesa do Consumidor, conforme as razões expostas na fundamentação e, em consequência, extingo o
processo com resolução do mérito, nos termos do artigo 487, II do CPC.

Isento as partes de custas, despesas processuais e honorários de sucumbência, em virtude da gratuidade


do primeiro grau de jurisdição nos Juizados Especiais (arts. 54 e 55, da Lei n.º 9.099/95).

Após o trânsito em julgado, certifique-se e arquivem-se os autos.

Belém, 16 de junho de 2020.

ANDRÉA CRISTINE CORRÊA RIBEIRO

Juíza de Direito

Número do processo: 0801513-14.2016.8.14.0302 Participação: RECLAMANTE Nome: MARIA LINDACI


SACRAMENTO VIRGOLINO Participação: ADVOGADO Nome: DENIZE MELO DA SILVA OAB: 20843/PA
Participação: RECLAMADO Nome: BANCO DO BRASIL S.A. Participação: ADVOGADO Nome: RAFAEL
SGANZERLA DURAND OAB: 16637/PA Participação: RECLAMADO Nome: CLADAL ADMINISTRADORA
E CORRETORA DE SEGUROS Participação: ADVOGADO Nome: SAMUEL OLIVEIRA MACIEL OAB:
72793/MG Participação: RECLAMADO Nome: ABAMSP Participação: ADVOGADO Nome: SAMUEL
OLIVEIRA MACIEL OAB: 72793/MG

PROCESSO n° 0801513-14.2016.8.14.0302

SENTENÇA

Vistos, etc.
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Dispensado o relatório, nos termos do art. 38, da Lei n° 9.099/95.

A autora alega que, no período de junho/2008 a janeiro/2011, com exceção de março/2010, teve
descontado de sua conta corrente no Banco do Brasil, o total de R$ 2.489,30, referente a uma suposta
contratação de seguros com os requeridos Cladal e Abamsp.

Aduz que nunca realizou tal contratação e, apenas, teve conhecimento do fato, no dia 28.10.2011, quando
foi feito um crédito de R$ 2.000,00, em sua conta e em seguida o débito do valor. Do mesmo modo, no
ano de 2012, recebeu os valores de R$ 400,00 e R$ 500,00, em sua conta, sendo informada que os
valores tinham sido repassados pela seguradora.

Requer a devolução em dobro dos valores debitados indevidamente de sua conta bancária e indenização
por danos morais.

Em contestação, os requeridos alegam que improcedem as alegações da autora, pois os descontos


procedidos são referentes a prêmios de seguro de vida, efetivamente, contratados pela autora. Consoante
autorização de débito em conta corrente, vê-se claramente a identidade das assinaturas lavradas em
ambos os documentos, que são, indubitavelmente, da requerente, o que leva a crer sua plena consciência,
quando da contratação do seguro narrado, bem como da autorização para desconto do mesmo em sua
conta corrente. Assim, tem-se a regularidade da contratação de seguro, bem como a autorização por parte
da demandante de desconto em sua conta corrente.

Aduzem ser indevido o pleito de ressarcimento dos valores descontados a título de mensalidade, uma vez
que patente a regularidade na contratação de referida apólice. Também, não merece prosperar o pleito de
indenização por danos morais, uma vez que totalmente regular a contratação do seguro de vida e
autorização da autora, para que os prêmios fossem descontados em sua conta corrente.

Afirmam que jamais lançaram o nome da autora nos cadastrados de proteção ao crédito.

Analisando os autos, verifico que a autora fez acordo com o requerido Banco do Brasil, prosseguindo a
lide, tão somente, em relação aos réus acima nominados.

Analisando os fatos trazidos, levando em consideração a verossimilhança das alegações e a


hipossuficiência da parte autora, entendo ser necessária a inversão do ônus da prova, somente, em
relação às provas que a autora não tem possibilidade de produzir. Em outras palavras, entendo que a
inversão do ônus da prova deverá ser aplicada, tão somente, quanto às provas que dependem de
produção exclusiva do fornecedor.

A lide versa sobre relação de consumo disciplinada pelo Código de Defesa do Consumidor, tendo os
requeridos por fornecedores e a autora por consumidora.

Nesta esteira, a responsabilidade do fornecedor de serviços, por danos e prejuízos causados aos
consumidores, é objetiva, conforme disposto no CDC.

No caso vertente, restou incontroverso que o último débito efetuado na conta bancária da requerente
ocorreu no mês de janeiro/2011, contudo verifico que a autora, apenas, ajuizou a presente ação em
11.05.2016; tendo decorrido o prazo prescricional de 05 (cinco) anos estabelecido no art. 27 do CDC.

Ademais, observo que a autora tinha conhecimento inequívoco dos descontos referentes às parcelas de
seguro e de sua autoria - causa de pedir da presente ação – desde junho/2010, conforme se depreende
em ofício enviado ao Banco do Brasil (ID 308608 - Pág.5), inclusive, quando houve o último desconto, em
janeiro/2011, detectou, no mesmo mês, conforme declara no ofício supra referido.

Dessa forma, verifico a ocorrência da prescrição, uma vez que decorreu mais de cinco anos entre a data
do conhecimento do dano e autoria e o ajuizamento da ação.
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TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 6926/2020 - Segunda-feira, 22 de Junho de 2020

Ante o exposto, DECLARO A PRESCRIÇÃO do direito da autora, com base no art. 27 do Código de
Defesa do Consumidor, conforme as razões expostas na fundamentação e, em consequência, extingo o
processo com resolução do mérito, nos termos do artigo 487, II do CPC.

Isento as partes de custas, despesas processuais e honorários de sucumbência, em virtude da gratuidade


do primeiro grau de jurisdição nos Juizados Especiais (arts. 54 e 55, da Lei n.º 9.099/95).

Após o trânsito em julgado, certifique-se e arquivem-se os autos.

Belém, 16 de junho de 2020.

ANDRÉA CRISTINE CORRÊA RIBEIRO

Juíza de Direito

Número do processo: 0833956-79.2020.8.14.0301 Participação: EMBARGANTE Nome: CLAUDIO


MARCIO FERREIRA DIAS Participação: ADVOGADO Nome: VALDEMAR DA SILVA JUNIOR OAB:
20990 Participação: EMBARGADO Nome: CONDOMINIO EDIFICIO POTOMAC RESIDENCE

Processo nº 0833956-79.2020.8.14.0301

SENTENÇA

Dispensado o relatório, nos termos do art. 38, da Lei 9.099.

Analisando os autos, verifico, que a presente demanda não deveria ter sido distribuída como ação
autônoma, mas deveria ter sido interposta nos autos de execução, nos termos do artigo 52, IX da Lei
9.099/95.

ÀSecretaria para que proceda o traslado de todas peças dos presentes autos para os autos de Execução.

Assim, considerando a inadequação da via eleita, extingo o feito sem julgamento do mérito, nos termos do
art. 485, IV, do CPC, devendo ser arquivado os presentes autos.

Belém, 18 de junho de 2020.

ANDRÉA CRISTINE CORRÊA RIBEIRO

Juíza de Direito

Número do processo: 0817774-18.2020.8.14.0301 Participação: EXEQUENTE Nome: CONDOMINIO DO


EDIFICIO VISCONDE DE ARARI Participação: ADVOGADO Nome: ERICK BRAGA BRITO OAB:
017450/PA Participação: ADVOGADO Nome: BRUNA GUAPINDAIA BRAGA DA SILVEIRA OAB: 14813
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TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 6926/2020 - Segunda-feira, 22 de Junho de 2020

Participação: EXECUTADO Nome: JULIO CESAR DE ALMEIDA

Processo n° 0817774-18.2020.8.14.0301

SENTENÇA

Vistos etc.

Dispensado o relatório, nos termos do art. 38, da Lei n° 9.099/95.

O art. 775 do Código de Processo Civil dispõe que o exequente tem o direito de desistir de toda a
execução ou de apenas alguma medida executiva.

Já o parágrafo único do art. 200 do CPC alerta que tal desistência somente produzirá efeito depois de
homologada por sentença.

Ante o exposto, HOMOLOGO A DESISTÊNCIA formulada pelo exequente, julgando, em consequência,


extinta a execução.

Sem custas ou honorários advocatícios.

Publique-se, registre-se e intimem-se.

Após, arquivem-se.

Belém, 18 de junho de 2020

ANDRÉA CRISTINE CORRÊA RIBEIRO

Juíza de Direito

Número do processo: 0808076-85.2020.8.14.0301 Participação: EXEQUENTE Nome: RESIDENCIAL


MORADA DO SOL PRIVEE SOL DE VERAO Participação: ADVOGADO Nome: JOSE CLAUDIO
CARNEIRO ALVES OAB: 005819/PA Participação: ADVOGADO Nome: ALLANA PATRICIA DE
AZEVEDO PEREIRA OAB: 26303/PA Participação: ADVOGADO Nome: FLAVIO KAIO RIBEIRO
ARAGAO OAB: 22443/PA Participação: EXECUTADO Nome: ANA CAROLINA PENALBER CUTRIM

Processo nº. 0808076-85.2020.8.14.0301.

SENTENÇA

Dispensado o Relatório, na forma do artigo 38 da Lei n. 9.099/95.

Trata-se de ação de execução de taxa condominial, em que as partes celebraram acordo e peticionaram
requerendo a homologação da transação.

A conciliação é objetivo a ser perseguido pelo Poder judiciário, competindo ao Juiz, nos termos do artigo
139, V do CPC, proporcionar às partes litigantes a possibilidade de conciliarem a qualquer tempo. Não é
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TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 6926/2020 - Segunda-feira, 22 de Junho de 2020

outro senão este o principal instrumento de concretude do princípio do livre acesso à tutela jurisdicional,
que deve ser não apenas justa, mas também adequada, efetiva e célere (artigo 5º, XXXV, da CRFB/88).

Não se pode olvidar, ademais, que cumpre aos jurisdicionados, na posição de cidadãos em exercício,
comportarem-se proativamente como cocriadores da paz social que buscam perante o Estado
Democrático de Direito.

Como, no caso em comento, o acordo foi celebrado por partes capazes e devidamente representadas por
seus advogados, detentores de poderes especiais, conforme instrumentos de mandato juntados aos autos,
o reconhecimento de seu direito de disposição com a consequente homologação judicial é medida que se
impõe como de lídima justiça, ainda que após o julgamento do recurso.

Isso posto, HOMOLOGO O ACORDO celebrado pelas partes para que surta seus regulares efeitos de
título executivo judicial. Em consequência, julgo extinto o processo com resolução do mérito, na forma do
artigo 487, III, b do CPC.

Cite-se. Intimem-se as partes.

Sem depósito judicial, arquive-se.

P.R.I.C

Belém, 29 de maio de 2020.

Andréa Cristine Corrêa Ribeiro

Juíza de Direito

Número do processo: 0844647-89.2019.8.14.0301 Participação: RECLAMANTE Nome: TEREZINHA DE


JESUS ANAISSI MOURA MELO Participação: ADVOGADO Nome: HASSEN SALES RAMOS FILHO
OAB: 22311/PA Participação: ADVOGADO Nome: DIEGO ANAISSI MOURA MATOS OAB: 22250/PA
Participação: RECLAMADO Nome: CONDOMINIO DO EDIFICIO TEREZA BORSOI Participação:
ADVOGADO Nome: DENIS VINICIUS RODRIGUES RENAULT OAB: 012911/PA Participação:
ADVOGADO Nome: CESAR AUGUSTO DE SOUSA RODRIGUES OAB: 16080/PA

PROCESSO n° 0844647-89.2019.8.14.0301

SENTENÇA

Vistos etc.

Dispensado o relatório, nos termos do art. 38, da Lei n° 9.099/95.

A autora relata que residiu, durante vários anos, no prédio do réu, sempre arcando com seus
compromissos e mantendo bons relacionamentos com os moradores, funcionários e visitantes que por ali
transitavam. Contudo, desde março/2018, vem sofrendo cobranças indevidas de taxas condominiais
ordinárias e extraordinárias, referentes a alguns meses dos anos de 2011, 2012 e 2013, que
supostamente teria deixado de pagar, na quantia total de R$ 8.710,50.

Aduz que detém os recibos que comprovam os pagamentos e o prazo, para ajuizar ação dessa natureza,
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TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 6926/2020 - Segunda-feira, 22 de Junho de 2020

estava prescrito, exceto em relação aos meses de abril e maio/2013, que não possui os recibos de
pagamento, porém não reconhece a dívida.

Afirma que o próprio requerido reconheceu que ela nada devia, quando pediu a desistência da ação
(processo nº 084749923.2018.8.14.0301), restando comprovado, de forma cabal, que jamais deixou de
honrar com seus compromissos.

Alega que, além dos prejuízos morais, teve prejuízo material, pois se viu obrigada a constituir advogado
para se defender no processo acima descrito.

Requer indenização por danos materiais, no valor de R$ 3.000,00, referente aos honorários advocatícios
pagos para a sua defesa; compensação por danos morais, no montante de 4.990,00; indenização por
cobrança indevida, em R$ 17.421,00 e condenação do requerido em honorários de sucumbência a ser
arbitrado.

Em contestação, o requerido, inicialmente, requer que seja indeferido o pedido de justiça gratuita, em
razão da requerente não ter comprovado ser hipossuficiente.

No mérito, alega que, quando do ajuizamento da ação de Execução, diversas tentativas de contato foram
feitas, solicitando os comprovantes de pagamentos das taxas condominiais em aberto. Numa primeira
tentativa, o cônjuge da requerente ainda era vivo e o então síndico o Sr. Jorge Rezende solicitou que fosse
apresentado os recibos pertinentes. Na ocasião, foi pedido um prazo para reunir os comprovantes, mas
infelizmente ele veio a falecer, não conseguindo apresentar os recibos de quitação.

Relata que, passado algum tempo, o Sr. Jorge entrou em contato com a requerente, caso em que ela
alegou que estava de luto e que não tinha condições de procurar os comprovantes naquele momento, mas
que lhe pudesse ser concedido um prazo.

Narra que a requerente voltou a ser procurada, inclusive, um tempo depois do término do prazo. Na
ocasião, a autora se portou de forma rude, exclamando não ter tempo para procurar recibos e que não
devia nada, visto que seu marido sempre pagou tudo em dia.

Aduz que a ação de Execução foi ajuizada, mais de 4 meses, após a notificação, em face da inércia da
autora, não restando alternativa, senão ajuizar a ação mencionada.

Afirma que, quando a requerente apresentou os comprovantes, que foram inúmeras vezes solicitados, o
condomínio de pronto reconheceu que não havia dívidas e desistiu da ação, demonstrando total boa-fé.

Alega não estarem presentes os requisitos para caracterização do dever de indenizar, eis que não praticou
nenhum ato ilícito e a autora não demonstrou a ocorrência de danos, configurando o fato como mero
aborrecimento.

Relata que, à época do ajuizamento da execução, o condomínio estava passando por momento de
transição de administração, sua base de dados estava completamente desorganizada, sendo necessário
notificar diversos condôminos, para que apresentassem seus comprovantes de quitação das cotas
condominiais, que apareciam em aberto, ou para que efetuassem o pagamento, caso estivessem
inadimplentes.

Aduz ser incabível o pedido de indenização por cobrança indevida, pois, no curso da execução, quando
foram apresentados os comprovantes de pagamento, concluiu pela inexistência de débitos e desistiu da
ação, em total boa-fé.

Argumenta que o ajuizamento de demanda judicial, cobrando dívidas, por si, não caracteriza má-fé, nem
enseja a aplicação do art. 940 do CC, conforme entendimento da Jurisprudência e Súmula 159 do STF.
Quanto às parcelas ditas prescritas, havia entendimento de que o prazo prescricional aplicado era o
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genérico, insculpido no art. 205 do CC, de 10 anos, posicionamento do condomínio, quando do


ajuizamento da execução.

Afirma que o simples fato de o condomínio ter se utilizado da máquina judiciária, após sua tentativa, via
notificação, sem resposta, não gera o dever de indenizar, tendo exercido o seu direito sem má-fé. A maior
prova da sua boa-fé se deu quando desistiu da ação de execução, quando constatou a lisura dos recibos
apresentados na defesa.

Alega que o valor apresentado pela requerente, referente aos honorários advocatícios, está bem acima do
valor estabelecido na tabela da OAB/PA, que é 20% do valor da causa, e uma possível condenação no
importe solicitado pela autora implicaria em injustiça.

Aduz que não há que se falar em condenação sucumbencial, em sede de Juizado Especial, conforme
caput do art. 55 da Lei 9.099/95.

O requerido impugna, preliminarmente, o pedido de justiça gratuita, contudo, considerando a gratuidade do


primeiro grau de jurisdição nos Juizados Especiais (art. 54 da Lei n.º 9.099/95), rejeito a preliminar arguida
e passo a analisar o mérito.

A lide versa sobre relação disciplinada pelo Código Civil. Nesta esteira, a responsabilidade civil, por danos
e prejuízos causados, é subjetiva, conforme disposto no art. 186, CC:

Art. 186. Aquele que, por ação ou omissão voluntária, negligência ou imprudência, violar direito e causar
dano a outrem, ainda que exclusivamente moral, comete ato ilícito.

Do mesmo modo, a lei processual determina que o ônus probandi cabe ao autor quanto aos fatos
constitutivos do seu direito, nos termos do art. 373, I, do CPC.

Após a instrução probatória, verifico que a autora não demonstrou ter sofrido danos patrimoniais e
extrapatrimoniais pela conduta do requerido.

Conforme restou demonstrado nos autos, antes de ingressar em Juízo, o requerido notificou
administrativamente a autora, dando ciência que constavam débitos em aberto, de forma que o
ajuizamento da ação poderia ter sido facilmente evitado, se a requerente tivesse apresentado os
comprovantes de pagamento. Contudo, a requerente só trouxe à baila os recibos quando foi citada
judicialmente; ocasião em que o réu reconheceu o pagamento e solicitou a extinção da ação.

Também, verifico que não restou comprovado o dano material alegado pela requerente, pois esta poderia
ter apresentado os comprovantes de pagamento em Juízo, sem a assistência de advogado, em face da
ação ter tramitado em sede dos Juizados Especiais com valor até 20 salários mínimos, onde é cabível o
jus postulandi; ou poderia ser representada por defensor público, se fosse o caso; sendo uma opção da
autora a contratação de causídico, de forma que não pode repassar o ônus de sua escolha ao réu.

Compulsando os autos, verifico que a autora não demonstrou ter sofrido dano extrapatrimonial, eis que o
ajuizamento de cobrança judicial, por si só, não pode ser considerado gerador de dano moral presumível.
Nesse sentido, tem se manifestado a Jurisprudência:

CONDOMINIO. COBRANÇA INDEVIDA DE COTAS. COBRANÇA INDEVIDA QUE POR SI SÓ NÃO


GERA DANOS MORAIS. NÃO COMPROVAÇÃO DE SITUAÇÃO EXCEPCIONAL DE OFENSA A
DIREITO DA PERSONALIDADE, DIGNIDADE OU DE GRAVE DESCONSIDERAÇÃO. MERO
DESCUMPRIMENTO CONTRATUAL. DANO MORAL INOCORRENTE. SENTENÇA MANTIDA.
RECURSO DESPROVIDO. (Recurso Cível N° 71007309255, Primeira Turma Recursal Cível, Turmas
Recursais, Relator: Mara Lúcia Coccaro Martins Facchini, Julgado em 28/11/2017)

(TJ-RS- Recurso Cível: 71007309255 RS, Relator: Mara Lúcia Coccaro Martins Facchini, Data de
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TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 6926/2020 - Segunda-feira, 22 de Junho de 2020

Julgamento: 28/11/2017, Primeira Turma Recursal Cível, Data de Publicação: Diário da Justiça do dia
30/11/2017)

Do mesmo modo, não observei nenhum ato do requerido que desabonasse a autora ou atingisse a sua
personalidade, tampouco há notícia de inscrição do nome da requerente nos órgãos de proteção ao
crédito.

No que concerne ao pedido de indenização por cobrança indevida, verifico que não ficou configurada a
má-fé do réu - requisito necessário para que seja aplicado o pagamento em dobro previsto no art. 940 do
CC, conforme entendimento jurisprudencial e Súmula n° 159 do STF.

CONDOMÍNIO. AÇÃO DE COBRANÇA. COBRANÇA INDEVIDA. PLEITO DE PENALIDADE ART. 940 DO


CC/02. O pleito de aplicação de penalidade com base no art. 940 do CC/02 requisita demonstração de má
fé do autor ou exequente – Circunstância dos autos em que se impõe manter a decisão que afastou o
pleito de aplicação da penalidade. RECURSO DESPROVIDO. (Agravo de Instrumento n° 70079801189,
Décima Oitava Câmara Cível, Tribunal de Justiça do RS, Relator: João Moreno Pomar, Julgado em
27/11/2018.

(TJ-RS- AI: 70079801189 RS, Relator: João Moreno Pomar, Data de Julgamento: 27/11/2018, Décima
Oitava Câmara Cível, Data de

Para a caracterização do instituto jurídico da responsabilidade civil, necessário se faz o preenchimento de


três requisitos fundamentais: a) ato ilícito; b) dano; e c) o liame causal entre eles. Ausente quaisquer deles,
não há se falar no dever de indenizar (dano patrimonial) ou compensar (dano extrapatrimonial).

No caso dos autos, não vislumbrei ter sido comprovado nenhum dos elementos, pois a autora não
conseguiu demonstrar os danos alegados, tampouco comprovou ato ilícito do requerido.

Ressalto que o ônus da prova era da autora, contudo esta não conseguiu demonstrar o fato constitutivo do
direito que pleiteia.

Ante o exposto, JULGO IMPROCEDENTE O PEDIDO DA AUTORA, extinguindo o processo com


resolução de mérito, nos termos do art. 487, I do CPC.

Isento as partes de custas, despesas processuais e honorários de sucumbência, em virtude da gratuidade


do primeiro grau de jurisdição nos Juizados Especiais (arts. 54 e 55, da Lei n.º 9099/95).

Certificado o trânsito em julgado, arquivem-se os autos.

Belém, 19 de junho de 2020.

ANDRÉA CRISTINE CORRÊA RIBEIRO

Juíza de Direito

Número do processo: 0844647-89.2019.8.14.0301 Participação: RECLAMANTE Nome: TEREZINHA DE


JESUS ANAISSI MOURA MELO Participação: ADVOGADO Nome: HASSEN SALES RAMOS FILHO
OAB: 22311/PA Participação: ADVOGADO Nome: DIEGO ANAISSI MOURA MATOS OAB: 22250/PA
Participação: RECLAMADO Nome: CONDOMINIO DO EDIFICIO TEREZA BORSOI Participação:
ADVOGADO Nome: DENIS VINICIUS RODRIGUES RENAULT OAB: 012911/PA Participação:
ADVOGADO Nome: CESAR AUGUSTO DE SOUSA RODRIGUES OAB: 16080/PA
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PROCESSO n° 0844647-89.2019.8.14.0301

SENTENÇA

Vistos etc.

Dispensado o relatório, nos termos do art. 38, da Lei n° 9.099/95.

A autora relata que residiu, durante vários anos, no prédio do réu, sempre arcando com seus
compromissos e mantendo bons relacionamentos com os moradores, funcionários e visitantes que por ali
transitavam. Contudo, desde março/2018, vem sofrendo cobranças indevidas de taxas condominiais
ordinárias e extraordinárias, referentes a alguns meses dos anos de 2011, 2012 e 2013, que
supostamente teria deixado de pagar, na quantia total de R$ 8.710,50.

Aduz que detém os recibos que comprovam os pagamentos e o prazo, para ajuizar ação dessa natureza,
estava prescrito, exceto em relação aos meses de abril e maio/2013, que não possui os recibos de
pagamento, porém não reconhece a dívida.

Afirma que o próprio requerido reconheceu que ela nada devia, quando pediu a desistência da ação
(processo nº 084749923.2018.8.14.0301), restando comprovado, de forma cabal, que jamais deixou de
honrar com seus compromissos.

Alega que, além dos prejuízos morais, teve prejuízo material, pois se viu obrigada a constituir advogado
para se defender no processo acima descrito.

Requer indenização por danos materiais, no valor de R$ 3.000,00, referente aos honorários advocatícios
pagos para a sua defesa; compensação por danos morais, no montante de 4.990,00; indenização por
cobrança indevida, em R$ 17.421,00 e condenação do requerido em honorários de sucumbência a ser
arbitrado.

Em contestação, o requerido, inicialmente, requer que seja indeferido o pedido de justiça gratuita, em
razão da requerente não ter comprovado ser hipossuficiente.

No mérito, alega que, quando do ajuizamento da ação de Execução, diversas tentativas de contato foram
feitas, solicitando os comprovantes de pagamentos das taxas condominiais em aberto. Numa primeira
tentativa, o cônjuge da requerente ainda era vivo e o então síndico o Sr. Jorge Rezende solicitou que fosse
apresentado os recibos pertinentes. Na ocasião, foi pedido um prazo para reunir os comprovantes, mas
infelizmente ele veio a falecer, não conseguindo apresentar os recibos de quitação.

Relata que, passado algum tempo, o Sr. Jorge entrou em contato com a requerente, caso em que ela
alegou que estava de luto e que não tinha condições de procurar os comprovantes naquele momento, mas
que lhe pudesse ser concedido um prazo.

Narra que a requerente voltou a ser procurada, inclusive, um tempo depois do término do prazo. Na
ocasião, a autora se portou de forma rude, exclamando não ter tempo para procurar recibos e que não
devia nada, visto que seu marido sempre pagou tudo em dia.

Aduz que a ação de Execução foi ajuizada, mais de 4 meses, após a notificação, em face da inércia da
autora, não restando alternativa, senão ajuizar a ação mencionada.

Afirma que, quando a requerente apresentou os comprovantes, que foram inúmeras vezes solicitados, o
condomínio de pronto reconheceu que não havia dívidas e desistiu da ação, demonstrando total boa-fé.

Alega não estarem presentes os requisitos para caracterização do dever de indenizar, eis que não praticou
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nenhum ato ilícito e a autora não demonstrou a ocorrência de danos, configurando o fato como mero
aborrecimento.

Relata que, à época do ajuizamento da execução, o condomínio estava passando por momento de
transição de administração, sua base de dados estava completamente desorganizada, sendo necessário
notificar diversos condôminos, para que apresentassem seus comprovantes de quitação das cotas
condominiais, que apareciam em aberto, ou para que efetuassem o pagamento, caso estivessem
inadimplentes.

Aduz ser incabível o pedido de indenização por cobrança indevida, pois, no curso da execução, quando
foram apresentados os comprovantes de pagamento, concluiu pela inexistência de débitos e desistiu da
ação, em total boa-fé.

Argumenta que o ajuizamento de demanda judicial, cobrando dívidas, por si, não caracteriza má-fé, nem
enseja a aplicação do art. 940 do CC, conforme entendimento da Jurisprudência e Súmula 159 do STF.
Quanto às parcelas ditas prescritas, havia entendimento de que o prazo prescricional aplicado era o
genérico, insculpido no art. 205 do CC, de 10 anos, posicionamento do condomínio, quando do
ajuizamento da execução.

Afirma que o simples fato de o condomínio ter se utilizado da máquina judiciária, após sua tentativa, via
notificação, sem resposta, não gera o dever de indenizar, tendo exercido o seu direito sem má-fé. A maior
prova da sua boa-fé se deu quando desistiu da ação de execução, quando constatou a lisura dos recibos
apresentados na defesa.

Alega que o valor apresentado pela requerente, referente aos honorários advocatícios, está bem acima do
valor estabelecido na tabela da OAB/PA, que é 20% do valor da causa, e uma possível condenação no
importe solicitado pela autora implicaria em injustiça.

Aduz que não há que se falar em condenação sucumbencial, em sede de Juizado Especial, conforme
caput do art. 55 da Lei 9.099/95.

O requerido impugna, preliminarmente, o pedido de justiça gratuita, contudo, considerando a gratuidade do


primeiro grau de jurisdição nos Juizados Especiais (art. 54 da Lei n.º 9.099/95), rejeito a preliminar arguida
e passo a analisar o mérito.

A lide versa sobre relação disciplinada pelo Código Civil. Nesta esteira, a responsabilidade civil, por danos
e prejuízos causados, é subjetiva, conforme disposto no art. 186, CC:

Art. 186. Aquele que, por ação ou omissão voluntária, negligência ou imprudência, violar direito e causar
dano a outrem, ainda que exclusivamente moral, comete ato ilícito.

Do mesmo modo, a lei processual determina que o ônus probandi cabe ao autor quanto aos fatos
constitutivos do seu direito, nos termos do art. 373, I, do CPC.

Após a instrução probatória, verifico que a autora não demonstrou ter sofrido danos patrimoniais e
extrapatrimoniais pela conduta do requerido.

Conforme restou demonstrado nos autos, antes de ingressar em Juízo, o requerido notificou
administrativamente a autora, dando ciência que constavam débitos em aberto, de forma que o
ajuizamento da ação poderia ter sido facilmente evitado, se a requerente tivesse apresentado os
comprovantes de pagamento. Contudo, a requerente só trouxe à baila os recibos quando foi citada
judicialmente; ocasião em que o réu reconheceu o pagamento e solicitou a extinção da ação.

Também, verifico que não restou comprovado o dano material alegado pela requerente, pois esta poderia
ter apresentado os comprovantes de pagamento em Juízo, sem a assistência de advogado, em face da
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ação ter tramitado em sede dos Juizados Especiais com valor até 20 salários mínimos, onde é cabível o
jus postulandi; ou poderia ser representada por defensor público, se fosse o caso; sendo uma opção da
autora a contratação de causídico, de forma que não pode repassar o ônus de sua escolha ao réu.

Compulsando os autos, verifico que a autora não demonstrou ter sofrido dano extrapatrimonial, eis que o
ajuizamento de cobrança judicial, por si só, não pode ser considerado gerador de dano moral presumível.
Nesse sentido, tem se manifestado a Jurisprudência:

CONDOMINIO. COBRANÇA INDEVIDA DE COTAS. COBRANÇA INDEVIDA QUE POR SI SÓ NÃO


GERA DANOS MORAIS. NÃO COMPROVAÇÃO DE SITUAÇÃO EXCEPCIONAL DE OFENSA A
DIREITO DA PERSONALIDADE, DIGNIDADE OU DE GRAVE DESCONSIDERAÇÃO. MERO
DESCUMPRIMENTO CONTRATUAL. DANO MORAL INOCORRENTE. SENTENÇA MANTIDA.
RECURSO DESPROVIDO. (Recurso Cível N° 71007309255, Primeira Turma Recursal Cível, Turmas
Recursais, Relator: Mara Lúcia Coccaro Martins Facchini, Julgado em 28/11/2017)

(TJ-RS- Recurso Cível: 71007309255 RS, Relator: Mara Lúcia Coccaro Martins Facchini, Data de
Julgamento: 28/11/2017, Primeira Turma Recursal Cível, Data de Publicação: Diário da Justiça do dia
30/11/2017)

Do mesmo modo, não observei nenhum ato do requerido que desabonasse a autora ou atingisse a sua
personalidade, tampouco há notícia de inscrição do nome da requerente nos órgãos de proteção ao
crédito.

No que concerne ao pedido de indenização por cobrança indevida, verifico que não ficou configurada a
má-fé do réu - requisito necessário para que seja aplicado o pagamento em dobro previsto no art. 940 do
CC, conforme entendimento jurisprudencial e Súmula n° 159 do STF.

CONDOMÍNIO. AÇÃO DE COBRANÇA. COBRANÇA INDEVIDA. PLEITO DE PENALIDADE ART. 940 DO


CC/02. O pleito de aplicação de penalidade com base no art. 940 do CC/02 requisita demonstração de má
fé do autor ou exequente – Circunstância dos autos em que se impõe manter a decisão que afastou o
pleito de aplicação da penalidade. RECURSO DESPROVIDO. (Agravo de Instrumento n° 70079801189,
Décima Oitava Câmara Cível, Tribunal de Justiça do RS, Relator: João Moreno Pomar, Julgado em
27/11/2018.

(TJ-RS- AI: 70079801189 RS, Relator: João Moreno Pomar, Data de Julgamento: 27/11/2018, Décima
Oitava Câmara Cível, Data de

Para a caracterização do instituto jurídico da responsabilidade civil, necessário se faz o preenchimento de


três requisitos fundamentais: a) ato ilícito; b) dano; e c) o liame causal entre eles. Ausente quaisquer deles,
não há se falar no dever de indenizar (dano patrimonial) ou compensar (dano extrapatrimonial).

No caso dos autos, não vislumbrei ter sido comprovado nenhum dos elementos, pois a autora não
conseguiu demonstrar os danos alegados, tampouco comprovou ato ilícito do requerido.

Ressalto que o ônus da prova era da autora, contudo esta não conseguiu demonstrar o fato constitutivo do
direito que pleiteia.

Ante o exposto, JULGO IMPROCEDENTE O PEDIDO DA AUTORA, extinguindo o processo com


resolução de mérito, nos termos do art. 487, I do CPC.

Isento as partes de custas, despesas processuais e honorários de sucumbência, em virtude da gratuidade


do primeiro grau de jurisdição nos Juizados Especiais (arts. 54 e 55, da Lei n.º 9099/95).

Certificado o trânsito em julgado, arquivem-se os autos.


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Belém, 19 de junho de 2020.

ANDRÉA CRISTINE CORRÊA RIBEIRO

Juíza de Direito

Número do processo: 0838498-77.2019.8.14.0301 Participação: EXEQUENTE Nome: CONDOMINIO


ALEGRO MONTENEGRO Participação: ADVOGADO Nome: CARLOS ROBERTO SILVEIRA DA SILVA
OAB: 17351/PA Participação: ADVOGADO Nome: MONIQUE LIMA GUEDES OAB: 25179/PA
Participação: EXECUTADO Nome: PRISCILA DE SOUZA TEIXEIRA

Processo nº 0838498-77.2019.8.14.0301

SENTENÇA

Dispensado o relatório, nos termos do art. 38, da Lei n° 9.099/95.

Analisando os autos, observo que o exequente foi intimado para emendar a inicial, requisito essencial para
o prosseguimento da execução. Contudo, decorreu o prazo legal, sem que fosse sanada tal lacuna.

Diante do exposto, INDEFIRO A PETIÇÃO INICIAL, pelos fundamentos de fato e de direito acima
expostos e extingo o feito sem resolução do mérito, com base no art. 485 I; 801 e art. 924, I do Código de
Processo Civil.

Após o trânsito em julgado, arquivem-se os autos.

P.R.I.

Belém, 18 de junho de 2020

ANDRÉA CRISTINE CORRÊA RIBEIRO

Juíza de Direito

Número do processo: 0839513-81.2019.8.14.0301 Participação: EXEQUENTE Nome: CONDOMINIO


ALEGRO MONTENEGRO Participação: ADVOGADO Nome: CARLOS ROBERTO SILVEIRA DA SILVA
OAB: 17351/PA Participação: ADVOGADO Nome: MONIQUE LIMA GUEDES OAB: 25179/PA
Participação: EXECUTADO Nome: SIDNEY AUGUSTO MOREIRA DE SOUZA

Processo nº 0839513-81.2019.8.14.0301

SENTENÇA

Dispensado o relatório, nos termos do art. 38, da Lei n° 9.099/95.


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TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 6926/2020 - Segunda-feira, 22 de Junho de 2020

Analisando os autos, observo que o exequente foi intimado para emendar a inicial, requisito essencial para
o prosseguimento da execução. Contudo, decorreu o prazo legal, sem que fosse sanada tal lacuna.

Diante do exposto, INDEFIRO A PETIÇÃO INICIAL, pelos fundamentos de fato e de direito acima
expostos e extingo o feito sem resolução do mérito, com base no art. 485 I; 801 e art. 924, I do Código de
Processo Civil.

Após o trânsito em julgado, arquivem-se os autos.

P.R.I.

Belém, 18 de junho de 2020.

ANDRÉA CRISTINE CORRÊA RIBEIRO

Juíza de Direito

Número do processo: 0810721-83.2020.8.14.0301 Participação: AUTOR Nome: MATHEUS TELES


CECCHINI Participação: ADVOGADO Nome: LUCAS TUMA ABDON OAB: 27826/PA Participação: REU
Nome: AZUL LINHAS AEREAS BRASILEIRAS S.A.

CERTIDÃO

Certifico que, em virtude da suspensão do expediente presencial, em razão da adoção de medidas


temporárias de prevenção ao contágio pelo Novo Corona Vírus (COVID-19), considerando a classificação
de pandemia pela Organização Mundial de Saúde (OMS), procedo à redesignação da audiência una de
conciliação, instrução e julgamento para o dia 04/03/2021, às 10:00h.

O referido é verdade e dou fé.

Belém (PA), 19 de junho de 2020.

Mayara Costa Ayres

Auxiliar Judiciário

Número do processo: 0863657-22.2019.8.14.0301 Participação: RECLAMANTE Nome: ANA CRISTINA


DA SILVA NASCIMENTO Participação: ADVOGADO Nome: CRISTINA CUNHA GONCALVES OAB:
7607/PA Participação: RECLAMADO Nome: Tam Linhas aereas

CERTIDÃO

Certifico que, em virtude da suspensão do expediente presencial, em razão da adoção de medidas


temporárias de prevenção ao contágio pelo Novo Corona Vírus (COVID-19), considerando a classificação
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de pandemia pela Organização Mundial de Saúde (OMS), procedo à redesignação da audiência una de
conciliação, instrução e julgamento para o dia 04/03/2021, às 12:00h.

O referido é verdade e dou fé.

Belém (PA), 19 de junho de 2020.

Mayara Costa Ayres

Auxiliar Judiciário

Número do processo: 0811260-49.2020.8.14.0301 Participação: AUTOR Nome: MARIVALDO


GUIMARAES DE LIMA Participação: ADVOGADO Nome: JOSE MARIA MARQUES MAUES FILHO OAB:
014007/PA Participação: REQUERIDO Nome: MARCELO MARINHO MEIRA MATTOS

CERTIDÃO

Certifico que, em virtude da suspensão do expediente presencial, em razão da adoção de medidas


temporárias de prevenção ao contágio pelo Novo Corona Vírus (COVID-19), considerando a classificação
de pandemia pela Organização Mundial de Saúde (OMS), procedo à redesignação da audiência una de
conciliação, instrução e julgamento para o dia 10/03/2021, às 10:00h.

O referido é verdade e dou fé.

Belém (PA), 19 de junho de 2020.

Mayara Costa Ayres

Auxiliar Judiciário

Número do processo: 0846092-45.2019.8.14.0301 Participação: RECLAMANTE Nome: LUZIA CARDOSO


DA COSTA Participação: RECLAMADO Nome: TIM CELULAR S.A Participação: ADVOGADO Nome:
CARLOS FERNANDO DE SIQUEIRA CASTRO OAB: 6094RJ

Processo nº: 0846092-45.2019.8.14.0301.

SENTENÇA

Trata-se de ação de obrigação de fazer c/c indenização por danos morais, ajuizada por LUZIA CARDOSO
DA COSTA em desfavor de TIM CELULAR.
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Alega a autora que procurou a requerida para resgatar seu número de telefonia móvel, que havia sido
cancelado. Informa que, na ocasião do atendimento, recebeu a informação de que deveria aderir ao plano
“Tim controle smart”, para viabilizar a utilização do mesmo número, o que foi aceito. Foi informada que a
linha seria ativada em 24 horas, o que não ocorreu.

Relata que teve conhecimento que seu numero estava disponível para comercialização.

Foi deferida tutela provisória no id. 12389317, determinando que a requerida reativasse os serviços da
linha móvel indicada na inicial de nº. (91)98233-3316, de titularidade da autora.

A parte requerida apresentou contestação, alegando, preliminarmente, a necessidade de retificação do


polo passivo e ausência de interesse de agir. No mérito, defende a inexistência de ato ilícito, a ausência de
provas, a ausência de danos morais, o mero aborrecimento, a inaplicabilidade de inversão do ônus da
prova e, ao final, requer o acolhimento da preliminar suscitada, com a consequente extinção do processo,
sem resolução de mérito ou, sendo conhecido o mérito, a total improcedência da ação.

É o breve relatório, conforme autoriza o art. 38 da Lei nº. 9.099/95. Decido.

A contestante alega a necessidade de retificação do polo passivo, esclarecendo que a TIM S.A
incorporou a empresa TIM CELULAR S.A, no dia 31 de outubro de 2018, sendo que, a partir desta data, a
incorporadora se responsabilizará por todos os atos jurídicos praticados pela incorporada, assim como,
cumprirá todos os compromissos anteriormente firmados.

Diante das alegações e apresentados, acolho parcialmente a preliminar arguida para determinar a
inclusão da empresa TIM S/A no polo passivo da ação, devendo à secretaria providenciar as
correções necessárias no sistema e nos autos.

Alega a requerida a ausência de interesse de agir, em razão da inexistência de pretensão resistida.


Argumenta que não há comprovação, sequer, menção inequívoca que assegure a existência de contato da
parte Autora com a Ré.

Afirma que não há, em seu sistema, qualquer protocolo de reclamação, deixando a parte autora de juntar
protocolos de atendimento que comprovem eventual contato, com escopo de solucionar a questão no
âmbito administrativo.

Em que pesem os argumentos da ré, verifico que há apontamento da relação contratual e, mesmo que a
consumidora não tenha entrado em contrato com a empresa ré, a preliminar não mereceria acolhimento,
porquanto a realização ou a falta de requerimento na via administrativa não impede o consumidor de
postular a indenização que entende devida, através do poder Judiciário, sob pena de ser ferido o direito
constitucional de acesso à Justiça, insculpido no artigo 5º, XXXV, da CF. Rejeito a preliminar.

No mérito, levando em consideração a hipossuficiência da parte autora, a dificuldade desta em produzir


determinadas provas, a verossimilhança das alegações e, finalmente, as regras ordinárias da experiência,
se faz necessária a inversão do ônus da prova, conforme previsto no art. 6°, inciso VIII, do Código de
Defesa do Consumidor.

A responsabilidade do fornecedor de serviços, por danos e prejuízos causados aos consumidores, é


objetiva, somente, elidida, quando prova que o dano ocorreu por culpa exclusiva do consumidor ou de
terceiro, ou que, prestado o serviço, inexistiu defeito, o que não ocorreu no caso sub examine conforme
disposto no art. 14, do CDC, ad letteram:

Art. 14. O fornecedor de serviços responde, independentemente da existência de culpa, pela reparação
dos danos causados aos consumidores por defeitos relativos à prestação dos serviços, bem como por
informações insuficientes ou inadequadas sobre sua fruição e riscos.
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TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 6926/2020 - Segunda-feira, 22 de Junho de 2020

Com efeito, encerrada a instrução processual, tenho que se trata de mais um caso de desrespeito ao
direito do consumidor, provocado pela falha na prestação de serviço da empresa ré, a qual, além de
demonstrar seu descontrole sobre os serviços que realiza, ainda, se furta em prestar informações e
assistência claras e adequadas ao consumidor e submete a parte mais vulnerável da relação a uma
verdadeira “via crucis”, na tentativa de resolver o problema a que não deu causa, sem que a empresa
revele qualquer intenção de solucionar espontaneamente o defeito no serviço e, assim, minimizar os
danos causados ao seu cliente.

Isto porque, no caso dos autos, verifico que a autora comprovou que, no dia 30.07.2019, aderiu ao plano
da ré para utilização da linha no. (91)98233-3316. Argumenta que sua linha não foi ativada e que estava
disponível para comercialização.

A requerida insurge-se contra as alegações autorais, alegando ausência de provas, no entanto, entendo
que possuía meios para comprovar a habilitação da linha telefônica, o que não fez.

Observo que o contrato se deu no dia 30 de julho e a autora ingressou com a ação um mês depois, no dia
30.08.2019, de forma que a empresa poderia ter demonstrado que, durante esse lapso, a autora estava
com sua linha disponível e consumiu os serviços, o que não ocorreu no caso dos autos, de forma que
entendo pela verossimilhança das alegações autorais, no que diz respeito a demora na ativação dos
serviços.

Por tudo que dos autos consta, entendo que houve falha da reclamada na prestação de seu serviço,
devendo responder objetivamente pelos danos suportados pela autora.

No que se refere a obrigação de fazer, a tutela deve ser confirmada, no sentido de determinar que a
requerida se abstenha de comercializar a linha da autora e disponibilize todos os serviços contratados.

No que tange aos danos morais, na aplicação da responsabilidade objetiva, como in casu, para que haja o
dever de indenizar, é irrelevante a conduta do agente (culpa ou dolo), bastando à existência do dano e o
nexo de causalidade entre o fato e o dano.

Dessa forma, tenho como verdadeira a alegação autoral, no sentido de que as atitudes da reclamada
geraram danos, situação que se agrava quando pensamos que a autora ficou, sem a linha telefônica, por
prazo desarrazoado, notadamente porque, atualmente, o uso do celular e internet não se revelam como
serviços de luxo, sendo importantes para o contato familiar e desenvolvimento de atividades pessoais e
profissionais, sendo certo, que, a privação de tais serviços acarreta estresse e preocupação, afetando a
rotina das pessoas.

O ato lesivo praticado pelo réu impõe ao mesmo o dever de reparar o dano. Logo, configurada a
responsabilidade civil, visto que devidamente demonstrado o nexo causal entre a conduta praticada e o
fato lesivo, impõe-se ao réu o dever de indenizar.

Em verdade, tal reparação possui caráter dúplice: satisfatório ou compensatório à vítima, e punitivo e
educativo ao ofensor, visto ser encargo suportado por quem causou o dano, com a finalidade de
desestimulá-lo de novas práticas lesivas. Compensação ao ofendido e punição ao ofensor, eis o binômio
que rege o dever de indenizar.

Com efeito, a indenização por perturbações de ordem imaterial deve ser quantificada com base nas
condições pessoais das partes envolvidas, o bem jurídico tutelado, a extensão e duração dos danos, a
repercussão da ofensa e a retratação espontânea do agente, tudo a fim de que seja proferida a decisão
mais justa e equânime para o caso concreto, de forma que a reparação alcance o seu cunho social e
caráter dúplice: satisfatório ou compensatório à vítima, e punitivo e educativo ao ofensor, pelo que fixo, no
caso dos autos, o valor de R$6.000,00 (seis mil reais), a título de reparação por danos morais para a
autora.
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TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 6926/2020 - Segunda-feira, 22 de Junho de 2020

Ante o exposto, acolho parcialmente a preliminar suscitada para determinar a inclusão da empresa TIM SA
no polo passivo da ação, torno definitiva a tutela provisória deferida nos autos e JULGO PROCEDENTES
OS PEDIDOS da autora, extinguindo o processo com resolução de mérito, nos termos do art.487, I do
CPC, para determinar que a empresa requerida (i) ative a linha da autora, de nº. (91)98233-3316,
disponibilizando todos os serviços contratados, bem como, se abstenha de comercializar a referida linha,
enquanto houver contrato ativo em nome da requerente, sob pena de multa a ser arbitrada por este juízo,
nos termos do art. 536 do CPC e conversão da obrigação em perdas e danos, além de (ii) indenização
por danos morais, no valor de R$6.000,00 (seis mil reais), corrigido pelo INPC, a partir desta data e
acrescido de juros de 1% ao mês, a contar da citação.

Isento as partes de custas, despesas processuais e honorários de sucumbência, em virtude da gratuidade


do primeiro grau de jurisdição nos Juizados Especiais (arts. 54 e 55, da Lei nº. 9099/95).

Certificado o trânsito em julgado, intime-se a parte sucumbente para cumprimento voluntário da sentença,
no prazo de 15 dias, sob pena da incidência da multa de 10% do art. 523 do CPC, devendo a guia para
pagamento voluntário ter como vencimento o prazo de 15 dias contado da intimação consumada para
cumprimento da sentença. Os valores deverão ser pagos através de depósito judicial junto ao BANPARÁ.

Após o prazo de 6 meses, não sendo requerida a execução, arquivem-se os autos.

P.R.I.C

Belém, 15 de junho de 2020.

Andréa Cristine Corrêa Ribeiro

Juíza de Direito

Número do processo: 0843989-65.2019.8.14.0301 Participação: RECLAMANTE Nome: MARCIA


CRISTINA DAMASCENO RODRIGUES Participação: RECLAMADO Nome: EQUATORIAL PARÁ
DISTRIBUIDORA DE ENERGIA S.A Participação: ADVOGADO Nome: FLAVIO AUGUSTO QUEIROZ
MONTALVÃO DAS NEVES OAB: 012358/PA

PROCESSO N°: 0843989-65.2019.8.14.0301

AUTORA: MARCIA CRISTINA DAMASCENO RODRIGUES

RÉU: EQUATORIAL PARÁ DISTRIBUIDORA DE ENERGIA S.A

SENTENÇA

Vistos etc.

Dispensado o relatório, nos termos do art. 38, da Lei n° 9.099/95.

A autora pleiteia a revisão da fatura de 05/2019, a não interrupção do fornecimento de sua energia, a não
inclusão de seu nome no cadastro de inadimplentes e indenização por danos morais.

Alega que a referida fatura apurou um consumo no valor de 1.274,52kWhs, porém, neste mês, no período
de 05/05/2019 a 24/05/2019, não estava na residência, pois estava acompanhando sua mãe que estava
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TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 6926/2020 - Segunda-feira, 22 de Junho de 2020

hospitalizada, motivo pelo qual não concorda com os valores lançados.

Aduz que procedeu a reclamação administrativa, sendo a mesma reformada para o valor de R$ 686,83,
com consumo de 620,23kWhs, porém, também, não concorda, pois, conforme declarado, esteve ausente
de sua residência por 20 dias, não sendo justificável um consumo tão elevado.

Alega que já teve diversos problemas com a requerida, pois fora lavrado termo de ocorrência e inspeção,
bem como já tivera divergência entre o consumo faturado e o consumo auferido no medidor.

A liminar foi parcialmente deferida no ID 12642012.

A requerida, a seu turno, alega que foi identificado um acúmulo de consumo, porém, a fatura da autora foi
reformada.

Afirma que a autora não comprovou os danos sofridos, devendo a demanda ser julgada improcedente.

Requer, ainda, a procedência do pedido contraposto, para que a autora seja compelida a pagar a fatura no
valor de R$ 686,83.

Passo a análise do mérito.

Éimportante destacar, primeiramente, que se trata de evidente relação de consumo, vez que a
concessionária de serviço público afigura-se fornecedora no âmbito do mercado consumerista, nos termos
do art. 22, do CDC, pelo que, levando-se em consideração a hipossuficiência da parte autora, a dificuldade
desta em produzir determinadas provas, a verossimilhança das alegações e, finalmente, as regras
ordinárias da experiência, se faz necessária a inversão do ônus da prova, conforme previsto no art. 6°,
inciso VIII, do Código de Defesa do Consumidor.

Analisando os fatos, importante destacar que, apesar do TOI anexados nos autos, a fatura questionada se
refere ao consumo mensal da autora, em específico ao mês 05/2019, destaco que não há, nenhum
documento que se possa concluir que o objeto deste processo se refere a matéria tratada no IRDR nº 4
deste Egrégio Tribunal de Justiça.

Compulsando os autos, verifico que a requerida nada esclarece sobre os fatos narrados na inicial, assim
como não junta nenhum documento, limitando-se a afirmar que houve acúmulo de consumo, porém
informa que a fatura foi reformada e aduz que não houve dano indenizável.

O cerne da questão trazida aos autos diz respeito a alegação da autora de que, no período de 05/05/2019
a 24/05/2019, não estava na sua residência, motivo pelo qual não poderia seu consumo ser igual aos
meses ao que a autora está na residência.

Como prova de suas alegações, juntou declaração do hospital, que confirma que, neste período, sua mãe
esteve hospitalizada e que a autora era sua acompanhante.

Porém, em audiência, a parte autora relata que seu irmão permanecia na residência, somente, à noite.

Ora na inicial, a autora narrou os fatos de modo a fazer este juízo crer que, na residência, moravam
somente a autora e sua mãe, de modo que, estando as duas no hospital, não poderiam ter consumo igual
aos meses, em que a casa era habitada.

Já em audiência, a autora alega que seu irmão ficava na casa somente à noite, ou seja, a casa não estava
desabitada.

Por esta razão, entendo que a fatura de 05/2019, a qual foi reemitida, considerando o consumo de
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TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 6926/2020 - Segunda-feira, 22 de Junho de 2020

620,23kWhs é compatível com o consumo da residência da autora.

Ademais, observo que, mesmo que a fatura de 06/2019 tenha vindo com apuração de 435kWhs, os
consumos dos meses de 07/2019 e 08/2019, foram, respectivamente, de 611kWhs e 675kWhs.

Assim, entendo que a fatura de 05/2019, no valor de R$ 686,83, está correta.

No que se refere ao pedido de indenização por danos morais, entendo que não merece prosperar o pleito
da autora, eis que não restou evidenciado nestes autos, qualquer ofensa a integridade moral ou
patrimonial da reclamante, eis que não houve qualquer constrangimento ilegal da autora, motivo pelo qual
improcedente o pedido de dano moral.

Quanto ao pedido contraposto, a possibilidade da parte ré, mesmo sendo pessoa jurídica, apresentar
pedido contraposto, já foi pacificada na jurisprudência, sendo inclusive tema do Enunciado n° 31, do
FONAJE – Fórum Nacional dos Juizados Especiais:

ENUNCIADO Nº 31: É admissível pedido contraposto no caso de ser a parte ré pessoa jurídica.

Pelos fundamentos já expostos acima, entendo que merece prosperar o pedido, devendo a autora
proceder ao pagamento da fatura de 05/2019, no valor de R$ 686,83.

Ante o exposto, julgo PARCIALMENTE PROCEDENTE O PEDIDO AUTORAL, tão somente, para
confirmar parcialmente a liminar deferida no ID 12642012, no sentido de que a ré se abstenha proceder ao
corte de energia da UC nº 2256169, em razão da fatura de 05/2019, no valor de R$ 686,83.

Ao mesmo tempo, em que julgo PROCEDENTE O PEDIDO CONTRAPOSTO, para declarar devida a
fatura de 05/2019, no valor de R$ 686,83, nos termos da presente sentença.

Assim, extinguo o feito com resolução de mérito, nos termos dos art. 487, inciso I, do Código de Processo
Civil.

Isento as partes de custas, despesas processuais e honorários de sucumbência, em virtude da gratuidade


do primeiro grau de jurisdição nos Juizados Especiais (arts. 54 e 55, da Lei n.º 9099/95).

Certificado o trânsito em julgado, intimem-se as partes, para no prazo de quinze cumprir voluntariamente a
sentença, sob pena de ser-lhe aplicada multa por obrigação de fazer.

P.R.I.C.

Belém, 16 de junho de 2020.

Andréa Cristine Corrêa Ribeiro

Juíza de Direito

Número do processo: 0878809-47.2018.8.14.0301 Participação: EXEQUENTE Nome: CONDOMINIO


TORRES CENARIO Participação: ADVOGADO Nome: PEDRO TEIXEIRA DALLAGNOL OAB: 11259/PA
Participação: EXECUTADO Nome: SCORPIUS INCORPORADORA LTDA Participação: ADVOGADO
Nome: FABIO RIVELLI OAB: 21074/PA PROCESSO n° 0878809-47.2018.8.14.0301
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Defiro o pedido de suspensão pelo prazo de 30 (trinta) dias.

Decorrido o prazo, intime-se o exequente para se manifestar, no prazo de 5 (cinco) dias, se ainda tem
interesse no prosseguimento da ação, sob pena de extinção do feito.

Belém, 20 de maio de 2020

ANDRÉA CRISTINE CORRÊA RIBEIRO

Juíza de Direito

Número do processo: 0878809-47.2018.8.14.0301 Participação: EXEQUENTE Nome: CONDOMINIO


TORRES CENARIO Participação: ADVOGADO Nome: PEDRO TEIXEIRA DALLAGNOL OAB: 11259/PA
Participação: EXECUTADO Nome: SCORPIUS INCORPORADORA LTDA Participação: ADVOGADO
Nome: FABIO RIVELLI OAB: 21074/PA PROCESSO n° 0878809-47.2018.8.14.0301

Defiro o pedido de suspensão pelo prazo de 30 (trinta) dias.

Decorrido o prazo, intime-se o exequente para se manifestar, no prazo de 5 (cinco) dias, se ainda tem
interesse no prosseguimento da ação, sob pena de extinção do feito.

Belém, 20 de maio de 2020

ANDRÉA CRISTINE CORRÊA RIBEIRO

Juíza de Direito

Número do processo: 0846510-80.2019.8.14.0301 Participação: RECLAMANTE Nome: DORENILZA


VINAGRE MELO Participação: ADVOGADO Nome: EDNELSON SILVA AMARAL OAB: 28447/PA
Participação: RECLAMANTE Nome: ANTONIO COELHO FERREIRA NETO Participação: ADVOGADO
Nome: EDNELSON SILVA AMARAL OAB: 28447/PA Participação: RECLAMADO Nome: ALIANSCE
ESTACIONAMENTOS LTDA Participação: ADVOGADO Nome: TADEU ALVES SENA GOMES OAB:
15188/PA Participação: RECLAMADO Nome: BOULEVARD SHOPPING BELEM S.A Participação:
ADVOGADO Nome: TADEU ALVES SENA GOMES OAB: 15188/PA

Processo: 0846510-80.2019.8.14.0301.

SENTENÇA

Vistos etc.

Trata-se de ação de repetição de indébito c/c indenização por danos morais, movida por DORENILZA
VINAGRE MELO e ANTONIO COELHO FERREIRA NETO, em desfavor do ALIANSCE
ESTACIONAMENTOS LTDA e BOULEVARD SHOPPING BELEM S.A.

Narram os autores que, no dia 20.07.2019, as 21:31h, estacionaram seu veículo no shopping requerido
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para ir ao cinema, no entanto, ao saírem da sessão, não encontraram o ticket do estacionamento, o que foi
informado a funcionária que estava no guichê, que os encaminhou a administração do shopping.

Relatam que foram, desnecessariamente, conduzidos por um segurança que, ao chegar na sala da
administração, permaneceu na porta os intimidando, o que os fez sentir que estavam sendo tratados como
bandidos, pois o segurança os coagia com olhares intimidadores e passos acelerados, o que foi agravado
pelo fato de terem encontrado no caminho da administração, dois conhecidos, que os olharam com ar de
reprovação.

Esclarecem que já, na sala de administração, decidiram se separar, indo a 1ª requerente percorrer o
caminho que haviam feito no interior do shopping com a intenção de encontrar o ticket, enquanto o autor
ficou para resolver a situação.

Afirma o autor que aguardou mais de 30 minutos para ser atendido e explicou a atendente da
administração que havia perdido o ticket do estacionamento e queria pagar o tempo de permanência no
estacionamento, o que foi negado, sob o argumento de que deveria pagar um ticket de extravio no valor de
R$20,00, solução que foi contestada.

Aduz que, diante da negativa da ré, acabou pagando o valor cobrado, contudo, após o pagamento, a
requerente entrou na sala da administração com o ticket de estacionamento, que havia encontrado,
momento em que solicitaram o estorno do pagamento, para efetuar o pagamento do ticket regular, o que
foi negado pelas requeridas.

Por fim, relatam que durante o trajeto de retorno ao veículo, o segurança os acompanhou, guardando uma
distância moderada, ainda, em avaliação dos requerentes, suspeitando dos mesmos.

As requeridas contestaram a ação, alegando a ausência dos requisitos para o dever de indenizar, o fato
causado pelo consumidor, o exercício regular do direito, a inexistência de danos morais e, ao final,
requerem a total improcedência da ação.

É o breve relatório conforme autoriza o art. 38 da Lei nº. 9.099/95. Decido:

Analisando os fatos trazidos e levando em consideração a verossimilhança das alegações e a


hipossuficiência dos autores, entendo ser necessária a inversão do ônus da prova, em relação às provas
que o demandante não tem possibilidade de produzir. Em outras palavras, entendo que a inversão do
ônus probatório deve ser aplicada, tão somente, quanto às provas que dependem de produção exclusiva
das requeridas.

A responsabilidade do fornecedor de serviços, por danos e prejuízos causados aos consumidores é


objetiva, conforme disposto no art. 14, do CDC, ad letteram:

Art. 14. O fornecedor de serviços responde, independentemente da existência de culpa, pela reparação
dos danos causados aos consumidores por defeitos relativos à prestação dos serviços, bem como por
informações insuficientes ou inadequadas sobre sua fruição e riscos.

Sua responsabilidade objetiva, somente, é elidida, quando prova que o dano ocorreu por culpa exclusiva
do consumidor ou de terceiros ou que, prestado o serviço, inexistiu defeito.

Érelevante ressaltar que, no presente caso, inobstante tratar-se de relação consumerista, caberia aos
autores comprovar os fatos, especialmente, o que diz respeito à alegação de intimidação por parte do
preposto do estabelecimento demandado.

Em análise às provas dos autos, verifico que a entrada e permanência dos autores no estacionamento,
bem como a cobrança e pagamento do valor de R$20,00, referente ao ticket extraviado, são fatos
incontroversos.
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TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 6926/2020 - Segunda-feira, 22 de Junho de 2020

Em que pesem as alegações autorais, não verifico conduta irregular da parte requerida, quando cobrou um
valor único, em decorrência do extravio do ticket de estacionamento pelo contratante.

A prática em questão é usual e comum nas empresas, que atuam no ramo de estacionamentos, sendo o
consumidor advertido da taxa de perda, que deve constar como informação no ticket ou no
estacionamento. O entendimento poderia ser flexibilizado, se o valor cobrado fosse excessivamente alto,
onerando o consumidor de forma desarrazoada, o que não se observa no caso nos autos.

Entendo que a requerida informou o procedimento adotado, não havendo que se falar em falta de
informações, desproporcionalidade na cobrança ou outro comportamento da parte requerida, que coloque
o consumidor na situação de desvantagem ou prejuízo.

Nesse sentido:

Ementa: RECURSO INOMINADO. AÇÃO DE INDENIZAÇÃO POR DANOS MORAIS E


MATERIAIS. PERDA DE TICKET DE ESTACIONAMENTO PAGAMENTO DE MULTA, NO VALOR DE
R$20,00, QUE NÃO SE MOSTRA ABUSIVA. SITUAÇÃO GERADA PELO AUTOR. DEMORA NA
LIBERAÇÃO DECORRENTE DA NECESSIDADE DE PROCEDIMENTO ADMINISTRATIVO. CONDUTA
DE SEGURANÇA PARA BENEFÍCIO DOS CONSUMIDORES QUE DEIXAM SEUS VEÍCULOS NO
LOCAL. DANOS MORAIS NÃO CONFIGURADOS. AUSÊNCIA DE PROVA DE EXCEPCIONALIDADES.
RECURSO IMPROVIDO.(Recurso Cível, Nº 71008598666, Quarta Turma Recursal Cível, Turmas
Recursais, Relator: Glaucia Dipp Dreher, Julgado em: 28-06-2019)

No que se refere à negativa de cancelamento de pagamento da taxa de extravio, após a localização do


ticket regular, tenho a observar que a gravação de áudio, anexada aos autos, demonstra, nitidamente, que
o consumidor foi informado sobre a impossibilidade de cancelamento, após o pagamento, sendo indagado,
inclusive, se não gostaria de aguardar mais tempo para realizar o pagamento.

No mais, ainda que se considere a ausência de ato ilícito no ato da cobrança da taxa, subsiste a alegação
dos autores de que teriam sido tratados de forma desrespeitosa e submetidos a acentuado
constrangimento no trajeto a central do estacionamento e, posteriormente, no caminho ao estacionamento.

Os autores não trouxeram aos autos qualquer prova, no sentido de demonstrar que sofreram abordagem
abusiva, o que poderiam ter feito através de testemunhas ou requisição de filmagem do circuito de
segurança do shopping ou do estacionamento. A gravação apresentada, por sua vez, não denota qualquer
tratamento desarrazoado.

Assim, no que diz respeito ao tratamento e intimidação, não há qualquer prova satisfatória sobre a
ocorrência dos fatos narrados na inicial, não havendo como subsidiar as pretensões autorais de ordem
moral.

O direito não assiste a quem dorme e não pode amparar direitos meramente aduzidos, desacompanhados
de qualquer prova, que lhe confira legitimidade. Uma vez esgotada a fase probatória, que, neste rito, é
concentrada no ato da audiência una, em que se confere às partes a possibilidade de fazer prova do
direito alegado; não mais há que se falar em extinção do processo, sem resolução do mérito, mas apenas
com a sua resolução em definitivo, sob pena de ofensa da Teoria da Asserção, como técnica processual
adotada.

Em que pese os fatos narrados na inicial terem causados problemas aos requerentes e sentimento de
frustração, inclusive sensibilizando este Juízo, as provas carreadas aos autos, demonstram que o
incidente não foi motivado por ação ou omissão da instituição requerida.

Por todas as razões acima delimitadas, não há como viabilizar o pedido dos autores quanto à indenização
por danos materiais e moral, uma vez que restou configurada a ausência de conduta ilícita pelas
requeridas.
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Ante o exposto, JULGO IMPROCEDENTES OS PEDIDOS, extinguindo o processo com resolução de


mérito, nos termos do art. 487, I do CPC.

Isento as partes de custas, despesas processuais e honorários de sucumbência, em virtude da gratuidade


do primeiro grau de jurisdição nos Juizados Especiais (arts. 54 e 55, da Lei nº. 9099/95).

Certificado o trânsito em julgado, arquivem-se os autos.

Belém, 16 de junho de 2020.

Andréa Cristine Corrêa Ribeiro

Juíza de Direito.

Número do processo: 0846510-80.2019.8.14.0301 Participação: RECLAMANTE Nome: DORENILZA


VINAGRE MELO Participação: ADVOGADO Nome: EDNELSON SILVA AMARAL OAB: 28447/PA
Participação: RECLAMANTE Nome: ANTONIO COELHO FERREIRA NETO Participação: ADVOGADO
Nome: EDNELSON SILVA AMARAL OAB: 28447/PA Participação: RECLAMADO Nome: ALIANSCE
ESTACIONAMENTOS LTDA Participação: ADVOGADO Nome: TADEU ALVES SENA GOMES OAB:
15188/PA Participação: RECLAMADO Nome: BOULEVARD SHOPPING BELEM S.A Participação:
ADVOGADO Nome: TADEU ALVES SENA GOMES OAB: 15188/PA

Processo: 0846510-80.2019.8.14.0301.

SENTENÇA

Vistos etc.

Trata-se de ação de repetição de indébito c/c indenização por danos morais, movida por DORENILZA
VINAGRE MELO e ANTONIO COELHO FERREIRA NETO, em desfavor do ALIANSCE
ESTACIONAMENTOS LTDA e BOULEVARD SHOPPING BELEM S.A.

Narram os autores que, no dia 20.07.2019, as 21:31h, estacionaram seu veículo no shopping requerido
para ir ao cinema, no entanto, ao saírem da sessão, não encontraram o ticket do estacionamento, o que foi
informado a funcionária que estava no guichê, que os encaminhou a administração do shopping.

Relatam que foram, desnecessariamente, conduzidos por um segurança que, ao chegar na sala da
administração, permaneceu na porta os intimidando, o que os fez sentir que estavam sendo tratados como
bandidos, pois o segurança os coagia com olhares intimidadores e passos acelerados, o que foi agravado
pelo fato de terem encontrado no caminho da administração, dois conhecidos, que os olharam com ar de
reprovação.

Esclarecem que já, na sala de administração, decidiram se separar, indo a 1ª requerente percorrer o
caminho que haviam feito no interior do shopping com a intenção de encontrar o ticket, enquanto o autor
ficou para resolver a situação.

Afirma o autor que aguardou mais de 30 minutos para ser atendido e explicou a atendente da
administração que havia perdido o ticket do estacionamento e queria pagar o tempo de permanência no
estacionamento, o que foi negado, sob o argumento de que deveria pagar um ticket de extravio no valor de
R$20,00, solução que foi contestada.
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Aduz que, diante da negativa da ré, acabou pagando o valor cobrado, contudo, após o pagamento, a
requerente entrou na sala da administração com o ticket de estacionamento, que havia encontrado,
momento em que solicitaram o estorno do pagamento, para efetuar o pagamento do ticket regular, o que
foi negado pelas requeridas.

Por fim, relatam que durante o trajeto de retorno ao veículo, o segurança os acompanhou, guardando uma
distância moderada, ainda, em avaliação dos requerentes, suspeitando dos mesmos.

As requeridas contestaram a ação, alegando a ausência dos requisitos para o dever de indenizar, o fato
causado pelo consumidor, o exercício regular do direito, a inexistência de danos morais e, ao final,
requerem a total improcedência da ação.

É o breve relatório conforme autoriza o art. 38 da Lei nº. 9.099/95. Decido:

Analisando os fatos trazidos e levando em consideração a verossimilhança das alegações e a


hipossuficiência dos autores, entendo ser necessária a inversão do ônus da prova, em relação às provas
que o demandante não tem possibilidade de produzir. Em outras palavras, entendo que a inversão do
ônus probatório deve ser aplicada, tão somente, quanto às provas que dependem de produção exclusiva
das requeridas.

A responsabilidade do fornecedor de serviços, por danos e prejuízos causados aos consumidores é


objetiva, conforme disposto no art. 14, do CDC, ad letteram:

Art. 14. O fornecedor de serviços responde, independentemente da existência de culpa, pela reparação
dos danos causados aos consumidores por defeitos relativos à prestação dos serviços, bem como por
informações insuficientes ou inadequadas sobre sua fruição e riscos.

Sua responsabilidade objetiva, somente, é elidida, quando prova que o dano ocorreu por culpa exclusiva
do consumidor ou de terceiros ou que, prestado o serviço, inexistiu defeito.

Érelevante ressaltar que, no presente caso, inobstante tratar-se de relação consumerista, caberia aos
autores comprovar os fatos, especialmente, o que diz respeito à alegação de intimidação por parte do
preposto do estabelecimento demandado.

Em análise às provas dos autos, verifico que a entrada e permanência dos autores no estacionamento,
bem como a cobrança e pagamento do valor de R$20,00, referente ao ticket extraviado, são fatos
incontroversos.

Em que pesem as alegações autorais, não verifico conduta irregular da parte requerida, quando cobrou um
valor único, em decorrência do extravio do ticket de estacionamento pelo contratante.

A prática em questão é usual e comum nas empresas, que atuam no ramo de estacionamentos, sendo o
consumidor advertido da taxa de perda, que deve constar como informação no ticket ou no
estacionamento. O entendimento poderia ser flexibilizado, se o valor cobrado fosse excessivamente alto,
onerando o consumidor de forma desarrazoada, o que não se observa no caso nos autos.

Entendo que a requerida informou o procedimento adotado, não havendo que se falar em falta de
informações, desproporcionalidade na cobrança ou outro comportamento da parte requerida, que coloque
o consumidor na situação de desvantagem ou prejuízo.

Nesse sentido:

Ementa: RECURSO INOMINADO. AÇÃO DE INDENIZAÇÃO POR DANOS MORAIS E


MATERIAIS. PERDA DE TICKET DE ESTACIONAMENTO PAGAMENTO DE MULTA, NO VALOR DE
686
TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 6926/2020 - Segunda-feira, 22 de Junho de 2020

R$20,00, QUE NÃO SE MOSTRA ABUSIVA. SITUAÇÃO GERADA PELO AUTOR. DEMORA NA
LIBERAÇÃO DECORRENTE DA NECESSIDADE DE PROCEDIMENTO ADMINISTRATIVO. CONDUTA
DE SEGURANÇA PARA BENEFÍCIO DOS CONSUMIDORES QUE DEIXAM SEUS VEÍCULOS NO
LOCAL. DANOS MORAIS NÃO CONFIGURADOS. AUSÊNCIA DE PROVA DE EXCEPCIONALIDADES.
RECURSO IMPROVIDO.(Recurso Cível, Nº 71008598666, Quarta Turma Recursal Cível, Turmas
Recursais, Relator: Glaucia Dipp Dreher, Julgado em: 28-06-2019)

No que se refere à negativa de cancelamento de pagamento da taxa de extravio, após a localização do


ticket regular, tenho a observar que a gravação de áudio, anexada aos autos, demonstra, nitidamente, que
o consumidor foi informado sobre a impossibilidade de cancelamento, após o pagamento, sendo indagado,
inclusive, se não gostaria de aguardar mais tempo para realizar o pagamento.

No mais, ainda que se considere a ausência de ato ilícito no ato da cobrança da taxa, subsiste a alegação
dos autores de que teriam sido tratados de forma desrespeitosa e submetidos a acentuado
constrangimento no trajeto a central do estacionamento e, posteriormente, no caminho ao estacionamento.

Os autores não trouxeram aos autos qualquer prova, no sentido de demonstrar que sofreram abordagem
abusiva, o que poderiam ter feito através de testemunhas ou requisição de filmagem do circuito de
segurança do shopping ou do estacionamento. A gravação apresentada, por sua vez, não denota qualquer
tratamento desarrazoado.

Assim, no que diz respeito ao tratamento e intimidação, não há qualquer prova satisfatória sobre a
ocorrência dos fatos narrados na inicial, não havendo como subsidiar as pretensões autorais de ordem
moral.

O direito não assiste a quem dorme e não pode amparar direitos meramente aduzidos, desacompanhados
de qualquer prova, que lhe confira legitimidade. Uma vez esgotada a fase probatória, que, neste rito, é
concentrada no ato da audiência una, em que se confere às partes a possibilidade de fazer prova do
direito alegado; não mais há que se falar em extinção do processo, sem resolução do mérito, mas apenas
com a sua resolução em definitivo, sob pena de ofensa da Teoria da Asserção, como técnica processual
adotada.

Em que pese os fatos narrados na inicial terem causados problemas aos requerentes e sentimento de
frustração, inclusive sensibilizando este Juízo, as provas carreadas aos autos, demonstram que o
incidente não foi motivado por ação ou omissão da instituição requerida.

Por todas as razões acima delimitadas, não há como viabilizar o pedido dos autores quanto à indenização
por danos materiais e moral, uma vez que restou configurada a ausência de conduta ilícita pelas
requeridas.

Ante o exposto, JULGO IMPROCEDENTES OS PEDIDOS, extinguindo o processo com resolução de


mérito, nos termos do art. 487, I do CPC.

Isento as partes de custas, despesas processuais e honorários de sucumbência, em virtude da gratuidade


do primeiro grau de jurisdição nos Juizados Especiais (arts. 54 e 55, da Lei nº. 9099/95).

Certificado o trânsito em julgado, arquivem-se os autos.

Belém, 16 de junho de 2020.

Andréa Cristine Corrêa Ribeiro

Juíza de Direito.
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TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 6926/2020 - Segunda-feira, 22 de Junho de 2020

Número do processo: 0846510-80.2019.8.14.0301 Participação: RECLAMANTE Nome: DORENILZA


VINAGRE MELO Participação: ADVOGADO Nome: EDNELSON SILVA AMARAL OAB: 28447/PA
Participação: RECLAMANTE Nome: ANTONIO COELHO FERREIRA NETO Participação: ADVOGADO
Nome: EDNELSON SILVA AMARAL OAB: 28447/PA Participação: RECLAMADO Nome: ALIANSCE
ESTACIONAMENTOS LTDA Participação: ADVOGADO Nome: TADEU ALVES SENA GOMES OAB:
15188/PA Participação: RECLAMADO Nome: BOULEVARD SHOPPING BELEM S.A Participação:
ADVOGADO Nome: TADEU ALVES SENA GOMES OAB: 15188/PA

Processo: 0846510-80.2019.8.14.0301.

SENTENÇA

Vistos etc.

Trata-se de ação de repetição de indébito c/c indenização por danos morais, movida por DORENILZA
VINAGRE MELO e ANTONIO COELHO FERREIRA NETO, em desfavor do ALIANSCE
ESTACIONAMENTOS LTDA e BOULEVARD SHOPPING BELEM S.A.

Narram os autores que, no dia 20.07.2019, as 21:31h, estacionaram seu veículo no shopping requerido
para ir ao cinema, no entanto, ao saírem da sessão, não encontraram o ticket do estacionamento, o que foi
informado a funcionária que estava no guichê, que os encaminhou a administração do shopping.

Relatam que foram, desnecessariamente, conduzidos por um segurança que, ao chegar na sala da
administração, permaneceu na porta os intimidando, o que os fez sentir que estavam sendo tratados como
bandidos, pois o segurança os coagia com olhares intimidadores e passos acelerados, o que foi agravado
pelo fato de terem encontrado no caminho da administração, dois conhecidos, que os olharam com ar de
reprovação.

Esclarecem que já, na sala de administração, decidiram se separar, indo a 1ª requerente percorrer o
caminho que haviam feito no interior do shopping com a intenção de encontrar o ticket, enquanto o autor
ficou para resolver a situação.

Afirma o autor que aguardou mais de 30 minutos para ser atendido e explicou a atendente da
administração que havia perdido o ticket do estacionamento e queria pagar o tempo de permanência no
estacionamento, o que foi negado, sob o argumento de que deveria pagar um ticket de extravio no valor de
R$20,00, solução que foi contestada.

Aduz que, diante da negativa da ré, acabou pagando o valor cobrado, contudo, após o pagamento, a
requerente entrou na sala da administração com o ticket de estacionamento, que havia encontrado,
momento em que solicitaram o estorno do pagamento, para efetuar o pagamento do ticket regular, o que
foi negado pelas requeridas.

Por fim, relatam que durante o trajeto de retorno ao veículo, o segurança os acompanhou, guardando uma
distância moderada, ainda, em avaliação dos requerentes, suspeitando dos mesmos.

As requeridas contestaram a ação, alegando a ausência dos requisitos para o dever de indenizar, o fato
causado pelo consumidor, o exercício regular do direito, a inexistência de danos morais e, ao final,
requerem a total improcedência da ação.

É o breve relatório conforme autoriza o art. 38 da Lei nº. 9.099/95. Decido:


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TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 6926/2020 - Segunda-feira, 22 de Junho de 2020

Analisando os fatos trazidos e levando em consideração a verossimilhança das alegações e a


hipossuficiência dos autores, entendo ser necessária a inversão do ônus da prova, em relação às provas
que o demandante não tem possibilidade de produzir. Em outras palavras, entendo que a inversão do
ônus probatório deve ser aplicada, tão somente, quanto às provas que dependem de produção exclusiva
das requeridas.

A responsabilidade do fornecedor de serviços, por danos e prejuízos causados aos consumidores é


objetiva, conforme disposto no art. 14, do CDC, ad letteram:

Art. 14. O fornecedor de serviços responde, independentemente da existência de culpa, pela reparação
dos danos causados aos consumidores por defeitos relativos à prestação dos serviços, bem como por
informações insuficientes ou inadequadas sobre sua fruição e riscos.

Sua responsabilidade objetiva, somente, é elidida, quando prova que o dano ocorreu por culpa exclusiva
do consumidor ou de terceiros ou que, prestado o serviço, inexistiu defeito.

Érelevante ressaltar que, no presente caso, inobstante tratar-se de relação consumerista, caberia aos
autores comprovar os fatos, especialmente, o que diz respeito à alegação de intimidação por parte do
preposto do estabelecimento demandado.

Em análise às provas dos autos, verifico que a entrada e permanência dos autores no estacionamento,
bem como a cobrança e pagamento do valor de R$20,00, referente ao ticket extraviado, são fatos
incontroversos.

Em que pesem as alegações autorais, não verifico conduta irregular da parte requerida, quando cobrou um
valor único, em decorrência do extravio do ticket de estacionamento pelo contratante.

A prática em questão é usual e comum nas empresas, que atuam no ramo de estacionamentos, sendo o
consumidor advertido da taxa de perda, que deve constar como informação no ticket ou no
estacionamento. O entendimento poderia ser flexibilizado, se o valor cobrado fosse excessivamente alto,
onerando o consumidor de forma desarrazoada, o que não se observa no caso nos autos.

Entendo que a requerida informou o procedimento adotado, não havendo que se falar em falta de
informações, desproporcionalidade na cobrança ou outro comportamento da parte requerida, que coloque
o consumidor na situação de desvantagem ou prejuízo.

Nesse sentido:

Ementa: RECURSO INOMINADO. AÇÃO DE INDENIZAÇÃO POR DANOS MORAIS E


MATERIAIS. PERDA DE TICKET DE ESTACIONAMENTO PAGAMENTO DE MULTA, NO VALOR DE
R$20,00, QUE NÃO SE MOSTRA ABUSIVA. SITUAÇÃO GERADA PELO AUTOR. DEMORA NA
LIBERAÇÃO DECORRENTE DA NECESSIDADE DE PROCEDIMENTO ADMINISTRATIVO. CONDUTA
DE SEGURANÇA PARA BENEFÍCIO DOS CONSUMIDORES QUE DEIXAM SEUS VEÍCULOS NO
LOCAL. DANOS MORAIS NÃO CONFIGURADOS. AUSÊNCIA DE PROVA DE EXCEPCIONALIDADES.
RECURSO IMPROVIDO.(Recurso Cível, Nº 71008598666, Quarta Turma Recursal Cível, Turmas
Recursais, Relator: Glaucia Dipp Dreher, Julgado em: 28-06-2019)

No que se refere à negativa de cancelamento de pagamento da taxa de extravio, após a localização do


ticket regular, tenho a observar que a gravação de áudio, anexada aos autos, demonstra, nitidamente, que
o consumidor foi informado sobre a impossibilidade de cancelamento, após o pagamento, sendo indagado,
inclusive, se não gostaria de aguardar mais tempo para realizar o pagamento.

No mais, ainda que se considere a ausência de ato ilícito no ato da cobrança da taxa, subsiste a alegação
dos autores de que teriam sido tratados de forma desrespeitosa e submetidos a acentuado
constrangimento no trajeto a central do estacionamento e, posteriormente, no caminho ao estacionamento.
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TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 6926/2020 - Segunda-feira, 22 de Junho de 2020

Os autores não trouxeram aos autos qualquer prova, no sentido de demonstrar que sofreram abordagem
abusiva, o que poderiam ter feito através de testemunhas ou requisição de filmagem do circuito de
segurança do shopping ou do estacionamento. A gravação apresentada, por sua vez, não denota qualquer
tratamento desarrazoado.

Assim, no que diz respeito ao tratamento e intimidação, não há qualquer prova satisfatória sobre a
ocorrência dos fatos narrados na inicial, não havendo como subsidiar as pretensões autorais de ordem
moral.

O direito não assiste a quem dorme e não pode amparar direitos meramente aduzidos, desacompanhados
de qualquer prova, que lhe confira legitimidade. Uma vez esgotada a fase probatória, que, neste rito, é
concentrada no ato da audiência una, em que se confere às partes a possibilidade de fazer prova do
direito alegado; não mais há que se falar em extinção do processo, sem resolução do mérito, mas apenas
com a sua resolução em definitivo, sob pena de ofensa da Teoria da Asserção, como técnica processual
adotada.

Em que pese os fatos narrados na inicial terem causados problemas aos requerentes e sentimento de
frustração, inclusive sensibilizando este Juízo, as provas carreadas aos autos, demonstram que o
incidente não foi motivado por ação ou omissão da instituição requerida.

Por todas as razões acima delimitadas, não há como viabilizar o pedido dos autores quanto à indenização
por danos materiais e moral, uma vez que restou configurada a ausência de conduta ilícita pelas
requeridas.

Ante o exposto, JULGO IMPROCEDENTES OS PEDIDOS, extinguindo o processo com resolução de


mérito, nos termos do art. 487, I do CPC.

Isento as partes de custas, despesas processuais e honorários de sucumbência, em virtude da gratuidade


do primeiro grau de jurisdição nos Juizados Especiais (arts. 54 e 55, da Lei nº. 9099/95).

Certificado o trânsito em julgado, arquivem-se os autos.

Belém, 16 de junho de 2020.

Andréa Cristine Corrêa Ribeiro

Juíza de Direito.

Número do processo: 0846510-80.2019.8.14.0301 Participação: RECLAMANTE Nome: DORENILZA


VINAGRE MELO Participação: ADVOGADO Nome: EDNELSON SILVA AMARAL OAB: 28447/PA
Participação: RECLAMANTE Nome: ANTONIO COELHO FERREIRA NETO Participação: ADVOGADO
Nome: EDNELSON SILVA AMARAL OAB: 28447/PA Participação: RECLAMADO Nome: ALIANSCE
ESTACIONAMENTOS LTDA Participação: ADVOGADO Nome: TADEU ALVES SENA GOMES OAB:
15188/PA Participação: RECLAMADO Nome: BOULEVARD SHOPPING BELEM S.A Participação:
ADVOGADO Nome: TADEU ALVES SENA GOMES OAB: 15188/PA

Processo: 0846510-80.2019.8.14.0301.

SENTENÇA

Vistos etc.
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TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 6926/2020 - Segunda-feira, 22 de Junho de 2020

Trata-se de ação de repetição de indébito c/c indenização por danos morais, movida por DORENILZA
VINAGRE MELO e ANTONIO COELHO FERREIRA NETO, em desfavor do ALIANSCE
ESTACIONAMENTOS LTDA e BOULEVARD SHOPPING BELEM S.A.

Narram os autores que, no dia 20.07.2019, as 21:31h, estacionaram seu veículo no shopping requerido
para ir ao cinema, no entanto, ao saírem da sessão, não encontraram o ticket do estacionamento, o que foi
informado a funcionária que estava no guichê, que os encaminhou a administração do shopping.

Relatam que foram, desnecessariamente, conduzidos por um segurança que, ao chegar na sala da
administração, permaneceu na porta os intimidando, o que os fez sentir que estavam sendo tratados como
bandidos, pois o segurança os coagia com olhares intimidadores e passos acelerados, o que foi agravado
pelo fato de terem encontrado no caminho da administração, dois conhecidos, que os olharam com ar de
reprovação.

Esclarecem que já, na sala de administração, decidiram se separar, indo a 1ª requerente percorrer o
caminho que haviam feito no interior do shopping com a intenção de encontrar o ticket, enquanto o autor
ficou para resolver a situação.

Afirma o autor que aguardou mais de 30 minutos para ser atendido e explicou a atendente da
administração que havia perdido o ticket do estacionamento e queria pagar o tempo de permanência no
estacionamento, o que foi negado, sob o argumento de que deveria pagar um ticket de extravio no valor de
R$20,00, solução que foi contestada.

Aduz que, diante da negativa da ré, acabou pagando o valor cobrado, contudo, após o pagamento, a
requerente entrou na sala da administração com o ticket de estacionamento, que havia encontrado,
momento em que solicitaram o estorno do pagamento, para efetuar o pagamento do ticket regular, o que
foi negado pelas requeridas.

Por fim, relatam que durante o trajeto de retorno ao veículo, o segurança os acompanhou, guardando uma
distância moderada, ainda, em avaliação dos requerentes, suspeitando dos mesmos.

As requeridas contestaram a ação, alegando a ausência dos requisitos para o dever de indenizar, o fato
causado pelo consumidor, o exercício regular do direito, a inexistência de danos morais e, ao final,
requerem a total improcedência da ação.

É o breve relatório conforme autoriza o art. 38 da Lei nº. 9.099/95. Decido:

Analisando os fatos trazidos e levando em consideração a verossimilhança das alegações e a


hipossuficiência dos autores, entendo ser necessária a inversão do ônus da prova, em relação às provas
que o demandante não tem possibilidade de produzir. Em outras palavras, entendo que a inversão do
ônus probatório deve ser aplicada, tão somente, quanto às provas que dependem de produção exclusiva
das requeridas.

A responsabilidade do fornecedor de serviços, por danos e prejuízos causados aos consumidores é


objetiva, conforme disposto no art. 14, do CDC, ad letteram:

Art. 14. O fornecedor de serviços responde, independentemente da existência de culpa, pela reparação
dos danos causados aos consumidores por defeitos relativos à prestação dos serviços, bem como por
informações insuficientes ou inadequadas sobre sua fruição e riscos.

Sua responsabilidade objetiva, somente, é elidida, quando prova que o dano ocorreu por culpa exclusiva
do consumidor ou de terceiros ou que, prestado o serviço, inexistiu defeito.

Érelevante ressaltar que, no presente caso, inobstante tratar-se de relação consumerista, caberia aos
autores comprovar os fatos, especialmente, o que diz respeito à alegação de intimidação por parte do
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TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 6926/2020 - Segunda-feira, 22 de Junho de 2020

preposto do estabelecimento demandado.

Em análise às provas dos autos, verifico que a entrada e permanência dos autores no estacionamento,
bem como a cobrança e pagamento do valor de R$20,00, referente ao ticket extraviado, são fatos
incontroversos.

Em que pesem as alegações autorais, não verifico conduta irregular da parte requerida, quando cobrou um
valor único, em decorrência do extravio do ticket de estacionamento pelo contratante.

A prática em questão é usual e comum nas empresas, que atuam no ramo de estacionamentos, sendo o
consumidor advertido da taxa de perda, que deve constar como informação no ticket ou no
estacionamento. O entendimento poderia ser flexibilizado, se o valor cobrado fosse excessivamente alto,
onerando o consumidor de forma desarrazoada, o que não se observa no caso nos autos.

Entendo que a requerida informou o procedimento adotado, não havendo que se falar em falta de
informações, desproporcionalidade na cobrança ou outro comportamento da parte requerida, que coloque
o consumidor na situação de desvantagem ou prejuízo.

Nesse sentido:

Ementa: RECURSO INOMINADO. AÇÃO DE INDENIZAÇÃO POR DANOS MORAIS E


MATERIAIS. PERDA DE TICKET DE ESTACIONAMENTO PAGAMENTO DE MULTA, NO VALOR DE
R$20,00, QUE NÃO SE MOSTRA ABUSIVA. SITUAÇÃO GERADA PELO AUTOR. DEMORA NA
LIBERAÇÃO DECORRENTE DA NECESSIDADE DE PROCEDIMENTO ADMINISTRATIVO. CONDUTA
DE SEGURANÇA PARA BENEFÍCIO DOS CONSUMIDORES QUE DEIXAM SEUS VEÍCULOS NO
LOCAL. DANOS MORAIS NÃO CONFIGURADOS. AUSÊNCIA DE PROVA DE EXCEPCIONALIDADES.
RECURSO IMPROVIDO.(Recurso Cível, Nº 71008598666, Quarta Turma Recursal Cível, Turmas
Recursais, Relator: Glaucia Dipp Dreher, Julgado em: 28-06-2019)

No que se refere à negativa de cancelamento de pagamento da taxa de extravio, após a localização do


ticket regular, tenho a observar que a gravação de áudio, anexada aos autos, demonstra, nitidamente, que
o consumidor foi informado sobre a impossibilidade de cancelamento, após o pagamento, sendo indagado,
inclusive, se não gostaria de aguardar mais tempo para realizar o pagamento.

No mais, ainda que se considere a ausência de ato ilícito no ato da cobrança da taxa, subsiste a alegação
dos autores de que teriam sido tratados de forma desrespeitosa e submetidos a acentuado
constrangimento no trajeto a central do estacionamento e, posteriormente, no caminho ao estacionamento.

Os autores não trouxeram aos autos qualquer prova, no sentido de demonstrar que sofreram abordagem
abusiva, o que poderiam ter feito através de testemunhas ou requisição de filmagem do circuito de
segurança do shopping ou do estacionamento. A gravação apresentada, por sua vez, não denota qualquer
tratamento desarrazoado.

Assim, no que diz respeito ao tratamento e intimidação, não há qualquer prova satisfatória sobre a
ocorrência dos fatos narrados na inicial, não havendo como subsidiar as pretensões autorais de ordem
moral.

O direito não assiste a quem dorme e não pode amparar direitos meramente aduzidos, desacompanhados
de qualquer prova, que lhe confira legitimidade. Uma vez esgotada a fase probatória, que, neste rito, é
concentrada no ato da audiência una, em que se confere às partes a possibilidade de fazer prova do
direito alegado; não mais há que se falar em extinção do processo, sem resolução do mérito, mas apenas
com a sua resolução em definitivo, sob pena de ofensa da Teoria da Asserção, como técnica processual
adotada.

Em que pese os fatos narrados na inicial terem causados problemas aos requerentes e sentimento de
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TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 6926/2020 - Segunda-feira, 22 de Junho de 2020

frustração, inclusive sensibilizando este Juízo, as provas carreadas aos autos, demonstram que o
incidente não foi motivado por ação ou omissão da instituição requerida.

Por todas as razões acima delimitadas, não há como viabilizar o pedido dos autores quanto à indenização
por danos materiais e moral, uma vez que restou configurada a ausência de conduta ilícita pelas
requeridas.

Ante o exposto, JULGO IMPROCEDENTES OS PEDIDOS, extinguindo o processo com resolução de


mérito, nos termos do art. 487, I do CPC.

Isento as partes de custas, despesas processuais e honorários de sucumbência, em virtude da gratuidade


do primeiro grau de jurisdição nos Juizados Especiais (arts. 54 e 55, da Lei nº. 9099/95).

Certificado o trânsito em julgado, arquivem-se os autos.

Belém, 16 de junho de 2020.

Andréa Cristine Corrêa Ribeiro

Juíza de Direito.

Número do processo: 0844674-72.2019.8.14.0301 Participação: RECLAMANTE Nome: MARIA


ANTONETE CASTRO RODRIGUES Participação: RECLAMADO Nome: COMPANHIA DE SANEAMENTO
DO PARÁ

Processo nº: 0844674-72.2019.8.14.0301

Autor: MARIA ANTONETE CASTRO RODRIGUES

Réu: Companhia de Saneamento do Pará - COSANPA

SENTENÇA

Vistos etc.

Dispensado o relatório, nos termos do art. 38, da Lei n° 9.099/95.

A autora alega ser proprietária do imóvel, onde está instalada a matrícula de nº 2872951, sendo que, a
partir de 01/2019, suas faturas aumentaram progressivamente, sendo apurado, no mês de 07/2019, um
consumo de 98m³, no valor de R$ 701,04, com a qual não concorda.

Requer que a ré providencie vistoria de sua unidade, se abstenha de suspender o fornecimento de água e
que não inclua o seu nome nos cadastros restritivos ao crédito. No mérito, requer a declaração de nulidade
da fatura de 07/2019.

A tutela antecipada foi deferida no ID 12295619, determinando a suspensão da fatura de 07/2019, a não
interrupção do serviço de abastecimento de água da autora, bem como vistoria no imóvel.

A ré COMPANHIA DE SANEAMENTO DO PARA COSANPA alega, em síntese, que não merece


prosperar o pleito, afirma que, no dia 30/07/2019, através da OS 3436390, dia 07/08/2019, através da OS
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TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 6926/2020 - Segunda-feira, 22 de Junho de 2020

3444616 e, no dia 21/01/2020, através da OS 3604996, procedeu vistoria no hidrômetro da autora,


verificando que a leitura estava normal e progressiva.

Restou consignado pelas vistorias que a unidade possuía 04/05 pessoas, com 06 pontos de água.

Requer, neste sentido, a improcedência da ação, eis que o consumo da autora é regular.

Éo breve relatório.

Éimportante destacar, primeiramente, que se trata de evidente relação de consumo, vez que a
concessionária de serviço público afigura-se fornecedora no âmbito do mercado consumerista, nos termos
do art. 22, do CDC, pelo que, levando em consideração a hipossuficiência da parte autora, a dificuldade
desta em produzir determinadas provas, a verossimilhança das alegações e, finalmente, as regras
ordinárias da experiência, se faz necessária a inversão do ônus da prova, conforme previsto no art. 6°,
inciso VIII, do Código de Defesa do Consumidor.

A parte ré, em que pese haver apresentado diversas telas de atendimento e OS’s, não apresentou
nenhum documento que comprovasse ou justificasse o aumento desproporcional do consumo de água da
autora.

Destaco, neste sentido, que, somente, no mês de 07/2019, o consumo da autora foi de 98m³, sendo que,
no período anterior à 01/2019, o maior consumo da autora foi de 55m³.

Ademais, em que pese não serem objeto destes autos, verifico que o consumo da autora, de fato, está
aumentando progressivamente, sendo que no mês de 01/2020, o consumo chegou a 115m³, motivo pelo
qual entendo que há erro na apuração do consumo da autora.

Por oportuno, ressalto que o objeto destes autos se restringe a fatura de 07/2019, motivo pelo qual a
sentença se aterá ao pedido inicial da autora.

Assim, entendo que merece prosperar o pedido da autora, não para cancelar a fatura, mas para revisá-la
para a média de consumo dos últimos 12 meses antes da fatura contestada, posto que inexiste consumo
zero, devendo o consumidor arcar com a despesa mensal de consumo de água.

Para tanto, deve-se levar em conta a média de consumo das faturas do período anterior e que a autora
concorda (08/2018 a 12/2018), no caso, de 47,4m³.

Isto porque, caberia à requerida comprovar o aumento de consumo da autora, bem como demonstrar que
a autora efetivamente se beneficiou do serviço, o que não restou evidenciado, de modo que a vistoria
adstrita ao hidrômetro não é eficaz, mas sim deve haver a demonstração que houve vazamento ou
consumo exagerado pela autora, pois logo após a vistoria, a partir de agosto/2019, o consumo regulariza
para a média e somente em janeiro de 2020 volta a ter um consumo fora da média.

Ante o exposto, julgo PARCIALMENTE PROCEDENTE OS PEDIDOS AUTORAIS, para:

01 - DECLARAR indevida a fatura de 07/2019, no valor de R$ 701,04;

02 - DETERMINAR ré que reemita a fatura de 07/2019, considerando um consumo de 47,4m³ e a tarifa


vigente à época, a qual deverá ser emitida, sem encargos de mora, com data de vencimento para 30 dias,
a contar da emissão, e posterior a intimação desta decisão.

Isento as partes de custas, despesas processuais e honorários de sucumbência, em virtude da gratuidade


do primeiro grau de jurisdição nos Juizados Especiais (arts. 54 e 55, da Lei n.º 9099/95).
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Certificado o trânsito em julgado, intimem-se as partes, para no prazo de quinze cumprir voluntariamente a
sentença, sob pena de renúncia aos créditos existentes, ou ainda, de ser arbitrada multa por
descumprimento da decisão, nos termos do art. 497 do CPC/2015.

P.R.I.C.

Belém, 16 de junho de 2020.

Andréa Cristine Corrêa Ribeiro

Juíza de Direito

Número do processo: 0810778-04.2020.8.14.0301 Participação: RECLAMANTE Nome: JOSE ARNOLDO


DE SOUZA Participação: RECLAMADO Nome: EQUATORIAL PARÁ DISTRIBUIDORA DE ENERGIA S.A
Participação: ADVOGADO Nome: FLAVIO AUGUSTO QUEIROZ MONTALVÃO DAS NEVES OAB:
012358/PA

CERTIDÃO

Certifico que, em virtude da suspensão do expediente presencial, em razão da adoção de medidas


temporárias de prevenção ao contágio pelo Novo Corona Vírus (COVID-19), considerando a classificação
de pandemia pela Organização Mundial de Saúde (OMS), procedo à redesignação da audiência una de
conciliação, instrução e julgamento para o dia 08/03/2021, às 11:00h.

O referido é verdade e dou fé.

Belém (PA), 19 de junho de 2020.

Mayara Costa Ayres

Auxiliar Judiciário

Número do processo: 0811141-88.2020.8.14.0301 Participação: AUTOR Nome: YARA CORREA DIAS


SILVA Participação: ADVOGADO Nome: GABRIEL MOTA DE CARVALHO OAB: 23473/PA Participação:
REU Nome: TUNA LUSO BRASILEIRA

CERTIDÃO

Certifico que, em virtude da suspensão do expediente presencial, em razão da adoção de medidas


temporárias de prevenção ao contágio pelo Novo Corona Vírus (COVID-19), considerando a classificação
de pandemia pela Organização Mundial de Saúde (OMS), procedo à redesignação da audiência una de
conciliação, instrução e julgamento para o dia 10/03/2021, às 09:00h.

O referido é verdade e dou fé.


695
TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 6926/2020 - Segunda-feira, 22 de Junho de 2020

Belém (PA), 19 de junho de 2020.

Mayara Costa Ayres

Auxiliar Judiciário

Número do processo: 0811310-75.2020.8.14.0301 Participação: AUTOR Nome: RENATO DA SILVA


NEVES Participação: ADVOGADO Nome: RENATO DA SILVA NEVES OAB: 2819PA Participação: REU
Nome: TELEFONICA BRASIL

CERTIDÃO

Certifico que, em virtude da suspensão do expediente presencial, em razão da adoção de medidas


temporárias de prevenção ao contágio pelo Novo Corona Vírus (COVID-19), considerando a classificação
de pandemia pela Organização Mundial de Saúde (OMS), procedo à redesignação da audiência una de
conciliação, instrução e julgamento para o dia 10/03/2021, às 11:00h.

O referido é verdade e dou fé.

Belém (PA), 19 de junho de 2020.

Mayara Costa Ayres

Auxiliar Judiciário

Número do processo: 0846390-37.2019.8.14.0301 Participação: RECLAMANTE Nome: NELSON MULLER


LUZ NAVARRO DE SOUSA Participação: ADVOGADO Nome: ALLAN KNYO LUZ NAVARRO DE SOUSA
OAB: 23499/PA Participação: ADVOGADO Nome: VITAL GOMES RODRIGUES FILHO OAB: 015360/PA
Participação: RECLAMADO Nome: LOJAS AMERICANAS S.A. Participação: ADVOGADO Nome:
THIAGO MAHFUZ VEZZI OAB: 21114/PA

PROCESSO N° 0846390-37.2019.8.14.0301

SENTENÇA
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TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 6926/2020 - Segunda-feira, 22 de Junho de 2020

Vistos etc.

Dispensado o relatório, nos termos do art. 38, da Lei n° 9.099/95.

O autor alega que, no dia 21.04.2019, acompanhado de sua esposa Heloisa Elena Pina, realizou a compra
de um Console Xbox One S, no valor de r$ 1.299,14, através de cartão de crédito, parcelando em 8
prestações, no estabelecimento requerido, procedimento este feito de forma on line pelo vendedor.

Relata que, no atendimento, foi informado que o produto seria entregue em sua residência em até 27 dias
úteis, por um parceiro da Loja Americanas, qual seja: Plugvendas. Contudo, após o prazo estipulado pela
empresa, não foi realizada a entrega, motivo pelo qual foi na loja solicitar algum posicionamento, sendo
informado que entregariam em 9 dias úteis. Passado o prazo, não ocorreu a entrega e, novamente, foi na
Loja Americanas, ocasião em que foi informado que o pedido tinha sido cancelado, porque o parceiro teve
um imprevisto com a entrega do produto.

Afirma que já realizou o pagamento da 5ª parcela do produto, sem que tenha ocorrido qualquer
ressarcimento, não obstante ter solicitado o estorno para a Central de Atendimento das Americanas.

Aduz que se sente enganado pela postura dos requeridos, tendo sofrido grandes transtornos, pois várias
vezes, tentou resolver a questão, recebeu promessas de cumprimento e, ao final, teve sua boa-fé violada,
sua paz usurpada, causando-lhe abalo emocional, sendo desrespeitado por empresas consolidadas no
mercado, com alto poder econômico, causando aquela sensação de estar sendo “vilipendiado” em seus
direitos.

Alega que ficou sem o produto e sem a possibilidade de empregar seu próprio dinheiro para outra
finalidade, pois se vê obrigado a continuar pagando por algo, que não recebeu.

Requer o cancelamento do contrato e a suspensão de qualquer lançamento e/ou cobrança no cartão; a


restituição em dobro dos valores pagos e indenização por danos morais.

Em contestação, o requerido requer a retificação do polo passivo para constar B2W COMPANHIA
DIGITAL.

Afirma, preliminarmente, sua ilegitimidade, alegando que não participou da venda e promessa de entrega
do produto, embora seu site tenha sido utilizado como vitrine pelo real fornecedor PLUGVENDAS (D2M
COMERCIO DE SERVICOS DIGITAIS LTDA); estando o consumidor ciente, quando celebrou o contrato
de compra e venda, de que a oferta seria, exclusivamente, cumprida pelo terceiro anunciante.

Alega, também, a carência de ação pela perda do objeto, uma vez que já ocorreu a devolução do valor do
produto, mediante o estorno do valor total da compra; bem como a ausência de interesse de agir, em
razão do autor não ter procurado nenhum tipo de solução, por meio dos órgãos de proteção e defesa do
consumidor, propondo, diretamente, a presente ação.

Argumenta que não pode ser responsabilizado por ato de terceiro, uma vez que sequer teve relação
jurídica com o autor. E se o pagamento não foi efetuado para si, evidente que não deve ser compelida a
restituir ou entregar um produto que não recebeu os valores correspondentes ao pagamento.

Aduz que não houve má-fé ou seu consentimento na conduta do parceiro, tendo agido, a todo instante, em
conformidade com o princípio da boa-fé objetiva e ao dever de informação.

Alega a ausência dos pressupostos para configuração da responsabilidade civil, a saber: existência de um
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TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 6926/2020 - Segunda-feira, 22 de Junho de 2020

contrato válido, inexecução da obrigação, nexo causal e dano. Não restaram comprovadas quaisquer atos
seus que poderiam ensejar o pagamento dos pleiteados danos, tendo em vista que o valor foi auferido
pelo parceiro.

Afirma não ser cabível a restituição de indébito, pois restou comprovado não ter agido com má-fé, tendo
em vista que realizou, perfeitamente, a intermediação da compra entre o consumidor e o parceiro
Marketplace.

Aduz que a parte autora não suportou qualquer tipo de dano extrapatrimonial; não havendo uma narrativa
consistente de circunstâncias concretas, que denotem a ocorrência da violação à dignidade da pessoa
humana.

Relata que, tendo sido sanado o dano material, não há que se falar em dano moral, pois houve o
cancelamento da compra e, consequente, estorno dos valores pagos. Ainda que se entenda que a parte
sofreu algum dissabor, este não é suficiente para fundamentar uma condenação a título de dano moral.

Éo breve relatório. Decido.

O requerido alegou as seguintes preliminares: ilegitimidade passiva, a carência de ação pela perda do
objeto e a ausência de interesse de agir, contudo, verifico que estas não podem ser acolhidas, eis que o
requerido intermediou a venda do produto, tendo participado da cadeia de consumo, sendo,
solidariamente, responsável, inclusive, a venda ocorreu em seu estabelecimento, mediante a página da
internet na promovida, com o pagamento realizado diretamente ao requerido.

Do mesmo modo, verifico que houve a perda do objeto, tão somente, em relação a um dos pedidos da
ação, tendo restado incontroverso que o autor procurou sanar o imbróglio, indo, diversas vezes, ao
estabelecimento requerido, inclusive, aceitando a dilação do prazo convencionado, pagando as parcelas
no cartão, porém não recebeu o produto e teve a compra cancelada por iniciativa da promovida, no
entanto, ainda resta a análise da repetição do indébito e a indenização por dano moral, havendo, assim,
interesse de agir e manutenção do pedido.

Assim, rejeito as preliminares arguidas e passo a analisar o mérito.

Analisando os fatos trazidos, levando em consideração a verossimilhança das alegações e a


hipossuficiência da parte autora, entendo ser necessária a inversão do ônus da prova, em relação às
provas que o autor não tem possibilidade de produzir. Em outras palavras, entendo que a inversão do
ônus da prova deverá ser aplicada, tão somente, quanto às provas que dependem de produção exclusiva
do fornecedor.

A lide versa sobre relação de consumo disciplinada pelo Código de Defesa do Consumidor, tendo o
requerido por fornecedor e o autor por consumidor.

Nesta esteira, a responsabilidade do fornecedor de serviços, por danos e prejuízos causados aos
consumidores, é objetiva, conforme disposto no CDC.
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TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 6926/2020 - Segunda-feira, 22 de Junho de 2020

No caso vertente, é fato incontroverso que o autor efetuou a compra de um produto, no site da promovida,
dentro do estabelecimento do requerido, contudo não houve a entrega do produto, sendo a compra
cancelada por iniciativa da ré, sem que o autor fosse cientificado ou cessasse os descontos das parcelas
em sua fatura de cartão de crédito.

Assim, por tudo o que nos autos consta, entendo que houve falha do requerido, o qual deve reparar pelos
danos causados.

No que concerne ao pedido de repetição de indébito, verifico não que foram preenchidos os requisitos
caracterizadores deste, conforme disposto no art. 42, parágrafo único, do CDC, uma vez que o promovido
providenciou o estorno do valor total do produto, no valor de R$1.299,29, em 02/10/2019, conforme id
13526226, observando que o cancelamento, feito por iniciativa da promovida, ocorreu em julho/2019
(cerca de 3 meses antes), de modo que houve demora desarrazoada, por parte da requerida, de informar
o consumidor de que o produto não seria entregue, posto que concedeu, para entrega do produto, um
prazo de 27 dias uteis, primeiramente, e depois prorrogou o prazo por mais 9 dias úteis, ludibriando o
consumidor, o que foi agravado com uma maior demora no estorno do valor, ocorrido, somente, em
outubro/2019, enquanto que o autor cumpriu sua obrigação de pagamento, sendo que isso não configura
cobrança indevida, mas sim dano moral, já que o consumidor estava pagando por produto comprado
espontaneamente.

Éimportante observar que o autor não havia pago pelo valor total do produto, quando recebeu, como
crédito, em seu cartão, o valor cheio da mercadoria, mas somente, algumas parcelas, de modo que,
evidentemente, deve pagar pelas parcelas restantes, já que não requereu a antecipação das parcelas a
vencer, cujo pedido deve ser realizado diretamente à administradora do cartão de credito, que não faz
parte da lide, por isso não pode ser determinado pelo juízo, pois ao requerido cabe fazer o estorno total da
compra, o que já foi realizado.

O fato do autor ser cobrado, após o cancelamento da compra, a partir da 3ª parcela, na fatura de
05.07.2019, eis que o requerido já tinha informado o cancelamento da compra, contudo não efetuou o
estorno imediato junto ao cartão de crédito, não configura cobrança de parcelas indevidas, mas sim
demora desarrazoada na solução do problema, posto que, volto a repetir, a compra foi voluntária, de modo
que as cobranças nas faturas dos meses de julho, agosto e setembro/2019, juntada aos autos, foram
restituídas de forma simples, com o estorno realizado em outubro/2019, quando houve, inclusive
antecipação de parcelas a vencer, já que o estorno foi do valor total do produto e não apenas das parcelas
pagas e vencidas, ou seja, já houve a restituição simples das parcelas vencidas e pagas, como também,
das parcelas a vencer, conforme ID 13526222.

No que tange à existência de danos morais, na aplicação da responsabilidade objetiva, como in casu,
para que haja o dever de indenizar é irrelevante a conduta do agente (culpa ou dolo), bastando à
existência do dano e o nexo de causalidade entre o fato e o dano.

O ato lesivo, praticado pelo réu, impõe ao mesmo o dever de reparar o dano. Logo, configurada a
responsabilidade civil, visto que devidamente demonstrado o nexo causal entre a conduta praticada e o
fato lesivo, impõe-se ao réu o dever de indenizar. A compra foi realizada em 21/04/2019, quando foi
concedido, primeiro, o prazo de 27 dias uteis, para a entrega do produto e, depois, prorrogado por mais 09
dias uteis, sendo a compra cancelada em julho/2019, por iniciativa da promovida, a qual, somente,
providenciou o estorno em 02/10/2019, ou seja, entre a compra e o estorno demorou cerca de 06 meses e
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TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 6926/2020 - Segunda-feira, 22 de Junho de 2020

entre o cancelamento e o estorno em torno de 03 meses, prazo desarrazoado e que extrapola em muito o
limite estabelecido pelo art. 18, do CDC, que estipula o prazo de 30 dias para solução do problema,
enquanto isso o consumidor teve que arcar com as parcelas da mercadoria, sem usufruir da mesma.

Entendo que os aborrecimentos e decepções sofridos pelo autor ultrapassaram o mero dissabor,
resultando em perturbação de espírito com intensidade suficiente a configurar dano moral.

Tais fatos indubitavelmente afetaram a tranquilidade cotidiana do autor, que continuou pagando as
prestações de produto não entregue pelo requerido, de forma a ultrapassar o limite do tolerável, ensejando
compensação.

A lei civil estabelece que a indenização por danos morais é compensatória e deve ser arbitrada pelo
magistrado, atendendo-se aos fins sociais a que a lei se destina, mediante a análise equitativa das
circunstâncias do caso concreto.

Desse modo, versando a causa sobre relação de consumo, os princípios que informam o sistema especial
de proteção e defesa do consumidor devem ser considerados, a fim de que o valor da indenização por
danos morais tenha caráter tríplice, ou seja, punitivo, em relação ao agente que viola a norma jurídica;
compensatório, em relação à vítima, que tem direito ao recebimento de quantia que lhe compense a
angústia e humilhação pelo abalo sofrido; e educativo, no sentido de incentivar o condenado a evitar a
prática de condutas análogas, que venham prejudicar outros consumidores.

Ao realizar a presente tarefa arbitral, levo em consideração o fator pedagógico e inibidor de conduta similar
por parte da reclamada, pois esta deve respeitar as normas previstas no Código de Proteção e Defesa do
Consumidor, organizando-se adequadamente e primando pela qualidade dos produtos e serviços.

Busco posicionar o quantum indenizatório num patamar equânime, que não empobreça demasiadamente
a reclamada, inviabilizando sua atividade, mas que desestimule condutas análogas, sem constituir
enriquecimento absurdo para o autor.

Desse modo, concluo que o valor de R$ 6.000,00 (seis mil reais) atende aos parâmetros legais para
fixação do quantum indenizatório no presente caso concreto, cerca de mil reais, por mês, que o
consumidor pagou a parcela de uma mercadoria, que não recebeu e a empresa promovida não
demonstrou interesse em resolver a situação de forma imediata, sendo que foi a requerida quem deu
causa ao cancelamento da compra.
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TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 6926/2020 - Segunda-feira, 22 de Junho de 2020

Deixo de aplicar a multa por descumprimento da tutela, por não constar nos autos nenhuma comprovação
de ato de descumprimento.

Ante o exposto, JULGO PARCIALMENTE PROCEDENTE O PEDIDO, extinguindo o processo com


resolução de mérito, nos termos do art. 487, I do CPC, confirmando os efeitos da tutela concedida, para
condenar o requerido LOJAS AMERICANAS S/A (B2W COMPANHIA DIGITAL) a pagar ao autor NELSON
MULLER LUZ NAVARRO DE SOUSA, o valor de R$ 6.000,00 (seis mil reais), para compensar danos
morais, corrigido monetariamente pelo INPC/IBGE, a partir desta data, acrescido de juros de 1% (um por
cento) ao mês, a partir de julho/2019.

Isento as partes de custas, despesas processuais e honorários de sucumbência, em virtude da gratuidade


do primeiro grau de jurisdição nos Juizados Especiais (arts. 54 e 55, da Lei n.º 9099/95).

Certificado o trânsito em julgado, intime-se a parte sucumbente para cumprimento voluntário da sentença,
no prazo de 15 dias, sob pena da incidência da multa de 10% do §1º do art. 523, do CPC, devendo a guia
para pagamento voluntário ter como vencimento o prazo de 15 dias, contado da intimação consumada
para cumprimento da sentença. Os valores deverão ser pagos através de depósito judicial junto ao
BANPARÁ.

Após o prazo de 6 meses, não sendo requerida a execução, arquivem-se.

Belém, 16 de junho de 2020.

ANDRÉA CRISTINE CORRÊA RIBEIRO

Juíza de Direito

Número do processo: 0846390-37.2019.8.14.0301 Participação: RECLAMANTE Nome: NELSON MULLER


LUZ NAVARRO DE SOUSA Participação: ADVOGADO Nome: ALLAN KNYO LUZ NAVARRO DE SOUSA
OAB: 23499/PA Participação: ADVOGADO Nome: VITAL GOMES RODRIGUES FILHO OAB: 015360/PA
Participação: RECLAMADO Nome: LOJAS AMERICANAS S.A. Participação: ADVOGADO Nome:
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THIAGO MAHFUZ VEZZI OAB: 21114/PA

PROCESSO N° 0846390-37.2019.8.14.0301

SENTENÇA

Vistos etc.

Dispensado o relatório, nos termos do art. 38, da Lei n° 9.099/95.

O autor alega que, no dia 21.04.2019, acompanhado de sua esposa Heloisa Elena Pina, realizou a compra
de um Console Xbox One S, no valor de r$ 1.299,14, através de cartão de crédito, parcelando em 8
prestações, no estabelecimento requerido, procedimento este feito de forma on line pelo vendedor.

Relata que, no atendimento, foi informado que o produto seria entregue em sua residência em até 27 dias
úteis, por um parceiro da Loja Americanas, qual seja: Plugvendas. Contudo, após o prazo estipulado pela
empresa, não foi realizada a entrega, motivo pelo qual foi na loja solicitar algum posicionamento, sendo
informado que entregariam em 9 dias úteis. Passado o prazo, não ocorreu a entrega e, novamente, foi na
Loja Americanas, ocasião em que foi informado que o pedido tinha sido cancelado, porque o parceiro teve
um imprevisto com a entrega do produto.

Afirma que já realizou o pagamento da 5ª parcela do produto, sem que tenha ocorrido qualquer
ressarcimento, não obstante ter solicitado o estorno para a Central de Atendimento das Americanas.

Aduz que se sente enganado pela postura dos requeridos, tendo sofrido grandes transtornos, pois várias
vezes, tentou resolver a questão, recebeu promessas de cumprimento e, ao final, teve sua boa-fé violada,
sua paz usurpada, causando-lhe abalo emocional, sendo desrespeitado por empresas consolidadas no
mercado, com alto poder econômico, causando aquela sensação de estar sendo “vilipendiado” em seus
direitos.

Alega que ficou sem o produto e sem a possibilidade de empregar seu próprio dinheiro para outra
finalidade, pois se vê obrigado a continuar pagando por algo, que não recebeu.

Requer o cancelamento do contrato e a suspensão de qualquer lançamento e/ou cobrança no cartão; a


restituição em dobro dos valores pagos e indenização por danos morais.

Em contestação, o requerido requer a retificação do polo passivo para constar B2W COMPANHIA
DIGITAL.

Afirma, preliminarmente, sua ilegitimidade, alegando que não participou da venda e promessa de entrega
do produto, embora seu site tenha sido utilizado como vitrine pelo real fornecedor PLUGVENDAS (D2M
COMERCIO DE SERVICOS DIGITAIS LTDA); estando o consumidor ciente, quando celebrou o contrato
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TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 6926/2020 - Segunda-feira, 22 de Junho de 2020

de compra e venda, de que a oferta seria, exclusivamente, cumprida pelo terceiro anunciante.

Alega, também, a carência de ação pela perda do objeto, uma vez que já ocorreu a devolução do valor do
produto, mediante o estorno do valor total da compra; bem como a ausência de interesse de agir, em
razão do autor não ter procurado nenhum tipo de solução, por meio dos órgãos de proteção e defesa do
consumidor, propondo, diretamente, a presente ação.

Argumenta que não pode ser responsabilizado por ato de terceiro, uma vez que sequer teve relação
jurídica com o autor. E se o pagamento não foi efetuado para si, evidente que não deve ser compelida a
restituir ou entregar um produto que não recebeu os valores correspondentes ao pagamento.

Aduz que não houve má-fé ou seu consentimento na conduta do parceiro, tendo agido, a todo instante, em
conformidade com o princípio da boa-fé objetiva e ao dever de informação.

Alega a ausência dos pressupostos para configuração da responsabilidade civil, a saber: existência de um
contrato válido, inexecução da obrigação, nexo causal e dano. Não restaram comprovadas quaisquer atos
seus que poderiam ensejar o pagamento dos pleiteados danos, tendo em vista que o valor foi auferido
pelo parceiro.

Afirma não ser cabível a restituição de indébito, pois restou comprovado não ter agido com má-fé, tendo
em vista que realizou, perfeitamente, a intermediação da compra entre o consumidor e o parceiro
Marketplace.

Aduz que a parte autora não suportou qualquer tipo de dano extrapatrimonial; não havendo uma narrativa
consistente de circunstâncias concretas, que denotem a ocorrência da violação à dignidade da pessoa
humana.

Relata que, tendo sido sanado o dano material, não há que se falar em dano moral, pois houve o
cancelamento da compra e, consequente, estorno dos valores pagos. Ainda que se entenda que a parte
sofreu algum dissabor, este não é suficiente para fundamentar uma condenação a título de dano moral.

Éo breve relatório. Decido.

O requerido alegou as seguintes preliminares: ilegitimidade passiva, a carência de ação pela perda do
objeto e a ausência de interesse de agir, contudo, verifico que estas não podem ser acolhidas, eis que o
requerido intermediou a venda do produto, tendo participado da cadeia de consumo, sendo,
solidariamente, responsável, inclusive, a venda ocorreu em seu estabelecimento, mediante a página da
internet na promovida, com o pagamento realizado diretamente ao requerido.

Do mesmo modo, verifico que houve a perda do objeto, tão somente, em relação a um dos pedidos da
ação, tendo restado incontroverso que o autor procurou sanar o imbróglio, indo, diversas vezes, ao
estabelecimento requerido, inclusive, aceitando a dilação do prazo convencionado, pagando as parcelas
no cartão, porém não recebeu o produto e teve a compra cancelada por iniciativa da promovida, no
entanto, ainda resta a análise da repetição do indébito e a indenização por dano moral, havendo, assim,
interesse de agir e manutenção do pedido.

Assim, rejeito as preliminares arguidas e passo a analisar o mérito.

Analisando os fatos trazidos, levando em consideração a verossimilhança das alegações e a


hipossuficiência da parte autora, entendo ser necessária a inversão do ônus da prova, em relação às
provas que o autor não tem possibilidade de produzir. Em outras palavras, entendo que a inversão do
ônus da prova deverá ser aplicada, tão somente, quanto às provas que dependem de produção exclusiva
do fornecedor.
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TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 6926/2020 - Segunda-feira, 22 de Junho de 2020

A lide versa sobre relação de consumo disciplinada pelo Código de Defesa do Consumidor, tendo o
requerido por fornecedor e o autor por consumidor.

Nesta esteira, a responsabilidade do fornecedor de serviços, por danos e prejuízos causados aos
consumidores, é objetiva, conforme disposto no CDC.

No caso vertente, é fato incontroverso que o autor efetuou a compra de um produto, no site da promovida,
dentro do estabelecimento do requerido, contudo não houve a entrega do produto, sendo a compra
cancelada por iniciativa da ré, sem que o autor fosse cientificado ou cessasse os descontos das parcelas
em sua fatura de cartão de crédito.

Assim, por tudo o que nos autos consta, entendo que houve falha do requerido, o qual deve reparar pelos
danos causados.

No que concerne ao pedido de repetição de indébito, verifico não que foram preenchidos os requisitos
caracterizadores deste, conforme disposto no art. 42, parágrafo único, do CDC, uma vez que o promovido
providenciou o estorno do valor total do produto, no valor de R$1.299,29, em 02/10/2019, conforme id
13526226, observando que o cancelamento, feito por iniciativa da promovida, ocorreu em julho/2019
(cerca de 3 meses antes), de modo que houve demora desarrazoada, por parte da requerida, de informar
o consumidor de que o produto não seria entregue, posto que concedeu, para entrega do produto, um
prazo de 27 dias uteis, primeiramente, e depois prorrogou o prazo por mais 9 dias úteis, ludibriando o
consumidor, o que foi agravado com uma maior demora no estorno do valor, ocorrido, somente, em
outubro/2019, enquanto que o autor cumpriu sua obrigação de pagamento, sendo que isso não configura
cobrança indevida, mas sim dano moral, já que o consumidor estava pagando por produto comprado
espontaneamente.

Éimportante observar que o autor não havia pago pelo valor total do produto, quando recebeu, como
crédito, em seu cartão, o valor cheio da mercadoria, mas somente, algumas parcelas, de modo que,
evidentemente, deve pagar pelas parcelas restantes, já que não requereu a antecipação das parcelas a
vencer, cujo pedido deve ser realizado diretamente à administradora do cartão de credito, que não faz
parte da lide, por isso não pode ser determinado pelo juízo, pois ao requerido cabe fazer o estorno total da
compra, o que já foi realizado.

O fato do autor ser cobrado, após o cancelamento da compra, a partir da 3ª parcela, na fatura de
05.07.2019, eis que o requerido já tinha informado o cancelamento da compra, contudo não efetuou o
estorno imediato junto ao cartão de crédito, não configura cobrança de parcelas indevidas, mas sim
demora desarrazoada na solução do problema, posto que, volto a repetir, a compra foi voluntária, de modo
que as cobranças nas faturas dos meses de julho, agosto e setembro/2019, juntada aos autos, foram
restituídas de forma simples, com o estorno realizado em outubro/2019, quando houve, inclusive
antecipação de parcelas a vencer, já que o estorno foi do valor total do produto e não apenas das parcelas
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TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 6926/2020 - Segunda-feira, 22 de Junho de 2020

pagas e vencidas, ou seja, já houve a restituição simples das parcelas vencidas e pagas, como também,
das parcelas a vencer, conforme ID 13526222.

No que tange à existência de danos morais, na aplicação da responsabilidade objetiva, como in casu,
para que haja o dever de indenizar é irrelevante a conduta do agente (culpa ou dolo), bastando à
existência do dano e o nexo de causalidade entre o fato e o dano.

O ato lesivo, praticado pelo réu, impõe ao mesmo o dever de reparar o dano. Logo, configurada a
responsabilidade civil, visto que devidamente demonstrado o nexo causal entre a conduta praticada e o
fato lesivo, impõe-se ao réu o dever de indenizar. A compra foi realizada em 21/04/2019, quando foi
concedido, primeiro, o prazo de 27 dias uteis, para a entrega do produto e, depois, prorrogado por mais 09
dias uteis, sendo a compra cancelada em julho/2019, por iniciativa da promovida, a qual, somente,
providenciou o estorno em 02/10/2019, ou seja, entre a compra e o estorno demorou cerca de 06 meses e
entre o cancelamento e o estorno em torno de 03 meses, prazo desarrazoado e que extrapola em muito o
limite estabelecido pelo art. 18, do CDC, que estipula o prazo de 30 dias para solução do problema,
enquanto isso o consumidor teve que arcar com as parcelas da mercadoria, sem usufruir da mesma.

Entendo que os aborrecimentos e decepções sofridos pelo autor ultrapassaram o mero dissabor,
resultando em perturbação de espírito com intensidade suficiente a configurar dano moral.

Tais fatos indubitavelmente afetaram a tranquilidade cotidiana do autor, que continuou pagando as
prestações de produto não entregue pelo requerido, de forma a ultrapassar o limite do tolerável, ensejando
compensação.

A lei civil estabelece que a indenização por danos morais é compensatória e deve ser arbitrada pelo
magistrado, atendendo-se aos fins sociais a que a lei se destina, mediante a análise equitativa das
circunstâncias do caso concreto.

Desse modo, versando a causa sobre relação de consumo, os princípios que informam o sistema especial
de proteção e defesa do consumidor devem ser considerados, a fim de que o valor da indenização por
danos morais tenha caráter tríplice, ou seja, punitivo, em relação ao agente que viola a norma jurídica;
compensatório, em relação à vítima, que tem direito ao recebimento de quantia que lhe compense a
angústia e humilhação pelo abalo sofrido; e educativo, no sentido de incentivar o condenado a evitar a
prática de condutas análogas, que venham prejudicar outros consumidores.

Ao realizar a presente tarefa arbitral, levo em consideração o fator pedagógico e inibidor de conduta similar
por parte da reclamada, pois esta deve respeitar as normas previstas no Código de Proteção e Defesa do
Consumidor, organizando-se adequadamente e primando pela qualidade dos produtos e serviços.
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TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 6926/2020 - Segunda-feira, 22 de Junho de 2020

Busco posicionar o quantum indenizatório num patamar equânime, que não empobreça demasiadamente
a reclamada, inviabilizando sua atividade, mas que desestimule condutas análogas, sem constituir
enriquecimento absurdo para o autor.

Desse modo, concluo que o valor de R$ 6.000,00 (seis mil reais) atende aos parâmetros legais para
fixação do quantum indenizatório no presente caso concreto, cerca de mil reais, por mês, que o
consumidor pagou a parcela de uma mercadoria, que não recebeu e a empresa promovida não
demonstrou interesse em resolver a situação de forma imediata, sendo que foi a requerida quem deu
causa ao cancelamento da compra.

Deixo de aplicar a multa por descumprimento da tutela, por não constar nos autos nenhuma comprovação
de ato de descumprimento.

Ante o exposto, JULGO PARCIALMENTE PROCEDENTE O PEDIDO, extinguindo o processo com


resolução de mérito, nos termos do art. 487, I do CPC, confirmando os efeitos da tutela concedida, para
condenar o requerido LOJAS AMERICANAS S/A (B2W COMPANHIA DIGITAL) a pagar ao autor NELSON
MULLER LUZ NAVARRO DE SOUSA, o valor de R$ 6.000,00 (seis mil reais), para compensar danos
morais, corrigido monetariamente pelo INPC/IBGE, a partir desta data, acrescido de juros de 1% (um por
cento) ao mês, a partir de julho/2019.

Isento as partes de custas, despesas processuais e honorários de sucumbência, em virtude da gratuidade


do primeiro grau de jurisdição nos Juizados Especiais (arts. 54 e 55, da Lei n.º 9099/95).

Certificado o trânsito em julgado, intime-se a parte sucumbente para cumprimento voluntário da sentença,
no prazo de 15 dias, sob pena da incidência da multa de 10% do §1º do art. 523, do CPC, devendo a guia
para pagamento voluntário ter como vencimento o prazo de 15 dias, contado da intimação consumada
para cumprimento da sentença. Os valores deverão ser pagos através de depósito judicial junto ao
BANPARÁ.

Após o prazo de 6 meses, não sendo requerida a execução, arquivem-se.

Belém, 16 de junho de 2020.


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TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 6926/2020 - Segunda-feira, 22 de Junho de 2020

ANDRÉA CRISTINE CORRÊA RIBEIRO

Juíza de Direito

Número do processo: 0848541-73.2019.8.14.0301 Participação: RECLAMANTE Nome: HALE ELIAS


RIMAN Participação: ADVOGADO Nome: ALISSANDRA TATIANE XIMENDES DE CARVALHO OAB:
20976/PA Participação: RECLAMADO Nome: EQUATORIAL PARÁ DISTRIBUIDORA DE ENERGIA S.A
Participação: ADVOGADO Nome: FLAVIO AUGUSTO QUEIROZ MONTALVÃO DAS NEVES OAB:
012358/PA

PROCESSO N°: 0848541-73.2019.8.14.0301

AUTOR: HALE ELIAS RIMAN

RÉU: EQUATORIAL PARÁ DISTRIBUIDORA DE ENERGIA S.A

SENTENÇA

Vistos etc.

Dispensado o relatório, nos termos do art. 38, da Lei n° 9.099/95.

O autor pleiteia a revisão das faturas de 06/2019, 07/2019 e 08/2019, a retirada do seu nome do SERASA,
a não suspensão no fornecimento de sua energia, a vistoria de sua unidade, a devolução em dobro no
valor de R$ 4.099,68, referente ao pagamento da fatura de 07/2019, e R$ 6.976,88, referente ao
pagamento da fatura de 08/2019, bem como indenização por danos morais.

A liminar foi deferida no ID 12611156, determinando a suspensão da fatura de 08/2019.

A parte autora peticionou, ID 12980735, requerendo a inclusão da fatura de 09/2019, eis que, também, a
considerou abusiva.

Em decisão proferida no ID 13001736, este juízo deferiu nova liminar para suspender a fatura de 09/2019.

A requerida, a seu turno, em sede de contestação, alega que a cobrança do débito é devida e decorre de
evolução do consumo, relata que foram realizadas vistorias nos dias 25/05/2019 e 19/11/2019, não sendo
encontrada nenhuma irregularidade, motivo pelo qual requer a total improcedência da ação, e a
procedência do pedido contraposto.

A parte autora peticionou ID 13787439, requerendo a inclusão da fatura de 10/2019.

A tutela foi deferida em audiência, conforme ata anexada ao ID 13827864.

A parte autora, ainda, peticionou ID 14570947, informando que, no dia 19/11/2019, a parte ré realizou
vistoria em seu medidor, havendo constatado que uma peça estava com defeito, motivo pelo qual, houve
troca da referida peça, fato que já refletiu na fatura de 11/2019, que já reduziu, requereu, neste sentido, a
sua inclusão nos autos.
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TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 6926/2020 - Segunda-feira, 22 de Junho de 2020

Ato contínuo, a autora peticionou ID 15185201, informando que pagou a fatura de 11/2019 e 12/2019, bem
como esclareceu que, apesar de não constar a informação de havia defeito no seu medidor, o preposto da
requerida, no momento da vistoria, confirmou tal situação. Requereu, por fim, a inclusão da fatura de
11/2019 e 12/2019 nos autos, bem como a restituição dos valores pagos indevidamente.

Após a audiência de instrução e julgamento, a parte autora requereu, ID 1731872, a inclusão das faturas
de 04/2020 e 05/2020.

Éo breve relato. Passo à análise do mérito.

Inicialmente, destaco que se trata de evidente relação de consumo, vez que a concessionária de serviço
público afigura-se fornecedora no âmbito do mercado consumerista, nos termos do art. 22, do CDC, pelo
que, levando-se em consideração a hipossuficiência da parte autora, a dificuldade desta em produzir
determinadas provas, a verossimilhança das alegações, e finalmente as regras ordinárias da experiência,
se faz necessária a inversão do ônus da prova, conforme previsto no art. 6°, inciso VIII, do Código de
Defesa do Consumidor.

A parte autora alega, em sua inicial, que sempre pagou suas faturas com média equivalente a R$ 750,00.
Entretanto, a partir do mês de 06/2019, passou a receber faturas com consumação muito superior à sua
média.

Informa, no entanto, que em 06/2019, sua fatura veio com valor R$ 1.322,57, referente ao consumo de
1034kWhs, e 07/2019 com valor R$ 4.099,68, referente ao consumo de 3756kWhs e que, apesar de não
ter condições, providenciou o pagamento de referidas faturas.

Entretanto, nos meses seguintes, a sua consumação continuou vindo em valores exorbitantes, motivo pelo
qual deixou de realizar os pagamentos.

Nos ID’s 12611156, 13001736 e 13827864 foram deferidas tutelas antecipadas, determinando, em
síntese, que a ré que não suspendesse o fornecimento de energia elétrica, suspendesse a cobrança das
faturas de 08/2019, 09/2019 e 10/2019, bem como providenciasse a vistoria no medidor da autora.

Após a instrução do processo, é possível verificar que de 06/2019 a 11/2019, a consumação do autor teve
média mensal de 4.449,5kWhs, quando em período anterior seu consumo médio foi de 1.278,25kws
(05/2018 a 05/2019).

Não obstante, o autor não concordar com os valores apurados nos meses de 06/2019, 07/2019, 11/2019 e
12/2019, providenciou o pagamento, sendo que requer, nestes autos, a restituição dos valores pagos.

A parte ré informou que, nas vistorias realizadas na unidade do autor, nos dias 25/05/2019 e 19/11/2019,
não se apurou qualquer irregularidade.

Entretanto, em que pese os laudos apresentados nos autos, entendo que, após a última vistoria realizada
(19/11/2019), o consumo da autora voltou a ser de 737,75kWhs, demonstrando que a unidade do autor
estava com algum problema na aferição do consumo.

A requerida, em que pese haver apresentado referidos laudos e alegar trata-se de evolução de consumo
do autor, sendo os valores apurados nas faturas, reflexo de seu consumo real, entendo que não foi isso
que restou evidenciado nos autos, pois, conforme histórico de consumo do autor, seu consumo era
variável e regular, assim, há verossimilhança nas alegações do autor, que se ratificaram com o retorno de
consumo do autor para 737,75kWhs, quando houve troca do medidor, após a última vistoria.

Pelos documentos anexados, verifico que os consumos dos meses de 06/2019 a 11/2019 se diferenciam,
em muito, dos demais meses, eis que o onsumo do autor tinha em média 1.278,25kWhs e referidas faturas
apuraram um consumo médio de 4.449,5kWh.
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TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 6926/2020 - Segunda-feira, 22 de Junho de 2020

Destaco que a fatura de 12/2019 não apresenta irregularidade, devendo ser paga pelo autor, eis que
é compatível com o seu perfil de consumo.

Por fim, ainda que se considerasse verdade os fatos narrados na contestação, caberia à reclamada
demonstrar nos autos, qual o motivo desta evolução do consumo de energia do autor, eis que pelo
histórico de consumo, após a vistoria de 19/11/2019, o autor retornou ao consumo habitual.

Assim, entendo que as faturas de 06/2019 a 11/2019 deverão ser reemitidas com consumo de
737,75kWhs, eis que refletem o consumo médio do autor, após a retificação da irregularidade.

Dessa forma, por tudo o que nos autos consta e diante dos fundamentos acima expostos, tenho que o
autor deve pagar as faturas de 06/2019 a 11/2019, devendo a ré emitir tais faturas parceladas em até 12
vezes, em separado das faturas mensais, para evitar corte em razão de seu inadimplemento, eis que
impossível a suspensão do fornecimento de energia em razão de faturamento antigo.

Esclareço, por oportuno, que as faturas de 06/2019, 07/2019 e 11/2019, que já foram pagam pelo autor
deverão ser restituídas, na forma simples, eis que apesar do erro na apuração, as faturas eram devidas,
posto que o consumo de energia elétrica é devido e deve ser pago, se estava com erro na aferição,
constata-se a irregularidade no medidor e não má-fé de nenhuma das partes.

No que se refere ao pedido de indenização por danos morais, entendo que não merece prosperar o pleito
do autor, eis que não restou evidenciado, nestes autos, qualquer ofensa à integridade moral ou patrimonial
do reclamante.

Ressalto que não houve suspensão do fornecimento de energia, assim como o nome do autor não foi
incluído no cadastro de inadimplentes, motivo pelo qual entendo ser improcedente o pedido de dano
moral.

Quanto ao pedido contraposto, a possibilidade da parte ré, mesmo sendo pessoa jurídica, apresentar
pedido contraposto já foi pacificada na jurisprudência, sendo inclusive tema do Enunciado n° 31, do
FONAJE – Fórum Nacional dos Juizados Especiais:

ENUNCIADO Nº 31: É admissível pedido contraposto no caso de ser a pa rte ré pessoa jurídica.

Em relação ao pedido contraposto, verifico que, apesar de constar no seu pedido, não há fundamentação,
motivo pelo qual INDEFIRO o pedido contraposto por ausência de fundamentação.

Ante o exposto, julgo PARCIALMENTE PROCEDENTE OS PEDIDOS AUTORAIS, para:

1) declarar a inexistência do débito das faturas de 06/2019 a 11/2019;

2) determinar o restabelecimento definitivo do serviço na UC nº 338125, em face das faturas de 06/2019 a


11/2019, questionadas nestes autos, confirmando os efeitos da tutela antecipada;

3) determinar a ré que reemita as faturas de 06/2019 a 11/2019, sem encargos de atraso, sendo que a
primeira fatura deverá ser emitida com data posterior a intimação desta decisão, podendo ser dividida em
até 12 (doze) parcelas, a critério do autor;

4) Condenar à ré a restituir, na forma simples, os valores de R$ 1.322,57, referente ao consumo de


06/2019, e R$ 4.099,68, referente ao consumo de 07/2019 e R$ 4.677,78, referente ao consumo de
11/2019, corrigido, monetariamente, pelo INPC e acrescido de juros de mora de 1%, ao mês a partir do
desembolso de cada valor, no prazo de 15 dias, mediante depósito judicial junto ao Banpará.

Esta decisão extingui o feito com resolução de mérito, nos termos dos art. 487, inciso I, do Código de
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TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 6926/2020 - Segunda-feira, 22 de Junho de 2020

Processo Civil.

Isento as partes de custas, despesas processuais e honorários de sucumbência, em virtude da gratuidade


do primeiro grau de jurisdição nos Juizados Especiais (arts. 54 e 55, da Lei n.º 9099/95).

Certificado o trânsito em julgado, intime-se o réu, para no prazo de quinze dias cumprir voluntariamente a
sentença, sob pena de ser-lhe aplicada multa de 10%, nos termos do art. 523, do CPC, bem como por
descumprimento da obrigação de fazer, ou ainda perder os créditos existentes em seu favor.

P.R.I.C.

Belém, 18 de junho de 2020.

Andréa Cristine Corrêa Ribeiro

Juíza de Direito

Número do processo: 0848541-73.2019.8.14.0301 Participação: RECLAMANTE Nome: HALE ELIAS


RIMAN Participação: ADVOGADO Nome: ALISSANDRA TATIANE XIMENDES DE CARVALHO OAB:
20976/PA Participação: RECLAMADO Nome: EQUATORIAL PARÁ DISTRIBUIDORA DE ENERGIA S.A
Participação: ADVOGADO Nome: FLAVIO AUGUSTO QUEIROZ MONTALVÃO DAS NEVES OAB:
012358/PA

PROCESSO N°: 0848541-73.2019.8.14.0301

AUTOR: HALE ELIAS RIMAN

RÉU: EQUATORIAL PARÁ DISTRIBUIDORA DE ENERGIA S.A

SENTENÇA

Vistos etc.

Dispensado o relatório, nos termos do art. 38, da Lei n° 9.099/95.

O autor pleiteia a revisão das faturas de 06/2019, 07/2019 e 08/2019, a retirada do seu nome do SERASA,
a não suspensão no fornecimento de sua energia, a vistoria de sua unidade, a devolução em dobro no
valor de R$ 4.099,68, referente ao pagamento da fatura de 07/2019, e R$ 6.976,88, referente ao
pagamento da fatura de 08/2019, bem como indenização por danos morais.

A liminar foi deferida no ID 12611156, determinando a suspensão da fatura de 08/2019.

A parte autora peticionou, ID 12980735, requerendo a inclusão da fatura de 09/2019, eis que, também, a
considerou abusiva.

Em decisão proferida no ID 13001736, este juízo deferiu nova liminar para suspender a fatura de 09/2019.

A requerida, a seu turno, em sede de contestação, alega que a cobrança do débito é devida e decorre de
evolução do consumo, relata que foram realizadas vistorias nos dias 25/05/2019 e 19/11/2019, não sendo
encontrada nenhuma irregularidade, motivo pelo qual requer a total improcedência da ação, e a
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TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 6926/2020 - Segunda-feira, 22 de Junho de 2020

procedência do pedido contraposto.

A parte autora peticionou ID 13787439, requerendo a inclusão da fatura de 10/2019.

A tutela foi deferida em audiência, conforme ata anexada ao ID 13827864.

A parte autora, ainda, peticionou ID 14570947, informando que, no dia 19/11/2019, a parte ré realizou
vistoria em seu medidor, havendo constatado que uma peça estava com defeito, motivo pelo qual, houve
troca da referida peça, fato que já refletiu na fatura de 11/2019, que já reduziu, requereu, neste sentido, a
sua inclusão nos autos.

Ato contínuo, a autora peticionou ID 15185201, informando que pagou a fatura de 11/2019 e 12/2019, bem
como esclareceu que, apesar de não constar a informação de havia defeito no seu medidor, o preposto da
requerida, no momento da vistoria, confirmou tal situação. Requereu, por fim, a inclusão da fatura de
11/2019 e 12/2019 nos autos, bem como a restituição dos valores pagos indevidamente.

Após a audiência de instrução e julgamento, a parte autora requereu, ID 1731872, a inclusão das faturas
de 04/2020 e 05/2020.

Éo breve relato. Passo à análise do mérito.

Inicialmente, destaco que se trata de evidente relação de consumo, vez que a concessionária de serviço
público afigura-se fornecedora no âmbito do mercado consumerista, nos termos do art. 22, do CDC, pelo
que, levando-se em consideração a hipossuficiência da parte autora, a dificuldade desta em produzir
determinadas provas, a verossimilhança das alegações, e finalmente as regras ordinárias da experiência,
se faz necessária a inversão do ônus da prova, conforme previsto no art. 6°, inciso VIII, do Código de
Defesa do Consumidor.

A parte autora alega, em sua inicial, que sempre pagou suas faturas com média equivalente a R$ 750,00.
Entretanto, a partir do mês de 06/2019, passou a receber faturas com consumação muito superior à sua
média.

Informa, no entanto, que em 06/2019, sua fatura veio com valor R$ 1.322,57, referente ao consumo de
1034kWhs, e 07/2019 com valor R$ 4.099,68, referente ao consumo de 3756kWhs e que, apesar de não
ter condições, providenciou o pagamento de referidas faturas.

Entretanto, nos meses seguintes, a sua consumação continuou vindo em valores exorbitantes, motivo pelo
qual deixou de realizar os pagamentos.

Nos ID’s 12611156, 13001736 e 13827864 foram deferidas tutelas antecipadas, determinando, em
síntese, que a ré que não suspendesse o fornecimento de energia elétrica, suspendesse a cobrança das
faturas de 08/2019, 09/2019 e 10/2019, bem como providenciasse a vistoria no medidor da autora.

Após a instrução do processo, é possível verificar que de 06/2019 a 11/2019, a consumação do autor teve
média mensal de 4.449,5kWhs, quando em período anterior seu consumo médio foi de 1.278,25kws
(05/2018 a 05/2019).

Não obstante, o autor não concordar com os valores apurados nos meses de 06/2019, 07/2019, 11/2019 e
12/2019, providenciou o pagamento, sendo que requer, nestes autos, a restituição dos valores pagos.

A parte ré informou que, nas vistorias realizadas na unidade do autor, nos dias 25/05/2019 e 19/11/2019,
não se apurou qualquer irregularidade.

Entretanto, em que pese os laudos apresentados nos autos, entendo que, após a última vistoria realizada
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TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 6926/2020 - Segunda-feira, 22 de Junho de 2020

(19/11/2019), o consumo da autora voltou a ser de 737,75kWhs, demonstrando que a unidade do autor
estava com algum problema na aferição do consumo.

A requerida, em que pese haver apresentado referidos laudos e alegar trata-se de evolução de consumo
do autor, sendo os valores apurados nas faturas, reflexo de seu consumo real, entendo que não foi isso
que restou evidenciado nos autos, pois, conforme histórico de consumo do autor, seu consumo era
variável e regular, assim, há verossimilhança nas alegações do autor, que se ratificaram com o retorno de
consumo do autor para 737,75kWhs, quando houve troca do medidor, após a última vistoria.

Pelos documentos anexados, verifico que os consumos dos meses de 06/2019 a 11/2019 se diferenciam,
em muito, dos demais meses, eis que o onsumo do autor tinha em média 1.278,25kWhs e referidas faturas
apuraram um consumo médio de 4.449,5kWh.

Destaco que a fatura de 12/2019 não apresenta irregularidade, devendo ser paga pelo autor, eis que
é compatível com o seu perfil de consumo.

Por fim, ainda que se considerasse verdade os fatos narrados na contestação, caberia à reclamada
demonstrar nos autos, qual o motivo desta evolução do consumo de energia do autor, eis que pelo
histórico de consumo, após a vistoria de 19/11/2019, o autor retornou ao consumo habitual.

Assim, entendo que as faturas de 06/2019 a 11/2019 deverão ser reemitidas com consumo de
737,75kWhs, eis que refletem o consumo médio do autor, após a retificação da irregularidade.

Dessa forma, por tudo o que nos autos consta e diante dos fundamentos acima expostos, tenho que o
autor deve pagar as faturas de 06/2019 a 11/2019, devendo a ré emitir tais faturas parceladas em até 12
vezes, em separado das faturas mensais, para evitar corte em razão de seu inadimplemento, eis que
impossível a suspensão do fornecimento de energia em razão de faturamento antigo.

Esclareço, por oportuno, que as faturas de 06/2019, 07/2019 e 11/2019, que já foram pagam pelo autor
deverão ser restituídas, na forma simples, eis que apesar do erro na apuração, as faturas eram devidas,
posto que o consumo de energia elétrica é devido e deve ser pago, se estava com erro na aferição,
constata-se a irregularidade no medidor e não má-fé de nenhuma das partes.

No que se refere ao pedido de indenização por danos morais, entendo que não merece prosperar o pleito
do autor, eis que não restou evidenciado, nestes autos, qualquer ofensa à integridade moral ou patrimonial
do reclamante.

Ressalto que não houve suspensão do fornecimento de energia, assim como o nome do autor não foi
incluído no cadastro de inadimplentes, motivo pelo qual entendo ser improcedente o pedido de dano
moral.

Quanto ao pedido contraposto, a possibilidade da parte ré, mesmo sendo pessoa jurídica, apresentar
pedido contraposto já foi pacificada na jurisprudência, sendo inclusive tema do Enunciado n° 31, do
FONAJE – Fórum Nacional dos Juizados Especiais:

ENUNCIADO Nº 31: É admissível pedido contraposto no caso de ser a pa rte ré pessoa jurídica.

Em relação ao pedido contraposto, verifico que, apesar de constar no seu pedido, não há fundamentação,
motivo pelo qual INDEFIRO o pedido contraposto por ausência de fundamentação.

Ante o exposto, julgo PARCIALMENTE PROCEDENTE OS PEDIDOS AUTORAIS, para:

1) declarar a inexistência do débito das faturas de 06/2019 a 11/2019;


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2) determinar o restabelecimento definitivo do serviço na UC nº 338125, em face das faturas de 06/2019 a


11/2019, questionadas nestes autos, confirmando os efeitos da tutela antecipada;

3) determinar a ré que reemita as faturas de 06/2019 a 11/2019, sem encargos de atraso, sendo que a
primeira fatura deverá ser emitida com data posterior a intimação desta decisão, podendo ser dividida em
até 12 (doze) parcelas, a critério do autor;

4) Condenar à ré a restituir, na forma simples, os valores de R$ 1.322,57, referente ao consumo de


06/2019, e R$ 4.099,68, referente ao consumo de 07/2019 e R$ 4.677,78, referente ao consumo de
11/2019, corrigido, monetariamente, pelo INPC e acrescido de juros de mora de 1%, ao mês a partir do
desembolso de cada valor, no prazo de 15 dias, mediante depósito judicial junto ao Banpará.

Esta decisão extingui o feito com resolução de mérito, nos termos dos art. 487, inciso I, do Código de
Processo Civil.

Isento as partes de custas, despesas processuais e honorários de sucumbência, em virtude da gratuidade


do primeiro grau de jurisdição nos Juizados Especiais (arts. 54 e 55, da Lei n.º 9099/95).

Certificado o trânsito em julgado, intime-se o réu, para no prazo de quinze dias cumprir voluntariamente a
sentença, sob pena de ser-lhe aplicada multa de 10%, nos termos do art. 523, do CPC, bem como por
descumprimento da obrigação de fazer, ou ainda perder os créditos existentes em seu favor.

P.R.I.C.

Belém, 18 de junho de 2020.

Andréa Cristine Corrêa Ribeiro

Juíza de Direito

Número do processo: 0846012-81.2019.8.14.0301 Participação: RECLAMANTE Nome: MARIA JANE


GOMES DE BARROS MAGALHAES Participação: ADVOGADO Nome: JOSE RICARDO DE ABREU
SARQUIS OAB: 6173/PA Participação: ADVOGADO Nome: JAMILE SOUZA MAUES OAB: 24354
Participação: ADVOGADO Nome: FERNANDA ALICE RAMOS MARQUES OAB: 19345/PA Participação:
ADVOGADO Nome: JULIANA ABEN ATHAR BENIGNO DE SOUZA OAB: 28898/PA Participação:
ADVOGADO Nome: ELENICE DOS PRAZERES SILVA OAB: 16753/PA Participação: RECLAMADO
Nome: Operadora CLARO

Processo: 0846012-81.2019.8.14.0301.

SENTENÇA

Vistos etc.

Trata-se de ação declaratória de inexistência de débito c/c indenização por danos morais, promovida por
MARIA JANE GOMES DE BARROS MAGALHAES em desfavor de CLARO S/A.

Alega a autora que era cliente da requerida e usufruía dos serviços de TV e internet e no dia 21.10.2019,
solicitou a troca do modem e do controle, recebendo a informação da funcionária da ré de que o serviço
seria cobrado, o que foi contestado, ficando acordado que não haveria qualquer cobrança.
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TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 6926/2020 - Segunda-feira, 22 de Junho de 2020

Relata que, na data agendada para substituição, ninguém compareceu para realizar o serviço. Esclarece
que, diante da inércia da ré, no dia 30.10.2018, ligou e solicitou o cancelamento do contrato, ocasião que,
também, pediu a retirada dos aparelhos, diligência que ficou marcada para o dia 12.11.2018, contudo,
ninguém apareceu.

Aduz que, mesmo após o pedido de cancelamento, no dia 03.12.2019, recebeu fatura no valor de
R$268,68, o que a fez entrar em contato com a ré, que informou que constava o pedido de cancelamento,
mas o cancelamento não havia sido efetivado.

Narra que, em 16.01.2019, recebeu nova fatura no valor de R$ 268,28 e, novamente, ligou para a
requerida, ocasião em que a atendente solicitou que os aparelhos fossem entregues na Avenida
Magalhães Barata, nº. 314, afirmando que, dessa vez, o serviço ia ser cancelado.

Por fim, informa que, no dia 12.02.2019, recebeu correspondência do Serasa, cobrando débito de
R$536,56, e entrou, imediatamente, em contato com a ré, recebendo a informação que o contrato estava
sendo efetivamente cancelado e que os aparelhos seriam retirados no dia 13.02.2019, o que, de fato,
ocorreu.

Destaca que o serviço foi suspenso por falta de pagamento e não pelo pedido de cancelamento.

Foi deferida tutela provisória no id. 13019471, determinando que a ré não incluísse o nome da autora nos
órgãos de proteção ao crédito por débitos posteriores a outubro de 2018.

A parte requerida contestou a ação, alegando, preliminarmente, a necessidade de retificação do polo


passivo. No mérito, defende, em síntese, a inexistência de ato ilícito, a existência de débito, a permanência
da autora com os aparelhos, a inexistência de danos morais, a inaplicabilidade da inversão do ônus da
prova e, ao final, requer a total improcedência da ação.

É o breve relatório, conforme autoriza o art. 38 da Lei nº. 9.099/95. Decido.

Alega a parte requerida a necessidade de retificação do polo passivo, alegando a incorporação da


requerida NET SERVIÇOS pela empresa CLARO, passando esta última a suceder em todos os direitos e
obrigações a sociedade incorporada.

Tenho por acolher parcialmente, apenas para determinar a inclusão da CLARO S/A, eis que nos
termos da legislação consumerista e de acordo com a teoria da aparência, aos olhos do consumidor existe
a empresa denominada NET, conforme se verifica, inclusive, dos boletos de cobrança onde é possível
verificar a logomarca da empresa requerida.

Passo ao mérito.

No mérito, levando em consideração a hipossuficiência da parte autora, a dificuldade desta em produzir


determinadas provas, a verossimilhança das alegações, e finalmente as regras ordinárias da experiência,
se faz necessária à inversão do ônus da prova, conforme previsto no art. 6°, inciso VIII, do Código de
Defesa do Consumidor.

A responsabilidade do fornecedor de serviços por danos e prejuízos causados aos consumidores é


objetiva, somente elidida quando prova que o dano ocorreu por culpa exclusiva do consumidor ou de
terceiro, ou que, prestado o serviço, inexistiu defeito, o que não ocorreu no caso sub examine conforme
disposto no art. 14, do CDC, ad letteram:

Art. 14. O fornecedor de serviços responde, independentemente da existência de culpa, pela reparação
dos danos causados aos consumidores por defeitos relativos à prestação dos serviços, bem como por
informações insuficientes ou inadequadas sobre sua fruição e riscos.
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TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 6926/2020 - Segunda-feira, 22 de Junho de 2020

Com efeito, encerrada a instrução processual, tenho que se trata de mais um caso de desrespeito ao
direito ao consumidor, provocado pela falha na prestação de serviço da empresa ré, a qual, além de
demonstrar seu descontrole sobre as cobranças e serviços que realiza, ainda se furta em prestar
informações claras e adequadas ao consumidor e submete a parte mais vulnerável da relação a uma
verdadeira “via crucis”, na tentativa de resolver o problema a que não deu causa, sem que a empresa
revele qualquer intenção de solucionar, espontaneamente, o defeito no serviço e, assim, minimizar os
danos causados ao seu cliente.

Isso porque, no caso dos autos, observo que a autora afirma que, desde o mês de outubro de 2018,
solicitou o cancelamento dos serviços, no entanto, apenas em fevereiro de 2019, após diversas cobranças,
a diligencia foi efetivada e os aparelhos foram retirados de sua residência.

Observo que a autora aponta as datas, números de protocolos registrados e, ainda, o nome dos
funcionários da requerida, responsáveis pelos atendimentos, dados que evidenciam a verossimilhança de
suas alegações.

Argumenta que, mesmo após a solicitação, foi cobrada dos serviços nos meses de dezembro de 2018 e
janeiro de 2019 e, ainda, surpreendida com a notificação sobre a possibilidade de negativação de seu
nome, em decorrência dos débitos.

Na ocasião da audiência, afirmou que, após o pedido de cancelamento, os aparelhos ficaram desligados.

Com a inversão do ônus da prova, caberia ao réu comprovar que o pedido de cancelamento não ocorreu
nos termos em que indicados pela consumidora, o que poderia ter feito através da juntada dos áudios das
ligações apontadas na inicial ou, ainda, poderia demonstrar que os serviços cobrados nas faturas
impugnadas foram efetivamente disponibilizados e consumidos pela parte autora, o que poderia ter feito
através de planilha de utilização dos serviços de telefone e internet, porém as faturas apresentadas
referem-se apenas a cobrança de mensalidade e aluguel dos aparelhos, não possuindo detalhamento dos
serviços.

Dessa forma, à mingua de qualquer prova em contrário, tenho que as faturas, impugnadas nos autos,
foram geradas após o pedido de cancelamento do contrato e quando os equipamentos já estavam
desligados e disponíveis para a retirada, devendo a requerida deve responder objetivamente por não
garantir a segurança das transações que autoriza, vez que tal defeito na prestação do serviço tem o
condão de ensejar a responsabilidade quanto aos danos suportados pela autora.

Nesse diapasão, entendo que houve falha da reclamada na prestação de seu serviço. Nesse passo,
esclareço, ainda, que a parte reclamada não demonstrou que a cobrança dos serviços era regular e legal.
Também, entendo que a falha na comunicação e nos esclarecimentos a respeito das faturas contestadas é
de responsabilidade da parte demandada.

Dessa forma, tenho que a consumidora foi cobrada indevidamente dos serviços, conforme as faturas
apresentadas.

No que tange aos danos morais, especificamente quanto as cobranças devidas do serviço, na aplicação
da responsabilidade objetiva, como in casu, para que haja o dever de indenizar é irrelevante a conduta do
agente (culpa ou dolo), bastando à existência do dano e o nexo de causalidade entre o fato e o dano.

Dessa forma, tenho como verdadeira a alegação autoral no sentido de que as atitudes da reclamada
geraram danos, especialmente quando levamos em consideração os inúmeros contatos realizados pela
consumidora com a intenção de solucionar o problema e o tempo que a ré demorou para apresentar a
solução desejada pela contratante.

O ato lesivo praticado pelo réu impõe ao mesmo o dever de reparar o dano. Logo, configurada a
responsabilidade civil, visto que devidamente demonstrado o nexo causal entre a conduta praticada e o
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TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 6926/2020 - Segunda-feira, 22 de Junho de 2020

fato lesivo, impõe-se ao réu o dever de indenizar.

Em verdade, tal reparação possui caráter dúplice: satisfatório ou compensatório à vítima, e punitivo e
educativo ao ofensor, visto ser encargo suportado por quem causou o dano, com a finalidade de
desestimulá-lo de novas práticas lesivas. Compensação ao ofendido e punição ao ofensor, eis o binômio
que rege o dever de indenizar.

Com efeito, a indenização por perturbações de ordem imaterial deve ser quantificada com base nas
condições pessoais das partes envolvidas, o bem jurídico tutelado, a extensão e duração dos danos, a
repercussão da ofensa e a retratação espontânea do agente, tudo a fim de que seja proferida a decisão
mais justa e equânime para o caso concreto, de forma que a reparação alcance o seu cunho social e
caráter dúplice: satisfatório ou compensatório à vítima, e punitivo e educativo ao ofensor, pelo que fixo, no
caso dos autos, o valor de R$5.000,00 (cinco mil reais), a título de reparação por danos morais para a
autora.

Ante o exposto, torno definitiva a tutela proferida nos autos, acolho, parcialmente,a preliminar, apenas
para determinar a inclusão da CLARO S/A, devendo a secretaria providencia sua inclusão o
sistema processual. No mérito, JULGO PROCEDENTES OS PEDIDOS da autora, extinguindo o
processo com resolução de mérito, nos termos do art. 487, I do CPC, para (i) declarar a inexistência de
quaisquer débitos posteriores a outubro de 2018, em especial os débitos nos valores de R$268,28,
constante das faturas juntadas aos autos, além de condenar a ré a pagar a autora (ii) indenização por
danos morais no valor de R$5.000,00 (cinco mil reais), corrigido pelo INPC a partir desta data e acrescido
de juros de 1% a contar da citação.

Isento as partes de custas, despesas processuais e honorários de sucumbência, em virtude da gratuidade


do primeiro grau de jurisdição nos Juizados Especiais (arts. 54 e 55, da Lei nº. 9099/95).

Certificado o trânsito em julgado, intime-se a parte sucumbente para cumprimento voluntário da sentença,
no prazo de 15 dias, sob pena da incidência da multa de 10% do art. 523, §1º, do CPC, devendo a guia
para pagamento voluntário ter como vencimento o prazo de 15 dias contado da intimação consumada para
cumprimento da sentença. Os valores deverão ser pagos através de depósito judicial junto ao BANPARÁ.

Após o prazo de 6 meses não sendo requerida a execução, arquivem-se os autos.

Belém, 18 de junho de 2020.

Andréa Cristine Corrêa Ribeiro

Juíza de Direito

Número do processo: 0802720-80.2018.8.14.0301 Participação: RECLAMANTE Nome: CONDOMINIO


RESIDENCIAL CIDADE JARDIM II Participação: ADVOGADO Nome: DENIS MACHADO MELO OAB:
10307/PA Participação: RECLAMADO Nome: VIVIANA FONSECA PEREIRA

PROCESSO N. 0802720-80.2018.8.14.0301

Autor: CONDOMINIO RESIDENCIAL CIDADE JARDIM II

Réu: VIVIANA FONSECA PEREIRA

SENTENÇA (COM MÈRITO)


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TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 6926/2020 - Segunda-feira, 22 de Junho de 2020

Vistos os autos.

Dispensado o relatório, conforme art. 89, da Lei 9.099.

Analisando os autos verifico que a parte reclamada não compareceu à audiência embora devidamente
citado/intimado (evento 5212419), motivo pelo qual DECRETO A SUA REVELIA, nos termos do art. 20, da
Lei 9.099, o qual transcrevo:

Art. 20. Não comparecendo o demandado à sessão de conciliação ou à audiência de instrução e


julgamento, reputar-se-ão verdadeiros os fatos alegados no pedido inicial, salvo se o contrário resultar da
convicção do Juiz.

Assim, caracterizada a revelia da ré, incide de plano o efeito legal de serem considerados verdadeiros os
fatos alegados pelo autor, a não ser que haja nos autos qualquer elemento que leve o juiz a entender que
as alegações do autor são inverídicas, o que não aconteceu no presente caso.

Desta forma, considero verdadeiras as alegações autorais de que a reclamada, condômina do autor, não
pagou as taxas ordinárias condominiais descritas na inicial.

Conforme reza o Código Civil, o pagamento de tais taxas é dever do condômino:

Art. 1.336. São deveres do condômino:

I - contribuir para as despesas do condomínio na proporção das suas frações ideais, salvo disposição em
contrário na convenção;

(...)

§ 1º O condômino que não pagar a sua contribuição ficará sujeito aos juros moratórios convencionados ou,
não sendo previstos, os de um por cento ao mês e multa de até dois por cento sobre o débito.

Logo, impõe-se a condenação da reclamada a pagar os débitos descritos na inicial.

Por fim, considerando a planilha detalhada do débito, apresentada no evento 11919861, importante tecer
algumas considerações finais a respeito de multa, juros, correção monetária e honorários:

- o índice de correção legal adotado por esta vara é o INPC;

- os juros são de 1% ao mês, conforme o Código Civil, no seu art. 1.336, §1º;

- a multa possui limite máximo de 2%, conforme §1º, do art. 1.336, do Código Civil, não podendo
ultrapassar este limite ainda que haja previsão legal.

- os honorários advocatícios estabelecidos em Convenção de Condomínio são devidos no caso do autor


ter recorrido a advogado para o ajuizamento da ação, mesmo no rito da Lei 9.099, uma vez que não se
confundem com honorários de sucumbência (apenas estes não são autorizados no rito da Lei 9.099),
sendo que no presente caso a Convenção do Condomínio prevê a cobrança de honorários (art. 25, §2º, b),
porém não especifica a porcentagem, sendo 10% sobre o valor da condenação uma porcentagem justa.

Isto posto, JULGO PROCEDENTE OS PEDIDOS deduzidos pelo autor CONDOMINIO RESIDENCIAL
CIDADE JARDIM II para condenar a reclamada VIVIANA FONSECA PEREIRA, a pagar às taxas
condominiais, conforme planilha de débito apresentada no ID 10780157, bem como as que se vencerem
ao longo do processo, nos termos do artigo 323 do CPC.
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TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 6926/2020 - Segunda-feira, 22 de Junho de 2020

A tais valores deve ser acrescida correção monetária pelo INPC, a contar da data de vencimento de cada
taxa e juros de 1% ao mês, a contar da data de cada vencimento, sendo que o pagamento deve ser feito
por meio de depósito judicial junto ao BANPARÁ

Com esta decisão julgo o processo extinto com resolução do mérito, nos termos do art. 487, I, do Código
de Processo Civil.

Isento as partes de custas, despesas processuais e honorários de sucumbência, em virtude da gratuidade


do primeiro grau de jurisdição nos Juizados Especiais (arts. 54 e 55, da Lei n.º 9099/95).

Certificado o trânsito em julgado, intime-se o réu, para no prazo de quinze cumprir voluntariamente a
sentença, findo o qual deverá o débito ser atualizado com a incidência de pena de multa de 10%, nos
termos do art. 523, §1º, do NCPC.

P.R.I.C.

Belém, 15 de junho de 2020.

Andréa Cristine Corrêa Ribeiro

Juíza de Direito

Número do processo: 0804835-40.2019.8.14.0301 Participação: REQUERENTE Nome: VIVIANE NUNES


DE SOUZA Participação: ADVOGADO Nome: SHEILA DE NAZARE SANTOS BARATA OAB: 28219/PA
Participação: ADVOGADO Nome: JOAO LUIZ VIDAL BARATA FILHO OAB: 27571/PA Participação:
REQUERIDO Nome: EQUATORIAL PARÁ DISTRIBUIDORA DE ENERGIA S.A Participação:
ADVOGADO Nome: FLAVIO AUGUSTO QUEIROZ MONTALVÃO DAS NEVES OAB: 012358/PA

Processo nº 0804835-40.2019.8.14.0301

SENTENÇA

Dispensado o relatório, conforme possibilita o art. 38 da Lei n. 9.099/95. Passo a decidir.

Analisando os autos, verifico que o requerido cumpriu voluntariamente a obrigação, tendo a requerente
solicitado o levantamento do valor depositado.

Dessa forma, considerando o cumprimento da obrigação, expeça-se alvará em favor do autor.

Após, certifique-se se o alvará foi devidamente levantado pela parte.

Nada mais havendo, JULGO EXTINTA A EXECUÇÃO, com fulcro no art. 924, II, c/c 925 CPC.

Cumpridas as diligências, dê-se baixa e arquive-se.

Publique-se. Registre-se. Intimem-se.

Belém, 18 de junho de 2020


718
TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 6926/2020 - Segunda-feira, 22 de Junho de 2020

ANDRÉA CRISTINE CORRÊA RIBEIRO

Juíza de Direito

Número do processo: 0804835-40.2019.8.14.0301 Participação: REQUERENTE Nome: VIVIANE NUNES


DE SOUZA Participação: ADVOGADO Nome: SHEILA DE NAZARE SANTOS BARATA OAB: 28219/PA
Participação: ADVOGADO Nome: JOAO LUIZ VIDAL BARATA FILHO OAB: 27571/PA Participação:
REQUERIDO Nome: EQUATORIAL PARÁ DISTRIBUIDORA DE ENERGIA S.A Participação:
ADVOGADO Nome: FLAVIO AUGUSTO QUEIROZ MONTALVÃO DAS NEVES OAB: 012358/PA

Processo nº 0804835-40.2019.8.14.0301

SENTENÇA

Dispensado o relatório, conforme possibilita o art. 38 da Lei n. 9.099/95. Passo a decidir.

Analisando os autos, verifico que o requerido cumpriu voluntariamente a obrigação, tendo a requerente
solicitado o levantamento do valor depositado.

Dessa forma, considerando o cumprimento da obrigação, expeça-se alvará em favor do autor.

Após, certifique-se se o alvará foi devidamente levantado pela parte.

Nada mais havendo, JULGO EXTINTA A EXECUÇÃO, com fulcro no art. 924, II, c/c 925 CPC.

Cumpridas as diligências, dê-se baixa e arquive-se.

Publique-se. Registre-se. Intimem-se.

Belém, 18 de junho de 2020

ANDRÉA CRISTINE CORRÊA RIBEIRO

Juíza de Direito

Número do processo: 0810841-29.2020.8.14.0301 Participação: REQUERENTE Nome: JOHN MARCOS


ALVES DA SILVA Participação: ADVOGADO Nome: HIAN CARVALHO OLIVEIRA OAB: 929PA
Participação: REQUERIDO Nome: EQUATORIAL PARÁ DISTRIBUIDORA DE ENERGIA S.A
Participação: ADVOGADO Nome: FLAVIO AUGUSTO QUEIROZ MONTALVÃO DAS NEVES OAB:
012358/PA

CERTIDÃO

Certifico que, em virtude da suspensão do expediente presencial, em razão da adoção de medidas


temporárias de prevenção ao contágio pelo Novo Corona Vírus (COVID-19), considerando a classificação
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TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 6926/2020 - Segunda-feira, 22 de Junho de 2020

de pandemia pela Organização Mundial de Saúde (OMS), procedo à redesignação da audiência una de
conciliação, instrução e julgamento para o dia 08/03/2021, às 12:00h.

O referido é verdade e dou fé.

Belém (PA), 19 de junho de 2020.

Mayara Costa Ayres

Auxiliar Judiciário

Número do processo: 0810841-29.2020.8.14.0301 Participação: REQUERENTE Nome: JOHN MARCOS


ALVES DA SILVA Participação: ADVOGADO Nome: HIAN CARVALHO OLIVEIRA OAB: 929PA
Participação: REQUERIDO Nome: EQUATORIAL PARÁ DISTRIBUIDORA DE ENERGIA S.A
Participação: ADVOGADO Nome: FLAVIO AUGUSTO QUEIROZ MONTALVÃO DAS NEVES OAB:
012358/PA

CERTIDÃO

Certifico que, em virtude da suspensão do expediente presencial, em razão da adoção de medidas


temporárias de prevenção ao contágio pelo Novo Corona Vírus (COVID-19), considerando a classificação
de pandemia pela Organização Mundial de Saúde (OMS), procedo à redesignação da audiência una de
conciliação, instrução e julgamento para o dia 08/03/2021, às 12:00h.

O referido é verdade e dou fé.

Belém (PA), 19 de junho de 2020.

Mayara Costa Ayres

Auxiliar Judiciário

Número do processo: 0810867-27.2020.8.14.0301 Participação: RECLAMANTE Nome: I G DE MORAIS


EIRELI - ME Participação: ADVOGADO Nome: DJAIR DA MOTA ALVES FILHO OAB: 30097/PA
Participação: RECLAMADO Nome: JAIRO OLIVEIRA COSTA 71378960220

CERTIDÃO

Certifico que, em virtude da suspensão do expediente presencial, em razão da adoção de medidas


temporárias de prevenção ao contágio pelo Novo Corona Vírus (COVID-19), considerando a classificação
de pandemia pela Organização Mundial de Saúde (OMS), procedo à redesignação da audiência una de
conciliação, instrução e julgamento para o dia 09/03/2021, às 10:00h.
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TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 6926/2020 - Segunda-feira, 22 de Junho de 2020

O referido é verdade e dou fé.

Belém (PA), 19 de junho de 2020.

Mayara Costa Ayres

Auxiliar Judiciário

Número do processo: 0811137-51.2020.8.14.0301 Participação: REQUERENTE Nome: GERSON DE LA


ROCQUE CARDOSO Participação: ADVOGADO Nome: JORGE VICTOR CAMPOS PINA OAB: 18198/PA
Participação: REQUERIDO Nome: KHEVSSON CLAUDIO JARDIM FERREIRA

CERTIDÃO

Certifico que, em virtude da suspensão do expediente presencial, em razão da adoção de medidas


temporárias de prevenção ao contágio pelo Novo Corona Vírus (COVID-19), considerando a classificação
de pandemia pela Organização Mundial de Saúde (OMS), procedo à redesignação da audiência una de
conciliação, instrução e julgamento para o dia 09/03/2021, às 12:00h.

O referido é verdade e dou fé.

Belém (PA), 19 de junho de 2020.

Mayara Costa Ayres

Auxiliar Judiciário

Número do processo: 0810722-68.2020.8.14.0301 Participação: RECLAMANTE Nome: SORAYA


MARILKA COSTA KLAUTAU Participação: ADVOGADO Nome: MARTHA HENRIQUES MOREIRA
SANTOS OAB: 2812 Participação: REU Nome: BANPARA

CERTIDÃO

Certifico que, em virtude da suspensão do expediente presencial, em razão da adoção de medidas


temporárias de prevenção ao contágio pelo Novo Corona Vírus (COVID-19), considerando a classificação
de pandemia pela Organização Mundial de Saúde (OMS), procedo à redesignação da audiência una de
conciliação, instrução e julgamento para o dia 04/03/2021, às 11:00h.

O referido é verdade e dou fé.

Belém (PA), 19 de junho de 2020.


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TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 6926/2020 - Segunda-feira, 22 de Junho de 2020

Mayara Costa Ayres

Auxiliar Judiciário

Número do processo: 0810758-13.2020.8.14.0301 Participação: AUTOR Nome: PARC PARADISO


CONDOMINIO RESORT Participação: ADVOGADO Nome: DENIS MACHADO MELO OAB: 10307/PA
Participação: REU Nome: CARLOS RADION BARROS BRITO

CERTIDÃO

Certifico que, em virtude da suspensão do expediente presencial, em razão da adoção de medidas


temporárias de prevenção ao contágio pelo Novo Corona Vírus (COVID-19), considerando a classificação
de pandemia pela Organização Mundial de Saúde (OMS), procedo à redesignação da audiência una de
conciliação, instrução e julgamento para o dia 08/03/2021, às 10:00h.

O referido é verdade e dou fé.

Belém (PA), 19 de junho de 2020.

Mayara Costa Ayres

Auxiliar Judiciário

Número do processo: 0844737-97.2019.8.14.0301 Participação: RECLAMANTE Nome: RUI GUILHERME


CARVALHO DE AQUINO Participação: ADVOGADO Nome: RUI GUILHERME CARVALHO DE AQUINO
OAB: 003321/PA Participação: ADVOGADO Nome: RAISSA DA SILVA MELLO OAB: 27453/PA
Participação: ADVOGADO Nome: ARTUR DA SILVA RIBEIRO OAB: 26150/PA Participação: ADVOGADO
Nome: NARA PEDROSA AQUINO OAB: 23203/PA Participação: RECLAMADO Nome: EQUATORIAL
PARÁ DISTRIBUIDORA DE ENERGIA S.A Participação: ADVOGADO Nome: FLAVIO AUGUSTO
QUEIROZ MONTALVÃO DAS NEVES OAB: 012358/PA

Processo nº 0844737-97.2019.8.14.0301

AUTORA: RUI GUILHERME CARVALHO DE AQUINO

RÉU: EQUATORIAL PARÁ DISTRIBUIDORA DE ENERGIA S.A

Sentença

Vistos etc.

Dispensado o relatório, nos termos do art. 38, da Lei n° 9.099/95.


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TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 6926/2020 - Segunda-feira, 22 de Junho de 2020

O autor aduz que é proprietário do imóvel, no qual está instalada a UC 15944501, localizada na Av. Ceará
nº 822, casa 01.

Afirma que, no dia 22/06/2019, firmou contrato de locação com o Sr. Joelson Castilho de Souza, sendo
que este, ao comparecer à requerida, foi informada da existência de 02 faturas pendentes de pagamento
na Conta Contrato nº 3005595095, registrada em nome de JOSE AUGUSTO DA SILVA FERREIRA,
condicionando a troca de titularidade ao pagamento do débito.

Alega que, em razão da negativa da requerida, o locatário desistiu do negócio jurídico.

Aduz que, na tentativa de resolver a situação, pagou as duas faturas que existiam.

Assim, requer a restituição em dobro dos valores pagos, bem como indenização por danos morais.

A requerida requer a improcedência total da ação, eis que o autor não comprovou suas alegações, bem
como não comprovou que houve pedido de troca da unidade consumidora.

Esclarece que, atualmente, a unidade consumidora possui numeração 503710527 e está em nome de
José Elias Barros da Silva.

Éo breve relatório. Passo à análise do mérito.

Inicialmente, levando-se em consideração a hipossuficiência da parte autora, a dificuldade desta em


produzir determinadas provas, a verossimilhança das alegações, e finalmente as regras ordinárias da
experiência, se faz necessária a inversão do ônus da prova, conforme previsto no art. 6°, inciso VIII, do
Código de Defesa do Consumidor.

A responsabilidade do fornecedor de serviços por danos e prejuízos causados aos consumidores é


objetiva, conforme disposto no art. 14, do CDC, ad letteram:

Art. 14. O fornecedor de serviços responde, independentemente da existência de culpa, pela reparação
dos danos causados aos consumidores por defeitos relativos à prestação dos serviços, bem como por
informações insuficientes ou inadequadas sobre sua fruição e riscos.

Sua responsabilidade objetiva, somente, é elidida, quando prova que o dano ocorreu por culpa exclusiva
do consumidor ou de terceiro, ou que, prestado o serviço, inexistiu defeito, o que não ocorreu no caso sub
examine.

No presente caso, verifico que, apesar do autor impugnar a UC de nº 15944501, esta foi indicada em sua
petição inicial.

Não obstante, verifico que, apesar da narrativa da inicial, não há nenhum documento nos autos, que
comprove que o inquilino JOELSON CASTILHO DE SOUZA compareceu à requerida, para proceder a
troca da titularidade.

Neste sentido, entendo que caberia ao autor comprovar minimante suas alegações, pois, se não houve,
sequer, pedido de troca, como poderia a requerida ter se negado a transferir a unidade consumidora.

Ressalto que este juízo tem conhecimento das atitudes irregulares da requerida, em condicionar a troca da
titularidade ao pagamento de débitos, contudo, a parte autora deve pelo menos apresentar ou informar o
número do protocolo de atendimento, o que não restou demonstrado nestes autos.

Por esta razão, entendo que, ainda que se alegue direito do consumidor, não se poderia inverter o ônus da
prova, a fim de obrigar a requerida a comprovar que não houve pedido de troca.
723
TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 6926/2020 - Segunda-feira, 22 de Junho de 2020

Ressalto que a parte autora, além de não informar, nem protocolo do pedido troca, sequer informou as
datas em que supostamente o inquilino compareceu à requerida, solicitando transferência da titularidade.

Por esta razão, entendo que não merece prosperar o pedido de restituição em dobro.

Da mesma forma, o pedido de danos morais não merece prosperar, eis que não restou evidenciado nestes
autos, qualquer ofensa a sua integridade moral ou patrimonial, eis que apesar da notificação, não restou
comprovada a efetiva inscrição.

Ressalto que o autor poderá ajuizar demanda contra o ex-locatário caso queira.

Ante o exposto, JULGO IMPROCEDENTES OS PEDIDOS autorais, extinguindo o feito com resolução de
mérito, nos termos dos art. 487, inciso I, do Código de Processo Civil.

Isento as partes de custas, despesas processuais e honorários de sucumbência, em virtude da gratuidade


do primeiro grau de jurisdição nos Juizados Especiais (arts. 54 e 55, da Lei n.º 9099/95).

Certificado o trânsito em julgado, nada mais havendo, arquivem-se os autos.

P.R.I.C.

Belém, 16 de junho 2020.

Andréa Cristine Corrêa Ribeiro

Juíza de Direito

Número do processo: 0844737-97.2019.8.14.0301 Participação: RECLAMANTE Nome: RUI GUILHERME


CARVALHO DE AQUINO Participação: ADVOGADO Nome: RUI GUILHERME CARVALHO DE AQUINO
OAB: 003321/PA Participação: ADVOGADO Nome: RAISSA DA SILVA MELLO OAB: 27453/PA
Participação: ADVOGADO Nome: ARTUR DA SILVA RIBEIRO OAB: 26150/PA Participação: ADVOGADO
Nome: NARA PEDROSA AQUINO OAB: 23203/PA Participação: RECLAMADO Nome: EQUATORIAL
PARÁ DISTRIBUIDORA DE ENERGIA S.A Participação: ADVOGADO Nome: FLAVIO AUGUSTO
QUEIROZ MONTALVÃO DAS NEVES OAB: 012358/PA

Processo nº 0844737-97.2019.8.14.0301

AUTORA: RUI GUILHERME CARVALHO DE AQUINO

RÉU: EQUATORIAL PARÁ DISTRIBUIDORA DE ENERGIA S.A

Sentença

Vistos etc.

Dispensado o relatório, nos termos do art. 38, da Lei n° 9.099/95.

O autor aduz que é proprietário do imóvel, no qual está instalada a UC 15944501, localizada na Av. Ceará
nº 822, casa 01.
724
TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 6926/2020 - Segunda-feira, 22 de Junho de 2020

Afirma que, no dia 22/06/2019, firmou contrato de locação com o Sr. Joelson Castilho de Souza, sendo
que este, ao comparecer à requerida, foi informada da existência de 02 faturas pendentes de pagamento
na Conta Contrato nº 3005595095, registrada em nome de JOSE AUGUSTO DA SILVA FERREIRA,
condicionando a troca de titularidade ao pagamento do débito.

Alega que, em razão da negativa da requerida, o locatário desistiu do negócio jurídico.

Aduz que, na tentativa de resolver a situação, pagou as duas faturas que existiam.

Assim, requer a restituição em dobro dos valores pagos, bem como indenização por danos morais.

A requerida requer a improcedência total da ação, eis que o autor não comprovou suas alegações, bem
como não comprovou que houve pedido de troca da unidade consumidora.

Esclarece que, atualmente, a unidade consumidora possui numeração 503710527 e está em nome de
José Elias Barros da Silva.

Éo breve relatório. Passo à análise do mérito.

Inicialmente, levando-se em consideração a hipossuficiência da parte autora, a dificuldade desta em


produzir determinadas provas, a verossimilhança das alegações, e finalmente as regras ordinárias da
experiência, se faz necessária a inversão do ônus da prova, conforme previsto no art. 6°, inciso VIII, do
Código de Defesa do Consumidor.

A responsabilidade do fornecedor de serviços por danos e prejuízos causados aos consumidores é


objetiva, conforme disposto no art. 14, do CDC, ad letteram:

Art. 14. O fornecedor de serviços responde, independentemente da existência de culpa, pela reparação
dos danos causados aos consumidores por defeitos relativos à prestação dos serviços, bem como por
informações insuficientes ou inadequadas sobre sua fruição e riscos.

Sua responsabilidade objetiva, somente, é elidida, quando prova que o dano ocorreu por culpa exclusiva
do consumidor ou de terceiro, ou que, prestado o serviço, inexistiu defeito, o que não ocorreu no caso sub
examine.

No presente caso, verifico que, apesar do autor impugnar a UC de nº 15944501, esta foi indicada em sua
petição inicial.

Não obstante, verifico que, apesar da narrativa da inicial, não há nenhum documento nos autos, que
comprove que o inquilino JOELSON CASTILHO DE SOUZA compareceu à requerida, para proceder a
troca da titularidade.

Neste sentido, entendo que caberia ao autor comprovar minimante suas alegações, pois, se não houve,
sequer, pedido de troca, como poderia a requerida ter se negado a transferir a unidade consumidora.

Ressalto que este juízo tem conhecimento das atitudes irregulares da requerida, em condicionar a troca da
titularidade ao pagamento de débitos, contudo, a parte autora deve pelo menos apresentar ou informar o
número do protocolo de atendimento, o que não restou demonstrado nestes autos.

Por esta razão, entendo que, ainda que se alegue direito do consumidor, não se poderia inverter o ônus da
prova, a fim de obrigar a requerida a comprovar que não houve pedido de troca.

Ressalto que a parte autora, além de não informar, nem protocolo do pedido troca, sequer informou as
datas em que supostamente o inquilino compareceu à requerida, solicitando transferência da titularidade.
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TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 6926/2020 - Segunda-feira, 22 de Junho de 2020

Por esta razão, entendo que não merece prosperar o pedido de restituição em dobro.

Da mesma forma, o pedido de danos morais não merece prosperar, eis que não restou evidenciado nestes
autos, qualquer ofensa a sua integridade moral ou patrimonial, eis que apesar da notificação, não restou
comprovada a efetiva inscrição.

Ressalto que o autor poderá ajuizar demanda contra o ex-locatário caso queira.

Ante o exposto, JULGO IMPROCEDENTES OS PEDIDOS autorais, extinguindo o feito com resolução de
mérito, nos termos dos art. 487, inciso I, do Código de Processo Civil.

Isento as partes de custas, despesas processuais e honorários de sucumbência, em virtude da gratuidade


do primeiro grau de jurisdição nos Juizados Especiais (arts. 54 e 55, da Lei n.º 9099/95).

Certificado o trânsito em julgado, nada mais havendo, arquivem-se os autos.

P.R.I.C.

Belém, 16 de junho 2020.

Andréa Cristine Corrêa Ribeiro

Juíza de Direito

Número do processo: 0847587-27.2019.8.14.0301 Participação: RECLAMANTE Nome: CYNTHIA


VALESSA DOS SANTOS MARTINS Participação: ADVOGADO Nome: JOSE CELIO SANTOS LIMA OAB:
6258 Participação: RECLAMADO Nome: CLAUDIO DA SILVA BITTENCOURT JUNIOR Participação:
ADVOGADO Nome: NAUTO ENDERSON NASCIMENTO DA SILVA OAB: 012974/PA

PROCESSO n° 0847587-27.2019.8.14.0301

Sentença

Vistos, etc.

Dispensado o relatório, nos termos do art. 38, da Lei n° 9.099/95.

A autora alega que é administradora, possuindo boas relações em todo território nacional, contudo foi
surpreendida com uma correspondência do Conselho Federal de Administração, informando a abertura de
um Processo de Ética, tendo como denunciante o réu, que abriu processo ético, com denunciação
caluniosa, difamatória, sem ter prova.
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TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 6926/2020 - Segunda-feira, 22 de Junho de 2020

Afirma que teve sua imagem manchada, ferindo sua honra, dignidade e reputação, passando vexame
perante a sociedade, família, colegas de trabalho, sendo ridicularizado.

Relata que concorreu as eleições do Sistema CFA/CRAs, pelo Estado do Pará, fazendo parte integrante
da Chapa 01, que estava sendo encabeçada e proposta pela Adm. Aldemira de Assis Draco, de 84 anos
de idade. A Chapa 1 estava concorrendo contra a Chapa 02, pertencente ao réu, que perdeu a eleição.

Narra que as eleições do sistema CFA/CRAs ocorreram no dia 17.10.2018, através de voto pela internet e
os integrantes da Chapa 02 permaneceram dentro do Conselho Regional de Administração, durante todo o
dia da eleição.

Aduz que o sistema de votação, nas eleições do Sistema CFA/CRAs, foi todo eletrônico, no site
www.votaadministrador.com.br, no qual os administradores receberam suas senhas em seus e-mails
pessoais, tudo controlado pelo Conselho Federa de Administração – CFA.

Alega que, no ano de 2018, não compareceu no Conselho Regional de Administração do Pará, tendo
realizado a votação de sua residência. O resultado das eleições saiu no mesmo dia, sendo proclamada
vencedora a Chapa 1, com maioria dos votos.

Narra que, na Assembleia de Presidentes, ocorrida na cidade de Vitória – ES, em Novembro, a Presidente
da Comissão Eleitoral do Conselho Federal de Administração, Sra Marly de Lurdes Uliana, se pronunciou
informando que não houve nenhum problema nas eleições e que tudo ocorreu dentro das normalidades. O
Conselho Regional de Administração do Pará, recebeu os diplomas de posse dos novos conselheiros,
tendo tomado posse como Conselheira Regional do Conselho Regional de Administração, no dia
02.01.2019.

Afirma que o Conselho Federal de Administração – CFA determinou a intervenção no Conselho Regional
de Administração do Pará, publicando no Diário Oficial da União, tentando anular as eleições do Conselho
Regional de Administração, a qual encontra-se sub judice na Justiça Federal (processo nº 1000171-
90.2019.4.01.3400).

Aduz que o réu, ardilosamente, abriu um processo ético contra ela, sem prova nenhuma, alegando que a
requente cometeu um crime, tendo praticado dolosamente o crime de injúria, calúnia e difamação, e
divulgou acusações contra a autora pelos meios de comunicação escrito.

Alega que o objetivo do réu foi lhe humilhar e rasgar sua dignidade, o que, de fato, alcançou, pois sentiu
imenso dissabor, não pela publicidade dada àquelas acusações, mas por ter sido alvejada sem qualquer
respeito.

Relata o réu praticou, também, difamação, pois lhe atribuiu fato determinado ofensivo à sua reputação,
honra objetiva, e se consumou quando um terceiro tomou conhecimento do fato, com a intenção de lhe
tornar passível de descrédito na opinião pública. Todas as postagens do réu ficaram disponíveis para todo
o público da rede social.

Narra que o réu praticou calúnia, pois lhe imputou o crime de fraude, manchando sua honra, dignidade e
imagem perante a sociedade.

Requer compensação pelos danos morais alegados, no montante de 40 salários mínimos.

Em contestação, o requerido alega, preliminarmente, a inépcia da petição inicial, em razão da narração


dos fatos não discorrer nenhuma lógica, mas sim contradições; ressaltando a existência de fatos contra
uma instituição financeira, além de não exibir nenhuma prova ou registro de boletim de ocorrência policial,
não obstante alegar que os crimes de calúnia, difamação e injúria.

Impugna o pedido de justiça, em razão da autora não trazer ao processo nenhuma comprovação de sua
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TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 6926/2020 - Segunda-feira, 22 de Junho de 2020

atual situação econômica, motivo pelo qual requer a juntada do imposto de renda da requerente, a fim de
que seja comprovada a hipossuficiência desta.

Aduz que a autora, em nenhum momento, trouxe qualquer comprovação probatória de suas alegações,
trazendo meramente fatos fictícios, no intuito de lhe atacar, por apenas ter protocolado documento junto ao
órgão máximo do sistema CFA/CRA’s, para apuração dos fatos relatados à justificativa da intervenção do
Conselho Federal.

Relata que, na Resolução Normativa do Conselho Federal n.º 555, de 23.01.2019, foi interposta uma
intervenção federal junto ao CRA/PA, cancelando as eleições de out/2018, pelas constatações, à época,
da prática de fraude às eleições, em relação a votação, o que fora depois confirmada, pelos relatórios
anexados. Em razão disto, como membro da Chapa 02, solicitou apuração junto à Comissão de Ética do
Conselho Regional de Administração do Pará, assim como ao Conselho Federal de Administração.

Relata o requerido, como faz prova com documento anexo, que impetrara requerimento pela apuração,
contra todos os membros da CHAPA 01 – 12 integrantes, solicitando, administrativamente, a real
constatação de possíveis prática de fraudes e as devidas aplicações punitivas, se for o caso, pelo Órgão
Colegial Máximo do Sistema CFA/CRA’s.

Afirma que, em nenhum momento, caluniou, difamou ou injuriou a autora ou qualquer integrante da Chapa
01, mas, baseando-se em relatórios apresentados, que são públicos, solicitou averiguação e investigação,
uma vez que a intervenção federal teve, como fundamento, a anulação das eleições, em razão da prática
de possíveis fraudes, depois constatadas e comprovadas em relatório.

Narra que teve toda lisura e cautela quanto a solicitação das apurações, requerendo junto ao Conselho
Federal, não divulgando qualquer manifestação, seja direta ou indiretamente, sobre a questão tratada,
sendo plena a má-fé da autora, na tentativa de se locupletar ilicitamente, o que não deve prosperar.

Alega que, em nenhum momento, afirmou ou se dirigiu a pessoa da suplicante, seja direta ou
indiretamente, ofendendo sua honra ou dignidade, tampouco aos membros da Chapa 01.

Aduz que as afirmações da autora são inverídicas, quando relata que o requerido divulgou, pelos meios de
comunicação, acusações contra sua pessoa, tanto que não traz ao processo qualquer comprovação
dessas alegações.

Afirma que sua única intenção, após as justificativas da intervenção federal e depois dos relatórios
realizados, constatando a fraude às eleições, foi a apuração e aplicação de medidas cabíveis ao caso,
tendo em vista o Código de Ética e Disciplina dos Profissionais de Administração, tendo solicitado a
apuração, em processo interno administrativo.

Informa que, no processo judicial n.º 1000171-90.2019.4.01.3400, em trâmite na 13ª Vara Federal Cível da
SJDF, impetrado pela Chapa 01, teve decisão do Juízo, indeferindo o pedido de tutela antecipada, por
insuficiência de novos elementos capazes de alterar o entendimento anteriormente firmado, que
determinou o cancelamento da eleição realizada no âmbito do CRA – PA.

Alega que agiu de forma cautelosa e ponderada, pleiteando a apuração dos fatos e aplicação das penas,
nunca ferindo qualquer honra ou imagem da autora ou de qualquer membro da Chapa 01

Argumenta que nos crimes contra a honra – calúnia, difamação e injúria – é necessária a comprovação do
dolo do agente de ferir a honra da vítima, contudo a autora não comprova nenhuma prática que possa
configurar como um desses crimes. Do mesmo modo, a requerente não comprova que tenho sofrido danos
morais.

Aduz que, em nenhum momento, teve a intenção de ofender a requerente ou praticou ato semelhante a
esta conduta, tendo, tão somente, protocolado requerimento para apuração dos fatos relatados pela Junta
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TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 6926/2020 - Segunda-feira, 22 de Junho de 2020

Interventora do CFA, no CRA/PA, que justificaram a anulação das eleições de out/2018; tendo agido
legítima e legalmente, com cautela e zelo.

Afirma que requerente litiga de má-fé, com intuito de enriquecimento ilícito, pois não comprovou quaisquer
de seus argumentos, trazendo ao bojo processual alegações contraditórias e fictícias, ensejando nítido
entendimento de vingança, com intuito de enriquecimento sem causa.

Éo breve relatório das alegações das partes.

O requerido alegou que a petição inicial é inepta, em razão da narração dos fatos não discorrer nenhuma
lógica, contudo verifico que a peça vestibular é inteligível, havendo, em algum momento, referência a fato
que não é objeto do processo, mas que facilmente pode ser identificado como um lapso decorrente de
digitação, em arquivo preexistente, o que não dificulta defesa nem o entendimento.

No que concerne ao argumento de não ter vindo acompanhada dos documentos indispensáveis à
comprovação dos fatos alegados, verifico que este não possui fundamento legal, eis que a petição inicial é
inepta quando apresentar um dos motivos descritos no §1º, do art. 330 do CPC, o que não ocorreu no
caso.

Também, o requerido impugna o pedido de justiça gratuita, contudo, considerando a gratuidade do


primeiro grau de jurisdição nos Juizados Especiais (art. 54 da Lei n.º 9099/95), não merece ser acolhido o
argumento.

Assim, rejeito as preliminares e passo a analisar o mérito.

A lide versa sobre relação disciplinada pelo Código Civil. Nesta esteira, a responsabilidade civil, por danos
e prejuízos causados, é subjetiva, conforme disposto no art. 186, CC:

Art. 186. Aquele que, por ação ou omissão voluntária, negligência ou imprudência, violar direito e causar
dano a outrem, ainda que exclusivamente moral, comete ato ilícito.

Do mesmo modo, a lei processual determina que o ônus probandi cabe ao autor quanto aos fatos
constitutivos do seu direito, nos termos do art. 373, I, do CPC.

Após a instrução probatória, verifico que a autora não conseguiu comprovar que o requerido tenha
incorrido em conduta tipificada nos crimes contra honra, sendo essa apuração realizada pelo Juízo
Criminal e não por juízo cível, a quem cabe analisar se houve danos morais indenizáveis com base nos
fatos e provas apresentadas.

Do mesmo modo, a autora não demonstrou ter sofrido dano extrapatrimonial por ato do réu, eis que a
solicitação de abertura de processo ético, por si só, não pode ser considerada geradora de dano moral
presumível.

Ressalto não ter sido configurada conduta de má-fé no ato do requerido.

Registro, ainda, que a requerente não comprovou, em momento algum, que o requerido divulgou os fatos
em redes sociais ou lhe exposto publicamente de alguma forma.

Para a caracterização do instituto jurídico da responsabilidade civil, necessário se faz o preenchimento de


três requisitos fundamentais: a) ato ilícito; b) dano; e c) o liame causal entre eles. Ausente quaisquer deles,
não há se falar no dever de indenizar (dano patrimonial) ou compensar (dano extrapatrimonial).

No caso dos autos, não vislumbrei ter sido comprovado nenhum dos elementos, pois a autora não
conseguiu demonstrar que a solicitação de abertura de processo ético decorreu de má-fé ou houve
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TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 6926/2020 - Segunda-feira, 22 de Junho de 2020

publicação/divulgação leviana pelo réu.

Ressalto que o ônus da prova era da autora, contudo esta não conseguiu demonstrar o fato constitutivo do
direito que pleiteia.

Ante o exposto, JULGO IMPROCEDENTE O PEDIDO DA AUTORA, extinguindo o processo com


resolução de mérito, nos termos do art. 487, I do CPC.

Isento as partes de custas, despesas processuais e honorários de sucumbência, em virtude da gratuidade


do primeiro grau de jurisdição nos Juizados Especiais (arts. 54 e 55, da Lei n.º 9099/95).

Certificado o trânsito em julgado, arquivem-se os autos.

Belém, 17 de junho de 2020

ANDRÉA CRISTINE CORRÊA RIBEIRO

Juíza de Direito

Número do processo: 0847587-27.2019.8.14.0301 Participação: RECLAMANTE Nome: CYNTHIA


VALESSA DOS SANTOS MARTINS Participação: ADVOGADO Nome: JOSE CELIO SANTOS LIMA OAB:
6258 Participação: RECLAMADO Nome: CLAUDIO DA SILVA BITTENCOURT JUNIOR Participação:
ADVOGADO Nome: NAUTO ENDERSON NASCIMENTO DA SILVA OAB: 012974/PA

PROCESSO n° 0847587-27.2019.8.14.0301

Sentença

Vistos, etc.

Dispensado o relatório, nos termos do art. 38, da Lei n° 9.099/95.

A autora alega que é administradora, possuindo boas relações em todo território nacional, contudo foi
surpreendida com uma correspondência do Conselho Federal de Administração, informando a abertura de
um Processo de Ética, tendo como denunciante o réu, que abriu processo ético, com denunciação
caluniosa, difamatória, sem ter prova.

Afirma que teve sua imagem manchada, ferindo sua honra, dignidade e reputação, passando vexame
perante a sociedade, família, colegas de trabalho, sendo ridicularizado.

Relata que concorreu as eleições do Sistema CFA/CRAs, pelo Estado do Pará, fazendo parte integrante
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da Chapa 01, que estava sendo encabeçada e proposta pela Adm. Aldemira de Assis Draco, de 84 anos
de idade. A Chapa 1 estava concorrendo contra a Chapa 02, pertencente ao réu, que perdeu a eleição.

Narra que as eleições do sistema CFA/CRAs ocorreram no dia 17.10.2018, através de voto pela internet e
os integrantes da Chapa 02 permaneceram dentro do Conselho Regional de Administração, durante todo o
dia da eleição.

Aduz que o sistema de votação, nas eleições do Sistema CFA/CRAs, foi todo eletrônico, no site
www.votaadministrador.com.br, no qual os administradores receberam suas senhas em seus e-mails
pessoais, tudo controlado pelo Conselho Federa de Administração – CFA.

Alega que, no ano de 2018, não compareceu no Conselho Regional de Administração do Pará, tendo
realizado a votação de sua residência. O resultado das eleições saiu no mesmo dia, sendo proclamada
vencedora a Chapa 1, com maioria dos votos.

Narra que, na Assembleia de Presidentes, ocorrida na cidade de Vitória – ES, em Novembro, a Presidente
da Comissão Eleitoral do Conselho Federal de Administração, Sra Marly de Lurdes Uliana, se pronunciou
informando que não houve nenhum problema nas eleições e que tudo ocorreu dentro das normalidades. O
Conselho Regional de Administração do Pará, recebeu os diplomas de posse dos novos conselheiros,
tendo tomado posse como Conselheira Regional do Conselho Regional de Administração, no dia
02.01.2019.

Afirma que o Conselho Federal de Administração – CFA determinou a intervenção no Conselho Regional
de Administração do Pará, publicando no Diário Oficial da União, tentando anular as eleições do Conselho
Regional de Administração, a qual encontra-se sub judice na Justiça Federal (processo nº 1000171-
90.2019.4.01.3400).

Aduz que o réu, ardilosamente, abriu um processo ético contra ela, sem prova nenhuma, alegando que a
requente cometeu um crime, tendo praticado dolosamente o crime de injúria, calúnia e difamação, e
divulgou acusações contra a autora pelos meios de comunicação escrito.

Alega que o objetivo do réu foi lhe humilhar e rasgar sua dignidade, o que, de fato, alcançou, pois sentiu
imenso dissabor, não pela publicidade dada àquelas acusações, mas por ter sido alvejada sem qualquer
respeito.

Relata o réu praticou, também, difamação, pois lhe atribuiu fato determinado ofensivo à sua reputação,
honra objetiva, e se consumou quando um terceiro tomou conhecimento do fato, com a intenção de lhe
tornar passível de descrédito na opinião pública. Todas as postagens do réu ficaram disponíveis para todo
o público da rede social.

Narra que o réu praticou calúnia, pois lhe imputou o crime de fraude, manchando sua honra, dignidade e
imagem perante a sociedade.

Requer compensação pelos danos morais alegados, no montante de 40 salários mínimos.

Em contestação, o requerido alega, preliminarmente, a inépcia da petição inicial, em razão da narração


dos fatos não discorrer nenhuma lógica, mas sim contradições; ressaltando a existência de fatos contra
uma instituição financeira, além de não exibir nenhuma prova ou registro de boletim de ocorrência policial,
não obstante alegar que os crimes de calúnia, difamação e injúria.

Impugna o pedido de justiça, em razão da autora não trazer ao processo nenhuma comprovação de sua
atual situação econômica, motivo pelo qual requer a juntada do imposto de renda da requerente, a fim de
que seja comprovada a hipossuficiência desta.

Aduz que a autora, em nenhum momento, trouxe qualquer comprovação probatória de suas alegações,
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trazendo meramente fatos fictícios, no intuito de lhe atacar, por apenas ter protocolado documento junto ao
órgão máximo do sistema CFA/CRA’s, para apuração dos fatos relatados à justificativa da intervenção do
Conselho Federal.

Relata que, na Resolução Normativa do Conselho Federal n.º 555, de 23.01.2019, foi interposta uma
intervenção federal junto ao CRA/PA, cancelando as eleições de out/2018, pelas constatações, à época,
da prática de fraude às eleições, em relação a votação, o que fora depois confirmada, pelos relatórios
anexados. Em razão disto, como membro da Chapa 02, solicitou apuração junto à Comissão de Ética do
Conselho Regional de Administração do Pará, assim como ao Conselho Federal de Administração.

Relata o requerido, como faz prova com documento anexo, que impetrara requerimento pela apuração,
contra todos os membros da CHAPA 01 – 12 integrantes, solicitando, administrativamente, a real
constatação de possíveis prática de fraudes e as devidas aplicações punitivas, se for o caso, pelo Órgão
Colegial Máximo do Sistema CFA/CRA’s.

Afirma que, em nenhum momento, caluniou, difamou ou injuriou a autora ou qualquer integrante da Chapa
01, mas, baseando-se em relatórios apresentados, que são públicos, solicitou averiguação e investigação,
uma vez que a intervenção federal teve, como fundamento, a anulação das eleições, em razão da prática
de possíveis fraudes, depois constatadas e comprovadas em relatório.

Narra que teve toda lisura e cautela quanto a solicitação das apurações, requerendo junto ao Conselho
Federal, não divulgando qualquer manifestação, seja direta ou indiretamente, sobre a questão tratada,
sendo plena a má-fé da autora, na tentativa de se locupletar ilicitamente, o que não deve prosperar.

Alega que, em nenhum momento, afirmou ou se dirigiu a pessoa da suplicante, seja direta ou
indiretamente, ofendendo sua honra ou dignidade, tampouco aos membros da Chapa 01.

Aduz que as afirmações da autora são inverídicas, quando relata que o requerido divulgou, pelos meios de
comunicação, acusações contra sua pessoa, tanto que não traz ao processo qualquer comprovação
dessas alegações.

Afirma que sua única intenção, após as justificativas da intervenção federal e depois dos relatórios
realizados, constatando a fraude às eleições, foi a apuração e aplicação de medidas cabíveis ao caso,
tendo em vista o Código de Ética e Disciplina dos Profissionais de Administração, tendo solicitado a
apuração, em processo interno administrativo.

Informa que, no processo judicial n.º 1000171-90.2019.4.01.3400, em trâmite na 13ª Vara Federal Cível da
SJDF, impetrado pela Chapa 01, teve decisão do Juízo, indeferindo o pedido de tutela antecipada, por
insuficiência de novos elementos capazes de alterar o entendimento anteriormente firmado, que
determinou o cancelamento da eleição realizada no âmbito do CRA – PA.

Alega que agiu de forma cautelosa e ponderada, pleiteando a apuração dos fatos e aplicação das penas,
nunca ferindo qualquer honra ou imagem da autora ou de qualquer membro da Chapa 01

Argumenta que nos crimes contra a honra – calúnia, difamação e injúria – é necessária a comprovação do
dolo do agente de ferir a honra da vítima, contudo a autora não comprova nenhuma prática que possa
configurar como um desses crimes. Do mesmo modo, a requerente não comprova que tenho sofrido danos
morais.

Aduz que, em nenhum momento, teve a intenção de ofender a requerente ou praticou ato semelhante a
esta conduta, tendo, tão somente, protocolado requerimento para apuração dos fatos relatados pela Junta
Interventora do CFA, no CRA/PA, que justificaram a anulação das eleições de out/2018; tendo agido
legítima e legalmente, com cautela e zelo.

Afirma que requerente litiga de má-fé, com intuito de enriquecimento ilícito, pois não comprovou quaisquer
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de seus argumentos, trazendo ao bojo processual alegações contraditórias e fictícias, ensejando nítido
entendimento de vingança, com intuito de enriquecimento sem causa.

Éo breve relatório das alegações das partes.

O requerido alegou que a petição inicial é inepta, em razão da narração dos fatos não discorrer nenhuma
lógica, contudo verifico que a peça vestibular é inteligível, havendo, em algum momento, referência a fato
que não é objeto do processo, mas que facilmente pode ser identificado como um lapso decorrente de
digitação, em arquivo preexistente, o que não dificulta defesa nem o entendimento.

No que concerne ao argumento de não ter vindo acompanhada dos documentos indispensáveis à
comprovação dos fatos alegados, verifico que este não possui fundamento legal, eis que a petição inicial é
inepta quando apresentar um dos motivos descritos no §1º, do art. 330 do CPC, o que não ocorreu no
caso.

Também, o requerido impugna o pedido de justiça gratuita, contudo, considerando a gratuidade do


primeiro grau de jurisdição nos Juizados Especiais (art. 54 da Lei n.º 9099/95), não merece ser acolhido o
argumento.

Assim, rejeito as preliminares e passo a analisar o mérito.

A lide versa sobre relação disciplinada pelo Código Civil. Nesta esteira, a responsabilidade civil, por danos
e prejuízos causados, é subjetiva, conforme disposto no art. 186, CC:

Art. 186. Aquele que, por ação ou omissão voluntária, negligência ou imprudência, violar direito e causar
dano a outrem, ainda que exclusivamente moral, comete ato ilícito.

Do mesmo modo, a lei processual determina que o ônus probandi cabe ao autor quanto aos fatos
constitutivos do seu direito, nos termos do art. 373, I, do CPC.

Após a instrução probatória, verifico que a autora não conseguiu comprovar que o requerido tenha
incorrido em conduta tipificada nos crimes contra honra, sendo essa apuração realizada pelo Juízo
Criminal e não por juízo cível, a quem cabe analisar se houve danos morais indenizáveis com base nos
fatos e provas apresentadas.

Do mesmo modo, a autora não demonstrou ter sofrido dano extrapatrimonial por ato do réu, eis que a
solicitação de abertura de processo ético, por si só, não pode ser considerada geradora de dano moral
presumível.

Ressalto não ter sido configurada conduta de má-fé no ato do requerido.

Registro, ainda, que a requerente não comprovou, em momento algum, que o requerido divulgou os fatos
em redes sociais ou lhe exposto publicamente de alguma forma.

Para a caracterização do instituto jurídico da responsabilidade civil, necessário se faz o preenchimento de


três requisitos fundamentais: a) ato ilícito; b) dano; e c) o liame causal entre eles. Ausente quaisquer deles,
não há se falar no dever de indenizar (dano patrimonial) ou compensar (dano extrapatrimonial).

No caso dos autos, não vislumbrei ter sido comprovado nenhum dos elementos, pois a autora não
conseguiu demonstrar que a solicitação de abertura de processo ético decorreu de má-fé ou houve
publicação/divulgação leviana pelo réu.

Ressalto que o ônus da prova era da autora, contudo esta não conseguiu demonstrar o fato constitutivo do
direito que pleiteia.
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TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 6926/2020 - Segunda-feira, 22 de Junho de 2020

Ante o exposto, JULGO IMPROCEDENTE O PEDIDO DA AUTORA, extinguindo o processo com


resolução de mérito, nos termos do art. 487, I do CPC.

Isento as partes de custas, despesas processuais e honorários de sucumbência, em virtude da gratuidade


do primeiro grau de jurisdição nos Juizados Especiais (arts. 54 e 55, da Lei n.º 9099/95).

Certificado o trânsito em julgado, arquivem-se os autos.

Belém, 17 de junho de 2020

ANDRÉA CRISTINE CORRÊA RIBEIRO

Juíza de Direito

Número do processo: 0833675-26.2020.8.14.0301 Participação: REQUERENTE Nome: ANTONIO


SANTOS BEZERRA Participação: ADVOGADO Nome: WENDELL AVIZ DE ASSIS OAB: 987
Participação: REQUERIDO Nome: EQUATORIAL PARÁ DISTRIBUIDORA DE ENERGIA S.A
Participação: ADVOGADO Nome: FLAVIO AUGUSTO QUEIROZ MONTALVÃO DAS NEVES OAB:
012358/PA

Processo nº. 0833675-26.2020.8.14.0301.

SENTENÇA

Dispensado o Relatório, na forma do artigo 38 da Lei n. 9.099/95.

Trata-se de processo em fase de conhecimento, em que as partes celebraram acordo e peticionaram


requerendo a homologação da transação.

A conciliação é objetivo a ser perseguido pelo Poder judiciário, competindo ao Juiz, nos termos do artigo
139, V do CPC, proporcionar às partes litigantes a possibilidade de conciliarem a qualquer tempo. Não é
outro senão este o principal instrumento de concretude do princípio do livre acesso à tutela jurisdicional,
que deve ser não apenas justa, mas também adequada, efetiva e célere (artigo 5º, XXXV, da CRFB/88).

Não se pode olvidar, ademais, que cumpre aos jurisdicionados, na posição de cidadãos em exercício,
comportarem-se proativamente como cocriadores da paz social que buscam perante o Estado
Democrático de Direito.

Como, no caso em comento, o acordo foi celebrado por partes capazes e devidamente representadas por
seus advogados, detentores de poderes especiais, conforme instrumentos de mandato juntados aos autos,
o reconhecimento de seu direito de disposição com a consequente homologação judicial é medida que se
impõe como de lídima justiça, ainda que após o julgamento do recurso.

Isso posto, HOMOLOGO O ACORDO celebrado pelas partes para que surta seus regulares efeitos de
título executivo judicial. Em consequência, julgo extinto o processo com resolução do mérito, na forma do
artigo 487, III, b do CPC.

Sem depósito judicial, arquive-se.

P.R.I.C
734
TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 6926/2020 - Segunda-feira, 22 de Junho de 2020

Belém, 12 de junho de 2020.

Andréa Cristine Corrêa Ribeiro

Juíza de Direito

Número do processo: 0833675-26.2020.8.14.0301 Participação: REQUERENTE Nome: ANTONIO


SANTOS BEZERRA Participação: ADVOGADO Nome: WENDELL AVIZ DE ASSIS OAB: 987
Participação: REQUERIDO Nome: EQUATORIAL PARÁ DISTRIBUIDORA DE ENERGIA S.A
Participação: ADVOGADO Nome: FLAVIO AUGUSTO QUEIROZ MONTALVÃO DAS NEVES OAB:
012358/PA

Processo nº. 0833675-26.2020.8.14.0301.

SENTENÇA

Dispensado o Relatório, na forma do artigo 38 da Lei n. 9.099/95.

Trata-se de processo em fase de conhecimento, em que as partes celebraram acordo e peticionaram


requerendo a homologação da transação.

A conciliação é objetivo a ser perseguido pelo Poder judiciário, competindo ao Juiz, nos termos do artigo
139, V do CPC, proporcionar às partes litigantes a possibilidade de conciliarem a qualquer tempo. Não é
outro senão este o principal instrumento de concretude do princípio do livre acesso à tutela jurisdicional,
que deve ser não apenas justa, mas também adequada, efetiva e célere (artigo 5º, XXXV, da CRFB/88).

Não se pode olvidar, ademais, que cumpre aos jurisdicionados, na posição de cidadãos em exercício,
comportarem-se proativamente como cocriadores da paz social que buscam perante o Estado
Democrático de Direito.

Como, no caso em comento, o acordo foi celebrado por partes capazes e devidamente representadas por
seus advogados, detentores de poderes especiais, conforme instrumentos de mandato juntados aos autos,
o reconhecimento de seu direito de disposição com a consequente homologação judicial é medida que se
impõe como de lídima justiça, ainda que após o julgamento do recurso.

Isso posto, HOMOLOGO O ACORDO celebrado pelas partes para que surta seus regulares efeitos de
título executivo judicial. Em consequência, julgo extinto o processo com resolução do mérito, na forma do
artigo 487, III, b do CPC.

Sem depósito judicial, arquive-se.

P.R.I.C

Belém, 12 de junho de 2020.

Andréa Cristine Corrêa Ribeiro

Juíza de Direito
735
TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 6926/2020 - Segunda-feira, 22 de Junho de 2020

Número do processo: 0846802-65.2019.8.14.0301 Participação: REQUERENTE Nome: JOAQUIM


MEDEIROS FILHO Participação: REQUERIDO Nome: EQUATORIAL PARÁ DISTRIBUIDORA DE
ENERGIA S.A Participação: ADVOGADO Nome: FLAVIO AUGUSTO QUEIROZ MONTALVÃO DAS
NEVES OAB: 012358/PA

Processo nº. 0846802-65.2019.8.14.0301.

SENTENÇA

Dispensado o Relatório, na forma do artigo 38 da Lei n. 9.099/95.

Trata-se de processo sentenciado, em que as partes celebraram acordo e peticionaram requerendo a


homologação da transação.

A conciliação é objetivo a ser perseguido pelo Poder judiciário, competindo ao Juiz, nos termos do artigo
139, V do CPC, proporcionar às partes litigantes a possibilidade de conciliarem a qualquer tempo. Não é
outro senão este o principal instrumento de concretude do princípio do livre acesso à tutela jurisdicional,
que deve ser não apenas justa, mas também adequada, efetiva e célere (artigo 5º, XXXV, da CRFB/88).

Não se pode olvidar, ademais, que cumpre aos jurisdicionados, na posição de cidadãos em exercício,
comportarem-se proativamente como cocriadores da paz social que buscam perante o Estado
Democrático de Direito.

Como, no caso em comento, o acordo foi celebrado por partes capazes e devidamente representadas por
seus advogados, detentores de poderes especiais, conforme instrumentos de mandato juntados aos autos,
o reconhecimento de seu direito de disposição com a consequente homologação judicial é medida que se
impõe como de lídima justiça, ainda que após o julgamento do recurso.

Isso posto, HOMOLOGO O ACORDO celebrado pelas partes para que surta seus regulares efeitos de
título executivo judicial. Em consequência, julgo extinto o processo com resolução do mérito, na forma do
artigo 487, III, b do CPC.

Sem depósito judicial, arquive-se.

P.R.I.C

Belém, 29 de maio de 2020.

Andréa Cristine Corrêa Ribeiro

Juíza de Direito
736
TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 6926/2020 - Segunda-feira, 22 de Junho de 2020

SECRETARIA DA 4ª VARA DO JUIZADO ESPECIAL CÍVEL

Número do processo: 0829008-94.2020.8.14.0301 Participação: AUTOR Nome: FAETE - FACULDADE


DE EDUCACAO E TECNOLOGIA DO PARA S/S LTDA Participação: ADVOGADO Nome: ANDRE
ARAUJO FERREIRA OAB: 017847/PA Participação: REU Nome: BANCO DA AMAZONIA SA [BASA
DIRECAO GERAL]

PODER JUDICIÁRIO DO ESTADO DO PARÁ


4ª VARA DO JUIZADO ESPECIAL CÍVEL DE BELÉM
Rua Roberto Camelier, 570 – Jurunas. Telefone: (91) 3272-1101

Email: 4jecivelbelem@tjpa.jus.br

Processo nº 0829008-94.2020.8.14.0301

AUTOR: FAETE - FACULDADE DE EDUCACAO E TECNOLOGIA DO PARA S/S LTDA

REU: BANCO DA AMAZONIA SA [BASA DIRECAO GERAL]

DESPACHO

Vistos,etc.

Intime-se a parte autora para, no prazo de cinco dias, emendar a inicial nos seguintes termos:

a) Apresentar cópia do contrato de financiamento firmado com o banco réu.

b) Informar o valor do saldo devedor que pretende renegociar na presente demanda, bem como, o valor de
cada prestação mensal devida ao banco.

c) Ajustar o valor atribuído à causa para que corresponda a somatória do benefício econômico a ser obtido
com o pedido formulado.

Tudo sob pena de indeferimento da inicial com fulcro no art. 303, §6º do CPC.

Após cumprimento de todas as diligências, conclusos para apreciação do pedido de urgência.

Intime-se. Cumpra-se na forma e sob as penas da lei.

Belém, 19 de junho de 2020.

SHÉRIDA KEILA PACHECO TEIXEIRA BAUER

Juíza de Direito
737
TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 6926/2020 - Segunda-feira, 22 de Junho de 2020

Número do processo: 0805704-08.2016.8.14.0301 Participação: RECLAMANTE Nome: RAUL SAVIO


CAMARA DE JESUS Participação: ADVOGADO Nome: SHIRLEY SUELY ARAUJO DO NASCIMENTO
OAB: 22980/PA Participação: RECLAMADO Nome: BANPARA

Processo nº 0805704-08.2016.8.14.0301

RECLAMANTE: RAUL SAVIO CAMARA DE JESUS

RECLAMADO: BANPARA

DECISÃO/MANDADO

Vistos, etc.

Cuida-se de Cumprimento de Sentença formulado pela parte exequente em virtude do não cumprimento
da obrigação.

Inicialmente, determino seja intimado o exequente para apresentar memorial de cálculo do débito
exequendo, no prazo de dez dias. Após, determino:

1) Intime-se a executada para que efetue, voluntariamente, o pagamento do valor referente a dívida, no
prazo de 15 (quinze) dias, sob pena de incidência de multa de 10% (dez por cento) sobre o débito, nos
termos do art. 52, inciso IV, da Lei dos Juizados Especiais c/c artigo 523, §1º, do Código de Processo
Civil.

2) Transcorrido o prazo previsto no art. 523 sem o pagamento voluntário, certifique-se e, considerando a
preferência legal pela penhora de dinheiro em espécie ou em depósito ou aplicação em instituição
financeira (art. 835, I, do CPC) e que a constrição eletrônica de bens e valores poderá ser determinada de
ofício pelo juiz (ENUNCIADO nº 147 do FONAJE), venham-me os autos conclusos para tentativa de
bloqueio de valores via BacenJud para integral segurança do juízo da execução - condição para a
oposição dos embargos ("É obrigatória a segurança do Juízo pela penhora para apresentação de
embargos à execução de título judicial ou extrajudicial perante o Juizado Especial" - Enunciado nº 117 do
FONAJE).

3) Ocorrendo o bloqueio do valor integral do débito, intime-se a executada para, querendo, apresentar
embargos à execução, no prazo de 15 (quinze) dias, contados da data da intimação (Enunciado nº 142 do
FONAJE).

4) Caso a penhora via BacenJud se mostre infrutífera ou insuficiente e o crédito perseguido seja em
valor compatível com o bem a ser constrito, proceda-se à tentativa de bloqueio de veículos via sistema
RENAJUD (art. 835, IV), com anotação de vedação à transferência, caso seja de propriedade da parte
executada.

5) Havendo o bloqueio positivo desse bem, junte-se o comprovante nos autos (art. 845, §1º, do CPC).
Uma vez formalizado o bloqueio, expeça-se mandado de penhora e avaliação in loco do bem,
oportunidade em que deverá ser intimado o executado para, querendo, oferecer embargos no prazo legal.

6) Não sendo o caso de bloqueio via RENAJUD ou após realizada a diligência não sejam encontrados
veículos, expeça-se imediatamente mandado de penhora e avaliação de bens da executada (Lei 9.099/95,
art. 52, inciso IV, e CPC, art. 523, §3º), tantos quantos bastem para a garantia da dívida, intimando-se no
mesmo ato a executada para apresentar impugnação (CPC, art. 525), no prazo de 15 (quinze) dias, a
contar da data da penhora.

7) Certifique-se acerca da apresentação de embargos/impugnação.


738
TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 6926/2020 - Segunda-feira, 22 de Junho de 2020

8) Acaso apresentada, intime-se o exequente para manifestação, no prazo de 15 (quinze) dias.

9) Na ausência de apresentação de impugnação, intime-se o exequente, para se manifestar sobre o


interesse em adjudicar ou levar a leilão os bens penhorados, no prazo de 05 (cinco) dias, a contar do
recebimento da intimação.

Serve a presente decisão como mandado, nos termos do disposto no artigo 1º do Provimento nº 03/2009
da CJRMB – TJE/PA.

Intime-se. Cumpra-se na forma e sob as penas da lei.

Belém, 19 de junho de 2020.

SHÉRIDA KEILA PACHECO TEIXEIRA BAUER

Juíza de Direito

Número do processo: 0850028-78.2019.8.14.0301 Participação: EXEQUENTE Nome: CONDOMINIO


SALINAS PARK RESORT Participação: ADVOGADO Nome: RAQUEL DOS SANTOS PORTO OAB:
17929/PA Participação: EXECUTADO Nome: THIAGO RAFAEL ALMEIDA DA SILVA

PODER JUDICIÁRIO
TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DO PARÁ
4ª VARA DO JUIZADO ESPECIAL CÍVEL
Rua Roberto Camelier, n. 570 – Jurunas

ATO ORDINATÓRIO

PROCESSO Nº: 0850028-78.2019.8.14.0301 (PJe)


EXEQUENTE: CONDOMINIO SALINAS PARK RESORT

EXECUTADO: THIAGO RAFAEL ALMEIDA DA SILVA

Eu, Danilo Barros Pereira de Farias, Diretor de Secretaria da 4ª Vara do Juizado Especial Cível da Capital,
no uso de minhas atribuições legais, com fundamento no artigo 93, XIV, da Constituição Federal e no
artigo 162, §4º, do Código de Processo Civil, considerando que o presente caso se amolda ás hipóteses
de atos de administração e/ou de mero expediente, sem caráter decisório, que admitem delegação pelo
magistrado, nos termos do disposto no artigo 1º, §2º, inciso XV, do Provimento nº 06/2006, da
Corregedoria da Região Metropolitana de Belém, tendo em vista que a execução diz respeito a taxas
condominiais, podendo ter ocorrido novo pagamento ou inadimplemento, realizo a intimação da
parte exequente para que apresente demonstrativo atualizado do débito, no prazo de 05 (cinco)
dias.

Belém, 19 de junho de 2020.

DANILO BARROS PEREIRA DE FARIAS

Diretor de Secretaria
739
TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 6926/2020 - Segunda-feira, 22 de Junho de 2020

Número do processo: 0851543-51.2019.8.14.0301 Participação: RECLAMANTE Nome: MIRIAN CORREA


SILVEIRA Participação: ADVOGADO Nome: IDJACY LAURINDO DE SOUZA OAB: 26315/PA
Participação: RECLAMADO Nome: UNIMED DO BRASIL CONFEDERACAO NAC DAS COOPERATIVAS
MED Participação: RECLAMADO Nome: UNIMED DE BELEM COOPERATIVA DE TRABALHO MEDICO
Participação: ADVOGADO Nome: SILVIA MARINA RIBEIRO DE MIRANDA MOURAO OAB: 5627/PA

PODER JUDICIÁRIO
TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DO PARÁ
4ª VARA DO JUIZADO ESPECIAL CÍVEL
Rua Roberto Camelier, n. 570 – Jurunas

ATO ORDINATÓRIO

PROCESSO Nº: 0851543-51.2019.8.14.0301 (PJe)


RECLAMANTE: MIRIAN CORREA SILVEIRA

RECLAMADO: UNIMED DO BRASIL CONFEDERACAO NAC DAS COOPERATIVAS MED, UNIMED DE


BELEM COOPERATIVA DE TRABALHO MEDICO

Eu, DANILO BARROS PEREIRA DE FARIAS, Diretor de Secretaria da 4ª Vara do Juizado Especial Cível
da Capital, no uso de minhas atribuições legais, com fundamento no artigo 93, XIV, da Constituição
Federal e no artigo 162, §4º, do Código de Processo Civil, considerando que o presente caso se amolda
ás hipóteses de atos de administração e/ou de mero expediente, sem caráter decisório, que admitem
delegação pelo magistrado, nos termos do disposto no artigo 1º, §2º, inciso XV, do Provimento nº 06/2006,
da Corregedoria da Região Metropolitana de Belém, realizo a intimação da parte reclamante para que
efetue o pagamento das custas judiciais, no prazo de 15 (quinze) dias, bem como junte a
comprovação do pagamento ao processo, sob pena de inscrição na dívida ativa.

Belém, 19 de junho de 2020.

DANILO BARROS PEREIRA DE FARIAS

Diretor de Secretaria

Número do processo: 0823065-33.2019.8.14.0301 Participação: EXEQUENTE Nome: RIO DAS PEDRAS


RESIDENCE CLUB Participação: ADVOGADO Nome: WAGNER CRISTIANO BATISTA FIEL OAB:
21813/PA Participação: EXECUTADO Nome: ESPÓLIO DE LEONILDO BORGES ROCHA Participação:
EXECUTADO Nome: SHIRLEY MARLY DE ALMEIDA ROCHA

PODER JUDICIÁRIO
TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DO PARÁ
4ª VARA DO JUIZADO ESPECIAL CÍVEL
Rua Roberto Camelier, n. 570 – Jurunas

ATO ORDINATÓRIO

PROCESSO Nº: 0823065-33.2019.8.14.0301 (PJe)


EXEQUENTE: RIO DAS PEDRAS RESIDENCE CLUB
740
TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 6926/2020 - Segunda-feira, 22 de Junho de 2020

EXECUTADO: ESPÓLIO DE LEONILDO BORGES ROCHA, SHIRLEY MARLY DE ALMEIDA ROCHA

Eu, Danilo Barros Pereira de Farias, Diretor de Secretaria da 4ª Vara do Juizado Especial Cível da Capital,
no uso de minhas atribuições legais, com fundamento no artigo 93, XIV, da Constituição Federal e no
artigo 162, §4º, do Código de Processo Civil, considerando que o presente caso se amolda ás hipóteses
de atos de administração e/ou de mero expediente, sem caráter decisório, que admitem delegação pelo
magistrado, nos termos do disposto no artigo 1º, §2º, inciso XV, do Provimento nº 06/2006, da
Corregedoria da Região Metropolitana de Belém, tendo em vista que a execução diz respeito a taxas
condominiais, podendo ter ocorrido novo pagamento ou inadimplemento, realizo a intimação da
parte exequente para que apresente demonstrativo atualizado do débito, no prazo de 05 (cinco)
dias.

Belém, 19 de junho de 2020.

DANILO BARROS PEREIRA DE FARIAS

Diretor de Secretaria

Número do processo: 0851186-71.2019.8.14.0301 Participação: EXEQUENTE Nome: CONDOMINIO


SMART BOULEVARD Participação: ADVOGADO Nome: GUSTAVO DE SA BITTENCOURT MOREIRA
OAB: 19704/PA Participação: EXECUTADO Nome: MARKO ENGENHARIA E COMERCIO IMOBILIARIO
LTDA

PODER JUDICIÁRIO DO ESTADO DO PARÁ


4ª VARA DO JUIZADO ESPECIAL CÍVEL DE BELÉM
Rua Roberto Camelier, 570 – Jurunas. Telefone: (91) 3272-1101

Email: 4jecivelbelem@tjpa.jus.br

Processo nº 0851186-71.2019.8.14.0301

EXEQUENTE: CONDOMINIO SMART BOULEVARD

EXECUTADO: MARKO ENGENHARIA E COMERCIO IMOBILIARIO LTDA

DESPACHO

Vistos,etc.

Intime-se o exequente para, em apreço ao contraditório, manifestar-se a respeito dos embargos a


execução opostos pelo executado no prazo de dez dias.

Após, certifique-se e retornem os autos conclusos para julgamento.


741
TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 6926/2020 - Segunda-feira, 22 de Junho de 2020

Intime-se. Cumpra-se na forma e sob as penas da lei.

Belém, 19 de junho de 2020.

SHÉRIDA KEILA PACHECO TEIXEIRA BAUER

Juíza de Direito

Número do processo: 0834862-69.2020.8.14.0301 Participação: RECLAMANTE Nome: RANYERE


WELLINGTON MARTINS GADELHA Participação: ADVOGADO Nome: YAMARA MARIATH RANGEL
VAZ OAB: 9189-B/PA Participação: RECLAMADO Nome: INTERCULTURAL- AGENCIA DE VIAGENS
LTDA - EPP Participação: RECLAMADO Nome: CARVALHO BRELAZ LTDA - EPP

PODER JUDICIÁRIO
TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DO PARÁ
4ª VARA DO JUIZADO ESPECIAL CÍVEL
Rua Roberto Camelier, n. 570 – Jurunas

INTIMAÇÃO

PROCESSO Nº: 0834862-69.2020.8.14.0301 (PJe)


RECLAMANTE: RANYERE WELLINGTON MARTINS GADELHA

RECLAMADO: INTERCULTURAL- AGENCIA DE VIAGENS LTDA - EPP, CARVALHO BRELAZ LTDA -


EPP

O Dr(a). SHÉRIDA KEILA PACHECO TEIXEIRA BAUER, no uso de suas atribuições legais, e conforme o
que preceitua o art.270, do Código de Processo Civil, DETERMINA

INTIMAÇÃO DO(A)(S) RECLAMANTE(S) POR MEIO DE ADVOGADO(A)

FINALIDADE: Para comparecer(em) à AUDIÊNCIA DE CONCILIAÇÃO designada para o dia 08/02/2021


08:30 horas, a se realizar na 4ª Vara do Juizado Especial Cível de Belém, sito na Rua Roberto
Camelier, nº 570 – Jurunas (entre Pariquis e Caripunas), Belém/Pa.

ADVERTÊNCIAS: Não comparecendo o(a) reclamante, o processo será extinto, conforme determina o
art. 51, inciso I, da Lei 9.099/95.

Observação: Nas causas de valor superior a 20 (vinte) salários mínimos, as partes deverão se fazer
acompanhar por advogado (artigo 9º da lei 9099/95).
Este processo tramita através do sistema PJe, cujo endereço na web é
http://pje.i.tj.pa.gov.br:8080/pje/login.seam.

Número do processo: 0854361-73.2019.8.14.0301 Participação: EXEQUENTE Nome: CONDOMINIO DO


EDIFICIO PIATA Participação: ADVOGADO Nome: CARLOS ROBERTO SILVEIRA DA SILVA OAB:
17351/PA Participação: ADVOGADO Nome: MONIQUE LIMA GUEDES OAB: 25179/PA Participação:
EXECUTADO Nome: THAIS BRILHANTE PONTES Participação: EXECUTADO Nome: FERNANDO
AUGUSTO BOTELHO PONTES
742
TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 6926/2020 - Segunda-feira, 22 de Junho de 2020

PODER JUDICIÁRIO DO ESTADO DO PARÁ


4ª VARA DO JUIZADO ESPECIAL CÍVEL DE BELÉM
Rua Roberto Camelier, 570 – Jurunas. Telefone: (91) 3272-1101

Email: 4jecivelbelem@tjpa.jus.br

Processo nº 0854361-73.2019.8.14.0301

EXEQUENTE: CONDOMINIO DO EDIFICIO PIATA

EXECUTADO: FERNANDO AUGUSTO BOTELHO PONTES

DESPACHO

Vistos,etc.

Acolho o pedido do exequente para inclusão da proprietária do imóvel, qualificada na petição de


Id.15948139.

Com relação ao executado Fernando Pontes, tendo em vista que o AR juntado no Id. 5906796 retornou
com a anotação "não existe o número", determino seja intimado o exequente para, no prazo de 10 (dez)
dias, informar o endereço correto da parte executada para sua devida citação e intimação (art. 240, § 2º,
do CPC,), sob pena de extinção do processo sem resolução do mérito, conforme artigos 771 e 485, IV, do
CPC c/c o § 3º, deste mesmo dispositivo legal.

Após cumprimento do acima determinado, à secretaria para atualização do endereço do executado e


inclusão da proprietária no polo passivo da demanda, citando-os e intimando-os para cumprimento do
determinado na decisão de Id. 14112670.

Intime-se. Cumpra-se na forma e sob as penas da lei.

Belém, 19 de junho de 2020.

SHÉRIDA KEILA PACHECO TEIXEIRA BAUER


Juíza de Direito

Número do processo: 0833302-92.2020.8.14.0301 Participação: AUTOR Nome: MARIA LINDALVA DOS


REMEDIOS 77570146204 Participação: ADVOGADO Nome: ELOISA QUEIROZ ARAUJO OAB: 20364/PA
Participação: AUTOR Nome: THIAGO VINICIUS DOS REMEDIOS FALCAO Participação: ADVOGADO
Nome: ELOISA QUEIROZ ARAUJO OAB: 20364/PA Participação: REU Nome: CIELO S.A.

PODER JUDICIÁRIO DO ESTADO DO PARÁ


4ª VARA DO JUIZADO ESPECIAL CÍVEL DE BELÉM
Rua Roberto Camelier, 570 – Jurunas. Telefone: (91) 3272-1101

Email: 4jecivelbelem@tjpa.jus.br
743
TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 6926/2020 - Segunda-feira, 22 de Junho de 2020

Processo nº 0833302-92.2020.8.14.0301

AUTOR: MARIA LINDALVA DOS REMEDIOS 77570146204, THIAGO VINICIUS DOS REMEDIOS
FALCAO

REU: CIELO S.A.

DECISÃO

Vistos, etc.

Trata-se de pedido de tutela provisória de urgência para que se determine que a ré repasse aos autores o
valor relativo à diferença das vendas realizadas, diante da retenção indevida e imotivada da quantia.

Decido.

A concessão de tutela provisória de urgência exige a conjugação de uma série de elementos, dada a
peculiaridade em que é concedida, qual seja, sem a oitiva prévia da outra parte, mitigando-se a
obrigatoriedade de observância do princípio do contraditório (art. 300, § 2º do CPC).

Assim, recomenda-se prudência no manejo deste instrumento, a fim de evitar a imposição de medidas que
venham a causar prejuízos à outra parte, que sequer foi citada nos autos.

Por outro lado, a antecipação de tutela configura-se como uma medida que reflete a necessidade imediata
de atuação do Poder Judiciário frente a uma situação de grave urgência, de modo a evitar a ocorrência de
maiores danos à parte que a requereu.

Portanto, a atividade do magistrado, em casos tais, é a de buscar um equilíbrio entre os interesses das
partes e verificar, ainda que em uma análise perfunctória, os virtuais riscos, existentes diante da
concessão ou não da medida liminar.

Os requisitos para a concessão da tutela provisória de urgência encontram-se descritos no art. 300 do
Código de Processo Civil, o qual determina a conjugação dos seguintes elementos: a probabilidade do
direito (fumus boni iuris); e o perigo de dano ou o risco ao resultado útil do processo (periculum in mora).

Há, ainda, o requisito negativo previsto no art. 300, § 3º, qual seja, a inexistência de perigo de
irreversibilidade dos efeitos da decisão.

No presente caso, observo que o pedido dos autores não preenche os requisitos autorizadores da
concessão da tutela de urgência pretendida.

De início, ressalto a dificuldade de individualizar as vendas realizadas pela maquineta contratada pelos
requerentes, cujos valores não lhes teriam sido repassados.

Foram juntados extratos de vendas no período compreendido entre janeiro a maio de 2020, e da petição
inicial consta que a partir do dia 06/05/2020 o reclamante notou que os valores relativos às vendas não
estavam caindo em sua conta, contudo, não foi juntada nenhum demonstrativo na petição inicial
individualizando tais valores ou mesmo destacados nos extratos juntados, para conferência.

Também se verifica no caso concreto o perigo da irreversibilidade da medida, tendo em vista que, na
hipótese de improcedência final do pedido, não há garantias de que os valores serão ressarcidos à
reclamada.
744
TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 6926/2020 - Segunda-feira, 22 de Junho de 2020

Destarte, em que pese a situação narrada, a obrigação decorrente do pedido formulado necessita ser
precedida de instrução probatória, especialmente porque não restou demonstrado, neste momento
processual, quais os valores percebidos pelos autores e quais não foram devidamente repassados, bem
como não restou claro como os autores alcançaram o montante relativo à diferença apurada, eis que não
foi apresentado nenhum cálculo contendo um demonstrativo detalhado dos valores das vendas realizadas
com o uso da máquina da empresa ré.

Diante do exposto, indefiro o pedido de TUTELA PROVISÓRIA DE URGÊNCIA requerida, por não
preenchimento dos requisitos legais.

Certifique-se se a parte requerida cumpriu a determinação contida no despacho inicial sobre o


cadastramento de procuradores ao seu perfil no sistema PJE.

No mais, aguarde-se realização de audiência de conciliação já designada e de conhecimento das partes.

Intime-se. Cumpra-se na forma e sob as penas da lei.

Belém, 19 de junho de 2020.

SHÉRIDA KEILA PACHECO TEIXEIRA BAUER

Juíza de Direito

Número do processo: 0831003-45.2020.8.14.0301 Participação: REQUERENTE Nome: CONDOMINIO


ALTO DE PINHEIROS Participação: ADVOGADO Nome: BRUNO EMMANOEL RAIOL MONTEIRO OAB:
016941/PA Participação: REQUERIDO Nome: FLORISBELA MARIA CANTAL MACHADO Processo nº
0831003-45.2020.8.14.0301 REQUERENTE: CONDOMINIO ALTO DE PINHEIROS

REQUERIDO: FLORISBELA MARIA CANTAL MACHADO

SENTENÇA

Vistos, etc.

Dispenso o relatório e decido com espeque no art. 38 da Lei 9.099/95.

Homologo por sentença, para que produza os seus efeitos jurídicos e legais, o pedido de desistência
manifestado nos autos, ficando, em consequência, revogada tutela provisória de urgência eventualmente
proferida nos autos.

Sem condenação em custas ou honorários, consoante arts. 54 e 55 da lei dos Juizados Especiais.

Após o trânsito em julgado, arquive-se.

Publique-se. Registre-se. Intime-se. Cumpra-se.

Belém, 19 de junho de 2020.

SHÉRIDA KEILA PACHECO TEIXEIRA BAUER


745
TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 6926/2020 - Segunda-feira, 22 de Junho de 2020

Juíza de Direito

Número do processo: 0879007-84.2018.8.14.0301 Participação: EXEQUENTE Nome: TANIA


BATISTELLO Participação: ADVOGADO Nome: MARCOS FABRICIO ALENCAR GONCALVES OAB:
20118/PA Participação: ADVOGADO Nome: JOSE IRAILTON RODRIGUES BARROS JUNIOR OAB:
22799/PA Participação: EXECUTADO Nome: VANESSA PEREIRA ESPINHEIRO Participação:
EXECUTADO Nome: WANDECY PEREIRA ESPINHEIRO Processo nº 0879007-84.2018.8.14.0301
EXEQUENTE: TANIA BATISTELLO

EXECUTADO: VANESSA PEREIRA ESPINHEIRO, WANDECY PEREIRA ESPINHEIRO

SENTENÇA

Vistos, etc.

Cuida-se de pedido de Cumprimento de Sentença, em que o valor do débito foi bloqueado por meio do
BACENJUD, convertido em penhora.

Intimada, a executada não se manifestou.

A parte exequente requereu expedição de alvará para levantamento dos valores depositados em juízo.

Dispõem os artigos 924, inciso II, e 925, ambos do Código de Processo Civil:

Art. 924. Extingue-se a execução quando:

(...)

II - a obrigação for satisfeita;

(...).

Art. 925. A extinção só produz efeito quando declarada por sentença.

Isto posto, julgo extinto o cumprimento de sentença nos termos do art. 924, II, do Código de Processo
Civil, uma vez que, conforme consta dos autos, a obrigação foi satisfeita.

Expeça-se alvará em favor da exequente, intimando-a para fornecimento de conta bancária para
transferência, se ainda não tiver informado nos autos.

Observe-se que a exequente requereu o bloqueio do valor de R$ 7.105,62, informando posteriormente que
a executada pagoU R$ 1.000,00, razão pela qual restava a dívida de R$ 6.105,62 a executar. Assim,
expeça-se alvará judicial com base no último valor do débito informado acrescido de atualizações.

Considerando que a pesquisa Bacenjud foi realizada com base no valor de R$ 7.105,62, certifique-se se
há saldo em favor da executada. Em caso positivo, intime-se para levantamento.

Sem condenação em custas ou honorários, consoante arts. 54 e 55, da lei 9.099/95.


746
TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 6926/2020 - Segunda-feira, 22 de Junho de 2020

Transitada em julgado, arquivem-se os autos.

Publique-se. Registre-se. Intime-se. Cumpra-se.

Belém, 19 de junho de 2020.

SHÉRIDA KEILA PACHECO TEIXEIRA BAUER

Juíza de Direito
747
TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 6926/2020 - Segunda-feira, 22 de Junho de 2020

SECRETARIA DA 5ª VARA DO JUIZADO ESPECIAL CÍVEL

Número do processo: 0850718-44.2018.8.14.0301 Participação: EXEQUENTE Nome: CONDOMINIO


JARDINS COIMBRA Participação: ADVOGADO Nome: ALINE DE FATIMA MARTINS DA COSTA OAB:
013372/PA Participação: EXECUTADO Nome: DILSON CARLOS COSME

Verifica-se das petições constantes do autos que a parte Exequente e seu advogado pretendem que este
juízo se abstenha de efetuar e/ou que efetue pagamentos referentes a honorários advocatícios, em face
de desentendimento ocorrido entre ambos.

Nos autos consta a homologação de acordo entre Exequente e Executada, ficando estabelecido que os
valores das parcelas seriam pagos, mensalmente, em boletos que seriam emitidos pelo Escritório de
Advocacia João Bosco Almeida Advogados Associados e que o último pagamento ocorreria em
19/04/2020.

Referido acordo foi homologado, por sentença, e julgado extinto o processo com resolução do mérito, nos
termos do art. 487, III, “b” do NCPC, com a determinação de arquivamento dos autos, uma vez que os
pagamentos seriam efetuados diretamente entre as partes acordantes.

Assim, eventuais providências a serem tomadas, neste processo, diz respeito apenas ao cumprimento ou
não do acordo, visto que não foram previstos, nem efetuados depósitos em conta vinculada ao processo.

Posto isto, não havendo informação de descumprimento, por parte da Executada, nem existindo valor a
ser liberado, ou passível de suspensão de pagamento referente a honorários advocatícios ou a outro título
que seja, deve ser cumprida a determinação anterior quanto ao arquivamento do processo.

Intimem-se. Cumpra-se.

TANIA BATISTELLO

Juíza de Direito Titular da 5ª Vara do Juizado Especial Cível de Belém.

Número do processo: 0835459-38.2020.8.14.0301 Participação: RECLAMANTE Nome: RAPHAELA


VIEIRA CRUZ Participação: ADVOGADO Nome: MAURO CESAR DA SILVA DE LIMA JUNIOR OAB:
29030/PA Participação: RECLAMADO Nome: COOPERATIVA DE TRABALHO DOS PROFISSIONAIS DE
SAUDE DA AMAZONIA

R.H.

Analisando os presentes autos, verifica-se que a petição inicial foi endereçada para o Juizado Especial
Cível e seus pedidos foram estruturados à luz da Lei n° 9.099/95, mas equivocadamente distribuída para
este juízo. Deste modo, declaro a incompetência deste juízo para processar e julgar o presente feito e
determino sua redistribuição para uma das varas dos Juizados Especiais Cíveis com competência para
processar e julgar o feito, tudo com fundamento no art. 64, §3°, do CPC/2015.
748
TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 6926/2020 - Segunda-feira, 22 de Junho de 2020

Belém, data registrada no sistema.

ALESSANDRO OZANAN

Juiz de Direito da 6ª Vara Cível e Empresarial de Belém


749
TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 6926/2020 - Segunda-feira, 22 de Junho de 2020

SECRETARIA DA 6ª VARA DO JUIZADO ESPECIAL CÍVEL

Número do processo: 0834124-86.2017.8.14.0301 Participação: EXEQUENTE Nome: CONDOMINIO


VIVER CASTANHEIRA Participação: ADVOGADO Nome: FRANCIMARA DE AQUINO SILVA OAB:
11745/PA Participação: EXECUTADO Nome: PROJETO IMOBILIARIO VIVER CASTANHEIRA SPE 85
LTDA Participação: ADVOGADO Nome: JORGE LUIZ FREITAS MARECO JUNIOR OAB: 8726

PROCESSO N°: 0834124-86.2017.8.14.0301

EXCIPIENTE: PROJETO IMOBILIÁRIO VIVER CASTANHEIRA SPE 85 LTDA.

EXCEPTO: CONDOMÍNIO VIVER CASTANHEIRA

SENTENÇA

1. RELATÓRIO

O excipiente apresenta exceção de pré executividade alegando haver matéria de ordem pública a ser
analisada referente ao termo da atualização do saldo devedor. Requer a modificação do valor a ser
apresentado na certidão de crédito.

Em manifestação o excepto aponta o caráter protelatório e intempestivo do pedido pugnando ao fim pela
rejeição à exceção oposta.

2. DA EXCEÇÃO DE PRÉ EXECUTIVIDADE

A exceção de pré-executividade, apesar de não estar expressa em lei, se configura como meio hábil para
que o executado proceda com o contraditório, esse é o entendimento pacífico de nossos Tribunais, pois
segundo norma constitucional contida no inciso LV do art.5º da CF, há incidência da garantia do
contraditório em todo e qualquer processo judicial.

Éentendimento pacífico da Jurisprudência do Egrégio Superior Tribunal de Justiça, que a exceção de pré-
executividade é cabível apenas nos casos que há prova inequívoca da inexistência de título líquido e certo,
quer em função de sua nulidade, quer em razão da decadência ou da prescrição, quer em função da
ilegitimidade passiva ad causam, quer, ainda, porque o crédito reclamado já havia sido pago.

Em todos esses casos, a exceção de pré-executividade terá efeito suspensivo, porém, tendo a mesma
extravasado os limites autorizados pela jurisprudência, o efeito suspensivo não será concedido.

3. DO DÉBITO PROPTER REM

O débito advindo de taxas condominiais, conforme apontado na jurisprudência, são classificados como
créditos extraconcursais e, como tal, tem tratamento distinto dos débitos ordinários.

Primeiro por tratar-se de débito ligado ao imóvel e, por tal entendimento, o débito não é da pessoa
recuperanda mas do imóvel ligado à recuperanda. Assim, como forma de manutenção de ativos da
empresa recuperanda, há que ser garantida a preferência no pagamento destes débitos, conforme
entendimento do art. 84, III da lei 11.101/05.

PROCESSUAL CIVIL. AGRAVO INTERNO NO RECURSO ESPECIAL. RECURSO MANEJADO SOB A


ÉGIDE DO NCPC. AÇÃO DE COBRANÇA DAS DESPESAS CONDOMINIAIS. POSTERIOR FALÊNCIA
DA ORA RECORRENTE. TAXAS CONDOMINIAIS ANTERIORES À FALÊNCIA QUE SE REFEREM À
MANUTENÇÃO DA COISA. NATUREZA PROPTER REM. PREFERÊNCIA SOBRE OS CRÉDITOS
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TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 6926/2020 - Segunda-feira, 22 de Junho de 2020

ATRIBUÍDOS À MASSA FALIDA. IMPOSSIBILIDADE DE SUSPENSÃO DA EXECUÇÃO DOS


CRÉDITOS. CARÁTER EXTRACONCURSAL. ENTENDIMENTO DOMINANTE NESTA CORTE. SÚMULA
Nº 568 DO STJ. AGRAVO INTERNO NÃO PROVIDO, COM IMPOSIÇÃO DE MULTA.

1. Aplica-se o NCPC a este recurso ante os termos no Enunciado Administrativo nº 3, aprovado pelo
Plenário do STJ na sessão de 9/3/2016: Aos recursos interpostos com fundamento no CPC/2015 (relativos
a decisões publicadas a partir de 18 de março de 2016) serão exigidos os requisitos de admissibilidade
recursal na forma do novo CPC.

2. A atual jurisprudência desta Corte Superior é no sentido de que a taxa de condomínio se


enquadra no conceito de despesa necessária à administração do ativo, tratando-se, portanto, de
crédito extraconcursal, não se sujeitando à habilitação de crédito, tampouco à suspensão
determinada pelo art. 99 da Lei de Falências.

Precedentes.

3. Em virtude do não conhecimento do presente recurso, e da anterior advertência em relação a


aplicabilidade do NCPC, aplica-se ao caso a multa prevista no art. 1.021, § 4º, do NCPC, no percentual de
3% sobre o valor atualizado da causa, ficando a interposição de qualquer outro recurso condicionada ao
depósito da respectiva quantia, nos termos do § 5º daquele artigo de lei.

4. Agravo interno não provido, com imposição de multa.

(AgInt no REsp 1646272/SP, Rel. Ministro MOURA RIBEIRO, TERCEIRA TURMA, julgado em 24/04/2018,
DJe 30/04/2018) (grifos nossos)

Diante de tal entendimento, as atualizações dos débitos e incidência de juros não observam as regras
limitantes do plano de recuperação judicial e da lei 11.101/05, mas seguem os limites contratuais advindos
da convenção condominial, eis que o débito ligado ao imóvel é resultante da não observância das regras
condominiais.

4. DISPOSITIVO

Diante do exposto, rejeita-se a exceção de pré executivadade proposta.

5. DELIBERAÇÕES

5.1. Certificado o trânsito em julgado desta decisão, arquive-se os autos executórios.

5.2. Publique-se. Registre-se. Intime-se.

Belém, 16 de junho de 2020

BETANIA DE FIGUEIREDO PESSOA BATISTA

Juiza de Direito respondendo pela 6ª Vara do Juizado Especial Cível

ec
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TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 6926/2020 - Segunda-feira, 22 de Junho de 2020

Número do processo: 0004676-29.2014.8.14.0941 Participação: EXEQUENTE Nome: RESIDENCIAL


TOTAL LIFE CLUB Participação: ADVOGADO Nome: EVA TAMIRES FERREIRA FURTADO OAB:
26819/PA Participação: ADVOGADO Nome: ANDRE LUIZ MORAES DA COSTA OAB: 5413PA
Participação: EXECUTADO Nome: MANOEL MALAQUIAS DA SILVA Participação: EXECUTADO Nome:
INPAR PROJETO 46 Participação: ADVOGADO Nome: THIAGO MAHFUZ VEZZI OAB: 21114/PA

PROCESSO N°: 0004676-29.2014.8.14.0941

EXEQUENTE: RESIDENCIAL TOTAL LIFE CLUB

EXECUTADO: INPAR PROJETO 46

DECISÃO

O executado apresenta impugnação aos cálculos apresentados pelo exequente alegando erro na
confecção dos cálculos em razão da data de termo de atualização do saldo devedor. Requer a
modificação do valor a ser apresentado na certidão de crédito.

O débito advindo de taxas condominiais, conforme apontado na jurisprudência, são classificados como
créditos extraconcursais e, como tal, tem tratamento distinto dos débitos ordinários.

Por tratar-se de débito ligado ao imóvel e, por tal entendimento, o débito não é da pessoa recuperanda
mas do imóvel ligado à recuperanda. Assim, como forma de manutenção de ativos da empresa
recuperanda, há que ser garantida a preferência no pagamento destes débitos, conforme entendimento do
art. 84, III da lei 11.101/05.

PROCESSUAL CIVIL. AGRAVO INTERNO NO RECURSO ESPECIAL. RECURSO MANEJADO SOB A


ÉGIDE DO NCPC. AÇÃO DE COBRANÇA DAS DESPESAS CONDOMINIAIS. POSTERIOR FALÊNCIA
DA ORA RECORRENTE. TAXAS CONDOMINIAIS ANTERIORES À FALÊNCIA QUE SE REFEREM À
MANUTENÇÃO DA COISA. NATUREZA PROPTER REM. PREFERÊNCIA SOBRE OS CRÉDITOS
ATRIBUÍDOS À MASSA FALIDA. IMPOSSIBILIDADE DE SUSPENSÃO DA EXECUÇÃO DOS
CRÉDITOS. CARÁTER EXTRACONCURSAL. ENTENDIMENTO DOMINANTE NESTA CORTE. SÚMULA
Nº 568 DO STJ. AGRAVO INTERNO NÃO PROVIDO, COM IMPOSIÇÃO DE MULTA.

1. Aplica-se o NCPC a este recurso ante os termos no Enunciado Administrativo nº 3, aprovado pelo
Plenário do STJ na sessão de 9/3/2016: Aos recursos interpostos com fundamento no CPC/2015 (relativos
a decisões publicadas a partir de 18 de março de 2016) serão exigidos os requisitos de admissibilidade
recursal na forma do novo CPC.

2. A atual jurisprudência desta Corte Superior é no sentido de que a taxa de condomínio se


enquadra no conceito de despesa necessária à administração do ativo, tratando-se, portanto, de
crédito extraconcursal, não se sujeitando à habilitação de crédito, tampouco à suspensão
determinada pelo art. 99 da Lei de Falências.

Precedentes.

3. Em virtude do não conhecimento do presente recurso, e da anterior advertência em relação a


aplicabilidade do NCPC, aplica-se ao caso a multa prevista no art. 1.021, § 4º, do NCPC, no percentual de
3% sobre o valor atualizado da causa, ficando a interposição de qualquer outro recurso condicionada ao
depósito da respectiva quantia, nos termos do § 5º daquele artigo de lei.

4. Agravo interno não provido, com imposição de multa.

(AgInt no REsp 1646272/SP, Rel. Ministro MOURA RIBEIRO, TERCEIRA TURMA, julgado em 24/04/2018,
DJe 30/04/2018) (grifos nossos)
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TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 6926/2020 - Segunda-feira, 22 de Junho de 2020

Diante de tal entendimento, as atualizações dos débitos e incidência de juros não observam as regras
limitantes do plano de recuperação judicial e da lei 11.101/05, mas seguem os limites contratuais advindos
da convenção condominial, eis que o débito ligado ao imóvel é resultante da não observância das regras
condominiais.

Assim, homologo os cálculos rejeito o pedido de impugnação dos cálculos.

Expedida a certidão de crédito, certifique-se e arquive-se os autos.

Publique-se. Registre-se. Intime-se.

Belém, 17 de junho de 2020

BETANIA DE FIGUEIREDO PESSOA BATISTA

Juiza de Direito respondendo pela 6ª Vara do Juizado Especial Cível

ec

Número do processo: 0833983-62.2020.8.14.0301 Participação: EXEQUENTE Nome: Yasser Felix Gazel


Participação: ADVOGADO Nome: FELIX SILVEIRA GAZEL OAB: 87 Participação: EXECUTADO Nome:
GOL LINHAS AEREAS INTELIGENTES S.A.

PODER JUDICIÁRIO

TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DO PARÁ

6ª VARA DO JUIZADO ESPECIAL CÍVEL

Processo nº 0833983-62.2020.8.14.0301

DECISÃO

Verifica-se que, em decisão no processo principal - 0862155-82.2018.8.14.0301 - em documento de id


17323229 (em anexo), fora determinada a expedição de alvará em nome do Reclamante. Contudo, em
razão do envio dos autos à Turma Recursal, tal determinação restara incumprida.

Não é possível ao juízo a quo movimentar processos enviados ao juízo ad quem, razão pela qual a
execução provisória da sentença, mostra-se mecanismo idôneo para a liberação do valor já autorizado.

Assim, conforme aprovado no processo principal, expeça-se alvará, conforme requerido, devendo o valor
ser depositado na conta indicada pelo reclamante.

Após, certifique-se e arquive-se os autos.

Belém, 18 de junho de 2020

BETANIA DE FIGUEIREDO PESSOA BATISTA


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TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 6926/2020 - Segunda-feira, 22 de Junho de 2020

Juiza de Direito respondendo pela 6ª Vara do Juizado Especial Cível

ec
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TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 6926/2020 - Segunda-feira, 22 de Junho de 2020

SECRETARIA DA 7ª VARA DO JUIZADO ESPECIAL CÍVEL

Número do processo: 0840548-47.2017.8.14.0301 Participação: EXEQUENTE Nome: CASSIA MIRELA


DE FIGUEIREDO FERREIRA Participação: ADVOGADO Nome: ALCIR DE VASCONCELOS UCHOA
SEGUNDO OAB: 22518 Participação: EXECUTADO Nome: YMPACTUS COMERCIAL S/A Participação:
EXECUTADO Nome: CARLOS ROBERTO COSTA Participação: EXECUTADO Nome: CARLOS
NATANIEL WANZELER

PROCESSO Nº: 0840548-07.2017.8.14.0301

AUTORA: CÁSSIA MIRELA DE FIGUEIREDO FERREIRA

RÉU: YMPACTUS COMERCIAL S/A

AÇÃO: LIQUIDAÇÃO DE SENTENÇA PELO PROCEDIMENTO COMUM

SENTENÇA

Cuida-se de ação de liquidação de sentença ajuizado por CÁSSIA MIRELA DE FIGUEIREDO FERREIRA
em face de YMPACTUS COMERCIAL S/A.

As petições de ID.’s 3126001 e 6348107 contêm manifestações do Autor, no sentido de desistir da ação.

Dessa feita, HOMOLOGO A DESISTÊNCIA DA AÇÃO, extinguindo o processo sem resolução do mérito,
nos termos do art. 485, inciso VIII c/c §5º do mesmo artigo, da Lei nº 13.105/2015 (Novo CPC) e
Enunciado 90 do FONAJE.

P. R. I.

Arquivem-se estes autos.

Belém (PA), 13 de maio 2020.

ASSINADO DIGITALMENTE

Número do processo: 0827998-15.2020.8.14.0301 Participação: AUTOR Nome: ANA AMELIA


DAMASCENO BARROS Participação: ADVOGADO Nome: MARCELO SILVA DE FREITAS OAB: 5077PA
Participação: REU Nome: ANGELA VIANA MARTINS Participação: REU Nome: JOSE ALBERTO
CERQUEIRA NETO

PODER JUDICIÁRIO DO ESTADO DO PARÁ

7ª VARA DO JUIZADO ESPECIAL CÍVEL DE BELÉM

Av. Alcindo Cacela, 287, UNAMA, Bloco: "E", 1° andar, Umarizal, Belém/PA, CEP: 66060-902
755
TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 6926/2020 - Segunda-feira, 22 de Junho de 2020

PROCESSO: 0827998-15.2020.8.14.0301
AUTOR: ANA AMELIA DAMASCENO BARROS

REU: ANGELA VIANA MARTINS, JOSE ALBERTO CERQUEIRA NETO

CERTIDÃO

Certifico e dou fé, para os devidos fins de direito, que redesignei a Audiência Una de Conciliação,
Instrução e Julgamento para o dia 10/08/2020 11:00 horas, que se realizará nesta 7ª Vara do Juizado
Especial Cível de Belém, situada à Av. Alcindo Cacela, 287, UNAMA, Bloco: "E", 1° andar, Umarizal,
Belém/PA, CEP: 66060-902 e da qual a parte autora está INTIMADA neste ato, por meio do Sistema PJE
e DJE, conforme consulta na aba "expedientes", enquanto a ré será CITADA E INTIMADA por aviso de
recebimento.

Certifico, ainda, que a razão para referida alteração foi a paralisação das atividades em razão da COVID-
19.

Advertências:

- O não comparecimento da parte autora à Audiência de Conciliação e/ou Instrução e Julgamento,


ensejará a extinção do processo sem julgamento do mérito, assim como, se não justificar a ausência, será
condenado em custas judiciais.

- O não comparecimento à Audiência de Conciliação e/ou Instrução e Julgamento ensejará à parte


reclamada a aplicação da revelia, reputando-se verdadeiros os fatos alegados pelo autor. (Art. 20 da Lei
9.099/95).

- Na Audiência de Instrução e Julgamento poderá a parte compor acordo ou, caso contrário, na mesma
ocasião, apresentar defesa escrita ou oral e produzir as provas admitidas em direito que entender
necessárias, inclusive testemunhas, no máximo de 03 (três), as quais poderá apresentar no dia da
audiência ou requerer a este Juízo a sua intimação, no prazo de até 05 (cinco) dias da realização da
audiência. Se o valor da causa for superior a 20 (vinte) salários mínimos, deverá comparecer
acompanhado de advogado, sendo que neste caso, a ausência de contestação, escrita ou oral, ainda que
presente o réu, implicará em revelia (Enunciado nº 11 - FONAJE (RJ).

- O comparecimento pessoal da parte à audiência é obrigatório. A parte ré, tratando-se de pessoa jurídica,
deverá exibir na referida audiência os Atos Constitutivos da Empresa em cópia autenticada e fazendo-se
representar por preposto, com a devida carta de preposição em original, sob pena de revelia. Ciente,
ainda, da necessidade de apresentação da contestação na Audiência de Instrução e Julgamento.

- Nas causas que tratam de relação de consumo, há a possibilidade de inversão do ônus da prova
(ENUNCIADO 53 – FONAJE).

Belém/PA, 19 de junho de 2020.

SECRETARIA

7ª VARA DO JUIZADO ESPECIAL CÍVEL DE BELÉM


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TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 6926/2020 - Segunda-feira, 22 de Junho de 2020

Número do processo: 0832275-74.2020.8.14.0301 Participação: AUTOR Nome: MARIA DEOLINDA


MACHADO VAZ MARTINS Participação: ADVOGADO Nome: RENATO DA SILVA NEVES OAB: 2819PA
Participação: ADVOGADO Nome: SANDRA PINHEIRO DAS CHAGAS OAB: 24277/PA Participação: REU
Nome: TOKIO MARINE SEGURADORA S.A.

PODER JUDICIÁRIO DO ESTADO DO PARÁ

7ª VARA DO JUIZADO ESPECIAL CÍVEL DE BELÉM

Av. Alcindo Cacela, 287, UNAMA, Bloco: "E", 1° andar, Umarizal, Belém/PA, CEP: 66060-902

PROCESSO: 0832275-74.2020.8.14.0301
AUTOR: MARIA DEOLINDA MACHADO VAZ MARTINS

REU: TOKIO MARINE SEGURADORA S.A.

CERTIDÃO

Certifico e dou fé, para os devidos fins de direito, que redesignei a Audiência Una de Conciliação,
Instrução e Julgamento para o dia 06/08/2020 11:00 horas, que se realizará nesta 7ª Vara do Juizado
Especial Cível de Belém, situada à Av. Alcindo Cacela, 287, UNAMA, Bloco: "E", 1° andar, Umarizal,
Belém/PA, CEP: 66060-902 e da qual parte autora está INTIMADA neste ato, por meio do Sistema PJE e
DJE, conforme consulta na aba "expedientes", enquanto a ré será CITADA E INTIMADA por aviso de
recebimento.

Certifico, ainda, que a razão para referida alteração foi a paralisação das atividades em razão da COVID-
19.

Advertências:

- O não comparecimento da parte autora à Audiência de Conciliação e/ou Instrução e Julgamento,


ensejará a extinção do processo sem julgamento do mérito, assim como, se não justificar a ausência, será
condenado em custas judiciais.

- O não comparecimento à Audiência de Conciliação e/ou Instrução e Julgamento ensejará à parte


reclamada a aplicação da revelia, reputando-se verdadeiros os fatos alegados pelo autor. (Art. 20 da Lei
9.099/95).

- Na Audiência de Instrução e Julgamento poderá a parte compor acordo ou, caso contrário, na mesma
ocasião, apresentar defesa escrita ou oral e produzir as provas admitidas em direito que entender
necessárias, inclusive testemunhas, no máximo de 03 (três), as quais poderá apresentar no dia da
audiência ou requerer a este Juízo a sua intimação, no prazo de até 05 (cinco) dias da realização da
audiência. Se o valor da causa for superior a 20 (vinte) salários mínimos, deverá comparecer
acompanhado de advogado, sendo que neste caso, a ausência de contestação, escrita ou oral, ainda que
presente o réu, implicará em revelia (Enunciado nº 11 - FONAJE (RJ).

- O comparecimento pessoal da parte à audiência é obrigatório. A parte ré, tratando-se de pessoa jurídica,
deverá exibir na referida audiência os Atos Constitutivos da Empresa em cópia autenticada e fazendo-se
representar por preposto, com a devida carta de preposição em original, sob pena de revelia. Ciente,
757
TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 6926/2020 - Segunda-feira, 22 de Junho de 2020

ainda, da necessidade de apresentação da contestação na Audiência de Instrução e Julgamento.

- Nas causas que tratam de relação de consumo, há a possibilidade de inversão do ônus da prova
(ENUNCIADO 53 – FONAJE).

Belém/PA, 19 de junho de 2020.

SECRETARIA

7ª VARA DO JUIZADO ESPECIAL CÍVEL DE BELÉM

Número do processo: 0805668-24.2020.8.14.0301 Participação: RECLAMANTE Nome: LEIDA DOS


SANTOS DE MIRANDA Participação: ADVOGADO Nome: LUCAS BORBA CAMPELO OAB: 14168/PI
Participação: REU Nome: AGUAS DE TERESINA SANEAMENTO SPE S.A.

PODER JUDICIÁRIO DO ESTADO DO PARÁ

7ª VARA DO JUIZADO ESPECIAL CÍVEL DE BELÉM

Av. Alcindo Cacela, 287, UNAMA, Bloco: "E", 1° andar, Umarizal, Belém/PA, CEP: 66060-902

PROCESSO: 0805668-24.2020.8.14.0301
RECLAMANTE: LEIDA DOS SANTOS DE MIRANDA

REU: AGUAS DE TERESINA SANEAMENTO SPE S.A.

CERTIDÃO

Certifico e dou fé, para os devidos fins de direito, que redesignei a Audiência Una de Conciliação,
Instrução e Julgamento para o dia 09/06/2021 09:00 horas, que se realizará nesta 7ª Vara do Juizado
Especial Cível de Belém, situada à Av. Alcindo Cacela, 287, UNAMA, Bloco: "E", 1° andar, Umarizal,
Belém/PA, CEP: 66060-902 e da qual a parte autora está INTIMADA neste ato, por meio do Sistema PJE
e DJE, conforme consulta na aba "expedientes", enquanto a ré será CITADA E INTIMADA por aviso de
recebimento.

Advertências:

- O não comparecimento da parte autora à Audiência de Conciliação e/ou Instrução e Julgamento,


ensejará a extinção do processo sem julgamento do mérito, assim como, se não justificar a ausência, será
condenado em custas judiciais.

- O não comparecimento à Audiência de Conciliação e/ou Instrução e Julgamento ensejará à parte


reclamada a aplicação da revelia, reputando-se verdadeiros os fatos alegados pelo autor. (Art. 20 da Lei
9.099/95).

- Na Audiência de Instrução e Julgamento poderá a parte compor acordo ou, caso contrário, na mesma
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TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 6926/2020 - Segunda-feira, 22 de Junho de 2020

ocasião, apresentar defesa escrita ou oral e produzir as provas admitidas em direito que entender
necessárias, inclusive testemunhas, no máximo de 03 (três), as quais poderá apresentar no dia da
audiência ou requerer a este Juízo a sua intimação, no prazo de até 05 (cinco) dias da realização da
audiência. Se o valor da causa for superior a 20 (vinte) salários mínimos, deverá comparecer
acompanhado de advogado, sendo que neste caso, a ausência de contestação, escrita ou oral, ainda que
presente o réu, implicará em revelia (Enunciado nº 11 - FONAJE (RJ).

- O comparecimento pessoal da parte à audiência é obrigatório. A parte ré, tratando-se de pessoa jurídica,
deverá exibir na referida audiência os Atos Constitutivos da Empresa em cópia autenticada e fazendo-se
representar por preposto, com a devida carta de preposição em original, sob pena de revelia. Ciente,
ainda, da necessidade de apresentação da contestação na Audiência de Instrução e Julgamento.

- Nas causas que tratam de relação de consumo, há a possibilidade de inversão do ônus da prova
(ENUNCIADO 53 – FONAJE).

Belém/PA, 19 de junho de 2020.

SECRETARIA

7ª VARA DO JUIZADO ESPECIAL CÍVEL DE BELÉM

Número do processo: 0805355-97.2019.8.14.0301 Participação: RECLAMANTE Nome: DALTON


GONCALVES NASCIMENTO Participação: ADVOGADO Nome: GERSON WALLAMY BEZERRA DE
SOUZA OAB: 25878/PA Participação: ADVOGADO Nome: CLAUDIO ESTRELA TAVARES OAB: 22677
Participação: RECLAMADO Nome: RAYANA EURIDICE CAMPOS CORDOVIL 01603063293
Participação: RECLAMADO Nome: RAYANA EURIDICE CAMPOS CORDOVIL

PROCESSO Nº: 0805355-97.2019.8.14.0301

RECLAMANTE: DALTON GONCALVES NASCIMENTO

RECLAMADO: RAYANA EURIDICE CAMPOS CORDOVIL e outros

DECISÃO

Relatório dispensado, nos termos do art. 38 da Lei 9099/1995.

A Reclamada não foi localizada para citação no novo endereço que informado na petição do ID 9912876,
ou seja, AV. ARTHUR BERNARDES, PASSAGEM CONCEIÇÃO, nº 02, Bairro: Telégrafo, CEP nº 66115-
020 – BELÉM/PA, constando da certidão do ID 10208847 que se encontra viajando e com endereço
incerto.

Embora a Lei nº 9.099/95, em seu artigo 18, inciso I, determine que a citação por meio de aviso de
recebimento deve ser pessoal, há entendimento do Fórum Nacional de Juizados Especiais, no sentido de
que basta que a entrega seja feita no endereço da parte e que o recebedor seja devidamente identificado,
vejamos:

ENUNCIADO 5- A correspondência ou contrafé recebida no endereço da parte é eficaz para efeito de


citação, desde que identificado o seu recebedor. (Grifei)
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TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 6926/2020 - Segunda-feira, 22 de Junho de 2020

Ocorre que, in casu, a certidão do oficial de justiça, do ID 10208847, diz a que “a reclamada reside no
interior do Estado e em trânsito...”, informando sua genitora que faria o possível para repassar, para a
reclamada, as notificações.

Não se confirmou aqui a citação válida, quer analisando sob o aspecto da LJE, quer sob o prisma do
ENUNCIADO 5 do FONAJE, pois não encontrado o devedor nem o seu endereço, razão suficiente para
que se entenda que não justificada a condição de revelia.

Pois bem, a parte Requerida foi procurada e não encontrada para a citação, enquanto a parte Autora,
intimada para as providências, veio com argumentos de revelia e deixou passar o tempo sem fornecer a
informação à localização necessária para o ato processual.

Também convém considerar que, no microssistema dos Juizados Especiais, dadas as suas características
de simplicidade e celeridade, cabe às partes diligenciar as informações necessárias ao regular
cumprimento de ordem constritiva ou de localização de pessoas e coisas.

Convém ressaltar ser incumbência do Autor(a) os procedimentos necessários à viabilização do regular


processamento do feito, entre eles a correta localização da parte requerida, não podendo imputar ao
Judiciário fazê-lo quando em sede de juizado especial, pois aplicável o Código de Processo Civil apenas
subsidiariamente.

Ademais, inexiste óbice para que a parte autora possa fazer prevalecer seu direito via procedimento
comum, onde poderá, inclusive, pleitear a citação editalícia da parte, quando não encontrada de outro
modo.

Considerando que não consta o endereço correto do réu, a petição inicial é inepta, conforme sentido
contrário do art. 14, §1º, da Lei nº 9.099/95.

Também, está no art. 330, inciso IV, do CPC/2015, que a petição inicial será indeferida quando não
atendidas as prescrições dos art. 106 e 321, sendo que esse último dispositivo chama à situação a
ausência dos requisitos dos art. 319 e 320 do mesmo código. Aqui não se encontram preenchidos os
requisitos do art. 319, inciso II, a informação correta a respeito do domicílio e da residência atual da parte
reclamada.

ISSO POSTO, INDEFIRO a petição inicial com autorização no art. 330, inciso IV, c/c art. 319, inciso II,
ambos do CPC/2015, EXTINGUINDO o processo sem resolução do mérito, com fulcro no art. 485, inciso I
e IV, do CPC/2015, deixando de condenar a Parte ao pagamento de custas processuais e honorários
advocatícios.

Intimar a parte autora. Não havendo recurso, arquivem-se.

Belém (PA), 27 de maio de 2020

JOSÉ CORIOLANO DA SILVEIRA

Juiz de Direito

Número do processo: 0833300-25.2020.8.14.0301 Participação: REPRESENTANTE Nome: FABRICIA


LOPES MACHADO Participação: EXECUTADO Nome: VALDECIR DOS SANTOS DE SOUZA

PROCESSO: 0833300-25.2020.8.14.0301
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REPRESENTANTE: FABRICIA LOPES MACHADO

EXECUTADO: VALDECIR DOS SANTOS DE SOUZA

SENTENÇA

Vistos etc.,

Face ao requerimento formulado pela parte promovente, ID 17404535, homologo a desistência da ação
para extinguir o processo sem resolução do mérito, nos termos do Art. 485, inciso VIII, do NCPC.

Isento as partes de custas ou despesas processuais, em virtude da gratuidade prevista para o primeiro
grau de jurisdição dos Juizados Especiais (art. 54 e 55, da Lei nº 9.099/95).

Desmarcar a audiência que agendada automaticamente pelo sistema.

Arquivem-se os autos com as cautelas legais.

Belém-PA, 26 de maio de 2020.

JOSÉ CORIOLANO DA SILVEIRA


Juiz de Direito

Número do processo: 0834670-39.2020.8.14.0301 Participação: AUTOR Nome: EDNA MARIA AMORAS


NASCIMENTO Participação: ADVOGADO Nome: THAYSSA PUYAL RIBEIRO OAB: 28437/PA
Participação: ADVOGADO Nome: ANNA CLAUDIA COUTO CARNEIRO OAB: 018739/PA Participação:
REU Nome: N2 DISTRIBUICAO INTEGRADA LTDA.

PODER JUDICIÁRIO DO ESTADO DO PARÁ

7ª VARA DO JUIZADO ESPECIAL CÍVEL DE BELÉM

Av. Alcindo Cacela, 287, UNAMA, Bloco: "E", 1° andar, Umarizal, Belém/PA, CEP: 66060-902

PROCESSO: 0834670-39.2020.8.14.0301
AUTOR: EDNA MARIA AMORAS NASCIMENTO

REU: N2 DISTRIBUICAO INTEGRADA LTDA.

CERTIDÃO

Certifico e dou fé, para os devidos fins de direito, que redesignei a Audiência Una de Conciliação,
Instrução e Julgamento para o dia 04/08/2020 11:00 horas, que se realizará nesta 7ª Vara do Juizado
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Especial Cível de Belém, situada à Av. Alcindo Cacela, 287, UNAMA, Bloco: "E", 1° andar, Umarizal,
Belém/PA, CEP: 66060-902 e da qual a parte autora está INTIMADA neste ato, por meio do Sistema PJE
e DJE, conforme consulta na aba "expedientes", enquanto a ré será CITADA E INTIMADA por aviso de
recebimento.

Advertências:

- O não comparecimento da parte autora à Audiência de Conciliação e/ou Instrução e Julgamento,


ensejará a extinção do processo sem julgamento do mérito, assim como, se não justificar a ausência, será
condenado em custas judiciais.

- O não comparecimento à Audiência de Conciliação e/ou Instrução e Julgamento ensejará à parte


reclamada a aplicação da revelia, reputando-se verdadeiros os fatos alegados pelo autor. (Art. 20 da Lei
9.099/95).

- Na Audiência de Instrução e Julgamento poderá a parte compor acordo ou, caso contrário, na mesma
ocasião, apresentar defesa escrita ou oral e produzir as provas admitidas em direito que entender
necessárias, inclusive testemunhas, no máximo de 03 (três), as quais poderá apresentar no dia da
audiência ou requerer a este Juízo a sua intimação, no prazo de até 05 (cinco) dias da realização da
audiência. Se o valor da causa for superior a 20 (vinte) salários mínimos, deverá comparecer
acompanhado de advogado, sendo que neste caso, a ausência de contestação, escrita ou oral, ainda que
presente o réu, implicará em revelia (Enunciado nº 11 - FONAJE (RJ).

- O comparecimento pessoal da parte à audiência é obrigatório. A parte ré, tratando-se de pessoa jurídica,
deverá exibir na referida audiência os Atos Constitutivos da Empresa em cópia autenticada e fazendo-se
representar por preposto, com a devida carta de preposição em original, sob pena de revelia. Ciente,
ainda, da necessidade de apresentação da contestação na Audiência de Instrução e Julgamento.

- Nas causas que tratam de relação de consumo, há a possibilidade de inversão do ônus da prova
(ENUNCIADO 53 – FONAJE).

Belém/PA, 19 de junho de 2020.

SECRETARIA

7ª VARA DO JUIZADO ESPECIAL CÍVEL DE BELÉM

Número do processo: 0806235-55.2020.8.14.0301 Participação: REQUERENTE Nome: KLECYTON


NOBRE DIAS Participação: ADVOGADO Nome: KLECYTON NOBRE DIAS OAB: 8735/MA Participação:
REQUERIDO Nome: MUNICÍPIO DE BELÉM

PROCESSO Nº: 0806235-55.2020.8.14.0301

REQUERENTE: KLECYTON NOBRE DIAS

REQUERIDOS: MUNICÍPIO DE BELÉM

SENTENÇA

Relatório dispensado, conforme o art. 38, caput, da Lei dos Juizados Especiais.
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TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 6926/2020 - Segunda-feira, 22 de Junho de 2020

Cuida-se de ação ajuizada em face de órgãos com personalidade jurídica de direito público

DECIDO:

Ocorre que as causas que possam atingir os órgãos que têm personalidade jurídica de direito público e,
portanto, demandas contra eles devem ser ajuizados em Vara de Fazenda Pública.

Nos termos do art. 3º, §2º, da Lei nº 9.099/95, não estão abrangidas na competência dos Juizados
especiais cíveis as causas de interesse da Fazenda Pública, razão pela qual DECLARO EXTINTO o
processo sem resolução do mérito, na forma do art. 485, inciso I, do Código de Processo Civil Brasileiro
(Lei nº 13.105/2015).

Sem condenação em custas e honorários (LJE, art. 55, caput).

P.R.I. Arquivem-se.

Belém (PA), 18 de maio de 2020

JOSÉ CORIOLANO DA SILVEIRA

Juiz de Direito Titular da 7ª Vara do JEC Belém

Número do processo: 0808939-41.2020.8.14.0301 Participação: AUTOR Nome: JOANA RITA DE


FIGUEIREDO LOBO Participação: ADVOGADO Nome: JEFFERSON VIEIRA DA SILVA OAB: 022115/PA
Participação: ADVOGADO Nome: CAMILA CHAVES COSTA OAB: 21699/PA Participação: REU Nome:
FORMOSA SUPERMERCADOS E MAGAZINE LTDA.

PODER JUDICIÁRIO DO ESTADO DO PARÁ

7ª VARA DO JUIZADO ESPECIAL CÍVEL DE BELÉM

Av. Alcindo Cacela, 287, UNAMA, Bloco: "E", 1° andar, Umarizal, Belém/PA, CEP: 66060-902

PROCESSO: 0808939-41.2020.8.14.0301
AUTOR: JOANA RITA DE FIGUEIREDO LOBO

REU: FORMOSA SUPERMERCADOS E MAGAZINE LTDA.

CERTIDÃO

Certifico e dou fé, para os devidos fins de direito, que redesignei a Audiência Una de Conciliação,
Instrução e Julgamento para o dia 21/07/2020 11:00 horas, que se realizará nesta 7ª Vara do Juizado
Especial Cível de Belém, situada à Av. Alcindo Cacela, 287, UNAMA, Bloco: "E", 1° andar, Umarizal,
Belém/PA, CEP: 66060-902 e da qual a parte autora está INTIMADA neste ato, por meio do Sistema PJE
e DJE, conforme consulta na aba "expedientes", enquanto a ré será CITADA E INTIMADA por aviso de
recebimento.
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TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 6926/2020 - Segunda-feira, 22 de Junho de 2020

Advertências:

- O não comparecimento da parte autora à Audiência de Conciliação e/ou Instrução e Julgamento,


ensejará a extinção do processo sem julgamento do mérito, assim como, se não justificar a ausência, será
condenado em custas judiciais.

- O não comparecimento à Audiência de Conciliação e/ou Instrução e Julgamento ensejará à parte


reclamada a aplicação da revelia, reputando-se verdadeiros os fatos alegados pelo autor. (Art. 20 da Lei
9.099/95).

- Na Audiência de Instrução e Julgamento poderá a parte compor acordo ou, caso contrário, na mesma
ocasião, apresentar defesa escrita ou oral e produzir as provas admitidas em direito que entender
necessárias, inclusive testemunhas, no máximo de 03 (três), as quais poderá apresentar no dia da
audiência ou requerer a este Juízo a sua intimação, no prazo de até 05 (cinco) dias da realização da
audiência. Se o valor da causa for superior a 20 (vinte) salários mínimos, deverá comparecer
acompanhado de advogado, sendo que neste caso, a ausência de contestação, escrita ou oral, ainda que
presente o réu, implicará em revelia (Enunciado nº 11 - FONAJE (RJ).

- O comparecimento pessoal da parte à audiência é obrigatório. A parte ré, tratando-se de pessoa jurídica,
deverá exibir na referida audiência os Atos Constitutivos da Empresa em cópia autenticada e fazendo-se
representar por preposto, com a devida carta de preposição em original, sob pena de revelia. Ciente,
ainda, da necessidade de apresentação da contestação na Audiência de Instrução e Julgamento.

- Nas causas que tratam de relação de consumo, há a possibilidade de inversão do ônus da prova
(ENUNCIADO 53 – FONAJE).

Belém/PA, 19 de junho de 2020.

SECRETARIA

7ª VARA DO JUIZADO ESPECIAL CÍVEL DE BELÉM

Número do processo: 0000862-80.2014.8.14.0303 Participação: REQUERENTE Nome: FABRICIO


AUGUSTO VERAS PIRES DA COSTA Participação: ADVOGADO Nome: BERNARDO DE SOUZA
MENDES OAB: 14815/PA Participação: REQUERIDO Nome: JULISMAR MACENA DE MOURA
Participação: REQUERIDO Nome: CROMNTEK - COMERCIO E SERVICOS EM INFORMATICA LTDA -
ME Participação: REQUERIDO Nome: MARIANA FERNANDES BRAGA DO O

PROCESSO: 0000862-80.2014.8.14.0303
RECLAMANTE: FABRICIO AUGUSTO VERAS PIRES DA COSTA

RECLAMADO: JULISMAR MACENA DE MOURA, CROMNTEK - COMERCIO E SERVICOS EM


INFORMATICA LTDA - ME, MARIANA FERNANDES BRAGA DO O

SENTENÇA

Restaram frustradas todas as tentativas de constrição judicial empreendidas por este juízo, não tendo a
Exequente sabido informar e indicar bens passíveis de penhora.

Dispõe o art. 829, § 2º do CPC, aplicado subsidiariamente no microssistema da Lei nº 9.099/95, a saber:
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TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 6926/2020 - Segunda-feira, 22 de Junho de 2020

“A penhora recairá sobre os bens indicados pelo exequente, salvo se outros forem indicados pelo
executado e aceitos pelo juiz, mediante demonstração de que a constrição proposta lhe será menos
onerosa e não trará prejuízo ao exequente”. (grifou-se)

Logo, não se verifica possível atribuir ao Poder Judiciário o ônus que compete ao exequente, mormente
quando se tratam de medidas que possam anular os princípios norteadores do rito destinado aos juizados
especiais, principalmente a simplicidade e a celeridade.

Nessas condições, observado o Enunciado 75 do FONAJE, JULGO EXTINTO o processo, por força do art.
53, § 4º, da Lei nº 9.099/95 c/c art. 798, inciso II, alínea “c”, do CPC de 2015.

Defiro o pedido promovido pelo exequente para determinar a inclusão dos nomes dos executados nos
cadastros de inadimplentes, nos termos do §3º, do art. 782, do CPC, utilizado o sistema Serasajud,
ressaltando que caberá à parte exequente informar acerca do pagamento do débito e requer a exclusão da
referida negativação, na ocasião oportuna.

Cumpridas as diligências supracitadas, arquivem-se estes autos.

Belém (PA), 20 de maio de 2020.

José Coriolano da Silveira

Juiz de Direito titular da 7ª VJEC de Belém

Número do processo: 0000251-06.2009.8.14.0303 Participação: EXEQUENTE Nome: IVANILDO DA


SILVA SANTOS Participação: ADVOGADO Nome: SELMA COSTA BANNA DE OLIVEIRA OAB:
14930/PA Participação: ADVOGADO Nome: FERNANDO AUGUSTO SAMPAIO SILVA OAB: 22852/PA
Participação: EXECUTADO Nome: JOAO BATISTA GOMES DE SOUZA Participação: ADVOGADO
Nome: JOSE WANDER LIMA DE SOUZA OAB: 002391/PA

PROCESSO: 0000251-06.2009.8.14.0303
EXEQUENTE: IVANILDO DA SILVA SANTOS

EXECUTADO: JOAO BATISTA GOMES DE SOUZA

SENTENÇA

A parte autora foi intimada para prestar informações imprescindíveis ao prosseguimento do feito, contudo,
até a presente data não promoveu os atos e as diligências que lhe incumbiam, demonstrando desinteresse
no prosseguimento do processo.

Pelo exposto, julgo extinto o processo sem resolução do mérito, de acordo com o art. 485, III do CPC c/c
art. 51, §1º, da Lei 9.099/95.

Sem custas e sem honorários (art. 54, da Lei 9.099/95).

P.R.I e, com o trânsito em julgado, arquivem-se os autos.

Belém/PA, 21 de maio de 2020.


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TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 6926/2020 - Segunda-feira, 22 de Junho de 2020

José Coriolano da Silveira

Juiz de Direito

Número do processo: 0113348-71.2015.8.14.0303 Participação: EXEQUENTE Nome: UEBEM


FERNANDES RAMOS Participação: ADVOGADO Nome: JOZILINA DUTRA DA SILVA OAB: 783
Participação: EXECUTADO Nome: TIM CELULAR S/A Participação: ADVOGADO Nome: CASSIO
CHAVES CUNHA OAB: 12268/PA

PROCESSO Nº 0113348-71.2015.8.14.0303

EXECUTADA/RECORRENTE: TIM CELULAR S/A

EXEQUENTE/RECORRIDO: UEBEM FERNANDES RAMOS

FASE DE CUMPRIMENTO DE SENTENÇA

SENTENÇA

Dispensado o relatório, nos termos do art. 38, da Lei nº 9.099/95.

Passo a decidir.

Cuida-se de execução de título executivo judicial (ID.) e, neste caso, as matérias passíveis de
serem suscitadas por meio de impugnação são, unicamente, as previstas no artigo 52, inciso IX, da Lei nº
9.099/95, quais sejam:

a) falta ou nulidade da citação no processo, se ele correu à revelia;

b) manifesto excesso de execução;

c) erro de cálculo;

d) causa impeditiva, modificativa ou extintiva da obrigação, superveniente à sentença.

A Impugnante se insurge contra a presente execução (ID. 9431390), alegando erro nos cálculos
elaborados pela Secretaria deste juízo (ID. 9431388), sob a alegação de que não deveriam incidir juros de
mora sobre o valor da cláusula penal prevista no acordo homologado.

Contudo, analisando-se o acordo homologado, bem como a data de pagamento do valor principal, que
ocorreu com atraso, daí o porquê da incidência da cláusula penal, vê-se que o cálculo foi dividido em duas
etapas. Em um primeiro momento, para se apurar o valor do débito, ou seja, o que, de fato, deveria ter
sido pago, bem como para se apurar o valor da multa, não foi aplicada qualquer taxa de juros, mas, tão
somente, a correção monetária do período, eis que houve um atraso de uma semana no pagamento.

Em um segundo momento, atualizou-se o saldo devedor remanescente, ou seja, o que faltou para
complementar o valor que deveria ter sido pago, à época do vencimento, bem como o valor da cláusula
penal. O que está correto, pois tanto os juros de mora quanto a correção monetária são devidos decorrem
de lei e, portanto, são automaticamente devidos ao credor, sempre que houve um atraso no pagamento.
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TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 6926/2020 - Segunda-feira, 22 de Junho de 2020

Enquanto a correção monetária serve para, simplesmente, atualizar o valor da moeda, os juros de moro,
como o próprio nome já indica, servem para compensar o credor pelo atraso no pagamento, sob pena de
haver um enriquecimento sem causa por parte de devedor, que pagará um valor aquém do efetivamente
devido, ou seja, a menor. Portanto, não verifico qualquer equívoco nos cálculos impugnados.

Nessas condições, JULGO IMPROCEDENTE a impugnação interposta por TIM CELULAR S/A, nos
termos da fundamentação.

Após o trânsito em julgado, prossiga-se com a execução, com a intimação da parte devedora para que
efetue o pagamento espontâneo do débito, devidamente atualizado, eis que os cálculos do juízo são de
03/10/2018.

P.R.I.C.

Belém (PA), 21 de maio de 2020.

ASSINADO DIGITALMENTE

Número do processo: 0000132-06.2013.8.14.0303 Participação: EXEQUENTE Nome: CESAR ALONSO


FREITAS MOURA Participação: ADVOGADO Nome: ADALBERTO SILVA OAB: 10188/PA Participação:
ADVOGADO Nome: THIAGO LUIZ DO AMARAL SILVA OAB: 24472 Participação: EXECUTADO Nome:
CARLOS ALBERTO DE SOUZA ALMEIDA Participação: ADVOGADO Nome: JORGE DE OLIVEIRA DA
SILVA OAB: 2838 Participação: ADVOGADO Nome: JOSE GOMES VIDAL JUNIOR OAB: 14051/PA

PROCESSO Nº 0000132-06.2013.814.0303

EMBARGANTE: CESAR ALONSO FREITAS MOURA

EXECUTADO: CARLOS ALBERTO DE SOUZA ALMEIDA

SENTENÇA

Restaram frustradas todas as tentativas de constrição judicial empreendidas por este juízo, não tendo a
Exequente sabido informar a atual localização da Executada e, tampouco, indicar bens passíveis de
penhora.

Dispõe o art. 829, § 2º do CPC, aplicado subsidiariamente no microssistema da Lei nº 9.099/95, a saber:

“A penhora recairá sobre os bens indicados pelo exequente, salvo se outros forem indicados pelo
executado e aceitos pelo juiz, mediante demonstração de que a constrição proposta lhe será menos
onerosa e não trará prejuízo ao exequente”. (grifou-se)

Logo, não se verifica possível atribuir ao Poder Judiciário o ônus que compete ao exequente, mormente
quando se tratam de medidas que possam anular os princípios norteadores do rito destinado aos juizados
especiais, principalmente a simplicidade e a celeridade.

Nessas condições, observado o Enunciado 75 do FONAJE, JULGO EXTINTO o processo, por força do art.
53, § 4º, da Lei nº 9.099/95 c/c art. 798, inciso II, alínea “c”, do CPC de 2015.

Defiro o pedido promovido pelo exequente para determinar a inclusão do nome do executado nos
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cadastros de inadimplentes, nos termos do §3º, do art. 782, do CPC, utilizado o sistema Serasajud,
ressaltando que caberá à parte exequente informar acerca do pagamento do débito e requerer a exclusão
da referida negativação, na ocasião oportuna.

Cumpridas as diligências supracitadas, arquivem-se estes autos.

Belém (PA), 21 de maio de 2020.

José Coriolano da Silveira

Juiz de Direito titular da 7ª VJEC de Belém

Número do processo: 0182359-90.2015.8.14.0303 Participação: RECLAMANTE Nome: MARCO


ANTONIO REIS DE SOUZA Participação: ADVOGADO Nome: GERSON ROGERIO REIS DE SOUSA
OAB: 011296/PA Participação: RECLAMADO Nome: COMMOM CENTS COMUNICATION

PROCESSO Nº: 0182359-90.2015.8.14.0303

EXEQUENTE: MARCO ANTONIO RESIS DE SOUZA

EXECUTADA: COMMON CENTS COMUNICATION

SENTENÇA

O Credor, diante da decisão proferida pelo Juízo da 2ª Vara Cível de Rio Branco-AC, processo
0800224—44.2013.8.01.0001, veio requerer seja oficiado ao Juízo da Vara de Recuperação Judicial e
Falência de Vitória(ES), que decretou a falência da empresa Ré processo nº 0021350-12.2019.8.08.0024),
para habilitação do crédito do autor naqueles autos, tendo em vista o indeferimento dos pedidos de
habilitação junto a 2ª Vara Cível de Rio Branco-AC.

Ocorre que, em sede de Juizados Especiais, não é permitido que a massa falida figure como parte em
qualquer demanda, conforme dispõe o art. 8º, caput, da Lei nº 9.099/95.

ISSO POSTO, JULGO EXTINTO o processo sem resolução do mérito, com espeque no art. 485, inciso IV,
da Lei nº 13.105/2015 – Novo CPC.

Determino seja expedida certidão de crédito e/ou outra documentação necessária à habilitação do crédito
do Exequente no juízo da recuperação judicial.

P.R. Intime-se.

Após o trânsito em julgado, arquivem-se estes autos.

Belém (PA), 20 de maio de 2020.

JOSÉ CORIOLANO DA SILVEIRA

Juiz de Direito da 7ª Vara do JEC Belém


768
TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 6926/2020 - Segunda-feira, 22 de Junho de 2020

Número do processo: 0812112-78.2017.8.14.0301 Participação: EXEQUENTE Nome: PAULO SILAS DE


ARAUJO RODRIGUES Participação: EXECUTADO Nome: LONDRES INCORPORADORA LTDA
Participação: ADVOGADO Nome: FABIO RIVELLI OAB: 21074/PA

PROCESSO: 0812112-78.2017.8.14.0301
EXEQUENTE: PAULO SILAS DE ARAUJO RODRIGUES

EXECUTADO: LONDRES INCORPORADORA LTDA

SENTENÇA

Relatório dispensado, nos termos do art. 38 da Lei 9099/1995.

Considerando a informação de que a reclamada se encontra em Recuperação Judicial, os atos


executórios competem ao Juízo Universal, cabendo à parte exequente promover a respectiva habilitação
de seu crédito.

Além disso, informa a executada que o crédito exequendo já se encontra devidamente habilitado no
PLANO RECUPERACIONAL, no montante originário de R$ 2.161,11 (Dois mil, cento e sessenta e um
reais e onze centavos).

Posto isto, nos termos do art. 53, §4º, da Lei 9099/1995, JULGO EXTINTO O PROCESSO sem resolução
do mérito.

Expeça-se Certidão de crédito em favor do exequente, se houver pedido a respeito, nos termos do
Enunciado 76 do FONAJE.

Transitada em julgado, arquivem-se os autos.

P.R.I.

Belém, 22 de maio de 2020.

JOSÉ CORIOLANO DA SILVEIRA

Juiz de Direito titular da 7ª Vara do Juizado Especial Cível

Número do processo: 0849015-78.2018.8.14.0301 Participação: EXEQUENTE Nome: CONDOMINIO


EDIFICIO BOAVENTURA Participação: ADVOGADO Nome: BIA REGIS DE ALMEIDA OAB: 371306/SP
Participação: ADVOGADO Nome: ARTHUR DE CAMPOS PEREIRA OAB: 22300 Participação:
ADVOGADO Nome: JOAO BOSCO OLIVEIRA DE ALMEIDA OAB: 9474/PA Participação: EXECUTADO
Nome: JOSE MARIA SANTANA

PROCESSO: 0849015-78.2018.8.14.0301
EXEQUENTE: CONDOMÍNIO EDIFÍCIO BOAVENTURA
EXECUTADO: JOSÉ MARIA SANTANA
769
TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 6926/2020 - Segunda-feira, 22 de Junho de 2020

SENTENÇA

Vistos etc.,

Face ao requerimento formulado pela parte Exequente (ID. 16930392), homologo a desistência da ação
para extinguir o processo sem resolução do mérito, nos termos do Art. 485, inciso VIII, do CPC.

Isento as partes de custas ou despesas processuais, em virtude da gratuidade prevista para o primeiro
grau de jurisdição dos Juizados Especiais (art. 54 e 55, da Lei nº 9.099/95).

Arquivem-se os autos com as cautelas legais.

Belém-PA, 27 de maio de 2020.

ASSINADO DIGITALMENTE

Número do processo: 0828912-79.2020.8.14.0301 Participação: EXEQUENTE Nome: CONDOMINIO DO


RESIDENCIAL NATALIA LINS Participação: ADVOGADO Nome: BRUNO EMMANOEL RAIOL
MONTEIRO OAB: 016941/PA Participação: EXECUTADO Nome: LUCI LAURINDA DA SILVA

PROCESSO Nº: 0828912-79.2020.814.0301

EXEQUENTE: CONDOMÍNIO DO RESIDENCIAL NATÁLIA LINS

EXECUTADA: LUCI LAURINDA DA SILVA

AÇÃO: EXECUÇÃO DE TÍTULO EXECUTIVO EXTRAJUDICIAL

SENTENÇA

Cuida-se de PEDIDO DE HOMOLOGAÇÃO DE ACORDO EXTRAJUDICIAL firmado entre as partes desta


demanda.

Por meio da petição de ID. 16635370, o Exequente informa a realização de acordo entre as partes,
requerendo a homologação judicial.

Dessa feita, HOMOLOGO o ACORDO de vontades entabulado entre as partes (ID. 16635374),
extinguindo o processo com resolução do mérito, nos termos do art. 487, III, b, da Lei nº 13.105/2015 -
CPC.

P.R.I.

Arquivem-se estes autos.


770
TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 6926/2020 - Segunda-feira, 22 de Junho de 2020

Belém (PA), 18 de maio de 2020.

ASSINADO DIGITALMENTE

Número do processo: 0850591-09.2018.8.14.0301 Participação: EXEQUENTE Nome: CONDOMINIO


JARDINS COIMBRA Participação: ADVOGADO Nome: ALINE DE FATIMA MARTINS DA COSTA OAB:
013372/PA Participação: EXECUTADO Nome: ROSANGELA TEIXEIRA RIBEIRO Participação:
ADVOGADO Nome: HUGO PINTO BARROSO OAB: 12727/PA Participação: ADVOGADO Nome: HANNA
DA SILVA MATTOS OAB: 28778/PA

PODER JUDICIÁRIO DO ESTADO DO PARÁ

7ª VARA DO JUIZADO ESPECIAL CÍVEL DE BELÉM

Av. Alcindo Cacela, 287, UNAMA, Bloco: "E", 1° andar, Umarizal, Belém/PA, CEP: 66060-902

PROCESSO: 0850591-09.2018.8.14.0301
EXEQUENTE: CONDOMINIO JARDINS COIMBRA

EXECUTADO: ROSANGELA TEIXEIRA RIBEIRO

INTIMAÇÃO

Pelo presente, V. Senhora está INTIMADA, via PJE e DJE, acerca da sentença do ID 17262134.
Fica INTIMADA ainda para, querendo, apresentar contrarrazões aos Embargos de Declaração opostos no
ID 17576778. O referido é verdade e dou fé.

Belém-PA, 19 de junho de 2020.

SECRETARIA

7ª VARA DO JUIZADO ESPECIAL CÍVEL DE BELÉM

Destinatário: Nome: ROSANGELA TEIXEIRA RIBEIRO


771
TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 6926/2020 - Segunda-feira, 22 de Junho de 2020

Número do processo: 0854737-93.2018.8.14.0301 Participação: EXEQUENTE Nome: CONDOMINIO


JARDINS COIMBRA Participação: ADVOGADO Nome: ALINE DE FATIMA MARTINS DA COSTA OAB:
013372/PA Participação: EXECUTADO Nome: REGINALDO ROSA DOS SANTOS

PROCESSO: 0854737-93.2018.8.14.0301
EXEQUENTE: CONDOMINIO JARDINS COIMBRA

EXECUTADO: REGINALDO ROSA DOS SANTOS

SENTENÇA

Vistos etc.,

Face ao requerimento formulado pela parte promovente, ID 15008148, homologo a desistência da ação
para extinguir o processo sem resolução do mérito, nos termos do Art. 485, inciso VIII, do NCPC.

Isento as partes de custas ou despesas processuais, em virtude da gratuidade prevista para o primeiro
grau de jurisdição dos Juizados Especiais (art. 54 e 55, da Lei nº 9.099/95).

Arquivem-se os autos com as cautelas legais.

Belém-PA, 18 de maio de 2020.

JOSÉ CORIOLANO DA SILVEIRA


Juiz de Direito

Número do processo: 0834513-66.2020.8.14.0301 Participação: REQUERENTE Nome: SARAH


ALCOLUMBRE GONCALVES Participação: ADVOGADO Nome: RAFAELA GOUVEA SMITH DA SILVA
OAB: 519PA Participação: REQUERIDO Nome: TIM S/A TIM Participação: ADVOGADO Nome:
CHRISTIANNE GOMES DA ROCHA OAB: 20335/PE

PODER JUDICIÁRIO DO ESTADO DO PARÁ

7ª VARA DO JUIZADO ESPECIAL CÍVEL DE BELÉM

Av. Alcindo Cacela, 287, UNAMA, Bloco: "E", 1° andar, Umarizal, Belém/PA, CEP: 66060-902

PROCESSO: 0834513-66.2020.8.14.0301
REQUERENTE: SARAH ALCOLUMBRE GONCALVES

REQUERIDO: TIM S/A TIM

CERTIDÃO
772
TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 6926/2020 - Segunda-feira, 22 de Junho de 2020

Certifico e dou fé, para os devidos fins de direito, que redesignei a Audiência Una de Conciliação,
Instrução e Julgamento para o dia 13/07/2020 11:00 horas, que se realizará nesta 7ª Vara do Juizado
Especial Cível de Belém, situada à Av. Alcindo Cacela, 287, UNAMA, Bloco: "E", 1° andar, Umarizal,
Belém/PA, CEP: 66060-902 e da qual as partes estão INTIMADAS neste ato, por meio do Sistema PJE e
DJE, conforme consulta na aba "expedientes".

Advertências:

- O não comparecimento da parte autora à Audiência de Conciliação e/ou Instrução e Julgamento,


ensejará a extinção do processo sem julgamento do mérito, assim como, se não justificar a ausência, será
condenado em custas judiciais.

- O não comparecimento à Audiência de Conciliação e/ou Instrução e Julgamento ensejará à parte


reclamada a aplicação da revelia, reputando-se verdadeiros os fatos alegados pelo autor. (Art. 20 da Lei
9.099/95).

- Na Audiência de Instrução e Julgamento poderá a parte compor acordo ou, caso contrário, na mesma
ocasião, apresentar defesa escrita ou oral e produzir as provas admitidas em direito que entender
necessárias, inclusive testemunhas, no máximo de 03 (três), as quais poderá apresentar no dia da
audiência ou requerer a este Juízo a sua intimação, no prazo de até 05 (cinco) dias da realização da
audiência. Se o valor da causa for superior a 20 (vinte) salários mínimos, deverá comparecer
acompanhado de advogado, sendo que neste caso, a ausência de contestação, escrita ou oral, ainda que
presente o réu, implicará em revelia (Enunciado nº 11 - FONAJE (RJ).

- O comparecimento pessoal da parte à audiência é obrigatório. A parte ré, tratando-se de pessoa jurídica,
deverá exibir na referida audiência os Atos Constitutivos da Empresa em cópia autenticada e fazendo-se
representar por preposto, com a devida carta de preposição em original, sob pena de revelia. Ciente,
ainda, da necessidade de apresentação da contestação na Audiência de Instrução e Julgamento.

- Nas causas que tratam de relação de consumo, há a possibilidade de inversão do ônus da prova
(ENUNCIADO 53 – FONAJE).

Belém/PA, 19 de junho de 2020.

SECRETARIA

7ª VARA DO JUIZADO ESPECIAL CÍVEL DE BELÉM

Número do processo: 0834726-09.2019.8.14.0301 Participação: RECLAMANTE Nome: JOYCE


APARECIDA KACZAN DE ALMEIDA BASTOS Participação: ADVOGADO Nome: JULIANA CYPRESTE
FERRARI OAB: 25230/ES Participação: RECLAMADO Nome: LATAM AIRLINES GROUP S/A
Participação: ADVOGADO Nome: FABIO RIVELLI OAB: 21074/PA

PROCESSO: 0834726-09.2019.8.14.0301
RECLAMANTE: JOYCE APARECIDA KACZAN DE ALMEIDA BASTOS

RECLAMADO: LATAM AIRLINES GROUP S/A

SENTENÇA

Vistos etc.,
773
TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 6926/2020 - Segunda-feira, 22 de Junho de 2020

Face ao requerimento formulado pela parte promovente, ID 17333968, homologo a desistência da ação
para extinguir o processo sem resolução do mérito, nos termos do Art. 485, inciso VIII, do NCPC.

Isento as partes de custas ou despesas processuais, em virtude da gratuidade prevista para o primeiro
grau de jurisdição dos Juizados Especiais (art. 54 e 55, da Lei nº 9.099/95).

Arquivem-se os autos com as cautelas legais.

Belém-PA, 27 de maio de 2020.

JOSÉ CORIOLANO DA SILVEIRA


Juiz de Direito

Número do processo: 0852208-67.2019.8.14.0301 Participação: EXEQUENTE Nome: C. C. JOAO


ALFREDO PARTICIPACAO LTDA Participação: ADVOGADO Nome: JOSE BRANDAO FACIOLA DE
SOUZA OAB: 011853/PA Participação: EXECUTADO Nome: WASCENY CORREIA DE LIMA

PROCESSO: 0852208-67.2019.8.14.0301

EXEQUENTE: C. C. JOÃO ALFREDO PARTICIPAÇÃO LTDA.

EXECUTADA: WASCENY CORREIA DE LIMA

AÇÃO: EXECUÇÃO DE TÍTULO EXTRAJUDICIAL

DECISÃO

Indefiro o pedido de citação editalícia (ID. 16351192), em razão de que, em sede de Juizados Especiais
Cíveis, esse tipo de citação é vedado, conforme artigo 18, §2º, da Lei nº 9.099/95.

Com relação à alegação do Exequente, de que seria cabível a citação por edital nos Juizados Especiais,
embasando-se no Enunciado 37 do FONAJE, cumpre ressaltar que tais enunciados não possuem força de
lei, servindo tão somente como mera orientação aos julgadores, ou seja, eles não têm força vinculante.

Diante disso, determino a intimação da Exequente C.C. JOÃO ALFREDO PARTICIPAÇÃO LTDA., para
que informe o atual endereço da Executada, no prazo de 10 (dez) dias úteis, sob pena de extinção do
processo (art. 53, §4º, da LJE).

Cumpra-se.

Belém/PA, 18 de junho de 2020.

VALDEÍSE MARIA REIS BASTOS

Juíza de Direito respondendo, cumulativamente, pela 7ª Vara do Juizado Especial Cível, conforme Portaria
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TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 6926/2020 - Segunda-feira, 22 de Junho de 2020

Nº 1306/2020-GP

Número do processo: 0831440-91.2017.8.14.0301 Participação: REQUERENTE Nome: CLAYDSON DE


SOUSA DURAES 49145274215 Participação: ADVOGADO Nome: WELLINGTON LUIZ DAMASCENO
MARTINEZ OAB: 670 Participação: REQUERIDO Nome: EXPANSAO INDUSTRIA, COMERCIO &
PRESTACAO DE SERVICOS LTDA Participação: ADVOGADO Nome: GUSTAVO NASCIMENTO BARBI
OAB: 20545/PA

PROCESSO: 0831440-91.2017.8.14.0301
EXEQUENTE: CLAYDSON DE SOUSA DURAES 49145274215
EXECUTADO: EXPANSAO INDUSTRIA, COMERCIO & PRESTACAO DE SERVICOS LTDA

INTIMAÇÃO

Pelo presente, a parte reclamada está INTIMADA, via PJE e DJE, para efetuar, no prazo de 15
(quinze) dias, o pagamento voluntário do débito no valor de R$3.759,88 (três mil, setecentos e
cinquenta e nove reais e e oitenta e oito centavos), por meio do Boleto de Depósito Judicial, cuja guia
de depósito poderá ser retirada no portal externo do TJ/PA em:
https://apps.tjpa.jus.br/DepositosJudiciaisOnline/, devendo ser apresentada nos autos no mesmo prazo.
Sob pena de incorrer em multa do Art. 523, § 1°, do CPC, o que implicará num acréscimo de 10%,
conforme demonstrativo em anexo. Informando-o de que, transcorrido o prazo citado sem o devido
pagamento, inicia-se o prazo de 15 (quinze) dias para que o Executado, independentemente de penhora
ou nova intimação, apresente, nos próprios autos, sua impugnação por escrito ou oralmente, ou por meio
de advogado habilitado para causas com valor acima de 20 (vinte) salários mínimos.

Belém-PA, 18 de junho de 2020.

SECRETARIA
7ª Vara do Juizado Especial Cível de Belém

Destinatário:
EXECUTADO: EXPANSAO INDUSTRIA, COMERCIO & PRESTACAO DE SERVICOS LTDA

Número do processo: 0873881-53.2018.8.14.0301 Participação: RECLAMANTE Nome: LETICIA MARIA


ALCANTARA Participação: ADVOGADO Nome: WINNIE DE FATIMA OLIVEIRA SOUZA OAB: 8113
Participação: RECLAMADO Nome: TIM CELULAR S.A Participação: ADVOGADO Nome: CASSIO
CHAVES CUNHA OAB: 12268/PA

PROCESSO Nº 0873881-53.2018.8.14.0301
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TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 6926/2020 - Segunda-feira, 22 de Junho de 2020

AUTORA: LETÍCIA MARIA ALCÂNTARA

RÉ: TIM CELULAR S/A

AÇÃO: NEGATIVAÇÃO INDEVIDA C/C DANOS MORAIS E PEDIDO DE TUTELA ANTECIPADA

R.H.

Considerando a petição de ID. 17688920, que informa sobre o pagamento do valor do acordo homologado
por este juízo (ID. 14210600), intime-se a Autora para que se manifeste, no prazo de 10 (dez) dias,
informando se deseja dar prosseguimento ao pedido de execução e, também, se deseja desistir do
recurso oposto no ID. 15158748, diante da sua clara parda de objeto.

Cumpra-se.

Belém (PA), 15 de junho de 2020.

VALDEÍSE MARIA REIS BASTOS

Juíza de Direito respondendo, cumulativamente, pela 7ª Vara do Juizado Especial Cível, conforme Portaria
nº 1306/2020-GP

Número do processo: 0001150-91.2015.8.14.0303 Participação: RECLAMANTE Nome: MARIA


CONTENTE BRABO Participação: ADVOGADO Nome: FERNANDO JORGE DIAS DE SOUZA OAB:
17332/PA Participação: RECLAMADO Nome: CASA DO REFRIGERADOR LTDA Participação:
ADVOGADO Nome: EULINA MAIA RODRIGUES OAB: 018462/PA

PROCESSO: 0001150-91.2015.8.14.0303
RECLAMANTE: MARIA CONTENTE BRABO

RECLAMADO: CASA DO REFRIGERADOR LTDA

SENTENÇA

A parte autora foi intimada para prestar informações imprescindíveis ao prosseguimento do feito, contudo,
até a presente data não promoveu os atos e as diligências que lhe incumbiam, demonstrando desinteresse
no prosseguimento do processo.

Pelo exposto, julgo extinto o processo sem resolução do mérito, de acordo com o art. 485, III do CPC c/c
art. 51, §1º, da Lei 9.099/95.

Sem custas e sem honorários (art. 54, da Lei 9.099/95).

P.R.I e, com o trânsito em julgado, arquivem-se os autos.


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TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 6926/2020 - Segunda-feira, 22 de Junho de 2020

Belém/PA, 21 de maio de 2020.

José Coriolano da Silveira

Juiz de Direito

Número do processo: 0828155-85.2020.8.14.0301 Participação: AUTOR Nome: JOSE COLARES LOPES


FILHO Participação: ADVOGADO Nome: ELIETE DE SOUZA COLARES OAB: 3847/PA Participação:
REU Nome: SEBASTIAO AURELIO DE SOUZA Participação: REU Nome: MARIA DAS GRACAS DE
SOUZA BARROSO

PODER JUDICIÁRIO DO ESTADO DO PARÁ

7ª VARA DO JUIZADO ESPECIAL CÍVEL DE BELÉM

Av. Alcindo Cacela, 287, UNAMA, Bloco: "E", 1° andar, Umarizal, Belém/PA, CEP: 66060-902

PROCESSO: 0828155-85.2020.8.14.0301
AUTOR: JOSE COLARES LOPES FILHO

REU: SEBASTIAO AURELIO DE SOUZA, MARIA DAS GRACAS DE SOUZA BARROSO

CERTIDÃO

Certifico e dou fé, para os devidos fins de direito, que redesignei a Audiência Una de Conciliação,
Instrução e Julgamento para o dia 05/08/2020 11:00 horas, que se realizará nesta 7ª Vara do Juizado
Especial Cível de Belém, situada à Av. Alcindo Cacela, 287, UNAMA, Bloco: "E", 1° andar, Umarizal,
Belém/PA, CEP: 66060-902 e da qual parte autora está INTIMADA neste ato, por meio do Sistema PJE e
DJE, enquanto os réus serão CITADOS E INTIMADOS por aviso de recebimento.

Certifico, ainda, que a razão para referida alteração foi a paralisação das atividades em razão da COVID-
19.

Advertências:

- O não comparecimento da parte autora à Audiência de Conciliação e/ou Instrução e Julgamento,


ensejará a extinção do processo sem julgamento do mérito, assim como, se não justificar a ausência, será
condenado em custas judiciais.

- O não comparecimento à Audiência de Conciliação e/ou Instrução e Julgamento ensejará à parte


reclamada a aplicação da revelia, reputando-se verdadeiros os fatos alegados pelo autor. (Art. 20 da Lei
9.099/95).

- Na Audiência de Instrução e Julgamento poderá a parte compor acordo ou, caso contrário, na mesma
ocasião, apresentar defesa escrita ou oral e produzir as provas admitidas em direito que entender
necessárias, inclusive testemunhas, no máximo de 03 (três), as quais poderá apresentar no dia da
777
TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 6926/2020 - Segunda-feira, 22 de Junho de 2020

audiência ou requerer a este Juízo a sua intimação, no prazo de até 05 (cinco) dias da realização da
audiência. Se o valor da causa for superior a 20 (vinte) salários mínimos, deverá comparecer
acompanhado de advogado, sendo que neste caso, a ausência de contestação, escrita ou oral, ainda que
presente o réu, implicará em revelia (Enunciado nº 11 - FONAJE (RJ).

- O comparecimento pessoal da parte à audiência é obrigatório. A parte ré, tratando-se de pessoa jurídica,
deverá exibir na referida audiência os Atos Constitutivos da Empresa em cópia autenticada e fazendo-se
representar por preposto, com a devida carta de preposição em original, sob pena de revelia. Ciente,
ainda, da necessidade de apresentação da contestação na Audiência de Instrução e Julgamento.

- Nas causas que tratam de relação de consumo, há a possibilidade de inversão do ônus da prova
(ENUNCIADO 53 – FONAJE).

Belém/PA, 19 de junho de 2020.

SECRETARIA

7ª VARA DO JUIZADO ESPECIAL CÍVEL DE BELÉM

Número do processo: 0831200-97.2020.8.14.0301 Participação: REQUERENTE Nome: CLEONICE DA


FONSECA MOREIRA Participação: ADVOGADO Nome: VIRGILIO ALBERTO AZEVEDO MOURA OAB:
017308/PA Participação: REQUERENTE Nome: MARCIO DA FONSECA MOREIRA Participação:
ADVOGADO Nome: VIRGILIO ALBERTO AZEVEDO MOURA OAB: 017308/PA Participação:
REQUERENTE Nome: LEANDRO DA FONSECA MOREIRA Participação: ADVOGADO Nome: VIRGILIO
ALBERTO AZEVEDO MOURA OAB: 017308/PA Participação: REQUERENTE Nome: RICARDO DA
FONSECA MOREIRA Participação: ADVOGADO Nome: VIRGILIO ALBERTO AZEVEDO MOURA OAB:
017308/PA Participação: REQUERIDO Nome: CAIXA ECONOMICA FEDERAL

PROCESSO: 0831200-97.2020.8.14.0301

REQUERENTES: CLEONICE DA FONSECA MOREIRA, LEANDRO DA FONSECA MOREIRA, MARCIO


DA FONSECA MOREIRA e RICARDO DA FONSECA MOREIRA
REQUERIDA: CAIXA ECONÔMICA FEDERAL

AÇÃO: ALVARÁ JUDICIAL DE LIBERAÇÃO DE VALORES

DECISÃO

Indefiro o pedido de ID.17017879, visto que se trata de pedido de reconsideração de sentença de


extinção de ação que objetiva a expedição de alvará judicial, o que é absolutamente incompatível com o
rito dos Juizados Especiais.

Ademais, o polo passivo é a Caixa Econômica Federal, que não pode figurar como parte em processos da
Justiça Estadual, por ser uma empresa pública federal, vinculada ao Ministério da Economia, o que atrai a
competência da Justiça Federal (art. 109, inciso I, da CRFB).

Por fim, caso os Requerentes, ainda assim, discordem, devem interpor o recurso cabível e não um mero
pedido de reconsideração em face de uma sentença.

Intimem-se.
778
TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 6926/2020 - Segunda-feira, 22 de Junho de 2020

Após o trânsito em julgado, certifique-se e arquivem-se estes autos.

Cumpra-se.

Belém/PA, 04 de junho de 2020.

VALDEÍSE MARIA REIS BASTOS

Juíza de Direito respondendo pela 7ª Vara do Juizado Especial Cível, conforme Portaria Nº
1306/2020-GP
779
TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 6926/2020 - Segunda-feira, 22 de Junho de 2020

SECRETARIA DA 8ª VARA DO JUIZADO ESPECIAL CÍVEL

Número do processo: 0855868-69.2019.8.14.0301 Participação: RECLAMANTE Nome: JOSE ANTONIO


SAMPAIO MELO Participação: ADVOGADO Nome: RAFAEL CHAVES BRANCO OAB: 20507/PA
Participação: ADVOGADO Nome: ROBERTO CHAVES BRANCO OAB: 7888 Participação: RECLAMADO
Nome: BANCO ITAÚ CONSIGNADO S/A Participação: ADVOGADO Nome: JOAO FRANCISCO ALVES
ROSA OAB: 17023/BA

PODER JUDICIÁRIO
TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DO PARÁ
8ª VARA DO JUIZADO ESPECIAL CÍVEL

Rua Aristides Lobo, 928, Centro de Aperfeiçoamento Jurídico Pedagógico - CAJP da FABEL, Reduto,
BELéM - PA - CEP: 66053-020

CERTIDÃO

Processo nº: 0855868-69.2019.8.14.0301

CERTIFICO para os devidos fins de direito, que o Reclamado juntou os dois boletos bancários (IDs
17823013 e 17823014), conforme determinação constante em despacho de ID 17561478 . Fica o
Reclamante cientificado da referida juntada, a partir da leitura da presente Certidão. O referido é
verdade e dou fé.

Belém(Pa.), 18 de junho de 2020.

(Assinado Digitalmente)
Analista Judiciário da
8ª Vara do Juizado Especial Cível de Belém.

Número do processo: 0845402-16.2019.8.14.0301 Participação: RECLAMANTE Nome: ANDRE


AUGUSTO CARDOSO BATISTA Participação: ADVOGADO Nome: PATRICK LIMA DE MATTOS OAB:
014400/PA Participação: RECLAMADO Nome: EQUATORIAL PARÁ DISTRIBUIDORA DE ENERGIA S.A
Participação: ADVOGADO Nome: FLAVIO AUGUSTO QUEIROZ MONTALVÃO DAS NEVES OAB:
012358/PA

PODER JUDICIÁRIO
TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DO PARÁ
8ª VARA DO JUIZADO ESPECIAL CÍVEL

Rua Aristides Lobo, 928, Centro de Aperfeiçoamento Jurídico Pedagógico - CAJP da FABEL, Reduto,
BELéM - PA - CEP: 66053-020

CERTIDÃO

Processo nº: 0845402-16.2019.8.14.0301

CERTIFICO para os devidos fins de direito, que os EMBARGOS DE DECLARAÇÃO foram interpostos no
prazo legal. Fica a RECLAMADA INTIMADA, a partir da leitura da presente Certidão, para se manifestar,
no prazo de 05 (cinco) dias, acerca do disposto no id 17815980. O referido é verdade e dou fé.
780
TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 6926/2020 - Segunda-feira, 22 de Junho de 2020

Belém(Pa.), 19 de junho de 2020.

(Assinado Digitalmente)
Analista Judiciário da
8ª Vara do Juizado Especial Cível de Belém.

Número do processo: 0800899-41.2018.8.14.0301 Participação: RECLAMANTE Nome: MARIA ANTONIA


SANTOS DO NASCIMENTO Participação: ADVOGADO Nome: CARLOS EDUARDO D ASSUNCAO
CORDOVIL OAB: 26007 Participação: ADVOGADO Nome: PAULA SUELY DASSUNCAO CORDOVIL
OAB: 22672 Participação: RECLAMADO Nome: EQUATORIAL PARÁ DISTRIBUIDORA DE ENERGIA S.A
- EQUATORIAL Participação: ADVOGADO Nome: FLAVIO AUGUSTO QUEIROZ MONTALVÃO DAS
NEVES OAB: 012358/PA

PODER JUDICIÁRIO
TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DO PARÁ
8ª VARA DO JUIZADO ESPECIAL CÍVEL

Rua Aristides Lobo, 928, Centro de Aperfeiçoamento Jurídico Pedagógico - CAJP da FABEL, Reduto,
BELéM - PA - CEP: 66053-020

CERTIDÃO

Processo nº: 0800899-41.2018.8.14.0301

CERTIFICO para os devidos fins de direito, que os EMBARGOS DE DECLARAÇÃO foram interpostos,
pela Reclamante, no prazo legal. Fica a RECLAMADA INTIMADA, a partir da leitura da presente Certidão,
para se manifestar, no prazo de 05 (cinco) dias, acerca do disposto no id 17840093. O referido é verdade
e dou fé.

Belém(Pa.), 19 de junho de 2020.

(Assinado Digitalmente)
Analista Judiciário da
8ª Vara do Juizado Especial Cível de Belém.
781
TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 6926/2020 - Segunda-feira, 22 de Junho de 2020

SECRETARIA DA 9ª VARA DO JUIZADO ESPECIAL CÍVEL

Número do processo: 0803544-10.2016.8.14.0301 Participação: EXEQUENTE Nome: VIVIANE CAMPOS


MIRANDA Participação: ADVOGADO Nome: HASSEN SALES RAMOS FILHO OAB: 22311/PA
Participação: EXECUTADO Nome: TIM CELULAR S.A Participação: ADVOGADO Nome: CASSIO
CHAVES CUNHA OAB: 12268/PA Participação: ADVOGADO Nome: CARLOS ROBERTO DE SIQUEIRA
CASTRO OAB: 410-APA

Processo nº 0803544-10.2016.8.14.0301

EXEQUENTE: VIVIANE CAMPOS MIRANDA

EXECUTADO(A): TIM CELULAR S/A

DECISÃO

Trata-se de pedido de cumprimento de sentença que condenou a parte executada às seguintes


obrigações:

a) condenar a reclamada a se abstenha de incluir o nome da reclamante VIVIANE CAMPOS MIRANDA,


CPF nº. 620.156.212-53, nos registros de todos os órgãos de proteção do crédito, mormente SPC e
SERASA, por conta do inadimplemento de todo e qualquer débito referente à linha nº (41) 9969-8968 e às
faturas de setembro e outubro de 2016 da linha nº (91) 98314-1475 ou, caso já a tenha inscrito, proceda à
exclusão, sob pena de multa de R$ 5.000,00 (cinco mil reais), a ser revertida em prol da parte autora;

b) condenar a reclamada a restabelecer os serviços de telefonia móvel no acesso telefônico de número


(91) 98314-1475, vinculado ao plano TIM LIBERTY CONTROLE e registrado sob a titularidade da
reclamante VIVIANE CAMPOS MIRANDA, CPF nº. 620.156.212-53, sob pena de multa de R$ 500,00
(quinhentos reais) por dia até o limite de 40 (quarenta) salários mínimos, a ser revertida em prol da parte
autora.

A parte exequente pugna pela fixação de honorários em cumprimento provisório de sentença, nos termos
do art. 523, §1º, do CPC/2015.

Decido.

Não merece acolhida o pedido da parte exequente de fixação de honorários de sucumbência em fase de
cumprimento de sentença, com base no § 1º do art. 523, do CPC/2015.

Isto porque, em que pese o art. 52 da Lei nº 9.099/95 disponha que, no Sistema dos Juizados Especiais, a
execução – provisória ou definitiva – da sentença é regida pelo Código de Processo Civil, tal dispositivo
deve ser interpretado sistematicamente, havendo necessidade de verificação da compatibilidade das
disposições do CPC/2015 com o Sistema dos Juizados Especiais.

Neste tocante, o art. 55 da Lei nº 9.099/95 é claro no sentido de que a sentença de primeiro grau não
condenará o vencido em custas e honorários de advogado, ressalvados os casos de litigância de má-fé.

A interpretação sistemática dos dispositivos acima citados leva à conclusão de que, no Sistema dos
Juizados Especiais, a hipótese de condenação à verba honorária em primeiro grau de jurisdição, seja na
fase de conhecimento, seja na fase de cumprimento de sentença, está restrita à litigância de má-fé (art.
55, caput, da Lei nº 9.099/95), não sendo compatível com a legislação especial a fixação de honorários em
cumprimento – provisório ou definitivo – com base no § 1º do art. 523 do CPC/2015, seja de maneira
isolada, seja cumulado ao art. 520 do mesmo diploma legal.
782
TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 6926/2020 - Segunda-feira, 22 de Junho de 2020

Aponte-se que o entendimento consagrado na Súmula nº 517 do STJ, que dispõe serem devidos
honorários advocatícios no cumprimento de sentença, havendo ou não impugnação, depois de escoado o
prazo para pagamento voluntário, não se aplica às causas submetidas ao Sistema dos Juizados Especiais,
justamente por ser incompatível com o sistema de isenção estabelecido pelo legislador pátrio (art. 55, Lei
9.099/95).

Além disso, a própria redação da súmula aponta que o entendimento sumulado foi estabelecido com base
em precedentes produzidos em demandas não submetidas ao rito da Lei nº 9.099/95 – uma vez que se
refere a impugnação, quando o art. 52, IX, da Lei nº 9.099/95 é claro no sentido de que o devedor, nas
execuções nos Juizados, se defende por embargos – e que, portanto, não levaram em conta o já citado
sistema de isenção estabelecido pelo legislador pátrio no diploma especial.

Destaque-se que, ainda na vigência do CPC/73, quando já era possível a fixação de honorários de
sucumbência na fase de cumprimento de sentença, a jurisprudência já era firme no sentido de que a
fixação de tal verba era incompatível com o Sistema dos Juizados Especiais.

Neste sentido:

“EMBARGOS À EXECUÇÃO. HONORÁRIOS ADVOCATÍCIOS. SISTEMA DOS JUIZADOS ESPECIAIS


CÍVEIS. DESCABIMENTO DA FIXAÇÃO DO ÔNUS SUCUMBENCIAL EM PRIMEIRO GRAU.
INTELIGÊNCIA DO ARTIGO 55 DA LEI Nº 9.099/95. RECURSO PROVIDO.” (TJ-RS -Recurso Cível Nº
71004577607, Segunda Turma Recursal Cível, Turmas Recursais, Relator: Fernanda Carravetta Vilande,
Data de Julgamento: 04/09/2013, Data de Publicação: Diário da Justiça do dia 09/09/2013).

“RECURSO INOMINADO. PROCESSUAL. PRETENSÃO DE FIXAÇÃO DE HONORÁRIOS


ADVOCATÍCIOS EM PRIMEIRO GRAU. IMPOSSIBILIDADE, DIANTE DO TEOR DO ART. 55 DA LEI N.
9.099/95. RECURSO DESPROVIDO. É absolutamente inviável a condenação ao pagamento de
honorários de sucumbência em primeiro grau, nos exatos termos do art. 55 da Lei 9.099/95, que assim
dispõe: "A sentença de primeiro grau não condenará o vencido em custas e honorários de advogado,
ressalvados os casos de litigância de má-fé. Em segundo grau, o recorrente, vencido, pagará as custas e
honorários de advogado, que serão fixados entre dez por cento e vinte por cento do valor de condenação
ou, não havendo condenação, do valor corrigido da causa". RECURSO DESPROVIDO.” (Recurso Cível Nº
71003475449, Segunda Turma Recursal Cível, Turmas Recursais, Relator: Alexandre de Souza Costa
Pacheco, Julgado em 24/10/2012.)

“EMBARGOS À EXECUÇÃO. INCIDÊNCIA DA MULTA PELO NÃO CUMPRIMENTO ESPONTÂNEO DA


SENTENÇA NO PRAZO PREVISTO NO ARTIGO 475-J DO CPC, QUE TRANSCORRE DO TRÂNSITO
EM JULGADO DA SENTENÇA INDEPENDENTEMENTE DE INTIMAÇÃO. CONDENAÇÃO AO
PAGAMENTO DE HONORÁRIOS DE SUCUMBÊNCIA EM PRIMEIRO GRAU AFASTADA. 1. Segundo o
enunciado nº 105 do FONAJE, caso o devedor, condenado ao pagamento de quantia certa, não o efetue
no prazo de quinze dias, contados do trânsito em julgado, independentemente de nova intimação, o
montante da condenação será acrescido de multa no percentual de 10%. 2. Além disso, de acordo com o
enunciado nº 106 do FONAJE, havendo dificuldade de pagamento direto ao credor, ou resistência deste, o
devedor, a fim de evitar a multa de 10%, deverá efetuar depósito perante o juízo singular de origem, ainda
que os autos estejam na instância recursal. Para tanto, inclusive, houve o estabelecimento de regras pela
e. Corregedoria-Geral de Justiça, por intermédio do Provimento nº 20/06-CGJ. 3. Impossibilidade de
condenação ao pagamento de honorários de sucumbência em primeiro grau, consoante dispõe art. 55 da
Lei 9.099/95. Recurso parcialmente provido.” (Recurso Cível Nº 71002135291, Primeira Turma Recursal
Cível, Turmas Recursais, Relator: Ricardo Torres Hermann, Julgado em 24/09/2009.)

Por fim, ressalte-se que, com a vigência do CPC/2015, o entendimento jurisprudencial acerca da
incompatibilidade do § 1º do art. 523 do CPC/2015 com o Sistema dos Juizados Especiais não se
modificou, sendo consagrado pelo Enunciado nº 97 do FONAJE, que a seguir transcrevemos:

ENUNCIADO 97 – A multa prevista no art. 523, § 1º, do CPC/2015 aplica-se aos Juizados Especiais
Cíveis, ainda que o valor desta, somado ao da execução, ultrapasse o limite de alçada; a segunda parte
783
TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 6926/2020 - Segunda-feira, 22 de Junho de 2020

do referido dispositivo não é aplicável, sendo, portanto, indevidos honorários advocatícios de dez
por cento (nova redação – XXXVIII Encontro – Belo Horizonte-MG).

Desta forma, indevidos os honorários requeridos.

Ante o exposto, defiro o pedido de cumprimento provisório de sentença, mas deixo de fixar honorários nos
termos do § 1º do art. 523, ambos do CPC/2015.

Determino a intimação da parte executada para que:

a) no prazo de 15 (quinze) dias úteis contados da intimação da presente decisão, comprove o


restabelecimento dos serviços de telefonia móvel no acesso telefônico de número (91) 98314-1475,
vinculado ao plano TIM LIBERTY CONTROLE e registrado sob a titularidade da reclamante VIVIANE
CAMPOS MIRANDA, CPF nº. 620.156.212-53, sob pena de aplicação da multa de R$ 500,00 (quinhentos
reais) por dia até o limite de 40 (quarenta) salários mínimos, a ser revertida em prol da parte autora ou
embargue execução, nos termos do art. 536,§ 4º c/c art. 525, ambos do CPC/2015;

b) cumpra voluntariamente a sentença, efetuando o pagamento da multa cominada para o inadimplemento


da obrigação de se abster de incluir o nome da exequentes nos cadastros de inadimplentes, no prazo de
15 dias úteis, sob pena da incidência da multa de 10% do §1º do art. 523, do Código de Processo Civil de
2015.

Para isto, remetam-se os autos à Secretaria para atualização da dívida e expedição de guia para
pagamento, ressaltando que os juros de mora somente devem incidir a partir da data da intimação para
cumprimento voluntário.

Certifique a Secretaria se foi realizado o cumprimento voluntário da condenação e, caso tenha sido, acerca
da tempestividade do pagamento.

Não efetuado o cumprimento voluntário, aguarde-se, em Secretaria, o prazo de 15 (quinze) dias para
oferecimento de embargos (art. 52, IX, da Lei nº 9.099/95 c/c art. 525, do CPC/2015).

Acaso opostos embargos, certifique-se acerca de sua tempestividade e intime-se a parte exequente para
apresentar sua manifestação, no prazo de 15 (quinze) dias.

Não havendo pagamento voluntário ou sendo insuficiente, considerando que a penhora de valores através
do convênio Bacenjud poderá ser determinada de ofício pelo juiz (Enunciado nº 119 do FONAJE),
proceda-se à atualização da dívida, com a incidência da multa de 10% (dez por cento) do §1º do art. 523,
do CPC/2015 e venham os autos conclusos para solicitação de bloqueio on-line de contas, conforme art.
854 do CPC/2015.

Cite-se. Intimem-se. Cumpra-se.

Belém, 14 de maio de 2020.

MÁRCIA CRISTINA LEÃO MURRIETA

Juíza de Direito da 9ª Vara do Juizado Especial Cível

Número do processo: 0806794-46.2019.8.14.0301 Participação: EXEQUENTE Nome: MARCO VINICIUS


DE MELO CORREA Participação: EXECUTADO Nome: COMPANHIA DE SANEAMENTO DO PARÁ
784
TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 6926/2020 - Segunda-feira, 22 de Junho de 2020

PROCESSO Nº: 0806794-46.2019.8.14.0301

EMBARGANTE: COMPANHIA DE SANEAMENTO DO PARÁ

EMBARGADO(A): MARCO VINICIUS DE MELO CORREA

DECISÃO

Recebo a petição de ID nº 14633647 como embargos à execução.

Começo por indeferir efeito suspensivo aos embargos, uma vez que ausentes os requisitos exigidos para
tal medida pelo § 6º do art. 525 do CPC/2015, pois o juízo não se encontra garantido e a parte embargante
confessa que o crédito referente à segunda parcela do acordo foi implementado intempestivamente.

Dando prosseguimento à execução:

a) Intime-se a parte embargada para que, no prazo de 15 (quinze) dias úteis contados da intimação
consumada da presente decisão, responde aos embargos ora em análise.

b) certifique-se se houve pagamento do valor da multa fixada no acordo, no importe de R$36,88,


correspondente a 20% sobre o valor do acordo;

c) Em caso negativo, atualize-se a dívida, incluindo-se a multa de 10% (dez por cento) do §1º do art. 523,
do CPC/2015 e venham os autos conclusos para solicitação de bloqueio on-line de contas, conforme art.
854 do CPC/2015.

Intimem-se.

Cumpra-se.

Belém, 05 de maio de 2020.

MÁRCIA CRISTINA LEÃO MURRIETA

Juíza de Direito da 9ª Vara do Juizado Especial Cível

Número do processo: 0839400-64.2018.8.14.0301 Participação: RECLAMANTE Nome: ADELINA DE


ARAUJO PINTO Participação: ADVOGADO Nome: AFONSO DE MELO SILVA OAB: 004543/PA
Participação: RECLAMADO Nome: banco do brasil agencia dr freitas Participação: ADVOGADO Nome:
JOSE ARNALDO JANSSEN NOGUEIRA OAB: 21078/PA Participação: ADVOGADO Nome: SERVIO
TULIO DE BARCELOS OAB: 21148/PA Participação: RECLAMADO Nome: companhia de seguros aliança
do brasil Participação: ADVOGADO Nome: MAURICIO MARQUES DOMINGUES OAB: 5513 Participação:
RECLAMADO Nome: f & f produtos e serviços de saude ltda - me Participação: ADVOGADO Nome:
NELSON TOURINHO TUPINAMBA OAB: 7432

Processo 0839400-64.2018.8.14.0301

RECLAMANTE: ADELINA DE ARAUJO PINTO

RECLAMADO: BANCO DO BRASIL AGENCIA DR FREITAS, COMPANHIA DE SEGUROS ALIANÇA DO


785
TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 6926/2020 - Segunda-feira, 22 de Junho de 2020

BRASIL, F & F PRODUTOS E SERVIÇOS DE SAUDE LTDA - ME

DESPACHO

Encaminhem-se os autos à UNAJ para que esclareça, com a maior brevidade possível, acerca do
correto valor das custas do preparo recursal nos presentes autos.

Após, na hipótese de ser necessária a complementação do pagamento do preparo, intime-se o


recorrente para que o faça no prazo máximo de 5 (cinco) dias, sob pena de deserção.

Por outro lado, caso as custas de preparo tenham sido recolhidas corretamente, intime-se a parte
contrária para que ofereça contrarrazões ao recurso inominado, no prazo de 10 (dez) dias.

Decorrido o prazo, com ou sem manifestação, certifique-se e enviem-se os autos conclusos para
apreciação da admissibilidade.

Cumpra-se.

Belém, 8 de junho de 2020.

MÁRCIA CRISTINA LEÃO MURRIETA


Juíza da 9ª Vara do Juizado Especial Cível de Belém

Número do processo: 0853428-03.2019.8.14.0301 Participação: RECLAMANTE Nome: AGENOSILDO


GUSTAVO LELIS FACANHA BARROS Participação: ADVOGADO Nome: RAFAELA CARVALHO DOS
SANTOS LEITE OAB: 16194 Participação: ADVOGADO Nome: STEPHANIE CAROLINE DA SILVA
COELHO OAB: 24304/PA Participação: ADVOGADO Nome: MARCIA ELIANE CUNHA DIAS OAB:
24352/PA Participação: RECLAMANTE Nome: EDENILSON LELIS FACANHA RAMOS Participação:
ADVOGADO Nome: RAFAELA CARVALHO DOS SANTOS LEITE OAB: 16194 Participação: ADVOGADO
Nome: STEPHANIE CAROLINE DA SILVA COELHO OAB: 24304/PA Participação: ADVOGADO Nome:
MARCIA ELIANE CUNHA DIAS OAB: 24352/PA Participação: RECLAMADO Nome: CENTRO DE
FORMACAO DE CONDUTORES METROPOLE MAGUARY LTDA - EPP

Processo 0853428-03.2019.8.14.0301

RECLAMANTE: AGENOSILDO GUSTAVO LELIS FACANHA BARROS

RECLAMANTE: EDENILSON LELIS FACANHA RAMOS

RECLAMADO: CENTRO DE FORMACAO DE CONDUTORES METROPOLE MAGUARY LTDA - EPP

CERTIFICO, em decorrência dos poderes a mim conferidos por lei, que, com base no art. 1º, §2º, III do
Provimento nº. 006/2006 da CJRMB, face à necessidade de readequação da pauta de audiências, a
Audiência Una (Conciliação, Instrução e Julgamento) anteriormente designada para o dia 07/07/2020 fica
redesignada para o dia 17/11/2020 às 10:00 horas, a ser realizada na 9ª Vara do Juizado Especial Cível,
localizada nesta cidade, na Av. Rômulo Maiorana (antiga Av. 25 de Setembro) nº 1366 - 2º Andar, entre
Tv. Mariz e Barros e Tv. Mauriti, Bairro: Marco, onde as partes poderão produzir provas admitidas em
direito e que entenderem necessárias, inclusive testemunhais, e o(a) reclamado(a) deverá apresentar
defesa escrita ou verbal, sob pena de revelia. No ensejo, fica a advertência de que, versando a ação sobre
relação de consumo, o ônus da prova restou invertido desde o despacho inicial.
786
TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 6926/2020 - Segunda-feira, 22 de Junho de 2020

CERTIFICO ainda que será expedida intimação desta certidão às advogadas dos Reclamantes, através
dos sistemas PJE e DJE-PA. O referido é verdade e dou fé.

Belém, 19 de junho de 2020.

CARLOS HACHEM CHAVES JÚNIOR

Analista Judiciário da 9ª Vara do Juizado Especial Cível

ADVERTÊNCIAS:

01. Sendo a parte promovida PESSOA JURÍDICA, deverão ser apresentados na audiência seus atos
constitutivos e, fazendo-se representar por preposto, a devida carta de preposição em original, sob pena
de revelia.

02. A microempresa e a empresa de pequeno porte, quando autoras, devem ser representadas, inclusive
em audiência, pelo empresário individual ou pelo sócio dirigente, conforme Enunciado 141 do FONAJE.

03. Sendo a parte promovida CONDOMÍNIO, deverá ser representada na audiência pelo síndico ou
preposto com poderes de representação em juízo (art. 1.038 do Código Civil c/c Enunciado 111 do
FONAJE), bem como deverá ser apresentada a ata da assembleia que o elegeu síndico e, se for o caso, a
ata da assembléia ou convenção que autorizou a transferência dos poderes de representação.

04. O NÃO COMPARECIMENTO EM AUDIÊNCIA pela parte promovente ensejará a aplicação da extinção
da presente ação, consoante o art. 51, inciso I, da Lei nº 9099/95.

05. O NÃO COMPARECIMENTO EM AUDIÊNCIA pela parte promovida ensejará a aplicação da revelia
consoante o art. 20 da Lei 9.099/95, reputando-se verdadeiros os fatos alegados pelo autor.

06. Ocorrendo AUDIÊNCIA DE INSTRUÇÃO E JULGAMENTO, nela poderá ser oferecida defesa escrita
ou oral e produzidas provas admitidas em direito e que forem entendidas como necessárias, inclusive
testemunhais. A DEFESA DEVERÁ SER INSERIDA NO SISTEMA ANTES DA AUDIÊNCIA, SOB PENA
DE REVELIA (Por analogia à Portaria n° 01/2011 - 6ªVJEC, publicada no DJE n° 4793/2011 de
06/05/2011). Serão admitidas, no máximo, três testemunhas, que poderão ser apresentadas no dia da
audiência ou intimadas mediante requerimento a este Juízo formalizado, no mínimo, 05 (cinco) dias antes
da audiência de instrução e julgamento.

07. Sendo o valor da causa superior a 20 (vinte) salários mínimos, as partes devem comparecer
acompanhadas de advogado (art. 9º, Lei 9.099/95) e, neste caso, a ausência de contestação, escrita ou
oral, ainda que presente o reclamado, implicará em revelia. (Enunciado nº 11/FONAJE).

08. Tratando a ação de relação de consumo, INVERSÃO DO ÔNUS DA PROVA restou promovida desde
o despacho inicial, nos termos do art. 6º, inciso VIII, do Código de Defesa do Consumidor.

09. As partes deverão comunicar ao Juízo a mudança de endereço, ocorrida no curso do processo, sob
pena de serem consideradas como válidas as intimações enviadas ao endereço anterior, constante dos
autos (art. 19, § 2º, da lei 9099/95).

10. COMPARECER 30 MINUTOS ANTES DO HORÁRIO DA AUDIÊNCIA.


787
TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 6926/2020 - Segunda-feira, 22 de Junho de 2020

Número do processo: 0829628-09.2020.8.14.0301 Participação: AUTOR Nome: JOSE BRUNO


MODESTO ALVES DE SOUSA Participação: ADVOGADO Nome: JOSE BRUNO MODESTO ALVES DE
SOUSA OAB: 29268/PA Participação: REU Nome: ANTONELLO, DIAS E ENGEL - AGENCIA DE
INTERCAMBIO E TURISMO LTDA - ME Participação: ADVOGADO Nome: DEIVIS ANTONELLO
CARDOSO DA SILVA OAB: 74768/RS Participação: REU Nome: YASUDA MARITIMA SEGUROS S.A.
Participação: RECLAMADO Nome: ASISTBRAS S/A. - ASSISTENCIA AO VIAJANTE

Processo 0829628-09.2020.8.14.0301

RECLAMANTE: JOSE BRUNO MODESTO ALVES DE SOUSA

RECLAMADO: ANTONELLO, DIAS E ENGEL - AGENCIA DE INTERCAMBIO E TURISMO LTDA - ME

RECLAMADO: YASUDA MARITIMA SEGUROS S.A.

RECLAMADO: ASISTBRAS S/A. - ASSISTENCIA AO VIAJANTE

CERTIFICO, em decorrência dos poderes a mim conferidos por lei, que, em virtude da Decisão de ID nº
17036707, fica designada na presente ação Audiência Una (Conciliação, Instrução e Julgamento) para o
dia 28/10/2020 às 09:30 horas, a ser realizada na 9ª Vara do Juizado Especial Cível, localizada nesta
cidade, na Av. Rômulo Maiorana (antiga Av. 25 de Setembro) nº 1366 - 2º Andar, entre Tv. Mariz e Barros
e Tv. Mauriti, Bairro: Marco, onde as partes poderão produzir provas admitidas em direito e que
entenderem necessárias, inclusive testemunhais, e o(a) reclamado(a) deverá apresentar defesa escrita ou
verbal, sob pena de revelia. No ensejo, fica a advertência de que, versando a ação sobre relação de
consumo, o ônus da prova restou invertido desde o despacho inicial.

CERTIFICO ainda que será expedida intimação desta certidão ao advogado do Reclamante, através dos
sistemas PJE e DJE-PA. O referido é verdade e dou fé.

Belém, 19 de junho de 2020.

CARLOS HACHEM CHAVES JÚNIOR

Analista Judiciário da 9ª Vara do Juizado Especial Cível

ADVERTÊNCIAS:

01. Sendo a parte promovida PESSOA JURÍDICA, deverão ser apresentados na audiência seus atos
constitutivos e, fazendo-se representar por preposto, a devida carta de preposição em original, sob pena
de revelia.

02. A microempresa e a empresa de pequeno porte, quando autoras, devem ser representadas, inclusive
em audiência, pelo empresário individual ou pelo sócio dirigente, conforme Enunciado 141 do FONAJE.

03. Sendo a parte promovida CONDOMÍNIO, deverá ser representada na audiência pelo síndico ou
preposto com poderes de representação em juízo (art. 1.038 do Código Civil c/c Enunciado 111 do
FONAJE), bem como deverá ser apresentada a ata da assembleia que o elegeu síndico e, se for o caso, a
ata da assembléia ou convenção que autorizou a transferência dos poderes de representação.

04. O NÃO COMPARECIMENTO EM AUDIÊNCIA pela parte promovente ensejará a aplicação da extinção
da presente ação, consoante o art. 51, inciso I, da Lei nº 9099/95.

05. O NÃO COMPARECIMENTO EM AUDIÊNCIA pela parte promovida ensejará a aplicação da revelia
consoante o art. 20 da Lei 9.099/95, reputando-se verdadeiros os fatos alegados pelo autor.
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TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 6926/2020 - Segunda-feira, 22 de Junho de 2020

06. Ocorrendo AUDIÊNCIA DE INSTRUÇÃO E JULGAMENTO, nela poderá ser oferecida defesa escrita
ou oral e produzidas provas admitidas em direito e que forem entendidas como necessárias, inclusive
testemunhais. A DEFESA DEVERÁ SER INSERIDA NO SISTEMA ANTES DA AUDIÊNCIA, SOB PENA
DE REVELIA (Por analogia à Portaria n° 01/2011 - 6ªVJEC, publicada no DJE n° 4793/2011 de
06/05/2011). Serão admitidas, no máximo, três testemunhas, que poderão ser apresentadas no dia da
audiência ou intimadas mediante requerimento a este Juízo formalizado, no mínimo, 05 (cinco) dias antes
da audiência de instrução e julgamento.

07. Sendo o valor da causa superior a 20 (vinte) salários mínimos, as partes devem comparecer
acompanhadas de advogado (art. 9º, Lei 9.099/95) e, neste caso, a ausência de contestação, escrita ou
oral, ainda que presente o reclamado, implicará em revelia. (Enunciado nº 11/FONAJE).

08. Tratando a ação de relação de consumo, INVERSÃO DO ÔNUS DA PROVA restou promovida desde
o despacho inicial, nos termos do art. 6º, inciso VIII, do Código de Defesa do Consumidor.

09. As partes deverão comunicar ao Juízo a mudança de endereço, ocorrida no curso do processo, sob
pena de serem consideradas como válidas as intimações enviadas ao endereço anterior, constante dos
autos (art. 19, § 2º, da lei 9099/95).

10. COMPARECER 30 MINUTOS ANTES DO HORÁRIO DA AUDIÊNCIA.

Número do processo: 0803061-74.2016.8.14.0302 Participação: EXEQUENTE Nome: ALTAIR VALENTIM


DA COSTA - ME Participação: ADVOGADO Nome: JAQUELINE MARIA DALZY COSTA OAB: 012333/PA
Participação: EXECUTADO Nome: CIELO S.A. Participação: ADVOGADO Nome: MARIA EMILIA
GONCALVES DE RUEDA OAB: 23748/PE

CERTIDÃO

Certifico que, na data de hoje, estou juntando aos autos do processo 0803061-74.2016.8.14.0302 o alvará
de transferência assinado eletronicamente em 17/06/2020. O referido é verdade e dou fé.

Belém, 19/06/2020.

Maria Laís Maranhão

Analista Judiciária

Número do processo: 0815311-40.2019.8.14.0301 Participação: RECLAMANTE Nome: HELOISA


RIBEIRO DE ABREU BASTOS Participação: ADVOGADO Nome: JOSELITO DOREA LIMEIRA JUNIOR
OAB: 37892/BA Participação: RECLAMADO Nome: GOL LINHAS AEREAS INTELIGENTES S.A.
Participação: ADVOGADO Nome: GUSTAVO ANTONIO FERES PAIXAO OAB: 28020-A/PA

CERTIDÃO

Certifico que, na data de hoje, estou juntando aos autos do processo 0815311-40.2019.8.14.0301 o alvará
de transferência assinado eletronicamente em 17/06/2020. O referido é verdade e dou fé.
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TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 6926/2020 - Segunda-feira, 22 de Junho de 2020

Belém, 19/06/2020.

Maria Laís Maranhão

Analista Judiciária

Número do processo: 0803061-74.2016.8.14.0302 Participação: EXEQUENTE Nome: ALTAIR VALENTIM


DA COSTA - ME Participação: ADVOGADO Nome: JAQUELINE MARIA DALZY COSTA OAB: 012333/PA
Participação: EXECUTADO Nome: CIELO S.A. Participação: ADVOGADO Nome: MARIA EMILIA
GONCALVES DE RUEDA OAB: 23748/PE

CERTIDÃO

Certifico que, na data de hoje, estou juntando aos autos do processo 0803061-74.2016.8.14.0302 o alvará
de transferência assinado eletronicamente em 17/06/2020. O referido é verdade e dou fé.

Belém, 19/06/2020.

Maria Laís Maranhão

Analista Judiciária

Número do processo: 0851951-76.2018.8.14.0301 Participação: RECLAMANTE Nome: SULAMIR


PALMEIRA MONASSA DE ALMEIDA Participação: ADVOGADO Nome: KENNYA ABRAAO MONASSA
DE ALMEIDA OAB: 14398/DF Participação: RECLAMADO Nome: SIDNEY PEREIRA DE LIMA
38960699268

Processo 0851951-76.2018.8.14.0301

RECLAMANTE: SULAMIR PALMEIRA MONASSA DE ALMEIDA

RECLAMADO: SIDNEY PEREIRA DE LIMA 38960699268

DESPACHO ORDINATÓRIO

Considerando o pedido de desarquivamento, conforme prévia autorização da MMa Juíza desta 9ª Vara do
Juizado Especial Cível, nos termos do art. 203, §4º, do CPC, intime-se o interessado a juntar comprovante
do recolhimento de custas de desarquivamento, advertindo-o que a guia deve ser requerida à UNAJ
mediante simples indicação do número do processo.
Belém, 19 de junho de 2020.

Márcia Nascimento
Diretora de Secretaria
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Número do processo: 0865482-98.2019.8.14.0301 Participação: RECLAMANTE Nome: KARLA CRISTINA


MOTA DE SOUZA Participação: ADVOGADO Nome: ANTONIO CARLOS DO NASCIMENTO OAB:
8346/PA Participação: RECLAMANTE Nome: MANOEL BRAULINO CAMPELO DA COSTA Participação:
ADVOGADO Nome: ANTONIO CARLOS DO NASCIMENTO OAB: 8346/PA Participação: RECLAMANTE
Nome: EDINELSON DA SILVA PEREIRA Participação: ADVOGADO Nome: ANTONIO CARLOS DO
NASCIMENTO OAB: 8346/PA Participação: RECLAMADO Nome: ELCIAS NAZARE ROCHA Participação:
RECLAMADO Nome: EDWON WILLMS BARBOSA MORAES Participação: RECLAMADO Nome:
RAIMUNDA NONATA DOS SANTOS Participação: RECLAMADO Nome: ANA CLEIDE SOUZA DA SILVA
Participação: RECLAMADO Nome: SERGIO ROBERTO FERREIRA DOS REMEDIOS

Processo 0865482-98.2019.8.14.0301

RECLAMANTE: KARLA CRISTINA MOTA DE SOUZA

RECLAMANTE: MANOEL BRAULINO CAMPELO DA COSTA

RECLAMANTE: EDINELSON DA SILVA PEREIRA

RECLAMADO: ELCIAS NAZARE ROCHA

RECLAMADO: EDWON WILLMS BARBOSA MORAES

RECLAMADA: RAIMUNDA NONATA DOS SANTOS

RECLAMADA: ANA CLEIDE SOUZA DA SILVA

RECLAMADO: SERGIO ROBERTO FERREIRA DOS REMEDIOS

CERTIFICO, em decorrência dos poderes a mim conferidos por lei, que, em virtude do despacho de ID nº
17229489, fica designada na presente ação Audiência de Conciliação para o dia 09/11/2020 às 11:30
horas, a ser realizada na 9ª Vara do Juizado Especial Cível, localizada nesta cidade, na Av. Rômulo
Maiorana (antiga Av. 25 de Setembro) nº 1366 - 2º Andar, entre Tv. Mariz e Barros e Tv. Mauriti, Bairro:
Marco, onde as partes poderão compor acordo ou ficar cientes do dia e horário da audiência de instrução
e julgamento. No ensejo, fica a advertência de que, versando a ação sobre relação de consumo, o ônus da
prova restou invertido desde o despacho inicial.

CERTIFICO ainda que será expedida intimação desta certidão ao advogado das partes Promoventes,
através dos sistemas PJE e DJE-PA. O referido é verdade e dou fé.

Belém, 19 de junho de 2020.

CARLOS HACHEM CHAVES JÚNIOR

Analista Judiciário da 9ª Vara do Juizado Especial Cível

ADVERTÊNCIAS:

01. Sendo a parte promovida PESSOA JURÍDICA, deverão ser apresentados na audiência seus atos
constitutivos e, fazendo-se representar por preposto, a devida carta de preposição em original, sob pena
de revelia.

02. A microempresa e a empresa de pequeno porte, quando autoras, devem ser representadas, inclusive
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TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 6926/2020 - Segunda-feira, 22 de Junho de 2020

em audiência, pelo empresário individual ou pelo sócio dirigente, conforme Enunciado 141 do FONAJE.

03. Sendo a parte promovida CONDOMÍNIO, deverá ser representada na audiência pelo síndico ou
preposto com poderes de representação em juízo (art. 1.038 do Código Civil c/c Enunciado 111 do
FONAJE), bem como deverá ser apresentada a ata da assembleia que o elegeu síndico e, se for o caso, a
ata da assembléia ou convenção que autorizou a transferência dos poderes de representação.

04. O NÃO COMPARECIMENTO EM AUDIÊNCIA pela parte promovente ensejará a aplicação da extinção
da presente ação, consoante o art. 51, inciso I, da Lei nº 9099/95.

05. O NÃO COMPARECIMENTO EM AUDIÊNCIA pela parte promovida ensejará a aplicação da revelia
consoante o art. 20 da Lei 9.099/95, reputando-se verdadeiros os fatos alegados pelo autor.

06. Ocorrendo AUDIÊNCIA DE INSTRUÇÃO E JULGAMENTO, nela poderá ser oferecida defesa escrita
ou oral e produzidas provas admitidas em direito e que forem entendidas como necessárias, inclusive
testemunhais. A DEFESA DEVERÁ SER INSERIDA NO SISTEMA ANTES DA AUDIÊNCIA, SOB PENA
DE REVELIA (Por analogia à Portaria n° 01/2011 - 6ªVJEC, publicada no DJE n° 4793/2011 de
06/05/2011). Serão admitidas, no máximo, três testemunhas, que poderão ser apresentadas no dia da
audiência ou intimadas mediante requerimento a este Juízo formalizado, no mínimo, 05 (cinco) dias antes
da audiência de instrução e julgamento.

07. Sendo o valor da causa superior a 20 (vinte) salários mínimos, as partes devem comparecer
acompanhadas de advogado (art. 9º, Lei 9.099/95) e, neste caso, a ausência de contestação, escrita ou
oral, ainda que presente o reclamado, implicará em revelia. (Enunciado nº 11/FONAJE).

08. Tratando a ação de relação de consumo, INVERSÃO DO ÔNUS DA PROVA restou promovida desde
o despacho inicial, nos termos do art. 6º, inciso VIII, do Código de Defesa do Consumidor.

09. As partes deverão comunicar ao Juízo a mudança de endereço, ocorrida no curso do processo, sob
pena de serem consideradas como válidas as intimações enviadas ao endereço anterior, constante dos
autos (art. 19, § 2º, da lei 9099/95).

10. COMPARECER 30 MINUTOS ANTES DO HORÁRIO DA AUDIÊNCIA.

Número do processo: 0828554-17.2020.8.14.0301 Participação: REQUERENTE Nome: CONDOMINIO


TORRES DEVANT Participação: ADVOGADO Nome: BRUNO EMMANOEL RAIOL MONTEIRO OAB:
016941/PA Participação: REQUERIDO Nome: PAULO CESAR LINDQUIST Participação: REQUERIDO
Nome: FILADELFIA INCORPORADORA LTDA Participação: REQUERIDO Nome: CONSTRUTORA LEAL
MOREIRA LTDA

Processo 0828554-17.2020.8.14.0301

RECLAMANTE: CONDOMINIO TORRES DEVANT

RECLAMADO: PAULO CESAR LINDQUIST

RECLAMADO: FILADELFIA INCORPORADORA LTDA

RECLAMADO: CONSTRUTORA LEAL MOREIRA LTDA


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TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 6926/2020 - Segunda-feira, 22 de Junho de 2020

CERTIFICO, em decorrência dos poderes a mim conferidos por lei, que, em virtude do despacho de ID nº
17657148, fica designada na presente ação Audiência Una (Conciliação, Instrução e Julgamento) para o
dia 18/11/2020 às 11:30 horas, a ser realizada na 9ª Vara do Juizado Especial Cível, localizada nesta
cidade, na Av. Rômulo Maiorana (antiga Av. 25 de Setembro) nº 1366 - 2º Andar, entre Tv. Mariz e Barros
e Tv. Mauriti, Bairro: Marco, onde as partes poderão produzir provas admitidas em direito e que
entenderem necessárias, inclusive testemunhais, e o(a) reclamado(a) deverá apresentar defesa escrita ou
verbal, sob pena de revelia. No ensejo, fica a advertência de que, versando a ação sobre relação de
consumo, o ônus da prova restou invertido desde o despacho inicial.

CERTIFICO ainda que será expedida intimação desta certidão ao advogado da parte Promovente, através
dos sistemas PJE e DJE-PA. O referido é verdade e dou fé.

Belém, 19 de junho de 2020.

CARLOS HACHEM CHAVES JÚNIOR

Analista Judiciário da 9ª Vara do Juizado Especial Cível

ADVERTÊNCIAS:

01. Sendo a parte promovida PESSOA JURÍDICA, deverão ser apresentados na audiência seus atos
constitutivos e, fazendo-se representar por preposto, a devida carta de preposição em original, sob pena
de revelia.

02. A microempresa e a empresa de pequeno porte, quando autoras, devem ser representadas, inclusive
em audiência, pelo empresário individual ou pelo sócio dirigente, conforme Enunciado 141 do FONAJE.

03. Sendo a parte promovida CONDOMÍNIO, deverá ser representada na audiência pelo síndico ou
preposto com poderes de representação em juízo (art. 1.038 do Código Civil c/c Enunciado 111 do
FONAJE), bem como deverá ser apresentada a ata da assembleia que o elegeu síndico e, se for o caso, a
ata da assembléia ou convenção que autorizou a transferência dos poderes de representação.

04. O NÃO COMPARECIMENTO EM AUDIÊNCIA pela parte promovente ensejará a aplicação da extinção
da presente ação, consoante o art. 51, inciso I, da Lei nº 9099/95.

05. O NÃO COMPARECIMENTO EM AUDIÊNCIA pela parte promovida ensejará a aplicação da revelia
consoante o art. 20 da Lei 9.099/95, reputando-se verdadeiros os fatos alegados pelo autor.

06. Ocorrendo AUDIÊNCIA DE INSTRUÇÃO E JULGAMENTO, nela poderá ser oferecida defesa escrita
ou oral e produzidas provas admitidas em direito e que forem entendidas como necessárias, inclusive
testemunhais. A DEFESA DEVERÁ SER INSERIDA NO SISTEMA ANTES DA AUDIÊNCIA, SOB PENA
DE REVELIA (Por analogia à Portaria n° 01/2011 - 6ªVJEC, publicada no DJE n° 4793/2011 de
06/05/2011). Serão admitidas, no máximo, três testemunhas, que poderão ser apresentadas no dia da
audiência ou intimadas mediante requerimento a este Juízo formalizado, no mínimo, 05 (cinco) dias antes
da audiência de instrução e julgamento.

07. Sendo o valor da causa superior a 20 (vinte) salários mínimos, as partes devem comparecer
acompanhadas de advogado (art. 9º, Lei 9.099/95) e, neste caso, a ausência de contestação, escrita ou
oral, ainda que presente o reclamado, implicará em revelia. (Enunciado nº 11/FONAJE).

08. Tratando a ação de relação de consumo, INVERSÃO DO ÔNUS DA PROVA restou promovida desde
o despacho inicial, nos termos do art. 6º, inciso VIII, do Código de Defesa do Consumidor.

09. As partes deverão comunicar ao Juízo a mudança de endereço, ocorrida no curso do processo, sob
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pena de serem consideradas como válidas as intimações enviadas ao endereço anterior, constante dos
autos (art. 19, § 2º, da lei 9099/95).

10. COMPARECER 30 MINUTOS ANTES DO HORÁRIO DA AUDIÊNCIA.

Número do processo: 0827337-36.2020.8.14.0301 Participação: REQUERENTE Nome: NILMA CASTRO


ANDRADE Participação: ADVOGADO Nome: JOICE CARVALHO CELIDONIO OAB: 788-B Participação:
REQUERIDO Nome: Tam Linhas aereas

Processo 0827337-36.2020.8.14.0301

RECLAMANTE: NILMA CASTRO ANDRADE

RECLAMADO: TAM LINHAS AEREAS

CERTIFICO, em decorrência dos poderes a mim conferidos por lei, que, em virtude do despacho de ID nº
17683067, fica designada na presente ação Audiência Una (Conciliação, Instrução e Julgamento) para o
dia 17/11/2020 às 11:00 horas, a ser realizada na 9ª Vara do Juizado Especial Cível, localizada nesta
cidade, na Av. Rômulo Maiorana (antiga Av. 25 de Setembro) nº 1366 - 2º Andar, entre Tv. Mariz e Barros
e Tv. Mauriti, Bairro: Marco, onde as partes poderão produzir provas admitidas em direito e que
entenderem necessárias, inclusive testemunhais, e o(a) reclamado(a) deverá apresentar defesa escrita ou
verbal, sob pena de revelia. No ensejo, fica a advertência de que, versando a ação sobre relação de
consumo, o ônus da prova restou invertido desde o despacho inicial.

CERTIFICO ainda que será expedida intimação desta certidão à advogada da parte Promovente, através
dos sistemas PJE e DJE-PA. O referido é verdade e dou fé.

Belém, 19 de junho de 2020.

CARLOS HACHEM CHAVES JÚNIOR

Analista Judiciário da 9ª Vara do Juizado Especial Cível

ADVERTÊNCIAS:

01. Sendo a parte promovida PESSOA JURÍDICA, deverão ser apresentados na audiência seus atos
constitutivos e, fazendo-se representar por preposto, a devida carta de preposição em original, sob pena
de revelia.

02. A microempresa e a empresa de pequeno porte, quando autoras, devem ser representadas, inclusive
em audiência, pelo empresário individual ou pelo sócio dirigente, conforme Enunciado 141 do FONAJE.

03. Sendo a parte promovida CONDOMÍNIO, deverá ser representada na audiência pelo síndico ou
preposto com poderes de representação em juízo (art. 1.038 do Código Civil c/c Enunciado 111 do
FONAJE), bem como deverá ser apresentada a ata da assembleia que o elegeu síndico e, se for o caso, a
ata da assembléia ou convenção que autorizou a transferência dos poderes de representação.

04. O NÃO COMPARECIMENTO EM AUDIÊNCIA pela parte promovente ensejará a aplicação da extinção
da presente ação, consoante o art. 51, inciso I, da Lei nº 9099/95.
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05. O NÃO COMPARECIMENTO EM AUDIÊNCIA pela parte promovida ensejará a aplicação da revelia
consoante o art. 20 da Lei 9.099/95, reputando-se verdadeiros os fatos alegados pelo autor.

06. Ocorrendo AUDIÊNCIA DE INSTRUÇÃO E JULGAMENTO, nela poderá ser oferecida defesa escrita
ou oral e produzidas provas admitidas em direito e que forem entendidas como necessárias, inclusive
testemunhais. A DEFESA DEVERÁ SER INSERIDA NO SISTEMA ANTES DA AUDIÊNCIA, SOB PENA
DE REVELIA (Por analogia à Portaria n° 01/2011 - 6ªVJEC, publicada no DJE n° 4793/2011 de
06/05/2011). Serão admitidas, no máximo, três testemunhas, que poderão ser apresentadas no dia da
audiência ou intimadas mediante requerimento a este Juízo formalizado, no mínimo, 05 (cinco) dias antes
da audiência de instrução e julgamento.

07. Sendo o valor da causa superior a 20 (vinte) salários mínimos, as partes devem comparecer
acompanhadas de advogado (art. 9º, Lei 9.099/95) e, neste caso, a ausência de contestação, escrita ou
oral, ainda que presente o reclamado, implicará em revelia. (Enunciado nº 11/FONAJE).

08. Tratando a ação de relação de consumo, INVERSÃO DO ÔNUS DA PROVA restou promovida desde
o despacho inicial, nos termos do art. 6º, inciso VIII, do Código de Defesa do Consumidor.

09. As partes deverão comunicar ao Juízo a mudança de endereço, ocorrida no curso do processo, sob
pena de serem consideradas como válidas as intimações enviadas ao endereço anterior, constante dos
autos (art. 19, § 2º, da lei 9099/95).

10. COMPARECER 30 MINUTOS ANTES DO HORÁRIO DA AUDIÊNCIA.

Número do processo: 0007582-66.2014.8.14.0302 Participação: RECLAMANTE Nome: ROSABETE


BENTES FARIAS DA SILVA Participação: ADVOGADO Nome: JOSE RICARDO DE ABREU SARQUIS
OAB: 6173/PA Participação: RECLAMADO Nome: CENTRAIS ELETRICAS DO PARA S.A - CELPA
Participação: ADVOGADO Nome: ADRIANO PALERMO COELHO OAB: 12077

CERTIDÃO

Certifico que, na data de hoje, estou juntando aos autos do processo 0007582-66.2014.8.14.0302 os
alvarás de transferência assinados eletronicamente em 18/06/2020. O referido é verdade e dou fé.

Belém, 19/06/2020.

Maria Laís Maranhão

Analista Judiciária

Número do processo: 0801014-33.2016.8.14.0301 Participação: RECLAMANTE Nome: TAIANA RIBEIRO


DA SILVA Participação: ADVOGADO Nome: FABIELE MONTENEGRO MENDES FACIOLA OAB: 21529
Participação: ADVOGADO Nome: SANTINO SIROTHEAU CORREA JUNIOR OAB: 6987/PA Participação:
RECLAMADO Nome: BANCO DO BRASIL SA Participação: ADVOGADO Nome: SERVIO TULIO DE
BARCELOS OAB: 21148/PA Participação: ADVOGADO Nome: JOSE ARNALDO JANSSEN NOGUEIRA
OAB: 21078/PA
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CERTIDÃO

Certifico que, na data de hoje, estou juntando aos autos do processo 0801014-33.2016.8.14.0301 o alvará
de transferência de saldo residual assinado eletronicamente em 15/06/2020. O referido é verdade e dou
fé.

Belém, 19/06/2020.

Maria Laís Maranhão

Analista Judiciária

Número do processo: 0830087-45.2019.8.14.0301 Participação: EXEQUENTE Nome: CONDOMINIO


EDIFICIO RENO Participação: ADVOGADO Nome: IGOR JORGE DA FONSECA COSTA OAB: 27540/PA
Participação: ADVOGADO Nome: RAFAEL PIEDADE DE LIMA OAB: 20443/PA Participação:
ADVOGADO Nome: SIGLIA BETANIA DE OLIVEIRA OAB: 17470/PA Participação: EXECUTADO Nome:
ROLANDO MOLINA ALVARO

Processo 0830087-45.2019.8.14.0301

EXEQUENTE: CONDOMINIO EDIFICIO RENO

EXECUTADO: ROLANDO MOLINA ALVARO

SENTENÇA

Vistos os autos.

Dispenso o relatório e decido, nos termos do art. 38 da Lei nº. 9.099/95.

Considerando o pedido de desistência da demanda (ID nº 17305420) formulado por patrono com poderes
específicos para tanto (ID nº 10779010), nos termos do parágrafo único do art. 200 do CPC/2015,
HOMOLOGO POR SENTENÇA A DESISTÊNCIA, para que produza os seus devidos e legais efeitos.

Por consequência, DECLARO EXTINTO O PROCESSO SEM RESOLUÇÃO DE MÉRITO, nos termos do
art. 485, VIII do CPC/2015.

Com o trânsito em julgado, arquivem-se.

Publique-se. Registre-se. Intimem-se.

Cumpra-se.

Belém, 15 de junho de 2020.

MÁRCIA CRISTINA LEÃO MURRIETA

Juíza de Direito Titular da 9ª Vara do Juizado Especial Cível de Belém


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TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 6926/2020 - Segunda-feira, 22 de Junho de 2020

Número do processo: 0826936-37.2020.8.14.0301 Participação: AUTOR Nome: JAMILE LUZ MORAIS


Participação: ADVOGADO Nome: MYLENA XAVIER SERAFICO DE ASSIS CARVALHO MORAIS OAB:
010760/PA Participação: REU Nome: CAIXA DE ASSISTENCIA DOS FUNCIONARIOS DO BANCO DO
BRASIL

Processo 0826936-37.2020.8.14.0301

RECLAMANTE: JAMILE LUZ MORAIS

RECLAMADO: CAIXA DE ASSISTENCIA DOS FUNCIONARIOS DO BANCO DO BRASIL

CERTIFICO, em decorrência dos poderes a mim conferidos por lei, que, em virtude do despacho de ID nº
17739943, fica designada na presente ação Audiência Una (Conciliação, Instrução e Julgamento) para o
dia 18/11/2020 às 10:00 horas, a ser realizada na 9ª Vara do Juizado Especial Cível, localizada nesta
cidade, na Av. Rômulo Maiorana (antiga Av. 25 de Setembro) nº 1366 - 2º Andar, entre Tv. Mariz e Barros
e Tv. Mauriti, Bairro: Marco, onde as partes poderão produzir provas admitidas em direito e que
entenderem necessárias, inclusive testemunhais, e o(a) reclamado(a) deverá apresentar defesa escrita ou
verbal, sob pena de revelia. No ensejo, fica a advertência de que, versando a ação sobre relação de
consumo, o ônus da prova restou invertido desde o despacho inicial.

CERTIFICO ainda que será expedida intimação desta certidão à advogada da parte Promovente, através
dos sistemas PJE e DJE-PA. O referido é verdade e dou fé.

Belém, 19 de junho de 2020.

CARLOS HACHEM CHAVES JÚNIOR

Analista Judiciário da 9ª Vara do Juizado Especial Cível

ADVERTÊNCIAS:

01. Sendo a parte promovida PESSOA JURÍDICA, deverão ser apresentados na audiência seus atos
constitutivos e, fazendo-se representar por preposto, a devida carta de preposição em original, sob pena
de revelia.

02. A microempresa e a empresa de pequeno porte, quando autoras, devem ser representadas, inclusive
em audiência, pelo empresário individual ou pelo sócio dirigente, conforme Enunciado 141 do FONAJE.

03. Sendo a parte promovida CONDOMÍNIO, deverá ser representada na audiência pelo síndico ou
preposto com poderes de representação em juízo (art. 1.038 do Código Civil c/c Enunciado 111 do
FONAJE), bem como deverá ser apresentada a ata da assembleia que o elegeu síndico e, se for o caso, a
ata da assembléia ou convenção que autorizou a transferência dos poderes de representação.

04. O NÃO COMPARECIMENTO EM AUDIÊNCIA pela parte promovente ensejará a aplicação da extinção
da presente ação, consoante o art. 51, inciso I, da Lei nº 9099/95.

05. O NÃO COMPARECIMENTO EM AUDIÊNCIA pela parte promovida ensejará a aplicação da revelia
consoante o art. 20 da Lei 9.099/95, reputando-se verdadeiros os fatos alegados pelo autor.

06. Ocorrendo AUDIÊNCIA DE INSTRUÇÃO E JULGAMENTO, nela poderá ser oferecida defesa escrita
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ou oral e produzidas provas admitidas em direito e que forem entendidas como necessárias, inclusive
testemunhais. A DEFESA DEVERÁ SER INSERIDA NO SISTEMA ANTES DA AUDIÊNCIA, SOB PENA
DE REVELIA (Por analogia à Portaria n° 01/2011 - 6ªVJEC, publicada no DJE n° 4793/2011 de
06/05/2011). Serão admitidas, no máximo, três testemunhas, que poderão ser apresentadas no dia da
audiência ou intimadas mediante requerimento a este Juízo formalizado, no mínimo, 05 (cinco) dias antes
da audiência de instrução e julgamento.

07. Sendo o valor da causa superior a 20 (vinte) salários mínimos, as partes devem comparecer
acompanhadas de advogado (art. 9º, Lei 9.099/95) e, neste caso, a ausência de contestação, escrita ou
oral, ainda que presente o reclamado, implicará em revelia. (Enunciado nº 11/FONAJE).

08. Tratando a ação de relação de consumo, INVERSÃO DO ÔNUS DA PROVA restou promovida desde
o despacho inicial, nos termos do art. 6º, inciso VIII, do Código de Defesa do Consumidor.

09. As partes deverão comunicar ao Juízo a mudança de endereço, ocorrida no curso do processo, sob
pena de serem consideradas como válidas as intimações enviadas ao endereço anterior, constante dos
autos (art. 19, § 2º, da lei 9099/95).

10. COMPARECER 30 MINUTOS ANTES DO HORÁRIO DA AUDIÊNCIA.

Número do processo: 0858342-13.2019.8.14.0301 Participação: RECLAMANTE Nome: BRUNA DIANEZ


OLIVEIRA GOMES SOUZA Participação: ADVOGADO Nome: THIAGO DI LYOON PEDROSA VILLALBA
OAB: 21288PA/PA Participação: RECLAMADO Nome: PAYLOJA INTERMEDIACOES E PAGAMENTOS
LTDA - ME Participação: RECLAMADO Nome: SOFIA VESTUÁRIO E COSMÉTICOS LTDA

Processo 0858342-13.2019.8.14.0301

RECLAMANTE: BRUNA DIANEZ OLIVEIRA GOMES SOUZA

RECLAMADO: PAYLOJA INTERMEDIACOES E PAGAMENTOS LTDA - ME

CERTIFICO, em decorrência dos poderes a mim conferidos por lei, que, em virtude do decisão de ID nº
16684892, fica designada na presente ação Audiência de Conciliação para o dia 05/11/2020 às 11:00
horas, a ser realizada na 9ª Vara do Juizado Especial Cível, localizada nesta cidade, na Av. Rômulo
Maiorana (antiga Av. 25 de Setembro) nº 1366 - 2º Andar, entre Tv. Mariz e Barros e Tv. Mauriti, Bairro:
Marco, onde as partes poderão compor acordo ou ficar cientes do dia e horário da audiência de instrução
e julgamento. No ensejo, fica a advertência de que, versando a ação sobre relação de consumo, o ônus da
prova restou invertido desde o despacho inicial.

CERTIFICO ainda que será expedida intimação desta certidão ao advogado da parte Promovente, através
dos sistemas PJE e DJE-PA. O referido é verdade e dou fé.

Belém, 19 de junho de 2020.

CARLOS HACHEM CHAVES JÚNIOR

Analista Judiciário da 9ª Vara do Juizado Especial Cível

ADVERTÊNCIAS:
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01. Sendo a parte promovida PESSOA JURÍDICA, deverão ser apresentados na audiência seus atos
constitutivos e, fazendo-se representar por preposto, a devida carta de preposição em original, sob pena
de revelia.

02. A microempresa e a empresa de pequeno porte, quando autoras, devem ser representadas, inclusive
em audiência, pelo empresário individual ou pelo sócio dirigente, conforme Enunciado 141 do FONAJE.

03. Sendo a parte promovida CONDOMÍNIO, deverá ser representada na audiência pelo síndico ou
preposto com poderes de representação em juízo (art. 1.038 do Código Civil c/c Enunciado 111 do
FONAJE), bem como deverá ser apresentada a ata da assembleia que o elegeu síndico e, se for o caso, a
ata da assembléia ou convenção que autorizou a transferência dos poderes de representação.

04. O NÃO COMPARECIMENTO EM AUDIÊNCIA pela parte promovente ensejará a aplicação da extinção
da presente ação, consoante o art. 51, inciso I, da Lei nº 9099/95.

05. O NÃO COMPARECIMENTO EM AUDIÊNCIA pela parte promovida ensejará a aplicação da revelia
consoante o art. 20 da Lei 9.099/95, reputando-se verdadeiros os fatos alegados pelo autor.

06. Ocorrendo AUDIÊNCIA DE INSTRUÇÃO E JULGAMENTO, nela poderá ser oferecida defesa escrita
ou oral e produzidas provas admitidas em direito e que forem entendidas como necessárias, inclusive
testemunhais. A DEFESA DEVERÁ SER INSERIDA NO SISTEMA ANTES DA AUDIÊNCIA, SOB PENA
DE REVELIA (Por analogia à Portaria n° 01/2011 - 6ªVJEC, publicada no DJE n° 4793/2011 de
06/05/2011). Serão admitidas, no máximo, três testemunhas, que poderão ser apresentadas no dia da
audiência ou intimadas mediante requerimento a este Juízo formalizado, no mínimo, 05 (cinco) dias antes
da audiência de instrução e julgamento.

07. Sendo o valor da causa superior a 20 (vinte) salários mínimos, as partes devem comparecer
acompanhadas de advogado (art. 9º, Lei 9.099/95) e, neste caso, a ausência de contestação, escrita ou
oral, ainda que presente o reclamado, implicará em revelia. (Enunciado nº 11/FONAJE).

08. Tratando a ação de relação de consumo, INVERSÃO DO ÔNUS DA PROVA restou promovida desde
o despacho inicial, nos termos do art. 6º, inciso VIII, do Código de Defesa do Consumidor.

09. As partes deverão comunicar ao Juízo a mudança de endereço, ocorrida no curso do processo, sob
pena de serem consideradas como válidas as intimações enviadas ao endereço anterior, constante dos
autos (art. 19, § 2º, da lei 9099/95).

10. COMPARECER 30 MINUTOS ANTES DO HORÁRIO DA AUDIÊNCIA.

Número do processo: 0804944-59.2016.8.14.0301 Participação: EXEQUENTE Nome: THAIS SOUZA


BARROSO Participação: ADVOGADO Nome: RAONI DOS SANTOS OAB: 21305 Participação:
EXECUTADO Nome: BANCO DO BRASIL SA Participação: ADVOGADO Nome: JOSE ARNALDO
JANSSEN NOGUEIRA OAB: 21078/PA Participação: ADVOGADO Nome: SERVIO TULIO DE
BARCELOS OAB: 21148/PA

Processo 0804944-59.2016.8.14.0301

EXEQUENTE: THAIS SOUZA BARROSO

EXECUTADO: BANCO DO BRASIL SA


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DESPACHO ORDINATÓRIO

Considerando o pedido de desarquivamento, conforme prévia autorização da MMa Juíza desta 9ª Vara do
Juizado Especial Cível, nos termos do art. 203, §4º, do CPC, intime-se o interessado a juntar comprovante
do recolhimento de custas de desarquivamento, advertindo-o que a guia deve ser requerida à UNAJ
mediante simples indicação do número do processo.
Belém, 19 de junho de 2020.

Marly Ferreira de Araújo


Auxiliar Judiciário – 9ª Vara do Juizado Especial Cível

Número do processo: 0005728-71.2013.8.14.0302 Participação: EXEQUENTE Nome: ADALBERTO


ROBLEDO CORREA DIAS Participação: ADVOGADO Nome: DANILO CORREA BELEM OAB: 014469/PA
Participação: EXECUTADO Nome: RONALDO ATAIDE DOS SANTOS Participação: ADVOGADO Nome:
JOSE RICARDO DE ABREU SARQUIS OAB: 6173/PA Participação: ADVOGADO Nome: ELENICE DOS
PRAZERES SILVA OAB: 16753/PA

Processo 0005728-71.2013.8.14.0302

EXEQUENTE: ADALBERTO ROBLEDO CORREA DIAS

EXECUTADO: RONALDO ATAIDE DOS SANTOS

DESPACHO ORDINATÓRIO

Em vista da prévia autorização da Meritíssima Juíza da 9ª Vara do Juizado Especial Cível e considerando
que há R$ 3.222,39 (três mil, duzentos e vinte dois reais e trinta e nove centavos) na subconta do
processo, com base no art. 203, § 4º, do CPC, intime-se a(o) requerente/exequente:

(1) A requerer a expedição de Alvará de Transferência, indicando conta bancária (não pode ser conta
conjunta) de titularidade da(o) beneficiária(o) para transferência do numerário direto para essa
conta;

(2) Ou requerer a expedição do Alvará para levantamento dos valores em agência do BANPARÁ, dando-
lhe ciência que:

2.1. O Alvará poderá ser impresso diretamente dos autos e apresentado à instituição bancária pelo
beneficiário;

2.2. O Alvará tem validade de 15 dias contados da data da assinatura e que, decorrido esse prazo, o
valor é devolvido para a subconta judicial do processo.

(3) Em quaisquer das hipóteses, deve ser indicado o CPF da(o) beneficiária(o).

Ademais, CIENTIFIQUE-A(O) que, caso não compareça para agendamento ou peticione indicando conta
bancária e demais dados, os valores poderão ser transferidos, definitivamente, para a conta única do
Tribunal de Justiça do Estado, nos termos da Lei Estadual nº 6750/2006.
800
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Belém, 20 de junho de 2020.

Márcia Nascimento
Diretora de Secretaria
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SECRETARIA DA 10ª VARA DO JUIZADO ESPECIAL CÍVEL

Número do processo: 0835799-16.2019.8.14.0301 Participação: RECLAMANTE Nome: MARCO


ANTONIO MAUES MATOS Participação: ADVOGADO Nome: IVANILDO RODRIGUES DA GAMA
JUNIOR OAB: 008525/PA Participação: RECLAMANTE Nome: RITA DE CASSIA OLIVEIRA MATOS
Participação: ADVOGADO Nome: IVANILDO RODRIGUES DA GAMA JUNIOR OAB: 008525/PA
Participação: RECLAMADO Nome: TRANSPORTES AEREOS PORTUGUESES SA Participação:
ADVOGADO Nome: JULIA VIEIRA DE CASTRO LINS OAB: 25053A/PA

Processo nº: 0835799-16.2019.8.14.0301

Processo nº

0835799-16.2019.814.0301

SENTENÇA

Deixo de relatar o presente feito conforme permitido pelo artigo 38, caput, da lei 9.099/95. Passo a decidir.

PRELIMINARMENTE

Inicialmente, quanto ao pedido de gratuidade de justiça formulado na petição inicial e à impugnação


apresentada pela ré, registro que "o acesso ao Juizado Especial independerá, em primeiro grau de
jurisdição, do pagamento de custas, taxas ou despesas" (art. 54 da Lei 9.099/95).

Diante da disposição legal, apenas exsurge interesse na formulação do pedido no âmbito dos Juizados
Especiais em caso de interposição de recurso, cabendo, segundo a nova sistemática instituída pelo
Código de Processo Civil, a análise respectiva ao Juízo ad quem (art. 1.010, §3º, CPC).

Assim, rejeito a preliminar.

No mais, o processo preenche todas as condições da ação e os pressupostos processuais, não havendo
causas impeditivas do conhecimento do mérito. Dito isso, passo à apreciação meritória.

DO MÉRITO

Cuida-se de demanda onde busca o autores o ressarcimento de valor gasto com a compra de passagem
aérea, a qual restou cancelada. Aduz na inicial que adquiriu, bilhetes aéreos que compreendia o trecho
Belém/Portugal/Belém, com data de saída em 25/05/2018, em pagando em seu cartão de crédito o total de
R$ 3.793,45 (três mil, setecentos e noventa e tr~es reais e quarenta e cinco centavos). Ocorre que,
devidos à problemas de saúde na família, o Autor solicitou o cancelamento da passagem e reembolso dos
valores pagos, o que não foi concretizado até a presente data, entre as partes.

A Ré, em sede de defesa, alega que os Autores não teriam qualquer direito ao reembolso, uma vez que
não formalizou nenhum pedido de cancelamento. Informa, ainda, que o bilhete foi perdido em razão de no
show, isto é, da não apresentação do passageiro no momento do embarque.

O fato principal no qual se ampara o pedido dos Autores, diz respeito ao cancelamento da passagem
aérea adquirida, com base no qual se discute o direito ao reembolso do valor pago. Ocorre que, nas
provas inclusas ao feito, não se localiza quando tal pedido de cancelamento teria sido feito, sequer se
extrai da cadeia de emails inclusos, o momento de sua solicitação e a resposta negativa da empresa
aérea, ora Ré.
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TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 6926/2020 - Segunda-feira, 22 de Junho de 2020

Ainda que a relação dos autos seja de consumo, isto não isenta os demandantes de trazer ao feito prova
mínima de seu direito, a amparar suas alegações. No caso em tela, prova principal e ao alcance do
demandante, seria a solicitação de cancelamento do bilhete aéreo.

Sem ter como identificar a categoria do bilhete aéreo, se promocional ou não; de aferir os termos
contratuais para reembolso, e principalmente, sem qualquer menção ao pedido de cancelamento, sua data
e encaminhamento, não há como julgar o pedido de ressarcimento de valor pago pela passagem aérea, só
com os emails inclusos, cujo texto se mostra incompleto, não demonstrando a totalidade da conversa, não
sendo obrigação do juízo preencher tais lacunas, visto que o exercício probatório é ônus das partes.

Assim que, em não cumprindo o Autor com seu ônus de provar, ainda que minimamente, o fato principal
que ampara seu direito, conforme art. 373, I do CPC, improcede o pedido inicial.

Neste sentido:

RECURSO INOMINADO. AÇÃO DE RESTITUIÇÃO DE VALORES. TRANSPORTE AÉREO. AQUISIÇÃO


DE PASSAGENS. CANCELAMENTO. REEMBOLSO NEGADO. ALEGAÇÃO DE NO-SHOW NÃO
DEMONSTRADA PELA RÉ. DATA DO PEDIDO DE CANCELAMENTO NÃO COMPROVADA PELO
AUTOR. AUSÊNCIA DE DOCUMENTOS INERENTES A AMBAS AS PARTES, COMO REGRAS
TARIFÁRIAS E BILHETE AÉREO. INVERSÃO DO ÔNUS DA PROVA QUE NÃO ISENTA A PARTE
AUTORA DE DEMONSTRAR DE FORMA MÍNIMA O DIREITO POSTULADO. IMPROCEDÊNCIA DO
PEDIDO MANTIDA. RECURSO DESPROVIDO. (Recurso Cível Nº 71006639173, Quarta Turma Recursal
Cível, Turmas Recursais, Relator: Luís Francisco Franco, Julgado em 20/10/2017). (TJ-RS - Recurso
Cível: 71006639173 RS, Relator: Luís Francisco Franco, Data de Julgamento: 20/10/2017, Quarta Turma
Recursal Cível, Data de Publicação: Diário da Justiça do dia 24/10/2017)

RECURSO INOMINADO. CONSUMIDOR. AÇÃO DE INDENIZAÇÃO POR DANOS MATERIAIS E


MORAIS. PASSAGENS AEREAS. CANCELAMENTO. AUSÊNCIA DE PROVA DA DESISTÊNCIA
PRÉVIA DO CONSUMIDOR. PEDIDO DE CANCELAMENTO. NÃO COMPARECIMENTO DOS
BILHETES NÃO FORMALIZADO DO PASSAGEIRO. DEVER DE REEMBOLSO NÃO CONFIGURADO.
DANOS MATERIAS INOCORRENTES. DANOS MORAIS NÃO CARACTERIZADOS. MANUTENÇÃO DA
SENTENÇA DE IMPROCEDÊNCIA. RECURSO IMPROVIDO. (Recurso Cível Nº 71005806567, Primeira
Turma Recursal Cível, Turmas Recursais, Relator: José Ricardo de Bem Sanhudo, Julgado em
23/02/2016).

DISPOSITIVO

Ex positis, com fulcro nas razões ao norte alinhavadas, extingo o processo com resolução do mérito, nos
termos do art. 487, I, do CPC, e JULGO IMPROCEDENTE a pretensão formulada na inicial.

DISPOSIÇÕES FINAIS

Deixo de impor a condenação ao pagamento de honorários advocatícios e custas, em virtude da Lei


9.099/95, arts. 54 e 55.

Intimem-se, via diário de justiça, os advogados constituídos nos autos e indicados no cabeçalho desta
sentença.

Na hipótese de interposição de recurso inominado por qualquer das partes, e em cumprimento aos artigos
41 e 42, da lei 9.099/90, intime-se, via diário de justiça, a parte contrária, através de seu advogado
constituído, a fim de que apresente suas contrarrazões no prazo de 10 (dez).

Na hipótese, porém, de oposição de embargos de declaração, certifique-se a tempestividade, intime-se a


parte contrária, via diário de justiça, através de seu advogado regularmente constituído e com a juntada
das contrarrazões retornem os autos conclusos para apreciação.
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Caso o prazo transcorra sem protocolização das contrarrazões aos embargos, certifique-se e façam os
atos conclusos para deliberação.

Após o transcurso do prazo recursal sem manifestação das partes, certifique-se o trânsito em julgado e
proceda-se ao arquivamento do feito não olvidando das baixas necessárias junto ao LIBRA.

Belém/PA, 19 de junho de 2020.

THIAGO CENDES ESCÓRCIO

Juiz de Direito Auxiliar

Portaria nº 1103/2020-GP

Número do processo: 0813722-81.2017.8.14.0301 Participação: EXEQUENTE Nome: CONDOMINIO


MIRAGE BAY Participação: ADVOGADO Nome: MARIA APARECIDA DA SILVA FARIAS OAB:
009514/PA Participação: ADVOGADO Nome: LORENA RAFAELLE FARIAS LUCAS OAB: 14626
Participação: EXECUTADO Nome: CYRELA MOINHO EMPREENDIMENTOS IMOBILIARIOS LTDA
Participação: ADVOGADO Nome: BRUNO MENEZES COELHO DE SOUZA OAB: 8770

Processo nº: 0813722-81.2017.8.14.0301

SENTENÇA

Analisando os autos virtuais, verifico que a executada juntou minuta de acordo no ID17646271, informando
que as partes entabularam acordo resolutivo do objeto da demanda.

Observo que a executada deixou de juntar nos autos a procuração que regulariza a cadeia de outorga,
contudo apresentou tal procuração nos autos do processo nº 0813720-14.2017.8.14.0301 (ID1868004).

Assim, sendo as partes civilmente capazes, representadas por procuradores com poderes para transigir, o
objeto da ação é direito patrimonial de caráter privado para o qual a Lei Civil admite a transação, pelo que
o pedido de homologação encontra amparo legal para ser deferido.

Ante o exposto, HOMOLOGO O ACORDO entabulado entre as partes para que surta seus efeitos
jurídicos sem incidência de custas, despesas processuais, e honorários advocatícios de sucumbência
(LJE, arts. 54, caput, e 55, caput) e, com fulcro no art. 922, do Código de Processo Civil, SUSPENDO A
EXECUÇÃO pelo prazo entabulado entre as partes.

Decorrido o prazo para cumprimento, e não havendo manifestação de nenhuma das partes, presumir-se-á
que o acordo foi cumprido, devendo os autos retornarem conclusos ao juízo para fins de extinção da
execução (art. 924, II do CPC). Na hipótese de descumprimento, a execução prosseguirá na forma do art.
922, Parágrafo único, do CPC.

Considerando que o pagamento será por meio de levantamento do valor depositado judicialmente
(ID13901619), autorizo desde já a expedição de alvará para liberação ao exequente ou a seu advogado
(neste caso desde que haja pedido expresso e procuração com poderes expressos para receber e dar
quitação), dos valores depositados na conta judicial vinculada ao processo, devendo ser comprovado o
seu recebimento nos autos.
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TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 6926/2020 - Segunda-feira, 22 de Junho de 2020

Intime-se nos termos do art. 26, da Portaria Conjunta nº 01/2018 – GP/VP. Cumpra-se.

Belém, 16 de junho de 2020

CARMEN OLIVEIRA DE CASTRO CARVALHO

Juíza de Direito da 10ª Vara do JECível de Belém

Número do processo: 0855204-38.2019.8.14.0301 Participação: RECLAMANTE Nome: JOSE CICERO


DOS SANTOS OLIVEIRA Participação: ADVOGADO Nome: NILVIA MARILIA DE ANDRADE GAIA OAB:
25206/PA Participação: ADVOGADO Nome: ANANDA NASSAR MAIA OAB: 19088/PA Participação:
ADVOGADO Nome: PAULO ANDRE CORDOVIL PANTOJA OAB: 9087/PA Participação: ADVOGADO
Nome: SANDRO MAURO COSTA DA SILVEIRA OAB: 8707/PA Participação: ADVOGADO Nome:
SIMONE DO SOCORRO PESSOA VILAS BOAS OAB: 008104/PA Participação: RECLAMADO Nome:
RENATO MENEZES DA SILVA Participação: ADVOGADO Nome: IGOR CORREA WEIS OAB: 6504PA

Processo nº 0855204-38.2019.8.14.0301

CERTIDÃO

Certifico, considerando a pandemia de covid 19, assim como os termos das Portarias conjuntas nº 5/2020-
GP/VP/CJRMB/CJCI e nº 9/2020-GP/VP/CJRMB/CJCI, que, dentre outras medidas, suspendem a
realização de audiências presenciais, fica redesignada nestes autos audiência de conciliação, instrução
e julgamento para o dia 17 de março de 2021 às 10:00 horas. Belém/PA, 18 de junho de 2020. Maria
do Socorro Carvalho da Silva - Analista Judiciária

Número do processo: 0805136-50.2020.8.14.0301 Participação: RECLAMANTE Nome: ALDO JORGE


DOS SANTOS LEAL Participação: RECLAMADO Nome: COOP ECON CRED MUT DOS EMPREGADOS
DA ELETRONORTE LTDA Participação: ADVOGADO Nome: LILIAN MARIA DIAS SILVA ARAUJO OAB:
23532/PA

Processo nº 0805136-50.2020.8.14.0301

CERTIDÃO

Certifico, considerando a pandemia de covid 19, assim como os termos das Portarias conjuntas nº 5/2020-
GP/VP/CJRMB/CJCI e nº 9/2020-GP/VP/CJRMB/CJCI, que, dentre outras medidas, suspendem a
realização de audiências presenciais, fica redesignada nestes autos audiência una de conciliação,
instrução e julgamento para o dia 09 de fevereiro de 2021 às 09:00 horas. Belém/PA, 18 de junho de
2020. Maria do Socorro Carvalho da Silva - Analista Judiciária
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TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 6926/2020 - Segunda-feira, 22 de Junho de 2020

Número do processo: 0849469-24.2019.8.14.0301 Participação: RECLAMANTE Nome: BIANCA RAMOS


NOVO Participação: ADVOGADO Nome: DANILO BRASIL LOPES OAB: 27705/PA Participação:
RECLAMADO Nome: EQUATORIAL PARÁ DISTRIBUIDORA DE ENERGIA S.A Participação:
ADVOGADO Nome: FLAVIO AUGUSTO QUEIROZ MONTALVÃO DAS NEVES OAB: 012358/PA

Processo nº 0849469-24.2019.8.14.0301

CERTIDÃO

Certifico, considerando a pandemia de covid 19, assim como os termos das Portarias conjuntas nº 5/2020-
GP/VP/CJRMB/CJCI e nº 9/2020-GP/VP/CJRMB/CJCI, que, dentre outras medidas, suspendem a
realização de audiências presenciais, fica redesignada nestes autos audiência de conciliação, instrução
e julgamento para o dia 18 de março de 2021 às 09:30 horas. Belém/PA, 18 de junho de 2020. Maria
do Socorro Carvalho da Silva - Analista Judiciária

Número do processo: 0849209-44.2019.8.14.0301 Participação: RECLAMANTE Nome: EVALDO CELIO


RABELO DA TRINDADE Participação: ADVOGADO Nome: IAN PIMENTEL GAMEIRO OAB: 9603PA
Participação: ADVOGADO Nome: LEONY RIBEIRO DA SILVA OAB: 20740/PA Participação: ADVOGADO
Nome: PAULO SERGIO DE SOUZA BORGES FILHO OAB: 19691 Participação: RECLAMADO Nome:
EDINALDO ROCHA DA ROSA Participação: ADVOGADO Nome: MILSON ABRONHERO DE BARROS
OAB: 20463/PA

Processo nº 0849209-44.2019.8.14.0301

CERTIDÃO

Certifico, considerando a pandemia de covid 19, assim como os termos das Portarias conjuntas nº 5/2020-
GP/VP/CJRMB/CJCI e nº 9/2020-GP/VP/CJRMB/CJCI, que, dentre outras medidas, suspendem a
realização de audiências presenciais, fica redesignada nestes autos audiência de conciliação, instrução
e julgamento para o dia 16 de março de 2021 às 10:00 horas. Belém/PA, 18 de junho de 2020. Maria
do Socorro Carvalho da Silva - Analista Judiciária

Número do processo: 0867148-71.2018.8.14.0301 Participação: RECLAMANTE Nome: DANIELY


MAGALHAES DE QUEIROZ Participação: RECLAMADO Nome: FORMOSA SUPERMERCADOS E
MAGAZINE LTDA. Participação: ADVOGADO Nome: YAGO FANJAS PAIXAO OAB: 23227/PA
Participação: ADVOGADO Nome: SAULO COELHO CAVALEIRO DE MACEDO PEREIRA OAB:
13919/PA Participação: RECLAMADO Nome: ARNO SA Participação: ADVOGADO Nome: ELEN CECILIA
DA SILVA OAB: 392246/SP

Processo nº: 0867148-71.2018.8.14.0301

Processo nº 0867148-71.2018.8.14.0301

SENTENÇA

Vistos etc.

RELATÓRIO
806
TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 6926/2020 - Segunda-feira, 22 de Junho de 2020

Dispensado o relatório na forma do artigo 38 da Lei nº 9.099/95.

PRELIMINARMENTE

Inicialmente, afasto a preliminar de ilegitimidade passiva.

Nos termos do artigo 18 do Código de Defesa do Consumidor (CDC), é a ré FORMOSA


SUPERMERCADOS E MAGAZINE LTDA. parte legítima. Na condição de responsável pela
comercialização do produto, é qualificada como fornecedora pelo artigo 3º do CDC, estando a causa de
pedir vinculada a vício que tornou o bem impróprio e inadequado ao seu fim.

Dessa maneira, eventual irresignação da ré vinculada ao fabricante, também indicado como fornecedor
pelo artigo 3º do CDC, deve ser deduzida via ação regressiva própria.

FUNDAMENTAÇÃO

O Autor alega que no dia 10/05/2018 comprou uma lavadora Arno Lavete Intense 10 Kg, no valor de R$
399,00 (trezentos e noventa e nove reais). Alega ainda, que o produto apresentou um vício de fabricação,
sendo que no momento em que a máquina fora testada em sua residência a mesma apresentou cheiro de
queimado e não desligava quando se acionava o botão. Assevera que procurou a Requerida, que indicou
assistência técnica, e que no dia 18/05/2018 o produto foi retirado da sua casa, no entanto, até a data de
ingresso em juízo um produto novo nunca foi entregue e tampouco houve a devolução do dinheiro pago.

Passo ao exame do mérito.

Dos fatos trazidos até este Juízo observo a necessidade formal de aplicação da inversão do ônus da
prova, a qual deve ser reconhecida como meio de facilitar a defesa dos direitos do consumidor, o que
certamente é o caso tratado nestes autos, conforme assevera o artigo 6º, VIII, do Código de Defesa do
Consumidor.

Trata-se de ação de rito sumaríssimo albergado na lei 9.099/95, com pedido de reparação por danos
morais e materiais.

Os elementos contidos nos autos são suficientes para o deslinde da ação, não havendo que se falar em
complexidade da causa e consequentemente, inexiste razão para a declinação da competência.

Do mesmo modo, ausente nos autos provas de que houve culpa exclusiva do consumidor, porquanto,
corroborado ainda pelo tempo da aquisição do produto e pela requisição de troca por parte da autora e
recolhimento do produto pela requerida.

O Código de defesa do Consumidor se apresenta como um microssistema que visa proteger a parte mais
vulnerável nas relações consumeristas, reequilibrando-a.

Dentre as suas garantias, se apresenta a disposta no artigo 18 do CDC , a responsabilidade objetiva e


solidária entre os integrantes da cadeia produtiva acobertados pela expressão "fornecedores" interpretada
em seu sentido lato, em caso de vício do produto, se inserindo nela tanto o comerciante quanto o
fabricante. A ré não se desincumbiu do ônus de provar o mau uso do produto pela parte autora, ou seja,
sua excludente de responsabilidade pela culpa exclusiva do consumidor.

Logo, a troca do produto por um novo, ou equivalente, ou ainda a devolução do valor efetivamente
desembolsado pela autora devidamente corrigido é medida que se impõe, diante da legislação exposta.

Quanto ao dano moral, este resta evidente, uma vez que considerando as peculiaridades do caso em tela
onde a autora se encontrou até o presente momento com um produto que não atende os parâmetros
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esperados de fabricação e pela impossibilidade de resolução na via administrativa, uma vez que
demonstrado a falha de prestação de serviço das rés, que deixaram a requerente sem resolução do
problema por um período nada razoável de pelo menos 05 (cinco) meses.

Desta forma, a conduta das demandadas indubitavelmente gerou ofensa reparável à parte requerente,
conforme a ótica de Sergio Cavalieri, no livro Programa de Responsabilidade Civil, 5º Ed. Malheiros, pg.
94, in verbis:

"Enquanto o dano material atinge o patrimônio, o dano moral atinge a pessoa. Este último é a reação
psicológica que a pessoa experimenta em razão de uma agressão a um bem integrante de sua
personalidade, causando-lhe vexame, sofrimento, humilhação e outras dores do espírito".

Neste caso específico, estando mais do que clara a presença do dano à personalidade advinda de ato das
requeridas, basta a apuração da cifra reparatória.

O STJ tem consagrado a doutrina da dupla função na indenização do dano moral: compensatória e
sancionatória. Dentre os inúmeros julgados que abordam o tema, destaco:

"(...) A fixação da indenização por dano moral deve revestir-se de caráter indenizatório e sancionatório,
adstrito ao princípio da razoabilidade e, de outro lado, há de servir como meio propedêutico ao agente
causador do dano; V - Recurso Especial conhecido e provido". (STJ - REsp 582.047 - RS - Proc.
2003/0152697-5 - 3ª T. - Rel. Min. Massami Uyeda - DJ 04.08.2009)”.

No que concerne ao valor reparatório, ressalte-se que deve ser arbitrado com moderação, norteando-se o
julgador pelos critérios da gravidade e repercussão da ofensa, da posição social do ofendido e da situação
econômica do ofensor.

Deve-se considerar na sua fixação, a dupla finalidade do instituto, cujos objetivos são, por um lado, a
punição do ofensor, como forma de coibir a sua reincidência na prática delituosa e, por outro, a
compensação da vítima pela dor e sofrimento vivenciados. Ademais, nunca podendo ser fixado em valor
módico, devendo o magistrado, em atenção ao princípio da razoabilidade, abster-se dos dísticos
estratosféricos.

Neste caso específico, é absolutamente inquestionável que o somatório de todos os problemas relatados
pela autora transcende ao mero aborrecimento, e constituiu-se em ato intolerável para ser humano
comum, suficiente a causar significativo abalo psíquico.

DISPOSITIVO

Ante o exposto, JULGO PROCEDENTE A RECLAMAÇÃO, nos termos do art. 487, inc. I, do NCPC, para
resolver o contrato celebrado pelas partes sem qualquer ônus para a requerente; e condenar as
reclamadas, de forma solidária, ao pagamento do valor de R$ 5.000,00 (cinco mil reais) a título de
reparação por danos morais.

Entendo que a cifra reparatória pelos danos extrapatrimoniais sofridos está alinhada aos princípios da
proporcionalidade e razoabilidade, e atenderá à sua dupla finalidade: pedagógica, no sentido de impelir a
empresa à mudança de atitudes que garantam a segurança dos seus serviços, tornando-os inaptos a
geração danos; bem como, ao fim de amenizar o sofrimento causado pelos transtornos enfrentados pela
reclamante.

O valor da reparação deverá ser corrigido monetariamente a partir do arbitramento e acrescidos de juros
de 1% (um por cento) ao mês a partir do evento danoso (18/05/2018). A correção monetária será
calculada de acordo com Índice Nacional de Preços ao Consumidor - INPC/IBGE.

Condeno ainda as requeridas na obrigação de efetivarem a troca do produto descrito na exordial por
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produto equivalente e em perfeitas condições de uso, ou a restituir, de forma solidária, o valor


efetivamente desembolsado pela autora de R$ 399,00 (trezentos e noventa e nove reais), corrigidos pelo
INPC e com juros de mora de 1% ao mês a partir do evento danoso (10/05/2018).

DISPOSIÇÕES FINAIS

Sem custas e honorários de advogado, nos termos do art. 55, ‘caput’, da Lei 9.099/1995, inclusive para
efeitos recursais em relação ao autor (Lei 1060/50).

Intimem-se, via diário de justiça, os advogados constituídos nos autos e indicados no cabeçalho desta
sentença.

Na hipótese de interposição de recurso inominado por qualquer das partes, e em cumprimento aos artigos
41 e 42, da lei 9.099/95, intime-se, via diário de justiça, a parte contrária, através de seu advogado
constituído, a fim de que apresente suas contrarrazões no prazo de 10 (dez) dias.

Na hipótese, porém, de oposição de embargos de declaração, certifique-se a tempestividade, intime-se a


parte contrária, via diário de justiça, através de seu advogado regularmente constituído e com a juntada
das contrarrazões retornem os autos conclusos para apreciação.

Caso o prazo transcorra sem protocolização das contrarrazões aos embargos, certifique-se e façam os
atos conclusos para deliberação.

Após o transcurso do prazo recursal sem manifestação das partes, certifique-se o trânsito em julgado e
proceda-se ao arquivamento do feito não olvidando das baixas necessárias junto ao LIBRA.

Publique-se. Registre-se. Intimem-se.

Belém/PA, 19 de junho de 2020.

Thiago Cendes Escórcio

Juiz de Direito Auxiliar

Portaria nº 1103/2020-GP

Número do processo: 0168723-60.2015.8.14.0302 Participação: EXEQUENTE Nome: ANA EVA SANTOS


SILVA Participação: EXECUTADO Nome: CENTRAIS ELETRICAS DO PARA S.A - CELPA Participação:
ADVOGADO Nome: FLAVIO AUGUSTO QUEIROZ MONTALVÃO DAS NEVES OAB: 012358/PA

Processo nº: 0168723-60.2015.8.14.0302

DESPACHO

Tendo em vista a existência de saldo na conta corrente da parte executada, suficiente para o
adimplemento total do débito objeto deste feito, proferi no sistema BACENJUD ordem de transferência dos
valores bloqueados para a conta judicial. Considera-se desde logo penhorado o montante.

Intime-se a parte devedora acerca das constrições efetivadas, cientificando-lhe de que poderá oferecer
embargos no prazo de 15 (quinze) dias, nos termos do art. 52, inciso IX, da Lei Federal nº 9.099/1995, e
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do Enunciado nº 142 do FONAJE.

Intime-se nos termos do art. 26, da Portaria Conjunta nº 01/2018 do GP/VP. Cumpra-se.

Belém, 10 de junho de 2020

CARMEN OLIVEIRA DE CASTRO CARVALHO

Juíza de Direito da 10ª Vara do JECível de Belém

Número do processo: 0810753-25.2019.8.14.0301 Participação: RECLAMANTE Nome: ANTONIO


MESSIAS MOURA DE ALMEIDA Participação: ADVOGADO Nome: KLEBER MIGUEL MATTEIS
GADELHA OAB: 26673 Participação: RECLAMADO Nome: 99 TAXIS DESENVOLVIMENTO DE
SOFTWARES LTDA. Participação: ADVOGADO Nome: GUILHERME KASCHNY BASTIAN OAB:
266795/SP

Processo nº: 0810753-25.2019.8.14.0301

Processo nº

0810753-25.2019.814.0301

SENTENÇA

Deixo de relatar o presente feito conforme permitido pelo artigo 38, caput, da lei 9.099/95. Passo a decidir.

No mais, o processo preenche todas as condições da ação e os pressupostos processuais, não havendo
causas impeditivas do conhecimento do mérito. Dito isso, passo à apreciação meritória.

DO MÉRITO

As partes são legítimas e evidenciado o interesse processual, decorrente do vínculo estabelecido entre as
partes, pois à luz da teoria da asserção as condições da ação são aferidas em tese, ou seja, a partir das
alegações da parte autora, em exame de cognição sumária.

Cuida-se de relação de consumo, aplicando-se à espécie o Código de Defesa do Consumidor, legislação


que assegura a plena reparação dos danos e a responsabilidade civil objetiva das fornecedoras de
serviços.

Não obstante a natureza consumerista, para que a inversão do ônus da prova milite em favor dos autores,
nos termos do disposto no art. 6º, VIII, do Código de Defesa do Consumidor, imprescindível a
demonstração inequívoca da verossimilhança da alegação ou da hipossuficiência dos contratantes, o que
não ocorreu na hipótese em comento.

Importa ressaltar que o fornecedor de serviços não será responsabilizado quando provar que, tendo
prestado o serviço, o defeito é inexistente ou a culpa é exclusiva do consumidor ou de terceiro (art. 14,
§3º, do CDC).
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Segundo a inicial, em 14/12/2018 o autor utilizou o transporte fornecido pela ré, via aplicativo de celular e,
constatado o esquecimento de um notebook, só conseguiu fazer contato com o motorista horas depois,
tampouco reaver o bem deixado no veículo, razão pela qual requereu a condenação da ré ao pagamento
de danos materiais e morais.

No caso, a hipótese deve ser tratada como causa excludente da responsabilidade da ré, nos termos do
disposto no art. 14, § 3.º, II, do CDC, impondo-se ressaltar que a guarda e vigilância de bens dos
passageiros não é atribuição direta da ré. E segundo o contexto probatório, não é possível concluir que o
bem, efetivamente, foi deixado no referido veículo.

Por conseguinte, inexistindo defeito no serviço prestado ou prática ilícita atribuída à ré, carece de
fundamento legal a pretensão indenizatória deduzida na inicial. No mesmo sentido:

JUIZADO ESPECIAL CÍVEL. ACADEMIA DE GINÁSTICA. ESQUECIMENTO DE APARELHO CELULAR.


DESAPARECIMENTO. CULPA EXCLUSIVA DO CONSUMIDOR. FALTA DE CAUTELA NO DEVER DE
GUARDA. ART. 14, § 3º, II, DO CDC. 1. Acórdão elaborado de conformidade com o disposto no art. 46 da
Lei 9.099/1995, 12, inciso IX, 98 e 99 do Regimento Interno das Turmas Recursais. Recurso próprio,
regular e tempestivo. 2. Afirma o recorrente que no dia 08.07.2013, dirigiu-se ao estabelecimento da
recorrida, onde se exercita e, às 20:30 horas, esqueceu seu celular LG Modelo OPTIMUS L3, cor preta,
dois "chips", sobre uma das esteiras de execício e, quando estava de saída da academia, lembrou de seu
aparelho celular e foi buscá-lo onde teria deixado, contudo, ao chegar na referida esteira o objeto já não
mais estava no local, tendo formulado reclamação junto à recorrida e registrado ocorrência policial, mas
até o momento não foi ressarcido pela requerida. 3. A culpa exclusiva do consumidor elide a
responsabilidade indenizatória prevista no artigo 14, § 3º, II do Código de Defesa do Consumidor. Assim,
se demonstrado que o desaparecimento do aparelho celular se deu em razão de o recorrente ter
esquecido o mesmo em uma das esteiras de exercício dentro da instalações da recorrida, e não por ação
de empregados do estabelecimento da recorrida, mas em razão de fato que não poderia evitar, tal como
no presente caso, de esquecimento no interior de seu estabelecimento quando o consumidor detinha a
posse, guarda e vigilância de seu aparelho celular, a recorrida tem cessada a sua responsabilidade.
Precedente: (Acórdão n.710942, 20130110123714ACJ, Relator: ANTÔNIO FERNANDES DA LUZ, 2ª
Turma Recursal dos Juizados Especiais Cíveis e Criminais do DF, Data de Julgamento: 10/09/2013,
Publicado no DJE: 13/09/2013. Pág.: 268)

DISPOSITIVO

Ex positis, com fulcro nas razões ao norte alinhavadas, extingo o processo com resolução do mérito, nos
termos do art. 487, I, do CPC, e JULGO IMPROCEDENTE a pretensão formulada na inicial.

DISPOSIÇÕES FINAIS

Deixo de impor a condenação ao pagamento de honorários advocatícios e custas, em virtude da Lei


9.099/95, arts. 54 e 55.

Intimem-se, via diário de justiça, os advogados constituídos nos autos e indicados no cabeçalho desta
sentença.

Na hipótese de interposição de recurso inominado por qualquer das partes, e em cumprimento aos artigos
41 e 42, da lei 9.099/90, intime-se, via diário de justiça, a parte contrária, através de seu advogado
constituído, a fim de que apresente suas contrarrazões no prazo de 10 (dez).

Na hipótese, porém, de oposição de embargos de declaração, certifique-se a tempestividade, intime-se a


parte contrária, via diário de justiça, através de seu advogado regularmente constituído e com a juntada
das contrarrazões retornem os autos conclusos para apreciação.

Caso o prazo transcorra sem protocolização das contrarrazões aos embargos, certifique-se e façam os
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atos conclusos para deliberação.

Após o transcurso do prazo recursal sem manifestação das partes, certifique-se o trânsito em julgado e
proceda-se ao arquivamento do feito não olvidando das baixas necessárias junto ao LIBRA.

Belém/PA, 19 de junho de 2020.

THIAGO CENDES ESCÓRCIO

Juiz de Direito Auxiliar

Portaria nº 1103/2020-GP

Número do processo: 0804228-90.2020.8.14.0301 Participação: RECLAMANTE Nome: PAULO VIEIRA


DE JESUS Participação: RECLAMADO Nome: BV FINANCEIRA SA CREDITO FINANCIAMENTO E
INVESTIMENTO

Processo nº 0804228-90.2020.8.14.0301

CERTIDÃO

Certifico, considerando a pandemia de covid 19, assim como os termos das Portarias conjuntas nº 5/2020-
GP/VP/CJRMB/CJCI e nº 9/2020-GP/VP/CJRMB/CJCI, que, dentre outras medidas, suspendem a
realização de audiências presenciais, fica designada nestes autos audiência una de conciliação,
instrução e julgamento para o dia 08 de fevereiro de 2021 às 09:00 horas. Belém/PA, 18 de junho de
2020. Maria do Socorro Carvalho da Silva - Analista Judiciária

Número do processo: 0864186-41.2019.8.14.0301 Participação: RECLAMANTE Nome: ANTONIO


ADALBERTO ROCHA E SOUZA Participação: RECLAMADO Nome: V M HOSTINS - ME Participação:
ADVOGADO Nome: RAFAEL GOOD GOD CHELOTTI OAB: 139387/MG Participação: RECLAMADO
Nome: SAMSUNG ELETRONICA DA AMAZONIA LTDA Participação: ADVOGADO Nome: RAFAEL
GOOD GOD CHELOTTI OAB: 139387/MG

Processo nº 0864186-41.2019.8.14.0301

CERTIDÃO

Certifico, considerando a pandemia de covid 19, assim como os termos das Portarias conjuntas nº 5/2020-
GP/VP/CJRMB/CJCI e nº 9/2020-GP/VP/CJRMB/CJCI, que, dentre outras medidas, suspendem a
realização de audiências presenciais, fica redesignada nestes autos audiência de conciliação, instrução
e julgamento para o dia 16 de março de 2021 às 11:00 horas. Belém/PA, 18 de junho de 2020. Maria
do Socorro Carvalho da Silva - Analista Judiciária
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Número do processo: 0864679-18.2019.8.14.0301 Participação: RECLAMANTE Nome: ORLANDO ROSA


RODRIGUES Participação: RECLAMADO Nome: BANCO BMG SA Participação: ADVOGADO Nome:
RODRIGO SCOPEL OAB: 40004/RS Participação: ADVOGADO Nome: ANTONIO DE MORAES
DOURADO NETO OAB: 23255/PE

Processo nº 0864679-18.2019.8.14.0301

CERTIDÃO

Certifico, considerando a pandemia de covid 19, assim como os termos das Portarias conjuntas nº 5/2020-
GP/VP/CJRMB/CJCI e nº 9/2020-GP/VP/CJRMB/CJCI, que, dentre outras medidas, suspendem a
realização de audiências presenciais, fica redesignada nestes autos audiência de conciliação, instrução
e julgamento para o dia 17 de março de 2021 às 09:30 horas. Belém/PA, 18 de junho de 2020. Maria
do Socorro Carvalho da Silva - Analista Judiciária

Número do processo: 0849346-60.2018.8.14.0301 Participação: RECLAMANTE Nome: CARLOS


ALBERTO PINHEIRO MARTINS JUNIOR Participação: ADVOGADO Nome: STEFANO RIBEIRO DE
SOUSA COSTA OAB: 18717/PA Participação: ADVOGADO Nome: MAX PINHEIRO MARTINS JUNIOR
registrado(a) civilmente como MAX PINHEIRO MARTINS JUNIOR OAB: 18711/PA Participação:
RECLAMADO Nome: ITAPEVA VII MULTICARTEIRA FUNDO DE INVESTIMENTO EM DIREITOS
CREDITORIOS NAO-PADRONIZADOS Participação: ADVOGADO Nome: HENRIQUE JOSE PARADA
SIMAO OAB: 221386/SP Participação: RECLAMADO Nome: AYMORE CREDITO, FINANCIAMENTO E
INVESTIMENTO S.A. Participação: ADVOGADO Nome: ELISIA HELENA DE MELO MARTINI OAB:
1853/RN

Autos n° 0849346-60.2018.8.14.0301

Reclamante(s): CARLOS ALBERTO PINHEIRO MARTINS JUNIOR

Reclamado(s): ITAPEVA VII MULTICARTEIRA FUNDO DE INVESTIMENTO

EM DIREITOS CREDITORIOS NAO-PADRONIZADOS e AYMORE CREDITO, FINANCIAMENTO E


INVESTIMENTO S.A.

SENTENÇA

RELATÓRIO

Relatório dispensado, nos termos do artigo 38 do Lei nº 9099/95.

É o relatório. Decido.

FUNDAMENTAÇÃO

Preliminares

Primeiramente, decreto a REVELIA da reclamada ITAPEVA VII MULTICARTEIRA FUNDO DE


INVESTIMENTO EM DIREITOS CREDITORIOS NAO-PADRONIZADOS, haja vista que, apesar de ciente,
não compareceu a audiência de conciliação/instrução (ID 8317026), bem como, em consequência,
determino o desentranhamento da sua contestação (ID 6570887) e devolução ao peticionante. A despeito
disso, não se operou a presunção de veracidade dos fatos diante da contestação apresentada pela outra
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reclamada.

Passemos à análise da questão preliminar aduzida pela reclamada AYMORE CREDITO,


FINANCIAMENTO E INVESTIMENTO S.A. que, de logo, adianto sua improcedência.

Não há o que se falar em provocação administrativa prévia, ainda mais que a reclamada, mesmo em juízo,
não apresentou nenhuma proposta de conciliação, o que demonstra a sua conduta de resistir a pretensão
do reclamante.

Desta feita, afasto a preliminar e passo a análise do mérito.

Do mérito

Após a análise do conjunto probatório e diante das normas do CDC (Código de Defesa do Consumidor)
adianto que os pedidos são parcialmente procedentes como fundamentação a seguir.

Trata-se de relação de natureza consumerista, regida pelo Código de Defesa do Consumidor, nos termos
do artigo 14 do CDC.

Inversão do ônus da prova e análise da prova carreada aos autos

Um dos aspectos mais relevantes do Código de Defesa do Consumidor é a possibilidade de inversão do


ônus da prova prevista no art. 6º, VIII, com a seguinte redação:

“Art. 6º São direitos básicos do consumidor:

(...)

VIII - a facilitação da defesa de seus direitos, inclusive com a inversão do ônus da prova, a seu favor, no
processo civil, quando, a critério do juiz, for verossímil a alegação ou quando for ele hipossuficiente,
segundo as regras ordinárias de experiência;”

Em regra, a inversão do ônus da prova é ope iudicis (a critério do juiz), ou seja, não se trata de inversão
automática por força de lei (ope legis).

Nesse caso, o CDC adotou a regra da distribuição dinâmica do ônus da prova, ou seja, o magistrado
tem o poder de redistribuir (inverter) o ônus da prova, caso verifique a verossimilhança da alegação ou a
hipossuficiência do consumidor ou de terceiro, nos termos do §3º do artigo 14 do CDC.

Éo caso dos presentes autos.

O reclamante é hipossuficiente no sentido técnico, econômico e jurídico, em comparação com as


empresas reclamadas, de porte nacional.

Ademais, o reclamante, ora consumidor, conseguiu demonstrar a verossimilhança de suas alegações, não
tendo as empresas apresentado fato impeditivo ou modificativo a comprovar a inexistência de defeito do
serviço ou a culpa exclusiva do consumidor.

Édizer, caberia às empresas demonstrarem que os serviços foram prestados corretamente, contudo, não o
fizeram.

No caso concreto, ficou comprovado por farta prova documental que o reclamante firmou financiamento
de um veículo com a reclamada AYMORE CREDITO, FINANCIAMENTO E INVESTIMENTO S.A sendo
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que ficou inadimplente. Contudo, o reclamante comprovou que, após a apreensão do veículo financiado,
firmou acordo com a reclamada e efetuou a quitação da dívida.

Outro ponto incontroverso é que, mesmo após a quitação do débito, a reclamada AYMORE CREDITO,
FINANCIAMENTO E INVESTIMENTO S.A cedeu o direito creditório já inexistente para a outra reclamada
ITAPEVA VII MULTICARTEIRA FUNDO DE INVESTIMENTO EM DIREITOS CREDITORIOS NAO-
PADRONIZADOS, sendo que esta promoveu a inscrição ilegal do nome do reclamante nos cadastros
restritivos de crédito.

Patente, desse modo, a falha da prestação do serviço.

Consta o documento do SPC/SERASA (ID 5954576), juntado pelo próprio reclamante, que apresenta a
inscrição indevida perpetrada pela reclamada ITAPEVA, mas consta também inscrição anterior no CCF
(Cadastro de Cheque sem fundos) em razão de outra ocorrência.

Concluída a análise das provas passemos à análise dos pedidos.

Pedido de declaração de inexistência de débito

Conforme análise das provas, não há dúvida de que o reclamante quitou a dívida referente
ao contrato de financiamento firmado com a reclamada AYMORE CREDITO, FINANCIAMENTO E
INVESTIMENTO S.A, tendo inclusive recebido o veículo após a apreensão judicial (IDs 5954581 e
5954589).

Assim sendo, deve ser o pedido deferido.

Pedido de reparação por danos morais

A princípio, ficou comprovada a inscrição ilegal do nome do reclamante, haja vista que a reclamada
ITAPEVA VII MULTICARTEIRA promoveu a negativação em junho/2018 (ID 5954594), sendo que o
reclamante já tinha quitado a dívida em novembro/2017 (ID 5954581). Desta feita, a inscrição ilegal em
cadastro restritivo de crédito causa dano moral presumido, conforme pacificado pelos tribunais pátrios.

Contudo, a jurisprudência do STJ (Superior Tribunal de Justiça) também é pacífica, inclusive através da
Súmula 385, do STJ (Superior Tribunal de Justiça), em afastar a indenização por dano moral decorrente
de inscrição nos cadastros restritivos de crédito quando o requerente possuir negativação anterior
decorrente de outro fato/credor.

Oportuno trazer que a questão já foi também decidida em sede de recursos repetitivos (tese 922):

S i t u a ç ã oT r â n s i t o e mÓ r g ã o
“Tema/Repetitivo 922 SEGUNDA SEÇÃO Assuntos
do Tema Julgado Julgador

Discute-se a "ocorrência de dano moral indenizável na hipótese de inscrição


Questão submetida a
em cadastro de inadimplentes com base em dívida inexistente, quando
julgamento
preexistente legítima inscrição anterior".

A inscrição indevida comandada pelo credor em cadastro de inadimplentes,


quando preexistente legítima anotação, não enseja indenização por dano
Tese Firmada
moral, ressalvado o direito ao cancelamento. Inteligência da Súmula
385/STJ.

I n f o r m a ç õ e sEsclareça-se que a hipótese ora afetada não se encontra abrangida pelo


Complementares entendimento firmado no REsp 1.062.336/RS (Tema 40/STJ e Tema
41/STJ) ou na Súmula 385/STJ.
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Esse precedente, que deu origem à súmula, diz respeito exclusivamente aos
danos morais pleiteados contra a entidade mantenedora do cadastro em
função da ausência de comunicação prévia ao consumidor acerca da
inscrição, ao passo que, na presente afetação, a controvérsia diz respeito
aos danos morais pleiteados contra a suposta credora, em razão da
inexistência da dívida que deu origem à inscrição. (Decisão de afetação
publicada no DJe de 17/04/2015)

Referência Sumular Súmula 385/STJ

Ramo do Direito DIREITO DO CONSUMIDOR

É o caso dos autos, onde ficou comprovada a existência de inscrição anterior do reclamante junto
ao CCF (Cadastro de Cheque sem fundos) pelo Banco Itaú, desde janeiro/2017, não se tendo notícia de
seu cancelamento ou, pelo menos, discussão judicial. Nessa toada, deve ser afastado o direito de
indenização por danos morais no caso concreto.

DISPOSITIVO

POSTO ISSO, com fulcro nos artigos 487, inciso I, do Código de Processo Civil Pátrio:

a) JULGO PROCEDENTE o pedido para declarar a inexistência de débito em relação ao contrato de


financiamento objeto dos autos e para, em consequência, confirmar a antecipação de tutela deferida no ID
5960995.

b) JULGO IMPROCEDENTE o pedido de indenização por danos morais, conforme fundamentação


acima.

DISPOSIÇÕES FINAIS

Sem custas, forte nos artigos 54 e 55 da Lei nº 9099/95.

Publique-se. Registre-se. Intimem-se. Cumpra-se.

Belém/PA, 18 de junho de 2020.

EDUARDO ANTONIO MARTINS TEIXEIRA

Juiz de Direito Auxiliar da 10ª Vara do Juizado Especial Cível (Portaria 1264/2020-GP, DJE de 13/05/2020)

Número do processo: 0829125-90.2017.8.14.0301 Participação: RECLAMANTE Nome: ABA


ENGENHARIA LTDA - EPP Participação: ADVOGADO Nome: DENISE SANTOS SOUZA OAB: 15937
Participação: ADVOGADO Nome: WALENA LEONOR DA CUNHA CARDOSO DE CARVALHO OAB:
15509 Participação: RECLAMANTE Nome: JAIME ROBERTO DE BARROS CORDEIRO Participação:
RECLAMADO Nome: DARILENE DE JESUS NUNES Participação: RECLAMADO Nome: PAULO JORGE
MARTINS NUNES

Processo nº: 0829125-90.2017.8.14.0301

Processo nº 0829125-90.2017.8.14.0301
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TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 6926/2020 - Segunda-feira, 22 de Junho de 2020

SENTENÇA

Dispensado o relatório na forma do art. 38 da lei 9.099/95.

Trata-se de ação de cobrança de aluguel e acessórios ajuizada por ABA ENGENHARIA LTDA., por meio
de advogados devidamente constituídos nos autos, em face de DARILENE DE JESUS NUNES e PAULO
JORGE MARTINS NUNES, ambas regularmente qualificadas na inicial.

Alega que celebrou contrato de locação de imóvel com a requerida em 08/07/2013, tornando-se por prazo
indeterminado, com o aluguel mensal de R$ 1.400,00 (mil e quatrocentos reais). Assevera que a requerida
parou de honrar com o pagamento do aluguel do imóvel desde novembro/2016, assim se mantendo até
julho/2017, quando abandou o imóvel, deixando em aberto diversas faturas de energia.

Afirma que tentou resolver a questão amigavelmente, não obtendo êxito, razão pela qual ingressou com a
presente demanda requerendo indenização por danos materiais (cobrança) no valor de R$ 24.872,42
(vinte e quatro mil oitocentos e setenta e dois reais e quarenta e dois centavos), a serem ressarcidos pela
requerida e requerido/fiador.

Entendo que a situação fática está bem comprovada nos autos, com a juntada aos autos do contrato de
locação, documentos pessoais, notificação extrajudicial, e confissão de dívida perante a concessionaria de
energia elétrica.

Quanto aos requeridos, estes não constituíram provas com o fito de rechaçar as alegações da autora em
sua exordial, não produzindo sequer alegações contrárias quando oportunizadas no processo.

DISPOSITIVO

Ante exposto, julgo PROCEDENTE o pedido inicial, extinguindo o processo com resolução do mérito na
forma do art. 487, inciso I do CPC para condenar os requeridos a pagarem à empresa autora a quantia
atualizada no valor de R$ 18.740,00 (dezoito mil, setecentos e quarenta reais), haja vista que a requerente
abriu mão do valor excedente à 20 (vinte) salários mínimos vigentes à época do ajuizamento. O valor da
condenação deverá ser devidamente corrigidos monetariamente desde a data do efetivo prejuízo
(responsabilidade contratual) e incidindo juros de 1% ao mês desde a data da citação. Publique-se.
Registre-se. Intimem-se.

Sem custas e sem honorários pelo rito adotado.

DISPOSIÇÕES FINAIS

Intimem-se, via diário de justiça, os advogados constituídos nos autos.

Na hipótese de interposição de recurso inominado por qualquer das partes, e em cumprimento aos artigos
41 e 42, da lei 9.099/90, intime-se, via diário de justiça, a parte contrária, através de seu advogado
constituído, a fim de que apresente suas contrarrazões no prazo de 10 (dez).

Na hipótese, porém, de oposição de embargos de declaração, certifique-se a tempestividade, intime-se a


parte contrária, via diário de justiça, através de seu advogado regularmente constituído e com a juntada
das contrarrazões retornem os autos conclusos para apreciação.

Caso o prazo transcorra sem protocolização das contrarrazões aos embargos, certifique-se e façam os
atos conclusos para deliberação.

Após o transcurso do prazo recursal sem manifestação das partes, certifique-se o trânsito em julgado e
proceda-se ao arquivamento do feito não olvidando das baixas necessárias junto ao LIBRA.
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TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 6926/2020 - Segunda-feira, 22 de Junho de 2020

Belém/PA, 18 de junho de 2020.

THIAGO CENDES ESCÓRCIO

Juiz de Direito Auxiliar

Portaria nº 1103/2020-GP

Número do processo: 0837691-57.2019.8.14.0301 Participação: RECLAMANTE Nome: RAIMUNDA DE


FATIMA GOMES Participação: ADVOGADO Nome: FABIO LUIZ SEIXAS SOTERIO DE OLIVEIRA OAB:
38557/GO Participação: RECLAMADO Nome: BANCO BRADESCARD S.A.

Processo nº: 0837691-57.2019.8.14.0301

Processo nº 0837691-57.2019.8.14.0301

SENTENÇA

Vistos, etc.

RELATÓRIO

Dispensado o relatório nos termos do artigo 38 da Lei n. 9.099/95.

PRELIMINARMENTE

Em se tratando de ação de indenização, na qual afirma o autor que não manteve com a ré qualquer
relação comercial sendo ilegítima a negativação de seus dados junto ao serviço de proteção ao crédito, a
pretensão indenizatória decorrente deste ato se sujeita ao prazo prescricional trienal alusivo à pretensão
de reparação civil, consoante previsão do art. 206, §3º, V, do Código Civil. O prazo de prescrição do direito
à reparação por danos morais em razão de inclusão indevida inicia o curso a partir da data em que a parte
teve ciência da negativação.

Na hipótese, a parte requerida não juntou a notificação da autora acerca do lançamento da negativação
em questão.

Ademais, a pesquisa por ela juntada está com data de 18/01/2019, não se tendo notícia de que antes
disso a requerente tivesse inequívoca ciência acerca da restrição creditícia em discussão. Rejeito a
preliminar.

Passo, então, ao mérito.

FUNDAMENTAÇÃO

A autora teve seu nome negativado em virtude de débito lançado em 17/08/2015 pela requerida, no
valor de R$ 832,24 (oitocentos e trinta e dois reais e vinte e quatro centavos). Contudo, afirma que nunca
manteve qualquer relação jurídica com a instituição financeira ré.

Diante disso, propôs a presente ação requerendo tutela antecipada a fim de cancelar qualquer
linha de crédito porventura existente entre as partes, suspensão da cobrança do débito e abstenção
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TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 6926/2020 - Segunda-feira, 22 de Junho de 2020

de inclusão do nome do autor aos órgãos de proteção ao crédito, declaração de inexistência do


débito objeto da ação e indenização por danos morais.

Dos fatos trazidos até este Juízo observo a necessidade formal de aplicação da inversão do ônus da
prova, a qual deve ser reconhecida como meio de facilitar a defesa dos direitos do consumidor, o que
certamente é o caso tratado nestes autos, conforme assevera o artigo 6º, VIII, do Código de Defesa do
Consumidor.

Trata-se de ação de rito sumaríssimo albergado na lei 9.099/95, com pedido de reparação por danos
morais e materiais.

Os elementos contidos nos autos são suficientes para o deslinde da ação, não havendo que se falar em
complexidade da causa e consequentemente, inexiste razão para a declinação da competência.

Frisa-se que não há meios probatórios suficientes à evidenciar ter a requerente usufruído do contrato de
crédito supostamente por ela firmado. Sequer há contrato assinado pela parte.

Todas essas circunstâncias fragilizam as alegações da parte requerida e dão ainda maior robustez ao
sólido conjunto de provas carreado aos autos, mormente por força da inversão do ônus da prova, pela
parte autora.

Todas as provas acostadas aos autos demonstram que a instituição financeira fora vítima de fraude, tendo
sido com ela contraído contrato de prestações de serviços por pessoa diversa fazendo-se passar pela
parte requerente.

A utilização fraudulenta de documentos por terceiro, não exclui a responsabilidade da requerida, porquanto
o dever de indenizar decorre da sua responsabilidade objetiva que, por seu turno, funda-se na Teoria do
Risco, ou seja, independe de dolo ou culpa, devendo assumir os riscos da atividade econômica, em
qualquer circunstância, arcando com o risco do negócio.

Assim, correm por conta da requerida os riscos inerentes à sua atividade, devendo responder pelos danos
causados a terceiro pela inclusão indevida de seu nome nos cadastros restritivos de crédito.

No caso dos autos, verifica-se que a requerida não refutou os argumentos da parte requerente a ensejar o
indeferimento do pleito autoral. Uma vez que a requerente alega que a dívida foi contraída mediante
fraude pelo uso de seus dados por terceiro, cabia a requerida comprovar a efetiva contratação, com a
devida assinatura da autora.

Incumbe à instituição financeira guardar o cuidado necessário, devendo responder objetivamente pelos
danos advindos da má prestação dos serviços.

Na esteira da mais pacífica jurisprudência emanada dos tribunais pátrios, o dano moral considera-se
presumido pela simples negativação indevida de seu nome nos órgãos de restrição ao crédito.

Deixando o banco réu de comprovar a legitimidade da inscrição do nome do consumidor em cadastro de


restrição ao crédito, não há como ser afastada a sua responsabilidade pelo pagamento da indenização por
danos morais.

Comprovada a existência do dano moral e a culpa exclusiva do réu, restando configurado o nexo de
causalidade e, portanto, o direito à indenização, no que se refere ao valor arbitrado, este deve
corresponder ao tamanho da ofensa, não devendo servir como forma de enriquecimento sem causa, ao
mesmo tempo em que deve significar uma punição para o agente.

Assim, diante dos limites da questão posta, do ato ilícito praticado pela requerida e sua dimensão na
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esfera particular e geral do demandante; e visando atender ao caráter punitivo e compensatório do


ressarcimento, estabeleço a indenização como ressarcimento e reparação do dano moral, no valor de R$
6.000,00 (seis mil reais), acrescido de juros, de 1% a.m., a contar da data do evento danoso e correção
monetária, pelo INPC, a partir do arbitramento, conforme a súmula 54 do STJ.

DISPOSITIVO

Ex positis, com fulcro nas razões ao norte alinhavadas, extingo o processo com resolução do mérito, nos
termos do art. 487, I, do CPC, e JULGO PROCEDENTE a pretensão formulada na inicial para condenar
a requerida ao pagamento da quantia de R$ 6.000,00 (seis mil reais), acrescido de juros, de 1% a.m., a
contar da data do evento danoso (negativação) e correção monetária, pelo INPC, a partir do arbitramento,
conforme a súmula 54 do STJ, a título de indenização por danos morais, bem como para declara
inexistente o débito imputado ao autor inerentes à negativação, bem como para determinar o
cancelamento de qualquer linha de crédito que porventura exista perante à instituição ora demandada em
nome da demandante, a fim de evitar novos atos fraudulentos.

DISPOSIÇÕES FINAIS

Sem custas e honorários de advogado, nos termos dos artigos 54 e 55, ambos da Lei 9.099/1995.

Intimem-se, via diário de justiça, os advogados constituídos nos autos e indicados no cabeçalho desta
sentença.

Na hipótese de interposição de recurso inominado por qualquer das partes, e em cumprimento aos artigos
41 e 42, da lei 9.099/90, intime-se, via diário de justiça, a parte contrária, através de seu advogado
constituído, a fim de que apresente suas contrarrazões no prazo de 10 (dez) dias.

Na hipótese, porém, de oposição de embargos de declaração, certifique-se a tempestividade, intime-se a


parte contrária, via diário de justiça, através de seu advogado regularmente constituído e com a juntada
das contrarrazões retornem os autos conclusos para apreciação.

Caso o prazo transcorra sem protocolização das contrarrazões aos embargos, certifique-se e façam os
atos conclusos para deliberação.

Após o transcurso do prazo recursal sem manifestação das partes, certifique-se o trânsito em julgado e
proceda-se ao arquivamento do feito não olvidando das baixas necessárias junto ao LIBRA.

Belém/PA, 19 de junho de 2020.

Thiago Cendes Escórcio

Juiz de Direito Auxiliar

Portaria nº 1103/2020-GP

Número do processo: 0813720-14.2017.8.14.0301 Participação: EXEQUENTE Nome: CONDOMINIO


MIRAGE BAY Participação: ADVOGADO Nome: MARIA APARECIDA DA SILVA FARIAS OAB:
009514/PA Participação: ADVOGADO Nome: LORENA RAFAELLE FARIAS LUCAS OAB: 14626
Participação: EXECUTADO Nome: CYRELA MOINHO EMPREENDIMENTOS IMOBILIARIOS LTDA
Participação: ADVOGADO Nome: ROBERTA MENEZES COELHO DE SOUZA OAB: 11307/PA
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TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 6926/2020 - Segunda-feira, 22 de Junho de 2020

Participação: ADVOGADO Nome: BRUNO MENEZES COELHO DE SOUZA OAB: 8770 Participação:
ADVOGADO Nome: AMANDA DE CASTRO GOMES HENRIQUES OAB: 25885/PA

Processo nº: 0813720-14.2017.8.14.0301

SENTENÇA

Analisando os autos virtuais, verifico que a executada juntou minuta de acordo no ID17648197, informando
que as partes entabularam acordo resolutivo do objeto da demanda.

As partes são civilmente capazes, representadas por procuradores com poderes para transigir, e o objeto
da ação é direito patrimonial de caráter privado para o qual a Lei Civil admite a transação, pelo que o
pedido de homologação encontra amparo legal para ser deferido.

Ante o exposto, HOMOLOGO O ACORDO entabulado entre as partes para que surta seus efeitos
jurídicos sem incidência de custas, despesas processuais, e honorários advocatícios de sucumbência
(LJE, arts. 54, caput, e 55, caput) e, com fulcro no art. 922, do Código de Processo Civil, SUSPENDO A
EXECUÇÃO pelo prazo entabulado entre as partes.

Decorrido o prazo para cumprimento, e não havendo manifestação de nenhuma das partes, presumir-se-á
que o acordo foi cumprido, devendo os autos retornarem conclusos ao juízo para fins de extinção da
execução (art. 924, II do CPC). Na hipótese de descumprimento, a execução prosseguirá na forma do art.
922, Parágrafo único, do CPC.

Considerando que o pagamento será por meio de levantamento do valor depositado judicialmente
(ID16868020), autorizo desde já a expedição de alvará para liberação ao exequente ou a seu advogado
(neste caso desde que haja pedido expresso e procuração com poderes expressos para receber e dar
quitação), dos valores depositados na conta judicial vinculada ao processo, devendo ser comprovado o
seu recebimento nos autos.

Intime-se nos termos do art. 26, da Portaria Conjunta nº 01/2018 – GP/VP. Cumpra-se.

Belém, 16 de junho de 2020

CARMEN OLIVEIRA DE CASTRO CARVALHO

Juíza de Direito da 10ª Vara do JECível de Belém

Número do processo: 0863315-11.2019.8.14.0301 Participação: RECLAMANTE Nome: JOSE AUGUSTO


BORGES DE CASTRO Participação: RECLAMADO Nome: LOCALIZA RENT A CAR SA Participação:
ADVOGADO Nome: FLAVIA ALMEIDA MOURA DI LATELLA registrado(a) civilmente como FLAVIA
ALMEIDA MOURA DI LATELLA OAB: 109730/MG

Processo nº 0863315-11.2019.8.14.0301

CERTIDÃO

Certifico, considerando a pandemia de covid 19, assim como os termos das Portarias conjuntas nº 5/2020-
GP/VP/CJRMB/CJCI e nº 9/2020-GP/VP/CJRMB/CJCI, que, dentre outras medidas, suspendem a
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realização de audiências presenciais, fica redesignada nestes autos audiência de conciliação, instrução
e julgamento para o dia 17 de março de 2021 às 11:00 horas. Belém/PA, 18 de junho de 2020. Maria
do Socorro Carvalho da Silva - Analista Judiciária

Número do processo: 0804832-51.2020.8.14.0301 Participação: RECLAMANTE Nome: RAIMUNDO


BENEDITO SOUSA Participação: ADVOGADO Nome: DENNIZE DE JESUS SARAIVA OAB: 13064/MA
Participação: ADVOGADO Nome: DENNIANE DE JESUS SARAIVA OAB: 12485/MA Participação:
ADVOGADO Nome: ANA CAROLINA REIS GUSMAO OAB: 18546/MA Participação: RECLAMADO Nome:
BANCO DO BRASIL SA

Processo nº 0804832-51.2020.8.14.0301

CERTIDÃO

Certifico, considerando a pandemia de covid 19, assim como os termos das Portarias conjuntas nº 5/2020-
GP/VP/CJRMB/CJCI e nº 9/2020-GP/VP/CJRMB/CJCI, que, dentre outras medidas, suspendem a
realização de audiências presenciais, fica redesignada nestes autos audiência una de conciliação,
instrução e julgamento para o dia 16 de março de 2021 às 09:30 horas. Belém/PA, 18 de junho de
2020. Maria do Socorro Carvalho da Silva - Analista Judiciária

Número do processo: 0844953-58.2019.8.14.0301 Participação: RECLAMANTE Nome: BRENDA ACUNA


MENDES DOS SANTOS Participação: ADVOGADO Nome: VITOR TAVARES LOURINHO OAB: 057PA
Participação: RECLAMADO Nome: MM TURISMO & VIAGENS S.A Participação: ADVOGADO Nome:
ROSELY CRISTINA MARQUES CRUZ OAB: 178930/SP

Processo nº: 0844953-58.2019.8.14.0301

Processo n. 0844953-58.2019.8.14.0301

SENTENÇA

RELATÓRIO

Dispensado o relatório, consoante dispõe o art. 38, da Lei 9.099/95.

PRELIMINARMENTE

Quanto à preliminar de ilegitimidade passiva aduzida pela empresa requerida, não merece prosperar, isso
porque a responsabilidade solidária das empresas atuantes (companhia aérea e intermediária) decorre da
parceria na prestação dos serviços e do conseguinte lucro conjunto dela advindo.

Ora, a requerida faz parte da cadeia de consumo, haja vista a intermediação da transação realizada. De
modo que, tratando-se de relação de consumo, possui responsabilidade objetiva e solidária perante o
consumidor (parágrafo único do artigo 7º combinado com o caput do artigo 14, ambos do Código de
Defesa do Consumidor). Rejeito a preliminar suscitada.

DA FUNDAMENTAÇÃO
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O presente feito comporta julgamento antecipado, eis que desnecessárias maiores dilações probatórias.

Trata-se de pedido de reparação por danos materiais cumulada com indenização por danos morais.

As partes firmaram contrato de prestação de serviços de transporte aéreo, na qual a autora informa que
realizou a compra de passagens aéreas pelo valor de R$ 576,30 (quinhentos e setenta e seis reais e trinta
centavos).

Contudo, fora comunicado que os horários dos voos foram alterados unilateralmente pela empresa aérea,
o que impossibilitou a viagem.

Em virtude desses fatos, a autora requereu o reembolso do valor pago pelas passagens, não tendo obtido,
no entanto, nenhum valor restituído pela requerida.

A requerida alega culpa exclusiva de terceiro, por ser tão somente intermediadora da companhia aérea.
Dessa forma, afirma que não houve ato ilícito praticado pela requerida.

Ressalto que o art. 7º, parágrafo único do Código de Defesa do Consumidor imputa responsabilidade a
todos que tenham intervindo de alguma forma, direta ou indiretamente, na cadeia de consumo.

A relação jurídica existente entre as partes é regulada pelo Código de Defesa do Consumidor, tendo em
vista a qualidade de consumidor da autora (art. 2º do Código de Defesa do Consumidor) e de fornecedor
de serviços da ré.

Assim, é de se pontuar que a lei consumerista confere àquela uma série de prerrogativas, entre elas a
inversão do ônus probatório, a plena reparação dos danos e a responsabilidade civil objetiva (e solidária)
da(s) empresa(s) (Lei 8.078/90, Art. 6º, VI e VIII e Art. 14, caput).

Dessa forma, verifica-se que o ônus de comprovar que a conduta de retenção do valor pago pelas
passagens é da parte ré, não tendo esta juntado documentos no presente feito aptos para tanto.

Portanto, a autora tem direito ao ressarcimento integral dos valores pagos pelas passagens adquiridas,
qual seja, o valor de R$ 576,30 (quinhentos e setenta e seis reis e trinta centavos).

Com relação ao pedido de danos morais, conquanto tenha havido uma má prestação de serviços do
fornecedor, esta não tem aptidão de gerar dano moral passível de reparação.

Destarte, na hipótese, o inadimplemento contratual não consubstanciou ofensa à honra do requerente,


motivo pelo qual incabível a condenação da requerida nesse particular. Assim, não merece acolhimento
este pleito da parte autora.

IV - DISPOSITIVO

Isto posto, julgo PARCIALMENTE PROCEDENTE o pedido contido na inicial e, consequentemente,


CONDENO a requerida a pagar de forma simples, a título de indenização por a título de danos materiais o
valor de R$ 576,30 (quinhentos e setenta e seis reais e trinta centavos), corrigidos pelo INPC e com juros
de mora de 1% ao mês a partir do evento danoso. Julgo improcedente o pleito de reparação por danos
morais.

Extingo o processo com resolução de mérito, nos termos do art. 487, inciso I, do Código de Processo Civil.

Sem custas e honorários advocatícios, por força da Lei 9.099/95.

DISPOSIÇÕES FINAIS
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Intimem-se, via diário de justiça, os advogados constituídos nos autos.

Na hipótese de interposição de recurso inominado por qualquer das partes, e em cumprimento aos artigos
41 e 42, da lei 9.099/90, intime-se, via diário de justiça, a parte contrária, através de seu advogado
constituído, a fim de que apresente suas contrarrazões no prazo de 10 (dez).

Na hipótese, porém, de oposição de embargos de declaração, certifique-se a tempestividade, intime-se a


parte contrária, via diário de justiça, através de seu advogado regularmente constituído e com a juntada
das contrarrazões retornem os autos conclusos para apreciação.

Caso o prazo transcorra sem protocolização das contrarrazões aos embargos, certifique-se e façam os
atos conclusos para deliberação.

Após o transcurso do prazo recursal sem manifestação das partes, certifique-se o trânsito em julgado e
proceda-se ao arquivamento do feito não olvidando das baixas necessárias junto ao LIBRA.

Belém, 19 de junho de 2020.

THIAGO CENDES ESCÓRCIO

Juiz de Direito Auxiliar

Portaria nº 1103/2020-GP

Número do processo: 0843986-13.2019.8.14.0301 Participação: RECLAMANTE Nome: CLAUDIA FRIAS


DA COSTA SIMOES Participação: ADVOGADO Nome: NICOLLY PAIVA DA SILVA QUEIROGA OAB:
14006/ES Participação: ADVOGADO Nome: ISABELA FERREIRA MONTEIRO DE FREITAS OAB:
17948/ES Participação: RECLAMADO Nome: EXPEDIA DO BRASIL AGENCIA DE VIAGENS E TURISMO
LTDA Participação: ADVOGADO Nome: FABIO RIVELLI OAB: 21074/PA

Processo nº: 0843986-13.2019.8.14.0301

Processo nº 0843986-13.2019.8.14.0301

SENTENÇA

Vistos, etc...

RELATÓRIO

Dispensado o relatório na forma do artigo 38 da Lei nº 9.099/95.

PRELIMINARMENTE

Primeiramente, necessária a análise acerca da legitimidade passiva da Ré. Nesse ponto, é cediço que o
Código de Defesa do Consumidor responsabiliza diretamente todos aqueles que participam da cadeia de
fornecimento. Com efeito, no caso dos autos, o serviço de reserva do hotel foi feito diretamente com a Ré,
que colocou no mercado o produto, na qualidade de intermediadora na venda, figurando esta na cadeia de
fornecedores, pelo oferecimento de anuncio e comercialização de serviços de hospedagem, nos termos do
artigo 3, do CDC e se tornando responsável pelos vícios e defeitos decorrentes da má prestação do
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serviço, solidariamente, nos termos do artigo 7, parágrafo único e 25, parágrafo 1 do CDC. Assim, rejeito a
preliminar de ilegitimidade passiva.

Quanto a preliminar de legitimidade ativa, uma vez que o objeto da lide versa tão somente sobre a
indenização por danos morais sofridos, bem como comprovado que a autora acompanhou a filha na
viagem, inclusive atestando que a reserva de hospedagem era para duas pessoas adultas. Assim, por ser
destinatária final do serviço da requerida, gera a possibilidade de pleitear indenização por eventuais
prejuízos sofridos em decorrência de falha na prestação de serviço. Preliminar afastada.

FUNDAMENTAÇÃO

A parte demandada, intermediadora de negócios celebrados por meio de seu site, disponibiliza
ferramentas de pesquisa de serviços de hospedagem e locação por temporada, aproximando interessados
e os respectivos proprietários dos imóveis a serem locados, de modo que se torna essencial para que haja
a celebração do negócio e fornecimento da hospedagem.

A atividade de intermediação desenvolvida, portanto, se amolda ao conceito de fornecedor, conforme


artigo 3º do CDC. A relação estabelecida entre as partes guarda natureza consumerista, de forma que a
controvérsia deve ser dirimida de acordo com os preceitos do Código de Defesa do Consumidor.

Em consequência, a falha na disponibilidade da reserva do imóvel contratado não se enquadra na


hipótese de culpa exclusiva de terceiro prevista no artigo 14, §3º, II, do Código de Defesa do Consumidor,
porquanto os fornecedores respondem pela reparação dos danos decorrentes da cadeia de fornecimento
de serviços prestados ao consumidor, estando caracterizada a responsabilidade pelos danos ocasionados.

Ademais, a prestação eficiente do serviço da ré exige, dentre outros, que o consumidor não seja
surpreendido com o cancelamento da reserva quando do check-in no imóvel reservado. No caso, os
documentos juntados à inicial demonstram que a parte autora buscou diversos contatos com a ré para
sanar o problema ao terem o acesso ao imóvel cujo o anfitrião não teria disponibilizado nos moldes da
reserva, precisando buscar outra hospedagem, sofrendo significativa dificuldade para localizar quartos
disponíveis.

Tal fato não constitui caso fortuito capaz de afastar a culpa da demandada. No máximo, temos o
denominado fortuito interno, o que não afasta a responsabilidade por eventuais danos, posto que se liga à
organização do fornecedor.

Trata-se, na verdade, de imprevisto comum para o ramo no qual atua a ré, não se podendo admitir que
eventual problema no imóvel reservado possa se revestir de imprevisibilidade tal a ponto de causar
surpresa à demandada. Ademais, tais ocorrências constituem risco inerente à atividade desempenhada
pela demandada, não sendo razoável a transferência deste risco ao consumidor.

Assim, resta indene de dúvidas que o acontecimento supera o mero aborrecimento, uma vez que a autora
teve prejuízo em significativa parte de sua viagem, buscando alguma ajuda da ré para que conseguissem
um local seguro para se acomodar. Assim, frustrada a legítima expectativa do consumidor, é causa de
dano moral, que deve ser compensado.

A indenização por danos morais possui três finalidades. A prestação pecuniária serve como meio de
compensação pelos constrangimentos, aborrecimentos e dificuldades experimentados pela parte ofendida,
punição para a parte ofensora e prevenção futura quanto a fatos semelhantes. Não há critério matemático
ou padronizado para estabelecer o montante pecuniário devido à reparação, ficando a cargo do julgador
analisar os contornos da lide e fixar valores de acordo com a prudência e o bem senso de acordo com as
peculiaridades da causa.

O valor da reparação deve guardar correspondência com a extensão do dano, devendo o juiz pautar-se
nos princípios da proporcionalidade e da razoabilidade, sopesando as circunstâncias do fato e as
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TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 6926/2020 - Segunda-feira, 22 de Junho de 2020

condições pessoais e econômicas das partes envolvidas, assim como o grau da ofensa moral e sua
repercussão.

Atento às diretrizes acima elencadas, o montante total de R$ 5.000,00 (cinco mil reais) para a requerente
mostra-se suficiente para, com razoabilidade e proporcionalidade, compensar os danos sofridos sem,
contudo, implicar enriquecimento sem causa.

DISPOSITIVO

Ante o exposto, julgo PROCEDENTE o pedido contido na exordial e, consequentemente, condeno a


requerida ao pagamento de indenização por danos morais que fixo em R$ 5.000,00 (cinco mil), com juros
de 1% ao mês a contar do evento danoso e correção monetária pelo INPC a contar da publicação da
sentença.

Extingo o processo com resolução de mérito, nos termos do art. 487, inciso I, do Código de Processo Civil.

Isento de custas, despesas processuais e honorários advocatícios, consoante permissivo legal (art. 54 da
LJE).

Sem custas e honorários advocatícios, por força da Lei 9.099/95.

DISPOSIÇÕES FINAIS

Intimem-se, via diário de justiça, os advogados constituídos nos autos.

Na hipótese de interposição de recurso inominado por qualquer das partes, e em cumprimento aos artigos
41 e 42, da lei 9.099/90, intime-se, via diário de justiça, a parte contrária, através de seu advogado
constituído, a fim de que apresente suas contrarrazões no prazo de 10 (dez).

Na hipótese, porém, de oposição de embargos de declaração, certifique-se a tempestividade, intime-se a


parte contrária, via diário de justiça, através de seu advogado regularmente constituído e com a juntada
das contrarrazões retornem os autos conclusos para apreciação.

Caso o prazo transcorra sem protocolização das contrarrazões aos embargos, certifique-se e façam os
atos conclusos para deliberação.

Após o transcurso do prazo recursal sem manifestação das partes, certifique-se o trânsito em julgado e
proceda-se ao arquivamento do feito não olvidando das baixas necessárias junto ao LIBRA.

Belém/PA, 19 de junho de 2020.

THIAGO CENDES ESCÓRCIO

Juiz de Direito Auxiliar

Portaria nº 1103/2020-GP

Número do processo: 0836792-59.2019.8.14.0301 Participação: RECLAMANTE Nome: ALESSANDRA


SARMENTO ALMEIDA Participação: ADVOGADO Nome: DANIEL MARTINS BARROS OAB: 27150/PA
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TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 6926/2020 - Segunda-feira, 22 de Junho de 2020

Participação: RECLAMADO Nome: MARCIO PINHEIRO GONZAGA Participação: RECLAMADO Nome:


MARIA CAROLINA PAIXAO VEIGA Participação: RECLAMADO Nome: JOSE TEODORO FERREIRA
VEIGA

Processo nº: 0836792-59.2019.8.14.0301

Processo nº

0836792-59.2019.814.0301

SENTENÇA

Deixo de relatar o presente feito conforme permitido pelo artigo 38, caput, da lei 9.099/95. Passo a decidir.

No mais, o processo preenche todas as condições da ação e os pressupostos processuais, não havendo
causas impeditivas do conhecimento do mérito. Dito isso, passo à apreciação meritória.

DO MÉRITO

Em minuciosa análise dos autos, verifica-se tratar-se de contrato de locação de imóvel, restando
incontroversa a existência da relação contratual, conforme relatos na inicial e contestação.

No caso, a discussão se prende às despesas com reparos no imóvel. Porém, entendemos que deveria a
locadora, ora requerente, ao término da locação, ter providenciado a vistoria inicial e final do bem, de
modo a assegurar seu direito de ressarcimento perante os locatários, ora requeridos, diligência esta que
não está demonstrada nos autos, tendo instruído a ação de cobrança apenas com comprovantes
unilaterais de despesas e orçamentos, e fotos que não especificam a data.

Ora, para exigir os reparos no imóvel locado, competia a autora, ora requerente, providenciar a realização
de vistoria final, com a participação da parte contrária, a fim de assegurar seu direito de receber o imóvel
dela nas condições em que o cedeu ao locatário.

Inexistindo laudo de vistoria final do imóvel ao término da locação a permitir o cotejo da situação do imóvel
antes e depois do contrato, tenho que não se desincumbiu a locadora, parte autora, quanto à
comprovação dos fatos constitutivos de seu direito, nos termos do art. 373, inc. I, do CPC.

Já se decidiu:

"EMENTA: APELAÇÃO CÍVEL. COBRANÇA. CONTRATO DE ALUGUEL. ENCARGOS DA LOCAÇÃO.


OBRIGAÇÃO DO LOCATÁRIO. PROVA DO PAGAMENTO PELO LOCADOR. DESCABIMENTO.
REPAROS NO IMÓVEL. AUSÊNCIA DE PROVA. DESCABIMENTO. Em contrato de aluguel de imóvel, o
locatário que se obriga no pagamento dos encargos locatícios tais como IPTU e contas de água e luz, tem
obrigação de arcar com tais despesas, sendo descabida a exigência de que o locador prove o pagamento
de tais taxas para obter, do locatário, o ressarcimento em ação de cobrança, bastando, ao contrário, a
prova de que tais contas não foram pagas. Em contrapartida, as despesas com reparos no imóvel,
levantados em vistoria de entrega das chaves, devem ser efetivamente provados nos autos,
notadamente quando o locatário não participa da referida vistoria." APELAÇÃO CÍVEL Nº
1.0024.07.770402-1/002 - COMARCA DE BELO HORIZONTE - - RELATOR: EXMO. SR. DES. LUCIANO
PINTO

DISPOSITIVO

Ex positis, com fulcro nas razões ao norte alinhavadas, extingo o processo com resolução do mérito, nos
termos do art. 487, I, do CPC, e JULGO IMPROCEDENTE a pretensão formulada na inicial.
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TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 6926/2020 - Segunda-feira, 22 de Junho de 2020

DISPOSIÇÕES FINAIS

Deixo de impor a condenação ao pagamento de honorários advocatícios e custas, em virtude da Lei


9.099/95, arts. 54 e 55.

Intimem-se, via diário de justiça, os advogados constituídos nos autos e indicados no cabeçalho desta
sentença.

Na hipótese de interposição de recurso inominado por qualquer das partes, e em cumprimento aos artigos
41 e 42, da lei 9.099/90, intime-se, via diário de justiça, a parte contrária, através de seu advogado
constituído, a fim de que apresente suas contrarrazões no prazo de 10 (dez).

Na hipótese, porém, de oposição de embargos de declaração, certifique-se a tempestividade, intime-se a


parte contrária, via diário de justiça, através de seu advogado regularmente constituído e com a juntada
das contrarrazões retornem os autos conclusos para apreciação.

Caso o prazo transcorra sem protocolização das contrarrazões aos embargos, certifique-se e façam os
atos conclusos para deliberação.

Após o transcurso do prazo recursal sem manifestação das partes, certifique-se o trânsito em julgado e
proceda-se ao arquivamento do feito não olvidando das baixas necessárias junto ao LIBRA.

Belém/PA, 19 de junho de 2020.

THIAGO CENDES ESCÓRCIO

Juiz de Direito Auxiliar

Portaria nº 1103/2020-GP

Número do processo: 0829637-05.2019.8.14.0301 Participação: RECLAMANTE Nome: ALEXANDRE


BAIMA DA SILVA Participação: RECLAMADO Nome: KONTIK FRANSTUR VIAGENS E TURISMO LTDA
Participação: ADVOGADO Nome: GUSTAVO HENRIQUE DOS SANTOS VISEU OAB: 117417/SP
Participação: RECLAMADO Nome: Tam Linhas aereas Participação: ADVOGADO Nome: FABIO RIVELLI
OAB: 21074/PA

Processo nº: 0829637-05.2019.8.14.0301

Processo n. 0829637-05.2019.8.14.0301

SENTENÇA

RELATÓRIO

Dispensado o relatório, consoante dispõe o art. 38, da Lei 9.099/95.

PRELIMINARMENTE

Quanto à preliminar de ilegitimidade passiva aduzida pela empresa requerida, não merece prosperar, isso
porque a responsabilidade solidária das empresas atuantes (companhia aérea e intermediária) decorre da
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TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 6926/2020 - Segunda-feira, 22 de Junho de 2020

parceria na prestação dos serviços e do conseguinte lucro conjunto dela advindo.

Ora, a requerida faz parte da cadeia de consumo, haja vista a intermediação da transação realizada. De
modo que, tratando-se de relação de consumo, possui responsabilidade objetiva e solidária perante o
consumidor (parágrafo único do artigo 7º combinado com o caput do artigo 14, ambos do Código de
Defesa do Consumidor). Rejeito a preliminar suscitada.

DA FUNDAMENTAÇÃO

O presente feito comporta julgamento antecipado, eis que desnecessárias maiores dilações probatórias.

Trata-se de pedido de reparação por danos materiais cumulada com indenização por danos morais.

As partes firmaram contrato de prestação de serviços de transporte aéreo, na qual a parte autora informa
que realizou a compra de três passagens aéreas, no entanto um delas fora fatura em duplicidade,
acarretando a cobrança à maior no valor de R$ 678,18 (novecentos e setenta e nove reais e dezoito
centavos).

Em virtude desses fatos, a parte autora requereu o reembolso do valor pago pelas passagens em
duplicidade, não tendo obtido, no entanto, nenhum valor restituído pelas requeridas.

A primeira requerida alega culpa exclusiva de terceiro, por ser tão somente intermediadora da companhia
aérea. Dessa forma, afirma que não houve ato ilícito praticado pela requerida. Se depreende das peças de
defesa apresentadas que ambas as requeridas querem imputar a culpa pela má prestação de serviço à
outra.

Ressalto que o art. 7º, parágrafo único do Código de Defesa do Consumidor imputa responsabilidade a
todos que tenham intervindo de alguma forma, direta ou indiretamente, na cadeia de consumo.

A relação jurídica existente entre as partes é regulada pelo Código de Defesa do Consumidor, tendo em
vista a qualidade de consumidor da autora (art. 2º do Código de Defesa do Consumidor) e de fornecedor
de serviços da ré.

Assim, é de se pontuar que a lei consumerista confere àquela uma série de prerrogativas, entre elas a
inversão do ônus probatório, a plena reparação dos danos e a responsabilidade civil objetiva (e solidária)
da(s) empresa(s) (Lei 8.078/90, Art. 6º, VI e VIII e Art. 14, caput).

Dessa forma, verifica-se que o ônus de comprovar que a conduta de retenção do valor pago pelas
passagens é da parte ré, não tendo esta juntado documentos no presente feito aptos para tanto. Não pode
a parte autora restar prejudicada pela falha de comunicação entre agência de viagens e companhia aérea.

Portanto, a autora tem direito ao ressarcimento integral dos valores pagos pelas passagens adquiridas,
qual seja, o valor de R$ 679,18 (seiscentos e setenta e nove reais e dezoito centavos), de forma simples,
uma vez que o caso dos autos não se subsume à previsão legal disposta no art. 42 do CDC.

Com relação ao pedido de danos morais, conquanto tenha havido uma má prestação de serviços do
fornecedor, esta não tem aptidão de gerar dano moral passível de reparação.

Destarte, na hipótese, o inadimplemento contratual não consubstanciou ofensa à honra do requerente,


motivo pelo qual incabível a condenação da requerida nesse particular. Assim, não merece acolhimento
este pleito da parte autora.

IV - DISPOSITIVO
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TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 6926/2020 - Segunda-feira, 22 de Junho de 2020

Isto posto, julgo PARCIALMENTE PROCEDENTE o pedido contido na inicial e, consequentemente,


CONDENO a requerida a pagar de forma simples, a título de indenização por a título de danos materiais o
valor de R$ 679,18 (seiscentos e setenta e nove reais e dezoito centavos), corrigidos pelo INPC e com
juros de mora de 1% ao mês a partir do evento danoso. Julgo improcedente o pleito de reparação por
danos morais.

Extingo o processo com resolução de mérito, nos termos do art. 487, inciso I, do Código de Processo Civil.

Sem custas e honorários advocatícios, por força da Lei 9.099/95.

DISPOSIÇÕES FINAIS

Intimem-se, via diário de justiça, os advogados constituídos nos autos.

Na hipótese de interposição de recurso inominado por qualquer das partes, e em cumprimento aos artigos
41 e 42, da lei 9.099/90, intime-se, via diário de justiça, a parte contrária, através de seu advogado
constituído, a fim de que apresente suas contrarrazões no prazo de 10 (dez).

Na hipótese, porém, de oposição de embargos de declaração, certifique-se a tempestividade, intime-se a


parte contrária, via diário de justiça, através de seu advogado regularmente constituído e com a juntada
das contrarrazões retornem os autos conclusos para apreciação.

Caso o prazo transcorra sem protocolização das contrarrazões aos embargos, certifique-se e façam os
atos conclusos para deliberação.

Após o transcurso do prazo recursal sem manifestação das partes, certifique-se o trânsito em julgado e
proceda-se ao arquivamento do feito não olvidando das baixas necessárias junto ao LIBRA.

Belém, 19 de junho de 2020.

THIAGO CENDES ESCÓRCIO

Juiz de Direito Auxiliar

Portaria nº 1103/2020-GP

Número do processo: 0854580-86.2019.8.14.0301 Participação: RECLAMANTE Nome: SEBASTIAO


ANDRADE MENEZES Participação: RECLAMADO Nome: MARIA DAS GRAÇAS SANTOS VIVEIRO
Participação: ADVOGADO Nome: MURILLO CHAVES DE VIVEIROS OAB: 25313/PA

Processo nº 0854580-86.2019.8.14.0301

CERTIDÃO

Certifico, considerando a pandemia de covid 19, assim como os termos das Portarias conjuntas nº 5/2020-
GP/VP/CJRMB/CJCI e nº 9/2020-GP/VP/CJRMB/CJCI, que, dentre outras medidas, suspendem a
realização de audiências presenciais, fica redesignada nestes autos audiência una de conciliação,
instrução e julgamento para o dia 11 de fevereiro de 2021 às 09:00 horas. Belém/PA, 19 de junho de
2020. Maria do Socorro Carvalho da Silva - Analista Judiciária
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TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 6926/2020 - Segunda-feira, 22 de Junho de 2020

Número do processo: 0849717-87.2019.8.14.0301 Participação: RECLAMANTE Nome: HABER


MENEZES & CIA LTDA - ME Participação: ADVOGADO Nome: MARCELO PEREIRA E SILVA OAB:
9047/PA Participação: RECLAMADO Nome: SUPERGASBRAS ENERGIA LTDA Participação:
ADVOGADO Nome: PATRICIA ANTUNES FERNANDES OAB: 26397/PE

Processo nº 0849717-87.2019.8.14.0301

CERTIDÃO

Certifico, considerando a pandemia de covid 19, assim como os termos das Portarias conjuntas nº 5/2020-
GP/VP/CJRMB/CJCI e nº 9/2020-GP/VP/CJRMB/CJCI, que, dentre outras medidas, suspendem a
realização de audiências presenciais, fica redesignada nestes autos audiência de conciliação, instrução
e julgamento para o dia 19 de março de 2021 às 09:30 horas. Belém/PA, 19 de junho de 2020. Maria
do Socorro Carvalho da Silva - Analista Judiciária

Número do processo: 0866352-46.2019.8.14.0301 Participação: RECLAMANTE Nome: JOAO BOSCO DA


SILVA SOUSA Participação: RECLAMADO Nome: EQUATORIAL PARÁ DISTRIBUIDORA DE ENERGIA
S.A Participação: ADVOGADO Nome: FLAVIO AUGUSTO QUEIROZ MONTALVÃO DAS NEVES OAB:
012358/PA

Processo nº 0866352-46.2019.8.14.0301

CERTIDÃO

Certifico, considerando a pandemia de covid 19, assim como os termos das Portarias conjuntas nº 5/2020-
GP/VP/CJRMB/CJCI e nº 9/2020-GP/VP/CJRMB/CJCI, que, dentre outras medidas, suspendem a
realização de audiências presenciais, fica redesignada nestes autos audiência de conciliação, instrução
e julgamento para o dia 18 de março de 2021 às 11:00 horas. Belém/PA, 19 de junho de 2020. Maria
do Socorro Carvalho da Silva - Analista Judiciária

Número do processo: 0824920-47.2019.8.14.0301 Participação: RECLAMANTE Nome: ALLAN SUANO


DE FARIAS Participação: ADVOGADO Nome: ALEXANDRE PEREIRA BONNA OAB: 18939/PA
Participação: RECLAMADO Nome: INSTITUTO CAMPINENSE DE ENSINO SUPERIOR LTDA
Participação: ADVOGADO Nome: IGOR OLIVEIRA CARDOSO OAB: 26300/PA

Processo nº 0824920-47.2019.8.14.0301

CERTIDÃO

Certifico, considerando a pandemia de covid 19, assim como os termos das Portarias conjuntas nº 5/2020-
GP/VP/CJRMB/CJCI e nº 9/2020-GP/VP/CJRMB/CJCI, que, dentre outras medidas, suspendem a
realização de audiências presenciais, fica redesignada nestes autos audiência de conciliação, instrução
e julgamento para o dia 19 de março de 2021 às 10:00 horas. Belém/PA, 19 de junho de 2020. Maria
do Socorro Carvalho da Silva - Analista Judiciária
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TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 6926/2020 - Segunda-feira, 22 de Junho de 2020

Número do processo: 0855932-79.2019.8.14.0301 Participação: RECLAMANTE Nome: LILIA DO


SOCORRO BONFIM DA SILVA Participação: RECLAMADO Nome: CVC BRASIL OPERADORA E
AGENCIA DE VIAGENS S.A. Participação: ADVOGADO Nome: DENNER DE BARROS E
MASCARENHAS BARBOSA OAB: 24532/PA

Processo nº: 0855932-79.2019.8.14.0301

Processo n. 0855932-79.2019.8.14.0301

SENTENÇA

RELATÓRIO

Dispensado o relatório, consoante dispõe o art. 38, da Lei 9.099/95.

DA FUNDAMENTAÇÃO

O presente feito comporta julgamento antecipado, eis que desnecessárias maiores dilações probatórias.

Trata-se de pedido de reparação por danos materiais cumulada com indenização por danos morais.

As partes firmaram contrato de prestação de serviços de transporte aéreo, na qual a autora informa que
realizou orçamento de viagem com o trecho de Belém–Foz do Iguaçu, para a data de 19/10/2019 a
23/10/2019, no entanto quando da concretização do contrato a compra foi efetuada para data diversa, o
que teria gerado prejuízos a requerente.

Em virtude desses fatos, a autora requereu o reembolso do valor pago pelas passagens, não tendo obtido,
no entanto, nenhum valor restituído pela requerida.

A requerida alega culpa exclusiva de terceiro, por ser tão somente intermediadora da companhia aérea.
Dessa forma, afirma que não houve ato ilícito praticado pela requerida.

Ressalto que o art. 7º, parágrafo único do Código de Defesa do Consumidor imputa responsabilidade a
todos que tenham intervindo de alguma forma, direta ou indiretamente, na cadeia de consumo.

A relação jurídica existente entre as partes é regulada pelo Código de Defesa do Consumidor, tendo em
vista a qualidade de consumidor da autora (art. 2º do Código de Defesa do Consumidor) e de fornecedor
de serviços da ré.

Assim, é de se pontuar que a lei consumerista confere àquela uma série de prerrogativas, entre elas a
inversão do ônus probatório, a plena reparação dos danos e a responsabilidade civil objetiva (e solidária)
da(s) empresa(s) (Lei 8.078/90, Art. 6º, VI e VIII e Art. 14, caput).

Dessa forma, verifica-se que o ônus de comprovar que a conduta de erro na marcação de viagem, e de
retenção do valor pago pelas passagens é da parte ré, não tendo esta juntado documentos no presente
feito aptos para tanto.

A autora comprovou que os eventos da qual participaria acontecerem no interim do período anteriormente
orçado perante a requerida.
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TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 6926/2020 - Segunda-feira, 22 de Junho de 2020

Portanto, a autora tem direito ao ressarcimento integral dos valores pagos pelas passagens adquiridas e
dos prejuízos decorrentes da falha de prestação de serviço da requerida, qual seja, o valor de R$ 2.971,14
(dois mil novecentos e setenta e um e quatorze).

Os percalços sofridos pelo requerente, gerou toda sorte de riscos e angústias, não sendo caso de mero
dissabor, uma vez que perdeu compromissos acadêmicos. Assim, considerando a extensão do dano, a
capacidade das partes, os princípios da razoabilidade e proporcionalidade e o caráter punitivo e
pedagógico, tenho que o valor de indenização no montante de R$ 4.000,00 (quatro mil reais) é o suficiente
para reparar o abalo moral do requerente.

DISPOSITIVO

Isto posto, julgo PROCEDENTE o pedido contido na inicial e, consequentemente, CONDENO a requerida
a pagar de forma simples, a título de indenização por a título de danos materiais o valor de R$ R$ 2.971,14
(dois mil novecentos e setenta e um e quatorze), corrigidos pelo INPC e com juros de mora de 1% ao mês
a partir do evento danoso. CONDENO ainda a requerida a pagar, a título de indenização por dano moral, a
quantia de R$ 4.000,00 (quatro mil reais) à requerente, corrigidos pelo INPC a contar da publicação da
sentença e com juros de mora de 1% ao mês a contar do evento danoso,

Extingo o processo com resolução de mérito, nos termos do art. 487, inciso I, do Código de Processo Civil.

Sem custas e honorários advocatícios, por força da Lei 9.099/95.

DISPOSIÇÕES FINAIS

Intimem-se, via diário de justiça, os advogados constituídos nos autos.

Na hipótese de interposição de recurso inominado por qualquer das partes, e em cumprimento aos artigos
41 e 42, da lei 9.099/90, intime-se, via diário de justiça, a parte contrária, através de seu advogado
constituído, a fim de que apresente suas contrarrazões no prazo de 10 (dez).

Na hipótese, porém, de oposição de embargos de declaração, certifique-se a tempestividade, intime-se a


parte contrária, via diário de justiça, através de seu advogado regularmente constituído e com a juntada
das contrarrazões retornem os autos conclusos para apreciação.

Caso o prazo transcorra sem protocolização das contrarrazões aos embargos, certifique-se e façam os
atos conclusos para deliberação.

Após o transcurso do prazo recursal sem manifestação das partes, certifique-se o trânsito em julgado e
proceda-se ao arquivamento do feito não olvidando das baixas necessárias junto ao LIBRA.

Belém, 19 de junho de 2020.

THIAGO CENDES ESCÓRCIO

Juiz de Direito Auxiliar

Portaria nº 1103/2020-GP

Número do processo: 0811804-71.2019.8.14.0301 Participação: RECLAMANTE Nome: MILA CECILIA DA


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TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 6926/2020 - Segunda-feira, 22 de Junho de 2020

SILVA COSTA Participação: ADVOGADO Nome: AMANDA CAROLINA CARDOSO DE MENEZES OAB:
27941/PA Participação: RECLAMADO Nome: MARIO STÊNIO PONTE DE AGUIAR Participação:
ADVOGADO Nome: ANTONIO JOSE DARWICH DA ROCHA OAB: 009013/PA Participação: ADVOGADO
Nome: RAFAELA LEAL DE OLIVEIRA OAB: 27809/PA Participação: RECLAMADO Nome: MARCIA
MARIA DE AGUIAR ACACIO Participação: ADVOGADO Nome: ANTONIO JOSE DARWICH DA ROCHA
OAB: 009013/PA Participação: ADVOGADO Nome: RAFAELA LEAL DE OLIVEIRA OAB: 27809/PA
Participação: RECLAMADO Nome: ANTÔNIO JOSÉ DARWICH DA ROCHA Participação: ADVOGADO
Nome: ANTONIO JOSE DARWICH DA ROCHA OAB: 009013/PA

Autos n° 0811804-71.2019.8.14.0301

Parte reclamante: MILA CECILIA DA SILVA COSTA

Parte Reclamada: MARIO STÊNIO PONTE DE AGUIAR, MARCIA MARIA DE AGUIAR ACACIO e
ANTÔNIO JOSÉ DARWICH DA ROCHA

SENTENÇA

RELATÓRIO

Relatório dispensado, nos termos do artigo 38 do Lei nº 9099/95.

DECIDO.

FUNDAMENTAÇÃO

PRELIMINAR

Tendo em vista a inexistência de contrato formal válido, já que o juntado pela reclamante não consta a
assinatura das partes, bem como a confissão do reclamado ANTÔNIO JOSÉ DARWICH DA ROCHA
sobre a existência de contrato de locação verbal somente com ele, há de se reconhecer a ilegitimidade
passiva dos reclamados MARIO STÊNIO PONTE DE AGUIAR e MARCIA MARIA DE AGUIAR ACACIO.
Ante o exposto, deve ser extinto o processo sem resolução de mérito em relação a estes dois reclamados.

Presentes as condições da ação e os pressupostos processuais, bem como inexistindo questões


preliminares, passemos à análise do mérito apenas em desfavor do reclamado ANTÔNIO JOSÉ
D A R W I C H D A
ROCHA.

MÉRITO

Revelia

Inicialmente, tendo em vista a ausência da parte reclamada ANTÔNIO JOSÉ DARWICH DA ROCHA
na audiência de instrução e julgamento, apesar de devidamente cientificado, bem como a sua
confissão quanto a matéria de fato (ID 14455249), DECRETO A SUA REVELIA, bem como faço
algumas considerações sobre o referido instituto processual.

A revelia é um estado de fato gerado pela ausência jurídica de contestação. Esse conceito pode ser
extraído do art. 344 do Novo CPC, que, apesar de confundir conteúdo com os efeitos da revelia,
expõe claramente que a existência desse fenômeno processual depende da ausência de
contestação.

A ausência deve ser necessariamente jurídica porque ocorre revelia mesmo nos casos em que o
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TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 6926/2020 - Segunda-feira, 22 de Junho de 2020

réu apresenta contestação, que faticamente existirá. Essa existência fática, entretanto, não é o
suficiente para afastar a revelia, sendo indispensável que juridicamente ela exista. Contestação
intempestiva, por exemplo, não impede a revelia do réu, já tendo o Superior Tribunal de Justiça
resolvido que contestação endereçada e protocolizada em juízo diverso e distante daquele no qual
tramita o feito não evita a revelia.

O conceito de revelia está previsto no art. 344 do Novo CPC e mais uma vez, como fazia o art. 319
do CPC/1973, incorre no erro de confundir a revelia com o seu principal efeito: a presunção de
veracidade dos fatos alegados pelo autor.

O conteúdo da revelia não pode ser confundido com os seus efeitos, até porque, conforme
autorizada doutrina, conceito é o que está dentro e efeito é aquilo que se projeta para fora, de
maneira que é impossível confundir um com o outro. Sendo a revelia uma questão de fato gerada
pela ausência jurídica de contestação, não guarda maior interesse o seu conceito, sendo muito
mais relevante o estudo de seus efeitos. Como já afirmado, é plenamente possível existência de
revelia que não gere nenhum dos efeitos programados pela lei, o que, entretanto, não será o
suficiente para afastá-la do caso concreto.

Vejamos os principais efeitos da revelia:

(a) os fatos alegados pelo autor são reputados verdadeiros;

(b) desnecessidade de intimação do réu revel;

(c) julgamento antecipado do mérito (art. 355, II, do Novo CPC).

Pois bem.

Me reportarei ao primeiro dos efeitos.

A ausência jurídica de resistência do réu diante da pretensão do autor faz com que o juiz repute
verdadeiros os fatos alegados pelo autor, sendo comum entender que nesse caso a lei permite ao
juiz presumir a veracidade dos fatos diante da inércia do réu.

O entendimento de que existe uma confissão ficta na revelia é duramente criticado pela melhor
doutrina, que afirma corretamente que a omissão do réu não pode ser entendida como a
concordância tácita a respeito dos fatos alegados pelo autor.

No direito não é aplicado o brocardo popular “quem cala consente”; no direito “quem cala, cala”.
Os fatos são dados como verdadeiros porque existe uma expressa previsão legal nesse sentido,
sendo irrelevantes as razões da omissão do réu revel.

Aqui vale repetir: Reputam-se verdadeiros somente os fatos alegados pelo autor, de forma que a
matéria jurídica naturalmente estará fora do alcance desse efeito da revelia.

Aplicando-se o princípio do iura novit curia – o juiz sabe o direito –, é inadmissível a vinculação do
magistrado à fundamentação jurídica do autor somente porque o réu não contesta a demanda,
tornando-se revel.

A exclusão da matéria de direito da presunção gerada pela revelia é o que explica a possibilidade
de um julgamento de improcedência do pedido do autor mesmo sendo revel o réu e ocorrendo a
presunção de veracidade dos fatos alegados na petição inicial no caso concreto.

Ademais, há quatro hipóteses previstas nos incisos do art. 345 do Novo CPC em que a revelia não
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TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 6926/2020 - Segunda-feira, 22 de Junho de 2020

gerará a presunção de veracidade dos fatos alegados pelo autor:

Art. 345. A revelia não produz o efeito mencionado no art. 344 se:

I - havendo pluralidade de réus, algum deles contestar a ação;

II - o litígio versar sobre direitos indisponíveis;

III - a petição inicial não estiver acompanhada de instrumento que a lei considere indispensável à
prova do ato;

IV - as alegações de fato formuladas pelo autor forem inverossímeis ou estiverem em contradição


com prova constante dos autos.

A hipótese dos autos não se amolda a qualquer dessas exceções, razão pela qual entendo por
reconhecer verdadeiras as alegações de fato formuladas pelo autor no sentido de que a parte
reclamada não cumpriu a sua obrigação na relação contratual de locação, conforme documentação
juntada aos autos que corrobora as alegações afirmadas na petição inicial, bem como a petição de
reconhecimento do pedido pelo reclamado, ainda que de forma parcial.

Pedido de reparação por dano material

A reclamante aponta que o reclamado descumpriu a relação locatícia no sentido de que deixou de pagar
alguns meses de aluguel; algumas contas de energia elétrica; a conta da taxa de religação; as despesas
para reparação de estragos, as quais totalizam a importância de R$ 10.197,36 (dez mil, cento e noventa e
sete reais e trinta e seis centavos), tendo juntado documentos que corroboram a afirmação, devendo
assim prevalecer diante da revelia e da confissão expressa do reclamado ANTÔNIO JOSÉ DARWICH DA
ROCHA (ID 14455249), devendo ficar registrado que ofereceu o pagamento de importância semelhante ao
pedido da reclamante.

Desta feita, o pedido é procedente.

Pedido de reparação por danos morais

Analisando atentamente os autos, verifico que não assiste razão ao requerente.

Explico.

De acordo com as definições mais consagradas na doutrina e na jurisprudência, o dano moral é uma lesão
que afeta um bem jurídico na esfera dos direitos de personalidade. Segundo Maria Helena Diniz (Revista
Literária de Direito, Janeiro/fevereiro de 1996, Ano II, n.9, pág. 8), dano moral é a lesão a interesses não
patrimoniais de pessoa física ou jurídica provocada pelo fato lesivo, lembrando, com Zannoni, que "o dano
moral não é a dor, a angústia, o desgosto, a aflição espiritual, a humilhação, o complexo que sofre a vítima
do evento danoso, pois esses estados do espírito constituem a consequência do dano".

Sobre as consequências do dano, em termos estritamente jurídicos, para a configuração da


responsabilidade civil extracontratual, é imprescindível a ocorrência dos seguintes fatores: ato ilícito
praticado por ação ou omissão; culpa do seu agente, no conceito genérico (elemento subjetivo); dano
material ou moral do ofendido (elemento objetivo). Assim, o direito à indenização por lesão moral
decorrente de ato ilícito exige prova do dano efetivo, ação culposa e nexo de causalidade, conforme o
artigo 186 do CC.

Como é cediço, como regra, para a caracterização do dano moral são necessários os seguintes
elementos: a) o ato, b) o dano, c) nexo de causalidade entre o ato e o dano, e d) o dolo ou a culpa do
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agente causador do dano.

Demais disso, toda e qualquer responsabilidade civil repousa na ofensa a um bem jurídico.

No caso do dano moral, esse “bem jurídico” ofendido consubstancia-se na lesão a “direitos da
personalidade” . Ofendem-se, assim, a dignidade da pessoa humana, seu íntimo, sua honra, sua
reputação, seus sentimentos de afeto.

No caso presente, não existe qualquer prova de abalo de crédito, abalo psíquico, ou ato danoso por parte
da requerida capaz de causar esse tipo de lesão, de forma que não há dano moral a ser indenizado.

Desta feita, o caso concreto aponta para um inadimplemento contratual que ocasionou um mero
aborrecimento; fato que não é suscetível de reparação civil, conforme pacífica jurisprudência.

DISPOSITIVO

POSTO ISSO, com fulcro nos artigos 487, inciso I, do Código de Processo Civil Pátrio:

a) JULGO EXTINTO SEM RESOLUÇÃO DE MÉRITO em relação aos reclamados MARIO STÊNIO
PONTE DE AGUIAR e MARCIA MARIA DE AGUIAR ACACIO, por reconhecer a ilegitimidade passiva dos
mesmos.

b) JULGO PROCEDENTE o pedido de dano material e, via de consequência, CONDENO a parte


reclamada ANTÔNIO JOSÉ DARWICH DA ROCHA a pagar o valor de R$ 10.197,36 (dez mil, cento e
noventa e sete reais e trinta e seis centavos), devendo ser acrescida a correção monetária pelo INPC do
IBGE mais os juros de mora, de 1% (um por cento) ao mês , a partir da citação.

c) JULGO IMPROCEDENTE o pedido de dano moral.

DISPOSIÇÕES FINAIS

Sem custas, forte nos artigos 54 e 55 da Lei nº 9099/95.

Publique-se. Registre-se. Intimem-se. Cumpra-se.

Belém/PA, 19 de junho de 2020.

EDUARDO ANTONIO MARTINS TEIXEIRA

Juiz de Direito Auxiliar da 10ª Vara do Juizado Especial Cível (Portaria 1358/2020-GP, DJE de 17/06/2020)

Número do processo: 0843945-46.2019.8.14.0301 Participação: RECLAMANTE Nome: MARIA JOSE


COELHO DA TEIXEIRA Participação: RECLAMADO Nome: ASSOCIACAO NACIONAL DE
APOSENTADOS E PENSIONISTAS DA PREVIDENCIA SOCIAL-ANAPPS Participação: ADVOGADO
Nome: RODRIGO SCOPEL OAB: 40004/RS Participação: ADVOGADO Nome: JESSICA CAVALHEIRO
MUNIZ OAB: 107401/RS

Processo nº 0843945-46.2019.8.14.0301

CERTIDÃO
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Certifico, considerando a pandemia de covid 19, assim como os termos das Portarias conjuntas nº 5/2020-
GP/VP/CJRMB/CJCI e nº 9/2020-GP/VP/CJRMB/CJCI, que, dentre outras medidas, suspendem a
realização de audiências presenciais, fica redesignada nestes autos audiência una de conciliação,
instrução e julgamento para o dia 05 de fevereiro de 2021 às 09:00 horas. Belém/PA, 19 de junho de
2020. Maria do Socorro Carvalho da Silva - Analista Judiciária

Número do processo: 0825844-58.2019.8.14.0301 Participação: RECLAMANTE Nome: ROSILEIDE


MONTEIRO DE SOUSA Participação: ADVOGADO Nome: RAQUEL DINIZ BARBOSA OAB: 26748/PA
Participação: RECLAMADO Nome: EQUATORIAL PARÁ DISTRIBUIDORA DE ENERGIA S.A
Participação: ADVOGADO Nome: FLAVIO AUGUSTO QUEIROZ MONTALVÃO DAS NEVES OAB:
012358/PA

Processo nº 0825844-58.2019.8.14.0301

CERTIDÃO

Certifico, considerando a pandemia de covid 19, assim como os termos das Portarias conjuntas nº 5/2020-
GP/VP/CJRMB/CJCI e nº 9/2020-GP/VP/CJRMB/CJCI, que, dentre outras medidas, suspendem a
realização de audiências presenciais, fica redesignada nestes autos audiência de conciliação, instrução
e julgamento para o dia 19 de março de 2021 às 11:00 horas. Belém/PA, 19 de junho de 2020. Maria
do Socorro Carvalho da Silva - Analista Judiciária

Número do processo: 0834888-04.2019.8.14.0301 Participação: RECLAMANTE Nome: RAQUEL LUCIA


FAVACHO DOS SANTOS Participação: RECLAMADO Nome: BV FINANCEIRA SA CREDITO
FINANCIAMENTO E INVESTIMENTO

Processo nº: 0834888-04.2019.8.14.0301

Processo nº 0834888-04.2019.8.14.0301

SENTENÇA

Vistos, etc...

RELATÓRIO

Dispensado o relatório na forma do artigo 38 da Lei nº 9.099/95.

FUNDAMENTAÇÃO

A requerente narrou ser usuária dos serviços da requerida, por meio de cartão de crédito. Narra que fora
surpreendida com cobrança de operações que não teria feito, e em razão disso comunicou a requerida,
que estornou o valor e cancelou o cartão, enviando segunda via. Narra autora que não recebeu a segunda
e nem a terceira via, porém, ainda assim houve compra realizada no total de R$ 8.320,17 (oito mil,
trezentos e vinte reais e dezessete centavos).

Durante o trâmite da ação informou que fora cobrada uma taxa de R$ 148,96 (cento e quarenta e oito reis
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e noventa e seis centavos), mesmo sem uso do cartão.

Ao final requereu a suspensão das cobranças pelo serviço e a procedência da ação com a declaração de
inexistência de débito, repetição do indébito e a condenação da ré ao pagamento de indenização por
danos morais.

Em contestação, sustentou a regularidade da contratação e afirmou que procedeu com o estorno das
compras fraudulentas. Discorreu sobre a inexistência de danos morais. Postulou pela improcedência da
demanda.

Àluz da jurisprudência do STJ, o CDC deve ser aplicado às relações estabelecidas entre pessoas
jurídicas, ainda que uma delas não seja tecnicamente a destinatária final do produto ou serviço, mas
desde que se apresente numa situação de vulnerabilidade em relação à outra (teoria finalista mitigada).

Chega-se à conclusão de que a tutela jurisdicional perseguida na espécie ampara-se em uma relação de
consumo, de fato, e na tentativa da demandante de evidenciar a responsabilidade pelo fato do serviço,
prevista no art. 14 do CDC,

Analisados os pressupostos de admissibilidade estipulados pelo art. 42 da Lei n.9.099/95, passo ao exame
do mérito.

A situação é de mero descumprimento contratual, não ensejando a reparação por danos morais, uma vez
que passível de reparo por meio de restituição de valores, o que já configura punição.

Ademais, não houve inscrição nos órgãos de restrição ao crédito, e a autora não demonstrou que,
efetivamente, experimentou ofensa aos direitos da personalidade que, no caso, não podem ser
presumidos. Não se desconhece os incômodos com o fato, contudo não houve abalo que justifique a
indenização pleiteada.

Ressalto que a aplicação de sanção deve seguir uma interpretação restritiva, reservada àquelas situações
que efetivamente tragam um efetivo prejuízo ao ofendido, afetando direito alusivo à personalidade, sob
pena de banalizar um instituto criado com o nítido caráter reparatório, além de punitiva.

Nesse sentido:

RECURSO INOMINADO. AÇÃO INDENIZATÓRIA. CONTRATAÇÃO DE MÁQUINA DE CARTÃO DE


CRÉDITO CIELO. IRRESIGNAÇÃO QUANTO À IMPROCEDÊNCIA DO PEDIDO DE INDENIZAÇÃO POR
DANOS MORAIS QUE NÃO COMPORTA ACOLHIMENTO. MERO DESCUMPRIMENTO CONTRATUAL.
AUSÊNCIA DE EXCEPCIONALIDADE. DEVOLUÇÃO DOBRADA QUE JÁ REPRESENTA A PUNIÇÃO
PREVISTA PELO LEGISLADOR PARA AS COBRANÇAS INDEVIDAS. 1. Cuida-se de recurso da autora
contra o desacolhimento do pedido de indenização por danos extrapatrimoniais. Afirma que foram
desconsideradas as reclamações que fez, persistindo o descontados dos valores referentes ao contrato de
utilização da máquina CIELO para cobrança de cartões de crédito, considerado que lhe teria sido ofertada
promoção de isenção dos mesmos valores. 2. Sem razão a recorrente, todavia. No caso em tela, houve
mero descumprimento contratual, não tendo sido demonstrada qualquer situação de efetiva ofensa aos
atributos da personalidade do ora recorrente. O pagamento das referidas mensalidades, ainda que
indevido, não ultrapassa a esfera do aborrecimento ordinário, salvo excepcionalidade não demonstrada
(exemplo anotação negativa), sendo reparada na esfera estritamente patrimonial. 3. Veja-se que a
devolução dobrada já representa a devida punição prevista pelo legislador no CDC para a hipótese, não
cabendo impor outra condenação unicamente pela cobrança indevida. 4. Assim sendo, bem resolvida a
lide com a condenação da parte ré à reparação dos danos materiais, como constou na sentença. 5. Por
todo o exposto, não há razão para reforma da decisão recorrida. RECURSO DESPROVIDO (Recurso
Cível Nº 71005266952, Terceira Turma Recursal Cível, Turmas Recursais, Relator: Roberto Behrensdorf
Gomes da Silva, Julgado em 29/01/2015)
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Noutra banda, não demonstrada hipótese de engano justificável, de sorte que a consumidora faz jus à
repetição do indébito, por valor igual ao dobro do que pagou indevidamente, acrescido de correção
monetária e juros legais (CDC, Art. 42, parágrafo único).

DISPOSITIVO

Ante o exposto, julgo PARCIALMENTE PROCEDENTE o pedido contido na exordial e,


consequentemente, condeno a requerida ao pagamento do valor de R$ 148,96 (cento e quarenta e oito
reais e noventa e seis centavos), devendo ser restituído em dobro, este que deverá ser corrigido
monetariamente e acrescidos de juros de 1% (um por cento) ao mês a partir do evento danoso (data do
efetivo pagamento). Ainda, deverá a requerida cancelar imediatamente qualquer linha de crédito havida
entre as partes, sem prejuízo para demandante, fazendo cessar qualquer cobrança inerente ao contrato
impugnado.

Extingo o processo com resolução de mérito, nos termos do art. 487, inciso I, do Código de Processo Civil.

Isento de custas, despesas processuais e honorários advocatícios, consoante permissivo legal (art. 54 da
LJE).

Sem custas e honorários advocatícios, por força da Lei 9.099/95.

DISPOSIÇÕES FINAIS

Intimem-se, via diário de justiça, os advogados constituídos nos autos.

Na hipótese de interposição de recurso inominado por qualquer das partes, e em cumprimento aos artigos
41 e 42, da lei 9.099/90, intime-se, via diário de justiça, a parte contrária, através de seu advogado
constituído, a fim de que apresente suas contrarrazões no prazo de 10 (dez).

Na hipótese, porém, de oposição de embargos de declaração, certifique-se a tempestividade, intime-se a


parte contrária, via diário de justiça, através de seu advogado regularmente constituído e com a juntada
das contrarrazões retornem os autos conclusos para apreciação.

Caso o prazo transcorra sem protocolização das contrarrazões aos embargos, certifique-se e façam os
atos conclusos para deliberação.

Após o transcurso do prazo recursal sem manifestação das partes, certifique-se o trânsito em julgado e
proceda-se ao arquivamento do feito não olvidando das baixas necessárias junto ao LIBRA.

Belém, 19 de junho de 2020.

THIAGO CENDES ESCÓRCIO

Juiz de Direito Auxiliar

Portaria nº 1103/2020-GP

Número do processo: 0856149-25.2019.8.14.0301 Participação: RECLAMANTE Nome: ANNA PAULA


FERREIRA PAES E SILVA Participação: ADVOGADO Nome: VICTOR BATISTA BEZERRA OAB: 14585
Participação: RECLAMANTE Nome: RICARDO TADEU FONSECA FERREIRA Participação: ADVOGADO
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Nome: VICTOR BATISTA BEZERRA OAB: 14585 Participação: RECLAMADO Nome: TRANSPORTES
AEREOS PORTUGUESES SA Participação: ADVOGADO Nome: JULIA VIEIRA DE CASTRO LINS OAB:
25053A/PA

Processo nº: 0856149-25.2019.8.14.0301

Processo nº

0856149-25.2019.814.0301

SENTENÇA

Deixo de relatar o presente feito conforme permitido pelo artigo 38, caput, da lei 9.099/95. Passo a decidir.

No mais, o processo preenche todas as condições da ação e os pressupostos processuais, não havendo
causas impeditivas do conhecimento do mérito. Dito isso, passo à apreciação meritória.

DO MÉRITO

A pretensão dos autores é a condenação da companhia aérea ao pagamento de danos morais, sob
alegação de falha na prestação de serviço e responsabilidade objetiva.

A empresa informa que procedeu com a acomodação dos autores em hotel em razão do cancelamento do
voo até a saída do voo seguinte, e que o cancelamento se deu em virtude de greve, e ainda que houve o
fornecimento transporte em aeroporto e hotel.

O art. 14 do Código de Defesa do Consumidor, disciplina que a responsabilidade civil do transporte aéreo
é objetiva, ou seja, devendo ser reparado eventuais danos sofridos pelo consumidor, em virtude de má
prestação do serviço por ela oferecido.

No entanto, a questão posta em análise, a meu ver, não extrapolou o ordinário, considerando que o
transporte aéreo está sujeito às condições fortuitas, climáticas e alheias a vontade de ambas as partes.

Insta ressaltar que o próprio requerente reconheceu que aguardou o próximo voo hospedado em hotel, e
apesar de suscitar que o translado e acomodação foram lentos e tumultuados e ainda a superação do
prazo do seguro contratado, inexiste prova corroborando, mesmo que minimamente, suas alegações.

Ademais, os transtornos vivenciados pelo apelante por mais desagradáveis, não extrapolaram os limites
aceitáveis, para configurar o abalo da moral, passível de indenização.

A respeito, este Tribunal assim já se posicionou:

APELAÇÃO CÍVEL. JULGAMENTO ANTECIPADO DA LIDE. NÃO OITIVA DAS PARTES. MATÉRIA DE
DIREITO. CERCEAMENTO DE DEFESA. NÃO OCORRÊNCIA. AÇÃO DE INDENIZAÇÃO POR DANOS
MORAIS. DIREITO DO CONSUMIDOR. TRANSPORTE AÉREO. CANCELAMENTO DE VOO.
ACOMODAÇÃO DO PASSAGEIRO EM HOTEL DENTRO DO PRAZO ESTABELECIDO PELA AGÊNCIA
REGULADORA. DANO MORAL NÃO CONFIGURADO. SENTENÇA DE IMPROCEDÊNCIA MANTIDA.
Não havendo matéria fática e controvertida a ser dirimida nos autos, não constitui cerceamento de defesa
a não realização de audiência para oitiva das partes. Não configura dano moral o cancelamento do voo se
os direitos dos passageiros são observados pela companhia aérea. (Apelação nº 0022637-
02.2013.822.0001, 2ª Câmara Cível, Relator do Acórdão: Des. Isaías Fonseca Moraes, Data de
julgamento: 29/09/2016)

O MERO ATRASO DE VOO NÃO CONFIGURA DANO MORAL QUANDO PRESTADA A DEVIDA
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TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 6926/2020 - Segunda-feira, 22 de Junho de 2020

ASSISTÊNCIA AOS PASSAGEIROS NO PERÍODO DE ESPERA. (Apelação nº 0025665-


12.2012.822.0001, 1ª Câmara Cível, Relator do Acórdão: Des. Sansão Saldanha, Data de julgamento:
23/09/2015)

E ainda:

CONSUMIDOR. INDENIZATÓRIA. TRANSPORTE AÉREO. VOO CANCELADO. FORÇA MAIOR. DANO


MORAL NÃO CONFIGURADO.

1. Os autores postularam indenização por danos morais e materiais devido ao voo adquirido ter sido
cancelado. 2. Indenização por danos morais incabível no caso, eis que houve prestação de assistência ao
passageiro, não restando ofendido nenhum direito da personalidade. Recurso Provido. (TJ-RS - Recurso
Cível: 71004306692 RS, Relator: Cleber Augusto Tonial, Data de Julgamento: 13/03/2014, Terceira Turma
Recursal Cível)

Éde se ressaltar que o atraso do voo, mesmo quando justificado, não tem o condão de eximir a empresa
aérea de prestar todas as informações e assistências aos seus clientes, contudo, comprovado que a
mesma agiu de modo a mitigar, dentro do possível, os transtornos normalmente experimentados nessas
situações, revela-se correta a prestação de serviços.

Outrossim, não cabe indenização extrapatrimonial quando não configurado o alegado prejuízo moral, uma
vez que o apelante não foi submetido a constrangimento que atentassem contra a sua imagem ou honra.

DISPOSITIVO

Ex positis, com fulcro nas razões ao norte alinhavadas, extingo o processo com resolução do mérito, nos
termos do art. 487, I, do CPC, e JULGO IMPROCEDENTE a pretensão formulada na inicial.

Julgo improcedente o pedido contraposto da requerida.

DISPOSIÇÕES FINAIS

Deixo de impor a condenação ao pagamento de honorários advocatícios e custas, em virtude da Lei


9.099/95, arts. 54 e 55.

Intimem-se, via diário de justiça, os advogados constituídos nos autos e indicados no cabeçalho desta
sentença.

Na hipótese de interposição de recurso inominado por qualquer das partes, e em cumprimento aos artigos
41 e 42, da lei 9.099/90, intime-se, via diário de justiça, a parte contrária, através de seu advogado
constituído, a fim de que apresente suas contrarrazões no prazo de 10 (dez).

Na hipótese, porém, de oposição de embargos de declaração, certifique-se a tempestividade, intime-se a


parte contrária, via diário de justiça, através de seu advogado regularmente constituído e com a juntada
das contrarrazões retornem os autos conclusos para apreciação.

Caso o prazo transcorra sem protocolização das contrarrazões aos embargos, certifique-se e façam os
atos conclusos para deliberação.

Após o transcurso do prazo recursal sem manifestação das partes, certifique-se o trânsito em julgado e
proceda-se ao arquivamento do feito não olvidando das baixas necessárias junto ao LIBRA.

Belém/PA, 19 de junho de 2020.


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TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 6926/2020 - Segunda-feira, 22 de Junho de 2020

THIAGO CENDES ESCÓRCIO

Juiz de Direito Auxiliar

Portaria nº 1103/2020-GP

Número do processo: 0849699-66.2019.8.14.0301 Participação: RECLAMANTE Nome: NELMA SUELY


GONCALVES BELLO Participação: ADVOGADO Nome: CLAUDIO FERNANDO DE SOUZA SANTOS
JUNIOR OAB: 16306/PA Participação: RECLAMADO Nome: EQUATORIAL PARÁ DISTRIBUIDORA DE
ENERGIA S.A Participação: ADVOGADO Nome: FLAVIO AUGUSTO QUEIROZ MONTALVÃO DAS
NEVES OAB: 012358/PA

Processo nº 0849699-66.2019.8.14.0301

CERTIDÃO

Certifico, considerando a pandemia de covid 19, assim como os termos das Portarias conjuntas nº 5/2020-
GP/VP/CJRMB/CJCI e nº 9/2020-GP/VP/CJRMB/CJCI, que, dentre outras medidas, suspendem a
realização de audiências presenciais, fica redesignada nestes autos audiência de conciliação, instrução
e julgamento para o dia 18 de março de 2021 às 10:00 horas. Belém/PA, 19 de junho de 2020. Maria
do Socorro Carvalho da Silva - Analista Judiciária

Número do processo: 0805685-60.2020.8.14.0301 Participação: AUTOR Nome: SIMAO ROBISON


OLIVEIRA JATENE Participação: ADVOGADO Nome: LEONARDO MARTINS MAIA OAB: 016818/PA
Participação: REU Nome: BANCO BRADESCO CARTOES S.A. Participação: ADVOGADO Nome:
WILSON BELCHIOR OAB: 20601/PA

Processo nº 0805685-60.2020.8.14.0301

CERTIDÃO

Certifico, considerando a pandemia de covid 19, assim como os termos das Portarias conjuntas nº 5/2020-
GP/VP/CJRMB/CJCI e nº 9/2020-GP/VP/CJRMB/CJCI, que, dentre outras medidas, suspendem a
realização de audiências presenciais, fica redesignada nestes autos audiência una de conciliação,
instrução e julgamento para o dia 27 de novembro de 2020 às 09:00 horas. Belém/PA, 19 de junho de
2020. Maria do Socorro Carvalho da Silva - Analista Judiciária
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TURMAS RECURSAIS

Número do processo: 0800025-81.2020.8.14.9000 Participação: AGRAVANTE Nome: NEWTON DOS


SANTOS COSTA Participação: ADVOGADO Nome: ZANANDREA CARLA ALENCAR OLIVEIRA OAB:
019506/PA Participação: ADVOGADO Nome: JOSUE DUTRA DE MORAES OAB: 10465 Participação:
AGRAVADO Nome: PROCURADORIA GERAL DO ESTADO DO PARÁ

PODER JUDICIÁRIO
TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DO PARÁ
TURMA RECURSAL DO ESTADO DO PARÁ
Av. Conselheiro Furtado, N°. 2949, São Brás, Belém-PA.
CEP: 66.063-060. Fone: (91) 3250-8310.

INTIMAÇÃO

Através desta correspondência, fica INTIMADO o ESTADO DO PARÁ para ciência da Decisão (Id
nº3212019), conforme §1º, art. 5º da Lei 11.419/06, para que, no prazo de 15 dias, responda ao presente
Agravo (art. 1.019, II do CPC).

OBSERVAÇÃO: Este processo tramita através do sistema PJe, cujo endereço na web é
http://pje.tjpa.jus.br/pje-2g/login.seam.

Belém/PA, 18 de junho de 2020.

_______________________________________
ALESSANDRA FERNANDES - MAT. 121410
(documento assinado digitalmente na forma da Lei nº 11.419/06)

Número do processo: 0007934-45.2017.8.14.0067 Participação: RECORRENTE Nome: NAZARE


COELHO DO CARMO Participação: ADVOGADO Nome: TONY HEBER RIBEIRO NUNES OAB: 7571
Participação: RECORRIDO Nome: BANCO PAN S.A. Participação: ADVOGADO Nome: ANTONIO DE
MORAES DOURADO NETO OAB: 23255/PE

PODER JUDICIÁRIO
TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DO PARÁ
TURMA RECURSAL DO ESTADO DO PARÁ
Av. Conselheiro Furtado, N°. 2949, São Brás, Belém-PA.
CEP: 66.063-060. Fone: (91) 3250-8310.

INTIMAÇÃO

Através desta correspondência, fica INTIMADO para ciência do Despacho/Decisão (Id nº 3195151),
conforme §1º, art. 5º da Lei 11.419/06
844
TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 6926/2020 - Segunda-feira, 22 de Junho de 2020

OBSERVAÇÃO: Este processo tramita através do sistema PJe, cujo endereço na web é
http://pje.tjpa.jus.br/pje-2g/login.seam.

Belém/PA, 19 de junho de 2020.

_______________________________________
MARDEN LEDA NORONHA MACEDO
Analista Judiciário das Turmas Recursais
(documento assinado digitalmente na forma da Lei nº 11.419/06)

Número do processo: 0007934-45.2017.8.14.0067 Participação: RECORRENTE Nome: NAZARE


COELHO DO CARMO Participação: ADVOGADO Nome: TONY HEBER RIBEIRO NUNES OAB: 7571
Participação: RECORRIDO Nome: BANCO PAN S.A. Participação: ADVOGADO Nome: ANTONIO DE
MORAES DOURADO NETO OAB: 23255/PE

PODER JUDICIÁRIO
TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DO PARÁ
TURMA RECURSAL DO ESTADO DO PARÁ
Av. Conselheiro Furtado, N°. 2949, São Brás, Belém-PA.
CEP: 66.063-060. Fone: (91) 3250-8310.

INTIMAÇÃO

Através desta correspondência, fica INTIMADO para ciência do Despacho/Decisão (Id nº 3195151),
conforme §1º, art. 5º da Lei 11.419/06

OBSERVAÇÃO: Este processo tramita através do sistema PJe, cujo endereço na web é
http://pje.tjpa.jus.br/pje-2g/login.seam.

Belém/PA, 19 de junho de 2020.

_______________________________________
MARDEN LEDA NORONHA MACEDO
Analista Judiciário das Turmas Recursais
(documento assinado digitalmente na forma da Lei nº 11.419/06)

Número do processo: 0009194-60.2017.8.14.0067 Participação: RECORRENTE Nome: ANA AMELIA


MARTINS MEIRELES Participação: ADVOGADO Nome: THYAGO BENEDITO BRAGA SABBA OAB:
18756/PA Participação: RECORRIDO Nome: BANCO PAN S.A. Participação: ADVOGADO Nome:
ANTONIO DE MORAES DOURADO NETO OAB: 23255/PE

PODER JUDICIÁRIO
TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DO PARÁ
845
TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 6926/2020 - Segunda-feira, 22 de Junho de 2020

TURMA RECURSAL DO ESTADO DO PARÁ


Av. Conselheiro Furtado, N°. 2949, São Brás, Belém-PA.
CEP: 66.063-060. Fone: (91) 3250-8310.

INTIMAÇÃO

Através desta correspondência, fica INTIMADO para ciência do Despacho/Decisão (Id nº 3195160),
conforme §1º, art. 5º da Lei 11.419/06

OBSERVAÇÃO: Este processo tramita através do sistema PJe, cujo endereço na web é
http://pje.tjpa.jus.br/pje-2g/login.seam.

Belém/PA, 19 de junho de 2020.

_______________________________________
MARDEN LEDA NORONHA MACEDO
Analista Judiciário das Turmas Recursais
(documento assinado digitalmente na forma da Lei nº 11.419/06)

Número do processo: 0009194-60.2017.8.14.0067 Participação: RECORRENTE Nome: ANA AMELIA


MARTINS MEIRELES Participação: ADVOGADO Nome: THYAGO BENEDITO BRAGA SABBA OAB:
18756/PA Participação: RECORRIDO Nome: BANCO PAN S.A. Participação: ADVOGADO Nome:
ANTONIO DE MORAES DOURADO NETO OAB: 23255/PE

PODER JUDICIÁRIO
TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DO PARÁ
TURMA RECURSAL DO ESTADO DO PARÁ
Av. Conselheiro Furtado, N°. 2949, São Brás, Belém-PA.
CEP: 66.063-060. Fone: (91) 3250-8310.

INTIMAÇÃO

Através desta correspondência, fica INTIMADO para ciência do Despacho/Decisão (Id nº 3195160),
conforme §1º, art. 5º da Lei 11.419/06

OBSERVAÇÃO: Este processo tramita através do sistema PJe, cujo endereço na web é
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Belém/PA, 19 de junho de 2020.

_______________________________________
MARDEN LEDA NORONHA MACEDO
Analista Judiciário das Turmas Recursais
(documento assinado digitalmente na forma da Lei nº 11.419/06)
846
TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 6926/2020 - Segunda-feira, 22 de Junho de 2020

Número do processo: 0000323-07.2018.8.14.0067 Participação: RECORRENTE Nome: SEBASTIAO


COTA FILHO Participação: ADVOGADO Nome: TONY HEBER RIBEIRO NUNES OAB: 7571 Participação:
RECORRIDO Nome: BANCO PAN S.A. Participação: ADVOGADO Nome: ANTONIO DE MORAES
DOURADO NETO OAB: 23255/PE

PODER JUDICIÁRIO
TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DO PARÁ
TURMA RECURSAL DO ESTADO DO PARÁ
Av. Conselheiro Furtado, N°. 2949, São Brás, Belém-PA.
CEP: 66.063-060. Fone: (91) 3250-8310.

INTIMAÇÃO

Através desta correspondência, fica INTIMADO para ciência do Despacho/Decisão (Id nº 3195152),
conforme §1º, art. 5º da Lei 11.419/06

OBSERVAÇÃO: Este processo tramita através do sistema PJe, cujo endereço na web é
http://pje.tjpa.jus.br/pje-2g/login.seam.

Belém/PA, 19 de junho de 2020.

_______________________________________
MARDEN LEDA NORONHA MACEDO
Analista Judiciário das Turmas Recursais
(documento assinado digitalmente na forma da Lei nº 11.419/06)

Número do processo: 0000323-07.2018.8.14.0067 Participação: RECORRENTE Nome: SEBASTIAO


COTA FILHO Participação: ADVOGADO Nome: TONY HEBER RIBEIRO NUNES OAB: 7571 Participação:
RECORRIDO Nome: BANCO PAN S.A. Participação: ADVOGADO Nome: ANTONIO DE MORAES
DOURADO NETO OAB: 23255/PE

PODER JUDICIÁRIO
TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DO PARÁ
TURMA RECURSAL DO ESTADO DO PARÁ
Av. Conselheiro Furtado, N°. 2949, São Brás, Belém-PA.
CEP: 66.063-060. Fone: (91) 3250-8310.

INTIMAÇÃO

Através desta correspondência, fica INTIMADO para ciência do Despacho/Decisão (Id nº 3195152),
conforme §1º, art. 5º da Lei 11.419/06

OBSERVAÇÃO: Este processo tramita através do sistema PJe, cujo endereço na web é
http://pje.tjpa.jus.br/pje-2g/login.seam.
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TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 6926/2020 - Segunda-feira, 22 de Junho de 2020

Belém/PA, 19 de junho de 2020.

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MARDEN LEDA NORONHA MACEDO
Analista Judiciário das Turmas Recursais
(documento assinado digitalmente na forma da Lei nº 11.419/06)
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TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 6926/2020 - Segunda-feira, 22 de Junho de 2020

SECRETARIA DA VARA DO 1º JUIZADO ESPECIAL CÍVEL DE ANANINDEUA

Número do processo: 0803883-39.2020.8.14.0006 Participação: EXEQUENTE Nome: CONDOMINIO


MORADAS CLUB RIOS DO PARA Participação: ADVOGADO Nome: BRUNO EMMANOEL RAIOL
MONTEIRO OAB: 016941/PA Participação: EXECUTADO Nome: MARIA DO SOCORRO PITAGORAS
FAILACHE

Vistos, etc.

1. Assino o prazo de 15 (quinze) dias para que a parte autora, sob pena de indeferimento da inicial e
extinção do processo sem exame do mérito (CPC, artigo 485, inciso I), emende e complemente a petição
inicial para o exato fim de esclarecer/identificar a unidade habitacional cujos débitos condominiais são
objeto da presente execução, juntando também aos autos o demonstrativo atualizado e discriminado dos
débitos no qual seja possível identificar a que unidade habitacional se referem.

2. Escoado o prazo sem o cumprimento do acima determinado, certifique-se e retornem conclusos para
deslinde.

3. Neste ensejo, proceda a Secretaria o cancelamento de audiência eventualmente designada de forma


automática pelo sistema.

4. Intime-se.

5. Em regime de teletrabalho, assinado digitalmente na data abaixo indicada.

Número do processo: 0803694-61.2020.8.14.0006 Participação: EXEQUENTE Nome: CONDOMINIO


RESIDENCIAL CYPRESS GARDEN Participação: ADVOGADO Nome: JOSE NAZARENO NOGUEIRA
LIMA OAB: 2594/PA Participação: EXECUTADO Nome: REGINA LUCIA F.G.NUNES

Vistos e etc.

1. Em consonância com o art.784, inciso X do NCPC, que dispõe que é título executivo extrajudicial “o
crédito referente às contribuições ordinárias ou extraordinárias de condomínio edilício, previstas na
respectiva convenção ou aprovadas em assembleia geral, desde que documentalmente comprovadas”.
Têm-se como cediço que o título executivo judicial em questão é formado pelo crédito condominial, cópia
da convenção, atas que aprovaram as despesas e a ata de eleição de síndico e procuração atualizadas,
os quais, conjuntamente, têm o condão de comprovar a legitimidade, capacidade, liquidez e certeza do
título, os quais, ainda, devem restar acompanhados do demonstrativo de débito atualizado até a data da
propositura da ação.

2. Isto posto, assino o prazo de 15 (quinze) dias para que a parte autora emende e complemente a petição
inicial para o exato fim de juntar aos autos, sob pena de indeferimento e extinção do processo sem exame
do mérito (CPC, artigo 485, inciso I), ata de eleição de síndico atual em que conste o tempo de mandato a
ser exercido, procuração atualizada, bem como, documentos pessoais de identificação do mesmo.

3. Escoado o prazo sem o cumprimento do acima determinado, certifique-se e retornem conclusos para
849
TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 6926/2020 - Segunda-feira, 22 de Junho de 2020

deslinde.

4. Neste ensejo, proceda a desmarcação da audiência designada automaticamente pelo sistema.

5. Intime-se.

6. Em regime de teletrabalho, assinado digitalmente na data abaixo indicada.

Número do processo: 0814141-45.2019.8.14.0006 Participação: RECLAMANTE Nome: RAYMUNDO


NONATO SOUZA Participação: ADVOGADO Nome: ANDRE PENNA SOUZA OAB: 21092/PA
Participação: ADVOGADO Nome: BRUNO FERREIRA DE ALMEIDA OAB: 5950PA Participação:
RECLAMADO Nome: BANCO ITAUCARD S/A Participação: ADVOGADO Nome: LARISSA SENTO SE
ROSSI OAB: 16330/BA

ATO ORDINATÓRIO

0814141-45.2019.8.14.0006 (PJe).

Com fundamento no § 4º do art. 152, VI, do Código de Processo Civil, no Provimento nº 006/2006-
CJRMB e pelos princípios da celeridade e informalidade, INTIMO a parte RECLAMADO: BANCO
ITAUCARD S/A, através de seus patronos, da Audiência de INSTRUÇÃO E JULGAMENTO
redesignada para o dia 19/08/2020 10:30, nesta 1ª Vara de Juizado Especial Cível de Ananindeua.

Ananindeua-PA, 19 de junho de 2020.

ALAN BRABO DE OLIVEIRA

Diretor de Secretaria da 1ª Vara de Juizado Especial Cível de Ananindeua.

Número do processo: 0814141-45.2019.8.14.0006 Participação: RECLAMANTE Nome: RAYMUNDO


NONATO SOUZA Participação: ADVOGADO Nome: ANDRE PENNA SOUZA OAB: 21092/PA
Participação: ADVOGADO Nome: BRUNO FERREIRA DE ALMEIDA OAB: 5950PA Participação:
RECLAMADO Nome: BANCO ITAUCARD S/A Participação: ADVOGADO Nome: LARISSA SENTO SE
ROSSI OAB: 16330/BA

ATO ORDINATÓRIO

0814141-45.2019.8.14.0006 (PJe).

Com fundamento no § 4º do art. 152, VI, do Código de Processo Civil, no Provimento nº 006/2006-
CJRMB e pelos princípios da celeridade e informalidade, INTIMO a parte RECLAMANTE:
RAYMUNDO NONATO SOUZA, através de seus patronos, da Audiência de INSTRUÇÃO E
JULGAMENTO redesignada para o dia 19/08/2020 10:30, nesta 1ª Vara de Juizado Especial Cível de
Ananindeua.

Ananindeua-PA, 19 de junho de 2020.


850
TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 6926/2020 - Segunda-feira, 22 de Junho de 2020

ALAN BRABO DE OLIVEIRA

Diretor de Secretaria da 1ª Vara de Juizado Especial Cível de Ananindeua.

Número do processo: 0807056-08.2019.8.14.0006 Participação: RECLAMANTE Nome: RENATO


MIRANDA CABRAL Participação: ADVOGADO Nome: MARIANA MOREIRA DA SILVA MARTINS MATOS
OAB: 20556/PA Participação: RECLAMADO Nome: SEGURADORA LIDER DOS CONSORCIOS DO
SEGURO DPVAT S.A.

ATO ORDINATÓRIO

0807056-08.2019.8.14.0006 (PJe).

Com fundamento no § 4º do art. 152, VI, do Código de Processo Civil, no Provimento nº 006/2006-
CJRMB e pelos princípios da celeridade e informalidade, INTIMO a parte RECLAMANTE: RENATO
MIRANDA CABRAL, através de seus patronos, da Audiência UNA redesignada para o dia
19/08/2020 10:00, nesta 1ª Vara de Juizado Especial Cível de Ananindeua.

Ananindeua-PA, 19 de junho de 2020.

ALAN BRABO DE OLIVEIRA

Diretor de Secretaria da 1ª Vara de Juizado Especial Cível de Ananindeua.

Número do processo: 0807056-08.2019.8.14.0006 Participação: RECLAMANTE Nome: RENATO


MIRANDA CABRAL Participação: ADVOGADO Nome: MARIANA MOREIRA DA SILVA MARTINS MATOS
OAB: 20556/PA Participação: RECLAMADO Nome: SEGURADORA LIDER DOS CONSORCIOS DO
SEGURO DPVAT S.A.

ATO ORDINATÓRIO

0807056-08.2019.8.14.0006 (PJe).

Com fundamento no § 4º do art. 152, VI, do Código de Processo Civil, no Provimento nº 006/2006-
CJRMB e pelos princípios da celeridade e informalidade, INTIMO a parte RECLAMADA:
SEGURADORA LIDER DOS CONSORCIOS DO SEGURO DPVAT S.A., através de seus patronos, da
Audiência UNA redesignada para o dia 19/08/2020 10:00, nesta 1ª Vara de Juizado Especial Cível de
Ananindeua.

Ananindeua-PA, 19 de junho de 2020.

ALAN BRABO DE OLIVEIRA

Diretor de Secretaria da 1ª Vara de Juizado Especial Cível de Ananindeua.


851
TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 6926/2020 - Segunda-feira, 22 de Junho de 2020

Número do processo: 0804691-78.2019.8.14.0006 Participação: RECLAMANTE Nome: KLEBER


VINICIUS GONCALVES FEIO Participação: ADVOGADO Nome: KLEBER VINICIUS GONCALVES FEIO
OAB: 20816/PA Participação: RECLAMADO Nome: PAOLA REGINA DE CASTRO FEIO Participação:
ADVOGADO Nome: WYCTHOR THYAGO CALADO VIEIRA OAB: 26927/PA

ATO ORDINATÓRIO

0804691-78.2019.8.14.0006 (PJe).

Com fundamento no § 4º do art. 152, VI, do Código de Processo Civil, no Provimento nº 006/2006-
CJRMB e pelos princípios da celeridade e informalidade, INTIMO a parte RECLAMANTE: KLEBER
VINICIUS GONCALVES FEIO, através de seus patronos, da Audiência UNA redesignada para o dia
19/08/2020 11:00, nesta 1ª Vara de Juizado Especial Cível de Ananindeua.

Ananindeua-PA, 19 de junho de 2020.

ALAN BRABO DE OLIVEIRA

Diretor de Secretaria da 1ª Vara de Juizado Especial Cível de Ananindeua.

Número do processo: 0804691-78.2019.8.14.0006 Participação: RECLAMANTE Nome: KLEBER


VINICIUS GONCALVES FEIO Participação: ADVOGADO Nome: KLEBER VINICIUS GONCALVES FEIO
OAB: 20816/PA Participação: RECLAMADO Nome: PAOLA REGINA DE CASTRO FEIO Participação:
ADVOGADO Nome: WYCTHOR THYAGO CALADO VIEIRA OAB: 26927/PA

ATO ORDINATÓRIO

0804691-78.2019.8.14.0006 (PJe).

Com fundamento no § 4º do art. 152, VI, do Código de Processo Civil, no Provimento nº 006/2006-
CJRMB e pelos princípios da celeridade e informalidade, INTIMO a parte RECLAMADA: PAOLA
REGINA DE CASTRO FEIO, através de seus patronos, da Audiência UNA redesignada para o dia
19/08/2020 11:00, nesta 1ª Vara de Juizado Especial Cível de Ananindeua.

Ananindeua-PA, 19 de junho de 2020.

ALAN BRABO DE OLIVEIRA

Diretor de Secretaria da 1ª Vara de Juizado Especial Cível de Ananindeua.

Número do processo: 0803567-26.2020.8.14.0006 Participação: EXEQUENTE Nome: CONDOMINIO


MORADAS CLUB RIOS DO PARA Participação: ADVOGADO Nome: BRUNO EMMANOEL RAIOL
MONTEIRO OAB: 016941/PA Participação: EXECUTADO Nome: RODOBENS INCORPORADORA
IMOBILIARIA 323 - SPE LTDA
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TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 6926/2020 - Segunda-feira, 22 de Junho de 2020

Vistos, etc.

1. Assino o prazo de 15 (quinze) dias para que a parte autora, sob pena de indeferimento da inicial e
extinção do processo sem exame do mérito (CPC, artigo 485, inciso I), emende e complemente a petição
inicial para o exato fim de esclarecer/identificar a unidade habitacional cujos débitos condominiais são
objeto da presente execução, juntando também aos autos o demonstrativo atualizado e discriminado dos
débitos no qual seja possível identificar a que unidade habitacional se referem.

2. Escoado o prazo sem o cumprimento do acima determinado, certifique-se e retornem conclusos para
deslinde.

3. Neste ensejo, proceda a Secretaria o cancelamento de audiência eventualmente designada de forma


automática pelo sistema.

4. Intime-se.

5. Em regime de teletrabalho, assinado digitalmente na data abaixo indicada.

Número do processo: 0802617-17.2020.8.14.0006 Participação: REQUERENTE Nome: ALAN DE


ARAUJO MARTINS Participação: ADVOGADO Nome: CESAR AUGUSTO SOSA CAMINO SILVA OAB:
29267/PA Participação: ADVOGADO Nome: CAROLINA SOSA CAMINO OAB: 20279/PA Participação:
ADVOGADO Nome: FRANCISCO DE ASSIS REIS MIRANDA JUNIOR OAB: 8278/PA Participação:
REQUERIDO Nome: MIZAEL DA LUZ RIBEIRO FILHO

DESPACHO.

Consoante o disposto no art.321 do CPC, assino o prazo de 15 (quinze) dias para que a parte autora
emende e complemente a petição inicial, sob pena de indeferimento e extinção do processo sem exame
do mérito (CPC, artigo 485, inciso I), juntando aos autos documentos pessoais de identificação do autor.

Escoado o prazo acima determinado, certifique-se o necessário e retornem conclusos para deslinde.

Em regime de teletrabalho, assinado digitalmente na data abaixo indicada.

Número do processo: 0803723-14.2020.8.14.0006 Participação: EXEQUENTE Nome: CONDOMINIO


MORADAS CLUB ILHAS DO PARA Participação: ADVOGADO Nome: BRUNO EMMANOEL RAIOL
MONTEIRO OAB: 016941/PA Participação: EXECUTADO Nome: RODOBENS INCORPORADORA
IMOBILIARIA 323 - SPE LTDA

Vistos, etc.

1. Assino o prazo de 15 (quinze) dias para que a parte autora, sob pena de indeferimento da inicial e
extinção do processo sem exame do mérito (CPC, artigo 485, inciso I), emende e complemente a petição
853
TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 6926/2020 - Segunda-feira, 22 de Junho de 2020

inicial para o exato fim de esclarecer/identificar a unidade habitacional cujos débitos condominiais são
objeto da presente execução, juntando também aos autos o demonstrativo atualizado e discriminado dos
débitos no qual seja possível identificar a que unidade habitacional se referem.

2. Escoado o prazo sem o cumprimento do acima determinado, certifique-se e retornem conclusos para
deslinde.

3. Neste ensejo, proceda a Secretaria o cancelamento de audiência eventualmente designada de forma


automática pelo sistema.

4. Intime-se.

5. Em regime de teletrabalho, assinado digitalmente na data abaixo indicada.

Número do processo: 0801692-21.2020.8.14.0006 Participação: EXEQUENTE Nome: CONDOMINIO


MORADAS CLUB RIOS DO PARA Participação: ADVOGADO Nome: BRUNO EMMANOEL RAIOL
MONTEIRO OAB: 016941/PA Participação: EXECUTADO Nome: RODOBENS INCORPORADORA
IMOBILIARIA 323 - SPE LTDA

Vistos, etc.

1. Assino o prazo de 15 (quinze) dias para que a parte autora, sob pena de indeferimento da inicial e
extinção do processo sem exame do mérito (CPC, artigo 485, inciso I), emende e complemente a petição
inicial para o exato fim de esclarecer/identificar a unidade habitacional cujos débitos condominiais são
objeto da presente execução, juntando também aos autos o demonstrativo atualizado dos débitos no qual
seja possível identificar a qual unidade habitacional se referem.

2. Escoado o prazo sem o cumprimento do acima determinado, certifique-se e retornem conclusos para
deslinde.

3. Neste ensejo, proceda a desmarcação da audiência designada automaticamente pelo sistema.

4. Intime-se.

5. P.R.I.C

6. Em regime de teletrabalho, assinado digitalmente na data abaixo indicada.

Número do processo: 0804395-22.2020.8.14.0006 Participação: RECLAMANTE Nome: CAMILA


CARVALHO DE ANDRADE Participação: ADVOGADO Nome: ROSELI TEIXEIRA OAB: 148420/MG
Participação: RECLAMADO Nome: UNICK SOCIEDADE DE INVESTIMENTOS LTDA Participação:
RECLAMADO Nome: S. A. CAPITAL HOLDING, CONSULTORIA E NEGOCIOS EIRELI Participação:
RECLAMADO Nome: URPAY TECNOLOGIA EM PAGAMENTOS LTDA
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TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 6926/2020 - Segunda-feira, 22 de Junho de 2020

DESPACHO

Consoante o disposto no art.321 do CPC, assino o prazo de 15 (quinze) dias para que a parte autora
emende e complemente a petição inicial, sob pena de indeferimento e extinção do processo sem exame
do mérito (CPC, artigo 485, inciso I), juntando aos autos comprovante de endereço em nome da autora
(Água, luz ou telefone), visando verificar-se a competência deste Juizado para processar e julgar a
presente ação.

Escoado o prazo acima determinado, certifique-se o necessário e retornem conclusos para deslinde.

Em regime de teletrabalho, assinado digitalmente na data abaixo indicada.

Número do processo: 0803564-71.2020.8.14.0006 Participação: EXEQUENTE Nome: CONDOMINIO


MORADAS CLUB RIOS DO PARA Participação: ADVOGADO Nome: BRUNO EMMANOEL RAIOL
MONTEIRO OAB: 016941/PA Participação: EXECUTADO Nome: RODOBENS INCORPORADORA
IMOBILIARIA 323 - SPE LTDA

Vistos, etc.

1. Assino o prazo de 15 (quinze) dias para que a parte autora, sob pena de indeferimento da inicial e
extinção do processo sem exame do mérito (CPC, artigo 485, inciso I), emende e complemente a petição
inicial para o exato fim de esclarecer/identificar a unidade habitacional cujos débitos condominiais são
objeto da presente execução, juntando também aos autos o demonstrativo atualizado e discriminado dos
débitos no qual seja possível identificar a que unidade habitacional se referem.

2. Escoado o prazo sem o cumprimento do acima determinado, certifique-se e retornem conclusos para
deslinde.

3. Neste ensejo, proceda a Secretaria o cancelamento de audiência eventualmente designada de forma


automática pelo sistema.

4. Intime-se.

5. Em regime de teletrabalho, assinado digitalmente na data abaixo indicada.


855
TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 6926/2020 - Segunda-feira, 22 de Junho de 2020

SECRETARIA DA VARA DO 2º JUIZADO ESPECIAL CÍVEL DE ANANINDEUA

Número do processo: 0813000-25.2018.8.14.0006 Participação: RECLAMANTE Nome: DISTRIBUIDORA


BATISTA DE ALIMENTOS LTDA - EPP Participação: ADVOGADO Nome: MARCIO DE FARIAS
FIGUEIRA OAB: 16489/PA Participação: RECLAMADO Nome: WERLLEN FERREIRA DAS MERCES

DECISÃO INTERLOCUTÓRIA

Vistos etc.

Sem relatório (art. 38, da LJE). Decido.

Trata-se de ação de cobrança, possuindo o Réu domicílio abrangido pelo município de Barcarena, o qual
não é de competência deste Juizado Especial, forçoso é o reconhecimento da incompetência territorial
deste, nos termos do art. 4º, da Lei nº. 9.099/95 e Enunciado 89 do FONAJE.

Isto posto, DECLINO da competência para processar e julgar o feito em favor da Vara do Juizado Especial
de Barcarena, o que faço com estirpe no art. 4º da LJE.

ÀSecretaria para redistribuição dos autos ao Juízo competente.

Int. Dil.

Em regime de teletrabalho, assinado digitalmente na data abaixo indicada.

VIVIANE MONTEIRO FERNANDES AUGUSTO DA LUZ

Juíza de Direito

Número do processo: 0001968-97.2014.8.14.0943 Participação: REQUERENTE Nome: RIZIA LIZIANE


NUNES DE ARAUJO Participação: ADVOGADO Nome: WALNEY MEDEIROS DE OLIVEIRA OAB: 7264
Participação: REQUERIDO Nome: FACULDADE MAURICIO DE NASSAU DE BELEM LTDA - ME
Participação: ADVOGADO Nome: IVAN LIMA DE MELLO OAB: 16487/PA Participação: ADVOGADO
Nome: JORGE VICTOR CAMPOS PINA OAB: 18198/PA

SENTENÇA

Vistos etc.

Sem relatório (art. 38, da LJE). Decido.

Considerando o pagamento voluntário devidamente comprovado no evento ID - 17683025, EXPEÇA-SE


ALVARÁ, intimando-se o Reclamante para providenciar numero de conta bancária a para a transferência
dos valores existentes.
856
TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 6926/2020 - Segunda-feira, 22 de Junho de 2020

JULGO EXTINTO o presente processo, com resolução de mérito, na forma do artigo 924, II, do NCPC.

Ao fim, arquivem-se os autos com as cautelas necessárias.

Sem custas e honorários advocatícios (arts. 54 e 55, LJE).

P.R.I.C.

Em regime de teletrabalho, assinado digitalmente na data abaixo indicada.

VIVIANE MONTEIRO FERNANDES AUGUSTO DA LUZ

Juíza de Direito
857
TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 6926/2020 - Segunda-feira, 22 de Junho de 2020

SECRETARIA DO JUIZADO ESPECIAL CÍVEL E CRIMINAL DE MARITUBA

Número do processo: 0800503-15.2020.8.14.0133 Participação: REQUERENTE Nome: NIVEA MARIA


MONTEIRO DE ASSIS Participação: ADVOGADO Nome: GABRIEL TERENCIO MARTINS SANTANA
OAB: 28882/PA Participação: REQUERIDO Nome: TELEFONICA BRASIL Participação: ADVOGADO
Nome: WILKER BAUHER VIEIRA LOPES OAB: 29320/GO

CERTIDÃO

Eu, Alex Cunha, Secretário do Juizado Especial Cível e Criminal de Marituba, no uso de minhas
atribuições legais, etc...

CERTIFICO para os devidos fins de direito que, de ordem do MM. Juiz deste Juizado, em referência ao
Processo nº 0800503-15.2020.8.14.0133 dou os seguintes encaminhamentos:

A audiência una foi redesignada para o dia 28/07/2020 08:45.

Ficam as partes intimadas por meio do presente ato.

O referido é verdade e dou fé.

Marituba, 18 de junho de 2020.

ALEX CUNHA

Secretário

Número do processo: 0801159-40.2018.8.14.0133 Participação: RECLAMANTE Nome: NOEME


PINHEIRO ARAUJO Participação: ADVOGADO Nome: FRANCISCO DE ASSIS REIS MIRANDA JUNIOR
OAB: 8278/PA Participação: RECLAMADO Nome: VIACAO OURO E PRATA SA

Processo nº 0801159-40.2018.8.14.0133

Destinatário: NOEME PINHEIRO ARAUJO


TRAVESSA DAS FLORES, 38, QD 08, ALMIR GABRIEL, MARITUBA - PA - CEP: 67200-000

INTIMAÇÃO

De ordem, venho por meio do presente intimar Vossa Senhoria a comparecer à Audiência Una, visando a
conciliação, instrução e julgamento da lide, redesignada para o dia 30/07/2020 09:30, neste Juizado,
situado à Rua Cláudio Barbosa da Silva, nº 536, Centro, Marituba-PA, nos termos dos arts. 5º, II e 7º da
Lei 12.153/2009 c/c artigo 19 da Resolução 185/2013 do CNJ e artigo 5º da Lei 11.419/2006.

Marituba-PA, 18 de junho de 2020.

ALEX EDILSON WULFERT DA CUNHA,

Analista Judiciário.
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TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 6926/2020 - Segunda-feira, 22 de Junho de 2020

Número do processo: 0801159-40.2018.8.14.0133 Participação: RECLAMANTE Nome: NOEME


PINHEIRO ARAUJO Participação: ADVOGADO Nome: FRANCISCO DE ASSIS REIS MIRANDA JUNIOR
OAB: 8278/PA Participação: RECLAMADO Nome: VIACAO OURO E PRATA SA

PODER JUDICIÁRIO
TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DO PARÁ
JUIZADO ESPECIAL CÍVEL DE MARITUBA
Rua Cláudio Barbosa da Silva, N°. 536, Centro, Marituba-PA
Fone: (91) 3299-8800

CARTA DE CITAÇÃO E INTIMAÇÃO DE AUDIÊNCIA

Processo nº 0801159-40.2018.8.14.0133 (PJe).

Destinatário: VIACAO OURO E PRATA SA

Endereço eletrônico: juridicone@ouroeprata.com

Na forma do art. 246, V do NCPC, e de ordem do magistrado, por meio desta correspondência eletrônica
fica(m) o(a)(s) reclamado(a)(s) CITADO(a)(s) da presente ação e também INTIMADO(a) a
comparecer(em) a este Juízo, situado à Rua Cláudio Barbosa da Silva, Nº. 536, Centro, Marituba-PA,
CEP: 67.200-000, para participar de Audiência Una, visando a Conciliação, Instrução e Julgamento da lide,
na data e hora designadas.

ADVERTÊNCIAS: Por esta citação fica(m) o(a)(s) reclamado(a)(s) advertido(a)(s): O não comparecimento
às audiências importará em revelia, reputando-se verdadeiras as alegações iniciais do autor e proferindo-
se o julgamento de plano. Comparecendo a(s) parte(s) reclamada(s), e não obtida a conciliação, poderá a
ação ser julgada antecipadamente, se for o caso, ou se proceder à audiência de instrução e julgamento.
Em se tratando de pessoa jurídica, o preposto deverá apresentar os Atos Constitutivos, Carta de
Preposição, no caso de Condomínio, a Ata de Assembleia Geral de Eleição do Síndico e Contestação, sob
pena de revelia. ATENÇÃO: A parte deverá comparecer pessoalmente, não sendo admitido, neste Juízo, o
instituto da representação. Que deverá(ão) comunicar qualquer mudança de endereço ocorrida no curso
do processo, reputando-se eficazes as intimações enviadas ao local anteriormente indicado na ausência
da comunicação; Que a assistência de um advogado só é obrigatória se o valor da causa for superior a 20
(vinte) salários mínimos; Da possibilidade de inversão do ônus da prova. As testemunhas até um limite de
três, comparecerá(ão) à audiência levadas pela parte que as indicar, independente de intimação.

OBSERVAÇÃO: Este processo tramita através do sistema PJe, cujo endereço na web é
http://pje.i.tj.pa.gov.br:8080/pje/login.seam.

Processo: 0801159-40.2018.8.14.0133
RECLAMANTE: NOEME PINHEIRO ARAUJO
RECLAMADO: VIACAO OURO E PRATA SA
Valor da Causa: 15.000,00

AUDIÊNCIA UNA DE CONCILIAÇÃO, INSTRUÇÃO E JULGAMENTO: 30/07/2020 09:30

LOCAL: Vara do Juizado Especial Cível de Marituba

ENDEREÇO: Rua Cláudio Barbosa da Silva, 536, Centro, MARITUBA - PA - CEP: 67200-000
859
TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 6926/2020 - Segunda-feira, 22 de Junho de 2020

MARITUBA, 18 de junho de 2020.

ALEX EDILSON WULFERT DA CUNHA


Servidor(a)
(documento assinado digitalmente na forma da Lei nº 11.419/06)
DE ORDEM DO(A) MMº(ª). JUIZ(A) DE DIREITO
GERALDO CUNHA DA LUZ

Número do processo: 0800608-89.2020.8.14.0133 Participação: RECLAMANTE Nome: MARCELO


FREITAS DOS SANTOS Participação: ADVOGADO Nome: JAMILE SOUZA MAUES OAB: 24354
Participação: ADVOGADO Nome: JOSE RICARDO DE ABREU SARQUIS OAB: 6173/PA Participação:
ADVOGADO Nome: FERNANDA ALICE RAMOS MARQUES OAB: 19345/PA Participação: ADVOGADO
Nome: ELENICE DOS PRAZERES SILVA OAB: 16753/PA Participação: ADVOGADO Nome: RAISSA
RODRIGUES PEREIRA CARNEIRO OAB: 29779/PA Participação: RECLAMADO Nome: Diógenes Silva
Brandão

Processo nº 0800608-89.2020.8.14.0133

Destinatário: MARCELO FREITAS DOS SANTOS

INTIMAÇÃO

De ordem, venho por meio do presente intimar Vossa Senhoria a comparecer à Audiência Una, visando a
conciliação, instrução e julgamento da lide, redesignada para o dia 30/07/2020 09:00, neste Juizado,
situado à Rua Cláudio Barbosa da Silva, nº 536, Centro, Marituba-PA, nos termos dos arts. 5º, II e 7º da
Lei 12.153/2009 c/c artigo 19 da Resolução 185/2013 do CNJ e artigo 5º da Lei 11.419/2006.

Marituba-PA, 18 de junho de 2020.

ALEX EDILSON WULFERT DA CUNHA,

Analista Judiciário.

Número do processo: 0800204-38.2020.8.14.0133 Participação: AUTOR Nome: JORGE WILKER


CARVALHO DE CASTRO Participação: ADVOGADO Nome: JORGE WILKER CARVALHO DE CASTRO
OAB: 25138/PA Participação: REQUERIDO Nome: TIM CELULAR S.A Participação: ADVOGADO Nome:
CHRISTIANNE GOMES DA ROCHA OAB: 20335/PE

CERTIDÃO

Eu, Alex Cunha, Secretário do Juizado Especial Cível e Criminal de Marituba, no uso de minhas
atribuições legais, etc...

CERTIFICO para os devidos fins de direito que, de ordem do MM. Juiz deste Juizado, em referência ao
Processo nº 0800204-38.2020.8.14.0133 dou os seguintes encaminhamentos:
860
TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 6926/2020 - Segunda-feira, 22 de Junho de 2020

A audiência una foi redesignada para o dia 30/07/2020 10:00.

Ficam as partes intimadas por meio do presente ato.

O referido é verdade e dou fé.

Marituba, 18 de junho de 2020.

ALEX CUNHA

Secretário

Número do processo: 0800655-63.2020.8.14.0133 Participação: AUTOR Nome: VALDEMIRO GOMES DA


SILVA Participação: ADVOGADO Nome: ERISSON NEY FANJAS FERREIRA OAB: 24397/PA
Participação: REU Nome: SKY SERVICOS DE BANDA LARGA LTDA. Participação: REU Nome: SKY
SERVICOS DE BANDA LARGA LTDA.

PODER JUDICIÁRIO
TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DO PARÁ
JUIZADO ESPECIAL CÍVEL DE MARITUBA
Rua Cláudio Barbosa da Silva, N°. 536, Centro, Marituba-PA
Fone: (91) 3299-8800

CARTA DE CITAÇÃO E INTIMAÇÃO DE AUDIÊNCIA

Processo nº 0800655-63.2020.8.14.0133 (PJe).

Destinatário: SKY SERVICOS DE BANDA LARGA LTDA.

E n d e r e ç o e l e t r ô n i c o
: kelri.molina@mascarenhasbarbosa.com.br; skyoperacoestributariascenu@sky.com.br;
skyintimacoes@sky.com.br; atendimentotv@sky.com.br; atendimento@sky.com.br

Na forma do art. 246, V do NCPC, e de ordem do magistrado, por meio desta correspondência eletrônica
fica(m) o(a)(s) reclamado(a)(s) CITADO(a)(s) da presente ação e também INTIMADO(a) a
comparecer(em) a este Juízo, situado à Rua Cláudio Barbosa da Silva, Nº. 536, Centro, Marituba-PA,
CEP: 67.200-000, para participar de Audiência Una, visando a Conciliação, Instrução e Julgamento da lide,
na data e hora designadas.

ADVERTÊNCIAS: Por esta citação fica(m) o(a)(s) reclamado(a)(s) advertido(a)(s): O não comparecimento
às audiências importará em revelia, reputando-se verdadeiras as alegações iniciais do autor e proferindo-
se o julgamento de plano. Comparecendo a(s) parte(s) reclamada(s), e não obtida a conciliação, poderá a
ação ser julgada antecipadamente, se for o caso, ou se proceder à audiência de instrução e julgamento.
Em se tratando de pessoa jurídica, o preposto deverá apresentar os Atos Constitutivos, Carta de
Preposição, no caso de Condomínio, a Ata de Assembleia Geral de Eleição do Síndico e Contestação, sob
pena de revelia. ATENÇÃO: A parte deverá comparecer pessoalmente, não sendo admitido, neste Juízo, o
instituto da representação. Que deverá(ão) comunicar qualquer mudança de endereço ocorrida no curso
do processo, reputando-se eficazes as intimações enviadas ao local anteriormente indicado na ausência
da comunicação; Que a assistência de um advogado só é obrigatória se o valor da causa for superior a 20
(vinte) salários mínimos; Da possibilidade de inversão do ônus da prova. As testemunhas até um limite de
três, comparecerá(ão) à audiência levadas pela parte que as indicar, independente de intimação.
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TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 6926/2020 - Segunda-feira, 22 de Junho de 2020

OBSERVAÇÃO: Este processo tramita através do sistema PJe, cujo endereço na web é
http://pje.i.tj.pa.gov.br:8080/pje/login.seam.

Processo: 0800655-63.2020.8.14.0133
AUTOR: VALDEMIRO GOMES DA SILVA
REU: SKY SERVICOS DE BANDA LARGA LTDA., SKY SERVICOS DE BANDA LARGA LTDA.
Valor da Causa: 10.827,40

AUDIÊNCIA UNA DE CONCILIAÇÃO, INSTRUÇÃO E JULGAMENTO: 28/07/2020 09:00

LOCAL: Vara do Juizado Especial Cível de Marituba

ENDEREÇO: Rua Cláudio Barbosa da Silva, 536, Centro, MARITUBA - PA - CEP: 67200-000

MARITUBA, 18 de junho de 2020.

ALEX EDILSON WULFERT DA CUNHA


Servidor(a)
(documento assinado digitalmente na forma da Lei nº 11.419/06)
DE ORDEM DO(A) MMº(ª). JUIZ(A) DE DIREITO
GERALDO CUNHA DA LUZ

Número do processo: 0800543-94.2020.8.14.0133 Participação: RECLAMANTE Nome: CARLOS ATILA


SANTOS LOURINHO Participação: ADVOGADO Nome: FELIPE LAVAREDA PINTO MARQUES OAB:
014061/PA Participação: RECLAMADO Nome: SKY BRASIL SERVICOS LTDA Participação:
RECLAMADO Nome: FUNDO DE INVESTIMENTOS EM DIREITOS CREDITORIOS MULTISEGMENTOS
NPL IPANEMA II - NAO PADRONIZADO Participação: RECLAMADO Nome: SERASA S.A.

PODER JUDICIÁRIO
TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DO PARÁ
JUIZADO ESPECIAL CÍVEL DE MARITUBA
Rua Cláudio Barbosa da Silva, N°. 536, Centro, Marituba-PA
Fone: (91) 3299-8800

CARTA DE CITAÇÃO E INTIMAÇÃO DE AUDIÊNCIA

Processo nº 0800543-94.2020.8.14.0133 (PJe).

Destinatário: SKY BRASIL SERVICOS LTDA

E n d e r e ç o e l e t r ô n i c o :
kelri.molina@mascarenhasbarbosa.com.br; skyoperacoestributariascenu@sky.com.br;
skyintimacoes@sky.com.br; atendimentotv@sky.com.br; atendimento@sky.com.br

Na forma do art. 246, V do NCPC, e de ordem do magistrado, por meio desta correspondência eletrônica
fica(m) o(a)(s) reclamado(a)(s) CITADO(a)(s) da presente ação e também INTIMADO(a) a
comparecer(em) a este Juízo, situado à Rua Cláudio Barbosa da Silva, Nº. 536, Centro, Marituba-PA,
CEP: 67.200-000, para participar de Audiência Una, visando a Conciliação, Instrução e Julgamento da lide,
na data e hora designadas.
862
TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 6926/2020 - Segunda-feira, 22 de Junho de 2020

ADVERTÊNCIAS: Por esta citação fica(m) o(a)(s) reclamado(a)(s) advertido(a)(s): O não comparecimento
às audiências importará em revelia, reputando-se verdadeiras as alegações iniciais do autor e proferindo-
se o julgamento de plano. Comparecendo a(s) parte(s) reclamada(s), e não obtida a conciliação, poderá a
ação ser julgada antecipadamente, se for o caso, ou se proceder à audiência de instrução e julgamento.
Em se tratando de pessoa jurídica, o preposto deverá apresentar os Atos Constitutivos, Carta de
Preposição, no caso de Condomínio, a Ata de Assembleia Geral de Eleição do Síndico e Contestação, sob
pena de revelia. ATENÇÃO: A parte deverá comparecer pessoalmente, não sendo admitido, neste Juízo, o
instituto da representação. Que deverá(ão) comunicar qualquer mudança de endereço ocorrida no curso
do processo, reputando-se eficazes as intimações enviadas ao local anteriormente indicado na ausência
da comunicação; Que a assistência de um advogado só é obrigatória se o valor da causa for superior a 20
(vinte) salários mínimos; Da possibilidade de inversão do ônus da prova. As testemunhas até um limite de
três, comparecerá(ão) à audiência levadas pela parte que as indicar, independente de intimação.

OBSERVAÇÃO: Este processo tramita através do sistema PJe, cujo endereço na web é
http://pje.i.tj.pa.gov.br:8080/pje/login.seam.

Processo: 0800543-94.2020.8.14.0133
RECLAMANTE: CARLOS ATILA SANTOS LOURINHO

RECLAMADO: SKY BRASIL SERVICOS LTDA, FUNDO DE INVESTIMENTOS EM DIREITOS


CREDITORIOS MULTISEGMENTOS NPL IPANEMA II - NAO PADRONIZADO, SERASA S.A.

Valor da Causa: 15.000,00

AUDIÊNCIA UNA DE CONCILIAÇÃO, INSTRUÇÃO E JULGAMENTO: 28/07/2020 09:15

LOCAL: Vara do Juizado Especial Cível de Marituba

ENDEREÇO: Rua Cláudio Barbosa da Silva, 536, Centro, MARITUBA - PA - CEP: 67200-000

MARITUBA, 18 de junho de 2020.

ALEX EDILSON WULFERT DA CUNHA


Servidor(a)
(documento assinado digitalmente na forma da Lei nº 11.419/06)
DE ORDEM DO(A) MMº(ª). JUIZ(A) DE DIREITO
GERALDO CUNHA DA LUZ

Número do processo: 0800543-94.2020.8.14.0133 Participação: RECLAMANTE Nome: CARLOS ATILA


SANTOS LOURINHO Participação: ADVOGADO Nome: FELIPE LAVAREDA PINTO MARQUES OAB:
014061/PA Participação: RECLAMADO Nome: SKY BRASIL SERVICOS LTDA Participação:
RECLAMADO Nome: FUNDO DE INVESTIMENTOS EM DIREITOS CREDITORIOS MULTISEGMENTOS
NPL IPANEMA II - NAO PADRONIZADO Participação: RECLAMADO Nome: SERASA S.A.

PODER JUDICIÁRIO
TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DO PARÁ
JUIZADO ESPECIAL CÍVEL DE MARITUBA
Rua Cláudio Barbosa da Silva, N°. 536, Centro, Marituba-PA
Fone: (91) 3299-8800
863
TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 6926/2020 - Segunda-feira, 22 de Junho de 2020

CARTA DE CITAÇÃO E INTIMAÇÃO DE AUDIÊNCIA

Processo nº 0800543-94.2020.8.14.0133 (PJe).

Destinatário: FUNDO DE INVESTIMENTOS EM DIREITOS CREDITORIOS MULTISEGMENTOS NPL


IPANEMA II - NAO PADRONIZADO

Endereço eletrônico: bkoacoescontrarias@gruporecovery.com

Na forma do art. 246, V do NCPC, e de ordem do magistrado, por meio desta correspondência eletrônica
fica(m) o(a)(s) reclamado(a)(s) CITADO(a)(s) da presente ação e também INTIMADO(a) a
comparecer(em) a este Juízo, situado à Rua Cláudio Barbosa da Silva, Nº. 536, Centro, Marituba-PA,
CEP: 67.200-000, para participar de Audiência Una, visando a Conciliação, Instrução e Julgamento da lide,
na data e hora designadas.

ADVERTÊNCIAS: Por esta citação fica(m) o(a)(s) reclamado(a)(s) advertido(a)(s): O não comparecimento
às audiências importará em revelia, reputando-se verdadeiras as alegações iniciais do autor e proferindo-
se o julgamento de plano. Comparecendo a(s) parte(s) reclamada(s), e não obtida a conciliação, poderá a
ação ser julgada antecipadamente, se for o caso, ou se proceder à audiência de instrução e julgamento.
Em se tratando de pessoa jurídica, o preposto deverá apresentar os Atos Constitutivos, Carta de
Preposição, no caso de Condomínio, a Ata de Assembleia Geral de Eleição do Síndico e Contestação, sob
pena de revelia. ATENÇÃO: A parte deverá comparecer pessoalmente, não sendo admitido, neste Juízo, o
instituto da representação. Que deverá(ão) comunicar qualquer mudança de endereço ocorrida no curso
do processo, reputando-se eficazes as intimações enviadas ao local anteriormente indicado na ausência
da comunicação; Que a assistência de um advogado só é obrigatória se o valor da causa for superior a 20
(vinte) salários mínimos; Da possibilidade de inversão do ônus da prova. As testemunhas até um limite de
três, comparecerá(ão) à audiência levadas pela parte que as indicar, independente de intimação.

OBSERVAÇÃO: Este processo tramita através do sistema PJe, cujo endereço na web é
http://pje.i.tj.pa.gov.br:8080/pje/login.seam.

Processo: 0800543-94.2020.8.14.0133
RECLAMANTE: CARLOS ATILA SANTOS LOURINHO

RECLAMADO: SKY BRASIL SERVICOS LTDA, FUNDO DE INVESTIMENTOS EM DIREITOS


CREDITORIOS MULTISEGMENTOS NPL IPANEMA II - NAO PADRONIZADO, SERASA S.A.

Valor da Causa: 15.000,00

AUDIÊNCIA UNA DE CONCILIAÇÃO, INSTRUÇÃO E JULGAMENTO: 28/07/2020 09:15

LOCAL: Vara do Juizado Especial Cível de Marituba

ENDEREÇO: Rua Cláudio Barbosa da Silva, 536, Centro, MARITUBA - PA - CEP: 67200-000

MARITUBA, 18 de junho de 2020.

ALEX EDILSON WULFERT DA CUNHA


Servidor(a)
(documento assinado digitalmente na forma da Lei nº 11.419/06)
DE ORDEM DO(A) MMº(ª). JUIZ(A) DE DIREITO
GERALDO CUNHA DA LUZ
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TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 6926/2020 - Segunda-feira, 22 de Junho de 2020

Número do processo: 0800543-94.2020.8.14.0133 Participação: RECLAMANTE Nome: CARLOS ATILA


SANTOS LOURINHO Participação: ADVOGADO Nome: FELIPE LAVAREDA PINTO MARQUES OAB:
014061/PA Participação: RECLAMADO Nome: SKY BRASIL SERVICOS LTDA Participação:
RECLAMADO Nome: FUNDO DE INVESTIMENTOS EM DIREITOS CREDITORIOS MULTISEGMENTOS
NPL IPANEMA II - NAO PADRONIZADO Participação: RECLAMADO Nome: SERASA S.A.

Processo nº 0800543-94.2020.8.14.0133

Destinatário: CARLOS ATILA SANTOS LOURINHO


Rua DE 21, Casa 12, Conjunto Beija Flor, Quadra 34, Decouville, MARITUBA - PA - CEP: 67200-000

INTIMAÇÃO

De ordem, venho por meio do presente intimar Vossa Senhoria a comparecer à Audiência Una, visando a
conciliação, instrução e julgamento da lide, redesignada para o dia 28/07/2020 09:15, neste Juizado,
situado à Rua Cláudio Barbosa da Silva, nº 536, Centro, Marituba-PA, nos termos dos arts. 5º, II e 7º da
Lei 12.153/2009 c/c artigo 19 da Resolução 185/2013 do CNJ e artigo 5º da Lei 11.419/2006.

Marituba-PA, 18 de junho de 2020.

ALEX EDILSON WULFERT DA CUNHA,

Analista Judiciário.

Número do processo: 0800543-94.2020.8.14.0133 Participação: RECLAMANTE Nome: CARLOS ATILA


SANTOS LOURINHO Participação: ADVOGADO Nome: FELIPE LAVAREDA PINTO MARQUES OAB:
014061/PA Participação: RECLAMADO Nome: SKY BRASIL SERVICOS LTDA Participação:
RECLAMADO Nome: FUNDO DE INVESTIMENTOS EM DIREITOS CREDITORIOS MULTISEGMENTOS
NPL IPANEMA II - NAO PADRONIZADO Participação: RECLAMADO Nome: SERASA S.A.

PODER JUDICIÁRIO
TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DO PARÁ
JUIZADO ESPECIAL CÍVEL DE MARITUBA
Rua Cláudio Barbosa da Silva, N°. 536, Centro, Marituba-PA
Fone: (91) 3299-8800

CARTA DE CITAÇÃO E INTIMAÇÃO DE AUDIÊNCIA

Processo nº 0800543-94.2020.8.14.0133 (PJe).

Destinatário: SERASA S.A.

Endereço eletrônico: serasa@serasa.com.br; lucas.muradas@br.experian.com;

limpanome@news.serasaconsumidor.com.br; amadorrodriguez@serasa.com.br; AUTOATENDIMENTO@


BR.EXPERIAN.COM
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Na forma do art. 246, V do NCPC, e de ordem do magistrado, por meio desta correspondência eletrônica
fica(m) o(a)(s) reclamado(a)(s) CITADO(a)(s) da presente ação e também INTIMADO(a) a
comparecer(em) a este Juízo, situado à Rua Cláudio Barbosa da Silva, Nº. 536, Centro, Marituba-PA,
CEP: 67.200-000, para participar de Audiência Una, visando a Conciliação, Instrução e Julgamento da lide,
na data e hora designadas.

ADVERTÊNCIAS: Por esta citação fica(m) o(a)(s) reclamado(a)(s) advertido(a)(s): O não comparecimento
às audiências importará em revelia, reputando-se verdadeiras as alegações iniciais do autor e proferindo-
se o julgamento de plano. Comparecendo a(s) parte(s) reclamada(s), e não obtida a conciliação, poderá a
ação ser julgada antecipadamente, se for o caso, ou se proceder à audiência de instrução e julgamento.
Em se tratando de pessoa jurídica, o preposto deverá apresentar os Atos Constitutivos, Carta de
Preposição, no caso de Condomínio, a Ata de Assembleia Geral de Eleição do Síndico e Contestação, sob
pena de revelia. ATENÇÃO: A parte deverá comparecer pessoalmente, não sendo admitido, neste Juízo, o
instituto da representação. Que deverá(ão) comunicar qualquer mudança de endereço ocorrida no curso
do processo, reputando-se eficazes as intimações enviadas ao local anteriormente indicado na ausência
da comunicação; Que a assistência de um advogado só é obrigatória se o valor da causa for superior a 20
(vinte) salários mínimos; Da possibilidade de inversão do ônus da prova. As testemunhas até um limite de
três, comparecerá(ão) à audiência levadas pela parte que as indicar, independente de intimação.

OBSERVAÇÃO: Este processo tramita através do sistema PJe, cujo endereço na web é
http://pje.i.tj.pa.gov.br:8080/pje/login.seam.

Processo: 0800543-94.2020.8.14.0133
RECLAMANTE: CARLOS ATILA SANTOS LOURINHO

RECLAMADO: SKY BRASIL SERVICOS LTDA, FUNDO DE INVESTIMENTOS EM DIREITOS


CREDITORIOS MULTISEGMENTOS NPL IPANEMA II - NAO PADRONIZADO, SERASA S.A.

Valor da Causa: 15.000,00

AUDIÊNCIA UNA DE CONCILIAÇÃO, INSTRUÇÃO E JULGAMENTO: 28/07/2020 09:15

LOCAL: Vara do Juizado Especial Cível de Marituba

ENDEREÇO: Rua Cláudio Barbosa da Silva, 536, Centro, MARITUBA - PA - CEP: 67200-000

MARITUBA, 18 de junho de 2020.

ALEX EDILSON WULFERT DA CUNHA


Servidor(a)
(documento assinado digitalmente na forma da Lei nº 11.419/06)
DE ORDEM DO(A) MMº(ª). JUIZ(A) DE DIREITO
GERALDO CUNHA DA LUZ

Número do processo: 0800510-07.2020.8.14.0133 Participação: AUTOR Nome: NAYARA BARBOSA


Participação: ADVOGADO Nome: JOAO DANIEL MACEDO SA OAB: 012989/PA Participação:
ADVOGADO Nome: LUKAS BATISTA SARMANHO OAB: 28673/PA Participação: AUTOR Nome: DIEL
RONALD GOMES ARAUJO Participação: ADVOGADO Nome: JOAO DANIEL MACEDO SA OAB:
012989/PA Participação: ADVOGADO Nome: LUKAS BATISTA SARMANHO OAB: 28673/PA
866
TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 6926/2020 - Segunda-feira, 22 de Junho de 2020

Participação: REU Nome: AZUL LINHAS AEREAS BRASILEIRAS S.A.

CERTIDÃO

Eu, Alex Cunha, Secretário do Juizado Especial Cível e Criminal de Marituba, no uso de minhas
atribuições legais, etc...

CERTIFICO para os devidos fins de direito que, de ordem do MM. Juiz deste Juizado, em referência ao
Processo nº 0800510-07.2020.8.14.0133 dou os seguintes encaminhamentos:

Em razão da pandemia da COVID-19 e em obediência a PORTARIA CONJUNTA Nº 14/2020-


GP/VP/CJRMB/CJCI, a audiência una foi redesignada para o dia 28/07/2020 10:00.

Ficam as partes intimadas por meio do presente ato.

O referido é verdade e dou fé.

Marituba, 18 de junho de 2020.

ALEX CUNHA

Secretário

Número do processo: 0800203-53.2020.8.14.0133 Participação: AUTOR Nome: ITALO THIAGO DE


ALMEIDA CASTRO Participação: ADVOGADO Nome: JORGE WILKER CARVALHO DE CASTRO OAB:
25138/PA Participação: REQUERIDO Nome: LOJAS RIACHUELO SA Participação: ADVOGADO Nome:
NELSON WILIANS FRATONI RODRIGUES OAB: 15201/PA

CERTIDÃO

Eu, Alex Cunha, Secretário do Juizado Especial Cível e Criminal de Marituba, no uso de minhas
atribuições legais, etc...

CERTIFICO para os devidos fins de direito que, de ordem do MM. Juiz deste Juizado, em referência ao
Processo nº 0800203-53.2020.8.14.0133 dou os seguintes encaminhamentos:

A audiência una foi redesignada para o dia 30/07/2020 09:45.

Ficam as partes intimadas por meio do presente ato.

O referido é verdade e dou fé.

Marituba, 18 de junho de 2020.

ALEX CUNHA

Secretário
867
TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 6926/2020 - Segunda-feira, 22 de Junho de 2020

Número do processo: 0800796-82.2020.8.14.0133 Participação: AUTOR Nome: MARIA DO CARMO


DUTRA Participação: ADVOGADO Nome: WELLINGTON FARIAS MACHADO OAB: 6945/PA
Participação: RECLAMADO Nome: BANCO BRADESCO FINANCIAMENTOS S.A.

Processo nº 0800796-82.2020.8.14.0133

Destinatário: MARIA DO CARMO DUTRA


SN 06, 40, NOVA MARITUBA I, Decouville, MARITUBA - PA - CEP: 67200-000

INTIMAÇÃO

De ordem, venho por meio do presente intimar Vossa Senhoria a comparecer à Audiência Una, visando a
conciliação, instrução e julgamento da lide, redesignada para o dia 04/08/2020 08:30, neste Juizado,
situado à Rua Cláudio Barbosa da Silva, nº 536, Centro, Marituba-PA, nos termos dos arts. 5º, II e 7º da
Lei 12.153/2009 c/c artigo 19 da Resolução 185/2013 do CNJ e artigo 5º da Lei 11.419/2006.

Marituba-PA, 18 de junho de 2020.

ALEX EDILSON WULFERT DA CUNHA,

Analista Judiciário.

Número do processo: 0800502-30.2020.8.14.0133 Participação: RECLAMANTE Nome: LUIZ HENRIQUE


SANTOS ALVES Participação: ADVOGADO Nome: FELIPE LAVAREDA PINTO MARQUES OAB:
014061/PA Participação: RECLAMADO Nome: ITAU UNIBANCO S.A. Participação: ADVOGADO Nome:
ENY ANGE SOLEDADE BITTENCOURT DE ARAUJO OAB: 29442/BA

CERTIDÃO

Eu, Alex Cunha, Secretário do Juizado Especial Cível e Criminal de Marituba, no uso de minhas
atribuições legais, etc...

CERTIFICO para os devidos fins de direito que, de ordem do MM. Juiz deste Juizado, em referência ao
Processo nº 0800502-30.2020.8.14.0133 dou os seguintes encaminhamentos:

Em razão da pandemia da COVID-19 e em obediência a PORTARIA CONJUNTA Nº 14/2020-


GP/VP/CJRMB/CJCI, a audiência una foi redesignada para o dia 28/07/2020 09:30.

Ficam as partes intimadas por meio do presente ato.

O referido é verdade e dou fé.

Marituba, 18 de junho de 2020.

ALEX CUNHA

Secretário
868
TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 6926/2020 - Segunda-feira, 22 de Junho de 2020

Número do processo: 0800518-81.2020.8.14.0133 Participação: AUTOR Nome: ELIVELTO GONCALVES


GIRARD Participação: ADVOGADO Nome: FABIO LUIZ SEIXAS SOTERIO DE OLIVEIRA OAB:
38557/GO Participação: REU Nome: OI S.A.

Processo nº 0800518-81.2020.8.14.0133

Destinatário: ELIVELTO GONCALVES GIRARD


Rua Alfredo Callado,, 04, Conjunto Marituba,, Decouville, MARITUBA - PA - CEP: 67200-000

INTIMAÇÃO

De ordem, venho por meio do presente intimar Vossa Senhoria a comparecer à Audiência Una, visando a
conciliação, instrução e julgamento da lide, redesignada para o dia 28/07/2020 09:45, neste Juizado,
situado à Rua Cláudio Barbosa da Silva, nº 536, Centro, Marituba-PA, nos termos dos arts. 5º, II e 7º da
Lei 12.153/2009 c/c artigo 19 da Resolução 185/2013 do CNJ e artigo 5º da Lei 11.419/2006.

Marituba-PA, 18 de junho de 2020.

ALEX EDILSON WULFERT DA CUNHA,

Analista Judiciário.

Número do processo: 0800518-81.2020.8.14.0133 Participação: AUTOR Nome: ELIVELTO GONCALVES


GIRARD Participação: ADVOGADO Nome: FABIO LUIZ SEIXAS SOTERIO DE OLIVEIRA OAB:
38557/GO Participação: REU Nome: OI S.A.

PODER JUDICIÁRIO
TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DO PARÁ
JUIZADO ESPECIAL CÍVEL DE MARITUBA
Rua Cláudio Barbosa da Silva, N°. 536, Centro, Marituba-PA
Fone: (91) 3299-8800

CARTA DE CITAÇÃO E INTIMAÇÃO DE AUDIÊNCIA

Processo nº 0800518-81.2020.8.14.0133 (PJe).

Destinatário: OI S.A.

Endereço eletrônico: veralaranjeira@mla-advogados.com.br; projudi.volume@mla-


advogados.com.br; eladio.lobato@hotmail.com; evangelina.ramos@oi.net.br; aparecida.ramos@oi.net.br

Na forma do art. 246, V do NCPC, e de ordem do magistrado, por meio desta correspondência eletrônica
fica(m) o(a)(s) reclamado(a)(s) CITADO(a)(s) da presente ação e também INTIMADO(a) a
comparecer(em) a este Juízo, situado à Rua Cláudio Barbosa da Silva, Nº. 536, Centro, Marituba-PA,
CEP: 67.200-000, para participar de Audiência Una, visando a Conciliação, Instrução e Julgamento da lide,
na data e hora designadas.
869
TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 6926/2020 - Segunda-feira, 22 de Junho de 2020

ADVERTÊNCIAS: Por esta citação fica(m) o(a)(s) reclamado(a)(s) advertido(a)(s): O não comparecimento
às audiências importará em revelia, reputando-se verdadeiras as alegações iniciais do autor e proferindo-
se o julgamento de plano. Comparecendo a(s) parte(s) reclamada(s), e não obtida a conciliação, poderá a
ação ser julgada antecipadamente, se for o caso, ou se proceder à audiência de instrução e julgamento.
Em se tratando de pessoa jurídica, o preposto deverá apresentar os Atos Constitutivos, Carta de
Preposição, no caso de Condomínio, a Ata de Assembleia Geral de Eleição do Síndico e Contestação, sob
pena de revelia. ATENÇÃO: A parte deverá comparecer pessoalmente, não sendo admitido, neste Juízo, o
instituto da representação. Que deverá(ão) comunicar qualquer mudança de endereço ocorrida no curso
do processo, reputando-se eficazes as intimações enviadas ao local anteriormente indicado na ausência
da comunicação; Que a assistência de um advogado só é obrigatória se o valor da causa for superior a 20
(vinte) salários mínimos; Da possibilidade de inversão do ônus da prova. As testemunhas até um limite de
três, comparecerá(ão) à audiência levadas pela parte que as indicar, independente de intimação.

OBSERVAÇÃO: Este processo tramita através do sistema PJe, cujo endereço na web é
http://pje.i.tj.pa.gov.br:8080/pje/login.seam.

Processo: 0800518-81.2020.8.14.0133
AUTOR: ELIVELTO GONCALVES GIRARD

REU: OI S.A.

Valor da Causa: 10.000,00

AUDIÊNCIA UNA DE CONCILIAÇÃO, INSTRUÇÃO E JULGAMENTO: 28/07/2020 09:45

LOCAL: Vara do Juizado Especial Cível de Marituba

ENDEREÇO: Rua Cláudio Barbosa da Silva, 536, Centro, MARITUBA - PA - CEP: 67200-000

MARITUBA, 18 de junho de 2020.

ALEX EDILSON WULFERT DA CUNHA


Servidor(a)
(documento assinado digitalmente na forma da Lei nº 11.419/06)
DE ORDEM DO(A) MMº(ª). JUIZ(A) DE DIREITO
GERALDO CUNHA DA LUZ

Número do processo: 0800399-23.2020.8.14.0133 Participação: RECLAMANTE Nome: JONATAS COSTA


PORTAL CALDAS Participação: ADVOGADO Nome: ELENICE DOS PRAZERES SILVA OAB: 16753/PA
Participação: RECLAMANTE Nome: ELIZABETHE SARA BITTENCOURT PORTAL Participação:
RECLAMADO Nome: CLARA-TUR AGENCIA DE VIAGENS E TURISMO LTDA Participação:
RECLAMADO Nome: ANA CLAUDIA PINTO REIS

CERTIDÃO

Eu, Alex Cunha, Secretário do Juizado Especial Cível e Criminal de Marituba, no uso de minhas
atribuições legais, etc...

CERTIFICO para os devidos fins de direito que, de ordem do MM. Juiz deste Juizado, em referência ao
870
TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 6926/2020 - Segunda-feira, 22 de Junho de 2020

Processo nº 0800399-23.2020.8.14.0133 dou os seguintes encaminhamentos:

A audiência una foi redesignada para o dia 30/07/2020 09:15.

Ficam as partes intimadas por meio do presente ato.

O referido é verdade e dou fé.

Marituba, 18 de junho de 2020.

ALEX CUNHA

Secretário

Número do processo: 0800510-07.2020.8.14.0133 Participação: AUTOR Nome: NAYARA BARBOSA


Participação: ADVOGADO Nome: JOAO DANIEL MACEDO SA OAB: 012989/PA Participação:
ADVOGADO Nome: LUKAS BATISTA SARMANHO OAB: 28673/PA Participação: AUTOR Nome: DIEL
RONALD GOMES ARAUJO Participação: ADVOGADO Nome: JOAO DANIEL MACEDO SA OAB:
012989/PA Participação: ADVOGADO Nome: LUKAS BATISTA SARMANHO OAB: 28673/PA
Participação: REU Nome: AZUL LINHAS AEREAS BRASILEIRAS S.A.

PODER JUDICIÁRIO
TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DO PARÁ
JUIZADO ESPECIAL CÍVEL DE MARITUBA
Rua Cláudio Barbosa da Silva, N°. 536, Centro, Marituba-PA
Fone: (91) 3299-8800

CARTA DE CITAÇÃO E INTIMAÇÃO DE AUDIÊNCIA

Processo nº 0800510-07.2020.8.14.0133 (PJe).

Destinatário: AZUL LINHAS AEREAS BRASILEIRAS S.A.

Endereço eletrônico: contencioso.civel@voeazul.com.br;


tributario@voeazul.com.br; monickdias@gmail.com; furtadosheyla@gmail.com

Na forma do art. 246, V do NCPC, e de ordem do magistrado, por meio desta correspondência eletrônica
fica(m) o(a)(s) reclamado(a)(s) CITADO(a)(s) da presente ação e também INTIMADO(a) a
comparecer(em) a este Juízo, situado à Rua Cláudio Barbosa da Silva, Nº. 536, Centro, Marituba-PA,
CEP: 67.200-000, para participar de Audiência Una, visando a Conciliação, Instrução e Julgamento da lide,
na data e hora designadas.

ADVERTÊNCIAS: Por esta citação fica(m) o(a)(s) reclamado(a)(s) advertido(a)(s): O não comparecimento
às audiências importará em revelia, reputando-se verdadeiras as alegações iniciais do autor e proferindo-
se o julgamento de plano. Comparecendo a(s) parte(s) reclamada(s), e não obtida a conciliação, poderá a
ação ser julgada antecipadamente, se for o caso, ou se proceder à audiência de instrução e julgamento.
Em se tratando de pessoa jurídica, o preposto deverá apresentar os Atos Constitutivos, Carta de
Preposição, no caso de Condomínio, a Ata de Assembleia Geral de Eleição do Síndico e Contestação, sob
pena de revelia. ATENÇÃO: A parte deverá comparecer pessoalmente, não sendo admitido, neste Juízo, o
instituto da representação. Que deverá(ão) comunicar qualquer mudança de endereço ocorrida no curso
do processo, reputando-se eficazes as intimações enviadas ao local anteriormente indicado na ausência
871
TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 6926/2020 - Segunda-feira, 22 de Junho de 2020

da comunicação; Que a assistência de um advogado só é obrigatória se o valor da causa for superior a 20


(vinte) salários mínimos; Da possibilidade de inversão do ônus da prova. As testemunhas até um limite de
três, comparecerá(ão) à audiência levadas pela parte que as indicar, independente de intimação.

OBSERVAÇÃO: Este processo tramita através do sistema PJe, cujo endereço na web é
http://pje.i.tj.pa.gov.br:8080/pje/login.seam.

Processo: 0800510-07.2020.8.14.0133
AUTOR: NAYARA BARBOSA, DIEL RONALD GOMES ARAUJO
REPRESENTANTE DA PARTE: NAYARA BARBOSA

REU: AZUL LINHAS AEREAS BRASILEIRAS S.A.

Valor da Causa: 30.000,00

AUDIÊNCIA UNA DE CONCILIAÇÃO, INSTRUÇÃO E JULGAMENTO: 28/07/2020 10:00

LOCAL: Vara do Juizado Especial Cível de Marituba

ENDEREÇO: Rua Cláudio Barbosa da Silva, 536, Centro, MARITUBA - PA - CEP: 67200-000

MARITUBA, 18 de junho de 2020.

ALEX EDILSON WULFERT DA CUNHA


Servidor(a)
(documento assinado digitalmente na forma da Lei nº 11.419/06)
DE ORDEM DO(A) MMº(ª). JUIZ(A) DE DIREITO
GERALDO CUNHA DA LUZ
872
TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 6926/2020 - Segunda-feira, 22 de Junho de 2020

SECRETARIA DA 1 VARA DO JUIZADO ESPECIAL DA FAZENDA PÚBLICA

Número do processo: 0800436-84.2018.8.14.0015 Participação: RECORRENTE Nome: EQUATORIAL


PARA DISTRIBUIDORA DE ENERGIA S.A Participação: ADVOGADO Nome: FLAVIO AUGUSTO
QUEIROZ MONTALVÃO DAS NEVES OAB: 12358/PA Participação: RECORRIDO Nome: CINTHIA DE
AGUIAR ARAUJO

PODER JUDICIÁRIO
TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DO PARÁ
TURMA RECURSAL DO ESTADO DO PARÁ
Av. Conselheiro Furtado, N°. 2949, São Brás, Belém-PA.
CEP: 66.063-060. Fone: (91) 3259-6777.

INTIMAÇÃO

Através desta correspondência, fica INTIMADO para ciência do Acórdão, conforme §1º, art. 5º da Lei
11.419/06

OBSERVAÇÃO: Este processo tramita através do sistema PJe, cujo endereço na web é
http://pje.tjpa.jus.br/pje-2g/login.seam.

Belém/PA, 19/06/2020.

_______________________________________
ALESSANDRA FERNANDES
(documento assinado digitalmente na forma da Lei nº 11.419/06)

Número do processo: 0824125-12.2017.8.14.0301 Participação: RECORRENTE Nome: LUZIA


GONCALVES DE JESUS Participação: ADVOGADO Nome: PAULO DA SILVA OAB: 21763/PA
Participação: ADVOGADO Nome: HELOISA DIAS MACEDO ALBUQUERQUE OAB: 26057/PA
Participação: RECORRIDO Nome: CENTRAIS ELETRICAS DO PARA S.A. - CELPA Participação:
ADVOGADO Nome: FLAVIO AUGUSTO QUEIROZ MONTALVÃO DAS NEVES OAB: 12358/PA

PODER JUDICIÁRIO
TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DO PARÁ
TURMA RECURSAL DO ESTADO DO PARÁ
Av. Conselheiro Furtado, N°. 2949, São Brás, Belém-PA.
CEP: 66.063-060. Fone: (91) 3259-6777.

INTIMAÇÃO

Através desta correspondência, fica INTIMADO para ciência do Acórdão, conforme §1º, art. 5º da Lei
11.419/06
873
TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 6926/2020 - Segunda-feira, 22 de Junho de 2020

OBSERVAÇÃO: Este processo tramita através do sistema PJe, cujo endereço na web é
http://pje.tjpa.jus.br/pje-2g/login.seam.

Belém/PA, 19/06/2020.

_______________________________________
ALESSANDRA FERNANDES
(documento assinado digitalmente na forma da Lei nº 11.419/06)

Número do processo: 0007408-56.2018.8.14.0063 Participação: RECORRENTE Nome: MARIA DE


LOURDES SECUNDINA DE MORAES Participação: ADVOGADO Nome: WELLINGTON RIBEIRO ALVES
OAB: 17719/PA Participação: RECORRIDO Nome: BANCO BRADESCARD S.A.

PODER JUDICIÁRIO
TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DO PARÁ
TURMA RECURSAL DO ESTADO DO PARÁ
Av. Conselheiro Furtado, N°. 2949, São Brás, Belém-PA.
CEP: 66.063-060. Fone: (91) 3259-6777.

INTIMAÇÃO

Através desta correspondência, fica INTIMADO para ciência do Acórdão, conforme §1º, art. 5º da Lei
11.419/06

OBSERVAÇÃO: Este processo tramita através do sistema PJe, cujo endereço na web é
http://pje.tjpa.jus.br/pje-2g/login.seam.

Belém/PA, 19/06/2020.

_______________________________________
ALESSANDRA FERNANDES
(documento assinado digitalmente na forma da Lei nº 11.419/06)

Número do processo: 0001744-37.2017.8.14.0012 Participação: RECORRENTE Nome: BANCO ITAU


BMG CONSIGNADO S.A. Participação: ADVOGADO Nome: SERGIO ANTONIO FERREIRA GALVAO
OAB: 3672/PA Participação: ADVOGADO Nome: GIOVANNY MICHAEL VIEIRA NAVARRO OAB:
12479/PA Participação: RECORRIDO Nome: MANOEL DOS SANTOS FURTADO Participação:
ADVOGADO Nome: JOSE DIEGO WANZELER GONCALVES OAB: 21633/PA

PODER JUDICIÁRIO
TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DO PARÁ
TURMA RECURSAL DO ESTADO DO PARÁ
874
TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 6926/2020 - Segunda-feira, 22 de Junho de 2020

Av. Conselheiro Furtado, N°. 2949, São Brás, Belém-PA.


CEP: 66.063-060. Fone: (91) 3259-6777.

INTIMAÇÃO

Através desta correspondência, fica INTIMADO para ciência do Acórdão, conforme §1º, art. 5º da Lei
11.419/06

OBSERVAÇÃO: Este processo tramita através do sistema PJe, cujo endereço na web é
http://pje.tjpa.jus.br/pje-2g/login.seam.

Belém/PA, 19/06/2020.

_______________________________________
ALESSANDRA FERNANDES
(documento assinado digitalmente na forma da Lei nº 11.419/06)

Número do processo: 0004951-10.2016.8.14.0067 Participação: RECORRENTE Nome: MARIA NEUZA


CORREA Participação: ADVOGADO Nome: SERGIO SILVA LIMA OAB: 7051 Participação: RECORRIDO
Nome: BANCO CETELEM S.A.

PODER JUDICIÁRIO
TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DO PARÁ
TURMA RECURSAL DO ESTADO DO PARÁ
Av. Conselheiro Furtado, N°. 2949, São Brás, Belém-PA.
CEP: 66.063-060. Fone: (91) 3259-6777.

INTIMAÇÃO

Através desta correspondência, fica INTIMADO para ciência do Acórdão, conforme §1º, art. 5º da Lei
11.419/06

OBSERVAÇÃO: Este processo tramita através do sistema PJe, cujo endereço na web é
http://pje.tjpa.jus.br/pje-2g/login.seam.

Belém/PA, 19/06/2020.

_______________________________________
ALESSANDRA FERNANDES
(documento assinado digitalmente na forma da Lei nº 11.419/06)
875
TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 6926/2020 - Segunda-feira, 22 de Junho de 2020

Número do processo: 0800466-86.2016.8.14.0954 Participação: RECORRENTE Nome: ESTADO DO


PARÁ Participação: RECORRIDO Nome: OCIMAR DIAS DOS SANTOS Participação: ADVOGADO Nome:
JADER NILSON DA LUZ DIAS OAB: 5273/PA

PODER JUDICIÁRIO
TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DO PARÁ
TURMA RECURSAL DO ESTADO DO PARÁ
Av. Conselheiro Furtado, N°. 2949, São Brás, Belém-PA.
CEP: 66.063-060. Fone: (91) 3259-6777.

INTIMAÇÃO

Através desta correspondência, fica INTIMADO para ciência do Acórdão/Decisão, conforme §1º, art.
5º da Lei 11.419/06

OBSERVAÇÃO: Este processo tramita através do sistema PJe, cujo endereço na web é
http://pje.tjpa.jus.br/pje-2g/login.seam.

Belém/PA, 19 de junho de 2020.

_______________________________________
ALESSANDRA FERNANDES - MAT. 121410
(documento assinado digitalmente na forma da Lei nº 11.419/06)

Número do processo: 0004723-98.2017.8.14.0067 Participação: RECORRENTE Nome: MAXIMIANA


MEDEIROS TENORIO Participação: ADVOGADO Nome: TONY HEBER RIBEIRO NUNES OAB: 7571
Participação: RECORRIDO Nome: BANCO BRADESCO FINANCIAMENTOS S.A.

PODER JUDICIÁRIO
TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DO PARÁ
TURMA RECURSAL DO ESTADO DO PARÁ
Av. Conselheiro Furtado, N°. 2949, São Brás, Belém-PA.
CEP: 66.063-060. Fone: (91) 3259-6777.

INTIMAÇÃO

Através desta correspondência, fica INTIMADO para ciência do Acórdão, conforme §1º, art. 5º da Lei
11.419/06

OBSERVAÇÃO: Este processo tramita através do sistema PJe, cujo endereço na web é
http://pje.tjpa.jus.br/pje-2g/login.seam.

Belém/PA, 19/06/2020.
876
TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 6926/2020 - Segunda-feira, 22 de Junho de 2020

_______________________________________
ALESSANDRA FERNANDES
(documento assinado digitalmente na forma da Lei nº 11.419/06)

Número do processo: 0005049-58.2017.8.14.0067 Participação: RECORRENTE Nome: CLARALINA


BARROSO DE SOUZA Participação: ADVOGADO Nome: TONY HEBER RIBEIRO NUNES OAB: 7571
Participação: RECORRIDO Nome: BANCO VOTORANTIM S.A. Participação: ADVOGADO Nome:
GUILHERME DA COSTA FERREIRA PIGNANELI OAB: 28178/PA Participação: ADVOGADO Nome:
EDSON ANTONIO SOUSA PINTO OAB: 4643/RO Participação: ADVOGADO Nome: MIGUEL GOMES
DE AZEVEDO OAB: 24985/PA

PODER JUDICIÁRIO
TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DO PARÁ
TURMA RECURSAL DO ESTADO DO PARÁ
Av. Conselheiro Furtado, N°. 2949, São Brás, Belém-PA.
CEP: 66.063-060. Fone: (91) 3259-6777.

INTIMAÇÃO

Através desta correspondência, fica INTIMADO para ciência do Acórdão, conforme §1º, art. 5º da Lei
11.419/06

OBSERVAÇÃO: Este processo tramita através do sistema PJe, cujo endereço na web é
http://pje.tjpa.jus.br/pje-2g/login.seam.

Belém/PA, 19/06/2020.

_______________________________________
ALESSANDRA FERNANDES
(documento assinado digitalmente na forma da Lei nº 11.419/06)

Número do processo: 0001468-72.2017.8.14.0087 Participação: RECORRENTE Nome: BANCO


VOTORANTIM S.A. Participação: ADVOGADO Nome: BRUNO HENRIQUE DE OLIVEIRA VANDERLEI
OAB: 21678/PE Participação: RECORRIDO Nome: CLAUDIONOR PASTANA FARIAS Participação:
ADVOGADO Nome: SERGIO SILVA LIMA OAB: 7051

PODER JUDICIÁRIO
TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DO PARÁ
TURMA RECURSAL DO ESTADO DO PARÁ
Av. Conselheiro Furtado, N°. 2949, São Brás, Belém-PA.
CEP: 66.063-060. Fone: (91) 3259-6777.

INTIMAÇÃO
877
TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 6926/2020 - Segunda-feira, 22 de Junho de 2020

Através desta correspondência, fica INTIMADO para ciência do Acórdão, conforme §1º, art. 5º da Lei
11.419/06

OBSERVAÇÃO: Este processo tramita através do sistema PJe, cujo endereço na web é
http://pje.tjpa.jus.br/pje-2g/login.seam.

Belém/PA, 19/06/2020.

_______________________________________
ALESSANDRA FERNANDES
(documento assinado digitalmente na forma da Lei nº 11.419/06)

Número do processo: 0845365-23.2018.8.14.0301 Participação: RECORRENTE Nome: OPHIR ALVES


DA SILVA Participação: ADVOGADO Nome: JOSE FRANCISCO CORREA DE OLIVEIRA OAB: 15229/PA
Participação: ADVOGADO Nome: LILIAN LIMA RIBEIRO OAB: 22488/PA Participação: ADVOGADO
Nome: ANDRE LUIZ DE ALBUQUERQUE GAMA OAB: 21504/PA Participação: RECORRIDO Nome:
CENTRAIS ELETRICAS DO PARA S.A. - CELPA Participação: ADVOGADO Nome: LUIS OTAVIO LOBO
PAIVA RODRIGUES OAB: 4670/PA Participação: ADVOGADO Nome: ANDREZA NAZARE CORREA
RIBEIRO OAB: 12436/PA

PODER JUDICIÁRIO
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TURMA RECURSAL DO ESTADO DO PARÁ
Av. Conselheiro Furtado, N°. 2949, São Brás, Belém-PA.
CEP: 66.063-060. Fone: (91) 3259-6777.

INTIMAÇÃO

Através desta correspondência, fica INTIMADO para ciência do Acórdão, conforme §1º, art. 5º da Lei
11.419/06

OBSERVAÇÃO: Este processo tramita através do sistema PJe, cujo endereço na web é
http://pje.tjpa.jus.br/pje-2g/login.seam.

Belém/PA, 19/06/2020.

_______________________________________
ALESSANDRA FERNANDES
(documento assinado digitalmente na forma da Lei nº 11.419/06)
878
TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 6926/2020 - Segunda-feira, 22 de Junho de 2020

Número do processo: 0801851-09.2015.8.14.0953 Participação: RECORRENTE Nome: ADMIR SOARES


DA SILVA Participação: ADVOGADO Nome: EDILENE SANDRA DE SOUSA LUZ SILVA OAB: 7568/PA
Participação: ADVOGADO Nome: ALEXANDRE MESQUITA DE MEDEIROS BRANCO OAB: 5944/PA
Participação: RECORRIDO Nome: EQUATORIAL PARA DISTRIBUIDORA DE ENERGIA S.A
Participação: ADVOGADO Nome: JIMMY SOUZA DO CARMO OAB: 18329/PA Participação: ADVOGADO
Nome: ADRIANO PALERMO COELHO OAB: 12077

PODER JUDICIÁRIO
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Av. Conselheiro Furtado, N°. 2949, São Brás, Belém-PA.
CEP: 66.063-060. Fone: (91) 3259-6777.

INTIMAÇÃO

Através desta correspondência, fica INTIMADO para ciência do Acórdão, conforme §1º, art. 5º da Lei
11.419/06

OBSERVAÇÃO: Este processo tramita através do sistema PJe, cujo endereço na web é
http://pje.tjpa.jus.br/pje-2g/login.seam.

Belém/PA, 19/06/2020.

_______________________________________
ALESSANDRA FERNANDES
(documento assinado digitalmente na forma da Lei nº 11.419/06)

Número do processo: 0822156-88.2019.8.14.0301 Participação: RECORRENTE Nome: FRANCISCA


SANDRYANNETH OLIVEIRA MELLO Participação: ADVOGADO Nome: VITOR TAVARES LOURINHO
OAB: 57 Participação: RECORRIDO Nome: EQUATORIAL PARA DISTRIBUIDORA DE ENERGIA S.A
Participação: ADVOGADO Nome: PEDRO THAUMATURGO SORIANO DE MELLO FILHO OAB: 14665

PODER JUDICIÁRIO
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TURMA RECURSAL DO ESTADO DO PARÁ
Av. Conselheiro Furtado, N°. 2949, São Brás, Belém-PA.
CEP: 66.063-060. Fone: (91) 3259-6777.

INTIMAÇÃO

Através desta correspondência, fica INTIMADO para ciência do Acórdão, conforme §1º, art. 5º da Lei
11.419/06

OBSERVAÇÃO: Este processo tramita através do sistema PJe, cujo endereço na web é
http://pje.tjpa.jus.br/pje-2g/login.seam.
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Belém/PA, 19/06/2020.

_______________________________________
ALESSANDRA FERNANDES
(documento assinado digitalmente na forma da Lei nº 11.419/06)

Número do processo: 0001864-49.2017.8.14.0087 Participação: RECORRENTE Nome: BCV - BANCO DE


CREDITO E VAREJO S/A. Participação: ADVOGADO Nome: FLAVIA ALMEIDA MOURA DI LATELLA
OAB: 109730/MG Participação: RECORRIDO Nome: HILTON TAVARES PROGENIO Participação:
ADVOGADO Nome: SERGIO SILVA LIMA OAB: 7051

PODER JUDICIÁRIO
TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DO PARÁ
TURMA RECURSAL DO ESTADO DO PARÁ
Av. Conselheiro Furtado, N°. 2949, São Brás, Belém-PA.
CEP: 66.063-060. Fone: (91) 3259-6777.

INTIMAÇÃO

Através desta correspondência, fica INTIMADO para ciência da Decisão (id 3212650 ), conforme §1º,
art. 5º da Lei 11.419/06

OBSERVAÇÃO: Este processo tramita através do sistema PJe, cujo endereço na web é
http://pje.tjpa.jus.br/pje-2g/login.seam.

Belém/PA, 19 de junho de 2020.

_______________________________________
ALESSANDRA FERNANDES - MAT. 121410
(documento assinado digitalmente na forma da Lei nº 11.419/06)
880
TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 6926/2020 - Segunda-feira, 22 de Junho de 2020

SECRETARIA DO JUIZADO ESPECIAL CIVEL DE CASTANHAL

Número do processo: 0803127-37.2019.8.14.0015 Participação: RECLAMANTE Nome: LUIZA GONZAGA


CORREA DA SILVA Participação: ADVOGADO Nome: ANDRELINO FLAVIO DA COSTA BITENCOURT
JUNIOR OAB: 011112/PA Participação: RECLAMADO Nome: BANCO ITAÚ CONSIGNADO S/A
Participação: ADVOGADO Nome: NELSON MONTEIRO DE CARVALHO NETO OAB: 060359/RJ

AUDIÊNCIA UNA REDESIGNADA PARA O DIA 29.06.2020

CERTIDÃO

Certifico que, em atendimento às Portarias Conjuntas nº 7.2020 e 12.2020 - GPVPCJRMBCJCI, de


28.abril.2020 e 22.05.2020, as audiências deste Juizado serão realizadas pelo Aplicativo Microsoft
Teams, plataforma unificada de comunicação também para videoconferência.

Assim sendo, a audiência designada neste processo será realizada de forma on-line, por meio do link a
seguir:

h t t p s : / / t e a m s . m i c r o s o f t . c o m / l / m e e t u p -
join/19%3a7c30f54ea0134e34b5226ef74c7eba28%40thread.tacv2/1589981269832?context=%7b%22Tid
%22%3a%225f6fd11e-cdf5-45a5-9338-b501dcefeab5%22%2c%22Oid%22%3a%2211e9ec2c-9a7b-487f-
8962-2fa0e960b361%22%7d

Para tanto, as partes devem baixar o aplicativo no celular ou computador e acessar a reunião no dia e
horário já designados.

Recomendamos que as partes juntem nos autos, em momento anterior à audiência, a foto da OAB
e RG.

Qualquer impossibilidade de acessar ou participar, deve ser peticionada nos autos.

O referido é verdade. Dou fé.

ELAINE PEREIRA

Diretora de Secretaria do JECCRICAST

e-mail da Vara: jecivelcastanhal@tjpa.jus.br

PORTARIA CONJUNTA Nº 12/2020-GP/VP/CJRMB/CJCI, DE 22 DE MAIO DE 2020 - Art. 29. O não


comparecimento injustificado à audiência por videoconferência, no horário designado, gerará, no caso do
reclamante, a extinção do processo sem resolução do mérito, e, na hipótese do reclamado, a revelia, nos
termos do art. 20, combinado com o art. 23 e o art. 51, inciso I, da Lei nº 9.099, de 1995.

Número do processo: 0803128-22.2019.8.14.0015 Participação: RECLAMANTE Nome: LUIZA GONZAGA


CORREA DA SILVA Participação: ADVOGADO Nome: ANDRELINO FLAVIO DA COSTA BITENCOURT
JUNIOR OAB: 011112/PA Participação: RECLAMADO Nome: BANCO ITAÚ CONSIGNADO S/A
Participação: ADVOGADO Nome: NELSON MONTEIRO DE CARVALHO NETO OAB: 060359/RJ
881
TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 6926/2020 - Segunda-feira, 22 de Junho de 2020

AUDIÊNCIA UNA REDESIGNADA PARA O DIA 29.06.2020

CERTIDÃO

Certifico que, em atendimento às Portarias Conjuntas nº 7.2020 e 12.2020 - GPVPCJRMBCJCI, de


28.abril.2020 e 22.05.2020, as audiências deste Juizado serão realizadas pelo Aplicativo Microsoft
Teams, plataforma unificada de comunicação também para videoconferência.

Assim sendo, a audiência designada neste processo será realizada de forma on-line, por meio do link a
seguir:

h t t p s : / / t e a m s . m i c r o s o f t . c o m / l / m e e t u p -
join/19%3a7c30f54ea0134e34b5226ef74c7eba28%40thread.tacv2/1589981269832?context=%7b%22Tid
%22%3a%225f6fd11e-cdf5-45a5-9338-b501dcefeab5%22%2c%22Oid%22%3a%2211e9ec2c-9a7b-487f-
8962-2fa0e960b361%22%7d

Para tanto, as partes devem baixar o aplicativo no celular ou computador e acessar a reunião no dia e
horário já designados.

Recomendamos que as partes juntem nos autos, em momento anterior à audiência, a foto da OAB
e RG.

Qualquer impossibilidade de acessar ou participar, deve ser peticionada nos autos.

O referido é verdade. Dou fé.

ELAINE PEREIRA

Diretora de Secretaria do JECCRICAST

e-mail da Vara: jecivelcastanhal@tjpa.jus.br

PORTARIA CONJUNTA Nº 12/2020-GP/VP/CJRMB/CJCI, DE 22 DE MAIO DE 2020 - Art. 29. O não


comparecimento injustificado à audiência por videoconferência, no horário designado, gerará, no caso do
reclamante, a extinção do processo sem resolução do mérito, e, na hipótese do reclamado, a revelia, nos
termos do art. 20, combinado com o art. 23 e o art. 51, inciso I, da Lei nº 9.099, de 1995.

Número do processo: 0803128-22.2019.8.14.0015 Participação: RECLAMANTE Nome: LUIZA GONZAGA


CORREA DA SILVA Participação: ADVOGADO Nome: ANDRELINO FLAVIO DA COSTA BITENCOURT
JUNIOR OAB: 011112/PA Participação: RECLAMADO Nome: BANCO ITAÚ CONSIGNADO S/A
Participação: ADVOGADO Nome: NELSON MONTEIRO DE CARVALHO NETO OAB: 060359/RJ

AUDIÊNCIA UNA REDESIGNADA PARA O DIA 29.06.2020

CERTIDÃO

Certifico que, em atendimento às Portarias Conjuntas nº 7.2020 e 12.2020 - GPVPCJRMBCJCI, de


28.abril.2020 e 22.05.2020, as audiências deste Juizado serão realizadas pelo Aplicativo Microsoft
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TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 6926/2020 - Segunda-feira, 22 de Junho de 2020

Teams, plataforma unificada de comunicação também para videoconferência.

Assim sendo, a audiência designada neste processo será realizada de forma on-line, por meio do link a
seguir:

h t t p s : / / t e a m s . m i c r o s o f t . c o m / l / m e e t u p -
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%22%3a%225f6fd11e-cdf5-45a5-9338-b501dcefeab5%22%2c%22Oid%22%3a%2211e9ec2c-9a7b-487f-
8962-2fa0e960b361%22%7d

Para tanto, as partes devem baixar o aplicativo no celular ou computador e acessar a reunião no dia e
horário já designados.

Recomendamos que as partes juntem nos autos, em momento anterior à audiência, a foto da OAB
e RG.

Qualquer impossibilidade de acessar ou participar, deve ser peticionada nos autos.

O referido é verdade. Dou fé.

ELAINE PEREIRA

Diretora de Secretaria do JECCRICAST

e-mail da Vara: jecivelcastanhal@tjpa.jus.br

PORTARIA CONJUNTA Nº 12/2020-GP/VP/CJRMB/CJCI, DE 22 DE MAIO DE 2020 - Art. 29. O não


comparecimento injustificado à audiência por videoconferência, no horário designado, gerará, no caso do
reclamante, a extinção do processo sem resolução do mérito, e, na hipótese do reclamado, a revelia, nos
termos do art. 20, combinado com o art. 23 e o art. 51, inciso I, da Lei nº 9.099, de 1995.

Número do processo: 0803130-89.2019.8.14.0015 Participação: RECLAMANTE Nome: LUIZA GONZAGA


CORREA DA SILVA Participação: ADVOGADO Nome: ANDRELINO FLAVIO DA COSTA BITENCOURT
JUNIOR OAB: 011112/PA Participação: RECLAMADO Nome: BANCO ITAÚ CONSIGNADO S/A
Participação: ADVOGADO Nome: NELSON MONTEIRO DE CARVALHO NETO OAB: 060359/RJ

AUDIÊNCIA UNA REDESIGNADA PARA O DIA 29.06.2020

CERTIDÃO

Certifico que, em atendimento às Portarias Conjuntas nº 7.2020 e 12.2020 - GPVPCJRMBCJCI, de


28.abril.2020 e 22.05.2020, as audiências deste Juizado serão realizadas pelo Aplicativo Microsoft
Teams, plataforma unificada de comunicação também para videoconferência.

Assim sendo, a audiência designada neste processo será realizada de forma on-line, por meio do link a
seguir:

h t t p s : / / t e a m s . m i c r o s o f t . c o m / l / m e e t u p -
883
TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 6926/2020 - Segunda-feira, 22 de Junho de 2020

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%22%3a%225f6fd11e-cdf5-45a5-9338-b501dcefeab5%22%2c%22Oid%22%3a%2211e9ec2c-9a7b-487f-
8962-2fa0e960b361%22%7d

Para tanto, as partes devem baixar o aplicativo no celular ou computador e acessar a reunião no dia e
horário já designados.

Recomendamos que as partes juntem nos autos, em momento anterior à audiência, a foto da OAB
e RG.

Qualquer impossibilidade de acessar ou participar, deve ser peticionada nos autos.

O referido é verdade. Dou fé.

ELAINE PEREIRA

Diretora de Secretaria do JECCRICAST

e-mail da Vara: jecivelcastanhal@tjpa.jus.br

PORTARIA CONJUNTA Nº 12/2020-GP/VP/CJRMB/CJCI, DE 22 DE MAIO DE 2020 - Art. 29. O não


comparecimento injustificado à audiência por videoconferência, no horário designado, gerará, no caso do
reclamante, a extinção do processo sem resolução do mérito, e, na hipótese do reclamado, a revelia, nos
termos do art. 20, combinado com o art. 23 e o art. 51, inciso I, da Lei nº 9.099, de 1995.

Número do processo: 0803132-59.2019.8.14.0015 Participação: RECLAMANTE Nome: LUIZA GONZAGA


CORREA DA SILVA Participação: ADVOGADO Nome: ANDRELINO FLAVIO DA COSTA BITENCOURT
JUNIOR OAB: 011112/PA Participação: RECLAMADO Nome: BANCO OLÉ CONSIGNADO Participação:
ADVOGADO Nome: FLAIDA BEATRIZ NUNES DE CARVALHO OAB: 96864

AUDIÊNCIA UNA REDESIGNADA PARA O DIA 29.06.2020

CERTIDÃO

Certifico que, em atendimento às Portarias Conjuntas nº 7.2020 e 12.2020 - GPVPCJRMBCJCI, de


28.abril.2020 e 22.05.2020, as audiências deste Juizado serão realizadas pelo Aplicativo Microsoft
Teams, plataforma unificada de comunicação também para videoconferência.

Assim sendo, a audiência designada neste processo será realizada de forma on-line, por meio do link a
seguir:

h t t p s : / / t e a m s . m i c r o s o f t . c o m / l / m e e t u p -
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8962-2fa0e960b361%22%7d

Para tanto, as partes devem baixar o aplicativo no celular ou computador e acessar a reunião no dia e
horário já designados.
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TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 6926/2020 - Segunda-feira, 22 de Junho de 2020

Recomendamos que as partes juntem nos autos, em momento anterior à audiência, a foto da OAB
e RG.

Qualquer impossibilidade de acessar ou participar, deve ser peticionada nos autos.

O referido é verdade. Dou fé.

ELAINE PEREIRA

Diretora de Secretaria do JECCRICAST

e-mail da Vara: jecivelcastanhal@tjpa.jus.br

PORTARIA CONJUNTA Nº 12/2020-GP/VP/CJRMB/CJCI, DE 22 DE MAIO DE 2020 - Art. 29. O não


comparecimento injustificado à audiência por videoconferência, no horário designado, gerará, no caso do
reclamante, a extinção do processo sem resolução do mérito, e, na hipótese do reclamado, a revelia, nos
termos do art. 20, combinado com o art. 23 e o art. 51, inciso I, da Lei nº 9.099, de 1995.

Número do processo: 0803129-07.2019.8.14.0015 Participação: RECLAMANTE Nome: LUIZA GONZAGA


CORREA DA SILVA Participação: ADVOGADO Nome: ANDRELINO FLAVIO DA COSTA BITENCOURT
JUNIOR OAB: 011112/PA Participação: RECLAMADO Nome: BANCO ITAÚ CONSIGNADO S/A
Participação: ADVOGADO Nome: NELSON MONTEIRO DE CARVALHO NETO OAB: 060359/RJ

AUDIÊNCIA UNA REDESIGNADA PARA O DIA 29.06.2020

CERTIDÃO

Certifico que, em atendimento às Portarias Conjuntas nº 7.2020 e 12.2020 - GPVPCJRMBCJCI, de


28.abril.2020 e 22.05.2020, as audiências deste Juizado serão realizadas pelo Aplicativo Microsoft
Teams, plataforma unificada de comunicação também para videoconferência.

Assim sendo, a audiência designada neste processo será realizada de forma on-line, por meio do link a
seguir:

h t t p s : / / t e a m s . m i c r o s o f t . c o m / l / m e e t u p -
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%22%3a%225f6fd11e-cdf5-45a5-9338-b501dcefeab5%22%2c%22Oid%22%3a%2211e9ec2c-9a7b-487f-
8962-2fa0e960b361%22%7d

Para tanto, as partes devem baixar o aplicativo no celular ou computador e acessar a reunião no dia e
horário já designados.

Recomendamos que as partes juntem nos autos, em momento anterior à audiência, a foto da OAB
e RG.

Qualquer impossibilidade de acessar ou participar, deve ser peticionada nos autos.

O referido é verdade. Dou fé.


885
TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 6926/2020 - Segunda-feira, 22 de Junho de 2020

ELAINE PEREIRA

Diretora de Secretaria do JECCRICAST

e-mail da Vara: jecivelcastanhal@tjpa.jus.br

PORTARIA CONJUNTA Nº 12/2020-GP/VP/CJRMB/CJCI, DE 22 DE MAIO DE 2020 - Art. 29. O não


comparecimento injustificado à audiência por videoconferência, no horário designado, gerará, no caso do
reclamante, a extinção do processo sem resolução do mérito, e, na hipótese do reclamado, a revelia, nos
termos do art. 20, combinado com o art. 23 e o art. 51, inciso I, da Lei nº 9.099, de 1995.

Número do processo: 0803125-67.2019.8.14.0015 Participação: RECLAMANTE Nome: LUIZA GONZAGA


CORREA DA SILVA Participação: ADVOGADO Nome: ANDRELINO FLAVIO DA COSTA BITENCOURT
JUNIOR OAB: 011112/PA Participação: RECLAMADO Nome: BANCO ITAÚ CONSIGNADO S/A
Participação: ADVOGADO Nome: NELSON MONTEIRO DE CARVALHO NETO OAB: 060359/RJ

AUDIÊNCIA UNA REDESIGNADA PARA O DIA 29.06.2020

CERTIDÃO

Certifico que, em atendimento às Portarias Conjuntas nº 7.2020 e 12.2020 - GPVPCJRMBCJCI, de


28.abril.2020 e 22.05.2020, as audiências deste Juizado serão realizadas pelo Aplicativo Microsoft
Teams, plataforma unificada de comunicação também para videoconferência.

Assim sendo, a audiência designada neste processo será realizada de forma on-line, por meio do link a
seguir:

h t t p s : / / t e a m s . m i c r o s o f t . c o m / l / m e e t u p -
join/19%3a7c30f54ea0134e34b5226ef74c7eba28%40thread.tacv2/1589981269832?context=%7b%22Tid
%22%3a%225f6fd11e-cdf5-45a5-9338-b501dcefeab5%22%2c%22Oid%22%3a%2211e9ec2c-9a7b-487f-
8962-2fa0e960b361%22%7d

Para tanto, as partes devem baixar o aplicativo no celular ou computador e acessar a reunião no dia e
horário já designados.

Recomendamos que as partes juntem nos autos, em momento anterior à audiência, a foto da OAB
e RG.

Qualquer impossibilidade de acessar ou participar, deve ser peticionada nos autos.

O referido é verdade. Dou fé.

ELAINE PEREIRA

Diretora de Secretaria do JECCRICAST


886
TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 6926/2020 - Segunda-feira, 22 de Junho de 2020

e-mail da Vara: jecivelcastanhal@tjpa.jus.br

PORTARIA CONJUNTA Nº 12/2020-GP/VP/CJRMB/CJCI, DE 22 DE MAIO DE 2020 - Art. 29. O não


comparecimento injustificado à audiência por videoconferência, no horário designado, gerará, no caso do
reclamante, a extinção do processo sem resolução do mérito, e, na hipótese do reclamado, a revelia, nos
termos do art. 20, combinado com o art. 23 e o art. 51, inciso I, da Lei nº 9.099, de 1995.

Número do processo: 0803124-82.2019.8.14.0015 Participação: RECLAMANTE Nome: LUIZA GONZAGA


CORREA DA SILVA Participação: ADVOGADO Nome: ANDRELINO FLAVIO DA COSTA BITENCOURT
JUNIOR OAB: 011112/PA Participação: RECLAMADO Nome: BANCO ITAÚ CONSIGNADO S/A
Participação: ADVOGADO Nome: NELSON MONTEIRO DE CARVALHO NETO OAB: 060359/RJ

AUDIÊNCIA UNA REDESIGNADA PARA O DIA 29.06.2020

CERTIDÃO

Certifico que, em atendimento às Portarias Conjuntas nº 7.2020 e 12.2020 - GPVPCJRMBCJCI, de


28.abril.2020 e 22.05.2020, as audiências deste Juizado serão realizadas pelo Aplicativo Microsoft
Teams, plataforma unificada de comunicação também para videoconferência.

Assim sendo, a audiência designada neste processo será realizada de forma on-line, por meio do link a
seguir:

h t t p s : / / t e a m s . m i c r o s o f t . c o m / l / m e e t u p -
join/19%3a7c30f54ea0134e34b5226ef74c7eba28%40thread.tacv2/1589981269832?context=%7b%22Tid
%22%3a%225f6fd11e-cdf5-45a5-9338-b501dcefeab5%22%2c%22Oid%22%3a%2211e9ec2c-9a7b-487f-
8962-2fa0e960b361%22%7d

Para tanto, as partes devem baixar o aplicativo no celular ou computador e acessar a reunião no dia e
horário já designados.

Recomendamos que as partes juntem nos autos, em momento anterior à audiência, a foto da OAB
e RG.

Qualquer impossibilidade de acessar ou participar, deve ser peticionada nos autos.

O referido é verdade. Dou fé.

ELAINE PEREIRA

Diretora de Secretaria do JECCRICAST

e-mail da Vara: jecivelcastanhal@tjpa.jus.br

PORTARIA CONJUNTA Nº 12/2020-GP/VP/CJRMB/CJCI, DE 22 DE MAIO DE 2020 - Art. 29. O não


comparecimento injustificado à audiência por videoconferência, no horário designado, gerará, no caso do
reclamante, a extinção do processo sem resolução do mérito, e, na hipótese do reclamado, a revelia, nos
termos do art. 20, combinado com o art. 23 e o art. 51, inciso I, da Lei nº 9.099, de 1995.
887
TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 6926/2020 - Segunda-feira, 22 de Junho de 2020

Número do processo: 0803131-74.2019.8.14.0015 Participação: RECLAMANTE Nome: LUIZA GONZAGA


CORREA DA SILVA Participação: ADVOGADO Nome: ANDRELINO FLAVIO DA COSTA BITENCOURT
JUNIOR OAB: 011112/PA Participação: RECLAMADO Nome: BANCO OLÉ CONSIGNADO Participação:
ADVOGADO Nome: FLAIDA BEATRIZ NUNES DE CARVALHO OAB: 96864

AUDIÊNCIA UNA REDESIGNADA PARA O DIA 29.06.2020

CERTIDÃO

Certifico que, em atendimento às Portarias Conjuntas nº 7.2020 e 12.2020 - GPVPCJRMBCJCI, de


28.abril.2020 e 22.05.2020, as audiências deste Juizado serão realizadas pelo Aplicativo Microsoft
Teams, plataforma unificada de comunicação também para videoconferência.

Assim sendo, a audiência designada neste processo será realizada de forma on-line, por meio do link a
seguir:

h t t p s : / / t e a m s . m i c r o s o f t . c o m / l / m e e t u p -
join/19%3a7c30f54ea0134e34b5226ef74c7eba28%40thread.tacv2/1589981269832?context=%7b%22Tid
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8962-2fa0e960b361%22%7d

Para tanto, as partes devem baixar o aplicativo no celular ou computador e acessar a reunião no dia e
horário já designados.

Recomendamos que as partes juntem nos autos, em momento anterior à audiência, a foto da OAB
e RG.

Qualquer impossibilidade de acessar ou participar, deve ser peticionada nos autos.

O referido é verdade. Dou fé.

ELAINE PEREIRA

Diretora de Secretaria do JECCRICAST

e-mail da Vara: jecivelcastanhal@tjpa.jus.br

PORTARIA CONJUNTA Nº 12/2020-GP/VP/CJRMB/CJCI, DE 22 DE MAIO DE 2020 - Art. 29. O não


comparecimento injustificado à audiência por videoconferência, no horário designado, gerará, no caso do
reclamante, a extinção do processo sem resolução do mérito, e, na hipótese do reclamado, a revelia, nos
termos do art. 20, combinado com o art. 23 e o art. 51, inciso I, da Lei nº 9.099, de 1995.

Número do processo: 0803133-44.2019.8.14.0015 Participação: RECLAMANTE Nome: LUIZA GONZAGA


CORREA DA SILVA Participação: ADVOGADO Nome: ANDRELINO FLAVIO DA COSTA BITENCOURT
888
TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 6926/2020 - Segunda-feira, 22 de Junho de 2020

JUNIOR OAB: 011112/PA Participação: RECLAMADO Nome: BANCO PAN S/A. Participação:
ADVOGADO Nome: ANTONIO DE MORAES DOURADO NETO OAB: 23255/PE

AUDIÊNCIA UNA REDESIGNADA PARA O DIA 29.06.2020

CERTIDÃO

Certifico que, em atendimento às Portarias Conjuntas nº 7.2020 e 12.2020 - GPVPCJRMBCJCI, de


28.abril.2020 e 22.05.2020, as audiências deste Juizado serão realizadas pelo Aplicativo Microsoft
Teams, plataforma unificada de comunicação também para videoconferência.

Assim sendo, a audiência designada neste processo será realizada de forma on-line, por meio do link a
seguir:

h t t p s : / / t e a m s . m i c r o s o f t . c o m / l / m e e t u p -
join/19%3a7c30f54ea0134e34b5226ef74c7eba28%40thread.tacv2/1589981269832?context=%7b%22Tid
%22%3a%225f6fd11e-cdf5-45a5-9338-b501dcefeab5%22%2c%22Oid%22%3a%2211e9ec2c-9a7b-487f-
8962-2fa0e960b361%22%7d

Para tanto, as partes devem baixar o aplicativo no celular ou computador e acessar a reunião no dia e
horário já designados.

Recomendamos que as partes juntem nos autos, em momento anterior à audiência, a foto da OAB
e RG.

Qualquer impossibilidade de acessar ou participar, deve ser peticionada nos autos.

O referido é verdade. Dou fé.

ELAINE PEREIRA

Diretora de Secretaria do JECCRICAST

e-mail da Vara: jecivelcastanhal@tjpa.jus.br

PORTARIA CONJUNTA Nº 12/2020-GP/VP/CJRMB/CJCI, DE 22 DE MAIO DE 2020 - Art. 29. O não


comparecimento injustificado à audiência por videoconferência, no horário designado, gerará, no caso do
reclamante, a extinção do processo sem resolução do mérito, e, na hipótese do reclamado, a revelia, nos
termos do art. 20, combinado com o art. 23 e o art. 51, inciso I, da Lei nº 9.099, de 1995.
889
TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 6926/2020 - Segunda-feira, 22 de Junho de 2020

TURMAS RECURSAIS

Fica designada a realização da 06ª Sessão em Plenário Virtual da Turma Recursal Provisória dos
Juizados Especiais para o dia 30 de junho de 2020 (terça-feira), com abertura às 14:00 horas e com
encerramento da mencionada sessão às 13:59 horas do dia 07 de julho de 2020 (terça-feira), com acesso
através do endereço eletrônico https://apps.tjpa.jus.br/plenariovirtual/login/inicio.action, na qual serão
julgados os seguintes feitos:

Processos Pautados

Ordem

: 001

Processo

: 0800064-42.2019.8.14.0067

Classe Judicial

: RECURSO INOMINADO CÍVEL

Assunto Principal

: Bancários

Sustentação Oral

: Não

Relator(a)

: Gabinete Provisório TR 01

POLO ATIVO

RECORRENTE

: NAIR DA SILVA PEREIRA VIANA

ADVOGADO

: TONY HEBER RIBEIRO NUNES - (OAB 7571-A)

POLO PASSIVO

RECORRIDO

: BANCO BMG SA
890
TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 6926/2020 - Segunda-feira, 22 de Junho de 2020

ADVOGADO

: ANTONIO DE MORAES DOURADO NETO - (OAB PE23255-A)

Ordem

: 002

Processo

: 0800016-83.2019.8.14.0067

Classe Judicial

: RECURSO INOMINADO CÍVEL

Assunto Principal

: Bancários

Sustentação Oral

: Não

Relator(a)

: Gabinete Provisório TR 01

POLO ATIVO

RECORRENTE

: CECILIA DOS REIS

ADVOGADO

: MAYCO DA COSTA SOUZA - (OAB 131-A)

ADVOGADO

: TONY HEBER RIBEIRO NUNES - (OAB 7571-A)

POLO PASSIVO

RECORRIDO

: BANCO VOTORANTIM S.A.

ADVOGADO

: GUILHERME DA COSTA FERREIRA PIGNANELI - (OAB PA28178-A)


891
TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 6926/2020 - Segunda-feira, 22 de Junho de 2020

Ordem

: 003

Processo

: 0800001-17.2019.8.14.0067

Classe Judicial

: RECURSO INOMINADO CÍVEL

Assunto Principal

: Bancários

Sustentação Oral

: Não

Relator(a)

: Gabinete Provisório TR 01

POLO ATIVO

RECORRENTE

: CECILIA DOS REIS

ADVOGADO

: MAYCO DA COSTA SOUZA - (OAB 131-A)

ADVOGADO

: TONY HEBER RIBEIRO NUNES - (OAB 7571-A)

POLO PASSIVO

RECORRIDO

: BANCO BRADESCO FINANCIAMENTOS S.A.

ADVOGADO

: KARINA DE ALMEIDA BATISTUCI - (OAB PA15674-A)

PROCURADORIA

: BANCO BRADESCO S/A


892
TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 6926/2020 - Segunda-feira, 22 de Junho de 2020

Ordem

: 004

Processo

: 0005307-54.2017.8.14.0007

Classe Judicial

: RECURSO INOMINADO CÍVEL

Assunto Principal

: Contratos Bancários

Sustentação Oral

: Não

Relator(a)

: Gabinete Provisório TR 01

POLO ATIVO

RECORRENTE

: BANCO ITAU BMG CONSIGNADO S.A.

ADVOGADO

: LUIS CARLOS MONTEIRO LAURENCO - (OAB BA16780-A)

POLO PASSIVO

RECORRIDO

: MARIA DAS MERCES LEITE DA IGREJA

ADVOGADO

: TONY HEBER RIBEIRO NUNES - (OAB 7571-A)

Ordem

: 005

Processo
893
TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 6926/2020 - Segunda-feira, 22 de Junho de 2020

: 0835269-46.2018.8.14.0301

Classe Judicial

: RECURSO INOMINADO CÍVEL

Assunto Principal

: Perdas e Danos

Sustentação Oral

: Não

Relator(a)

: Gabinete Provisório TR 01

POLO ATIVO

RECORRENTE

: RAIMUNDO ASSUNCAO RIBEIRO DE SOUZA

REPRESENTANTE

: DEFENSORIA PUBLICA DO ESTADO DO PARA

POLO PASSIVO

RECORRIDO

: MIGUEL KARTON CAMBRAIA DOS SANTOS

ADVOGADO

: MIGUEL KARTON CAMBRAIA DOS SANTOS - (OAB PA10800-A)

ADVOGADO

: ANDRE LUIZ LOPES CORDEIRO - (OAB PA26127-A)

Ordem

: 006

Processo

: 0800002-02.2019.8.14.0067

Classe Judicial
894
TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 6926/2020 - Segunda-feira, 22 de Junho de 2020

: RECURSO INOMINADO CÍVEL

Assunto Principal

: Bancários

Sustentação Oral

: Não

Relator(a)

: Gabinete Provisório TR 01

POLO ATIVO

RECORRENTE

: CECILIA DOS REIS

ADVOGADO

: MAYCO DA COSTA SOUZA - (OAB 131-A)

ADVOGADO

: TONY HEBER RIBEIRO NUNES - (OAB 7571-A)

POLO PASSIVO

RECORRIDO

: BANCO PAN S.A.

ADVOGADO

: ANTONIO DE MORAES DOURADO NETO - (OAB PE23255-A)

Ordem

: 007

Processo

: 0005304-02.2017.8.14.0007

Classe Judicial

: RECURSO INOMINADO CÍVEL

Assunto Principal
895
TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 6926/2020 - Segunda-feira, 22 de Junho de 2020

: Contratos Bancários

Sustentação Oral

: Não

Relator(a)

: Gabinete Provisório TR 01

POLO ATIVO

RECORRENTE

: BANCO ITAU BMG CONSIGNADO S.A.

ADVOGADO

: LUIS CARLOS MONTEIRO LAURENCO - (OAB BA16780-A)

POLO PASSIVO

RECORRIDO

: MARIA DAS MERCES LEITE DA IGREJA

ADVOGADO

: TONY HEBER RIBEIRO NUNES - (OAB 7571-A)

Ordem

: 008

Processo

: 0800005-54.2019.8.14.0067

Classe Judicial

: RECURSO INOMINADO CÍVEL

Assunto Principal

: Bancários

Sustentação Oral

: Não

Relator(a)
896
TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 6926/2020 - Segunda-feira, 22 de Junho de 2020

: Gabinete Provisório TR 01

POLO ATIVO

RECORRENTE

: CECILIA DOS REIS

ADVOGADO

: MAYCO DA COSTA SOUZA - (OAB 131-A)

ADVOGADO

: TONY HEBER RIBEIRO NUNES - (OAB 7571-A)

POLO PASSIVO

RECORRIDO

: BANCO CETELEM S.A.

ADVOGADO

: DENNER DE BARROS E MASCARENHAS BARBOSA - (OAB PA24532-A)

PROCURADORIA

: BANCO CELETEM

Ordem

: 009

Processo

: 0005286-78.2017.8.14.0007

Classe Judicial

: RECURSO INOMINADO CÍVEL

Assunto Principal

: Contratos Bancários

Sustentação Oral

: Não

Relator(a)
897
TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 6926/2020 - Segunda-feira, 22 de Junho de 2020

: Gabinete Provisório TR 01

POLO ATIVO

RECORRENTE

: BANCO ITAU BMG CONSIGNADO S.A.

ADVOGADO

: LUIS CARLOS MONTEIRO LAURENCO - (OAB BA16780-A)

POLO PASSIVO

RECORRIDO

: MARIA DAS MERCES LEITE DA IGREJA

ADVOGADO

: TONY HEBER RIBEIRO NUNES - (OAB 7571-A)

Ordem

: 010

Processo

: 0005285-93.2017.8.14.0007

Classe Judicial

: RECURSO INOMINADO CÍVEL

Assunto Principal

: Contratos Bancários

Sustentação Oral

: Não

Relator(a)

: Gabinete Provisório TR 01

POLO ATIVO

RECORRENTE

: BANCO ITAU BMG CONSIGNADO S.A.


898
TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 6926/2020 - Segunda-feira, 22 de Junho de 2020

ADVOGADO

: LUIS CARLOS MONTEIRO LAURENCO - (OAB BA16780-A)

POLO PASSIVO

RECORRIDO

: MARIA DAS MERCES LEITE DA IGREJA

ADVOGADO

: TONY HEBER RIBEIRO NUNES - (OAB 7571-A)

Ordem

: 011

Processo

: 0003205-25.2018.8.14.0007

Classe Judicial

: RECURSO INOMINADO CÍVEL

Assunto Principal

: Contratos Bancários

Sustentação Oral

: Não

Relator(a)

: Gabinete Provisório TR 02

POLO ATIVO

RECORRENTE

: BANCO ITAU BMG CONSIGNADO S.A.

ADVOGADO

: LUIS CARLOS MONTEIRO LAURENCO - (OAB BA16780-A)

POLO PASSIVO

RECORRIDO
899
TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 6926/2020 - Segunda-feira, 22 de Junho de 2020

: DARCIRA SERRAO

ADVOGADO

: TONY HEBER RIBEIRO NUNES - (OAB 7571-A)

Ordem

: 012

Processo

: 0800227-22.2019.8.14.0067

Classe Judicial

: RECURSO INOMINADO CÍVEL

Assunto Principal

: Contratos Bancários

Sustentação Oral

: Não

Relator(a)

: Gabinete Provisório TR 02

POLO ATIVO

RECORRENTE

: MARIA DE LOURDES FERREIRA DE MOURA OLIVEIRA

ADVOGADO

: MAYCO DA COSTA SOUZA - (OAB 131-A)

ADVOGADO

: TONY HEBER RIBEIRO NUNES - (OAB 7571-A)

POLO PASSIVO

RECORRIDO

: BANCO OLE BONSUCESSO CONSIGNADO S.A.

ADVOGADO
900
TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 6926/2020 - Segunda-feira, 22 de Junho de 2020

: CARLOS ROBERTO DE SIQUEIRA CASTRO - (OAB 410-S)

ADVOGADO

: CASSIO CHAVES CUNHA - (OAB PA12268-A)

Ordem

: 013

Processo

: 0004603-41.2017.8.14.0007

Classe Judicial

: RECURSO INOMINADO CÍVEL

Assunto Principal

: Contratos Bancários

Sustentação Oral

: Não

Relator(a)

: Gabinete Provisório TR 02

POLO ATIVO

RECORRENTE

: BANCO ITAU BMG CONSIGNADO S.A.

ADVOGADO

: LUIS CARLOS MONTEIRO LAURENCO - (OAB BA16780-A)

POLO PASSIVO

RECORRIDO

: MARIA DE LOUDES VIANA CARUALHO

ADVOGADO

: GUSTAVO LIMA BUENO - (OAB PA21306-A)


901
TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 6926/2020 - Segunda-feira, 22 de Junho de 2020

Ordem

: 014

Processo

: 0000906-83.2018.8.14.0069

Classe Judicial

: RECURSO INOMINADO CÍVEL

Assunto Principal

: Rescisão do contrato e devolução do dinheiro

Sustentação Oral

: Não

Relator(a)

: Gabinete Provisório TR 02

POLO ATIVO

RECORRENTE

: BANCO OLE BONSUCESSO CONSIGNADO S.A.

ADVOGADO

: FLAIDA BEATRIZ NUNES DE CARVALHO - (OAB 96864-A)

POLO PASSIVO

RECORRIDO

: FRANCISCA DA SILVA VIANA

ADVOGADO

: ALFREDO BERTUNES DE ARAUJO - (OAB PA24506-A)

Ordem

: 015

Processo

: 0003087-54.2016.8.14.0125
902
TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 6926/2020 - Segunda-feira, 22 de Junho de 2020

Classe Judicial

: RECURSO INOMINADO CÍVEL

Assunto Principal

: Contratos Bancários

Sustentação Oral

: Não

Relator(a)

: Gabinete Provisório TR 02

POLO ATIVO

RECORRENTE

: BANCO BRADESCO FINANCIAMENTOS S.A.

ADVOGADO

: RUBENS GASPAR SERRA - (OAB 119859-A)

PROCURADORIA

: BANCO BRADESCO S/A

POLO PASSIVO

RECORRIDO

: DELZUITA FERREIRA DE SOUSA

ADVOGADO

: NORDENSKIOLD JOSE DA SILVA - (OAB PA19129-A)

Ordem

: 016

Processo

: 0013343-42.2018.8.14.0107

Classe Judicial

: RECURSO INOMINADO CÍVEL


903
TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 6926/2020 - Segunda-feira, 22 de Junho de 2020

Assunto Principal

: Rescisão do contrato e devolução do dinheiro

Sustentação Oral

: Não

Relator(a)

: Gabinete Provisório TR 02

POLO ATIVO

RECORRENTE

: BANCO BMG SA

ADVOGADO

: FLAVIA ALMEIDA MOURA DI LATELLA - (OAB MG109730-A)

POLO PASSIVO

RECORRIDO

: BENEDITO FERREIRA PARGA

ADVOGADO

: NILSON NORMADES STRENZKE FILHO - (OAB MA17193-S)

ADVOGADO

: WERCELLI MARIA ANDRADE DOS SANTOS - (OAB MA10965-A)

Ordem

: 017

Processo

: 0005704-16.2017.8.14.0007

Classe Judicial

: RECURSO INOMINADO CÍVEL

Assunto Principal

: Indenização por Dano Moral


904
TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 6926/2020 - Segunda-feira, 22 de Junho de 2020

Sustentação Oral

: Não

Relator(a)

: Gabinete Provisório TR 02

POLO ATIVO

RECORRENTE

: BANCO ITAU BMG CONSIGNADO S.A.

ADVOGADO

: LUIS CARLOS MONTEIRO LAURENCO - (OAB BA16780-A)

POLO PASSIVO

RECORRIDO

: FRANCISCA ALVES DO NASCIMENTO

ADVOGADO

: MIZAEL VIRGILINO LOBO DIAS - (OAB 8312-A)

Ordem

: 018

Processo

: 0805980-39.2016.8.14.0301

Classe Judicial

: RECURSO INOMINADO CÍVEL

Assunto Principal

: Contratos Bancários

Sustentação Oral

: Não

Relator(a)

: Gabinete Provisório TR 02
905
TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 6926/2020 - Segunda-feira, 22 de Junho de 2020

POLO ATIVO

RECORRENTE

: ZACARIAS LOPES DOS SANTOS

ADVOGADO

: KENIA SOARES DA COSTA - (OAB PA15650-A)

POLO PASSIVO

RECORRIDO

: BANCO ITAU BMG CONSIGNADO S.A.

ADVOGADO

: SERGIO ANTONIO FERREIRA GALVAO - (OAB PA3672-A)

Ordem

: 019

Processo

: 0827967-97.2017.8.14.0301

Classe Judicial

: RECURSO INOMINADO CÍVEL

Assunto Principal

: Bancários

Sustentação Oral

: Não

Relator(a)

: Gabinete Provisório TR 02

POLO ATIVO

RECORRENTE

: CELIA MARIA BRAGA CALANDRINI DE AZEVEDO

ADVOGADO
906
TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 6926/2020 - Segunda-feira, 22 de Junho de 2020

: CARLOS FELIPE BAIDEK - (OAB PA12728-A)

ADVOGADO

: HUGO PINTO BARROSO - (OAB PA12727-A)

ADVOGADO

: RHAYZA CARLOTA DA SILVA DE OLIVEIRA - (OAB 955-A)

POLO PASSIVO

RECORRIDO

: BANCO BMG SA

ADVOGADO

: FLAVIA ALMEIDA MOURA DI LATELLA - (OAB MG109730-A)

Ordem

: 020

Processo

: 0801156-73.2018.8.14.0040

Classe Judicial

: RECURSO INOMINADO CÍVEL

Assunto Principal

: DIREITO DO CONSUMIDOR

Sustentação Oral

: Não

Relator(a)

: Gabinete Provisório TR 02

POLO ATIVO

RECORRENTE

: PEDRO ALVES DE CARVALHO

ADVOGADO
907
TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 6926/2020 - Segunda-feira, 22 de Junho de 2020

: HIKSON ILAI DO NASCIMENTO GOMES - (OAB 989-A)

POLO PASSIVO

RECORRIDO

: BANCO BRADESCO SA

ADVOGADO

: WILSON SALES BELCHIOR - (OAB PA20601-A)

Ordem

: 021

Processo

: 0002661-17.2018.8.14.0046

Classe Judicial

: RECURSO INOMINADO CÍVEL

Assunto Principal

: Indenização por Dano Material

Sustentação Oral

: Não

Relator(a)

: Gabinete Provisório TR 03

POLO ATIVO

RECORRENTE

: BANCO BRADESCO SA

ADVOGADO

: NELSON WILIANS FRATONI RODRIGUES - (OAB PA15201-A)

PROCURADORIA

: BANCO BRADESCO S/A

POLO PASSIVO
908
TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 6926/2020 - Segunda-feira, 22 de Junho de 2020

RECORRIDO

: FILOMENA DA SILVA

REPRESENTANTE

: DEFENSORIA PUBLICA DO ESTADO DO PARA

Ordem

: 022

Processo

: 0004332-96.2018.8.14.0136

Classe Judicial

: RECURSO INOMINADO CÍVEL

Assunto Principal

: Pagamento

Sustentação Oral

: Não

Relator(a)

: Gabinete Provisório TR 03

POLO ATIVO

RECORRENTE

: BANCO BRADESCO SA

ADVOGADO

: GUILHERME DA COSTA FERREIRA PIGNANELI - (OAB PA28178-A)

PROCURADORIA

: BANCO BRADESCO S/A

POLO PASSIVO

RECORRIDO

: FERNANDO CARVALHO
909
TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 6926/2020 - Segunda-feira, 22 de Junho de 2020

ADVOGADO

: PLINIO ANDRADE SIQUEIRA - (OAB GO44978-S)

Ordem

: 023

Processo

: 0000333-59.2011.8.14.9003

Classe Judicial

: RECURSO INOMINADO CÍVEL

Assunto Principal

: Pagamento

Sustentação Oral

: Não

Relator(a)

: Gabinete Provisório TR 03

POLO ATIVO

RECORRENTE

: BANCO DO BRASIL SA

ADVOGADO

: GUSTAVO AMATO PISSINI - (OAB 1030-A)

POLO PASSIVO

RECORRIDO

: MANOEL BARBOSA DE REZENDE

ADVOGADO

: JOSE JAIME DOURADO JUNIOR - (OAB PA013277)

Ordem
910
TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 6926/2020 - Segunda-feira, 22 de Junho de 2020

: 024

Processo

: 0800278-86.2019.8.14.0017

Classe Judicial

: RECURSO INOMINADO CÍVEL

Assunto Principal

: DIREITO DO CONSUMIDOR

Sustentação Oral

: Não

Relator(a)

: Gabinete Provisório TR 03

POLO ATIVO

RECORRENTE

: LEONIDAS BENTO SOARES

ADVOGADO

: VALERIA DE SOUZA BERNARDES - (OAB PA25046-A)

ADVOGADO

: CLEBERSON SILVA FERREIRA - (OAB PA24983-A)

POLO PASSIVO

RECORRIDO

: BANCO PAN S.A.

ADVOGADO

: ANTONIO DE MORAES DOURADO NETO - (OAB PE23255-A)

Ordem

: 025

Processo
911
TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 6926/2020 - Segunda-feira, 22 de Junho de 2020

: 0800713-07.2019.8.14.0067

Classe Judicial

: RECURSO INOMINADO CÍVEL

Assunto Principal

: Contratos Bancários

Sustentação Oral

: Não

Relator(a)

: Gabinete Provisório TR 03

POLO ATIVO

RECORRENTE

: MARTA RODRIGUES DO NASCIMENTO

ADVOGADO

: TONY HEBER RIBEIRO NUNES - (OAB 7571-A)

POLO PASSIVO

RECORRIDO

: BANCO BMG SA

ADVOGADO

: ANTONIO DE MORAES DOURADO NETO - (OAB PE23255-A)

Ordem

: 026

Processo

: 0812714-98.2019.8.14.0301

Classe Judicial

: RECURSO INOMINADO CÍVEL

Assunto Principal
912
TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 6926/2020 - Segunda-feira, 22 de Junho de 2020

: Defeito, nulidade ou anulação

Sustentação Oral

: Não

Relator(a)

: Gabinete Provisório TR 03

POLO ATIVO

RECORRENTE

: DURVAL BARROS FERREIRA

ADVOGADO

: RAFAEL REZENDE DE ALBUQUERQUE - (OAB PA21379-A)

POLO PASSIVO

RECORRIDO

: BANCO PAN S.A.

ADVOGADO

: ANTONIO DE MORAES DOURADO NETO - (OAB PE23255-A)

Ordem

: 027

Processo

: 0800297-10.2019.8.14.0109

Classe Judicial

: RECURSO INOMINADO CÍVEL

Assunto Principal

: DIREITO DO CONSUMIDOR

Sustentação Oral

: Não

Relator(a)
913
TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 6926/2020 - Segunda-feira, 22 de Junho de 2020

: Gabinete Provisório TR 03

POLO ATIVO

RECORRENTE

: BANCO PAN S.A.

ADVOGADO

: ANTONIO DE MORAES DOURADO NETO - (OAB PE23255-A)

POLO PASSIVO

RECORRIDO

: JOSE FERREIRA DO CARMO

ADVOGADO

: IGOR CRUZ DE AQUINO - (OAB PA26637-A)

Ordem

: 028

Processo

: 0800549-13.2019.8.14.0109

Classe Judicial

: RECURSO INOMINADO CÍVEL

Assunto Principal

: DIREITO DO CONSUMIDOR

Sustentação Oral

: Não

Relator(a)

: Gabinete Provisório TR 03

POLO ATIVO

RECORRENTE

: BANCO BRADESCO SA
914
TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 6926/2020 - Segunda-feira, 22 de Junho de 2020

ADVOGADO

: ACACIO FERNANDES ROBOREDO - (OAB PA13904-A)

ADVOGADO

: GUILHERME DA COSTA FERREIRA PIGNANELI - (OAB PA28178-A)

PROCURADORIA

: BANCO BRADESCO S/A

POLO PASSIVO

RECORRIDO

: CICERO RODRIGUES DA SILVA

ADVOGADO

: IGOR CRUZ DE AQUINO - (OAB PA26637-A)

Ordem

: 029

Processo

: 0800303-36.2019.8.14.0038

Classe Judicial

: RECURSO INOMINADO CÍVEL

Assunto Principal

: Recurso

Sustentação Oral

: Não

Relator(a)

: Gabinete Provisório TR 03

POLO ATIVO

RECORRENTE

: BANCO BMG SA
915
TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 6926/2020 - Segunda-feira, 22 de Junho de 2020

ADVOGADO

: FLAVIA ALMEIDA MOURA DI LATELLA - (OAB MG109730-A)

ADVOGADO

: MARCELO TOSTES DE CASTRO MAIA - (OAB MG63440-S)

POLO PASSIVO

RECORRIDO

: MARIA RAIMUNDA ALVES BARBOSA

ADVOGADO

: FERNANDA ALVES CAMPBELL GOMES - (OAB PA21111-A)

ADVOGADO

: CEZAR AUGUSTO REZENDE RODRIGUES - (OAB 8060-A)

Ordem

: 030

Processo

: 0801382-17.2019.8.14.0049

Classe Judicial

: RECURSO INOMINADO CÍVEL

Assunto Principal

: DIREITO DO CONSUMIDOR

Sustentação Oral

: Não

Relator(a)

: Gabinete Provisório TR 03

POLO ATIVO

RECORRENTE

: MARIA LUCINDA LIMA NARCISO


916
TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 6926/2020 - Segunda-feira, 22 de Junho de 2020

ADVOGADO

: DOMINGOS BRUNO GONCALVES MARQUES - (OAB 20366-A)

POLO PASSIVO

RECORRIDO

: BANCO BRADESCO SA

ADVOGADO

: GUILHERME DA COSTA FERREIRA PIGNANELI - (OAB PA28178-A)

PROCURADORIA

: BANCO BRADESCO S/A

Ordem

: 031

Processo

: 0800956-19.2019.8.14.0109

Classe Judicial

: RECURSO INOMINADO CÍVEL

Assunto Principal

: DIREITO DO CONSUMIDOR

Sustentação Oral

: Não

Relator(a)

: Gabinete Provisório TR 03

POLO ATIVO

RECORRENTE

: BANCO BRADESCO SA

ADVOGADO

: NELSON WILIANS FRATONI RODRIGUES - (OAB PA15201-A)


917
TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 6926/2020 - Segunda-feira, 22 de Junho de 2020

PROCURADORIA

: BANCO BRADESCO S/A

POLO PASSIVO

RECORRIDO

: JOSE ABELARDO DA SILVA

ADVOGADO

: IGOR CRUZ DE AQUINO - (OAB PA26637-A)

Ordem

: 032

Processo

: 0819654-50.2017.8.14.0301

Classe Judicial

: RECURSO INOMINADO CÍVEL

Assunto Principal

: Bancários

Sustentação Oral

: Não

Relator(a)

: Gabinete Provisório TR 03

POLO ATIVO

RECORRENTE

: MARIA TEREZINHA DE SENA

ADVOGADO

: PAULO CESAR CAMPOS DAS NEVES - (OAB PA13995-A)

ADVOGADO

: CAMILA VIDEIRA DE OLIVEIRA - (OAB PA17040-A)


918
TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 6926/2020 - Segunda-feira, 22 de Junho de 2020

ADVOGADO

: JOSE DIEGO WANZELER GONCALVES - (OAB PA21633-A)

POLO PASSIVO

RECORRIDO

: BANCO BMG SA

ADVOGADO

: ANTONIO DE MORAES DOURADO NETO - (OAB PE23255-A)

Ordem

: 033

Processo

: 0800709-38.2019.8.14.0109

Classe Judicial

: RECURSO INOMINADO CÍVEL

Assunto Principal

: DIREITO DO CONSUMIDOR

Sustentação Oral

: Não

Relator(a)

: Gabinete Provisório TR 03

POLO ATIVO

RECORRENTE

: BANCO BRADESCO FINANCIAMENTOS S.A.

ADVOGADO

: NELSON WILIANS FRATONI RODRIGUES - (OAB PA15201-A)

PROCURADORIA

: BANCO BRADESCO S/A


919
TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 6926/2020 - Segunda-feira, 22 de Junho de 2020

POLO PASSIVO

RECORRIDO

: MARIA ELZA LINHARES DA SILVA

ADVOGADO

: IGOR CRUZ DE AQUINO - (OAB PA26637-A)

Ordem

: 034

Processo

: 0800441-13.2019.8.14.0067

Classe Judicial

: RECURSO INOMINADO CÍVEL

Assunto Principal

: Bancários

Sustentação Oral

: Não

Relator(a)

: Gabinete Provisório TR 03

POLO ATIVO

RECORRENTE

: CRISTINO BRITO VALENTE

ADVOGADO

: TONY HEBER RIBEIRO NUNES - (OAB 7571-A)

POLO PASSIVO

RECORRIDO

: BANCO ITAU BMG CONSIGNADO S.A.

ADVOGADO
920
TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 6926/2020 - Segunda-feira, 22 de Junho de 2020

: LUIS CARLOS MONTEIRO LAURENCO - (OAB BA16780-A)

ADVOGADO

: MARIANA BARROS MENDONCA - (OAB RJ121891-A)


921
TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 6926/2020 - Segunda-feira, 22 de Junho de 2020

FÓRUM CÍVEL

SECRETARIA DA 1ª VARA CÍVEL E EMPRESARIAL DA CAPITAL

Número do processo: 0856837-21.2018.8.14.0301 Participação: REQUERENTE Nome: EDSON


RAIMUNDO DE ALBUQUERQUE BARBOSA Participação: REQUERIDO Nome: MARIA LUCIA
MACHADO BENOLIEL Participação: FISCAL DA LEI Nome: PARA MINISTERIO PUBLICO Participação:
INTERESSADO Nome: DEFENSORIA PUBLICA DO ESTADO DO PARA

Processo nº 0856837-21.2018.8.14.0301

SENTENÇA COM RESOLUÇÃO DE MÉRITO

Trata-se de procedimento de interdição ajuizado por EDSON RAIMUNDO DE ALBUQUERQUE


BARBOSA em que pleiteia a interdição de sua sobrinha por afinidade MARIA LUCIA MACHADO
BENOLIEL, qualificada nos autos.

Consta que a interditanda, nascido em 22/06/1980, atualmente com 39 (trinta e nove) anos de
idade e é portadora de Transtorno Mental, tipo Deficiência mental Permanente, conforme laudo médico de
ID 6573243 - Pág. 1, de caráter permanente, atestando que a interditanda está “incapacitado para exercer
atividades laborativas e prover seu próprio sustento, necessitando permanentemente de acompanhante.

O requerente é tio da interditanda e se mostra a pessoa mais adequada a representar a


interditanda, não havendo resistência ou conflito entre os familiares quanto à sua nomeação. A requerente
também apresentou atestado de idoneidade moral e atestado de aptidão física e mental indicando a sua
capacidade de exercer a curatela, conforme se vê dos documentos juntados aos autos.

O feito encontra-se instruído com os documentos necessários.

O requerente e a interditanda foram ouvidos pelo juízo (ID 8471378 - Pág. 1/5), porém tendo sido
decretada a curatela provisória em decisão (ID 7778311 - Pág. 1/2).

Diante da não impugnação do pedido pela interditanda, a Defensoria Pública foi nomeada curadora
especial, apresentando defesa formal com a simples negativa geral dos fatos. (ID 17338785 - Pág. 1)

O Ministério Público manifestou-se pela procedência do pedido de interdição (ID 17725796-


Pág. 1/2).

Éo que importa relatar. DECIDO.

Inicialmente, ressalto que, embora o art. 753, caput, do CPC, preveja que o juízo deverá
determinar a produção de prova pericial para avaliação da capacidade do curatelado, no caso em comento
verifico que a incapacidade acima mencionada é manifesta e está respaldada por provas elucidativas
suficientes para formar o convencimento deste juízo, em especial laudo médico, que sequer foi
questionado ou impugnado por qualquer das partes ou pelo Ministério Público.

Desse modo, com base no art. 472 do CPC, dispenso a prova pericial por haver conjunto
probatório suficiente para o julgamento seguro do feito.

Presentes os pressupostos processuais e as condições da ação, não havendo nulidades a serem


apreciadas, passo ao exame do mérito.
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TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 6926/2020 - Segunda-feira, 22 de Junho de 2020

Oportuno registrar que no dia 7 de janeiro de 2016 entrou em vigor a Lei 13.146/2015 - Estatuto da
Pessoa com Deficiência, que alterou e revogou diversos dispositivos do Código Civil (artigos. 114 a 116),
trazendo mudanças estruturais e funcionais significativas na antiga teoria das incapacidades, com
repercussões em institutos do direito de família, como o casamento, a interdição e a curatela.

No que tange à curatela, é cediço que todo indivíduo maior ou emancipado deve por si mesmo
reger sua pessoa e administrar seus bens. A capacidade sempre é presumida. Há pessoas, entretanto,
que, em virtude de doença ou deficiência mental, ficam impossibilitadas de cuidar dos seus próprios
interesses, devendo ser sujeitadas à curatela, que constitui medida de amparo e proteção, e não de
penalidade.

Conforme redação do §3º do art. 84 do Estatuto, consiste em “medida protetiva extraordinária,


proporcional às necessidades e às circunstâncias de cada caso, e durará o menor tempo possível”.

Dentre as alterações trazidas pela Lei nº 13.146/2015 está a revogação de todos os incisos do art.
3º do Código Civil, que tinham a seguinte redação:

“São absolutamente incapazes de exercer pessoalmente os atos da vida civil: I – os menores de dezesseis
anos; II – os que, por enfermidade ou deficiência mental, não tiverem o necessário discernimento
para a prática desses atos; III – os que, mesmo por causa transitória, não puderem exprimir sua
vontade”. (grifo nosso).

Após a alteração legislativa, o art. 3º do Código Civil que passou a prever em seu caput que
apenas os menores de 16 (dezesseis) anos são absolutamente incapazes, de modo que não mais existe
previsão legal de pessoa maior de idade que seja absolutamente incapaz.

Atualmente, a deficiência não afeta a plena capacidade civil da pessoa para atos da vida civil, que,
conforme disposto no art. 6º do Estatuto da Pessoa com Deficiência, podem inclusive:

“I - casar-se e constituir união estável;

II - exercer direitos sexuais e reprodutivos;

III - exercer o direito de decidir sobre o número de filhos e de ter acesso a informações adequadas sobre
reprodução e planejamento familiar;

IV - conservar sua fertilidade, sendo vedada a esterilização compulsória;

V - exercer o direito à família e à convivência familiar e comunitária; e

VI - exercer o direito à guarda, à tutela, à curatela e à adoção, como adotante ou adotando, em igualdade
de oportunidades com as demais pessoas”. (grifo nosso).

Assim, todas as pessoas com deficiência passaram a ser, em regra, plenamente capazes para o
Direito Civil, em igualdade de condições com as demais pessoas: “a pessoa com deficiência tem
assegurado o direito ao exercício de sua capacidade legal em igualdade de condições com as demais
pessoas” (art. 84 do Estatuto).

Contudo, conforme o §1º do mesmo dispositivo, “quando necessário, a pessoa com deficiência
será submetida à curatela, conforme a lei”, isto é, estão sujeitas à curatela “aqueles que, por causa
transitória ou permanente, não puderem exprimir sua vontade” (art. 1.767, I, CPC).

Em outras palavras, reconhecida a existência de enfermidade ou deficiência mental que comprometa


o discernimento para a condução de seus próprios interesses, a pessoa deve ser considerada
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TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 6926/2020 - Segunda-feira, 22 de Junho de 2020

relativamente incapaz e ser decretada a sua interdição, sujeitando-a à curatela, devendo o juiz
estabelecer, na sentença, os atos da vida civil para os quais o (a) interdito (a) tem a necessidade da
curatela.

Com a devida interdição do relativamente incapaz, terão sido alcançados os dois objetivos do
instituto: a proteção do interditado de si mesmo, impedindo-se a ruína de seu patrimônio, a preservação de
seus laços afetivos e sua incolumidade física, moral e psicológico; e, ao mesmo tempo, a proteção do
interesse público, conferindo segurança jurídica aos atos jurídicos em que haja sua intervenção, por si ou
com a assistência, na medida em que resguarda todos os sujeitos que com o interditado mantenham
qualquer espécie de relação, jurídica ou não (NEVES, Daniel Amorim Assumpção. Novo Código de
Processo Civil Comentado. Salvador: Jus Podivm, 2016. p. 1176).

No caso dos autos, diante das informações médicas, está perfeitamente comprovado que a
interditanda não possui plena capacidade de discernimento, notadamente para gestão de assuntos de
natureza patrimonial e negocial. Desta forma, a medida visa preservar os interesses da curatelada,
atendendo, pois, aos ditames da lei.

Quanto ao prazo da medida, a doença que acomete a interditanda possui caráter irreversível.
Desta forma, a medida se estenderá por prazo indeterminado, sem prejuízo do levantamento da curatela,
em caso de comprovada reversão da doença.

Ante o exposto, com base no art. 755 do CPC c/c art. 1.772 do CC e arts. 84 e 85 da Lei 13.146/2015 –
Estatuto da Pessoa com Deficiência, JULGO PROCEDENTE o pedido inicial para:

a) RECONHECER a incapacidade relativa do(a) interditando(a) MARIA LUCIA MACHADO BENOLIEL, e,


por conseguinte, DECRETAR a sua interdição, com base nos arts. 4º, III, e art. 1.767 do CC, ficando
impedido(a) de praticar pessoalmente, sem assistência do(a) curador(a), todos os atos da vida civil que
importem na assunção de obrigação perante terceiros (atos de natureza patrimonial e negocial), para si,
seus herdeiros e dependentes;

b) Permanecem inalterados os direitos considerados personalíssimos pelo ordenamento jurídico,


ressaltando-se o direito ao corpo, à sexualidade, ao matrimônio, à privacidade, à educação, à saúde, ao
trabalho e ao voto (art. 85, §1º, da Lei 13.146/2015);

NOMEIO CURADOR(A) o(a) senhor(a) EDSON RAIMUNDO DE ALBUQUERQUE BARBOSA, o(a) qual
deverá representar o(a) interditando(a) nos termos acima, com poderes limitados à gestão e administração
de negócios e bens e que não importem em transferência ou renúncia de direito, inclusive para fins de
recebimento de aposentadoria e benefício previdenciário;

Ressalto que, com base no art. 1.774 do CC (aplicação à curatela das disposições concernentes à tutela),
registro que:

I - COMPETE AO(A) CURADOR(A) - art. 1.747 do CC:

- assistir o interditando;

- fazer as despesas de subsistência, educação e bem-estar do(a) interditado(a), bem como as de


administração, conservação e melhoramentos de seus bens;

- receber rendas, pensões e quantias a devidas;

- alienar os bens do(a) interditado(a) destinados a venda;

- promover-lhe, mediante preço conveniente, o arrendamento de bens de raiz.


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TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 6926/2020 - Segunda-feira, 22 de Junho de 2020

II - COMPETE AINDA AO(A) CURADOR(A), com AUTORIZAÇÃO JUDICIAL (art. 1.748 e art. 1.750 do
CC):

- pagar as dívidas do(a) interditado(a);

- aceitar por ele heranças, legados ou doações, ainda que com encargos;

- transigir;

- vender-lhe os bens móveis, cuja conservação não convier, e os imóveis nos casos em que for permitido;

- propor em juízo as ações, ou nelas assistir o(a) curatelado(a), e promover todas as diligências a bem
deste(a), assim como defendê-lo(a) nos pleitos contra ele(a) movidos;

- vender os bens imóveis do(a) interditado(a) somente quando houver manifesta vantagem e mediante
prévia avaliação e aprovação judiciais.

OBS: empréstimos bancários e movimentação de poupança do(a) interditado(a) também dependem de


autorização judicial.

III - Ainda que com a autorização judicial, NÃO PODE O(A) CURADOR(A), sob pena de nulidade:

- adquirir por si, ou por interposta pessoa, mediante contrato particular, bens móveis ou imóveis
pertencentes ao(a) interditado(a);

- dispor dos bens do(a) interditado(a) a título gratuito;

- constituir-se cessionário de crédito ou de direito, contra o(a) interditado(a).

c) LAVRE-SE TERMO DE CURATELA DEFINITIVA, após o decurso do prazo recursal, devendo entrar em
contato com a vara via email (1civelbelem@tjpa.jus.br) para assim agendar o comparecimento à secretaria
deste juízo a fim de prestar o compromisso de bem e fielmente exercer o encargo;

d) Fica o(a) curador(a) intimado de que deverá, anualmente, a contar da publicação da presente sentença,
prestar contas de sua administração, apresentando o balanço do respectivo ano (art. 84, §4º, do Estatuto
da Pessoa com Deficiência), por petição simples, que será juntada em autos em apenso aos presentes
(art. 553 do CPC).

Somente não será obrigado a prestar contas, salvo determinação judicial, o curador que for o(a) cônjuge e
o regime de bens do casamento for de comunhão universal (art. 1.783 do CC).

e) Expeça-se Mandado de Averbação para fazer constar no registro de nascimento ou casamento do(a)
interditado(a) a decretação da sua interdição e a nomeação de seu(sua) curador(a), dando-se
cumprimento ao disposto no art. 93 da Lei 6.015/73;

f) Além da publicação no Diário de Justiça e da averbação no registro de pessoas naturais, a presente


sentença de interdição deverá ser publicada na rede mundial de computadores, no sítio do tribunal e na
plataforma de editais do Conselho Nacional de Justiça - onde permanecerá por 6 (seis) meses -, na
imprensa local, 1 (uma) vez, e no órgão oficial, por 3 (três) vezes, com intervalo de 10 (dez) dias (art. 755
do CPC).

Custas processuais pela requerente. Contudo, a sua exigibilidade ficará suspensa, em decorrência
do deferimento da assistência judiciária gratuita, pelos 5 (cinco) anos subsequentes ao trânsito em
julgado desta decisão ou antes, se demonstrado que deixou de existir a situação de insuficiência de
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TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 6926/2020 - Segunda-feira, 22 de Junho de 2020

recursos que justificou a concessão de gratuidade, extinguindo-se, passado esse prazo, tais obrigações da
beneficiária (art. 98, §3º, CPC).

Após o trânsito em julgado e cumpridas as determinações acima, arquivem-se os autos, observando-


se as cautelas de estilo.

Publique-se. Registre-se. Intimem-se as partes, a Defensoria Pública e o Ministério Público.


Expeça-se as certidões e os ofícios necessários.

Belém, 18 de junho de 2020.

ROSANA LÚCIA DE CANELAS BASTOS

Juíza de Direito Titular da

1ª Vara Cível e Empresarial da Capital

Número do processo: 0834635-84.2017.8.14.0301 Participação: AUTOR Nome: MARIA LUCIA VALENTE


DA SILVEIRA Participação: REU Nome: BANCO CREDICARD S.A. Participação: ADVOGADO Nome:
LUIS CARLOS MONTEIRO LAURENCO OAB: 16780/BA Participação: REU Nome: SOL INFORMATICA
LTDA Participação: ADVOGADO Nome: RAFAEL FERREIRA PORTO OAB: 18945/PA Participação:
ADVOGADO Nome: THIAGO PADILHA FERREIRA OAB: 16457/PA

PODER JUDICIÁRIO
FÓRUM DA COMARCA DA CAPITAL
JUÍZO DE DIREITO DA 1ª VARA CÍVEL E EMPRESARIAL DA CAPITAL

Processo nº: 0834635-84.2017.8.14.0301


PROCEDIMENTO COMUM CÍVEL (7)AUTOR: MARIA LUCIA VALENTE DA SILVEIRA

REQUERIDO(A): Nome: BANCO CREDICARD S.A.


Endereço: Alameda Pedro Calil, 43, Vila das Acácias, POá - SP - CEP: 08557-105
Nome: SOL INFORMATICA LTDA
Endereço: Avenida Visconde de Souza Franco, 1122, Reduto, BELéM - PA - CEP: 66053-000

DECISÃO

1- Entendo que o processo encontra-se devidamente preparado para uma decisão de mérito, nos termos
do artigo 355 do Código de Processo Civil. Todavia, pelo princípio da cooperação e em respeito ao que
consta nos artigos, 6º, 10º e 9º do Código de Processo Civil, oportunizo um prazo comum de 05 (cinco)
dias, para que ambas as partes apontem, de maneira clara, objetiva e sucinta, as questões de fato e de
direito que entendam pertinentes ao julgamento da lide.

2- Quanto às questões de fato, deverão indicar a matéria que consideram incontroversa, bem como aquela
que entendem já provada pela prova trazida, enumerando nos autos os documentos que servem de
suporte a cada alegação. Com relação ao restante, remanescendo controvertida, deverão especificar as
provas que pretendem produzir, justificando, objetiva e fundamentadamente, sua relevância e pertinência.
O silêncio ou o protesto genérico por produção de provas serão interpretados como anuência ao
julgamento antecipado, indeferindo-se, ainda, os requerimentos de diligências inúteis ou meramente
protelatórias.
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TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 6926/2020 - Segunda-feira, 22 de Junho de 2020

3- Quanto às questões de direito, para que não se alegue prejuízo, deverão, desde logo, manifestar-se
sobre a matéria cognoscível de ofício pelo juízo, desde que interessem ao processo.

4- Com relação aos argumentos jurídicos trazidos pelas partes, deverão estar de acordo com toda a
legislação vigente, que, presume-se, tenha sido estudada até o esgotamento pelos litigantes, e cujo
desconhecimento não poderá ser posteriormente alegado. Registre-se, ainda, que não serão consideradas
relevantes as questões não adequadamente delineadas e fundamentadas nas peças processuais, além de
todos os demais argumentos insubsistentes ou ultrapassados pela jurisprudência reiterada.

5- Ficam as partes advertidas que a inércia na apresentação de manifestação será interpretada como
aquiescência na opção pelo julgamento antecipado da lide.

6- Deverão as partes, no mesmo prazo, informar sobre o interesse na designação de audiência


conciliatória, a qual deverá ocorrer em momento oportuno, dado o estado de calamidade públia.

7– Na hipótese de as partes não se manifestarem ou caso informem que não pretendem produzir provas,
deve a secretaria tramitar os autos à UNAJ para cálculo das custas finais, em obediência ao art. 26 da Lei
Estadual nº 8.328/2015. Ressalto que os prazos contar-se-ão considerando as decisões referentes a
suspensão de prazos por conta do Estado de Calamidade Pública, estabelecido em 18/03/2020, a portaria
nº 57 e Resoluções nº 313 e 318 do CNJ, além da portaria conjunta n 14/2020 - GP/VP/CJRMB/CJCI e as
determinações do TJE/PA quanto ao cumprimento de medidas NÃO urgentes pelos Oficiais de Justiça.

Belém-PA, 18 de junho de 2020.

JUÍZO DA 1ª VARA CÍVEL E EMPRESARIAL DA CAPITAL

Número do processo: 0839991-26.2018.8.14.0301 Participação: AUTOR Nome: LIDIA COSTA DA SILVA


Participação: ADVOGADO Nome: FLAVIA FREIRE CASTRO OAB: 800PA Participação: REU Nome: RR
COMERCIO DE VEICULOS LTDA Participação: ADVOGADO Nome: LUIZ CLAUDIO AFFONSO
MIRANDA OAB: 89PA Participação: REU Nome: GENERAL MOTORS DO BRASIL LTDA Participação:
ADVOGADO Nome: DIOGO DANTAS DE MORAES FURTADO OAB: 33668/PE

PODER JUDICIÁRIO
FÓRUM DA COMARCA DA CAPITAL
JUÍZO DE DIREITO DA 1ª VARA CÍVEL E EMPRESARIAL DA CAPITAL

Processo nº: 0839991-26.2018.8.14.0301


PROCEDIMENTO COMUM CÍVEL (7)
AUTOR: LIDIA COSTA DA SILVA

Nome: RR COMERCIO DE VEICULOS LTDA


Endereço: Avenida Senador Lemos, 3210, Sacramenta, BELéM - PA - CEP: 66120-000
Nome: GENERAL MOTORS DO BRASIL LTDA
Endereço: AV. GOIAS, Nº 1805, SANTA PAULA, SãO CAETANO DO SUL - SP - CEP: 09550-050

DECISÃO

1- Entendo que o processo encontra-se devidamente preparado para uma decisão de mérito, nos termos
do artigo 355 do Código de Processo Civil. Todavia, pelo princípio da cooperação e em respeito ao que
consta nos artigos, 6º, 10º e 9º do Código de Processo Civil, oportunizo um prazo comum de 05 (cinco)
927
TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 6926/2020 - Segunda-feira, 22 de Junho de 2020

dias, para que ambas as partes apontem, de maneira clara, objetiva e sucinta, as questões de fato e de
direito que entendam pertinentes ao julgamento da lide.

2- Quanto às questões de fato, deverão indicar a matéria que consideram incontroversa, bem como aquela
que entendem já provada pela prova trazida, enumerando nos autos os documentos que servem de
suporte a cada alegação. Com relação ao restante, remanescendo controvertida, deverão especificar as
provas que pretendem produzir, justificando, objetiva e fundamentadamente, sua relevância e pertinência.
O silêncio ou o protesto genérico por produção de provas serão interpretados como anuência ao
julgamento antecipado, indeferindo-se, ainda, os requerimentos de diligências inúteis ou meramente
protelatórias.

3- Quanto às questões de direito, para que não se alegue prejuízo, deverão, desde logo, manifestar-se
sobre a matéria cognoscível de ofício pelo juízo, desde que interessem ao processo.

4- Com relação aos argumentos jurídicos trazidos pelas partes, deverão estar de acordo com toda a
legislação vigente, que, presume-se, tenha sido estudada até o esgotamento pelos litigantes, e cujo
desconhecimento não poderá ser posteriormente alegado. Registre-se, ainda, que não serão consideradas
relevantes as questões não adequadamente delineadas e fundamentadas nas peças processuais, além de
todos os demais argumentos insubsistentes ou ultrapassados pela jurisprudência reiterada.

5- Ficam as partes advertidas que a inércia na apresentação de manifestação será interpretada como
aquiescência na opção pelo julgamento antecipado da lide.

6- Deverão as partes, no mesmo prazo, informar sobre o interesse na designação de audiência


conciliatória.

7– Na hipótese de as partes não se manifestarem ou caso informem que não pretendem produzir provas,
deve a secretaria tramitar os autos à UNAJ para cálculo das custas finais, em obediência ao art. 26 da Lei
Estadual nº 8.328/2015. Ressalto que os prazos contar-se-ão considerando as decisões referentes a
suspensão de prazos por conta do Estado de Calamidade Pública, estabelecido em 18/03/2020, a portaria
nº 57 e Resoluções nº 313 e 318 do CNJ, além da portaria conjunta n 14/2020 - GP/VP/CJRMB/CJCI e as
determinações do TJE/PA quanto ao cumprimento de medidas NÃO urgentes pelos Oficiais de Justiça.

Belém-PA, 19 de junho de 2020.

JUÍZO DE DIREITO DA 1ª VARA CÍVEL E EMPRESARIAL DA CAPITAL

Número do processo: 0801489-81.2019.8.14.0301 Participação: AUTOR Nome: BANCO SANTANDER


(BRASIL) S.A. Participação: REU Nome: GELSON GOMES DE ANDRADE

PODER JUDICIÁRIO
FÓRUM DA COMARCA DA CAPITAL
JUÍZO DE DIREITO DA 1ª VARA CÍVEL E EMPRESARIAL DA CAPITAL

Processo nº: 0801489-81.2019.8.14.0301


MONITÓRIA (40)
AUTOR: BANCO SANTANDER (BRASIL) S.A.

Nome: GELSON GOMES DE ANDRADE


Endereço: Rodovia Augusto Montenegro, 4300, SL 113/114, Parque Verde, BELéM - PA - CEP:
66635-110
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TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 6926/2020 - Segunda-feira, 22 de Junho de 2020

1.Intime-se o demandante para, no prazo de 05 (cinco) dias, declarar interesse no prosseguimento do


feito, manifestando-se sobre o ato ordinatório de ID 15440171 e requerendo o que entender de direito, sob
pena de extinção da ação sem resolução de mérito .

Belém-PA, 19 de junho de 2020.

JUÍZO DE DIREITO DA 1ª VARA CÍVEL E EMPRESARIAL DA CAPITAL

Número do processo: 0819929-28.2019.8.14.0301 Participação: NOTIFICANTE Nome: MEIDE SILVA


ANCAO Participação: ADVOGADO Nome: ANTONIO DE PADUA RODRIGUES FILHO OAB: 10246/PA
Participação: ADVOGADO Nome: BRUNA QUEIROZ RISCALA OAB: 391237/SP Participação:
NOTIFICADO Nome: ALESSANDRA GRANADO SANTOS

PODER JUDICIÁRIO
FÓRUM DA COMARCA DA CAPITAL
JUÍZO DE DIREITO DA 1ª VARA CÍVEL E EMPRESARIAL DA CAPITAL

Processo nº: 0819929-28.2019.8.14.0301


NOTIFICAÇÃO (1725)
NOTIFICANTE: MEIDE SILVA ANCAO

Nome: ALESSANDRA GRANADO SANTOS


Endereço: Rua João Balbi, 69, AP. 902, Nazaré, BELéM - PA - CEP: 66055-280

Trata-se de NOTIFICAÇÃO JUDICIAL , requerida por MEIDE SILVA ANÇÃO em face de ALESSANDRA
GRANADO NINA DE AZEVEDO , em que a notificante requer a extinção da presente notificação,
considerando a ciência desta pela notificada ( certidão oficial de justiça de ID 14731662)

Vistos, etc.

Por ser processo virtual, inviável a aplicação do art. 729 do NCPC, devendo a parte interessada imprimir,
ou salvar, o que entender necessário.

Isto posto, tendo sido notificada a parte e após o recolhimento de eventuais custas, arquivem-se.

Belém-PA, 18 de junho de 2020.

JUÍZO DE DIREITO DA 1ª VARA CÍVEL E EMPRESARIAL DA CAPITAL

Número do processo: 0848141-93.2018.8.14.0301 Participação: REQUERENTE Nome: BANCO DO


BRASIL SA Participação: ADVOGADO Nome: RAFAEL SGANZERLA DURAND OAB: 16637/PA
Participação: REQUERIDO Nome: ANA ALICE NEVES CALDAS FIGUEIREDO Participação: ADVOGADO
Nome: CLAUDIA VANESSA GOMES SANTIAGO OAB: 13045/PA

PODER JUDICIÁRIO
FÓRUM DA COMARCA DA CAPITAL
JUÍZO DE DIREITO DA 1ª VARA CÍVEL E EMPRESARIAL DA CAPITAL
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TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 6926/2020 - Segunda-feira, 22 de Junho de 2020

Processo nº: 0848141-93.2018.8.14.0301


MONITÓRIA (40)
REQUERENTE: BANCO DO BRASIL SA

Nome: ANA ALICE NEVES CALDAS FIGUEIREDO


Endereço: Travessa Apinagés, 778, - de 570/571 a 834/835, Batista Campos, BELéM - PA - CEP:
66030-460

SENTENÇA

Trata-se de AÇÃO MONITÓRIA, que BANCO DO BRASIL S.A. move contra ANA ALICE NEVES
CALDAS FIGUEIREDO, ambos devidamente qualificados nos autos.

Antes de ato do Juízo, informam as partes que lograram acordo entre si, pondo fim ao presente litígio.

Éo necessário a relatar. Decido.

Nos termos do artigo 487, inciso III, alínea “b”, do Código de Processo Civil, homologo por sentença, o
acordo entre os litigantes – ID 17405653, para que o mesmo, surta seus jurídicos e legais efeitos,
julgando extinto o presente processo com resolução de mérito.

As sentenças meramente homologatórias não precisam ser fundamentadas, inclusive as homologatórias


de transação (RT 616/57. RT 621/182). Expeça-se o necessário para o cumprimento da presente decisão.

Transitada em julgado a presente decisão, arquivem-se os autos.

Belém-PA, 18 de junho de 2020.

JUÍZO DE DIREITO DA 1ª VARA CÍVEL E EMPRESARIAL DA CAPITAL

Número do processo: 0812538-22.2019.8.14.0301 Participação: REQUERENTE Nome: LEGIAO DE


NOSSA SENHORA RAINHA DOS CORACOES Participação: ADVOGADO Nome: DANILO EWERTON
COSTA FORTES OAB: 014431/PA Participação: REQUERENTE Nome: EVENAURIA DO SOCORRO
SILVA DE SOUSA Participação: ADVOGADO Nome: DANILO EWERTON COSTA FORTES OAB:
014431/PA Participação: REQUERIDO Nome: SEBASTIANA SILVA REIS Participação: FISCAL DA LEI
Nome: PARA MINISTERIO PUBLICO

Processo n. 0812538-22.2019.8.14.0301

SENTENÇA SEM RESOLUÇÃO DO MÉRITO

Trata-se de ação de uma AÇÃO DE INTERDIÇÃO C/C PEDIDO DE CURATELA, proposta por
LEGIÃO NOSSA SENHORA RAINHA DOS CORAÇÕES representado por EVENAURIA DO
SOCORRO SILVA DE SOUSA , através de advogado que requer interdição da Sra. SEBASTIANA DA
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TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 6926/2020 - Segunda-feira, 22 de Junho de 2020

SILVA REIS, uma vez que o interditando estaria sem condições de reger os atos da sua vida civil, estando
em situação de incapacidade física e mental.

Contudo, antes da prestação jurisdicional da decisão de curatela provisória, a ocorrência do fato


superveniente de ID 17772550 - Pág. 1, isto é, o advogado informou que a interditanda a Sra.
SEBASTIANA DA SILVA REIS faleceu, tornando desnecessária e/ou ineficiente o pedido de
INTERDIÇÃO, gerando a perda do interesse processual deste feito, conforme certidão de óbito de ID
17772552 - Pág. 1.

Assim, vejo que houve a perda do interesse processual no prosseguimento do feito por não mais
existir a necessidade de intervenção jurisdicional na pretensão inicialmente exposta, estando, portanto,
ausente o binômio necessidade-utilidade nesta ação.

A inexistência de interesse processual despoja o demandante de uma das condições da ação,


impondo-se o indeferimento da peça inicial ou, quando superveniente, a extinção do feito sem resolução
do mérito com base no art. 485, VI, do CPC.

Dessa forma, ausente uma das condições da ação, qual seja, o interesse processual do demandante,
EXTINGO O FEITO SEM RESOLUÇÃO DO MÉRITO, na forma do art. 485, VI, do Código de Processo
Civil.

Custas pela requerente.Contudo, em razão da gratuidade que ora defiro, fica suspensa a exigibilidade das
custas.

Por fim, após o trânsito em julgado, arquivem-se os presentes autos, com as cautelas legais, dando-se
baixa na distribuição e observando-se as demais cautelas legais.

PUBLIQUE-SE. REGISTRE-SE. INTIME-SE.

Belém, 18 de junho de 2020.

ROSANA LÚCIA DE CANELAS BASTOS

Juíza de Direito Titular da

1ª Vara Cível e Empresarial da Capital

Número do processo: 0832302-57.2020.8.14.0301 Participação: REQUERENTE Nome: THIAGO MORAIS


NUNES Participação: ADVOGADO Nome: EDIVALDO GRAIM DE MATOS OAB: 17301/PA Participação:
REU Nome: LIDIA MIRANDA DE MORAES Participação: FISCAL DA LEI Nome: PARA MINISTERIO
PUBLICO

Processo n. 0832302-57.2020.8.14.0301

SENTENÇA SEM RESOLUÇÃO DO MÉRITO

Trata-se de ação de uma AÇÃO DE INTERDIÇÃO C/C PEDIDO DE CURATELA, proposta por
THIAGO MORAIS NUNES, através de advogado que requer interdição de LIDIA MIRANDA DE MORAES,
uma vez que a interditanda estaria sem condições de reger os atos da sua vida civil, estando em situação
de incapacidade física e mental.
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TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 6926/2020 - Segunda-feira, 22 de Junho de 2020

Contudo, antes da prestação jurisdicional da decisão de curatela provisória, a ocorrência do fato


superveniente de ID 17709396 - Pág. 1, isto é, o advogado informou que a interditanda a Sra. LIDIA
MIRANDA DE MORAES faleceu, tornando desnecessária e/ou ineficiente o pedido de INTERDIÇÃO,
gerando a perda do interesse processual deste feito, conforme certidão de óbito de ID 17709430 - Pág. 1.

Assim, vejo que houve a perda do interesse processual no prosseguimento do feito por não mais
existir a necessidade de intervenção jurisdicional na pretensão inicialmente exposta, estando, portanto,
ausente o binômio necessidade-utilidade nesta ação.

A inexistência de interesse processual despoja o demandante de uma das condições da ação,


impondo-se o indeferimento da peça inicial ou, quando superveniente, a extinção do feito sem resolução
do mérito com base no art. 485, VI, do CPC.

Dessa forma, ausente uma das condições da ação, qual seja, o interesse processual do
demandante, EXTINGO O FEITO SEM RESOLUÇÃO DO MÉRITO, na forma do art. 485, VI, do Código de
Processo Civil.

Custas pela requerente.Contudo, em razão da gratuidade que ora defiro, fica suspensa a
exigibilidade das custas.

Indefiro o petitório de ID: 17709396 - Pág. 1/2, uma vez que se verifica que não subsiste o
interesse de órfãos, ausentes e interditos, assim, fica excluida da competência desta vara.

Por fim, após o trânsito em julgado, arquivem-se os presentes autos, com as cautelas legais,
dando-se baixa na distribuição e observando-se as demais cautelas legais.

PUBLIQUE-SE. REGISTRE-SE. INTIME-SE.

Belém, 18 de junho de 2020.

ROSANA LÚCIA DE CANELAS BASTOS

Juíza de Direito Titular da

1ª Vara Cível e Empresarial da Capital

Número do processo: 0829343-84.2018.8.14.0301 Participação: REQUERENTE Nome: LUIZ EDUARDO


DOS SANTOS RODRIGUES Participação: REQUERIDO Nome: FRANCISCA MARIA DOS SANTOS
RODRIGUES

Processo n. 0829343-84.2018.8.14.0301

SENTENÇA SEM RESOLUÇÃO DO MÉRITO

Trata-se de ação de uma AÇÃO DE INTERDIÇÃO C/C PEDIDO DE CURATELA, proposta por
LUIZ EDUARDO DOS SANTOS RODRIGUES, através da Defensoria pública que requer interdição de
FRANCISCA MARIA DOS SANTOS RODRIGUES, uma vez que a interditanda estaria sem condições de
reger os atos da sua vida civil, estando em situação de incapacidade física e mental.

Contudo, antes da prestação jurisdicional da decisão de curatela provisória, a ocorrência do fato


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TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 6926/2020 - Segunda-feira, 22 de Junho de 2020

superveniente de ID 5743063 - Pág. 1, isto é, a Defensoria informou que a interditanda a Sra.


FRANCISCA MARIA DOS SANTOS RODRIGUES faleceu, tornando desnecessária e/ou ineficiente o
pedido de INTERDIÇÃO, gerando a perda do interesse processual deste feito, conforme certidão de óbito
de ID 5743070 - Pág. 1.

Assim, vejo que houve a perda do interesse processual no prosseguimento do feito por não mais
existir a necessidade de intervenção jurisdicional na pretensão inicialmente exposta, estando, portanto,
ausente o binômio necessidade-utilidade nesta ação.

A inexistência de interesse processual despoja o demandante de uma das condições da ação,


impondo-se o indeferimento da peça inicial ou, quando superveniente, a extinção do feito sem resolução
do mérito com base no art. 485, VI, do CPC.

Dessa forma, ausente uma das condições da ação, qual seja, o interesse processual do demandante,
EXTINGO O FEITO SEM RESOLUÇÃO DO MÉRITO, na forma do art. 485, VI, do Código de Processo
Civil.

Custas pela requerente.Contudo, em razão da gratuidade que ora defiro, fica suspensa a
exigibilidade das custas.

Por fim, após o trânsito em julgado, arquivem-se os presentes autos, com as cautelas legais,
dando-se baixa na distribuição e observando-se as demais cautelas legais.

PUBLIQUE-SE. REGISTRE-SE. INTIME-SE.

Belém, 18 de junho de 2020.

ROSANA LÚCIA DE CANELAS BASTOS

Juíza de Direito Titular da

1ª Vara Cível e Empresarial da Capital

Número do processo: 0859871-04.2018.8.14.0301 Participação: AUTOR Nome: MONICA FAVACHO


BANDEIRA Participação: ADVOGADO Nome: PEDRO SERGIO VINENTE DE SOUZA OAB: 6337/PA
Participação: REU Nome: BRADESCO SEGUROS S/A Participação: ADVOGADO Nome: REINALDO
LUIS TADEU RONDINA MANDALITI OAB: 257220/SP Participação: ADVOGADO Nome: PAULO
EDUARDO PRADO OAB: 182951/SP Participação: REU Nome: BRADESCO SAUDE S/A Participação:
ADVOGADO Nome: KARINA DE ALMEIDA BATISTUCI OAB: 15674/PA Participação: ADVOGADO Nome:
RENATO TADEU RONDINA MANDALITI OAB: 115762/SP Participação: ADVOGADO Nome: JOSE
GUILHERME GERIN OAB: 264515/SP Participação: ADVOGADO Nome: MAURA POLIANA SILVA
RIBEIRO OAB: 12008/PA

PODER JUDICIÁRIO
FÓRUM DA COMARCA DA CAPITAL
JUÍZO DE DIREITO DA 1ª VARA CÍVEL E EMPRESARIAL DA CAPITAL

Processo nº: 0859871-04.2018.8.14.0301


AUTOR: MONICA FAVACHO BANDEIRA

Nome: BRADESCO SEGUROS S/A


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TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 6926/2020 - Segunda-feira, 22 de Junho de 2020

Endereço: Avenida Alphaville, 779, 779, Empresarial 18 do Forte, BARUERI - SP - CEP: 06472-900
Nome: BRADESCO SAUDE S/A
Endereço: Bradesco Seguros S/A, 225, Rua Barão de Itapagipe 225, Rio Comprido, RIO DE
JANEIRO - RJ - CEP: 20261-901

DECISÃO

1- Entendo que o processo encontra-se devidamente preparado para uma decisão de mérito, nos termos
do artigo 355 do Código de Processo Civil. Todavia, pelo princípio da cooperação e em respeito ao que
consta nos artigos, 6º, 10º e 9º do Código de Processo Civil, oportunizo um prazo comum de 05 (cinco)
dias, para que ambas as partes apontem, de maneira clara, objetiva e sucinta, as questões de fato e de
direito que entendam pertinentes ao julgamento da lide.

2- Quanto às questões de fato, deverão indicar a matéria que consideram incontroversa, bem como aquela
que entendem já provada pela prova trazida, enumerando nos autos os documentos que servem de
suporte a cada alegação. Com relação ao restante, remanescendo controvertida, deverão especificar as
provas que pretendem produzir, justificando, objetiva e fundamentadamente, sua relevância e pertinência.
O silêncio ou o protesto genérico por produção de provas serão interpretados como anuência ao
julgamento antecipado, indeferindo-se, ainda, os requerimentos de diligências inúteis ou meramente
protelatórias.

3- Quanto às questões de direito, para que não se alegue prejuízo, deverão, desde logo, manifestar-se
sobre a matéria cognoscível de ofício pelo juízo, desde que interessem ao processo.

4- Com relação aos argumentos jurídicos trazidos pelas partes, deverão estar de acordo com toda a
legislação vigente, que, presume-se, tenha sido estudada até o esgotamento pelos litigantes, e cujo
desconhecimento não poderá ser posteriormente alegado. Registre-se, ainda, que não serão consideradas
relevantes as questões não adequadamente delineadas e fundamentadas nas peças processuais, além de
todos os demais argumentos insubsistentes ou ultrapassados pela jurisprudência reiterada.

5- Ficam as partes advertidas que a inércia na apresentação de manifestação será interpretada como
aquiescência na opção pelo julgamento antecipado da lide.

6- Deverão as partes, no mesmo prazo, informar sobre o interesse na designação de audiência


conciliatória.

7– Na hipótese de as partes não se manifestarem ou caso informem que não pretendem produzir provas,
deve a secretaria tramitar os autos à UNAJ para cálculo das custas finais, em obediência ao art. 26 da Lei
Estadual nº 8.328/2015. Ressalto que os prazos contar-se-ão considerando as decisões referentes a
suspensão de prazos por conta do Estado de Calamidade Pública, estabelecido em 18/03/2020, a portaria
nº 57 e Resoluções nº 313 e 318 do CNJ, além da portaria conjunta n 14/2020 - GP/VP/CJRMB/CJCI e as
determinações do TJE/PA quanto ao cumprimento de medidas NÃO urgentes pelos Oficiais de Justiça.

Belém-Pa, 18 de junho de 2020.

JUÍZO DE DIREITO DA 1ª VARA CÍVEL E EMPRESARIAL DA CAPITAL

Número do processo: 0840457-20.2018.8.14.0301 Participação: AUTOR Nome: CARLOS RENATO LIMA


BORDALO Participação: ADVOGADO Nome: JOSE FELIPE DE PAULA BASTOS JUNIOR OAB:
14035/PA Participação: ADVOGADO Nome: FABRIZIO SANTOS BORDALLO OAB: 8697/PA
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TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 6926/2020 - Segunda-feira, 22 de Junho de 2020

Participação: ADVOGADO Nome: HERCULES DA ROCHA PAIXAO OAB: 7862/PA Participação:


ADVOGADO Nome: CRISTIANE DE MEDEIROS FARIAS OAB: 6997 Participação: ADVOGADO Nome:
ANA LUIZA MORAES DE LIMA LOBATO OAB: 014025/PA Participação: REU Nome: HARMONICA
INCORPORADORA LTDA Participação: ADVOGADO Nome: GUSTAVO FREIRE DA FONSECA OAB:
12724/PA Participação: ADVOGADO Nome: EDUARDO TADEU FRANCEZ BRASIL OAB: 13179/PA
Participação: REU Nome: LEAL MOREIRA ENGENHARIA LTDA Participação: ADVOGADO Nome:
GUSTAVO FREIRE DA FONSECA OAB: 12724/PA Participação: ADVOGADO Nome: EDUARDO TADEU
FRANCEZ BRASIL OAB: 13179/PA

PODER JUDICIÁRIO
FÓRUM DA COMARCA DA CAPITAL
JUÍZO DE DIREITO DA 1ª VARA CÍVEL E EMPRESARIAL DA CAPITAL

Processo nº: 0840457-20.2018.8.14.0301


PROCEDIMENTO COMUM CÍVEL (7)
AUTOR: CARLOS RENATO LIMA BORDALO

Nome: HARMONICA INCORPORADORA LTDA


Endereço: Rua João Balbi, 167, sala 07, Nazaré, BELéM - PA - CEP: 66055-280
Nome: LEAL MOREIRA ENGENHARIA LTDA
Endereço: Rua João Balbi, 167, 15, Nazaré, BELéM - PA - CEP: 66055-280

DECISÃO

1- Entendo que o processo encontra-se devidamente preparado para uma decisão de mérito, nos termos
do artigo 355 do Código de Processo Civil. Todavia, pelo princípio da cooperação e em respeito ao que
consta nos artigos, 6º, 10º e 9º do Código de Processo Civil, oportunizo um prazo comum de 05 (cinco)
dias, para que ambas as partes apontem, de maneira clara, objetiva e sucinta, as questões de fato e de
direito que entendam pertinentes ao julgamento da lide.

2- Quanto às questões de fato, deverão indicar a matéria que consideram incontroversa, bem como aquela
que entendem já provada pela prova trazida, enumerando nos autos os documentos que servem de
suporte a cada alegação. Com relação ao restante, remanescendo controvertida, deverão especificar as
provas que pretendem produzir, justificando, objetiva e fundamentadamente, sua relevância e pertinência.
O silêncio ou o protesto genérico por produção de provas serão interpretados como anuência ao
julgamento antecipado, indeferindo-se, ainda, os requerimentos de diligências inúteis ou meramente
protelatórias.

3- Quanto às questões de direito, para que não se alegue prejuízo, deverão, desde logo, manifestar-se
sobre a matéria cognoscível de ofício pelo juízo, desde que interessem ao processo.

4- Com relação aos argumentos jurídicos trazidos pelas partes, deverão estar de acordo com toda a
legislação vigente, que, presume-se, tenha sido estudada até o esgotamento pelos litigantes, e cujo
desconhecimento não poderá ser posteriormente alegado. Registre-se, ainda, que não serão consideradas
relevantes as questões não adequadamente delineadas e fundamentadas nas peças processuais, além de
todos os demais argumentos insubsistentes ou ultrapassados pela jurisprudência reiterada.

5- Ficam as partes advertidas que a inércia na apresentação de manifestação será interpretada como
aquiescência na opção pelo julgamento antecipado da lide.

6- Deverão as partes, no mesmo prazo, informar sobre o interesse na designação de audiência


conciliatória.

7- Defiro o petitório de ID 17183989.


935
TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 6926/2020 - Segunda-feira, 22 de Junho de 2020

8– Na hipótese de as partes não se manifestarem ou caso informem que não pretendem produzir provas,
deve a secretaria tramitar os autos à UNAJ para cálculo das custas finais, em obediência ao art. 26 da Lei
Estadual nº 8.328/2015. Ressalto que os prazos contar-se-ão considerando as decisões referentes a
suspensão de prazos por conta do Estado de Calamidade Pública, estabelecido em 18/03/2020, a portaria
nº 57 e Resoluções nº 313 e 318 do CNJ, além da portaria conjunta n 14/2020 - GP/VP/CJRMB/CJCI e as
determinações do TJE/PA quanto ao cumprimento de medidas NÃO urgentes pelos Oficiais de Justiça.

Belém-PA, 18 de junho de 2020.

JUÍZO DE DIREITO DA 1ª VARA CÍVEL E EMPRESARIAL DA CAPITAL

Número do processo: 0838565-13.2017.8.14.0301 Participação: REQUERENTE Nome: JOED COSTA


MONTEIRO Participação: ADVOGADO Nome: FRANCINELE SOUZA MONTEIRO OAB: 20964/PA
Participação: AUTORIDADE Nome: PARA MINISTERIO PUBLICO

PODER JUDICIÁRIO
FÓRUM DA COMARCA DA CAPITAL
JUÍZO DE DIREITO DA 1ª VARA CÍVEL E EMPRESARIAL DA CAPITAL

Processo nº: 0838565-13.2017.8.14.0301


ALVARÁ JUDICIAL (1295)
REQUERENTE: JOED COSTA MONTEIRO

DECISÃO

Ao Ministério Público para emissão de parecer.

Belém-PA, 18 de junho de 2020.


Juízo de Direito da 1ª Vara Cível e Empresarial da Capital

Número do processo: 0834673-91.2020.8.14.0301 Participação: AUTOR Nome: CONDOMINIO


RESIDENCIAL ANTONIO BARRETO Participação: ADVOGADO Nome: RAYLA ADRIANA PEREIRA
PINTO SOUSA OAB: 556PA Participação: ADVOGADO Nome: ANDRE ARAUJO FERREIRA OAB:
017847/PA Participação: REU Nome: DOMINGOS SAVIO MOURA REBELO

PODER JUDICIÁRIO
FÓRUM DA COMARCA DA CAPITAL
JUÍZO DE DIREITO DA 1ª VARA CÍVEL E EMPRESARIAL DA CAPITAL

Processo nº: 0834673-91.2020.8.14.0301


PROCEDIMENTO COMUM CÍVEL (7)
AUTOR: CONDOMINIO RESIDENCIAL ANTONIO BARRETO

Nome: DOMINGOS SAVIO MOURA REBELO


Endereço: Rua Antônio Barreto, 377, APT 303 A, Umarizal, BELéM - PA - CEP: 66055-050

DECISÃO
936
TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 6926/2020 - Segunda-feira, 22 de Junho de 2020

I – Tratando-se de execução de título executivo extrajudicial, CITE(M)-SE o/a(s) executado/a(s), por


OFICIAL DE JUSTIÇA, para, no prazo de 3 (três) dias, contado da citação, efetuar(em) o pagamento da
dívida (CPC, artigo 829).

II - Havendo mais de um intimado/executado, o prazo para cada um é contado individualmente (art. 231, §
2º, CPC).

III - Nos termos do artigo 827 do Código de Processo Civil, fixo os honorários advocatícios a serem pagos
pelo(s) executado(s) em 10% (dez por cento) sobre o valor da execução.

IV - Expeça-se mandado de citação, penhora e avaliação de bens, constando expressamente do


mandado que no caso de integral pagamento no prazo de 3 (três) dias, a verba honorária será reduzida
para metade, ou seja, para 5% (cinco por cento) do valor do débito (CPC, artigo 827, § 1º).

V - Conste também que o executado, independentemente de penhora, depósito ou caução, poderá opor-
se à execução por meio de embargos no prazo de 15 (quinze) dias, contados a partir da juntada do
respectivo comprovante da citação, salvo no caso de cônjuges ou de companheiros, quando será contado
a partir da juntada do último (art. 915, §1º, do CPC).

VI - Registro que, se o oficial de justiça não encontrar o executado, arrastar-lhe-á tantos bens quantos
bastem para garantir a execução e nos 10 (dez) dias seguintes à efetivação do arresto, procurará o
executado por 2 (duas) vezes em dias distintos e, havendo suspeita de ocultação, realizará a citação com
hora certa (CPC, artigos 252/254), certificando pormenorizadamente o ocorrido (CPC, artigo 830 e § 1º).

VII - Decorrido o prazo de 3 (três) dias sem pagamento, deverá o senhor oficial de justiça proceder de
imediato à penhora de bens, tantos quantos bastem para o pagamento do principal atualizado, juros,
custas e honorários advocatícios, e a sua avaliação, lavrando o respectivo auto, intimando-se, na mesma
oportunidade, o(s) executado(s) (CPC, artigo 841, § 3º) e seu cônjuge, caso a penhora recaia sobre bem
imóvel ou direito real sobre imóvel (CPC, artigo 842).

VIII – Fica o(a) Executado(a) advertido(a) acerca da possibilidade de parcelamento do débito exequendo,
conforme previsão do artigo 916 do Código de Processo Civil;

IX - Caberá ao/à Exequente proceder à averbação em registro público do ato de propositura da execução
e dos eventuais atos de constrição realizados, para conhecimento de terceiros (art. 799, IX, do NCPC);
ademais, o(a) Exequente poderá obter certidão comprobatória de que a execução foi admitida pelo juiz,
com identificação das partes e do valor da causa, para fins de averbação no registro de imóveis, de
veículos ou de outros bens sujeitos a penhora, arresto ou indisponibilidade (art. 828, do NCPC);

X – Na hipótese de oposição de embargos à execução (art. 914 e seguintes do CPC), certifique-se nestes
autos.

XI - Ressalto, por fim que, a partir da vigência da Lei Estadual nº 8.328/2015, com base no art. 3º, XVIII e
§8º, e art. 12, as consultas, solicitações e restrições eletrônicas que utilizem os mecanismos do INFOJUD,
BACENJUD e RENAJUD estão sujeitas ao recolhimento prévio de custas processuais.

XII - Servirá o presente, por cópia digitada, como MANDADO de citação/pagamento, penhora ou arresto.
Cumpra-se na forma e sob as penas da Lei. Int. (Provimentos nºs. 003 e 011/2009-CJRMB).

Belém-PA, 19 de junho de 2020.

JUÍZO DE DIREITO DA 1ª VARA CÍVEL E EMPRESARIAL DA CAPITAL


937
TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 6926/2020 - Segunda-feira, 22 de Junho de 2020

Número do processo: 0862433-83.2018.8.14.0301 Participação: AUTOR Nome: JORGE HENRIQUE


GONZAGA DIAS Participação: ADVOGADO Nome: VIVIANNE SARAIVA SANTOS OAB: 017440/PA
Participação: REU Nome: FABRICIA RIBEIRO VELOSO

PODER JUDICIÁRIO
FÓRUM DA COMARCA DA CAPITAL
JUÍZO DE DIREITO DA 1ª VARA CÍVEL E EMPRESARIAL DA CAPITAL

Processo nº: 0862433-83.2018.8.14.0301


PROCEDIMENTO COMUM CÍVEL (7)
AUTOR: JORGE HENRIQUE GONZAGA DIAS

Nome: FABRICIA RIBEIRO VELOSO


Endereço: Avenida Gentil Bittencourt, 1226, Edifício Rio Mino New Residence, Ap. 407, Nazaré,
BELéM - PA - CEP: 66040-174

O instrumento que habilita o advogado a postular em Juízo o interesse da parte é a procuração com a
cláusula ad judicia. Contudo, no caso dos autos, não há qualquer procuração na qual conste como
outorgada a advogada mencionada na certidão de Id nº 17811332 (art. 105 do CPC).

Assim, verificando a inexistência de capacidade postulatória, com fulcro no art. 76, §1º, I do CPC,
suspendo o processo, concedendo o prazo de 15 (quinze) dias para ser sanado o defeito, com a
ratificação de todos os atos já praticados (art. 37, par. único, CPC), sob pena de ser decretada a nulidade
do processo, com a sua extinção sem resolução de mérito, por falta de pressuposto processual de
existência (art. 485, IV, CPC).

Int. Cumpra-se.

Belém-PA, 18 de junho de 2020.

JUÍZO DE DIREITO DA 1ª VARA CÍVEL E EMPRESARIAL DA CAPITAL

Número do processo: 0803197-35.2020.8.14.0301 Participação: REQUERENTE Nome: AMANDA DA


SILVA NEVES Participação: ADVOGADO Nome: NILZA GOMES CARNEIRO OAB: 20841/GO
Participação: REQUERIDO Nome: MARIA OLINDA RODRIGUES DA SILVA Participação: FISCAL DA LEI
Nome: PARA MINISTERIO PUBLICO PROCESSO N° 0803197-35.2020.8.14.0301

1- Registre-se no sistema que o presente feito tem PRIORIDADE na tramitação processual.

2- DA CURATELA PROVISÓRIA

AMANDA DA SILVA NEVES, já qualificada nos autos, ajuizou Ação de Substituição de


Curatela com vistas à substituição da curadora de sua avó materna MARIA OLINDA RODRIGUES DA
SILVA, sob a alegação que a interditanda é pessoa idosa, atualmente com 82 (oitenta e dois) anos, e é
portadora de Psicose não orgância (CID 10 F.29) de caráter definitivo necessitando de auxílio de terceiros
para todas atividades, conforme laudo médico de ID 14827644 - Pág. 1.

Requer a sua nomeação como curadora provisória da interditanda, a fim de prover os cuidados
necessários da interditanda, eis que depende dela para a sua sobrevivência e bem-estar.
938
TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 6926/2020 - Segunda-feira, 22 de Junho de 2020

Relatados passo a decidir a tutela antecipada.

Em decorrência da situação atual que se encontra a interditanda, ou seja, a priori, sem poder gerir os
atos da sua vida civil, verifica-se ser indispensável a intervenção imediata do Poder Judiciário.

A requerente é neta da interditanda que, pela análise dos documentos acostados à exordial, já é,
na prática, a pessoa responsável por prover os cuidados do interditando e precisa urgentemente ser
nomeada para que possibilite gerir os atos da sua vida civil, além da necessidade de administrar eventuais
pensão ou benefício. A antiga curadora anuiu com a substituição em ID 14827642 - Pág. 1.

Diante de tudo exposto, com fulcro no art. 749, parágrafo único, do CPC/15, após uma cognição
sumária dos fatos, demonstrada está a necessidade de ser deferida a curatela provisória do interditando
Sra.MARIA OLINDA RODRIGUES DA SILVA, NOMEANDO para tanto a AMANDA DA SILVA NEVES
que deverá da intimação da presente decisão, entrar em contato com a vara via e-mail
(1civelbelem@tjpa.jus.br) para assim agendar o comparecimento à secretaria deste juízo a fim de prestar
compromisso legal.

Frise-se que a presente curatela provisória se restringirá à representaço do curatelado nos atos da
vida civil, com poderes limitados, a princípio, à gestão e administração de negócios e bens e que não
importem em transferência ou renúncia de direito, podendo requerer e receber aposentadoria, auxílio ou
benefícios previdenciários em nome do interditando e realizar movimentaço bancária nas contas correntes
do interditando, com vistas a assisti-lo, fazendo as despesas necessárias à sua subsistência, bem-estar e
tratamento médico (art. 1.747 do CC).

Ressalto que a curatela provisória ora concedida não autoriza o curador a realizar empréstimos,
vender imóveis ou móveis, movimentar contas poupanças do interditando, SALVO COM AUTORIZAÇÃO
JUDICIAL se demonstrada a necessidade de tais providências, sob pena de revogação da presente
liminar.

3- A audiência para entrevista das partes será designada em momento oportuno.

4- Cite-se o(a) interditando(a), devendo constar do mandado que poderá impugnar o pedido no prazo de
15 (quinze) dias, contado da entrevista, nos termos do art. 752 do CPC.

5- Intimem-se as partes e o representante do Ministério Público.

6- Servirá o presente, por cópia digitada, como mandado/carta de citação/intimação, nos termos do
Provimento nº 003/2009 e 011/2009 – CJRMB.

Belém-PA, 19 de junho de 2020.

ROSANA LÚCIA DE CANELAS BASTOS

Juíza de Direito Titular

1ª Vara Cível e Empresarial da Capital

Número do processo: 0800129-14.2019.8.14.0301 Participação: AUTOR Nome: M. D. T. D. S.


Participação: REPRESENTANTE DA PARTE Nome: ROSILDA SILVA DA TRINDADE OAB: null
Participação: ADVOGADO Nome: PABLO GOMES TAPAJOS OAB: 25996/PA Participação: REU Nome:
939
TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 6926/2020 - Segunda-feira, 22 de Junho de 2020

Reginaldo Antonio Mendes da Silva

PODER JUDICIÁRIO
FÓRUM DA COMARCA DA CAPITAL
JUÍZO DE DIREITO DA 1ª VARA CÍVEL E EMPRESARIAL DA CAPITAL

Processo nº: 0800129-14.2019.8.14.0301


PROCEDIMENTO COMUM CÍVEL (7)
AUTOR: M. D. T. D. S.
REPRESENTANTE DA PARTE: ROSILDA SILVA DA TRINDADE

Nome: Reginaldo Antonio Mendes da Silva


Endereço: Rua Doutor Marcelo, 55, entre julio cesar e canal da malvina, Sacramenta, BELéM - PA -
CEP: 66123-310

DECISÃO

1. Defiro o pedido de justiça gratuita nos termos dos artigos 98 e 99 do CPC;

2.CITE(M) -SE a Requerida, via postal ( carta registrada a ser entregue em mãos próprias mediante recibo
– art. 248, §1º do CPC), para no prazo de 15(quinze) dias úteis, apresentar contestação, o qual contar-se-
á da data da juntada do mandado. A Audiência de Conciliação será designada em momento
oportuno, se requerida por ambas as partes posteriormente .

3. Não sendo contestada a ação, será decretada a revelia, podendo ensejar a presunção de veracidade
das alegações de fato formuladas pela parte demandante. Além disso, os prazos para o réu revel sem
patrono nos autos fluirão da data de publicação de cada ato decisório no órgão oficial, podendo intervir no
processo em qualquer fase, recebendo-o no estado em que se encontrar (arts. 344 e 346 do CPC);

4. INTIME-SE a parte autora, através de seu advogado.

5 . Remetam-se os autos ao Ministério Público.

6. Servirá a presente, por cópia digitalizada, como carta/mandado de citação/intimação. CUMPRA-SE NA


FORMA E SOB AS PENAS DA LEI (Provimentos ns. 003 e 011/2009–CJRMB).

Belém-PA, 18 de junho de 2020.

JUÍZO DE DIREITO DA 1ª VARA CÍVEL E EMPRESARIAL DA CAPITAL

Número do processo: 0838134-42.2018.8.14.0301 Participação: REQUERENTE Nome: LUIZ AUGUSTO


DE SOUZA Participação: REQUERIDO Nome: MOACIR REIS DE SOUZA Participação: FISCAL DA LEI
Nome: PARA MINISTERIO PUBLICO Participação: AUTORIDADE Nome: DEFENSORIA PUBLICA DO
ESTADO DO PARA

Processo nº 0838134-42.2018.8.14.0301

SENTENÇA SEM RESOLUÇÃO DO MÉRITO

1- Torno sem efeito a sentença de ID: 17287767 - Pág. 1/5, uma vez que foi informado o
falecimento do interditando posteriormente em ID 17668097- Pág. 1, logo torna-se desnecessario o pedido
940
TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 6926/2020 - Segunda-feira, 22 de Junho de 2020

anteriormente feito.

2- Trata-se de ação de uma AÇÃO DE INTERDIÇÃO C/C PEDIDO DE CURATELA, proposta por
LUIZ AUGUSTO DE SOUZA, através da defensoria Pública, uma vez que o interditando r MOACIR REIS
DE SOUZA estaria sem condições de reger os atos da sua vida civil, estando em situação de incapacidade
física e mental.

Contudo, após a prestação jurisdicional da sentença a ocorrência do fato superveniente de ID


17668097 - Pág. 1, isto é, o requerente informou que o interditando o Sr. MOACIR REIS DE SOUZA
faleceu, tornando desnecessária e/ou ineficiente o pedido de INTERDIÇÃO, gerando a perda do interesse
processual deste feito, conforme certidão de óbito de ID 17240562 - Pág. 1

Assim, vejo que houve a perda do interesse processual no prosseguimento do feito por não mais
existir a necessidade de intervenção jurisdicional na pretensão inicialmente exposta, estando, portanto,
ausente o binômio necessidade-utilidade nesta ação.

A inexistência de interesse processual despoja o demandante de uma das condições da ação,


impondo-se o indeferimento da peça inicial ou, quando superveniente, a extinção do feito sem resolução
do mérito com base no art. 485, VI, do CPC.

Dessa forma, ausente uma das condições da ação, qual seja, o interesse processual do
demandante, EXTINGO O FEITO SEM RESOLUÇÃO DO MÉRITO, na forma do art. 485, VI, do Código de
Processo Civil.

Custas pelo requerente. Contudo, em razão da gratuidade que ora defiro, fica suspensa a
exigibilidade das custas.

Por fim, após o trânsito em julgado, arquivem-se os presentes autos, com as cautelas legais,
dando-se baixa na distribuição e observando-se as demais cautelas legais.

PUBLIQUE-SE. REGISTRE-SE. INTIME-SE.

Belém, 18 de junho de 2020.

ROSANA LÚCIA DE CANELAS BASTOS

Juíza de Direito Titular da

1ª Vara Cível e Empresarial da Capital

Número do processo: 0854688-52.2018.8.14.0301 Participação: REQUERENTE Nome: LILCILENE


CARNEIRO PEREIRA Participação: REQUERIDO Nome: ADAILSON CARNEIRO PEREIRA Participação:
FISCAL DA LEI Nome: PARA MINISTERIO PUBLICO

PODER JUDICIÁRIO
FÓRUM DA COMARCA DA CAPITAL
JUÍZO DE DIREITO DA 1ª VARA CÍVEL E EMPRESARIAL DA CAPITAL

Processo nº: 0854688-52.2018.8.14.0301


INTERDIÇÃO (58)REQUERENTE: LILCILENE CARNEIRO PEREIRA
941
TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 6926/2020 - Segunda-feira, 22 de Junho de 2020

REQUERIDO(A): Nome: ADAILSON CARNEIRO PEREIRA


Endereço: Rua do Ranário, 401, RESIDENCIAL VIVER PRIMAVERA, APTO 401, BLOCO 43, Tapanã
(Icoaraci), BELéM - PA - CEP: 66825-440

DESPACHO

1. Diante do decurso do tempo desde o pedido de ID 9332152, intime-se a parte autora para que, no
prazo de 05 (cinco) dias, manifeste-se nos presentes autos, requerendo o que entender devido, sob pena
de extinção do feito sem julgamento do mérito.

2. Ressalto que os prazos contar-se-ão considerando as decisões referentes a suspensão de prazos por
conta do Estado de Calamidade Pública, estabelecido em 18/03/2020, a portaria nº 57 e Resoluções nº
313 e 318 do CNJ, além da portaria conjunta n 14/2020 - GP/VP/CJRMB/CJCI e as determinações do
TJE/PA quanto ao cumprimento de medidas NÃO urgentes pelos Oficiais de Justiça.

Belém-PA, 18 de junho de 2020.

JUÍZO DA 1ª VARA CÍVEL E EMPRESARIAL DA CAPITAL

Número do processo: 0807220-24.2020.8.14.0301 Participação: AUTOR Nome: EDILEIA MARIA


BARROSO DA CRUZ BRITO Participação: ADVOGADO Nome: MARY CELIA RAMOS DE ALMEIDA
OAB: 14880-B/PA Participação: REU Nome: SELMA BARROSO DA CRUZ BRITO Participação: FISCAL
DA LEI Nome: PARA MINISTERIO PUBLICO

Processo nº : 0807220-24.2020.8.14.0301

I- Determino a intimação da requerente, por meio de sua advogada, para, no prazo de 15 (quinze) dias,
juntar aos autos a certidão de óbito do interditando, sob pena de extinção da ação sem resolução de
mérito (art. 485, II, III, §3º, do NCPC);

II- Servirá o presente, por cópia digitalizada, como mandado de intimação, nos termos do Provimento nº
003/2009 – CJRMB.

P. R. I. C.

Belém (PA), 18 de junho de 2020.

ROSANA LÚCIA DE CANELAS BASTOS

Juíza de Direito Titular da

1ª Vara Cível e Empresarial da Capital.

Número do processo: 0830872-41.2018.8.14.0301 Participação: AUTOR Nome: PALOMA GRACIETE


SILVA DE AMORIM Participação: ADVOGADO Nome: ANDRE LEAO PEREIRA NETO OAB: 22405/PA
942
TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 6926/2020 - Segunda-feira, 22 de Junho de 2020

Participação: REU Nome: MARCIA DANIELE MAIA DE SOUZA Participação: REU Nome: DEFENSORIA
PUBLICA DO ESTADO DO PARA

PODER JUDICIÁRIO
FÓRUM DA COMARCA DA CAPITAL
JUÍZO DE DIREITO DA 1ª VARA CÍVEL E EMPRESARIAL DA CAPITAL

Processo nº: 0830872-41.2018.8.14.0301


PROCEDIMENTO COMUM CÍVEL (7)
AUTOR: PALOMA GRACIETE SILVA DE AMORIM

Nome: MARCIA DANIELE MAIA DE SOUZA


Endereço: Avenida Visconde de Souza Franco, Sun Bou 801, Umarizal, BELéM - PA - CEP: 66055-
005
Nome: DEFENSORIA PUBLICA DO ESTADO DO PARA
Endereço: desconhecido

DECISÃO

1- Entendo que o processo encontra-se devidamente preparado para uma decisão de mérito, nos termos
do artigo 355 do Código de Processo Civil. Todavia, pelo princípio da cooperação e em respeito ao que
consta nos artigos, 6º, 10º e 9º do Código de Processo Civil, oportunizo um prazo comum de 05 (cinco)
dias, para que ambas as partes apontem, de maneira clara, objetiva e sucinta, as questões de fato e de
direito que entendam pertinentes ao julgamento da lide.

2- Quanto às questões de fato, deverão indicar a matéria que consideram incontroversa, bem como aquela
que entendem já provada pela prova trazida, enumerando nos autos os documentos que servem de
suporte a cada alegação. Com relação ao restante, remanescendo controvertida, deverão especificar as
provas que pretendem produzir, justificando, objetiva e fundamentadamente, sua relevância e pertinência.
O silêncio ou o protesto genérico por produção de provas serão interpretados como anuência ao
julgamento antecipado, indeferindo-se, ainda, os requerimentos de diligências inúteis ou meramente
protelatórias.

3- Quanto às questões de direito, para que não se alegue prejuízo, deverão, desde logo, manifestar-se
sobre a matéria cognoscível de ofício pelo juízo, desde que interessem ao processo.

4- Com relação aos argumentos jurídicos trazidos pelas partes, deverão estar de acordo com toda a
legislação vigente, que, presume-se, tenha sido estudada até o esgotamento pelos litigantes, e cujo
desconhecimento não poderá ser posteriormente alegado. Registre-se, ainda, que não serão consideradas
relevantes as questões não adequadamente delineadas e fundamentadas nas peças processuais, além de
todos os demais argumentos insubsistentes ou ultrapassados pela jurisprudência reiterada.

5- Ficam as partes advertidas que a inércia na apresentação de manifestação será interpretada como
aquiescência na opção pelo julgamento antecipado da lide.

6- Deverão as partes, no mesmo prazo, informar sobre o interesse na designação de audiência


conciliatória.

7– Na hipótese de as partes não se manifestarem ou caso informem que não pretendem produzir provas,
deve a secretaria tramitar os autos à UNAJ para cálculo das custas finais, em obediência ao art. 26 da Lei
Estadual nº 8.328/2015. Ressalto que os prazos contar-se-ão considerando as decisões referentes a
suspensão de prazos por conta do Estado de Calamidade Pública, estabelecido em 18/03/2020, a portaria
nº 57 e Resoluções nº 313 e 318 do CNJ, além da portaria conjunta n 14/2020 - GP/VP/CJRMB/CJCI e as
determinações do TJE/PA quanto ao cumprimento de medidas NÃO urgentes pelos Oficiais de Justiça.
943
TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 6926/2020 - Segunda-feira, 22 de Junho de 2020

Belém-PA, 18 de junho de 2020.

JUÍZO DE DIREITO DA 1ª VARA CÍVEL E EMPRESARIAL DA CAPITAL

Número do processo: 0815539-49.2018.8.14.0301 Participação: AUTOR Nome: INSTITUTO EURO


AMERICANO DE EDUCACAO CIENCIA TECNOLOGIA Participação: ADVOGADO Nome: MIRELLA
PARADA NOGUEIRA SANTOS OAB: 4915/MA Participação: REU Nome: SILVIA HELENA DAMASCENO
SAYAO

PODER JUDICIÁRIO
FÓRUM DA COMARCA DA CAPITAL
JUÍZO DE DIREITO DA 1ª VARA CÍVEL E EMPRESARIAL DA CAPITAL

Processo nº: 0815539-49.2018.8.14.0301


PROCEDIMENTO COMUM CÍVEL (7)
AUTOR: INSTITUTO EURO AMERICANO DE EDUCACAO CIENCIA TECNOLOGIA

Nome: SILVIA HELENA DAMASCENO SAYAO


Endereço: Rua Nossa Senhora de Fátima, 293, P. ALVARES CABRAL E TAVARES BASTOS,
Marambaia, BELéM - PA - CEP: 66615-140

DESPACHO

Adota-se a consulta aos sistemas INFOJUD/RENAJUD, para efetuar busca de informações a respeito do
endereço das partes nos processos, devido a sua maior praticidade e celeridade, substituindo os ofícios
que antes eram expedidos.

Antes da consulta requerida pelo demandante, ressalto que, a partir da vigência da Lei Estadual nº
8.328/2015 (abril/2016), com base no art. 3º, XVIII e §8º, e art. 12, as consultas, solicitações e restrições
eletrônicas que utilizem os mecanismos do INFOJUD, BACENJUD e RENAJUD estão sujeitas ao
recolhimento prévio de custas processuais.

Transcrevo:

Art. 3º As custas judiciais decorrem da prática de atos processuais a cargo dos serventuários da justiça,
inclusive nos processos eletrônicos, e são cobradas conforme os valores fixados na Tabela anexa,
compreendendo os seguintes atos:

(...)

XVIII - de envio de documento por via eletrônica ou de informática;

(...)

§8º Considera-se ato de envio de documento ou requisição por via eletrônica ou de informática, dentre
outros, aqueles que utilizem mecanismos da Secretaria da Receita Federal, das instituições bancárias e do
cadastro de registro de veículos, via INFOJUD, BACENJUD e RENAJUD.
944
TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 6926/2020 - Segunda-feira, 22 de Junho de 2020

Art. 12. Caberá às partes recolher antecipadamente as custas processuais dos atos que requeiram ou de
sua responsabilidade no processo, observado o disposto nesta Lei.

Diante disso, antes de quaisquer consultas ou protocolamento de bloqueio por meio de um desses
sistemas, concedo o prazo de 5 (cinco) dias, consideradas as decisões referentes a suspensão de prazos
por conta do Estado de Calamidade Pública, estabelecido em 18/03/2020 e a portaria nº 57 e Resoluções
nº 313 e 318 do CNJ, para que o demandante comprove o recolhimento das custas referentes ao(s)
ato(s), certificando-se a secretaria o que for devido.

Belém-PA, 18 de junho de 2020.

JUÍZO DE DIREITO DA 1ª VARA CÍVEL E EMPRESARIAL DA CAPITAL

Número do processo: 0840457-20.2018.8.14.0301 Participação: AUTOR Nome: CARLOS RENATO LIMA


BORDALO Participação: ADVOGADO Nome: JOSE FELIPE DE PAULA BASTOS JUNIOR OAB:
14035/PA Participação: ADVOGADO Nome: FABRIZIO SANTOS BORDALLO OAB: 8697/PA
Participação: ADVOGADO Nome: HERCULES DA ROCHA PAIXAO OAB: 7862/PA Participação:
ADVOGADO Nome: CRISTIANE DE MEDEIROS FARIAS OAB: 6997 Participação: ADVOGADO Nome:
ANA LUIZA MORAES DE LIMA LOBATO OAB: 014025/PA Participação: REU Nome: HARMONICA
INCORPORADORA LTDA Participação: ADVOGADO Nome: GUSTAVO FREIRE DA FONSECA OAB:
12724/PA Participação: ADVOGADO Nome: EDUARDO TADEU FRANCEZ BRASIL OAB: 13179/PA
Participação: REU Nome: LEAL MOREIRA ENGENHARIA LTDA Participação: ADVOGADO Nome:
GUSTAVO FREIRE DA FONSECA OAB: 12724/PA Participação: ADVOGADO Nome: EDUARDO TADEU
FRANCEZ BRASIL OAB: 13179/PA

PODER JUDICIÁRIO
FÓRUM DA COMARCA DA CAPITAL
JUÍZO DE DIREITO DA 1ª VARA CÍVEL E EMPRESARIAL DA CAPITAL

Processo nº: 0840457-20.2018.8.14.0301


PROCEDIMENTO COMUM CÍVEL (7)
AUTOR: CARLOS RENATO LIMA BORDALO

Nome: HARMONICA INCORPORADORA LTDA


Endereço: Rua João Balbi, 167, sala 07, Nazaré, BELéM - PA - CEP: 66055-280
Nome: LEAL MOREIRA ENGENHARIA LTDA
Endereço: Rua João Balbi, 167, 15, Nazaré, BELéM - PA - CEP: 66055-280

DECISÃO

1- Entendo que o processo encontra-se devidamente preparado para uma decisão de mérito, nos termos
do artigo 355 do Código de Processo Civil. Todavia, pelo princípio da cooperação e em respeito ao que
consta nos artigos, 6º, 10º e 9º do Código de Processo Civil, oportunizo um prazo comum de 05 (cinco)
dias, para que ambas as partes apontem, de maneira clara, objetiva e sucinta, as questões de fato e de
direito que entendam pertinentes ao julgamento da lide.

2- Quanto às questões de fato, deverão indicar a matéria que consideram incontroversa, bem como aquela
que entendem já provada pela prova trazida, enumerando nos autos os documentos que servem de
suporte a cada alegação. Com relação ao restante, remanescendo controvertida, deverão especificar as
provas que pretendem produzir, justificando, objetiva e fundamentadamente, sua relevância e pertinência.
O silêncio ou o protesto genérico por produção de provas serão interpretados como anuência ao
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TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 6926/2020 - Segunda-feira, 22 de Junho de 2020

julgamento antecipado, indeferindo-se, ainda, os requerimentos de diligências inúteis ou meramente


protelatórias.

3- Quanto às questões de direito, para que não se alegue prejuízo, deverão, desde logo, manifestar-se
sobre a matéria cognoscível de ofício pelo juízo, desde que interessem ao processo.

4- Com relação aos argumentos jurídicos trazidos pelas partes, deverão estar de acordo com toda a
legislação vigente, que, presume-se, tenha sido estudada até o esgotamento pelos litigantes, e cujo
desconhecimento não poderá ser posteriormente alegado. Registre-se, ainda, que não serão consideradas
relevantes as questões não adequadamente delineadas e fundamentadas nas peças processuais, além de
todos os demais argumentos insubsistentes ou ultrapassados pela jurisprudência reiterada.

5- Ficam as partes advertidas que a inércia na apresentação de manifestação será interpretada como
aquiescência na opção pelo julgamento antecipado da lide.

6- Deverão as partes, no mesmo prazo, informar sobre o interesse na designação de audiência


conciliatória.

7- Defiro o petitório de ID 17183989.

8– Na hipótese de as partes não se manifestarem ou caso informem que não pretendem produzir provas,
deve a secretaria tramitar os autos à UNAJ para cálculo das custas finais, em obediência ao art. 26 da Lei
Estadual nº 8.328/2015. Ressalto que os prazos contar-se-ão considerando as decisões referentes a
suspensão de prazos por conta do Estado de Calamidade Pública, estabelecido em 18/03/2020, a portaria
nº 57 e Resoluções nº 313 e 318 do CNJ, além da portaria conjunta n 14/2020 - GP/VP/CJRMB/CJCI e as
determinações do TJE/PA quanto ao cumprimento de medidas NÃO urgentes pelos Oficiais de Justiça.

Belém-PA, 18 de junho de 2020.

JUÍZO DE DIREITO DA 1ª VARA CÍVEL E EMPRESARIAL DA CAPITAL

Número do processo: 0800593-72.2018.8.14.0301 Participação: REQUERENTE Nome: CONCEICAO


REGIA FAVACHO SILVA Participação: ADVOGADO Nome: SUELY MARIA FAVACHO BASTOS OAB:
21007/PA Participação: REQUERIDO Nome: AZAMOR FAVACHO DA SILVA Participação: AUTORIDADE
Nome: PARA MINISTERIO PUBLICO Participação: INTERESSADO Nome: AUGUSTO CESAR FAVACHO
DA SILVA Participação: INTERESSADO Nome: SILVIA SOCORRO FAVACHO DA SILVA Participação:
INTERESSADO Nome: ELIZABETH FAVACHO DA SILVA Participação: INTERESSADO Nome: ARTHUR
LUIZ FAVACHO SILVA Participação: INTERESSADO Nome: ROSANA SANDRA FAVACHO DA SILVA
Participação: INTERESSADO Nome: SARAMOR FAVACHO DA SILVA Participação: AUTORIDADE
Nome: DEFENSORIA PUBLICA DO ESTADO DO PARA PROCESSO N° 0800593-72.2018.8.14.0301

I- Intime a parte autora ,por meio de seu advogado, para que cumpra o solicitado pelo Ministério Público
em ID 17102188 - Pág. 1, no prazo de 15 (quinze) dias. Cumpridas as diligências, ou expirado o prazo,
neste caso devidamente certificado, conclusos.

II- Após juntada dos comprovantes, remetam-se os autos ao contador do juízo.

III- Após cumprimento de juntada e analise contábil, cientifique os advogados das partes interessadas.

IV- Servirá o presente, por cópia digitalizada, como carta, nos termos do Provimento nº 003/2009 –
CJRMB
946
TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 6926/2020 - Segunda-feira, 22 de Junho de 2020

Belém-PA, 19 de junho de 2020.

ROSANA LÚCIA DE CANELAS BASTOS

Juíza de Direito Titular

1ª Vara Cível e Empresarial da Capital

Número do processo: 0849003-64.2018.8.14.0301 Participação: AUTOR Nome: IGREJA DO


EVANGELHO QUADRANGULAR Participação: ADVOGADO Nome: DANIELLA COLLARES MAESTRI
PESSOA OAB: 2035PA Participação: REU Nome: SAINT-GOBAIN DO BRASIL PRODUTOS
INDUSTRIAIS E PARA CONSTRUCAO LTDA Participação: REU Nome: CARDOSO MATERIAIS DE
CONSTRUCAO EIRELI - EPP

PODER JUDICIÁRIO
FÓRUM DA COMARCA DA CAPITAL
JUÍZO DE DIREITO DA 1ª VARA CÍVEL E EMPRESARIAL DA CAPITAL

Processo nº: 0849003-64.2018.8.14.0301


PROCEDIMENTO COMUM CÍVEL (7)
AUTOR: IGREJA DO EVANGELHO QUADRANGULAR

Nome: SAINT-GOBAIN DO BRASIL PRODUTOS INDUSTRIAIS E PARA CONSTRUCAO LTDA


Endereço: Rodovia Artur Bernardes, s/n, - de 9001/9002 a 12799/12800, Tapanã (Icoaraci), BELéM -
PA - CEP: 66820-000
Nome: CARDOSO MATERIAIS DE CONSTRUCAO EIRELI - EPP
Endereço: Avenida Pedro Álvares Cabral, 3789, - de 3403/3404 a 4503/4504, Sacramenta, BELéM -
PA - CEP: 66120-620

DECISÃO

1. Concedo o benefício da assistência judiciária gratuita, em observância ao art. 98 do Código de Processo


Civil.

2. TUTELA DE URGÊNCIA

A parte autora, devidamente identificada nos autos, relata haver sofrido prejuízo em razão de ato praticado
pela requerida, que teria lhe vendido produtos com defeito de fabricação, somente identificado após a
entrega e efetiva utilização do mesmo.

Diante disso vem a juízo requerer, em sede de antecipação de tutela, que a parte requerida substitua os
produtos entregues, sem a oitiva da parte contrária.

Juntou documentos como laudo pericial – ID 5924312, e cópia de ata de audiência realizada no Procon -
ID 5924318, na qual não houve acordo.
947
TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 6926/2020 - Segunda-feira, 22 de Junho de 2020

Passo a analisar o pedido de tutela antecipada.

A parte autora apresenta comprovação da realização do negócio, e a documentação juntada, em especial


o laudo pericial, aponta que o objeto vendido, comprado e entregue, não seria adequado ao tipo de obra
realizada, não ficando claro, porém, se a parte autora foi induzida a erro ou agiu com
imperícia/imprudência ao realizar o negócio. O arguido traz a necessidade de análise criteriosa, a qual não
poderá ser feita sem o contraditório, sob o risco prejudicar negócio jurídico legalmente amparado.

O TJ de Minas Gerais assim se pronunciou sobre essa questão:

APELAÇÃO CÍVEL - AÇÃO ANULATÓRIA DE TERMO DE ACORDO - INDUÇÃO A ERRO - MÁ-FÉ -


COMPROVAÇÃO OBRIGATÓRIA - ÔNUS DA PROVA - FATO CONSTITUTIVO DO DIREITO DA
AUTORA - AUSÊNCIA - IMPROCEDÊNCIA QUE SE IMPÕE. A ação de anulação de termo de contrato
sustentada na alegação de conduta de má-fé e/ou indução a erro, impõe a quem alegou tais hipóteses o
ônus de comprová-las, robusta e satisfatoriamente, demonstrando que a parte ex adversa adotou,
intencionalmente, conduta maliciosa e desleal, com o fito único de prejudicá-la, haja vista que não se
admite, quanto a tal matéria, a presunção como meio prova. Não demonstrando a requerente que o
contrato firmado entre ela e seu ex-empregador fora entabulado com o fito único, de prejudicá-la, com sua
posterior demissão, não há falar em indução a erro ou má-fé da parte ex adversa, haja vista que os termos
foram dispostos com absoluta clareza, a contratante é maior de idade e se encontrava assistida por
profissional do direito, e as cláusulas do contrato não estabeleciam nenhuma forma de estabilidade no
emprego, ao contrário, estabelecia, explicitamente, que a contratada deveria se sujeitar às exigências
legais e editalícias, para que pudesse ser definitivamente empossada. (TJMG- Apelação Cível
1.0024.03.114198-9/003, Relator(a): Des.(a) Luciano Pinto, 17ª CÂMARA CÍVEL, julgamento em
21/08/2008, publicação da súmula em 09/09/2008)

Para concessão de pedidos em sede de tutela antecipada, além da presença do periculum in mora e do
fumus boni iuris, é necessário observar a ausência do perigo da irreversibilidade da decisão, uma vez que
as medidas cautelares devem apenas criar condições para que o pedido da inicial possa ser acolhido, isto
é, nem inviabilizando-o nem tornando-o definitivo já nesta fase processual.

No caso em tela, vemos que o objeto da liminar e o mérito se confundem, ao mesmo tempo que a decisão,
sentença, seja acolhendo o pedido do autor e reduzindo os valores ou mantendo o estabelecido em
contrato, poderá ser aplicada perfeitamente aplicada na fase de execução.

Diante disso, não estão preenchidos os requisitos previstos no art. 300 do CPC, pelo que INDEFIRO o
pedido de tutela de urgência formulado pela Requerente.

3. CITE(M)-SE o(s) Requerido(s), via postal (carta registrada a ser entregue em mãos próprias mediante
recibo – art. 248, §1º, CPC), para no prazo de 15 (quinze) dias úteis, apresentar contestação, o qual
contar-se-á: (a) da data do recebimento do mandado, Ressalto que os prazos contar-se-ão considerando
as decisões referentes a suspensão de prazos por conta do Estado de Calamidade Pública, estabelecido
em 18/03/2020, a portaria nº 57 e Resoluções nº 313 e 318 do CNJ, além da portaria conjunta n 14/2020 -
GP/VP/CJRMB/CJCI e as determinações do TJE/PA quanto ao cumprimento de medidas NÃO urgentes
pelos Oficiais de Justiça.

4. Não sendo contestada a ação, será decretada a revelia, podendo ensejar a presunção de veracidade
das alegações de fato formuladas pela parte demandante. Além disso, os prazos para o réu revel sem
patrono nos autos fluirão da data de publicação de cada ato decisório no órgão oficial, podendo intervir no
processo em qualquer fase, recebendo-o no estado em que se encontrar (arts. 344 e 346 do CPC).

6. Ficam ambas as partes advertidas de que devem comparecer à audiência conciliatória, quando
designada, acompanhadas de seus advogados ou defensores públicos, bem como que o não
comparecimento injustificado à Audiência de Conciliação de qualquer das partes será considerada conduta
atentatória à dignidade da justiça e será sancionada com multa de até 2% (dois por cento) da vantagem
econômica pretendida ou do valor da causa, a ser revertida em favor do Estado (§§ 8º e 9º, art. 334, do
948
TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 6926/2020 - Segunda-feira, 22 de Junho de 2020

CPC).

7. A parte poderá fazer-se presente por meio de procurador com poderes específicos para negociar e
transigir (§ 10, art. 334, do CPC).

8. Obtida a autocomposição, a mesma será reduzida a termo e homologada por sentença (§ 11, art. 334,
do CPC).

9. INTIME-SE o(a) Autor(a) por meio de seu advogado.

10. Servirá a presente, por cópia digitalizada, como carta de citação/intimação. CUMPRA-SE NA FORMA
E SOB AS PENAS DA LEI (Provimentos ns. 003 e 011/2009–CJRMB).

Belém-PA, 19 de junho de 2020.

JUÍZO DE DIREITO DA 1ª VARA CÍVEL E EMPRESARIAL DA CAPITAL

Número do processo: 0832152-13.2019.8.14.0301 Participação: AUTOR Nome: RISONALDO MORAES


DA SILVA Participação: ADVOGADO Nome: ROBSON SANTOS SARMENTO OAB: 286898/SP
Participação: REU Nome: Banco do Brasil

PODER JUDICIÁRIO
FÓRUM DA COMARCA DA CAPITAL
JUÍZO DE DIREITO DA 1ª VARA CÍVEL E EMPRESARIAL DA CAPITAL

Processo nº: 0832152-13.2019.8.14.0301


PROCEDIMENTO COMUM CÍVEL (7)
AUTOR: RISONALDO MORAES DA SILVA

Nome: Banco do Brasil


Endereço: Avenida das Nações Unidas, cj - 82, Vila Gertrudes, SãO PAULO - SP - CEP: 04794-000

DECISÃO

1. Concedo o benefício da assistência judiciária gratuita, em observância ao art. 98 do Código de Processo


Civil.

2. TUTELA DE URGÊNCIA

A parte autora, devidamente identificada nos autos, relata que contraiu empréstimo bancário junto à
instituição requerida e, posteriormente a assinatura do contrato e o pagamento de algumas parcelas, as
949
TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 6926/2020 - Segunda-feira, 22 de Junho de 2020

entendeu como abusivas por não respeitarem o ordenamento jurídico.

Diante disso, vem a juízo requerer, em sede de antecipação de tutela, que a parte requerida reduza os
valores referentes ao percentual de juros aplicado no cálculo das parcelas e, consequentemente, no valor
total do empréstimo.

Juntou documentos.

Passo a analisar o pedido de tutela antecipada.

A parte autora apresenta comprovação da realização do negócio, bem como os juros aplicados e os que
entende ser realmente devidos, levantando a hipótese da ocorrência de excesso por conta da
capitalização de juros e, má-fé da parte requerida. O arguido traz a necessidade de análise criteriosa, a
qual não poderá ser feita sem o contraditório, sob o risco prejudicar negócio jurídico legalmente amparado.

Ademais, o enunciado da súmula 539 do STJ assim determina:

“É permitida a capitalização de juros com periodicidade inferior à anual em contratos celebrados com
instituições integrantes do Sistema Financeiro Nacional a partir de 31/3/2000 (MP 1.963-17/00, reeditada
como MP 2.170-36/01), desde que expressamente pactuada” (REsp 1.112.879, REsp 1.112.880 e REsp
973.827).”

Para concessão de pedidos em sede de tutela antecipada, além da presença do periculum in mora e do
fumus boni iuris, é necessário observar a ausência do perigo da irreversibilidade da decisão, uma vez que
as medidas cautelares devem apenas criar condições para que o pedido da inicial possa ser acolhido, isto
é, nem inviabilizando-o nem tornando-o definitivo já nesta fase processual.

No caso em tela, vemos que o objeto da liminar e o mérito se confundem, ao mesmo tempo que a decisão,
sentença, seja acolhendo o pedido do autor e reduzindo os valores ou mantendo o estabelecido em
contrato, poderá ser aplicada perfeitamente aplicada na fase de execução.

Diante disso, não estão preenchidos os requisitos previstos no art. 300 do CPC, pelo que INDEFIRO o
pedido de tutela de urgência formulado pela Requerente.

3. CITE(M)-SE o(s) Requerido(s), via postal (carta registrada a ser entregue em mãos próprias mediante
recibo – art. 248, §1º, CPC), para no prazo de 15 (quinze) dias úteis, apresentar contestação, o qual
contar-se-á: (a) da data do recebimento do mandado, considerando as decisões referentes a suspensão
de prazos por conta do Estado de Calamidade Pública, estabelecido em 18/03/2020 e as portarias nº 57 e
313 do CNJ. A audiência de conciliação será designada em momento oportuno, se requerida por
quaisquer das partes, posteriormente.

4. Não sendo contestada a ação, será decretada a revelia, podendo ensejar a presunção de veracidade
das alegações de fato formuladas pela parte demandante. Além disso, os prazos para o réu revel sem
patrono nos autos fluirão da data de publicação de cada ato decisório no órgão oficial, podendo intervir no
processo em qualquer fase, recebendo-o no estado em que se encontrar (arts. 344 e 346 do CPC).

6. Ficam ambas as partes advertidas de que devem comparecer à audiência conciliatória, quando
designada, acompanhadas de seus advogados ou defensores públicos, bem como que o não
comparecimento injustificado à Audiência de Conciliação de qualquer das partes será considerada conduta
atentatória à dignidade da justiça e será sancionada com multa de até 2% (dois por cento) da vantagem
econômica pretendida ou do valor da causa, a ser revertida em favor do Estado (§§ 8º e 9º, art. 334, do
CPC).

7. A parte poderá fazer-se presente por meio de procurador com poderes específicos para negociar e
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TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 6926/2020 - Segunda-feira, 22 de Junho de 2020

transigir (§ 10, art. 334, do CPC).

8. Obtida a autocomposição, a mesma será reduzida a termo e homologada por sentença (§ 11, art. 334,
do CPC).

9. INTIME-SE o(a) Autor(a) por meio de seu advogado.

10. Servirá a presente, por cópia digitalizada, como carta de citação/intimação. CUMPRA-SE NA FORMA
E SOB AS PENAS DA LEI (Provimentos ns. 003 e 011/2009–CJRMB).

Belém-PA, 19 de junho de 2020.

JUÍZO DE DIREITO DA 1ª VARA CÍVEL E EMPRESARIAL DA CAPITAL

Número do processo: 0856884-92.2018.8.14.0301 Participação: AUTOR Nome: INSTITUTO EURO


AMERICANO DE EDUCACAO CIENCIA TECNOLOGIA Participação: ADVOGADO Nome: MIRELLA
PARADA NOGUEIRA SANTOS OAB: 4915/MA Participação: REU Nome: ALMIR LOPES DA SILVA

PODER JUDICIÁRIO
FÓRUM DA COMARCA DA CAPITAL
JUÍZO DE DIREITO DA 1ª VARA CÍVEL E EMPRESARIAL DA CAPITAL

Processo nº: 0856884-92.2018.8.14.0301


PROCEDIMENTO COMUM CÍVEL (7)
AUTOR: INSTITUTO EURO AMERICANO DE EDUCACAO CIENCIA TECNOLOGIA

Nome: ALMIR LOPES DA SILVA


Endereço: Rua dos Pariquis, 37, - de 2776/2777 a 3044/3045, Cremação, BELéM - PA - CEP: 66040-
045

DECISÃO

1. DEFIRO o petitório do conteúdo de ID 10588102, expeça-se mandado conforme solicitado.

2. Ressalto que os prazos contar-se-ão considerando as decisões referentes a suspensão de prazos por
conta do Estado de Calamidade Pública, estabelecido em 18/03/2020, a portaria nº 57 e Resoluções nº
313 e 318 do CNJ, além da portaria conjunta n 14/2020 - GP/VP/CJRMB/CJCI e as determinações do
TJE/PA quanto ao cumprimento de medidas NÃO urgentes pelos Oficiais de Justiça.

Belém-PA, 19 de junho de 2020.

JUÍZO DE DIREITO DA 1ª VARA CÍVEL E EMPRESARIAL DA CAPITAL

Número do processo: 0837604-72.2017.8.14.0301 Participação: AUTOR Nome: BCI IMOBILIARIA LTDA


Participação: ADVOGADO Nome: EDUARDO TADEU FRANCEZ BRASIL OAB: 13179/PA Participação:
951
TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 6926/2020 - Segunda-feira, 22 de Junho de 2020

REU Nome: MANUELA PINTO PARENTE

PODER JUDICIÁRIO
FÓRUM DA COMARCA DA CAPITAL
JUÍZO DE DIREITO DA 1ª VARA CÍVEL E EMPRESARIAL DA CAPITAL

Processo nº: 0837604-72.2017.8.14.0301


DESPEJO POR FALTA DE PAGAMENTO CUMULADO COM COBRANÇA (94)
AUTOR: BCI IMOBILIARIA LTDA

Nome: MANUELA PINTO PARENTE


Endereço: Avenida Generalíssimo Deodoro, 2037, - de 2068/2069 ao fim, Cremação, BELéM - PA -
CEP: 66040-365
DECISÃO

1. CITE(M)-SE o(s) Requerido(s), via postal (carta registrada a ser entregue em mãos próprias mediante
recibo – art. 248, §1º, CPC), para no prazo de 15 (quinze) dias úteis, apresentar contestação, o qual
contar-se-á: (a) da data do recebimento do mandado. Ressalto que, não comprovada a situação de
urgência no cumprimento da medida, deverão ser consideradas as decisões referentes a suspensão de
prazos por conta do Estado de Calamidade Pública, estabelecido em 18/03/2020 e a portaria nº 57 e
Resoluções nº 313 e 318 do CNJ, bem como suas complementações. A audiência de conciliação será
designada em momento oportuno, se requerida por quaisquer das partes, posteriormente.

2. Não sendo contestada a ação, será decretada a revelia, podendo ensejar a presunção de veracidade
das alegações de fato formuladas pela parte demandante. Além disso, os prazos para o réu revel sem
patrono nos autos fluirão da data de publicação de cada ato decisório no órgão oficial, podendo intervir no
processo em qualquer fase, recebendo-o no estado em que se encontrar (arts. 344 e 346 do CPC).

3. Ficam ambas as partes advertidas de que devem comparecer à audiência conciliatória, quando
designada, acompanhadas de seus advogados ou defensores públicos, bem como que o não
comparecimento injustificado à Audiência de Conciliação de qualquer das partes será considerada conduta
atentatória à dignidade da justiça e será sancionada com multa de até 2% (dois por cento) da vantagem
econômica pretendida ou do valor da causa, a ser revertida em favor do Estado (§§ 8º e 9º, art. 334, do
CPC).

4. A parte poderá fazer-se presente por meio de procurador com poderes específicos para negociar e
transigir (§ 10, art. 334, do CPC).

5. Obtida a autocomposição, a mesma será reduzida a termo e homologada por sentença (§ 11, art. 334,
do CPC).

6. INTIME-SE o(a) Autor(a) por meio de seu advogado.

7. Servirá a presente, por cópia digitalizada, como carta de citação/intimação. CUMPRA-SE NA FORMA E
SOB AS PENAS DA LEI (Provimentos ns. 003 e 011/2009–CJRMB).

Belém-PA, 18 de junho de 2020.


Juízo de Direito da 1ª Vara Cível e Empresarial da Capital
952
TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 6926/2020 - Segunda-feira, 22 de Junho de 2020

Número do processo: 0833848-21.2018.8.14.0301 Participação: REQUERENTE Nome: LUIZ CARLOS DE


CARVALHO DIAS Participação: REQUERIDO Nome: LANDOALDO DE CARVALHO DIAS Participação:
FISCAL DA LEI Nome: PARA MINISTERIO PUBLICO

Processo nº : 0833848-21.2018.8.14.0301

I- Determino a sua intimação pessoal do requerente, via AR-MP, no último endereço constante nos autos,
para, no prazo de 15 (quinze) dias, juntar aos autos a certidão de óbito do interditando, sob pena de
extinção da ação sem resolução de mérito (art. 485, II, III, §3º, do NCPC);

II- Servirá o presente, por cópia digitalizada, como mandado de intimação, nos termos do Provimento nº
003/2009 – CJRMB.

P. R. I. C.

Belém (PA), 18 de junho de 2020.

ROSANA LÚCIA DE CANELAS BASTOS

Juíza de Direito Titular da

1ª Vara Cível e Empresarial da Capital.

Número do processo: 0813985-16.2017.8.14.0301 Participação: AUTOR Nome: COINCO ELETRONICA


LTDA - EPP Participação: ADVOGADO Nome: EDUARDO TADEU GONCALES OAB: 174404/SP
Participação: REU Nome: ELETRONICA HALLEY COM LTDA - ME

PODER JUDICIÁRIO
FÓRUM DA COMARCA DA CAPITAL
JUÍZO DE DIREITO DA 1ª VARA CÍVEL E EMPRESARIAL DA CAPITAL

Processo nº: 0813985-16.2017.8.14.0301


PROCEDIMENTO COMUM CÍVEL (7)
AUTOR: COINCO ELETRONICA LTDA - EPP

Nome: ELETRONICA HALLEY COM LTDA - ME


Endereço: Travessa Frutuoso Guimarães, 375, - de 648/649 ao fim, Campina, BELéM - PA - CEP:
66017-170

DECISÃO

1. DEFIRO o petitório do conteúdo de ID 10313994, expeça-se mandado conforme solicitado.

2. Ressalto que os prazos contar-se-ão considerando as decisões referentes a suspensão de prazos por
conta do Estado de Calamidade Pública, estabelecido em 18/03/2020, a portaria nº 57 e Resoluções nº
313 e 318 do CNJ, além da portaria conjunta n 14/2020 - GP/VP/CJRMB/CJCI e as determinações do
TJE/PA quanto ao cumprimento de medidas NÃO urgentes pelos Oficiais de Justiça.
953
TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 6926/2020 - Segunda-feira, 22 de Junho de 2020

Belém-PA, 18 de junho de 2020.

JUÍZO DE DIREITO DA 1ª VARA CÍVEL E EMPRESARIAL DA CAPITAL

Número do processo: 0811506-79.2019.8.14.0301 Participação: AUTOR Nome: FRANCISCO DE ASSIS


AGUIAR DIAS Participação: ADVOGADO Nome: MARCOLINO SALGADO PINTO OAB: 2919/PA
Participação: REU Nome: MARCIA MARIA DE OLIVEIRA SOARES

PODER JUDICIÁRIO
FÓRUM DA COMARCA DA CAPITAL
JUÍZO DE DIREITO DA 1ª VARA CÍVEL E EMPRESARIAL DA CAPITAL

Processo nº: 0811506-79.2019.8.14.0301


PROCEDIMENTO COMUM CÍVEL (7)
AUTOR: FRANCISCO DE ASSIS AGUIAR DIAS

Nome: MARCIA MARIA DE OLIVEIRA SOARES


Endereço: Rodovia Augusto Montenegro, Lote 3 Quadra I, Condomínio Cidade Jardim I - Rua
Margarida, Parque Verde, BELéM - PA - CEP: 66635-110

DECISÃO

1.Considerando a informação na petição de ID 14403720 de que a requerida desocupou o imóvel deixa de


subsistir a necessidade da expedição de mandado de desocupação e do recolhimento da caução.
Devendo ocorrer a continuidade do feito com a citação da parte requerida.

2. CITE(M)-SE a(s) parte(s) requerida(s), via postal (carta registrada a ser entregue em mãos próprias
mediante recibo – art. 248, §1º, CPC), com antecedência mínima de 20 (vinte) dias, na pessoa de seu
respectivo representante legal ou procurador legalmente autorizado, quando for o caso (art. 242 e art. 248,
§2º, CPC), para, em caso de requerida e marcada audiência , compareça(m) à audiência designada
e, posteriormente, sendo o caso, apresente(m) defesa;

3. Constem do mandado as advertências do artigo 334 do Código de Processo Civil;

4. O prazo de 15 (quinze) dias úteis para a apresentação de contestação contar-se-á: (a) da data da
Audiência de Conciliação ou Mediação (ou da última sessão de conciliação), quando qualquer das partes
não comparecer ou, comparecendo, não houver composição; (b) da data do protocolo do pedido de
cancelamento da Audiência de Conciliação ou Mediação apresentado pelo(a) Requerido(a) ou todos os
litisconsortes, desde que o(a) Autor(a) tenha se manifestado no mesmo sentido (art. 335 c.c. art. 334, §§
4º, 5º e 6º);

5. Não sendo contestada a ação, será decretada a revelia, podendo ensejar a presunção de veracidade
das alegações de fato formuladas pela parte demandante. Além disso, os prazos para o réu revel sem
patrono nos autos fluirão da data de publicação de cada ato decisório no órgão oficial, podendo intervir no
processo em qualquer fase, recebendo-o no estado em que se encontrar (arts. 344 e 346 do CPC);

6. Ficam as partes advertidas de que devem comparecer à audiência conciliatória acompanhadas de seus
advogados ou defensores públicos, bem como que o não comparecimento injustificado à Audiência de
Conciliação de qualquer das partes será considerada conduta atentatória à dignidade da justiça e será
sancionada com multa de até 2% (dois por cento) da vantagem econômica pretendida ou do valor da
causa, a ser revertida em favor do Estado (§§ 8º e 9º, art. 334, do NCPC);
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TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 6926/2020 - Segunda-feira, 22 de Junho de 2020

7. A parte poderá fazer-se presente por meio de procurador com poderes específicos para negociar e
transigir (§ 10, art. 334, do CPC);

8. Obtida a autocomposição, a mesma será reduzida a termo e homologada por sentença (§ 11, art. 334,
do NCPC);

9. INTIME-SE a parte autora, através de seu advogado, para comparecer à supramencionada Audiência
(art. 334, § 3º, do CPC).

10. Servirá a presente, por cópia digitalizada, como mandado de citação/intimação. CUMPRA-SE NA
FORMA E SOB AS PENAS DA LEI (Provimentos ns. 003 e 011/2009–CJRMB).

Belém-PA, 18 de junho de 2020.

JUÍZO DE DIREITO DA 1ª VARA CÍVEL E EMPRESARIAL DA CAPITAL

Número do processo: 0844987-33.2019.8.14.0301 Participação: AUTOR Nome: LINDA ELIZABETH


ABDUL KHALEK MENDONCA Participação: ADVOGADO Nome: LUIS CARLOS SILVA MENDONCA
OAB: 5781/PA Participação: REU Nome: EQUATORIAL PARÁ DISTRIBUIDORA DE ENERGIA S.A
Participação: ADVOGADO Nome: JIMMY SOUZA DO CARMO OAB: 18329/PA

PODER JUDICIÁRIO
FÓRUM DA COMARCA DA CAPITAL
JUÍZO DE DIREITO DA 1ª VARA CÍVEL E EMPRESARIAL DA CAPITAL

Processo nº: 0844987-33.2019.8.14.0301


PROCEDIMENTO COMUM CÍVEL (7)
AUTOR: LINDA ELIZABETH ABDUL KHALEK MENDONCA

Nome: EQUATORIAL PARÁ DISTRIBUIDORA DE ENERGIA S.A


Endereço: Rodovia Augusto Montenegro, km 8,5, Coqueiro, BELéM - PA - CEP: 66823-010

Considerando a pendência de julgamento de mérito submetido pelo IRDR nº04 do Tribunal de Justiça do
Pará, deve este processo permanecer suspenso.

Após, retornem os autos conclusos.

Belém-PA, 18 de junho de 2020.

JUÍZO DE DIREITO DA 1ª VARA CÍVEL E EMPRESARIAL DA CAPITAL

Número do processo: 0862967-27.2018.8.14.0301 Participação: REQUERENTE Nome: BV FINANCEIRA


SA CREDITO FINANCIAMENTO E INVESTIMENTO Participação: REQUERIDO Nome: ALICE
BRASILIENSE DE ABREU

PODER JUDICIÁRIO
FÓRUM DA COMARCA DA CAPITAL
955
TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 6926/2020 - Segunda-feira, 22 de Junho de 2020

JUÍZO DE DIREITO DA 1ª VARA CÍVEL E EMPRESARIAL DA CAPITAL


Processo nº: 0862967-27.2018.8.14.0301
BUSCA E APREENSÃO (181)
REQUERENTE: BV FINANCEIRA SA CREDITO FINANCIAMENTO E INVESTIMENTO

Nome: ALICE BRASILIENSE DE ABREU


Endereço: Quadra Doze, 16, (Panorama XXI), Mangueirão, BELéM - PA - CEP: 66640-610

DECISÃO

1. DEFIRO o petitório do conteúdo de ID 10230392, retire-se o sigilo.

2. Intime-se a parte autora para que, em 05 (cinco) dias se manifeste a respeito da diligência de ID
11090127, requerendo o que entender necessário ao andamento do feito.

3. Ressalto que os prazos contar-se-ão considerando as decisões referentes a suspensão de prazos por
conta do Estado de Calamidade Pública, estabelecido em 18/03/2020, a portaria nº 57 e Resoluções nº
313 e 318 do CNJ, além da portaria conjunta n 14/2020 - GP/VP/CJRMB/CJCI e as determinações do
TJE/PA quanto ao cumprimento de medidas NÃO urgentes pelos Oficiais de Justiça.

Belém-PA, 19 de junho de 2020.

JUÍZO DE DIREITO DA 1ª VARA CÍVEL E EMPRESARIAL DA CAPITAL


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TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 6926/2020 - Segunda-feira, 22 de Junho de 2020

SECRETARIA DA 2ª VARA CÍVEL E EMPRESARIAL DA CAPITAL

Número do processo: 0876593-16.2018.8.14.0301 Participação: AUTOR Nome: CRISTIAN SANTANA


MAGALHAES Participação: ADVOGADO Nome: EDERSON ANTUNES GAIA OAB: 22675/PA
Participação: REU Nome: BANCO PAN S/A. Participação: ADVOGADO Nome: JOSE LIDIO ALVES DOS
SANTOS OAB: 156187/SP Participação: ADVOGADO Nome: ROBERTA BEATRIZ DO NASCIMENTO
OAB: 24871-A/PA

Processo nº 0876593-16.2018.8.14.0301.

- Sentença -

Vistos etc.

As partes compuseram, requerendo a homologação do acordo.

Éo necessário a relatar.

Decido.

Assim sendo, nos termos do artigo 487, inciso III, alínea b, do Código de Processo Civil do Brasil,
homologo por sentença, o acordo entre os litigantes, a fim de que, o mesmo, surta seus jurídicos e legais
efeitos, julgando extinto o presente processo com resolução de mérito. As sentenças meramente
homologatórias não precisam ser fundamentadas, inclusive as homologatórias de transação (RT 616/57.
RT 62.1/182). Sem custas remanescentes – art. 90, §3º. Defiro a renúncia do prazo recursal. Expeça-se o
alvará judicial e o que for necessário para o cumprimento desta decisão. Observadas as formalidades
legais, certifique-se o trânsito em julgado, arquivem-se os autos. P.R.I.

Belém, 12 de agosto de 2019

JOÃO LOURENÇO MAIA DA SILVA

Juiz de Direito Titular da 2° Vara Cível e Empresarial da Comarca de Belém

Número do processo: 0842171-15.2018.8.14.0301 Participação: AUTOR Nome: BANCO HONDA S/A.


Participação: ADVOGADO Nome: DRIELLE CASTRO PEREIRA OAB: 016354/PA Participação:
ADVOGADO Nome: MAURICIO PEREIRA DE LIMA OAB: 10219/PA Participação: REU Nome:
ELIZABETH REIS DOS SANTOS

Processo nº.0842171-15.2018.8.14.0301.

- DESPACHO -

Expeça-se novo mandado no endereço indicado no petitório - id 17810598.

Custas pelo autor.


957
TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 6926/2020 - Segunda-feira, 22 de Junho de 2020

Belém, 18 de junho de 2020.

JOAO LOURENCO MAIA DA SILVA


Juiz de Direito Titular da 2ª Vara Cível e Empresarial da Comarca de Belém

Número do processo: 0829491-95.2018.8.14.0301 Participação: AUTOR Nome: MANOEL SALOMAO DE


OLIVEIRA LIMA Participação: ADVOGADO Nome: NAPOLIS MORAES DA SILVA OAB: 8314PA
Participação: REU Nome: EQUATORIAL PARÁ DISTRIBUIDORA DE ENERGIA S.A - EQUATORIAL

Processo nº.0829491-95.2018.8.14.0301.

- DESPACHO -

Para fins de saneamento do processo, especifiquem as partes, dentro do prazo de 15 dias, as provas que
pretendem produzir, INDICANDO SUAS FINALIDADES. Do contrário, julgarei antecipadamente a lide.
Intimem-se. Cumpra-se.

Belém, 18 de junho de 2020.

JOAO LOURENCO MAIA DA SILVA


Juiz de Direito Titular da 2ª Vara Cível e Empresarial da Comarca de Belém

Número do processo: 0868418-96.2019.8.14.0301 Participação: REQUERENTE Nome: B. I. S.


Participação: ADVOGADO Nome: FELIPE ANDRES ACEVEDO IBANEZ OAB: 27117/PA Participação:
REQUERIDO Nome: T. L. P. B.

Processo Cível nº 0868418-96.2019.8.14.0301

- Despacho -

Intime-se o autor, na pessoa do advogado, para se manifestar sobre a certidão do Oficial de justiça (Id.
17668697), no prazo de 15 (quinze) dias, requerendo o que entender de direito.

Intime-se. Cumpra-se.

Belém, 18 de junho de 2020

JOÃO LOURENÇO MAIA DA SILVA

Juiz de Direito Titular da 2ª Vara Cível e Empresarial da Comarca da Capital


958
TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 6926/2020 - Segunda-feira, 22 de Junho de 2020

Número do processo: 0830514-08.2020.8.14.0301 Participação: REQUERENTE Nome: JULIANA MARIA


DONZA DE CARVALHO Participação: ADVOGADO Nome: LUIZ CARLOS BORGES OAB: 9255/PA
Participação: REQUERIDO Nome: MARIA DE NAZARETH DONZA DE CARVALHO Participação: FISCAL
DA LEI Nome: PARA MINISTERIO PUBLICO

Processo Cível nº 0830514-08.2020.8.14.0301

- Despacho -

Intime-se o autor para que cumpra a diligência do RMP, no sentido de que seja juntado aos autos a
manifesta concordância da Sra. JOVELITA MARIA DA SILVA, uma vez que esta foi indicada para o
encargo de curadora da requerida.

Intimem-se. Cumpra-se.

Belém, 17 de junho de 2020

JOÃO LOURENÇO MAIA DA SILVA

Juiz de Direito Titular da 2ª Vara Cível e Empresarial da Comarca da Capital

Número do processo: 0865198-27.2018.8.14.0301 Participação: REQUERENTE Nome: MICHELE


CRISTINA RAMOS MENDONCA Participação: ADVOGADO Nome: ROSELI DA SILVA MIRANDA CRUZ
OAB: 26314/PA Participação: ADVOGADO Nome: SUZY MARA DA SILVA PORTAL OAB: 23564/PA
Participação: TERCEIRO INTERESSADO Nome: MINISTERIO PUBLICO DO ESTADO DO PARA

Processo nº.0865198-27.2018.8.14.0301.

- DESPACHO -

Defiro os benefícios da justiça gratuita.

Oficie-se ao Banco Bradesco (conta bancária nº 595380-4, agência nº 1496), solicitando informações
sobre a existência de valores nas contas de titularidade do de cujus.

Oficie-se ao INSS para que informe sobre a existência de dependentes habilitados em nome do falecido.

Junte o(a) autora, dentro do prazo de 10 (dez) dias, declaração de inexistência de bens a inventariar.

Juntadas as respostas aos ofícios, vista ao MP.

Após, conclusos.

Servirá o presente por cópia digitada como mandado, ofício, na forma do Provimento n°003/2009 da
Corregedoria da Região Metropolitana de Belém.

Intimem-se.

Belém, 19 de junho de 2020


959
TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 6926/2020 - Segunda-feira, 22 de Junho de 2020

JOÃO LOURENÇO DA MAIA SILVA

Juiz de Direito Titular da 2ª Vara Cível e Empresarial da Comarca da Capital

Número do processo: 0835531-25.2020.8.14.0301 Participação: EXEQUENTE Nome: ASSOCIACAO DOS


COMPRADORES DO AZURE CONDOMINIUM Participação: ADVOGADO Nome: MARCOS ANTONIO
BRAZAO E SILVA FILHO OAB: 25758/PA Participação: ADVOGADO Nome: PAULO IVAN BORGES
SILVA OAB: 10341/PA Participação: EXECUTADO Nome: SISTEN CONSTRUTORA E
INCORPORADORA LTDA - ME Participação: EXECUTADO Nome: ENCICON ENGENHARIA CIVIL E
CONSTRUCOES DA AMAZONIA LTDA

Processo nº.0835531-25.2020.8.14.0301.

- DESPACHO -

Da análise dos autos, verifica-se que a parte direcionou os presentes autos ao Juízo da 4ª Vara Cível e
Empresarial da Comarca da Capital, tendo este sido distribuído, por equívoco, para a 2ª Vara Cível e
Empresarial da Capital. Assim, remetam-se os presentes autos àquele Juízo.

Intimem-se.

Belém, 19 de junho de 2020

JOÃO LOURENÇO MAIA DA SILVA

Juiz de Direito Titular da 2° Vara Cível e Empresarial da Comarca da Capital

Número do processo: 0812391-93.2019.8.14.0301 Participação: REQUERENTE Nome: VIRGINIA ALVES


MAGALHAES Participação: ADVOGADO Nome: BRENO DE AZEVEDO BARROS OAB: 27482-B/PA
Participação: ADVOGADO Nome: HUGO LEONARDO PADUA MERCES OAB: 17835/PA Participação:
REQUERIDO Nome: KATIA CELINA ALVES MAGALHAES Participação: FISCAL DA LEI Nome: PARA
MINISTERIO PUBLICO Participação: AUTORIDADE Nome: MINISTERIO PUBLICO DO ESTADO DO
PARÁ

Processo Cível nº 0812391-93.2019.8.14.0301

- Sentença -

Vistos, etc.

Tratam os presentes autos de AÇÃO DE INTERDIÇÃO/CURATELA, COM PEDIDO DE TUTELA


PROVISÓRIA DE URGÊNCIA, ajuizada por VIRGINIA ALVES MAGALHÃES, em face de KATIA CELINA
ALVES MAGALHâES, todas devidamente qualificadas nos autos.

Consta da inicial que a autora é filha da requerida; que a requerida, em razão de acidente automobilístico,
foi diagnosticada com LESÃO AXIONAL DIFUSA, codificada na CID como 10 S09.8 + T90.5, conforme
laudos médicos de Id 8966192; que a requerida encontra-se inconsciente e sem condições de exercer e
960
TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 6926/2020 - Segunda-feira, 22 de Junho de 2020

praticar atos de sua vida civil.

Por esse motivo, requer a interdição da requerida e a sua nomeação como curadora responsável, a fim de
poder representá-lo em todos os atos da vida civil.

Despacho inicial (Id. 9532883) e despachos com alterações posteriores (9569202 e 9689160) deferindo a
assistência judiciária gratuita, designando a audiência de interrogatório e oitiva das partes e determinando
vista ao RMP.

Parece ministerial (Id. 9809127) favorável à concessão da tutela provisória antecipada.

Decisão deferindo a curatela provisória (Id. 9995373)

Termo de audiência (Id. 13458825).

Contestação do curador especial (Id. 17393634).

Manifestação do RMP favorável à interdição definitiva da requerida e a nomeação da requerente como sua
curadora (Id. 17780519).

Éo relatório.

DECIDO.

KATIA CELINA ALVES MAGALHAES deve, realmente, ser interditada, pois ao ser examinada, foi
diagnosticada com LESÃO AXIONAL DIFUSA codificada na CID como 10 S09.8 + T90.5, conforme laudos
médicos de Id 8966192 e que por ocasião da audiência de interrogatório/oitiva das partes foi de fato
constatada a incapacidade da requerida para prática de atos da vida civil.

Ante o exposto, julgo procedente o pedido e decreto a interdição definitiva de KATIA CELINA ALVES
MAGALHAES, declarando-a relativamente incapaz de exercer pessoalmente os atos da vida civil, na
forma do artigo 4º, inciso III, do Código Civil do Brasil, e de acordo com o artigo 1.775, do Código Civil do
Brasil.

Assim, ratifico a decisão proferida em sede de tutela provisório e nomeio a requerente VIRGINIA ALVES
MAGALHAES para o encargo de curadora, a qual deverá prestar o compromisso legal.

A curador nomeada deverá assinar o termo de compromisso, no qual deverão constar todas as restrições
a seguir determinadas por este juízo:

A curadora não tem poderes para vender, permutar e onerar bens imóveis da interditada, bem como de
contrair empréstimos em nome dela.

Em razão do disposto no artigo 755, § 3º, do Código de Processo Civil do Brasil e no artigo 9º, inciso III, do
Código Civil do Brasil, inscreva-se a presente no Registro Civil e imediatamente publique-se no sitio do
Tribunal de Justiça e na plataforma de editais do Conselho Nacional de Justiça, onde permanecerá por 6
(seis) meses, publique-se também na imprensa local, 1 (uma) vez, e no órgão oficial, por 3 (três) vezes,
com intervalo de 10 (dez) dias, constando do edital os nomes do(a) interdito(a) e do(a) curador(a), a causa
da interdição e os limites da curatela.

Sem custas.

Observadas as formalidades legais, arquivem-se os autos.


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TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 6926/2020 - Segunda-feira, 22 de Junho de 2020

Publique-se. Registre-se. Intimem-se e Cumpra-se.

Belém, 18 de junho de 2020

JOÃO LOURENÇO MAIA DA SILVA

Juiz de Direito Titular da 2ª Vara Cível e Empresarial da Comarca da Capital

Número do processo: 0847881-16.2018.8.14.0301 Participação: AUTOR Nome: ELSO JOSE OLIVEIRA


NASCIMENTO Participação: ADVOGADO Nome: ALCINDO VOGADO NETO OAB: 006266/PA
Participação: REU Nome: BANPARA

Processo Cível nº 0847881-16.2018.8.14.0301

- Sentença -

Vistos etc.

Tratam os presentes autos de AÇÃO REVISIONAL DE EMPRÉSTIMOS BANCÁRIOS C/C DANOS


MORAIS E PEDIDO DE TUTELA DE URGÊNCIA, ajuizada por ELSO JOSÉ OLIVIERA NASCIMENTO,
em face de BANCO DO ESTADO DO PARÁ S/A, todos devidamente qualificados nos autos.

As partes juntaram aos autos termo de acordo por meio da qual decidem compor amigavelmente, com o
fito de pôr fim ao presente litígio, nos termos ali celebrados (Id. 15395463).

Despacho intimando a parte demanda a apor a assinatura no termo de acordo (Id. 16523696).

Petição da parte requerida ratificando os termos do acordo (Id. 17787785).

Éo necessário a relatar.

Decido.

Assim sendo, nos termos do artigo 487, inciso III, alínea “b” e “c”, do Código de Processo Civil do Brasil,
homologo por sentença, o acordo entre os litigantes, a fim de que este surta seus efeitos jurídicos e legais.

Julgo, portanto, extinto o presente processo, com resolução de mérito.

As sentenças meramente homologatórias não precisam ser fundamentadas, inclusive as homologatórias


de transação (RT 616/57. RT 621/182).

Expeça-se tudo o que for necessário para o cumprimento desta decisão.

Custas e honorários, conforme acordo, ou na ausência, conforme a lei.

P.R.I.
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TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 6926/2020 - Segunda-feira, 22 de Junho de 2020

Belém, 18 de junho de 2020

JOÃO LOURENÇO MAIA DA SILVA

Juiz de Direito Titular da 2ª Vara Cível e Empresarial da Comarca da Capital

Número do processo: 0835375-37.2020.8.14.0301 Participação: AUTOR Nome: MARIA LUCIMAR SILVA


FONSECA Participação: ADVOGADO Nome: ARIADNE OLIVEIRA MOTA DURANS OAB: 017570/PA
Participação: ADVOGADO Nome: JOSE MARIA DURANS DE OLIVEIRA JUNIOR OAB: 28187/PA
Participação: REU Nome: BANCO RCI BRASIL S.A

Processo Cível nº 0835375-37.2020.8.14.0301

- Despacho -

Dispõe o art. 5º, LXXIV, da Constituição Federal que “o Estado prestará assistência jurídica integral e
gratuita aos que comprovarem insuficiência de recursos”.

Prevê o Código de Processo Civil a concessão do direito à gratuidade da justiça às pessoas físicas e
jurídicas.

Por outro lado, determina a verificação dos pressupostos processuais que evidenciam a sua concessão
(§2º, art. 99 do CPC).

Logo, a alegação de insuficiência de recursos para arcar com as custas do processo é mera presunção
relativa da hipossuficiência, que deve ser comprovada mediante apresentação de documentos capazes de
atestar a insuficiência de recursos para pagar as custas, as despesas processuais e os honorários
advocatícios (art. 98 do CPC), ônus este atribuído à parte interessada sob pena de indeferimento.

A justiça gratuita deve ser garantida aos que realmente não podem suportar o ônus do pagamento das
custas processuais e dos honorários de advogado.

No caso, a parte requerente afirma não poder arcar com as custas do processo, entretanto, não apresenta
qualquer documento apto a demonstrar a alegada hipossuficiência financeira.

Ante o exposto, determino que emende a petição inicial, no prazo de 15 (quinze) dias, com a juntada de
documentos que comprovem a sua hipossuficiência financeira (art. 99, § 2º, do CPC), sob pena de
indeferimento da concessão dos benefícios da justiça gratuita, ou proceda o preparo no prazo de 15 dias
(art. 290 do CPC), sob pena de cancelamento da distribuição (art. 290 do CPC).

Caso decida pelo pagamento do preparo, vale dizer que a lei processual abre a possibilidade do
parcelamento de despesas processuais, conforme o caso (artigo 98, §6º do CPC). Nesse caso, havendo
interesse da parte, desde já, defiro o pagamento das referidas custas em até 4 (quatro) parcelas, conforme
art. 1º da Portaria Conjunta nº 3/2017-GP/VP/CJRMB/CJC.

Intimem-se. Cumpra-se.

Belém, 18 de junho de 2020

JOÃO LOURENÇO MAIA DA SILVA


963
TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 6926/2020 - Segunda-feira, 22 de Junho de 2020

Juiz de Direito Titular da 2ª Vara Cível e Empresarial da Comarca da Capital

Número do processo: 0840207-21.2017.8.14.0301 Participação: REQUERENTE Nome: MARIA


ALMERINDA DOS ANJOS SILVA Participação: REQUERIDO Nome: MARIA DE NAZARE DOS ANJOS
SILVA Participação: AUTORIDADE Nome: MINISTERIO PUBLICO DO ESTADO DO PARÁ

Processo nº.0840207-21.2017.8.14.0301.

- DESPACHO -

Intime-se a parte autora para juntar a certidão de óbito a fim de comprovar o falecimento da interditanda.

Belém, 18 de junho de 2020.

JOAO LOURENCO MAIA DA SILVA


Juiz de Direito Titular da 2ª Vara Cível e Empresarial da Comarca de Belém

Número do processo: 0861055-92.2018.8.14.0301 Participação: EMBARGANTE Nome: ROSA MARIA DA


SILVA MARTINS Participação: ADVOGADO Nome: IRINA MARTINS CARNEIRO OAB: 012433/PA
Participação: EMBARGADO Nome: MARANELLO CONSTRUCAO E INCORPORACAO LTDA
Participação: ADVOGADO Nome: LUIZ ALBERTO GURJAO SAMPAIO DE CAVALCANTE ROCHA OAB:
404PA

ATO ORDINATÓRIO

Nos termos do art. 2º e consoante autorização prevista no art. 1º, §2º, XI, do Provimento 006/2006-CGJ,
com nova redação dada pelo Provimento nº 008/2014-CJRMB, intimo o autor, por meio de seu advogado,
para se manifestar quanto à petição ID 14304944, no prazo de 15 (quinze) dias.

Belém, 19 de junho de 2020

BARBARA ALMEIDA DE OLIVEIRA SIMOES

Analista Judiciário

Número do processo: 0805347-23.2019.8.14.0301 Participação: AUTOR Nome: BRUNO EDILSON DA


SILVA PAULO Participação: ADVOGADO Nome: EDERSON ANTUNES GAIA OAB: 22675/PA
Participação: REU Nome: BV FINANCEIRA SA CREDITO FINANCIAMENTO E INVESTIMENTO

Processo Cível nº 0805347-23.2019.8.14.0301

- Sentença -
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TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 6926/2020 - Segunda-feira, 22 de Junho de 2020

Vistos etc.

Tratam os presentes autos de AÇÃO REVISIONAL DE CONTRATO C/C CONSIGNAÇÃO EM


PAGAMENTO, COM PEDIDO DE TUTELA PROVISÓRIA DE URGÊNCIA, ajuizada por BRUNO EDILSON
DA SILVA PAULO, em face de BV FINANCEIRA S/A CRÉDITO FINANCIAMENTO E INVESTIMENTO,
todos devidamente qualificados nos autos.

As partes juntaram aos autos termo de acordo por meio da qual decidem compor amigavelmente, com o
fito de pôr fim ao presente litígio, nos termos ali celebrados (Id. 17521046).

Éo necessário a relatar.

Decido.

Assim sendo, nos termos do artigo 487, inciso III, alínea “b” e “c”, do Código de Processo Civil do Brasil,
homologo por sentença, o acordo entre os litigantes, a fim de que este surta seus efeitos jurídicos e legais.

Julgo, portanto, extinto o presente processo, com resolução de mérito.

As sentenças meramente homologatórias não precisam ser fundamentadas, inclusive as homologatórias


de transação (RT 616/57. RT 621/182).

Expeça-se tudo o que for necessário para o cumprimento desta decisão.

Custas e honorários, conforme acordo, ou na ausência, conforme a lei.

P.R.I.

Belém, 19 de junho de 2020

JOÃO LOURENÇO MAIA DA SILVA

Juiz de Direito Titular da 2ª Vara Cível e Empresarial da Comarca da Capital

Número do processo: 0835233-33.2020.8.14.0301 Participação: AUTOR Nome: R B M COMERCIO DE


ALIMENTOS E PESCADOS EIRELI Participação: ADVOGADO Nome: FRANCISCO BORGES DOS
SANTOS QUARESMA NETO OAB: 14062/PA Participação: REU Nome: BANCO BRADESCO S.A -
CONSIGNADOS Participação: REU Nome: C NORTE PESCADOS LTDA

Processo nº0835233-33.2020.8.14.0301.

- Despacho -

Dispõe o art. 5º, LXXIV, da Constituição Federal que “o Estado prestará assistência jurídica integral e
gratuita aos que comprovarem insuficiência de recursos”. A declaração de pobreza, no entanto, estabelece
mera presunção relativa da hipossuficiência, que deve ser comprovada mediante apresentação de
documentos capazes de atestar a insuficiência de recursos para pagar as custas, as despesas
processuais e os honorários advocatícios – art. 98 do Novel CPC, ônus este atribuído à parte interessada
sob pena de indeferimento.
965
TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 6926/2020 - Segunda-feira, 22 de Junho de 2020

Portanto, a justiça gratuita deve ser garantida aos que realmente não podem suportar o ônus do
pagamento das custas processuais e dos honorários de advogado.

No caso, a parte requerente afirma não possuir condições financeiras para arcar com as despesas
judiciais, contudo, este Juízo, prima facie, não vislumbra tal condição.

Ante o exposto, determino que a parte autora emende a petição inicial, no prazo de 15 dias, a fim de que
comprove a sua hipossuficiência financeira (art. 99, § 2º, do CPC), juntando documentos que demonstrem
a necessidade do deferimento do referido benefício ou, ainda, proceda o preparo, no prazo de 15 dias, sob
pena de cancelamento da distribuição - art. 290 do CPC.

Intimem-se.

Belém, 17 de junho de 2020

JOÃO LOURENÇO MAIA DA SILVA

Juiz de Direito Titular da 2ª Vara Cível e Empresarial da Comarca da Capital

Número do processo: 0847267-74.2019.8.14.0301 Participação: REQUERENTE Nome: B. F. S. C. F. E. I.


Participação: REQUERIDO Nome: M. D. P. C.

Processo nº.:0847267-74.2019.8.14.0301.

- Sentença -

Vistos, etc.
Adoto como relatório o que consta nos autos.
Decido.
Homologo a desistência da ação. Julgo, em consequência, extinto o processo sem resolução de mérito,
com fundamento no artigo 485, inciso VIII, do Código de Processo Civil do Brasil. Expeça-se certidão de
baixa e arquivamento da ação. Determino ao Sr. Diretor de Secretaria que, havendo originais de
documentos instruindo a inicial, os devolva ao(à) Sr(a). Advogado(a), ficando nos autos as respectivas
cópias, certificando-se a respeito de tudo nestes autos. Custas pela autora. Certificado o trânsito em
julgado, arquive-se, observadas as formalidades legais.
P.R.I.
Belém, 19 de junho de 2020.

JOAO LOURENCO MAIA DA SILVA


Juiz de Direito, titular da 2° Vara Cível e Empresarial da Comarca de Belém

Número do processo: 0803392-20.2020.8.14.0301 Participação: RECLAMANTE Nome: EDVALDO


SANTOS PEREIRA Participação: ADVOGADO Nome: HAROLDO FERNANDES OAB: 86 Participação:
RECLAMADO Nome: Ana Paula Tomaz Oliveira Participação: AUTORIDADE Nome: Ministério Público do
Estado do Pará
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TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 6926/2020 - Segunda-feira, 22 de Junho de 2020

TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DO PARÁ


2ª VARA CÍVEL E EMPRESARIAL DA COMARCA DA CAPITAL

PROCESSO: 0803392-20.2020.8.14.0301

[Obrigação de Fazer / Não Fazer]

PETIÇÃO CÍVEL (241)

RECLAMANTE: EDVALDO SANTOS PEREIRA

Nome: EDVALDO SANTOS PEREIRA


Endereço: Avenida José Bonifácio, 1063, São Brás, BELéM - PA - CEP: 66063-075

RECLAMADO: ANA PAULA TOMAZ OLIVEIRA

Nome: Ana Paula Tomaz Oliveira


Endereço: Travessa Humaitá, 967, Ap.702, Torre 01, Pedreira, BELéM - PA - CEP: 66083-340

- DESPACHO -

Intime-se o(a) autor(a), por carta registrada(AR), para dizer dentro do prazo de 48 (quarenta e oito) horas,
se tem interesse no prosseguimento do feito, sob pena de extinção do processo e arquivamento dos autos.
(CPC, art. 267, § 1º).

Intimem-se. Cumpra-se.

Belém-PA, 19 de junho de 2020.

JOAO LOURENCO MAIA DA SILVA

Juiz de Direito Titular da 2ª Vara Cível e Empresarial da Comarca de Belém

Número do processo: 0864301-62.2019.8.14.0301 Participação: REQUERENTE Nome: ARLETE MAIA DE


SOUZA PANTOJA Participação: ADVOGADO Nome: FERNANDA DE ARAUJO BARROS OAB: 26650/PA
Participação: REQUERIDO Nome: INVENCIVEL VEICULOS LTDA Participação: REQUERIDO Nome:
FCA FIAT CHRYSLER AUTOMOVEIS BRASIL LTDA.

TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DO PARÁ


2ª VARA CÍVEL E EMPRESARIAL DA COMARCA DA CAPITAL

PROCESSO: 0864301-62.2019.8.14.0301

[Evicção ou Vicio Redibitório]

OUTROS PROCEDIMENTOS DE JURISDIÇÃO VOLUNTÁRIA (1294)


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TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 6926/2020 - Segunda-feira, 22 de Junho de 2020

REQUERENTE: ARLETE MAIA DE SOUZA PANTOJA

Nome: ARLETE MAIA DE SOUZA PANTOJA


Endereço: Passagem Mucajás, 1050, Condor, BELéM - PA - CEP: 66065-203

REQUERIDO: INVENCIVEL VEICULOS LTDA, FCA FIAT CHRYSLER AUTOMOVEIS BRASIL LTDA.

Nome: INVENCIVEL VEICULOS LTDA


Endereço: Invencível Veículos Ltda, 1931, Avenida Almirante Barroso 1931, Marco, BELéM - PA - CEP:
66093-902
Nome: FCA FIAT CHRYSLER AUTOMOVEIS BRASIL LTDA.
Endereço: FIAT Automóveis, 3455, Avenida Contorno 3455, Distrito Industrial Paulo Camilo Sul, BETIM -
MG - CEP: 32669-900

- DESPACHO -

Defiro o benefício da justiça gratuita.

Deixo de designar, prima facie, a audiência de conciliação, prevista no art. 334 do Código de Processo
Civil, máxime, em razão de limitações materiais e humanas, a realização da referida audiência ocorreria
em considerável lapso temporal, contrariando a celeridade processual sufragada no art. 5º, LXXVIII, da
Constituição Federal.
Diante das especificidades da causa, de modo a adequar o rito processual às necessidades do conflito,
deixo para momento oportuno a análise da conveniência da audiência de conciliação (art. 139, VI do
CPC).
Vale dizer que as partes podem transacionar extrajudicialmente, bem como faculto a apresentação de
propostas escritas para avaliação pela parte contrária.
Cite(m)-se o (a)(s) requerido(a)(s), para contestar(em) todos os termos do pedido, se assim o
desejar(em), dentro do prazo de 15 (quinze) dias, devendo constar no mandado que, não sendo
contestados todos os termos do pedido, presumir-se-ão aceitos como verdadeiros os fatos articulados pelo
autor(a)(es) (artigo 344, do CPC). Expeça-se tudo o que for necessário para o cumprimento desta decisão.
Servirá o presente por cópia digitada como mandado/carta com AR, na forma do Provimento
n°003/2009 da Corregedoria da Região Metropolitana de Belém.
Intimem-se. Cumpra-se.

Belém-PA, 7 de abril de 2020.

JOAO LOURENCO MAIA DA SILVA

Juiz de Direito Titular da 2ª Vara Cível e Empresarial da Comarca de Belém

Número do processo: 0826895-07.2019.8.14.0301 Participação: AUTOR Nome: ALESSANDRA


MONTEIRO DA SILVA Participação: REU Nome: ASSUPERO ENSINO SUPERIOR LTDA

Processo nº.0826895-07.2019.8.14.0301.

- DESPACHO -

Certifique-se o trânsito em julgado da referida decisão de agravo.


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TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 6926/2020 - Segunda-feira, 22 de Junho de 2020

Após, conclusos.

Belém, 7 de abril de 2020.

JOAO LOURENCO MAIA DA SILVA


Juiz de Direito Titular da 2ª Vara Cível e Empresarial da Comarca de Belém

Número do processo: 0825877-48.2019.8.14.0301 Participação: AUTOR Nome: S A PONTES - ME


Participação: ADVOGADO Nome: MARTA RAILDA GAMA DE SOUZA OAB: 9934/PA Participação:
ADVOGADO Nome: ELANE CHAVES DE LACERDA OAB: 39 Participação: REU Nome: ITAU UNIBANCO
S.A. Participação: ADVOGADO Nome: ENY ANGE SOLEDADE BITTENCOURT DE ARAUJO OAB:
29442/BA

Processo nº.0825877-48.2019.8.14.0301.

- DESPACHO -

ÀUNAJ para apuração de custas finais.

Belém, 19 de junho de 2020.

JOAO LOURENCO MAIA DA SILVA


Juiz de Direito Titular da 2ª Vara Cível e Empresarial da Comarca de Belém

Número do processo: 0847642-75.2019.8.14.0301 Participação: REQUERENTE Nome: ANA MARIA


SILVA MIRANDA Participação: REQUERIDO Nome: ALBERTO DA COSTA NUNES JUNIOR Participação:
REQUERIDO Nome: ESTADO DO PARA Participação: FISCAL DA LEI Nome: PARA MINISTERIO
PUBLICO

Processo nº.0847642-75.2019.8.14.0301.

- DESPACHO -

Vista ao Ministério Público para se manifestar a respeito da curatela provisória.

Tendo em vista à pandemia causada pelo Novo Coronavírus, deixarei para apreciar o pedido de
redesignação de audiência, após o retorno às atividades normais do Poder Judiciário do Estado do Pará.

Intimar e cumprir.

Belém, 19 de junho de 2020.

JOAO LOURENCO MAIA DA SILVA


Juiz de Direito Titular da 2ª Vara Cível e Empresarial da Comarca de Belém
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TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 6926/2020 - Segunda-feira, 22 de Junho de 2020

Número do processo: 0800519-81.2019.8.14.0301 Participação: AUTOR Nome: BANCO RODOBENS S.A.


Participação: ADVOGADO Nome: JEFERSON ALEX SALVIATO OAB: 236655/SP Participação: REU
Nome: NARA NUBIA DE MORAES PAIVA

Processo nº.0800519-81.2019.8.14.0301.

- DESPACHO -

Face ao petitório de ID nº 14682444, proceda-se consulta nos sítios eletrônicos disponíveis a este Juízo
com o escopo de localizar o atual endereço da parte demandada. Intimem-se. Cumpra-se.

Belém, 3 de abril de 2020.

JOÃO LOURENÇO MAIA DA SILVA


Juiz de Direito Titular da 2ª Vara Cível e Empresarial da Comarca de Belém

Número do processo: 0878597-26.2018.8.14.0301 Participação: AUTOR Nome: CONDOMINIO DO


EDIFICIO ARUAS Participação: ADVOGADO Nome: JOSE MARIA MARQUES MAUES FILHO OAB:
014007/PA Participação: REU Nome: HUMBERTO LUIZ DE CARVALHO COSTA

Processo nº.0878597-26.2018.8.14.0301.

- DESPACHO -

Cite-se o(a) requerido(a), para dentro do prazo de 15 (quinze) dias, apresentar as contas ou contestar o
pedido (CPC, artigo 550). No caso de haver a apresentação das contas, digo que as mesmas deverão ser
apresentadas na forma do art.551, CPC, especificando-se as receitas, a aplicação das despesas e os
investimentos, se houver. Deve constar do mandado que, se o réu não contestar o pedido, observar-se-á o
disposto no art. 355 do CPC. Expeça-se tudo o que for necessário para o cumprimento desta decisão.

Servirá o presente por cópia digitada como mandado, na forma do Provimento n°003/2009 da
Corregedoria da Região Metropolitana de Belém.

Intimem-se.

Belém, 06 de abril de 2020

JOÃO LOURENÇO MAIA DA SILVA

Juiz de Direito Titular da 2ª Vara Cível e Empresarial da Comarca da Capital

Número do processo: 0858677-32.2019.8.14.0301 Participação: AUTOR Nome: MYKAEL MIRANDA


MATIAS DIAS Participação: ADVOGADO Nome: MARIA DO SOCORRO GUIMARAES OAB: 5964/PA
Participação: REU Nome: AZUL LINHAS AEREAS BRASILEIRAS S.A.
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TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 6926/2020 - Segunda-feira, 22 de Junho de 2020

TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DO PARÁ


2ª VARA CÍVEL E EMPRESARIAL DA COMARCA DA CAPITAL

PROCESSO: 0858677-32.2019.8.14.0301

[Irregularidade no atendimento]

PROCEDIMENTO COMUM CÍVEL (7)

AUTOR: MYKAEL MIRANDA MATIAS DIAS

Nome: MYKAEL MIRANDA MATIAS DIAS


Endereço: Travessa Seis, 31, Mangueirão, BELéM - PA - CEP: 66640-310

REU: AZUL LINHAS AEREAS BRASILEIRAS S.A.

Nome: AZUL LINHAS AEREAS BRASILEIRAS S.A.


Endereço: AC Val de Cães, Avenida Pará, s/n, Val-de-Cães, BELéM - PA - CEP: 66115-970

- DESPACHO -

Defiro o benefício da justiça gratuita.

Deixo de designar, prima facie, a audiência de conciliação, prevista no art. 334 do Código de Processo
Civil, máxime, em razão de limitações materiais e humanas, a realização da referida audiência ocorreria
em considerável lapso temporal, contrariando a celeridade processual sufragada no art. 5º, LXXVIII, da
Constituição Federal.
Diante das especificidades da causa, de modo a adequar o rito processual às necessidades do conflito,
deixo para momento oportuno a análise da conveniência da audiência de conciliação (art. 139, VI do
CPC).
Vale dizer que as partes podem transacionar extrajudicialmente, bem como faculto a apresentação de
propostas escritas para avaliação pela parte contrária.
Cite(m)-se o (a)(s) requerido(a)(s), para contestar(em) todos os termos do pedido, se assim o
desejar(em), dentro do prazo de 15 (quinze) dias, devendo constar no mandado que, não sendo
contestados todos os termos do pedido, presumir-se-ão aceitos como verdadeiros os fatos articulados pelo
autor(a)(es) (artigo 344, do CPC). Expeça-se tudo o que for necessário para o cumprimento desta decisão.
Servirá o presente por cópia digitada como mandado/carta com AR, na forma do Provimento n°003/2009
da Corregedoria da Região Metropolitana de Belém.
Intimem-se. Cumpra-se.

Belém-PA, 7 de abril de 2020.

JOAO LOURENCO MAIA DA SILVA

Juiz de Direito Titular da 2ª Vara Cível e Empresarial da Comarca de Belém

Número do processo: 0802205-11.2019.8.14.0301 Participação: AUTOR Nome: ELIENE CARRERA


CARVALHO Participação: ADVOGADO Nome: MAYARA CARNEIRO LEDO MACOLA OAB: 016976/PA
Participação: ADVOGADO Nome: ARAO DE JESUS ROCHA OAB: 7827/PA Participação: REQUERIDO
Nome: PLINIO WIERMANN CAMARGOS
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TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 6926/2020 - Segunda-feira, 22 de Junho de 2020

TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DO PARÁ


2ª VARA CÍVEL E EMPRESARIAL DA COMARCA DA CAPITAL

PROCESSO: 0802205-11.2019.8.14.0301

[Arrendamento Mercantil, Anônima]

AÇÃO DE EXIGIR CONTAS (45)

AUTOR: ELIENE CARRERA CARVALHO

Nome: ELIENE CARRERA CARVALHO


Endereço: Estrada do Quarenta Horas, 100, TORRE 31 APTO 204, Quarenta Horas (Coqueiro),
ANANINDEUA - PA - CEP: 67120-370

REQUERIDO: PLINIO WIERMANN CAMARGOS

Nome: PLINIO WIERMANN CAMARGOS


Endereço: Estrada do Quarenta Horas, 385, BLOCO B APTO 408, Quarenta Horas (Coqueiro),
ANANINDEUA - PA - CEP: 67120-370

R.H.

Processo Cível Nº. 0802205-11.2019.8.14.0301.

- Despacho -

Defiro os benefícios da justiça gratuita.

Cite(m)-se o (a)(s) requerido(a)(s), para prestar contas ou contestar(em) todos os termos do pedido (art.
550 do CPC), se assim o desejar(em), dentro do prazo de 15 (quinze) dias, devendo constar no mandado
que, não sendo contestados todos os termos do pedido, presumir-se-ão aceitos como verdadeiros os fatos
articulados pelo autor(a)(es) (artigo 344, do CPC). Expeça-se tudo o que for necessário para o
cumprimento desta decisão.

Servirá o presente por cópia digitada como mandado/carta com AR, na forma do Provimento
n°003/2009 da Corregedoria da Região Metropolitana de Belém.

Intimem-se. Cumpra-se.

Belém, 03 de abril de 2020.

JOÃO LOURENÇO MAIA DA SILVA

Juiz de Direito Titular da

2ª Vara Cível e Empresarial da Comarca da Capital


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TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 6926/2020 - Segunda-feira, 22 de Junho de 2020

Número do processo: 0831108-22.2020.8.14.0301 Participação: AUTOR Nome: NORMA TEREZA


DEMASI DE AGUIAR Participação: REU Nome: UNIMED DE BELEM COOPERATIVA DE TRABALHO
MEDICO Participação: ADVOGADO Nome: DIOGO DE AZEVEDO TRINDADE OAB: 011270/PA

Processo nº.0831108-22.2020.8.14.0301.

- DESPACHO -

Intime-se a parte autora para apresentar réplica à contestação, no prazo de 15 dias.

Belém, 19 de junho de 2020.

JOAO LOURENCO MAIA DA SILVA


Juiz de Direito Titular da 2ª Vara Cível e Empresarial da Comarca de Belém

Número do processo: 0805926-68.2019.8.14.0301 Participação: REQUERENTE Nome: PAULO


ROBERTO RODRIGUES MENDES Participação: ADVOGADO Nome: RICARDO NEGREIROS DA SILVA
OAB: 6736 Participação: ADVOGADO Nome: THIAGO FERREIRA DE LIMA SILVA OAB: 858PA
Participação: REQUERENTE Nome: RAIMUNDO SERGIO RODRIGUES MENDES Participação:
ADVOGADO Nome: RICARDO NEGREIROS DA SILVA OAB: 6736 Participação: ADVOGADO Nome:
THIAGO FERREIRA DE LIMA SILVA OAB: 858PA Participação: REQUERIDO Nome: MARINETE
Participação: ADVOGADO Nome: ARNALDO SALDANHA PIRES OAB: 007799/PA Participação:
REQUERIDO Nome: JAMSON Participação: ADVOGADO Nome: ARNALDO SALDANHA PIRES OAB:
007799/PA Participação: REQUERIDO Nome: GEAN Participação: REQUERIDO Nome: KEITSON
Participação: ADVOGADO Nome: ARNALDO SALDANHA PIRES OAB: 007799/PA Participação:
REQUERIDO Nome: CARLOS ANDRE Participação: ADVOGADO Nome: LUCIDY MONTEIRO OAB:
20648/PA Participação: ADVOGADO Nome: ARNALDO SALDANHA PIRES OAB: 007799/PA
Participação: REQUERIDO Nome: EDER JACO Participação: ADVOGADO Nome: ARNALDO SALDANHA
PIRES OAB: 007799/PA Participação: AUTORIDADE Nome: MINISTERIO PUBLICO DO ESTADO DO
PARÁ

Processo nº.0805926-68.2019.8.14.0301.

- DESPACHO -

Para fins de saneamento do processo, especifiquem as partes, dentro do prazo de 15 dias, as provas que
pretendem produzir, INDICANDO SUAS FINALIDADES. Do contrário, julgarei antecipadamente a lide.
Intimem-se. Cumpra-se.

Belém, 19 de junho de 2020.

JOAO LOURENCO MAIA DA SILVA


Juiz de Direito Titular da 2ª Vara Cível e Empresarial da Comarca de Belém

Número do processo: 0830830-26.2017.8.14.0301 Participação: REQUERENTE Nome: MIRIAN


MONTEIRO PALHETA Participação: REQUERIDO Nome: MAIKE MONTEIRO PALHETA Participação:
AUTORIDADE Nome: MINISTERIO PUBLICO DO ESTADO DO PARA
973
TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 6926/2020 - Segunda-feira, 22 de Junho de 2020

Processo nº.0830830-26.2017.8.14.0301.

- DESPACHO -

Intime-se, pessoalmente, a parte autora, para se manifestar acerca do parecer ministerial - id 57911020.

Belém, 19 de junho de 2020.

JOAO LOURENCO MAIA DA SILVA


Juiz de Direito Titular da 2ª Vara Cível e Empresarial da Comarca de Belém

Número do processo: 0824509-38.2018.8.14.0301 Participação: AUTOR Nome: BV FINANCEIRA SA


CREDITO FINANCIAMENTO E INVESTIMENTO Participação: REU Nome: RONALDO MENDES DA
SILVA

Processo nº.0824509-38.2018.8.14.0301.

- DESPACHO -

Tendo em vista o pedido de consulta de endereços, defiro-o. Proceda, a secretaria, a consulta de


endereço(s) nos sistemas disponíveis à justiça, para este fim (Infojud, sítio do TRE, etc), conforme
requerido. Para tanto, exceto para o caso dos beneficiários da justiça gratuita, as custas relativas ao ato
deverão ser recolhidas, previamente.

Recolhidas as custas, se for o caso, proceda-se a consulta de endereços.

Após resposta, por ato ordinatório, deve a secretaria intimar o(a) autor(a) para se manifeste sobre o
resultado da consulta.

Intimem-se.

Belém, 6 de abril de 2020.

JOAO LOURENCO MAIA DA SILVA


Juiz de Direito Titular da 2ª Vara Cível e Empresarial da Comarca da Capital
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TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 6926/2020 - Segunda-feira, 22 de Junho de 2020

SECRETARIA DA 3ª VARA CÍVEL E EMPRESARIAL DA CAPITAL

Número do processo: 0859404-88.2019.8.14.0301 Participação: REQUERENTE Nome: WPP -


COMERCIO DE MOTOS LTDA. Participação: ADVOGADO Nome: BRUNO MENEZES COELHO DE
SOUZA OAB: 8770 Participação: ADVOGADO Nome: MADSON ANTONIO BRANDAO DA COSTA
JUNIOR OAB: 17510/PA Participação: REQUERIDO Nome: FABIO WIRIS TRINDADE CARDOSO

PODER JUDICIÁRIO

TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DO PARÁ

3ª VARA CÍVEL E EMPRESARIAL DE BELÉM

Fórum Cível de Belém, Praça Felipe Patroni s/nº, 2ºandar, Cidade Velha, Belém/PA, CEP: 66.015-260,
Fone: (91)3205-2150

Processo n. 0859404-88.2019.8.14.0301

[Pagamento]

CONSIGNAÇÃO EM PAGAMENTO (32)

WPP - COMERCIO DE MOTOS LTDA.

Nome: FABIO WIRIS TRINDADE CARDOSO


Endereço: Rua dos Profetas, 303, QD 06, Guamá, BELéM - PA - CEP: 66079-080

SENTENÇA

WPP - COMERCIO DE MOTOS LTDA. propôs AÇÃO DE CONSIGNAÇÃO EM PAGAMENTO em face de


FÁBIO WIRIS TRINDADE CARDOSO.

As partes juntaram termo de acordo às fls. Id. 15924393 e requerem a homologação do acordo.

Vieram-me os autos conclusos. DECIDO.

Da análise do termo de acordo celebrado entre as partes, bem como dos documentos juntados, verifico
que não há qualquer óbice ao deferimento do pleito ora formulado.

Ademais, o pacto se reveste das formalidades legais, tendo sido observadas as prescrições legais
relativas à matéria objeto do ajuste.

Ante o exposto, com fundamento no art. 200 do Código de Processo Civil e para os fins do art. art. 515, III,
do mesmo diploma legal, HOMOLOGO para que produza seus jurídicos e legais efeitos, a manifestação
de vontade das partes, que se regerá pelas cláusulas e condições constantes do acordo firmado.

Por conseguinte, declaro extinto o processo com resolução de mérito com fundamento no art. 487, III, b,
do Código de Processo Civil, revogando eventual tutela de urgência concedida nos autos.

Custas dispensadas, nos termos do art. 90, § 3° do CPC. Atente-se para que a intimação da parte autora
recaia na pessoa do advogado Bruno Menezes Coelho de Souza, OAB-PA n. 8.770.
975
TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 6926/2020 - Segunda-feira, 22 de Junho de 2020

Em seguida, arquivem-se os autos, tendo em vista que as partes renunciaram ao prazo recursal.

P.R.I.C.

Belém/PA, 18 de junho de 2020

GLÁUCIO ASSAD

Juiz de Direito, auxiliando a 3ª Vara Cível e Empresarial de Belém

Número do processo: 0843884-88.2019.8.14.0301 Participação: AUTOR Nome: WALDECIR JORGE DOS


SANTOS NEVES Participação: ADVOGADO Nome: FLAVIA WANZELER CARVALHO OAB: 446
Participação: REU Nome: BANPARA

PODER JUDICIÁRIO

TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DO PARÁ

3ª VARA CÍVEL E EMPRESARIAL DE BELÉM

Fórum Cível de Belém, Praça Felipe Patroni s/nº, 2ºandar, Cidade Velha, Belém/PA, CEP: 66.015-260,
Fone: (91)3205-2150

Processo n. 0843884-88.2019.8.14.0301

[Abatimento proporcional do preço]

PROCEDIMENTO COMUM CÍVEL (7)

WALDECIR JORGE DOS SANTOS NEVES

Nome: BANPARA
Endereço: Avenida Presidente Vargas, 251, Campina, BELéM - PA - CEP: 66010-000

SENTENÇA

WALDECIR JORGE DOS SANTOS NEVES propôs AÇÃO DE REVISÃO DE CONTRATO c/c PEDIDO DE
TUTELA ANTECIPADA em face de BANCO DO ESTADO DO PARÁ S/A - BANPARÁ S/A.

As partes juntaram termo de acordo às fls. Id. 14441966 e requerem a homologação do acordo.

Vieram-me os autos conclusos.

DECIDO.

Da análise do termo de acordo celebrado entre as partes, bem como dos documentos juntados, verifico
que não há qualquer óbice ao deferimento do pleito ora formulado.
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TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 6926/2020 - Segunda-feira, 22 de Junho de 2020

Ademais, o pacto se reveste das formalidades legais, tendo sido observadas as prescrições legais
relativas à matéria objeto do ajuste.

Ante o exposto, com fundamento no art. 200 do Código de Processo Civil e para os fins do art. art. 515, III,
do mesmo diploma legal, HOMOLOGO para que produza seus jurídicos e legais efeitos, a manifestação
de vontade das partes, que se regerá pelas cláusulas e condições constantes do acordo firmado.

Por conseguinte, declaro extinto o processo com resolução de mérito com fundamento no art. 487, III, b,
do Código de Processo Civil, revogo a tutela de urgência concedida nos autos.

Custas se houver, conforme estabelecido às fls. ID 14441966 – Pág. 02 (Clausula quarta).

Em seguida, arquivem-se os autos, tendo em vista que as partes renunciaram ao prazo recursal.

P.R.I.C.

Belém/PA, 18 de junho de 2020

GLAUCIO ASSAD

Juiz de Direito, auxiliando a 3ª Vara Cível e Empresarial de Belém

Número do processo: 0846100-56.2018.8.14.0301 Participação: AUTOR Nome: ELTON DE NAZARE


VINHAS Participação: ADVOGADO Nome: ALINE DE FATIMA MARTINS DA COSTA OAB: 013372/PA
Participação: ADVOGADO Nome: ROSANE BAGLIOLI DAMMSKI OAB: 7985/PA Participação:
ADVOGADO Nome: CAMILA MARIANA GONCALVES DA SILVA OAB: 953PA Participação: ADVOGADO
Nome: IVANA BRUNA NABOR TAMASAUSKAS OAB: 20970/PA Participação: ADVOGADO Nome: ALBA
MELINA CASTRO COHEN OAB: 27029/PA Participação: ADVOGADO Nome: LUCIANO SILVA
MONTEIRO OAB: 27467/PA Participação: REU Nome: BANPARA

PODER JUDICIÁRIO

TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DO PARÁ

3ª VARA CÍVEL E EMPRESARIAL DE BELÉM

Fórum Cível de Belém, Praça Felipe Patroni s/nº, 2ºandar, Cidade Velha, Belém/PA, CEP: 66.015-260,
Fone: (91)3205-2150

Processo n. 0846100-56.2018.8.14.0301

[Obrigação de Fazer / Não Fazer]

PROCEDIMENTO COMUM CÍVEL (7)

ELTON DE NAZARE VINHAS

Nome: BANPARA
Endereço: Avenida Presidente Vargas, - até 379/380, Campina, BELéM - PA - CEP: 66010-000
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TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 6926/2020 - Segunda-feira, 22 de Junho de 2020

SENTENÇA

ELTON DE NAZARÉ VINHAS propôs AÇÃO DE OBRIGAÇÃO DE FAZER COM PEDIDO DE TUTELA DE
URGÊNCIA DE FORMA ANTECEDENTE em face de BANCO DO ESTADO DO PARÁ S/A - BANPARÁ
S/A.

As partes juntaram termo de acordo às fls. Id. 13524719 e requerem a homologação do acordo.

Vieram-me os autos conclusos.

DECIDO.

Da análise do termo de acordo celebrado entre as partes, bem como dos documentos juntados, verifico
que não há qualquer óbice ao deferimento do pleito ora formulado.

Ademais, o pacto se reveste das formalidades legais, tendo sido observadas as prescrições legais
relativas à matéria objeto do ajuste.

Ante o exposto, com fundamento no art. 200 do Código de Processo Civil e para os fins do art. art. 515, III,
do mesmo diploma legal, HOMOLOGO para que produza seus jurídicos e legais efeitos, a manifestação
de vontade das partes, que se regerá pelas cláusulas e condições constantes do acordo firmado.

Por conseguinte, declaro extinto o processo com resolução de mérito com fundamento no art. 487, III, b,
do Código de Processo Civil, revogo a tutela de urgência concedida nos autos.

Custas se houver, conforme estabelecido às fls. ID 13524719 – Pág. 02 (Clausula quarta).

Em seguida, arquivem-se os autos, tendo em vista que as partes renunciaram ao prazo recursal.

P.R.I.C.

Belém/PA, 18 de junho de 2020

GLAUCIO ASSAD

Juiz de Direito, auxiliando a 3ª Vara Cível e Empresarial de Belém

Número do processo: 0835438-62.2020.8.14.0301 Participação: AUTOR Nome: ADRIANA CRISTINA


SOUZA DE QUEIROZ Participação: ADVOGADO Nome: EDGAR LIMA FLORENTINO OAB: 018546/PA
Participação: REQUERIDO Nome: LUIZA HERMINIA SOUZA DE QUEIROZ Participação: FISCAL DA LEI
Nome: PARA MINISTERIO PUBLICO

PODER JUDICIÁRIO

TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DO PARÁ

3ª VARA CÍVEL E EMPRESARIAL DE BELÉM


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TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 6926/2020 - Segunda-feira, 22 de Junho de 2020

Fórum Cível de Belém, Praça Felipe Patroni s/nº, 2ºandar, Cidade Velha, Belém/PA, CEP: 66.015-260,
Fone: (91)3205-2150

Processo n. 0835438-62.2020.8.14.0301

[Capacidade]

INTERDIÇÃO (58)

ADRIANA CRISTINA SOUZA DE QUEIROZ

Nome: LUIZA HERMINIA SOUZA DE QUEIROZ


Endereço: Vila Cidade Jardim, 20 A, Pedreira, BELéM - PA - CEP: 66083-170

DECISÃO INTERLOCUTÓRIA

PROCESSO COM PRIORIDADE LEGAL, POR ENVOLVER PESSOA IDOSA.

1. Trata-se de ação de interdição e curatela com pedido de curatela provisória em que figuram como
partes as acima indicadas, qualificadas nos autos.

2. Defiro a gratuidade da justiça, em conformidade com o disposto no art.99, §3º, do Código de


Processo Civil.

3. Tratando-se de medida urgente e tendo a parte autora juntado aos autos laudo médico
circunstanciado a respeito do estado de saúde do(a) interditando(a), estando presentes os requisitos do
perigo de dano e plausibilidade do direito substancial invocado, concedo a curatela provisória devendo
ser lavrado o termo, com escora no art.749, parágrafo único, do Código de Processo Civil, ficando
expressamente vedada a alienação de eventuais bens do(a) interditando(a).

4. Deixo de designar, por ora, audiência de oitiva do interditando e do requerente, diante da situação
de pandemia pelo vírus COVID-19 no país, e, por tal motivo, a necessidade de suspensão dos trabalhos
presenciais, audiências e demais sessões no Poder Judiciário brasileiro.

5. Advirto as partes e todo aquele que participa do processo sobre o dever de comportar-se com boa-
fé, cooperando para que se obtenha, em tempo razoável, decisão justa e efetiva (arts. 5º e 6º, ambos do
CPC). Nesse sentido, a parte tem obrigação de expor os fatos em juízo conforme a verdade e não formular
pretensões destituídas de fundamentos, sob pena de configuração de ato atentatório à dignidade da
justiça (Art. 77, CPC) e litigância de má-fé (Art. 80, CPC), sem prejuízo de eventuais sanções criminais

6. Ao Ministério Público para ciência.

7. Cite-se o(a) interditando(a) e intime-se o(a) requerente.

8. Servirá o presente como mandado. Cumpra-se na forma e sob as penas da lei, COMO MEDIDA DE
URGÊNCIA.

Belém-PA, 18 de junho de 2020.

GLAUCIO ASSAD
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TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 6926/2020 - Segunda-feira, 22 de Junho de 2020

Juiz de Direito, auxiliando a 3ª Vara Cível e Empresarial da Capital

SERVE O PRESENTE DESPACHO, COMO MANDADO/ CARTA CITAÇÃO/ INTIMAÇÃO, podendo a


sua autenticidade ser comprovada no site www.tj.pa.gov.br em consulta de 1º grau Comarca de
Belém.

Número do processo: 0835366-75.2020.8.14.0301 Participação: AUTOR Nome: MARIA ROSA MORAIS


MANITO Participação: ADVOGADO Nome: SOLANGE MARIA ALVES MOTA SANTOS OAB: 012764/PA
Participação: AUTOR Nome: MAYSA MORAIS MANITO Participação: AUTOR Nome: MATHEUS MORAIS
MANITO

PODER JUDICIÁRIO

TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DO PARÁ

3ª VARA CÍVEL E EMPRESARIAL DE BELÉM

Fórum Cível de Belém, Praça Felipe Patroni s/nº, 2ºandar, Cidade Velha, Belém/PA, CEP: 66.015-260,
Fone: (91)3205-2150

Processo n. 0835366-75.2020.8.14.0301

[Sucessão]

ALVARÁ JUDICIAL - LEI 6858/80 (74)

MARIA ROSA MORAIS MANITO e outros (2)

DESPACHO-MANDADO

Defiro a gratuidade da justiça, em conformidade com o disposto no artigo 98 e seguintes do CPC.

Oficie-se à Caixa Econômica Federal para que informe a este Juízo, no prazo de 30 (trinta) dias, acerca da
existência de saldo referente ao PIS de titularidade do de cujus ARNALDO LUIZ PIRES MANITO, CPF: n°
218.837.692-72.

Intimem-se os requerentes para, no prazo de 15 (quinze) dias, apresentarem certidão emitida pela
Previdência Social acerca da existência de dependentes habilitados.

Após, dê-se vista ao Ministério Público para parecer final e voltem os autos para sentença

Intimem-se. Expeça-se o necessário. Cumpra-se.

Belém, PA, 17 de junho de 2020.


980
TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 6926/2020 - Segunda-feira, 22 de Junho de 2020

GLÁUCIO ASSAD

JUIZ DE DIREITO AUXILIAR DA 3ª VARA CÍVEL E EMPRESARIAL DA CAPITAL

Servirá o presente, por cópia digitada, como mandado de citação/intimação e ofício, podendo a sua
autenticidade ser comprovada no site www.tjpa.jus.br em consulta de 1º grau, Comarca de Belém.

Número do processo: 0848176-19.2019.8.14.0301 Participação: AUTOR Nome: JAIRO LIMA MARTINS


Participação: ADVOGADO Nome: ZARAH EMANUELLE MARTINHO TRINDADE OAB: 8107PA
Participação: ADVOGADO Nome: VIRGILIO ALBERTO AZEVEDO MOURA OAB: 017308/PA
Participação: REU Nome: COMPANHIA DE SANEAMENTO DO PARÁ

PODER JUDICIÁRIO

TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DO PARÁ

3ª VARA CÍVEL E EMPRESARIAL DE BELÉM

Fórum Cível de Belém, Praça Felipe Patroni s/nº, 2ºandar, Cidade Velha, Belém/PA, CEP: 66.015-260,
Fone: (91)3205-2150

Processo n. 0848176-19.2019.8.14.0301

[Obrigação de Fazer / Não Fazer]

PROCEDIMENTO COMUM CÍVEL (7)

JAIRO LIMA MARTINS

Nome: COMPANHIA DE SANEAMENTO DO PARÁ


Endereço: Cosanpa-Companhia de Saneamento do Pará, 1201, Avenida Governador Magalhães Barata
1201, São Brás, BELéM - PA - CEP: 66060-901

DECISÃO INTERLOCUTÓRIA

Pelo princípio da cooperação e em respeito aos artigos, 6º, 10º e 9º do Código de Processo Civil,
oportunizo prazo comum de 05 (cinco) dias, para que ambas as partes apontem, de maneira clara,
objetiva e sucinta, as questões de fato e de direito que entendam pertinentes ao julgamento da lide.

questões de fato, deverão indicar as matérias que consideram incontroversas, bem como aquelas que
entendem já comprovada pela prova trazida, enumerando os documentos que servem de suporte a cada
alegação. Com relação ao restante, remanescendo controvertida, deverão especificar as provas que
pretendem produzir, justificando, objetiva e fundamentadamente, sua relevância e pertinência. O silêncio
ou o protesto genérico por produção de provas serão interpretados como anuência ao julgamento
antecipado, indeferindo-se, ainda, os requerimentos de diligências inúteis ou meramente protelatórias.

Quanto às questões de direito, para que não se alegue prejuízo, deverão, desde logo, manifestar-se sobre
a matéria cognoscível de ofício pelo juízo, desde que interessem ao processo. Os argumentos jurídicos
trazidos pelas partes, deverão estar de acordo com toda a legislação vigente, que, presume-se, tenha sido
estudada até o esgotamento pelos litigantes, e cujo desconhecimento não poderá ser posteriormente
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TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 6926/2020 - Segunda-feira, 22 de Junho de 2020

alegado.

Registre-se, que não serão consideradas relevantes as questões não adequadamente delineadas e
fundamentadas nas peças processuais, além de todos os demais argumentos insubsistentes ou
ultrapassados pela jurisprudência reiterada.

Ficam as partes advertidas que a inércia na apresentação de manifestação será interpretada como
aquiescência na opção pelo julgamento antecipado da lide.

Com ou sem manifestação, devidamente certificada, retornem-me os autos conclusos.

Belém/PA, 15 de junho de 2020.

GLÁUCIO ASSAD

Juiz de Direito, auxiliando a 3ª Vara Cível e Empresarial de Belém

SERVE O PRESENTE DESPACHO, COMO MANDADO/ CARTA CITAÇÃO/ INTIMAÇÃO, podendo a


sua autenticidade ser comprovada no site www.tj.pa.gov.br em consulta de 1º grau Comarca de
Belém.

Número do processo: 0861027-27.2018.8.14.0301 Participação: EXEQUENTE Nome: COMPANHIA DE


SANEAMENTO DO PARÁ Participação: EXECUTADO Nome: SABRINA BARBOSA FERREIRA

PODER JUDICIÁRIO
TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DO PARÁ
3ª VARA CÍVEL E EMPRESARIAL DE BELÉM

Processo n.º 0861027-27.2018.8.14.0301

ATO ORDINATÓRIO

Com fulcro no art. 1.º, §2.º, do Provimento n.º 006/2006-CJRMB alterado pelo Provimento n.º 008/2014-
CJRMB, fica o(a) autor(a) intimado(a) para, no prazo de 05 (cinco) dias, se manifestar sobre a certidão do
oficial de justiça.

Belém (PA), 19 de junho de 2020.

FATIMA MARIA BUENANO FRANCA

Diretor de Secretaria/Analista/Auxiliar Judiciário

Número do processo: 0877937-32.2018.8.14.0301 Participação: REQUERENTE Nome: BANCO


BRADESCO S.A - CONSIGNADOS Participação: REQUERIDO Nome: ELY BENEVIDES DE SOUSA
NETO
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TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 6926/2020 - Segunda-feira, 22 de Junho de 2020

PODER JUDICIÁRIO
TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DO PARÁ
3ª VARA CÍVEL E EMPRESARIAL DE BELÉM

Processo n.º 0877937-32.2018.8.14.0301

ATO ORDINATÓRIO

Com fulcro no art. 1.º, §2.º, do Provimento n.º 006/2006-CJRMB alterado pelo Provimento n.º 008/2014-
CJRMB, fica o(a) autor(a) intimado(a) para, no prazo de 05 (cinco) dias, se manifestar sobre a certidão do
oficial de justiça.

Belém (PA), 19 de junho de 2020.

FATIMA MARIA BUENANO FRANCA

Diretor de Secretaria/Analista/Auxiliar Judiciário

Número do processo: 0838409-25.2017.8.14.0301 Participação: REQUERENTE Nome: MARIA DOS


ANJOS VASCONCELOS PINHEIRO Participação: ADVOGADO Nome: RUI GUILHERME DE LIMA
VASCONCELOS OAB: 19766/DF Participação: REQUERENTE Nome: RENATA SARAH VASCONCELOS
PINHEIRO Participação: ADVOGADO Nome: RUI GUILHERME DE LIMA VASCONCELOS OAB:
19766/DF Participação: INVENTARIADO Nome: JOSE LUIZ DA CRUZ PINHEIRO Participação:
INTERESSADO Nome: FAZENDA PÚBLICA ESTADUAL Participação: INTERESSADO Nome: FAZENDA
PÚBLICA FEDERAL Participação: INTERESSADO Nome: FAZENDA PÚBLICA MUNICIPAL Participação:
AUTORIDADE Nome: MINISTERIO PUBLICO DO ESTADO DO PARÁ

PODER JUDICIÁRIO

TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DO PARÁ

3ª VARA CÍVEL E EMPRESARIAL DE BELÉM

Fórum Cível de Belém, Praça Felipe Patroni s/nº, 2ºandar, Cidade Velha, Belém/PA, CEP: 66.015-260,
Fone: (91)3205-2150

Processo n. 0838409-25.2017.8.14.0301

[Inventário e Partilha]

INVENTÁRIO (39)

MARIA DOS ANJOS VASCONCELOS PINHEIRO e outros

Nome: JOSE LUIZ DA CRUZ PINHEIRO


Endereço: Travessa Três de Maio, - de 1856/1857 a 2318/2319, Cremação, BELéM - PA - CEP: 66045-
335
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TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 6926/2020 - Segunda-feira, 22 de Junho de 2020

SENTENÇA

MARIA DOS ANJOS VASCONCELOS PINHEIRO e RENATA SARAH VASCONCELOS PINHEIRO


requereram ALVARÁ para levantamento de valores deixados em nome do de cujus JOSE LUIZ DA CRUZ
PINHEIRO, ambas qualificadas nos autos.

A parte autora requereu às fls. ID. 17591383, a desistência da ação.

É o breve relatório. Decido.

A desistência consiste em faculdade processual conferida ao autor e se atrela intimamente à amplitude do


exercício do direito de ação. Com efeito, não se pode exigir, contra a vontade da parte, o prosseguimento
de um feito, especialmente quando estão em jogo direitos disponíveis, como os patrimoniais.

No caso vertente, a parte autora declara não existir mais interesse no prosseguimento do feito, sendo
desnecessária a anuência do requerido, vez que, não citado.

Assim, nos termos do art. 485, VIII, do Código de Processo Civil, HOMOLOGO o pedido de desistência
formulado pelo autor para DECLARAR extinto o processo sem resolução do mérito.

Custas, caso existentes, pela (o) desistente.

Após o trânsito em julgado e caso não existam custas pendentes, arquivem-se os autos, observadas as
formalidades legais.

P.R.I.C.

Belém/PA, 17 de junho de 2020

GLAUCIO ASSAD

Juiz de Direito, auxiliando a 3ª Vara Cível e Empresarial de Belém

Número do processo: 0855081-74.2018.8.14.0301 Participação: EXEQUENTE Nome: BANCO


SANTANDER (BRASIL) S.A. Participação: EXECUTADO Nome: R P NUNES RODRIGUES & CIA LTDA -
ME Participação: EXECUTADO Nome: SERGIO RICARDO SANTOS RODRIGUES

PODER JUDICIÁRIO
TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DO PARÁ
3ª VARA CÍVEL E EMPRESARIAL DE BELÉM

Processo n.º 0855081-74.2018.8.14.0301

ATO ORDINATÓRIO
984
TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 6926/2020 - Segunda-feira, 22 de Junho de 2020

Com fulcro no art. 1.º, §2.º, do Provimento n.º 006/2006-CJRMB alterado pelo Provimento n.º 008/2014-
CJRMB, fica o(a) autor(a) intimado(a) para, no prazo de 05 (cinco) dias, se manifestar sobre a certidão do
oficial de justiça.

Belém (PA), 28 de maio de 2020.

FATIMA MARIA BUENANO FRANCA

Diretor de Secretaria/Analista/Auxiliar Judiciário

Número do processo: 0860162-67.2019.8.14.0301 Participação: REQUERENTE Nome: MARIO CLAUDIO


TAVARES Participação: ADVOGADO Nome: HENRIQUE MATOS CHRISTO ALVES DE CAMPOS OAB:
21583/PA Participação: REQUERENTE Nome: MARIA LEONEIDA TAVARES Participação:
REPRESENTANTE DA PARTE Nome: MARIO CLAUDIO TAVARES OAB: null Participação: ADVOGADO
Nome: HENRIQUE MATOS CHRISTO ALVES DE CAMPOS OAB: 21583/PA Participação: REQUERENTE
Nome: TEREZINHA DE JESUS TAVARES Participação: ADVOGADO Nome: HENRIQUE MATOS
CHRISTO ALVES DE CAMPOS OAB: 21583/PA Participação: REQUERENTE Nome: MARIA LENI
TAVARES NORONHA Participação: REPRESENTANTE DA PARTE Nome: JOSE MAURER NORONHA
OAB: 005989/PA Participação: ADVOGADO Nome: HENRIQUE MATOS CHRISTO ALVES DE CAMPOS
OAB: 21583/PA Participação: REQUERENTE Nome: PAULO SERGIO BARBOSA TAVARES Participação:
ADVOGADO Nome: HENRIQUE MATOS CHRISTO ALVES DE CAMPOS OAB: 21583/PA Participação:
REQUERENTE Nome: JOAO AUGUSTO BARBOSA TAVARES Participação: ADVOGADO Nome:
HENRIQUE MATOS CHRISTO ALVES DE CAMPOS OAB: 21583/PA Participação: REQUERENTE Nome:
MARCIA CRISTINA BARBOSA TAVARES Participação: ADVOGADO Nome: HENRIQUE MATOS
CHRISTO ALVES DE CAMPOS OAB: 21583/PA Participação: REQUERENTE Nome: LUIS FERNANDO
BARBOSA TAVARES Participação: ADVOGADO Nome: HENRIQUE MATOS CHRISTO ALVES DE
CAMPOS OAB: 21583/PA Participação: REQUERENTE Nome: MARCIO ROGERIO DA COSTA
TAVARES Participação: ADVOGADO Nome: HENRIQUE MATOS CHRISTO ALVES DE CAMPOS OAB:
21583/PA Participação: REQUERENTE Nome: PAULO RODRIGUES DA COSTA NETO Participação:
ADVOGADO Nome: HENRIQUE MATOS CHRISTO ALVES DE CAMPOS OAB: 21583/PA Participação:
REQUERENTE Nome: RICARDO LUIZ TAVARES PAMPOLHA Participação: ADVOGADO Nome:
HENRIQUE MATOS CHRISTO ALVES DE CAMPOS OAB: 21583/PA Participação: REQUERENTE Nome:
RONALDO LUIZ TAVARES PAMPOLHA Participação: ADVOGADO Nome: HENRIQUE MATOS
CHRISTO ALVES DE CAMPOS OAB: 21583/PA Participação: REQUERENTE Nome: REINALDO LUIZ
TAVARES PAMPOLHA Participação: ADVOGADO Nome: HENRIQUE MATOS CHRISTO ALVES DE
CAMPOS OAB: 21583/PA Participação: REQUERENTE Nome: ELENE TAVARES DE TAVARES
Participação: ADVOGADO Nome: HENRIQUE MATOS CHRISTO ALVES DE CAMPOS OAB: 21583/PA
Participação: REQUERENTE Nome: REGINA CELIA TAVARES DE ARAUJO Participação: ADVOGADO
Nome: HENRIQUE MATOS CHRISTO ALVES DE CAMPOS OAB: 21583/PA Participação: REQUERENTE
Nome: GENTIL RAIOL TAVARES JUNIOR Participação: REPRESENTANTE DA PARTE Nome: ERIKA
SIMONE SILVA DE MEDEIROS TAVARES OAB: null Participação: ADVOGADO Nome: HENRIQUE
MATOS CHRISTO ALVES DE CAMPOS OAB: 21583/PA Participação: INVENTARIADO Nome: DENISE
TAVARES GOUVEA Participação: AUTORIDADE Nome: MINISTERIO DA FAZENDA Participação:
AUTORIDADE Nome: Estado do Pará Participação: AUTORIDADE Nome: SECRETARIA MUNICIPAL DE
ASSUNTOS JURIDICOS Participação: AUTORIDADE Nome: PARA MINISTERIO PUBLICO

PODER JUDICIÁRIO

TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DO PARÁ


985
TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 6926/2020 - Segunda-feira, 22 de Junho de 2020

3ª VARA CÍVEL E EMPRESARIAL DE BELÉM

Fórum Cível de Belém, Praça Felipe Patroni s/nº, 2ºandar, Cidade Velha, Belém/PA, CEP: 66.015-260,
Fone: (91)3205-2150

Processo n. 0860162-67.2019.8.14.0301

[Sub-rogação de Vinculo, Inventário e Partilha]

INVENTÁRIO (39)

MARIO CLAUDIO TAVARES e outros (15)

Nome: DENISE TAVARES GOUVEA


Endereço: Rua Municipalidade, 1757, Residencial Olimpus, Ed. Marte, apto 503, Umarizal, BELéM - PA -
CEP: 66050-350

DESPACHO-MANDADO

Intime-se a parte para cumprir as diligências requeridas pelo Ministério Público em manifestação retro.

Após, retornem os autos ao parquet.

Belém/PA, 18 de junho de 2020.

GLAUCIO ASSAD

Juiz de Direito, auxiliando a 3ª Vara Cível e Empresarial de Belém

SERVE O PRESENTE DESPACHO, COMO MANDADO/ CARTA CITAÇÃO/ INTIMAÇÃO, podendo a


sua autenticidade ser comprovada no site www.tj.pa.gov.br em consulta de 1º grau Comarca de
Belém.

Número do processo: 0834215-79.2017.8.14.0301 Participação: EMBARGANTE Nome: BRASIL


CONNECTING SERVICOS DE INTERNET E TELEFONIA EIRELI - ME Participação: ADVOGADO Nome:
ZILLANDA KATARINNA LEITE PEREIRA OAB: 14669/PA Participação: EMBARGADO Nome: BANCO DO
BRASIL SA

R. H.

Certifique a existência dos presentes embargos nos autos da execução (Processo nº 0016530-
92.2017.814.0301.

Intime a embargante para recolher as custas processuais, em 30 dias, sob pena de indeferimento.

Após, conclusos.

Belém (Pa)., 07 de outubro de 2019.


986
TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 6926/2020 - Segunda-feira, 22 de Junho de 2020

Silvio César dos Santos Maria

Juiz de Direito da 3ª Vara Cível e Empresarial da Comarca de Belém

Número do processo: 0836028-73.2019.8.14.0301 Participação: AUTOR Nome: JACKSON DE JESUS


GIVONI DA SILVA Participação: ADVOGADO Nome: EDERSON ANTUNES GAIA OAB: 22675/PA
Participação: REU Nome: BV FINANCEIRA SA CREDITO FINANCIAMENTO E INVESTIMENTO

PODER JUDICIÁRIO

TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DO PARÁ

3ª VARA CÍVEL E EMPRESARIAL DE BELÉM

Fórum Cível de Belém, Praça Felipe Patroni s/nº, 2ºandar, Cidade Velha, Belém/PA, CEP: 66.015-260,
Fone: (91)3205-2150

Processo n. 0836028-73.2019.8.14.0301

[Abatimento proporcional do preço, Interpretação / Revisão de Contrato]

PROCEDIMENTO COMUM CÍVEL (7)

JACKSON DE JESUS GIVONI DA SILVA

Nome: BV FINANCEIRA SA CREDITO FINANCIAMENTO E INVESTIMENTO


Endereço: Avenida das Nações Unidas, 14171, - de 12997 a 17279 - lado ímpar, Vila Gertrudes, SãO
PAULO - SP - CEP: 04794-000

SENTENÇA

Vistos os autos.

Trata-se de ação movida por JACKSON DE JESUS GIVONI DA SILVA, em que o Juízo determinou que a
parte autora comprovasse fazer jus ao benefício da gratuidade processual requerida na inicial, sem que a
parte tenha cumprido a diligência nem recolhido as custas, conforme certificado nos autos.

Os autos encontram-se paralisados desde o ano de 2019 sem qualquer manifestação de interesse da
parte autora.

É, sucintamente, o relatório.

DECIDO.

Como se observa dos autos, visível o desinteresse e o abandono no feito, ante a inércia da parte autora
em realizar os atos processuais necessários ao prosseguimento do feito.
987
TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 6926/2020 - Segunda-feira, 22 de Junho de 2020

Com efeito, embora intimada a se manifestar, a parte autora nada disse ao prosseguimento do feito,
estando os autos paralisados sem qualquer movimentação.

Aponta o Código de Processo Civil - CPC: Art. 485 - O juiz não resolverá o mérito quando: (...) II - o
processo ficar parado durante mais de 1 (um) ano por negligência das partes; III - por não promover os
atos e as diligências que lhe incumbir, o autor abandonar a causa por mais de 30 (trinta) dias.

No caso do processo à epígrafe, visível que não há interesse no prosseguimento do processo, a par do
abandono da causa, razão pela qual deve o mesmo ser extinto sem resolução do mérito.

Ademais, o processo está parado há vários anos sem qualquer requerimento da parte. Ante o exposto,
com lastro no art. 485, incisos II e III do CPC, julgo EXTINTO o processo, sem resolução do mérito.

Custas, pela parte autora.

Transitado em julgado, arquive-se.

P. R. I. C.

Belém/PA, 12 de junho de 2020

GLAUCIO ASSAD

Juiz de Direito, auxiliando a 3ª Vara Cível e Empresarial de Belém

Número do processo: 0849917-94.2019.8.14.0301 Participação: REQUERENTE Nome: ODINEIA


BORGES DA SILVA Participação: ADVOGADO Nome: ESTEVAO NATA NASCIMENTO DOS SANTOS
OAB: 26820/PA Participação: REQUERIDO Nome: ROBERT CALIXTO DA SILVA E SILVA Participação:
FISCAL DA LEI Nome: PARA MINISTERIO PUBLICO

PODER JUDICIÁRIO

TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DO PARÁ

3ª VARA CÍVEL E EMPRESARIAL DE BELÉM

Fórum Cível de Belém, Praça Felipe Patroni s/nº, 2ºandar, Cidade Velha, Belém/PA, CEP: 66.015-260,
Fone: (91)3205-2150

Processo n. 0849917-94.2019.8.14.0301

[Tutela e Curatela]

INTERDIÇÃO (58)

ODINEIA BORGES DA SILVA

Nome: ROBERT CALIXTO DA SILVA E SILVA


Endereço: Travessa Terceira, 236, (Residencial Cabano), Tapanã, BELéM - PA - CEP: 66830-010
988
TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 6926/2020 - Segunda-feira, 22 de Junho de 2020

SENTENÇA

Trata-se de ação de interdição e curatela proposta por ODINÉIA BORGES DA SILVA em favor de
ROBERT CALIXTO DA SILVA E SILVA, ambos qualificados nos autos.

Laudo médico juntado às fls. ID. 12763973 p. 01, indicando a existência de enfermidade no(a) interditando
(a), que o(a) torna incapaz para a prática de atos da vida civil.

O (a)(s) requerente(s) e o(a) interditando(a) foram ouvidos por este Juízo.

Deferida a curatela provisória, às fls. Id. 12765464.

O curador especial apresentou contestação por negativa geral à fls. Id. 15587939.

O Ministério Público pugnou pelo acolhimento do pedido (Id. 17671356).

A inicial encontra-se instruída com os documentos necessários.

Éo relatório. DECIDO.

Como é cediço, a curatela é considerada um encargo público e obrigatório, salvos as exceções legais, não
tendo caráter remuneratório. A relação de parentesco entre os interessados foi comprovada, pois ficou
demonstrado que a autora é mãe do réu.

No caso, dadas as informações médicas, penso que o(a) interditando(a) deve ser impedido de praticar, por
si, os atos da vida civil que importem na assunção de obrigação para si, seus herdeiros e dependentes,
podendo fazê-lo com a assistência do(a) curador(a), salvo aqueles considerados personalíssimos, como o
exercício do direito ao voto e outros.

Por fim, considerando que o art. 3º. do CC/02 foi revogado pela a lei 13.146/2015, que instituiu o Estatuto
da Pessoa com Deficiência, não são mais considerados absolutamente incapazes os que, por enfermidade
ou deficiência mental, não tiverem o necessário discernimento para a prática de atos da vida civil; nem os
que, mesmo por causa transitória, não puderem exprimir sua vontade.

No mais, o art. 6º da lei 13.146/2015, dispõe que a deficiência não afeta a plena capacidade civil da
pessoa, inclusive para: a) casar-se e constituir união estável; b) exercer direitos sexuais e reprodutivos; c)
exercer o direito de decidir sobre o número de filhos e de ter acesso a informações adequadas sobre
reprodução e planejamento familiar; d) conservar sua fertilidade, sendo vedada a esterilização
compulsória; e) exercer o direito à família e à convivência familiar e comunitária; e, f) exercer o direito à
guarda, à tutela, à curatela e à adoção, como adotante ou adotando, em igualdade de oportunidades com
as demais pessoas.

Em suma, no plano familiar há uma expressa inclusão plena das pessoas com deficiência. Eventualmente,
e em casos excepcionais, como na espécie, tais pessoas podem ser tidas como relativamente incapazes
pelo enquadramento do novo art. 4º do Código Civil, em seu inciso III.

Diante do exposto, julgo procedente o pedido e reconheço a incapacidade relativa do (a) interditando (a),
ROBERT CALIXTO DA SILVA E SILVA e decreto-lhe a interdição, nomeando-lhe curador(a) (s) o(a)
(s) senhor(a) (s) ODINÉIA BORGES DA SILVA, conforme artigo 1.767 e seguintes, do mesmo
Código.

Salvo os considerados personalíssimos pelo ordenamento jurídico, fica o(a) interditado(a) impedido(a) de
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TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 6926/2020 - Segunda-feira, 22 de Junho de 2020

praticar pessoalmente, sem assistência do(a) curador(a), todos os atos da vida civil que importem na
assunção de obrigação perante terceiros, para si, seus herdeiros e dependentes, podendo fazê-los
somente se devidamente assistido pelo curador(a).

Expeça-se Mandado de Registro da presente Interdição e Curatela, a fim de que o Senhor Oficial do
Cartório de Registro Civil Comarca promova o cumprimento ao artigo 92, Lei 6.015/73;

Expeça-se mandado de averbação para constar no registro de nascimento ou casamento do(a)


interditado(a) que foi decretada a interdição e nomeado curador(a) a(o) mesmo(a).

Oficie-se a Receita Federal informando sobre a interdição e curatela, do(a) interditado(a).

O(a) curador(a), ora nomeado(a), deverá comparecer na secretaria o juízo a fim de prestar o compromisso
de bem e fielmente exercer o encargo, firmando o competente termo.

Publique-se em conformidade com o art. 755, §3º, do CPC.

Sem custas.

Dê ciência ao Ministério Público.

Transitada em julgado, cumprida a decisão, arquive-se em definitivo, observando-se as cautelas de estilo.

Expeça-se o necessário. P.R.I.C.

Belém/PA, 17 de junho de 2020

GLAUCIO ASSAD

Juiz de Direito, auxiliando a 3ª Vara Cível e Empresarial de Belém

Número do processo: 0800985-75.2019.8.14.0301 Participação: EXEQUENTE Nome: BANPARA


Participação: EXECUTADO Nome: IGOR CARVALHO DA SILVA

PODER JUDICIÁRIO
TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DO PARÁ
3ª VARA CÍVEL E EMPRESARIAL DE BELÉM

Processo n.º 0800985-75.2019.8.14.0301

ATO ORDINATÓRIO

Com fulcro no art. 1.º, §2.º, do Provimento n.º 006/2006-CJRMB, alterado pelo Provimento n.º 008/2014-
CJRMB, fica o(a) autor(a) intimado(a) para, no prazo de 10(dez) dias, providenciar o pagamento ou
complementação das custas referentes à expedição de segundo(s) mandados necessário(s) para o
andamento do processo. Em caso de confecção de mandado(s) a ser(em) cumprido(s) por oficial de
justiça, deverá também efetuar o recolhimento das despesas processuais referentes às diligências dos
Oficiais de Justiça, conforme Lei Estadual n.º 8.328/2015.

Belém (PA), 18 de junho de 2020.


990
TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 6926/2020 - Segunda-feira, 22 de Junho de 2020

NILMA VIEIRA LEMOS

Diretor de Secretaria/Analista/Auxiliar Judiciário

Número do processo: 0826780-20.2018.8.14.0301 Participação: EMBARGANTE Nome: WAB


ENGENHARIA LTDA - EPP Participação: ADVOGADO Nome: CRISTYANE BASTOS DE CARVALHO
OAB: 4642PA Participação: ADVOGADO Nome: LUANA NELY PINHEIRO E SILVA OAB: 018448/PA
Participação: EMBARGANTE Nome: WALDIR DE AZEVEDO BARROS Participação: ADVOGADO Nome:
CRISTYANE BASTOS DE CARVALHO OAB: 4642PA Participação: ADVOGADO Nome: LUANA NELY
PINHEIRO E SILVA OAB: 018448/PA Participação: EMBARGANTE Nome: IVANILDE DE LA ROCQUE
BARROS Participação: ADVOGADO Nome: CRISTYANE BASTOS DE CARVALHO OAB: 4642PA
Participação: ADVOGADO Nome: LUANA NELY PINHEIRO E SILVA OAB: 018448/PA Participação:
EMBARGADO Nome: BANCO DO BRASIL SA Participação: ADVOGADO Nome: SERVIO TULIO DE
BARCELOS OAB: 21148/PA Participação: ADVOGADO Nome: JOSE ARNALDO JANSSEN NOGUEIRA
OAB: 21078/PA Participação: ADVOGADO Nome: LEONARDO SOUSA FURTARDO DA SILVA OAB:
7295

PODER JUDICIÁRIO
TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DO PARÁ
3ª VARA CÍVEL E EMPRESARIAL DE BELÉM

Processo n.º 0826780-20.2018.8.14.0301

ATO ORDINATÓRIO

Com fulcro no art. 1.º, §2.º, do Provimento n.º 006/2006-CJRMB c/c art. 1º do Provimento n.º 008/2014-
CJRMB, ficam as partes intimadas para no prazo comum de cinco dias especificarem, de forma
fundamentada, se pretendem produzir provas. As diligências inúteis ou meramente protelatórias serão
indeferidas, nos termos do parágrafo único do artigo 370 do CPC. Ficam as partes desde já orientadas
que, acaso peçam julgamento antecipado da lide, deverão fundamentar o pedido, conforme determinado
na decisão ID 17401787.

Belém (PA), 18 de junho de 2020.

NILMA VIEIRA LEMOS

Diretor de Secretaria/Analista/Auxiliar Judiciário

Número do processo: 0828135-31.2019.8.14.0301 Participação: EMBARGANTE Nome: R P NUNES


RODRIGUES & CIA LTDA - ME Participação: ADVOGADO Nome: MARINA RODRIGUES GOMES OAB:
18306/PA Participação: EMBARGANTE Nome: SERGIO RICARDO SANTOS RODRIGUES Participação:
ADVOGADO Nome: MARINA RODRIGUES GOMES OAB: 18306/PA Participação: EMBARGADO Nome:
BANCO SANTANDER (BRASIL) S.A.

PROCESSO Nº 0828135-31.2019.8.14.0301

EMBARGANTE: R P NUNES RODRIGUES & CIA LTDA - ME e outros


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TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 6926/2020 - Segunda-feira, 22 de Junho de 2020

EMBARGADO: BANCO SANTANDER (BRASIL) S.A.

DESPACHO

1. Apense-se ao processo de execução (Processo nº 08550817420188140301), ou ante a impossibilidade


em razão do PJE, certifique nos autos de execução a existência dos presentes embargos em tramitação.

2. Recebo os embargos para discussão, sem a atribuição de efeito suspensivo, por não verificar na
espécie os requisitos necessários para a concessão da tutela provisória, uma vez que a execução não
está garantida por penhora, depósito ou caução suficientes (CPC, artigo 919, § 1º). Deste modo,
INDEFIRO o pedido de concessão de tutela provisória.

3. Intime-se o embargado, na pessoa de seu advogado e via imprensa oficial, para se manifestar no prazo
de 15 (quinze) dias (CPC, artigo 920, inciso I).

4. Após conclusos.

5 - INDEFIRO os benefícios da Justiça Gratuita. Intime o embargante a recolher as custas processuais, em


30 dias.

BELÉM (PA) 27 de maio de 2019

SILVIO CÉSAR DOS SANTOS MARIA

Juiz de Direito Titular da 3ª Vara Cível e Empresarial da Comarca de Belém

Número do processo: 0833565-61.2019.8.14.0301 Participação: AUTOR Nome: ELIANA DO CARMO DA


SILVA PEREIRA Participação: ADVOGADO Nome: ANA CAVALCANTE NOBREGA DA CRUZ OAB:
17842/PA Participação: REU Nome: UNIMED DE BELEM COOPERATIVA DE TRABALHO MEDICO
Participação: ADVOGADO Nome: DIOGO DE AZEVEDO TRINDADE OAB: 011270/PA

PODER JUDICIÁRIO

TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DO PARÁ

3ª VARA CÍVEL E EMPRESARIAL DE BELÉM

Fórum Cível de Belém, Praça Felipe Patroni s/nº, 2ºandar, Cidade Velha, Belém/PA, CEP: 66.015-260,
Fone: (91)3205-2150

Processo n. 0833565-61.2019.8.14.0301

[Obrigação de Fazer / Não Fazer]

PROCEDIMENTO COMUM CÍVEL (7)

ELIANA DO CARMO DA SILVA PEREIRA


992
TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 6926/2020 - Segunda-feira, 22 de Junho de 2020

Nome: UNIMED DE BELEM COOPERATIVA DE TRABALHO MEDICO


Endereço: Travessa Curuzu, 2212, - de 2008/2009 ao fim, Marco, BELÉM - PA - CEP: 66085-823

DECISÃO INTERLOCUTÓRIA

Tendo em vista o estado em que o processo se encontra e havendo petições pendentes de


pronunciamento judicial, passo a analisá-las em conjunto nos seguintes termos.

Compulsando os autos se verifica através das petições de IDs ns. 17633812, 13309466 e 17705241,
juntadas pela parte autora que a mesma jamais se opôs ao pagamento mensal do seu plano de saúde,
contudo, teria deixado de fazê-lo por entender que a parte requerida não cumpriu a decisão quanto a
correta aplicação do reajuste fixado pelo magistrado. Requer ainda, o imediato restabelecimento do plano
de saúde, pois está com suspeita de COVID-19 e necessita de atendimento médico.

A parte requerida alega que a liminar foi cumprida em todos os seus termos, demonstrando os cálculos
que fizeram chegar ao valor cobrado nas mensalidades em consonância com decisum. Esclarece ainda,
que a parte autora, deixou de ser beneficiária do plano de saúde, em razão que a contratante do plano
OAB/PA, solicitou sua exclusão do plano coletivo empresarial (ID n. 17677500).

Éo brevíssimo relato. Decido.

O nobre magistrado Dr. Silvio César dos Santos Maria à época proferiu a seguinte decisão: “Pelo exposto,
as peculiaridades do caso em concreto, conduzem à abusividade e ao DEFERIMENTO da liminar e, no
meu entender, aplicando os princípios da proporcionalidade e razoabilidade, entendo como justo o
reajuste para faixa etária de “59 anos e mais”, o percentual de 50% (cinquenta por cento). INTIME-
SE a requerida para que dê cumprimento a presente decisão, gerando boleto retroativo para fins de
pagamento, desde a mora da autora, aplicando o percentual atribuído por este Juízo. Advirto a Requerida
que, para cada mês que deixe de aplicar o percentual atribuído na presente decisão, será aplicada
multa no valor de R$ 2.000,00 (dois mil reais), o que faço com base no artigo 461 do Código de
Processo Civil.” Desta forma, ficou decidido que o percentual de reajuste de faixa etária a ser aplicado
seria de 50% e não de 110% como antes da decisão, de sorte que deveriam ser expedidos boletos de
pagamento com referidos valores para que a parte autora providenciasse a quitação dos mesmos.

Ocorre que tal situação não se consolidou e a parte autora acabou ficando desamparada da sua cobertura
por circunstâncias que aparentemente não deu causa. Com efeito, diante dos fatos narrados e cabendo ao
juiz na direção do processo reprimir qualquer ato contrário a dignidade da justiça, fixar medidas indutivas,
coercitivas e mandamentais para assegurar o cumprimento das ordens judiciais (Art. 139, CPC),
determino:

1) Até ulterior deliberação, o IMEDIATO RESTABELECIMENTO DO PLANO DE SAÚDE DA PARTE


AUTORA, nos mesmos moldes que havia sido contratado quando do ingresso da ação judicial, sob pena
de multa diária de R$ 1.000,00 (mil reais) até o limite de R$ 30.000,00 ( trinta mil reais).

2) Deve a parte requerida expedir o boleto para pagamento pela autora com aplicação do percentual de
reajuste de 50% (cinquenta por cento) para pagamento em 15 dias úteis, a partir da intimação desta
decisão, devendo os valores pendentes ser juntados nos autos, apresentando a requerida planilha
respectiva, no mesmo prazo.

3) Quanto à alegação de rescisão contratual do plano corporativo realizada pela OAB-PA, este órgão deve
ser intimado para se manifestar nos autos, expedindo-se, para tanto, ofício a ser enviado por e-mail,
993
TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 6926/2020 - Segunda-feira, 22 de Junho de 2020

contendo cópia da decisão liminar, a fim de que informe nos autos o motivo da rescisão do contrato.

Intimem-se e cumpra-se como medida de máxima urgência em razão da prioridade quanto ao direito a
vida.

Belém/PA, 18 de junho de 2020.

Gláucio Assad

Juiz de Direito, auxiliando a 3ª Vara Cível e Empresarial de Belém

SERVE O PRESENTE DESPACHO, COMO MANDADO/ CARTA CITAÇÃO/ INTIMAÇÃO, podendo a


sua autenticidade ser comprovada no site www.tj.pa.gov.br em consulta de 1º grau Comarca de
Belém.

Número do processo: 0803194-80.2020.8.14.0301 Participação: AUTOR Nome: A. C. F. E. I. S.


Participação: ADVOGADO Nome: NELSON WILIANS FRATONI RODRIGUES OAB: 15201/PA
Participação: REU Nome: C. B. B.

PODER JUDICIÁRIO

TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DO PARÁ

3ª VARA CÍVEL E EMPRESARIAL DE BELÉM

Fórum Cível de Belém, Praça Felipe Patroni s/nº, 2ºandar, Cidade Velha, Belém/PA, CEP: 66.015-260,
Fone: (91)3205-2150

Processo n. 0803194-80.2020.8.14.0301

[Busca e Apreensão]

BUSCA E APREENSÃO EM ALIENAÇÃO FIDUCIÁRIA (81)

AYMORE CREDITO, FINANCIAMENTO E INVESTIMENTO S.A.

Nome: CLEBER BARBOSA BARBOSA


Endereço: Travessa Vileta, 505, casa 08, Pedreira, BELéM - PA - CEP: 66087-421

DECISÃO

A pedido da parte interessada, com fulcro no artigo 313, II do CPC, SUSPENDO o presente feito pelo
prazo de 30 (trinta) dias.

Após, decorrido o prazo, de tudo certificado, retornem conclusos.


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TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 6926/2020 - Segunda-feira, 22 de Junho de 2020

Belém, PA, 17 de junho de 2020.

GLÁUCIO ASSAD

JUIZ DE DIREITO AUXILIAR DA 3ª VARA CÍVEL E EMPRESARIAL DA CAPITAL

Número do processo: 0817557-77.2017.8.14.0301 Participação: AUTOR Nome: EZEQUIEL FERREIRA


CUNHA Participação: REU Nome: CANOPUS ADMINISTRADORA DE CONSORCIOS S. A. Participação:
ADVOGADO Nome: LEANDRO CESAR DE JORGE OAB: 200651/SP Participação: REU Nome: L. S. G.
T. SERVICOS LTDA - EPP

PODER JUDICIÁRIO

TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DO PARÁ

3ª VARA CÍVEL E EMPRESARIAL DE BELÉM

Fórum Cível de Belém, Praça Felipe Patroni s/nº, 2ºandar, Cidade Velha, Belém/PA, CEP: 66.015-260,
Fone: (91)3205-2150

Processo n. 0817557-77.2017.8.14.0301

[Consórcio, Oferta e Publicidade]

PROCEDIMENTO COMUM CÍVEL (7)

EZEQUIEL FERREIRA CUNHA

Nome: CANOPUS ADMINISTRADORA DE CONSORCIOS S. A.


Endereço: Avenida Fernando Correa da Costa, 1944, - de 1126 a 1970 - lado par, Jardim Kennedy,
CUIABá - MT - CEP: 78065-000
Nome: L. S. G. T. SERVICOS LTDA - EPP
Endereço: Rua Segunda Rural, 99 a, Distrito Industrial, ANANINDEUA - PA - CEP: 67035-560

DECISÃO INTERLOCUTÓRIA

Diante da ausência de contestação ofertada pela requerida L.S.G.T. SERVIÇOS - EPP, citada por edital,
conforme certidão de id. 17530149, decreto-lhe a revelia sem os naturais efeitos (art. 345, I, CPC), e
determino a remessa dos autos à curadoria especial, a ser exercida pela Defensoria Pública, nos termos
do artigo 72, II, paragrafo único, para que se manifeste nos autos.

Belém/PA, 18 de junho de 2020.

GLAUCIO ASSAD

Juiz de Direito, auxiliando a 3ª Vara Cível e Empresarial de Belém

SERVE O PRESENTE DESPACHO, COMO MANDADO/ CARTA CITAÇÃO/ INTIMAÇÃO, podendo a


sua autenticidade ser comprovada no site www.tj.pa.gov.br em consulta de 1º grau Comarca de
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TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 6926/2020 - Segunda-feira, 22 de Junho de 2020

Belém.

Número do processo: 0837273-56.2018.8.14.0301 Participação: AUTOR Nome: CARLOS ADELINO


GOMES DOS ANJOS Participação: REU Nome: ITAU ADMINISTRADORA DE CONSORCIOS LTDA
Participação: ADVOGADO Nome: PEDRO ROBERTO ROMAO OAB: 209551/SP

PODER JUDICIÁRIO

TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DO PARÁ

3ª VARA CÍVEL E EMPRESARIAL DE BELÉM

Fórum Cível de Belém, Praça Felipe Patroni s/nº, 2ºandar, Cidade Velha, Belém/PA, CEP: 66.015-260,
Fone: (91)3205-2150

Processo n. 0837273-56.2018.8.14.0301

[Consórcio, Práticas Abusivas]

PROCEDIMENTO COMUM CÍVEL (7)

CARLOS ADELINO GOMES DOS ANJOS

Nome: ITAU ADMINISTRADORA DE CONSORCIOS LTDA


Endereço: Avenida Antônio Massa, 361, 361, Centro, POá - SP - CEP: 08550-902

SENTENÇA

Trata-se de AÇÃO DE RESTITUIÇÃO DE PARCELAS DE CONSÓRCIO proposta por CARLOS


ADELINO GOMES DOS ANJOS em face de ITAÚ ADMINISTRADORA DE CONSÓRCIOS LTDA, todos
qualificados nos autos.

Alega o autor que, em 30 de abril de 2013, ingressou em consórcio por meio da Proposta de Participação
em Grupo n. 104001675000008 para aquisição de imóvel no valor de R$ 120.000,00 (cento e vinte mil
reais). Afirma, que no ano de 2017, não pode mais efetuar o pagamento das parcelas e requereu o
cancelamento do consórcio e a restituição dos valores pagos, sendo o pedido negado. Requer a
restituição de R$ 37.767,48 (trinta e sete mil setecentos e sessenta e sete reais e quarenta e oito
centavos), referentes aos valores pagos, a nulidade da cobrança da multa contratual e indenização por
danos morais.

Juntou documentação pertinente.

O requerido apresentou contestação alegando, em síntese, que a restituição imediata foi recusada por
justo motivo, ausência de irregularidade na devolução dos valores, legalidade da cobrança da taxa de
administração, fundo de reserva e seguro e cláusula penal de 15% a ser deduzida do valor a ser restituído
e ausência de dano moral passível de reparação.

Réplica às fls. Id. 7874411


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Audiência de conciliação às fls. Id. 8715107 infrutífera. As partes pugnaram pelo julgamento antecipado do
mérito.

É o relatório. DECIDO.

O feito comporta julgamento antecipado, na forma do artigo 355, inciso I, do Código de Processo Civil,
diante da desnecessidade de produção de outras provas, bastando os argumentos jurídicos e os
documentos pelas partes apresentados para a solução dos pontos controvertidos.

Éincontroverso que o autor contratou cota de consórcio com o requerido em 30 de abril de 2013, através
da Proposta de Participação em Grupo de Consórcio nº 104001675000008, Cota nº 00014 0095-01, para
aquisição de um bem imóvel de até R$120.000,00 (cento e vinte mil reais), com prazo de 182 (cento e
oitenta e dois) meses (Id. 5146842).

No ano de 2017, a parte autora desistiu e requereu o cancelamento do consórcio, o que, vale dizer, que
lhe era permitido pelo contrato e na lei.

Assim, o direito do autor a restituição das parcelas pagas, com correção monetária, é fato incontroverso.
Ainda que assim não fosse, seria caso de excluir qualquer cláusula que limitasse a devolução das parcelas
pagas pelo contratante sem correção monetária, vez que, esse fato consistiria em um enriquecimento
ilícito por parte da administradora do consórcio.

Tanto que, reconhecendo esse direito, o Superior Tribunal de Justiça editou a Súmula n. 35, nos seguintes
termos: “Incide correção monetária sobre as prestações pagas, quando de sua restituição, em virtude da
retirada ou exclusão do participante de plano de consorcio.”

Cinge-se a controvérsia a saber se deve esperar o encerramento do grupo para receber os valores pagos
e se a ré deve ressarcir os valores pagos a título de taxa de administração sem incidência das multas
contratuais.

A Segunda Seção do Superior Tribunal de Justiça (STJ), ao julgar a Reclamação n. 16390 decidiu que
mesmo após o início da vigência da Lei 11.795/08, que trata da regulamentação do sistema de consórcios,
é incabível a exigência de devolução imediata dos valores pagos por consorciado que desiste ou é
excluído do grupo. Isso porque a antecipação da restituição inverteria a prevalência do interesse coletivo
do grupo sobre o individual e, além disso, transformaria o sistema de consórcio em simples aplicação
financeira.

Nas palavras da relatora Isabel Gallotti:

“Admitir a restituição das parcelas pagas por desistentes ou excluídos de consórcio de forma imediata não
encontra previsão legal e revela pretensão incompatível com o sistema de consórcio, sendo certo,
ademais, que a hipótese, sempre plausível, de desligamento de grande quantidade de participantes
poderá inviabilizar a finalidade para o qual constituído o grupo, de propiciar a aquisição do bem ou serviço
pelos consorciados que nele permaneceram e pagaram regularmente as prestações”... “Penso, portanto,
que postergar a restituição das parcelas dos desistentes ou excluídos para o final das atividades do grupo
do consórcio atende à forma isonômica do tratamento a ser dispensado aos consorciados e à prevalência
do interesse coletivo inerente ao sistema de consórcio”.

Por outro lado, podem ser retidas pela administradora as parcelas relativas à taxa de administração, que
representa sua remuneração pelos serviços efetivamente prestados, ao fundo de reserva e ao prêmio do
seguro, se

comprovadamente contratado.

Com efeito, inexiste qualquer ilegalidade ou abusividade quanto à cobrança da taxa de administração,
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TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 6926/2020 - Segunda-feira, 22 de Junho de 2020

porque a jurisprudência tem entendido que os consórcios têm liberdade para fixar a taxa de administração,
nos termos do art. 33 da Lei 8.177/91 e da Circular 2.766/97 do BACEN.

Referido entendimento acabou pacificado no âmbito do Colendo STJ, quando do julgamento de recurso
especial processado sob o rito do atual art. 1.036 do CPC (recursos repetitivos nº 1.114.604 e 1.114.606 -
Tema 499), nos seguintes termos:

“RECURSO ESPECIAL.RITO DO ART. 543-C DO CPC. CONSÓRCIO. TAXA DE ADMINISTRAÇÃO.


FIXAÇÃO. LIMITE SUPERIOR A 10% (DEZ POR CENTO). AUSÊNCIA DE ILEGALIDADE E
ABUSIVIDADE. LIVRE PACTUAÇÃO PELASADMINISTRADORAS. POSSIBILIDADE. 1. As
administradoras de consórcio têm liberdade para fixar a respectiva taxa de administração, nos termos do
art. 33 da Lei nº 8.177/91 e da Circular nº 2.766/97 do Banco Central, não havendo que se falar em
ilegalidade ou abusividade da taxa contratada superior a 10% (dez por cento), na linha dos precedentes
desta Corte Superior de Justiça. (STJ-RESP 1.114.606-PR, 2ª Seção, Rel. Ministro Ricardo Villas
BôasCueva, j. 13.06.2 012, v.u.).

Nessa esteira, foi editada a Súmula 538 do STJ, que reza: “As administradoras de consórcio têm liberdade
para estabelecer a respectiva taxa de administração, ainda que fixada em percentual superior a dez por
cento".

Em vista disso, a taxa de administração é encargo destinado a cobrir os custos da administradora com a
efetiva prestação de serviços, pertencendo, portanto, à administradora do consórcio, não devendo integrar
a importância a ser devolvida ao consorciado desistente, devendo incidir apenas sobre o valor
efetivamente pago pelo consorciado, sob pena de enriquecimento sem causa.

Por fim, no tocante ao valor a ser restituído, observo que a incidência da cláusula penal inserida no ajuste
(15%), conforme cláusula 26.4 do contrato (Id. 7557323 - Pág. 13), representa nítida desvantagem à parte
consumidora, principalmente em razão de também lhe ser retido os percentuais acima mencionados (taxa
de administração e fundo de reserva), o que caracterizaria verdadeiro “bis in idem”, oriundo do mesmo fato
gerador.

Isso porque, na medida em que já há um redutor para os casos de exclusão/desistência do consorciado,


ele não pode ser cumulado com cláusula penal, sob pena de o consorciado sofrer excessiva oneração.

Nesse mesmo sentido:

“CONSÓRCIO - Ação de cobrança de parcela paga. Contrato de adesão. Desistência do consorciado.


Aplicação da Lei nº 11.795/2 008. Inadmissível a restituição imediata dos valores despendidos. Recurso
nesta parte provido.” CONSÓRCIO. Taxa de adesão e multa. Multa que deve ser afastada e taxa de
adesão que deve ser mantida na dedução. Precedentes. Recurso nesta parte parcialmente provido.”
(TJSP; 23ª Câmara de Direito Privado; Apelação nº 1004847-11.2018.8.26.0127, da Comarca de
Carapicuíba; Rel. Des. J. B. Franco de Godoi; j. 05.12.2018).

DO DANO MORAL

Para que incida o dever de indenizar o ato tido como ilícito deve ser capaz de imputar um sofrimento físico
ou espiritual, causando tristeza, preocupações, angústias ou humilhações, servindo-se a indenização
como forma de recompensar a lesão sofrida.

A esse respeito, inexiste o dever de reparar quando a vítima é submetida a meros aborrecimentos e
insatisfações, pois esses são fatos corriqueiros e atinentes à vida em sociedade e, portanto, incapazes de
afetar o psicológico do ofendido.

In casu, em que pesem os argumentos expendidos pela parte autora, não se vislumbra o alegado abalo
moral, vexame, humilhação, dor ou sofrimento, mas, no máximo, compreensíveis aborrecimentos aos
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quais todos aqueles que vivem em sociedade estão sujeitos.

Ademais, observo que o contexto probatório afasta a pretensão do demandante de ver-se indenizado, ante
a falta de configuração de conduta ilícita pelo requerido.

Dessa forma, resta improcedente a pretensão do autor, já que o acolhimento da pretensão implicaria no
enriquecimento injustificado pela parte, o que é expressamente vedado em nosso ordenamento jurídico.

Ante exposto, JULGO PARCIALMENTE PROCEDENTE a demanda, com fundamento no art. 487, I, do
Código de Processo Civil para condenar a ré a restituir valores pagos pelo autor referente à cota de
consórcio nº 0328, em até 30 (trinta) dias após a data prevista no contrato para o encerramento do plano,
corrigidos monetariamente a partir da data de cada pagamento, abatidas as verbas referentes a taxa de
administração e fundo de reserva.

Condeno a requerida ao pagamento das despesas processuais e honorários advocatícios que fixo em 10%
sobre o valor da condenação.

Publique-se. Registre-se. Intime-se. Cumpra-se.

Belém, PA, 05 de junho de 2020.

GLÁUCIO ASSAD

JUIZ DE DIREITO AUXILIAR DA 3ª VARA CÍVEL E EMPRESARIAL DA CAPITAL

Número do processo: 0849466-06.2018.8.14.0301 Participação: EXEQUENTE Nome: FATIMA ZENEIDA


SILVA SANTOS Participação: ADVOGADO Nome: PAULO ANDRE SILVA NASSAR OAB: 18299-B/PA
Participação: EXECUTADO Nome: Bradesco Saúde Participação: ADVOGADO Nome: MAURA POLIANA
SILVA RIBEIRO OAB: 12008/PA Participação: ADVOGADO Nome: KARINA DE ALMEIDA BATISTUCI
OAB: 15674/PA

PODER JUDICIÁRIO

TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DO PARÁ

3ª VARA CÍVEL E EMPRESARIAL DE BELÉM

Fórum Cível de Belém, Praça Felipe Patroni s/nº, 2ºandar, Cidade Velha, Belém/PA, CEP: 66.015-260,
Fone: (91)3205-2150

Processo n. 0849466-06.2018.8.14.0301

[Pagamento em Consignação]

CUMPRIMENTO DE SENTENÇA (156)

FATIMA ZENEIDA SILVA SANTOS


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Nome: Bradesco Saúde


Endereço: Avenida Generalíssimo Deodoro, 1418, Nazaré, BELéM - PA - CEP: 66035-090

SENTENÇA

FÁTIMA ZENEIDA SILVA SANTOS requereu cumprimento de sentença em face de BRADESCO VIDA E
PREVIDÊNCIA S/A, todos qualificados nos autos, alegando o descumprimento do acordo homologado por
sentença.

Intimada, a executada informou que cumpriu a avença e reativou o plano, contudo, os pagamentos não
mais ocorreram, razão pela qual, o plano foi suspenso por inadimplência (Id. 11927003).

A exequente confirmou não possuir mais interesse no plano e pugnou às fls. Id 17415377 pela liberação
tanto dos valores depositados a título de honorários em favor do seu patrono, quanto do valor
correspondente à executada.

É o breve relatório. DECIDO.

Analisando os autos, verifica-se que ambas as partes declaram adimplidas suas obrigações.

Ante o exposto, julgo EXTINTO o presente cumprimento de sentença, com fulcro no artigo 924, II do CPC.

Sem custas e sem honorários advocatícios.

Transitada em julgado a sentença, expeçam-se os alvarás para BRADESCO VIDA E PREVIDÊNCIA S/A
na forma requerida no Id. 11627883 e para o patrono da exequente (Id. 9004853 - Pág. 1).

Após, de tudo certificado, inexistindo custas pendentes, arquivem-se os autos.

Belém, PA, 16 de junho de 2020.

GLÁUCIO ASSAD

JUIZ DE DIREITO AUXILIAR DA 3ª VARA CÍVEL E EMPRESARIAL DA CAPITAL

Número do processo: 0829578-51.2018.8.14.0301 Participação: AUTOR Nome: TELMA SANTOS


RIBEIRO Participação: ADVOGADO Nome: RAIMUNDO ROLIM DE MENDONCA JUNIOR OAB:
10709/PA Participação: AUTOR Nome: EDGAR SANTOS RIBEIRO Participação: ADVOGADO Nome:
RAIMUNDO ROLIM DE MENDONCA JUNIOR OAB: 10709/PA Participação: AUTOR Nome: MARCELO
SANTOS RIBEIRO Participação: ADVOGADO Nome: RAIMUNDO ROLIM DE MENDONCA JUNIOR OAB:
10709/PA Participação: REU Nome: CARDIF DO BRASIL VIDA E PREVIDENCIA S/A Participação:
ADVOGADO Nome: ANTONIO ARY FRANCO CESAR OAB: 3514

PODER JUDICIÁRIO

TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DO PARÁ


1000
TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 6926/2020 - Segunda-feira, 22 de Junho de 2020

3ª VARA CÍVEL E EMPRESARIAL DE BELÉM

Fórum Cível de Belém, Praça Felipe Patroni s/nº, 2ºandar, Cidade Velha, Belém/PA, CEP: 66.015-260,
Fone: (91)3205-2150

Processo n. 0829578-51.2018.8.14.0301

[Seguro, Indenização por Dano Moral, Seguro]

PROCEDIMENTO COMUM CÍVEL (7)

TELMA SANTOS RIBEIRO e outros (2)

Nome: CARDIF DO BRASIL VIDA E PREVIDENCIA S/A


Endereço: Rua Campos Bicudo, 98,2E4 ANDARES, Jardim Europa, SãO PAULO - SP - CEP: 04536-010

SENTENÇA

Vistos.

TELMA SANTOS RIBEIRO, EDGAR SANTOS RIBEIRO e MARCELO SANTOS RIBEIRO ajuizaram a
presente AÇÃO DE OBRIGAÇÃO DE FAZER CUMULADA COM REPETIÇÃO DE INDÉBITO E
INDENIZAÇÃO POR DANOS MORAIS em face de CARDIF DO BRASIL VIDA E PREVIDÊNCIA S/A,
ambos qualificados nos autos.

Alegam, em síntese, que em 05/01/2017 o de cujus SEDNEY ALCANTARA RIBEIRO contratou junto à
CARDIF DO BRASIL VIDA E PREVIDÊNCIA S.A seguro de proteção financeira de automóvel - contrato de
Seguro de nº 9BWAG4127HT, apólice nº 95149 – e que efetuava o pagamento de parcelas mensais no
montante de R$960,48, correspondentes ao valor do financiamento e ao prêmio do seguro. Afirmam ainda,
que em caso de sinistro e morte do segurado, há direito a quitação do contrato de financiamento até o
valor de R$ 100.000,00 (cem mil reais). Afirmam, por fim, que a seguradora recusa-se a efetuar o
pagamento sob a alegação de doença preexistente e que efetuaram pagamentos das parcelas
indevidamente, pugnando pela repetição do indébito do valor já pago e das parcelas vincendas que vierem
a ser pagas. Requerem em tutela antecipada que a ré seja compelida a efetuar o pagamento do saldo
remanescente do financiamento e ao final, a confirmação da tutela antecipada e a repetição do indébito e
danos morais.

A inicial veio instruída com documentos pertinentes.

A requerida apresentou contestação alegando, preliminarmente, ilegitimidade ativa e no mérito, doença


preexistente não declarada pelo segurado, omissão do dever de informação e má fé; afirma que o limite
indenizável deve ser o saldo devedor do contrato na data do sinistro, inexistência de repetição do indébito
e de danos morais e requer a não inversão do ônus da prova, pugnando ao final, pela improcedência da
ação.

Réplica às fls. 6504482.

A audiência de conciliação restou infrutífera e por se tratar de prova documental, determinada a conclusão
dos autos para julgamento antecipado (Id. 9100257).

É o relatório. Decido.

O feito comporta julgamento antecipado, na forma do artigo 355, inciso I, do Código de Processo Civil,
diante da desnecessidade de produção de outras provas, bastando os argumentos jurídicos e os
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documentos pelas partes apresentados para a solução dos pontos controvertidos.

DA PRELIMINAR DE ILEGITIMIDADE ATIVA

No caso em análise, não prospera o argumento de ilegitimidade ativa, uma vez que, os autores são os
legítimos herdeiros do segurado, na condições de meeira e descendentes do falecido, detendo
legitimidade para ingressar com a demanda. Rejeito a preliminar.

Passo a análise do mérito.

Destaco, inicialmente, que a relação jurídica existente entre as partes possui natureza consumerista,
enquadrando-se as partes nos conceitos de consumidor e fornecedor de serviços, nos moldes dos artigos
2º e 3º do Código de Defesa do Consumidor.

DO PAGAMENTO DO SEGURO

Aduz a ré que o segurado era portador de doença preexistente e que tal condição foi omitida no momento
da contratação do seguro, de tal forma que o segurado teria agido de má-fé, o que exclui o direito à
indenização pelos beneficiários.

Com efeito, a ré busca, em seus argumentos, furtar-se das obrigações que lhe são inerentes pela sua
própria condição de seguradora.

Isso porque é ônus da requerida verificar as informações fornecidas pelos promitentes segurados antes da
assinatura da apólice, até mesmo para o cálculo do risco envolvido no contrato.

A doença preexistente não parece ser motivo suficiente para a recusa ao pagamento da indenização
securitária, se a Seguradora não realizou o exame de saúde do contratante do seguro, aceitou a proposta,
recebendo o respectivo prêmio (Id. 4593557), inexistindo indícios de má-fé, notadamente, em razão da
certidão de óbito declarar a que a morte ocorreu por “causas desconhecidas, hipertensão arterial,
obesidade” (Id. 4593566 - Pág. 1).

Todavia, ainda que demonstrada a mencionada preexistência, a recusa de pagamento da indenização


somente seria válida se a ré tivesse, à época da celebração do contrato de seguro, determinado a
realização de prévio exame médico.

Somente neste caso, poderia ter a ré aferido a existência de eventuais moléstias que acometiam o
segurado, melhor regulando, com isso, o seguro. Se desta forma não procedeu, máxime porque não
restou demonstrada a má fé do segurado ao celebrar o contrato, não pode a ré, após a ocorrência dos
fatos, pretender isentar-se do pagamento da indenização, demonstrando a preexistência da moléstia.

Nesse sentindo o Superior Tribunal de Justiça, quando do julgamento do Recurso Especial 576.088:

SEGURO DE VIDA EM GRUPO. ÓBITO.ALEGAÇÃO DE DOENÇA PREEXISTENTE.AUSÊNCIA DE


EXAME PRÉVIO. Não pode a seguradora eximir-se do dever de indenizar, alegando omissão de
informações por parte do segurado, se dele não exigiu exames clínicos prévios. Precedentes do STJ (DJ
06.09.2004).

O segurado preencheu formulário consistente em “Proposta de Adesão” datada de 05/01/2017, tendo a ré


aceito como verdadeiras tais declarações, conforme Id. 4593557 - Pág. 4.

Portanto, a contratação do seguro feita pelo segurado foi aceita, pelos termos de regulamento da
seguradora ré, não havendo o que mais se discutir.
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Assim, era obrigação da Seguradora observar se o contratante preenchia os requisitos básicos para
constituir-se como segurado e, consequentemente, fazer jus à indenização em caso de ocorrência do
sinistro. Caso contrário, a ré estaria simplesmente permitindo que o segurado efetuasse o pagamento das
parcelas do seguro sem nunca ter, de fato, direito à indenização.

Desta feita, considerando os termos da apólice n. 95149 e contrato n. 9BWAG4127HT (Id. 4593557), a ré
deve efetuar o pagamento do saldo devedor do financiamento (contrato n. 4593605), sem incidência de
juros, até o limite indenizável de R$ 100.000,00 (cem mil reais, em razão da morte do segurado.

REPETIÇÃO DO INDÉBITO

Em relação ao pedido de repetição do indébito, ressalto que, em que pese se tratar de relação de
consumo, o ônus da prova do pagamento indevido ou cobrança indevida por parte da ré pertence aos
requerentes, nos termos do artigo 373, I do CPC, não sendo, neste ponto, hipótese de inversão de ônus
da prova.

Assim, alegam os autores que “A recusa da ré em realizar o pagamento do saldo devedor, acabou por
obrigar os autores a realizarem pagamentos indevidos, apenas com a finalidade de evitar transtornos
ainda maiores” (Id. 4593518 - Pág. 9), contudo, não há nenhuma prova nos autos que comprove essa
alegação, notadamente, quais os pagamentos/cobranças indevidos ou quantas parcelas teriam sido pagas
indevidamente, referindo-se apenas a um montante de R$ 23.051,52, pelo qual pleiteia a restituição em
dobro sem demonstrar a que se refere.

Desta feita, os autores não se desincumbiram de provar fato constitutivo do seu direito, pelo que,
improcedente o pedido de repetição do indébito.

DO DANO MORAL

Em análise aos fatos e circunstâncias presentes no caso, o evento vivenciado pelos autores não se
configura como um mero aborrecimento cotidiano. A saber, o de cujus adimpliu devidamente durante
vários anos as parcelas do seguro. Assim, a negativa da ré em pagar a indenização devida frustra
completamente o intuito da contratação.

Os requerentes tentam receber o que lhes é devido desde 2017, amargando a dificuldade em receber o
que lhes era legitimamente devido e foi negado pela requerida.

A fixação do valor dos danos morais deve atender aos princípios da proporcionalidade e da razoabilidade.

Ressalte-se que a quantia deverá servir de estímulo ao agente a abandonar o comportamento causador
do dano, diminuindo, assim, a reiteração de condutas lesivas a direitos de personalidade.

Assim, além de promover a efetiva compensação pelo prejuízo suportado, deve-se observar o porte
econômico das partes, sobretudo de quem pratica o ilícito.

Com isso, entendo que a compensação dos danos morais deve ser arbitrada em valor que tenha em conta
sua natureza punitiva e compensatória. Aquela, como uma sanção imposta ao ofensor, por meio da
diminuição de seu patrimônio, e esta para que a reparação pecuniária traga satisfação mitigadora do dano
havido.

Desse modo, observado o binômio compensação-punição, bem como as peculiaridades do caso, fixo os
danos morais em R$ 15.000, 00 (quinze mil) reais, sendo R$ 5.000,00 (cinco mil reais) para cada autor.

Diante do exposto, JULGO PARCIALMENTE PROCEDENTES os pedidos para condenar a ré: a) ao


pagamento do saldo devedor do financiamento (contrato n. 4593605), sem incidência de juros, até o limite
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indenizável de R$ 100.000,00 (cem mil reais), nos termos da apólice n. 95149, a partir da morte do
segurado ocorrida em 06.03.2017.

b) ao pagamento aos autores do valor de R$ 15.000, 00 (quinze mil) reais, sendo R$ 5.000,00 (cinco mil
reais) para cada autor, a título de indenização por danos morais, corrigidos a partir desta data, nos termos
da Súmula n. 362 do Superior Tribunal de Justiça e juros de 1% ao mês a partir da citação;

Por consequência, julgo extinto o processo com resolução de mérito, com fulcro no artigo 487, I do CPC.

Condeno, ainda, a ré ao pagamento das custas, das despesas processuais, e dos honorários advocatícios,
que fixo em 10% (dez por cento) sobre o valor da condenação em danos morais.

Após, certificado o trânsito em julgado, cumpridas as diligências, arquivem-se os autos, observadas as


formalidades legais.

Belém, 03 de junho de 2020.

GLÁUCIO ASSAD

JUIZ DE DIREITO AUXILIAR DA 3ª VARA CÍVEL E EMPRESARIAL DA CAPITAL

Número do processo: 0839770-09.2019.8.14.0301 Participação: AUTOR Nome: TAMIRES NATALY


PINHEIRO DE LIMA Participação: ADVOGADO Nome: MARCUS CHRYSTIAN DAMASCENO DE
OLIVEIRA OAB: 016955/PA Participação: ADVOGADO Nome: CAMILLO DE ANDRADE DUARTE OAB:
25914/PA Participação: ADVOGADO Nome: ALBERT DE PAULA CORREA OAB: 25430/PA Participação:
AUTOR Nome: ANTONIO CARLOS LEMOS FERREIRA FILHO Participação: ADVOGADO Nome:
MARCUS CHRYSTIAN DAMASCENO DE OLIVEIRA OAB: 016955/PA Participação: ADVOGADO Nome:
CAMILLO DE ANDRADE DUARTE OAB: 25914/PA Participação: ADVOGADO Nome: ALBERT DE
PAULA CORREA OAB: 25430/PA Participação: REU Nome: HAPVIDA ASSISTENCIA MEDICA LTDA
Participação: ADVOGADO Nome: ISAAC COSTA LAZARO FILHO OAB: 18663/CE Participação: REU
Nome: ULTRA SOM SERVICOS MEDICOS LTDA Participação: ADVOGADO Nome: ISAAC COSTA
LAZARO FILHO OAB: 18663/CE Participação: ADVOGADO Nome: IGOR MACEDO FACO registrado(a)
civilmente como IGOR MACEDO FACO OAB: 16470/CE Participação: ADVOGADO Nome: NELSON
WILIANS FRATONI RODRIGUES OAB: 15201/PA

PODER JUDICIÁRIO
TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DO PARÁ
3ª VARA CÍVEL E EMPRESARIAL DE BELÉM

Processo n.º 0839770-09.2019.8.14.0301

ATO ORDINATÓRIO

Com fulcro no art. 1.º, §2.º, II do Provimento n.º 006/2006-CJRMB, alterado pelo Provimento n.º 008/2014-
CJRMB, fica a parte autora intimada para apresentar manifestação sobre a contestação, no prazo de 15
(quinze) dias.

Belém (PA), 19 de junho de 2020.

LUCIANA CRISTINA CERQUEIRA RODRIGUES DE CARVALHO


1004
TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 6926/2020 - Segunda-feira, 22 de Junho de 2020

Analista Judiciário

Número do processo: 0834355-45.2019.8.14.0301 Participação: AUTOR Nome: BV FINANCEIRA SA


CREDITO FINANCIAMENTO E INVESTIMENTO Participação: REU Nome: PATRICK COSTA DA SILVA
Participação: ADVOGADO Nome: EMANUEL CLAUDIO TAVARES ARAUJO OAB: 17343/PA

PODER JUDICIÁRIO

TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DO PARÁ

3ª VARA CÍVEL E EMPRESARIAL DE BELÉM

Fórum Cível de Belém, Praça Felipe Patroni s/nº, 2ºandar, Cidade Velha, Belém/PA, CEP: 66.015-260,
Fone: (91)3205-2150

Processo n. 0834355-45.2019.8.14.0301

[Alienação Fiduciária]

BUSCA E APREENSÃO EM ALIENAÇÃO FIDUCIÁRIA (81)

BV FINANCEIRA SA CREDITO FINANCIAMENTO E INVESTIMENTO

Nome: PATRICK COSTA DA SILVA


Endereço: Avenida Cipriano Santos, 1251, Canudos, BELéM - PA - CEP: 66070-000

SENTENÇA

Vistos etc.

Pelo cumprimento das exigências formais para sua admissibilidade, recebo os embargos de declaração de
fls. ID. 11691028 e acolho-os in totum diante da constatação da existência de contradição na decisão
embargada quanto ao valor do débito para efeitos de purgação a mora.

Por assim ser, ACOLHO os presentes embargos declaratórios para que conste na decisão ID. 11592431 o
valor de R$ 21.892,96 (vinte e um mil, oitocentos e noventa e dois reais e noventa e seis centavos)
correspondente as parcelas vencidas e vincendas.

ÀUNAJ para apuração das custas finais.

Após, conclusos.

Belém, PA, 16 de junho de 2020.

GLÁUCIO ASSAD

JUIZ DE DIREITO AUXILIAR DA 3ª VARA CÍVEL E EMPRESARIAL DA CAPITAL


1005
TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 6926/2020 - Segunda-feira, 22 de Junho de 2020

Número do processo: 0817117-76.2020.8.14.0301 Participação: REQUERENTE Nome: B. H. S.


Participação: ADVOGADO Nome: CARLA PASSOS MELHADO OAB: 19431-A/PA Participação:
ADVOGADO Nome: CELSO MARCON OAB: 13536/PA Participação: REQUERIDO Nome: M. R. C. C.

PODER JUDICIÁRIO

TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DO PARÁ

3ª VARA CÍVEL E EMPRESARIAL DE BELÉM

Fórum Cível de Belém, Praça Felipe Patroni s/nº, 2ºandar, Cidade Velha, Belém/PA, CEP: 66.015-260,
Fone: (91)3205-2150

Processo n. 0817117-76.2020.8.14.0301

[Alienação Fiduciária, Propriedade Fiduciária]

BUSCA E APREENSÃO EM ALIENAÇÃO FIDUCIÁRIA (81)

BANCO HONDA S/A.

Nome: MARCOS RICHARD CARDOSO CARVALHO


Endereço: Rua Dezessete, 17, (Cj Promorar), Maracangalha, BELéM - PA - CEP: 66110-007

SENTENÇA

Vistos, etc...

BANCO HONDA S/A ingressou com ação de busca e apreensão em face de MARCOS RICHARD
CARDOSO CARVALHO, todos qualificados nos autos.

A parte autora requereu às fls. ID. 17663028, a desistência da ação.

É o breve relatório. Decido.

A desistência consiste em faculdade processual conferida ao autor e se atrela intimamente à amplitude do


exercício do direito de ação. Com efeito, não se pode exigir, contra a vontade da parte, o prosseguimento
de um feito, especialmente quando estão em jogo direitos disponíveis, como os patrimoniais.

No caso vertente, a parte autora declara não existir mais interesse no prosseguimento do feito, sendo
desnecessária a anuência do requerido, vez que, não citado.

Assim, nos termos do art. 485, VIII, do Código de Processo Civil, HOMOLOGO o pedido de desistência
formulado pelo autor para DECLARAR extinto o processo sem resolução do mérito.

Custas pela (o) desistente.

Após o trânsito em julgado, caso não existam custas pendentes, arquivem-se os autos, observadas as
formalidades legais.

Belém, PA, 15 de junho de 2020.


1006
TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 6926/2020 - Segunda-feira, 22 de Junho de 2020

GLÁUCIO ASSAD

JUIZ DE DIREITO AUXILIAR DA 3ª VARA CÍVEL E EMPRESARIAL DA CAPITAL

Número do processo: 0860210-60.2018.8.14.0301 Participação: AUTOR Nome: LEONARDO MARTINS


DA ROCHA Participação: ADVOGADO Nome: AFONSO DE MELO SILVA OAB: 004543/PA Participação:
REU Nome: gente seguradora Participação: ADVOGADO Nome: ROBERTA MENEZES COELHO DE
SOUZA OAB: 11307/PA

PODER JUDICIÁRIO

TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DO PARÁ

3ª VARA CÍVEL E EMPRESARIAL DE BELÉM

Fórum Cível de Belém, Praça Felipe Patroni s/nº, 2ºandar, Cidade Velha, Belém/PA, CEP: 66.015-260,
Fone: (91)3205-2150

Processo n. 0860210-60.2018.8.14.0301

[Acidente de Trânsito]

PROCEDIMENTO SUMÁRIO (22)

LEONARDO MARTINS DA ROCHA

Nome: gente seguradora


Endereço: Avenida Gentil Bittencourt, 2026 loja 2, - de 1870/1871 a 2232/2233, São Brás, BELéM - PA -
CEP: 66063-018

SENTENÇA

LEONARDO MARTINS DA ROCHA ajuizou AÇÃO DE COBRANÇA DE SEGURO OBRIGATÓRIO DPVAT


em face de GENTE SEGURADORA S/A., todos qualificados nos autos.

Alega, em síntese, que seu genitor JOÃO LEAL MARTINS faleceu em acidente de trânsito ocorrido em
12.06.2017. Requer o pagamento do seguro DPVAT do valor correspondente a sua quota no importe de
R$ R$ 2.700,00 (dois mil e setecentos reais).

A requerida apresentou contestação alegando, preliminarmente, inépcia da inicial, a inclusão da


Seguradora Líder no polo passivo e incompetência territorial. No mérito, afirma ter efetuado o pagamento
administrativo ao autor, pugnando pela improcedência da ação.

Audiência de conciliação infrutífera às fls. 8631313, sendo determinada a manifestação do autor sobre o
pagamento administrativo comprovado pelo réu.

Réplica às fls. Id. 9052859.

A requerida pugnou pelo julgamento antecipado do mérito e a improcedência da ação Id. 16352271.
1007
TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 6926/2020 - Segunda-feira, 22 de Junho de 2020

A parte autora requer que seja oficiada a Caixa Econômica Federal para informar sobre o pagamento (Id.
16760474).

Éo breve relatório. Decido.

Inicialmente, indefiro o pedido Id. 16760474 para oficiar a Caixa Econômica Federal a fim de informar
acerca do efetivo recebimento dos valores em sede administrativa pelo autor. A providência em questão
deve ser levada a cabo pela parte autora que possui o ônus da contraprova do fato extintivo invocado pelo
réu, não cabendo a este Juízo substituir a parte, sob pena de quebra da imparcialidade.

O feito comporta julgamento antecipado, na forma do artigo 355, inciso I, do Código de Processo Civil,
diante da desnecessidade de produção de outras provas, bastando os argumentos jurídicos e os
documentos pelas partes apresentados para a solução dos pontos controvertidos.

PRELIMINARES

INÉPCIA DA INICIAL

A petição inicial é inteligível e da narração dos fatos decorre logicamente conclusão, não sendo o caso de
inépcia, razão pela qual afasto a preliminar.

INCLUSÃO DA SEGURADORA LÍDER NO POLO PASSIVO

Quanto à alegação de que é necessária a inclusão da Seguradora Líder no polo passivo da demanda não
deve prevalecer, pois é entendimento pacífico que o seguro pode ser cobrado de qualquer uma das
seguradoras que façam parte do convênio do seguro obrigatório, pelo que rejeito a preliminar invocada.

INCOMPETÊNCIA TERRITORIAL

Éentendimento pacífico no Superior Tribunal de Justiça a teor da Súmula 540, a faculdade do autor a
propositura da ação de cobrança de DPVAT de optar entre o foro de seu domicílio, do local do acidente ou
do domicílio do réu, como é o caso dos autos, afastando-se portanto a alegação de incompetência
territorial. Rejeito a preliminar.

Passo a análise do mérito.

A parte autora pleiteia o recebimento do valor de R$ R$ 2.700,00 (dois mil e setecentos reais), em razão
do falecimento do seu genitor JOÃO LEAL MARTINS.

Segundo as provas nos autos, bem como com fundamento nos argumentos constantes da inicial e da
contestação, o pedido condenatório deve ser julgado improcedente.

A parte ré demonstra o pagamento efetuado na esfera administrativa por meio do comprovante de


transferência bancária Id. 8622231 - Pág. 1 ao autor e aos demais herdeiros do de cujus.

O requerente no bojo do processo administrativo constituiu advogado (id. 7412873 - Pág. 32), bem como
preencheu e assinou a autorização de pagamento de sinistro, conforme documento Id. 7412873 - Pág. 23,
informando a conta bancária para depósito do valor referente a sua quota parte do seguro DPVAT.

No caso vertente, existindo comprovação do pagamento por parte da ré, conforme Id. 8622231 - Pág. 1,
impõe-se constatar que o autor não se desincumbiu de seu ônus probatório, porquanto não comprovou o
fato constitutivo do direito reclamado, consoante o artigo 373, I, do Código de Processo Civil.
1008
TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 6926/2020 - Segunda-feira, 22 de Junho de 2020

Assim, segundo as provas nos autos, bem como com fundamento nos argumentos constantes da inicial e
da contestação, o pedido condenatório deve ser julgado improcedente, uma vez que, o pagamento
administrativo quitou a obrigação.

Diante do exposto, JULGO IMPROCEDENTE o pedido e extingo o processo com resolução de mérito,
com fulcro no artigo 487, I do CPC.

Condeno, ainda, a parte autora ao pagamento das custas, das despesas processuais, e dos honorários
advocatícios que fixo em 15% (quinze por cento) sobre o valor atualizado da causa, contudo, suspendo a
exigibilidade de tais verbas em razão do deferimento do benefício da justiça gratuita ao autor, nos termos
do artigo 98, §3º, do CPC.

Após certificado o trânsito em julgado arquive os autos, observadas as formalidades legais.

P.R.I.C.

Belém, 16 de junho de 2020.

GLÁUCIO ASSAD

JUIZ DE DIREITO AUXILIAR DA 3ª VARA CÍVEL E EMPRESARIAL DA CAPITAL


1009
TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 6926/2020 - Segunda-feira, 22 de Junho de 2020

SECRETARIA DA 4ª VARA CÍVEL E EMPRESARIAL DA CAPITAL

Número do processo: 0821601-42.2017.8.14.0301 Participação: AUTOR Nome: BANCO BRADESCO


FINANCIAMENTOS S.A. Participação: REU Nome: SAUL DE BARROS NEVES

PODER JUDICIÁRIO
TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO PARÁ
4ª VARA CÍVEL E EMPRESARIAL DA CAPITAL

AÇÃO: BUSCA E APREENSÃO EM ALIENAÇÃO FIDUCIÁRIA (81)


PROCESSO Nº: 0821601-42.2017.8.14.0301
AUTOR: BANCO BRADESCO FINANCIAMENTOS S.A.

REQUERIDO: Nome: SAUL DE BARROS NEVES


Endereço: Rua Anchieta, 21, Marambaia, BELéM - PA - CEP: 66615-030

Autos nº: 0821601-42.2017.8.14.0301

Verifico que na apelação não foram apresentadas alegações capazes de alterar o convencimento do
Juízo, razão pela qual deixo de utilizar o juízo de retratação (art. 331 do CPC/2015).

Cite(m)-se o(s) apelado(s) para, querendo, apresentar(em) contrarrazões no prazo de 15 (quinze) dias
(art. 331, §1º c/c art. 1.010, § 1º do CPC/2015).

Vencido o prazo, com ou sem a(s) resposta(s), remeter ao E. TJE para os fins de direito (art. 1.010, § 3º
do CPC/2015).

Int.

SE NECESSÁRIO, SERVIRÁ CÓPIA DESTE(A) DESPACHO/DECISÃO COMO MANDADO conforme


autorizado pelo PROVIMENTO CJ/CI 003/2009, devendo o Sr. Diretor Observar o disposto em seus
nos artigos 3º e 4º.

Belém /PA, 15/06/2020.

Roberto Andrés Itzcovich

Juiz de Direito Titular da 4ª Vara Cível e Empresarial da Capital

302

Número do processo: 0854799-36.2018.8.14.0301 Participação: EXEQUENTE Nome: BANCO


BRADESCO S.A - CONSIGNADOS Participação: EXECUTADO Nome: PAULO TINTAS EIRELI - EPP
Participação: EXECUTADO Nome: PAULO SERGIO RAMOS MARTINS

PODER JUDICIÁRIO
TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO PARÁ
4ª VARA CÍVEL E EMPRESARIAL DA CAPITAL
1010
TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 6926/2020 - Segunda-feira, 22 de Junho de 2020

AÇÃO: EXECUÇÃO DE TÍTULO EXTRAJUDICIAL (159)


PROCESSO Nº: 0854799-36.2018.8.14.0301
EXEQUENTE: BANCO BRADESCO S.A - CONSIGNADOS

REQUERIDO: Nome: PAULO TINTAS EIRELI - EPP


Endereço: Rua Domingos Marreiros, 1644, LOJA A,, Fátima, BELéM - PA - CEP: 66060-162
Nome: PAULO SERGIO RAMOS MARTINS
Endereço: Rua Domingos Marreiros, 1644, - de 1285/1286 a 1466/1467, Umarizal, BELéM - PA - CEP:
66060-160

Autos nº: 0854799-36.2018.8.14.0301

Verifico que na apelação não foram apresentadas alegações capazes de alterar o convencimento do
Juízo, razão pela qual deixo de utilizar o juízo de retratação (art. 331 do CPC/2015).

Cite(m)-se o(s) apelado(s) para, querendo, apresentar(em) contrarrazões no prazo de 15 (quinze) dias
(art. 331, §1º c/c art. 1.010, § 1º do CPC/2015).

Vencido o prazo, com ou sem a(s) resposta(s), remeter ao E. TJE para os fins de direito (art. 1.010, § 3º
do CPC/2015).

Int.

SE NECESSÁRIO, SERVIRÁ CÓPIA DESTE(A) DESPACHO/DECISÃO COMO MANDADO conforme


autorizado pelo PROVIMENTO CJ/CI 003/2009, devendo o Sr. Diretor Observar o disposto em seus
nos artigos 3º e 4º.

Belém /PA, 15/06/2020.

Roberto Andrés Itzcovich

Juiz de Direito Titular da 4ª Vara Cível e Empresarial da Capital

302

Número do processo: 0827326-12.2017.8.14.0301 Participação: AUTOR Nome: BANCO ITAUCARD S/A


Participação: ADVOGADO Nome: CLAUDIO KAZUYOSHI KAWASAKI OAB: 18335/PA Participação: REU
Nome: AMERICO BASTOS DA COSTA NOGUEIRA

PODER JUDICIÁRIO
TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO PARÁ
4ª VARA CÍVEL E EMPRESARIAL DA CAPITAL

AÇÃO: BUSCA E APREENSÃO EM ALIENAÇÃO FIDUCIÁRIA (81)


PROCESSO Nº: 0827326-12.2017.8.14.0301
AUTOR: BANCO ITAUCARD S/A

REQUERIDO: Nome: AMERICO BASTOS DA COSTA NOGUEIRA


Endereço: Rua Euclides da Cunha, 231, Castanheira, BELéM - PA - CEP: 66645-130
1011
TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 6926/2020 - Segunda-feira, 22 de Junho de 2020

Autos nº: 0827326-12.2017.8.14.0301

Verifico que na apelação não foram apresentadas alegações capazes de alterar o convencimento do
Juízo, razão pela qual deixo de utilizar o juízo de retratação (art. 331 do CPC/2015).

Cite(m)-se o(s) apelado(s) para, querendo, apresentar(em) contrarrazões no prazo de 15 (quinze) dias
(art. 331, §1º c/c art. 1.010, § 1º do CPC/2015).

Vencido o prazo, com ou sem a(s) resposta(s), remeter ao E. TJE para os fins de direito (art. 1.010, § 3º
do CPC/2015).

Int.

SE NECESSÁRIO, SERVIRÁ CÓPIA DESTE(A) DESPACHO/DECISÃO COMO MANDADO conforme


autorizado pelo PROVIMENTO CJ/CI 003/2009, devendo o Sr. Diretor Observar o disposto em seus
nos artigos 3º e 4º.

Belém /PA, 15/06/2020.

Roberto Andrés Itzcovich

Juiz de Direito Titular da 4ª Vara Cível e Empresarial da Capital

302

Número do processo: 0865220-85.2018.8.14.0301 Participação: AUTOR Nome: ROMULO VILHENA


MEDEIROS Participação: ADVOGADO Nome: YAN SOUZA DE OLIVEIRA OAB: 074PA Participação:
AUTOR Nome: RAFAELA LEAL VILHENA MEDEIROS Participação: ADVOGADO Nome: YAN SOUZA DE
OLIVEIRA OAB: 074PA Participação: AUTOR Nome: JORGEANE FRANCO CRUZ Participação:
ADVOGADO Nome: YAN SOUZA DE OLIVEIRA OAB: 074PA Participação: AUTOR Nome: RENAN
ANDRADE VILHENA MEDEIROS Participação: ADVOGADO Nome: YAN SOUZA DE OLIVEIRA OAB:
074PA Participação: REU Nome: LIDER COMERCIO E INDUSTRIA LTDA. Participação: ADVOGADO
Nome: JOELSON ARAUJO RODRIGUES OAB: 11474 Participação: ADVOGADO Nome: STEFANO
RIBEIRO DE SOUSA COSTA OAB: 18717/PA

PODER JUDICIÁRIO
TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO PARÁ
4ª VARA CÍVEL E EMPRESARIAL DA CAPITAL

Autos nº: 0865220-85.2018.814.0301

Requerente(s): Romulo Vilhena Medeiros, Rafaela Leal Vilhena Medeiros, Jorgeane Franco Cruz, Renan
Andrade Vilhena Medeiros

Requerido(s): Lider Comercio e Industria Ltda

Cuida-se de Ação de Indenização por Danos Morais ajuizada por Romulo Vilhena Medeiros, Rafaela Leal
Vilhena Medeiros, Jorgeane Franco Cruz, Renan Andrade Vilhena Medeiros em face de Lider Comercio e
Industria Ltda, sentenciada por este juízo em 19/05/2020 (doc ID nº 17296480).
1012
TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 6926/2020 - Segunda-feira, 22 de Junho de 2020

Antes mesmo do trânsito em julgado da sentença, o requerido apresentou o comprovante de depósito


referente ao valor da condenação, no montante de R$ 4.960,00 (quatro mil, novecentos e sessenta
reais), e requereu a extinção e arquivamento do processo.

Em seguida, o autor peticionou informando o seguinte:

“Considerando o cumprimento voluntário e integral da parte ré mediante comprovação de depósito


judicial (Id 17548265)

2) Considerando que os requerentes não se opõe a solução da lide de imediato a partir do


levantamento dos respectivos valores;

3) Considerando que as procurações colacionadas aos autos dão poder a este procurador para "transigir,
receber, firmar acordo e dar quitação"

Diante disso, requereu o levantamento do valor depositado, mediante transferência bancária para conta de
titularidade de YAN OLIVEIRA SOCIEDADE INDIVIDUAL DE ADVOCACIA.

Destarte, considerando que o depósito efetuado voluntariamente pelo requerido satisfaz integralmente a
obrigação decorrente da condenação, conforme declaração do próprio requerente; bem como os poderes
conferidos ao patrono dos requerente por meio das procurações ID n° 7086480, AUTORIZO o
levantamento da importância de R$4.960,00 (quatro mil, novecentos e sessenta reais) e seus
consectários legais, depositada em conta judicial vinculada ao processo (doc. ID nº 17548267 e
17548267), por meio de TRANSFERÊNCIA bancária para conta de titularidade de YAN OLIVEIRA
SOCIEDADE INDIVIDUAL DE ADVOCACIA, conforme dados bancários indicados na petição ID º
17686033 ou, alternativamente, por ALVARÁ JUDICIAL.

Advirto que a expedição de alvarás e/ou transferências bancárias deverão ser efetivadas SOMENTE
após escoado o prazo recursal, desde que não haja recurso com efeito suspensivo, o que deverá
ser devidamente certificado pela secretaria de acordo com as normas pertinentes.

Após cumpridas as cautelas legais, arquivem-se os presentes autos, dando baixa na distribuição.

P.R.I.C.

Belém /PA, 17/06/2020.

Roberto Andrés Itzcovich

Juiz de Direito Titular da 4ª Vara Cível e Empresarial da Capital

101

Número do processo: 0832234-15.2017.8.14.0301 Participação: REQUERENTE Nome: DOMINGOS


MODESTO BANDEIRA Participação: ADVOGADO Nome: MARIA DO SOCORRO GUIMARAES OAB:
5964/PA Participação: REQUERIDO Nome: MOREIRA ASSESSORIA E CONSULTORIA DE COBRANCA
LTDA - ME Participação: ADVOGADO Nome: FELIPE DOS REIS PEREIRA OAB: 23501/PA

PODER JUDICIÁRIO
TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO PARÁ
1013
TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 6926/2020 - Segunda-feira, 22 de Junho de 2020

4ª VARA CÍVEL E EMPRESARIAL DA CAPITAL

ATO ORDINATÓRIO

Processo nº 0832234-15.2017.8.14.0301

Em cumprimento ao disposto no artigo 1º, § 2º, inciso II, do Provimento nº 006/2006-CJRMB, de


05/10/2006, alterado pelo Provimento nº 008/2014-CJRMB, de 05/12/2014, respeitando-se os artigos 350
e 351, ambos do NCPC (Lei federal nº 13.105/2015), fica a parte apelada intimada para que, em 15
(quinze) dias, querendo, apresente contra-razões a APELAÇÃO.

Belém-PA, 19 de junho de 2020.

Éderson Gomes Almeida

Analista Judiciário Secretaria da 4ª Vara Cível e Empresarial da Capital

Número do processo: 0865493-30.2019.8.14.0301 Participação: AUTOR Nome: lucilia borges da costa


almeida Participação: ADVOGADO Nome: JOSE BRABO DE CARVALHO NETTO OAB: 20994/PA
Participação: REU Nome: SINDICATO DOS TRABALHADORES NO COMERCIO LOJISTA DO M BE
Participação: ADVOGADO Nome: DAVI COSTA LIMA OAB: 12374/PA Participação: ADVOGADO Nome:
IZABELLE CHRISTINA FERREIRA NUNES E SILVA OAB: 28903/PA

PODER JUDICIÁRIO
TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO PARÁ
4ª VARA CÍVEL E EMPRESARIAL DA CAPITAL

ATO ORDINATÓRIO

Processo nº 0865493-30.2019.8.14.0301

Em cumprimento ao disposto no artigo 1º, § 2º, inciso II, do Provimento nº 006/2006-CJRMB, de


05/10/2006, alterado pelo Provimento nº 008/2014-CJRMB, de 05/12/2014, respeitando-se os artigos 350
e 351, ambos do NCPC (Lei federal nº 13.105/2015), tendo o(a) Requerido(a) apresentado
Contestação/RECONVENÇÃO, fica a parte AUTORA intimada para que, em 15 (quinze) dias, querendo,
manifeste-se em Réplica.

Belém-PA, 19 de junho de 2020.

Éderson Gomes Almeida

Analista Judiciário Secretaria da 4ª Vara Cível e Empresarial da Capital

Número do processo: 0872098-26.2018.8.14.0301 Participação: AUTOR Nome: BANCO HONDA S/A.


Participação: ADVOGADO Nome: DRIELLE CASTRO PEREIRA OAB: 016354/PA Participação:
1014
TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 6926/2020 - Segunda-feira, 22 de Junho de 2020

ADVOGADO Nome: MAURICIO PEREIRA DE LIMA OAB: 10219/PA Participação: REU Nome: IZAIAS
DOS ANJOS SILVA

PODER JUDICIÁRIO
TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO PARÁ
4ª VARA CÍVEL E EMPRESARIAL DA CAPITAL

AÇÃO: BUSCA E APREENSÃO EM ALIENAÇÃO FIDUCIÁRIA (81)


PROCESSO Nº: 0872098-26.2018.8.14.0301
AUTOR: BANCO HONDA S/A.

REQUERIDO: Nome: IZAIAS DOS ANJOS SILVA


Endereço: Rua Osvaldo de Caldas Brito, 301, Rua Osvaldo de Caldas Brito - Ap 301 NVA Orla Belé,
Jurunas, BELéM - PA - CEP: 66025-190

Autos nº: 0809370-46.2018.8.14.0301

Verifico que na apelação não foram apresentadas alegações capazes de alterar o convencimento do
Juízo, razão pela qual deixo de utilizar o juízo de retratação (art. 331 do CPC/2015).

Cite(m)-se o(s) apelado(s) para, querendo, apresentar(em) contrarrazões no prazo de 15 (quinze) dias
(art. 331, §1º c/c art. 1.010, § 1º do CPC/2015).

Vencido o prazo, com ou sem a(s) resposta(s), remeter ao E. TJE para os fins de direito (art. 1.010, § 3º
do CPC/2015).

Int.

SE NECESSÁRIO, SERVIRÁ CÓPIA DESTE(A) DESPACHO/DECISÃO COMO MANDADO conforme


autorizado pelo PROVIMENTO CJ/CI 003/2009, devendo o Sr. Diretor Observar o disposto em seus
nos artigos 3º e 4º.

Belém /PA, 16/06/2020.

Roberto Andrés Itzcovich

Juiz de Direito Titular da 4ª Vara Cível e Empresarial da Capital

302

Número do processo: 0843717-71.2019.8.14.0301 Participação: AUTOR Nome: BANCO RCI BRASIL S.A
Participação: ADVOGADO Nome: MARCO ANTONIO CRESPO BARBOSA OAB: 22991/PA Participação:
REU Nome: ZEMIR RAMOS JUNIOR

PODER JUDICIÁRIO
TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO PARÁ
4ª VARA CÍVEL E EMPRESARIAL DA CAPITAL

AÇÃO: BUSCA E APREENSÃO EM ALIENAÇÃO FIDUCIÁRIA (81)


PROCESSO Nº: 0843717-71.2019.8.14.0301
AUTOR: BANCO RCI BRASIL S.A
1015
TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 6926/2020 - Segunda-feira, 22 de Junho de 2020

REQUERIDO: Nome: ZEMIR RAMOS JUNIOR


Endereço: Rua Diogo Móia, 1693, Umarizal, BELéM - PA - CEP: 66060-140Autos nº: 0843717-
71.2019.8.14.0301

Autos nº: 0843717-71.2019.8.14.0301

Verifico que na apelação não foram apresentadas alegações capazes de alterar o convencimento do
Juízo, razão pela qual deixo de utilizar o juízo de retratação (art. 331 do CPC/2015).

Cite(m)-se o(s) apelado(s) para, querendo, apresentar(em) contrarrazões no prazo de 15 (quinze) dias
(art. 331, §1º c/c art. 1.010, § 1º do CPC/2015).

Vencido o prazo, com ou sem a(s) resposta(s), remeter ao E. TJE para os fins de direito (art. 1.010, § 3º
do CPC/2015).

Int.

SE NECESSÁRIO, SERVIRÁ CÓPIA DESTE(A) DESPACHO/DECISÃO COMO MANDADO conforme


autorizado pelo PROVIMENTO CJ/CI 003/2009, devendo o Sr. Diretor Observar o disposto em seus
nos artigos 3º e 4º.

Belém /PA, 16/06/2020.

Roberto Andrés Itzcovich

Juiz de Direito Titular da 4ª Vara Cível e Empresarial da Capital

302

Número do processo: 0828880-45.2018.8.14.0301 Participação: AUTOR Nome: AYMORE CREDITO,


FINANCIAMENTO E INVESTIMENTO S.A. Participação: ADVOGADO Nome: CARLO ANDRE DE MELLO
QUEIROZ OAB: 6047/AL Participação: REU Nome: ARIEL CARDOSO PEREIRA LIMA

PODER JUDICIÁRIO
TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO PARÁ
4ª VARA CÍVEL E EMPRESARIAL DA CAPITAL

AÇÃO: BUSCA E APREENSÃO EM ALIENAÇÃO FIDUCIÁRIA (81)


PROCESSO Nº: 0828880-45.2018.8.14.0301
AUTOR: AYMORE CREDITO, FINANCIAMENTO E INVESTIMENTO S.A.

REQUERIDO: Nome: ARIEL CARDOSO PEREIRA LIMA


Endereço: Rua Cesário Alvim, 865, Cidade Velha, BELéM - PA - CEP: 66023-170

Autos nº: 0828880-45.2018.8.14.0301

Verifico que na apelação não foram apresentadas alegações capazes de alterar o convencimento do
Juízo, razão pela qual deixo de utilizar o juízo de retratação (art. 331 do CPC/2015).
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TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 6926/2020 - Segunda-feira, 22 de Junho de 2020

Cite(m)-se o(s) apelado(s) para, querendo, apresentar(em) contrarrazões no prazo de 15 (quinze) dias
(art. 331, §1º c/c art. 1.010, § 1º do CPC/2015).

Vencido o prazo, com ou sem a(s) resposta(s), remeter ao E. TJE para os fins de direito (art. 1.010, § 3º
do CPC/2015).

Int.

SE NECESSÁRIO, SERVIRÁ CÓPIA DESTE(A) DESPACHO/DECISÃO COMO MANDADO conforme


autorizado pelo PROVIMENTO CJ/CI 003/2009, devendo o Sr. Diretor Observar o disposto em seus
nos artigos 3º e 4º.

Belém /PA, 15/06/2020.

Roberto Andrés Itzcovich

Juiz de Direito Titular da 4ª Vara Cível e Empresarial da Capital

302

Número do processo: 0808289-28.2019.8.14.0301 Participação: REQUERENTE Nome: B. J. S. S.


Participação: ADVOGADO Nome: ROBERTA BEATRIZ DO NASCIMENTO OAB: 24871-A/PA
Participação: REQUERIDO Nome: T. D. S. N.

ATO ORDINATÓRIO

Em cumprimento ao disposto no artigo 1º, § 2º, inciso I, do Provimento nº 006/2006-CJRMB, de


05/10/2006, alterado pelo Provimento nº 008/2014-CJRMB, de 05/12/2014, fica intimada a parte AUTORA
, na pessoa de seu(s) patrono(s) no feito, para que, em 05 (cinco) dias úteis (arts. 218, § 3º e 219, ambos
do CPC, Lei federal nº 13.105/2015), DIGA sobre a CERTIDÃO do(a) Sr(a). Oficial de Justiça,
anexada/devolvida aos autos no dia 20/04/2020 (ID 16810473). Belém-PA, 18/06/2020. Eu, __________,
Everton Meireles Costa, analista judiciário, mat. 6773-3, lotado(a) na Secretaria da 4ª Vara Cível e
Empresarial da Capital, digitei e subscrevo-o.

Número do processo: 0801578-07.2019.8.14.0301 Participação: REQUERENTE Nome: ASSOCIACAO


ATLETICA BANCO DO BRASIL Participação: ADVOGADO Nome: LUCIANE SILVA TELES DE BARROS
OAB: 8720 Participação: ADVOGADO Nome: JACQUELINE MARIA MALCHER MARTINS OAB:
014965/PA Participação: ADVOGADO Nome: ADALBERTO SILVA OAB: 10188/PA Participação:
ADVOGADO Nome: EVELLYN NAYLA BORGES SOBRINHO OAB: 24935/PA Participação: REQUERIDO
Nome: COMPLETA COMERCIO E SERVICOS LTDA - EPP

ATO ORDINATÓRIO

Em cumprimento ao disposto no artigo 1º, § 2º, inciso XI, do Provimento nº 006/2006-CJRMB, de


05/10/2006 (alterado pelo Provimento nº 008/2014-CJRMB, de 05/12/2014), que regula, no âmbito das
Secretarias judiciais das Comarcas da Região Metropolitana de Belém, os atos de administração e mero
expediente; e, ainda, considerando o disposto na Lei estadual nº 8.328/2015 (na Tabela de Taxas
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TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 6926/2020 - Segunda-feira, 22 de Junho de 2020

Judiciárias, Custas Judiciais e Despesas Processuais) e na Portaria nº 5917/2017-GP (que dispõe sobre a
atualização monetária do valor das taxas e custas judiciais no âmbito do Poder Judiciário), fica intimada a
parte AUTORA para que, dada a petição de 17/06/2019 (ID 11067263) e o ‘relatório de conta do
processo’ anexado pela própria em 03/10/2019 (ID 13096562), promova, por conseguinte, o
RECOLHIMENTO DAS CUSTAS COMPLEMENTARES referentes à expedição de mandado(s) de
citação/intimação; ou seja, uma vez que já foram paga(s) as despesas processuais referentes à(s)
diligência(s) do(a) Sr(a). Oficial de Justiça (ato de citação etc.), RESTANDO AINDA O PAGAMENTO
DAQUELA(S) RELATIVA(S) À PRÓPRIA "EMISSÃO DO(S) DOCUMENTO(S)" QUE
VEICULARÁ/VEICULARÃO A ORDEM JUDICIAL, também prevista(s) nos instrumentos normativos
acima referidos. Sendo que, se passados 30 (trinta) dias sem atendimento, após certificação a respeito,
será feita a conclusão dos autos, dando-se ciência ao/à Magistrado(a). Belém-PA, 04/02/2020. Eu,
__________, Everton Meireles Costa, analista judiciário, mat. 6773-3, lotado(a) na Secretaria da 4ª Vara
Cível e Empresarial da Capital, digitei e subscrevo-o.

Número do processo: 0809370-46.2018.8.14.0301 Participação: AUTOR Nome: BANCO BRADESCO


FINANCIAMENTOS S.A. Participação: REU Nome: E S E SEGURANCA PRIVADA LTDA

PODER JUDICIÁRIO
TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO PARÁ
4ª VARA CÍVEL E EMPRESARIAL DA CAPITAL

AÇÃO: BUSCA E APREENSÃO EM ALIENAÇÃO FIDUCIÁRIA (81)


PROCESSO Nº: 0809370-46.2018.8.14.0301
AUTOR: BANCO BRADESCO FINANCIAMENTOS S.A.

REQUERIDO: Nome: E S E SEGURANCA PRIVADA LTDA


Endereço: Liberal (Rádio e Televisão), 909, Avenida Nazaré 350, Nazaré, BELéM - PA - CEP: 66035-
902

Autos nº: 0809370-46.2018.8.14.0301

Verifico que na apelação não foram apresentadas alegações capazes de alterar o convencimento do
Juízo, razão pela qual deixo de utilizar o juízo de retratação (art. 331 do CPC/2015).

Cite(m)-se o(s) apelado(s) para, querendo, apresentar(em) contrarrazões no prazo de 15 (quinze) dias
(art. 331, §1º c/c art. 1.010, § 1º do CPC/2015).

Vencido o prazo, com ou sem a(s) resposta(s), remeter ao E. TJE para os fins de direito (art. 1.010, § 3º
do CPC/2015).

Int.

SE NECESSÁRIO, SERVIRÁ CÓPIA DESTE(A) DESPACHO/DECISÃO COMO MANDADO conforme


autorizado pelo PROVIMENTO CJ/CI 003/2009, devendo o Sr. Diretor Observar o disposto em seus
nos artigos 3º e 4º.

Belém /PA, 16/06/2020.

Roberto Andrés Itzcovich


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TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 6926/2020 - Segunda-feira, 22 de Junho de 2020

Juiz de Direito Titular da 4ª Vara Cível e Empresarial da Capital

302

Número do processo: 0856133-71.2019.8.14.0301 Participação: AUTOR Nome: BV FINANCEIRA SA


CREDITO FINANCIAMENTO E INVESTIMENTO Participação: REU Nome: LENI GONCALVES DA SILVA

PODER JUDICIÁRIO
TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO PARÁ
4ª VARA CÍVEL E EMPRESARIAL DA CAPITAL

AÇÃO: BUSCA E APREENSÃO EM ALIENAÇÃO FIDUCIÁRIA (81)


PROCESSO Nº: 0856133-71.2019.8.14.0301
AUTOR: BV FINANCEIRA SA CREDITO FINANCIAMENTO E INVESTIMENTO

REQUERIDO: Nome: LENI GONCALVES DA SILVA


Endereço: Quadra Vinte e Três, 14, (Panorama XXI), Mangueirão, BELéM - PA - CEP: 66640-165

Autos nº: 0856133-71.2019.8.14.0301

Verifico que na apelação não foram apresentadas alegações capazes de alterar o convencimento do
Juízo, razão pela qual deixo de utilizar o juízo de retratação (art. 331 do CPC/2015).

Cite(m)-se o(s) apelado(s) para, querendo, apresentar(em) contrarrazões no prazo de 15 (quinze) dias
(art. 331, §1º c/c art. 1.010, § 1º do CPC/2015).

Vencido o prazo, com ou sem a(s) resposta(s), remeter ao E. TJE para os fins de direito (art. 1.010, § 3º
do CPC/2015).

Int.

SE NECESSÁRIO, SERVIRÁ CÓPIA DESTE(A) DESPACHO/DECISÃO COMO MANDADO conforme


autorizado pelo PROVIMENTO CJ/CI 003/2009, devendo o Sr. Diretor Observar o disposto em seus
nos artigos 3º e 4º.

Belém /PA, 16/06/2020.

Roberto Andrés Itzcovich

Juiz de Direito Titular da 4ª Vara Cível e Empresarial da Capital

302

Número do processo: 0826608-10.2020.8.14.0301 Participação: AUTOR Nome: CRISTIANE BELINATI


GARCIA LOPES Participação: ADVOGADO Nome: CRISTIANE BELINATI GARCIA LOPES OAB:
13846/PA Participação: REU Nome: ROBERTO ALEXANDRE FERREIRA DE VILHENA
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TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 6926/2020 - Segunda-feira, 22 de Junho de 2020

PODER JUDICIÁRIO
TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO PARÁ
4ª VARA CÍVEL E EMPRESARIAL DA CAPITAL

ATO ORDINATÓRIO

Processo nº 0826608-10.2020.8.14.0301

Em cumprimento ao disposto no artigo 1º, § 2º, inciso XI, do Provimento nº 006/2006-CJRMB, de


05/10/2006, alterado pelo Provimento nº 008/2014-CJRMB, de 05/12/2014, fica a parte AUTORA,
intimada a providenciar o PAGAMENTO DAS CUSTAS já calculadas pela UNAJ, no prazo de
15(quinze) dias, sob pena do crédito delas decorrente ser encaminhado para inscrição em Dívida Ativa
(Lei estadual nº 8.328/2015), somente após o pagamento e comprovação das custas será dado baixa na
centra distribuição..

Belém-PA, 19/06/2020.

HIêda Chagas

Analista Judiciário da 4ª Vara Cível e Empresarial da Capital

Número do processo: 0841042-09.2017.8.14.0301 Participação: AUTOR Nome: ARNALDO DOPAZO


ANTONIO JOSE Participação: ADVOGADO Nome: ANDRE AUGUSTO MALCHER MEIRA OAB:
12356/PA Participação: AUTOR Nome: MONICA MENDONCA PAIVA ANTONIO JOSE Participação:
ADVOGADO Nome: ANDRE AUGUSTO MALCHER MEIRA OAB: 12356/PA Participação: REU Nome:
MONTECARLO INCORPORADORA LTDA Participação: ADVOGADO Nome: EDUARDO TADEU
FRANCEZ BRASIL OAB: 13179/PA Participação: REU Nome: CONSTRUTORA LEAL MOREIRA LTDA
Participação: ADVOGADO Nome: EDUARDO TADEU FRANCEZ BRASIL OAB: 13179/PA

PODER JUDICIÁRIO
TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO PARÁ
4ª VARA CÍVEL E EMPRESARIAL DA CAPITAL

ATO ORDINATÓRIO

Processo nº 0841042-09.2017.8.14.0301

Em cumprimento ao disposto no artigo 1º, § 2º, inciso II, do Provimento nº 006/2006-CJRMB, de


05/10/2006, alterado pelo Provimento nº 008/2014-CJRMB, de 05/12/2014, respeitando-se os artigos 350
e 351, ambos do NCPC (Lei federal nº 13.105/2015), tendo o(a) Requerente(s) apresentado Recurso de
Apelação ID 17813787, fica a parte REQUERIDA intimada para que, em 15 (quinze) dias, querendo,
apresentar Contrarrazões ao Recurso..

Belém-PA, 19 de junho de 2020.

Hiêda Chagas

Analista Judiciário da 4ª Vara Cível e Empresarial da Capital


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TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 6926/2020 - Segunda-feira, 22 de Junho de 2020

Número do processo: 0830291-55.2020.8.14.0301 Participação: AUTOR Nome: ANGELA CRISTINA DE


ARAUJO FREITAS Participação: ADVOGADO Nome: CLAUDIO RICARDO ALVES DE ARAUJO OAB:
6624PA Participação: REU Nome: BRADESCO SEGUROS S/A Participação: ADVOGADO Nome:
KARINA DE ALMEIDA BATISTUCI OAB: 15674/PA Participação: REU Nome: DIAGNOSIS CENTRO DE
DIAGNOSTICOS LTDA Participação: ADVOGADO Nome: OPHIR FILGUEIRAS CAVALCANTE JUNIOR
OAB: 3259/PA Participação: ADVOGADO Nome: MARLUCE ALMEIDA DE MEDEIROS OAB: 6778/PA

Em cumprimento ao disposto no artigo 1º, § 2º, inciso II, do Provimento nº 006/2006-CJRMB, de


05/10/2006, alterado pelo Provimento nº 008/2014-CJRMB, de 05/12/2014, respeitando-se os artigos 219,
350 e 351, todos do CPC (Lei federal nº 13.105/2015), fica a parte AUTORA intimada para que, no prazo
legal de 15 (quinze) dias úteis, diga em RÉPLICA acerca da Contestação juntada pelo(a) Requerido(a)
DIAGNOSIS CENTRO DE DIAGNÓSTICOS LTDA. (INSTITUTO SAÚDE DA MULHER), em 19/06/2020
(ID 17844905). Belém-PA, 19/06/2020. Eu, __________, Éderson Gomes Almeida, Analista Judiciário -
Área Judiciária, mat.14618-8, lotado(a) na Secretaria da 4ª Vara Cível e Empresarial da Capital, digitei e
subscrevo-o.

Número do processo: 0836871-38.2019.8.14.0301 Participação: AUTOR Nome: R J DIOGO & CIA LTDA -
ME Participação: ADVOGADO Nome: LUIZ GUILHERME CONCEICAO DE ALMEIDA OAB: 4533/PA
Participação: REU Nome: A. MATOS E SILVA LTDA - ME

PODER JUDICIÁRIO
TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO PARÁ
4ª VARA CÍVEL E EMPRESARIAL DA CAPITAL

CERTIDÃO

0836871-38.2019.8.14.0301

Em cumprimento ao disposto no artigo 1º, § 2º, inciso II, do Provimento nº 006/2006-CJRMB, de


05/10/2006, alterado pelo Provimento nº 008/2014-CJRMB, de 05/12/2014, fica intimada a parte Autora a
se manifestar, no prazo de 5 (cinco) dias, acerca do interesse no prosseguimento do feito, bem como
requerer o que entender de direito.

Éderson Gomes Almeida


Analista Judiciário - Área Judiciária
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TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 6926/2020 - Segunda-feira, 22 de Junho de 2020

SECRETARIA DA 5ª VARA CÍVEL E EMPRESARIAL DA CAPITAL

Número do processo: 0840453-46.2019.8.14.0301 Participação: REQUERENTE Nome: HIRAILDO


MARCIO DE SOUZA LEAL Participação: ADVOGADO Nome: ALCINDO VOGADO NETO OAB:
006266/PA Participação: REQUERIDO Nome: BANPARA

Processo: 0840453-46.2019.8.14.0301

Despacho

Em que pese o novo diploma processual prever/estabelecer a necessidade de designação de audiência de


conciliação, de forma preliminar, entendo que esta se mostra desnecessária no presente caso.

Isto porque é praxe em ações/demandas como a presente a não realização de acordo entre as partes, e a
designação de tal audiência apenas retardaria o andamento do feito.

Fica consignado que havendo interesse dos litigantes, a conciliação poderá ser obtida a qualquer
momento, bem como nada impede as partes de pugnar pela designação de audiência de conciliação, a
qual será deferida tão logo sejam apresentadas propostas concretas de acordo pelas partes.

Portanto, por ora, hei por bem, cancelar a audiência de conciliação designada no ID 16230485.

Verifico que já fora apresentada contestação, razão pela qual determino a intimação da parte requerente
para, querendo, apresentar em 15 (quinze) dias a réplica da contestação, nos termos do art. 350, do CPC.

Após, de tudo certificado, voltem os autos conclusos.

Belém, 15 de junho de 2020.

CELIO PETRÔNIO D ANUNCIAÇÃO

Juiz de direito

Número do processo: 0848999-90.2019.8.14.0301 Participação: EXEQUENTE Nome: L M P DE MORAIS


TRANSPORTES - EPP Participação: ADVOGADO Nome: WERBERTY ARAUJO DE OLIVEIRA OAB:
12004/PI Participação: ADVOGADO Nome: EDUARDO SOARES BUTKOWSKY OAB: 13237/MA
Participação: EXEQUENTE Nome: FRANCISCO NILTON BEZERRA FARIAS JUNIOR Participação:
ADVOGADO Nome: WERBERTY ARAUJO DE OLIVEIRA OAB: 12004/PI Participação: ADVOGADO
Nome: EDUARDO SOARES BUTKOWSKY OAB: 13237/MA Participação: EXECUTADO Nome: BANCO
BRADESCO

PROCESSO: 0848999-90.2019.8.14.0301

DESPACHO

Ao contrário do que afirma o exequente, deveriam ter sido recolhidas as custas iniciais no
presente cumprimento provisório, uma vez que há uma ressalva expressa para o recolhimento dessas
custas no artigo 42, IV da da Lei 8328/2015 (Regimento de Custas e outras despesas processuais no
âmbito do Poder Judiciário do Estado do Pará).
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TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 6926/2020 - Segunda-feira, 22 de Junho de 2020

Intime-se a exequente para, no prazo de 5 (cinco) dias, diligenciar a emissão das custas iniciais,
recolhendo-as no prazo legal, sob pena de cancelamento da distribuição (art 290 do CPC)

Recolhidas as custas, voltem os autos conclusos

Belém, 14 de abril de 2020

CÉLIO PETRÔNIO D ANUNCIAÇÃO

Juiz de Direito

Número do processo: 0802776-79.2019.8.14.0301 Participação: AUTOR Nome: MARIA DO SOCORRO


OLIVEIRA DO ROSARIO Participação: ADVOGADO Nome: LAERTH RODRIGUES DA SILVA OAB: 5780
Participação: REU Nome: BEL LOGISTICA SERVICOS AUXILIARES DE TRANSPORTES AEREOS LTDA
- ME Participação: ADVOGADO Nome: ALISSON ALMEIDA DE OLIVEIRA OAB: 21836/PA

Processo: 0802776-79.2019.8.14.0301

DESPACHO

Devido à necessidade de readequação da pauta de audiências, redesigno a Audiência de Instrução para o


dia 15 de março de 2021, às 10:00 horas, mantendo os demais termos do despacho ID 16749252.

Cumpra-se.

À SECRETARIA PARA INCLUIR AUDIÊNCIA DESIGNADA NO SISTEMA PJE.

Belém, 15 de junho de 2020.

CÉLIO PETRÔNIO D’ ANUNCIAÇÃO

Juiz de Direito da 5ª Vara Cível da Capital

Número do processo: 0846012-18.2018.8.14.0301 Participação: AUTOR Nome: ANA SALES FARIAS


Participação: REU Nome: EQUATORIAL PARÁ DISTRIBUIDORA DE ENERGIA S.A - EQUATORIAL
Participação: ADVOGADO Nome: JIMMY SOUZA DO CARMO OAB: 18329/PA

PROCESSO: 0846012-18.2018.8.14.0301

DESPACHO

Defiro as provas requeridas pela parte ré em ID 17291824. DESIGNO audiência de instrução para o dia
15/04/2021, às 10:00hs. INTIMEM-SE as partes.

Pela sistemática adotada pelo Novo Código de Processo Civil, é dever do advogado da parte intimar a
testemunha por ele arrolada do dia, da hora e do local da audiência designada, dispensando-se a
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TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 6926/2020 - Segunda-feira, 22 de Junho de 2020

intimação do juízo (artigo 455 do NCPC). A intimação deve ser realizada através de carta com aviso de
recebimento, cumprindo ao advogado juntar aos autos, com antecedência de pelo menos 3 (três) dias da
data da audiência designada, cópia da correspondência de intimação e do comprovante de recebimento.
Ficam as partes advertidas que a inércia na realização da intimação importa desistência da inquirição da
testemunha.

ADVIRTO, outrossim, que este Juízo poderá dispensar a produção das provas requeridas por uma parte,
cujo advogado não compareça à audiência designada.

Publique-se. Registre-se. Intime-se. Cumpra-se;

Belém/PA, 12 de junho de 2020.

CÉLIO PETRÔNIO D’ ANUNCIAÇÃO

Juiz de Direito

Número do processo: 0809319-98.2019.8.14.0301 Participação: AUTOR Nome: MARIA DE FATIMA


CARDOSO OHASHI Participação: REU Nome: UNIMED DE BELEM COOPERATIVA DE TRABALHO
MEDICO Participação: ADVOGADO Nome: DIOGO DE AZEVEDO TRINDADE OAB: 011270/PA

Processo: 0809319-98.2019.8.14.0301

Despacho

Creio que o requerimento ID 17193431 merece ao menos um esclarecimento: tendo em vista que Agência
Nacional de Saúde - ANS possui uma estrutura complexa, seria mais prudente que a cooperativa
requerida indicasse exatamente para qual órgão da referida autarquia o ofício deverá ser encaminhado,
acompanhado do endereço completo. Em razão disso, intime-se a ré para que, no prazo de 5 (cinco) dias,
emende o seu pedido quanto à expedição de ofício à ANS, sob pena de indeferimento da prova.

Intime-se. Cumpra-se

Belém, 12 de junho de 2020.

CÉLIO PETRÔNIO D'ANUNCIAÇÃO

Juiz de Direito

Número do processo: 0863531-06.2018.8.14.0301 Participação: AUTOR Nome: BANCO ITAUCARD S/A


Participação: ADVOGADO Nome: JOSE CARLOS SKRZYSZOWSKI JUNIOR OAB: 45445/PR
Participação: REU Nome: MARIA ALICE ARAUJO LOIOLA Participação: ADVOGADO Nome: GABRIEL
MOTA DE CARVALHO OAB: 23473/PA

PROCESSO: 0863531-06.2018.8.14.0301
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TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 6926/2020 - Segunda-feira, 22 de Junho de 2020

Despacho

Determino a intimação das partes para que, no prazo comum de 05 (cinco) dias, digam se pretendem
produzir provas ou se concordam com o julgamento antecipado da lide.

Caso haja requerimento de produção de provas, a parte deverá esclarecer a finalidade de cada prova
requerida com o intuito de evitar a produção de prova desnecessária e protelatória a solução do litígio.

Caso não haja requerimento para produção de provas, encaminhem-se os autos à UNAJ para o cálculo
das custas finais.

Em seguida, certificado o necessário, voltem os autos conclusos.

Intime-se. Cumpra-se.

Belém/PA, 15 de junho de 2020.

CÉLIO PETRONIO D’ ANUNCIACÃO

Juiz de Direito da 5ª Vara Cível da Capital

Número do processo: 0862317-43.2019.8.14.0301 Participação: AUTOR Nome: THALITA PINHEIRO


BRITO Participação: ADVOGADO Nome: ALCINDO VOGADO NETO OAB: 006266/PA Participação: REU
Nome: BANPARA

5ª VARA CÍVEL E EMPRESARIAL DE BELÉM

ATO ORDINATÓRIO

Em cumprimento ao disposto no art. 1º, § 2º, inciso XI, do Provimento 006/2006-CJRMB, e alterações
constantes do Provimento 008/2014-CJRMB, que delega poderes aos Servidores, no âmbito de suas
atribuições, para praticarem atos de administração e expediente, sem caráter decisório, fica intimada a
parte AUTOR: THALITA PINHEIRO BRITO, no processo 0862317-43.2019.8.14.0301, através de seus
advogados, a promover o recolhimento das custas judiciais, conforme boleto e relatório de conta do
processo respectivamente juntados em (ID 16487250 e ID 16480524) nos termos do art. 16 da Lei
8328/2015, no prazo de 15 (quinze) dias. Belém-PA, 19 de junho de 2020. Eu, ROSILENE FREIRE
MONTEIRO, Servidor(a) da 5ª Vara Cível e Empresarial de Belém, digitei e subscrevi.////

(documento assinado digitalmente na forma da Lei nº 11.419/06)

Número do processo: 0011906-17.2007.8.14.0301 Participação: AUTOR Nome: ALCYR VASCONCELOS


DA COSTA BRAGA Participação: ADVOGADO Nome: TELMA LUCIA BORBA PINHEIRO OAB: 59PA
Participação: ADVOGADO Nome: REYNALDO ANDRADE DA SILVEIRA OAB: 1746/PA Participação:
ADVOGADO Nome: MAIARA LINHARES RUAS OAB: 295PA Participação: AUTOR Nome: SONIA MARIA
BITAR BRAGA Participação: ADVOGADO Nome: TELMA LUCIA BORBA PINHEIRO OAB: 59PA
Participação: ADVOGADO Nome: REYNALDO ANDRADE DA SILVEIRA OAB: 1746/PA Participação:
ADVOGADO Nome: MAIARA LINHARES RUAS OAB: 295PA Participação: REU Nome: BANCO
1025
TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 6926/2020 - Segunda-feira, 22 de Junho de 2020

BRADESCO SA Participação: ADVOGADO Nome: KARINA DE ALMEIDA BATISTUCI OAB: 15674/PA


Participação: ADVOGADO Nome: JOSE EDGARD DA CUNHA BUENO FILHO OAB: 126504/SP
Participação: REU Nome: BANCO ABN AMRO REAL S.A.

PODER JUDICIÁRIO
TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DO PARÁ
SECRETARIA DA 5ª VARA CÍVEL E EMPRESARIAL DE BELÉM

Processo n.º 0011906-17.2007.8.14.0301

ATO ORDINATÓRIO

Em cumprimento ao disposto no art. 1º, § 2º, inciso VI, do Provimento 006/2006-CJRMB, ficam intimadas
as partes, por meio de seus advogados, que, em cumprimento à Sentença Id 17059303 foi expedido o
Alvará Id 17847838.

Belém, 19 de junho de 2020.

DIANE DA COSTA FERREIRA


Diretora de Secretaria da 5ª Vara Cível e Empresarial de Belém

Número do processo: 0817971-07.2019.8.14.0301 Participação: REQUERENTE Nome: JOSE DAMIAO


RODRIGUES DAMASCENO Participação: ADVOGADO Nome: TAYNA SANTOS RODRIGUES OAB:
018008/PA Participação: FISCAL DA LEI Nome: PARA MINISTERIO PUBLICO

PROCESSO Nº: 0817971-07.2019.8.14.0301

DESPACHO

Rh.

1- DEFIRO o pedido de prorrogação do prazo para cumprimento pela parte Autora do determinado no
despacho ID 16480505, por 30 (trinta) dias, a contar da intimação deste despacho.

2- Acautelem-se os autos em Secretaria.

3- Intime-se.

4- Cumpra-se.

Belém (PA), 15 de junho de 2020.

CÉLIO PETRÔNIO D’ ANUNCIAÇÃO

Juiz de Direito
1026
TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 6926/2020 - Segunda-feira, 22 de Junho de 2020

Número do processo: 0813094-58.2018.8.14.0301 Participação: AUTOR Nome: CELIA REGINA GAMA


Participação: ADVOGADO Nome: TOYA ALEXSANDRO THEOS BAPTISTA DOS SANTOS OAB:
21224/PA Participação: REU Nome: EQUATORIAL PARÁ DISTRIBUIDORA DE ENERGIA S.A -
EQUATORIAL Participação: ADVOGADO Nome: JIMMY SOUZA DO CARMO OAB: 18329/PA

Processo: 0813094-58.2018.8.14.0301

Despacho

Devido à necessidade de readequaço da pauta de audiências, redesigno a Audiência de Instrução para o


dia 28 de abril de 2021, às 10:00 horas, mantendo os demais termos do despacho ID 16478046.

Intimem-se as partes.

Cumpra-se.

Belém, 15 de junho de 2020.

CELIO PETRÔNIO D ANUNCIAÇÃO

Juiz de direito

Número do processo: 0826770-10.2017.8.14.0301 Participação: AUTOR Nome: ANTONIO MARTINS DE


QUEIROZ Participação: ADVOGADO Nome: BERNARDETTE MARIA DE MELO E SILVA OAB: 6268/PA
Participação: REU Nome: ELIS PONTES LIMA Participação: ADVOGADO Nome: ANTONIO JOABE
BONFIM RODRIGUES OAB: 20921-A/PA

Processo: 0826770-10.2017.8.14.0301

Despacho

Devido à necessidade de readequaço da pauta de audiências, redesigno a Audiência de Instrução para o


dia 04 de maio de 2021, às 10:00 horas, mantendo os demais termos do despacho ID 16454085.

Intimem-se as partes.

Belém, 15 de junho de 2020.

CELIO PETRÔNIO D ANUNCIAÇÃO

Juiz de direito

Número do processo: 0829646-30.2020.8.14.0301 Participação: AUTOR Nome: FRANCISCO MICCIONE


FILHO Participação: ADVOGADO Nome: GUSTAVO DE CARVALHO AMAZONAS COTTA OAB:
21313/PA Participação: REU Nome: CONSTRUTORA LEAL MOREIRA LTDA Participação: REU Nome:
1027
TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 6926/2020 - Segunda-feira, 22 de Junho de 2020

GUNDEL INCORPORADORA LTDA.

Processo: 0829646-30.2020.8.14.0301

Despacho

Tendo em vista a interposição do agravo de instrumento (processo nº 0805198-23.2020.8.14.0000),


conforme noticiado no ID 17476630, mantenham-se os autos acautelados em Secretaria até o
desfecho/decisão final do recurso.

Cumpra-se.

Belém, 15 de junho de 2020.

CÉLIO PETRÔNIO D’ ANUNCIAÇÃO

Juiz de Direito da 5ª Vara Cível da Capital

Número do processo: 0836697-63.2018.8.14.0301 Participação: EXEQUENTE Nome: CONDOMINIO DO


EDIFICIO PREMIUM Participação: ADVOGADO Nome: THAINA VEIGA MARGALHO OAB: 26706/PA
Participação: EXECUTADO Nome: PREMIUM PARTICIPACOES LTDA

PROCESSO: 0836697-63.2018.8.14.0301

DESPACHO

Defiro o pedido ID 17319388. Cite-se a requerida nos endereços indicado pelo autor, após o
recolhimento das custas respectivas

Após, certificado o necessário, voltem os autos conclusos.

Intime-se e Cumpra-se.

Belém, 12 de junho de 2020

CELIO PETRÔNIO D ANUNCIAÇÃO

Juiz de Direito titular da 5ª Vara Cível e Empresarial da Capital

Número do processo: 0835937-80.2019.8.14.0301 Participação: REQUERENTE Nome: MAPFRE


SEGUROS GERAIS S.A. Participação: ADVOGADO Nome: ROBERTA BEATRIZ DO NASCIMENTO
OAB: 24871-A/PA Participação: REQUERIDO Nome: ELIABE NAZARETH MORAES Participação:
ADVOGADO Nome: MIGUEL ANGELO SILVA DE CANSANCAO PEREIRA OAB: 3250/PA

PROCESSO: 0835937-80.2019.8.14.0301
1028
TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 6926/2020 - Segunda-feira, 22 de Junho de 2020

Despacho

Determino a intimação das partes para que, no prazo comum de 05 (cinco) dias, digam se pretendem
produzir provas ou se concordam com o julgamento antecipado da lide.

Caso haja requerimento de produção de provas, a parte deverá esclarecer a finalidade de cada prova
requerida com o intuito de evitar a produção de prova desnecessária e protelatória a solução do litígio.

Sem prejuízo, certifique a Secretaria Judicial quanto à tempestividade da contestação ID 15163154. Além
disso, deve o autor, no mesmo prazo de 5 (cinco) dias acima assinalado, manifestar-se sobre a
possibilidade de conciliação conforme petição da autora ID 17584345 (art 3º, §2º do CPC)

Em seguida, certificado o necessário, voltem os autos conclusos.

Intime-se. Cumpra-se.

Belém/PA, 15 de junho de 2020.

CÉLIO PETRONIO D’ ANUNCIACÃO

Juiz de Direito da 5ª Vara Cível da Capital

Número do processo: 0836046-94.2019.8.14.0301 Participação: AUTOR Nome: BANCO HONDA S/A.


Participação: ADVOGADO Nome: ELIETE SANTANA MATOS OAB: 10423/CE Participação: ADVOGADO
Nome: HIRAN LEAO DUARTE OAB: 10422/CE Participação: ADVOGADO Nome: DRIELLE CASTRO
PEREIRA OAB: 016354/PA Participação: ADVOGADO Nome: MAURICIO PEREIRA DE LIMA OAB:
10219/PA Participação: REU Nome: JOAO PIEDADE FERNANDES

Processo: 0836046-94.2019.8.14.0301

Despacho

R.h.

Tendo em vista a petição ID 17425626, informando novo endereço da parte requerida, renovem-se as
diligências conforme determinado na decisão ID 12693486.

Expeça-se o necessário.

Cumpra-se.

Belém, PA, 16 de junho de 2020.

CÉLIO PETRÔNIO D ANUNCIAÇÃO

Juiz de Direito
1029
TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 6926/2020 - Segunda-feira, 22 de Junho de 2020

Número do processo: 0836046-94.2019.8.14.0301 Participação: AUTOR Nome: BANCO HONDA S/A.


Participação: ADVOGADO Nome: ELIETE SANTANA MATOS OAB: 10423/CE Participação: ADVOGADO
Nome: HIRAN LEAO DUARTE OAB: 10422/CE Participação: ADVOGADO Nome: DRIELLE CASTRO
PEREIRA OAB: 016354/PA Participação: ADVOGADO Nome: MAURICIO PEREIRA DE LIMA OAB:
10219/PA Participação: REU Nome: JOAO PIEDADE FERNANDES

PODER JUDICIÁRIO
TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DO PARÁ
SECRETARIA DA 5ª VARA CÍVEL E EMPRESARIAL DE BELÉM

Processo n.º 0836046-94.2019.8.14.0301

ATO ORDINATÓRIO

Em cumprimento ao disposto no art. 1º, § 2º, inciso XI, do Provimento 006/2006-CJRMB, ante o Despacho
Id 17765719, fica intimada a parte Requerente, por meio de seus advogados, a efetuar o pagamento das
custas para a expedição de novo Mandado de Citação e de Busca e Apreensão de Veículo, bem como das
respectivas diligências o Oficial de Justiça, no prazo de 15 (quinze) dias. Após, comprovar o pagamento
mediante a juntada do boleto bancário correspondente e do relatório de conta do processo, conforme art.
9º, § 1º da Lei 8328/2015.

Belém, 19 de junho de 2020.

DIANE DA COSTA FERREIRA


Diretora de Secretaria da 5ª Vara Cível e Empresarial de Belém

Número do processo: 0818795-34.2017.8.14.0301 Participação: REPRESENTANTE Nome: LUCIANA DE


FATIMA DUARTE VAZ Participação: AUTOR Nome: PEDRO DE LUCCA VAZ SANTOS Participação:
REU Nome: SEGURADORA LIDER DOS CONSORCIOS DO SEGURO DPVAT S.A. Participação:
AUTORIDADE Nome: MINISTERIO PUBLICO DO ESTADO DO PARA

Processo: 0818795-34.2017.8.14.0301

Despacho

Considerando a necessidade de readequaço da pauta de audiências, bem como que até o presente
momento a perícia médica não fora realizada (vide email da senhora perita ID 17640463), chamo o
processo a ordem, nos termos do artigo 477, CPC/15 para fins de cancelar a audiência designada - ID
16483370, a qual deverá ser designada somente após a realização da perícia/juntada do laudo pericial e
manifestação das partes.

Acautelem os autos em secretaria até designação da data da perícia.

Designada data, cumpra-se os demais termos do despacho ID 16483370.

A secretaria para que proceda o cancelamento da audiência designada.

Intime-se. Cumpra-se.
1030
TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 6926/2020 - Segunda-feira, 22 de Junho de 2020

Belém, 15 de junho de 2020.

CÉLIO PETRÔNIO D ANUNCIAÇÃO

Juiz de Direto da 5ª Vara Cível da Capital

Número do processo: 0840864-60.2017.8.14.0301 Participação: AUTOR Nome: WALMIR GUEDES


FERNANDES DA SILVA Participação: REU Nome: EQUATORIAL PARÁ DISTRIBUIDORA DE ENERGIA
S.A - EQUATORIAL Participação: ADVOGADO Nome: JIMMY SOUZA DO CARMO OAB: 18329/PA

Processo: 0840864-60.2017.8.14.0301

DECISÃO

Tendo em vista o decurso do prazo para apresentação da defesa, conforme certidão ID 17326838,
DECRETO a REVELIA da ré EQUATORIAL PARÁ DISTRIBUIDORA DE ENERGIA S.A - EQUATORIAL,
nos termos do art. 344, do CPC.

Levando em conta que a revelia não induz necessariamente em procedência do pedido, determino a
intimação das partes para que, no prazo comum de 05 (cinco) dias, digam se pretendem produzir provas
ou se concordam com o julgamento antecipado da lide.

Caso haja requerimento de produção de provas, a parte deverá esclarecer a finalidade de cada prova
requerida com o intuito de evitar a produção de prova desnecessária e protelatória a solução do litígio.

Com as manifestações, voltem os autos conclusos.

Intime-se. Cumpra-se.

Belém/PA, 08 de junho de 2020.

CÉLIO PETRONIO D’ ANUNCIACÃO

Juiz de Direito da 5ª Vara Cível da Capital

Número do processo: 0836306-74.2019.8.14.0301 Participação: EXEQUENTE Nome: BANCO


BRADESCO S.A - CONSIGNADOS Participação: EXECUTADO Nome: ATACADO UNIAO COMERCIO
EIRELI - ME

PROCESSO: 0836306-74.2019.8.14.0301

DECISÃO
1031
TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 6926/2020 - Segunda-feira, 22 de Junho de 2020

Indefiro o pedido ID 17265716, pois conforme artigos 54, §2º da Lei 8328/2015 (Regimento de
Custas e outras despesas processuais no âmbito do Poder Judiciário do Estado do Pará) “A extinção de
processo sem resolução de mérito, por qualquer motivo, não dá direito à devolução de custas pagas no
processo”. No caso dos autos, o processo foi extinto sem resolução do mérito e o pedido ID 17265716 não
expõe quaisquer das hipóteses de isenção de custas previstas nos artigos 41 e seguintes da referida lei.

Intime-se a autora para que recolha as custas apuradas pela UNAJ (ID 17120673) sob pena de inscrição
em dívida ativa.

Certificado o trânsito em julgado, arquivem-se os autos conforme já determinado em sentença.

Belém, 09 de junho de 2020

CÉLIO PETRÔNIO D ANUNCIAÇÃO

Juiz de Direito
1032
TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 6926/2020 - Segunda-feira, 22 de Junho de 2020

SECRETARIA DA 6ª VARA CÍVEL E EMPRESARIAL DA CAPITAL

RESENHA: 18/06/2020 A 18/06/2020 - SECRETARIA DA 6ª VARA CÍVEL E EMPRESARIAL DE BELÉM -


VARA: 6ª VARA CÍVEL E EMPRESARIAL DE BELÉM PROCESSO: 00346766020128140301
PROCESSO ANTIGO: ---- MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTU?RIO(A): EDMILTON PINTO
SAMPAIO A??o: Procedimento Comum Cível em: 18/06/2020 AUTOR:REDENTOR COMERCIO E
REPRESENTACOES LTDA Representante(s): OAB 11003 - SAVIO BARRETO LACERDA LIMA
(ADVOGADO) OAB 18002 - CAIO GODINHO REBELO BRANDAO DA COSTA (ADVOGADO) OAB 20877
- LEANDRO JOSE DO MAR DOS SANTOS (ADVOGADO) REU:BANCO BRADESCO SA
Representante(s): OAB 9117 - FLAVIO GERALDO FERREIRA DA SILVA (ADVOGADO) OAB 9117-A -
ANA PAULA GOMES CORDEIRO (ADVOGADO) OAB 80176 - PATRICIA REGINA DIAS E SILVA
(ADVOGADO) . ATO ORDINATÓRIO - processo 0034676-60.2012.814.0301 Através do ato ordinatório
disciplinado no Provimento 006/2006 - CRMB, §2, inciso II, que delega poderes a este Diretor de
Secretaria, para praticar atos de administração e expediente, sem caráter decisório: Fica intimado o
patrono da parte embargada para se manifestar sobre os embargos de declaração de fls.287/290, no
prazo legal. Belém, 18/06/2020. DIRETOR DE SECRETARIA.

Número do processo: 0847976-12.2019.8.14.0301 Participação: AUTOR Nome: COOPERATIVA DOS


TAXISTAS AUTONOMOS DO TERMINAL RODOVIARIO DE BELEM E REGIAO METROPOLITANA
Participação: ADVOGADO Nome: FRANCISCO LINDOLFO COELHO DOS SANTOS OAB: 8419
Participação: ADVOGADO Nome: GABRIELA REIS COELHO DOS SANTOS OAB: 984PA Participação:
REU Nome: TIM CELULAR S.A

PODER JUDICIÁRIO
TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DO PARÁ
6ª VARA CÍVEL E EMPRESARIAL DA CAPITAL

Processo: 0847976-12.2019.8.14.0301

Autor: COOTATERB – COOPERATIVA DOS TAXISTAS AUTONOMOS DO TERMINAL RODOVIÁRIO


DE BELÉM E REGIÃO METROPOLITANA

Réu: TIM CELULAR S/A

DESPACHO

Defiro os pedidos de Id. 14643983, da parte Requerente.

Assim, encaminhem-se os autos à UNAJ, a fim de que sejam expedidos novos boletos referentes, com
novas datas de vencimento, referentes à terceira e quarta parcela das custas iniciais.

Ato contínuo, cancelo a audiência designada para 10 de março 2020 às 09 horas, a qual fica redesignada
para 20 de agosto de 2020, às 09 horas.

Uma vez pagas as custas pela parte Requerente, cite-se a parte Requerida, a fim de que compareça à
audiência ora redesignada.

Intime-se. Cumpra-se.

Belém, 11 de fevereiro de 2020.

ALESSANDRO OZANAN
1033
TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 6926/2020 - Segunda-feira, 22 de Junho de 2020

Juiz de Direito da 6ª Vara Cível e Empresarial de Belém/PA

Número do processo: 0808185-02.2020.8.14.0301 Participação: AUTOR Nome: BANCO VOLKSWAGEN


S.A. Participação: ADVOGADO Nome: FLAVIO NEVES COSTA OAB: 153447/SP Participação: REU
Nome: WAGNER FABRICIO CHAVES FREITAS

CERTIFICO, em virtude das atribuições que me são conferidas por lei, que a parte requerente efetuou o
pagamento parcial das custas judiciais finais, restando em aberto o boleto de nº 2020101154 no valor de
R$ 677,69. Em ato contínuo, fica a parte requerente, intimada para recolhimento das custas processuais
finais pendentes juntadas no ID nº 17193898. O REFERIDO É VERDADE E DOU FÉ.

Belém - PA, 19 de Junho de 2020.

AUX/DIRETOR DE SECRETARIA

Número do processo: 0834704-14.2020.8.14.0301 Participação: REQUERENTE Nome: M. D. S. C.


Participação: ADVOGADO Nome: DANILO CORREA BELEM OAB: 014469/PA Participação:
INTERESSADO Nome: SILVILENI DIAS DE SOUZA Participação: FISCAL DA LEI Nome: PARA
MINISTERIO PUBLICO

PODER JUDICIÁRIO
TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DO PARÁ
6ª VARA CÍVEL E EMPRESARIAL DA CAPITAL

R.H.

Defiro o pedido de justiça gratuita, nos moldes do art. 98, do CPC e Súmula n° 06, do TJE/PA.

Encaminhem-se os presentes autos ao Ministério Público para manifestação Processual.

Belém, data registrada no sistema.

ALESSANDRO OZANAN
1034
TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 6926/2020 - Segunda-feira, 22 de Junho de 2020

Juiz de Direito Titular da 6ª Vara Cível e Empresarial da Capital

Número do processo: 0854437-34.2018.8.14.0301 Participação: AUTOR Nome: AYMORE CREDITO,


FINANCIAMENTO E INVESTIMENTO S.A. Participação: ADVOGADO Nome: GUSTAVO RODRIGO
GOES NICOLADELI OAB: 20951-A/PA Participação: REU Nome: MARIA DE FATIMA MOTA PEREIRA

CERTIFICO, em virtude das atribuições que me são conferidas por lei, que a parte requerente efetuou o
pagamento parcial das custas judiciais finais, restando em aberto o boleto de nº 2020118366 no valor de
R$ 911,95. Em ato contínuo, fica a parte requerente, intimada para recolhimento das custas processuais
iniciais pendentes juntadas no ID nº 17845583. O REFERIDO É VERDADE E DOU FÉ.

Belém - PA, 19 de Junho de 2020.

AUX/DIRETOR DE SECRETARIA

Número do processo: 0802119-40.2019.8.14.0301 Participação: AUTOR Nome: MARIA LUCIA AMARAL


DOS SANTOS Participação: REU Nome: TRANSPORTADORA ARSENAL LTDA Participação:
ADVOGADO Nome: DANIEL DE MEIRA LEITE OAB: 2969 Participação: REU Nome: PORTO SEGURO
COMPANHIA DE SEGUROS GERAIS

PODER JUDICIÁRIO
TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DO PARÁ
6ª VARA CÍVEL E EMPRESARIAL DA CAPITAL

1. Analisando os presentes autos, verifica-se que este juízo designou audiência de conciliação para o dia
30 de abril de 2020.

Considerando a conjuntura de pandemia de COVID-19, bem como, por determinação da Resolução n°


314/2020, do CNJ, está vedada a realização de atos presenciais, este juízo cancela a realização do ato.

2. A parte Requerida já foi devidamente citada e possui procurador habilitado nos autos, conforme
documento id 15318545 e 15130534.

Por conseguinte, intime-se a parte Requerida, por meio de seu Procurador, para, no prazo de 15 dias,
contestar a presente demanda, sob pena de revelia (art. 344, do CPC).

Belém, data registrada no sistema.

ALESSANDRO OZANAN

Juiz de Direito da 6ª Vara Cível e Empresarial da Capital


1035
TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 6926/2020 - Segunda-feira, 22 de Junho de 2020

Número do processo: 0834750-03.2020.8.14.0301 Participação: AUTOR Nome: OTAVIO DOS SANTOS


COUTINHO Participação: ADVOGADO Nome: GABRIEL MOTA DE CARVALHO OAB: 23473/PA
Participação: REU Nome: BV FINANCEIRA SA CREDITO FINANCIAMENTO E INVESTIMENTO

PODER JUDICIÁRIO
TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DO PARÁ
6ª VARA CÍVEL E EMPRESARIAL DA CAPITAL

Processo n° 0834750-03.2020.8.14.0301
Parte Requerente: AUTOR: OTAVIO DOS SANTOS COUTINHO

Parte Requerida: Nome: BV FINANCEIRA SA CREDITO FINANCIAMENTO E INVESTIMENTO


Endereço: Avenida das Nações Unidas, 14171, Vila Gertrudes, SãO PAULO - SP - CEP: 04794-000

1. Defiro o pedido de justiça gratuita, tendo em vista os elementos constantes nos autos, tudo nos moldes
do art. 98, do CPC e Súmula n° 06, do TJE/PA;

2. Indefiro o pedido de tutela de urgência pleiteada, inclusive o pleito consignatório, uma vez que o
requisito do risco de dano não se mostra presente, dado que, em se tratando de financiamento com
prestações prefixadas, o consumidor já sabe, em tese, quanto vai pagar ao longo de toda a relação
contratual, não havendo qualquer surpresa neste particular.

3. Deixo de designar audiência de conciliação, dada o quadro de pandemia de COVID-19;

4. Cite-se a parte Requerida para, no prazo de 15 dias, contestar a presente demanda, sob pena de
revelia (CPC/2015, art. 344);

5. Inverto o ônus da prova, uma vez que a matéria em apreciação é de índole consumerista, sendo a parte
Requerente hipossuficiente (CDC, art. 6°, VIII). 5. 6. Serve a cópia da presente decisão de mandado ou
carta de citação e ofício (Provimento n° 003/2009-CJRMB).

Belém, data registrada no sistema.

ALESSANDRO OZANAN

Juiz de Direito da 6ª Vara Cível e Empresarial de Belém


1036
TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 6926/2020 - Segunda-feira, 22 de Junho de 2020

Número do processo: 0822826-97.2017.8.14.0301 Participação: REQUERENTE Nome: LIQUIGAS


DISTRIBUIDORA S.A. Participação: ADVOGADO Nome: REYNALDO ANDRADE DA SILVEIRA OAB:
1746/PA Participação: ADVOGADO Nome: PEDRO BENTES PINHEIRO FILHO OAB: 3210/PA
Participação: ADVOGADO Nome: LIVIAN LORENZ DE MIRANDA OAB: 20290/PA Participação:
ADVOGADO Nome: MAIARA LINHARES RUAS OAB: 295PA Participação: REQUERIDO Nome: D P
PAIXAO - ME Participação: ADVOGADO Nome: ALINE DANIEL MELO OAB: 17205/PA

TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DO PARÁ


FÓRUM CÍVEL DE BELÉM
SECRETARIA DA 6ª VARA CÍVEL E EMPRESARIAL DE BELÉM
PROCESSO JUDICIAL ELETRÔNICO

ATO ORDINATÓRIO

Fica intimada a parte apelada para apresentar contrarrazões ao recurso de apelação de Id nº


14990527, no prazo de 15 (quinze) dias nos termos do disposto no art. 1.003, § 5º e artigo 1.010, § 1º,
ambos do CPC/2015. (Ato Ordinatório – Provimento n° 006/2006 – CJRM, art. 1°, § 2º, XXII e Manual de
Rotinas Atualizado/2016, item 8.10.2). Int.

Belém, 19 de junho de 2020

FABIO AUGUSTO DA SILVA LOPES

Número do processo: 0808208-79.2019.8.14.0301 Participação: AUTOR Nome: BANCO ITAUCARD S/A


Participação: ADVOGADO Nome: JOSE CARLOS SKRZYSZOWSKI JUNIOR OAB: 45445/PR
Participação: REU Nome: PATRICIA CRISTINA SILVA CONCEICAO

CERTIFICO, em virtude das atribuições que me são conferidas por lei, que a parte requerente efetuou o
pagamento parcial das custas judiciais finais, restando em aberto o boleto de nº 2020119402 no valor de
R$ 704,88. Em ato contínuo, fica a parte requerente, intimada para recolhimento das custas processuais
iniciais pendentes juntadas no ID nº 17844927. O REFERIDO É VERDADE E DOU FÉ.

Belém - PA, 19 de Junho de 2020.

AUX/DIRETOR DE SECRETARIA

Número do processo: 0846031-24.2018.8.14.0301 Participação: AUTOR Nome: BANCO BRADESCO


FINANCIAMENTOS S.A. Participação: REU Nome: SIDNEY WILLYAM SILVA DA COSTA
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TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 6926/2020 - Segunda-feira, 22 de Junho de 2020

CERTIDÃO

Número do Processo: 0846031-24.2018.8.14.0301

[Alienação Fiduciária]

AUTOR: BANCO BRADESCO FINANCIAMENTOS S.A.

REU: SIDNEY WILLYAM SILVA DA COSTA

ATO ORDINATÓRIO

Fica intimada a parte:AUTOR: BANCO BRADESCO FINANCIAMENTOS S.A.


para se manifestar sobre os ids nº 15243994, 15243994,15243285 e 15243284, no prazo de 10 dias.

Número do processo: 0851336-52.2019.8.14.0301 Participação: AUTOR Nome: RAIMUNDO ANTONIO


LOMBA DA SILVA Participação: ADVOGADO Nome: GEORGES AUGUSTO CORREA DA SILVA OAB:
28405/PA Participação: ADVOGADO Nome: NELSON MAURICIO DE ARAUJO JASSE OAB: 18898/PA
Participação: ADVOGADO Nome: BRUNA PAIVA JASSÉ OAB: 22912/PA Participação: REU Nome:
BANPARA

PODER JUDICIÁRIO DO ESTADO DO PARÁ

6ª Vara Cível e Empresarial de Belém

PROCESSO JUDICIAL ELETRÔNICO

ATO ORDINATÓRIO

PROCEDIMENTO COMUM CÍVEL (7)

0851336-52.2019.8.14.0301

AUTOR: RAIMUNDO ANTONIO LOMBA DA SILVA

REU: BANPARA

Fica intimada a parte autora para se manifestar sobre a contestação Id nº 14846012, no prazo legal
(Provimento 006/2006 - CRMB, §2, inciso II).

BELéM, 19 de junho de 2020

FABIO AUGUSTO DA SILVA LOPES


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TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 6926/2020 - Segunda-feira, 22 de Junho de 2020

Número do processo: 0819640-66.2017.8.14.0301 Participação: AUTOR Nome: ANTONIO MARCOS


FERREIRA DA SILVA Participação: ADVOGADO Nome: ANANDA NASSAR MAIA OAB: 19088/PA
Participação: ADVOGADO Nome: PAULO ANDRE CORDOVIL PANTOJA OAB: 9087/PA Participação:
ADVOGADO Nome: SANDRO MAURO COSTA DA SILVEIRA OAB: 8707/PA Participação: REU Nome:
BANPARA

Através do provimento 006/2006, artigo 1º § 2º, inciso X oriundo da Corregedoria Geral de Justiça da
Região Metropolitana de Belém: fica a parte BANCO DO ESTADO DO PARÁ S/A - BANPARÁ, intimada
para recolhimento das custas processuais finais juntadas no ID nº 17762937 e ID nº 17763838.

BELÉM-PA, 19 DE JUNHO DE 2020.

DIRETOR/AUXILIAR DE SECRETARIA.

Número do processo: 0823176-51.2018.8.14.0301 Participação: AUTOR Nome: MILTON FERREIRA


RABELO Participação: ADVOGADO Nome: HAROLDO SOARES DA COSTA OAB: 8004PA Participação:
ADVOGADO Nome: KENIA SOARES DA COSTA OAB: 15650/PA Participação: REU Nome: BV
FINANCEIRA SA CREDITO FINANCIAMENTO E INVESTIMENTO

Através do provimento 006/2006, artigo 1º § 2º, inciso X oriundo da Corregedoria Geral de Justiça da
Região Metropolitana de Belém: fica a parte requerente, intimada para recolhimento das custas
processuais finais juntadas no ID nº 17762309 e ID nº 17762310.

BELÉM-PA, 19 DE JUNHO DE 2020.

DIRETOR/AUXILIAR DE SECRETARIA.

Número do processo: 0834905-06.2020.8.14.0301 Participação: AUTOR Nome: ITAU UNIBANCO S.A.


Participação: ADVOGADO Nome: CRISTIANE BELINATI GARCIA LOPES OAB: 13846/PA Participação:
REU Nome: MATIAS ALVES

CERTIFICO, em virtude das atribuições que me são conferidas por lei, que a parte requerente efetuou o
pagamento parcial das custas judiciais finais, restando em aberto o boleto de nº 2020115097 no valor de
R$ 672,86. Em ato contínuo, fica a parte requerente, intimada para recolhimento das custas processuais
finais pendentes juntadas no ID nº 17842260. O REFERIDO É VERDADE E DOU FÉ.

Belém - PA, 19 de Junho de 2020.

AUX/DIRETOR DE SECRETARIA
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TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 6926/2020 - Segunda-feira, 22 de Junho de 2020

Número do processo: 0824517-49.2017.8.14.0301 Participação: AUTOR Nome: MARIA EDWIGES DE


MIRANDA LOBATO Participação: ADVOGADO Nome: RICARDO NASSER SEFER OAB: 14800/PA
Participação: REU Nome: POLIANA DE CASTRO ESTEVES

Através do provimento 006/2006, artigo 1º § 2º, inciso X oriundo da Corregedoria Geral de Justiça da
Região Metropolitana de Belém: fica a parte requerente, intimada para recolhimento das custas
processuais finais juntadas no ID nº 17759835 e ID nº 17759836.

BELÉM-PA, 19 DE JUNHO DE 2020.

DIRETOR/AUXILIAR DE SECRETARIA.

Número do processo: 0856886-62.2018.8.14.0301 Participação: AUTOR Nome: MARIA DOS SANTOS


SILVA DO VALE Participação: ADVOGADO Nome: RAIMUNDO BESSA JUNIOR OAB: 11163/PA
Participação: REU Nome: BANPARA

Através do provimento 006/2006, artigo 1º § 2º, inciso X oriundo da Corregedoria Geral de Justiça da
Região Metropolitana de Belém: fica a parte requerente, intimada para recolhimento das custas
processuais finais juntadas no ID nº 17762861 e ID nº 17762862.

BELÉM-PA, 19 DE JUNHO DE 2020.

DIRETOR/AUXILIAR DE SECRETARIA.

Número do processo: 0844219-10.2019.8.14.0301 Participação: AUTOR Nome: MARCOS DE FREITAS


JUNIOR Participação: ADVOGADO Nome: RAFAELA DE PINA SIMOES OAB: 022116/PA Participação:
ADVOGADO Nome: ANDRE LUIZ MONTEIRO DE OLIVEIRA OAB: 017515/PA Participação: ADVOGADO
Nome: GUSTAVO DE CARVALHO AMAZONAS COTTA OAB: 21313/PA Participação: REU Nome: FL
SOUZA COMERCIO DE MOVEIS LTDA Participação: ADVOGADO Nome: ARIEL FROES DE COUTO
OAB: 6829/PA Participação: REU Nome: AYMORE CREDITO, FINANCIAMENTO E INVESTIMENTO S.A.
Participação: ADVOGADO Nome: ARMANDO MICELI FILHO OAB: 048237/RJ

Processo: 0844219-10.2019.8.14.0301

Autor: MARCOS DE FREITAS JUNIOR

Réu: F L SOUZA COMERCIO DE MÓVEIS LTDA EPP e AYMORÉ CRÉDITO FINANCIAMENTO E


INVESTIMENTO S.A

SENTENÇA
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TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 6926/2020 - Segunda-feira, 22 de Junho de 2020

I – Relatório

Vistos etc.

MARCOS DE FREITAS JUNIOR ajuizou AÇÃO DECLARATÓRIA DE INEXISTÊNCIA DE DÉBITO


CUMULADA COM INDENIZAÇÃO em face de F L SOUZA COMERCIO DE MÓVEIS LTDA EPP e
AYMORÉ CRÉDITO FINANCIAMENTO E INVESTIMENTO S.A, igualmente qualificados, pelos motivos
indicados na inicial.

As partes peticionaram requerendo homologação de acordo com a extinção do processo (Id. 1753510).

Era o que tinha a relatar. Passo a decidir.

II - Fundamentação

Sobre a transação, esta consiste em um negócio jurídico pelo qual os sujeitos litigantes resolvem pôr fim
ao pleito mediante concessões mútuas (art. 840 do Código Civil):

Art. 840. É lícito aos interessados prevenirem ou terminarem o litígio mediante concessões mútuas.

Ademais, dispõe o art. 200 do CPC:

Art. 200. Os atos das partes, consistentes em declarações unilaterais ou bilaterais de vontade, produzem
imediatamente a constituição, a modificação ou a extinção de direitos processuais.

O presente feito deve o processo ser extinto COM resolução do mérito, tendo em vista a transação
realizada pelas partes (Id. 1753510), nos termos do art.487, III, b do CPC. Vejamos:

Art. 487. Haverá resolução de mérito quando o juiz:

(...)

III - homologar:

b) a transação;

Dessa forma, somente cabe a esse Juízo acolher o pedido das partes, restando extinguir o feito através da
homologação da transação.

III - Dispositivo

Isto posto, HOMOLOGO A TRANSAÇÃO celebrada pelos litigantes (Id. 1753510) para que esta produza
seus efeitos jurídicos e legais. Consequentemente, julgo extinto o processo, COM resolução do mérito, nos
termos do art. 487, III, b do Código de Processo Civil.

Atentem-se as partes que a presente homologação confere ao acordo firmado entre as partes, força de
título executivo extrajudicial, razão pela qual seu descumprimento enseja execução, nos termos do art. 515
do CPC.

Custas e honorários na forma estabelecida no acordo. Se nada dispor quanto a isso, custas nos termos do
art. 90, §§ 2º e 3º do CPC. Saliento, no entanto, que a parte autora é beneficiária da justiça gratuita.

Transitado em julgado, baixe-se o registro de distribuição e arquivem-se os autos.


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TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 6926/2020 - Segunda-feira, 22 de Junho de 2020

P.R.I. Cumpra-se.

Belém, data registrada no sistema.

ALESSANDRO OZANAN

Juiz de Direito da 6ª Vara Cível e Empresarial de Belém

Número do processo: 0821153-98.2019.8.14.0301 Participação: AUTOR Nome: ERYK PITA MOREIRA


Participação: ADVOGADO Nome: JOSE MARIA MARQUES MAUES FILHO OAB: 014007/PA
Participação: REU Nome: ANA ROSA MOREIRA FERREIRA

Através do provimento 006/2006, artigo 1º § 2º, inciso X oriundo da Corregedoria Geral de Justiça da
Região Metropolitana de Belém: fica a parte requerente, intimada para recolhimento das custas
processuais finais juntadas no ID de nº 17760449 e ID de nº 17760450, sob pena de inscrição na Dívida
Ativa conforme determinado em sentença de ID nº 13102893.

BELÉM-PA, 19 DE JUNHO DE 2020.

DIRETOR/AUXILIAR DE SECRETARIA.

Número do processo: 0833256-06.2020.8.14.0301 Participação: AUTOR Nome: THAIS NAYARA DOS


SANTOS SERRA Participação: ADVOGADO Nome: LIVIA BURLE DA MOTA OAB: 14973/PA
Participação: REQUERIDO Nome: MONGERAL AEGON SEGUROS E PREVIDENCIA S/A

PODER JUDICIÁRIO
TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DO PARÁ
6ª VARA CÍVEL E EMPRESARIAL DA CAPITAL

Processo n° 0833256-06.2020.8.14.0301
Parte Requerente: AUTOR: THAIS NAYARA DOS SANTOS SERRA

Parte Requerida: Nome: MONGERAL AEGON SEGUROS E PREVIDENCIA S/A


Endereço: Travessa Belas Artes, n 15, Centro, RIO DE JANEIRO - RJ - CEP: 20060-000

R. H.

1. A parte Requerente foi intimada para trazer à colação documentos que comprovassem sua
impossibilidade de arcar com as custas processuais, o que foi cumprido por meio do petitório id 17532242.

Atento aos documentos juntados, verifica-se que estes, num juízo de cognição sumária, demonstram que
a Requerente não possui condições de arcar com o pagamento das custas processuais, sem o prejuízo de
sua subsistência, dada a situação de adoecimento pela qual vivencia, a dispensa do emprego de seu
cônjuge e a sua redução de trabalho, bem como a renda comprovada com os contracheques acostados.
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TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 6926/2020 - Segunda-feira, 22 de Junho de 2020

Por conseguinte, defiro os benefícios da justiça gratuita, sem prejuízo da faculdade da parte contrária
manejar a competente impugnação, nos moldes da legislação processual civil, dado que a decisão que ora
se profere é dada com base em juízo de cognição não exauriente.

2. Considerando a pandemia de COVID-19 (Resolução n° 314/2020, do CNJ), deixo de designar audiência


de conciliação;

3. Cite-se a parte Requerida para, no prazo de 15 dias, contestar a presente demanda, sob pena de
revelia (CPC/2015, art. 344);

4. Inverto o ônus da prova, nos moldes do art. 6°, VIII, do CDC, uma vez que a parte Requerente é
hipossuficiente, bem como a matéria em apreciação é de índole consumerista;

5. Serve a cópia da presente decisão de mandado ou carta de citação e ofício (Provimento n° 003/2009-
CJRMB).

Belém, data registrada no sistema.

ALESSANDRO OZANAN

Juiz de Direito da 6ª Vara Cível e Empresarial de Belém

Número do processo: 0834079-77.2020.8.14.0301 Participação: AUTOR Nome: L & S SERVICOS DE


LIMPEZA LTDA - ME Participação: ADVOGADO Nome: DRIELE BASTOS MENDES OAB: 20329/PA
Participação: REU Nome: BANCO VOLKSWAGEN S.A.

PODER JUDICIÁRIO
TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DO PARÁ
6ª VARA CÍVEL E EMPRESARIAL DA CAPITAL

Processo n° 0834079-77.2020.8.14.0301
Parte Requerente: AUTOR: L & S SERVICOS DE LIMPEZA LTDA - ME

Parte Requerida: Nome: BANCO VOLKSWAGEN S.A.


Endereço: Rua Volkswagen 291, 291, Jabaquara, SãO PAULO - SP - CEP: 04344-901

R. H.

1. Defiro o pedido de justiça gratuita, tendo em vista os elementos constantes nos autos, tudo nos moldes
do art. 98, do CPC e Súmula n° 06, do TJE/PA, dada a comprovação que a parte Requerente trouxe aos
presentes autos, o que, num juízo de cognição sumária, demonstrou a aparência de que houve um
decréscimo na receita da pessoa jurídica Autora, dado período de pandemia de COVID-19, bem como em
razão dos acúmulos das despesas com pagamento de funcionários;
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TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 6926/2020 - Segunda-feira, 22 de Junho de 2020

2. Indefiro o pedido de tutela de urgência pleiteada, uma vez que a probabilidade do direito não restou
robustamente comprovada, até mesmo porque os fatos narrados na petição inicial necessitam do devido
contraditório, notadamente as condições em que a parte Requerida está procedendo a renegociação da
dívida objeto da demanda.

3. Considerando o quadro de pandemia de COVID-19, deixo de designar audiência de conciliação; cite-se


a parte Requerida para, no prazo de 15 dias, contestar a presente demanda, sob pena de revelia
(CPC/2015, art. 344);

4. Inverto o ônus da prova, uma vez que a matéria em apreciação é de índole consumerista, sendo a parte
Requerente hipossuficiente (CDC, art. 6°, VIII). Deve a parte Requerida trazer à colação o contrato firmado
entre as partes e todos os seus anexos quando da peça de defesa, sob as penas do art. 400, I, do CPC.

5. Serve a cópia da presente decisão de mandado ou carta de citação e ofício (Provimento n° 003/2009-
CJRMB).

Belém/PA, data registrada no sistema.

ALESSANDRO OZANAN

Juiz de Direito da 6ª Vara Cível e Empresarial da Capital

Número do processo: 0835249-84.2020.8.14.0301 Participação: AUTOR Nome: DIEGO GONCALVES


FERREIRA Participação: ADVOGADO Nome: CHARLES DA ROCHA LINS OAB: 37959/PE Participação:
REU Nome: BANCO ITAUCARD S/A

PODER JUDICIÁRIO
TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DO PARÁ
6ª VARA CÍVEL E EMPRESARIAL DA CAPITAL

Processo n° 0835249-84.2020.8.14.0301
Parte Requerente: AUTOR: DIEGO GONCALVES FERREIRA

Parte Requerida: Nome: BANCO ITAUCARD S/A


Endereço: Alameda Pedro Calil, 43, 43, Vila das Acácias, POá - SP - CEP: 08557-900

1. Defiro o pedido de justiça gratuita, nos moldes do art. 98, do CPC e Súmula n° 06, do TJE/PA;
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TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 6926/2020 - Segunda-feira, 22 de Junho de 2020

2. A parte Requerente articula que teve seu nome incluído no cadastro de inadimplentes pela Requerida
por dívida fundamentada em contrato que declara não haver celebrado. Requer tutela de urgência com a
finalidade de retirada de seu nome do cadastro de inadimplentes.

Era o que se tinha a relatar.

Apreciando o documento comprobatório da negativação (documento id 17774435), verifica-se que este


não traz qualquer informação a respeito da obrigação questionada, tal como o valor da dívida, a instituição
que promoveu a inserção da negativação, o número do contrato.

Assim entendendo, indefiro o pedido de tutela de urgência, com fundamento no art. 300, do CPC, dada a
ausência de demonstração da probabilidade do direito em favor do Requerente.

3. Considerando a pandemia de COVID-19 (Resolução n° 314/2020, do CNJ), deixo de designar audiência


de conciliação;

4. Cite-se a parte Requerida para, no prazo de 15 dias, contestar a presente demanda, sob pena de
revelia (CPC/2015, art. 344);

5. Inverto o ônus da prova, nos moldes do art. 6°, VIII, do CDC, uma vez que a parte Requerente é
hipossuficiente, bem como a matéria em apreciação é de índole consumerista. Deve a parte Requerida
trazer à colação o documento (contrato firmado entre as partes) que embasa a inscrição questionada, sob
as penas do art. 400, I, do CPC.

6. Serve a cópia da presente decisão de mandado ou carta de citação e ofício (Provimento n° 003/2009-
CJRMB).

Belém, data registrada no sistema.

ALESSANDRO OZANAN

Juiz de Direito da 6ª Vara Cível e Empresarial da Capital.


1045
TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 6926/2020 - Segunda-feira, 22 de Junho de 2020
1046
TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 6926/2020 - Segunda-feira, 22 de Junho de 2020

SECRETARIA DA 7ª VARA CÍVEL E EMPRESARIAL DA CAPITAL

Número do processo: 0843640-96.2018.8.14.0301 Participação: REQUERENTE Nome: TEREZINHA


BARBOSA VALENTE Participação: ADVOGADO Nome: FERNANDA VALENTE CARDOSO OAB:
25804/PA Participação: ADVOGADO Nome: ADELVAN OLIVERIO SILVA OAB: 15584/PA Participação:
REQUERIDO Nome: TEREZINHA BARBOSA VALENTE

PODER JUDICIÁRIO DO PARÁ

TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DO PARÁ

7ª VARA CÍVEL E EMPRESARIAL DA CAPITAL

Processo nº 0843640-96.2018.8.14.0301

REQUERENTE: TEREZINHA BARBOSA VALENTE

REQUERIDO: TEREZINHA BARBOSA VALENTE

DESPACHO

Vistos.

Intime-se o requerente para que este, no prazo de 15 (quinze) dias, informe nos autos o CPF do de cujus
OTACILIO DOS SANTOS VALENTE, a fim de que possa ser realizada a consulta on line no sistema
BACENJUD em busca de ativos financeiros porventura existentes em nome do mesmo.

Após, conclusos.

Cumpra-se.

Belém, 17 de junho de 2020.

ROBERTO CEZAR OLIVEIRA MONTEIRO

Juiz de Direito da 7ª Vara Cível e Empresarial da Capital

Número do processo: 0834828-94.2020.8.14.0301 Participação: AUTOR Nome: BANCO VOLKSWAGEN


S.A. Participação: ADVOGADO Nome: FLAVIO NEVES COSTA OAB: 153447/SP Participação: REU
Nome: ROSANA MARIA MARQUES SILVA

PODER JUDICIÁRIO DO PARÁ

TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DO PARÁ

7ª VARA CÍVEL E EMPRESARIAL DE BELÉM


1047
TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 6926/2020 - Segunda-feira, 22 de Junho de 2020

Processo nº 0834828-94.2020.8.14.0301

AUTOR: BANCO VOLKSWAGEN S.A.

REU: ROSANA MARIA MARQUES SILVA

DESPACHO

Vistos.

INTIME-SE a parte autora para que emende a inicial no prazo de 15 (quinze) dias, devendo depositar em
Secretaria o contrato original firmado entre as partes (REsp 1277394/SC), sob pena de indeferimento da
inicial, nos termos do art. 321, parágrafo único do CPC.

Com o referido depósito, certifique-se, devendo o contrato permanecer arquivado em pasta própria até
decisão ulterior.

Somente após, conclusos.

Cumpra-se.

Belém, 17 de junho de 2020.

ROBERTO CÉZAR OLIVEIRA MONTEIRO

Juiz de Direito da 7ª Vara Cível e Empresarial da Capital

Número do processo: 0828027-02.2019.8.14.0301 Participação: AUTOR Nome: ASIA SHIPPING


TRANSPORTES INTERNACIONAIS LTDA Participação: ADVOGADO Nome: RIVALDO SIMOES
PIMENTA OAB: 209676/SP Participação: REU Nome: HON FU COMERCIO DE ARTIGOS DE
ARMARINHO LTDA Participação: ADVOGADO Nome: PAULO IVAN BORGES SILVA OAB: 10341/PA
Participação: ADVOGADO Nome: MARCOS ANTONIO BRAZAO E SILVA FILHO OAB: 25758/PA

PODER JUDICIÁRIO DO PARÁ

TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DO PARÁ

7ª VARA CÍVEL E EMPRESARIAL DA CAPITAL

Processo nº 0828027-02.2019.8.14.0301

AUTOR: ASIA SHIPPING TRANSPORTES INTERNACIONAIS LTDA

REU: HON FU COMERCIO DE ARTIGOS DE ARMARINHO LTDA

DESPACHO

Vistos.
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TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 6926/2020 - Segunda-feira, 22 de Junho de 2020

I. Intimem-se as partes para que informem se possuem interesse na designação de audiência de


conciliação;

II. Caso ambas as partes manifestem não ter interesse de conciliar, deverão especificar as provas que
ainda pretendem produzir em eventual audiência de instrução e julgamento. E ainda, caso requeiram
prova pericial, tal pedido deve ser específico, esclarecendo ao Juízo o tipo e o objeto da perícia,
apresentando, também, os quesitos a serem respondidos pela perícia técnica;

III. Após, voltem-me os autos conclusos para fixação de pontos controvertidos, saneamento e designação
de audiência de instrução e julgamento, ou ainda, julgamento antecipado da lide;

VI. Concedo o prazo comum de 10 (dez) dias para a manifestação das partes.

Cumpra-se.

Belém, 17 de junho de 2020

ROBERTO CEZAR OLIVEIRA MONTEIRO

Juiz de Direito

Número do processo: 0831534-34.2020.8.14.0301 Participação: REQUERENTE Nome: BRUNA DA SILVA


BAGATA Participação: ADVOGADO Nome: ROGERIO JORGE PEREIRA OAB: 26914/PA Participação:
REQUERIDO Nome: BRAZ LEITE BAGATA JUNIOR

PODER JUDICIÁRIO DO PARÁ

TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DO PARÁ

7ª VARA CÍVEL E EMPRESARIAL DE BELÉM

Vistos.

Defiro a Gratuidade da Justiça .

Junte aos autos Declaração de inexistência de bens a inventariar em nome do falecido, nos termos do art.
4º do Decreto nº 85.845/81, exarando expressamente que tal declaração é feita sob as penas da lei, ciente
de que em caso de falsidade o declarante ficará sujeita às sanções legais previstas no Código Penal;

Junte aos autos Declaração de Únicos Herdeiros, exarando expressamente que tal declaração é feita sob
as penas da lei, ciente de que em caso de falsidade a declarante ficará sujeita às sanções legais previstas
no Código Penal;

Ordeno a realização de pesquisa On Line dos ativos financeiros porventura existentes em nome do de
cujus, cujo comprovante se juntará aos autos.
1049
TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 6926/2020 - Segunda-feira, 22 de Junho de 2020

Efetuada a pesquisa On Line, em caso de inexistência de ativos financeiros, manifeste-se o requerente no


prazo de 05 (cinco) dias.

P.R.I.

Belém, 17 de junho de 2020.

ROBERTO CEZAR OLIVEIRA MONTEIRO

Juiz de Direito da 7ª Vara Cível e Empresarial de Belém.

Número do processo: 0877741-62.2018.8.14.0301 Participação: REQUERENTE Nome: REGINA LAURA


SANTOS CORREA Participação: ADVOGADO Nome: EMERSON ALMEIDA LIMA JUNIOR OAB:
18608/PA

PODER JUDICIÁRIO DO PARÁ

TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DO PARÁ

7ª VARA CÍVEL E EMPRESARIAL DA CAPITAL

Processo nº 0877741-62.2018.8.14.0301

REQUERENTE: REGINA LAURA SANTOS CORREA

DESPACHO

Vistos.

Manifeste-se a requerente acerca do resultado da pesquisa on line via Sistema Bacenjud abaixo, no prazo
de 05 (cinco) dias.

Após, conclusos.

Cumpra-se.

Belém, 17 de junho de 2020.

ROBERTO CEZAR OLIVEIRA MONTEIRO

Juiz de Direito da 7ª Vara Cível e Empresarial da Capital

Detalhamento de Ordem Judicial de Requisição de Informações


Todos os dados obtidos por meio da requisição de informação são "meramente informativos" e podem ter sofrido alteração entre o momento de
geração da informação pela instituição financeira e o momento da visualização da resposta pelo juiz.
1050
TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 6926/2020 - Segunda-feira, 22 de Junho de 2020
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Dados da requisição
Situação da Solicitação: Respostas recebidas, processadas e disponibilizadas para consulta
As respostas recebidas das Instituições Financeiras foram processadas e disponibilizadas para
consulta.
Número do Protocolo: 20200006746115
Número do Processo: 08777416220188140301
Tribunal: TRIBUNAL DE JUSTICA DO ESTADO DO PARA
Vara/Juízo: 30048 - BELEM - 7A VARA CIVEL E EMPRESARIAL DA CAPITAL
Juiz Solicitante: Roberto Cezar Oliveira Monteiro
Tipo/Natureza da Ação: Ação Cível
CPF/CNPJ do Autor/Exeqüente da
Ação:
Nome do Autor/Exeqüente da Ação: REGINA LAURA CAMPOS COREA

Informações requisitadas
Saldo Consolidado
Dados sobre contas, investimentos e outros ativos encerrados

Relação das pessoas pesquisadas


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569.613.082-87 - LAURA PARENTE SANTOS


Respostas
BCO BRADESCO / Todas as Agências / Todas as Contas
Data/Hora Tipo de Juiz Resultado Saldo(R$) Endereços Relação de Extratos Data/Hora
Protocolo Ordem Solicitante (mais agências/c Cumprimen
recente ontas to
primeiro)
Não
requisitado
(30) 0000000
Resposta 0
negativa: a
Roberto
Requisição instituição
15/06/2020
de
Cezar
não possui
Não 0000000 Não Não 16/06/2020
10:59 Oliveira disponível 0 requisitado requisitado 09:42
Informações as
Monteiro
informações
requisitadas 0000000
.
0

Não Respostas
Não há não-resposta para esta pessoa pesquisada
Nome de usuário do juiz solicitante no sistema: EJUCD.

BacenJud 2.0 - Sistema de Atendimento ao Poder EJUCD.RCMONTEIRO


Judiciário quarta-feira, 17/06/2020
Minutas | Protocolamento | Ordens judiciais | Delegações | Não Respostas | Contatos de I. Financeira | Relatórios Gerenciais | Ajuda | Sair

Número do processo: 0866046-77.2019.8.14.0301 Participação: AUTOR Nome: MASTEC SERVICO DE


CONSTRUCAO E ELETRICA LTDA - ME Participação: ADVOGADO Nome: ARIANE ALENCAR DE
LEMOS OAB: 484PA Participação: REU Nome: COMPANHIA DE SANEAMENTO DO PARÁ
1051
TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 6926/2020 - Segunda-feira, 22 de Junho de 2020

PODER JUDICIÁRIO DO PARÁ

TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DO PARÁ

7ª VARA CÍVEL E EMPRESARIAL DE BELÉM

Processo nº0866046-77.2019.8.14.0301

Autor: MASTEC SERVICO DE CONSTRUCAO E ELETRICA LTDA - ME

Réu: COMPANHIA DE SANEAMENTO DO PARÁ


Endereço: Avenida Governador Magalhães Barata, 1201, Avenida Governador Magalhães Barata
1201, São Brás, BELéM - PA - CEP: 66060-901

DESPACHO

Vistos.

Designo o dia 22.09.2020 às 9h30 para audiência de conciliação.

Intime-se a parte autora na pessoa de seu advogado (CPC, art. 334, § 3º).

Cite-se e intime-se a parte ré para comparecer à audiência, alertando-a de que se não houver
autocomposição ou qualquer parte não comparecer, o prazo para oferecer contestação é de 15 (quinze)
dias, e terá início a partir da audiência ou, se o caso, da última sessão de conciliação (art. 335, I, CPC). Se
não contestar, presumir-se-ão verdadeiras as alegações de fato formuladas pela parte autora (art. 344,
CPC).

O réu poderá ainda informar seu desinteresse na realização do ato acima designado, caso em que seu
prazo para contestar será contado na forma do art. 335, II, do CPC.

Ficam as partes cientes de que o comparecimento em audiência acompanhadas de advogado é


obrigatório, e que a ausência injustificada caracteriza ato atentatório à dignidade da justiça a ser
sancionado com multa de até 2% (dois por cento) da vantagem econômica pretendida ou do valor da
causa (art. 334, § 8º, CPC). As partes, no entanto, podem constituir representantes por meio de
procuração específica, com poderes para negociar e transigir (art. 334, § 10, CPC).

A cópia deste despacho servirá como mandado nos termos do art. 1º, do Provimento 003/2009-
CJRMB, de 22.01.2009.

Cumpra-se, expedindo-se o necessário.

Belém, 17 de junho de 2020

ROBERTO CEZAR OLIVEIRA MONTEIRO

Juiz de Direito da 7ª Vara Cível e Empresarial da Capital


1052
TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 6926/2020 - Segunda-feira, 22 de Junho de 2020

Número do processo: 0824068-23.2019.8.14.0301 Participação: EXEQUENTE Nome: WALSYWA


INDUSTRIA E COMERCIO DE PRODUTOS METALURGICOS LTDA Participação: ADVOGADO Nome:
LUIZ CARLOS BRANCO OAB: 52055/SP Participação: EXECUTADO Nome: INOVA COMERCIO E
CONSTRUCOES EIRELI - ME

PODER JUDICIÁRIO DO PARÁ

TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DO PARÁ

7ª VARA CÍVEL E EMPRESARIAL DA CAPITAL

Processo nº 0824068-23.2019.8.14.0301

EXEQUENTE: WALSYWA INDUSTRIA E COMERCIO DE PRODUTOS METALURGICOS LTDA

EXECUTADO: INOVA COMERCIO E CONSTRUCOES EIRELI - ME

DESPACHO

Vistos.

Manifeste-se a requerente acerca do resultado da pesquisa on line via Sistema Bacenjud abaixo, no prazo
de 05 (cinco) dias.

Após, conclusos.

Cumpra-se.

Cumpra-se.

Belém, 18 de junho de 2020.

ROBERTO CEZAR OLIVEIRA MONTEIRO

Juiz de Direito da 7ª Vara Cível e Empresarial da Capital

Detalhamento de Ordem Judicial de Requisição de Informações


Todos os dados obtidos por meio da requisição de informação são "meramente informativos" e podem ter sofrido alteração entre o momento de
geração da informação pela instituição financeira e o momento da visualização da resposta pelo juiz.

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Dados da requisição
Situação da Solicitação: Respostas recebidas, processadas e disponibilizadas para consulta
As respostas recebidas das Instituições Financeiras foram processadas e disponibilizadas para
consulta.
Número do Protocolo: 20200006739725
Número do Processo: 08240682320198140301
Tribunal: TRIBUNAL DE JUSTICA DO ESTADO DO PARA
Vara/Juízo: 30048 - BELEM - 7A VARA CIVEL E EMPRESARIAL DA CAPITAL
Juiz Solicitante: Roberto Cezar Oliveira Monteiro
Tipo/Natureza da Ação: Ação Cível
CPF/CNPJ do Autor/Exeqüente da
Ação:
Nome do Autor/Exeqüente da Ação: WALSYWAINDUSTRIA E COMERCIO DE PRODUTOS METALURGICOS LTDA
1053
TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 6926/2020 - Segunda-feira, 22 de Junho de 2020

Informações requisitadas
Endereços

Relação das pessoas pesquisadas


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15.682.122/0001-82 - INOVA COMERCIO E CONSTRUCOES EIRELI


Respostas
BCO BRASIL / Todas as Agências / Todas as Contas
Data/Hora Tipo de Juiz Resultado Saldo(R$) Endereços Relação de Extratos Data/Hora
Protocolo Ordem Solicitante (mais agências/c Cumprimen
recente ontas to
primeiro)

TV SN 1 32
SL A CJ
CIDADE
NOVA I,
BAIRRO:
CIDADE
NOVA ,
ANANINDE
UA - PA ,
CEP:
67130-630
(32)
TV SN 1 32
Cumprida
SL A CJ
Roberto considerand Não
Requisição CIDADE
15/06/2020 Cezar o as requisitado Não Não 16/06/2020
de NOVA I,
10:00 Oliveira informações requisitado requisitado 05:00
Informações BAIRRO:
Monteiro existentes 0,00
CIDADE
na
NOVA ,
instituição.
ANANINDE
UA - PA ,
CEP:
67130-630

TV CHACO
712
TERREO,
BAIRRO:
PEDREIRA
, BELEM -
PA , CEP:
66083-180
BCO ESTADO PARÁ / Todas as Agências / Todas as Contas
Data/Hora Tipo de Juiz Resultado Saldo(R$) Endereços Relação de Extratos Data/Hora
Protocolo Ordem Solicitante (mais agências/c Cumprimen
recente ontas to
primeiro)
(35)
Cumprida RODARTU
considerand R
o as BERNARDE
Roberto Não
Requisição informações S,n°3,GALP
15/06/2020 Cezar requisitado Não Não 16/06/2020
de existentes AOABairroP
10:00 Oliveira requisitado requisitado 09:42
Informações na RATINHA
Monteiro 0,00
instituição (ICOARACI)
(cliente ,BELEM-
inativo ou PA,CEP668
não cliente). 16-000
BCO SANTANDER / Todas as Agências / Todas as Contas
Data/Hora Tipo de Juiz Resultado Saldo(R$) Endereços Relação de Extratos Data/Hora
Protocolo Ordem Solicitante (mais agências/c Cumprimen
recente ontas to
primeiro)
Roberto (32) Não
Requisição Cumprida ROD
15/06/2020 Cezar requisitado Não Não 16/06/2020
de considerand ARTUR
10:00 Oliveira requisitado requisitado 05:56
Informações o as BERNARDE
Monteiro 0,00
1054
TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 6926/2020 - Segunda-feira, 22 de Junho de 2020
S 3.
GALPAO A
FUNDOS
PRATINHA(
informações
ICOARACI)
existentes
66816000B
na
ELEM
instituição.
ADM.META
LFIX@GMA
IL.COM
CAIXA ECONOMICA FEDERAL / Todas as Agências / Todas as Contas
Data/Hora Tipo de Juiz Resultado Saldo(R$) Endereços Relação de Extratos Data/Hora
Protocolo Ordem Solicitante (mais agências/c Cumprimen
recente ontas to
primeiro)
(30)
Resposta
negativa: a
Roberto
Requisição instituição
15/06/2020 Cezar Não Não Não Não 16/06/2020
de não possui
10:00 Oliveira requisitado disponível requisitado requisitado 15:31
Informações as
Monteiro
informações
requisitadas
.

Não Respostas
Não há não-resposta para esta pessoa pesquisada
Nome de usuário do juiz solicitante no sistema: EJUCD.

BacenJud 2.0 - Sistema de Atendimento ao Poder EJUCD.RCMONTEIRO


Judiciário quinta-feira, 18/06/2020
Minutas | Protocolamento | Ordens judiciais | Delegações | Não Respostas | Contatos de I. Financeira | Relatórios Gerenciais | Ajuda | Sair

Número do processo: 0827475-08.2017.8.14.0301 Participação: REQUERENTE Nome: BANCO DO


BRASIL SA Participação: ADVOGADO Nome: JOSE ARNALDO JANSSEN NOGUEIRA OAB: 21078/PA
Participação: ADVOGADO Nome: SERVIO TULIO DE BARCELOS OAB: 21148/PA Participação:
REQUERIDO Nome: METAL PLACAS INDUSTRIA, SERVICO E COMERCIO LTDA - EPP Participação:
ADVOGADO Nome: ANDRESSA LEAO FRIGO PIMENTA OAB: 14888/PA Participação: REQUERIDO
Nome: OTACILIO WALDIR FRIGO Participação: ADVOGADO Nome: ANDRESSA LEAO FRIGO
PIMENTA OAB: 14888/PA Participação: REQUERIDO Nome: MIRTES IZABEL LEAO FRIGO
Participação: ADVOGADO Nome: ANDRESSA LEAO FRIGO PIMENTA OAB: 14888/PA

PODER JUDICIÁRIO DO PARÁ

TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DO PARÁ

7ª VARA CÍVEL E EMPRESARIAL DA CAPITAL

Processo nº 0827475-08.2017.8.14.0301

REQUERENTE: BANCO DO BRASIL SA


1055
TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 6926/2020 - Segunda-feira, 22 de Junho de 2020

REQUERIDO: METAL PLACAS INDUSTRIA, SERVICO E COMERCIO LTDA - EPP, OTACILIO WALDIR
FRIGO, MIRTES IZABEL LEAO FRIGO

DESPACHO

Vistos.

Diante da certidão de Trânsito e Julgado (ID 16518806), arquivem-se os autos.

ÀSecretaria para as diligências necessárias.

Cumpra-se.

Belém, 18 de junho de 2020.

ROBERTO CEZAR OLIVEIRA MONTEIRO

Juiz de Direito da 7ª Vara Cível e Empresarial da Capital

Número do processo: 0836283-65.2018.8.14.0301 Participação: REQUERENTE Nome: WASHINGTON


LUIZ PAMPLONA LEAL Participação: ADVOGADO Nome: LUCAS FIGUEIREDO LIMA OAB: 19212/PA
Participação: ADVOGADO Nome: RAPHAEL LIMA PINHEIRO OAB: 12744/PA Participação:
REQUERENTE Nome: JOZIANNI MENDES SANTOS Participação: ADVOGADO Nome: LUCAS
FIGUEIREDO LIMA OAB: 19212/PA Participação: ADVOGADO Nome: RAPHAEL LIMA PINHEIRO OAB:
12744/PA Participação: REQUERIDO Nome: ELIEL DE MENEZES MENDES

PODER JUDICIÁRIO DO PARÁ

TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DO PARÁ

7ª VARA CÍVEL E EMPRESARIAL DA CAPITAL

Processo nº 0836283-65.2018.8.14.0301

REQUERENTE: WASHINGTON LUIZ PAMPLONA LEAL, JOZIANNI MENDES SANTOS

REQUERIDO: ELIEL DE MENEZES MENDES

DESPACHO

Vistos.

Tendo em vista as informações constantes em petição ID 15909234, encaminhem-se os autos à


Secretaria da Vara para que promova nova expedição do mandado ID 6653186.

Após, conclusos.
1056
TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 6926/2020 - Segunda-feira, 22 de Junho de 2020

Cumpra-se.

Belém, 18 de junho de 2020.

ROBERTO CEZAR OLIVEIRA MONTEIRO

Juiz de Direito da 7ª Vara Cível e Empresarial da Capital

Número do processo: 0828110-52.2018.8.14.0301 Participação: REQUERENTE Nome: RUTH DA SILVA


POROROCA Participação: REQUERIDO Nome: ZEFERINO DA SILVA

PODER JUDICIÁRIO DO PARÁ

TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DO PARÁ

7ª VARA CÍVEL E EMPRESARIAL DA CAPITAL

Processo nº 0828110-52.2018.8.14.0301

REQUERENTE: RUTH DA SILVA POROROCA

REQUERIDO: ZEFERINO DA SILVA

DESPACHO

Vistos.

I. Intimem-se as partes para que especifiquem as provas que ainda pretendem produzir em eventual
audiência de instrução e julgamento. E ainda, caso requeiram prova pericial, tal pedido deve ser
específico, esclarecendo ao Juízo o tipo e o objeto da perícia, apresentando, também, os quesitos a serem
respondidos pela perícia técnica;

II. Após, voltem-me os autos conclusos para fixação de pontos controvertidos, saneamento e designação
de audiência de instrução e julgamento, ou ainda, julgamento antecipado da lide;

III. Concedo o prazo comum de 10 (dez) dias para a manifestação das partes.

Cumpra-se.

Belém, 18 de junho de 2020

ROBERTO CEZAR OLIVEIRA MONTEIRO

Juiz de Direito
1057
TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 6926/2020 - Segunda-feira, 22 de Junho de 2020

Número do processo: 0848212-95.2018.8.14.0301 Participação: AUTOR Nome: BANCO DO BRASIL SA


Participação: ADVOGADO Nome: SERVIO TULIO DE BARCELOS OAB: 21148/PA Participação: REU
Nome: CG COMERCIO DE HORTIFRUTIGRANJEIRO LTDA - EPP Participação: REU Nome: GUSTAVO
MYKAEL BARBOSA VIEIRA Participação: REU Nome: CLAUDIO BATISTA VIEIRA Participação: REU
Nome: MARIA ELIDA BARBOSA VIEIRA

PODER JUDICIÁRIO DO PARÁ

TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DO PARÁ

7ª VARA CÍVEL E EMPRESARIAL DA CAPITAL

Processo nº 0848212-95.2018.8.14.0301

AUTOR: BANCO DO BRASIL SA

REU: CG COMERCIO DE HORTIFRUTIGRANJEIRO LTDA - EPP, GUSTAVO MYKAEL BARBOSA


VIEIRA, CLAUDIO BATISTA VIEIRA, MARIA ELIDA BARBOSA VIEIRA

DESPACHO

Vistos.

Manifeste-se a parte autora, no prazo de 10 (dez) dias, acerca do teor das certidões IDs 14633093,
14633395, 14633407 e 15192634, devendo, no mesmo prazo, requerer o que entender de direito ao
regular andamento da lide.

Após, conclusos.

Cumpra-se.

Belém, 18 de junho de 2020.

ROBERTO CEZAR OLIVEIRA MONTEIRO

Juiz de Direito da 7ª Vara Cível e Empresarial da Capital

Número do processo: 0826449-72.2017.8.14.0301 Participação: REQUERENTE Nome: EDUARDO BRITO


LIMA Participação: ADVOGADO Nome: DANIELE RIBEIRO DE CARVALHO LIMA OAB: 1915
Participação: REQUERIDO Nome: Condomínio do Ediício Village Ritz

PODER JUDICIÁRIO DO PARÁ

TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DO PARÁ


1058
TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 6926/2020 - Segunda-feira, 22 de Junho de 2020

7ª VARA CÍVEL E EMPRESARIAL DA CAPITAL

Processo nº 0826449-72.2017.8.14.0301

REQUERENTE: EDUARDO BRITO LIMA

REQUERIDO: CONDOMÍNIO DO EDIÍCIO VILLAGE RITZ

DESPACHO

Vistos.

Diante da certidão ID 12936163, encaminhem-se os autos à Secretaria da Vara para as alterações


cadastrais necessárias e, após, promova o reenvio dos autos à UNAJ para a realização do cálculo de
custas.

Cumpra-se.

Belém, 18 de junho de 2020.

ROBERTO CEZAR OLIVEIRA MONTEIRO

Juiz de Direito da 7ª Vara Cível e Empresarial da Capital

Número do processo: 0837021-19.2019.8.14.0301 Participação: AUTOR Nome: ADMINISTRADORA DE


CONSORCIO NACIONAL HONDA LTDA Participação: ADVOGADO Nome: AMANDIO FERREIRA
TERESO JUNIOR OAB: 16837/PA Participação: REU Nome: DANIELLY RAYANE DOS SANTOS
MACHADO

PODER JUDICIÁRIO DO PARÁ

TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DO PARÁ

7ª VARA CÍVEL E EMPRESARIAL DE BELÉM

Processo nº 0837021-19.2019.8.14.0301

AUTOR: ADMINISTRADORA DE CONSORCIO NACIONAL HONDA LTDA

REU: DANIELLY RAYANE DOS SANTOS MACHADO

ENDEREÇO: Passagem Santo Onofre, 48, Jurunas, BELéM - PA - CEP: 66030-520

DECISÃO / MANDADO

Vistos.
1059
TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 6926/2020 - Segunda-feira, 22 de Junho de 2020

ADMINISTRADORA DE CONSORCIO NACIONAL HONDA LTDA, por intermédio de seu advogado,


ajuizou pedido de busca e apreensão contra DANIELLY RAYANE DOS SANTOS MACHADO, objetivando
a constrição do bem móvel descrito na inicial. Alegou o requerente a inadimplência contratual do
requerido, frisando que este firmou contrato com a garantia de alienação fiduciária. Reclama o requerente.

Juntou os documentos necessários aos autos.

A Súmula nº 72 do STJ prescreve: "A comprovação da mora é imprescindível à busca e apreensão do


bem alienado fiduciariamente".

Nos termos do art. 3º do Decreto-Lei nº 911/69, o autor comprovou a mora do devedor, conforme
documento ID 11480941 , constante nos autos.

Isto posto, DEFIRO liminarmente a medida de busca e apreensão do seguinte bem e de seus respectivos
documentos: automóvel MARCA/MODELO MOTO HONDA CG 160 TITAN FLEX ONE/ED. ESPECIAL,
ANO DE FAB/MOD 2017, COR PRETA, PLACA QET2452, CHASSI 9C2KC2210HR017178, RENAVAM
1112509027, como descrito na petição inicial.

Por ora, nomeio depositária fiel do bem o Banco Autor ou seu representante indicado na inicial. Lavre-se o
termo de compromisso de depositário fiel dos bens.

Cite-se o réu para, querendo, em 05 (cinco) dias, pagar a INTEGRALIDADE da dívida, segundo os valores
apresentados pelo credor fiduciário, hipótese em que o bem lhe será restituído livre de ônus. Decorrido o
mencionado prazo sem prova do pagamento, a propriedade do bem será consolidada em nome do credor.

Independentemente da providência acima descrita, cientifique-se o réu que dispõe do prazo de 15 (quinze)
dias úteis para apresentar a sua defesa, contado a partir da apreensão do bem (Decreto-Lei nº 911/69, art.
3º, § 2º e § 3º).

No caso de pagamento, condeno o réu ao pagamento das custas e honorários advocatícios que arbitro em
10% (dez por cento) sobre o valor da causa.

Caso frustradas as tentativas de localização do bem alienado em garantia, intime-se a parte autora, para
querendo, requerer a conversão do feito em ação executiva, no prazo de 05 (cinco) dias.

Servirá o presente por cópia digitada como mandado, na forma do Provimento nº 003/2009 da
Corregedoria da Região Metropolitana de Belém.

Cumpra-se na forma e sob as penas da lei.

Intime-se.

Belém, 18 de junho de 2020.

ROBERTO CEZAR OLIVEIRA MONTEIRO

Juiz de Direito
1060
TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 6926/2020 - Segunda-feira, 22 de Junho de 2020

Número do processo: 0835004-73.2020.8.14.0301 Participação: AUTOR Nome: VINICIUS MATHEUS


FREITAS CUNHA Participação: ADVOGADO Nome: RENATO DA SILVA NEVES OAB: 2819PA
Participação: ADVOGADO Nome: SANDRA PINHEIRO DAS CHAGAS OAB: 24277/PA Participação: REU
Nome: BANCO SANTANDER (BRASIL) S.A.

PODER JUDICIÁRIO DO ESTADO DO PARÁ


TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DO PARÁ
7ª VARA CÍVEL E EMPRESARIAL DE BELÉM

0835004-73.2020.8.14.0301
AUTOR: VINICIUS MATHEUS FREITAS CUNHA
REU: BANCO SANTANDER (BRASIL) S.A.

D E C I S Ã O/M A N D A D O

Vistos.

Trata-se de AÇÃO COM PEDIDO DE TUTELA ANTECIPADA ajuizada por VINICIUS MATHEUS FREITAS
CUNHA em face de BANCO SANTANDER BRASIL S/A, ambos qualificados na inicial.

Compulsando os autos, verifico que a parte autora requereu a concessão de tutela de urgência antecipada
para que seja determinado que o réu suspenda os descontos no contracheque do autor no valor (das
parcelas) de R$-800,73 (oitocentos reais e setenta e três centavos), bem como que este se abstenha de
inscrever o nome do autor nos órgãos de proteção ao crédito.

Pois bem.

Analisando o pedido de tutela de urgência antecipada, este Juízo, compulsando os documentos


probatórios carreados para os autos, não ficou convencido e entende que os requisitos legais
contemplados no art. 300 do CPC ainda não restaram evidenciados, o que nos remete ao contraditório,
para apreciação mais completa dos elementos de fato e de direito que integram o presente feito.

Isto posto, este Juízo se reserva à apreciação quanto ao pedido de tutela antecipada após a contestação.

Defiro o pedido de justiça gratuita.

Defiro o pedido de inversão do ônus da prova, nos termos do art. 373, § 1º do CPC c/c art. 6º, inciso VIII
do CDC.

Determino à instituição ré que, no prazo de 15 (quinze) dias, apresente em Juízo o contrato celebrado
entre as partes, sob pena de serem admitidos como verdadeiros os fatos alegados na inicial, nos termos
do art. 400, inciso I do CPC.

Designo o dia 15.10.2020, às 10:30h para audiência de conciliação.

Intime-se a parte autora na pessoa de seu advogado (CPC, art. 334, § 3º).

Cite-se e intime-se a parte ré para comparecer à audiência, alertando-a de que se não houver
autocomposição ou qualquer parte não comparecer, o prazo para oferecer contestação é de 15 (quinze)
dias, e terá início a partir da audiência ou, se o caso, da última sessão de conciliação (art. 335, I, CPC). Se
não contestar, presumir-se-ão verdadeiras as alegações de fato formuladas pela parte autora (art. 344,
1061
TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 6926/2020 - Segunda-feira, 22 de Junho de 2020

CPC).

O réu poderá ainda informar seu desinteresse na realização do ato acima designado, caso em que seu
prazo para contestar será contado na forma do art. 335, II, do CPC.

Ficam as partes cientes de que o comparecimento em audiência acompanhadas de advogado é


obrigatório, e que a ausência injustificada caracteriza ato atentatório à dignidade da justiça a ser
sancionado com multa de até 2% (dois por cento) da vantagem econômica pretendida ou do valor da
causa (art. 334, § 8º, CPC). As partes, no entanto, podem constituir representantes por meio de
procuração específica, com poderes para negociar e transigir (art. 334, § 10, CPC).

A cópia desta decisão servirá como mandado nos termos do art. 1º, do Provimento 003/2009-
CJRMB, de 22.01.2009.

Cumpra-se, expedindo-se o necessário.

Belém, 18 de junho de 2020.

ROBERTO CEZAR OLIVEIRA MONTEIRO

Juiz de Direito da 7ª Vara Cível e Empresarial da Capital

Número do processo: 0835245-47.2020.8.14.0301 Participação: AUTOR Nome: MARIA DE NAZARE


MENDES DA MOTTA Participação: ADVOGADO Nome: SILVANIR LEBREGO DA SILVA SANTOS OAB:
17502/PA Participação: REU Nome: INSS - INSTITUTO NACIONAL DO SEGURO SOCIAL

R. H.

Analisando os presentes autos, verifica-se que a parte Requerente pretende o levantamento por Alvará
Judicial de valores pertencentes a pessoa falecida e não recebidos em vida, matéria esta afeta ao direito
das sucessões e, por conseguinte, não incluída na competência desta vara. Deste modo, declaro a
incompetência deste juízo para processar e julgar o presente feito e determino sua redistribuição para uma
das varas de sucessões da comarca da capital, tudo com fundamento no art. 64, §3°, do CPC/2015.

Belém, data registrada no sistema.


1062
TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 6926/2020 - Segunda-feira, 22 de Junho de 2020

ALESSANDRO OZANAN

Juiz de Direito da 6ª Vara Cível e Empresarial de Belém

Número do processo: 0864106-14.2018.8.14.0301 Participação: AUTOR Nome: A. L. N. D. Participação:


ADVOGADO Nome: RENEIDA KELLY SERRA DO ROSARIO MENDONCA OAB: 120PA Participação:
ADVOGADO Nome: BENEDITO CORDEIRO NEVES OAB: 5178/PA Participação: REU Nome: BANCO
DO BRASIL SA Participação: ADVOGADO Nome: SERVIO TULIO DE BARCELOS OAB: 21148/PA
Participação: REPRESENTANTE Nome: SANDRO DE SOUZA DIAS

PODER JUDICIÁRIO DO PARÁ

TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DO PARÁ

7ª VARA CÍVEL E EMPRESARIAL DA CAPITAL

Processo nº 0864106-14.2018.8.14.0301

AUTOR: A. L. N. D.

REU: BANCO DO BRASIL SA

DESPACHO

Vistos.

Designo o dia 22.09.2020 às 10h para a realização de audiência de Instrução e Julgamento a fim de que
seja feita a oitiva da parte ré, conforme requerido pela autora em petição ID 14243640.

Intimem-se as partes.

Cumpra-se, expedindo o necessário.

Belém, 18 de junho de 2020.

ROBERTO CEZAR OLIVEIRA MONTEIRO

Juiz de Direito da 7ª Vara Cível e Empresarial da Capital


1063
TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 6926/2020 - Segunda-feira, 22 de Junho de 2020

Número do processo: 0831091-54.2018.8.14.0301 Participação: EMBARGANTE Nome: MARCOS


MONTEIRO DINIZ Participação: ADVOGADO Nome: TIAGO FERREIRA DA CUNHA OAB: 15009/PA
Participação: ADVOGADO Nome: MAISSA ASSUNCAO DA COSTA OAB: 016989/PA Participação:
ADVOGADO Nome: CAMILLA MORAES RIBEIRO OAB: 24948/PA Participação: EMBARGADO Nome:
CONDOMINIO EDIFICIO RIO SENA Participação: ADVOGADO Nome: ALMIR CONCEICAO CHAVES DE
LEMOS OAB: 014902/PA

PODER JUDICIÁRIO DO PARÁ


TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DO PARÁ
7ª VARA CÍVEL E EMPRESARIAL DE BELÉM

0831091-54.2018.8.14.0301

EMBARGANTE: MARCOS MONTEIRO DINIZ

EMBARGADO: CONDOMINIO EDIFICIO RIO SENA

DESPACHO

Vistos.

Intime-se o embargante para que, no prazo de 15 (quinze) dias, manifeste-se sobre a impugnação aos
Embargos à Execução.

Após, conclusos.

Cumpra-se.

Belém, 05 de setembro de 2019.

LAILCE ANA MARROM DA SILVA CARDOSO

Juíza de Direito respondendo pela 7ª Vara Cível e Empresarial da Capital

Número do processo: 0820616-05.2019.8.14.0301 Participação: REQUERENTE Nome: JOSE MAURICIO


DA SILVA PONTES Participação: REQUERIDO Nome: MÁRCIO AUGUSTO DA SILVA PONTES

PODER JUDICIÁRIO DO PARÁ

TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DO PARÁ

7ª VARA CÍVEL E EMPRESARIAL DA CAPITAL


1064
TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 6926/2020 - Segunda-feira, 22 de Junho de 2020

Processo nº 0820616-05.2019.8.14.0301

REQUERENTE: JOSE MAURICIO DA SILVA PONTES

REQUERIDO: MÁRCIO AUGUSTO DA SILVA PONTES

DESPACHO

Vistos.

Intime-se o requerente para que, no prazo de 15 (quinze) dias, informe nos autos o CPF do de cujus
MARCIO AUGUSTO DA SILVA PONTES a fim de que seja realizada a pesquisa on line via sistema
BACENJUD de eventuais ativos financeiros em nome do falecido.

Após, conclusos.

Cumpra-se.

Belém, 18 de junho de 2020.

ROBERTO CEZAR OLIVEIRA MONTEIRO

Juiz de Direito da 7ª Vara Cível e Empresarial da Capital

Número do processo: 0802956-95.2019.8.14.0301 Participação: AUTOR Nome: ALLIANZ SEGUROS S/A


Participação: ADVOGADO Nome: ADAHILTON DE OLIVEIRA PINHO OAB: 23123/PA Participação: REU
Nome: EMPRESA DE TRANSPORTES NOVA MARAMBAIA LTDA Participação: ADVOGADO Nome:
RAIMUNDO BESSA JUNIOR OAB: 11163/PA

PODER JUDICIÁRIO DO PARÁ

TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DO PARÁ

7ª VARA CÍVEL E EMPRESARIAL DA CAPITAL

Processo nº 0802956-95.2019.8.14.0301

AUTOR: ALLIANZ SEGUROS S/A

REU: EMPRESA DE TRANSPORTES NOVA MARAMBAIA LTDA

DESPACHO

Vistos.

Intime-se a autora a apresentar réplica à contestação no prazo de 15 (quinze) dias, em conformidade com
o disposto nos arts. 350 e 351/CPC.
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TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 6926/2020 - Segunda-feira, 22 de Junho de 2020

Após, conclusos.

Cumpra-se.

Belém, 18 de junho de 2020.

ROBERTO CEZAR OLIVEIRA MONTEIRO

Juiz de Direito da 7ª Vara Cível e Empresarial da Capital

Número do processo: 0861234-26.2018.8.14.0301 Participação: AUTOR Nome: HARMONICA


INCORPORADORA LTDA Participação: ADVOGADO Nome: EDUARDO TADEU FRANCEZ BRASIL
OAB: 13179/PA Participação: REU Nome: ANA CLEIDE RIBEIRO DA COSTA Participação: ADVOGADO
Nome: THIAGO GONCALVES BARROS OAB: 15061/PA Participação: ADVOGADO Nome: IGOR
GONCALVES BARROS OAB: 7269PA

PODER JUDICIÁRIO DO PARÁ


TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DO PARÁ
7ª VARA CÍVEL E EMPRESARIAL DE BELÉM

0861234-26.2018.8.14.0301

AUTOR: HARMONICA INCORPORADORA LTDA

REU: ANA CLEIDE RIBEIRO DA COSTA

DESPACHO

Vistos.

Intime-se a parte ré para que se manifeste, no prazo de 5 (cinco) dias, sobre a petição de Id. 17800582.

Após, conclusos.

P.R.I.

Belém, 18/06/2020

ROBERTO CEZAR OLIVEIRA MONTEIRO

Juiz de Direito da 7ª Vara Cível e Empresarial da Capital


1066
TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 6926/2020 - Segunda-feira, 22 de Junho de 2020

Número do processo: 0834535-27.2020.8.14.0301 Participação: REQUERENTE Nome: FRANCISCA


BALTAZAR DOS SANTOS Participação: ADVOGADO Nome: JOSE CLAUDIO DE LIMA PINHEIRO OAB:
5345 Participação: REQUERENTE Nome: ANA KESIA BALTAZAR DOS SANTOS Participação:
ADVOGADO Nome: JOSE CLAUDIO DE LIMA PINHEIRO OAB: 5345 Participação: REQUERENTE
Nome: CARLOS MIGUEL BALTAZAR DOS SANTOS Participação: ADVOGADO Nome: JOSE CLAUDIO
DE LIMA PINHEIRO OAB: 5345 Participação: REQUERENTE Nome: FRANCINETE BALTAZAR DOS
SANTOS Participação: ADVOGADO Nome: JOSE CLAUDIO DE LIMA PINHEIRO OAB: 5345
Participação: REQUERENTE Nome: ISRAEL BALTAZAR DOS SANTOS Participação: ADVOGADO
Nome: JOSE CLAUDIO DE LIMA PINHEIRO OAB: 5345 Participação: REQUERENTE Nome: MARLUCE
BALTAZAR DOS SANTOS Participação: ADVOGADO Nome: JOSE CLAUDIO DE LIMA PINHEIRO OAB:
5345 Participação: REQUERENTE Nome: MIGUEL CARLOS BALTAZAR DOS SANTOS Participação:
ADVOGADO Nome: JOSE CLAUDIO DE LIMA PINHEIRO OAB: 5345 Participação: REQUERENTE
Nome: OTONIEL BALTAZAR DOS SANTOS Participação: ADVOGADO Nome: JOSE CLAUDIO DE LIMA
PINHEIRO OAB: 5345 Participação: REQUERENTE Nome: OZEIAS BALTAZAR DOS SANTOS
Participação: ADVOGADO Nome: JOSE CLAUDIO DE LIMA PINHEIRO OAB: 5345 Participação:
REQUERENTE Nome: OZIEL BALTAZAR DOS SANTOS Participação: ADVOGADO Nome: JOSE
CLAUDIO DE LIMA PINHEIRO OAB: 5345 Participação: REQUERENTE Nome: RAQUEL BALTAZAR
DOS SANTOS Participação: ADVOGADO Nome: JOSE CLAUDIO DE LIMA PINHEIRO OAB: 5345
Participação: REQUERENTE Nome: ROSEMARY BALTAZAR DOS SANTOS Participação: ADVOGADO
Nome: JOSE CLAUDIO DE LIMA PINHEIRO OAB: 5345

PODER JUDICIÁRIO DO PARÁ

TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DO PARÁ

7ª VARA CÍVEL E EMPRESARIAL DE BELÉM

Vistos.

Defiro a Gratuidade da Justiça .

Junte aos autos Declaração de inexistência de bens a inventariar em nome do falecido, nos termos do art.
4º do Decreto nº 85.845/81, exarando expressamente que tal declaração é feita sob as penas da lei, ciente
de que em caso de falsidade o declarante ficará sujeita às sanções legais previstas no Código Penal;

Junte aos autos Declaração de Únicos Herdeiros, exarando expressamente que tal declaração é feita sob
as penas da lei, ciente de que em caso de falsidade a declarante ficará sujeita às sanções legais previstas
no Código Penal;

Junte aos autos Certidão do Órgão Previdenciário, ao qual a falecida era vinculada, contendo a relação
dos dependentes habilitados à pensão por morte daquela, ou certidão negativa, se inexiste tais
dependentes;

Ordeno a realização de pesquisa On Line dos ativos financeiros porventura existentes em nome do de
cujus, cujo comprovante se juntará aos autos.

Efetuada a pesquisa On Line, em caso de inexistência de ativos financeiros, manifeste-se o requerente no


prazo de 05 (cinco) dias.
1067
TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 6926/2020 - Segunda-feira, 22 de Junho de 2020

P.R.I.

Belém, 17 de junho de 2020.

ROBERTO CEZAR OLIVEIRA MONTEIRO

Juiz de Direito da 7ª Vara Cível e Empresarial de Belém.

Número do processo: 0843421-20.2017.8.14.0301 Participação: EXEQUENTE Nome: NEWKAR


DISTRIBUIDORA DE PECAS LTDA Participação: ADVOGADO Nome: DOUGLAS ROGERIO LEITE OAB:
218580/SP Participação: EXECUTADO Nome: OLIVEIRA BRITO SERVICOS E ACESSORIOS LTDA - ME

PODER JUDICIÁRIO DO PARÁ

TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DO PARÁ

7ª VARA CÍVEL E EMPRESARIAL DA CAPITAL

Processo nº 0843421-20.2017.8.14.0301

EXEQUENTE: NEWKAR DISTRIBUIDORA DE PECAS LTDA

EXECUTADO: OLIVEIRA BRITO SERVICOS E ACESSORIOS LTDA - ME

DESPACHO

Vistos.

Defiro o pedido ID 12587851.

Proceda-se à pesquisa online via sistemas BACENJUD e INFOJUD do endereço atualizado do requerido.

Com o resultado da pesquisa online, intime-se a parte autora para se manifestar no prazo de 05 (cinco)
dias.

Somente após, conclusos.

Cumpra-se.

Belém, 17 de junho de 2020.

ROBERTO CEZAR OLIVEIRA MONTEIRO

Juiz de Direito da 7ª Vara Cível e Empresarial da Capital


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TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 6926/2020 - Segunda-feira, 22 de Junho de 2020

Número do processo: 0850596-94.2019.8.14.0301 Participação: REQUERENTE Nome: MARIO SERGIO


AMINTAS REIS Participação: ADVOGADO Nome: DANILO EWERTON COSTA FORTES OAB:
014431/PA Participação: INVENTARIADO Nome: SERGIO MARINHO REIS Participação: TERCEIRO
INTERESSADO Nome: MAIKA SUZY AMINTAS REIS

PODER JUDICIÁRIO DO PARÁ

TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DO PARÁ

7ª VARA CÍVEL E EMPRESARIAL DA CAPITAL

Processo nº 0850596-94.2019.8.14.0301

REQUERENTE: MARIO SERGIO AMINTAS REIS

INVENTARIADO: SERGIO MARINHO REIS

DESPACHO

Vistos.

Intime-se a parte autora para que cumpra integralmente o despacho ID 14047921, no prazo de 15 (quinze)
dias, especialmente no que tange à juntada dos documentos nos presentes autos..

Após, conclusos.

Cumpra-se.

Belém, 17 de junho de 2020.

ROBERTO CEZAR OLIVEIRA MONTEIRO

Juiz de Direito da 7ª Vara Cível e Empresarial da Capital

Número do processo: 0850896-90.2018.8.14.0301 Participação: EXEQUENTE Nome: RLG DO BRASIL


VAREJO LTDA Participação: ADVOGADO Nome: ANDREA COUTINHO PEREIRA OAB: 129920/SP
Participação: EXECUTADO Nome: LUIS EDUARDO WERNECK DE CARVALHO

PODER JUDICIÁRIO DO ESTADO DO PARÁ


TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DO PARÁ
7ª VARA CÍVEL E EMPRESARIAL DE BELÉM

Processo nº 0850896-90.2018.8.14.0301
Autor: RLG DO BRASIL VAREJO LTDA
Réu: LUIS EDUARDO WERNECK DE CARVALHO
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TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 6926/2020 - Segunda-feira, 22 de Junho de 2020

Endereço: Avenida Visconde de Souza Franco, 570, SALA B, Reduto, BELéM - PA - CEP: 66053-000

DESPACHO/MANDADO

Vistos,

Intime-se a parte executada, pessoalmente, para pagar o valor discriminado na planilha de débito
apresentada, no prazo de 15 (quinze) dias, na forma do art. 523 do CPC;

Não ocorrendo pagamento voluntário no prazo de 15 (quinze) dias, o valor será acrescido de multa de
10% (dez por cento), bem como de honorários advocatícios de 10% (dez por cento);

Ocorrendo o pagamento parcial no prazo, a multa e os honorários advocatícios incidirão sobre o restante
não pago;

Transcorrido o prazo sem o pagamento voluntário, fica desde logo ciente a parte executada do início do
prazo de 15 (quinze) dias para, independentemente de penhora ou nova intimação, apresentar, nos
próprios autos, sua impugnação, querendo.

Cumpra-se.

Belém, 18 de junho de 2020.

Servirá o presente por cópia digitada como mandado, na forma do Provimento nº 003/2009 da
Corregedoria da Região Metropolitana de Belém.

ROBERTO CEZAR OLIVEIRA MONTEIRO

Juiz de Direito

OBSERVAÇÃO: Este processo tramita através do sistema PJe, cujo endereço na web é
http://pje.tjpa.jus.br/pje/login.seam.

Número do processo: 0872726-15.2018.8.14.0301 Participação: AUTOR Nome: ASIA SHIPPING


TRANSPORTES INTERNACIONAIS LTDA Participação: ADVOGADO Nome: RIVALDO SIMOES
PIMENTA OAB: 209676/SP Participação: REU Nome: CASA LIU COM. DE ARTIGOS DE ARMARINHO
LTDA - ME Participação: ADVOGADO Nome: ROBERTO LUIZ PARDINI FERREIRA DE ALMEIDA OAB:
247261/SP Participação: REQUERENTE Nome: ASIA SHIPPING TRANSPORTE INTERNACIONAIS
LTDA. Participação: REQUERIDO Nome: CASA LIU COMERCIO DE ARTIGOS DE ARMARINHO LTDA

PODER JUDICIÁRIO DO PARÁ

TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DO PARÁ

7ª VARA CÍVEL E EMPRESARIAL DA CAPITAL

Processo nº 0872726-15.2018.8.14.0301
1070
TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 6926/2020 - Segunda-feira, 22 de Junho de 2020

AUTOR: ASIA SHIPPING TRANSPORTES INTERNACIONAIS LTDA

REU: CASA LIU COM. DE ARTIGOS DE ARMARINHO LTDA - ME

DESPACHO

Vistos.

Assim dispõe a Lei n°. 8.328/2015:

“Art. 26. O Diretor de Secretaria, antes da conclusão dos autos para sentença, ou o Secretário de
Câmara, antes da publicação da pauta de julgamento, sob pena de responsabilidade, ressalvadas as
hipóteses de assistência judiciária e isenções legais, deverá tramitar o processo à unidade de arrecadação
competente para que esta elabore a conta de custas finais ou certifique a regularidade do recolhimento
das custas processuais relativas aos atos até então praticados.”

(...)

§3º. Na hipótese de pendência de pagamento das custas processuais, após a realização da conta de
custas finais, o Diretor de Secretaria ou o Secretário de Câmara do TJPA providenciará a intimação do
autor para pagamento do respectivo boleto.”

“Art. 27. No momento da prolação da sentença ou do acórdão as custas processuais devem estar
devidamente quitadas, sob pena de responsabilidade do(s) magistrado(s), salvo os casos de assistência
judiciária gratuita ou isenções legais.”

Destarte, encaminhem-se os autos à UNAJ para cálculo das custas finais.

Após, INTIME-SE a parte autora para, no prazo de 15 (quinze) dias, proceder ao recolhimento das
referidas custas, sob pena de extinção do processo.

Havendo ou não o recolhimento das custas, certifique-se, e, uma vez que as partes não manifestaram
interesse na produção de novas provas, retornem os autos conclusos para sentença devendo obedecer a
ordem cronológica de tramitação.

Intime-se. Cumpra-se.

Belém, 18 de junho de 2020.

ROBERTO CEZAR OLIVEIRA MONTEIRO

Juiz de Direito da 7ª Vara Cível e Empresarial da Capital

Número do processo: 0827690-81.2017.8.14.0301 Participação: EXEQUENTE Nome: JOSE GERALDO


DE MORAES Participação: ADVOGADO Nome: ALINE MARION FRANCO BARBOSA OAB: 19697/PA
Participação: EXECUTADO Nome: C M S FERRAZ - EPP Participação: EXECUTADO Nome: CREUZA
MARIA SILVA FERRAZ Participação: EXECUTADO Nome: MIGUEL DOS SANTOS FERRAZ
Participação: ADVOGADO Nome: JOAO BATISTA VIEIRA DOS ANJOS OAB: 7770/PA
1071
TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 6926/2020 - Segunda-feira, 22 de Junho de 2020

PODER JUDICIÁRIO DO PARÁ

TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DO PARÁ

7ª VARA CÍVEL E EMPRESARIAL DA CAPITAL

Processo nº 0827690-81.2017.8.14.0301

EXEQUENTE: JOSE GERALDO DE MORAES

EXECUTADO: C M S FERRAZ - EPP, CREUZA MARIA SILVA FERRAZ, MIGUEL DOS SANTOS
FERRAZ

DESPACHO

Vistos.

Intime-se a parte autora para que se manifeste, no prazo de 10 (dez) dias sobre o teor das certidões IDs
15614558 e 15614561, devendo requerer o que entender de direito ao regular prosseguimento da lide.

Após, conclusos.

Cumpra-se.

Belém, 18 de junho de 2020.

ROBERTO CEZAR OLIVEIRA MONTEIRO

Juiz de Direito da 7ª Vara Cível e Empresarial da Capital

Número do processo: 0833819-97.2020.8.14.0301 Participação: AUTOR Nome: MARLI LUCIENE BAETA


RESQUE DE OLIVEIRA Participação: ADVOGADO Nome: JOAO PAULO BAETA FARIA DAMASCENO
OAB: 30382/PA Participação: AUTOR Nome: CLAYTON BAETA DE OLIVEIRA Participação: ADVOGADO
Nome: JOAO PAULO BAETA FARIA DAMASCENO OAB: 30382/PA Participação: REU Nome: LUCIA
MARIA SARAIVA SANTOS Participação: REU Nome: IZAN ALBERTO COSTA SANTOS

PODER JUDICIÁRIO DO ESTADO DO PARÁ

TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DO PARÁ

7ª VARA CÍVEL E EMPRESARIAL DE BELÉM

0833819-97.2020.8.14.0301

AUTOR: MARLI LUCIENE BAETA RESQUE DE OLIVEIRA, CLAYTON BAETA DE OLIVEIRA

REU: LUCIA MARIA SARAIVA SANTOS e IZAN ALBERTO COSTA SANTOS -na pessoa de sua
1072
TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 6926/2020 - Segunda-feira, 22 de Junho de 2020

representante legal sua representante legal1 - Dr.ª Viviane Saraiva, estabelecida na Rua dos
Mundurucus, 3100, Edifício Metropolitan Tower, salas 2208/2209, CEP: 66030690.

DECISÃO INTERLOCUTÓRIA

Vistos.

Trata-se de AÇÃO DE CONSIGNAÇÃO DE CHAVES DE IMÓVEL LOCADO COM PEDIDO


DE ANTECIPAÇÃO DE TUTELA ajuizada por MARLI LUCIENE BAETA RESQUE DE OLIVEIRA
e CLAYTON BAETA DE OLIVEIRA em face de LÚCIA MARIA SARAIVA SANTOS e IZAN
ALBERTO COSTA SANTOS, ambos qualificados na inicial.

Analisando os autos, verifico que a parte autora requereu a concessão de tutela de urgência antecipada a
fim de que os demandantes possam depositar em juízo as chaves do imóvel, e, imediatamente, cessar os
efeitos da locação.

Nos termos do artigo 300 do Código de Processo Civil - CPC, a tutela de urgência será concedida quando
houver elementos que evidenciem a probabilidade do direito e o perigo de dano ou o risco ao resultado útil
do processo.

Compulsando os documentos probatórios carreados aos autos, em especial, a notificação extrajudicial de


Id 17490627, a notificação dos locatários para entrega das chaves de Id17490628, o comunicado de
desocupação do imóvel locado de Id 17490629, bem como as conversas entre os patronos das partes de
ID 17557835, este Juízo ficou convencido do alegado pela parte autora e entende que os requisitos legais
contemplados no art. 300 do CPC restaram evidenciados.

A probabilidade do direito ficou configurada, haja vista que a autora juntou aos autos a comunicação de
desocupação do imóvel, bem como as conversas entre os patronos das partes.

Do mesmo modo, o perigo de dano restou configurado, uma vez que a falta de cessação dos efeitos da
locação podem gerar a cobrança de valores a título de aluguel. Mesmo que se reconheça a obrigação do
locatário de zelar pelo bem locado, devolvendo-o no estado em que recebeu, e restando comprovada na
instrução processual o descumprimento desta obrigação, tal não obsta a rescisão contratual, podendo o
direito a eventuais reparos e ressarcimentos serem reconhecidos independentemente do recebimento das
chaves pelo locador.

Isto posto, DEFIRO PARCIALMENTE o pedido de tutela antecipada, nos termos do art. 300 do CPC, para
determinar a cessação dos efeitos do contrato.

Em virtude da suspensão do atendimento presencial neste juízo, DETERMINO o depósito das chaves do
imóvel no escritório da parte autora, localizado na Av. Senador Lemos, 2942 -A / Sacramenta / Belém-PA /
CEP.: 66.120.000. Tel.: (91) 98255-3616 / 91 98257-0184.

Designo o dia 09.10.2020, às 9:30h para audiência de conciliação.

Intime-se a parte autora na pessoa de seu advogado (CPC, art. 334, § 3º).
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TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 6926/2020 - Segunda-feira, 22 de Junho de 2020

Cite-se e intime-se a parte ré para comparecer à audiência, alertando-a de que se não houver
autocomposição ou qualquer parte não comparecer, o prazo para oferecer contestação é de 15 (quinze)
dias, e terá início a partir da audiência ou, se o caso, da última sessão de conciliação (art. 335, I, CPC). Se
não contestar, presumir-se-ão verdadeiras as alegações de fato formuladas pela parte autora (art. 344,
CPC).

O réu poderá ainda informar seu desinteresse na realização do ato acima designado, caso em que seu
prazo para contestar será contado na forma do art. 335, II, do CPC.

Ficam as partes cientes de que o comparecimento em audiência acompanhadas de advogado é


obrigatório, e que a ausência injustificada caracteriza ato atentatório à dignidade da justiça a ser
sancionado com multa de até 2% (dois por cento) da vantagem econômica pretendida ou do valor da
causa (art. 334, § 8º, CPC). As partes, no entanto, podem constituir representantes por meio de
procuração específica, com poderes para negociar e transigir (art. 334, § 10, CPC).

A cópia deste despacho servirá como mandado nos termos do art. 1º, do Provimento 003/2009-
CJRMB, de 22.01.2009.

Cumpra-se COM MEDIDAS URGENTES, expedindo-se o necessário.

Belém, 4 de junho de 2020

Assinado eletronicamente por: ROBERTO CEZAR OLIVEIRA MONTEIRO - 04/06/2020 21:47:55


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documento: 20060421475514300000016709186
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TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 6926/2020 - Segunda-feira, 22 de Junho de 2020

SECRETARIA DA 8ª VARA CÍVEL E EMPRESARIAL DA CAPITAL

Número do processo: 0001020-15.2012.8.14.0301 Participação: EXEQUENTE Nome: JOSE FERREIRA


DE LIMA Participação: ADVOGADO Nome: ADRIANA AFONSO NOBRE OAB: 11962/PA Participação:
ADVOGADO Nome: ARIANI DE NAZARE AFONSO NOBRE BARROS OAB: 011889/PA Participação:
EXECUTADO Nome: ESPOLIO DE JOAQUIM PANTOJA GONCALVES Participação: EXECUTADO
Nome: OSCARINA SACRAMENTO CAMPELO Participação: ADVOGADO Nome: HAROLDO
GUILHERME PINHEIRO DA SILVA OAB: 95PA Participação: ADVOGADO Nome: CRISSIA BARBOSA
AMARO OAB: 414PA

PODER JUDICIÁRIO
TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DO PARÁ

FÓRUM CÍVEL DA CAPITAL


GABINETE DA 8ª VARA CÍVEL E EMPRESARIAL

Processo: 0001020-15.2012.8.14.0301

Classe: CUMPRIMENTO DE SENTENÇA (156)

AUTOR: Nome: JOSE FERREIRA DE LIMA


Endereço: Rua dos Pariquis, 177, - até 638/639, Jurunas, BELéM - PA - CEP: 66030-690

RÉU: Nome: ESPOLIO DE JOAQUIM PANTOJA GONCALVES


Endereço: desconhecido
Nome: OSCARINA SACRAMENTO CAMPELO
Endereço: TIMBIRAS, 03, BEIRA MAR, JURUNAS, BELéM - PA - CEP: 66030-610

Vistos.

Embargos de declaração de decisão proferida por este Juízo.

Alega o embargante que houve um dos vícios do art. 1.022 do Código de Processo Civil, erro material,
omissão, contradição ou obscuridade.

Pede provimento dos aclaratórios.

Autos conclusos.

É o relatório

DECIDO.

Nos termos do art. 1.022 do CPC, são cabíveis embargos de declaração somente se a decisão foi omissa
sobre a questão relevante suscitada no litígio, contraditória em si mesma ou obscura quanto à pretensão
do seu conteúdo, ou com necessidade de correção de erro material.

Sustenta o embargante que a decisão foi obscura quanto a suspensão decretada, por entender que não
seria o caso de tal determinação, bem como em relação a legitimidade passiva do espólio para afigurar
nestes autos. Compulsando o decisum em apreço, percebe-se que, de fato, restou a clareza neste sentido.

Importante esclarecer que os embargos de declaração não se prestam a revisar ou anular as decisões
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TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 6926/2020 - Segunda-feira, 22 de Junho de 2020

judiciais. A propósito, confira-se o ensinamento de Luiz Guilherme Marinoni e Daniel Mitidiero:

Os embargos declaratórios não têm por finalidade revisar ou anular as decisões judiciais (STJ, 2ª Turma,
ED no REsp 930.515/SP, Relator Ministro Castro Meira, Julgado em 02/10/2007, DJ 18/10/2007). (Código
de Processo Civil, comentado artigo por artigo, 5ªed. rev. e atual., São Paulo: Editora Revista dos
Tribunais,2013, p. 566).

Compulsando os autos, verifica-se que assiste razão o embargante quando alude que a herança
responde pelo pagamento das dívidas do falecido, independente de sentença da ação de inventário em
tramite neste juízo, entretanto, por questões de segurança da própria garantia da execução haveria de
serem apurados os valores em sede de consolidação de espólio. Entretanto, fazendo uma análise mais
acurada dos autos, percebe-se que não é o caso de determinar a suspensão dos presentes autos, uma
vez que já há uma inventariante respondendo pelo espólio do que se pretende executar, a Sra. Oscarina
Sacramento Campelo. E a dívida que se está discutindo já encontra-se consolidada por meio de sentença
transitada em julgado, inclusive com indeferimento de pronto do recurso interposto pela inventariante.

Quanto ao Polo Passivo, de fato o espólio é parte legítima para figurar nesta sede satisfativa, não
há que se discutir fato controverso neste sentido. De fato, desnecessária a intimação dos demais
coerdeiros, visto que já existe inventariante figurando no polo passivo da ação como representante do
espólio. A necessidade da intimação dos demais herdeiros subsistiria caso já houvesse sido feita a partilha
e a divisão dos quinhões.

Impende destacar que, se os quinhões já foram distribuídos aos herdeiros, sobre o limite da
herança transferida recairá as medidas executivas. Sabemos que a herança responde pelo pagamento
das dívidas do falecido; mas, feita a partilha, como no presente caso, os herdeiros respondem, cada qual
em proporção da parte que na herança lhe coube, nos termos do art. 1.997 do Código Civil.

De maneira geral, a Ação de Cobrança (Processo: 001020-15.2012.8.14.0301) condenou e


constituiu em dívida o espólio de Joaquin Pantoja Gonçalves e nada mais remanesce, já que a
inventariante não logrou êxito em sede de recurso pela intempestividade, de discutir o que houvera sido
determinado. Deve, portanto, ser dada continuidade a presente fase de cumprimento de sentença.

Pelo exposto, conheço dos embargos de declaração bem como dou-lhe provimento para
afastar as impugnações ao cumprimento de sentença arguidas pelo executado e assim determinar
o regular prosseguimento da EXECUÇÃO nesta sede de CUMPRIMENTO DE SENTENÇA, sem a
necessidade de intimação e manifestação dos coerdeiros, bem como seja realizada a penhora dos
bens indicados para satisfazer o débito, sobre os quais recaíram oportunamente a execução.

Para tanto, intime-se o autor para recolher, no prazo de 05 (cinco) dias, as custas concernentes às
diligências de penhora via BACENJUD, bem como para expedição dos ofícios a que pleiteia para fins de
penhora de bens indicados em ID. 11637855. Na mesma oportunidade, apresente planilha atualizada do
débito, se assim quiser, e não apresentando, seguirá a penhora em relação à última atualização.

Após manifestação do autor/exequente, conclusos.

Intime-se. Cumpra-se.

Belém, 19 de junho de 2020

MARCO ANTONIO LOBO CASTELO BRANCO

Juiz de Direito da 8ª Vara Cível e Empresarial da Capital

Praça Felipe Patroni, S/N, FÓRUM CÍVEL - 2º ANDAR, Cidade Velha, BELéM - PA - CEP: 66015-260
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TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 6926/2020 - Segunda-feira, 22 de Junho de 2020

Número do processo: 0823258-19.2017.8.14.0301 Participação: REQUERENTE Nome: EDILMA


PEREIRA RIBEIRO Participação: ADVOGADO Nome: LEILA GOMES GAYA OAB: 23143/PA
Participação: ADVOGADO Nome: JORGE LEONARDO DOS SANTOS BARREIRA OAB: 24560/PA
Participação: ADVOGADO Nome: LEOMARA BARROS RODRIGUES OAB: 23509/PA Participação:
REQUERENTE Nome: VERONICA PEREIRA RIBEIRO Participação: ADVOGADO Nome: LEILA GOMES
GAYA OAB: 23143/PA Participação: ADVOGADO Nome: JORGE LEONARDO DOS SANTOS BARREIRA
OAB: 24560/PA Participação: ADVOGADO Nome: LEOMARA BARROS RODRIGUES OAB: 23509/PA
Participação: REQUERIDO Nome: VIVIAN ALY BRARYMI RIBEIRO Participação: ADVOGADO Nome:
LUCIANA DA COSTA QUARESMA OAB: 1553-A/AP Participação: ADVOGADO Nome: ALCEU ALENCAR
DE SOUZA OAB: 14037/PA Participação: REQUERIDO Nome: SUELY PANTOJA ALY BRARYMI
Participação: ADVOGADO Nome: LUCIANA DA COSTA QUARESMA OAB: 1553-A/AP Participação:
ADVOGADO Nome: ALCEU ALENCAR DE SOUZA OAB: 14037/PA

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FÓRUM CÍVEL DA CAPITAL


GABINETE DA 8ª VARA CÍVEL E EMPRESARIAL

Processo: 0823258-19.2017.8.14.0301

Classe: REINTEGRAÇÃO / MANUTENÇÃO DE POSSE (1707)

AUTOR: Nome: EDILMA PEREIRA RIBEIRO


Endereço: Rua Deodoro de Mendonça, 262, altos, São Brás, BELéM - PA - CEP: 66090-150
Nome: VERONICA PEREIRA RIBEIRO
Endereço: Rua Quatro, casa 10, (Cj Júlia Seffer), Águas Lindas, ANANINDEUA - PA - CEP: 67020-410

RÉU: Nome: VIVIAN ALY BRARYMI RIBEIRO


Endereço: Rua Joaquim Caetano da Silva, 520, Centro, OIAPOQUE - AP - CEP: 68980-000
Nome: SUELY PANTOJA ALY BRARYMI
Endereço: Rua Joaquim Caetano da Silva, 520, Centro, OIAPOQUE - AP - CEP: 68980-000

Compulsando os autos verifica-se que carece de saneamento a demanda, uma vez que a última
manifestação dos autores em torno da demanda em si refere-se a apresentação da réplica por parte da
autora. Como ainda não houve a reintegração da posse, fica mantida a decisão proferida em sede de
Agravo de Instrumento Nº 0802830-12.2018.8.14.0000 - 1ª Turma de Direito Privado, acostado em ID.
6666423 em seus próprios fundamentos. Assim, para dar prosseguimento à demanda:

Determino que as partes se manifestem, no prazo de 05 (cinco) dias, sobre eventual interesse na
produção de provas e acerca de eventual audiência de instrução e julgamento, justificando o
requerimento. Caso contrário, pedido sem fundamento sobre a utilidade do ato processual a ser realizado
para deslinde do processo, será considerado ato protelatório, sendo a parte condenada por prática de ato
atentatório a dignidade da justiça.

Caso as partes requeiram prova testemunhal no mesmo ato apresente o devido rol das testemunhas,
devendo vir o feito concluso para “designação de audiência”.

Ausente de manifestação das partes e/ou com manifestação pela desnecessidade de produção de
qualquer tipo de prova, deve o processo vir concluso para sentença.
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TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 6926/2020 - Segunda-feira, 22 de Junho de 2020

Voltem os autos para deliberação.

Intimem-se. Cumpra-se.

Belém, 19 de junho de 2020

MARCO ANTONIO LOBO CASTELO BRANCO

Juiz de Direito da 8ª Vara Cível e Empresarial da Capital

Praça Felipe Patroni, S/N, FÓRUM CÍVEL - 2º ANDAR, Cidade Velha, BELéM - PA - CEP: 66015-260

Número do processo: 0834774-02.2018.8.14.0301 Participação: AUTOR Nome: ZORAYDA MONICA DOS


SANTOS CARDOSO Participação: ADVOGADO Nome: MARCIO FABRICIO SANTOS DA SILVA OAB:
901 Participação: REU Nome: BERLIM INCORPORADORA LTDA Participação: ADVOGADO Nome:
EDUARDO TADEU FRANCEZ BRASIL OAB: 13179/PA

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GABINETE DA 8ª VARA CÍVEL E EMPRESARIAL

Processo: 0834774-02.2018.8.14.0301

Classe: PROCEDIMENTO COMUM CÍVEL (7)

AUTOR: Nome: ZORAYDA MONICA DOS SANTOS CARDOSO


Endereço: Rodovia Augusto Montenegro, 777, Condomínio Jardim Verde, lote 07, casa 05, Castanheira,
BELéM - PA - CEP: 66645-001

RÉU: Nome: BERLIM INCORPORADORA LTDA


Endereço: Rua João Balbi, 167, sala 102, Nazaré, BELéM - PA - CEP: 66055-280

DEFIRO pedido de substituição processual pleiteada em ID. retro, devendo todas as publicações,
intimações e demais comunicações de atos processuais que se seguirem no curso do processo serem
levadas a efeito exclusivamente em nome do advogado EDUARDO TADEU FRANCEZ BRASIL, portador
da OAB/PA nº. 13.179

Determino que as partes se manifestem, no prazo de 05 (cinco) dias, sobre eventual interesse na
produção de provas e acerca de eventual audiência de instrução e julgamento, justificando o
requerimento. Caso contrário, pedido sem fundamento sobre a utilidade do ato processual a ser realizado
para deslinde do processo, será considerado ato protelatório, sendo a parte condenada por prática de ato
atentatório a dignidade da justiça.

Caso as partes requeiram prova testemunhal no mesmo ato apresente o devido rol das testemunhas,
devendo vir o feito concluso para “designação de audiência”.

Ausente de manifestação das partes e/ou com manifestação pela desnecessidade de produção de
qualquer tipo de prova, deve o processo vir concluso para sentença.
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TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 6926/2020 - Segunda-feira, 22 de Junho de 2020

Voltem os autos para deliberação.

Intimem-se. Cumpra-se.

Belém, 19 de junho de 2020

MARCO ANTONIO LOBO CASTELO BRANCO

Juiz de Direito da 8ª Vara Cível e Empresarial da Capital

Praça Felipe Patroni, S/N, FÓRUM CÍVEL - 2º ANDAR, Cidade Velha, BELéM - PA - CEP: 66015-260

Número do processo: 0800091-02.2019.8.14.0301 Participação: EXEQUENTE Nome: BANCO


BRADESCO S.A - CONSIGNADOS Participação: EXECUTADO Nome: F. F. P. NASCIMENTO
COMERCIO - EIRELI - EPP Participação: EXECUTADO Nome: FLAVIO FABIANE PAIVA NASCIMENTO

PODER JUDICIÁRIO

TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DO PARÁ

FÓRUM CÍVEL DA CAPITAL

GABINETE DA 8ª VARA CÍVEL E EMPRESARIAL

Processo: 0800091-02.2019.8.14.0301

Classe: EXECUÇÃO DE TÍTULO EXTRAJUDICIAL (159)

AUTOR: Nome: BANCO BRADESCO S.A - CONSIGNADOS


Endereço: Banco Bradesco S.A., sn, Cidade de Deus, Vila Yara, OSASCO - SP - CEP: 06029-900

RÉU: Nome: F. F. P. NASCIMENTO COMERCIO - EIRELI - EPP


Endereço: Avenida Ceará, 266, São Brás, BELéM - PA - CEP: 66090-460
Nome: FLAVIO FABIANE PAIVA NASCIMENTO
Endereço: Condomínio Salinas, 1, Torre 7, Apartamento 308, KM 15, Decouville, MARITUBA - PA - CEP:
67200-000

Intime-se o autor para se manifestar, de forma clara, no prazo de 05 (cinco) dias, acerca do retorno
das diligências de ID. 15672377 e ID. 15977363 (Aviso de Recebimento), pleiteando ainda o que entender
de direito.

Intimar e cumprir.

Belém, 19 de junho de 2020

MARCO ANTONIO LOBO CASTELO BRANCO

Juiz de Direito da 8ª Vara Cível e Empresarial da Capital


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TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 6926/2020 - Segunda-feira, 22 de Junho de 2020

Praça Felipe Patroni, S/N, FÓRUM CÍVEL - 2º ANDAR, Cidade Velha, BELéM - PA - CEP: 66015-260

Número do processo: 0846025-17.2018.8.14.0301 Participação: EMBARGANTE Nome: DIEGO SILVA


SOUSA Participação: ADVOGADO Nome: JOSE AUGUSTO PEREIRA CARNEIRO MUNIZ FILHO OAB:
22920/PA Participação: EMBARGADO Nome: TIAGO GOMES COHEN Participação: ADVOGADO Nome:
SAVIO RANGEL URCEZINO SANTIAGO OAB: 24749/PA

PODER JUDICIÁRIO

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GABINETE DA 8ª VARA CÍVEL E EMPRESARIAL

Processo: 0846025-17.2018.8.14.0301

Classe: EMBARGOS DE TERCEIRO CÍVEL (37)

AUTOR: Nome: DIEGO SILVA SOUSA


Endereço: Rua do Tapanã, 813, Tapanã (Icoaraci), BELéM - PA - CEP: 66825-230

RÉU: Nome: TIAGO GOMES COHEN


Endereço: Avenida João Paulo II, - de 529/530 a 999/1000, Marco, BELéM - PA - CEP: 66095-492

Compulsando os autos verifica-se que pende análise da extinção do feito pela perda do objeto,
devido já ter sido proferido sentença que discute o direito sobre o bem que recai o pedido.

Entretanto, como os autos estão sem movimentação pela parte requerente há mais de um ano,
mesmo pendendo manifestação deste Juízo, intime-se o autor para, no prazo de 05 (cinco) dias, se
manifestar no feito.

Após, conclusos.

Intime-se.

Belém, 19 de junho de 2020

MARCO ANTONIO LOBO CASTELO BRANCO

Juiz de Direito da 8ª Vara Cível e Empresarial da Capital

Praça Felipe Patroni, S/N, FÓRUM CÍVEL - 2º ANDAR, Cidade Velha, BELéM - PA - CEP: 66015-260

Número do processo: 0829244-46.2020.8.14.0301 Participação: AUTOR Nome: SONIA ELIZABETH


BARBOSA MONTEIRO Participação: ADVOGADO Nome: SOTER OLIVEIRA SARQUIS OAB: 1428/PA
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TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 6926/2020 - Segunda-feira, 22 de Junho de 2020

Participação: REU Nome: FELLIPE JOSE BARBOSA MONTEIRO Participação: REU Nome: MAIRA
ALVES DAMASCENO Participação: REU Nome: EDUARDO DA CRUZ SOUZA Participação: REU Nome:
ROSA BEATRIZ MONTEIRO SOUZA Participação: REU Nome: JOAQUIM DA FONSECA PEREIRA
JUNIOR Participação: REU Nome: AMANDA RAFAELLA BARBOSA MONTEIRO

TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DO PARÁ

PODER JUDICIÁRIO

COMARCA DE BELÉM

12ª VARA DO JUIZADO ESPECIAL CÍVEL DE BELÉM - PJE

AV. PERIMETRAL UFPA, s/n, GUAMÁ – BELÉM

Processo nº: 0829244-46.2020.8.14.0301

DECISÃO

Trata-se de AÇÃO DE INVENTÁRIO proposta por SONIA ELIZABETH BARBOSA MONTEIRO,


endereçada a uma das Vara Cíveis do Juízo Comum desta Capital.

Diante do exposto, considerando o erro do sistema, determino a redistribuição dos presentes autos, para
os devidos fins de direito.

Intime-se e cumpra-se, com as cautelas de lei.

Belém/PA, 10 de junho de 2020.

ANA SELMA DA SILVA TIMÓTEO

Juíza de Direito

Número do processo: 0820340-42.2017.8.14.0301 Participação: AUTOR Nome: FABIO AZEVEDO


FONSECA Participação: ADVOGADO Nome: ARIANI DE NAZARE AFONSO NOBRE BARROS OAB:
011889/PA Participação: ADVOGADO Nome: MAURICIO ALBUQUERQUE COELHO OAB: 326
Participação: ADVOGADO Nome: ADRIANA AFONSO NOBRE OAB: 11962/PA Participação: REU Nome:
CONSTRUTORA LEAL MOREIRA LTDA Participação: ADVOGADO Nome: GUSTAVO FREIRE DA
FONSECA OAB: 12724/PA Participação: REU Nome: AURORA INCORPORADORA SPE LTDA
Participação: ADVOGADO Nome: THAIS MENDES DO NASCIMENTO OAB: 236225/SP

PODER JUDICIÁRIO
TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DO PARÁ
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FÓRUM CÍVEL DA CAPITAL


GABINETE DA 8ª VARA CÍVEL E EMPRESARIAL

Processo: 0820340-42.2017.8.14.0301

Classe: PROCEDIMENTO COMUM CÍVEL (7)

AUTOR: FABIO AZEVEDO FONSECA

RÉU: REU: CONSTRUTORA LEAL MOREIRA LTDA e outros

Vistos.

Embargos de declaração de sentença proferida por este Juízo.

Alega o embargante que houve um dos vícios do art. 1.022 do Código de Processo Civil, erro material,
omissão, contradição ou obscuridade.

Pede provimento dos aclaratórios.

Autos conclusos.

É o relatório

DECIDO.

Nos termos do art. 1.022 do CPC, são cabíveis embargos de declaração somente se a decisão foi omissa
sobre a questão relevante suscitada no litígio, contraditória em si mesma ou obscura quanto à pretensão
do seu conteúdo, ou com necessidade de correção de erro material.

Ao contrário do que sustenta o embargante, a decisão foi clara, não havendo omissão, contradição ou
obscuridade, ou necessidade de correção de erro material no julgado em face da alegação da
[i]legitimidade passiva da ré Construtora Leal Moreiea. Logo, o embargante apenas não concorda com a
referida decisão e pretende o reanálise e julgamento da causa para que assim seja concedida decisão em
seu favor, condenando a referida ré a uma responsabilidade solidária que, em julgamento de mérito, a
desconstituiu da demanda, excluindo-a do polo passivo pelos motivos e fundamentos claramente
apresentados no mérito. De fato, a sentença atacada analisou adequadamente todos os aspectos trazidos
quanto ao questionamento da legitimidade da mesma.

A propósito, os embargos declaratórios não se prestam a ser manejados por puro inconformismo da parte
sucumbente ou pleiteando nulidade e reforma substancial da decisão atacada. Confira-se o ensinamento
de Luiz Guilherme Marinoni e Daniel Mitidiero:

Os embargos declaratórios não têm por finalidade revisar ou anular as decisões judiciais (STJ, 2ª Turma,
ED no REsp 930.515/SP, Relator Ministro Castro Meira, Julgado em 02/10/2007, DJ 18/10/2007). (Código
de Processo Civil, comentado artigo por artigo, 5ªed. rev. e atual., São Paulo: Editora Revista dos
Tribunais,2013, p. 566).

Pelo exposto, conheço dos embargos de declaração e nego-lhe provimento, mantendo a sentença
prolatada em seu inteiro teor e por seus próprios fundamentos.

Como há apresentação de interposição recursal por Apelação, após intimadas as partes sobre este
decisum, decorrido o prazo legal, intime-se o apelado para contrarrazoar a apelação, em 15 (quinze) dias,
após remetam-se os autos para o TJE/PA com nossas estimas.
1082
TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 6926/2020 - Segunda-feira, 22 de Junho de 2020

Intime-se, cumpra-se.

Belém, 19 de junho de 2020

MARCO ANTONIO LOBO CASTELO BRANCO

Juiz de Direito da 8ª Vara Cível e Empresarial da Capital

Praça Felipe Patroni, S/N, FÓRUM CÍVEL - 2º ANDAR, Cidade Velha, BELéM - PA - CEP: 66015-260

Número do processo: 0045292-60.2013.8.14.0301 Participação: AUTOR Nome: MARIA DE LOURDES


MAIA DINIZ Participação: ADVOGADO Nome: ELIONAI LIMA NEGIDIO OAB: 721PA Participação: REU
Nome: ALBERTINA DE ALMEIDA MACHADO

PODER JUDICIÁRIO
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GABINETE DA 8ª VARA CÍVEL E EMPRESARIAL

Processo: 0045292-60.2013.8.14.0301

Classe: DESPEJO POR FALTA DE PAGAMENTO CUMULADO COM COBRANÇA (94)

AUTOR: Nome: MARIA DE LOURDES MAIA DINIZ


Endereço: Alameda Magnólias, 68, (Cj Girassol), Águas Brancas, ANANINDEUA - PA - CEP: 67033-045

RÉU: Nome: ALBERTINA DE ALMEIDA MACHADO


Endereço: Passagem Napoleão Laureano, 164, Guamá, BELéM - PA - CEP: 66073-640

Vistos.

A Ação encontra-se em fase de CUMPRIMENTO DE SENTENÇA, uma vez que a ré/executada não
cumpriu voluntariamente com o termo da Decisão Constantes do acórdão com registro de identificação
eletrônica ID. 1838562 que deu parcial provimento ao Recurso de Apelação firmado, já transitada em
julgado, conforme ID.12822258 ainda que devidamente intimada para tanto e que manteve no restante a
sentença atacada, assim:

Intime-se, pois, o réu/executado, na forma do art. 513, §2º do CPC, na pessoa do seu advogado,
através de simples publicação no Diário da Justiça (art. 513, §2º, I, do CPC) para, no prazo de 15
(quinze) dias, efetuar o pagamento do montante da condenação, já devidamente liquidada, acrescido
de custas, se houver, sob pena de não o fazendo ser acrescida a multa de 10% (dez por cento) e,
também, de honorários de advogado de 10% (dez por cento) nos termos do art. 523, caput e §1º do CPC.

O devedor poderá oferecer bens à penhora, juntando prova da propriedade, se for bem imóvel.

Não ocorrendo o pagamento, expeça-se mandado de penhora e avaliação, seguindo-se os


atos de expropriação, na forma do art. 523, § 3º do CPC, dando prioridade ao bloqueio online das contas
do executado, caso tenha sido requerido pelo exequente (art. 854 do CPC).
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TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 6926/2020 - Segunda-feira, 22 de Junho de 2020

Tornando-se indisponíveis os ativos financeiros do executado, intime-o na forma do art. 854, §2º,
do CPC, bem como o exequente para se manifestar sobre a penhora.

Decorrido o prazo acima sem que haja o pagamento voluntário do débito, inicia-se o prazo de 15 (quinze)
dias para que o executado apresente, nos próprios autos sua impugnação, consoante o art. 525 do CPC.

A cópia deste despacho servirá como mandado nos termos do art. 1º, do Provimento 003/2009-CJRMB,
de 22.01.2009.

Cumpra-se, expedindo-se o necessário.

Belém, 19 de junho de 2020

MARCO ANTONIO LOBO CASTELO BRANCO

Juiz de Direito da 8ª Vara Cível e Empresarial da Capital

Praça Felipe Patroni, S/N, FÓRUM CÍVEL - 2º ANDAR, Cidade Velha, BELéM - PA - CEP: 66015-260

Número do processo: 0827237-81.2020.8.14.0301 Participação: REQUERENTE Nome: MARIA DAS


NEVES MOREIRA DE ALMEIDA Participação: ADVOGADO Nome: ANTONIO FLAVIO PEREIRA
AMERICO OAB: 4905PA Participação: REQUERIDO Nome: JEAN CHARLES MOREIRA DE ALMEIDA

PODER JUDICIÁRIO
TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DO PARÁ

FÓRUM CÍVEL DA CAPITAL


GABINETE DA 8ª VARA CÍVEL E EMPRESARIAL

Processo: 0827237-81.2020.8.14.0301

Classe: ALVARÁ JUDICIAL (1295)

AUTOR: MARIA DAS NEVES MOREIRA DE ALMEIDA

RÉU: REQUERIDO: JEAN CHARLES MOREIRA DE ALMEIDA

Tratam os presentes autos de ação de alvará para levantamento de quantia existentes em conta, deixado
pelo “de cujus”.

No caso em tela verifica-se que, em conformidade com o depreendido das respostas dos ofícios acostados
na ação pelas respectivas instituições financeiras, o valor deixado pelo de cujus ultrapassou o limite de
500 OTN, por exemplo, só o saldo em conta da instituição financeira Caixa Econômica Federal é de R$
160.515,60 (cento e sessenta mil e quinhentos e quinze reais e sessenta centavos) conforme ID.
17786588, contrariando expressamente o disposto no art. 2º da Lei 6.858/1980, in verbis:

Art. 2º - O disposto nesta Lei se aplica às restituições relativas ao Imposto de Renda e outros tributos,
recolhidos por pessoa física, e, não existindo outros bens sujeitos a inventário, aos saldos bancários e de
contas de cadernetas de poupança e fundos de investimento de valor até 500 (quinhentas) Obrigações do
Tesouro Nacional.
1084
TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 6926/2020 - Segunda-feira, 22 de Junho de 2020

Diante do exposto, julgo extinto o feito sem resolução do mérito, nos termos do art. 485, VI, do Código
de Processo Civil.

Sem custas parte sob o benefício da justiça gratuita.

Transitado em julgado, arquive-se.

P.R.I.C.

Belém, 18 de junho de 2020

MARCO ANTONIO LOBO CASTELO BRANCO

Juiz de Direito da 8ª Vara Cível e Empresarial da Capital

Praça Felipe Patroni, S/N, FÓRUM CÍVEL - 2º ANDAR, Cidade Velha, BELéM - PA - CEP: 66015-260

Número do processo: 0822789-36.2018.8.14.0301 Participação: REQUERENTE Nome: BANCO PAN S/A.


Participação: ADVOGADO Nome: FERNANDO LUZ PEREIRA OAB: 147020/SP Participação:
REQUERIDO Nome: RODRIGO AUGUSTO SOUZA DE AZEVEDO

ATO ORDINATÓRIO

(Provimento nº. 006/2006-CJRMB, alterado pelo Provimento nº. 08/2014-CJRMB)

Intime-se a parte Autora, para recolher as custas do processo, conforme determinado da sentença de ID
nº 13427845 e apuradas pela UNAJ- Unidade de Arrecadação Judiciária, face não ser protegido pela
gratuidade, no prazo de 30 dias.

Belém, 19 de junho de 2020

Angelina Moura da Rocha

Analista Judiciário

Número do processo: 0808426-10.2019.8.14.0301 Participação: AUTOR Nome: FERNANDA


LEOPOLDINA PEREIRA CARVALHO Participação: ADVOGADO Nome: FERNANDA MARIA SEQUEIRA
DE OLIVEIRA MELO OAB: 016710/PA Participação: AUTOR Nome: CESAR AUGUSTO FERREIRA
CASTILHO Participação: ADVOGADO Nome: FERNANDA MARIA SEQUEIRA DE OLIVEIRA MELO OAB:
016710/PA Participação: REU Nome: SANGARIO EMPREENDIMENTOS IMOBILIARIOS LTDA
Participação: REU Nome: PACARANA EMPREENDIMENTOS IMOBILIARIOS LTDA

PODER JUDICIÁRIO
TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DO PARÁ
1085
TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 6926/2020 - Segunda-feira, 22 de Junho de 2020

FÓRUM CÍVEL DA CAPITAL


GABINETE DA 8ª VARA CÍVEL E EMPRESARIAL

Processo: 0808426-10.2019.8.14.0301

Classe: PROCEDIMENTO COMUM CÍVEL (7)

AUTOR: Nome: FERNANDA LEOPOLDINA PEREIRA CARVALHO


Endereço: Travessa Angustura, 2134, APTO 1302, Pedreira, BELéM - PA - CEP: 66087-710
Nome: CESAR AUGUSTO FERREIRA CASTILHO
Endereço: Travessa Angustura, 2134, 1302, Pedreira, BELéM - PA - CEP: 66087-710

RÉU: Nome: SANGARIO EMPREENDIMENTOS IMOBILIARIOS LTDA


Endereço: Avenida Major Sylvio de Magalhães Padilha, 5200, Ed. Miami, bloco C, Conjunto 42 L-41,
Jardim Morumbi, SãO PAULO - SP - CEP: 05693-000
Nome: PACARANA EMPREENDIMENTOS IMOBILIARIOS LTDA
Endereço: Avenida Major Sylvio de Magalhães Padilha, 5200, Ed. Miami, bloco C, Conjunto 42 F-22,
Jardim Morumbi, SãO PAULO - SP - CEP: 05693-000

Tratam-se dos autos de AÇÃO DE RESCISÃO DE CONTRATO C/C PEDIDO LIMINAR (TUTELA
PROVISÓRIA DE EVIDÊNCIA) movida por FERNANDA LEOPOLDINA PEREIRA CARVALHO e CESAR
AUGUSTO FERREIRA CASTILHO em face de SANGARIO EMPREENDIMENTOS IMOBILIÁRIOS LTDA
e PACARANA EMPREENDIMENTOS IMOBILIÁRIOS LTDA.

Alega a parte autora que firmou contrato de promessa de compra e venda para aquisição de
unidade imobiliária descrita na inicial. Alegam que como previsto ao contrato, após os pagamentos feitos
diretamente à Construtora/Requeridas, aguardariam o “habite-se” e a entrega da unidade que estava
prevista para 30/06/2017, porém a conclusão da obra ocorreu apenas em Julho de 2018.

Assim, parte pleiteia a rescisão contratual tendo em vista o atraso de obra do imóvel em discussão
na presente lide.

É o relatório.

DECIDO.

DEFIRO o benefício da Gratuidade Judiciária aos autores, nos termos do art. 98 do Código de Processo
Civil frente a comprova da condição de hipossuficiência do autor em pleito retro.

Ademais, aplique-se a inversão do ônus da prova nos termos do art. 6º, VIII do CDC, ficando ao encargo
da reclamada a produção de todas as provas que se fizerem necessárias ao andamento do feito.

A antecipação de tutela de evidência é medida excepcional, motivo pelo qual deve ser utilizada com a
devida cautela, nos termos do art. 311 do Código de Processo Civil. De fato, trata-se pedido relacionado
ao atraso de obra, entretanto, me manifestarei apenas no que diz respeito aos itens concessíveis segundo
entendimento deste magistrado, ficando desde já claro que o fundamento jurídico é a Tutela Provisória de
Evidência, prevista no artigo 311 e seguintes do NCPC.

Analisando os fatos e fundamentos, depreende-se que o pedido do autor na tutela se confunde com o
mérito, motivo que não se vislumbra pleito específico na urgência, isto porque em sede liminar pleiteia a
rescisão contratual e a devolução de valores que entende justo e no mérito reitera o pedido de resolução
contratual e a devolução de valores, além da decretação da nulidade de determinadas cláusulas. Neste
sentido, pleiteia antecipatoriamente um direito que carece do contraditório para que se verifique, até
porque não há situação que evoque prejuízo de difícil reparação face ao perigo da demora. Impende
destacar que nenhum outro pedido fora feito em medida de urgência que poderia dar ensejo a efeitos
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TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 6926/2020 - Segunda-feira, 22 de Junho de 2020

antecipatórios, motivo que este magistrado se manterá adstrito tão somente ao pleito do autor para não
incorrer em decisão extra petita.

Assim sendo, o valor que pleiteia na tutela pode ser muito bem contestada e provada infundada pela parte
contrária, motivo que se vislumbra a necessidade da instauração do contraditório. Os requisitos da
evidência não mostraram-se suficientes. A rescisão contratual se trata de matéria afeta ao mérito da
demanda, a quebra de vínculo somente se dará após a completa instrução do feito, ocasião em que serão
apurados os motivos que ensejaram a rescisão e os valores a serem restituídos. Declarar de plano
a rescisão do contrato pactuado entre os litigantes e ainda determinar o imediato depósito do valor
incontroverso, esgotaria de pronto o objeto litigioso. Sobre o tema, colaciono:

EMENTA: AGRAVO DE INSTRUMENTO - TUTELA DE URGÊNCIA ANTECIPADA - PROMESSA DE


COMPRA E VENDA - REINTEGRAÇÃO DE POSSE - RESCISÃO LIMINAR DO CONTRATO -
IMPOSSIBILIDADE - PEDIDO LIMINAR DE PARALISAÇÃO DAS OBRAS - NECESSIDADE DE MAIOR
DILAÇÃO PROBATÓRIA - No bojo da promessa de compra e venda, a extinção do pacto não se opera
automaticamente (de pleno direito) pela ocorrência da mora do promitente comprador, havendo
necessidade de declaração judicial prévia nesse sentido - Na fase de cognição sumária, não é viável a
declaração liminar da rescisão contratual, haja vista o caráter definitivo e irreversível da medida, de modo
que a reintegração na posse do imóvel, consequência do ato declaratório, fica obstada - Para que se
determine a imediata paralisação de construção ou reforma é imprescindível que o interessado comprove
que a obra não esteja concluída ou até mesmo em fase final, sob pena de tornar infrutífera a medida.

(TJ-MG - AI: 10000180707382001 MG, Relator: Vasconcelos Lins, Data de Julgamento: 09/04/2019, Data
de Publicação: 09/04/2019).

Pelo exposto, INDEFIRO o pedido de tutela de urgência requerida.

Ademais, cite-se o réu para contestar o pedido, querendo, no prazo de 15 (quinze) dias, sob pena de
revelia nos termos da legislação processual.

Decorrido o prazo legal, com ou sem manifestação, neste último caso devidamente certificado, voltem-me
conclusos.

Cite-se. Cumpra-se, expedindo o necessário.

A cópia deste despacho servirá como mandado nos termos do art. 1º, do Provimento 003/2009-
CJRMB, de 22.01.2009.

Belém, 15 de abril de 2020.

Lailce Ana Marron da Silva Cardoso

Juíza de Direito respondendo pela 8a Vara Cível e Empresarial

Praça Felipe Patroni, S/N, FÓRUM CÍVEL - 2º ANDAR, Cidade Velha, BELéM - PA - CEP: 66015-260

Número do processo: 0821683-39.2018.8.14.0301 Participação: REQUERENTE Nome: GABRIEL


PINHEIRO JUSSARA Participação: ADVOGADO Nome: AMANDA CARNEIRO FONSECA OAB: 224/PA
Participação: REQUERIDO Nome: JOÃO PAULO HOLANDA MARQUES JUSSARA Participação:
ADVOGADO Nome: ABRAHAM ASSAYAG OAB: 2003/PA Participação: REQUERIDO Nome: LUANA
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TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 6926/2020 - Segunda-feira, 22 de Junho de 2020

CELI MARQUES JUSSARA Participação: ADVOGADO Nome: ABRAHAM ASSAYAG OAB: 2003/PA
Participação: REQUERIDO Nome: MARIA SOLANGE MARQUES JUSSARA Participação: ADVOGADO
Nome: ABRAHAM ASSAYAG OAB: 2003/PA Participação: TERCEIRO INTERESSADO Nome: LARISSA
MARQUES PANTOJA

ATO ORDINATÓRIO

(Provimento nº. 006/2006-CJRMB, alterado pelo Provimento nº. 08/2014-CJRMB)

A Parte Autora para manifestar-se sobre a resposta do BANCO RODOBENS de ID nº 13036315, no prazo
de 15 (quinze) dias, para o devido prosseguimento do feito.

Belém/PA, 19 de junho de 2020

Angelina Moura da Rocha

Analista Judiciário

Número do processo: 0817705-88.2017.8.14.0301 Participação: EXEQUENTE Nome: R. N. FOMENTO


MERCANTIL LTDA - EPP Participação: ADVOGADO Nome: MANOEL JOSE MONTEIRO SIQUEIRA
OAB: 2203/PA Participação: EXECUTADO Nome: EXPOPARA COM. IMP. EXP. LTDA - EPP
Participação: ADVOGADO Nome: DACILVANIA DA ROCHA PORTELA OAB: 24719/PA Participação:
EXECUTADO Nome: CECILIA GALLETTI BARROS Participação: EXECUTADO Nome: MARIANA
GALLETTI Participação: EXECUTADO Nome: JOSE CARLOS GALLETTI

PODER JUDICIÁRIO
TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DO PARÁ

FÓRUM CÍVEL DA CAPITAL


GABINETE DA 8ª VARA CÍVEL E EMPRESARIAL

Processo: 0817705-88.2017.8.14.0301

Classe: EXECUÇÃO DE TÍTULO EXTRAJUDICIAL (159)

AUTOR: Nome: R. N. FOMENTO MERCANTIL LTDA - EPP


Endereço: Rua dos Mundurucus, 3100, Salas 1303/1305, Cremação, BELéM - PA - CEP: 66040-033

RÉU: Nome: EXPOPARA COM. IMP. EXP. LTDA - EPP


Endereço: Rodovia Artur Bernardes, 2342, Km 14, Galpão 5, Estaleiro Rio Maria, Paracuri (Icoaraci),
BELéM - PA - CEP: 66814-000
Nome: CECILIA GALLETTI BARROS
Endereço: Conjunto Green Ville I, 5000, Rod Augusto Montenegro, 500-Quadra 11, casa 04, Parque
Verde, BELéM - PA - CEP: 66635-010
Nome: MARIANA GALLETTI
Endereço: Conjunto Green Ville I, 5000, Rod Augusto Montenegro, 500-Quadra 11, casa 04, Parque
Verde, BELéM - PA - CEP: 66635-010
Nome: JOSE CARLOS GALLETTI
Endereço: Conjunto Green Ville I, 5000, Rod Augusto Montenegro, 500-Quadra 11, casa 04, Parque
Verde, BELéM - PA - CEP: 66635-010
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TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 6926/2020 - Segunda-feira, 22 de Junho de 2020

Compulsando os autos verifico que os autos dos Embargos à Execução Nº 0872186-


64.2018.8.14S301 já se encontram arquivados, nada mais obstando o prosseguimento do feito e os atos
expropriatórios para a satisfação do crédito em favor do exequente.

DEFIRO o pedido de penhora online via BACENJUD, em face da comprovação do recolhimento das
respectivas custas. Intime-se a autora para, no prazo de 05 (cinco) dias, acostar a planilha atualizada do
débito, se assim quiser. Se não manifestar neste sentido, será considerada para efeitos de penhora o
último valor atualizado.

Após, conclusos para decisão e diligências.

Intimar e cumprir.

Belém, 19 de junho de 2020

MARCO ANTONIO LOBO CASTELO BRANCO

Juiz de Direito da 8ª Vara Cível e Empresarial da Capital

Praça Felipe Patroni, S/N, FÓRUM CÍVEL - 2º ANDAR, Cidade Velha, BELéM - PA - CEP: 66015-260

Número do processo: 0822271-80.2017.8.14.0301 Participação: EMBARGANTE Nome: F PIO & CIA


LTDA Participação: ADVOGADO Nome: JOSE AUGUSTO TORRES POTIGUAR OAB: 001569/PA
Participação: EMBARGADO Nome: SUGAR SHOES LTDA Participação: ADVOGADO Nome: CESAR
ROBERTO ENDRES OAB: 19520/RS

PODER JUDICIÁRIO
TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DO PARÁ

FÓRUM CÍVEL DA CAPITAL


GABINETE DA 8ª VARA CÍVEL E EMPRESARIAL

Processo: 0822271-80.2017.8.14.0301

Classe: EMBARGOS À EXECUÇÃO (172)

AUTOR: Nome: F PIO & CIA LTDA


Endereço: Travessa São Pedro, 616, - até 349/350, Campina, BELéM - PA - CEP: 66023-570

RÉU: Nome: SUGAR SHOES LTDA


Endereço: Rua Professor Agostinho Marinho, 545, Centro, SENADOR POMPEU - CE - CEP: 63600-000

Informa o autor que corre na 13ª Vara Cível e Empresarial desta Comarca Ação de Recuperação
Judicial (Processo: 0721626-81.2016.8.14.0301) que obsta a apreciação dos demais feitos que correm
nesta Vara (Ação de Execução - Processo: 0006989-35.2017.8.14.0301, Embargos à Execução –
Processo: 0822271-80.2017.8.14.0301) por força da competência daquele Juízo. Deve-se, portanto,
observar os critérios da competência do juízo da Recuperação neste sentido.

Assim sendo, declino a competência e determino a remessa dos autos relativos aos processos acima
informados à 13ª Vara Cível e Empresarial da Capital para a devida análise.
1089
TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 6926/2020 - Segunda-feira, 22 de Junho de 2020

Pela declinação da competência este Juízo se abstém de decidir acerca da suspensão pleiteada.

Cumpra-se.

Belém, 19 de junho de 2020

MARCO ANTONIO LOBO CASTELO BRANCO

Juiz de Direito da 8ª Vara Cível e Empresarial da Capital

Praça Felipe Patroni, S/N, FÓRUM CÍVEL - 2º ANDAR, Cidade Velha, BELéM - PA - CEP: 66015-260

Número do processo: 0835244-67.2017.8.14.0301 Participação: EXEQUENTE Nome: KATIA DE


AZEVEDO REIS Participação: ADVOGADO Nome: RENAN LOBATO COSTA OAB: 24436/PA
Participação: ADVOGADO Nome: FLAVIO GIANNINI ALMEIDA ROCHA OAB: 24474/PA Participação:
EXECUTADO Nome: CLESIO RICARDO DE CARVALHO MENDES

PODER JUDICIÁRIO

TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DO PARÁ

FÓRUM CÍVEL DA CAPITAL

GABINETE DA 8ª VARA CÍVEL E EMPRESARIAL

Processo: 0835244-67.2017.8.14.0301

Classe: EXECUÇÃO DE TÍTULO EXTRAJUDICIAL (159)

AUTOR: Nome: KATIA DE AZEVEDO REIS


Endereço: Avenida Vinte e Cinco de Setembro, 705, Apt. 902, Marco, BELéM - PA - CEP: 66093-005

RÉU: Nome: CLESIO RICARDO DE CARVALHO MENDES


Endereço: Passagem União, 202, Pela Rua dos Pariquis, Cremação, BELéM - PA - CEP: 66045-550

DEFIRO o pedido de penhora online via BACENJUD, em face da comprovação do recolhimento das
respectivas custas. Intime-se a autora para, no prazo de 05 (cinco) dias, acostar a planilha atualizada do
débito, se assim quiser. Se não manifestar neste sentido, será considerada para efeitos de penhora o
último valor atualizado.

Após, conclusos.

Intimar e cumprir.

Belém, 19 de junho de 2020

MARCO ANTONIO LOBO CASTELO BRANCO

Juiz de Direito da 8ª Vara Cível e Empresarial da Capital


1090
TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 6926/2020 - Segunda-feira, 22 de Junho de 2020

Praça Felipe Patroni, S/N, FÓRUM CÍVEL - 2º ANDAR, Cidade Velha, BELéM - PA - CEP: 66015-260
1091
TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 6926/2020 - Segunda-feira, 22 de Junho de 2020

SECRETARIA DA 9ª VARA CÍVEL E EMPRESARIAL DA CAPITAL

Número do processo: 0842723-43.2019.8.14.0301 Participação: AUTOR Nome: AYMORE CREDITO,


FINANCIAMENTO E INVESTIMENTO S.A. Participação: ADVOGADO Nome: JOSE LIDIO ALVES DOS
SANTOS OAB: 156187/SP Participação: ADVOGADO Nome: ROBERTA BEATRIZ DO NASCIMENTO
OAB: 24871-A/PA Participação: REU Nome: TAMIRES CRISTINA SILVA ARAUJO

0842723-43.2019.8.14.0301

Vistos, etc.

Concedo o prazo requerido na petição de evento 17771387.

Belém, 18 de junho de 2020

assinado digitalmente

Número do processo: 0830117-51.2017.8.14.0301 Participação: AUTOR Nome: FRANZEN & FRANZEN


TELECOMUNICAO LTDA - ME Participação: ADVOGADO Nome: LUIS EDUARDO COLARES DE
ALMEIDA OAB: 2307/AP Participação: REU Nome: EMBRATEL TVSAT TELECOMUNICACOES SA

Processo: 0830117-51.2017.8.14.0301

Vistos, etc.

Em decisão de 18 de dezembro de 2019 de ID 14397049 este juízo asseverou:

Defiro o pedido de evento 5954525, ficando a parte ré intimada a juntar, no prazo de 15 (quinze) dias, os
documentos indicados na referida petição, advertindo-lhe da imposição da penalidade prevista no art. 400
do CPC, não caso de não exibição.

Devidamente intimada a parte ré quedou-se inerte, conforme Certidão de ID 15438988, momento em que
este juízo determinou a intimação da parte autora para se manifestar no prazo de 05 (cinco ) dias, e após
encaminhamento dos autos conclusos para julgamento, conforme decisão de evento 15461641.

A parte ré somente veio a peticionar em fevereiro de 2020 (ID 15789145) requerendo o chamamento do
processo à ordem por discordar do que fora determinado por este juízo nos termos supracitados da
decisão de evento 14397049. Contudo, entendo por não acolher o mencionado pedido da parte requerida,
uma vez que o tramite processual observou as regras do Código de Processo Civil e o contraditório e
ampla defesa, tendo sido as partes devidamente intimadas das decisões deste juízo, tendo ocorrido
preclusão da matéria por decurso do prazo pela ré e não tendo ocorrido nos autos nulidade a ser
reconhecida de ofício por este juízo.

Dessa forma, reitero a decisão de evento 15461641 de modo que entendo pertinente julgar
antecipadamente os pedidos, nos termos do art. 355, I do CPC.

Em se tratando de matéria de direito, isto é, que não necessita de produção de prova, o juiz está
autorizado a julgar de plano a matéria consoante art. 355 , I do CPC:
1092
TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 6926/2020 - Segunda-feira, 22 de Junho de 2020

Seção II

Do Julgamento Antecipado do Mérito

Art. 355. O juiz julgará antecipadamente o pedido, proferindo sentença com resolução de mérito, quando:

I – não houver necessidade de produção de outras provas;

Destaco que o Superior Tribunal de Justiça pacificou entendimento de que o juiz tem poder-dever de julgar
a lide antecipadamente se constatar que o acervo documental é suficiente para instruir o seu
entendimento, cito AgRg no AREsp 177.142/SP, Rel. Ministro JOÃO OTÁVIO DE NORONHA, TERCEIRA
TURMA, julgado em 12/08/2014, DJe 20/08/2014.

Assim, recolhidas as custas finais, salvo caso de gratuidade de justiça concedida a parte autora, venham
os autos conclusos para sentença.

Cumpra-se.

Intime-se.

Belém, 17 de junho de 2020.

LAILCE ANA MARRON DA SILVA CARDOSO

Juíza Titular da 9ª Vara Cível e Empresarial de Belém

Número do processo: 0813024-07.2019.8.14.0301 Participação: AUTOR Nome: FABIO CARVALHO


VIEIRA Participação: ADVOGADO Nome: JOSE ROBERTO BECHIR MAUES FILHO OAB: 015848/PA
Participação: REU Nome: BANCO SANTANDER (BRASIL) S.A.

Processo: 0813024-07.2019.8.14.0301

Vistos, etc.

Trata-se de AÇÃO DE RENEGOCIAÇÃO CONTRATUAL c/c TUTELA DE URGÊNCIA, ajuizada por


FABIO CARVALHO VIEIRA em face de BANCO SANTANDER (BRASIL)S.A.

O Requerido alega preliminar de inépcia da inicial, uma vez que a parte autora não teria discriminado as
obrigações contratuais controvertidas, porém não acolho a preliminar, pois não vislumbro as hipóteses do
§ 1º do art. 330 do CPC, tendo o autor juntado demonstrativo de débito ao ID 9034543 do que entende
controvertido.

No caso em tela vislumbra-se relação jurídica consumerista entre as partes, devendo ser observada
a inversão do ônus da prova com fundamento no art. 6º, VIII, do CDC. Isto porque o Código de Defesa do
Consumidor adotou a regra da distribuição dinâmica do ônus da prova, devendo o magistrado redistribuir
(inverter) o ônus da prova, caso verifique a verossimilhança da alegação ou a hipossuficiência do
consumidor, como no caso em tela.

Verifico que o requerido apresentou contestação, porém não foi apresentado o contrato celebrado com o
autor, prova necessária ao julgamento da lide.
1093
TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 6926/2020 - Segunda-feira, 22 de Junho de 2020

Com efeito, deve ser observado o artigo 396 do Código de Processo Civil: "Art. 396: O juiz pode ordenar
que a parte exiba documento ou coisa, que se encontre em seu poder"

Dessa forma, nos termos do art. 396 e art. 370 do CPC, intime-se a parte requerida para que
apresente no prazo legal o contrato celebrado com a parte autora, sob pena da incidência do art. 400 do
Código de Processo Civil.

Após, retorne-se conclusos para decisão.

Intime-se.

Belém, 18 de junho de 2020.

LAILCE ANA MARRON DA SILVA CARDOSO

Juíza de Direito Titular da 9ª Vara Cível

Número do processo: 0835498-35.2020.8.14.0301 Participação: AUTOR Nome: BANCO TOYOTA DO


BRASIL S.A. Participação: ADVOGADO Nome: MARIA LUCILIA GOMES OAB: 9803/PA Participação:
ADVOGADO Nome: AMANDIO FERREIRA TERESO JUNIOR OAB: 16837/PA Participação: REU Nome:
ALESSANDRA MAYRA MALCHER MUNIZ

ATO ORDINATÓRIO

Assunto: [Alienação Fiduciária]

Classe: BUSCA E APREENSÃO EM ALIENAÇÃO FIDUCIÁRIA (81)

Autor: AUTOR: BANCO TOYOTA DO BRASIL S.A.

De ordem, nos termos do §3 do art. 10 da lei 8328/2015, intimo a parte autora para que proceda, no prazo
legal (Art. 290 NCPC), o recolhimento de custas iniciais, o fazendo nos moldes do §1º do art. 9º da referida
lei (Relatório+Boleto+Comprovante pagamento). (Art. 1º, § 2º, I do Prov.06/2006 da CJRMB)

Belém, (Pa), 18 de junho de 2020.

SERVIDOR

Número do processo: 0801505-35.2019.8.14.0301 Participação: EXEQUENTE Nome: BANCO


BRADESCO S.A - CONSIGNADOS Participação: EXECUTADO Nome: R. S . M. CORRETORA DE
SEGUROS DE VIDA S/S LTDA Participação: EXECUTADO Nome: Silvio Renato da Costa Motta

0801505-35.2019.8.14.0301

Vistos, etc.
1094
TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 6926/2020 - Segunda-feira, 22 de Junho de 2020

Defiro o pedido de id 17793270 para determinar a citação da empresa executada na pessoa de seu sócio
qualificado pelo exequente, bem como a citaçáo do segundo executado no endereço fornecido na referida
petição.

Belém, 18 de junho de 2020

assinado digitalmente

Número do processo: 0855611-44.2019.8.14.0301 Participação: AUTOR Nome: KENIA SOARES DA


COSTA Participação: ADVOGADO Nome: KENIA SOARES DA COSTA OAB: 15650/PA Participação:
REU Nome: AYMORE CREDITO, FINANCIAMENTO E INVESTIMENTO S.A.

Processo: 0855611-44.2019.8.14.0301

Nome: KENIA SOARES DA COSTA


Endereço: AV. JOâO PAULO II, 119, SALA 101, MARCO, BELéM - PA - CEP: 66095-491

Nome: AYMORE CREDITO, FINANCIAMENTO E INVESTIMENTO S.A.


Endereço: Rua Domingos Marchetti, 77, TERREO B, Jardim Pereira Leite, SãO PAULO - SP - CEP:
02712-150

Vistos, etc.

Primeiramente, temos a nova lei processual civil que impede o indeferimento automático do benefício
pleiteado, pois o §2º, do art. 99 reza que “o juiz somente poderá indeferir o pedido se houver nos autos
elementos que evidenciem a falta dos pressupostos legais para a concessão de gratuidade, devendo,
antes de indeferir o pedido, determinar à parte a comprovação do preenchimento dos referidos
pressupostos”.

Diante disso, demonstre a parte autora, no prazo de 15 (quinze) dias, por meio de documentação, que
estão preenchidos os pressupostos legais para a concessão do benefício requerido, comprovando que
passa por dificuldades financeiras que lhe impedem de arcar com as despesas processuais, sob pena de
indeferimento do pedido.

Determino ainda a emenda à inicial pela autora, nos termos do caput do art. 321 do CPC, no prazo de 15
(quinze) dias, quanto ao valor da causa, pois não corresponde ao proveito econômico perseguido pela
autora (art. 291 do CPC), bem com deve juntar os documentos pessoais e comprobatórios do seu direito
aos honorários, visto que consta o nome de outro advogado no único documentos juntado de id 13475143
(art. 320 do CPC), sob pena de indeferimento.

Intime-se.

Belém, 19 de junho de 2020.

LAILCE ANA MARRON DA SILVA CARDOSO

Juíza Titular da 9ª Vara Cível e Empresarial de Belém


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TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 6926/2020 - Segunda-feira, 22 de Junho de 2020

Número do processo: 0817931-59.2018.8.14.0301 Participação: EXEQUENTE Nome: Multimarcas


Administradora de Consorcios LTDA Participação: ADVOGADO Nome: FABIANO LOPES FERREIRA
OAB: 53095/MG Participação: ADVOGADO Nome: WASHINGTON LUIZ DE MIRANDA OAB: 15678/MA
Participação: ADVOGADO Nome: WASHINGTON LUIZ DE MIRANDA DOMINGUES TRANM OAB:
3406MG Participação: EXECUTADO Nome: ADEMAR BARROS BORGES Participação: EXECUTADO
Nome: AGUINALDO LUIZ DOS REIS SILVA JUNIOR Participação: EXECUTADO Nome: ANA CAROLINA
PONTES DE ARAUJO Participação: EXECUTADO Nome: ORLANDINA DA SILVA BORGES Participação:
ADVOGADO Nome: KARLA MARTINS DIAS BARBOSA OAB: 7887/PA

Tribunal de Justiça do Estado do Pará


Secretaria da 9ª Vara cível e Empresarial de Belém
ATO ORDINATÓRIO

Processo: 0817931-59.2018.8.14.0301

EXEQUENTE: MULTIMARCAS ADMINISTRADORA DE CONSORCIOS LTDA

EXECUTADO: AGUINALDO LUIZ DOS REIS SILVA JUNIOR, ANA CAROLINA PONTES DE ARAUJO,
ORLANDINA DA SILVA BORGES, ADEMAR BARROS BORGES

Intimo a parte interessada a efetuar o pagamento das custas referentes à expedição dos mandados para o
fiador, Sr. ADEMAR BARROS BORGES (endereço indicado em evento de ID 17648435), e para os
demais executados (endereços indicados em evento de ID 7575235). (Provimento 006/2006-CJRMB)

De ordem, em 19 de junho de 2020.

__________________________________________

ALYSSON NUNES SANTOS

SERVIDOR 9ª VARA CÍVEL E EMPRESARIAL

Número do processo: 0833510-76.2020.8.14.0301 Participação: AUTOR Nome: JOSE RICARDO GOMES


Participação: ADVOGADO Nome: ADRIANO DE ANDRADE CARMO OAB: 8417/PA Participação: REU
Nome: BANCO DO BRASIL SA

Processo: 0833510-76.2020.8.14.0301

Vistos, etc.

De acordo com a certidão de id 17794441, indefiro o pedido ao autor de citação por correio eletrônico ,
com fundamento no §1º do art. 246 do CPC.

Expeça-se o necessário para citação do banco requerido, nos termos da lei.

Belém, 17 de junho de 2020


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TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 6926/2020 - Segunda-feira, 22 de Junho de 2020

LAILCE ANA MARRON DA SILVA CARDOSO

Juíza Titular da 9ª Vara Cível e Empresarial de Belém

assinado digitalmente

Número do processo: 0808444-65.2018.8.14.0301 Participação: AUTOR Nome: ELISANGELA CRISTINA


MOTA PEREIRA Participação: REU Nome: EQUATORIAL PARÁ DISTRIBUIDORA DE ENERGIA S.A -
EQUATORIAL Participação: ADVOGADO Nome: ANDREZA NAZARE CORREA RIBEIRO OAB: 12436/PA
Participação: ADVOGADO Nome: PEDRO THAUMATURGO SORIANO DE MELLO FILHO OAB: 14665

Vistos, etc.

Trata-se de ação anulatória de termo de confissão de dívida c/c declaratória de inexistência de débito e
danos morais com pedido de tutela provisória de urgência de natureza antecipada ajuizada por
ELISANGELA CRISTINA MOTA PEREIRA em face de CENTRAIS ELÉTRICAS DO PARÁ S/A –
CELPA.

O réu apresentou contestação e reconvenção em petição de Id. 6987091.

Réplica em petição de Id. 15664465.

Passo a sanear o processo, fazendo-o com base no art. 357, do CPC/15, para delimitar as questões de
direito relevantes para a decisão do mérito (art. 357, IV, do CPC/15). São elas:

a) Existência ou não do débito da parte requerente;

b) Validade do termo de confissão de dívida;

c) Ação ou Omissão ilícita por parte da requerida;

d) Ocorrência de dano moral;

e) Nexo de causalidade entre a conduta da parte requerida e os eventuais danos;

f) Valor de eventual indenização;

Quanto a distribuição das provas sobre os fatos relevantes acima delimitados, determino a sua inversão,
nos termos do art. 6º, VIII, do CDC.

Devem, portanto, as partes especificar as provas que pretendem produzir, ficando, desde já, advertidas
que na hipótese de pedido de produção de prova testemunhal, deverão, desde logo, informar o desejo de
trazer as testemunhas à futura audiência designada, independente de intimação, na forma estabelecida no
parágrafo 2º do art. 455 do CPC/2015.

Ficam também advertidas que, o pedido de juntada de documentos, somente será permitido e avaliado
pelos parâmetros estabelecidos no art. 435 do CPC/2015.

Após o escoamento do prazo, com ou sem manifestação, devidamente certificado, retornem os autos
conclusos para decisão acerca do pedido de provas, ocasião em que tomarei todas as medidas
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TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 6926/2020 - Segunda-feira, 22 de Junho de 2020

pertinentes para cada espécie (por exemplo: rol de testemunhas, nomeação de perito etc.) e designarei a
audiência de instrução e julgamento.

Caso não ratifiquem, venham os autos conclusos para julgamento antecipado da lide, recolhidas eventuais
custas.

Intime-se.

Belém, 17 de junho de 2020.

LAILCE ANA MARRON DA SILVA CARDOSO

Juíza de Direito Titular da 9ª Vara Cível

Número do processo: 0805300-83.2018.8.14.0301 Participação: AUTOR Nome: MICHELE MATIAS


SERRAO Participação: REU Nome: CARLA CRISTINA SERRÃO TAVARES Participação: ADVOGADO
Nome: DENIEL RUIZ DE MORAES OAB: 23281/PA Participação: ADVOGADO Nome: RONIE ALEX
GARCIA BATISTA OAB: 26279/PA Participação: REU Nome: SÉRGIO RAIMUNDO BENTES MODESTO
Participação: ADVOGADO Nome: DENIEL RUIZ DE MORAES OAB: 23281/PA Participação: ADVOGADO
Nome: RONIE ALEX GARCIA BATISTA OAB: 26279/PA Participação: INTERESSADO Nome: ANTONIO
AUGUSTO BASTOS SIQUEIRA CAMPOS

Processo: 0805300-83.2018.8.14.0301

Vistos, etc.

Conforme certidão de id 16352071, somente a parte autora se manifestou tempestivamente quanto a


decisão de id 14287867, restando precluso o direito da parte ré de especificar e produzir novas provas.

Defiro s prova testemunhal e a realização de perícia de engenharia requerida pela autora.

Assim, nomeio o engenheiro ANTONIO AUGUSTO BASTOS SIQUEIRA CAMPOS, devidamente inscrito
no CAPJUS, para realização da perícia, devendo o mesmo ser intimado para dizer se aceita o encargo,
informando o valor dos honorários pericias fixados no Provimento Conjunto nº 010/2016, no prazo de 05
(cinco) dias, visto que se trata de beneficiária de gratuidade de justiça.

Apresentado o aceito, venham conclusos para decisão.

Belém, 17 de junho de 2020

LAILCE ANA MARRON DA SILVA CARDOSO

Juíza Titular da 9ª Vara Cível e Empresarial de Belém

assinado digitalmente
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TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 6926/2020 - Segunda-feira, 22 de Junho de 2020

Número do processo: 0818107-04.2019.8.14.0301 Participação: AUTOR Nome: ARTHUR ESPINDOLA


ORIENTE VASCONCELOS Participação: ADVOGADO Nome: PETERSON MELO DA CRUZ OAB:
018841/PA Participação: AUTOR Nome: JOAO PAULO ANDRADE LOPES Participação: ADVOGADO
Nome: PETERSON MELO DA CRUZ OAB: 018841/PA Participação: REU Nome: SOCIEDADE DE
ENSINO SUPERIOR ESTACIO DE SA LTDA Participação: ADVOGADO Nome: MARCIO RAFAEL
GAZZINEO OAB: 495CE Participação: ADVOGADO Nome: MARIA EMILIA GONCALVES DE RUEDA
OAB: 23748/PE

Processo: 0818107-04.2019.8.14.0301

Vistos, etc.

Tendo em vista a réplica à contestação de ID 15385489 em que os autores juntam documentos de ID


15385490 que não constavam nos autos e considerando que a mencionada juntada se deu posteriormente
ao prazo de apresentação da contestação, em nome do princípio do contraditório e ampla defesa, intime-
se o requerido para se manifestar no prazo legal de 15 dias acerca dos documentos novos, nos termos do
art. 436 e art. 437 do CPC.

Após cumprida a mencionada determinação, retornando-se os autos conclusos para decisão.

Belém, 17 de junho de 2020.

LAILCE ANA MARRON DA SILVA CARDOSO

Juíza de direito titular da 9ª vara cível e empresarial da capital

Número do processo: 0869127-68.2018.8.14.0301 Participação: EXEQUENTE Nome: DHYEL LUIZ


MACEDO DE CARVALHO Participação: ADVOGADO Nome: DANIEL LUIZ MACEDO DE CARVALHO
OAB: 005669/PA Participação: EXECUTADO Nome: MICHELLE NAZARETH SANTOS FERREIRA

Vistos, etc.

Defiro o pedido de item 'f' da petição inicial para autorizar a inscrição do nome da executada nos cadastros
de inadimplentes, através do SERAJUD, com fundamento no §3º do art. 782 do CPC, conforme requerido
na inicial.

Quantos aos pedidos de busca de bens em nome da executada, requer o exequente a quebra do sigilo
fiscal da mesma, não vislumbrando motivos para tal, uma vez que o exequente não esgotou todas as
diligências em busca de bens passiveis de penhora, completando que pode requerer informações junto
aos Cartórios de Registro de Imóveis e a JUCEPA sem intervenção deste Juízo.

Expeça-se mandado de penhora e avaliação.

Belém, 18 de junho de 2020

assinado digitalmente
1099
TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 6926/2020 - Segunda-feira, 22 de Junho de 2020

Número do processo: 0846705-02.2018.8.14.0301 Participação: AUTOR Nome: MARIA VANUZA DE


VASCONCELOS CLEMENTINO Participação: ADVOGADO Nome: RAYSSA FERREIRA FREITAS OAB:
27013/PA Participação: ADVOGADO Nome: DARLENE PANTOJA DA SILVA OAB: 751PA Participação:
REU Nome: BANCO TRIANGULO S/A Participação: ADVOGADO Nome: FERNANDO AUGUSTO
CORREIA CARDOSO FILHO OAB: 14503/CE Participação: REU Nome: YASUDA MARITIMA SEGUROS
S.A. Participação: ADVOGADO Nome: FRANCISCO DE ASSIS LELIS DE MOURA JUNIOR OAB: 289PE

TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DO PARÁ

PROCESSO JUDICIAL ELETRÔNICO

JUÍZO DA 9ª VARA CÍVEL E EMPRESARIAL DE BELÉM

Vistos, etc.

Cuida-se de AÇÃO DE COBRANÇA DE INDENIZAÇÃO SECURITÁRIA C/C DANOS MORAIS ajuizada


por MARIA VANUZA DE VASCONCELOS CLEMENTINO em face de BANCO TRIÂNGULO S/A e
SOMPO SEGUROS S/A.

Alega a requerente que é cônjuge do segurado Sr. FRANCISCO GILCINEI CLEMENTINO e interpôs ação
de cobrança de seguro prestamista no valor de R$ 30.765,12 (trinta mil, setecentos e sessenta e cinco e
doze centavos) de apólice nº 10000169, em razão da parte requerida não ter cumprido o contrato após o
falecimento do Contratante.

Alega ainda que a cédula de crédito bancário de nº 74127 foi negociado em 24 parcelas, diretamente
debitadas em conta bancária, no valor de R$ 1.890,00 (mil, oitocentos e noventa reais). Ocorre que o de
cujus veio a óbito no dia 20/10/2017, tendo como causa Choque distributivo, sepse pulmonar, tuberculose
e neoplasia do intestino delgado, conforme relatório de causa mortis assinada pelo médico avaliador
(Id.5736136 - Pág. 6 e 7).

Aduz também que a doença que causou a morte do de cujus fora descoberta após a assinatura da
proposta de adesão do seguro perante ao banco, conforme consta em exame laboratorial realizado em
28/09/2017 (Id.5736136 – Pág. 8).

Aduz ainda que a negativa da negativa da requerida SOMPO SEGUROS S/A em pagar a indenização, se
deu pelo motivo de que no momento da assinatura da proposta, o segurado já possuía doença que não
fora declarada e, sendo preexistente, não estaria no rol de cobertura do seguro.

Diante disso requer a inversão do ônus e a condenação dos demandados ao pagamento integral do valor
da indenização securitária no montante de R$ 30.765,12, corrigido monetariamente pelo IGP-M desde a
data do sinistro (20/10/2017) e acrescido de juros de mora de 1% ao mês a contar da citação,
condenando-os ainda a indenização por danos morais. Juntou Documentos (Id.5736136 a 5736139).

Em despacho de Id. 6134894, foi determinada a citação dos requeridos, tendo a autora se manifestado
que não possui interesse na realização de audiência (Id.6425942).

Em despacho de Id. 6309995, a autora foi intimada pessoalmente para que manifeste interesse no
prosseguimento do feito e recolher as custas devidas no prazo de lei.

A requerida SOMPO SEGUROS S/A apresentou contestação, na oportunidade em que refutou todos os
argumentos esboçados na exordial (Id.7940708). Juntou documentos (Id.7940714 a 7940764).

O requerido BANCO TRIÂNGULO S/A apresentou contestação (Id.8563958), arguindo preliminar de


ilegalidade passiva e refutou todos os demais argumentos esboçados na exordial. Juntou documentos
(Id.8563959 a 8563962).
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TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 6926/2020 - Segunda-feira, 22 de Junho de 2020

Apresentada réplica em Id.11082301.

Determinado o julgamento antecipado da lide (Id.13007495).

É o relatório. Decido.

Quanta a ilegitimidade passiva do réu BANCO TRIÂNGULO S/A, alega que somente agiu como corretor
de seguros, não lhe cabendo qualquer responsabilidade por indenização, sendo responsável
pelo procedimento a empresa requerida Sompo Seguros, pois não contribui para a mesma negar a
indenização à requerente. Verifica-se que o seguro foi contratado diretamente com o banco réu, constando
como valor embutido nas parcelas, sendo inclusive o primeiro beneficiária.

Assim, o seguro prestamista contratado engloba o conjunto de serviços oferecidos por esta instituição
financeira, nesse sentido, o requerido BANCO TRIÂNGULO S/A tem legitimidade para figurar no polo
passivo desta demanda. Portanto, rejeito a preliminar

Vencida a preliminar, passo a analisar o mérito.

A questão em comento versa sobre relação de consumo, sendo a autora usuária do serviço e as rés
fornecedoras, tudo na forma dos arts. 2º e 3º, §2º do CDC, sendo certo, portanto, que a hipótese está
subsumida aos ditames da Lei Consumerista

Com efeito, a discussão gira em torno da negativa do pagamento do seguro prestamista pelas requeridas
(Id.5736137), visto que pretensão da autora se resume em receber o seguro contratado em caso de morte
do contratante. As partes requeridas, por sua vez, se negam ao pagamento do seguro por afirmar que o
contratante tinha doença preexistente, o que exclui o direito de recebimento do seguro conforme contrato.

A contratação do seguro e a morte do contratante, bem como a legitimidades das partes são
incontestáveis e incontroversos, tanto pelas provas dos autos como por não haverem sido contestados.
Assim, se vê que o único fato controverso é se a doença de CRHON era preexistente ao contratante do
seguro.

Cabe às partes requeridas provarem que a doença preexistente do contratante, bem como a sua morte
decorrente da referida doença, pois os fatos alegados pela parte requerente já foram provados.

Analisando o contrato de seguro de que tratam os autos (Id.5736137 - Pág. 4), especialmente as cláusulas
4, 4.1, 4.2, 4.3, 4.4, 4.5 e 4.6, as quais tratam da proposta de adesão do segurado e da aceitação da
proposta pela seguradora, se verifica que somente serão aceitas no seguro as pessoas que gozem de boa
saúde e em pleno exercício de atividade.

Verifica-se que se trata de seguro prestamista oferecido como "venda casada" no contrato de adesão
assinado pelo falecido, conforme próprio banco réu transcreve as clausulas na sua peça de defesa, porém
não se discute a legalidade da contratação, mas sim se houve declaração falsa emitida pelo falecido
quanto a suas real condição de saúde.

A requerida SOMPO SEGUROS S/A, junta na sua peça de defesa em Id. 7940729, exame realizado pelo
de cujus, em que há o diagnóstico neoplasia maligna do cólon e, na evolução médica, mostra que o autor
tinha a doença CRHON desde 2015, a qual a requerida alega ser preexistente, sendo esta doença
causadora da neoplasia do intestino delgado.

Outrossim, ainda que o contratante tivesse a doença de CRHON preexistente ao contrato e o tenha
omitido na declaração referida, este fato não tem qualquer importância ou relevância jurídica quando não
foi a causa mortis do contratante, como aconteceu no presente processo. Como se vê na certidão de óbito
(Id. 5736136 - Pág. 5), a causa da morte foi Choque distributivo; sepse pulmonar; tuberculose e neoplasia
do intestino delgado, fato confirmado pelo relatório do médico assistente da seguradora(Id. 5736136 - Pág.
1101
TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 6926/2020 - Segunda-feira, 22 de Junho de 2020

6), porém, o mesmo relata que doença que causou diretamente a morte do de cujus foi sepse pulmonar
devido a tuberculose miliar, e não a doença de CRHON, ainda que por causa secundária deste.

A omissão de informações sobre doença preexistente, por parte do segurado, quando da assinatura do
contrato, só isentará a seguradora de pagar a indenização em caso de morte se está decorrer diretamente
da doença omitida. Se a causa direta da morte for outra, e mesmo que a doença preexistente tenha
contribuído para ela ao fragilizar o estado de saúde do segurado, a indenização será devida. Portanto, não
se pode imputar má-fé ao segurado quando a seguradora não exigiu exames prévios que pudessem
constatar com exatidão seu real estado de saúde.

Vejamos as jurisprudências nesse sentido:


RECURSO INOMINADO. AÇÃO DE COBRANÇA. SEGURO DE VIDA/PRESTAMISTA. PRELIMINAR
CONTRARRECURSAL DE INTEMPESTIVIDADE DO RECURSO, AFASTADA. ALEGAÇÃO DE
DOENÇA PREEXISTENTE À CONTRATAÇÃO DO SEGURO. INAPLICABILIDADE DE CLÁUSULA DE
EXCLUSÃO DA COBERTURA SECURITÁRIA. AUSÊNCIA DE PROVA DA MÁ-FÉ DO SEGURADO, DE
QUE TENHA OMITIDO A EXISTÊNCIA DE DOENÇA À ÉPOCA DA CONTRATAÇÃO. DEVER DE
ADIMPLEMENTO CONFIGURADO. VALOR A SER ALCANÇADO AOS BENEFICIÁRIOS, REFERENTE
À INTEGRALIDADE DA COBERTURA, JÁ QUE NÃO HÁ SALDO PENDENTE DE PAGAMENTO DO
CONTRATO DE FINANCIAMENTO. 1. Preliminar contrarrecursal de intempestividade do recurso. É
tempestivo o recurso, interposto dentro do prazo recursal. 2. Recurso. É dever da Seguradora a realização
de exames prévios de saúde de seus futuros segurados, a fim de comprovar a exatidão das informações
por eles prestadas, sob pena de não o fazendo, responder pelos riscos assumidos no momento da
contratação. Não comprovando a má-fé do segurado, prevalece o dever de arcar com a indenização
securitária. Alegação de que a doença do segurado é preexistente à assinatura do contrato, que não
restou comprovada, pois cabia à demandante requerer, no momento da contratação, a realização de
exame prévio de saúde. Até porque a simples alegação de omissão da doença, pelo segurado, não
embasa a negativa de cobertura, consoante entendimento sufragado no Superior Tribunal de Justiça.
Ausente prova do nexo de causalidade entre a morte do segurado e da existência de doença que o tenha
anteriormente acometido, é de ser reconhecido o dever da Seguradora, de efetuar o pagamento do seguro
contratado. 3. O seguro prestamista tem por finalidade a quitação do saldo devedor do contrato de
financiamento, por ocasião da impossibilidade de o segurado efetuar o pagamento da dívida, e não serve
para indenizar a parte segurada, pelo óbito do segurado, salvo se quitado o débito, ficar constatada a
existência de saldo remanescente. 4. Hipótese em que quitado o saldo devedor do contrato, tendo a ré se
negado a conceder o seguro prestamista, tem o dever de restituir aos autores o valor cobrado, R$
4.900,00, na forma dobrada. 5. Prêmio previsto na apólice, de natureza indenizatória, no montante de
4,4% sobre o valor total financiado, que é devido aos autores, considerando o reconhecimento acerca da
validade do seguro firmado entre as rés e o segurado. PRELIMINAR CONTRARRECURSAL AFASTADA
E RECURSO DESPROVIDO. UNÂNIME.(Recurso Cível, Nº 71008588550, Segunda Turma Recursal
Cível, Turmas Recursais, Relator: Elaine Maria Canto da Fonseca, Julgado em: 04-02-2020)

(TJ-RS - "Recurso Cível": 71008588550 RS, Relator: Elaine Maria Canto da Fonseca, Data de
Julgamento: 04/02/2020, Segunda Turma Recursal Cível, Data de Publicação: 10/02/2020)

Desta feita, não há qualquer dúvida de que a Requerente faz jus ao recebimento do prêmio do seguro
prestamista contratado junto as partes Requeridas, pois a causa da morte não está inclusa em nenhuma
das cláusulas excludentes do pagamento do prêmio de seguro previsto na Cláusula 4.5 (Id. 5736137 -
Pág. 4).

Quanto ao dano moral, a responsabilidade pelo fato de serviço está regulada no art. 14 do CDC, que
dispõe que o fornecedor de serviços responde independentemente da existência de culpa, pela reparação
dos danos causados aos consumidores por defeitos relativos à prestação dos serviços, bem como por
informações insuficientes ou inadequadas.

Dessa forma, está visível a má prestação de serviço por parte das requeridas, pelo descumprimento de
cláusula contratual que previa o pagamento do seguro em caso de morte, visto que, o contratante cumpriu
com todas as suas obrigações contratuais. A recusa imotivada do pagamento do prêmio por parte das
1102
TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 6926/2020 - Segunda-feira, 22 de Junho de 2020

requeridas, autoriza o reconhecimento do dano moral indenizável, diante da ofensa psicológica decorrente
da frustração das expectativas do consumidor.

Nesse sentido, é cabível o indenização por danos morais, forte nos termos do art. 186 e 927, do CC/2002
e do art. 14, do CDC, a parte requerente comprovou a conduta ilícita dos agentes, o nexo de causalidade e
a incidência do dano moral sofrido e, por esta razão é merecedora de reparação, devendo as requeridas
serem submetidas à obrigação de tal reparação civil.

Diante disso, o entendimento externado pela doutrina leva ao ensinamento de que a reparação deve ter no
somente o aspecto educativo, mas, sobretudo, que se busque evitar que o agente reincida no dano
praticado, devendo o magistrado, quando da aplicação da medida reparativa, ter em mente esse equilíbrio
necessário. Não pode, assim, ignorar o considerável porte da requerida.

Assim, levando-se em consideração os Princípios da Razoabilidade e da Proporcionalidade, fixo o


quantum indenizatório aos danos morais em R$10.000,00 (dez mil reais), para a autora.

Ante o exposto, JULGO PROCEDENTES os pedidos da autora, condenando as requeridas ao


pagamento do prêmio do seguro em benefício da Requerente, no valor de R$30.765,12 (trinta mil,
setecentos e sessenta e cinco e doze centavos), devidamente corrigidos pelo INPC desde a interposição
da ação e com juros de mora de 1% desde a citação. (Súmula 43, do STJ e art. 397, CC).

Condenando ainda, as requeridas solidariamente (art. 25, § 1° do CDC) a pagarem o valor de R$


10.000,00 (dez mil reais) a título de danos morais, a ser atualizado monetariamente pelo INPC desde o
arbitramento, ou seja, a data de publicação desta decisão (Súmula 362, do STJ), acrescidos de juros de
mora a partir da citação, por se tratar de relação contratual cuja obrigação é ilíquida (mora ‘‘ex personae’’,
art. 405, CC).

Em consequência disso, julgo extinto o processo com resolução do mérito, nos termos do art. 487, I, do
CPC/15.

Custas e honorários pelas rés, estes fixados em 20% (vinte por cento) sobre o valor da condenação.

Advirto que na hipótese de não pagamento das custas pelo condenado no prazo legal, o crédito delas
decorrente sofrerá atualização monetária e incidência dos demais encargos legais e será encaminhado
para inscrição em Dívida Ativa (art. 46, da lei estadual nº 8.313/2015).

Certificado o trânsito em julgado desta decisão, arquivem-se os autos.

P.R.I.

Belém, 18 de junho de 2020.

LAILCE ANA MARRON DA SILVA CARDOSO

Juíza de Direito Titular da 9ª Vara Cível e Empresarial de Belém

Número do processo: 0835110-35.2020.8.14.0301 Participação: AUTOR Nome: R B M COMERCIO DE


ALIMENTOS E PESCADOS EIRELI Participação: ADVOGADO Nome: FRANCISCO BORGES DOS
SANTOS QUARESMA NETO OAB: 14062/PA Participação: REU Nome: BANCO BRADESCO S.A -
1103
TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 6926/2020 - Segunda-feira, 22 de Junho de 2020

CONSIGNADOS Participação: REU Nome: C NORTE PESCADOS LTDA

Processo: 0835110-35.2020.8.14.0301

Nome: R B M COMERCIO DE ALIMENTOS E PESCADOS EIRELI


Endereço: Alameda Jerusalém, 102, São João do Outeiro (Outeiro), BELéM - PA - CEP: 66840-165

Nome: BANCO BRADESCO S.A - CONSIGNADOS


Endereço: Avenida Presidente Vargas, 988, Campina, BELéM - PA - CEP: 66017-000
Nome: C NORTE PESCADOS LTDA
Endereço: Rua Siqueira Mendes, 634, Ponta Grossa (Icoaraci), BELéM - PA - CEP: 66812-460

Vistos, etc.

R.B.M. COMÉRCIO DE ALIMENTOS E PESCADOS EIRELI ajuizou a presente AÇÃO DECLARATÓRIA


DE INEXISTÊNCIA DE DÉBITO C/C ANULATÓRIA DE PROTESTO INDEVIDO, INDENIZAÇÃO POR
DANOS MORAIS e PEDIDO LIMINAR em face de BANCO BRADESCO S/A e CRIS MAR PESCA
CAPTURA EXPORTAÇÃO E IMPORTAÇÃO LTDA.

Alega a autora que está impedida de operar no seu ramo de comércio de alimentos em razão do uso
indevido de seus dados com o registro de protestos, dentre eles o da duplicata de nº 01/03 no valor de
R$58.667,00 (cinqüenta e oito mil seiscentos e seis reais), pelo primeiro réu, salientando que o referido
título foi emitido pelo segundo ré com quem jamais realizou qualquer transação financeira.

Requer ao final em sede de tutela de urgência a imediata baixa do título protestado, bem como a exclusão
de seu nome no cadastro dos órgãos de proteção ao crédito, suspendendo qualquer medida referente a
cobrança do suposto débito referente a duplicada de nº 01/03, no valor de R$ 58.667,00 (cinquenta e oito
mil, seiscentos e sessenta e sete reais), até decisão definitiva deste juízo.

Decido, após relatório.

Uma detida análise do pedido autoral indica que seu pedido liminar tem natureza de tutela provisória de
urgência, que depende, para ser concedida, do preenchimento de certos requisitos, quais sejam a
probabilidade do direito e o perigo de dano ou risco ao resultado útil do processo (art. 300, do CPC).

In casu, tenho que não restaram plenamente atendidos tais requisitos, vistos que a autora requer a
sustação do protesto da duplicada de nº 01/03, no valor de R$ 58.667,00 (cinquenta e oito mil, seiscentos
e sessenta e sete reais), quando consta na certidão de id 1774556 outros títulos protestados pelo banco
réu, tendo como sacador a empresa requerida, presumindo-se que houve transação financeira com esta
ultima, ao contrário do que afirma na inicial.

Isto posto, indefiro o pedido de tutela de urgência, ante a ausência da probabilidade do direito do autor,
nos termos do art. 300 do CPC.

Defiro o pedido de gratuidade de justiça a parte autora em face da presunção de sua declaração de
insuficiência de recursos, nos termos do §3º do art. 99 do CPC.

Tendo em vista o desinteresse da parte autora na realização da audiência de conciliação ou mediação,


conforme consta na inicial e com base no (art. 334, do CPC/15), cite-se o requerido, para que, querendo,
apresente contestação, no prazo de 15 (quinze) dias, contados na forma do art. 335, III, c/c art. 231, e §1º,
todos da nova lei processual civil.

A cópia desta decisão servirá como mandado/carta.


1104
TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 6926/2020 - Segunda-feira, 22 de Junho de 2020

Cumpra-se.

Belém, 18 de junho de 2020

LAILCE ANA MARRON DA SILVA CARDOSO

Juíza Titular da 9ª Vara Cível e Empresarial de Belém

Número do processo: 0867250-59.2019.8.14.0301 Participação: REQUERENTE Nome: SUL AMERICA


SEGUROS DE AUTOMOVEIS E MASSIFICADOS S.A. Participação: ADVOGADO Nome: SERGIO
PINHEIRO MAXIMO DE SOUZA OAB: 135753/RJ Participação: REU Nome: EQUATORIAL PARÁ
DISTRIBUIDORA DE ENERGIA S.A Participação: ADVOGADO Nome: LUCIMARY GALVAO LEONARDO
OAB: 20103/PA

Tribunal de Justiça do Estado do Pará

Fórum Cível de Belém

Secretaria da 9ª Vara Cível e Empresarial

[Indenização por Dano Material, Indenização por Dano Material]

PROCEDIMENTO COMUM CÍVEL (7)

REQUERENTE: SUL AMERICA SEGUROS DE AUTOMOVEIS E MASSIFICADOS S.A.

Tendo em vista a CONTESTAÇÃO TEMPESTIVA (ID 17128777), com documentos apresentados e


juntados aos presentes autos, diga a parte autora em réplica através de seu advogado (a) no prazo legal.
(Prov. 006/2006 da CJRMB).

De ordem, em 19 de junho de 2020

__________________________________________

ALYSSON NUNES SANTOS

SERVIDOR 9ª VARA CÍVEL E EMPRESARIAL

Número do processo: 0817931-59.2018.8.14.0301 Participação: EXEQUENTE Nome: Multimarcas


Administradora de Consorcios LTDA Participação: ADVOGADO Nome: FABIANO LOPES FERREIRA
OAB: 53095/MG Participação: ADVOGADO Nome: WASHINGTON LUIZ DE MIRANDA OAB: 15678/MA
Participação: ADVOGADO Nome: WASHINGTON LUIZ DE MIRANDA DOMINGUES TRANM OAB:
3406MG Participação: EXECUTADO Nome: ADEMAR BARROS BORGES Participação: EXECUTADO
Nome: AGUINALDO LUIZ DOS REIS SILVA JUNIOR Participação: EXECUTADO Nome: ANA CAROLINA
PONTES DE ARAUJO Participação: EXECUTADO Nome: ORLANDINA DA SILVA BORGES Participação:
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TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 6926/2020 - Segunda-feira, 22 de Junho de 2020

ADVOGADO Nome: KARLA MARTINS DIAS BARBOSA OAB: 7887/PA

Processo: 0817931-59.2018.8.14.0301.

Vistos etc.

O exequente no petição de id 17648435 requer realização de audiência de conciliação por


videoconferência por whatsApp, temos a Portaria nº 61 do CNJ que institui a plataforma emergencial para
realização de audiência e sessões de julgamento no âmbito do Poder Judiciário, sendo o uso é facultativo
aos tribunais.

O TJPA publicou Portaria Conjunta nº 10/2020 onde autoriza a realização de audiências em processos em
tramitação no 1º Grau de jurisdição, prioritariamente, para a realização de audiências de instrução e
julgamento dos processos criminais com réus presos; de adolescentes apreendidos em conflito com a lei e
de audiência de justificação na execução penal.

Assim, verifico que não há qualquer urgência nos presente autos que autorizem a utilização da ferramenta,
podendo aguardar o retorno a normalidade.

Porém, o exequente alternativamente requer a intimação da executada Orlandina da Silva Borges, através
de sua representante legal para manter contato para fins de formalização de acordo.

Tendo em vista a possibilidade de formalização de acordo extrajudicial, fica a executada citada acima
intimada a buscar a solução amigável que já requereu nos autos, através do contato do exequente no id
17648435.

Defiro o pedido de inclusão do fiador ADEMAR BARROS BORGES no polo passivo, o qual deve ser citado
no endereço informado pelo exequente.

Quanto ao pedido de arresto eletrônico de valores em nome do executado, entendo não ser cabível visto
que não foram esgotadas todas as diligências para citação do mesmo, não havendo qualquer indício de
que esteja se ocultando. Junte-se que o contrato ora executado se encontra garantido pelo bem descrito
nele, cuja propriedade indireta pertence ao exequente.

Belém, 18 de junho de 2020.

LAILCE ANA MARRON DA SILVA CARDOSO

Juíza Titular da 9ª Vara Cível e Empresarial de Belém

assinado digitalmente

Número do processo: 0801505-35.2019.8.14.0301 Participação: EXEQUENTE Nome: BANCO


BRADESCO S.A - CONSIGNADOS Participação: EXECUTADO Nome: R. S . M. CORRETORA DE
SEGUROS DE VIDA S/S LTDA Participação: EXECUTADO Nome: Silvio Renato da Costa Motta

Tribunal de Justiça do Estado do Pará


Secretaria da 9ª Vara cível e Empresarial de Belém
ATO ORDINATÓRIO
1106
TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 6926/2020 - Segunda-feira, 22 de Junho de 2020

Processo: 0801505-35.2019.8.14.0301

EXEQUENTE: BANCO BRADESCO S.A - CONSIGNADOS

EXECUTADO: R. S . M. CORRETORA DE SEGUROS DE VIDA S/S LTDA, SILVIO RENATO DA COSTA


MOTTA

Intimo a parte interessada a efetuar o pagamento das custas complementares referentes ao mandado para
o segundo réu, visto que os comprovantes juntados em evento de ID 15883817 e 16888904 contemplam
apenas 1 mandado e 1 diligência. (Provimento 006/2006-CJRMB)

De ordem, em 19 de junho de 2020.

__________________________________________

ALYSSON NUNES SANTOS

SERVIDOR 9ª VARA CÍVEL E EMPRESARIAL

Número do processo: 0827319-20.2017.8.14.0301 Participação: AUTOR Nome: BANCO BRADESCO


FINANCIAMENTOS S.A. Participação: REU Nome: WESLLEY LEAO MONTEIRO

TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DO PARÁ

FÓRUM CÍVEL DE BELÉM

SECRETARIA DA 9ª VARA CÍVEL E EMPRESARIAL

ATO ORDINATÓRIO

Assunto: [Alienação Fiduciária]

Classe: BUSCA E APREENSÃO EM ALIENAÇÃO FIDUCIÁRIA (81)

Autor: AUTOR: BANCO BRADESCO FINANCIAMENTOS S.A.

RÉU: REU: WESLLEY LEAO MONTEIRO

De ordem, o presente ato serve para intimar a parte requerente através de seu(s) patrono(s) para que
proceda, no prazo de 15 (quinze) dias, o recolhimento de custas finais, referente ao(s) boleto(s) de ID
14713515. (Art. 1º, § 2º, I do Prov.06/2006 da CJRMB)

Belém (Pa), 28 de fevereiro de 2020.


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TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 6926/2020 - Segunda-feira, 22 de Junho de 2020

________________________________________________

SERVIDOR DA 9ª VARA CÍVEL E EMPRESARIAL

Número do processo: 0818530-61.2019.8.14.0301 Participação: EMBARGANTE Nome: COMPANHIA DE


SANEAMENTO DO PARÁ Participação: EMBARGADO Nome: BANPARA Participação: TERCEIRO
INTERESSADO Nome: SO NORTE CONSTRUCOES E REPRESENTACOES LTDA - EPP Participação:
ADVOGADO Nome: ANDRE AUGUSTO GASTALDON RIOS OAB: 35750/GO

R. H.

Determino que a parte requerida/reconvinte emende a sua petição de reconvenção, a fim de que informe o
valor da causa, e promova o recolhimento das custas judiciais, caso não o tenha feito.

Após a emenda, intime-se a parte requerente/reconvinda para se manifestar no prazo de lei.

Cumpra-se.

Belém, 18 de junho de 2020.

LAILCE ANA MARRON DA SILVA CARDOSO

Juíza Titular da 9ª Vara Cível e Empresarial de Belém

Número do processo: 0828097-87.2017.8.14.0301 Participação: AUTOR Nome: FABRICIO BASTOS


MARQUES Participação: ADVOGADO Nome: EWERTON FREITAS TRINDADE OAB: 9102 Participação:
REU Nome: REGINA CONCEIÇÃO SILVA DA SILVA

Vistos, etc.

Trata-se de ação de indenização por perdas e danos morais e materiais c/c fixação e cobrança de taxa de
ocupação de imóvel ajuizada por FABRÍCIO BASTOS MARQUES em face de REGINA CONCEIÇÃO
SILVA DA SILVA.

Passo a sanear o processo, fazendo-o com base no art. 357, do CPC/15, para delimitar as questões de
direito relevantes para a decisão do mérito (art. 357, IV, do CPC/15). São elas:

a) Ação ou Omissão ilícita por parte da requerida;

b) Ocorrência de dano moral;

c) Nexo de causalidade entre a conduta da parte requerida e os eventuais danos;


1108
TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 6926/2020 - Segunda-feira, 22 de Junho de 2020

d) Valor de eventual indenização;

e) Contraprestação da requerida pelo período em que está ocupando o imóvel.

Quanto a distribuição das provas sobre os fatos relevantes acima delimitados, observe-se o disposto no
art. 373 CPC/2015.

Devem, portanto, as partes especificar as provas que pretendem produzir, ficando, desde já, advertidas
que na hipótese de pedido de produção de prova testemunhal, deverão, desde logo, informar o desejo de
trazer as testemunhas à futura audiência designada, independente de intimação, na forma estabelecida no
parágrafo 2º do art. 455 do CPC/2015.

Ficam também advertidas que, o pedido de juntada de documentos, somente será permitido e avaliado
pelos parâmetros estabelecidos no art. 435 do CPC/2015.

Após o escoamento do prazo, com ou sem manifestação, devidamente certificado, retornem os autos
conclusos para decisão acerca do pedido de provas, ocasião em que tomarei todas as medidas
pertinentes para cada espécie (por exemplo: rol de testemunhas, nomeação de perito etc.) e designarei a
audiência de instrução e julgamento.

Caso não ratifiquem, venham os autos conclusos para julgamento antecipado da lide, recolhidas eventuais
custas.

Intime-se.

Defiro o pedido de justiça gratuita formulado pela parte requerida.

Belém, 18 de junho de 2020.

LAILCE ANA MARRON DA SILVA CARDOSO

Juíza de Direito Titular da 9ª Vara Cível

Número do processo: 0841810-32.2017.8.14.0301 Participação: AUTOR Nome: MANUELLE FARIAS


ARRAIS Participação: ADVOGADO Nome: AVERALDO PEREIRA LIMA FILHO OAB: 15751 Participação:
ADVOGADO Nome: BRUNO NATAN ABRAHAM BENCHIMOL OAB: 12998/PA Participação: AUTOR
Nome: ANA GABRIELLE FARIAS ARRAIS Participação: ADVOGADO Nome: BRUNO NATAN ABRAHAM
BENCHIMOL OAB: 12998/PA Participação: AUTOR Nome: ISA DANIELLE FARIAS ARRAIS DE SOUZA
Participação: ADVOGADO Nome: BRUNO NATAN ABRAHAM BENCHIMOL OAB: 12998/PA Participação:
REU Nome: MARCELA SANT ANA ARRAIS Participação: ADVOGADO Nome: HILTON DA SILVA
PONTES OAB: 3948 Participação: ADVOGADO Nome: FRANCISCO HELDER FERREIRA DE SOUSA
OAB: 8677PA Participação: REU Nome: MARCUS V. ARRAIS REPRESENTACOES LTDA - EPP
Participação: ADVOGADO Nome: HILTON DA SILVA PONTES OAB: 3948 Participação: ADVOGADO
Nome: FRANCISCO HELDER FERREIRA DE SOUSA OAB: 8677PA

Processo: 0841810-32.2017.8.14.0301

Vistos, etc.

Conforme certidão de id 15068062, as partes se manifestaram tempestivamente quanto a decisão de id


1109
TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 6926/2020 - Segunda-feira, 22 de Junho de 2020

14397361. Porém, verifico que a autora MANUELLE não apresentou manifestação, restando precluso o
seu direito de especificar e produzir novas provas.

As autoras ISA e ANA GABRIELLE requerem o julgamento antecipado no evento 15068062.

A parte ré requer no evento 15083786 e este Juízo defere o depoimento pessoal das autoras, nos termos
do art. 385 do CPC, a produção de prova testemunhal, bem como a juntada dos documentos que
acompanham a petição da ré.

Fica a parte autora intimada, através de seus advogados, a se manifestar sobre os documentos juntados
pela ré, no prazo de 05 (cinco) dias

Em virtude da situação excepcional que o assola o país por conta da Pandemia de COVID-19, aguarde-se
o fim das suspensões de realizações de audiências para designação da audiência de instrução.
Acautelem-se os autos em secretaria.

Belém, 17 de junho de 2020.

LAILCE ANA MARRON DA SILVA CARDOSO

Juíza Titular da 9ª Vara Cível e Empresarial de Belém

assinado digitalmente

Número do processo: 0843087-15.2019.8.14.0301 Participação: EXEQUENTE Nome: ERLY MEDEIROS


SCORALIK Participação: ADVOGADO Nome: GABRIEL COMESANHA PINHEIRO OAB: 15274/PA
Participação: EXECUTADO Nome: ACROPOLE CONSTRUCOES CIVIS E ARQUITETURA LTDA
Participação: ADVOGADO Nome: ALEX LOBATO POTIGUAR OAB: 013570/PA Participação:
ADVOGADO Nome: JOSE AUGUSTO TORRES POTIGUAR OAB: 001569/PA

Processo: 0843087-15.2019.8.14.0301

Vistos, etc.

Trata-se de AÇÃO DECLARATÓRIA DE NULIDADE DE SENTENÇA (QUERELA NULLITATIS


INSANABILIS) COM PEDIDO DE TUTELA DE URGÊNCIA ajuizada por ERLY MEDEIROS SCORALICK
em face de ACRÓPOLE CONSTRUÇÕES CIVIS E ARQUITETURA LTDA.

Em sede de contestação a requerida alega preliminarmente a inépcia da inicial, diante da ausência de


juntada de documento de identificação pessoal da autora. Não acolho a referida preliminar, pois se trata de
vício sanável nos termos do art. 321 do CPC, tendo a autora efetuada a juntada do referido documento ao
ID 15949926.

Quanto à preliminar de impugnação à justiça gratuita, não a acolho, uma vez que a prerrogativa é
concedida a quem não tem condições de arcar com as despesas de um processo sem prejuízo de seu
próprio sustento e de sua família, segundo inteligência do artigo 5º, LXXIV, c/c artigo 2º, parágrafo único
da Lei nº 1.060/50, sendo que essa prova se faz mediante simples declaração do interessado (art. 4º), que
será acolhida se não houver razão para dela se suspeitar (art. 5º), como fora feito na inicial ao ID
12111960.
1110
TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 6926/2020 - Segunda-feira, 22 de Junho de 2020

Entendo que a lide se trata de matéria unicamente de direito, não havendo necessidade de dilação
probatória de modo que entendo pertinente julgar antecipadamente os pedidos, nos termos do art. 355, I
do CPC.

Em se tratando de matéria de direito, isto é, que não necessita de produção de prova, o juiz está
autorizado a julgar de plano a matéria.

Nesse sentido, preceitua o art. 355 , I do CPC:

Seção II

Do Julgamento Antecipado do Mérito

Art. 355. O juiz julgará antecipadamente o pedido, proferindo sentença com resolução de mérito, quando:

I – não houver necessidade de produção de outras provas;

Destaco que o Superior Tribunal de Justiça pacificou entendimento de que o juiz tem poder-dever de julgar
a lide antecipadamente se constatar que o acervo documental é suficiente para instruir o seu
entendimento, cito AgRg no AREsp 177.142/SP, Rel. Ministro JOÃO OTÁVIO DE NORONHA, TERCEIRA
TURMA, julgado em 12/08/2014, DJe 20/08/2014.

Assim, recolhidas as custas finais, salvo caso de gratuidade de justiça concedida a parte autora, venham
os autos conclusos para sentença.

Cumpra-se.

Intime-se.

Belém, 17 de junho de 2020.

LAILCE ANA MARRON DA SILVA CARDOSO

Juíza de Direito Titular da 9ª Vara Cível

Número do processo: 0835086-07.2020.8.14.0301 Participação: AUTOR Nome: NILZA EMILIA SEABRA


OLIVEIRA registrado(a) civilmente como NILZA EMILIA SEABRA OLIVEIRA Participação: ADVOGADO
Nome: ABELARDO DA SILVA OLIVEIRA JUNIOR OAB: 3155/AP Participação: REU Nome: SANTA
CLARA PARTICIPACOES

Processo: 0835086-07.2020.8.14.0301

Nome: NILZA EMILIA SEABRA OLIVEIRA


Endereço: Avenida Rômulo Maiorana, 1701, Marco, BELéM - PA - CEP: 66093-674

Nome: SANTA CLARA PARTICIPACOES


Endereço: desconhecido

Vistos, etc.
1111
TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 6926/2020 - Segunda-feira, 22 de Junho de 2020

A nova lei processual civil impede o indeferimento automático do benefício pleiteado, pois o §2º, do art. 99
reza que “o juiz somente poderá indeferir o pedido se houver nos autos elementos que evidenciem a falta
dos pressupostos legais para a concessão de gratuidade, devendo, antes de indeferir o pedido, determinar
à parte a comprovação do preenchimento dos referidos pressupostos”.

Diante disso, demonstre a parte autora, no prazo de 15 (quinze) dias, por meio de documentação, que
estão preenchidos os pressupostos legais para a concessão do benefício requerido, comprovando que
passa por dificuldades financeiras que lhe impedem de arcar com as despesas processuais, bem como
justificar a prioridade marcada no ingresso da presente ação, sob pena de indeferimento do pedido,

Após, cumprida ou não a diligência, voltem os autos conclusos.

Intime-se.

Belém, 18 de junho de 2020.

LAILCE ANA MARRON DA SILVA CARDOSO

Juíza Titular da 9ª Vara Cível e Empresarial de Belém

Número do processo: 0855953-55.2019.8.14.0301 Participação: AUTOR Nome: BANCO VOLKSWAGEN


S.A. Participação: ADVOGADO Nome: FLAVIO NEVES COSTA OAB: 153447/SP Participação: REU
Nome: DEUZARINA DE SOUZA MONTEIRO

Vistos etc.

Homologo por sentença transação firmada pelas partes para que surta seus efeitos jurídicos e legais.

Isto posto, julgo extinto o processo, com resolução do mérito, com fundamento no art. 487, III, b, do
Código de Processo Civil.

Defiro o pedido de renúncia do prazo recursal.

Aplico o disposto no §3º do art. 90 do CPC, para isentar as partes das custas remanescentes ante a
transação homologada.

Certificado o trânsito em julgado, arquivem-se.

Belém, 18 de junho de 2020.

Número do processo: 0847047-13.2018.8.14.0301 Participação: EXEQUENTE Nome: BANCO DO


BRASIL SA Participação: ADVOGADO Nome: NELSON WILIANS FRATONI RODRIGUES OAB:
15201/PA Participação: EXECUTADO Nome: JAIME TORGA Participação: EXECUTADO Nome: J.
TORGA TRANSPORTES - ME Participação: ADVOGADO Nome: MARCUS VINICIUS SAAVEDRA
GUIMARAES DE SOUZA OAB: 7655/PA Participação: ADVOGADO Nome: ANA CRISTINA LOUCHARD
PIRES OAB: 7316PA Participação: EXECUTADO Nome: RUI NAZARENO DAMASCENO CARVALHO
1112
TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 6926/2020 - Segunda-feira, 22 de Junho de 2020

Tribunal de Justiça do Estado do Pará


Secretaria da 9ª Vara cível e Empresarial de Belém
ATO ORDINATÓRIO

Processo: 0847047-13.2018.8.14.0301

EXEQUENTE: BANCO DO BRASIL SA

EXECUTADO: J. TORGA TRANSPORTES - ME, RUI NAZARENO DAMASCENO CARVALHO, JAIME


TORGA

Intimo a parte interessada a efetuar o pagamento das custas referentes à expedição do mandado de
citação e penhora do segundo avalista, JAIME TORGA JUNIOR, conforme determinado em despacho de
ID 17442544, bem como a indicar o endereço onde este deve ser cumprido, caso se trate de endereço
diverso do apontado na inicial. (Provimento 006/2006-CJRMB)

De ordem, em 19 de junho de 2020.

__________________________________________

ALYSSON NUNES SANTOS

SERVIDOR 9ª VARA CÍVEL E EMPRESARIAL

Número do processo: 0822688-96.2018.8.14.0301 Participação: AUTOR Nome: WALDERI DA COSTA


DIAS Participação: ADVOGADO Nome: ANNA CLAUDIA COUTO CARNEIRO OAB: 018739/PA
Participação: AUTOR Nome: MARIA GABRIELA COSTA DIAS Participação: ADVOGADO Nome: ANNA
CLAUDIA COUTO CARNEIRO OAB: 018739/PA Participação: REU Nome: EZEQUIEL FERREIRA
BORGES Participação: ADVOGADO Nome: PAOLA SUELI PINHEIRO TAVARES OAB: 234PA
Participação: REU Nome: MARIA ROSELI DE SOUZA DIAS Participação: ADVOGADO Nome: PAOLA
SUELI PINHEIRO TAVARES OAB: 234PA

Vistos, etc.

Trata-se de ação de indenização por danos morais e materiais c/c com lucros cessantes ajuizada por
MARIA GABRIELA COSTA DIAS e WALDERI DA COSTA DIAS em face de EZEQUIEL FERREIRA
BORGES e MARIA ROSELI DE SOUZA DIAS.

Passo a sanear o processo fazendo-o com base no art. 357, do CPC/15, iniciando pelas questões
preliminares.

Em sede de contestação (Id. 6580373), a parte requerida pleiteia a concessão de justiça gratuita e suscita
a preliminar de ilegitimidade passiva; bem como a suspensão do feito, em razão da pendência de
demanda na seara criminal.

Quanto a questão da ilegitimidade passiva, observo que a parte requerida arguiu matéria de mérito,
alegando que apesar de estar no local não se envolveu em acidente. Entendo, portanto, que a prática de
conduta ilícita é matéria de mérito, que será objeto de análise posterior. Dessa forma, afasto a preliminar
1113
TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 6926/2020 - Segunda-feira, 22 de Junho de 2020

de ilegitimidade passiva dos requeridos.

No que concerne ao pedido de suspensão do feito, observo que a certidão juntada ao Id. 15914989
informa que o processo criminal sobre os fatos já foi sentenciado e arquivado, de maneira que não há mais
questão prejudicial a ser resolvida pelo juízo criminal. Desse modo, não há que se falar em suspensão do
presente feito.

Seguindo adiante, passo a delimitar as questões de direito relevantes para a decisão de mérito, com base
no art. 357, IV, do CPC/15. São elas:

a) Ação ou Omissão ilícita por parte dos requeridos;

b) Ocorrência de dano material, nas modalidades danos emergentes e lucros cessantes, e/ou moral;

c) Nexo de causalidade entre a conduta da parte requerida e os eventuais danos;

d) Valor de eventual indenização;

e) Litigância de má-fé.

Quanto a distribuição das provas sobre os fatos relevantes acima delimitados, observe-se o disposto no
art. 373 CPC/2015.

Devem, portanto, as partes especificar as provas que pretendem produzir, ficando, desde já, advertidas
que na hipótese de pedido de produção de prova testemunhal, deverão, desde logo, informar o desejo de
trazer as testemunhas à futura audiência designada, independente de intimação, na forma estabelecida no
parágrafo 2º do art. 455 do CPC/2015.

Ficam também advertidas que, o pedido de juntada de documentos, somente será permitido e avaliado
pelos parâmetros estabelecidos no art. 435 do CPC/2015.

Após o escoamento do prazo, com ou sem manifestação, devidamente certificado, retornem os autos
conclusos para decisão acerca do pedido de provas, ocasião em que tomarei todas as medidas
pertinentes para cada espécie (por exemplo: rol de testemunhas, nomeação de perito etc.) e designarei a
audiência de instrução e julgamento.

Caso não ratifiquem, venham os autos conclusos para julgamento antecipado da lide, recolhidas eventuais
custas.

Defiro o pedido de justiça gratuita formulado pela parte requerida.

Intime-se.

Belém, 17 de junho de 2020.

LAILCE ANA MARRON DA SILVA CARDOSO

Juíza de Direito Titular da 9ª Vara Cível


1114
TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 6926/2020 - Segunda-feira, 22 de Junho de 2020

Número do processo: 0869127-68.2018.8.14.0301 Participação: EXEQUENTE Nome: DHYEL LUIZ


MACEDO DE CARVALHO Participação: ADVOGADO Nome: DANIEL LUIZ MACEDO DE CARVALHO
OAB: 005669/PA Participação: EXECUTADO Nome: MICHELLE NAZARETH SANTOS FERREIRA

Tribunal de Justiça do Estado do Pará


Secretaria da 9ª Vara cível e Empresarial de Belém
ATO ORDINATÓRIO

Processo: 0869127-68.2018.8.14.0301

EXEQUENTE: DHYEL LUIZ MACEDO DE CARVALHO

EXECUTADO: MICHELLE NAZARETH SANTOS FERREIRA

Intimo a parte interessada a efetuar o pagamento das custas referente a expedição de novo mandado para
o réu, bem como atualize os endereço do mesmo. (Provimento 006/2006-CJRMB)

De ordem, em 18 de junho de 2020.

__________________________________________

SERVIDOR 9ª VARA CÍVEL E EMPRESARIAL

Número do processo: 0845615-56.2018.8.14.0301 Participação: AUTOR Nome: PLAZA SPPD


EMPREENDIMENTOS LTDA Participação: ADVOGADO Nome: THIAGO ARAUJO PINHEIRO MENDES
OAB: 21029/PA Participação: ADVOGADO Nome: ROBERTO TAMER XERFAN JUNIOR OAB: 9117/PA
Participação: ADVOGADO Nome: THIAGO BARBOSA BASTOS REZENDE OAB: 21442 Participação:
REU Nome: BANCO BRADESCO S.A - CONSIGNADOS

Processo: 0845615-56.2018.8.14.0301

Vistos, etc.

Trata-se de AÇÃO DE RESCISÃO CONTRATUAL C/C REVISÃO DE VALORES COM PEDIDO DE


TUTELA DE URGÊNCIA PARA NÃO INSCRIÇÃO EM ÓRGÃOS RESTRITIVOS COM DAÇÃO EM
PAGAMENTO E INDENIZAÇÃO POR DANO MATERIAL ajuizada por PLAZA SPPD
EMPREENDIMENTOS LTDA em face de BANCO BRADESCO S.A.

Na peça de defesa o réu preliminarmente impugna o valor da causa, sob a alegação de que embora
o Autor tenha quantificado o pleito indenizatório, atribuiu como valor da causa apenas a quantia de R$
1.000,00 (mil reais). Acolho a preliminar suscitada, nos termos do art. 292, incisos II, V e VI do Código de
Processo Civil, o qual preceitua:

Art. 292. O valor da causa constará da petição inicial ou da reconvenção e será:

I - na ação de cobrança de dívida, a soma monetariamente corrigida do principal, dos juros de mora
vencidos e de outras penalidades, se houver, até a data de propositura da ação;
1115
TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 6926/2020 - Segunda-feira, 22 de Junho de 2020

II - na ação que tiver por objeto a existência, a validade, o cumprimento, a modificação, a resolução,
a resilição ou a rescisão de ato jurídico, o valor do ato ou o de sua parte controvertida;

III - na ação de alimentos, a soma de 12 (doze) prestações mensais pedidas pelo autor;

IV - na ação de divisão, de demarcação e de reivindicação, o valor de avaliação da área ou do bem objeto


do pedido;

V - na ação indenizatória, inclusive a fundada em dano moral, o valor pretendido;

VI - na ação em que há cumulação de pedidos, a quantia correspondente à soma dos valores de


todos eles;

VII - na ação em que os pedidos são alternativos, o de maior valor;

VIII - na ação em que houver pedido subsidiário, o valor do pedido principal.

§1º Quando se pedirem prestações vencidas e vincendas, considerar-se-á o valor de umas e outras.

§2º O valor das prestações vincendas será igual a uma prestação anual, se a obrigação for por tempo
indeterminado ou por tempo superior a 1 (um) ano, e, se por tempo inferior, será igual à soma das
prestações.

§3º O juiz corrigirá, de ofício e por arbitramento, o valor da causa quando verificar que não corresponde ao
conteúdo patrimonial em discussão ou ao proveito econômico perseguido pelo autor, caso em que se
procederá ao recolhimento das custas correspondentes.

No caso em tela o autor visa a declaração de rescisão de todos os contratos existentes entre as partes,
conforme pedido de alínea “b”, bem como pleiteia indenização por danos materiais no valor de R$
2.831.809,32, conforme detalhado nos pedidos de aliena “i” da inicial, porém atribui à causa o valor de R$
1.000,00 (hum mil reais) para fins meramente fiscais, em discordância com previsão legal, já que a causa
possui conteúdo patrimonial em discussão.

Dessa forma, deve o autor corrigir o valor da causa complementando as custas devidas sob pena de
extinção do processo sem resolução do mérito, nos termos do art. 292 incisos II, V e VI e art. 293 do
Código de Processo Civil,

Intime-se.

Belém, 18 de junho de 2020.

LAILCE ANA MARRON DA SILVA CARDOSO

Juíza de Direito Titular da 9ª Vara Cível

Número do processo: 0827317-50.2017.8.14.0301 Participação: AUTOR Nome: ALTAIR DE LIMA


BRANDAO Participação: ADVOGADO Nome: LUCIETE DOS SANTOS TAVARES OAB: 27449/PA
Participação: REU Nome: EMISSORA RÁDIO MARAJOARA LTDA (RÁDIO MIX FM 100,9) Participação:
ADVOGADO Nome: ENDEL ELSON CORREA COELHO OAB: 5984 Participação: ADVOGADO Nome:
ELSON JUNIOR CORREA COELHO OAB: 015239/PA Participação: REU Nome: RAIMUNDO NONATO
1116
TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 6926/2020 - Segunda-feira, 22 de Junho de 2020

DA SILVA PEREIRA Participação: ADVOGADO Nome: ENDEL ELSON CORREA COELHO OAB: 5984
Participação: ADVOGADO Nome: ELSON JUNIOR CORREA COELHO OAB: 015239/PA

Processo: 0827317-50.2017.8.14.0301

Vistos, etc.

Em decisão de ID 14398248 este juízo determinou às partes para que especificassem no prazo de 15
(quinze) dias as provas que pretendiam produzir, individualizando e justificando a finalidade de cada uma
delas.

Os requeridos apresentaram manifestação única ao ID 15367867 requerendo que as mídias e gravações


juntadas com a inicial do autor, sejam encaminhadas para perícia no CPC – RENATO CHAVES, a fim de
ser verificada se as gravações foram ou “não” entrecortadas e/ou truncadas. Contudo, na mesma
manifestação os autores reiteram que efetuaram a juntada na íntegra da mídia objeto dos autos, bem
como íntegra dos depoimentos em apenso (Mídia da Entrevista) efetuados durante a realização do
Programa Mix Atualidades.

Assim, não se vislumbra o binômio necessidade-utilidade na requisição da prova pericial, diante da


informação pelos próprios requeridos da juntada da mídia propagada no programa de rádio, razão pela
qual indefiro o pedido dos réus.

Na mesma manifestação mencionada os réus arrolam 3 testemunhas, porém não justificam a finalidade da
oitiva destas e sua relação com o objeto dos autos, motivo pelo qual indefiro a oitiva.

O autor apresentou manifestação ao ID 15425736 aduzindo que as referidas gravações já foram, também,
encaminhadas por meio de oficio para o Centro de Perícias Renato chaves, uma vez que as mesmas
servem como meios de provas na 2 ª Vara do Juizado Especial Criminal de Belém, com o objetivo de se
verificar se tais gravações são autênticas ou entrecortadas e/ou truncadas, requerendo a requisição deste
juízo como prova emprestada.

Contudo, pelos mesmos fundamentos anteriores, indefiro pedido de requisição de prova emprestada.

Compulsando os autos entendo que não há mais necessidade de produção probatória, estando autorizado
o julgamento antecipado da lide, conforme preceitua o art. 355, I do CPC:

Seção II

Do Julgamento Antecipado do Mérito

Art. 355. O juiz julgará antecipadamente o pedido, proferindo sentença com resolução de mérito, quando:

I – não houver necessidade de produção de outras provas;

Destaco que o Superior Tribunal de Justiça pacificou entendimento de que o juiz tem poder-dever de julgar
a lide antecipadamente se constatar que o acervo documental é suficiente para instruir o seu
entendimento, cito AgRg no AREsp 177.142/SP, Rel. Ministro JOÃO OTÁVIO DE NORONHA, TERCEIRA
TURMA, julgado em 12/08/2014, DJe 20/08/2014.

Assim, recolhidas as custas finais, salvo caso de gratuidade de justiça concedida a parte autora, venham
os autos conclusos para sentença.

Cumpra-se.
1117
TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 6926/2020 - Segunda-feira, 22 de Junho de 2020

Intime-se.

Belém, 18 de junho de 2020.

LAILCE ANA MARRON DA SILVA CARDOSO

Juíza Titular da 9ª Vara Cível e Empresarial de Belém

Número do processo: 0830005-82.2017.8.14.0301 Participação: EXEQUENTE Nome: BANCO


BRADESCO SA Participação: EXECUTADO Nome: LEOLAR MOVEIS E ELETRODOMESTICOS LTDA
Participação: ADVOGADO Nome: JOSE HENRIQUE CABELLO OAB: 199411/SP Participação:
EXECUTADO Nome: SHIRLEY MARLY DE ALMEIDA ROCHA Participação: EXECUTADO Nome:
LEONILDO BORGES ROCHA Participação: EXECUTADO Nome: BORGES INFORMATICA LTDA
Participação: ADVOGADO Nome: JOSE HENRIQUE CABELLO OAB: 199411/SP Participação:
EXECUTADO Nome: LEOROCHA MOVEIS E ELETRODOMESTICOS LTDA Participação: ADVOGADO
Nome: JOSE HENRIQUE CABELLO OAB: 199411/SP Participação: EXECUTADO Nome: ROCHA
MAGAZINE LOJA DE DEPARTAMENTOS LTDA Participação: ADVOGADO Nome: JOSE HENRIQUE
CABELLO OAB: 199411/SP

Tribunal de Justiça do Estado do Pará


Secretaria da 9ª Vara cível e Empresarial de Belém
ATO ORDINATÓRIO

Processo: 0830005-82.2017.8.14.0301

EXEQUENTE: BANCO BRADESCO SA

EXECUTADO: LEOLAR MOVEIS E ELETRODOMESTICOS LTDA, SHIRLEY MARLY DE ALMEIDA


ROCHA, LEONILDO BORGES ROCHA, BORGES INFORMATICA LTDA, LEOROCHA MOVEIS E
ELETRODOMESTICOS LTDA, ROCHA MAGAZINE LOJA DE DEPARTAMENTOS LTDA

Intimo a parte interessada a efetuar o pagamento das custas referente a expedição de novo mandado para
o réu, tendo em vista que as custas pagas estão incompletas. (Provimento 006/2006-CJRMB)

De ordem, em 27 de fevereiro de 2020.

__________________________________________

SERVIDOR 9ª VARA CÍVEL E EMPRESARIAL

Número do processo: 0833362-65.2020.8.14.0301 Participação: AUTOR Nome: BANCO BRADESCO


FINANCIAMENTOS S.A. Participação: REU Nome: SANDRA REGINA ABDON ARNUND

0833362-65.2020.8.14.0301
1118
TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 6926/2020 - Segunda-feira, 22 de Junho de 2020

Vistos etc.,

Defiro a emenda de id 17725896.

A parte autora requer a desistência do presente feito no evento 17816530.

Assim, homologo, para que produza seus legais efeitos, a desistência do feito, em consequência do que
julgo extinto o processo, sem resolução do mérito, com fundamento no art. 485, VIII, do Código de
Processo Civil.

Custas pelo desistente.

Certificado o trânsito em julgado, arquivem-se, observadas as formalidades legais.

P.R.I.

Proceda-se nos termos do previsto no §§ 4º e 6º do art. 46 da Lei Estadual nº 8.328/2015 para inscrevê-lo
em dívida ativa, arquivando os presentes autos em seguida.

Belém, 19 de junho de 2020

LAILCE ANA MARRON DA SILVA CARDOSO

Juíza Titular da 9ª Vara Cível e Empresarial de Belém

assinado digitalmente

Número do processo: 0833362-65.2020.8.14.0301 Participação: AUTOR Nome: BANCO BRADESCO


FINANCIAMENTOS S.A. Participação: REU Nome: SANDRA REGINA ABDON ARNUND

0833362-65.2020.8.14.0301

Vistos etc.,

Defiro a emenda de id 17725896.

A parte autora requer a desistência do presente feito no evento 17816530.

Assim, homologo, para que produza seus legais efeitos, a desistência do feito, em consequência do que
julgo extinto o processo, sem resolução do mérito, com fundamento no art. 485, VIII, do Código de
Processo Civil.

Custas pelo desistente.

Certificado o trânsito em julgado, arquivem-se, observadas as formalidades legais.

P.R.I.

Proceda-se nos termos do previsto no §§ 4º e 6º do art. 46 da Lei Estadual nº 8.328/2015 para inscrevê-lo
1119
TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 6926/2020 - Segunda-feira, 22 de Junho de 2020

em dívida ativa, arquivando os presentes autos em seguida.

Belém, 19 de junho de 2020

LAILCE ANA MARRON DA SILVA CARDOSO

Juíza Titular da 9ª Vara Cível e Empresarial de Belém

assinado digitalmente

Número do processo: 0824931-13.2018.8.14.0301 Participação: REQUERENTE Nome: AGUINALDO


VIEIRA DUARTE Participação: ADVOGADO Nome: VERBENA PAZ DA SILVA OAB: 382PA Participação:
REQUERIDO Nome: YMPACTUS COMERCIAL S/A

Vistos, etc.

Trata-se de ação de liquidação de sentença prolatada em sede de ação civil pública nº 0800224-
44.2013.8.01.0001 interposta por AGUINALDO VIEIRA DUARTE em desfavor de YMPACTUS
COMERCIAL LTDA (TELEXFREE).

Juntou documentos de id 424634 a 4274644.

Recebida a presente como ação de liquidação de sentença pelo procedimento comum no evento
4426805, a requerida foi citada e não apresentou qualquer tipo de defesa ou impugnação conforme
certidão de Id 16442592.

Relatados, decido.

Na ação civil pública nº 0800224-44.2013.8.01.0001 foi declarada a nulidade de todos os contratos


firmados entre a requerida Telexfree e seus divulgadores em razão da ilicitude de seus objetos que
versam sobre pirâmide financeira, determinando o restabelecimento das partes contratantes (divulgadores)
ao estado em que se achavam antes da contratação, ou seja, condenando a Telexfree a devolver os
valores investidos àqueles divulgadores que comprovadamente tiveram prejuízos.

Assim, não havendo qualquer manifestação da parte requerida, verifico que parte autora comprovou a
existência do contrato anulado e o valor investido a partir do mesmo, conforme documento juntado no
evento 42744641, cabendo a homologação dos cálculos apresentados para fins de início da fase de
cumprimento de sentença.

Ante o exposto, julgo procedente a presente liquidação de sentença para homologar os cálculos
constantes no demonstrativo de id 4274643 determinado que o valor a ser executado com as devidas
correções é de R$37.868,28 (trinta e sete mil oitocentos e sessenta e oito reais e vinte e oito centavos).

Condeno ainda o réu ao pagamento das custas e honorários judiciais, que ora fixo 20% sobre o valor da
condenação.

Julgo extinto o feito com resolução do mérito, nos termos do art. 487, I, do CPC.

Certificado o trânsito em julgado da presente, fica a autor autorizada a iniciar a fase de cumprimento de
sentença.
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TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 6926/2020 - Segunda-feira, 22 de Junho de 2020

Belém, 19 de junho de 2020.

LAILCE ANA MARRON DA SILVA CARDOSO

JUÍZA TITULAR DA 9ª VARA CÍVEL DE BELÉM

Número do processo: 0824931-13.2018.8.14.0301 Participação: REQUERENTE Nome: AGUINALDO


VIEIRA DUARTE Participação: ADVOGADO Nome: VERBENA PAZ DA SILVA OAB: 382PA Participação:
REQUERIDO Nome: YMPACTUS COMERCIAL S/A

Vistos, etc.

Trata-se de ação de liquidação de sentença prolatada em sede de ação civil pública nº 0800224-
44.2013.8.01.0001 interposta por AGUINALDO VIEIRA DUARTE em desfavor de YMPACTUS
COMERCIAL LTDA (TELEXFREE).

Juntou documentos de id 424634 a 4274644.

Recebida a presente como ação de liquidação de sentença pelo procedimento comum no evento
4426805, a requerida foi citada e não apresentou qualquer tipo de defesa ou impugnação conforme
certidão de Id 16442592.

Relatados, decido.

Na ação civil pública nº 0800224-44.2013.8.01.0001 foi declarada a nulidade de todos os contratos


firmados entre a requerida Telexfree e seus divulgadores em razão da ilicitude de seus objetos que
versam sobre pirâmide financeira, determinando o restabelecimento das partes contratantes (divulgadores)
ao estado em que se achavam antes da contratação, ou seja, condenando a Telexfree a devolver os
valores investidos àqueles divulgadores que comprovadamente tiveram prejuízos.

Assim, não havendo qualquer manifestação da parte requerida, verifico que parte autora comprovou a
existência do contrato anulado e o valor investido a partir do mesmo, conforme documento juntado no
evento 42744641, cabendo a homologação dos cálculos apresentados para fins de início da fase de
cumprimento de sentença.

Ante o exposto, julgo procedente a presente liquidação de sentença para homologar os cálculos
constantes no demonstrativo de id 4274643 determinado que o valor a ser executado com as devidas
correções é de R$37.868,28 (trinta e sete mil oitocentos e sessenta e oito reais e vinte e oito centavos).

Condeno ainda o réu ao pagamento das custas e honorários judiciais, que ora fixo 20% sobre o valor da
condenação.

Julgo extinto o feito com resolução do mérito, nos termos do art. 487, I, do CPC.

Certificado o trânsito em julgado da presente, fica a autor autorizada a iniciar a fase de cumprimento de
sentença.

Belém, 19 de junho de 2020.

LAILCE ANA MARRON DA SILVA CARDOSO


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TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 6926/2020 - Segunda-feira, 22 de Junho de 2020

JUÍZA TITULAR DA 9ª VARA CÍVEL DE BELÉM


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TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 6926/2020 - Segunda-feira, 22 de Junho de 2020

SECRETARIA DA 10ª VARA CÍVEL E EMPRESARIAL DA CAPITAL

Número do processo: 0871983-05.2018.8.14.0301 Participação: AUTOR Nome: CARLOS WILSON


CARVALHO RODRIGUES Participação: ADVOGADO Nome: ANDREIA MARIA ROSA DE MOURA OAB:
24837/PA Participação: ADVOGADO Nome: CLEILANE SILVA DOS SANTOS OAB: 24137/PA
Participação: REU Nome: BANCO DO BRASIL SA Participação: ADVOGADO Nome: JOSE ARNALDO
JANSSEN NOGUEIRA OAB: 21078/PA Participação: ADVOGADO Nome: SERVIO TULIO DE
BARCELOS OAB: 21148/PA

Vistos etc.

CARLOS WILSON CARVALHO RODRIGUES, devidamente qualificado nos autos, por intermédio de
procurador judicial, ajuizou a presente ação de conhecimento pelo procedimento comum em face de
BANCO DO BRASIL S/A, igualmente identificado nos autos.

Relatou ter tido seu nome incluído nos cadastros de restrição em 12 de outubro de 2018 em razão de uma
suposta dívida no valor de R$14.086,27 (quatorze mil oitenta e seis reais e vinte e sete centavos), no
entanto destacou ter efetuado o pagamento a parcela do contrato de consórcio que gerou a inscrição no
dia 10 de outubro de 2018.

Nesse contexto, ajuizou a presente ação objetivando o recebimento de uma indenização por dano moral
no valor de R$20.000,00 (vinte mil reais).

O réu, regularmente citado, apresentou contestação e, em seguida, o autor manifestou-se acerca da


defesa.

Esse juízo, então, rejeitou as preliminares arguidas e designou audiência de saneamento do processo com
cooperação das partes, entretanto, as partes anexaram o acordo celebrado para por fim a lide, requerendo
a extinção do processo, com fundamento no art. 487, inciso III, alínea b do CPC.

Éo relatório.

Decido.

Dispõe o Código de Processo Civil:

Art. 487. Haverá resolução de mérito quando o juiz:

(...)

III – homologar:

(...)

b) a transação;

Ante o exposto, homologo a transação e, consequentemente, julgo extinto o presente processo com
resolução de mérito, na forma do art. 487, inciso III do Código de Processo Civil. Após as formalidades
legais, arquivem-se os autos, tendo em vista o deferimento do pedido de renúncia do prazo recursal.

Condeno, as partes a pagarem os honorários advocatícios na forma acordada e dispenso o pagamento


das custas processuais porventura remanescentes, nos termos do art. 90, §3º do Código de Processo
Civil.
1123
TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 6926/2020 - Segunda-feira, 22 de Junho de 2020

Publique-se. Registre-se. Intime-se.

Belém, 18 de junho de 2020

Número do processo: 0850705-45.2018.8.14.0301 Participação: AUTOR Nome: TOKIO MARINE


SEGURADORA S.A. Participação: ADVOGADO Nome: JOSE CARLOS VAN CLEEF DE ALMEIDA
SANTOS OAB: 273843/SP Participação: REU Nome: EQUATORIAL PARÁ DISTRIBUIDORA DE
ENERGIA S.A - EQUATORIAL Participação: ADVOGADO Nome: LUCIMARY GALVAO LEONARDO OAB:
20103/PA

Vistos etc.

TOKIO MARINE SEGURADORA S/A, devidamente qualificado nos autos, por intermédio de procurador
judicial, ajuizou a presente ação de conhecimento pelo procedimento comum em face de CENTRAIS
ELÉTRICAS DO PARÁ S/A, igualmente identificada nos autos.

Relatou ser seguradora, que se obrigou a garantir interesse de seus segurados contra riscos oriundos de
danos elétricos. Nesse ponto, anotou que os eventos lastro da presente demanda são referentes as
empresas: ICEBERG INDÚSTRIA & COMÉRCIO DE GELO LTDA EPP (Apólice n.
6190.180.00180543779) e RESIDENCIAL PARQUE DOS COQUEIROS (Apólice n. 01.16.540811).

Alegou que as unidades consumidoras das empresas foram afetadas por distúrbios elétricos, os quais
ensejaram danos aos bens que guarneciam os referidos imóveis conforme exposto nos avisos de sinistros,
que totalizaram R$15.311,03 (quinze mil trezentos e onze reais e três centavos), sendo que subtraída a
franquia de R$3.755,80 (três mil setecentos e cinquenta e cinco reais e oitenta centavos), o valor da
indenização foi de R$11.555,23 (onze mil quinhentos e cinquenta e cinco reais e vinte e três centavos).

Por outro lado, destacou que houve a sub-rogação das ações e direitos que competiam aos segurados
com o pagamento da indenização, assim ajuizou a presente ação objetivando ser restituído do valor da
indenização paga, acrescida de correção monetária e juros de mora a partir da data do desembolso.

O réu, regularmente citado, compareceu a audiência de conciliação, bem como, apresentou contestação,
na qual arguiu, preliminarmente, a ilegitimidade ativa, por não ser o titular da conta contrato e a prescrição,
pois o consumidor tem 90 dias, a contar da data da provável ocorrência do dano elétrico no equipamento,
para solicitar o ressarcimento, nos termos do ART. 204 DA Resolução 414/2010 da ANEEL.

Ademais, sustentou: - a inaplicabilidade do Código de Defesa do Consumidor; - a inexistência de


sobretensão proveniente da rede de distribuição da CELPA nas datas de 16/12/2015 e 28/08/2016
passíveis de provocar os danos relatados; - a inexistência de registro de reclamação ou chamado
solicitando reparos; - a ausência de responsabilidade, na medida em que não houve a comunicação,
assim como o reparo foi providenciado sem ciência da ré; - a ausência de nexo causal.

Em seguida, o autor manifestou-se acerca da contestação e esse Juízo rejeitou a preliminar de


ilegitimidade ativa e designou audiência de saneamento do processo com cooperação das partes (ID n.
14290336), que não se realizou em face da pandemia do coronavirus.

Éo relatório.

Decido.

Verifica-se dos autos que o autor/seguradora ajuizou a presente ação regressiva de ressarcimento de
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TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 6926/2020 - Segunda-feira, 22 de Junho de 2020

danos alegando que efetuou pagamentos de coberturas securitárias em razão de sinistros ocasionados
por oscilação da rede de energia elétrica da ré. Em decorrência do pagamento, sub-rogou-se nos direitos e
ações de seus segurados, razão pela qual pretende a restituição do valor das indenizações pagas.

De sua parte, a ré alegou a prescrição do direito de ação e a ausência de sobretensão proveniente da rede
de distribuição da CELPA nas datas relatadas. Em síntese, negou o nexo de causalidade e solicitação de
ressarcimento junto à empresa no prazo de noventa dias.

Inicialmente, é oportuno destacar que nossos tribunais pacificaram o entendimento de ser quinquenal o
prazo prescricional em demandas dessa natureza, senão vejamos:

Apelação cível. Responsabilidade civil. Aplicabilidade do Código de Defesa do Consumidor. Prazo


prescricional quinquenal. Afastamento do reconhecimento da prescrição. Matéria de fundo analisada na
forma do art. 1.013, § 4º, do CPC. Ação regressiva de ressarcimento de danos. Seguradora sub-rogada no
direito do consumidor que foi indenizado em decorrência de cobertura securitária. Ausência de
observância das normas para ressarcimento de danos decorrentes de suposta oscilação na rede de
energia elétrica. Resolução nº 414/2010-ANEEL. Inocorrência da comprovação de que os danos sofridos
nos equipamentos segurados foram ocasionados por falha na rede elétrica de ré. Inteligência do art. 373, I,
do Código de Processo Civil/2015. Dever de indenizar não configurado. Apelo parcialmente
provido.(Apelação Cível, Nº 70080934276, Sexta Câmara Cível, Tribunal de Justiça do RS, Relator: Ney
Wiedemann Neto, Julgado em: 13-06-2019)

RESPONSABILIDADE CIVIL. AÇÃO REGRESSIVA. SUB-ROGAÇÃO. DANO ELÉTRICO. OSCILAÇÃO


NO FORNECIMENTO DE ENERGIA. PRESCRIÇÃO. NÃO-OCORRÊNCIA. INCIDÊNCIA DO CÓDIGO DE
DEFESA DO CONSUMIDOR. ART. 1.013, § 4º DO CPC. Afastada a incidência da prescrição trienal.
Incidência do Código de Defesa do Consumidor. Aplicação do prazo prescricional quinquenal previsto em
seu artigo 27. A seguradora, ao pagar o valor do dano sofrido pelo segurado, passa a ocupar a posição de
nova credora, com base em sub-rogação legal. Configurado vínculo consumerista entre a segurada e a
concessionária de serviço público, terá também a seguradora as prerrogativas inerentes àquela relação. A
responsabilidade da distribuidora de energia elétrica não depende da demonstração de culpa. A presença
de defeito na prestação do serviço induz à reparação do dano causado à consumidora. O nexo de
causalidade entre o defeito do serviço e o prejuízo deve estar presente. No caso em julgamento, os
elementos de prova indicam que o dano teve origem na falha do serviço. Danos materiais devidamente
comprovados. No arbitramento dos honorários advocatícios, o julgador deve considerar o local de
prestação do serviço, a natureza da causa, o trabalho realizado pelo causídico e o tempo de trâmite da
ação, nos termos do art. 85, §§ 2º e 8º, do CPC. Apelação parcialmente provida.(Apelação Cível, Nº
70080725807, Décima Câmara Cível, Tribunal de Justiça do RS, Relator: Marcelo Cezar Muller, Julgado
em: 30-05-2019)

APELAÇÃO CÍVEL. RESPONSABILIDADE CIVIL AÇÃO DE REGRESSO DA SEGURADORA. QUEIMA


DE APARELHOS ELÉTRICOS DO SEGURADO. DA DECADÊNCIA. Em se tratando de pedido de
reparação de danos por falha na prestação de serviço de fornecimento de energia elétrica, aplica-se o
prazo prescricional de cinco anos, na forma do art. 27 do CDC, sendo inaplicável o prazo de decadência
do art. 26 do CDC. Prescrição inocorrente. Precedentes desta Corte. FALHA NA PRESTAÇÃO DO
SERVIÇO. CONFIGURAÇÃO. É cediço que, sendo a empresa demandada concessionária de serviço
público, responde objetivamente, a teor do art. 37, § 6º, da Constituição Federal, pelos danos que, na
consecução de seu mister, por ação ou omissão, houver dado causa, bastando à vítima a comprovação do
evento lesivo e do nexo etiológico entre este e a conduta do agente. Hipótese em que restou comprovado
nos autos o evento danoso, os prejuízos dele decorrentes, e o nexo de causalidade. Precedentes
jurisprudenciais. APELAÇÃO DESPROVIDA.(Apelação Cível, Nº 70054810544, Décima Câmara Cível,
Tribunal de Justiça do RS, Relator: Paulo Roberto Lessa Franz, Julgado em: 27-06-2013)

Desta forma, não se operou a prescrição do direito de ação, uma vez que a ação foi ajuizada dentro prazo
de cinco anos desde a data do pagamento ou mesmo da do sinistro, portanto no momento do ajuizamento
da ação o direito de ação permanecia íntegro.
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TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 6926/2020 - Segunda-feira, 22 de Junho de 2020

Além do que, é certo que incidem na espécie as normas inscritas no CDC, nos termos das decisões
transcritas abaixo:

AGRAVO DE INSTRUMENTO. RESPONSABILIDADE CIVIL. AÇÃO REGRESSIVA. SEGURADORA


CONTRA A CONCESSIONÁRIA DE ENERGIA ELÉTRICA. APLICABILIDADE DO CÓDIGO DE DEFESA
DO CONSUMIDOR. INVERSÃO DO ÔNUS DA PROVA NÃO OPERADA. Caso concreto em que, embora
aplicável o Código de Defesa do Consumidor, não se justifica a inversão do ônus da prova postulada. A
sub-rogação transfere à seguradora todos os direitos, ações, privilégios e garantias do primitivo credor,
conforme jurisprudência majoritária desta Câmara e do Superior Tribunal de Justiça ao interpretar os
artigos 349 e 786, caput, do Código Civil. A aplicação do CDC é inquestionável; no entanto, isso não
exime a agravante de demonstrar a verossimilhança de suas alegações, consequência da aplicação do
princípio dispositivo, inerente à distribuição do ônus da prova, o qual determina que compete ao autor
comprovar, ainda que minimamente, os fatos constitutivos do seu direito. AGRAVO DE INSTRUMENTO
DESPROVIDO.(Agravo de Instrumento, Nº 70083881086, Nona Câmara Cível, Tribunal de Justiça do RS,
Relator: Carlos Eduardo Richinitti, Julgado em: 05-06-2020)

APELAÇÃO CÍVEL. RESPONSABILIDADE CIVIL. AÇÃO REGRESSIVA. FALHA NO FORNECIMENTO


DE ENERGIA ELÉTRICA. OSCILAÇÃO DA REDE DE ENERGIA. AUSÊNCIA DE EXCLUDENTE DE
RESPONSABILIDADE. NEXO CAUSAL COMPROVADO. DANOS COMPROVADOS. SUB-ROGAÇÃO DA
SEGURADORA. DEVER DA RÉ DE REEMBOLSAR OS VALORES PAGOS PELA SEGURADORA A
TÍTULO DE INDENIZAÇÕES SECURITÁRIAS. SUCUMBÊNCIA INVERTIDA. 1. A seguradora possui
legitimidade para propor ações nas mesmas condições que seus segurados, eis que se sub-roga nos
direitos do credor primitivo, com base nos artigos 346, III, e 349, ambos do Código Civil. Outrossim, são
aplicáveis às relações existentes entre as empresas concessionárias de serviços públicos e às pessoas
físicas e jurídicas que se utilizam dos serviços como destinatárias finais do serviço as normas do Código
de Defesa do Consumidor, dentre outras, quanto à responsabilidade independentemente de culpa (art. 14)
e quanto à essencialidade, adequação, eficiência e segurança do serviço (art. 22). 2. A concessionária de
serviço público responde pelos danos causados a terceiros, independentemente de verificação da culpa,
quando demonstrada falha na prestação do serviço, o dano e o nexo de causalidade entre eles; exceto se
comprovada a inexistência do defeito ou a culpa exclusiva da vítima ou de terceiro. 3. No caso em
questão, emprestando verossimilhança às suas assertivas, a parte autora trouxe aos autos provas
documentais que apontam terem sido os bens de seus segurados avariados em razão de oscilação na
rede elétrica, não havendo contraprova. 4. Assim, restando comprovados os prejuízos decorrentes dos
danos sofridos, bem como a causa dos aludidos danos, no caso, a oscilação da tensão da energia elétrica,
constatado, dessa maneira, o nexo causal. 5. Outrossim, a oscilação de energia elétrica em razão de
descarga elétrica atmosférica não constitui caso fortuito ou força maior, para fins de elisão da
responsabilidade da concessionária de energia elétrica. 6. Reconhecimento, à luz dessas considerações,
do dever de ressarcimento à seguradora, que se sub-rogou nos direitos dos consumidores ao arcar com
os custos dos prejuízos ocasionados nos bens nos valores de R$ 1.005,00 e R$ 2.899,00, corrigidos pelo
IGP-M e acrescidos de juros moratórios de 1% ao mês, ambos a contar da data dos respectivos eventos
danosos, correspondentes aos efetivos desembolsos. 7. Sucumbência invertida. APELAÇÃO
PROVIDA.(Apelação Cível, Nº 70083406884, Quinta Câmara Cível, Tribunal de Justiça do RS, Relator:
Lusmary Fatima Turelly da Silva, Julgado em: 15-04-2020)

APELAÇÃO CÍVEL. RESPONSABILIDADE CIVIL. AÇÃO REGRESSIVA. FALHA NO FORNECIMENTO


DE ENERGIA ELÉTRICA. OSCILAÇÃO DA REDE DE ENERGIA. AUSÊNCIA DE EXCLUDENTE DE
RESPONSABILIDADE. NEXO CAUSAL COMPROVADO. DANOS COMPROVADOS. SUB-ROGAÇÃO DA
SEGURADORA. DEVER DA RÉ DE REEMBOLSAR O VALOR PAGO PELA SEGURADORA AO
SEGURADO A TÍTULO DE INDENIZAÇÃO SECURITÁRIA. SUCUMBÊNCIA INVERTIDA. 1. A seguradora
possui legitimidade para propor ações nas mesmas condições que seus segurados, eis que se sub-roga
nos direitos do credor primitivo, com base nos artigos 346, III, e 349, ambos do Código Civil. Outrossim,
são aplicáveis às relações existentes entre as empresas concessionárias de serviços públicos e às
pessoas físicas e jurídicas que se utilizam dos serviços como destinatárias finais do serviço as normas do
Código de Defesa do Consumidor, dentre outras, quanto à responsabilidade independentemente de culpa
(art. 14) e quanto à essencialidade, adequação, eficiência e segurança do serviço (art. 22). 2. A
concessionária de serviço público responde pelos danos causados a terceiros, independentemente de
verificação da culpa, quando demonstrada falha na prestação do serviço, o dano e o nexo de causalidade
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TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 6926/2020 - Segunda-feira, 22 de Junho de 2020

entre eles; exceto se comprovada a inexistência do defeito ou a culpa exclusiva da vítima ou de terceiro. 3.
No caso em questão, emprestando verossimilhança às suas assertivas, a parte autora trouxe aos autos
provas documentais que apontam ter sido o bem de condomínio por si segurado avariado em razão de
oscilação na rede elétrica, não havendo contraprova. 4. Assim, restando comprovados os prejuízos
decorrentes dos danos sofridos, bem como a causa dos aludidos danos, no caso, a oscilação da tensão da
energia elétrica, constatado, dessa maneira, o nexo causal. 5. Outrossim, a oscilação de energia elétrica
em razão de descarga elétrica atmosférica não constitui caso fortuito ou força maior, para fins de elisão da
responsabilidade da concessionária de energia elétrica. 6. Reconhecimento, à luz dessas considerações,
do dever de ressarcimento à seguradora, que se sub-rogou nos direitos do consumidor segurado ao arcar
com os custos dos prejuízos ocasionados no bem na cifra de R$ 1.157,17, corrigido pelo IGP-M e
acrescido de juros moratórios de 1% ao mês, ambos a contar da data do evento danoso, correspondente
ao efetivo desembolso. 7. Sucumbência invertida. APELAÇÃO PROVIDA.(Apelação Cível, Nº
70083922161, Quinta Câmara Cível, Tribunal de Justiça do RS, Relator: Lusmary Fatima Turelly da Silva,
Julgado em: 15-04-2020)

Cumpre acrescentar, ainda, que a responsabilidade da ré é objetiva, na forma prevista no art. 37 da


Constituição Federal de 1988, que em seu parágrafo sexto expressamente enuncia:

“As pessoas jurídicas de direito público e as de direito privado prestadoras de serviço público responderão
pelos danos que seus agentes, nessa qualidade, causarem a terceiros, assegurado o direito de regresso
contra o responsável nos casos de dolo ou culpa.”

Éobjetiva a responsabilidade da ré, também, de acordo com o disposto no Código de Defesa do


Consumidor, portanto ao autor caberia provar apenas o dano e o nexo de causalidade, conforme decisões
reiteradas do Superior Tribunal de Justiça, dentre a qual:

AGRAVO INTERNO NO AGRAVO EM RECURSO ESPECIAL. PROCESSUAL CIVIL. SÚMULA 182/STJ.


NÃO INCIDÊNCIA. RECONSIDERAÇÃO DA DECISÃO AGRAVADA. NOVO EXAME DO RECURSO.
AÇÃO REGRESSIVA DA SEGURADORA. SUB-ROGAÇÃO. RESSARCIMENTO DE DANOS.
CONCESSIONÁRIA DE SERVIÇO PÚBLICO. OSCILAÇÃO DE ENERGIA. DANO A EQUIPAMENTOS.
RESPONSABILIDADE OBJETIVA. NEXO DE CAUSALIDADE RECONHECIDO PELO TRIBUNAL DE
ORIGEM. REEXAME DE PROVA. SÚMULA 7/STJ. AGRAVO INTERNO PROVIDO. RECURSO
ESPECIAL IMPROVIDO.

1. Não incide, no caso, o óbice da Súmula 182/STJ, tendo em vista que, conforme demonstrado, foram
impugnados, nas razões do agravo em recurso especial, todos os fundamentos da decisão que negara
seguimento ao recurso especial. Agravo em recurso especial conhecido, para que se prossiga no exame
do recurso.

2. Incabível, em sede de recurso especial, a análise de alegação da violação dos arts. 204 e 210 da
Resolução Normativa 414/2010 da ANEEL, pois o referido ato normativo não se enquadra no conceito de
"tratado ou lei federal" de que cuida o art. 105, III, a, da CF.Precedentes.

3. O entendimento desta Corte Superior é de que a responsabilidade do fornecedor por danos causados
aos consumidores por defeitos na prestação do serviço de energia elétrica é objetiva (AgRg no AREsp
318.307/PE, Rel. Ministro MARCO BUZZI, QUARTA TURMA, DJe de 05/03/2014).

4. Reconhecido pelo Tribunal de origem o nexo de causalidade entre o ato e/ou omissão e o prejuízo
sofrido, bem como a inexistência de excludentes da responsabilidade da concessionária do serviço, a
alteração das conclusões lançadas no acórdão recorrido demandaria, necessariamente, novo exame do
acervo fático-probatório constante dos autos, providência vedada em recurso especial, conforme o óbice
previsto na Súmula 7/STJ.

5. Agravo interno provido para reconsiderar a decisão agravada e, em novo julgamento, conhecer do
agravo para negar provimento ao recurso especial (AgInt no AREsp 1337558/GO, Rel. Ministro RAUL
ARAÚJO, QUARTA TURMA, julgado em 07/02/2019, DJe 20/02/2019)
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Seguindo a mesma orientação:

APELAÇÃO CÍVEL. AÇÃO REGRESSIVA. SEGURO. OSCILAÇÃO DA REDE DE ENERGIA ELÉTRICA.


EQUIPAMENTOS AVARIADOS. AUSÊNCIA DE NEXO DE CAUSALIDADE. DEVER DE INDENIZAR
AFASTADO. É objetiva a responsabilidade civil da fornecedora de energia elétrica, tanto pelas disposições
do Código de Defesa do Consumidor (art. 14, caput, CDC) quanto por força da Constituição Federal (art.
37, § 6º, CF), cujos elementos a serem examinados são a efetiva ocorrência dos fatos, o nexo de
causalidade e o dano. Situação em que a prova dos autos não é robusta o suficiente a confortar as
alegações da inicial acerca da causalidade existente entre a falha no serviço de energia elétrica e a avaria
ocorrida no equipamento eletrônico, cujo valor pretende a seguradora ser ressarcia. De se salientar que
não foram observadas as normas do procedimento para ressarcimento de prejuízos decorrentes do uso de
energia elétrica definidos em resolução do agente regulador do setor, notadamente no que se refere à
comunicação do sinistro e a oportunização de vistoria do equipamento avariado, o que impede o
estabelecimento da relação de causa e efeito segura a permitir a responsabilização da concessionária
demandada. APELO PROVIDO.(Apelação Cível, Nº 70083994947, Nona Câmara Cível, Tribunal de
Justiça do RS, Relator: Tasso Caubi Soares Delabary, Julgado em: 29-05-2020)

AÇÃO REGRESSIVA. RESPONSABILIDADE CIVIL. DIREITO DE REGRESSO EXERCIDO CONTRA A


CONCESSIONÁRIA DE ENERGIA ELÉTRICA. REEMBOLSO DE VALORES. DANOS OCASIONADOS
EM EQUIPAMENTOS DO SEGURADO. OSCILAÇÃO E DESCARGA NA REDE DE ENERGIA ELÉTRICA.
FALHA NA PRESTAÇÃO DO SERVIÇO. SUB-ROGAÇÃO DA SEGURADORA. RESPONSABILIDADE
OBJETIVA. DEVER DE INDENIZAR. REDIMENSIONAMENTO DA SUCUMBÊNCIA. I. A responsabilidade
das concessionárias de energia elétrica é objetiva, ou seja, independe de culpa, bastando a comprovação
do prejuízo e do nexo de causalidade entre a ação (comissiva ou omissiva) e o dano. Inteligência do art.
37, § 6°, da Constituição Federal, e dos arts. 14 e 22, do Código de Defesa do Consumidor. II. Por sua
vez, ao efetuar o pagamento da indenização ao segurado, a autora sub-rogou-se nos direitos do usuário
do serviço prestado pela concessionária, conforme previsto no art. 786, do Código Civil. III. Hipótese em
que a requerida não produziu qualquer prova capaz de demonstrar que não deu causa aos danos
ocasionados aos equipamentos do segurado da autora e ressarcidos pela seguradora, os quais resultaram
de oscilações e descargas na rede de energia elétrica, o que ficou devidamente comprovado pelos
documentos que instruíram a inicial. IV. Inclusive, esta Câmara Cível já consolidou o entendimento de que
a ocorrência de temporal não configura caso fortuito ou força maior capaz de afastar a responsabilidade da
concessionária, já que se trata de fato previsível e que vem ocorrendo cada vez com mais frequência por
conta das mudanças climáticas, razão pela qual cabia à empresa a adoção de medidas de adequação da
sua rede elétrica para tais eventos. V. Portanto, comprovada a falha na prestação do serviço, a
concessionária está obrigada a ressarcir integralmente a seguradora pela indenização paga ao segurado.
VI. Redimensionamento da sucumbência, considerando o integral decaimento da parte ré em suas
pretensões. APELAÇÃO PROVIDA.(Apelação Cível, Nº 70084044486, Quinta Câmara Cível, Tribunal de
Justiça do RS, Relator: Jorge André Pereira Gailhard, Julgado em: 27-05-2020)

AÇÃO REGRESSIVA. RESPONSABILIDADE CIVIL. DIREITO DE REGRESSO EXERCIDO CONTRA A


CONCESSIONÁRIA DE ENERGIA ELÉTRICA. REEMBOLSO DE VALORES. DANOS OCASIONADOS
EM EQUIPAMENTOS DO SEGURADO. OSCILAÇÃO E SOBRETENSÃO NA REDE DE ENERGIA
ELÉTRICA. FALHA NA PRESTAÇÃO DO SERVIÇO. SUB-ROGAÇÃO DA SEGURADORA.
RESPONSABILIDADE OBJETIVA. DEVER DE INDENIZAR. REDIMENSIONAMENTO DA
SUCUMBÊNCIA. I. A responsabilidade das concessionárias de energia elétrica é objetiva, ou seja,
independe de culpa, bastando a comprovação do prejuízo e do nexo de causalidade entre a ação
(comissiva ou omissiva) e o dano. Inteligência do art. 37, § 6°, da Constituição Federal, e dos arts. 14 e 22,
do Código de Defesa do Consumidor. II. Por sua vez, ao efetuar o pagamento da indenização ao
segurado, a autora sub-rogou-se nos direitos do usuário do serviço prestado pela concessionária,
conforme previsto no art. 786, do Código Civil. III. Hipótese em que a requerida não produziu qualquer
prova capaz de demonstrar que não deu causa aos danos ocasionados aos equipamentos do segurado da
autora e ressarcidos pela seguradora, os quais resultaram de oscilação e sobretensão na rede de energia
elétrica, o que ficou devidamente comprovado pelos documentos que instruíram a inicial. IV. Inclusive, esta
Câmara Cível já consolidou o entendimento de que a ocorrência de temporal não configura caso fortuito ou
força maior capaz de afastar a responsabilidade da concessionária, já que se trata de fato previsível e que
vem ocorrendo cada vez com mais frequência por conta das mudanças climáticas, razão pela qual cabia à
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TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 6926/2020 - Segunda-feira, 22 de Junho de 2020

empresa a adoção de medidas de adequação da sua rede elétrica para tais eventos. Ainda, a ausência de
pedido administrativo de ressarcimento não configura excludente de responsabilidade, especialmente
considerando não ser razoável esperar que a concessionária realizasse sua própria vistoria, ficando o
segurado impedido do uso de seus bens por tempo indeterminado. V. Portanto, comprovada a falha na
prestação do serviço, a concessionária está obrigada a ressarcir integralmente a seguradora pela
indenização paga ao segurado. VI. Redimensionamento da sucumbência, considerando o integral
decaimento da parte ré em suas pretensões. APELAÇÃO PROVIDA.(Apelação Cível, Nº 70084062207,
Quinta Câmara Cível, Tribunal de Justiça do RS, Relator: Jorge André Pereira Gailhard, Julgado em: 27-
05-2020)

No caso concreto, os laudos técnicos anexados aos autos, referentes ao ID n. 6077724 e ao n. 6077638
comprovam que a tanto a bomba submersa quanto os demais aparelhos foram danificados em razão de
descarga elétrica, além do que consta nos autos prova do dano e do pagamento da indenização, impondo-
se a procedência do pedido.

Vale acrescentar que o réu não apresentou prova concreta de fato que excluísse sua responsabilidade,
observando que a ausência de pedido administrativo de ressarcimento não configura excludente de
responsabilidade, nem afasta o nexo de causalidade atestado nos laudos. Aliás, o prévio pedido
administrativo não é requisito necessário e indispensável ao ajuizamento da ação, sob pena de afastar da
apreciação do Poder Judiciário lesão ou ameaça a direito.

No mesmo sentido:

APELAÇÃO CIVIL. RESPONSABILIDADE CIVIL. AÇÃO REGRESSIVA DE RESSARCIMENTO DE


DANO. SEGURO. DANO ELÉTRICO. RESPONSABILIDADE OBJETIVA DA CONCESSIONÁRIA.
QUEIMA DE APARELHOS ELETRÔNICOS. PROVA DOS AUTOS QUE DEMONSTRA OS PREJUIZOS
DECORRENTES DA FALHA DA PRESTAÇÃO DE ENERGIA ELÉTRICA. Trata-se de ação regressiva, na
qual postula a parte autora o ressarcimento dos prejuízos decorrentes de indenização securitária paga a
seu cliente/segurado, em face dos danos causados pela falha da prestação de serviço, fornecido pela
requerida, consistente em oscilação de energia, acarretando a queima de aparelhos eletrônicos, julgada
procedente na origem. A prestação jurisdicional ora requerida encontra amparo no artigo 786 do CCB e na
Súmula 188 do STF. A responsabilidade da requerida, na condição de concessionária de energia elétrica e
prestadora de serviço público é objetiva, nos termos do artigo 37, § 6º, da Constituição Federal,
respondendo pelos danos que seus agentes derem causa, seja por ação, seja por omissão. Por conta
disso, a concessionária de energia elétrica responde independentemente da existência de culpa, pelos
danos causados, eximindo-se do ressarcimento apenas quando comprovar a inexistência de deficiência no
fornecimento de energia ou algumas das excludentes do dever de indenizar, tendo em vista ser obrigada a
fornecer serviços adequados, eficientes, seguros e contínuos. Inteligência do art. 22 do CDC. Na situação
em evidência, o laudo juntado à fls. 35/45 não deixa dúvida quanto à ocorrência de danos decorrentes de
descarga elétrica no equipamento do segurado, não tendo a ré logrado afastar o nexo de causalidade
entre a falha no fornecimento da energia elétrica e o prejuízo constatado. Consabido ser desnecessário o
pedido administrativo prévio para o ajuizamento da demanda indenizatória, tendo em vista a garantia
constitucional de direito de ação e de acesso ao Poder Judiciário, insculpido no art. 5º, XXXV, da
Constituição da República, inexistindo obrigação do postulante de pleitear ou esgotar a seara
administrativa antes de ingressar na via judicial. Assim, a sentença merece ser mantida na sua íntegra.
APELAÇÃO DESPROVIDA, POR MAIORIA.(Apelação Cível, Nº 70081662256, Sexta Câmara Cível,
Tribunal de Justiça do RS, Relator: Niwton Carpes da Silva, Julgado em: 04-10-2019)

RESPONSABILIDADE CIVIL. AÇÃO REGRESSIVA. SUB-ROGAÇÃO. DANO ELÉTRICO. OSCILAÇÃO


NO FORNECIMENTO DE ENERGIA. A seguradora, ao pagar o valor do dano sofrido pelo segurado,
passa a ocupar a posição de nova credora, com base em sub-rogação legal (arts. 346, III, e 349 do CC). A
responsabilidade da distribuidora de energia elétrica não depende da demonstração de culpa. A presença
de defeito na prestação do serviço induz à reparação do dano causado à consumidora. O nexo de
causalidade entre o defeito do serviço e o prejuízo deve estar presente. No caso em julgamento, os
elementos de prova indicam que o dano teve origem na falha do serviço. Desnecessidade de prévio
pedido administrativo. Danos materiais devidamente comprovados. Juros de mora a contar da citação.
Sentença mantida. Apelos não providos.(Apelação Cível, Nº 70082953506, Décima Câmara Cível,
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TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 6926/2020 - Segunda-feira, 22 de Junho de 2020

Tribunal de Justiça do RS, Relator: Marcelo Cezar Muller, Julgado em: 28-11-2019)

RESPONSABILIDADE CIVIL. AÇÃO REGRESSIVA. SUB-ROGAÇÃO. DANO ELÉTRICO. OSCILAÇÃO


NO FORNECIMENTO DE ENERGIA. A seguradora, ao pagar o valor do dano sofrido pelo segurado,
passa a ocupar a posição de nova credora, com base em sub-rogação legal (arts. 346, III, e 349 do CC). A
responsabilidade da distribuidora de energia elétrica não depende da demonstração de culpa. A presença
de defeito na prestação do serviço induz à reparação do dano causado à consumidora. O nexo de
causalidade entre o defeito do serviço e o prejuízo deve estar presente. No caso em julgamento, os
elementos de prova indicam que o dano teve origem na falha do serviço. Desnecessidade de prévio
pedido administrativo. Danos materiais devidamente comprovados. Juros de mora a contar da citação.
Apelo provido.(Apelação Cível, Nº 70083180695, Décima Câmara Cível, Tribunal de Justiça do RS,
Relator: Marcelo Cezar Muller, Julgado em: 28-11-2019)

RESPONSABILIDADE CIVIL. AÇÃO REGRESSIVA. SUB-ROGAÇÃO. DANO ELÉTRICO. OSCILAÇÃO


NO FORNECIMENTO DE ENERGIA. A seguradora, ao pagar o valor do dano sofrido pelo segurado,
passa a ocupar a posição de nova credora, com base em sub-rogação legal (arts. 346, III, e 349 do CC). A
responsabilidade da distribuidora de energia elétrica não depende da demonstração de culpa. A presença
de defeito na prestação do serviço induz à reparação do dano causado à consumidora. O nexo de
causalidade entre o defeito do serviço e o prejuízo deve estar presente. No caso em julgamento, os
elementos de prova indicam que o dano teve origem na falha do serviço. Desnecessidade de prévio
pedido administrativo. Danos materiais devidamente comprovados. Apelo provido.(Apelação Cível, Nº
70082632308, Décima Câmara Cível, Tribunal de Justiça do RS, Relator: Marcelo Cezar Muller, Julgado
em: 31-10-2019)

Ante o exposto, julgo procedente o pedido do autor para condenar o réu a lhe pagar o valor de
R$11.555,23 (onze mil quinhentos e cinquenta e cinco reais e vinte e três centavos), acrescido de
correção monetária pelo IGP M e juros de mora de 1% (um por cento) ao mês a partir da data do
desembolso, uma vez que o autor provou o dano e o nexo de causalidade, consequentemente, julgo
extinto o presente processo com resolução de mérito, na forma do art. 487, inciso I do Código de Processo
Civil.

Condeno, ainda, o réu a pagar as despesas e custas processuais, assim como, os honorários advocatícios
que arbitro em 15% (quinze por cento) da condenação, com fundamento no art. 85 e seguintes do Código
de Processo Civil.

Publique-se. Registre-se. Intime-se.

Belém, 18 de junho de 2020

Número do processo: 0842474-92.2019.8.14.0301 Participação: AUTOR Nome: SELMA MARIA


GUERREIRO BENTES Participação: ADVOGADO Nome: RAQUEL DE ANDRADE ESQUIVEL OAB:
13199/PA Participação: REU Nome: PERICLES AVERTANO LOPES DE CASTRO

Cuida-se de ação de despejo que foi extinta sem julgamento do mérito, uma vez que a autora não
promoveu os atos e diligências que lhe competiam. Por conseguinte, a parte desistiu do prazo recursal.

Assim, defiro o pedido de dispensa do prazo recursal. Certifique Sr. Diretor de Secretaria o trânsito em
julgado da sentença de ID. 16731115, após arquivem-se os autos.

Intime-se.
1130
TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 6926/2020 - Segunda-feira, 22 de Junho de 2020

Belém, 18 de junho de 2020

Número do processo: 0835448-09.2020.8.14.0301 Participação: REQUERENTE Nome: ANA MARIA


ORLANDINA TANCREDI CARVALHO Participação: ADVOGADO Nome: VANDRE BARBOSA COLARES
OAB: 26679/PA Participação: INVENTARIADO Nome: GENIVAL DIAS CARVALHO

Certifique Sr. Diretor de Secretaria se a autora requereu o benefício da justiça gratuita, caso contrário,
intime-se a parte para recolher as custas de ingresso no prazo de 15 (quinze) dias, sob pena de
arquivamento e cancelamento da distribuição, na forma do art. 290 do CPC

Intime-se.

Belém, 18 de junho de 2020

Número do processo: 0822129-76.2017.8.14.0301 Participação: REQUERENTE Nome: CLICIA LIMA


CORREA Participação: ADVOGADO Nome: MARCIO ALEXANDRE CAVALCANTE PACHECO OAB:
27887/PA Participação: ADVOGADO Nome: JENNINGS LOBATO DE BRITO OAB: 25047/PA
Participação: REQUERIDO Nome: EDITORA E DISTRIBUIDORA EDUCACIONAL S/A Participação:
ADVOGADO Nome: MARCELO TOSTES DE CASTRO MAIA OAB: 63440/MG Participação: ADVOGADO
Nome: FLAVIA ALMEIDA MOURA DI LATELLA registrado(a) civilmente como FLAVIA ALMEIDA MOURA
DI LATELLA OAB: 109730/MG Participação: REQUERIDO Nome: CENTRO DE ENSINO MAC LTDA - ME

ATO ORDINATÓRIO

Ato Ordinatório do Sr. Diretor de Secretaria. Com fundamento nos artigos 152, inciso VI, art. 1.003, § 5º e
1.010, § 1º do Código de Processo Civil vigente, fica(m) intimada(s) a(s) apelada(s), por seu(s)
advogado(s), para que apresente(m) as contrarrazões ao recurso interposto no prazo de 15(quinze) dias.

Belém, 19 de junho de 2020.


SWAMI ASSIS SANTIAGO ALVES

DIRETOR DE SECRETARIA DA 10º VARA CÍVEL E EMPRESARIAL DE BELÉM – Mat. 25976

PÓS-GRADUADO EM GESTÃO JUDICIÁRIA

Número do processo: 0842283-18.2017.8.14.0301 Participação: EXEQUENTE Nome: BANCO DO


BRASIL SA Participação: ADVOGADO Nome: SERVIO TULIO DE BARCELOS OAB: 21148/PA
Participação: EXECUTADO Nome: ELAE MODA INTIMA COMERCIO DE CONFECCOES LTDA - ME
Participação: EXECUTADO Nome: SILVIO DUTRA LOPES Participação: EXECUTADO Nome: MARIA
JOELMA PIZZOLIO LOPES Participação: EXECUTADO Nome: TELMA JOSIANI PIZZOLIO

ATO ORDINATÓRIO. Com fundamento no artigo 152, inciso VI do Código de Processo Civil vigente; no
provimento nº 006/2006 da CJRMB; e na Lei nº 8.328/2015, tomo a seguinte providência: Fica a parte
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TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 6926/2020 - Segunda-feira, 22 de Junho de 2020

requerente intimada juntar novamente a petição ID 17677157, cujo conteúdo encontra-se


indisponível no sistema PJe, no prazo de 5 dias(art.218/CPC), reforçando que quaisquer pedidos
nela vinculados devem vir necessariamente instruídos com o recolhimento antecipado das custas
intermediárias correspondentes, consoante art. 12, da Lei Estadual nº 8.328/2015. CAMILA
CAMPOS DE SOUZA. Analista judiciário

Número do processo: 0843228-34.2019.8.14.0301 Participação: AUTOR Nome: BENVINDA MARIA


CARVALHO CANTO Participação: ADVOGADO Nome: LUIZ SERGIO MIRANDA DEL PUPO OAB:
24372/PA Participação: REU Nome: CAIXA DE ASSISTENCIA DOS FUNCIONARIOS DO BANCO DO
BRASIL

Verifica-se dos autos a autora optou pelo pagamento parcelado das custas de ingresso, no entanto, deixou
de recolher a segunda e terceira parcelas, assim, imponho o vencimento antecipado de todas as parcelas
pendentes, na forma do art. 7º, §1º da Portaria Conjunta nº 3/2017-GP/VP/CJRMB/CJCI.

Intime-se o autor para comprovar o pagamento das custas de ingresso no prazo de 15 (quinze) dias, na
forma do art. 290 do CPC, sob pena de cancelamento da distribuição do feito.

Intime-se.

Belém, 18 de maio de 2020

Número do processo: 0841406-78.2017.8.14.0301 Participação: REQUERENTE Nome: MARIA HELENA


ALVES DE MELO Participação: REQUERIDO Nome: MARIO JORGE BARATA DOS SANTOS
Participação: ADVOGADO Nome: EVERSON ROBERTO DE CASTRO ROCHA OAB: 27297/PA

Trata-se de Ação de Reintegração de Posse na qual a audiência de instrução e julgamento não ocorreu
em razão da crise instaurada pela pandemia do coronavírus, conforme certidão nos autos, assim sendo,
remarco a audiência para o dia 3 de fevereiro de 2021 às 10h30min.

Intime-se pessoalmente o réu para comparecer à referida audiência, sob pena de confissão, nos termos do
art. 385, §1º do CPC.

Intime-se a Defensoria Pública.

Intime-se.

Belém, 18 de junho de 2020

Número do processo: 0847054-05.2018.8.14.0301 Participação: REQUERENTE Nome: MARIA


BERNADETE BANDEIRA DA SILVA Participação: ADVOGADO Nome: DANIEL ANTONIO SIMOES
GUALBERTO OAB: 296PA Participação: REQUERENTE Nome: GISELLE MARILIA BANDEIRA DA SILVA
MELO Participação: ADVOGADO Nome: DANIEL ANTONIO SIMOES GUALBERTO OAB: 296PA
Participação: REQUERIDO Nome: ANTONIO FERNANDO PEREIRA DA SILVA
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TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 6926/2020 - Segunda-feira, 22 de Junho de 2020

Cuida-se de Ação de Inventário sob o rito do arrolamento, na qual as autoras requereram o levantamento
do saldo bancário deixado pelo falecido a fim de pagar o restante do imposto mortis causa.

Assim, intimem-se as autoras para anexar o cálculo do imposto, após voltem os autos conclusos.

Intime-se.

Belém, 18 de junho de 2020

Número do processo: 0824194-10.2018.8.14.0301 Participação: AUTOR Nome: D. J. C. M. Participação:


ADVOGADO Nome: KELY VILHENA DIB TAXI OAB: 018949/PA Participação: ADVOGADO Nome:
FELIPE JACOB CHAVES OAB: 13992/PA Participação: AUTOR Nome: VALENA JACOB CHAVES
MESQUITA Participação: ADVOGADO Nome: KELY VILHENA DIB TAXI OAB: 018949/PA Participação:
ADVOGADO Nome: FELIPE JACOB CHAVES OAB: 13992/PA Participação: AUTOR Nome: JOSE
EMMANUEL DE CARVALHO MESQUITA JUNIOR Participação: ADVOGADO Nome: KELY VILHENA DIB
TAXI OAB: 018949/PA Participação: ADVOGADO Nome: FELIPE JACOB CHAVES OAB: 13992/PA
Participação: REU Nome: UNIMED DE BELEM COOPERATIVA DE TRABALHO MEDICO Participação:
ADVOGADO Nome: DIOGO DE AZEVEDO TRINDADE OAB: 011270/PA Participação: REU Nome:
CENTRAL NACIONAL UNIMED - COOPERATIVA CENTRAL Participação: ADVOGADO Nome: ANTONIO
EDUARDO GONCALVES DE RUEDA OAB: 16983/PE Participação: AUTORIDADE Nome: MINISTERIO
PUBLICO DO ESTADO DO PARÁ

Trata-se de Ação de Obrigação de Fazer na qual a audiência de instrução e julgamento não ocorreu em
razão da crise instaurada pela pandemia do coronavírus, conforme certidão nos autos, assim sendo,
remarco a audiência para o dia 2 de fevereiro de 2021 às 10h20min.

Intimem-se pessoalmente os representantes do autor para comparecer à referida audiência, sob pena de
confissão, nos termos do art. 385, §1º do CPC.

Intime-se o representante do Ministério Público.

Intime-se.

Belém, 18 de junho de 2020

Número do processo: 0853845-87.2018.8.14.0301 Participação: EXEQUENTE Nome: TREVO


INDUSTRIAL DE ACARTONADOS S/A Participação: ADVOGADO Nome: JOAO HENRIQUE SIMONETTI
OAB: 157577/RJ Participação: ADVOGADO Nome: SAMUEL AVERBACH JUNIOR OAB: 069986/RJ
Participação: ADVOGADO Nome: FLAVIA RIBEIRO DOS SANTOS ALIVERTI OAB: 123156/RJ
Participação: EXECUTADO Nome: TUBO E TELHA COMERCIAL LTDA - EPP

Defiro o pedido de penhora on-line via bacenJud, uma vez que o executado, regularmente citado, não
pagou o débito nem opôs embargos à execução no prazo legal.

Realizada a tentativa de penhora, verificou-se que o CNPJ indicado na peça inicial não pertence ao
executado e sim à empresa Celta Aluguel de Equipamentos Para Eventos, assim sendo, intime-se o
exequente para informar o correto CNPJ do executado, bem como apresentar planilha atualizada do
1133
TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 6926/2020 - Segunda-feira, 22 de Junho de 2020

débito.

Intime-se.

Belém, 18 de junho de 2020

Número do processo: 0816967-66.2018.8.14.0301 Participação: EXEQUENTE Nome: ROBERTO


FRANCA OHASHI Participação: ADVOGADO Nome: MAISA PINHEIRO CORREA VON GRAPP OAB:
11606/PA Participação: EXECUTADO Nome: ATLANTICA COMERCIO DE ALIMENTOS LTDA - ME
Participação: EXECUTADO Nome: ERLON OLIVEIRA DE ANDRADE Participação: EXECUTADO Nome:
JOSÉ BEZERRA DE ANDRADE

Trata-se de Ação de Execução ajuizada por ROBERTO FRANCA OHASHI em desfavor de ATLÂNTICA
COMÉRCIO DE ALIMENTOS LTDA, em que a executada ainda não foi regularmente citada. Por outro
lado, realizada consulta nos sistemas de informações ao judiciário, não foi localizado novo endereço para
citação da executada.

Assim sendo, esgotadas as medidas de localização pessoal da devedora, cite-se a executada ATLÂNTICA
COMÉRCIO DE ALIMENTOS LTDA por edital para, no prazo de 3 (três) dias, efetuar o pagamento da
dívida, na forma do art. 829 do CPC, advertindo-a do disposto no parágrafo primeiro do artigo em epígrafe,
ou seja, que se não efetuado o pagamento, será determinada a penhora de bens e a sua avaliação,
lavrando-se o respectivo auto e intimando-se na mesma oportunidade.

Fixo desde já os honorários advocatícios no valor equivalente a 10% (dez por cento) do débito atualizado,
nos termos do art. 827 do CPC, ressaltando que no caso de integral pagamento no prazo de 03 (três) dias,
a verba honorária será reduzida pela metade, conforme impõe o parágrafo primeiro do referido dispositivo
legal.

Anote-se que, independentemente de penhora, depósito ou caução, o executado poderá opor-se a


execução por meio de embargos, oferecidos no prazo de 15 (quinze) dias contados da juntada aos autos
do aviso de recebimento cumprido, conforme o disposto nos artigos 914 e 915 do novo Código de
Processo Civil.

Expeça-se o competente edital com prazo de 20 (vinte) dias e com a advertência de que em caso de
revelia será nomeado curador especial ao executado, como impõe o inciso IV do art. 257 do CPC,
publicando-o apenas no Diário de Justiça Eletrônico do Poder Judiciário do Estado do Pará, conforme art.
14 da Resolução nº 234 do CNJ.

Intime-se.

Belém, 18 de junho de 2020

Marielma Ferreira Bonfim Tavares

Juíza de Direito
1134
TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 6926/2020 - Segunda-feira, 22 de Junho de 2020

Número do processo: 0845458-49.2019.8.14.0301 Participação: REQUERENTE Nome: BANCO


ITAUCARD S/A Participação: ADVOGADO Nome: ROBERTA BEATRIZ DO NASCIMENTO OAB: 24871-
A/PA Participação: REQUERIDO Nome: MARCIA SILVA DE ALMEIDA

Intime-se o autor, no último endereço fornecido nos autos, para manifestar expresso interesse no
prosseguimento do feito no prazo de 5 (cinco) dias, sob pena de extinção do presente processo sem
resolução do mérito, na forma do art. 485, III do NCPC, indicando o local em que a liminar será cumprida,
caso em que deverá recolher integralmente as custas necessárias à expedição do mandado, ou
requerendo a conversão do pedido de busca e apreensão em ação executiva (art. 4º do Dec. Lei 911/69).

Intime-se.

Belém, 18 de junho de 2020

Marielma Ferreira Bonfim Tavares

Juíza de Direito

A cópia deste despacho servirá para intimação e poderá ser subscrita pelo Sr. Diretor de Secretaria, na
forma dos Provimentos nº 003/2009 e nº 006/2006 da Corregedoria de Justiça da Região Metropolitana de
Belém.

Número do processo: 0835391-88.2020.8.14.0301 Participação: REQUERENTE Nome: AMAURY


CLODION SCERNI Participação: ADVOGADO Nome: GABRIELLE MARTINS SILVA MAUES OAB: 14537
Participação: ADVOGADO Nome: VALTER FERNANDO SILVA DE ALMEIDA OAB: 556PA Participação:
REQUERENTE Nome: MARIA DE JESUS SCERNI NUNES Participação: ADVOGADO Nome:
GABRIELLE MARTINS SILVA MAUES OAB: 14537 Participação: ADVOGADO Nome: VALTER
FERNANDO SILVA DE ALMEIDA OAB: 556PA Participação: REQUERENTE Nome: URSULINA ALBA
SCERNI LASSANCE MAYA Participação: ADVOGADO Nome: GABRIELLE MARTINS SILVA MAUES
OAB: 14537 Participação: ADVOGADO Nome: VALTER FERNANDO SILVA DE ALMEIDA OAB: 556PA
Participação: REQUERENTE Nome: MARIO CESAR DA GRACA SILVA Participação: ADVOGADO Nome:
GABRIELLE MARTINS SILVA MAUES OAB: 14537 Participação: ADVOGADO Nome: VALTER
FERNANDO SILVA DE ALMEIDA OAB: 556PA Participação: INTERESSADO Nome: CARLYLE
SETEMBRINO SCERNI Participação: AUTORIDADE Nome: Ministério Público do Estado do Pará

Defiro o pedido de justiça gratuita.

Trata-se de Ação de Abertura, Registro e Cumprimento de Testamento Público deixado pelo falecido
Carlyle Setembrino Scerni ajuizada por Mário César da Graça Silva e outros.

Nomeio testamenteiro dativo o Sr. Amaury Clodion Scerni, qualificado nos autos, com fundamento no art.
735, §4º do CPC, uma vez que o testamenteiro nomeado sofreu um acidente vascular cerebral.

Intime-se o testamenteiro ora nomeado para assinar o termo de abertura, nos termos do art. 735, §1º do
Código de Processo Civil, em seguida, encaminhem-se os autos ao Ministério Público.

Intime-se.
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TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 6926/2020 - Segunda-feira, 22 de Junho de 2020

Belém, 18 de junho de 2020

Marielma Ferreira Bonfim Tavares

Juíza de Direito

Número do processo: 0836861-91.2019.8.14.0301 Participação: AUTOR Nome: BANCO J. SAFRA S.A


Participação: ADVOGADO Nome: BRUNO HENRIQUE DE OLIVEIRA VANDERLEI OAB: 21678/PE
Participação: REU Nome: ADRIANE DOS SANTOS BEZERRA

Ato ordinatório. Com fundamento no Artigo 93, inciso XIV da Constituição Federal de 1988; Artigo 152,
inciso VI do Código de Processo Civil vigente; art. 2º da PORTARIA CONJUNTA Nº 3/2017-
GP/VP/CJRMB/CJCI e PORTARIA CONJUNTA Nº 001/2018-GP/VP, tomo a seguinte providência: Fica
intimada a parte autora intimada a se manifestar, no prazo de 5 dias(art.218,§ 3º/CPC), a respeito da
devolução de mandado, recolhendo as custas complementares correspondentes aos pedidos que
vierem a ser feitos caso não seja beneficiário da gratuidade de justiça. CAMILA CAMPOS DE
SOUZA. Analista judiciário

Número do processo: 0863350-05.2018.8.14.0301 Participação: AUTOR Nome: AUTO POSTO E


CHURRASCARIA J B LTDA - EPP Participação: ADVOGADO Nome: ADRIANO DE ANDRADE CARMO
OAB: 8417/PA Participação: REU Nome: IPIRANGA PRODUTOS DE PETROLEO S.A.

Ato ordinatório. Com fundamento no Artigo 93, inciso XIV da Constituição Federal de 1988; Artigo 152,
inciso VI do Código de Processo Civil vigente; art. 2º da PORTARIA CONJUNTA Nº 3/2017-
GP/VP/CJRMB/CJCI e PORTARIA CONJUNTA Nº 001/2018-GP/VP, tomo a seguinte providência: Fica
intimada a parte autora a comprovar o recolhimento das custas iniciais COMPLEMENTARES do feito, no
prazo de 15 (quinze) dias, inclusive com a juntada de boleto, comprovante de pagamento e relatório
de conta do processo.

Belém, 19 de junho de 2020.


SWAMI ASSIS SANTIAGO ALVES

DIRETOR DE SECRETARIA DA 10º VARA CÍVEL E EMPRESARIAL DE BELÉM – Mat. 25976

PÓS-GRADUADO EM GESTÃO JUDICIÁRIA

Número do processo: 0831238-12.2020.8.14.0301 Participação: EXEQUENTE Nome: ASSOCIACAO


CULTURAL E EDUCACIONAL DO PARA Participação: ADVOGADO Nome: IGOR FONSECA DE
MORAES OAB: 26113/PA Participação: EXECUTADO Nome: LEILA CRISTINA VALE DOS SANTOS

Processo: 0831238-12.2020.8.14.0301
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TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 6926/2020 - Segunda-feira, 22 de Junho de 2020

Cite-se a executada LEILA CRISTINA VALE DOS SANTOS por carta registrada com aviso de
recebimento, para, no prazo de 3 (três) dias, efetuar o pagamento da dívida, na forma do art. 829 do
NCPC, advertindo-o do disposto no parágrafo primeiro do artigo em epígrafe, ou seja, que se não efetuado
o pagamento, será determinada a penhora de bens e a sua avaliação, lavrando-se o respectivo auto e
intimando-se na mesma oportunidade.

Fixo desde já os honorários advocatícios no valor equivalente a 10% (dez por cento) do débito atualizado,
nos termos do art. 827 do NCPC, ressaltando que no caso de integral pagamento no prazo de 03 (três)
dias, a verba honorária será reduzida pela metade, conforme impõe o parágrafo primeiro do referido
dispositivo legal.

Anote-se que, independentemente de penhora, depósito ou caução, o executado poderá se opor a


execução por meio de embargos, oferecidos no prazo de 15 (quinze) dias contados da juntada aos autos
do aviso de recebimento cumprido, conforme o disposto nos artigos 914 e 915 do novo Código de
Processo Civil.

Intime-se.

Belém, 19 de junho de 2020

Número do processo: 0835600-57.2020.8.14.0301 Participação: AUTOR Nome: BRADESCO


ADMINISTRADORA DE CONSORCIOS LTDA. Participação: REU Nome: JOELMA DE NAZARE
PEREIRA DE OLIVEIRA

Ato ordinatório. Com fundamento no Artigo 93, inciso XIV da Constituição Federal de 1988; Artigo 152,
inciso VI do Código de Processo Civil vigente; art. 2º da PORTARIA CONJUNTA Nº 3/2017-
GP/VP/CJRMB/CJCI e PORTARIA CONJUNTA Nº 001/2018-GP/VP, tomo a seguinte providência: Fica
intimada a parte autora a comprovar o recolhimento das custas iniciais do feito, no prazo de 15 (quinze)
dias, inclusive com a juntada de boleto, comprovante de pagamento e relatório de conta do
processo.

Belém, 19 de junho de 2020.


SWAMI ASSIS SANTIAGO ALVES

DIRETOR DE SECRETARIA DA 10º VARA CÍVEL E EMPRESARIAL DE BELÉM – Mat. 25976

PÓS-GRADUADO EM GESTÃO JUDICIÁRIA

Número do processo: 0835583-21.2020.8.14.0301 Participação: AUTOR Nome: BANCO BRADESCO


FINANCIAMENTOS S.A. Participação: REU Nome: MARCOS ROBERTO SILVA DE ALMEIDA

Ato ordinatório. Com fundamento no Artigo 93, inciso XIV da Constituição Federal de 1988; Artigo 152,
inciso VI do Código de Processo Civil vigente; art. 2º da PORTARIA CONJUNTA Nº 3/2017-
GP/VP/CJRMB/CJCI e PORTARIA CONJUNTA Nº 001/2018-GP/VP, tomo a seguinte providência: Fica
intimada a parte autora a comprovar o recolhimento das custas iniciais do feito, no prazo de 15 (quinze)
dias, inclusive com a juntada de boleto, comprovante de pagamento e relatório de conta do
processo.
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TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 6926/2020 - Segunda-feira, 22 de Junho de 2020

Belém, 19 de junho de 2020.


SWAMI ASSIS SANTIAGO ALVES

DIRETOR DE SECRETARIA DA 10º VARA CÍVEL E EMPRESARIAL DE BELÉM – Mat. 25976

PÓS-GRADUADO EM GESTÃO JUDICIÁRIA

Número do processo: 0023933-15.2017.8.14.0301 Participação: REQUERENTE Nome: DISTRIBUIDORA


BIG BENN LTDA Participação: ADVOGADO Nome: RODOLFO MEIRA ROESSING OAB: 12719/PA
Participação: ADVOGADO Nome: PEDRO MIGUEL LARCHER DAS NEVES FELIX ALVES OAB:
11201/PA Participação: REQUERIDO Nome: SIG/6 SOLUCOES EM TECNOLOGIA DA INFORMACAO
LTDA - EPP Participação: ADVOGADO Nome: ROBERTO TAMER XERFAN JUNIOR OAB: 9117/PA

Trata-se de Ação Cautelar Antecedente proposta por Big Benn Ltda em face de M.S.A. Soluções em T.I.
Ltda, em que foi julgado improcedente o pedido do autor e revogada a tutela provisória deferida, na forma
do art. 487, inciso I do CPC, nos termos da sentença de ID 8727718.

Ademais, a sentença proferida determinou que fosse expedido alvará judicial em favor da ré, na pessoa de
seu patrono, devidamente corrigido e atualizado desde o seu depósito.

A autora, porém, interpôs recurso de apelação no prazo legal, da qual a ré apresentou suas contrarrazões,
migrando-se os autos físicos para a plataforma eletrônica - PJE e remetendo o processo ao Tribunal em
grau de recurso, conforme consta na certidão ID 8727725.

Em seguida, a autora informou ao juízo recursal a homologação do pedido de auto falência do Grupo
Brasil Pharma S.A, empresa controladora da Distribuidora BIG BENN S.A e demais sociedades do grupo,
nos autos do processo nº 1000990-38.2018.8.26.0100, junto à 2ª Vara de Falências e Recuperações
Judiciais do Foro Central da Comarca de São Paulo – SP, destacando que a Deloitte Touche Tohmatusu
Consultores Ltda, inscrita no CNPJ sob o nº 02.189.924/0001-03, foi nomeada administradora judicial,
juntando cópia da sentença (ID 17080143).

Por outro lado, a Sociedade Deloitte Touche Tohmatusu Consultores Ltda, administradora judicial da
falência de Distribuidora Big Benn Ltda, Nex Distribuidora de Produtos Farmacêuticos S.A. e Rede
Nordeste de Farmácias S.A., requereu a sua habilitação nos autos juntando o instrumento de procuração
e o substabelecimento ID 17080149 e ID 17080150.

As partes, então, firmaram o acordo de ID 17080155 e pleitearam a sua homologação na forma legal, o
que levou o relator do recurso a não conhecer da Apelação Cível, por restar prejudicada, nos termos do
art. do artigo 932, III do CPC, contudo determinou que a homologação do acordo fosse apreciada pelo
juízo de falência, em razão da falência da parte apelante decretada no dia 10/06/2019, mediante sentença
proferida nos autos do processo nº 1000990-38.2018.8.26.0100, nos termos da decisão monocrática ID
17080158.

Nesse contexto, a Massa Falida de BR Pharma noticiou que, em cumprimento à determinação do Des.
José Roberto Pinheiro Maia Bezerra (decisão de id. 17080158), submeteu o acordo juntado aos autos no
id. 2958249 ao juízo da 2ª Vara de Falências e Recuperações Judiciais da Comarca de São Paulo, nos
autos do processo nº, 1000990- 38.2018.8.26.0100 da Falência de BRASIL PHARMA S.A., cujo juízo
homologou o acordo e autorizou o levantamento dos valores pactuados na avença, nos termos da decisão
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TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 6926/2020 - Segunda-feira, 22 de Junho de 2020

ID 17468443, comunicando-se a decisão ao relator da apelação em curso perante a C. 1ª Turma de


Direito Privado do E. TJPA.

Por fim, os autos retornaram do juízo de segundo grau para que fossem expedidos os alvarás judiciais
pleiteados pelas partes.

Dispõe o atual Código de Processo Civil:

“Art. 1.006. Certificado o trânsito em julgado, com menção expressa da data de sua ocorrência, o
escrivão ou chefe de secretaria, independentemente de despacho, providenciará a baixa dos autos
ao juízo de origem, no prazo de 05 (cinco) dias.

Assim, o artigo acima citado enuncia que os autos devem ser baixados pelo escrivão, diante do trânsito
em julgado do acórdão ou da decisão monocrática proferida na instância superior.

Por outro lado, nota-se que as partes celebraram acordo que foi homologado pelo juízo universal da
falência, no qual estabelecem, em consenso, o seu interesse em encerrar todos os processos existentes
entre os litigantes.

Desta forma, a transação celebrada irá encerrar, definitivamente, as seguintes demandas em que litigam
as partes, inclusive recursos e incidentes delas decorrentes: 1- Ação Cautelar Inominada nº 0023933-
15.2017.814.0301, 2 - Ação de Rescisão Contratual nº 0822449-29.2017.814.0301, 3 - Ação de Execução
Extrajudicial nº 0816190-18.2017.814.0301, 4 - Embargos à Execução nº 0827544-40.2017-814.0301 e 5
- Ação Monitória nº 0825301-26.2017.814.0301, todas do Juízo da 10ª Vara Cível e Empresarial de Belém.

Constata-se, ainda, que as partes estabeleceram que os valores depositados judicialmente pelo autor no
presente processo e seus acréscimos serão incorporados ao patrimônio da requerida SIG6, nova
denominação da M.S.A Soluções Ltda, a ser levantando através de alvará judicial, deduzido deste
montante o valor de R$450.000,00 (quatrocentos e cinquenta mil reais) a ser pago à Massa Falida de BR
Pharma e transferido para a conta judicial vinculada ao processo de falência, indicada no item 3.2. do
instrumento de transação.

Todavia, convém consignar que em razão da autora encontrar-se com falência decretada judicialmente,
descabe aos juízes responsáveis por ações em que litiga a parte determinar atos de constrição ou de
levantamento de valores depositados ou pertencentes à empresa, a fim de não comprometer, de qualquer
forma, o patrimônio da falida, o qual está sujeito à competência do Juízo universal, devendo eventuais
montantes serem repassados ao juízo da falência, para a devida apuração das preferências e pagamento
aos credores.

Ante o exposto, expeça-se o competente alvará judicial para transferência do montante integral depositado
em juízo pela autora para a conta judicial nº 3900114784520, Banco do Brasil, agência 6815, vinculada ao
processo nº 1000990-38.2018.8.26.0100 em curso perante o juízo da 2ª Vara de Falências e
Recuperações Judiciais da Comarca de São Paulo, conforme indicado no item 3.2 do instrumento de
transação. Observando-se que o Juízo universal é que tem competência para a expedição de alvará para
a ré.

Após as formalidades legais, arquivem-se os autos dando baixa na distribuição.

Intime-se.

Belém, 19 de junho de 2020.

Marielma Ferreira Bonfim Tavares


Juíza de Direito
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TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 6926/2020 - Segunda-feira, 22 de Junho de 2020

Número do processo: 0862868-23.2019.8.14.0301 Participação: AUTOR Nome: DARCI GALIZA GOMES


Participação: ADVOGADO Nome: ROSANA MARIA MORAES FERREIRA DA GAMA OAB: 008066/PA
Participação: REU Nome: PASA PLANO DE ASSISTENCIA A SAUDE DO APOSENTADO DA VALE
Participação: ADVOGADO Nome: WALTER DEMIAN ROITMAN OAB: 126923/RJ

Vistos etc,

DARCI GALIZA GOMES, devidamente qualificada nos autos, por intermédio De procurador judicial,
ajuizou a presente ação de conhecimento pelo procedimento comum em face de PLANO DE SAÚDE
PASA – PLANO DE SAÚDE DO APOSENTADO DA VALE, igualmente identificada.

No caso concreto, a parte ajuizou a presente objetivando que a ré fosse condenada a fornecer assistência
médica domiciliar – home care, com a disponibilização de fisioterapia motora (risco de imobilismo e
fragilidade) e respiratória (risco de bronco aspiração) cinco vezes por semana, além de fonoaudiologia
(disfagia) três vezes por semana, auxiliar de enfermagem para administração de medicamentos e suporto
no leito e nutricionista uma vez por semana.

Foi deferida a tutela de urgência requerida (ID n. 14519687) e, em seguida, foi informado o óbito da parte
autora, razão pela qual pugnou-se pela extinção do processo por perda superveniente de seu objeto.

Éo relatório.

Decido.

Verifica-se dos autos que a demandante ajuizou ação reclamando pela concessão do serviço de home
care, em virtude de ter sido diagnosticada com síndrome demencial moderada – provável Alzheimer, além
de hipertensão arterial sistêmica e osteoartrose generalizada devido a progressão de seu quadro
degenerativo.

Foi concedida a tutela de urgência e, em seguida, informado o óbito da parte autora, com a juntada da
certidão (ID n. 17689002).

Ante o exposto, julgo extinto o presente processo, sem resolução de mérito, com fundamento no art. 485,
inciso IV do Código de Processo Civil, pelo reconhecimento da perda do objeto. Após as formalidades
legais, arquivem-se.

Condeno a requerente ao pagamento das custas e despesas processuais, na forma do art. 85 e seguintes
do CPC.

Publique-se. Registre-se. Intime-se.

Belém, 19 de junho de 2020

Número do processo: 0818099-27.2019.8.14.0301 Participação: REQUERENTE Nome: CX DE PREV E


ASSIS AOS FUNC DO B EST DO PARA SA CAFBEP Participação: ADVOGADO Nome: LUCIANA MARIA
DE SOUZA SANTOS CRUZ OAB: 015047/PA Participação: ADVOGADO Nome: CARLOS ANDRE DA
FONSECA GOMES OAB: 12501/PA Participação: REQUERIDO Nome: MANOEL MIGUEL PAYSANO
JUNIOR Participação: ADVOGADO Nome: LARS DANIEL SILVA ANDERSEN TRINDADE registrado(a)
civilmente como LARS DANIEL SILVA ANDERSEN TRINDADE OAB: 19501/PA Participação:
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TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 6926/2020 - Segunda-feira, 22 de Junho de 2020

ADVOGADO Nome: CARLOS ALBERTO GUEDES FERRO E SILVA OAB: 1076/PA Participação:
ADVOGADO Nome: YOLENE DE AZEVEDO BARROS OAB: 1490 ATO ORDINATÓRIO Com
fundamento no artigo 152, inciso VI do Código de Processo Civil vigente e no provimento nº 006/2006 da
CJRMB, tomo a seguinte providência: Considerando a tempestividade dos embargos de declaração
opostos, procedo à intimação do embargado, através de seus advogados, para que apresente impugnação
ao recurso no prazo legal. Belém, 20 de junho de 2020.
SWAMI ASSIS SANTIAGO ALVES

DIRETOR DE SECRETARIA DA 10º VARA CÍVEL E EMPRESARIAL DE BELÉM – Mat. 25976

PÓS-GRADUADO EM GESTÃO JUDICIÁRIA

Número do processo: 0847471-21.2019.8.14.0301 Participação: AUTOR Nome: MARCIO KILBE DA


SILVA SANTOS Participação: ADVOGADO Nome: ALCINDO VOGADO NETO OAB: 006266/PA
Participação: REU Nome: BANPARA

Vistos, etc.

MÁRCIO KILBE DA SILVA SANTOS, devidamente qualificado nos autos, por intermédio de procurador
judicial, ajuizou a presente Ação de Procedimento Comum com pedido de tutela de urgência em desfavor
de BANCO DO ESTADO DO PARÁ S/A, igualmente identificado nos autos.

Determinada a emenda a inicial, no prazo de 15 (quinze) dias, sob pena de indeferimento da petição inicial
(art. 321, parágrafo único do NCPC), para que fossem indicados claramente os contratos que se pretende
revisar, o valor de cada contrato, a forma de pagamento e o número e valor das parcelas, bem como a
taxa de juros remuneratórios que deveria ser aplicada em cada contrato questionado e seu respectivo
valor incontroverso, a parte autora apresentou manifestação de ID. 17306485.

Éo relatório.

Decido.

Trata-se de Ação Revisional em que o autor pretende rever as taxas de juros aplicadas em diversos
contratos de empréstimos firmados com o réu, alguns em curso e outros já quitados.

O autor, no entanto, não discriminou na petição inicial todos os contratos celebrados pelas partes
tampouco mencionou expressamente o valor incontroverso do débito mediante memória de cálculo, a fim
de satisfazer as exigências previstas nos arts. 320 e 330, § 2º do CPC.

Diante disto, foi determinada a emenda da petição inicial, porém a parte autora apenas aduziu que o réu
se recusou a fornecer cópia dos contratos de empréstimo, por isso, requer a inversão do ônus da prova
para que possa cumprir a determinação.

Ocorre que, a ausência de indicação dos contratos celebrados e do valor incontroverso do débito, além de
dificultar o entendimento da peça inicial, prejudica a defesa do réu que não saberá sobre quais relações
jurídicas recai a pretendida revisão contratual.

Ora, o autor é quem limita o pedido, de sorte que deve declinar, na peça inicial, com precisão e clareza, os
fatos e fundamentos jurídicos de seu pedido, bem como deduzi-lo de forma expressa e com suas
especificações, sob pena de, ao não o fazer, ter indeferida a peça inaugural.
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TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 6926/2020 - Segunda-feira, 22 de Junho de 2020

Nesse contexto, do que se extrai dos autos, há necessidade de adequação da peça, não tendo a emenda
apresentada pelo autor sido suficiente, isso porque pretende revisar uma relação jurídica sem ao menos
declinar o contrato objeto da irresignação, expondo de forma genérica as contratações a serem revisadas,
o que se mostra inviável na medida que é defeso ao juiz conhecer de ofício de abusividade das cláusulas
contratuais (Súmula 381 STJ).

Neste sentido:

APELAÇÃO CÍVEL. DIREITO PRIVADO NÃO ESPECIFICADO. REVISIONAL DE CONTRATO


BANCÁRIO. NÃO ATENDIDA DE FORMA SUFICIENTE. INOBSERVÂNCIA DO DISPOSTO NO ART.
330, §2º, DO CPC/15 O atendimento insuficiente à determinação de emenda à inicial para adequação da
peça às exigências contidas no art. 330, § 2º, do Código de Processo Civil/2015, autoriza o indeferimento
da petição e consequente extinção do feito. Precedentes desta Corte. NEGARAM PROVIMENTO À
APELAÇÃO. UNÂNIME. (Apelação Cível, Nº 70082129602, Vigésima Câmara Cível, Tribunal de Justiça
do RS, Relator: Walda Maria Melo Pierro, Julgado em: 11-09-2019)

APELAÇÃO CÍVEL. CONTRATOS DE CARTÃO DE CRÉDITO. AÇÃO REVISIONAL. INDEFERIMENTO


DA PETIÇÃO INICIAL. DETERMINAÇÂO À EMENDA NÃO ATENDIDA. Tratando-se de ação revisional,
cabe à parte autora, além de indicar as cláusulas que pretende revisar, obrigatoriamente, quantificar o
valor incontroverso, a teor do art. 330, § 2º, do CPC. Ausência de cálculo demonstrativo do valor declinado
como incontroverso em conformidade com os parâmetros revisionais delineados pela parte autora em seu
pedido inicial. Determinação à emenda não atendida, que autoriza o indeferimento da petição inicial e
consequente extinção do feito. RECURSO DESPROVIDO. (Apelação Cível, Nº 70081983827, Vigésima
Quarta Câmara Cível, Tribunal de Justiça do RS, Relator: Jorge Alberto Vescia Corssac, Julgado em: 28-
08-2019)

Além do mais, eventual inversão do ônus da prova não eximiria o autor de apresentar petição inicial
adequada aos regramentos legais vigentes, ressaltando-se que “a só juntada de documentos com a inicial
não supre a dedução lógica a ser desenvolvida na peça de ingresso, nem autoriza o descumprimento dos
requisitos do art. CPC 282 (319 CPC/2015).” (Resp 343592).

Desta forma, apesar de regularmente intimada, a parte autora não emendou a inicial, enquadrando-se no
parágrafo único do art. 321 do Código de Processo Civil:

Art. 321. O juiz, ao verificar que a petição inicial não preenche os requisitos dos arts. 319 e 320 ou que
apresenta defeitos e irregularidades capazes de dificultar o julgamento de mérito, determinará que o autor,
no prazo de 15 (quinze) dias, a emende ou a complete, indicando com precisão o que deve ser corrigido
ou completado.

Parágrafo único. Se o autor não cumprir a diligência, o juiz indeferirá a petição inicial.

Ante o exposto, julgo extinto o presente processo, sem resolução de mérito, haja vista que a parte autora,
regularmente intimada para emendar a inicial, não cumpriu a diligência, na forma do art. 487, inciso I
combinado com o art. 321, parágrafo único do Código de Processo Civil. Após as formalidades legais,
arquivem-se os autos.

Deixo de condenar a parte autora ao pagamento das custas e despesas processuais por ser beneficiária
da justiça gratuita.

Publique-se. Registre-se. Intime-se.

Belém, 19 de junho de 2020

Marielma Ferreira Bonfim Tavares


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Juíza de Direito

Número do processo: 0820240-19.2019.8.14.0301 Participação: EXEQUENTE Nome: HELIO DE


BARROS RODRIGUES JUNIOR Participação: ADVOGADO Nome: HILTON JOSE SANTOS DA SILVA
OAB: 17501/PA Participação: EXECUTADO Nome: ABRAAO JOSE MARQUES PIRES

Defiro a emenda a inicial. Promova Sr. Diretor de Secretaria a alteração do valor da causa junto ao PJe.

Cite-se o executado ABRÃAO JOSÉ MARQUES PIRES por carta registrada com aviso de recebimento,
para, no prazo de 3 (três) dias, efetuar o pagamento da dívida, na forma do art. 829 do CPC, advertindo-o
do disposto no parágrafo primeiro do artigo em epígrafe, ou seja, que se não efetuado o pagamento, será
determinada a penhora de bens e a sua avaliação, lavrando-se o respectivo auto e intimando-se na
mesma oportunidade.

Fixo desde já os honorários advocatícios no valor equivalente a 10% (dez por cento) do débito atualizado,
nos termos do art. 827 do CPC, ressaltando que no caso de integral pagamento no prazo de 03 (três) dias,
a verba honorária será reduzida pela metade, conforme impõe o parágrafo primeiro do referido dispositivo
legal.

Anote-se que, independentemente de penhora, depósito ou caução, o executado poderá se opor a


execução por meio de embargos, oferecidos no prazo de 15 (quinze) dias contados da juntada aos autos
do aviso de recebimento cumprido, conforme o disposto nos artigos 914 e 915 do Código de Processo
Civil.

Intime-se.

Belém, 19 de junho de 2020

Marielma Ferreira Bonfim Tavares


Juíza de Direito

A cópia desta decisão servirá para citação e poderá ser subscrita pelo Sr. Diretor de Secretaria, nos
termos dos Provimentos nº 003/2009 e nº 006/2006 da Corregedoria de Justiça da Região Metropolitana
de Belém.

Número do processo: 0803650-64.2019.8.14.0301 Participação: AUTOR Nome: SUL AMERICA


COMPANHIA NACIONAL DE SEGUROS Participação: ADVOGADO Nome: SERGIO PINHEIRO MAXIMO
DE SOUZA OAB: 135753/RJ Participação: REU Nome: EQUATORIAL PARÁ DISTRIBUIDORA DE
ENERGIA S.A Participação: ADVOGADO Nome: JIMMY SOUZA DO CARMO OAB: 18329/PA

Vistos etc.
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TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 6926/2020 - Segunda-feira, 22 de Junho de 2020

SUL AMÉRCIA OCMPANHIA NACIONAL DE SEGUROS S/A, devidamente qualificado nos autos, por
intermédio de procurador judicial, ajuizou a presente ação de conhecimento pelo procedimento comum em
face de CENTRAIS ELÉTRICAS DO PARÁ S/A, igualmente identificada nos autos.

Relatou ser seguradora, que se obrigou a garantir interesse de seus segurados contra riscos oriundos de
danos elétricos. Nesse ponto, anotou que ocorreram danos ao segurado (EDR SERVIÇOS TÉCNICOS DE
SEGUROS LTDA) em razão de oscilações de tensão na rede elétrica no dia 13 de abril de 2018

Alegou que houve o aviso de sinistro em 6 de abril de 2018, no qual foi apresentado laudo e orçamento
para reparação do dano no valor de R$17.366,00 (dezessete mil trezentos e sessenta e seis reais), sendo
subtraído o valor da franquia, a indenização alcançou o valor de R$13.141,60 (treze mil cento e quarenta e
um reais e sessenta centavos).

Por outro lado, destacou que houve a sub-rogação das ações e direitos que competiam aos segurados
com o pagamento da indenização, assim ajuizou a presente ação objetivando ser restituído do valor da
indenização paga, acrescida de correção monetária e juros de mora a partir da data do desembolso.

O réu, regularmente citado, compareceu a audiência de conciliação, bem como, apresentou contestação,
na qual afirmou ser concessionária distribuidora de energia elétrica, exercendo sua atividade voltada a
prestação de serviços públicos essenciais em consonância com as disposições especificas ordenadas
pela agência reguladora do setor.

Em suma, narrou que a conta concreto n.º 96681779 é de titularidade do Condomínio Eco Independência,
localizado na Rua Quinta das Carmitas, n. 225, bairro do maguari, Município de Ananindeua, anotando
haver instalação trifásica 220/127V no local, atendida pelo transformado CR7 69T, suprida pelo
alimentador codificado com UM-07, derivado da subestação do UTINGA. Nesse ponto, destacou que na
data informada não aconteceu nenhuma perturbação no sistema elétrico que pudesse ter afetado a
unidade consumidora, nem qualquer ocorrência de nota ou ordem de ressarcimento de danos elétricos.

Ademais, sustentou: - a decadência (art. 26, inciso II do CDC); a ausência de prática de ato ilícito e de
dano material; - a inexistência de ato capaz de ensejar danos elétricos.

Em seguida, o autor manifestou-se acerca da contestação e os autos voltaram conclusos para decisão.

Éo relatório.

Decido.

Verifica-se dos autos que o autor/seguradora ajuizou a presente ação regressiva de ressarcimento de
danos alegando que efetuou pagamentos de coberturas securitárias em razão de sinistros ocasionados
por oscilação da rede de energia elétrica da ré. Em decorrência do pagamento, sub-rogou-se nos direitos e
ações de seus segurados, razão pela qual pretende a restituição do valor das indenizações pagas.

De sua parte, a ré alegou a decadência e a ausência de prática de ato ilícito e de dano material, bem como
de ato que pudesse ocasionar os danos alegados.

Inicialmente, é oportuno destacar que nossos tribunais pacificaram o entendimento de ser quinquenal o
prazo prescricional em demandas dessa natureza, bem como inaplicável o prazo de decadência previsto
no art. 26 do CDC em demandas dessa natureza, senão vejamos:

APELAÇÃO CÍVEL. RESPONSABILIDADE CIVIL AÇÃO DE REGRESSO DA SEGURADORA. QUEIMA


DE APARELHOS ELÉTRICOS DO SEGURADO. DA DECADÊNCIA. Em se tratando de pedido de
reparação de danos por falha na prestação de serviço de fornecimento de energia elétrica, aplica-se o
prazo prescricional de cinco anos, na forma do art. 27 do CDC, sendo inaplicável o prazo de decadência
do art. 26 do CDC. Prescrição inocorrente. Precedentes desta Corte. FALHA NA PRESTAÇÃO DO
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SERVIÇO. CONFIGURAÇÃO. É cediço que, sendo a empresa demandada concessionária de serviço


público, responde objetivamente, a teor do art. 37, § 6º, da Constituição Federal, pelos danos que, na
consecução de seu mister, por ação ou omissão, houver dado causa, bastando à vítima a comprovação do
evento lesivo e do nexo etiológico entre este e a conduta do agente. Hipótese em que restou comprovado
nos autos o evento danoso, os prejuízos dele decorrentes, e o nexo de causalidade. Precedentes
jurisprudenciais. APELAÇÃO DESPROVIDA.(Apelação Cível, Nº 70054810544, Décima Câmara Cível,
Tribunal de Justiça do RS, Relator: Paulo Roberto Lessa Franz, Julgado em: 27-06-2013)

APELAÇÃO CÍVEL. RESPONSABILIDADE CIVIL. AÇÃO INDENIZATÓRIA REGRESSIVA.


RESPONSABILIDADE OBJETIVA. FALHA NO FORNECIMENTO DE ENERGIA ELÉTRICA. DANO
MATERIAL. QUEIMA DE EQUIPAMENTOS. PRELIMINARES AFASTADAS. Da preliminar de não
conhecimento do recurso 1. A recorrente abordou no recurso questões de direito, demonstrando
especificamente a sua inconformidade com a decisão, apontando os dispositivos legais que entendia
aplicáveis ao caso em concreto, de sorte que há motivação recursal, nos termos do artigo 514, II, do
Código de Processo Civil. Da legitimidade ativa 2. A legitimidade está alicerçada na sub-rogação da
seguradora no valor indenizado ao seu segurado, conforme descrito na inicial, nos termos da Súmula n.
188 do STF, não sendo necessária maior análise quanto à legitimidade da empresa nesse momento
processual, sob pena de adentrar no mérito da contenda, o que será objeto de análise a seguir. Da
inocorrência sentença ultra petita 3. Não merece prosperar a preliminar intentada pela parte ré, sob o
argumento de que a sentença é ultra ou extra petita no que tange ao valor da condenação da demandada
ao pagamento de indenização por danos materiais, haja vista a estrita observância do valor postulando na
inicial a esse título. Da inaplicabilidade do prazo de decadência previsto no Código de Defesa do
Consumidor 4. O prazo de 90 dias, previsto no art. 26, II, do CDC, se aplica ao direito do consumidor de
exigir a substituição do produto, a restituição da quantia paga ou o abatimento proporcional do preço pago,
o que não é o caso dos autos. Mérito do recurso em exame 5. Trata-se de ação regressiva de cobrança
ajuizada pela seguradora em face da causadora do dano, consubstanciado na falha na prestação dos
serviços de fornecimento de energia elétrica. 6. A responsabilidade no caso em tela é objetiva, não
dependendo de prova de culpa, nos termos do art. 37, § 6º, da Constituição Federal e do art. 14 do Código
de Defesa Consumidor, exigindo apenas a existência do prejuízo, a autoria e o nexo causal para a
configuração do dever de indenizar. 7. O texto constitucional consagrou a teoria do risco administrativo, e
não a teoria do risco integral, condicionando a responsabilidade do ente estatal ao dano decorrente da sua
atividade, qual seja, a existência de causa e efeito entre a atividade do agente público e o dano. 8. A
demandada poderia ter providenciado a realização de vistoria completa e pormenorizada, com o objetivo
de infirmar as alegações e provas trazidas pela parte autora, não obstante, preferiu se manter silente, não
trazendo ao feito qualquer evidência que pudesse obstar a pretensão deduzida. Nessa seara, a prova
carreada ao feito dá conta da existência de nexo causal entre o dano suportado pela parte postulante,
avaliados nos documentos insertos nos autos, e a deficiência no fornecimento da energia. Afastadas as
preliminares suscitadas e negado provimento ao recurso.(Apelação Cível, Nº 70045627817, Quinta
Câmara Cível, Tribunal de Justiça do RS, Relator: Jorge Luiz Lopes do Canto, Julgado em: 30-11-2011)

Desta forma, cumpre afastar a ocorrência de decadência, pois em se tratando de pedido de reparação de
danos por falha na prestação de serviço de fornecimento de energia elétrica, aplica-se o prazo
prescricional de cinco anos, na forma do art. 27 do CDC, e não o de decadência previsto no art. 26 do
CDC e da resolução 061/2001 da ANEEL.

Por outro lado, é certo que incidem na espécie as normas inscritas no CDC, nos termos das decisões
transcritas abaixo:

AGRAVO DE INSTRUMENTO. RESPONSABILIDADE CIVIL. AÇÃO REGRESSIVA. SEGURADORA


CONTRA A CONCESSIONÁRIA DE ENERGIA ELÉTRICA. APLICABILIDADE DO CÓDIGO DE DEFESA
DO CONSUMIDOR. INVERSÃO DO ÔNUS DA PROVA NÃO OPERADA. Caso concreto em que, embora
aplicável o Código de Defesa do Consumidor, não se justifica a inversão do ônus da prova postulada. A
sub-rogação transfere à seguradora todos os direitos, ações, privilégios e garantias do primitivo credor,
conforme jurisprudência majoritária desta Câmara e do Superior Tribunal de Justiça ao interpretar os
artigos 349 e 786, caput, do Código Civil. A aplicação do CDC é inquestionável; no entanto, isso não
exime a agravante de demonstrar a verossimilhança de suas alegações, consequência da aplicação do
princípio dispositivo, inerente à distribuição do ônus da prova, o qual determina que compete ao autor
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TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 6926/2020 - Segunda-feira, 22 de Junho de 2020

comprovar, ainda que minimamente, os fatos constitutivos do seu direito. AGRAVO DE INSTRUMENTO
DESPROVIDO.(Agravo de Instrumento, Nº 70083881086, Nona Câmara Cível, Tribunal de Justiça do RS,
Relator: Carlos Eduardo Richinitti, Julgado em: 05-06-2020)

APELAÇÃO CÍVEL. RESPONSABILIDADE CIVIL. AÇÃO REGRESSIVA. FALHA NO FORNECIMENTO


DE ENERGIA ELÉTRICA. OSCILAÇÃO DA REDE DE ENERGIA. AUSÊNCIA DE EXCLUDENTE DE
RESPONSABILIDADE. NEXO CAUSAL COMPROVADO. DANOS COMPROVADOS. SUB-ROGAÇÃO DA
SEGURADORA. DEVER DA RÉ DE REEMBOLSAR OS VALORES PAGOS PELA SEGURADORA A
TÍTULO DE INDENIZAÇÕES SECURITÁRIAS. SUCUMBÊNCIA INVERTIDA. 1. A seguradora possui
legitimidade para propor ações nas mesmas condições que seus segurados, eis que se sub-roga nos
direitos do credor primitivo, com base nos artigos 346, III, e 349, ambos do Código Civil. Outrossim, são
aplicáveis às relações existentes entre as empresas concessionárias de serviços públicos e às pessoas
físicas e jurídicas que se utilizam dos serviços como destinatárias finais do serviço as normas do Código
de Defesa do Consumidor, dentre outras, quanto à responsabilidade independentemente de culpa (art. 14)
e quanto à essencialidade, adequação, eficiência e segurança do serviço (art. 22). 2. A concessionária de
serviço público responde pelos danos causados a terceiros, independentemente de verificação da culpa,
quando demonstrada falha na prestação do serviço, o dano e o nexo de causalidade entre eles; exceto se
comprovada a inexistência do defeito ou a culpa exclusiva da vítima ou de terceiro. 3. No caso em
questão, emprestando verossimilhança às suas assertivas, a parte autora trouxe aos autos provas
documentais que apontam terem sido os bens de seus segurados avariados em razão de oscilação na
rede elétrica, não havendo contraprova. 4. Assim, restando comprovados os prejuízos decorrentes dos
danos sofridos, bem como a causa dos aludidos danos, no caso, a oscilação da tensão da energia elétrica,
constatado, dessa maneira, o nexo causal. 5. Outrossim, a oscilação de energia elétrica em razão de
descarga elétrica atmosférica não constitui caso fortuito ou força maior, para fins de elisão da
responsabilidade da concessionária de energia elétrica. 6. Reconhecimento, à luz dessas considerações,
do dever de ressarcimento à seguradora, que se sub-rogou nos direitos dos consumidores ao arcar com
os custos dos prejuízos ocasionados nos bens nos valores de R$ 1.005,00 e R$ 2.899,00, corrigidos pelo
IGP-M e acrescidos de juros moratórios de 1% ao mês, ambos a contar da data dos respectivos eventos
danosos, correspondentes aos efetivos desembolsos. 7. Sucumbência invertida. APELAÇÃO
PROVIDA.(Apelação Cível, Nº 70083406884, Quinta Câmara Cível, Tribunal de Justiça do RS, Relator:
Lusmary Fatima Turelly da Silva, Julgado em: 15-04-2020)

APELAÇÃO CÍVEL. RESPONSABILIDADE CIVIL. AÇÃO REGRESSIVA. FALHA NO FORNECIMENTO


DE ENERGIA ELÉTRICA. OSCILAÇÃO DA REDE DE ENERGIA. AUSÊNCIA DE EXCLUDENTE DE
RESPONSABILIDADE. NEXO CAUSAL COMPROVADO. DANOS COMPROVADOS. SUB-ROGAÇÃO DA
SEGURADORA. DEVER DA RÉ DE REEMBOLSAR O VALOR PAGO PELA SEGURADORA AO
SEGURADO A TÍTULO DE INDENIZAÇÃO SECURITÁRIA. SUCUMBÊNCIA INVERTIDA. 1. A seguradora
possui legitimidade para propor ações nas mesmas condições que seus segurados, eis que se sub-roga
nos direitos do credor primitivo, com base nos artigos 346, III, e 349, ambos do Código Civil. Outrossim,
são aplicáveis às relações existentes entre as empresas concessionárias de serviços públicos e às
pessoas físicas e jurídicas que se utilizam dos serviços como destinatárias finais do serviço as normas do
Código de Defesa do Consumidor, dentre outras, quanto à responsabilidade independentemente de culpa
(art. 14) e quanto à essencialidade, adequação, eficiência e segurança do serviço (art. 22). 2. A
concessionária de serviço público responde pelos danos causados a terceiros, independentemente de
verificação da culpa, quando demonstrada falha na prestação do serviço, o dano e o nexo de causalidade
entre eles; exceto se comprovada a inexistência do defeito ou a culpa exclusiva da vítima ou de terceiro. 3.
No caso em questão, emprestando verossimilhança às suas assertivas, a parte autora trouxe aos autos
provas documentais que apontam ter sido o bem de condomínio por si segurado avariado em razão de
oscilação na rede elétrica, não havendo contraprova. 4. Assim, restando comprovados os prejuízos
decorrentes dos danos sofridos, bem como a causa dos aludidos danos, no caso, a oscilação da tensão da
energia elétrica, constatado, dessa maneira, o nexo causal. 5. Outrossim, a oscilação de energia elétrica
em razão de descarga elétrica atmosférica não constitui caso fortuito ou força maior, para fins de elisão da
responsabilidade da concessionária de energia elétrica. 6. Reconhecimento, à luz dessas considerações,
do dever de ressarcimento à seguradora, que se sub-rogou nos direitos do consumidor segurado ao arcar
com os custos dos prejuízos ocasionados no bem na cifra de R$ 1.157,17, corrigido pelo IGP-M e
acrescido de juros moratórios de 1% ao mês, ambos a contar da data do evento danoso, correspondente
ao efetivo desembolso. 7. Sucumbência invertida. APELAÇÃO PROVIDA.(Apelação Cível, Nº
1146
TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 6926/2020 - Segunda-feira, 22 de Junho de 2020

70083922161, Quinta Câmara Cível, Tribunal de Justiça do RS, Relator: Lusmary Fatima Turelly da Silva,
Julgado em: 15-04-2020)

Cumpre acrescentar, ainda, que a responsabilidade da ré é objetiva, na forma prevista no art. 37 da


Constituição Federal de 1988, que em seu parágrafo sexto expressamente enuncia:

“As pessoas jurídicas de direito público e as de direito privado prestadoras de serviço público responderão
pelos danos que seus agentes, nessa qualidade, causarem a terceiros, assegurado o direito de regresso
contra o responsável nos casos de dolo ou culpa.”

Éobjetiva a responsabilidade da ré, também, de acordo com o disposto no Código de Defesa do


Consumidor, portanto ao autor caberia provar apenas o dano e o nexo de causalidade, conforme decisões
reiteradas do Superior Tribunal de Justiça, dentre a qual:

AGRAVO INTERNO NO AGRAVO EM RECURSO ESPECIAL. PROCESSUAL CIVIL. SÚMULA 182/STJ.


NÃO INCIDÊNCIA. RECONSIDERAÇÃO DA DECISÃO AGRAVADA. NOVO EXAME DO RECURSO.
AÇÃO REGRESSIVA DA SEGURADORA. SUB-ROGAÇÃO. RESSARCIMENTO DE DANOS.
CONCESSIONÁRIA DE SERVIÇO PÚBLICO. OSCILAÇÃO DE ENERGIA. DANO A EQUIPAMENTOS.
RESPONSABILIDADE OBJETIVA. NEXO DE CAUSALIDADE RECONHECIDO PELO TRIBUNAL DE
ORIGEM. REEXAME DE PROVA. SÚMULA 7/STJ. AGRAVO INTERNO PROVIDO. RECURSO
ESPECIAL IMPROVIDO.

1. Não incide, no caso, o óbice da Súmula 182/STJ, tendo em vista que, conforme demonstrado, foram
impugnados, nas razões do agravo em recurso especial, todos os fundamentos da decisão que negara
seguimento ao recurso especial. Agravo em recurso especial conhecido, para que se prossiga no exame
do recurso.

2. Incabível, em sede de recurso especial, a análise de alegação da violação dos arts. 204 e 210 da
Resolução Normativa 414/2010 da ANEEL, pois o referido ato normativo não se enquadra no conceito de
"tratado ou lei federal" de que cuida o art. 105, III, a, da CF.Precedentes.

3. O entendimento desta Corte Superior é de que a responsabilidade do fornecedor por danos causados
aos consumidores por defeitos na prestação do serviço de energia elétrica é objetiva (AgRg no AREsp
318.307/PE, Rel. Ministro MARCO BUZZI, QUARTA TURMA, DJe de 05/03/2014).

4. Reconhecido pelo Tribunal de origem o nexo de causalidade entre o ato e/ou omissão e o prejuízo
sofrido, bem como a inexistência de excludentes da responsabilidade da concessionária do serviço, a
alteração das conclusões lançadas no acórdão recorrido demandaria, necessariamente, novo exame do
acervo fático-probatório constante dos autos, providência vedada em recurso especial, conforme o óbice
previsto na Súmula 7/STJ.

5. Agravo interno provido para reconsiderar a decisão agravada e, em novo julgamento, conhecer do
agravo para negar provimento ao recurso especial (AgInt no AREsp 1337558/GO, Rel. Ministro RAUL
ARAÚJO, QUARTA TURMA, julgado em 07/02/2019, DJe 20/02/2019)

Seguindo a mesma orientação:

APELAÇÃO CÍVEL. AÇÃO REGRESSIVA. SEGURO. OSCILAÇÃO DA REDE DE ENERGIA ELÉTRICA.


EQUIPAMENTOS AVARIADOS. AUSÊNCIA DE NEXO DE CAUSALIDADE. DEVER DE INDENIZAR
AFASTADO. É objetiva a responsabilidade civil da fornecedora de energia elétrica, tanto pelas disposições
do Código de Defesa do Consumidor (art. 14, caput, CDC) quanto por força da Constituição Federal (art.
37, § 6º, CF), cujos elementos a serem examinados são a efetiva ocorrência dos fatos, o nexo de
causalidade e o dano. Situação em que a prova dos autos não é robusta o suficiente a confortar as
alegações da inicial acerca da causalidade existente entre a falha no serviço de energia elétrica e a avaria
ocorrida no equipamento eletrônico, cujo valor pretende a seguradora ser ressarcia. De se salientar que
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não foram observadas as normas do procedimento para ressarcimento de prejuízos decorrentes do uso de
energia elétrica definidos em resolução do agente regulador do setor, notadamente no que se refere à
comunicação do sinistro e a oportunização de vistoria do equipamento avariado, o que impede o
estabelecimento da relação de causa e efeito segura a permitir a responsabilização da concessionária
demandada. APELO PROVIDO.(Apelação Cível, Nº 70083994947, Nona Câmara Cível, Tribunal de
Justiça do RS, Relator: Tasso Caubi Soares Delabary, Julgado em: 29-05-2020)

AÇÃO REGRESSIVA. RESPONSABILIDADE CIVIL. DIREITO DE REGRESSO EXERCIDO CONTRA A


CONCESSIONÁRIA DE ENERGIA ELÉTRICA. REEMBOLSO DE VALORES. DANOS OCASIONADOS
EM EQUIPAMENTOS DO SEGURADO. OSCILAÇÃO E DESCARGA NA REDE DE ENERGIA ELÉTRICA.
FALHA NA PRESTAÇÃO DO SERVIÇO. SUB-ROGAÇÃO DA SEGURADORA. RESPONSABILIDADE
OBJETIVA. DEVER DE INDENIZAR. REDIMENSIONAMENTO DA SUCUMBÊNCIA. I. A responsabilidade
das concessionárias de energia elétrica é objetiva, ou seja, independe de culpa, bastando a comprovação
do prejuízo e do nexo de causalidade entre a ação (comissiva ou omissiva) e o dano. Inteligência do art.
37, § 6°, da Constituição Federal, e dos arts. 14 e 22, do Código de Defesa do Consumidor. II. Por sua
vez, ao efetuar o pagamento da indenização ao segurado, a autora sub-rogou-se nos direitos do usuário
do serviço prestado pela concessionária, conforme previsto no art. 786, do Código Civil. III. Hipótese em
que a requerida não produziu qualquer prova capaz de demonstrar que não deu causa aos danos
ocasionados aos equipamentos do segurado da autora e ressarcidos pela seguradora, os quais resultaram
de oscilações e descargas na rede de energia elétrica, o que ficou devidamente comprovado pelos
documentos que instruíram a inicial. IV. Inclusive, esta Câmara Cível já consolidou o entendimento de que
a ocorrência de temporal não configura caso fortuito ou força maior capaz de afastar a responsabilidade da
concessionária, já que se trata de fato previsível e que vem ocorrendo cada vez com mais frequência por
conta das mudanças climáticas, razão pela qual cabia à empresa a adoção de medidas de adequação da
sua rede elétrica para tais eventos. V. Portanto, comprovada a falha na prestação do serviço, a
concessionária está obrigada a ressarcir integralmente a seguradora pela indenização paga ao segurado.
VI. Redimensionamento da sucumbência, considerando o integral decaimento da parte ré em suas
pretensões. APELAÇÃO PROVIDA.(Apelação Cível, Nº 70084044486, Quinta Câmara Cível, Tribunal de
Justiça do RS, Relator: Jorge André Pereira Gailhard, Julgado em: 27-05-2020)

AÇÃO REGRESSIVA. RESPONSABILIDADE CIVIL. DIREITO DE REGRESSO EXERCIDO CONTRA A


CONCESSIONÁRIA DE ENERGIA ELÉTRICA. REEMBOLSO DE VALORES. DANOS OCASIONADOS
EM EQUIPAMENTOS DO SEGURADO. OSCILAÇÃO E SOBRETENSÃO NA REDE DE ENERGIA
ELÉTRICA. FALHA NA PRESTAÇÃO DO SERVIÇO. SUB-ROGAÇÃO DA SEGURADORA.
RESPONSABILIDADE OBJETIVA. DEVER DE INDENIZAR. REDIMENSIONAMENTO DA
SUCUMBÊNCIA. I. A responsabilidade das concessionárias de energia elétrica é objetiva, ou seja,
independe de culpa, bastando a comprovação do prejuízo e do nexo de causalidade entre a ação
(comissiva ou omissiva) e o dano. Inteligência do art. 37, § 6°, da Constituição Federal, e dos arts. 14 e 22,
do Código de Defesa do Consumidor. II. Por sua vez, ao efetuar o pagamento da indenização ao
segurado, a autora sub-rogou-se nos direitos do usuário do serviço prestado pela concessionária,
conforme previsto no art. 786, do Código Civil. III. Hipótese em que a requerida não produziu qualquer
prova capaz de demonstrar que não deu causa aos danos ocasionados aos equipamentos do segurado da
autora e ressarcidos pela seguradora, os quais resultaram de oscilação e sobretensão na rede de energia
elétrica, o que ficou devidamente comprovado pelos documentos que instruíram a inicial. IV. Inclusive, esta
Câmara Cível já consolidou o entendimento de que a ocorrência de temporal não configura caso fortuito ou
força maior capaz de afastar a responsabilidade da concessionária, já que se trata de fato previsível e que
vem ocorrendo cada vez com mais frequência por conta das mudanças climáticas, razão pela qual cabia à
empresa a adoção de medidas de adequação da sua rede elétrica para tais eventos. Ainda, a ausência de
pedido administrativo de ressarcimento não configura excludente de responsabilidade, especialmente
considerando não ser razoável esperar que a concessionária realizasse sua própria vistoria, ficando o
segurado impedido do uso de seus bens por tempo indeterminado. V. Portanto, comprovada a falha na
prestação do serviço, a concessionária está obrigada a ressarcir integralmente a seguradora pela
indenização paga ao segurado. VI. Redimensionamento da sucumbência, considerando o integral
decaimento da parte ré em suas pretensões. APELAÇÃO PROVIDA.(Apelação Cível, Nº 70084062207,
Quinta Câmara Cível, Tribunal de Justiça do RS, Relator: Jorge André Pereira Gailhard, Julgado em: 27-
05-2020)
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No caso concreto, foi anexada a apólice do contrato de seguro celebrado entre a autora e o Condomínio
Eco Independência (ID n. 8255798), além do laudo técnico referente ao ID n. 8255801, que comprova que
os equipamentos enumerados no documento sofreram danos por terem queimado após falta de energia
elétrica.

Vale acrescentar que o réu não apresentou prova concreta de fato que excluísse sua responsabilidade,
observando que a ausência de pedido administrativo de ressarcimento não configura excludente de
responsabilidade, nem afasta o nexo de causalidade atestado nos laudos. Aliás, o prévio pedido
administrativo não é requisito necessário e indispensável ao ajuizamento da ação, sob pena de afastar da
apreciação do Poder Judiciário lesão ou ameaça a direito.

No mesmo sentido:

APELAÇÃO CIVIL. RESPONSABILIDADE CIVIL. AÇÃO REGRESSIVA DE RESSARCIMENTO DE


DANO. SEGURO. DANO ELÉTRICO. RESPONSABILIDADE OBJETIVA DA CONCESSIONÁRIA.
QUEIMA DE APARELHOS ELETRÔNICOS. PROVA DOS AUTOS QUE DEMONSTRA OS PREJUIZOS
DECORRENTES DA FALHA DA PRESTAÇÃO DE ENERGIA ELÉTRICA. Trata-se de ação regressiva, na
qual postula a parte autora o ressarcimento dos prejuízos decorrentes de indenização securitária paga a
seu cliente/segurado, em face dos danos causados pela falha da prestação de serviço, fornecido pela
requerida, consistente em oscilação de energia, acarretando a queima de aparelhos eletrônicos, julgada
procedente na origem. A prestação jurisdicional ora requerida encontra amparo no artigo 786 do CCB e na
Súmula 188 do STF. A responsabilidade da requerida, na condição de concessionária de energia elétrica e
prestadora de serviço público é objetiva, nos termos do artigo 37, § 6º, da Constituição Federal,
respondendo pelos danos que seus agentes derem causa, seja por ação, seja por omissão. Por conta
disso, a concessionária de energia elétrica responde independentemente da existência de culpa, pelos
danos causados, eximindo-se do ressarcimento apenas quando comprovar a inexistência de deficiência no
fornecimento de energia ou algumas das excludentes do dever de indenizar, tendo em vista ser obrigada a
fornecer serviços adequados, eficientes, seguros e contínuos. Inteligência do art. 22 do CDC. Na situação
em evidência, o laudo juntado à fls. 35/45 não deixa dúvida quanto à ocorrência de danos decorrentes de
descarga elétrica no equipamento do segurado, não tendo a ré logrado afastar o nexo de causalidade
entre a falha no fornecimento da energia elétrica e o prejuízo constatado. Consabido ser desnecessário o
pedido administrativo prévio para o ajuizamento da demanda indenizatória, tendo em vista a garantia
constitucional de direito de ação e de acesso ao Poder Judiciário, insculpido no art. 5º, XXXV, da
Constituição da República, inexistindo obrigação do postulante de pleitear ou esgotar a seara
administrativa antes de ingressar na via judicial. Assim, a sentença merece ser mantida na sua íntegra.
APELAÇÃO DESPROVIDA, POR MAIORIA.(Apelação Cível, Nº 70081662256, Sexta Câmara Cível,
Tribunal de Justiça do RS, Relator: Niwton Carpes da Silva, Julgado em: 04-10-2019)

RESPONSABILIDADE CIVIL. AÇÃO REGRESSIVA. SUB-ROGAÇÃO. DANO ELÉTRICO. OSCILAÇÃO


NO FORNECIMENTO DE ENERGIA. A seguradora, ao pagar o valor do dano sofrido pelo segurado,
passa a ocupar a posição de nova credora, com base em sub-rogação legal (arts. 346, III, e 349 do CC). A
responsabilidade da distribuidora de energia elétrica não depende da demonstração de culpa. A presença
de defeito na prestação do serviço induz à reparação do dano causado à consumidora. O nexo de
causalidade entre o defeito do serviço e o prejuízo deve estar presente. No caso em julgamento, os
elementos de prova indicam que o dano teve origem na falha do serviço. Desnecessidade de prévio
pedido administrativo. Danos materiais devidamente comprovados. Juros de mora a contar da citação.
Sentença mantida. Apelos não providos.(Apelação Cível, Nº 70082953506, Décima Câmara Cível,
Tribunal de Justiça do RS, Relator: Marcelo Cezar Muller, Julgado em: 28-11-2019)

RESPONSABILIDADE CIVIL. AÇÃO REGRESSIVA. SUB-ROGAÇÃO. DANO ELÉTRICO. OSCILAÇÃO


NO FORNECIMENTO DE ENERGIA. A seguradora, ao pagar o valor do dano sofrido pelo segurado,
passa a ocupar a posição de nova credora, com base em sub-rogação legal (arts. 346, III, e 349 do CC). A
responsabilidade da distribuidora de energia elétrica não depende da demonstração de culpa. A presença
de defeito na prestação do serviço induz à reparação do dano causado à consumidora. O nexo de
causalidade entre o defeito do serviço e o prejuízo deve estar presente. No caso em julgamento, os
elementos de prova indicam que o dano teve origem na falha do serviço. Desnecessidade de prévio
pedido administrativo. Danos materiais devidamente comprovados. Juros de mora a contar da citação.
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Apelo provido.(Apelação Cível, Nº 70083180695, Décima Câmara Cível, Tribunal de Justiça do RS,
Relator: Marcelo Cezar Muller, Julgado em: 28-11-2019)

RESPONSABILIDADE CIVIL. AÇÃO REGRESSIVA. SUB-ROGAÇÃO. DANO ELÉTRICO. OSCILAÇÃO


NO FORNECIMENTO DE ENERGIA. A seguradora, ao pagar o valor do dano sofrido pelo segurado,
passa a ocupar a posição de nova credora, com base em sub-rogação legal (arts. 346, III, e 349 do CC). A
responsabilidade da distribuidora de energia elétrica não depende da demonstração de culpa. A presença
de defeito na prestação do serviço induz à reparação do dano causado à consumidora. O nexo de
causalidade entre o defeito do serviço e o prejuízo deve estar presente. No caso em julgamento, os
elementos de prova indicam que o dano teve origem na falha do serviço. Desnecessidade de prévio
pedido administrativo. Danos materiais devidamente comprovados. Apelo provido.(Apelação Cível, Nº
70082632308, Décima Câmara Cível, Tribunal de Justiça do RS, Relator: Marcelo Cezar Muller, Julgado
em: 31-10-2019)

Ante o exposto, julgo procedente o pedido do autor para condenar o réu a lhe pagar o valor de
R$13.141,60 (treze mil cento e quarenta e um reais e sessenta centavos) acrescido de correção monetária
pelo IGP M e juros de mora de 1% (um por cento) ao mês a partir da data do desembolso, uma vez que o
autor provou o dano e o nexo de causalidade, consequentemente, julgo extinto o presente processo com
resolução de mérito, na forma do art. 487, inciso I do Código de Processo Civil.

Condeno, ainda, o réu a pagar as despesas e custas processuais, assim como, os honorários advocatícios
que arbitro em 15% (quinze por cento) da condenação, com fundamento no art. 85 e seguintes do Código
de Processo Civil.

Publique-se. Registre-se. Intime-se.

Belém, 19 de junho de 2020

Número do processo: 0867976-67.2018.8.14.0301 Participação: AUTOR Nome: JANICE RIBEIRO DE


LIMA Participação: ADVOGADO Nome: MARILIA SERIQUE DA COSTA OAB: 9401/PA Participação:
ADVOGADO Nome: JOLBE ANDRES PIRES MENDES OAB: 23207/PA Participação: REU Nome: Mauro
Tobias Participação: ADVOGADO Nome: FABRICIO MACHADO DE MORAES OAB: 4997

Trata-se de Ação de Procedimento Comum ajuizada por JANICE RIBEIRO DE LIMA em desfavor MAURO
TOBIAS, em que o réu apresentou contestação (id. 15421026), arguindo preliminarmente inépcia da
petição inicial, em seguida, a parte autora apresentou réplica (id. 17666595), portanto, os autos se
encontram prontos para serem saneado.

Inicialmente, não assiste razão a preliminar de inépcia da inicial, uma vez que a petição inicial somente
deve ser indeferida, por inépcia, quando o vício impossibilita a defesa do réu, senão vejamos:

PROCESSO CIVIL. PETIÇÃO INICIAL. INÉPCIA AFASTADA. A petição inicial só deve ser indeferida, por
inépcia, quando o vício apresenta tal gravidade que impossibilite a defesa do réu, ou a própria prestação
jurisdicional. Recurso especial não conhecido (REsp 193100/RS, T3, STJ, Rel. Min. Ari Pargendler, j.
15/10/2001, DJ 04/02/2002 p. 345).

Em seguida, passo a fixar os seguintes pontos controvertidos da lide: 1- a existência do dano material e
moral, bem como sua extensão e valor, 2 - o nexo de causalidade; 3. a ocorrência do ato ilícito; 4. a culpa.
É oportuno salientar que tratando-se de responsabilidade subjetiva é do autor o onus de provar a
existência dos danos, bem como o nexo de causalidade entre o fato alegado e resultado, além do ato
ilícito.
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TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 6926/2020 - Segunda-feira, 22 de Junho de 2020

Ante o exposto, intimem-se as partes para indicarem as provas que pretendem produzir, anotando-se que
se houver pedido de produção de prova testemunhal, o rol de testemunhas deverá ser apresentado no
prazo de 15 (quinze) dias, na forma do art. 357, inciso V, § 4º do NCPC.

Anoto que se não formulados esclarecimento ou reajustes pelas partes no prazo comum de 05 (cinco)
dias, torna-se estável a presente decisão (art. 357, inciso V, §1º do NCPC).

Intime-se.

Belém, 18 de junho de 2020.

Número do processo: 0806164-53.2020.8.14.0301 Participação: AUTOR Nome: BANCO ITAUCARD S/A


Participação: ADVOGADO Nome: CRISTIANE BELINATI GARCIA LOPES OAB: 13846/PA Participação:
REU Nome: J. M. C.

Vistos, etc.

BANCO ITAUCARD S/A, devidamente qualificado nos autos, por intermédio de procurador judicial, ajuizou
a presente Ação de Busca e Apreensão em desfavor de JULIANE MENDES COSTA, igualmente
identificado nos autos, com fundamento no Decreto-Lei n° 911/69.

Determinada a emenda a inicial, o autor desistiu do feito (Id. 17608232).

Éo relatório.

Decido.

Trata-se de Ação de Busca e Apreensão, em que o autor desistiu da ação antes de oferecida a
contestação.

Dispõe o Código de Processo Civil:

Art. 485. O juiz não resolverá o mérito quando:

(…)

VIII - homologar a desistência da ação;

(...)

§4º Oferecida a contestação, o autor não poderá, sem o consentimento do réu, desistir da ação.

Ante o exposto, homologo a desistência e julgo extinto o processo sem resolução de mérito, na forma do
art. 485, inciso VIII do Código de Processo Civil, na medida em que o autor desistiu da ação. Após as
formalidades legais, arquivem-se os autos.

Condeno o autor a pagar as despesas e as custas processuais, nos termos do art. 90 do Código de
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TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 6926/2020 - Segunda-feira, 22 de Junho de 2020

Processo Civil.

Publique-se. Registre-se. Intime-se.

Belém, 19 de junho de 2020

Número do processo: 0826122-59.2019.8.14.0301 Participação: AUTOR Nome: BAYSIDE


EMPREENDIMENTOS IMOBILIARIOS LTDA Participação: ADVOGADO Nome: MARLUCE ALMEIDA DE
MEDEIROS OAB: 6778/PA Participação: REU Nome: DISTRIBUIDORA BELEM DE ALIMENTOS LTDA.
Participação: ADVOGADO Nome: SUELEN KARINE CABECA BAKER OAB: 19479/PA Participação:
ADVOGADO Nome: FERNANDO PEIXOTO FERNANDES DE OLIVEIRA OAB: 021251/PA

Vistos etc.

DISTRIBUIDORA BELÉM DE ALIMENTOS LTDA, devidamente qualificado nos autos, por intermédio de
procurador judicial, opôs os presentes Embargos de Declaração da sentença que julgou parcialmente
procedente o pedido do autor, com fundamento no art. 1.022 do Código de Processo Civil.

Em seguida, o embargado manifestou-se negando a existência de vício na sentença.

Éo relatório.

Decido.

Trata-se de Embargos de Declaração, com fundamento no art. 1022 do Código de Processo Civil, da
sentença proferida nos autos, que julgou parcialmente procedente o pedido do autor (ID n. 14206109).

Os presentes Embargos de Declaração devem ser conhecidos, na medida em que foram opostos dentro
do prazo legal, conforme certidão anexada aos autos (ID n. 17671182).

Dispõe o Código de Processo Civil:

Art. 1.022. Cabem embargos de declaração contra qualquer decisão judicial para:

I – esclarecer obscuridade ou eliminar contradição;

II – suprimir omissão de ponto ou questão sobre o qual devia se pronunciar o juiz de ofício ou a
requerimento.

O autor opôs os presentes embargos de declaração, afirmando que a decisão é contraditória no seguinte
parágrafo:

Condeno, ainda, as partes a pagarem as despesas e custas processuais, assim como os honorários
advocatícios que arbitro em 10% (dez por cento) do valor da condenação, na proporção de 20% (vinte por
cento) para o autor e 80% (oitenta por cento) para o réu, com fundamento no art. 86 do CPC.

A ré/embargante disse não ter ficado claro a que despesas esse Juízo se referia, além de haver duplo
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TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 6926/2020 - Segunda-feira, 22 de Junho de 2020

sentido na distribuição da sucumbência, enquanto a embargada afirmou ser o texto de fácil interpretação,
totalmente claro.

Ora, a decisão impugnada não tem qualquer vício a ser sanado através dos presentes embargos de
declaração, que servem apenas para sanar eventual obscuridade, omissão ou contradição. Nesse ponto,
cumpre acrescentar que esse trecho vem sendo repetido em inúmeras sentenças, nas hipóteses de
sucumbência recíproca, sem que qualquer alegação similar, observando-se que o conceito de despesa
está expressamente previsto no art. 84 do CPC, dispensando qualquer esclarecimento. Aliás, caso a parte
tenha dúvida, deverá proceder a uma leitura atenta da legislação processual e de doutrina.

Por outro lado, diante da sucumbência recíproca é obvio que ambas as partes paguem a sucumbência,
por isso foi determinada a proporção, sendo que o autor pagará apenas 20% (vinte por cento) e o réu 80%
(oitenta por cento), pois o embargado perdeu em pequena proporção. Com efeito, mais uma vez, é
desnecessário dizer que o autor pagará para a parte contrária, pois ninguém é condenado pagar para si.

Desta forma, inexiste qualquer vício na sentença, que analisou os pontos relevantes e imprescindíveis
para decidir a controvérsia de forma clara e precisa, impondo-se a rejeição do pedido do embargante em
virtude de inexistir contradição, omissão ou obscuridade na sentença, apenas dúvida de interpretação, que
será facilmente sanada com a leitura do art. 84 e seguintes do CPC.

Percebe-se, então, os presentes embargos são meramente protelatórios, uma vez que não existem os
vícios apontados pelo embargante, mas apenas inconformismo, impondo-se a condenação do embargante
ao pagamento de multa no valor correspondente a 1% (um por cento) do valor atribuído à causa.

Neste sentido:

EMBARGOS DE DECLARAÇÃO EM EMBARGOS DE DECLARAÇÃO. RESPONSABILIDADE CIVIL.


ARTIGO 535 DO CPC. REDISCUSSÃO DE QUESTAO JÁ APRECIADA. CARÁTER PROTELATÓRIO
RECONHECIDO. APLICAÇÃO DE MULTA. ARTIGO 538, § ÚNICO DO CPC. PRECEDENTES.
ENTENDIMENTO DOUTRINÁRIO. Quando manifestamente protelatórios os embargos, o juiz ou o
tribunal, declarando que o são, condenará a embargante a pagar ao embargado multa não excedente de
1% (um por cento) sobre o valor da causa. A multa a que se refere o art. 538, parágrafo único, do CPC
possui função inibitória, pois visa impedir o exercício abusivo do direito de recorrer e obstar a indevida
utilização do processo como instrumento de retardamento da solução jurisdicional do conflito de
interesses. Não há como ser complacente o órgão julgador, pena de se tornar conivente com a desídia e
com o descaso da própria atividade. EMBARGOS DE DECLARAÇÃO DESACOLHIDOS. (Embargos de
Declaração Nº 70053117347, Sexta Câmara Cível, Tribunal de Justiça do RS, Relator: Artur Arnildo
Ludwig, Julgado em 14/03/2013)

EMBARGOS DE DECLARAÇÃO. OMISSÃO. PREQUESTIONAMENTO. QUESTÕES PREJUDICADAS


TENDO EM CONTA A TESE ADOTADA PELO ACÓRDÃO. ADEMAIS, EMBARGANTE JÁ ADVERTIDA.
AUSÊNCIA DE FOMENTO JURÍDICO MÍNIMO. CONSIDERANDO QUE NÃO SE PODE PRESUMIR
FALTA DE LEITURA NEM DE COMPREENSÃO, SÓ SE PODE CONCLUIR PELO PROPÓSITO
MANIFESTAMENTE PROTELATÓRIO, SEJA PARA ATRASAR O DESFECHO FINAL, NA CONDIÇÃO
DE DEMANDADA, SEJA PARA ADIAR O INÍCIO DO PRAZO DOS JÁ ANUNCIADOS RECURSOS
ESPECIAL E EXTRAORDINÁRIO. IMPOSIÇÃO DE MULTA (CPC, ART. 538, PARÁGRAFO ÚNICO).
EMBARGOS DESACOLHIDOS, COM IMPOSIÇÃO DE MULTA. (Embargos de Declaração Nº
70052453974, Primeira Câmara Cível, Tribunal de Justiça do RS, Relator: Irineu Mariani, Julgado em
12/03/2013)

EMBARGOS DE DECLARAÇÃO. AUSÊNCIA DE OBSCURIDADE, OMISSÃO OU CONTRADIÇÃO.


RECURSO MANIFESTAMENTE PROTELATÓRIO. DECLARAÇÃO. MULTA DE 1% SOBRE O VALOR
DA CAUSA EM FAVOR DO EMBARGADO. INTELIGÊNCIA DO ARTIGO 538, PARÁGRAFO ÚNICO DO
CPC. I. Não há declaração a ser feita em embargos sob o fundamento de que não fora apreciado
argumento ou artigo de lei nele referidos, nem para rediscutir a matéria. II. Quando manifestamente
protelatórios os embargos, o juiz ou o tribunal, declarando que o são, condenará o embargante a pagar ao
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embargado multa não excedente de 1% (um por cento) sobre o valor da causa. À UNANIMIDADE,
DESACOLHERAM OS EMBARGOS DE DECLARAÇÃO, DECLARARAM A MÁ-FÉ E CONDENARAM O
EMBARGANTE AO PAGAMENTO DE MULTA NO PATAMAR DE 1% SOBRE O VALOR DA CAUSA EM
FAVOR DO EMBARGADO. (Embargos de Declaração Nº 70052510096, Décima Sétima Câmara Cível,
Tribunal de Justiça do RS, Relator: Liege Puricelli Pires, Julgado em 28/02/2013)

No caso concreto, exsurge cristalino o propósito protelatório dos presentes embargos, já que o vício
apontado na decisão não existe e a decisão segue a legislação processual civil, redigida de forma clara.

Ante o exposto, conheço dos embargos de declaração, haja vista que oferecidos no prazo legal, para
rejeitá-los em face da ausência de contradição, omissão ou obscuridade na sentença. Por outro lado,
declaro que os presentes embargos são manifestamente protelatórios, já que os vícios alegados
inexistem, consequentemente, condeno o embargante a pagar à parte contrária multa no valor de 2% (dois
por cento) do valor atualizado da causa, com fundamento no parágrafo segundo do art. 1.026 do CPC.

Publique-se. Registre-se. Intime-se.

Intime-se.

Belém, 19 de junho de 2020

Número do processo: 0808067-26.2020.8.14.0301 Participação: AUTOR Nome: JOSE NOGUEIRA


Participação: ADVOGADO Nome: SEBASTIAO HALIM SOARES HABR OAB: 3343PA Participação: REU
Nome: VIACAO OURO E PRATA SA

PROCESSO Nº 0808067-26.2020.814.0301

Defiro a emenda a inicial, devendo o valor da causa ser alterado junto ao sistema PJe.

Cite-se o réu VIAÇÃO OURO PRATA para, querendo, responder a presente ação, no prazo de 15 (quinze)
dias, contado da juntada da carta de citação aos autos, sob pena de ser decretada sua revelia,
presumindo-se como verdadeiros os fatos alegados na petição inicial (art. 344 do CPC).

Com fundamento no princípio da celeridade processual e diante da crise instaurada pela pandemia do
coronavírus que levou à vedação de ato presencial, deixo de designar a audiência prevista no art. 334 do
CPC, anotando que se qualquer das partes manifestar interesse pela conciliação, apresentando proposta
escrita, a audiência será posteriormente marcada.

Intime-se.

Belém, 19 de junho de 2020

Marielma Ferreira Bonfim Tavares

Juíza de Direito

A cópia desta decisão servirá para citação e poderá ser subscrita pelo Sr. Diretor de Secretaria, nos
termos dos Provimentos nº 003/2009 e nº 006/2006 da Corregedoria de Justiça da Região Metropolitana
de Belém.
1154
TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 6926/2020 - Segunda-feira, 22 de Junho de 2020

Número do processo: 0813593-08.2019.8.14.0301 Participação: REQUERENTE Nome: JOSENICE


MORAIS DE OLIVEIRA Participação: ADVOGADO Nome: RUDINEY BENTES WANZELER OAB:
015949/PA Participação: REQUERENTE Nome: DIVANIRA MORAS LOPES Participação: ADVOGADO
Nome: RUDINEY BENTES WANZELER OAB: 015949/PA Participação: REQUERENTE Nome:
EZEQUIAS MORAES DE OLIVEIRA Participação: ADVOGADO Nome: RUDINEY BENTES WANZELER
OAB: 015949/PA Participação: REQUERIDO Nome: BANCO BRADESCO SA Participação: ADVOGADO
Nome: WILSON BELCHIOR OAB: 20601/PA

Trata-se de pedido de alvará judicial requerido por JOSENICE MORAES DE OLIVEIRA e outros, em que a
sentença (Id. 13023843) deferiu o pedido pleiteado em juízo, autorizando o levantamento dos valores
deixados pelo Sr. SALUSTIANO LOPES DE OLIVEIRA, junto ao Banco Bradesco.

Por outro lado, foi expedido o competente alvará judicial (id. 13509750), no entanto, a instituição financeira
comunicou a existência de depósitos realizados após o falecimento do seu titular e informou que a conta
encontra-se bloqueada administrativamente, além do que o saldo bloqueado está a disposição do INSS
em processo de solicitação de restituição.

Ora, sabe-se que através da ação de alvará judicial, os herdeiros são legitimados a receberem os valores
a que o faria jus o titular falecido e que estariam a ele disponíveis, não se constituindo em ordem de
pagamento.

No caso concreto, a instituição financeira se opôs à liberação do valor pretendido pelos autores, devido ao
fato de que é necessário informar ao INSS a razão do desbloqueio da conta, bem como do pagamento e
da não devolução do montante sacado, quando da solicitação de restituição. Ademais, ressaltou o banco
que, com o advento da Lei nº 13.846, de 18/06/2019 tornou-se obrigatória a restituição de valores
creditados em instituição financeira por ente público em favor de pessoa falecida.

Nessas circunstâncias, nossos tribunais têm, repetidamente, decidido que havendo litígio em relação aos
valores pretendidos, cabe aos herdeiros discutir a questão em ação própria, uma vez que a ação de alvará
judicial visa, tão somente, legitimar o levantamento de valores pelos herdeiros do falecido, não implicando
em ordem de pagamento, senão vejamos:

“PEDIDO DE ALVARÁ JUDICIAL. LEVANTAMENTO DE VALOR DEPOSITADO EM CONTA DE


POUPANÇA. OPOSIÇÃO DO BANCO DEPOSITÁRIO. 1. O pedido de expedição de alvará judicial
visa legitimar o herdeiro a receber os valores deixados pelo de cujus, não constituindo
determinação para pagar. 2. Se o estabelecimento bancário acena para a existência de óbice legal
para o pagamento, então cabe aos herdeiros discutir a questão nas vias próprias. Recurso
desprovido” (Agravo de Instrumento Nº 70045915352, Sétima Câmara Cível, Tribunal de Justiça do
RS, Relator: Sérgio Fernando de Vasconcellos Chaves, Julgado em 04/11/2011, D.J. 10/11/2011).

Percebe-se, então, que a divergência acerca da liberação do montante deverá ser discutida nas vias
ordinárias, em razão da ação de alvará judicial não ser o instrumento hábil para dirimir a controvérsia
acerca dos valores pretendidos pela parte, mas, apenas, determinar aos herdeiros do de cujus o
levantamento de valores indiscutíveis, sobre o qual não haja litígio e que não foram recebidos em vida pelo
seu titular.
1155
TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 6926/2020 - Segunda-feira, 22 de Junho de 2020

Ante o exposto, arquivem-se os presentes autos com as formalidades legais, dando baixa na distribuição.
Oficie-se ao banco informando a presente decisão.

Intime-se.

Belém, 19 de junho de 2020

Número do processo: 0850252-16.2019.8.14.0301 Participação: AUTOR Nome: BV FINANCEIRA SA


CREDITO FINANCIAMENTO E INVESTIMENTO Participação: REU Nome: LUCIANA DE CARVALHO
MENESES ATO ORDINATÓRIO Ato Ordinatório do Sr. Diretor de Secretaria. Com fundamento no artigo
152, inciso VI do Código de Processo Civil vigente, artigo 09º, § 3º da Lei Estadual nº. 8.328 de
29/12/2015 e no provimento nº 006/2006 da CJRMB, tomo a seguinte providência: Considerando que a(s)
requerente(s)/exequente(s) não é(são) beneficiária(s) da Justiça Gratuita, fica(m) a(s) mesma(s)
intimada(s) a recolher(em) as custas judiciais intermediárias (expedição de mandado e diligencia do oficial
de justiça) no prazo legal de 15 (quinze) dias, para que seu pedido ID - 17603886 possa ser apreciado
pelo Juízo. Belém, 20 de junho de 2020. SWAMI ASSIS SANTIAGO ALVES

DIRETOR DE SECRETARIA DA 10º VARA CÍVEL E EMPRESARIAL DE BELÉM – Mat. 25976

pós-Graduado em Gestão Judiciária


1156
TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 6926/2020 - Segunda-feira, 22 de Junho de 2020

SECRETARIA DA 11ª VARA CÍVEL E EMPRESARIAL DA CAPITAL

Número do processo: 0865231-80.2019.8.14.0301 Participação: REQUERENTE Nome: WANESSA DO


SOCORRO DE OLIVEIRA MELEM Participação: ADVOGADO Nome: KAMILLA FREITAS CARNEIRO
OLIVEIRA DA SILVA OAB: 12779/PA Participação: INVENTARIADO Nome: SEBASTIAO HENRIQUE
BORGES

TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DO PARÁ


GABINETE DA 11ª VARA CÍVEL DE BELÉM

[Inventário e Partilha]

REQUERENTE: WANESSA DO SOCORRO DE OLIVEIRA MELEM

Nome: WANESSA DO SOCORRO DE OLIVEIRA MELEM


Endereço: Avenida Gentil Bittencourt, 2086, EDIFÍCIO THE ONE, São Brás, BELéM - PA - CEP: 66063-
018

INVENTARIADO: SEBASTIAO HENRIQUE BORGES

Nome: SEBASTIAO HENRIQUE BORGES


Endereço: Avenida Gentil Bittencourt, 2086, ED. THE ONE, São Brás, BELéM - PA - CEP: 66063-018

SENTENÇA

Vistos etc.,

Embora o art. 12 do novo CPC determine a ordem cronológica de conclusão para a prolação de
sentenças, o parágrafo 2º, I e IV do NCPC excepciona esta regra e dispõe que as sentenças terminativas
estão excluídas da regra prevista no caput do dispositivo, pelo que passo ao julgamento da presente
demanda.

Considerando-se que a parte autora veio aos autos requerendo a desistência do feito e que ainda não
ocorreu a citação do réu, homologo a desistência da ação para os fins do art. 200, parágrafo único, do
Código de Processo Civil/2015.

Em consequência, JULGO EXTINTO O PROCESSO, com fundamento no art. 485, VIII, do Código de
Processo Civil.

Custas pela autora, obrigação que fica suspensa por se tratar de beneficiária da Justiça Gratuita.

Transitada em julgado, arquivem-se os autos, com as cautelas legais.

Publique-se. Registre-se. Intime-se.

BELÉM,22 de abril de 2020

CESAR AUGUSTO PUTY PAIVA RODRIGUES


1157
TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 6926/2020 - Segunda-feira, 22 de Junho de 2020

11ª Vara Cível e Empresarial de Belém

Número do processo: 0850594-61.2018.8.14.0301 Participação: AUTOR Nome: MANOEL REZENDE DOS


SANTOS Participação: ADVOGADO Nome: ELAINE CRISTINA SODRE DE MELO OAB: 20975/PA
Participação: AUTOR Nome: MARIA DO SOCORRO REZENDE DOS SANTOS Participação: ADVOGADO
Nome: ELAINE CRISTINA SODRE DE MELO OAB: 20975/PA Participação: AUTOR Nome: JOSE
REZENDE DOS SANTOS Participação: ADVOGADO Nome: ELAINE CRISTINA SODRE DE MELO OAB:
20975/PA Participação: AUTOR Nome: MARIA LUCIA REZENDE DOS SANTOS Participação:
ADVOGADO Nome: ELAINE CRISTINA SODRE DE MELO OAB: 20975/PA Participação: AUTOR Nome:
MARIA DE FATIMA REZENDE DOS SANTOS Participação: ADVOGADO Nome: ELAINE CRISTINA
SODRE DE MELO OAB: 20975/PA Participação: AUTOR Nome: MARIA JOSE REZENDE DOS SANTOS
Participação: ADVOGADO Nome: ELAINE CRISTINA SODRE DE MELO OAB: 20975/PA Participação:
REU Nome: ALEXANDRINA RESENDE SANTOS

PROCESSO 0850594-61.2018.8.14.0301

DESPACHO

Remetam-se os autos de volta ao juízo da 11ª Vara Cível e Empresarial da Capital, conforme decisão
monocrática prolatada no conflito de competência 0807792-44.2019.8.14.0000, obedecidas as cautelas de
praxe.

Cumpra-se.

Belém, 15 de junho de 2020.

CÉLIO PETRÔNIO D’ ANUNCIAÇÃO

Juiz de Direito

Número do processo: 0834110-97.2020.8.14.0301 Participação: REQUERENTE Nome: MARIA DE


NAZARE DE OLIVEIRA PAIXAO Participação: ADVOGADO Nome: CARMENCY MARIA MORAES
PAIXAO ALMEIDA OAB: 537PA Participação: REQUERENTE Nome: SHIRLEY CRISTINA PAIXAO
COSTA Participação: ADVOGADO Nome: CARMENCY MARIA MORAES PAIXAO ALMEIDA OAB: 537PA
Participação: REQUERENTE Nome: SHYRLENE NAZARE PAIXAO ALBUQUERQUE Participação:
ADVOGADO Nome: CARMENCY MARIA MORAES PAIXAO ALMEIDA OAB: 537PA Participação:
REQUERENTE Nome: ELTON AMADO OLIVEIRA PAIXAO Participação: ADVOGADO Nome:
CARMENCY MARIA MORAES PAIXAO ALMEIDA OAB: 537PA Participação: REQUERIDO Nome:
CARLOS ANTONIO AMADO ALENCAR PAIXAO

TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DO PARÁ

GABINETE DA 11ª VARA CÍVEL E EMPRESARIAL DE BELÉM-PA.

ARROLAMENTO SUMÁRIO (31)


1158
TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 6926/2020 - Segunda-feira, 22 de Junho de 2020

PROCESSO Nº 0834110-97.2020.8.14.0301

REQUERENTE: MARIA DE NAZARE DE OLIVEIRA PAIXAO, SHIRLEY CRISTINA PAIXAO COSTA,


SHYRLENE NAZARE PAIXAO ALBUQUERQUE, ELTON AMADO OLIVEIRA PAIXAO

Nome: MARIA DE NAZARE DE OLIVEIRA PAIXAO


Endereço: Passagem Vitória, 123, principal Sao Domingos, Terra Firme, BELéM - PA - CEP: 66077-160
Nome: SHIRLEY CRISTINA PAIXAO COSTA
Endereço: Rua Dois de Junho, 93, Terra Firme, BELéM - PA - CEP: 66077-150
Nome: SHYRLENE NAZARE PAIXAO ALBUQUERQUE
Endereço: Travessa Segunda de Queluz, 356, casa E, Canudos, BELéM - PA - CEP: 66070-500
Nome: ELTON AMADO OLIVEIRA PAIXAO
Endereço: Passagem Vitória, 123, principal sao domingos, Terra Firme, BELéM - PA - CEP: 66077-160

REQUERIDO: CARLOS ANTONIO AMADO ALENCAR PAIXAO

Nome: CARLOS ANTONIO AMADO ALENCAR PAIXAO


Endereço: Passagem Vitória, 123, Terra Firme, BELéM - PA - CEP: 66077-160

R.H

Trata-se de pedido de Arrolamento Sumário dos bens deixados pelo falecimento de CARLOS AMADO
ALENCAR PAIXAO, ocorrido em 25.04.2020, conforme se verifica com o documento id. Num. 17544562 -
Pág. 1.

Pelas informações dos autos, verifica-se que todos os herdeiros são maiores e capazes e de acordo com a
partilha dos bens, logo, verifica-se que o presente atende aos requisitos para processamento pelo rito do
Arrolamento Sumário, previsto no art. 659 da Lei 13.105/2015.

Pelo exposto, resolvo:

Defiro o pedido de gratuidade.

Fica nomeada inventariante a viúva MARIA DE NAZARÉ DE OLIVEIRA PAIXÃO, independentemente da


lavratura de termo.

Intime-se a inventariante, para no prazo de 15(quinze) dias:

a) Comprovar a quitação dos tributos relativos aos bens, com a apresentação das certidões de inexistência
de débitos, emitidas pelas fazendas publicas federal e estadual;

b) Apresentar a certidão de inexistência de demais herdeiros habilitados junto ao ente previdenciário, a


qual o falecido era vinculado;

c) Apresentar o documento de propriedade do veículo indicado na inicial;

Procedo a pesquisa dos ativos financeiros deixados pelo falecido junto aos sistemas eletrônicos
disponíveis (BACENJUD), para em caso positivo, transferir a conta vinculada aos presentes este juízo,
para viabilizar o futuro levantamento.

Fica desde logo autorizada a pesquisa perante a Central Notarial de Serviços Compartilhados – CENSEC,
de certidão de inexistência de testamento deixado pelo(a) falecido(a), conforme determinação contida no
Provimento 56, de 14 de julho de 2016, da Corregedoria Nacional de Justiça do CNJ, que será realizada
após o cumprimento das determinações anteriores.
1159
TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 6926/2020 - Segunda-feira, 22 de Junho de 2020

Intime-se cumpra-se.

Belém, 17 de junho de 2020.

CESAR AUGUSTO PUTY PAIVA RODRIGUES

Juiz de Direito da 11º Vara Cível e Empresarial de Belém

Número do processo: 0862226-50.2019.8.14.0301 Participação: AUTOR Nome: DAVID ANTONIO SILVA


MUFARREJ Participação: ADVOGADO Nome: CRISTINA FERNANDES DA SILVA OAB: 8488
Participação: ADVOGADO Nome: CRISTOVINA PINHEIRO DE MACEDO OAB: 5949/PA Participação:
INTERESSADO Nome: CHARLES MUFARREJ HAGE Participação: REQUERIDO Nome: CHARLES
MUFARREJ HAGE Participação: REU Nome: ANA PAULA SALOMAO ANTONIO MUFARREJ
Participação: REU Nome: ANA CRISTINA SALOMAO ANTONIO MUFARREJ Participação: REU Nome:
ANA PATRÍCIA SALOMÃO ANTONIO MUFARREJ Participação: REU Nome: ANA CLAUDIA SALOMAO
ANTONIO MUFARREJ SIMAO LUIZ Participação: REU Nome: SALOMAO ANTONIO MUFARREJ
Participação: REU Nome: VALQUIRIA DE PAULA LIMA MUFARREJ Participação: REU Nome: ESPÓLIO
DE JULIETA SALOMÃO ANTONIO MUFARREJ PATRÍCIO Participação: REU Nome: RAJA CHOUERI
SALOMAO ANTONIO MUFARREJ Participação: REU Nome: JANETE SALOMAO ANTONIO MUFARREJ
HAGE

TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DO PARÁ

GABINETE DA 11ª VARA CÍVEL DA COMARCA DE BELÉM-PA

DECISÃO

Vistos, etc.

I – Atento ao pedido contido na petição de Id. 16670401, defiro o pedido de consulta do endereço da ré
Ana Cláudia Salomão Antonio Mufarrej Simão Luiz por intermédio do INFOJUD. Ato contínuo, procedo,
neste ato, a referida pesquisa, acostando aos autos o seu resultado.

Intime-se o requerente para que, no prazo de 10 (dez) dias, manifeste-se sobre as informações obtidas
pela consulta, requerendo o que entender de direito.

II – Compulsando os autos, extrai-se que já foram aperfeiçoadas as citações dos réus Espólio De Julieta
Salomão Antonio Mufarrej Patrício (certidão de Id. 16108630), Espólio de Raja Choueri Salomão Antonio
Mufarrej (certidão de Id. 16310585), Espólio de Janete Salomão Antonio Mufarrej Hage (certidão de Id.
16108630) e Valquíria de Paula Lima Mufarrej (citação por hora certa com cumprimento do disposto no art.
254 do CPC –Ids. 1575023 e 16553496).

Destarte, como após a citação válida as partes são, em regra, intimadas dos atos processuais por mera
intimação no Diário de Justiça, indefiro o pedido do autor de renovação do ato de citação para os referidos
réus.

III – Com relação à ré Ana Cristina Salomão Mufarrej, observo que a sua citação foi realizada por hora
certa (Id. 16177301); porém, não consta do caderno processual a prova do encaminhamento da
comunicação prevista no art. 254 do CPC à requerida mencionada.
1160
TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 6926/2020 - Segunda-feira, 22 de Junho de 2020

Pelo exposto, determino que seja certificado nos autos se houve o encaminhamento da comunicação
prevista no art. 254 do CPC à demandada Ana Cristina Salomão Mufarrej; incontinenti, determino que, em
caso negativo, proceda-se a regularização do ato processual.

IV – Ante a previsão do art. 243 do CPC, defiro o pedido de citação dos requeridos Ana Paula Salomão
Antônio Mufarrej e Salomão Antônio Mufarrej em seus locais de trabalho. Todavia, os mencionados atos
deverão ser precedidos do recolhimento das custas necessárias, visto que, diversamente do sustentado
pelo demandante em sua petição de Id. 16686772, a repetição do ato não está ocorrendo por “força maior”
provocada pela pandemia da Covid-19, mas em razão dos réus não terem sido localizados nos endereços
informados nos autos (Ids. 16177302 e 16465996).

Àvista do exposto, citem-se os requeridos Ana Paula Salomão Antônio Mufarrej e Salomão Antônio
Mufarrej, por correios e nos endereços fornecidos na petição de Id. 16686772 (respectivamente: empresa
Cedro Educacional Ltda, localizada na Av. Pedro Miranda, nº 100, Bairro Pedreira, CEP 66085-005,
Belém-PA; empresa Casa Salomão, localizada na Av. Governador Magalhães Barata, nº 379, Bairro São
Brás, CEP 66040-170, Belém - PA), para que, querendo, apresentem contestação no prazo de 15 (quinze)
dias.

Faça-se constar no mandado a advertência de que a ausência de defesa implicará na decretação da pena
de revelia e poderá resultar na confissão quanto à matéria de fato, admitindo-se como verdadeiros os fatos
articulados na petição inicial.

V – Verifico ainda que o demandante, em sua derradeira petição (Id. 16686772), pugnou pela citação de
demandada Ana Patrícia Salomão Antonio Mufarrej no endereço que consta da inicial. Não obstante, já
houve tentativa de citá-la no endereço indicado, que restou frustrada em virtude da ré não residir mais no
local (vide certidão do oficial de justiça responsável pelo ato – Id. 16177302).

Diante do exposto, intime-se o requerente para que, no prazo de 10 (dez) dias, informe novo endereço
para citação da requerida Ana Patrícia Salomão Antonio Mufarrej ou ratifique, de modo fundamentado, a
opção pela repetição do ato no endereço declinado na exordial.

P.R.I.C

Belém, 17 de junho de 2020.

César Augusto Puty Paiva Rodrigues

Juiz de Direito titular da 11ª Vara Cível da Capital

Número do processo: 0866121-53.2018.8.14.0301 Participação: REQUERENTE Nome: BERNARDO LUIS


PAMPOLHA LIMA

[Administração de herança]

0866121-53.2018.8.14.0301

Advogado do(a) REQUERENTE: ANA MARINA MONTEIRO VALENTE DO COUTO - PA6950

Em cumprimento ao disposto no inciso XI, § 2º do art. 1º do Provimento 006/2006 da CRMB, intime-se a


parte autora VANIA HELENA LIMA ALVES, através de seu advogado habilitado nos autos, na forma do
Art. 272 do NCPC, sobre a disponibilização no Sistema PJe de Alvará Judicial, devendo o advogado
1161
TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 6926/2020 - Segunda-feira, 22 de Junho de 2020

peticionar nos autos atestando o recebimento do documento, para fins de posterior arquivamento do
processo.

Sexta-feira, 19 de Junho de 2020

Número do processo: 0839946-22.2018.8.14.0301 Participação: AUTOR Nome: JULIANA DOS SANTOS


MOREIRA Participação: REU Nome: ROSE ARAUJO NORONHA

R.H.

Atento a petição da Defensoria Pública (ID Num. 17641322 - Pág. 1) , e após o juízo também proceder à
consulta de endereço pelo sistema REANJUD (em apenso), sem que houvesse êxito, e considerando
terem sido infrutíferas as tentativas de localização do endereço da requerida por meio dos sistemas
eletrônicos como também informado pela DPE, e estando esta em local incerto e não sabido, defiro o
pedido de citação por edital, com prazo de vinte (20) dias, obedecendo-se ao disposto no art. 257, II, do
NCPC, para que a mesma apresente defesa no prazo de quinze (15) dias, sob as penas da lei.

Deverá ainda constar do Edital a advertência de que será nomeada Defensoria Pública como curadora
especial à parte executada em caso de revelia.

Int.

Após, conclusos.

Belém, 19/06/2020.

Cesar Puty

Juiz de Direito

Número do processo: 0841221-40.2017.8.14.0301 Participação: REQUERENTE Nome: DALVINA COSTA


MENDES Participação: REQUERENTE Nome: SHEILA DE FATIMA COSTA MENDES Participação:
REQUERENTE Nome: STELLA MAGGIA ARES MENDES Participação: REQUERENTE Nome: SHIRLEY
DO SOCORRO COSTA MENDES

DESPACHO

I – Defiro o pedido de parte autora (ID nº 16783416);

II – Considerando que houve um erro no documento de ID nº 15658505, relativamente ao número do CPF


do de cujus, cujo número é 018.895.912-20, determino a expedição de novo ofício à CAIXA ECONÔMICA
FEDERAL para que informe, no prazo de 15 (quinze) dias, a existência em seus registros de valores
depositados em conta bancária de titularidade do de cujus, inclusive valores em contas vinculadas ao
FGTS (contas ativas e inativas), PIS, aplicações financeiras e planos econômicos.

III. Prestadas as informações, intimem-se os requerentes para que se manifestem, no prazo de 10


(dez) dias, acerca da resposta do ofício.
1162
TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 6926/2020 - Segunda-feira, 22 de Junho de 2020

IV. Decorrido o prazo legal, com ou sem manifestação, neste último caso devidamente certificado, voltem-
me conclusos para deliberação.

Belém, 19 de junho de 2020.

CESAR AUGUSTO PUTY PAIVA RODRIGUES

Juiz de Direito Titular da 11ª Vara Cível e Empresarial da Capital

Número do processo: 0805690-82.2020.8.14.0301 Participação: AUTOR Nome: MARIA DE NAZARE


GAIA DE ALMEIDA Participação: ADVOGADO Nome: CARMENCY MARIA MORAES PAIXAO ALMEIDA
OAB: 537PA Participação: REU Nome: ODINELMA DOS SANTOS PINHEIRO

R.H.

Atento ao pedido (ID Num. 17581764 - Pág. 1) concedo o prazo de 15 (quinze) dias para que a parte
autora cumpra o despacho (ID Num. 17056301 - Pág. 1); decorrido o prazo, com ou sem manifestação,
neste último caso, devidamente certificado, voltem conclusos.

Belém, 19 de junho de 2020

Cesar Puty

Juiz de Direito

Número do processo: 0826136-43.2019.8.14.0301 Participação: AUTOR Nome: MAYRA RAFAELLA


SOUZA DA FONSECA Participação: ADVOGADO Nome: MIKAELI ROSA DA COSTA OAB: 6633
Participação: ADVOGADO Nome: MARIA DE NAZARE DA SILVA ARAUJO OAB: 21623/PA Participação:
REU Nome: MULTISUL ENGENHARIA S/S LTDA Participação: REU Nome: PIAZZA TOSCANA SPE
EMPREENDIMENTOS IMOBILIARIOS LTDA

R. h.

Considerando o disposto no Art. 519, do NCPC, segundo o qual se aplicam as disposições relativas ao
cumprimento da sentença, provisório ou definitivo, e à liquidação, no que couber, às decisões que
concederem tutela provisória, recebo o pedido de id. 13228875, referente ao cumprimento da decisão
interlocutória de id. 11013056, por meio da qual este juízo deferiu a tutela de urgência pleiteada na
exordial.

Portanto, INTIME-SE o réu, na pessoa de seu patrono habilitado, para efetuar, no prazo de quinze (15)
dias, o pagamento integral do débito indicado na petição de id. 13228875, sob pena de multa de 10% (dez
por cento) e também honorários advocatícios de dez (10) por cento, nos termos do art. 523 e §1º., do
NCPC.

Não havendo pagamento voluntário no prazo estabelecido, expeça-se mandado de penhora e avaliação.

Deverá constar do mandado que transcorrido o prazo mencionado, iniciar-se-á o prazo de 15 (quinze) dias
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TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 6926/2020 - Segunda-feira, 22 de Junho de 2020

para o executado apresentar impugnação, independentemente de penhora ou nova intimação (NCPC, art.
525).

Servirá o presente, por cópia digitalizada, como mandado ou carta de citação, nos termos do Provimento
n. 003/2009 – CJRMB.

No mais, INTIME-SE a parte autora para que se manifeste sobre a contestação de id. 13070661, no prazo
de 15 (quinze) dias, nos termos do Art. 350, do NCPC.

Intimem-se. Cumpra-se.

Belém, 14 de fevereiro de 2020.

CESAR AUGUSTO PUTY PAIVA RODRIGUES

Juiz de Direito da 11ª. Vara Cível e Empresarial de Belém

Número do processo: 0833432-82.2020.8.14.0301 Participação: EXEQUENTE Nome: INDUSTRIA E


COMERCIO DE ESPUMAS E COLCHOES BELEM LTDA. Participação: ADVOGADO Nome: JOSE
FELIPE DE PAULA BASTOS JUNIOR OAB: 14035/PA Participação: ADVOGADO Nome: ANA LUIZA
MORAES DE LIMA LOBATO OAB: 014025/PA Participação: ADVOGADO Nome: FABRIZIO SANTOS
BORDALLO OAB: 8697/PA Participação: ADVOGADO Nome: CRISTIANE DE MEDEIROS FARIAS OAB:
6997 Participação: EXECUTADO Nome: BRENDA SANTOS E SILVA Participação: EXECUTADO Nome:
ROSANGELA SANTOS E SILVA Participação: EXECUTADO Nome: R B COMERCIO DE COLCOES
LTDA

Processo Judicial Eletrônico


Tribunal de Justiça do Pará

R.H.

Declaro-me suspeito para julgar o presente feito, nos termos do art. 145, I, do Código de Processo Civil de
2015, em razão de ter amizade com um dos advogados da parte exequente, Dr. Hércules da Rocha
Paixão, motivo pelo qual não tenho como proceder ao julgamento de forma imparcial.

ÀSecretaria, para fins de redistribuição.

Cumpra-se.

Belém, 19 de Junho de 2020.

Cesar Puty

Juiz de Direito

Número do processo: 0845805-82.2019.8.14.0301 Participação: AUTOR Nome: BANCO SANTANDER


1164
TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 6926/2020 - Segunda-feira, 22 de Junho de 2020

(BRASIL) S.A. Participação: REU Nome: ANDRESON SERVICOS E TRANSPORTES LTDA - EPP
Participação: REU Nome: ANDRESON EMANOEL DE OLIVEIRA OLIVEIRA

R.H.

Concedo ao autor prazo de 15 (quinze) dias para cumprimento da emenda determinada, a contar do
retorno do expediente presencial, sob pena de indeferimento.

Ultrapassado o aludido prazo, e devidamente certificado, conclusos.

Belém, 18.06.2020.

Cesar Puty

Juiz de Direito

Número do processo: 0836464-32.2019.8.14.0301 Participação: REQUERENTE Nome: HELENISE


MENDES DE LIMA Participação: ADVOGADO Nome: TAYSSA BERNARDO ALVES OAB: 514
Participação: ADVOGADO Nome: ANA PAULA MORAES DA CUNHA ALVES OAB: 2389 Participação:
REQUERENTE Nome: HELLEN DO SOCORRO MENDES VIANA Participação: ADVOGADO Nome:
TAYSSA BERNARDO ALVES OAB: 514 Participação: ADVOGADO Nome: ANA PAULA MORAES DA
CUNHA ALVES OAB: 2389 Participação: REQUERENTE Nome: DULCIRENE MENDES DE LIMA
Participação: ADVOGADO Nome: TAYSSA BERNARDO ALVES OAB: 514 Participação: ADVOGADO
Nome: ANA PAULA MORAES DA CUNHA ALVES OAB: 2389 Participação: INVENTARIADO Nome:
JOSE VIANA DE LIMA

TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DO PARÁ

GABINETE DA 11ª VARA CÍVEL E EMPRESARIAL DE BELÉM-PA.

INVENTÁRIO (39)

PROCESSO Nº 0836464-32.2019.8.14.0301

REQUERENTE: HELENISE MENDES DE LIMA, HELLEN DO SOCORRO MENDES VIANA, DULCIRENE


MENDES DE LIMA

Nome: HELENISE MENDES DE LIMA


Endereço: Passagem John Engelhard, 360, Pratinha (Icoaraci), BELéM - PA - CEP: 66816-030
Nome: HELLEN DO SOCORRO MENDES VIANA
Endereço: Rua Antônio Orlindo de Castro, 441, Bloco 1, apto 603, São João Batista (Venda Nova), BELO
HORIZONTE - MG - CEP: 31515-290
Nome: DULCIRENE MENDES DE LIMA
Endereço: Passagem John Engelhard, 360, Pratinha (Icoaraci), BELéM - PA - CEP: 66816-030

INVENTARIADO: JOSE VIANA DE LIMA

Nome: JOSE VIANA DE LIMA


Endereço: Passagem John Engelhard, 360, Pratinha (Icoaraci), BELéM - PA - CEP: 66816-030

R.H.
1165
TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 6926/2020 - Segunda-feira, 22 de Junho de 2020

Intime-se a inventariante, para em 15 dias, apresentar:

a) o contrato de financiamento e o extrato com saldo devedor, emitido pelo agente financeiro, relativo ao
financiamento do veículo indicado no Id. Num. 11425216 - Pág. 1;

b) o plano de partilha amigável, com as alterações pertinentes, relativas a inclusão do imóvel e atribuição
de valor aos bens indicados

c) certidão discriminada emitida pelo cartório de imóveis, para fins de conferir a cadeia de transmissão do
imóvel arrolado;

Após, voltem conclusos

Belém, 18 de junho de 2020

Cesar Augusto Puty Paiva Rodrigues

Juiz de Direito da 11a. Vara Cível e Empresarial da Capital

Número do processo: 0817586-59.2019.8.14.0301 Participação: REQUERENTE Nome: MARIA DA


GRACA SALVATERRA SANTOS Participação: ADVOGADO Nome: ADELVAN OLIVERIO SILVA OAB:
15584/PA Participação: ADVOGADO Nome: JESSYCA FONSECA SOUZA OAB: 23292/PA Participação:
REQUERENTE Nome: ALAN SALVATERRA SANTOS Participação: ADVOGADO Nome: ADELVAN
OLIVERIO SILVA OAB: 15584/PA Participação: ADVOGADO Nome: JESSYCA FONSECA SOUZA OAB:
23292/PA Participação: REQUERENTE Nome: ALBERTO SALVATERRA SANTOS Participação:
ADVOGADO Nome: ADELVAN OLIVERIO SILVA OAB: 15584/PA Participação: ADVOGADO Nome:
JESSYCA FONSECA SOUZA OAB: 23292/PA Participação: REQUERENTE Nome: DIVALDO
SALVATERRA SANTOS Participação: ADVOGADO Nome: ADELVAN OLIVERIO SILVA OAB: 15584/PA
Participação: ADVOGADO Nome: JESSYCA FONSECA SOUZA OAB: 23292/PA Participação:
REQUERENTE Nome: DEVALDO FERREIRA SANTOS JUNIOR Participação: ADVOGADO Nome:
ADELVAN OLIVERIO SILVA OAB: 15584/PA Participação: ADVOGADO Nome: JESSYCA FONSECA
SOUZA OAB: 23292/PA Participação: REQUERENTE Nome: DARLENE SALVATERRA SANTOS
Participação: ADVOGADO Nome: ADELVAN OLIVERIO SILVA OAB: 15584/PA Participação:
ADVOGADO Nome: JESSYCA FONSECA SOUZA OAB: 23292/PA Participação: REQUERENTE Nome:
DECILENE SANTOS NEIVA Participação: ADVOGADO Nome: ADELVAN OLIVERIO SILVA OAB:
15584/PA Participação: ADVOGADO Nome: JESSYCA FONSECA SOUZA OAB: 23292/PA Participação:
REQUERENTE Nome: DIANA DE LOURDES SALVATERRA SANTOS Participação: ADVOGADO Nome:
ADELVAN OLIVERIO SILVA OAB: 15584/PA Participação: ADVOGADO Nome: JESSYCA FONSECA
SOUZA OAB: 23292/PA Participação: REQUERENTE Nome: DAVINETE RIBEIRO DA SILVA
Participação: ADVOGADO Nome: ADELVAN OLIVERIO SILVA OAB: 15584/PA Participação:
ADVOGADO Nome: JESSYCA FONSECA SOUZA OAB: 23292/PA Participação: REQUERENTE Nome:
FABRICIA TOBIAS DOMINGUES Participação: ADVOGADO Nome: ADELVAN OLIVERIO SILVA OAB:
15584/PA Participação: ADVOGADO Nome: JESSYCA FONSECA SOUZA OAB: 23292/PA

DESPACHO

I – Defiro o pedido, conforme ID nº 17772456.

II – Junte a Secretaria a resposta da Caixa Econômica Federal relativamente ao Ofício nº 045/2020


(ID nº 16762960). Após, intime-se o Ministério Público para manifestação.
1166
TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 6926/2020 - Segunda-feira, 22 de Junho de 2020

III – Com a resposta nos autos, conclusos.

Belém (PA), 18 de junho de 2020.

CESAR AUGUSTO PUTY PAIVA RODRIGUES

Juiz de Direito da 11ª Vara Cível e Empresarial de Belém

Número do processo: 0838213-84.2019.8.14.0301 Participação: AUTOR Nome: BRUNO MOTA MOREIRA


Participação: ADVOGADO Nome: JOSE OTAVIO TEIXEIRA DA FONSECA OAB: 75PA Participação:
ADVOGADO Nome: YASMIM CORTES NORAT DE ARAUJO OAB: 27080/PA Participação: REU Nome:
NORTE SAUDE S.A. Participação: ADVOGADO Nome: DAYANE IDERIHA DE AGUIAR OAB: 331301/SP
Participação: ADVOGADO Nome: ANDRE DE ALMEIDA RODRIGUES OAB: 489

R.H.

Verifico que a partes não especificaram as provas que pretendem produzir, assim sendo, determino que
sejam intimadas para que o façam em 10 (dez) dias (art. 319, inciso VI c/c art. 336, ambos no NCPC),
esclarecendo a finalidade de cada prova requerida para o deslinde da demanda ou, sendo caso, informem
a pretensão de julgamento antecipado do mérito, advertido que a ausência de manifestação importará na
preclusão do direito de produzir provas posteriormente.

Após, conclusos para saneamento ou julgamento antecipado.

Intimem-se.

Belém, 18 de junho de 2020.

CESAR AUGUSTO PUTY PAIVA RODRIGUES

Juiz de Direito Titular da 11º Vara Cível e Empresarial de Belém

Número do processo: 0852426-32.2018.8.14.0301 Participação: AUTOR Nome: HERIKA REGINA VIEIRA


SANTIAGO Participação: ADVOGADO Nome: RAFAELA GOUVEA SMITH DA SILVA OAB: 519PA
Participação: ADVOGADO Nome: CHRISTIANE BORGES BRUNO OAB: 14536 Participação: REU Nome:
COMPANHIA DE SEGUROS ALIANCA DO BRASIL Participação: ADVOGADO Nome: DAVID SOMBRA
PEIXOTO OAB: 24346-A/PA

R.H.

Verifico que a partes não especificaram as provas que pretendem produzir, assim sendo, determino que
sejam intimadas para que o façam em 10 (dez) dias (art. 319, inciso VI c/c art. 336, ambos no NCPC),
esclarecendo a finalidade de cada prova requerida para o deslinde da demanda ou, sendo caso, informem
a pretensão de julgamento antecipado do mérito, advertido que a ausência de manifestação importará na
preclusão do direito de produzir provas posteriormente.

Após, conclusos para saneamento ou julgamento antecipado.


1167
TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 6926/2020 - Segunda-feira, 22 de Junho de 2020

Intimem-se.

Belém, 18 de junho de 2020.

CESAR AUGUSTO PUTY PAIVA RODRIGUES

Juiz de Direito Titular da 11º Vara Cível e Empresarial de Belém

Número do processo: 0837406-98.2018.8.14.0301 Participação: AUTOR Nome: RUI DE SOUZA CRUZ


Participação: ADVOGADO Nome: GISELE DE SOUZA CRUZ DA COSTA OAB: 93 Participação: REU
Nome: BANCO INDUSTRIAL E COMERCIAL S A

DESPACHO

DEFIRO o pedido de id. 12397792. Expeça-se nova citação postal à parte requerida, dessa vez a ser
encaminhada ao endereço constante da referida petição.

Considerando a necessidade de prevenção ao contágio pela pandemia do Novo Coronavírus (COVID-19),


bem como pelo estado de saúde do autor noticiado pelo atestado médico de id. 12397793
deixo, excepcionalmente, de designar audiência de conciliação, ficando, contudo, a secretaria autorizada a
agendá-la apenas em caso de ambas as partes informarem, por meio de petição, o interesse na
conciliação.

Sendo assim, CITE-SE o requerido, já qualificada nos autos, para se quiser, apresentar contestações no
prazo de 15 (quinze) dias, sob pena de, não o fazendo, ser decretada sua revelia e a confissão quanto à
matéria de fato, nos termos do art. 344, do NCPC.

Ratifico os demais termos da decisão interlocutória de id. 10648277.

Intime-se. Cumpra-se.

Belém, 18 de junho de 2020.

CÉSAR AUGUSTO PUTY PAIVA RODRIGUES

Juiz de Direito titular da 11ª Vara Cível e Empresarial de Belém.

Número do processo: 0851447-70.2018.8.14.0301 Participação: REQUERENTE Nome: WALTER LUIZ


PEREIRA DOS SANTOS Participação: ADVOGADO Nome: FRANKLIN JOSE BARROS FELIZARDO
OAB: 29576/PA Participação: ADVOGADO Nome: MARIA DO SOCORRO GUIMARAES OAB: 5964/PA
Participação: REQUERIDO Nome: BANCO DO BRASIL SA

TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DO PARÁ

GABINETE DA 11ª VARA CÍVEL DA COMARCA DE BELÉM-PA


1168
TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 6926/2020 - Segunda-feira, 22 de Junho de 2020

PROCESSO Nº 0851447-70.2018.8.14.0301

REQUERENTE: WALTER LUIZ PEREIRA DOS SANTOS

Nome: WALTER LUIZ PEREIRA DOS SANTOS


Endereço: Travessa Timbó, 973, - de 735/736 a 1031/1032, Pedreira, BELéM - PA - CEP: 66083-048

REQUERIDO: BANCO DO BRASIL SA

Nome: BANCO DO BRASIL SA


Endereço: Avenida Visconde de Souza Franco, 345, Reduto, BELéM - PA - CEP: 66053-000

DESPACHO

Mantenho a sentença por seus próprios fundamentos.

Face a apresentação de apelação (id. 11322415), cite-se o réu para responder ao recurso, nos termos do
§1o., do art. 331, do NCPC.

Após, encaminhem-se os autos à instância superior.

Belém, 18 de junho de 2020.

CESAR AUGUSTO PUTY PAIVA RODRIGUES

Juiz de Direito da 11ª Vara Cível e Empresarial de Belém

Número do processo: 0839391-05.2018.8.14.0301 Participação: AUTOR Nome: JOSEFA MELO DE


CARVALHO Participação: ADVOGADO Nome: ANTONIO DOS SANTOS GAMA JUNIOR OAB:
013134/PA Participação: REU Nome: ITAU UNIBANCO S.A. Participação: REU Nome: BANCO
SANTANDER (BRASIL) S.A. Participação: REU Nome: BANCO BRADESCO SA Participação: REU Nome:
TELEFONICA BRASIL Participação: ADVOGADO Nome: WILKER BAUHER VIEIRA LOPES OAB:
29320/GO

TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DO PARÁ

GABINETE DA 11ª VARA CÍVEL DA COMARCA DE BELÉM-PA

PROCESSO Nº 0839391-05.2018.8.14.0301

AUTORA: JOSEFA MELO DE CARVALHO

Endereço: Rua Chaves, 154, Conjunto Médici, Marambaia, BELéM - PA - CEP: 66620-060

REU: BANCO ITAUCARD S.A

Endereço: Avenida Brigadeiro Luís Antônio, 1813, - de 1501 a 2251 - lado ímpar, Bela Vista, SãO
PAULO - SP - CEP: 01317-002
1169
TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 6926/2020 - Segunda-feira, 22 de Junho de 2020

REU: BANCO SANTANDER (BRASIL) S.A.

Endereço: Avenida Presidente Juscelino Kubitschek, 2235, - de 953 ao fim - lado ímpar, Vila Nova
Conceição, SãO PAULO - SP - CEP: 04543-011

REU: BANCO BRADESCO SA

Endereço: Banco Bradesco S.A., S/s, Rua Benedito Américo de Oliveira, s/n, Vila Yara, OSASCO -
SP - CEP: 06029-900

REU: TELEFONICA BRASIL

Endereço: Travessa Padre Eutíquio, 1226, - de 674/675 a 1252/1253, Batista Campos, BELéM - PA -
CEP: 66023-710

DECISÃO

R.H.,

I – Vieram os autos conclusos para apreciação da petição de Id. 13006967, na qual a autora informa que o
Banco Itaucard S/A estaria descumprindo a tutela deferida por este Juízo, pois inseriu novamente o seu
nome em órgão de restrição ao crédito. Deste modo, requereu a elevação das astreintes fixadas e a
renovação da ordem de exclusão do apontamento negativo.

Pois bem. De fato, pelo documento apresentado nos autos (Id. 13007343) é possível atestar que o réu
Banco Itaucard S/A inseriu o débito controvertido em serviço de proteção ao crédito. E este ato se realizou
em 08/09/2019 – data evidentemente posterior à decisão que concedeu a tutela antecipada de urgência
que impediu a cobrança da dívida em litígio (Id. 5282474 – 11/06/2018). Assim, em tese, seria corolário
que se realizasse nova intimação da ré para cumprir a decisão, sob pena da incidência de nova multa
coercitiva.

Não obstante o discorrido acima, julgo que o objetivo cardeal da pretensão da autora não é de auferir
ganhos com a incidência de multas por descumprimento da tutela, mas de proteger a sua honra. Assim,
em face da existência de ferramenta eletrônica apta a realizar a comunicação direta entre o Poder
Judiciário e o Serasa (SERASAJUD), deixo de proceder nova intimação do requerido e opto pelo
encaminhamento da ordem de exclusão por intermédio do citado sistema eletrônico.

Ante o exposto, expeça-se ofício a SERASA, por intermédio do sistema SERASAJUD, determinando-lhe
que proceda a exclusão de quaisquer averbações de débitos promovidas por BANCO ITAUCARD S/A
(CNPJ 17.192.451/0001-70) em face de JOSEFA MELO DE CARVALHO (CPF 010.942.972-91) e
relacionadas ao Contrato 001235671250000.

II – Examinando os autos, observo que a requerida Telefônica Brasil S/A apresentou, no bojo de sua
contestação, pedido contraposto (Id. 5856320 – Págs. 13/16). Sucede que o pedido contraposto somente
é admitido em nosso sistema processual em alguns ritos especiais, quando houver autorização legal
expressa (ex. vi.: art. 556 do CPC/15), o que tornaria o presente pedido formalmente inadequado.

Todavia, como o Código de Processo Civil atual, embora não tenha igualado a reconvenção ao pedido
contraposto, inegavelmente os aproximou, recebo o referido pleito como demanda reconvencional, em
homenagem ao princípio processual da instrumentalidade das formas.

Sem embargos do exposto, como a pretensão reconvencional se instrumentaliza em verdadeira petição


inicial, é indispensável que o reconvinte identifique o proveito econômico que visa obter, assim como
proceda ao recolhimento das custas processuais, conforme determina o art. 21, §8º da Lei de Custas do
1170
TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 6926/2020 - Segunda-feira, 22 de Junho de 2020

TJE/PA.

Isto posto, intime-se a ré/reconvinte Telefônica Brasil S/A para que, no prazo de 15 (quinze) dias, emende
a sua reconvenção, atribuindo-lhe o valor da causa. Após, remetam-se os autos à UNAJ para apuração
das custas devidas pela reconvenção, intimando-se a reconvinte para recolhê-las, no prazo de 15 (quinze)
dias.

Advirta-se a autora de reconvenção que o descumprimento de quaisquer das determinações acima


especificadas implicará na extinção da reconvenção.

III – Após, conclusos.

P.R.I.C

Belém-PA, 18 de junho de 2020

CESAR AUGUSTO PUTY PAIVA RODRIGUES

Juiz de Direito da 11ª Vara Cível e Empresarial de Belém

Atualmente, o NCPC contempla os pedidos de Gratuidade de Justiça nos arts. 98 e segs. do referido
diploma, estabelecendo em seu art. 99, §2º., do referido diploma que: “o juiz somente poderá indeferir o
pedido se houver nos autos elementos que evidenciem a falta de pressupostos legais para a concessão de
gratuidade, devendo, antes de indeferir o pedido, determinar à parte a comprovação do preenchimento dos
referidos pressupostos”.

No caso concreto, em que pese a afirmação do autor de não ter como arcar com o pagamento das custas
judiciais, xxxxxxxxxxxx, afastando, em princípio, a presunção de que não possui condições de arcar com o
pagamento das custas.

Desta forma, determino que seja a parte autora intimada, por seu advogado, para, no prazo de 15 dias: a)
proceder a juntada de suas três últimas declarações de Imposto de Renda, as 3 últimas faturas de energia
elétrica, comprovante de eventual negativação do nome em cadastros de restrição ao crédito, certidão
positiva de protestos, ações contra si ajuizadas, entre outros ou, ainda, qualquer outro documento que
entender necessário para fins de comprovar a hipossuficiência alegada ou, caso contrário; b) pagar as
custas processuais, nos termos do art. 321, do NCPC.

Ultrapassado tal lapso, com ou sem manifestação, e devidamente certificado, conclusos.

Belém, 18 de junho de 2020

CESAR AUGUSTO PUTY PAIVA RODRIGUES

Juiz titular da 11ª Vara Cível e Empresarial de Belém

Número do processo: 0867535-86.2018.8.14.0301 Participação: AUTOR Nome: M. S. P. Participação:


REU Nome: COLEGIO NOSSA SENHORA DO PERPETUO SOCORRO LTDA - ME Participação:
REPRESENTANTE Nome: FABIO MARQUES PENA Participação: AUTORIDADE Nome: MINISTERIO
PUBLICO DO ESTADO DO PARA
1171
TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 6926/2020 - Segunda-feira, 22 de Junho de 2020

DECISÃO INTERLOCUTÓRIA

Os autos estavam com audiência por designar, que ficou prejudicada em razão da situação gerada pela
necessidade de prevenção ao contágio pelo Novo Coronavírus (COVID-19), já classificado pela OMS
como pandemia, e vieram conclusos para análise.

No mais, não há motivos para, neste momento, redesignar tal ato diante da própria indefinição da situação
que lhe deu ensejo, podendo, entretanto, ser realizada em momento futuro, desde que ambas as partes
façam tal postulação por meio de petição.

Sendo assim, CITE-SE a parte requerida, no endereço informado na petição (ID Num. 9586208 - Pág.
1), para, se quiser, apresentar contestação no prazo de 15 (quinze) dias, sob pena de, não o
fazendo, ser decretada sua revelia e a confissão quanto à matéria de fato, nos termos do art. 344,
do NCPC.

Servirá o presente, por cópia digitalizada, como carta de citação ou mandado, nos termos do
Provimento n. 003/2009-CJRMB.

Int.

Belém (PA), 18 de junho de 2020.

CESAR AUGUSTO PUTY PAIVA RODRIGUES

Juiz de Direito Titular da 11º Vara Cível e Empresarial da Capital

Número do processo: 0850043-81.2018.8.14.0301 Participação: AUTOR Nome: AGRIPINO WALDIR


BRITO BECHARA Participação: ADVOGADO Nome: FRANCISCO UBALDO LOBO BEZERRA DE
QUEIROZ OAB: 988-APA Participação: REU Nome: BANCO DO BRASIL SA

SENTENÇA

Trata-se de demanda de Cobrança, ajuizada por AGRIPINO WALDIR BRITO BECHARA, em face de
BANCO DO BRASIL, na qual este juízo determinou, em despacho de id. 7047618, que a parte autora
emendasse a petição inicial, a fim de se manifestar sobre a possível incompetência deste juízo para
processar e julgar o feito, bem como a possível ilegitimidade do Banco do Brasil para figurar no polo
passivo da demanda.

Contudo, ao responder ao despacho de emenda (petição de id. 17030473), o autor pleiteou a inserção da
Centrais Elétricas do Norte do Brasil S.A – Eletronorte no polo passivo da demanda. Assim, deixou de
atender ao que lhe fora determinado no despacho de emenda de id. 7047618, já que não se manifestou
sobre os pontos determinados por este juízo.

Éo que merece relato. Decido.

Ressalte-se que a dúvida manifestada no despacho de id. 7047618, sobre a competência deste juízo e a
legitimidade do Banco do Brasil, se deu com base em precedente do Superior Tribunal de Justiça, citado
no referido despacho, que atribui a um Conselho Diretor do PIS-PASEP, representado judicialmente pela
Procuradoria da Fazenda Nacional, a legitimidade passiva para responder por demandas judiciais que
questionem os métodos de correção monetária dos depósitos do PASEP.
1172
TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 6926/2020 - Segunda-feira, 22 de Junho de 2020

Desse modo, quem deveria figurar no polo passivo da lide seria a União Federal e, consequentemente, a
competência para processar e julgar o feito seria da Justiça Federal, nos termos do Art. 109, I, da CF/88.

Diante do exposto, tendo em vista o não cumprimento do despacho de id. 7047618, que determinou a
emenda da exordial, indefiro a petição inicial, nos termos do Art. 321, parágrafo único, do NCPC e, por
conseqüência, EXTINGO o presente feito, sem resolução do mérito, com arrimo no Art. 485, I, do mesmo
diploma legal.

Sem custas, em razão do deferimento do benefício da justiça gratuita.

Após as cautelas legais e de praxe, ARQUIVE-SE.

Belém-PA, 18 de junho de 2020.

CESAR AUGUSTO PUTY PAIVA RODRIGUES

Juiz de Direito Titular da 11º Vara Cível e Empresarial de Belém

Número do processo: 0816523-67.2017.8.14.0301 Participação: AUTOR Nome: SELMA MARIA DE


SANTIAGO LIMA Participação: ADVOGADO Nome: TOYA ALEXSANDRO THEOS BAPTISTA DOS
SANTOS OAB: 21224/PA Participação: REU Nome: LUZIA DAS GRACAS BATISTA DOS SANTOS DE
OLIVEIRA Participação: ADVOGADO Nome: LUIZ HENRIQUE DOS SANTOS OLIVEIRA OAB: 22709/PA
Participação: ADVOGADO Nome: JOSE IVANILDO DA COSTA NAVEGANTES JUNIOR OAB: 23953/PA
Participação: REU Nome: RAIMUNDO FERREIRA DE OLIVEIRA Participação: ADVOGADO Nome: LUIZ
HENRIQUE DOS SANTOS OLIVEIRA OAB: 22709/PA Participação: ADVOGADO Nome: JOSE IVANILDO
DA COSTA NAVEGANTES JUNIOR OAB: 23953/PA

Decisão Interlocutória

Os autos vieram conclusos com petição da autora comunicando a interposição de Correição Parcial (Id
Num. 17763197 – Pág. 1 a 2) para fins de retratação do Juízo, onde relata terem os réus protocolado
contestação de forma intempestiva e o juízo, sem decretar a revelia, determinou o julgamento antecipado
do feito.

Tem razão a parte autora, pelo que baixo os autos em diligência, exercendo o JUÍZO DE RETRATAÇÃO.

Nota-se que a presente demanda foi ajuizada pela autora Selma Maria de Santiago Lima dos Santos em
face de Luzia das Graças Batista dos Santos e Oliveira e Raimundo Ferreira de Oliveira, sendo que a
inicial foi recebida por meio do despacho (Id Num. 2004713 – Pág. 1), tendo os requeridos se habilitado
aos autos, por meio de petição (Id Num. 2461265 – Pág. 1).

Foi realizada audiência de conciliação (Id Num. 2575442 – Pág. 1), e com o comparecimento dos réus, foi
instaurado o prazo para contestação a contar da data da aludida audiência; logo em seguida a parte
requerida atravessou petição (Id Num. 2619334 - Pág. 1), solicitando a retirada de sigilo da inicial e
documentos que acompanharam com a devolução do prazo, o que foi atendo pelo juízo (Id Num. 4488185
– Pág. 1).

Por meio da certidão (Id Num. 4786156 - Pág. 1), a secretaria registrou a ausência de manifestação da
parte requerida em 26.04.2020; em seguida, os requeridos apresentaram Defesa em 14.05.2020 (Id Num.
4982055 - Pág. 1 a 14), juntamente com documentos.
1173
TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 6926/2020 - Segunda-feira, 22 de Junho de 2020

Ocorre que a secretaria, sem se aperceber da intempestividade da contestação, mandou por ato
ordinatório (Id Num. 4993386 – Pág. 1) que a parte autora se manifestasse sobre a contestação, ao passo
que o processo acabou seguindo o rito correspondente sem o juízo constatar o equívoco perpetrado,
findando com a decisão interlocutória de julgamento antecipado (Id Num. 14135365 – Pág. 1).

Feitas tais considerações, chamo o processo à ordem, e diante da certidão (Id Num. 4786156 – Pág. 1),
decreto a revelia dos requeridos e a confissão quanto à matéria de fato, nos termos do art. 344, do
NCPC, determinando, por consequência, que a secretaria proceda a exclusão da peça contestatória (Id
Num. 4982055 - Pág. 1 a 14) dos autos, certificando-se; mantenho, contudo, os documentos apresentados
com a defesa, vez que ao revel é lícito a produção de provas, nos termos do art. 349, do NCPC.

Decreto, por conseguinte, a nulidade de todos os atos subsequentes à aludida certidão, nos termos do art.
281, do NCPC, entre eles o ato ordinatório (Id Num. 4993386 – Pág. 1), despacho (Id Num. 7083083 -
Pág. 1) a decisão interlocutória (Id Num. 14135365 - Pág. 1), a certidão de conclusão para sentença (Id
Num. 17501817 – Pág. 1), mantendo-se as manifestações e documentos apresentados posteriormente por
ambas as partes.

Diante da presente decisão, e a fim de que não se alegue eventual cerceamento de Defesa, determino
novamente que as partes sejam intimadas para fins de especificar provas, fundamentando a respectiva
necessidade e informando o que com elas pretendem provar, no prazo de 10 (dez) dias (art. 319, inciso VI
c/c art. 336, ambos no NCPC) ou, sendo caso, informem a pretensão de julgamento antecipado do mérito,
sob pena de preclusão.

Após, conclusos.

Belém (Pa), 19.06.2020.

Cesar Augusto Puty Paiva Rodrigues

Juiz de Direito da 11ª. Vara Cível e Empresarial de Belém

Número do processo: 0835511-34.2020.8.14.0301 Participação: AUTOR Nome: KATIA CILENE DA SILVA


Participação: ADVOGADO Nome: PAULO SERGIO DE SOUZA BORGES FILHO OAB: 19691
Participação: ADVOGADO Nome: LEONY RIBEIRO DA SILVA OAB: 20740/PA Participação: ADVOGADO
Nome: IAN PIMENTEL GAMEIRO OAB: 9603PA Participação: AUTOR Nome: ARLENE COSTA DA
CONCEICAO Participação: ADVOGADO Nome: PAULO SERGIO DE SOUZA BORGES FILHO OAB:
19691 Participação: ADVOGADO Nome: LEONY RIBEIRO DA SILVA OAB: 20740/PA Participação:
ADVOGADO Nome: IAN PIMENTEL GAMEIRO OAB: 9603PA Participação: AUTOR Nome: JOSE
LEONIDAS SEGTOWICH ANDRADE Participação: ADVOGADO Nome: PAULO SERGIO DE SOUZA
BORGES FILHO OAB: 19691 Participação: ADVOGADO Nome: LEONY RIBEIRO DA SILVA OAB:
20740/PA Participação: ADVOGADO Nome: IAN PIMENTEL GAMEIRO OAB: 9603PA Participação:
AUTOR Nome: ALCIDEA SUELY SALDANHA DE SOUZA Participação: ADVOGADO Nome: PAULO
SERGIO DE SOUZA BORGES FILHO OAB: 19691 Participação: ADVOGADO Nome: LEONY RIBEIRO
DA SILVA OAB: 20740/PA Participação: ADVOGADO Nome: IAN PIMENTEL GAMEIRO OAB: 9603PA
Participação: AUTOR Nome: EVALDO FERREIRA RODRIGUES Participação: ADVOGADO Nome: IAN
PIMENTEL GAMEIRO OAB: 9603PA Participação: ADVOGADO Nome: PAULO SERGIO DE SOUZA
BORGES FILHO OAB: 19691 Participação: ADVOGADO Nome: LEONY RIBEIRO DA SILVA OAB:
20740/PA Participação: AUTOR Nome: TEREZINHA ALVES PACHECO Participação: ADVOGADO Nome:
IAN PIMENTEL GAMEIRO OAB: 9603PA Participação: ADVOGADO Nome: PAULO SERGIO DE SOUZA
BORGES FILHO OAB: 19691 Participação: ADVOGADO Nome: LEONY RIBEIRO DA SILVA OAB:
20740/PA Participação: AUTOR Nome: GILBERTO MIRANDA DA SILVA Participação: ADVOGADO
Nome: IAN PIMENTEL GAMEIRO OAB: 9603PA Participação: ADVOGADO Nome: PAULO SERGIO DE
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TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 6926/2020 - Segunda-feira, 22 de Junho de 2020

SOUZA BORGES FILHO OAB: 19691 Participação: ADVOGADO Nome: LEONY RIBEIRO DA SILVA
OAB: 20740/PA Participação: AUTOR Nome: EVALDO CELIO RABELO DA TRINDADE Participação:
ADVOGADO Nome: IAN PIMENTEL GAMEIRO OAB: 9603PA Participação: ADVOGADO Nome: PAULO
SERGIO DE SOUZA BORGES FILHO OAB: 19691 Participação: ADVOGADO Nome: LEONY RIBEIRO
DA SILVA OAB: 20740/PA Participação: REU Nome: COOPERATIVA HABITACIONAL DE BELEM

TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DO PARÁ

GABINETE DA 11ª VARA CÍVEL E EMPRESARIAL DE BELÉM-PA.

PROCEDIMENTO COMUM CÍVEL (7)

PROCESSO Nº 0835511-34.2020.8.14.0301

AUTOR: KATIA CILENE DA SILVA, ARLENE COSTA DA CONCEICAO, JOSE LEONIDAS SEGTOWICH
ANDRADE, ALCIDEA SUELY SALDANHA DE SOUZA, EVALDO FERREIRA RODRIGUES, TEREZINHA
ALVES PACHECO, GILBERTO MIRANDA DA SILVA, EVALDO CELIO RABELO DA TRINDADE

Nome: KATIA CILENE DA SILVA


Endereço: Rodovia Augusto Montenegro, KM 03, Condomínio Bosque Felizcidade, Rua dos Guarás, 218,
Mangueirão, BELéM - PA - CEP: 66640-000
Nome: ARLENE COSTA DA CONCEICAO
Endereço: Rodovia Augusto Montenegro, KM 03, Condomínio Bosque Felizcidade, Rua dos Sabiás, 128,
Mangueirão, BELéM - PA - CEP: 66640-000
Nome: JOSE LEONIDAS SEGTOWICH ANDRADE
Endereço: Rodovia Augusto Montenegro, KM 03, Cond Bosque Felizcidade, Rua dos Rouxinóis 178,
Mangueirão, BELéM - PA - CEP: 66640-000
Nome: ALCIDEA SUELY SALDANHA DE SOUZA
Endereço: Rodovia Augusto Montenegro, KM 03, Condomínio Bosque Felizcidade, Rua das Garças, 353,
Mangueirão, BELéM - PA - CEP: 66640-000
Nome: EVALDO FERREIRA RODRIGUES
Endereço: Rodovia Augusto Montenegro, KM 03, Condomínio Bosque Felizcidade, Rua dos Sabiás, 132,
Mangueirão, BELéM - PA - CEP: 66640-000
Nome: TEREZINHA ALVES PACHECO
Endereço: Rodovia Augusto Montenegro, KM 03, Cond Bosque Felizcidade, Rua Rouxinois, 176,
Mangueirão, BELéM - PA - CEP: 66640-000
Nome: GILBERTO MIRANDA DA SILVA
Endereço: Rodovia Augusto Montenegro, KM 03, Cond Bosque Felizcidade, Rua dos Rouxinois, 172,
Mangueirão, BELéM - PA - CEP: 66640-000
Nome: EVALDO CELIO RABELO DA TRINDADE
Endereço: Rodovia Augusto Montenegro, KM03, Cond Bosque Felizcidade, Rua dos Rouxinóis, 165,
Mangueirão, BELéM - PA - CEP: 66640-000

REU: COOPERATIVA HABITACIONAL DE BELEM

Nome: COOPERATIVA HABITACIONAL DE BELEM


Endereço: Travessa Francisco Caldeira Castelo Branco, 1044b, São Brás, BELéM - PA - CEP: 66063-000

DECISÃO

Examinando os autos, verifico que a lide veio equivocadamente direcionada a este Juízo, uma vez que,
segundo relatam os autos, seria conexa ao Processo 0024735-81.2015.8.14.0301, em trâmite na 8ª Vara
Cível e Empresarial desta comarca. Inclusive, consta no cabeçalho da exordial a informação de que o
processo deveria ser distribuído por prevenção a 8ª Vara Cível de Belém, o que reforça o erro na remessa
dos autos a este Juízo.
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TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 6926/2020 - Segunda-feira, 22 de Junho de 2020

Diante do exposto, determino a redistribuição dos autos a 8ª Vara Cível e Empresarial da Capital, nos
termos da fundamentação exposta.

P.R.I.C

Belém, 19 de junho de 2020.

César Augusto Puty Paiva Rodrigues

Juíza de Direito titular da 11ª Vara Cível da Capital.

Número do processo: 0830681-25.2020.8.14.0301 Participação: EXEQUENTE Nome: ASSOCIACAO


CULTURAL E EDUCACIONAL DO PARA Participação: ADVOGADO Nome: IGOR FONSECA DE
MORAES OAB: 26113/PA Participação: EXECUTADO Nome: SUZANNE SOUSA DOS SANTOS

PROCESSO N. 0830681-25.2020.8.14.0301

AUTOS DE MONITÓRIA (40)

AUTOR/ENDEREÇO: Nome: ASSOCIACAO CULTURAL E EDUCACIONAL DO PARA


Endereço: Avenida Almirante Barroso, 3775, Avenida Almirante Barroso 3775, Souza, BELéM - PA - CEP:
66613-903

RÉU/ENDEREÇO: Nome: SUZANNE SOUSA DOS SANTOS


Endereço: Passagem Nossa Senhora de Nazaré, 539, Umarizal, BELéM - PA - CEP: 66050-370
:

R.H.

A pretensão visa o cumprimento de obrigação adequada ao procedimento e vem em petição devidamente


instruída por prova escrita, sem eficácia de título executivo, de modo que a ação monitória é pertinente
(NCPC, art. 700, I, II e §2º).

Defiro, pois de plano, a expedição do mandado, com prazo de 15 (quinze) dias, para cumprimento da
obrigação principal acrescida de honorários advocatícios de cinco por cento do valor atribuído à causa,
anotando-se, nesse mandado, que caso a demandada o cumpra, ficará isenta de custas (NCPC, art. 701).

Conste, ainda, do mandado, que, nesse prazo, o réu poderá oferecer embargos, e que, em caso de não
haver o cumprimento da obrigação ou o oferecimento de embargos, “constituir-se-á, de pleno direito, o
título executivo judicial“ (NCPC, art. 701, §2º).

Proceda-se pela forma postal (NCPC, art. 246), se não for requerido de forma diversa.

Servirá o presente, por cópia digitalizada, como carta de citação ou mandado, nos
termos do Provimento n. 003/2009-CJRMB.

Belém, 19 de junho de 2020

CESAR AUGUSTO PUTY PAIVA RODRIGUES


1176
TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 6926/2020 - Segunda-feira, 22 de Junho de 2020

Juiz da 11a. Vara Cível e Empresarial da Capital

Número do processo: 0843309-17.2018.8.14.0301 Participação: AUTOR Nome: CLAUDETE FERREIRA


DA SILVA Participação: ADVOGADO Nome: ANDRE MOREIRA CANTO OAB: 19610/PA Participação:
ADVOGADO Nome: MAYARA LUCIA DE SOUZA NASCIMENTO OAB: 017670/PA Participação:
ADVOGADO Nome: WANDERSON SIQUEIRA RIBEIRO OAB: 22231/PA Participação: ADVOGADO
Nome: MEIRE COSTA VASCONCELOS OAB: 8466/PA Participação: REU Nome: CLINICA CIRURGICA
ORTOPEDICA LTDA Participação: ADVOGADO Nome: ROMULO RAPOSO SILVA OAB: 014423/PA
Participação: REU Nome: RICARDO RAMON CAMACHO IRIGOYEN Participação: ADVOGADO Nome:
ROMULO RAPOSO SILVA OAB: 014423/PA Participação: ADVOGADO Nome: CARMELITA PINTO
FARIA OAB: 17828/PA

0843309-17.2018.8.14.0301

AUTOR: CLAUDETE FERREIRA DA SILVA

REU: CLINICA CIRURGICA ORTOPEDICA LTDA, RICARDO RAMON CAMACHO IRIGOYEN

ATO ORDINATÓRIO

Em cumprimento ao disposto no inciso II, §2º do art. 1º do Provimento nº 006/2006-CJRMB c/c art. 1º,
inciso II da Ordem de Serviço nº 001/2016-Gab, intimem-se as PARTES EMBARGADAS para, no prazo de
05 (cinco) dias, apresentarem resposta aos embargos de declarações opostos conforme dispõe o art.
1.023, §2º do NCPC.

SECRETARIA DA 11ª VARA CIVEL

BELÉM, Sexta-feira, 19 de Junho de 2020

Número do processo: 0843309-17.2018.8.14.0301 Participação: AUTOR Nome: CLAUDETE FERREIRA


DA SILVA Participação: ADVOGADO Nome: ANDRE MOREIRA CANTO OAB: 19610/PA Participação:
ADVOGADO Nome: MAYARA LUCIA DE SOUZA NASCIMENTO OAB: 017670/PA Participação:
ADVOGADO Nome: WANDERSON SIQUEIRA RIBEIRO OAB: 22231/PA Participação: ADVOGADO
Nome: MEIRE COSTA VASCONCELOS OAB: 8466/PA Participação: REU Nome: CLINICA CIRURGICA
ORTOPEDICA LTDA Participação: ADVOGADO Nome: ROMULO RAPOSO SILVA OAB: 014423/PA
Participação: REU Nome: RICARDO RAMON CAMACHO IRIGOYEN Participação: ADVOGADO Nome:
ROMULO RAPOSO SILVA OAB: 014423/PA Participação: ADVOGADO Nome: CARMELITA PINTO
FARIA OAB: 17828/PA

0843309-17.2018.8.14.0301

AUTOR: CLAUDETE FERREIRA DA SILVA

REU: CLINICA CIRURGICA ORTOPEDICA LTDA, RICARDO RAMON CAMACHO IRIGOYEN

ATO ORDINATÓRIO
1177
TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 6926/2020 - Segunda-feira, 22 de Junho de 2020

Em cumprimento ao disposto no inciso II, §2º do art. 1º do Provimento nº 006/2006-CJRMB c/c art. 1º,
inciso II da Ordem de Serviço nº 001/2016-Gab, intimem-se as PARTES EMBARGADAS para, no prazo de
05 (cinco) dias, apresentarem resposta aos embargos de declarações opostos conforme dispõe o art.
1.023, §2º do NCPC.

SECRETARIA DA 11ª VARA CIVEL

BELÉM, Sexta-feira, 19 de Junho de 2020

Número do processo: 0838237-15.2019.8.14.0301 Participação: AUTOR Nome: D. J. DE SANTANA NETO


- EIRELI - ME Participação: ADVOGADO Nome: BRUNO TRINDADE BATISTA OAB: 8867/PA
Participação: REU Nome: FD DO BRASIL SOLUCOES DE PAGAMENTO LTDA

Processo Judicial Eletrônico


Tribunal de Justiça do Pará

PROCESSO N. 0838237-15.2019.8.14.0301

AUTOS DE PROCEDIMENTO COMUM CÍVEL (7)

AUTOR/ENDEREÇO: Nome: D. J. DE SANTANA NETO - EIRELI - ME


Endereço: Avenida Generalíssimo Deodoro, 586, Umarizal, BELéM - PA - CEP: 66055-240

RÉU/ENDEREÇO: Nome: FD DO BRASIL SOLUCOES DE PAGAMENTO LTDA


Endereço: Avenida das Nações Unidas, 14171, 14 andar, Vila Gertrudes, SãO PAULO - SP - CEP: 04794-
000
:

DECISÃO INTERLOCUTÓRIA

De início, no que diz respeito ao pedido de tutela de urgência, constato ter o mesmo perdido o objeto, vez
que o pleito autoral era para suspensão de eventuais cobranças realizadas pela requerida aos ex-alunos
daquela, referentes a planos com prazos 6 e 12 meses (parcelas), tendo e consoante se depreende dos
documentos apresentados, o prazo final das aludidas cobranças findou em março de 2020, não havendo
assim necessidade mais de análise.

NO mais, considerando a necessidade de prevenção ao contágio pela pandemia do Novo Coronavírus


(COVID-19), deixo, excepcionalmente, de designar audiência de conciliação, ficando, contudo, a secretaria
autorizada a agendá-la apenas em caso de ambas as partes informarem, por meio de petição, o interesse
na conciliação.

Cite-se a parte requerida, já qualificada nos autos, para, se quiser, apresentar contestação no prazo de 15
(quinze) dias, sob pena de, não o fazendo, ser decretada sua revelia e a confissão quanto à matéria de
fato, nos termos do art. 344, do NCPC.

Servirá o presente, por cópia digitalizada, como carta de citação ou mandado, nos termos do Provimento
n. 003/2009-CJRMB.

Belém, 19 de Junho de 2020.


1178
TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 6926/2020 - Segunda-feira, 22 de Junho de 2020

CESAR AUGUSTO PUTY PAIVA RODRIGUES

Juiz de Direito titular da 11ª Vara Cível e Empresarial da Capital

Número do processo: 0811584-39.2020.8.14.0301 Participação: AUTOR Nome: GOLDEN SHOPPING


EMPREENDIMENTOS S/S LTDA - ME Participação: ADVOGADO Nome: MARCELO MARINHO MEIRA
MATTOS OAB: 4534/PA Participação: REU Nome: JACKSON WILLIAN SILVA BORGES

TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DO PARÁ

GABINETE DA 11ª VARA CÍVEL E EMPRESARIAL DE BELÉM-PA.

DESPEJO POR FALTA DE PAGAMENTO (93)

PROCESSO Nº 0811584-39.2020.8.14.0301

AUTOR: GOLDEN SHOPPING EMPREENDIMENTOS S/S LTDA - ME

Nome: GOLDEN SHOPPING EMPREENDIMENTOS S/S LTDA - ME


Endereço: Avenida Comandante Brás de Aguiar, 492, 01-03, Nazaré, BELéM - PA - CEP: 66035-405

REU: JACKSON WILLIAN SILVA BORGES

Nome: JACKSON WILLIAN SILVA BORGES


Endereço: Avenida Comandante Brás de Aguiar, 492, 01-03, Nazaré, BELéM - PA - CEP: 66035-405

R.H.

1. Cite-se a locatária, COOPERATIVA DE FORMAÇÃO DE CONDUTORES DE VEÍCULOS DO ESTADO


DO PARÁ – UNIAUTO, na pessoa de seu representante legal, por mandado, para responder ao pedido de
rescisão do contrato de locação e cobrança dos aluguéis atrasados e demais encargos da locação;

2. Anote-se no mandado que a requerida/locatária poderá evitar a rescisão da locação, desde que, no
prazo de 15 (quinze) dias, contado da citação, efetue o pagamento do débito atualizado,
independentemente de cálculo e mediante depósito judicial que contemple a totalidade dos valores
devidos, incluindo-se: a) os aluguéis e acessórios da locação que vencerem até a sua efetivação; b) as
multas ou penalidades contratuais, quando exigíveis; c) os juros de mora; d) as custas e os honorários do
advogado do locador, na forma estabelecida em contrato, ficando, também, advertido que a ausência de
contestação (defesa) implicará na decretação da pena de revelia e confissão quanto à matéria de fato,
admitindo-se como verdadeiro os fatos articulados na petição inicial;

3. Decorrido o prazo legal, com ou sem manifestação, neste último caso devidamente certificado, voltem-
me conclusos;

Servirá o presente, por cópia digitalizada, como mandado de citação, nos termos do Provimento nº
003/2009 - CJRMB;

Cumpra-se.

Belém-PA, 19 de junho de 2020.


1179
TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 6926/2020 - Segunda-feira, 22 de Junho de 2020

CESAR AUGUSTO PUTY PAIVA RODRIGUES

Juiz de Direito Titular da 11ª Vara Cível e Empresarial da Capital

Número do processo: 0805888-22.2020.8.14.0301 Participação: AUTOR Nome: B. H. S. Participação:


ADVOGADO Nome: CELSO MARCON OAB: 13536/PA Participação: REU Nome: A. M. D. S.

0805888-22.2020.8.14.0301

BUSCA E APREENSÃO EM ALIENAÇÃO FIDUCIÁRIA (81)

[Alienação Fiduciária, Propriedade Fiduciária]

Advogado do(a) AUTOR: CELSO MARCON - PA13536-A

Advogado: CELSO MARCON OAB: PA13536-A Endereço: desconhecido

Ato de mero expediente.

Com fundamento no artigo 152, inciso VI do CPC e no provimento nº 006/2006, Art. 1º, parágrafo 2º, inciso
I, da CJRMB, tomo a seguinte providência: Considerando o retorno diligência presentes nos autos, fica(m)
intimado(s) o(s) requerente(s)/exequente(s) a se manifestar(em) acerca da mesma no prazo de 05(cinco)
dias.

Belém, Quinta-feira, 18 de Junho de 2020

Número do processo: 0853170-27.2018.8.14.0301 Participação: AUTOR Nome: MARCIO DE SOUSA


LIMA Participação: ADVOGADO Nome: MARCIENE DE SOUSA LIMA OAB: 55 Participação: REU Nome:
F B CORREA LTDA - ME Participação: REU Nome: CONSTRUTORA TENDA S/A

TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DO PARÁ


GABINETE DA 11ª VARA CÍVEL DE BELÉM

[Transferência de Financiamento (contrato de gaveta)]

AUTOR: MARCIO DE SOUSA LIMA

Nome: MARCIO DE SOUSA LIMA


Endereço: Avenida Senador Lemos, 4556, Dr.Freitas/Passagem Dr.Freitas, Sacramenta, BELéM - PA -
CEP: 66120-000

REU: F B CORREA LTDA - ME, CONSTRUTORA TENDA S/A

Nome: F B CORREA LTDA - ME


Endereço: Rodovia Augusto Montenegro, 1800, - do km 03, Mangueirão, BELéM - PA - CEP: 66640-000
1180
TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 6926/2020 - Segunda-feira, 22 de Junho de 2020

Nome: CONSTRUTORA TENDA S/A


Endereço: Rodovia Augusto Montenegro, 4300, 03, Parque Verde, BELéM - PA - CEP: 66635

SENTENÇA
(sem resolução de mérito)

MARCIO DE SOUSA LIMA, já qualificado, através de advogado particular, ajuizou AÇÃO DE


OBRIGAÇÃO DE FAZER COM MANUTENÇÃO DE COMPRA E VENDA E INDENIZAÇÃO POR DANOS
MORAIS em face de IMOBILE CONSULTORIA IMOBILIÁRIA e CONSTRUTORA TENDA, também
qualificadas, alegando, em síntese:

1. Ter o autor no dia 28 de outubro de 2015 firmado contrato de compra e venda de um apartamento no
Residencial Fit Icoaraci, com parceria com as requeridas Construtora Tenda e Imobile Consultoria
Imobiliária, no valor de R$ 175.000,00, sendo pago de entrada o valor de R$ 15.000,00, por meio de
empréstimo, ficando o valor do financiamento em R$ 160.000,00;

2. Assevera terem as requeridas exigido que o autor transferisse sua agência do Banco Santander da Tv.
Padre Eutíquio para agência do Parque Shopping, sendo então aprovada a carta de crédito para o
financiamento, mas teve uma pendência da Construtora apresentar certidões, sendo uma delas de objeto
e pé, e que por negligência desta, o demandante perdeu o financiamento e teve que reiniciar outro;

3. Contudo, a Construtora Tenda resolver fazer o financiamento por conta própria perante a Caixa
Econômica Federal, mas que não foi aprovado, sem que tenha havido maiores informações ao autor,
tendo então a requerida solicitado ao autor que comparecesse à empresa para realização de distrato,
onde o mesmo receberia apenas metade do valor pago, ou seja, R$ 7.500,00;

4. Sustenta, assim, ter sofrido diversos prejuízos, causando-lhe constrangimentos e danos a sua imagem,
honra, causando-lhe abalo moral;

Ao fim, pediu a concessão de tutela de urgência para obrigar a requerida a tomar as providências para
manutenção do contrato de compra e venda e a devolução do valor da entrada do imóvel, em dobro (R$
15.000,00), acrescido de juros e correção desde outubro de 2015 e pagamento de indenização por danos
morais no valor de R$ 30.000,00.

Juntou aos autos procuração e diversos documentos.

Por meio de despacho (Id Num. 7422230 - Pág. 1 a 2) foi determinada a emenda da inicial para que o
autor esclarecesse diversos pontos contraditórios da inicial, sob pena de indeferimento.

O demandante, em cumprimento à determinação judicial, apresentou manifestação (Id Num. 12622802 –


Pág.1).

Os autos vieram conclusos para análise.

É O RELATÓRIO. DECIDO.

Sem maiores delongas, o feito não tem como prosseguir, pois possui irregularidade insanável em dois
elementos da ação, a saber: a causa de pedir e o pedido, que geram a inépcia da inicial, decorrente da
confusa narrativa dos fatos e da incompatibilidade dos pedidos.

Explico!
1181
TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 6926/2020 - Segunda-feira, 22 de Junho de 2020

Segundo o artigo 319, III e do CPC/15, compete ao autor, em sua petição inicial, indicar “o fato e os
fundamentos jurídicos do pedido” e “o pedido com as suas especificações”. Cuidam-se ambos de
elementos essenciais, sem os quais não é possível se realizar a prestação jurisdicional.

Sobre o assunto, Fredie Didier Jr. consigna que:

[...] Sem pedido ou causa de pedir, será impossível ao órgão jurisdicional saber os limites da
demanda e, por consequência, os limites da sua atuação. A afirmação incompleta do valor da
causa equivale à ausência – por exemplo, não há afirmação da causa de pedir remota ativa.

(...)

O autor tem de apresentar a sua fundamentação de modo analítico, tal como ela é exigida para a
decisão judicial (art. 489, §1º do CPC), sob pena de inépcia. A parte não pode expor as suas razões
de modo genérico; não pode valer-se de meras paráfrases da lei (art. 489, §1º, I, CPC); não pode
alegar a incidência de conceito jurídico indeterminado, sem demonstrar as razões de sua aplicação
ao caso (art. 489, §1º, II, CPC) etc. O dever de fundamentação analítica da decisão judicial implica o
ônus de fundamentação analítica da postulação. (DIDIER JUNIOR, Fredie. Curso de Direito Processual
Civil - Volume I. 18ª. Salvador: Editora Juspodivm, 2016. Pág. 571)

Pois bem. No caso em análise, nota-se que desde a inicial, o autor intenta manter o contrato de compra e
venda de imóvel, realizado com os ora requeridos e, concomitantemente, receber parte do valor que
pagou adiantado (R$ 7.500,00) em dobro, com a devida correção a partir do mês de outubro de 2015.

Tais fatos chamaram a atenção do juízo, tanto que em despacho de emenda (Id Num. 7422230 - Pág. 1 a
2), foi determinado ao autor que esclarecesse dois pontos essenciais:

1. a contradição entre os pedidos de manutenção do contrato de compra e venda de imóvel, bem como
o recebimento da quantia que pagou a título de entrada, com vistas a sanar tal incompatibilidade; e,

2. esclarecer como o autor chegou ao valor de R$ 15.000,00, que supostamente corresponderia ao


dobro do que lhe é devido, dando a entender ter recebido o valor de R$ 7.500,00 que a construtora lhe
ofereceu quando lhe propôs o distrato e até a ocorrência deste.

Ocorre que o demandante, por meio de petição (Id Num. 12622802 – Pág. 1), ao invés de corrigir os
defeitos, confessou ter recebido a importância de R$ 7.500,00 da parte requerida, e que pretendia a
devolução em dobro do valor restante, ressaltando, porém, que o seu maior objetivo seria retornar ao
imóvel litigioso.

Neste prisma, importa destacar o que estabelece o art. 330, I, c/c seu §1º., IV, do NCPC, in verbis:

Art. 330. A petição inicial será indeferida quando:

I – for inepta;

...

§1º. Considera-se inepta a petição inicial quando:

...

IV – contiver pedidos incompatíveis entre si.

Conforme se viu, o autor, ao mesmo tempo que afirma pretender a manutenção do contrato de compra e
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venda de imóvel, realizado com a parte requerida, informa ter recebido desta metade da importância paga
como entrada (R$ 7.500,00), presumindo-se inclusive que já tenha ocorrido o distrato, e postula em juízo a
devolução do restante do valor, em dobro (R$ 15.000,00), acrescido de juros e correção desde o mês de
outubro de 2015.

Claro está que tais pedidos são incompatíveis entre si, de forma que o acolhimento do pedido de
manutenção do contrato de compra e venda implicaria obrigatoriamente na rejeição do pedido de
ressarcimento do valor restante e vice-versa; e isso sem contar a ocorrência de provável distrato entre as
partes, que também não restou esclarecido pela parte autora, a quando da emenda realizada, e que
poderia resultar na carência de ação por ausência de interesse de agir.

Trata-se, assim, de verdadeira “petição suicida”, que não tem a mínima condição de ter prosseguimento, e
que mesmo após ter o autor a oportunidade de corrigir, não conseguiu fazer a contento, permanecendo os
vícios apontados no despacho de emenda, restando apenas ao juízo levar a cabo o indeferimento da
inicial.

Sobre o tema, cito por vim voto do Rel. Jacob Valente (TJ/SP - APL: 02200565220098260100 SP
0220056-52.2009.8.26.0100, 12ª Câmara de Direito Privado, Data de Publicação: 21/02/2013), abaixo
transcrito:

[...] *PETIÇÃO INICIAL Extinção do processo por inépcia Narrativa confusa sem clara delimitação
do pedido Deficiência não sanada com o aditamento da inicial, determinado pelo magistrado a quo
Esforço hermenêutico que conduz à conclusão de absoluta dissonância entre os fatos e o pedido
Processamento da ação que implicaria em cerceamento de defesa aos réus por não ser-lhes dado a
exata extensão da pretensão e seus fundamentos Extinção mantida Apelação não provida.*

1. Trata-se de ação nominada como de “obrigação de fazer, cumulada com cobrança e pedido de
antecipação de tutela”, referente à 'prensagem' de cd's fonográficos cujos valores não foram
quitados pelos réus.

Por ser confusa a narrativa na inicial, a magistrada a quo determinou o aditamento (fls. 195),
sobrevindo a petição de fls. 199/201, na qual a autora diz que embora o serviço fosse de interesse
dos réus, foi no seu nome que foram emitidas as notas fiscais, faturizadas com a empresa 'Inter
Alternativa', que tinha conhecimento de toda a negociação, motivo pelo qual requereu seu
chamamento ao processo e a declaração de assunção de dívida pelos requeridos, em razão da
confissão da dívida.

Por entender que a narrativa ficou ainda mais confusa com o aditamento, a Juíza Cynthia Torres
Cristófaro extinguiu o processo pela inépcia da inicial (fls. 204/206).

A autora, inconformada, apela (fls. 209/216), alegando, em síntese, que a narrativa é clara, sendo
que foi enganada pelos réus, que usaram de má-fé pelo abuso de confiança para usar sua razão
social e CNPJ para concretizar a confecção dos aludidos cd's fonográficos, não honrando o
compromisso verbal de pagar a dívida que foi contraída com terceiros.

O recurso é tempestivo e está adequadamente preparado (fls. 217/218).

Não há contrarrazões porque os réus não foram citados.

É a síntese do necessário.

2. Com muito esforço interpretativo na leitura da inicial, do aditamento e das razões recursais,
infere-se que a autora, atuando no comércio fonográfico evangélico, recebeu pedido de conhecido
pastor, sócio da ré Tererlando, para 'emprestar seu nome' para confecção de alta quantidade de
cd's, ao que tudo indica, encomendados na empresa Nordeste Digital Line S/A., vulgo, 'CD+'.
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Em algum momento, como os réus não cumpriram com o acordo, a autora se viu obrigada a
negociar com empresa de factoring e posteriormente com o Banco Bic S/A. Esse fato foi assim
narrado na inicial:

“Devido à inadimplência, a requerente se viu obrigada a negociar com a Inter Alternativa Fomento
Comercial, que efetuou o trabalho de prensagem, que foi obrigada a negociar com o Bic Banco
S/A.” (fls. 03, segundo parágrafo).

Ora, empresa de fomento comercial não produz cd' fonográficos!

E no aditamento diz que aquela fomentadora tem plena ciência das negociações, requerendo, com
isso, a assunção de dívida nos termos do artigo 299 do Código Civil e seu chamamento ao
processo (fls. 200, item 5).

Se a fomentadora é credora da autora, inadmissível seu chamamento ao processo na forma do


artigo 77 do C.P.C., ato processual reservado aos devedores.

Este relator tem por premissa a adoção do ensinamento de Sálvio de Figueiredo Teixeira, que,
citando trecho de acórdão, faz a seguinte advertência ( cf. “Código de Processo Civil Anotado”, 4ª
Edição, Saraiva, pág. 177 ): “quem vem a juízo tem, em princípio, o direito a uma prestação
judiciária quanto ao mérito. Portanto, deve-se evitar, tanto quanto possível, destruir o processo
com questões prejudiciais que destroem a seiva que dá vida ao processo, com prejuízo para as
partes e desprestígio para o Judiciário”.

No entanto, no caso dos autos, o processamento da ação implicará em obstáculo ao direito de


defesa dos réus, que devem saber exatamente a extensão do pedido e o respectivo fundamento,
algo que, com muito esforço, não se extrai na plenitude da inicial (e seu aditamento).

Ensina Moacyr Amaral Santos ( Primeiras linhas de direito processual civil, 2º volume 24ª ed. ver. e
atual. por Maria Beatriz Amaral Kõhnen. São Paulo: Saraiva, 2008, p. 152 ):

“O Código de Processo Civil facilitou, até certo ponto, a inteligência da expressão inépcia da
inicial, prescrevendo quando isso ocorre: Considera-se inepta a petição inicial quando: I lhe faltar
pedido ou causa de pedir; II da narração dos fatos não decorrer logicamente a conclusão; III- o
pedido for juridicamente impossível; IV-contiver pedidos incompatíveis entre si” (Cód. cit. 295,
parágrafo único). De tal forma, tem-se como inepta a petição inicial e será liminarmente rejeitada: a)
se lhe faltar a causa de pedir ou o pedido, requisitos essenciais da petição inicial (Cód. cit., art. 282,
III e IV), constitutivos do libelo. Demais, da causa de pedir e do pedido se inferem o interesse de
agir e a legitimação para agir, que são condições da ação (ver 1º volume, ns. 126 e ss); b) se da
narração dos fatos, feita na inicial, não decorrer logicamente a conclusão, ou pedido, o que quer
dizer, se entre a causa de pedir e o pedido não houver um nexo lógico conforme o qual este resulte
daquele (...)

Infelizmente, a inicial, como redigida, chega a ser ininteligível, se não for interpretada em conjunto
com outros elementos dos autos e com a experiência pessoal do intérprete. O sistema processual
não admite que seja assim, segundo a regra do artigo 295, parágrafo único, inciso II, do C.P.C.

Sabe-se que o peticionário é humano, e, como tal, sujeito a erros e desacertos. Mas, como
advogado que é, bem sabe que uma pretensão não pode ser deduzida em juízo com supedâneo em
argumentação desconexa e com apelo emocional, à míngua de fundamentação jurídica, e despida
de clara narração fática. Do contrário, permitir-se-ia que o Poder Jurisdicional se pronunciasse
com base apenas no arbítrio do magistrado, que, comovido, passaria a 'fazer vistas grossas' às
peças interpostas, ao arrepio das mais elementares garantias constitucionais, e em absoluta
parcialidade.
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3. Destarte, nega-se provimento ao apelo. [...]

Desta forma, não há como se permitir que uma demanda prossiga quando os pedidos são incomatíveis
entre si, conforme disposto o art. 330, I, c/c seu §1º., IV, do NCPC, diante de sua INÉPCIA, não havendo
outra alternativa ao juízo a não ser decretar a extinção do processo sem resolução do mérito.

DO DISPOSITIVO

Pelo exposto, INDEFIRO A PETIÇÃO INICIAL, reconhecendo-se sua inépcia, tudo com base no art. 330,
I, c/c seu §1º., IV, do NCPC.

Condeno a parte autora ao pagamento das custas processuais e honorários advocatícios, que arbitro em
10% (dez por cento) sobre o valor da causa atualizado, ficando tal obrigação suspensa pelo prazo de 5
(cinco) anos, enquanto perdurar o estado de pobreza autora, nos termos do art. 98, §3º., do NCPC.

Publique-se, registre-se, intime-se e certificado o trânsito em julgado, arquivem-se, observadas as cautelas


legais.

Int.

Belém, 19 de Junho de 2.020.

CESAR AUGUSTO PUTY PAIVA RODRIGUES


Juiz de Direito da 11ª. Vara Cível e Empresarial de Belém

Número do processo: 0820099-68.2017.8.14.0301 Participação: REQUERENTE Nome: ANA JANCELINA


CARNEIRO Participação: ADVOGADO Nome: JESSICA ANNE SARAIVA BRISOLLA OAB: 22020/PA
Participação: ADVOGADO Nome: SOLON COUTO RODRIGUES FILHO OAB: 6340

0820099-68.2017.8.14.0301

ALVARÁ JUDICIAL (1295)

[Petição de Herança, Inventário e Partilha]

Advogados do(a) REQUERENTE: JESSICA ANNE SARAIVA BRISOLLA - PA22020, SOLON COUTO
RODRIGUES FILHO - 6340

Advogado: JESSICA ANNE SARAIVA BRISOLLA OAB: PA22020 Endereço: desconhecido Advogado:
SOLON COUTO RODRIGUES FILHO OAB: 6340 Endereço: Avenida Generalíssimo Deodoro, - até 1226 -
lado par, Umarizal, BELéM - PA - CEP: 66055-240

Ato de mero expediente.

Com fundamento no artigo 152, inciso VI do CPC e no provimento nº 006/2006, Art. 1º, parágrafo 2º, inciso
I, da CJRMB, tomo a seguinte providência: Considerando o retorno diligência presentes nos autos, fica(m)
intimado(s) o(s) requerente(s)/exequente(s) a se manifestar(em) acerca da mesma no prazo de 10(dez)
dias.

Belém, Sexta-feira, 19 de Junho de 2020


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Número do processo: 0809806-34.2020.8.14.0301 Participação: REQUERENTE Nome: CONCEICAO DO


CARMO MONTEIRO AZEVEDO Participação: ADVOGADO Nome: ELIANA HELENA MONTEIRO DAS
NEVES OAB: 582-B

TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DO PARÁ

PODER JUDICIÁRIO

COMARCA DE BELÉM

12ª VARA DO JUIZADO ESPECIAL CÍVEL DO IDOSO - PJE

AV. PERIMETRAL UFPA, s/n, GUAMÁ – BELÉM

PROCESSO Nº: 0809806-34.2020.8.14.0301

DECISÃO

Trata-se de AÇÃO DE ALVARÁ JUDICIAL proposta CONCEIÇÃO DO CARMO MONTEIRO AZEVEDO.

Analisando os autos, verifico que embora a petição inicial tenha sido endereçada para uma das Varas
Cíveis da Comarca de Belém, a presente ação fora distribuída para esta Vara de Juizado.

Deste modo, diante do equívoco do sistema, bem como diante da incompetência deste Juízo para
processamento do presente feito, visto tratar-se de Ação de Alvará Judicial, cuja matéria não está incluída
no rol da Lei 9.099/95, determino a REDISTRIBUIÇÃO da ação para uma das Varas Cíveis de Belém.

Cumpra-se.

Belém, 18 de junho de 2020.

ANA SELMA DA SILVA TIMÓTEO

Juíza de Direito

Número do processo: 0815543-23.2017.8.14.0301 Participação: AUTOR Nome: BANCO RCI BRASIL S.A
Participação: ADVOGADO Nome: MAGDA LUIZA RIGODANZO EGGER DE OLIVEIRA registrado(a)
civilmente como MAGDA LUIZA RIGODANZO EGGER DE OLIVEIRA OAB: 25731/PR Participação:
ADVOGADO Nome: SYDNEY SOUSA SILVA OAB: 21573/PA Participação: REU Nome: FABRICIO
ALVES DE OLIVEIRA

R.H.

Atento a petição (ID Num. 16766309 - Pág. 1) concedo o prazo de 05 (cinco) dias para que a parte
requerente tenha vistas dos autos, decorrido o prazo, voltem conclusos.
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Belém, 19 de junho de 2020

Cesar Puty

juiz de Direito

Número do processo: 0825375-46.2018.8.14.0301 Participação: AUTOR Nome: INSTITUTO EURO


AMERICANO DE EDUCACAO CIENCIA TECNOLOGIA Participação: ADVOGADO Nome: MIRELLA
PARADA NOGUEIRA SANTOS OAB: 4915/MA Participação: REU Nome: PRISCILA GISELY DE
OLIVEIRA GONCALVES

DESPACHO

Considerando que o réu, devidamente citado (Num. 6957007 - Pág. 1), deixou de comparecer à audiência
de conciliação e posteriormente de apresentar contestação, conforme se observa da certidão (Num.
15915907 - Pág. 1), decreto a sua revelia, nos termos do art. 344 do CPC e, em encadeamento lógico,
presumo verdadeiras as alegações de fato apresentadas pelo autor, em sua inicial.

Ato contínuo, por observar a desnecessidade de realização da fase probatória no processo vertente,
informo que realizarei o julgamento antecipado da lide, conforme prevê o art. 355 do CPC.

Remetam-se os autos à UNAJ para cálculo das custas finais, caso existam, intimando-se, em seguida,
para pagamento.

Após, conclusos para julgamento.

P.R.I.C.

Belém, 19 de junho de 2020.

CESAR AUGUSTO PUTY PAIVA RODRIGUES

Juiz de Direito da 11ª Vara Cível e Empresarial de Belém-PA.

Número do processo: 0852274-47.2019.8.14.0301 Participação: AUTOR Nome: CLOVIS NEGRETTE


GARCIA Participação: ADVOGADO Nome: ELSON JUNIOR CORREA COELHO OAB: 015239/PA
Participação: REU Nome: RENATO FERNANDEZ

TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DO PARÁ

GABINETE DA 11ª VARA CÍVEL E EMPRESARIAL DE BELÉM-PA.

CONSIGNATÓRIA DE ALUGUÉIS (86)

PROCESSO Nº 0852274-47.2019.8.14.0301
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AUTOR: CLOVIS NEGRETTE GARCIA

Nome: CLOVIS NEGRETTE GARCIA


Endereço: Travessa Padre Eutíquio, 370-A, sala 02, Campina, BELéM - PA - CEP: 66013-090

REU: RENATO FERNANDEZ

Nome: RENATO FERNANDEZ


Endereço: Avenida Nazaré, 539, Ed. Royal Trade Center, Sala 118, Nazaré, BELéM - PA - CEP: 66040-
145

R.H.

DEFIRO o pedido de consignação, assinando o prazo de 5 dias para o autor efetuar o depósito judicial do
valor pleiteado, ficando advertido que em caso de não realização, e após certificado pela secretaria, o
processo será extinto sem resolução do mérito (Art. 542, NCPC).

Somente após realizado tal depósito, CITE-SE o réu para oferecer resposta, no prazo de 15 dias, sob
pena de revelia e confissão quanto à matéria de fato, em tudo observando o disposto nos arts. 542 e ss do
NCPC.

No mesmo prazo, deverá ainda, o requerido, se manifestar expressamente acerca da possibilidade de


conciliação, nos termos do art. 334, do NCPC.

Alegada insuficiência do depósito por quaisquer dos requeridos, poderá o autor completá-lo no prazo de
10 (dez) dias (NCPC, art. 545).

Servirá o presente, por cópia digitalizada, como carta de citação ou mandado, nos termos do Provimento
n. 003/2009-CJRMB.

Intimem-se.

Belém/PA, 19 de junho de 2020.

CESAR AUGUSTO PUTY PAIVA RODRIGUES

Juiz de Direito da 11ª. Vara Cível e Empresarial de Belém

Número do processo: 0806925-84.2020.8.14.0301 Participação: AUTOR Nome: MARIA NATALIA


RIBEIRO ROCHA Participação: ADVOGADO Nome: EDY CARLOS DA CONCEICAO BORGES OAB:
9941/PA Participação: INVENTARIADO Nome: ROMEU FERREIRA ROCHA

TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DO PARÁ


GABINETE DA 11ª VARA CÍVEL DE BELÉM

[Inventário e Partilha]

AUTOR: MARIA NATALIA RIBEIRO ROCHA


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Nome: MARIA NATALIA RIBEIRO ROCHA


Endereço: Rua Dois de Julho, 17, Tapanã (Icoaraci), BELéM - PA - CEP: 66833-810

INVENTARIADO: ROMEU FERREIRA ROCHA

Nome: ROMEU FERREIRA ROCHA


Endereço: Passagem Dalva, 17, Tapanã (Icoaraci), BELéM - PA - CEP: 66833-760

SENTENÇA

(sem resolução de mérito)

Tratam os presentes de pedido de INVENTÁRIO NEGATIVO em razão do falecimento de ROMEU


FERREIRA ROCHA, ocorrido em 22.03.2019, proposto por MARIA NATALIA RIBEIRO ROCHA.

Relatou na inicial que é filha do falecido e ajuizou o presente feito, com intuito de ser nomeado
inventariante, para representar o espólio perante as ações judiciais em curso junto a justiça trabalhista.
Acrescentou que o falecido não bens a inventariar, contudo, valores decorrentes das ações somente
poderiam ser levantados após nomeação da requerente como inventariante do espólio.

No despacho id. Num. 15298305, a requerente foi intimada, para emendar a inicial, demonstrando o
interesse processual da ação de inventário, face a ausência de bens deixados pelo falecido.

Em resposta, o requerente reiterou as alegações iniciais, reafirmando a necessidade de nomeação como


inventariante, e consequente regularização do espólio, para recebimento dos valores devidos ao falecido.

Éo breve relato. Decido.

Sabe-se que a ação de inventário pressupõe a existência de bens deixados pelo falecido, conforme se
infere da leitura do Art. 1.796, CC/02, in verbis:

Art. 1.796. No prazo de trinta dias, a contar da abertura da sucessão, instaurar-se-á inventário do
patrimônio hereditário, perante o juízo competente no lugar da sucessão, para fins de liquidação e, quando
for o caso, de partilha da herança.

No caso em tela, a requerente, afirma que não há bens; contudo, requer a atuação do Poder Judiciário
para fins de nomeação de inventariante para representar o espólio em ação judicial.

Ora, sabe-se que o inventário negativo não é previsto em lei, contudo, vem sendo admitido pela doutrina e
jurisprudência para atender aos interesses de alguém que pretende obter uma declaração judicial de
inexistência de bens deixados pelo falecido, e daí se infere a necessidade e adequação de adoção do
aludido procedimento, ou seja, a existência ou não do interesse de agir de quem faz tal postulação.

Quanto ao tema, destaco o ensinamento e critica de Maria Berenice Dias a respeito do aludido
procedimento, abaixo:

[...] Trata-se de procedimento de jurisdição voluntária e a decisão judicial tem eficácia meramente
declaratória da inexistência de bens. Ou seja, o juiz se limita a repetir o que a parte disse, sem qualquer
subsídio probatório. Afinal, não dá pra comprovar o que não existe: ausência de bens a inventariar. Para
isso não deveria ser utilizada a atividade jurisdicional. Basta o viúvo, quando da habilitação de casamento,
declarar que não há bens a partilhar do enlace anterior. Não há porque duvidar de sua palavra.
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...

Enquanto essa prática persiste, ao menos é possível fazer o inventário negativo extrajudicialmente, por
meio de escritura pública. Nada mais do que uma declaração feita perante o notário, que não tem como
conferir a veracidade do afirmado. Mas é o quanto basta para tão desnecessária finalidade.

Assim, está mais do que na hora de acabar com esta prática inútil. [...] (Manual das Sucessões. 4ª. Edição,
São Paulo, Ed. RT, 2015, pág. 549).

No caso concreto, postula a demandante a abertura de inventário negativo com a única finalidade de
nomeação do inventariante para que este esteja legitimado ao recebimento de créditos perante a
trabalhista; entretanto, conforme já se viu acima, tal alegação não serve como fundamento para o
ajuizamento da presente demanda.

Na verdade, existem doutrinadores que inclusive entendem que no procedimento em comento sequer
caberia a nomeação de inventariante considerando a inexistência de bens a inventariar.

Neste sentido, o escólio de Cristiano Chaves de Farias e Nelson Rosenvald:

[...] Explica Gérson Fischmann que ‘o chamado inventário negativo assume, assim, um nítido caráter
preventivo, como, aliás, é característica das ações declaratórias. Mas não se faz inventário, não se nomeia
inventariante (porque não há o que inventariar). Disso não discrepam Sebastião Amorim e Euclides de
Oliveira, para quem o inventário negativo se mostra útil ‘sempre que haja necessidade de se cumprir
obrigações do espólio, como a de outorga de escritura e compromissários compradores de imóveis
vendidos pelo autor da herança em vida.

Édizer: a possibilidade de promoção de um pleito de inventário negativo está relacionada à obtenção de


declaração judicial de inexistência da obrigatoriedade de abertura de um inventário, para que seja possível
colher efeitos jurídicos específicos. [...] (Curso de Direito Civil: Sucessões. 4ª. Ed., Salvador: Ed.
JusPodivm, 2018, pág. 536)

Com efeito, ainda que haja entendimento divergente, entendo que a representação do espólio, em caso de
inexistência de inventário e por consequência de inventariante nomeado, pode ser feita com a habilitação
dos herdeiros do de cujus na reclamação trabalhista, diante da própria informalidade que rege o
procedimento no processo de trabalho, sendo assim medida muito mais célere.

Vale ainda fazer citação do disposto art. 1º, da Lei 6858/80, abaixo transcrito:

Art. 1º - Os valores devidos pelos empregadores aos empregados e os montantes das contas individuais
do Fundo de Garantia do Tempo de Serviço e do Fundo de Participação PIS-PASEP, não recebidos em
vida pelos respectivos titulares, serão pagos, em quotas iguais, aos dependentes habilitados perante a
Previdência Social ou na forma da legislação específica dos servidores civis e militares, e, na sua falta,
aos sucessores previstos na lei civil, indicados em alvará judicial, independentemente de inventário ou
arrolamento.

Assim, verifica-se que a nomeação de inventariante não é condição essencial para regularização da
representação do espólio, tampouco impede o ajuizamento ou regularização do espólio na ação
trabalhista. Logo, os argumentos apresentados, não se apresentam suficientes para demonstrar o
interesse processual no ajuizamento do feito.

Neste sentido faço citação de trecho do voto da Relatora Arlene Regina Do Couto Ramos (TRT-14 - RO:
206 RO 0000206, Data de Julgamento: 01/12/2011, SEGUNDA TURMA, Data de Publicação: DETRT14
n.223, de 02/12/2011): constituição do espólio, uma vez que existe apenas mera expectativa de
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[...] Sempre que a procedência de uma demanda seja apta a melhorar o patrimônio ou a vida do autor, ele
será parte legítima; sempre que ela for apta a atuar sobre a vida ou patrimônio do réu, também esse será
parte legítima.

Não olvido que, nos termos do art. 1º da Lei 6.858/80, regulamentada pelo Decreto 85.854/81, que dispõe
sobre o pagamento aos dependentes ou sucessores de valores devidos pelos empregadores aos
empregados e não recebidos em vida pelos titulares, são habilitados para pleitear os direitos decorrentes
da relação empregatícia, os dependentes habilitados na Previdência Social do empregado em preferência
aos sucessores. Tais disposições, pelo que depreendo, constituem regra de proteção instituída a favor dos
dependentes do falecido em eventual rateio do monte mor.

Com efeito, possuem legitimidade ativa para postular os direitos trabalhistas do “de cujus”, tanto o espólio,
na sua condição de universalidade de bens e direitos, devidamente representado pelo inventariante,
quanto os herdeiros do trabalhador, haja vista a informalidade que norteia o Processo do Trabalho.

De fato, mostra-se artificioso e desnecessário, exigir-se dos herdeiros a abertura de inventário, com a
formalização de espólio e mesmo que negativo, para o ajuizamento de reclamação trabalhista visando a
percepção das verbas, inclusive rescisórias, devidas ao obreiro, mormente em se considerando a humilde
condição econômica do falecido, que exercia na ré a função de carregador, tendo a representante do
espólio afirmado, expressamente, que “o Sr. Valdir Martins não tinha filhos, nem adotados, nunca teve
esposa, e nunca teve companheira, e que só deixou uma bicicleta velha...” (f. 23).

Vale lembrar que, nos termos do artigo 1º da Lei n. 6.858/80, “Os valores devidos pelos empregadores aos
empregados e os montantes das contas individuais do Fundo de Garantia do Tempo de Serviço e do
Fundo de Participação PIS-PASEP, não recebidos em vida pelos respectivos titulares, serão pagos, em
quotas iguais, aos dependentes habilitados perante a Previdência Social ou na forma da legislação
específica dos servidores civis e militares, e, na sua falta, aos sucessores previstos na lei civil, indicados
em alvará judicial, independentemente de inventário ou arrolamento” (destaquei).

Ou seja, se é permitido aos sucessores do trabalhador, na hipótese do seu falecimento, levantar


diretamente valores depositados a título de FGTS, bem como os valores a ele devidos a título de PIS-
PASEP, sem a necessidade de abertura do respectivo inventário e, consequentemente, de indicação de
inventariante, com muito mais razão se há de lhes permitir o ajuizamento de reclamação para recebimento
dos créditos trabalhistas do trabalhador falecido, de cunho nitidamente alimentar.

Éde se considerar, pois, como brilhantemente destacado pelo Juízo de origem, que, em casos como o
presente, em que a representante do espólio é mãe do falecido e que este não deixou filhos, sendo que o
pai do falecido apresenta idade avançada e vigorosa debilidade física, apresentando dificuldade de
locomoção, sendo, portanto, seus legítimos herdeiros, a exigência de representação por inventariante é
formalismo desnecessário que viola o seu direito de ação, constitucionalmente assegurado, sendo ainda
contrária aos princípios da celeridade e da economia processual que também informam o Processo
Trabalhista.

Rejeito, portanto. [...]

Portanto, limitando-se o interesse jurídico da ação em tela, à necessidade de nomeação de inventariante,


esta não merece prosperar. Além disso, não há que se falar em inventário, pois sequer houve a
constituição do espólio, uma vez que existe apenas mera expectativa de

!!br0ken!! direitos, a um crédito trabalhista porventura existente. Logo, neste momento, inexistência de
bens ou direitos deixados pelo falecido.

No mesmo sentido, transcrevo trecho da decisão monocrática exarada no julgamento do RECURSO


ESPECIAL Nº 1.600.735 - PR (2016/0116311-0), proferido pela relatora Ministra REGINA HELENA
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TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 6926/2020 - Segunda-feira, 22 de Junho de 2020

COSTA:

“Anote-se que, para a aplicação do entendimento previsto na Súmula 83/STJ, basta que o acórdão
recorrido esteja de acordo com a orientação jurisprudencial firmada por esta Corte, sendo prescindível a
consolidação do entendimento em enunciado sumular, ou a sujeição da matéria à sistemática dos recursos
repetitivos, nos termos do art. 543-C, do Código de Processo Civil, com trânsito em julgado (AgRg no
REsp 1.318.139/SC, 2ª T., Rel. Min. Humberto Martins, DJe de 03.09.2012). No caso, verifico que o
acórdão recorrido adotou entendimento pacificado nesta Corte no sentido de que, para habilitação dos
herdeiros no processo de execução, é desnecessária a abertura do inventário, conforme julgados assim
ementados: PROCESSUAL CIVIL. AGRAVO REGIMENTAL NO AGRAVO EM RECURSO ESPECIAL.
EXECUÇÃO DE SENTENÇA. SUCESSÃO. HERDEIROS. HABILITAÇÃO. ABERTURA DE INVENTÁRIO.
DESNECESSIDADE. PRECEDENTES DO STJ.

1. Considera-se regular a representação ativa do espólio quando a viúva e todos os herdeiros se habilitam
pessoalmente em juízo, independentemente de nomeação de inventariante quando o inventário já tenha
se encerrado ou não exista (REsp 554.529/PR, Rel. Ministra Eliana Calmon, DJ 15/8/2005). 2. Agravo
regimental a que se nega provimento. (AgRg no AREsp 669.686/RS, Rel. Ministro SÉRGIO KUKINA,
PRIMEIRA TURMA, julgado em 21/05/2015, DJe 01/06/2015).

PROCESSUAL CIVIL E ADMINISTRATIVO. PENSÃO

ESPECIAL DE EX-COMBATENTE. PERCEPÇÃO DE VALORES NÃO RECEBIDOS EM VIDA.


LEGITIMIDADE. DEPENDENTES OU SUCESSORES.

1. Os dependentes ou sucessores de ex-titular de benefício previdenciário têm legitimidade processual


para pleitear valores não recebidos em vida pelo de cujus, independentemente de inventário ou
arrolamento de bens.

Precedentes do STJ. 2. Agravo Regimental não provido.

Documento: 61134202 - Despacho / Decisão - Site certificado - DJe: 19/05/2016 Página 4 de 5 Superior
Tribunal de Justiça

(AgRg no REsp 1197447/RJ, Rel. Ministro HERMAN BENJAMIN, SEGUNDA TURMA, julgado em
05/10/2010,

DJe 02/02/2011). Isto posto, com fundamento no art. 557, caput, do Código de Processo Civil, NEGO
SEGUIMENTO ao Recurso Especial. Publique-se e intimem-se. Brasília (DF), 16 de maio de 2016.
MINISTRA REGINA HELENA COSTA.”

DO DISPOSITIVO

Diante das razões apresentadas, julgo o feito EXTINTO sem resolução do mérito, nos termos, do Art. 485,
VI, do NCPC.

Condeno a parte autora ao pagamento das custas processuais, ficando tal obrigação suspensa pelo prazo
de 5 (cinco) anos, enquanto perdurar o estado de pobreza autora, nos termos do art. 98, §3º., do NCPC.

Publique-se. Registre-se. Intime-se.

Após as cautelas legais e de praxe, ARQUIVE-SE.


1192
TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 6926/2020 - Segunda-feira, 22 de Junho de 2020

BELÉM,19 de junho de 2020

CESAR AUGUSTO PUTY PAIVA RODRIGUES

11ª Vara Cível e Empresarial de Belém

Número do processo: 0831392-64.2019.8.14.0301 Participação: AUTOR Nome: BANCO PAN S/A.


Participação: ADVOGADO Nome: CRISTIANE BELINATI GARCIA LOPES OAB: 13846/PA Participação:
REU Nome: ALLAN JUNIOR CAMPOS PEREIRA

R.h.

Defiro o pedido constante do evento (Id. Num. 17637062 - Pág. 1).

Em face do que dispõe a Lei n. 8.328/2015 §8º (DOE 30/12/2015), intime-se o autor para recolhimento das
custas devidas, no prazo de cinco (05) dias.

Após, conclusos para as providências cabíveis.

Belém (Pa), 19.06.2020.

Cesar Augusto Puty Paiva Rodrigues

Juiz de Direito da 11ª. Vara Cível e Empresarial da Capital

Número do processo: 0810074-25.2019.8.14.0301 Participação: AUTOR Nome: EASA-ESTALEIROS


AMAZONIA S.A Participação: ADVOGADO Nome: TELMA LUCIA BORBA PINHEIRO OAB: 59PA
Participação: ADVOGADO Nome: CARLOS ALBERTO NUNES ZACCA OAB: 991PA Participação:
ADVOGADO Nome: ANDRE LUIS BITAR DE LIMA GARCIA OAB: 2817PA Participação: ADVOGADO
Nome: MAISA MESQUITA DE ALMEIDA OAB: 19150/PA Participação: REU Nome: CIANPORT - CIA
NORTE DE NAVEGACAO E PORTOS Participação: ADVOGADO Nome: EDIVANI PEREIRA SILVA OAB:
10235/O/MT

R.H.

Atento ao evento (ID Num. 13762156 - Pág. 12), constato ter o réu apresentado reconvenção, sem que
tenha havido o necessário recolhimento das custas; dito isto, determino que os autos sejam encaminhados
a Unaj para emissão das custas referente a reconvenção, em seguida, intime o reconvinte/requerido, para
pagamento destas no prazo de 15 (quinze) dias, sob pena de indeferimento.

Pagas as custas, o que deverá ser certificado, e independentemente de novo despacho, deverá a
secretaria intimar o réu/reconvinte, por meio de ato ordinatório, para se manifestar a respeito da
contestação à reconvenção, no prazo de 15 (quinze) dias.

Intimem-se.
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Belém, 19 de junho de 2020.

CESAR AUGUSTO PUTY PAIVA RODRIGUES

Juiz de Direito da 11ª Vara Cível e Empresarial de Belém

Número do processo: 0857693-48.2019.8.14.0301 Participação: AUTOR Nome: CONDOMINIO VERANO


RESIDENCIAL CLUB Participação: ADVOGADO Nome: BRUNO LEONARDO BARROS PIMENTEL OAB:
15860/PA Participação: REU Nome: MARCELA DE PAULA CAMERINI

TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DO PARÁ

GABINETE DA 11ª VARA CÍVEL E EMPRESARIAL DE BELÉM-PA.

AÇÃO DE EXIGIR CONTAS (45)

PROCESSO Nº 0857693-48.2019.8.14.0301

AUTOR: CONDOMINIO VERANO RESIDENCIAL CLUB

Nome: CONDOMINIO VERANO RESIDENCIAL CLUB


Endereço: Rodovia Augusto Montenegro, 200, Coqueiro, BELéM - PA - CEP: 66823-010

REU: MARCELA DE PAULA CAMERINI

Nome: MARCELA DE PAULA CAMERINI

Endereço: Rodovia Augusto Montenegro, 200, Verano Residencial Clube, Torre 02, Apto 1102, Coqueiro,
BELéM - PA - CEP: 66823-010

R. H.

Cite-se a parte requerida por meio dos correios para, no prazo de quinze dias (NCPC, art. 550), apresentar
a prestação de contas ou contestar a presente ação.

Consigne-se no mandado que, não sendo contestada a ação, observar-se-á o disposto no art. 355, do
NCPC.

Prestadas as contas, o autor deverá ser intimado para se manifestar em 15 (quinze) dias (§2º.).

Servirá o presente, por cópia digitalizada, como carta de citação ou mandado, nos termos do
Provimento n. 003/2009-CJRMB.

Após, conclusos.

Belém, 14 de Maio de 2020.


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TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 6926/2020 - Segunda-feira, 22 de Junho de 2020

CESAR AUGUSTO PUTY PAIVA RODRIGUES Juiz de Direito da 11ª. Vara Cível e Empresarial de Belém

Número do processo: 0848564-19.2019.8.14.0301 Participação: REQUERENTE Nome: BERNARDO


ANTONIO KEUFFER DE LIMA Participação: ADVOGADO Nome: LORENA LEAL KEUFFER OAB:
14703/PA Participação: AUTOR Nome: ROSANGELA KEUFFER DE LIMA PEIXOTO Participação:
AUTOR Nome: LEON SACRAMENTO KEUFFER

TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DO PARÁ

GABINETE DA 11ª VARA CÍVEL E EMPRESARIAL DE BELÉM-PA.

ARROLAMENTO SUMÁRIO (31)

PROCESSO Nº 0848564-19.2019.8.14.0301

REQUERENTE: BERNARDO ANTONIO KEUFFER DE LIMA

Nome: BERNARDO ANTONIO KEUFFER DE LIMA


Endereço: Passagem João de Almeida, 111, entre Alcindo Cacela e 14 de março, Umarizal, BELéM - PA -
CEP: 66055-290

R.H.

Trata-se de pedido de Arrolamento dos bens deixados pelo falecimento de JOSÉ MARIA PAUMGARTTEN
DE LIMA, ocorrido em 18.01.2006 e de VIRGINIA SOCORRO KEUFFER DE LIMA, ocorrido em
20.04.2018, conforme se verifica com o documento id. Num. 12593580 - Pág. 1 e Num. 12593578 - Pág.
1, respectivamente.

.Pelas informações dos autos, verifica-se que todos os herdeiros são maiores e capazes e de acordo com
a partilha dos bens, logo, verifica-se que o presente atende aos requisitos para processamento pelo rito do
Arrolamento Sumário, previsto no art. 659 da Lei 13.105/2015.

Pelo exposto, resolvo:

Fica nomeado inventariante o herdeiro BERNARDO ANTONIO KEUFFER DE LIMA, independentemente


da lavratura de termo.

Intime-se o inventariante, para no prazo de 15(quinze) dias, comprovar a quitação dos tributos relativos
aos bens, com a apresentação das certidões de inexistência de débitos, emitidas pelas fazendas públicas
federal, estadual e municipal;

Após, encaminhem os presentes ao Ministério Público, para manifestação quanto à informação de


caducidade do testamento de VIRGINIA SOCORRO KEUFFER DE LIMA, constante no id. Num. 13385554
- Pág. 1.

Intime-se cumpra-se.

Belém, 19 de junho de 2020.

CESAR AUGUSTO PUTY PAIVA RODRIGUES

Juiz de Direito da 11º Vara Cível e Empresarial de Belém


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TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 6926/2020 - Segunda-feira, 22 de Junho de 2020

Número do processo: 0850933-83.2019.8.14.0301 Participação: EXEQUENTE Nome: HOSPITAL LAYR


MAIA Participação: ADVOGADO Nome: MICHELE NICIOLI VIOTTO YAMADA CAMARGO OAB:
386789/SP Participação: EXECUTADO Nome: LUCIANA ALINE MOTA CORREA

R.h.

Conforme asseverado no despacho de emenda de id. 16709336, o cumprimento definitivo de sentença se


inicia nos próprios autos no qual foi constituído o título executivo judicial.

Desse modo, não há razão para se processar o presente cumprimento de sentença em autos apartados,
se os autos principais ainda estão em regular tramitação.

Diante do exposto, ARQUIVEM-SE estes autos, mediante as cautelas legais e de praxe, devendo a parte
autora deflagrar sua pretensão executiva nos autos principais.

Intimem-se. Cumpra-se.

Belém, 19 de junho de 2020.

CESAR AUGUSTO PUTY PAIVA RODRIGUES

Juiz de Direito da 11ª. Vara Cível e Empresarial da Capital

Número do processo: 0835521-15.2019.8.14.0301 Participação: REQUERENTE Nome: E. M. A.


Participação: ADVOGADO Nome: EDUARDO TADEU FRANCEZ BRASIL OAB: 13179/PA Participação:
REQUERIDO Nome: I. J. D. L. F. Participação: REQUERIDO Nome: E. S. S. P.

TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DO PARÁ


GABINETE DA 11ª VARA CÍVEL DE BELÉM

[Aquisição, Indenização por Dano Material]

REQUERENTE: EB MIRANDA ARA

Nome: EB MIRANDA ARA


Endereço: Travessa Almirante Wandenkolk, 750, Nazaré, BELéM - PA - CEP: 66055-030

REQUERIDO: IVAN JESUS DE LIMA FILHO, ELIZANETE SABA SACRAMENTO PARRON

Nome: IVAN JESUS DE LIMA FILHO


Endereço: Travessa Manoel Evaristo, 275, APTO 205, Umarizal, BELéM - PA - CEP: 66035-170
Nome: ELIZANETE SABA SACRAMENTO PARRON
Endereço: Travessa Manoel Evaristo, 275, APTO 205, Umarizal, BELéM - PA - CEP: 66035-170
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TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 6926/2020 - Segunda-feira, 22 de Junho de 2020

SENTENÇA

(sem resolução de mérito)

A parte autora ajuizou Ação de Busca e Apreensão c/c Indenização por Danos Morais e Materiais, com
pedido de tutela de urgência, em face de Ivan Jesus de Lima Filho e Elizete Sabba Sacramento Parron,
tendo o juízo determinado, através do despacho (ID Num. 11666955 - Pág. 1) a intimação da parte autora
para emendar a inicial no sentido de comprovar a hipossuficiência financeira ou, caso contrário, efetuar o
pagamento das custas, sob pena de indeferimento.

Após manifestação do autor, o pedido de Justiça Gratuita foi indeferido, consoante decisão (Id Num.
16002518 - Pág. 1), intimando-se em seguida para recolhimento destas.

O autor atravessou petição (Id Num. 16158251 - Pág. 1), em manifestação à decisão de indeferimento,
reiterando o pedido de Justiça Gratuita.

Vieram os autos conclusos.

DECIDO.

Considerando que a parte autora não recolheu as custas devidas após a decisão de indeferimento, resta
apenas indeferir a inicial e determinar o cancelamento da distribuição, isentando o demandante de seu
pagamento.

Neste sentido, é a previsão contida no art. 22 do Regimento de Custas (Lei n. 8.328/2015), que isenta a
parte do pagamento das custas nos casos de indeferimento de pedido prévio de assistência judiciária,
consoante abaixo transcrito:

Art. 22. O cancelamento da distribuição não isenta o autor do recolhimento das custas
processuais, salvo o caso de indeferimento do pedido prévio de assistência judiciária gratuita.

DO DISPOSITIVO

Diante do exposto, INDEFIRO A INICIAL e julgo, em consequência, extinto o processo, cancelando a


distribuição, com base no art. 290, do NCPC.

Isento a parte autora do pagamento das custas, nos termos do art. 22, da Lei n. 8.231/2015.

Certificado o trânsito em julgado, arquivem-se, observadas as formalidades legais.

Publique-se. Registre-se. Intime-se.

Belém-PA, 11 de Abril de 2020.

CESAR AUGUSTO PUTY PAIVA RODRIGUES

Juiz de Direito da 11º Vara Cível e Empresarial da Capital

Número do processo: 0862909-87.2019.8.14.0301 Participação: AUTOR Nome: J. R. M. Participação:


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TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 6926/2020 - Segunda-feira, 22 de Junho de 2020

ADVOGADO Nome: EUGEN BARBOSA ERICHSEN OAB: 18938/PA Participação: ADVOGADO Nome:
MANUEL ALBINO RIBEIRO DE AZEVEDO JUNIOR OAB: 23221/PA Participação: AUTOR Nome: J. F. J.
Participação: ADVOGADO Nome: MANUEL ALBINO RIBEIRO DE AZEVEDO JUNIOR OAB: 23221/PA
Participação: AUTOR Nome: J. F. N. Participação: ADVOGADO Nome: MANUEL ALBINO RIBEIRO DE
AZEVEDO JUNIOR OAB: 23221/PA Participação: AUTOR Nome: C. D. A. Z. Participação: ADVOGADO
Nome: MANUEL ALBINO RIBEIRO DE AZEVEDO JUNIOR OAB: 23221/PA Participação: AUTOR Nome:
A. G. D. M. Participação: ADVOGADO Nome: MANUEL ALBINO RIBEIRO DE AZEVEDO JUNIOR OAB:
23221/PA Participação: AUTOR Nome: J. V. M. D. C. J. Participação: ADVOGADO Nome: MANUEL
ALBINO RIBEIRO DE AZEVEDO JUNIOR OAB: 23221/PA Participação: REU Nome: L. L. L. D. A.
Participação: ADVOGADO Nome: PATRICIA ANUNCIACAO DAS CHAGAS OAB: 13785 Participação:
ADVOGADO Nome: RAIMUNDO DAS CHAGAS FILHO OAB: 23838/PA Participação: ADVOGADO Nome:
AMANDA NOBRE ALAYON MESCOUTO DA SILVA OAB: 28904/PA Participação: ADVOGADO Nome:
EUCLIDES DA CRUZ SIZO FILHO OAB: 018350/PA Participação: REU Nome: C. D. E. R. Participação:
ADVOGADO Nome: CARLA FERREIRA ZAHLOUTH OAB: 5719/PA Participação: ADVOGADO Nome:
LOYANNE BATISTA DA SILVA OAB: 21580/PA Participação: ADVOGADO Nome: ADALBERTO SILVA
OAB: 10188/PA

[Defeito, nulidade ou anulação]

0862909-87.2019.8.14.0301

Advogados do(a) AUTOR: EUGEN BARBOSA ERICHSEN - PA18938, MANUEL ALBINO RIBEIRO DE
AZEVEDO JUNIOR - PA23221
Advogado do(a) AUTOR: MANUEL ALBINO RIBEIRO DE AZEVEDO JUNIOR - PA23221
Advogado do(a) AUTOR: MANUEL ALBINO RIBEIRO DE AZEVEDO JUNIOR - PA23221
Advogado do(a) AUTOR: MANUEL ALBINO RIBEIRO DE AZEVEDO JUNIOR - PA23221
Advogado do(a) AUTOR: MANUEL ALBINO RIBEIRO DE AZEVEDO JUNIOR - PA23221
Advogado do(a) AUTOR: MANUEL ALBINO RIBEIRO DE AZEVEDO JUNIOR - PA23221

Em cumprimento ao disposto no inciso II, § 2º do Art. 1º do Provimento 006/2006 da CRMB alterado pelo
Provimento 008/2014 CRMB, e nos termos do Art. 350 no NCPC, manifeste-se a parte autora no prazo de
15 (quinze) dias a contar da publicação oficial no Diário de Justiça Eletrônico, sobre a (s) Contestação
(ões) apresentada (s).

Quinta-feira, 18 de Junho de 2020

Número do processo: 0830225-80.2017.8.14.0301 Participação: AUTOR Nome: ITAU SEGUROS S/A


Participação: ADVOGADO Nome: FERNANDA NOURA ARAUJO OAB: 8639PA Participação:
ADVOGADO Nome: MARIA DO CARMO ALVES OAB: 296853/SP Participação: REU Nome: FRANCISCO
MONTEIRO DA CONCEICAO

0830225-80.2017.8.14.0301

[Alienação Fiduciária]

BUSCA E APREENSÃO EM ALIENAÇÃO FIDUCIÁRIA (81)

ITAU SEGUROS S/A

Advogado: FERNANDA NOURA ARAUJO OAB: 8639PA Endereço: desconhecido Advogado: MARIA DO
CARMO ALVES OAB: SP296853 Endereço: Rua Arujá, 47, Paraíso, SãO PAULO - SP - CEP: 04104-040
1198
TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 6926/2020 - Segunda-feira, 22 de Junho de 2020

ATO ORDINATÓRIO

INTIME-SE o(a) AUTOR (A), na pessoa do Advogado constituído nos autos, a fim de que, no prazo de
10 dias, efetue o recolhimento das custas de expedição de mandado e diligência de oficial para
cumprimento da nova diligência.

Belém, 19 de junho de 2020.

Secretaria da 11ª Vara Cível e Empresarial de Belém

Número do processo: 0803164-79.2019.8.14.0301 Participação: AUTOR Nome: EUGENIO CELESTINO


SILVA Participação: REU Nome: BANCO BMG SA

Processo Judicial Eletrônico


Tribunal de Justiça do Pará

PROCESSO N. 0803164-79.2019.8.14.0301

AUTOS DE PROCEDIMENTO COMUM CÍVEL (7)

AUTOR/ENDEREÇO: Nome: EUGENIO CELESTINO SILVA


Endereço: Travessa Curuzu, 345, Pedreira, BELéM - PA - CEP: 66085-110

RÉU/ENDEREÇO: Nome: BANCO BMG SA


Endereço: Avenida Presidente Vargas, 363, Campina, BELéM - PA - CEP: 66010-000

DECISÃO INTERLOCUTÓRIA

EUGENIO CELESTINO SILVA, já qualificado nos autos, representado por seu procurador João Ribeiro da
Silva, através da Defensoria Pública, ajuizou AÇÃO ANULATÓRIA CONTRATUAL C/C INDENIZAÇÃO
POR DANOS MORAIS, com pedido de tutela de urgência, movida em desfavor do BANCO BMG S/A,
também qualificado nos autos.

Afirma ter realizado contrato de empréstimo com o ITAÚ, no valor de R$ 3.000,00 para ser quitado em 05
(cinco) anos e que já está há 07 (sete) anos e o mesmo continua sendo descontado; que também
constatou em sua documentação a realização de um empréstimo no valor no valor de R$ 676,05 e outro
no valor de R$ 2.283,86.

Assevera ter a Defensoria encaminhado ofício à instituição Bancária ITAÚ-BMG requisitando contratos dos
empréstimos citados, tendo sua Ouvidoria enviado manifestação informando a contratação pelo
demandante de um empréstimo sob a modalidade de CARTÃO CONSIGNADO, destinado ao público do
INSS e servidores Municipais, Estaduais e Federais, e que o produto dependeria da margem consignada
do cliente, ao passo que o desconto mínimo estaria relacionado com a garantia de reserva de margem,
com taxas na ordem de 3,06 a 5,99%, que o limite de crédito seria de R$ 1.399,00.

Nega, assim, o autor ter contratado tal modalidade de empréstimo e sequer ter recebido o cartão de
crédito devido, acreditando inclusive já tê-lo quitado.

Ao fim, afirmando a abusividade de tal contratação, pediu a concessão de tutela de urgência para fins de
determinar à requerida que proceda à suspensão dos descontos nos proventos do demandante de
1199
TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 6926/2020 - Segunda-feira, 22 de Junho de 2020

quaisquer valores referente ao empréstimo apontado, pugnando ainda pela exibição de planilha indicativa
de todos os cálculos descritivos da dívida, com taxas e formas de aplicação de juros.

Em despacho do juízo (Id Num. 9952163 - Pág. 1 a 2), foi determinada a emenda da inicial, o que foi
realizada pela parte demandante (Id Num. 16959763 - Pág. 1 a 3), afirmando que pretende a anulação do
negócio jurídico (cartão consignado) e a declaração de quitação total do débito e restituição em dobro dos
valores pagos a maior, além de indenização por danos morais.

Juntou aos autos diversos documentos.

Éo sucinto relatório. Decido.

Primeiramente, deve-se registrar que o pleito deve ser analisado com base na Lei n. 13.105, de 16 de
Março de 2015, que instituiu o Novo Código de Processo Civil.

Pleiteia o autor em sede de tutela de urgência incidental (de natureza cautelar) inaudita alter pars para fins
de determinar à requerida que proceda à suspensão dos descontos nos proventos do demandante de
quaisquer valores referente ao empréstimo apontado, pugnando ainda pela exibição de planilha indicativa
de todos os cálculos descritivos da dívida, com taxas e formas de aplicação de juros.

Com efeito, a respeito do pedido de tutela de urgência, dispõem os arts. 300 e 497, do NCPC: Art. 300. A
tutela de urgência será concedida quando houver elementos que evidenciem a probabilidade do
direito e o perigo de dano ou o risco ao resultado útil do processo. ... §2º. A tutela de urgência pode
ser concedida liminarmente ou após justificação prévia. Art. 497. Na ação que tenha por objeto a
prestação de fazer ou de não fazer, o juiz, se procedente o pedido, concederá a tutela específica ou
determinará providências que assegurem a obtenção de tutela pelo resultado prática equivalente.
Registre-se que o art. 300, do NCPC unificou os requisitos tanto para fins de concessão de antecipação
dos efeitos da tutela, quanto para fins de concessão de medida cautelar.

Destarte, e à luz do NCPC, para a concessão da tutela específica, seriam necessárias a presença dos
seguintes elementos que evidenciem:

a) a Probabilidade do direito; e,

b) o fundado receio de dano ou de ineficácia do provimento final.

Conforme se demonstrará a seguir, entendo que os pleitos de tutela de urgência devem ser deferidos.

A existência de elementos que evidenciam a probabilidade do Direito alegado resta demonstrada com os
seguintes documentos:

a) Resposta da Ouvidoria do banco réu (Id Num. 8206311 – Pág. 1 a 2), informando a contratação pelo
autor de contrato de cartão de crédito consignado (BMG CARD) e ainda que o produto depende de
margem consignável do cliente, havendo um desconto mínimo da fatura relacionado diretamente com
garantia da reserva de margem (5%), com taxas entre 3,06% a 5,9%, e que o não pagamento integral da
fatura importa na incidência de encargos rotativos sobre o saldo devedor remanescente; e,

b) Demonstrativos de Evolução da dívida, onde se percebe que até a data do ajuizamento desta
demanda a parte autora ainda possui saldo devedor para quitar.

Tais documentos comprovam a existência do empréstimo contratado, sob a modalidade de CARTÃO


CONSIGNADO, onde se constata que o desconto das parcelas mensais a título de RMC ocorrem
independentemente de o consumidor fazer uso do cartão de crédito consignado, assegurando, em
princípio, vantagem exagerada ao Réu, pois tais descontos mensais não cessam, na medida em que são
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TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 6926/2020 - Segunda-feira, 22 de Junho de 2020

abatidos apenas os juros do período, sem que o consumidor possa abater o débito ou quitá-lo, deixando o
saldo devedor do mútuo bancário indefinidamente aberto, procedimento que seria vedado pelo art. 51, IV,
da Lei 8.078/90.

Quanto ao requisito de fundado receio de dano ou de ineficácia do provimento final também se perfaz,
tendo em vista que os descontos são realizados diretamente na margem consignável do benefício de
aposentadoria, sendo assim verba de natureza alimentar.

Neste sentido, entendo que devam ser deferidos os pedidos de tutela de urgência para fins de determinar
à requerida que proceda à suspensão dos descontos nos proventos do demandante de quaisquer valores
referente ao empréstimo apontado, e ainda que a requerida apresente a planilha indicativa de todos os
cálculos descritivos da dívida, com taxas e formas de aplicação de juros.

Por fim, não vislumbro qualquer perigo de irreversibilidade dos efeitos da presente decisão, conforme
previsão contida no §3º., do art. 300, do NCPC, pois caso o requerido consiga provar durante a instrução
do feito a legalidade do aludido empréstimo, a liminar poderá ser revogada e os descontos voltariam a
ocorrer.

Determino, ainda, a incidência do Código de Defesa do Consumidor à presente demanda, considerando


que a relação jurídica existente entre as partes encontra-se submetida a seus regramentos, nos termos
dos artigos 2º e 3º do CDC, e ainda tratando-se de responsabilidade pelo fato do serviço, a inversão do
ônus probatória se dá de forma automática (ope legis), nos termos do art. 14, do aludido diploma.

Diante do exposto, e considerando o que mais consta dos autos, DEFIRO a O PEDIDO DE TUTELA DE
URGÊNCIA, para fins de determinar ao requerido que proceda à suspensão dos descontos nos
proventos do demandante de quaisquer valores referente ao empréstimo apontado (CARTÃO
CONSIGNADO), e ainda que a requerida apresente a planilha indicativa de todos os cálculos
descritivos da dívida, com taxas e formas de aplicação de juros..

Fixo o prazo de 72 horas, a contar da intimação da presente decisão, para o seu cumprimento, sob
pena de multa diária no valor de R$ 100,00 (cem reais), limitada ao valor de R$ 5.000,00 (cinco mil reais),
tudo nos termos do art. 497, do NCPC.

No mais, levando-se em conta a necessidade de prevenção ao contágio pelo Novo Coronavírus (COVID-
19), já classificado pela OMS como pandemia, deixo, excepcionalmente, de designar audiência de
conciliação, ficando, contudo, a secretaria autorizada a agendá-la apenas em caso de ambas as partes
informarem, por meio de petição, o interesse na conciliação.

Cite-se a parte requerida, já qualificada nos autos, para, se quiser, apresentar contestação no prazo
de 15 (quinze) dias, sob pena de, não o fazendo, ser decretada sua revelia e a confissão quanto à
matéria de fato, nos termos do art. 344, do NCPC.

Defiro o pedido de Justiça gratuita.

Cumpra-se com urgência.

Servirá o presente, por cópia digitalizada, como carta de citação ou mandado, nos termos do
Provimento n. 003/2009-CJRMB.

Int.

Belém/PA, 19 de Junho de 2020.

CESAR AUGUSTO PUTY PAIVA RODRIGUES


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TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 6926/2020 - Segunda-feira, 22 de Junho de 2020

Juiz de Direito da 11ª. Vara Cível e Empresarial da Capital

Número do processo: 0843563-53.2019.8.14.0301 Participação: AUTOR Nome: ROGERIO DE SOUZA


COLARES 75519372268 Participação: ADVOGADO Nome: ELIETE DE SOUZA COLARES OAB: 3847/PA
Participação: REU Nome: EQUATORIAL PARÁ DISTRIBUIDORA DE ENERGIA S.A

DECISÃO INTERLOCUTÓRIA

Os autos vieram conclusos com petição do autor (Id Num. 16734390 - Pág. 1), em manifestação à
determinação deste juízo, juntando comprova de MEI.

É o sucinto relatório. Decido.

Registro ter sido determinado à parte autora que comprovasse suaa necessidade financeira alegada, de
acordo com a nova sistemática adotada pelo art. 99, §2º., do NCPC.

Contudo, o simples comprovante de ser microempresário individual não serve para fins de atestar
efetivamente sua incapacidade financeira.

Numa situação como a descrita acima, é claro que a parte autora teria inúmeras formas de provar sua
situação de fragilidade econômica com diversos documentos, tais como: prova de negativação do nome
em cadastros de restrição ao crédito, certidão positiva de protestos, certidão de inclusão em dívida ativa,
execuções contra si ajuizadas, extratos de contas bancárias negativos, e em especial sua declaração de
Imposto de Renda, para fins de provar sua condição de hipossuficiente.

Pelo exposto, não havendo evidente prova da necessidade alegada, INDEFIRO o pedido de justiça
gratuita, com base no art. 99, §2º., do NCPC.

Intime-se a parte autora para recolher as custas no prazo de quinze (15) dias, sob pena de cancelamento
da distribuição, podendo ainda proceder a seu parcelamento na forma da lei, consoante determina o art.
290, do NCPC.

Belém, 19/06/2020.

Cesar Augusto Puty Paiva Rodrigues

Juiz de Direito da 11ª. Vara Cível e Empresarial da Capital

Número do processo: 0839567-47.2019.8.14.0301 Participação: REQUERENTE Nome: ARI JUSTINO DA


GAMA Participação: ADVOGADO Nome: ROSANA MARIA MORAES FERREIRA DA GAMA OAB:
008066/PA Participação: REQUERENTE Nome: MARIA DO SOCORRO BEVILAQUA DA GAMA
Participação: ADVOGADO Nome: ROSANA MARIA MORAES FERREIRA DA GAMA OAB: 008066/PA
Participação: REQUERENTE Nome: SANDRA SUELY BEVILAQUA DA GAMA SILVA Participação:
ADVOGADO Nome: ROSANA MARIA MORAES FERREIRA DA GAMA OAB: 008066/PA Participação:
REQUERENTE Nome: HUMBERTO BEVILAQUA GAMA Participação: ADVOGADO Nome: ROSANA
MARIA MORAES FERREIRA DA GAMA OAB: 008066/PA Participação: INTERESSADO Nome: BANCO
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DO ESTADO DO PARA S A

SENTENÇA

(com resolução de mérito)

ARI JUSTINO DA GAMA, MARIA DO SOCORRO BEVILAQUA DA GAMA, SANDRA SUELY BEVILAQUA
DA GAMA SILVA e HUMBERTO BEVILAQUA DA GAMA, devidamente qualificados nos autos,
ingressaram com o presente pedido de Alvará Judicial requerendo o recebimento de valores deixados por
SANDRA SUELY BEVILAQUA DA GAMA SILVA.

Conforme delineado na inicial, a de cujus faleceu em 09/08/2016, deixando o cônjuge varão como viúvo
meeiro e os filhos como herdeiros, bem como valores em conta junto ao Banco do Estado do Pará.

Os requerentes aduziram ainda que a falecida não deixou nenhum dependente habilitado junto ao órgão
previdenciário ao qual era vinculada, o que os torna legítimos e únicos herdeiros da de cujus, fazendo jus
ao recebimento dos eventuais valores encontrados. Assim, diante da ausência de outros herdeiros e de
bens a inventariar, requereram a expedição de alvará para este fim.

As custas iniciais foram pagas e, após pesquisas no sistema BACENJUD (ID nº 17286602), apurou-se que
existe que saldo em conta poupança junto ao Banco do Estado do Pará no valor de R$14.336,51(quatorze
mil trezentos e trinta e seis reais e cinquenta e um centavos), em nome da falecida.

Instados a se manifestar, os herdeiros disseram que estavam de acordo com o valor encontrado na
instituição bancária em tela, informaram o falecimento do viúvo meeiro, sr. ARI JUSTINO DA GAMA,
juntando a respectiva certidão de óbito (ID nº 17748964), requereram a exclusão de falecido do polo ativo
e o prosseguimento do feito, para que seja expedido o competente Alvará para levantamento quantia
retida em seus favores (ID nº 17748963).

Vieram os autos conclusos para decisão.

ÉO RELATÓRIO. DECIDO.

Embora o art. 12 do novo CPC determine a ordem cronológica de conclusão para a prolação de
sentenças, o parágrafo 2º, I e IV do NCPC dispõe que as sentenças proferidas em audiência,
homologatórias de acordo ou de improcedência liminar do pedido e as sentenças terminativas estão
excluídas da regra prevista no caput do mesmo artigo.

As normas acima indicadas revelam que o legislador optou por distinguir as situações em que, pelo grau
de simplicidade e rapidez com que uma sentença pode ser proferida, seria injustificável que se aguardasse
a prolação de decisão em outros casos, em que a elaboração do julgado tende a tomar mais tempo do
juiz.

Considerando que o presente feito, por se tratar de procedimento de jurisdição voluntária, é de simples
resolução, reconheço que, por analogia ao disposto acima, também pode ser apreciado sem mais
delongas. Portanto, passo ao julgamento da demanda.

A pretensão exposta no pedido é legitima, uma vez que se trata de requerimento de levantamento de
valores existentes em contas bancárias relativos a saldo em contas corrente e poupança, bem como
aplicações financeiras e créditos resultantes de salário, que não foram levantados pela titular em vida,
atraindo a permissão contida no art. 1º, § único, inciso V, do Decreto 85.845/81.

Outrossim, pelos documentos apresentados no processo, restou comprovado que os autores são os
únicos herdeiros da de cujus e que inexistem outros bens a serem inventariados.
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TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 6926/2020 - Segunda-feira, 22 de Junho de 2020

Dessa maneira, diante da natureza dos valores em tela, entendo que deve ser aplicada ao caso o Decreto
nº 85.845/81, o que impõe a procedência do pedido para levantamento dos valores ora em exame.

DISPOSITIVO.

Pelo exposto, com base no Art. 1º, parágrafo único, inciso V, do Decreto nº 85.845/81, acolho o pedido e
determino a expedição do respectivo ALVARÁ JUDICIAL para autorizar os requerentes a procederem ao
levantamento do valor de R$14.336,51(quatorze mil trezentos e trinta e seis reais e cinquenta e um
centavos) junto ao Banco do Estado do Pará, devidamente corrigidos, que cabiam à falecida SANDRA
SUELY BEVILAQUA DA GAMA SILVA.

Ante a situação excepcional, decorrente da pandemia do COVID-19, bem como pelo fato de tratar-se de
pessoas idosas que fazem parte do grupo de risco, com prioridade na tramitação do processo, autorizo
que seja oficiada à aludida instituição financeira para que proceda a transferência dos valores existentes
em nome da falecida para subconta judicial a ser aberta pela secretaria, caso seja mais benéfico aos
interessados.

Providencie a Secretaria, a exclusão do polo ativo do falecido sr. ARI JUSTINO DA GAMA, fazendo
constar somente os herdeiros, filhos da de cujus.

Custas pelos requerentes, nos termos do artigo 82, do NCPC.

Após o trânsito em julgado desta sentença e o pagamento das custas processuais remanescentes,
expeça-se o competente Alvará, contendo o teor da decisão. Em seguida, arquivem-se os presentes
autos, com as cautelas legais.

Publique-se. Registre-se. Intime-se.

Belém, 19 de junho de 2020.

CESAR AUGUSTO PUTY PAIVA RODRIGUES

Juiz de Direito Titular da 11ª Vara Cível e Empresarial da Capital.

Número do processo: 0876424-29.2018.8.14.0301 Participação: AUTOR Nome: BANCO BRADESCO S.A


- CONSIGNADOS Participação: REU Nome: FLAVIO AUGUSTO GONCALVES DE OLIVEIRA

0876424-29.2018.8.14.0301

[Cédula de Crédito Bancário]

COBRANÇA DE CÉDULA DE CRÉDITO INDUSTRIAL (84)

BANCO BRADESCO S.A - CONSIGNADOS

Advogado: CARLA SIQUEIRA BARBOSA OAB: PA6686 Endereço: desconhecido Advogado: EDSON
ROSAS JUNIOR OAB: AM1910 Endereço: Rua Rio Purús, 701, (Cj Vieiralves), Nossa Senhora das
Graças, MANAUS - AM - CEP: 69053-050

ATO ORDINATÓRIO
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INTIME-SE o(a) AUTOR (A), na pessoa do Advogado constituído nos autos, a fim de que, no prazo de 15
(quinze) dias, efetue o recolhimento das custas de expedição do novo mandado e da Carta Precatória ou
comprove havê-lo feito.

Belém, 19 de junho de 2020.

Secretaria da 11ª Vara Cível e Empresarial de Belém - PA

Número do processo: 0856132-86.2019.8.14.0301 Participação: AUTOR Nome: BV FINANCEIRA SA


CREDITO FINANCIAMENTO E INVESTIMENTO Participação: REU Nome: NILTON ASSUNCAO PINTO

R.H.

Mantenho o despacho que determinou ao autor a apresentação da via original da Cédula de Crédito em
secretaria, onde deverá permanecer acautelada até o julgamento do feito.

Concedo o prazo de 60 (sessenta) dias para cumprimento, sob pena de indeferimento.

Belém, 19.06.2020.

Cesar Puty

Juiz de Direito

Número do processo: 0806441-69.2020.8.14.0301 Participação: REQUERENTE Nome: B. V. S.


Participação: ADVOGADO Nome: ALBERTO IVAN ZAKIDALSKI OAB: 39274/PR Participação:
REQUERIDO Nome: J. S. C.

R.H.

Mantenho o despacho que determinou ao autor a apresentação da via original da cédula de crédito
bancário, por seus próprios termos, devendo a mesma permanecer acautelada em secretaria até o
julgamento do feito.

Concedo novo prazo de trinta (30) dias para apresentação da cártula, sob pena de indeferimento.

Intime-se.

Belém, 19.06.2020.

Cesar Puty

Juiz de Direito
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Número do processo: 0825069-14.2017.8.14.0301 Participação: REQUERENTE Nome: CLETON JACI


SILVA JUCA Participação: ADVOGADO Nome: JOSE NEWTON CAMPBELL MOUTINHO OAB: 6238/PA
Participação: INVENTARIADO Nome: OSMAR SANTANA DA COSTA JUCÁ

TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DO PARÁ

GABINETE DA 11ª VARA CÍVEL E EMPRESARIAL DE BELÉM-PA.

INVENTÁRIO (39)

PROCESSO Nº 0825069-14.2017.8.14.0301

REQUERENTE: CLETON JACI SILVA JUCA

Nome: CLETON JACI SILVA JUCA


Endereço: Rodovia Augusto Montenegro, 5333, - do km 3,751 ao km 8,000, Parque Verde, BELéM - PA -
CEP: 66635-110

INVENTARIADO: OSMAR SANTANA DA COSTA JUCÁ

Nome: OSMAR SANTANA DA COSTA JUCÁ


Endereço: Rodovia Augusto Montenegro, 5333, - do km 3,751 ao km 8,000, Parque Verde, BELéM - PA -
CEP: 66635-110

R.H.

Tratam os presentes de pedido de abertura de inventário negativo pelo falecimento de OSMAR SANTANA
DA COSTA JUCÁ.

Alega o requerente a necessidade de regularizar a representação processual perante ação registrada sob
o nº 00052558219978140301, em trâmite neste juízo.

Ocorre que a regularização processual, em razão do falecimento da parte não é fundamento para
justificar a propositura de inventário, face a inexistência de bens a inventariar, logo de espólio.

Face o exposto, intime-se o (a)s requerente(s), via DJE, para em 15 (quinze) dias emendar a inicial,
demonstrando o interesse processual, sob pena de extinção, nos termos do art. 321, parágrafo único c/c
art. 485, VI, do NCPC.

Apos o prazo, certificado, voltem concluso.

Belém, 19 de junho de 2020

Cesar Augusto Puty Paiva Rodrigues

Juiz de Direito da 11a. Vara Cível e Empresarial da Capital

Número do processo: 0810751-21.2020.8.14.0301 Participação: AUTOR Nome: BANCO GMAC S.A.


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TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 6926/2020 - Segunda-feira, 22 de Junho de 2020

Participação: REU Nome: MARIA EDIMA PAULA DE ARAUJO SILVA

Processo Judicial Eletrônico


Tribunal de Justiça do Pará

PROCESSO N. 0810751-21.2020.8.14.0301

AUTOS DE BUSCA E APREENSÃO EM ALIENAÇÃO FIDUCIÁRIA (81)

AUTOR/ENDEREÇO: Nome: BANCO GMAC S.A.


Endereço: Avenida Indianópolis, 3096, Bloco A, Indianópolis, SãO PAULO - SP - CEP: 04062-003

RÉU/ENDEREÇO: Nome: MARIA EDIMA PAULA DE ARAUJO SILVA


Endereço: Travessa Major Miguel, 80, BENGUI, Bengui, BELéM - PA - CEP: 66630-345
:

DECISÃO INTERLOCUTÓRIA

AUTOR: BANCO GMAC S.A.


, por advogado constituído de modo escorreito, ajuizou ação de busca e apreensão, com suporte no art.
3º, do DL n.º 911/69 e alterações previstas na Lei 10.931/04, deduzindo pedidos em face de Nome:
MARIA EDIMA PAULA DE ARAUJO SILVA
Endereço: Travessa Major Miguel, 80, BENGUI, Bengui, BELéM - PA - CEP: 66630-345
, também qualificada. Arguiu, em resumo, o descumprimento de contrato relativo ao pagamento das
parcelas referentes ao pacto firmado entre as partes, o qual contém cláusula de alienação fiduciária em
garantia.

Colacionou documentos e poderes e recolheu custas.

É o relato. Decido sobre a liminar.

Quanto ao pedido de liminar, assimilo que merece prosperar.

Para efeito de cognição sumária, denoto que são latentes os pressupostos necessários ao deferimento da
tutela de urgência.

Subsistem tanto a comprovação da mora, mediante notificação extrajudicial entregue no endereço do


demandado, quanto à aparente regularidade do contrato entabulado entre as partes. Esses elementos
constituem-se em motivos suficientes a justificar a pronta intervenção judicial, nos termos do art. 3º do
Decreto-Lei nº. 911, que foi revigorado pelas alterações introduzidas pela Lei 10.931/2004.

Desta forma, estão assentados o perigo da demora e o indicativo do direito material alegado. O primeiro
ante a possibilidade real de dilapidação e depreciação do bem dado em garantia do valor financiado. O
segundo aspecto, em razão da documentação acostada à inicial, que evidencia a probabilidade do direito.

Ex positis, defiro a liminar pretendida, servindo cópia desta decisão como mandado de busca e
apreensão do veículo descrito na inicial.

Uma vez executada a liminar, o réu deverá ser citado, sendo advertido que terá cinco (05) dias para
pagar o total do débito (o que inclui as parcelas vencidas e vincendas, além das custas e
honorários advocatícios). Nessa hipótese, havendo pagamento tempestivo do valor correto, o réu
terá restituído o bem.

Ressalva-se que o prazo para contestação - 15 dias - somente terá início a partir da execução da
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TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 6926/2020 - Segunda-feira, 22 de Junho de 2020

liminar, nos termos do art. 3., §3., do Dec.-Lei n. 911/69.

Determino a inclusão da restrição de circulação do veículo junto ao sistema Renajud,


procedimento que apenas será realizado após o efetivo pagamento das custas, de acordo com a
nova Tabela, constante da Lei n. 8328/2015 (DOE 30/12/2015), tudo nos termos do dispositivo
supracitado.

Servirá o presente, por cópia digitalizada, como carta de citação ou mandado, nos termos do
Provimento n. 003/2009-CJRMB.

Expeça-se o necessário.

Belém 19 de junho de 2020

CESAR AUGUSTO PUTY PAIVA RODRIGUES

Juiz de Direito Titular da 11ª Vara Cível da Comarca da Capital

Número do processo: 0861982-58.2018.8.14.0301 Participação: AUTOR Nome: AYMORE CREDITO,


FINANCIAMENTO E INVESTIMENTO S.A. Participação: ADVOGADO Nome: NELSON WILIANS
FRATONI RODRIGUES OAB: 15201/PA Participação: ADVOGADO Nome: TOME RODRIGUES LEAO DE
CARVALHO GAMA OAB: 7312/AL Participação: REU Nome: RAIMUNDO MENDES GARCIA

Processo Judicial Eletrônico


Tribunal de Justiça do Pará

PROCESSO N. 0861982-58.2018.8.14.0301

AUTOS DE BUSCA E APREENSÃO EM ALIENAÇÃO FIDUCIÁRIA (81)

AUTOR/ENDEREÇO: Nome: AYMORE CREDITO, FINANCIAMENTO E INVESTIMENTO S.A.


Endereço: Banco Santander, 474, Rua Amador Bueno 474, Santo Amaro, SãO PAULO - SP - CEP: 04752-
901

RÉU/ENDEREÇO: Nome: RAIMUNDO MENDES GARCIA


Endereço: Rua Trinta, 13, (Cj Promorar), Maracangalha, BELéM - PA - CEP: 66110-023
:

DECISÃO INTERLOCUTÓRIA

AUTOR: AYMORE CREDITO, FINANCIAMENTO E INVESTIMENTO S.A.


, por advogado constituído de modo escorreito, ajuizou ação de busca e apreensão, com suporte no art.
3º, do DL n.º 911/69 e alterações previstas na Lei 10.931/04, deduzindo pedidos em face de Nome:
RAIMUNDO MENDES GARCIA
Endereço: Rua Trinta, 13, (Cj Promorar), Maracangalha, BELéM - PA - CEP: 66110-023
, também qualificada. Arguiu, em resumo, o descumprimento de contrato relativo ao pagamento das
parcelas referentes ao pacto firmado entre as partes, o qual contém cláusula de alienação fiduciária em
garantia.

Colacionou documentos e poderes e recolheu custas.


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TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 6926/2020 - Segunda-feira, 22 de Junho de 2020

É o relato. Decido sobre a liminar.

Quanto ao pedido de liminar, assimilo que merece prosperar.

Para efeito de cognição sumária, denoto que são latentes os pressupostos necessários ao deferimento da
tutela de urgência.

Subsistem tanto a comprovação da mora, mediante notificação extrajudicial entregue no endereço do


demandado, quanto à aparente regularidade do contrato entabulado entre as partes. Esses elementos
constituem-se em motivos suficientes a justificar a pronta intervenção judicial, nos termos do art. 3º do
Decreto-Lei nº. 911, que foi revigorado pelas alterações introduzidas pela Lei 10.931/2004.

Desta forma, estão assentados o perigo da demora e o indicativo do direito material alegado. O primeiro
ante a possibilidade real de dilapidação e depreciação do bem dado em garantia do valor financiado. O
segundo aspecto, em razão da documentação acostada à inicial, que evidencia a probabilidade do direito.

Ex positis, defiro a liminar pretendida, servindo cópia desta decisão como mandado de busca e
apreensão do veículo descrito na inicial.

Uma vez executada a liminar, o réu deverá ser citado, sendo advertido que terá cinco (05) dias para
pagar o total do débito (o que inclui as parcelas vencidas e vincendas, além das custas e
honorários advocatícios). Nessa hipótese, havendo pagamento tempestivo do valor correto, o réu
terá restituído o bem.

Ressalva-se que o prazo para contestação - 15 dias - somente terá início a partir da execução da
liminar, nos termos do art. 3., §3., do Dec.-Lei n. 911/69.

Determino a inclusão da restrição de circulação do veículo junto ao sistema Renajud,


procedimento que apenas será realizado após o efetivo pagamento das custas, de acordo com a
nova Tabela, constante da Lei n. 8328/2015 (DOE 30/12/2015), tudo nos termos do dispositivo
supracitado.

Servirá o presente, por cópia digitalizada, como carta de citação ou mandado, nos termos do
Provimento n. 003/2009-CJRMB.

Expeça-se o necessário.

Belém 19 de junho de 2020

CESAR AUGUSTO PUTY PAIVA RODRIGUES

Juiz de Direito Titular da 11ª Vara Cível da Comarca da Capital

Número do processo: 0875590-26.2018.8.14.0301 Participação: REQUERENTE Nome: EDUARDO


JUNIOR ARAUJO BARBOSA Participação: REQUERIDO Nome: CARLOS EDUARDO DOS SANTOS
BARBOSA

TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DO PARÁ

GABINETE DA 11ª VARA CÍVEL E EMPRESARIAL DE BELÉM-PA.


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ARROLAMENTO SUMÁRIO (31)

PROCESSO Nº 0875590-26.2018.8.14.0301

REQUERENTE: EDUARDO JUNIOR ARAUJO BARBOSA

Nome: EDUARDO JUNIOR ARAUJO BARBOSA


Endereço: Passagem Joli, 06, Guamá, BELéM - PA - CEP: 66075-400

REQUERIDO: CARLOS EDUARDO DOS SANTOS BARBOSA

Nome: CARLOS EDUARDO DOS SANTOS BARBOSA


Endereço: Passagem Joli, 06, Guamá, BELéM - PA - CEP: 66075-400

R.H.

Reitero a determinação inclusa no id. Num. 8552988 - Pág. 1, item C, uma vez que o documento
apresentado na exordial (Num. 7726466 - Pág. 1) foi emitido no ano anterior ao falecimento do titular,
devendo o requerente, apresentar o licenciamento atualizado, para comprovar que o bem pertence ao
espólio.

Intime-se o requerente, pessoalmente, para cumprimento no prazo de 15 dias.

Após, oficie-se à Instituição mencionada na inicial, a fim de que informe, no prazo de 10 (dez) dias, a
respeito da existência de valores depositados em nome do(a) falecido(a);

Recebida resposta, intime-se o requerente para se manifestar, no prazo de 10 (dez) dias;

Decorrido o prazo para cumprimento do item anterior, com ou sem manifestação, neste último caso
devidamente certificado, retornem os autos conclusos;

Servirá o presente, por cópia digitalizada, como carta de intimação ou mandado, nos termos do
Provimento n. 003/2009-CJRMB.

Belém, 19 de fevereiro de 2020

Cesar Augusto Puty Paiva Rodrigues

Juiz de Direito da 11a. Vara Cível e Empresarial da Capital


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SECRETARIA DA 12ª VARA CÍVEL E EMPRESARIAL DA CAPITAL

Número do processo: 0878598-11.2018.8.14.0301 Participação: REQUERENTE Nome: BANCO DO


BRASIL SA Participação: ADVOGADO Nome: NELSON WILIANS FRATONI RODRIGUES OAB:
15201/PA Participação: ADVOGADO Nome: RAFAEL SGANZERLA DURAND OAB: 16637/PA
Participação: REQUERIDO Nome: I. G. BARBOSA - EPP Participação: REQUERIDO Nome: CAROLINE
GONCALVES BARBOSA

Ato Ordinatório do sr. Diretor de Secretaria. Com fundamento no provimento nº 006/2006, Art. 1º,
parágrafo 2º, inciso I, da CJRMB, tomo a seguinte providência: Considerando a(s) certidão(ões)
negativa(s) do(s) Sr(s). Oficial(ais) de Justiça ID(s) 12897186 dos presentes autos, fica intimado o
requerente a se manifestar acerca da mesma no prazo de cinco (05) dias. - Belém, 19 de junho de 2020.
Paulo André Matos Melo. Diretor de Secretaria da 12ª Vara Cível da Capital

Número do processo: 0825532-48.2020.8.14.0301 Participação: AUTOR Nome: VICTOR SOUZA FLEXA


Participação: ADVOGADO Nome: ALVARO AUGUSTO DE PAULA VILHENA OAB: 4771/PA Participação:
REU Nome: BLOCKER BLINDAGENS LTDA - EPP Participação: REU Nome: BLOCKER BLINDAGENS
LTDA - EPP Participação: REU Nome: MAURICIO HIDETOSHI NAKATA AKIMURA

Vistos etc.

1- Respaldado no que preceitua o art. 485, VIII do CPC, homologo por sentença, para que produza seus
jurídicos e legais efeitos o pedido de desistência formulado pelo Autor em relação ao Primeiro Requerido,
devendo a secretaria proceder a sua exclusão da autuação do feito.

2- Outorgo o prazo de 10 (dez) dias para cumprimento do ato ordinatório de 17527613.

Int.

Belém-Pa, 18 de Junho de 2020.

ÁLVARO JOSÉ NORAT DE VASCONCELOS

Juiz de Direito Titular da 12ª Vara Cível da Capital

Número do processo: 0849831-60.2018.8.14.0301 Participação: AUTOR Nome: JORGE WILSON


SANTANA DOS SANTOS CORDEIRO Participação: ADVOGADO Nome: WALQUIRIA GOMES PAIVA
OAB: 012483/PA Participação: AUTOR Nome: CAMILA DE FATIMA SILVA DA CUNHA CORDEIRO
Participação: ADVOGADO Nome: WALQUIRIA GOMES PAIVA OAB: 012483/PA Participação: REU
Nome: BERLIM INCORPORADORA LTDA Participação: ADVOGADO Nome: EDUARDO TADEU
FRANCEZ BRASIL OAB: 13179/PA Participação: REU Nome: CONSTRUTORA LEAL MOREIRA LTDA
Participação: ADVOGADO Nome: EDUARDO TADEU FRANCEZ BRASIL OAB: 13179/PA
1211
TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 6926/2020 - Segunda-feira, 22 de Junho de 2020

Processo Judicial Eletrônico


Tribunal de Justiça do Pará

R.H.

1- Mantenho a decisão agravada por seus próprios fundamentos, nada tendo a reconsiderar;

2- Aguarde-se em Secretaria a decisão definitiva do recurso interposto.

3- Manifeste-se a parte autora, no prazo de 15 dias, acerca da contestação.

Belém, 18 de junho de 2020.

ÁLVARO JOSÉ NORAT DE VASCONCELOS

Juiz de Direito da 12ª Vara Cível da Capital

Número do processo: 0800873-09.2019.8.14.0301 Participação: AUTOR Nome: BANCO DO BRASIL SA


Participação: ADVOGADO Nome: SERVIO TULIO DE BARCELOS OAB: 21148/PA Participação: REU
Nome: MARIA DA CONCEICAO MIRA CAVALERO MONTEIRO Participação: ADVOGADO Nome:
SHEYLA PATRICIA PEREIRA PIRES OAB: 18954

Vistos, etc.

SENTENÇA

Trata-se de AÇÃO MONITÓRIA proposta por BANCO DO BRASIL S/A em face de MARIA DA
CONCEIÇÃO MIRA CAVALERO MONTEIRO com o objetivo de cobrar suposta quantia em dinheiro
materializada em prova escrita sem eficácia de título executivo – Comprovante de
Empréstimo/Financiamento (Id nº 8000709).

Junto a inicial vieram os documentos de Id nº 8000701 a 8070688.

Citada, a ré apresentou embargos monitórios (Id nº 13192127).

Impugnação aos embargos (Id nº 17259107).

Éo breve relatório.

DECIDO.

O feito encontra-se em condição de julgamento antecipado, nos termos do art. 355, inciso I, do CPC
diante da desnecessidade de produção de outras provas.

A petição inicial veio instruída com prova documental (Id nº 8000709), o que evidencia a existência de
prova escrita, sem eficácia de título executivo.
1212
TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 6926/2020 - Segunda-feira, 22 de Junho de 2020

A parte ré apresentou embargos monitórios não para negar a existência da dívida, mas apenas para
alegar, em preliminar, que a inicial é inepta, eis que viola o art. 320 do CPC, por não se fazer acompanhar
de documentos indispensáveis e propositura da ação, o que não acolho, a ação está devidamente fundada
no documento juntado no Id nº 8000709. Quanto a suposta ofensa ao art. 373, I, do mesmo diploma, da
igual sorte, não acolho, o valor do débito e seu fundamento de cobrança é claro. No mérito, tece sua
defesa baseada em supostas abusividades de cláusulas contratuais.

Em manifestação aos embargos monitórios, o autor pugnou pela não prescrição do título, pela
regularidade de relação contratual entre as partes, pela inaplicabilidade do CDC.

Destarte, considerando que a embargante não negou a existência da dívida, consigno que não há
questões controvertidas para análise deste Juízo.

Ante o exposto, julgo IMPROCEDENTE os embargos monitórios opostos por MARIA DA CONCEIÇÃO
MIRA CAVALERO MONTEIRO em face do autor BANCO DO BRASIL S/A, e, por conseguinte, julgo
PROCEDENTE a ação monitória, constituindo o título executivo judicial no valor apontado na inicial com
juros de mora desde a data do inadimplemento, sem prejuízo de correção monetária e multa nos termos já
fixados pelas partes.

Condeno a embargante/ré ao pagamento das custas processuais e dos honorários advocatícios, que fixo
em 10% do valor da causa, observando-se a gratuidade processual deferida nesta oportunidade (art. 98,
§3º do CPC).

Transitada esta em julgado e nada sendo requerido em termos de cumprimento de sentença no prazo de
30 (trinta) dias, arquivem-se os autos.

P.R.I.C.

Belém-PA, 18 de junho de 2020.

Álvaro José Norat de Vasconcelos

Juiz de Direito

Número do processo: 0805371-17.2020.8.14.0301 Participação: AUTOR Nome: BANCO BRADESCO S.A


- CONSIGNADOS Participação: REU Nome: EB MIRANDA ARA

Vistos etc.

Respaldado no que preceitua o art. 487, III, b, do CPC/2015, homologo por sentença, para que produza
seus jurídicos e legais efeitos o Acordo formulado pelas partes em ID 17764668 dos autos e julgo extinto o
feito com resolução do mérito. Considerando o caráter consensual celebrado, este juízo dispensa o prazo
do trânsito em julgado desta decisão.

Após, não havendo qualquer pedido, arquivem-se os autos.

P.R.I.C.
1213
TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 6926/2020 - Segunda-feira, 22 de Junho de 2020

Belém/PA, 18 de Junho de 2020.

ÁLVARO JOSÉ NORAT DE VASCONCELOS

Juiz de Direito Titular da 12ª Vara Cível da Capital

Número do processo: 0866588-95.2019.8.14.0301 Participação: AUTOR Nome: BV FINANCEIRA SA


CREDITO FINANCIAMENTO E INVESTIMENTO Participação: REU Nome: ALVARO PINTO PALHA
JUNIOR

Ato Ordinatório do Sr. Diretor de Secretaria. Com fundamento no provimento nº 006/2006, Art. 1º,
parágrafo 2º, inciso XI c/c o provimento 005/2002, artigo 10, ambos da CJRMB, tomo a seguinte
providência: Considerando que a parte requerente/exequente não é beneficiária da Justiça Gratuita, fica a
mesma intimada a recolher as custas judiciais para fins de cumprimento do ordenado no
despacho/decisão interlocutória/sentença – ID 14726227 (MANDADO E DILIGÊNCIA). Belém, 19 de junho
de 2020. PAULO ANDRÉ MATOS MELO. Diretor de Secretaria da 12ª Vara Cível da Capital

Número do processo: 0819811-52.2019.8.14.0301 Participação: AUTOR Nome: CAIXA CONSORCIOS


S.A. ADMINISTRADORA DE CONSORCIOS Participação: ADVOGADO Nome: FABIANO LOPES
BORGES OAB: 23802/GO Participação: REU Nome: PATRICIA CARDOSO DE ABREU

Ato Ordinatório do Sr. Diretor de Secretaria. Com fundamento no provimento nº 006/2006, Art. 1º,
parágrafo 2º, inciso XI c/c o provimento 005/2002, artigo 10, ambos da CJRMB, tomo a seguinte
providência: Considerando que a parte requerente/exequente não é beneficiária da Justiça Gratuita, fica a
mesma intimada a recolher as custas judiciais para fins de cumprimento do ordenado no
despacho/decisão interlocutória/sentença – ID 11295546 (MANDADO). Belém, 19 de junho de 2020.
PAULO ANDRÉ MATOS MELO. Diretor de Secretaria da 12ª Vara Cível da Capital

Número do processo: 0032866-45.2015.8.14.0301 Participação: AUTOR Nome: BANCO DO BRASIL SA


Participação: ADVOGADO Nome: CRISTIANE BELINATI GARCIA LOPES OAB: 13846/PA Participação:
ADVOGADO Nome: RAFAEL SGANZERLA DURAND OAB: 16637/PA Participação: REU Nome: JOSE
DE SOUZA SAMPAIO FILHO

Ato Ordinatório do Sr. Diretor de Secretaria. Com fundamento no provimento nº 006/2006, Art. 1º,
parágrafo 2º, inciso XI c/c o provimento 005/2002, artigo 10, ambos da CJRMB, tomo a seguinte
providência: Considerando que a parte requerente/exequente não é beneficiária da Justiça Gratuita, fica a
mesma intimada a recolher as custas judiciais para fins de cumprimento do ordenado no
despacho/decisão interlocutória/sentença – ID 17545235 (MANDADO E DILIGÊNCIA). Belém, 19 de junho
de 2020. PAULO ANDRÉ MATOS MELO. Diretor de Secretaria da 12ª Vara Cível da Capital
1214
TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 6926/2020 - Segunda-feira, 22 de Junho de 2020

Número do processo: 0818549-04.2018.8.14.0301 Participação: AUTOR Nome: ITAU UNIBANCO S.A.


Participação: ADVOGADO Nome: CARLA CRISTINA LOPES SCORTECCI OAB: 25727/PA Participação:
REU Nome: IVAN SOUZA NEVES

Ato Ordinatório do Sr. Diretor de Secretaria. Com fundamento no provimento nº 006/2006, Art. 1º,
parágrafo 2º, inciso XI c/c o provimento 005/2002, artigo 10, ambos da CJRMB, tomo a seguinte
providência: Considerando que a parte requerente/exequente não é beneficiária da Justiça Gratuita, fica a
mesma intimada a recolher as custas judiciais para fins de cumprimento do ordenado no
despacho/decisão interlocutória/sentença – ID4372103 COMPLEMENTAÇÃO (MANDADO). Belém, 18 de
junho de 2020. PAULO ANDRÉ MATOS MELO. Diretor de Secretaria da 12ª Vara Cível da Capital

Número do processo: 0829700-98.2017.8.14.0301 Participação: REQUERENTE Nome: MARCIO


MACHADO SANTOS Participação: ADVOGADO Nome: EDERSON ANTUNES GAIA OAB: 22675/PA
Participação: REQUERENTE Nome: LUCILEIA PENNA SANTOS Participação: ADVOGADO Nome:
EDERSON ANTUNES GAIA OAB: 22675/PA Participação: REQUERIDO Nome: EDMILSON LOPES
ACACIO JUNIOR

Atento aos autos, verifico que o Autor requereu a concessão do benefício da Justiça Gratuita, entretanto,
deixou de juntar qualquer comprovação da condição de sua insuficiência financeira, razão pela qual deve
este ser intimado, por meio de seu procurador, para emendar a inicial no prazo de 15 (quinze) dias,
devendo trazer à colação a comprovação do preenchimento dos pressupostos necessários à concessão
da gratuidade processual (cópia da declaração de imposto de renda, rendimentos e/ou outros), sob pena
de indeferimento (Art. 99, §2º, do CPC/2015).

Int.

Belém, 18 de Junho de 2020.

ÁLVARO JOSÉ NORAT DE VASCONCELOS

Juiz de Direito Titular da 12ª Vara Cível da Capital

Número do processo: 0842296-46.2019.8.14.0301 Participação: EXEQUENTE Nome: BANCO DO


BRASIL SA Participação: ADVOGADO Nome: SERVIO TULIO DE BARCELOS OAB: 21148/PA
Participação: EXECUTADO Nome: ANGELITA A. VASCONCELOS - ME Participação: EXECUTADO
Nome: PERCILDA ALVES VASCONCELOS Participação: EXECUTADO Nome: MANOEL PRINTES
VASCONCELOS JUNIOR

Ato Ordinatório do Sr. Diretor de Secretaria. Com fundamento no provimento nº 006/2006, Art. 1º,
parágrafo 2º, inciso XI c/c o provimento 005/2002, artigo 10, ambos da CJRMB, tomo a seguinte
1215
TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 6926/2020 - Segunda-feira, 22 de Junho de 2020

providência: Considerando que a parte requerente/exequente não é beneficiária da Justiça Gratuita, fica a
mesma intimada a recolher as custas judiciais para fins de cumprimento do ordenado no
despacho/decisão interlocutória/sentença – ID 17756712 (MANDADO E DILIGÊNCIA). Belém, 19 de junho
de 2020. PAULO ANDRÉ MATOS MELO. Diretor de Secretaria da 12ª Vara Cível da Capital

Número do processo: 0850247-91.2019.8.14.0301 Participação: REQUERENTE Nome: BANCO J. SAFRA


S.A Participação: ADVOGADO Nome: JOSE LIDIO ALVES DOS SANTOS OAB: 156187/SP Participação:
ADVOGADO Nome: ROBERTA BEATRIZ DO NASCIMENTO OAB: 24871-A/PA Participação:
REQUERIDO Nome: ELSON NEGRAO PEREIRA

Processo Judicial Eletrônico


Tribunal de Justiça do Pará

Vistos, etc.

Transcorridos os prazos estipulados na PORTARIA CONJUNTA Nº 5/2020-GP/VP/CJRMB/CJCI e suas


posteriores atualizações (COVID-19), CUMPRA-SE a medida liminar de busca e apreensão, no endereço
indicado no Id nº 17315408.

Int.

Belém, 18 de junho de 2020.

Álvaro José Norat de Vasconcelos

Juiz de Direito

Número do processo: 0849697-96.2019.8.14.0301 Participação: REQUERENTE Nome: BMW LEASING


DO BRASIL S/A - ARRENDAMENTO MERCANTIL Participação: ADVOGADO Nome: CELSO MARCON
OAB: 13536/PA Participação: REQUERIDO Nome: ERALDO ARAUJO RODRIGUES

Ato Ordinatório do Sr. Diretor de Secretaria. Com fundamento no provimento nº 006/2006, Art. 1º,
parágrafo 2º, inciso XI c/c o provimento 005/2002, artigo 10, ambos da CJRMB, tomo a seguinte
providência: Considerando que a parte requerente/exequente não é beneficiária da Justiça Gratuita, fica a
mesma intimada a recolher as custas judiciais para fins de cumprimento do ordenado no
despacho/decisão interlocutória/sentença – ID 13368505 (MANDADO E DILIGÊNCIA). Belém, 19 de junho
de 2020. PAULO ANDRÉ MATOS MELO. Diretor de Secretaria da 12ª Vara Cível da Capital
1216
TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 6926/2020 - Segunda-feira, 22 de Junho de 2020

Número do processo: 0803473-66.2020.8.14.0301 Participação: REQUERENTE Nome: GLACE ARAGAO


ALBUQUERQUE Participação: ADVOGADO Nome: RODRIGO MONTEIRO BARBOSA LIMA OAB: 182
Participação: REQUERIDO Nome: IZOLDA FERREIRA DA COSTA

Processo Judicial Eletrônico


Tribunal de Justiça do Pará

AUTOS DE CONSIGNAÇÃO EM PAGAMENTO (32)


PROCESSO N. 0803473-66.2020.8.14.0301
Autora: GLACE ARAGAO ALBUQUERQUE
Endereço: Avenida Marquês de Herval, 1316, Bloco B apto 206, Pedreira, BELéM - PA - CEP: 66085-
314
Ré: IZOLDA FERREIRA DA COSTA
Endereço: Avenida Marquês de Herval, 1130, apto 201, Pedreira, BELéM - PA - CEP: 66085-314

DESPACHO/ MANDADO

1. Proceda a parte Requerente, no prazo de 05 (cinco) dias, a consignação dos valores pretendidos,
devendo ser expedido Guias para que o depósito se processe perante a conta deste Tribunal;

2. Cite-se a parte Requerida para receber, lavrando-se termo em caso de não comparecimento e se
comparecerem e não receberem, ser efetuado o depósito;

3. Comparecendo a parte Requerida e recebendo os valores consignados, arbitro desde logo honorários
advocatícios em 10% do depósito, cujo valor deverá ser retido do montante, juntamente com as custas
processuais;

4. O prazo para contestar, no caso de não recebimento, será de 10 (dez) dias contados da data da
efetivação da consignação;

5. Havendo prestações periódicas, uma vez consignada a primeira, poderá a parte Requerente continuar a
consignar as que se forem vencendo sucessivamente, sem mais formalidades mediante termo nos autos,
desde que o faça até 5 (cinco) dias contados da data do vencimento de cada uma;

6. Conste no mandado que não contestada a ação, presumir-se-ão aceitos como verdadeiros os fatos
alegados na Inicial (art.344 do CPC/2015).

Servirá o presente, por cópia digitalizada, como carta de citação ou mandado, nos termos do
Provimento n. 003/2009-CJRMB.

Belém, 18 de Junho de 2020.

ÁLVARO JOSÉ NORAT DE VASCONCELOS

Juiz de Direito Titular da 12ª Vara Cível da Capital

Número do processo: 0801244-70.2019.8.14.0301 Participação: AUTOR Nome: BANCO ITAUCARD S/A


1217
TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 6926/2020 - Segunda-feira, 22 de Junho de 2020

Participação: ADVOGADO Nome: CRISTIANE BELINATI GARCIA LOPES OAB: 13846/PA Participação:
REU Nome: WELLINGTON DA SILVA PIRES

Ato Ordinatório do Sr. Diretor de Secretaria. Com fundamento no provimento nº 006/2006, Art. 1º,
parágrafo 2º, inciso XI c/c o provimento 005/2002, artigo 10, ambos da CJRMB, tomo a seguinte
providência: Considerando que a parte requerente/exequente não é beneficiária da Justiça Gratuita, fica a
mesma intimada a recolher as custas judiciais para fins de cumprimento do ordenado no
despacho/decisão interlocutória/sentença – ID 11019358 (MANDADO). Belém, 19 de junho de 2020.
PAULO ANDRÉ MATOS MELO. Diretor de Secretaria da 12ª Vara Cível da Capital

Número do processo: 0830661-34.2020.8.14.0301 Participação: AUTOR Nome: JANE SENA


GONCALVES MOREIRA Participação: ADVOGADO Nome: SERGIO SENA GONCALVES OAB: 5496/PA
Participação: ADVOGADO Nome: FABIANA GONCALVES ANDRADE OAB: 30193/PA Participação: REU
Nome: RODRIGO GONDIM DA SERRA Participação: REU Nome: MARILIA CAROLINA DA SERRA
SILVA

Processo Judicial Eletrônico


Tribunal de Justiça do Pará

AUTOS DE PROCEDIMENTO COMUM CÍVEL (7)


PROCESSO N. 0830661-34.2020.8.14.0301
Autora: JANE SENA GONCALVES MOREIRA
Endereço: Vila São Judas Tadeu, 12, Pedreira, BELéM - PA - CEP: 66080-500
Réu: RODRIGO GONDIM DA SERRA
Endereço: Travessa Barão do Triunfo, 3508, Apt. 1802, Marco, BELéM - PA - CEP: 66095-050
Ré: MARILIA CAROLINA DA SERRA SILVA
Endereço: Travessa Barão do Triunfo, 3508, Apt. 1802, Marco, BELéM - PA - CEP: 66095-050

DESPACHO/ MANDADO

1- Defiro o pedido de Justiça Gratuita;

2- Citem-se os Requeridos, para que no prazo de 15 (quinze) dias, contestem a presente Ação,
mencionando-se a advertência do art. 344 do Código de Processo Civil.

Servirá o presente, por cópia digitalizada, como carta de citação ou mandado, nos termos do
Provimento n. 003/2009-CJRMB.

Belém, 16 de junho de 2020.

ÁLVARO JOSÉ NORAT DE VASCONCELOS

Juiz de Direito Titular da 12ª Vara Cível da Capital


1218
TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 6926/2020 - Segunda-feira, 22 de Junho de 2020

Número do processo: 0801067-09.2019.8.14.0301 Participação: EXEQUENTE Nome: BANPARA


Participação: EXECUTADO Nome: SUPERMERCADOS MIRANDA LTDA - EPP Participação:
EXECUTADO Nome: VALMIR MIRANDA DE CASTRO Participação: EXECUTADO Nome: MARGARIDA
COSTA CARVALHO

Intime-se o Exequente, por meio de seu procurador, para no prazo de 10 (dez) dias, trazer à colação
planilha atualizada do débito, tendo em vista que o Executado fora regularmente citado, no entanto, não
embargou a presente ação.

Int.

Belém, 18 de Junho de 2020.

ÁLVARO JOSÉ NORAT DE VASCONCELOS

Juiz de Direito Titular da 12ª Vara Cível da Capital

Número do processo: 0817993-31.2020.8.14.0301 Participação: REQUERENTE Nome: S. I. O. R.


Participação: REPRESENTANTE DA PARTE Nome: VIVIANE OLIVEIRA DOS SANTOS OAB: null
Participação: ADVOGADO Nome: THAIS CRISTINA ALVES PAMPLONA OAB: 22.240/PA Participação:
REQUERIDO Nome: LOJAS AMERICANAS S.A. Participação: ADVOGADO Nome: THIAGO MAHFUZ
VEZZI OAB: 21114/PA

R.H

1- Intime-se as partes, por meio de seus procuradores, para, no prazo de 05 dias, dizerem sobre a
possibilidade de eventual julgamento antecipado do mérito, nos moldes do art. 355, do CPC/2015, ou se
têm provas a produzir, especificando-as desde logo a fim de que o juízo possa proceder ao saneamento
do feito, nos moldes do que preceitua o art. 357, do CPC/2015.

2- Caso as partes instadas não se manifestem ou não havendo provas a serem produzidas, de acordo
com o art. 355, I, do CPC, determino o julgamento antecipado da lide. Desse modo, retornem os autos
conclusos para sentença;

Intime-se.

Belém, 18 de Junho de 2020.

ÁLVARO JOSÉ NORAT DE VASCONCELOS

Juiz de Direito Titular da 12ª Vara Cível da Capital

p
1219
TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 6926/2020 - Segunda-feira, 22 de Junho de 2020

Número do processo: 0839051-61.2018.8.14.0301 Participação: AUTOR Nome: LIDER COMERCIO E


INDUSTRIA LTDA. Participação: ADVOGADO Nome: ALBINA DE FATIMA BARBOSA DE SOUZA OAB:
003826/PA Participação: ADVOGADO Nome: ORIMAR BENEDITO DE SOUSA RODRIGUES JUNIOR
OAB: 21348/PA Participação: ADVOGADO Nome: JOELSON ARAUJO RODRIGUES OAB: 11474
Participação: ADVOGADO Nome: STEFANO RIBEIRO DE SOUSA COSTA OAB: 18717/PA Participação:
ADVOGADO Nome: PAULA AMANDA RIBEIRO TEIXEIRA VASCONCELOS OAB: 22540/PA
Participação: ADVOGADO Nome: ISIS KRISHINA REZENDE SADECK OAB: 9296 Participação: REU
Nome: OSCAR DIAS TEIXEIRA JUNIOR

Processo Judicial Eletrônico


Tribunal de Justiça do Pará

Vistos, etc.

O boleto de Id nº 16850611 emitido pela Unaj não está quitado, pelo que deve o autor promover a quitação
no prazo de vencimento.

Após o recolhimento das custas, e o transcurso dos prazos estipulados na PORTARIA CONJUNTA Nº
5/2020-GP/VP/CJRMB/CJCI e suas posteriores atualizações (COVID-19), cumpra-se o já determinado no
item 02 do Id nº 15824602.

Int.

Belém, 18 de junho de 2020.

Álvaro José Norat de Vasconcelos

Juiz de Direito

Número do processo: 0836879-49.2018.8.14.0301 Participação: REQUERENTE Nome: BANCO DO


BRASIL SA Participação: ADVOGADO Nome: NELSON WILIANS FRATONI RODRIGUES OAB:
15201/PA Participação: ADVOGADO Nome: RAFAEL SGANZERLA DURAND OAB: 16637/PA
Participação: REQUERIDO Nome: KARLENE MOTA VASCONCELOS

R.H.

Defiro o pedido de pesquisa via Infojud, devendo a parte autora proceder o recolhimento das custas
inerentes a pesquisa a ser realizada, no prazo de 15 (quinze) dias.

Int.
1220
TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 6926/2020 - Segunda-feira, 22 de Junho de 2020

Belém, 18 de Junho de 2020.

Álvaro José Norat de Vasconcelos

Juiz de Direito Titular da 12ª Vara Cível da Capital

Número do processo: 0820918-34.2019.8.14.0301 Participação: AUTOR Nome: PAG CONTAS LTDA - ME


Participação: ADVOGADO Nome: DENIS MACHADO MELO OAB: 10307/PA Participação: REU Nome:
MIRTES DIAS COUTINHO

Processo Judicial Eletrônico


Tribunal de Justiça do Pará

R.H.

Em face da petição de Id nº 17168092, e após transcorridos os prazos estipulados na PORTARIA


CONJUNTA Nº 5/2020-GP/VP/CJRMB/CJCI e suas posteriores atualizações (COVID-19), determino a
imediata citação da parte requerida por A.R. a fim de que, em 15 dias, seja apresentada a contestação,
sob pena de se presumirem como verdadeiros os fatos articulados na exordial.

Int.

Belém, 18 de junho de 2020.

Álvaro José Norat de Vasconcelos

Juiz de Direito

Número do processo: 0835279-22.2020.8.14.0301 Participação: REQUERENTE Nome: AYMORE


CREDITO, FINANCIAMENTO E INVESTIMENTO S.A. Participação: ADVOGADO Nome: ROBERTA
BEATRIZ DO NASCIMENTO OAB: 24871-A/PA Participação: REQUERIDO Nome: MARCOS VALERIO
LOURENCO DE ARAUJO

Processo Judicial Eletrônico


Tribunal de Justiça do Pará

PROCESSO N. 0835279-22.2020.8.14.0301

AUTOS DE BUSCA E APREENSÃO EM ALIENAÇÃO FIDUCIÁRIA (81)


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TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 6926/2020 - Segunda-feira, 22 de Junho de 2020

AUTOR/ENDEREÇO: Nome: AYMORE CREDITO, FINANCIAMENTO E INVESTIMENTO S.A.


Endereço: RUA AMADOR BUENO, 474, BLOCO C 1 ANDAR, Santo Amaro, SãO PAULO - SP - CEP:
04752-901

RÉU/ENDEREÇO: Nome: MARCOS VALERIO LOURENCO DE ARAUJO


Endereço: Travessa Lomas Valentinas, 339, Pedreira, BELéM - PA - CEP: 66080-321
:

DECISÃO/ MANDADO

AYMORE CREDITO, FINANCIAMENTO E INVESTIMENTO S.A., por advogado constituído nos autos,
ajuizou Ação de Busca e Apreensão, com suporte no art. 3º, do DL n.º 911/69 e alterações previstas na Lei
10.931/04, deduzindo pedidos em face de MARCOS VALERIO LOURENCO DE ARAUJO, também
qualificado.

Arguiu, em resumo, o descumprimento de contrato relativo ao pagamento das parcelas referentes ao pacto
firmado entre as partes, o qual contém cláusula de alienação fiduciária em garantia.

Colacionou documentos e poderes e recolheu custas.

É o relato. Passo a decidir.

Analisando os autos, observa-se que a parte Autora apresentou petição e documentos em caráter sigiloso,
sem qualquer autorização por parte desse juízo, considerando que a presente Ação não flui em segredo
de justiça. Assim é que determino que a secretaria proceda a exclusão do caráter sigiloso das referidas
peças, ficando a Autora desde já advertida de que poderá vir a assumir o ônus decorrente da litigância de
má-fé, em caso de vinculação de novas petições em caráter sigiloso no presente feito, sem autorização do
juízo, uma vez que tal prática inviabiliza a leitura dos referidos documentos pelos operadores do direito,
inclusive pela parte Ré, gerando obstáculo ao seu direito de defesa.

Quanto ao pedido de liminar, assimilo que merece prosperar.

Para efeito de cognição sumária, denoto que são latentes os pressupostos necessários ao deferimento da
tutela de urgência.

Subsistem tanto a comprovação da mora, mediante notificação extrajudicial entregue no endereço do


demandado, quanto à aparente regularidade do contrato entabulado entre as partes. Esses elementos
constituem-se em motivos suficientes a justificar a pronta intervenção judicial, nos termos do art. 3º do
Decreto-Lei nº. 911, que foi revigorado pelas alterações introduzidas pela Lei 10.931/2004.

Desta forma, estão assentados o perigo da demora e o indicativo do direito material alegado. O primeiro
ante a possibilidade real de dilapidação e depreciação do bem dado em garantia do valor financiado. O
segundo aspecto, em razão da documentação acostada à inicial, que evidencia a probabilidade do direito.

Ex positis, defiro a liminar pretendida, servindo cópia desta decisão como mandado de busca e
apreensão do veículo descrito na inicial.

Ainda que não apreendido o veículo o réu deverá ser citado, sendo advertido que terá cinco (05)
dias para pagar o total do débito (o que inclui as parcelas vencidas e vincendas, além das custas e
honorários advocatícios).

Cinco dias após executada a liminar, consolidar-se-ão a propriedade e a posse plena e


exclusiva do bem no patrimônio do autor, cabendo às repartições competentes, quando for o caso, expedir
novo certificado de registro de propriedade em nome do credor, ou de terceiro por ele indicado, livre do
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ônus da propriedade fiduciária;

Servirá o presente, por cópia digitalizada, como carta de citação ou mandado, nos termos do
Provimento n. 003/2009-CJRMB e n.11/2009-CJRMB.

Expeça-se o necessário.

Int.

Belém, 18 de Junho de 2020.

ÁLVARO JOSÉ NORAT DE VASCONCELOS

Juiz de Direito Titular da 12ª Vara Cível da Capital

Número do processo: 0863088-21.2019.8.14.0301 Participação: AUTOR Nome: AYMORE CREDITO,


FINANCIAMENTO E INVESTIMENTO S.A. Participação: ADVOGADO Nome: MARCO ANTONIO
CRESPO BARBOSA OAB: 22991/PA Participação: REU Nome: CRISTIANO XAVIER DE CARVALHO
GARRETT

Vistos etc.

Respaldado no que preceitua o art. 485, VIII do CPC, homologo por sentença, para que produza seus
jurídicos e legais efeitos o pedido de desistência formulado pelo Autor de ID 17763913.

Transitada esta em julgado, proceda-se o arquivamento dos autos.

P.R.I.C

Belém-Pa, 18 de Junho de 2020.

ÁLVARO JOSÉ NORAT DE VASCONCELOS

Juiz de Direito Titular da 12ª Vara Cível da Capital


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SECRETARIA DA 13ª VARA CÍVEL E EMPRESARIAL DA CAPITAL

PROCESSO Nº: 0035785-50.2008.814.0301

EXEQUENTE: SONERGY SISTEMAS INTERNACIONAIS DE ENERGIA SA

ADVOGADO: WANDER DA SILVA SARAIVA RABELO ¿ OAB SP 197530

ADVOGADO: RODRIGO CAFFARO ¿ OAB SP 195879

EXECUTADO: COMPANHIA AGROINDUSTRIAL DE MONTE ALEGRE

ADVOGADO: ALESSANDRO CHRISTIAN DA COSTA SILVA OAB PE 21007

ATO ORDINATÓRIO

Com fundamento no art. 1º, § 2º, XI do Provimento n. 006/2006-CJRMB, fica o(a) EXEQUENTE, por meio
de seu(sua) advogado(a), intimado(a) para providenciar o pagamento das custas para consulta / em
sistemas de informaç¿o BACENJUD, no prazo de 30 (trinta) dias.

Belém, 19 de junho de 2020.

Sidnei Carvalho

Diretor de Secretaria

Número do processo: 0818718-20.2020.8.14.0301 Participação: EXEQUENTE Nome: ASSOCIACAO


CULTURAL E EDUCACIONAL DO PARA Participação: ADVOGADO Nome: IGOR FONSECA DE
MORAES OAB: 26113/PA Participação: EXECUTADO Nome: PAULA PATRICIA DA SILVA DE PINHO

PODER JUDICIÁRIO

TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DO PARÁ

13ª VARA CÍVEL E EMPRESARIAL DE BELÉM

[Prestação de Serviços, Estabelecimentos de Ensino]

PROCESSO Nº:0818718-20.2020.8.14.0301

EXEQUENTE: ASSOCIACAO CULTURAL E EDUCACIONAL DO PARA

EXECUTADO: PAULA PATRICIA DA SILVA DE PINHO, Endereço: Travessa Barão do Triunfo, 2531,
Marco, BELéM - PA - CEP: 66093-050.

Cls.
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I – Considerando a previsão do art. 55, §2º, inciso II, do CPC, só é possível a conexão de ações de
execuções de título extrajudicial quando ambas possuem como base o mesmo título executivo. E,
considerando que, em consulta ao sistema PJE, a presente ação e a reportada na certidão de ID
17228457, não são baseadas no mesmo título executivo, não há que se falar em conexão.

Assim sendo, segundo a disposição da Seção VII da PORTARIA CONJUNTA Nº 001- GP/VP, sobre o
procedimento de validação no tocante a triagem quando do recebimento da petição inicial, quando a
parte indicada no polo passivo oferecer resposta ou quando houver intervenção de terceiros (§2º
do art. 23).

No caso dos autos, tendo em vista a ausência da retro mencionada Certidão de Triagem, remeto os
autos para a secretaria para o cumprimento integral dos comandos contidos no expediente da PORTARIA
CONJUNTA Nº 001- GP/VP, que dispõe sobre a tramitação do processo judicial eletrônico, no âmbito do
Poder Judiciário do Estado do Pará, adotando a Certidão de Triagem como rotina nos trabalhos, a fim de
se obter uma melhor prestação jurisdicional.

II - Custas recolhidas. Nos casos em que, embora juntados os documentos referentes ao recolhimento das
custas, estes não constarem na base de dados do sistema do PJE, proceda-se o devido registro, nos
termos do art. 22 da PORTARIA CONJUNTA Nº 001- GP/VP do TJPA.

III – Cite(m)-se o(s) executado(s), nos termos do artigo 829 do CPC, para, no prazo de 3 (três) dias,
contados da citação, efetuar(em) o pagamento da dívida, acrescida de 10% (dez por cento) de honorários
advocatícios, ficando advertido(s) que, caso efetue(m) o pagamento integral do débito no prazo legal, tal
percentual será reduzido pela metade, conforme estabelece o artigo 827 do CPC.

IV – Determino que, do mandado, conste a ordem de penhora e avaliação a ser cumprida pelo Ofi-cial de
Justiça tão logo verificado o não pagamento no prazo assinalado, de tudo lavrando-se auto, com intimação
da parte Executada, de acordo com o artigo 835 do CPC.

V – Não encontrada a parte executada, porém havendo bens de sua titularidade, determino ao Sr. Oficial
de Justiça que proceda ao arresto de tantos bens quantos bastem para garantir a execução, seguindo o
processo na forma do artigo 830 do CPC.

VI – As citações, intimações e penhoras poderão realizar-se no período de férias forenses, ou nos feriados
ou dias úteis mesmo antes das 6 (seis) e depois das 20 (vinte) horas, observado o disposto no art. 5º,
inciso XI, da Constituição Federal.

VII – A parte executada deverá ter ciência de que, nos termos do art. 827, §1º, do CPC, em caso de
pagamento integral no prazo declinado, os honorários advocatícios poderão ser reduzidos pela metade,
vide artigo 827 do CPC.

VIII – Caso a parte executada interponha embargos à execução, devem os mesmos serem distribuídos por
dependência e ins-truídos com cópias das peças processuais relevantes, no prazo de 15 (quinze) dias,
contados na forma do artigo 231 do CPC.

IX – Fica a parte executada advertida que, a rejeição dos embargos, ou, ainda, inadimplemento das
parcelas, poderá acarretar na elevação dos honorários advocatícios, multa em favor da parte Exequente,
além de outras penalidades previstas em lei.

X – Por fim, registre-se que, independentemente de nova ordem judicial, mediante o recolhimento das
respectivas taxas, a parte exequente poderá requerer diretamente à Serventia a expedição de certidão,
nos termos do artigo 828 do CPC, que servirá também aos fins previstos no artigo 782, § 3º do CPC.

XI – Assunto/classe processual: em cumprimento PORTARIA CONJUNTA Nº 001- GP/VP, acrescente-se


ou retifique-se, a depender do caso, a rubrica Execução de Título Extrajudicial na classe processual
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(código 12154), bem como retifique-se o assunto processual. Cumpra-se.

SERVIRÁ O PRESENTE, POR CÓPIA DIGITALIZADA, COMO MANDADO, CARTA E OFÍCIO.

Publique-se. Intime-se. Cumpra-se.

Belém-PA, 20 de maio de 2020.

CRISTIANO ARANTES E SILVA

Juiz de Direito da 13ª Vara Cível e Empresarial

AL

Número do processo: 0865754-92.2019.8.14.0301 Participação: AUTOR Nome: LARYSSA DE CAMPOS


JORDY FERREIRA Participação: ADVOGADO Nome: KAIO DE OLIVEIRA SANTOS OAB: 581PA
Participação: ADVOGADO Nome: BARBARA EMYLE DE LIMA GOUVEIA OAB: 27463/PA Participação:
REU Nome: AGATHA INCORPORADORA LTDA Participação: REU Nome: CONSTRUTORA LEAL
MOREIRA LTDA

PODER JUDICIÁRIO

TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DO PARÁ

13ª VARA CÍVEL E EMPRESARIAL DE BELÉM

[Perdas e Danos, Indenização por Dano Moral, Indenização por Dano Material]

PROCESSO Nº:0865754-92.2019.8.14.0301

REQUERENTE: LARYSSA DE CAMPOS JORDY FERREIRA

REQUERIDO: Nome: AGATHA INCORPORADORA LTDA


Endereço: Rua João Balbi, 167, Sala 220, Nazaré, BELéM - PA - CEP: 66055-280
Nome: CONSTRUTORA LEAL MOREIRA LTDA
Endereço: Rua João Balbi, 167, Nazaré, BELéM - PA - CEP: 66055-280

Cls.

Vistos.

Analisando os Embargos de Declaração, verifico que na decisão retro não há contradição, obscuridade,
omissão ou erro material, razão pela qual rejeito os embargos declaratórios, podendo a questão objeto da
controvérsia ser objeto de recurso próprio em 2ª Instância.

No entanto, considerando que a Requerente trouxe novos documentos que comprovam que faz jus ao
benefício da gratuidade processual, DEFIRO a gratuidade. Registre-se.
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Cumpra-se a sentença de ID 17128295, com exceção da parte que determina o recolhimento das custas
processuais.

Publique-se. Intime-se.

Belém-PA, 18 de junho de 2020.

CRISTIANO ARANTES E SILVA

Juiz de Direito - 13ª Vara Cível

Número do processo: 0823809-96.2017.8.14.0301 Participação: REQUERENTE Nome: VANILDA


TEIXEIRA DA COSTA VASCONCELOS Participação: ADVOGADO Nome: LUCINEA PINHEIRO
FERNANDES OAB: 7660 Participação: REQUERIDO Nome: ITAU UNIBANCO S.A.

DECISÃO

Cls.

Compulsando os autos, verifico que se trata de ação de alvará judicial para levantamento de valores
depositados em conta em nome de pessoa falecida.

Nesse sentido, dispõe a Súmula 161 do STJ, que a competência para processar e julgar os feitos relativos
a movimentação de PIS/PASEP e FGTS é da Justiça Estadual:

SÚMULA N. 161 DO STJ. É da competência da Justiça Estadual autorizar o levantamento dos


valores relativos ao PIS/PASEP e FGTS, em decorrência do falecimento do titular da conta.

E, considerando ainda que o art. 2º da Resolução nº 023/2007-GP atribui à Vara de Sucessões a


competência para processar e julgar a matéria, declaro-me incompetente para processar e julgar a lide.

Encaminhe-se os autos a uma das varas de sucessões da Capital.

Adotem-se as providências necessárias.

Intime-se. Cumpra-se.

Belém, 15 de junho de 2020.

CRISTIANO ARANTES E SILVA

Juiz titular da 13ª Vara Cível e Empresarial de Belém

R1
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Número do processo: 0834163-78.2020.8.14.0301 Participação: AUTOR Nome: BANCO RCI BRASIL S.A
Participação: ADVOGADO Nome: MARCO ANTONIO CRESPO BARBOSA OAB: 22991/PA Participação:
REU Nome: RUY SILVA DE ALFAIA

DEMANDANTE: BANCO RCI BRASIL S.A, instituição financeira, com sede em Curitiba/PR, à Rua
Pasteur, nº 463, 2º Andar, Conjunto 204, Batel, CEP: 80250-080, inscrito no CNPJ/MF sob o nº.
62.307.848/0001-55.

DEMANDADO (A): RUY SILVA DE ALFAIA, portador do RG nº. 0640597, Órgão Expedidor: SSP/PA, e
do CPF n.º 159.763.942-72, e-mail: ruy.alfaia@gmail.com, residente e domiciliado (a) na AV Romulo
Maiorana 1767 Ap 301, Marco, Belém/PA - CEP: 66093675.

Cls.

1. Do pedido de segredo de justiça.

A parte requerente pleiteia o decreto de segredo de justiça. Acontece que, em se tratando de providências
judiciais de interesse eminentemente privado, a regra é a da publicidade dos atos processuais, sendo, o
segredo de justiça, a exceção. Nesse diapasão, não foi apresentada motivação que justifique a decretação
do sigilo processual.

Assim sendo, INDEFIRO o pedido quanto a esse tema e determino à secretaria, se for o caso, que retire
de imediato o segredo de justiça, antes do cumprimento dos comandos que seguem.

Nos casos similares de indeferimento, deverá a secretaria, de praxe, proceder à execução do comando
supracitado.

2. Caso a parte demandante não tenha comunicado o nome do fiel depositário, bem como o local para
o depósito do bem, determino que informe no prazo de 5 dias, nos termos do ofício circular nº
0030/DFC/2016.

3. DA TUTELA ANTECIPADA.

Tratam os presentes autos de Ação de Busca e Apreensão, com fundamento nas disposições do Art. 3º,
caput, do Decreto-Lei nº 911/69, com alterações dadas pela Lei 10.931/04, proposta pelo BANCO RCI
BRASIL S.A, em face de RUY SILVA DE ALFAIA.

Alega o autor que o requerido deixou de efetuar o pagamento das parcelas financiadas por meio de
negócio jurídico firmado entre as partes.

Devidamente notificado, conforme comprovante nos autos, o requerido quedou-se inerte.

Breve relatório. Decido.

Compulsando os autos, verifico que dos documentos que acompanham a petição inicial, a parte
demandante comprovou a mora do devedor, sendo o caso de deferimento liminar do pedido, nos termos
do art. 3º do Decreto Lei nº. 911/69.

Isto posto, DEFIRO O PEDIDO DE LIMINAR formulado pelo autor, para decretar a BUSCA E
APREENSÃO do(s) veículo(s) mencionado(s) na petição inicial, cuja cópia deverá fazer parte integrante
desta decisão/mandado.

Cientifique-se que, no prazo de cinco dias após ser cumprida a liminar, o devedor fiduciante poderá pagar
a integralidade da dívida pendente, segundo os valores apresentados pelo credor fiduciário na inicial,
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hipótese na qual o bem lhe será restituído livre do ônus.

No caso de não pagamento, consolidar-se-ão a propriedade e a posse plena e exclusiva do(s) bem(ns) no
patrimônio do credor fiduciário, cabendo às repartições competentes, quando for o caso, expedir novo
certificado de registro de propriedade em nome do credor, ou de terceiro por ele indicado, livre do ônus da
propriedade fiduciária.

A parte requerida deverá ser CITADA para que tome conhecimento da presente ação e, querendo,
apresente defesa no prazo de 15 dias, ficando desde já advertida de que não sendo contestada a ação,
presumir-se-ão aceitos, como verdadeiros, os fatos articulados pelo autor.

4. Expeça-se o mandado de busca e apreensão e citação, condicionado ao cumprimento do item 2


desta decisão.

Servirá a presente, por cópia digitalizada, como mandado, carta e ofício.

Publique-se. Intime-se. Cumpra-se.

Belém, 15 de junho de 2020.

CRISTIANO ARANTES E SILVA

Juiz titular da 13ª Vara Cível e Empresarial

R1

Número do processo: 0844967-42.2019.8.14.0301 Participação: REQUERENTE Nome: WILSON LICINIO


PAMPLONA FEIO Participação: ADVOGADO Nome: ALCINDO VOGADO NETO OAB: 006266/PA
Participação: REQUERIDO Nome: BANPARA

PODER JUDICIÁRIO

TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DO PARÁ

13ª VARA CÍVEL E EMPRESARIAL DE BELÉM

[Perdas e Danos, Contratos Bancários]

PROCESSO Nº:0844967-42.2019.8.14.0301

REQUERENTE: WILSON LICINIO PAMPLONA FEIO

REQUERIDO: Nome: BANPARA


Endereço: Avenida Presidente Vargas, 251, - até 379/380, Campina, BELéM - PA - CEP: 66010-000

SENTENÇA

Vistos, etc.
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Analisando os Embargos de Declaração, verifico que na decisão retro não há contradição, obscuridade,
omissão ou erro material, razão pela qual rejeito os embargos declaratórios, podendo a questão objeto da
controvérsia ser objeto de recurso próprio em 2ª Instância.

Cumpra-se os comandos contidos na sentença.

Publique-se. Intime-se.

Belém-PA, 16 de junho de 2020.

CRISTIANO ARANTES E SILVA

Juiz de Direito - 13ª Vara Cível

Número do processo: 0830109-69.2020.8.14.0301 Participação: AUTOR Nome: SAMUEL LUIZ SERRAO


DA CUNHA Participação: ADVOGADO Nome: ROMULO DE SOUZA PINTO OAB: 064 Participação:
ADVOGADO Nome: THIAGO DE SOUZA PAMPLONA OAB: 3926 Participação: REQUERIDO Nome: Y
YAMADA SA COMERCIO E INDUSTRIA Participação: ADVOGADO Nome: RICARDO AUGUSTO CHADY
MEIRA OAB: 20201/PA Participação: ADVOGADO Nome: RENAN VIEIRA DA GAMA MALCHER OAB:
18941/PA Participação: ADVOGADO Nome: CLOVIS CUNHA DA GAMA MALCHER FILHO OAB:
3312/PA Participação: TERCEIRO INTERESSADO Nome: MAURO CESAR LISBOA DOS SANTOS
Participação: ADVOGADO Nome: BRUNA CRISTINA PASTANA MUTRAN OAB: 17055/PA Participação:
ADVOGADO Nome: MAURO CESAR LISBOA DOS SANTOS OAB: 4288/PA Participação: AUTORIDADE
Nome: PARA MINISTERIO PUBLICO - CNPJ: 05.054.960/0001-58 (FISCAL DA LEI)

PODER JUDICIÁRIO

TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DO PARÁ

13ª VARA CÍVEL E EMPRESARIAL DE BELÉM

[Concurso de Credores]

PROCESSO Nº:0830109-69.2020.8.14.0301

AUTOR: SAMUEL LUIZ SERRAO DA CUNHA

REQUERIDO: Nome: Y YAMADA SA COMERCIO E INDUSTRIA


Endereço: Rodovia Augusto Montenegro, s/n, Granja 3 corações, Tenoné, BELéM - PA - CEP: 66820-000

DESPACHO

Trata-se de HABILITAÇÃO DE CRÉDITO interposta em face da Recuperação Judicial/Falência.

Determino o seguinte:

1. A Secretaria deste Juízo deverá expedir Certidão Inicial, nos termos do art. 23 da PORTARIA
CONJUNTA Nº 001/2018 - GP/VP

2. Considerando que o prazo do art. 8º da Lei nº 11.101/05 já se expirou, declaro a presente


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Habilitação/Impugnação de Crédito como RETARDATÁRIA.

3. Das custas processuais.

Sendo RETARDATÁRIA, haverá incidência de custas processuais, conforme art. 42, III, Lei nº
8.328/20152015 (Regimento de Custas e outras despesas processuais, no âmbito do Poder Judiciário do
Estado do Pará), no entanto, por economia processual, DEFIRO desde já os benefícios da assistência
judiciária gratuita e determino o cumprimento dos itens sucessivos desta.

4. Intime-se a Recuperanda para se manifestar, em 5 dias (art. 12 Lei nº 11.101/05).

5. Após, manifeste-se em réplica o(a) requerente, em 5 dias.

6. E, após, colha-se o parecer do Administrador Judicial (§ único do dispositivo supramencionado).

E, finalmente, venham-me conclusos.

Belém-PA, 9 de junho de 2020.

CRISTIANO ARANTES E SILVA

Juiz de Direito - 13ª Vara Cível

Número do processo: 0833760-12.2020.8.14.0301 Participação: AUTOR Nome: BANCO BRADESCO


FINANCIAMENTOS S.A. Participação: REU Nome: RENATA CARDOSO AZEVEDO

DEMANDANTE: BANCO BRADESCO FINANCIAMENTOS S.A, instituição financeira com sede na


Cidade de Deus, Vila Yara, Osasco - SP, CEP: 06029-900, inscrita perante o CNPJ/MF sob o n°
07.207.996/0001-50.

DEMANDADO (A): RENATA CARDOSO AZEVEDO, inscrito(a) no CPF sob o nº 763.940.502-53,


residente e domiciliado na Psg São Cristóvão, 232, 000, Marambaia, Belém - PA, CEP: 66615-230.

Cls.

1. Caso a parte demandante não tenha comunicado o nome do fiel depositário, bem como o local para
o depósito do bem, determino que informe no prazo de 5 dias, nos termos do ofício circular nº
0030/DFC/2016.

2. DA TUTELA ANTECIPADA.

Tratam os presentes autos de Ação de Busca e Apreensão, com fundamento nas disposições do Art. 3º,
caput, do Decreto-Lei nº 911/69, com alterações dadas pela Lei 10.931/04, proposta pelo BANCO
BRADESCO FINANCIAMENTOS S.A., em face de RENATA CARDOSO AZEVEDO.

Alega o autor que o requerido deixou de efetuar o pagamento das parcelas financiadas por meio de
negócio jurídico firmado entre as partes.

Devidamente notificado, conforme comprovante nos autos, o requerido quedou-se inerte.


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TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 6926/2020 - Segunda-feira, 22 de Junho de 2020

Breve relatório. Decido.

Compulsando os autos, verifico que dos documentos que acompanham a petição inicial, a parte
demandante comprovou a mora do devedor, sendo o caso de deferimento liminar do pedido, nos termos
do art. 3º do Decreto Lei nº. 911/69.

Isto posto, DEFIRO O PEDIDO DE LIMINAR formulado pelo autor, para decretar a BUSCA E
APREENSÃO do(s) veículo(s) mencionado(s) na petição inicial, cuja cópia deverá fazer parte integrante
desta decisão/mandado.

Cientifique-se que, no prazo de cinco dias após ser cumprida a liminar, o devedor fiduciante poderá pagar
a integralidade da dívida pendente, segundo os valores apresentados pelo credor fiduciário na inicial,
hipótese na qual o bem lhe será restituído livre do ônus.

No caso de não pagamento, consolidar-se-ão a propriedade e a posse plena e exclusiva do(s) bem(ns) no
patrimônio do credor fiduciário, cabendo às repartições competentes, quando for o caso, expedir novo
certificado de registro de propriedade em nome do credor, ou de terceiro por ele indicado, livre do ônus da
propriedade fiduciária.

A parte requerida deverá ser CITADA para que tome conhecimento da presente ação e, querendo,
apresente defesa no prazo de 15 dias, ficando desde já advertida de que não sendo contestada a ação,
presumir-se-ão aceitos, como verdadeiros, os fatos articulados pelo autor.

3. Expeça-se o mandado de busca e apreensão e citação, condicionado ao cumprimento do item 1


desta decisão.

Servirá a presente, por cópia digitalizada, como mandado, carta e ofício.

Publique-se. Intime-se. Cumpra-se.

Belém, 15 de junho de 2020.

CRISTIANO ARANTES E SILVA

Juiz titular da 13ª Vara Cível e Empresarial

R1

Número do processo: 0801278-51.2019.8.14.0008 Participação: AUTOR Nome: MANOEL DO


NASCIMENTO FREITAS Participação: ADVOGADO Nome: MANOEL DO NASCIMENTO FREITAS OAB:
005729/PA Participação: REU Nome: BANCO DO ESTADO DO PARA S A

PODER JUDICIÁRIO

TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DO PARÁ

13ª VARA CÍVEL E EMPRESARIAL DE BELÉM

[Perdas e Danos]
1232
TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 6926/2020 - Segunda-feira, 22 de Junho de 2020

PROCESSO Nº:0801278-51.2019.8.14.0008

REQUERENTE: MANOEL DO NASCIMENTO FREITAS

REQUERIDO: BANCO DO ESTADO DO PARA S A, Endereço: Av. Mag. Barata, 72, centro, centro,
BARCARENA - PA - CEP: 68445-000.

Cls.

Somente hoje face ao acúmulo de serviço.

Vistos etc.

Tendo em vista a decisão em epígrafe, norteado pelos ditames dos princípios da celeridade e efetividade
da prestação jurisdicional, e igualmente alicerçado nos princípios da cooperação, da duração razoável do
processo, e da eficiência, passo a discriminar, detalhadamente, o procedimento adotado no caso dos
autos, a ser cumprido de forma SEQUENCIAL, ficando, portanto, cientes todas as partes acerca deste.

1. Custas recolhidas.

2. Da tutela provisória de urgência.

O direito à tutela antecipada está compreendido no direito à tutela jurisdicional (CF, art.5º, XXXV)
adequada e efetiva, na medida em que antecipa efeitos da tutela final, evitando assim que a ação deletéria
do tempo cause danos de difícil ou incerta reparação, em razão do perigo de retardo que resultaria da
tramitação morosa e deficiente do processo de natureza satisfativa.

Contudo, como sabido, para a concessão da tutela antecipada é necessária a efetiva comprovação dos
pressupostos previstos no art. 300, do Código de Processo Civil de 2015 e que autorizam o seu
deferimento.

Não vislumbro melhor sorte ao pedido de devolução dos valores supostamente bloqueados
indevidamente, tendo em vista que o provimento pleiteado se confunde com o próprio pedido principal, de
caráter satisfativo. Ou seja, não se mostra recomendável resolver as questões aqui postas, uma vez que o
pedido liminar é o mesmo do pedido de mérito desta ação.

Igualmente a causa de pedir e o objeto aviado na inicial acima mencionados, não apresentam
plausibilidade de perecimento do direito defendido, de modo a não restar demonstrado os prejuízos com o
aguardo do julgamento em definitivo da presente demanda. Logo, não restou devidamente comprovado o
“periculum in mora” para a concessão da tutela antecipada.

Ante todo o exposto, considerando ausentes os requisitos da probabilidade do direito e do perigo da


demora, INDEFIRO o pedido.

Ressalto que a presente providência é liminar, possuindo caráter de provisoriedade, possibilitando-se, a


posteriori, ampla discussão e produção de provas que fornecerão certeza para este Juízo apreciar e
decidir o mérito da demanda.

3. Do saneamento do feito.

Intime-se via ato ordinatório para que, no prazo de 5 dias, as partes especifiquem, de forma objetiva,
precisa e fundamentada, as provas que ainda pretendem produzir, a fim de que este juízo examine sua
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TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 6926/2020 - Segunda-feira, 22 de Junho de 2020

validade.

4. Do julgamento antecipado da lide.

4.1. SEM pedido de produção de provas.

4.1.1. Não havendo requerimento no tocante à produção de provas, determino o julgamento antecipado da
lide, na forma do art. 355, I, do CPC/2015.

4.1.2. Proceda-se a remessa dos autos à UNAJ para apuração das custas finais, caso necessário.

4.1.3. Após o decurso do prazo recursal, CERTIFIQUE-SE e retornem os autos conclusos para
julgamento.

4.2. COM pedido de produção de provas.

Havendo requerimento com vistas à produção de provas, CERTIFIQUE-SE, devendo:

i) indicar os respectivos ID’s cadastrados no sistema PJE;

ii) cumpridos os itens contidos na presente decisão, inclusive os comandos judiciais eventualmente já
proferidos nesses autos, expeça-se certidão de cumprimento ou cumprimento parcial, com a devida
justificação, após, voltem-me os autos conclusos para saneamento; e

iii) a orientação para a secretaria em relação a tramitação externa no sistema PJE: para cumprimento do
tópico 4.2., a secretaria deste juízo deverá encaminhar os autos para a pasta “Minutar ato de decisão”,
devendo ainda inserir Lembrete nos autos, com a seguinte observação: “Analisar pedido de produção de
provas”.

4.3. Os autos deverão permanecer em secretaria até o cumprimento integral dos comandos contidos nesta
decisão. E, em caso de remessa ao Gabinete, com cumprimento parcial, proceda-se a certificação com a
devida justificativa.

Ressalta-se que, em que pese a suspensão dos prazos processuais, disposta no §1º do art. da
Portaria Conjunta 5/2020-GP/VP/CJRMB/CJCI e demais prorrogações, em havendo o cumprimento
integral da decisão, ante a ausência de prejuízo para as partes, a secretaria deverá certificar nos
autos e remetê-los em conclusão para tramitação regular do feito.

Publique-se. Intimem-se. Cumpra-se.

Belém, 21 de maio de 2020.

CRISTIANO ARANTES E SILVA

Juiz de Direito da 13ª Vara Cível e Empresarial

AL

Número do processo: 0827484-96.2019.8.14.0301 Participação: AUTOR Nome: BANCO J. SAFRA S.A


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TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 6926/2020 - Segunda-feira, 22 de Junho de 2020

Participação: ADVOGADO Nome: ANTONIO BRAZ DA SILVA OAB: 20638/PA Participação: REU Nome:
DEISE MARQUES VALENTE

Ato Ordinatório

Amparada pelo Provimento 006/06- CJRMB, alterado pelo Provimento 008/2014- CJRMB

Estando o valor da causa devidamente alterado em sistema, deverá a parte autora recolher as custas
processuais suplementares, fazendo a devida comprovação nos autos (prazo: 5 dias).

Belém, 19 de junho de 2020

Eliane Lobato

Analista Judiciário

Número do processo: 0809526-63.2020.8.14.0301 Participação: AUTOR Nome: INSTITUTO EURO


AMERICANO DE EDUCACAO CIENCIA TECNOLOGIA Participação: ADVOGADO Nome: MIRELLA
PARADA NOGUEIRA SANTOS OAB: 4915/MA Participação: REU Nome: DORIVAL MARSOLA NETO

Demandante: FAMAZ – FACULDADE METROPOLITANA DA AMAZÔNIA, pessoa jurídica inscrita no


CNPJ/MF sob o nº 37.174.034/0003-74, situada em Belém/PA, na Avenida Visconde de Souza Franco, nº
72, Reduto, CEP: 66053-000.

Demandado (a): DORIVAL MARSOLA NETO, brasileira, inscrita no CPF/MF sob o nº 021.231.252-96,
residente e domiciliada em Travessa Silverio Sapateiro, Quadra 303, Lote 2, Núcleo Urbano, Vila Dos
Cabanos – PA, CEP: 68447000.

Cls.

Tendo em vista a decisão em epígrafe, norteado pelos ditames dos princípios da celeridade e efetividade
da prestação jurisdicional, e igualmente alicerçado nos princípios da cooperação, da duração razoável do
processo, e da eficiência, passo a discriminar, detalhadamente, o procedimento adotado no caso dos
autos, a ser cumprido de forma SEQUENCIAL, ficando, portanto, cientes todas as partes acerca deste.

1. Da citação.

1.1. Cite-se o requerido para que apresente defesa no prazo de 15 (quinze) dias, conforme o disposto
no inciso III do art. 335 do CPC, bem como indique as provas que pretende produzir.

1.2. Apresentada contestação, se pelo menos uma das partes alegar quaisquer das matérias enumeradas
no art. 337, do CPC, ouça-se o autor no prazo de 15 (quinze) dias (arts. 351 e 437, CPC).

1.3. Deixo de designar, neste momento, a audiência de conciliação prevista no art. 334 do CPC, tendo
em vista que esta vara carece de conciliadores, mediadores e quantitativo de servidores para
desempenhar a tarefa.

1.4. A medida visa dar celeridade ao andamento processual, otimizando os procedimentos na vara, não
sendo impeditivo para que, a qualquer tempo, ex officio ou a requerimento de quaisquer das partes, seja
designada audiência com esta finalidade, sendo incluída na pauta com prioridade.
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TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 6926/2020 - Segunda-feira, 22 de Junho de 2020

1.5. Em ocorrendo requerimento neste sentido, fica autorizada a Secretaria a designar audiência de
conciliação, por ato ordinatório, intimando as partes para comparecerem em dia e hora previamente
designado, imbuídas do espírito da conciliação, haja vista o poder que possuem de se moverem rumo a
solução amigável do conflito, como alternativa para o desfecho deste processo.

SERVIRÁ A PRESENTE, POR CÓPIA DIGITALIZADA, COMO MANDADO, CARTA E OFÍCIO.

Cumpra-se na forma e sob as penas da Lei e expeça-se o que for necessário.

2. Do saneamento do feito.

Cumpridos os itens 1.1 e 1.2, com ou sem manifestação, intime-se via ato ordinatório para que no
prazo de 5 dias, as partes especifiquem, de forma objetiva, precisa e fundamentada, as provas que ainda
pretendem produzir, a fim de que este juízo examine sua validade.

3. Do julgamento antecipado da lide.

3.1. SEM pedido de produção de provas.

3.1.1. Não havendo requerimento no tocante à produção de provas, determino o julgamento antecipado
da lide, na forma do art. 355, I, do CPC/2015.

3.1.2. Proceda-se a remessa dos autos à UNAJ para apuração das custas finais, caso necessário.

3.1.3. Após o decurso do prazo recursal, CERTIFIQUE-SE e retornem os autos conclusos para
julgamento.

3.2. COM pedido de produção de provas.

Havendo requerimento com vistas à produção de provas, CERTIFIQUE-SE, devendo:

I) indicar os respectivos ID’s cadastrados no sistema PJE;

II) cumpridos os itens contidos na presente decisão, inclusive os comandos judiciais eventualmente já
proferidos nesses autos, expeça-se certidão de cumprimento ou cumprimento parcial, com a devida
justificação, após, voltem-me os autos conclusos para saneamento; e

III) a orientação para a secretaria em relação a tramitação externa no sistema PJE: para cumprimento do
tópico 3.2., a secretaria deste juízo deverá encaminhar os autos para a pasta “Minutar ato de decisão”,
devendo ainda inserir Lembrete nos autos, com a seguinte observação: “Analisar pedido de produção de
provas”.

3.3. Os autos deverão permanecer em secretaria até o cumprimento integral dos comandos contidos
nesta decisão. E, em caso de remessa ao Gabinete, com cumprimento parcial, proceda-se a certificação
com a devida justificativa.

Publique-se. Intimem-se. Cumpra-se.

Belém, 15 de junho de 2020.

CRISTIANO ARANTES E SILVA

Juiz de Direito - 13ª Vara Cível


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TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 6926/2020 - Segunda-feira, 22 de Junho de 2020

R1

Número do processo: 0818458-11.2018.8.14.0301 Participação: REQUERENTE Nome: CERAMICA


URUSSANGA S/A Participação: ADVOGADO Nome: JONATHAN ZAGO APPI OAB: 69868/RS
Participação: REQUERIDO Nome: ARGAMAXI INDUSTRIA E COMERCIO DE ARGAMASSAS LTDA -
EPP

PODER JUDICIÁRIO

TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DO PARÁ

13ª VARA CÍVEL E EMPRESARIAL DE BELÉM

[Pagamento]

PROCESSO Nº:0818458-11.2018.8.14.0301

REQUERENTE: CERAMICA URUSSANGA S/A

REQUERIDO: Nome: ARGAMAXI INDUSTRIA E COMERCIO DE ARGAMASSAS LTDA - EPP


Endereço: BR 316, KM 22, SN, CANUTAMA, BENEVIDES - PA - CEP: 68795-000

Considerando que, o presente feito foi sentenciado pela ausência de pagamento de custas processuais, e,
considerando ainda a previsão do art. 22 da Lei nº 8.328/2015, isento o(s) requerente(s) do pagamento
de custas processuais pendentes.

Cumpra-se os comandos contidos na sentença de ID 12228921.

Belém-PA, 18 de junho de 2020.

CRISTIANO ARANTES E SILVA

Juiz de Direito - 13ª Vara Cível

Número do processo: 0833699-54.2020.8.14.0301 Participação: AUTOR Nome: BANCO VOLKSWAGEN


S.A. Participação: ADVOGADO Nome: DANTE MARIANO GREGNANIN SOBRINHO OAB: 31618/SP
Participação: REU Nome: LAISA ROSANA SILVA BANDEIRA ARAUJO

DESPACHO

Cls.

Compulsando os autos, verifico a existência de incompatibilidades no tocante aos artigos 319 e 320 do
CPC, quais sejam:

1. À vista dos documentos acostados na petição inicial, verifico que o documento cadastrado no ID
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TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 6926/2020 - Segunda-feira, 22 de Junho de 2020

17472206 encontra-se ilegível.

2. O valor da causa foi calculado a menor, vez que a parte Requerente, considerou a subtração de
quantias sob a rubrica de “descapitalização”, “rebate.” e/ou outros, quando o valor a ser considerado deve
ser o condizente com o proveito econômico da parte retro, qual seja a somatória das parcelas vencidas e
não pagas e as que venceram antecipadamente em razão da mora, conforme planilha de cálculo
colacionada aos autos sem as retro mencionadas deduções. Determino, por conseguinte, que retifique o
valor da causa, recolhendo as custas suplementares, se for o caso, e fazendo a devida comprovação.

Determino, nesse sentido, que a parte retro proceda à retificação das incompatibilidades supracitadas no
prazo de 15 dias, nos termos do art. 321 do CPC, sob pena de extinção.

Cumpridas as diligências, CERTIFIQUE-SE, atendando-se para o cumprimento da integralidade do art. 23


da PORTARIA CONJUNTA Nº 001- GP/VP, que dispõe sobre a tramitação do processo judicial eletrônico,
no âmbito do Poder Judiciário do Estado do Pará.

Intime-se. Cumpra-se.

Belém, 15 de junho de 2020.

CRISTIANO ARANTES E SILVA

Juiz de Direito - 13ª Vara Cível e Empresarial

R1

Número do processo: 0828969-34.2019.8.14.0301 Participação: EXEQUENTE Nome: BANCO


BRADESCO S.A - CONSIGNADOS Participação: EXECUTADO Nome: CLINICA MACHADO S/S LTDA -
EPP Participação: EXECUTADO Nome: MARIO JOSE DA ROCHA MACHADO Participação:
EXECUTADO Nome: JOSE MARIA DA ROCHA MACHADO

DESPACHO

Considerando que na petição inicial o exequente menciona CLINICA MACHADO S S LTDA, MARIO JOSE
DA ROCHA MAC e JOSE MARIA R MACHADO como executados e, considerando ainda que no termo de
acordo menciona MANOEL MARQUES NOGUEIRA DIAS e ERIKA PATRICIA MAIA DE SOUZA DIAS
como avalistas, verifico que não consta no respectivo Termo de Acordo Extrajudicial a assinatura de todos
as partes, motivo pelo qual determino que as partes colacionem o retro mencionado termo devidamente
assinado no prazo de 15 dias, sob pena de extinção.

Cumpra-se. Intime-se.

Belém- PA, 17 de junho de 2020.

CRISTIANO ARANTES E SILVA

Juiz de Direito titular da 13ª Vara Cível da Capital

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TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 6926/2020 - Segunda-feira, 22 de Junho de 2020

Número do processo: 0832283-51.2020.8.14.0301 Participação: AUTOR Nome: HUGO LEONARDO


PADUA MERCES Participação: ADVOGADO Nome: HUGO LEONARDO PADUA MERCES OAB:
17835/PA Participação: REU Nome: CAIXA CONSORCIOS S.A. ADMINISTRADORA DE CONSORCIOS

PODER JUDICIÁRIO

TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DO PARÁ

13ª VARA CÍVEL E EMPRESARIAL DE BELÉM

[Abatimento proporcional do preço, Consórcio, Obrigação de Fazer / Não Fazer, COVID-19]

PROCESSO Nº:0832283-51.2020.8.14.0301

REQUERENTE: HUGO LEONARDO PADUA MERCES

REQUERIDO: Nome: CAIXA CONSORCIOS S.A. ADMINISTRADORA DE CONSORCIOS


Endereço: Edifício Number One, 8 andar, SCN Quadra 1 Bloco A, Asa Norte, BRASíLIA - DF - CEP:
70711-900

DESPACHO

Considerando o pedido de reconsideração da decisão em sede de tutela provisória, e, considerando ainda


que não foi cumprida a ordem de citação da decisão de ID 1738322, deixo para analisar o pedido do
Requerente após a citação da Requerida.

Cumpra-se a ordem de citação do despacho retromencionado.

Publique-se.

Belém-PA, 19 de junho de 2020.

CRISTIANO ARANTES E SILVA

Juiz de Direito - 13ª Vara Cível

Número do processo: 0817241-64.2017.8.14.0301 Participação: AUTOR Nome: INSTITUTO EURO


AMERICANO DE EDUCACAO CIENCIA TECNOLOGIA Participação: ADVOGADO Nome: MIRELLA
PARADA NOGUEIRA SANTOS OAB: 4915/MA Participação: ADVOGADO Nome: TIAGO ALAVERON
ALMEIDA ALVES OAB: 7843PA Participação: REU Nome: DIOVANA AZEVEDO DE SOUSA

PODER JUDICIÁRIO

TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DO PARÁ

13ª VARA CÍVEL E EMPRESARIAL DE BELÉM


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TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 6926/2020 - Segunda-feira, 22 de Junho de 2020

[Prestação de Serviços]

PROCESSO Nº:0817241-64.2017.8.14.0301

REQUERENTE: INSTITUTO EURO AMERICANO DE EDUCACAO CIENCIA TECNOLOGIA

REQUERIDO: Nome: DIOVANA AZEVEDO DE SOUSA


Endereço: Rua Gonçalves Ferreira, 10, Telégrafo Sem Fio, BELéM - PA - CEP: 66113-220

DESPACHO

Cls.

Considerando que o presente feito foi extinto sem resolução do mérito, com base no art. 485, incisos III e
VI, do CPC/2015, não se tratando de indeferimento da petição inicial (previsto no art. 330 c/c 485, inciso I,
do CPC/2015), não há a aplicação do art. 331, do CPC/2015.

Por isso, proceda-se o encaminhamento dos autos a instância superior, tendo em vista a interposição de
recurso de apelação, em tudo observadas as formalidades legais.

Publique-se. Cumpra-se.

Belém-PA, 17 de junho de 2020.

CRISTIANO ARANTES E SILVA

Juiz de Direito - 13ª Vara Cível

AL/CS
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TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 6926/2020 - Segunda-feira, 22 de Junho de 2020

SECRETARIA DA 1ª VARA DE FAMÍLIA DA CAPITAL

Número do processo: 0835365-90.2020.8.14.0301 Participação: AUTOR Nome: S. C. Participação:


ADVOGADO Nome: WILTON DE QUEIROZ MOREIRA FILHO OAB: 3951/PA Participação: ADVOGADO
Nome: ALINE DI PAULA SERENI VIANNA OAB: 016692/PA Participação: REU Nome: D. I. B. C.

PODER JUDICIÁRIO

TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DO PARÁ

SECRETARIA DA 1º VARA DE FAMÍLIA DA CAPITAL

PROCESSO JUDICIAL ELETRÔNICO OPOSIC 0835365-90.2020.814.0301

ENDEREÇO: RUA CORONEL FONTOURA, S/N( PRAÇA FELIPE PATRONI, PERTO DA PREFEITURA
MUNICIPAL DE BELÉM-PARÁ)

CEP: 66.015-260, BAIRRO DA CIDADE VELHA, FONE: (91) 3025-2147.

E-MAIL: 1familiabelem@tjpa.jus.br

DECISÃO INTERLOCUTÓRIA-MANDADO DE INTIMAÇÃO/CITAÇÃO-MANDADO DE


AVERBAÇÃO/OFÍCIO servirá o presente, por cópia digitada, como mandado, na forma do PROVIMENTO
Nº 003/2009, alterado pelo Provimento nº 011/2009 – CJRMB. Cumpra-se na forma e sob as penas da lei.

SEIDO CHIBA propôs Ação Judicial em desfavor de DJANE IVANETE BENTES CHIBA , argumentando,
em apertada síntese, ser devido a medida inicial eis a imprescindibilidade em suspender a visitação
materna aos frutos do casal diante do comportamento inadequado e perigoso ora apresentado, que vem
colocando em risco a própria integridade físico e psicológica dos crianças, razão pela qual almeja a
concessão da tutela de urgência em todos os seus termos.

Acostou documentos de fls. 07/17.

O processo está seguindo seu trâmite normal.

RELATADO EM APERTADA SÍNTESE

DECIDO

A Tutela de Urgência detém como princípio estruturante o da efetividade do processo cuja


finalidade precípua é o dar celeridade ou adiantamento dos efeitos fático legais de uma futura sentença
favorável.

Regida pelo artigo do Estatuto Processual Civil:

Art. 300. A tutela de urgência será concedida quando houver elementos que evidenciem a probabilidade
do direito e o perigo de dano ou o risco ao resultado útil do processo.

§1 o Para a concessão da tutela de urgência, o juiz pode, conforme o caso, exigir caução real ou
fidejussória idônea para ressarcir os danos que a outra parte possa vir a sofrer, podendo a caução ser
dispensada se a parte economicamente hipossuficiente não puder oferecê-la.
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TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 6926/2020 - Segunda-feira, 22 de Junho de 2020

§2o A tutela de urgência pode ser concedida liminarmente ou após justificação prévia.

§3 o A tutela de urgência de natureza antecipada não será concedida quando houver perigo de
irreversibilidade dos efeitos da decisão.

A tutela de urgência aduz a existência de os requisitos de admissão abaixo delineados:

1.DA PROBABILIDADE DO DIREITO(ANTERIOR FUMUS BONI IURIS - CONVICÇÃO DE


VEROSSIMILHANÇA

Na lição de Fredie Didier Jr, em sua obra Curso de Direito Processual Civil, Volume 2, 2007,
Edição Podivm, p. 538:

Prova inequívoca não é aquela que conduza a uma verdade plena, absoluta, real ... tampouco a que
conduz à melhor verdade possível( a mais próxima da realidade)...Trata-se de prova robusta, consistente,
que conduza o magistrado a um juízo de probabilidade, o que é perfeitamente viável no contexto da
cognição sumária.

Por outro lado, Luiz Guilherme Marinoni, em sua Obra Curso de Processo Civil, volume 4, 2ª tiragem, São
Paulo: Editora Revista dos Tribunais, 2008, p. 147, ensina-nos que:

O juiz julga o pedido cautelar com base em fumus boni iuris. Assim,
a sua convicção jamais deve ultrapassar a verossimilhança, pois de outra forma estar-se-á diante de um
processo de cognição exauriente, em que a convicção é de certeza e o juízo acerca do litígio
permite a declaração capaz de gerar a coisa material. O processo cautelar é necessariamente limitado à
convicção de verossimilhança.

Ora, a convicção de verossimilhança, a meu ver, encontra-se robustamente patente ante a


necessidade de proteção da saúde e integridade física e emocional dos frutos do casal, os quais,
por agora, encontram-se sendo envergonhados e afetados negativamente pelo comportamento
materno.

Não posso deixar de mencionar o que o estuod de caso lavrado pelo Setor Social deste TJE
firmou( ID 17801538):

____

8. Conclusão do Serviço Social: As considerações elencadas no presente estudo apontam que a situação
das crianças envolvidas na ação em tela é bastante complexa, dada a relação de hostilidade sustentada
pelos seus parentais, os quais não estabelecem relação dialógica, minimamente para tratar de assuntos
concernentes aos filhos. Adversamente, expõem as crianças aos reflexos negativos de sua litigância.

Ademais, a postura rígida e inflexível da requerida em estabelecer diálogo com o requerente, acirra o
conflito entre eles, colocando as crianças em situação ainda maior de vulnerabilidade, haja vista o
impedimento por parte desta, de o genitor exercer o seu direito de participação e vigilância na vida dos
filhos. Diante de tal contexto e visando precipuamente o melhor interesse das crianças envolvidas no caso
estudado, aponta-se a reversão da guarda das crianças em tela, para o paterno em virtude de haver
demonstrado vinculação afetiva e se mostrar interessado no bemestar dos filhos, apresentando postura
adequada no que concerne a garantir os direitos das crianças, inclusive ao convívio destas com a
materna, desde que a materna reavalie o seu estado de saúde com profissional especializado, fator que
proporcionaria maior segurança das crianças em companhia da mãe, uma vez que a requerida já
apresentou pensamentos suicidas de acordo com documentos acostados aos autos

_________
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A situação não é nada fácil à materna, porém, algo é certo: Somente começará a conviver com os filhos
após a realização do estudo psicossocial, somado a apresentação de seu estado de saúde mental com
profissional especializado, como assim ditou os nossos profissionais do TJE/Setor Social.

2.PERIGO DE DANO(ANTERIOR PERICULUM IN MORA )

O periculum in mora, HOJE MENCIONADO “PERIGO DE DANO” se posta como outro requisito validador
para a concessão de a tutela de urgência, desde que efetivamente comprovado a sua urgência e
imprescindibilidade, cuja demora acarretará prejuízos de tal monta ao necessitado, inclusive com grau
irreversível, insurgindo o nominado perigo de dano.

Atente-se: O perigo de dano se encontra vinculado ao perigo de dano cuja demora na decisão
acarretará danos irreparáveis .

Vejamos o que o doutrinador Luiz Guilherme Marinoni, em sua obra acima nominada, agora na
página28, afirmou acerca deste pressuposto de admissão:

O perigo de dano deve ser fundado em elementos objetivos, capazes de serem expostos de forma
racional, e não em meras conjecturas de ordem subjetiva. Além disto, embora o perigo de dano faça surgir
uma situação de urgência, tornando insuportável a demora do processo, não há razão para identificar
perigo de dano com o periculum in mora, como se ambos tivessem o mesmo significado. O perigo de
dano faz surgir o perigo na demora do processo, existindo, aí, uma relação de causa e efeito. Por isto
mesmo, para se evidenciar a necessidade das tutela cautelar, não basta alegar o periculum in mora,
sendo preciso demonstrar a existência de causa, ou seja, o perigo de
dano.

A possibilidade de prejuízo há, e muito, eis que está em jogo a saúde mental e até física dos filhos
do casal, o qual está sendo colocado à prova diante do comportamento não equilibrado mentalmente da
materna. o que me permite acolher o pedido de tutela em seus termos esposados.

Isto posto, com base e fundamento no artigo 300 e seguintes do Código de Processo Civil,
DEFIRO o pedido de tutela de urgência eis a comprovação clara dos requisitos e pressupostos de
admissão, segundo os fatos alegados na exordial em face de a fundamentação acima exposta.

Assim sendo, suspendo a visitação materna a seus filhos( Yukari Bentes Chiba, nascida em
10/12/2010, 08 anos; Kenzo Bentes Chiba, nascido 22/02/2013, 6 anos; Kazuo Bentes Chiba, 07/08/17, 2
anos) até ulterior determinação, especialmente, após o prazo de impugnação do estudo psicossocial.

Ainda, caso a materna continue a agir de forma vergonhosa e até perigosa com seus
filhos(por exemplo, gritar na portaria do prédio em que os menores residem ou atuar de forma inaceitável
na escola ou em qualquer lugar que os menores estejam com o paterno ou com terceiros), poderá contra o
mesmo incidir a aplicação de multa/diária de R$ 1.000,00(mil reais ) por cada filho, após comprovação
pelo paterno do fato havido, indo até a perda total do direito de visitar seus frutos.

Esta decisão vale como oficio à Escola dos menores a fim de que a materna não possa
levá-los, eis que não autorizada para tanto e mandado/carta precatória, esta última com prazo de
cumprimento de 30(trinta) dias.

Efeitos vigentes a partir de agora, cuja emissão da carta precatória deverá ser feita com a
máxima urgência. SE estiver em Belém-Pará, que seja citada no endereço a ser fornecido pelo paterno,
autorizando-se o cumprimento inclusive durante o plantão judicial.

O processo seguirá o procedimento comum ordinário, eis a cumulação de pedidos assim


1243
TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 6926/2020 - Segunda-feira, 22 de Junho de 2020

possibilitar.

Cite-se, PESSOALMENTE, DJANE IVANETE BENTES CHIBA, brasileira, casada, professora,


inscrita no CNPF sob o nº 671.685.822-91, residente Alameda Mambo, nº 02, Boa esperança, Bairro
centro. CEP 66000-001. Telefone (91) 989375589(por oficial de justiça:), à luz do art. 212 do CPC, com as
advertências dos artigos 344 e 345 todos do CPC. (O expediente será cumprido, também, fora do horário
forense, 06:00 às 20:00 horas, com cumprimento da diligência nos dias de domingo e feriados).

O prazo para apresentação de defesa será de 15(quinze) dias, sob pena de decreto de revelia,
ante as advertências expostas no respectivo mandado.

No mais, digo ao oficial de justiça que, caso haja suspeita fundada de ocultação, em último caso, a
citação ocorrerá por hora certa, detalhando-se as diligências correspondentes.(A diligência quanto à
citação por hora certa deve ser bem detalhada, com anúncio dos dias e horários de cumprimento e com
que se falou acerca da diligência).

Alerto ao senhor oficial de justiça que o mandado de citação não deve ser deixados com terceiros,
mesmo que tais sejam parentes dos litigantes(mãe, irmã, tio, dentre outros), uma vez que as diligências
em comento se obrigam a ser PESSOAL. A desatenção ao tema, certamente, provocará a declaração de
nulidade de a certidão, permitindo-se a emissão de novos expedientes.

Observe a Secretaria da Vara que O PATERNO se encontra com a gratuidade processual.

Autorizo o senhor Diretor de Secretaria ou outro servidor por ele indicado a assinar digitalmente os
expedientes ao objetivo desejado.

Não vou designar audiência de conciliação/mediação diante da desnecessidade no feito, porque


vejo a imprescindibilidade de estabilização objetiva da demanda, em seu início, sem prejuízo de haver
mediação/conciliação ao longo da demanda.

Publique-se. Registre-se.Intime-se.Cumpra-se. Acautelem-se. Após, conclusos.

Belém-Pará, 18 de junho de 2020

DRA.MARGUI GASPAR BITTENCOURT

JUÍZA DE DIREITO

ARTIGOS EXTRAÍDOS DO CÓDIGO DE PROCESSO CIVIL ACIMA NOMINADOS

(i)Art. 243. A citação poderá ser feita em qualquer lugar em que se encontre o réu, o executado ou o
interessado.

(ii)Art. 344. Se o réu não contestar a ação, será considerado revel e presumir-se-ão verdadeiras as
alegações de fato formuladas pelo autor.

(iii)Art. 345. A revelia não produz o efeito mencionado no art. 344 se:

I - havendo pluralidade de réus, algum deles contestar a ação;

II - o litígio versar sobre direitos indisponíveis;

III - a petição inicial não estiver acompanhada de instrumento que a lei considere indispensável à prova do
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ato;

IV - as alegações de fato formuladas pelo autor forem inverossímeis ou estiverem em contradição com
prova constante dos autos.

(iv)Art. 346. Os prazos contra o revel que não tenha patrono nos autos fluirão da data de publicação do
ato decisório no órgão oficial.

Parágrafo único. O revel poderá intervir no processo em qualquer fase, recebendo-o no estado em que se
encontrar.

(v)Art. 695. Recebida a petição inicial e, se for o caso, tomadas as providências referentes à tutela
provisória, o juiz ordenará a citação do réu para comparecer à audiência de mediação e conciliação,
observado o disposto no art. 694.

§1 o O mandado de citação conterá apenas os dados necessários à audiência e deverá estar


desacompanhado de cópia da petição inicial, assegurado ao réu o direito de examinar seu conteúdo a
qualquer tempo.

§2o A citação ocorrerá com antecedência mínima de 15 (quinze) dias da data designada para a audiência.

§3o A citação será feita na pessoa do réu.

§4o Na audiência, as partes deverão estar acompanhadas de seus advogados ou de defensores públicos.

(vi)Art. 694. Nas ações de família, todos os esforços serão empreendidos para a solução consensual da
controvérsia, devendo o juiz dispor do auxílio de profissionais de outras áreas de conhecimento para a
mediação e conciliação.

Parágrafo único. A requerimento das partes, o juiz pode determinar a suspensão do processo enquanto
os litigantes se submetem a mediação extrajudicial ou a atendimento multidisciplinar.

(vii)Art. 695. Recebida a petição inicial e, se for o caso, tomadas as providências referentes à tutela
provisória, o juiz ordenará a citação do réu para comparecer à audiência de mediação e conciliação,
observado o disposto no art. 694.

§1 o O mandado de citação conterá apenas os dados necessários à audiência e deverá estar


desacompanhado de cópia da petição inicial, assegurado ao réu o direito de examinar seu conteúdo a
qualquer tempo.

§2o A citação ocorrerá com antecedência mínima de 15 (quinze) dias da data designada para a audiência.

§3o A citação será feita na pessoa do réu.

§4o Na audiência, as partes deverão estar acompanhadas de seus advogados ou de defensores públicos.

(viii)Art. 696. A audiência de mediação e conciliação poderá dividir-se em tantas sessões quantas sejam
necessárias para viabilizar a solução consensual, sem prejuízo de providências jurisdicionais para evitar o
perecimento do direito.

(ix)Art. 697. Não realizado o acordo, passarão a incidir, a partir de então, as normas do procedimento
comum, observado o art. 335.
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TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 6926/2020 - Segunda-feira, 22 de Junho de 2020

À Secretaria da Vara adotar o que necessário for ao cumprimento desta ordem judicial, com
extrema urgência.

P.R.I e cumpra-se. Em seguida, acautelem-se os autos do processo na Secretaria da Vara


no aguardo do decurso do prazo de defesa pelo paterno, certificando-se a tempestividade até conclusão
ao Gabinete para prosseguimento do feito.

Belém-Pará, 29 de novembro de 2016

DRA. MARGUI GASPAR BITTENCOURT

JUÍZA DE DIREITO

Número do processo: 0875940-14.2018.8.14.0301 Participação: EXEQUENTE Nome: R. S. R. D. O.


Participação: ADVOGADO Nome: MARIA DO SOCORRO RODRIGUES DOURADO OAB: 22544/PA
Participação: EXECUTADO Nome: T. P. D. O. Participação: ADVOGADO Nome: JADER BENEDITO DA
PAIXAO RIBEIRO OAB: 11216/PA Participação: ADVOGADO Nome: AMPARO MONTEIRO DA PAIXAO
DO NASCIMENTO OAB: 6296/PA Participação: AUTORIDADE Nome: M. P. D. E. D. P.

PODER JUDICIÁRIO

TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DO PARÁ

SECRETARIA DA 1º VARA DE FAMÍLIA DA CAPITAL

PROCESSO JUDICIAL ELETRÔNICO EXEALI 0875940-14.2018.814.0301

ENDEREÇO: RUA CORONEL FONTOURA, S/N( PRAÇA FELIPE PATRONI, PERTO DA PREFEITURA
MUNICIPAL DE BELÉM-PARÁ)

CEP: 66.015-260, BAIRRO DA CIDADE VELHA, FONE: (91) 3025-2147.

E-MAIL: 1familiabelem@tjpa.jus.br

SENTENÇA-MANDADO DE INTIMAÇÃO/CITAÇÃO-MANDADO DE AVERBAÇÃO/OFÍCIO servirá o


presente, por cópia digitada, como mandado, na forma do PROVIMENTO Nº 003/2009, alterado pelo
Provimento nº 011/2009 – CJRMB. Cumpra-se na forma e sob as penas da lei.

SENTENÇA DECLARATÓRIA EXTINTIVA DA EXECUÇÃO CORRESPONDENTE

THIAGO REIS DE OLIVEIRA - Nascido em 26 de Outubro de 2008 e DAVI REIS DE OLIVEIRA –


Nascido em 12 de Abril de 2013, menores impúberes e representados por sua mãe RIANDA SALBÉ
REIS DE OLIVEIRA, propôs Ação Judicial em desfavor de THIAGO PACHECO DE OLIVEIRA,
expondo argumentos devidos, além de acostar documentos correspondentes.

No ID 10407852, consta decisão anunciando a suspensão da execução de cunho pessoal até o


adimplemento do acordo, seguido-se da ordem de manifestação da materna quanto ao efetivo pagamento,
ensejando a extinção do processo.

No ID 17810552, consta certidão cartorária anunciando o silêncio da materna quanto ao texto do ID


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acima mencionado, o que me permite declarar o adimplemento da obrigação alimentar paterna.

O processo seguiu seu trâmite normal.

RELATADO EM APERTADA SÍNTESE

DECIDO

Através da fase executiva, o credor visa satisfazer seu crédito definido por um título executivo
judicial(provisório ou não) ou extrajudicial.

Iniciado o procedimento, compete ao devedor defender-se mediante as vias processuais cabíveis


como, por exemplo, Embargos à Execução ou a excepcional Exceção de Pré-Executividade ou, ainda,
reconhecendo o débito, adimpli-lo de modo efetivo e pleno gerando, por consequência, a extinção da
obrigação antes declarada, observando-se que, por opção da parte, a mesma pode propor a constrição à
luz do artigo 523 ou do dispositivo 528 ou, ainda, através do artigo 528 do Código de Processo Civil.

No caso em discussão, constata-se o adimplemento da obrigação assumida. Vale dizer, a meu ver,
evidente estar o crédito da Exequente satisfeito cuja postura de aceitação insurge sua perda de interesse
no prosseguimento do feito, circunstância fático-processual que faz insurgir a declaração de extinção da
obrigação, repito, do período ora exigido. Nesse sentido, aduz a doutrina de Antônio Carlos Marcato, em
sua obra Código de Processo Civil Interpretado, São Paulo: Atlas, 2004, p.2213/2214:

2. SATISFAÇÃO DA OBRIGAÇÃO. (INCISO I): Embora o texto legal fale em satisfação da obrigação pelo
devedor, o que vai importar, na prática, ainda que por terceiro ou ato estatal de alienação patrimonial, às
expensas do devedor.

Se o devedor cumpre a obrigação exigida por meio do processo de execução, seja espontaneamente, seja
coercitivamente, perde o credor o interesse no prosseguimento do feito, já que terá visto seu direito
satisfeito...

Em reforço, preleciona a jurisprudência:

EMENTA: APELAÇÃO CÍVEL. EXECUÇÃO DOS ALIMENTOS. RITO DA QUANTIA CERTA ¿ ART. 732
DO CPC. PAGAMENTO DA QUANTIA INDICADA NA INICIAL. EXTINÇÃO DA EXECUÇÃO. Evidenciado
nos autos que a exeqüente ingressou com e execução de alimentos pelo rito do art. 732 do CPC ¿ quantia
certa ¿ bem como o executado, efetivamente, pagou o débito apontado na inicial, de rigor a extinção da
execução. Não é lícito alterar para o rito do art. 733 do CPC, porquanto o exeqüente em nenhum momento
concordou nesse sentido. Quando se trata de ação que, ao fim e ao cabo, pode levar a parte a perder a
sua liberdade, não cabe outro tipo de interpretação que não seja a restrita. Quando se teme prisão injusta
a forma é garantia da liberdade. APELAÇÃO NÃO PROVIDA, EM MONOCRÁTICA. (Apelação Cível Nº
70022347876, Oitava Câmara Cível, Tribunal de Justiça do RS, Relator: Rui Portanova, Julgado em
26/03/2008)

EMENTA: APELAÇÃO CÍVEL. EXECUÇÃO DE ALIMENTOS. QUITAÇÃO. EXTINÇÃO DO FEITO


EXECUTIVO. Comprovado que o alimentante efetuou o pagamento dos valores cobrados pelo alimentado,
impõe-se a extinção da execução, com fundamento no artigo 794, inciso I, do Código de Processo Civil.
RECURSO IMPROVIDO. (SEGREDO DE JUSTIÇA) (Apelação Cível Nº 70021388673, Oitava Câmara
Cível, Tribunal de Justiça do RS, Relator: Claudir Fidelis Faccenda, Julgado em 25/10/2007)

Frisa-se, seja voluntariamente, seja coercitivamente, quando o débito é adimplido pelo devedor, deve a
obrigação ser declarada extinta, algo ocorrente no caso em questão, não havendo mais nada a discutir
quanto ao débito cobrado dentro do período relativo aos meses em comento.

Ante o exposto e por tudo o que nos autos consta, com base e fundamento no artigo 924, inciso II, do
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Estatuto Processual Civil, c/c o artigo 528 seguintes do mesmo Diploma Processual, declaro extinta a
execução em comento exaurindo-se integralmente a questão desejada envolvendo as partes, QUANTO À
CONSTRIÇÃO EM COMENTO(EXECUÇÕES PESSOAL) , NÃO HAVENDO MAIS NADA A COBRAR
ATÉ A PRESENTE DATA, EIS A QUITAÇAO DA DÍVIDA HAVIDA NO PERÍODO ORA INDICADO.

Deve a Secretaria da Vara emitir ofícios aos Órgãos de Proteção ao Crédito a fim de que os dados
pessoais do Executado sejam retirados para fins devidos(acaso emitidos para fins de a constrição pessoal
).

Mais, deve ser oficiado à Caixa Econômica Federal para que, assim que receber o expediente,
desbloqueie as constas de FGTS do Executado diante do resultado em comento, acaso emitido .

Custas finais pelo Executado, o qual terá o prazo recursal para pagar, em cota única, o devido, sob pena
deter seus dados inseridos no campo da dívida ativa estatal.

Verba honorária a ser paga por cada qual a seu patrono responsável.

P.R.I e expeça-se o que necessário e sigam ao Arquivo.

Belém-Pará, 19 de junho de 2020

DRA.MARGUI GASPAR BITTENCOURT

JUÍZA DE DIREITO

Número do processo: 0804105-92.2020.8.14.0301 Participação: EXEQUENTE Nome: A. D. A. C.


Participação: ADVOGADO Nome: FELIPE DAVID SIROTHEAU OAB: 1515/AP Participação:
EXECUTADO Nome: C. G. V. D. O.

R.Hoje

(i) Expeça-se o mandado, uma vez que a Central terá o seu prazo para cumprimento, somando ao fato de
estarmos lidando com execução de alimentos, o qual não deixa de ser algo urgente.

(ii) Decorrido o prazo da defesa, conclusos.

Belém-Pará, de 19 de junho de 2020

DRA.MARGUI GASPAR BITTENCOURT

JUÍZA DE DIREITO

Número do processo: 0831671-50.2019.8.14.0301 Participação: REQUERENTE Nome: I. R. P. D. C.


Participação: ADVOGADO Nome: THIAGO CORDEIRO GABY OAB: 20066/PA Participação:
REQUERIDO Nome: R. O. D. C. Participação: ADVOGADO Nome: NIELLY GLENDA BRAGA FAILACHE
OAB: 26756/PA Participação: ADVOGADO Nome: LILIAN GARCIA CAMPOS RIBEIRO OAB: 26976/PA
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Participação: FISCAL DA LEI Nome: P. M. P. Participação: MENOR Nome: J. S. P. D. C. Participação:


MENOR Nome: D. S. P. D. C. Participação: REPRESENTANTE Nome: I. R. P. D. C.

R.Hoje

(i) A (in)existência de bens não se prova com testemunhas e sim, com demais meios disponibilizados ao
pedido para fins devidos. Então,como assim não agiu, tenho por declarar precluso o direito das partes em
pedir provas, com rejeição ao indicado pelo Requerido que, por sua vez, se quer a gratuidade de
processual, então, que proponha o incidente para tanto.

(ii) Mais, declaro a todos que a matéria está pronta para julgamento, dispensando os demais meios
probatórios.

(iii) Após a ciência das partes, conclusos no aguardo de sentença.

Belém-Pará, de 19 de junho de 2020

DRA.MARGUI GASPAR BITTENCOURT

JUÍZA DE DIREITO

Número do processo: 0809425-26.2020.8.14.0301 Participação: REQUERENTE Nome: J. D. J. D. L. N.


Participação: REQUERENTE Nome: D. D. M. M. Participação: REQUERENTE Nome: D. D. J. M. N.
Participação: REQUERIDO Nome: A. P. N. D. L. Participação: FISCAL DA LEI Nome: P. M. P.

PODER JUDICIÁRIO

TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DO PARÁ

SECRETARIA DA 1º VARA DE FAMÍLIA DA CAPITAL

PROCESSO JUDICIAL ELETRÔNICO ALESP 0809425-26.2020.814.0301

ENDEREÇO: RUA CORONEL FONTOURA, S/N( PRAÇA FELIPE PATRONI, PERTO DA PREFEITURA
MUNICIPAL DE BELÉM-PARÁ)

CEP: 66.015-260, BAIRRO DA CIDADE VELHA, FONE: (91) 3025-2147.

E-MAIL: 1familiabelem@tjpa.jus.br

DESPACHO-MANDADO DE INTIMAÇÃO/CITAÇÃO-MANDADO DE AVERBAÇÃO/OFÍCIO servirá o


presente, por cópia digitada, como mandado, na forma do PROVIMENTO Nº 003/2009, alterado pelo
Provimento nº 011/2009 – CJRMB. Cumpra-se na forma e sob as penas da lei.

1. Cite(m)-se, PESSOALMENTE, ANA PAULA NAZÁRIO DE LIMA, brasileira, auxiliar de cozinha,


maior absolutamente capaz, demais dados desconhecidos, com endereço residencial no Município de
Belém-PA, na Passagem Brotinho, N° 37, Bairro: Telégrafo Sem Fio, Cep: 66113-440(CUMPRIMENTO
por oficial de justiça: mandado/carta precatória: prazo de cumprimento de 30 dias) à luz do art. 212 do
CPC, com as advertências dos artigos 344 e 345 todos do CPC. (O expediente será cumprido, também,
fora do horário forense, 06:00 às 20:00 horas, com cumprimento da diligência nos dias de domingo e
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feriados).

2. O prazo para apresentação de defesa será de 15(quinze) dias, sob pena de decreto de revelia, ante
as advertências expostas no respectivo mandado.

3. No mais, digo ao oficial de justiça que, caso haja suspeita fundada de ocultação, em último caso, a
citação ocorrerá por hora certa, detalhando-se as diligências correspondentes.(A diligência quanto à
citação por hora certa deve ser bem detalhada, com anúncio dos dias e horários de cumprimento e com
que se falou acerca da diligência).

4. Alerto ao senhor oficial de justiça que o mandado de citação não deve ser deixados com terceiros,
mesmo que tais sejam parentes dos litigantes(mãe, irmã, tio, dentre outros), uma vez que as diligências
em comento se obrigam a ser PESSOAL. A desatenção ao tema, certamente, provocará a declaração de
nulidade de a certidão, permitindo-se a emissão de novos expedientes.

5. Ultrapassado o prazo da defesa, conclusos para prosseguimento, observando-se que os


Autores se encontram com a gratuidade processual.

6. Não vou designar audiência de conciliação/mediação diante da desnecessidade no feito, porque vejo
a imprescindibilidade de estabilização objetiva da demanda, em seu início, sem prejuízo de haver
mediação/conciliação ao longo da demanda

7. Autorizo o senhor Diretor de Secretaria ou outro servidor por ele indicado a assinar digital o
expediente para fins necessários.

8. Após, conclusos para prosseguimento, observando o empreendimento da cognição


exauriente ante a pretensão em comento assim exigir, BEM COMO PARA DECIDIR O PEDIDO DE
TUTELA DE URGÊNCIA ORA FORMULADO.

9. Belém-Pará, 19 de junho de 2020

DRA. MARGUI GASPAR BITTENCOURT

JUÍZA DE DIREITO

ARTIGOS DO CÓDIGO DE PROCESSO CIVIL INSERTOS ACIMA

(I)Art. 344. Se o réu não contestar a ação, será considerado revel e presumir-se-ão verdadeiras as
alegações de fato formuladas pelo autor.

(II)Art. 345. A revelia não produz o efeito mencionado no art. 344 se:

I - havendo pluralidade de réus, algum deles contestar a ação;

II - o litígio versar sobre direitos indisponíveis;

III - a petição inicial não estiver acompanhada de instrumento que a lei considere indispensável à prova do
ato;

IV - as alegações de fato formuladas pelo autor forem inverossímeis ou estiverem em contradição com
prova constante dos autos.

(III) Art. 694. Nas ações de família, todos os esforços serão empreendidos para a solução consensual da
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controvérsia, devendo o juiz dispor do auxílio de profissionais de outras áreas de conhecimento para a
mediação e conciliação.

Parágrafo único. A requerimento das partes, o juiz pode determinar a suspensão do processo enquanto
os litigantes se submetem a mediação extrajudicial ou a atendimento multidisciplinar.

(IV)Art. 695. Recebida a petição inicial e, se for o caso, tomadas as providências referentes à tutela
provisória, o juiz ordenará a citação do réu para comparecer à audiência de mediação e conciliação,
observado o disposto no art. 694.

§1 o O mandado de citação conterá apenas os dados necessários à audiência e deverá estar


desacompanhado de cópia da petição inicial, assegurado ao réu o direito de examinar seu conteúdo a
qualquer tempo.

§2o A citação ocorrerá com antecedência mínima de 15 (quinze) dias da data designada para a audiência.

§3o A citação será feita na pessoa do réu.

§4o Na audiência, as partes deverão estar acompanhadas de seus advogados ou de defensores públicos.

(V)Art. 696. A audiência de mediação e conciliação poderá dividir-se em tantas sessões quantas sejam
necessárias para viabilizar a solução consensual, sem prejuízo de providências jurisdicionais para evitar o
perecimento do direito.

(VI)Art. 697. Não realizado o acordo, passarão a incidir, a partir de então, as normas do procedimento
comum, observado o art. 335.

(VII)Art. 698. Nas ações de família, o Ministério Público somente intervirá quando houver interesse de
incapaz e deverá ser ouvido previamente à homologação de acordo.

Número do processo: 0845938-27.2019.8.14.0301 Participação: REQUERENTE Nome: A. D. A. C.


Participação: ADVOGADO Nome: FELIPE DAVID SIROTHEAU OAB: 1515/AP Participação: REQUERIDO
Nome: C. G. V. D. O. Participação: ADVOGADO Nome: KARINE CAVALCANTI SANTOS OAB: 23504/PA
Participação: ADVOGADO Nome: ENDEL ELSON CORREA COELHO OAB: 5984 Participação: FISCAL
DA LEI Nome: P. M. P.

R.Hoje

(i) Ora, nada tem de errado e de lento nesta demanda, eis que a mesma está encerrando a fase
postulatória, seguindo-se ao cumprimento do momento estrutural da lide.

(ii) Mais, a Secretaria da Unidade da 1ª Vara de Família é conhecida de todos pela seriedade e
comprometimento na execução das ordens vinda do Gabinete, como eu vejo claramente nos expedientes
já emitidos para assegurar a realização do ato processual ora designado. Portanto, se emerge dúvida
sobre a atuação funcional de toda a Unidade Judiciária, é melhor que mandemos os autos do processo
para outra Vara de Família, pois desrespeito ao nosso atuar não serão admitidos!

(iii) Mais, se diz que as Alimentandas estão em um estado de extrema penúria e miséria, então, que
promova a execução dos alimentos provisórios, segundo o texto e moldes legais. Portanto, devem os
autos do processo aguardar na Secretaria da Vara o dia para a realização da audiência, sem perder de
vista a certificação quanto à (in)tempestividade da réplica à contestação à reconvenção,em tudo
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observando o que acima foi explanado, pairando o respeito e a urbanidade que devem ser mantidos na
demanda e em prol de nossos servidores da Unidade.

Belém-Pará, de 19 de junho de 2020

DRA.MARGUI GASPAR BITTENCOURT

JUÍZA DE DIREITO

Número do processo: 0834069-38.2017.8.14.0301 Participação: REQUERENTE Nome: J. B. D. C.


Participação: ADVOGADO Nome: AGOSTINHO MONTEIRO JUNIOR OAB: 9888/PA Participação:
REQUERIDO Nome: K. C. N. C. Participação: ADVOGADO Nome: IONE ARRAIS DE CASTRO OLIVEIRA
OAB: 003609/PA Participação: ADVOGADO Nome: LUANA THIERE DE ALBUQUERQUE PAMPLONA
OAB: 27550/PA Participação: ADVOGADO Nome: BEATRIZ MOTA BERTOCCHI OAB: 25318/PA
Participação: ADVOGADO Nome: BARBARA ARRAIS DE CASTRO CARVALHO OAB: 15352/PA

R.Hoje

(i) Ao Apelado para responder ao Recurso, dentro do prazo legal.

(ii) Após, ao Egrégio Tribunal de Justiça com as nossas homenagens e respeito.

Belém-Pará, de 19 de junho de 2020

DRA.MARGUI GASPAR BITTENCOURT

JUÍZA DE DIREITO

Número do processo: 0826410-70.2020.8.14.0301 Participação: REQUERENTE Nome: M. L. C. A. D. C.


Participação: REPRESENTANTE DA PARTE Nome: ANA PAULA DE REZENDE CARDOSO ALVES DA
CUNHA OAB: null Participação: ADVOGADO Nome: MYLENE DA SILVA CRISTO DE CARVALHO OAB:
23723/PA Participação: ADVOGADO Nome: HENNDEL SILVA ARAUJO OAB: 22804/PA Participação:
REQUERENTE Nome: A. F. C. A. D. C. Participação: REPRESENTANTE DA PARTE Nome: ANA PAULA
DE REZENDE CARDOSO ALVES DA CUNHA OAB: null Participação: ADVOGADO Nome: MYLENE DA
SILVA CRISTO DE CARVALHO OAB: 23723/PA Participação: ADVOGADO Nome: HENNDEL SILVA
ARAUJO OAB: 22804/PA Participação: REQUERIDO Nome: L. C. A. D. C. Participação: FISCAL DA LEI
Nome: P. M. P.

R.Hoje

(i) Aguardem o retorno das respostas das demais fontes pagadoras, sem esquecer da necessidade da
emissão dos expedientes aos litigantes para fins de realização da audiência una.

(ii) Após, conclusos.

Belém-Pará, de 19 de junho de 2020


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DRA.MARGUI GASPAR BITTENCOURT

JUÍZA DE DIREITO

Número do processo: 0177283-57.2016.8.14.0301 Participação: EXEQUENTE Nome: R. A. C. D. C.


Participação: ADVOGADO Nome: NARDO COSTA AMADOR OAB: 22230 Participação: ADVOGADO
Nome: ADRIANO CARDOSO DE REZENDE VIEIRA OAB: 27214-B/PA Participação: EXECUTADO Nome:
C. A. G. D. A.

R.Hoje

(i) Lendo a sentença, vejo que temos que liquidar algo. Então, faça o pedido acertado segundo os termos
ora julgados.

(ii) Após, conclusos.

Belém-Pará, de 19 de junho de 2020

DRA.MARGUI GASPAR BITTENCOURT

JUÍZA DE DIREITO

Número do processo: 0833871-93.2020.8.14.0301 Participação: REQUERENTE Nome: P. J. T. D. G.


Participação: ADVOGADO Nome: HERMANN FELIPE DA PAZ RODRIGUES OAB: 21137-A/PA
Participação: ADVOGADO Nome: ANANDA MARTINS FIGUEIREDO OAB: 653 Participação:
REQUERIDO Nome: J. D. G. B.

PODER JUDICIÁRIO

TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DO PARÁ

SECRETARIA DA 1º VARA DE FAMÍLIA DA CAPITAL

PROCESSO JUDICIAL ELETRÔNICO DIVLIT 0833871-93.2020.814.0301

ENDEREÇO: RUA CORONEL FONTOURA, S/N( PRAÇA FELIPE PATRONI, PERTO DA PREFEITURA
MUNICIPAL DE BELÉM-PARÁ)

CEP: 66.015-260, BAIRRO DA CIDADE VELHA, FONE: (91) 3025-2147.

E-MAIL: 1familiabelem@tjpa.jus.br

DECISÃO INTERLOCUTÓRIA-MANDADO DE INTIMAÇÃO/CITAÇÃO-MANDADO DE


AVERBAÇÃO/OFÍCIO servirá o presente, por cópia digitada, como mandado, na forma do PROVIMENTO
Nº 003/2009, alterado pelo Provimento nº 011/2009 – CJRMB. Cumpra-se na forma e sob as penas da lei.
1253
TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 6926/2020 - Segunda-feira, 22 de Junho de 2020

PEDRO JOSE TOTORA DA GLORIA propôs Ação Judicial em desfavor de JESSICA DAYANNE
GOMES BATISTA , argumentando, em apertada síntese, ser devido a medida inicial eis a
imprescindibilidade em firmar sua obrigação alimentar , além de delinear o direito de visitação
correspondente – o que torna implícito o pedido de guarda judicial e obrigando a concessão da guarda
judicial para a materna(almejo esse concatenado com o anterior), razão pela qual almeja a concessão da
tutela de urgência em todos os seus termos.

Acostou documentos.

O processo está seguindo seu trâmite normal.

RELATADO EM APERTADA SÍNTESE

DECIDO

O almejo inicial(tutela de urgência), na realidade, propõe a discussão acerca de três temas, a saber:
guarda, visitação paterna e alimentos, os quais serão um a um pontuados.

Frisa-se muito bem: Não posso falar em guarda judicial sem delinear o direito de visitação, e vice-
versa eis os assuntos estarem mesclados entre si.

Pois bem.

DA GUARDA, ALIMENTOS PRESUMIDOS E DIREITO DE VISITAÇÃO

No que tange à guarda de o(s) fruto(s) do casal, o pedido pressupõe o desfazimento da relação
afetivo emocional dos genitores, cuja responsabilidade do encargo e obrigação legal, inclusive o dever
emocional, resta designado ao responsável legal que detém melhores condições à sua assunção. É a
imposição legal inserida no artigo 1.584 do Código Civil Pátrio, em seu caput
:

Decretada a separação judicial ou divórcio, sem que haja entre as partes acordo quanto à guarda dos
filhos, será ela atribuída a quem revelar melhores condições para exercê-la

De outro norte, a guarda judicial, tão somente, pode vir a regularizar a faticidade da
responsabilidade exercida por um dos genitores em detrimento de outro que, por sua vez, concedeu-a,
reconhecidamente, a quem, de fato, detinha melhores condições físico emocional econômico financeiras à
criação do fruto.

Quanto a tal situação fática, vejamos o que dispõe a recente jurisprudência advinda do Tribunal de
Justiça do Rio Grande do Sul:

EMENTA: AGRAVO DE
INSTRUMENTO. DECISÃO MONOCRÁTICA. AÇÃO DE REVERSÃO DE GUARDA E EXONERAÇÃO DE
ALIMENTOS. ANTECIPAÇÃO DE TUTELA. GUARDA DE FATO E DESCONTOS EM FOLHA DA
PENSÃO ALIMENTÍCIA. Embora a guarda do menor tenha sido atribuída à mãe quando do acordo
entabulado na separação judicial, está demonstrado nos autos que encontra-se sendo exercida de fato
pelo genitor, há aproximadamente seis meses. Na ausência de elementos, na fase, capazes de embasar
juízo modificando a guarda, e diante da ausência de pedido intentado pela genitora para retomada da
guarda, a suspensão do desconto em folha da pensão alimentícia se impõe, até decisão definitiva sobre a
guarda, ou eventual retomada da guarda da menor pela mãe. Consequência natural da situação da guarda
fática a um dos genitores é a garantia do direito de visitas ao genitor não-guardião. PRELIMINAR
REJEITADA. AGRAVO DE INSTRUMENTO PARCIALMENTE PROVIDO. (Agravo de Instrumento Nº
70024873952, Sétima Câmara Cível, Tribunal de Justiça do RS, Relator: André Luiz Planella Villarinho,
Julgado em 27/08/2008)
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TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 6926/2020 - Segunda-feira, 22 de Junho de 2020

FAMÍLIA - GUARDA - MODIFICAÇÃO - PARÂMETROS - INTERESSE DA CRIANÇA - CONVENÇÃO


SOBRE OS DIREITOS DA CRIANÇA.
1. Via de regra, o entendimento jurisprudencial dominante diz ser inviável a modificação da guarda, em
sede de antecipação da tutela, quando não demonstrada a gravidade da causa que a determine. Esta
providência atende à conveniência e bem-estar do menor de tenra idade cujo interesse deve sempre
prevalecer em qualquer patamar que se discuta, quer o social, quer o jurídico, quer a psicológico.
2. A modificação brusca da situação fática a que está habituada a criança pode, ao invés de benefícios,
acarretar-lhe prejuízo, sem qualquer motivo grave que assim justifique.
3. Negou-se provimento ao recurso.
(20080020161871AGI, Relator FLAVIO ROSTIROLA, 1ª Turma Cível, julgado em 10/12/2008, DJ
12/01/2009 p. 35)

Ora, como se depreende dos termos iniciais, constata-se que a guarda do(a) filho(a) do casal
(A.G.G.) deverá permanecer com A MATERNA JESSICA DAYANNE GOMES BATISTA, brasileira,
enfermeira, CPF 115.642.047-40, com endereço à Rua Municipalidade, 1757, Residencial Olympus, Ed.
Apolo, Apto 708 – Umarizal, CEP: 66.350-050, Belém/PA, DE FORMA JUDICIAL E UNILATERALMENTE,
eis a mantença da circunstância fática ora envolvida, cumulado à ausência de comprovação de atitudes
desabonadoras à conduta e comportamento da mesma, o que, repisa-se muito bem, permite-se, por
agora, manter a guarda provisória com a genitora.

Digo que a guarda, por enquanto, será unilateral, eis o apontado nível de discordância entre os
genitores(o que não envolve violência doméstica, por agora) assim permitir, algo que, ao logo da
demanda, poderá ser revertido segundo a cognição exauriente.

Continuando.

De outro norte, no que se refere ao direito de visitação, o mesmo encontra amparo legal no artigo
1.589, do Código Civil Pátrio. Note os termos do dispositivo:

O pai ou a mãe em cuja guarda não estejam os filhos , poderá visitá-los e tê-los em sua companhia ,
segundo o que acordar com o outro cônjuge, ou for fixado pelo juiz, bem como fiscalizar sua manutenção e
educação.

Como se vê, muito embora tenha havido a desestruturação da vida em comum com a cessação de
algumas obrigações legais e firmadas entre os genitores do fruto, o direito de visita de um dos polos em
relação ao seu filho não é alcançado pela dissolução do matrimônio ou união estável ou, ainda, da
simples convivência amorosa, eis a existência de relação jurídica diferenciada envolvendo genitor-rebento.

De outra banda, a visitação não é apenas um direito pertencente a um dos genitores, não, pois o
direito é majoritariamente do filho , eis que a convivência com a figura paterna , desde sempre com
início na terna infância, trar-lhe-á vínculo afetivossocial capaz de gerir os princípios e comandos da
trajetória de vida.

Todavia, quando comprovado ou estando presentes indícios de a existência de agressividade e


violência física dentro do seio familiar, com autoria paterna , a meu ver, o direito de visitação deve ser
observado e assegurado à genitora, após a confecção da perícia psicossocial, eis a natureza da discussão
em anexo.

No caso em tela, configurado está a aparência do bom direito quanto à concessão da tutela de
urgência, frisa-se, eis a presença dos requisitos e pressupostos autorizadores.

A Tutela de Urgência detém como princípio estruturante o da efetividade do processo cuja finalidade
precípua é o dar celeridade ou adiantamento dos efeitos fático legais de uma futura sentença favorável.
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TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 6926/2020 - Segunda-feira, 22 de Junho de 2020

Regida pelo artigo do Estatuto Processual Civil:

Art. 300. A tutela de urgência será concedida quando houver elementos que evidenciem a probabilidade
do direito e o perigo de dano ou o risco ao resultado útil do processo.

§1 o Para a concessão da tutela de urgência, o juiz pode, conforme o caso, exigir caução real ou
fidejussória idônea para ressarcir os danos que a outra parte possa vir a sofrer, podendo a caução ser
dispensada se a parte economicamente hipossuficiente não puder oferecê-la.

§2o A tutela de urgência pode ser concedida liminarmente ou após justificação prévia.

§3 o A tutela de urgência de natureza antecipada não será concedida quando houver perigo de
irreversibilidade dos efeitos da decisão.

A tutela de urgência aduz a existência de os requisitos de admissão abaixo delineados:

1.DA PROBABILIDADE DO DIREITO(ANTERIOR FUMUS BONI IURIS - CONVICÇÃO DE


VEROSSIMILHANÇA

Na lição de Fredie Didier Jr, em sua obra Curso de Direito Processual Civil, Volume 2, 2007, Edição
Podivm, p. 538:

Prova inequívoca não é aquela que conduza a uma verdade plena, absoluta, real ... tampouco a que
conduz à melhor verdade possível( a mais próxima da realidade)...Trata-se de prova robusta, consistente,
que conduza o magistrado a um juízo de probabilidade, o que é perfeitamente viável no contexto da
cognição sumária.

Por outro lado, Luiz Guilherme Marinoni, em sua Obra Curso de Processo Civil, volume 4, 2ª tiragem, São
Paulo: Editora Revista dos Tribunais, 2008, p. 147, ensina-nos que:

O juiz julga o pedido cautelar com base em fumus boni iuris. Assim, a sua
convicção jamais deve ultrapassar a veorssimilhança, pois de outra forma estar-se-á diante de um
processo de cognição exauriente, em que a convicção é de certeza e o juízo acerca do litígio
permite a declaração capaz de gerar a coisa material. O processo cautelar é necessariamente limitado à
convicção de verossimilhança.

Ora, a convicção de verossimilhança se encontra robustamente patente quando do vínculo consanguíneo


envolvendo o Requerido e seu fruto, eis que, como dito alhures, o direito de visitação não pertence
apenas à genitora e sim, em nível elevadíssimo, ao fruto do casal, o qual precisa manter os laços afetivo
emocional familiares intactos, desde que não haja anúncio quanto à violência doméstica, o que impõe
cautelaridade quanto à regulamentação imediata da visitação paterna, o que, pelo menos por agora,
inocorre na demanda eleita(violência doméstica).

2.PERIGO DE DANO(ANTERIOR PERICULUM IN MORA )

O periculum in mora, HOJE MENCIONADO “PERIGO DE DANO” se posta como outro requisito validador
para a concessão de a tutela de urgência, desde que efetivamente comprovado a sua urgência e
imprescindibilidade, cuja demora acarretará prejuízos de tal monta ao necessitado, inclusive com grau
irreversível, insurgindo o nominado perigo de dano.

Atente-se: O perigo de dano se encontra vinculado ao perigo de dano cuja demora na decisão
acarretará danos irreparáveis .

Vejamos o que o doutrinador Luiz Guilherme Marinoni, em sua obra acima nominada, agora na
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TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 6926/2020 - Segunda-feira, 22 de Junho de 2020

página28, afirmou acerca deste pressuposto de admissão:

O perigo de dano deve ser fundado em elementos objetivos, capazes de serem expostos de forma
racional, e não em meras conjecturas de ordem subjetiva. Além disto, embora o perigo de dano faça surgir
uma situação de urgência, tornando insuportável a demora do processo, não há razão para identificar
perigo de dano com o periculum in mora, como se ambos tivessem o mesmo significado. O perigo de dano
faz surgir o perigo na demora do processo, existindo, aí, uma relação de causa e efeito. Por isto mesmo,
para se evidenciar a necessidade das tutela cautelar, não basta alegar o periculum in mora, sendo preciso
demonstrar a existência de causa, ou seja, o perigo de
dano.

Assim, ser indiferente à medida é negar um direito patente dos envolvidos, visando o respeito e a
adequação aos princípios constitucionais da dignidade da pessoa humana e preservação da família
remanescente, motivo pelo qual entendo por conceder o pedido relativo à medida inicial, de modo
PONDERADO .

Veja, não imponho a guarda compartilhada diante do nível de afastamento e conflito envolvendo o
casal, o que, a meu ver, acaso concedida, afrontaria o princípio do melhor interesse da criança. Todavia,
tal postura poderá ser alterada, em especial, após a confecção do meio de prova relativo ao estudo
psicossocial ou no momento apropriado. É meu entendimento!

Isto posto, com base e fundamento no artigo 300 e seguintes do Código de Processo Civil,
DEFIRO, de modo parcial, o pedido de tutela de urgência (quanto aos temas guarda, direito de visitação e
alimentos presumidos) por conceder a guarda provisória, JUDICIAL E UNILATERAL do(a) filhos(a) do
casal ( ARTHUR GOMES DA GLORIA, NASCIDO EM 10/04/2019) à materna JESSICA DAYANNE
GOMES BATISTA, brasileira, enfermeira, CPF 115.642.047-40 , cuja regulamentação do direito de
visitação PATERNA da seguinte forma(não conforme o pedido inicial):

(i) finais de semana e feriados alternados, iniciando-se com a materna. Quando da vez do paterno, o fruto
ficará na companhia do genitor da seguinte forma: sexta-feira às 18:00 horas, com entrega no domingo
até às 21:00 horas. Nos feriados de um dia, seguir-e-á -se o mesmo horário; nos longos, obedecerá igual
parâmetro de tempo.

(ii) dia dos pais e aniversário do mesmo, a(s) criança(s) / adolescente(s) estará na companhia de seu
homenageado, no horário inicial de 08:00 às 21:00 horas, seguindo-se a devolução na casa materna .

(iii)nas férias escolares, cada genitor terá uma quinzena dos meses correspondentes, destinando-se
sempre a primeira ao paterno.

(iv)festas de final de ano alternados, destinando-se o natal/2020 à materna e o ano novo ao paterno, com
entrega na casa materna no primeiro dia útil seguinte, até o horário de 12:00 horas e

(v) aniversário da(s) criança (s) /adolescente(s), o paterno terá a companhia de seu(s) filho(s) no horário
de 10:00 às 19:00 horas, com a outra parte do dia sendo destinado á materna, salvo ajuste melhor entre
as partes( Estipulo assim diante da necessidade de contato da criança com ambos os pais nesse dia
especial).

Digo que este parâmetro de a visitação paterna é a melhor a ser adotada no momento, uma
vez a necessidade de convivência familiar da(s) criança (s) ou adolescente(s) com seu genitor.

No mais, firmo a obrigação alimentar paterna na ordem de 20%(vinte por cento) de


os vencimentos e vantagens do paterno, incluindo-se férias, FGTS, 13º salário, aviso prévio, horas extras,
salário família, auxílio alimentação, verbas rescisórias, participação nos lucros e rendimentos, prêmios,
subsídios e demais gratificações, com exclusão, apenas e tão somente, dos descontos obrigatórios(INSS
e IR), cujo valor será depositado na conta bancária da materna( ao que parece, de conhecimento do
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TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 6926/2020 - Segunda-feira, 22 de Junho de 2020

paterno. Se não for, o ofício somente será emitido quando a materna fornecer sua conta bancária para
tanto. Agora, tenho a dizer o seguinte: Se o paterno se escusar de indicar a conta bancária da materna,
apesar de conhecê-la, pode estar incorrendo na litigância de má-fé, obstando o cumprimento de uma
ordem judicial, e se submetendo às sanções devidas) , respeitando-se a data limite do recebimento dos
rendimentos do paterno.

Igual importe incidirá sobre seguro-desemprego, qualquer benefício previdenciário ora recibo, ou
aposentadoria.

Oficie-se à fonte pagadora( UNIVERSIDADE FEDERAL DO PARÁ) para os descontos


devidos, seguindo-se da remessa, em até 10(dez) dias, contados do recebimento do expediente, dos reais
ganhos do paterno.

Muito bem.

Expeça-se o competente termo de guarda provisória UNILATERAL À MATERNA à finalidade de


direito, com amplos poderes de representação e assistência, com esfera de atuação no campo da
educação, saúde, assistência, bancário e dentre outras que forem necessárias para proteger os interesses
da criança, OBSERVANDO-SE UE A MATERNA ESTÁ PROIBIDA DE ALTERAR SEU DOMICÍLIO SEM
ORDEM JUDICIAL, SOB PENA DE ENSEJAR A BISCA E APREENSÃO DO MENOR.

Esta decisão vale como oficio e mandado/carta precatória.

O processo seguirá o procedimento comum ordinário, eis a cumulação de pedidos assim


possibilitar.

1. Cite(m)-se, PESSOALMENTE, JESSICA DAYANNE GOMES BATISTA, brasileira,


enfermeira, CPF 115.642.047-40, com endereço à Rua Municipalidade, 1757, Residencial Olympus, Ed.
Apolo, Apto 708 – Umarizal, CEP: 66.350-050, Belém/PA(por oficial de justiça: mandado/carta
precatória: prazo de 30 dias, , à luz do art. 212 do CPC, com as advertências dos artigos 344 e 345
todos do CPC. (O expediente será cumprido, também, fora do horário forense, 06:00 às 20:00 horas, com
cumprimento da diligência nos dias de domingo e feriados).

2. O prazo para apresentação de defesa será de 15(quinze) dias, sob pena de decreto de revelia, ante
as advertências expostas no respectivo mandado.

3. No mais, digo ao oficial de justiça que, caso haja suspeita fundada de ocultação, em último caso, a
citação ocorrerá por hora certa, detalhando-se as diligências correspondentes.(A diligência quanto à
citação por hora certa deve ser bem detalhada, com anúncio dos dias e horários de cumprimento e com
que se falou acerca da diligência).

4. Alerto ao senhor oficial de justiça que o mandado de citação não deve ser deixados com terceiros,
mesmo que tais sejam parentes dos litigantes(mãe, irmã, tio, dentre outros), uma vez que as diligências
em comento se obrigam a ser PESSOAL. A desatenção ao tema, certamente, provocará a declaração de
nulidade de a certidão, permitindo-se a emissão de novos expedientes.

5. Ultrapassado o prazo da defesa, conclusos para prosseguimento, observando-se que o(a)


Autor(a) NÃO se encontra com a gratuidade processual.

6. Não vou designar audiência de conciliação/mediação diante da desnecessidade no feito, porque vejo
a imprescindibilidade de estabilização objetiva da demanda, em seu início, sem prejuízo de haver
mediação/conciliação ao longo da demanda

7. Autorizo o senhor Diretor de Secretaria ou outro servidor por ele indicado a assinar
digitalmente o expediente para fins necessários.
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TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 6926/2020 - Segunda-feira, 22 de Junho de 2020

8. Após, conclusos para prosseguimento .

9. Belém-Pará, 19 de JUNHO de 2020

DRA. MARGUI GASPAR BITTENCOURT

JUÍZA DE DIREITO

ARTIGOS EXTRAÍDOS DO CÓDIGO DE PROCESSO CIVIL ACIMA NOMINADOS

(i)Art. 243. A citação poderá ser feita em qualquer lugar em que se encontre o réu, o executado ou o
interessado.

(ii)Art. 344. Se o réu não contestar a ação, será considerado revel e presumir-se-ão verdadeiras as
alegações de fato formuladas pelo autor.

(iii)Art. 345. A revelia não produz o efeito mencionado no art. 344 se:

I - havendo pluralidade de réus, algum deles contestar a ação;

II - o litígio versar sobre direitos indisponíveis;

III - a petição inicial não estiver acompanhada de instrumento que a lei considere indispensável à prova do
ato;

IV - as alegações de fato formuladas pelo autor forem inverossímeis ou estiverem em contradição com
prova constante dos autos.

(iv)Art. 346. Os prazos contra o revel que não tenha patrono nos autos fluirão da data de publicação do
ato decisório no órgão oficial.

Parágrafo único. O revel poderá intervir no processo em qualquer fase, recebendo-o no estado em que se
encontrar.

(v)Art. 695. Recebida a petição inicial e, se for o caso, tomadas as providências referentes à tutela
provisória, o juiz ordenará a citação do réu para comparecer à audiência de mediação e conciliação,
observado o disposto no art. 694.

§1 o O mandado de citação conterá apenas os dados necessários à audiência e deverá estar


desacompanhado de cópia da petição inicial, assegurado ao réu o direito de examinar seu conteúdo a
qualquer tempo.

§2o A citação ocorrerá com antecedência mínima de 15 (quinze) dias da data designada para a audiência.

§3o A citação será feita na pessoa do réu.

§4o Na audiência, as partes deverão estar acompanhadas de seus advogados ou de defensores públicos.

(vi)Art. 694. Nas ações de família, todos os esforços serão empreendidos para a solução consensual da
controvérsia, devendo o juiz dispor do auxílio de profissionais de outras áreas de conhecimento para a
mediação e conciliação.

Parágrafo único. A requerimento das partes, o juiz pode determinar a suspensão do processo enquanto
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TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 6926/2020 - Segunda-feira, 22 de Junho de 2020

os litigantes se submetem a mediação extrajudicial ou a atendimento multidisciplinar.

(vii)Art. 695. Recebida a petição inicial e, se for o caso, tomadas as providências referentes à tutela
provisória, o juiz ordenará a citação do réu para comparecer à audiência de mediação e conciliação,
observado o disposto no art. 694.

§1 o O mandado de citação conterá apenas os dados necessários à audiência e deverá estar


desacompanhado de cópia da petição inicial, assegurado ao réu o direito de examinar seu conteúdo a
qualquer tempo.

§2o A citação ocorrerá com antecedência mínima de 15 (quinze) dias da data designada para a audiência.

§3o A citação será feita na pessoa do réu.

§4o Na audiência, as partes deverão estar acompanhadas de seus advogados ou de defensores públicos.

(viii)Art. 696. A audiência de mediação e conciliação poderá dividir-se em tantas sessões quantas sejam
necessárias para viabilizar a solução consensual, sem prejuízo de providências jurisdicionais para evitar o
perecimento do direito.

(ix)Art. 697. Não realizado o acordo, passarão a incidir, a partir de então, as normas do procedimento
comum, observado o art. 335.

Número do processo: 0847199-61.2018.8.14.0301 Participação: AUTOR Nome: A. M. D. P. R.


Participação: REU Nome: P. P. L. B. Participação: REU Nome: E. C. D. C.

PODER JUDICIÁRIO

TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DO PARÁ

SECRETARIA DA 1º VARA DE FAMÍLIA DA CAPITAL

PROCESSO JUDICIAL ELETRÔNICO PROCECOMCIV 0847199-61.2018.814.0301

ENDEREÇO: RUA CORONEL FONTOURA, S/N( PRAÇA FELIPE PATRONI, PERTO DA PREFEITURA
MUNICIPAL DE BELÉM-PARÁ)

CEP: 66.015-260, BAIRRO DA CIDADE VELHA, FONE: (91) 3025-2147.

E-MAIL: 1familiabelem@tjpa.jus.br

DESPACHO-MANDADO DE INTIMAÇÃO/CITAÇÃO-MANDADO DE AVERBAÇÃO/OFÍCIO servirá o


presente, por cópia digitada, como mandado, na forma do PROVIMENTO Nº 003/2009, alterado pelo
Provimento nº 011/2009 – CJRMB. Cumpra-se na forma e sob as penas da lei.

1. Cite(m)-se, PESSOALMENTE, EZEQUIEL CARDOSO DA CONCEIÇÃO, NO ENDEREÇO


FORNECIDO NO ID 17532432 (CUMPRIMENTO por oficial de justiça: mandado/carta precatória: prazo
de cumprimento de 30 dias) à luz do art. 212 do CPC, com as advertências dos artigos 344 e 345 todos
do CPC. (O expediente será cumprido, também, fora do horário forense, 06:00 às 20:00 horas, com
cumprimento da diligência nos dias de domingo e feriados).
1260
TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 6926/2020 - Segunda-feira, 22 de Junho de 2020

2. O prazo para apresentação de defesa será de 15(quinze) dias, sob pena de decreto de revelia, ante
as advertências expostas no respectivo mandado.

3. No mais, digo ao oficial de justiça que, caso haja suspeita fundada de ocultação, em último caso, a
citação ocorrerá por hora certa, detalhando-se as diligências correspondentes.(A diligência quanto à
citação por hora certa deve ser bem detalhada, com anúncio dos dias e horários de cumprimento e com
que se falou acerca da diligência).

4. Alerto ao senhor oficial de justiça que o mandado de citação não deve ser deixados com terceiros,
mesmo que tais sejam parentes dos litigantes(mãe, irmã, tio, dentre outros), uma vez que as diligências
em comento se obrigam a ser PESSOAL. A desatenção ao tema, certamente, provocará a declaração de
nulidade de a certidão, permitindo-se a emissão de novos expedientes.

5. Ultrapassado o prazo da defesa, conclusos para prosseguimento, observando-se que o(a)


Autor(a) se encontra com a gratuidade processual.

6. Não vou designar audiência de conciliação/mediação diante da desnecessidade no feito, porque vejo
a imprescindibilidade de estabilização objetiva da demanda, em seu início, sem prejuízo de haver
mediação/conciliação ao longo da demanda

7. Autorizo o senhor Diretor de Secretaria ou outro servidor por ele indicado a assinar digital o
expediente para fins necessários.

8. Após, conclusos para prosseguimento, observando o empreendimento da cognição


exauriente ante a pretensão em comento assim exigir.

9. Belém-Pará, 19 de JUNHO de 2020

DRA. MARGUI GASPAR BITTENCOURT

JUÍZA DE DIREITO

ARTIGOS DO CÓDIGO DE PROCESSO CIVIL INSERTOS ACIMA

(I)Art. 344. Se o réu não contestar a ação, será considerado revel e presumir-se-ão verdadeiras as
alegações de fato formuladas pelo autor.

(II)Art. 345. A revelia não produz o efeito mencionado no art. 344 se:

I - havendo pluralidade de réus, algum deles contestar a ação;

II - o litígio versar sobre direitos indisponíveis;

III - a petição inicial não estiver acompanhada de instrumento que a lei considere indispensável à prova do
ato;

IV - as alegações de fato formuladas pelo autor forem inverossímeis ou estiverem em contradição com
prova constante dos autos.

(III) Art. 694. Nas ações de família, todos os esforços serão empreendidos para a solução consensual da
controvérsia, devendo o juiz dispor do auxílio de profissionais de outras áreas de conhecimento para a
mediação e conciliação.
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Parágrafo único. A requerimento das partes, o juiz pode determinar a suspensão do processo enquanto
os litigantes se submetem a mediação extrajudicial ou a atendimento multidisciplinar.

(IV)Art. 695. Recebida a petição inicial e, se for o caso, tomadas as providências referentes à tutela
provisória, o juiz ordenará a citação do réu para comparecer à audiência de mediação e conciliação,
observado o disposto no art. 694.

§1 o O mandado de citação conterá apenas os dados necessários à audiência e deverá estar


desacompanhado de cópia da petição inicial, assegurado ao réu o direito de examinar seu conteúdo a
qualquer tempo.

§2o A citação ocorrerá com antecedência mínima de 15 (quinze) dias da data designada para a audiência.

§3o A citação será feita na pessoa do réu.

§4o Na audiência, as partes deverão estar acompanhadas de seus advogados ou de defensores públicos.

(V)Art. 696. A audiência de mediação e conciliação poderá dividir-se em tantas sessões quantas sejam
necessárias para viabilizar a solução consensual, sem prejuízo de providências jurisdicionais para evitar o
perecimento do direito.

(VI)Art. 697. Não realizado o acordo, passarão a incidir, a partir de então, as normas do procedimento
comum, observado o art. 335.

(VII)Art. 698. Nas ações de família, o Ministério Público somente intervirá quando houver interesse de
incapaz e deverá ser ouvido previamente à homologação de acordo.

Número do processo: 0803069-29.2017.8.14.0201 Participação: REQUERENTE Nome: A. D. S. V.


Participação: REQUERIDO Nome: D. C. C. Participação: AUTORIDADE Nome: M. P. D. E. D. P.

R.Hoje

(i) Esta é a sentença prolatada pela extinta 8ª Vara de Família:

____

PROCESSO Nº 0803069-29.2017.8.14.0301

AÇÃO – REVISIONAL DE ALIMENTOS

REQUERENTE: ARLINDO DE SOUZA VALES RG 4535242

DEFENSOR(A) PÚBLICO(A): RODRIGO BEZERRA

REQUERIDA: DEUBIANE CONCEIÇÃO CIPRIANO

TERMO DE AUDIÊNCIA

Aos vinte e cinco dias do mês de setembro do ano de dois mil e dezenove, na sala de audiências da 8ª.
1262
TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 6926/2020 - Segunda-feira, 22 de Junho de 2020

Vara de Família da Capital, Palácio da Justiça, às 10h30m, presente a Exma. Sra. Juíza DANIELLE
KAREN DA SILVEIRA ARAÚJO LEITE – Juíza de Direito respondendo pela 8ª Vara de Família da
Capital, juntamente comigo Bárbara Leticia Muniz Castro, Estagiária do Gabinete da 8ª Vara de Família da
Capital designada para os autos da presente ação. Presente a representante do Ministério Público - Dra
Ivelise Pinheiro Pinto. Presente o autor acompanhada de Defensor Público. Ausente a requerida. Aberta
a audiência. O autor informa que o acordo de alimentos anterior foi feito em 2014 no qual ficou ajustado
que o mesmo pagaria 30% dos seus vencimentos em favor dos seus três filhos menores sendo que a
partir de maio de 2016, seu filho mais velho Alexandre passou a residir com o requerente assumindo o
mesmo as despesas com relação a criação, educação e alimentação do mesmo. Dada a Palavra ao
Ministério Público: Tendo em vista que regularmente citada e intimada a representante legal dos
menores não compareceu a esta audiência, tendo sido decretada a sua revelia e havido confissão quanto
à matéria de fato; tendo em vista que devidamente ouvido o autor este declarou que que seu filho de nome
Alexandre Conceição Vales, de quase 12 anos de idade, encontra-se desde de 2016 residindo consigo,
segundo consta do documento de fls. 13 do ID 2721240, entregue ao autor pelo Conselho Tutelar II de
Belém. Neste mesmo ato, entregou também ao autor a filha Gabriele; posteriormente a menor voltou para
companhia da mãe, permanecendo o garoto com o pai até os dias de hoje. Posto isto o Ministério Público
manifesta-se favorável à procedência do pedido com a consequente redução dos alimentos pagos aos três
menores, no importe de 30% (trinta por cento) dos vencimentos e vantagens, excluídos os descontos
obrigatórios do ora requerente, para 20% dos vencimentos e vantagens, excluídos os descontos
obrigatórios, considerando que uma das crianças reside com o mesmo, com base no artigo 13 da lei de
Alimentos e o artigo 487, I do Código de Processo Civil. Em seguida a M.M Juíza passou a proferir
SENTENÇA: Incialmente, considerando a ausência da parte requerida, regulamente citada e intimada à
presente audiência, decreto-lhe à revelia. Em seguida, passando ao julgamento do mérito, cediço que para
a revisão dos alimentos necessária a presença de um dos requisitos exigidos pela lei: a piora das
condições financeiras do alimentante ou a melhora na situação do beneficiário dos ditos alimentos. Não se
dúvida ou se questiona que, a teor do previsto no art. 1.699 do Código Civil “se, fixados os alimentos,
sobrevier mudança na fortuna de quem os supre, ou de quem os recebe, poderá o interessado reclamar
do juiz, conforme as circunstâncias, exoneração, redução ou majoração do encargo”. Ocorre que,
concretamente, verifico que a pensão alimentícia paga em favor dos menores, se tornou excessivamente
onerosa ao requerente, considerando que após a realização do acordo um dos filhos menores, qual seja,
Alexandre Conceição Vales, passou a residir com alimentante que, a partir de então, assumiu
integralmente a obrigação alimentar relativamente a este filho, sendo necessário, pois, reajustar a pensão
prestada. Examinando o conjunto probatório dos autos, sopesando-se os critérios da possibilidade,
necessidade e proporcionalidade, verifico que se mostra razoável ajustar o percentual do valor pago a
título de alimentos para quantia equivalente 20% (vinte por cento) dos vencimentos e vantagens do autor,
excluídos os descontos obrigatórios. Assim, na esteira do que se manifestou o Ministério Público em
audiência, mostra-se razoável a alteração do valor pago para o percentual acima. Diante de todo o
exposto JULGO PARCIALMENTE PROCEDENTE O PEDIDO INICIAL, reduzindo o percentual dos
alimentos pagos por: ARLINDO DE SOUZA VALES aos filhos: GABRIELE CONCEIÇÃO VALES e
ANDERSON CONCEIÇÃO VALES para 20% (vinte por cento) dos vencimentos e vantagens do
alimentante, excluído o imposto de renda e a previdência social, sendo metade para cada filho,
considerando que o filho menor ALEXANDRE CONCEIÇÃO VALES encontra-se residindo com o ora
autor, eximindo o autor a obrigação de pensioná-lo. Oficie-se à fonte pagadora do Requerente, para que
proceda à alteração, em folha de pagamento, do desconto dos alimentos arbitrados pela presente decisão.
Condeno a requerida ao pagamento de custas e honorários advocatícios no valor de 10% (dez por cento)
sobre o valor da causa (parágrafo único do artigo 86, CPC. Nada mais. E como nada mais ocorreu, deu-se
por encerrada a presente audiência, do que para constar foi lavrado o presente termo que após lido vai
devidamente assinado. EU, Bárbara Leticia Muniz Castro, Estagiária do Gabinete da 8ª Vara de Família da
Capital, digitei e subscrevi.

MMª.JUÍZA:

MINISTÉRIO PÚBLICO:

REQUERENTE:

DEFENSOR(A) PÚBLICO(A):
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TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 6926/2020 - Segunda-feira, 22 de Junho de 2020

_____

(ii) Então, já transitada em julgado, expeça-se ofício à Fazenda Pública Estadual à finalidade de direito.

(iii) Após, arquivem-se.

Belém-Pará, de 19 de junho de 2020

DRA.MARGUI GASPAR BITTENCOURT

JUÍZA DE DIREITO

Número do processo: 0800326-46.2017.8.14.0201 Participação: AUTOR Nome: M. D. S. S. Participação:


REU Nome: E. D. S. S. Participação: REU Nome: E. D. S. S. Participação: AUTORIDADE Nome: M. P. D.
E. D. P. M.

R.Hoje

(i) Todos com gratuidade processual, nesta compreendida a verba honorária.

(ii) À réplica(15 dias úteis).

(iii) Após, conclusos.

Belém-Pará, de 19 de junho de 2020

DRA.MARGUI GASPAR BITTENCOURT

JUÍZA DE DIREITO

Número do processo: 0839319-18.2018.8.14.0301 Participação: AUTOR Nome: T. D. S. M. Participação:


ADVOGADO Nome: PAULA CERQUEIRA NASCIMENTO OAB: 19767/PA Participação: REQUERENTE
Nome: A. I. D. S. Participação: ADVOGADO Nome: PAULA CERQUEIRA NASCIMENTO OAB: 19767/PA
Participação: REQUERIDO Nome: A. P. F. M. Participação: ADVOGADO Nome: RUBIA PATRICIA
OLIVEIRA BARRETO OAB: 18976/PA Participação: FISCAL DA LEI Nome: P. M. P. Participação:
AUTORIDADE Nome: M. P. D. E. D. P.

R.Hoje

(i) Ao Apelado para responder aos termos do Recurso, dentro do prazo legal.

(ii) Em seguida, ao Egrégio Tribunal de Justiça com as nossas homenagens.

Belém-Pará, de 19 de junho de 2020

DRA.MARGUI GASPAR BITTENCOURT


1264
TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 6926/2020 - Segunda-feira, 22 de Junho de 2020

JUÍZA DE DIREITO

Número do processo: 0827430-96.2020.8.14.0301 Participação: REQUERENTE Nome: A. D. M. B.


Participação: ADVOGADO Nome: ISABELLA CASANOVA DE CARVALHO OAB: 23604/PA Participação:
ADVOGADO Nome: GILSON ANDRE SILVA DA COSTA OAB: 1166PA Participação: ADVOGADO Nome:
NATALIA NAZARE LOPES LIMA OAB: 25259/PA Participação: ADVOGADO Nome: RODRIGO DE
FIGUEIREDO BRANDAO OAB: 018275/PA Participação: ADVOGADO Nome: CARLA LORENA
NASCIMENTO DA SILVA OAB: 016998/PA Participação: ADVOGADO Nome: FERNANDA DA COSTA
SILVA OAB: 23416/PA Participação: REQUERIDO Nome: L. B. B. Participação: FISCAL DA LEI Nome: P.
M. P.

R.Hoje

(i) Apenas um esclarecimento: O menor, hoje,reside com quem? Se com a materna, cadê o pedido de
busca e apreensão?(Emenda da inicial: 15 dias úteis, sob pena de indeferimento).

(ii) Após, conclusos para decisão.

Belém-Pará, de 19 de junho de 2020

DRA.MARGUI GASPAR BITTENCOURT

JUÍZA DE DIREITO

Número do processo: 0835365-90.2020.8.14.0301 Participação: AUTOR Nome: S. C. Participação:


ADVOGADO Nome: WILTON DE QUEIROZ MOREIRA FILHO OAB: 3951/PA Participação: ADVOGADO
Nome: ALINE DI PAULA SERENI VIANNA OAB: 016692/PA Participação: REU Nome: D. I. B. C.

R.Hoje

(i) Diga o Autor em qual endereço a materna tem que ser citada e, sem nova conclusão, assim que for
suprida tal omissão, expeça-se como urgência.

(ii) Ainda, autorizo o paterno e/ou advogado a acompanhar o senhor oficial de justiça na diligência,
inclusive entrando a citação dentro do período plantonista.

(iii) Decorrido o prazo de defesa, conclusos.

Belém-Pará, de 19 de junho de 2020

DRA.MARGUI GASPAR BITTENCOURT

JUÍZA DE DIREITO
1265
TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 6926/2020 - Segunda-feira, 22 de Junho de 2020

Número do processo: 0849229-69.2018.8.14.0301 Participação: REQUERENTE Nome: M. A. D.


Participação: ADVOGADO Nome: RAPHAEL AUGUSTO CORREA OAB: 12815 Participação:
REQUERIDO Nome: M. E. K. D. Participação: FISCAL DA LEI Nome: P. M. P.

PODER JUDICIÁRIO

TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DO PARÁ

SECRETARIA DA 1º VARA DE FAMÍLIA DA CAPITAL

PROCESSO JUDICIAL ELETRÔNICO ALESP 0849229-69.2018.814.0301

ENDEREÇO: RUA CORONEL FONTOURA, S/N( PRAÇA FELIPE PATRONI, PERTO DA PREFEITURA
MUNICIPAL DE BELÉM-PARÁ)

CEP: 66.015-260, BAIRRO DA CIDADE VELHA, FONE: (91) 3025-2147.

E-MAIL: 1familiabelem@tjpa.jus.br

DECISÃO INTERLOCUTÓRIA-MANDADO DE INTIMAÇÃO/CITAÇÃO-MANDADO DE


AVERBAÇÃO/OFÍCIO servirá o presente, por cópia digitada, como mandado, na forma do PROVIMENTO
Nº 003/2009, alterado pelo Provimento nº 011/2009 – CJRMB. Cumpra-se na forma e sob as penas da lei.

MARCOS ANTÔNIO DARONCH propôs Ação Judicial em desfavor de MARIA EDUARDA KNIPP
DARONCH , todos qualificados, ser devido a medida para haver a redução do quantum alimentar
obrigacional de 5,3(cinco vírgula três) para 01(um) salário mínimo diante das dificuldades financeiras que
se encontra, somado ao fato de possuir outra família, conforme fatos relatados exordialmente, motivo pelo
qual almeja o acolhimento integral do pedido inicial.

Acostou documentos.

O p r o c e s s o s e g u e s e u t r â m i t e
normal.

RELATADO EM APERTADA SÍNTESE

DECIDO

A tutela de urgência se rege pelos ditames do artigo 300 do Código de Processo Civil:

Art. 300. A tutela de urgência será concedida quando houver elementos que evidenciem a probabilidade
do direito e o perigo de dano ou o risco ao resultado útil do processo.

§1 o Para a concessão da tutela de urgência, o juiz pode, conforme o caso, exigir caução real ou
fidejussória idônea para ressarcir os danos que a outra parte possa vir a sofrer, podendo a caução ser
dispensada se a parte economicamente hipossuficiente não puder oferecê-la.

§2o A tutela de urgência pode ser concedida liminarmente ou após justificação prévia.

§3 o A tutela de urgência de natureza antecipada não será concedida quando houver perigo de
irreversibilidade dos efeitos da decisão.
1266
TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 6926/2020 - Segunda-feira, 22 de Junho de 2020

Àsua concessão , obriga(m) o(s) Requerente(s) a satisfazer os requisitos permanentes de


admissibilidade, a saber, probabilidade do direito, anterior prova inequívoca do direito almejado,
verossimilhança da alegação ofertada, seguindo-se dos pressupostos alternativos, vale dizer, perigo de
dano ou risco ao resultado útil do processo, cujos fundamentos, novamente, reitero eis sua inalterabilidade
na demanda.

1.PROBABILIDADE DO DIREITO(PROVA INEQUÍVOCA DO DIREITO ALEGADO)

Na lição o de Fredie Didier Jr, em sua obra Curso de Direito Processual Civil, Volume 2,
2007, Edição Podivm, p. 538:

Prova inequívoca no aquela que conduza a uma verdade plena, absoluta, real ... tampouco a que conduz
melhor verdade possível( a mais próxima da realidade)...Trata-se de prova robusta, consistente, que
conduza o magistrado a um juízo de probabilidade, o que perfeitamente viável no contexto da cognição
sumária..

Ora, qual a plausibilidade, pelo menos por agora, do direito anunciado quanto à revisão de
alimentos? Não há, especialmente diante da necessidade de exaurir a cognição.

A meu ver, não restam provados os requisitos positividade do almejo inaugural, mais ainda
quando a demanda emana provas substanciais do alegado, inclusive na fase seguinte de instrução e
julgamento, momento indispensável formação do convencimento desta Julgadora, somada ao anúncio
final quando da prolação da sentença.

Logo, questiona-se: Qual a prova inequívoca do direito alegado? Por agora,não há!

Então , como entender a existência de perigo de dano diante de argumentos passíveis da


mais ampla e plena discussão ? A meu ver, não há como, pelo menos por agora.

Assim sendo, entendo que a concessão do pedido de tutela de urgência de natureza


antecipada quanto alteração desejada é temerária, eis a indispensabilidade em restar exaurida a cognição
quanto à existência das razões para o acolhimento do almejo intermediário, como assim determina o
procedimento ora eleito, o que, se inobservados, sem sombra de dúvida, elevaria a vedação legal diante
da irreversibilidade da medida preconizado no §3º., do artigo 300, CPC:

Art. 300. A tutela de urgência será concedida quando houver elementos que evidenciem a probabilidade
do direito e o perigo de dano ou o risco ao resultado útil do processo.

§3 o A tutela de urgência de natureza antecipada não será concedida quando houver perigo de
irreversibilidade dos efeitos da decisão.

Isto posto, com base e fundamento no artigo 300, § 3º, do Estatuto Processual Civil, indefiro, por
agora, o pedido de tutela de urgência de natureza antecipada eis a ausência de seus requisitos e
pressupostos genéricos de concessão, ressalvando-se, quando presentes, a reanálise do almejo, desde
que requerido pelo Autor.

Cite-se, PESSOALMENTE, MARIA EDUARDA KNIPP DARONCH, brasileira, solteira, estudante,


RG 6031945 PC/PA, CPF 028.428.602-84, residente e domiciliada na Travessa Almirante Wandenkolk, n°
1040, apto 102, bairro Umarizal, CEP: 66.055-030, Belém/PA (por oficial de justiça – carta precatória:
prazo de cumprimento: 30 dias), à luz do art. 212 do CPC, com as advertências dos artigos 344 e 345
todos do CPC. (O expediente será cumprido, também, fora do horário forense, 06:00 às 20:00 horas, com
cumprimento da diligência nos dias de domingo e feriados).

O prazo para apresentação de defesa será de 15(quinze) dias, sob pena de decreto de revelia,
ante as advertências expostas no respectivo mandado.
1267
TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 6926/2020 - Segunda-feira, 22 de Junho de 2020

No mais, digo ao oficial de justiça que, caso haja suspeita fundada de ocultação, em último caso, a
citação ocorrerá por hora certa, detalhando-se as diligências correspondentes.(A diligência quanto à
citação por hora certa deve ser bem detalhada, com anúncio dos dias e horários de cumprimento e com
que se falou acerca da diligência).

Alerto ao senhor oficial de justiça que o mandado de citação não deve ser deixados com terceiros,
mesmo que tais sejam parentes dos litigantes(mãe, irmã, tio, dentre outros), uma vez que as diligências
em comento se obrigam a ser PESSOAL. A desatenção ao tema, certamente, provocará a declaração de
nulidade de a certidão, permitindo-se a emissão de novos expedientes.

OBSERVE QUE O AUTOR NÃO SE ENCONTRA COM A GRATUIDADE PROCESSUAL.

Autorizo o senhor Diretor de Secretaria ou outro servidor por ele indicado a assinar digitalmente os
expedientes ao objetivo desejado.

Não vou designar audiência de conciliação/mediação diante da omissão do Autor nesse sentido, o
que me permite, ainda, dar continuidade com a estabilização objetiva da demanda em face de a
desnecessidade da medida ao feito, em seu início, sem prejuízo de haver mediação/conciliação ao longo
da demanda.

P.R.I e acostada a defesa, conclusos.

Belém-Pará, 19 de JUNHO de 2020

DRA. MARGUI GASPAR BITTENCOURT

JUÍZA DE DIREITO

ARTIGOS DO CÓDIGO DE PROCESSO CIVIL INSERTOS ACIMA

(I)Art. 344. Se o réu não contestar a ação, será considerado revel e presumir-se-ão verdadeiras as
alegações de fato formuladas pelo autor.

(II)Art. 345. A revelia não produz o efeito mencionado no art. 344 se:

I - havendo pluralidade de réus, algum deles contestar a ação;

II - o litígio versar sobre direitos indisponíveis;

III - a petição inicial não estiver acompanhada de instrumento que a lei considere indispensável à prova do
ato;

IV - as alegações de fato formuladas pelo autor forem inverossímeis ou estiverem em contradição com
prova constante dos autos.

(III) Art. 694. Nas ações de família, todos os esforços serão empreendidos para a solução consensual da
controvérsia, devendo o juiz dispor do auxílio de profissionais de outras áreas de conhecimento para a
mediação e conciliação.

Parágrafo único. A requerimento das partes, o juiz pode determinar a suspensão do processo enquanto
os litigantes se submetem a mediação extrajudicial ou a atendimento multidisciplinar.

(IV)Art. 695. Recebida a petição inicial e, se for o caso, tomadas as providências referentes à tutela
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TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 6926/2020 - Segunda-feira, 22 de Junho de 2020

provisória, o juiz ordenará a citação do réu para comparecer à audiência de mediação e conciliação,
observado o disposto no art. 694.

§1 o O mandado de citação conterá apenas os dados necessários à audiência e deverá estar


desacompanhado de cópia da petição inicial, assegurado ao réu o direito de examinar seu conteúdo a
qualquer tempo.

§2o A citação ocorrerá com antecedência mínima de 15 (quinze) dias da data designada para a audiência.

§3o A citação será feita na pessoa do réu.

§4o Na audiência, as partes deverão estar acompanhadas de seus advogados ou de defensores públicos.

(V)Art. 696. A audiência de mediação e conciliação poderá dividir-se em tantas sessões quantas sejam
necessárias para viabilizar a solução consensual, sem prejuízo de providências jurisdicionais para evitar o
perecimento do direito.

(VI)Art. 697. Não realizado o acordo, passarão a incidir, a partir de então, as normas do procedimento
comum, observado o art. 335.

(VII)Art. 698. Nas ações de família, o Ministério Público somente intervirá quando houver interesse de
incapaz e deverá ser ouvido previamente à homologação de acordo.

Número do processo: 0829371-52.2018.8.14.0301 Participação: REQUERENTE Nome: E. S. M.


Participação: ADVOGADO Nome: HALLAN CRECENCIO GONCALVES SANTOS OAB: 23903/PA
Participação: REQUERIDO Nome: J. R. M. Participação: ADVOGADO Nome: DANILO CORREA BELEM
OAB: 014469/PA

PODER JUDICIÁRIO

TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DO PARÁ

SECRETARIA DA 1º VARA DE FAMÍLIA DA CAPITAL

PROCESSO JUDICIAL ELETRÔNICO ALESP 0829371-52.2018.2018.814.0301

ENDEREÇO: RUA CORONEL FONTOURA, S/N( PRAÇA FELIPE PATRONI, PERTO DA PREFEITURA
MUNICIPAL DE BELÉM-PARÁ)

CEP: 66.015-260, BAIRRO DA CIDADE VELHA, FONE: (91) 3025-2147.

E-MAIL: 1familiabelem@tjpa.jus.br

SENTENÇA-MANDADO DE INTIMAÇÃO/CITAÇÃO-MANDADO DE AVERBAÇÃO/OFÍCIO servirá o


presente, por cópia digitada, como mandado, na forma do PROVIMENTO Nº 003/2009, alterado pelo
Provimento nº 011/2009 – CJRMB. Cumpra-se na forma e sob as penas da lei.

JOSÉ RIBAMAR MATOS interpôs Recurso de Embargos de Declaração contra termos da decisão
ora emanados , em cujo texto pede a correção do equívoco anunciado eis que merece ser isentado do
pagamento das custas e verba honorária eis ser vencedor na demanda, motivo pelo qual almeja o
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TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 6926/2020 - Segunda-feira, 22 de Junho de 2020

acolhimento integral dos argumentos recursais eleitos, na medida de seus argumentos.

O processo segue seu curso normal.

RELATADO EM APERTADA SÍNTESE

DECIDO

O Recurso de Embargos de Declaração se destina a elucidar a obscuridade, suprimir omissão, bem


como afastar contradições ora existentes cujos requisitos são delineados no artigo 994, inciso IV e 1022 e
seguintes todos do Código de Processo Civil. Todavia, segundo a nossa legislação processual, referida
via processual, também, deve ser utilizada quanto presentes erro material sanável nos termos decisórios.

E, de análise acurada da decisão, vislumbro a incidência de o vício correspondente, o qual detém o


poder de alterar o decisum na parte desejada.

Vejamos.

DA PREVISÃO LEGAL

Muito bem.

O artigo 1022 do Código de Processo Civil elege os requisitos materiais de admissão à interposição
recursal, seguindo-se de seu respectivo acolhimento:

Art. 1.022. Cabem embargos de declaração contra qualquer decisão judicial para:

I - esclarecer obscuridade ou eliminar contradição;

II - suprir omissão de ponto ou questão sobre o qual devia se pronunciar o juiz de ofício ou a requerimento;

III - corrigir erro material.

Parágrafo único. Considera-se omissa a decisão que:

I - deixe de se manifestar sobre tese firmada em julgamento de casos repetitivos ou em incidente de


assunção de competência aplicável ao caso sob julgamento;

II - incorra em qualquer das condutas descritas no art. 489, § 1o.

Dentre tais a existência de vício inerente à obscuridade.

Segundo Luiz Guilherme Marinoni, em sua obra Código de Processo Civil Comentado artigo por
artigo, 2ª edição, revista, atualizada e ampliada - São Paulo: Editora Revista dos Tribunais, 2010, p. 554:

2.Obscuridade. Decisão obscura é a decisão a que falta clareza. A obscuridade concerne à redação da
decisão. A obscuridade compromete a adequada compreensão da ideia exposta na decisão judicial.

Obscuridade diz respeito à ausência da facilidade compreensiva e acertada da decisão que, por
sua vez, obriga-se a ser límpida e transparente ao litigante, vez a exigência da atual jurisdição.

Por outro lado, o mesmo doutrinador assim dissertou quanto ao vício de a contradição:
1270
TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 6926/2020 - Segunda-feira, 22 de Junho de 2020

3.Contradição. A decisão é contraditória quando encerra duas ou mais proposições inconciliáveis. A


contradição ocorre entre proposições que se encontram dentro da mesma decisão. Obviamente, não
configura contradição o antagonismo entre as razões da decisão e as alegações das partes(STJ, 2ª
Turma, REsp 928.075?PE, rel. Min.Castro Meira, j. em 04.09.2007, DJ 18.09.2007, p.290)...A decisão
deve ser analisada como um todo para o efeito de aferição do dever de não contradição.

Como se vê, contradição diz respeito ao enfrentamento de ideias e argumentos, os quais tornam a
sentença, como um todo, ilógica e sem sustentação,frisa-se muito bem, como um todo e não em partes
isoladas.

De outro norte, colaciono o ensino de Luiz Guilherme Marinoni, na Obra acima assinalada, quando
ao vício da omissão:

4.Omissão. A apreciação que o Órgão jurisdicional deve fazer dos fundamentos levantados pelas partes
em seus arrazoados tem de ser completa. Vale dizer: a motivação da decisão deve ser completa - razão
pela qual cabe embargos declaratórios quando" for omitido ponto sobre o qual devia pronunciar-se o juiz
ou tribunal"(art.535, II, CPC)....

Veja, a existência da omissão diz, na realidade, respeito à ausência de motivação sentencial, o qual
impede a confecção ou o entendimento lógico-jurídico da decisão.

Todavia, caso não haja a presença dos vícios apresentados, a decisão deverá ser mantida intacta.

Ora, da reanálise dos moldes argumentativos, de forma objetiva, como dito acima, vislumbro o erro
capaz de alterar o decisum na parte desejada, notadamente, porque conseguiu alcançar as razões jurídico
legais do texto ora atacado.

Ante o exposto e por tudo o que nos autos consta, com fundamentos no artigo 1022 e seguintes do
Código de Processo Civil, decido pelo total acolhimento integral do respectivo Recurso de Embargos de
Declaração ora interposto, retificando-se/alterando-se a decisão nos seguintes moldes:

_____________

PROCESSO: 0829371-52.2018.8.14.0301

SENTENÇA - MANDADO - OFÍCIO

ELIZABETE SOUZA MATOS, propôs Ação Judicial em desfavor de JOSÉ RIBAMAR MATOS,
todos devidamente qualificados, argumentando, em síntese, ser devido a medida para obter junto ao
requerido pensão alimentar de cunho assistencial em virtude de ter sido casada com o requerido, e ainda
face sua frágil saúde e idade avançada, razão pela qual requer a procedência integral da pretensão eleita.

Acostou documentos de ID: 4579489 e seguintes.

No ID: 4625536, consta decisão interlocutória a qual indeferiu o pedido liminar de pagamento de
pensão alimentícia de cunho assistencial.

No ID: 4762809, consta certidão de Agravo de Instrumento.

No ID: 5105358 consta certidão de citação do requerido.

No ID: 5453930 consta contestação apresentada pelo requerido.

Apresentou documentos no ID: 5453969 e seguintes.


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TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 6926/2020 - Segunda-feira, 22 de Junho de 2020

No ID: 5883560 consta réplica a contestação.

No ID: 8362615 consta termo de audiência onde a demanda fora saneada e organizada.

No ID: 8800088 consta despacho da magistrada informando sobre o julgamento antecipado da lide.

No ID: 12609432 consta certidão emitida pela secretaria da vara

O processo seguiu seu trâmite normal.

RELATADO EM APERTADA SÍNTESE

DECIDO

Inicialmente, excluo a participação ministerial, uma vez ausentes os ditames do artigo 698 do CPC.

Nos termos do despacho de ID: 8800088 dos autos restou firmado entendimento que a causa
encontra-se madura para julgamento, nos termos do artigo 355, I do CPC.

Prossigo.

Devemos entender a obrigação alimentar como um múnus familiar regulado pela lei, cujos
fundamentos são os vínculos diretos (consanguíneo) e também na solidariedade familiar, onde, através
deste encargo, estão os parentes obrigados a prestarem-se assistência mútua, de forma a viverem de
modo compatível com a sua condição social, inclusive para atender às necessidades de sua educação,
desde que não tenham bens suficientes, nem possam prover, pelo seu trabalho, à própria mantença, e
aquele, de quem se reclamam, possa fornecê-los, sem desfalque do necessário ao seu sustento.

O código Civil Preceitua em seu artigo 1.694:

Art. 1.694. Podem os parentes, os cônjuges ou companheiros pedir uns aos outros os alimentos de
que necessitem para viver de modo compatível com a sua condição social, inclusive para atender às
necessidades de sua educação.

Vejamos que o dispositivo acima colacionado carrega em seu bojo a possibilidade de pleito
alimentar em virtude da necessidade, o que, por sua vez deve ser entendido como uma real precisão, não
caracterizando-se como um abuso no pedir, uma vingança entre genitores separados e também um não
fomento à prática do ócio de quem recebe e até mesmo o enriquecimento ilícito, pois o mais comum, ético
e justo é que cada pessoa seja responsável por seu próprio sustento.

O substrato fundamental das pensões alimentícias é a existência de vínculo consanguíneo, seja


por afinidade ou, ainda, decorrente do término da união estável ou enlace matrimonial, e ainda com a
aplicabilidade do trinômio: necessidade/possibilidade/proporcionalidade, ou seja, comprova-se a
necessidade de quem as recebe, a possibilidade de quem as paga dentro de um juízo de
proporcionalidade.

Os alimentos devem se destinar estritamente à subsistência digna daquele(s) que(s) depende(m)


de recursos alheios para viver. Ou seja, servem para as despesas com alimentação, saúde, moradia e
vestuário.

A presente contenda tem como cerne o pedido de pensão alimentícia pela autora em face de seu
ex cônjuge em função do matrimônio que existiu entre os mesmos cujo término se deu no ano de 1988.

Ésabido ainda que a obrigação alimentar entre ex cônjuges possui natureza assistencial, ou seja,
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TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 6926/2020 - Segunda-feira, 22 de Junho de 2020

pauta-se no principio da solidariedade. A obrigação alimentar devida aos ex conviventes possui previsão
legal no artigo 1.566, inciso IV, do Código Civil (CC), e tem como causa jurídica o vínculo existente entre o
casal e previsão expressa no artigo 1.696 do CC”,

vejamos:

Art. 1.566. São deveres de ambos os cônjuges:

I - fidelidade recíproca;

II - vida em comum, no domicílio conjugal;

III - mútua assistência;

IV - sustento, guarda e educação dos filhos;

Art. 1.696. O direito à prestação de alimentos é recíproco entre pais e filhos, e extensivo a todos os
ascendentes, recaindo a obrigação nos mais próximos em grau, uns em falta de outros.

Contudo ainda que haja permissão legal para tal pretensão devemos atentar que as pensões de
cunho assistenciais, em especial a existente entre ex companheiros, não podem ser eternas, ou seja, deve
sim existir um limite entre tal obrigação (inicio e fim) até mesmo porque em caso de morte do alimentante
tal obrigação pode ter sua natureza jurídica transformada em pensão por morte, ou seja, tornar-se-á um
fardo ao alimentante, até mesmo depois de sua morte.

Pontuo melhor, a obrigação alimentar entre ex-cônjuges deve ser considerada uma
excepcionalidade, incidente APENAS E TÃO SOMENTE quando o ex-companheiro não dispuser de reais
condições de readquirir sua autonomia financeira ou estiver passando por enfermidade (momentânea ou
definitiva) ou ainda por outros motivos que possuam ligação entre a união vivida pelo casal.

A autora, senhora Elizabete Souza Matos, nasceu em 28.10.1950, casou-se com o requerido em
20.01.1972 e o divorcio fora decretado em 1988 (documento de ID: 4579974), contando-se o prazo da
separação de fato, e ainda a autora ajuizou a presente ação em 12/04/2018, ou seja, aproximadamente 30
anos depois de separada e após todo esse período requer alimentos de cunho assistencial, NÃO VEJO
PLAUSIBILIDADE !!!!!!!

Vejamos a disposição legal na qual a autora funda seu pedido: Código Civil de 2002

(...) art. 1.708. Com o casamento, a união estável ou o concubinato do credor, cessa o dever de
prestar alimentos.

Ora, a autora afirma que depois do divorcio entre si e o requerido não contraiu novo matrimonio ou
união estável, mas ainda assim gerou 02 novas filhas, fato este que só ocorre se houver envolvimento
entre homem e mulher, e ainda passou aproximadamente 30 anos para requerer pensão (em virtude das
boas condições financeiras do requerido), e alega os seguintes fatos em sua exordial:

A requerente durante toda a sua vida foi do lar, nunca teve renda e além da casa não recebeu mais
nada do requerido, possui gastos domésticos como contas de água, energia elétrica, gastos pessoais com
alimentação e vestuário, está com suspeita de glaucoma, a pouco tempo passou por uma cirurgia de
catarata(documentos em anexo).

(...)

A requerente foi casada com o requerido tendo com ele dois filhos, sempre foi do lar e assim
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TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 6926/2020 - Segunda-feira, 22 de Junho de 2020

permanece até hoje, ocorre que já é uma pessoa idosa conforme comprova sua carteira de identidade e
por isso necessita ainda mais cuidar de si mesma em todos os aspectos, principalmente da sua saúde.

Ante o alegado NÃO CONSIGO VISLUMBRAR liame jurídico existente entre os litigantes que
esteja apto a fomentar uma decisão em favor da requerente, a qual deve entender que com o fim de um
relacionamento amoroso (casamento ou união estável) os envolvidos devem buscar novos rumos, visando
sua independência emocional e também a financeira, pois ainda que esta recebesse pensão assistencial
não há garantia de perpetuação de tal instituto, uma vez que não deve-se fomentar o ócio, enriquecimento
ilícito e cuidado com a possibilidade de mudança de natureza jurídica desta relação (transmutando-se
posteriormente em pensão por morte).

O dever de prestar alimentos entre ex-cônjuges ou companheiros deve ser entendido como
exceção, aplicando-se de acordo com as peculiaridades do caso concreto, tais como a impossibilidade de
o beneficiário laborar ou eventual acometimento de doença incapacitante (ainda que temporária), as
condições materiais e o tempo necessário para o seu desenvolvimento pessoal, não podendo promover a
inércia laboral de uns em detrimento da sobrecarga de outros.

CONTINUO.

A requerente divorciou-se no ano de 1988, possuindo à época aproximadamente 38 anos, não fora
demonstrado naqueles autos que a mesma possui alguma enfermidade ou doença incapacitante que a
impedisse de exercer atividade laborativa (formal ou informal), alega ter sido sempre do lar, então me
pergunto: Do que esta senhora se manteve durante todos estes anos, pois casou-se em 1972 (possuía 22
anos) e desde então é apenas do lar? não há como crer que esta senhora viveu ou sobreviveu da pensão
que era repassada a seus filhos (incluindo filhos de outro relacionamento), que não procurou cursar uma
graduação ou curso técnico que lhe desse condições de pleitear um bom emprego, ou ainda de ter
exercido outro tipo de emprego que lhe permitisse ter sua independência financeira.

Não restaram demonstrados fatos impeditivos para que a autora buscasse sua independência
financeira, mesmo cuidando de seus filhos, onde um deles ainda recebe pensão alimentícia, onde após o
divorcio com o requerido teve mais duas filhas e optou por continuar sendo "do lar", e, hoje, após mais de
30 anos do decreto divorcista não assiste razão em deferir tal pedido uma vez que não existe mais
nenhum liame jurídico que ligue diretamente a autora e o requerido.

DOS ALIMENTOS TRANSITÓRIOS

Os alimentos transitórios são assim chamados pela jurisprudência e doutrina porque visam
assegurar a subsistência material, por tempo determinado, do alimentando que já possua idade avançada,
enfermidade impeditiva do exercício de labor, ou que ainda não possua condições e formação profissional
que lhe possibilitem a provável inserção (ou reinserção) no mercado de trabalho.

Devemos entender que os Alimentos Transitórios perfaz-se em uma obrigação por tempo
determinado, ou seja, são devidos apenas para que o alimentando tenha tempo de providenciar sua
independência financeira, excetuando-se outros casos.

No caso em comento não se justifica impor a uma das partes integrantes da comunhão há muito
tempo desfeita a obrigação de sustentar a outra, ainda que de maneira temporária, em virtude de todo o
período decorrido da decretação do divórcio, aliando-se ao fato de que a autor reuniu as condições
necessárias (em face de todo o tempo transcorrido) para prover a sua própria manutenção.

No caso em comento, os autos permitem uma abordagem direta ante as peculiaridades imposta
pelos fatos e provas apresentados, os quais revelam a desnecessidade de se promover, ainda que de
forma transitória, a concessão de verba alimentar à autora, somando-se ao fato de que a mesma passou
mais de 30 anos para ajuizar a presente ação, por sua conta e risco não buscou se qualificar, ter uma
graduação ou curso técnico e ainda não ter demonstrado que exerceu atividade remunerada, mesmo no
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tempo em que possuía idade mais jovem, sendo capaz, não possuía nenhuma patologia que a impedisse
de exercer labor, circunstâncias fático processuais que permitem o inacolhimento integral da pretensão
eleita.

Devemos observar ainda que muito embora possa existir necessidade em receber alimentos pela
autora e que o requerido possua possibilidade (ainda que limitada) e exista uma proporcionalidade entre
os dois primeiros (sendo estes três o principio trino que permeia a ação de alimentos) não há
plausibilidade e liame jurídico que tornem procedente tal pedido.

DAS PROVAS

Atente-se muito bem: O ônus da prova acerca da formação e constituição da união estável
pertence ao Autor, pois assim o artigo 373 do Código de Processo Civil:

Art. 373. O ônus da prova incumbe:

I - ao autor, quanto ao fato constitutivo de seu direito;

II - ao réu, quanto à existência de fato impeditivo, modificativo ou extintivo do direito do autor.

Explico:

Compete ao Autor provar a existência de bens a serem sobrepartilhados contra o requerido, deste
modo, em análise aos meios de prova colhidos constata-se que a requerente se desincumbiu com eficácia
de seu encargo probatório.

DOS MEIOS DE PROVA

As provas documentais acostadas aos autos apenas ratificam as possibilidades das partes e a
impossibilidade jurídica de concessão do pedido em tela.

Devemos lembrar ainda que a autora pode receber alimentos de seus outros filhos (os quais são
plenamente capazes) e pedir alimentos aos mesmos ou ainda tentar receber auxilio financeiro dentro dos
programas ofertados pelo governo, dentre eles o beneficio de prestação continuada.

Logo, se não há plausibilidade e liame jurídico para tanto, resta a extinção do feito com o
respectivo julgamento de mérito.

Logo, diante do que acima foi colocado, a pretensão está inacolhida pelo que acima foi dissertado.

Ante o exposto e por tudo o que nos autos consta, com base e fundamento nos artigos 1.566,
1.694, 1.696 e 1.708 do Código Civil todos estes cumulados com os artigos 373, inciso I, 355, inciso I c/c o
artigo 487, inciso I, todos Código de Processo Civil, JULGO INTEGRALMENTE IMPROCEDENTE o
pedido de alimentos da autora em face do requerido eis a clara e inequívoca ausência de comprovação de
liame jurídico apto a tal pretensão diante da fundamentação bem discorrida acima exarada.

Sem condenação em custas e verba honorária, eis a Vencida estar sob o manto da
gratuidade processual, nesta compreendida a verba honorária.

Esta decisão vale como ofício o qual será emitido à fonte pagadora, ou outro órgão, caso
necessário.

P.R.I e certificado o trânsito em julgado, determino que os autos do processo sejam arquivados
com as cautelas legais.
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Belém-Pará, 19 de junho de 2020

DRA. MARGUI GASPAR BITTENCOURT

JUÍZA DE DIREITO

Número do processo: 0841650-07.2017.8.14.0301 Participação: REQUERENTE Nome: J. A. E. S.


Participação: ADVOGADO Nome: DENILSON COSTA BALIEIRO OAB: 16758/PA Participação:
REQUERIDO Nome: P. H. T. E. S.

PODER JUDICIÁRIO

TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DO PARÁ

SECRETARIA DA 1º VARA DE FAMÍLIA DA CAPITAL

PROCESSO JUDICIAL ELETRÔNICO ALESP 0841650-07.2017.814.0301

ENDEREÇO: RUA CORONEL FONTOURA, S/N( PRAÇA FELIPE PATRONI, PERTO DA PREFEITURA
MUNICIPAL DE BELÉM-PARÁ)

CEP: 66.015-260, BAIRRO DA CIDADE VELHA, FONE: (91) 3025-2147.

E-MAIL: 1familiabelem@tjpa.jus.br

DESPACHO-MANDADO DE INTIMAÇÃO/CITAÇÃO-MANDADO DE AVERBAÇÃO/OFÍCIO servirá o


presente, por cópia digitada, como mandado, na forma do PROVIMENTO Nº 003/2009, alterado pelo
Provimento nº 011/2009 – CJRMB. Cumpra-se na forma e sob as penas da lei.

R.Hoje

1. Todos com gratuidade processual, nesta compreendida a verba honorária . Designo a data de 09 de
setembro de 2020, às 11:30 horas, para audiência de Saneamento e Organização do Processo, ante a
complexidade da matéria fática em discussão, em eleição ao princípio da cooperação, observando-se que,
no ato processual em comento, as medidas urgentes serão decididas.

2. As partes deverão apresentar o rol de testemunhas(nome das mesmas, somente) nesta audiência
para formar o meio de prova testemunhal, sob pena de preclusão. E as mesmas,no momento de a
audiência de instrução e julgamento, serão apresentadas em Juízo, independentemente de intimação, sob
pena de desistência.

3. Digo, ainda que, caso a audiência seja remarcada ou não realizada por algum motivo justificável, não
será reaberto prazo para apresentação do rol de testemunhas acima declinado, tornando precluso para as
partes a produção desse meio de prova correspondente. Ainda, se uma das partes e/ou seus patronos não
comparecer, a audiência será mesmo assim realizada, com a questões levantadas nela decidida.

4. Intimem-se pessoalmente os litigantes, à luz do artigo 212 do NCPC.

5. Observe o senhor oficial de justiça que a diligência NÃO SERÁ CUMPRIDA se deixar o mandado
com terceiro, mesmo que este seja próxima ao litigante porque a intimação SE OBRIGA A SER
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PESSOAL.

6. MAIS, ESTE MANDADO TAMBÉM SERVE COMO INTIMAÇÃO PESSOAL DO AUTOR PARA
DEMONSTRAR INTERESSE QUANTO AO PROSSEGUIMENTO DO FEITO, SOB PENA DE ABANDONO
DE CAUSA. QUERO DIZER, SE MESMO INTIMADO, O DEMANDANTE NÃO COMPARECER NA
AUDIÊNCIA, TAL NÃO SERÁ REALIZADA PORQUE RESTARÁ DEMONSTRADO O DESINTERESSE
EM CONTINUAR COM A DEMANDA, EXTINGUINDO-SE O PROCESSO SEM RESOLUÇÃO DE
MÉRITO POR ABANDONO DE CAUSA. TODAVIA, LOGICAMENTE, COMPARECENDO OS ATOS
PROCESSUAIS SERÃO TODOS REALIZADOS NA AUDIÊNCIA DE ORGANIZAÇÃO E SANEAMENTO
DO PROCESSO.

7. Cientes o representante da Defensoria Pública e Advogado( Ministério Público está excluído da


demanda eis não haver interesse de menor).

Belém-Pará, 19 de junho de 2020

DRA.MARGUI GASPAR BITTENCOURT

JUÍZA DE DIREITO

ARTIGO DO CÓDIGO DE PROCESSO CIVIL

Art. 357. Não ocorrendo nenhuma das hipóteses deste Capítulo, deverá o juiz, em decisão de
saneamento e de organização do processo:

I - resolver as questões processuais pendentes, se houver;

II - delimitar as questões de fato sobre as quais recairá a atividade probatória, especificando os meios de
prova admitidos;

III - definir a distribuição do ônus da prova, observado o art. 373;

IV - delimitar as questões de direito relevantes para a decisão do mérito;

V - designar, se necessário, audiência de instrução e julgamento.

§1o Realizado o saneamento, as partes têm o direito de pedir esclarecimentos ou solicitar ajustes, no
prazo comum de 5 (cinco) dias, findo o qual a decisão se torna estável.

§2o As partes podem apresentar ao juiz, para homologação, delimitação consensual das questões de fato
e de direito a que se referem os incisos II e IV, a qual, se homologada, vincula as partes e o juiz.

§3 o Se a causa apresentar complexidade em matéria de fato ou de direito, deverá o juiz designar


audiência para que o saneamento seja feito em cooperação com as partes, oportunidade em que o juiz, se
for o caso, convidará as partes a integrar ou esclarecer suas alegações.

§4o Caso tenha sido determinada a produção de prova testemunhal, o juiz fixará prazo comum não
superior a 15 (quinze) dias para que as partes apresentem rol de testemunhas.

§5 o Na hipótese do § 3 o , as partes devem levar, para a audiência prevista, o respectivo rol de


testemunhas.

§6o O número de testemunhas arroladas não pode ser superior a 10 (dez), sendo 3 (três), no máximo,
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TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 6926/2020 - Segunda-feira, 22 de Junho de 2020

para a prova de cada fato.

§7o O juiz poderá limitar o número de testemunhas levando em conta a complexidade da causa e dos
fatos individualmente considerados.

§8o Caso tenha sido determinada a produção de prova pericial, o juiz deve observar o disposto no art. 465
e, se possível, estabelecer, desde logo, calendário para sua realização.

§9o As pautas deverão ser preparadas com intervalo mínimo de 1 (uma) hora entre as audiências.

Número do processo: 0818884-52.2020.8.14.0301 Participação: REQUERENTE Nome: E. A. D. O. F.


Participação: ADVOGADO Nome: PETER PAULO MARTINS VALENTE OAB: 26020/PA Participação:
REQUERENTE Nome: T. S. L. S. F. Participação: FISCAL DA LEI Nome: P. M. P.

R.Hoje

(i) Supram os Autores com as omissões anunciadas pelo Ministério Público.

(ii) Feio isso e sem nova conclusão, sigam ao Órgão Ministerial para fins devidos.

(iii) Após, conclusos para sentença.

Belém-Pará, de 19 de junho de 2020

DRA.MARGUI GASPAR BITTENCOURT

JUÍZA DE DIREITO

Número do processo: 0827677-77.2020.8.14.0301 Participação: REQUERENTE Nome: V. R. D. C. A.


Participação: ADVOGADO Nome: NAYANE NUNES SADALLA OAB: 991 Participação: ADVOGADO
Nome: LUCIAN VASCONCELOS RODRIGUES OAB: 1955 Participação: REQUERENTE Nome: M. B. G.
N. Participação: FISCAL DA LEI Nome: P. M. P.

PODER JUDICIÁRIO

TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DO PARÁ

SECRETARIA DA 1º VARA DE FAMÍLIA DA CAPITAL

PROCESSO JUDICIAL ELETRÔNICO DIVCON 0827677-77.2020.814.0301

ENDEREÇO: RUA CORONEL FONTOURA, S/N( PRAÇA FELIPE PATRONI, PERTO DA PREFEITURA
MUNICIPAL DE BELÉM-PARÁ)

CEP: 66.015-260, BAIRRO DA CIDADE VELHA, FONE: (91) 3025-2147.


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TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 6926/2020 - Segunda-feira, 22 de Junho de 2020

E-MAIL: 1familiabelem@tjpa.jus.br

SENTENÇA-MANDADO DE INTIMAÇÃO/CITAÇÃO-MANDADO DE AVERBAÇÃO/OFÍCIO servirá o


presente, por cópia digitada, como mandado, na forma do PROVIMENTO Nº 003/2009, alterado pelo
Provimento nº 011/2009 – CJRMB. Cumpra-se na forma e sob as penas da lei.

VALERIA REGINA DE CRISTO ALVARES NUNES E MARIO BARBOSA GUEDES NUNES, ambos
qualificados, nos autos da Ação Judicial convergiram vontades no sentido de haver o decreto divorcista
diante da impossibilidade de retorno à vida conjugal, razão pela qual requerem a procedência integral da
pretensão eleita, inclusive dos demais pedidos ora eleitos.

Acostaram documentos.

O processo seguiu seu trâmite normal.

RELATADO EM APERTADA SÍNTESE

DECIDO

1-Do Divórcio

O divórcio propõe o término da sociedade conjugal, permitindo um novo enlace matrimonial entre os
divorciandos, não havendo mais falar em requisito temporal, vez a nova determinação exposta por nossa
Carta Magna, em seu artigo 226,diz:

A família, base da sociedade, tem especial proteção do Estado

§6.O casamento civil pode ser dissolvido pelo divórcio.

Frisa-se muito bem, o pressuposto de admissão do pedido, anteriormente, centrava-se no decurso de


tempo, vale dizer, 01(um) ano após a separação o judicial ou mais de 02(dois) anos a contar da
separação fática. Era o seu início e exclusivo fundamento legal, todavia, a Carta Magna, agora, aboliu o
lapso temporal como requisito de admissibilidade da dissolução da sociedade conjugal, tornando o divórcio
como medida única para o fim do casamento, repisa-se muito bem, sem falar, contudo, em período
temporal.

Assim sendo, diante da postura convergente dos Interessados, não vejo nenhum obstáculo em
acolher o almejo em sua integralidade.

Vejamos.

Da Guarda Judicial, Direito de Visitação e Alimentos

(i) A guarda do fruto do casal(CECILIA ALVARES GUEDES NUNES ) será UNILATERAL


MATERNA, sem perder de vista o texto inserido no tópico: 2.2.- DA FILHA, GUARDA E PENSÃO
ALIMENTÍCIA.

(ii) A obrigação alimentar paterna(R$ 5.000,00) dar-se-á conforme termos agendados no


tópico: 2.2.- DA FILHA, GUARDA E PENSÃO ALIMENTÍCIA

Da Verba Assistencial Alimentar

Não há.
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Da Partilha de Bens

Dar-se-á conforme texto inserido no tópico: 2.1.DA DIVISÃO DO BEM.

Diante disso, como dito acima, resta ao Juízo acolher a convergência de vontades entre as partes, em
sua integralidade.

Ante o exposto e por tudo que nos autos consta, com base e fundamento no artigo 487, inciso III,
alínea “b”, do Estatuto Processual Civil, c/c o artigo 226, § 6º, da Carta Magna, JULGO
INTEGRALMENTE PROCEDENTE O PEDIDO DE DISSOLUÇÃO DE A SOCIEDADE CONJUGAL, e, por
consequência decreto o divórcio entre VALERIA REGINA DE CRISTO ALVARES NUNES E MARIO
BARBOSA GUEDES NUNES eis a satisfação das exigências legais, observando-se que a divorcianda
voltará ao uso de seu nome de solteira.

Quanto à guarda judicial, direito de visitação e alimentos, assim os Interessados acordaram:

(i) A guarda do fruto do casal(CECILIA ALVARES GUEDES NUNES ) será UNILATERAL


MATERNA, sem perder de vista o texto inserido no tópico: 2.2.- DA FILHA, GUARDA E PENSÃO
ALIMENTÍCIA.

(ii) A obrigação alimentar paterna(R$ 5.000,00) dar-se-á conforme termos agendados no


tópico: 2.2.- DA FILHA, GUARDA E PENSÃO ALIMENTÍCIA

(iii) Não há verba assistencial alimentar e

(iv) A partilha de bens dar-se-á conforme texto inserido no tópico: 2.1.DA DIVISÃO DO BEM.

A presente sentença serve como mandado de averbação/carta precatória de cunho averbatório:


Cartório Privativo de Casamentos, certidão de assento de casamento de matrícula de número
0679340155 2012 3 00014 035 0003901 21.

ÀSecretaria da Vara e os Interessados adotarem as medidas legais cabíveis ao feito, observando-se que
ambos não estão com o manto da gratuidade processual.

Esta sentença serve como mandado e ofício à fonte pagadora à finalidade de direito, se necessário
este último.

Custas finais e faltantes a serem pagas por cada Autor, no valor de 50%(cinquenta por cento) de
seu total, a serem pagas dentro do prazo recursal, sob pena de terem seus dados inseridos no campo da
dívida ativa estatal.

Cada Autor vai se responsabilizar pelo pagamento de sues advogados, como dita o acordo
efetivado entre as partes.

P.R.I e cumpra-se e expeça-se, após o decurso do prazo recursal. Em seguida, determino que os
autos sejam arquivados com todas as cautelas legais.

Belém-Pará,19 de junho de 2020

DRA. MARGUI GASPAR BITTENCOURT

JUÍZA DE DIREITO
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TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 6926/2020 - Segunda-feira, 22 de Junho de 2020

Número do processo: 0821914-95.2020.8.14.0301 Participação: REQUERENTE Nome: C. N. P. C.


Participação: ADVOGADO Nome: SAUL FALCAO BEMERGUY OAB: 15812/PA Participação:
REQUERIDO Nome: I. L. M. M. Participação: REQUERIDO Nome: C. L. M. C. Participação: FISCAL DA
LEI Nome: P. M. P.

R.Hoje

(i) Emenda da inicial(15 dias úteis, sob pena de indeferimento). Qual é o endereço da materna para
citação?

(ii) Após, conclusos.

Belém-Pará, de 19 de junho de 2020

DRA.MARGUI GASPAR BITTENCOURT

JUÍZA DE DIREITO

Número do processo: 0823462-92.2019.8.14.0301 Participação: AUTOR Nome: R. N. V. Participação:


ADVOGADO Nome: LEONARDO AMARAL PINHEIRO DA SILVA OAB: 8699/PA Participação: REU
Nome: F. D. Q. V. Participação: ADVOGADO Nome: JULIO CESAR TELES NETO OAB: 009259/PA
Participação: FISCAL DA LEI Nome: P. M. P.

PODER JUDICIÁRIO

TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DO PARÁ

SECRETARIA DA 1º VARA DE FAMÍLIA DA CAPITAL

PROCESSO JUDICIAL ELETRÔNICO ALESP 0823462-92.2019.814.0301

ENDEREÇO: RUA CORONEL FONTOURA, S/N( PRAÇA FELIPE PATRONI, PERTO DA PREFEITURA
MUNICIPAL DE BELÉM-PARÁ)

CEP: 66.015-260, BAIRRO DA CIDADE VELHA, FONE: (91) 3025-2147.

E-MAIL: 1familiabelem@tjpa.jus.br

SENTENÇA-MANDADO DE INTIMAÇÃO/CITAÇÃO-MANDADO DE AVERBAÇÃO/OFÍCIO servirá o


presente, por cópia digitada, como mandado, na forma do PROVIMENTO Nº 003/2009, alterado pelo
Provimento nº 011/2009 – CJRMB. Cumpra-se na forma e sob as penas da lei.

RENATO NUNES VALLE, interpôs Recurso de Embargos de Declaração contra termos da decisão
ora emanada , em cujo texto pede a integral reforma da decisão ora anunciada por entender ser a decisão
errada: (I) eis que contraditória pois inobservou os gastos reais do menor, cuja incidência do percentual
sobre férias e 13º(décimo terceiro) vem a enriquecer a materna, apenas e tão somente e (ii) por qual
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omissa, com iguais argumentos, motivo pelo qual almeja o acolhimento integral dos argumentos recursais
eleitos na medida de seus argumentos.

O processo segue seu curso normal.

RELATADO EM APERTADA SÍNTESE

DECIDO

O Recurso de Embargos de Declaração se destina a elucidar a obscuridade, suprimir omissão, bem


como afastar contradições ora existentes cujos requisitos são delineados no artigo 994, inciso IV e 1022
e seguintes todos do Código de Processo Civil. Todavia, segundo a nossa legislação processual, referida
via processual, também, deve ser utilizada quanto presentes erro material sanável nos termos decisórios.

E, de análise acurada da decisão, NÃO vislumbro a incidência de o vício correspondente, o qual


detém o poder de alterar o decisum na parte desejada, porque o texto embargado é claro ao impor a
posição do Juízo quanto à demanda eleita.

Vejamos.

DA PREVISÃO LEGAL

Muito bem.

O artigo 1022 do Código de Processo Civil elege os requisitos materiais de admissão à interposição
recursal, seguindo-se de seu respectivo acolhimento:

Art. 1.022. Cabem embargos de declaração contra qualquer decisão judicial para:

I - esclarecer obscuridade ou eliminar contradição;

II - suprir omissão de ponto ou questão sobre o qual devia se pronunciar o juiz de ofício ou a requerimento;

III - corrigir erro material.

Parágrafo único. Considera-se omissa a decisão que:

I - deixe de se manifestar sobre tese firmada em julgamento de casos repetitivos ou em incidente de


assunção de competência aplicável ao caso sob julgamento;

II - incorra em qualquer das condutas descritas no art. 489, § 1o.

Dentre tais a existência de vício inerente à obscuridade.

Segundo Luiz Guilherme Marinoni, em sua obra Código de Processo Civil Comentado artigo por
artigo, 2ª edição, revista, atualizada e ampliada - São Paulo: Editora Revista dos Tribunais, 2010, p. 554:

2.Obscuridade. Decisão obscura é a decisão a que falta clareza. A obscuridade concerne à redação da
decisão. A obscuridade compromete a adequada compreensão da ideia exposta na decisão judicial.

Obscuridade diz respeito à ausência da facilidade compreensiva e acertada da decisão que, por
sua vez, obriga-se a ser límpida e transparente ao litigante, vez a exigência da atual jurisdição.
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Por outro lado, o mesmo doutrinador assim dissertou quanto ao vício de a contradição:

3.Contradição. A decisão é contraditória quando encerra duas ou mais proposições inconciliáveis. A


contradição ocorre entre proposições que se encontram dentro da mesma decisão. Obviamente, não
configura contradição o antagonismo entre as razões da decisão e as alegações das partes(STJ, 2ª
Turma, REsp 928.075?PE, rel. Min.Castro Meira, j. em 04.09.2007, DJ 18.09.2007, p.290)...A decisão
deve ser analisada como um todo para o efeito de aferição do dever de não contradição.

Como se vê, contradição diz respeito ao enfrentamento de ideias e argumentos, os quais tornam a
sentença, como um todo, ilógica e sem sustentação,frisa-se muito bem, como um todo e não em partes
isoladas.

De outro norte, colaciono o ensino de Luiz Guilherme Marinoni, na Obra acima assinalada, quando
ao vício da omissão:

4.Omissão. A apreciação que o Órgão jurisdicional deve fazer dos fundamentos levantados pelas partes
em seus arrazoados tem de ser completa. Vale dizer: a motivação da decisão deve ser completa - razão
pela qual cabe embargos declaratórios quando" for omitido ponto sobre o qual devia pronunciar-se o juiz
ou tribunal"(art.535, II, CPC)....

Veja, a existência da omissão diz, na realidade, respeito à ausência de motivação sentencial, o qual
impede a confecção ou o entendimento lógico-jurídico da decisão.

Todavia, caso não haja a presença dos vícios apresentados, a decisão deverá ser mantida intacta.

Ora, da reanálise dos moldes argumentativos, de forma objetiva, como dito acima, NÃO vislumbro
o erro capaz de alterar o decisum na parte desejada, notadamente, porque o texto atacado conseguiu
alcançar as razões jurídico legais, cujas explicações desejadas já se encontram na própria decisão
hostilizada, e ao meu ver, não havendo sofrer qualquer reparo.

Ante o exposto e por tudo o que nos autos consta, com fundamentos no artigo 1022 e
seguintes do Código de Processo Civil, decido pelo total inacolhimento integral do respectivo Recurso de
Embargos de Declaração ora interposto, ante as explicações acima exaradas, mantendo-se a sentença
em todos os seus moldes, tal como está lançada.

P.R.I e oficie-se. Certificado o trânsito em julgado, arquivem-se.

Belém – Pará, 19 de junho de 2020

DRA. MARGUI GASPAR BITTENCOURT

JUÍZA DE DIREITO

Número do processo: 0861223-94.2018.8.14.0301 Participação: EXEQUENTE Nome: M. P. D. E. D. P.


Participação: EXECUTADO Nome: G. S. D. C. Participação: REPRESENTANTE Nome: E. P. B. A.

R.Hoje

(i) O mandado de prisão,por agora, não será expedido. Assim sendo, autorizo o bloqueio online do valor
ora indicado, vindo-me os autos do processo conclusos, após o prazo de 72(setenta e duas) horas,
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contados da ordem de protocolamento, para verificação da medida:

_____

Recibo de Protocolamento de Bloqueio de Valores

Clique aqui para obter ajuda na configuração da impressão, e clique aqui para imprimir.
Dados do bloqueio
Situação da Solicitação: Ordem Judicial ainda não disponibilizada para as Instituições Financeiras
As ordens judiciais protocoladas até às 19h00min dos dias úteis serão
consolidadas, transformadas em arquivos de remessa e disponibilizadas
simultaneamente para todas as Instituições Financeiras até às 23h00min do
mesmo dia. As ordens judiciais protocoladas após às 19h00min ou em dias não
úteis serão tratadas e disponibilizadas às Instituições Financeiras no arquivo de
remessa do dia útil imediatamente posterior.
Número do Protocolo: 20200007006933
Data/Horário de protocolamento: 19/06/2020 11h44
Número do Processo: 08612239420188140301
Tribunal: TRIBUNAL DE JUSTICA DO ESTADO DO PARA
Vara/Juízo: 8431 - BELEM - 1A VARA DE FAMILIA
Juiz Solicitante do Bloqueio: Margui Gaspar Bittencourt
Tipo/Natureza da Ação: Ação Cível
CPF/CNPJ do Autor/Exeqüente da Ação:
Nome do Autor/Exeqüente da Ação: ELLEN PAULA BRAGA ALBUQUERQUE,
Deseja bloquear conta-salário? Não

Relação dos Réus/Executados


Réu/Executado Valor a Contas e Aplicações Financeiras Atingidas
Bloquear
003.214.532-20 : GABRIEL SILVA 2.362,20 Instituições financeiras com relacionamentos com o CPF/CNPJ no
DA COSTA momento da protocolização.

Belém-Pará, de 19 de junho de 2020

DRA.MARGUI GASPAR BITTENCOURT

JUÍZA DE DIREITO

Número do processo: 0835191-81.2020.8.14.0301 Participação: EXEQUENTE Nome: N. R. M. A. M.


Participação: ADVOGADO Nome: EMANUEL PEDRO VICTOR RIBEIRO DE ALCANTARA OAB: 854
Participação: REPRESENTANTE Nome: E. N. M. A. Participação: ADVOGADO Nome: EMANUEL PEDRO
VICTOR RIBEIRO DE ALCANTARA OAB: 854 Participação: EXECUTADO Nome: L. B. M.

PODER JUDICIÁRIO

TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DO PARÁ

SECRETARIA DA 1º VARA DE FAMÍLIA DA CAPITAL

PROCESSO JUDICIAL ELETRÔNICO EXEALI 0835191-81.2020.814.0301

ENDEREÇO: RUA CORONEL FONTOURA, S/N( PRAÇA FELIPE PATRONI, PERTO DA PREFEITURA
MUNICIPAL DE BELÉM-PARÁ)
1284
TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 6926/2020 - Segunda-feira, 22 de Junho de 2020

CEP: 66.015-260, BAIRRO DA CIDADE VELHA, FONE: (91) 3025-2147.

E-MAIL: 1familiabelem@tjpa.jus.br

SENTENÇA-MANDADO DE INTIMAÇÃO/CITAÇÃO-MANDADO DE AVERBAÇÃO/OFÍCIO servirá o


presente, por cópia digitada, como mandado, na forma do PROVIMENTO Nº 003/2009, alterado pelo
Provimento nº 011/2009 – CJRMB. Cumpra-se na forma e sob as penas da lei.

NAYANNE RAISSA MELO ATAIDE MENESES, brasileira, solteira, Estudante, portadora do RG


n. 8178405 PC/PA, e inscrita no CPF 019.653.072-56, nascida aos 04/09/2006, neste ato representada por
sua genitora EDILA NAYARA MELO ATAIDE, propôs Ação Judicial (de forma errônea) em desfavor de
LAURETO BASTOS MENESES, expondo argumentos de cunho executório, bem como acostando
documentos em anexo.

O processo seguiu seu trâmite normal.

RELATADO EM APERTADA SÍNTESE

DECIDO

Para haver decisão ou sentença de mérito, obriga-se a parte demandante a adequar e


delimitar, estrita e inarredavelmente, sua pretensão aos pressupostos e requisitos de admissibilidade e
validade da lide. Vale dizer, obriga-se o polo demandante a satisfazer os seguintes pontos à existência e
regularidade processual da ação, a saber, legitimidade de parte e interesse processual, caso contrário,
será o pedido exordial rejeitado mediante indeferimento da inicial ou, se obteve seguimento, através da
extinção do processo sem resolução de mérito seja em grau superveniente ou não, eis que tais condições
devem estar presentes até a formação definitiva da coisa julgada, nesse conceito incluindo-se a prolação
de sentença nesse primeiro momento de Jurisdição.

Veja, há legitimidade de parte quando o real titular do direito alegado vem a Juízo pleitear direitos que
entende que foram afrontados e, por conseguinte, entende merece a proteção jurisdicional devida, caso
contrário esta condição da ação, será o demandante declarado carecedor de seu exercício. Diz a
doutrina de Antônio Carlos Marcato, em sua Obra “ Código de Processo Civil Interpretado, São Paulo,
Editora Atlas, 2004, p. 774:

Em outras palavras, é titular de ação apenas a própria pessoa que se diz titular do direito subjetivo
substancial cuja tutela pede ( legitimidade ativa) , podendo ser demandado apenas aquele que seja titular
da obrigação correspondente ( legitimidade passiva) ( Cintra, Dinamarco e Grinover, Teoria Geral do
Processo, p. 260).

Em reforço, aduz a doutrina de Nelson Nery Júnior, em sua Obra “ Código de Processo Civil
Comentado e Legislação Extravagante atualizado até 7 de julho de 2003, 7ª edição, revista e ampliada,
São Paulo, Editora Revista dos Tribunais, 2003, p. 629:

Já no exame da peça vestibular deve o juiz verificar a existência das condições da ação.
Se a parte for manifestamente ilegítima ou carecer o autor de interesse processual, o juiz deve indeferir a
petição inicial ( CPC 295 II e III). Quando a ilegitimidade de parte não for manifesta , mas depender de
prova , o juiz não pode indeferir a inicial.

Por sua vez, ter interesse de agir ou processual significa que o demandante deve buscar o binômio
adequação x necessidade na lide que elegeu. Ou seja, a via processual escolhida para discutir a
pretensão resistida se obriga a ser necessária, correta e apta para atingir o resultado útil e prático, caso
contrário, será, indiscutivelmente, carecedor o Autor do exercício do direito de ação desde o início de sua
propositura ensejando, por consequência, a extinção do processo sem resolução do mérito. Nesse
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TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 6926/2020 - Segunda-feira, 22 de Junho de 2020

sentido, aduz a doutrina de Antônio Carlos Marcato, em sua Obra “ Código de Processo Civil Interpretado,
São Paulo, Editora Atlas: 2004, p.774:

7.2. O interesse de agir: De acordo com Liebman, o interesse de agir consiste na relação de utilidade
entre a afirmada lesão de um direito e o provimento de tutela jurisdicional do pedido.(...)Assim, é preciso
que o acionamento do Poder Judiciário se possa extrair algum resultado útil e, mais, que em cada caso
concreto a prestação jurisdicional solicitada seja necessária e adequada

No caso em discussão, o pedido é inócuo eis que o almejo relativo ao cumprimento de sentença(é o que
deseja o Exequente) deixou ou perdeu a autonomia há tempos, o que dispensa a propositura de Ação
Judicial para tanto, uma vez ser processado nos próprios autos do processo original.

Dito de outra forma. O Exequente pede a execução de valores homologados, porém, não pagos pelo
paterno – Autos do processo nº 0076806-60.2015.8.14.0301, do acervo da 1ª Vara de Família da Capital.

Ora, há alguma dúvida de que se trata de pedido de cumprimento de sentença? Claro que não!

Então, dispensado está a propositura desta Ação Judicial, bastando o advogado peticionar nos autos do
processo de forma regular e direcionada para a Vara de Família de origem(1ª Vara de Família da Capital),
uma vez que tal ainda é processo físico, o que , a meu ver, torna desnecessário, pelo menos por agora, a
criação de processo digital, eis que, repito, estamos falando de cumprimento de sentença exigindo a
apresentação via protocolo cível de simples petição para tanto.

Ante o exposto e por tudo o que nos autos consta, com base e fundamento no artigo 485, VI,§3º c do
Estatuto Processual Civil, julgo extinto o presente pedido em comento sem resolução de mérito em face
da fundamentação acima discorrida, elevando-se à carência do Autor quanto ao exercício do direito de
ação na modalidade de ausência de interesse processual, desde o seu nascedouro.

TODAVIA, QUERO QUE A SECRETARIA DA VARA PEÇA OS AUTOS DO PROCESSO DO SETOR DE


ARQUIVO, PARA QUE SEJA DIGITALIZADO E MIGRADO AO PJE PARA FINS DEVIDOS. DILIGÊNCIA
A SER FEITO COM EXTREMA URGÊNCIA. APÓS, CONCLUSOS PARA DISPONIBILIZAR AO
ADVOGADO AO CUMPRIMENTO DE SENTENÇA.

Sem condenação em custas e honorários advocatícios.

Publique-se. Registre-se.Cumpra-se e transitada em julgada certifique-se e, em seguida,


arquivem-se com as cautelas legais.

Belém-Pará, 19 de JUNHO de 2020

DRA.MARGUI GASPAR BITTENCOURT

JUÍZA DE DIREITO

Número do processo: 0866381-96.2019.8.14.0301 Participação: AUTOR Nome: C. R. C. V. C.


Participação: REU Nome: H. L. O. B. Participação: REPRESENTANTE DA PARTE Nome: HIANY
CRISTINE DE JESUS OLIVEIRA VERA CRUZ OAB: null Participação: REU Nome: A. C. D. R. B.
Participação: AUTORIDADE Nome: P. M. P.

PODER JUDICIÁRIO
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TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DO PARÁ

SECRETARIA DA 1º VARA DE FAMÍLIA DA CAPITAL

PROCESSO JUDICIAL ELETRÔNICO PROCECOMCIV 0866381-96.2019.814.0301

ENDEREÇO: RUA CORONEL FONTOURA, S/N( PRAÇA FELIPE PATRONI, PERTO DA PREFEITURA
MUNICIPAL DE BELÉM-PARÁ)

CEP: 66.015-260, BAIRRO DA CIDADE VELHA, FONE: (91) 3025-2147.

E-MAIL: 1familiabelem@tjpa.jus.br

DESPACHO-MANDADO DE INTIMAÇÃO/CITAÇÃO-MANDADO DE AVERBAÇÃO/OFÍCIO servirá o


presente, por cópia digitada, como mandado, na forma do PROVIMENTO Nº 003/2009, alterado pelo
Provimento nº 011/2009 – CJRMB. Cumpra-se na forma e sob as penas da lei.

INTIMAÇÃO PESSOAL: AUTORIZO O SENHOR OFICIAL DE JUSTIÇA A CUMPRIR A MEDIDA APÓS


O HORÁRIO REGULAR, FERIADOS E FINAIS DE SEMANA.

R. Hoje

10 Por mandado/carta precatória: 30 dias, intime(m)-se pessoalmente o(a) Autor(a) CARLOS


RODRIGO CARNEIRO VERA CRUZ , para que, em CINCO úteis, manifeste(m) seu(s) respectivo(s)
interesse(s) , dizendo se ainda tem interesse quanto ao prosseguimento do feito, E CUMPRA O
TEXTO INSERIDO NO ID 16728014 SOB PENA DE DESISTÊNCIA/ EXTINÇÃO/ARQUIVAMENTO. O
expediente ser cumprido à luz do artigo 212 do CPC.(cumprimento, também, fora do expediente forense,
inclusive nos dias de domingo e feriados).

20 Observe o senhor oficial de justiça que a diligência NÃO SERÁ CUMPRIDA se deixar o
mandado com terceiro, mesmo que este seja próxima ao(s) Autor(es) , porque a intimação SE OBRIGA A
SER PESSOAL.

30 Acostado o expediente, voltem-me conclusos.

40 Belém-Pará, 19 de JUNHO de 2020

DRA.MARGUI GASPAR BITTENCOURT

JUÍZA DE DIREITO

Número do processo: 0831653-92.2020.8.14.0301 Participação: REQUERENTE Nome: L. C. R.


Participação: ADVOGADO Nome: PATRICIA PASTOR DA SILVA PINHEIRO OAB: 018656/PA

R.Hoje

(i) Por agora, concedo à Autora os benefícios da gratuidade processual, nesta compreendida a verba
honorária.
1287
TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 6926/2020 - Segunda-feira, 22 de Junho de 2020

(ii) À Secretaria da Vara oficiar à Caixa Econômica Federal para que, em 10(dez) dias, contados do
recebimento do expediente, diga qual o saldo total disponível de FGTS na conta do paterno e se esse
saldo vem do valor retido de 20%(vinte por cento) a título de alimentos.

(iii) Sem nova conclusão, apos a juntada da resposta, sigam ao Ministério Público para fins devidos.

(iv) Após, conclusos para sentença.

Belém-Pará, de 19 de junho de 2020

DRA.MARGUI GASPAR BITTENCOURT

JUÍZA DE DIREITO

Número do processo: 0842523-36.2019.8.14.0301 Participação: AUTOR Nome: O. S. D. S. Participação:


ADVOGADO Nome: RAFAELA BARATA CHAVES OAB: 22235/PA Participação: REU Nome: R. N. A. D.
S. Participação: AUTORIDADE Nome: M. P. D. E. D. P.

R.Hoje

(i) Mais uma suspeição vinda da 7ª Vara de Família!

(ii) Bom, li e rei atentamente os termos expostos na demanda e, sinceramente, sofrerá correção e ajuste
nesta Unidade Judiciária, uma vez a necessidade de retificação de pedido, seguindo-se da observância do
procedimento comum a ser adotado no litígio, porque indispensável a cognição exauriente.

(iii) Pois bem. A fim de que as crianças não sejam prejudicadas por esta caminhar errôneo da demanda,
vou manter os termos dos alimentos ora fixados. Não obstante, quanto as temas: Guarda Judicial e
Visitação, não!

(iv) Bom, com as dificuldades que aponta na inicial, vai querer manter a modalidade de guarda
compartilhada, como decidido, ou vai insistir na modalidade unilateral? Observe o seguinte: Esta posição é
importante para que esta Julgadora possa corrigir falhas, o que me permite descaraterizar a decisão
relativa as questões desses dois temas prolatada no ID 16430955(permanece os alimentos a fim de que
os menores não sejam prejudicados), o que inclui, também, a audiência ora designada.

(v) Portanto, cumpra-se o devido e venham conclusos para acertada decisão.

Belém-Pará, de 19 de junho de 2020

DRA.MARGUI GASPAR BITTENCOURT

JUÍZA DE DIREITO

Número do processo: 0835518-26.2020.8.14.0301 Participação: REQUERENTE Nome: J. M. C. C.


Participação: ADVOGADO Nome: CAMILA DE ALMEIDA SILVA OAB: 26049/PA Participação:
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ADVOGADO Nome: KATIA CILENA OLIVEIRA DE ALMEIDA OAB: 12094/PA Participação: REQUERIDO
Nome: A. C. F. R.

PODER JUDICIÁRIO

TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DO PARÁ

SECRETARIA DA 1º VARA DE FAMÍLIA DA CAPITAL

PROCESSO JUDICIAL ELETRÔNICO DIVLIT 0835518-26.2020.814.0301

ENDEREÇO: RUA CORONEL FONTOURA, S/N( PRAÇA FELIPE PATRONI, PERTO DA PREFEITURA
MUNICIPAL DE BELÉM-PARÁ)

CEP: 66.015-260, BAIRRO DA CIDADE VELHA, FONE: (91) 3025-2147.

E-MAIL: 1familiabelem@tjpa.jus.br

SENTENÇA-MANDADO DE INTIMAÇÃO/CITAÇÃO-MANDADO DE AVERBAÇÃO/OFÍCIO servirá o


presente, por cópia digitada, como mandado, na forma do PROVIMENTO Nº 003/2009, alterado pelo
Provimento nº 011/2009 – CJRMB. Cumpra-se na forma e sob as penas da lei.

JOSE MARIA COSTA CORREA propôs Ação Judicial em desfavor de AMANDA CAMILA
FERREIRA ROCHA CORREA, ambos qualificados, argumentando, em síntese, ser devido a medida para
haver o decreto divorcista diante da impossibilidade de retorno à vida conjugal, razão pela qual requer a
procedência integral da pretensão eleita.

Acostou documentos.

O processo seguiu seu trâmite normal.

RELATADO EM APERTADA SÍNTESE

DECIDO

DO DIVÓRCIO

Entendo que o pedido em comento aduz direito potestativo, unicamente, o qual dispensa a
estabilização objetiva da lide. Posicionamento tal agendado conforme atual conceito adotado pelo
Tribunal de Justiça do Rio Grande do Sul, cuja ementa assim colaciono:

__________

Ementa: APELAÇÃO CÍVEL. DIVÓRCIO. CITAÇÃO POR EDITAL VÁLIDA. 1. CITAÇÃO EDITALÍCIA.
Comprovado nos autos as diversas diligências para localizar e citar pessoalmente a demandada, porém
sem sucesso. Neste contexto, foi regular e válida a citação editalícia. 2. DECRETO DE DIVÓRCIO. Sem
razão a apelante quando sustenta que o autor não provou fato constitutivo de seu direito. Tendo ele
comprovado o casamento, o divórcio é um direito potestativo que pode ser exercido exclusivamente
por uma das partes, prescindindo de contestação. 3. NOME DE SOLTEIRA. Manter o nome de casada
ou voltar ao nome de solteira é uma prerrogativa da mulher, pois diz com seu patrimônio pessoal, um
direito de personalidade seu, como consta do § 2º do art. 1.571 do CCB. DERAM PROVIMENTO EM
PARTE. UNÂNIME. (Apelação Cível Nº 70072128259, Oitava Câmara Cível, Tribunal de Justiça do RS,
Relator: Luiz Felipe Brasil Santos, Julgado em 09/03/2017)
1289
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____________

Por outro lado, a Desembargadora Relatora Sandra Brisolara Medeiros, assim decidiu:

_____________

Ementa: APELAÇÃO CÍVEL. AÇÃO DE DIVÓRCIO. CITAÇÃO EDITALÍCIA DO VARÃO. VALIDADE.


DEFESA PATROCINADA POR PROCURADOR DATIVO. PRECEDENTES. SENTENÇA CONFIRMADA.
Esgotadas as possibilidades de localização do varão para a citação pessoal, não há falar em nulidade da
citação editalícia, vez que observados todos os requisitos legais, sendo-lhe nomeada procuradora dativa
que atuou na defesa dos seus direitos. Ademais, o divórcio é direito potestativo, ou seja, que não
admite contestação, dependendo exclusivamente da vontade de uma das partes. Portanto, in casu,
não há qualquer óbice ao deferimento do pedido. APELO DESPROVIDO. (Apelação Cível Nº
70069369874, Sétima Câmara Cível, Tribunal de Justiça do RS, Relator: Sandra Brisolara Medeiros,
Julgado em 30/11/2016)

____________

Mas bem. Na qualidade de direito, não vejo motivos par delongar a demanda com citação e decisão de
uma tutela de evidência, até por que, a alegação material em comento é livre e desvinculada da vontade
da outra parte, repito, cuja tramitação regular vai afrontar o princípio de a efetividade processual.

Portanto, dispenso a citação para, assim, prolatar imediata sentença, REPITO, QUANTO AO
PEDIDO DIVORCISTA.

Vamos à decisão.

O divórcio propõe o término da sociedade conjugal, permitindo um novo enlace matrimonial entre os
divorciandos, vez a impossibilidade de retorno à vida conjugal, não havendo mais falar em requisito
temporal. Diz o artigo 226, §6º, da Carta Magna:

A família, base da sociedade, tem especial proteção do Estado

§6.O casamento civil pode ser dissolvido pelo divórcio.

Ora, em análise aos termos constantes nos autos, verifica-se a satisfação dos moldes emanados
pelo Autor, permitindo-se a objetividade em julgar.

DA INICIAL

O Requerente afirma estar separada faticamente, não havendo sentimentos firmes à mantença
do lar, permitindo-se a dissolução da sociedade conjugal.

DOS ALIMENTOS, GUARDA E DIREITO DE VISITAÇÃO

Há discussão.

DA VERBA ASSISTENCIAL ALIMENTAR

Não há pedido nesse sentido, ainda.

DA PARTILHA DE BENS
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Há discussão.

DO NOME

A Divorcianda manterá o uso do seu nome de casada, eis ser a alteração uma faculdade sua.

Como se vê, não havendo nenhum óbice ao decreto divorcista, resta ao Juízo acolher o pedido
inicial em seus termos integrais.

Ante o exposto e por tudo o que nos autos consta, com base no artigo 1.571 e seguintes do Código
Civil , c/c o artigo 226, §6º, da Carta Magna e todos c/c o artigo 487, inciso I do Estatuto Processual Civil,
JULGO INTEGRALMENTE PROCEDENTE O PEDIDO INICIAL para decretar o divórcio entre JOSE
MARIA COSTA CORREA e AMANDA CAMILA FERREIRA ROCHA CORREA, , diante de sua
admissibilidade legal, extinguindo-se o processo com resolução de mérito.

Guarda, direito de visitação e alimentos, em discussão.

Divisão de bens, em discussão.

Quanto aos alimentos de cunho assistencial, não há, pelo menos por agora.

A sentença serve como mandado de averbação/carta precatória de cunho averbatório, observando-


se os seguintes dados: CARTÓRIO GIVALDO ARAÚJO, certidão de assento de casamento de
matrícula de número 066050 01 55 2014 2 00082 060 0024168 30.

À Secretaria da Vara e o Autor adotarem as medidas legais cabíveis ao feito, observando-se que o mesmo
está com o manto da gratuidade processual.

Esta sentença serve como mandado e ofício, este último se necessário for.

Sem custas e honorários advocatícios, observando-se que a gratuidade processual atingirá a


emissão da segunda via do documento em questão(uma para o Autor, somente), além da
anotação/averbação da medida.

P.R.I e cumpra-se, expedindo-se o mandado correspondente após o trânsito em julgado desta


decisão para o Autor(Não precisa esperar o trânsito em julgado para a parte contrária, uma vez estarmos
lidando com o direito potestativo que dispensa o consentimento da outra parte).

Em seguida, a demanda prosseguirá quanto aos demais temas, além dos outros a serem postos no litígio.

Muito bem. Preciso que o Autor, no prazo de 15(quinze) dias úteis, sob pena de indeferimento,
diga-me qual a conta bancária da materna para o depósito alimentar?

Após, conclusos para decisão.

Belém-Pará, 19 de junho de 2020

DRA. MARGUI GASPAR BITTENCOURT

JUÍZA DE DIREITO
1291
TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 6926/2020 - Segunda-feira, 22 de Junho de 2020

Número do processo: 0834340-42.2020.8.14.0301 Participação: EXEQUENTE Nome: B. N. G.


Participação: ADVOGADO Nome: LEANDRO MORAES DO ESPIRITO SANTO OAB: 17480/PA
Participação: EXECUTADO Nome: D. M. D. A.

PODER JUDICIÁRIO

TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DO PARÁ

SECRETARIA DA 1º VARA DE FAMÍLIA DA CAPITAL

PROCESSO JUDICIAL ELETRÔNICO EXEALI 0834340-42.2020.814.0301

ENDEREÇO: RUA CORONEL FONTOURA, S/N( PRAÇA FELIPE PATRONI, PERTO DA PREFEITURA
MUNICIPAL DE BELÉM-PARÁ)

CEP: 66.015-260, BAIRRO DA CIDADE VELHA, FONE: (91) 3025-2147.

E-MAIL: 1familiabelem@tjpa.jus.br

SENTENÇA-MANDADO DE INTIMAÇÃO/CITAÇÃO-MANDADO DE AVERBAÇÃO/OFÍCIO servirá o


presente, por cópia digitada, como mandado, na forma do PROVIMENTO Nº 003/2009, alterado pelo
Provimento nº 011/2009 – CJRMB. Cumpra-se na forma e sob as penas da lei.

LUCAS GONÇALVES DE ALMEIDA E LUCIANO GONÇALVES DE ALMEIDA, representados por


sua genitora BENEDITA NERY GONÇALVES, propuseram Ação Judicial (de forma errônea) em desfavor
de DOMINGOS MORAES DE ALMEIDA, expondo argumentos de cunho executório, bem como acostando
documentos em anexo.

O processo seguiu seu trâmite normal.

RELATADO EM APERTADA SÍNTESE

DECIDO

Para haver decisão ou sentença de mérito, obriga-se a parte demandante a adequar e


delimitar, estrita e inarredavelmente, sua pretensão aos pressupostos e requisitos de admissibilidade e
validade da lide. Vale dizer, obriga-se o polo demandante a satisfazer os seguintes pontos à existência e
regularidade processual da ação, a saber, legitimidade de parte e interesse processual, caso contrário,
será o pedido exordial rejeitado mediante indeferimento da inicial ou, se obteve seguimento, através da
extinção do processo sem resolução de mérito seja em grau superveniente ou não, eis que tais condições
devem estar presentes até a formação definitiva da coisa julgada, nesse conceito incluindo-se a prolação
de sentença nesse primeiro momento de Jurisdição.

Veja, há legitimidade de parte quando o real titular do direito alegado vem a Juízo pleitear direitos que
entende que foram afrontados e, por conseguinte, entende merece a proteção jurisdicional devida, caso
contrário esta condição da ação, será o demandante declarado carecedor de seu exercício. Diz a
doutrina de Antônio Carlos Marcato, em sua Obra “ Código de Processo Civil Interpretado, São Paulo,
Editora Atlas, 2004, p. 774:

Em outras palavras, é titular de ação apenas a própria pessoa que se diz titular do direito subjetivo
substancial cuja tutela pede ( legitimidade ativa) , podendo ser demandado apenas aquele que seja titular
da obrigação correspondente ( legitimidade passiva) ( Cintra, Dinamarco e Grinover, Teoria Geral do
Processo, p. 260).
1292
TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 6926/2020 - Segunda-feira, 22 de Junho de 2020

Em reforço, aduz a doutrina de Nelson Nery Júnior, em sua Obra “ Código de Processo Civil
Comentado e Legislação Extravagante atualizado até 7 de julho de 2003, 7ª edição, revista e ampliada,
São Paulo, Editora Revista dos Tribunais, 2003, p. 629:

Já no exame da peça vestibular deve o juiz verificar a existência das condições da ação.
Se a parte for manifestamente ilegítima ou carecer o autor de interesse processual, o juiz deve indeferir a
petição inicial ( CPC 295 II e III). Quando a ilegitimidade de parte não for manifesta , mas depender de
prova , o juiz não pode indeferir a inicial.

Por sua vez, ter interesse de agir ou processual significa que o demandante deve buscar o binômio
adequação x necessidade na lide que elegeu. Ou seja, a via processual escolhida para discutir a
pretensão resistida se obriga a ser necessária, correta e apta para atingir o resultado útil e prático, caso
contrário, será, indiscutivelmente, carecedor o Autor do exercício do direito de ação desde o início de sua
propositura ensejando, por consequência, a extinção do processo sem resolução do mérito. Nesse
sentido, aduz a doutrina de Antônio Carlos Marcato, em sua Obra “ Código de Processo Civil Interpretado,
São Paulo, Editora Atlas: 2004, p.774:

7.2. O interesse de agir: De acordo com Liebman, o interesse de agir consiste na relação de utilidade
entre a afirmada lesão de um direito e o provimento de tutela jurisdicional do pedido.(...)Assim, é preciso
que o acionamento do Poder Judiciário se possa extrair algum resultado útil e, mais, que em cada caso
concreto a prestação jurisdicional solicitada seja necessária e adequada

No caso em discussão, o pedido é inócuo eis que o almejo relativo ao cumprimento de sentença(é o que
desejam os Exequentes) deixou ou perdeu a autonomia há tempos, o que dispensa a propositura de Ação
Judicial para tanto, uma vez ser processado nos próprios autos do processo original.

Dito de outra forma. Os Exequentes pedem a execução de valores homologados, porém, não pagos pelo
paterno – Autos do processo nº 0064756-02.2015.8.14.0301, do acervo da 1ª Vara de Família da Capital.

Ora, há alguma dúvida de que se trata de pedido de cumprimento de sentença? Claro que não!

Então, dispensado está a propositura desta Ação Judicial, bastando o advogado peticionar nos autos do
processo de forma regular e direcionada para a Vara de Família de origem(1ª Vara de Família da Capital),
uma vez que tal ainda é processo físico, o que , a meu ver, torna desnecessário, pelo menos por agora, a
criação de processo digital, eis que, repito, estamos falando de cumprimento de sentença exigindo a
apresentação via protocolo cível de simples petição para tanto.

Ante o exposto e por tudo o que nos autos consta, com base e fundamento no artigo 485, VI,§3º c do
Estatuto Processual Civil, julgo extinto o presente pedido em comento sem resolução de mérito em face
da fundamentação acima discorrida, elevando-se à carência dos Autores quanto ao exercício do direito
de ação na modalidade de ausência de interesse processual, desde o seu nascedouro.

TODAVIA, QUERO QUE A SECRETARIA DA VARA PEÇA OS AUTOS DO PROCESSO DO SETOR DE


ARQUIVO, A FIM DE QUE POSSAMOS MANDÁ-LO AO SETOR DE DISTRIBUIÇÃO PARA
DIGITALIZAÇÃO E MIGRAÇÃO AO PJE PARA, LOGO APÓS, DISPONIBILIZÁ-LO AO ADVOGADO
PARA FINS DEVIDOS. DILIGÊNCIA COM EXTREMA URGÊNCIA.

Sem condenação em custas e honorários advocatícios.

Publique-se. Registre-se.Cumpra-se e transitada em julgada certifique-se e, em seguida,


arquivem-se com as cautelas legais.

Belém-Pará, 19 de JUNHO de 2020


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TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 6926/2020 - Segunda-feira, 22 de Junho de 2020

DRA.MARGUI GASPAR BITTENCOURT

JUÍZA DE DIREITO

Número do processo: 0858387-17.2019.8.14.0301 Participação: REQUERENTE Nome: J. E. D. S.


Participação: ADVOGADO Nome: RUTH HELENA OLIVEIRA E OLIVEIRA OAB: 5592/PA Participação:
REQUERENTE Nome: E. D. L. L. Participação: ADVOGADO Nome: RUTH HELENA OLIVEIRA E
OLIVEIRA OAB: 5592/PA Participação: FISCAL DA LEI Nome: P. M. P.

ATO ORDINATÓRIO

Em cumprimento ao Provimento nº 006/2006 (Art. 1º, § 2º, I do Prov. 006/20006 da CJRMB) da


Corregedoria da Região Metropolitana de Belém, em razão das atribuições a mim conferidas por lei e,
finalmente, para fins de preservar o regular andamento da marcha processual, INTIMO A PARTE
AUTORA, através de seu (sua) patrono (a), a recolher custas pendentes conforme (IDs 17800250;
17800249; 17800247 ; 17800245; 17800243; 17800242) em 30 (trinta) dias úteis.

Belém, 19 de junho de 2020.

BRENDA TUMA RIBEIRO

ANALISTA JUDICIARIO – 86177


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TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 6926/2020 - Segunda-feira, 22 de Junho de 2020

SECRETARIA DA 2ª VARA DE FAMÍLIA DA CAPITAL

Número do processo: 0835257-61.2020.8.14.0301 Participação: REPRESENTANTE Nome: S. L. D. S.


Participação: ADVOGADO Nome: IZABELA QUARESMA DE SIQUEIRA ROCHA OAB: 23594/PA
Participação: ADVOGADO Nome: KLEYCE STEFANY DO COUTO LEITE OAB: 21295/PA Participação:
EXECUTADO Nome: M. R. S. A.

PROCESSO 0835257-61.2020.8140301

DECISÃO

R. hoje.

Os presentes autos se prestam ao cumprimento da sentença prolatada, pelo Juízo de Direito da 2ª Vara
da Família desta capital, nos autos do processo nº 0044080-38.2012.8.14.0301 .

Acerca da questão, assim dispõe o artigo 516, II, do CPC:

Art. 516. O cumprimento da sentença efetuar-se-á perante:

I - ...;

II - o juízo que decidiu a causa no primeiro grau de jurisdição;

Isto posto, com fundamento no supracitado dispositivo legal, determino a imediata redistribuição do feito
àquele Juízo, competente para processar e julgar o mesmo.

Int.

Belém, 17 de junho de 2020.

JOSINEIDE GADELHA PAMPLONA MEDEIROS

Juíza de Direito

Número do processo: 0834798-59.2020.8.14.0301 Participação: AUTOR Nome: J. R. D. L. Participação:


ADVOGADO Nome: ISABELLA CASANOVA DE CARVALHO OAB: 23604/PA Participação: ADVOGADO
Nome: FERNANDA DA COSTA SILVA OAB: 23416/PA Participação: ADVOGADO Nome: GILSON
ANDRE SILVA DA COSTA OAB: 1166PA Participação: ADVOGADO Nome: CARLA LORENA
NASCIMENTO DA SILVA OAB: 016998/PA Participação: ADVOGADO Nome: RODRIGO DE
FIGUEIREDO BRANDAO OAB: 018275/PA Participação: ADVOGADO Nome: NATALIA NAZARE LOPES
LIMA OAB: 25259/PA Participação: REQUERIDO Nome: F. L. C. D. L. D. L. Participação: FISCAL DA LEI
Nome: P. M. P.

SENTENÇA

Vistos etc.

JOSENILDO RODRIGUES DE LIMA e FELIPE LUCAS CAVALCANTE DE LIMA DE LIMA ajuizaram a


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TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 6926/2020 - Segunda-feira, 22 de Junho de 2020

presente AÇÃO DE HOMOLOGAÇÃO DE ACORDO PARA A EXONERAÇÃO DE ALIMENTOS alegando,


em síntese, que por força da sentença exarada nos autos nº 0036886-19.2010.814.0301, o genitor, ora
primeiro acordante, ficou obrigado a pagar alimentos no valor correspondente a 20% (vinte por cento) dos
vencimentos e vantagens, excluídos os descontos obrigatórios.

Ocorre que o filho, ora segundo acordante, possui 19 (dezenove) anos de idade, não estuda, constituiu
família e labora como autônomo, o que demonstraria a plena capacidade de prover a própria subsistência,
motivo pelo qual requerem a exoneração da obrigação alimentar.

Juntaram documentos.

É o relatório. DECIDO.

Trata-se de Pedido de Homologação de Acordo, no qual as partes entabularam os termos da avença,


pugnando pela homologação judicial para sua validade e exoneração da obrigação alimentar.

Pois bem, o advento da maioridade não extingue, de forma automática, o direito à percepção de alimentos,
mas esses deixam de ser devidos em face do Poder Familiar e passam a ter fundamento nas relações de
parentesco, em que se exige a prova da necessidade do alimentando, consoante artigos 1566, inciso IV
c/c 1694 do Código Civil.

A jurisprudência, no entanto, construiu a tese de que, mesmo após completar 18 (dezoito) anos, o filho
continua tendo direito de receber alimentos dos pais – agora com fundamento no parentesco - se estiver
regularmente frequentando curso superior ou técnico, aplicando-se, nesse caso, a presunção iuris tantum
de necessidade, a qual encontra respaldo no entendimento de que a obrigação parental de cuidar dos
filhos inclui a outorga da formação profissional.

Não se pode perder de vista que a obrigação alimentar oriunda das relações de parentesco possui por
objetivo tão somente a preservação das condições de sobrevida do alimentado, não se podendo subverter
o instituto ao ponto de impor aos pais obrigação perene, daí o entendimento de que os alimentos com
base no parentesco apenas são devidos até a formação em curso de nível superior, o que não abarca
especialização, mestrado ou doutorado.

Em que pese tais assertivas, as partes podem celebrar acordo de vontades de maneira a resolver
questões atinentes aos próprios interesses, tendo o alimentando declarado possuir 19 (dezenove) anos de
idade, não estudar, trabalhar e ter constituído família, o que autoriza a exoneração da obrigação alimentar
com base no parentesco.

Nessas condições, sendo o objeto lícito, as partes capazes e a forma não defesa em lei, outro caminho
não resta, que não seja a homologação do acordo.

Ante o Exposto, HOMOLOGO por sentença o acordo firmado entre as partes, com fulcro no artigo 1.699
do Código Civil, declarando EXONERADA a obrigação alimentar fixada a partir do título judicial
formalizado nos autos nº 0036886-19.2010.814.0301, a contar da presente sentença. Por consequência,
declaro EXTINTO o processo COM RESOLUÇÃO DO MÉRITO, na forma do artigo 487, inciso III, alínea
“b” do CPC, ficando ainda homologada a renúncia ao prazo recursal.

Em relação às custas processuais, aplico a disposição do artigo 90, §2º do CPC, porém suspendo a
exigibilidade da condenação em virtude do deferimento da Justiça Gratuita, nos termos do artigo 99 e §3º
do CPC.

Expeça-se ofício à fonte pagadora, dando ciência da exoneração da obrigação alimentar.

Certifique-se o Trânsito em Julgado e ARQUIVE-SE.


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TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 6926/2020 - Segunda-feira, 22 de Junho de 2020

Intimem-se as partes, por publicação via Sistema.

Cumpra-se.

P.R.I.C.

Belém, 12 de junho de 2020.

SÍLVIA MARA BENTES DE SOUZA COSTA

Juíza de Direito Titular da 2ª Vara de Família da Capital


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TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 6926/2020 - Segunda-feira, 22 de Junho de 2020

SECRETARIA DA 3ª VARA DE FAMÍLIA DA CAPITAL

Número do processo: 0808294-50.2019.8.14.0301 Participação: REQUERENTE Nome: F. S. G. C.


Participação: ADVOGADO Nome: GABRIELLE MARTINS SILVA MAUES OAB: 14537 Participação:
ADVOGADO Nome: VALTER FERNANDO SILVA DE ALMEIDA OAB: 556PA Participação: REQUERIDO
Nome: F. C. C. F. Participação: FISCAL DA LEI Nome: P. M. P.

PODER JUDICIÁRIO
TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DO PAR´´A
3ª VARA DE FAMÍLIA DA COMARCA DA CAPITAL

Vistos etc.,

Trata-se de Ação de Exoneração de Alimentos ajuizada por FERNANDO SEGTOWICK GOMES


CARDOSOS em face de FERNANDO SEGTOWICK GOMES CARDOSO.

Aduz na inicial que é pai biológico do requerido, e que a obrigação alimentar decorre de decisão judicial,
na qual ficou determinado o pagamento de pensão no percentual de 10% (dez por cento) de seus
proventos, descontados diretamente da fonte pagadora.

Narra que o requerido já atingiu a maioridade civil, é capaz, trabalha, não cursa nenhuma instituição de
ensino superior.

Aduz que não possui mais condições de prestar alimentos ao requerido pois é pessoa idosa, de saúde
debilitada, tendo inclusive implante de “stent” na carótida direita desde o mês de outubro de 2014, o qual
lhe obriga a manter altos gastos com medicamentos. Aduz que possui outra família com mais 3 (três0
filhos, dos quais, uma reside consigo, e esposa, também de idade avançada, que depende única e
exclusivamente de si.

Requer a concessão da liminar para suspender o pagamento dos alimentos e, no mérito, a procedência da
ação, com exoneração de sua obrigação alimentar.

Com a inicial juntou documentos.

Na decisão de num.8735547, este Juízo concedeu a justiça gratuita ao autor, reservou-se para deferir o
pedido de urgência após formação do contraditório e determinou a citação do requerido.

O requerido não foi localizado, sendo determinado sua citação por edital. edital de citação
(num.11454441); certidão de citação (num.13543662).

Os autos foram encaminhados ao Defensor Público, que deveria apresentar contestação como curador
especial (num.13933224).

A Defensoria Pública, na qualidade de curador especial apresentou contestação por negativa geral dos
fatos (num.16313018).

Vieram os autos conclusos.

Éo relatório.

Passo a decidir.

O fato de o alimentando ter atingido a maioridade civil não exime de imediato o genitor ao pagamento de
pensão alimentícia, isto porque, cessa-se tão somente o poder familiar, mantendo a obrigação alimentar
caso o filho comprove a necessidade, tendo em vista que esta não é mais presumida, sendo seu o ônus
de prová-la.
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TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 6926/2020 - Segunda-feira, 22 de Junho de 2020

Ocorre que o alimentando, embora citado, não se manifestou nos autos apresentando contestação onde
poderia comprovar sua necessidade de ainda continuar percebendo os alimentos.

Uma vez que a contestação foi apresentada pela Defensoria Pública, na qualidade de curadora especial,
por conseguinte, entendendo não haver necessidade de maior dilação probatória, julgo antecipadamente a
demanda, conforme regra contida no CPC em seu art. 355, inciso I, que dispõe que “355. O juiz julgará
antecipadamente o pedido, proferindo sentença com resolução de mérito, quando: I - não houver
necessidade de produção de outras provas;”

No mérito, embora seja ônus do alimentante provar que não mais subsiste a necessidade dos alimentos
em razão do vínculo de parentesco, o alimentando devia vir a juízo comprovar que ainda necessitava dos
alimentos, o que não ocorreu.

A peça de contestação era onde devia provar que ainda necessitava dos alimentos para sua subsistência,
de forma que este Juízo tivesse elementos para, possivelmente, julgar a demanda improcedente.

O Código Civil Brasileiro, em seu art.1.699 define o que é necessário para que a exoneração se constitua:

“Se, fixados os alimentos, sobrevier mudança na situação financeira de quem os supre, ou na de quem os
recebe, poderá o interessado reclamar ao juiz, conforme as circunstâncias, exoneração, redução ou
majoração do encargo.”

Na presente demanda verifica-se que tal requisito foi atendido já que este Juízo, em decisão liminar,
suspendeu o pagamento do benefício, e mesmo assim, o alimentando quedou inerte.

Segundo documentos juntados aos autos, o requerido trabalha, auferindo renda, além do que, já tem a
idade de 26 (vinte e seis) anos, não sendo mais razoável continuar percebendo alimentos do pai.

Desta feita, restou comprovado por parte do alimentante que o alimentando não necessita mais perceber
tais recursos, de modo que a exoneração é medida cabível.

Diante desta matéria, o Colendo TJRS se posiciona da seguinte forma:

“APELAÇÃO CÍVEL. EXONERAÇÃO DE ALIMENTOS. FILHO MAIOR. AUSÊNCIA DA DEMONSTRAÇÃO


DA NECESSIDADE. Ausente prova que justifique a necessidade da manutenção da pensão alimentícia, é
cabível a exoneração do alimentante do encargo, já que o alimentando, maior de idade, exerce atividade
laborativa, tendo condições de trabalhar e prover o próprio sustento. APELAÇÃO DESPROVIDA.”
(Apelação Cível Nº 70048386825, Sétima Câmara Cível, Tribunal de Justiça do RS, Relator: Munira
Hanna, Julgado em 22/05/2013)

Destarte, entendo que o processo se encontra maduro para julgamento, uma vez que o constante nos
autos já é suficiente para resolução da lide (art. 355, inciso I, do CPC).

Em face do exposto, JULGO PROCEDENTE O PEDIDO e exonero o requerente FERNANDO


SEGTOWICK GOMES CARDOSO dos encargos alimentares contraído em benefício da parte requerida
FERNANDO CRUZ CARDOSO FILHO e o faço com espeque nos art.1.699 do C.C., e consequentemente
resolvo o mérito do processo (art. 487, inciso I do Código de Processo Civil - CPC).

Oficie-se a fonte pagadora, a EQTPREV - Fundação Equatorial de Previdência Complementar para que
cesse o pagamento da pensão de forma definitiva, junto cópia desta decisão.

Custas pelo requerido. Porém, defiro-lhe a gratuidade de justiça face hipossuficiência evidente, sendo
devida a suspensão da exigibilidade dos ônus decorrentes da sucumbência, a exemplo das custas
processuais, conforme previsto no art. 98, § 3º do CPC. Sem honorários advocatícios pois sua defesa foi
apresentada pela Defensoria Pública do Estado do Pará

Passado o prazo do recurso voluntário, feitas as anotações e certidões de praxe, transitado em julgado,
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TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 6926/2020 - Segunda-feira, 22 de Junho de 2020

arquivem-se os autos com as cautelas legais.

Ciente o MP.
P.R.I.C.
Belém-Pa, 22 de maio de 2020.

PEDRO PINHEIRO SOTERO


Juiz de Direito Titular da 3ª Vara de Família da Comarca da Capital.

Número do processo: 0834228-10.2019.8.14.0301 Participação: REQUERENTE Nome: F. Q. D. S.


Participação: ADVOGADO Nome: MILSON ABRONHERO DE BARROS OAB: 20463/PA Participação:
REQUERIDO Nome: J. F. R. D. S. Participação: AUTORIDADE Nome: M. P. D. E. D. P. Participação:
FISCAL DA LEI Nome: P. M. P.

PODER JUDICIÁRIO
TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO PARÁ
3ª VARA DE FAMÍLIA DA CAPITAL

Vistos etc.,

Trata-se de ação de alimentos com pedido de tutela de urgência ajuizado por FERNANDA QUEIROZ DA
SILVA, assistida neste ato por sua genitora GISELLY DE OLIVEIRA QUEIROZ em face de JOSÉ
FERNANDO RAIOL DA SILVA.

Os autos seguiam seu trâmite regular quando a parte autora peticionou requerendo a desistência da ação
(num.17236869).

Os autos foram encaminhados ao RMP que, em parecer doc.num.17411284 opinou pela extinção do
processo sem resolução de mérito.

Autos conclusos.
Éo relatório.
Passo a decidir.

Trata-se de ação em que, no curso do processo, a parte formalizou pedido de desistência da ação, como
se pode verificar com a petição juntada aos autos.

A desistência da ação é prerrogativa da parte autora; consiste em ato de natureza eminentemente


processual, que não alcança o direito material posto em juízo. Assim, nenhum obstáculo há ao deferimento
do pedido.

Uma vez manifestada a intenção da parte nesse sentido e observada a forma prevista no art. 485, VIII, §
4º, do CPC, vincula o juízo, que deve, então, limitar-se a homologar o pedido e extinguir o processo, sem
entrar em questão de mérito.

O Código de Processo Civil, em seu art. 485, ao elencar os motivos em razão dos quais o processo será
extinto sem julgamento do mérito, estipula no inciso VIII do mesmo dispositivo que o juiz não resolverá o
mérito quando “homologar a desistência da ação;”

Ressalte-se que a parte requerida não foi citada, logo, não há que se falar em anuência.

ANTE O EXPOSTO, homologo o pedido de desistência formulado pela parte autora, JULGO EXTINTO O
PRESENTE PROCESSO SEM RESOLUÇÃO DO MÉRITO com fundamento no inciso VIII do art. 485 do
1300
TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 6926/2020 - Segunda-feira, 22 de Junho de 2020

Código de Processo Civil - CPC.

Custas pelo requerente. Porém, face a gratuidade da justiça requerida, e que defiro, é devida a suspensão
da exigibilidade dos ônus decorrentes da sucumbência, a exemplo das custas processuais, conforme
previsão do art. 98, § 3º, do CPC. Sem honorários advocatícios.

Certificado o trânsito em julgado desta decisão, arquivem-se os autos com as cautelas legais.
Ciência ao RMP.
P.R.I.

Belém-Pa, 3 de junho de 2020.

PEDRO PINHEIRO SOTERO


Juiz de Direito Titular da 3ª Vara de Família da Comarca da Capital.

Número do processo: 0850166-79.2018.8.14.0301 Participação: REQUERENTE Nome: C. B. D. S. G.


Participação: ADVOGADO Nome: CARLOS BENJAMIN DE SOUZA GONCALVES OAB: 22897/PA
Participação: REQUERIDO Nome: C. S. G. Participação: FISCAL DA LEI Nome: P. M. P.

Vistos etc.,

Trata-se de ação de exoneração de alimentos c/c pedido de tutela de urgência antecipada ajuizada por
C.B. DE S.G. em face de C.S.G..

Os autos seguiam seu trâmite regular quando a parte autora peticionou requerendo a desistência da ação
(num.10744960).

Autos conclusos.
Éo relatório.
Passo a decidir.

Trata-se de ação em que, no curso do processo, a parte formalizou pedido de desistência da ação, como
se pode verificar com a petição juntada aos autos.

A desistência da ação é prerrogativa da parte autora; consiste em ato de natureza eminentemente


processual, que não alcança o direito material posto em juízo. Assim, nenhum obstáculo há ao deferimento
do pedido.

Uma vez manifestada a intenção da parte nesse sentido e observada a forma prevista no art. 485, VIII, §
4º, do CPC, vincula o juízo, que deve, então, limitar-se a homologar o pedido e extinguir o processo, sem
entrar em questão de mérito.

O Código de Processo Civil, em seu art. 485, ao elencar os motivos em razão dos quais o processo será
extinto sem julgamento do mérito, estipula no inciso VIII do mesmo dispositivo que o juiz não resolverá o
mérito quando “homologar a desistência da ação;”

Ressalte-se que a parte requerida não foi citada, logo, não há que se falar em anuência.

ANTE O EXPOSTO, homologo o pedido de desistência formulado pela parte autora, JULGO EXTINTO O
PRESENTE PROCESSO SEM RESOLUÇÃO DO MÉRITO com fundamento no inciso VIII do art. 485 do
Código de Processo Civil - CPC.

Quanto às custas, como a demanda estava em sua fase inicial não cabe seu pagamento, uma vez que a
1301
TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 6926/2020 - Segunda-feira, 22 de Junho de 2020

parte desistiu. Considerando a presunção de boa-fé que deve nortear o processo civil, não pode ser
penalizada a pagar pela prestação de um serviço público que não ocorreu. Isento-o do pagamento das
custas. Sem honorários advocatícios.

Certificado o trânsito em julgado desta decisão, arquivem-se os autos com as cautelas legais.
P.R.I.

Belém-Pa, 25 de março de 2020.

PEDRO PINHEIRO SOTERO


Juiz de Direito Titular da 3ª Vara de Família da Comarca da Capital.

Número do processo: 0803939-40.2018.8.14.0201 Participação: REQUERENTE Nome: I. R. D. S.


Participação: REPRESENTANTE DA PARTE Nome: WANNY DO SOCORRO RIBEIRO RIBEIRO OAB:
null Participação: ADVOGADO Nome: ROBERTO SANTOS ARAUJO OAB: 2708/PA Participação:
REQUERIDO Nome: R. V. D. S. Participação: AUTORIDADE Nome: M. P. D. E. D. P. Participação:
FISCAL DA LEI Nome: P. M. P.

Vistos etc.,
Trata-se os autos de ação de alimentos com pedido de alimentos provisórios ajuizada por Í.R. DOS S.,
representado por sua genitora W. DO S.R.R. em face de R.V. DOS S.
Compulsando os autos, observo que existe ação de reconhecimento e dissolução de união estável c/c
alimentos, autos n. 0867549-70.2018.8.14.0301, neste Juízo da 3 Vara de Família da Comarca da Capital,
distribuída na data anterior ao ajuizamento desta demanda, conforme consta no documento num.8998368.
Os autos foram encaminhados ao RMP que, em parecer de num.16369084 opinou pela extinção do
processo sem resolução de mérito.
Éo relatório.
Passo a decidir.
Da análise dos autos, verifica-se a presença do fenômeno jurídico-processual da continência, que, nos
termos do art. 56, do Código de Processo Civil – CPC, assim dispõe ipsis litteris:
“Dá-se a continência entre 2 (duas) ou mais ações quando houver identidade quanto às partes e à causa
de pedir, mas o pedido de uma, por ser mais amplo, abrange o das demais.”
Nas lições de Marcus Vinícius Rios Gonçalves, in Direito Processual Civil Esquematizado, 7ª ed., Saraiva:
São Paulo, 2016, pág. 143, ensina:
“Tal como a conexão, enseja a reunião de ações, para evitar decisões conflitantes, havendo aqui um risco
ainda maior, já que exige dois elementos comuns (partes e causa de pedir) e a relação entre os pedidos.
Mas a reunião só se dará se a ação continente, isto é, a mais ampla, for proposta posteriormente à
contida. Não haverá utilidade na propositura da ação contida quando a continente já está em curso, pois o
pedido da ação continente abrange o da contida, de sorte que o ajuizamento posterior acaba gerando, não
propriamente continência, mas uma espécie de litispendência parcial, pois o que se pede na ação contida
já está embutida na ação continente. Se isso ocorrer, não será caso de reunião de ações, mas de extinção
sem resolução de mérito, da ação contida ajuizada posteriormente (CPC, art. 57). (...)
No caso presente, verifica-se que a demanda oferecida nestes autos se trata de ação de alimentos com
pedido de tutela de urgência. Ocorre que existe demanda de reconhecimento e dissolução de união
estável c/c alimentos, a qual tramita neste Juízo da 3ª Vara de Família da Comarca da Capital. Verifica-se,
ademais, que a petição inicial daquela ação foi protocolada após a distribuição desta.
Ocorrerá a continência quando as ações tem as mesmas partes e a mesma causa de pedir, mas o pedido
de uma das ações engloba o da outra, elementos que se verificam presentes claramente presentes nas
lides em cotejo, tendo em vista que o auto do processo n. 0867549-70.2018.8.14.0301, distribuída antes,
contém o pedido de reconhecimento e dissolução de união estável c/c alimentos, enquanto que a ação ora
analisada contém unicamente o pedido de alimentos.
Neste diapasão, o Código de Processo Civil – CPC determina no seu art. 57, in verbis:
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TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 6926/2020 - Segunda-feira, 22 de Junho de 2020

“ Quando houver continência e a ação continente tiver sido proposta anteriormente, no processo relativo à
ação contida será proferida sentença sem resolução de mérito, caso contrário, as ações serão
necessariamente reunidas.”
Nesta hipótese, a demanda posterior deverá ser extinta sem resolução do mérito, fato que também na
presente demanda, considerando que o outro feito que tramita nesta Vara de Família, autos n.º 0867549-
70.2018.8.14.0301, versa sobre pedido de reconhecimento e dissolução de união estável, constituindo-se,
desde modo, em ação mais ampla (continente).
Assim, em interpretação analógica, verifico que existe uma litispendência, uma vez que a ação continente,
que está sendo analisada, contém a demanda objeto desta ação de alimentos.
Neste diapasão, depreende-se que a ação não pode mais prosseguir por haver litispendência, na forma do
art. 485, inciso V, do Código de Processo Civil – CPC, que dispõe que “O juiz não resolverá o mérito
quando: (…) V - reconhecer a existência de perempção, de litispendência ou de coisa julgada;”
Pelo exposto, com arrimo no artigo 57 c/c art. 485, inciso V, do Código de Processo Civil - CPC, JULGO
EXTINTO O PROCESSO SEM RESOLUÇÃO DE MÉRITO.
Custas pela parte autora. Porém, concedo-lhe gratuidade de justiça face pedido, sendo devida a
suspensão da exigibilidade dos ônus decorrentes da sucumbência, a exemplo das custas processuais e
dos honorários advocatícios, conforme previsto no art. 98, § 3º do CPC. Sem honorários advocatícios.
Transitada em julgado e após as anotações e certidão de praxe, arquivem-se os autos.
Ciente o RMP.
P.R.I.C.Belém-Pa, 30 de março de 2020.

PEDRO PINHEIRO SOTERO


Juíza de Direito Titular da 3ª Vara de Família da Comarca da Capital.

Número do processo: 0848281-93.2019.8.14.0301 Participação: AUTOR Nome: D. R. L. M. Participação:


ADVOGADO Nome: CARMEN SOCORRO BARBOSA DO NASCIMENTO OAB: 74 Participação: REU
Nome: B. M. M.

PODER JUDICIÁRIO
TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO PARÁ
3ª VARA DE FAMÍLIA DA CAPITAL

Vistos etc.,

Trata-se de ação de separação litigiosa c/c pedido de fixação de alimentos provisionais, guarda de filhos,
partilha de bens, regulamentação do direito de visitas e alimentos com pedido de liminar (alimentos
provisionais) ajuizada por DENISE RODRIGUES LIMA MELO em face de BRUNO MELO MELO.

Os autos seguiam seu trâmite regular quando a parte autora peticionou requerendo a desistência da ação
(num.16593642).

Autos conclusos.
Éo relatório.
Passo a decidir.

Trata-se de ação em que, no curso do processo, a parte formalizou pedido de desistência da ação, como
se pode verificar com a petição juntada aos autos.

A desistência da ação é prerrogativa da parte autora; consiste em ato de natureza eminentemente


processual, que não alcança o direito material posto em juízo. Assim, nenhum obstáculo há ao deferimento
do pedido.

Uma vez manifestada a intenção da parte nesse sentido e observada a forma prevista no art. 485, VIII, §
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TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 6926/2020 - Segunda-feira, 22 de Junho de 2020

4º, do CPC, vincula o juízo, que deve, então, limitar-se a homologar o pedido e extinguir o processo, sem
entrar em questão de mérito.

O Código de Processo Civil, em seu art. 485, ao elencar os motivos em razão dos quais o processo será
extinto sem julgamento do mérito, estipula no inciso VIII do mesmo dispositivo que o juiz não resolverá o
mérito quando “homologar a desistência da ação;”

Como o requerido não foi citado, não há que se falar em sua anuência quanto ao pedido de desistência da
autora.

ANTE O EXPOSTO, homologo o pedido de desistência formulado pela parte autora, JULGO EXTINTO O
PRESENTE PROCESSO SEM RESOLUÇÃO DO MÉRITO com fundamento no inciso VIII do art. 485 do
Código de Processo Civil - CPC.

Quanto às custas, como a demanda estava em sua fase inicial não cabe seu pagamento, uma vez que a
parte desistiu. Considerando a presunção de boa-fé que deve nortear o processo civil, não pode ser
penalizada a pagar pela prestação de um serviço público que não ocorreu. Isento-a do pagamento das
custas. Sem honorários advocatícios.

Certificado o trânsito em julgado desta decisão, arquivem-se os autos com as cautelas legais.
P.R.I.

Belém-Pa, 18 de maio de 2020.

PEDRO PINHEIRO SOTERO


Juiz de Direito Titular da 3ª Vara de Família da Comarca da Capital.

Número do processo: 0841879-30.2018.8.14.0301 Participação: REQUERENTE Nome: J. C. T. D. S.


Participação: ADVOGADO Nome: ANTONIO VILLAR PANTOJA OAB: 001049/PA Participação:
REQUERIDO Nome: J. M. L. D. S. Participação: FISCAL DA LEI Nome: P. M. P. Participação:
AUTORIDADE Nome: M. P. D. E. D. P.

PODER JUDICIÁRIO
TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DO PAR´´A
3ª VARA DE FAMÍLIA DA COMARCA DA CAPITAL
Vistos etc.,

Trata-se de ação de divórcio litigioso ajuizado por JOSÉ CARLOS TOMAZ DA SILVA em face de JANE
MARIA LIMA DA SILVA.

Compulsando os autos, verifico que este Juízo determinou que fossem recolhidas as custas, prazo de 15
(quinze) dias (doc.8404906), porém, que ate o presente momento não foram recolhidas.

Vieram os autos conclusos.


Éo breve relatório.
Passo a decidir.

No caso em comento não há mais necessidade de intimação pessoal da parte para que se decida pelo
cancelamento da distribuição, conforme orientação do Superior Tribunal de Justiça – STJ colacionado
abaixo:

“DISTRIBUIÇÃO. AUSÊNCIA DE PREPARO. ART. 257 DO CÓDIGO DE PROCESSO CIVIL. INTIMAÇÃO


PESSOAL. Precedente da Corte Especial.
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TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 6926/2020 - Segunda-feira, 22 de Junho de 2020

1. Não formada a relação processual, a ausência do pagamento de preparo no prazo legal conduz ao
cancelamento da distribuição e ao arquivamento dos respectivos autos, independentemente da intimação
pessoal. 2. Recurso especial não conhecido. (STJ, Resp 722198/GO, Ministro CARLOS ALBERTO
MENEZES DIREITO, TERCEIRA TURMA, DJ 10.04.2006, p. 187).

Ressalte-se que a jurisprudência supra refere-se a dispositivo do Código de Processo Civil – CPC de
1973, e que foi reproduzido no novo Códex no art. 290, que dispõe:

“Será cancelada a distribuição do feito se a parte, intimada na pessoa de seu advogado, não realizar o
pagamento das custas e despesas de ingresso em 15 (quinze) dias.”

Diante de todo o exposto, com fulcro no art. 290, do CPC, determino o cancelamento da Distribuição da
presente ação.

Quanto às custas, foi determinado seu recolhimento, porém, como a demanda estava em sua fase inicial
e, determinado seu recolhimento, deixou o prazo transcorrer in albis não cabe seu pagamento, uma vez
que a parte desistiu tão logo soube os valores e, considerando a presunção de boa-fé que deve nortear o
processo civil, deduzo que não tinha condições de recolher a exação, logo, não pode ser penalizada a
pagar pela prestação de um serviço público que não ocorreu. Isento-a do pagamento das custas. Sem
honorários advocatícios.

Certificado o trânsito em julgado desta decisão efetue-se as necessárias anotações e comunicações,


procedendo-se as baixas respectivas. Arquive-se.

P.R.I.C.

Belém-Pa, 20 de maio de 2020.

PEDRO PINHEIRO SOTERO


Juiz de Direito Titular da 3ª Vara de Família da Comarca da Capital.

Número do processo: 0849308-14.2019.8.14.0301 Participação: REQUERENTE Nome: M. C. D.


Participação: ADVOGADO Nome: JANAINA DE CARLA DOS SANTOS CALANDRINI GUIMARAES OAB:
8003/PA Participação: REQUERENTE Nome: A. M. I. O. Participação: ADVOGADO Nome: JANAINA DE
CARLA DOS SANTOS CALANDRINI GUIMARAES OAB: 8003/PA Participação: AUTORIDADE Nome: M.
P. D. E. D. P.

PODER JUDICIÁRIO
TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DO PAR´´A
3ª VARA DE FAMÍLIA DA COMARCA DA CAPITAL
Vistos etc.

Cuida-se de ação de reconhecimento voluntário de paternidade socioafetiva com pedido de homologação


de termo de acordo por sentença na qual figuram como parte MANOEL CORREIA DANTAS e ANA MARIA
IPIRANGA OLIVEIRA DANTAS.

Compulsando os autos, verifico que as partes juntaram aos autos certidão de nascimento da acordante
com o devido registro paterno (ID 12694632), requerendo ao final, o arquivamento do feito.

Os autos foram encaminhados ao RMP, que em parecer de num.17248996 opinou que deixa de se
manifestar na presente ação cuja lide envolve interesse de menor ou incapaz.
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TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 6926/2020 - Segunda-feira, 22 de Junho de 2020

Vieram os autos conclusos.


Éo relatório.
Passo a decidir.

Conforme certidão de nascimento anexa, o acordante MANOEL CORREIA DANTAS já tem seu nome
registrado na certidão de nascimento da filha ANA MARIA IPIRANGA OLIVEIRA DANTAS.

Logo, depreende-se que a ação não pode mais prosseguir por ausência de interesse de agir, ou de
interesse-necessidade, na forma do art. 485, do Código de Processo Civil – CPC, que dispõe que “ O juiz
não resolverá o mérito quando: (…) VI - verificar ausência de legitimidade ou de interesse processual;”

O interesse processual ou interesse de agir surge quando o Autor necessita de uma tutela jurisdicional
defluindo da exposição fática consubstanciada na causa de pedir. O interesse de agir é condição da ação,
pois é preciso que o demandante venha a juízo em busca do provimento adequado para a tutela da
pretensão. Nas pretensas lições de Alexandre Freitas Câmara, in Lições de Direito Processual Civil - vol.
1, Ed. Lumen Juris, Rio de Janeiro, 2012, pág. 124:

“O Estado não pode exercer suas atividades senão quando esta atuação se mostre absolutamente
necessária. Assim, sendo pleiteado em juízo provimento que não traga ao demandante nenhuma utilidade
(ou seja, faltando ao demandante o interesse de agir), o processo deverá ser encerrado sem que se tenha
um provimento de mérito, visto que o Estado estaria exercendo atividade desnecessária ao julgar a
procedência (ou improcedência) da demanda ajuizada. Tal atividade inútil estaria sendo realizada em
prejuízo daqueles que realmente precisam da atuação estatal, o que lhes causaria dano (que adviria, por
exemplo, do acúmulo de processos desnecessários em um juízo ou tribunal). Por esta razão, inexistindo
interesse de agir, deverá o processo ser extinto sem resolução do mérito.

Desta forma, a presente demanda não tem objeto algum, carecendo a parte de interesse-necessidade no
processo.

Pelo exposto, com arrimo no artigo 485, incisos VI, do CPC, JULGO EXTINTO O PROCESSO SEM
RESOLUÇÃO DE MÉRITO.

Custas pelos requerentes. Sem honorários advocatícios.

Passado o prazo do recurso voluntário e após as certidões e anotações de praxe, arquivem-se os autos
com as cautelas legais.
P.R.I.C.

Belém-Pa, 1 de junho de 2020.

PEDRO PINHEIRO SOTERO


Juíza de Direito Titular da 3ª Vara de Família da Comarca da Capital

Número do processo: 0830159-95.2020.8.14.0301 Participação: EXEQUENTE Nome: M. V. L. F.


Participação: ADVOGADO Nome: JULIO MACHADO DOS SANTOS OAB: 015330/PA Participação:
ADVOGADO Nome: LAYNNA LIDIA LEITE NEIVA OAB: 24905/PA Participação: EXECUTADO Nome: L.
D. C. D. Participação: REPRESENTANTE DA PARTE Nome: FRANCISCO SAVIO FERNANDEZ MILEO
OAB: 7303/PA

PODER JUDICIÁRIO
TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DO PARÁ
3ª VARA DE FAMÍLIA DA CAPITAL

Vistos etc.,
1306
TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 6926/2020 - Segunda-feira, 22 de Junho de 2020

Trata-se de cumprimento de sentença em ação de exoneração de alimentos ajuizada por MARIA


VALDIRA LUNA FERREIRA e LIVISON DA COSTA DOMINGOS.

Com a inicial juntou documentos.

Vieram os autos conclusos.


Éo relatório. Passo a decidir.

Compulsando os autos verifico que a autora ajuizou recurso de apelação requerendo efeito suspensivo da
sentença judicial prolatada, que formou o titulo executivo judicial que esta tentando cumprir com estes
autos.

Trata-se de medida que não pode ser aceita uma vez que se continua irresignada com esta decisão
judicial, a ponto de querer modificar seu conteúdo através da interposição de recurso de apelação, logo,
esse pedido de cumprimento de sentença induz em comportamento contraditório, inadmissível no Direito
face ao princípio nemo auditur propriam turpitudinem allegans, onde ninguém pode se beneficiar de sua
própria torpeza.

Ora, analisando detidamente os autos, verifico que, com a provável decisão monocrática do relator
conferindo efeito suspensivo à sentença, sequer esse cumprimento provisório poderá prosseguir, uma vez
que o efeito suspensivo impede o prosseguimento da execução provisória da sentença impugnada por
recurso desprovido de efeito suspensivo.

E nem se diga que a decisão que concede, majora ou exonera alimentos, em linhas gerais, não tem efeito
suspensivo, pois o relator do recurso tem poder para conceder referido efeito, e, com isso, suspender o
andamento da execução provisória.

Logo, depreende-se que a ação não pode mais prosseguir por ausência de interesse de agir, ou de
interesse-necessidade, na forma do art. 485, do Código de Processo Civil – CPC, que dispõe que “ O juiz
não resolverá o mérito quando: (…) VI - verificar ausência de legitimidade ou de interesse processual;”

O interesse processual ou interesse de agir surge quando o Autor necessita de uma tutela jurisdicional
defluindo da exposição fática consubstanciada na causa de pedir. O interesse de agir é condição da ação,
pois é preciso que o demandante venha a juízo em busca do provimento adequado para a tutela da
pretensão. Nas pretensas lições de Alexandre Freitas Câmara, in Lições de Direito Processual Civil - vol.
1, Ed. Lumen Juris, Rio de Janeiro, 2012, pág. 124:

“O Estado não pode exercer suas atividades senão quando esta atuação se mostre absolutamente
necessária. Assim, sendo pleiteado em juízo provimento que não traga ao demandante nenhuma utilidade
(ou seja, faltando ao demandante o interesse de agir), o processo deverá ser encerrado sem que se tenha
um provimento de mérito, visto que o Estado estaria exercendo atividade desnecessária ao julgar a
procedência (ou improcedência) da demanda ajuizada. Tal atividade inútil estaria sendo realizada em
prejuízo daqueles que realmente precisam da atuação estatal, o que lhes causaria dano (que adviria, por
exemplo, do acúmulo de processos desnecessários em um juízo ou tribunal). Por esta razão, inexistindo
interesse de agir, deverá o processo ser extinto sem resolução do mérito.

Desta forma, a presente demanda não tem objeto algum, carecendo a parte de interesse-necessidade no
processo.

Pelo exposto, com arrimo no artigo 485, incisos VI, do CPC, JULGO EXTINTO O PROCESSO SEM
RESOLUÇÃO DE MÉRITO.

Custas pela exequente. Porém, face a gratuidade da justiça requerida, e que concedo neste ato, é devida
a suspensão da exigibilidade dos ônus decorrentes da sucumbência, a exemplo das custas processuais,
conforme previsão do art. 98, § 3º, do CPC. Sem honorários advocatícios.

Passado o prazo do recurso voluntário e após as certidões e anotações de praxe, arquivem-se os autos
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TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 6926/2020 - Segunda-feira, 22 de Junho de 2020

com as cautelas legais.


P.R.I.C.

Belém-Pa, 16 de junho de 2020.

PEDRO PINHEIRO SOTERO


Juíza de Direito Titular da 3ª Vara de Família da Comarca da Capital.

Número do processo: 0865472-54.2019.8.14.0301 Participação: REQUERENTE Nome: M. S. M. F. M.


Participação: ADVOGADO Nome: JOSE ROBERTO OLIVEIRA PINHO OAB: 43 Participação:
ADVOGADO Nome: FERNANDO ROGERIO LIMA FARAH OAB: 017971/PA Participação: REQUERIDO
Nome: A. F. D. Q. M. Participação: ADVOGADO Nome: DANILO EWERTON COSTA FORTES OAB:
014431/PA Participação: AUTORIDADE Nome: M. P. D. E. D. P. Participação: FISCAL DA LEI Nome: P.
M. P.

ATO ORDINATÓRIO

Em cumprimento ao disposto no art. 1º, §2º, VII, do Provimento nº 006/2006-CJRMB e Provimento nº


008/2014-CJRMB, intimo o advogado DANILO EWERTON COSTA FORTES, OAB/PA 14431, a fazer
prova do mandato outorgado, conforme determinado no despacho ID 16875024.

Belém/PA, 19 de junho de 2020.

CAMILLA ADRIANA ALMEIDA GOMES

Auxiliar Judiciário da 3ª Vara de Família

Número do processo: 0852334-20.2019.8.14.0301 Participação: REQUERENTE Nome: C. V. M. D. A.


Participação: ADVOGADO Nome: THAINA LUCIA ARAUJO YUNES OAB: 017717/PA Participação:
REQUERIDO Nome: L. D. S. R. Participação: FISCAL DA LEI Nome: P. M. P.

Vistos etc.,

Trata-se de ação de reconhecimento e dissolução de união estável c/c partilha de bens, regulamentação
de guarda e alimentos ajuizada por C.V.M. DE A. em face de L. DE S.R

Os autos seguiam seu trâmite regular quando a parte autora peticionou requerendo a desistência da ação
(num.15296556).

Autos conclusos.
Éo relatório.
Passo a decidir.

Trata-se de ação em que, no curso do processo, a parte formalizou pedido de desistência da ação, como
se pode verificar com a petição juntada aos autos.

A desistência da ação é prerrogativa da parte autora; consiste em ato de natureza eminentemente


processual, que não alcança o direito material posto em juízo. Assim, nenhum obstáculo há ao deferimento
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TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 6926/2020 - Segunda-feira, 22 de Junho de 2020

do pedido.

Uma vez manifestada a intenção da parte nesse sentido e observada a forma prevista no art. 485, VIII, §
4º, do CPC, vincula o juízo, que deve, então, limitar-se a homologar o pedido e extinguir o processo, sem
entrar em questão de mérito.

O Código de Processo Civil, em seu art. 485, ao elencar os motivos em razão dos quais o processo será
extinto sem julgamento do mérito, estipula no inciso VIII do mesmo dispositivo que o juiz não resolverá o
mérito quando “homologar a desistência da ação;”

Ressalte-se que a parte requerida não foi citada, logo, não há que se falar em anuência.

ANTE O EXPOSTO, homologo o pedido de desistência formulado pela parte autora, JULGO EXTINTO O
PRESENTE PROCESSO SEM RESOLUÇÃO DO MÉRITO com fundamento no inciso VIII do art. 485 do
Código de Processo Civil - CPC.

Quanto às custas, como a demanda estava em sua fase inicial não cabe seu pagamento, uma vez que a
parte desistiu. Considerando a presunção de boa-fé que deve nortear o processo civil, não pode ser
penalizada a pagar pela prestação de um serviço público que não ocorreu. Isento-a do pagamento das
custas. Sem honorários advocatícios.

Certificado o trânsito em julgado, arquivem-se observadas as formalidades legais, efetuando-se as baixas


necessárias.
Ciente o Representante do MP.
P.R.I.

Belém-Pa, 26 de março de 2020.

PEDRO PINHEIRO SOTERO


Juiz de Direito Titular da 3ª Vara de Família da Comarca da Capital.

Número do processo: 0806680-10.2019.8.14.0301 Participação: REQUERENTE Nome: R. S. D. C.


Participação: ADVOGADO Nome: CLAUDIO JOSE DA FONSECA LIMA OAB: 1593/AP Participação:
REQUERENTE Nome: R. D. C. C. Participação: ADVOGADO Nome: CLAUDIO JOSE DA FONSECA
LIMA OAB: 1593/AP Participação: REQUERIDO Nome: R. D. N. D. C. C. Participação: FISCAL DA LEI
Nome: P. M. P.

Vistos etc.,

Trata-se de ação de modificação de guarda c/c alimentos e pedido de liminar ajuizado por R.S. DA C. em
face de R.DE N. S. DO C.

Os autos seguiam seu trâmite regular quando a parte autora peticionou requerendo a desistência da ação
(num.11135583).

Autos conclusos.
Éo relatório.
Passo a decidir.

Trata-se de ação em que, no curso do processo, a parte formalizou pedido de desistência da ação, como
se pode verificar com a petição juntada aos autos.
1309
TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 6926/2020 - Segunda-feira, 22 de Junho de 2020

A desistência da ação é prerrogativa da parte autora; consiste em ato de natureza eminentemente


processual, que não alcança o direito material posto em juízo. Assim, nenhum obstáculo há ao deferimento
do pedido.

Uma vez manifestada a intenção da parte nesse sentido e observada a forma prevista no art. 485, VIII, §
4º, do CPC, vincula o juízo, que deve, então, limitar-se a homologar o pedido e extinguir o processo, sem
entrar em questão de mérito.

O Código de Processo Civil, em seu art. 485, ao elencar os motivos em razão dos quais o processo será
extinto sem julgamento do mérito, estipula no inciso VIII do mesmo dispositivo que o juiz não resolverá o
mérito quando “homologar a desistência da ação;”

Como na demanda a requerida não foi citada, não há que se falar em anuência da demandada quanto ao
pedido de desistência do autor.

ANTE O EXPOSTO, homologo o pedido de desistência formulado pela parte autora, JULGO EXTINTO O
PRESENTE PROCESSO SEM RESOLUÇÃO DO MÉRITO com fundamento no inciso VIII do art. 485 do
Código de Processo Civil - CPC.

Quanto às custas, como a demanda estava em sua fase inicial não cabe seu pagamento, uma vez que a
parte desistiu. Considerando a presunção de boa-fé que deve nortear o processo civil, não pode ser
penalizada a pagar pela prestação de um serviço público que não ocorreu. Isento-o do pagamento das
custas. Sem honorários advocatícios.

Certificado o trânsito em julgado desta decisão, arquivem-se os autos com as cautelas legais.
P.R.I.

Belém-Pa, 26 de março de 2020.

PEDRO PINHEIRO SOTERO


Juiz de Direito Titular da 3ª Vara de Família da Comarca da Capital.

Número do processo: 0800589-98.2019.8.14.0301 Participação: REQUERENTE Nome: L. F. C. D. S.


Participação: ADVOGADO Nome: BRUNO RAFAEL LIMA BRASIL OAB: 19041/PA Participação:
REQUERIDO Nome: C. C. Z. C. D. S. Participação: REQUERIDO Nome: A. L. C. C. D. S. Participação:
REQUERIDO Nome: A. C. C. D. S. Participação: FISCAL DA LEI Nome: P. M. P.

Vistos etc.,

Trata-se de ação de divórcio litigioso c/c guarda, direito de visitas e alimentos ajuizada por L.F.C. DE S.
em face de C.C.Z.C. DE S., por si e representado as menores A.L.C.C.DE S. e A.C.C. DE S.

Os autos seguiam seu trâmite regular quando a parte autora peticionou requerendo a desistência da ação
(num.12740679).

Autos conclusos.
Éo relatório.
Passo a decidir.

Trata-se de ação em que, no curso do processo, a parte formalizou pedido de desistência da ação, como
se pode verificar com a petição juntada aos autos.

A desistência da ação é prerrogativa da parte autora; consiste em ato de natureza eminentemente


1310
TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 6926/2020 - Segunda-feira, 22 de Junho de 2020

processual, que não alcança o direito material posto em juízo. Assim, nenhum obstáculo há ao deferimento
do pedido.

Uma vez manifestada a intenção da parte nesse sentido e observada a forma prevista no art. 485, VIII, §
4º, do CPC, vincula o juízo, que deve, então, limitar-se a homologar o pedido e extinguir o processo, sem
entrar em questão de mérito.

O Código de Processo Civil, em seu art. 485, ao elencar os motivos em razão dos quais o processo será
extinto sem julgamento do mérito, estipula no inciso VIII do mesmo dispositivo que o juiz não resolverá o
mérito quando “homologar a desistência da ação;”

Ressalte-se que a parte requerida não foi citada, logo, não há que se falar em anuência.

ANTE O EXPOSTO, homologo o pedido de desistência formulado pela parte autora, JULGO EXTINTO O
PRESENTE PROCESSO SEM RESOLUÇÃO DO MÉRITO com fundamento no inciso VIII do art. 485 do
Código de Processo Civil - CPC.

Quanto às custas, como a demanda estava em sua fase inicial não cabe seu pagamento, uma vez que a
parte desistiu. Considerando a presunção de boa-fé que deve nortear o processo civil, não pode ser
penalizada a pagar pela prestação de um serviço público que não ocorreu. Isento-o do pagamento das
custas. Sem honorários advocatícios.

Certificado o trânsito em julgado, arquivem-se observadas as formalidades legais, efetuando-se as baixas


necessárias.
Ciente o Representante do MP.
P.R.I.

Belém-Pa, 26 de março de 2020.

PEDRO PINHEIRO SOTERO


Juiz de Direito Titular da 3ª Vara de Família da Comarca da Capital.

Número do processo: 0866928-39.2019.8.14.0301 Participação: REQUERENTE Nome: R. T. K.


Participação: ADVOGADO Nome: SERGIO GOMES DA SILVA JUNIOR OAB: 9823/PA Participação:
REQUERIDO Nome: L. B. F. D. M. K.

Vistos, etc.

Trata-se AÇÃO DE EXONERAÇÃO DE ALIMENTOS em face de L.B.F.DE M.K.

Consta nos autos desistência (ID do documento: 15022541)

Vieram os autos conclusos. É o relatório. DECIDO.

Preceitua o Código de Processo Civil em seu art. 485, VIII, que o juiz não resolverá o mérito quando o
homologar a desistência da ação.

In casu, a Requerente manifestou de forma inequívoca o interesse em desistir da ação.

Diante do exposto, homologo o pedido de desistência manifestado pela parte autora, por conseguinte,
julgo extinto o processo sem resolução de mérito com fundamento no art. 485, VIII do CPC
1311
TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 6926/2020 - Segunda-feira, 22 de Junho de 2020

Sem custas face a gratuidade de justiça ora deferida.

Feitas as certidões e anotações de praxe arquivem-se os autos com as cautelas legais efetuando-se as
baixas necessárias.

Ciente o MP.

P.R.I.C.

Belém, 27 de março de 2020

PEDRO PINHEIRO SOTERO

Juiz de Direito Titular da 3ª Vara de Família da Capital.

Número do processo: 0841427-54.2017.8.14.0301 Participação: EXEQUENTE Nome: W. S. D. N.


Participação: ADVOGADO Nome: ADELVAN OLIVERIO SILVA OAB: 15584/PA Participação:
EXEQUENTE Nome: M. R. N. D. S. Participação: EXECUTADO Nome: M. S. D. S. Participação:
AUTORIDADE Nome: M. P. D. E. D. P.

Vistos etc.,

M.R.N. DOS S., menor, representada por sua genitora W.S.N. ingressou com cumprimento de sentença
em ação de alimentos em face de M.S. DOS S.

Da análise dos autos é possível concluir a falta de interesse da parte autora, a qual, embora regularmente
intimada para se manifestar sobre o prosseguimento do feito (num.13140298), conforme certidão do Oficial
de Justiça (num.13663781) não se manifestou. A Sra. Diretora de Secretaria, certificou que decorrido o
prazo, a parte autora deixou o prazo transcorrer in albis (num.15779698).

Os autos foram encaminhados ao RMP que, em parecer de num.17042219 opinou pela extinção do
processo sem resolução de mérito.

Vieram os autos conclusos.


Éo relatório.
Decido.

Conforme verificamos, o processo vem se movimentando tão somente por impulso oficial, sem que a
representante legal do exequente realize os atos e diligências que lhe compete, sendo notória a falta de
interesse em dar prosseguimento ao feito. O Código de Processo Civil, em seu art. 485, inciso III,
determina, in verbis:

“Art. 485. O juiz não resolverá o mérito quando:


(omissis)
III - por não promover os atos e diligências que lhe incumbir, o autor abandonar a causa por mais de 30
(trinta) dias;
(omissis)
§1o Nas hipóteses descritas nos incisos II e III, a parte será intimada pessoalmente para suprir a falta no
prazo de 5 (cinco) dias.”

A representante legal do exequente foi intimada, conforme comprova a certidão de num.13663781.


Entretanto, até a presente data, não houve nenhuma manifestação da parte interessada, dessa forma,
1312
TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 6926/2020 - Segunda-feira, 22 de Junho de 2020

resta prejudicado o prosseguimento do feito, demonstrando-se o abandono da causa.

Pelo exposto, com arrimo no artigo 485, inciso III, c/c § 1º, ambos do Código de Processo Civil - CPC,
JULGO EXTINTO O PROCESSO SEM RESOLUÇÃO DE MÉRITO.

Custas pela parte autora. Porém, face gratuidade de justiça deferida, é devida a suspensão da
exigibilidade dos ônus decorrentes da sucumbência, a exemplo das custas processuais e dos honorários
advocatícios, conforme previsto no art. 98, § 3º do CPC. Sem honorários advocatícios.

Passado o prazo do recurso voluntário e após as certidões e anotações de praxe, arquivem-se os autos
com as cautelas legais.
P.R.I.C.

Belém-Pa, 29 de maio de 2020.

PEDRO PINHEIRO SOTERO


Juiz de Direito Titular da 3ª Vara de Família da Comarca da Capital.

Número do processo: 0800573-03.2017.8.14.0015 Participação: REQUERENTE Nome: W. C. P. D. S.


Participação: ADVOGADO Nome: PAULO RICARDO FONSECA DE FREITAS OAB: 475PA Participação:
REQUERIDO Nome: M. C. D. S. C. Participação: REPRESENTANTE/NOTICIANTE Nome: M. P. D. E. D.
P.

PODER JUDICIÁRIO
TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DO PAR´´A
3ª VARA DE FAMÍLIA DA COMARCA DA CAPITAL
Vistos etc.,

WALMIR CARLOS PENA DA SILVA ingressou com ação de guarda c/c pedido de tutela de urgência em
face de MARÍLIA CARLA DA SILVA CHAVES.

Da análise dos autos é possível concluir a falta de interesse do requerente, o qual, determinada sua
intimação para se manifestar no feito (num.11756274), não foi localizado por não mais residir no endereço
apontado na petição inicial, conforme certidão do Oficial de Justiça (num.12807155).

Autos conclusos.
Éo relatório.
Passo a decidir.

Analisando a presente demanda, verifica-se o claro desinteresse processual do autor, uma vez que mudou
de endereço sem providenciar a atualização de seus dados no processo, sendo imprescindível a sua
manifestação nos autos, a fim de que o processo prossiga.

Ressalte-se que as intimações dirigidas ao endereço constante dos autos, ainda que não recebidas
pessoalmente pela parte, são consideradas válidas, se outro endereço não houver sido comunicado ao
juízo, fluindo o prazo a partir da juntada do comprovante de entrega no endereço informado, conforme
artigo 274, parágrafo único, do CPC.

Logo, em face do direito fundamental de todo cidadão à prestação jurisdicional eficiente e o princípio da
razoável duração do processo, inscrito no art. 5º, inciso LXXVIII, da Constituição Federal, o feito deve ser
arquivado, dado o abandono processual.

O Código de Processo Civil, em seu art. 485, inciso III, determina, in verbis:
1313
TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 6926/2020 - Segunda-feira, 22 de Junho de 2020

“Art. 485. O juiz não resolverá o mérito quando:


(omissis)
III - por não promover os atos e diligências que lhe incumbir, o autor abandonar a causa por mais de 30
(trinta) dias;
(omissis)
§1o Nas hipóteses descritas nos incisos II e III, a parte será intimada pessoalmente para suprir a falta no
prazo de 5 (cinco) dias.”

Entretanto, até a presente data, não houve nenhuma manifestação do requerente, dessa forma, resta
prejudicado o prosseguimento do feito, demonstrando-se o abandono da causa.

Ante o exposto, observando a certidão infrutífera do oficial de justiça, JULGO EXTINTO O PROCESSO
SEM RESOLUÇÃO DE MÉRITO, na forma do que dispõe o artigo 485, inciso III, c/c § 1º, ambos do
Código de Processo Civil – CPC.

Revogo o termo de guarda concedido na decisão num.4910316.

Custas pelo requerente. Porém, face gratuidade de justiça deferida, é devida a suspensão da exigibilidade
dos ônus decorrentes da sucumbência, a exemplo das custas processuais, conforme previsto no art. 98, §
3º do CPC. Sem honorários advocatícios.

Passado o prazo do recurso voluntário e após as certidões e anotações de praxe, arquivem-se os autos
com as cautelas legais.
Ciente o representante do MP.
P.R.I.C.
Belém-Pa, 3 de abril de 2020.

PEDRO PINHEIRO SOTERO


Juiz de Direito Titular da 3ª Vara de Família da Comarca da Capital.

Número do processo: 0828941-32.2020.8.14.0301 Participação: REQUERENTE Nome: J. W. L. A. N.


Participação: ADVOGADO Nome: ADELVAN OLIVERIO SILVA OAB: 15584/PA Participação:
REQUERENTE Nome: R. A. G. V. Participação: FISCAL DA LEI Nome: P. M. P.

PODER JUDICIÁRIO
TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DO PAR´´A
3ª VARA DE FAMÍLIA DA COMARCA DA CAPITAL
Vistos etc.,

Tratam-se os presentes autos de DIVÓRCIO CONSENSUAL, com termo de acordo e pedido de


homologação de acordo por sentença movido conjuntamente por JOSÉ WANDELL LOPES AZULAY
NETO e RENATA ABIGAIL GEMAQUE AZULAY, ambos devidamente qualificados na inicial.

As partes contraíram matrimônio em 31 de outubro de 2018, sob o regime de comunhão parcial de bens,
consoante certidão de casamento anexa. Não obstante o empenho de ambos pela manutenção do enlace
matrimonial, não foi possível a continuação do relacionamento, estando separados de fato atualmente,
sem possibilidades de reconciliação.

Não tiveram filhos.

Não adquiriram bens.

Dispensam o pagamento de pensão alimentícia entre si.


1314
TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 6926/2020 - Segunda-feira, 22 de Junho de 2020

A Divorcianda voltará a usar seu nome de solteira. O Divorciando não alterou seu nome quando do
casamento.

Éo relatório. Decido.

Preliminarmente, defiro a AJG ante a afirmação de Lei, sob compromisso de quem assina a inicial. Ficam
ressalvadas as disposições dos arts. 98, §§ 2º, 3º e 4º, do CPC.

No mérito, a Constituição Federal, em seu art. 226, § 6º estabelece que “O casamento civil pode ser
dissolvido pelo divórcio.” Este dispositivo foi reproduzido no art. 1.571, inciso IV, do Código Civil que
dispõe: “A sociedade conjugal termina: (...) IV - pelo divórcio.”

Considerando o atual estágio de constitucionalização do direito privado, em especial, o direito de família, o


princípio da Dignidade da Pessoa Humana faz surgir o direito de não permanecer casado.

Trata-se, segundo Cristiano Chaves de Farias (Redesenhando os Contornos da Dissolução do


Casamento, Ed. Del Rey, 2004), de um direito potestativo extintivo, que deriva do direito de se casar, de
constituir família. Conforme explica Luiz Edson Fachin, in Direito de Família: Elementos Críticos à Luz do
Novo Código Civil Brasileiro. Renovar, 2003: a liberdade de casar convive com o espelho invertido da
mesma liberdade, a de não permanecer casado.

Por isso, se a oficialização da união dos nubentes fica condicionada exclusivamente à vontade das partes,
não é admissível a imposição de restrições burocráticas para a autorização judicial da dissolução do
matrimônio, notadamente porque ambos estão devidamente representados por advogado.

ANTE O EXPOSTO e por tudo o que nos autos constam, com base no artigo 226 da Constituição Federal,
DECRETO O DIVÓRCIO de JOSÉ WANDELL LOPES AZULAY NETO e RENATA ABIGAIL GEMAQUE
AZULAY, e HOMOLOGO POR SENTENÇA os demais termos do acordo, nos termos do art. 487, inciso III,
alínea “b”, c/c art. 515, inciso III, ambos da Lei n.º 13.105, de 16 de março de 2015, Código de Processo
Civil, e, por consequência, extingo o processo com resolução de mérito nos termos do art. 487, inciso I, do
CPC.

A Divorcianda voltará a usar seu nome de solteira: RENATA ABIGAIL GEMQUE VINAGRE.

Cópia desta decisão servirá como MANDADO DE AVERBAÇÃO, advertindo o respectivo Cartório de
registro civil competente a fornecer certidão de casamento atualizada com a averbação necessária
independentemente de recolhimento de custas ou emolumentos tendo em vista os benefícios da justiça
gratuita.

Custas pelos requerentes. Porém, face a gratuidade da justiça deferida, é devida a suspensão da
exigibilidade dos ônus decorrentes da sucumbência, a exemplo das custas processuais, conforme
previsão do art. 98, § 3º, do CPC. Sem honorários advocatícios eis que se trata de divórcio consensual.

ÀSecretaria da Vara para expedir o necessário à eficácia plena dos termos sentenciais.
Expeça-se o que for necessário. Após, feitas as anotações e certidões de praxe, arquivem-se observadas
as formalidades legais.
Publique-se. Registre-se. Intimem-se.

Belém-Pa, 14 de abril de 2020.

PEDRO PINHEIRO SOTERO


Juiz de Direito Titular da 3ª Vara de Família da Comarca da Capital.
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TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 6926/2020 - Segunda-feira, 22 de Junho de 2020

Número do processo: 0821864-06.2019.8.14.0301 Participação: REQUERENTE Nome: R. D. S. N.


Participação: ADVOGADO Nome: SANDRA PINHEIRO DAS CHAGAS OAB: 24277/PA Participação:
ADVOGADO Nome: RENATO DA SILVA NEVES OAB: 2819PA Participação: REQUERIDO Nome: C. D.
D. S. H. Participação: ADVOGADO Nome: OLIMPIO SAMPAIO DA SILVA NETO OAB: 19259/PA
Participação: MENOR Nome: R. N. H. N. Participação: AUTORIDADE Nome: M. P. D. E. D. P.

PODER JUDICIÁRIO
TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO PARÁ
3ª VARA DE FAMÍLIA DA CAPITAL
Vistos etc.,

Trata-se de pedido de cumprimento de sentença ajuizada por RENATO DA SILVA NEVES em face de
CARLA DIAS DA SILVA HUHN.

Os autos seguiam seu trâmite regular quando a parte autora peticionou requerendo a desistência da ação
(num.14810298).

Instada a se manifestar, a parte requerida informou que concorda com o pedido de desistência
(num.14892233)

Autos conclusos.
Éo relatório.
Passo a decidir.

Trata-se de ação em que, no curso do processo, a parte formalizou pedido de desistência da ação, como
se pode verificar com a petição juntada aos autos.

A desistência da ação é prerrogativa da parte autora; consiste em ato de natureza eminentemente


processual, que não alcança o direito material posto em juízo. Assim, nenhum obstáculo há ao deferimento
do pedido.

Uma vez manifestada a intenção da parte nesse sentido e observada a forma prevista no art. 485, VIII, §
4º, do CPC, vincula o juízo, que deve, então, limitar-se a homologar o pedido e extinguir o processo, sem
entrar em questão de mérito.

O Código de Processo Civil, em seu art. 485, ao elencar os motivos em razão dos quais o processo será
extinto sem julgamento do mérito, estipula no inciso VIII do mesmo dispositivo que o juiz não resolverá o
mérito quando “homologar a desistência da ação;”

ANTE O EXPOSTO, homologo o pedido de desistência formulado pela parte autora, JULGO EXTINTO O
PRESENTE PROCESSO SEM RESOLUÇÃO DO MÉRITO com fundamento no inciso VIII do art. 485 do
Código de Processo Civil - CPC.

Custas pelo requerente. Porém, face a gratuidade da justiça requerida, e que defiro neste ato, é devida a
suspensão da exigibilidade dos ônus decorrentes da sucumbência, a exemplo das custas processuais,
conforme previsão do art. 98, § 3º, do CPC. Sem honorários advocatícios.

Certificado o trânsito em julgado, arquivem-se observadas as formalidades legais, efetuando-se as baixas


necessárias.
Ciente o Representante do MP.
P.R.I.
Belém-Pa, 15 de abril de 2020.

PEDRO PINHEIRO SOTERO


Juiz de Direito Titular da 3ª Vara de Família da Comarca da Capital.
1316
TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 6926/2020 - Segunda-feira, 22 de Junho de 2020

Número do processo: 0860736-90.2019.8.14.0301 Participação: REQUERENTE Nome: A. J. G. B.


Participação: ADVOGADO Nome: EMANUELLE BASTOS MONTEIRO FUJIHASHI OAB: 23568/PA
Participação: REQUERENTE Nome: B. A. B. Participação: ADVOGADO Nome: EMANUELLE BASTOS
MONTEIRO FUJIHASHI OAB: 23568/PA Participação: REQUERIDO Nome: B. A. B. Participação: FISCAL
DA LEI Nome: P. M. P.

PODER JUDICIÁRIO
TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DO PAR´´A
3ª VARA DE FAMÍLIA DA COMARCA DA CAPITAL
Vistos etc.,

Trata-se de Ação de Exoneração de Alimentos com pedido de homologação de acordo por sentença
ajuizada conjuntamente por ARLINDO JOSÉ GUIMARÃES BASTOS e BEATRIZ ANDRADE BASTOS.

Informam que em demanda anterior o alimentante se obrigou a pagar pensão alimentícia à filha menor, à
época, no percentual de 20% (vinte por cento) de seus vencimentos e vantagens, excluídos os descontos
obrigatórios, descontados diretamente na fonte pagadora.

Pelo termo de acordo as partes firmam que o alimentante ficará exonerado do pagamento dos alimentos à
alimentanda.

Requerem a homologação judicial do acordo.

É o relatório. Passo a decidir.

No mérito, tem-se entendido que "As sentenças meramente homologatórias não precisam ser
fundamentadas" (RT 616/57), inclusive as homologatórias de transação (RT 621/182).

Desta feita, com fulcro no art. 487, inciso III, alínea b, c/c art. 515, inciso III, ambos do Código de Processo
Civil, HOMOLOGO POR SENTENÇA para todos os fins de direito o acordo constante da inicial, e por
consequência, julgo extinto o processo com resolução de mérito.

Custas pelas partes. Sem honorários advocatícios eis que se trata de homologação de acordo
extrajudicial.

Cópia desta decisão servirá como OFÍCIO para o Comando da Polícia Militar do Estado do Pará, para que
cesse os descontos dos alimentos.

Expeça-se o que for necessário. Após, feitas as anotações e certidões de praxe, arquivem-se observadas
as formalidades legais.

P.R.I.C.

Belém - Pa, 11 de março de 2020.

PEDRO PINHEIRO SOTERO

Juiz de Direito Titular da 3ª Vara de Família da Comarca da Capital.


1317
TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 6926/2020 - Segunda-feira, 22 de Junho de 2020

Número do processo: 0842040-74.2017.8.14.0301 Participação: REQUERENTE Nome: A. L. N. D. S.


Participação: ADVOGADO Nome: BRUNO COSTA PINHEIRO DE SOUSA OAB: 739 Participação:
ADVOGADO Nome: NATALIA NAZARE LOPES LIMA OAB: 25259/PA Participação: REQUERIDO Nome:
E. C. V. Participação: AUTORIDADE Nome: M. P. D. E. D. P.

PODER JUDICIÁRIO
TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DO PAR´´A
3ª VARA DE FAMÍLIA DA COMARCA DA CAPITAL
Vistos etc.,

Trata-se de ação de regulamentação de guarda unilateral c/c liminar de guarda provisória ajuizada por
ANDRESON LUIS NOVAES DA SILVA em face de ÉRICA CANUTO VIEIRA DA SILVA.

Os autos seguiam seu trâmite regular quando a parte autora peticionou requerendo a desistência da ação
(num.9814570).

Autos conclusos.
Éo relatório.
Passo a decidir.

Trata-se de ação em que, no curso do processo, a parte formalizou pedido de desistência da ação, como
se pode verificar com a petição juntada aos autos.

A desistência da ação é prerrogativa da parte autora; consiste em ato de natureza eminentemente


processual, que não alcança o direito material posto em juízo. Assim, nenhum obstáculo há ao deferimento
do pedido.

Uma vez manifestada a intenção da parte nesse sentido e observada a forma prevista no art. 485, VIII, §
4º, do CPC, vincula o juízo, que deve, então, limitar-se a homologar o pedido e extinguir o processo, sem
entrar em questão de mérito.

O Código de Processo Civil, em seu art. 485, ao elencar os motivos em razão dos quais o processo será
extinto sem julgamento do mérito, estipula no inciso VIII do mesmo dispositivo que o juiz não resolverá o
mérito quando “homologar a desistência da ação;”

Como na demanda a requerida não foi citada, não há que se falar em anuência da demandada quanto ao
pedido de desistência do autor.

ANTE O EXPOSTO, homologo o pedido de desistência formulado pela parte autora, JULGO EXTINTO O
PRESENTE PROCESSO SEM RESOLUÇÃO DO MÉRITO com fundamento no inciso VIII do art. 485 do
Código de Processo Civil - CPC.

Custas pelo requerente. Porém, face a gratuidade da justiça deferida, é devida a suspensão da
exigibilidade dos ônus decorrentes da sucumbência, a exemplo das custas processuais, conforme
previsão do art. 98, § 3º, do CPC. Sem honorários advocatícios.

Certificado o trânsito em julgado desta decisão, arquivem-se os autos com as cautelas legais.
P.R.I.

Belém-Pa, 1 de abril de 2020.

PEDRO PINHEIRO SOTERO


Juiz de Direito Titular da 3ª Vara de Família da Comarca da Capital.
1318
TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 6926/2020 - Segunda-feira, 22 de Junho de 2020

Número do processo: 0848898-87.2018.8.14.0301 Participação: EXEQUENTE Nome: E. C. H. N. S.


Participação: ADVOGADO Nome: CILENE RAIMUNDA DE MELO SANTOS OAB: 15929/PA Participação:
EXECUTADO Nome: C. A. S. D. O.

Vistos, etc.

Versam os autos sobre cumprimento de sentença prolatada pelo juízo da 2ª Vara de Família da
Capital, havendo nos autos pedido de desistência.

Vieram os autos conclusos.

Éo relatório. DECIDO.

Preceitua o Código de Processo Civil em seu art. 485, VIII, que o juiz não resolverá o mérito quando o
homologar a desistência da ação.

In casu, a Requerente manifestou de forma inequívoca o interesse em desistir da ação.

Diante do exposto, homologo o pedido de desistência manifestado pela Autora, por conseguinte, julgo
extinto o processo sem resolução de mérito com fundamento no art. 485, VIII do CPC

Autorizo o desentranhamento dos documentos que instruíram a inicial, com exceção da procuração.

Sem custas face a gratuidade de justiça requerida na inicial.

Feitas as certidões e anotações de praxe arquivem-se os autos com as cautelas legais efetuando-se as
baixas necessárias.

Ciente o MP.

P.R.I.C.

Belém, 03 de abril de 2020.

PEDRO PINHEIRO SOTERO

Juiz de Direito Titular da 3ª Vara de Família da Capital.

Número do processo: 0859896-17.2018.8.14.0301 Participação: AUTOR Nome: S. R. D. L. Participação:


ADVOGADO Nome: GISLAINE SALES DO NASCIMENTO OAB: 24799/PA Participação: ADVOGADO
Nome: RAFAEL AIRES DA SILVA COSTA OAB: 25751/PA Participação: REU Nome: J. J. F.

PODER JUDICIÁRIO
TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DO PAR´´A
3ª VARA DE FAMÍLIA DA COMARCA DA CAPITAL
Vistos etc.,
1319
TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 6926/2020 - Segunda-feira, 22 de Junho de 2020

MIKHAEL PEDRO RANGEL DA LUZ, representado por sua genitora SÍLVIA RANGEL DA LUZ ingressou
com ação de investigação de paternidade c/c alimentos em face de JOSÉ JUNIOR FURTADO.

Da análise dos autos é possível concluir a falta de interesse do requerente, o qual, determinada sua
intimação por sua representante legal para se manifestar no feito, e demonstrar interesse no seu
prosseguimento, sob pena de extinção do processo sem resolução de mérito (num.13406249), não foi
localizada por não mais residir no endereço apontado na petição inicial, conforme certidão do Oficial de
Justiça (num.13832843).

Autos conclusos.
Éo relatório.
Passo a decidir.

Analisando a presente demanda, verifica-se o claro desinteresse processual da autora, uma vez que
mudou de endereço sem providenciar a atualização de seus dados no processo, sendo imprescindível a
sua manifestação nos autos para informar o endereço do requerido, a fim de que o processo prossiga.

Ressalte-se que as intimações dirigidas ao endereço constante dos autos, ainda que não recebidas
pessoalmente pela parte, são consideradas válidas, se outro endereço não houver sido comunicado ao
juízo, fluindo o prazo a partir da juntada do comprovante de entrega no endereço informado, conforme
artigo 274, parágrafo único, do CPC.

Logo, em face do direito fundamental de todo cidadão à prestação jurisdicional eficiente e o princípio da
razoável duração do processo, inscrito no art. 5º, inciso LXXVIII, da Constituição Federal, o feito deve ser
arquivado, dado o abandono processual.

O Código de Processo Civil, em seu art. 485, inciso III, determina, in verbis:

“Art. 485. O juiz não resolverá o mérito quando:


(omissis)
III - por não promover os atos e diligências que lhe incumbir, o autor abandonar a causa por mais de 30
(trinta) dias;
(omissis)
§1o Nas hipóteses descritas nos incisos II e III, a parte será intimada pessoalmente para suprir a falta no
prazo de 5 (cinco) dias.”

Entretanto, até a presente data, não houve nenhuma manifestação do requerente, dessa forma, resta
prejudicado o prosseguimento do feito, demonstrando-se o abandono da causa.

Ante o exposto, observando a certidão infrutífera do oficial de justiça, JULGO EXTINTO O PROCESSO
SEM RESOLUÇÃO DE MÉRITO, na forma do que dispõe o artigo 485, inciso III, c/c § 1º, ambos do
Código de Processo Civil – CPC.

Custas pelo requerente. Porém, face gratuidade de justiça deferida (num.13832843), é devida a
suspensão da exigibilidade dos ônus decorrentes da sucumbência, a exemplo das custas processuais,
conforme previsto no art. 98, § 3º do CPC. Sem honorários advocatícios.

Passado o prazo do recurso voluntário e após as certidões e anotações de praxe, arquivem-se os autos
com as cautelas legais.
Ciente o representante do MP.
P.R.I.C.
Belém-Pa, 3 de abril de 2020.

PEDRO PINHEIRO SOTERO


Juiz de Direito Titular da 3ª Vara de Família da Comarca da Capital.
1320
TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 6926/2020 - Segunda-feira, 22 de Junho de 2020

Número do processo: 0873047-50.2018.8.14.0301 Participação: EXEQUENTE Nome: M. A. A. V.


Participação: ADVOGADO Nome: THIAGO DE SOUZA PAMPLONA OAB: 3926 Participação:
EXECUTADO Nome: T. L. D. B.

PODER JUDICIÁRIO
TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO PARÁ
3ª VARA DE FAMÍLIA DA CAPITAL

Vistos etc.,

Trata-se de ação revisional de alimentos c/c pedido de tutela de urgência ajuizada por MARCEL
AUGUSTO ALVARENGA VIEGAS em face de DAVI ALBERTO DE BRITO VIGAS, representada por sua
genitora THAÍS LEITE DE BRITO.

Os autos seguiam seu trâmite regular quando a parte autora peticionou requerendo a desistência da ação
(num.8482784).

Autos conclusos.
Éo relatório.
Passo a decidir.

Trata-se de ação em que, no curso do processo, a parte formalizou pedido de desistência da ação, como
se pode verificar com a petição juntada aos autos.

A desistência da ação é prerrogativa da parte autora; consiste em ato de natureza eminentemente


processual, que não alcança o direito material posto em juízo. Assim, nenhum obstáculo há ao deferimento
do pedido.

Uma vez manifestada a intenção da parte nesse sentido e observada a forma prevista no art. 485, VIII, §
4º, do CPC, vincula o juízo, que deve, então, limitar-se a homologar o pedido e extinguir o processo, sem
entrar em questão de mérito.

O Código de Processo Civil, em seu art. 485, ao elencar os motivos em razão dos quais o processo será
extinto sem julgamento do mérito, estipula no inciso VIII do mesmo dispositivo que o juiz não resolverá o
mérito quando “homologar a desistência da ação;”

Ressalte-se que a parte requerida não foi citada, logo, não há que se falar em anuência.

ANTE O EXPOSTO, homologo o pedido de desistência formulado pela parte autora, JULGO EXTINTO O
PRESENTE PROCESSO SEM RESOLUÇÃO DO MÉRITO com fundamento no inciso VIII do art. 485 do
Código de Processo Civil - CPC.

Quanto às custas, como a demanda estava em sua fase inicial não cabe seu pagamento, uma vez que a
parte desistiu. Considerando a presunção de boa-fé que deve nortear o processo civil, não pode ser
penalizada a pagar pela prestação de um serviço público que não ocorreu. Isento-o do pagamento das
custas. Sem honorários advocatícios.

Certificado o trânsito em julgado desta decisão, arquivem-se os autos com as cautelas legais.
P.R.I.

Belém-Pa, 2 de abril de 2020.

PEDRO PINHEIRO SOTERO


Juiz de Direito Titular da 3ª Vara de Família da Comarca da Capital.
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TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 6926/2020 - Segunda-feira, 22 de Junho de 2020

Número do processo: 0813854-70.2019.8.14.0301 Participação: REQUERENTE Nome: M. D. S. R. D. S.


Participação: ADVOGADO Nome: ADELVAN OLIVERIO SILVA OAB: 15584/PA Participação:
ADVOGADO Nome: JESSYCA FONSECA SOUZA OAB: 23292/PA Participação: REQUERENTE Nome:
R. F. D. S. Participação: FISCAL DA LEI Nome: P. M. P.

PODER JUDICIÁRIO
TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DO PAR´´A
3ª VARA DE FAMÍLIA DA COMARCA DA CAPITAL
Vistos etc.,

Tratam-se os presentes autos de DIVÓRCIO CONSENSUAL, movido conjuntamente por MARIA DO


SOCORRO RIBEIRO DE SOUZA e REGINALDO FERREIRA SOUZA, ambos devidamente qualificados na
inicial.

As partes contraíram matrimônio em 09 de março de 1996, sob o regime de comunhão parcial de bens,
consoante certidão de casamento anexa. Não obstante o empenho de ambos pela manutenção do enlace
matrimonial, não foi possível a continuação do relacionamento, estando separados de fato há de 15
(quinze) anos, sem possibilidades de reconciliação.

Tiveram filhos durante o casamento: Juliana Ribeiro de Souza, nascida na data de 18 de fevereiro de 1988
e Reginaldo Ferreira de Souza Junior, nascido na data de 31 de julho de 1995.

Na constância do casamento, o casal não adquiriu bens.

Dispensam o pagamento de pensão alimentícia entre si.

A Divorcianda voltará a usar seu nome de solteira. O Divorciando não alterou seu nome por ocasião do
casamento.

Éo relatório. Decido.

Preliminarmente, defiro a AJG, ante a afirmação de Lei, sob compromisso de quem assina a inicial. Ficam
ressalvadas as disposições dos arts. 98, §§ 2º, 3º e 4º, do CPC.

A Constituição Federal, em seu art. 226, § 6º estabelece que “O casamento civil pode ser dissolvido pelo
divórcio.” Este dispositivo foi reproduzido no art. 1.571, inciso IV, do Código Civil que dispõe: “A sociedade
conjugal termina: (...) IV - pelo divórcio.”

Considerando o atual estágio de constitucionalização do direito privado, em especial, o direito de família, o


princípio da Dignidade da Pessoa Humana faz surgir o direito de não permanecer casado.

Trata-se, segundo Cristiano Chaves de Farias (Redesenhando os Contornos da Dissolução do


Casamento, Ed. Del Rey, 2004), de um direito potestativo extintivo, que deriva do direito de se casar, de
constituir família. Conforme explica Luiz Edson Fachin, in Direito de Família: Elementos Críticos à Luz do
Novo Código Civil Brasileiro. Renovar, 2003: a liberdade de casar convive com o espelho invertido da
mesma liberdade, a de não permanecer casado.

Por isso, se a oficialização da união dos nubentes fica condicionada exclusivamente à vontade das partes,
não é admissível a imposição de restrições burocráticas para a autorização judicial da dissolução do
matrimônio, notadamente porque ambos estão devidamente representados por advogado.

ANTE O EXPOSTO e por tudo o que nos autos constam, com base no artigo 226 da Constituição Federal,
DECRETO O DIVÓRCIO de MARIA DO SOCORRO RIBEIRO DE SOUZA e REGINALDO FERREIRA
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TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 6926/2020 - Segunda-feira, 22 de Junho de 2020

SOUZA, e HOMOLOGO POR SENTENÇA os demais termos do acordo, nos termos do art. 487, inciso III,
alínea “b”, c/c art. 515, inciso III, ambos da Lei n.º 13.105, de 16 de março de 2015, Código de Processo
Civil, e, por consequência, extingo o processo com resolução de mérito nos termos do art. 487, inciso I, do
CPC.

A Divorcianda voltará a usar seu nome de solteira: MARIA DO SOCORRO BARBOSA RIBEIRO.

Cópia desta decisão servirá como MANDADO DE AVERBAÇÃO, advertindo o respectivo Cartório de
registro civil competente a fornecer certidão de casamento atualizada com a averbação necessária
independentemente de recolhimento de custas ou emolumentos tendo em vista os benefícios da justiça
gratuita.

Custas pelos requerentes. Porém, face a gratuidade da justiça deferida, é devida a suspensão da
exigibilidade dos ônus decorrentes da sucumbência, a exemplo das custas processuais, conforme
previsão do art. 98, § 3º, do CPC. Sem honorários advocatícios eis que se trata de divórcio consensual.

ÀSecretaria da Vara para expedir o necessário à eficácia plena dos termos sentenciais.
Expeça-se o que for necessário. Após, feitas as anotações e certidões de praxe, arquivem-se observadas
as formalidades legais.
Publique-se. Registre-se. Intimem-se.

Belém-Pa, 2 de abril de 2020.

PEDRO PINHEIRO SOTERO


Juiz de Direito Titular da 3ª Vara de Família da Comarca da Capital.

Número do processo: 0852758-96.2018.8.14.0301 Participação: REQUERENTE Nome: F. M. B. D. S.


Participação: ADVOGADO Nome: VICENTE DE PAULO TAVARES NORONHA FILHO OAB: 015671/PA
Participação: REQUERIDO Nome: L. F. C. D. M. Participação: FISCAL DA LEI Nome: P. M. P.

PODER JUDICIÁRIO
TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DO PAR´´A
3ª VARA DE FAMÍLIA DA COMARCA DA CAPITAL
Vistos etc.,

REBECA TEREZINHA BATISTA DE MELO, representada por sua genitora FRANCISCA MARGARIDA
BATISTA DA SILVA ingressou com ação de alimentos em desfavor de LUIZ FLÁVIO CORREA DE MELO.

Da análise dos autos é possível concluir a falta de interesse da parte autora, a qual, determinada sua
intimação pessoal para se manifestar no feito (num.11196030), não foi localizada por não mais residir no
endereço apontado na petição inicial, conforme certidão do Oficial de Justiça (num.12027558).

Autos conclusos.
Éo relatório.
Passo a decidir.

Analisando a presente demanda, verifica-se o claro desinteresse processual da representante legal da


requerente, uma vez que mudou de endereço sem providenciar a atualização de seus dados no processo,
sendo imprescindível a sua manifestação quanto à justificativa para o não pagamento do débito alimentar,
a fim de que o processo prossiga.

Ressalte-se que as intimações dirigidas ao endereço constante dos autos, ainda que não recebidas
pessoalmente pela parte, são consideradas válidas, se outro endereço não houver sido comunicado ao
juízo, fluindo o prazo a partir da juntada do comprovante de entrega no endereço informado, conforme
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TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 6926/2020 - Segunda-feira, 22 de Junho de 2020

artigo 274, parágrafo único, do CPC.

Logo, em face do direito fundamental de todo cidadão à prestação jurisdicional eficiente e o princípio da
razoável duração do processo, inscrito no art. 5º, inciso LXXVIII, da Constituição Federal, o feito deve ser
arquivado, dado o abandono processual.

O Código de Processo Civil, em seu art. 485, inciso III, determina, in verbis:

“Art. 485. O juiz não resolverá o mérito quando:


(omissis)
III - por não promover os atos e diligências que lhe incumbir, o autor abandonar a causa por mais de 30
(trinta) dias;
(omissis)
§1o Nas hipóteses descritas nos incisos II e III, a parte será intimada pessoalmente para suprir a falta no
prazo de 5 (cinco) dias.”

Entretanto, até a presente data, não houve nenhuma manifestação da representante legal da requerente,
dessa forma, resta prejudicado o prosseguimento do feito, demonstrando-se o abandono da causa.

Ante o exposto, observando a certidão infrutífera do oficial de justiça, JULGO EXTINTO O PROCESSO
SEM RESOLUÇÃO DE MÉRITO, na forma do que dispõe o artigo 485, inciso III, c/c § 1º, ambos do
Código de Processo Civil – CPC.

Revogo os alimentos provisórios concedidos na decisão num.6418876.

Custas pelo requerente. Porém, face gratuidade de justiça deferida (num.6418876), é devida a suspensão
da exigibilidade dos ônus decorrentes da sucumbência, a exemplo das custas processuais, conforme
previsto no art. 98, § 3º do CPC. Sem honorários advocatícios.

Passado o prazo do recurso voluntário e após as certidões e anotações de praxe, arquivem-se os autos
com as cautelas legais.
Ciente o representante do MP.
P.R.I.C.
Belém-Pa, 3 de abril de 2020.

PEDRO PINHEIRO SOTERO


Juiz de Direito Titular da 3ª Vara de Família da Comarca da Capital.
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TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 6926/2020 - Segunda-feira, 22 de Junho de 2020

SECRETARIA DA 4ª VARA DE FAMÍLIA DA CAPITAL

Número do processo: 0825522-04.2020.8.14.0301 Participação: AUTOR Nome: M. A. S. R. Participação:


ADVOGADO Nome: CARLOS ALBERTO FREIRE CARDOSO JUNIOR OAB: 26911/PA Participação: REU
Nome: C. S. R. Participação: FISCAL DA LEI Nome: P. M. P.

Processo: 0825522-04.2020.8140301

DECISÃO

I)Tendo em vista que o sucessor legal da 3º Vara de Família de Belém é o juízo da 4ª Vara de Família e
que os autos foram remitidos por equivoco a este juízo, determino que o feito seja encaminhado
corretamente ao gabinete competente.

Belém, 16 de junho de 2020.

JOSINEIDE GADELHA PAMPLONA MEDEIROS

JUÍZA DE DIREITO, respondendo pela 5ª Vara de Família de Belém

Número do processo: 0821863-84.2020.8.14.0301 Participação: REQUERENTE Nome: R. C. D. S.


Participação: ADVOGADO Nome: MARIA CELIA NENA SALES PINHEIRO OAB: 11PA Participação:
ADVOGADO Nome: CRISTIANE DE MEDEIROS FARIAS OAB: 6997 Participação: REQUERIDO Nome:
C. P. G. S. Participação: ADVOGADO Nome: VIVIANNE SARAIVA SANTOS OAB: 017440/PA
Participação: FISCAL DA LEI Nome: P. M. P.

Processo: 0821863-84.2020.8.14.0301

DECISÃO

I)Tendo em vista que o sucessor legal da 3º Vara de Família de Belém é o Juízo da 4ªVara de Família e
que os autos foram remitidos por equivoco a este Juízo, determino que o feito seja encaminhado
corretamente ao gabinete competente.

Belém, 15 de junho de 2020.

JOSINEIDE GADELHA PAMPLONA MEDEIROS

JUÍZA DE DIREITO.

Número do processo: 0861406-65.2018.8.14.0301 Participação: REQUERENTE Nome: E. B. M. F.


Participação: ADVOGADO Nome: LUIZ CLAUDIO DE MATOS SANTOS OAB: 34PA Participação:
ADVOGADO Nome: TEREZA VANIA BASTOS MONTEIRO OAB: 007660/PA Participação: ADVOGADO
Nome: FRANCINALDO RODRIGUES DA SILVA OAB: 23705/PA Participação: REQUERIDO Nome: H. T.
F. Participação: ADVOGADO Nome: ALINE DI PAULA SERENI VIANNA OAB: 016692/PA Participação:
ADVOGADO Nome: WILTON DE QUEIROZ MOREIRA FILHO OAB: 3951/PA Participação: FISCAL DA
LEI Nome: P. M. P. Participação: AUTORIDADE Nome: M. P. D. E. D. P.
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TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 6926/2020 - Segunda-feira, 22 de Junho de 2020

Processo: 0861406-56.2018.8.14.0301

DECISÃO - MANDADO

I)Tendo em vista que o sucessor legal da 3º Vara de Família de Belém é o juízo da 4ª Vara de Família e
que os autos foram remitidos por equivoco a este juízo, determino que o feito seja encaminhado
corretamente ao gabinete competente.

Belém, 17 de junho de 2020.

JOSINEIDE GADELHA PAMPLONA MEDEIROS

JUÍZA DE DIREITO, respondendo pela 5ª Vara de Família de Belém


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TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 6926/2020 - Segunda-feira, 22 de Junho de 2020

SECRETARIA DA 5ª VARA DE FAMÍLIA DA CAPITAL

Número do processo: 0854521-98.2019.8.14.0301 Participação: REQUERENTE Nome: A. B. D. C. N.


Participação: ADVOGADO Nome: MYCHELLE BRAZ POMPEU BRASIL OAB: 05 Participação:
REQUERENTE Nome: N. D. A. N. Participação: ADVOGADO Nome: MYCHELLE BRAZ POMPEU
BRASIL OAB: 05 Participação: FISCAL DA LEI Nome: P. M. P.

ATO ORDINATÓRIO

Em que pese a petição ID 17825356, considerando que foram recolhidas tão somente as CUSTAS
INICIAIS, e as mesmas não contemplaram a expedição de qualquer documento CONFORME
RELATORIO DE CONTA PROCESSO EM ANEXO A ESTE, intimo a parte autora para proceder ao
recolhimento das custas necessárias a expedição e envio do mandado de averbação, devendo acessar o
portal de emissão de custas https://apps.tjpa.jus.br/custas/, usando o TIPO DE CUSTA: INTERMEDIÁRIA/
SECRETARIA: EXPEDIÇÃO DE MANDADO QTDE 01; e SECRETARIA: ENVIO DE DOCUMENTO POR
VIA ELETRÔNICA OU DE INFORMÁTICA QTDE 01, ressaltando que todas estas despesas podem ser
geradas em um único boleto, pagas e deverão ser juntadas aos autos para os devidos fins. Belém (PA), 18
de junho de 2020. THAYANNE VIANNA DA SILVA BORGES, Diretora de Secretaria da 5ª Vara de Família
da Comarca da Capital

Número do processo: 0831704-06.2020.8.14.0301 Participação: AUTOR Nome: A. R. F. Participação:


ADVOGADO Nome: BENEDITO JORGE GONCALVES DE LIRA OAB: 9561/MA Participação: REU Nome:
W. M. F. Participação: FISCAL DA LEI Nome: P. M. P.

ATO ORDINATÓRIO - Considerando que a Portaria Conjunta nº 14/2020-GP/VP/CJRMB/CJCI do TJ/PA


prorrogou até o dia 30/06/2020 a suspensão do expediente presencial no Poder Judiciário do Estado do
Pará, intimo a parte autora, na pessoa de seu advogado, a declinar o endereço eletrônico (email) da Fonte
Pagadora como forma alternativa de envio imediato de ofício, bem como informe a conta bancária da
genitora do menor, caso seja de seu conhecimento.

Belém, 19 de junho de 2020.

THAYANNE VIANNA DA SILVA BORGES

Diretora de Secretaria da 5ª Vara de Família da Capital.

Número do processo: 0848538-55.2018.8.14.0301 Participação: REQUERENTE Nome: A. L. M. V.


Participação: ADVOGADO Nome: PAULO OLIVEIRA OAB: 5382/PA Participação: REQUERIDO Nome: R.
B. V. Participação: ADVOGADO Nome: ALBYNO FRANCISCO ARRAIS CRUZ OAB: 12600/PA
Participação: FISCAL DA LEI Nome: P. M. P.

PROCESSO 084853855.2018.8140301

Sentença

I) RELATÓRIO.
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ANTÔNIO LUIZ MIGUEL VARGAS devidamente qualificado e representado nos autos, opôs EMBARGOS
DE DECLARAÇÃO (id 17529692), da sentença lançada no ID 16931885, aduzindo, em apertada síntese,
que a decisão fora omissa ao não apreciar o pedido de redução dos alimentos formulado na exordial.

Os Embargos foram interpostos tempestivamente, uma vez que fora interposto antes do prazo iniciar.

Suficientemente relatados. Decido.

II) FUNDAMENTAÇÃO

a) DO CABIMENTO DOS DECLARATÓRIOS:

Verifica-se que o autor realmente no item “e.1” da parte dos pedidos da petição inicial requereu em síntese
que caso não se entenda pela exoneração, que seja analisado o pedido de redução para 5%, e que a
sentença tratou tao somente da exoneração, razão pela qual, com fundamento no art. 1022, II co CPC, os
embargos declaratórios devem ser conhecidos pelo que passo a julgar o pedido de redução.

b) REVISIONAL DE ALIMENTOS:

A redução de alimentos deve ser fundamentada em alterações fáticas ocorridas após a sentença que fixou
os alimentos que ensejem modificações nos requisitos da necessidade, possibilidade e proporcionalidade.

No que tange as necessidades do alimentado/reu, este comprovou no ID 6527380 que cursa Direito em
uma faculdade particular desta capital, e por isso precisa arcar com os custos do seu estudo e sustento.

Analisando as possibilidades do alimentante, verifica-se que este embora tenha tido mais um filho, o qual
se encontra atualmente com oito anos de idade (ID5885164), declarou na peça vestibular que se exonerou
de duas pensões ao longo do interregno da fixação para esta revisão de alimentos, o que por
consequência desonera a remuneração auferida do autor. Em que pese, o requerente tenha comprovado
que contraiu várias dividas, cabe ao alimentante gerenciar as suas despesas e padrão de vida de acordo
com os seus rendimentos, devendo priorizar a sua obrigação alimentar com o seu filho para depois
contrair ou renegociar outras dívidas.

Em relação a proporcionalidade, nota-se que a pensão é de apenas 10% dos vencimentos e vantagens do
genitor e o referido montante não supre com todas as necessidades do alimentado, uma vez que é fato
notório que no mercado o valor da mensalidade de direito é mais de um salário mínimo.

Diante do exposto, indeferido o pedido de redução dos alimentos, mantendo-se a pensão no percentual de
10% dos vencimentos e vantagens excluídos os descontos obrigatórios.

DISPOSITIVO

Assim, conheço os embargos declaratórios, dando lhes provimento para sanar a omissão da sentença de
ID 16931885, acrescentando a fundamentação acima e mantendo-se inalterados os seus demais termos.

Belém, 18 de junho de 2020.

JOSINEIDE GADELHA PAMPLONA MEDEIROS

Juíza de Direito
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TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 6926/2020 - Segunda-feira, 22 de Junho de 2020

Número do processo: 0801544-32.2019.8.14.0301 Participação: AUTOR Nome: P. S. R. D. A.


Participação: ADVOGADO Nome: ODILARDO JOAO VARELA CARDOSO OAB: 15389 Participação: REU
Nome: V. P. D. S. Participação: ADVOGADO Nome: FRANCICLEI DO SOCORRO RODRIGUES DA
SILVA OAB: 25381/PA Participação: FISCAL DA LEI Nome: P. M. P.

Processo: 0801544-32.2019.8.14.0301

Ação: EXONERAÇÃO DE ALIMENTOS

Requerente: PAULO SERGIO RODRIGUES DE ARAUJO

Requerida: VERA PAMPOLHA DA SILVA

DESPACHO

I)Tendo em vista a renuncia do patrono da requerida ( ID 17784938), determino que a ré seja intimada
para habilitar novo advogado ou a defensoria publica, no prazo de 15 dias, a fim de regularizar a sua
representação processual.

II) Preferencialmente, com fulcro no principio da economicidade, inclua-se a ordem do item I no mandado
de intimação da audiência determinada na decisão de ID 17585759.

Belém, 17 de junho de 2020.

JOSINEIDE GADELHA PAMPLONA MEDEIROS

JUIZA DE DIREITO

Número do processo: 0858417-52.2019.8.14.0301 Participação: REQUERENTE Nome: N. A. A. N.


Participação: ADVOGADO Nome: RENATA NEVES DE JESUS OAB: 20546/PA Participação:
REQUERIDO Nome: D. R. S. N. Participação: FISCAL DA LEI Nome: P. M. P.

Processo: 0858417-52.2019.8.14.0301

Ação: DIVÓRCIO

Requerente: NELSON ALEXANDRE ALCÂNTARA NUNES

Requerida: DANIELLE REDIG SERRA NUNES

DESPACHO

I) Intime-se as partes, por meio da advogada, para que regularize a representação processual da
divorcianda, juntando procuração no prazo de 15 dias,

II) Após, conclusos para sentença.

Belém, 18 de junho de 2020.


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JOSINEIDE GADELHA PAMPLONA MEDEIROS

JUIZA DE DIREITO

Número do processo: 0860151-38.2019.8.14.0301 Participação: EXEQUENTE Nome: R. D. F. F. N.


Participação: ADVOGADO Nome: CRISTIANE PINATTI FERRI DIAZ OAB: 27611/PA Participação:
EXECUTADO Nome: F. G. M. D. N. Participação: ADVOGADO Nome: ERLLEM DA COSTA RODRIGUES
OAB: 041PA Participação: EXECUTADO Nome: F. E. D. S. N. Participação: ADVOGADO Nome: ERLLEM
DA COSTA RODRIGUES OAB: 041PA Participação: AUTORIDADE Nome: P. M. P.

R. hoje

Cuida-se de pedido de CUMPRIMENTO DE SENTENÇA ajuizado por LARISSA EVELLYN FURTADO


NASCIMENTO e FELIPE GABRIEL FURTADO NASCIMENTO, menores impúberes, representados por
sua genitora ROSE DE FÁTIMA FURTADO NASCIMENTO, em face dos avós paternos FRANCISCO
GERALDO MARTINS DO NASCIMENTO e FRANCISCA EULÁLIA DOS SANTOS NASCIMENTO.

Os executados reconheceram a existência do débito alimentar e propuseram o parcelamento da dívida (ID


15317788). Os exequentes peticionaram apresentando planilha atualizada de débito (ID 17512984, pág. 1)
e aceitaram a proposta feita pelos devedores, nos seguintes termos: os executados pagarão entrada de
30% (trinta por cento) da dívida, quantia equivalente a R$ 2.436,74 (dois mil quatrocentos e trinta e seis
reais e setenta e quatro centavos), e o restante do débito será pago em seis parcelas iguais no valor de R$
937,62 (novecentos e trinta e sete reais e sessenta e dois centavos).

Instado a se manifestar, o Ministério Público, por intermédio de seu digno representante, opinou pela
homologação do acordo celebrado entre as partes e suspensão da execução.

Era o que importava relatar. DECIDO.

Diz o caput do artigo 922 do Código de Processo Civil: “Convindo as partes, o juiz declarará suspensa a
execução durante o prazo concedido pelo exequente para que o executado cumpra voluntariamente a
obrigação”.

O acordo foi formulado por pessoas capazes e devidamente representadas, sendo o objeto lícito. As
formalidades legais na lavratura da avença e no aspecto processual foram observadas. Os interesses
menores foram preservados. Logo, considerando que o acordo se encontra em consonância com as
exigências legais, deve ser homologado.

Isto posto, homologo o acordo celebrado pelas partes, para que produza seus jurídicos e legais efeitos,
com fundamento no artigo 200 do CPC cumulado com o artigo 840 do CC, contudo, suspendo a presente
execução até dezembro de 2020, mês em que se dará o pagamento da última parcela do acordo,
oportunidade em que os autos deverão voltar conclusos para sua extinção. Caso haja manifestação das
partes em data anterior ao término da suspensão, voltem-me conclusos.

Belém, 17 de junho de 2020.

JOSINEIDE GADELHA PAMPLONA MEDEIROS

Juíza de Direito
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TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 6926/2020 - Segunda-feira, 22 de Junho de 2020

Número do processo: 0859477-60.2019.8.14.0301 Participação: REQUERENTE Nome: A. C. A. A.


Participação: REQUERIDO Nome: E. A. C. L. Participação: ADVOGADO Nome: EDUARDO ALT
CAVALCANTE LIMA OAB: 10162/PA Participação: FISCAL DA LEI Nome: P. M. P.

Processo:0859477-60.2019.8.14.0301

Ação: DIVÓRCIO

Requerente: ANA CAROLINA ARAUJO ALT

Requerido: EDUARDO ALT CAVALCANTE LIMA

DESPACHO

I) Intime-se a Defensoria para se manifestar no prazo de 15 dias sobre a contestação e documentos


anexados, bem como sobre a petição de ID 17827838 e documentos anexos. Após, conclusos para
decisão do pedido de redução dos alimentos provisórios.

II) Com fundamento no princípio da cooperação previsto no art. 6º do CPC, e prescreve que “ todos os
sujeitos do processo devem cooperar entre si para que se obtenha, em tempo razoável, decisão de mérito
justa e efetiva” (art. 6º do CPC), bem como na Portaria Conjunta nº 12/2020 - GP/VP/CJRMB/CJCI, que
regulamenta os procedimentos a serem adotados para a realização de audiências de conciliação e
mediação judicial nos Centros Judiciários de Solução de Conflito e Cidadania (CEJUSC), intimem as
partes para informarem se têm interesse em participarem de sessão de conciliação/mediação por
videoconferênia, devendo, em caso positivo, indicar e-mail pessoal (ou o número de seu smartphone), de
modo a viabilizar o acesso através do aplicativo Microsoft Teams.

Belém, 18 de junho de 2020.

JOSINEIDE GADELHA PAMPLONA MEDEIROS

Juíza de Direito

Número do processo: 0834964-91.2020.8.14.0301 Participação: REQUERENTE Nome: N. A. R. F.


Participação: ADVOGADO Nome: EDUARDO JUNIOR MAUES REIS OAB: 27659/PA Participação:
REQUERENTE Nome: M. L. F. L. Participação: ADVOGADO Nome: EDUARDO JUNIOR MAUES REIS
OAB: 27659/PA Participação: REQUERIDO Nome: B. F. D. M. L. Participação: REPRESENTANTE DA
PARTE Nome: EDUARDO JUNIOR MAUES REIS OAB: 27659/PA Participação: FISCAL DA LEI Nome: P.
M. P.

Sentença----__________--/2020 (Homologatória de acordo)

I. RELATÓRIO

Cuidam os presentes autos de Ação de Homologação de Transação Extrajudicial ajuizada por BRUNO
FLAVIO DE MACEDO LOPES e NECILENE ALFA RODRIGUES FERREIRA, qualificados nos autos, por
intermédio de Advogado, versando sobre guarda, direito de visita e alimentos da filha comum MARIA
LUIZA FERREIRA LOPES, menor impúbere, nascida em 21/03/2012, nos seguintes termos:
1331
TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 6926/2020 - Segunda-feira, 22 de Junho de 2020

1. GUARDA: a menor MARIA LUIZA FERREIRA LOPES ficará sob a guarda compartilhada dos
genitores, com domicílio de referência no lar materno;

2. DO DIREITO DE CONVIVÊNCIA: o genitor terá a companhia da filha em finais de semana alternados


(de 18h de sexta-feira às 7h de segunda-feira) e terças e quintas-feiras (de 18h às 7h30min do dia
seguinte), cabendo ao pai deixá-la na escola pela manhã nessas ocasiões. A comemoração do aniversário
da menor, os feriados, festa natalina e réveillon serão alternados entre os pais. Durante o Dia dos Pais,
Dia das Mães e aniversário dos genitores, a criança ficará com o respectivo homenageado, de 8h às 9h do
dia seguinte;

3. DA PENSÃO ALIMENTÍCIA: o pai pagará à filha, a título de alimentos, o valor mensal de R$ 500,00
(quinhentos reais), quantia que será depositada até o dia 10 (dez) de cada mês na conta bancária nº 612-
2, agência nº 5752-5, CPF 590.212.502-25, Banco do Brasil, de titularidade da genitora da menor;

4. DO PRAZO RECURSAL: os autores renunciaram ao prazo recursal.

Em necessária manifestação, o Ministério Público opinou pela homologação do acordo (ID 17823031).

II. FUNDAMENTAÇÃO

Diz o caput do artigo 200 do Código de Processo Civil:

Art. 200. Os atos das partes consistentes em declarações unilaterais ou bilaterais de vontade produzem
imediatamente a constituição, modificação ou extinção de direitos processuais.

Dispõe o art. 840 do Código Civil/2002 que:

Art. 840. É lícito aos interessados prevenirem ou terminarem o litígio mediante concessões mútuas.

O artigo 487 do Código de Processo Civil determina:

Art. 487. Haverá resolução de mérito quando o juiz:

III - homologar:

b) a transação.

Trata-se de pedido de homologação de acordo formulado por pessoas capazes, sendo o objeto lícito. Os
documentos necessários foram juntados. As formalidades legais na lavratura da avença e no aspecto
processual foram observadas. Os interesses existentes nos autos foram preservados.

Logo, considerando que o acordo se encontra em consonância com as exigências legais, deve ser
homologado, impondo-se a extinção do processo, com resolução de mérito, a teor do que dispõe o Código
de Processo Civil.

III. DISPOSITIVO

Isto posto, homologo, por sentença, o acordo celebrado pelos interessados, materializado na manifestação
de vontades constante na petição ID 17713040 (págs. 1 a 6), para que produza seus jurídicos e legais
efeitos, com fundamento no artigo 200 do Código de Processo Civil cumulado com o artigo 840 do Código
Civil.

Tendo em vista que as partes não estabeleceram índice econômico para correção monetária dos
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TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 6926/2020 - Segunda-feira, 22 de Junho de 2020

alimentos, fixo, ex officio, como índice de correção, o valor do salário mínimo, fixando em 47,85%
(quarenta e sete vírgula oitenta e cinco por cento), que corresponde atualmente ao valor acordado, nos
termos do art. 1.710 do CC.

Em consequência, tendo a transação efeito de sentença entre os interessados, extingo o processo, com
resolução de mérito, a teor do disposto no artigo 487, inciso III, alínea b, do CPC.

Custas na forma do art. 98, § 3º do CPC. Uma vez que os autores renunciaram ao prazo recursal,
certifique-se o trânsito em julgado, arquive-se com as cautelas legais, dando-se baixa na distribuição. P. R.
I.

Belém, 18 de junho de 2020

JOSINEIDE GADELHA PAMPLONA MEDEIROS

Juíza de Direito

Número do processo: 0830223-42.2019.8.14.0301 Participação: REQUERENTE Nome: C. C. V.


Participação: ADVOGADO Nome: CARMEN MANUELA LOPES GONCALVES OAB: 27573/PA
Participação: REQUERIDO Nome: M. D. D. C. C. Participação: ADVOGADO Nome: LETICIA GABRIELLE
MORAES DE MORAES OAB: 28703/PA Participação: ADVOGADO Nome: JOAO PEDRO MAUES OAB:
005052/PA Participação: ADVOGADO Nome: JOSE HEINA DO CARMO MAUES OAB: 001114/PA
Participação: FISCAL DA LEI Nome: P. M. P.

R. hoje

Cuida-se de pedido de CUMPRIMENTO DE SENTENÇA ajuizado por BERNARDO VERBICARO DE


CARVALHO, menor impúbere, representado por sua genitora CAMILA CONTENTE VERBICARO, em face
de MARCIO DANILO DE CARVALHO VERBICARO.

Após a apresentação de planilha de débito atualizada e pagamento parcial da dívida alimentar, o


executado propôs o parcelamento do restante do valor devido, o que foi aceito pelo exequente, nos
seguintes termos: o executado pagará o débito alimentar de R$ 1.803,44 (mil oitocentos e três reais e
quarenta e quatro centavos) em oito parcelas iguais no valor de R$ 225,43 (duzentos e vinte e cinco reais
e quarenta e três centavos), iniciando-se em junho/2020. Os valores serão depositados na conta bancária
da genitora do exequente, todo dia 05 (cinco) de cada mês, sem prejuízo da pensão alimentícia.

As partes ainda dispuseram que o inadimplemento de qualquer das parcelas do acordo acarretará o
vencimento antecipado das demais parcelas.

Instado a se manifestar, o Ministério Público, por intermédio de seu digno representante, opinou pela
homologação do acordo celebrado entre as partes e suspensão da execução.

Era o que importava relatar. DECIDO.

Diz o caput do artigo 922 do Código de Processo Civil: “Convindo as partes, o juiz declarará suspensa a
execução durante o prazo concedido pelo exequente para que o executado cumpra voluntariamente a
obrigação”.

O acordo foi formulado por pessoas capazes e devidamente representadas, sendo o objeto lícito. As
formalidades legais na lavratura da avença e no aspecto processual foram observadas. Os interesses da
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TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 6926/2020 - Segunda-feira, 22 de Junho de 2020

criança foram preservados. Logo, considerando que o acordo se encontra em consonância com as
exigências legais, deve ser homologado.

Isto posto, homologo o acordo celebrado pelas partes, para que produza seus jurídicos e legais efeitos,
com fundamento no artigo 200 do CPC cumulado com o artigo 840 do CC, contudo, suspendo a presente
execução até 06 de janeiro de 2021, mês em que se dará o pagamento da última parcela do acordo,
oportunidade em que os autos deverão voltar conclusos para sua extinção. Caso haja manifestação das
partes em data anterior ao término da suspensão, voltem-me conclusos.

Belém, 17 de junho de 2020.

JOSINEIDE GADELHA PAMPLONA MEDEIROS

Juíza de Direito

Número do processo: 0835164-98.2020.8.14.0301 Participação: REQUERENTE Nome: S. J. D. G.


Participação: ADVOGADO Nome: AGNALDO VIEIRA DA SILVA JUNIOR OAB: 42561/DF Participação:
REQUERIDO Nome: M. L. D. G. Participação: FISCAL DA LEI Nome: P. M. P.

Processo: 0835164-98.2020.8140301

DESPACHO

I) Compulsando os autos, verifico que a peticionante requer a revogação de uma guarda provisória
concedida nos autos da ação 0810246-64.2019.8.14.0301 que tramita perante a 2 Vara de Família de
Belém, contudo percebe-se que a peça processual fora equivocadamente distribuída por sorteio como
petição inicial ao invés de ter sido protocolada nos autos do supramencionado feito.

II) Cumpre esclarecer para que o patrono possa ter acesso e se habilitar no processo correto, os quais
provavelmente tramitam em segredo de justiça em razão da matéria, deverá juntar a sua procuração e
demais documentos no campo do PJE chamado “peticionamento avulso” e vincular ao número do
processo desejado, qual seja 0810246-64.2019.8.14.0301.

III) Publique-se e após arquive-se.

Belém, 17 de junho de 2020.

JOSINEIDE GADELHA PAMPLONA MEDEIROS

JUÍZA DE DIREITO

Número do processo: 0855150-72.2019.8.14.0301 Participação: REQUERENTE Nome: D. D. S. D. C. F.


Participação: REQUERIDO Nome: R. M. F. Participação: FISCAL DA LEI Nome: P. M. P.

Processo: 0855150-72.2019.8.14.0301
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TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 6926/2020 - Segunda-feira, 22 de Junho de 2020

Ação: DIVÓRCIO

Requerente: DEISE DO SOCORRO DA COSTA FIALHO

Requerido: RAIMUNDO MARCOLINO FIALHO

DECISÃO - MANDADO

I) Apreciando o pedido formulado pela requerente, quanto à decretação do divórcio do casal antes da
conclusão do presente feito, entendo que o mesmo é pertinente e deve ser deferido.

A Emenda Constitucional nº 66/2010 veio dar nova dimensão a questão do divórcio ao extirpar do
ordenamento jurídico o debate sobre a culpa pelo rompimento. Desse modo, atualmente, o divórcio é
considerado um direito potestativo das partes ou um direito de interferência. Vale dizer, um direito que, ao
ser exercido, interfere na esfera jurídica de terceiro, sem que esta pessoa nada possa fazer.

Nos dias atuais, o divórcio não se encontra submetido a qualquer tipo de questionamento. É, portanto, um
pleito incontroverso. E no caso do presente feito, a autora alega, expressamente, que não convive mais
com o requerido.

O casal já está separado de fato, de modo que não há mais sentido manter o vínculo matrimonial vigente,
prolongando, desnecessariamente, a situação de casados das partes.

Vê-se, portanto, que não há óbice para a concessão do divórcio do casal, porque, como já referido
alhures, trata-se de uma questão incontroversa.

Ante o exposto, com fundamento no artigo 311, IV, do CPC, concedo a tutela provisória satisfativa de
evidência, para decretar, liminarmente, o divórcio de DEISE DO SOCORRO DA COSTA FIALHO e
RAIMUNDO MARCOLINO FIALHO.

Intimem as partes e expeça, desde logo, o respectivo mandado ao cartório de registro civil competente,
para proceder à averbação do divórcio ora concedido, voltando a requerente a usar o nome de solteira,
qual seja, DEISE DO SOCORRO BRAGA DA COSTA.

II) Determino a citação do requerido para, querendo, contestar o pedido, por meio de advogado ou
defensor publico, no prazo de 15 dias, sob pena de revelia.

Servirá o presente, por cópia digitada, como mandado. Cumpra-se na forma e sob as penas da lei
(Provimentos nº 003 e 011/2009 – CJRMB)

Belém, 18 de junho de 2020.

JOSINEIDE GADELHA PAMPLONA MEDEIROS

Juíza de Direito

Número do processo: 0865195-38.2019.8.14.0301 Participação: REQUERENTE Nome: M. J. P. G.


Participação: REQUERIDO Nome: B. P. G. Participação: FISCAL DA LEI Nome: P. M. P.

PROCESSO Nº 0865195-38.2019.8.14.0301
1335
TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 6926/2020 - Segunda-feira, 22 de Junho de 2020

AÇÃO DE DIVORCIO

REQUERENTE: MARIA JOSÉ PEREIRA GONÇALVES

REQUERIDO: BERNARDO PINTO GONÇALVES

DECISÃO - MANDADO

I) Apreciando o pedido formulado pela requerente, quanto à decretação do divórcio do casal antes da
conclusão do presente feito, entendo que o mesmo é pertinente e deve ser deferido.

A Emenda Constitucional nº 66/2010 veio dar nova dimensão a questão do divórcio ao extirpar do
ordenamento jurídico o debate sobre a culpa pelo rompimento. Desse modo, atualmente, o divórcio é
considerado um direito potestativo das partes ou um direito de interferência. Vale dizer, um direito que, ao
ser exercido, interfere na esfera jurídica de terceiro, sem que esta pessoa nada possa fazer.

Nos dias atuais, o divórcio não se encontra submetido a qualquer tipo de questionamento. É, portanto, um
pleito incontroverso. E no caso do presente feito, a autora alega, expressamente, que não convive mais
com o requerido.

O casal já está separado de fato, de modo que não há mais sentido manter o vínculo matrimonial vigente,
prolongando, desnecessariamente, a situação de casados das partes.

Vê-se, portanto, que não há óbice para a concessão do divórcio do casal, porque, como já referido
alhures, trata-se de uma questão incontroversa.

Ante o exposto, com fundamento no artigo 311, IV, do CPC, concedo a tutela provisória satisfativa de
evidência, para decretar, liminarmente, o divórcio de MARIA JOSÉ PEREIRA GONÇALVES e BERNARDO
PINTO GONÇALVES.

Intimem as partes e expeça, desde logo, o respectivo mandado ao cartório de registro civil competente,
para proceder à averbação do divórcio ora concedido, voltando a requerente a usar o nome de solteira,
qual seja, MARIA JOSE PEREIRA.

II) Determino a citação do requerido para, querendo, contestar o pedido, por meio de advogado ou
defensor publico, no prazo de 15 dias, sob pena de revelia.

Servirá o presente, por cópia digitada, como mandado. Cumpra-se na forma e sob as penas da lei
(Provimentos nº 003 e 011/2009 – CJRMB).

Belém, 18 de junho de 2020.

JOSINEIDE GADELHA PAMPLONA MEDEIROS

Juíza de Direito

Número do processo: 0830272-49.2020.8.14.0301 Participação: AUTOR Nome: T. P. B. L. F. Participação:


ADVOGADO Nome: SILVIA MARINA RIBEIRO DE MIRANDA MOURAO OAB: 5627/PA Participação:
ADVOGADO Nome: JOSE MARINHO GEMAQUE JUNIOR OAB: 8955/PA Participação: REU Nome: J. G.
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TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 6926/2020 - Segunda-feira, 22 de Junho de 2020

D. S. L. F. Participação: FISCAL DA LEI Nome: P. M. P.

PROCESSO 0830272-49.2020.8140301

AÇÃO DE EXECUÇÃO DE ALIMENTOS

EXEQUENTE: TAINÁ PINHO BOTELHO LOPES FREIRE

EXECUTADO : JOÃO GERALDO DE SOUZA LOPES FREIRE

DESPACHO/MANDADO

I. Concedo a exequente os benefícios da gratuidade da justiça (artigo 98, § 3º, do CPC).

II. Intime o executado, por mandado, para, em 15 (quinze) dias, efetuar o pagamento do débito
exequendo, referente ao periodo de abril a julho de 2018, cujo montante é de R$-19.405,95 (dezenove mil,
quatrocentos e cinco reais e noventa e cinco centavos) acrescido de honorários advocatícios, abaixo
arbitrados, advertindo-o de que em caso de não cumprimento da obrigação, ao montante do débito será
acrescido multa de 10% (dez por cento), e expedir-se-á mandado de penhora e avaliação, conforme
estabelece o artigo 523, §§ 1º e 3º, do CPC.

III. Transcorrido o aludido prazo sem a quitação do débito, inicia-se o prazo de 15 (quinze) dias para que o
executado, independentemente de penhora ou nova intimação, ofereça impugnação (artigo 525 do CPC).

IV. Fixo honorários advocatícios no percentual de 10% (dez por cento) do o valor da execução, dos quais o
executado ficará isento no caso do pagamento integral da dívida (Súmula nº 517 do STJ).

Belém, 17 de junho de 2020.

JOSINEIDE GADELHA PAMPLONA MEDEIROS

Juíza de Direito

Número do processo: 0826927-75.2020.8.14.0301 Participação: REPRESENTANTE Nome: A. C. C. M. S.


Participação: ADVOGADO Nome: CRISTIANE CARVALHO BORDIN OAB: 25076/PA Participação:
ADVOGADO Nome: CORA BELEM VIEIRA DE OLIVEIRA BELEM OAB: 199 Participação: AUTOR Nome:
L. G. M. D. S. Participação: ADVOGADO Nome: CRISTIANE CARVALHO BORDIN OAB: 25076/PA
Participação: ADVOGADO Nome: CORA BELEM VIEIRA DE OLIVEIRA BELEM OAB: 199 Participação:
AUTOR Nome: G. M. D. S. Participação: ADVOGADO Nome: CRISTIANE CARVALHO BORDIN OAB:
25076/PA Participação: REU Nome: R. S. D. S. Participação: FISCAL DA LEI Nome: P. M. P.

Processo: 0826927-75.2020.8.14.0301

Ação: ALIMENTOS

Requerentes: LUCAS GABRIEL MARREIROS DOS SANTOS e GIOVANNA MARREIROS DOS SANTOS,
menores púbere/impúbere, respectivamente, assistido/representada por sua genitora, ALISSANDRA
CRISTINA CARDOSO MARREIROS SANTOS

Requerido: RODRIGO SILVA DOS SANTOS


1337
TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 6926/2020 - Segunda-feira, 22 de Junho de 2020

DESPACHO

I)Tendo em vista que a petição autoral de ID 17795556, defiro o pedido para que seja expedido como
medida de urgência o mandado de intimação do requerido para que cumpra os alimentos provisórios
fixados no ID 17158469.

II) Com fundamento no princípio da cooperação previsto no art. 6º do CPC, e que prescreve que “ todos os
sujeitos do processo devem cooperar entre si para que se obtenha, em tempo razoável, decisão de mérito
justa e efetiva” (art. 6º do CPC), bem como na Portaria Conjunta nº 12/2020 - GP/VP/CJRMB/CJCI, que
regulamenta os procedimentos a serem adotados para a realização de audiências de conciliação e
mediação judicial nos Centros Judiciários de Solução de Conflito e Cidadania (CEJUSC), intimem as
partes para informarem se têm interesse em participarem de sessão de conciliação/mediação por
videoconferênia, devendo, em caso positivo, indicar e-mail pessoal (ou o número de seu
smartphone), de modo a viabilizar o acesso através do aplicativo Microsoft Teams.

III) Inclua-se no mandado de intimação do réu, o item II deste despacho.

Belém, 17 de junho de 2020.

JOSINEIDE GADELHA PAMPLONA MEDEIROS

JUÍZA DE DIREITO
1338
TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 6926/2020 - Segunda-feira, 22 de Junho de 2020

SECRETARIA DA 6ª VARA DE FAMÍLIA DA CAPITAL

Número do processo: 0828836-26.2018.8.14.0301 Participação: REQUERENTE Nome: M. V. P.


Participação: ADVOGADO Nome: VALDOMIRO DE SOUZA OAB: 147586/SP Participação: REQUERIDO
Nome: G. M. D. V. Participação: ADVOGADO Nome: WILLAM AVIZ DE ASSIS OAB: 1554 Participação:
REQUERIDO Nome: M. E. M. D. V. Participação: ADVOGADO Nome: JULIANA CARDOSO
PARAGUASSU OAB: 018716/PA Participação: ADVOGADO Nome: MONIQUE TELES DE MENEZES
MACEDO CHAVES OAB: 966

Processo: PJE 0828836-26.2018.814.0070

Em conformidade com o Provimento nº. 006/2006, da CJRMB e com art.1º, §1º da Portaria Conjunta nº
5/2020-GP/CJRMB/CJCI.

De ordem do MMº Juiz de Direito, Dr. Francisco Roberto Macedo de Souza, titular da 6ª Vara de
Família da Capital, confecciono o ato ordinatório abaixo. Observando que o presente ato pode ser revisto
de ofício pelo Juízo ou a requerimento das partes.

Face o requerido ter apresentado apelação ID 13304721 no dia 15/10/2019 e no dia 25/11/2019 ter
habilitado novos Advogados, os quais apresentaram petição de renúncia no dia 04/06/2020, deverá o
mesmo ser intimado pessoalmente para regularizar sua representação, no prazo de 15 (quinze) dias.

Belém, 19 de junho de 2020

DÉRCIO GOMES DUARTE

Analista Judiciário da 6ª Vara de Família da Capital


1339
TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 6926/2020 - Segunda-feira, 22 de Junho de 2020

SECRETARIA DA 7ª VARA DE FAMÍLIA DA CAPITAL

RESENHA: 19/06/2020 A 19/06/2020 - SECRETARIA DA 7ª VARA DE FAMILIA DE BELEM - VARA: 7ª


VARA DE FAMILIA DE BELEM PROCESSO: 00003849320118140301 PROCESSO ANTIGO: ----
MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTU?RIO(A): VICTOR OLIVEIRA MELO A??o: Divórcio Litigioso
em: 19/06/2020 AUTOR:V. L. F. N. Representante(s): OAB 11068 - RODRIGO TEIXEIRA SALES
(ADVOGADO) OAB 939 - PEDRO BATISTA DE LIMA (ADVOGADO) OAB 6269 - EDMUNDO DE SOUZA
PINHEIRO JUNIOR (ADVOGADO) OAB 10719 - LIA DANIELLA LAURIA (ADVOGADO) REU:O. R. N.
Representante(s): OAB 13300 - VANESSA NERIS BRASIL MONTEIRO (ADVOGADO) OAB 11960 -
ANDRE LUIZ SERRAO PINHEIRO (ADVOGADO) OAB 13281 - MARCELA MACEDO DE QUEIROZ
(ADVOGADO) OAB 1246 - ROBERTO JARBAS MOURA DE SOUZA (ADVOGADO) OAB 20552 -
ALYSSON LOPES DA COSTA (ADVOGADO) OAB 18608 - EMERSON ALMEIDA LIMA JUNIOR
(ADVOGADO) . CERTIDÃO Certifico, considerando as orientações das Portarias Conjuntas de 1 a
6/2020/GP/VP/CJRMB/CJCI e em virtude das atribuições que me são conferidas por lei que, em razão da
pandemia de COVID19, estando as atividades presenciais suspensas, estes autos físicos ficarão
acautelados em secretaria, constando em lista específica para análise, eventuais juntadas pendentes e
juntada desta certidão posteriormente, tão logo normalizadas as atividades presenciais. O referido é
verdade e dou fé. 19 de junho de 2020 . VICTOR OLIVEIRA MELO Auxiliar Judiciário 7ª Vara de Família
PROCESSO: 00041755020178140301 PROCESSO ANTIGO: ----
MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTU?RIO(A): VICTOR OLIVEIRA MELO A??o: Averiguação de
Paternidade em: 19/06/2020 AUTOR:B. L. A. S. REPRESENTANTE:T. L. A. S. Representante(s): OAB
3279 - ROSINEI RODRIGUES DA SILVA CASTRO (DEFENSOR) REU:S. M. A. L. Representante(s): OAB
17024 - NIZOMAR DE MORAES PEREIRA PORTO (ADVOGADO) . CERTIDÃO Certifico, considerando
as orientações das Portarias Conjuntas de 1 a 6/2020/GP/VP/CJRMB/CJCI e em virtude das atribuições
que me são conferidas por lei que, em razão da pandemia de COVID19, estando as atividades presenciais
suspensas, estes autos físicos ficarão acautelados em secretaria, constando em lista específica para
análise, eventuais juntadas pendentes e juntada desta certidão posteriormente, tão logo normalizadas as
atividades presenciais. O referido é verdade e dou fé. 19 de junho de 2020 . VICTOR OLIVEIRA MELO
Auxiliar Judiciário 7ª Vara de Família PROCESSO: 00044120620118140201 PROCESSO ANTIGO: ----
MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTU?RIO(A): VICTOR OLIVEIRA MELO A??o: Procedimento
Comum Cível em: 19/06/2020 AUTOR:M. M. S. Representante(s): OAB 16690 - ANDRE RENATO
NASCIMENTO BECKMAN (ADVOGADO) REQUERIDO:A. E. S. P. . CERTIDÃO Certifico, considerando
as orientações das Portarias Conjuntas de 1 a 6/2020/GP/VP/CJRMB/CJCI e em virtude das atribuições
que me são conferidas por lei que, em razão da pandemia de COVID19, estando as atividades presenciais
suspensas, estes autos físicos ficarão acautelados em secretaria, constando em lista específica para
análise, eventuais juntadas pendentes e juntada desta certidão posteriormente, tão logo normalizadas as
atividades presenciais. O referido é verdade e dou fé. 19 de junho de 2020 . VICTOR OLIVEIRA MELO
Auxiliar Judiciário 7ª Vara de Família PROCESSO: 00068217220138140301 PROCESSO ANTIGO: ----
MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTU?RIO(A): VICTOR OLIVEIRA MELO A??o: Cumprimento de
sentença em: 19/06/2020 REPRESENTANTE:C. C. S. Representante(s): OAB 3752 - ANTONIO CARLOS
DE ANDRADE MONTEIRO (DEFENSOR) AUTOR:W. R. S. S. AUTOR:T. J. S. S. REU:J. S. S. .
CERTIDÃO Certifico, considerando as orientações das Portarias Conjuntas de 1 a
6/2020/GP/VP/CJRMB/CJCI e em virtude das atribuições que me são conferidas por lei que, em razão da
pandemia de COVID19, estando as atividades presenciais suspensas, estes autos físicos ficarão
acautelados em secretaria, constando em lista específica para análise, eventuais juntadas pendentes e
juntada desta certidão posteriormente, tão logo normalizadas as atividades presenciais. O referido é
verdade e dou fé. 19 de junho de 2020 . VICTOR OLIVEIRA MELO Auxiliar Judiciário 7ª Vara de Família
PROCESSO: 00104071420018140301 PROCESSO ANTIGO: 200110130533
MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTU?RIO(A): VICTOR OLIVEIRA MELO A??o: Execução de
Título Judicial em: 19/06/2020 REU:F. J. C. P. Representante(s): OAB 20887 - ANTONIO VICTOR
BARROSO MOREIRA (ADVOGADO) ANNA ZORAYA MACIEL DAS NEVES, (ADVOGADO) GERSON DE
OLIVEIRA SOUZA (ADVOGADO) REPRESENTANTE:M. S. C. E. Representante(s): OAB 13130 -
DALMERIO MENDES DIAS (ADVOGADO) PEDRO PAULO CAVALERO DOS SANTOS (ADVOGADO)
AUTOR:NICHOLAS CUNHA EWERTON Representante(s): OAB 13130 - DALMERIO MENDES DIAS
(ADVOGADO) OAB 17017 - NILDON DELEON GARCIA DA SILVA (ADVOGADO) . CERTIDÃO Certifico,
considerando as orientações das Portarias Conjuntas de 1 a 6/2020/GP/VP/CJRMB/CJCI e em virtude das
1340
TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 6926/2020 - Segunda-feira, 22 de Junho de 2020

atribuições que me são conferidas por lei que, em razão da pandemia de COVID19, estando as atividades
presenciais suspensas, estes autos físicos ficarão acautelados em secretaria, constando em lista
específica para análise, eventuais juntadas pendentes e juntada desta certidão posteriormente, tão logo
normalizadas as atividades presenciais. O referido é verdade e dou fé. 19 de junho de 2020 . VICTOR
OLIVEIRA MELO Auxiliar Judiciário 7ª Vara de Família PROCESSO: 00120868720078140301
PROCESSO ANTIGO: 200710372993 MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTU?RIO(A): VICTOR
OLIVEIRA MELO A??o: Cumprimento de sentença em: 19/06/2020 AUTOR:M. S. R. C. Representante(s):
OAB 11111 - DEFENSORIA PUBLICA DO ESTADO DO PARA (DEFENSOR) LACY SENA SIMOES -
DEFENSORA (ADVOGADO) REU:K. R. M. L. Representante(s): OAB 2815 - VALTER SILVA SANTOS
(ADVOGADO) WALQUIRIA GOMES PAIVA BRANDAO (ADVOGADO) LUIZ MAURICIO DO VALE
VARELLA (ADVOGADO) . CERTIDÃO Certifico, considerando as orientações das Portarias Conjuntas de
1 a 6/2020/GP/VP/CJRMB/CJCI e em virtude das atribuições que me são conferidas por lei que, em razão
da pandemia de COVID19, estando as atividades presenciais suspensas, estes autos físicos ficarão
acautelados em secretaria, constando em lista específica para análise, eventuais juntadas pendentes e
juntada desta certidão posteriormente, tão logo normalizadas as atividades presenciais. O referido é
verdade e dou fé. 19 de junho de 2020 . VICTOR OLIVEIRA MELO Auxiliar Judiciário 7ª Vara de Família
PROCESSO: 00154466120148140301 PROCESSO ANTIGO: ----
MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTU?RIO(A): ROSA DE FATIMA NAVEGANTES DE OLIVEIRA
A??o: Execução de Alimentos Infância e Juventude em: 19/06/2020 EXEQUENTE:R. N. S. P.
REPRESENTANTE:L. S. S. Representante(s): OAB 9921 - JOSE AILZO SOUZA CHAVES (ADVOGADO)
EXECUTADO:R. C. C. . DECISÃO INTERLOCUTÓRIA RECEBI OS AUTOS DA EXTINTA 8ª VARA DE
FAMÍLIA DA CAPITAL, NO ESTADO EM QUE SE ENCONTRAM. 1-Ante a certidão, documento No
20200128117852 e os documentos encaminhados por e-mail institucional pela autoridade policial de
Macapá/AP, face a prisão civil do executado RUI CELSO COELHO PANTOJA, RG: 6761939 SSP/PA e
CPF: 208.668.102-00, tendo em vista o comprovante de pagamento do débito de R$ 4.269,00 (quatro mil,
duzentos e sessenta e nove reais) realizado em 17/12/2018 em favor de LILIANE SILVA DOS SANTOS,
AG: 2156-3, CONTA 0520713-4. Assim, em razão do Habeas Corpus Coletivo nº
08026156520208140000, concedido em caráter excepcional, em 21/03/2020, pela EXMA.
Desembargadora Plantonista Rosi Maria Gomes de Farias, que os devedores de alimentos não sejam
mantidos presos na fase de pandemia que assola nosso Estado, determino que seja cadastrado o
despacho feito por este Juízo em 22/03/2020, domingo, às 18:55h (LIBRA e PJE), bem como no BNMP,
em face da suspensão por HC, cadastrando como contramandado com a justificativa supra para todos os
efeitos legais a partir da decisão liminar em 21/03/2020 (90 dias). Publique-se. Comunique-se ao e-mail
sccr@tjpa.jus.br. Desembargadora Relatora Rosi Maria Gomes de Farias. Em cumprimento a decisão da
des. ROSI MARIA GOMES DE FARIAS relatora em plantão criminal autos n. 080261565202081400000
que determinou em caráter excepcional que os devedores de alimentos não sejam mantidos presos em
razão da pandemia que se alastra em nosso Estado, determino a sra. Diretora de Secretaria dra. Natascha
Favacho que verifique todos os processos com mandados de prisão cível certificando-se a suspensão dos
referidos mandados por 90 dias dos que ainda não foram cumpridos. Certifique-se ainda se há algum
preso, expedindo-se de imediato o ALVARA DE SOLTURA. Caso negativo, certifique-se, após o
cumprimento do determinado, informe-se ao e-mail da Secretaria sccr@tjpa.jus.br do cumprimento da
referida decisão. A SECRETARIA para juntar nos processos em que foram decretados a prisão civil este
e-mail, bem como cópia do HC. Belém, 22 de marco de 2020, as 18:55 horas), comunicando-se também a
autoridade policial responsável pela prisão do executado através do e-mail encaminhado a este juízo. 2-
Tendo em vista o comprovante de pagamento realizado em 17/12/2018, conforme mencionado acima,
intime-se a parte exequente, através de seu Advogado (art. 236, CPC) ou Defensor Público, para que, no
prazo de 05 (cinco) dias, informe sobre a satisfação do débito exequendo. Caso ainda haja débito, deve a
exequente atualizar o valor devido. 3-Notifique-se o executado de que qualquer requerimento a ser feito
nos autos deve ser mediante advogado devidamente habilitado, nos termos do art., 107 do CPC, devendo
o peticionamento ser feito nos autos e não através de outro modo. Expeçam-se ainda mandados, ofícios,
certidões e demais diligências, caso sejam necessários. Em caso de expedição de Carta Precatória, o
prazo de cumprimento e devolução é de 30 (trinta) dias. Belém, 18 de junho de 2020. DRA. ROSA DE
FÁTIMA NAVEGANTES DE OLIVEIRA JUÍZA DE DIREITO TITULAR DA 7ª VARA DE FAMÍLIA DA
CAPITAL PROCESSO: 00154466120148140301 PROCESSO ANTIGO: ----
MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTU?RIO(A): NATASHA COSTA FAVACHO A??o: Execução de
Alimentos Infância e Juventude em: 19/06/2020 EXEQUENTE:R. N. S. P. REPRESENTANTE:L. S. S.
Representante(s): OAB 9921 - JOSE AILZO SOUZA CHAVES (ADVOGADO) EXECUTADO:R. C. C. .
CERTIDÃO Certifico, em virtude das atribuições que me são conferidas por lei, que encaminhei ao email
1341
TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 6926/2020 - Segunda-feira, 22 de Junho de 2020

da delegacia de polícia onde se encontra custodiado o executado, o alvará de soltura e demais


documentos para as providências cabíveis. O referido é verdade e dou fé. Dado e passado nesta cidade,
Belém do Pará, em 18 de junho de 2020. NATASHA COSTA FAVACHO Diretora de Secretaria da 7ª Vara
de Família PROCESSO: 00154466120148140301 PROCESSO ANTIGO: ----
MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTU?RIO(A): NATASHA COSTA FAVACHO A??o: Execução de
Alimentos Infância e Juventude em: 19/06/2020 EXEQUENTE:R. N. S. P. REPRESENTANTE:L. S. S.
Representante(s): OAB 9921 - JOSE AILZO SOUZA CHAVES (ADVOGADO) EXECUTADO:R. C. C. .
CERTIDÃO Certifico, em virtude das atribuições que me são conferidas por lei, que recebi, no email da
vara comunicação da autoridade policial quanto ao cumprimento do alvará de soltura expedido nos autos.
Certifico, ainda, que informei à Secretaria das Câmaras Criminais Reunidas, ao email sccr@tjpa.jus.br,
sobre as providências adotadas no feito. O referido é verdade e dou fé. Dado e passado nesta cidade,
Belém do Pará, em 19 de junho de 2020. NATASHA COSTA FAVACHO Diretora de Secretaria da 7ª Vara
de Família PROCESSO: 00170646320048140301 PROCESSO ANTIGO: 200410576770
MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTU?RIO(A): VICTOR OLIVEIRA MELO A??o: Execução de
Alimentos em: 19/06/2020 EXEQUENTE:L. F. A. F. Representante(s): ANTONIO EDUARDO CARDOSO
DA COSTA (ADVOGADO) MARIA CLAUDIA SILVA COSTA (ADVOGADO) AUTOR:F. N. L. A.
Representante(s): OAB 8395 - ANA CAROLINA DOS SANTOS FERREIRA (ADVOGADO) CHRISTIANE
DE SOUZA MEDEIROS (ADVOGADO) ROSANE BAGLIOLI DAMMSKI (ADVOGADO) EXECUTADO:J. L.
T. F. Representante(s): OAB 5441 - ANTONIO CARLOS SILVA PANTOJA (ADVOGADO) OAB 14483 -
ANTONIO CARLOS SILVA PANTOJA JUNIOR (ADVOGADO) EDUARDO MENDES PATRIARCHA NETO
(ADVOGADO) EXEQUENTE:L. C. A. F. Representante(s): ANTONIO EDUARDO CARDOSO DA COSTA
(ADVOGADO) . CERTIDÃO Certifico, considerando as orientações das Portarias Conjuntas de 1 a
6/2020/GP/VP/CJRMB/CJCI e em virtude das atribuições que me são conferidas por lei que, em razão da
pandemia de COVID19, estando as atividades presenciais suspensas, estes autos físicos ficarão
acautelados em secretaria, constando em lista específica para análise, eventuais juntadas pendentes e
juntada desta certidão posteriormente, tão logo normalizadas as atividades presenciais. O referido é
verdade e dou fé. 19 de junho de 2020 . VICTOR OLIVEIRA MELO Auxiliar Judiciário 7ª Vara de Família
PROCESSO: 00182774820158140301 PROCESSO ANTIGO: ----
MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTU?RIO(A): VICTOR OLIVEIRA MELO A??o: Cumprimento de
sentença em: 19/06/2020 EXECUTADO:J. D. T. S. Representante(s): OAB 5664 - PAULA ANDREA
CASTRO PEIXOTO (ADVOGADO) REPRESENTANTE:C. M. M. S. Representante(s): OAB 19470 -
EUGENIO COUTINHO DE OLIVEIRA JUNIOR (ADVOGADO) OAB 22116 - RAFAELA DE PINA SIMOES
(ADVOGADO) OAB 15246 - KALLYD DA SILVA MARTINS (ADVOGADO) EXEQUENTE:D. M. S. .
CERTIDÃO Certifico, considerando as orientações das Portarias Conjuntas de 1 a
6/2020/GP/VP/CJRMB/CJCI e em virtude das atribuições que me são conferidas por lei que, em razão da
pandemia de COVID19, estando as atividades presenciais suspensas, estes autos físicos ficarão
acautelados em secretaria, constando em lista específica para análise, eventuais juntadas pendentes e
juntada desta certidão posteriormente, tão logo normalizadas as atividades presenciais. O referido é
verdade e dou fé. 19 de junho de 2020 . VICTOR OLIVEIRA MELO Auxiliar Judiciário 7ª Vara de Família
PROCESSO: 00242503120098140301 PROCESSO ANTIGO: 200910524154
MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTU?RIO(A): VICTOR OLIVEIRA MELO A??o: Cumprimento de
sentença em: 19/06/2020 AUTOR:M. S. A. O. Representante(s): LUCIANA NEVES GLUCK PAUL
(ADVOGADO) REU:J. P. O. F. Representante(s): OAB 3704 - MARIA DE NAZARE CASTRO MAIA
(ADVOGADO) INTERESSADO:MARIA DE NAZARE CASTRO MAIA. CERTIDÃO Certifico, considerando
as orientações das Portarias Conjuntas de 1 a 6/2020/GP/VP/CJRMB/CJCI e em virtude das atribuições
que me são conferidas por lei que, em razão da pandemia de COVID19, estando as atividades presenciais
suspensas, estes autos físicos ficarão acautelados em secretaria, constando em lista específica para
análise, eventuais juntadas pendentes e juntada desta certidão posteriormente, tão logo normalizadas as
atividades presenciais. O referido é verdade e dou fé. 19 de junho de 2020 . VICTOR OLIVEIRA MELO
Auxiliar Judiciário 7ª Vara de Família PROCESSO: 00364018420128140301 PROCESSO ANTIGO: ----
MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTU?RIO(A): VICTOR OLIVEIRA MELO A??o: Execução de
Título Judicial em: 19/06/2020 REPRESENTANTE:M. H. S. B. EXECUTADO:E. S. S. C. EXEQUENTE:J.
E. B. C. Representante(s): OAB 4833 - KATIA HELENA COSTEIRA GOMES (DEFENSOR) . CERTIDÃO
Certifico, considerando as orientações das Portarias Conjuntas de 1 a 6/2020/GP/VP/CJRMB/CJCI e em
virtude das atribuições que me são conferidas por lei que, em razão da pandemia de COVID19, estando as
atividades presenciais suspensas, estes autos físicos ficarão acautelados em secretaria, constando em
lista específica para análise, eventuais juntadas pendentes e juntada desta certidão posteriormente, tão
logo normalizadas as atividades presenciais. O referido é verdade e dou fé. 19 de junho de 2020 . VICTOR
1342
TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 6926/2020 - Segunda-feira, 22 de Junho de 2020

OLIVEIRA MELO Auxiliar Judiciário 7ª Vara de Família PROCESSO: 00454735520108140301


PROCESSO ANTIGO: ---- MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTU?RIO(A): VICTOR OLIVEIRA
MELO A??o: Cumprimento de sentença em: 19/06/2020 EXECUTADO:J. A. S. G. REPRESENTANTE:N.
D. Representante(s): DEFENSORIA PUBLICA DO ESTADO PARA (DEFENSOR) EXEQUENTE:C. R. D.
G. EXEQUENTE:A. C. D. G. Representante(s): OAB 4346 - ODOLDIRA AUXILIADORA E. DE
FIGUEIREDO (ADVOGADO) . CERTIDÃO Certifico, considerando as orientações das Portarias Conjuntas
de 1 a 6/2020/GP/VP/CJRMB/CJCI e em virtude das atribuições que me são conferidas por lei que, em
razão da pandemia de COVID19, estando as atividades presenciais suspensas, estes autos físicos ficarão
acautelados em secretaria, constando em lista específica para análise, eventuais juntadas pendentes e
juntada desta certidão posteriormente, tão logo normalizadas as atividades presenciais. O referido é
verdade e dou fé. 19 de junho de 2020 . VICTOR OLIVEIRA MELO Auxiliar Judiciário 7ª Vara de Família
PROCESSO: 00501957520128140301 PROCESSO ANTIGO: ----
MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTU?RIO(A): VICTOR OLIVEIRA MELO A??o: Cumprimento de
sentença em: 19/06/2020 AUTOR:Y. P. P. REPRESENTANTE:E. C. P. Representante(s): OAB 4019 -
LUIZ ANTONIO NASCIMENTO RAMOS (DEFENSOR) REU:J. A. F. P. Representante(s): DEFENSOR
P£BLICO (DEFENSOR) . CERTIDÃO Certifico, considerando as orientações das Portarias Conjuntas de 1
a 6/2020/GP/VP/CJRMB/CJCI e em virtude das atribuições que me são conferidas por lei que, em razão
da pandemia de COVID19, estando as atividades presenciais suspensas, estes autos físicos ficarão
acautelados em secretaria, constando em lista específica para análise, eventuais juntadas pendentes e
juntada desta certidão posteriormente, tão logo normalizadas as atividades presenciais. O referido é
verdade e dou fé. 19 de junho de 2020 . VICTOR OLIVEIRA MELO Auxiliar Judiciário 7ª Vara de Família
PROCESSO: 00525497320128140301 PROCESSO ANTIGO: ----
MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTU?RIO(A): VICTOR OLIVEIRA MELO A??o: Cumprimento de
sentença em: 19/06/2020 AUTOR:A. R. P. S. Representante(s): OAB 14764 - JANE MARY LOPES ASSEF
(ADVOGADO) OAB 19376 - ELIANA DO CARMO SILVA PINHO (ADVOGADO) REU:G. N. S. .
CERTIDÃO Certifico, considerando as orientações das Portarias Conjuntas de 1 a
6/2020/GP/VP/CJRMB/CJCI e em virtude das atribuições que me são conferidas por lei que, em razão da
pandemia de COVID19, estando as atividades presenciais suspensas, estes autos físicos ficarão
acautelados em secretaria, constando em lista específica para análise, eventuais juntadas pendentes e
juntada desta certidão posteriormente, tão logo normalizadas as atividades presenciais. O referido é
verdade e dou fé. 19 de junho de 2020 . VICTOR OLIVEIRA MELO Auxiliar Judiciário 7ª Vara de Família
PROCESSO: 00836511120158140301 PROCESSO ANTIGO: ----
MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTU?RIO(A): VICTOR OLIVEIRA MELO A??o: Cumprimento de
sentença em: 19/06/2020 EXECUTADO:R. C. G. J. Representante(s): OAB 19024 - DARIO RAMOS
PEREIRA (ADVOGADO) EXEQUENTE:C. V. P. G. Representante(s): OAB 11505 - VENINO TOURAO
PANTOJA JUNIOR (ADVOGADO) . CERTIDÃO Certifico, considerando as orientações das Portarias
Conjuntas de 1 a 6/2020/GP/VP/CJRMB/CJCI e em virtude das atribuições que me são conferidas por lei
que, em razão da pandemia de COVID19, estando as atividades presenciais suspensas, estes autos
físicos ficarão acautelados em secretaria, constando em lista específica para análise, eventuais juntadas
pendentes e juntada desta certidão posteriormente, tão logo normalizadas as atividades presenciais. O
referido é verdade e dou fé. 19 de junho de 2020 . VICTOR OLIVEIRA MELO Auxiliar Judiciário 7ª Vara de
Família PROCESSO: 06196295520168140301 PROCESSO ANTIGO: ----
MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTU?RIO(A): ---- A??o: Cumprimento de sentença em: AUTOR:
V. S. S. R. Representante(s): OAB 11240 - PAULA CUNHA DA SILVA DENADAI (DEFENSOR) REU: P. S.
A. R.

Número do processo: 0818521-02.2019.8.14.0301 Participação: REQUERENTE Nome: K. R. C. D. P.


Participação: REQUERIDO Nome: P. R. C. D. P. Participação: ADVOGADO Nome: JUCILENE
PORTUGAL FREITAS FERREIRA OAB: 3176/AP Participação: ADVOGADO Nome: GLAUBER NONATO
DA SILVA LIMA FILHO OAB: 19216/PA Participação: REQUERIDO Nome: A. M. C. D. P. Participação:
FISCAL DA LEI Nome: P. M. P.

PODER JUDICIÁRIO

TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DO PARÁ


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TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 6926/2020 - Segunda-feira, 22 de Junho de 2020

7ª Vara de Família da Capital

PROCESSO: 0818521-02.2019.8.14.0301

ALIMENTOS - LEI ESPECIAL Nº 5.478/68 (69)

AÇÃO:[Fixação]

REQUERENTE: KATIA REGINA CHAGAS DOS PASSOS

Nome: KATIA REGINA CHAGAS DOS PASSOS


Endereço: Alameda Quinze, 39, (Cj Maguari), Coqueiro, BELéM - PA - CEP: 66823-078

REQUERIDO: PATRÍCIA REGINA CHAGAS DOS PASSOS, ALEXANDRE MÁRCIO CHAGAS DOS
PASSOS

Nome: PATRÍCIA REGINA CHAGAS DOS PASSOS


Endereço: Alameda Quatro, 36, (Cj Maguari), Coqueiro, BELéM - PA - CEP: 66823-063
Nome: ALEXANDRE MÁRCIO CHAGAS DOS PASSOS
Endereço: Alameda Quinze, 39, (Cj Maguari), Coqueiro, BELéM - PA - CEP: 66823-078

Advogado(s) do reclamado: GLAUBER NONATO DA SILVA LIMA FILHO, JUCILENE PORTUGAL


FREITAS FERREIRA

DESPACHO-MANDADO

SERVIRÁ O PRESENTE, POR CÓPIA, COMO MANDADO, NA FORMA DO PROVIMENTO Nº 003/2009,


alterado pelo Provimento nº 011/2009 - CJRMB. CUMPRA-SE NA FORMA E SOB AS PENAS DA LEI.
INTIMEM-SE.

Processe-se em segredo de justiça (art. 189 do Código de Processo Civil) e com gratuidade
processual.

Tendo em vista que se trata de medida urgente, relacionada a direito inerente ao recebimento de
alimentos, direito esse previsto na Constituição Federal uma vez que a fome e a saúde não podem esperar
pela ação da Justiça em face do Coronavirus (COVID-19), estando inserida nas hipóteses previstas no art.
4º da Res., 313 do CNJ, reproduzidas no art. 10 da Portaria Conjunta Nº 05/2020-GP/VP/CJRMB/CJCI,
publicada no DJE de 24/03/2020, CITE-SE/INTIME-SE A EXECUTADA, a pagar o débito de R$ R$ R$
1.045,00 (mil e quarenta e cinco reais), conforme cálculo indicado as fls., 180 (ID 17822106), no
prazo de 03 (três) dias; MAIS AS PARCELAS QUE SE VENCEREM NO CURSO DA EXECUÇÃO; provar
que o fez ou justificar a impossibilidade de efetuá-lo, conforme determina o art. 528 do CPC, verbis:

Art. 528. No cumprimento de sentença que condene ao pagamento de prestação alimentícia ou de decisão
interlocutória que fixe alimentos, o juiz, a requerimento do exequente, mandará intimar o executado
pessoalmente para, em 3 (três) dias, pagar o débito, provar que o fez ou justificar a impossibilidade de
efetuá-lo.

§1º Caso o executado, no prazo referido no caput, não efetue o pagamento, não prove que o efetuou ou
não apresente justificativa da impossibilidade de efetuá-lo, o juiz mandará protestar o pronunciamento
judicial, aplicando-se, no que couber, o disposto no art. 517.

§2º Somente a comprovação de fato que gere a impossibilidade absoluta de pagar justificará o
inadimplemento.
1344
TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 6926/2020 - Segunda-feira, 22 de Junho de 2020

§3º Se o executado não pagar ou se a justificativa apresentada não for aceita, o juiz, além de
mandar protestar o pronunciamento judicial na forma do § 1º, decretar-lhe-á a prisão pelo prazo de
1 (um) a 3 (três) meses.

§4º A prisão será cumprida em regime fechado, devendo o preso ficar separado dos presos comuns.

§5º O cumprimento da pena não exime o executado do pagamento das prestações vencidas e vincendas.

§6º Paga a prestação alimentícia, o juiz suspenderá o cumprimento da ordem de prisão.

§7º O débito alimentar que autoriza a prisão civil do alimentante é o que compreende até as 3 (três)
prestações anteriores ao ajuizamento da execução e as que se vencerem no curso do processo.

Não adimplido voluntariamente o débito no prazo legal, certifique-se e voltem conclusos.

Expeçam-se ainda mandados, ofícios, certidões e demais diligências, caso sejam necessários. Em caso
de expedição de Carta Precatória, o prazo de cumprimento e devolução é de 30 (trinta) dias.

A PRESENTE DECISÃO CIRCUNDA ENTRE OUTROS PEDIDOS INSERIDOS NO ROL DOS DIREITOS
DE NATUREZA URGENTE PREVISTAS NO ART., 4º DA RES. 313 DO CNJ, REPRODUZIDAS NO ART.
10 DA PORTARIA CONJUNTA Nº 05/2020-GP/VP/CJRMB/CJCI, MATERIAS NÃO ALCANÇADAS
PELA SUSPENSÃO DOS PRAZOS PROCESSUAIS NO PERIODO DE 20/03/2020 A 15/06/2020,
devendo a presente decisão ser cumprida nos termos das portarias mencionadas.

Belém, dia, mês e ano registrado no sistema PJE.

DRA. ROSA DE FÁTIMA NAVEGANTES DE OLIVEIRA

JUÍZA DE DIREITO

TITULAR DA 7ª VARA DE FAMÍLIA DA CAPITAL

Número do processo: 0872880-33.2018.8.14.0301 Participação: EXEQUENTE Nome: T. N. C. L.


Participação: EXECUTADO Nome: T. D. J. D. N. L. Participação: AUTORIDADE Nome: M. P. D. E. D. P.

PODER JUDICIÁRIO

TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DO PARÁ

7ª Vara de Família da Capital


PROCESSO: 0872880-33.2018.8.14.0301

CUMPRIMENTO DE SENTENÇA (156)

AÇÃO:[Fixação]

EXEQUENTE: T. N. C. L.
REPRESENTANTE DA PARTE: KELLY CASTRO DOS SANTOS
1345
TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 6926/2020 - Segunda-feira, 22 de Junho de 2020

EXECUTADO: TASSYIO DE JESUS DO NASCIMENTO LOBO

DESPACHO

SERVIRÁ O PRESENTE, POR CÓPIA, COMO MANDADO, NA FORMA DO PROVIMENTO Nº 003/2009,


alterado pelo Provimento nº 011/2009-CJRMB. CUMPRA-SE NA FORMA E SOB AS PENAS DA LEI.
INTIME-SE.

Ante à petição da DEFENSORIA PÚBLICA de fl. 93 (ID 17823304), intime-se pessoalmente a parte
exequente, através de Oficial de Justiça, a se manifestar sobre o prosseguimento do feito em 05 (cinco)
dias, devendo se manifestar sobre a determinação de fls. 90/91 (ID 17778128), sob pena de extinção do
processo sem resolução do mérito (art. 485, §1º do CPC).

Transcorrido o prazo assinalado, com ou sem manifestação, neste último caso devidamente certificado,
voltem-me conclusos.

Expeçam-se ainda mandados, ofícios, certidões e demais diligências, caso sejam necessários. Em caso
de expedição de Carta Precatória, o prazo de cumprimento e devolução é de 30 (trinta) dias.

Belém, dia, mês e ano registrado no sistema PJE.

DRA. ROSA DE FÁTIMA NAVEGANTES DE OLIVEIRA

JUÍZA DE DIREITO

TITULAR DA 7ª VARA DE FAMÍLIA DA CAPITAL

Número do processo: 0865172-92.2019.8.14.0301 Participação: EXEQUENTE Nome: L. M. L. F. D. S.


Participação: EXEQUENTE Nome: L. C. L. F. D. S. Participação: EXECUTADO Nome: J. J. F. D. S.

PODER JUDICIÁRIO

TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DO PARÁ

7ª Vara de Família da Capital


PROCESSO: 0865172-92.2019.8.14.0301

CUMPRIMENTO DE SENTENÇA (156)

AÇÃO:[Fixação]
1346
TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 6926/2020 - Segunda-feira, 22 de Junho de 2020

EXEQUENTE: LUCIENY MARCELY LIMA FURTADO DE SOUZA, LUCIANY CRISTINA LIMA


FURTADO DE SOUZA

EXECUTADO: JOSÉ JUNIOR FERREIRA DE SOUZA

DESPACHO

SERVIRÁ O PRESENTE, POR CÓPIA, COMO MANDADO, NA FORMA DO PROVIMENTO Nº 003/2009,


alterado pelo Provimento nº 011/2009-CJRMB. CUMPRA-SE NA FORMA E SOB AS PENAS DA LEI.
INTIME-SE.

Ante à petição da DEFENSORIA PÚBLICA de fl. 32 (ID 17823326), intime-se pessoalmente a parte
exequente, através de Oficial de Justiça, a se manifestar sobre o prosseguimento do feito em 05 (cinco)
dias, devendo se manifestar sobre a determinação de fls. 30 (ID 17778111), sob pena de extinção do
processo sem resolução do mérito (art. 485, §1º do CPC).

Transcorrido o prazo assinalado, com ou sem manifestação, neste último caso devidamente certificado,
voltem-me conclusos.

Expeçam-se ainda mandados, ofícios, certidões e demais diligências, caso sejam necessários. Em caso
de expedição de Carta Precatória, o prazo de cumprimento e devolução é de 30 (trinta) dias.

Belém, dia, mês e ano registrado no sistema PJE.

DRA. ROSA DE FÁTIMA NAVEGANTES DE OLIVEIRA

JUÍZA DE DIREITO

TITULAR DA 7ª VARA DE FAMÍLIA DA CAPITAL

Número do processo: 0851266-35.2019.8.14.0301 Participação: REQUERENTE Nome: A. M. P. B.


Participação: REQUERIDO Nome: A. M. D. S. B. Participação: FISCAL DA LEI Nome: P. M. P.

PODER JUDICIÁRIO

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7ª Vara de Família da Capital


PROCESSO: 0851266-35.2019.8.14.0301

ALIMENTOS - LEI ESPECIAL Nº 5.478/68 (69)


1347
TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 6926/2020 - Segunda-feira, 22 de Junho de 2020

AÇÃO:[Fixação]

REQUERENTE: A. M. P. B.
REPRESENTANTE DA PARTE: DAIANA JESSICA FRANCINETE MENDES PENA

REQUERIDO: ANDREI MAURICIO DA SILVA BATISTA

DESPACHO

ÀSecretaria para dar cumprimento ao despacho de fls., 39 (ID 17147710).

Belém, dia, mês e ano registrado no sistema PJE.

DRA. ROSA DE FÁTIMA NAVEGANTES DE OLIVEIRA

JUÍZA DE DIREITO

TITULAR DA 7ª VARA DE FAMÍLIA DA CAPITAL

Número do processo: 0833375-35.2018.8.14.0301 Participação: REQUERENTE Nome: N. D. S. F.


Participação: REQUERIDO Nome: J. C. F. P. Participação: FISCAL DA LEI Nome: P. M. P.

PODER JUDICIÁRIO

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7ª Vara de Família da Capital


PROCESSO: 0833375-35.2018.8.14.0301

ALIMENTOS - LEI ESPECIAL Nº 5.478/68 (69)

AÇÃO:[Fixação]

REQUERENTE: NAZARE DE SOUZA FARIAS

REQUERIDO: JOSÉ CARLOS FERREIRA PALHETA


1348
TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 6926/2020 - Segunda-feira, 22 de Junho de 2020

DESPACHO

Ante a petição de fls., 117 (ID 17823877), determino a renovação das diligências contidas às fls., 107 (ID
17099947).

Independentemente de autorização judicial, o Sr. Oficial de Justiça deve cumprir o determinado no §2º do
art. 212 do CPC, e também advertindo-se o mesmo, para que cumpra o disposto nos artigos 252 e 253 do
CPC, devendo realizar a intimação por Hora Certa, caso haja necessidade.

Cumpra-se.

Expeçam-se ainda mandados, ofícios, certidões e demais diligências, caso sejam necessários. Em caso
de expedição de Carta Precatória, o prazo de cumprimento e devolução é de 30 (trinta) dias.

Belém, dia, mês e ano registrado no sistema PJE.

DRA. ROSA DE FÁTIMA NAVEGANTES DE OLIVEIRA

JUÍZA DE DIREITO

TITULAR DA 7ª VARA DE FAMÍLIA DA CAPITAL

Número do processo: 0801671-57.2017.8.14.0133 Participação: REQUERENTE Nome: L. C. C. D. O.


Participação: REQUERIDO Nome: R. M. T. Participação: AUTORIDADE Nome: M. P. D. E. D. P.

PODER JUDICIÁRIO

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7ª Vara de Família da Capital


PROCESSO: 0801671-57.2017.8.14.0133

GUARDA (1420)

AÇÃO:[Guarda]

REQUERENTE: LUCIANA CRISTIANE CRUZ DE OLIVEIRA

REQUERIDO: ROGERIO MARINHO TEIXEIRA

DESPACHO
1349
TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 6926/2020 - Segunda-feira, 22 de Junho de 2020

RECEBI OS AUTOS NO ESTADO EM QUE SE ENCONTRAM, NA DATA DE HOJE, ORIUNDOS DA 2ª


VARA CÍVEL E EMPRESARIAL DE MARITUBA/PA.

Intime-se a parte autora, através de seu Advogado (art. 272, CPC) ou Defensor Público (§1º do art. 186 do
CPC), para que, no prazo de 05 (cinco) dias, atualize o endereço das partes.

Após, com ou sem manifestação, devidamente certificada, voltem os autos conclusos.

Belém, dia, mês e ano registrado no sistema PJE.

DRA. ROSA DE FÁTIMA NAVEGANTES DE OLIVEIRA

JUÍZA DE DIREITO

TITULAR DA 7ª VARA DE FAMÍLIA DA CAPITAL

Número do processo: 0832211-35.2018.8.14.0301 Participação: REQUERENTE Nome: B. B. F. D. S.


Participação: ADVOGADO Nome: RAFAELA DA SILVA OLIVEIRA OAB: 28148/PA Participação:
ADVOGADO Nome: MARIA GABRIELA REIS NACIF PIMENTEL OAB: 27455/PA Participação:
ADVOGADO Nome: JEAN CARLOS DIAS OAB: 01PA Participação: ADVOGADO Nome: ELISIO
AUGUSTO VELLOSO BASTOS OAB: 6803/PA Participação: REQUERIDO Nome: E. N. D. S. B.
Participação: ADVOGADO Nome: ALEXANDRE RAY BORGES PEREIRA OAB: 018346/PA Participação:
FISCAL DA LEI Nome: P. M. P.

PODER JUDICIÁRIO

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7ª Vara de Família da Capital


PROCESSO: 0832211-35.2018.8.14.0301

DIVÓRCIO LITIGIOSO (99)

AÇÃO:[Guarda]

REQUERENTE: BRIAN BECHARA FERREIRA DA SILVA

Advogado(s) do reclamante: ELISIO AUGUSTO VELLOSO BASTOS, JEAN CARLOS DIAS, MARIA
GABRIELA REIS NACIF PIMENTEL, RAFAELA DA SILVA OLIVEIRA

REQUERIDO: ETIENNE NASCIMENTO DE SOUZA BECHARA

Advogado(s) do reclamado: ALEXANDRE RAY BORGES PEREIRA

DESPACHO
1350
TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 6926/2020 - Segunda-feira, 22 de Junho de 2020

Ante a petição de interposição de agravo de instrumento de fls. 484/526 (ID 17830449), MANTENHO a
decisão de fls., 396 (ID 17000993) por seus próprios fundamentos.

ÀSecretaria para acautelar os autos em Secretaria aguardando o cumprimento do despacho de fl., 480 (ID
17806721).

Belém, dia, mês e ano registrado no sistema PJE.

DRA. ROSA DE FÁTIMA NAVEGANTES DE OLIVEIRA

JUÍZA DE DIREITO

TITULAR DA 7ª VARA DE FAMÍLIA DA CAPITAL

Número do processo: 0830947-12.2020.8.14.0301 Participação: REQUERENTE Nome: M. B. M.


Participação: ADVOGADO Nome: THIAGO GONCALVES BARROS OAB: 15061/PA Participação:
REQUERIDO Nome: C. D. O. C. M. Participação: ADVOGADO Nome: NOLAM MAGALHAES DE
OLIVEIRA OAB: 25192/PA Participação: AUTORIDADE Nome: M. P. D. E. D. P.

PODER JUDICIÁRIO

TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DO PARÁ

7ª Vara de Família da Capital


PROCESSO: 0830947-12.2020.8.14.0301

DIVÓRCIO LITIGIOSO (12541)

AÇÃO:[Casamento]

REQUERENTE: MARCELO BATISTA MORAES

Advogado(s) do reclamante: THIAGO GONCALVES BARROS

REQUERIDO: CLEIZIANE DE OLIVEIRA CRAVO MORAES

Advogado(s) do reclamado: NOLAM MAGALHAES DE OLIVEIRA

DESPACHO

Ante a petição de fls., 82/84 (ID 17829212) cumpra-se o despacho de fls. 79/80 (ID 17534413), quanto a
remessa dos autos ao Ministério Público.

Belém, dia, mês e ano registrado no sistema PJE.


1351
TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 6926/2020 - Segunda-feira, 22 de Junho de 2020

DRA. ROSA DE FÁTIMA NAVEGANTES DE OLIVEIRA

JUÍZA DE DIREITO

TITULAR DA 7ª VARA DE FAMÍLIA DA CAPITAL

Número do processo: 0831547-33.2020.8.14.0301 Participação: REPRESENTANTE Nome: E. N. D. S. B.


Participação: ADVOGADO Nome: ALEXANDRE RAY BORGES PEREIRA OAB: 018346/PA Participação:
EXECUTADO Nome: B. B. F. D. S. Participação: ADVOGADO Nome: RAFAELA DA SILVA OLIVEIRA
OAB: 28148/PA Participação: ADVOGADO Nome: MARIA GABRIELA REIS NACIF PIMENTEL OAB:
27455/PA Participação: ADVOGADO Nome: ELISIO AUGUSTO VELLOSO BASTOS OAB: 6803/PA
Participação: ADVOGADO Nome: JEAN CARLOS DIAS OAB: 01PA Participação: FISCAL DA LEI Nome:
P. M. P.

PODER JUDICIÁRIO

TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DO PARÁ

7ª Vara de Família da Capital


PROCESSO: 0831547-33.2020.8.14.0301

BUSCA E APREENSÃO INFÂNCIA E JUVENTUDE (1438)

AÇÃO:[Busca e Apreensão]

REPRESENTANTE: ETIENNE NASCIMENTO DE SOUZA BECHARA

Advogado(s) do reclamante: ALEXANDRE RAY BORGES PEREIRA

EXECUTADO: BRIAN BECHARA FERREIRA DA SILVA

Advogado(s) do reclamado: JEAN CARLOS DIAS, ELISIO AUGUSTO VELLOSO BASTOS, MARIA
GABRIELA REIS NACIF PIMENTEL, RAFAELA DA SILVA OLIVEIRA

DESPACHO

Ante a petição de interposição de agravo de instrumento de fls. 59/92 (ID 17830461), deixo de apreciar o
pedido de reconsideração da decisão de fls., 36/38 (ID 17098177) uma vez a busca e apreensão do menor
já ter sido devidamente cumprida conforme auto de busca e apreensão as fls., 50 (ID 17112932).

ÀSecretaria para acautelar os autos em Secretaria aguardando o cumprimento do despacho de fl., 55 (ID
17330018).

Intimem-se.
1352
TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 6926/2020 - Segunda-feira, 22 de Junho de 2020

Belém, dia, mês e ano registrado no sistema PJE.

DRA. ROSA DE FÁTIMA NAVEGANTES DE OLIVEIRA

JUÍZA DE DIREITO

TITULAR DA 7ª VARA DE FAMÍLIA DA CAPITAL

Número do processo: 0864816-97.2019.8.14.0301 Participação: REQUERENTE Nome: J. S. P.


Participação: ADVOGADO Nome: GEORGES AUGUSTO CORREA DA SILVA OAB: 28405/PA
Participação: ADVOGADO Nome: NELSON MAURICIO DE ARAUJO JASSE OAB: 18898/PA
Participação: ADVOGADO Nome: BRUNA PAIVA JASSÉ OAB: 22912/PA Participação: REQUERENTE
Nome: C. A. P. G. M. L. Participação: ADVOGADO Nome: NELSON MAURICIO DE ARAUJO JASSE
OAB: 18898/PA Participação: ADVOGADO Nome: GEORGES AUGUSTO CORREA DA SILVA OAB:
28405/PA Participação: ADVOGADO Nome: BRUNA PAIVA JASSÉ OAB: 22912/PA Participação:
REQUERIDO Nome: F. A. M. L. J. Participação: FISCAL DA LEI Nome: P. M. P.

PODER JUDICIÁRIO

TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DO PARÁ

7ª Vara de Família da Capital


PROCESSO: 0864816-97.2019.8.14.0301

ALIMENTOS - LEI ESPECIAL Nº 5.478/68 (69)

AÇÃO:[Revisão]

REQUERENTE: JULIANNA SOARES PACHECO, C. A. P. G. M. L.

Advogado(s) do reclamante: BRUNA PAIVA JASSÉ, NELSON MAURICIO DE ARAUJO JASSE,


GEORGES AUGUSTO CORREA DA SILVA

REQUERIDO: FLAVIO AUGUSTO MALHEIROS LISBOA JUNIOR

DESPACHO

Intime-se a parte requerente, através de seu Advogado (art. 272, CPC) ou Defensor Público (§1º do art.
186 do CPC), para que, no prazo de 05 (cinco) dias, se manifeste sobre a certidão de fls.,65 (ID
17830419).

Decorrido o prazo, com ou sem a manifestação, devidamente certificada, voltem os autos conclusos.

Belém, dia, mês e ano registrado no sistema PJE.


1353
TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 6926/2020 - Segunda-feira, 22 de Junho de 2020

DRA. ROSA DE FÁTIMA NAVEGANTES DE OLIVEIRA

JUÍZA DE DIREITO

TITULAR DA 7ª VARA DE FAMÍLIA DA CAPITAL

Número do processo: 0810196-04.2020.8.14.0301 Participação: REQUERENTE Nome: I. L. D. S. V.


Participação: ADVOGADO Nome: PAULA REGINA DE SOUZA FONSECA OAB: 29040/PA Participação:
REQUERIDO Nome: K. C. D. S. A. Participação: FISCAL DA LEI Nome: P. M. P.

PODER JUDICIÁRIO

TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DO PARÁ

7ª Vara de Família da Capital


PROCESSO: 0810196-04.2020.8.14.0301

GUARDA (1420)

AÇÃO:[]

REQUERENTE: INGRID LETICIA DA SILVA VIEIRA

Advogado(s) do reclamante: PAULA REGINA DE SOUZA FONSECA

REQUERIDO: KELVIN CLEBER DA SILVA ALVES

DESPACHO

1 - À Secretaria para cumprir a determinação ID 17279500.

2 - Ante à petição ID 17834139, determino a renovação da diligência contida ID 17786264 , observadas as


informações lá constantes.

Independentemente de autorização judicial, o Sr. Oficial de Justiça deve cumprir o determinado no §2º do
art. 212 do CPC, e também advertindo-se o mesmo, para que cumpra o disposto nos artigos 252 e 253 do
CPC, devendo realizar a intimação por Hora Certa, caso haja necessidade.

Expeça-se o necessário. Em caso de expedição de Carta Precatória, o prazo de cumprimento e devolução


é de 30 (trinta) dias.

Belém, dia, mês e ano registrado no sistema PJE.


1354
TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 6926/2020 - Segunda-feira, 22 de Junho de 2020

DRA. ROSA DE FÁTIMA NAVEGANTES DE OLIVEIRA


JUÍZA DE DIREITO
TITULAR DA 7ª VARA DE FAMÍLIA DA CAPITAL

Número do processo: 0843495-06.2019.8.14.0301 Participação: REQUERENTE Nome: A. J. G. D. C.


Participação: ADVOGADO Nome: RITA DE CASSIA ROCHA VEIGA OAB: 68049/PR Participação:
REQUERIDO Nome: M. A. D. S. Participação: ADVOGADO Nome: SILVANEI ALVES TEIXEIRA OAB:
81092/PR Participação: FISCAL DA LEI Nome: P. M. P. Participação: AUTORIDADE Nome: M. P. D. E. D.
P.

PODER JUDICIÁRIO

TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DO PARÁ

7ª Vara de Família da Capital


PROCESSO: 0843495-06.2019.8.14.0301

GUARDA (1420)

AÇÃO:[Busca e Apreensão de Menores, Regulamentação de Visitas]

REQUERENTE: ANTONIO JOSE GUERREIRO DA CRUZ

Advogado(s) do reclamante: RITA DE CASSIA ROCHA VEIGA

REQUERIDO: MARIA APARECIDA DE SOUZA

Advogado(s) do reclamado: SILVANEI ALVES TEIXEIRA

DESPACHO

1-Intime-se a parte requerente, através de seu Advogado (art. 272, CPC) ou Defensor Público (§1º do art.
186 do CPC), para que, no prazo de 10 (dez) dias, se manifeste sobre o parecer ministerial de fls.,
364/366 (ID 14297629).

2- Sem prejuízo do determinado acima, ante o parecer ministerial de fls., 364/366 (ID 14297629), tendo em
vista que a guarda do menor ADRIANO SOUZA CRUZ, já foi definida em favor do requerente, conforme
decisão de fls., 308/312 (ID 12154632), DETERMINO que os presentes autos sejam remetidos ao Setor
Social para a realização do estudo psicossocial do caso, com prazo de conclusão de 45 (quarenta e cinco)
dias, pela equipe multidisciplinar, devendo serem ouvidas as partes no referido estudo;

3-Com o retorno dos autos do Setor Social, intimem-se as partes, através de seu Advogado (CPC, art.
272) ou Defensor Público (§1º do art. 186 do CPC), para que, no prazo de 05 (cinco) dias, se manifestem
sobre o laudo social.

4-Determino que seja expedida Carta Precatória para a Comarca de Curitiba/PR, endereço da requerida
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TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 6926/2020 - Segunda-feira, 22 de Junho de 2020

presente as fls., 371 (ID 17839234), com objetivo de agendamento e realização de estudo social do caso
pela equipe multidisciplinar devendo ser ouvida a requerida, com endereço de intimação indicado na
petição de fl., 371 acima mencionada, com prazo de cumprimento e devolução de 45 (quarenta e cinco)
dias, ficando desde já determinado que o juízo deprecado, após a conclusão do laudo, intime o
requerente, através de seu (sua) advogado(a) para que, no prazo de 05 (cinco) dias, se manifeste sobre a
conclusão do laudo, devolvendo a Carta Precatória com o laudo social e a manifestação do requerente
sobre o mesmo.

Após, com o retorno da Carta Precatória, juntamente com o laudo do estudo social e a manifestação do
requerente, abra-se vista ao Ministério Público para que se manifeste e após, voltem os autos conclusos.

Decorrido o prazo, com ou sem a manifestação, devidamente certificada, voltem os autos conclusos.

Belém, dia, mês e ano registrado no sistema PJE.

DRA. ROSA DE FÁTIMA NAVEGANTES DE OLIVEIRA

JUÍZA DE DIREITO

TITULAR DA 7ª VARA DE FAMÍLIA DA CAPITAL

Número do processo: 0805976-31.2018.8.14.0301 Participação: REQUERENTE Nome: C. S. Q. R.


Participação: ADVOGADO Nome: RAQUEL BENTES CORREA OAB: 2955 Participação: ADVOGADO
Nome: ANTONIO CLEDSON QUEIROZ ROSA OAB: 507PA Participação: ADVOGADO Nome: GREICE
COSTA VIEIRA OAB: 19973-B/PA Participação: ADVOGADO Nome: RAFAEL BENTES CORREA OAB:
6514 Participação: REQUERIDO Nome: R. B. D. A. Participação: ADVOGADO Nome: CAMILA AQUINO
LEAL OAB: 017466/PA Participação: AUTORIDADE Nome: M. P. D. E. D. P.

PODER JUDICIÁRIO

TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DO PARÁ

7ª Vara de Família da Capital


PROCESSO: 0805976-31.2018.8.14.0301

DIVÓRCIO LITIGIOSO (99)

AÇÃO:[Dissolução]

REQUERENTE: CHARLA SURINE QUEIROZ ROSA

Advogado(s) do reclamante: RAQUEL BENTES CORREA, GREICE COSTA VIEIRA, ANTONIO


CLEDSON QUEIROZ ROSA, RAFAEL BENTES CORREA

REQUERIDO: ROOSEVELT BORGES DE ALENCAR

Advogado(s) do reclamado: CAMILA AQUINO LEAL


1356
TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 6926/2020 - Segunda-feira, 22 de Junho de 2020

DESPACHO

Ante a petição do requerido de fl., 94 (ID 17843800), não havendo nenhum requerimento das partes, já
estando o feito transitado em julgado conforme certidão de fl., 84 (ID 11525089), arquivem-se os autos
com as cautelas legais.

Intime-se. Cumpra-se.

Belém, dia, mês e ano registrado no sistema PJE.

DRA. ROSA DE FÁTIMA NAVEGANTES DE OLIVEIRA

JUÍZA DE DIREITO

TITULAR DA 7ª VARA DE FAMÍLIA DA CAPITAL

Número do processo: 0805101-90.2020.8.14.0301 Participação: REQUERENTE Nome: D. R. D. M.


Participação: ADVOGADO Nome: DENIEL RUIZ DE MORAES OAB: 23281/PA Participação:
REQUERIDO Nome: J. R. S. D. C. Participação: FISCAL DA LEI Nome: P. M. P.

PODER JUDICIÁRIO

TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DO PARÁ

7ª Vara de Família da Capital


PROCESSO: 0805101-90.2020.8.14.0301

DIVÓRCIO LITIGIOSO (99)

AÇÃO:[Dissolução]

REQUERENTE: DEISE RUIZ DE MORAES

Advogado(s) do reclamante: DENIEL RUIZ DE MORAES

REQUERIDO: JOSE RIBAMAR SANTANA DA CONCEICAO

DESPACHO

Intime-se a parte autora , através de seu Advogado (art. 272, CPC) ou Defensor Público (§1º do art. 186
do CPC), para que, no prazo de 05 (cinco) dias, se manifeste acerca da certidão ID 17830422.

Decorrido o prazo, com a manifestação ou não devidamente certificada, voltem os autos conclusos.
1357
TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 6926/2020 - Segunda-feira, 22 de Junho de 2020

Intime-se. Cumpra-se.

Belém, dia, mês e ano registrados no sistema PJE.

DRA. ROSA DE FÁTIMA NAVEGANTES DE OLIVEIRA


JUÍZA DE DIREITO
TITULAR DA 7ª VARA DE FAMÍLIA DA CAPITAL

Número do processo: 0843663-08.2019.8.14.0301 Participação: REQUERENTE Nome: E. U. D. S.


Participação: REQUERIDO Nome: M. M. D. S. Participação: FISCAL DA LEI Nome: P. M. P.

PODER JUDICIÁRIO

TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DO PARÁ

7ª Vara de Família da Capital


PROCESSO: 0843663-08.2019.8.14.0301

ALIMENTOS - LEI ESPECIAL Nº 5.478/68 (69)

AÇÃO:[Fixação]

REQUERENTE: E. U. D. S.
REPRESENTANTE DA PARTE: SAMYA MIRANDA UCHOA

REQUERIDO: MAX MONTEIRO DOS SANTOS

DESPACHO

Intime-se a parte autora , através de seu Advogado (art. 272, CPC) ou Defensor Público (§1º do art. 186
do CPC), para que, no prazo de 05 (cinco) dias, se manifeste acerca da certidão ID 17838100.

Decorrido o prazo, com a manifestação ou não devidamente certificada, voltem os autos conclusos.

Intime-se. Cumpra-se.
1358
TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 6926/2020 - Segunda-feira, 22 de Junho de 2020

Belém, dia, mês e ano registrados no sistema PJE.

DRA. ROSA DE FÁTIMA NAVEGANTES DE OLIVEIRA

JUÍZA DE DIREITO

TITULAR DA 7ª VARA DE FAMÍLIA DA CAPITAL

Número do processo: 0802793-26.2018.8.14.0051 Participação: REQUERENTE Nome: A. L. C. S.


Participação: REQUERIDO Nome: R. D. S. S.

PODER JUDICIÁRIO

TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DO PARÁ

7ª Vara de Família da Capital


PROCESSO: 0802793-26.2018.8.14.0051

CUMPRIMENTO DE SENTENÇA (156)

AÇÃO:[]

REQUERENTE: A. L. C. S.

REQUERIDO: RAMON DA SILVA SOUSA

DESPACHO

Remetam-se os autos ao contador do juízo para que, no prazo de 30 (trinta) dias, atualize o débito
exequendo, devendo fazer a atualização da correção monetária, nos termos do art. 1.710 do Código Civil,
bem como atentando-se para os débitos eventualmente já adimplidos pelo executado.

Após, voltem os autos conclusos.


1359
TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 6926/2020 - Segunda-feira, 22 de Junho de 2020

Belém, dia, mês e ano registrado no sistema PJE.

DRA. ROSA DE FÁTIMA NAVEGANTES DE OLIVEIRA

JUÍZA DE DIREITO

TITULAR DA 7ª VARA DE FAMÍLIA DA CAPITAL

Número do processo: 0845562-41.2019.8.14.0301 Participação: REQUERENTE Nome: R. C. D. A.


Participação: REQUERIDO Nome: E. C. D. S. Participação: FISCAL DA LEI Nome: P. M. P.

PODER JUDICIÁRIO

TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DO PARÁ

7ª Vara de Família da Capital


PROCESSO: 0845562-41.2019.8.14.0301

ALIMENTOS - LEI ESPECIAL Nº 5.478/68 (69)

AÇÃO:[Oferta]

REQUERENTE: ROSIVALDO CORDEIRO DE ARAUJO

REQUERIDO: ELKILIADIANY CONCEIÇÃO DA SILVA

DESPACHO

Acautelem-se os autos em Secretaria aguardando o cumprimento do determinado as fls., 22 (ID


15963739).

Intimem-se.

Belém, dia, mês e ano registrado no sistema PJE.

DRA. ROSA DE FÁTIMA NAVEGANTES DE OLIVEIRA

JUÍZA DE DIREITO

TITULAR DA 7ª VARA DE FAMÍLIA DA CAPITAL


1360
TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 6926/2020 - Segunda-feira, 22 de Junho de 2020

Número do processo: 0817981-17.2020.8.14.0301 Participação: AUTOR Nome: C. J. D. C. S.


Participação: REPRESENTANTE Nome: M. D. D. C. Participação: REU Nome: D. D. S. S. Participação:
FISCAL DA LEI Nome: P. M. P.

PODER JUDICIÁRIO

TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DO PARÁ

7ª Vara de Família da Capital


PROCESSO: 0817981-17.2020.8.14.0301

ALIMENTOS - LEI ESPECIAL Nº 5.478/68 (69)

AÇÃO:[Fixação]

AUTOR: C. J. D. C. S.
REPRESENTANTE: MARCILENE DANTAS DA COSTA

REU: DOMINGOS DA SILVA SOUSA

DESPACHO

Em tempo, a decisão de fls., 18/19 (ID 15935120), CIRCUNDA PEDIDOS INSERIDOS NO ROL DOS
DIREITOS DE NATUREZA URGENTE PREVISTAS NO ART., 4º DA RES. 313 DO CNJ,
REPRODUZIDAS NO ART. 10 DA PORTARIA CONJUNTA Nº 05/2020-GP/VP/CJRMB/CJCI,
MATERIAS NÃO ALCANÇADAS PELA SUSPENSÃO DOS PRAZOS PROCESSUAIS NO PERIODO DE
20/03/2020 A 15/06/2020, DETERMINADA PELAS PORTARIAS CONJUNTAS N.º 04, 05, 07, 08, 09, 11
E 13/2020-GP/VP/CJRMB/CJCI, CUMPRAM-SE AS DILIGÊNCIAS CONTIDAS NA REFERIDA
DECISÃO, CONFORME DETERMINADO NAS REFERIDAS PORTARIAS.

Belém, dia, mês e ano registrado no sistema PJE.

DRA. ROSA DE FÁTIMA NAVEGANTES DE OLIVEIRA

JUÍZA DE DIREITO

TITULAR DA 7ª VARA DE FAMÍLIA DA CAPITAL

Número do processo: 0853443-69.2019.8.14.0301 Participação: EXEQUENTE Nome: O. S. H.


1361
TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 6926/2020 - Segunda-feira, 22 de Junho de 2020

Participação: ADVOGADO Nome: RAFAEL DOS SANTOS BARBOSA OAB: 26830/PA Participação:
ADVOGADO Nome: JOAO VITOR MENDONCA DE MOURA OAB: 017711/PA Participação:
REPRESENTANTE DA PARTE Nome: MAYARA GOMES DA SILVA OAB: null Participação: ADVOGADO
Nome: WILLIBALD QUINTANILHA BIBAS NETTO OAB: 017699/PA Participação: EXECUTADO Nome: R.
D. R. H. N. Participação: ADVOGADO Nome: RENATO NAZARETH LOBATO FERNANDEZ NETO OAB:
21302 Participação: AUTORIDADE Nome: M. P. D. E. D. P.

PODER JUDICIÁRIO

TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DO PARÁ

7ª Vara de Família da Capital


PROCESSO: 0853443-69.2019.8.14.0301

CUMPRIMENTO PROVISÓRIO DE DECISÃO (10980)

AÇÃO:[]

EXEQUENTE: O. S. H.
REPRESENTANTE DA PARTE: MAYARA GOMES DA SILVA

Advogado(s) do reclamante: WILLIBALD QUINTANILHA BIBAS NETTO, JOAO VITOR MENDONCA DE


MOURA, RAFAEL DOS SANTOS BARBOSA

EXECUTADO: ROBERTO DA ROCHA HUNDERTMARK NETO

Advogado(s) do reclamado: RENATO NAZARETH LOBATO FERNANDEZ NETO

DESPACHO

Intime-se a parte exequente, através de seu Advogado (art. 272, CPC) ou Defensor Público (§1º do art.
186 do CPC), para que, no prazo de 05 (cinco) dias, se manifeste acerca da planilha atualizada de débito
ID 17845658.

Decorrido o prazo, com a manifestação ou não devidamente certificada, voltem os autos conclusos.

Intime-se. Cumpra-se.

Belém, dia, mês e ano registrados no sistema PJE.

DRA. ROSA DE FÁTIMA NAVEGANTES DE OLIVEIRA

JUÍZA DE DIREITO

TITULAR DA 7ª VARA DE FAMÍLIA DA CAPITAL

Número do processo: 0835602-27.2020.8.14.0301 Participação: AUTORIDADE Nome: Z. F. D. S. J.


1362
TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 6926/2020 - Segunda-feira, 22 de Junho de 2020

Participação: ADVOGADO Nome: FLAVIO SALVADOR NASCIMENTO MOTTA OAB: 21824/PA


Participação: REQUERENTE Nome: J. T. C.

PODER JUDICIÁRIO

TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DO PARÁ

7ª Vara de Família da Capital

PROCESSO: 0835602-27.2020.8.14.0301

HOMOLOGAÇÃO DA TRANSAÇÃO EXTRAJUDICIAL (12374)

AÇÃO:[]

AUTORIDADE: ZILOCI FERREIRA DOS SANTOS JUNIOR

Nome: ZILOCI FERREIRA DOS SANTOS JUNIOR


Endereço: Travessa Quintino Bocaiúva, 1249, apto 502, Reduto, BELéM - PA - CEP: 66053-240

Advogado(s) do reclamante: FLAVIO SALVADOR NASCIMENTO MOTTA

REQUERENTE: JOYCE TORRINHA CAMPELO

Nome: JOYCE TORRINHA CAMPELO


Endereço: Avenida Professora Cora de Carvalho, 2993, Santa Rita, MACAPá - AP - CEP: 68901-335

DECISÃO INTERLOCUTÓRIA

Conforme consta na petição de acordo, verifico que a menor que terá sua guarda regulada neste acordo,
reside com a 2ª requerente JOYCE TORRINHA CAMPELO na Comarca de MACAPÁ/AP, sendo este o
foro competente para dirimir litígios de interesse da menor, preservando seu bem-estar.

Ademais, é bem sabido que o artigo 147, inciso I do ECA estabelece como foro competente aquele no qual
residem os pais, guardiães legais dos infantes, competência essa absoluta, conforme já existe
entendimento pacífico do STJ há muito tempo:

Nesse sentido, colacionam-se os seguintes julgados:

Ementa:

PROCESSUAL CIVIL. CONFLITO NEGATIVO DE COMPETÊNCIA. AÇÃO DE GUARDA. DECLINAÇÃO


DA COMPETÊNCIA PARA O FORO DE DOMICÍLIO DO GUARDIÃO. ART. 147, INCISO I, DO ECA.
INTERPRETAÇÃO CONFORME À CONSTITUIÇÃO FEDERAL. PRIORIDADE ABSOLUTA. ART. 227,
CAPUT, DA CF. MENORES QUE RESIDEM COM A MADRASTA. COMPETÊNCIA DO JUÍZO EM QUE
FICAREM MAIS BEM ATENDIDOS OS INTERESSES DAS ADOLESCENTES. 1. A REGRA INSCULPIDA
NO ARTIGO 147, INCISO I, DO ECA, A QUAL ESTABELECE QUE A COMPETÊNCIA PARA O
PROCESSO E JULGAMENTO DAS CAUSAS REFERENTES À INFÂNCIA E JUVENTUDE É
DETERMINADA, REGRA GERAL, PELO DOMICÍLIO DOS PAIS OU RESPONSÁVEIS, DEVE SER
INTERPRETADA EM OBSERVÂNCIA AO PRINCÍPIO CONSTITUCIONAL DA PRIORIDADE ABSOLUTA,
PREVISTO NO ART. 227, CAPUT, DA CONSTITUIÇÃO FEDERAL, INCORPORADO À DOUTRINA DA
PROTEÇÃO INTEGRAL, CONSAGRADA PELO ECA. 2. NA ESPÉCIE, PARA MELHOR ATENDER AOS
INTERESSES DAS ADOLESCENTES, A DEMANDA DEVE SER AJUIZADA NO JUÍZO QUE REÚNE AS
MELHORES CONDIÇÕES PARA FACILITAR O TRÂMITE PROCESSUAL, QUE, NO CASO, É O LOCAL
1363
TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 6926/2020 - Segunda-feira, 22 de Junho de 2020

ONDE SE ENCONTRAM AS MENORES, ISTO É, NO DOMICÍLIO DA MADRASTA, A QUAL EXERCE DE


FATO A GUARDA. 3. CONFLITO JULGADO PROCEDENTE. COMPETÊNCIA DO JUÍZO SUSCITANTE
(VARA CÍVEL, DE FAMÍLIA, ÓRFÃOS E SUCESSÕES DE RIACHO FUNDO – DF). (TJ-DF - CCP:
20130020200779 DF 0020976-08.2013.8.07.0000, Relator: CRUZ MACEDO, Data de Julgamento:
07/10/2013, 2ª Câmara Cível, Data de Publicação: Publicado no DJE: 21/11/2013. Pág.: 58)

Ementa:

AGRAVO REGIMENTAL NO CONFLITO DE COMPETÊNCIA. PROCESSUAL CIVIL. CONFLITO


POSITIVO. AGRAVO REGIMENTAL. AÇÕES CONEXAS DE GUARDA E DE BUSCA E APREENSÃO DE
FILHOS MENORES. GUARDA EXERCIDA PELOS AVÓS MATERNOS. COMPETÊNCIA ABSOLUTA.
ART. 147, I, DO ESTATUTO DA CRIANÇA E DO ADOLESCENTE. JURISPRUDÊNCIA DO STJ. SÚMULA
Nº 383/STJ. 1. É competente para dirimir as questões referentes à guarda de menor o Juízo do foro do
domicílio de quem já exerce legalmente, conforme dispõe o art. 147, I, do Estatuto da Criança e do
Adolescente. 2. Incidência da Súmula nº 383/STJ: "a competência para processar e julgar as ações
conexas de interesse de menor é, em princípio, do foro do domicílio do detentor de sua guarda". 3. Agravo
regimental não provido. (STJ - AgRg no CC: 126033 RJ 2012/0263679-5, Relator: Ministro RICARDO
VILLAS BÔAS CUEVA, Data de Julgamento: 24/04/2013, S2 - SEGUNDA SEÇÃO, Data de Publicação:
DJe 30/04/2013).

Ementa:

AGRAVO DE INSTRUMENTO - EXCEÇÃO DE INCOMPETÊNCIA - DIVÓRCIO C/C GUARDA - FORO


COMPETENTE - PREVALÊNCIA DO INTERESSE DOS MENORES - LOCAL DE RESIDÊNCIA DO
DETENTOR DA GUARDA - ART. 147, I, DO ECA - REGRA DE COMPETÊNCIA ABSOLUTA. 1 - A regra
do art. 147, I, do ECA, que determina a competência absoluta do juízo do local onde regularmente é
exercida a guarda, prevalece sobre o art. 100, I, do CPC, que fixa o foro de residência da mulher para as
ações de divórcio. 2 - Tal exegese visa a dar prevalência ao princípio do melhor interesse do menor, de
modo a facilitar a defesa de seus direitos, a teor da súmula 383 do STJ, sendo certo que prevalece,
inclusive, sobre a regra da perpetuação da jurisdição. (STJ, CC 114.328/RS, Rel. Min. Nancy Andrighi)
(TJ-MG - AI: 10024132732207001 MG, Relator: Rogério Coutinho, Data de Julgamento: 27/03/2014,
Câmaras Cíveis / 8ª CÂMARA CÍVEL, Data de Publicação: 07/04/2014).

Ementa:

DIREITO PROCESSUAL CIVIL. AÇÃO DE MODIFICAÇÃO DE GUARDA. MENOR QUE NÃO SE


ENCONTRA EM SITUAÇÃO DE RISCO. COMPETÊNCIA DA JUSTIÇA DA CRIANÇA E DO
ADOLESCENTE AFASTADA. COMPETÊNCIA DO FORO DO DOMICÍLIO DO PAI QUE EXERCE A
GUARDA DO ADOLESCENTE. I. Evidenciada a ausência de situação de risco ou a necessidade de
adoção de alguma medida protetiva, afasta-se a competência da Justiça da Infância e da Juventude para
conhecer e julgar ação que tem por objeto a modificação de guarda de adolescente. II. A demanda que
visa transformar em guarda de direito a guarda de fato consolidada em proveito do genitor do
adolescente deve ser ajuizada no foro do seu domicílio. III. Recurso conhecido e desprovido. (TJ-DF -
AGI: 20140020295694 DF 0030120-69.2014.8.07.0000, Relator: JAMES EDUARDO OLIVEIRA, Data de
Julgamento: 11/02/2015, 4ª Turma Cível, Data de Publicação: Publicado no DJE: 02/03/2015. Pág.: 265).

Recentemente, o STJ manteve tal entendimento:

CONFLITO DE COMPETÊNCIA Nº 152.573 - PR (2017/0128047-3) RELATORA: MINISTRA MARIA


ISABEL GALLOTTI SUSCITANTE: JUÍZO DE DIREITO DA VARA DE FAMÍLIA E SUCESSÕES DE
COLOMBO - PR SUSCITADO: JUÍZO DE DIREITO DA 26A VARA CÍVEL E FAMÍLIA DE MACEIÓ - AL
INTERES: G E DOS S ADVOGADO: ROBERTO SABINO TENORIO - AL008297 INTERES. (Omissis). 5.
Conflito de competência conhecido para declarar a competência do Juízo de Direito da 1ª Vara da Infância
e da Juventude do Distrito Federal-DF. (CC 119.318/DF, Rel. Ministra NANCY ANDRIGHI, unânime, DJe
de 2.5.2012) No sentido confirmatório desse entendimento, o enunciado 383 da Súmula do STJ: A
competência para processar e julgar as ações conexas de interesse de menor é, em princípio, do foro do
1364
TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 6926/2020 - Segunda-feira, 22 de Junho de 2020

domicílio do detentor de sua guarda. Em face do exposto, conheço do conflito para declarar competente o
Juízo de Direito da 26ª Vara Cível e Família de Maceió, AL. Comunique-se. Intimem-se. Brasília (DF), 07
de novembro de 2017. MINISTRA MARIA ISABEL GALLOTTI Relatora. (STJ - CC: 152573 PR
2017/0128047-3, Relator: Ministra MARIA ISABEL GALLOTTI, Data de Publicação: DJ 20/11/2017).

Ademais, o Enunciado 383 da Súmula do STJ é de clareza cristalina ao estatuir que:

STJ Súmula nº 383 - 27/05/2009 - DJe 08/06/2009

Competência - Processo e Julgamento - Ações Conexas de Interesse de Menor

A competência para processar e julgar as ações conexas de interesse de menor é, em princípio, do


foro do domicílio do detentor de sua guarda. (grifo nosso)

Sendo assim, entendo que estes autos devem ser remetidos para a comarca onde a menor reside.

Portanto, determino que encaminhem-se os autos ao juízo da comarca de MACAPÁ/AP, dando-se baixa e
compensando-se na distribuição.

Determino desde logo, o cumprimento desta decisão uma vez que segundo a nova regra contida no art.
1.015 do CPC, das decisões que declinam a competência, não cabe Agravo de Instrumento, a fim de que
sejam redistribuídos para aquela comarca.

Com a redistribuição dos autos, promova-se o arquivamento virtual dos mesmos, caso haja
impossibilidade de redistribuição do processo pelo sistema PJE.

Belém, dia, mês e ano registrado no sistema PJE.

DRA. ROSA DE FÁTIMA NAVEGANTES DE OLIVEIRA

JUÍZA DE DIREITO

TITULAR DA 7ª VARA DE FAMÍLIA DA CAPITAL

Número do processo: 0855781-16.2019.8.14.0301 Participação: REQUERENTE Nome: P. H. D. D. S.


Participação: ADVOGADO Nome: DANIELE SANTOS DA SILVA OAB: 27067/PA Participação:
REQUERIDO Nome: W. N. S. D. S. Participação: FISCAL DA LEI Nome: P. M. P.

PODER JUDICIÁRIO

TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DO PARÁ

7ª Vara de Família da Capital


PROCESSO: 0855781-16.2019.8.14.0301

GUARDA (1420)

AÇÃO:[Guarda]
1365
TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 6926/2020 - Segunda-feira, 22 de Junho de 2020

REQUERENTE: P. H. D. D. S.

Advogado(s) do reclamante: DANIELE SANTOS DA SILVA

REQUERIDO: WELTON NEVES SOUSA DE SOUZA

DESPACHO

Intime-se a parte autora , através de seu Advogado (art. 272, CPC) ou Defensor Público (§1º do art. 186
do CPC), para que, no prazo de 05 (cinco) dias, se manifeste acerca da certidão ID 17806520.

Decorrido o prazo, com a manifestação ou não devidamente certificada, voltem os autos conclusos.

Intime-se. Cumpra-se.

Belém, dia, mês e ano registrados no sistema PJE.

DRA. ROSA DE FÁTIMA NAVEGANTES DE OLIVEIRA

JUÍZA DE DIREITO

TITULAR DA 7ª VARA DE FAMÍLIA DA CAPITAL

Número do processo: 0860868-50.2019.8.14.0301 Participação: REQUERENTE Nome: M. D. N. D. J. S.


Participação: REQUERIDO Nome: J. A. D. M. N. Participação: FISCAL DA LEI Nome: P. M. P.

PODER JUDICIÁRIO

TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DO PARÁ

7ª Vara de Família da Capital


PROCESSO: 0860868-50.2019.8.14.0301
1366
TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 6926/2020 - Segunda-feira, 22 de Junho de 2020

DIVÓRCIO LITIGIOSO (99)

AÇÃO:[Dissolução]

REQUERENTE: MARLUCE DE NAZARE DE JESUS SANTIAGO

REQUERIDO: JOSE AUGUSTO DE MIRA NOBRE

DESPACHO

Ante à petição de fl. 65 (ID 17838597), determino a renovação da diligência contida na fl. 59 (ID 17699152)
por intermédio de envio postal, via CORREIOS, do ofício à fonte pagadora.

Expeça-se o necessário. Em caso de expedição de Carta Precatória, o prazo de cumprimento e devolução


é de 30 (trinta) dias.

Belém, dia, mês e ano registrado no sistema PJE.

DRA. ROSA DE FÁTIMA NAVEGANTES DE OLIVEIRA

JUÍZA DE DIREITO

TITULAR DA 7ª VARA DE FAMÍLIA DA CAPITAL

Número do processo: 0813149-55.2017.8.14.0006 Participação: REQUERENTE Nome: P. C. D.


Participação: ADVOGADO Nome: VINICIUS AUGUSTUS MORAIS SA OAB: 016673/PA Participação:
ADVOGADO Nome: LEANDRO CHERMONT CORREA OAB: 24307/PA Participação: ADVOGADO Nome:
AMANDA GABRIELY MOARAIS SA OAB: 019718/PA Participação: REQUERIDO Nome: R. B. L.
Participação: REQUERIDO Nome: L. L. D.

PODER JUDICIÁRIO

TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DO PARÁ

7ª Vara de Família da Capital

PROCESSO: 0813149-55.2017.8.14.0006

ALIMENTOS - LEI ESPECIAL Nº 5.478/68 (69)

AÇÃO:[Exoneração]

REQUERENTE: PEDRO CORDEIRO DINIZ


1367
TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 6926/2020 - Segunda-feira, 22 de Junho de 2020

Advogado(s) do reclamante: AMANDA GABRIELY MOARAIS SA, VINICIUS AUGUSTUS MORAIS SA,
LEANDRO CHERMONT CORREA

REQUERIDO: RAQUEL BARBOSA LOPES, LORENA LOPES DINIZ

DECISÃO INTERLOCUTÓRIA

Em que pese a respeitável decisão de fls. 25 (ID 17437970), proferida pelo juízo da 1ª Vara de Família de
Ananindeua/PA, tratando-se o foro da alimentanda de competência relativa, não pode ser declinada de
ofício, conforme consta na Súmula nº 33/STJ, verbis:

Súmula 33/STJ - Competência relativa. Declaração de ofício. Inadmissibilidade.

A incompetência relativa não pode ser declarada de ofício.

Nesse sentido temos os seguintes julgados:

Ementa:

CONFLITO NEGATIVO DE COMPETÊNCIA. ALIMENTOS. EXONERAÇÃO. INCOMPETÊNCIA


RELATIVA. MODIFICAÇÃO A PEDIDO DO AUTOR. IMPOSSIBILIDADE. I - O foro competente para a
ação que envolva alimentos, nos termos do art. 53, inciso II, do CPC, é o domicílio ou residência do
alimentando. II - Tratando-se de competência relativa, não pode ser declinada de ofício, conforme
proclamado na Súmula nº 33/STJ. III - Somente o réu pode suscitar a incompetência relativa, não
comportando o pedido de alteração da competência formulado pelo autor, após provocação do
juízo suscitado. IV - Declarou-se a competência do Juízo da 2ª Vara de Família e de Órfãos e Sucessões
de Taguatinga, o suscitado. (TJ-DF 07020932520208070000 - Segredo de Justiça 0702093-
25.2020.8.07.0000, Relator: JOSÉ DIVINO, Data de Julgamento: 18/05/2020, 2ª Câmara Cível, Data de
Publicação: Publicado no PJe: 09/06/2020 . Pág.: Sem Página Cadastrada.)

Ementa:

CONFLITO NEGATIVO DE COMPETÊNCIA. Ação de exoneração de alimentos proposta na Comarca de


Barueri, local de domicílio do alimentante. Remessa, de ofício, à Comarca de Jandira, foro do atual
endereço da alimentanda. Impossibilidade. Artigo 53, inciso II, do Código de Processo Civil vigente
que traz regra territorial – e, portanto, relativa – de fixação de competência. Incompetência relativa
que não pode ser reconhecida de ofício (Súmula nº 33 do C. Superior Tribunal de Justiça).
Precedentes desta C. Câmara Especial. Conflito julgado procedente. Competência do Juízo da 3ª Vara
Cível da Comarca de Barueri, ora suscitado. (TJ-SP - CC: 00129089420208260000 SP 0012908-
94.2020.8.26.0000, Relator: Issa Ahmed, Data de Julgamento: 01/06/2020, Câmara Especial, Data de
Publicação: 01/06/2020)

Sendo assim, entendo que estes autos devem ser remetidos para a 1ª Vara de Família de Ananindeua/PA
ante a impossibilidade de redistribuição dos autos de ofício.

Portanto, em razão da decisão de fls. 25 (ID 17437970), que declinou da competência da 1ª Vara de
Família de Ananindeua/PA, em face das razões expedidas acima, declino da competência, e instauro o
CONFLITO NEGATIVO DE COMPETÊNCIA, determinando a remessa dos presentes autos ao
Excelentíssimo Presidente do Egrégio Tribunal de Justiça do Estado, para dirimir o conflito de competência
entre os Juízos, nos termos do art. 953 e seguintes do CPC.
1368
TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 6926/2020 - Segunda-feira, 22 de Junho de 2020

Expeça-se ofício para o Presidente do Tribunal de Justiça do Estado, instruindo-o com os documentos
necessários à prova do conflito (art. 953, parágrafo único do CPC).

Acautelem-se os presentes autos em Secretaria.

Aguarde-se a solução do conflito.

Intimem-se e cumpra-se.

Belém, dia, mês e ano registrado no sistema PJE.

DRA. ROSA DE FÁTIMA NAVEGANTES DE OLIVEIRA

JUÍZA DE DIREITO

TITULAR DA 7ª VARA DE FAMÍLIA DA CAPITAL

Número do processo: 0835597-05.2020.8.14.0301 Participação: REQUERENTE Nome: C. D. S. D. S. G.


Participação: ADVOGADO Nome: GLAUBER DE SOUZA DANTAS OAB: 21338 Participação:
REQUERIDO Nome: H. S. S. G. Participação: FISCAL DA LEI Nome: P. M. P.

PODER JUDICIÁRIO

TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DO PARÁ

7ª Vara de Família da Capital


PROCESSO: 0835597-05.2020.8.14.0301

GUARDA (1420)

AÇÃO:[Guarda]

REQUERENTE: CRISTINA DO SOCORRO DA SILVA GALVAO

Advogado(s) do reclamante: GLAUBER DE SOUZA DANTAS

REQUERIDO: HAGATTA SAYURI SILVA GALVAO

DESPACHO

PROCESSO EM VISUALIZAÇÃO CRESCENTE, EM SEGREDO DE JUSTIÇA E COM GRATUIDADE


PROCESSUAL

Tendo em vista a cópia da certidão de nascimento da menor PIETRA GALVÃO DOS SANTOS, fl. 14 (ID
17841564), verificou-se que a mesma possui pai e mãe registrais, tendo sido inserido no polo passivo
1369
TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 6926/2020 - Segunda-feira, 22 de Junho de 2020

somente a mãe da menor.

Desta forma, entendo ser necessária a intimação da parte autora a fim de que emende a inicial, no prazo
de 15 (quinze) dias, para cumprir o disposto no art. 319 do CPC, devendo, portanto, incluir e qualificar o
pai registral da menor no polo passivo da presente demanda, para fins de citação.

Decorrido o prazo legal, com ou sem manifestação, de tudo devidamente certificado, voltem-me conclusos.

Intimem-se. Cumpra-se.

Belém, dia, mês e ano registrado no sistema PJE.

DRA. ROSA DE FÁTIMA NAVEGANTES DE OLIVEIRA

JUÍZA DE DIREITO

TITULAR DA 7ª VARA DE FAMÍLIA DA CAPITAL


1370
TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 6926/2020 - Segunda-feira, 22 de Junho de 2020

SECRETARIA DA 15ª VARA CÍVEL E EMPRESARIAL DA CAPITAL

Número do processo: 0806768-14.2020.8.14.0301 Participação: AUTOR Nome: ANA CLEIA VIEIRA DE


SOUZA Participação: AUTOR Nome: AGLAIR VIEIRA DE SOUZA MASSIAS Participação: REU Nome:
UNIMED DE BELEM COOPERATIVA DE TRABALHO MEDICO Participação: ADVOGADO Nome: LUCAS
SOUZA CHAVES OAB: 26498/PA

Processo n. 0806768-14.2020.8.14.0301

Autor: ANA CLEIA VIEIRA DE SOUZA e outros

DESPACHO

1. Intime-se a parte embargada para que, no prazo de 5 (cinco) dias, manifeste-se quanto aos
embargos de declaração (art.1023, §2ºdo CPC).
2. PRIC.

Belém, 18 de junho de 2020

Silvio César dos Santos Maria

Juiz de Direito Titular da 15ª Vara Cível e Empresarial da Capital

Número do processo: 0835037-63.2020.8.14.0301 Participação: EXEQUENTE Nome: RECON


ADMINISTRADORA DE CONSORCIOS LTDA Participação: ADVOGADO Nome: ALYSSON TOSIN OAB:
86925 /MG Participação: EXECUTADO Nome: ELAINE CRISTINA CARDOSO CARNEIRO

PROCESSO Nº 0835037-63.2020.8.14.0301

EXEQUENTE: RECON ADMINISTRADORA DE CONSORCIOS LTDA

EXECUTADO: ELAINE CRISTINA CARDOSO CARNEIRO

ENDEREÇO: Rua PS DEUS E BOM PAI, BORRACHARIA, LAD, nº 0, Bairro: Mangueira, na cidade de
Belém - PA, CEP: 66640-685

DESPACHO / MANDADO JUDICIAL

1. Tratando-se de execução de título extrajudicial, cite-se o(s) executado(s) para, no prazo de 3 (três) dias,
contado da citação, efetuar(em) o pagamento da dívida (CPC, artigo 829).

2. Nos termos do artigo 827 do Código de Processo Civil, fixo os honorários advocatícios a serem pagos
pelo(s) executado(s) em 10% (dez por cento) sobre o valor da execução.

3. Expeça-se mandado de citação, penhora e avaliação de bens, constando expressamente do mandado


que no caso de integral pagamento no prazo de 3 (três) dias, a verba honorária será reduzida para
metade, ou seja, para 5% (cinco por cento) do valor do débito (CPC, artigo 827, § 1º).
1371
TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 6926/2020 - Segunda-feira, 22 de Junho de 2020

3.1. Conste, também, que o executado, independentemente de penhora, depósito ou caução, poderá opor-
se à execução por meio de embargos no prazo de 15 (quinze) dias.

3.2. Do mandado também deverá constar que se o oficial de justiça não encontrar o executado, arrestar-
lhe-á tantos bens quantos bastem para garantir a execução e que nos 10 (dez) dias seguintes à efetivação
do arresto, procurará o executado 2 (duas) vezes em dias distintos e, havendo suspeita de ocultação,
realizará a citação com hora certa (CPC, artigos 252/254), certificando pormenorizadamente o ocorrido
(CPC, artigo 830 e § 1º).

4. Decorrido o prazo de 3 (três) dias sem pagamento, deverá o senhor oficial de justiça proceder de
imediato à penhora de bens, tantos quantos bastem para o pagamento do principal atualizado, juros,
custas e honorários advocatícios, e a sua avaliação, lavrando o respectivo auto, intimando-se, na mesma
oportunidade, o(s) executado(s) (CPC, artigo 841, § 3º) e seu cônjuge, caso a penhora recaia sobre bem
imóvel ou direito real sobre imóvel (CPC, artigo 842).

5. O Mandado Judicial deverá ser cumprido após o retorno regular das atividades forense suspensas em
razão da PANDEMIA.

Belém, 18 de junho de 2020

Silvio César dos Santos Maria

Juiz de Direito Titular da 15ª Vara Cível e Empresarial de Belém

Número do processo: 0817995-98.2020.8.14.0301 Participação: AUTOR Nome: MARIA DIRCE PRIST


LOBATO DE AZEVEDO Participação: ADVOGADO Nome: LUANA GAIA DE AZEVEDO OAB: 017668/PA
Participação: REPRESENTANTE DA PARTE Nome: Jorge Antonio Lobato de Azevedo OAB: null
Participação: REU Nome: UNIMED DE BELEM COOPERATIVA DE TRABALHO MEDICO Participação:
ADVOGADO Nome: DIOGO DE AZEVEDO TRINDADE OAB: 011270/PA

R. H.

Intime a parte autora/embargada para manifestar-se acerca dos embargos de declaração ID 17799698,
em 05 dias.

Após, conclusos para decisão.

Belém (Pa)., 18 de junho de 2020.

Silvio César dos Santos Maria

Juiz de Direito da 15ª Vara Cível e Empresarial da Comarca de Belém

Número do processo: 0803048-39.2020.8.14.0301 Participação: AUTOR Nome: MARTHA PARRY DE


CASTRO Participação: ADVOGADO Nome: ALEXANDRE ALY PARAGUASSU CHARONE OAB:
11918/PA Participação: REU Nome: BANCO OLÉ CONSIGNADO Participação: ADVOGADO Nome:
1372
TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 6926/2020 - Segunda-feira, 22 de Junho de 2020

FLAIDA BEATRIZ NUNES DE CARVALHO OAB: 96864

R. H.

DEFIRO o pedido ID 16863284. Expeça-se guia para pagamento da última parcela das custas
processuais, com novo vencimento. Providencie o que for necessário.

Quanto a testemunha indicada pela autora, intime o requerido para informar os dados da atendente
destacada no ID 17821303 (nome e endereço), em 10 dias.

Após, conclusos.

Belém (Pa)., 18 de junho de 2020.

Silvio César dos Santos Maria

Juiz de Direito da 15ª Vara Cível e Empresarial da Comarca de Belém

Número do processo: 0831982-07.2020.8.14.0301 Participação: REQUERENTE Nome: MAURICIO


NEPOMUCENO DE SOUZA Participação: ADVOGADO Nome: DRIELE BASTOS MENDES OAB:
20329/PA Participação: REQUERIDO Nome: MARIVALDO PAMPLONA DA SILVA Participação:
REQUERIDO Nome: JOAO MATHEUS BARBOSA NERY MARQUES

PROCESSO nº 0831982-07.2020.814.0301.

REQUERENTE: MAURÍCIO NEPOMUCENO DE SOUZA

REQUERIDO: MARIVALDO PAMPLONA DA SILVA

ENDEREÇO: Avenida Bernardo Sayão, nº 3852, CEP: 66065-122, Bairro do Guamá, em Belém-
PA.

REQUERIDO: JOÃO MATHEUS BARBOSA NERY MARQUES

ENDEREÇO: Travessa Dom Romualdo Coelho, nº 539, Ed. Village Premium, APTO 2101, Bairro
do Umarizal, CEP: 66055-190, em Belém-PA.

DESPACHO/MANDADO JUDICIAL

R. H.

INDEFIRO os benefícios da Justiça Gratuita, haja vista que pelo histórico dos fatos o autor possui renda,
inclusive suficiente para aquisição de imóveis para investimento. Todavia, concedo o direito ao autor a
recolher as custas processuais até a prolação da sentença.

Proceda a citação dos requeridos dos termos da inicial, para, querendo, apresentarem contestação no
prazo de 15 dias, sob pena de revelia e confissão.

Apresentada defesa, manifeste-se o autor, em 15 dias.


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TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 6926/2020 - Segunda-feira, 22 de Junho de 2020

Após, conclusos.

O mandado deverá ser cumprido após o retorno regular das atividades forense suspensas em razão da
PANDEMIA.

Belém (Pa)., 18 de junho de 2020.

Silvio César dos Santos Maria

Juiz de Direito da 15ª Vara Cível e Empresarial da Comarca de Belém

Número do processo: 0831434-79.2020.8.14.0301 Participação: AUTOR Nome: JOSE COSTA DE SOUSA


Participação: ADVOGADO Nome: FRANCISCO ASSIS GONCALVES NETO OAB: 414478/SP
Participação: ADVOGADO Nome: JOSE LUIZ CASTELLO BRANCO PEREIRA OAB: 28278/PA
Participação: REU Nome: GEAP AUTOGESTAO EM SAUDE Participação: ADVOGADO Nome: RICARDO
PACHECO MESQUITA DE FREITAS OAB: 44412/DF

INDEFIRO o aditamento à inicial realizado pela autora, ante a discordância com o mesmo pela
parte ré.

Faculto a autora a oportunidade de se manifestar no prazo de 5 dias se tem interesse em


prosseguir com o feito exclusivamente em relação ao pedido de obrigação de fazer realizado na inicial.

Findo o prazo, retornem os autos conclusos para sentença.

Belém, 18 de junho de 2020

SILVIO CÉSAR DOS SANTOS MARIA

Juiz de Direito Titular da 15ª Vara Cível e Empresarial da Capital

Número do processo: 0803922-24.2020.8.14.0301 Participação: AUTOR Nome: MARCIA CRISTINA


ZAHLUTH CENTENO Participação: ADVOGADO Nome: AMANDA HOLANDA FERREIRA OAB: 25583/PA
Participação: ADVOGADO Nome: ARTHUR SISO PINHEIRO OAB: 017657/PA Participação: REU Nome:
EQUATORIAL PARÁ DISTRIBUIDORA DE ENERGIA S.A Participação: ADVOGADO Nome: FLAVIO
AUGUSTO QUEIROZ MONTALVÃO DAS NEVES OAB: 012358/PA

Aguardem-se os autos em secretaria o decurso do prazo de réplica, vez que a autora apresentou apenas
manifestação sobre o cumprimento da tutela de urgência, mas ainda não se manifestou em sede de
réplica.

Findo o prazo, certifique-se o ocorrido e retornem os autos conclusos.

Belém, 19 de junho de 2020

SILVIO CÉSAR DOS SANTOS MARIA


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TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 6926/2020 - Segunda-feira, 22 de Junho de 2020

Juiz de Direito Titular da 15ª Vara Cível e Empresarial da Capital

Número do processo: 0833502-02.2020.8.14.0301 Participação: EXEQUENTE Nome: DIORGEO


DIOVANNY STIVAL MENDES DA ROCHA LOPES DA SILVA Participação: ADVOGADO Nome: VIRNA
JULIA OLIVEIRA COUTINHO LOBATO OAB: 20089/PA Participação: ADVOGADO Nome: BRENO
FILIPPE DE ALCANTARA GOMES OAB: 21820/PA Participação: ADVOGADO Nome: DAIANA RAQUEL
DORIA DE SOUZA OAB: 24374/PA Participação: EXECUTADO Nome: PEDRO PEREIRA DOS SANTOS
Participação: EXECUTADO Nome: MARLENE CORREA DE LIMA

Processo n. 0833502-02.2020.8.14.0301

Autor: DIORGEO DIOVANNY STIVAL MENDES DA ROCHA LOPES DA SILVA

DESPACHO

Primeiramente, observo que os contratos juntados pela parte autora foram celebrados entre e MENDES E
MENDES ADVOCACIA E CONSULTORIA e os réus MARLENE CORREA DE LIMA e PEDRO PEREIRA
DOS SANTOS, sendo que no polo ativo da demanda consta o nome do sócio
DIORGEO DIOVANNY STIVAL MENDES DA ROCHA LOPES DA SILVA.

Ademais, verifico que os referidos contratos, em que pese indiquem que o objeto do negócio se referia ao
ajuizamento e acompanhamento de ação trabalhista, os documentos não apontam outros elementos que
poderiam discriminar a qual demanda se referem como, por exemplo, o nome dos pretensos reclamados e
o objeto da futura ação.

Por esse motivo, entendo que o contrato apresentado não atende aos requisitos necessários à propositura
da ação executiva, devendo a parte autora adequá-lo ao rito da ação de cobrança.

Isto posto, intime-se o exequente para que, no prazo de 15 dias, e sob pena de extinção (art.321, caput e
§1º do CPC): a) retifique o polo ativo da demanda, devendo consta o escritório MENDES E MENDES
ADVOCACIA E CONSULTORIA; b) adeque a demanda ao rito da ação de cobrança.

Transcorrido o prazo, certifique-se o que houver.

Após, conclusos.

Belém, 19 de junho de 2020

Silvio César dos Santos Maria

Juiz de Direito Titular da 15ª Vara Cível e Empresarial da Capital

Número do processo: 0830859-71.2020.8.14.0301 Participação: EXEQUENTE Nome: ASSOCIACAO


CULTURAL E EDUCACIONAL DO PARA Participação: ADVOGADO Nome: IGOR FONSECA DE
MORAES OAB: 26113/PA Participação: EXECUTADO Nome: FABIANA PATRICIA SOUZA MARTINS

Processo n. 0830859-71.2020.8.14.0301
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TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 6926/2020 - Segunda-feira, 22 de Junho de 2020

Autora: ASSOCIACAO CULTURAL E EDUCACIONAL DO PARA

DESPACHO

Trata-se de Ação de Execução de Título Extrajudicial interposta por ASSOCIAÇÃO CULTURAL E


EDUCACIONAL DO PARÁ – ACEPA em face de FABIANA PATRICIA SOUZA MARTINS, qualificadas
nos autos.

No despacho ID Num. 17558549, observou-se que o título executivo apresentado com a inicial se referia a
um contrato de prestação de serviços com prazo de 06 meses, sendo que o valor cobrado na presente
execução incluiria desde a 2º até a 16ª mensalidades. Assim, a parte exequente foi intimada para, no
prazo de 15 dias, adequar a ação ao rito cabível, uma vez que o título apresentado não servia à
propositura da ação executiva.

Na petição ID Num.17791414 , a exequente pleiteou a conversão da Ação de Execução de Título


Extrajudicial em Ação Monitória. Ocorre que, ainda assim, o título apresentado não serve a propositura da
ação monitória nos termos requeridos pela autora, tendo em vista que o valor cobrado (da 2ª até a 16ª
parcela) está além do quantum indicado no contrato (06 mensalidades).

Em atenção ao princípio da primazia do julgamento do mérito (art.4º do CPC), concedo nova oportunidade
à parte autora para que, no prazo de 15 dias e sob pena de extinção (art.321, caput e §1º do CPC),
emende a inicial, adequando-a ao rito da ação de cobrança.

Transcorrido o prazo, certifique-se o que houver.

Após, conclusos.

Belém, 19 de junho de 2020

Silvio César dos Santos Maria

Juiz de Direito Titular da 15ª Vara Cível e Empresarial da Capital

Número do processo: 0831955-24.2020.8.14.0301 Participação: AUTOR Nome: BANCO BRADESCO


FINANCIAMENTOS S.A. Participação: REU Nome: LEILA DO SOCORRO FERREIRA CORREA

Processo nº 0831955-24.2020.8.14.0301

Autor: BANCO BRADESCO FINANCIAMENTOS S.A.

Requerida: LEILA DO SOCORRO FERREIRA CORREA


Endereço: Travessa Doutor Enéas Pinheiro, 2328, Ap 2403, Marco, BELéM - PA - CEP: 66095-015

DECISÃO INTERLOCUTÓRIA/MANDADO DE BUSCA E APREENSÃO

Trata-se de Ação de Busca e Apreensão ajuizada por BANCO BRADESCO FINANCIAMENTOS S.A. em
face de LEILA DO SOCORRO FERREIRA CORREA , com fundamento no Decreto-Lei nº 911/69.

Acerca do tema, dispõe o art. 3º do Decreto-lei nº 911/69 que o proprietário ou credor poderá, desde que
comprovada a mora ou o inadimplemento, requerer contra o devedor ou terceiro a busca e apreensão do
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TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 6926/2020 - Segunda-feira, 22 de Junho de 2020

bem alienado fiduciariamente. Neste sentido, veja-se:

Art. 3º, Decreto-lei nº 911/69: O proprietário fiduciário ou credor poderá, desde que comprovada a mora,
na forma estabelecida pelo § 2º do art. 2º, ou o inadimplemento, requerer contra o devedor ou terceiro a
busca e apreensão do bem alienado fiduciariamente, a qual será concedida liminarmente, podendo ser
apreciada em plantão judiciário.

(Redação dada pela lei nº 13.043, de 2014)

No caso em exame, verifico que a petição inicial foi instruída com documentos que comprovam a
alienação fiduciária, bem como a mora do(a) devedor(a), pelo que DEFIRO LIMINARMENTE a busca e
apreensão do veículo descrito na inicial (MARCA: JEEP; MODELO: RENEGADE FLEX; ANO: 2016;
COR: PRETO; PLACA: QEP6752; CHASSI: 988611151GK064156), em mãos de quem o detiver,
entregando-o, após o cumprimento da medida, ao representante legal do(a) autor(a).

Providencie-se o cumprimento das seguintes diligências:

Intime-se o(a) autor(a) para recolher as despesas de diligência de Oficial de Justiça, previstas no art. 4º, VI
c/c art. 21, § 3º, ambos da Lei n. 8.328/2015, caso já não as tenha realizado.

Após, expeça-se Mandado de Apreensão e Depósito, ficando o(a) Oficial(a) de Justiça encarregado(a) da
diligência autorizado(a) a cumpri-lo nos termos do art. 212, § 2º, do NCPC.

Fica advertida parte ré que após o cumprimento da liminar:

a) Dispõe do prazo prazo de 05 (cinco) dias úteis para pagar, caso queira, a integralidade da dívida
pendente, segundo os valores apresentados pelo requerente na inicial, sob pena de consolidação da
propriedade e posse plena do bem ao credor fiduciário (art. 3º, §§ 1º e 2º, Dec.-Lei nº 911/69).

b) Dispõe do prazo de 15 (quinze) dias úteis para apresentar resposta aos termos do pedido (art. 3º, § 3º,
Dec.-Lei nº 911/69), o que poderá ser feito ainda que tenha sido quitada a integralidade da dívida, caso
entenda ter havido pagamento a maior e desejar restituição.

A contagem dos prazos estabelecidos nos itens 'a' e 'b' está sendo fixada em dias úteis, por se tratar de
prazo processual.

SERVIRÁ O PRESENTE COMO CÓPIA DIGITADA DE MANDADO E OFÍCIO.

P. R. I.

Cumpra-se.

As diligências referentes ao cumprimento da presente decisão serão realizadas após o retorno das
atividades presenciais do Tribunal de Justiça do Estado do Pará, atualmente suspensas em razão da
pandemia da COVID-19.

Belém, 16 de junho de 2020

Silvio César dos Santos Maria

Juiz de Direito Titular da 15ª Vara Cível e Empresarial de Belém


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TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 6926/2020 - Segunda-feira, 22 de Junho de 2020

Número do processo: 0820888-62.2020.8.14.0301 Participação: REQUERENTE Nome: FRANCINETE DO


NASCIMENTO NEVES Participação: ADVOGADO Nome: JOSE OTAVIO NUNES MONTEIRO OAB:
007261/PA Participação: ADVOGADO Nome: EUNICE SARAI SILVA DE LIMA OAB: 22533/PA
Participação: REQUERIDO Nome: BANCO BRADESCO SA Participação: ADVOGADO Nome: KARINA
DE ALMEIDA BATISTUCI OAB: 15674/PA

R. H.

DEFIRO a produção da prova requerida pela autora ID 17681980.

Para tanto, intime o banco requerido para proceder a juntada aos autos, em 15 dias:

a) Cópia do Contrato Pessoal celebrado entre as partes, que gerou o encargo “mora cred.pessoal”, com
rubrica no extrato bancário “CRED PESS 3460030”, do valor de R$48,58, na conta nº 0001567- 9,
AGÊNCIA 5729, bem como a AUTORIZAÇÃO da autora para que o requerido procedesse o referido
desconto;

b) EXTRATO BANCÁRIO DETALHADO dos descontos mensais do CONTRATO DE EMPRÉSTIMO


PESSOAL celebrado entre as partes, que gerou o encargo “mora cred. pessoal”, com rubrica no extrato
bancário “CRED PESS 3460030”, do valor de R$48,58, desde a contratação e do desconto da primeira
parcela até os dias atuais.

Após, conclusos.

Belém (Pa)., 18 de junho de 2020.

Silvio César dos Santos Maria

Juiz de Direito da 15ª Vara Cível e Empresarial da Comarca de Belém

Número do processo: 0835527-85.2020.8.14.0301 Participação: AUTOR Nome: PAULO SERGIO


MORAES PINHEIRO JUNIOR Participação: ADVOGADO Nome: ARIADNE OLIVEIRA MOTA DURANS
OAB: 017570/PA Participação: ADVOGADO Nome: JOSE MARIA DURANS DE OLIVEIRA JUNIOR OAB:
28187/PA Participação: REU Nome: BANCO VOLKSWAGEN S.A.

PROCESSO Nº 0835527-85.2020.8.14.0301

REQUERENTE:PAULO SERGIO MORAES PINHEIRO JUNIOR

REQUERIDO: BANCO VOLKSWAGEN S.A.

ENDEREÇO: Rua Volkswagem, nº 291, Jabaquara, São Paulo – SP, CEP: 04344-020.

R. H.

Trata-se de ação Revisional de contrato c/c Reparação de Danos Morais.

Face a declaração de pobreza constante da petição inicial, corroboradas pelos elementos de provas
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TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 6926/2020 - Segunda-feira, 22 de Junho de 2020

constantes nos autos, deve ser deferida a gratuidade da justiça, em conformidade com o disposto no artigo
99, §3º, do Código de Processo Civil.

Ante o exposto, decido o seguinte:

1) Defiro a gratuidade da justiça, em conformidade com o disposto no art.99, §3º, do Código de


Processo Civil;

2) Proceda a citação do requerido dos termos da inicial, para, querendo, apresentar


contestação no prazo de 15 dias, sob pena de revelia e confissão;

3) Apresentada defesa, manifeste-se o autor, em 15 dias;

4) Após, conclusos.

5) Servirá o presente como mandado (Provimento n. 003/2009-CJRMB de 22/1/2009).

Intimem-se. Expeça-se o necessário. Cumpra-se.

Belém-PA,18 de junho de 2020

Silvio César dos Santos Maria

Juiz de Direito Titular da 15ª Vara Cível e Empresarial da Capital

Número do processo: 0806258-98.2020.8.14.0301 Participação: AUTOR Nome: BRENDA GUIMARAES


SANTIS Participação: ADVOGADO Nome: GOIAMARA CARVALHO DA SILVA OAB: 9738/PA
Participação: REU Nome: PAULA GEIZIANE BRITO RAMOS Participação: ADVOGADO Nome: YASMIM
BARLETTA BALEIXE OAB: 28566/PA Participação: ADVOGADO Nome: WALDO BALEIXE DA COSTA
OAB: 016803/PA Participação: REU Nome: HERVITON HEITOR MARTINS RAMOS Participação:
ADVOGADO Nome: YASMIM BARLETTA BALEIXE OAB: 28566/PA Participação: ADVOGADO Nome:
WALDO BALEIXE DA COSTA OAB: 016803/PA

Aguardem os autos em secretaria o decurso do prazo fixado na decisão de ID n. 17600496, ou a


apresentação da manifestação aos embargos pela requerida PAULA GEIZIANE BRITO RAMOS, vez que
somente o requerido HERVITON HEITOR MARTINS RAMOS se manifestou até o presente momento.

Após, certifique-se o ocorrido e retornem os autos conclusos para apreciação

Belém, 18 de junho de 2020

SILVIO CÉSAR DOS SANTOS MARIA

Juiz de Direito Titular da 15ª Vara Cível e Empresarial da Capital

Número do processo: 0808308-97.2020.8.14.0301 Participação: AUTOR Nome: INSTITUTO EURO


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TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 6926/2020 - Segunda-feira, 22 de Junho de 2020

AMERICANO DE EDUCACAO CIENCIA TECNOLOGIA Participação: ADVOGADO Nome: MIRELLA


PARADA NOGUEIRA SANTOS OAB: 4915/MA Participação: REU Nome: DOMINGOS EDUARDO
NASCIMENTO VIANA

DESPACHO ORDINATÓRIO

PROCESSO nº 0808308-97.2020.8.14.0301

Em cumprimento ao Provimento nº 006/2006 da Corregedoria da Região Metropolitana de Belém, intimo a


parte autora, através de seu advogado habilitado nos autos, para que apresente, no prazo de 10(dez) dias,
comprovante de pagamento de despesas postais para nova citação ao requerido DOMINGOS EDUARDO
NASCIMENTO VIANA. Belém, 19 de junho de 2020. EU, Neudilene Chaves, Auxiliar judiciário, digitei e
assino.

Número do processo: 0805925-49.2020.8.14.0301 Participação: AUTOR Nome: ISAAC SERGIO DOS


SANTOS SILVA Participação: ADVOGADO Nome: LUCIANE SILVA TELES DE BARROS OAB: 8720
Participação: ADVOGADO Nome: LUIZ WANDERLEY OLIVEIRA DE SOUZA JUNIOR OAB: 28572/PA
Participação: ADVOGADO Nome: WENDERSON CARLOS PINTO MELO OAB: 23664/PA Participação:
ADVOGADO Nome: IVANA BRUNA NABOR TAMASAUSKAS OAB: 20970/PA Participação: ADVOGADO
Nome: ALINE DE FATIMA MARTINS DA COSTA OAB: 013372/PA Participação: ADVOGADO Nome:
LUCIANO SILVA MONTEIRO OAB: 27467/PA Participação: REU Nome: MARIA LEIA PUREZA CHAGAS
ou QUEM ESTIVER OCUPANDO O IMÓVEL

DESPACHO ORDINATÓRIO

Em cumprimento ao Provimento nº 006/2006 da Corregedoria da Região Metropolitana de Belém, intimo a


parte requerente, por meio de seu advogado para no prazo de 15 dias, efetuar o pagamento da custa
judicial referente a despesa postal da citação do requerido, conforme Tabela de Taxas judiciárias do TJPA.

Belém, 18 de junho de 2020.

Edeilma Costa Mafra

Analista Judiciário

Número do processo: 0810557-21.2020.8.14.0301 Participação: AUTOR Nome: BANCO VOLKSWAGEN


S.A. Participação: ADVOGADO Nome: FLAVIO NEVES COSTA OAB: 153447/SP Participação: REU
Nome: Alessandro Antonio de Oliveira

Processo n. 0810557-21.2020.8.14.0301

Autor: BANCO VOLKSWAGEN S.A.


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TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 6926/2020 - Segunda-feira, 22 de Junho de 2020

DESPACHO

Em atendimento ao previsto na Lei Estadual de nº 8.328/2015, intime-se a parte autora para que, no
prazo de 15 (quinze) dias, efetue o recolhimento das custas processuais para a utilização do sistema
INFOJUD/BACENJUD/RENAJUD/SIEL.

Belém, 18 de junho de 2020

Silvio César dos Santos Maria

Juiz de Direito Titular da 15ª Vara Cível e Empresarial da Capital

Número do processo: 0830399-84.2020.8.14.0301 Participação: AUTOR Nome: AFONSO MARIA DE


SOUZA Participação: REQUERIDO Nome: POSTAL SAUDE - CAIXA DE ASSISTENCIA E SAUDE DOS
EMPREGADOS DOS CORREIOS Participação: ADVOGADO Nome: NELSON WILIANS FRATONI
RODRIGUES OAB: 15201/PA

DECISÃO DE SANEAMENTO E ORGANIZAÇÃO PROCESSUAL

Tratam os autos de AÇÃO DE OBRIGAÇÃO DE FAZER, COM PEDIDO DE TUTELA PROVISÓRIA DE


URGÊNCIA que AFONSO MARIA DE SOUZA move contra POSTAL SAÚDE.

Alega o Autor que possui plano de saúde da ré e que, por ter sido diagnosticado com COVID-19 e por
estar com seu pulmão comprometido em mais de 50%, teve indicado, pelo médico do Hospital Amazônia,
sua imediata internação.

Informa que lhe foi prescrito medicações para serem imediatamente ministrada, face ao seu grave estado
de saúde. Aduz que se encontra nas dependências do Hospital Amazônia desde o dia 20/04/2020, mais
precisamente na enfermaria, uma vez que não teve sua internação efetivada pela ré, este sob o
argumento de falta de leito, bem como não está recebendo a medicação prescrita.

Temendo pela sua vida e em decorrência do descaso da ré, ajuizou a demanda para compelir a ré a
providenciar sua imediata internação e fornecimento da medicação, tudo conforme a indicação médica. Os
autos vieram conclusos para decisão de saneamento e organização processual.

Na decisão e ID n. 16817414 foi deferida tutela de urgência para determinar que a ré


autorize/cubra/providencie a IMEDIATA INTERNAÇÃO DO AUTOR junto ao Hospital Amazônia ou a
qualquer outro que tenha leito disponível, na primeira vaga disponível, de acordo com prescrições
médicas, arcando com os custos, se for o caso, mesmo que não conveniados, bem como, repita-se, que
seja providenciado, também e principalmente de forma imediata, as medicações a serem ministradas ao
paciente, tudo conforme indicação e prescrição médica juntada aos autos, sob pena de multa de R$
30.000,00.

Na mesma decisão foi invertido o ônus da prova, nos termos do art. 6, VIII do CDC.

A parte requerida foi citada.

No ID n. 16844478 o HOSPITAL AMAZÔNIA (BENEFICÊNCIA NIPO-BRASILEIRA DA AMAZÔNIA) se


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TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 6926/2020 - Segunda-feira, 22 de Junho de 2020

manifestou informando que fora solicitado pela requerida a internação do paciente, sendo que a ausência
de imediata internação decorreu da insuficiência de leitos existentes em razão da alta demanda.

No ID n. 17213955 a requerida apresentou contestação, ocasião na qual pugno pela extinção do processo
sem resolução do mérito, ante a inexistência de pretensão resistida. Na oportunidade, pleiteou a
concessão dos benefícios da gratuidade à requerida. No mérito sustentou a inaplicabilidade do CDC ao
caso e a inexistência de ato ilícito, já que a ré não fora comunicada acerca da demora na internação do
autor. Assim pugnou pela improcedência dos pedidos realizados na inicial.

O requerido foi intimado para que juntasse documentos aptos a comprovar sua hipossuficiência financeira,
tendo juntado documentos nos anexos da petição de ID n. 17711161.

O autor se manifestou em sede de réplica no ID n. 17431353 refutando os argumentos trazidos pela parte
requerida.

DA PRELIMINAR DE CARÊNCIA DA AÇÃO

A ré alegou preliminar de carência da ação sob o argumento de que o autor não juntou aos autos
documento que demonstre resistência por parte da requerida em demorar a autorizar a internação do
autor.

Sem razão da requerida.

Nos termos do art. 17 do CPC/15 para postular em juízo é necessário ter interesse e legitimidade, sendo
que tais requisitos devem ser analisados com base nas alegações realizadas na inicial.

Assim, o autor é parte legítima para figurar na lide, assim como tem interesse na mesma já que atribuiu à
requerida conduta omissiva decorrente da demora na internação, de modo que a verificação de omissão
ou não, corresponde a matéria de mérito, e será analisada por ocasião da sentença.

Ante o exposto, REJEITO a preliminar de carência da ação.

DO BENEFÍCIO DA GRATUIDADE REQUERIDO PELO RÉU

Apesar de a legislação assegurar o direito à gratuidade da justiça às pessoas jurídicas, para a concessão
do benefício faz-se necessária a demonstração da sua condição de hipossuficiência, vez que somente a
declaração da pessoa natural goza de presunção de veracidade nos termos do art. 99, § 3º do CPC/15.

Analisando a documentação juntada pela requerida verifico a ausência de elementos aptos a demonstrar a
impossibilidade de custeio das despesas processuais, motivo pelo qual INDEFIRO o benefício da
gratuidade da justiça.

DA MATÉRIA FÁTICA E DE DIREITO OBJETO DA LIDE

Restou incontroverso nos autos do processo que o autor é titular de plano de saúde mantido pela
requerida, sendo diagnosticado com COVID-19 o que fez com que procurasse atendimento médico em
hospital credenciado pela ré no dia 20 de abril de 2020, ocasião na qual fora solicitado leito para
internação. Assim, diante da ausência de lei, o requerente ingressou com a presente demanda no dia
21/04/2020.

Restou incontroverso, portanto, a inexistência de leito no momento da prescrição do mesmo.

Assim, a controvérsia entre as partes se dá, exclusivamente, quando ao direito envolvido, já que a ré alega
que não fora comunicada da entrada do autor, e nem do pedido de internação até a propositura da ação
1382
TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 6926/2020 - Segunda-feira, 22 de Junho de 2020

Dessa forma, fixo como matéria de direito controversa o seguinte: a) Se houve regularidade no
procedimento internação do autor; b) Se o autor detém a responsabilidade por comunicar a requerida
acerca do pedido de internação e da demora no mesmo, e, em caso positivo, se isto afasta eventual
responsabilidade civil da ré; c) Se houve prática de ilícito civil no caso; d) Se há ou não responsabilidade
civil da requerida pelo dano moral alegado pelo autor.

Tendo em vista que a controvérsia é exclusivamente de direito, entendo pela desnecessidade de instrução
probatória, estando a causa apta a decisão de mérito já que os fatos estão suficientemente provados a
partir dos documentos juntados ao processo.

Dessa forma, entendo pela ausência de necessidade dilação probatória no caso, razão pela qual estando
a causa apta para uma decisão de mérito nos termos do art. 355, CPC/15.

Não obstante, em atendimento ao princípio da não decisão surpresa, e do prévio contraditório das partes,
FACULTO às partes o prazo comum de 15 dias para se manifestarem acerca da presente decisão, e, em
caso de discordância, deverão apresentar no mesmo prazo os pontos fáticos que entendem controvertidos
e as provas que desejam produzir para comprová-los.

No prazo acima deverá o autor se manifestar se houve ou não cumprimento da tutela de urgência
deferida pelo juízo, sendo a mesma oportunidade dada ao réu, que poderá juntar aos autos
documentos referentes à efetiva internação do autor para fins de verificação pelo juízo do
cumprimento ou não da tutela deferida.

Ficam as partes advertidas que sua inércia no prazo acima assinalado será considerada como anuência
ao julgamento antecipado da lide.

Findo o prazo ou com as manifestações, retornem os autos conclusos para apreciação.

Belém, 18 de junho de 2020

SILVIO CÉSAR DOS SANTOS MARIA

Juiz de Direito Titular da 15ª Vara Cível e Empresarial da Capital

Número do processo: 0834223-51.2020.8.14.0301 Participação: AUTOR Nome: BRADESCO


ADMINISTRADORA DE CONSORCIOS LTDA. Participação: REU Nome: LAYSE BORGES DA SILVA
SOUTO

DECISÃO INTERLOCUTÓRIA

Trata-se de Ação de Busca e Apreensão ajuizada por BRADESCO ADMINISTRADORA DE


CONSORCIOS LTDA. em face de LAYSE BORGES DA SILVA SOUTO, com fundamento no Decreto-Lei
nº 911/69.

Acerca do tema, dispõe o art. 3º do Decreto-lei nº 911/69 que o proprietário ou credor poderá, desde que
comprovada a mora ou o inadimplemento, requerer contra o devedor ou terceiro a busca e apreensão do
bem alienado fiduciariamente. Neste sentido, veja-se:

Art. 3º, Decreto-lei nº 911/69: O proprietário fiduciário ou credor poderá, desde que comprovada a mora,
na forma estabelecida pelo § 2º do art. 2º, ou o inadimplemento, requerer contra o devedor ou terceiro a
busca e apreensão do bem alienado fiduciariamente, a qual será concedida liminarmente, podendo ser
1383
TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 6926/2020 - Segunda-feira, 22 de Junho de 2020

apreciada em plantão judiciário.

(Redação dada pela lei nº 13.043, de 2014)

No caso em exame, verifico que a petição inicial foi instruída com documentos que comprovam a
alienação fiduciária (ID nº 17566994), contudo a mora do(a) devedor(a) não foi devidamente comprovada
vez que o documento de ID n. 17566999 evidencia que o postal com aviso de recebimento não fora
entregue no endereço da devedora, que, portanto, não foi devidamente constituída em mora.

Ante o exposto, INDEFIRO a liminar.

Assim fica a autora intimada para que emende a inicial no prazo de 15 dias, juntado aos autos documento
apto a comprovar a constituição em mora da devedora, sob pena de extinção do feito sem resolução do
mérito, com fulcro no art. 485, I, CPC/15.

Belém/PA, 18 de junho de 2020

SILVIO CÉSAR DOS SANTOS MARIA

Juiz de Direito Titular da 15ª Vara Cível e Empresarial de Belém

Número do processo: 0808290-76.2020.8.14.0301 Participação: AUTOR Nome: INSTITUTO EURO


AMERICANO DE EDUCACAO CIENCIA TECNOLOGIA Participação: ADVOGADO Nome: MIRELLA
PARADA NOGUEIRA SANTOS OAB: 4915/MA Participação: REU Nome: MIZAEL SILVA DA SILVA
SOUSA

DESPACHO ORDINATÓRIO

PROCESSO nº 0808290-76.2020.8.14.0301

Em cumprimento ao Provimento nº 006/2006 da Corregedoria da Região Metropolitana de Belém, intimo a


parte autora, através de seu advogado habilitado nos autos, para que apresente, no prazo de 10(dez) dias,
comprovante de pagamento de despesas postais para intimação por carta com aviso de recebimento ao
requerido MIZAEL SILVA DA SILVA SOUSA. Belém, 19 de junho de 2020. EU, Neudilene Chaves, Auxiliar
judiciário, digitei e assino.

Número do processo: 0833232-75.2020.8.14.0301 Participação: AUTOR Nome: ANTONIO FREITAS DA


SILVA Participação: ADVOGADO Nome: MARIA DO SOCORRO GUIMARAES OAB: 5964/PA
Participação: REU Nome: MAPFRE SEGUROS GERAIS S.A.

Processo n. 0833232-75.2020.8.14.0301

Autor: ANTONIO FREITAS DA SILVA

Réu: MAPFRE SEGUROS GERAIS S.A.


Endereço: Travessa Quatorze de Março, 1173, Umarizal, BELéM - PA - CEP: 66055-490
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TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 6926/2020 - Segunda-feira, 22 de Junho de 2020

DECISÃO SERVINDO COMO MANDADO

Em tempo, observo que está pendente de análise o pedido de gratuidade da justiça e inversão do ônus da
prova requeridos na inicial, assim como a tutela de urgência.

Na inicial a parte autora informou que aderiu ao seguro de vida em grupo contrato pela FHE-Fundação
Habitacional do Exército, tendo a MAPFRE Vida S/A como seguradora da apólice nº
930.4529.0000005.01, que, dentre os riscos segurados, contempla a invalidez permanente total por
doença.

Ocorre que, mesmo o autor tendo sido direcionado para a reserva do serviço militar por invalidez, a
requerida se nega a realizar o pagamento da indenização securitária prevista no contrato, de modo que o
autor requereu a concessão de liminar para a Marinha para suspender os descontos em folha referente ao
pagamento do seguro.

Nos termos do art. 300 do CPC/15 a tutela de urgência será concedida quando houver elementos que
evidenciem a probabilidade do direito e o perigo de dano ou de risco ao resultado útil do processo.

Os documentos juntados pelo autor na inicial não evidenciam, em sede de cognição sumária, a
probabilidade do direito alegado, vez que a negativa da seguradora refere-se a não caracterização de
invalidez funcional permanente e total por doença (IFPD), e não à invalidez para o trabalho, que consistem
em riscos distintos.

De igual forma, inexiste periculum in mora, vez que a requerida é pessoa jurídica solvente.

Assim, há necessidade de se colher outras provas no processo a fim de que o direito em questão seja
melhor evidenciado, vez que o autor não objetiva, dentre seus pedidos a rescisão do contrato de seguro
anteriormente contrato. Por todo o exposto, INDEFIRO o pedido de liminar requerido na inicial.

DEFIRO os benefícios da gratuidade da justiça ao autor, por considerar presentes os requisitos do art.
98 do CPC/15, vez que a seu advogado tem poderes específicos para requerer tal benefício e a
declaração firmada por pessoa natural goza de presunção de veracidade nos termos do art. 99, § 3º,
CPC/15.

Quanto ao pedido de inversão do ônus da prova, entendo que no caso está presente relação de consumo,
de modo que, nos termos do art. 6, VIII do CDC/15 atribuo à requerida o ônus de demonstrar a
regularidade da negativa do pagamento da indenização decorrente de contrato de seguro mantido com o
autor.

Advirta-se a ré que deverá juntar aos autos por ocasião da contestação cópia do contrato de seguro
firmado com o autor, com indicação dos riscos coberto pela apólice, e, ainda, de todos os documentos
administrativos referentes ao processo de regulação da indenização pleiteada pelo autor e negada pela
seguradora.

Dessa forma, nos termos do despacho de ID n. 17392840, CITE-SE a requerida para que apresente
contestação nos autos do processo no prazo de 15 dias, nos termos do art. 335, CPC/15, sob pena
de serem aplicados os efeitos da revelia, consoante determinação do art. 344, CPC/15.

Findo o prazo, ou com a apresentação da defesa, intime-se a parte autora para que apresente réplica.

Após, retornem os autos conclusos para decisão.

SERVIRÁ O PRESENTE COMO CÓPIA DIGITADA DE MANDADO E OFÍCIO.


1385
TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 6926/2020 - Segunda-feira, 22 de Junho de 2020

As diligências referentes a presente decisão serão cumpridas após o retorno das atividades presenciais do
Tribunal de Justiça do Estado do Pará, que atualmente encontram-se suspensas em razão da Pandemia
da COVID-19.

Belém, 19 de junho de 2020

SILVIO CÉSAR DOS SANTOS MARIA

Juiz de Direito Titular da 15ª Vara Cível e Empresarial da Capital

Número do processo: 0838977-70.2019.8.14.0301 Participação: REQUERENTE Nome: SARAH HELOISA


DA CONCEICAO MATOS Participação: ADVOGADO Nome: MAYARA DE OLIVEIRA LIMA OAB:
26443/PA Participação: INTERESSADO Nome: BANPARA Participação: INTERESSADO Nome: CAIXA
ECONOMICA FEDERAL

Processo n. 0838977-70.2019.8.14.0301

AUTORA: SARAH HELOISA DA CONCEICAO MATOS

INTERESSADO: BANPARA

Endereço: Avenida Presidente Vargas, 251, - até 379/380, Campina, BELéM - PA - CEP: 66010-000

INTERESSADA: CAIXA ECONOMICA FEDERAL


Endereço: Avenida Presidente Vargas, 744, Campina, BELéM - PA - CEP: 66017-000

INTERESSADO: IGEPREV

Endereço: Av. Alcindo Cacela, 1962 - Nazaré, Belém - PA, 66040-020

DESPACHO SERVINDO COMO MANDADO

Considerando que o único bem deixado pelo de cujus (petição ID Num. 17823449 e documentos ID Num.
17823450, ID Num. 17823454 e ID Num. 17823455) é de valor inexpressivo, entendo que não há óbice ao
prosseguimento da ação.

Assim, oficie-se: a) o Banco do Estado do Pará (BANPARÁ) para que, no prazo de 15 (quinze) dias,
informe a existência de valores depositados em nome de Wladimir Odylo Giliberti de Matos ( CPF
264.477.972-34 - conta corrente de n.º 001019494-0 - agência de n.º 0025-00); b) a Caixa Econômica
Federal para que, no prazo de 15 (quinze) dias, informe a existência de valores depositados em nome de
Wladimir Odylo Giliberti de Matos (CPF 264.477.972-34 – conta poupança de n.º 00039630-5 - agência
0022); c) o IGEPREV para que, no prazo de 15 dias, informe a existência de dependentes habilitados em
nome do de cujus Wladimir Odylo Giliberti de Matos – CPF 264.477.972-34.

Certifique-se o que houver.

Após, conclusos.

As diligências referidas na presente decisão/despacho serão cumpridas após o retorno das atividades
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TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 6926/2020 - Segunda-feira, 22 de Junho de 2020

presenciais do Tribunal de Justiça do Estado do Pará, atualmente suspensas em razão da pandemia da


COVID-19.

A PRESENTE DECISÃO SERVIRÁ COMO CÓPIA DE MANDADO E OFÍCIO.

CUMPRA-SE

Belém, 19 de junho de 2020.

Silvio César dos Santos Maria

Juiz de Direito Titular da 15ª Vara Cível e Empresarial

Número do processo: 0832209-94.2020.8.14.0301 Participação: AUTOR Nome: TEDESCO ENGENHARIA


E LOCACOES EIRELI - EPP Participação: ADVOGADO Nome: KELY VILHENA DIB TAXI OAB:
018949/PA Participação: ADVOGADO Nome: FELIPE JACOB CHAVES OAB: 13992/PA Participação:
REU Nome: V H DA SILVA MIRANDA EIRELI

Processo n. 0832209-94.2020.8.14.0301

Autor: TEDESCO ENGENHARIA E LOCACOES EIRELI - EPP

Réu: V H DA SILVA MIRANDA EIRELI


Endereço: Rua João Balbi, 991, Nazaré, BELéM - PA - CEP: 66055-280

DECISÃO SERVINDO COMO MANDADO

INDEFIRO o benefício da gratuidade da justiça ao autor, posto que não demonstrada a


impossibilidade de pagamento das custas processuais. Neste sentido cabe destacar que o empréstimo
juntado aos autos foi realizo em 2019, e, portanto, ANTES mesmo da pandemia, e nada demonstra acerca
da real condição financeira da empresa, o mesmo se dá em relação a lista de empregados com contrato
suspenso.

Entretanto, considerando o cenário de pandemia, e, que o objetivo da presente demanda é a


cobrança por contrato não pago pela requerida, autorizo o recolhimento das custas e demais
despesas processuais ao final.

CITE-SE a requerida para que apresente contestação nos autos do processo no prazo de 15 dias,
nos termos do art. 335, CPC/15, sob pena de serem aplicados os efeitos da revelia, consoante
determinação do art. 344, CPC/15.

Findo o prazo, ou com a apresentação da defesa, intime-se a parte autora para que apresente réplica.

Após, retornem os autos conclusos para decisão.

SERVIRÁ O PRESENTE COMO CÓPIA DIGITADA DE MANDADO E OFÍCIO.


1387
TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 6926/2020 - Segunda-feira, 22 de Junho de 2020

As diligências referentes a presente decisão serão cumpridas após o retorno das atividades presenciais do
Tribunal de Justiça do Estado do Pará, que atualmente encontram-se suspensas em razão da Pandemia
da COVID-19.

Belém, 19 de junho de 2020

SILVIO CÉSAR DOS SANTOS MARIA

Juiz de Direito Titular da 15ª Vara Cível e Empresarial da Capital

Número do processo: 0824115-60.2020.8.14.0301 Participação: AUTOR Nome: SUELY BATISTA DOS


SANTOS Participação: ADVOGADO Nome: KENIA SOARES DA COSTA OAB: 15650/PA Participação:
REU Nome: BV FINANCEIRA SA CREDITO FINANCIAMENTO E INVESTIMENTO

DECISÃO DE SANEAMENTO E ORGANIZAÇÃO PROCESSUAL

Trata-se de ação de revisão de contrato c/c repetição de indébito c/c pedido de tutela antecipada
formulada por SUELY BATISTA DOS SANTOS em desfavor de BANCO BV FINANCEIRA S/A, ambos
qualificados na exordial.

Na inicial a autora na inicial que firmou com o banco demandado, em 18/12/2017, contrato para compra do
veículo CHEVROLET/CELTA 1.0L LS, tendo financiado o valor de R$ 16.424,54 mediante contrato de
alienação fiduciária a ser pago em 36 parcelas mensais de R$ 624,00, das quais 21 parcelas já foram
efetivamente pagas.

Insatisfeita com as cláusulas contratualmente pactuadas a revisão das seguintes cláusulas: Tarifas de
Cadastro, Serviços de Terceiros, IOF, Gravame, Comissão de Permanência, Juros Mora, Encargos pela
Capitalização dos Juros e diferença entre taxas de Juros, com devolução em dobro dos valores
indevidamente pagos.

Na decisão de ID n. 16090027 foi indeferida tutela de urgência requerida.

Na petição de ID n. 16579021 a parte requerida apresentou contestação, ocasião na qual pugnou pelo
reconhecimento da regularidade do contrato pactuado e das cláusulas nele constantes.

A autora foi intimada para apresentar réplica, tendo se manifestado no ID n. 17103981.

Os autos vieram conclusos.

DO JULGAMENTO ANTECIPADO DA LIDE

Analisando os fatos discutidos na presente demanda verifico que a questão fática se encontra
incontroversa, vez que as partes reconhecem a existência das cláusulas contratuais objeto da presente
lide, sendo que a divergência entre as partes envolve unicamente matéria de direto, qual seja: se as
cláusulas contratualmente avençadas são ou não abusivas, e, portanto, se devem ou não ser revisadas.

Dessa forma, como a divergência se dá unicamente acerca de matéria de direito verifico que inexiste
necessidade de dilação probatória, motivo pelo qual entendo que a causa encontra-se apta para uma
decisão de mérito, nos termos do art. 355 do CPC/15.
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TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 6926/2020 - Segunda-feira, 22 de Junho de 2020

Não obstante, em atendimento ao princípio da não decisão surpresa, FACULTO as partes o prazo de 5
dias para se manifestarem acerca da presente decisão, e, caso entendam pela existência de algum ponto
controvertido envolvendo matéria fática, deverão no prazo assinalado indicar o ponto que entendem estar
controvertido e as provas que desejam produzir para comprová-lo.

Ficam as partes advertidas que sua inércia no prazo assinalado será interpretada como aquiescência ao
julgamento antecipado da lide.

Belém, 19 de junho de 2020

SILVIO CÉSAR DOS SANTOS MARIA

Juiz de Direito Titular da 15ª Vara Cível e Empresarial da Capital

Número do processo: 0831769-98.2020.8.14.0301 Participação: AUTOR Nome: CONDOMINIO DO


EDIFICIO ME TROPOLE Participação: ADVOGADO Nome: DANILO COSTA MOREIRA OAB: 019PA
Participação: REU Nome: JOAO PAULO DA COSTA LIMA

Processo n. 0831769-98.2020.8.14.0301

Autor: CONDOMINIO DO EDIFICIO METROPOLE

Trata-se de ação de reparação de danos na qual a parte autora requereu a concessão dos benefícios da
gratuidade da justiça.

A concessão do benefício da gratuidade da justiça a pessoas jurídicas ou entidades a ela equiparadas nos
termos da jurisprudência já pacificada e uniformizada no âmbito do STJ depende da comprovação de que
o sujeito não pode arcar com os encargos processuais sem prejuízo próprio. Neste sentido:

Súmula 481, STJ: Faz jus ao benefício da justiça gratuita a pessoa jurídica com ou sem fins lucrativos que
demonstrar sua impossibilidade de arcar com os encargos processuais.

Assim, faculto a autora a possibilidade de emendar a inicial para juntar no prazo de 15 dias documentos
aptos a comprovar sua condição de hipossuficiência sob pena de indeferimento do benefício requerido.

Belém/PA, 18 de junho de 2020

SILVIO CÉSAR DOS SANTOS MARIA

Juiz de Direito Titular da 15ª Vara Cível e Empresarial da Capital

Número do processo: 0835147-62.2020.8.14.0301 Participação: AUTOR Nome: BORTMAN & CIA LTDA
Participação: ADVOGADO Nome: LEANDRO SILVA MAUES OAB: 22452/PA Participação: REU Nome:
LAURO HENRIQUE HERREIRA DOS SANTOS 39320610800

PROCESSO Nº 0835147-62.2020.8.14.0301
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TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 6926/2020 - Segunda-feira, 22 de Junho de 2020

AUTOR: BORTMAN & CIA LTDA

REU: LAURO HENRIQUE HERREIRA DOS SANTOS 39320610800

Endereço: Avenida Olinto Demarchi, 99, apt. 902, bloco 1, Jardim Borborema, SãO BERNARDO DO
CAMPO - SP - CEP: 09660-006

DECISÃO / MANDADO JUDICIAL

R. H.

Vistos, etc.

Adoto o que dos autos consta como relatório, haja vista que o Código de Processo Civil somente o exige
para sentenças. DECIDO.

Segundo a nova sistemática processual a tutela provisória pode fundamentar-se em urgência ou


evidência; a tutela provisória de urgência pode ser de natureza cautelar ou satisfativa, a qual pode ser
concedida em caráter antecedente ou incidental (CPC, artigo 294), in verbis:

Art. 294. A tutela provisória pode fundamentar--se em urgência ou evidência. Parágrafo único. A tutela
provisória de urgência, cautelar ou antecipada, pode ser concedida em caráter antecedente ou incidental.

No caso em apreço, trata-se de tutela provisória de urgência incidental.

Tal espécie de tutela provisória tem como escopo a salvaguarda da eficácia de um provimento jurisdicional
definitivo, evitando-se assim que os efeitos maléficos do transcurso do tempo fulminem o fundo de direito
em debate.

O regime geral das tutelas de urgência está preconizado no artigo 300 do Código de Processo Civil que
unificou os pressupostos fundamentais para a sua concessão: “A tutela de urgência será concedida
quando houver elementos que evidenciem a probabilidade do direito e o perigo de dano ou o risco ao
resultado útil do processo.”. Acresce-se, ainda, a reversibilidade do provimento antecipado, prevista no
parágrafo 3º do artigo 300 do Código de Processo Civil. Vejamos:

Art. 300. A tutela de urgência será concedida quando houver elementos que evidenciem a
probabilidade do direito e o perigo de dano ou o risco ao resultado útil do processo. § 1º Para a
concessão da tutela de urgência, o juiz pode, conforme o caso, exigir caução real ou fidejussória
idônea para ressarcir os danos que a outra parte possa vir a sofrer, podendo a caução ser
dispensada se a parte economicamente hipossuficiente não puder oferecê-la. § 2º A tutela de
urgência pode ser concedida liminarmente ou após justificação prévia. § 3o A tutela de urgência de
natureza antecipada não será concedida quando houver perigo de irreversibilidade dos efeitos da decisão.

Compulsando os autos, em cognição sumária, verifica-se que o requerente procedeu a juntada aos autos
de prova documental que comprova que a requerida encaminhou para protesto 04 duplicatas emitidas sem
aceite em nome da suplicante. A autora não reconhece qualquer relação jurídica de compra e venda que
justifique a emissão dos títulos, tanto é que encaminhou e-mail para a suplicada, não obtendo qualquer
resposta. Neste momento, o Poder Geral de cautela sugere o deferimento da medida liminar, vez que a
relação jurídica entre as partes está sendo objeto de litigiosidade em decorrência da presente ação.

Portanto, quanto ao primeiro requisito, resta-se devidamente preenchido pelos documentos acima
destacados, os quais são suficientes para indicar a probabilidade do direito material.
1390
TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 6926/2020 - Segunda-feira, 22 de Junho de 2020

Por outro lado, há urgência no pedido (perigo da demora), tendo em vista a possibilidade de acarretar a
requerente dano de difícil reparação, haja vista os protestos lavrados das duplicatas juntadas com a inicial,
bem como a inscrição nos órgãos de proteção ao crédito, abalando a vida financeira da suplicante.

Por fim, no que pertine à irreversibilidade do provimento antecipado, entendo que não há risco de
irreversibilidade da medida, posto que, eventual improcedência da ação, a autora é suficientemente
estável para reparar eventuais danos.

Ressalto que a presente providência é liminar, possuindo caráter de provisoriedade, possibilitando-se, a


posteriori, ampla discussão e produção de provas que fornecerão certeza para este Juízo apreciar e
decidir o mérito da demanda.

Ante o exposto, com fundamento no artigo 294, 300, caput e parágrafo 3º, do Código de Processo Civil,
DEFIRO O PEDIDO DE TUTELA DE URGÊNCIA pleiteada para:

a) DETERMINAR que seja oficiado aos cartórios de protesto respectivos, com fim de proceder o
cancelamento dos instrumentos de protesto lavrados e juntados nos ID 17753368, ID 17753368, ID
17753368 e ID 17753368.

b) DETERMINAR que a requerida se abstenha em incluir o nome da autora nos órgãos de proteção ao
crédito (SPC/SERASA) por força do débito descrito na inicial, e caso já tenha sido inscrita, que proceda a
baixa do registro, em 72 horas, sob pena de multa diária de R$500,00 até o limite de R$ 30.000,00.

Atente(M)-se o(s) requerido(s) que nos termos do artigo 77, inciso IV, e parágrafo 2º, do Código de
Processo Civil as partes têm o dever de cumprir com exatidão as decisões jurisdicionais, de natureza
provisória ou final, e não criar embaraços à sua efetivação, sob pena da configuração de ato atentatório à
dignidade da justiça, devendo o juiz, sem prejuízo das sanções criminais, civis e processuais cabíveis,
aplicar ao responsável multa de até 20% (vinte por cento) do valor da causa, de acordo com a gravidade
da conduta. Atentem-se as partes, outrossim, que a efetivação da tutela provisória observará as normas
referentes ao cumprimento provisório da sentença, no que couber (CPC, artigos 297, parágrafo único, e
519).

Proceda a citação da requerida dos termos da inicial, para, querendo, apresentar contestação no
prazo de 15 dias, sob pena de revelia e confissão.

Cumpra-se como Medida de Urgência.

Belém (PA), 18 de junho de 2020

Silvio César dos Santos Maria

Juiz de Direito Titular da 15ª Vara Cível e Empresarial de Belém

Número do processo: 0826976-19.2020.8.14.0301 Participação: AUTOR Nome: MARCIA ANDRADE


GALENO Participação: ADVOGADO Nome: FERNANDO AUGUSTO SAMPAIO SILVA OAB: 22852/PA
Participação: REU Nome: MARGARETH MOURA DA SILVA Participação: REU Nome: JACI DE NAZARÉ
MOURA DA SILVA

R. H.

INDEFIRO o pedido de justiça gratuita, vez que a autora é medica e possui renda, podendo arcar com as
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TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 6926/2020 - Segunda-feira, 22 de Junho de 2020

custas processuais, mesmo que seja de forma parcelada.

Deste modo, intime a autora para proceder o recolhimento das custas processuais, em 30 dias, sob pena
de cancelamento da distribuição.

Após, conclusos.

Belém (Pa)., 18 de junho de 2020.

Silvio César dos Santos Maria

Juiz de Direito da 15ª Vara Cível e Empresarial da Comarca de Belém

Número do processo: 0817015-54.2020.8.14.0301 Participação: AUTOR Nome: ITAU SEGUROS DE


AUTO E RESIDENCIA S.A. Participação: ADVOGADO Nome: JOCIMAR ESTALK OAB: 247302/SP
Participação: REU Nome: EQUATORIAL PARÁ DISTRIBUIDORA DE ENERGIA S.A Participação:
ADVOGADO Nome: LUCIMARY GALVAO LEONARDO OAB: 20103/PA

Processo n. 0817015-54.2020.8.14.0301

Autor: ITAU SEGUROS DE AUTO E RESIDENCIA S.A.

DESPACHO

Nos termos do artigo 1.010, § 1º, do Código de Processo Civil, intime-se o(a) apelado(a) para apresentar
contrarrazões ao recurso, no prazo de 15 (quinze) dias.

Após, ex vi do disposto no parágrafo 3º do artigo 1.010 do Código de Processo Civil, remetam-se os autos
ao Tribunal de Justiça, independentemente do juízo de admissibilidade.

Cumpra-se.

Belém, 18 de junho de 2020

Silvio César dos Santos Maria

Juiz de Direito Titular da 15ª Vara Cível e Empresarial da Capital

Número do processo: 0808012-75.2020.8.14.0301 Participação: AUTOR Nome: INSTITUTO EURO


AMERICANO DE EDUCACAO CIENCIA TECNOLOGIA Participação: ADVOGADO Nome: MIRELLA
PARADA NOGUEIRA SANTOS OAB: 4915/MA Participação: REU Nome: ALESSANDRA MICHELLE
MONTEIRO MAIA
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TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 6926/2020 - Segunda-feira, 22 de Junho de 2020

DESPACHO ORDINATÓRIO

PROCESSO nº 0808012-75.2020.8.14.0301

Em cumprimento ao Provimento nº 006/2006 da Corregedoria da Região Metropolitana de Belém, intimo a


parte autora, através de seu advogado habilitado nos autos, para que apresente, no prazo de 10(dez) dias,
comprovante de pagamento de despesas postais para que seja realizada a citação da parte ré no
endereço indicado na petição ID 16267027. Belém, 19 de junho de 2020. EU, Neudilene Chaves, Auxiliar
judiciário, digitei e assino.

Número do processo: 0829895-78.2020.8.14.0301 Participação: AUTOR Nome: VELLUMA JHOYNER


FERNANDES MAGNO Participação: ADVOGADO Nome: SOLIMAR MACHADO CORREA OAB:
014428/PA Participação: REU Nome: BANCO VOLKSWAGEN S.A. Participação: ADVOGADO Nome:
CAMILA DE ANDRADE LIMA OAB: 29889/BA

Tendo em vista a manifestação das partes acerca da decisão de saneamento, encaminhem-se os autos à
contadoria do juízo para que com base nas cláusulas contratualmente previstas no contrato de
financiamento firmado pelas partes, INDIQUE qual o correto valor mensal a ser pago pela autora,
considerando-se o percentual de juros fixado em 19,39% ao ano, e, responda aos seguintes quesitos
formulados pela autora:

a) Se existe divergência entre o juro da cédula e o verdadeiramente praticado, nos termos do explanado
pelo laudo contábil acostado a exordial.

b) Esclareça se o valor pago a título de entrada foi efetivamente abatido do valor a ser financiado

INDEFIRO os quesitos III e IV realizados tendo em vista que a possibilidade de revisão do preço médio do
veículo será objeto de apreciação judicial por ocasião da sentença.

Admito a inclusão do ponto controvertido especificado pela autora.

Elaborado o laudo contábil, intimem-se as partes para que se manifestem no prazo comum de 15 dias, e,
após, retornem os autos conclusos para sentença.

Belém, 19 de junho de 2020

SILVIO CÉSAR DOS SANTOS MARIA

Juiz de Direito Titular da 15ª Vara Cível e Empresarial da Capital

Número do processo: 0811016-23.2020.8.14.0301 Participação: AUTOR Nome: MARIA DE LOURDES


FONSECA MAGALHAES Participação: REU Nome: GEAP AUTOGESTAO EM SAUDE

PROCESSO Nº 0811016-23.2020.8.14.0301
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TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 6926/2020 - Segunda-feira, 22 de Junho de 2020

DESPACHO

Apresentadas contestação e réplica, caberia, nesta oportunidade, a decisão de saneamento e organização


do processo para fixação dos pontos controvertidos e distribuição do ônus probatório.

Primeiramente, em atenção ao princípio da vedação à decisão surpresa (art.9º art.10 do


CPC), concedo às partes o direito de se manifestarem quanto ao ponto abaixo explicitado.

No caso, trata-se de AÇÃO REVISIONAL DE MENSALIDADES DE PLANO DE SAÚDE C/C PEDIDO DE


ANTECIPAÇÃO DE TUTELA DE URGÊNCIA C/C DANOS MORAIS através d qual a requerente pleiteia,
no mérito: I-) Fixar a mensalidade do plano da Autora em R$ 407,39 ( quatrocentos e sete reais e trinta e
nove centavos), correspondente ao valor reajustado pelos índices definidos pela ANS (vide tabela inserida
na inicial), mais o valor de 20% incidente sobre a mensalidade , a contar do mês 10/2018,reconhecendo,
definitivamente, a revisão do plano da requerida para aplicar o reajuste do prêmio do contrato nos limites
estabelecidos pela ANS, mais 20% sobre esse valor , conforme provas acostadas a exordial; II) A nulidade
das cláusulas contratuais do contrato de adesão que previu o reajuste no plano de saúde da autora (EI art.
15 §3º e arts. 39, IV, V, 6º, V, 51, IV, e demais do CDC), independentemente da data da celebração do
contrato; III) A condenação da Ré a restituição dos valores cobrados ilegalmente a maior da Autora, desde
o início da relação contratual, em dobro, conforme determina o parágrafo único do artigo 42 do CDC,
acrescidos de juros e correção monetária; IV) A condenação da Ré ao pagamento à título de indenização
por danos morais no valor de R$10.000,00 (dez mil reais).

Em contestação a requerida informou que, em virtude da inadimplência, o contrato com a requerente foi
cancelado em outubro de 2019, juntando aos autos documentos nesse sentido (ID Num. 17416302 a ID
Num. 17416307). Em réplica, a parte autora ratificou o alegado, sendo este ponto incontroverso nos
autos. Em que pese, na réplica, tenha sido levantado pela requerente a hipótese de que a rescisão
contratual foi indevida, não cabe, nesta ação, discutir o tema, porquanto esse fato não foi apresentado
pela autora na inicial.

Os fatos trazidos à ação dizem respeito à suposta cobrança de mensalidades abusivas após reajuste de
valores do plano, bem como a uma possível cobrança indevida no mês de outubro de 2018, quando foram
enviados dois boletos com valores diferentes à autora.

Havendo o cancelamento do contrato, consequentemente, não haveria interesse da autora para que as
mensalidades do plano sejam reduzidas ao quantum requerido.

Assim, considerando que o reconhecimento da falta de interesse levará à extinção do feito quanto a esse
pedido, intimem-se as partes para que, no prazo de 05 dias, manifestem-se da maneira que entenderem
cabível, ressaltando que a demanda deverá seguir quanto à análise dos demais pleitos.

Face a interposição do agravo de instrumento ID Num. 17770736, em juízo de retratação, mantenho a


decisão impugnada por seus próprios fundamentos.

Transcorrido o prazo, certifique-se o que houver.

Belém, 19 de junho de 2020.

Silvio César dos Santos Maria

Juiz de Direito Titular da 15ª Vara Cível e Empresarial da Capital


1394
TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 6926/2020 - Segunda-feira, 22 de Junho de 2020

Número do processo: 0809264-16.2020.8.14.0301 Participação: EXEQUENTE Nome: DACAL INDUSTRIA


E COMERCIO DE CALCADOS LTDA - EPP Participação: ADVOGADO Nome: CAROLINA MINE DOS
REIS OAB: 440321/SP Participação: ADVOGADO Nome: ADALBERTO GRIFFO JUNIOR OAB:
260068/SP Participação: EXECUTADO Nome: M. FREITAS E O. N. FREITAS LTDA - EPP

R. H.

Para fins de cumprimento das diligências requeridas no ID 17795765, certifique se as custas referentes a
estas diligências já forma pagas. Se negativo, intime o autor para recolhê-las, em 10 dias.

Após, conclusos.

Belém (Pa)., 18 de junho de 2020.

Silvio César dos Santos Maria

Juiz de Direito da 15ª Vara Cível e Empresarial da Comarca de Belém

Número do processo: 0834723-20.2020.8.14.0301 Participação: EXEQUENTE Nome: BANCO


BRADESCO S.A - CONSIGNADOS Participação: EXECUTADO Nome: CARMEM LUCIA LOPES DA
SILVA

PROCESSO Nº 0834723-20.2020.8.14.0301

EXEQUENTE: BANCO BRADESCO S.A - CONSIGNADOS

EXECUTADO: CARMEM LUCIA LOPES DA SILVA

ENDEREÇO: Travessa Jose Joaquim Santos, Nº 353, bairro Cidade Nova em Mocajuba/PA, CEP 68420-
000

DESPACHO / MANDADO JUDICIAL

1. Tratando-se de execução de título extrajudicial, cite-se o(s) executado(s) para, no prazo de 3 (três) dias,
contado da citação, efetuar(em) o pagamento da dívida (CPC, artigo 829).

2. Nos termos do artigo 827 do Código de Processo Civil, fixo os honorários advocatícios a serem pagos
pelo(s) executado(s) em 10% (dez por cento) sobre o valor da execução.

3. Expeça-se mandado de citação, penhora e avaliação de bens, constando expressamente do mandado


que no caso de integral pagamento no prazo de 3 (três) dias, a verba honorária será reduzida para
metade, ou seja, para 5% (cinco por cento) do valor do débito (CPC, artigo 827, § 1º).

3.1. Conste, também, que o executado, independentemente de penhora, depósito ou caução, poderá opor-
se à execução por meio de embargos no prazo de 15 (quinze) dias.

3.2. Do mandado também deverá constar que se o oficial de justiça não encontrar o executado, arrestar-
lhe-á tantos bens quantos bastem para garantir a execução e que nos 10 (dez) dias seguintes à efetivação
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TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 6926/2020 - Segunda-feira, 22 de Junho de 2020

do arresto, procurará o executado 2 (duas) vezes em dias distintos e, havendo suspeita de ocultação,
realizará a citação com hora certa (CPC, artigos 252/254), certificando pormenorizadamente o ocorrido
(CPC, artigo 830 e § 1º).

4. Decorrido o prazo de 3 (três) dias sem pagamento, deverá o senhor oficial de justiça proceder de
imediato à penhora de bens, tantos quantos bastem para o pagamento do principal atualizado, juros,
custas e honorários advocatícios, e a sua avaliação, lavrando o respectivo auto, intimando-se, na mesma
oportunidade, o(s) executado(s) (CPC, artigo 841, § 3º) e seu cônjuge, caso a penhora recaia sobre bem
imóvel ou direito real sobre imóvel (CPC, artigo 842).

5. O mandado judicial deverá ser cumprido após o retorno regular das atividades forense suspensas em
razão da PANDEMIA.

Belém, 18 de junho de 2020

Silvio César dos Santos Maria

Juiz de Direito Titular da 15ª Vara Cível e Empresarial de Belém

Número do processo: 0834934-56.2020.8.14.0301 Participação: AUTOR Nome: AGENILTON BATISTA


DOS SANTOS Participação: ADVOGADO Nome: ITALO RICARDO SOUZA DE SANTANA OAB:
59317/BA Participação: REU Nome: ALDE CESAR TORRES CAVALCANTI

Processo n. 0834934-56.2020.8.14.0301

Autor: AGENILTON BATISTA DOS SANTOS

Requerido: ALDE CESAR TORRES CAVALCANTI


Endereço: Rua Borborema, 02, (Cj Tapajós), Tapanã (Icoaraci), BELéM - PA - CEP: 66833-460

DESPACHO SERVINDO COMO MANDADO

Trata-se Ação de Exigir Contas interposta por AGENILTON BATISTA DOS SANTOS em face de ALDE
CESAR TORRES CAVALCANTI, qualificados na inicial.

Em síntese, a parte autora afirma que em 10 de março de 2015 firmou contrato com Jailton Batista Bonfim
e Alde Cesar Torres Cavalcanti para formação da “Banda Chicaramba”. Alega que o requerido foi
designado como sócio administrador e que, embora fosse de sua responsabilidade, não prestou contas ou
repassou a cota devida dos shows realizados no carnaval de 2020 nas cidades de Concórdia, Tailândia,
Salinas e Capitão do Poço, todas no Estado do Pará.

Dessa forma, a fim de compelir o réu à prestação das referidas contas, decidiu ajuizar a presente
demanda.

Isto posto, cite-se a parte requerida para prestar contas todos os valores recebidos nas vendas dos shows
da Banda Chicaramba nas cidades de Concórida-PA, Tailândia-PA, Salinas-PA e Capitão do Poço-PA,
nos termos do art. 551 do CPC, ou contestar no prazo de 15 (quinze) dias, conforme o art. 550 do CPC,
sob pena de, não o fazendo, ser considerada revel (art. 550, §4º, do CPC).
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TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 6926/2020 - Segunda-feira, 22 de Junho de 2020

Apresentada apenas a prestação de contas, ou em conjunto com a contestação, intime-se a parte autora
para se manifestar no prazo de 15 (quinze) dias, nos termos do art. 550, §§2º e 3º, do CPC.

Certifique-se o que houver.

Após, conclusos.

As diligências referidas na presente decisão/despacho serão cumpridas após o retorno das


atividades presenciais do Tribunal de Justiça do Estado do Pará, atualmente suspensas em razão da
pandemia da COVID-19.

A PRESENTE DECISÃO SERVIRÁ COMO CÓPIA DE MANDADO E OFÍCIO.

CUMPRA-SE

Belém, 19 de junho de 2020

Silvio César dos Santos Maria

Juiz de Direito Titular da 15ª Vara Cível e Empresarial da Capital

Número do processo: 0808260-41.2020.8.14.0301 Participação: AUTOR Nome: INSTITUTO EURO


AMERICANO DE EDUCACAO CIENCIA TECNOLOGIA Participação: ADVOGADO Nome: MIRELLA
PARADA NOGUEIRA SANTOS OAB: 4915/MA Participação: REU Nome: EDILSON SILVA DOS SANTOS

DESPACHO ORDINATÓRIO

PROCESSO nº 0808260-41.2020.8.14.0301

Em cumprimento ao Provimento nº 006/2006 da Corregedoria da Região Metropolitana de Belém, intimo a


parte autora, através de seu advogado habilitado nos autos, para que apresente, no prazo de 10(dez) dias,
comprovante de pagamento de despesas postais para intimação, por carta com aviso de recebimento, ao
requerido EDILSON SILVA DOS SANTOS. Belém, 19 de junho de 2020. EU, Neudilene Chaves, Auxiliar
judiciário, digitei e assino.

Número do processo: 0803048-39.2020.8.14.0301 Participação: AUTOR Nome: MARTHA PARRY DE


CASTRO Participação: ADVOGADO Nome: ALEXANDRE ALY PARAGUASSU CHARONE OAB:
11918/PA Participação: REU Nome: BANCO OLÉ CONSIGNADO Participação: ADVOGADO Nome:
FLAIDA BEATRIZ NUNES DE CARVALHO OAB: 96864

R. H.

DEFIRO o pedido ID 16863284. Expeça-se guia para pagamento da última parcela das custas
processuais, com novo vencimento. Providencie o que for necessário.
1397
TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 6926/2020 - Segunda-feira, 22 de Junho de 2020

Quanto a testemunha indicada pela autora, intime o requerido para informar os dados da atendente
destacada no ID 17821303 (nome e endereço), em 10 dias.

Após, conclusos.

Belém (Pa)., 18 de junho de 2020.

Silvio César dos Santos Maria

Juiz de Direito da 15ª Vara Cível e Empresarial da Comarca de Belém

Número do processo: 0803048-39.2020.8.14.0301 Participação: AUTOR Nome: MARTHA PARRY DE


CASTRO Participação: ADVOGADO Nome: ALEXANDRE ALY PARAGUASSU CHARONE OAB:
11918/PA Participação: REU Nome: BANCO OLÉ CONSIGNADO Participação: ADVOGADO Nome:
FLAIDA BEATRIZ NUNES DE CARVALHO OAB: 96864

DESPACHO ORDINATÓRIO

PROCESSO nº 0803048-39.2020.8.14.0301

Em cumprimento ao Provimento nº 006/2006 da Corregedoria da Região Metropolitana de Belém, intimo a


parte autora, através de seu advogado habilitado nos autos, para o pagamento de custas, conforme boleto
gerado pela UNAJ Belém, de Id. 17842663 . Belém, 19 de junho de 2020. EU, Neudilene Chaves, Auxiliar
judiciário, digitei e assino.
1398
TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 6926/2020 - Segunda-feira, 22 de Junho de 2020

SECRETARIA DA 1ª VARA DE EXECUÇÃO FISCAL DA CAPITAL

Número do processo: 0118352-61.2016.8.14.0301 Participação: EXEQUENTE Nome: A FAZENDA


PUBLICA DO MUNICIPIO DE BELEM Participação: EXECUTADO Nome: R L AUTO SOCORRO
SERVICOS DE VEICULOS LTDA

PODER JUDICIÁRIO
TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DO PARÁ
SECRETARIA DA 1ª VARA DE EXECUÇÃO FISCAL DA COMARCA DE BELÉM
EDITAL DE INTIMAÇÃO
(Prazo 20 dias)

PROCESSO: 0118352-61.2016.8.14.0301
CUMPRIMENTO PROVISÓRIO DE SENTENÇA (157) / [Taxa de Licenciamento de Estabelecimento]
EXEQUENTE: A FAZENDA PUBLICA DO MUNICIPIO DE BELEM
EXECUTADO: R L AUTO SOCORRO SERVICOS DE VEICULOS LTDA
A Excelentíssima Doutora KÉDIMA PACÍFICO LYRA, Juíza de Direito Titular da 1ª Vara de Execução
Fiscal da Comarca de Belém, Capital do Estado do Pará, República Federativa do Brasil, na forma da Lei,
etc.
FAZ SABER a todos quanto o presente EDITAL virem ou dele tiverem conhecimento, que por este Juízo
da 1ª Vara de Execução Fiscal e respectiva Secretaria, tramitam os autos da AÇÃO DE EXECUÇÃO
FISCAL acima identificada, sendo que, após frustradas as tentativas de intimação do executado, restou
prejudicado fazê-lo pelas vias convencionais, razão pela qual expeço o presente EDITAL, nos termos do
art. 275, §2º, do Código de Processo Civil, com prazo de 20 (vinte) dias, INTIMANDO o EXECUTADO: R
L AUTO SOCORRO SERVICOS DE VEICULOS LTDA
, acerca do inteiro teor da SENTENÇA prolatada pelo juízo desta Vara, para o caso de ainda não ter sido
intimado anteriormente, e, também, para que, no prazo de 15 (quinze) dias, pague e/ou comprove o
pagamento das custas judiciais pendentes de recolhimento, a ser atualizada por ocasião do respectivo
pagamento, conforme exposto no citado decisum, sob pena de Inscrição do débito em Dívida Ativa (Art.
46, §4º da Lei nº 8.328/2015 - Regimento de Custas do Poder Judiciário do Estado do Pará). Logo, para
que chegue ao conhecimento dos interessados e não possam no futuro alegar ignorância, o presente
edital será publicado no Diário de Justiça Eletrônico e afixado no quadro próprio existente na entrada desta
Secretaria Judicial. Belém (PA), 18 de junho de 2020. Eu, ______ Rogério Ronaldo Almeida Lima, Diretor
de Secretaria da 1ª Vara de Execução Fiscal de Belém (Mat. 81124), subscrevo e assino de ordem da
MM. Juíza.

ASSINADO DIGITALMENTE

SERVIDOR(A) DA 1ª VARA DE EXECUÇÃO FISCAL DE BELÉM

SERVIDOR/RESPONSÁVEL: HELDER AUGUSTO MARTINS VALENTE

Número do processo: 0024641-36.2015.8.14.0301 Participação: EXEQUENTE Nome: A FAZENDA


PUBLICA DO MUNICIPIO DE BELEM Participação: EXECUTADO Nome: MARIA JOSE MARINHO

PODER JUDICIÁRIO
TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DO PARÁ
SECRETARIA DA 1ª VARA DE EXECUÇÃO FISCAL DA COMARCA DE BELÉM
1399
TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 6926/2020 - Segunda-feira, 22 de Junho de 2020

PROCESSO Nº 0024641-36.2015.8.14.0301
EXECUÇÃO FISCAL (1116)
EXEQUENTE: A FAZENDA PUBLICA DO MUNICIPIO DE BELEM
EXECUTADO: MARIA JOSE MARINHO

ATO ORDINATÓRIO/INTIMAÇÃO

Nos termos do art. 1º, §2º, XX, do Provimento n. 006/2006-CJRMB, INTIMO o


EXEQUENTE, através de seu representante legal, para se manifestar, no prazo de 15 (quinze) dias,
acerca da devolução do Aviso de Recebimento (AR) juntado aos autos, referente à citação/intimação
postal encaminhada para o endereço do executado, apresentando também, se for o caso, planilha
contendo o valor atualizado do débito fiscal.
Belém/PA, 18 de junho de 2020.

ASSINADO DIGITALMENTE
SERVIDOR(A) DA 1ª VARA DE EXECUÇÃO FISCAL DE BELÉM

SERVIDOR/RESPONSÁVEL: ROGERIO RONALDO ALMEIDA LIMA

Número do processo: 0161282-94.2016.8.14.0301 Participação: EXEQUENTE Nome: A FAZENDA


PUBLICA DO MUNICIPIO DE BELEM Participação: EXECUTADO Nome: EDMILSON VIEIRA LIMA ME

PODER JUDICIÁRIO
TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DO PARÁ
SECRETARIA DA 1ª VARA DE EXECUÇÃO FISCAL DA COMARCA DE BELÉM
EDITAL DE INTIMAÇÃO
(Prazo 20 dias)

PROCESSO: 0161282-94.2016.8.14.0301
CUMPRIMENTO PROVISÓRIO DE SENTENÇA (157) / [Taxa de Licenciamento de Estabelecimento]
EXEQUENTE: A FAZENDA PUBLICA DO MUNICIPIO DE BELEM
EXECUTADO: EDMILSON VIEIRA LIMA ME
A Excelentíssima Doutora KÉDIMA PACÍFICO LYRA, Juíza de Direito Titular da 1ª Vara de Execução
Fiscal da Comarca de Belém, Capital do Estado do Pará, República Federativa do Brasil, na forma da Lei,
etc.
FAZ SABER a todos quanto o presente EDITAL virem ou dele tiverem conhecimento, que por este Juízo
da 1ª Vara de Execução Fiscal e respectiva Secretaria, tramitam os autos da AÇÃO DE EXECUÇÃO
FISCAL acima identificada, sendo que, após frustradas as tentativas de intimação do executado, restou
prejudicado fazê-lo pelas vias convencionais, razão pela qual expeço o presente EDITAL, nos termos do
art. 275, §2º, do Código de Processo Civil, com prazo de 20 (vinte) dias, INTIMANDO o EXECUTADO:
EDMILSON VIEIRA LIMA ME
, acerca do inteiro teor da SENTENÇA prolatada pelo juízo desta Vara, para o caso de ainda não ter sido
intimado anteriormente, e, também, para que, no prazo de 15 (quinze) dias, pague e/ou comprove o
pagamento das custas judiciais pendentes de recolhimento, a ser atualizada por ocasião do respectivo
pagamento, conforme exposto no citado decisum, sob pena de Inscrição do débito em Dívida Ativa (Art.
46, §4º da Lei nº 8.328/2015 - Regimento de Custas do Poder Judiciário do Estado do Pará). Logo, para
1400
TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 6926/2020 - Segunda-feira, 22 de Junho de 2020

que chegue ao conhecimento dos interessados e não possam no futuro alegar ignorância, o presente
edital será publicado no Diário de Justiça Eletrônico e afixado no quadro próprio existente na entrada desta
Secretaria Judicial. Belém (PA), 18 de junho de 2020. Eu, ______ Rogério Ronaldo Almeida Lima, Diretor
de Secretaria da 1ª Vara de Execução Fiscal de Belém (Mat. 81124), subscrevo e assino de ordem da
MM. Juíza.

ASSINADO DIGITALMENTE

SERVIDOR(A) DA 1ª VARA DE EXECUÇÃO FISCAL DE BELÉM

SERVIDOR/RESPONSÁVEL: HELDER AUGUSTO MARTINS VALENTE

Número do processo: 0159570-69.2016.8.14.0301 Participação: EXEQUENTE Nome: A FAZENDA


PUBLICA DO MUNICIPIO DE BELEM Participação: EXECUTADO Nome: M. O. CASTRO DE SOUSA

PODER JUDICIÁRIO
TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DO PARÁ
SECRETARIA DA 1ª VARA DE EXECUÇÃO FISCAL DA COMARCA DE BELÉM
EDITAL DE INTIMAÇÃO
(Prazo 20 dias)

PROCESSO: 0159570-69.2016.8.14.0301
CUMPRIMENTO PROVISÓRIO DE SENTENÇA (157) / [Taxa de Licenciamento de Estabelecimento]
EXEQUENTE: A FAZENDA PUBLICA DO MUNICIPIO DE BELEM
EXECUTADO: M. O. CASTRO DE SOUSA
A Excelentíssima Doutora KÉDIMA PACÍFICO LYRA, Juíza de Direito Titular da 1ª Vara de Execução
Fiscal da Comarca de Belém, Capital do Estado do Pará, República Federativa do Brasil, na forma da Lei,
etc.
FAZ SABER a todos quanto o presente EDITAL virem ou dele tiverem conhecimento, que por este Juízo
da 1ª Vara de Execução Fiscal e respectiva Secretaria, tramitam os autos da AÇÃO DE EXECUÇÃO
FISCAL acima identificada, sendo que, após frustradas as tentativas de intimação do executado, restou
prejudicado fazê-lo pelas vias convencionais, razão pela qual expeço o presente EDITAL, nos termos do
art. 275, §2º, do Código de Processo Civil, com prazo de 20 (vinte) dias, INTIMANDO o EXECUTADO: M.
O. CASTRO DE SOUSA
, acerca do inteiro teor da SENTENÇA prolatada pelo juízo desta Vara, para o caso de ainda não ter sido
intimado anteriormente, e, também, para que, no prazo de 15 (quinze) dias, pague e/ou comprove o
pagamento das custas judiciais pendentes de recolhimento, a ser atualizada por ocasião do respectivo
pagamento, conforme exposto no citado decisum, sob pena de Inscrição do débito em Dívida Ativa (Art.
46, §4º da Lei nº 8.328/2015 - Regimento de Custas do Poder Judiciário do Estado do Pará). Logo, para
que chegue ao conhecimento dos interessados e não possam no futuro alegar ignorância, o presente
edital será publicado no Diário de Justiça Eletrônico e afixado no quadro próprio existente na entrada desta
Secretaria Judicial. Belém (PA), 18 de junho de 2020. Eu, ______ Rogério Ronaldo Almeida Lima, Diretor
de Secretaria da 1ª Vara de Execução Fiscal de Belém (Mat. 81124), subscrevo e assino de ordem da
MM. Juíza.

ASSINADO DIGITALMENTE

SERVIDOR(A) DA 1ª VARA DE EXECUÇÃO FISCAL DE BELÉM


1401
TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 6926/2020 - Segunda-feira, 22 de Junho de 2020

SERVIDOR/RESPONSÁVEL: HELDER AUGUSTO MARTINS VALENTE

Número do processo: 0007820-27.2000.8.14.0301 Participação: EXEQUENTE Nome: MUNICÍPIO DE


BELÉM Participação: EXECUTADO Nome: ELAINE N LIMA LOPES

PODER JUDICIÁRIO
TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DO PARÁ
SECRETARIA DA 1ª VARA DE EXECUÇÃO FISCAL DA COMARCA DE BELÉM
PROCESSO Nº 0007820-27.2000.8.14.0301
EXECUÇÃO FISCAL (1116) / [IPTU/ Imposto Predial e Territorial Urbano]
EXEQUENTE: MUNICÍPIO DE BELÉM
EXECUTADO: ELAINE N LIMA LOPES
VALOR DA CAUSA: 1.330,46

ATO ORDINATÓRIO/INTIMAÇÃO

Nos termos do art. 1º, §3º, do Provimento n. 006/2006-CJRMB e considerando o transcurso


de tempo deste o último ato processual, bem como a migração promovida nestes autos do Sistema LIBRA
para o PJE, fica o EXEQUENTE INTIMADO para se manifestar sobre o que entender de direito, no prazo
de 15 (quinze) dias, juntando, se for o caso, planilha atualizada do débito.
Belém/PA, 18 de junho de 2020.

ASSINADO DIGITALMENTE
SERVIDOR(A) DA 1ª VARA DE EXECUÇÃO FISCAL DE BELÉM

SERVIDOR/RESPONSÁVEL: ROGERIO RONALDO ALMEIDA LIMA

Número do processo: 0864983-51.2018.8.14.0301 Participação: EMBARGANTE Nome: BANCO


BRADESCO S.A - CONSIGNADOS Participação: EMBARGADO Nome: MUNICÍPIO DE BELÉM

PODER JUDICIÁRIO
TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DO PARÁ
SECRETARIA DA 1ª VARA DE EXECUÇÃO FISCAL DA COMARCA DE BELÉM
Rua Cel. Fontoura, s/n, Pça Felipe Patroni, 3º Andar, Sala 305, Bairro Cidade Velha, Belém/PA. CEP
66.015-260.
PROCESSO: 0864983-51.2018.8.14.0301
EMBARGOS À EXECUÇÃO FISCAL (1118) / [Dívida Ativa]
EMBARGANTE: BANCO BRADESCO S.A - CONSIGNADOS
EMBARGADO: MUNICÍPIO DE BELÉM
VALOR DA CAUSA: 266.940,23.
1402
TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 6926/2020 - Segunda-feira, 22 de Junho de 2020

INTIMAÇÃO

De ordem do(a) Exmo(a) Dr(a) KÉDIMA PACÍFICO LYRA, Juiz(a) de Direito da 1ª Vara de
Execução Fiscal da Comarca de Belém, fica o requerente/autor, por intermédio de seu patrono
constituído e/ou representante legal, devidamente INTIMADO(A) do inteiro teor da DECISÃO proferida
nestes autos, especialmente quanto ao item IV (Após, sobre a impugnação ofertada pela Municipalidade,
manifeste-se a Embargante, no prazo de 15 (quinze) dias, permitindo-lhe a produção de prova, com fulcro
nos arts. 350 e 351 do CPC)
Belém/Pa, 18 de junho de 2020.

ASSINADO ELETRONICAMENTE
SERVIDOR(A) DA 1ª VARA DE EXECUÇÃO FISCAL DE BELÉM

SERVIDOR/RESP.: ROGERIO RONALDO ALMEIDA LIMA.

Número do processo: 0051329-06.2013.8.14.0301 Participação: EXEQUENTE Nome: A FAZENDA


PUBLICA DO MUNICIPIO DE BELEM Participação: EXECUTADO Nome: EPITACIO C.DOS SANTOS

PODER JUDICIÁRIO

TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DO PARÁ

1ª Vara de Execução Fiscal

Comarca de Belém

PROCESSO Nº 0051329-06.2013.8.14.0301

R. H.

CONSIDERANDO que na Decisão Monocrática do Agravo de Instrumento referenciado pelo Exequente no


petitório retro o Desembargador Relator consignou, expressamente, que cabe ao julgador analisar, em
qualquer fase do processo, ainda que suspenso, medidas de natureza urgente, nos termos do art. 314 do
CPC, o que ensejou a apreciação monocrática da concessão de efeito suspensivo ao agravo, por parte da
E. Corte;

CONSIDERANDO que o efeito suspensivo concedido se limitou a declarar a suspensão da


obrigatoriedade do Município de Belém antecipar o recolhimento das custas relativas às diligências do
oficial de justiça, não interferindo, destarte, na análise de mérito deste juízo quanto a conveniência e
oportunidade da adoção de medidas de caráter urgente;

CONSIDERANDO, ainda, que, na mesma decisão, restou assinalado que o presente feito se encontra
afetado pelo IRDR 12085 – Tema 3, ensejando a suspensão do processo com base no art. 313, IV, c/c art.
982, inciso I, do CPC;

DELIBERO O SEGUINTE:
1403
TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 6926/2020 - Segunda-feira, 22 de Junho de 2020

I – Suspenda-se o feito até a decisão do IRDR 12085 – Tema 3 pelo E. TJPA, em conformidade com a
decisão do Agravo de instrumento retromencionada;

II – Estando suspenso o feito, caberá ao Juízo, em análise do caso concreto, verificar se as diligências
requeridas pela Municipalidade possuem caráter de urgência, aptas a causarem danos irreparáveis caso
não realizadas, nos termos do art. 314 do CPC.

Ocorre, todavia, que não se verifica, in casu, que a postergação das diligências até a resolução do IRDR
ofereça efetivo risco ao resultado útil do processo, notadamente porque a execução se dá sobre crédito de
IPTU, que incide sobre o bem que ensejou a cobrança do tributo, nos termos do art. 130 do CTN, razão
pela qual, em eventual ausência de pagamento por parte do Executado, a penhora do próprio imóvel
garantirá a execução.

Ao contrário, se vislumbra maior prejuízo na hipótese de, após determinada e efetivada a diligência sem
antecipação das custas, o E. TJPA vir a decidir o IRDR desfavoravelmente à Municipalidade, situação na
qual seria necessário cobrar retroativamente os valores em face da Fazenda Pública, o que obrigaria a
este Juízo realizar uma nova análise de todos os processos despachados, claramente indo de encontro ao
princípio da eficiência processual, tendo em vista a possibilidade de se manterem os autos acautelados
em secretaria até decisão final da matéria controversa.

Nesse espeque, a despeito do pleito Municipal, deixo de determinar o prosseguimento do feito até
ulterior resolução do IRDR, dos termos do art. 313, IV, c/c art. 982, inciso I, do CPC.

III - Proceda a Secretaria as anotações devidas no PJe.

Int. e Dil.

Belém/PA, 23 de julho de 2018.

Dra. Kédima Pacífico Lyra

Juíza de Direito da 1ª Vara de Execução Fiscal de Belém

Número do processo: 0036696-24.2012.8.14.0301 Participação: EXEQUENTE Nome: A FAZENDA


PUBLICA DO MUNICIPIO DE BELEM Participação: EXECUTADO Nome: BIRA COMERCIO DE
VEICULOS

PODER JUDICIÁRIO
TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DO PARÁ
SECRETARIA DA 1ª VARA DE EXECUÇÃO FISCAL DA COMARCA DE BELÉM
EDITAL DE INTIMAÇÃO
(Prazo 20 dias)

PROCESSO: 0036696-24.2012.8.14.0301
CUMPRIMENTO PROVISÓRIO DE SENTENÇA (157) / [Taxa de Licenciamento de Estabelecimento]
EXEQUENTE: A FAZENDA PUBLICA DO MUNICIPIO DE BELEM
EXECUTADO: BIRA COMERCIO DE VEICULOS
A Excelentíssima Doutora KÉDIMA PACÍFICO LYRA, Juíza de Direito Titular da 1ª Vara de Execução
Fiscal da Comarca de Belém, Capital do Estado do Pará, República Federativa do Brasil, na forma da Lei,
etc.
1404
TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 6926/2020 - Segunda-feira, 22 de Junho de 2020

FAZ SABER a todos quanto o presente EDITAL virem ou dele tiverem conhecimento, que por este Juízo
da 1ª Vara de Execução Fiscal e respectiva Secretaria, tramitam os autos da AÇÃO DE EXECUÇÃO
FISCAL acima identificada, sendo que, após frustradas as tentativas de intimação do executado, restou
prejudicado fazê-lo pelas vias convencionais, razão pela qual expeço o presente EDITAL, nos termos do
art. 275, §2º, do Código de Processo Civil, com prazo de 20 (vinte) dias, INTIMANDO o EXECUTADO:
BIRA COMERCIO DE VEICULOS
, acerca do inteiro teor da SENTENÇA prolatada pelo juízo desta Vara, para o caso de ainda não ter sido
intimado anteriormente, e, também, para que, no prazo de 15 (quinze) dias, pague e/ou comprove o
pagamento das custas judiciais pendentes de recolhimento, a ser atualizada por ocasião do respectivo
pagamento, conforme exposto no citado decisum, sob pena de Inscrição do débito em Dívida Ativa (Art.
46, §4º da Lei nº 8.328/2015 - Regimento de Custas do Poder Judiciário do Estado do Pará). Logo, para
que chegue ao conhecimento dos interessados e não possam no futuro alegar ignorância, o presente
edital será publicado no Diário de Justiça Eletrônico e afixado no quadro próprio existente na entrada desta
Secretaria Judicial. Belém (PA), 19 de junho de 2020. Eu, ______ Rogério Ronaldo Almeida Lima, Diretor
de Secretaria da 1ª Vara de Execução Fiscal de Belém (Mat. 81124), subscrevo e assino de ordem da
MM. Juíza.

ASSINADO DIGITALMENTE

SERVIDOR(A) DA 1ª VARA DE EXECUÇÃO FISCAL DE BELÉM

SERVIDOR/RESPONSÁVEL: HELDER AUGUSTO MARTINS VALENTE

Número do processo: 0842687-69.2017.8.14.0301 Participação: EXEQUENTE Nome: MUNICÍPIO DE


BELÉM Participação: EXECUTADO Nome: ANA CLAUDIA COSTA ARAUJO

PODER JUDICIÁRIO
TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DO PARÁ
SECRETARIA DA 1ª VARA DE EXECUÇÃO FISCAL DA COMARCA DE BELÉM
Rua Cel. Fontoura, s/n, Pça Felipe Patroni, 3º Andar, Sala 305, Bairro Cidade Velha, Belém/PA. CEP
66.015-260.
PROCESSO: 0842687-69.2017.8.14.0301
EXECUÇÃO FISCAL (1116) / [Municipais, IPTU/ Imposto Predial e Territorial Urbano]
EXEQUENTE: MUNICÍPIO DE BELÉM
EXECUTADO: ANA CLAUDIA COSTA ARAUJO

INTIMAÇÃO

De ordem do(a) Exmo(a) Dr(a) KÉDIMA PACÍFICO LYRA, Juiz(a) de Direito da 1ª Vara de
Execução Fiscal da Comarca de Belém/PA, fica o EXEQUENTE, por intermédio de seu representante
legal, devidamente INTIMADO(A) para se manifestar no prazo de 15 (quinze) dias, consoante o disposto
no DESPACHO proferido pelo mm. juízo desta Vara.
Belém/Pa, 27 de maio de 2020.

ROGÉRIO RONALDO ALMEIDA LIMA


Diretor de Secretaria (Mat. 81124)
Secretaria da 1ª Vara de Execução Fiscal de Belém
1405
TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 6926/2020 - Segunda-feira, 22 de Junho de 2020

SERVIDOR/RESP.: ROGERIO RONALDO ALMEIDA LIMA.

Número do processo: 0813028-78.2018.8.14.0301 Participação: EXEQUENTE Nome: MUNICÍPIO DE


BELÉM Participação: EXECUTADO Nome: ETELVINA LOPES

PODER JUDICIÁRIO
TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DO PARÁ
SECRETARIA DA 1ª VARA DE EXECUÇÃO FISCAL DA COMARCA DE BELÉM
Rua Cel. Fontoura, s/n, Pça Felipe Patroni, 3º Andar, Sala 305, Bairro Cidade Velha, Belém/PA. CEP
66.015-260.
PROCESSO: 0813028-78.2018.8.14.0301
EXECUÇÃO FISCAL (1116) / [Municipais, IPTU/ Imposto Predial e Territorial Urbano]
EXEQUENTE: MUNICÍPIO DE BELÉM
EXECUTADO: ETELVINA LOPES

INTIMAÇÃO

De ordem do(a) Exmo(a) Dr(a) KÉDIMA PACÍFICO LYRA, Juiz(a) de Direito da 1ª Vara de
Execução Fiscal da Comarca de Belém/PA, fica o EXEQUENTE, por intermédio de seu representante
legal, devidamente INTIMADO(A) para se manifestar no prazo de 15 (quinze) dias, consoante o disposto
no DESPACHO proferido pelo mm. juízo desta Vara.
Belém/Pa, 27 de maio de 2020.

ROGÉRIO RONALDO ALMEIDA LIMA


Diretor de Secretaria (Mat. 81124)
Secretaria da 1ª Vara de Execução Fiscal de Belém

SERVIDOR/RESP.: ROGERIO RONALDO ALMEIDA LIMA.

Número do processo: 0808468-93.2018.8.14.0301 Participação: EXEQUENTE Nome: MUNICÍPIO DE


BELÉM Participação: EXECUTADO Nome: DAVI SANTANA DA SILVA

PODER JUDICIÁRIO
TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DO PARÁ
SECRETARIA DA 1ª VARA DE EXECUÇÃO FISCAL DA COMARCA DE BELÉM
Rua Cel. Fontoura, s/n, Pça Felipe Patroni, 3º Andar, Sala 305, Bairro Cidade Velha, Belém/PA. CEP
66.015-260.
PROCESSO: 0808468-93.2018.8.14.0301
EXECUÇÃO FISCAL (1116) / [Municipais, IPTU/ Imposto Predial e Territorial Urbano]
EXEQUENTE: MUNICÍPIO DE BELÉM
EXECUTADO: DAVI SANTANA DA SILVA

INTIMAÇÃO
1406
TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 6926/2020 - Segunda-feira, 22 de Junho de 2020

De ordem do(a) Exmo(a) Dr(a) KÉDIMA PACÍFICO LYRA, Juiz(a) de Direito da 1ª Vara de
Execução Fiscal da Comarca de Belém/PA, fica o EXEQUENTE, por intermédio de seu representante
legal, devidamente INTIMADO(A) para se manifestar no prazo de 15 (quinze) dias, consoante o disposto
no DESPACHO proferido pelo mm. juízo desta Vara.
Belém/Pa, 27 de maio de 2020.

ROGÉRIO RONALDO ALMEIDA LIMA


Diretor de Secretaria (Mat. 81124)
Secretaria da 1ª Vara de Execução Fiscal de Belém

SERVIDOR/RESP.: ROGERIO RONALDO ALMEIDA LIMA.

Número do processo: 0809791-36.2018.8.14.0301 Participação: EXEQUENTE Nome: MUNICÍPIO DE


BELÉM Participação: EXECUTADO Nome: JOSE DOS SANTOS RABELO

PODER JUDICIÁRIO
TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DO PARÁ
SECRETARIA DA 1ª VARA DE EXECUÇÃO FISCAL DA COMARCA DE BELÉM
Rua Cel. Fontoura, s/n, Pça Felipe Patroni, 3º Andar, Sala 305, Bairro Cidade Velha, Belém/PA. CEP
66.015-260.
PROCESSO: 0809791-36.2018.8.14.0301
EXECUÇÃO FISCAL (1116) / [Municipais, IPTU/ Imposto Predial e Territorial Urbano]
EXEQUENTE: MUNICÍPIO DE BELÉM
EXECUTADO: JOSE DOS SANTOS RABELO

INTIMAÇÃO

De ordem do(a) Exmo(a) Dr(a) KÉDIMA PACÍFICO LYRA, Juiz(a) de Direito da 1ª Vara de
Execução Fiscal da Comarca de Belém/PA, fica o EXEQUENTE, por intermédio de seu representante
legal, devidamente INTIMADO(A) para se manifestar no prazo de 15 (quinze) dias, consoante o disposto
no DESPACHO proferido pelo mm. juízo desta Vara.
Belém/Pa, 27 de maio de 2020.

ROGÉRIO RONALDO ALMEIDA LIMA


Diretor de Secretaria (Mat. 81124)
Secretaria da 1ª Vara de Execução Fiscal de Belém

SERVIDOR/RESP.: ROGERIO RONALDO ALMEIDA LIMA.

Número do processo: 0813146-54.2018.8.14.0301 Participação: EXEQUENTE Nome: MUNICÍPIO DE


BELÉM Participação: EXECUTADO Nome: HERONILSO ARIS BRAUNA
1407
TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 6926/2020 - Segunda-feira, 22 de Junho de 2020

PODER JUDICIÁRIO
TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DO PARÁ
SECRETARIA DA 1ª VARA DE EXECUÇÃO FISCAL DA COMARCA DE BELÉM
Rua Cel. Fontoura, s/n, Pça Felipe Patroni, 3º Andar, Sala 305, Bairro Cidade Velha, Belém/PA. CEP
66.015-260.
PROCESSO: 0813146-54.2018.8.14.0301
EXECUÇÃO FISCAL (1116) / [Municipais, IPTU/ Imposto Predial e Territorial Urbano]
EXEQUENTE: MUNICÍPIO DE BELÉM
EXECUTADO: HERONILSO ARIS BRAUNA

INTIMAÇÃO

De ordem do(a) Exmo(a) Dr(a) KÉDIMA PACÍFICO LYRA, Juiz(a) de Direito da 1ª Vara de
Execução Fiscal da Comarca de Belém/PA, fica o EXEQUENTE, por intermédio de seu representante
legal, devidamente INTIMADO(A) para se manifestar no prazo de 15 (quinze) dias, consoante o disposto
no DESPACHO proferido pelo mm. juízo desta Vara.
Belém/Pa, 27 de maio de 2020.

ROGÉRIO RONALDO ALMEIDA LIMA


Diretor de Secretaria (Mat. 81124)
Secretaria da 1ª Vara de Execução Fiscal de Belém

SERVIDOR/RESP.: ROGERIO RONALDO ALMEIDA LIMA.

Número do processo: 0809998-35.2018.8.14.0301 Participação: EXEQUENTE Nome: MUNICÍPIO DE


BELÉM Participação: EXECUTADO Nome: FRANCISCO A DE OLIVEIRA

PODER JUDICIÁRIO
TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DO PARÁ
SECRETARIA DA 1ª VARA DE EXECUÇÃO FISCAL DA COMARCA DE BELÉM
Rua Cel. Fontoura, s/n, Pça Felipe Patroni, 3º Andar, Sala 305, Bairro Cidade Velha, Belém/PA. CEP
66.015-260.
PROCESSO: 0809998-35.2018.8.14.0301
EXECUÇÃO FISCAL (1116) / [Municipais, IPTU/ Imposto Predial e Territorial Urbano]
EXEQUENTE: MUNICÍPIO DE BELÉM
EXECUTADO: FRANCISCO A DE OLIVEIRA

INTIMAÇÃO

De ordem do(a) Exmo(a) Dr(a) KÉDIMA PACÍFICO LYRA, Juiz(a) de Direito da 1ª Vara de
Execução Fiscal da Comarca de Belém/PA, fica o EXEQUENTE, por intermédio de seu representante
legal, devidamente INTIMADO(A) para se manifestar no prazo de 15 (quinze) dias, consoante o disposto
no DESPACHO proferido pelo mm. juízo desta Vara.
Belém/Pa, 27 de maio de 2020.

ROGÉRIO RONALDO ALMEIDA LIMA


1408
TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 6926/2020 - Segunda-feira, 22 de Junho de 2020

Diretor de Secretaria (Mat. 81124)


Secretaria da 1ª Vara de Execução Fiscal de Belém

SERVIDOR/RESP.: ROGERIO RONALDO ALMEIDA LIMA.

Número do processo: 0009880-04.2009.8.14.0301 Participação: EXEQUENTE Nome: A FAZENDA


PUBLICA DO MUNICIPIO DE BELEM Participação: EXECUTADO Nome: PAISSANNDU SPORT CLUB

PODER JUDICIÁRIO
TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DO PARÁ
SECRETARIA DA 1ª VARA DE EXECUÇÃO FISCAL DA COMARCA DE BELÉM
Rua Cel. Fontoura, s/n, Pça Felipe Patroni, 3º Andar, Sala 305, Bairro Cidade Velha, Belém/PA. CEP
66.015-260.
PROCESSO: 0009880-04.2009.8.14.0301
EXECUÇÃO FISCAL (1116) / [IPTU/ Imposto Predial e Territorial Urbano]
EXEQUENTE: A FAZENDA PUBLICA DO MUNICIPIO DE BELEM
EXECUTADO: PAISSANNDU SPORT CLUB

INTIMAÇÃO

De ordem do(a) Exmo(a) Dr(a) KÉDIMA PACÍFICO LYRA, Juiz(a) de Direito da 1ª Vara de
Execução Fiscal da Comarca de Belém/PA, fica o EXEQUENTE, por intermédio de seu representante
legal, devidamente INTIMADO(A) para se manifestar no prazo de 15 (quinze) dias, consoante o disposto
no DESPACHO proferido pelo mm. juízo desta Vara.
Belém/Pa, 27 de maio de 2020.

ROGÉRIO RONALDO ALMEIDA LIMA


Diretor de Secretaria (Mat. 81124)
Secretaria da 1ª Vara de Execução Fiscal de Belém

SERVIDOR/RESP.: ROGERIO RONALDO ALMEIDA LIMA.

Número do processo: 0844212-52.2018.8.14.0301 Participação: EXEQUENTE Nome: MUNICÍPIO DE


BELÉM Participação: EXECUTADO Nome: MARCELO DA ROCHA PIRES

PODER JUDICIÁRIO
TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DO PARÁ
SECRETARIA DA 1ª VARA DE EXECUÇÃO FISCAL DA COMARCA DE BELÉM
Rua Cel. Fontoura, s/n, Pça Felipe Patroni, 3º Andar, Sala 305, Bairro Cidade Velha, Belém/PA. CEP
66.015-260.
PROCESSO: 0844212-52.2018.8.14.0301
EXECUÇÃO FISCAL (1116) / [Municipais, IPTU/ Imposto Predial e Territorial Urbano]
EXEQUENTE: MUNICÍPIO DE BELÉM
1409
TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 6926/2020 - Segunda-feira, 22 de Junho de 2020

EXECUTADO: MARCELO DA ROCHA PIRES

INTIMAÇÃO

De ordem do(a) Exmo(a) Dr(a) KÉDIMA PACÍFICO LYRA, Juiz(a) de Direito da 1ª Vara de
Execução Fiscal da Comarca de Belém/PA, fica o EXEQUENTE, por intermédio de seu representante
legal, devidamente INTIMADO(A) para se manifestar no prazo de 15 (quinze) dias, consoante o disposto
no DESPACHO proferido pelo mm. juízo desta Vara.
Belém/Pa, 27 de maio de 2020.

ROGÉRIO RONALDO ALMEIDA LIMA


Diretor de Secretaria (Mat. 81124)
Secretaria da 1ª Vara de Execução Fiscal de Belém

SERVIDOR/RESP.: ROGERIO RONALDO ALMEIDA LIMA.

Número do processo: 0813128-33.2018.8.14.0301 Participação: EXEQUENTE Nome: MUNICÍPIO DE


BELÉM Participação: EXECUTADO Nome: MARIA CELIA DE OLIVEIRA LEITE

PODER JUDICIÁRIO
TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DO PARÁ
SECRETARIA DA 1ª VARA DE EXECUÇÃO FISCAL DA COMARCA DE BELÉM
Rua Cel. Fontoura, s/n, Pça Felipe Patroni, 3º Andar, Sala 305, Bairro Cidade Velha, Belém/PA. CEP
66.015-260.
PROCESSO: 0813128-33.2018.8.14.0301
EXECUÇÃO FISCAL (1116) / [Municipais, IPTU/ Imposto Predial e Territorial Urbano]
EXEQUENTE: MUNICÍPIO DE BELÉM
EXECUTADO: MARIA CELIA DE OLIVEIRA LEITE

INTIMAÇÃO

De ordem do(a) Exmo(a) Dr(a) KÉDIMA PACÍFICO LYRA, Juiz(a) de Direito da 1ª Vara de
Execução Fiscal da Comarca de Belém/PA, fica o EXEQUENTE, por intermédio de seu representante
legal, devidamente INTIMADO(A) para se manifestar no prazo de 15 (quinze) dias, consoante o disposto
no DESPACHO proferido pelo mm. juízo desta Vara.
Belém/Pa, 27 de maio de 2020.

ROGÉRIO RONALDO ALMEIDA LIMA


Diretor de Secretaria (Mat. 81124)
Secretaria da 1ª Vara de Execução Fiscal de Belém

SERVIDOR/RESP.: ROGERIO RONALDO ALMEIDA LIMA.


1410
TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 6926/2020 - Segunda-feira, 22 de Junho de 2020

Número do processo: 0806153-92.2018.8.14.0301 Participação: EXEQUENTE Nome: MUNICÍPIO DE


BELÉM Participação: EXECUTADO Nome: MANOEL S DO NASCIMENTO

PODER JUDICIÁRIO
TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DO PARÁ
SECRETARIA DA 1ª VARA DE EXECUÇÃO FISCAL DA COMARCA DE BELÉM
Rua Cel. Fontoura, s/n, Pça Felipe Patroni, 3º Andar, Sala 305, Bairro Cidade Velha, Belém/PA. CEP
66.015-260.
PROCESSO: 0806153-92.2018.8.14.0301
EXECUÇÃO FISCAL (1116) / [Municipais, IPTU/ Imposto Predial e Territorial Urbano]
EXEQUENTE: MUNICÍPIO DE BELÉM
EXECUTADO: MANOEL S DO NASCIMENTO

INTIMAÇÃO

De ordem do(a) Exmo(a) Dr(a) KÉDIMA PACÍFICO LYRA, Juiz(a) de Direito da 1ª Vara de
Execução Fiscal da Comarca de Belém/PA, fica o EXEQUENTE, por intermédio de seu representante
legal, devidamente INTIMADO(A) para se manifestar no prazo de 15 (quinze) dias, consoante o disposto
no DESPACHO proferido pelo mm. juízo desta Vara.
Belém/Pa, 27 de maio de 2020.

ROGÉRIO RONALDO ALMEIDA LIMA


Diretor de Secretaria (Mat. 81124)
Secretaria da 1ª Vara de Execução Fiscal de Belém

SERVIDOR/RESP.: ROGERIO RONALDO ALMEIDA LIMA.

Número do processo: 0117257-93.2016.8.14.0301 Participação: EXEQUENTE Nome: A FAZENDA


PUBLICA DO MUNICIPIO DE BELEM Participação: EXECUTADO Nome: CLODOALDO DE A. DOS S.
DEUS - ME

PODER JUDICIÁRIO
TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DO PARÁ
SECRETARIA DA 1ª VARA DE EXECUÇÃO FISCAL DA COMARCA DE BELÉM
Rua Cel. Fontoura, s/n, Pça Felipe Patroni, 3º Andar, Sala 305, Bairro Cidade Velha, Belém/PA. CEP
66.015-260.
PROCESSO: 0117257-93.2016.8.14.0301
EXECUÇÃO FISCAL (1116) / [Taxa de Licenciamento de Estabelecimento]
EXEQUENTE: A FAZENDA PUBLICA DO MUNICIPIO DE BELEM
EXECUTADO: CLODOALDO DE A. DOS S. DEUS - ME

INTIMAÇÃO

De ordem do(a) Exmo(a) Dr(a) KÉDIMA PACÍFICO LYRA, Juiz(a) de Direito da 1ª Vara de
Execução Fiscal da Comarca de Belém/PA, fica o EXEQUENTE, por intermédio de seu representante
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TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 6926/2020 - Segunda-feira, 22 de Junho de 2020

legal, devidamente INTIMADO(A) para se manifestar no prazo de 15 (quinze) dias, consoante o disposto
no DESPACHO proferido pelo mm. juízo desta Vara.
Belém/Pa, 27 de maio de 2020.

ROGÉRIO RONALDO ALMEIDA LIMA


Diretor de Secretaria (Mat. 81124)
Secretaria da 1ª Vara de Execução Fiscal de Belém

SERVIDOR/RESP.: ROGERIO RONALDO ALMEIDA LIMA.

Número do processo: 0261334-98.2016.8.14.0301 Participação: EXEQUENTE Nome: A FAZENDA


PUBLICA DO MUNICIPIO DE BELEM Participação: EXECUTADO Nome: ANGELITA RODRIGUES
NANTES

PODER JUDICIÁRIO
TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DO PARÁ
SECRETARIA DA 1ª VARA DE EXECUÇÃO FISCAL DA COMARCA DE BELÉM
Rua Cel. Fontoura, s/n, Pça Felipe Patroni, 3º Andar, Sala 305, Bairro Cidade Velha, Belém/PA. CEP
66.015-260.
PROCESSO: 0261334-98.2016.8.14.0301
EXECUÇÃO FISCAL (1116) / [IPTU/ Imposto Predial e Territorial Urbano]
EXEQUENTE: A FAZENDA PUBLICA DO MUNICIPIO DE BELEM
EXECUTADO: ANGELITA RODRIGUES NANTES

INTIMAÇÃO

De ordem do(a) Exmo(a) Dr(a) KÉDIMA PACÍFICO LYRA, Juiz(a) de Direito da 1ª Vara de
Execução Fiscal da Comarca de Belém/PA, fica o EXEQUENTE, por intermédio de seu representante
legal, devidamente INTIMADO(A) para se manifestar no prazo de 15 (quinze) dias, consoante o disposto
no DESPACHO proferido pelo mm. juízo desta Vara.
Belém/Pa, 27 de maio de 2020.

ROGÉRIO RONALDO ALMEIDA LIMA


Diretor de Secretaria (Mat. 81124)
Secretaria da 1ª Vara de Execução Fiscal de Belém

SERVIDOR/RESP.: ROGERIO RONALDO ALMEIDA LIMA.

Número do processo: 0687741-76.2016.8.14.0301 Participação: EXEQUENTE Nome: A FAZENDA


PUBLICA DO MUNICIPIO DE BELEM Participação: EXECUTADO Nome: ELIAS DE ALENCAR DIAS
FILHO
1412
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PODER JUDICIÁRIO
TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DO PARÁ
SECRETARIA DA 1ª VARA DE EXECUÇÃO FISCAL DA COMARCA DE BELÉM
Rua Cel. Fontoura, s/n, Pça Felipe Patroni, 3º Andar, Sala 305, Bairro Cidade Velha, Belém/PA. CEP
66.015-260.
PROCESSO: 0687741-76.2016.8.14.0301
EXECUÇÃO FISCAL (1116) / [IPTU/ Imposto Predial e Territorial Urbano]
EXEQUENTE: A FAZENDA PUBLICA DO MUNICIPIO DE BELEM
EXECUTADO: ELIAS DE ALENCAR DIAS FILHO

INTIMAÇÃO

De ordem do(a) Exmo(a) Dr(a) KÉDIMA PACÍFICO LYRA, Juiz(a) de Direito da 1ª Vara de
Execução Fiscal da Comarca de Belém/PA, fica o EXEQUENTE, por intermédio de seu representante
legal, devidamente INTIMADO(A) para se manifestar no prazo de 15 (quinze) dias, consoante o disposto
no DESPACHO proferido pelo mm. juízo desta Vara.
Belém/Pa, 27 de maio de 2020.

ROGÉRIO RONALDO ALMEIDA LIMA


Diretor de Secretaria (Mat. 81124)
Secretaria da 1ª Vara de Execução Fiscal de Belém

SERVIDOR/RESP.: ROGERIO RONALDO ALMEIDA LIMA.

Número do processo: 0802132-73.2018.8.14.0301 Participação: EXEQUENTE Nome: MUNICÍPIO DE


BELÉM Participação: EXECUTADO Nome: RODOLFO LISBOA CERVEIRA

PODER JUDICIÁRIO
TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DO PARÁ
SECRETARIA DA 1ª VARA DE EXECUÇÃO FISCAL DA COMARCA DE BELÉM
Rua Cel. Fontoura, s/n, Pça Felipe Patroni, 3º Andar, Sala 305, Bairro Cidade Velha, Belém/PA. CEP
66.015-260.
PROCESSO: 0802132-73.2018.8.14.0301
EXECUÇÃO FISCAL (1116) / [Municipais, IPTU/ Imposto Predial e Territorial Urbano]
EXEQUENTE: MUNICÍPIO DE BELÉM
EXECUTADO: RODOLFO LISBOA CERVEIRA

INTIMAÇÃO

De ordem do(a) Exmo(a) Dr(a) KÉDIMA PACÍFICO LYRA, Juiz(a) de Direito da 1ª Vara de
Execução Fiscal da Comarca de Belém/PA, fica o EXEQUENTE, por intermédio de seu representante
legal, devidamente INTIMADO(A) para se manifestar no prazo de 15 (quinze) dias, consoante o disposto
no DESPACHO proferido pelo mm. juízo desta Vara.
Belém/Pa, 27 de maio de 2020.

ROGÉRIO RONALDO ALMEIDA LIMA


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Diretor de Secretaria (Mat. 81124)


Secretaria da 1ª Vara de Execução Fiscal de Belém

SERVIDOR/RESP.: ROGERIO RONALDO ALMEIDA LIMA.

Número do processo: 0368441-07.2016.8.14.0301 Participação: EXEQUENTE Nome: A FAZENDA


PUBLICA DO MUNICIPIO DE BELEM Participação: EXECUTADO Nome: DANIEL LUIS CARVALHO

PODER JUDICIÁRIO
TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DO PARÁ
SECRETARIA DA 1ª VARA DE EXECUÇÃO FISCAL DA COMARCA DE BELÉM
Rua Cel. Fontoura, s/n, Pça Felipe Patroni, 3º Andar, Sala 305, Bairro Cidade Velha, Belém/PA. CEP
66.015-260.
PROCESSO: 0368441-07.2016.8.14.0301
EXECUÇÃO FISCAL (1116) / [IPTU/ Imposto Predial e Territorial Urbano]
EXEQUENTE: A FAZENDA PUBLICA DO MUNICIPIO DE BELEM
EXECUTADO: DANIEL LUIS CARVALHO

INTIMAÇÃO

De ordem do(a) Exmo(a) Dr(a) KÉDIMA PACÍFICO LYRA, Juiz(a) de Direito da 1ª Vara de
Execução Fiscal da Comarca de Belém/PA, fica o EXEQUENTE, por intermédio de seu representante
legal, devidamente INTIMADO(A) para se manifestar no prazo de 15 (quinze) dias, consoante o disposto
no DESPACHO proferido pelo mm. juízo desta Vara.
Belém/Pa, 27 de maio de 2020.

ROGÉRIO RONALDO ALMEIDA LIMA


Diretor de Secretaria (Mat. 81124)
Secretaria da 1ª Vara de Execução Fiscal de Belém

SERVIDOR/RESP.: ROGERIO RONALDO ALMEIDA LIMA.

Número do processo: 0036304-16.2014.8.14.0301 Participação: EXEQUENTE Nome: A FAZENDA


PUBLICA DO MUNICIPIO DE BELEM Participação: EXECUTADO Nome: ANTONIO LOPES MOREIRA

PODER JUDICIÁRIO
TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DO PARÁ
SECRETARIA DA 1ª VARA DE EXECUÇÃO FISCAL DA COMARCA DE BELÉM
Rua Cel. Fontoura, s/n, Pça Felipe Patroni, 3º Andar, Sala 305, Bairro Cidade Velha, Belém/PA. CEP
66.015-260.
PROCESSO: 0036304-16.2014.8.14.0301
EXECUÇÃO FISCAL (1116) / [IPTU/ Imposto Predial e Territorial Urbano]
EXEQUENTE: A FAZENDA PUBLICA DO MUNICIPIO DE BELEM
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TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 6926/2020 - Segunda-feira, 22 de Junho de 2020

EXECUTADO: ANTONIO LOPES MOREIRA

INTIMAÇÃO

De ordem do(a) Exmo(a) Dr(a) KÉDIMA PACÍFICO LYRA, Juiz(a) de Direito da 1ª Vara de
Execução Fiscal da Comarca de Belém/PA, fica o EXEQUENTE, por intermédio de seu representante
legal, devidamente INTIMADO(A) para se manifestar no prazo de 15 (quinze) dias, consoante o disposto
no DESPACHO proferido pelo mm. juízo desta Vara.
Belém/Pa, 27 de maio de 2020.

ROGÉRIO RONALDO ALMEIDA LIMA


Diretor de Secretaria (Mat. 81124)
Secretaria da 1ª Vara de Execução Fiscal de Belém

SERVIDOR/RESP.: ROGERIO RONALDO ALMEIDA LIMA.

Número do processo: 0057697-31.2013.8.14.0301 Participação: EXEQUENTE Nome: A FAZENDA


PUBLICA DO MUNICIPIO DE BELEM Participação: EXECUTADO Nome: OSIRIS OLIVEIRA DIAS

PODER JUDICIÁRIO
TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DO PARÁ
SECRETARIA DA 1ª VARA DE EXECUÇÃO FISCAL DA COMARCA DE BELÉM
Rua Cel. Fontoura, s/n, Pça Felipe Patroni, 3º Andar, Sala 305, Bairro Cidade Velha, Belém/PA. CEP
66.015-260.
PROCESSO: 0057697-31.2013.8.14.0301
EXECUÇÃO FISCAL (1116) / [IPTU/ Imposto Predial e Territorial Urbano]
EXEQUENTE: A FAZENDA PUBLICA DO MUNICIPIO DE BELEM
EXECUTADO: OSIRIS OLIVEIRA DIAS

INTIMAÇÃO

De ordem do(a) Exmo(a) Dr(a) KÉDIMA PACÍFICO LYRA, Juiz(a) de Direito da 1ª Vara de
Execução Fiscal da Comarca de Belém/PA, fica o EXEQUENTE, por intermédio de seu representante
legal, devidamente INTIMADO(A) para se manifestar no prazo de 15 (quinze) dias, consoante o disposto
no DESPACHO proferido pelo mm. juízo desta Vara.
Belém/Pa, 27 de maio de 2020.

ROGÉRIO RONALDO ALMEIDA LIMA


Diretor de Secretaria (Mat. 81124)
Secretaria da 1ª Vara de Execução Fiscal de Belém

SERVIDOR/RESP.: ROGERIO RONALDO ALMEIDA LIMA.


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TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 6926/2020 - Segunda-feira, 22 de Junho de 2020

Número do processo: 0840961-89.2019.8.14.0301 Participação: EXEQUENTE Nome: MUNICÍPIO DE


BELÉM Participação: EXECUTADO Nome: WASHINGTON JOSE DOS PASSOS GUIMARAES

PODER JUDICIÁRIO
TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DO PARÁ
SECRETARIA DA 1ª VARA DE EXECUÇÃO FISCAL DA COMARCA DE BELÉM
Rua Cel. Fontoura, s/n, Pça Felipe Patroni, 3º Andar, Sala 305, Bairro Cidade Velha, Belém/PA. CEP
66.015-260.
PROCESSO: 0840961-89.2019.8.14.0301
EXECUÇÃO FISCAL (1116) / [Municipais, IPTU/ Imposto Predial e Territorial Urbano]
EXEQUENTE: MUNICÍPIO DE BELÉM
EXECUTADO: WASHINGTON JOSE DOS PASSOS GUIMARAES

INTIMAÇÃO

De ordem do(a) Exmo(a) Dr(a) KÉDIMA PACÍFICO LYRA, Juiz(a) de Direito da 1ª Vara de
Execução Fiscal da Comarca de Belém/PA, fica o EXEQUENTE, por intermédio de seu representante
legal, devidamente INTIMADO(A) para se manifestar no prazo de 15 (quinze) dias, consoante o disposto
no DESPACHO proferido pelo mm. juízo desta Vara.
Belém/Pa, 4 de junho de 2020.

ROGÉRIO RONALDO ALMEIDA LIMA


Diretor de Secretaria (Mat. 81124)
Secretaria da 1ª Vara de Execução Fiscal de Belém

SERVIDOR/RESP.: ROGERIO RONALDO ALMEIDA LIMA.

Número do processo: 0811192-70.2018.8.14.0301 Participação: EXEQUENTE Nome: MUNICÍPIO DE


BELÉM Participação: EXECUTADO Nome: FERNANDO BERNARDO DA LUZ

PODER JUDICIÁRIO
TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DO PARÁ
SECRETARIA DA 1ª VARA DE EXECUÇÃO FISCAL DA COMARCA DE BELÉM
Rua Cel. Fontoura, s/n, Pça Felipe Patroni, 3º Andar, Sala 305, Bairro Cidade Velha, Belém/PA. CEP
66.015-260.
PROCESSO: 0811192-70.2018.8.14.0301
EXECUÇÃO FISCAL (1116) / [Municipais, IPTU/ Imposto Predial e Territorial Urbano]
EXEQUENTE: MUNICÍPIO DE BELÉM
EXECUTADO: FERNANDO BERNARDO DA LUZ

INTIMAÇÃO

De ordem do(a) Exmo(a) Dr(a) KÉDIMA PACÍFICO LYRA, Juiz(a) de Direito da 1ª Vara de
Execução Fiscal da Comarca de Belém/PA, fica o EXEQUENTE, por intermédio de seu representante
legal, devidamente INTIMADO(A) do inteiro teor da DECISÃO proferida pelo mm. juízo desta Vara nos
1416
TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 6926/2020 - Segunda-feira, 22 de Junho de 2020

autos do processo acima identificado.


Belém/Pa, 19 de junho de 2020.

ASSINADO DIGITALMENTE
SERVIDOR(A) DA 1ª VARA DE EXECUÇÃO FISCAL DE BELÉM

SERVIDOR/RESP.: ROGERIO RONALDO ALMEIDA LIMA.

Número do processo: 0844808-70.2017.8.14.0301 Participação: EXEQUENTE Nome: MUNICÍPIO DE


BELÉM Participação: EXECUTADO Nome: ANANIAS MARQUES DA COSTA

PODER JUDICIÁRIO
TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DO PARÁ
SECRETARIA DA 1ª VARA DE EXECUÇÃO FISCAL DA COMARCA DE BELÉM
Rua Cel. Fontoura, s/n, Pça Felipe Patroni, 3º Andar, Sala 305, Bairro Cidade Velha, Belém/PA. CEP
66.015-260.
PROCESSO: 0844808-70.2017.8.14.0301
EXECUÇÃO FISCAL (1116) / [Municipais, IPTU/ Imposto Predial e Territorial Urbano]
EXEQUENTE: MUNICÍPIO DE BELÉM
EXECUTADO: ANANIAS MARQUES DA COSTA

INTIMAÇÃO

De ordem do(a) Exmo(a) Dr(a) KÉDIMA PACÍFICO LYRA, Juiz(a) de Direito da 1ª Vara de
Execução Fiscal da Comarca de Belém/PA, fica o EXEQUENTE, por intermédio de seu representante
legal, devidamente INTIMADO(A) do inteiro teor da DECISÃO proferida pelo mm. juízo desta Vara nos
autos do processo acima identificado.
Belém/Pa, 19 de junho de 2020.

ASSINADO DIGITALMENTE
SERVIDOR(A) DA 1ª VARA DE EXECUÇÃO FISCAL DE BELÉM

SERVIDOR/RESP.: ROGERIO RONALDO ALMEIDA LIMA.

Número do processo: 0812418-13.2018.8.14.0301 Participação: EXEQUENTE Nome: MUNICÍPIO DE


BELÉM Participação: EXECUTADO Nome: MARIA CELIA PEREIRA

PODER JUDICIÁRIO
TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DO PARÁ
SECRETARIA DA 1ª VARA DE EXECUÇÃO FISCAL DA COMARCA DE BELÉM
Rua Cel. Fontoura, s/n, Pça Felipe Patroni, 3º Andar, Sala 305, Bairro Cidade Velha, Belém/PA. CEP
66.015-260.
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TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 6926/2020 - Segunda-feira, 22 de Junho de 2020

PROCESSO: 0812418-13.2018.8.14.0301
EXECUÇÃO FISCAL (1116) / [Municipais, IPTU/ Imposto Predial e Territorial Urbano]
EXEQUENTE: MUNICÍPIO DE BELÉM
EXECUTADO: MARIA CELIA PEREIRA

INTIMAÇÃO

De ordem do(a) Exmo(a) Dr(a) KÉDIMA PACÍFICO LYRA, Juiz(a) de Direito da 1ª Vara de
Execução Fiscal da Comarca de Belém/PA, fica o EXEQUENTE, por intermédio de seu representante
legal, devidamente INTIMADO(A) do inteiro teor da DECISÃO proferida pelo mm. juízo desta Vara nos
autos do processo acima identificado.
Belém/Pa, 19 de junho de 2020.

ASSINADO DIGITALMENTE
SERVIDOR(A) DA 1ª VARA DE EXECUÇÃO FISCAL DE BELÉM

SERVIDOR/RESP.: ROGERIO RONALDO ALMEIDA LIMA.

Número do processo: 0810862-73.2018.8.14.0301 Participação: EXEQUENTE Nome: MUNICÍPIO DE


BELÉM Participação: EXECUTADO Nome: JOSE M MOREIRA DE SOUZA

PODER JUDICIÁRIO
TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DO PARÁ
SECRETARIA DA 1ª VARA DE EXECUÇÃO FISCAL DA COMARCA DE BELÉM
Rua Cel. Fontoura, s/n, Pça Felipe Patroni, 3º Andar, Sala 305, Bairro Cidade Velha, Belém/PA. CEP
66.015-260.
PROCESSO: 0810862-73.2018.8.14.0301
EXECUÇÃO FISCAL (1116) / [Municipais, IPTU/ Imposto Predial e Territorial Urbano]
EXEQUENTE: MUNICÍPIO DE BELÉM
EXECUTADO: JOSE M MOREIRA DE SOUZA

INTIMAÇÃO

De ordem do(a) Exmo(a) Dr(a) KÉDIMA PACÍFICO LYRA, Juiz(a) de Direito da 1ª Vara de
Execução Fiscal da Comarca de Belém/PA, fica o EXEQUENTE, por intermédio de seu representante
legal, devidamente INTIMADO(A) do inteiro teor da DECISÃO proferida pelo mm. juízo desta Vara nos
autos do processo acima identificado.
Belém/Pa, 19 de junho de 2020.

ASSINADO DIGITALMENTE
SERVIDOR(A) DA 1ª VARA DE EXECUÇÃO FISCAL DE BELÉM

SERVIDOR/RESP.: ROGERIO RONALDO ALMEIDA LIMA.


1418
TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 6926/2020 - Segunda-feira, 22 de Junho de 2020

Número do processo: 0006194-04.2009.8.14.0301 Participação: EXEQUENTE Nome: A FAZENDA


PUBLICA DO MUNICIPIO DE BELEM Participação: EXECUTADO Nome: MORIE YOSHIDA

PODER JUDICIÁRIO
TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DO PARÁ
SECRETARIA DA 1ª VARA DE EXECUÇÃO FISCAL DA COMARCA DE BELÉM
Rua Cel. Fontoura, s/n, Pça Felipe Patroni, 3º Andar, Sala 305, Bairro Cidade Velha, Belém/PA. CEP
66.015-260.
PROCESSO: 0006194-04.2009.8.14.0301
EXECUÇÃO FISCAL (1116) / [IPTU/ Imposto Predial e Territorial Urbano]
EXEQUENTE: A FAZENDA PUBLICA DO MUNICIPIO DE BELEM
EXECUTADO: MORIE YOSHIDA

INTIMAÇÃO

De ordem do(a) Exmo(a) Dr(a) KÉDIMA PACÍFICO LYRA, Juiz(a) de Direito da 1ª Vara de
Execução Fiscal da Comarca de Belém/PA, fica o EXEQUENTE, por intermédio de seu representante
legal, devidamente INTIMADO(A) do inteiro teor da DECISÃO proferida pelo mm. juízo desta Vara nos
autos do processo acima identificado.
Belém/Pa, 19 de junho de 2020.

ASSINADO DIGITALMENTE
SERVIDOR(A) DA 1ª VARA DE EXECUÇÃO FISCAL DE BELÉM

SERVIDOR/RESP.: ROGERIO RONALDO ALMEIDA LIMA.

Número do processo: 0020735-43.2012.8.14.0301 Participação: EXEQUENTE Nome: A FAZENDA


PUBLICA DO MUNICIPIO DE BELEM Participação: EXECUTADO Nome: MANUELA RIBEIRO POJO

PODER JUDICIÁRIO
TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DO PARÁ
SECRETARIA DA 1ª VARA DE EXECUÇÃO FISCAL DA COMARCA DE BELÉM
Rua Cel. Fontoura, s/n, Pça Felipe Patroni, 3º Andar, Sala 305, Bairro Cidade Velha, Belém/PA. CEP
66.015-260.
PROCESSO: 0020735-43.2012.8.14.0301
EXECUÇÃO FISCAL (1116) / [IPTU/ Imposto Predial e Territorial Urbano]
EXEQUENTE: A FAZENDA PUBLICA DO MUNICIPIO DE BELEM
EXECUTADO: MANUELA RIBEIRO POJO

INTIMAÇÃO

De ordem do(a) Exmo(a) Dr(a) KÉDIMA PACÍFICO LYRA, Juiz(a) de Direito da 1ª Vara de
Execução Fiscal da Comarca de Belém/PA, fica o EXEQUENTE, por intermédio de seu representante
legal, devidamente INTIMADO(A) do inteiro teor da DECISÃO proferida pelo mm. juízo desta Vara nos
autos do processo acima identificado.
1419
TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 6926/2020 - Segunda-feira, 22 de Junho de 2020

Belém/Pa, 19 de junho de 2020.

ASSINADO DIGITALMENTE
SERVIDOR(A) DA 1ª VARA DE EXECUÇÃO FISCAL DE BELÉM

SERVIDOR/RESP.: ROGERIO RONALDO ALMEIDA LIMA.

Número do processo: 0044252-09.2014.8.14.0301 Participação: EXEQUENTE Nome: A FAZENDA


PUBLICA DO MUNICIPIO DE BELEM Participação: EXECUTADO Nome: PEDRO CIRINO BARBOSA

PODER JUDICIÁRIO
TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DO PARÁ
SECRETARIA DA 1ª VARA DE EXECUÇÃO FISCAL DA COMARCA DE BELÉM
Rua Cel. Fontoura, s/n, Pça Felipe Patroni, 3º Andar, Sala 305, Bairro Cidade Velha, Belém/PA. CEP
66.015-260.
PROCESSO: 0044252-09.2014.8.14.0301
EXECUÇÃO FISCAL (1116) / [IPTU/ Imposto Predial e Territorial Urbano]
EXEQUENTE: A FAZENDA PUBLICA DO MUNICIPIO DE BELEM
EXECUTADO: PEDRO CIRINO BARBOSA

INTIMAÇÃO

De ordem do(a) Exmo(a) Dr(a) KÉDIMA PACÍFICO LYRA, Juiz(a) de Direito da 1ª Vara de
Execução Fiscal da Comarca de Belém/PA, fica o EXEQUENTE, por intermédio de seu representante
legal, devidamente INTIMADO(A) do inteiro teor da DECISÃO proferida pelo mm. juízo desta Vara nos
autos do processo acima identificado.
Belém/Pa, 19 de junho de 2020.

ASSINADO DIGITALMENTE
SERVIDOR(A) DA 1ª VARA DE EXECUÇÃO FISCAL DE BELÉM

SERVIDOR/RESP.: ROGERIO RONALDO ALMEIDA LIMA.

Número do processo: 0440793-60.2016.8.14.0301 Participação: EXEQUENTE Nome: MUNICÍPIO DE


BELÉM Participação: EXECUTADO Nome: LUCIANE NETO CRAVALHO

PODER JUDICIÁRIO
TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DO PARÁ
SECRETARIA DA 1ª VARA DE EXECUÇÃO FISCAL DA COMARCA DE BELÉM
Rua Cel. Fontoura, s/n, Pça Felipe Patroni, 3º Andar, Sala 305, Bairro Cidade Velha, Belém/PA. CEP
66.015-260.
PROCESSO: 0440793-60.2016.8.14.0301
1420
TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 6926/2020 - Segunda-feira, 22 de Junho de 2020

EXECUÇÃO FISCAL (1116) / [IPTU/ Imposto Predial e Territorial Urbano]


EXEQUENTE: MUNICÍPIO DE BELÉM
EXECUTADO: LUCIANE NETO CRAVALHO

INTIMAÇÃO

De ordem do(a) Exmo(a) Dr(a) KÉDIMA PACÍFICO LYRA, Juiz(a) de Direito da 1ª Vara de
Execução Fiscal da Comarca de Belém/PA, fica o EXEQUENTE, por intermédio de seu representante
legal, devidamente INTIMADO(A) do inteiro teor da DECISÃO proferida pelo mm. juízo desta Vara nos
autos do processo acima identificado.
Belém/Pa, 19 de junho de 2020.

ASSINADO DIGITALMENTE
SERVIDOR(A) DA 1ª VARA DE EXECUÇÃO FISCAL DE BELÉM

SERVIDOR/RESP.: ROGERIO RONALDO ALMEIDA LIMA.

Número do processo: 0025060-97.2011.8.14.0301 Participação: EXEQUENTE Nome: A FAZENDA


PUBLICA DO MUNICIPIO DE BELEM Participação: EXECUTADO Nome: GERALDO PEREIRA ASSIS

PODER JUDICIÁRIO
TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DO PARÁ
SECRETARIA DA 1ª VARA DE EXECUÇÃO FISCAL DA COMARCA DE BELÉM
Rua Cel. Fontoura, s/n, Pça Felipe Patroni, 3º Andar, Sala 305, Bairro Cidade Velha, Belém/PA. CEP
66.015-260.
PROCESSO: 0025060-97.2011.8.14.0301
EXECUÇÃO FISCAL (1116) / [IPTU/ Imposto Predial e Territorial Urbano]
EXEQUENTE: A FAZENDA PUBLICA DO MUNICIPIO DE BELEM
EXECUTADO: GERALDO PEREIRA ASSIS

INTIMAÇÃO

De ordem do(a) Exmo(a) Dr(a) KÉDIMA PACÍFICO LYRA, Juiz(a) de Direito da 1ª Vara de
Execução Fiscal da Comarca de Belém/PA, fica o EXEQUENTE, por intermédio de seu representante
legal, devidamente INTIMADO(A) do inteiro teor da DECISÃO proferida pelo mm. juízo desta Vara nos
autos do processo acima identificado.
Belém/Pa, 19 de junho de 2020.

ASSINADO DIGITALMENTE
SERVIDOR(A) DA 1ª VARA DE EXECUÇÃO FISCAL DE BELÉM

SERVIDOR/RESP.: ROGERIO RONALDO ALMEIDA LIMA.


1421
TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 6926/2020 - Segunda-feira, 22 de Junho de 2020

Número do processo: 0047208-03.2011.8.14.0301 Participação: EXEQUENTE Nome: A FAZENDA


PUBLICA DO MUNICIPIO DE BELEM Participação: EXECUTADO Nome: RAIMUNDO LUCIO F DA SILVA

PODER JUDICIÁRIO
TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DO PARÁ
SECRETARIA DA 1ª VARA DE EXECUÇÃO FISCAL DA COMARCA DE BELÉM
Rua Cel. Fontoura, s/n, Pça Felipe Patroni, 3º Andar, Sala 305, Bairro Cidade Velha, Belém/PA. CEP
66.015-260.
PROCESSO: 0047208-03.2011.8.14.0301
EXECUÇÃO FISCAL (1116) / [IPTU/ Imposto Predial e Territorial Urbano]
EXEQUENTE: A FAZENDA PUBLICA DO MUNICIPIO DE BELEM
EXECUTADO: RAIMUNDO LUCIO F DA SILVA

INTIMAÇÃO

De ordem do(a) Exmo(a) Dr(a) KÉDIMA PACÍFICO LYRA, Juiz(a) de Direito da 1ª Vara de
Execução Fiscal da Comarca de Belém/PA, fica o EXEQUENTE, por intermédio de seu representante
legal, devidamente INTIMADO(A) do inteiro teor da DECISÃO proferida pelo mm. juízo desta Vara nos
autos do processo acima identificado.
Belém/Pa, 19 de junho de 2020.

ASSINADO DIGITALMENTE
SERVIDOR(A) DA 1ª VARA DE EXECUÇÃO FISCAL DE BELÉM

SERVIDOR/RESP.: ROGERIO RONALDO ALMEIDA LIMA.

Número do processo: 0070203-39.2013.8.14.0301 Participação: EXEQUENTE Nome: MUNICÍPIO DE


BELÉM Participação: EXECUTADO Nome: IMOBEL EMPREENDIMENT LTDA

PODER JUDICIÁRIO
TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DO PARÁ
SECRETARIA DA 1ª VARA DE EXECUÇÃO FISCAL DA COMARCA DE BELÉM
Rua Cel. Fontoura, s/n, Pça Felipe Patroni, 3º Andar, Sala 305, Bairro Cidade Velha, Belém/PA. CEP
66.015-260.
PROCESSO: 0070203-39.2013.8.14.0301
EXECUÇÃO FISCAL (1116) / [IPTU/ Imposto Predial e Territorial Urbano]
EXEQUENTE: MUNICÍPIO DE BELÉM
EXECUTADO: IMOBEL EMPREENDIMENT LTDA

INTIMAÇÃO

De ordem do(a) Exmo(a) Dr(a) KÉDIMA PACÍFICO LYRA, Juiz(a) de Direito da 1ª Vara de
Execução Fiscal da Comarca de Belém/PA, fica o EXEQUENTE, por intermédio de seu representante
legal, devidamente INTIMADO(A) do inteiro teor da DECISÃO proferida pelo mm. juízo desta Vara nos
autos do processo acima identificado.
1422
TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 6926/2020 - Segunda-feira, 22 de Junho de 2020

Belém/Pa, 19 de junho de 2020.

ASSINADO DIGITALMENTE
SERVIDOR(A) DA 1ª VARA DE EXECUÇÃO FISCAL DE BELÉM

SERVIDOR/RESP.: ROGERIO RONALDO ALMEIDA LIMA.

Número do processo: 0013952-59.2017.8.14.0301 Participação: EXEQUENTE Nome: A FAZENDA


PUBLICA DO MUNICIPIO DE BELEM Participação: EXECUTADO Nome: BORDALO E ABREU LTDA

PODER JUDICIÁRIO
TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DO PARÁ
SECRETARIA DA 1ª VARA DE EXECUÇÃO FISCAL DA COMARCA DE BELÉM
Rua Cel. Fontoura, s/n, Pça Felipe Patroni, 3º Andar, Sala 305, Bairro Cidade Velha, Belém/PA. CEP
66.015-260.
PROCESSO: 0013952-59.2017.8.14.0301
EXECUÇÃO FISCAL (1116) / [Taxa de Licenciamento de Estabelecimento]
EXEQUENTE: A FAZENDA PUBLICA DO MUNICIPIO DE BELEM
EXECUTADO: BORDALO E ABREU LTDA

INTIMAÇÃO

De ordem do(a) Exmo(a) Dr(a) KÉDIMA PACÍFICO LYRA, Juiz(a) de Direito da 1ª Vara de
Execução Fiscal da Comarca de Belém/PA, fica o EXEQUENTE, por intermédio de seu representante
legal, devidamente INTIMADO(A) do inteiro teor da DECISÃO proferida pelo mm. juízo desta Vara nos
autos do processo acima identificado.
Belém/Pa, 19 de junho de 2020.

ASSINADO DIGITALMENTE
SERVIDOR(A) DA 1ª VARA DE EXECUÇÃO FISCAL DE BELÉM

SERVIDOR/RESP.: ROGERIO RONALDO ALMEIDA LIMA.

Número do processo: 0802004-53.2018.8.14.0301 Participação: EXEQUENTE Nome: MUNICÍPIO DE


BELÉM Participação: EXECUTADO Nome: HAMILTON JOSE V DE LIMA

PODER JUDICIÁRIO
TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DO PARÁ
SECRETARIA DA 1ª VARA DE EXECUÇÃO FISCAL DA COMARCA DE BELÉM
Rua Cel. Fontoura, s/n, Pça Felipe Patroni, 3º Andar, Sala 305, Bairro Cidade Velha, Belém/PA. CEP
66.015-260.
PROCESSO: 0802004-53.2018.8.14.0301
1423
TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 6926/2020 - Segunda-feira, 22 de Junho de 2020

EXECUÇÃO FISCAL (1116) / [Municipais, IPTU/ Imposto Predial e Territorial Urbano]


EXEQUENTE: MUNICÍPIO DE BELÉM
EXECUTADO: HAMILTON JOSE V DE LIMA

INTIMAÇÃO

De ordem do(a) Exmo(a) Dr(a) KÉDIMA PACÍFICO LYRA, Juiz(a) de Direito da 1ª Vara de
Execução Fiscal da Comarca de Belém/PA, fica o EXEQUENTE, por intermédio de seu representante
legal, devidamente INTIMADO(A) do inteiro teor da DECISÃO proferida pelo mm. juízo desta Vara nos
autos do processo acima identificado.
Belém/Pa, 19 de junho de 2020.

ASSINADO DIGITALMENTE
SERVIDOR(A) DA 1ª VARA DE EXECUÇÃO FISCAL DE BELÉM

SERVIDOR/RESP.: ROGERIO RONALDO ALMEIDA LIMA.

Número do processo: 0001060-26.2014.8.14.0301 Participação: EXEQUENTE Nome: A FAZENDA


PUBLICA DO MUNICIPIO DE BELEM Participação: EXECUTADO Nome: PEDRO ALCANTARA DE
MORAES

PODER JUDICIÁRIO
TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DO PARÁ
SECRETARIA DA 1ª VARA DE EXECUÇÃO FISCAL DA COMARCA DE BELÉM
Rua Cel. Fontoura, s/n, Pça Felipe Patroni, 3º Andar, Sala 305, Bairro Cidade Velha, Belém/PA. CEP
66.015-260.
PROCESSO: 0001060-26.2014.8.14.0301
EXECUÇÃO FISCAL (1116) / [IPTU/ Imposto Predial e Territorial Urbano]
EXEQUENTE: A FAZENDA PUBLICA DO MUNICIPIO DE BELEM
EXECUTADO: PEDRO ALCANTARA DE MORAES

INTIMAÇÃO

De ordem do(a) Exmo(a) Dr(a) KÉDIMA PACÍFICO LYRA, Juiz(a) de Direito da 1ª Vara de
Execução Fiscal da Comarca de Belém/PA, fica o EXEQUENTE, por intermédio de seu representante
legal, devidamente INTIMADO(A) do inteiro teor da DECISÃO proferida pelo mm. juízo desta Vara nos
autos do processo acima identificado.
Belém/Pa, 19 de junho de 2020.

ASSINADO DIGITALMENTE
SERVIDOR(A) DA 1ª VARA DE EXECUÇÃO FISCAL DE BELÉM

SERVIDOR/RESP.: ROGERIO RONALDO ALMEIDA LIMA.


1424
TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 6926/2020 - Segunda-feira, 22 de Junho de 2020

Número do processo: 0046129-47.2015.8.14.0301 Participação: EXEQUENTE Nome: A FAZENDA


PUBLICA DO MUNICIPIO DE BELEM Participação: EXECUTADO Nome: ANDRE LUCAS DOS SANTOS
FIAHO

PODER JUDICIÁRIO
TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DO PARÁ
SECRETARIA DA 1ª VARA DE EXECUÇÃO FISCAL DA COMARCA DE BELÉM
Rua Cel. Fontoura, s/n, Pça Felipe Patroni, 3º Andar, Sala 305, Bairro Cidade Velha, Belém/PA. CEP
66.015-260.
PROCESSO: 0046129-47.2015.8.14.0301
EXECUÇÃO FISCAL (1116) / [IPTU/ Imposto Predial e Territorial Urbano]
EXEQUENTE: A FAZENDA PUBLICA DO MUNICIPIO DE BELEM
EXECUTADO: ANDRE LUCAS DOS SANTOS FIAHO

INTIMAÇÃO

De ordem do(a) Exmo(a) Dr(a) KÉDIMA PACÍFICO LYRA, Juiz(a) de Direito da 1ª Vara de
Execução Fiscal da Comarca de Belém/PA, fica o EXEQUENTE, por intermédio de seu representante
legal, devidamente INTIMADO(A) do inteiro teor da DECISÃO proferida pelo mm. juízo desta Vara nos
autos do processo acima identificado.
Belém/Pa, 19 de junho de 2020.

ASSINADO DIGITALMENTE
SERVIDOR(A) DA 1ª VARA DE EXECUÇÃO FISCAL DE BELÉM

SERVIDOR/RESP.: ROGERIO RONALDO ALMEIDA LIMA.

Número do processo: 0008151-65.2017.8.14.0301 Participação: EXEQUENTE Nome: A FAZENDA


PUBLICA DO MUNICIPIO DE BELEM Participação: EXECUTADO Nome: N E J DISTRIBUIDORA E
COMERCIO DE PNEUS E PE

PODER JUDICIÁRIO
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SECRETARIA DA 1ª VARA DE EXECUÇÃO FISCAL DA COMARCA DE BELÉM
Rua Cel. Fontoura, s/n, Pça Felipe Patroni, 3º Andar, Sala 305, Bairro Cidade Velha, Belém/PA. CEP
66.015-260.
PROCESSO: 0008151-65.2017.8.14.0301
EXECUÇÃO FISCAL (1116) / [Taxa de Licenciamento de Estabelecimento]
EXEQUENTE: A FAZENDA PUBLICA DO MUNICIPIO DE BELEM
EXECUTADO: N E J DISTRIBUIDORA E COMERCIO DE PNEUS E PE

INTIMAÇÃO

De ordem do(a) Exmo(a) Dr(a) KÉDIMA PACÍFICO LYRA, Juiz(a) de Direito da 1ª Vara de
Execução Fiscal da Comarca de Belém/PA, fica o EXEQUENTE, por intermédio de seu representante
legal, devidamente INTIMADO(A) do inteiro teor da DECISÃO proferida pelo mm. juízo desta Vara nos
1425
TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 6926/2020 - Segunda-feira, 22 de Junho de 2020

autos do processo acima identificado.


Belém/Pa, 19 de junho de 2020.

ASSINADO DIGITALMENTE
SERVIDOR(A) DA 1ª VARA DE EXECUÇÃO FISCAL DE BELÉM

SERVIDOR/RESP.: ROGERIO RONALDO ALMEIDA LIMA.

Número do processo: 0439725-75.2016.8.14.0301 Participação: EXEQUENTE Nome: A FAZENDA


PUBLICA DO MUNICIPIO DE BELEM Participação: EXECUTADO Nome: ALBENOR LOPES DE SOUZA

PODER JUDICIÁRIO
TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DO PARÁ
SECRETARIA DA 1ª VARA DE EXECUÇÃO FISCAL DA COMARCA DE BELÉM
Rua Cel. Fontoura, s/n, Pça Felipe Patroni, 3º Andar, Sala 305, Bairro Cidade Velha, Belém/PA. CEP
66.015-260.
PROCESSO: 0439725-75.2016.8.14.0301
EXECUÇÃO FISCAL (1116) / [IPTU/ Imposto Predial e Territorial Urbano]
EXEQUENTE: A FAZENDA PUBLICA DO MUNICIPIO DE BELEM
EXECUTADO: ALBENOR LOPES DE SOUZA

INTIMAÇÃO

De ordem do(a) Exmo(a) Dr(a) KÉDIMA PACÍFICO LYRA, Juiz(a) de Direito da 1ª Vara de
Execução Fiscal da Comarca de Belém/PA, fica o EXEQUENTE, por intermédio de seu representante
legal, devidamente INTIMADO(A) do inteiro teor da DECISÃO proferida pelo mm. juízo desta Vara nos
autos do processo acima identificado.
Belém/Pa, 19 de junho de 2020.

ASSINADO DIGITALMENTE
SERVIDOR(A) DA 1ª VARA DE EXECUÇÃO FISCAL DE BELÉM

SERVIDOR/RESP.: ROGERIO RONALDO ALMEIDA LIMA.

Número do processo: 0036587-38.2009.8.14.0301 Participação: EXEQUENTE Nome: A FAZENDA


PUBLICA DO MUNICIPIO DE BELEM Participação: EXECUTADO Nome: RUI CONDURU

PODER JUDICIÁRIO
TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DO PARÁ
SECRETARIA DA 1ª VARA DE EXECUÇÃO FISCAL DA COMARCA DE BELÉM
Rua Cel. Fontoura, s/n, Pça Felipe Patroni, 3º Andar, Sala 305, Bairro Cidade Velha, Belém/PA. CEP
66.015-260.
1426
TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 6926/2020 - Segunda-feira, 22 de Junho de 2020

PROCESSO: 0036587-38.2009.8.14.0301
EXECUÇÃO FISCAL (1116) / [IPTU/ Imposto Predial e Territorial Urbano]
EXEQUENTE: A FAZENDA PUBLICA DO MUNICIPIO DE BELEM
EXECUTADO: RUI CONDURU

INTIMAÇÃO

De ordem do(a) Exmo(a) Dr(a) KÉDIMA PACÍFICO LYRA, Juiz(a) de Direito da 1ª Vara de
Execução Fiscal da Comarca de Belém/PA, fica o EXEQUENTE, por intermédio de seu representante
legal, devidamente INTIMADO(A) do inteiro teor da DECISÃO proferida pelo mm. juízo desta Vara nos
autos do processo acima identificado.
Belém/Pa, 19 de junho de 2020.

ASSINADO DIGITALMENTE
SERVIDOR(A) DA 1ª VARA DE EXECUÇÃO FISCAL DE BELÉM

SERVIDOR/RESP.: ROGERIO RONALDO ALMEIDA LIMA.

Número do processo: 0074061-10.2015.8.14.0301 Participação: EXEQUENTE Nome: A FAZENDA


PUBLICA DO MUNICIPIO DE BELEM Participação: EXECUTADO Nome: VICENTE L CARVALHO

PODER JUDICIÁRIO
TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DO PARÁ
SECRETARIA DA 1ª VARA DE EXECUÇÃO FISCAL DA COMARCA DE BELÉM
Rua Cel. Fontoura, s/n, Pça Felipe Patroni, 3º Andar, Sala 305, Bairro Cidade Velha, Belém/PA. CEP
66.015-260.
PROCESSO: 0074061-10.2015.8.14.0301
EXECUÇÃO FISCAL (1116) / [IPTU/ Imposto Predial e Territorial Urbano]
EXEQUENTE: A FAZENDA PUBLICA DO MUNICIPIO DE BELEM
EXECUTADO: VICENTE L CARVALHO

INTIMAÇÃO

De ordem do(a) Exmo(a) Dr(a) KÉDIMA PACÍFICO LYRA, Juiz(a) de Direito da 1ª Vara de
Execução Fiscal da Comarca de Belém/PA, fica o EXEQUENTE, por intermédio de seu representante
legal, devidamente INTIMADO(A) do inteiro teor da DECISÃO proferida pelo mm. juízo desta Vara nos
autos do processo acima identificado.
Belém/Pa, 19 de junho de 2020.

ASSINADO DIGITALMENTE
SERVIDOR(A) DA 1ª VARA DE EXECUÇÃO FISCAL DE BELÉM

SERVIDOR/RESP.: ROGERIO RONALDO ALMEIDA LIMA.


1427
TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 6926/2020 - Segunda-feira, 22 de Junho de 2020

Número do processo: 0009369-02.2015.8.14.0301 Participação: EXEQUENTE Nome: A FAZENDA


PUBLICA DO MUNICIPIO DE BELEM Participação: EXECUTADO Nome: BRAZ GRISOLIA

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SECRETARIA DA 1ª VARA DE EXECUÇÃO FISCAL DA COMARCA DE BELÉM
Rua Cel. Fontoura, s/n, Pça Felipe Patroni, 3º Andar, Sala 305, Bairro Cidade Velha, Belém/PA. CEP
66.015-260.
PROCESSO: 0009369-02.2015.8.14.0301
EXECUÇÃO FISCAL (1116) / [IPTU/ Imposto Predial e Territorial Urbano]
EXEQUENTE: A FAZENDA PUBLICA DO MUNICIPIO DE BELEM
EXECUTADO: BRAZ GRISOLIA

INTIMAÇÃO

De ordem do(a) Exmo(a) Dr(a) KÉDIMA PACÍFICO LYRA, Juiz(a) de Direito da 1ª Vara de
Execução Fiscal da Comarca de Belém/PA, fica o EXEQUENTE, por intermédio de seu representante
legal, devidamente INTIMADO(A) do inteiro teor da DECISÃO proferida pelo mm. juízo desta Vara nos
autos do processo acima identificado.
Belém/Pa, 19 de junho de 2020.

ASSINADO DIGITALMENTE
SERVIDOR(A) DA 1ª VARA DE EXECUÇÃO FISCAL DE BELÉM

SERVIDOR/RESP.: ROGERIO RONALDO ALMEIDA LIMA.

Número do processo: 0012916-79.2017.8.14.0301 Participação: EXEQUENTE Nome: A FAZENDA


PUBLICA DO MUNICIPIO DE BELEM Participação: EXECUTADO Nome: BLUEICE CONFECCOES LTDA

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TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DO PARÁ
SECRETARIA DA 1ª VARA DE EXECUÇÃO FISCAL DA COMARCA DE BELÉM
Rua Cel. Fontoura, s/n, Pça Felipe Patroni, 3º Andar, Sala 305, Bairro Cidade Velha, Belém/PA. CEP
66.015-260.
PROCESSO: 0012916-79.2017.8.14.0301
EXECUÇÃO FISCAL (1116) / [Taxa de Licenciamento de Estabelecimento]
EXEQUENTE: A FAZENDA PUBLICA DO MUNICIPIO DE BELEM
EXECUTADO: BLUEICE CONFECCOES LTDA

INTIMAÇÃO

De ordem do(a) Exmo(a) Dr(a) KÉDIMA PACÍFICO LYRA, Juiz(a) de Direito da 1ª Vara de
Execução Fiscal da Comarca de Belém/PA, fica o EXEQUENTE, por intermédio de seu representante
legal, devidamente INTIMADO(A) do inteiro teor da DECISÃO proferida pelo mm. juízo desta Vara nos
autos do processo acima identificado.
1428
TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 6926/2020 - Segunda-feira, 22 de Junho de 2020

Belém/Pa, 19 de junho de 2020.

ASSINADO DIGITALMENTE
SERVIDOR(A) DA 1ª VARA DE EXECUÇÃO FISCAL DE BELÉM

SERVIDOR/RESP.: ROGERIO RONALDO ALMEIDA LIMA.

Número do processo: 0001541-86.2014.8.14.0301 Participação: EXEQUENTE Nome: A FAZENDA


PUBLICA DO MUNICIPIO DE BELEM Participação: EXECUTADO Nome: BEZABETE FREITAS
FURTADO

PODER JUDICIÁRIO
TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DO PARÁ
SECRETARIA DA 1ª VARA DE EXECUÇÃO FISCAL DA COMARCA DE BELÉM
Rua Cel. Fontoura, s/n, Pça Felipe Patroni, 3º Andar, Sala 305, Bairro Cidade Velha, Belém/PA. CEP
66.015-260.
PROCESSO: 0001541-86.2014.8.14.0301
EXECUÇÃO FISCAL (1116) / [IPTU/ Imposto Predial e Territorial Urbano]
EXEQUENTE: A FAZENDA PUBLICA DO MUNICIPIO DE BELEM
EXECUTADO: BEZABETE FREITAS FURTADO

INTIMAÇÃO

De ordem do(a) Exmo(a) Dr(a) KÉDIMA PACÍFICO LYRA, Juiz(a) de Direito da 1ª Vara de
Execução Fiscal da Comarca de Belém/PA, fica o EXEQUENTE, por intermédio de seu representante
legal, devidamente INTIMADO(A) do inteiro teor da DECISÃO proferida pelo mm. juízo desta Vara nos
autos do processo acima identificado.
Belém/Pa, 19 de junho de 2020.

ASSINADO DIGITALMENTE
SERVIDOR(A) DA 1ª VARA DE EXECUÇÃO FISCAL DE BELÉM

SERVIDOR/RESP.: ROGERIO RONALDO ALMEIDA LIMA.

Número do processo: 0084794-06.2013.8.14.0301 Participação: EXEQUENTE Nome: A FAZENDA


PUBLICA DO MUNICIPIO DE BELEM Participação: EXECUTADO Nome: OCILENY DA SILVA PALHETA

PODER JUDICIÁRIO
TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DO PARÁ
SECRETARIA DA 1ª VARA DE EXECUÇÃO FISCAL DA COMARCA DE BELÉM
Rua Cel. Fontoura, s/n, Pça Felipe Patroni, 3º Andar, Sala 305, Bairro Cidade Velha, Belém/PA. CEP
66.015-260.
1429
TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 6926/2020 - Segunda-feira, 22 de Junho de 2020

PROCESSO: 0084794-06.2013.8.14.0301
EXECUÇÃO FISCAL (1116) / [IPTU/ Imposto Predial e Territorial Urbano]
EXEQUENTE: A FAZENDA PUBLICA DO MUNICIPIO DE BELEM
EXECUTADO: OCILENY DA SILVA PALHETA

INTIMAÇÃO

De ordem do(a) Exmo(a) Dr(a) KÉDIMA PACÍFICO LYRA, Juiz(a) de Direito da 1ª Vara de
Execução Fiscal da Comarca de Belém/PA, fica o EXEQUENTE, por intermédio de seu representante
legal, devidamente INTIMADO(A) do inteiro teor da DECISÃO proferida pelo mm. juízo desta Vara nos
autos do processo acima identificado.
Belém/Pa, 19 de junho de 2020.

ASSINADO DIGITALMENTE
SERVIDOR(A) DA 1ª VARA DE EXECUÇÃO FISCAL DE BELÉM

SERVIDOR/RESP.: ROGERIO RONALDO ALMEIDA LIMA.

Número do processo: 0061761-21.2012.8.14.0301 Participação: EXEQUENTE Nome: A FAZENDA


PUBLICA DO MUNICIPIO DE BELEM Participação: EXECUTADO Nome: ROSA MARIA LOBO DE
OLIVEIRA

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TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DO PARÁ
SECRETARIA DA 1ª VARA DE EXECUÇÃO FISCAL DA COMARCA DE BELÉM
Rua Cel. Fontoura, s/n, Pça Felipe Patroni, 3º Andar, Sala 305, Bairro Cidade Velha, Belém/PA. CEP
66.015-260.
PROCESSO: 0061761-21.2012.8.14.0301
EXECUÇÃO FISCAL (1116) / [IPTU/ Imposto Predial e Territorial Urbano]
EXEQUENTE: A FAZENDA PUBLICA DO MUNICIPIO DE BELEM
EXECUTADO: ROSA MARIA LOBO DE OLIVEIRA

INTIMAÇÃO

De ordem do(a) Exmo(a) Dr(a) KÉDIMA PACÍFICO LYRA, Juiz(a) de Direito da 1ª Vara de
Execução Fiscal da Comarca de Belém/PA, fica o EXEQUENTE, por intermédio de seu representante
legal, devidamente INTIMADO(A) do inteiro teor da DECISÃO proferida pelo mm. juízo desta Vara nos
autos do processo acima identificado.
Belém/Pa, 19 de junho de 2020.

ASSINADO DIGITALMENTE
SERVIDOR(A) DA 1ª VARA DE EXECUÇÃO FISCAL DE BELÉM

SERVIDOR/RESP.: ROGERIO RONALDO ALMEIDA LIMA.


1430
TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 6926/2020 - Segunda-feira, 22 de Junho de 2020

Número do processo: 0013210-34.2017.8.14.0301 Participação: EXEQUENTE Nome: A FAZENDA


PUBLICA DO MUNICIPIO DE BELEM Participação: EXECUTADO Nome: J NERY DA SILVA

PODER JUDICIÁRIO
TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DO PARÁ
SECRETARIA DA 1ª VARA DE EXECUÇÃO FISCAL DA COMARCA DE BELÉM
Rua Cel. Fontoura, s/n, Pça Felipe Patroni, 3º Andar, Sala 305, Bairro Cidade Velha, Belém/PA. CEP
66.015-260.
PROCESSO: 0013210-34.2017.8.14.0301
EXECUÇÃO FISCAL (1116) / [Taxa de Licenciamento de Estabelecimento]
EXEQUENTE: A FAZENDA PUBLICA DO MUNICIPIO DE BELEM
EXECUTADO: J NERY DA SILVA

INTIMAÇÃO

De ordem do(a) Exmo(a) Dr(a) KÉDIMA PACÍFICO LYRA, Juiz(a) de Direito da 1ª Vara de
Execução Fiscal da Comarca de Belém/PA, fica o EXEQUENTE, por intermédio de seu representante
legal, devidamente INTIMADO(A) do inteiro teor da DECISÃO proferida pelo mm. juízo desta Vara nos
autos do processo acima identificado.
Belém/Pa, 19 de junho de 2020.

ASSINADO DIGITALMENTE
SERVIDOR(A) DA 1ª VARA DE EXECUÇÃO FISCAL DE BELÉM

SERVIDOR/RESP.: ROGERIO RONALDO ALMEIDA LIMA.

Número do processo: 0818928-42.2018.8.14.0301 Participação: EXEQUENTE Nome: MUNICÍPIO DE


BELÉM Participação: EXECUTADO Nome: ANDIARA COMERCIO DE MADEIRAS LTDA

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TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DO PARÁ
SECRETARIA DA 1ª VARA DE EXECUÇÃO FISCAL DA COMARCA DE BELÉM
Rua Cel. Fontoura, s/n, Pça Felipe Patroni, 3º Andar, Sala 305, Bairro Cidade Velha, Belém/PA. CEP
66.015-260.
PROCESSO: 0818928-42.2018.8.14.0301
EXECUÇÃO FISCAL (1116) / [Taxa de Licenciamento de Estabelecimento]
EXEQUENTE: MUNICÍPIO DE BELÉM
EXECUTADO: ANDIARA COMERCIO DE MADEIRAS LTDA

INTIMAÇÃO

De ordem do(a) Exmo(a) Dr(a) KÉDIMA PACÍFICO LYRA, Juiz(a) de Direito da 1ª Vara de
Execução Fiscal da Comarca de Belém/PA, fica o EXEQUENTE, por intermédio de seu representante
legal, devidamente INTIMADO(A) do inteiro teor da DECISÃO proferida pelo mm. juízo desta Vara nos
autos do processo acima identificado.
1431
TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 6926/2020 - Segunda-feira, 22 de Junho de 2020

Belém/Pa, 19 de junho de 2020.

ASSINADO DIGITALMENTE
SERVIDOR(A) DA 1ª VARA DE EXECUÇÃO FISCAL DE BELÉM

SERVIDOR/RESP.: ROGERIO RONALDO ALMEIDA LIMA.

Número do processo: 0046201-68.2014.8.14.0301 Participação: EXEQUENTE Nome: A FAZENDA


PUBLICA DO MUNICIPIO DE BELEM Participação: EXECUTADO Nome: VERA LUCIA DOS SANTOS

PODER JUDICIÁRIO
TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DO PARÁ
SECRETARIA DA 1ª VARA DE EXECUÇÃO FISCAL DA COMARCA DE BELÉM
Rua Cel. Fontoura, s/n, Pça Felipe Patroni, 3º Andar, Sala 305, Bairro Cidade Velha, Belém/PA. CEP
66.015-260.
PROCESSO: 0046201-68.2014.8.14.0301
EXECUÇÃO FISCAL (1116) / [IPTU/ Imposto Predial e Territorial Urbano]
EXEQUENTE: A FAZENDA PUBLICA DO MUNICIPIO DE BELEM
EXECUTADO: VERA LUCIA DOS SANTOS

INTIMAÇÃO

De ordem do(a) Exmo(a) Dr(a) KÉDIMA PACÍFICO LYRA, Juiz(a) de Direito da 1ª Vara de
Execução Fiscal da Comarca de Belém/PA, fica o EXEQUENTE, por intermédio de seu representante
legal, devidamente INTIMADO(A) do inteiro teor da DECISÃO proferida pelo mm. juízo desta Vara nos
autos do processo acima identificado.
Belém/Pa, 19 de junho de 2020.

ASSINADO DIGITALMENTE
SERVIDOR(A) DA 1ª VARA DE EXECUÇÃO FISCAL DE BELÉM

SERVIDOR/RESP.: ROGERIO RONALDO ALMEIDA LIMA.

Número do processo: 0040040-42.2014.8.14.0301 Participação: EXEQUENTE Nome: A FAZENDA


PUBLICA DO MUNICIPIO DE BELEM Participação: EXECUTADO Nome: ANGELA MARIA

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TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DO PARÁ
SECRETARIA DA 1ª VARA DE EXECUÇÃO FISCAL DA COMARCA DE BELÉM
Rua Cel. Fontoura, s/n, Pça Felipe Patroni, 3º Andar, Sala 305, Bairro Cidade Velha, Belém/PA. CEP
66.015-260.
PROCESSO: 0040040-42.2014.8.14.0301
1432
TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 6926/2020 - Segunda-feira, 22 de Junho de 2020

EXECUÇÃO FISCAL (1116) / [IPTU/ Imposto Predial e Territorial Urbano]


EXEQUENTE: A FAZENDA PUBLICA DO MUNICIPIO DE BELEM
EXECUTADO: ANGELA MARIA

INTIMAÇÃO

De ordem do(a) Exmo(a) Dr(a) KÉDIMA PACÍFICO LYRA, Juiz(a) de Direito da 1ª Vara de
Execução Fiscal da Comarca de Belém/PA, fica o EXEQUENTE, por intermédio de seu representante
legal, devidamente INTIMADO(A) do inteiro teor da DECISÃO proferida pelo mm. juízo desta Vara nos
autos do processo acima identificado.
Belém/Pa, 19 de junho de 2020.

ASSINADO DIGITALMENTE
SERVIDOR(A) DA 1ª VARA DE EXECUÇÃO FISCAL DE BELÉM

SERVIDOR/RESP.: ROGERIO RONALDO ALMEIDA LIMA.

Número do processo: 0014728-59.2017.8.14.0301 Participação: EXEQUENTE Nome: MUNICÍPIO DE


BELÉM Participação: EXECUTADO Nome: S.S. SERVICOS AUTOMOTIVOS LTDA ME

PODER JUDICIÁRIO
TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DO PARÁ
SECRETARIA DA 1ª VARA DE EXECUÇÃO FISCAL DA COMARCA DE BELÉM
Rua Cel. Fontoura, s/n, Pça Felipe Patroni, 3º Andar, Sala 305, Bairro Cidade Velha, Belém/PA. CEP
66.015-260.
PROCESSO: 0014728-59.2017.8.14.0301
EXECUÇÃO FISCAL (1116) / [Taxa de Licenciamento de Estabelecimento]
EXEQUENTE: MUNICÍPIO DE BELÉM
EXECUTADO: S.S. SERVICOS AUTOMOTIVOS LTDA ME

INTIMAÇÃO

De ordem do(a) Exmo(a) Dr(a) KÉDIMA PACÍFICO LYRA, Juiz(a) de Direito da 1ª Vara de
Execução Fiscal da Comarca de Belém/PA, fica o EXEQUENTE, por intermédio de seu representante
legal, devidamente INTIMADO(A) do inteiro teor da DECISÃO proferida pelo mm. juízo desta Vara nos
autos do processo acima identificado.
Belém/Pa, 19 de junho de 2020.

ASSINADO DIGITALMENTE
SERVIDOR(A) DA 1ª VARA DE EXECUÇÃO FISCAL DE BELÉM

SERVIDOR/RESP.: ROGERIO RONALDO ALMEIDA LIMA.


1433
TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 6926/2020 - Segunda-feira, 22 de Junho de 2020

Número do processo: 0039424-96.2016.8.14.0301 Participação: EXEQUENTE Nome: A FAZENDA


PUBLICA DO MUNICIPIO DE BELEM Participação: EXECUTADO Nome: IVANA MARVAO MONTEIRO

PODER JUDICIÁRIO
TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DO PARÁ
SECRETARIA DA 1ª VARA DE EXECUÇÃO FISCAL DA COMARCA DE BELÉM
Rua Cel. Fontoura, s/n, Pça Felipe Patroni, 3º Andar, Sala 305, Bairro Cidade Velha, Belém/PA. CEP
66.015-260.
PROCESSO: 0039424-96.2016.8.14.0301
EXECUÇÃO FISCAL (1116) / [ISS/ Imposto sobre Serviços]
EXEQUENTE: A FAZENDA PUBLICA DO MUNICIPIO DE BELEM
EXECUTADO: IVANA MARVAO MONTEIRO

INTIMAÇÃO

De ordem do(a) Exmo(a) Dr(a) KÉDIMA PACÍFICO LYRA, Juiz(a) de Direito da 1ª Vara de
Execução Fiscal da Comarca de Belém/PA, fica o EXEQUENTE, por intermédio de seu representante
legal, devidamente INTIMADO(A) para se manifestar no prazo de 15 (quinze) dias, consoante o disposto
no DESPACHO proferido pelo mm. juízo desta Vara.
Belém/Pa, 4 de junho de 2020.

ROGÉRIO RONALDO ALMEIDA LIMA


Diretor de Secretaria (Mat. 81124)
Secretaria da 1ª Vara de Execução Fiscal de Belém

SERVIDOR/RESP.: ROGERIO RONALDO ALMEIDA LIMA.

Número do processo: 0010450-54.2013.8.14.0301 Participação: EXEQUENTE Nome: A FAZENDA


PUBLICA DO MUNICIPIO DE BELEM Participação: EXECUTADO Nome: WR SERVICOS DE SALAO DE
BELEZA LTDA ME

PODER JUDICIÁRIO
TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DO PARÁ
SECRETARIA DA 1ª VARA DE EXECUÇÃO FISCAL DA COMARCA DE BELÉM
Rua Cel. Fontoura, s/n, Pça Felipe Patroni, 3º Andar, Sala 305, Bairro Cidade Velha, Belém/PA. CEP
66.015-260.
PROCESSO: 0010450-54.2013.8.14.0301
EXECUÇÃO FISCAL (1116) / [Taxa de Licenciamento de Estabelecimento]
EXEQUENTE: A FAZENDA PUBLICA DO MUNICIPIO DE BELEM
EXECUTADO: WR SERVICOS DE SALAO DE BELEZA LTDA ME

INTIMAÇÃO

De ordem do(a) Exmo(a) Dr(a) KÉDIMA PACÍFICO LYRA, Juiz(a) de Direito da 1ª Vara de
Execução Fiscal da Comarca de Belém/PA, fica o EXEQUENTE, por intermédio de seu representante
1434
TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 6926/2020 - Segunda-feira, 22 de Junho de 2020

legal, devidamente INTIMADO(A) para se manifestar no prazo de 15 (quinze) dias, consoante o disposto
no DESPACHO proferido pelo mm. juízo desta Vara.
Belém/Pa, 4 de junho de 2020.

ROGÉRIO RONALDO ALMEIDA LIMA


Diretor de Secretaria (Mat. 81124)
Secretaria da 1ª Vara de Execução Fiscal de Belém

SERVIDOR/RESP.: ROGERIO RONALDO ALMEIDA LIMA.

Número do processo: 0035552-44.2014.8.14.0301 Participação: EXEQUENTE Nome: A FAZENDA


PUBLICA DO MUNICIPIO DE BELEM Participação: EXECUTADO Nome: LUIZ FELIPE G DE LEMOS

PODER JUDICIÁRIO
TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DO PARÁ
SECRETARIA DA 1ª VARA DE EXECUÇÃO FISCAL DA COMARCA DE BELÉM
Rua Cel. Fontoura, s/n, Pça Felipe Patroni, 3º Andar, Sala 305, Bairro Cidade Velha, Belém/PA. CEP
66.015-260.
PROCESSO: 0035552-44.2014.8.14.0301
EXECUÇÃO FISCAL (1116) / [IPTU/ Imposto Predial e Territorial Urbano]
EXEQUENTE: A FAZENDA PUBLICA DO MUNICIPIO DE BELEM
EXECUTADO: LUIZ FELIPE G DE LEMOS

INTIMAÇÃO

De ordem do(a) Exmo(a) Dr(a) KÉDIMA PACÍFICO LYRA, Juiz(a) de Direito da 1ª Vara de
Execução Fiscal da Comarca de Belém/PA, fica o EXEQUENTE, por intermédio de seu representante
legal, devidamente INTIMADO(A) para se manifestar no prazo de 15 (quinze) dias, consoante o disposto
no DESPACHO proferido pelo mm. juízo desta Vara.
Belém/Pa, 4 de junho de 2020.

ROGÉRIO RONALDO ALMEIDA LIMA


Diretor de Secretaria (Mat. 81124)
Secretaria da 1ª Vara de Execução Fiscal de Belém

SERVIDOR/RESP.: ROGERIO RONALDO ALMEIDA LIMA.

Número do processo: 0026617-15.2014.8.14.0301 Participação: EXEQUENTE Nome: A FAZENDA


PUBLICA DO MUNICIPIO DE BELEM Participação: EXECUTADO Nome: YANN JACK MARC FRANCOIS
CHALONO

PODER JUDICIÁRIO
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TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 6926/2020 - Segunda-feira, 22 de Junho de 2020

TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DO PARÁ


SECRETARIA DA 1ª VARA DE EXECUÇÃO FISCAL DA COMARCA DE BELÉM
Rua Cel. Fontoura, s/n, Pça Felipe Patroni, 3º Andar, Sala 305, Bairro Cidade Velha, Belém/PA. CEP
66.015-260.
PROCESSO: 0026617-15.2014.8.14.0301
EXECUÇÃO FISCAL (1116) / [IPTU/ Imposto Predial e Territorial Urbano]
EXEQUENTE: A FAZENDA PUBLICA DO MUNICIPIO DE BELEM
EXECUTADO: YANN JACK MARC FRANCOIS CHALONO

INTIMAÇÃO

De ordem do(a) Exmo(a) Dr(a) KÉDIMA PACÍFICO LYRA, Juiz(a) de Direito da 1ª Vara de
Execução Fiscal da Comarca de Belém/PA, fica o EXEQUENTE, por intermédio de seu representante
legal, devidamente INTIMADO(A) para se manifestar no prazo de 15 (quinze) dias, consoante o disposto
no DESPACHO proferido pelo mm. juízo desta Vara.
Belém/Pa, 4 de junho de 2020.

ROGÉRIO RONALDO ALMEIDA LIMA


Diretor de Secretaria (Mat. 81124)
Secretaria da 1ª Vara de Execução Fiscal de Belém

SERVIDOR/RESP.: ROGERIO RONALDO ALMEIDA LIMA.

Número do processo: 0804671-75.2019.8.14.0301 Participação: EXEQUENTE Nome: MUNICÍPIO DE


BELÉM Participação: EXECUTADO Nome: CAMILLA ROCHA RODRIGUES LOPES

PODER JUDICIÁRIO
TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DO PARÁ
SECRETARIA DA 1ª VARA DE EXECUÇÃO FISCAL DA COMARCA DE BELÉM
Rua Cel. Fontoura, s/n, Pça Felipe Patroni, 3º Andar, Sala 305, Bairro Cidade Velha, Belém/PA. CEP
66.015-260.
PROCESSO: 0804671-75.2019.8.14.0301
EXECUÇÃO FISCAL (1116) / [Municipais, IPTU/ Imposto Predial e Territorial Urbano]
EXEQUENTE: MUNICÍPIO DE BELÉM
EXECUTADO: CAMILLA ROCHA RODRIGUES LOPES

INTIMAÇÃO

De ordem do(a) Exmo(a) Dr(a) KÉDIMA PACÍFICO LYRA, Juiz(a) de Direito da 1ª Vara de
Execução Fiscal da Comarca de Belém/PA, fica o EXEQUENTE, por intermédio de seu representante
legal, devidamente INTIMADO(A) para se manifestar no prazo de 15 (quinze) dias, consoante o disposto
no DESPACHO proferido pelo mm. juízo desta Vara.
Belém/Pa, 4 de junho de 2020.

ROGÉRIO RONALDO ALMEIDA LIMA


Diretor de Secretaria (Mat. 81124)
1436
TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 6926/2020 - Segunda-feira, 22 de Junho de 2020

Secretaria da 1ª Vara de Execução Fiscal de Belém

SERVIDOR/RESP.: ROGERIO RONALDO ALMEIDA LIMA.

Número do processo: 0131981-39.2015.8.14.0301 Participação: EXEQUENTE Nome: A FAZENDA


PUBLICA DO MUNICIPIO DE BELEM Participação: EXECUTADO Nome: LAUDOMIRA

PODER JUDICIÁRIO
TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DO PARÁ
SECRETARIA DA 1ª VARA DE EXECUÇÃO FISCAL DA COMARCA DE BELÉM
Rua Cel. Fontoura, s/n, Pça Felipe Patroni, 3º Andar, Sala 305, Bairro Cidade Velha, Belém/PA. CEP
66.015-260.
PROCESSO: 0131981-39.2015.8.14.0301
EXECUÇÃO FISCAL (1116) / [IPTU/ Imposto Predial e Territorial Urbano]
EXEQUENTE: A FAZENDA PUBLICA DO MUNICIPIO DE BELEM
EXECUTADO: LAUDOMIRA

INTIMAÇÃO

De ordem do(a) Exmo(a) Dr(a) KÉDIMA PACÍFICO LYRA, Juiz(a) de Direito da 1ª Vara de
Execução Fiscal da Comarca de Belém/PA, fica o EXEQUENTE, por intermédio de seu representante
legal, devidamente INTIMADO(A) para se manifestar no prazo de 15 (quinze) dias, consoante o disposto
no DESPACHO proferido pelo mm. juízo desta Vara.
Belém/Pa, 4 de junho de 2020.

ROGÉRIO RONALDO ALMEIDA LIMA


Diretor de Secretaria (Mat. 81124)
Secretaria da 1ª Vara de Execução Fiscal de Belém

SERVIDOR/RESP.: ROGERIO RONALDO ALMEIDA LIMA.

Número do processo: 0034256-89.2011.8.14.0301 Participação: EXEQUENTE Nome: MUNICÍPIO DE


BELÉM Participação: EXECUTADO Nome: JK REPRESENTACOES COMERCIAIS LTDA

PODER JUDICIÁRIO
TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DO PARÁ
SECRETARIA DA 1ª VARA DE EXECUÇÃO FISCAL DA COMARCA DE BELÉM
Rua Cel. Fontoura, s/n, Pça Felipe Patroni, 3º Andar, Sala 305, Bairro Cidade Velha, Belém/PA. CEP
66.015-260.
PROCESSO: 0034256-89.2011.8.14.0301
EXECUÇÃO FISCAL (1116) / [Taxa de Licenciamento de Estabelecimento]
EXEQUENTE: MUNICÍPIO DE BELÉM
EXECUTADO: JK REPRESENTACOES COMERCIAIS LTDA
1437
TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 6926/2020 - Segunda-feira, 22 de Junho de 2020

INTIMAÇÃO

De ordem do(a) Exmo(a) Dr(a) KÉDIMA PACÍFICO LYRA, Juiz(a) de Direito da 1ª Vara de
Execução Fiscal da Comarca de Belém/PA, fica o EXEQUENTE, por intermédio de seu representante
legal, devidamente INTIMADO(A) para se manifestar no prazo de 15 (quinze) dias, consoante o disposto
no DESPACHO proferido pelo mm. juízo desta Vara.
Belém/Pa, 4 de junho de 2020.

ROGÉRIO RONALDO ALMEIDA LIMA


Diretor de Secretaria (Mat. 81124)
Secretaria da 1ª Vara de Execução Fiscal de Belém

SERVIDOR/RESP.: ROGERIO RONALDO ALMEIDA LIMA.

Número do processo: 0818954-40.2018.8.14.0301 Participação: EXEQUENTE Nome: MUNICÍPIO DE


BELÉM Participação: EXECUTADO Nome: KRREG TRANSPORTES E SERVICOS LTDA - ME

PODER JUDICIÁRIO
TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DO PARÁ
SECRETARIA DA 1ª VARA DE EXECUÇÃO FISCAL DA COMARCA DE BELÉM
Rua Cel. Fontoura, s/n, Pça Felipe Patroni, 3º Andar, Sala 305, Bairro Cidade Velha, Belém/PA. CEP
66.015-260.
PROCESSO: 0818954-40.2018.8.14.0301
EXECUÇÃO FISCAL (1116) / [Taxa de Licenciamento de Estabelecimento]
EXEQUENTE: MUNICÍPIO DE BELÉM
EXECUTADO: KRREG TRANSPORTES E SERVICOS LTDA - ME

INTIMAÇÃO

De ordem do(a) Exmo(a) Dr(a) KÉDIMA PACÍFICO LYRA, Juiz(a) de Direito da 1ª Vara de
Execução Fiscal da Comarca de Belém/PA, fica o EXEQUENTE, por intermédio de seu representante
legal, devidamente INTIMADO(A) para se manifestar no prazo de 15 (quinze) dias, consoante o disposto
no DESPACHO proferido pelo mm. juízo desta Vara.
Belém/Pa, 4 de junho de 2020.

ROGÉRIO RONALDO ALMEIDA LIMA


Diretor de Secretaria (Mat. 81124)
Secretaria da 1ª Vara de Execução Fiscal de Belém

SERVIDOR/RESP.: ROGERIO RONALDO ALMEIDA LIMA.


1438
TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 6926/2020 - Segunda-feira, 22 de Junho de 2020

Número do processo: 0046551-22.2015.8.14.0301 Participação: EXEQUENTE Nome: A FAZENDA


PUBLICA DO MUNICIPIO DE BELEM Participação: EXECUTADO Nome: MARIA DAS GRACAS SILVA
FREITAS

PODER JUDICIÁRIO
TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DO PARÁ
SECRETARIA DA 1ª VARA DE EXECUÇÃO FISCAL DA COMARCA DE BELÉM
Rua Cel. Fontoura, s/n, Pça Felipe Patroni, 3º Andar, Sala 305, Bairro Cidade Velha, Belém/PA. CEP
66.015-260.
PROCESSO: 0046551-22.2015.8.14.0301
EXECUÇÃO FISCAL (1116) / [IPTU/ Imposto Predial e Territorial Urbano]
EXEQUENTE: A FAZENDA PUBLICA DO MUNICIPIO DE BELEM
EXECUTADO: MARIA DAS GRACAS SILVA FREITAS

INTIMAÇÃO

De ordem do(a) Exmo(a) Dr(a) KÉDIMA PACÍFICO LYRA, Juiz(a) de Direito da 1ª Vara de
Execução Fiscal da Comarca de Belém/PA, fica o EXEQUENTE, por intermédio de seu representante
legal, devidamente INTIMADO(A) para se manifestar no prazo de 15 (quinze) dias, consoante o disposto
no DESPACHO proferido pelo mm. juízo desta Vara.
Belém/Pa, 4 de junho de 2020.

ROGÉRIO RONALDO ALMEIDA LIMA


Diretor de Secretaria (Mat. 81124)
Secretaria da 1ª Vara de Execução Fiscal de Belém

SERVIDOR/RESP.: ROGERIO RONALDO ALMEIDA LIMA.

Número do processo: 0134002-85.2015.8.14.0301 Participação: EXEQUENTE Nome: A FAZENDA


PUBLICA DO MUNICIPIO DE BELEM Participação: EXECUTADO Nome: FRANCISCO APRIJIO DA
SILVA

PODER JUDICIÁRIO
TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DO PARÁ
SECRETARIA DA 1ª VARA DE EXECUÇÃO FISCAL DA COMARCA DE BELÉM
Rua Cel. Fontoura, s/n, Pça Felipe Patroni, 3º Andar, Sala 305, Bairro Cidade Velha, Belém/PA. CEP
66.015-260.
PROCESSO: 0134002-85.2015.8.14.0301
EXECUÇÃO FISCAL (1116) / [IPTU/ Imposto Predial e Territorial Urbano]
EXEQUENTE: A FAZENDA PUBLICA DO MUNICIPIO DE BELEM
EXECUTADO: FRANCISCO APRIJIO DA SILVA

INTIMAÇÃO

De ordem do(a) Exmo(a) Dr(a) KÉDIMA PACÍFICO LYRA, Juiz(a) de Direito da 1ª Vara de
Execução Fiscal da Comarca de Belém/PA, fica o EXEQUENTE, por intermédio de seu representante
legal, devidamente INTIMADO(A) para se manifestar no prazo de 15 (quinze) dias, consoante o disposto
1439
TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 6926/2020 - Segunda-feira, 22 de Junho de 2020

no DESPACHO proferido pelo mm. juízo desta Vara.


Belém/Pa, 6 de junho de 2020.

ROGÉRIO RONALDO ALMEIDA LIMA


Diretor de Secretaria (Mat. 81124)
Secretaria da 1ª Vara de Execução Fiscal de Belém

SERVIDOR/RESP.: ROGERIO RONALDO ALMEIDA LIMA.

Número do processo: 0875756-58.2018.8.14.0301 Participação: EXEQUENTE Nome: MUNICÍPIO DE


BELÉM Participação: EXECUTADO Nome: ALEX SANDRO GOMES MORAIS

PODER JUDICIÁRIO
TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DO PARÁ
SECRETARIA DA 1ª VARA DE EXECUÇÃO FISCAL DA COMARCA DE BELÉM
Rua Cel. Fontoura, s/n, Pça Felipe Patroni, 3º Andar, Sala 305, Bairro Cidade Velha, Belém/PA. CEP
66.015-260.
PROCESSO: 0875756-58.2018.8.14.0301
EXECUÇÃO FISCAL (1116) / [IPTU/ Imposto Predial e Territorial Urbano]
EXEQUENTE: MUNICÍPIO DE BELÉM
EXECUTADO: ALEX SANDRO GOMES MORAIS

INTIMAÇÃO

De ordem do(a) Exmo(a) Dr(a) KÉDIMA PACÍFICO LYRA, Juiz(a) de Direito da 1ª Vara de
Execução Fiscal da Comarca de Belém/PA, fica o EXEQUENTE, por intermédio de seu representante
legal, devidamente INTIMADO(A) para se manifestar no prazo de 15 (quinze) dias, consoante o disposto
no DESPACHO proferido pelo mm. juízo desta Vara.
Belém/Pa, 6 de junho de 2020.

ROGÉRIO RONALDO ALMEIDA LIMA


Diretor de Secretaria (Mat. 81124)
Secretaria da 1ª Vara de Execução Fiscal de Belém

SERVIDOR/RESP.: ROGERIO RONALDO ALMEIDA LIMA.

Número do processo: 0112408-78.2016.8.14.0301 Participação: EXEQUENTE Nome: A FAZENDA


PUBLICA DO MUNICIPIO DE BELEM Participação: EXECUTADO Nome: CERES MINERACAO LTDA

PODER JUDICIÁRIO
TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DO PARÁ
SECRETARIA DA 1ª VARA DE EXECUÇÃO FISCAL DA COMARCA DE BELÉM
1440
TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 6926/2020 - Segunda-feira, 22 de Junho de 2020

Rua Cel. Fontoura, s/n, Pça Felipe Patroni, 3º Andar, Sala 305, Bairro Cidade Velha, Belém/PA. CEP
66.015-260.
PROCESSO: 0112408-78.2016.8.14.0301
EXECUÇÃO FISCAL (1116) / [Taxa de Licenciamento de Estabelecimento]
EXEQUENTE: A FAZENDA PUBLICA DO MUNICIPIO DE BELEM
EXECUTADO: CERES MINERACAO LTDA

INTIMAÇÃO

De ordem do(a) Exmo(a) Dr(a) KÉDIMA PACÍFICO LYRA, Juiz(a) de Direito da 1ª Vara de
Execução Fiscal da Comarca de Belém/PA, fica o EXEQUENTE, por intermédio de seu representante
legal, devidamente INTIMADO(A) para se manifestar no prazo de 15 (quinze) dias, consoante o disposto
no DESPACHO proferido pelo mm. juízo desta Vara.
Belém/Pa, 6 de junho de 2020.

ROGÉRIO RONALDO ALMEIDA LIMA


Diretor de Secretaria (Mat. 81124)
Secretaria da 1ª Vara de Execução Fiscal de Belém

SERVIDOR/RESP.: ROGERIO RONALDO ALMEIDA LIMA.

Número do processo: 0015003-94.2009.8.14.0301 Participação: EXEQUENTE Nome: A FAZENDA


PUBLICA DO MUNICIPIO DE BELEM Participação: EXECUTADO Nome: VIRGULINO JUCA DA COSTA

PODER JUDICIÁRIO
TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DO PARÁ
SECRETARIA DA 1ª VARA DE EXECUÇÃO FISCAL DA COMARCA DE BELÉM
Rua Cel. Fontoura, s/n, Pça Felipe Patroni, 3º Andar, Sala 305, Bairro Cidade Velha, Belém/PA. CEP
66.015-260.
PROCESSO: 0015003-94.2009.8.14.0301
EXECUÇÃO FISCAL (1116) / [IPTU/ Imposto Predial e Territorial Urbano]
EXEQUENTE: A FAZENDA PUBLICA DO MUNICIPIO DE BELEM
EXECUTADO: VIRGULINO JUCA DA COSTA

INTIMAÇÃO

De ordem do(a) Exmo(a) Dr(a) KÉDIMA PACÍFICO LYRA, Juiz(a) de Direito da 1ª Vara de
Execução Fiscal da Comarca de Belém/PA, fica o EXEQUENTE, por intermédio de seu representante
legal, devidamente INTIMADO(A) para se manifestar no prazo de 15 (quinze) dias, consoante o disposto
no DESPACHO proferido pelo mm. juízo desta Vara.
Belém/Pa, 6 de junho de 2020.

ROGÉRIO RONALDO ALMEIDA LIMA


Diretor de Secretaria (Mat. 81124)
Secretaria da 1ª Vara de Execução Fiscal de Belém
1441
TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 6926/2020 - Segunda-feira, 22 de Junho de 2020

SERVIDOR/RESP.: ROGERIO RONALDO ALMEIDA LIMA.

Número do processo: 0026229-15.2014.8.14.0301 Participação: EXEQUENTE Nome: A FAZENDA


PUBLICA DO MUNICIPIO DE BELEM Participação: EXECUTADO Nome: LUIS ALBERTO PEQUENO DE
PAIVA

PODER JUDICIÁRIO
TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DO PARÁ
SECRETARIA DA 1ª VARA DE EXECUÇÃO FISCAL DA COMARCA DE BELÉM
Rua Cel. Fontoura, s/n, Pça Felipe Patroni, 3º Andar, Sala 305, Bairro Cidade Velha, Belém/PA. CEP
66.015-260.
PROCESSO: 0026229-15.2014.8.14.0301
EXECUÇÃO FISCAL (1116) / [IPTU/ Imposto Predial e Territorial Urbano]
EXEQUENTE: A FAZENDA PUBLICA DO MUNICIPIO DE BELEM
EXECUTADO: LUIS ALBERTO PEQUENO DE PAIVA

INTIMAÇÃO

De ordem do(a) Exmo(a) Dr(a) KÉDIMA PACÍFICO LYRA, Juiz(a) de Direito da 1ª Vara de
Execução Fiscal da Comarca de Belém/PA, fica o EXEQUENTE, por intermédio de seu representante
legal, devidamente INTIMADO(A) para se manifestar no prazo de 15 (quinze) dias, consoante o disposto
no DESPACHO proferido pelo mm. juízo desta Vara.
Belém/Pa, 6 de junho de 2020.

ROGÉRIO RONALDO ALMEIDA LIMA


Diretor de Secretaria (Mat. 81124)
Secretaria da 1ª Vara de Execução Fiscal de Belém

SERVIDOR/RESP.: ROGERIO RONALDO ALMEIDA LIMA.

Número do processo: 0028333-48.2012.8.14.0301 Participação: EXEQUENTE Nome: A FAZENDA


PUBLICA DO MUNICIPIO DE BELEM Participação: EXECUTADO Nome: OLAVO BORGES DO
ROSARIO

PODER JUDICIÁRIO
TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DO PARÁ
SECRETARIA DA 1ª VARA DE EXECUÇÃO FISCAL DA COMARCA DE BELÉM
Rua Cel. Fontoura, s/n, Pça Felipe Patroni, 3º Andar, Sala 305, Bairro Cidade Velha, Belém/PA. CEP
66.015-260.
PROCESSO: 0028333-48.2012.8.14.0301
EXECUÇÃO FISCAL (1116) / [IPTU/ Imposto Predial e Territorial Urbano]
EXEQUENTE: A FAZENDA PUBLICA DO MUNICIPIO DE BELEM
EXECUTADO: OLAVO BORGES DO ROSARIO
1442
TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 6926/2020 - Segunda-feira, 22 de Junho de 2020

INTIMAÇÃO

De ordem do(a) Exmo(a) Dr(a) KÉDIMA PACÍFICO LYRA, Juiz(a) de Direito da 1ª Vara de
Execução Fiscal da Comarca de Belém/PA, fica o EXEQUENTE, por intermédio de seu representante
legal, devidamente INTIMADO(A) para se manifestar no prazo de 15 (quinze) dias, consoante o disposto
no DESPACHO proferido pelo mm. juízo desta Vara.
Belém/Pa, 6 de junho de 2020.

ROGÉRIO RONALDO ALMEIDA LIMA


Diretor de Secretaria (Mat. 81124)
Secretaria da 1ª Vara de Execução Fiscal de Belém

SERVIDOR/RESP.: ROGERIO RONALDO ALMEIDA LIMA.

Número do processo: 0085843-82.2013.8.14.0301 Participação: EXEQUENTE Nome: MUNICÍPIO DE


BELÉM Participação: EXECUTADO Nome: COOPERATIVA HAB DE BELEM-CONTETO

PODER JUDICIÁRIO
TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DO PARÁ
SECRETARIA DA 1ª VARA DE EXECUÇÃO FISCAL DA COMARCA DE BELÉM
Rua Cel. Fontoura, s/n, Pça Felipe Patroni, 3º Andar, Sala 305, Bairro Cidade Velha, Belém/PA. CEP
66.015-260.
PROCESSO: 0085843-82.2013.8.14.0301
EXECUÇÃO FISCAL (1116) / [IPTU/ Imposto Predial e Territorial Urbano]
EXEQUENTE: MUNICÍPIO DE BELÉM
EXECUTADO: COOPERATIVA HAB DE BELEM-CONTETO

INTIMAÇÃO

De ordem do(a) Exmo(a) Dr(a) KÉDIMA PACÍFICO LYRA, Juiz(a) de Direito da 1ª Vara de
Execução Fiscal da Comarca de Belém/PA, fica o EXEQUENTE, por intermédio de seu representante
legal, devidamente INTIMADO(A) para se manifestar no prazo de 15 (quinze) dias, consoante o disposto
no DESPACHO proferido pelo mm. juízo desta Vara.
Belém/Pa, 6 de junho de 2020.

ROGÉRIO RONALDO ALMEIDA LIMA


Diretor de Secretaria (Mat. 81124)
Secretaria da 1ª Vara de Execução Fiscal de Belém

SERVIDOR/RESP.: ROGERIO RONALDO ALMEIDA LIMA.


1443
TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 6926/2020 - Segunda-feira, 22 de Junho de 2020

Número do processo: 0757703-89.2016.8.14.0301 Participação: EXEQUENTE Nome: A FAZENDA


PUBLICA DO MUNICIPIO DE BELEM Participação: EXECUTADO Nome: REGINALDO CESAR LIMA
ALVARES

PODER JUDICIÁRIO
TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DO PARÁ
SECRETARIA DA 1ª VARA DE EXECUÇÃO FISCAL DA COMARCA DE BELÉM
Rua Cel. Fontoura, s/n, Pça Felipe Patroni, 3º Andar, Sala 305, Bairro Cidade Velha, Belém/PA. CEP
66.015-260.
PROCESSO: 0757703-89.2016.8.14.0301
EXECUÇÃO FISCAL (1116) / [IPTU/ Imposto Predial e Territorial Urbano]
EXEQUENTE: A FAZENDA PUBLICA DO MUNICIPIO DE BELEM
EXECUTADO: REGINALDO CESAR LIMA ALVARES

INTIMAÇÃO

De ordem do(a) Exmo(a) Dr(a) KÉDIMA PACÍFICO LYRA, Juiz(a) de Direito da 1ª Vara de
Execução Fiscal da Comarca de Belém/PA, fica o EXEQUENTE, por intermédio de seu representante
legal, devidamente INTIMADO(A) para se manifestar no prazo de 15 (quinze) dias, consoante o disposto
no DESPACHO proferido pelo mm. juízo desta Vara.
Belém/Pa, 6 de junho de 2020.

ROGÉRIO RONALDO ALMEIDA LIMA


Diretor de Secretaria (Mat. 81124)
Secretaria da 1ª Vara de Execução Fiscal de Belém

SERVIDOR/RESP.: ROGERIO RONALDO ALMEIDA LIMA.

Número do processo: 0806827-70.2018.8.14.0301 Participação: EXEQUENTE Nome: MUNICÍPIO DE


BELÉM Participação: EXECUTADO Nome: CIPRIANO MARCIEL PINHEIRO

PODER JUDICIÁRIO
TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DO PARÁ
SECRETARIA DA 1ª VARA DE EXECUÇÃO FISCAL DA COMARCA DE BELÉM
Rua Cel. Fontoura, s/n, Pça Felipe Patroni, 3º Andar, Sala 305, Bairro Cidade Velha, Belém/PA. CEP
66.015-260.
PROCESSO: 0806827-70.2018.8.14.0301
EXECUÇÃO FISCAL (1116) / [Municipais, IPTU/ Imposto Predial e Territorial Urbano]
EXEQUENTE: MUNICÍPIO DE BELÉM
EXECUTADO: CIPRIANO MARCIEL PINHEIRO

INTIMAÇÃO

De ordem do(a) Exmo(a) Dr(a) KÉDIMA PACÍFICO LYRA, Juiz(a) de Direito da 1ª Vara de
Execução Fiscal da Comarca de Belém/PA, fica o EXEQUENTE, por intermédio de seu representante
legal, devidamente INTIMADO(A) do inteiro teor da DECISÃO proferida pelo mm. juízo desta Vara nos
autos do processo acima identificado.
1444
TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 6926/2020 - Segunda-feira, 22 de Junho de 2020

Belém/Pa, 19 de junho de 2020.

ASSINADO DIGITALMENTE
SERVIDOR(A) DA 1ª VARA DE EXECUÇÃO FISCAL DE BELÉM

SERVIDOR/RESP.: ROGERIO RONALDO ALMEIDA LIMA.

Número do processo: 0061303-67.2013.8.14.0301 Participação: EXEQUENTE Nome: A FAZENDA


PUBLICA DO MUNICIPIO DE BELEM Participação: EXECUTADO Nome: MANOEL GOUVEA FELIX

PODER JUDICIÁRIO
TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DO PARÁ
SECRETARIA DA 1ª VARA DE EXECUÇÃO FISCAL DA COMARCA DE BELÉM
Rua Cel. Fontoura, s/n, Pça Felipe Patroni, 3º Andar, Sala 305, Bairro Cidade Velha, Belém/PA. CEP
66.015-260.
PROCESSO: 0061303-67.2013.8.14.0301
EXECUÇÃO FISCAL (1116) / [IPTU/ Imposto Predial e Territorial Urbano]
EXEQUENTE: A FAZENDA PUBLICA DO MUNICIPIO DE BELEM
EXECUTADO: MANOEL GOUVEA FELIX

INTIMAÇÃO

De ordem do(a) Exmo(a) Dr(a) KÉDIMA PACÍFICO LYRA, Juiz(a) de Direito da 1ª Vara de
Execução Fiscal da Comarca de Belém/PA, fica o EXEQUENTE, por intermédio de seu representante
legal, devidamente INTIMADO(A) do inteiro teor da DECISÃO proferida pelo mm. juízo desta Vara nos
autos do processo acima identificado.
Belém/Pa, 19 de junho de 2020.

ASSINADO DIGITALMENTE
SERVIDOR(A) DA 1ª VARA DE EXECUÇÃO FISCAL DE BELÉM

SERVIDOR/RESP.: ROGERIO RONALDO ALMEIDA LIMA.

Número do processo: 0065077-08.2013.8.14.0301 Participação: EXEQUENTE Nome: A FAZENDA


PUBLICA DO MUNICIPIO DE BELEM Participação: EXECUTADO Nome: IMOBEL EMPRENDIMENTO
LTDA

PODER JUDICIÁRIO
TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DO PARÁ
SECRETARIA DA 1ª VARA DE EXECUÇÃO FISCAL DA COMARCA DE BELÉM
Rua Cel. Fontoura, s/n, Pça Felipe Patroni, 3º Andar, Sala 305, Bairro Cidade Velha, Belém/PA. CEP
66.015-260.
1445
TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 6926/2020 - Segunda-feira, 22 de Junho de 2020

PROCESSO: 0065077-08.2013.8.14.0301
EXECUÇÃO FISCAL (1116) / [IPTU/ Imposto Predial e Territorial Urbano]
EXEQUENTE: A FAZENDA PUBLICA DO MUNICIPIO DE BELEM
EXECUTADO: IMOBEL EMPRENDIMENTO LTDA

INTIMAÇÃO

De ordem do(a) Exmo(a) Dr(a) KÉDIMA PACÍFICO LYRA, Juiz(a) de Direito da 1ª Vara de
Execução Fiscal da Comarca de Belém/PA, fica o EXEQUENTE, por intermédio de seu representante
legal, devidamente INTIMADO(A) do inteiro teor da DECISÃO proferida pelo mm. juízo desta Vara nos
autos do processo acima identificado.
Belém/Pa, 19 de junho de 2020.

ASSINADO DIGITALMENTE
SERVIDOR(A) DA 1ª VARA DE EXECUÇÃO FISCAL DE BELÉM

SERVIDOR/RESP.: ROGERIO RONALDO ALMEIDA LIMA.

Número do processo: 0064972-31.2013.8.14.0301 Participação: EXEQUENTE Nome: A FAZENDA


PUBLICA DO MUNICIPIO DE BELEM Participação: EXECUTADO Nome: IVAN DO E S HERMES JR

PODER JUDICIÁRIO
TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DO PARÁ
SECRETARIA DA 1ª VARA DE EXECUÇÃO FISCAL DA COMARCA DE BELÉM
Rua Cel. Fontoura, s/n, Pça Felipe Patroni, 3º Andar, Sala 305, Bairro Cidade Velha, Belém/PA. CEP
66.015-260.
PROCESSO: 0064972-31.2013.8.14.0301
EXECUÇÃO FISCAL (1116) / [IPTU/ Imposto Predial e Territorial Urbano]
EXEQUENTE: A FAZENDA PUBLICA DO MUNICIPIO DE BELEM
EXECUTADO: IVAN DO E S HERMES JR

INTIMAÇÃO

De ordem do(a) Exmo(a) Dr(a) KÉDIMA PACÍFICO LYRA, Juiz(a) de Direito da 1ª Vara de
Execução Fiscal da Comarca de Belém/PA, fica o EXEQUENTE, por intermédio de seu representante
legal, devidamente INTIMADO(A) do inteiro teor da DECISÃO proferida pelo mm. juízo desta Vara nos
autos do processo acima identificado.
Belém/Pa, 19 de junho de 2020.

ASSINADO DIGITALMENTE
SERVIDOR(A) DA 1ª VARA DE EXECUÇÃO FISCAL DE BELÉM

SERVIDOR/RESP.: ROGERIO RONALDO ALMEIDA LIMA.


1446
TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 6926/2020 - Segunda-feira, 22 de Junho de 2020

Número do processo: 0844612-03.2017.8.14.0301 Participação: EXEQUENTE Nome: MUNICÍPIO DE


BELÉM Participação: EXECUTADO Nome: RAIMUNDO NONATO DOS S FILHO

PODER JUDICIÁRIO
TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DO PARÁ
SECRETARIA DA 1ª VARA DE EXECUÇÃO FISCAL DA COMARCA DE BELÉM
Rua Cel. Fontoura, s/n, Pça Felipe Patroni, 3º Andar, Sala 305, Bairro Cidade Velha, Belém/PA. CEP
66.015-260.
PROCESSO: 0844612-03.2017.8.14.0301
EXECUÇÃO FISCAL (1116) / [Municipais, IPTU/ Imposto Predial e Territorial Urbano]
EXEQUENTE: MUNICÍPIO DE BELÉM
EXECUTADO: RAIMUNDO NONATO DOS S FILHO

INTIMAÇÃO

De ordem do(a) Exmo(a) Dr(a) KÉDIMA PACÍFICO LYRA, Juiz(a) de Direito da 1ª Vara de
Execução Fiscal da Comarca de Belém/PA, fica o EXEQUENTE, por intermédio de seu representante
legal, devidamente INTIMADO(A) do inteiro teor da DECISÃO proferida pelo mm. juízo desta Vara nos
autos do processo acima identificado.
Belém/Pa, 19 de junho de 2020.

ASSINADO DIGITALMENTE
SERVIDOR(A) DA 1ª VARA DE EXECUÇÃO FISCAL DE BELÉM

SERVIDOR/RESP.: ROGERIO RONALDO ALMEIDA LIMA.

Número do processo: 0050349-59.2013.8.14.0301 Participação: EXEQUENTE Nome: A FAZENDA


PUBLICA DO MUNICIPIO DE BELEM Participação: EXECUTADO Nome: ROZILDA DE F.MARQUES

PODER JUDICIÁRIO
TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DO PARÁ
SECRETARIA DA 1ª VARA DE EXECUÇÃO FISCAL DA COMARCA DE BELÉM
Rua Cel. Fontoura, s/n, Pça Felipe Patroni, 3º Andar, Sala 305, Bairro Cidade Velha, Belém/PA. CEP
66.015-260.
PROCESSO: 0050349-59.2013.8.14.0301
EXECUÇÃO FISCAL (1116) / [IPTU/ Imposto Predial e Territorial Urbano]
EXEQUENTE: A FAZENDA PUBLICA DO MUNICIPIO DE BELEM
EXECUTADO: ROZILDA DE F.MARQUES

INTIMAÇÃO

De ordem do(a) Exmo(a) Dr(a) KÉDIMA PACÍFICO LYRA, Juiz(a) de Direito da 1ª Vara de
Execução Fiscal da Comarca de Belém/PA, fica o EXEQUENTE, por intermédio de seu representante
legal, devidamente INTIMADO(A) do inteiro teor da DECISÃO proferida pelo mm. juízo desta Vara nos
autos do processo acima identificado.
1447
TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 6926/2020 - Segunda-feira, 22 de Junho de 2020

Belém/Pa, 19 de junho de 2020.

ASSINADO DIGITALMENTE
SERVIDOR(A) DA 1ª VARA DE EXECUÇÃO FISCAL DE BELÉM

SERVIDOR/RESP.: ROGERIO RONALDO ALMEIDA LIMA.

Número do processo: 0053516-55.2011.8.14.0301 Participação: EXEQUENTE Nome: A FAZENDA


PUBLICA DO MUNICIPIO DE BELEM Participação: EXECUTADO Nome: ANTONIO NERI BATISTA

PODER JUDICIÁRIO
TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DO PARÁ
SECRETARIA DA 1ª VARA DE EXECUÇÃO FISCAL DA COMARCA DE BELÉM
Rua Cel. Fontoura, s/n, Pça Felipe Patroni, 3º Andar, Sala 305, Bairro Cidade Velha, Belém/PA. CEP
66.015-260.
PROCESSO: 0053516-55.2011.8.14.0301
EXECUÇÃO FISCAL (1116) / [IPTU/ Imposto Predial e Territorial Urbano]
EXEQUENTE: A FAZENDA PUBLICA DO MUNICIPIO DE BELEM
EXECUTADO: ANTONIO NERI BATISTA

INTIMAÇÃO

De ordem do(a) Exmo(a) Dr(a) KÉDIMA PACÍFICO LYRA, Juiz(a) de Direito da 1ª Vara de
Execução Fiscal da Comarca de Belém/PA, fica o EXEQUENTE, por intermédio de seu representante
legal, devidamente INTIMADO(A) do inteiro teor da DECISÃO proferida pelo mm. juízo desta Vara nos
autos do processo acima identificado.
Belém/Pa, 19 de junho de 2020.

ASSINADO DIGITALMENTE
SERVIDOR(A) DA 1ª VARA DE EXECUÇÃO FISCAL DE BELÉM

SERVIDOR/RESP.: ROGERIO RONALDO ALMEIDA LIMA.

Número do processo: 0068161-17.2013.8.14.0301 Participação: EXEQUENTE Nome: A FAZENDA


PUBLICA DO MUNICIPIO DE BELEM Participação: EXECUTADO Nome: DEUSENIRA PEREIRA VIEIRA

PODER JUDICIÁRIO
TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DO PARÁ
SECRETARIA DA 1ª VARA DE EXECUÇÃO FISCAL DA COMARCA DE BELÉM
Rua Cel. Fontoura, s/n, Pça Felipe Patroni, 3º Andar, Sala 305, Bairro Cidade Velha, Belém/PA. CEP
66.015-260.
PROCESSO: 0068161-17.2013.8.14.0301
1448
TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 6926/2020 - Segunda-feira, 22 de Junho de 2020

EXECUÇÃO FISCAL (1116) / [IPTU/ Imposto Predial e Territorial Urbano]


EXEQUENTE: A FAZENDA PUBLICA DO MUNICIPIO DE BELEM
EXECUTADO: DEUSENIRA PEREIRA VIEIRA

INTIMAÇÃO

De ordem do(a) Exmo(a) Dr(a) KÉDIMA PACÍFICO LYRA, Juiz(a) de Direito da 1ª Vara de
Execução Fiscal da Comarca de Belém/PA, fica o EXEQUENTE, por intermédio de seu representante
legal, devidamente INTIMADO(A) do inteiro teor da DECISÃO proferida pelo mm. juízo desta Vara nos
autos do processo acima identificado.
Belém/Pa, 19 de junho de 2020.

ASSINADO DIGITALMENTE
SERVIDOR(A) DA 1ª VARA DE EXECUÇÃO FISCAL DE BELÉM

SERVIDOR/RESP.: ROGERIO RONALDO ALMEIDA LIMA.

Número do processo: 0802390-83.2018.8.14.0301 Participação: EXEQUENTE Nome: MUNICÍPIO DE


BELÉM Participação: EXECUTADO Nome: ANTONIO HORACIO MARQUES

PODER JUDICIÁRIO
TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DO PARÁ
SECRETARIA DA 1ª VARA DE EXECUÇÃO FISCAL DA COMARCA DE BELÉM
Rua Cel. Fontoura, s/n, Pça Felipe Patroni, 3º Andar, Sala 305, Bairro Cidade Velha, Belém/PA. CEP
66.015-260.
PROCESSO: 0802390-83.2018.8.14.0301
EXECUÇÃO FISCAL (1116) / [Municipais, IPTU/ Imposto Predial e Territorial Urbano]
EXEQUENTE: MUNICÍPIO DE BELÉM
EXECUTADO: ANTONIO HORACIO MARQUES

INTIMAÇÃO

De ordem do(a) Exmo(a) Dr(a) KÉDIMA PACÍFICO LYRA, Juiz(a) de Direito da 1ª Vara de
Execução Fiscal da Comarca de Belém/PA, fica o EXEQUENTE, por intermédio de seu representante
legal, devidamente INTIMADO(A) do inteiro teor da DECISÃO proferida pelo mm. juízo desta Vara nos
autos do processo acima identificado.
Belém/Pa, 19 de junho de 2020.

ASSINADO DIGITALMENTE
SERVIDOR(A) DA 1ª VARA DE EXECUÇÃO FISCAL DE BELÉM

SERVIDOR/RESP.: ROGERIO RONALDO ALMEIDA LIMA.


1449
TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 6926/2020 - Segunda-feira, 22 de Junho de 2020

Número do processo: 0058141-35.2009.8.14.0301 Participação: EXEQUENTE Nome: A FAZENDA


PUBLICA DO MUNICIPIO DE BELEM Participação: EXECUTADO Nome: IRACEMA DA GAMA
RODRIGUES

PODER JUDICIÁRIO
TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DO PARÁ
SECRETARIA DA 1ª VARA DE EXECUÇÃO FISCAL DA COMARCA DE BELÉM
Rua Cel. Fontoura, s/n, Pça Felipe Patroni, 3º Andar, Sala 305, Bairro Cidade Velha, Belém/PA. CEP
66.015-260.
PROCESSO: 0058141-35.2009.8.14.0301
EXECUÇÃO FISCAL (1116) / [IPTU/ Imposto Predial e Territorial Urbano]
EXEQUENTE: A FAZENDA PUBLICA DO MUNICIPIO DE BELEM
EXECUTADO: IRACEMA DA GAMA RODRIGUES

INTIMAÇÃO

De ordem do(a) Exmo(a) Dr(a) KÉDIMA PACÍFICO LYRA, Juiz(a) de Direito da 1ª Vara de
Execução Fiscal da Comarca de Belém/PA, fica o EXEQUENTE, por intermédio de seu representante
legal, devidamente INTIMADO(A) do inteiro teor da DECISÃO proferida pelo mm. juízo desta Vara nos
autos do processo acima identificado.
Belém/Pa, 19 de junho de 2020.

ASSINADO DIGITALMENTE
SERVIDOR(A) DA 1ª VARA DE EXECUÇÃO FISCAL DE BELÉM

SERVIDOR/RESP.: ROGERIO RONALDO ALMEIDA LIMA.

Número do processo: 0081251-92.2013.8.14.0301 Participação: EXEQUENTE Nome: A FAZENDA


PUBLICA DO MUNICIPIO DE BELEM Participação: EXECUTADO Nome: COHAB PARA

PODER JUDICIÁRIO
TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DO PARÁ
SECRETARIA DA 1ª VARA DE EXECUÇÃO FISCAL DA COMARCA DE BELÉM
Rua Cel. Fontoura, s/n, Pça Felipe Patroni, 3º Andar, Sala 305, Bairro Cidade Velha, Belém/PA. CEP
66.015-260.
PROCESSO: 0081251-92.2013.8.14.0301
EXECUÇÃO FISCAL (1116) / [IPTU/ Imposto Predial e Territorial Urbano]
EXEQUENTE: A FAZENDA PUBLICA DO MUNICIPIO DE BELEM
EXECUTADO: COHAB PARA

INTIMAÇÃO

De ordem do(a) Exmo(a) Dr(a) KÉDIMA PACÍFICO LYRA, Juiz(a) de Direito da 1ª Vara de
Execução Fiscal da Comarca de Belém/PA, fica o EXEQUENTE, por intermédio de seu representante
legal, devidamente INTIMADO(A) do inteiro teor da DECISÃO proferida pelo mm. juízo desta Vara nos
autos do processo acima identificado.
1450
TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 6926/2020 - Segunda-feira, 22 de Junho de 2020

Belém/Pa, 19 de junho de 2020.

ASSINADO DIGITALMENTE
SERVIDOR(A) DA 1ª VARA DE EXECUÇÃO FISCAL DE BELÉM

SERVIDOR/RESP.: ROGERIO RONALDO ALMEIDA LIMA.

Número do processo: 0130136-69.2015.8.14.0301 Participação: EXEQUENTE Nome: MUNICÍPIO DE


BELÉM Participação: EXECUTADO Nome: PAULO KATSUYUHI SHIBA

PODER JUDICIÁRIO
TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DO PARÁ
SECRETARIA DA 1ª VARA DE EXECUÇÃO FISCAL DA COMARCA DE BELÉM
Rua Cel. Fontoura, s/n, Pça Felipe Patroni, 3º Andar, Sala 305, Bairro Cidade Velha, Belém/PA. CEP
66.015-260.
PROCESSO: 0130136-69.2015.8.14.0301
EXECUÇÃO FISCAL (1116) / [Taxa de Coleta de Lixo, IPTU/ Imposto Predial e Territorial Urbano]
EXEQUENTE: MUNICÍPIO DE BELÉM
EXECUTADO: PAULO KATSUYUHI SHIBA

INTIMAÇÃO

De ordem do(a) Exmo(a) Dr(a) KÉDIMA PACÍFICO LYRA, Juiz(a) de Direito da 1ª Vara de
Execução Fiscal da Comarca de Belém/PA, fica o EXEQUENTE, por intermédio de seu representante
legal, devidamente INTIMADO(A) do inteiro teor da DECISÃO proferida pelo mm. juízo desta Vara nos
autos do processo acima identificado.
Belém/Pa, 19 de junho de 2020.

ASSINADO DIGITALMENTE
SERVIDOR(A) DA 1ª VARA DE EXECUÇÃO FISCAL DE BELÉM

SERVIDOR/RESP.: ROGERIO RONALDO ALMEIDA LIMA.

Número do processo: 0028096-83.2008.8.14.0301 Participação: EXEQUENTE Nome: A FAZENDA


PUBLICA DO MUNICIPIO DE BELEM Participação: EXECUTADO Nome: ANGELA MARIA SOARES
RIBEIRO

PODER JUDICIÁRIO
TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DO PARÁ
SECRETARIA DA 1ª VARA DE EXECUÇÃO FISCAL DA COMARCA DE BELÉM
Rua Cel. Fontoura, s/n, Pça Felipe Patroni, 3º Andar, Sala 305, Bairro Cidade Velha, Belém/PA. CEP
66.015-260.
1451
TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 6926/2020 - Segunda-feira, 22 de Junho de 2020

PROCESSO: 0028096-83.2008.8.14.0301
EXECUÇÃO FISCAL (1116) / [IPTU/ Imposto Predial e Territorial Urbano, Exclusão - Receitas
Transferidas a outras Pessoas Jurídicas]
EXEQUENTE: A FAZENDA PUBLICA DO MUNICIPIO DE BELEM
EXECUTADO: ANGELA MARIA SOARES RIBEIRO

INTIMAÇÃO

De ordem do(a) Exmo(a) Dr(a) KÉDIMA PACÍFICO LYRA, Juiz(a) de Direito da 1ª Vara de
Execução Fiscal da Comarca de Belém/PA, fica o EXEQUENTE, por intermédio de seu representante
legal, devidamente INTIMADO(A) do inteiro teor da DECISÃO proferida pelo mm. juízo desta Vara nos
autos do processo acima identificado.
Belém/Pa, 19 de junho de 2020.

ASSINADO DIGITALMENTE
SERVIDOR(A) DA 1ª VARA DE EXECUÇÃO FISCAL DE BELÉM

SERVIDOR/RESP.: ROGERIO RONALDO ALMEIDA LIMA.

Número do processo: 0043739-41.2014.8.14.0301 Participação: EXEQUENTE Nome: A FAZENDA


PUBLICA DO MUNICIPIO DE BELEM Participação: EXECUTADO Nome: ANTONIO ALVES DA
NOBREGA

PODER JUDICIÁRIO
TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DO PARÁ
SECRETARIA DA 1ª VARA DE EXECUÇÃO FISCAL DA COMARCA DE BELÉM
Rua Cel. Fontoura, s/n, Pça Felipe Patroni, 3º Andar, Sala 305, Bairro Cidade Velha, Belém/PA. CEP
66.015-260.
PROCESSO: 0043739-41.2014.8.14.0301
EXECUÇÃO FISCAL (1116) / [IPTU/ Imposto Predial e Territorial Urbano]
EXEQUENTE: A FAZENDA PUBLICA DO MUNICIPIO DE BELEM
EXECUTADO: ANTONIO ALVES DA NOBREGA

INTIMAÇÃO

De ordem do(a) Exmo(a) Dr(a) KÉDIMA PACÍFICO LYRA, Juiz(a) de Direito da 1ª Vara de
Execução Fiscal da Comarca de Belém/PA, fica o EXEQUENTE, por intermédio de seu representante
legal, devidamente INTIMADO(A) do inteiro teor da DECISÃO proferida pelo mm. juízo desta Vara nos
autos do processo acima identificado.
Belém/Pa, 19 de junho de 2020.

ASSINADO DIGITALMENTE
SERVIDOR(A) DA 1ª VARA DE EXECUÇÃO FISCAL DE BELÉM

SERVIDOR/RESP.: ROGERIO RONALDO ALMEIDA LIMA.


1452
TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 6926/2020 - Segunda-feira, 22 de Junho de 2020

Número do processo: 0134129-23.2015.8.14.0301 Participação: EXEQUENTE Nome: MUNICÍPIO DE


BELÉM Participação: EXECUTADO Nome: JOSE RIBAMAR CUNHA BARBOSA

PODER JUDICIÁRIO
TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DO PARÁ
SECRETARIA DA 1ª VARA DE EXECUÇÃO FISCAL DA COMARCA DE BELÉM
Rua Cel. Fontoura, s/n, Pça Felipe Patroni, 3º Andar, Sala 305, Bairro Cidade Velha, Belém/PA. CEP
66.015-260.
PROCESSO: 0134129-23.2015.8.14.0301
EXECUÇÃO FISCAL (1116) / [IPTU/ Imposto Predial e Territorial Urbano]
EXEQUENTE: MUNICÍPIO DE BELÉM
EXECUTADO: JOSE RIBAMAR CUNHA BARBOSA

INTIMAÇÃO

De ordem do(a) Exmo(a) Dr(a) KÉDIMA PACÍFICO LYRA, Juiz(a) de Direito da 1ª Vara de
Execução Fiscal da Comarca de Belém/PA, fica o EXEQUENTE, por intermédio de seu representante
legal, devidamente INTIMADO(A) do inteiro teor da DECISÃO proferida pelo mm. juízo desta Vara nos
autos do processo acima identificado.
Belém/Pa, 19 de junho de 2020.

ASSINADO DIGITALMENTE
SERVIDOR(A) DA 1ª VARA DE EXECUÇÃO FISCAL DE BELÉM

SERVIDOR/RESP.: ROGERIO RONALDO ALMEIDA LIMA.

Número do processo: 0034364-11.2017.8.14.0301 Participação: EXEQUENTE Nome: A FAZENDA


PUBLICA DO MUNICIPIO DE BELEM Participação: EXECUTADO Nome: RAIMUNDO ALVES RIBEIRO

PODER JUDICIÁRIO
TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DO PARÁ
SECRETARIA DA 1ª VARA DE EXECUÇÃO FISCAL DA COMARCA DE BELÉM
Rua Cel. Fontoura, s/n, Pça Felipe Patroni, 3º Andar, Sala 305, Bairro Cidade Velha, Belém/PA. CEP
66.015-260.
PROCESSO: 0034364-11.2017.8.14.0301
EXECUÇÃO FISCAL (1116) / [IPTU/ Imposto Predial e Territorial Urbano]
EXEQUENTE: A FAZENDA PUBLICA DO MUNICIPIO DE BELEM
EXECUTADO: RAIMUNDO ALVES RIBEIRO

INTIMAÇÃO

De ordem do(a) Exmo(a) Dr(a) KÉDIMA PACÍFICO LYRA, Juiz(a) de Direito da 1ª Vara de
Execução Fiscal da Comarca de Belém/PA, fica o EXEQUENTE, por intermédio de seu representante
1453
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legal, devidamente INTIMADO(A) do inteiro teor da DECISÃO proferida pelo mm. juízo desta Vara nos
autos do processo acima identificado.
Belém/Pa, 19 de junho de 2020.

ASSINADO DIGITALMENTE
SERVIDOR(A) DA 1ª VARA DE EXECUÇÃO FISCAL DE BELÉM

SERVIDOR/RESP.: ROGERIO RONALDO ALMEIDA LIMA.

Número do processo: 0022496-07.2015.8.14.0301 Participação: EXEQUENTE Nome: A FAZENDA


PUBLICA DO MUNICIPIO DE BELEM Participação: EXECUTADO Nome: ANDRE ABRAAO

PODER JUDICIÁRIO
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Rua Cel. Fontoura, s/n, Pça Felipe Patroni, 3º Andar, Sala 305, Bairro Cidade Velha, Belém/PA. CEP
66.015-260.
PROCESSO: 0022496-07.2015.8.14.0301
EXECUÇÃO FISCAL (1116) / [IPTU/ Imposto Predial e Territorial Urbano]
EXEQUENTE: A FAZENDA PUBLICA DO MUNICIPIO DE BELEM
EXECUTADO: ANDRE ABRAAO

INTIMAÇÃO

De ordem do(a) Exmo(a) Dr(a) KÉDIMA PACÍFICO LYRA, Juiz(a) de Direito da 1ª Vara de
Execução Fiscal da Comarca de Belém/PA, fica o EXEQUENTE, por intermédio de seu representante
legal, devidamente INTIMADO(A) do inteiro teor da DECISÃO proferida pelo mm. juízo desta Vara nos
autos do processo acima identificado.
Belém/Pa, 19 de junho de 2020.

ASSINADO DIGITALMENTE
SERVIDOR(A) DA 1ª VARA DE EXECUÇÃO FISCAL DE BELÉM

SERVIDOR/RESP.: ROGERIO RONALDO ALMEIDA LIMA.

Número do processo: 0010584-42.2017.8.14.0301 Participação: EXEQUENTE Nome: A FAZENDA


PUBLICA DO MUNICIPIO DE BELEM Participação: EXECUTADO Nome: GREEN WOOD TURISMO
LTDA

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1454
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Rua Cel. Fontoura, s/n, Pça Felipe Patroni, 3º Andar, Sala 305, Bairro Cidade Velha, Belém/PA. CEP
66.015-260.
PROCESSO: 0010584-42.2017.8.14.0301
EXECUÇÃO FISCAL (1116) / [Taxa de Licenciamento de Estabelecimento]
EXEQUENTE: A FAZENDA PUBLICA DO MUNICIPIO DE BELEM
EXECUTADO: GREEN WOOD TURISMO LTDA

INTIMAÇÃO

De ordem do(a) Exmo(a) Dr(a) KÉDIMA PACÍFICO LYRA, Juiz(a) de Direito da 1ª Vara de
Execução Fiscal da Comarca de Belém/PA, fica o EXEQUENTE, por intermédio de seu representante
legal, devidamente INTIMADO(A) do inteiro teor da DECISÃO proferida pelo mm. juízo desta Vara nos
autos do processo acima identificado.
Belém/Pa, 19 de junho de 2020.

ASSINADO DIGITALMENTE
SERVIDOR(A) DA 1ª VARA DE EXECUÇÃO FISCAL DE BELÉM

SERVIDOR/RESP.: ROGERIO RONALDO ALMEIDA LIMA.

Número do processo: 0059599-53.2012.8.14.0301 Participação: EXEQUENTE Nome: A FAZENDA


PUBLICA DO MUNICIPIO DE BELEM Participação: EXECUTADO Nome: NILO PEREIRA CARDOSO

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Rua Cel. Fontoura, s/n, Pça Felipe Patroni, 3º Andar, Sala 305, Bairro Cidade Velha, Belém/PA. CEP
66.015-260.
PROCESSO: 0059599-53.2012.8.14.0301
EXECUÇÃO FISCAL (1116) / [IPTU/ Imposto Predial e Territorial Urbano]
EXEQUENTE: A FAZENDA PUBLICA DO MUNICIPIO DE BELEM
EXECUTADO: NILO PEREIRA CARDOSO

INTIMAÇÃO

De ordem do(a) Exmo(a) Dr(a) KÉDIMA PACÍFICO LYRA, Juiz(a) de Direito da 1ª Vara de
Execução Fiscal da Comarca de Belém/PA, fica o EXEQUENTE, por intermédio de seu representante
legal, devidamente INTIMADO(A) do inteiro teor da DECISÃO proferida pelo mm. juízo desta Vara nos
autos do processo acima identificado.
Belém/Pa, 19 de junho de 2020.

ASSINADO DIGITALMENTE
SERVIDOR(A) DA 1ª VARA DE EXECUÇÃO FISCAL DE BELÉM

SERVIDOR/RESP.: ROGERIO RONALDO ALMEIDA LIMA.


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Número do processo: 0068521-49.2013.8.14.0301 Participação: EXEQUENTE Nome: A FAZENDA


PUBLICA DO MUNICIPIO DE BELEM Participação: EXECUTADO Nome: MARIA DO PERPETUO
SOCORRO FERREIRA DA COSTA

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SECRETARIA DA 1ª VARA DE EXECUÇÃO FISCAL DA COMARCA DE BELÉM
Rua Cel. Fontoura, s/n, Pça Felipe Patroni, 3º Andar, Sala 305, Bairro Cidade Velha, Belém/PA. CEP
66.015-260.
PROCESSO: 0068521-49.2013.8.14.0301
EXECUÇÃO FISCAL (1116) / [IPTU/ Imposto Predial e Territorial Urbano]
EXEQUENTE: A FAZENDA PUBLICA DO MUNICIPIO DE BELEM
EXECUTADO: MARIA DO PERPETUO SOCORRO FERREIRA DA COSTA

INTIMAÇÃO

De ordem do(a) Exmo(a) Dr(a) KÉDIMA PACÍFICO LYRA, Juiz(a) de Direito da 1ª Vara de
Execução Fiscal da Comarca de Belém/PA, fica o EXEQUENTE, por intermédio de seu representante
legal, devidamente INTIMADO(A) do inteiro teor da DECISÃO proferida pelo mm. juízo desta Vara nos
autos do processo acima identificado.
Belém/Pa, 19 de junho de 2020.

ASSINADO DIGITALMENTE
SERVIDOR(A) DA 1ª VARA DE EXECUÇÃO FISCAL DE BELÉM

SERVIDOR/RESP.: ROGERIO RONALDO ALMEIDA LIMA.

Número do processo: 0065864-37.2013.8.14.0301 Participação: EXEQUENTE Nome: A FAZENDA


PUBLICA DO MUNICIPIO DE BELEM Participação: EXECUTADO Nome: IMOBEL EMPREENDIMENT
LTDA

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SECRETARIA DA 1ª VARA DE EXECUÇÃO FISCAL DA COMARCA DE BELÉM
Rua Cel. Fontoura, s/n, Pça Felipe Patroni, 3º Andar, Sala 305, Bairro Cidade Velha, Belém/PA. CEP
66.015-260.
PROCESSO: 0065864-37.2013.8.14.0301
EXECUÇÃO FISCAL (1116) / [IPTU/ Imposto Predial e Territorial Urbano]
EXEQUENTE: A FAZENDA PUBLICA DO MUNICIPIO DE BELEM
EXECUTADO: IMOBEL EMPREENDIMENT LTDA

INTIMAÇÃO
1456
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De ordem do(a) Exmo(a) Dr(a) KÉDIMA PACÍFICO LYRA, Juiz(a) de Direito da 1ª Vara de
Execução Fiscal da Comarca de Belém/PA, fica o EXEQUENTE, por intermédio de seu representante
legal, devidamente INTIMADO(A) do inteiro teor da DECISÃO proferida pelo mm. juízo desta Vara nos
autos do processo acima identificado.
Belém/Pa, 19 de junho de 2020.

ASSINADO DIGITALMENTE
SERVIDOR(A) DA 1ª VARA DE EXECUÇÃO FISCAL DE BELÉM

SERVIDOR/RESP.: ROGERIO RONALDO ALMEIDA LIMA.

Número do processo: 0065303-13.2013.8.14.0301 Participação: EXEQUENTE Nome: A FAZENDA


PUBLICA DO MUNICIPIO DE BELEM Participação: EXECUTADO Nome: NILSON MENDONA

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SECRETARIA DA 1ª VARA DE EXECUÇÃO FISCAL DA COMARCA DE BELÉM
Rua Cel. Fontoura, s/n, Pça Felipe Patroni, 3º Andar, Sala 305, Bairro Cidade Velha, Belém/PA. CEP
66.015-260.
PROCESSO: 0065303-13.2013.8.14.0301
EXECUÇÃO FISCAL (1116) / [IPTU/ Imposto Predial e Territorial Urbano]
EXEQUENTE: A FAZENDA PUBLICA DO MUNICIPIO DE BELEM
EXECUTADO: NILSON MENDONA

INTIMAÇÃO

De ordem do(a) Exmo(a) Dr(a) KÉDIMA PACÍFICO LYRA, Juiz(a) de Direito da 1ª Vara de
Execução Fiscal da Comarca de Belém/PA, fica o EXEQUENTE, por intermédio de seu representante
legal, devidamente INTIMADO(A) do inteiro teor da DECISÃO proferida pelo mm. juízo desta Vara nos
autos do processo acima identificado.
Belém/Pa, 19 de junho de 2020.

ASSINADO DIGITALMENTE
SERVIDOR(A) DA 1ª VARA DE EXECUÇÃO FISCAL DE BELÉM

SERVIDOR/RESP.: ROGERIO RONALDO ALMEIDA LIMA.

Número do processo: 0045636-41.2013.8.14.0301 Participação: EXEQUENTE Nome: A FAZENDA


PUBLICA DO MUNICIPIO DE BELEM Participação: EXECUTADO Nome: CARMEN C. TRINDADE

PODER JUDICIÁRIO
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1457
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SECRETARIA DA 1ª VARA DE EXECUÇÃO FISCAL DA COMARCA DE BELÉM


Rua Cel. Fontoura, s/n, Pça Felipe Patroni, 3º Andar, Sala 305, Bairro Cidade Velha, Belém/PA. CEP
66.015-260.
PROCESSO: 0045636-41.2013.8.14.0301
EXECUÇÃO FISCAL (1116) / [IPTU/ Imposto Predial e Territorial Urbano]
EXEQUENTE: A FAZENDA PUBLICA DO MUNICIPIO DE BELEM
EXECUTADO: CARMEN C. TRINDADE

INTIMAÇÃO

De ordem do(a) Exmo(a) Dr(a) KÉDIMA PACÍFICO LYRA, Juiz(a) de Direito da 1ª Vara de
Execução Fiscal da Comarca de Belém/PA, fica o EXEQUENTE, por intermédio de seu representante
legal, devidamente INTIMADO(A) do inteiro teor da DECISÃO proferida pelo mm. juízo desta Vara nos
autos do processo acima identificado.
Belém/Pa, 19 de junho de 2020.

ASSINADO DIGITALMENTE
SERVIDOR(A) DA 1ª VARA DE EXECUÇÃO FISCAL DE BELÉM

SERVIDOR/RESP.: ROGERIO RONALDO ALMEIDA LIMA.

Número do processo: 0141292-20.2016.8.14.0301 Participação: EXEQUENTE Nome: A FAZENDA


PUBLICA DO MUNICIPIO DE BELEM Participação: EXECUTADO Nome: FEN ENGENHARIA E
COMERCIO LTDA

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Rua Cel. Fontoura, s/n, Pça Felipe Patroni, 3º Andar, Sala 305, Bairro Cidade Velha, Belém/PA. CEP
66.015-260.
PROCESSO: 0141292-20.2016.8.14.0301
EXECUÇÃO FISCAL (1116) / [Taxa de Licenciamento de Estabelecimento]
EXEQUENTE: A FAZENDA PUBLICA DO MUNICIPIO DE BELEM
EXECUTADO: FEN ENGENHARIA E COMERCIO LTDA

INTIMAÇÃO

De ordem do(a) Exmo(a) Dr(a) KÉDIMA PACÍFICO LYRA, Juiz(a) de Direito da 1ª Vara de
Execução Fiscal da Comarca de Belém/PA, fica o EXEQUENTE, por intermédio de seu representante
legal, devidamente INTIMADO(A) do inteiro teor da DECISÃO proferida pelo mm. juízo desta Vara nos
autos do processo acima identificado.
Belém/Pa, 19 de junho de 2020.

ASSINADO DIGITALMENTE
SERVIDOR(A) DA 1ª VARA DE EXECUÇÃO FISCAL DE BELÉM
1458
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SERVIDOR/RESP.: ROGERIO RONALDO ALMEIDA LIMA.

Número do processo: 0083872-62.2013.8.14.0301 Participação: EXEQUENTE Nome: A FAZENDA


PUBLICA DO MUNICIPIO DE BELEM Participação: EXECUTADO Nome: ROSIANE NONATA DE A DA
COSTA

PODER JUDICIÁRIO
TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DO PARÁ
SECRETARIA DA 1ª VARA DE EXECUÇÃO FISCAL DA COMARCA DE BELÉM
Rua Cel. Fontoura, s/n, Pça Felipe Patroni, 3º Andar, Sala 305, Bairro Cidade Velha, Belém/PA. CEP
66.015-260.
PROCESSO: 0083872-62.2013.8.14.0301
EXECUÇÃO FISCAL (1116) / [IPTU/ Imposto Predial e Territorial Urbano]
EXEQUENTE: A FAZENDA PUBLICA DO MUNICIPIO DE BELEM
EXECUTADO: ROSIANE NONATA DE A DA COSTA

INTIMAÇÃO

De ordem do(a) Exmo(a) Dr(a) KÉDIMA PACÍFICO LYRA, Juiz(a) de Direito da 1ª Vara de
Execução Fiscal da Comarca de Belém/PA, fica o EXEQUENTE, por intermédio de seu representante
legal, devidamente INTIMADO(A) do inteiro teor da DECISÃO proferida pelo mm. juízo desta Vara nos
autos do processo acima identificado.
Belém/Pa, 19 de junho de 2020.

ASSINADO DIGITALMENTE
SERVIDOR(A) DA 1ª VARA DE EXECUÇÃO FISCAL DE BELÉM

SERVIDOR/RESP.: ROGERIO RONALDO ALMEIDA LIMA.

Número do processo: 0083178-93.2013.8.14.0301 Participação: EXEQUENTE Nome: A FAZENDA


PUBLICA DO MUNICIPIO DE BELEM Participação: EXECUTADO Nome: CASSANDRA DA SILVA
FIGUEIREDO

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Rua Cel. Fontoura, s/n, Pça Felipe Patroni, 3º Andar, Sala 305, Bairro Cidade Velha, Belém/PA. CEP
66.015-260.
PROCESSO: 0083178-93.2013.8.14.0301
EXECUÇÃO FISCAL (1116) / [IPTU/ Imposto Predial e Territorial Urbano]
EXEQUENTE: A FAZENDA PUBLICA DO MUNICIPIO DE BELEM
EXECUTADO: CASSANDRA DA SILVA FIGUEIREDO
1459
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INTIMAÇÃO

De ordem do(a) Exmo(a) Dr(a) KÉDIMA PACÍFICO LYRA, Juiz(a) de Direito da 1ª Vara de
Execução Fiscal da Comarca de Belém/PA, fica o EXEQUENTE, por intermédio de seu representante
legal, devidamente INTIMADO(A) do inteiro teor da DECISÃO proferida pelo mm. juízo desta Vara nos
autos do processo acima identificado.
Belém/Pa, 19 de junho de 2020.

ASSINADO DIGITALMENTE
SERVIDOR(A) DA 1ª VARA DE EXECUÇÃO FISCAL DE BELÉM

SERVIDOR/RESP.: ROGERIO RONALDO ALMEIDA LIMA.

Número do processo: 0081019-80.2013.8.14.0301 Participação: EXEQUENTE Nome: A FAZENDA


PUBLICA DO MUNICIPIO DE BELEM Participação: EXECUTADO Nome: ALMERINDO TRINDADE

PODER JUDICIÁRIO
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SECRETARIA DA 1ª VARA DE EXECUÇÃO FISCAL DA COMARCA DE BELÉM
Rua Cel. Fontoura, s/n, Pça Felipe Patroni, 3º Andar, Sala 305, Bairro Cidade Velha, Belém/PA. CEP
66.015-260.
PROCESSO: 0081019-80.2013.8.14.0301
EXECUÇÃO FISCAL (1116) / [IPTU/ Imposto Predial e Territorial Urbano]
EXEQUENTE: A FAZENDA PUBLICA DO MUNICIPIO DE BELEM
EXECUTADO: ALMERINDO TRINDADE

INTIMAÇÃO

De ordem do(a) Exmo(a) Dr(a) KÉDIMA PACÍFICO LYRA, Juiz(a) de Direito da 1ª Vara de
Execução Fiscal da Comarca de Belém/PA, fica o EXEQUENTE, por intermédio de seu representante
legal, devidamente INTIMADO(A) do inteiro teor da DECISÃO proferida pelo mm. juízo desta Vara nos
autos do processo acima identificado.
Belém/Pa, 19 de junho de 2020.

ASSINADO DIGITALMENTE
SERVIDOR(A) DA 1ª VARA DE EXECUÇÃO FISCAL DE BELÉM

SERVIDOR/RESP.: ROGERIO RONALDO ALMEIDA LIMA.

Número do processo: 0056765-43.2013.8.14.0301 Participação: EXEQUENTE Nome: A FAZENDA


PUBLICA DO MUNICIPIO DE BELEM Participação: EXECUTADO Nome: VOLNEY V DIAS JUNIOR
1460
TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 6926/2020 - Segunda-feira, 22 de Junho de 2020

PODER JUDICIÁRIO
TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DO PARÁ
SECRETARIA DA 1ª VARA DE EXECUÇÃO FISCAL DA COMARCA DE BELÉM
Rua Cel. Fontoura, s/n, Pça Felipe Patroni, 3º Andar, Sala 305, Bairro Cidade Velha, Belém/PA. CEP
66.015-260.
PROCESSO: 0056765-43.2013.8.14.0301
EXECUÇÃO FISCAL (1116) / [IPTU/ Imposto Predial e Territorial Urbano]
EXEQUENTE: A FAZENDA PUBLICA DO MUNICIPIO DE BELEM
EXECUTADO: VOLNEY V DIAS JUNIOR

INTIMAÇÃO

De ordem do(a) Exmo(a) Dr(a) KÉDIMA PACÍFICO LYRA, Juiz(a) de Direito da 1ª Vara de
Execução Fiscal da Comarca de Belém/PA, fica o EXEQUENTE, por intermédio de seu representante
legal, devidamente INTIMADO(A) do inteiro teor da DECISÃO proferida pelo mm. juízo desta Vara nos
autos do processo acima identificado.
Belém/Pa, 19 de junho de 2020.

ASSINADO DIGITALMENTE
SERVIDOR(A) DA 1ª VARA DE EXECUÇÃO FISCAL DE BELÉM

SERVIDOR/RESP.: ROGERIO RONALDO ALMEIDA LIMA.

Número do processo: 0003383-96.2017.8.14.0301 Participação: EXEQUENTE Nome: MUNICÍPIO DE


BELÉM Participação: EXECUTADO Nome: LINDINALDO SANTOS SILVA

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SECRETARIA DA 1ª VARA DE EXECUÇÃO FISCAL DA COMARCA DE BELÉM
Rua Cel. Fontoura, s/n, Pça Felipe Patroni, 3º Andar, Sala 305, Bairro Cidade Velha, Belém/PA. CEP
66.015-260.
PROCESSO: 0003383-96.2017.8.14.0301
EXECUÇÃO FISCAL (1116) / [IPTU/ Imposto Predial e Territorial Urbano]
EXEQUENTE: MUNICÍPIO DE BELÉM
EXECUTADO: LINDINALDO SANTOS SILVA

INTIMAÇÃO

De ordem do(a) Exmo(a) Dr(a) KÉDIMA PACÍFICO LYRA, Juiz(a) de Direito da 1ª Vara de
Execução Fiscal da Comarca de Belém/PA, fica o EXEQUENTE, por intermédio de seu representante
legal, devidamente INTIMADO(A) do inteiro teor da DECISÃO proferida pelo mm. juízo desta Vara nos
autos do processo acima identificado.
Belém/Pa, 19 de junho de 2020.

ASSINADO DIGITALMENTE
SERVIDOR(A) DA 1ª VARA DE EXECUÇÃO FISCAL DE BELÉM
1461
TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 6926/2020 - Segunda-feira, 22 de Junho de 2020

SERVIDOR/RESP.: ROGERIO RONALDO ALMEIDA LIMA.

Número do processo: 0053102-57.2011.8.14.0301 Participação: EXEQUENTE Nome: A FAZENDA


PUBLICA DO MUNICIPIO DE BELEM Participação: EXECUTADO Nome: ANTONIO SOUZA GAIA

PODER JUDICIÁRIO
TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DO PARÁ
SECRETARIA DA 1ª VARA DE EXECUÇÃO FISCAL DA COMARCA DE BELÉM
Rua Cel. Fontoura, s/n, Pça Felipe Patroni, 3º Andar, Sala 305, Bairro Cidade Velha, Belém/PA. CEP
66.015-260.
PROCESSO: 0053102-57.2011.8.14.0301
EXECUÇÃO FISCAL (1116) / [IPTU/ Imposto Predial e Territorial Urbano]
EXEQUENTE: A FAZENDA PUBLICA DO MUNICIPIO DE BELEM
EXECUTADO: ANTONIO SOUZA GAIA

INTIMAÇÃO

De ordem do(a) Exmo(a) Dr(a) KÉDIMA PACÍFICO LYRA, Juiz(a) de Direito da 1ª Vara de
Execução Fiscal da Comarca de Belém/PA, fica o EXEQUENTE, por intermédio de seu representante
legal, devidamente INTIMADO(A) do inteiro teor da DECISÃO proferida pelo mm. juízo desta Vara nos
autos do processo acima identificado.
Belém/Pa, 19 de junho de 2020.

ASSINADO DIGITALMENTE
SERVIDOR(A) DA 1ª VARA DE EXECUÇÃO FISCAL DE BELÉM

SERVIDOR/RESP.: ROGERIO RONALDO ALMEIDA LIMA.

Número do processo: 0129971-22.2015.8.14.0301 Participação: EXEQUENTE Nome: MUNICÍPIO DE


BELÉM Participação: EXECUTADO Nome: MARCAL

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TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DO PARÁ
SECRETARIA DA 1ª VARA DE EXECUÇÃO FISCAL DA COMARCA DE BELÉM
Rua Cel. Fontoura, s/n, Pça Felipe Patroni, 3º Andar, Sala 305, Bairro Cidade Velha, Belém/PA. CEP
66.015-260.
PROCESSO: 0129971-22.2015.8.14.0301
EXECUÇÃO FISCAL (1116) / [IPTU/ Imposto Predial e Territorial Urbano]
EXEQUENTE: MUNICÍPIO DE BELÉM
EXECUTADO: MARCAL

INTIMAÇÃO
1462
TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 6926/2020 - Segunda-feira, 22 de Junho de 2020

De ordem do(a) Exmo(a) Dr(a) KÉDIMA PACÍFICO LYRA, Juiz(a) de Direito da 1ª Vara de
Execução Fiscal da Comarca de Belém/PA, fica o EXEQUENTE, por intermédio de seu representante
legal, devidamente INTIMADO(A) do inteiro teor da DECISÃO proferida pelo mm. juízo desta Vara nos
autos do processo acima identificado.
Belém/Pa, 19 de junho de 2020.

ASSINADO DIGITALMENTE
SERVIDOR(A) DA 1ª VARA DE EXECUÇÃO FISCAL DE BELÉM

SERVIDOR/RESP.: ROGERIO RONALDO ALMEIDA LIMA.

Número do processo: 0005461-68.2014.8.14.0301 Participação: EXEQUENTE Nome: MUNICIPIO DE


BELEM Participação: EXECUTADO Nome: ANTONIO DE CAETANO DE S FILHO

PODER JUDICIÁRIO
TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DO PARÁ
SECRETARIA DA 1ª VARA DE EXECUÇÃO FISCAL DA COMARCA DE BELÉM
Rua Cel. Fontoura, s/n, Pça Felipe Patroni, 3º Andar, Sala 305, Bairro Cidade Velha, Belém/PA. CEP
66.015-260.
PROCESSO: 0005461-68.2014.8.14.0301
EXECUÇÃO FISCAL (1116) / [IPTU/ Imposto Predial e Territorial Urbano]
EXEQUENTE: MUNICIPIO DE BELEM
EXECUTADO: ANTONIO DE CAETANO DE S FILHO

INTIMAÇÃO

De ordem do(a) Exmo(a) Dr(a) KÉDIMA PACÍFICO LYRA, Juiz(a) de Direito da 1ª Vara de
Execução Fiscal da Comarca de Belém/PA, fica o EXEQUENTE, por intermédio de seu representante
legal, devidamente INTIMADO(A) do inteiro teor da DECISÃO proferida pelo mm. juízo desta Vara nos
autos do processo acima identificado.
Belém/Pa, 19 de junho de 2020.

ASSINADO DIGITALMENTE
SERVIDOR(A) DA 1ª VARA DE EXECUÇÃO FISCAL DE BELÉM

SERVIDOR/RESP.: ROGERIO RONALDO ALMEIDA LIMA.

Número do processo: 0043759-32.2014.8.14.0301 Participação: EXEQUENTE Nome: A FAZENDA


PUBLICA DO MUNICIPIO DE BELEM Participação: EXECUTADO Nome: ANTONIO ALVES DA
NOBREGA
1463
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PODER JUDICIÁRIO
TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DO PARÁ
SECRETARIA DA 1ª VARA DE EXECUÇÃO FISCAL DA COMARCA DE BELÉM
Rua Cel. Fontoura, s/n, Pça Felipe Patroni, 3º Andar, Sala 305, Bairro Cidade Velha, Belém/PA. CEP
66.015-260.
PROCESSO: 0043759-32.2014.8.14.0301
EXECUÇÃO FISCAL (1116) / [IPTU/ Imposto Predial e Territorial Urbano]
EXEQUENTE: A FAZENDA PUBLICA DO MUNICIPIO DE BELEM
EXECUTADO: ANTONIO ALVES DA NOBREGA

INTIMAÇÃO

De ordem do(a) Exmo(a) Dr(a) KÉDIMA PACÍFICO LYRA, Juiz(a) de Direito da 1ª Vara de
Execução Fiscal da Comarca de Belém/PA, fica o EXEQUENTE, por intermédio de seu representante
legal, devidamente INTIMADO(A) do inteiro teor da DECISÃO proferida pelo mm. juízo desta Vara nos
autos do processo acima identificado.
Belém/Pa, 19 de junho de 2020.

ASSINADO DIGITALMENTE
SERVIDOR(A) DA 1ª VARA DE EXECUÇÃO FISCAL DE BELÉM

SERVIDOR/RESP.: ROGERIO RONALDO ALMEIDA LIMA.

Número do processo: 0447876-30.2016.8.14.0301 Participação: EXEQUENTE Nome: A FAZENDA


PUBLICA DO MUNICIPIO DE BELEM Participação: EXECUTADO Nome: ERNESTO DE CASTRO
MENDES

PODER JUDICIÁRIO
TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DO PARÁ
SECRETARIA DA 1ª VARA DE EXECUÇÃO FISCAL DA COMARCA DE BELÉM
Rua Cel. Fontoura, s/n, Pça Felipe Patroni, 3º Andar, Sala 305, Bairro Cidade Velha, Belém/PA. CEP
66.015-260.
PROCESSO: 0447876-30.2016.8.14.0301
EXECUÇÃO FISCAL (1116) / [IPTU/ Imposto Predial e Territorial Urbano]
EXEQUENTE: A FAZENDA PUBLICA DO MUNICIPIO DE BELEM
EXECUTADO: ERNESTO DE CASTRO MENDES

INTIMAÇÃO

De ordem do(a) Exmo(a) Dr(a) KÉDIMA PACÍFICO LYRA, Juiz(a) de Direito da 1ª Vara de
Execução Fiscal da Comarca de Belém/PA, fica o EXEQUENTE, por intermédio de seu representante
legal, devidamente INTIMADO(A) do inteiro teor da DECISÃO proferida pelo mm. juízo desta Vara nos
autos do processo acima identificado.
Belém/Pa, 19 de junho de 2020.

ASSINADO DIGITALMENTE
1464
TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 6926/2020 - Segunda-feira, 22 de Junho de 2020

SERVIDOR(A) DA 1ª VARA DE EXECUÇÃO FISCAL DE BELÉM

SERVIDOR/RESP.: ROGERIO RONALDO ALMEIDA LIMA.

Número do processo: 0800676-88.2018.8.14.0301 Participação: EXEQUENTE Nome: MUNICÍPIO DE


BELÉM Participação: EXECUTADO Nome: JOAQUIM CHAGAS DA SILVA

PODER JUDICIÁRIO
TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DO PARÁ
SECRETARIA DA 1ª VARA DE EXECUÇÃO FISCAL DA COMARCA DE BELÉM
Rua Cel. Fontoura, s/n, Pça Felipe Patroni, 3º Andar, Sala 305, Bairro Cidade Velha, Belém/PA. CEP
66.015-260.
PROCESSO: 0800676-88.2018.8.14.0301
EXECUÇÃO FISCAL (1116) / [Municipais, IPTU/ Imposto Predial e Territorial Urbano]
EXEQUENTE: MUNICÍPIO DE BELÉM
EXECUTADO: JOAQUIM CHAGAS DA SILVA

INTIMAÇÃO

De ordem do(a) Exmo(a) Dr(a) KÉDIMA PACÍFICO LYRA, Juiz(a) de Direito da 1ª Vara de
Execução Fiscal da Comarca de Belém/PA, fica o EXEQUENTE, por intermédio de seu representante
legal, devidamente INTIMADO(A) do inteiro teor da DECISÃO proferida pelo mm. juízo desta Vara nos
autos do processo acima identificado.
Belém/Pa, 19 de junho de 2020.

ASSINADO DIGITALMENTE
SERVIDOR(A) DA 1ª VARA DE EXECUÇÃO FISCAL DE BELÉM

SERVIDOR/RESP.: ROGERIO RONALDO ALMEIDA LIMA.

Número do processo: 0050747-69.2014.8.14.0301 Participação: EXEQUENTE Nome: A FAZENDA


PUBLICA DO MUNICIPIO DE BELEM Participação: EXECUTADO Nome: LARYSSA PRISCILA XAVIER
VIDIGAL CORREA

PODER JUDICIÁRIO
TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DO PARÁ
SECRETARIA DA 1ª VARA DE EXECUÇÃO FISCAL DA COMARCA DE BELÉM
Rua Cel. Fontoura, s/n, Pça Felipe Patroni, 3º Andar, Sala 305, Bairro Cidade Velha, Belém/PA. CEP
66.015-260.
PROCESSO: 0050747-69.2014.8.14.0301
EXECUÇÃO FISCAL (1116) / [IPTU/ Imposto Predial e Territorial Urbano]
EXEQUENTE: A FAZENDA PUBLICA DO MUNICIPIO DE BELEM
EXECUTADO: LARYSSA PRISCILA XAVIER VIDIGAL CORREA
1465
TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 6926/2020 - Segunda-feira, 22 de Junho de 2020

INTIMAÇÃO

De ordem do(a) Exmo(a) Dr(a) KÉDIMA PACÍFICO LYRA, Juiz(a) de Direito da 1ª Vara de
Execução Fiscal da Comarca de Belém/PA, fica o EXEQUENTE, por intermédio de seu representante
legal, devidamente INTIMADO(A) do inteiro teor da DECISÃO proferida pelo mm. juízo desta Vara nos
autos do processo acima identificado.
Belém/Pa, 19 de junho de 2020.

ASSINADO DIGITALMENTE
SERVIDOR(A) DA 1ª VARA DE EXECUÇÃO FISCAL DE BELÉM

SERVIDOR/RESP.: ROGERIO RONALDO ALMEIDA LIMA.

Número do processo: 0666657-19.2016.8.14.0301 Participação: EXEQUENTE Nome: MUNICÍPIO DE


BELÉM Participação: EXECUTADO Nome: ODINEY DE MORAES PINHEIRO

PODER JUDICIÁRIO
TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DO PARÁ
SECRETARIA DA 1ª VARA DE EXECUÇÃO FISCAL DA COMARCA DE BELÉM
Rua Cel. Fontoura, s/n, Pça Felipe Patroni, 3º Andar, Sala 305, Bairro Cidade Velha, Belém/PA. CEP
66.015-260.
PROCESSO: 0666657-19.2016.8.14.0301
EXECUÇÃO FISCAL (1116) / [IPTU/ Imposto Predial e Territorial Urbano]
EXEQUENTE: MUNICÍPIO DE BELÉM
EXECUTADO: ODINEY DE MORAES PINHEIRO

INTIMAÇÃO

De ordem do(a) Exmo(a) Dr(a) KÉDIMA PACÍFICO LYRA, Juiz(a) de Direito da 1ª Vara de
Execução Fiscal da Comarca de Belém/PA, fica o EXEQUENTE, por intermédio de seu representante
legal, devidamente INTIMADO(A) do inteiro teor da DECISÃO proferida pelo mm. juízo desta Vara nos
autos do processo acima identificado.
Belém/Pa, 19 de junho de 2020.

ASSINADO DIGITALMENTE
SERVIDOR(A) DA 1ª VARA DE EXECUÇÃO FISCAL DE BELÉM

SERVIDOR/RESP.: ROGERIO RONALDO ALMEIDA LIMA.

Número do processo: 0051432-76.2014.8.14.0301 Participação: EXEQUENTE Nome: MUNICÍPIO DE


BELÉM Participação: EXECUTADO Nome: EDIVALDA PEREIRA REIS
1466
TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 6926/2020 - Segunda-feira, 22 de Junho de 2020

PODER JUDICIÁRIO
TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DO PARÁ
SECRETARIA DA 1ª VARA DE EXECUÇÃO FISCAL DA COMARCA DE BELÉM
Rua Cel. Fontoura, s/n, Pça Felipe Patroni, 3º Andar, Sala 305, Bairro Cidade Velha, Belém/PA. CEP
66.015-260.
PROCESSO: 0051432-76.2014.8.14.0301
EXECUÇÃO FISCAL (1116) / [IPTU/ Imposto Predial e Territorial Urbano]
EXEQUENTE: MUNICÍPIO DE BELÉM
EXECUTADO: EDIVALDA PEREIRA REIS

INTIMAÇÃO

De ordem do(a) Exmo(a) Dr(a) KÉDIMA PACÍFICO LYRA, Juiz(a) de Direito da 1ª Vara de
Execução Fiscal da Comarca de Belém/PA, fica o EXEQUENTE, por intermédio de seu representante
legal, devidamente INTIMADO(A) do inteiro teor da DECISÃO proferida pelo mm. juízo desta Vara nos
autos do processo acima identificado.
Belém/Pa, 19 de junho de 2020.

ASSINADO DIGITALMENTE
SERVIDOR(A) DA 1ª VARA DE EXECUÇÃO FISCAL DE BELÉM

SERVIDOR/RESP.: ROGERIO RONALDO ALMEIDA LIMA.

Número do processo: 0020649-72.2012.8.14.0301 Participação: EXEQUENTE Nome: MUNICÍPIO DE


BELÉM Participação: EXECUTADO Nome: JOSE OLIVEIRA ALVES

PODER JUDICIÁRIO
TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DO PARÁ
SECRETARIA DA 1ª VARA DE EXECUÇÃO FISCAL DA COMARCA DE BELÉM
Rua Cel. Fontoura, s/n, Pça Felipe Patroni, 3º Andar, Sala 305, Bairro Cidade Velha, Belém/PA. CEP
66.015-260.
PROCESSO: 0020649-72.2012.8.14.0301
EXECUÇÃO FISCAL (1116) / [IPTU/ Imposto Predial e Territorial Urbano]
EXEQUENTE: MUNICÍPIO DE BELÉM
EXECUTADO: JOSE OLIVEIRA ALVES

INTIMAÇÃO

De ordem do(a) Exmo(a) Dr(a) KÉDIMA PACÍFICO LYRA, Juiz(a) de Direito da 1ª Vara de
Execução Fiscal da Comarca de Belém/PA, fica o EXEQUENTE, por intermédio de seu representante
legal, devidamente INTIMADO(A) do inteiro teor da DECISÃO proferida pelo mm. juízo desta Vara nos
autos do processo acima identificado.
Belém/Pa, 19 de junho de 2020.

ASSINADO DIGITALMENTE
SERVIDOR(A) DA 1ª VARA DE EXECUÇÃO FISCAL DE BELÉM
1467
TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 6926/2020 - Segunda-feira, 22 de Junho de 2020

SERVIDOR/RESP.: ROGERIO RONALDO ALMEIDA LIMA.

Número do processo: 0057945-26.2015.8.14.0301 Participação: EXEQUENTE Nome: A FAZENDA


PUBLICA DO MUNICIPIO DE BELEM Participação: EXECUTADO Nome: ALBERTO DOS SANTOS
MELLO

PODER JUDICIÁRIO
TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DO PARÁ
SECRETARIA DA 1ª VARA DE EXECUÇÃO FISCAL DA COMARCA DE BELÉM
Rua Cel. Fontoura, s/n, Pça Felipe Patroni, 3º Andar, Sala 305, Bairro Cidade Velha, Belém/PA. CEP
66.015-260.
PROCESSO: 0057945-26.2015.8.14.0301
EXECUÇÃO FISCAL (1116) / [IPTU/ Imposto Predial e Territorial Urbano]
EXEQUENTE: A FAZENDA PUBLICA DO MUNICIPIO DE BELEM
EXECUTADO: ALBERTO DOS SANTOS MELLO

INTIMAÇÃO

De ordem do(a) Exmo(a) Dr(a) KÉDIMA PACÍFICO LYRA, Juiz(a) de Direito da 1ª Vara de
Execução Fiscal da Comarca de Belém/PA, fica o EXEQUENTE, por intermédio de seu representante
legal, devidamente INTIMADO(A) do inteiro teor da DECISÃO proferida pelo mm. juízo desta Vara nos
autos do processo acima identificado.
Belém/Pa, 19 de junho de 2020.

ASSINADO DIGITALMENTE
SERVIDOR(A) DA 1ª VARA DE EXECUÇÃO FISCAL DE BELÉM

SERVIDOR/RESP.: ROGERIO RONALDO ALMEIDA LIMA.

Número do processo: 0853970-55.2018.8.14.0301 Participação: EXEQUENTE Nome: MUNICÍPIO DE


BELÉM Participação: EXECUTADO Nome: JULIO N.GRAJA E OUTRO

PODER JUDICIÁRIO
TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DO PARÁ
SECRETARIA DA 1ª VARA DE EXECUÇÃO FISCAL DA COMARCA DE BELÉM
Rua Cel. Fontoura, s/n, Pça Felipe Patroni, 3º Andar, Sala 305, Bairro Cidade Velha, Belém/PA. CEP
66.015-260.
PROCESSO: 0853970-55.2018.8.14.0301
EXECUÇÃO FISCAL (1116) / [Municipais, IPTU/ Imposto Predial e Territorial Urbano]
EXEQUENTE: MUNICÍPIO DE BELÉM
EXECUTADO: JULIO N.GRAJA E OUTRO
1468
TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 6926/2020 - Segunda-feira, 22 de Junho de 2020

INTIMAÇÃO

De ordem do(a) Exmo(a) Dr(a) KÉDIMA PACÍFICO LYRA, Juiz(a) de Direito da 1ª Vara de
Execução Fiscal da Comarca de Belém/PA, fica o EXEQUENTE, por intermédio de seu representante
legal, devidamente INTIMADO(A) para se manifestar no prazo de 15 (quinze) dias, consoante o disposto
no DESPACHO proferido pelo mm. juízo desta Vara.
Belém/Pa, 27 de maio de 2020.

ROGÉRIO RONALDO ALMEIDA LIMA


Diretor de Secretaria (Mat. 81124)
Secretaria da 1ª Vara de Execução Fiscal de Belém

SERVIDOR/RESP.: ROGERIO RONALDO ALMEIDA LIMA.

Número do processo: 0871807-26.2018.8.14.0301 Participação: EXEQUENTE Nome: MUNICÍPIO DE


BELÉM Participação: EXECUTADO Nome: JOSE CECIM RASSY

PODER JUDICIÁRIO
TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DO PARÁ
SECRETARIA DA 1ª VARA DE EXECUÇÃO FISCAL DA COMARCA DE BELÉM
Rua Cel. Fontoura, s/n, Pça Felipe Patroni, 3º Andar, Sala 305, Bairro Cidade Velha, Belém/PA. CEP
66.015-260.
PROCESSO: 0871807-26.2018.8.14.0301
EXECUÇÃO FISCAL (1116) / [IPTU/ Imposto Predial e Territorial Urbano]
EXEQUENTE: MUNICÍPIO DE BELÉM
EXECUTADO: JOSE CECIM RASSY

INTIMAÇÃO

De ordem do(a) Exmo(a) Dr(a) KÉDIMA PACÍFICO LYRA, Juiz(a) de Direito da 1ª Vara de
Execução Fiscal da Comarca de Belém/PA, fica o EXEQUENTE, por intermédio de seu representante
legal, devidamente INTIMADO(A) para se manifestar no prazo de 15 (quinze) dias, consoante o disposto
no DESPACHO proferido pelo mm. juízo desta Vara.
Belém/Pa, 27 de maio de 2020.

ROGÉRIO RONALDO ALMEIDA LIMA


Diretor de Secretaria (Mat. 81124)
Secretaria da 1ª Vara de Execução Fiscal de Belém

SERVIDOR/RESP.: ROGERIO RONALDO ALMEIDA LIMA.

Número do processo: 0858675-96.2018.8.14.0301 Participação: EXEQUENTE Nome: MUNICÍPIO DE


1469
TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 6926/2020 - Segunda-feira, 22 de Junho de 2020

BELÉM Participação: EXECUTADO Nome: AGOSTINHO SOUZA SILVA

PODER JUDICIÁRIO
TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DO PARÁ
SECRETARIA DA 1ª VARA DE EXECUÇÃO FISCAL DA COMARCA DE BELÉM
Rua Cel. Fontoura, s/n, Pça Felipe Patroni, 3º Andar, Sala 305, Bairro Cidade Velha, Belém/PA. CEP
66.015-260.
PROCESSO: 0858675-96.2018.8.14.0301
EXECUÇÃO FISCAL (1116) / [Municipais, IPTU/ Imposto Predial e Territorial Urbano]
EXEQUENTE: MUNICÍPIO DE BELÉM
EXECUTADO: AGOSTINHO SOUZA SILVA

INTIMAÇÃO

De ordem do(a) Exmo(a) Dr(a) KÉDIMA PACÍFICO LYRA, Juiz(a) de Direito da 1ª Vara de
Execução Fiscal da Comarca de Belém/PA, fica o EXEQUENTE, por intermédio de seu representante
legal, devidamente INTIMADO(A) para se manifestar no prazo de 15 (quinze) dias, consoante o disposto
no DESPACHO proferido pelo mm. juízo desta Vara.
Belém/Pa, 1 de junho de 2020.

ROGÉRIO RONALDO ALMEIDA LIMA


Diretor de Secretaria (Mat. 81124)
Secretaria da 1ª Vara de Execução Fiscal de Belém

SERVIDOR/RESP.: ROGERIO RONALDO ALMEIDA LIMA.

Número do processo: 0159767-24.2016.8.14.0301 Participação: EXEQUENTE Nome: A FAZENDA


PUBLICA DO MUNICIPIO DE BELEM Participação: EXECUTADO Nome: S A COSTA COMERCIO E
SERVICOS DE BELEZA

PODER JUDICIÁRIO
TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DO PARÁ
SECRETARIA DA 1ª VARA DE EXECUÇÃO FISCAL DA COMARCA DE BELÉM
Rua Cel. Fontoura, s/n, Pça Felipe Patroni, 3º Andar, Sala 305, Bairro Cidade Velha, Belém/PA. CEP
66.015-260.
PROCESSO: 0159767-24.2016.8.14.0301
EXECUÇÃO FISCAL (1116) / [Taxa de Licenciamento de Estabelecimento]
EXEQUENTE: A FAZENDA PUBLICA DO MUNICIPIO DE BELEM
EXECUTADO: S A COSTA COMERCIO E SERVICOS DE BELEZA

INTIMAÇÃO

De ordem do(a) Exmo(a) Dr(a) KÉDIMA PACÍFICO LYRA, Juiz(a) de Direito da 1ª Vara de
Execução Fiscal da Comarca de Belém/PA, fica o EXEQUENTE, por intermédio de seu representante
legal, devidamente INTIMADO(A) para se manifestar no prazo de 15 (quinze) dias, consoante o disposto
no DESPACHO proferido pelo mm. juízo desta Vara.
Belém/Pa, 3 de junho de 2020.
1470
TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 6926/2020 - Segunda-feira, 22 de Junho de 2020

ROGÉRIO RONALDO ALMEIDA LIMA


Diretor de Secretaria (Mat. 81124)
Secretaria da 1ª Vara de Execução Fiscal de Belém

SERVIDOR/RESP.: ROGERIO RONALDO ALMEIDA LIMA.

Número do processo: 0028075-38.2012.8.14.0301 Participação: EXEQUENTE Nome: A FAZENDA


PUBLICA DO MUNICIPIO DE BELEM Participação: EXECUTADO Nome: JOSE CUNHA BESSA

PODER JUDICIÁRIO
TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DO PARÁ
SECRETARIA DA 1ª VARA DE EXECUÇÃO FISCAL DA COMARCA DE BELÉM
Rua Cel. Fontoura, s/n, Pça Felipe Patroni, 3º Andar, Sala 305, Bairro Cidade Velha, Belém/PA. CEP
66.015-260.
PROCESSO: 0028075-38.2012.8.14.0301
EXECUÇÃO FISCAL (1116) / [IPTU/ Imposto Predial e Territorial Urbano]
EXEQUENTE: A FAZENDA PUBLICA DO MUNICIPIO DE BELEM
EXECUTADO: JOSE CUNHA BESSA

INTIMAÇÃO

De ordem do(a) Exmo(a) Dr(a) KÉDIMA PACÍFICO LYRA, Juiz(a) de Direito da 1ª Vara de
Execução Fiscal da Comarca de Belém/PA, fica o EXEQUENTE, por intermédio de seu representante
legal, devidamente INTIMADO(A) para se manifestar no prazo de 15 (quinze) dias, consoante o disposto
no DESPACHO proferido pelo mm. juízo desta Vara.
Belém/Pa, 3 de junho de 2020.

ROGÉRIO RONALDO ALMEIDA LIMA


Diretor de Secretaria (Mat. 81124)
Secretaria da 1ª Vara de Execução Fiscal de Belém

SERVIDOR/RESP.: ROGERIO RONALDO ALMEIDA LIMA.

Número do processo: 0055276-34.2014.8.14.0301 Participação: EXEQUENTE Nome: A FAZENDA


PUBLICA DO MUNICIPIO DE BELEM Participação: EXECUTADO Nome: MARIA LOBATO DOS SANTOS

PODER JUDICIÁRIO
TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DO PARÁ
SECRETARIA DA 1ª VARA DE EXECUÇÃO FISCAL DA COMARCA DE BELÉM
Rua Cel. Fontoura, s/n, Pça Felipe Patroni, 3º Andar, Sala 305, Bairro Cidade Velha, Belém/PA. CEP
1471
TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 6926/2020 - Segunda-feira, 22 de Junho de 2020

66.015-260.
PROCESSO: 0055276-34.2014.8.14.0301
EXECUÇÃO FISCAL (1116) / [IPTU/ Imposto Predial e Territorial Urbano]
EXEQUENTE: A FAZENDA PUBLICA DO MUNICIPIO DE BELEM
EXECUTADO: MARIA LOBATO DOS SANTOS

INTIMAÇÃO

De ordem do(a) Exmo(a) Dr(a) KÉDIMA PACÍFICO LYRA, Juiz(a) de Direito da 1ª Vara de
Execução Fiscal da Comarca de Belém/PA, fica o EXEQUENTE, por intermédio de seu representante
legal, devidamente INTIMADO(A) para se manifestar no prazo de 15 (quinze) dias, consoante o disposto
no DESPACHO proferido pelo mm. juízo desta Vara.
Belém/Pa, 3 de junho de 2020.

ROGÉRIO RONALDO ALMEIDA LIMA


Diretor de Secretaria (Mat. 81124)
Secretaria da 1ª Vara de Execução Fiscal de Belém

SERVIDOR/RESP.: ROGERIO RONALDO ALMEIDA LIMA.

Número do processo: 0870329-80.2018.8.14.0301 Participação: EXEQUENTE Nome: MUNICÍPIO DE


BELÉM Participação: EXECUTADO Nome: VERDIRA OLIVEIRA PRESTES

PODER JUDICIÁRIO
TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DO PARÁ
SECRETARIA DA 1ª VARA DE EXECUÇÃO FISCAL DA COMARCA DE BELÉM
Rua Cel. Fontoura, s/n, Pça Felipe Patroni, 3º Andar, Sala 305, Bairro Cidade Velha, Belém/PA. CEP
66.015-260.
PROCESSO: 0870329-80.2018.8.14.0301
EXECUÇÃO FISCAL (1116) / [Municipais, IPTU/ Imposto Predial e Territorial Urbano]
EXEQUENTE: MUNICÍPIO DE BELÉM
EXECUTADO: VERDIRA OLIVEIRA PRESTES

INTIMAÇÃO

De ordem do(a) Exmo(a) Dr(a) KÉDIMA PACÍFICO LYRA, Juiz(a) de Direito da 1ª Vara de
Execução Fiscal da Comarca de Belém/PA, fica o EXEQUENTE, por intermédio de seu representante
legal, devidamente INTIMADO(A) para se manifestar no prazo de 15 (quinze) dias, consoante o disposto
no DESPACHO proferido pelo mm. juízo desta Vara.
Belém/Pa, 3 de junho de 2020.

ROGÉRIO RONALDO ALMEIDA LIMA


Diretor de Secretaria (Mat. 81124)
Secretaria da 1ª Vara de Execução Fiscal de Belém
1472
TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 6926/2020 - Segunda-feira, 22 de Junho de 2020

SERVIDOR/RESP.: ROGERIO RONALDO ALMEIDA LIMA.

Número do processo: 0051621-88.2013.8.14.0301 Participação: EXEQUENTE Nome: A FAZENDA


PUBLICA DO MUNICIPIO DE BELEM Participação: EXECUTADO Nome: MARCELINA GOMES
PORTELA

PODER JUDICIÁRIO
TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DO PARÁ
SECRETARIA DA 1ª VARA DE EXECUÇÃO FISCAL DA COMARCA DE BELÉM
Rua Cel. Fontoura, s/n, Pça Felipe Patroni, 3º Andar, Sala 305, Bairro Cidade Velha, Belém/PA. CEP
66.015-260.
PROCESSO: 0051621-88.2013.8.14.0301
EXECUÇÃO FISCAL (1116) / [IPTU/ Imposto Predial e Territorial Urbano]
EXEQUENTE: A FAZENDA PUBLICA DO MUNICIPIO DE BELEM
EXECUTADO: MARCELINA GOMES PORTELA

INTIMAÇÃO

De ordem do(a) Exmo(a) Dr(a) KÉDIMA PACÍFICO LYRA, Juiz(a) de Direito da 1ª Vara de
Execução Fiscal da Comarca de Belém/PA, fica o EXEQUENTE, por intermédio de seu representante
legal, devidamente INTIMADO(A) para se manifestar no prazo de 15 (quinze) dias, consoante o disposto
no DESPACHO proferido pelo mm. juízo desta Vara.
Belém/Pa, 3 de junho de 2020.

ROGÉRIO RONALDO ALMEIDA LIMA


Diretor de Secretaria (Mat. 81124)
Secretaria da 1ª Vara de Execução Fiscal de Belém

SERVIDOR/RESP.: ROGERIO RONALDO ALMEIDA LIMA.

Número do processo: 0053861-84.2012.8.14.0301 Participação: EXEQUENTE Nome: A FAZENDA


PUBLICA DO MUNICIPIO DE BELEM Participação: EXECUTADO Nome: MARIA DE BELEM R SOZINHO

PODER JUDICIÁRIO
TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DO PARÁ
SECRETARIA DA 1ª VARA DE EXECUÇÃO FISCAL DA COMARCA DE BELÉM
Rua Cel. Fontoura, s/n, Pça Felipe Patroni, 3º Andar, Sala 305, Bairro Cidade Velha, Belém/PA. CEP
66.015-260.
PROCESSO: 0053861-84.2012.8.14.0301
EXECUÇÃO FISCAL (1116) / [IPTU/ Imposto Predial e Territorial Urbano]
EXEQUENTE: A FAZENDA PUBLICA DO MUNICIPIO DE BELEM
EXECUTADO: MARIA DE BELEM R SOZINHO
1473
TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 6926/2020 - Segunda-feira, 22 de Junho de 2020

INTIMAÇÃO

De ordem do(a) Exmo(a) Dr(a) KÉDIMA PACÍFICO LYRA, Juiz(a) de Direito da 1ª Vara de
Execução Fiscal da Comarca de Belém/PA, fica o EXEQUENTE, por intermédio de seu representante
legal, devidamente INTIMADO(A) para se manifestar no prazo de 15 (quinze) dias, consoante o disposto
no DESPACHO proferido pelo mm. juízo desta Vara.
Belém/Pa, 3 de junho de 2020.

ROGÉRIO RONALDO ALMEIDA LIMA


Diretor de Secretaria (Mat. 81124)
Secretaria da 1ª Vara de Execução Fiscal de Belém

SERVIDOR/RESP.: ROGERIO RONALDO ALMEIDA LIMA.

Número do processo: 0002327-96.2015.8.14.0301 Participação: EXEQUENTE Nome: A FAZENDA


PUBLICA DO MUNICIPIO DE BELEM Participação: EXECUTADO Nome: ARMANDO MONTEIRO

PODER JUDICIÁRIO
TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DO PARÁ
SECRETARIA DA 1ª VARA DE EXECUÇÃO FISCAL DA COMARCA DE BELÉM
Rua Cel. Fontoura, s/n, Pça Felipe Patroni, 3º Andar, Sala 305, Bairro Cidade Velha, Belém/PA. CEP
66.015-260.
PROCESSO: 0002327-96.2015.8.14.0301
EXECUÇÃO FISCAL (1116) / [IPTU/ Imposto Predial e Territorial Urbano]
EXEQUENTE: A FAZENDA PUBLICA DO MUNICIPIO DE BELEM
EXECUTADO: ARMANDO MONTEIRO

INTIMAÇÃO

De ordem do(a) Exmo(a) Dr(a) KÉDIMA PACÍFICO LYRA, Juiz(a) de Direito da 1ª Vara de
Execução Fiscal da Comarca de Belém/PA, fica o EXEQUENTE, por intermédio de seu representante
legal, devidamente INTIMADO(A) para se manifestar no prazo de 15 (quinze) dias, consoante o disposto
no DESPACHO proferido pelo mm. juízo desta Vara.
Belém/Pa, 3 de junho de 2020.

ROGÉRIO RONALDO ALMEIDA LIMA


Diretor de Secretaria (Mat. 81124)
Secretaria da 1ª Vara de Execução Fiscal de Belém

SERVIDOR/RESP.: ROGERIO RONALDO ALMEIDA LIMA.


1474
TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 6926/2020 - Segunda-feira, 22 de Junho de 2020

Número do processo: 0840975-73.2019.8.14.0301 Participação: EXEQUENTE Nome: MUNICÍPIO DE


BELÉM Participação: EXECUTADO Nome: CLEIDE MARIA R PIRES

PODER JUDICIÁRIO
TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DO PARÁ
SECRETARIA DA 1ª VARA DE EXECUÇÃO FISCAL DA COMARCA DE BELÉM
Rua Cel. Fontoura, s/n, Pça Felipe Patroni, 3º Andar, Sala 305, Bairro Cidade Velha, Belém/PA. CEP
66.015-260.
PROCESSO: 0840975-73.2019.8.14.0301
EXECUÇÃO FISCAL (1116) / [Municipais, IPTU/ Imposto Predial e Territorial Urbano]
EXEQUENTE: MUNICÍPIO DE BELÉM
EXECUTADO: CLEIDE MARIA R PIRES

INTIMAÇÃO

De ordem do(a) Exmo(a) Dr(a) KÉDIMA PACÍFICO LYRA, Juiz(a) de Direito da 1ª Vara de
Execução Fiscal da Comarca de Belém/PA, fica o EXEQUENTE, por intermédio de seu representante
legal, devidamente INTIMADO(A) para se manifestar no prazo de 15 (quinze) dias, consoante o disposto
no DESPACHO proferido pelo mm. juízo desta Vara.
Belém/Pa, 3 de junho de 2020.

ROGÉRIO RONALDO ALMEIDA LIMA


Diretor de Secretaria (Mat. 81124)
Secretaria da 1ª Vara de Execução Fiscal de Belém

SERVIDOR/RESP.: ROGERIO RONALDO ALMEIDA LIMA.

Número do processo: 0065438-88.2014.8.14.0301 Participação: EXEQUENTE Nome: A FAZENDA


PUBLICA DO MUNICIPIO DE BELEM Participação: EXECUTADO Nome: IVAIR CUSTODIO CASTELO
CARDOSO

PODER JUDICIÁRIO
TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DO PARÁ
SECRETARIA DA 1ª VARA DE EXECUÇÃO FISCAL DA COMARCA DE BELÉM
Rua Cel. Fontoura, s/n, Pça Felipe Patroni, 3º Andar, Sala 305, Bairro Cidade Velha, Belém/PA. CEP
66.015-260.
PROCESSO: 0065438-88.2014.8.14.0301
EXECUÇÃO FISCAL (1116) / [IPTU/ Imposto Predial e Territorial Urbano]
EXEQUENTE: A FAZENDA PUBLICA DO MUNICIPIO DE BELEM
EXECUTADO: IVAIR CUSTODIO CASTELO CARDOSO

INTIMAÇÃO

De ordem do(a) Exmo(a) Dr(a) KÉDIMA PACÍFICO LYRA, Juiz(a) de Direito da 1ª Vara de
Execução Fiscal da Comarca de Belém/PA, fica o EXEQUENTE, por intermédio de seu representante
legal, devidamente INTIMADO(A) para se manifestar no prazo de 15 (quinze) dias, consoante o disposto
no DESPACHO proferido pelo mm. juízo desta Vara.
1475
TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 6926/2020 - Segunda-feira, 22 de Junho de 2020

Belém/Pa, 3 de junho de 2020.

ROGÉRIO RONALDO ALMEIDA LIMA


Diretor de Secretaria (Mat. 81124)
Secretaria da 1ª Vara de Execução Fiscal de Belém

SERVIDOR/RESP.: ROGERIO RONALDO ALMEIDA LIMA.

Número do processo: 0048734-05.2011.8.14.0301 Participação: EXEQUENTE Nome: A FAZENDA


PUBLICA DO MUNICIPIO DE BELEM Participação: EXECUTADO Nome: KATIA MARIA R DA SILVA

PODER JUDICIÁRIO
TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DO PARÁ
SECRETARIA DA 1ª VARA DE EXECUÇÃO FISCAL DA COMARCA DE BELÉM
Rua Cel. Fontoura, s/n, Pça Felipe Patroni, 3º Andar, Sala 305, Bairro Cidade Velha, Belém/PA. CEP
66.015-260.
PROCESSO: 0048734-05.2011.8.14.0301
EXECUÇÃO FISCAL (1116) / [IPTU/ Imposto Predial e Territorial Urbano]
EXEQUENTE: A FAZENDA PUBLICA DO MUNICIPIO DE BELEM
EXECUTADO: KATIA MARIA R DA SILVA

INTIMAÇÃO

De ordem do(a) Exmo(a) Dr(a) KÉDIMA PACÍFICO LYRA, Juiz(a) de Direito da 1ª Vara de
Execução Fiscal da Comarca de Belém/PA, fica o EXEQUENTE, por intermédio de seu representante
legal, devidamente INTIMADO(A) para se manifestar no prazo de 15 (quinze) dias, consoante o disposto
no DESPACHO proferido pelo mm. juízo desta Vara.
Belém/Pa, 3 de junho de 2020.

ROGÉRIO RONALDO ALMEIDA LIMA


Diretor de Secretaria (Mat. 81124)
Secretaria da 1ª Vara de Execução Fiscal de Belém

SERVIDOR/RESP.: ROGERIO RONALDO ALMEIDA LIMA.

Número do processo: 0062795-94.2013.8.14.0301 Participação: EXEQUENTE Nome: A FAZENDA


PUBLICA DO MUNICIPIO DE BELEM Participação: EXECUTADO Nome: AUDELINO NETO T DA SILVA

PODER JUDICIÁRIO
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SECRETARIA DA 1ª VARA DE EXECUÇÃO FISCAL DA COMARCA DE BELÉM
Rua Cel. Fontoura, s/n, Pça Felipe Patroni, 3º Andar, Sala 305, Bairro Cidade Velha, Belém/PA. CEP
1476
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66.015-260.
PROCESSO: 0062795-94.2013.8.14.0301
EXECUÇÃO FISCAL (1116) / [IPTU/ Imposto Predial e Territorial Urbano]
EXEQUENTE: A FAZENDA PUBLICA DO MUNICIPIO DE BELEM
EXECUTADO: AUDELINO NETO T DA SILVA

INTIMAÇÃO

De ordem do(a) Exmo(a) Dr(a) KÉDIMA PACÍFICO LYRA, Juiz(a) de Direito da 1ª Vara de
Execução Fiscal da Comarca de Belém/PA, fica o EXEQUENTE, por intermédio de seu representante
legal, devidamente INTIMADO(A) para se manifestar no prazo de 15 (quinze) dias, consoante o disposto
no DESPACHO proferido pelo mm. juízo desta Vara.
Belém/Pa, 3 de junho de 2020.

ROGÉRIO RONALDO ALMEIDA LIMA


Diretor de Secretaria (Mat. 81124)
Secretaria da 1ª Vara de Execução Fiscal de Belém

SERVIDOR/RESP.: ROGERIO RONALDO ALMEIDA LIMA.

Número do processo: 0065838-05.2014.8.14.0301 Participação: EXEQUENTE Nome: A FAZENDA


PUBLICA DO MUNICIPIO DE BELEM Participação: EXECUTADO Nome: VALDIR DE SOUSA FERREIRA

PODER JUDICIÁRIO
TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DO PARÁ
SECRETARIA DA 1ª VARA DE EXECUÇÃO FISCAL DA COMARCA DE BELÉM
Rua Cel. Fontoura, s/n, Pça Felipe Patroni, 3º Andar, Sala 305, Bairro Cidade Velha, Belém/PA. CEP
66.015-260.
PROCESSO: 0065838-05.2014.8.14.0301
EXECUÇÃO FISCAL (1116) / [IPTU/ Imposto Predial e Territorial Urbano]
EXEQUENTE: A FAZENDA PUBLICA DO MUNICIPIO DE BELEM
EXECUTADO: VALDIR DE SOUSA FERREIRA

INTIMAÇÃO

De ordem do(a) Exmo(a) Dr(a) KÉDIMA PACÍFICO LYRA, Juiz(a) de Direito da 1ª Vara de
Execução Fiscal da Comarca de Belém/PA, fica o EXEQUENTE, por intermédio de seu representante
legal, devidamente INTIMADO(A) para se manifestar no prazo de 15 (quinze) dias, consoante o disposto
no DESPACHO proferido pelo mm. juízo desta Vara.
Belém/Pa, 3 de junho de 2020.

ROGÉRIO RONALDO ALMEIDA LIMA


Diretor de Secretaria (Mat. 81124)
Secretaria da 1ª Vara de Execução Fiscal de Belém
1477
TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 6926/2020 - Segunda-feira, 22 de Junho de 2020

SERVIDOR/RESP.: ROGERIO RONALDO ALMEIDA LIMA.

Número do processo: 0853527-07.2018.8.14.0301 Participação: EXEQUENTE Nome: MUNICÍPIO DE


BELÉM Participação: EXECUTADO Nome: ESPOLIO DE ANTONIO CICERO DE SOUZA

PODER JUDICIÁRIO
TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DO PARÁ
SECRETARIA DA 1ª VARA DE EXECUÇÃO FISCAL DA COMARCA DE BELÉM
Rua Cel. Fontoura, s/n, Pça Felipe Patroni, 3º Andar, Sala 305, Bairro Cidade Velha, Belém/PA. CEP
66.015-260.
PROCESSO: 0853527-07.2018.8.14.0301
EXECUÇÃO FISCAL (1116) / [Municipais, IPTU/ Imposto Predial e Territorial Urbano]
EXEQUENTE: MUNICÍPIO DE BELÉM
EXECUTADO: ESPOLIO DE ANTONIO CICERO DE SOUZA

INTIMAÇÃO

De ordem do(a) Exmo(a) Dr(a) KÉDIMA PACÍFICO LYRA, Juiz(a) de Direito da 1ª Vara de
Execução Fiscal da Comarca de Belém/PA, fica o EXEQUENTE, por intermédio de seu representante
legal, devidamente INTIMADO(A) para se manifestar no prazo de 15 (quinze) dias, consoante o disposto
no DESPACHO proferido pelo mm. juízo desta Vara.
Belém/Pa, 3 de junho de 2020.

ROGÉRIO RONALDO ALMEIDA LIMA


Diretor de Secretaria (Mat. 81124)
Secretaria da 1ª Vara de Execução Fiscal de Belém

SERVIDOR/RESP.: ROGERIO RONALDO ALMEIDA LIMA.

Número do processo: 0023863-66.2015.8.14.0301 Participação: EXEQUENTE Nome: A FAZENDA


PUBLICA DO MUNICIPIO DE BELEM Participação: EXECUTADO Nome: ALEX SILVA DE ANDRADE

PODER JUDICIÁRIO
TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DO PARÁ
SECRETARIA DA 1ª VARA DE EXECUÇÃO FISCAL DA COMARCA DE BELÉM
Rua Cel. Fontoura, s/n, Pça Felipe Patroni, 3º Andar, Sala 305, Bairro Cidade Velha, Belém/PA. CEP
66.015-260.
PROCESSO: 0023863-66.2015.8.14.0301
EXECUÇÃO FISCAL (1116) / [IPTU/ Imposto Predial e Territorial Urbano]
EXEQUENTE: A FAZENDA PUBLICA DO MUNICIPIO DE BELEM
EXECUTADO: ALEX SILVA DE ANDRADE

INTIMAÇÃO
1478
TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 6926/2020 - Segunda-feira, 22 de Junho de 2020

De ordem do(a) Exmo(a) Dr(a) KÉDIMA PACÍFICO LYRA, Juiz(a) de Direito da 1ª Vara de
Execução Fiscal da Comarca de Belém/PA, fica o EXEQUENTE, por intermédio de seu representante
legal, devidamente INTIMADO(A) para se manifestar no prazo de 15 (quinze) dias, consoante o disposto
no DESPACHO proferido pelo mm. juízo desta Vara.
Belém/Pa, 3 de junho de 2020.

ROGÉRIO RONALDO ALMEIDA LIMA


Diretor de Secretaria (Mat. 81124)
Secretaria da 1ª Vara de Execução Fiscal de Belém

SERVIDOR/RESP.: ROGERIO RONALDO ALMEIDA LIMA.

Número do processo: 0048182-69.2009.8.14.0301 Participação: EXEQUENTE Nome: A FAZENDA


PUBLICA DO MUNICIPIO DE BELEM Participação: EXECUTADO Nome: ALCINO TEIXEIRA SANTOS

PODER JUDICIÁRIO
TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DO PARÁ
SECRETARIA DA 1ª VARA DE EXECUÇÃO FISCAL DA COMARCA DE BELÉM
Rua Cel. Fontoura, s/n, Pça Felipe Patroni, 3º Andar, Sala 305, Bairro Cidade Velha, Belém/PA. CEP
66.015-260.
PROCESSO: 0048182-69.2009.8.14.0301
EXECUÇÃO FISCAL (1116) / [IPTU/ Imposto Predial e Territorial Urbano]
EXEQUENTE: A FAZENDA PUBLICA DO MUNICIPIO DE BELEM
EXECUTADO: ALCINO TEIXEIRA SANTOS

INTIMAÇÃO

De ordem do(a) Exmo(a) Dr(a) KÉDIMA PACÍFICO LYRA, Juiz(a) de Direito da 1ª Vara de
Execução Fiscal da Comarca de Belém/PA, fica o EXEQUENTE, por intermédio de seu representante
legal, devidamente INTIMADO(A) para se manifestar no prazo de 15 (quinze) dias, consoante o disposto
no DESPACHO proferido pelo mm. juízo desta Vara.
Belém/Pa, 3 de junho de 2020.

ROGÉRIO RONALDO ALMEIDA LIMA


Diretor de Secretaria (Mat. 81124)
Secretaria da 1ª Vara de Execução Fiscal de Belém

SERVIDOR/RESP.: ROGERIO RONALDO ALMEIDA LIMA.

Número do processo: 0008740-96.2013.8.14.0301 Participação: EXEQUENTE Nome: A FAZENDA


PUBLICA DO MUNICIPIO DE BELEM Participação: EXECUTADO Nome: MARIO DE SOUZA PINA
1479
TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 6926/2020 - Segunda-feira, 22 de Junho de 2020

PODER JUDICIÁRIO
TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DO PARÁ
SECRETARIA DA 1ª VARA DE EXECUÇÃO FISCAL DA COMARCA DE BELÉM
Rua Cel. Fontoura, s/n, Pça Felipe Patroni, 3º Andar, Sala 305, Bairro Cidade Velha, Belém/PA. CEP
66.015-260.
PROCESSO: 0008740-96.2013.8.14.0301
EXECUÇÃO FISCAL (1116) / [IPTU/ Imposto Predial e Territorial Urbano]
EXEQUENTE: A FAZENDA PUBLICA DO MUNICIPIO DE BELEM
EXECUTADO: MARIO DE SOUZA PINA

INTIMAÇÃO

De ordem do(a) Exmo(a) Dr(a) KÉDIMA PACÍFICO LYRA, Juiz(a) de Direito da 1ª Vara de
Execução Fiscal da Comarca de Belém/PA, fica o EXEQUENTE, por intermédio de seu representante
legal, devidamente INTIMADO(A) para se manifestar no prazo de 15 (quinze) dias, consoante o disposto
no DESPACHO proferido pelo mm. juízo desta Vara.
Belém/Pa, 3 de junho de 2020.

ROGÉRIO RONALDO ALMEIDA LIMA


Diretor de Secretaria (Mat. 81124)
Secretaria da 1ª Vara de Execução Fiscal de Belém

SERVIDOR/RESP.: ROGERIO RONALDO ALMEIDA LIMA.

Número do processo: 0812782-82.2018.8.14.0301 Participação: EXEQUENTE Nome: MUNICÍPIO DE


BELÉM Participação: EXECUTADO Nome: ANTONIO ELIO PEREIRA BORGES

PODER JUDICIÁRIO
TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DO PARÁ
SECRETARIA DA 1ª VARA DE EXECUÇÃO FISCAL DA COMARCA DE BELÉM
Rua Cel. Fontoura, s/n, Pça Felipe Patroni, 3º Andar, Sala 305, Bairro Cidade Velha, Belém/PA. CEP
66.015-260.
PROCESSO: 0812782-82.2018.8.14.0301
EXECUÇÃO FISCAL (1116) / [Municipais, IPTU/ Imposto Predial e Territorial Urbano]
EXEQUENTE: MUNICÍPIO DE BELÉM
EXECUTADO: ANTONIO ELIO PEREIRA BORGES

INTIMAÇÃO

De ordem do(a) Exmo(a) Dr(a) KÉDIMA PACÍFICO LYRA, Juiz(a) de Direito da 1ª Vara de
Execução Fiscal da Comarca de Belém/PA, fica o EXEQUENTE, por intermédio de seu representante
legal, devidamente INTIMADO(A) para se manifestar no prazo de 15 (quinze) dias, consoante o disposto
no DESPACHO proferido pelo mm. juízo desta Vara.
Belém/Pa, 3 de junho de 2020.

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1480
TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 6926/2020 - Segunda-feira, 22 de Junho de 2020

Diretor de Secretaria (Mat. 81124)


Secretaria da 1ª Vara de Execução Fiscal de Belém

SERVIDOR/RESP.: ROGERIO RONALDO ALMEIDA LIMA.

Número do processo: 0086071-57.2013.8.14.0301 Participação: EXEQUENTE Nome: MUNICÍPIO DE


BELÉM Participação: EXECUTADO Nome: LIBERALINA DOS SANTOS

PODER JUDICIÁRIO
TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DO PARÁ
SECRETARIA DA 1ª VARA DE EXECUÇÃO FISCAL DA COMARCA DE BELÉM
Rua Cel. Fontoura, s/n, Pça Felipe Patroni, 3º Andar, Sala 305, Bairro Cidade Velha, Belém/PA. CEP
66.015-260.
PROCESSO: 0086071-57.2013.8.14.0301
EXECUÇÃO FISCAL (1116) / [IPTU/ Imposto Predial e Territorial Urbano]
EXEQUENTE: MUNICÍPIO DE BELÉM
EXECUTADO: LIBERALINA DOS SANTOS

INTIMAÇÃO

De ordem do(a) Exmo(a) Dr(a) KÉDIMA PACÍFICO LYRA, Juiz(a) de Direito da 1ª Vara de
Execução Fiscal da Comarca de Belém/PA, fica o EXEQUENTE, por intermédio de seu representante
legal, devidamente INTIMADO(A) para se manifestar no prazo de 15 (quinze) dias, consoante o disposto
no DESPACHO proferido pelo mm. juízo desta Vara.
Belém/Pa, 3 de junho de 2020.

ROGÉRIO RONALDO ALMEIDA LIMA


Diretor de Secretaria (Mat. 81124)
Secretaria da 1ª Vara de Execução Fiscal de Belém

SERVIDOR/RESP.: ROGERIO RONALDO ALMEIDA LIMA.

Número do processo: 0808009-91.2018.8.14.0301 Participação: EXEQUENTE Nome: MUNICÍPIO DE


BELÉM Participação: EXECUTADO Nome: MARTINHO SILVA SOARES

PODER JUDICIÁRIO
TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DO PARÁ
SECRETARIA DA 1ª VARA DE EXECUÇÃO FISCAL DA COMARCA DE BELÉM
Rua Cel. Fontoura, s/n, Pça Felipe Patroni, 3º Andar, Sala 305, Bairro Cidade Velha, Belém/PA. CEP
66.015-260.
PROCESSO: 0808009-91.2018.8.14.0301
EXECUÇÃO FISCAL (1116) / [Municipais, IPTU/ Imposto Predial e Territorial Urbano]
EXEQUENTE: MUNICÍPIO DE BELÉM
1481
TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 6926/2020 - Segunda-feira, 22 de Junho de 2020

EXECUTADO: MARTINHO SILVA SOARES

INTIMAÇÃO

De ordem do(a) Exmo(a) Dr(a) KÉDIMA PACÍFICO LYRA, Juiz(a) de Direito da 1ª Vara de
Execução Fiscal da Comarca de Belém/PA, fica o EXEQUENTE, por intermédio de seu representante
legal, devidamente INTIMADO(A) para se manifestar no prazo de 15 (quinze) dias, consoante o disposto
no DESPACHO proferido pelo mm. juízo desta Vara.
Belém/Pa, 3 de junho de 2020.

ROGÉRIO RONALDO ALMEIDA LIMA


Diretor de Secretaria (Mat. 81124)
Secretaria da 1ª Vara de Execução Fiscal de Belém

SERVIDOR/RESP.: ROGERIO RONALDO ALMEIDA LIMA.

Número do processo: 0040514-13.2014.8.14.0301 Participação: EXEQUENTE Nome: A FAZENDA


PUBLICA DO MUNICIPIO DE BELEM Participação: EXECUTADO Nome: MANOEL VAZ DE AMORIM

PODER JUDICIÁRIO
TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DO PARÁ
SECRETARIA DA 1ª VARA DE EXECUÇÃO FISCAL DA COMARCA DE BELÉM
Rua Cel. Fontoura, s/n, Pça Felipe Patroni, 3º Andar, Sala 305, Bairro Cidade Velha, Belém/PA. CEP
66.015-260.
PROCESSO: 0040514-13.2014.8.14.0301
EXECUÇÃO FISCAL (1116) / [IPTU/ Imposto Predial e Territorial Urbano]
EXEQUENTE: A FAZENDA PUBLICA DO MUNICIPIO DE BELEM
EXECUTADO: MANOEL VAZ DE AMORIM

INTIMAÇÃO

De ordem do(a) Exmo(a) Dr(a) KÉDIMA PACÍFICO LYRA, Juiz(a) de Direito da 1ª Vara de
Execução Fiscal da Comarca de Belém/PA, fica o EXEQUENTE, por intermédio de seu representante
legal, devidamente INTIMADO(A) para se manifestar no prazo de 15 (quinze) dias, consoante o disposto
no DESPACHO proferido pelo mm. juízo desta Vara.
Belém/Pa, 4 de junho de 2020.

ROGÉRIO RONALDO ALMEIDA LIMA


Diretor de Secretaria (Mat. 81124)
Secretaria da 1ª Vara de Execução Fiscal de Belém

SERVIDOR/RESP.: ROGERIO RONALDO ALMEIDA LIMA.


1482
TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 6926/2020 - Segunda-feira, 22 de Junho de 2020

Número do processo: 0046659-90.2011.8.14.0301 Participação: EXEQUENTE Nome: A FAZENDA


PUBLICA DO MUNICIPIO DE BELEM Participação: EXECUTADO Nome: SANDOVAL PIEDADE
FRANCO

PODER JUDICIÁRIO
TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DO PARÁ
SECRETARIA DA 1ª VARA DE EXECUÇÃO FISCAL DA COMARCA DE BELÉM
Rua Cel. Fontoura, s/n, Pça Felipe Patroni, 3º Andar, Sala 305, Bairro Cidade Velha, Belém/PA. CEP
66.015-260.
PROCESSO: 0046659-90.2011.8.14.0301
EXECUÇÃO FISCAL (1116) / [IPTU/ Imposto Predial e Territorial Urbano]
EXEQUENTE: A FAZENDA PUBLICA DO MUNICIPIO DE BELEM
EXECUTADO: SANDOVAL PIEDADE FRANCO

INTIMAÇÃO

De ordem do(a) Exmo(a) Dr(a) KÉDIMA PACÍFICO LYRA, Juiz(a) de Direito da 1ª Vara de
Execução Fiscal da Comarca de Belém/PA, fica o EXEQUENTE, por intermédio de seu representante
legal, devidamente INTIMADO(A) para se manifestar no prazo de 15 (quinze) dias, consoante o disposto
no DESPACHO proferido pelo mm. juízo desta Vara.
Belém/Pa, 4 de junho de 2020.

ROGÉRIO RONALDO ALMEIDA LIMA


Diretor de Secretaria (Mat. 81124)
Secretaria da 1ª Vara de Execução Fiscal de Belém

SERVIDOR/RESP.: ROGERIO RONALDO ALMEIDA LIMA.

Número do processo: 0035108-11.2014.8.14.0301 Participação: EXEQUENTE Nome: A FAZENDA


PUBLICA DO MUNICIPIO DE BELEM Participação: EXECUTADO Nome: ANTONIO PEREIRA
REBOUCAS

PODER JUDICIÁRIO
TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DO PARÁ
SECRETARIA DA 1ª VARA DE EXECUÇÃO FISCAL DA COMARCA DE BELÉM
Rua Cel. Fontoura, s/n, Pça Felipe Patroni, 3º Andar, Sala 305, Bairro Cidade Velha, Belém/PA. CEP
66.015-260.
PROCESSO: 0035108-11.2014.8.14.0301
EXECUÇÃO FISCAL (1116) / [IPTU/ Imposto Predial e Territorial Urbano]
EXEQUENTE: A FAZENDA PUBLICA DO MUNICIPIO DE BELEM
EXECUTADO: ANTONIO PEREIRA REBOUCAS

INTIMAÇÃO

De ordem do(a) Exmo(a) Dr(a) KÉDIMA PACÍFICO LYRA, Juiz(a) de Direito da 1ª Vara de
1483
TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 6926/2020 - Segunda-feira, 22 de Junho de 2020

Execução Fiscal da Comarca de Belém/PA, fica o EXEQUENTE, por intermédio de seu representante
legal, devidamente INTIMADO(A) para se manifestar no prazo de 15 (quinze) dias, consoante o disposto
no DESPACHO proferido pelo mm. juízo desta Vara.
Belém/Pa, 4 de junho de 2020.

ROGÉRIO RONALDO ALMEIDA LIMA


Diretor de Secretaria (Mat. 81124)
Secretaria da 1ª Vara de Execução Fiscal de Belém

SERVIDOR/RESP.: ROGERIO RONALDO ALMEIDA LIMA.

Número do processo: 0843850-50.2018.8.14.0301 Participação: EXEQUENTE Nome: MUNICÍPIO DE


BELÉM Participação: EXECUTADO Nome: WALMIR AFONSO DE CARVALHO LISBOA

PODER JUDICIÁRIO
TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DO PARÁ
SECRETARIA DA 1ª VARA DE EXECUÇÃO FISCAL DA COMARCA DE BELÉM
Rua Cel. Fontoura, s/n, Pça Felipe Patroni, 3º Andar, Sala 305, Bairro Cidade Velha, Belém/PA. CEP
66.015-260.
PROCESSO: 0843850-50.2018.8.14.0301
EXECUÇÃO FISCAL (1116) / [Municipais, IPTU/ Imposto Predial e Territorial Urbano]
EXEQUENTE: MUNICÍPIO DE BELÉM
EXECUTADO: WALMIR AFONSO DE CARVALHO LISBOA

INTIMAÇÃO

De ordem do(a) Exmo(a) Dr(a) KÉDIMA PACÍFICO LYRA, Juiz(a) de Direito da 1ª Vara de
Execução Fiscal da Comarca de Belém/PA, fica o EXEQUENTE, por intermédio de seu representante
legal, devidamente INTIMADO(A) para se manifestar no prazo de 15 (quinze) dias, consoante o disposto
no DESPACHO proferido pelo mm. juízo desta Vara.
Belém/Pa, 3 de junho de 2020.

ROGÉRIO RONALDO ALMEIDA LIMA


Diretor de Secretaria (Mat. 81124)
Secretaria da 1ª Vara de Execução Fiscal de Belém

SERVIDOR/RESP.: ROGERIO RONALDO ALMEIDA LIMA.

Número do processo: 0858599-72.2018.8.14.0301 Participação: EXEQUENTE Nome: MUNICÍPIO DE


BELÉM Participação: EXECUTADO Nome: MARLIO SUED LOPES TELES

PODER JUDICIÁRIO
1484
TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 6926/2020 - Segunda-feira, 22 de Junho de 2020

TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DO PARÁ


SECRETARIA DA 1ª VARA DE EXECUÇÃO FISCAL DA COMARCA DE BELÉM
Rua Cel. Fontoura, s/n, Pça Felipe Patroni, 3º Andar, Sala 305, Bairro Cidade Velha, Belém/PA. CEP
66.015-260.
PROCESSO: 0858599-72.2018.8.14.0301
EXECUÇÃO FISCAL (1116) / [Municipais, IPTU/ Imposto Predial e Territorial Urbano]
EXEQUENTE: MUNICÍPIO DE BELÉM
EXECUTADO: MARLIO SUED LOPES TELES

INTIMAÇÃO

De ordem do(a) Exmo(a) Dr(a) KÉDIMA PACÍFICO LYRA, Juiz(a) de Direito da 1ª Vara de
Execução Fiscal da Comarca de Belém/PA, fica o EXEQUENTE, por intermédio de seu representante
legal, devidamente INTIMADO(A) para se manifestar no prazo de 15 (quinze) dias, consoante o disposto
no DESPACHO proferido pelo mm. juízo desta Vara.
Belém/Pa, 4 de junho de 2020.

ROGÉRIO RONALDO ALMEIDA LIMA


Diretor de Secretaria (Mat. 81124)
Secretaria da 1ª Vara de Execução Fiscal de Belém

SERVIDOR/RESP.: ROGERIO RONALDO ALMEIDA LIMA.

Número do processo: 0025985-86.2014.8.14.0301 Participação: EXEQUENTE Nome: A FAZENDA


PUBLICA DO MUNICIPIO DE BELEM Participação: EXECUTADO Nome: EUZEBIO OLIVEIRA

PODER JUDICIÁRIO
TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DO PARÁ
SECRETARIA DA 1ª VARA DE EXECUÇÃO FISCAL DA COMARCA DE BELÉM
Rua Cel. Fontoura, s/n, Pça Felipe Patroni, 3º Andar, Sala 305, Bairro Cidade Velha, Belém/PA. CEP
66.015-260.
PROCESSO: 0025985-86.2014.8.14.0301
EXECUÇÃO FISCAL (1116) / [IPTU/ Imposto Predial e Territorial Urbano]
EXEQUENTE: A FAZENDA PUBLICA DO MUNICIPIO DE BELEM
EXECUTADO: EUZEBIO OLIVEIRA

INTIMAÇÃO

De ordem do(a) Exmo(a) Dr(a) KÉDIMA PACÍFICO LYRA, Juiz(a) de Direito da 1ª Vara de
Execução Fiscal da Comarca de Belém/PA, fica o EXEQUENTE, por intermédio de seu representante
legal, devidamente INTIMADO(A) para se manifestar no prazo de 15 (quinze) dias, consoante o disposto
no DESPACHO proferido pelo mm. juízo desta Vara.
Belém/Pa, 4 de junho de 2020.

ROGÉRIO RONALDO ALMEIDA LIMA


Diretor de Secretaria (Mat. 81124)
1485
TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 6926/2020 - Segunda-feira, 22 de Junho de 2020

Secretaria da 1ª Vara de Execução Fiscal de Belém

SERVIDOR/RESP.: ROGERIO RONALDO ALMEIDA LIMA.

Número do processo: 0062814-66.2014.8.14.0301 Participação: EXEQUENTE Nome: A FAZENDA


PUBLICA DO MUNICIPIO DE BELEM Participação: EXECUTADO Nome: MANOEL CASTELO BRANCO

PODER JUDICIÁRIO
TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DO PARÁ
SECRETARIA DA 1ª VARA DE EXECUÇÃO FISCAL DA COMARCA DE BELÉM
Rua Cel. Fontoura, s/n, Pça Felipe Patroni, 3º Andar, Sala 305, Bairro Cidade Velha, Belém/PA. CEP
66.015-260.
PROCESSO: 0062814-66.2014.8.14.0301
EXECUÇÃO FISCAL (1116) / [IPTU/ Imposto Predial e Territorial Urbano]
EXEQUENTE: A FAZENDA PUBLICA DO MUNICIPIO DE BELEM
EXECUTADO: MANOEL CASTELO BRANCO

INTIMAÇÃO

De ordem do(a) Exmo(a) Dr(a) KÉDIMA PACÍFICO LYRA, Juiz(a) de Direito da 1ª Vara de
Execução Fiscal da Comarca de Belém/PA, fica o EXEQUENTE, por intermédio de seu representante
legal, devidamente INTIMADO(A) para se manifestar no prazo de 15 (quinze) dias, consoante o disposto
no DESPACHO proferido pelo mm. juízo desta Vara.
Belém/Pa, 4 de junho de 2020.

ROGÉRIO RONALDO ALMEIDA LIMA


Diretor de Secretaria (Mat. 81124)
Secretaria da 1ª Vara de Execução Fiscal de Belém

SERVIDOR/RESP.: ROGERIO RONALDO ALMEIDA LIMA.

Número do processo: 0134241-89.2015.8.14.0301 Participação: EXEQUENTE Nome: A FAZENDA


PUBLICA DO MUNICIPIO DE BELEM Participação: EXECUTADO Nome: MARIA LEONOR MARTINS
FIGUEIREDO

PODER JUDICIÁRIO
TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DO PARÁ
SECRETARIA DA 1ª VARA DE EXECUÇÃO FISCAL DA COMARCA DE BELÉM
Rua Cel. Fontoura, s/n, Pça Felipe Patroni, 3º Andar, Sala 305, Bairro Cidade Velha, Belém/PA. CEP
66.015-260.
PROCESSO: 0134241-89.2015.8.14.0301
EXECUÇÃO FISCAL (1116) / [IPTU/ Imposto Predial e Territorial Urbano]
EXEQUENTE: A FAZENDA PUBLICA DO MUNICIPIO DE BELEM
1486
TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 6926/2020 - Segunda-feira, 22 de Junho de 2020

EXECUTADO: MARIA LEONOR MARTINS FIGUEIREDO

INTIMAÇÃO

De ordem do(a) Exmo(a) Dr(a) KÉDIMA PACÍFICO LYRA, Juiz(a) de Direito da 1ª Vara de
Execução Fiscal da Comarca de Belém/PA, fica o EXEQUENTE, por intermédio de seu representante
legal, devidamente INTIMADO(A) para se manifestar no prazo de 15 (quinze) dias, consoante o disposto
no DESPACHO proferido pelo mm. juízo desta Vara.
Belém/Pa, 4 de junho de 2020.

ROGÉRIO RONALDO ALMEIDA LIMA


Diretor de Secretaria (Mat. 81124)
Secretaria da 1ª Vara de Execução Fiscal de Belém

SERVIDOR/RESP.: ROGERIO RONALDO ALMEIDA LIMA.

Número do processo: 0844310-37.2018.8.14.0301 Participação: EXEQUENTE Nome: MUNICÍPIO DE


BELÉM Participação: EXECUTADO Nome: ARMANDO VALENTE DO COUTO

PODER JUDICIÁRIO
TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DO PARÁ
SECRETARIA DA 1ª VARA DE EXECUÇÃO FISCAL DA COMARCA DE BELÉM
Rua Cel. Fontoura, s/n, Pça Felipe Patroni, 3º Andar, Sala 305, Bairro Cidade Velha, Belém/PA. CEP
66.015-260.
PROCESSO: 0844310-37.2018.8.14.0301
EXECUÇÃO FISCAL (1116) / [Municipais, IPTU/ Imposto Predial e Territorial Urbano]
EXEQUENTE: MUNICÍPIO DE BELÉM
EXECUTADO: ARMANDO VALENTE DO COUTO

INTIMAÇÃO

De ordem do(a) Exmo(a) Dr(a) KÉDIMA PACÍFICO LYRA, Juiz(a) de Direito da 1ª Vara de
Execução Fiscal da Comarca de Belém/PA, fica o EXEQUENTE, por intermédio de seu representante
legal, devidamente INTIMADO(A) para se manifestar no prazo de 15 (quinze) dias, consoante o disposto
no DESPACHO proferido pelo mm. juízo desta Vara.
Belém/Pa, 4 de junho de 2020.

ROGÉRIO RONALDO ALMEIDA LIMA


Diretor de Secretaria (Mat. 81124)
Secretaria da 1ª Vara de Execução Fiscal de Belém

SERVIDOR/RESP.: ROGERIO RONALDO ALMEIDA LIMA.


1487
TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 6926/2020 - Segunda-feira, 22 de Junho de 2020

Número do processo: 0854168-92.2018.8.14.0301 Participação: EXEQUENTE Nome: MUNICÍPIO DE


BELÉM Participação: EXECUTADO Nome: SANDRA HELENA RODRIGUES CORREA

PODER JUDICIÁRIO
TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DO PARÁ
SECRETARIA DA 1ª VARA DE EXECUÇÃO FISCAL DA COMARCA DE BELÉM
Rua Cel. Fontoura, s/n, Pça Felipe Patroni, 3º Andar, Sala 305, Bairro Cidade Velha, Belém/PA. CEP
66.015-260.
PROCESSO: 0854168-92.2018.8.14.0301
EXECUÇÃO FISCAL (1116) / [Municipais, IPTU/ Imposto Predial e Territorial Urbano]
EXEQUENTE: MUNICÍPIO DE BELÉM
EXECUTADO: SANDRA HELENA RODRIGUES CORREA

INTIMAÇÃO

De ordem do(a) Exmo(a) Dr(a) KÉDIMA PACÍFICO LYRA, Juiz(a) de Direito da 1ª Vara de
Execução Fiscal da Comarca de Belém/PA, fica o EXEQUENTE, por intermédio de seu representante
legal, devidamente INTIMADO(A) para se manifestar no prazo de 15 (quinze) dias, consoante o disposto
no DESPACHO proferido pelo mm. juízo desta Vara.
Belém/Pa, 4 de junho de 2020.

ROGÉRIO RONALDO ALMEIDA LIMA


Diretor de Secretaria (Mat. 81124)
Secretaria da 1ª Vara de Execução Fiscal de Belém

SERVIDOR/RESP.: ROGERIO RONALDO ALMEIDA LIMA.

Número do processo: 0002509-20.2010.8.14.0301 Participação: EXEQUENTE Nome: A FAZENDA


PUBLICA DO MUNICIPIO DE BELEM Participação: EXECUTADO Nome: COSME F DE OLIVEIRA

PODER JUDICIÁRIO
TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DO PARÁ
SECRETARIA DA 1ª VARA DE EXECUÇÃO FISCAL DA COMARCA DE BELÉM
Rua Cel. Fontoura, s/n, Pça Felipe Patroni, 3º Andar, Sala 305, Bairro Cidade Velha, Belém/PA. CEP
66.015-260.
PROCESSO: 0002509-20.2010.8.14.0301
EXECUÇÃO FISCAL (1116) / [IPTU/ Imposto Predial e Territorial Urbano]
EXEQUENTE: A FAZENDA PUBLICA DO MUNICIPIO DE BELEM
EXECUTADO: COSME F DE OLIVEIRA

INTIMAÇÃO

De ordem do(a) Exmo(a) Dr(a) KÉDIMA PACÍFICO LYRA, Juiz(a) de Direito da 1ª Vara de
Execução Fiscal da Comarca de Belém/PA, fica o EXEQUENTE, por intermédio de seu representante
legal, devidamente INTIMADO(A) para se manifestar no prazo de 15 (quinze) dias, consoante o disposto
1488
TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 6926/2020 - Segunda-feira, 22 de Junho de 2020

no DESPACHO proferido pelo mm. juízo desta Vara.


Belém/Pa, 4 de junho de 2020.

ROGÉRIO RONALDO ALMEIDA LIMA


Diretor de Secretaria (Mat. 81124)
Secretaria da 1ª Vara de Execução Fiscal de Belém

SERVIDOR/RESP.: ROGERIO RONALDO ALMEIDA LIMA.

Número do processo: 0854040-72.2018.8.14.0301 Participação: EXEQUENTE Nome: MUNICÍPIO DE


BELÉM Participação: EXECUTADO Nome: PAULO HENRIQUE CRUZ GREILICH

PODER JUDICIÁRIO
TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DO PARÁ
SECRETARIA DA 1ª VARA DE EXECUÇÃO FISCAL DA COMARCA DE BELÉM
Rua Cel. Fontoura, s/n, Pça Felipe Patroni, 3º Andar, Sala 305, Bairro Cidade Velha, Belém/PA. CEP
66.015-260.
PROCESSO: 0854040-72.2018.8.14.0301
EXECUÇÃO FISCAL (1116) / [Municipais, IPTU/ Imposto Predial e Territorial Urbano]
EXEQUENTE: MUNICÍPIO DE BELÉM
EXECUTADO: PAULO HENRIQUE CRUZ GREILICH

INTIMAÇÃO

De ordem do(a) Exmo(a) Dr(a) KÉDIMA PACÍFICO LYRA, Juiz(a) de Direito da 1ª Vara de
Execução Fiscal da Comarca de Belém/PA, fica o EXEQUENTE, por intermédio de seu representante
legal, devidamente INTIMADO(A) para se manifestar no prazo de 15 (quinze) dias, consoante o disposto
no DESPACHO proferido pelo mm. juízo desta Vara.
Belém/Pa, 4 de junho de 2020.

ROGÉRIO RONALDO ALMEIDA LIMA


Diretor de Secretaria (Mat. 81124)
Secretaria da 1ª Vara de Execução Fiscal de Belém

SERVIDOR/RESP.: ROGERIO RONALDO ALMEIDA LIMA.

Número do processo: 0064175-55.2013.8.14.0301 Participação: EXEQUENTE Nome: A FAZENDA


PUBLICA DO MUNICIPIO DE BELEM Participação: EXECUTADO Nome: HERMESON TAKIARA

PODER JUDICIÁRIO
TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DO PARÁ
SECRETARIA DA 1ª VARA DE EXECUÇÃO FISCAL DA COMARCA DE BELÉM
1489
TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 6926/2020 - Segunda-feira, 22 de Junho de 2020

Rua Cel. Fontoura, s/n, Pça Felipe Patroni, 3º Andar, Sala 305, Bairro Cidade Velha, Belém/PA. CEP
66.015-260.
PROCESSO: 0064175-55.2013.8.14.0301
EXECUÇÃO FISCAL (1116) / [IPTU/ Imposto Predial e Territorial Urbano]
EXEQUENTE: A FAZENDA PUBLICA DO MUNICIPIO DE BELEM
EXECUTADO: HERMESON TAKIARA

INTIMAÇÃO

De ordem do(a) Exmo(a) Dr(a) KÉDIMA PACÍFICO LYRA, Juiz(a) de Direito da 1ª Vara de
Execução Fiscal da Comarca de Belém/PA, fica o EXEQUENTE, por intermédio de seu representante
legal, devidamente INTIMADO(A) para se manifestar no prazo de 15 (quinze) dias, consoante o disposto
no DESPACHO proferido pelo mm. juízo desta Vara.
Belém/Pa, 4 de junho de 2020.

ROGÉRIO RONALDO ALMEIDA LIMA


Diretor de Secretaria (Mat. 81124)
Secretaria da 1ª Vara de Execução Fiscal de Belém

SERVIDOR/RESP.: ROGERIO RONALDO ALMEIDA LIMA.

Número do processo: 0801310-84.2018.8.14.0301 Participação: EXEQUENTE Nome: MUNICÍPIO DE


BELÉM Participação: EXECUTADO Nome: JOSE M Q DA SILVA

PODER JUDICIÁRIO
TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DO PARÁ
SECRETARIA DA 1ª VARA DE EXECUÇÃO FISCAL DA COMARCA DE BELÉM
Rua Cel. Fontoura, s/n, Pça Felipe Patroni, 3º Andar, Sala 305, Bairro Cidade Velha, Belém/PA. CEP
66.015-260.
PROCESSO: 0801310-84.2018.8.14.0301
EXECUÇÃO FISCAL (1116) / [Municipais, IPTU/ Imposto Predial e Territorial Urbano]
EXEQUENTE: MUNICÍPIO DE BELÉM
EXECUTADO: JOSE M Q DA SILVA

INTIMAÇÃO

De ordem do(a) Exmo(a) Dr(a) KÉDIMA PACÍFICO LYRA, Juiz(a) de Direito da 1ª Vara de
Execução Fiscal da Comarca de Belém/PA, fica o EXEQUENTE, por intermédio de seu representante
legal, devidamente INTIMADO(A) para se manifestar no prazo de 15 (quinze) dias, consoante o disposto
no DESPACHO proferido pelo mm. juízo desta Vara.
Belém/Pa, 4 de junho de 2020.

ROGÉRIO RONALDO ALMEIDA LIMA


Diretor de Secretaria (Mat. 81124)
Secretaria da 1ª Vara de Execução Fiscal de Belém
1490
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SERVIDOR/RESP.: ROGERIO RONALDO ALMEIDA LIMA.

Número do processo: 0083134-74.2013.8.14.0301 Participação: EXEQUENTE Nome: A FAZENDA


PUBLICA DO MUNICIPIO DE BELEM Participação: EXECUTADO Nome: ANTONIO CARLOS DIAS
SILVA

PODER JUDICIÁRIO
TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DO PARÁ
SECRETARIA DA 1ª VARA DE EXECUÇÃO FISCAL DA COMARCA DE BELÉM
Rua Cel. Fontoura, s/n, Pça Felipe Patroni, 3º Andar, Sala 305, Bairro Cidade Velha, Belém/PA. CEP
66.015-260.
PROCESSO: 0083134-74.2013.8.14.0301
EXECUÇÃO FISCAL (1116) / [IPTU/ Imposto Predial e Territorial Urbano]
EXEQUENTE: A FAZENDA PUBLICA DO MUNICIPIO DE BELEM
EXECUTADO: ANTONIO CARLOS DIAS SILVA

INTIMAÇÃO

De ordem do(a) Exmo(a) Dr(a) KÉDIMA PACÍFICO LYRA, Juiz(a) de Direito da 1ª Vara de
Execução Fiscal da Comarca de Belém/PA, fica o EXEQUENTE, por intermédio de seu representante
legal, devidamente INTIMADO(A) para se manifestar no prazo de 15 (quinze) dias, consoante o disposto
no DESPACHO proferido pelo mm. juízo desta Vara.
Belém/Pa, 4 de junho de 2020.

ROGÉRIO RONALDO ALMEIDA LIMA


Diretor de Secretaria (Mat. 81124)
Secretaria da 1ª Vara de Execução Fiscal de Belém

SERVIDOR/RESP.: ROGERIO RONALDO ALMEIDA LIMA.

Número do processo: 0070949-04.2013.8.14.0301 Participação: EXEQUENTE Nome: A FAZENDA


PUBLICA DO MUNICIPIO DE BELEM Participação: EXECUTADO Nome: WALTER NOGUEIRA DA
SILVA

PODER JUDICIÁRIO
TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DO PARÁ
SECRETARIA DA 1ª VARA DE EXECUÇÃO FISCAL DA COMARCA DE BELÉM
Rua Cel. Fontoura, s/n, Pça Felipe Patroni, 3º Andar, Sala 305, Bairro Cidade Velha, Belém/PA. CEP
66.015-260.
PROCESSO: 0070949-04.2013.8.14.0301
EXECUÇÃO FISCAL (1116) / [IPTU/ Imposto Predial e Territorial Urbano]
EXEQUENTE: A FAZENDA PUBLICA DO MUNICIPIO DE BELEM
EXECUTADO: WALTER NOGUEIRA DA SILVA
1491
TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 6926/2020 - Segunda-feira, 22 de Junho de 2020

INTIMAÇÃO

De ordem do(a) Exmo(a) Dr(a) KÉDIMA PACÍFICO LYRA, Juiz(a) de Direito da 1ª Vara de
Execução Fiscal da Comarca de Belém/PA, fica o EXEQUENTE, por intermédio de seu representante
legal, devidamente INTIMADO(A) para se manifestar no prazo de 15 (quinze) dias, consoante o disposto
no DESPACHO proferido pelo mm. juízo desta Vara.
Belém/Pa, 4 de junho de 2020.

ROGÉRIO RONALDO ALMEIDA LIMA


Diretor de Secretaria (Mat. 81124)
Secretaria da 1ª Vara de Execução Fiscal de Belém

SERVIDOR/RESP.: ROGERIO RONALDO ALMEIDA LIMA.

Número do processo: 0091206-45.2016.8.14.0301 Participação: EXEQUENTE Nome: A FAZENDA


PUBLICA DO MUNICIPIO DE BELEM Participação: EXECUTADO Nome: A. TOLOSA DA SILVA ME

PODER JUDICIÁRIO
TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DO PARÁ
SECRETARIA DA 1ª VARA DE EXECUÇÃO FISCAL DA COMARCA DE BELÉM
Rua Cel. Fontoura, s/n, Pça Felipe Patroni, 3º Andar, Sala 305, Bairro Cidade Velha, Belém/PA. CEP
66.015-260.
PROCESSO: 0091206-45.2016.8.14.0301
EXECUÇÃO FISCAL (1116) / [Taxa de Licenciamento de Estabelecimento]
EXEQUENTE: A FAZENDA PUBLICA DO MUNICIPIO DE BELEM
EXECUTADO: A. TOLOSA DA SILVA ME

INTIMAÇÃO

De ordem do(a) Exmo(a) Dr(a) KÉDIMA PACÍFICO LYRA, Juiz(a) de Direito da 1ª Vara de
Execução Fiscal da Comarca de Belém/PA, fica o EXEQUENTE, por intermédio de seu representante
legal, devidamente INTIMADO(A) para se manifestar no prazo de 15 (quinze) dias, consoante o disposto
no DESPACHO proferido pelo mm. juízo desta Vara.
Belém/Pa, 4 de junho de 2020.

ROGÉRIO RONALDO ALMEIDA LIMA


Diretor de Secretaria (Mat. 81124)
Secretaria da 1ª Vara de Execução Fiscal de Belém

SERVIDOR/RESP.: ROGERIO RONALDO ALMEIDA LIMA.


1492
TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 6926/2020 - Segunda-feira, 22 de Junho de 2020

Número do processo: 0045368-55.2011.8.14.0301 Participação: EXEQUENTE Nome: A FAZENDA


PUBLICA DO MUNICIPIO DE BELEM Participação: EXECUTADO Nome: WALDENER DA SILVA
SANTOS

PODER JUDICIÁRIO
TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DO PARÁ
SECRETARIA DA 1ª VARA DE EXECUÇÃO FISCAL DA COMARCA DE BELÉM
Rua Cel. Fontoura, s/n, Pça Felipe Patroni, 3º Andar, Sala 305, Bairro Cidade Velha, Belém/PA. CEP
66.015-260.
PROCESSO: 0045368-55.2011.8.14.0301
EXECUÇÃO FISCAL (1116) / [IPTU/ Imposto Predial e Territorial Urbano]
EXEQUENTE: A FAZENDA PUBLICA DO MUNICIPIO DE BELEM
EXECUTADO: WALDENER DA SILVA SANTOS

INTIMAÇÃO

De ordem do(a) Exmo(a) Dr(a) KÉDIMA PACÍFICO LYRA, Juiz(a) de Direito da 1ª Vara de
Execução Fiscal da Comarca de Belém/PA, fica o EXEQUENTE, por intermédio de seu representante
legal, devidamente INTIMADO(A) para se manifestar no prazo de 15 (quinze) dias, consoante o disposto
no DESPACHO proferido pelo mm. juízo desta Vara.
Belém/Pa, 4 de junho de 2020.

ROGÉRIO RONALDO ALMEIDA LIMA


Diretor de Secretaria (Mat. 81124)
Secretaria da 1ª Vara de Execução Fiscal de Belém

SERVIDOR/RESP.: ROGERIO RONALDO ALMEIDA LIMA.

Número do processo: 0010805-25.2017.8.14.0301 Participação: EXEQUENTE Nome: A FAZENDA


PUBLICA DO MUNICIPIO DE BELEM Participação: EXECUTADO Nome: M. C. B. NETO

PODER JUDICIÁRIO
TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DO PARÁ
SECRETARIA DA 1ª VARA DE EXECUÇÃO FISCAL DA COMARCA DE BELÉM
Rua Cel. Fontoura, s/n, Pça Felipe Patroni, 3º Andar, Sala 305, Bairro Cidade Velha, Belém/PA. CEP
66.015-260.
PROCESSO: 0010805-25.2017.8.14.0301
EXECUÇÃO FISCAL (1116) / [Taxa de Licenciamento de Estabelecimento]
EXEQUENTE: A FAZENDA PUBLICA DO MUNICIPIO DE BELEM
EXECUTADO: M. C. B. NETO

INTIMAÇÃO

De ordem do(a) Exmo(a) Dr(a) KÉDIMA PACÍFICO LYRA, Juiz(a) de Direito da 1ª Vara de
Execução Fiscal da Comarca de Belém/PA, fica o EXEQUENTE, por intermédio de seu representante
legal, devidamente INTIMADO(A) para se manifestar no prazo de 15 (quinze) dias, consoante o disposto
no DESPACHO proferido pelo mm. juízo desta Vara.
1493
TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 6926/2020 - Segunda-feira, 22 de Junho de 2020

Belém/Pa, 4 de junho de 2020.

ROGÉRIO RONALDO ALMEIDA LIMA


Diretor de Secretaria (Mat. 81124)
Secretaria da 1ª Vara de Execução Fiscal de Belém

SERVIDOR/RESP.: ROGERIO RONALDO ALMEIDA LIMA.

Número do processo: 0859953-98.2019.8.14.0301 Participação: EXEQUENTE Nome: MUNICÍPIO DE


BELÉM Participação: EXECUTADO Nome: CLAUDIO LUDGERO MONTEIRO PEREIRA

PODER JUDICIÁRIO
TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DO PARÁ
SECRETARIA DA 1ª VARA DE EXECUÇÃO FISCAL DA COMARCA DE BELÉM
Rua Cel. Fontoura, s/n, Pça Felipe Patroni, 3º Andar, Sala 305, Bairro Cidade Velha, Belém/PA. CEP
66.015-260.
PROCESSO: 0859953-98.2019.8.14.0301
EXECUÇÃO FISCAL (1116) / [Municipais, IPTU/ Imposto Predial e Territorial Urbano]
EXEQUENTE: MUNICÍPIO DE BELÉM
EXECUTADO: CLAUDIO LUDGERO MONTEIRO PEREIRA

INTIMAÇÃO

De ordem do(a) Exmo(a) Dr(a) KÉDIMA PACÍFICO LYRA, Juiz(a) de Direito da 1ª Vara de
Execução Fiscal da Comarca de Belém/PA, fica o EXEQUENTE, por intermédio de seu representante
legal, devidamente INTIMADO(A) para se manifestar no prazo de 15 (quinze) dias, consoante o disposto
no DESPACHO proferido pelo mm. juízo desta Vara.
Belém/Pa, 4 de junho de 2020.

ROGÉRIO RONALDO ALMEIDA LIMA


Diretor de Secretaria (Mat. 81124)
Secretaria da 1ª Vara de Execução Fiscal de Belém

SERVIDOR/RESP.: ROGERIO RONALDO ALMEIDA LIMA.

Número do processo: 0059337-69.2009.8.14.0301 Participação: EXEQUENTE Nome: A FAZENDA


PUBLICA DO MUNICIPIO DE BELEM Participação: EXECUTADO Nome: RAIMUNDO R P DIOGO

PODER JUDICIÁRIO
TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DO PARÁ
SECRETARIA DA 1ª VARA DE EXECUÇÃO FISCAL DA COMARCA DE BELÉM
Rua Cel. Fontoura, s/n, Pça Felipe Patroni, 3º Andar, Sala 305, Bairro Cidade Velha, Belém/PA. CEP
1494
TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 6926/2020 - Segunda-feira, 22 de Junho de 2020

66.015-260.
PROCESSO: 0059337-69.2009.8.14.0301
EXECUÇÃO FISCAL (1116) / [IPTU/ Imposto Predial e Territorial Urbano]
EXEQUENTE: A FAZENDA PUBLICA DO MUNICIPIO DE BELEM
EXECUTADO: RAIMUNDO R P DIOGO

INTIMAÇÃO

De ordem do(a) Exmo(a) Dr(a) KÉDIMA PACÍFICO LYRA, Juiz(a) de Direito da 1ª Vara de
Execução Fiscal da Comarca de Belém/PA, fica o EXEQUENTE, por intermédio de seu representante
legal, devidamente INTIMADO(A) para se manifestar no prazo de 15 (quinze) dias, consoante o disposto
no DESPACHO proferido pelo mm. juízo desta Vara.
Belém/Pa, 4 de junho de 2020.

ROGÉRIO RONALDO ALMEIDA LIMA


Diretor de Secretaria (Mat. 81124)
Secretaria da 1ª Vara de Execução Fiscal de Belém

SERVIDOR/RESP.: ROGERIO RONALDO ALMEIDA LIMA.

Número do processo: 0071424-57.2013.8.14.0301 Participação: EXEQUENTE Nome: MUNICÍPIO DE


BELÉM Participação: EXECUTADO Nome: DALGIZA FERREIRA SANTOS

PODER JUDICIÁRIO
TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DO PARÁ
SECRETARIA DA 1ª VARA DE EXECUÇÃO FISCAL DA COMARCA DE BELÉM
Rua Cel. Fontoura, s/n, Pça Felipe Patroni, 3º Andar, Sala 305, Bairro Cidade Velha, Belém/PA. CEP
66.015-260.
PROCESSO: 0071424-57.2013.8.14.0301
EXECUÇÃO FISCAL (1116) / [IPTU/ Imposto Predial e Territorial Urbano]
EXEQUENTE: MUNICÍPIO DE BELÉM
EXECUTADO: DALGIZA FERREIRA SANTOS

INTIMAÇÃO

De ordem do(a) Exmo(a) Dr(a) KÉDIMA PACÍFICO LYRA, Juiz(a) de Direito da 1ª Vara de
Execução Fiscal da Comarca de Belém/PA, fica o EXEQUENTE, por intermédio de seu representante
legal, devidamente INTIMADO(A) para se manifestar no prazo de 15 (quinze) dias, consoante o disposto
no DESPACHO proferido pelo mm. juízo desta Vara.
Belém/Pa, 4 de junho de 2020.

ROGÉRIO RONALDO ALMEIDA LIMA


Diretor de Secretaria (Mat. 81124)
Secretaria da 1ª Vara de Execução Fiscal de Belém
1495
TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 6926/2020 - Segunda-feira, 22 de Junho de 2020

SERVIDOR/RESP.: ROGERIO RONALDO ALMEIDA LIMA.

Número do processo: 0086901-23.2013.8.14.0301 Participação: EXEQUENTE Nome: A FAZENDA


PUBLICA DO MUNICIPIO DE BELEM Participação: EXECUTADO Nome: IRINEU PINHEIRO DE SOUZA

PODER JUDICIÁRIO
TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DO PARÁ
SECRETARIA DA 1ª VARA DE EXECUÇÃO FISCAL DA COMARCA DE BELÉM
Rua Cel. Fontoura, s/n, Pça Felipe Patroni, 3º Andar, Sala 305, Bairro Cidade Velha, Belém/PA. CEP
66.015-260.
PROCESSO: 0086901-23.2013.8.14.0301
EXECUÇÃO FISCAL (1116) / [IPTU/ Imposto Predial e Territorial Urbano]
EXEQUENTE: A FAZENDA PUBLICA DO MUNICIPIO DE BELEM
EXECUTADO: IRINEU PINHEIRO DE SOUZA

INTIMAÇÃO

De ordem do(a) Exmo(a) Dr(a) KÉDIMA PACÍFICO LYRA, Juiz(a) de Direito da 1ª Vara de
Execução Fiscal da Comarca de Belém/PA, fica o EXEQUENTE, por intermédio de seu representante
legal, devidamente INTIMADO(A) para se manifestar no prazo de 15 (quinze) dias, consoante o disposto
no DESPACHO proferido pelo mm. juízo desta Vara.
Belém/Pa, 4 de junho de 2020.

ROGÉRIO RONALDO ALMEIDA LIMA


Diretor de Secretaria (Mat. 81124)
Secretaria da 1ª Vara de Execução Fiscal de Belém

SERVIDOR/RESP.: ROGERIO RONALDO ALMEIDA LIMA.

Número do processo: 0040795-66.2014.8.14.0301 Participação: EXEQUENTE Nome: A FAZENDA


PUBLICA DO MUNICIPIO DE BELEM Participação: EXECUTADO Nome: ROSA MARIA SILVA

PODER JUDICIÁRIO
TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DO PARÁ
SECRETARIA DA 1ª VARA DE EXECUÇÃO FISCAL DA COMARCA DE BELÉM
Rua Cel. Fontoura, s/n, Pça Felipe Patroni, 3º Andar, Sala 305, Bairro Cidade Velha, Belém/PA. CEP
66.015-260.
PROCESSO: 0040795-66.2014.8.14.0301
EXECUÇÃO FISCAL (1116) / [IPTU/ Imposto Predial e Territorial Urbano]
EXEQUENTE: A FAZENDA PUBLICA DO MUNICIPIO DE BELEM
EXECUTADO: ROSA MARIA SILVA

INTIMAÇÃO
1496
TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 6926/2020 - Segunda-feira, 22 de Junho de 2020

De ordem do(a) Exmo(a) Dr(a) KÉDIMA PACÍFICO LYRA, Juiz(a) de Direito da 1ª Vara de
Execução Fiscal da Comarca de Belém/PA, fica o EXEQUENTE, por intermédio de seu representante
legal, devidamente INTIMADO(A) para se manifestar no prazo de 15 (quinze) dias, consoante o disposto
no DESPACHO proferido pelo mm. juízo desta Vara.
Belém/Pa, 4 de junho de 2020.

ROGÉRIO RONALDO ALMEIDA LIMA


Diretor de Secretaria (Mat. 81124)
Secretaria da 1ª Vara de Execução Fiscal de Belém

SERVIDOR/RESP.: ROGERIO RONALDO ALMEIDA LIMA.

Número do processo: 0049313-74.2016.8.14.0301 Participação: EXEQUENTE Nome: A FAZENDA


PUBLICA DO MUNICIPIO DE BELEM Participação: EXECUTADO Nome: DRIAN KELLY BENICIO
NEPONUCENO

PODER JUDICIÁRIO
TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DO PARÁ
SECRETARIA DA 1ª VARA DE EXECUÇÃO FISCAL DA COMARCA DE BELÉM
Rua Cel. Fontoura, s/n, Pça Felipe Patroni, 3º Andar, Sala 305, Bairro Cidade Velha, Belém/PA. CEP
66.015-260.
PROCESSO: 0049313-74.2016.8.14.0301
EXECUÇÃO FISCAL (1116) / [ISS/ Imposto sobre Serviços]
EXEQUENTE: A FAZENDA PUBLICA DO MUNICIPIO DE BELEM
EXECUTADO: DRIAN KELLY BENICIO NEPONUCENO

INTIMAÇÃO

De ordem do(a) Exmo(a) Dr(a) KÉDIMA PACÍFICO LYRA, Juiz(a) de Direito da 1ª Vara de
Execução Fiscal da Comarca de Belém/PA, fica o EXEQUENTE, por intermédio de seu representante
legal, devidamente INTIMADO(A) para se manifestar no prazo de 15 (quinze) dias, consoante o disposto
no DESPACHO proferido pelo mm. juízo desta Vara.
Belém/Pa, 4 de junho de 2020.

ROGÉRIO RONALDO ALMEIDA LIMA


Diretor de Secretaria (Mat. 81124)
Secretaria da 1ª Vara de Execução Fiscal de Belém

SERVIDOR/RESP.: ROGERIO RONALDO ALMEIDA LIMA.

Número do processo: 0808885-46.2018.8.14.0301 Participação: EXEQUENTE Nome: MUNICÍPIO DE


1497
TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 6926/2020 - Segunda-feira, 22 de Junho de 2020

BELÉM Participação: EXECUTADO Nome: MARIA ELIZABETH DE OLIVEIRA FERREIRA

PODER JUDICIÁRIO
TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DO PARÁ
SECRETARIA DA 1ª VARA DE EXECUÇÃO FISCAL DA COMARCA DE BELÉM
Rua Cel. Fontoura, s/n, Pça Felipe Patroni, 3º Andar, Sala 305, Bairro Cidade Velha, Belém/PA. CEP
66.015-260.
PROCESSO: 0808885-46.2018.8.14.0301
EXECUÇÃO FISCAL (1116) / [Municipais, IPTU/ Imposto Predial e Territorial Urbano]
EXEQUENTE: MUNICÍPIO DE BELÉM
EXECUTADO: MARIA ELIZABETH DE OLIVEIRA FERREIRA

INTIMAÇÃO

De ordem do(a) Exmo(a) Dr(a) KÉDIMA PACÍFICO LYRA, Juiz(a) de Direito da 1ª Vara de
Execução Fiscal da Comarca de Belém/PA, fica o EXEQUENTE, por intermédio de seu representante
legal, devidamente INTIMADO(A) para se manifestar no prazo de 15 (quinze) dias, consoante o disposto
no DESPACHO proferido pelo mm. juízo desta Vara.
Belém/Pa, 4 de junho de 2020.

ROGÉRIO RONALDO ALMEIDA LIMA


Diretor de Secretaria (Mat. 81124)
Secretaria da 1ª Vara de Execução Fiscal de Belém

SERVIDOR/RESP.: ROGERIO RONALDO ALMEIDA LIMA.

Número do processo: 0843219-09.2018.8.14.0301 Participação: EXEQUENTE Nome: MUNICÍPIO DE


BELÉM Participação: EXECUTADO Nome: RUTH HELENA FERREIRA REIS

PODER JUDICIÁRIO
TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DO PARÁ
SECRETARIA DA 1ª VARA DE EXECUÇÃO FISCAL DA COMARCA DE BELÉM
Rua Cel. Fontoura, s/n, Pça Felipe Patroni, 3º Andar, Sala 305, Bairro Cidade Velha, Belém/PA. CEP
66.015-260.
PROCESSO: 0843219-09.2018.8.14.0301
EXECUÇÃO FISCAL (1116) / [Municipais, IPTU/ Imposto Predial e Territorial Urbano]
EXEQUENTE: MUNICÍPIO DE BELÉM
EXECUTADO: RUTH HELENA FERREIRA REIS

INTIMAÇÃO

De ordem do(a) Exmo(a) Dr(a) KÉDIMA PACÍFICO LYRA, Juiz(a) de Direito da 1ª Vara de
Execução Fiscal da Comarca de Belém/PA, fica o EXEQUENTE, por intermédio de seu representante
legal, devidamente INTIMADO(A) para se manifestar no prazo de 15 (quinze) dias, consoante o disposto
no DESPACHO proferido pelo mm. juízo desta Vara.
Belém/Pa, 3 de junho de 2020.
1498
TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 6926/2020 - Segunda-feira, 22 de Junho de 2020

ROGÉRIO RONALDO ALMEIDA LIMA


Diretor de Secretaria (Mat. 81124)
Secretaria da 1ª Vara de Execução Fiscal de Belém

SERVIDOR/RESP.: ROGERIO RONALDO ALMEIDA LIMA.

Número do processo: 0825966-08.2018.8.14.0301 Participação: EXEQUENTE Nome: MUNICÍPIO DE


BELÉM Participação: EXECUTADO Nome: TERESINHA DE JESUS FERREIRA PINTO

PODER JUDICIÁRIO
TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DO PARÁ
SECRETARIA DA 1ª VARA DE EXECUÇÃO FISCAL DA COMARCA DE BELÉM
Rua Cel. Fontoura, s/n, Pça Felipe Patroni, 3º Andar, Sala 305, Bairro Cidade Velha, Belém/PA. CEP
66.015-260.
PROCESSO: 0825966-08.2018.8.14.0301
EXECUÇÃO FISCAL (1116) / [ISS/ Imposto sobre Serviços]
EXEQUENTE: MUNICÍPIO DE BELÉM
EXECUTADO: TERESINHA DE JESUS FERREIRA PINTO

INTIMAÇÃO

De ordem do(a) Exmo(a) Dr(a) KÉDIMA PACÍFICO LYRA, Juiz(a) de Direito da 1ª Vara de
Execução Fiscal da Comarca de Belém/PA, fica o EXEQUENTE, por intermédio de seu representante
legal, devidamente INTIMADO(A) para se manifestar no prazo de 15 (quinze) dias, consoante o disposto
no DESPACHO proferido pelo mm. juízo desta Vara.
Belém/Pa, 4 de junho de 2020.

ROGÉRIO RONALDO ALMEIDA LIMA


Diretor de Secretaria (Mat. 81124)
Secretaria da 1ª Vara de Execução Fiscal de Belém

SERVIDOR/RESP.: ROGERIO RONALDO ALMEIDA LIMA.

Número do processo: 0836259-71.2017.8.14.0301 Participação: EXEQUENTE Nome: MUNICÍPIO DE


BELÉM Participação: EXECUTADO Nome: MARIA AMELIA QUINTO CABRAL

PODER JUDICIÁRIO
TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DO PARÁ
SECRETARIA DA 1ª VARA DE EXECUÇÃO FISCAL DA COMARCA DE BELÉM
Rua Cel. Fontoura, s/n, Pça Felipe Patroni, 3º Andar, Sala 305, Bairro Cidade Velha, Belém/PA. CEP
66.015-260.
PROCESSO: 0836259-71.2017.8.14.0301
1499
TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 6926/2020 - Segunda-feira, 22 de Junho de 2020

EXECUÇÃO FISCAL (1116) / [Municipais, IPTU/ Imposto Predial e Territorial Urbano]


EXEQUENTE: MUNICÍPIO DE BELÉM
EXECUTADO: MARIA AMELIA QUINTO CABRAL

INTIMAÇÃO

De ordem do(a) Exmo(a) Dr(a) KÉDIMA PACÍFICO LYRA, Juiz(a) de Direito da 1ª Vara de
Execução Fiscal da Comarca de Belém/PA, fica o EXEQUENTE, por intermédio de seu representante
legal, devidamente INTIMADO(A) para se manifestar no prazo de 15 (quinze) dias, consoante o disposto
no DESPACHO proferido pelo mm. juízo desta Vara.
Belém/Pa, 4 de junho de 2020.

ROGÉRIO RONALDO ALMEIDA LIMA


Diretor de Secretaria (Mat. 81124)
Secretaria da 1ª Vara de Execução Fiscal de Belém

SERVIDOR/RESP.: ROGERIO RONALDO ALMEIDA LIMA.

Número do processo: 0050668-56.2015.8.14.0301 Participação: EXEQUENTE Nome: MUNICIPIO DE


BELEM Participação: EXECUTADO Nome: IGREJA EVANG ASSB DE DEUS

PODER JUDICIÁRIO
TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DO PARÁ
SECRETARIA DA 1ª VARA DE EXECUÇÃO FISCAL DA COMARCA DE BELÉM
Rua Cel. Fontoura, s/n, Pça Felipe Patroni, 3º Andar, Sala 305, Bairro Cidade Velha, Belém/PA. CEP
66.015-260.
PROCESSO: 0050668-56.2015.8.14.0301
EXECUÇÃO FISCAL (1116) / [Municipais, IPTU/ Imposto Predial e Territorial Urbano]
EXEQUENTE: MUNICIPIO DE BELEM
EXECUTADO: IGREJA EVANG ASSB DE DEUS

INTIMAÇÃO

De ordem do(a) Exmo(a) Dr(a) KÉDIMA PACÍFICO LYRA, Juiz(a) de Direito da 1ª Vara de
Execução Fiscal da Comarca de Belém/PA, fica o EXEQUENTE, por intermédio de seu representante
legal, devidamente INTIMADO(A) para se manifestar no prazo de 10 (dez) dias, consoante o disposto no
DESPACHO proferido pelo mm. juízo desta Vara.
Belém/Pa, 4 de junho de 2020.

ROGÉRIO RONALDO ALMEIDA LIMA


Diretor de Secretaria (Mat. 81124)
Secretaria da 1ª Vara de Execução Fiscal de Belém

SERVIDOR/RESP.: ROGERIO RONALDO ALMEIDA LIMA.


1500
TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 6926/2020 - Segunda-feira, 22 de Junho de 2020

Número do processo: 0871134-33.2018.8.14.0301 Participação: EXEQUENTE Nome: MUNICÍPIO DE


BELÉM Participação: EXECUTADO Nome: RAIMUNDO NONATO TUMA DE CRISTO

PODER JUDICIÁRIO
TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DO PARÁ
SECRETARIA DA 1ª VARA DE EXECUÇÃO FISCAL DA COMARCA DE BELÉM
Rua Cel. Fontoura, s/n, Pça Felipe Patroni, 3º Andar, Sala 305, Bairro Cidade Velha, Belém/PA. CEP
66.015-260.
PROCESSO: 0871134-33.2018.8.14.0301
EXECUÇÃO FISCAL (1116) / [Municipais, IPTU/ Imposto Predial e Territorial Urbano]
EXEQUENTE: MUNICÍPIO DE BELÉM
EXECUTADO: RAIMUNDO NONATO TUMA DE CRISTO

INTIMAÇÃO

De ordem do(a) Exmo(a) Dr(a) KÉDIMA PACÍFICO LYRA, Juiz(a) de Direito da 1ª Vara de
Execução Fiscal da Comarca de Belém/PA, fica o EXEQUENTE, por intermédio de seu representante
legal, devidamente INTIMADO(A) para se manifestar no prazo de 15 (quinze) dias, consoante o disposto
no DESPACHO proferido pelo mm. juízo desta Vara.
Belém/Pa, 4 de junho de 2020.

ROGÉRIO RONALDO ALMEIDA LIMA


Diretor de Secretaria (Mat. 81124)
Secretaria da 1ª Vara de Execução Fiscal de Belém

SERVIDOR/RESP.: ROGERIO RONALDO ALMEIDA LIMA.

Número do processo: 0021287-71.2013.8.14.0301 Participação: EXEQUENTE Nome: A FAZENDA


PUBLICA DO MUNICIPIO DE BELEM Participação: EXECUTADO Nome: ESCORPIAO PRODUCOES
ARTISTICAS LTDA ME

PODER JUDICIÁRIO
TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DO PARÁ
SECRETARIA DA 1ª VARA DE EXECUÇÃO FISCAL DA COMARCA DE BELÉM
Rua Cel. Fontoura, s/n, Pça Felipe Patroni, 3º Andar, Sala 305, Bairro Cidade Velha, Belém/PA. CEP
66.015-260.
PROCESSO: 0021287-71.2013.8.14.0301
EXECUÇÃO FISCAL (1116) / [Taxa de Licenciamento de Estabelecimento]
EXEQUENTE: A FAZENDA PUBLICA DO MUNICIPIO DE BELEM
EXECUTADO: ESCORPIAO PRODUCOES ARTISTICAS LTDA ME

INTIMAÇÃO
1501
TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 6926/2020 - Segunda-feira, 22 de Junho de 2020

De ordem do(a) Exmo(a) Dr(a) KÉDIMA PACÍFICO LYRA, Juiz(a) de Direito da 1ª Vara de
Execução Fiscal da Comarca de Belém/PA, fica o EXEQUENTE, por intermédio de seu representante
legal, devidamente INTIMADO(A) para se manifestar no prazo de 15 (quinze) dias, consoante o disposto
no DESPACHO proferido pelo mm. juízo desta Vara.
Belém/Pa, 6 de junho de 2020.

ROGÉRIO RONALDO ALMEIDA LIMA


Diretor de Secretaria (Mat. 81124)
Secretaria da 1ª Vara de Execução Fiscal de Belém

SERVIDOR/RESP.: ROGERIO RONALDO ALMEIDA LIMA.

Número do processo: 0033329-53.2010.8.14.0301 Participação: EXEQUENTE Nome: MUNICÍPIO DE


BELÉM Participação: EXECUTADO Nome: JAYME DE AMORIM VASQUES

PODER JUDICIÁRIO
TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DO PARÁ
SECRETARIA DA 1ª VARA DE EXECUÇÃO FISCAL DA COMARCA DE BELÉM
Rua Cel. Fontoura, s/n, Pça Felipe Patroni, 3º Andar, Sala 305, Bairro Cidade Velha, Belém/PA. CEP
66.015-260.
PROCESSO: 0033329-53.2010.8.14.0301
EXECUÇÃO FISCAL (1116) / [IPTU/ Imposto Predial e Territorial Urbano]
EXEQUENTE: MUNICÍPIO DE BELÉM
EXECUTADO: JAYME DE AMORIM VASQUES

INTIMAÇÃO

De ordem do(a) Exmo(a) Dr(a) KÉDIMA PACÍFICO LYRA, Juiz(a) de Direito da 1ª Vara de
Execução Fiscal da Comarca de Belém/PA, fica o EXEQUENTE, por intermédio de seu representante
legal, devidamente INTIMADO(A) para se manifestar no prazo de 15 (quinze) dias, consoante o disposto
no DESPACHO proferido pelo mm. juízo desta Vara.
Belém/Pa, 6 de junho de 2020.

ROGÉRIO RONALDO ALMEIDA LIMA


Diretor de Secretaria (Mat. 81124)
Secretaria da 1ª Vara de Execução Fiscal de Belém

SERVIDOR/RESP.: ROGERIO RONALDO ALMEIDA LIMA.

Número do processo: 0093260-18.2015.8.14.0301 Participação: EXEQUENTE Nome: A FAZENDA


PUBLICA DO MUNICIPIO DE BELEM Participação: EXECUTADO Nome: MARCIO LOPES ROSA
1502
TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 6926/2020 - Segunda-feira, 22 de Junho de 2020

PODER JUDICIÁRIO
TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DO PARÁ
SECRETARIA DA 1ª VARA DE EXECUÇÃO FISCAL DA COMARCA DE BELÉM
Rua Cel. Fontoura, s/n, Pça Felipe Patroni, 3º Andar, Sala 305, Bairro Cidade Velha, Belém/PA. CEP
66.015-260.
PROCESSO: 0093260-18.2015.8.14.0301
EXECUÇÃO FISCAL (1116) / [IPTU/ Imposto Predial e Territorial Urbano]
EXEQUENTE: A FAZENDA PUBLICA DO MUNICIPIO DE BELEM
EXECUTADO: MARCIO LOPES ROSA

INTIMAÇÃO

De ordem do(a) Exmo(a) Dr(a) KÉDIMA PACÍFICO LYRA, Juiz(a) de Direito da 1ª Vara de
Execução Fiscal da Comarca de Belém/PA, fica o EXEQUENTE, por intermédio de seu representante
legal, devidamente INTIMADO(A) para se manifestar no prazo de 15 (quinze) dias, consoante o disposto
no DESPACHO proferido pelo mm. juízo desta Vara.
Belém/Pa, 6 de junho de 2020.

ROGÉRIO RONALDO ALMEIDA LIMA


Diretor de Secretaria (Mat. 81124)
Secretaria da 1ª Vara de Execução Fiscal de Belém

SERVIDOR/RESP.: ROGERIO RONALDO ALMEIDA LIMA.

Número do processo: 0262708-52.2016.8.14.0301 Participação: EXEQUENTE Nome: A FAZENDA


PUBLICA DO MUNICIPIO DE BELEM Participação: EXECUTADO Nome: JOVINA SOUZA DA SILVA

PODER JUDICIÁRIO
TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DO PARÁ
SECRETARIA DA 1ª VARA DE EXECUÇÃO FISCAL DA COMARCA DE BELÉM
Rua Cel. Fontoura, s/n, Pça Felipe Patroni, 3º Andar, Sala 305, Bairro Cidade Velha, Belém/PA. CEP
66.015-260.
PROCESSO: 0262708-52.2016.8.14.0301
EXECUÇÃO FISCAL (1116) / [IPTU/ Imposto Predial e Territorial Urbano]
EXEQUENTE: A FAZENDA PUBLICA DO MUNICIPIO DE BELEM
EXECUTADO: JOVINA SOUZA DA SILVA

INTIMAÇÃO

De ordem do(a) Exmo(a) Dr(a) KÉDIMA PACÍFICO LYRA, Juiz(a) de Direito da 1ª Vara de
Execução Fiscal da Comarca de Belém/PA, fica o EXEQUENTE, por intermédio de seu representante
legal, devidamente INTIMADO(A) para se manifestar no prazo de 15 (quinze) dias, consoante o disposto
no DESPACHO proferido pelo mm. juízo desta Vara.
Belém/Pa, 4 de junho de 2020.

ROGÉRIO RONALDO ALMEIDA LIMA


1503
TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 6926/2020 - Segunda-feira, 22 de Junho de 2020

Diretor de Secretaria (Mat. 81124)


Secretaria da 1ª Vara de Execução Fiscal de Belém

SERVIDOR/RESP.: ROGERIO RONALDO ALMEIDA LIMA.

Número do processo: 0054580-32.2013.8.14.0301 Participação: EXEQUENTE Nome: A FAZENDA


PUBLICA DO MUNICIPIO DE BELEM Participação: EXECUTADO Nome: DANI MONTEIRO MOUREIRA

PODER JUDICIÁRIO
TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DO PARÁ
SECRETARIA DA 1ª VARA DE EXECUÇÃO FISCAL DA COMARCA DE BELÉM
Rua Cel. Fontoura, s/n, Pça Felipe Patroni, 3º Andar, Sala 305, Bairro Cidade Velha, Belém/PA. CEP
66.015-260.
PROCESSO: 0054580-32.2013.8.14.0301
EXECUÇÃO FISCAL (1116) / [IPTU/ Imposto Predial e Territorial Urbano]
EXEQUENTE: A FAZENDA PUBLICA DO MUNICIPIO DE BELEM
EXECUTADO: DANI MONTEIRO MOUREIRA

INTIMAÇÃO

De ordem do(a) Exmo(a) Dr(a) KÉDIMA PACÍFICO LYRA, Juiz(a) de Direito da 1ª Vara de
Execução Fiscal da Comarca de Belém/PA, fica o EXEQUENTE, por intermédio de seu representante
legal, devidamente INTIMADO(A) do inteiro teor da DECISÃO proferida pelo mm. juízo desta Vara nos
autos do processo acima identificado.
Belém/Pa, 19 de junho de 2020.

ASSINADO DIGITALMENTE
SERVIDOR(A) DA 1ª VARA DE EXECUÇÃO FISCAL DE BELÉM

SERVIDOR/RESP.: ROGERIO RONALDO ALMEIDA LIMA.

Número do processo: 0262440-95.2016.8.14.0301 Participação: EXEQUENTE Nome: A FAZENDA


PUBLICA DO MUNICIPIO DE BELEM Participação: EXECUTADO Nome: ESPOLIO DE EZEQUIEL
GADELHA PROFETA

PODER JUDICIÁRIO
TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DO PARÁ
SECRETARIA DA 1ª VARA DE EXECUÇÃO FISCAL DA COMARCA DE BELÉM
Rua Cel. Fontoura, s/n, Pça Felipe Patroni, 3º Andar, Sala 305, Bairro Cidade Velha, Belém/PA. CEP
66.015-260.
PROCESSO: 0262440-95.2016.8.14.0301
EXECUÇÃO FISCAL (1116) / [IPTU/ Imposto Predial e Territorial Urbano]
EXEQUENTE: A FAZENDA PUBLICA DO MUNICIPIO DE BELEM
1504
TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 6926/2020 - Segunda-feira, 22 de Junho de 2020

EXECUTADO: ESPOLIO DE EZEQUIEL GADELHA PROFETA

INTIMAÇÃO

De ordem do(a) Exmo(a) Dr(a) KÉDIMA PACÍFICO LYRA, Juiz(a) de Direito da 1ª Vara de
Execução Fiscal da Comarca de Belém/PA, fica o EXEQUENTE, por intermédio de seu representante
legal, devidamente INTIMADO(A) do inteiro teor da DECISÃO proferida pelo mm. juízo desta Vara nos
autos do processo acima identificado.
Belém/Pa, 19 de junho de 2020.

ASSINADO DIGITALMENTE
SERVIDOR(A) DA 1ª VARA DE EXECUÇÃO FISCAL DE BELÉM

SERVIDOR/RESP.: ROGERIO RONALDO ALMEIDA LIMA.

Número do processo: 0042699-24.2014.8.14.0301 Participação: EXEQUENTE Nome: A FAZENDA


PUBLICA DO MUNICIPIO DE BELEM Participação: EXECUTADO Nome: JOAO ALBERTO OLIVEIRA
PAZ

PODER JUDICIÁRIO
TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DO PARÁ
SECRETARIA DA 1ª VARA DE EXECUÇÃO FISCAL DA COMARCA DE BELÉM
Rua Cel. Fontoura, s/n, Pça Felipe Patroni, 3º Andar, Sala 305, Bairro Cidade Velha, Belém/PA. CEP
66.015-260.
PROCESSO: 0042699-24.2014.8.14.0301
EXECUÇÃO FISCAL (1116) / [IPTU/ Imposto Predial e Territorial Urbano]
EXEQUENTE: A FAZENDA PUBLICA DO MUNICIPIO DE BELEM
EXECUTADO: JOAO ALBERTO OLIVEIRA PAZ

INTIMAÇÃO

De ordem do(a) Exmo(a) Dr(a) KÉDIMA PACÍFICO LYRA, Juiz(a) de Direito da 1ª Vara de
Execução Fiscal da Comarca de Belém/PA, fica o EXEQUENTE, por intermédio de seu representante
legal, devidamente INTIMADO(A) do inteiro teor da DECISÃO proferida pelo mm. juízo desta Vara nos
autos do processo acima identificado.
Belém/Pa, 19 de junho de 2020.

ASSINADO DIGITALMENTE
SERVIDOR(A) DA 1ª VARA DE EXECUÇÃO FISCAL DE BELÉM

SERVIDOR/RESP.: ROGERIO RONALDO ALMEIDA LIMA.


1505
TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 6926/2020 - Segunda-feira, 22 de Junho de 2020

Número do processo: 0745875-96.2016.8.14.0301 Participação: EXEQUENTE Nome: A FAZENDA


PUBLICA DO MUNICIPIO DE BELEM Participação: EXECUTADO Nome: SEBASTIAO MIRANDA LISBOA
PASSO

PODER JUDICIÁRIO
TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DO PARÁ
SECRETARIA DA 1ª VARA DE EXECUÇÃO FISCAL DA COMARCA DE BELÉM
Rua Cel. Fontoura, s/n, Pça Felipe Patroni, 3º Andar, Sala 305, Bairro Cidade Velha, Belém/PA. CEP
66.015-260.
PROCESSO: 0745875-96.2016.8.14.0301
EXECUÇÃO FISCAL (1116) / [IPTU/ Imposto Predial e Territorial Urbano]
EXEQUENTE: A FAZENDA PUBLICA DO MUNICIPIO DE BELEM
EXECUTADO: SEBASTIAO MIRANDA LISBOA PASSO

INTIMAÇÃO

De ordem do(a) Exmo(a) Dr(a) KÉDIMA PACÍFICO LYRA, Juiz(a) de Direito da 1ª Vara de
Execução Fiscal da Comarca de Belém/PA, fica o EXEQUENTE, por intermédio de seu representante
legal, devidamente INTIMADO(A) do inteiro teor da DECISÃO proferida pelo mm. juízo desta Vara nos
autos do processo acima identificado.
Belém/Pa, 19 de junho de 2020.

ASSINADO DIGITALMENTE
SERVIDOR(A) DA 1ª VARA DE EXECUÇÃO FISCAL DE BELÉM

SERVIDOR/RESP.: ROGERIO RONALDO ALMEIDA LIMA.

Número do processo: 0049721-70.2013.8.14.0301 Participação: EXEQUENTE Nome: A FAZENDA


PUBLICA DO MUNICIPIO DE BELEM Participação: EXECUTADO Nome: CALUDIO GONCALVES
BORGES

PODER JUDICIÁRIO
TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DO PARÁ
SECRETARIA DA 1ª VARA DE EXECUÇÃO FISCAL DA COMARCA DE BELÉM
Rua Cel. Fontoura, s/n, Pça Felipe Patroni, 3º Andar, Sala 305, Bairro Cidade Velha, Belém/PA. CEP
66.015-260.
PROCESSO: 0049721-70.2013.8.14.0301
EXECUÇÃO FISCAL (1116) / [IPTU/ Imposto Predial e Territorial Urbano]
EXEQUENTE: A FAZENDA PUBLICA DO MUNICIPIO DE BELEM
EXECUTADO: CALUDIO GONCALVES BORGES

INTIMAÇÃO

De ordem do(a) Exmo(a) Dr(a) KÉDIMA PACÍFICO LYRA, Juiz(a) de Direito da 1ª Vara de
Execução Fiscal da Comarca de Belém/PA, fica o EXEQUENTE, por intermédio de seu representante
legal, devidamente INTIMADO(A) do inteiro teor da DECISÃO proferida pelo mm. juízo desta Vara nos
autos do processo acima identificado.
1506
TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 6926/2020 - Segunda-feira, 22 de Junho de 2020

Belém/Pa, 19 de junho de 2020.

ASSINADO DIGITALMENTE
SERVIDOR(A) DA 1ª VARA DE EXECUÇÃO FISCAL DE BELÉM

SERVIDOR/RESP.: ROGERIO RONALDO ALMEIDA LIMA.

Número do processo: 0032327-11.2017.8.14.0301 Participação: EXEQUENTE Nome: A FAZENDA


PUBLICA DO MUNICIPIO DE BELEM Participação: EXECUTADO Nome: GEELAN ROBSON DE JESUS
ARAUJO SOUSA

PODER JUDICIÁRIO
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SECRETARIA DA 1ª VARA DE EXECUÇÃO FISCAL DA COMARCA DE BELÉM
Rua Cel. Fontoura, s/n, Pça Felipe Patroni, 3º Andar, Sala 305, Bairro Cidade Velha, Belém/PA. CEP
66.015-260.
PROCESSO: 0032327-11.2017.8.14.0301
EXECUÇÃO FISCAL (1116) / [IPTU/ Imposto Predial e Territorial Urbano]
EXEQUENTE: A FAZENDA PUBLICA DO MUNICIPIO DE BELEM
EXECUTADO: GEELAN ROBSON DE JESUS ARAUJO SOUSA

INTIMAÇÃO

De ordem do(a) Exmo(a) Dr(a) KÉDIMA PACÍFICO LYRA, Juiz(a) de Direito da 1ª Vara de
Execução Fiscal da Comarca de Belém/PA, fica o EXEQUENTE, por intermédio de seu representante
legal, devidamente INTIMADO(A) do inteiro teor da DECISÃO proferida pelo mm. juízo desta Vara nos
autos do processo acima identificado.
Belém/Pa, 19 de junho de 2020.

ASSINADO DIGITALMENTE
SERVIDOR(A) DA 1ª VARA DE EXECUÇÃO FISCAL DE BELÉM

SERVIDOR/RESP.: ROGERIO RONALDO ALMEIDA LIMA.

Número do processo: 0038047-61.2014.8.14.0301 Participação: EXEQUENTE Nome: A FAZENDA


PUBLICA DO MUNICIPIO DE BELEM Participação: EXECUTADO Nome: LUCIMAR DA S BARBOSA

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66.015-260.
1507
TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 6926/2020 - Segunda-feira, 22 de Junho de 2020

PROCESSO: 0038047-61.2014.8.14.0301
EXECUÇÃO FISCAL (1116) / [IPTU/ Imposto Predial e Territorial Urbano]
EXEQUENTE: A FAZENDA PUBLICA DO MUNICIPIO DE BELEM
EXECUTADO: LUCIMAR DA S BARBOSA

INTIMAÇÃO

De ordem do(a) Exmo(a) Dr(a) KÉDIMA PACÍFICO LYRA, Juiz(a) de Direito da 1ª Vara de
Execução Fiscal da Comarca de Belém/PA, fica o EXEQUENTE, por intermédio de seu representante
legal, devidamente INTIMADO(A) do inteiro teor da DECISÃO proferida pelo mm. juízo desta Vara nos
autos do processo acima identificado.
Belém/Pa, 19 de junho de 2020.

ASSINADO DIGITALMENTE
SERVIDOR(A) DA 1ª VARA DE EXECUÇÃO FISCAL DE BELÉM

SERVIDOR/RESP.: ROGERIO RONALDO ALMEIDA LIMA.

Número do processo: 0065988-20.2013.8.14.0301 Participação: EXEQUENTE Nome: A FAZENDA


PUBLICA DO MUNICIPIO DE BELEM Participação: EXECUTADO Nome: IMOBEL EMPREENDIMENT
LTDA

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Rua Cel. Fontoura, s/n, Pça Felipe Patroni, 3º Andar, Sala 305, Bairro Cidade Velha, Belém/PA. CEP
66.015-260.
PROCESSO: 0065988-20.2013.8.14.0301
EXECUÇÃO FISCAL (1116) / [IPTU/ Imposto Predial e Territorial Urbano]
EXEQUENTE: A FAZENDA PUBLICA DO MUNICIPIO DE BELEM
EXECUTADO: IMOBEL EMPREENDIMENT LTDA

INTIMAÇÃO

De ordem do(a) Exmo(a) Dr(a) KÉDIMA PACÍFICO LYRA, Juiz(a) de Direito da 1ª Vara de
Execução Fiscal da Comarca de Belém/PA, fica o EXEQUENTE, por intermédio de seu representante
legal, devidamente INTIMADO(A) do inteiro teor da DECISÃO proferida pelo mm. juízo desta Vara nos
autos do processo acima identificado.
Belém/Pa, 19 de junho de 2020.

ASSINADO DIGITALMENTE
SERVIDOR(A) DA 1ª VARA DE EXECUÇÃO FISCAL DE BELÉM

SERVIDOR/RESP.: ROGERIO RONALDO ALMEIDA LIMA.


1508
TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 6926/2020 - Segunda-feira, 22 de Junho de 2020

Número do processo: 0070627-81.2013.8.14.0301 Participação: EXEQUENTE Nome: A FAZENDA


PUBLICA DO MUNICIPIO DE BELEM Participação: EXECUTADO Nome: IMOBEL EMPRENEDIMENT
LTDA

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SECRETARIA DA 1ª VARA DE EXECUÇÃO FISCAL DA COMARCA DE BELÉM
Rua Cel. Fontoura, s/n, Pça Felipe Patroni, 3º Andar, Sala 305, Bairro Cidade Velha, Belém/PA. CEP
66.015-260.
PROCESSO: 0070627-81.2013.8.14.0301
EXECUÇÃO FISCAL (1116) / [IPTU/ Imposto Predial e Territorial Urbano]
EXEQUENTE: A FAZENDA PUBLICA DO MUNICIPIO DE BELEM
EXECUTADO: IMOBEL EMPRENEDIMENT LTDA

INTIMAÇÃO

De ordem do(a) Exmo(a) Dr(a) KÉDIMA PACÍFICO LYRA, Juiz(a) de Direito da 1ª Vara de
Execução Fiscal da Comarca de Belém/PA, fica o EXEQUENTE, por intermédio de seu representante
legal, devidamente INTIMADO(A) do inteiro teor da DECISÃO proferida pelo mm. juízo desta Vara nos
autos do processo acima identificado.
Belém/Pa, 19 de junho de 2020.

ASSINADO DIGITALMENTE
SERVIDOR(A) DA 1ª VARA DE EXECUÇÃO FISCAL DE BELÉM

SERVIDOR/RESP.: ROGERIO RONALDO ALMEIDA LIMA.

Número do processo: 0012008-13.2008.8.14.0301 Participação: EXEQUENTE Nome: MUNICIPIO DE


BELEM Participação: EXECUTADO Nome: RAIMUNDO FLEXA DA FONSECA

PODER JUDICIÁRIO
TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DO PARÁ
SECRETARIA DA 1ª VARA DE EXECUÇÃO FISCAL DA COMARCA DE BELÉM
Rua Cel. Fontoura, s/n, Pça Felipe Patroni, 3º Andar, Sala 305, Bairro Cidade Velha, Belém/PA. CEP
66.015-260.
PROCESSO: 0012008-13.2008.8.14.0301
EXECUÇÃO FISCAL (1116) / [IPTU/ Imposto Predial e Territorial Urbano, Exclusão - Receitas
Transferidas a outras Pessoas Jurídicas]
EXEQUENTE: MUNICIPIO DE BELEM
EXECUTADO: RAIMUNDO FLEXA DA FONSECA

INTIMAÇÃO

De ordem do(a) Exmo(a) Dr(a) KÉDIMA PACÍFICO LYRA, Juiz(a) de Direito da 1ª Vara de
Execução Fiscal da Comarca de Belém/PA, fica o EXEQUENTE, por intermédio de seu representante
legal, devidamente INTIMADO(A) do inteiro teor da DECISÃO proferida pelo mm. juízo desta Vara nos
1509
TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 6926/2020 - Segunda-feira, 22 de Junho de 2020

autos do processo acima identificado.


Belém/Pa, 19 de junho de 2020.

ASSINADO DIGITALMENTE
SERVIDOR(A) DA 1ª VARA DE EXECUÇÃO FISCAL DE BELÉM

SERVIDOR/RESP.: ROGERIO RONALDO ALMEIDA LIMA.

Número do processo: 0003005-48.2014.8.14.0301 Participação: EXEQUENTE Nome: A FAZENDA


PUBLICA DO MUNICIPIO DE BELEM Participação: EXECUTADO Nome: PAULO HENRIQUE

PODER JUDICIÁRIO
TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DO PARÁ
SECRETARIA DA 1ª VARA DE EXECUÇÃO FISCAL DA COMARCA DE BELÉM
Rua Cel. Fontoura, s/n, Pça Felipe Patroni, 3º Andar, Sala 305, Bairro Cidade Velha, Belém/PA. CEP
66.015-260.
PROCESSO: 0003005-48.2014.8.14.0301
EXECUÇÃO FISCAL (1116) / [IPTU/ Imposto Predial e Territorial Urbano]
EXEQUENTE: A FAZENDA PUBLICA DO MUNICIPIO DE BELEM
EXECUTADO: PAULO HENRIQUE

INTIMAÇÃO

De ordem do(a) Exmo(a) Dr(a) KÉDIMA PACÍFICO LYRA, Juiz(a) de Direito da 1ª Vara de
Execução Fiscal da Comarca de Belém/PA, fica o EXEQUENTE, por intermédio de seu representante
legal, devidamente INTIMADO(A) do inteiro teor da DECISÃO proferida pelo mm. juízo desta Vara nos
autos do processo acima identificado.
Belém/Pa, 19 de junho de 2020.

ASSINADO DIGITALMENTE
SERVIDOR(A) DA 1ª VARA DE EXECUÇÃO FISCAL DE BELÉM

SERVIDOR/RESP.: ROGERIO RONALDO ALMEIDA LIMA.

Número do processo: 0023964-06.2015.8.14.0301 Participação: EXEQUENTE Nome: A FAZENDA


PUBLICA DO MUNICIPIO DE BELEM Participação: EXECUTADO Nome: EVANDRO GONCALVES DOS
REIS

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TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DO PARÁ
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Rua Cel. Fontoura, s/n, Pça Felipe Patroni, 3º Andar, Sala 305, Bairro Cidade Velha, Belém/PA. CEP
1510
TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 6926/2020 - Segunda-feira, 22 de Junho de 2020

66.015-260.
PROCESSO: 0023964-06.2015.8.14.0301
EXECUÇÃO FISCAL (1116) / [IPTU/ Imposto Predial e Territorial Urbano]
EXEQUENTE: A FAZENDA PUBLICA DO MUNICIPIO DE BELEM
EXECUTADO: EVANDRO GONCALVES DOS REIS

INTIMAÇÃO

De ordem do(a) Exmo(a) Dr(a) KÉDIMA PACÍFICO LYRA, Juiz(a) de Direito da 1ª Vara de
Execução Fiscal da Comarca de Belém/PA, fica o EXEQUENTE, por intermédio de seu representante
legal, devidamente INTIMADO(A) do inteiro teor da DECISÃO proferida pelo mm. juízo desta Vara nos
autos do processo acima identificado.
Belém/Pa, 19 de junho de 2020.

ASSINADO DIGITALMENTE
SERVIDOR(A) DA 1ª VARA DE EXECUÇÃO FISCAL DE BELÉM

SERVIDOR/RESP.: ROGERIO RONALDO ALMEIDA LIMA.

Número do processo: 0802225-36.2018.8.14.0301 Participação: EXEQUENTE Nome: MUNICÍPIO DE


BELÉM Participação: EXECUTADO Nome: JOSE DOS SANTOS FIDELIS

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Rua Cel. Fontoura, s/n, Pça Felipe Patroni, 3º Andar, Sala 305, Bairro Cidade Velha, Belém/PA. CEP
66.015-260.
PROCESSO: 0802225-36.2018.8.14.0301
EXECUÇÃO FISCAL (1116) / [Municipais, IPTU/ Imposto Predial e Territorial Urbano]
EXEQUENTE: MUNICÍPIO DE BELÉM
EXECUTADO: JOSE DOS SANTOS FIDELIS

INTIMAÇÃO

De ordem do(a) Exmo(a) Dr(a) KÉDIMA PACÍFICO LYRA, Juiz(a) de Direito da 1ª Vara de
Execução Fiscal da Comarca de Belém/PA, fica o EXEQUENTE, por intermédio de seu representante
legal, devidamente INTIMADO(A) do inteiro teor da DECISÃO proferida pelo mm. juízo desta Vara nos
autos do processo acima identificado.
Belém/Pa, 19 de junho de 2020.

ASSINADO DIGITALMENTE
SERVIDOR(A) DA 1ª VARA DE EXECUÇÃO FISCAL DE BELÉM

SERVIDOR/RESP.: ROGERIO RONALDO ALMEIDA LIMA.


1511
TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 6926/2020 - Segunda-feira, 22 de Junho de 2020

Número do processo: 0065888-65.2013.8.14.0301 Participação: EXEQUENTE Nome: A FAZENDA


PUBLICA DO MUNICIPIO DE BELEM Participação: EXECUTADO Nome: IMOBEL EMPREENDIMENT
LTDA

PODER JUDICIÁRIO
TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DO PARÁ
SECRETARIA DA 1ª VARA DE EXECUÇÃO FISCAL DA COMARCA DE BELÉM
Rua Cel. Fontoura, s/n, Pça Felipe Patroni, 3º Andar, Sala 305, Bairro Cidade Velha, Belém/PA. CEP
66.015-260.
PROCESSO: 0065888-65.2013.8.14.0301
EXECUÇÃO FISCAL (1116) / [IPTU/ Imposto Predial e Territorial Urbano]
EXEQUENTE: A FAZENDA PUBLICA DO MUNICIPIO DE BELEM
EXECUTADO: IMOBEL EMPREENDIMENT LTDA

INTIMAÇÃO

De ordem do(a) Exmo(a) Dr(a) KÉDIMA PACÍFICO LYRA, Juiz(a) de Direito da 1ª Vara de
Execução Fiscal da Comarca de Belém/PA, fica o EXEQUENTE, por intermédio de seu representante
legal, devidamente INTIMADO(A) do inteiro teor da DECISÃO proferida pelo mm. juízo desta Vara nos
autos do processo acima identificado.
Belém/Pa, 19 de junho de 2020.

ASSINADO DIGITALMENTE
SERVIDOR(A) DA 1ª VARA DE EXECUÇÃO FISCAL DE BELÉM

SERVIDOR/RESP.: ROGERIO RONALDO ALMEIDA LIMA.

Número do processo: 0129893-28.2015.8.14.0301 Participação: EXEQUENTE Nome: MUNICÍPIO DE


BELÉM Participação: EXECUTADO Nome: JOAQUIM JOSE NOGUEIRA NETO

PODER JUDICIÁRIO
TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DO PARÁ
SECRETARIA DA 1ª VARA DE EXECUÇÃO FISCAL DA COMARCA DE BELÉM
Rua Cel. Fontoura, s/n, Pça Felipe Patroni, 3º Andar, Sala 305, Bairro Cidade Velha, Belém/PA. CEP
66.015-260.
PROCESSO: 0129893-28.2015.8.14.0301
EXECUÇÃO FISCAL (1116) / [IPTU/ Imposto Predial e Territorial Urbano]
EXEQUENTE: MUNICÍPIO DE BELÉM
EXECUTADO: JOAQUIM JOSE NOGUEIRA NETO

INTIMAÇÃO

De ordem do(a) Exmo(a) Dr(a) KÉDIMA PACÍFICO LYRA, Juiz(a) de Direito da 1ª Vara de
1512
TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 6926/2020 - Segunda-feira, 22 de Junho de 2020

Execução Fiscal da Comarca de Belém/PA, fica o EXEQUENTE, por intermédio de seu representante
legal, devidamente INTIMADO(A) do inteiro teor da DECISÃO proferida pelo mm. juízo desta Vara nos
autos do processo acima identificado.
Belém/Pa, 19 de junho de 2020.

ASSINADO DIGITALMENTE
SERVIDOR(A) DA 1ª VARA DE EXECUÇÃO FISCAL DE BELÉM

SERVIDOR/RESP.: ROGERIO RONALDO ALMEIDA LIMA.

Número do processo: 0800697-64.2018.8.14.0301 Participação: EXEQUENTE Nome: MUNICÍPIO DE


BELÉM Participação: EXECUTADO Nome: SILVIA MUTRAN MENDONCA

PODER JUDICIÁRIO
TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DO PARÁ
SECRETARIA DA 1ª VARA DE EXECUÇÃO FISCAL DA COMARCA DE BELÉM
Rua Cel. Fontoura, s/n, Pça Felipe Patroni, 3º Andar, Sala 305, Bairro Cidade Velha, Belém/PA. CEP
66.015-260.
PROCESSO: 0800697-64.2018.8.14.0301
EXECUÇÃO FISCAL (1116) / [Municipais, IPTU/ Imposto Predial e Territorial Urbano]
EXEQUENTE: MUNICÍPIO DE BELÉM
EXECUTADO: SILVIA MUTRAN MENDONCA

INTIMAÇÃO

De ordem do(a) Exmo(a) Dr(a) KÉDIMA PACÍFICO LYRA, Juiz(a) de Direito da 1ª Vara de
Execução Fiscal da Comarca de Belém/PA, fica o EXEQUENTE, por intermédio de seu representante
legal, devidamente INTIMADO(A) do inteiro teor da DECISÃO proferida pelo mm. juízo desta Vara nos
autos do processo acima identificado.
Belém/Pa, 19 de junho de 2020.

ASSINADO DIGITALMENTE
SERVIDOR(A) DA 1ª VARA DE EXECUÇÃO FISCAL DE BELÉM

SERVIDOR/RESP.: ROGERIO RONALDO ALMEIDA LIMA.

Número do processo: 0057793-46.2013.8.14.0301 Participação: EXEQUENTE Nome: MUNICÍPIO DE


BELÉM Participação: EXECUTADO Nome: ROSA DE FATIMA PEREIRA PINTO

PODER JUDICIÁRIO
TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DO PARÁ
SECRETARIA DA 1ª VARA DE EXECUÇÃO FISCAL DA COMARCA DE BELÉM
1513
TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 6926/2020 - Segunda-feira, 22 de Junho de 2020

Rua Cel. Fontoura, s/n, Pça Felipe Patroni, 3º Andar, Sala 305, Bairro Cidade Velha, Belém/PA. CEP
66.015-260.
PROCESSO: 0057793-46.2013.8.14.0301
EXECUÇÃO FISCAL (1116) / [IPTU/ Imposto Predial e Territorial Urbano]
EXEQUENTE: MUNICÍPIO DE BELÉM
EXECUTADO: ROSA DE FATIMA PEREIRA PINTO

INTIMAÇÃO

De ordem do(a) Exmo(a) Dr(a) KÉDIMA PACÍFICO LYRA, Juiz(a) de Direito da 1ª Vara de
Execução Fiscal da Comarca de Belém/PA, fica o EXEQUENTE, por intermédio de seu representante
legal, devidamente INTIMADO(A) do inteiro teor da DECISÃO proferida pelo mm. juízo desta Vara nos
autos do processo acima identificado.
Belém/Pa, 19 de junho de 2020.

ASSINADO DIGITALMENTE
SERVIDOR(A) DA 1ª VARA DE EXECUÇÃO FISCAL DE BELÉM

SERVIDOR/RESP.: ROGERIO RONALDO ALMEIDA LIMA.

Número do processo: 0030044-88.2012.8.14.0301 Participação: EXEQUENTE Nome: A FAZENDA


PUBLICA DO MUNICIPIO DE BELEM Participação: EXECUTADO Nome: JOAO AZEVEDO

PODER JUDICIÁRIO
TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DO PARÁ
SECRETARIA DA 1ª VARA DE EXECUÇÃO FISCAL DA COMARCA DE BELÉM
Rua Cel. Fontoura, s/n, Pça Felipe Patroni, 3º Andar, Sala 305, Bairro Cidade Velha, Belém/PA. CEP
66.015-260.
PROCESSO: 0030044-88.2012.8.14.0301
EXECUÇÃO FISCAL (1116) / [IPTU/ Imposto Predial e Territorial Urbano]
EXEQUENTE: A FAZENDA PUBLICA DO MUNICIPIO DE BELEM
EXECUTADO: JOAO AZEVEDO

INTIMAÇÃO

De ordem do(a) Exmo(a) Dr(a) KÉDIMA PACÍFICO LYRA, Juiz(a) de Direito da 1ª Vara de
Execução Fiscal da Comarca de Belém/PA, fica o EXEQUENTE, por intermédio de seu representante
legal, devidamente INTIMADO(A) do inteiro teor da DECISÃO proferida pelo mm. juízo desta Vara nos
autos do processo acima identificado.
Belém/Pa, 19 de junho de 2020.

ASSINADO DIGITALMENTE
SERVIDOR(A) DA 1ª VARA DE EXECUÇÃO FISCAL DE BELÉM

SERVIDOR/RESP.: ROGERIO RONALDO ALMEIDA LIMA.


1514
TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 6926/2020 - Segunda-feira, 22 de Junho de 2020

Número do processo: 0067671-92.2013.8.14.0301 Participação: EXEQUENTE Nome: A FAZENDA


PUBLICA DO MUNICIPIO DE BELEM Participação: EXECUTADO Nome: RAIMUNDO NELSON

PODER JUDICIÁRIO
TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DO PARÁ
SECRETARIA DA 1ª VARA DE EXECUÇÃO FISCAL DA COMARCA DE BELÉM
Rua Cel. Fontoura, s/n, Pça Felipe Patroni, 3º Andar, Sala 305, Bairro Cidade Velha, Belém/PA. CEP
66.015-260.
PROCESSO: 0067671-92.2013.8.14.0301
EXECUÇÃO FISCAL (1116) / [IPTU/ Imposto Predial e Territorial Urbano]
EXEQUENTE: A FAZENDA PUBLICA DO MUNICIPIO DE BELEM
EXECUTADO: RAIMUNDO NELSON

INTIMAÇÃO

De ordem do(a) Exmo(a) Dr(a) KÉDIMA PACÍFICO LYRA, Juiz(a) de Direito da 1ª Vara de
Execução Fiscal da Comarca de Belém/PA, fica o EXEQUENTE, por intermédio de seu representante
legal, devidamente INTIMADO(A) do inteiro teor da DECISÃO proferida pelo mm. juízo desta Vara nos
autos do processo acima identificado.
Belém/Pa, 19 de junho de 2020.

ASSINADO DIGITALMENTE
SERVIDOR(A) DA 1ª VARA DE EXECUÇÃO FISCAL DE BELÉM

SERVIDOR/RESP.: ROGERIO RONALDO ALMEIDA LIMA.

Número do processo: 0048442-20.2011.8.14.0301 Participação: EXEQUENTE Nome: A FAZENDA


PUBLICA DO MUNICIPIO DE BELEM Participação: EXECUTADO Nome: MARIA DA CONSOLACAO DE
C DIAS

PODER JUDICIÁRIO
TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DO PARÁ
SECRETARIA DA 1ª VARA DE EXECUÇÃO FISCAL DA COMARCA DE BELÉM
Rua Cel. Fontoura, s/n, Pça Felipe Patroni, 3º Andar, Sala 305, Bairro Cidade Velha, Belém/PA. CEP
66.015-260.
PROCESSO: 0048442-20.2011.8.14.0301
EXECUÇÃO FISCAL (1116) / [IPTU/ Imposto Predial e Territorial Urbano]
EXEQUENTE: A FAZENDA PUBLICA DO MUNICIPIO DE BELEM
EXECUTADO: MARIA DA CONSOLACAO DE C DIAS

INTIMAÇÃO

De ordem do(a) Exmo(a) Dr(a) KÉDIMA PACÍFICO LYRA, Juiz(a) de Direito da 1ª Vara de
1515
TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 6926/2020 - Segunda-feira, 22 de Junho de 2020

Execução Fiscal da Comarca de Belém/PA, fica o EXEQUENTE, por intermédio de seu representante
legal, devidamente INTIMADO(A) do inteiro teor da DECISÃO proferida pelo mm. juízo desta Vara nos
autos do processo acima identificado.
Belém/Pa, 19 de junho de 2020.

ASSINADO DIGITALMENTE
SERVIDOR(A) DA 1ª VARA DE EXECUÇÃO FISCAL DE BELÉM

SERVIDOR/RESP.: ROGERIO RONALDO ALMEIDA LIMA.

Número do processo: 0053176-14.2011.8.14.0301 Participação: EXEQUENTE Nome: A FAZENDA


PUBLICA DO MUNICIPIO DE BELEM Participação: EXECUTADO Nome: COOPERATIVA HAB DE
BELEM-CONTETO

PODER JUDICIÁRIO
TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DO PARÁ
SECRETARIA DA 1ª VARA DE EXECUÇÃO FISCAL DA COMARCA DE BELÉM
Rua Cel. Fontoura, s/n, Pça Felipe Patroni, 3º Andar, Sala 305, Bairro Cidade Velha, Belém/PA. CEP
66.015-260.
PROCESSO: 0053176-14.2011.8.14.0301
EXECUÇÃO FISCAL (1116) / [IPTU/ Imposto Predial e Territorial Urbano]
EXEQUENTE: A FAZENDA PUBLICA DO MUNICIPIO DE BELEM
EXECUTADO: COOPERATIVA HAB DE BELEM-CONTETO

INTIMAÇÃO

De ordem do(a) Exmo(a) Dr(a) KÉDIMA PACÍFICO LYRA, Juiz(a) de Direito da 1ª Vara de
Execução Fiscal da Comarca de Belém/PA, fica o EXEQUENTE, por intermédio de seu representante
legal, devidamente INTIMADO(A) do inteiro teor da DECISÃO proferida pelo mm. juízo desta Vara nos
autos do processo acima identificado.
Belém/Pa, 19 de junho de 2020.

ASSINADO DIGITALMENTE
SERVIDOR(A) DA 1ª VARA DE EXECUÇÃO FISCAL DE BELÉM

SERVIDOR/RESP.: ROGERIO RONALDO ALMEIDA LIMA.

Número do processo: 0070201-69.2013.8.14.0301 Participação: EXEQUENTE Nome: MUNICÍPIO DE


BELÉM Participação: EXECUTADO Nome: IMOBEL EMPREENDIMENT LTDA

PODER JUDICIÁRIO
TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DO PARÁ
1516
TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 6926/2020 - Segunda-feira, 22 de Junho de 2020

SECRETARIA DA 1ª VARA DE EXECUÇÃO FISCAL DA COMARCA DE BELÉM


Rua Cel. Fontoura, s/n, Pça Felipe Patroni, 3º Andar, Sala 305, Bairro Cidade Velha, Belém/PA. CEP
66.015-260.
PROCESSO: 0070201-69.2013.8.14.0301
EXECUÇÃO FISCAL (1116) / [IPTU/ Imposto Predial e Territorial Urbano]
EXEQUENTE: MUNICÍPIO DE BELÉM
EXECUTADO: IMOBEL EMPREENDIMENT LTDA

INTIMAÇÃO

De ordem do(a) Exmo(a) Dr(a) KÉDIMA PACÍFICO LYRA, Juiz(a) de Direito da 1ª Vara de
Execução Fiscal da Comarca de Belém/PA, fica o EXEQUENTE, por intermédio de seu representante
legal, devidamente INTIMADO(A) do inteiro teor da DECISÃO proferida pelo mm. juízo desta Vara nos
autos do processo acima identificado.
Belém/Pa, 19 de junho de 2020.

ASSINADO DIGITALMENTE
SERVIDOR(A) DA 1ª VARA DE EXECUÇÃO FISCAL DE BELÉM

SERVIDOR/RESP.: ROGERIO RONALDO ALMEIDA LIMA.

Número do processo: 0448052-09.2016.8.14.0301 Participação: EXEQUENTE Nome: A FAZENDA


PUBLICA DO MUNICIPIO DE BELEM Participação: EXECUTADO Nome: JOSE DA LUZ PEREIRA

PODER JUDICIÁRIO
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Rua Cel. Fontoura, s/n, Pça Felipe Patroni, 3º Andar, Sala 305, Bairro Cidade Velha, Belém/PA. CEP
66.015-260.
PROCESSO: 0448052-09.2016.8.14.0301
EXECUÇÃO FISCAL (1116) / [IPTU/ Imposto Predial e Territorial Urbano]
EXEQUENTE: A FAZENDA PUBLICA DO MUNICIPIO DE BELEM
EXECUTADO: JOSE DA LUZ PEREIRA

INTIMAÇÃO

De ordem do(a) Exmo(a) Dr(a) KÉDIMA PACÍFICO LYRA, Juiz(a) de Direito da 1ª Vara de
Execução Fiscal da Comarca de Belém/PA, fica o EXEQUENTE, por intermédio de seu representante
legal, devidamente INTIMADO(A) do inteiro teor da DECISÃO proferida pelo mm. juízo desta Vara nos
autos do processo acima identificado.
Belém/Pa, 19 de junho de 2020.

ASSINADO DIGITALMENTE
SERVIDOR(A) DA 1ª VARA DE EXECUÇÃO FISCAL DE BELÉM

SERVIDOR/RESP.: ROGERIO RONALDO ALMEIDA LIMA.


1517
TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 6926/2020 - Segunda-feira, 22 de Junho de 2020

Número do processo: 0008149-95.2017.8.14.0301 Participação: EXEQUENTE Nome: A FAZENDA


PUBLICA DO MUNICIPIO DE BELEM Participação: EXECUTADO Nome: MUNDIAL DISTRIBUIDORA E
REPRESENTACAO LTDA

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Rua Cel. Fontoura, s/n, Pça Felipe Patroni, 3º Andar, Sala 305, Bairro Cidade Velha, Belém/PA. CEP
66.015-260.
PROCESSO: 0008149-95.2017.8.14.0301
EXECUÇÃO FISCAL (1116) / [Taxa de Licenciamento de Estabelecimento]
EXEQUENTE: A FAZENDA PUBLICA DO MUNICIPIO DE BELEM
EXECUTADO: MUNDIAL DISTRIBUIDORA E REPRESENTACAO LTDA

INTIMAÇÃO

De ordem do(a) Exmo(a) Dr(a) KÉDIMA PACÍFICO LYRA, Juiz(a) de Direito da 1ª Vara de
Execução Fiscal da Comarca de Belém/PA, fica o EXEQUENTE, por intermédio de seu representante
legal, devidamente INTIMADO(A) do inteiro teor da DECISÃO proferida pelo mm. juízo desta Vara nos
autos do processo acima identificado.
Belém/Pa, 19 de junho de 2020.

ASSINADO DIGITALMENTE
SERVIDOR(A) DA 1ª VARA DE EXECUÇÃO FISCAL DE BELÉM

SERVIDOR/RESP.: ROGERIO RONALDO ALMEIDA LIMA.

Número do processo: 0014173-42.2017.8.14.0301 Participação: EXEQUENTE Nome: A FAZENDA


PUBLICA DO MUNICIPIO DE BELEM Participação: EXECUTADO Nome: FERNANDA SILVA PEDRINHA
E CIA LTDA - ME

PODER JUDICIÁRIO
TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DO PARÁ
SECRETARIA DA 1ª VARA DE EXECUÇÃO FISCAL DA COMARCA DE BELÉM
Rua Cel. Fontoura, s/n, Pça Felipe Patroni, 3º Andar, Sala 305, Bairro Cidade Velha, Belém/PA. CEP
66.015-260.
PROCESSO: 0014173-42.2017.8.14.0301
EXECUÇÃO FISCAL (1116) / [Taxa de Licenciamento de Estabelecimento]
EXEQUENTE: A FAZENDA PUBLICA DO MUNICIPIO DE BELEM
EXECUTADO: FERNANDA SILVA PEDRINHA E CIA LTDA - ME

INTIMAÇÃO
1518
TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 6926/2020 - Segunda-feira, 22 de Junho de 2020

De ordem do(a) Exmo(a) Dr(a) KÉDIMA PACÍFICO LYRA, Juiz(a) de Direito da 1ª Vara de
Execução Fiscal da Comarca de Belém/PA, fica o EXEQUENTE, por intermédio de seu representante
legal, devidamente INTIMADO(A) do inteiro teor da DECISÃO proferida pelo mm. juízo desta Vara nos
autos do processo acima identificado.
Belém/Pa, 19 de junho de 2020.

ASSINADO DIGITALMENTE
SERVIDOR(A) DA 1ª VARA DE EXECUÇÃO FISCAL DE BELÉM

SERVIDOR/RESP.: ROGERIO RONALDO ALMEIDA LIMA.

Número do processo: 0014063-14.2015.8.14.0301 Participação: EXEQUENTE Nome: A FAZENDA


PUBLICA DO MUNICIPIO DE BELEM Participação: EXECUTADO Nome: LUIZ ROBERT PEREIRA
COLARES

PODER JUDICIÁRIO
TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DO PARÁ
SECRETARIA DA 1ª VARA DE EXECUÇÃO FISCAL DA COMARCA DE BELÉM
Rua Cel. Fontoura, s/n, Pça Felipe Patroni, 3º Andar, Sala 305, Bairro Cidade Velha, Belém/PA. CEP
66.015-260.
PROCESSO: 0014063-14.2015.8.14.0301
EXECUÇÃO FISCAL (1116) / [IPTU/ Imposto Predial e Territorial Urbano]
EXEQUENTE: A FAZENDA PUBLICA DO MUNICIPIO DE BELEM
EXECUTADO: LUIZ ROBERT PEREIRA COLARES

INTIMAÇÃO

De ordem do(a) Exmo(a) Dr(a) KÉDIMA PACÍFICO LYRA, Juiz(a) de Direito da 1ª Vara de
Execução Fiscal da Comarca de Belém/PA, fica o EXEQUENTE, por intermédio de seu representante
legal, devidamente INTIMADO(A) do inteiro teor da DECISÃO proferida pelo mm. juízo desta Vara nos
autos do processo acima identificado.
Belém/Pa, 19 de junho de 2020.

ASSINADO DIGITALMENTE
SERVIDOR(A) DA 1ª VARA DE EXECUÇÃO FISCAL DE BELÉM

SERVIDOR/RESP.: ROGERIO RONALDO ALMEIDA LIMA.

Número do processo: 0028215-72.2012.8.14.0301 Participação: EXEQUENTE Nome: A FAZENDA


PUBLICA DO MUNICIPIO DE BELEM Participação: EXECUTADO Nome: MARIA DE L S DA SILVA
1519
TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 6926/2020 - Segunda-feira, 22 de Junho de 2020

PODER JUDICIÁRIO
TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DO PARÁ
SECRETARIA DA 1ª VARA DE EXECUÇÃO FISCAL DA COMARCA DE BELÉM
Rua Cel. Fontoura, s/n, Pça Felipe Patroni, 3º Andar, Sala 305, Bairro Cidade Velha, Belém/PA. CEP
66.015-260.
PROCESSO: 0028215-72.2012.8.14.0301
EXECUÇÃO FISCAL (1116) / [IPTU/ Imposto Predial e Territorial Urbano]
EXEQUENTE: A FAZENDA PUBLICA DO MUNICIPIO DE BELEM
EXECUTADO: MARIA DE L S DA SILVA

INTIMAÇÃO

De ordem do(a) Exmo(a) Dr(a) KÉDIMA PACÍFICO LYRA, Juiz(a) de Direito da 1ª Vara de
Execução Fiscal da Comarca de Belém/PA, fica o EXEQUENTE, por intermédio de seu representante
legal, devidamente INTIMADO(A) do inteiro teor da DECISÃO proferida pelo mm. juízo desta Vara nos
autos do processo acima identificado.
Belém/Pa, 19 de junho de 2020.

ASSINADO DIGITALMENTE
SERVIDOR(A) DA 1ª VARA DE EXECUÇÃO FISCAL DE BELÉM

SERVIDOR/RESP.: ROGERIO RONALDO ALMEIDA LIMA.

Número do processo: 0099163-34.2015.8.14.0301 Participação: EXEQUENTE Nome: MUNICÍPIO DE


BELÉM Participação: EXECUTADO Nome: SERGIO NUNES RIBEIRO

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TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DO PARÁ
SECRETARIA DA 1ª VARA DE EXECUÇÃO FISCAL DA COMARCA DE BELÉM
Rua Cel. Fontoura, s/n, Pça Felipe Patroni, 3º Andar, Sala 305, Bairro Cidade Velha, Belém/PA. CEP
66.015-260.
PROCESSO: 0099163-34.2015.8.14.0301
EXECUÇÃO FISCAL (1116) / [IPTU/ Imposto Predial e Territorial Urbano]
EXEQUENTE: MUNICÍPIO DE BELÉM
EXECUTADO: SERGIO NUNES RIBEIRO

INTIMAÇÃO

De ordem do(a) Exmo(a) Dr(a) KÉDIMA PACÍFICO LYRA, Juiz(a) de Direito da 1ª Vara de
Execução Fiscal da Comarca de Belém/PA, fica o EXEQUENTE, por intermédio de seu representante
legal, devidamente INTIMADO(A) do inteiro teor da DECISÃO proferida pelo mm. juízo desta Vara nos
autos do processo acima identificado.
Belém/Pa, 19 de junho de 2020.

ASSINADO DIGITALMENTE
SERVIDOR(A) DA 1ª VARA DE EXECUÇÃO FISCAL DE BELÉM
1520
TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 6926/2020 - Segunda-feira, 22 de Junho de 2020

SERVIDOR/RESP.: ROGERIO RONALDO ALMEIDA LIMA.

Número do processo: 0046375-43.2015.8.14.0301 Participação: EXEQUENTE Nome: A FAZENDA


PUBLICA DO MUNICIPIO DE BELEM Participação: EXECUTADO Nome: ISIDORIO DE ARAUJO

PODER JUDICIÁRIO
TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DO PARÁ
SECRETARIA DA 1ª VARA DE EXECUÇÃO FISCAL DA COMARCA DE BELÉM
Rua Cel. Fontoura, s/n, Pça Felipe Patroni, 3º Andar, Sala 305, Bairro Cidade Velha, Belém/PA. CEP
66.015-260.
PROCESSO: 0046375-43.2015.8.14.0301
EXECUÇÃO FISCAL (1116) / [IPTU/ Imposto Predial e Territorial Urbano]
EXEQUENTE: A FAZENDA PUBLICA DO MUNICIPIO DE BELEM
EXECUTADO: ISIDORIO DE ARAUJO

INTIMAÇÃO

De ordem do(a) Exmo(a) Dr(a) KÉDIMA PACÍFICO LYRA, Juiz(a) de Direito da 1ª Vara de
Execução Fiscal da Comarca de Belém/PA, fica o EXEQUENTE, por intermédio de seu representante
legal, devidamente INTIMADO(A) do inteiro teor da DECISÃO proferida pelo mm. juízo desta Vara nos
autos do processo acima identificado.
Belém/Pa, 19 de junho de 2020.

ASSINADO DIGITALMENTE
SERVIDOR(A) DA 1ª VARA DE EXECUÇÃO FISCAL DE BELÉM

SERVIDOR/RESP.: ROGERIO RONALDO ALMEIDA LIMA.

Número do processo: 0012324-35.2017.8.14.0301 Participação: EXEQUENTE Nome: A FAZENDA


PUBLICA DO MUNICIPIO DE BELEM Participação: EXECUTADO Nome: MORAES DE SOUZA
REPRESENTACOES LTDA

PODER JUDICIÁRIO
TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DO PARÁ
SECRETARIA DA 1ª VARA DE EXECUÇÃO FISCAL DA COMARCA DE BELÉM
Rua Cel. Fontoura, s/n, Pça Felipe Patroni, 3º Andar, Sala 305, Bairro Cidade Velha, Belém/PA. CEP
66.015-260.
PROCESSO: 0012324-35.2017.8.14.0301
EXECUÇÃO FISCAL (1116) / [Taxa de Licenciamento de Estabelecimento]
EXEQUENTE: A FAZENDA PUBLICA DO MUNICIPIO DE BELEM
EXECUTADO: MORAES DE SOUZA REPRESENTACOES LTDA
1521
TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 6926/2020 - Segunda-feira, 22 de Junho de 2020

INTIMAÇÃO

De ordem do(a) Exmo(a) Dr(a) KÉDIMA PACÍFICO LYRA, Juiz(a) de Direito da 1ª Vara de
Execução Fiscal da Comarca de Belém/PA, fica o EXEQUENTE, por intermédio de seu representante
legal, devidamente INTIMADO(A) do inteiro teor da DECISÃO proferida pelo mm. juízo desta Vara nos
autos do processo acima identificado.
Belém/Pa, 19 de junho de 2020.

ASSINADO DIGITALMENTE
SERVIDOR(A) DA 1ª VARA DE EXECUÇÃO FISCAL DE BELÉM

SERVIDOR/RESP.: ROGERIO RONALDO ALMEIDA LIMA.

Número do processo: 0440052-20.2016.8.14.0301 Participação: EXEQUENTE Nome: A FAZENDA


PUBLICA DO MUNICIPIO DE BELEM Participação: EXECUTADO Nome: FRANSISCA S DOS SANTOS

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Rua Cel. Fontoura, s/n, Pça Felipe Patroni, 3º Andar, Sala 305, Bairro Cidade Velha, Belém/PA. CEP
66.015-260.
PROCESSO: 0440052-20.2016.8.14.0301
EXECUÇÃO FISCAL (1116) / [IPTU/ Imposto Predial e Territorial Urbano]
EXEQUENTE: A FAZENDA PUBLICA DO MUNICIPIO DE BELEM
EXECUTADO: FRANSISCA S DOS SANTOS

INTIMAÇÃO

De ordem do(a) Exmo(a) Dr(a) KÉDIMA PACÍFICO LYRA, Juiz(a) de Direito da 1ª Vara de
Execução Fiscal da Comarca de Belém/PA, fica o EXEQUENTE, por intermédio de seu representante
legal, devidamente INTIMADO(A) do inteiro teor da DECISÃO proferida pelo mm. juízo desta Vara nos
autos do processo acima identificado.
Belém/Pa, 19 de junho de 2020.

ASSINADO DIGITALMENTE
SERVIDOR(A) DA 1ª VARA DE EXECUÇÃO FISCAL DE BELÉM

SERVIDOR/RESP.: ROGERIO RONALDO ALMEIDA LIMA.

Número do processo: 0448412-41.2016.8.14.0301 Participação: EXEQUENTE Nome: A FAZENDA


PUBLICA DO MUNICIPIO DE BELEM Participação: EXECUTADO Nome: PAULO GUILHERME DANTAS
RIBEIRO
1522
TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 6926/2020 - Segunda-feira, 22 de Junho de 2020

PODER JUDICIÁRIO
TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DO PARÁ
SECRETARIA DA 1ª VARA DE EXECUÇÃO FISCAL DA COMARCA DE BELÉM
Rua Cel. Fontoura, s/n, Pça Felipe Patroni, 3º Andar, Sala 305, Bairro Cidade Velha, Belém/PA. CEP
66.015-260.
PROCESSO: 0448412-41.2016.8.14.0301
EXECUÇÃO FISCAL (1116) / [IPTU/ Imposto Predial e Territorial Urbano]
EXEQUENTE: A FAZENDA PUBLICA DO MUNICIPIO DE BELEM
EXECUTADO: PAULO GUILHERME DANTAS RIBEIRO

INTIMAÇÃO

De ordem do(a) Exmo(a) Dr(a) KÉDIMA PACÍFICO LYRA, Juiz(a) de Direito da 1ª Vara de
Execução Fiscal da Comarca de Belém/PA, fica o EXEQUENTE, por intermédio de seu representante
legal, devidamente INTIMADO(A) do inteiro teor da DECISÃO proferida pelo mm. juízo desta Vara nos
autos do processo acima identificado.
Belém/Pa, 19 de junho de 2020.

ASSINADO DIGITALMENTE
SERVIDOR(A) DA 1ª VARA DE EXECUÇÃO FISCAL DE BELÉM

SERVIDOR/RESP.: ROGERIO RONALDO ALMEIDA LIMA.

Número do processo: 0013836-24.2015.8.14.0301 Participação: EXEQUENTE Nome: A FAZENDA


PUBLICA DO MUNICIPIO DE BELEM Participação: EXECUTADO Nome: FILDANY LOBO RODRIGUES

PODER JUDICIÁRIO
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SECRETARIA DA 1ª VARA DE EXECUÇÃO FISCAL DA COMARCA DE BELÉM
Rua Cel. Fontoura, s/n, Pça Felipe Patroni, 3º Andar, Sala 305, Bairro Cidade Velha, Belém/PA. CEP
66.015-260.
PROCESSO: 0013836-24.2015.8.14.0301
EXECUÇÃO FISCAL (1116) / [IPTU/ Imposto Predial e Territorial Urbano]
EXEQUENTE: A FAZENDA PUBLICA DO MUNICIPIO DE BELEM
EXECUTADO: FILDANY LOBO RODRIGUES

INTIMAÇÃO

De ordem do(a) Exmo(a) Dr(a) KÉDIMA PACÍFICO LYRA, Juiz(a) de Direito da 1ª Vara de
Execução Fiscal da Comarca de Belém/PA, fica o EXEQUENTE, por intermédio de seu representante
legal, devidamente INTIMADO(A) do inteiro teor da DECISÃO proferida pelo mm. juízo desta Vara nos
autos do processo acima identificado.
Belém/Pa, 19 de junho de 2020.

ASSINADO DIGITALMENTE
SERVIDOR(A) DA 1ª VARA DE EXECUÇÃO FISCAL DE BELÉM
1523
TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 6926/2020 - Segunda-feira, 22 de Junho de 2020

SERVIDOR/RESP.: ROGERIO RONALDO ALMEIDA LIMA.

Número do processo: 0262385-47.2016.8.14.0301 Participação: EXEQUENTE Nome: A FAZENDA


PUBLICA DO MUNICIPIO DE BELEM Participação: EXECUTADO Nome: EDMAR SANTANA DA COSTA
OLIVEIRA

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TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DO PARÁ
SECRETARIA DA 1ª VARA DE EXECUÇÃO FISCAL DA COMARCA DE BELÉM
Rua Cel. Fontoura, s/n, Pça Felipe Patroni, 3º Andar, Sala 305, Bairro Cidade Velha, Belém/PA. CEP
66.015-260.
PROCESSO: 0262385-47.2016.8.14.0301
EXECUÇÃO FISCAL (1116) / [IPTU/ Imposto Predial e Territorial Urbano]
EXEQUENTE: A FAZENDA PUBLICA DO MUNICIPIO DE BELEM
EXECUTADO: EDMAR SANTANA DA COSTA OLIVEIRA

INTIMAÇÃO

De ordem do(a) Exmo(a) Dr(a) KÉDIMA PACÍFICO LYRA, Juiz(a) de Direito da 1ª Vara de
Execução Fiscal da Comarca de Belém/PA, fica o EXEQUENTE, por intermédio de seu representante
legal, devidamente INTIMADO(A) do inteiro teor da DECISÃO proferida pelo mm. juízo desta Vara nos
autos do processo acima identificado.
Belém/Pa, 19 de junho de 2020.

ASSINADO DIGITALMENTE
SERVIDOR(A) DA 1ª VARA DE EXECUÇÃO FISCAL DE BELÉM

SERVIDOR/RESP.: ROGERIO RONALDO ALMEIDA LIMA.

Número do processo: 0844219-78.2017.8.14.0301 Participação: EXEQUENTE Nome: MUNICÍPIO DE


BELÉM Participação: EXECUTADO Nome: EURICO SILVA DE ALMEIDA

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TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DO PARÁ
SECRETARIA DA 1ª VARA DE EXECUÇÃO FISCAL DA COMARCA DE BELÉM
Rua Cel. Fontoura, s/n, Pça Felipe Patroni, 3º Andar, Sala 305, Bairro Cidade Velha, Belém/PA. CEP
66.015-260.
PROCESSO: 0844219-78.2017.8.14.0301
EXECUÇÃO FISCAL (1116) / [Municipais, IPTU/ Imposto Predial e Territorial Urbano]
EXEQUENTE: MUNICÍPIO DE BELÉM
EXECUTADO: EURICO SILVA DE ALMEIDA
1524
TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 6926/2020 - Segunda-feira, 22 de Junho de 2020

INTIMAÇÃO

De ordem do(a) Exmo(a) Dr(a) KÉDIMA PACÍFICO LYRA, Juiz(a) de Direito da 1ª Vara de
Execução Fiscal da Comarca de Belém/PA, fica o EXEQUENTE, por intermédio de seu representante
legal, devidamente INTIMADO(A) do inteiro teor da DECISÃO proferida pelo mm. juízo desta Vara nos
autos do processo acima identificado.
Belém/Pa, 19 de junho de 2020.

ASSINADO DIGITALMENTE
SERVIDOR(A) DA 1ª VARA DE EXECUÇÃO FISCAL DE BELÉM

SERVIDOR/RESP.: ROGERIO RONALDO ALMEIDA LIMA.

Número do processo: 0262524-96.2016.8.14.0301 Participação: EXEQUENTE Nome: A FAZENDA


PUBLICA DO MUNICIPIO DE BELEM Participação: EXECUTADO Nome: GILBERTO RISCINHO
BASTOS

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TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DO PARÁ
SECRETARIA DA 1ª VARA DE EXECUÇÃO FISCAL DA COMARCA DE BELÉM
Rua Cel. Fontoura, s/n, Pça Felipe Patroni, 3º Andar, Sala 305, Bairro Cidade Velha, Belém/PA. CEP
66.015-260.
PROCESSO: 0262524-96.2016.8.14.0301
EXECUÇÃO FISCAL (1116) / [IPTU/ Imposto Predial e Territorial Urbano]
EXEQUENTE: A FAZENDA PUBLICA DO MUNICIPIO DE BELEM
EXECUTADO: GILBERTO RISCINHO BASTOS

INTIMAÇÃO

De ordem do(a) Exmo(a) Dr(a) KÉDIMA PACÍFICO LYRA, Juiz(a) de Direito da 1ª Vara de
Execução Fiscal da Comarca de Belém/PA, fica o EXEQUENTE, por intermédio de seu representante
legal, devidamente INTIMADO(A) do inteiro teor da DECISÃO proferida pelo mm. juízo desta Vara nos
autos do processo acima identificado.
Belém/Pa, 19 de junho de 2020.

ASSINADO DIGITALMENTE
SERVIDOR(A) DA 1ª VARA DE EXECUÇÃO FISCAL DE BELÉM

SERVIDOR/RESP.: ROGERIO RONALDO ALMEIDA LIMA.

Número do processo: 0057051-55.2012.8.14.0301 Participação: EXEQUENTE Nome: A FAZENDA


PUBLICA DO MUNICIPIO DE BELEM Participação: EXECUTADO Nome: MARIA DE NAZARE JESUS
1525
TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 6926/2020 - Segunda-feira, 22 de Junho de 2020

PODER JUDICIÁRIO
TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DO PARÁ
SECRETARIA DA 1ª VARA DE EXECUÇÃO FISCAL DA COMARCA DE BELÉM
Rua Cel. Fontoura, s/n, Pça Felipe Patroni, 3º Andar, Sala 305, Bairro Cidade Velha, Belém/PA. CEP
66.015-260.
PROCESSO: 0057051-55.2012.8.14.0301
EXECUÇÃO FISCAL (1116) / [IPTU/ Imposto Predial e Territorial Urbano]
EXEQUENTE: A FAZENDA PUBLICA DO MUNICIPIO DE BELEM
EXECUTADO: MARIA DE NAZARE JESUS

INTIMAÇÃO

De ordem do(a) Exmo(a) Dr(a) KÉDIMA PACÍFICO LYRA, Juiz(a) de Direito da 1ª Vara de
Execução Fiscal da Comarca de Belém/PA, fica o EXEQUENTE, por intermédio de seu representante
legal, devidamente INTIMADO(A) do inteiro teor da DECISÃO proferida pelo mm. juízo desta Vara nos
autos do processo acima identificado.
Belém/Pa, 19 de junho de 2020.

ASSINADO DIGITALMENTE
SERVIDOR(A) DA 1ª VARA DE EXECUÇÃO FISCAL DE BELÉM

SERVIDOR/RESP.: ROGERIO RONALDO ALMEIDA LIMA.

Número do processo: 0805887-08.2018.8.14.0301 Participação: EXEQUENTE Nome: MUNICÍPIO DE


BELÉM Participação: EXECUTADO Nome: MARIA DO CARMO F FERREIRA

PODER JUDICIÁRIO
TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DO PARÁ
SECRETARIA DA 1ª VARA DE EXECUÇÃO FISCAL DA COMARCA DE BELÉM
Rua Cel. Fontoura, s/n, Pça Felipe Patroni, 3º Andar, Sala 305, Bairro Cidade Velha, Belém/PA. CEP
66.015-260.
PROCESSO: 0805887-08.2018.8.14.0301
EXECUÇÃO FISCAL (1116) / [Municipais, IPTU/ Imposto Predial e Territorial Urbano]
EXEQUENTE: MUNICÍPIO DE BELÉM
EXECUTADO: MARIA DO CARMO F FERREIRA

INTIMAÇÃO

De ordem do(a) Exmo(a) Dr(a) KÉDIMA PACÍFICO LYRA, Juiz(a) de Direito da 1ª Vara de
Execução Fiscal da Comarca de Belém/PA, fica o EXEQUENTE, por intermédio de seu representante
legal, devidamente INTIMADO(A) do inteiro teor da DECISÃO proferida pelo mm. juízo desta Vara nos
autos do processo acima identificado.
Belém/Pa, 19 de junho de 2020.

ASSINADO DIGITALMENTE
SERVIDOR(A) DA 1ª VARA DE EXECUÇÃO FISCAL DE BELÉM
1526
TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 6926/2020 - Segunda-feira, 22 de Junho de 2020

SERVIDOR/RESP.: ROGERIO RONALDO ALMEIDA LIMA.

Número do processo: 0003836-62.2015.8.14.0301 Participação: EXEQUENTE Nome: A FAZENDA


PUBLICA DO MUNICIPIO DE BELEM Participação: EXECUTADO Nome: AMAZONAS ADVOGADOS
ASSOCIADOS S/S

PODER JUDICIÁRIO
TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DO PARÁ
SECRETARIA DA 1ª VARA DE EXECUÇÃO FISCAL DA COMARCA DE BELÉM
Rua Cel. Fontoura, s/n, Pça Felipe Patroni, 3º Andar, Sala 305, Bairro Cidade Velha, Belém/PA. CEP
66.015-260.
PROCESSO: 0003836-62.2015.8.14.0301
EXECUÇÃO FISCAL (1116) / [Taxa de Licenciamento de Estabelecimento]
EXEQUENTE: A FAZENDA PUBLICA DO MUNICIPIO DE BELEM
EXECUTADO: AMAZONAS ADVOGADOS ASSOCIADOS S/S

INTIMAÇÃO

De ordem do(a) Exmo(a) Dr(a) KÉDIMA PACÍFICO LYRA, Juiz(a) de Direito da 1ª Vara de
Execução Fiscal da Comarca de Belém/PA, fica o EXEQUENTE, por intermédio de seu representante
legal, devidamente INTIMADO(A) do inteiro teor da DECISÃO proferida pelo mm. juízo desta Vara nos
autos do processo acima identificado.
Belém/Pa, 19 de junho de 2020.

ASSINADO DIGITALMENTE
SERVIDOR(A) DA 1ª VARA DE EXECUÇÃO FISCAL DE BELÉM

SERVIDOR/RESP.: ROGERIO RONALDO ALMEIDA LIMA.

Número do processo: 0022489-20.2012.8.14.0301 Participação: EXEQUENTE Nome: MUNICÍPIO DE


BELÉM Participação: EXECUTADO Nome: MARIZA DO A B SOUZA

PODER JUDICIÁRIO
TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DO PARÁ
SECRETARIA DA 1ª VARA DE EXECUÇÃO FISCAL DA COMARCA DE BELÉM
Rua Cel. Fontoura, s/n, Pça Felipe Patroni, 3º Andar, Sala 305, Bairro Cidade Velha, Belém/PA. CEP
66.015-260.
PROCESSO: 0022489-20.2012.8.14.0301
EXECUÇÃO FISCAL (1116) / [IPTU/ Imposto Predial e Territorial Urbano]
EXEQUENTE: MUNICÍPIO DE BELÉM
EXECUTADO: MARIZA DO A B SOUZA
1527
TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 6926/2020 - Segunda-feira, 22 de Junho de 2020

INTIMAÇÃO

De ordem do(a) Exmo(a) Dr(a) KÉDIMA PACÍFICO LYRA, Juiz(a) de Direito da 1ª Vara de
Execução Fiscal da Comarca de Belém/PA, fica o EXEQUENTE, por intermédio de seu representante
legal, devidamente INTIMADO(A) do inteiro teor da DECISÃO proferida pelo mm. juízo desta Vara nos
autos do processo acima identificado.
Belém/Pa, 19 de junho de 2020.

ASSINADO DIGITALMENTE
SERVIDOR(A) DA 1ª VARA DE EXECUÇÃO FISCAL DE BELÉM

SERVIDOR/RESP.: ROGERIO RONALDO ALMEIDA LIMA.

Número do processo: 0129728-78.2015.8.14.0301 Participação: EXEQUENTE Nome: MUNICÍPIO DE


BELÉM Participação: EXECUTADO Nome: ANGELA

PODER JUDICIÁRIO
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Rua Cel. Fontoura, s/n, Pça Felipe Patroni, 3º Andar, Sala 305, Bairro Cidade Velha, Belém/PA. CEP
66.015-260.
PROCESSO: 0129728-78.2015.8.14.0301
EXECUÇÃO FISCAL (1116) / [IPTU/ Imposto Predial e Territorial Urbano]
EXEQUENTE: MUNICÍPIO DE BELÉM
EXECUTADO: ANGELA

INTIMAÇÃO

De ordem do(a) Exmo(a) Dr(a) KÉDIMA PACÍFICO LYRA, Juiz(a) de Direito da 1ª Vara de
Execução Fiscal da Comarca de Belém/PA, fica o EXEQUENTE, por intermédio de seu representante
legal, devidamente INTIMADO(A) do inteiro teor da DECISÃO proferida pelo mm. juízo desta Vara nos
autos do processo acima identificado.
Belém/Pa, 19 de junho de 2020.

ASSINADO DIGITALMENTE
SERVIDOR(A) DA 1ª VARA DE EXECUÇÃO FISCAL DE BELÉM

SERVIDOR/RESP.: ROGERIO RONALDO ALMEIDA LIMA.

Número do processo: 0051090-31.2015.8.14.0301 Participação: EXEQUENTE Nome: A FAZENDA


PUBLICA DO MUNICIPIO DE BELEM Participação: EXECUTADO Nome: AGROPECUARIA IND
SITUACAO LTDA
1528
TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 6926/2020 - Segunda-feira, 22 de Junho de 2020

PODER JUDICIÁRIO
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Rua Cel. Fontoura, s/n, Pça Felipe Patroni, 3º Andar, Sala 305, Bairro Cidade Velha, Belém/PA. CEP
66.015-260.
PROCESSO: 0051090-31.2015.8.14.0301
EXECUÇÃO FISCAL (1116) / [IPTU/ Imposto Predial e Territorial Urbano]
EXEQUENTE: A FAZENDA PUBLICA DO MUNICIPIO DE BELEM
EXECUTADO: AGROPECUARIA IND SITUACAO LTDA

INTIMAÇÃO

De ordem do(a) Exmo(a) Dr(a) KÉDIMA PACÍFICO LYRA, Juiz(a) de Direito da 1ª Vara de
Execução Fiscal da Comarca de Belém/PA, fica o EXEQUENTE, por intermédio de seu representante
legal, devidamente INTIMADO(A) do inteiro teor da DECISÃO proferida pelo mm. juízo desta Vara nos
autos do processo acima identificado.
Belém/Pa, 19 de junho de 2020.

ASSINADO DIGITALMENTE
SERVIDOR(A) DA 1ª VARA DE EXECUÇÃO FISCAL DE BELÉM

SERVIDOR/RESP.: ROGERIO RONALDO ALMEIDA LIMA.

Número do processo: 0064106-23.2013.8.14.0301 Participação: EXEQUENTE Nome: A FAZENDA


PUBLICA DO MUNICIPIO DE BELEM Participação: EXECUTADO Nome: DEISEMAR BARROS DA
ROCHA

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Rua Cel. Fontoura, s/n, Pça Felipe Patroni, 3º Andar, Sala 305, Bairro Cidade Velha, Belém/PA. CEP
66.015-260.
PROCESSO: 0064106-23.2013.8.14.0301
EXECUÇÃO FISCAL (1116) / [IPTU/ Imposto Predial e Territorial Urbano]
EXEQUENTE: A FAZENDA PUBLICA DO MUNICIPIO DE BELEM
EXECUTADO: DEISEMAR BARROS DA ROCHA

INTIMAÇÃO

De ordem do(a) Exmo(a) Dr(a) KÉDIMA PACÍFICO LYRA, Juiz(a) de Direito da 1ª Vara de
Execução Fiscal da Comarca de Belém/PA, fica o EXEQUENTE, por intermédio de seu representante
legal, devidamente INTIMADO(A) do inteiro teor da DECISÃO proferida pelo mm. juízo desta Vara nos
autos do processo acima identificado.
Belém/Pa, 19 de junho de 2020.

ASSINADO DIGITALMENTE
1529
TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 6926/2020 - Segunda-feira, 22 de Junho de 2020

SERVIDOR(A) DA 1ª VARA DE EXECUÇÃO FISCAL DE BELÉM

SERVIDOR/RESP.: ROGERIO RONALDO ALMEIDA LIMA.

Número do processo: 0802012-30.2018.8.14.0301 Participação: EXEQUENTE Nome: MUNICÍPIO DE


BELÉM Participação: EXECUTADO Nome: GUILHERME DUARTE DE MELO

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Rua Cel. Fontoura, s/n, Pça Felipe Patroni, 3º Andar, Sala 305, Bairro Cidade Velha, Belém/PA. CEP
66.015-260.
PROCESSO: 0802012-30.2018.8.14.0301
EXECUÇÃO FISCAL (1116) / [Municipais, IPTU/ Imposto Predial e Territorial Urbano]
EXEQUENTE: MUNICÍPIO DE BELÉM
EXECUTADO: GUILHERME DUARTE DE MELO

INTIMAÇÃO

De ordem do(a) Exmo(a) Dr(a) KÉDIMA PACÍFICO LYRA, Juiz(a) de Direito da 1ª Vara de
Execução Fiscal da Comarca de Belém/PA, fica o EXEQUENTE, por intermédio de seu representante
legal, devidamente INTIMADO(A) do inteiro teor da DECISÃO proferida pelo mm. juízo desta Vara nos
autos do processo acima identificado.
Belém/Pa, 19 de junho de 2020.

ASSINADO DIGITALMENTE
SERVIDOR(A) DA 1ª VARA DE EXECUÇÃO FISCAL DE BELÉM

SERVIDOR/RESP.: ROGERIO RONALDO ALMEIDA LIMA.

Número do processo: 0008081-48.2017.8.14.0301 Participação: EXEQUENTE Nome: A FAZENDA


PUBLICA DO MUNICIPIO DE BELEM Participação: EXECUTADO Nome: M.S. COMERCIO E SERVICOS
DE INSTALACOES DE F

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Rua Cel. Fontoura, s/n, Pça Felipe Patroni, 3º Andar, Sala 305, Bairro Cidade Velha, Belém/PA. CEP
66.015-260.
PROCESSO: 0008081-48.2017.8.14.0301
EXECUÇÃO FISCAL (1116) / [Taxa de Licenciamento de Estabelecimento]
EXEQUENTE: A FAZENDA PUBLICA DO MUNICIPIO DE BELEM
EXECUTADO: M.S. COMERCIO E SERVICOS DE INSTALACOES DE F
1530
TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 6926/2020 - Segunda-feira, 22 de Junho de 2020

INTIMAÇÃO

De ordem do(a) Exmo(a) Dr(a) KÉDIMA PACÍFICO LYRA, Juiz(a) de Direito da 1ª Vara de
Execução Fiscal da Comarca de Belém/PA, fica o EXEQUENTE, por intermédio de seu representante
legal, devidamente INTIMADO(A) do inteiro teor da DECISÃO proferida pelo mm. juízo desta Vara nos
autos do processo acima identificado.
Belém/Pa, 19 de junho de 2020.

ASSINADO DIGITALMENTE
SERVIDOR(A) DA 1ª VARA DE EXECUÇÃO FISCAL DE BELÉM

SERVIDOR/RESP.: ROGERIO RONALDO ALMEIDA LIMA.

Número do processo: 0013803-63.2017.8.14.0301 Participação: EXEQUENTE Nome: A FAZENDA


PUBLICA DO MUNICIPIO DE BELEM Participação: EXECUTADO Nome: A F PEREIRA JUNIOR ME

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Rua Cel. Fontoura, s/n, Pça Felipe Patroni, 3º Andar, Sala 305, Bairro Cidade Velha, Belém/PA. CEP
66.015-260.
PROCESSO: 0013803-63.2017.8.14.0301
EXECUÇÃO FISCAL (1116) / [Taxa de Licenciamento de Estabelecimento]
EXEQUENTE: A FAZENDA PUBLICA DO MUNICIPIO DE BELEM
EXECUTADO: A F PEREIRA JUNIOR ME

INTIMAÇÃO

De ordem do(a) Exmo(a) Dr(a) KÉDIMA PACÍFICO LYRA, Juiz(a) de Direito da 1ª Vara de
Execução Fiscal da Comarca de Belém/PA, fica o EXEQUENTE, por intermédio de seu representante
legal, devidamente INTIMADO(A) do inteiro teor da DECISÃO proferida pelo mm. juízo desta Vara nos
autos do processo acima identificado.
Belém/Pa, 19 de junho de 2020.

ASSINADO DIGITALMENTE
SERVIDOR(A) DA 1ª VARA DE EXECUÇÃO FISCAL DE BELÉM

SERVIDOR/RESP.: ROGERIO RONALDO ALMEIDA LIMA.

Número do processo: 0012326-05.2017.8.14.0301 Participação: EXEQUENTE Nome: A FAZENDA


PUBLICA DO MUNICIPIO DE BELEM Participação: EXECUTADO Nome: MOREIRA E SILVA
1531
TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 6926/2020 - Segunda-feira, 22 de Junho de 2020

INTERMEDIACAO E COMERCIO DE

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66.015-260.
PROCESSO: 0012326-05.2017.8.14.0301
EXECUÇÃO FISCAL (1116) / [Taxa de Licenciamento de Estabelecimento]
EXEQUENTE: A FAZENDA PUBLICA DO MUNICIPIO DE BELEM
EXECUTADO: MOREIRA E SILVA INTERMEDIACAO E COMERCIO DE

INTIMAÇÃO

De ordem do(a) Exmo(a) Dr(a) KÉDIMA PACÍFICO LYRA, Juiz(a) de Direito da 1ª Vara de
Execução Fiscal da Comarca de Belém/PA, fica o EXEQUENTE, por intermédio de seu representante
legal, devidamente INTIMADO(A) do inteiro teor da DECISÃO proferida pelo mm. juízo desta Vara nos
autos do processo acima identificado.
Belém/Pa, 19 de junho de 2020.

ASSINADO DIGITALMENTE
SERVIDOR(A) DA 1ª VARA DE EXECUÇÃO FISCAL DE BELÉM

SERVIDOR/RESP.: ROGERIO RONALDO ALMEIDA LIMA.

Número do processo: 0013106-42.2017.8.14.0301 Participação: EXEQUENTE Nome: A FAZENDA


PUBLICA DO MUNICIPIO DE BELEM Participação: EXECUTADO Nome: FELIZ E SAMPAIO LTDA

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Rua Cel. Fontoura, s/n, Pça Felipe Patroni, 3º Andar, Sala 305, Bairro Cidade Velha, Belém/PA. CEP
66.015-260.
PROCESSO: 0013106-42.2017.8.14.0301
EXECUÇÃO FISCAL (1116) / [Taxa de Licenciamento de Estabelecimento]
EXEQUENTE: A FAZENDA PUBLICA DO MUNICIPIO DE BELEM
EXECUTADO: FELIZ E SAMPAIO LTDA

INTIMAÇÃO

De ordem do(a) Exmo(a) Dr(a) KÉDIMA PACÍFICO LYRA, Juiz(a) de Direito da 1ª Vara de
Execução Fiscal da Comarca de Belém/PA, fica o EXEQUENTE, por intermédio de seu representante
legal, devidamente INTIMADO(A) do inteiro teor da DECISÃO proferida pelo mm. juízo desta Vara nos
autos do processo acima identificado.
Belém/Pa, 19 de junho de 2020.
1532
TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 6926/2020 - Segunda-feira, 22 de Junho de 2020

ASSINADO DIGITALMENTE
SERVIDOR(A) DA 1ª VARA DE EXECUÇÃO FISCAL DE BELÉM

SERVIDOR/RESP.: ROGERIO RONALDO ALMEIDA LIMA.

Número do processo: 0010434-61.2017.8.14.0301 Participação: EXEQUENTE Nome: A FAZENDA


PUBLICA DO MUNICIPIO DE BELEM Participação: EXECUTADO Nome: CREATIVE INFORMATICA S/S
LTDA

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Rua Cel. Fontoura, s/n, Pça Felipe Patroni, 3º Andar, Sala 305, Bairro Cidade Velha, Belém/PA. CEP
66.015-260.
PROCESSO: 0010434-61.2017.8.14.0301
EXECUÇÃO FISCAL (1116) / [Taxa de Licenciamento de Estabelecimento]
EXEQUENTE: A FAZENDA PUBLICA DO MUNICIPIO DE BELEM
EXECUTADO: CREATIVE INFORMATICA S/S LTDA

INTIMAÇÃO

De ordem do(a) Exmo(a) Dr(a) KÉDIMA PACÍFICO LYRA, Juiz(a) de Direito da 1ª Vara de
Execução Fiscal da Comarca de Belém/PA, fica o EXEQUENTE, por intermédio de seu representante
legal, devidamente INTIMADO(A) do inteiro teor da DECISÃO proferida pelo mm. juízo desta Vara nos
autos do processo acima identificado.
Belém/Pa, 19 de junho de 2020.

ASSINADO DIGITALMENTE
SERVIDOR(A) DA 1ª VARA DE EXECUÇÃO FISCAL DE BELÉM

SERVIDOR/RESP.: ROGERIO RONALDO ALMEIDA LIMA.

Número do processo: 0046429-48.2011.8.14.0301 Participação: EXEQUENTE Nome: A FAZENDA


PUBLICA DO MUNICIPIO DE BELEM Participação: EXECUTADO Nome: MODESTO ZABUDOWSKI

PODER JUDICIÁRIO
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SECRETARIA DA 1ª VARA DE EXECUÇÃO FISCAL DA COMARCA DE BELÉM
Rua Cel. Fontoura, s/n, Pça Felipe Patroni, 3º Andar, Sala 305, Bairro Cidade Velha, Belém/PA. CEP
66.015-260.
PROCESSO: 0046429-48.2011.8.14.0301
EXECUÇÃO FISCAL (1116) / [IPTU/ Imposto Predial e Territorial Urbano]
EXEQUENTE: A FAZENDA PUBLICA DO MUNICIPIO DE BELEM
1533
TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 6926/2020 - Segunda-feira, 22 de Junho de 2020

EXECUTADO: MODESTO ZABUDOWSKI

INTIMAÇÃO

De ordem do(a) Exmo(a) Dr(a) KÉDIMA PACÍFICO LYRA, Juiz(a) de Direito da 1ª Vara de
Execução Fiscal da Comarca de Belém/PA, fica o EXEQUENTE, por intermédio de seu representante
legal, devidamente INTIMADO(A) do inteiro teor da DECISÃO proferida pelo mm. juízo desta Vara nos
autos do processo acima identificado.
Belém/Pa, 19 de junho de 2020.

ASSINADO DIGITALMENTE
SERVIDOR(A) DA 1ª VARA DE EXECUÇÃO FISCAL DE BELÉM

SERVIDOR/RESP.: ROGERIO RONALDO ALMEIDA LIMA.

Número do processo: 0049631-33.2011.8.14.0301 Participação: EXEQUENTE Nome: A FAZENDA


PUBLICA DO MUNICIPIO DE BELEM Participação: EXECUTADO Nome: ALDEMIR PEREIRA FARIAS

PODER JUDICIÁRIO
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SECRETARIA DA 1ª VARA DE EXECUÇÃO FISCAL DA COMARCA DE BELÉM
Rua Cel. Fontoura, s/n, Pça Felipe Patroni, 3º Andar, Sala 305, Bairro Cidade Velha, Belém/PA. CEP
66.015-260.
PROCESSO: 0049631-33.2011.8.14.0301
EXECUÇÃO FISCAL (1116) / [IPTU/ Imposto Predial e Territorial Urbano]
EXEQUENTE: A FAZENDA PUBLICA DO MUNICIPIO DE BELEM
EXECUTADO: ALDEMIR PEREIRA FARIAS

INTIMAÇÃO

De ordem do(a) Exmo(a) Dr(a) KÉDIMA PACÍFICO LYRA, Juiz(a) de Direito da 1ª Vara de
Execução Fiscal da Comarca de Belém/PA, fica o EXEQUENTE, por intermédio de seu representante
legal, devidamente INTIMADO(A) do inteiro teor da DECISÃO proferida pelo mm. juízo desta Vara nos
autos do processo acima identificado.
Belém/Pa, 19 de junho de 2020.

ASSINADO DIGITALMENTE
SERVIDOR(A) DA 1ª VARA DE EXECUÇÃO FISCAL DE BELÉM

SERVIDOR/RESP.: ROGERIO RONALDO ALMEIDA LIMA.

Número do processo: 0012356-40.2017.8.14.0301 Participação: EXEQUENTE Nome: A FAZENDA


1534
TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 6926/2020 - Segunda-feira, 22 de Junho de 2020

PUBLICA DO MUNICIPIO DE BELEM Participação: EXECUTADO Nome: NUCLEO DE ARBITRAGEM,


MEDIACAO E CONCILIACAO

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SECRETARIA DA 1ª VARA DE EXECUÇÃO FISCAL DA COMARCA DE BELÉM
Rua Cel. Fontoura, s/n, Pça Felipe Patroni, 3º Andar, Sala 305, Bairro Cidade Velha, Belém/PA. CEP
66.015-260.
PROCESSO: 0012356-40.2017.8.14.0301
EXECUÇÃO FISCAL (1116) / [Taxa de Licenciamento de Estabelecimento]
EXEQUENTE: A FAZENDA PUBLICA DO MUNICIPIO DE BELEM
EXECUTADO: NUCLEO DE ARBITRAGEM, MEDIACAO E CONCILIACAO

INTIMAÇÃO

De ordem do(a) Exmo(a) Dr(a) KÉDIMA PACÍFICO LYRA, Juiz(a) de Direito da 1ª Vara de
Execução Fiscal da Comarca de Belém/PA, fica o EXEQUENTE, por intermédio de seu representante
legal, devidamente INTIMADO(A) do inteiro teor da DECISÃO proferida pelo mm. juízo desta Vara nos
autos do processo acima identificado.
Belém/Pa, 19 de junho de 2020.

ASSINADO DIGITALMENTE
SERVIDOR(A) DA 1ª VARA DE EXECUÇÃO FISCAL DE BELÉM

SERVIDOR/RESP.: ROGERIO RONALDO ALMEIDA LIMA.

Número do processo: 0134173-42.2015.8.14.0301 Participação: EXEQUENTE Nome: MUNICÍPIO DE


BELÉM Participação: EXECUTADO Nome: LUIZ DO VALLE MIRANDA

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Rua Cel. Fontoura, s/n, Pça Felipe Patroni, 3º Andar, Sala 305, Bairro Cidade Velha, Belém/PA. CEP
66.015-260.
PROCESSO: 0134173-42.2015.8.14.0301
EXECUÇÃO FISCAL (1116) / [IPTU/ Imposto Predial e Territorial Urbano]
EXEQUENTE: MUNICÍPIO DE BELÉM
EXECUTADO: LUIZ DO VALLE MIRANDA

INTIMAÇÃO

De ordem do(a) Exmo(a) Dr(a) KÉDIMA PACÍFICO LYRA, Juiz(a) de Direito da 1ª Vara de
Execução Fiscal da Comarca de Belém/PA, fica o EXEQUENTE, por intermédio de seu representante
legal, devidamente INTIMADO(A) do inteiro teor da DECISÃO proferida pelo mm. juízo desta Vara nos
autos do processo acima identificado.
Belém/Pa, 19 de junho de 2020.
1535
TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 6926/2020 - Segunda-feira, 22 de Junho de 2020

ASSINADO DIGITALMENTE
SERVIDOR(A) DA 1ª VARA DE EXECUÇÃO FISCAL DE BELÉM

SERVIDOR/RESP.: ROGERIO RONALDO ALMEIDA LIMA.

Número do processo: 0034330-46.2011.8.14.0301 Participação: EXEQUENTE Nome: BELEM


SECRETARIA MUNICIPAL DE FINANCAS Participação: EXECUTADO Nome: BELEM GAS LTDA

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SECRETARIA DA 1ª VARA DE EXECUÇÃO FISCAL DA COMARCA DE BELÉM
Rua Cel. Fontoura, s/n, Pça Felipe Patroni, 3º Andar, Sala 305, Bairro Cidade Velha, Belém/PA. CEP
66.015-260.
PROCESSO: 0034330-46.2011.8.14.0301
EXECUÇÃO FISCAL (1116) / [Taxa de Licenciamento de Estabelecimento, Dívida Ativa]
EXEQUENTE: BELEM SECRETARIA MUNICIPAL DE FINANCAS
EXECUTADO: BELEM GAS LTDA

INTIMAÇÃO

De ordem do(a) Exmo(a) Dr(a) KÉDIMA PACÍFICO LYRA, Juiz(a) de Direito da 1ª Vara de
Execução Fiscal da Comarca de Belém/PA, fica o EXEQUENTE, por intermédio de seu representante
legal, devidamente INTIMADO(A) do inteiro teor da DECISÃO proferida pelo mm. juízo desta Vara nos
autos do processo acima identificado.
Belém/Pa, 19 de junho de 2020.

ASSINADO DIGITALMENTE
SERVIDOR(A) DA 1ª VARA DE EXECUÇÃO FISCAL DE BELÉM

SERVIDOR/RESP.: ROGERIO RONALDO ALMEIDA LIMA.

Número do processo: 0065641-50.2014.8.14.0301 Participação: EXEQUENTE Nome: A FAZENDA


PUBLICA DO MUNICIPIO DE BELEM Participação: EXECUTADO Nome: PRIMARES IND COM
SEGURANCA REP E SERVICOS LT

PODER JUDICIÁRIO
TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DO PARÁ
SECRETARIA DA 1ª VARA DE EXECUÇÃO FISCAL DA COMARCA DE BELÉM
Rua Cel. Fontoura, s/n, Pça Felipe Patroni, 3º Andar, Sala 305, Bairro Cidade Velha, Belém/PA. CEP
66.015-260.
PROCESSO: 0065641-50.2014.8.14.0301
EXECUÇÃO FISCAL (1116) / [IPTU/ Imposto Predial e Territorial Urbano]
1536
TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 6926/2020 - Segunda-feira, 22 de Junho de 2020

EXEQUENTE: A FAZENDA PUBLICA DO MUNICIPIO DE BELEM


EXECUTADO: PRIMARES IND COM SEGURANCA REP E SERVICOS LT

INTIMAÇÃO

De ordem do(a) Exmo(a) Dr(a) KÉDIMA PACÍFICO LYRA, Juiz(a) de Direito da 1ª Vara de
Execução Fiscal da Comarca de Belém/PA, fica o EXEQUENTE, por intermédio de seu representante
legal, devidamente INTIMADO(A) do inteiro teor da DECISÃO proferida pelo mm. juízo desta Vara nos
autos do processo acima identificado.
Belém/Pa, 19 de junho de 2020.

ASSINADO DIGITALMENTE
SERVIDOR(A) DA 1ª VARA DE EXECUÇÃO FISCAL DE BELÉM

SERVIDOR/RESP.: ROGERIO RONALDO ALMEIDA LIMA.

Número do processo: 0051155-94.2013.8.14.0301 Participação: EXEQUENTE Nome: MUNICÍPIO DE


BELÉM Participação: EXECUTADO Nome: CENTRO COMUNITARIO

PODER JUDICIÁRIO
TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DO PARÁ
SECRETARIA DA 1ª VARA DE EXECUÇÃO FISCAL DA COMARCA DE BELÉM
Rua Cel. Fontoura, s/n, Pça Felipe Patroni, 3º Andar, Sala 305, Bairro Cidade Velha, Belém/PA. CEP
66.015-260.
PROCESSO: 0051155-94.2013.8.14.0301
EXECUÇÃO FISCAL (1116) / [IPTU/ Imposto Predial e Territorial Urbano]
EXEQUENTE: MUNICÍPIO DE BELÉM
EXECUTADO: CENTRO COMUNITARIO

INTIMAÇÃO

De ordem do(a) Exmo(a) Dr(a) KÉDIMA PACÍFICO LYRA, Juiz(a) de Direito da 1ª Vara de
Execução Fiscal da Comarca de Belém/PA, fica o EXEQUENTE, por intermédio de seu representante
legal, devidamente INTIMADO(A) do inteiro teor da DECISÃO proferida pelo mm. juízo desta Vara nos
autos do processo acima identificado.
Belém/Pa, 19 de junho de 2020.

ASSINADO DIGITALMENTE
SERVIDOR(A) DA 1ª VARA DE EXECUÇÃO FISCAL DE BELÉM

SERVIDOR/RESP.: ROGERIO RONALDO ALMEIDA LIMA.


1537
TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 6926/2020 - Segunda-feira, 22 de Junho de 2020

Número do processo: 0448148-24.2016.8.14.0301 Participação: EXEQUENTE Nome: A FAZENDA


PUBLICA DO MUNICIPIO DE BELEM Participação: EXECUTADO Nome: MANOEL B SOUZA DOS
SANTOS

PODER JUDICIÁRIO
TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DO PARÁ
SECRETARIA DA 1ª VARA DE EXECUÇÃO FISCAL DA COMARCA DE BELÉM
Rua Cel. Fontoura, s/n, Pça Felipe Patroni, 3º Andar, Sala 305, Bairro Cidade Velha, Belém/PA. CEP
66.015-260.
PROCESSO: 0448148-24.2016.8.14.0301
EXECUÇÃO FISCAL (1116) / [IPTU/ Imposto Predial e Territorial Urbano]
EXEQUENTE: A FAZENDA PUBLICA DO MUNICIPIO DE BELEM
EXECUTADO: MANOEL B SOUZA DOS SANTOS

INTIMAÇÃO

De ordem do(a) Exmo(a) Dr(a) KÉDIMA PACÍFICO LYRA, Juiz(a) de Direito da 1ª Vara de
Execução Fiscal da Comarca de Belém/PA, fica o EXEQUENTE, por intermédio de seu representante
legal, devidamente INTIMADO(A) do inteiro teor da DECISÃO proferida pelo mm. juízo desta Vara nos
autos do processo acima identificado.
Belém/Pa, 19 de junho de 2020.

ASSINADO DIGITALMENTE
SERVIDOR(A) DA 1ª VARA DE EXECUÇÃO FISCAL DE BELÉM

SERVIDOR/RESP.: ROGERIO RONALDO ALMEIDA LIMA.

Número do processo: 0014271-27.2017.8.14.0301 Participação: EXEQUENTE Nome: A FAZENDA


PUBLICA DO MUNICIPIO DE BELEM Participação: EXECUTADO Nome: IVEL-I FERNANDEZ
VESTUARIO LTDA

PODER JUDICIÁRIO
TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DO PARÁ
SECRETARIA DA 1ª VARA DE EXECUÇÃO FISCAL DA COMARCA DE BELÉM
Rua Cel. Fontoura, s/n, Pça Felipe Patroni, 3º Andar, Sala 305, Bairro Cidade Velha, Belém/PA. CEP
66.015-260.
PROCESSO: 0014271-27.2017.8.14.0301
EXECUÇÃO FISCAL (1116) / [Taxa de Licenciamento de Estabelecimento]
EXEQUENTE: A FAZENDA PUBLICA DO MUNICIPIO DE BELEM
EXECUTADO: IVEL-I FERNANDEZ VESTUARIO LTDA

INTIMAÇÃO

De ordem do(a) Exmo(a) Dr(a) KÉDIMA PACÍFICO LYRA, Juiz(a) de Direito da 1ª Vara de
Execução Fiscal da Comarca de Belém/PA, fica o EXEQUENTE, por intermédio de seu representante
legal, devidamente INTIMADO(A) do inteiro teor da DECISÃO proferida pelo mm. juízo desta Vara nos
autos do processo acima identificado.
1538
TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 6926/2020 - Segunda-feira, 22 de Junho de 2020

Belém/Pa, 19 de junho de 2020.

ASSINADO DIGITALMENTE
SERVIDOR(A) DA 1ª VARA DE EXECUÇÃO FISCAL DE BELÉM

SERVIDOR/RESP.: ROGERIO RONALDO ALMEIDA LIMA.

Número do processo: 0013973-06.2015.8.14.0301 Participação: EXEQUENTE Nome: A FAZENDA


PUBLICA DO MUNICIPIO DE BELEM Participação: EXECUTADO Nome: JOSE AFONSO RIBEIRO
GOUVEA

PODER JUDICIÁRIO
TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DO PARÁ
SECRETARIA DA 1ª VARA DE EXECUÇÃO FISCAL DA COMARCA DE BELÉM
Rua Cel. Fontoura, s/n, Pça Felipe Patroni, 3º Andar, Sala 305, Bairro Cidade Velha, Belém/PA. CEP
66.015-260.
PROCESSO: 0013973-06.2015.8.14.0301
EXECUÇÃO FISCAL (1116) / [IPTU/ Imposto Predial e Territorial Urbano]
EXEQUENTE: A FAZENDA PUBLICA DO MUNICIPIO DE BELEM
EXECUTADO: JOSE AFONSO RIBEIRO GOUVEA

INTIMAÇÃO

De ordem do(a) Exmo(a) Dr(a) KÉDIMA PACÍFICO LYRA, Juiz(a) de Direito da 1ª Vara de
Execução Fiscal da Comarca de Belém/PA, fica o EXEQUENTE, por intermédio de seu representante
legal, devidamente INTIMADO(A) do inteiro teor da DECISÃO proferida pelo mm. juízo desta Vara nos
autos do processo acima identificado.
Belém/Pa, 19 de junho de 2020.

ASSINADO DIGITALMENTE
SERVIDOR(A) DA 1ª VARA DE EXECUÇÃO FISCAL DE BELÉM

SERVIDOR/RESP.: ROGERIO RONALDO ALMEIDA LIMA.

Número do processo: 0014335-37.2017.8.14.0301 Participação: EXEQUENTE Nome: A FAZENDA


PUBLICA DO MUNICIPIO DE BELEM Participação: EXECUTADO Nome: JOSE GUILHERME DA SILVA
COMERCIAL

PODER JUDICIÁRIO
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SECRETARIA DA 1ª VARA DE EXECUÇÃO FISCAL DA COMARCA DE BELÉM
Rua Cel. Fontoura, s/n, Pça Felipe Patroni, 3º Andar, Sala 305, Bairro Cidade Velha, Belém/PA. CEP
1539
TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 6926/2020 - Segunda-feira, 22 de Junho de 2020

66.015-260.
PROCESSO: 0014335-37.2017.8.14.0301
EXECUÇÃO FISCAL (1116) / [Taxa de Licenciamento de Estabelecimento]
EXEQUENTE: A FAZENDA PUBLICA DO MUNICIPIO DE BELEM
EXECUTADO: JOSE GUILHERME DA SILVA COMERCIAL

INTIMAÇÃO

De ordem do(a) Exmo(a) Dr(a) KÉDIMA PACÍFICO LYRA, Juiz(a) de Direito da 1ª Vara de
Execução Fiscal da Comarca de Belém/PA, fica o EXEQUENTE, por intermédio de seu representante
legal, devidamente INTIMADO(A) do inteiro teor da DECISÃO proferida pelo mm. juízo desta Vara nos
autos do processo acima identificado.
Belém/Pa, 19 de junho de 2020.

ASSINADO DIGITALMENTE
SERVIDOR(A) DA 1ª VARA DE EXECUÇÃO FISCAL DE BELÉM

SERVIDOR/RESP.: ROGERIO RONALDO ALMEIDA LIMA.

Número do processo: 0447794-96.2016.8.14.0301 Participação: EXEQUENTE Nome: A FAZENDA


PUBLICA DO MUNICIPIO DE BELEM Participação: EXECUTADO Nome: CARLOS ALBERTO C
PALHETA

PODER JUDICIÁRIO
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SECRETARIA DA 1ª VARA DE EXECUÇÃO FISCAL DA COMARCA DE BELÉM
Rua Cel. Fontoura, s/n, Pça Felipe Patroni, 3º Andar, Sala 305, Bairro Cidade Velha, Belém/PA. CEP
66.015-260.
PROCESSO: 0447794-96.2016.8.14.0301
EXECUÇÃO FISCAL (1116) / [IPTU/ Imposto Predial e Territorial Urbano]
EXEQUENTE: A FAZENDA PUBLICA DO MUNICIPIO DE BELEM
EXECUTADO: CARLOS ALBERTO C PALHETA

INTIMAÇÃO

De ordem do(a) Exmo(a) Dr(a) KÉDIMA PACÍFICO LYRA, Juiz(a) de Direito da 1ª Vara de
Execução Fiscal da Comarca de Belém/PA, fica o EXEQUENTE, por intermédio de seu representante
legal, devidamente INTIMADO(A) do inteiro teor da DECISÃO proferida pelo mm. juízo desta Vara nos
autos do processo acima identificado.
Belém/Pa, 19 de junho de 2020.

ASSINADO DIGITALMENTE
SERVIDOR(A) DA 1ª VARA DE EXECUÇÃO FISCAL DE BELÉM

SERVIDOR/RESP.: ROGERIO RONALDO ALMEIDA LIMA.


1540
TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 6926/2020 - Segunda-feira, 22 de Junho de 2020

Número do processo: 0012913-27.2017.8.14.0301 Participação: EXEQUENTE Nome: A FAZENDA


PUBLICA DO MUNICIPIO DE BELEM Participação: EXECUTADO Nome: BLITZ BAR LTDA-ME

PODER JUDICIÁRIO
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SECRETARIA DA 1ª VARA DE EXECUÇÃO FISCAL DA COMARCA DE BELÉM
Rua Cel. Fontoura, s/n, Pça Felipe Patroni, 3º Andar, Sala 305, Bairro Cidade Velha, Belém/PA. CEP
66.015-260.
PROCESSO: 0012913-27.2017.8.14.0301
EXECUÇÃO FISCAL (1116) / [Taxa de Licenciamento de Estabelecimento]
EXEQUENTE: A FAZENDA PUBLICA DO MUNICIPIO DE BELEM
EXECUTADO: BLITZ BAR LTDA-ME

INTIMAÇÃO

De ordem do(a) Exmo(a) Dr(a) KÉDIMA PACÍFICO LYRA, Juiz(a) de Direito da 1ª Vara de
Execução Fiscal da Comarca de Belém/PA, fica o EXEQUENTE, por intermédio de seu representante
legal, devidamente INTIMADO(A) do inteiro teor da DECISÃO proferida pelo mm. juízo desta Vara nos
autos do processo acima identificado.
Belém/Pa, 19 de junho de 2020.

ASSINADO DIGITALMENTE
SERVIDOR(A) DA 1ª VARA DE EXECUÇÃO FISCAL DE BELÉM

SERVIDOR/RESP.: ROGERIO RONALDO ALMEIDA LIMA.

Número do processo: 0014275-64.2017.8.14.0301 Participação: EXEQUENTE Nome: A FAZENDA


PUBLICA DO MUNICIPIO DE BELEM Participação: EXECUTADO Nome: J A SANTAMARIA ME

PODER JUDICIÁRIO
TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DO PARÁ
SECRETARIA DA 1ª VARA DE EXECUÇÃO FISCAL DA COMARCA DE BELÉM
Rua Cel. Fontoura, s/n, Pça Felipe Patroni, 3º Andar, Sala 305, Bairro Cidade Velha, Belém/PA. CEP
66.015-260.
PROCESSO: 0014275-64.2017.8.14.0301
EXECUÇÃO FISCAL (1116) / [Taxa de Licenciamento de Estabelecimento]
EXEQUENTE: A FAZENDA PUBLICA DO MUNICIPIO DE BELEM
EXECUTADO: J A SANTAMARIA ME

INTIMAÇÃO

De ordem do(a) Exmo(a) Dr(a) KÉDIMA PACÍFICO LYRA, Juiz(a) de Direito da 1ª Vara de
Execução Fiscal da Comarca de Belém/PA, fica o EXEQUENTE, por intermédio de seu representante
1541
TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 6926/2020 - Segunda-feira, 22 de Junho de 2020

legal, devidamente INTIMADO(A) do inteiro teor da DECISÃO proferida pelo mm. juízo desta Vara nos
autos do processo acima identificado.
Belém/Pa, 19 de junho de 2020.

ASSINADO DIGITALMENTE
SERVIDOR(A) DA 1ª VARA DE EXECUÇÃO FISCAL DE BELÉM

SERVIDOR/RESP.: ROGERIO RONALDO ALMEIDA LIMA.

Número do processo: 0051632-88.2011.8.14.0301 Participação: EXEQUENTE Nome: A FAZENDA


PUBLICA DO MUNICIPIO DE BELEM Participação: EXECUTADO Nome: HELENA JACI A BRASIL

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Rua Cel. Fontoura, s/n, Pça Felipe Patroni, 3º Andar, Sala 305, Bairro Cidade Velha, Belém/PA. CEP
66.015-260.
PROCESSO: 0051632-88.2011.8.14.0301
EXECUÇÃO FISCAL (1116) / [IPTU/ Imposto Predial e Territorial Urbano]
EXEQUENTE: A FAZENDA PUBLICA DO MUNICIPIO DE BELEM
EXECUTADO: HELENA JACI A BRASIL

INTIMAÇÃO

De ordem do(a) Exmo(a) Dr(a) KÉDIMA PACÍFICO LYRA, Juiz(a) de Direito da 1ª Vara de
Execução Fiscal da Comarca de Belém/PA, fica o EXEQUENTE, por intermédio de seu representante
legal, devidamente INTIMADO(A) do inteiro teor da DECISÃO proferida pelo mm. juízo desta Vara nos
autos do processo acima identificado.
Belém/Pa, 19 de junho de 2020.

ASSINADO DIGITALMENTE
SERVIDOR(A) DA 1ª VARA DE EXECUÇÃO FISCAL DE BELÉM

SERVIDOR/RESP.: ROGERIO RONALDO ALMEIDA LIMA.

Número do processo: 0013228-45.2009.8.14.0301 Participação: EXEQUENTE Nome: A FAZENDA


PUBLICA DO MUNICIPIO DE BELEM Participação: EXECUTADO Nome: VALDIRO BASTO

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TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DO PARÁ
SECRETARIA DA 1ª VARA DE EXECUÇÃO FISCAL DA COMARCA DE BELÉM
Rua Cel. Fontoura, s/n, Pça Felipe Patroni, 3º Andar, Sala 305, Bairro Cidade Velha, Belém/PA. CEP
1542
TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 6926/2020 - Segunda-feira, 22 de Junho de 2020

66.015-260.
PROCESSO: 0013228-45.2009.8.14.0301
EXECUÇÃO FISCAL (1116) / [IPTU/ Imposto Predial e Territorial Urbano]
EXEQUENTE: A FAZENDA PUBLICA DO MUNICIPIO DE BELEM
EXECUTADO: VALDIRO BASTO

INTIMAÇÃO

De ordem do(a) Exmo(a) Dr(a) KÉDIMA PACÍFICO LYRA, Juiz(a) de Direito da 1ª Vara de
Execução Fiscal da Comarca de Belém/PA, fica o EXEQUENTE, por intermédio de seu representante
legal, devidamente INTIMADO(A) do inteiro teor da DECISÃO proferida pelo mm. juízo desta Vara nos
autos do processo acima identificado.
Belém/Pa, 19 de junho de 2020.

ASSINADO DIGITALMENTE
SERVIDOR(A) DA 1ª VARA DE EXECUÇÃO FISCAL DE BELÉM

SERVIDOR/RESP.: ROGERIO RONALDO ALMEIDA LIMA.

Número do processo: 0065352-20.2014.8.14.0301 Participação: EXEQUENTE Nome: A FAZENDA


PUBLICA DO MUNICIPIO DE BELEM Participação: EXECUTADO Nome: ETELVINA ROCHA DE
ALMEIDA

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TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DO PARÁ
SECRETARIA DA 1ª VARA DE EXECUÇÃO FISCAL DA COMARCA DE BELÉM
Rua Cel. Fontoura, s/n, Pça Felipe Patroni, 3º Andar, Sala 305, Bairro Cidade Velha, Belém/PA. CEP
66.015-260.
PROCESSO: 0065352-20.2014.8.14.0301
EXECUÇÃO FISCAL (1116) / [IPTU/ Imposto Predial e Territorial Urbano]
EXEQUENTE: A FAZENDA PUBLICA DO MUNICIPIO DE BELEM
EXECUTADO: ETELVINA ROCHA DE ALMEIDA

INTIMAÇÃO

De ordem do(a) Exmo(a) Dr(a) KÉDIMA PACÍFICO LYRA, Juiz(a) de Direito da 1ª Vara de
Execução Fiscal da Comarca de Belém/PA, fica o EXEQUENTE, por intermédio de seu representante
legal, devidamente INTIMADO(A) do inteiro teor da DECISÃO proferida pelo mm. juízo desta Vara nos
autos do processo acima identificado.
Belém/Pa, 19 de junho de 2020.

ASSINADO DIGITALMENTE
SERVIDOR(A) DA 1ª VARA DE EXECUÇÃO FISCAL DE BELÉM

SERVIDOR/RESP.: ROGERIO RONALDO ALMEIDA LIMA.


1543
TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 6926/2020 - Segunda-feira, 22 de Junho de 2020

Número do processo: 0368398-70.2016.8.14.0301 Participação: EXEQUENTE Nome: A FAZENDA


PUBLICA DO MUNICIPIO DE BELEM Participação: EXECUTADO Nome: BACELAR DANTAS PEREIRA

PODER JUDICIÁRIO
TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DO PARÁ
SECRETARIA DA 1ª VARA DE EXECUÇÃO FISCAL DA COMARCA DE BELÉM
Rua Cel. Fontoura, s/n, Pça Felipe Patroni, 3º Andar, Sala 305, Bairro Cidade Velha, Belém/PA. CEP
66.015-260.
PROCESSO: 0368398-70.2016.8.14.0301
EXECUÇÃO FISCAL (1116) / [IPTU/ Imposto Predial e Territorial Urbano]
EXEQUENTE: A FAZENDA PUBLICA DO MUNICIPIO DE BELEM
EXECUTADO: BACELAR DANTAS PEREIRA

INTIMAÇÃO

De ordem do(a) Exmo(a) Dr(a) KÉDIMA PACÍFICO LYRA, Juiz(a) de Direito da 1ª Vara de
Execução Fiscal da Comarca de Belém/PA, fica o EXEQUENTE, por intermédio de seu representante
legal, devidamente INTIMADO(A) do inteiro teor da DECISÃO proferida pelo mm. juízo desta Vara nos
autos do processo acima identificado.
Belém/Pa, 19 de junho de 2020.

ASSINADO DIGITALMENTE
SERVIDOR(A) DA 1ª VARA DE EXECUÇÃO FISCAL DE BELÉM

SERVIDOR/RESP.: ROGERIO RONALDO ALMEIDA LIMA.

Número do processo: 0369349-64.2016.8.14.0301 Participação: EXEQUENTE Nome: A FAZENDA


PUBLICA DO MUNICIPIO DE BELEM Participação: EXECUTADO Nome: ANTONIO C MAGNO JUNIOR

PODER JUDICIÁRIO
TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DO PARÁ
SECRETARIA DA 1ª VARA DE EXECUÇÃO FISCAL DA COMARCA DE BELÉM
Rua Cel. Fontoura, s/n, Pça Felipe Patroni, 3º Andar, Sala 305, Bairro Cidade Velha, Belém/PA. CEP
66.015-260.
PROCESSO: 0369349-64.2016.8.14.0301
EXECUÇÃO FISCAL (1116) / [IPTU/ Imposto Predial e Territorial Urbano]
EXEQUENTE: A FAZENDA PUBLICA DO MUNICIPIO DE BELEM
EXECUTADO: ANTONIO C MAGNO JUNIOR

INTIMAÇÃO

De ordem do(a) Exmo(a) Dr(a) KÉDIMA PACÍFICO LYRA, Juiz(a) de Direito da 1ª Vara de
Execução Fiscal da Comarca de Belém/PA, fica o EXEQUENTE, por intermédio de seu representante
1544
TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 6926/2020 - Segunda-feira, 22 de Junho de 2020

legal, devidamente INTIMADO(A) do inteiro teor da DECISÃO proferida pelo mm. juízo desta Vara nos
autos do processo acima identificado.
Belém/Pa, 19 de junho de 2020.

ASSINADO DIGITALMENTE
SERVIDOR(A) DA 1ª VARA DE EXECUÇÃO FISCAL DE BELÉM

SERVIDOR/RESP.: ROGERIO RONALDO ALMEIDA LIMA.

Número do processo: 0745692-28.2016.8.14.0301 Participação: EXEQUENTE Nome: A FAZENDA


PUBLICA DO MUNICIPIO DE BELEM Participação: EXECUTADO Nome: DANIELE DO SOCORRO
BULHAO DE LIMA

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TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DO PARÁ
SECRETARIA DA 1ª VARA DE EXECUÇÃO FISCAL DA COMARCA DE BELÉM
Rua Cel. Fontoura, s/n, Pça Felipe Patroni, 3º Andar, Sala 305, Bairro Cidade Velha, Belém/PA. CEP
66.015-260.
PROCESSO: 0745692-28.2016.8.14.0301
EXECUÇÃO FISCAL (1116) / [IPTU/ Imposto Predial e Territorial Urbano]
EXEQUENTE: A FAZENDA PUBLICA DO MUNICIPIO DE BELEM
EXECUTADO: DANIELE DO SOCORRO BULHAO DE LIMA

INTIMAÇÃO

De ordem do(a) Exmo(a) Dr(a) KÉDIMA PACÍFICO LYRA, Juiz(a) de Direito da 1ª Vara de
Execução Fiscal da Comarca de Belém/PA, fica o EXEQUENTE, por intermédio de seu representante
legal, devidamente INTIMADO(A) do inteiro teor da DECISÃO proferida pelo mm. juízo desta Vara nos
autos do processo acima identificado.
Belém/Pa, 19 de junho de 2020.

ASSINADO DIGITALMENTE
SERVIDOR(A) DA 1ª VARA DE EXECUÇÃO FISCAL DE BELÉM

SERVIDOR/RESP.: ROGERIO RONALDO ALMEIDA LIMA.

Número do processo: 0024338-22.2015.8.14.0301 Participação: EXEQUENTE Nome: A FAZENDA


PUBLICA DO MUNICIPIO DE BELEM Participação: EXECUTADO Nome: RODOLFO CLAUDIO SILVA
TRINDADE

PODER JUDICIÁRIO
TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DO PARÁ
1545
TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 6926/2020 - Segunda-feira, 22 de Junho de 2020

SECRETARIA DA 1ª VARA DE EXECUÇÃO FISCAL DA COMARCA DE BELÉM


Rua Cel. Fontoura, s/n, Pça Felipe Patroni, 3º Andar, Sala 305, Bairro Cidade Velha, Belém/PA. CEP
66.015-260.
PROCESSO: 0024338-22.2015.8.14.0301
EXECUÇÃO FISCAL (1116) / [IPTU/ Imposto Predial e Territorial Urbano]
EXEQUENTE: A FAZENDA PUBLICA DO MUNICIPIO DE BELEM
EXECUTADO: RODOLFO CLAUDIO SILVA TRINDADE

INTIMAÇÃO

De ordem do(a) Exmo(a) Dr(a) KÉDIMA PACÍFICO LYRA, Juiz(a) de Direito da 1ª Vara de
Execução Fiscal da Comarca de Belém/PA, fica o EXEQUENTE, por intermédio de seu representante
legal, devidamente INTIMADO(A) do inteiro teor da DECISÃO proferida pelo mm. juízo desta Vara nos
autos do processo acima identificado.
Belém/Pa, 19 de junho de 2020.

ASSINADO DIGITALMENTE
SERVIDOR(A) DA 1ª VARA DE EXECUÇÃO FISCAL DE BELÉM

SERVIDOR/RESP.: ROGERIO RONALDO ALMEIDA LIMA.

Número do processo: 0051429-24.2014.8.14.0301 Participação: EXEQUENTE Nome: MUNICÍPIO DE


BELÉM Participação: EXECUTADO Nome: EDINALDO AMARAO DA SILVA

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TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DO PARÁ
SECRETARIA DA 1ª VARA DE EXECUÇÃO FISCAL DA COMARCA DE BELÉM
Rua Cel. Fontoura, s/n, Pça Felipe Patroni, 3º Andar, Sala 305, Bairro Cidade Velha, Belém/PA. CEP
66.015-260.
PROCESSO: 0051429-24.2014.8.14.0301
EXECUÇÃO FISCAL (1116) / [IPTU/ Imposto Predial e Territorial Urbano]
EXEQUENTE: MUNICÍPIO DE BELÉM
EXECUTADO: EDINALDO AMARAO DA SILVA

INTIMAÇÃO

De ordem do(a) Exmo(a) Dr(a) KÉDIMA PACÍFICO LYRA, Juiz(a) de Direito da 1ª Vara de
Execução Fiscal da Comarca de Belém/PA, fica o EXEQUENTE, por intermédio de seu representante
legal, devidamente INTIMADO(A) do inteiro teor da DECISÃO proferida pelo mm. juízo desta Vara nos
autos do processo acima identificado.
Belém/Pa, 19 de junho de 2020.

ASSINADO DIGITALMENTE
SERVIDOR(A) DA 1ª VARA DE EXECUÇÃO FISCAL DE BELÉM

SERVIDOR/RESP.: ROGERIO RONALDO ALMEIDA LIMA.


1546
TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 6926/2020 - Segunda-feira, 22 de Junho de 2020

Número do processo: 0025840-30.2014.8.14.0301 Participação: EXEQUENTE Nome: A FAZENDA


PUBLICA DO MUNICIPIO DE BELEM Participação: EXECUTADO Nome: BENEDITA B DA SILVA

PODER JUDICIÁRIO
TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DO PARÁ
SECRETARIA DA 1ª VARA DE EXECUÇÃO FISCAL DA COMARCA DE BELÉM
Rua Cel. Fontoura, s/n, Pça Felipe Patroni, 3º Andar, Sala 305, Bairro Cidade Velha, Belém/PA. CEP
66.015-260.
PROCESSO: 0025840-30.2014.8.14.0301
EXECUÇÃO FISCAL (1116) / [IPTU/ Imposto Predial e Territorial Urbano]
EXEQUENTE: A FAZENDA PUBLICA DO MUNICIPIO DE BELEM
EXECUTADO: BENEDITA B DA SILVA

INTIMAÇÃO

De ordem do(a) Exmo(a) Dr(a) KÉDIMA PACÍFICO LYRA, Juiz(a) de Direito da 1ª Vara de
Execução Fiscal da Comarca de Belém/PA, fica o EXEQUENTE, por intermédio de seu representante
legal, devidamente INTIMADO(A) do inteiro teor da DECISÃO proferida pelo mm. juízo desta Vara nos
autos do processo acima identificado.
Belém/Pa, 19 de junho de 2020.

ASSINADO DIGITALMENTE
SERVIDOR(A) DA 1ª VARA DE EXECUÇÃO FISCAL DE BELÉM

SERVIDOR/RESP.: ROGERIO RONALDO ALMEIDA LIMA.

Número do processo: 0131776-10.2015.8.14.0301 Participação: EXEQUENTE Nome: MUNICÍPIO DE


BELÉM Participação: EXECUTADO Nome: CRISTOVAO

PODER JUDICIÁRIO
TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DO PARÁ
SECRETARIA DA 1ª VARA DE EXECUÇÃO FISCAL DA COMARCA DE BELÉM
Rua Cel. Fontoura, s/n, Pça Felipe Patroni, 3º Andar, Sala 305, Bairro Cidade Velha, Belém/PA. CEP
66.015-260.
PROCESSO: 0131776-10.2015.8.14.0301
EXECUÇÃO FISCAL (1116) / [IPTU/ Imposto Predial e Territorial Urbano]
EXEQUENTE: MUNICÍPIO DE BELÉM
EXECUTADO: CRISTOVAO

INTIMAÇÃO

De ordem do(a) Exmo(a) Dr(a) KÉDIMA PACÍFICO LYRA, Juiz(a) de Direito da 1ª Vara de
1547
TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 6926/2020 - Segunda-feira, 22 de Junho de 2020

Execução Fiscal da Comarca de Belém/PA, fica o EXEQUENTE, por intermédio de seu representante
legal, devidamente INTIMADO(A) do inteiro teor da DECISÃO proferida pelo mm. juízo desta Vara nos
autos do processo acima identificado.
Belém/Pa, 19 de junho de 2020.

ASSINADO DIGITALMENTE
SERVIDOR(A) DA 1ª VARA DE EXECUÇÃO FISCAL DE BELÉM

SERVIDOR/RESP.: ROGERIO RONALDO ALMEIDA LIMA.

Número do processo: 0131929-43.2015.8.14.0301 Participação: EXEQUENTE Nome: MUNICÍPIO DE


BELÉM Participação: EXECUTADO Nome: ISOLINA OLIVEIRA MALCHER

PODER JUDICIÁRIO
TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DO PARÁ
SECRETARIA DA 1ª VARA DE EXECUÇÃO FISCAL DA COMARCA DE BELÉM
Rua Cel. Fontoura, s/n, Pça Felipe Patroni, 3º Andar, Sala 305, Bairro Cidade Velha, Belém/PA. CEP
66.015-260.
PROCESSO: 0131929-43.2015.8.14.0301
EXECUÇÃO FISCAL (1116) / [IPTU/ Imposto Predial e Territorial Urbano]
EXEQUENTE: MUNICÍPIO DE BELÉM
EXECUTADO: ISOLINA OLIVEIRA MALCHER

INTIMAÇÃO

De ordem do(a) Exmo(a) Dr(a) KÉDIMA PACÍFICO LYRA, Juiz(a) de Direito da 1ª Vara de
Execução Fiscal da Comarca de Belém/PA, fica o EXEQUENTE, por intermédio de seu representante
legal, devidamente INTIMADO(A) do inteiro teor da DECISÃO proferida pelo mm. juízo desta Vara nos
autos do processo acima identificado.
Belém/Pa, 19 de junho de 2020.

ASSINADO DIGITALMENTE
SERVIDOR(A) DA 1ª VARA DE EXECUÇÃO FISCAL DE BELÉM

SERVIDOR/RESP.: ROGERIO RONALDO ALMEIDA LIMA.

Número do processo: 0406800-26.2016.8.14.0301 Participação: EXEQUENTE Nome: A FAZENDA


PUBLICA DO MUNICIPIO DE BELEM Participação: EXECUTADO Nome: VITALOR MARTINS CARDOSO

PODER JUDICIÁRIO
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1548
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SECRETARIA DA 1ª VARA DE EXECUÇÃO FISCAL DA COMARCA DE BELÉM


Rua Cel. Fontoura, s/n, Pça Felipe Patroni, 3º Andar, Sala 305, Bairro Cidade Velha, Belém/PA. CEP
66.015-260.
PROCESSO: 0406800-26.2016.8.14.0301
EXECUÇÃO FISCAL (1116) / [IPTU/ Imposto Predial e Territorial Urbano]
EXEQUENTE: A FAZENDA PUBLICA DO MUNICIPIO DE BELEM
EXECUTADO: VITALOR MARTINS CARDOSO

INTIMAÇÃO

De ordem do(a) Exmo(a) Dr(a) KÉDIMA PACÍFICO LYRA, Juiz(a) de Direito da 1ª Vara de
Execução Fiscal da Comarca de Belém/PA, fica o EXEQUENTE, por intermédio de seu representante
legal, devidamente INTIMADO(A) para se manifestar no prazo de 15 (quinze) dias, consoante o disposto
no DESPACHO proferido pelo mm. juízo desta Vara.
Belém/Pa, 3 de junho de 2020.

ROGÉRIO RONALDO ALMEIDA LIMA


Diretor de Secretaria (Mat. 81124)
Secretaria da 1ª Vara de Execução Fiscal de Belém

SERVIDOR/RESP.: ROGERIO RONALDO ALMEIDA LIMA.

Número do processo: 0015621-50.2017.8.14.0301 Participação: EXEQUENTE Nome: MUNICÍPIO DE


BELÉM Participação: EXECUTADO Nome: PINHO E PINHO ADVOGADAS ASSOCIADAS SOCIEDADE

PODER JUDICIÁRIO
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SECRETARIA DA 1ª VARA DE EXECUÇÃO FISCAL DA COMARCA DE BELÉM
Rua Cel. Fontoura, s/n, Pça Felipe Patroni, 3º Andar, Sala 305, Bairro Cidade Velha, Belém/PA. CEP
66.015-260.
PROCESSO: 0015621-50.2017.8.14.0301
EXECUÇÃO FISCAL (1116) / [Taxa de Licenciamento de Estabelecimento]
EXEQUENTE: MUNICÍPIO DE BELÉM
EXECUTADO: PINHO E PINHO ADVOGADAS ASSOCIADAS SOCIEDADE

INTIMAÇÃO

De ordem do(a) Exmo(a) Dr(a) KÉDIMA PACÍFICO LYRA, Juiz(a) de Direito da 1ª Vara de
Execução Fiscal da Comarca de Belém/PA, fica o EXEQUENTE, por intermédio de seu representante
legal, devidamente INTIMADO(A) para se manifestar no prazo de 15 (quinze) dias, consoante o disposto
no DESPACHO proferido pelo mm. juízo desta Vara.
Belém/Pa, 3 de junho de 2020.

ROGÉRIO RONALDO ALMEIDA LIMA


Diretor de Secretaria (Mat. 81124)
Secretaria da 1ª Vara de Execução Fiscal de Belém
1549
TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 6926/2020 - Segunda-feira, 22 de Junho de 2020

SERVIDOR/RESP.: ROGERIO RONALDO ALMEIDA LIMA.

Número do processo: 0051201-83.2013.8.14.0301 Participação: EXEQUENTE Nome: A FAZENDA


PUBLICA DO MUNICIPIO DE BELEM Participação: EXECUTADO Nome: CARLOS ALMEIDA PAREDE

PODER JUDICIÁRIO
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SECRETARIA DA 1ª VARA DE EXECUÇÃO FISCAL DA COMARCA DE BELÉM
Rua Cel. Fontoura, s/n, Pça Felipe Patroni, 3º Andar, Sala 305, Bairro Cidade Velha, Belém/PA. CEP
66.015-260.
PROCESSO: 0051201-83.2013.8.14.0301
EXECUÇÃO FISCAL (1116) / [IPTU/ Imposto Predial e Territorial Urbano]
EXEQUENTE: A FAZENDA PUBLICA DO MUNICIPIO DE BELEM
EXECUTADO: CARLOS ALMEIDA PAREDE

INTIMAÇÃO

De ordem do(a) Exmo(a) Dr(a) KÉDIMA PACÍFICO LYRA, Juiz(a) de Direito da 1ª Vara de
Execução Fiscal da Comarca de Belém/PA, fica o EXEQUENTE, por intermédio de seu representante
legal, devidamente INTIMADO(A) para se manifestar no prazo de 15 (quinze) dias, consoante o disposto
no DESPACHO proferido pelo mm. juízo desta Vara.
Belém/Pa, 3 de junho de 2020.

ROGÉRIO RONALDO ALMEIDA LIMA


Diretor de Secretaria (Mat. 81124)
Secretaria da 1ª Vara de Execução Fiscal de Belém

SERVIDOR/RESP.: ROGERIO RONALDO ALMEIDA LIMA.

Número do processo: 0013778-21.2015.8.14.0301 Participação: EXEQUENTE Nome: A FAZENDA


PUBLICA DO MUNICIPIO DE BELEM Participação: EXECUTADO Nome: EDUARDO ASSMAR

PODER JUDICIÁRIO
TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DO PARÁ
SECRETARIA DA 1ª VARA DE EXECUÇÃO FISCAL DA COMARCA DE BELÉM
Rua Cel. Fontoura, s/n, Pça Felipe Patroni, 3º Andar, Sala 305, Bairro Cidade Velha, Belém/PA. CEP
66.015-260.
PROCESSO: 0013778-21.2015.8.14.0301
EXECUÇÃO FISCAL (1116) / [IPTU/ Imposto Predial e Territorial Urbano]
EXEQUENTE: A FAZENDA PUBLICA DO MUNICIPIO DE BELEM
EXECUTADO: EDUARDO ASSMAR
1550
TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 6926/2020 - Segunda-feira, 22 de Junho de 2020

INTIMAÇÃO

De ordem do(a) Exmo(a) Dr(a) KÉDIMA PACÍFICO LYRA, Juiz(a) de Direito da 1ª Vara de
Execução Fiscal da Comarca de Belém/PA, fica o EXEQUENTE, por intermédio de seu representante
legal, devidamente INTIMADO(A) para se manifestar no prazo de 15 (quinze) dias, consoante o disposto
no DESPACHO proferido pelo mm. juízo desta Vara.
Belém/Pa, 3 de junho de 2020.

ROGÉRIO RONALDO ALMEIDA LIMA


Diretor de Secretaria (Mat. 81124)
Secretaria da 1ª Vara de Execução Fiscal de Belém

SERVIDOR/RESP.: ROGERIO RONALDO ALMEIDA LIMA.

Número do processo: 0745841-24.2016.8.14.0301 Participação: EXEQUENTE Nome: A FAZENDA


PUBLICA DO MUNICIPIO DE BELEM Participação: EXECUTADO Nome: PEDRO ANDREY
CAVALCANTE SAMPAIO

PODER JUDICIÁRIO
TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DO PARÁ
SECRETARIA DA 1ª VARA DE EXECUÇÃO FISCAL DA COMARCA DE BELÉM
Rua Cel. Fontoura, s/n, Pça Felipe Patroni, 3º Andar, Sala 305, Bairro Cidade Velha, Belém/PA. CEP
66.015-260.
PROCESSO: 0745841-24.2016.8.14.0301
EXECUÇÃO FISCAL (1116) / [IPTU/ Imposto Predial e Territorial Urbano]
EXEQUENTE: A FAZENDA PUBLICA DO MUNICIPIO DE BELEM
EXECUTADO: PEDRO ANDREY CAVALCANTE SAMPAIO

INTIMAÇÃO

De ordem do(a) Exmo(a) Dr(a) KÉDIMA PACÍFICO LYRA, Juiz(a) de Direito da 1ª Vara de
Execução Fiscal da Comarca de Belém/PA, fica o EXEQUENTE, por intermédio de seu representante
legal, devidamente INTIMADO(A) para se manifestar no prazo de 15 (quinze) dias, consoante o disposto
no DESPACHO proferido pelo mm. juízo desta Vara.
Belém/Pa, 3 de junho de 2020.

ROGÉRIO RONALDO ALMEIDA LIMA


Diretor de Secretaria (Mat. 81124)
Secretaria da 1ª Vara de Execução Fiscal de Belém

SERVIDOR/RESP.: ROGERIO RONALDO ALMEIDA LIMA.


1551
TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 6926/2020 - Segunda-feira, 22 de Junho de 2020

Número do processo: 0845323-37.2019.8.14.0301 Participação: EXEQUENTE Nome: MUNICÍPIO DE


BELÉM Participação: EXECUTADO Nome: MARCIA PASTOR S PINHEIRO

PODER JUDICIÁRIO
TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DO PARÁ
SECRETARIA DA 1ª VARA DE EXECUÇÃO FISCAL DA COMARCA DE BELÉM
Rua Cel. Fontoura, s/n, Pça Felipe Patroni, 3º Andar, Sala 305, Bairro Cidade Velha, Belém/PA. CEP
66.015-260.
PROCESSO: 0845323-37.2019.8.14.0301
EXECUÇÃO FISCAL (1116) / [Municipais, IPTU/ Imposto Predial e Territorial Urbano]
EXEQUENTE: MUNICÍPIO DE BELÉM
EXECUTADO: MARCIA PASTOR S PINHEIRO

INTIMAÇÃO

De ordem do(a) Exmo(a) Dr(a) KÉDIMA PACÍFICO LYRA, Juiz(a) de Direito da 1ª Vara de
Execução Fiscal da Comarca de Belém/PA, fica o EXEQUENTE, por intermédio de seu representante
legal, devidamente INTIMADO(A) para se manifestar no prazo de 15 (quinze) dias, consoante o disposto
no DESPACHO proferido pelo mm. juízo desta Vara.
Belém/Pa, 3 de junho de 2020.

ROGÉRIO RONALDO ALMEIDA LIMA


Diretor de Secretaria (Mat. 81124)
Secretaria da 1ª Vara de Execução Fiscal de Belém

SERVIDOR/RESP.: ROGERIO RONALDO ALMEIDA LIMA.

Número do processo: 0027358-55.2014.8.14.0301 Participação: EXEQUENTE Nome: A FAZENDA


PUBLICA DO MUNICIPIO DE BELEM Participação: EXECUTADO Nome: CHELLES CRISTINA P SILVA

PODER JUDICIÁRIO
TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DO PARÁ
SECRETARIA DA 1ª VARA DE EXECUÇÃO FISCAL DA COMARCA DE BELÉM
Rua Cel. Fontoura, s/n, Pça Felipe Patroni, 3º Andar, Sala 305, Bairro Cidade Velha, Belém/PA. CEP
66.015-260.
PROCESSO: 0027358-55.2014.8.14.0301
EXECUÇÃO FISCAL (1116) / [IPTU/ Imposto Predial e Territorial Urbano]
EXEQUENTE: A FAZENDA PUBLICA DO MUNICIPIO DE BELEM
EXECUTADO: CHELLES CRISTINA P SILVA

INTIMAÇÃO

De ordem do(a) Exmo(a) Dr(a) KÉDIMA PACÍFICO LYRA, Juiz(a) de Direito da 1ª Vara de
Execução Fiscal da Comarca de Belém/PA, fica o EXEQUENTE, por intermédio de seu representante
legal, devidamente INTIMADO(A) para se manifestar no prazo de 15 (quinze) dias, consoante o disposto
no DESPACHO proferido pelo mm. juízo desta Vara.
Belém/Pa, 4 de junho de 2020.
1552
TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 6926/2020 - Segunda-feira, 22 de Junho de 2020

ROGÉRIO RONALDO ALMEIDA LIMA


Diretor de Secretaria (Mat. 81124)
Secretaria da 1ª Vara de Execução Fiscal de Belém

SERVIDOR/RESP.: ROGERIO RONALDO ALMEIDA LIMA.

Número do processo: 0004187-27.2008.8.14.0301 Participação: EXEQUENTE Nome: MUNICÍPIO DE


BELÉM Participação: EXECUTADO Nome: POSTO BELO HORIZONTE LTDA

PODER JUDICIÁRIO
TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DO PARÁ
SECRETARIA DA 1ª VARA DE EXECUÇÃO FISCAL DA COMARCA DE BELÉM
Rua Cel. Fontoura, s/n, Pça Felipe Patroni, 3º Andar, Sala 305, Bairro Cidade Velha, Belém/PA. CEP
66.015-260.
PROCESSO: 0004187-27.2008.8.14.0301
EXECUÇÃO FISCAL (1116) / [Exclusão - Receitas Transferidas a outras Pessoas Jurídicas]
EXEQUENTE: MUNICÍPIO DE BELÉM
EXECUTADO: POSTO BELO HORIZONTE LTDA

INTIMAÇÃO

De ordem do(a) Exmo(a) Dr(a) KÉDIMA PACÍFICO LYRA, Juiz(a) de Direito da 1ª Vara de
Execução Fiscal da Comarca de Belém/PA, fica o EXEQUENTE, por intermédio de seu representante
legal, devidamente INTIMADO(A) para se manifestar no prazo de 15 (quinze) dias, consoante o disposto
no DESPACHO proferido pelo mm. juízo desta Vara.
Belém/Pa, 6 de junho de 2020.

ROGÉRIO RONALDO ALMEIDA LIMA


Diretor de Secretaria (Mat. 81124)
Secretaria da 1ª Vara de Execução Fiscal de Belém

SERVIDOR/RESP.: ROGERIO RONALDO ALMEIDA LIMA.

Número do processo: 0864304-51.2018.8.14.0301 Participação: EXEQUENTE Nome: MUNICÍPIO DE


BELÉM Participação: EXECUTADO Nome: MARIA DO SOCORRO LINS

PODER JUDICIÁRIO
TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DO PARÁ
SECRETARIA DA 1ª VARA DE EXECUÇÃO FISCAL DA COMARCA DE BELÉM
Rua Cel. Fontoura, s/n, Pça Felipe Patroni, 3º Andar, Sala 305, Bairro Cidade Velha, Belém/PA. CEP
66.015-260.
1553
TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 6926/2020 - Segunda-feira, 22 de Junho de 2020

PROCESSO: 0864304-51.2018.8.14.0301
EXECUÇÃO FISCAL (1116) / [Municipais, IPTU/ Imposto Predial e Territorial Urbano]
EXEQUENTE: MUNICÍPIO DE BELÉM
EXECUTADO: MARIA DO SOCORRO LINS

INTIMAÇÃO

De ordem do(a) Exmo(a) Dr(a) KÉDIMA PACÍFICO LYRA, Juiz(a) de Direito da 1ª Vara de
Execução Fiscal da Comarca de Belém/PA, fica o EXEQUENTE, por intermédio de seu representante
legal, devidamente INTIMADO(A) para se manifestar no prazo de 15 (quinze) dias, consoante o disposto
no DESPACHO proferido pelo mm. juízo desta Vara.
Belém/Pa, 4 de junho de 2020.

ROGÉRIO RONALDO ALMEIDA LIMA


Diretor de Secretaria (Mat. 81124)
Secretaria da 1ª Vara de Execução Fiscal de Belém

SERVIDOR/RESP.: ROGERIO RONALDO ALMEIDA LIMA.

Número do processo: 0033327-17.2015.8.14.0301 Participação: EXEQUENTE Nome: A FAZENDA


PUBLICA DO MUNICIPIO DE BELEM Participação: EXECUTADO Nome: IRACIDEA CECILIA DA R
CUNHA

PODER JUDICIÁRIO
TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DO PARÁ
SECRETARIA DA 1ª VARA DE EXECUÇÃO FISCAL DA COMARCA DE BELÉM
Rua Cel. Fontoura, s/n, Pça Felipe Patroni, 3º Andar, Sala 305, Bairro Cidade Velha, Belém/PA. CEP
66.015-260.
PROCESSO: 0033327-17.2015.8.14.0301
EXECUÇÃO FISCAL (1116) / [IPTU/ Imposto Predial e Territorial Urbano]
EXEQUENTE: A FAZENDA PUBLICA DO MUNICIPIO DE BELEM
EXECUTADO: IRACIDEA CECILIA DA R CUNHA

INTIMAÇÃO

De ordem do(a) Exmo(a) Dr(a) KÉDIMA PACÍFICO LYRA, Juiz(a) de Direito da 1ª Vara de
Execução Fiscal da Comarca de Belém/PA, fica o EXEQUENTE, por intermédio de seu representante
legal, devidamente INTIMADO(A) do inteiro teor da DECISÃO proferida pelo mm. juízo desta Vara nos
autos do processo acima identificado.
Belém/Pa, 19 de junho de 2020.

ASSINADO DIGITALMENTE
SERVIDOR(A) DA 1ª VARA DE EXECUÇÃO FISCAL DE BELÉM

SERVIDOR/RESP.: ROGERIO RONALDO ALMEIDA LIMA.


1554
TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 6926/2020 - Segunda-feira, 22 de Junho de 2020

Número do processo: 0062503-12.2013.8.14.0301 Participação: EXEQUENTE Nome: A FAZENDA


PUBLICA DO MUNICIPIO DE BELEM Participação: EXECUTADO Nome: VALDEMIR FERNANDES DA
SIL

PODER JUDICIÁRIO
TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DO PARÁ
SECRETARIA DA 1ª VARA DE EXECUÇÃO FISCAL DA COMARCA DE BELÉM
Rua Cel. Fontoura, s/n, Pça Felipe Patroni, 3º Andar, Sala 305, Bairro Cidade Velha, Belém/PA. CEP
66.015-260.
PROCESSO: 0062503-12.2013.8.14.0301
EXECUÇÃO FISCAL (1116) / [IPTU/ Imposto Predial e Territorial Urbano]
EXEQUENTE: A FAZENDA PUBLICA DO MUNICIPIO DE BELEM
EXECUTADO: VALDEMIR FERNANDES DA SIL

INTIMAÇÃO

De ordem do(a) Exmo(a) Dr(a) KÉDIMA PACÍFICO LYRA, Juiz(a) de Direito da 1ª Vara de
Execução Fiscal da Comarca de Belém/PA, fica o EXEQUENTE, por intermédio de seu representante
legal, devidamente INTIMADO(A) do inteiro teor da DECISÃO proferida pelo mm. juízo desta Vara nos
autos do processo acima identificado.
Belém/Pa, 19 de junho de 2020.

ASSINADO DIGITALMENTE
SERVIDOR(A) DA 1ª VARA DE EXECUÇÃO FISCAL DE BELÉM

SERVIDOR/RESP.: ROGERIO RONALDO ALMEIDA LIMA.

Número do processo: 0072534-91.2013.8.14.0301 Participação: EXEQUENTE Nome: A FAZENDA


PUBLICA DO MUNICIPIO DE BELEM Participação: EXECUTADO Nome: COOPERATIVA
HABITACIONAL DE BELEM

PODER JUDICIÁRIO
TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DO PARÁ
SECRETARIA DA 1ª VARA DE EXECUÇÃO FISCAL DA COMARCA DE BELÉM
Rua Cel. Fontoura, s/n, Pça Felipe Patroni, 3º Andar, Sala 305, Bairro Cidade Velha, Belém/PA. CEP
66.015-260.
PROCESSO: 0072534-91.2013.8.14.0301
EXECUÇÃO FISCAL (1116) / [IPTU/ Imposto Predial e Territorial Urbano]
EXEQUENTE: A FAZENDA PUBLICA DO MUNICIPIO DE BELEM
EXECUTADO: COOPERATIVA HABITACIONAL DE BELEM

INTIMAÇÃO
1555
TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 6926/2020 - Segunda-feira, 22 de Junho de 2020

De ordem do(a) Exmo(a) Dr(a) KÉDIMA PACÍFICO LYRA, Juiz(a) de Direito da 1ª Vara de
Execução Fiscal da Comarca de Belém/PA, fica o EXEQUENTE, por intermédio de seu representante
legal, devidamente INTIMADO(A) do inteiro teor da DECISÃO proferida pelo mm. juízo desta Vara nos
autos do processo acima identificado.
Belém/Pa, 19 de junho de 2020.

ASSINADO DIGITALMENTE
SERVIDOR(A) DA 1ª VARA DE EXECUÇÃO FISCAL DE BELÉM

SERVIDOR/RESP.: ROGERIO RONALDO ALMEIDA LIMA.

Número do processo: 0003393-43.2017.8.14.0301 Participação: EXEQUENTE Nome: MUNICÍPIO DE


BELÉM Participação: EXECUTADO Nome: LUIS CLAUDIO DE OLIVEIRA CARVALHO

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TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DO PARÁ
SECRETARIA DA 1ª VARA DE EXECUÇÃO FISCAL DA COMARCA DE BELÉM
Rua Cel. Fontoura, s/n, Pça Felipe Patroni, 3º Andar, Sala 305, Bairro Cidade Velha, Belém/PA. CEP
66.015-260.
PROCESSO: 0003393-43.2017.8.14.0301
EXECUÇÃO FISCAL (1116) / [IPTU/ Imposto Predial e Territorial Urbano]
EXEQUENTE: MUNICÍPIO DE BELÉM
EXECUTADO: LUIS CLAUDIO DE OLIVEIRA CARVALHO

INTIMAÇÃO

De ordem do(a) Exmo(a) Dr(a) KÉDIMA PACÍFICO LYRA, Juiz(a) de Direito da 1ª Vara de
Execução Fiscal da Comarca de Belém/PA, fica o EXEQUENTE, por intermédio de seu representante
legal, devidamente INTIMADO(A) do inteiro teor da DECISÃO proferida pelo mm. juízo desta Vara nos
autos do processo acima identificado.
Belém/Pa, 19 de junho de 2020.

ASSINADO DIGITALMENTE
SERVIDOR(A) DA 1ª VARA DE EXECUÇÃO FISCAL DE BELÉM

SERVIDOR/RESP.: ROGERIO RONALDO ALMEIDA LIMA.

Número do processo: 0010286-50.2017.8.14.0301 Participação: EXEQUENTE Nome: A FAZENDA


PUBLICA DO MUNICIPIO DE BELEM Participação: EXECUTADO Nome: BELEM COMERCIO DE
VACINAS LTDA-ME

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1556
TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 6926/2020 - Segunda-feira, 22 de Junho de 2020

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SECRETARIA DA 1ª VARA DE EXECUÇÃO FISCAL DA COMARCA DE BELÉM
Rua Cel. Fontoura, s/n, Pça Felipe Patroni, 3º Andar, Sala 305, Bairro Cidade Velha, Belém/PA. CEP
66.015-260.
PROCESSO: 0010286-50.2017.8.14.0301
EXECUÇÃO FISCAL (1116) / [Taxa de Licenciamento de Estabelecimento]
EXEQUENTE: A FAZENDA PUBLICA DO MUNICIPIO DE BELEM
EXECUTADO: BELEM COMERCIO DE VACINAS LTDA-ME

INTIMAÇÃO

De ordem do(a) Exmo(a) Dr(a) KÉDIMA PACÍFICO LYRA, Juiz(a) de Direito da 1ª Vara de
Execução Fiscal da Comarca de Belém/PA, fica o EXEQUENTE, por intermédio de seu representante
legal, devidamente INTIMADO(A) do inteiro teor da DECISÃO proferida pelo mm. juízo desta Vara nos
autos do processo acima identificado.
Belém/Pa, 19 de junho de 2020.

ASSINADO DIGITALMENTE
SERVIDOR(A) DA 1ª VARA DE EXECUÇÃO FISCAL DE BELÉM

SERVIDOR/RESP.: ROGERIO RONALDO ALMEIDA LIMA.

Número do processo: 0057961-77.2015.8.14.0301 Participação: EXEQUENTE Nome: A FAZENDA


PUBLICA DO MUNICIPIO DE BELEM Participação: EXECUTADO Nome: ALBERTO DOS SANTOS
MELLO

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SECRETARIA DA 1ª VARA DE EXECUÇÃO FISCAL DA COMARCA DE BELÉM
Rua Cel. Fontoura, s/n, Pça Felipe Patroni, 3º Andar, Sala 305, Bairro Cidade Velha, Belém/PA. CEP
66.015-260.
PROCESSO: 0057961-77.2015.8.14.0301
EXECUÇÃO FISCAL (1116) / [IPTU/ Imposto Predial e Territorial Urbano]
EXEQUENTE: A FAZENDA PUBLICA DO MUNICIPIO DE BELEM
EXECUTADO: ALBERTO DOS SANTOS MELLO

INTIMAÇÃO

De ordem do(a) Exmo(a) Dr(a) KÉDIMA PACÍFICO LYRA, Juiz(a) de Direito da 1ª Vara de
Execução Fiscal da Comarca de Belém/PA, fica o EXEQUENTE, por intermédio de seu representante
legal, devidamente INTIMADO(A) do inteiro teor da DECISÃO proferida pelo mm. juízo desta Vara nos
autos do processo acima identificado.
Belém/Pa, 19 de junho de 2020.

ASSINADO DIGITALMENTE
SERVIDOR(A) DA 1ª VARA DE EXECUÇÃO FISCAL DE BELÉM
1557
TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 6926/2020 - Segunda-feira, 22 de Junho de 2020

SERVIDOR/RESP.: ROGERIO RONALDO ALMEIDA LIMA.

Número do processo: 0018572-26.2001.8.14.0301 Participação: EXEQUENTE Nome: MUNICÍPIO DE


BELÉM Participação: EXECUTADO Nome: MARIA A DE B P DA SILVA

PODER JUDICIÁRIO
TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DO PARÁ
SECRETARIA DA 1ª VARA DE EXECUÇÃO FISCAL DA COMARCA DE BELÉM
Rua Cel. Fontoura, s/n, Pça Felipe Patroni, 3º Andar, Sala 305, Bairro Cidade Velha, Belém/PA. CEP
66.015-260.
PROCESSO: 0018572-26.2001.8.14.0301
EXECUÇÃO FISCAL (1116) / [IPTU/ Imposto Predial e Territorial Urbano]
EXEQUENTE: MUNICÍPIO DE BELÉM
EXECUTADO: MARIA A DE B P DA SILVA

INTIMAÇÃO

De ordem do(a) Exmo(a) Dr(a) KÉDIMA PACÍFICO LYRA, Juiz(a) de Direito da 1ª Vara de
Execução Fiscal da Comarca de Belém/PA, fica o EXEQUENTE, por intermédio de seu representante
legal, devidamente INTIMADO(A) do inteiro teor da DECISÃO proferida pelo mm. juízo desta Vara nos
autos do processo acima identificado.
Belém/Pa, 19 de junho de 2020.

ASSINADO DIGITALMENTE
SERVIDOR(A) DA 1ª VARA DE EXECUÇÃO FISCAL DE BELÉM

SERVIDOR/RESP.: ROGERIO RONALDO ALMEIDA LIMA.

Número do processo: 0072263-14.2015.8.14.0301 Participação: EXEQUENTE Nome: A FAZENDA


PUBLICA DO MUNICIPIO DE BELEM Participação: EXECUTADO Nome: MANOEL DE SOUZA
VIRGULINO

PODER JUDICIÁRIO
TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DO PARÁ
SECRETARIA DA 1ª VARA DE EXECUÇÃO FISCAL DA COMARCA DE BELÉM
Rua Cel. Fontoura, s/n, Pça Felipe Patroni, 3º Andar, Sala 305, Bairro Cidade Velha, Belém/PA. CEP
66.015-260.
PROCESSO: 0072263-14.2015.8.14.0301
EXECUÇÃO FISCAL (1116) / [IPTU/ Imposto Predial e Territorial Urbano]
EXEQUENTE: A FAZENDA PUBLICA DO MUNICIPIO DE BELEM
EXECUTADO: MANOEL DE SOUZA VIRGULINO
1558
TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 6926/2020 - Segunda-feira, 22 de Junho de 2020

INTIMAÇÃO

De ordem do(a) Exmo(a) Dr(a) KÉDIMA PACÍFICO LYRA, Juiz(a) de Direito da 1ª Vara de
Execução Fiscal da Comarca de Belém/PA, fica o EXEQUENTE, por intermédio de seu representante
legal, devidamente INTIMADO(A) para se manifestar no prazo de 15 (quinze) dias, consoante o disposto
no DESPACHO proferido pelo mm. juízo desta Vara.
Belém/Pa, 27 de maio de 2020.

ROGÉRIO RONALDO ALMEIDA LIMA


Diretor de Secretaria (Mat. 81124)
Secretaria da 1ª Vara de Execução Fiscal de Belém

SERVIDOR/RESP.: ROGERIO RONALDO ALMEIDA LIMA.

Número do processo: 0051638-90.2014.8.14.0301 Participação: EXEQUENTE Nome: A FAZENDA


PUBLICA DO MUNICIPIO DE BELEM Participação: EXECUTADO Nome: JOSE MIRANDA DE SOUZA

PODER JUDICIÁRIO
TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DO PARÁ
SECRETARIA DA 1ª VARA DE EXECUÇÃO FISCAL DA COMARCA DE BELÉM
Rua Cel. Fontoura, s/n, Pça Felipe Patroni, 3º Andar, Sala 305, Bairro Cidade Velha, Belém/PA. CEP
66.015-260.
PROCESSO: 0051638-90.2014.8.14.0301
EXECUÇÃO FISCAL (1116) / [IPTU/ Imposto Predial e Territorial Urbano]
EXEQUENTE: A FAZENDA PUBLICA DO MUNICIPIO DE BELEM
EXECUTADO: JOSE MIRANDA DE SOUZA

INTIMAÇÃO

De ordem do(a) Exmo(a) Dr(a) KÉDIMA PACÍFICO LYRA, Juiz(a) de Direito da 1ª Vara de
Execução Fiscal da Comarca de Belém/PA, fica o EXEQUENTE, por intermédio de seu representante
legal, devidamente INTIMADO(A) para se manifestar no prazo de 15 (quinze) dias, consoante o disposto
no DESPACHO proferido pelo mm. juízo desta Vara.
Belém/Pa, 27 de maio de 2020.

ROGÉRIO RONALDO ALMEIDA LIMA


Diretor de Secretaria (Mat. 81124)
Secretaria da 1ª Vara de Execução Fiscal de Belém

SERVIDOR/RESP.: ROGERIO RONALDO ALMEIDA LIMA.

Número do processo: 0038263-22.2014.8.14.0301 Participação: EXEQUENTE Nome: A FAZENDA


1559
TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 6926/2020 - Segunda-feira, 22 de Junho de 2020

PUBLICA DO MUNICIPIO DE BELEM Participação: EXECUTADO Nome: MUSTAFA F MAMEDE

PODER JUDICIÁRIO
TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DO PARÁ
SECRETARIA DA 1ª VARA DE EXECUÇÃO FISCAL DA COMARCA DE BELÉM
Rua Cel. Fontoura, s/n, Pça Felipe Patroni, 3º Andar, Sala 305, Bairro Cidade Velha, Belém/PA. CEP
66.015-260.
PROCESSO: 0038263-22.2014.8.14.0301
EXECUÇÃO FISCAL (1116) / [IPTU/ Imposto Predial e Territorial Urbano]
EXEQUENTE: A FAZENDA PUBLICA DO MUNICIPIO DE BELEM
EXECUTADO: MUSTAFA F MAMEDE

INTIMAÇÃO

De ordem do(a) Exmo(a) Dr(a) KÉDIMA PACÍFICO LYRA, Juiz(a) de Direito da 1ª Vara de
Execução Fiscal da Comarca de Belém/PA, fica o EXEQUENTE, por intermédio de seu representante
legal, devidamente INTIMADO(A) para se manifestar no prazo de 15 (quinze) dias, consoante o disposto
no DESPACHO proferido pelo mm. juízo desta Vara.
Belém/Pa, 27 de maio de 2020.

ROGÉRIO RONALDO ALMEIDA LIMA


Diretor de Secretaria (Mat. 81124)
Secretaria da 1ª Vara de Execução Fiscal de Belém

SERVIDOR/RESP.: ROGERIO RONALDO ALMEIDA LIMA.

Número do processo: 0086968-85.2013.8.14.0301 Participação: EXEQUENTE Nome: A FAZENDA


PUBLICA DO MUNICIPIO DE BELEM Participação: EXECUTADO Nome: JOAO CIRILO DA SILVA

PODER JUDICIÁRIO
TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DO PARÁ
SECRETARIA DA 1ª VARA DE EXECUÇÃO FISCAL DA COMARCA DE BELÉM
Rua Cel. Fontoura, s/n, Pça Felipe Patroni, 3º Andar, Sala 305, Bairro Cidade Velha, Belém/PA. CEP
66.015-260.
PROCESSO: 0086968-85.2013.8.14.0301
EXECUÇÃO FISCAL (1116) / [IPTU/ Imposto Predial e Territorial Urbano]
EXEQUENTE: A FAZENDA PUBLICA DO MUNICIPIO DE BELEM
EXECUTADO: JOAO CIRILO DA SILVA

INTIMAÇÃO

De ordem do(a) Exmo(a) Dr(a) KÉDIMA PACÍFICO LYRA, Juiz(a) de Direito da 1ª Vara de
Execução Fiscal da Comarca de Belém/PA, fica o EXEQUENTE, por intermédio de seu representante
legal, devidamente INTIMADO(A) para se manifestar no prazo de 15 (quinze) dias, consoante o disposto
no DESPACHO proferido pelo mm. juízo desta Vara.
Belém/Pa, 27 de maio de 2020.
1560
TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 6926/2020 - Segunda-feira, 22 de Junho de 2020

ROGÉRIO RONALDO ALMEIDA LIMA


Diretor de Secretaria (Mat. 81124)
Secretaria da 1ª Vara de Execução Fiscal de Belém

SERVIDOR/RESP.: ROGERIO RONALDO ALMEIDA LIMA.

Número do processo: 0035519-54.2014.8.14.0301 Participação: EXEQUENTE Nome: A FAZENDA


PUBLICA DO MUNICIPIO DE BELEM Participação: EXECUTADO Nome: JOVELINA BORGES ALVES

PODER JUDICIÁRIO
TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DO PARÁ
SECRETARIA DA 1ª VARA DE EXECUÇÃO FISCAL DA COMARCA DE BELÉM
Rua Cel. Fontoura, s/n, Pça Felipe Patroni, 3º Andar, Sala 305, Bairro Cidade Velha, Belém/PA. CEP
66.015-260.
PROCESSO: 0035519-54.2014.8.14.0301
EXECUÇÃO FISCAL (1116) / [IPTU/ Imposto Predial e Territorial Urbano]
EXEQUENTE: A FAZENDA PUBLICA DO MUNICIPIO DE BELEM
EXECUTADO: JOVELINA BORGES ALVES

INTIMAÇÃO

De ordem do(a) Exmo(a) Dr(a) KÉDIMA PACÍFICO LYRA, Juiz(a) de Direito da 1ª Vara de
Execução Fiscal da Comarca de Belém/PA, fica o EXEQUENTE, por intermédio de seu representante
legal, devidamente INTIMADO(A) para se manifestar no prazo de 15 (quinze) dias, consoante o disposto
no DESPACHO proferido pelo mm. juízo desta Vara.
Belém/Pa, 27 de maio de 2020.

ROGÉRIO RONALDO ALMEIDA LIMA


Diretor de Secretaria (Mat. 81124)
Secretaria da 1ª Vara de Execução Fiscal de Belém

SERVIDOR/RESP.: ROGERIO RONALDO ALMEIDA LIMA.

Número do processo: 0046567-73.2015.8.14.0301 Participação: EXEQUENTE Nome: A FAZENDA


PUBLICA DO MUNICIPIO DE BELEM Participação: EXECUTADO Nome: MARIA DO PERPETUO
SOCORRO BAIA TYLDUM

PODER JUDICIÁRIO
TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DO PARÁ
SECRETARIA DA 1ª VARA DE EXECUÇÃO FISCAL DA COMARCA DE BELÉM
Rua Cel. Fontoura, s/n, Pça Felipe Patroni, 3º Andar, Sala 305, Bairro Cidade Velha, Belém/PA. CEP
66.015-260.
1561
TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 6926/2020 - Segunda-feira, 22 de Junho de 2020

PROCESSO: 0046567-73.2015.8.14.0301
EXECUÇÃO FISCAL (1116) / [IPTU/ Imposto Predial e Territorial Urbano]
EXEQUENTE: A FAZENDA PUBLICA DO MUNICIPIO DE BELEM
EXECUTADO: MARIA DO PERPETUO SOCORRO BAIA TYLDUM

INTIMAÇÃO

De ordem do(a) Exmo(a) Dr(a) KÉDIMA PACÍFICO LYRA, Juiz(a) de Direito da 1ª Vara de
Execução Fiscal da Comarca de Belém/PA, fica o EXEQUENTE, por intermédio de seu representante
legal, devidamente INTIMADO(A) para se manifestar no prazo de 15 (quinze) dias, consoante o disposto
no DESPACHO proferido pelo mm. juízo desta Vara.
Belém/Pa, 27 de maio de 2020.

ROGÉRIO RONALDO ALMEIDA LIMA


Diretor de Secretaria (Mat. 81124)
Secretaria da 1ª Vara de Execução Fiscal de Belém

SERVIDOR/RESP.: ROGERIO RONALDO ALMEIDA LIMA.

Número do processo: 0858400-50.2018.8.14.0301 Participação: EXEQUENTE Nome: MUNICÍPIO DE


BELÉM Participação: EXECUTADO Nome: OSMARINA BRASILINO DA SILVA

PODER JUDICIÁRIO
TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DO PARÁ
SECRETARIA DA 1ª VARA DE EXECUÇÃO FISCAL DA COMARCA DE BELÉM
Rua Cel. Fontoura, s/n, Pça Felipe Patroni, 3º Andar, Sala 305, Bairro Cidade Velha, Belém/PA. CEP
66.015-260.
PROCESSO: 0858400-50.2018.8.14.0301
EXECUÇÃO FISCAL (1116) / [IPTU/ Imposto Predial e Territorial Urbano]
EXEQUENTE: MUNICÍPIO DE BELÉM
EXECUTADO: OSMARINA BRASILINO DA SILVA

INTIMAÇÃO

De ordem do(a) Exmo(a) Dr(a) KÉDIMA PACÍFICO LYRA, Juiz(a) de Direito da 1ª Vara de
Execução Fiscal da Comarca de Belém/PA, fica o EXEQUENTE, por intermédio de seu representante
legal, devidamente INTIMADO(A) para se manifestar no prazo de 15 (quinze) dias, consoante o disposto
no DESPACHO proferido pelo mm. juízo desta Vara.
Belém/Pa, 27 de maio de 2020.

ROGÉRIO RONALDO ALMEIDA LIMA


Diretor de Secretaria (Mat. 81124)
Secretaria da 1ª Vara de Execução Fiscal de Belém

SERVIDOR/RESP.: ROGERIO RONALDO ALMEIDA LIMA.


1562
TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 6926/2020 - Segunda-feira, 22 de Junho de 2020

Número do processo: 0810141-24.2018.8.14.0301 Participação: EXEQUENTE Nome: MUNICÍPIO DE


BELÉM Participação: EXECUTADO Nome: ANA CRISTINA SANTOS

PODER JUDICIÁRIO
TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DO PARÁ
SECRETARIA DA 1ª VARA DE EXECUÇÃO FISCAL DA COMARCA DE BELÉM
Rua Cel. Fontoura, s/n, Pça Felipe Patroni, 3º Andar, Sala 305, Bairro Cidade Velha, Belém/PA. CEP
66.015-260.
PROCESSO: 0810141-24.2018.8.14.0301
EXECUÇÃO FISCAL (1116) / [Municipais, IPTU/ Imposto Predial e Territorial Urbano]
EXEQUENTE: MUNICÍPIO DE BELÉM
EXECUTADO: ANA CRISTINA SANTOS

INTIMAÇÃO

De ordem do(a) Exmo(a) Dr(a) KÉDIMA PACÍFICO LYRA, Juiz(a) de Direito da 1ª Vara de
Execução Fiscal da Comarca de Belém/PA, fica o EXEQUENTE, por intermédio de seu representante
legal, devidamente INTIMADO(A) para se manifestar no prazo de 15 (quinze) dias, consoante o disposto
no DESPACHO proferido pelo mm. juízo desta Vara.
Belém/Pa, 27 de maio de 2020.

ROGÉRIO RONALDO ALMEIDA LIMA


Diretor de Secretaria (Mat. 81124)
Secretaria da 1ª Vara de Execução Fiscal de Belém

SERVIDOR/RESP.: ROGERIO RONALDO ALMEIDA LIMA.

Número do processo: 0832415-16.2017.8.14.0301 Participação: EXEQUENTE Nome: MUNICÍPIO DE


BELÉM Participação: EXECUTADO Nome: LYGIA BRANDAO SOARES

PODER JUDICIÁRIO
TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DO PARÁ
SECRETARIA DA 1ª VARA DE EXECUÇÃO FISCAL DA COMARCA DE BELÉM
Rua Cel. Fontoura, s/n, Pça Felipe Patroni, 3º Andar, Sala 305, Bairro Cidade Velha, Belém/PA. CEP
66.015-260.
PROCESSO: 0832415-16.2017.8.14.0301
EXECUÇÃO FISCAL (1116) / [Municipais, IPTU/ Imposto Predial e Territorial Urbano]
EXEQUENTE: MUNICÍPIO DE BELÉM
EXECUTADO: LYGIA BRANDAO SOARES

INTIMAÇÃO
1563
TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 6926/2020 - Segunda-feira, 22 de Junho de 2020

De ordem do(a) Exmo(a) Dr(a) KÉDIMA PACÍFICO LYRA, Juiz(a) de Direito da 1ª Vara de
Execução Fiscal da Comarca de Belém/PA, fica o EXEQUENTE, por intermédio de seu representante
legal, devidamente INTIMADO(A) para se manifestar no prazo de 15 (quinze) dias, consoante o disposto
no DESPACHO proferido pelo mm. juízo desta Vara.
Belém/Pa, 27 de maio de 2020.

ROGÉRIO RONALDO ALMEIDA LIMA


Diretor de Secretaria (Mat. 81124)
Secretaria da 1ª Vara de Execução Fiscal de Belém

SERVIDOR/RESP.: ROGERIO RONALDO ALMEIDA LIMA.

Número do processo: 0017365-80.2017.8.14.0301 Participação: EXEQUENTE Nome: MUNICÍPIO DE


BELÉM Participação: EXECUTADO Nome: DANIEL DE JESUS COSTA TAVARES

PODER JUDICIÁRIO
TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DO PARÁ
SECRETARIA DA 1ª VARA DE EXECUÇÃO FISCAL DA COMARCA DE BELÉM
Rua Cel. Fontoura, s/n, Pça Felipe Patroni, 3º Andar, Sala 305, Bairro Cidade Velha, Belém/PA. CEP
66.015-260.
PROCESSO: 0017365-80.2017.8.14.0301
EXECUÇÃO FISCAL (1116) / [Taxa de Licenciamento de Estabelecimento, ISS/ Imposto sobre
Serviços]
EXEQUENTE: MUNICÍPIO DE BELÉM
EXECUTADO: DANIEL DE JESUS COSTA TAVARES

INTIMAÇÃO

De ordem do(a) Exmo(a) Dr(a) KÉDIMA PACÍFICO LYRA, Juiz(a) de Direito da 1ª Vara de
Execução Fiscal da Comarca de Belém/PA, fica o EXEQUENTE, por intermédio de seu representante
legal, devidamente INTIMADO(A) para se manifestar no prazo de 15 (quinze) dias, consoante o disposto
no DESPACHO proferido pelo mm. juízo desta Vara.
Belém/Pa, 27 de maio de 2020.

ROGÉRIO RONALDO ALMEIDA LIMA


Diretor de Secretaria (Mat. 81124)
Secretaria da 1ª Vara de Execução Fiscal de Belém

SERVIDOR/RESP.: ROGERIO RONALDO ALMEIDA LIMA.

Número do processo: 0812668-46.2018.8.14.0301 Participação: EXEQUENTE Nome: MUNICÍPIO DE


BELÉM Participação: EXECUTADO Nome: ANTONIO FERNANDO LIMA GONCALVES
1564
TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 6926/2020 - Segunda-feira, 22 de Junho de 2020

PODER JUDICIÁRIO
TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DO PARÁ
SECRETARIA DA 1ª VARA DE EXECUÇÃO FISCAL DA COMARCA DE BELÉM
Rua Cel. Fontoura, s/n, Pça Felipe Patroni, 3º Andar, Sala 305, Bairro Cidade Velha, Belém/PA. CEP
66.015-260.
PROCESSO: 0812668-46.2018.8.14.0301
EXECUÇÃO FISCAL (1116) / [Municipais, IPTU/ Imposto Predial e Territorial Urbano]
EXEQUENTE: MUNICÍPIO DE BELÉM
EXECUTADO: ANTONIO FERNANDO LIMA GONCALVES

INTIMAÇÃO

De ordem do(a) Exmo(a) Dr(a) KÉDIMA PACÍFICO LYRA, Juiz(a) de Direito da 1ª Vara de
Execução Fiscal da Comarca de Belém/PA, fica o EXEQUENTE, por intermédio de seu representante
legal, devidamente INTIMADO(A) para se manifestar no prazo de 15 (quinze) dias, consoante o disposto
no DESPACHO proferido pelo mm. juízo desta Vara.
Belém/Pa, 27 de maio de 2020.

ROGÉRIO RONALDO ALMEIDA LIMA


Diretor de Secretaria (Mat. 81124)
Secretaria da 1ª Vara de Execução Fiscal de Belém

SERVIDOR/RESP.: ROGERIO RONALDO ALMEIDA LIMA.

Número do processo: 0046289-43.2013.8.14.0301 Participação: EXEQUENTE Nome: A FAZENDA


PUBLICA DO MUNICIPIO DE BELEM Participação: EXECUTADO Nome: SUENNY SOBRAL CAMARA

PODER JUDICIÁRIO
TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DO PARÁ
SECRETARIA DA 1ª VARA DE EXECUÇÃO FISCAL DA COMARCA DE BELÉM
Rua Cel. Fontoura, s/n, Pça Felipe Patroni, 3º Andar, Sala 305, Bairro Cidade Velha, Belém/PA. CEP
66.015-260.
PROCESSO: 0046289-43.2013.8.14.0301
EXECUÇÃO FISCAL (1116) / [IPTU/ Imposto Predial e Territorial Urbano]
EXEQUENTE: A FAZENDA PUBLICA DO MUNICIPIO DE BELEM
EXECUTADO: SUENNY SOBRAL CAMARA

INTIMAÇÃO

De ordem do(a) Exmo(a) Dr(a) KÉDIMA PACÍFICO LYRA, Juiz(a) de Direito da 1ª Vara de
Execução Fiscal da Comarca de Belém/PA, fica o EXEQUENTE, por intermédio de seu representante
legal, devidamente INTIMADO(A) para se manifestar no prazo de 15 (quinze) dias, consoante o disposto
no DESPACHO proferido pelo mm. juízo desta Vara.
Belém/Pa, 27 de maio de 2020.

ROGÉRIO RONALDO ALMEIDA LIMA


1565
TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 6926/2020 - Segunda-feira, 22 de Junho de 2020

Diretor de Secretaria (Mat. 81124)


Secretaria da 1ª Vara de Execução Fiscal de Belém

SERVIDOR/RESP.: ROGERIO RONALDO ALMEIDA LIMA.

Número do processo: 0045589-33.2014.8.14.0301 Participação: EXEQUENTE Nome: A FAZENDA


PUBLICA DO MUNICIPIO DE BELEM Participação: EXECUTADO Nome: ELIAS MAIAMY

PODER JUDICIÁRIO
TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DO PARÁ
SECRETARIA DA 1ª VARA DE EXECUÇÃO FISCAL DA COMARCA DE BELÉM
Rua Cel. Fontoura, s/n, Pça Felipe Patroni, 3º Andar, Sala 305, Bairro Cidade Velha, Belém/PA. CEP
66.015-260.
PROCESSO: 0045589-33.2014.8.14.0301
EXECUÇÃO FISCAL (1116) / [IPTU/ Imposto Predial e Territorial Urbano]
EXEQUENTE: A FAZENDA PUBLICA DO MUNICIPIO DE BELEM
EXECUTADO: ELIAS MAIAMY

INTIMAÇÃO

De ordem do(a) Exmo(a) Dr(a) KÉDIMA PACÍFICO LYRA, Juiz(a) de Direito da 1ª Vara de
Execução Fiscal da Comarca de Belém/PA, fica o EXEQUENTE, por intermédio de seu representante
legal, devidamente INTIMADO(A) para se manifestar no prazo de 15 (quinze) dias, consoante o disposto
no DESPACHO proferido pelo mm. juízo desta Vara.
Belém/Pa, 4 de junho de 2020.

ROGÉRIO RONALDO ALMEIDA LIMA


Diretor de Secretaria (Mat. 81124)
Secretaria da 1ª Vara de Execução Fiscal de Belém

SERVIDOR/RESP.: ROGERIO RONALDO ALMEIDA LIMA.

Número do processo: 0844350-19.2018.8.14.0301 Participação: EXEQUENTE Nome: MUNICÍPIO DE


BELÉM Participação: EXECUTADO Nome: ROSELENA DA SILVA RIBEIRO

PODER JUDICIÁRIO
TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DO PARÁ
SECRETARIA DA 1ª VARA DE EXECUÇÃO FISCAL DA COMARCA DE BELÉM
Rua Cel. Fontoura, s/n, Pça Felipe Patroni, 3º Andar, Sala 305, Bairro Cidade Velha, Belém/PA. CEP
66.015-260.
PROCESSO: 0844350-19.2018.8.14.0301
EXECUÇÃO FISCAL (1116) / [Municipais, IPTU/ Imposto Predial e Territorial Urbano]
EXEQUENTE: MUNICÍPIO DE BELÉM
1566
TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 6926/2020 - Segunda-feira, 22 de Junho de 2020

EXECUTADO: ROSELENA DA SILVA RIBEIRO

INTIMAÇÃO

De ordem do(a) Exmo(a) Dr(a) KÉDIMA PACÍFICO LYRA, Juiz(a) de Direito da 1ª Vara de
Execução Fiscal da Comarca de Belém/PA, fica o EXEQUENTE, por intermédio de seu representante
legal, devidamente INTIMADO(A) para se manifestar no prazo de 15 (quinze) dias, consoante o disposto
no DESPACHO proferido pelo mm. juízo desta Vara.
Belém/Pa, 4 de junho de 2020.

ROGÉRIO RONALDO ALMEIDA LIMA


Diretor de Secretaria (Mat. 81124)
Secretaria da 1ª Vara de Execução Fiscal de Belém

SERVIDOR/RESP.: ROGERIO RONALDO ALMEIDA LIMA.

Número do processo: 0003357-98.2017.8.14.0301 Participação: EXEQUENTE Nome: A FAZENDA


PUBLICA DO MUNICIPIO DE BELEM Participação: EXECUTADO Nome: JOSE ROSALVO C DE
ALMEIDA

PODER JUDICIÁRIO
TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DO PARÁ
SECRETARIA DA 1ª VARA DE EXECUÇÃO FISCAL DA COMARCA DE BELÉM
Rua Cel. Fontoura, s/n, Pça Felipe Patroni, 3º Andar, Sala 305, Bairro Cidade Velha, Belém/PA. CEP
66.015-260.
PROCESSO: 0003357-98.2017.8.14.0301
EXECUÇÃO FISCAL (1116) / [IPTU/ Imposto Predial e Territorial Urbano]
EXEQUENTE: A FAZENDA PUBLICA DO MUNICIPIO DE BELEM
EXECUTADO: JOSE ROSALVO C DE ALMEIDA

INTIMAÇÃO

De ordem do(a) Exmo(a) Dr(a) KÉDIMA PACÍFICO LYRA, Juiz(a) de Direito da 1ª Vara de
Execução Fiscal da Comarca de Belém/PA, fica o EXEQUENTE, por intermédio de seu representante
legal, devidamente INTIMADO(A) para se manifestar no prazo de 15 (quinze) dias, consoante o disposto
no DESPACHO proferido pelo mm. juízo desta Vara.
Belém/Pa, 4 de junho de 2020.

ROGÉRIO RONALDO ALMEIDA LIMA


Diretor de Secretaria (Mat. 81124)
Secretaria da 1ª Vara de Execução Fiscal de Belém

SERVIDOR/RESP.: ROGERIO RONALDO ALMEIDA LIMA.


1567
TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 6926/2020 - Segunda-feira, 22 de Junho de 2020

Número do processo: 0869891-54.2018.8.14.0301 Participação: EXEQUENTE Nome: MUNICÍPIO DE


BELÉM Participação: EXECUTADO Nome: EDEN DE JESUS DAS CHAGAS

PODER JUDICIÁRIO
TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DO PARÁ
SECRETARIA DA 1ª VARA DE EXECUÇÃO FISCAL DA COMARCA DE BELÉM
Rua Cel. Fontoura, s/n, Pça Felipe Patroni, 3º Andar, Sala 305, Bairro Cidade Velha, Belém/PA. CEP
66.015-260.
PROCESSO: 0869891-54.2018.8.14.0301
EXECUÇÃO FISCAL (1116) / [Municipais, IPTU/ Imposto Predial e Territorial Urbano]
EXEQUENTE: MUNICÍPIO DE BELÉM
EXECUTADO: EDEN DE JESUS DAS CHAGAS

INTIMAÇÃO

De ordem do(a) Exmo(a) Dr(a) KÉDIMA PACÍFICO LYRA, Juiz(a) de Direito da 1ª Vara de
Execução Fiscal da Comarca de Belém/PA, fica o EXEQUENTE, por intermédio de seu representante
legal, devidamente INTIMADO(A) para se manifestar no prazo de 15 (quinze) dias, consoante o disposto
no DESPACHO proferido pelo mm. juízo desta Vara.
Belém/Pa, 4 de junho de 2020.

ROGÉRIO RONALDO ALMEIDA LIMA


Diretor de Secretaria (Mat. 81124)
Secretaria da 1ª Vara de Execução Fiscal de Belém

SERVIDOR/RESP.: ROGERIO RONALDO ALMEIDA LIMA.

Número do processo: 0131692-09.2015.8.14.0301 Participação: EXEQUENTE Nome: A FAZENDA


PUBLICA DO MUNICIPIO DE BELEM Participação: EXECUTADO Nome: ARY BRANDAO DE OLIVEIRA

PODER JUDICIÁRIO
TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DO PARÁ
SECRETARIA DA 1ª VARA DE EXECUÇÃO FISCAL DA COMARCA DE BELÉM
Rua Cel. Fontoura, s/n, Pça Felipe Patroni, 3º Andar, Sala 305, Bairro Cidade Velha, Belém/PA. CEP
66.015-260.
PROCESSO: 0131692-09.2015.8.14.0301
EXECUÇÃO FISCAL (1116) / [IPTU/ Imposto Predial e Territorial Urbano]
EXEQUENTE: A FAZENDA PUBLICA DO MUNICIPIO DE BELEM
EXECUTADO: ARY BRANDAO DE OLIVEIRA

INTIMAÇÃO

De ordem do(a) Exmo(a) Dr(a) KÉDIMA PACÍFICO LYRA, Juiz(a) de Direito da 1ª Vara de
Execução Fiscal da Comarca de Belém/PA, fica o EXEQUENTE, por intermédio de seu representante
legal, devidamente INTIMADO(A) para se manifestar no prazo de 15 (quinze) dias, consoante o disposto
1568
TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 6926/2020 - Segunda-feira, 22 de Junho de 2020

no DESPACHO proferido pelo mm. juízo desta Vara.


Belém/Pa, 4 de junho de 2020.

ROGÉRIO RONALDO ALMEIDA LIMA


Diretor de Secretaria (Mat. 81124)
Secretaria da 1ª Vara de Execução Fiscal de Belém

SERVIDOR/RESP.: ROGERIO RONALDO ALMEIDA LIMA.

Número do processo: 0809881-44.2018.8.14.0301 Participação: EXEQUENTE Nome: MUNICÍPIO DE


BELÉM Participação: EXECUTADO Nome: MARIA ANTONIA C PINHEIRO

PODER JUDICIÁRIO
TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DO PARÁ
SECRETARIA DA 1ª VARA DE EXECUÇÃO FISCAL DA COMARCA DE BELÉM
Rua Cel. Fontoura, s/n, Pça Felipe Patroni, 3º Andar, Sala 305, Bairro Cidade Velha, Belém/PA. CEP
66.015-260.
PROCESSO: 0809881-44.2018.8.14.0301
EXECUÇÃO FISCAL (1116) / [Municipais, IPTU/ Imposto Predial e Territorial Urbano]
EXEQUENTE: MUNICÍPIO DE BELÉM
EXECUTADO: MARIA ANTONIA C PINHEIRO

INTIMAÇÃO

De ordem do(a) Exmo(a) Dr(a) KÉDIMA PACÍFICO LYRA, Juiz(a) de Direito da 1ª Vara de
Execução Fiscal da Comarca de Belém/PA, fica o EXEQUENTE, por intermédio de seu representante
legal, devidamente INTIMADO(A) para se manifestar no prazo de 15 (quinze) dias, consoante o disposto
no DESPACHO proferido pelo mm. juízo desta Vara.
Belém/Pa, 4 de junho de 2020.

ROGÉRIO RONALDO ALMEIDA LIMA


Diretor de Secretaria (Mat. 81124)
Secretaria da 1ª Vara de Execução Fiscal de Belém

SERVIDOR/RESP.: ROGERIO RONALDO ALMEIDA LIMA.

Número do processo: 0063594-06.2014.8.14.0301 Participação: EXEQUENTE Nome: A FAZENDA


PUBLICA DO MUNICIPIO DE BELEM Participação: EXECUTADO Nome: LUCILIA CORA DE SOUZA

PODER JUDICIÁRIO
TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DO PARÁ
SECRETARIA DA 1ª VARA DE EXECUÇÃO FISCAL DA COMARCA DE BELÉM
1569
TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 6926/2020 - Segunda-feira, 22 de Junho de 2020

Rua Cel. Fontoura, s/n, Pça Felipe Patroni, 3º Andar, Sala 305, Bairro Cidade Velha, Belém/PA. CEP
66.015-260.
PROCESSO: 0063594-06.2014.8.14.0301
EXECUÇÃO FISCAL (1116) / [IPTU/ Imposto Predial e Territorial Urbano]
EXEQUENTE: A FAZENDA PUBLICA DO MUNICIPIO DE BELEM
EXECUTADO: LUCILIA CORA DE SOUZA

INTIMAÇÃO

De ordem do(a) Exmo(a) Dr(a) KÉDIMA PACÍFICO LYRA, Juiz(a) de Direito da 1ª Vara de
Execução Fiscal da Comarca de Belém/PA, fica o EXEQUENTE, por intermédio de seu representante
legal, devidamente INTIMADO(A) para se manifestar no prazo de 15 (quinze) dias, consoante o disposto
no DESPACHO proferido pelo mm. juízo desta Vara.
Belém/Pa, 6 de junho de 2020.

ROGÉRIO RONALDO ALMEIDA LIMA


Diretor de Secretaria (Mat. 81124)
Secretaria da 1ª Vara de Execução Fiscal de Belém

SERVIDOR/RESP.: ROGERIO RONALDO ALMEIDA LIMA.

Número do processo: 0800966-06.2018.8.14.0301 Participação: EXEQUENTE Nome: MUNICÍPIO DE


BELÉM Participação: EXECUTADO Nome: PATRICIA CARVALHO DE OLIVEIRA STOCCO

PODER JUDICIÁRIO
TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DO PARÁ
SECRETARIA DA 1ª VARA DE EXECUÇÃO FISCAL DA COMARCA DE BELÉM
Rua Cel. Fontoura, s/n, Pça Felipe Patroni, 3º Andar, Sala 305, Bairro Cidade Velha, Belém/PA. CEP
66.015-260.
PROCESSO: 0800966-06.2018.8.14.0301
EXECUÇÃO FISCAL (1116) / [Municipais, IPTU/ Imposto Predial e Territorial Urbano]
EXEQUENTE: MUNICÍPIO DE BELÉM
EXECUTADO: PATRICIA CARVALHO DE OLIVEIRA STOCCO

INTIMAÇÃO

De ordem do(a) Exmo(a) Dr(a) KÉDIMA PACÍFICO LYRA, Juiz(a) de Direito da 1ª Vara de
Execução Fiscal da Comarca de Belém/PA, fica o EXEQUENTE, por intermédio de seu representante
legal, devidamente INTIMADO(A) para se manifestar no prazo de 15 (quinze) dias, consoante o disposto
no DESPACHO proferido pelo mm. juízo desta Vara.
Belém/Pa, 6 de junho de 2020.

ROGÉRIO RONALDO ALMEIDA LIMA


Diretor de Secretaria (Mat. 81124)
Secretaria da 1ª Vara de Execução Fiscal de Belém
1570
TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 6926/2020 - Segunda-feira, 22 de Junho de 2020

SERVIDOR/RESP.: ROGERIO RONALDO ALMEIDA LIMA.

Número do processo: 0864624-04.2018.8.14.0301 Participação: EXEQUENTE Nome: MUNICÍPIO DE


BELÉM Participação: EXECUTADO Nome: ODIR DA COSTA SIQUEIRA

PODER JUDICIÁRIO
TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DO PARÁ
SECRETARIA DA 1ª VARA DE EXECUÇÃO FISCAL DA COMARCA DE BELÉM
Rua Cel. Fontoura, s/n, Pça Felipe Patroni, 3º Andar, Sala 305, Bairro Cidade Velha, Belém/PA. CEP
66.015-260.
PROCESSO: 0864624-04.2018.8.14.0301
EXECUÇÃO FISCAL (1116) / [Municipais, IPTU/ Imposto Predial e Territorial Urbano]
EXEQUENTE: MUNICÍPIO DE BELÉM
EXECUTADO: ODIR DA COSTA SIQUEIRA

INTIMAÇÃO

De ordem do(a) Exmo(a) Dr(a) KÉDIMA PACÍFICO LYRA, Juiz(a) de Direito da 1ª Vara de
Execução Fiscal da Comarca de Belém/PA, fica o EXEQUENTE, por intermédio de seu representante
legal, devidamente INTIMADO(A) para se manifestar no prazo de 15 (quinze) dias, consoante o disposto
no DESPACHO proferido pelo mm. juízo desta Vara.
Belém/Pa, 6 de junho de 2020.

ROGÉRIO RONALDO ALMEIDA LIMA


Diretor de Secretaria (Mat. 81124)
Secretaria da 1ª Vara de Execução Fiscal de Belém

SERVIDOR/RESP.: ROGERIO RONALDO ALMEIDA LIMA.

Número do processo: 0002568-07.2014.8.14.0301 Participação: EXEQUENTE Nome: A FAZENDA


PUBLICA DO MUNICIPIO DE BELEM Participação: EXECUTADO Nome: ANA PAULA DA CUNHA
GUSMAO

PODER JUDICIÁRIO
TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DO PARÁ
SECRETARIA DA 1ª VARA DE EXECUÇÃO FISCAL DA COMARCA DE BELÉM
Rua Cel. Fontoura, s/n, Pça Felipe Patroni, 3º Andar, Sala 305, Bairro Cidade Velha, Belém/PA. CEP
66.015-260.
PROCESSO: 0002568-07.2014.8.14.0301
EXECUÇÃO FISCAL (1116) / [IPTU/ Imposto Predial e Territorial Urbano]
EXEQUENTE: A FAZENDA PUBLICA DO MUNICIPIO DE BELEM
EXECUTADO: ANA PAULA DA CUNHA GUSMAO
1571
TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 6926/2020 - Segunda-feira, 22 de Junho de 2020

INTIMAÇÃO

De ordem do(a) Exmo(a) Dr(a) KÉDIMA PACÍFICO LYRA, Juiz(a) de Direito da 1ª Vara de
Execução Fiscal da Comarca de Belém/PA, fica o EXEQUENTE, por intermédio de seu representante
legal, devidamente INTIMADO(A) para se manifestar no prazo de 15 (quinze) dias, consoante o disposto
no DESPACHO proferido pelo mm. juízo desta Vara.
Belém/Pa, 6 de junho de 2020.

ROGÉRIO RONALDO ALMEIDA LIMA


Diretor de Secretaria (Mat. 81124)
Secretaria da 1ª Vara de Execução Fiscal de Belém

SERVIDOR/RESP.: ROGERIO RONALDO ALMEIDA LIMA.

Número do processo: 0042247-19.2011.8.14.0301 Participação: EXEQUENTE Nome: A FAZENDA


PUBLICA DO MUNICIPIO DE BELEM Participação: EXECUTADO Nome: IZETE MESQUITA ESTUMANO

PODER JUDICIÁRIO
TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DO PARÁ
SECRETARIA DA 1ª VARA DE EXECUÇÃO FISCAL DA COMARCA DE BELÉM
Rua Cel. Fontoura, s/n, Pça Felipe Patroni, 3º Andar, Sala 305, Bairro Cidade Velha, Belém/PA. CEP
66.015-260.
PROCESSO: 0042247-19.2011.8.14.0301
EXECUÇÃO FISCAL (1116) / [IPTU/ Imposto Predial e Territorial Urbano]
EXEQUENTE: A FAZENDA PUBLICA DO MUNICIPIO DE BELEM
EXECUTADO: IZETE MESQUITA ESTUMANO

INTIMAÇÃO

De ordem do(a) Exmo(a) Dr(a) KÉDIMA PACÍFICO LYRA, Juiz(a) de Direito da 1ª Vara de
Execução Fiscal da Comarca de Belém/PA, fica o EXEQUENTE, por intermédio de seu representante
legal, devidamente INTIMADO(A) para se manifestar no prazo de 15 (quinze) dias, consoante o disposto
no DESPACHO proferido pelo mm. juízo desta Vara.
Belém/Pa, 6 de junho de 2020.

ROGÉRIO RONALDO ALMEIDA LIMA


Diretor de Secretaria (Mat. 81124)
Secretaria da 1ª Vara de Execução Fiscal de Belém

SERVIDOR/RESP.: ROGERIO RONALDO ALMEIDA LIMA.


1572
TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 6926/2020 - Segunda-feira, 22 de Junho de 2020

Número do processo: 0032229-79.2008.8.14.0301 Participação: EXEQUENTE Nome: A FAZENDA


PUBLICA DO MUNICIPIO DE BELEM Participação: EXECUTADO Nome: HUMBERTO ALMEIDA
GASPAR

PODER JUDICIÁRIO
TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DO PARÁ
SECRETARIA DA 1ª VARA DE EXECUÇÃO FISCAL DA COMARCA DE BELÉM
Rua Cel. Fontoura, s/n, Pça Felipe Patroni, 3º Andar, Sala 305, Bairro Cidade Velha, Belém/PA. CEP
66.015-260.
PROCESSO: 0032229-79.2008.8.14.0301
EXECUÇÃO FISCAL (1116) / [IPTU/ Imposto Predial e Territorial Urbano]
EXEQUENTE: A FAZENDA PUBLICA DO MUNICIPIO DE BELEM
EXECUTADO: HUMBERTO ALMEIDA GASPAR

INTIMAÇÃO

De ordem do(a) Exmo(a) Dr(a) KÉDIMA PACÍFICO LYRA, Juiz(a) de Direito da 1ª Vara de
Execução Fiscal da Comarca de Belém/PA, fica o EXEQUENTE, por intermédio de seu representante
legal, devidamente INTIMADO(A) para se manifestar no prazo de 15 (quinze) dias, consoante o disposto
no DESPACHO proferido pelo mm. juízo desta Vara.
Belém/Pa, 6 de junho de 2020.

ROGÉRIO RONALDO ALMEIDA LIMA


Diretor de Secretaria (Mat. 81124)
Secretaria da 1ª Vara de Execução Fiscal de Belém

SERVIDOR/RESP.: ROGERIO RONALDO ALMEIDA LIMA.

Número do processo: 0072124-62.2015.8.14.0301 Participação: EXEQUENTE Nome: A FAZENDA


PUBLICA DO MUNICIPIO DE BELEM Participação: EXECUTADO Nome: IVALDO RAMOS DO GAMA

PODER JUDICIÁRIO
TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DO PARÁ
SECRETARIA DA 1ª VARA DE EXECUÇÃO FISCAL DA COMARCA DE BELÉM
Rua Cel. Fontoura, s/n, Pça Felipe Patroni, 3º Andar, Sala 305, Bairro Cidade Velha, Belém/PA. CEP
66.015-260.
PROCESSO: 0072124-62.2015.8.14.0301
EXECUÇÃO FISCAL (1116) / [IPTU/ Imposto Predial e Territorial Urbano]
EXEQUENTE: A FAZENDA PUBLICA DO MUNICIPIO DE BELEM
EXECUTADO: IVALDO RAMOS DO GAMA

INTIMAÇÃO

De ordem do(a) Exmo(a) Dr(a) KÉDIMA PACÍFICO LYRA, Juiz(a) de Direito da 1ª Vara de
Execução Fiscal da Comarca de Belém/PA, fica o EXEQUENTE, por intermédio de seu representante
legal, devidamente INTIMADO(A) para se manifestar no prazo de 15 (quinze) dias, consoante o disposto
no DESPACHO proferido pelo mm. juízo desta Vara.
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TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 6926/2020 - Segunda-feira, 22 de Junho de 2020

Belém/Pa, 6 de junho de 2020.

ROGÉRIO RONALDO ALMEIDA LIMA


Diretor de Secretaria (Mat. 81124)
Secretaria da 1ª Vara de Execução Fiscal de Belém

SERVIDOR/RESP.: ROGERIO RONALDO ALMEIDA LIMA.

Número do processo: 0844928-16.2017.8.14.0301 Participação: EXEQUENTE Nome: MUNICÍPIO DE


BELÉM Participação: EXECUTADO Nome: ALDOLINO ALVES CAVALCANTE

PODER JUDICIÁRIO
TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DO PARÁ
SECRETARIA DA 1ª VARA DE EXECUÇÃO FISCAL DA COMARCA DE BELÉM
Rua Cel. Fontoura, s/n, Pça Felipe Patroni, 3º Andar, Sala 305, Bairro Cidade Velha, Belém/PA. CEP
66.015-260.
PROCESSO: 0844928-16.2017.8.14.0301
EXECUÇÃO FISCAL (1116) / [Municipais, IPTU/ Imposto Predial e Territorial Urbano]
EXEQUENTE: MUNICÍPIO DE BELÉM
EXECUTADO: ALDOLINO ALVES CAVALCANTE

INTIMAÇÃO

De ordem do(a) Exmo(a) Dr(a) KÉDIMA PACÍFICO LYRA, Juiz(a) de Direito da 1ª Vara de
Execução Fiscal da Comarca de Belém/PA, fica o EXEQUENTE, por intermédio de seu representante
legal, devidamente INTIMADO(A) para se manifestar no prazo de 15 (quinze) dias, consoante o disposto
no DESPACHO proferido pelo mm. juízo desta Vara.
Belém/Pa, 6 de junho de 2020.

ROGÉRIO RONALDO ALMEIDA LIMA


Diretor de Secretaria (Mat. 81124)
Secretaria da 1ª Vara de Execução Fiscal de Belém

SERVIDOR/RESP.: ROGERIO RONALDO ALMEIDA LIMA.

Número do processo: 0033552-37.2015.8.14.0301 Participação: EXEQUENTE Nome: A FAZENDA


PUBLICA DO MUNICIPIO DE BELEM Participação: EXECUTADO Nome: MARIA DA CONCEICAO
PARENSE DA SILVA

PODER JUDICIÁRIO
TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DO PARÁ
SECRETARIA DA 1ª VARA DE EXECUÇÃO FISCAL DA COMARCA DE BELÉM
1574
TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 6926/2020 - Segunda-feira, 22 de Junho de 2020

Rua Cel. Fontoura, s/n, Pça Felipe Patroni, 3º Andar, Sala 305, Bairro Cidade Velha, Belém/PA. CEP
66.015-260.
PROCESSO: 0033552-37.2015.8.14.0301
EXECUÇÃO FISCAL (1116) / [IPTU/ Imposto Predial e Territorial Urbano]
EXEQUENTE: A FAZENDA PUBLICA DO MUNICIPIO DE BELEM
EXECUTADO: MARIA DA CONCEICAO PARENSE DA SILVA

INTIMAÇÃO

De ordem do(a) Exmo(a) Dr(a) KÉDIMA PACÍFICO LYRA, Juiz(a) de Direito da 1ª Vara de
Execução Fiscal da Comarca de Belém/PA, fica o EXEQUENTE, por intermédio de seu representante
legal, devidamente INTIMADO(A) para se manifestar no prazo de 15 (quinze) dias, consoante o disposto
no DESPACHO proferido pelo mm. juízo desta Vara.
Belém/Pa, 6 de junho de 2020.

ROGÉRIO RONALDO ALMEIDA LIMA


Diretor de Secretaria (Mat. 81124)
Secretaria da 1ª Vara de Execução Fiscal de Belém

SERVIDOR/RESP.: ROGERIO RONALDO ALMEIDA LIMA.

Número do processo: 0046227-68.2010.8.14.0301 Participação: EXEQUENTE Nome: MUNICÍPIO DE


BELÉM Participação: EXECUTADO Nome: ANDRE AVELINO DE SA

PODER JUDICIÁRIO
TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DO PARÁ
SECRETARIA DA 1ª VARA DE EXECUÇÃO FISCAL DA COMARCA DE BELÉM
Rua Cel. Fontoura, s/n, Pça Felipe Patroni, 3º Andar, Sala 305, Bairro Cidade Velha, Belém/PA. CEP
66.015-260.
PROCESSO: 0046227-68.2010.8.14.0301
EXECUÇÃO FISCAL (1116) / [IPTU/ Imposto Predial e Territorial Urbano]
EXEQUENTE: MUNICÍPIO DE BELÉM
EXECUTADO: ANDRE AVELINO DE SA

INTIMAÇÃO

De ordem do(a) Exmo(a) Dr(a) KÉDIMA PACÍFICO LYRA, Juiz(a) de Direito da 1ª Vara de
Execução Fiscal da Comarca de Belém/PA, fica o EXEQUENTE, por intermédio de seu representante
legal, devidamente INTIMADO(A) para se manifestar no prazo de 15 (quinze) dias, consoante o disposto
no DESPACHO proferido pelo mm. juízo desta Vara.
Belém/Pa, 6 de junho de 2020.

ROGÉRIO RONALDO ALMEIDA LIMA


Diretor de Secretaria (Mat. 81124)
Secretaria da 1ª Vara de Execução Fiscal de Belém
1575
TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 6926/2020 - Segunda-feira, 22 de Junho de 2020

SERVIDOR/RESP.: ROGERIO RONALDO ALMEIDA LIMA.

Número do processo: 0859848-24.2019.8.14.0301 Participação: EXEQUENTE Nome: MUNICÍPIO DE


BELÉM Participação: EXECUTADO Nome: HELISSON SILVA SOUZA

PODER JUDICIÁRIO
TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DO PARÁ
SECRETARIA DA 1ª VARA DE EXECUÇÃO FISCAL DA COMARCA DE BELÉM
Rua Cel. Fontoura, s/n, Pça Felipe Patroni, 3º Andar, Sala 305, Bairro Cidade Velha, Belém/PA. CEP
66.015-260.
PROCESSO: 0859848-24.2019.8.14.0301
EXECUÇÃO FISCAL (1116) / [Municipais, IPTU/ Imposto Predial e Territorial Urbano]
EXEQUENTE: MUNICÍPIO DE BELÉM
EXECUTADO: HELISSON SILVA SOUZA

INTIMAÇÃO

De ordem do(a) Exmo(a) Dr(a) KÉDIMA PACÍFICO LYRA, Juiz(a) de Direito da 1ª Vara de
Execução Fiscal da Comarca de Belém/PA, fica o EXEQUENTE, por intermédio de seu representante
legal, devidamente INTIMADO(A) para se manifestar no prazo de 15 (quinze) dias, consoante o disposto
no DESPACHO proferido pelo mm. juízo desta Vara.
Belém/Pa, 6 de junho de 2020.

ROGÉRIO RONALDO ALMEIDA LIMA


Diretor de Secretaria (Mat. 81124)
Secretaria da 1ª Vara de Execução Fiscal de Belém

SERVIDOR/RESP.: ROGERIO RONALDO ALMEIDA LIMA.

Número do processo: 0878341-83.2018.8.14.0301 Participação: EXEQUENTE Nome: MUNICÍPIO DE


BELÉM Participação: EXECUTADO Nome: CIRUNORTE COMERCIO E REPRESETACOES LTDA

PODER JUDICIÁRIO
TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DO PARÁ
SECRETARIA DA 1ª VARA DE EXECUÇÃO FISCAL DA COMARCA DE BELÉM
Rua Cel. Fontoura, s/n, Pça Felipe Patroni, 3º Andar, Sala 305, Bairro Cidade Velha, Belém/PA. CEP
66.015-260.
PROCESSO: 0878341-83.2018.8.14.0301
EXECUÇÃO FISCAL (1116) / [Municipais, IPTU/ Imposto Predial e Territorial Urbano]
EXEQUENTE: MUNICÍPIO DE BELÉM
EXECUTADO: CIRUNORTE COMERCIO E REPRESETACOES LTDA

INTIMAÇÃO
1576
TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 6926/2020 - Segunda-feira, 22 de Junho de 2020

De ordem do(a) Exmo(a) Dr(a) KÉDIMA PACÍFICO LYRA, Juiz(a) de Direito da 1ª Vara de
Execução Fiscal da Comarca de Belém/PA, fica o EXEQUENTE, por intermédio de seu representante
legal, devidamente INTIMADO(A) para se manifestar no prazo de 15 (quinze) dias, consoante o disposto
no DESPACHO proferido pelo mm. juízo desta Vara.
Belém/Pa, 6 de junho de 2020.

ROGÉRIO RONALDO ALMEIDA LIMA


Diretor de Secretaria (Mat. 81124)
Secretaria da 1ª Vara de Execução Fiscal de Belém

SERVIDOR/RESP.: ROGERIO RONALDO ALMEIDA LIMA.

Número do processo: 0809517-72.2018.8.14.0301 Participação: EXEQUENTE Nome: MUNICÍPIO DE


BELÉM Participação: EXECUTADO Nome: JOCICLEIA DE NAZARE C LOBATO

PODER JUDICIÁRIO
TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DO PARÁ
SECRETARIA DA 1ª VARA DE EXECUÇÃO FISCAL DA COMARCA DE BELÉM
Rua Cel. Fontoura, s/n, Pça Felipe Patroni, 3º Andar, Sala 305, Bairro Cidade Velha, Belém/PA. CEP
66.015-260.
PROCESSO: 0809517-72.2018.8.14.0301
EXECUÇÃO FISCAL (1116) / [Municipais, IPTU/ Imposto Predial e Territorial Urbano]
EXEQUENTE: MUNICÍPIO DE BELÉM
EXECUTADO: JOCICLEIA DE NAZARE C LOBATO

INTIMAÇÃO

De ordem do(a) Exmo(a) Dr(a) KÉDIMA PACÍFICO LYRA, Juiz(a) de Direito da 1ª Vara de
Execução Fiscal da Comarca de Belém/PA, fica o EXEQUENTE, por intermédio de seu representante
legal, devidamente INTIMADO(A) para se manifestar no prazo de 15 (quinze) dias, consoante o disposto
no DESPACHO proferido pelo mm. juízo desta Vara.
Belém/Pa, 6 de junho de 2020.

ROGÉRIO RONALDO ALMEIDA LIMA


Diretor de Secretaria (Mat. 81124)
Secretaria da 1ª Vara de Execução Fiscal de Belém

SERVIDOR/RESP.: ROGERIO RONALDO ALMEIDA LIMA.

Número do processo: 0858763-37.2018.8.14.0301 Participação: EXEQUENTE Nome: MUNICÍPIO DE


BELÉM Participação: EXECUTADO Nome: ANTONIA ARAGAO SILVA
1577
TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 6926/2020 - Segunda-feira, 22 de Junho de 2020

PODER JUDICIÁRIO
TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DO PARÁ
SECRETARIA DA 1ª VARA DE EXECUÇÃO FISCAL DA COMARCA DE BELÉM
Rua Cel. Fontoura, s/n, Pça Felipe Patroni, 3º Andar, Sala 305, Bairro Cidade Velha, Belém/PA. CEP
66.015-260.
PROCESSO: 0858763-37.2018.8.14.0301
EXECUÇÃO FISCAL (1116) / [Municipais, IPTU/ Imposto Predial e Territorial Urbano]
EXEQUENTE: MUNICÍPIO DE BELÉM
EXECUTADO: ANTONIA ARAGAO SILVA

INTIMAÇÃO

De ordem do(a) Exmo(a) Dr(a) KÉDIMA PACÍFICO LYRA, Juiz(a) de Direito da 1ª Vara de
Execução Fiscal da Comarca de Belém/PA, fica o EXEQUENTE, por intermédio de seu representante
legal, devidamente INTIMADO(A) para se manifestar no prazo de 15 (quinze) dias, consoante o disposto
no DESPACHO proferido pelo mm. juízo desta Vara.
Belém/Pa, 6 de junho de 2020.

ROGÉRIO RONALDO ALMEIDA LIMA


Diretor de Secretaria (Mat. 81124)
Secretaria da 1ª Vara de Execução Fiscal de Belém

SERVIDOR/RESP.: ROGERIO RONALDO ALMEIDA LIMA.

Número do processo: 0073025-98.2013.8.14.0301 Participação: EXEQUENTE Nome: A FAZENDA


PUBLICA DO MUNICIPIO DE BELEM Participação: EXECUTADO Nome: PAULO BRITO CHAVES

PODER JUDICIÁRIO
TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DO PARÁ
SECRETARIA DA 1ª VARA DE EXECUÇÃO FISCAL DA COMARCA DE BELÉM
Rua Cel. Fontoura, s/n, Pça Felipe Patroni, 3º Andar, Sala 305, Bairro Cidade Velha, Belém/PA. CEP
66.015-260.
PROCESSO: 0073025-98.2013.8.14.0301
EXECUÇÃO FISCAL (1116) / [IPTU/ Imposto Predial e Territorial Urbano]
EXEQUENTE: A FAZENDA PUBLICA DO MUNICIPIO DE BELEM
EXECUTADO: PAULO BRITO CHAVES

INTIMAÇÃO

De ordem do(a) Exmo(a) Dr(a) KÉDIMA PACÍFICO LYRA, Juiz(a) de Direito da 1ª Vara de
Execução Fiscal da Comarca de Belém/PA, fica o EXEQUENTE, por intermédio de seu representante
legal, devidamente INTIMADO(A) para se manifestar no prazo de 15 (quinze) dias, consoante o disposto
no DESPACHO proferido pelo mm. juízo desta Vara.
Belém/Pa, 4 de junho de 2020.

ROGÉRIO RONALDO ALMEIDA LIMA


1578
TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 6926/2020 - Segunda-feira, 22 de Junho de 2020

Diretor de Secretaria (Mat. 81124)


Secretaria da 1ª Vara de Execução Fiscal de Belém

SERVIDOR/RESP.: ROGERIO RONALDO ALMEIDA LIMA.

Número do processo: 0844916-02.2017.8.14.0301 Participação: EXEQUENTE Nome: MUNICÍPIO DE


BELÉM Participação: EXECUTADO Nome: MARIA ARLETE S SILVA

PODER JUDICIÁRIO
TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DO PARÁ
SECRETARIA DA 1ª VARA DE EXECUÇÃO FISCAL DA COMARCA DE BELÉM
Rua Cel. Fontoura, s/n, Pça Felipe Patroni, 3º Andar, Sala 305, Bairro Cidade Velha, Belém/PA. CEP
66.015-260.
PROCESSO: 0844916-02.2017.8.14.0301
EXECUÇÃO FISCAL (1116) / [Municipais, IPTU/ Imposto Predial e Territorial Urbano]
EXEQUENTE: MUNICÍPIO DE BELÉM
EXECUTADO: MARIA ARLETE S SILVA

INTIMAÇÃO

De ordem do(a) Exmo(a) Dr(a) KÉDIMA PACÍFICO LYRA, Juiz(a) de Direito da 1ª Vara de
Execução Fiscal da Comarca de Belém/PA, fica o EXEQUENTE, por intermédio de seu representante
legal, devidamente INTIMADO(A) para se manifestar no prazo de 15 (quinze) dias, consoante o disposto
no DESPACHO proferido pelo mm. juízo desta Vara.
Belém/Pa, 4 de junho de 2020.

ROGÉRIO RONALDO ALMEIDA LIMA


Diretor de Secretaria (Mat. 81124)
Secretaria da 1ª Vara de Execução Fiscal de Belém

SERVIDOR/RESP.: ROGERIO RONALDO ALMEIDA LIMA.

Número do processo: 0114425-87.2016.8.14.0301 Participação: EXEQUENTE Nome: A FAZENDA


PUBLICA DO MUNICIPIO DE BELEM Participação: EXECUTADO Nome: MARIA CLARA PENNA DE
CARVALHO E CIA LTDA- EP

PODER JUDICIÁRIO
TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DO PARÁ
SECRETARIA DA 1ª VARA DE EXECUÇÃO FISCAL DA COMARCA DE BELÉM
Rua Cel. Fontoura, s/n, Pça Felipe Patroni, 3º Andar, Sala 305, Bairro Cidade Velha, Belém/PA. CEP
66.015-260.
PROCESSO: 0114425-87.2016.8.14.0301
EXECUÇÃO FISCAL (1116) / [Taxa de Licenciamento de Estabelecimento]
1579
TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 6926/2020 - Segunda-feira, 22 de Junho de 2020

EXEQUENTE: A FAZENDA PUBLICA DO MUNICIPIO DE BELEM


EXECUTADO: MARIA CLARA PENNA DE CARVALHO E CIA LTDA- EP

INTIMAÇÃO

De ordem do(a) Exmo(a) Dr(a) KÉDIMA PACÍFICO LYRA, Juiz(a) de Direito da 1ª Vara de
Execução Fiscal da Comarca de Belém/PA, fica o EXEQUENTE, por intermédio de seu representante
legal, devidamente INTIMADO(A) para se manifestar no prazo de 15 (quinze) dias, consoante o disposto
no DESPACHO proferido pelo mm. juízo desta Vara.
Belém/Pa, 4 de junho de 2020.

ROGÉRIO RONALDO ALMEIDA LIMA


Diretor de Secretaria (Mat. 81124)
Secretaria da 1ª Vara de Execução Fiscal de Belém

SERVIDOR/RESP.: ROGERIO RONALDO ALMEIDA LIMA.

Número do processo: 0091311-22.2016.8.14.0301 Participação: EXEQUENTE Nome: A FAZENDA


PUBLICA DO MUNICIPIO DE BELEM Participação: EXECUTADO Nome: C A A DA SILVA COMERCIO

PODER JUDICIÁRIO
TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DO PARÁ
SECRETARIA DA 1ª VARA DE EXECUÇÃO FISCAL DA COMARCA DE BELÉM
Rua Cel. Fontoura, s/n, Pça Felipe Patroni, 3º Andar, Sala 305, Bairro Cidade Velha, Belém/PA. CEP
66.015-260.
PROCESSO: 0091311-22.2016.8.14.0301
EXECUÇÃO FISCAL (1116) / [Taxa de Licenciamento de Estabelecimento]
EXEQUENTE: A FAZENDA PUBLICA DO MUNICIPIO DE BELEM
EXECUTADO: C A A DA SILVA COMERCIO

INTIMAÇÃO

De ordem do(a) Exmo(a) Dr(a) KÉDIMA PACÍFICO LYRA, Juiz(a) de Direito da 1ª Vara de
Execução Fiscal da Comarca de Belém/PA, fica o EXEQUENTE, por intermédio de seu representante
legal, devidamente INTIMADO(A) para se manifestar no prazo de 15 (quinze) dias, consoante o disposto
no DESPACHO proferido pelo mm. juízo desta Vara.
Belém/Pa, 4 de junho de 2020.

ROGÉRIO RONALDO ALMEIDA LIMA


Diretor de Secretaria (Mat. 81124)
Secretaria da 1ª Vara de Execução Fiscal de Belém

SERVIDOR/RESP.: ROGERIO RONALDO ALMEIDA LIMA.


1580
TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 6926/2020 - Segunda-feira, 22 de Junho de 2020

Número do processo: 0054060-70.2009.8.14.0301 Participação: EXEQUENTE Nome: A FAZENDA


PUBLICA DO MUNICIPIO DE BELEM Participação: EXECUTADO Nome: RUBENS DE SOUZA
MEIRELES

PODER JUDICIÁRIO
TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DO PARÁ
SECRETARIA DA 1ª VARA DE EXECUÇÃO FISCAL DA COMARCA DE BELÉM
Rua Cel. Fontoura, s/n, Pça Felipe Patroni, 3º Andar, Sala 305, Bairro Cidade Velha, Belém/PA. CEP
66.015-260.
PROCESSO: 0054060-70.2009.8.14.0301
EXECUÇÃO FISCAL (1116) / [IPTU/ Imposto Predial e Territorial Urbano]
EXEQUENTE: A FAZENDA PUBLICA DO MUNICIPIO DE BELEM
EXECUTADO: RUBENS DE SOUZA MEIRELES

INTIMAÇÃO

De ordem do(a) Exmo(a) Dr(a) KÉDIMA PACÍFICO LYRA, Juiz(a) de Direito da 1ª Vara de
Execução Fiscal da Comarca de Belém/PA, fica o EXEQUENTE, por intermédio de seu representante
legal, devidamente INTIMADO(A) para se manifestar no prazo de 15 (quinze) dias, consoante o disposto
no DESPACHO proferido pelo mm. juízo desta Vara.
Belém/Pa, 4 de junho de 2020.

ROGÉRIO RONALDO ALMEIDA LIMA


Diretor de Secretaria (Mat. 81124)
Secretaria da 1ª Vara de Execução Fiscal de Belém

SERVIDOR/RESP.: ROGERIO RONALDO ALMEIDA LIMA.

Número do processo: 0051150-67.2016.8.14.0301 Participação: EXEQUENTE Nome: A FAZENDA


PUBLICA DO MUNICIPIO DE BELEM Participação: EXECUTADO Nome: LUCIANE PEREIRA V DE
QUEIROZ

PODER JUDICIÁRIO
TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DO PARÁ
SECRETARIA DA 1ª VARA DE EXECUÇÃO FISCAL DA COMARCA DE BELÉM
Rua Cel. Fontoura, s/n, Pça Felipe Patroni, 3º Andar, Sala 305, Bairro Cidade Velha, Belém/PA. CEP
66.015-260.
PROCESSO: 0051150-67.2016.8.14.0301
EXECUÇÃO FISCAL (1116) / [ISS/ Imposto sobre Serviços]
EXEQUENTE: A FAZENDA PUBLICA DO MUNICIPIO DE BELEM
EXECUTADO: LUCIANE PEREIRA V DE QUEIROZ

INTIMAÇÃO

De ordem do(a) Exmo(a) Dr(a) KÉDIMA PACÍFICO LYRA, Juiz(a) de Direito da 1ª Vara de
1581
TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 6926/2020 - Segunda-feira, 22 de Junho de 2020

Execução Fiscal da Comarca de Belém/PA, fica o EXEQUENTE, por intermédio de seu representante
legal, devidamente INTIMADO(A) para se manifestar no prazo de 15 (quinze) dias, consoante o disposto
no DESPACHO proferido pelo mm. juízo desta Vara.
Belém/Pa, 4 de junho de 2020.

ROGÉRIO RONALDO ALMEIDA LIMA


Diretor de Secretaria (Mat. 81124)
Secretaria da 1ª Vara de Execução Fiscal de Belém

SERVIDOR/RESP.: ROGERIO RONALDO ALMEIDA LIMA.

Número do processo: 0034812-81.2017.8.14.0301 Participação: EXEQUENTE Nome: A FAZENDA


PUBLICA DO MUNICIPIO DE BELEM Participação: EXECUTADO Nome: RUBENS DA COSTA
MACHADO

PODER JUDICIÁRIO
TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DO PARÁ
SECRETARIA DA 1ª VARA DE EXECUÇÃO FISCAL DA COMARCA DE BELÉM
Rua Cel. Fontoura, s/n, Pça Felipe Patroni, 3º Andar, Sala 305, Bairro Cidade Velha, Belém/PA. CEP
66.015-260.
PROCESSO: 0034812-81.2017.8.14.0301
EXECUÇÃO FISCAL (1116) / [IPTU/ Imposto Predial e Territorial Urbano]
EXEQUENTE: A FAZENDA PUBLICA DO MUNICIPIO DE BELEM
EXECUTADO: RUBENS DA COSTA MACHADO

INTIMAÇÃO

De ordem do(a) Exmo(a) Dr(a) KÉDIMA PACÍFICO LYRA, Juiz(a) de Direito da 1ª Vara de
Execução Fiscal da Comarca de Belém/PA, fica o EXEQUENTE, por intermédio de seu representante
legal, devidamente INTIMADO(A) para se manifestar no prazo de 15 (quinze) dias, consoante o disposto
no DESPACHO proferido pelo mm. juízo desta Vara.
Belém/Pa, 4 de junho de 2020.

ROGÉRIO RONALDO ALMEIDA LIMA


Diretor de Secretaria (Mat. 81124)
Secretaria da 1ª Vara de Execução Fiscal de Belém

SERVIDOR/RESP.: ROGERIO RONALDO ALMEIDA LIMA.

Número do processo: 0845573-70.2019.8.14.0301 Participação: EXEQUENTE Nome: MUNICÍPIO DE


BELÉM Participação: EXECUTADO Nome: DARIOZINHO OLIVEIRA
1582
TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 6926/2020 - Segunda-feira, 22 de Junho de 2020

PODER JUDICIÁRIO
TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DO PARÁ
SECRETARIA DA 1ª VARA DE EXECUÇÃO FISCAL DA COMARCA DE BELÉM
Rua Cel. Fontoura, s/n, Pça Felipe Patroni, 3º Andar, Sala 305, Bairro Cidade Velha, Belém/PA. CEP
66.015-260.
PROCESSO: 0845573-70.2019.8.14.0301
EXECUÇÃO FISCAL (1116) / [Municipais, IPTU/ Imposto Predial e Territorial Urbano]
EXEQUENTE: MUNICÍPIO DE BELÉM
EXECUTADO: DARIOZINHO OLIVEIRA

INTIMAÇÃO

De ordem do(a) Exmo(a) Dr(a) KÉDIMA PACÍFICO LYRA, Juiz(a) de Direito da 1ª Vara de
Execução Fiscal da Comarca de Belém/PA, fica o EXEQUENTE, por intermédio de seu representante
legal, devidamente INTIMADO(A) para se manifestar no prazo de 15 (quinze) dias, consoante o disposto
no DESPACHO proferido pelo mm. juízo desta Vara.
Belém/Pa, 4 de junho de 2020.

ROGÉRIO RONALDO ALMEIDA LIMA


Diretor de Secretaria (Mat. 81124)
Secretaria da 1ª Vara de Execução Fiscal de Belém

SERVIDOR/RESP.: ROGERIO RONALDO ALMEIDA LIMA.

Número do processo: 0843228-68.2018.8.14.0301 Participação: EXEQUENTE Nome: MUNICÍPIO DE


BELÉM Participação: EXECUTADO Nome: ELIZABETE ABRUNHOSA BELTRAO

PODER JUDICIÁRIO
TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DO PARÁ
SECRETARIA DA 1ª VARA DE EXECUÇÃO FISCAL DA COMARCA DE BELÉM
Rua Cel. Fontoura, s/n, Pça Felipe Patroni, 3º Andar, Sala 305, Bairro Cidade Velha, Belém/PA. CEP
66.015-260.
PROCESSO: 0843228-68.2018.8.14.0301
EXECUÇÃO FISCAL (1116) / [Municipais, IPTU/ Imposto Predial e Territorial Urbano]
EXEQUENTE: MUNICÍPIO DE BELÉM
EXECUTADO: ELIZABETE ABRUNHOSA BELTRAO

INTIMAÇÃO

De ordem do(a) Exmo(a) Dr(a) KÉDIMA PACÍFICO LYRA, Juiz(a) de Direito da 1ª Vara de
Execução Fiscal da Comarca de Belém/PA, fica o EXEQUENTE, por intermédio de seu representante
legal, devidamente INTIMADO(A) para se manifestar no prazo de 15 (quinze) dias, consoante o disposto
no DESPACHO proferido pelo mm. juízo desta Vara.
Belém/Pa, 4 de junho de 2020.

ROGÉRIO RONALDO ALMEIDA LIMA


1583
TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 6926/2020 - Segunda-feira, 22 de Junho de 2020

Diretor de Secretaria (Mat. 81124)


Secretaria da 1ª Vara de Execução Fiscal de Belém

SERVIDOR/RESP.: ROGERIO RONALDO ALMEIDA LIMA.

Número do processo: 0007203-65.2013.8.14.0301 Participação: EXEQUENTE Nome: A FAZENDA


PUBLICA DO MUNICIPIO DE BELEM Participação: EXECUTADO Nome: ARTHUR FERREIRA DE
OLIVEIRA

PODER JUDICIÁRIO
TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DO PARÁ
SECRETARIA DA 1ª VARA DE EXECUÇÃO FISCAL DA COMARCA DE BELÉM
Rua Cel. Fontoura, s/n, Pça Felipe Patroni, 3º Andar, Sala 305, Bairro Cidade Velha, Belém/PA. CEP
66.015-260.
PROCESSO: 0007203-65.2013.8.14.0301
EXECUÇÃO FISCAL (1116) / [IPTU/ Imposto Predial e Territorial Urbano]
EXEQUENTE: A FAZENDA PUBLICA DO MUNICIPIO DE BELEM
EXECUTADO: ARTHUR FERREIRA DE OLIVEIRA

INTIMAÇÃO

De ordem do(a) Exmo(a) Dr(a) KÉDIMA PACÍFICO LYRA, Juiz(a) de Direito da 1ª Vara de
Execução Fiscal da Comarca de Belém/PA, fica o EXEQUENTE, por intermédio de seu representante
legal, devidamente INTIMADO(A) para se manifestar no prazo de 15 (quinze) dias, consoante o disposto
no DESPACHO proferido pelo mm. juízo desta Vara.
Belém/Pa, 4 de junho de 2020.

ROGÉRIO RONALDO ALMEIDA LIMA


Diretor de Secretaria (Mat. 81124)
Secretaria da 1ª Vara de Execução Fiscal de Belém

SERVIDOR/RESP.: ROGERIO RONALDO ALMEIDA LIMA.

Número do processo: 0008988-02.2009.8.14.0301 Participação: EXEQUENTE Nome: A FAZENDA


PUBLICA DO MUNICIPIO DE BELEM Participação: EXECUTADO Nome: MARIA DO SOCORRO

PODER JUDICIÁRIO
TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DO PARÁ
SECRETARIA DA 1ª VARA DE EXECUÇÃO FISCAL DA COMARCA DE BELÉM
Rua Cel. Fontoura, s/n, Pça Felipe Patroni, 3º Andar, Sala 305, Bairro Cidade Velha, Belém/PA. CEP
66.015-260.
PROCESSO: 0008988-02.2009.8.14.0301
EXECUÇÃO FISCAL (1116) / [IPTU/ Imposto Predial e Territorial Urbano]
1584
TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 6926/2020 - Segunda-feira, 22 de Junho de 2020

EXEQUENTE: A FAZENDA PUBLICA DO MUNICIPIO DE BELEM


EXECUTADO: MARIA DO SOCORRO

INTIMAÇÃO

De ordem do(a) Exmo(a) Dr(a) KÉDIMA PACÍFICO LYRA, Juiz(a) de Direito da 1ª Vara de
Execução Fiscal da Comarca de Belém/PA, fica o EXEQUENTE, por intermédio de seu representante
legal, devidamente INTIMADO(A) para se manifestar no prazo de 15 (quinze) dias, consoante o disposto
no DESPACHO proferido pelo mm. juízo desta Vara.
Belém/Pa, 4 de junho de 2020.

ROGÉRIO RONALDO ALMEIDA LIMA


Diretor de Secretaria (Mat. 81124)
Secretaria da 1ª Vara de Execução Fiscal de Belém

SERVIDOR/RESP.: ROGERIO RONALDO ALMEIDA LIMA.

Número do processo: 0809006-74.2018.8.14.0301 Participação: EXEQUENTE Nome: MUNICÍPIO DE


BELÉM Participação: EXECUTADO Nome: JORGE REIS MORAIS DE ARAUJO

PODER JUDICIÁRIO
TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DO PARÁ
SECRETARIA DA 1ª VARA DE EXECUÇÃO FISCAL DA COMARCA DE BELÉM
Rua Cel. Fontoura, s/n, Pça Felipe Patroni, 3º Andar, Sala 305, Bairro Cidade Velha, Belém/PA. CEP
66.015-260.
PROCESSO: 0809006-74.2018.8.14.0301
EXECUÇÃO FISCAL (1116) / [Municipais, IPTU/ Imposto Predial e Territorial Urbano]
EXEQUENTE: MUNICÍPIO DE BELÉM
EXECUTADO: JORGE REIS MORAIS DE ARAUJO

INTIMAÇÃO

De ordem do(a) Exmo(a) Dr(a) KÉDIMA PACÍFICO LYRA, Juiz(a) de Direito da 1ª Vara de
Execução Fiscal da Comarca de Belém/PA, fica o EXEQUENTE, por intermédio de seu representante
legal, devidamente INTIMADO(A) para se manifestar no prazo de 15 (quinze) dias, consoante o disposto
no DESPACHO proferido pelo mm. juízo desta Vara.
Belém/Pa, 4 de junho de 2020.

ROGÉRIO RONALDO ALMEIDA LIMA


Diretor de Secretaria (Mat. 81124)
Secretaria da 1ª Vara de Execução Fiscal de Belém

SERVIDOR/RESP.: ROGERIO RONALDO ALMEIDA LIMA.


1585
TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 6926/2020 - Segunda-feira, 22 de Junho de 2020

Número do processo: 0056903-73.2014.8.14.0301 Participação: EXEQUENTE Nome: A FAZENDA


PUBLICA DO MUNICIPIO DE BELEM Participação: EXECUTADO Nome: CLAUDIO POMBO TOCANTINS

PODER JUDICIÁRIO
TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DO PARÁ
SECRETARIA DA 1ª VARA DE EXECUÇÃO FISCAL DA COMARCA DE BELÉM
Rua Cel. Fontoura, s/n, Pça Felipe Patroni, 3º Andar, Sala 305, Bairro Cidade Velha, Belém/PA. CEP
66.015-260.
PROCESSO: 0056903-73.2014.8.14.0301
EXECUÇÃO FISCAL (1116) / [IPTU/ Imposto Predial e Territorial Urbano]
EXEQUENTE: A FAZENDA PUBLICA DO MUNICIPIO DE BELEM
EXECUTADO: CLAUDIO POMBO TOCANTINS

INTIMAÇÃO

De ordem do(a) Exmo(a) Dr(a) KÉDIMA PACÍFICO LYRA, Juiz(a) de Direito da 1ª Vara de
Execução Fiscal da Comarca de Belém/PA, fica o EXEQUENTE, por intermédio de seu representante
legal, devidamente INTIMADO(A) para se manifestar no prazo de 15 (quinze) dias, consoante o disposto
no DESPACHO proferido pelo mm. juízo desta Vara.
Belém/Pa, 4 de junho de 2020.

ROGÉRIO RONALDO ALMEIDA LIMA


Diretor de Secretaria (Mat. 81124)
Secretaria da 1ª Vara de Execução Fiscal de Belém

SERVIDOR/RESP.: ROGERIO RONALDO ALMEIDA LIMA.

Número do processo: 0099896-97.2015.8.14.0301 Participação: EXEQUENTE Nome: A FAZENDA


PUBLICA DO MUNICIPIO DE BELEM Participação: EXECUTADO Nome: LIVIA DO SOCORRO
NASCIMENTO DE OLIVEIRA

PODER JUDICIÁRIO
TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DO PARÁ
SECRETARIA DA 1ª VARA DE EXECUÇÃO FISCAL DA COMARCA DE BELÉM
Rua Cel. Fontoura, s/n, Pça Felipe Patroni, 3º Andar, Sala 305, Bairro Cidade Velha, Belém/PA. CEP
66.015-260.
PROCESSO: 0099896-97.2015.8.14.0301
EXECUÇÃO FISCAL (1116) / [IPTU/ Imposto Predial e Territorial Urbano]
EXEQUENTE: A FAZENDA PUBLICA DO MUNICIPIO DE BELEM
EXECUTADO: LIVIA DO SOCORRO NASCIMENTO DE OLIVEIRA

INTIMAÇÃO

De ordem do(a) Exmo(a) Dr(a) KÉDIMA PACÍFICO LYRA, Juiz(a) de Direito da 1ª Vara de
1586
TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 6926/2020 - Segunda-feira, 22 de Junho de 2020

Execução Fiscal da Comarca de Belém/PA, fica o EXEQUENTE, por intermédio de seu representante
legal, devidamente INTIMADO(A) para se manifestar no prazo de 15 (quinze) dias, consoante o disposto
no DESPACHO proferido pelo mm. juízo desta Vara.
Belém/Pa, 4 de junho de 2020.

ROGÉRIO RONALDO ALMEIDA LIMA


Diretor de Secretaria (Mat. 81124)
Secretaria da 1ª Vara de Execução Fiscal de Belém

SERVIDOR/RESP.: ROGERIO RONALDO ALMEIDA LIMA.

Número do processo: 0858873-36.2018.8.14.0301 Participação: EXEQUENTE Nome: MUNICÍPIO DE


BELÉM Participação: EXECUTADO Nome: JOSE LEMOS DOS SANTOS

PODER JUDICIÁRIO
TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DO PARÁ
SECRETARIA DA 1ª VARA DE EXECUÇÃO FISCAL DA COMARCA DE BELÉM
Rua Cel. Fontoura, s/n, Pça Felipe Patroni, 3º Andar, Sala 305, Bairro Cidade Velha, Belém/PA. CEP
66.015-260.
PROCESSO: 0858873-36.2018.8.14.0301
EXECUÇÃO FISCAL (1116) / [Municipais, IPTU/ Imposto Predial e Territorial Urbano]
EXEQUENTE: MUNICÍPIO DE BELÉM
EXECUTADO: JOSE LEMOS DOS SANTOS

INTIMAÇÃO

De ordem do(a) Exmo(a) Dr(a) KÉDIMA PACÍFICO LYRA, Juiz(a) de Direito da 1ª Vara de
Execução Fiscal da Comarca de Belém/PA, fica o EXEQUENTE, por intermédio de seu representante
legal, devidamente INTIMADO(A) para se manifestar no prazo de 15 (quinze) dias, consoante o disposto
no DESPACHO proferido pelo mm. juízo desta Vara.
Belém/Pa, 4 de junho de 2020.

ROGÉRIO RONALDO ALMEIDA LIMA


Diretor de Secretaria (Mat. 81124)
Secretaria da 1ª Vara de Execução Fiscal de Belém

SERVIDOR/RESP.: ROGERIO RONALDO ALMEIDA LIMA.

Número do processo: 0063610-57.2014.8.14.0301 Participação: EXEQUENTE Nome: A FAZENDA


PUBLICA DO MUNICIPIO DE BELEM Participação: EXECUTADO Nome: MACARIO COELHO DA
CUNHA
1587
TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 6926/2020 - Segunda-feira, 22 de Junho de 2020

PODER JUDICIÁRIO
TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DO PARÁ
SECRETARIA DA 1ª VARA DE EXECUÇÃO FISCAL DA COMARCA DE BELÉM
Rua Cel. Fontoura, s/n, Pça Felipe Patroni, 3º Andar, Sala 305, Bairro Cidade Velha, Belém/PA. CEP
66.015-260.
PROCESSO: 0063610-57.2014.8.14.0301
EXECUÇÃO FISCAL (1116) / [IPTU/ Imposto Predial e Territorial Urbano]
EXEQUENTE: A FAZENDA PUBLICA DO MUNICIPIO DE BELEM
EXECUTADO: MACARIO COELHO DA CUNHA

INTIMAÇÃO

De ordem do(a) Exmo(a) Dr(a) KÉDIMA PACÍFICO LYRA, Juiz(a) de Direito da 1ª Vara de
Execução Fiscal da Comarca de Belém/PA, fica o EXEQUENTE, por intermédio de seu representante
legal, devidamente INTIMADO(A) para se manifestar no prazo de 15 (quinze) dias, consoante o disposto
no DESPACHO proferido pelo mm. juízo desta Vara.
Belém/Pa, 4 de junho de 2020.

ROGÉRIO RONALDO ALMEIDA LIMA


Diretor de Secretaria (Mat. 81124)
Secretaria da 1ª Vara de Execução Fiscal de Belém

SERVIDOR/RESP.: ROGERIO RONALDO ALMEIDA LIMA.

Número do processo: 0043988-94.2011.8.14.0301 Participação: EXEQUENTE Nome: A FAZENDA


PUBLICA DO MUNICIPIO DE BELEM Participação: EXECUTADO Nome: RAIMUNDO F MORAIS

PODER JUDICIÁRIO
TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DO PARÁ
SECRETARIA DA 1ª VARA DE EXECUÇÃO FISCAL DA COMARCA DE BELÉM
Rua Cel. Fontoura, s/n, Pça Felipe Patroni, 3º Andar, Sala 305, Bairro Cidade Velha, Belém/PA. CEP
66.015-260.
PROCESSO: 0043988-94.2011.8.14.0301
EXECUÇÃO FISCAL (1116) / [IPTU/ Imposto Predial e Territorial Urbano]
EXEQUENTE: A FAZENDA PUBLICA DO MUNICIPIO DE BELEM
EXECUTADO: RAIMUNDO F MORAIS

INTIMAÇÃO

De ordem do(a) Exmo(a) Dr(a) KÉDIMA PACÍFICO LYRA, Juiz(a) de Direito da 1ª Vara de
Execução Fiscal da Comarca de Belém/PA, fica o EXEQUENTE, por intermédio de seu representante
legal, devidamente INTIMADO(A) para se manifestar no prazo de 15 (quinze) dias, consoante o disposto
no DESPACHO proferido pelo mm. juízo desta Vara.
Belém/Pa, 4 de junho de 2020.

ROGÉRIO RONALDO ALMEIDA LIMA


1588
TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 6926/2020 - Segunda-feira, 22 de Junho de 2020

Diretor de Secretaria (Mat. 81124)


Secretaria da 1ª Vara de Execução Fiscal de Belém

SERVIDOR/RESP.: ROGERIO RONALDO ALMEIDA LIMA.

Número do processo: 0809838-10.2018.8.14.0301 Participação: EXEQUENTE Nome: MUNICÍPIO DE


BELÉM Participação: EXECUTADO Nome: MARIO ANTONIO PINHEIRO

PODER JUDICIÁRIO
TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DO PARÁ
SECRETARIA DA 1ª VARA DE EXECUÇÃO FISCAL DA COMARCA DE BELÉM
Rua Cel. Fontoura, s/n, Pça Felipe Patroni, 3º Andar, Sala 305, Bairro Cidade Velha, Belém/PA. CEP
66.015-260.
PROCESSO: 0809838-10.2018.8.14.0301
EXECUÇÃO FISCAL (1116) / [Municipais, IPTU/ Imposto Predial e Territorial Urbano]
EXEQUENTE: MUNICÍPIO DE BELÉM
EXECUTADO: MARIO ANTONIO PINHEIRO

INTIMAÇÃO

De ordem do(a) Exmo(a) Dr(a) KÉDIMA PACÍFICO LYRA, Juiz(a) de Direito da 1ª Vara de
Execução Fiscal da Comarca de Belém/PA, fica o EXEQUENTE, por intermédio de seu representante
legal, devidamente INTIMADO(A) para se manifestar no prazo de 15 (quinze) dias, consoante o disposto
no DESPACHO proferido pelo mm. juízo desta Vara.
Belém/Pa, 4 de junho de 2020.

ROGÉRIO RONALDO ALMEIDA LIMA


Diretor de Secretaria (Mat. 81124)
Secretaria da 1ª Vara de Execução Fiscal de Belém

SERVIDOR/RESP.: ROGERIO RONALDO ALMEIDA LIMA.

Número do processo: 0809161-77.2018.8.14.0301 Participação: EXEQUENTE Nome: MUNICÍPIO DE


BELÉM Participação: EXECUTADO Nome: JOAO DO SOCORRO FERNANDES PANTOJA

PODER JUDICIÁRIO
TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DO PARÁ
SECRETARIA DA 1ª VARA DE EXECUÇÃO FISCAL DA COMARCA DE BELÉM
Rua Cel. Fontoura, s/n, Pça Felipe Patroni, 3º Andar, Sala 305, Bairro Cidade Velha, Belém/PA. CEP
66.015-260.
PROCESSO: 0809161-77.2018.8.14.0301
EXECUÇÃO FISCAL (1116) / [Municipais, IPTU/ Imposto Predial e Territorial Urbano]
EXEQUENTE: MUNICÍPIO DE BELÉM
1589
TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 6926/2020 - Segunda-feira, 22 de Junho de 2020

EXECUTADO: JOAO DO SOCORRO FERNANDES PANTOJA

INTIMAÇÃO

De ordem do(a) Exmo(a) Dr(a) KÉDIMA PACÍFICO LYRA, Juiz(a) de Direito da 1ª Vara de
Execução Fiscal da Comarca de Belém/PA, fica o EXEQUENTE, por intermédio de seu representante
legal, devidamente INTIMADO(A) para se manifestar no prazo de 15 (quinze) dias, consoante o disposto
no DESPACHO proferido pelo mm. juízo desta Vara.
Belém/Pa, 4 de junho de 2020.

ROGÉRIO RONALDO ALMEIDA LIMA


Diretor de Secretaria (Mat. 81124)
Secretaria da 1ª Vara de Execução Fiscal de Belém

SERVIDOR/RESP.: ROGERIO RONALDO ALMEIDA LIMA.

Número do processo: 0878616-32.2018.8.14.0301 Participação: EXEQUENTE Nome: MUNICÍPIO DE


BELÉM Participação: EXECUTADO Nome: JOSE EDSON F RODRIGUES

PODER JUDICIÁRIO
TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DO PARÁ
SECRETARIA DA 1ª VARA DE EXECUÇÃO FISCAL DA COMARCA DE BELÉM
Rua Cel. Fontoura, s/n, Pça Felipe Patroni, 3º Andar, Sala 305, Bairro Cidade Velha, Belém/PA. CEP
66.015-260.
PROCESSO: 0878616-32.2018.8.14.0301
EXECUÇÃO FISCAL (1116) / [IPTU/ Imposto Predial e Territorial Urbano]
EXEQUENTE: MUNICÍPIO DE BELÉM
EXECUTADO: JOSE EDSON F RODRIGUES

INTIMAÇÃO

De ordem do(a) Exmo(a) Dr(a) KÉDIMA PACÍFICO LYRA, Juiz(a) de Direito da 1ª Vara de
Execução Fiscal da Comarca de Belém/PA, fica o EXEQUENTE, por intermédio de seu representante
legal, devidamente INTIMADO(A) para se manifestar no prazo de 15 (quinze) dias, consoante o disposto
no DESPACHO proferido pelo mm. juízo desta Vara.
Belém/Pa, 4 de junho de 2020.

ROGÉRIO RONALDO ALMEIDA LIMA


Diretor de Secretaria (Mat. 81124)
Secretaria da 1ª Vara de Execução Fiscal de Belém

SERVIDOR/RESP.: ROGERIO RONALDO ALMEIDA LIMA.


1590
TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 6926/2020 - Segunda-feira, 22 de Junho de 2020

Número do processo: 0806077-68.2018.8.14.0301 Participação: EXEQUENTE Nome: MUNICÍPIO DE


BELÉM Participação: EXECUTADO Nome: DELSILIA CARDOSO DA SILVA

PODER JUDICIÁRIO
TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DO PARÁ
SECRETARIA DA 1ª VARA DE EXECUÇÃO FISCAL DA COMARCA DE BELÉM
Rua Cel. Fontoura, s/n, Pça Felipe Patroni, 3º Andar, Sala 305, Bairro Cidade Velha, Belém/PA. CEP
66.015-260.
PROCESSO: 0806077-68.2018.8.14.0301
EXECUÇÃO FISCAL (1116) / [Municipais, IPTU/ Imposto Predial e Territorial Urbano]
EXEQUENTE: MUNICÍPIO DE BELÉM
EXECUTADO: DELSILIA CARDOSO DA SILVA

INTIMAÇÃO

De ordem do(a) Exmo(a) Dr(a) KÉDIMA PACÍFICO LYRA, Juiz(a) de Direito da 1ª Vara de
Execução Fiscal da Comarca de Belém/PA, fica o EXEQUENTE, por intermédio de seu representante
legal, devidamente INTIMADO(A) para se manifestar no prazo de 15 (quinze) dias, consoante o disposto
no DESPACHO proferido pelo mm. juízo desta Vara.
Belém/Pa, 4 de junho de 2020.

ROGÉRIO RONALDO ALMEIDA LIMA


Diretor de Secretaria (Mat. 81124)
Secretaria da 1ª Vara de Execução Fiscal de Belém

SERVIDOR/RESP.: ROGERIO RONALDO ALMEIDA LIMA.

Número do processo: 0262724-06.2016.8.14.0301 Participação: EXEQUENTE Nome: A FAZENDA


PUBLICA DO MUNICIPIO DE BELEM Participação: EXECUTADO Nome: KELLY DA CUNHA MARINS

PODER JUDICIÁRIO
TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DO PARÁ
SECRETARIA DA 1ª VARA DE EXECUÇÃO FISCAL DA COMARCA DE BELÉM
Rua Cel. Fontoura, s/n, Pça Felipe Patroni, 3º Andar, Sala 305, Bairro Cidade Velha, Belém/PA. CEP
66.015-260.
PROCESSO: 0262724-06.2016.8.14.0301
EXECUÇÃO FISCAL (1116) / [IPTU/ Imposto Predial e Territorial Urbano]
EXEQUENTE: A FAZENDA PUBLICA DO MUNICIPIO DE BELEM
EXECUTADO: KELLY DA CUNHA MARINS

INTIMAÇÃO

De ordem do(a) Exmo(a) Dr(a) KÉDIMA PACÍFICO LYRA, Juiz(a) de Direito da 1ª Vara de
Execução Fiscal da Comarca de Belém/PA, fica o EXEQUENTE, por intermédio de seu representante
legal, devidamente INTIMADO(A) para se manifestar no prazo de 15 (quinze) dias, consoante o disposto
1591
TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 6926/2020 - Segunda-feira, 22 de Junho de 2020

no DESPACHO proferido pelo mm. juízo desta Vara.


Belém/Pa, 4 de junho de 2020.

ROGÉRIO RONALDO ALMEIDA LIMA


Diretor de Secretaria (Mat. 81124)
Secretaria da 1ª Vara de Execução Fiscal de Belém

SERVIDOR/RESP.: ROGERIO RONALDO ALMEIDA LIMA.

Número do processo: 0026936-75.2017.8.14.0301 Participação: EXEQUENTE Nome: MUNICÍPIO DE


BELÉM Participação: EXECUTADO Nome: OSORIO FRANCISCO PINHEIRO

PODER JUDICIÁRIO
TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DO PARÁ
SECRETARIA DA 1ª VARA DE EXECUÇÃO FISCAL DA COMARCA DE BELÉM
Rua Cel. Fontoura, s/n, Pça Felipe Patroni, 3º Andar, Sala 305, Bairro Cidade Velha, Belém/PA. CEP
66.015-260.
PROCESSO: 0026936-75.2017.8.14.0301
EXECUÇÃO FISCAL (1116) / [Taxa de Licenciamento de Estabelecimento, ISS/ Imposto sobre
Serviços, IPTU/ Imposto Predial e Territorial Urbano]
EXEQUENTE: MUNICÍPIO DE BELÉM
EXECUTADO: OSORIO FRANCISCO PINHEIRO

INTIMAÇÃO

De ordem do(a) Exmo(a) Dr(a) KÉDIMA PACÍFICO LYRA, Juiz(a) de Direito da 1ª Vara de
Execução Fiscal da Comarca de Belém/PA, fica o EXEQUENTE, por intermédio de seu representante
legal, devidamente INTIMADO(A) para se manifestar no prazo de 15 (quinze) dias, consoante o disposto
no DESPACHO proferido pelo mm. juízo desta Vara.
Belém/Pa, 4 de junho de 2020.

ROGÉRIO RONALDO ALMEIDA LIMA


Diretor de Secretaria (Mat. 81124)
Secretaria da 1ª Vara de Execução Fiscal de Belém

SERVIDOR/RESP.: ROGERIO RONALDO ALMEIDA LIMA.

Número do processo: 0877078-16.2018.8.14.0301 Participação: EXEQUENTE Nome: MUNICÍPIO DE


BELÉM Participação: EXECUTADO Nome: CILENE SOCORRO VALE DOS SANTOS

PODER JUDICIÁRIO
TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DO PARÁ
1592
TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 6926/2020 - Segunda-feira, 22 de Junho de 2020

SECRETARIA DA 1ª VARA DE EXECUÇÃO FISCAL DA COMARCA DE BELÉM


Rua Cel. Fontoura, s/n, Pça Felipe Patroni, 3º Andar, Sala 305, Bairro Cidade Velha, Belém/PA. CEP
66.015-260.
PROCESSO: 0877078-16.2018.8.14.0301
EXECUÇÃO FISCAL (1116) / [Municipais, IPTU/ Imposto Predial e Territorial Urbano]
EXEQUENTE: MUNICÍPIO DE BELÉM
EXECUTADO: CILENE SOCORRO VALE DOS SANTOS

INTIMAÇÃO

De ordem do(a) Exmo(a) Dr(a) KÉDIMA PACÍFICO LYRA, Juiz(a) de Direito da 1ª Vara de
Execução Fiscal da Comarca de Belém/PA, fica o EXEQUENTE, por intermédio de seu representante
legal, devidamente INTIMADO(A) para se manifestar no prazo de 15 (quinze) dias, consoante o disposto
no DESPACHO proferido pelo mm. juízo desta Vara.
Belém/Pa, 4 de junho de 2020.

ROGÉRIO RONALDO ALMEIDA LIMA


Diretor de Secretaria (Mat. 81124)
Secretaria da 1ª Vara de Execução Fiscal de Belém

SERVIDOR/RESP.: ROGERIO RONALDO ALMEIDA LIMA.

Número do processo: 0836251-94.2017.8.14.0301 Participação: EXEQUENTE Nome: MUNICÍPIO DE


BELÉM Participação: EXECUTADO Nome: MAGDA LEMOS DE MELO ALVES

PODER JUDICIÁRIO
TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DO PARÁ
SECRETARIA DA 1ª VARA DE EXECUÇÃO FISCAL DA COMARCA DE BELÉM
Rua Cel. Fontoura, s/n, Pça Felipe Patroni, 3º Andar, Sala 305, Bairro Cidade Velha, Belém/PA. CEP
66.015-260.
PROCESSO: 0836251-94.2017.8.14.0301
EXECUÇÃO FISCAL (1116) / [Municipais, IPTU/ Imposto Predial e Territorial Urbano]
EXEQUENTE: MUNICÍPIO DE BELÉM
EXECUTADO: MAGDA LEMOS DE MELO ALVES

INTIMAÇÃO

De ordem do(a) Exmo(a) Dr(a) KÉDIMA PACÍFICO LYRA, Juiz(a) de Direito da 1ª Vara de
Execução Fiscal da Comarca de Belém/PA, fica o EXEQUENTE, por intermédio de seu representante
legal, devidamente INTIMADO(A) para se manifestar no prazo de 15 (quinze) dias, consoante o disposto
no DESPACHO proferido pelo mm. juízo desta Vara.
Belém/Pa, 4 de junho de 2020.

ROGÉRIO RONALDO ALMEIDA LIMA


Diretor de Secretaria (Mat. 81124)
Secretaria da 1ª Vara de Execução Fiscal de Belém
1593
TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 6926/2020 - Segunda-feira, 22 de Junho de 2020

SERVIDOR/RESP.: ROGERIO RONALDO ALMEIDA LIMA.

Número do processo: 0035035-34.2017.8.14.0301 Participação: EXEQUENTE Nome: A FAZENDA


PUBLICA DO MUNICIPIO DE BELEM Participação: EXECUTADO Nome: CATARINA PINTO DA SILVA

PODER JUDICIÁRIO
TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DO PARÁ
SECRETARIA DA 1ª VARA DE EXECUÇÃO FISCAL DA COMARCA DE BELÉM
Rua Cel. Fontoura, s/n, Pça Felipe Patroni, 3º Andar, Sala 305, Bairro Cidade Velha, Belém/PA. CEP
66.015-260.
PROCESSO: 0035035-34.2017.8.14.0301
EXECUÇÃO FISCAL (1116) / [IPTU/ Imposto Predial e Territorial Urbano]
EXEQUENTE: A FAZENDA PUBLICA DO MUNICIPIO DE BELEM
EXECUTADO: CATARINA PINTO DA SILVA

INTIMAÇÃO

De ordem do(a) Exmo(a) Dr(a) KÉDIMA PACÍFICO LYRA, Juiz(a) de Direito da 1ª Vara de
Execução Fiscal da Comarca de Belém/PA, fica o EXEQUENTE, por intermédio de seu representante
legal, devidamente INTIMADO(A) para se manifestar no prazo de 15 (quinze) dias, consoante o disposto
no DESPACHO proferido pelo mm. juízo desta Vara.
Belém/Pa, 4 de junho de 2020.

ROGÉRIO RONALDO ALMEIDA LIMA


Diretor de Secretaria (Mat. 81124)
Secretaria da 1ª Vara de Execução Fiscal de Belém

SERVIDOR/RESP.: ROGERIO RONALDO ALMEIDA LIMA.

Número do processo: 0034365-93.2017.8.14.0301 Participação: EXEQUENTE Nome: A FAZENDA


PUBLICA DO MUNICIPIO DE BELEM Participação: EXECUTADO Nome: MANOEL DE JESUS
MACHADO DE SOUZA

PODER JUDICIÁRIO
TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DO PARÁ
SECRETARIA DA 1ª VARA DE EXECUÇÃO FISCAL DA COMARCA DE BELÉM
Rua Cel. Fontoura, s/n, Pça Felipe Patroni, 3º Andar, Sala 305, Bairro Cidade Velha, Belém/PA. CEP
66.015-260.
PROCESSO: 0034365-93.2017.8.14.0301
EXECUÇÃO FISCAL (1116) / [IPTU/ Imposto Predial e Territorial Urbano]
EXEQUENTE: A FAZENDA PUBLICA DO MUNICIPIO DE BELEM
EXECUTADO: MANOEL DE JESUS MACHADO DE SOUZA
1594
TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 6926/2020 - Segunda-feira, 22 de Junho de 2020

INTIMAÇÃO

De ordem do(a) Exmo(a) Dr(a) KÉDIMA PACÍFICO LYRA, Juiz(a) de Direito da 1ª Vara de
Execução Fiscal da Comarca de Belém/PA, fica o EXEQUENTE, por intermédio de seu representante
legal, devidamente INTIMADO(A) para se manifestar no prazo de 15 (quinze) dias, consoante o disposto
no DESPACHO proferido pelo mm. juízo desta Vara.
Belém/Pa, 4 de junho de 2020.

ROGÉRIO RONALDO ALMEIDA LIMA


Diretor de Secretaria (Mat. 81124)
Secretaria da 1ª Vara de Execução Fiscal de Belém

SERVIDOR/RESP.: ROGERIO RONALDO ALMEIDA LIMA.

Número do processo: 0032571-37.2017.8.14.0301 Participação: EXEQUENTE Nome: A FAZENDA


PUBLICA DO MUNICIPIO DE BELEM Participação: EXECUTADO Nome: MANOEL GUIMARAES
ZAHLUTH

PODER JUDICIÁRIO
TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DO PARÁ
SECRETARIA DA 1ª VARA DE EXECUÇÃO FISCAL DA COMARCA DE BELÉM
Rua Cel. Fontoura, s/n, Pça Felipe Patroni, 3º Andar, Sala 305, Bairro Cidade Velha, Belém/PA. CEP
66.015-260.
PROCESSO: 0032571-37.2017.8.14.0301
EXECUÇÃO FISCAL (1116) / [IPTU/ Imposto Predial e Territorial Urbano]
EXEQUENTE: A FAZENDA PUBLICA DO MUNICIPIO DE BELEM
EXECUTADO: MANOEL GUIMARAES ZAHLUTH

INTIMAÇÃO

De ordem do(a) Exmo(a) Dr(a) KÉDIMA PACÍFICO LYRA, Juiz(a) de Direito da 1ª Vara de
Execução Fiscal da Comarca de Belém/PA, fica o EXEQUENTE, por intermédio de seu representante
legal, devidamente INTIMADO(A) para se manifestar no prazo de 15 (quinze) dias, consoante o disposto
no DESPACHO proferido pelo mm. juízo desta Vara.
Belém/Pa, 4 de junho de 2020.

ROGÉRIO RONALDO ALMEIDA LIMA


Diretor de Secretaria (Mat. 81124)
Secretaria da 1ª Vara de Execução Fiscal de Belém

SERVIDOR/RESP.: ROGERIO RONALDO ALMEIDA LIMA.


1595
TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 6926/2020 - Segunda-feira, 22 de Junho de 2020

Número do processo: 0845622-14.2019.8.14.0301 Participação: EXEQUENTE Nome: MUNICÍPIO DE


BELÉM Participação: EXECUTADO Nome: JOSE MARIA SODRE

PODER JUDICIÁRIO
TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DO PARÁ
SECRETARIA DA 1ª VARA DE EXECUÇÃO FISCAL DA COMARCA DE BELÉM
Rua Cel. Fontoura, s/n, Pça Felipe Patroni, 3º Andar, Sala 305, Bairro Cidade Velha, Belém/PA. CEP
66.015-260.
PROCESSO: 0845622-14.2019.8.14.0301
EXECUÇÃO FISCAL (1116) / [Municipais, IPTU/ Imposto Predial e Territorial Urbano]
EXEQUENTE: MUNICÍPIO DE BELÉM
EXECUTADO: JOSE MARIA SODRE

INTIMAÇÃO

De ordem do(a) Exmo(a) Dr(a) KÉDIMA PACÍFICO LYRA, Juiz(a) de Direito da 1ª Vara de
Execução Fiscal da Comarca de Belém/PA, fica o EXEQUENTE, por intermédio de seu representante
legal, devidamente INTIMADO(A) para se manifestar no prazo de 15 (quinze) dias, consoante o disposto
no DESPACHO proferido pelo mm. juízo desta Vara.
Belém/Pa, 4 de junho de 2020.

ROGÉRIO RONALDO ALMEIDA LIMA


Diretor de Secretaria (Mat. 81124)
Secretaria da 1ª Vara de Execução Fiscal de Belém

SERVIDOR/RESP.: ROGERIO RONALDO ALMEIDA LIMA.

Número do processo: 0871477-29.2018.8.14.0301 Participação: EXEQUENTE Nome: MUNICÍPIO DE


BELÉM Participação: EXECUTADO Nome: CLAUDIO ALADIO DE SOUSA FERREIRA

PODER JUDICIÁRIO
TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DO PARÁ
SECRETARIA DA 1ª VARA DE EXECUÇÃO FISCAL DA COMARCA DE BELÉM
Rua Cel. Fontoura, s/n, Pça Felipe Patroni, 3º Andar, Sala 305, Bairro Cidade Velha, Belém/PA. CEP
66.015-260.
PROCESSO: 0871477-29.2018.8.14.0301
EXECUÇÃO FISCAL (1116) / [Municipais, IPTU/ Imposto Predial e Territorial Urbano]
EXEQUENTE: MUNICÍPIO DE BELÉM
EXECUTADO: CLAUDIO ALADIO DE SOUSA FERREIRA

INTIMAÇÃO

De ordem do(a) Exmo(a) Dr(a) KÉDIMA PACÍFICO LYRA, Juiz(a) de Direito da 1ª Vara de
Execução Fiscal da Comarca de Belém/PA, fica o EXEQUENTE, por intermédio de seu representante
legal, devidamente INTIMADO(A) para se manifestar no prazo de 15 (quinze) dias, consoante o disposto
no DESPACHO proferido pelo mm. juízo desta Vara.
Belém/Pa, 4 de junho de 2020.
1596
TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 6926/2020 - Segunda-feira, 22 de Junho de 2020

ROGÉRIO RONALDO ALMEIDA LIMA


Diretor de Secretaria (Mat. 81124)
Secretaria da 1ª Vara de Execução Fiscal de Belém

SERVIDOR/RESP.: ROGERIO RONALDO ALMEIDA LIMA.

Número do processo: 0817474-90.2019.8.14.0301 Participação: EXEQUENTE Nome: MUNICÍPIO DE


BELÉM Participação: EXECUTADO Nome: NOSSA - PASTELARIA FEIRA E EVENTOS EIRELI

PODER JUDICIÁRIO
TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DO PARÁ
SECRETARIA DA 1ª VARA DE EXECUÇÃO FISCAL DA COMARCA DE BELÉM
Rua Cel. Fontoura, s/n, Pça Felipe Patroni, 3º Andar, Sala 305, Bairro Cidade Velha, Belém/PA. CEP
66.015-260.
PROCESSO: 0817474-90.2019.8.14.0301
EXECUÇÃO FISCAL (1116) / [Taxa de Licenciamento de Estabelecimento]
EXEQUENTE: MUNICÍPIO DE BELÉM
EXECUTADO: NOSSA - PASTELARIA FEIRA E EVENTOS EIRELI

INTIMAÇÃO

De ordem do(a) Exmo(a) Dr(a) KÉDIMA PACÍFICO LYRA, Juiz(a) de Direito da 1ª Vara de
Execução Fiscal da Comarca de Belém/PA, fica o EXEQUENTE, por intermédio de seu representante
legal, devidamente INTIMADO(A) para se manifestar no prazo de 15 (quinze) dias, consoante o disposto
no DESPACHO proferido pelo mm. juízo desta Vara.
Belém/Pa, 4 de junho de 2020.

ROGÉRIO RONALDO ALMEIDA LIMA


Diretor de Secretaria (Mat. 81124)
Secretaria da 1ª Vara de Execução Fiscal de Belém

SERVIDOR/RESP.: ROGERIO RONALDO ALMEIDA LIMA.

Número do processo: 0029417-11.2017.8.14.0301 Participação: EXEQUENTE Nome: MUNICÍPIO DE


BELÉM Participação: EXECUTADO Nome: NEUZA SOUZA MIRANDA

PODER JUDICIÁRIO
TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DO PARÁ
SECRETARIA DA 1ª VARA DE EXECUÇÃO FISCAL DA COMARCA DE BELÉM
Rua Cel. Fontoura, s/n, Pça Felipe Patroni, 3º Andar, Sala 305, Bairro Cidade Velha, Belém/PA. CEP
66.015-260.
1597
TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 6926/2020 - Segunda-feira, 22 de Junho de 2020

PROCESSO: 0029417-11.2017.8.14.0301
EXECUÇÃO FISCAL (1116) / [Taxa de Licenciamento de Estabelecimento, ISS/ Imposto sobre
Serviços, IPTU/ Imposto Predial e Territorial Urbano]
EXEQUENTE: MUNICÍPIO DE BELÉM
EXECUTADO: NEUZA SOUZA MIRANDA

INTIMAÇÃO

De ordem do(a) Exmo(a) Dr(a) KÉDIMA PACÍFICO LYRA, Juiz(a) de Direito da 1ª Vara de
Execução Fiscal da Comarca de Belém/PA, fica o EXEQUENTE, por intermédio de seu representante
legal, devidamente INTIMADO(A) para se manifestar no prazo de 15 (quinze) dias, consoante o disposto
no DESPACHO proferido pelo mm. juízo desta Vara.
Belém/Pa, 4 de junho de 2020.

ROGÉRIO RONALDO ALMEIDA LIMA


Diretor de Secretaria (Mat. 81124)
Secretaria da 1ª Vara de Execução Fiscal de Belém

SERVIDOR/RESP.: ROGERIO RONALDO ALMEIDA LIMA.

Número do processo: 0844549-41.2018.8.14.0301 Participação: EXEQUENTE Nome: MUNICÍPIO DE


BELÉM Participação: EXECUTADO Nome: MARIA DE LOURDES COELHO MONARD

PODER JUDICIÁRIO
TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DO PARÁ
SECRETARIA DA 1ª VARA DE EXECUÇÃO FISCAL DA COMARCA DE BELÉM
Rua Cel. Fontoura, s/n, Pça Felipe Patroni, 3º Andar, Sala 305, Bairro Cidade Velha, Belém/PA. CEP
66.015-260.
PROCESSO: 0844549-41.2018.8.14.0301
EXECUÇÃO FISCAL (1116) / [Municipais, IPTU/ Imposto Predial e Territorial Urbano]
EXEQUENTE: MUNICÍPIO DE BELÉM
EXECUTADO: MARIA DE LOURDES COELHO MONARD

INTIMAÇÃO

De ordem do(a) Exmo(a) Dr(a) KÉDIMA PACÍFICO LYRA, Juiz(a) de Direito da 1ª Vara de
Execução Fiscal da Comarca de Belém/PA, fica o EXEQUENTE, por intermédio de seu representante
legal, devidamente INTIMADO(A) para se manifestar no prazo de 15 (quinze) dias, consoante o disposto
no DESPACHO proferido pelo mm. juízo desta Vara.
Belém/Pa, 4 de junho de 2020.

ROGÉRIO RONALDO ALMEIDA LIMA


Diretor de Secretaria (Mat. 81124)
Secretaria da 1ª Vara de Execução Fiscal de Belém

SERVIDOR/RESP.: ROGERIO RONALDO ALMEIDA LIMA.


1598
TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 6926/2020 - Segunda-feira, 22 de Junho de 2020

Número do processo: 0063398-36.2014.8.14.0301 Participação: EXEQUENTE Nome: A FAZENDA


PUBLICA DO MUNICIPIO DE BELEM Participação: EXECUTADO Nome: ESTER AGRIPINA M.DA
CUNHA

PODER JUDICIÁRIO
TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DO PARÁ
SECRETARIA DA 1ª VARA DE EXECUÇÃO FISCAL DA COMARCA DE BELÉM
Rua Cel. Fontoura, s/n, Pça Felipe Patroni, 3º Andar, Sala 305, Bairro Cidade Velha, Belém/PA. CEP
66.015-260.
PROCESSO: 0063398-36.2014.8.14.0301
EXECUÇÃO FISCAL (1116) / [IPTU/ Imposto Predial e Territorial Urbano]
EXEQUENTE: A FAZENDA PUBLICA DO MUNICIPIO DE BELEM
EXECUTADO: ESTER AGRIPINA M.DA CUNHA

INTIMAÇÃO

De ordem do(a) Exmo(a) Dr(a) KÉDIMA PACÍFICO LYRA, Juiz(a) de Direito da 1ª Vara de
Execução Fiscal da Comarca de Belém/PA, fica o EXEQUENTE, por intermédio de seu representante
legal, devidamente INTIMADO(A) para se manifestar no prazo de 15 (quinze) dias, consoante o disposto
no DESPACHO proferido pelo mm. juízo desta Vara.
Belém/Pa, 4 de junho de 2020.

ROGÉRIO RONALDO ALMEIDA LIMA


Diretor de Secretaria (Mat. 81124)
Secretaria da 1ª Vara de Execução Fiscal de Belém

SERVIDOR/RESP.: ROGERIO RONALDO ALMEIDA LIMA.

Número do processo: 0087938-85.2013.8.14.0301 Participação: EXEQUENTE Nome: A FAZENDA


PUBLICA DO MUNICIPIO DE BELEM Participação: EXECUTADO Nome: ALICE M MANFREDO

PODER JUDICIÁRIO
TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DO PARÁ
SECRETARIA DA 1ª VARA DE EXECUÇÃO FISCAL DA COMARCA DE BELÉM
Rua Cel. Fontoura, s/n, Pça Felipe Patroni, 3º Andar, Sala 305, Bairro Cidade Velha, Belém/PA. CEP
66.015-260.
PROCESSO: 0087938-85.2013.8.14.0301
EXECUÇÃO FISCAL (1116) / [IPTU/ Imposto Predial e Territorial Urbano]
EXEQUENTE: A FAZENDA PUBLICA DO MUNICIPIO DE BELEM
EXECUTADO: ALICE M MANFREDO

INTIMAÇÃO
1599
TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 6926/2020 - Segunda-feira, 22 de Junho de 2020

De ordem do(a) Exmo(a) Dr(a) KÉDIMA PACÍFICO LYRA, Juiz(a) de Direito da 1ª Vara de
Execução Fiscal da Comarca de Belém/PA, fica o EXEQUENTE, por intermédio de seu representante
legal, devidamente INTIMADO(A) para se manifestar no prazo de 15 (quinze) dias, consoante o disposto
no DESPACHO proferido pelo mm. juízo desta Vara.
Belém/Pa, 4 de junho de 2020.

ROGÉRIO RONALDO ALMEIDA LIMA


Diretor de Secretaria (Mat. 81124)
Secretaria da 1ª Vara de Execução Fiscal de Belém

SERVIDOR/RESP.: ROGERIO RONALDO ALMEIDA LIMA.

Número do processo: 0807975-19.2018.8.14.0301 Participação: EXEQUENTE Nome: MUNICÍPIO DE


BELÉM Participação: EXECUTADO Nome: CARLOS ALBERTO LOPES

PODER JUDICIÁRIO
TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DO PARÁ
SECRETARIA DA 1ª VARA DE EXECUÇÃO FISCAL DA COMARCA DE BELÉM
Rua Cel. Fontoura, s/n, Pça Felipe Patroni, 3º Andar, Sala 305, Bairro Cidade Velha, Belém/PA. CEP
66.015-260.
PROCESSO: 0807975-19.2018.8.14.0301
EXECUÇÃO FISCAL (1116) / [Municipais, IPTU/ Imposto Predial e Territorial Urbano]
EXEQUENTE: MUNICÍPIO DE BELÉM
EXECUTADO: CARLOS ALBERTO LOPES

INTIMAÇÃO

De ordem do(a) Exmo(a) Dr(a) KÉDIMA PACÍFICO LYRA, Juiz(a) de Direito da 1ª Vara de
Execução Fiscal da Comarca de Belém/PA, fica o EXEQUENTE, por intermédio de seu representante
legal, devidamente INTIMADO(A) para se manifestar no prazo de 15 (quinze) dias, consoante o disposto
no DESPACHO proferido pelo mm. juízo desta Vara.
Belém/Pa, 4 de junho de 2020.

ROGÉRIO RONALDO ALMEIDA LIMA


Diretor de Secretaria (Mat. 81124)
Secretaria da 1ª Vara de Execução Fiscal de Belém

SERVIDOR/RESP.: ROGERIO RONALDO ALMEIDA LIMA.

Número do processo: 0854096-08.2018.8.14.0301 Participação: EXEQUENTE Nome: MUNICÍPIO DE


BELÉM Participação: EXECUTADO Nome: IZAU MARCIEL MAGALHAES
1600
TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 6926/2020 - Segunda-feira, 22 de Junho de 2020

PODER JUDICIÁRIO
TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DO PARÁ
SECRETARIA DA 1ª VARA DE EXECUÇÃO FISCAL DA COMARCA DE BELÉM
Rua Cel. Fontoura, s/n, Pça Felipe Patroni, 3º Andar, Sala 305, Bairro Cidade Velha, Belém/PA. CEP
66.015-260.
PROCESSO: 0854096-08.2018.8.14.0301
EXECUÇÃO FISCAL (1116) / [Municipais, IPTU/ Imposto Predial e Territorial Urbano]
EXEQUENTE: MUNICÍPIO DE BELÉM
EXECUTADO: IZAU MARCIEL MAGALHAES

INTIMAÇÃO

De ordem do(a) Exmo(a) Dr(a) KÉDIMA PACÍFICO LYRA, Juiz(a) de Direito da 1ª Vara de
Execução Fiscal da Comarca de Belém/PA, fica o EXEQUENTE, por intermédio de seu representante
legal, devidamente INTIMADO(A) para se manifestar no prazo de 15 (quinze) dias, consoante o disposto
no DESPACHO proferido pelo mm. juízo desta Vara.
Belém/Pa, 4 de junho de 2020.

ROGÉRIO RONALDO ALMEIDA LIMA


Diretor de Secretaria (Mat. 81124)
Secretaria da 1ª Vara de Execução Fiscal de Belém

SERVIDOR/RESP.: ROGERIO RONALDO ALMEIDA LIMA.

Número do processo: 0738627-79.2016.8.14.0301 Participação: EXEQUENTE Nome: A FAZENDA


PUBLICA DO MUNICIPIO DE BELEM Participação: EXECUTADO Nome: D S PINHEIRO E CIA LTDA

PODER JUDICIÁRIO
TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DO PARÁ
SECRETARIA DA 1ª VARA DE EXECUÇÃO FISCAL DA COMARCA DE BELÉM
Rua Cel. Fontoura, s/n, Pça Felipe Patroni, 3º Andar, Sala 305, Bairro Cidade Velha, Belém/PA. CEP
66.015-260.
PROCESSO: 0738627-79.2016.8.14.0301
EXECUÇÃO FISCAL (1116) / [Taxa de Licenciamento de Estabelecimento]
EXEQUENTE: A FAZENDA PUBLICA DO MUNICIPIO DE BELEM
EXECUTADO: D S PINHEIRO E CIA LTDA

INTIMAÇÃO

De ordem do(a) Exmo(a) Dr(a) KÉDIMA PACÍFICO LYRA, Juiz(a) de Direito da 1ª Vara de
Execução Fiscal da Comarca de Belém/PA, fica o EXEQUENTE, por intermédio de seu representante
legal, devidamente INTIMADO(A) para se manifestar no prazo de 15 (quinze) dias, consoante o disposto
no DESPACHO proferido pelo mm. juízo desta Vara.
Belém/Pa, 6 de junho de 2020.

ROGÉRIO RONALDO ALMEIDA LIMA


1601
TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 6926/2020 - Segunda-feira, 22 de Junho de 2020

Diretor de Secretaria (Mat. 81124)


Secretaria da 1ª Vara de Execução Fiscal de Belém

SERVIDOR/RESP.: ROGERIO RONALDO ALMEIDA LIMA.

Número do processo: 0033853-13.2017.8.14.0301 Participação: EXEQUENTE Nome: A FAZENDA


PUBLICA DO MUNICIPIO DE BELEM Participação: EXECUTADO Nome: FERNANDO AUGUSTO
TEIXEIRA SOARES JUNIOR

PODER JUDICIÁRIO
TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DO PARÁ
SECRETARIA DA 1ª VARA DE EXECUÇÃO FISCAL DA COMARCA DE BELÉM
Rua Cel. Fontoura, s/n, Pça Felipe Patroni, 3º Andar, Sala 305, Bairro Cidade Velha, Belém/PA. CEP
66.015-260.
PROCESSO: 0033853-13.2017.8.14.0301
EXECUÇÃO FISCAL (1116) / [IPTU/ Imposto Predial e Territorial Urbano]
EXEQUENTE: A FAZENDA PUBLICA DO MUNICIPIO DE BELEM
EXECUTADO: FERNANDO AUGUSTO TEIXEIRA SOARES JUNIOR

INTIMAÇÃO

De ordem do(a) Exmo(a) Dr(a) KÉDIMA PACÍFICO LYRA, Juiz(a) de Direito da 1ª Vara de
Execução Fiscal da Comarca de Belém/PA, fica o EXEQUENTE, por intermédio de seu representante
legal, devidamente INTIMADO(A) para se manifestar no prazo de 15 (quinze) dias, consoante o disposto
no DESPACHO proferido pelo mm. juízo desta Vara.
Belém/Pa, 4 de junho de 2020.

ROGÉRIO RONALDO ALMEIDA LIMA


Diretor de Secretaria (Mat. 81124)
Secretaria da 1ª Vara de Execução Fiscal de Belém

SERVIDOR/RESP.: ROGERIO RONALDO ALMEIDA LIMA.

Número do processo: 0049890-28.2011.8.14.0301 Participação: EXEQUENTE Nome: A FAZENDA


PUBLICA DO MUNICIPIO DE BELEM Participação: EXECUTADO Nome: FERNENDO A S CAMPOS

PODER JUDICIÁRIO
TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DO PARÁ
SECRETARIA DA 1ª VARA DE EXECUÇÃO FISCAL DA COMARCA DE BELÉM
Rua Cel. Fontoura, s/n, Pça Felipe Patroni, 3º Andar, Sala 305, Bairro Cidade Velha, Belém/PA. CEP
66.015-260.
PROCESSO: 0049890-28.2011.8.14.0301
EXECUÇÃO FISCAL (1116) / [IPTU/ Imposto Predial e Territorial Urbano]
1602
TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 6926/2020 - Segunda-feira, 22 de Junho de 2020

EXEQUENTE: A FAZENDA PUBLICA DO MUNICIPIO DE BELEM


EXECUTADO: FERNENDO A S CAMPOS

INTIMAÇÃO

De ordem do(a) Exmo(a) Dr(a) KÉDIMA PACÍFICO LYRA, Juiz(a) de Direito da 1ª Vara de
Execução Fiscal da Comarca de Belém/PA, fica o EXEQUENTE, por intermédio de seu representante
legal, devidamente INTIMADO(A) para se manifestar no prazo de 15 (quinze) dias, consoante o disposto
no DESPACHO proferido pelo mm. juízo desta Vara.
Belém/Pa, 4 de junho de 2020.

ROGÉRIO RONALDO ALMEIDA LIMA


Diretor de Secretaria (Mat. 81124)
Secretaria da 1ª Vara de Execução Fiscal de Belém

SERVIDOR/RESP.: ROGERIO RONALDO ALMEIDA LIMA.

Número do processo: 0066917-19.2014.8.14.0301 Participação: EXEQUENTE Nome: A FAZENDA


PUBLICA DO MUNICIPIO DE BELEM Participação: EXECUTADO Nome: ALDALITA SARMENTO CUNHA

PODER JUDICIÁRIO
TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DO PARÁ
SECRETARIA DA 1ª VARA DE EXECUÇÃO FISCAL DA COMARCA DE BELÉM
Rua Cel. Fontoura, s/n, Pça Felipe Patroni, 3º Andar, Sala 305, Bairro Cidade Velha, Belém/PA. CEP
66.015-260.
PROCESSO: 0066917-19.2014.8.14.0301
EXECUÇÃO FISCAL (1116) / [IPTU/ Imposto Predial e Territorial Urbano]
EXEQUENTE: A FAZENDA PUBLICA DO MUNICIPIO DE BELEM
EXECUTADO: ALDALITA SARMENTO CUNHA

INTIMAÇÃO

De ordem do(a) Exmo(a) Dr(a) KÉDIMA PACÍFICO LYRA, Juiz(a) de Direito da 1ª Vara de
Execução Fiscal da Comarca de Belém/PA, fica o EXEQUENTE, por intermédio de seu representante
legal, devidamente INTIMADO(A) para se manifestar no prazo de 15 (quinze) dias, consoante o disposto
no DESPACHO proferido pelo mm. juízo desta Vara.
Belém/Pa, 4 de junho de 2020.

ROGÉRIO RONALDO ALMEIDA LIMA


Diretor de Secretaria (Mat. 81124)
Secretaria da 1ª Vara de Execução Fiscal de Belém

SERVIDOR/RESP.: ROGERIO RONALDO ALMEIDA LIMA.


1603
TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 6926/2020 - Segunda-feira, 22 de Junho de 2020

Número do processo: 0844423-88.2018.8.14.0301 Participação: EXEQUENTE Nome: MUNICÍPIO DE


BELÉM Participação: EXECUTADO Nome: MARIA MARLI DA SILVA E SILVA

PODER JUDICIÁRIO
TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DO PARÁ
SECRETARIA DA 1ª VARA DE EXECUÇÃO FISCAL DA COMARCA DE BELÉM
Rua Cel. Fontoura, s/n, Pça Felipe Patroni, 3º Andar, Sala 305, Bairro Cidade Velha, Belém/PA. CEP
66.015-260.
PROCESSO: 0844423-88.2018.8.14.0301
EXECUÇÃO FISCAL (1116) / [Municipais, IPTU/ Imposto Predial e Territorial Urbano]
EXEQUENTE: MUNICÍPIO DE BELÉM
EXECUTADO: MARIA MARLI DA SILVA E SILVA

INTIMAÇÃO

De ordem do(a) Exmo(a) Dr(a) KÉDIMA PACÍFICO LYRA, Juiz(a) de Direito da 1ª Vara de
Execução Fiscal da Comarca de Belém/PA, fica o EXEQUENTE, por intermédio de seu representante
legal, devidamente INTIMADO(A) para se manifestar no prazo de 15 (quinze) dias, consoante o disposto
no DESPACHO proferido pelo mm. juízo desta Vara.
Belém/Pa, 4 de junho de 2020.

ROGÉRIO RONALDO ALMEIDA LIMA


Diretor de Secretaria (Mat. 81124)
Secretaria da 1ª Vara de Execução Fiscal de Belém

SERVIDOR/RESP.: ROGERIO RONALDO ALMEIDA LIMA.

Número do processo: 0057616-48.2014.8.14.0301 Participação: EXEQUENTE Nome: A FAZENDA


PUBLICA DO MUNICIPIO DE BELEM Participação: EXECUTADO Nome: ZELIO A DE ALBUQUERQUE

PODER JUDICIÁRIO
TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DO PARÁ
SECRETARIA DA 1ª VARA DE EXECUÇÃO FISCAL DA COMARCA DE BELÉM
Rua Cel. Fontoura, s/n, Pça Felipe Patroni, 3º Andar, Sala 305, Bairro Cidade Velha, Belém/PA. CEP
66.015-260.
PROCESSO: 0057616-48.2014.8.14.0301
EXECUÇÃO FISCAL (1116) / [IPTU/ Imposto Predial e Territorial Urbano]
EXEQUENTE: A FAZENDA PUBLICA DO MUNICIPIO DE BELEM
EXECUTADO: ZELIO A DE ALBUQUERQUE

INTIMAÇÃO

De ordem do(a) Exmo(a) Dr(a) KÉDIMA PACÍFICO LYRA, Juiz(a) de Direito da 1ª Vara de
Execução Fiscal da Comarca de Belém/PA, fica o EXEQUENTE, por intermédio de seu representante
legal, devidamente INTIMADO(A) para se manifestar no prazo de 15 (quinze) dias, consoante o disposto
1604
TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 6926/2020 - Segunda-feira, 22 de Junho de 2020

no DESPACHO proferido pelo mm. juízo desta Vara.


Belém/Pa, 6 de junho de 2020.

ROGÉRIO RONALDO ALMEIDA LIMA


Diretor de Secretaria (Mat. 81124)
Secretaria da 1ª Vara de Execução Fiscal de Belém

SERVIDOR/RESP.: ROGERIO RONALDO ALMEIDA LIMA.

Número do processo: 0008058-78.2012.8.14.0301 Participação: EXEQUENTE Nome: A FAZENDA


PUBLICA DO MUNICIPIO DE BELEM Participação: EXECUTADO Nome: E.R. LOURENCO COMERCIO
DE PERFUMES E ARTESAN

PODER JUDICIÁRIO
TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DO PARÁ
SECRETARIA DA 1ª VARA DE EXECUÇÃO FISCAL DA COMARCA DE BELÉM
Rua Cel. Fontoura, s/n, Pça Felipe Patroni, 3º Andar, Sala 305, Bairro Cidade Velha, Belém/PA. CEP
66.015-260.
PROCESSO: 0008058-78.2012.8.14.0301
EXECUÇÃO FISCAL (1116) / [Taxa de Licenciamento de Estabelecimento]
EXEQUENTE: A FAZENDA PUBLICA DO MUNICIPIO DE BELEM
EXECUTADO: E.R. LOURENCO COMERCIO DE PERFUMES E ARTESAN

INTIMAÇÃO

De ordem do(a) Exmo(a) Dr(a) KÉDIMA PACÍFICO LYRA, Juiz(a) de Direito da 1ª Vara de
Execução Fiscal da Comarca de Belém/PA, fica o EXEQUENTE, por intermédio de seu representante
legal, devidamente INTIMADO(A) para se manifestar no prazo de 15 (quinze) dias, consoante o disposto
no DESPACHO proferido pelo mm. juízo desta Vara.
Belém/Pa, 6 de junho de 2020.

ROGÉRIO RONALDO ALMEIDA LIMA


Diretor de Secretaria (Mat. 81124)
Secretaria da 1ª Vara de Execução Fiscal de Belém

SERVIDOR/RESP.: ROGERIO RONALDO ALMEIDA LIMA.

Número do processo: 0048045-87.2013.8.14.0301 Participação: EXEQUENTE Nome: A FAZENDA


PUBLICA DO MUNICIPIO DE BELEM Participação: EXECUTADO Nome: EXPEDITO DE M VALE

PODER JUDICIÁRIO
TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DO PARÁ
1605
TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 6926/2020 - Segunda-feira, 22 de Junho de 2020

SECRETARIA DA 1ª VARA DE EXECUÇÃO FISCAL DA COMARCA DE BELÉM


Rua Cel. Fontoura, s/n, Pça Felipe Patroni, 3º Andar, Sala 305, Bairro Cidade Velha, Belém/PA. CEP
66.015-260.
PROCESSO: 0048045-87.2013.8.14.0301
EXECUÇÃO FISCAL (1116) / [IPTU/ Imposto Predial e Territorial Urbano]
EXEQUENTE: A FAZENDA PUBLICA DO MUNICIPIO DE BELEM
EXECUTADO: EXPEDITO DE M VALE

INTIMAÇÃO

De ordem do(a) Exmo(a) Dr(a) KÉDIMA PACÍFICO LYRA, Juiz(a) de Direito da 1ª Vara de
Execução Fiscal da Comarca de Belém/PA, fica o EXEQUENTE, por intermédio de seu representante
legal, devidamente INTIMADO(A) para se manifestar no prazo de 15 (quinze) dias, consoante o disposto
no DESPACHO proferido pelo mm. juízo desta Vara.
Belém/Pa, 27 de maio de 2020.

ROGÉRIO RONALDO ALMEIDA LIMA


Diretor de Secretaria (Mat. 81124)
Secretaria da 1ª Vara de Execução Fiscal de Belém

SERVIDOR/RESP.: ROGERIO RONALDO ALMEIDA LIMA.

Número do processo: 0841843-51.2019.8.14.0301 Participação: EXEQUENTE Nome: MUNICÍPIO DE


BELÉM Participação: EXECUTADO Nome: RAIMUNDO AMINTAS SILVA

PODER JUDICIÁRIO
TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DO PARÁ
SECRETARIA DA 1ª VARA DE EXECUÇÃO FISCAL DA COMARCA DE BELÉM
Rua Cel. Fontoura, s/n, Pça Felipe Patroni, 3º Andar, Sala 305, Bairro Cidade Velha, Belém/PA. CEP
66.015-260.
PROCESSO: 0841843-51.2019.8.14.0301
EXECUÇÃO FISCAL (1116) / [Municipais, IPTU/ Imposto Predial e Territorial Urbano]
EXEQUENTE: MUNICÍPIO DE BELÉM
EXECUTADO: RAIMUNDO AMINTAS SILVA

INTIMAÇÃO

De ordem do(a) Exmo(a) Dr(a) KÉDIMA PACÍFICO LYRA, Juiz(a) de Direito da 1ª Vara de
Execução Fiscal da Comarca de Belém/PA, fica o EXEQUENTE, por intermédio de seu representante
legal, devidamente INTIMADO(A) para se manifestar no prazo de 15 (quinze) dias, consoante o disposto
no DESPACHO proferido pelo mm. juízo desta Vara.
Belém/Pa, 3 de junho de 2020.

ROGÉRIO RONALDO ALMEIDA LIMA


Diretor de Secretaria (Mat. 81124)
Secretaria da 1ª Vara de Execução Fiscal de Belém
1606
TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 6926/2020 - Segunda-feira, 22 de Junho de 2020

SERVIDOR/RESP.: ROGERIO RONALDO ALMEIDA LIMA.

Número do processo: 0583645-10.2016.8.14.0301 Participação: EXEQUENTE Nome: MUNICÍPIO DE


BELÉM Participação: EXECUTADO Nome: ANA FERNANDES DE FREITAS

PODER JUDICIÁRIO
TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DO PARÁ
SECRETARIA DA 1ª VARA DE EXECUÇÃO FISCAL DA COMARCA DE BELÉM
Rua Cel. Fontoura, s/n, Pça Felipe Patroni, 3º Andar, Sala 305, Bairro Cidade Velha, Belém/PA. CEP
66.015-260.
PROCESSO: 0583645-10.2016.8.14.0301
EXECUÇÃO FISCAL (1116) / [IPTU/ Imposto Predial e Territorial Urbano]
EXEQUENTE: MUNICÍPIO DE BELÉM
EXECUTADO: ANA FERNANDES DE FREITAS

INTIMAÇÃO

De ordem do(a) Exmo(a) Dr(a) KÉDIMA PACÍFICO LYRA, Juiz(a) de Direito da 1ª Vara de
Execução Fiscal da Comarca de Belém/PA, fica o EXEQUENTE, por intermédio de seu representante
legal, devidamente INTIMADO(A) para se manifestar no prazo de 15 (quinze) dias, consoante o disposto
no DESPACHO proferido pelo mm. juízo desta Vara.
Belém/Pa, 27 de maio de 2020.

ROGÉRIO RONALDO ALMEIDA LIMA


Diretor de Secretaria (Mat. 81124)
Secretaria da 1ª Vara de Execução Fiscal de Belém

SERVIDOR/RESP.: ROGERIO RONALDO ALMEIDA LIMA.

Número do processo: 0006544-22.2014.8.14.0301 Participação: EXEQUENTE Nome: A FAZENDA


PUBLICA DO MUNICIPIO DE BELEM Participação: EXECUTADO Nome: S R SERVICOS E
REPRESENTACOES LTDA

PODER JUDICIÁRIO
TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DO PARÁ
SECRETARIA DA 1ª VARA DE EXECUÇÃO FISCAL DA COMARCA DE BELÉM
Rua Cel. Fontoura, s/n, Pça Felipe Patroni, 3º Andar, Sala 305, Bairro Cidade Velha, Belém/PA. CEP
66.015-260.
PROCESSO: 0006544-22.2014.8.14.0301
EXECUÇÃO FISCAL (1116) / [Taxa de Licenciamento de Estabelecimento]
EXEQUENTE: A FAZENDA PUBLICA DO MUNICIPIO DE BELEM
EXECUTADO: S R SERVICOS E REPRESENTACOES LTDA
1607
TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 6926/2020 - Segunda-feira, 22 de Junho de 2020

INTIMAÇÃO

De ordem do(a) Exmo(a) Dr(a) KÉDIMA PACÍFICO LYRA, Juiz(a) de Direito da 1ª Vara de
Execução Fiscal da Comarca de Belém/PA, fica o EXEQUENTE, por intermédio de seu representante
legal, devidamente INTIMADO(A) para se manifestar no prazo de 15 (quinze) dias, consoante o disposto
no DESPACHO proferido pelo mm. juízo desta Vara.
Belém/Pa, 3 de junho de 2020.

ROGÉRIO RONALDO ALMEIDA LIMA


Diretor de Secretaria (Mat. 81124)
Secretaria da 1ª Vara de Execução Fiscal de Belém

SERVIDOR/RESP.: ROGERIO RONALDO ALMEIDA LIMA.

Número do processo: 0834040-80.2020.8.14.0301 Participação: DEPRECANTE Nome: JUÍZO DE


DIREITO DA 1ª VARA DA COMARCA DE PAÇO DO LUMIAR - MA Participação: DEPRECADO Nome:
JUÍZO DE DIREITO DA VARA DE EXECUÇÃO FISCAL MUNICIPAL DE BELÉM Participação:
EXEQUENTE Nome: MUNICÍPIO DE PAÇO DO LUMIAR Participação: EXECUTADO Nome: W7
HOLDING E PARTICIPAÇÕES S/A

PODER JUDICIÁRIO

TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DO PARÁ

1ª Vara de Execução Fiscal

Comarca de Belém

Processo nº 0834040-80.2020.8.14.0301

R. H.

Considerando a redação do art. 12, § 2º, da Lei nº 8.328/2015, que dispõe que “a Fazenda Pública, nas
execuções fiscais, deve antecipar o pagamento das despesas com a diligência dos oficiais de justiça”;

Considerando os termos da Súmula nº 190 do STJ, da Resolução nº 153 do CNJ e da Portaria Conjunta nº
001/2016-GP/CJRMB/CJCI, de 21/07/2016;

DELIBERO O SEGUINTE:

I – Encaminhem-se os autos à UNAJ para expedição de relatório e boleto bancário referente às despesas
de cumprimento da diligência do Oficial de Justiça especificada no ato deprecado, no prazo de 5 (cinco)
dias.

II – Em seguida, oficie-se ao Juízo Deprecante para providenciar, junto ao exequente, a antecipação do


pagamento das despesas com a diligência do Oficial de Justiça, no prazo de 30 (trinta) dias.
1608
TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 6926/2020 - Segunda-feira, 22 de Junho de 2020

III – Após a comprovação nos autos do recolhimento do valor constante no boleto bancário, cumpra-se o
ato deprecado, expedindo-se mandado e encaminhando-se à Central de Mandados para os fins de
direito, com regular devolução ao Juízo Deprecante após o cumprimento e anotações devidas no Sistema
PJe.

IV - Servirá a presente e a deprecata, por cópia digitada, como mandado, notificação e ofício para as
comunicações necessárias (Provimento nº 003/2009-CJCI-TJPA).

V - Decorrido o prazo assinalado no item II, sem comprovação do recolhimento nos autos, certifique a
Secretaria, devolvendo-se a carta precatória ao Juízo Deprecante sem cumprimento, nos termos do art.
267, inciso I, do CPC, com baixa na distribuição e anotações devidas no Sistema PJe.

CUMPRA-SE.

Belém, 19 de junho de 2020.

Dra. Kédima Pacífico Lyra

Juíza de Direito da 1ª Vara de Execução Fiscal de Belém


1609
TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 6926/2020 - Segunda-feira, 22 de Junho de 2020

SECRETARIA DA 3ª VARA DE EXECUÇÃO FISCAL DA CAPITAL

Número do processo: 0831445-79.2018.8.14.0301 Participação: REQUERENTE Nome: E. D. P.


Participação: REQUERIDO Nome: E. S. S. A. S. &.C. L. -. E. Participação: REQUERIDO Nome: B. I. L.
Participação: REQUERIDO Nome: P. I. E. C. D. P. L. Participação: ADVOGADO Nome: MARCOS
ANTONIO BRAZAO E SILVA FILHO OAB: 25758/PA Participação: ADVOGADO Nome: PAULO IVAN
BORGES SILVA OAB: 10341/PA Participação: ADVOGADO Nome: FRANCISCO CARLOS MACHADO
DRAGAUD OAB: 5248/PA Participação: REQUERIDO Nome: P. H. D. S. N. -. M. Participação:
REQUERIDO Nome: M. W. C. D. S. E. -. E. Participação: REQUERIDO Nome: E. J. C. D. S. C. E.
Participação: ADVOGADO Nome: MARCOS ANTONIO BRAZAO E SILVA FILHO OAB: 25758/PA
Participação: ADVOGADO Nome: PAULO IVAN BORGES SILVA OAB: 10341/PA Participação:
ADVOGADO Nome: FRANCISCO CARLOS MACHADO DRAGAUD OAB: 5248/PA Participação:
REQUERIDO Nome: K. I. E. C. D. P. E. -. E. Participação: REQUERIDO Nome: R. B. C. C. D. A.
Participação: ADVOGADO Nome: RENAN LEAO MARINHO OAB: 25136/PA Participação: REQUERIDO
Nome: M. P. E. I. E. Participação: REQUERIDO Nome: L. A. O. -. M. Participação: REQUERIDO Nome: J.
M. C. D. A. E. -. E. Participação: ADVOGADO Nome: CHEDID GEORGES ABDULMASSIH OAB: 9678
Participação: REQUERIDO Nome: M. G. C. D. S. Participação: REQUERIDO Nome: M. W. C. D. S.
Participação: REQUERIDO Nome: J. M. C. C. D. S. Participação: ADVOGADO Nome: CHEDID
GEORGES ABDULMASSIH OAB: 9678 Participação: REQUERIDO Nome: E. J. C. D. S. Participação:
ADVOGADO Nome: MARCOS ANTONIO BRAZAO E SILVA FILHO OAB: 25758/PA Participação:
ADVOGADO Nome: PAULO IVAN BORGES SILVA OAB: 10341/PA Participação: ADVOGADO Nome:
FRANCISCO CARLOS MACHADO DRAGAUD OAB: 5248/PA Participação: REQUERIDO Nome: L. A. O.
Participação: ADVOGADO Nome: SUZANA LORY CARVALHO OLIVEIRA OAB: 18424 Participação:
REQUERIDO Nome: R. B. D. S. Participação: ADVOGADO Nome: RENAN LEAO MARINHO OAB:
25136/PA Participação: REQUERIDO Nome: P. H. D. S. N. Participação: REQUERIDO Nome: E. D. S. D.
S. A. S. Participação: REQUERIDO Nome: P. B. C. D. S. Participação: REQUERIDO Nome: L. C. B. C. D.
S. Participação: ADVOGADO Nome: EVELYN FERREIRA DE MENDONCA OAB: 15002/PA Participação:
ADVOGADO Nome: ADRIANO PALERMO COELHO OAB: 12077 Participação: INTERESSADO Nome: B.
C. V. L. -. E. Participação: ADVOGADO Nome: SILVIO EVERTON OLIVEIRA DA SILVA FILHO OAB: 993

DECISÃO

PROCESSO Nº 0831445-79.2018.8.14.0301

VISTOS.

1. Considerando a decisão proferida em sede de agravo de instrumento, processo nº 0801561-


64.2020.8.14.0000 (id. Num. 16511152), RESTAURO O SIGILO PROCESSUAL, nos termos da
fundamentação do E. TJPA.

2. Em atenção ao despacho id. Num. 15847174, o Estado do Pará apresentou manifestação (id. Num.
16033974) requerendo a rejeição dos argumentos trazidos pelos réus, Evaristo Jose Coelho Da Silva;
Platibel Ind. e Com. de Plásticos LTDA; e, E J C da Silva Comercio EIRELI (id. Num. 13114571), por
entender: i) que tal matéria deveria ter sio arguida aquando da apresentação da contestação, não
constituindo fato novo; ii) ainda que acolhida, tal matéria não seria suficiente à exclusão dos réus da lide,
tendo em vista que a participação dos mesmos teria sido comprovada através de outros documentos; iii) a
prova pericial não foi produzida nos termos do art. 465 do CPC e tampouco o laudo comprova sua
falsidade, mas apenas, que não correspondem aos padrões contemporâneos de assinatura do mesmo
indivíduo, o que seria plausível, considerando o decurso do tempo.

Trata-se de pedido de exclusão da lide que se confunde com o mérito da lide, de toda sorte, passo a
análise.

Cabível pontuar que, o documento à que os réus fazem alusão (id. Num. 13114927) refere-se à
procuração outorgada à Michel Waizer Coelho da Silva, em 2004, conferindo-lhe poderes, dentre outros,
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TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 6926/2020 - Segunda-feira, 22 de Junho de 2020

para administrar a empresa, bem como, atuar junto a diversas instituições públicas e privadas, a qual,
possuiu validade de 02 (dois) anos.

Neste sentido, ainda que acolhida a tese de falsidade trazida pelo réu, esta não seria suficiente a excluir-
lhe da lide, tendo em vista que, os fatos aduzidos ao longo da inicial, referem-se à período muito superior
àquele conferido à procuração. Não fosse apenas isto, os réus não comprovaram que os fatos narrados
pelo Estado do Pará, que subsidiaram a manutenção destes no polo passivo teriam sido realizados
exclusivamente sob a gerência do também réu Michel Coelho da Silva, ensejando, da mesma forma, o
indeferimento do pedido.

2. Verifica-se que o Estado do Pará pleiteou a renovação das diligencias citatórias, tendo em vista ter
obtido endereço atualizado dos réus, razão pela qual, DEFIRO o pedido.

Assim, RENOVEM-SE AS DILIGÊNCIAS CITATÓRIAS, por meio de oficial de justiça, em nome de:

a) KING INDÚSTRIA E COMÉRCIO DE PLÁSTICOS EIRELI: Rodovia Transcoqueiro, 120, A, Bairro:


Coqueiro, Município: Ananindeua - Pa, Cep: 67.113-345.),

b) MICHEL W C DA SILVA EIRELI: Avenida Pedro Álvares Cabral, 1201, Loja 2, Anexo, Bairro: Umarizal,
Município: Belém - Pa, Cep: 66.050-400

c) PLÁCIDO H. DA SILVA NETO: Avenida Pedro Álvares Cabral, 1201, Bairro: Umarizal, Município:
Belém - Pa, Cep: 66.050-400

Em relação aos réus ELIZANE DO SOCORRO DE SOUZA AGUIAR SILVA (CPF n.º 599.249.502-91),
MICHEL WAIZER COELHO DA SILVA (CPF n.º 480.787.782-87) e PLÁCIDO HONORATO DA SILVA
NETO (CPF n.º 483.348.122-72), RENOVEM-SE AS DILIGÊNCIAIS CITATÓRIAS, no mesmo endereço
constante na inicial, atentando-se o meirinho quanto à possibilidade de citação por hora certa (art. 252 do
CPC).

Em relação aos requeridos PATRICK BARBOSA COELHO DA SILVA (CPF n.º 965.549.322-91) e E S S
AGUIAR SILVA & CIA LTDA (CNPJ n.º 00.974.423/0001-02), CITEM-SE POR EDITAL, com prazo de 30
(trinta) dias, nos termos do art. 256 e ss do CPC.

Decorrido o prazo encimado, permanecendo inerte o(a) executado(a), DECRETO A REVELIA DO RÉU
com fundamento no art. 72, II do CPC. Ato contínuo, NOMEIO, desde logo, o DOUTO DEFENSOR
PÚBLICO DESTA COMARCA COMO CURADOR DO RÉU para fins de sua defesa e demais atos
ulteriores de direito.

3. INDEFIRO, por ora, o pedido formulado no item 2 da petição id. 17644588, tendo em vista tratar-se de
pleito genérico, formulado pelo Estado do Pará.

Nada obsta, no entanto, que o requerente especifique a quais cartórios se refere, quando pleiteia que este
Juízo determine ‘a expedição de novos ofícios aos apontados cartórios (aos que ainda não apresentaram
resposta em juízo), para que comuniquem ao Judiciário o cumprimento e a efetivação do aludido registro
das constrições judiciais’.

4. No tocante ao item 3 da petição id. 17644588, de fato, há determinação constante na alínea ‘a’ da
decisão antecipatória. Neste sentido, CERTIFIQUE-SE acerca do cumprimento da decisão, indicando se
houve ou não comunicação à Central Nacional de Indisponibilidade de Bens, adotando-se as providências
necessárias, acaso faça-se necessário.

Atendidas as determinações deste Juízo e estando feito devidamente certificado, RETORNEM


CONCLUSOS PARA APRECIAÇÃO.
1611
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Int., dil. e cumpra-se.

Belém/PA., 19 de junho de 2020.

HOMERO LAMARÃO NETO

Juiz de Direito resp. 2ª Vara de Execução Fiscal da Capital

RP

Número do processo: 0804147-78.2019.8.14.0301 Participação: EXEQUENTE Nome: ESTADO DO PARÁ


Participação: EXECUTADO Nome: MARISA LOJAS SA Participação: ADVOGADO Nome: DAMIAO
VIEIRA ARAUJO JUNIOR OAB: 407881/SP

os termos do artigo 1°, § 2°, inciso VI, do provimento n.° 006/06 da Corregedoria da Região Metropolitana
de Belém, fica a parte executada, através de seus advogados habilitados nos autos, intimada a pagar AS
CUSTAS JUDICIAIS arbitrados na referida sentença, NO PRAZO DE 15(QUINZE) DIAS, cujo boleto e
relatório de custas finais estão disponíveis no referido processo, sob pena de inscrição em DÍVIDA ATIVA
(Art. 46, § 4º da Lei 8.328/2015 - Regimento de Custas do Poder Judiciário do Estado do Pará). Segue, em
anexo, cópia da Sentença e o Boleto das Custas Processuais.Belém(PA), 19 de junho de 2020.

JOSÉ MARIA DE FREITAS TORRES


Diretor de Secretaria

Número do processo: 0052607-47.2010.8.14.0301 Participação: EXEQUENTE Nome: ESTADO DO PARÁ


Participação: EXECUTADO Nome: BANCO FINASA S/A Participação: ADVOGADO Nome: CAMILE
SILVA FERREIRA OLIVIA RAMOS OAB: 11291/PA

Processo nº: 0052607-47.2010.8.14.0301

Nos termos do artigo 1°, § 2°, inciso VI, do provimento n.° 006/06 da Corregedoria da Região
Metropolitana de Belém, fica a parte executada, através de seus advogados habilitados nos autos,
intimada a pagar AS CUSTAS JUDICIAIS arbitrados na referida sentença, NO PRAZO DE 15(QUINZE)
DIAS, cujo boleto e relatório de custas finais estão disponíveis no referido processo, sob pena de inscrição
em DÍVIDA ATIVA (Art. 46, § 4º da Lei 8.328/2015 - Regimento de Custas do Poder Judiciário do Estado
do Pará). Segue, em anexo, cópia da Sentença e o Boleto das Custas Processuais.

Belém, 19 de junho de 2020

JOSÉ MARIA DE FREITAS TORRES

Diretor de Secretaria

Número do processo: 0816586-24.2019.8.14.0301 Participação: EXEQUENTE Nome: ESTADO DO PARÁ


1612
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Participação: EXECUTADO Nome: PANAMERICANO ARRENDAMENTO MERCANTIL SA Participação:


ADVOGADO Nome: ARISTOTELES DE QUEIROZ CAMARA OAB: 19464/PE

PROCESSO N.º0816586-24.2019.8.14.0301

EXEQUENTE: ESTADO DO PARÁ

EXECUTADO: PANAMERICANO ARRENDAMENTO MERCANTIL SA

Nos termos do artigo 1°, § 2°, XI do provimento 006/2006 da CJRMB. Fica a Parte EXECUTADA intimada,
através de seu patrono, a recolher as Custas Judiciais arbitradas na sentença prolatada nos autos, no
prazo de 30 (trinta) dias, sob pena de inscrição em dívida ativa do débito das custas devidas (Art. 46, §4°
da Lei 8328/2015 – Regimento de Custas do Poder Judiciário do Estado do Pará). Boleto disponível nos
autos (id- 17376378 ).

Belém, 19 de junho de 2020

JOSÉ MARIA DE FREITAS TORRES


Diretor de Secretaria

Número do processo: 0800220-07.2019.8.14.0301 Participação: EXEQUENTE Nome: ESTADO DO PARA


Participação: EXECUTADO Nome: ATEM'S DISTRIBUIDORA DE PETROLEO S.A. Participação:
ADVOGADO Nome: THIAGO PACHECO RODRIGUES OAB: 8826/AM

Nos termos do artigo 1°, § 2°, inciso VI, do provimento n.° 006/06 da Corregedoria da Região
Metropolitana de Belém, fica a parte executada, através de seus advogados habilitados nos autos,
intimada a pagar AS CUSTAS JUDICIAIS arbitrados na referida sentença, NO PRAZO DE 15(QUINZE)
DIAS, cujo boleto e relatório de custas finais estão disponíveis no referido processo, sob pena de inscrição
em DÍVIDA ATIVA (Art. 46, § 4º da Lei 8.328/2015 - Regimento de Custas do Poder Judiciário do Estado
do Pará). Segue, em anexo, cópia da Sentença e o Boleto das Custas Processuais.
Belém(PA), 19 de junho de 2020.

JOSÉ MARIA DE FREITAS TORRES


Diretor de Secretaria

Número do processo: 0026739-62.2013.8.14.0301 Participação: EXEQUENTE Nome: ESTADO DO PARÁ


Participação: EXECUTADO Nome: PEROLA DISTRIBUICAO E LOGISTICA LTDA Participação:
ADVOGADO Nome: DALMO JACOB DO AMARAL JUNIOR OAB: 13905/GO

DECISÃO

Vistos, etc.

Tratam os presentes autos de execução fiscal movida pelo Estado do Pará - Fazenda Pública Estadual
em face de PÉROLA DISTRIBUIÇÃO E LOGÍSTICA, no qual o executado apresentou Exceção de Pré-
executividade, visando a declaração de inconstitucionalidade das multas aplicadas aos créditos discutidos
na presente execução, tidas pelo excipiente como exorbitantes.
1613
TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 6926/2020 - Segunda-feira, 22 de Junho de 2020

É o sucinto relatório. Decido.

Em primeiro lugar, é importante frisar que a exceção de pré-executividade consiste em peça de defesa
construída doutrinariamente com o intuito de impedir que o devedor/executado seja submetido aos
gravames decorrentes dos atos constritivos de uma execução quando o título executivo apresentar
defeitos evidentes capazes de macular sua legalidade, notadamente, as matérias de ordem pública (e.g.
legitimidade e condições da ação executiva), as quais podem ser identificadas e conhecidas de ofício pelo
Juízo, sem a necessidade de estabelecimento do contraditório.

Neste diapasão, é pacífico, por outro lado, o entendimento segundo o qual a exceção de pré-
executividade não pode ser manejada para discussão de matérias que demandem dilação probatória.

No mesmo sentido há jurisprudência:

AGRAVO DE INSTRUMENTO. EXECUÇÃO FISCAL. EXCEÇÃO DE PRÉ-EXECUTIVIDADE. INCIDENTE


DE INCONSTITUCIONALIDADE. REJEIÇÃO. MULTA. ÂMBITO DE COGNIÇÃO. ILEGALIDADE E
CARÁTER CONFISCATÓRIO. AFASTADOS. PLANILHA DE CÁLCULOS. DESNECESSIDADE.
CERTIDÃO DE DÍVIDA ATIVA. NULIDADE. REQUISITOS. TÍTULO EXECUTIVO. PRESCRIÇÃO.
INOCORRÊNCIA. HONORÁRIOS ADVOCATÍCIOS. DESCABIMENTO. DECISÃO PARCIALMENTE
REFORMADA. 1. A INSTAURAÇÃO DE INCIDENTE DE INCONSTITUCIONALIDADE SOMENTE É
CABÍVEL QUANDO IMPRESCINDÍVEL PARA A SOLUÇÃO DA LIDE. 2. O C. STJ JÁ ASSENTOU QUE A
EXCEÇÃO DE PRÉ-EXECUTIVIDADE É ADMISSÍVEL NA EXECUÇÃO FISCAL RELATIVAMENTE ÀS
MATÉRIAS CONHECÍVEIS DE OFÍCIO QUE NÃO DEMANDEM DILAÇÃO PROBATÓRIA (SÚMULA 393).
3. A ANÁLISE DA GRADUAÇÃO DA PENALIDADE (MULTA) APLICADA EM RELAÇÃO À GRAVIDADE
DA CONDUTA PRATICADA PELA PARTE ESCAPA O ÂMBITO ESTREITO DE COGNIÇÃO DA
EXCEÇÃO DE PRÉ-EXECUTIVIDADE. ILEGALIDADE E CARÁTER CONFISCATÓRIO AFASTADOS. 4.
EM INCIDENTE DE PROCESSO REPETITIVO PERANTE A PRIMEIRA SEÇÃO, O C. STJ, NOS AUTOS
DO RESP 1138202/ES, ASSENTOU ACERCA DA DESNECESSIDADE DE JUNTADA AOS AUTOS DE
PLANILHA DISCRIMINATIVA DE CÁLCULOS EM EXECUÇÃO FISCAL. 5. NÃO PADECE DE NULIDADE
A CERTIDÃO DE DÍVIDA ATIVA DEVIDAMENTE FORMALIZADA, COM A INDICAÇÃO DOS VALORES
CONCERNENTES AO PRINCIPAL, MULTA, CORREÇÃO MONETÁRIA, JUROS DE MORA, E COM A
DISCRIMINAÇÃO DO TERMO INICIAL DO CÔMPUTO DA ATUALIZAÇÃO MONETÁRIA E DOS JUROS
LEGAIS (ARTIGO 202 DO CTN E NO ARTIGO 2º, § 5º, DA LEI Nº 6.830/80), CONSTITUINDO TÍTULO
EXECUTIVO HÍGIDO A APARELHAR EXECUÇÃO FISCAL. 6. INCIDE O DISPOSTO NO ARTIGO 174,
PARÁGRAFO ÚNICO, INCISO I, DO CTN, EM SUA REDAÇÃO PRIMITIVA, À EXECUÇÃO FISCAL
PROPOSTA ANTERIORMENTE À DATA DE VIGÊNCIA DA LEI COMPLEMENTAR 118/2005. O
TRANSCURSO DE LAPSO TEMPORAL INFERIOR A CINCO ANOS ENTRE A CONSTITUIÇÃO
DEFINITIVA DO CRÉDITO E O ATO DE INTERRUPÇÃO DO DECURSO DO PRAZO AFASTA A
OCORRÊNCIA DA PRESCRIÇÃO. 7. É INCABÍVEL A CONDENAÇÃO DO EXECUTADO EM
HONORÁRIOS ADVOCATÍCIOS QUANDO A EXCEÇÃO DE PRÉ-EXECUTIVIDADE É REJEITADA. 8.
RECURSO PARCIALMENTE PROVIDO.

(TJ-DF - AGI: 20130020036478 DF 0004249-71.2013.8.07.0000, Relator: GETÚLIO DE MORAES


OLIVEIRA, Data de Julgamento: 19/06/2013, 3ª Turma Cível)

Analisados os autos, verifica-se que a alegada inconstitucionalidade das multas aplicadas pelo excepto se
mostra inviável de identificação e conhecimento de ofício pelo Juízo, sendo necessária dilação probatória
para a análise do caso em tela.

A jurisprudência já se manifestou no sentido de que as alegações contidas em sede de objeção de pré-


executividade devem ser de plano comprovadas pela parte interessada, bem como que somente poderão
ser discutidas matérias de ordem pública que possam ser reconhecidas ex officio pelo juízo, conforme
arestos a seguir transcritos:

PROCESSO CIVIL – RECURSO ESPECIAL INTERPOSTO PELA ALÍNEA "C" – AUSÊNCIA DE


INDICAÇÃO ESPECÍFICA DO DISPOSITIVO TIDO POR VIOLADO – SÚMULA 284 DO STF –
1614
TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 6926/2020 - Segunda-feira, 22 de Junho de 2020

EXECUÇÃO FISCAL – SÓCIO INDICADO NA CDA – EXCEÇÃO DE

PRÉ-EXECUTIVIDADE – NECESSIDADE DE DILAÇÃO PROBATÓRIA – IMPOSSIBILIDADE – SÚMULA


83 DO STJ.

1. A jurisprudência desta Corte orienta-se no sentido de que "a falta de particularização do dispositivo de
lei federal a que os acórdãos - recorrido e paradigma - tenham dado interpretação discrepante constitui
óbice ao exame do recurso especial fundado no permissivo constitucional da alínea 'c'. Inteligência do
enunciado 284 da Súmula do Supremo Tribunal Federal" (REsp 468.944/RS, Rel. Min. Hamilton
Carvalhido, DJ12.5.2003).

2. Ademais, a Primeira Seção, em razão do art. 543-C do CPC, apreciou o REsp 1.104.900/ES,
ratificando o entendimento de que a Exceção de Pré-Executividade constitui meio legítimo para
discutir a matéria, desde que desnecessária a dilação probatória.

3. In casu, entendeu o Tribunal de origem: "Havendo sido incluído na CDA o nome do executado, sua
exclusão do pólo passivo da execução fiscal só pode ser alcançada em sede de embargos à execução ou
ação anulatória, com o afastamento da presunção juris tantum de certeza e liquidez daquele título
executivo" . Incidência da Súmula 83/STJ.

Agravo regimental improvido.

(AgRg no RECURSO ESPECIAL Nº 1.129.446 - RJ (2009/0142462-2). RELATOR : MINISTRO


HUMBERTO MARTINS. Disponível em : https://ww2.stj.jus.br/revistaeletronica/. Acessado em
07.04.2010).

Diante de todo o exposto, rejeito a presente Exceção de Pré-executividade, prosseguindo-se a execução


em todos os seus termos.

Considerando, ainda , a citação do Executado sem pagamento da dívida ou nomeação de bens à penhora,
e a petição Exequente, no ID 17373001, solicitando o bloqueio via RENAJUD, o acesso a declarações de
bens via INFOJUD, a inclusão do nome do devedor nos cadastros de inadimplentes, SERASAJUD, e o
bloqueio de valores via BACENJUD, defiro o pedido de arresto, pelo que determino o bloqueio eletrônico,
via sistema BACENJUD do valor da dívida, até o limite indicado na petição do exequente.

Em vista do bloqueio de valor irrisório face ao montante do valor da dívida, diante do detalhamento de
Ordem Judicial de Bloqueio de Valores, foi realizado o desbloqueio do valor conforme documento anexado
neste evento.

Intime-se o exequente para manifestação no prazo de 15 (quinze) dias.

Indefiro o pedido de obtenção, via INFOJUD, da Declaração de Bens entregue pela empresa executada e
pelos seus sócios à Receita Federal, visto que cabe à exequente diligenciar no sentido de obter as
localizações de endereço e bens do executado, na medida que a esta cabe tomar as medidas processuais
necessárias para impulsionar o feito.

Quanto aos pedidos de bloqueio via RENAJUD e de inclusão do nome do devedor nos cadastros de
inadimplentes, SERASAJUD, reservo-me a aprecia-los após a manifestação do exequente sobre
o resultado da tentativa de penhora on-line.

PRIC.

Belém, 18 de junho de 2020.


1615
TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 6926/2020 - Segunda-feira, 22 de Junho de 2020

Mônica Maués Naif Daibes

Juíza de Direito titular da 3ª Vara de Execução Fiscal

Número do processo: 0800545-79.2019.8.14.0301 Participação: EXEQUENTE Nome: ESTADO DO PARÁ


Participação: EXECUTADO Nome: H Z Y IMPORTACAO E EXPORTACAO LTDA - EPP Participação:
ADVOGADO Nome: ALEX ALLAN AQUINO LIMA OAB: 22828/PA

DECISÃO

Vistos, etc.

1. Em petição de ID nº 10822989, a executada nomeia bens à penhora.

2. Intimado, o exequente em petição de ID nº 17350028 não aceita os bens oferecidos, com fundamento
de não obedecer a ordem estabelecida no art. 11 da Lei n. 6830/80, bem como requer o bloqueio de
valores, via sistema BACENJUD.

3. Considerando a petição do exequente, que informa a não aceitação dos bem oferecido à penhora,
uma vez que não atende a ordem legal de preferência prevista no artigo 9º e 11 da Lei n. 6830/80, indefiro
a aceitação dos bens nomeados à penhora pela executada.

4. Defiro o pedido de penhora on line, pelo que determino o bloqueio eletrônico do valor da dívida, nas
contas em nome do executado, via sistema Bacenjud, até o limite indicado na referida petição.

5. De acordo com o detalhamento de Ordem Judicial de Bloqueio de Valores, conforme comprovante em


anexo, determino a transferência dos valores bloqueados. Providencie-se a abertura de subconta e
depósito dos referidos valores bloqueados.

6. Intime-se o exequente, no prazo de 10 (dez) dias, sobre eventual pedido da parte executada que
verse sobre: 1 - desbloqueio de valores considerados impenhoráveis por lei; 2 - exclusão de sócio/
executado; 3 - demais pedidos da parte executada que recaiam sobre o débito fiscal e seus reflexos no
respectivo pagamento.

7. PRIC.

Belém, 18 de junho de 2020.

Mônica Maués Naif Daibes

Juíza de Direito titular da 3ª Vara de Execução Fiscal

Número do processo: 0818757-51.2019.8.14.0301 Participação: EXEQUENTE Nome: ESTADO DO PARÁ


Participação: EXECUTADO Nome: FUNDACAO PESTALOZZI DO PARA Participação: ADVOGADO
Nome: ARTHUR RIBEIRO DE FREITAS OAB: 20804/PA
1616
TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 6926/2020 - Segunda-feira, 22 de Junho de 2020

R.H.

1. Considerando a apresentação de exceção de pré-executividade aos presentes autos, proceda a


intimação do Exequente, por seu procurador, para manifestar-se no prazo de 10(dez) dias, sobre a
mesma.

2. Decorrido os prazos, certifique-se e retornem conclusos.

Belém, 18 de junho de 2020

Mônica Maués Naif Daibes

Juíza de Direito titular da 3ª Vara de Execução Fiscal

Número do processo: 0826904-37.2017.8.14.0301 Participação: AUTOR Nome: REGINALDO ANTONIO


DO NASCIMENTO Participação: ADVOGADO Nome: FERNANDO CONCEICAO DO VALE CORREA
JUNIOR OAB: 7855/PA Participação: REU Nome: ESTADO DO PARÁ

R.H

Considerando a petição do ID. Num. 17796559 , intime-se o requerente para juntar documentos que
comprovem o alegado no prazo de 15(quinze) dias.

Decorrido o prazo, certifique-se e voltem-me conclusos.

Intime-se.

Belém- PA, 18 de junho de 2020.

Mônica Maués Naif Daibes

Juíza de Direito titular da 3ª Vara de Execução Fiscal da Capital

Número do processo: 0831160-18.2020.8.14.0301 Participação: AUTOR Nome: EDIMILSON DOS


SANTOS CAMPOS Participação: ADVOGADO Nome: MARCIO MIRANDA NASSAR OAB: 9455PA
Participação: REU Nome: ESTADO DO PARÁ Participação: REU Nome: IGEPREV INSTITUTO DE
GESTAO PREVIDENCIARIA DO ESTADO DO PARA

Processo Judicial Eletrônico


Tribunal De Justiça Do Estado Do Pará
3ª Vara De Execução Fiscal – Belém

Processo: 0831160-18.2020.8.14.0301
AUTOR: EDIMILSON DOS SANTOS CAMPOS

REU: ESTADO DO PARÁ, IGEPREV INSTITUTO DE GESTAO PREVIDENCIARIA DO ESTADO DO


1617
TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 6926/2020 - Segunda-feira, 22 de Junho de 2020

PARA

Nos termos do artigo 1°, § 2°, inciso VI, do provimento n.° 006/06 da Corregedoria da Região
Metropolitana de Belém, manifeste-se a PARTE AUTORA sobre a CONTESTAÇÃO juntados no ID -
17823372, no prazo legal.

Belém, 19 de junho de 2020

José Maria de Freitas Torres


Diretor de Secretaria

Número do processo: 0830114-91.2020.8.14.0301 Participação: AUTOR Nome: PETROBRAS


DISTRIBUIDORA S A Participação: ADVOGADO Nome: LEONARDO NUNEZ CAMPOS OAB: 30972/BA
Participação: REU Nome: ESTADO DO PARÁ

Processo Judicial Eletrônico


Tribunal De Justiça Do Estado Do Pará
3ª Vara De Execução Fiscal – Belém

Processo: 0830114-91.2020.8.14.0301
AUTOR: PETROBRAS DISTRIBUIDORA S A

REU: ESTADO DO PARÁ

Nos termos do artigo 1°, § 2°, inciso VI, do provimento n.° 006/06 da Corregedoria da Região
Metropolitana de Belém, manifeste-se a PARTE AUTORA sobre a CONTESTAÇÃO juntados no ID -
17843653, no prazo legal.

Belém, 19 de junho de 2020

José Maria de Freitas Torres


Diretor de Secretaria

Número do processo: 0065534-74.2012.8.14.0301 Participação: EXEQUENTE Nome: ESTADO DO PARÁ


Participação: EXECUTADO Nome: N.R DAS NEVES MODULADOS - EPP

PODER JUDICIÁRIO
TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DO PARÁ
3ª VARA DE EXECUÇÃO FISCAL
SECRETARIA
PROCESSO Nº:0065534-74.2012.8.14.0301
EXEQUENTE: ESTADO DO PARÁ
EXECUTADO: N.R DAS NEVES MODULADOS - EPP
1618
TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 6926/2020 - Segunda-feira, 22 de Junho de 2020

Nos termos do artigo 1°, § 2°, inciso XXII, do provimento n.° 006/06 da Corregedoria da Região
Metropolitana de Belém, em face do RETORNO de autos da Instância Superior, ficam as partes
intimadas para procederem aos requerimentos pertinentes no prazo de 15 (quinze) dias.

Belém(PA), 19 de junho de 2020.

JOSÉ MARIA DE FREITAS TORRES


Diretor de Secretaria

Número do processo: 0800852-33.2019.8.14.0301 Participação: VÍTIMA Nome: ESTADO DO PARÁ


Participação: MENOR Nome: RASCOVSCHI COMERCIO LTDA Participação: ADVOGADO Nome:
FLAVIO ZANETTI DE OLIVEIRA OAB: 19116/PR

Nos termos do artigo 1°, § 2°, inciso VI, do provimento n.° 006/06 da Corregedoria da Região
Metropolitana de Belém, fica a parte executada, através de seus advogados habilitados nos autos,
intimada a pagar AS CUSTAS JUDICIAIS arbitrados na referida sentença, NO PRAZO DE 15(QUINZE)
DIAS, cujo boleto e relatório de custas finais estão disponíveis no referido processo, sob pena de inscrição
em DÍVIDA ATIVA (Art. 46, § 4º da Lei 8.328/2015 - Regimento de Custas do Poder Judiciário do Estado
do Pará)
Belém(PA), 19 de junho de 2020.
JOSÉ MARIA DE FREITAS TORRES
Diretor de Secretaria

Número do processo: 0051950-08.2010.8.14.0301 Participação: EXEQUENTE Nome: ESTADO DO PARÁ


Participação: EXECUTADO Nome: FINASA ADMINISTRAÇÃO E PLANEJAMENTO

PODER JUDICIÁRIO
TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DO PARÁ
3ª VARA DE EXECUÇÃO FISCAL
SECRETARIA
PROCESSO Nº:0051950-08.2010.8.14.0301
EXEQUENTE: ESTADO DO PARÁ
EXECUTADO: FINASA ADMINISTRAÇÃO E PLANEJAMENTO

Nos termos do artigo 1°, § 2°, inciso XXII, do provimento n.° 006/06 da Corregedoria da Região
Metropolitana de Belém, em face do RETORNO de autos da Instância Superior, ficam as partes
intimadas para procederem aos requerimentos pertinentes no prazo de 15 (quinze) dias.

Belém(PA), 19 de junho de 2020.

JOSÉ MARIA DE FREITAS TORRES


Diretor de Secretaria
1619
TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 6926/2020 - Segunda-feira, 22 de Junho de 2020

Número do processo: 0809883-77.2019.8.14.0301 Participação: EXEQUENTE Nome: ESTADO DO PARÁ


Participação: EXECUTADO Nome: RUBILENE SILVA ROSARIO Participação: ADVOGADO Nome:
ANTONIO REIS GRAIM NETO OAB: 017330/PA

Nos termos do artigo 1°, § 2°, inciso VI, do provimento n.° 006/06 da Corregedoria da Região
Metropolitana de Belém, fica a parte executada, através de seus advogados habilitados nos autos,
intimada a pagar AS CUSTAS JUDICIAIS arbitrados na referida sentença, NO PRAZO DE 15(QUINZE)
DIAS, cujo boleto e relatório de custas finais estão disponíveis no referido processo, sob pena de inscrição
em DÍVIDA ATIVA (Art. 46, § 4º da Lei 8.328/2015 - Regimento de Custas do Poder Judiciário do Estado
do Pará). Segue, em anexo, cópia da Sentença e o Boleto das Custas Processuais.
Belém(PA), 19 de junho de 2020.

JOSÉ MARIA DE FREITAS TORRES


Diretor de Secretaria

Número do processo: 0834805-51.2020.8.14.0301 Participação: IMPETRANTE Nome: MISSISSIPI


NAVEGACAO E TRANSPORTES LTDA Participação: ADVOGADO Nome: ADELE HASS OAB:
437762/SP Participação: ADVOGADO Nome: ALLANA REGINA SANTOS PEREIRA OAB: 29897/PA
Participação: IMPETRADO Nome: FAZENDA PÚBLICA DO ESTADO DO PARÁ Participação:
IMPETRADO Nome: DIRETOR DE ARRECADAÇÃO E INFORMAÇÕES FAZENDÁRIAS DO ESTADO DO
PARÁ Participação: FISCAL DA LEI Nome: PARA MINISTERIO PUBLICO

R.H.

Intime-se o Impetrante para emendar a inicial, no prazo de 15 (quinze) dias, indicando corretamente o
valor da causa, que deve corresponder ao proveito econômico pretendido com o presente Mandado de
Segurança, uma vez que o ato supostamente ilegal guerreado pelo Impetrante, tem lhe trazido prejuízos
de ordem econômica e financeira, razão pela qual entendo que o valor de R$1.000,00 ( mil reais) atribuído
a causa não reflete fielmente o proveito econômico que o Impetrante busca alcançar com o mandamus,
bem como apresente os documentos que comprovem a suspensão da Inscrição Estadual da impetrante
que esteja impossibilitando a mesma de emitir nota fiscal eletrônica

Decorrido o prazo, certifique-se e voltem-me conclusos.

Intimem-se

Belém, 18 de junho de 2020.

Mônica Maués Naif Daibes

Juíza de Direito titular da 3ª Vara de Execução Fiscal da Capital

Número do processo: 0344292-44.2016.8.14.0301 Participação: EXEQUENTE Nome: ESTADO DO PARÁ


Participação: EXECUTADO Nome: MARCELO RAMOS REMOR Participação: ADVOGADO Nome:
GUSTAVO COELHO CAVALEIRO DE MACEDO PEREIRA OAB: 14816/PA Participação: ADVOGADO
Nome: THIAGO NOBRE MAIA OAB: 20289/PA

Vistos, etc.
1620
TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 6926/2020 - Segunda-feira, 22 de Junho de 2020

Tratam os presentes autos de execução fiscal movida pelo Estado do Pará - Fazenda Pública Estadual em
face de MARCELO RAMOS REMOR, onde o executado apresentou Exceção de Pré-executividade,
visando a extinção sem julgamento da Ação de Execução, alegando a ausência de condição da ação,
especificamente o interesse de agir, diante do pagamento de parte do débito cobrado, e aos pressupostos
processuais, diante da incerteza de um título executivo extrajudicial através do qual é exigido tributo.

Intimado, o Estado do Pará se manifestou alegando ser inadmissível a exceção, pois o argumento de
erros na autuação, não podem ser admitidas de serem discutidas em sede de Exceção de Pré-
Executividade, bem como não há comprovação da operação retificada antes da lavratura do AINF,
estando preenchidos todos os requisitos legais para sua existência como título executivo extrajudicial.

Requerendo o não conhecimento da Exceção de Pré-Executividade em face a necessidade de dilação


probatória diante da complexidade e sucessivas alterações de qualificação e dados tributáveis.

Éo sucinto relatório.

Decido.

Em primeiro lugar, é importante frisar que a exceção de pré-executividade consiste em peça de defesa
construída, inicialmente, doutrinariamente com o intuito de impedir que o devedor/executado seja
submetido aos gravames decorrentes dos atos constritivos de uma execução quando o título executivo
apresentar defeitos evidentes capazes de macular sua legalidade, notadamente, as matérias de ordem
pública (e.g. legitimidade e condições da ação executiva), as quais podem ser identificadas e conhecidas
de ofício pelo Juízo, sem a necessidade de estabelecimento do contraditório.

Neste diapasão, é pacífico, por outro lado, o entendimento segundo o qual a exceção de pré-executividade
não pode ser manejada para discussão de matérias que demandem dilação probatória.

No mesmo sentido caminha o entendimento dos Tribunais pátrios:

Ementa: TRIBUTÁRIO. EXCEÇÃO DE PRÉ-EXECUTIVIDADE. ACÓRDÃO RECORRIDO AFIRMA


NECESSIDADE DE DILAÇÃO PROBATÓRIA.

1. Não há falar em omissão quando a instância ordinária, de forma clara e sem contradições, afirma que a
questão versada nos autos não pode ser reconhecida de ofício e que sua análise demandaria análise
probatória.

2. "O reconhecimento, pelo Tribunal de origem, de que a resolução da controvérsia necessita de produção
de prova impossibilita a utilização da defesa por Exceção de Pré-Executividade. Orientação reafirmada no
julgamento do REsp 1.104.900/ES, sob o regime do art. 543-C do CPC" (AgRg no AREsp 572.108/SP,
Rel. Min. Herman Benjamin, Segunda Turma, DJe 9/12/2014).

3. Agravo regimental a que se nega provimento.

Processo: AgRg no REsp 1477168 AL 2014/0183665-1

Orgão Julgador: T2 - SEGUNDA TURMA; Publicação: DJe 05/03/2015; Julgamento: 12 de Fevereiro de


2015

Relator: Ministro OG FERNANDES

O excipiente alega a inexistência de crédito tributário, pela inocorrência de fato gerador do ITCD, o que
retira a certeza da Certidão de Dívida Ativa, tornando-a nula, e, como consequência, torna a demanda
deficiente de todos os pressupostos processuais válidos.
1621
TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 6926/2020 - Segunda-feira, 22 de Junho de 2020

Analisados os autos, verifica-se a ausência, de plano, de provas capazes e reconhecíveis de ofício, para
invalidar a CDA e a Execução Fiscal.

Dessa forma, em razão da questão levantada pelo excipiente dependerem de dilação probatória, é
incabível a presente Exceção de Pré-executividade.

A jurisprudência já se manifestou no sentido de que as alegações contidas em sede de objeção de pré-


executividade devem ser de plano comprovadas pela parte interessada, bem como que somente poderão
ser discutidas matérias de ordem pública que possam ser reconhecidas ex officio pelo juízo, conforme
arestos a seguir transcritos:

PROCESSO CIVIL – RECURSO ESPECIAL INTERPOSTO PELA ALÍNEA "C" – AUSÊNCIA DE


INDICAÇÃO ESPECÍFICA DO DISPOSITIVO TIDO POR VIOLADO – SÚMULA 284 DO STF –
EXECUÇÃO FISCAL – SÓCIO INDICADO NA CDA – EXCEÇÃO DE

PRÉ-EXECUTIVIDADE – NECESSIDADE DE DILAÇÃO PROBATÓRIA – IMPOSSIBILIDADE – SÚMULA


83 DO STJ.

1. A jurisprudência desta Corte orienta-se no sentido de que "a falta de particularização do dispositivo de
lei federal a que os acórdãos - recorrido e paradigma - tenham dado interpretação discrepante constitui
óbice ao exame do recurso especial fundado no permissivo constitucional da alínea 'c'. Inteligência do
enunciado 284 da Súmula do Supremo Tribunal Federal" (REsp 468.944/RS, Rel. Min. Hamilton
Carvalhido, DJ12.5.2003).

2. Ademais, a Primeira Seção, em razão do art. 543-C do CPC, apreciou o REsp 1.104.900/ES, ratificando
o entendimento de que a Exceção de Pré-Executividade constitui meio legítimo para discutir a matéria,
desde que desnecessária a dilação probatória.

3. In casu, entendeu o Tribunal de origem: "Havendo sido incluído na CDA o nome do executado, sua
exclusão do pólo passivo da execução fiscal só pode ser alcançada em sede de embargos à execução ou
ação anulatória, com o afastamento da presunção juris tantum de certeza e liquidez daquele título
executivo" . Incidência da Súmula 83/STJ.

Agravo regimental improvido.

(AgRg no RECURSO ESPECIAL Nº 1.129.446 - RJ (2009/0142462-2). RELATOR : MINISTRO


HUMBERTO MARTINS. Disponível em : https://ww2.stj.jus.br/revistaeletronica/. Acessado em
07.04.2010).

Nesse sentido o Superior Tribunal de Justiça, também, se posiciona no sentido de que somente as
matérias que podem ser reconhecidas de ofício podem ser alegadas. Vejamos Julgado de 2017 (AgInt no
AREsp 764227/RS):

"a exceção de pré-executividade é cabível quando atendidos simultaneamente dois requisitos, um de


ordem material e outro de ordem formal, ou seja: (a) é indispensável que a matéria invocada seja
suscetível de conhecimento de ofício pelo juiz; e (b) é indispensável que a decisão possa ser tomada sem
necessidade de dilação probatória" (REsp 1.110.925/SP, Rel. Min. TEORI ALBINO ZAVASCKI, DJe de
4/5/2009).

A Primeira Seção, no julgamento do REsp 1.104.900/ES, sob o rito dos recursos repetitivos, consolidou o
entendimento segundo o qual a exceção de pré-executividade constitui meio legítimo para discutir
questões que possam ser conhecidas de ofício pelo magistrado, como as condições da ação, os
pressupostos processuais, a decadência, a prescrição, entre outras, desde que desnecessária a dilação
probatória. Incidência da Súmula 393/STJ (AgRg no AREsp 552.600/PE, Rel. Ministro Humberto Martins,
Segunda Turma, DJe 23/09/2014).
1622
TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 6926/2020 - Segunda-feira, 22 de Junho de 2020

Pelo exposto, estando o processo de Execução Fiscal em total coerência ao previsto no Código Tributário
Nacional e LEF, rejeito o processamento da presente Exceção de Pré-executividade, prosseguindo-se a
execução em todos os seus termos.

Intimem-se.

Belém, 18 de junho de 2020

Mônica Maués Naif Daibes

Juíza de Direito titular da 3ª Vara de Execução Fiscal

Número do processo: 0048700-59.2013.8.14.0301 Participação: EXEQUENTE Nome: ESTADO DO PARÁ


Participação: EXECUTADO Nome: CARLOS DA C. LIMA Participação: ADVOGADO Nome: ROSILENE
SOARES FERREIRA OAB: 8934/PA

PROCESSO N.º0048700-59.2013.8.14.0301

EXEQUENTE: ESTADO DO PARÁ

EXECUTADO: CARLOS DA C. LIMA

Nos termos do artigo 1°, § 2°, XI do provimento 006/2006 da CJRMB. Fica a Parte EXECUTADA intimada,
através de seu patrono, a recolher as Custas Judiciais arbitradas na sentença prolatada nos autos, no
prazo de 30 (trinta) dias, sob pena de inscrição em dívida ativa do débito das custas devidas (Art. 46, §4°
da Lei 8328/2015 – Regimento de Custas do Poder Judiciário do Estado do Pará). Boleto disponível nos
autos (id- 17376354 ).

Belém, 19 de junho de 2020

JOSÉ MARIA DE FREITAS TORRES


Diretor de Secretaria

Número do processo: 0809217-42.2020.8.14.0301 Participação: AUTOR Nome: JENNISON BRAGA


FERREIRA Participação: ADVOGADO Nome: ANDREW SANTOS FILGUEIRA OAB: 6822 Participação:
REU Nome: ESTADO DO PARÁ

Processo Judicial Eletrônico


Tribunal De Justiça Do Estado Do Pará
3ª Vara De Execução Fiscal – Belém

Processo: 0809217-42.2020.8.14.0301
AUTOR: JENNISON BRAGA FERREIRA

REU: ESTADO DO PARÁ

Nos termos do artigo 1°, § 2°, inciso VI, do provimento n.° 006/06 da Corregedoria da Região
1623
TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 6926/2020 - Segunda-feira, 22 de Junho de 2020

Metropolitana de Belém, manifeste-se a PARTE AUTORA sobre a CONTESTAÇÃO juntados no ID -


17841708, no prazo legal.

Belém, 19 de junho de 2020

José Maria de Freitas Torres


Diretor de Secretaria

Número do processo: 0831682-45.2020.8.14.0301 Participação: AUTOR Nome: CARBOMAN-GAS


CARBONICO DE MANAUS LTDA Participação: ADVOGADO Nome: LUIZ FERNANDO SACHET OAB:
18429/SC Participação: REU Nome: SECRETARIA DE ESTADO DA FAZENDA - SEFAZ

R.H.

Considerando às disposições do art. 319, II, VI e VII, do CPC, faculto à parte autora o prazo de 15(quinze)
dias para que emende a petição inicial, sob pena de indeferimento, a fim de juntar aos autos Apólice de
Seguro Garantia que possua a qualificação correta do segurado, uma vez que consta na Apólice oferecida
nos presentes autos o (A) UNIÃO, REPRESENTADA PELA PROCURADORIA GERAL DA FAZENDA
NACIONAL – PGFN, documento do ID. Num. 17073591.

Intimem-se

Decorrido o prazo, certifique-se e voltem-me conclusos.

Belém, 19 de junho de 2020.

Mônica Maués Naif Daibes

Juíza de Direito titular da 3ª Vara de Execução Fiscal

Número do processo: 0025849-45.2007.8.14.0301 Participação: EXEQUENTE Nome: ESTADO DO PARÁ


Participação: EXECUTADO Nome: DIAGONAL COMERCIO E SERVICOS LTDA Participação:
EXECUTADO Nome: ROQUELANDE DE ALBUQUERQUE SOUZA Participação: EXECUTADO Nome:
RAISSA BONNA COLARES MOREIRA

Processo nº: 0025849-45.2007.8.14.0301

Nos termos do artigo 1°, § 2°, inciso VI, do provimento n.° 006/06 da Corregedoria da Região
Metropolitana de Belém, fica a parte executada, através de seus advogados habilitados nos autos,
intimada a pagar AS CUSTAS JUDICIAIS arbitrados na referida sentença, NO PRAZO DE 15(QUINZE)
DIAS, cujo boleto e relatório de custas finais estão disponíveis no referido processo, sob pena de inscrição
em DÍVIDA ATIVA (Art. 46, § 4º da Lei 8.328/2015 - Regimento de Custas do Poder Judiciário do Estado
do Pará), bem como os honorários advocatícios, fixados em 10% (dez por cento) sobre o valor
efetivamente pago, nos termos do art. 85, §3º, inciso I, do CPC.

Belém, 19 de junho de 2020


1624
TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 6926/2020 - Segunda-feira, 22 de Junho de 2020

JOSÉ MARIA DE FREITAS TORRES

Diretor de Secretaria

Número do processo: 0815346-97.2019.8.14.0301 Participação: EXEQUENTE Nome: ESTADO DO PARÁ


Participação: EXECUTADO Nome: RASCOVSCHI COMERCIO LTDA Participação: ADVOGADO Nome:
FLAVIO ZANETTI DE OLIVEIRA OAB: 19116/PR

PROCESSO Nº: 0815346-97.2019.8.14.0301

Nos termos do artigo 1°, § 2°, inciso VI, do provimento n.° 006/06 da Corregedoria da Região
Metropolitana de Belém, fica a parte executada, através de seus advogados habilitados nos autos,
intimada a pagar AS CUSTAS JUDICIAIS arbitrados na referida sentença, NO PRAZO DE 15(QUINZE)
DIAS, cujo boleto e relatório de custas finais estão disponíveis no referido processo, sob pena de inscrição
em DÍVIDA ATIVA (Art. 46, § 4º da Lei 8.328/2015 - Regimento de Custas do Poder Judiciário do Estado
do Pará)

Belém(PA), 19 de junho de 2020.

JOSÉ MARIA DE FREITAS TORRES


Diretor de Secretaria

Número do processo: 0835492-28.2020.8.14.0301 Participação: IMPETRANTE Nome: EDITORA E


GRAFICA MEGA MESTRE LTDA - EPP Participação: ADVOGADO Nome: PAULO ARTHUR
CAVALLEIRO DE MACEDO DE OLIVEIRA OAB: 27205/PA Participação: IMPETRANTE Nome: CENTRO
DE ESTUDOS IMPACTO S/S LTDA - EPP Participação: ADVOGADO Nome: PAULO ARTHUR
CAVALLEIRO DE MACEDO DE OLIVEIRA OAB: 27205/PA Participação: IMPETRANTE Nome: MAROJA
& GEMAQUE S/S LTDA Participação: ADVOGADO Nome: PAULO ARTHUR CAVALLEIRO DE MACEDO
DE OLIVEIRA OAB: 27205/PA Participação: IMPETRANTE Nome: MAROJA & GEMAQUE S/S LTDA
Participação: ADVOGADO Nome: PAULO ARTHUR CAVALLEIRO DE MACEDO DE OLIVEIRA OAB:
27205/PA Participação: IMPETRANTE Nome: GEMAQUE & REIS S/S LTDA Participação: ADVOGADO
Nome: PAULO ARTHUR CAVALLEIRO DE MACEDO DE OLIVEIRA OAB: 27205/PA Participação:
IMPETRANTE Nome: VIANA & PINHO S/S LTDA - EPP Participação: ADVOGADO Nome: PAULO
ARTHUR CAVALLEIRO DE MACEDO DE OLIVEIRA OAB: 27205/PA Participação: IMPETRADO Nome:
CHEFE DE FISCALIZAÇÃO DA CERAT OU CEEAT DA SECRETARIA DA FAZENDA DO ESTADO DO
PARÁ Participação: FISCAL DA LEI Nome: PARA MINISTERIO PUBLICO

Poder Judiciário

Tribunal de Justiça do Estado do Pará

3ª Vara de Execução Fiscal

Processo Judicial Eletrônico

PROCESSO: 0835492-28.2020.8.14.0301

Nos termos do artigo 22, § 1º e § 2º, e do artigo 55, § único, ambos da Portaria Conjunta GP/VP nº
1625
TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 6926/2020 - Segunda-feira, 22 de Junho de 2020

001/2018-TJPA, c/c o disposto no artigo 290 do Código de Processo Civil, intime-se a parte AUTORA a
comprovar nos autos, no PRAZO de 15 (QUINZE) DIAS, o recolhimento das CUSTAS INICIAIS
vinculadas ao presente processo, cujo Boleto Bancário para pagamento e Relatório de Conta do Processo
deverão ser gerados diretamente no Sistema de Arrecadação Judicial, disponibilizado no site do TJPA, e
nos termos da TABELA vigente, conforme Lei Estadual nº 8.328/2015.

Belém, 19 de junho de 2020

JOSÉ MARIA DE FREITAS TORRES


Diretor de Secretaria

Número do processo: 0804132-12.2019.8.14.0301 Participação: EXEQUENTE Nome: ESTADO DO PARÁ


Participação: EXECUTADO Nome: RASCOVSCHI COMERCIO LTDA Participação: ADVOGADO Nome:
FLAVIO ZANETTI DE OLIVEIRA OAB: 19116/PR

Processo nº: 0804132-12.2019.8.14.0301

Nos termos do artigo 1°, § 2°, inciso VI, do provimento n.° 006/06 da Corregedoria da Região
Metropolitana de Belém, fica a parte executada, através de seus advogados habilitados nos autos,
intimada a pagar AS CUSTAS JUDICIAIS arbitrados na referida sentença, NO PRAZO DE 15(QUINZE)
DIAS, cujo boleto e relatório de custas finais estão disponíveis no referido processo, sob pena de inscrição
em DÍVIDA ATIVA (Art. 46, § 4º da Lei 8.328/2015 - Regimento de Custas do Poder Judiciário do Estado
do Pará). Belém, 19 de junho de 2020

JOSÉ MARIA DE FREITAS TORRES

Diretor de Secretaria

Número do processo: 0804126-05.2019.8.14.0301 Participação: EXEQUENTE Nome: ESTADO DO PARÁ


Participação: EXECUTADO Nome: RASCOVSCHI COMERCIO LTDA Participação: ADVOGADO Nome:
FLAVIO ZANETTI DE OLIVEIRA OAB: 19116/PR

PROCESSO Nº: 0804126-05.2019.8.14.0301

Nos termos do artigo 1°, § 2°, inciso VI, do provimento n.° 006/06 da Corregedoria da Região
Metropolitana de Belém, fica a parte executada, através de seus advogados habilitados nos autos,
intimada a pagar AS CUSTAS JUDICIAIS arbitrados na referida sentença, NO PRAZO DE 15(QUINZE)
DIAS, cujo boleto e relatório de custas finais estão disponíveis no referido processo, sob pena de inscrição
em DÍVIDA ATIVA (Art. 46, § 4º da Lei 8.328/2015 - Regimento de Custas do Poder Judiciário do Estado
do Pará). Belém(PA), 19 de junho de 2020.

JOSÉ MARIA DE FREITAS TORRES


Diretor de Secretaria
1626
TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 6926/2020 - Segunda-feira, 22 de Junho de 2020

SECRETARIA DA 14ª VARA CÍVEL E EMPRESARIAL DA CAPITAL

Número do processo: 0832407-34.2020.8.14.0301 Participação: AUTOR Nome: H. D. S. F. Participação:


ADVOGADO Nome: CAMILA ARAUJO TRINDADE OAB: 24179/PA Participação: REPRESENTANTE DA
PARTE Nome: GARRISO DE SOUSA FARIAS OAB: null Participação: ADVOGADO Nome: PAULO
HENRIQUE PIMENTA COSTA OAB: 018477/PA Participação: REU Nome: B. P. S.

Proc. 0832407-34.2020.8.14.0301

Nome: HENRIQUE DE SOUZA FARIAS


Endereço: Passagem Virgínia, 549, Curió-Utinga, BELéM - PA - CEP: 66610-150
Nome: GARRISO DE SOUSA FARIAS
Endereço: Passagem São Raimundo, 39, Marambaia, BELéM - PA - CEP: 66615-120

DECISÃO

Considerando a Resolução de nº 023/2007-GP, que subdivide as Varas e suas respectivas competências,


considerando, ainda, que se trata de Ação na qual há interesse de incapaz, JULGO-ME INCOMPETENTE
para processar e julgar o presente feito. Assim, determino a redistribuição dos presentes autos para
uma das Vara Cíveis competentes (1ª VCE, 2ª VCE e 3ª VCE) para apreciar e julgar a causa.

Belém, 06 de junho de 2020.

AMILCAR GUIMARÃES

Juiz de Direito da 14ª Vara Cível e Empresarial da Capital

Número do processo: 0851878-70.2019.8.14.0301 Participação: AUTOR Nome: CAIXA SEGURADORA


S/A Participação: ADVOGADO Nome: JOSE CARLOS VAN CLEEF DE ALMEIDA SANTOS OAB:
273843/SP Participação: REU Nome: EQUATORIAL PARÁ DISTRIBUIDORA DE ENERGIA S.A

O juízo da 13ª Vara Cível encaminhou os autos para esta vara sob o argumento de que, para
evitar decisões conflitantes, o processo deveria ser julgado em conjunto com a ação de nº 0851883-
92.2019.8.14.0301, em tramite por este juízo, eis que ambas possuem as mesmas partes e mesmo objeto.

Ocorre, que analisando detidamente ambos os processos, verifica-se que dizem respeito a
ações regressivas promovidas pela seguradora (CAIXA SEGURADORA) contra a CELPA (EQUATORIAL),
em decorrência de sinistro, porém apresentam segurados e números de sinistros distintos (objeto), o que
retira a alegada conexão ou mesmo o risco de decisões conflitantes.

Em outras palavras, cada ação discute um caso, um fato, um contrato e possuem pedidos de
indenização decorrentes de circunstâncias distintas, de maneira que inexiste prevenção, conexão ou
necessidade de julgamento em conjunto, este baseado exclusiva e equivocadamente no fato de que os
processos apresentam as mesmas partes.

Pensar de forma diversa afrontaria o princípio do juiz natural e deslocaria, indevidamente, a


competência, para um único juízo, de todas as centenas ou milhares de ações regressivas que porventura
fossem ajuizadas contra a gigante concessionária de energia elétrica, neste Estados ou nos outros onde
também opera.
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TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 6926/2020 - Segunda-feira, 22 de Junho de 2020

Diante do exposto e para evitar maiores prejuízos para a parte autora e a celeridade processual, caso
este juízo suscite o conflito negativo, determino a devolução dos autos ao juízo da 13ª Vara Cível e
Empresarial da Capital, eis que competente para processar e julgar a demanda, nos termos da
fundamentação.

Belém, 09 de junho de 2020.

AMILCAR GUIMARÃES
Juiz de Direito

14ª Vara Cível e Empresarial da Capital


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SECRETARIA DA 4ª VARA DA FAZENDA DA CAPITAL

Número do processo: 0837884-43.2017.8.14.0301 Participação: AUTOR Nome: RICARDO BRAGA DE


AMORIM Participação: ADVOGADO Nome: HELIO PESSOA OLIVEIRA OAB: 7982PA Participação:
ADVOGADO Nome: IVAN DE JESUS CHAVES VIANA OAB: 18521PA/PA Participação: REU Nome:
ESTADO DO PARA Participação: AUTORIDADE Nome: MINISTERIO PUBLICO DO ESTADO DO PARA

PODER JUDICIÁRIO

TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DO PARÁ

GABINETE DA 4 ª VARA DA FAZENDA DE BELÉM

Processo nº 0837884-43.2017.8.14.0301

Classe: PROCEDIMENTO COMUM CÍVEL (7)

AUTOR: RICARDO BRAGA DE AMORIM

REU: ESTADO DO PARA, Nome: ESTADO DO PARA


Endereço: Rua dos Tamoios, 1671, Jurunas, BELéM - PA - CEP: 66025-540

DESPACHO

Defiro o pedido de emenda à inicial formulado pela parte Autora.

CITE-SE ANGELO PONTES SCOTTA, brasileiro, casado, Capitão da Policia Militar do Pará, RG
37713, CPF nº 617.544.632-15, servindo atualmente no Quartel do Centro de Reabilitação da Policia
Militar do Pará - CREAB, situado na Av. Brigadeiro Protásio s/n, Bairro do Marco, CEP 66.095-110,
Belém/PA, e-mail ureab2014pmpa@gmail.com, para apresentar contestação à presente ação, no prazo
legal de 15 (quinze) dias (CPC, art. 335), sob as penas da lei (CPC, art. 344).

Servirá o presente despacho, por cópia digitalizada, como MANDADO DE CITAÇÃO, nos termos do Prov.
Nº 03/2009 da CJRMB TJE/PA, com a redação que lhe deu o Prov. nº. 011/2009 daquele órgão
correcional. Cumpra-se na forma e sob as penas da lei.

Oportunamente, RETORNEM os autos conclusos.

CITE-SE. CUMPRA-SE.

Belém, 18 de junho de 2020.

LUIZ OTÁVIO OLIVEIRA MOREIRA

Juiz de Direito Auxiliar de 3ª Entrância,

respondendo pela 4ª Vara da Fazenda Pública de Belém - FM


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Número do processo: 0840730-62.2019.8.14.0301 Participação: AUTOR Nome: LUANA AFONSO AIRES


Participação: ADVOGADO Nome: ANTONIO MILEO GOMES JUNIOR OAB: 20900/PA Participação: REU
Nome: ESTADO DO PARA Participação: INTERESSADO Nome: MINISTERIO PUBLICO DO ESTADO
DO PARA

PODER JUDICIÁRIO

TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DO PARÁ

GABINETE DA 4 ª VARA DA FAZENDA DE BELÉM

Processo nº 0840730-62.2019.8.14.0301

Classe: PROCEDIMENTO COMUM CÍVEL (7)

AUTOR: A.L.A.S, menor impúbere neste ato representado por sua mãe LUANA AFONSO AIRES

REQUERIDO: ESTADO DO PARA, Nome: ESTADO DO PARA

Endereço: Rua dos Tamoios, 1671, Jurunas, BELéM - PA - CEP: 66025-540

SENTENÇA

A.L.A.S, menor impúbere neste ato representado por sua mãe LUANA AFONSO AIRES, ambos já
qualificados nos autos, ajuizaram Ação de Indenização por Danos Materiais e Morais, em face do
ESTADO DO PARÁ.

O Autor é filho de AILSON MORAES DOS SANTOS, tendo este falecido em 15/05/2019, dentro do Centro
de Recuperação Regional de Abaetetuba/Pará, local onde se encontrava preso, sob a custódia do Estado.

Que conforme declarado no Boletim de Ocorrência Policial (em anexo), relatado pelo Sr. Leonilson Dias
Valente, Servidor Público, PC/PA, o Sr. AILSON MORAES DOS SANTOS foi encontrado morto em sua
cela por volta de 06 horas da manhã, com: “... um lençol preso a parede e envolto ao seu pescoço; QUE,
até este momento não sabe informar quem seria o autor do crime, mas que na cela estavam no mínimo
outros nove presos ...”.

Que na Certidão de óbito do de cujus, conta como causa da morte: ASFIXIA MECANICA DEVIDO
COMPREENSÃO EXTRÍNSECA NO PESCOÇO, ESTRANGULAMENTO.

Afirma que o Sr. AILSON MORAES DOS SANTOS tinha apenas 18 anos de idade, e antes de ser preso,
sempre trabalhou para sustentar seu filho, contribuindo efetivamente para isso. Aduz que houve omissão
do Estado em assegurar a integridade física e a vida de seu ente.

Em razão disto, ingressou com a presente ação para requerer a concessão de tutela antecipada, visando o
pagamento de indenização por dano material no valor de 2/3 (dois terços) do salário mínimo vigente, a
contar de um mês após o falecimento do genitor do Autor, até ele completar 25 (vinte e cinco) anos de
idade. E no mérito, a confirmação da tutela e a condenação do requerido a indenizar moralmente o autor,
na quantia de 120 salários mínimos, que hoje perfazem o montante de R$ 119.760,00 (cento e dezenove
mil setecentos e sessenta reais).

Juntou documentos.

O juízo deferiu parcialmente o pedido de tutela antecipada, determinando o requerido ao pagamento de


pensão mensal ao autor no montante correspondente a 1/3 do salário mínimo vigente.
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O ESTADO DO PARÁ, ofertou contestação e arguiu, em síntese, sua ilegitimidade passiva, e no mérito, a
ausência de provas quanto à responsabilidade estatal. Afirma que o ex-detento pode ter se suicidado, pois
não há provas de que fora assassinado.

Foi ofertada réplica pela parte autora.

As partes foram intimadas sobre a possibilidade de conciliação e dilação probatória.

Houve manifestação das partes.

Parecer ministerial opinando pela procedência da ação.

Vieram os autos conclusos para sentença.

Éo relatório.

DECIDO.

Cuida-se de Ação de Indenização por Danos Morais e Materiais, em que o autor, filho menor de ex-
presidiário assassinado quando se encontrava preso nas dependências de estabelecimento penitenciário
estadual, pleiteia o pagamento de indenização por danos morais e materiais, por alegar ter havido omissão
estatal quanto à garantia da integridade física de seu familiar.

Cumpre registrar que o feito se encontra apto para apreciação, pois instruído com todos documentos
necessários, bem como, versa sobre matéria eminentemente de direito, o que autoriza o julgamento
antecipado de seu mérito, que passo a fazer.

Quanto à preliminar suscitada pelo requerido, esclareço que no dia 03/12/2019, foi sancionada a Lei nº.
8.937, de 02 de dezembro de 2019, que transformou a SUSIPE, antes autarquia, em Secretaria de Estado
de Administração Penitenciária (SEAP). A sanção foi publicada no Diário Oficial do Estado (DOE) e entrou
em vigor na data de sua publicação[1].

Nesse sentido, a SUSIPE, atual SEAP, não possui personalidade jurídica própria ante a sua natureza de
Secretaria de Estado, devendo apenas o Estado do Pará permanecer no polo passivo da lide, por ser a
pessoa jurídica responsável e com capacidade para responder como réu na presente ação.

Afasto a preliminar de ilegitimidade passiva arguida em defesa.

Pois bem. Ao iniciar o exame da seara meritória, importante ressaltar que este juízo apenas tratará das
questões jurídicas ligadas à responsabilidade extracontratual do requerido. Vale dizer que não há qualquer
emissão de juízo de valor sobre a suspeita de provável crime de homicídio em face do de cujus, uma vez
que tal discussão somente pode ser apreciada em sede de juízo criminal. Ou seja, nestes autos, presume-
se que, de fato, houve o assassinato do Sr. AILSON MORAES DOS SANTOS, quando este se encontrava
preso e sob a custódia do Estado, fato que restou incontroverso no decorrer da instrução processual.

E em que pese o ESTADO DO PARÁ, em contestação, ter afirmado que pode ter havido suicídio, as
provas dos autos constantes do Inquérito Policial, e da Certidão de Óbito demonstram o contrário. Os
depoimentos das testemunhas do inquérito afirmam que o de cujus estava preso com outros 09 detentos.
Por outro lado, a causa da morte declarada na certidão, refere: ASFIXIA MECÂNICA DEVIDO
COMPREENSÃO EXTRÍNSECA NO PESCOÇO, ESTRANGULAMENTO. Disto, se conclui que o ex-
detento foi estrangulado pelos outros detentos, indicando a hipótese de homicídio. Ademais, também
consta na preliminar da perícia indícios de homicídio.

Ao tratar de danos, em geral, a doutrina concebe a distinção de três categorias, a saber:


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a) São patrimoniais os prejuízos de ordem econômica causados por violações a bens materiais ou
imateriais de seu acervo. b) Pessoais, os danos relativos ao próprio ente em si, ou sem manifestações
sociais, como por exemplo, as lesões ao corpo, ou à parte do corpo (componentes físicos), ou ao
psiquismo (componentes intrínsecos da personalidade), como a liberdade, a imagem, a intimidade. c)
Morais, relativos a atributos valorativos ou virtudes da pessoa como ente sociais, ou seja, integrada à
sociedade, vale dizer, dos elementos que a individualizam como ser, de que se destacam a honra, a
reputação e as manifestações do intelecto”. (Reparação civil por danos morais. São Paulo: Saraiva, 4ª ed.,
2015, p.35).

(os grifos não são do original).

A responsabilidade civil, em regra, gira em torno da ocorrência do evento, nexo da causalidade entre o
comportamento e o dano, resultante de culpa aquiliana ou extracontratual do agente.

A Responsabilidade Civil do Estado, por sua vez, está prevista no § 6º do art. 37 da Constituição Federal
de 1988, abaixo transcrito:

§ 6º As pessoas jurídicas de direito público e as de direito privado prestadoras de serviços


públicos responderão pelos danos que seus agentes, nessa qualidade, causarem a terceiros,
assegurado o direito de regresso contra o responsável nos casos de dolo ou culpa. (os grifos não
são do original).

O dispositivo constitucional revela que foi adotada a Teoria do Risco Administrativo como fundamento da
responsabilidade da Administração Pública, e não o risco integral, porquanto condicionou a
responsabilidade objetiva do Poder Público ao dano decorrente da sua atividade administrativa.

Assim, o Poder Público só responde se houver relação de causa e efeito entre a atuação do agente
público e o dano. Caso não haja essa relação de causalidade, não há como e nem porque responsabilizá-
lo objetivamente.

Em voto paradigma prolatado no início da década de noventa (RE nº 130.764-PR, 1992), pontificou o
Ministro Moreira Alves:

“A responsabilidade do Estado, embora objetiva por força do disposto no art. 107 da Emenda
Constitucional nº 1/69 (e, atualmente, no § 6º do artigo 37 da Carta Magna), não dispensa,
obviamente, o requisito, também objetivo, do nexo de causalidade entre a ação ou omissão
atribuída a seus agentes e o dano causado a terceiros”. (os grifos não são do original).

Com efeito, para configurar a responsabilidade objetiva do Estado para indenizar, deve haver o nexo de
causalidade entre o dano causado a terceiro em virtude de ação ou omissão de agente estatal.

No entanto, importante ressaltar que a teoria do risco administrativo prevê a responsabilidade objetiva do
Estado com exceções, dentre elas, o exercício regular do direito.

Ao Poder Público cabe o dever de zelar para que a execução da pena ou o seu cumprimento preventivo,
ou mesmo nos casos de prisão em flagrante, se dê de forma humanizada, garantindo-se os direitos
fundamentais do preso, preservando sua incolumidade física e moral, sob pena de caracterização da
responsabilidade civil estatal por ato comissivo e/ou por omissivo.

No caso retratado, evidente tratar-se de omissão específica do requerido, visto que a eles competia o
dever individualizado de agir no sentido de preservar a integridade física e a vida do familiar da parte
requerente, que estava preso sob custódia, o que por si, já caracteriza o dever de indenizar da
Administração, nos termos do artigo 37, parágrafo 6º, da Constituição Federal.

Totalmente aplicável ao presente processo a tese jurídica firmada pelo STF no Recurso Extraordinário nº
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841.526, sob o enfoque da Repercussão Geral, consubstanciada no Tema nº 592, lavrada nestes termos:
"Em caso de inobservância do seu dever específico de proteção previsto no art. 5º, inciso XLIX, da
Constituição Federal, o Estado é responsável pela morte de detento". Os grifos não são do original

Denota-se, assim, das provas que o requerido não cumpriu com o seu dever específico de proteção com
familiar da parte autora, assassinado durante confronto entre detentos quando estava preso e sob a
custódia cautelar do ente estatal.

Sobre a questão, colaciono o voto do Ministro Fux no RE nº 841.526, DJe de 01/08/2016:

“A Constituição Federal de 1988, visando a promover a humanização da pena, após um longo período
ditatorial, durante o qual inúmeros abusos foram praticados pelas autoridades ligadas ao sistema
penitenciário, trouxe disposições expressas no sentido de assegurar aos detentos, entre outros direitos, os
de não serem submetidos a tortura ou a tratamento desumano ou degradante, de terem a sua pena
individualizada e de não sofrerem penas de morte, cruéis ou perpétuas, como se depreende do artigo 5º,
incisos III, XLVI e XLVII, do texto constitucional e de expressiva doutrina do professor NILO BATISTA.
(Introdução crítica ao Direito Penal brasileiro. Rio de Janeiro: Revan, 12ª Edição, 2011, p. 96/97)

...

Os direitos fundamentais já enunciados acima conduzem o legislador constituinte a ir mais além,


instituindo previsão específica de proteção aos apenados no inciso XLIX do artigo 5º da Constituição
Federal, nos seguintes termos: “é assegurado aos presos o respeito à integridade física e moral”. Trata-se
aqui, à evidência, de direito fundamental intimamente ligado ao princípio da dignidade da pessoa humana,
o qual constitui base axiológica de todos os direitos fundamentais, que o concretizam, segundo INGO
WOLFGANG SARLET (Dignidade da pessoa humana e direitos fundamentais na Constituição Federal de
1988. Porto Alegre: Livraria do Advogado, 3ª Edição, 2004, p.78-79).

...

Ocorre que o evento morte pode se manifestar de várias formas: homicídio, suicídio, acidente ou morte
natural, havendo julgados na Corte sobre essas várias situações da vida humana. A orientação firmada
por alguns arestos deste tribunal reconhece a responsabilidade civil do Estado por suicídios de detentos,
como nos casos retratados abaixo:

“Agravo regimental no recurso extraordinário com agravo. 2. Direito Administrativo. 3. Responsabilidade


civil do Estado. Indenização por danos morais. Morte de preso em estabelecimento prisional. Suicídio. 4.
Acórdão recorrido em consonância com a jurisprudência desta Corte. Incidência da Súmula 279.
Precedentes. 5. Ausência de argumentos capazes de infirmar a decisão agravada. 6. Agravo regimental a
que se nega provimento.” (ARE 700.927 AgR, Rel. Min. Gilmar Mendes, Segunda Turma, DJe de
17/09/2012)

“DECISÃO: Trata-se de recurso extraordinário (art. 102, III, a, da Constituição) interposto de acórdão do
Tribunal de Justiça do Estado de São Paulo que manteve a sentença, condenando o estado a indenizar os
filhos menores de cidadão submetido à custódia que cometeu suicídio por enforcamento quando se
encontrava recolhido em cela de delegacia. No recurso extraordinário, o Estado de São Paulo aponta
violação do disposto no art. 37, § 6º, da Constituição, pois não há nenhuma participação dos agentes
públicos no evento danoso narrado na inicial, uma vez que a morte da vítima se deu em razão
exclusivamente de sua deficiência mental, já que havia sido isolado em cela individual e todos os seus
pertences que poderiam representar risco tinham sido removidos. A jurisprudência desta Corte é firme no
sentido de que, em caso de morte de detento sob custódia do Estado, é devida a condenação imposta. A
responsabilidade de reparar os danos decorre da violação do dever de guarda, dado que o Estado não
teria tomado todas as medidas necessárias para impedir o evento. Nesse sentido, confiram-se:

'Recurso extraordinário. 2. Morte de detento por colegas de colegas de carceragem. Indenização por
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danos morais e materiais. 3. Detento sob a custódia do Estado. Responsabilidade objetiva. 4. Teoria do
Risco Administrativo. Configuração do nexo de causalidade em função do dever constitucional de guarda
(art. 5º, XLX). Responsabilidade de reparar o dano que prevalece ainda que demonstrada a ausência de
culpa dos agentes públicos. 5. Recurso extraordinário a que se nega provimento.' (RE 272.839, rel. min.
Gilmar Mendes, DJ 08.04.2005)

'Recurso extraordinário. Responsabilidade civil do Estado. Morte de preso no interior do estabelecimento


prisional. 2. Acórdão que proveu parcialmente a apelação e condenou o Estado do Rio de Janeiro ao
pagamento de indenização correspondente às despesas de funeral comprovadas. 3. Pretensão de
procedência da demanda indenizatória. 4. O consagrado princípio da responsabilidade objetiva do Estado
resulta da causalidade do ato comissivo ou omissivo e não só da culpa do agente. Omissão por parte dos
agentes públicos na tomada de medidas que seriam exigíveis a fim de ser evitado o homicídio. 5. Recurso
conhecido e provido para condenar o Estado do Rio de Janeiro a pagar pensão mensal à mãe da vítima, a
ser fixada em execução de sentença.' (RE 215.981, rel. min. Néri da Silveira, DJ 31.05.2002)

Dessa orientação não divergiu a decisão recorrida.

Por outro lado, concluir de maneira diversa do acórdão recorrido demandaria nova análise do conjunto
fático-probatório constante dos autos, o que é inviável neste momento processual (Súmula 279).

Do exposto, nego seguimento ao presente recurso.

Publique-se.”

(RE 161.422, Rel. Min. Joaquim Barbosa, decisão monocrática, DJe de 18/03/2009)

...

De fato, haverá hipóteses em que o suicídio de um detento será um evento previsível à luz do seu histórico
carcerário, o qual poderá revelar sintomas e indícios perceptíveis pela ciência psiquiátrica de um estado
mental instável e tendente à prática de um ato autodestrutivo. Por outro lado, haverá igualmente casos em
que o suicídio será um ato repentino e isolado, praticado num momento fugaz de angústia exacerbada e
absolutamente imprevisível ao mais atento carcereiro, médico ou até mesmo aos mais próximos entes
queridos do falecido.

...

Igualmente nas mortes acidentais, decerto haverá situações em que o Poder Público proverá todas as
condições de segurança para evitar o evento danoso e, ainda assim, o acidente ocorrerá, seja por fato
imputável ao próprio preso, seja por fato absolutamente imprevisível ou até mesmo por força maior, contra
os quais não poderia a Administração jamais tomar alguma providência capaz de assegurar eficientemente
a incolumidade física do detento como

v. g., quando um raio atinge o preso em plena atividade física no sistema prisional (..)”.

No mesmo sentido pela responsabilidade objetiva no caso de morte de preso é o julgado do TJPA, abaixo
identificado:

EMENTA: APELAÇÃO CÍVEL. DETENTOS MORTOS POR INCÊNDIO DENTRO DA UNIDADE


PRISIONAL. RESPONSABILIDADE OBJETIVA DO ESTADO CONFIGURADA. VIOLAÇÃO DO DEVER
ESPECÍFIO DE CUIDADO E PROTEÇÃO DE PRESOS QUE SE ENCONTREM SOB SUA CUSTÓDIA.
COMPORTAMENTO QUE ENSEJA A REPARAÇÃO INDENIZATÓRIA PELOS DANOS MORAIS E
MATERIAIS PROVOCADOS. OBSERVÂNCIA DA TESE DE REPERCUSSÃO GERAL ASSENTADA NO
RECURSO EXTRAORDINÁRIO N° 841.526. RECURSO CONHECIDO E PARCIALMENTE PROVIDO.
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1. Como visto, a responsabilidade objetiva do Estado por conduta omissiva só se faz presente quando
o ente tem o dever legal de coibir o resultado lesivo.

2. Então, no caso em análise, é de indagar-se se o poder público possui o dever de vigilância sobre os
presos que se encontram sob sua custódia. E a resposta sobre essa indagação é positiva: “é assegurado
aos presos o respeito à integridade física e moral” dispõe imperativamente o inciso XLIX do artigo 5º da
Constituição Federal.

3. Revela-se, portanto, indiscutível, que a integridade física e moral dos detentos é responsabilidade
do Estado, e, para isso, deve manter vigilância constante e eficiente.

4. Esse dispositivo estabelece um especial dever de proteção da integridade física e moral daquele
em situação de encarceramento. Não se trata de norma de natureza programática, mas de normatividade
concreta, capaz gerar um direito subjetivo aqueles que se encontram no cárcere, privados de sua
liberdade, isso porque, o artigo 5º, § 1º, da Constituição Federal determina que “as normas definidoras dos
direitos e garantias fundamentais têm aplicação imediata”.

5. O Supremo Tribunal Federal já se debruçou sobre a temática relacionada à responsabilidade civil


do Poder Público por morte de detento, tendo consolidado seu entendimento em sede de repercussão
geral, no Recurso Extraordinário n° 841.526 do Estado do Rio Grande do Sul, assentando a seguinte tese:
Em caso de inobservância do seu dever específico de proteção previsto no artigo 5º, inciso XLIX, da
Constituição Federal, o Estado é responsável pela morte do detento.

6. Assim sendo, restam presentes os requisitos ensejadores da responsabilidade civil, quais sejam, a
comprovação do dano (morte de cinco pessoas), do fato administrativo (posse permitida aos internos de
isqueiros e fósforos, ineficiência administrativa na entrega tempestiva das refeições e ausência de
treinamento dos agentes prisionais para lidar com situações de emergência) e, por fim, do nexo
causalidade (o Estado descumpriu o seu dever constitucional específico de assegurar a integridade física
e moral dos detentos sob a sua custódia).

7. Verificada a presença dos requisitos ensejadores da responsabilidade civil do Estado, cabe a


necessidade de reparação pelos danos materiais e morais provocados.

8. Assim, tendo em vista toda a intensidade da dor provocada pela morte do pai das autoras, o porte
do causador do dano (Estado do Pará), entendo que o valor de R$ 30.000,00 (trinta mil reais) para cada
uma autora se encontra dentro dos parâmetros de razoabilidade e proporcionalidade estabelecidos pelas
Cortes Superiores.

9. Assim, a solução justa e adequada ao caso é o arbitramento de pensão mensal no valor


equivalente a um terço do salário mínimo para cada autora até o instante em que elas completarem a
idade de vinte e quatro anos, período razoável para que completem seus estudos, inclusive a graduação.

10. Recurso conhecido e parcialmente provido.

Acordam, por maioria, os Senhores Desembargadores que compuseram esta sessão de julgamento na 4ª
Câmara Cível Isolada, em CONHECER DO RECURSO E DAR-LHE PARCIAL PROVIMENTO, para
condenar o apelado ao pagamento, em favor das apelantes, do valor de R$ 30.000,00 (trinta mil reais)
para cada autora a título de indenização por danos morais, cuja aplicação de juros de mora deverá incidir
a partir da data do evento danoso, e a correção monetária a partir do arbitramento, assim para condenar
ao pagamento de pensão, no valor de um terço do salário mínimo para cada autora desde o evento
danoso até o instante em que elas completarem a idade de vinte e quatro anos.

(Apelação nº 0011992-85.2014.8.14.0006, Rel. José Maria Teixeira do Rosário, 4ª Câmara Cível Isolada,
julgado em 21/11/2016, publicado em 07/03/2017).
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Portanto, com base nos fatos narrados e na jurisprudência pátria, entendo que deve a parte Requerida ser
responsabilizada pelo ato omissivo praticado em razão da morte do de cujus.

Assim, fixada a responsabilidade da parte Requerida, cumpre identificar, especificamente, quais são os
danos devidos à parte Autora, a partir das provas produzidas nos presentes autos.

1. Do Dano Material:

Quanto à possibilidade de pagamento de pensão mensal concedida à familiar de ex-detento,


morto quando estava sob custódia estadual, mormente pela natureza alimentar da verba, a jurisprudência
do Egrégio TJPA tem se orientado no seguinte sentido:

EMENTA AGRAVO DE INSTRUMENTO. MORTE DO PRESO DENTRO DO HOSPITAL PSIQUIÁTRICO


DO ESTADO, ESTANDO SOB CUSTÓDIA DO ESTADO DO PARÁ. DEVER DO ESTADO MANTER A
HIGIDEZ FÍSICA E MENTAL DO DETENTO. RESPONSABILIDADE CIVIL OBJETIVA DO ESTADO, POR
CONDUTA OMISSIVA. POSSIBILIDADE DE CONCESSÃO DE PENSIONAMENTO EM SEDE LIMINAR
EM DESFAVOR DA FAZENDA PÚBLICA. VERBA DE NATUREZA ALIMENTAR. PRESUNÇÃO DE
ASSISTENCIA MÚTUA E DEPENDÊNCIA ECONÔMICA DA COMPANHEIRA. MANUTENÇÃO DAS
ASTREINTES. RECURSO CONHECIDO E DESPROVIDO. 1. O Plenário do Supremo Tribunal Federal
(STF) decidiu, que a morte de detento em estabelecimento penitenciário gera responsabilidade civil do
Estado quando houver inobservância do seu dever específico de proteção. Por unanimidade, os ministros
negaram provimento ao Recurso Extraordinário (RE) 841526, interposto pelo Estado do Rio Grande do Sul
contra acórdão do Tribunal de Justiça local (TJ-RS) que determinou o pagamento de indenização à família
de um presidiário morto. O recurso tem repercussão geral, TEMA 592. 2. O STJ e a jurisprudência
pátria tem se posicionado que o artigo 1° da Lei n. 9.494/97 deve ser interpretado de forma
restritiva, de modo a não existir vedação legal à concessão de antecipação dos efeitos da tutela
contra a Fazenda Pública nas hipóteses em que envolvam pagamento de verba de natureza
alimentar, como ocorre no presente caso. O caráter alimentar da verba pressupõe que ela é
necessária à sobrevivência do beneficiado; 3. Recurso conhecido e improvido.

(2018.00868544-41, 186.562, Rel. EZILDA PASTANA MUTRAN, Órgão Julgador 1ª TURMA DE DIREITO
PÚBLICO, Julgado em 2018-03-05, Publicado em 2018-03-07).

Com efeito, para a configuração da responsabilidade civil, ainda que objetiva, como no caso
em apreço (RE 841526), e consequente reparação, deve se fazer presente o fato, o dano e nexo de
causalidade, que no caso em tela, restaram evidenciados, conforme já exposto, pois o de cujus foi a óbito
quando se encontrava sob a custódia do Estado do Pará, do que se conclui que a Administração Pública
não cumpriu com o dever de assegurar a integridade física e moral do detento, caracterizando, assim, o
nexo de causalidade entre o fato e a conduta omissiva estatal.

No tocante ao dano, é certo que o falecimento do detento afetou a esfera jurídica da parte autora.
E de acordo com o ordenamento jurídico, nas famílias de baixa renda, a assistência mútua e a
dependência econômica são presumidas, o que afasta a necessidade da comprovação de que o detento
contribuía para o sustento da família, senão vejamos:

ADMINISTRATIVO. RESPONSABILIDADE CIVIL DO ESTADO. INDENIZAÇÃO POR DANO MORAL.


FALECIMENTO EM SISTEMA PENITENCIÁRIO DO ESTADO. PENSIONAMENTO MENSAL.
DESNECESSIDADE DE COMPROVAÇÃO DO EXERCÍCIO DE ATIVIDADE REMUNERADA PELA
VÍTIMA. PRECEDENTES. RECURSO ESPECIAL PROVIDO.

I - O Supremo Tribunal Federal, nos autos do Recurso Extraordinário n. 841526, Tema n. 592, em regime
de repercussão geral, firmou entendimento de que "em caso de inobservância do seu dever específico de
proteção previsto no art. 5º, inciso XLIX, da Constituição Federal, o Estado é responsável pela morte de
detento".
1636
TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 6926/2020 - Segunda-feira, 22 de Junho de 2020

II - Assim, a jurisprudência desta Corte consolidou-se no sentido de que em caso de responsabilidade civil
por morte, é devida a condenação ao pagamento de pensão mensal a familiares do falecido, ainda que a
vítima não exerça atividade remunerada.

III - No caso dos autos, o Tribunal de origem, em desconformidade com a citada jurisprudência, apesar de
consignar que ficou comprovado o nexo causal entre a conduta negligente dos agentes do Estado e a
morte do detento, afastou o pensionamento pleiteado pelas partes autoras. Assim sendo, o acórdão
regional deve ser reformado para restabelecer o pensionamento fixado na sentença.

IV - Agravo interno improvido.

(AgInt no REsp 1605821/RS, Rel. Ministro FRANCISCO FALCÃO, SEGUNDA TURMA, julgado em
16/11/2017, DJe 22/11/2017) .

No mais, considerando a notória natureza alimentar da verba pleiteada, é induvidoso que o indeferimento
do pedido de danos materiais poderá acarretar dano irreparável ou de difícil reparação à parte autora,
notadamente pela situação econômica familiar.

A jurisprudência deste TJPA vem se manifestando a favor da concessão de danos materiais, inclusive em
sede de tutela de urgência, em casos análogos:

AGRAVO DE INSTRUMENTO. RESPONSABILIDADE DA ADMINISTRAÇÃO INDENIZAÇÃO POR


DANOS MORAIS E MATERIAIS PLEITEADA PELOS FILHOS DE DETENTO MORTO POR OUTRO
PRESO EM ESTABELECIMENTO PRISIONAL. CONCESSÃO DE TUTELA PROVISÓRIA DE URGÊNCIA
PARA ASSEGURAR O PAGAMENTO DE PENSÃO AOS FILHOS MENORES IMPÚBERES.
RECONHECIMENTO DE FALHA/OMISSÃO DO ESTADO NA GUARDA E VIGILÂNCIA DOS DETENTOS.
RESPONSABILIDADE ESTATAL E DEVER DE INDENIZAR CARACTERIZADOS - INTELIGÊNCIA DO
ART. 5º, XLIX E ART. 37, §6º DA CF/88 OBSERVÂNCIA DE TESE EXARADA PELO E. STF ACERCA DO
TEMA 592, EM SEDE DE REPERCUSSÃO GERAL. OBRIGAÇÃO DEVIDA PELO ESATDO DO PARÁ.
PROVIMENTO PARCIAL APENAS PARA AJUSTAR O VALOR DA OBRIGAÇÃO PARA 1 (UM) SALÁRIO
MÍNIMO POR MÊS. COMINAÇÃO DE MULTA DE R$5.000,00 (CINCO MIL REAIS) POR MÊS EM CASO
DE ATRASO OU DESCUMPRIMENTO DESTE ACÓRDÃO.

(2018.01046077-69, 187.128, Rel. LUZIA NADJA GUIMARAES NASCIMENTO, Órgão Julgador 2ª


TURMA DE DIREITO PÚBLICO, Julgado em 2018-03-15, Publicado em 2018-03-19).

AGRAVO DE INSTRUMENTO. MORTE DO PRESO DENTRO DO ESTABELECIMENTO PRISIONAL.


RESPONSABILIDADE CIVIL DO ESTADO. POSSIBILIDADE DE CONCESSÃO DE LIMINAR EM
DESFAVOR DA FAZENDA PÚBLICA. VERBA DE NATUREZA ALIMENTAR. PRESUNÇÃO DE
DEPENDÊNCIA DOS FILHOS MENORES DE SEUS GENITORES. MANUTENAÇÃO DAS ASTREINTES.
RECURSO CONHECIDO E DESPROVIDO. 1. O Plenário do Supremo Tribunal Federal (STF) decidiu,
que a morte de detento em estabelecimento penitenciário gera responsabilidade civil do Estado quando
houver inobservância do seu dever específico de proteção. Por unanimidade, os ministros negaram
provimento ao Recurso Extraordinário (RE) 841526, interposto pelo Estado do Rio Grande do Sul contra
acórdão do Tribunal de Justiça local (TJ-RS) que determinou o pagamento de indenização à família de um
presidiário morto. O recurso tem repercussão geral, TEMA 592. 2. O STJ e a jurisprudência pátria tem se
posicionado que o artigo 1° da Lei n. 9.494/97 deve ser interpretado de forma restritiva, de modo a não
existir vedação legal à concessão de antecipação dos efeitos da tutela contra a Fazenda Pública nas
hipóteses em que envolvam pagamento de verba de natureza alimentar, como ocorre no presente caso. O
caráter alimentar da verba pressupõe que ela é necessária à sobrevivência do beneficiado; 3. O
entendimento pacífico do STJ é no sentido de que os danos materiais são cabíveis independente de
exercer ou não atividade remunerada, considerando a presunção de ajuda mútua que há entre os
integrantes de famílias de baixa renda. 4. De acordo com o posicionamento dominante do STJ, é
possível a imposição da multa cominatória prevista no art. 461, §4º, do CPC à Fazenda Pública.
Precedentes. Manutenção do quantum arbitrado, uma vez que proporcional e razoável para compelir o
Estado do Pará a cumprir a determinação judicial. 5. Recurso conhecido e improvido.
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TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 6926/2020 - Segunda-feira, 22 de Junho de 2020

(2017.03174395-92, 178.537, Rel. EZILDA PASTANA MUTRAN, Órgão Julgador 1ª TURMA DE DIREITO
PÚBLICO, Julgado em 2017-07-24, Publicado em 2017-07-27).

Finalmente, quanto ao valor do pensionamento, considerando que a vítima se encontrava presa no


momento do falecimento, não exercendo deste modo, atividade remunerada, o montante deve ser fixado
com base no salário mínimo, descontando-se o que seria utilizado em benefício próprio.

Assim sendo, considerando que 1/3 do salário mínimo vigente seria destinado às despesas do falecido,
infere-se que o Autor, filho menor do de cujus fará jus à cota-parte de 1/3 do salário mínimo vigente, a
título de pensão, a qual deverá ser paga até ele completar 25 anos de idade, conforme o entendimento
jurisprudencial do STF e do STJ abaixo colacionado:

RE nos EDcl nos EDcl no RECURSO ESPECIAL Nº 922.951 - RS(2007/0023974-0) RECORRENTE :


UNIÃO ADVOGADO : MARIANA SARAIVA SAMPAIO RECORRIDO : FRANKLIN MOREIRA ALVES
ADVOGADOS : JOSÉ LUÍS WAGNER E OUTRO (S) VALMIR FLORIANO VIEIRA DE ANDRADE
DECISÃO Trata-se de recurso extraordinário interposto pela UNIÃO, com fundamento no art. 102, inciso
III, alínea a, da Constituição da República, contra v. acórdão proferido pela e. Primeira Turma do c.
Superior Tribunal de Justiça, cuja ementa ficou assim definida: "PROCESSUAL CIVIL.
ADMINISTRATIVO. RECURSO DOS AUTORES. DANOS MATERIAIS CUMULAÇÃO COM PENSÃO
PREVIDENCIÁRIA. 2/3 RENDIMENTOS DA VÍTIMA. FILHOS MENORES ATÉ 25 ANOS DE IDADE.
PRECEDENTES DESTA CORTE. RECURSO DA UNIÃO. RESPONSABILIDADE CIVIL DO ESTADO.
DANOS MORAIS E MATERIAIS. ARTIGO 37, § 6º DA CONSTITUIÇÃO FEDERAL. NEXO DE
CAUSALIDADE. DANOS MORAIS. FALTA DE PREQUESTIONAMENTO. INEXISTÊNCIA DE
EMBARGOS DE DECLARAÇÃO ACERCA DA MATÉRIA. INEXISTÊNCIA DE VIOLAÇÃO AO ART. 535
DO CPC. 1. O benefício previdenciário é diverso e independente da indenização por danos materiais ou
morais, porquanto ambos têm origens distintas. O primeiro assegurado pela Previdência; e a segunda,
pelo direito comum. Caracterizada a responsabilidade administrativa do Estado, com fulcro no art. 37,
par.6º, da da Constituição Federal, surge o dever de indenizar a parte lesada de acordo com as normas do
direito privado, podendo, conforme o caso a indenização compreender danos morais e, ou materiais. 2. A
indenização por ato ilícito é autônoma em relação a qualquer benefício previdenciário que a vítima receba.
Precedentes: REsp 823.137/MG, Relator Ministro Castro Filho, Terceira Turma, DJ 30.06.2006; REsp
750.667/RJ, Relator Ministro Fernando Gonçalves; Quarta Turma, DJ 30.10.2005; REsp 575.839/ES,
Relator Ministro Aldir Passarinho Junior, Quarta Turma, DJ 14.03.2005; REsp 133.527/RJ, Relator Ministro
Barros Monteiro, Quarta Turma, DJ 24.02.2003). 3. Versam recursos especiais interpostos por esposa e
filhos de sargento da aeronáutica vítima de acidente aéreo, em serviço, visando o reconhecimento da
indenização por danos materiais negada pelo Tribunal local, em face do recebimento da pensão
previdenciária; e pela União postulando o afastamento da responsabilidade administrativa do estado,
fixada com fulcro no art. 37, par.6º, da Constituição Federal. 4. In casu, a União foi responsabilidade pela
morte do militar, em serviço, com amparo no dispositivo constitucional, sendo que o Tribunal local fixou o
valor à título de danos morais, mas não em danos materiais, uma vez que entendeu estar este sendo
ressarcido através da pensão militar deferida. Os autores postulam, em sede de recurso especial,
indenização por danos materiais, com amparo nas normas do Código Civil, sustentando que o acidente
ocasionou a interrupção na carreira da vítima e a impossibilidade de promoções futuras, acarretando
diferenças negativas nos reflexos patrimoniais correspondentes no seio familiar. 5. Consectariamente, em
sendo o benefício previdenciário independente em relação à indenização civil, com mais razão se estende
este mesmo princípio nos casos em que configurada a responsabilidade administrativa do Estado,
podendo cumular-se o benefício previdenciário e a indenização por danos materiais decorrente da
configuração desta responsabilidade. 6. Configurada a possibilidade de cumulação da pensão
Previdenciária e os danos materiais, bem como os parâmetros adotados por esta Corte, o valor da pensão
deve ser fixada em 2/3 (dois terços) do soldo da vítima, deduzindo que o restante seria gasto com seu
sustento próprio, devida aos filhos menores até o limite de 25(vinte e cinco) anos de idade. Precedentes:
REsp 767736/MS, SEGUNDA TURMA, julgado em 05/06/2008, DJe 19/06/2008; REsp 603984/MT,
PRIMEIRA TURMA, julgado em 05/10/2004, DJ 16/11/2004 p. 193; REsp 592671/PA, SEGUNDA TURMA,
julgado em 06/04/2004, DJ 17/05/2004 p. 199; REsp 402443/MG, TERCEIRA TURMA, julgado em
02/10/2003, DJ 01/03/2004 p. 179. 7. A violação ao art. 535, do Código de Processo Civil, alegada pelos
autores, não resta configurada, uma vez que o Tribunal local se manifestou quanto à fixação do dano
material, embora de modo contrário às pretensões do recorrentes (autores), consoante assentado pelo
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TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 6926/2020 - Segunda-feira, 22 de Junho de 2020

Tribunal local, em sede de voto vencedor: Quanto ao pedido indenizatório em decorrência dos danos
materiais, concordo com a fundamentação da decisão recorrida, no sentido de que estão sendo
ressarcidos através da pensão deferida em face da morte do militar em serviço. Não se pode indenizar
mera expectativa de direito, como eventuais promoções e acesso na carreira. Consoante referiu a
sentença apelada, citando precedente do STJ," improcede a pretensão relativa à inclusão de promoções
futuras na carreira quando da apuração do valor da pensão, em face da eventualidade do fato e não se
enquadrar no conceito jurídico de 'lucros cessantes' "(fl. 164). Da mesma forma, refere o Ministério Público
Federal:"não merece acolhida a pretensão de fixação desse valor levando em conta possível ascensão na
carreira pelo militar, pois não se pode presumir que isso aconteceria. Assim, o parâmetro a ser utilizado,
para a fixação do quantum devido a título de danos materiais, deve ser o rendimento auferido pelo militar
quando na ativa"(fl. 250). Em conseqüência, a pensão deferida no âmbito administrativo tem o condão de
reparar os danos materiais. 8. Fundando-se o Acórdão recorrido em interpretação de matéria
eminentemente constitucional, descabe a esta Corte examinar a questão, porquanto reverter o julgado
significaria usurpar competência que, por expressa determinação da Carta Maior, pertence ao Colendo
STF, e a competência traçada para este Eg. STJ restringe-se unicamente à uniformização da legislação
infraconstitucional. 9. Controvérsia dirimida pelo C. Tribunal a quo à luz da Constituição Federal, razão
pela qual revela-se insindicável a questão no âmbito do Superior Tribunal de Justiça, em sede de Recurso
Especial interposto pela União. Precedentes: REsp 889.651/RJ, DJ 30.08.2007;REsp n.º 808.045/RJ, DJU
de 27/03/2006; REsp n.º 668.575/RJ, Primeira Turma, Relator Min. Luiz Fux, DJU de 19/09/2005. 10. In
casu, restou assentado no acórdão proferido pelo Tribunal a quo, verbis: A responsabilidade da União pelo
ressarcimento dos danos causados encontra amparo nas disposições do art. 37, § 6º, da CF, não sendo
excluída por ter havido falha humana do condutor da aeronave. Até porque, esse executava o pouso de
aeronave com pane hidráulica, pela primeira vez e na condição de aprendiz, sendo esperado que
houvesse um mínimo de segurança para esse tipo de treinamento, viabilizando atuação no sentido de
evitar o acidente, que ocasionou a morte do esposo e pais dos Autores. Sobre a responsabilidade civil do
Estado em casos como esse, Alexandre de Morais leciona que: A Constituição Federal prevê que as
pessoas jurídicas de direito público e as de direito privado prestadoras de serviços públicos responderão
pelos danos que seus agentes, nessa qualidade, causarem a terceiros, assegurado o direito de regresso
contra o responsável nos casos de dolo ou culpa. Assim, a responsabilidade civil das pessoas jurídicas de
direito público e das pessoas jurídicas de direito privado prestadoras de serviço público baseia-se no risco
administrativo, sendo objetiva. Essa responsabilidade objetiva exige a ocorrência dos seguintes requisitos:
ocorrência do dano; ação ou omissão administrativa; existência de nexo causal entre o dano e a ação ou
omissão administrativa e ausência de causa excludente da responsabilidade estatal.' Caracterizando o
nexo causal entre a atuação do agente público e o acidente seguido de morte do esposo e pai dos
Autores, surge a obrigação da União em reparar o dano. (fls. 256v e 257). 11. Ad argumentandum tantum,
ainda que ultrapassado o óbice erigido pelo fundamento constitucional, o recurso especial não reúne
condições de admissibilidade no tocante à indicação de violação aos dispositivos (arts. 1º, 3º, par.1º,
alínea a, inc. II, 50, inc. IV alíneas d e e, 104, inc. II, 106, inc. II, 108, inc. III, 121, inc. II, par.3º, alínea a,
todos da Lei nº 6.880/80 - Estatuto dos Militares - não cabimento de indenização por danos morais), isto
porque não possuem referência com o disposto no acórdão confrontado, consoante se infere do voto
condutor do acórdão de apelação (fls. 256/259), obsta o conhecimento do recurso especial. Incidência da
Súmula 282/STF:"é inadmissível o recurso extraordinário, quando não ventilada na decisão recorrida, a
questão federal suscitada"e Súmula 356/STJ:"o ponto omisso da decisão, sobre o qual não foram opostos
embargos declaratórios, não pode ser objeto de recurso extraordinário, por faltar o requisito do
prequestionamento". 12. A exigência do prequestionamento, impende salientar, não é mero rigorismo
formal, que pode ser afastado pelo julgador a que pretexto for. Ele consubstancia a necessidade de
obediência aos limites impostos ao julgamento das questões submetidas ao E. Superior Tribunal de
Justiça, cuja competência fora outorgada pela Constituição Federal, em seu art. 105. Neste dispositivo não
há previsão de apreciação originária por este E. Tribunal Superior de questões como a que ora se
apresenta. A competência para a apreciação originária de pleitos no C. STJ está exaustivamente arrolada
no mencionado dispositivo constitucional, não podendo sofrer ampliação. 13. In casu, a despeito de a
recorrente ter manejado embargos de declaração, depreende-se pela leitura dos mesmos que não
versavam sobre violação aos mencionados dispositivos carecendo de prequestionamento.
Consectariamente, não restaram prequestionados, sequer de forma implícita, os referidos artigos
supostamente violados. 14. Recurso Especial da União não conhecido. Recurso Especial dos autores
parcialmente provido para fixar a pensão mensal à título de danos materiais em 2/3 (dois terços) do soldo
da vítima, devida aos filhos menores até o limite de 25 (vinte e cinco) anos de idade."(fls. 348/351).
Opostos embargos de declaração, os primeiros foram acolhidos para sanar omissão relativa à verba
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advocatícia, sendo os segundos rejeitados (fls. 390 e 441/445). A recorrente sustenta, além da existência
de repercussão geral, violação aos artigos 37, § 6º, e 40, § 7º, inciso II, todos da Constituição da
República. Alega"a) a ausência dos pressupostos da responsabilidade civil objetiva do Estado,
considerando esta somente existe quando o agente público, por ação ou omissão, causa prejuízos a
terceiros; b) na eventualidade de não acatamento da alegação supra, aduz a impossibilidade de
cumulação de pensão por morte de natureza previdenciária e de pensão por morte decorrente de
responsabilidade civil" (fl. 460). Contrarrazões às fls. 468/476.É o relatório. Presentes os pressupostos de
admissibilidade, admito o recurso extraordinário. Remetam-se os autos ao e. Supremo Tribunal Federal. P.
e I. Brasília (DF), 02 de dezembro de 2010. MINISTRO FELIX FISCHER Vice-Presidente

(STJ - RE nos EDcl nos EDcl no REsp: 922951, Relator: Ministro FELIX FISCHER, Data de Publicação: DJ
09/12/2010).

RECURSO ESPECIAL Nº 1.390.797 - SC (2013/0200521-1) RELATORA: MINISTRA REGINA HELENA


COSTA RECORRENTE : ADRIANA ANTUNES MACHADO E OUTROS ADVOGADO : MARLON
ALDEBRAND - SC023423 RECORRIDO : MUNICÍPIO DE PINHALZINHO ADVOGADOS : ELIO LUÍS
FROZZA E OUTRO (S) - SC005230 MARCO AURÉLIO BARBIERI E OUTRO (S) - SC013475 DECISÃO
Vistos. Trata-se de Recurso Especial interposto por ADRIANA ANTUNES MACHADO E OUTROS, contra
acórdão prolatado pela 1ª Câmara do Tribunal de Justiça do Estado de Santa Catarina, assim ementado
(fls. 233/234e): RESPONSABILIDADE CIVIL - MORTE DE SERVIDOR EM DECORRÊNCIA DE
ACIDENTE DO TRABALHO - RESPONSABILIDADE CIVIL OBJETIVA - ALIMENTOS - PENSÃO
INDEVIDA - DANO MORAL - SENTENÇA PARCIALMENTE REFORMADA 1. "A competência para julgar
as ações de indenização por danos morais e patrimoniais decorrentes de acidente de trabalho quando
envolverem servidor e ente público será da Justiça comum, Estadual ou Federal, conforme o caso.
Entendimento consolidado em decorrência do julgamento da ADI-MC 3.395/DF, que excluiu da expressão
'relação de trabalho' as ações decorrentes do regime estatutário" (STJ, Corte Especial, CC n. 96.608, Min.
Luiz Fux). 2. As pessoas jurídicas de direito público e as pessoas jurídicas de direito privado prestadoras
de serviço público são objetivamente responsáveis "pelos danos que seus agentes, nessa qualidade,
causarem a terceiros" (CR, art. 37, § 6º). Comprovado que a atividade empreendida pelo servidor, pela
própria natureza, importava em risco à sua integridade física, cumpre ao ente estatal empregador reparar
os danos resultantes de sinistro se nada fez para tornar o trabalho mais seguro (CC, art. 927, parágrafo
único). 3. Conforme o Código Civil, "no caso de homicídio, a indenização consiste, sem excluir outras
reparações" (art. 948), "no pagamento das despesas com o tratamento da vítima, seu funeral e o luto da
família" (inciso I) e "na prestação de alimentos às pessoas a quem o morto os devia" (inciso II). A
expressão "luto da família" traduz o dano moral. Correspondendo o valor da pensão previdenciária à
remuneração do servidor falecido, não está o ente público empregador obrigado a pagar alimentos aos
seus dependentes (AC n. 2007.054362-8, Des. Newton Trisotto; AC n. 2008.006521-3, Des. Newton
Trisotto; AC n. 2006.011047- 1, Des. Ricardo Roesler; AC n. 2007.055426-7, Des. Luiz Cézar Medeiros).
4. "Para se estipular o valor do dano moral devem ser consideradas as condições pessoais dos
envolvidos, evitando-se que sejam desbordados os limites dos bons princípios e da igualdade que regem
as relações de direito, para que não importe em um prêmio indevido ao ofendido, indo muito além da
recompensa ao desconforto, ao desagrado, aos efeitos do gravame suportado" (REsp n. 169.867, Min.
Cesar Asfor Rocha). 5. A quantia correspondente à indenização devida aos filhos incapazes da vítima
"deve ser depositada em conta de poupança, só podendo ser movimentada quando alcançar a capacidade
civil ou mediante autorização judicial, ouvido previamente o representante do Ministério Público" (AC n.
2002.017820-4 e AC n. 2002.015068-7, Des. Newton Trisotto). (TJSC, Apelação Cível n. 2009.061397-6,
de Pinhalzinho, rel. Des. Newton Trisotto, j. 14-10-2010). (fl. 233-234) Opostos embargos de declaração,
foram rejeitados (fl. 260e). Com amparo no art. 105, III, a e c, da Constituição da República, além de
divergência jurisprudencial, aponta-se ofensa ao art. 948, II, do Código Civil, alegando-se, em síntese, ser
possível a cumulação da pensão previdenciário com os danos materiais previsto na lei civil. Com
contrarrazões (fls. 398/402e), o recurso foi admitido (fls. 416/419e). O Ministério Público Federal
manifestou-se às fls. 441/447e. Feito breve relato, decido. Por primeiro, consoante o decidido pelo
Plenário desta Corte na sessão realizada em 09.03.2016, o regime recursal será determinado pela data da
publicação do provimento jurisdicional impugnado. Assim sendo, in casu, aplica-se o Código de Processo
Civil de 1973. Nos termos do art. 557, § 1º-A, do Código de Processo Civil, o Relator está autorizado, por
meio de decisão monocrática, a dar provimento ao recurso quando o acórdão recorrido estiver em
confronto com súmula ou jurisprudência dominante da respectiva Corte ou Tribunal Superior. Verifico que
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TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 6926/2020 - Segunda-feira, 22 de Junho de 2020

o acórdão recorrido está em confronto com orientação desta Corte, segundo a qual é possível a
cumulação da pensão previdenciária com a indenização por danos materiais ou morais, porquanto
autônomas e de origens e naturezas distintas. Nesse sentido: ADMINISTRATIVO E PROCESSUAL CIVIL.
RECURSO ESPECIAL. RESPONSABILIDADE CIVIL DO ESTADO. AÇÃO INDENIZATÓRIA. ACIDENTE
DE TRÂNSITO CAUSADO POR AGENTE DO ESTADO. MENOR. PARAPLEGIA E AMPUTAÇÃO DO
MEMBRO INFERIOR DIREITO. DANOS MATERIAIS. PENSIONAMENTO. TERMO INICIAL. DATA DA
APOSENTADORIA POR INVALIDEZ. TERMO AD QUEM. PENSÃO VITALÍCIA. CONSTITUIÇÃO DE
CAPITAL GARANTIDOR. DESNECESSIDADE. INDENIZAÇÃO POR DANO MORAL. VALOR IRRISÓRIO
DADA A GRAVIDADE DAS LESÕES. MAJORAÇÃO. POSSIBILIDADE. HONORÁRIOS ADVOCATÍCIOS
FIXADOS EM 5% SOBRE O VALOR DA CONDENAÇÃO. 1. Hipótese em que Willian Coelho ajuizou ação
indenizatória em face da Fazenda do Estado de São Paulo, tendo em vista que, em 11.5.1998, foi vítima
de acidente automobilístico envolvendo viatura da Polícia Militar do Estado de São Paulo conduzida por
agente da ré, causador do dano. Do referido sinistro resultaram graves e irreversíveis lesões para o
recorrente, que, entre outros gravames, sofreu paraplegia e amputação do membro inferior direito, razão
por que postula o deferimento de indenização por dano material, consubstanciada em pensionamento
mensal, bem como a majoração da indenização por dano moral. 2. Diversamente do benefício
previdenciário que o recorrente já recebe, a indenização de cunho civil tem por objetivo não apenas o
ressarcimento de ordem econômica, mas, igualmente, o de compensar a vítima pela lesão física causada
pelo ato ilícito do agente do Estado que reduziu sua capacidade laboral em caráter definitivo, tornando-lhe
mais difícil a busca por melhores condições de remuneração no mercado de trabalho, já que não mais
poderá exercer a função anteriormente desempenhada bem assim a execução de qualquer outra atividade
laboral demandará maior sacrifício em face das sequelas permanentes, o que há de ser compensado pelo
pagamento de uma pensão mensal a ser arcada pela recorrida. Precedentes: REsp 712.293/RJ, Rel.
Ministro Castro Filho, DJ 4/12/2006 e Resp 126.798/MG, Rel. Ministro Cesar Asfor Rocha, DJ de 4/2/2002.
3. Dadas as peculiaridades do caso e a atividade anteriormente exercida, é de ser fixada, em desfavor da
Fazenda estadual, pensão mensal em valor equivalente a um salário mínimo, a ser concedido a partir do
deferimento da aposentadoria por invalidez, incluindo-se as verbas referentes ao décimo terceiro salário e
às férias. Precedente: REsp 811.193/GO, Rel. Ministro Jorge Scartezzini, Quarta Turma, DJ 6/11/2006). 4.
Quanto ao termo ad quem, tendo em vista ser a própria vítima quem reclama o pensionamento, e,
levando-se em conta que a sua lesão, embora parcial, é permanente, acompanhando-o até o fim dos seus
dias, a pensão deve ser vitalícia. 6. Mostra-se desnecessária a constituição de capital garantidor, tendo em
vista ser a Fazenda Pública a demandada. Entretanto, deve incluir o nome do autor em sua folha de
pagamento. 7. A jurisprudência do STJ firmou o entendimento de ser possível a intervenção desta Corte
para aumentar o valor indenizatório nos casos em que o quantum arbitrado pelo acórdão recorrido se
mostre irrisório, sob pena de malferir o art. 159 do CC/1916 (arts. 186 e 944 do CC/2002). Precedente:
REsp 819.202/PE, Rel. Ministro Mauro Campbell Marques, Segunda Turma, DJe 22/9/2008. 8. O Juízo
monocrático, atento aos fatos da causa, fixou o valor da indenização por dano moral em R$ 100.000,00
(cem mil reais), com correção monetária a partir de sua fixação naquela instância e juros de mora de 6%
(seis por cento) ao ano, a fluir desde a data do fato, nos termos do art. 962 do Código Civil, patamar que
reputo razoável, pois, embora não sirva para reparar de todo o dano, é meio idôneo para minorar a dor e o
sofrimento suportado pela vítima, bem como servir de medida educativa para o agente causador do
infortúnio. 9. Não assiste razão ao recorrente quanto à alegada violação do art. 1.548 do Código Civil de
1916, afinal, como bem considerou o Juízo monocrático, a verba de dote não é cabível na hipótese dos
autos, porquanto era devida exclusivamente em favor da mulher em condições de se casar. 10.
Considerando-se a sucumbência mínima da parte autora, deve a Fazenda estadual arcar com a totalidade
do pagamento das custas processuais e honorários advocatícios, ora fixados em 5% sobre o valor da
condenação, nos termos do art. 20, § 4º, do Código de Processo Civil. 11. Recurso especial parcialmente
provido. (REsp 1168831/SP, Rel. Ministro BENEDITO GONÇALVES, PRIMEIRA TURMA, julgado em
02/09/2010, DJe 13/09/2010, destaque meu). PROCESSUAL CIVIL. ADMINISTRATIVO. RECURSO DOS
AUTORES. DANOS MATERIAIS CUMULAÇÃO COM PENSÃO PREVIDENCIÁRIA. 2/3 RENDIMENTOS
DA VÍTIMA. FILHOS MENORES ATÉ 25 ANOS DE IDADE. PRECEDENTES DESTA CORTE. RECURSO
DA UNIÃO. RESPONSABILIDADE CIVIL DO ESTADO. DANOS MORAIS E MATERIAIS. ARTIGO 37, § 6º
DA CONSTITUIÇÃO FEDERAL. NEXO DE CAUSALIDADE. DANOS MORAIS. FALTA DE
PREQUESTIONAMENTO. INEXISTÊNCIA DE EMBARGOS DE DECLARAÇÃO ACERCA DA MATÉRIA.
INEXISTÊNCIA DE VIOLAÇÃO AO ART. 535 DO CPC. 1. O benefício previdenciário é diverso e
independente da indenização por danos materiais ou morais, porquanto ambos têm origens distintas. O
primeiro assegurado pela Previdência; e a segunda, pelo direito comum. Caracterizada a responsabilidade
administrativa do Estado, com fulcro no art. 37, par.6º, da da Constituição Federal, surge o dever de
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indenizar a parte lesada de acordo com as normas do direito privado, podendo, conforme o caso a
indenização compreender danos morais e, ou materiais. 2. A indenização por ato ilícito é autônoma em
relação a qualquer benefício previdenciário que a vítima receba. Precedentes: REsp 823.137/MG, Relator
Ministro Castro Filho, Terceira Turma, DJ 30.06.2006; REsp 750.667/RJ, Relator Ministro Fernando
Gonçalves; Quarta Turma, DJ 30.10.2005; REsp 575.839/ES, Relator Ministro Aldir Passarinho Junior,
Quarta Turma, DJ 14.03.2005; REsp 133.527/RJ, Relator Ministro Barros Monteiro, Quarta Turma, DJ
24.02.2003). (...) 6. Configurada a possibilidade de cumulação da pensão Previdenciária e os danos
materiais, bem como os parâmetros adotados por esta Corte, o valor da pensão deve ser fixada em
2/3 (dois terços) do soldo da vítima, deduzindo que o restante seria gasto com seu sustento
próprio, devida aos filhos menores até o limite de 25 (vinte e cinco) anos de idade. Precedentes:
REsp 767736/MS, SEGUNDA TURMA, julgado em 05/06/2008, DJe 19/06/2008; REsp 603984/MT,
PRIMEIRA TURMA, julgado em 05/10/2004, DJ 16/11/2004 p. 193; REsp 592671/PA, SEGUNDA TURMA,
julgado em 06/04/2004, DJ 17/05/2004 p. 199; REsp 402443/MG, TERCEIRA TURMA, julgado em
02/10/2003, DJ 01/03/2004 p. 179. (...) 14. Recurso Especial da União não conhecido. Recurso Especial
dos autores parcialmente provido para fixar a pensão mensal à título de danos materiais em 2/3 (dois
terços) do soldo da vítima, devida aos filhos menores até o limite de 25 (vinte e cinco) anos de idade.
(REsp 922.951/RS, Rel. Ministro LUIZ FUX, PRIMEIRA TURMA, julgado em 17/12/2009, DJe 10/02/2010,
destaque meu). PROCESSUAL CIVIL E ADMINISTRATIVO. RESPONSABILIDADE CIVIL DO ESTADO.
ACIDENTE DE TRÂNSITO EM RODOVIA FEDERAL. BURACO NA PISTA. MORTE DO MOTORISTA.
VIOLAÇÃO DO ART. 535 DO CPC. INOCORRÊNCIA. RESPONSABILIDADE SUBJETIVA. OMISSÃO.
OCORRÊNCIA DE CULPA. DANOS MORAIS. IMPOSSIBILIDADE DE REVISÃO.
PROPORCIONALIDADE. TERMO INICIAL DOS JUROS DE MORA. SÚMULA 54/STJ. PENSÃO
PREVIDENCIÁRIA. HONORÁRIOS ADVOCATÍCIOS. SÚMULA 284/STF. 1. Não há violação do art. 535
do CPC quando o Tribunal de origem analisa adequada e suficientemente a controvérsia objeto do recurso
especial. 2. Na hipótese dos autos, restaram assentados no acórdão os pressupostos da responsabilidade
subjetiva, inclusive a conduta culposa, traduzida na negligência do Poder Público na conservação das
rodovias federais. O acolhimento da tese do recorrente, de existir culpa exclusiva da vítima, demandaria a
incursão no conjunto fático-probatório dos autos, providência obstada pela Súmula 7/STJ. 3. Manutenção
do valor fixado nas instâncias ordinárias por dano moral (R$ 100.000,00 - cem mil reais), por não se
revelar nem irrisório, nem exorbitante. 4. Tratando-se de reparação por danos morais, nas hipóteses em
que a responsabilidade é extracontratual, os juros são devidos desde o evento danoso, na forma da
Súmula 54/STJ. 5. Nos termos da jurisprudência desta Corte, é possível a cumulação de pensão
previdenciária com outra de natureza indenizatória. 6. Apresentadas alegações genéricas no que respeita
à fixação dos honorários advocatícios, aplica-se no ponto a Súmula 284/STF. 7. Recurso especial
conhecido em parte e não provido. (REsp 1356978/SC, Rel. Ministra ELIANA CALMON, SEGUNDA
TURMA, julgado em 05/09/2013, DJe 17/09/2013, destaque meu). ADMINISTRATIVO. PROCESSUAL
CIVIL. RESPONSABILIDADE CIVIL DO ESTADO. MORTE DE POLICIAL CIVIL. AÇÃO INDENIZATÓRIA.
PENSÃO MENSAL ÀS FILHAS. DANOS MATERIAIS. POSSIBILIDADE DE CUMULAÇÃO COM PENSÃO
PREVIDENCIÁRIA. VALOR DE 2/3 DOS RENDIMENTOS DA VÍTIMA ATÉ FILHAS COMPLETAREM 25
ANOS DE IDADE. PARA A VIÚVA ATÉ A IDADE PROVÁVEL DO DE CUJUS. PRECEDENTES. DIREITO
DE A MÃE/VIÚVA ACRESCER O VALOR RECEBIDO PELAS FILHAS. 1. A jurisprudência desta Corte é
disposta no sentido de que o benefício previdenciário é diverso e independente da indenização por danos
materiais ou morais, porquanto têm origens distintas. O primeiro assegurado pela Previdência; e a
segunda, pelo direito comum. A indenização por ato ilícito é autônoma em relação a qualquer benefício
previdenciário que a vítima receba. Precedentes. 2. Configurada a possibilidade de cumulação da pensão
previdenciária e os danos materiais, bem como a dependência econômica das filhas e viúva em relação ao
de cujus, afirmada no acórdão recorrido, o valor da pensão mensal deve ser fixado em 2/3 (dois terços) do
soldo da vítima, deduzindo que o restante seria gasto com seu sustento próprio, e é devida às filhas
menores desde a data do óbito até o limite de 25 (vinte e cinco) anos de idade. Precedentes. 3. Quanto à
viúva, a pensão mensal de 2/3 do soldo da vítima à época do evento danoso deverá ser repartida entre as
filhas e a viúva, sendo que para as filhas deverá ser pago até a data em que elas completarem 25 anos de
idade cada uma, e para a viúva, em consonância com a jurisprudência do Superior Tribunal de Justiça, até
a data em que a vítima (seu falecido cônjuge) atingiria idade correspondente à expectativa média de vida
do brasileiro, prevista na data do óbito, segundo a tabela do IBGE. Precedentes. 4. Também é pacífico
nesta Corte o entendimento jurisprudencial de ser possível acrescer as cotas das filhas, ao completarem
25 anos, à cota da mãe. Precedentes. Agravo regimental improvido. (AgRg no REsp 1388266/SC, Rel.
Ministro HUMBERTO MARTINS, SEGUNDA TURMA, julgado em 10/05/2016, DJe 16/05/2016, destaque
meu). ADMINISTRATIVO E PROCESSUAL CIVIL. RESPONSABILIDADE CIVIL DO ESTADO. AÇÃO
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INDENIZATÓRIA. LEGITIMIDADE ATIVA DO ESPÓLIO CONFIGURADA. PRINCÍPIO DA


INSTRUMENTALIDADE. INEXISTÊNCIA DE PREJUÍZO AO RÉU. ART. 535 DO CPC. NÃO VIOLAÇÃO.
DANO E NEXO DE CAUSALIDADE. REVOLVIMENTO DE FATOS E PROVAS. IMPOSSIBILIDADE.
SÚMULA 7/STJ. DANOS MATERIAIS CUMULAÇÃO COM PENSÃO PREVIDENCIÁRIA.
POSSIBILIDADE. (...) 3. A jurisprudência desta Corte é disposta no sentido de que o benefício
previdenciário é diverso e independente da indenização por danos materiais ou morais, porquanto, ambos
têm origens distintas. Este, pelo direito comum; aquele, assegurado pela Previdência; A indenização por
ato ilícito é autônoma em relação a qualquer benefício previdenciário que a vítima receba. Precedentes:
REsp 823.137/MG, Relator Ministro Castro Filho, Terceira Turma, DJ 30.06.2006; REsp 750.667/RJ,
Relator Ministro Fernando Gonçalves; Quarta Turma, DJ 30.10.2005; REsp 575.839/ES, Relator Ministro
Aldir Passarinho Junior, Quarta Turma, DJ 14.3.2005; REsp 133.527/RJ, Relator Ministro Barros Monteiro,
Quarta Turma, DJ 24.2.2003; REsp 922.951/RS, Rel. Ministro Luiz Fux, Primeira Turma, DJe 10.2.2010.
Agravo regimental improvido. (AgRg no AgRg no REsp 1292983/AL, Rel. Ministro HUMBERTO MARTINS,
SEGUNDA TURMA, julgado em 01/03/2012, DJe 07/03/2012, destaque meu). Isto posto, com fundamento
no art. 557, § 1º-A, do Código de Processo Civil, DOU PROVIMENTO ao Recurso Especial, para declarar
a possibilidade de cumulação do benefício previdenciário com a indenização por danos materiais,
restabelecendo a sentença, bem como invertendo os ônus sucumbenciais. Publique-se e intimem-se.
Brasília (DF), 14 de fevereiro de 2017. MINISTRA REGINA HELENA COSTA Relatora

(STJ - REsp: 1390797 SC 2013/0200521-1, Relator: Ministra REGINA HELENA COSTA, Data de
Publicação: DJ 16/02/2017).

2. Do Dano Moral:

Quanto ao dano moral alegado, entendo pelo cabimento, ante os motivos já expostos. A Constituição
Federal, em seu art. 5º, inciso V, instituiu a indenização por dano moral. É consabido que a dor e o
sofrimento pela perda de um ente querido perduram para o resto da vida, não tendo dinheiro que repare tal
sentimento de perda, capaz de restituir ao estado anterior.

O que se busca com a indenização por danos morais é, ao menos, atenuar o sentimento daqueles que
perderam o ente querido por um ato omissivo estatal, além da indenização possuir caráter pedagógico,
como forma de reprimir atos futuros.

Sob o prisma constitucional a lastrear a indenização dos danos morais, tem-se o princípio da dignidade da
pessoa humana, que integra, inclusive, os fundamentos da própria República brasileira, conforme previsto
no art. 1º, III, da Constituição.

No Código Civil, o art. 186 exerce a função de cláusula geral de responsabilidade civil, com previsão
expressa do dano moral. E quanto ao dano moral do caso em tela, desnecessário qualquer tipo de prova,
porquanto a dor e o sofrimento da parte autora são evidentes e presumíveis (dano in re ipsa). A mágoa,
angústia e amargura pela perda do pai/filho, por óbvio, não se dissipam com o tempo, mas pelo contrário,
somente aumentam.

Diante disso, levando em conta os critérios subjetivos e objetivos para fixação do dano moral, dentre os
quais, as condições financeiras do ofensor e do ofendido, a gravidade do dano, o comportamento do
ofensor e do ofendido, vejo por bem fixar a indenização no montante equivalente a R$ 50.000,00
(cinquenta mil reais), a título de dano moral.

Pelo todo exposto, o decreto da procedência dos pedidos é a medida que se impõe ao caso presente.

Isto posto, com fundamento no art. 487, inciso I do Código de Processo Civil, JULGO PROCEDENTES os
pedidos autorais, para condenar o ESTADO DO PARÁ ao pagamento de pensão mensal ao Autor,
até este completar 25 anos de idade, no montante correspondente a um 1/3 do salário mínimo
vigente, a título de danos materiais, assim como, ao pagamento do valor equivalente a R$
100.000,00 (cem mil reais), a título de indenização por danos morais, tornando definitivos os efeitos
da tutela antecipada deferida, devendo ser expedido ofício à SEAD para cumprimento da tutela
1643
TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 6926/2020 - Segunda-feira, 22 de Junho de 2020

antecipada anteriormente deferida com o pagamento das parcelas retroativas desde a intimação da
PGE.

A indenização por danos morais deverá ser acrescida de juros moratórios, além da devida
correção monetária e da seguinte forma:

a) Os juros de mora nas ações contra a Fazenda Pública serão calculados com base na redação
do art. 1º-F da Lei nº 9.494/97, dada pela Medida Provisória nº 2.180-35/2001 1 , até a data de
29.06.2009. A partir deste momento deve vigorar o estabelecido pela nova redação dada ao mesmo
artigo pela Lei nº 11.960/09.

b) Já a correção monetária, por força da declaração de inconstitucionalidade parcial do art. 5º da


Lei nº 11.960/09, nas ADI nº 4357-DF e 4425-DF, deverá ser calculada com base no IPCA-E, índice
que melhor reflete a inflação acumulada do período, conforme RE nº 870.947/SE (Tema 810) do
Supremo Tribunal Federal, julgado em 20.09.2017.

Sem condenação em custas e despesas processuais pelo requerido, uma vez que há isenção legal
em favor da Fazenda Pública.

CONDENO o ESTADO DO PARÁ ao pagamento de honorários advocatícios, em virtude


da sucumbência, que arbitro em 10% (dez por cento) sobre o valor atualizado da condenação, nos
termos do art. 85, § 3º, I do CPC.

Sem remessa necessária ao Egrégio Tribunal de Justiça do Pará, nos termos do Art. 496, § 3º, II, do
CPC.

P. R. I. C.

Belém, 19 de junho de 2020.

LUIZ OTÁVIO OLIVEIRA MOREIRA

Juiz de Direito Auxiliar de 3ª Entrância,

respondendo pela 4ª Vara da Fazenda Pública de Belém - FM

[1] Disponível em: http://www.susipe.pa.gov.br/noticias/lei-que-transforma-susipe-em-secretaria-de-


administra%C3%A7%C3%A3o-penitenci%C3%A1ria-%C3%A9-sancionada. Acesso em 09.12.2019.

Número do processo: 0800763-82.2020.8.14.0201 Participação: AUTOR Nome: HERALDA MARIA


ESTUMANO PEREIRA Participação: ADVOGADO Nome: MARIA IZABEL ZEMERO OAB: 610PA
Participação: ADVOGADO Nome: VANDA LUCIA DOS SANTOS OAB: 23030/PA Participação: REU
Nome: IGEPREV - INSTITUTO DE GESTÃO PREVIDENCIÁRIA DO ESTADO DO PARÁ Participação:
REU Nome: ESTADO DO PARÁ

ESTADO DO PARÁ

PODER JUDICIÁRIO
1644
TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 6926/2020 - Segunda-feira, 22 de Junho de 2020

2ª Vara da Fazenda da Comarca da Capital

Classe: Procedimento Comum Cível

Assunto: Honorários Advocatícios em Execução Contra a Fazenda Pública

Autora: HERALDA MARIA ESTUMANO PEREIRA

Réus: IGEPREV e ESTADO DO PARÁ

DECISÃO

Tendo em vista a supressão da competência deste Juízo para processar e julgar o feito – cuja causa de
pedir é relativa à Previdência dos Militares do Estado (desconto que a Autora vem sofrendo em seus
proventos, sendo essa pensionista de policial militar) -, conforme Resolução nº 14/2017 (DJ nº 6275/2017,
de 11/09/2017), determino a redistribuição para uma das Varas competentes – 3ª ou 4ª Varas da Fazenda
da Capital.

ÀUPJ, para ultimar as providências relacionadas à redistribuição.

Intime-se e cumpra-se.

Belém, 18 de junho de 2020.

JOÃO BATISTA LOPES DO NASCIMENTO

Juiz da 2ª Vara da Fazenda da Capital

Assinado Digitalmente

A5

Número do processo: 0005749-19.2010.8.14.0301 Participação: AUTOR Nome: ANA CLAUDIA


ORLANDO Participação: ADVOGADO Nome: MARIA IZABEL ZEMERO OAB: 610PA Participação:
ADVOGADO Nome: MARCO ANTONIO MIRANDA DOS SANTOS OAB: 478 Participação: REU Nome:
IGEPREV INSTITUTO DE GESTAO PREVIDENCIARIA DO ESTADO DO PARA Participação:
INTERESSADO Nome: COMANDO GERAL DA POLÍCIA MILITAR DO PARÁ

PODER JUDICIÁRIO

TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DO PARÁ

GABINETE DA 4 ª VARA DA FAZENDA DE BELÉM

Processo nº 0005749-19.2010.8.14.0301

Classe: PROCEDIMENTO COMUM CÍVEL (7)


1645
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AUTOR: ANA CLAUDIA ORLANDO

REU: IGEPREV INSTITUTO DE GESTAO PREVIDENCIARIA DO ESTADO DO PARA, Nome: IGEPREV


INSTITUTO DE GESTAO PREVIDENCIARIA DO ESTADO DO PARA
Endereço: AV SERZEDELO CORREA, 122, Batista Campos, BELéM - PA - CEP: 66033-265

DECISÃO

Chamo o processo a ordem para deferir a expedição de ofício ao Comando da Polícia Militar do Estado do
Pará para que encaminhe ao Juízo em trinta dias DECLARAÇÃO DE VENCIMENTOS do ex-policial militar
soldado PM JOSE WLADIMIR DA SILVA, falecido em 25.10.2003, CONTENDO INFORMAÇÕES
ACERCA DO VALOR DOS VENCIMENTOS QUE ESTE PERCEBERIA MÊS A MÊS, SE VIVO
ESTIVESSE, no período de tempo compreendido entre dezembro/2007 até MARÇO/2010.

Oficie-se. Com o recebimento da informação a parte exequente deverá apresentar os cálculos em quinze
dias.

Torno sem efeito à decisão de Id. 16590758.

Publique-se. Registre-se. Intimem-se.

Belém, 17 de junho de 2020.

LUIZ OTÁVIO OLIVEIRA MOREIRA

Juiz de Direito Auxiliar de 3ª Entrância

Respondendo pela 4ª Vara da Fazenda de Belém

DL
1646
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UPJ DAS VARAS DA FAZENDA DA CAPITAL - 1ª VARA DA FAZENDA

Número do processo: 0835297-43.2020.8.14.0301 Participação: IMPETRANTE Nome: PAULO VICTOR


COSTA BRITO Participação: ADVOGADO Nome: CAIO BEZERRA DE PINHO OAB: 20452/MA
Participação: IMPETRADO Nome: CENTRO BRASILEIRO DE PESQUISA EM AVALIACAO E SELECAO
E DE PROMOCAO DE EVENTOS - CEBRASPE Participação: IMPETRADO Nome: Juiz presidente da
Comissão do Concurso de Servidores do Tribunal de Justiça do Estado do Pará, Excelentíssimo Senhor
Dr. Geraldo Neves Leite Participação: IMPETRADO Nome: ESTADO DO PARÁ Participação: FISCAL DA
LEI Nome: PARA MINISTERIO PUBLICO

Tribunal de Justiça do Estado do Pará

Gabinete da 1ª Vara de Fazenda da Capital

Processo nº 0835297-43.2020.8.14.0301

Classe: MANDADO DE SEGURANÇA CÍVEL (120)

IMPETRANTE: PAULO VICTOR COSTA BRITO

IMPETRADO: CENTRO BRASILEIRO DE PESQUISA EM AVALIACAO E SELECAO E DE PROMOCAO


DE EVENTOS - CEBRASPE e outros

Nome: CENTRO BRASILEIRO DE PESQUISA EM AVALIACAO E SELECAO E DE PROMOCAO DE


EVENTOS - CEBRASPE
Endereço: AC UnB, Campus Universitário Darcy Ribeiro Bloco A Sala 64/74, Asa Norte, BRASíLIA -
DF - CEP: 70904-970
Nome: Juiz presidente da Comissão do Concurso de Servidores do Tribunal de Justiça do Estado
do Pará, Excelentíssimo Senhor Dr. Geraldo Neves Leite
Endereço: Avenida Almirante Barroso, 3089, Sede do TJPA, Souza, BELéM - PA - CEP: 66613-710

DECISÃO

1) É certo que as alegações colacionadas à inicial detêm robusta fundamentação jurídica, no


entanto, os fatos que permeiam a tutela jurisdicional pretendida envolvem interesse jurídico maior do que o
simples litígio havido entre as partes, impondo-se uma igual ou maior sensibilidade do julgador na análise
da legalidade, razoabilidade e/ou proporcionalidade atribuída ao ato administrativo impugnado. Assim,
ainda que a impetrante requeira a concessão de liminar, reservo-me para apreciar o pedido após
oferecidas as informações.

2) Nos termos do Art. 7º, I da Lei 12.016/2009 notifique-se a autoridade apontada como coatora a prestar
as informações de estilo no prazo legal de 10(dez) dias.

3) Cite-se a pessoa jurídica de direito público a qual esteja vinculada a autoridade coatora, para querendo,
ingressar no feito, nos termos do Art. 7º, II da Lei 12.016/2009.

4) Defiro o pedido de justiça gratuita.

5) Servirá o presente despacho, por cópia digitalizada, como MANDADO DE INTIMAÇÃO E


NOTIFICAÇÃO, nos termos do Prov. Nº. 03/2009 da CJRMB – TJE/PA, com a redação que lhe deu o
Prov. Nº. 011/2009 daquele órgão correcional. Cumpra-se na forma e sob as penas da lei.

Publique-se. Registre-se. Intime-se. Cumpra-se.


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Belém, 19 de junho de 2020.

MAGNO GUEDES CHAGAS

Juiz de Direito da 1ª Vara de Fazenda da Capital.

(DOCUMENTO ASSINADO DIGITALMENTE)

Número do processo: 0831178-73.2019.8.14.0301 Participação: EXEQUENTE Nome: CMP - CLINICA


MEDICA E PSICOLOGICA DO TRANSITO LTDA Participação: ADVOGADO Nome: GABRIEL
COMESANHA PINHEIRO OAB: 15274/PA Participação: EXECUTADO Nome: DEPARTAMENTO DE
TRANSITO DO ESTADO DO PARA

Tribunal de Justiça do Estado do Pará

Gabinete da 1ª Vara de Fazenda da Capital

Processo nº 0831178-73.2019.8.14.0301

Classe: EXECUÇÃO CONTRA A FAZENDA PÚBLICA (1114)

EXEQUENTE: CMP - CLINICA MEDICA E PSICOLOGICA DO TRANSITO LTDA

EXECUTADO: DEPARTAMENTO DE TRANSITO DO ESTADO DO PARA

DECISÃO

R.h.

Ab initio, indefiro o pedido de reconsideração de fl. 1448 (Num. 13035270), mantendo a decisão de fls.
1145-1147 (Num. 11823394) pelos seus próprios fundamentos.

Intimem-se as partes para que se manifestem sobre a possibilidade de conciliação, devendo, em caso
positivo, apresentar os termos respectivos.

Sem prejuízo, em atenção ao Princípio da Cooperação, ficam as partes desde logo intimadas para indicar
a este juízo os pontos de fato e de direito que entendem importantes para o julgamento da causa,
destacando, primeiro, os pontos que entendem restar incontroversos e, em segundo, aqueles
controvertidos.

Quanto aos pontos de fato controvertidos, deverão as partes especificar as provas que pretendem produzir
para subsidiar a sua tese, justificando, objetiva e fundamentadamente, sua relevância e pertinência.

Caso requeiram prova pericial, devem as partes fazer a indicação expressa do tipo de perícia e do objeto
sobre o qual ela deverá recair, além de apresentar os quesitos que entendem pertinentes para a
elucidação da controvérsia.

Observo, desde logo, que a prova pericial será INDEFERIDA caso a prova do fato não dependa do
conhecimento especial de técnico, for desnecessária em vista de outras já produzidas ou quando a
verificação for impraticável (art. 464, § 1º, do CPC/15).
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Quanto às questões de direito, para que não se alegue prejuízo, deverão, desde logo, manifestar-se sobre
a matéria cognoscível de ofício pelo juízo, desde que interessem ao processo.

Registre-se, ainda, que não serão consideradas relevantes as questões não adequadamente delineadas e
fundamentadas nas peças processuais, além de todos os demais argumentos insubsistentes ou
ultrapassados pela jurisprudência reiterada.

Fixo o prazo comum de 10 (dez) dias para cumprimento da diligência.

Intimem-se as partes. Escoado o prazo assinalado, não havendo manifestação, CERTIFIQUE-SE.

Após, voltem-me os autos conclusos para despacho saneador e designação de audiência de instrução e
julgamento, nos termos do artigo 357, do Código de Processo Civil, ou ainda julgamento antecipado do
mérito, de acordo com o artigo 355, I, do Código de Processo Civil.

Intimem-se.

Servirá esta, por cópia digitalizada, como MANDADO DE INTIMAÇÃO, nos termos do Provimento nº
03/2009-CJRMB TJE/PA, com a redação que lhe deu o Prov. nº 011/2009.

Belém, 15 de junho de 2020.

MAGNO GUEDES CHAGAS

Juiz de Direito da 1ª Vara de Fazenda Pública de Belém

(DOCUMENTO ASSINADO DIGITALMENTE)

P3

Número do processo: 0834133-43.2020.8.14.0301 Participação: AUTOR Nome: ANDRESSA KAROLINE


PINTO DE LIMA RIBEIRO Participação: ADVOGADO Nome: JOAO CARLOS DA COSTA PATRAZANA
OAB: 4802/PA Participação: ADVOGADO Nome: JORGE LUIZ REGO TAVARES OAB: 7236/PA
Participação: REU Nome: MUNICÍPIO DE BELÉM

Tribunal de Justiça do Estado do Pará

Gabinete da 1ª Vara de Fazenda da Capital

Processo nº 0834133-43.2020.8.14.0301

Classe: CAUTELAR INOMINADA (183)

AUTOR: ANDRESSA KAROLINE PINTO DE LIMA RIBEIRO

AUTORIDADE: Prefeitura Municipal de Belém

DECISÃO
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Vistos, etc.

Cuida-se de AÇÃO para concessão de TUTELA DE URGÊNCIA EM CARÁTER ANTECEDENTE


ajuizado por ANDRESSA KAROLINE PINTO DE LIMA RIBEIRO em face de MUNICÍPIO DE BELÉM,
partes qualificadas.

Narra a inicial que a demandante, na qualidade de servidora municipal – Fisioterapeuta, desenvolve


provisoriamente suas atividades na UTI ao Pronto Socorro do Bairro do Guamá.

Ainda, que, conforme atestado que juntou aos presentes, é portadora de doença respiratória crônica
(asma), pelo que a continuidade do desempenho da sua função no local destacado lhe colocaria em
situação de perigo, uma vez se encontrar no grupo de risco de contaminação com o novo coronavírus.

Tendo sua atividade presencial sido resumida no dia 17/05/2020, requer seja afastada de seu atual posto,
em favor de relocação em área administrativa, suspendendo suas atividades até que tal seja
providenciado, pugnando pela concessão de tutela que garanta tal prerrogativa.

Juntou documentos.

É o apertado relatório.

Decido.

Recebo a inicial e passo a analisar o pedido de concessão de liminar.

O art. 303 do CPC autoriza o manejo de pedido de tutela de urgência de caráter satisfativo de forma
antecedente, obedecidos, pois, os requisitos contidos no Art. 300 do mesmo Códex de Ritos.
Nesta oportunidade, a análise do pleito se restringe ao juízo de aparência, ou seja, da probabilidade do
direito, além da necessária demonstração da existência de um risco de dano que possa vir a prejudicar a
eficácia da tutela pretendida ao final.

Feitas estas premissas iniciais, analisando os fatos e a documentação constante dos autos, vislumbro
relevância no fundamento do pedido liminar formulado.

Nota-se que a autora possui doença respiratória crônica (asma, atestada no caderno processual), estando,
pois, inserida em grupo com relevante taxa de letalidade por contaminação do novo coronavírus.

Assim, não se mostra razoável exigir seja a demandante compelida a prestar suas atividades
presencialmente na UTI de Pronto Socorro Municipal, local propício à infecção, quando a mesma pode
exercer seu mister em área administrativa.

Entendo, outrossim, que tal modalidade de atuação, pela demandante, não importa em prejuízo iminente
ou irreversível à continuidade das atividades na unidade de saúde.

Pois bem, sem outras digressões, em atenção ao direito constitucional à saúde (Art. 6º da CF), e de
acordo com o que emerge dos autos, verifico que a Autora preencheu os requisitos pertinentes à sua
realocação.

Nesse cenário, portanto, emerge suficientemente aparente a probabilidade do direito da demandante.

Ante o exposto, DEFIRO o pedido de TUTELA DE URGÊNCIA ANTECEDENTE formulado por


ANDRESSA KAROLINE PINTO DE LIMA RIBEIRO, nos termos do art. 303 do CPC/15, para determinar
que a demandada garanta à mesma o afastamento imediato de suas funções presenciais até sua
realocação em área administrativa ou similar, que a afaste de perigo iminente de contaminação, em
1650
TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 6926/2020 - Segunda-feira, 22 de Junho de 2020

atenção à sua condição de portadora de doença respiratória crônica.

Cite-se e intime-se o réu da presente decisão.

Dispenso a realização de audiência de mediação e conciliação, ante a natureza da demanda.

Ciente o demandante do prazo para aditamento da inicial, sob pena de extinção do processo sem
resolução do mérito.

Servirá a presente decisão, por cópia digitalizada, como MANDADO DE CITAÇÃO E INTIMAÇÃO, nos
termos do Prov. Nº 03/2009 da CJRMB – TJE/PA, com a redação que lhe deu o Prov. Nº 011/2009
daquele órgão correcional. Cumpra-se na forma e sob as penas da lei.

Publique-se. Registre-se. Intime-se. Cumpra-se como MEDIDAS URGENTES.

Belém, 17 de junho de 2020.

MAGNO GUEDES CHAGAS

Juiz de Direito da 1ª Vara de Fazenda Pública de Belém

(DOCUMENTO ASSINADO DIGITALMENTE)

Número do processo: 0835215-12.2020.8.14.0301 Participação: IMPETRANTE Nome: JULIANA GOES


ROCHA Participação: ADVOGADO Nome: JULIANA GOES ROCHA OAB: 27187/PA Participação:
AUTORIDADE Nome: CENTRO BRASILEIRO DE PESQUISA EM AVALIACAO E SELECAO E DE
PROMOCAO DE EVENTOS - CEBRASPE Participação: IMPETRADO Nome: ESTADO DO PARÁ
Participação: FISCAL DA LEI Nome: PARA MINISTERIO PUBLICO

Tribunal de Justiça do Estado do Pará

Gabinete da 1ª Vara de Fazenda da Capital

Processo nº 0835215-12.2020.8.14.0301

Classe: MANDADO DE SEGURANÇA CÍVEL (120)

IMPETRANTE: JULIANA GOES ROCHA

AUTORIDADE: CENTRO BRASILEIRO DE PESQUISA EM AVALIACAO E SELECAO E DE


PROMOCAO DE EVENTOS - CEBRASPE e outros

Nome: CENTRO BRASILEIRO DE PESQUISA EM AVALIACAO E SELECAO E DE PROMOCAO DE


EVENTOS - CEBRASPE
Endereço: Campus Universitário Darcy Ribeiro, Gleba A, s/n, AC UnB, Asa Norte, BRASíLIA - DF -
CEP: 70904-970
Nome: ESTADO DO PARÁ
Endereço: Rua dos Tamoios, 1671, Procuradoria-Geral do Estado do Pará, Batista Campos, BELéM
- PA - CEP: 66033-172
1651
TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 6926/2020 - Segunda-feira, 22 de Junho de 2020

DECISÃO

1) É certo que as alegações colacionadas à inicial detêm robusta fundamentação jurídica, no


entanto, os fatos que permeiam a tutela jurisdicional pretendida envolvem interesse jurídico maior do que o
simples litígio havido entre as partes, impondo-se uma igual ou maior sensibilidade do julgador na análise
da legalidade, razoabilidade e/ou proporcionalidade atribuída ao ato administrativo impugnado. Assim,
ainda que a impetrante requeira a concessão de liminar, reservo-me para apreciar o pedido após
oferecidas as informações.

2) Nos termos do Art. 7º, I da Lei 12.016/2009 notifique-se a autoridade apontada como coatora a prestar
as informações de estilo no prazo legal de 10(dez) dias.

3) Cite-se a pessoa jurídica de direito público a qual esteja vinculada a autoridade coatora, para querendo,
ingressar no feito, nos termos do Art. 7º, II da Lei 12.016/2009.

4) Defiro o pedido de justiça gratuita.

5) Servirá o presente despacho, por cópia digitalizada, como MANDADO DE INTIMAÇÃO E


NOTIFICAÇÃO, nos termos do Prov. Nº. 03/2009 da CJRMB – TJE/PA, com a redação que lhe deu o
Prov. Nº. 011/2009 daquele órgão correcional. Cumpra-se na forma e sob as penas da lei.

Publique-se. Registre-se. Intime-se. Cumpra-se.

Belém, 17 de junho de 2020.

MAGNO GUEDES CHAGAS

Juiz de Direito da 1ª Vara de Fazenda da Capital.

(DOCUMENTO ASSINADO DIGITALMENTE)

Número do processo: 0835074-90.2020.8.14.0301 Participação: IMPETRANTE Nome: PARA


SEGURANCA LTDA Participação: ADVOGADO Nome: HUGO AUGUSTO CORDERO DE AZEVEDO
OAB: 19647/PA Participação: IMPETRADO Nome: ESTADO DO PARÁ Participação: IMPETRADO Nome:
CANTÃO VIGILÂNCIA E SEGURANÇA Participação: AUTORIDADE Nome: FRANCISCO DE OLIVEIRA
CAMPOS FILHO Participação: FISCAL DA LEI Nome: PARA MINISTERIO PUBLICO

Tribunal de Justiça do Estado do Pará

Gabinete da 1ª Vara de Fazenda da Capital

Processo nº 0835074-90.2020.8.14.0301

Classe: MANDADO DE SEGURANÇA CÍVEL (120)

IMPETRANTE: PARA SEGURANCA LTDA

IMPETRADO: ESTADO DO PARÁ e outros (2)

DECISÃO
1652
TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 6926/2020 - Segunda-feira, 22 de Junho de 2020

Vistos etc.

Da leitura da inicial, verifico que o valor atribuído à causa pela Impetrante é demasiadamente inferior ao
proveito econômico que pretende obter por meio da tutela mandamental perseguida nos autos.

O caso, portanto, é de emenda da inicial, motivo pelo qual determino a intimação da Impetrante, por seu
advogado, para proceder à reparação da incongruência apontada, declinando como valor da causa aquele
indicado na proposta de preço apresentada à comissão de licitação.

Prazo: 15 (quinze) dias úteis, sob pena de indeferimento, na forma do art. 321, parágrafo único, do
CPC/2015.

No mesmo prazo e oportunidade de emenda da inicial, deve o Impetrante proceder ao pagamento das
custas e juntar aos autos o comprovante respectivo, sob as penas da lei.

Intime-se. Cumpra-se.

Após, voltem em conclusão de “liminar e tutela”.

Belém, 16 de junho de 2020.

MAGNO GUEDES CHAGAS

Juiz de Direito da 1ª Vara de Fazenda Pública de Belém

(DOCUMENTO ASSINADO DIGITALMENTE)

Número do processo: 0031305-64.2009.8.14.0301 Participação: AUTOR Nome: MARIA EURIDES SOUSA


NASCIMENTO Participação: ADVOGADO Nome: ERIVANE FERNANDES BARROSO OAB: 887
Participação: REU Nome: FUNDACAO SANTA CASA DE MISERICORDIA DO PARA Participação:
TERCEIRO INTERESSADO Nome: MINISTERIO PUBLICO DO ESTADO DO PARA

Tribunal de Justiça do Estado do Pará

Gabinete da 1ª Vara de Fazenda da Capital

Processo nº 0031305-64.2009.8.14.0301

Classe: PROCEDIMENTO COMUM CÍVEL (7)

AUTOR: MARIA EURIDES SOUSA NASCIMENTO

REU: FUNDACAO SANTA CASA DE MISERICORDIA DO PARA

Nome: FUNDACAO SANTA CASA DE MISERICORDIA DO PARA


Endereço: RUA OLIVEIRA BELO N 395, Umarizal, BELéM - PA - CEP: 66050-380

DECISÃO
1653
TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 6926/2020 - Segunda-feira, 22 de Junho de 2020

Vistos etc.

O pedido de cumprimento de sentença formulado preenche os requisitos do art. 534 do CPC, motivo pelo
qual determino seu processamento.

INTIME-SE a Fazenda Pú-blica na pessoa do seu representante judicial para, querendo, apresentar
impugnação no prazo de 30 (trinta) dias, como incidente a estes próprios autos, oportunidade em poderá
arguir qualquer das matérias listadas nos incisos do art. 535 do CPC/15.

Alegando o Executado que o Exequente, em excesso de execução, pleiteia quantia superior à resultante
do título, DEVE declarar de imediato o valor que entende correto, sob pena de não conhecimento da
arguição.

Saliento, ainda, que, tratando-se de impugnação parcial, a parte não questionada pela executada será,
desde logo, objeto de cumprimento.

Intime-se. Cumpra-se.

Belém, 15 de junho de 2020.

MAGNO GUEDES CHAGAS

Juiz de Direito da 1ª Vara de Fazenda da Capital.

(DOCUMENTO ASSINADO DIGITALMENTE)

P1

Número do processo: 0835373-67.2020.8.14.0301 Participação: AUTOR Nome: MARIA CELINA SILVA


DE NAZARE Participação: ADVOGADO Nome: GIORDANO BRUNO COSTA DA CRUZ OAB: 016441/PA
Participação: REU Nome: ESTADO DO PARÁ

Tribunal de Justiça do Estado do Pará

Gabinete da 1ª Vara de Fazenda da Capital

Processo nº 0835373-67.2020.8.14.0301

Classe: PROCEDIMENTO COMUM CÍVEL (7)

AUTOR: MARIA CELINA SILVA DE NAZARE

REU: ESTADO DO PARÁ


Nome: ESTADO DO PARÁ
Endereço: Rua dos Tamoios, 1671, Batista Campos, BELéM - PA - CEP: 66033-172

DESPACHO

R.h.
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TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 6926/2020 - Segunda-feira, 22 de Junho de 2020

I – Defiro os benefícios da gratuidade de justiça (art. 98 do CPC/15).

II – Recebo para processamento sob o rito comum.

III – Considerando as normas fundamentais e também constitucionais do novo código de processo civil,
entre elas, a conciliação em qualquer fase do processo judicial (art. 3º, §3º), a razoável duração do
processo (art. 4º) e o dever de cooperação dos sujeitos do processo, na busca de uma tutela jurisdicional
justa e efetiva (art. 6º).

Considerando, também, que a realidade jurisdicional neste juízo de fazenda pública evidencia que
inexistem casos de conciliação envolvendo os entes públicos, face à natureza do direito discutido.

Considerando que o Poder Público possui restrição legal para a realização da autocomposição, tal como
ensina a melhor doutrina[1]:

Não se pode confundir “não admitir autocomposição”, situação que autoriza a dispensa da audiência, com
ser “indisponível o direito litigioso”. Em muitos casos, o direito litigioso é indisponível, mas é possível haver
autocomposição. Em ação de alimentos, é possível haver reconhecimento da procedência do pedido pelo
réu e acordo quanto ao valor e forma de pagamento; em processos coletivos, em que o direito litigioso
também é indisponível, é possível celebrar compromisso de ajustamento de conduta (art. 5º, §5º, Lei n.
7347/1985).

Na verdade, é rara a hipótese em que se veda peremptoriamente a autocomposição. O Poder Público,


por exemplo, somente pode resolver o conflito por autocomposição quando houver autorização
normativa para isso – fora dessas hipóteses, não há como realizar a autocomposição. Nesses
casos, o réu será citado para apresentar resposta, no prazo legal, sem a intimação para
comparecer a audiência, que não se realizará (art. 335, III, CPC).

Isso não quer dizer que não há possibilidade de autocomposição nos processos que faça parte ente
público. Há, ao contrário, forte tendência legislativa no sentido de permitir a solução consensual dos
conflitos envolvendo entes públicos. A criação de câmaras administrativas de conciliação e mediação é um
claro indicativo neste sentido (art. 174, CPC). Cada ente federado disciplinará, por lei própria, a forma e os
limites da autocomposição de que façam parte.

Considerando que não há qualquer indicativo legislativo de que o Estado poderá realizar autocomposição
perante este juízo fazendário, deixo para momento oportuno a análise da conveniência da audiência de
conciliação, com fundamento no artigo 139, VI e Enunciado de n.º 35 da ENFAM[2], face às
especificidades da causa e de modo a adequar o rito processual às necessidades do conflito.

IV - Cite-se e intime-se o réu para, querendo, contestar o feito no prazo de 30 (trinta) dias úteis, conforme
artigo 335 c/c o artigo 183, ambos do código de processo civil.

V - A ausência de contestação implicará na revelia do ente público, somente em seu efeito processual, tal
como preceituam os artigos 344 e 345 do código de processo civil de 2015.

VI – Alegando o réu qualquer das matérias enumeradas no art. 337, deve a secretaria, mediante ato
ordinatório, proceder à intimação do autor para, no prazo de quinze (15) dias, manifestar-se em réplica
(art. 351 do CPC/15).

VII – Escoados os prazos ao norte fixados, certifique-se sobre o cumprimento e a tempestividade das
diligencias determinadas.

VIII – Após, voltem conclusos para impulso oficial.


1655
TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 6926/2020 - Segunda-feira, 22 de Junho de 2020

Intimem-se. Cumpra-se.

Belém, 18 de junho de 2020.

MAGNO GUEDES CHAGAS

Juiz de Direito da 1ª Vara de Fazenda Pública de Belém

(DOCUMENTO ASSINADO DIGITALMENTE)

[1] DIDIER JR, Fredie. Curso de Direito Processual Civil. Volume 1. Editora Juspodivm. 17ª edição.
2015. Pág. 625.

[2] Além das situações em que a flexibilização do procedimento é autorizada pelo art. 139, VI, do
CPC/2015, pode o juiz, de ofício, preservada a previsibilidade do rito, adaptá-lo às especificidades
da causa, observadas as garantias fundamentais do processo.

Número do processo: 0829142-24.2020.8.14.0301 Participação: IMPETRANTE Nome: PAULO DORIVAL


HERMES RODRIGUES Participação: ADVOGADO Nome: MAILSON SILVA DA SILVA OAB: 1266PA
Participação: IMPETRADO Nome: SILVIO ROBERTO VIZEU LIMA Participação: IMPETRADO Nome:
IGEPREV INSTITUTO DE GESTAO PREVIDENCIARIA DO ESTADO DO PARA Participação: FISCAL DA
LEI Nome: PARA MINISTERIO PUBLICO

Tribunal de Justiça do Estado do Pará

Gabinete da 1ª Vara de Fazenda da Capital

Processo nº 0829142-24.2020.8.14.0301

Classe: MANDADO DE SEGURANÇA CÍVEL (120)

IMPETRANTE: PAULO DORIVAL HERMES RODRIGUES

IMPETRADO: SILVIO ROBERTO VIZEU LIMA e outros

Nome: SILVIO ROBERTO VIZEU LIMA


Endereço: Avenida Alcindo Cacela, 1962, IGEPREV, Nazaré, BELéM - PA - CEP: 66040-020
Nome: IGEPREV INSTITUTO DE GESTAO PREVIDENCIARIA DO ESTADO DO PARA
Endereço: Avenida Alcindo Cacela, 1962, IGEPREV, Nazaré, BELéM - PA - CEP: 66040-020

DECISÃO

1) É certo que as alegações colacionadas à inicial detêm robusta fundamentação jurídica, no


entanto, os fatos que permeiam a tutela jurisdicional pretendida envolvem interesse jurídico maior do que o
simples litígio havido entre as partes, impondo-se uma igual ou maior sensibilidade do julgador na análise
da legalidade, razoabilidade e/ou proporcionalidade atribuída ao ato administrativo impugnado. Assim,
ainda que a impetrante requeira a concessão de liminar, reservo-me para apreciar o pedido após
oferecidas as informações.
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TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 6926/2020 - Segunda-feira, 22 de Junho de 2020

2) Nos termos do Art. 7º, I da Lei 12.016/2009 notifique-se a autoridade apontada como coatora a prestar
as informações de estilo no prazo legal de 10(dez) dias.

3) Cite-se a pessoa jurídica de direito público a qual esteja vinculada a autoridade coatora, para querendo,
ingressar no feito, nos termos do Art. 7º, II da Lei 12.016/2009.

4) Defiro o pedido de justiça gratuita.

5) Servirá o presente despacho, por cópia digitalizada, como MANDADO DE INTIMAÇÃO E


NOTIFICAÇÃO, nos termos do Prov. Nº. 03/2009 da CJRMB – TJE/PA, com a redação que lhe deu o
Prov. Nº. 011/2009 daquele órgão correcional. Cumpra-se na forma e sob as penas da lei.

Publique-se. Registre-se. Intime-se. Cumpra-se.

Belém, 17 de junho de 2020.

MAGNO GUEDES CHAGAS

Juiz de Direito da 1ª Vara de Fazenda da Capital.

(DOCUMENTO ASSINADO DIGITALMENTE)

Número do processo: 0000500-84.2014.8.14.0301 Participação: AUTOR Nome: NERES MAIA DA SILVA


Participação: ADVOGADO Nome: LUANA CALDAS BRASIL OAB: 601PA Participação: ADVOGADO
Nome: JOSE ACREANO BRASIL OAB: 1717/PA Participação: REU Nome: ESTADO DO PARÁ

PROC. 0000500-84.2014.8.14.0301

AUTOR: NERES MAIA DA SILVA

REU: ESTADO DO PARÁ

ATO ORDINATÓRIO

Em cumprimento ao disposto no art. 1º, § 2º, inciso XXII, do Provimento 006/2006 da CRMB, intimem-se
as partes sobre o retorno dos autos do E. Tribunal de Justiça do Pará, a fim de que, querendo, procedam
aos requerimentos que entenderem pertinentes, no prazo legal. Int.

Belém - PA, 19 de junho de 2020.

CAROLINA SEQUEIRA ZURITA GAMA MALCHER

SERVIDOR(A) DA UPJ

UNIDADE DE PROCESSAMENTO JUDICIAL DAS VARAS DA FAZENDA PÚBLICA DA CAPITAL.


(Provimento 006/2006 – CRMB, art. 1º, §3º)
1657
TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 6926/2020 - Segunda-feira, 22 de Junho de 2020

Número do processo: 0009779-45.2010.8.14.0301 Participação: AUTOR Nome: MARIA DE NAZARE DA


SILVA SANTOS Participação: ADVOGADO Nome: MAURO AUGUSTO RIOS BRITO OAB: 8286/PA
Participação: REU Nome: ESTADO DO PARA

Tribunal de Justiça do Estado do Pará

Gabinete da 1ª Vara de Fazenda da Capital

DECISÃO

Vistos etc.

O pedido de cumprimento de sentença formulado preenche os requisitos do art. 534 do CPC, motivo pelo
qual determino seu processamento.

INTIME-SE a Fazenda Pú-blica na pessoa do seu representante judicial para, querendo, apresentar
impugnação no prazo de 30 (trinta) dias, como incidente a estes próprios autos, oportunidade em poderá
arguir qualquer das matérias listadas nos incisos do art. 535 do CPC/15.

Alegando o Executado que o Exequente, em excesso de execução, pleiteia quantia superior à resultante
do título, DEVE declarar de imediato o valor que entende correto, sob pena de não conhecimento da
arguição.

Saliento, ainda, que, tratando-se de impugnação parcial, a parte não questionada pela executada será,
desde logo, objeto de cumprimento.

Intime-se. Cumpra-se.

Belém, 15 de junho de 2020.

MAGNO GUEDES CHAGAS

Juiz de Direito da 1ª Vara de Fazenda da Capital.

(DOCUMENTO ASSINADO DIGITALMENTE)

p1

Número do processo: 0801328-71.2019.8.14.0301 Participação: AUTOR Nome: MARGARETH CRISTINA


GARCIA VERAS Participação: ADVOGADO Nome: VANESSA GERALDINNE DA ROCHA RAIOL OAB:
11898/PA Participação: ADVOGADO Nome: WELLINGTON SILVA DOS SANTOS OAB: 24541/PA
Participação: REQUERIDO Nome: IGEPREV INSTITUTO DE GESTAO PREVIDENCIARIA DO ESTADO
DO PARA Participação: REQUERIDO Nome: ESTADO DO PARÁ Participação: TERCEIRO
INTERESSADO Nome: PARA MINISTERIO PUBLICO

Tribunal de Justiça do Estado do Pará

Gabinete da 1ª Vara de Fazenda da Capital


1658
TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 6926/2020 - Segunda-feira, 22 de Junho de 2020

DESPACHO

R.h.

Defiro o pedido de dilação de prazo formulado pelo requerente à fl. 109 por improrrogáveis 30 (trinta) dias.

Escoado o prazo assinalado, retornem os autos conclusos.

Servirá este, por cópia digitalizada, como MANDADO DE INTIMAÇÃO, nos termos do Provimento nº
03/2009-CJRMB TJE/PA, com a redação que lhe deu o Prov. nº 011/2009.

Belém, 17 de junho de 2020.

MAGNO GUEDES CHAGAS

Juiz de Direito da 1ª Vara de Fazenda Pública de Belém

(DOCUMENTO ASSINADO DIGITALMENTE)

P3

Número do processo: 0835159-76.2020.8.14.0301 Participação: IMPETRANTE Nome: EXPRESS


ALIMENTOS - COZINHA INDUSTRIAL LTDA - ME Participação: ADVOGADO Nome: FERNANDA
MARCELA CAVALCANTE MOTA OAB: 28403/PA Participação: IMPETRADO Nome: FUNDACAO DA
CRIANCA E DO ADOLESCENTE DO PARA Participação: FISCAL DA LEI Nome: PARA MINISTERIO
PUBLICO

Tribunal de Justiça do Estado do Pará

Gabinete da 1ª Vara de Fazenda da Capital

Processo nº 0835159-76.2020.8.14.0301

Classe: MANDADO DE SEGURANÇA CÍVEL (120)

IMPETRANTE: EXPRESS ALIMENTOS - COZINHA INDUSTRIAL LTDA - ME

IMPETRADO: FUNDACAO DA CRIANCA E DO ADOLESCENTE DO PARA


Endereço: AUGUSTO MONTENEGRO, KM. 08 S/N, Coqueiro, BELéM - PA - CEP: 66823-010

DESPACHO

DESPACHO

R.h.
1659
TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 6926/2020 - Segunda-feira, 22 de Junho de 2020

Nos termos do Art. 7º, I da Lei 12.016/2009 notifique-se a autoridade apontada como coatora a prestar as
informações de estilo no prazo legal de 10 (dez) dias.

Cite-se a pessoa jurídica de direito público a qual esteja vinculada a autoridade coatora, para querendo,
ingressar no feito, nos termos do Art. 7º, II da Lei 12.016/2009.

Cumprida a diligência, ao Ministério Público para, no prazo de 30 (trinta) dias, querendo, intervir como
fiscal da ordem jurídica, nos termos do art. 178 do CPC/2015.

Após, conclusos.

Belém, 16 de junho de 2020.

MAGNO GUEDES CHAGAS

Juiz de Direito da 1ª Vara de Fazenda Pública de Belém

(DOCUMENTO ASSINADO DIGITALMENTE)

P3

Número do processo: 0000230-60.2014.8.14.0301 Participação: AUTOR Nome: FRANCISCO DE ASSIS


CAVALCANTE DOS SANTOS Participação: ADVOGADO Nome: CLAUDIONOR DE ARAUJO VIEIRA
OAB: 7PA Participação: REU Nome: INSTITUTO DE PREVIDENCIA E ASSISTENCIA DO MUNICIPIO DE
BELEM

PROC. 0000230-60.2014.8.14.0301

AUTOR: FRANCISCO DE ASSIS CAVALCANTE DOS SANTOS

REU: INSTITUTO DE PREVIDENCIA E ASSISTENCIA DO MUNICIPIO DE BELEM

ATO ORDINATÓRIO

Em cumprimento ao disposto no art. 1º, § 2º, inciso XXII, do Provimento 006/2006 da CRMB, intimem-se
as partes sobre o retorno dos autos do E. Tribunal de Justiça do Pará, a fim de que, querendo, procedam
aos requerimentos que entenderem pertinentes, no prazo legal. Int.

Belém - PA, 19 de junho de 2020.

CAROLINA SEQUEIRA ZURITA GAMA MALCHER

SERVIDOR(A) DA UPJ

UNIDADE DE PROCESSAMENTO JUDICIAL DAS VARAS DA FAZENDA PÚBLICA DA CAPITAL.


(Provimento 006/2006 – CRMB, art. 1º, §3º)
1660
TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 6926/2020 - Segunda-feira, 22 de Junho de 2020

Número do processo: 0835135-48.2020.8.14.0301 Participação: AUTOR Nome: SABRINA BATISTA LIMA


Participação: ADVOGADO Nome: PETERSON PEDRO SOUZA E SOUSA OAB: 30270/PA Participação:
REQUERIDO Nome: ESTADO DO PARÁ

Tribunal de Justiça do Estado do Pará

Gabinete da 1ª Vara de Fazenda da Capital

Processo nº 0835135-48.2020.8.14.0301

Classe: PROCEDIMENTO COMUM CÍVEL (7)

AUTOR: SABRINA BATISTA LIMA

REQUERIDO: ESTADO DO PARÁ

Nome: ESTADO DO PARÁ


Endereço: Rua dos Tamoios, 1671, Batista Campos, BELéM - PA - CEP: 66033-172

DECISÃO

R.h.

I – Defiro os benefícios da gratuidade de justiça (art. 98 do CPC/15).

II – Recebo para processamento sob o rito comum. Reservo-me a apreciar o pedido de tutela de urgência
após a manifestação da parte adversa, nos termos do Art. 300, §2º do CPC/15.

III – Considerando as normas fundamentais e também constitucionais do novo código de processo civil,
entre elas, a conciliação em qualquer fase do processo judicial (art. 3º, §3º), a razoável duração do
processo (art. 4º) e o dever de cooperação dos sujeitos do processo, na busca de uma tutela jurisdicional
justa e efetiva (art. 6º).

Considerando, também, que a realidade jurisdicional neste juízo de fazenda pública evidencia que
inexistem casos de conciliação envolvendo os entes públicos, face à natureza do direito discutido.

Considerando que o Poder Público possui restrição legal para a realização da autocomposição, tal como
ensina a melhor doutrina[1]:

Não se pode confundir “não admitir autocomposição”, situação que autoriza a dispensa da audiência, com
ser “indisponível o direito litigioso”. Em muitos casos, o direito litigioso é indisponível, mas é possível haver
autocomposição. Em ação de alimentos, é possível haver reconhecimento da procedência do pedido pelo
réu e acordo quanto ao valor e forma de pagamento; em processos coletivos, em que o direito litigioso
também é indisponível, é possível celebrar compromisso de ajustamento de conduta (art. 5º, §5º, Lei n.
7347/1985).

Na verdade, é rara a hipótese em que se veda peremptoriamente a autocomposição. O Poder Público,


por exemplo, somente pode resolver o conflito por autocomposição quando houver autorização
normativa para isso – fora dessas hipóteses, não há como realizar a autocomposição. Nesses
casos, o réu será citado para apresentar resposta, no prazo legal, sem a intimação para
comparecer a audiência, que não se realizará (art. 335, III, CPC).
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TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 6926/2020 - Segunda-feira, 22 de Junho de 2020

Isso não quer dizer que não há possibilidade de autocomposição nos processos que faça parte ente
público. Há, ao contrário, forte tendência legislativa no sentido de permitir a solução consensual dos
conflitos envolvendo entes públicos. A criação de câmaras administrativas de conciliação e mediação é um
claro indicativo neste sentido (art. 174, CPC). Cada ente federado disciplinará, por lei própria, a forma e os
limites da autocomposição de que façam parte.

Considerando que não há qualquer indicativo legislativo de que o Estado poderá realizar autocomposição
perante este juízo fazendário, deixo para momento oportuno a análise da conveniência da audiência de
conciliação, com fundamento no artigo 139, VI e Enunciado de n.º 35 da ENFAM, face às especificidades
da causa e de modo a adequar o rito processual às necessidades do conflito.

IV - Cite-se e intime-se o réu para, querendo, contestar o feito no prazo de 30 (trinta) dias úteis, conforme
artigo 335 c/c o artigo 183, ambos do código de processo civil, bem para como se manifeste com relação à
tutela provisória requerida.

V - A ausência de contestação implicará na revelia do ente público, somente em seu efeito processual, tal
como preceituam os artigos 344 e 345 do código de processo civil de 2015.

VI – Alegando o réu qualquer das matérias enumeradas no art. 337, deve a secretaria, mediante ato
ordinatório, proceder à intimação do autor para, no prazo de quinze (15) dias, manifestar-se em réplica
(art. 351 do CPC/15).

VII – Escoados os prazos ao norte fixados, certifique-se sobre o cumprimento e a tempestividade das
diligencias determinadas.

VIII – Após, voltem conclusos para impulso oficial.

Intimem-se. Cumpra-se.

Belém, 16 de junho de 2020.

MAGNO GUEDES CHAGAS

Juiz de Direito da 1ª Vara de Fazenda da Capital.

(DOCUMENTO ASSINADO DIGITALMENTE)

Número do processo: 0010348-34.2011.8.14.0301 Participação: AUTOR Nome: SANDRA MARIA MATOS


MOUSINHO Participação: ADVOGADO Nome: JESSICA PARACAMPO SEREJO OAB: 22449/PA
Participação: ADVOGADO Nome: MAURO AUGUSTO RIOS BRITO OAB: 8286/PA Participação:
ADVOGADO Nome: JORGEANA DANIELLY RIOS BRITO RIBEIRO FURTADO OAB: 17862/PA
Participação: REU Nome: ESTADO DO PARÁ Participação: TERCEIRO INTERESSADO Nome: PARA
MINISTERIO PUBLICO

Tribunal de Justiça do Estado do Pará

Gabinete da 1ª Vara de Fazenda da Capital

Processo nº 0010348-34.2011.8.14.0301
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TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 6926/2020 - Segunda-feira, 22 de Junho de 2020

Classe: PROCEDIMENTO COMUM CÍVEL (7)

AUTOR: SANDRA MARIA MATOS MOUSINHO

REU: ESTADO DO PARÁ

DECISÃO

Vistos etc.

O pedido de cumprimento de sentença formulado preenche os requisitos do art. 534 do CPC, motivo pelo
qual determino seu processamento.

PROCEDA-SE às alterações cadastrais que se fizerem pertinentes junto ao Libra para identificação da
fase procedimental de cumprimento de sentença.

INTIME-SE a Fazenda Pú-blica na pessoa do seu representante judicial para, querendo, apresentar
impugnação no prazo de 30 (trinta) dias, como incidente a estes próprios autos, oportunidade em poderá
arguir qualquer das matérias listadas nos incisos do art. 535 do CPC/15.

Alegando o Executado que o Exequente, em excesso de execução, pleiteia quantia superior à resultante
do título, cumpre ao Executado declarar de imediato o valor que entende correto, sob pena de não
conhecimento da arguição.

Saliento, ainda, que, tratando-se de impugnação parcial, a parte não questionada pela executada será,
desde logo, objeto de cumprimento.

Intime-se. Cumpra-se.

Servirá esta, por cópia digitalizada, como MANDADO DE INTIMAÇÃO, nos termos do Provimento nº
03/2009-CJRMB TJE/PA, com a redação que lhe deu o Prov. nº 011/2009.

Belém, 15 de junho de 2020.

MAGNO GUEDES CHAGAS

Juiz de Direito da 1ª Vara de Fazenda Pública de Belém

(DOCUMENTO ASSINADO DIGITALMENTE)

P3

Número do processo: 0020287-02.2014.8.14.0301 Participação: AUTOR Nome: SANDOVAL SILVA


OLIVEIRA Participação: ADVOGADO Nome: JADER NILSON DA LUZ DIAS OAB: 5273/PA Participação:
REU Nome: ESTADO DO PARÁ

PROC. 0020287-02.2014.8.14.0301

AUTOR: SANDOVAL SILVA OLIVEIRA


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TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 6926/2020 - Segunda-feira, 22 de Junho de 2020

REU: ESTADO DO PARÁ

ATO ORDINATÓRIO

Em cumprimento ao disposto no art. 1º, § 2º, inciso XXII, do Provimento 006/2006 da CRMB, intimem-se
as partes sobre o retorno dos autos do E. Tribunal de Justiça do Pará, a fim de que, querendo, procedam
aos requerimentos que entenderem pertinentes, no prazo legal. Int.

Belém - PA, 19 de junho de 2020.

CAROLINA SEQUEIRA ZURITA GAMA MALCHER

SERVIDOR(A) DA UPJ

UNIDADE DE PROCESSAMENTO JUDICIAL DAS VARAS DA FAZENDA PÚBLICA DA CAPITAL.


(Provimento 006/2006 – CRMB, art. 1º, §3º)

Número do processo: 0032773-20.2010.8.14.0301 Participação: AUTOR Nome: MANOEL FELISBERTO


SANTOS GAIA Participação: ADVOGADO Nome: ANDREA APARECIDA DE OLIVEIRA OAB: 14715/PA
Participação: REU Nome: ESTADO DO PARÁ Participação: TERCEIRO INTERESSADO Nome: PARA
MINISTERIO PUBLICO

PROC. 0032773-20.2010.8.14.0301

AUTOR: MANOEL FELISBERTO SANTOS GAIA

REU: ESTADO DO PARÁ

ATO ORDINATÓRIO

Em cumprimento ao disposto no art. 1º, § 2º, inciso XXII, do Provimento 006/2006 da CRMB, intimem-se
as partes sobre o retorno dos autos do E. Tribunal de Justiça do Pará, a fim de que, querendo, procedam
aos requerimentos que entenderem pertinentes, no prazo legal. Int.

Belém - PA, 19 de junho de 2020.

CAROLINA SEQUEIRA ZURITA GAMA MALCHER

SERVIDOR(A) DA UPJ

UNIDADE DE PROCESSAMENTO JUDICIAL DAS VARAS DA FAZENDA PÚBLICA DA CAPITAL.


(Provimento 006/2006 – CRMB, art. 1º, §3º)

Número do processo: 0837959-48.2018.8.14.0301 Participação: IMPETRANTE Nome: LEOTTE


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PIMENTEL PIQUEIRA NETO Participação: ADVOGADO Nome: ANNA ZORAYA MACIEL DAS NEVES
OAB: 6152 Participação: IMPETRADO Nome: ADEPARÁ Participação: IMPETRADO Nome: DIRETOR
GERAL DA AGÊNCIA DE DEFESA AGROPECUÁRIA DO ESTADO DO PARÁ - ADEPARÁ Participação:
FISCAL DA LEI Nome: PARA MINISTERIO PUBLICO

Tribunal de Justiça do Estado do Pará

Gabinete da 1ª Vara de Fazenda da Capital

Processo nº 0837959-48.2018.8.14.0301

Classe: MANDADO DE SEGURANÇA CÍVEL (120)

IMPETRANTE: LEOTTE PIMENTEL PIQUEIRA NETO

IMPETRADO: ADEPARÁ e outros

SENTENÇA

Vistos etc.

Cuida-se de MANDADO DE SEGURANÇA impetrado por LEOTTE PIMENTEL PIQUEIRA NETO em face
de ato que reputa ilegal e abusivo e atribui ao DIRETOR DA AGÊNCIA DE DEFESA AGROPECUÁRIA
DO ESTADO DO PARÁ (ADEPARÁ), consistente no indeferimento do pedido de pagamento de adicional
titulação.

Narra a inicial que o autor é servidor efetivo da ADEPARÁ, onde ocupa o cargo de Médico Veterinário
desde o ano de 2004, passando, posteriormente, a ocupar o cargo de Fiscal Agropecuário Estadual.

Informa que, após concluir curso de pós-graduação em Gestão em Saúde, pela UFPA, requereu o
pagamento do adicional de titulação correspondente, o que lhe foi negado pela autoridade coatora sem
qualquer justificativa, apoiando-se em parecer que, no seu sentir, carece de consistência fática e jurídica.

Aduz que a decisão impugnada foi proferida em dezembro de 2017 e que somente veio a tomar
conhecimento dela em fevereiro de 2018.

Acrescenta que o parecer formulado pela procuradoria da Adepará e que serviu de fundamento para o
indeferimento administrativo do pleito fundou-se na argumentação de que a titulação apresentada não teria
correspondência com as atribuições do cargo desenvolvido pelo Impetrante, conforme exigência do art. 14,
§ 1°, da lei n. 7.782/14, o que contesta afirmando que a gestão da saúde possui relação direta com o
controle, supervisão, planejamento, normatização, coordenação, orientação e execução de projetos de
agropecuária e comércio de vegetais.

Por isso, entende que a negativa foi ilegal e pede a concessão de ordem liminar e final que determine o
imediato pagamento do adicional pleiteado. No mérito, requer a confirmação da liminar e o pagamento dos
valores retroativos à data do requerimento administrativo.

Juntou documentos.

A autoridade coatora foi notificada e apresentou informações no evento num. 6841418arguindo,


preliminarmente, a decadência da impetração, que teria sido formulada a mais de 120 dias da ciência do
ato, ocorrida em 13.12.17. No mérito, teceu considerações a respeito dos pressupostos extrínsecos de
validade do ato para defender a legalidade do indeferimento impugnado. Asseverou, ainda, a decisão
tomada pela gerencia de recursos humanos seria de natureza técnica, consubstanciando matéria de
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TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 6926/2020 - Segunda-feira, 22 de Junho de 2020

mérito administrativo que não pode ser apreciado pelo Judiciário.

Conclui pleiteando a denegação da ordem.

Juntou documentos.

Após, os autos foram encaminhados ao Ministério Público, que opinou pelo acolhimento das informações.

Relatei. Decido.

Rejeito de plano a preliminar de decadência da impetração.

Épreciso observar que o prazo de 120 dias dentro do qual é admitida utilização do mandado de segurança
é contado a partir da ciência inequívoca do ato impugnado (art. 23, da lei n. 12.016/09). E partindo dessa
premissa, não se pode afirmar que a ciência inequívoca do Impetrante ocorreu no dia 13.12.17, como quer
fazer crer a autoridade coatora. A data indicada informa apenas o dia em que decisão combatida foi
proferida, mas nela não há qualquer indicativo acerca da contemporaneidade da intimação do servidor
interessado. Aliás, nenhum dos documentos do processo administrativo acostados na inicial ou nas
informações dão conta do dia em que houve a cientificação do ato combatido, de forma que, não havendo
parâmetros seguros para concluir-se pela decadência da impetração, tem-se que a mesma deve ser
considerada tempestiva, tomando em consideração a afirmação da inicial de que a ciência teria ocorrido
em fevereiro de 2018.

Passando ao mérito da impetração, tem-se que a segurança deve ser denegada.

Ao contrário do que afirma o Impetrante, não há, a primeira vista, qualquer correspondência entre a
titulação obtida e as atribuições do cargo por ele desempenhado, como exige o art. 14, § 1°, da lei n.
7.782/14 para o regular pagamento de adicional de titulação. Com efeito, a grade curricular da
especialização obtida dá conta de que todo o aprendizado teórico foi direcionado exclusivamente para a
compreensão do funcionamento do Sistema Único de Saúde, conforme se verifica do documento acostado
no evento num. 5192245. Aliás, a própria monografia de conclusão de curso apresentada pelo Impetrante
(“As melhorias alcançadas na atenção básica com o Programa Mais Médicos no Município de Ponta de
Pedras”) foi apresentada tendo em conta essa diretriz.

A grade curricular da especialização obtida, portanto, não revela compatibilidade direta com o controle,
supervisão, planejamento, normatização, coordenação, orientação e execução de projetos de
agropecuária e comércio de vegetais, como quer fazer crer o Impetrante. Ou seja, a compreensão da
estrutura de funcionamento do SUS, direcionado para a saúde humana, não trará qualquer benefício para
o desempenho das atividades relacionadas ao cargo exercício pelo Impetrante, de modo que não se
justifica o pagamento do adicional pleteado.

Dispositivo.

Ante o exposto, rejeito a preliminar ventilada e, no mérito, DENEGO A SEGURANÇA pretendida, julgando
extinto o processo com resolução do mérito na forma do artigo 487, inciso I do CPC/2015.

Custas pelo Impetrante, com sua exigibilidade suspensa pelo prazo de 5 anos, por litigar amparado pelos
benefícios da gratuidade de justiça. Escoado aquele prazo sem a modificação da situação fática que
justificou a concessão do benefício, ficará extinta a obrigação de pagamento.

Sem honorários.

Publique-se. Registre-se. Intime-se. Cumpra-se.


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TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 6926/2020 - Segunda-feira, 22 de Junho de 2020

Escoado o prazo de lei sem a oposição de recurso, arquivem-se os autos, observadas as cautelas de
estilo.

Belém, 02 de junho de 2020.

MAGNO GUEDES CHAGAS

Juiz de Direito

Titular da 1ª Vara de Fazenda da Capital.

Número do processo: 0859747-21.2018.8.14.0301 Participação: EXEQUENTE Nome: CARLOS


WANDERLEY DE SÁ NETO Participação: ADVOGADO Nome: LUIS FELLIPE DOS SANTOS PEREIRA
OAB: 222PA Participação: EXECUTADO Nome: PRESIDENTE DA CÂMARA MUNICIPAL DE BELÉM
Participação: EXECUTADO Nome: Chefe do Serviço de Registro, Locação e Movimentação da Câmara
Municipal de Belém Participação: EXECUTADO Nome: Diretor da Divisão de Recursos Humanos da
Câmara Municipal de Belém, Participação: EXECUTADO Nome: Diretor da Diretoria
Administrativo/Financeiro da Câmara Municipal de Belém Participação: EXECUTADO Nome: MUNICIPIO
DE BELEM Participação: INTERESSADO Nome: MINISTERIO PUBLICO DO ESTADO DO PARANA

PROC. 0859747-21.2018.8.14.0301

EXEQUENTE: CARLOS WANDERLEY DE SÁ NETO

EXECUTADO: PRESIDENTE DA CÂMARA MUNICIPAL DE BELÉM, CHEFE DO SERVIÇO DE


REGISTRO, LOCAÇÃO E MOVIMENTAÇÃO DA CÂMARA MUNICIPAL DE BELÉM, DIRETOR DA
DIVISÃO DE RECURSOS HUMANOS DA CÂMARA MUNICIPAL DE BELÉM,, DIRETOR DA DIRETORIA
ADMINISTRATIVO/FINANCEIRO DA CÂMARA MUNICIPAL DE BELÉM, MUNICIPIO DE BELEM

ATO ORDINATÓRIO

Em cumprimento ao disposto no art. 1º, § 2º, inciso XXII, do Provimento 006/2006 da CRMB, intimem-se
as partes sobre o retorno dos autos do E. Tribunal de Justiça do Pará, a fim de que, querendo, procedam
aos requerimentos que entenderem pertinentes, no prazo legal. Int.

Belém - PA, 19 de junho de 2020.

CAROLINA SEQUEIRA ZURITA GAMA MALCHER

SERVIDOR(A) DA UPJ

UNIDADE DE PROCESSAMENTO JUDICIAL DAS VARAS DA FAZENDA PÚBLICA DA CAPITAL.


(Provimento 006/2006 – CRMB, art. 1º, §3º)
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TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 6926/2020 - Segunda-feira, 22 de Junho de 2020

Número do processo: 0854985-25.2019.8.14.0301 Participação: EXEQUENTE Nome: JOAO BAPTISTA


DE OLIVEIRA KLAUTAU NETO Participação: ADVOGADO Nome: AFONSO JOFREI MACEDO FERRO
OAB: 27867-B/PA Participação: EXECUTADO Nome: ESTADO DO PARA Participação: AUTORIDADE
Nome: MINISTERIO PUBLICO DO ESTADO DO PARA

Tribunal de Justiça do Estado do Pará

Gabinete da 1ª Vara de Fazenda da Capital

Processo nº 0854985-25.2019.8.14.0301

Classe: EXECUÇÃO CONTRA A FAZENDA PÚBLICA (1114)

EXEQUENTE: JOAO BAPTISTA DE OLIVEIRA KLAUTAU NETO

EXECUTADO: ESTADO DO PARA

SENTENÇA

Vistos etc.

Trata-se de AÇÃO ORDINÁRIA, sob o rito comum, ajuizada por JOAO BAPTISTA DE OLIVEIRA
KLAUTAU NETO em face de ESTADO DO PARA, partes qualificadas.

Relata que foi servidor efetivo da do Estado do Pará, tendo se aposentado em 02 de maio de 2012.

Após o jubilamento, formulou pedido administrativo requerendo a transformação em pecúnia de suas


licenças-prêmios não gozadas dos triênios não usufruídos, quais sejam, 07.06.2007 a 06.06.2010 - 60 dias
e 07.06.2010 a 02.05.2012.

Narra, que o Estado do Pará se manteve inerte sobre o pleito administrativo.

Diante dos fatos, requereu a condenação do requerido ao pagamento dos 04 (quatro) meses de licenças-
prêmio não gozadas.

Juntou os documentos de fls.

Devidamente citado, o réu permaneceu inerte, impondo-se a decretação de revelia. (ID 16527380)

Instado a se manifestar, o Ministério Público se manifestou pela procedência do pedido.

Éo relatório. Decido.

No mérito, pretende o Requerente a transformação em pecúnia de suas licenças-prêmios não gozadas


dos triênios não usufruídos, quais sejam, 07.06.2007 a 06.06.2010 - 60 dias e 07.06.2010 a 02.05.2012.

Pois bem. O documento de ID 13402449, expedido pela SEFA dá conta que a autora, de fato, possui um
períodos de licença-prêmio que não foram usufruídos em atividade (07.06.2007 - 06.06.2010) e que, antes
de passar para a inatividade, deixou dois saldos residuais, um de 07.06.2010 - 06.06.2013 e um de 01
(um) ano, 11 (onze) meses de triênio incompleto.

Quanto à possibilidade de pagamento das licenças não usufruídas, verifico que a legislação de regência,
qual seja, o Estatuto dos Servidores Públicos do Estado do Pará (Lei n. 5.810/94), não possui previsão
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especifica a respeito.

Permite-se, apenas, o pagamento de remuneração adicional, na aposentadoria ou no falecimento, quando


a parcial do período aquisitivo tenha sido igual ou superior a um ano. Nesse sentido:

Art. 99. A licença será:

I - a requerimento do servidor:

a) gozada integralmente, ou em duas parcelas de 30 (trinta) dias;

b) convertida integralmente em tempo de serviço, contado em dobro;

c) (VETADO)

II - convertida, obrigatoriamente, em remuneração adicional, na aposentadoria ou falecimento, sempre que


a fração de tempo for igual ou superior a 1/3 (um terço) do período exigido para o gozo da licença-prêmio.

A conversão em pecúnia dos períodos completos, portanto, não possui previsão legal. Isso não significa,
todavia, que a pretensão deve ser indeferida, devendo a questão ser solucionada à luz da vedação ao
enriquecimento ilícito, in casu, da Administração, não sendo imprescindível a existência de norma
expressa.

Ora, tendo o servidor adquirido o direito à licença-prêmio, deve o mesmo ser indenizado pelo valor
equivalente a quando de sua exoneração ou de sua aposentadoria. Entendimento contrário acabaria por
colocar o servidor em excessiva desvantagem, principalmente diante das dificuldades que a administração
lhe impõe ao gozo efetivo do direito durante o período de atividade, como a falta de mão de obra substituta
e a ausência de recursos financeiros para suprir essa falta.

Com efeito, negar à parte autora o pagamento pretendido é, na prática, negar a própria validade da norma
que dá suporte à aquisição da licença-prêmio, o que não pode ser tolerado. Se o direito foi adquirido e
incorporado ao patrimônio jurídico do servidor, nada mais justo do que ele ser indenizado pelo valor
equivalente, diante da impossibilidade de usufruir dele.

Nem se diga, para os fins de obstar o pagamento da indenização pretendida, que a licença não foi gozada
por culpa do servidor porque, no caso, a jurisprudência, de forma muito justa, reconhece a existência de
uma presunção em seu favor, qual seja, a de que o benefício não foi usufruído por interesse da
administração, por necessidade do serviço.

Nesse sentido:

ADMINISTRATIVO. SERVIDOR PÚBLICO. LICENÇA-PRÊMIO NÃO GOZADA E NÃO CONTADA EM


DOBRO. APOSENTADORIA. CONVERSÃO EM PECÚNIA. POSSIBILIDADE. PRINCÍPIO QUE VEDA O
ENRIQUECIMENTO ILÍCITO DA ADMINISTRAÇÃO. MANDADO DE SEGURANÇA. CABIMENTO.
EFEITOS PATRIMONIAIS. MERA CONSEQUÊNCIA DO RECONHECIMENTO DA ILEGALIDADE DO
ATO DA ADMINISTRAÇÃO.

1. Cuida-se de Mandado de Segurança impetrado por Waldir Bezerra de Sousa contra ato omissivo do
Secretário de Administração e Previdência do Estado do Piauí, que não teria se manifestado sobre o seu
requerimento administrativo, formulado com o objetivo de converter, em pecúnia, as férias e licenças-
prêmio não gozadas, nem contadas em dobro quando da instituição da sua aposentadoria.

2. O Tribunal de origem concedeu parcialmente a segurança, "para reconhecer o direito do impetrante à


conversão, em pecúnia, apenas das férias relativas aos exercícios de 1985, 1986, 1996, 1997, 2001, 2005,
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2006, 2007, 2009, 2010, 2011, 2012 e 2013" (fl. 94, e-STJ) , denegando-a, contudo, em relação às
licenças-prêmio não gozadas.

3. Nos termos da jurisprudência pacífica do STJ, é devida ao servidor público aposentado a


conversão em pecúnia da licença-prêmio não gozada, ou não contada em dobro para
aposentadoria, sob pena de enriquecimento ilícito da Administração. 4. Ressalto que a
jurisprudência desta Corte é pacífica no sentido de não se configurar a utilização do mandamus
como substituto de ação de cobrança, uma vez que manejado com vistas à garantia do direito do
impetrante, o qual preencheu os requisitos legais, à conversão de licença-prêmio em pecúnia. Com
efeito, o pagamento do benefício será mera consequência do reconhecimento da ilegalidade do ato
praticado pela Administração.

5. Recurso Ordinário provido.

(RMS 55.734/PI, Rel. Ministro HERMAN BENJAMIN, SEGUNDA TURMA, julgado em 12/06/2018, DJe
21/11/2018)

PROCESSUAL CIVIL. ADMINISTRATIVO. AGRAVO INTERNO NO RECURSO ESPECIAL. CÓDIGO DE


PROCESSO CIVIL DE 2015. APLICABILIDADE. SERVIDOR PÚBLICO. CONVERSÃO EM PECÚNIA DA
LICENÇA-PRÊMIO NÃO GOZADA.

POSSIBILIDADE. PRINCÍPIO QUE VEDA O ENRIQUECIMENTO ILÍCITO DA ADMINISTRAÇÃO.


ARGUMENTOS INSUFICIENTES PARA DESCONSTITUIR A DECISÃO ATACADA. APLICAÇÃO DE
MULTA. ART. 1.021, § 4º, DO CÓDIGO DE PROCESSO CIVIL DE 2015. DESCABIMENTO.

I - Consoante o decidido pelo Plenário desta Corte na sessão realizada em 09.03.2016, o regime recursal
será determinado pela data da publicação do provimento jurisdicional impugnado. In casu, aplica-se o
Código de Processo Civil de 2015 para o presente Agravo Interno, embora o Recurso Especial estivesse
sujeito ao Código de Processo Civil de 1973.

II - O acórdão recorrido está em confronto com orientação desta Corte, segundo a qual é cabível a
conversão em pecúnia da licença-prêmio não gozada e não contada em dobro para a aposentadoria,
independentemente de requerimento administrativo, sob pena de configuração de enriquecimento ilícito da
Administração Pública.

III - Não apresentação de argumentos suficientes para desconstituir a decisão recorrida.

IV - Em regra, descabe a imposição da multa, prevista no art. 1.021, § 4º, do Código de Processo Civil de
2015, em razão do mero improvimento do Agravo Interno em votação unânime, sendo necessária a
configuração da manifesta inadmissibilidade ou improcedência do recurso a autorizar sua aplicação, o que
não ocorreu no caso.

V - Agravo Interno improvido.

(AgInt no REsp 1634468/RS, Rel. Ministra REGINA HELENA COSTA, PRIMEIRA TURMA, julgado em
15/05/2018, DJe 18/05/2018)

DIREITO ADMINISTRATIVO. SERVIDOR PÚBLICO. LICENÇA-PRÊMIO NÃO USUFRUÍDA.


CONVERSÃO EM PECÚNIA. POSSIBILIDADE. RESPONSABILIDADE DA ADMINISTRAÇÃO. ATO
OMISSIVO. REEXAME DE FATOS E PROVAS. ÓBICE DA SÚMULA 279/STF. EVENTUAL OFENSA
REFLEXA NÃO VIABILIZA O MANEJO DO RECURSO EXTRAORDINÁRIO. ART. 102 DA LEI MAIOR.
ACÓRDÃO RECORRIDO PUBLICADO EM 10.4.2006. O entendimento adotado pela Corte de origem
não diverge da jurisprudência firmada no âmbito deste Supremo Tribunal Federal, no sentido da
possibilidade da conversão de licença-prêmio não gozada em indenização pecuniária quando os
servidores não mais puderem delas usufruir, a fim de evitar o enriquecimento sem causa da
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Administração. Entender de modo diverso demandaria a reelaboração da moldura fática delineada


no acórdão de origem, o que torna oblíqua e reflexa eventual ofensa, insuscetível, portanto, de
viabilizar o conhecimento do recurso extraordinário. Desatendida a exigência do art. 102, III, “a”, da
Lei Maior, nos termos da remansosa jurisprudência desta Corte. As razões do agravo regimental
não se mostram aptas a infirmar os fundamentos que lastrearam a decisão agravada. Agravo
regimental conhecido e não provido. (ARE 832331 AgR, Relator(a): Min. ROSA WEBER, Primeira
Turma, julgado em 04/11/2014, ACÓRDÃO ELETRÔNICO DJe-229 DIVULG 20-11-2014 PUBLIC 21-11-
2014)

Vale mencionar que o Tribunal de Justiça do Estado do Pará segue a mesma linha de entendimento,
conforme julgados abaixo colacionados:

AGRAVO INTERNO EM APELAÇÃO CÍVEL. SERVIDOR PÚBLICO MUNICIPAL OCUPANTE DE CARGO


COMISSIONADO EXONERADO. CONVERSÃO DE LICENÇA-PRÊMIO NÃO USUFRUÍDA EM
PECÚNIA. POSSIBILIDADE. PRECEDENTES STJ. CORREÇÃO MONETÁRIA E JUROS DE MORA.
FIXAÇÃO DA BASE DE CÁLCULO E TERMO INICIAL. TEMA 905/STJ. 1- Decisão que determina o
pagamento de indenização referente à conversão de sua licença-prêmio não usufruída em pecúnia; 2- É
presumido que o benefício não foi usufruído por necessidade do serviço, interesse da
Administração; 3- Reconhecida a possibilidade de conversão de licença prêmio não usufruída em
pecúnia, a fim de evitar o enriquecimento sem causa da Administração. Precedentes do STF e do
STJ; 4- Os consectários devem seguir a sorte do julgado, proferido pelo REsp 1.495.146-MG do STJ
(Tema 905): (a) até dezembro/2002: juros de mora de 1% ao mês; correção monetária de acordo com os
índices previstos no Manual de Cálculos da Justiça Federal, com destaque para a incidência do IPCA-E a
partir de janeiro/2001; (b) agosto/2001 a junho/2009: juros de mora: 0,5% ao mês; correção monetária:
IPCA-E; (c) período posterior à vigência da Lei 11.960/2009: juros de mora segundo o índice de
remuneração da caderneta de poupança; correção monetária com base no IPCA-E; 5- No cálculo da
correção monetária, o dies a quo será a data em que cada parcela deveria ter sido paga, enquanto que os
juros de mora, deverão incidir a partir da citação válida; 6- Agravo Interno conhecido e desprovido.
Decisão parcialmente alterada de ofício. (2018.02517163-20, 193.220, Rel. CELIA REGINA DE LIMA
PINHEIRO, Órgão Julgador 1ª TURMA DE DIREITO PÚBLICO, Julgado em 2018-06-18, Publicado em
2018-07-05)

RECURSO ADMINISTRATIVO EM FACE DE DECISÃO DA PRESIDÊNCIA. CONVERSÃO DE LICENÇA-


PRÊMIO EM PECÚNIA. POSSIBILIDADE. RECURSO CONHECIDO E PROVIDO. 1. É devida a
conversão de licença-prêmio não gozadas em pecúnia por servidor público, em atenção ao princípio do
não enriquecimento ilícito da administração. Questão pacificada pelo Supremo Tribunal Federal que, em
sede de Repercussão Geral no Recurso Extraordinário com agravo 721.001/RJ, reconheceu o direito. No
mesmo sentido é a jurisprudência do STJ e desta Corte. 2. Recurso conhecido e provido.
(2018.01293760-40, 187.757, Rel. JOSE MARIA TEIXEIRA DO ROSARIO, Órgão Julgador CONSELHO
DA MAGISTRATURA, Julgado em 2018-03-28, Publicado em 2018-04-04)

MANDADO DE SEGURANÇA CONTRA ATO DA SECRETARIA DE ADMINISTRAÇÃO DO ESTADO DO


PARÁ- SEAD. SERVIDORA PÚBLICA FALECIDA. LICENÇA PRÊMIO NÃO GOZADA. CONVERSÃO EM
PECÚNIA. POSSIBILIDADE. RESPONSABILIDADE OBJETIVA DA ADMINISTRAÇÃO. ART. 37, § 6º, DA
CF. VEDAÇÃO AO ENRIQUECIMENTO ILÍCITO DO ESTADO. MANDAMUS CONHECIDO E PROVIDO.
1- É devida a conversão em pecúnia da licença-prêmio não gozada pelo falecimento do servidor, à sua
sucessão, sob pena de indevido locupletamento por parte da Administração Pública. 2- Uma vez que a
servidora, implementou os requisitos e adquiriu períodos de licenças-prêmios, tais parcelas
passaram a integrar seu patrimônio jurídico, afastando a necessidade das comprovações de
indeferimentos formais dos pedidos administrativos. Ante a manifesta impossibilidade material de
fruições dos benefícios na forma de descanso, é devida a indenização em favor dos sucessores. 3-
Concedida a segurança nos termos do voto da relatora . (2018.01236783-57, 187.721, Rel. EZILDA
PASTANA MUTRAN, Órgão Julgador SEÇÃO DE DIREITO PÚBLICO, Julgado em 2018-03-27, Publicado
em 2018-04-02)

Invocando a vedação do enriquecimento ilícito, princípio da mais alta envergadura, tais julgados
demonstram que a Administração, mais do que submetida ao princípio da legalidade, está jungida ao
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TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 6926/2020 - Segunda-feira, 22 de Junho de 2020

princípio da juridicidade, que não se esgota nesse, mas leva em conta todo o ordenamento jurídico.

Assim, a parte autora faz jus à conversão dos períodos de licença especial não gozadas, restando,
portanto, a ser convertido em pecúnia, além da remuneração adicional de que trata o art. 99, II, da Lei n.
5.810/94.

Ressalto, no ponto, que o valor da pecúnia deverá levar em consideração a remuneração percebida no
mês anterior à aposentadoria, ou seja, o vencimento acrescido das vantagens de caráter permanente,
conforme os termos do art. 98 c/c art. 118, ambos da Lei n. 5.810/94.

Dispositivo.

Em razão do exposto, JULGO totalmente PROCEDENTE o pedido inicial para condenar o ESTADO DO
PARÁ a pagar ao autor JOAO BAPTISTA DE OLIVEIRA KLAUTAU NETO o valor correspondente aos
triênios não gozados entre 07.06.2007 a 06.06.2010 - 60 dias e 07.06.2010 a 02.05.2012. da remuneração
do cargo Auditor Fiscal de Receitas Estadual que ocupava antes de sua aposentadoria.

Sobre o valor da condenação, deverão incidir juros desde a citação e correção monetária desde a data da
sentença, observados os parâmetros fixados pelo STF no RE 870.947.

Sem custas. Honorários de sucumbência, que fixo em R$ 500 (quinhentos reais), pelo réu sucumbente.

Sentença não sujeita à remessa necessária

Publique-se. Registre-se. Intimem-se.

Belém, 15 de junho de 2020.

MAGNO GUEDES CHAGAS

Juiz de Direito da 1ª Vara de Fazenda Pública de Belém

(DOCUMENTO ASSINADO DIGITALMENTE)

p1

Número do processo: 0826971-94.2020.8.14.0301 Participação: IMPETRANTE Nome: GLAUCILENE


COELHO DA SILVA Participação: ADVOGADO Nome: JORGE CLETO NUNES FERREIRA JUNIOR OAB:
29282/PA Participação: AUTORIDADE Nome: Fundação Centro de Referência em Educação Ambiental
Escola Bosque Prof. Eidorfe Moreira (FUNBOSQUE Participação: FISCAL DA LEI Nome: PARA
MINISTERIO PUBLICO

Tribunal de Justiça do Estado do Pará

Gabinete da 1ª Vara de Fazenda da Capital

Processo nº 0826971-94.2020.8.14.0301

Classe: MANDADO DE SEGURANÇA CÍVEL (120)


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TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 6926/2020 - Segunda-feira, 22 de Junho de 2020

IMPETRANTE: GLAUCILENE COELHO DA SILVA

AUTORIDADE: Fundação Centro de Referência em Educação Ambiental Escola Bosque Prof.


Eidorfe Moreira (FUNBOSQUE

SENTENÇA

Vistos etc.

Trata-se de AÇÃO ORDINÁRIA, sob o rito comum, ajuizada por GLAUCILENE COELHO DA SILVA em
face de Fundação Centro de Referência em Educação Ambiental Escola Bosque Prof. Eidorfe
Moreira (FUNBOSQUE, partes qualificadas.

Insurge-se a requerente, por meio de Mandado de Segurança, contra a sua eliminação no Processo
Seletivo Simplificado nº 003/2020 – PMB/FUNBOSQUE, o qual objetivava a contratação, por tempo
determinado, de profissionais para funções de nível superior, médio e fundamental.

Aduz que, na segunda etapa do processo, foi eliminada sob a justificativa de que não haviam sido
apresentados a Certidão Negativa da Justiça Militar, da Justiça Federal e de antecedente criminal da
Polícia Federal.

Inconformada, a impetrante interpôs recurso administrativo alegando ter juntado todos os documentos
necessários, entretanto, recebeu resposta negativa da autoridade coatora. Por esse motivo, requer a sua
continuidade no Processo Seletivo Simplificado.

Juntou documentos.

O pedido de tutela foi indeferido (ID 16232629)

O Estado do Pará foi regularmente citado e apresentou informações.

No mérito, a autoridade coatora alegou a não comprovação do direito líquido e certo da impetrante e a
legalidade da eliminação haja vista não apresentação de todos os documentos necessários.

Os autos foram encaminhados ao MP, que opinou pela Improcedência Dos Pedidos.

Relatei. Decido.

A impetrante pretende compelir o impetrado a lhe recolocar no Processo Seletivo Simplificado.

Ocorre que a autora deixou de fazer prova dos fatos alegados, tendo assim falhado em juntar aos autos
documentos imprescindíveis para a procedência da demanda.

Ora, é cediço que, pelas regras processuais vigentes, cabe ao autor a prova dos fatos constitutivos do seu
direito, ônus que não foi cumprido no presente caso.

Por essa razão, considerando a ausência de provas, entendo que o pedido deve ser julgado improcedente,
visto que o ônus de provar cabe a parte autora e esta não conseguiu o fazer.

Nesse sentido se posicionam os Tribunais Superiores:

EMENTA: AGRAVO DE INSTRUMENTO. CONCURSO PÚBLICO. PROVA DE TITULOS. NEGATIVA DE


PONTUAÇÃO. AUSENCIA DOS PRESSUPOSTOS AUTORIZADORES AO DEFERIMENTO DA TUTELA.
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TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 6926/2020 - Segunda-feira, 22 de Junho de 2020

AGRAVANTE NÃO FAZ PROVA DO ALEGADO. RECURSO CONHRCIDO E IMPROVIDO.

1. O ônus da prova incumbe, ao autor, quanto ao fato constitutivo do seu direito, e ao réu, quanto à
existência de fato impeditivo, modificativo ou extintivo do direito do autor.

2. No caso em apreço, a agravante não comprova os fatos alegados na exordial, limitando-se a informar
que a comissão organizadora do concurso rejeitou o título de pós-graduação latu sensu em Geotecnologia,
sob o argumento de que a mesma não guardava relação com a disciplina pretendida (Educação Especial),
deixando de produzir provas dos fatos alegados.

3. Recurso Conhecido e Desprovido. No caso dos autos, entendo que o autor não logrou êxito em
comprovar qualquer arbitrariedade por parte da Administração. Saliento que a criação de novas vagas no
prazo de validade do concurso em que o autor foi aprovado não se faz prova de qualquer ilegalidade.

O pleito, portanto, não há como ser acolhido.

DISPOSITIVO

Posto isto, com fundamento no art. 487, I, do Código de Processo Civil, JULGO IMPROCEDENTES OS
PEDIDOS CONTIDOS NA INICIAL, e, por via de consequência, JULGO EXTINTO O PROCESSO COM
RESOLUÇÃO DO MÉRITO, nos termos da fundamentação alhures.

CONDENO a parte autora a pagar às custas do processo e honorários advocatícios, que fixo no valor de
R$ 500,00 (quinhentos reais), observado o disposto no art. 85, § 8º do Código de Processo Civil e tendo
em vista os parâmetros delineados nos incisos I a IV do parágrafo 2º do artigo 85, também do Código de
Processo Civil.

Tratando-se de pessoa pobre na acepção jurídica do termo (CPC, artigo 98, caput), defiro a gratuidade da
justiça, conforme as isenções estabelecidas no artigo 98, § 1º, do Código de Processo Civil. Por ser a
autora beneficiária do instituto da Justiça Gratuita, as obrigações decorrentes de sua sucumbência ficarão
sob condição suspensiva de exigibilidade e somente poderão ser executadas se, nos 5 (cinco) anos
subsequentes ao trânsito em julgado desta decisão, o credor demonstrar que deixou de existir a situação
de insuficiência de recursos que justificou a concessão de gratuidade, extinguindo-se, passado esse
prazo, tais obrigações da beneficiária (CPC, artigo 98, §§ 2º e 3º).

Decorridos os prazos legais, certifique-se o trânsito em julgado, arquivando-se oportunamente.

Publique-se. Registre-se. Intimem-se. Cumpra-se.

Belém, 15 de junho de 2020.

MAGNO GUEDES CHAGAS

Juiz de Direito da 1ª Vara de Fazenda Pública de Belém

(DOCUMENTO ASSINADO DIGITALMENTE)

p1

Número do processo: 0846875-71.2018.8.14.0301 Participação: AUTOR Nome: MARIA IVETE DOS


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TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 6926/2020 - Segunda-feira, 22 de Junho de 2020

SANTOS PANTOJA Participação: ADVOGADO Nome: RAMON WILLIAN SILVA CARNEIRO BARATA
OAB: 23065/PA Participação: ADVOGADO Nome: HELENA MARIA SILVA CARNEIRO OAB: 002639/PA
Participação: REU Nome: ESTADO DO PARÁ Participação: INTERESSADO Nome: MINISTERIO
PUBLICO DO ESTADO DO PARA

Tribunal de Justiça do Estado do Pará

Gabinete da 1ª Vara de Fazenda da Capital

Processo nº 0846875-71.2018.8.14.0301

Classe: PROCEDIMENTO COMUM CÍVEL (7)

AUTOR: MARIA IVETE DOS SANTOS PANTOJA

REU: ESTADO DO PARÁ

SENTENÇA

Vistos etc.

Autos eletrônicos analisados em ordem crescente de download.

Trata-se de AÇÃO DE CONHECIMENTO, sob o rito comum, ajuizada por MARIA IVETE DOS SANTOS
PANTOJA em face do ESTADO DO PARÁ, partes qualificadas.

Narra a Requerente, em apertada síntese, ser servidora pública do Tribunal de Justiça do Estado do Pará,
com ingresso no serviço público estadual em 01/09/1983.

Afirma que requereu a sua aposentadoria por tempo de contribuição e que o Tribunal de Justiça, órgão do
qual era servidora, sem que lhe fosse oportunizado o exercício do contraditório e da ampla defesa, ao
analisar seu pedido de aposentadoria, retificou a porcentagem do Adicional de Gratificação Incorporada
(ARI) que ela recebe há 14 anos, por ter exercido cargos em comissão, e excluiu de seus vencimentos a
Gratificação de Dedicação Judiciária (VPNI), benefício percebido há mais de 24 anos.

Pugnou pela concessão de tutela para suspender os efeitos do ato questionado, a fim de que o Tribunal
mantenha os seus proventos de acordo com os parâmetros que percebia em fevereiro de 2018 e ao final,
a manutenção de suas vantagens tanto no que diz respeito ao percentual de (100%) cem por cento sobre
o maior padrão assim como aplicado a VPNI no percentual de gratificação judiciário e indenização por
danos morais.

O pedido de antecipação de tutela indeferido à fl. 255 (Num. 6587957).

Citado, o Estado do Pará apresentou contestação, aduzindo a ilegalidade do ato administrativo que
concedeu pagamento de vantagens em contrariedade ao regime jurídico, a nulidade ex tunc, inocorrência
de decadência administrativa. Defendeu que o Adicional de Representação Incorporada (ARI) percebido
pela autora tinha como base de cálculo um cargo superior, exercido por menos de 2 anos e que, portanto,
não poderia ser utilizado para calcular a gratificação, segundo o artigo 114, §2º, do RJU e que, em relação
a gratificação de dedicação judiciária, esta foi excluída pela Resolução nº 01 de 2005, razão pela qual não
pode continuar sendo paga. Alegou ainda a inexistência de dano moral. Ao final, pugnou pela
improcedência dos pedidos.

Houve manifestação sobre a contestação.


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TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 6926/2020 - Segunda-feira, 22 de Junho de 2020

As partes foram intimadas para informar as provas que pretendiam produzir, mas ambas deixaram de
especificar provas.

Instado, o Ministério Público se posicionou pela procedência da ação.

Relatei. Decido.

Pretende a autora a retificação e reintegração de vantagens alteradas pelo Tribunal de Justiça do Estado
do Pará, mesmo diante da sua percepção por longos anos.

Exsurge dos autos que a autora percebe o Adicional de Representação Incorporada (ARI) no percentual
de 100%, calculado sobre a referência DAS-5, atual CJS-3, desde 2008. Ademais, percebeu a Gratificação
de Dedicação de Judiciário mesmo após a sua extinção pela Resolução 01/2005.

A tese principal do réu é de que as vantagens mencionadas vinham sendo pagas de forma ilegal e que a
necessária correção poderia ocorrer pela autotutela.

Tal alegação não prospera, eis que o referido poder-dever da Administração não é absoluto, devendo ser
ponderado diante de outros princípios, como a segurança jurídica.

Neste sentido, a Lei nº 9.784/99, que regula o processo administrativo no âmbito da Administração Pública
Federal, limita o exercício da autotutela ao prazo de cinco anos, ex vi do art. 54:

Art. 54. O direito da Administração de anular os atos administrativos de que decorram efeitos favoráveis
para os destinatários decai em cinco anos, contados da data em que foram praticados, salvo comprovada
má-fé.

Perfeitamente aplicável ao caso dos autos o §1º do artigo em comento:

Art.54 (...)

§1º No caso de efeitos patrimoniais contínuos, o prazo de decadência contar-se-á da percepção do


primeiro pagamento.

Saliento ainda a disposição :do art. 46 da Lei n° 6.969/07:

Art. 46. O servidor não terá reduzida a remuneração de seu cargo efetivo, salvo na hipótese de estar
percebendo vantagem ou parcela pecuniária em desacordo com a Lei há menos de cinco anos.

Observo que o recebimento do Adicional de Representação Incorporada (ARI) calculado sobre cargo
superior ao realmente devido quanto à percepção da a Gratificação de Dedicação de Judiciário após a sua
extinção se deram por período superior ao prazo legal, tendo decaído o direito da Administração de rever a
remuneração da autora.

Pelo exposto, entendo que a procedência do pedido é a medida que se impõe.

Dano moral.

Entende-se por dano moral “qualquer sofrimento humano que não é causado por uma perda pecuniária”, e
abrange todo atentado à reputação da vítima, à sua autoridade legítima, ao seu pudor, à sua segurança e
tranquilidade, ao seu amor-próprio estético, à integridade de sua inteligência, a suas afeições etc.
(SAVATIER, Traité de la responsabilité civile, Vol.II, n.525).
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TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 6926/2020 - Segunda-feira, 22 de Junho de 2020

O dano moral é aquele que afeta a personalidade e, de alguma forma, ofende a moral e a dignidade da
pessoa. Decorre da prática de ato ilícito, que o Artigo 196 do Código Civil define como “Aquele que, por
ação ou omissão voluntária, negligência ou imprudência, violar direito e causar dano a outrem, ainda
que exclusivamente moral, comete ato ilícito."

Analisando o caso concreto, não vislumbro a ocorrência de um ato ilícito praticado pelo réu com
capacidade de causar sofrimento e abalo na vida da requerente.

Desta forma, indefiro o pedido de indenização por danos morais.

Dispositivo.

Posto isso, JULGO PARCIALMENTE PROCEDENTE O PEDIDO para determinar ao requerido que
retifique os vencimentos da autora, voltando a pagar-lhe Adicional de Representação Incorporada (ARI) no
percentual de 100%, calculado sobre a referência DAS-5, atual CJS-3, e a parcela VPNI – Gratificação de
Dedicação de Judiciário.

Sem custas, face à gratuidade deferida e dada a isenção da Fazenda Pública concedida pelo art. 40, I, da
Lei nº 8.328/2015.

Honorários pelo réu que fixo em 10% (dez por cento) sobre o proveito econômico que será obtido,
observado o disposto no art. 85, §3º, I do Código de Processo Civil e tendo em vista os parâmetros
delineados nos incisos I a IV do parágrafo 2º do artigo 85, também do Código de Processo Civil.

Em razão da sucumbência e por força do disposto nos artigos 82, §2º, 84 e 85, todos do Código de
Processo Civil, CONDENO a parte autora a pagar honorários advocatícios, que arbitro em 10% (dez por
cento) do proveito econômico que deixou de obter em favor do ESTADO DO PARÁ. A exigibilidade dessa
verba ficará suspensa, caso a parte esteja litigando sob as benesses da gratuidade de justiça.

Estando a decisão sujeita à remessa necessário, escoado o prazo recursal, remetam-se os autos à
Superior Instância com as devidas cautelas.

Publique-se. Registre-se. Intimem-se. Cumpra-se.

Servirá esta, por cópia digitalizada, como MANDADO DE INTIMAÇÃO, nos termos do Provimento nº
03/2009-CJRMB TJE/PA, com a redação que lhe deu o Prov. nº 011/2009.

Belém, 17 de junho de 2020.

MAGNO GUEDES CHAGAS

Juiz de Direito da 1ª Vara de Fazenda Pública de Belém

(DOCUMENTO ASSINADO DIGITALMENTE)

P3

Número do processo: 0807696-96.2019.8.14.0301 Participação: IMPETRANTE Nome: ROSANGELA


ANDRADE DO NASCIMENTO Participação: ADVOGADO Nome: SABRINA SOUZA DO NASCIMENTO
MAIA OAB: 25707/PA Participação: IMPETRADO Nome: SECRETARIA MUNICIPAL DE EDUCAÇÃO -
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SEMEC Participação: IMPETRADO Nome: MUNICIPIO DE BELEM Participação: FISCAL DA LEI Nome:
PARA MINISTERIO PUBLICO

Tribunal de Justiça do Estado do Pará

Gabinete da 1ª Vara de Fazenda da Capital

Processo nº 0807696-96.2019.8.14.0301

Classe: MANDADO DE SEGURANÇA CÍVEL (120)

IMPETRANTE: ROSANGELA ANDRADE DO NASCIMENTO

IMPETRADO: SECRETARIA MUNICIPAL DE EDUCAÇÃO - SEMEC e outros

SENTENÇA

Autos eletrônicos analisados em ordem crescente de produção dos atos e documentos.

Cuida-se de MANDADO DE SEGURANÇA impetrado por ROSANGELA ANDRADE DO NASCIMENTO


em face de ato que reputa ilegal e abusivo e atribui à SECRETÁRIA MUNICIPAL DE EDUCAÇÃO, partes
qualificadas.

Pretendia o Impetrante o deferimento de liminar que lhe assegurasse a concessão de licença curso para
participação em programa de Mestrado na Universidade Federal do Pará em Políticas Públicas
Educacionais, que se realizaria a partir do ano de 2018, com a manutenção de sua remuneração integral
pelo período do afastamento.

Narrou a mesma, em síntese, que é servidora pública municipal, e que, após ser aprovada em processo
seletivo de Mestrado em destaque, formalizou requerimento administrativo de licença no dia 09/01/2018, o
qual foi indeferido.

Argumenta que possui direito líquido e certo ao afastamento, invocando, na oportunidade, a aplicação das
normas do Art. 35 e seguintes da Lei Municipal 7.528/91.

Houve pedido de justiça gratuita.

Fundamentação.

O mandado de segurança é ação de índole constitucional que se assenta na noção de direito líquido e
certo, consoante os ditames do art. 5º, inciso LXIX, da Constituição da República e art. 1º da Lei Federal
nº 12.016/2009.

Entendo que a ideia central que serve de justificativa para o manejo do remédio heroico é a de dar maior
efetividade ao princípio constitucional da Inafastabilidade de Jurisdição (art. 5º, XXXV), que é concretizado
não apenas com a democratização do acesso à justiça, mas também e principalmente com a
disponibilização de instrumentos e ferramentas capazes de dar uma tutela rápida e efetiva ao direito que a
parte afirma estar sofrendo ameaça ou violação por ato de terceiro.

Épor essa razão que, para o correto e adequado manejo do writ constitucional, deve a parte não só afirmar
a existência de uma ameaça ou violação ao seu direito, mas provar, por meio de documentos que deverão
ser necessariamente acostados à inicial, a certeza não do direito em si, mas dos fatos que embasam a
pretensão formulada. Sem a prova sumária dos fatos afirmados, a tutela jurisdicional não se mostra viável
pela via do mandado de segurança, devendo a parte buscar a proteção de seu direito por meio de outros
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TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 6926/2020 - Segunda-feira, 22 de Junho de 2020

instrumentos processuais.

Pois bem, o caso presente retrata o manejo de mandado de segurança preventivo com a finalidade de
garantir à Impetrante, já em sede de liminar, a concessão de licença-aprimoramento, com o pagamento da
remuneração do cargo correspondente, a fim de que possa participar de programa de Mestrado para o
qual fora aprovada.

Entendo, todavia, que, em que pese a impetração não vislumbro que o eventual direito líquido e certo de a
Impetrante ser afastada, eis que a concessão da licença perseguida se submete a juízo discricionário da
administração pública, de modo que não cabe ao Judiciário substituir a autoridade coatora na análise do
juízo de conveniência e oportunidade em deferir ou não o pedido de afastamento.

Éo que diz o Estatuto do Magistério do Estado do Pará, conforme elucidou o ilustre representante do
parquet, ainda aplicável ao caso. Vejamos:

Art. 39 - Ao servidor do magistério será concedida pela autoridade competente, licença:

(…);

VII - para aprimoramento profissional.

(…);

Art. 45 - A licença para aprimoramento profissional consiste no afastamento do servidor do magistério de


suas funções para:

I - Freqüentar curso de aperfeiçoamento ou especialização;

II. - Participar de congressos, simpósios ou promoções similares no País ou no exterior.

Parágrafo único - A licença a que se refere o "caput'' deste artigo, será concedida desde que as atividades
previstas nos incisos I e II. versem sobre assuntos ou temas referentes à educação de acordo com a
conveniência do serviço público.

Assim, indene de dúvidas, concluo.

Dispositivo.

Posto isso, DENEGO A SEGURANÇA pleiteada, JULGANDO EXTINTO O PROCESSO, sem resolução
de mérito, com fundamento nos arts. 6º, § 5º, da Lei Federal nº 12.016/2009 c/c art. 1.046, § 4º c/c art.
485, IV, do CPC/15.

Custas pela Impetrante, mas com a exigibilidade suspensa, em razão dos benefícios da gratuidade de
justiça, que nessa oportunidade concedo.

Sem honorários (Súmulas nº 512 do STF e 105 do STJ).

Publique-se. Registre-se. Intime-se. Cumpra-se.

Belém, 4 de junho de 2020.

MAGNO GUEDES CHAGAS


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TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 6926/2020 - Segunda-feira, 22 de Junho de 2020

Juiz de Direito da 1ª Vara de Fazenda Pública de Belém

(DOCUMENTO ASSINADO DIGITALMENTE)

Número do processo: 0865058-90.2018.8.14.0301 Participação: AUTOR Nome: NILCE LEA BANDEIRA


DE SOUZA Participação: ADVOGADO Nome: SILVIA MARINA RIBEIRO DE MIRANDA MOURAO OAB:
5627/PA Participação: ADVOGADO Nome: LIGIA MARIA SOBRAL NEVES OAB: 41PA Participação: REU
Nome: ESTADO DO PARA Participação: AUTORIDADE Nome: MINISTERIO PUBLICO DO ESTADO DO
PARA

Tribunal de Justiça do Estado do Pará

Gabinete da 1ª Vara de Fazenda da Capital

Processo nº 0865058-90.2018.8.14.0301

Classe: PROCEDIMENTO COMUM CÍVEL (7)

AUTOR: NILCE LEA BANDEIRA DE SOUZA

REU: ESTADO DO PARA

SENTENÇA

Vistos etc.

Cuida-se de EMBARGOS DE DECLARAÇÃO veiculando o inconformismo do ESTADO DO PARÁ em


face da sentença de ID. 16532200, que julgou procedente o pedido da parte autora.

Diz a Embargante que a sentença embargada é omissa, pois “ no caso dos autos, é de ser aplicada a
prescrição quinquenal incidente sobre o fundo do direito, e não apenas sobre as parcelas vencidas há
mais de 5 (cinco) anos.”.

Pede, ao final, o conhecimento e provimento do recurso para que a omissão alegada seja suprida.

Relatei. Decido.

De acordo com os ensinamentos do respeitável doutrinador Alexandre Freitas Câmara em Lições de


Direito Processual Civil, os Embargos de Declaração buscam, de acordo com o disposto no art. 1.022 do
Código de Ritos Processuais, impugnar decisão judicial eivada de obscuridade, contradição, omissão e
erro material.

Nesse sentido:

Art. 1.022. Cabem embargos de declaração contra qualquer decisão judicial para:

I - esclarecer obscuridade ou eliminar contradição;

II - suprir omissão de ponto ou questão sobre o qual devia se pronunciar o juiz de ofício ou a requerimento;
1680
TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 6926/2020 - Segunda-feira, 22 de Junho de 2020

III - corrigir erro material.

Nessa linha de raciocínio leciona SÔNIA MÁRCIA HASE DE ALMEIDA BAPTISTA:

Para os embargos de declaração o recorrente deve indicar os motivos pelos quais impugna a decisão, ou,
em outras palavras, o vício ou os vícios que a seu ver contém. Fundamentar um recurso, diz Barbosa
Moreira, nada mais é, em regra, que criticar a decisão recorrida. Estabelece-se a distinção entre recursos
de “fundamentação livre” e recursos de “fundamentação vinculada”.

Os embargos de declaração, nessa classificação, são recursos de fundamentação vinculada, pois o


recorrente precisa invocar o vício da decisão (omissão, contradição e obscuridade), para que o recurso
caiba; e precisa demonstrar-lhe a efetiva ocorrência na espécie, para que o recurso proceda. Nesse
sentido, a tipicidade do vício é, pois, pressuposto do cabimento do recurso; se o vício for atípico, o juiz não
conhecerá daquele.

A existência real do vício é pressuposto de procedência do recurso, se o vício, típico embora, não
existir, o juiz ou o tribunal conhecerá do pedido, mas lhe negará provimento.

Nesse sentido, já concluiu o colendo Supremo Tribunal Federal:

EMENTA: EMBARGOS DE DECLARAÇÃO - INOCORRÊNCIA DE CONTRADIÇÃO, OBSCURIDADE OU


OMISSÃO - PRETENDIDO REEXAME DA CAUSA - CARÁTER INFRINGENTE - INADMISSIBILIDADE -
EMBARGOS DE DECLARAÇÃO REJEITADOS. - Não se revelam cabíveis os embargos de declaração,
quando a parte recorrente – a pretexto de esclarecer uma inexistente situação de obscuridade, omissão ou
contradição - vem a utilizá-los com o objetivo de infringir o julgado e de, assim, viabilizar um indevido
reexame da causa. Precedentes. (Supremo Tribunal Federal, Embargos de Declaração no Agravo
Regimental no Agravo de Instrumento n°472.605, Relator Ministro Celso de Mello, DJ 19/02/2008).

Em princípio, cumpre esclarecer, que a existência de omissão, apenas se presta para integrar a
decisão embargada. Sobre o tema, a esclarecedora lição de JOSÉ FREDERICO MARQUES, ("Manual de
Direito Processual Civil, Saraiva, vol. III, p. 161):

O acórdão conterá obscuridade quando ambíguo e de entendimento impossível, ante os termos e


enunciados equívocos, que contém... A contradição se configura quando inconciliáveis entre si, no todo ou
em parte, proposições ou segmentos do acórdão. Por fim, ocorre a omissão, quando o acórdão deixa de
pronunciar-se sobre questão concernente ao litígio, que deveria ser decidida.

De tal modo, ao meu sentir não há existência de omissão, obscuridade ou contradição na


decisão guerreada, outrossim, toda a matéria foi devidamente analisada quando da prolação da
decisão, o qual sobre a prescrição foi decidido que por se tratar de relações de trato sucessivo,
estas não não atingidas pela prescrição.

Ressalto que o acolhimento dos Embargos de declaração, inclusive para efeito de pré-
questionamento, está condicionado a demonstração de forma específica dos pontos omissos, obscuros ou
contraditórios. Destarte, o que se pretende nos presentes Embargos não é o provimento para modificação
do decisum, e sim, rediscutir a matéria apreciada, o que não cabe, havendo para tanto, recurso específico:

EMENTA: EMBARGOS DECLARATÓRIOS - PRETENSÃO MODIFICATIVA - VÍCIOS INEXISTENTES -


REEXAME DA MATÉRIA - EFEITO INFRINGENCIAL - PREQUESTIONAMENTO - IMPOSSIBILIDADE.- A
oposição de embargos declaratórios pressupõe a existência de obscuridade, contradição ou omissão, não
sendo o meio legal para reexaminar as questões decididas e o acerto do julgado. Inexistentes os vícios
apontados e, demonstrando a embargante, com as razões deduzidas, seu inconformismo com o desfecho
do julgado, impõe-se a rejeição dos embargos declaratórios, porquanto a via eleita não é a adequada para
rever o "decisum" ainda que para fins de prequestionamento.- O aresto embargado contém a devida
fundamentação, suficiente para afastar o vício apontado pela embargante, tanto em relação às razões que
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levaram ao não provimento do agravo retido, quanto ao fato de ter havido a preclusão em relação à
produção da prova pericial, cujos pontos foram considerados omissos e são a razão do manejo dos
presentes embargos. (TJMG- Embargos de Declaração Cível n° 1.0024.00.128550-1/002 em apelação
cível - Comarca de Belo Horizonte - Embargante(S): NO NOISE - IMPORTAÇÃO, INDÚSTRIA,
COMÉRCIO, SERVIÇOS, PROMOÇÕES E EVENTOS LTDA. - Embargado(A)(S): OFF LIMITS
MOTORSPORTS LTDA - Relator: Exmo. Sr. Des. OSMANDO ALMEIDA, julgado em 30/06/2009).

EMBARGOS DE DECLARAÇÃO - ACÓRDÃO - PREQUESTIONAMENTO - REQUISITOS DO ART. 535


DO CPC - INDISPENSABILIDADE - REJEIÇÃO. Ainda que voltados ao prequestionamento, para fins de
interposição de recurso especial ou extraordinário, devem os Embargos observar os requisitos traçados no
art. 535 do CPC. Embargos rejeitados. (TJMG - Embargos de Declaração n° 1.0024.02.853790-0/002 na
Apelação Cível de nº 1.0024.02.853790- 0/001, Rel. Des. Kildare Carvalho, julgado em 29/11/2007).

Os Embargos de declaração, como dito antes, têm a finalidade de esclarecer, tornar claro o
pronunciamento judicial, sem lhe modificar, em princípio, sua substância, por isso não se os admitem, por
serem impróprios, aqueles em que, ao invés de reclamar o deslinde de contradição, o preenchimento de
omissão ou explicação de parte obscura ou ambígua do julgado, se pretende rediscutir questão que nele
ficou claramente decidida, para modificá-lo em sua essência ou substância.

A irresignação recursal, portanto, da forma como ventilada, não merece ser acolhida.

Destarte, a decisão embargada não se ressente de qualquer dos vícios a que alude o art. 1.022 do CPC.
Nesse sentido: inocorrentes as hipóteses de omissão, contradição, contrariedade ou erro material, não há
como prosperar o inconformismo, cujo real objetivo é a pretensão de prequestionar matéria, o que resta
inviável em sede de embargos de declaração, mercê dos estreitos limites previstos no artigo 1.022 do
CPC.

Desta feita, indene de dúvidas, concluo.

Dispositivo.

Posto isto e por tudo o mais que dos autos consta, conheço dos EMBARGOS DECLARATÓRIOS
interpostos e, no mérito, NEGO-LHES PROVIMENTO, nos termos da fundamentação.

Intimem-se.

Escoado o prazo de lei, não havendo recurso nem posterior pedido de cumprimento da sentença,
arquivem-se os autos, observadas as cautelas de estilo.

Belém, 19 de junho de 2020.

MAGNO GUEDES CHAGAS

Juiz de Direito da 1ª Vara de Fazenda Pública de Belém

(DOCUMENTO ASSINADO DIGITALMENTE)

P1

Número do processo: 0854302-85.2019.8.14.0301 Participação: IMPETRANTE Nome: MEDIMAGEM S/S


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LTDA - ME Participação: ADVOGADO Nome: FABRICIO DOS REIS BRANDAO OAB: 11471/PA
Participação: IMPETRADO Nome: FUNDACAO PUBLICA ESTADUAL HOSPITAL DE CLNICAS GASPAR
VIANNA Participação: IMPETRADO Nome: PRESIDENTE DA FUNDAÇÃO PÚBLICA ESTADUAL
HOSPITAL DE CLÍNICAS GASPAR VIANA Participação: FISCAL DA LEI Nome: PARA MINISTERIO
PUBLICO

Tribunal de Justiça do Estado do Pará

Gabinete da 1ª Vara de Fazenda da Capital

Processo nº 0854302-85.2019.8.14.0301

Classe: MANDADO DE SEGURANÇA CÍVEL (120)

IMPETRANTE: MEDIMAGEM S/S LTDA - ME

IMPETRADO: FUNDACAO PUBLICA ESTADUAL HOSPITAL DE CLNICAS GASPAR VIANNA e outros

SENTENÇA

Vistos etc.

Cuida-se de MANDADO DE SEGURANÇA impetrado por MEDIMAGEM S/C LTDA em face de ato que
reputa ilegal e abusivo e atribui ao PRESIDENTE DA FUNDAÇÃO PÚBLICA ESTADUAL HOSPITAL
DAS CLÍNICAS GASPAR VIANNA, partes qualificadas.

Narra a inicial que após vencer o pregão eletrônico 76/12, a Impetrante firmou, em meados de 2013,
contrato administrativo com o Hospital das Clínicas Gaspar Vianna tendo por objeto a prestação de
serviços de radiologia, tomografia, mamografia e ultrassonografia e que, após o vencimento do contrato,
foi solicitada a permanecer executando os serviços mediante pagamento por indenização até a conclusão
de processo de dispensa de licitação.

Afirma que habilitou-se a participar do processo de dispensa, mas acabou sendo prejudicada por ter sido
orientada pelo setor de compras a encaminhar as informações orçamentárias de forma vaga,
indiscriminada, diversamente das demais empresas licitantes, que teriam recebido tratamento diferenciado
(mais favorável), desrespeitando a legalidade do procedimento. Aduz, no ponto, que o termo de referência
recebido não teria discriminado na justificativa que o procedimento seria de dispensa de licitação –
menor preço global estimado, como ocorreu com os termos recebidos pelos concorrentes, mas de livre
concorrência, o que teria lhe prejudicado na elaboração da proposta.

Ato contínuo, afirma que o processo de dispensa teria ocorrido sem o seu conhecimento, tendo sido
surpreendida com a informação de que os serviços prestados seriam encerrados a partir de 12.10.19. Em
08.10.19, formulou pedido administrativo de cópia do processo de dispensa, bem como esclarecimentos
acerca da comunicação repentina de término do contrato. Em reunião com o Hospital das Clínicas no dia
10.10.19, decidiu-se que os serviços fornecidos pela Impetrante seriam prestados até 01.11.19 e que,
após, a empresa vencedora da dispensa iniciaria as atividades.

Pede a concessão de tutela liminar para que permaneça prestando os serviços contratados, bem como a
suspensão do processo de dispensa. No mérito, pede a anulação do processo de dispensa para que seja
garantida a sua participação em igualdade de condições com as demais empresas.

Juntou documentos.

Custas pagas no evento num. 13385773.


1683
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A apreciação da liminar foi postergada para após o oferecimento das informações, conforme
pronunciamento acostado no evento num. 151130083.

Em resposta, a autoridade coatora informou que a Impetrante não sagrou-se vencedora na disputa porque
não apresentou o menor preço por serviço global estimado e que o procedimento de dispensa foi realizado
de acordo com os princípios da legalidade, impessoalidade e moralidade administrativa,

Acrescenta que a Impetrante sempre foi contumaz no descumprimento das suas obrigações contratuais, o
que teria culminado na aplicação da penalidade de suspensão do direito de licitar e contratar com a
Fundação requerida pelo prazo de doze meses, conforme decisão proferida pelo Secretário Estadual de
Saúde em 12.12.19.

Informa, por fim, que a penalidade foi objeto de registro no SICAF e que o procedimento de dispensa já foi
finalizado, tendo sido inclusive assinado o contrato administrativo com a empresa vencedora, com vigência
a partir de 30.01.20.

Após, os autos foram encaminhados ao Ministério Público, que opinou pelo denegação da ordem.

Relatei. Decido.

A Impetrante não tem razão em nenhuma das suas irresignações.

Primeiro que não há possibilidade jurídica de amparar a pretensão liminar de continuar prestando serviços
após o advento do termo final da contratação. A permanência da Impetrante no âmbito do Hospital após o
encerramento do contrato teve por finalidade única impedir a solução de continuidade na prestação dos
serviços públicos até a finalização do procedimento de dispensa.

Logo, não houve qualquer ilegalidade no ato administrativo que culminou na sua comunicação de que os
serviços até então prestados durante o “regime de indenização” seriam interrompidos pelo advento da
nova contratação. Aliás, justamente por estar ciente do vínculo precário que a mantinha na execução dos
serviços que a Impetrante não pode afirmar que foi surpreendida ao ser notificada do termo final de suas
operações.

Outro ponto a se observar é a ausência de elementos fáticos que demonstrem que o processo de
dispensa teria ocorrido sem o seu conhecimento, até porque a continuidade da prestação dos serviços
após o encerramento do contrato se justificou exatamente em função da necessidade de abertura e
conclusão de procedimento de dispensa. Ou seja, o Impetrante tinha conhecimento de que um novo
procedimento de contratação seria iniciado.

Some-se a isso que o Hospital das Clínicas não tem e nunca teve a obrigação legal de comunicar a
Impetrante da abertura de licitação ou de procedimento de dispensa. Caberia a ela acompanhar a
publicação dos atos administrativos no órgão competente até porque a abertura de dispensa, como
qualquer outro ato, está sujeita ao princípio da publicidade.

Quanto ao cerne da questão principal, não se vislumbra dos documentos apresentados a existência de
qualquer indicio de ilegalidade no procedimento adotado pela autoridade coatora. O impetrante não faz
prova, portanto, de que recebeu termo de referência diverso daquele recebido pelos demais licitantes e
nem de que a proposta por ele apresentada tenha sido estruturalmente diversa daquelas apresentadas
pelos demais licitantes.

Entendimento diverso, demandaria a realização de dilações probatórias que são incabíveis em sede de
mandado de segurança.

Dispositivo.
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TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 6926/2020 - Segunda-feira, 22 de Junho de 2020

Ante o exposto, DENEGO A SEGURANÇA pretendida, julgando extinto o processo com resolução do
mérito na forma do artigo 487, inciso I do CPC/2015.

Custas pelo Impetrante Sem honorários.

Publique-se. Registre-se. Intime-se. Cumpra-se.

Escoado o prazo de lei sem a oposição de recurso, arquivem-se os autos, observadas as cautelas de
estilo.

Belém, 02 de junho de 2020.

MAGNO GUEDES CHAGAS

Juiz de Direito

Titular da 1ª Vara de Fazenda da Capital.

Número do processo: 0808303-80.2017.8.14.0301 Participação: AUTOR Nome: EDEN JONAS DOS


SANTOS ARAUJO Participação: ADVOGADO Nome: ANDERSON NOGUEIRA SOUZA DA SILVA OAB:
23022/PA Participação: ADVOGADO Nome: CARLOS MAURICIO DA COSTA OLIVEIRA OAB: 8300
Participação: REU Nome: ESTADO DO PARÁ Participação: AUTORIDADE Nome: MINISTERIO PUBLICO
DO ESTADO DO PARA

Tribunal de Justiça do Estado do Pará

Gabinete da 1ª Vara de Fazenda da Capital

Processo nº 0808303-80.2017.8.14.0301

Classe: PROCEDIMENTO COMUM CÍVEL (7)

AUTOR: EDEN JONAS DOS SANTOS ARAUJO

REU: ESTADO DO PARÁ

SENTENÇA

Vistos etc.

Cuida-se de Ação de conhecimento ajuizada por EDEN JONAS DOS SANTOS ARAUJO, em desfavor do
ESTADO DO PARÁ, ambos qualificados.

Narra o autor que em 14.07.2014 foi acusado de roubo qualificado de uma motocicleta.

Aduz que ficou em cárcere de 14.07.2014 à 12.03.2015, momento em que fora sentenciado a 4 anos em
regime aberto.
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TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 6926/2020 - Segunda-feira, 22 de Junho de 2020

Informa que apelou da sentença de 1º grau, e o TJE/PA anulou a mesma, observando que posteriormente
a prisão do autor e a respectiva senteça de primeiro grau, uma 3ª pessoa assumiu a autoria do delito,
motivo pelo qual o autor foi inocentado.

Diante dos fatos, requereu indenização a título de danos morais e materiais.

Devidamente citado, o Estado Do Pará apresentou contestação, na qual pugnou pela não aplicação da
responsabilidade objetiva, tendo em vista a ausência de nexo causal; Da superveniência de fato novo:
confissão; Da atuação dos Ministério público e do poder judiciário de acordo com os preceitos legais; Da
inexistência de ilicitude na conduta do magistrado e do Ministério Público, tendo ambos atuado no estrito
cumprimento do dever legal

Os autos foram enviados ao Ministério Público, que declinou de atuar no presente feito.

RELATEI. DECIDO.

Do mérito

O cerne da questão gira em torno da configuração do dano moral, haja vista a suposta ocorrência de erro
judiciário visto que o autor alega ter sido preso injustamente

No caso dos autos observo que o não houve nenhuma omissão na auação por parte do magistrado ou do
Ministério público, tendo ambos agido no estrito cumprimento do dever legal.

Compulsando os autos, observo que, embora o autor tenha sofrido por ter sido mantido preso, o Estado
agiu em consonância com o seu poder-dever de apuração criminal.

Além do mais, insta destacar que o magistrado decidiu de acordo com as provas contidas nos autos, que
infelizmente, iam contra o autor, tendo somente posteriormente vindo a tona por meio de confissão de
terceiro que seria o verdadeiro autor do delito, que o mesmo se fazia inocente, desta forma, não havia
como o juízo de primeiro grau decidir de forma diversa.

Sobre o tema, colaciono as esclarecedoras lições de Renato Brasileiro:

De acordo com o princípio da obrigatoriedade da ação penal pública, também denominado de legalidade
processual, aos órgãos persecutórios criminais não se reserva qualquer critério político ou de utilidade
social para decidir se atuarão ou não. Assim é que, diante da notícia de uma infração penal, da mesma
forma que as autoridades policiais têm a obrigação de proceder à apuração do fato delituoso, ao órgão do
Ministério Público se impõe o dever de oferecer denúncia caso visualize elementos de informação quanto
à existência de fato típico, ilícito e culpável, além da presença das condições da ação e de justa causa
para a deflagração do processo criminal (Lima, Renato Brasileiro de. Manual de Processo Penal, vol.
Único, 2. ed. Salvador, BA: Juspodivm, 2014, p. 215)

O princípio da obrigatoriedade da ação penal pública impõe um dever de atuação aos órgãos competentes
para apurar e julgar os fatos, no caso da polícia, o dever de investigar o fato, ao Ministério Público, o dever
de propor a ação penal, e por fim, ao judiciário, o poder-dever de julgar o feito sendo proibido o uso do non
liquet, não podendo o juiz deixar de julgar uma causa que lhe foi submetida.

No mesmo sentido se faz o posicionamento dos Tribunais Superiores:

Ementa: PROCESSO CIVIL E CONSTITUCIONAL. APELAÇÃO. AÇÃO DE INDENIZAÇÃO. PRELIMINAR


DE CERCEAMENTO DE DEFESA. REJEITADA. PRISÃO PREVENTIVA. POSTERIOR ABSOLVIÇÃO.
RESPONSABILIDADE CIVIL DO ESTADO. AUSÊNCIA DE ILEGALIDADE. INOCORRÊNCIA DE DANOS
MORAIS. DEVER DE INDENIZAR NÃO CONFIGURADO.
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TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 6926/2020 - Segunda-feira, 22 de Junho de 2020

1- A jurisprudência do STJ é no sentido de que, sendo o juiz o destinatário da prova, à luz dos princípios
da livre apreciação da prova e do livre convencimento motivado, o entendimento pelo julgamento
antecipado da lide não acarreta cerceamento de defesa. Ademais, além de considerar o farto conjunto
probatório carreado aos autos, os recorrentes, em nenhum momento justificaram, como lhes incumbia, a
necessidade da produção probatória requerida, limitando-se a justificar o acolhimento da nulidade arguida.
Preliminar rejeitada;

2- O dano moral, que se caracteriza pelas lesões sofridas pelo sujeito físico ou pessoa natural de
direito, em seu patrimônio ideal, só emerge na hipótese de lesão proveniente de ato ilícito.

3- Não se admite reconhecer a responsabilidade civil objetiva do Estado por atos jurisdicionais.
Esta responsabilidade, advinda dos atos daqueles que exercem a função jurisdicional, possui
regime diverso daquele estabelecido no art. 37, § 6º, CF que é relativizado pelo 5º, LXXV da CF;

4- A prisão temporária e a prisão preventiva, assim como a denúncia e o processo penal como um
todo, como atos vinculados que são, não o são uma faculdade do Estado, mas, sim, um poder-
dever, que diante de determinadas circunstâncias retratadas no repositório processual penal impõe
ao magistrado. Daí porque, apenas e tão-somente, nos casos de dolo, abuso de poder ou desvio
dele é que há indenização, porquanto da ilicitude concreta, o dano moral. Precedentes;

5- Na espécie, o juízo, legítimo representante estatal, agiu dentro das formalidades legais, seguindo
rigorosamente o rito processual oportuno, bem como, fundamentando tanto a decretação quando a
revogação das prisões. Em verdade, da análise do conjunto probatório constante dos autos, não é
possível inferir a pretensa ilegalidade ou irregularidade na prisão dos autores, não havendo elementos que
permitam concluir pela existência de excesso, abuso de autoridade ou mesmo descumprimento de lei que
justificassem a indenização. Há apenas um inconformismo que, por si só, não enseja indenização;

6- Recurso conhecido e desprovido

(Apelação Cível Nº 2019.00399257-92, 1ª TURMA DE DIREITO PÚBLICO, Tribunal de Justiça do Estado


do Pará, Relator: CELIA REGINA DE LIMA PINHEIRO, Julgado em 04/02/2019)

VII - DA RESPONSABILIDADE POR DANOS MATERIAIS – INEXISTÊNCIA.

Conforma ensina Flávio Tartuce (2013), “Os danos patrimoniais ou materiais constituem prejuízos, perdas
que atingem o patrimônio corpóreo de uma pessoa natural, jurídica ou ente despersonalizado”. (p.377)

Com relação aos danos materiais suportados pela parte autora, que não se presumem, devendo, portanto,
ser cabalmente demonstrados, reputo necessária a comprovação dos prejuízos efetivamente suportados,
por meio de documentos que forneçam elementos seguros de convicção a este juízo para demonstrar a
comprovação efetiva dos danos, o nexo de causalidade com os fatos apresentados e o valor efetivo do
dano.

O ônus da prova no que concerne ao dano material cabe ao autor, devendo assim, demonstrar o fato
constitutivo de seu direito, desta forma, não verifico que foi comprovado por meio do autor a existência de
danos materiais, sendo assim, torna-se indevido o ressarcimento.

O pleito, portanto, não há como ser acolhido

DISPOSITIVO

Posto isto, com fundamento no art. 487, I, do Código de Processo Civil, JULGO IMPROCEDENTES OS
PEDIDOS CONTIDOS NA INICIAL, e, por via de consequência, JULGO EXTINTO O PROCESSO COM
RESOLUÇÃO DO MÉRITO, nos termos da fundamentação alhures.
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TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 6926/2020 - Segunda-feira, 22 de Junho de 2020

CONDENO a parte autora a pagar às custas do processo e honorários advocatícios, que fixo no valor de
R$ 500,00 (quinhentos reais), observado o disposto no art. 85, § 8º do Código de Processo Civil e tendo
em vista os parâmetros delineados nos incisos I a IV do parágrafo 2º do artigo 85, também do Código de
Processo Civil.

Tratando-se de pessoa pobre na acepção jurídica do termo (CPC, artigo 98, caput), defiro a gratuidade da
justiça, conforme as isenções estabelecidas no artigo 98, § 1º, do Código de Processo Civil. Por ser a
autora beneficiária do instituto da Justiça Gratuita, as obrigações decorrentes de sua sucumbência ficarão
sob condição suspensiva de exigibilidade e somente poderão ser executadas se, nos 5 (cinco) anos
subsequentes ao trânsito em julgado desta decisão, o credor demonstrar que deixou de existir a situação
de insuficiência de recursos que justificou a concessão de gratuidade, extinguindo-se, passado esse
prazo, tais obrigações da beneficiária (CPC, artigo 98, §§ 2º e 3º).

Decorridos os prazos legais, certifique-se o trânsito em julgado, arquivando-se oportunamente.

Publique-se. Registre-se. Intimem-se. Cumpra-se

Belém, 4 de junho de 2020.

MAGNO GUEDES CHAGAS

Juiz de Direito da 1ª Vara de Fazenda Pública de Belém

(DOCUMENTO ASSINADO DIGITALMENTE)

p1

Número do processo: 0833253-56.2017.8.14.0301 Participação: IMPETRANTE Nome: ROSANA MARIA


FREITAS DE LEMOS Participação: ADVOGADO Nome: LUCIANO CAVALCANTE DE SOUZA FERREIRA
OAB: 580-B Participação: IMPETRADO Nome: DEFENSORA PÚBLICA GERAL DO ESTADO
Participação: IMPETRADO Nome: ESTADO DO PARÁ Participação: AUTORIDADE Nome: MINISTERIO
PUBLICO DO ESTADO DO PARA

Tribunal de Justiça do Estado do Pará

Gabinete da 1ª Vara de Fazenda da Capital

Processo nº 0833253-56.2017.8.14.0301

Classe: MANDADO DE SEGURANÇA CÍVEL (120)

IMPETRANTE: ROSANA MARIA FREITAS DE LEMOS

IMPETRADO: DEFENSORA PÚBLICA GERAL DO ESTADO e outros

SENTENÇA

VISTOS ETC.

Cuida-se de MANDADO DE SEGURANÇA impetrado por ROSANA MARIA FREITAS DE LEMOS


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TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 6926/2020 - Segunda-feira, 22 de Junho de 2020

FARAON em face de ato que reputa ilegal e abusivo e atribui à DEFENSORA PÚBLCA GERAL DO
ESTADO DO PARÁ, consistente no indeferimento do pedido administrativo de pagamento de adicional de
titulação.

Narra, em síntese, que a parcela foi instituída pela Lei n. 8.107/15, de 09 de março de 2015, cujo art. 16, §
3°, previu que a remuneração dos servidores seria acrescida do adicional de titulação, em percentual
variável, de acordo com o título apresentado.

Visando o pagamento da parcela, formulou pedido administrativo em 09.06.16, cuja análise conclusiva foi
suspensa até a cessação dos efeitos da Portaria n. 028/16-DP, cujo art. 4° suspendeu a concessão de
adicionais como o perseguido, como medida de contingenciamento de gastos instituída no âmbito da
Defensoria.

Cessado os efeitos da Portaria n. 028/16, formulou novo pedido de pagamento do adicional reclamado,
que foi indeferido em 12 de setembro de 2017, agora com fundamento na Portaria n. 085/2017, que
instituiu as mesmas vedações da portaria anterior.

Afirma a Impetrante que o adicional de titulação não foi incluído dentre as vedações instituídas pela
Portaria 085/2017, motivo pelo qual o pagamento lhe seria devido. Assevera, ademais, que preenche os
requisitos fixados pelo art. 16, da lei estadual n. 8.107/15 e que o adicional de titulação apresentado,
mestrado, possui relação direta com as funções do cargo que desempenha.

Pede a concessão de tutela liminar para o fim de ordenar que a autoridade coatora proceda à reanálise do
pedido administrativo e lhe conceda o pagamento do adicional perseguido. Em sede de tutela final,
requereu a conformação da liminar e o pagamento dos valores devidos desde a data do primeiro
requerimento.

Juntou documentos.

Custas pagas no evento num. 2819588 – pags. 2 e 3.

O pleito liminar foi indeferido no evento num. 2897930.

O Estado do Pará apresentou resposta no evento num. 3911262 afirmando que as medidas de contenção
de gastos instituídas pela Portaria n. 85/2017 também incluíram o pagamento do adicional reclamado.
Aduz que a suspensão do pagamento foi adotada como medida excepcional em decorrência da crise
economia mundial e que essa circunstância justificaria soluções diferenciadas, motivadas pelo interesse
público.

Afirma, ainda, que a possibilidade de concessão do adicional dependeria da análise se a Administração


teria condições orçamentárias e financeiras de conceder tal parcela e que essa circunstância deveria ter
sido provada pela Impetrante nos documentos acostados com a inicial.

Assevera, por fim, que a Impetrante não demonstrou, de forma inequívoca, que o título apresentado possui
a carga horária mínima exigida pelo art. 16 da lei n. 8.107/15.

A autoridade coatora apresentou informações adotando a mesma tese defensiva, conforme evento num.
4115557.

Após, os autos foram encaminhados ao Ministério Público, que ofertou parecer pelo acolhimento das
informações.

É o sucinto relatório. DECIDO.


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TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 6926/2020 - Segunda-feira, 22 de Junho de 2020

A ação é procedente.

O caso em apreço denota um problema grave de desobediência à estrutura hierárquica dos atos
normativos que inspira a lógica kelseniana e que coloca a Constituição como fundamento de validade de
todo o sistema jurídico: um ato normativo inferior, qual seja, uma portaria, impedindo que um ato normativo
superior, qual seja, uma lei, produza efeitos.

Por mais que se entenda plausível as razões que justificaram a adoção das Portarias 28/16 e 85/17, o fato
é que tais atos, por serem hierarquicamente inferiores, não possuem força normativa para o fim de impedir
que uma lei, editada pela adoção de fórmulas constitucionalmente democráticas, possa incidir de forma
concreta sobre as hipóteses fáticas por ela abarcadas.

A pretexto de satisfazer o interesse público, a Autoridade Coatora adotou medidas absolutamente


antidemocráticas: veja-se que uma única autoridade acabou impedindo que a vontade de uma coletividade
(a dos Deputados e, em última análise, do povo que representam) prevalecesse.

Não há, portanto, respaldo lógico, jurídico ou constitucional que sustente a validade do ato administrativo
questionado, valendo ressaltar que o sistema normativo pátrio somente se admite a suspensão dos efeitos
de uma lei por ato normativo de igual hierarquia, o que não foi observado no caso em apreço.

Éimportante deixar claro que o raciocínio formulado não é absoluto nem genérico, comportando
mitigações. Quando se fala que uma portaria não pode suspender o pagamento de uma gratificação
prevista em lei, a referência, por lógica está relacionada àquelas gratificações de natureza permanente,
que fazem parte da estrutura remuneratória do cargo ocupado pelo servidor prejudicado. E a gratificação
de nível superior está inserida dentro dessa estrutura, conforme deixa claro o art. 16, § 2°, da lei n.
8.107/15:

Art. 16. A remuneração dos cargos de provimento efetivo das carreiras do


quadro de pessoal da Defensoria Pública é composta por vencimento base e demais
vantagens permanentes, contidas nos anexos II e III desta Lei, acrescidos dos
reajustes anuais previstos no art. 44 da presente Lei.

§2º O servidor que exerce cargo de nível superior fará jus a gratificação de
escolaridade no percentual de 80% (oitenta por cento), sobre o vencimento base.

Veja-se que, quando a redação do dispositivo em destaque fala que o servidor “fará jus”, não está
submetendo o pagamento ao juízo de discricionariedade do administrador público. A fórmula é impositiva e
submete-se ao núcleo do princípio da legalidade administrativa, que impõe a adoção do comportamento
que a lei determina.

Portanto, quem diz se o servidor tem direito de perceber o adicional de titulação é a lei e não o
administrador público.

Fazendo o contraponto, situação absolutamente diversa ocorre com o pagamento de parcelas de natureza
eventual, como ocorre com a Gratificação de Tempo Integral, instituída para compensar o trabalho do
servidor desempenhado além da jornada normal diária de trabalho. Nesse caso, por exemplo, o gestor
público pode suspender o pagamento da verba, determinando que os servidores limitem-se ao
cumprimento da carga horária mínima legalmente exigida. Seu pagamento, portanto, é discricionário. É o
gestor que avalia a necessidade e a possibilidade de submissão do servidor à jornada estendida, de
acordo com a conveniência e oportunidade.

Em conclusão, portanto, a suspensão foi ilegítima quanto ao pagamento do adicional de titulação porque
fundada em ato normativo hierarquicamente inferior à lei instituidora da vantagem.

Ultrapassada essa questão, urge verificar se a parcela é efetivamente devida, ou seja, se a Impetrante
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TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 6926/2020 - Segunda-feira, 22 de Junho de 2020

satisfaz os requisitos exigidos pela lei n. 8.107/15, cujo art. 16, § 3°, assim dispõe:

Art. 16. A remuneração dos cargos de provimento efetivo das carreiras do


quadro de pessoal da Defensoria Pública é composta por vencimento base e demais vantagens
permanentes, contidas nos anexos II e III desta Lei, acrescidos dos reajustes anuais previstos no art. 44
da presente Lei.

§3º Ao servidor com graduação de nível superior SERÁ CONCEDIDO Adicional de Titulação, observada
a relação direta com o cargo que ocupa, em percentual calculado sobre o vencimento base do referido
cargo, nos seguintes percentuais:
I - 15% (quinze por cento), pela obtenção de Título em curso de Especialização;

II - 20% (vinte por cento), pela obtenção de Título em curso de Mestrado;

III - 25% (vinte e cinco por cento), pela obtenção de Título em curso de Doutorado.

Como se percebe, a norma em destaque condiciona o pagamento do adicional de titulação ao exercício de


cargo de nível superior e que essa titulação tenha relação direta com o cargo que ocupa.

Pois bem. Infere-se dos autos que a Impetrante ocupa o cargo de Técnico em Gestão Pública em
Psicologia e que a mesma obteve título de mestrado em Teoria e Pesquisa do Comportamento, conforme
documentos acostados no evento num. 2810537 – pags. 4 e 6. Há, portanto, nítida relação entre o título
apresentado e o cargo ocupado, afinal, a psicologia é ciência que estuda os processos mentais e o
comportamento humano.

Quanto à necessidade de comprovação da carga horária, a tese defensiva não merece acolhimento
porque, quanto ao título de mestrado, a lei não faz essa exigência, conforme os termos do art. 16, § 5°, da
lei 8.107/15, que segue reproduzido:

Art. 16. A remuneração dos cargos de provimento efetivo das carreiras do


quadro de pessoal da Defensoria Pública é composta por vencimento base e demais vantagens
permanentes, contidas nos anexos II e III desta Lei, acrescidos dos reajustes anuais previstos no art. 44
da presente Lei.

§3º Ao servidor com graduação de nível superior SERÁ CONCEDIDO Adicional de Titulação, observada
a relação direta com o cargo que ocupa, em percentual calculado sobre o vencimento base do referido
cargo, nos seguintes percentuais:
I - 15% (quinze por cento), pela obtenção de Título em curso de Especialização;

II - 20% (vinte por cento), pela obtenção de Título em curso de Mestrado;

III - 25% (vinte e cinco por cento), pela obtenção de Título em curso de Doutorado.

§5º Para concessão do Adicional de Titulação previsto no § 3º, I, serão


considerados os cursos com carga horária igual e/ou superior a 360 horas.

Faz a Impetrante jus, portanto, ao pagamento do adicional de 20% sobre o vencimento-básico do cargo,
sem qualquer necessidade de comprovar, como pretende o Estado e a autoridade coatora, a condição
financeira de a Defensoria arcar com o pagamento dessa parcela. Isso porque essa circunstância é
caracterizada como fato impeditivo cujo ônus da prova é do réu e não do autor.

Ademais, como já afirmado em linhas anteriores, a restrição financeira não autoriza a supressão ou o não
pagamento, com fundamento ato normativo infralegal, de parcelas que fazem parte da estrutura
remuneratória do cargo, qualificadas, portanto, pela permanência e não pela transitoriedade.
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TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 6926/2020 - Segunda-feira, 22 de Junho de 2020

O pagamento, portanto, é devido, com efeitos financeiros limitados à impetração, ficando ressalvado à
Impetrante socorrer-se da via ordinária para pleitear o pagamento dos valores pretéritos, dando que o
Mandado de Segurança não pode ser usado como substituto de ação de cobrança.

Dispositivo.

Posto isso, CONCEDO A SEGURANÇA pleiteada para declarar a nulidade da Portaria 85/17,
determinando que a autoridade coatora proceda ao pagamento da parcela de adicional de titulação à
Impetrante, na forma do art. 16, § 3°, II, da lei 8.107/15.

Fica extinto o processo com solução do mérito, na forma do art. 487, I, do CPC/15.

Condeno o Estado ao ressarcimento das custas dependidas pela parte autora.

Sem honorários (Súmulas nº 512 do STF e 105 do STJ).

Sentença sujeita à Remessa Necessária.

Publique-se. Registre-se. Intime-se. Cumpra-se.

Belém, 1 de junho de 2020.

MAGNO GUEDES CHAGAS

Juiz de Direito

Titular da 1ª Vara de Fazenda da Capital


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TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 6926/2020 - Segunda-feira, 22 de Junho de 2020

UPJ DAS VARAS DA FAZENDA DA CAPITAL - 2ª VARA DA FAZENDA

RESENHA: 19/06/2020 A 19/06/2020 - SECRETARIA UNICA DAS VARAS DA FAZENDA DA CAPITAL -


VARA: 2ª VARA DA FAZENDA DE BELÉM

PROCESSO: 00597253520148140301 PROCESSO ANTIGO: ---


MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTU?RIO(A): MARCUS VINICIUS DE MESQUITA PEIXOTO
A??o: Execução de Título Judicial em: 19/06/2020---EXEQUENTE:JOSE ALVES FERREIRA FILHO
Representante(s): OAB 10744 - EDVALDO CARIBE COSTA FILHO (ADVOGADO) OAB 14968 -
ROBERTA CAROLINE DA SILVA CHAVES (ADVOGADO) EXECUTADO:ESTADO DO PARA
Representante(s): OAB 3569 - CELSO PIRES CASTELO BRANCO (PROCURADOR(A)) . ATO
ORDINATÓRIO Intime-se o patrono da parte exequente para que apresente os documentos de
identificação da parte autora/exequente, bem como documento do próprio patrono, no prazo de 48
(quarenta e oito) horas, para que se proceda à expedição do Ofício Requisitório determinado na Sentença
de fl. 46. (Ato Ordinatório - Provimento n° 006/2006-CJRM). MARCUS VINICIUS DE MESQUITA
PEIXOTO Analista Judiciário - UPJ das Varas da Fazenda da Capital

Número do processo: 0838061-07.2017.8.14.0301 Participação: AUTOR Nome: MOVIDA LOCACAO DE


VEICULOS S.A. Participação: ADVOGADO Nome: LILIANE DA SILVA SANTOS OAB: 410863/SP
Participação: ADVOGADO Nome: MATHEUS DE OLIVEIRA OAB: 383576/SP Participação: ADVOGADO
Nome: CRYSTAL VENCOVSKY LIMA TEIXEIRA OAB: 364683/SP Participação: ADVOGADO Nome:
MARIA LUCIA DE ANDRADE RAMON OAB: 70645/SP Participação: ADVOGADO Nome: ARTHUR
MARTINS ANDRADE CARDOSO OAB: 369359/SP Participação: ADVOGADO Nome: PATRICK MERHEB
DIAS OAB: 236151/SP Participação: REU Nome: DEPARTAMENTO DE TRANSITO DO ESTADO DO
PARA Participação: REU Nome: ANTONIO FERNANDES MEDEIROS

ESTADO DO PARÁ

PODER JUDICIÁRIO

2ª Vara da Fazenda da Comarca da Capital

Processo: 0838061-07.2017.8.14.0301

Classe: Procedimento Comum

Assunto: Defeito, Nulidade ou Anulação

Esbulho / Turbação / Ameaça

Autor: Movida Locação de Veículos S.A.

Réus: Estado do Pará e Antonio Fernandes Medeiros

DESPACHO

Considerando a manifestação do autor no Id 16018913, à UPJ para providenciar a citação via postal do
réu ANTONIO FERNANDES MEDEIROS, sito na Rua C 184, Quadra 408, Lote 12, CS 2 JD, na Cidade de
Goiânia, Estado de Goiás, CEP 74.275-220, para, querendo, contestar o feito no prazo de 15 (quinze) dias
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TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 6926/2020 - Segunda-feira, 22 de Junho de 2020

úteis, conforme dispõe o art. 335, III, c/c o art. 334, § 4°, II, ambos do CPC, também ficando esse ciente de
que a ausência de contestação implicará revelia em seu efeito processual.

Vindo aos autos resposta, certifique-se e, dê-se vista à parte Autora, por meio de seu patrono, para
manifestação no prazo de 15 (quinze) dias, facultando-lhe a indicação e justificação de provas (art. 350 e
351, do CPC).

Após, com ou sem réplica, certifique-se e encaminhe-se ao Ministério Público.

Servirá a presente decisão como Mandado de CITAÇÃO (Provimentos n° 03 e 11/2009, da CJRMB-


TJE/PA).

Cumpra-se, na forma da Lei 11.419/2006.

Belém, 18 de junho de 2020.

JOÃO BATISTA LOPES DO NASCIMENTO

Juiz da 2ª Vara da Fazenda da Capital

Assinado Digitalmente

A3

Número do processo: 0860190-35.2019.8.14.0301 Participação: AUTOR Nome: REGINA LUCIA BARROS


ALVES Participação: ADVOGADO Nome: KERCIA POMPEU DA SILVA OAB: 23033/PA Participação:
ADVOGADO Nome: IANE SANTOS DOS SANTOS OAB: 21351/PA Participação: REU Nome: INSTITUTO
DE PREVIDENCIA DOS SERVIDORES PUBLICOS DO MUNICIPIO DE BELEM

ESTADO DO PARÁ

PODER JUDICIÁRIO

2ª Vara da Fazenda da Comarca da Capital

Processo : 0860190-35.2019.8.14.0301 (PJe)

Classe : Procedimento Comum Cível

Assunto : Nulidade de Ato Administrativo

Autora : Regina Lucia Barros Alves

Instituto de Previdência dos Servidores


Réu :
Públicos do Município de Belém – IPMB

Decisão
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O processo retorna, após intimação do Réu, para manifestação, em justificação prévia (art. 300, § 2°, do
CPC), sem, no entanto, formalização de qualquer informação, conforme certidão constante do Id. n°
17818125.

Decido.

A tutela de urgência não merece acolhida.

Como já registrado na decisão anterior (Id. n° 17108759), a pretensão deduzida pela Autora revolve
matéria previdenciária, necessitando a análise sobre a concessão de sua aposentadoria.

Assim, ausente a documentação comprobatória das alegações sustentadas pela demandante, torna-se
impossível o deferimento da tutela de urgência pleiteada.

Portanto, ausentes os elementos caracterizadores dos requisitos da tutela de urgência (art. 300, do CPC),
impõe-se o seu indeferimento.

Diante das razões expostas, INDEFIRO a tutela de urgência.

Defiro o pedido de gratuidade.

CITE-SE e INTIME-SE o Réu, por meio eletrônico, na pessoa de seu representante legal (arts. 246, II, 242,
§3° e 247, III, do CPC), para, querendo, contestar o feito no prazo de 30 (trinta) dias úteis, conforme
dispõe o art. 335, III, c/c o art. 183, caput e §1°, e art. 334, §4°, II, todos do CPC, ficando ciente que a
ausência de contestação implicará em revelia em seu efeito processual, tal como preceituam os artigos
344 e 345 do mesmo Código.

Fica dispensada a designação de audiência de conciliação ou mediação, sem prejuízo de sua designação
posterior, nos termos do art. 334, §4°, II c/c art. 139, VI, ambos do CPC.

Vindo aos autos resposta, certifique-se e, dê-se vista a parte Autora, por meio de seu patrono, para
manifestação no prazo de 15 (quinze) dias, facultando-lhe a indicação e justificação de provas (art. 350 e
351, CPC).

Após, com ou sem réplica, certifique-se e remeta-se ao Ministério Público.

Servirá a presente decisão como Mandado de CITAÇÃO (Provimentos n° 03 e 11/2009, da CJRMB-


TJE/PA).

Cumpra-se por meio eletrônico, na forma da Lei Federal n° 11.419/06.

Belém, 18 de junho de 2020

João Batista Lopes do Nascimento

Juiz da 2ª Vara da Fazenda da Capital

Assinado Digitalmente

A2
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TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 6926/2020 - Segunda-feira, 22 de Junho de 2020

Número do processo: 0875517-54.2018.8.14.0301 Participação: IMPETRANTE Nome: FRANCISCO DE


ASSIS SOARES DA SILVA Participação: ADVOGADO Nome: RITA DE CASSIA MONTEIRO DO AMARAL
OAB: 20419/PA Participação: ADVOGADO Nome: RENATO FREIRE DA SILVA DA LUIZA OAB: 7310PA
Participação: INTERESSADO Nome: ESTADO DO PARÁ Participação: INTERESSADO Nome: SEAP-
Secretaria de Administração Penitenciária Participação: IMPETRADO Nome: SUPERINTENDENTE DA
SUPERINTENDENCIA DO SISTEMA PENITENCIARIO DO PARA - SUSIPE Participação: FISCAL DA LEI
Nome: PARA MINISTERIO PUBLICO

ESTADO DO PARÁ

PODER JUDICIÁRIO

2ª Vara da Fazenda da Comarca da Capital

Processo: 0875517-54.2018.8.14.0301

Classe: Mandado de Segurança

Assunto: Empregado Público / Temporário

Impetrante: Francisco de Assis Soares da Silva

Impetrado: Superintendente da SUSIPE

SENTENÇA

I. Relatório.

Trata-se de Mandado de Segurança com pedido de liminar impetrado por Francisco de Assis Soares da
Silva contra ato atribuído ao Superintendente da SUSIPE.

O Impetrante descreve que é pessoa de idade avançada, com 57 anos de idade na data da impetração do
presente writ, e que labora como agente prisional há mais de 20 anos, tendo adquirido doença física (CID
E11) e psicológica em função dos inúmeros traumas vividos no exercício da profissão.

Adverte que não possui expectativa de adentrar ao mercado de trabalho, caso venha a ser exonerado,
pois não sabe exercer outra atividade, se não àquela que desempenha há anos, além dos riscos inerentes
que a própria função oferece, caso busque outras alternativas de sobrevivência.

Esclarece que foi contratado temporariamente pelo Governo do Estado do Pará, em 1997, para exercer
função de Agente Penitenciário junto à SUSIPE, onde permanece até a presente data.

Ocorre que em 15.12.2017, o governo do Estado, através da SUSIPE, publicou o edital nº 01/2017 para o
concurso público visando à investidura de diversos cargos, entre eles, o de agente prisional, apontando
que a autoridade coatora acabou por perpetuar, fraudulenta e ilegalmente, a manutenção do servidor
temporário até os dias atuais, ocasionando um transtorno imensurável e perspectiva de direito, o que fere
o princípio da segurança jurídica.

Por outro lado, observa que a atuação do agente penitenciário abrange diversas atividades como atender,
orientar, dar assistência e disciplina do preso, realizar revista nos presidiários e visitantes, vigilância
interna, lidar com situações de conflito como rebeliões, fugas, realiza contenção, escolta armada e auxílio
a polícia na captura de presos foragidos do sistema penitenciário, entre outros, englobando, também,
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TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 6926/2020 - Segunda-feira, 22 de Junho de 2020

planejamento, organização e a participação de programas e ações para a socialização do preso, o que se


afigura de suma importância para a continuidade de serviços essenciais à segurança pública do Estado do
Pará e tal experiência leva tempo para ser adquirida.

Logo, aduz que a SUSIPE não vai preencher em curto prazo, com qualidade, os referidos cargos em suas
Unidades Prisionais, o que vai ocasionar prejuízo nos serviços em todo o Estado do Pará, caso seja feita o
distrato em massa dos agentes prisionais.

Requer a concessão de medida liminar para ordenar à autoridade coatora que permaneça na função de
agente prisional até a definitiva decisão do presente mandamus.

Juntou docs. (Id 7721948).

A liminar foi indeferida (Id 7721956).

Informações da autoridade coatora prestadas no Id 7721987, alegando não assistir razão ao Impetrante,
ante a ausência de direito líquido e certo, já que a investidura em cargo ou emprego público depende
aprovação prévia em concurso, ressalvadas as nomeações para cargo em comissão, bem como destaca
que os contratos temporários possuem vínculo precário e podem ser revogados/rescindidos a qualquer
tempo, inexistindo ao servidor direito adquirido em permanecer no cargo que ora pleiteia.

Ademais, pontua que não há qualquer ilegalidade na realização de concurso público para atender à
enorme demanda do sistema penitenciário e na contratação temporária do Impetrante, pois prevista na
tanto na CF/88 quanto na Constituição do Estado do Pará, para atender necessidade transitória e
extraordinária da Administração Pública, portanto não havendo prova pré-constituída do direito líquido e
certo do Impetrante, se mostra inadequada a via eleita para discussão do caso.

Parecer do MP opinando pela denegação da ordem (Id 11672955).

Autos conclusos.

É o relatório.

Decido.

II. Fundamentação.

Sendo desnecessária a produção de outras provas além da documental, conheço diretamente do pedido.

II.1. Da preliminar de inadequação da via eleita.

Como a preliminar supra tende a se confundir com as próprias questões de mérito, será analisada no
tópico que segue.

II.2. Do Mérito.

De acordo com o art. 1º da Lei n.º 12.016/2009, que disciplina o mandado de segurança individual e
coletivo e dá outras providências:

Art. 1o Conceder-se-á mandado de segurança para proteger direito líquido e certo, não amparado por
habeas corpus ou habeas data, sempre que, ilegalmente ou com abuso de poder, qualquer pessoa física
ou jurídica sofrer violação ou houver justo receio de sofrê-la por parte de autoridade, seja de que categoria
for e sejam quais forem as funções que exerça.
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TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 6926/2020 - Segunda-feira, 22 de Junho de 2020

(grifamos)

Analisado, assim, o dispositivo supra, percebo que os pedidos formulados pela Impetrante não merecem
prosperar.

O Impetrante comprova que o vínculo que mantém com a Administração Pública é de caráter temporário,
ou seja, de natureza precária, conforme declaração à fl. 17 do Id 7721948, portanto aqui reside a ausência
do direito líquido e certo ora alegado, haja vista que pleiteia a permanência no cargo de agente prisional
sem, para tanto, possuir ou demonstrar qualquer amparo legal, na medida em que inexiste qualquer
dispositivo na legislação vigente que garanta a pretensa estabilidade.

Tal estabilidade, aliás, também não pode ser abrigada pela mera alegação de que o paciente exerce tal
função há mais de 20 anos ou que pela mesma adquiriu doenças física e psicológica, sendo certo dizer
que, para a existência de vínculo estável com o Poder Público é necessária a aprovação em concurso
público, nos moldes do art. 37, II da Constituição da República:

“Art. 37. A administração pública direta e indireta de qualquer dos Poderes da União, dos Estados, do
Distrito Federal e dos Municípios obedecerá aos princípios de legalidade, impessoalidade, moralidade,
publicidade e eficiência e, também, ao seguinte:

(...)

II - a investidura em cargo ou emprego público depende de aprovação prévia em concurso público de


provas ou de provas e títulos, de acordo com a natureza e a complexidade do cargo ou emprego, na forma
prevista em lei, ressalvadas as nomeações para cargo em comissão declarado em lei de livre nomeação e
exoneração;”

Nessa senda, o edital n.º 001/2017, de 15.12.2017, publicado pela SEAD/SUSIPE para preenchimento de
vagas de agente prisional (fl. 22, Id 7721948) igualmente não se afigura ilegal, por justamente estar
cumprindo o comando constitucional supra, para que as vagas sejam ocupadas por servidores
concursados, conforme a necessidade do órgão que realiza o certame.

No sentido da afirmação:

SERVIDOR CONTRATO TEMPORÁRIO AUSÊNCIA DE ESTABILIDADE CESSAÇÃO DO VÍNCULO


POSSIBILIDADE. A estabilidade funcional não subsiste no caso de vínculo estabelecido com a
Administração Pública mediante contrato temporário (...) (STF – AgR R: 1045653 MT – MATO GROSSO
0051936-33.2013.8.11.0000, Rel.: Min. MARCO AURÉLIO, Data de Julgamento: 05/09/2017, Primeira
Turma, Data de Publicação: DJE-254 09-11-2017).

Desse modo, sequer se pode falar em expectativa de direito, direito adquirido ou abalo/afronta ao princípio
da segurança jurídica em caso de distrato/rescisão do contrato temporário firmado com o Impetrante, pela
simples análise do caso em comparação aos dispositivos legais e entendimento jurisprudencial expostos
retro.

Portanto, a denegação da segurança é medida que se impõe.

III. Dispositivo.

Isto posto, DENEGO A SEGURANÇA.

Custas pelo Impetrante, cuja exigibilidade fica suspensa, na forma do art. 98, § 3º, do Código de Processo
Civil.
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Sem honorários (Súmulas nº 512, do STF, e 105, do STJ, c/c art. 25, da Lei 12.016/09).

Transcorrido o prazo para recurso voluntário, certifique-se e, se houver, processe-se na forma do Código
de Processo Civil.

Ocorrendo o trânsito em julgado, sem interposição de recurso voluntário, certifique-se e arquive-se com as
cautelas legais, dando-se baixa definitiva no Sistema PJE.

P. R. I. C.

Belém, 18 de junho de 2020.

João Batista Lopes do Nascimento

Juiz da Vara da Fazenda da Capital

Assinado digitalmente

A3

Número do processo: 0803339-73.2019.8.14.0301 Participação: REQUERENTE Nome: UNIVERSIDADE


DO ESTADO DO PARÁ Participação: REQUERIDO Nome: KLIMA - COMERCIO DE MEDICAMENTOS
LTDA

TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DO PARÁ

UNIDADE DE PROCESSAMENTO JUDICIAL - UPJ DAS VARAS DA FAZENDA PÚBLICA DA CAPITAL

Fórum Cível Prof. Dr. Daniel Coelho de Souza, Rua Cel. Fontoura (Praça Felipe Patroni), S/N, Cidade
Velha, CEP. 66.015-260 – Térreo

EDITAL DE CITAÇÃO COM O PRAZO DE 40 (QUARENTA) DIAS, NA FORMA ABAIXO

Juízo de Direito da 2ª Vara da Fazenda Pública de Belém/PA

Processo nº: 0803339-73.2019.8.14.0301 (PJe - Processo Judicial Eletrônico)

Exequente: Universidade do Estado do Pará

Executado: Klima Comércio de Medicamentos Ltda.

O Exmo. Sr. João Batista Lopes do Nascimento, Juiz de Direito Titular da 2ª Vara da Fazenda Pública de
Belém/PA, FAZ SABER a quem interessar possa que, por meio do presente EDITAL DE CITAÇÃO, com
prazo de 40 (quarenta) dias, nos termos do art. 257, III, do CPC, CITA a parte ré, KLIMA COMÉRCIO DE
MEDICAMENTOS LTDA., na pessoa do seu representante legal, para que, no prazo de 15 (quinze) dias,
efetue o pagamento do débito reclamado, ficando, nessa hipótese, isento(a) do pagamento das custas e
honorários advocatícios, ou, no mesmo prazo, ofereça EMBARGOS, ficando advertido(a) que se não
houver pagamento da dívida ou oferecimento de embargos no prazo legal, constituir-se-á de pleno direito
o título executivo judicial, convertendo-se o mandado inicial em mandado executivo. E para que chegue
ao conhecimento de todos e que ninguém possa alegar ignorância, o Exmo. Sr. Juiz determinou a
1699
TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 6926/2020 - Segunda-feira, 22 de Junho de 2020

expedição do presente Edital, o qual será afixado no local de costume na sede deste Juízo e publicado no
Diário de Justiça Eletrônico, tudo de conformidade com os arts. 256 e 257 do CPC. Dado e passado nesta
cidade de Belém - PA, no dia dezoito de junho do ano de dois mil e vinte.

João Batista Lopes do Nascimento

Juiz Titular da 2ª Vara de Fazenda da Capital

Assinado Digitalmente

Número do processo: 0829971-05.2020.8.14.0301 Participação: AUTOR Nome: ELIANA RUTE OLIVEIRA


CARDOSO Participação: ADVOGADO Nome: MARCELLA NOBRE ALARCAO OAB: 30358/PA
Participação: ADVOGADO Nome: ROMULO RAPOSO SILVA OAB: 014423/PA Participação: ADVOGADO
Nome: ANDRE BECKMANN DE CASTRO MENEZES OAB: 10367/PA Participação: ADVOGADO Nome:
WANESSA OLIVEIRA SILVA OAB: 23411/PA Participação: REU Nome: ANA ROSA S. M. DO ESPIRITO
SANTO Participação: REU Nome: IGEPREV - INSTITUTO DE GESTÃO PREVIDENCIÁRIA DO ESTADO
DO PARÁ

ESTADO DO PARÁ

PODER JUDICIÁRIO

2ª Vara da Fazenda da Comarca da Capital

Processo: 0829971-05.2020.8.14.0301

Classe: Habeas Data

Assunto: Averbação / Contagem recíproca

Impetrante: Eliana Rute Oliveira Cardoso

Impetrada: Diretora de Previdência do IGEPREV, Ana Rosa S. M. do Espírito Santo

DESPACHO

Nos termos do art. 1.023, § 2º do CPC, intime-se a embargada para contrarrazões, no prazo de 05 (cinco)
dias, aos Embargos de Declaração opostos por Eliana Rute Oliveira Cardoso (Id 16773183).

Após, com ou sem manifestação, certifique-se e conclusos.

Intime-se e cumpra-se.

Belém, 19 de junho de 2020.

JOÃO BATISTA LOPES DO NASCIMENTO

Juiz da 2ª Vara da Fazenda da Capital


1700
TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 6926/2020 - Segunda-feira, 22 de Junho de 2020

Assinado Digitalmente

A3

Número do processo: 0013558-91.2013.8.14.0301 Participação: AUTOR Nome: MANOEL SERGIO


BORGES Participação: ADVOGADO Nome: GLAUCILENE SANTOS CABRAL OAB: 2595 Participação:
REU Nome: FUNDACAO DA CRIANCA E DO ADOLESCENTE DO PARA

ESTADO DO PARÁ

PODER JUDICIÁRIO

2ª Vara da Fazenda da Comarca da Capital

Processo: 0013558-91.2013.8.14.0301

Classe: Cumprimento de Sentença

Assunto: Liquidação / Cumprimento / Execução

Exequente: Manoel Sérgio Borges

Executado: Fundação da Criança e do Adolescente do Pará

DESPACHO

Nos termos do art. 535, do CPC, intime-se/cite-se o EXECUTADO, para, querendo, no prazo de 30 (trinta)
dias, impugnar o pedido de cumprimento de sentença Id 16045813 a 160445819.

Intime-se e cumpra-se.

Belém, 19 de junho de 2020.

JOÃO BATISTA LOPES DO NASCIMENTO

Juiz da 2ª Vara de Fazenda da Capital

Assinado Digitalmente

A3

Número do processo: 0807809-16.2020.8.14.0301 Participação: IMPETRANTE Nome: NACIONAL


INCORPORADORA EIRELI - EPP Participação: ADVOGADO Nome: JOSE DA COSTA TOURINHO
NETO OAB: 20677 Participação: AUTORIDADE Nome: Presidente da Comissão Permanente de Licitação
da SEGEP Participação: IMPETRADO Nome: MUNICÍPIO DE BELÉM Participação: IMPETRADO Nome:
1701
TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 6926/2020 - Segunda-feira, 22 de Junho de 2020

SECRETARIA MUNIC.DE COORD.GERAL DO PLANEJAM.E GESTAO Participação: FISCAL DA LEI


Nome: PARA MINISTERIO PUBLICO

ESTADO DO PARÁ

PODER JUDICIÁRIO

2ª Vara da Fazenda da Comarca da Capital

Processo : 0807809-16.2020.8.14.0301 (PJe)

Classe : Mandado de Segurança Cível

Assunto : Licitações/Homologação

Impetrante : NACIONAL INCORPORADORA EIRELI EPP

Impetrado : Presidente da Comissão Permanente de Licitação da Secretaria


Municipal de Coordenação Geral de Planejamento e Gestão de Belém

Interessado : Estado do Pará

Sentença

I. Relatório.

Trata-se de Mandado de Segurança c/c Pedido de Tutela de Urgência impetrado por NACIONAL
INCORPORADORA EIRELI – EPP contra ato atribuído a(o) Presidente da Comissão Permanente de
Licitação da Secretaria Municipal de Coordenação Geral de Planejamento e Gestão de Belém, visando a
nulidade da decisão que a excluiu do procedimento licitatório Concorrência n° 06/2019-SEURB, cujo objeto
consiste em CONTRATAÇÃO DE PESSOA JURÍDICA ESPECIALIZADA PARA A EXECUÇÃO DE OBRA
DE SUBSTITUIÇÃO DA COBERTURA E DAS INSTALAÇÕES ELÉTRICAS E RECUPERAÇÃO DO PISO
E DRENAGEM NA FEIRA DO VER O PESO.

Junta documentos e alega, em síntese, que a Autoridade Coatora decidiu pela exclusão de sua proposta,
com fundamento em parecer jurídico que apontou equívocos na planilha apresentada em discordância aos
itens 9.2 e 9.5, do edital regulamentar.

Todavia, afirma que as inconsistências apontadas no ato coator são vícios sanáveis e, portanto, a
Impetrada deveria ter realizado diligências, de acordo com o art. 43, § 3°, da Lei Federal n° 8.666/93.

Ainda, sustenta que, pela sua natureza de empresa de pequeno porte, está beneficiada com direito de
preferência nas contratações públicas, conforme previsto nos arts. 44 e 45, da Lei Complementar n°
123/2006.

Fundamenta seus pedidos, também, nos arts. 170, IX, e 179, da CF.

Determinada a intimação da Autoridade Coatora, em manifestação preliminar, esta o fez, conforme Id. n°
17632126 e anexos, pugnando pelo indeferimento da liminar e da petição inicial, sob os seguintes
argumentos: a) ausência de prova pré-constituída – ausência do edital regulamentar da licitação; b)
descumprimento dos itens 9.2, “d”, e 9.5, do edital – irregularidade na composição de custos do valor
ofertado.

Fundamenta sua defesa nos arts. 7°, e 43, §3°, da Lei Federal n° 8.666/93, e Súmula n° 258, do Tribunal
1702
TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 6926/2020 - Segunda-feira, 22 de Junho de 2020

de Contas da União.

Conclusos.

Éo relatório.

Decido.

II. Fundamentação.

Não direito líquido e certo a amparar.

De início, como sabido, o controle judicial dos atos administrativos oriundos dos demais poderes,
conquanto gozem da presunção de legitimidade – só presunção – não é vedado quando não são
observadas as balizas regedoras dos atos da administração pública, notadamente os princípios
estabelecidos no art. 37, da Constituição Federal, com destaque para a legalidade. E é exatamente na
ausência ou deficiência da norma, ou a prática do ato em desconformidade com a lei que relativiza o
princípio da independência entre os poderes (art. 2°, da CF/88), abrindo espaço para o controle
jurisdicional (STF – AgReg. no AI 410096/SP).

Sendo assim, é certo afirmar que a atuação da Administração Pública deve se pautar em conformidade
com a lei (latu sensu), sob pena de violação dos preceitos constitucionais garantidores da ordem pública e
preservadores da supremacia do interesse público, instrumentos basilares da manutenção apropriada do
convívio em sociedade, mormente se considerados os princípios constitucionais da dignidade da pessoa
humana, liberdade, igualdade e daqueles afetos a estrita atuação do poder estatal insculpidos no art. 37,
da CF/88.

Por conseguinte, a revisão do ato emanado de autoridade pública em procedimento licitatório está adstrita
a obrigatoriedade da observância dos prazos e regras estabelecidas no edital, cuja exigibilidade é imposta
por norma expressa e se traduzem em ônus oponíveis tanto à Administração Pública, quanto ao particular,
tendo ambos que seguir estritamente as regras preestabelecidas, sob pena de se ferir o princípio da
vinculação ao instrumento convocatório (art. 41, da Lei n° 8.666/93), corolário do princípio da legalidade.

A Impetrante almeja resguardar o direito à sua continuidade no certame licitatório Concorrência n°


06/2019-SEURB, pleiteando seja declarada habilitada, com a consequente declaração de obtenção da
melhor proposta vencedora.

Para melhor elucidação do caso, transcrevo, abaixo, os termos da decisão proferida pela Autoridade
Coatora (Id´s. n° 15247542 e 17634090) que culminou com a exclusão da Impetrante do certame em
epígrafe:

“(...) por fim, nas propostas das licitantes (...) NACIONAL INCORPORADORA EIRELI deixaram de ser
apresentadas duas composições de preços unitários de serviços dos itens 01.5 – Fita plástica zebrada
para demarcação de áreas e 06.1 – Cobertura em lona na cor branco composta de material laminado de
pvc, o que viola o subitem 9.2, “d”, e 9.5 do edital. As demais propostas, segundo o parecer técnico, se
encontram de acordo com o Edital e não apresentaram vícios capazes de ensejar a desclassificação (...).
Sendo assim, por se tratarem de aspectos estritamente técnicos, a Comissão acolhe o parecer técnico
para declarar DESCLASSIFICADAS as propostas das licitantes (...) NACIONAL INCORPORADORA
EIRELI por violação aos subitens 9.2, “d” e 9.5 do Edital (...)”

De fato, mostra-se evidente que a motivação da decisão proferida pela Impetrada, aqui impugnada, teve
por fundamento a inobservância, pelo Impetrante, das regras editalícias prescritas nos itens 9.2, “d” e 9.5,
do edital regulamentar do processo licitatório em epígrafe, que trazem determinação específica quanto a
composição de custos dos valores ofertados pelas licitantes.
1703
TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 6926/2020 - Segunda-feira, 22 de Junho de 2020

Neste sentido, entendo correta a alegação do Impetrado, no que tange a aplicação dos arts. 7°, e 43, § 3°,
da Lei Federal n° 8.666/93, e Súm. n° 258, do Tribunal de Contas da União, na medida em que, o não
cumprimento de item do edital, por parte do licitante, em especial quanto a não apresentação de
documentação e/ou informações técnica de exigência obrigatória, resulta na regular eliminação do mesmo.

Vejamos o que estabelecem os arts. 7°, e 43, § 3°, da Lei Federal n° 8.666/93:

Art. 7o As licitações para a execução de obras e para a prestação de serviços obedecerão ao disposto
neste artigo e, em particular, à seguinte sequência:

(...)

§ 2o As obras e os serviços somente poderão ser licitados quando:

(...)

II - existir orçamento detalhado em planilhas que expressem a composição de todos os seus custos
unitários;

Art. 43. A licitação será processada e julgada com observância dos seguintes procedimentos:

(...)

§ 3º É facultada à Comissão ou autoridade superior, em qualquer fase da licitação, a promoção de


diligência destinada a esclarecer ou a complementar a instrução do processo, vedada a inclusão posterior
de documento ou informação que deveria constar originariamente da proposta.

A norma de regência é clara ao exigir a composição de planilha de custos unitários como documento
obrigatório para realização das licitações de obras e serviços, tal qual o processo licitatório Concorrência
n° 06/2019-SEURB.

Além disso, vejo que a irregularidade na formação da planilha de custos não pode ser relativizada, por si
só, sob pena de violação do princípio da legalidade administrativa (art. 37, caput, da CF), haja vista se
tratar de documento de apresentação obrigatória prevista no edital regulamentar.

Por certo, como já sublinhado alhures, a atuação da Administração Pública nos procedimentos licitatórios
deve sempre observar às regras preestabelecidas no edital.

No caso concreto, a atuação da Autoridade Coatora não se afastou das normas de regência.

Assim, não vejo violação à direito da Impetrante, como antes já expus, posto que a decisão objurgada não
destoa do edital, estando justificada em critérios objetivos de julgamento previamente estabelecidos, isto é,
de conhecimento de todos os participantes do certame licitatório, frise-se, critérios, estes, não impugnados
no momento oportuno (art. 41, § 1°, Lei n° 8.666/93).

Portanto, não estando demonstrada a contrariedade constitucional e/ou infraconstitucional do ato


impugnado, não há direito líquido e certo a amparar o pleito, porquanto o ato impugnado se mostra
juridicamente perfeito, obstando o prosseguimento do feito.

III. Dispositivo

Diante das razões expostas, indefiro a inicial e DENEGO A SEGURANÇA.


1704
TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 6926/2020 - Segunda-feira, 22 de Junho de 2020

Custas pela Impetrante.

Sem honorários (S.T.F. – Súmula 512).

Transcorrido o prazo para recurso voluntário, certifique-se e, se houver, processe-se na forma do Código
de Processo Civil.

Ocorrendo o trânsito em julgado, certifique-se e arquive-se com as cautelas legais, dando-se baixa
definitiva no Sistema PJe.

P. R. I. C.

Belém, 18 de junho de 2020.

João Batista Lopes do Nascimento

Juiz da 2ª Vara da Fazenda da Capital

Assinado Digitalmente

A2

Número do processo: 0800370-56.2017.8.14.0301 Participação: IMPETRANTE Nome: CATARINA


GUEDES DE CENA Participação: ADVOGADO Nome: VICTOR RENATO SILVA DE SOUZA OAB:
15015/PA Participação: IMPETRADO Nome: SECRETÁRIA MUNICIPAL DE EDUCAÇÃO DO MUNICÍPIO
DE BELÉM - SEMEC Participação: IMPETRADO Nome: PROFESSOR ROSINELI GUERREIRO SALAME,
Secretaria Municipal de Educação Participação: IMPETRADO Nome: MUNICÍPIO DE BELÉM
Participação: AUTORIDADE Nome: MINISTERIO PUBLICO DO ESTADO DO PARA

ESTADO DO PARÁ

PODER JUDICIÁRIO

2ª Vara da Fazenda da Comarca da Capital

Classe : Mandado de Segurança Cível

Assunto : Descontos Indevidos

Impetrante : CATARINA GUEDES DE CENA

Impetrada : SECRETÁRIA MUNICIPAL DE EDUCAÇÃO DO MUNICÍPIO DE BELÉM –


SEMEC

Interessado : MUNICÍPIO DE BELÉM

SENTENÇA
1705
TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 6926/2020 - Segunda-feira, 22 de Junho de 2020

I. Relatório.

Trata-se de Ação de Mandado de Segurança com pedido liminar impetrado por CATARINA GUEDES
DE CENA contra ato omissivo atribuído à SECRETÁRIA MUNICIPAL DE EDUCAÇÃO DO MUNICÍPIO
DE BELÉM – SEMEC, visando ao pagamento de seu vencimento-base de acordo com o piso nacional dos
professores da educação pública.

Juntou documentos e afirmou ser servidora pública efetiva e estável do Município de Belém, na qualidade
de professora, e que reiteradamente sofre ato ilegal em seu contracheque ao não receber em seu
vencimento o piso nacional salarial dos professores da educação pública, instituído pela Lei nº
11.738/2008, considerada constitucional pelo STF no julgamento da Ação Direta de Inconstitucionalidade
nº 4.167.

Alegou que o piso do ano de 2016 era de R$2.135,64 (dois mil, cento e trinta e cinco reais e sessenta e
quatro centavos) para o professor que tivesse jornada de trabalho de 40 (quarenta) horas semanais, ou
160 (cento e sessenta) horas mensais, ou ainda R$13,34/h, informando possuir carga horária mensal de
190 (cento e noventa) horas, pelo que deveria receber como vencimento-base o valor de R$2.536,07 (dois
mil, quinhentos e trinta e seis reais e sete centavos), valor esse complementado pela União Federal.

Argumentou que, no entanto, conforme contracheque de dezembro de 2016 que acosta ao corpo da inicial,
recebia, à época da impetração, tão somente o valor de R$1.797,87 (mil, setecentos e noventa e sete
reais e oitenta e sete centavos), e que sequer caberia dizer que a falta de verba seria a razão para o não
cumprimento da lei, uma vez que a União Federal complementa com verbas do FUNDEB os valores
necessários por meio de repasses aos Estados e Municípios para o alcance do piso salarial legal,
conforme Resolução n. 07/2012 do Ministério da Educação - MEC.

Requereu, assim, que fosse determinado à Impetrada que lhe pagasse seu vencimento-base de acordo
com o piso nacional dos professores, consoante determinado na antedita lei federal.

Acostou documentos (IDs 1035440 a 1035460).

Houve o deferimento do pedido de gratuidade no despacho de ID 1060317.

O MUNICÍPIO DE BELÉM, em peça também subscrita pela Impetrada (ID 1259051), prestou suas
informações, alegando, no mérito, a inexistência de afronta a direito líquido e certo da Impetrante, dada a
ausência de violação ao piso nacional do magistério, possuindo ela vencimento acima do piso salarial
legal.

Arguiu que a lei declara que nenhum professor poderá receber menos do que o valor determinado para
uma jornada de 40 horas semanais (§1°, do art. 1°) e que o § 3° do art. 2° dispõe que os vencimentos
iniciais referentes às demais jornadas de trabalho serão, no mínimo, proporcionais ao valor fixado na lei,
podendo, o vencimento inicial dos professores ser inferior ao valor integral do piso, nos casos em que a
jornada de trabalho for inferior a 40 (quarenta) horas semanais.

Aduziu se tratar a Impetrante, portanto, de professora pública que se enquadra na hipótese do § 3º do art.
1°, da lei do piso nacional, porquanto possuiria carga horária semanal inferior àquela prevista em lei (40
horas/aulas), e que, nesse caso, a lei dispõe que a servidora deve receber o piso nacional de forma
proporcional à carga horária trabalhada.

Juntou documentos (IDs 1319987 e 1259055).

O Ministério Público se manifestou pela denegação da segurança (ID 1450074).

Autos conclusos.
1706
TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 6926/2020 - Segunda-feira, 22 de Junho de 2020

Éo relatório.

DECIDO.

II. Fundamentação.

O Mandado de Segurança é ação de rito especial, previsto no inciso LXIX, art. 5º da Constituição Federal
e na Lei Federal nº 12.016/09 “para proteger direito líquido e certo, não amparado por habeas corpus ou
habeas data, sempre que, ilegalmente ou com abuso de poder, qualquer pessoa física ou jurídica sofrer
violação ou houver justo receio de sofrê-la por parte de autoridade, seja de que categoria for e sejam quais
forem as funções que exerça”.

No mandamus, duas são as condições específicas da ação: o direito líquido e certo e a ilegalidade ou
abuso de poder por autoridade coatora no ato atacado no writ. Logo, será líquido o direito que se
apresenta com alto grau de plausibilidade, em tese; e certo, aquele que se oferece configurado
preferencialmente de plano, documentalmente sempre, sem recurso a dilações probatórias.

Voltando à análise dos autos, a Impetrante manejou o presente writ com vistas ao pagamento de seu
vencimento-base de acordo com o piso nacional dos professores da educação pública, instituído pela Lei
nº 11.738/2008, na qualidade de servidora efetiva e estável do Município de Belém.

Sustentou que viria sendo alvo da injusta e ilegal omissão por parte da autoridade coatora impetrada, dado
estar recebendo como vencimento-base valor aquém do piso salarial nacional.

Assiste a razão à Impetrante.

Com efeito, a Lei Federal n° 11.738/08 fixou, a partir do ano de 2008, os valores mínimos de composição
do vencimento-base dos servidores públicos titulares de cargos do magistério público da educação básica
com carga horária mínima de 40h (quarenta horas) semanais mensais - ou 160h (cento e sessenta e
horas) mensais, conforme descrito no seu art. 2°, in verbis:

Art. 2o O piso salarial profissional nacional para os profissionais do magistério público da educação básica
será de R$ 950,00 (novecentos e cinquenta reais) mensais, para a formação em nível médio, na
modalidade Normal, prevista no art. 62 da Lei no 9.394, de 20 de dezembro de 1996, que estabelece as
diretrizes e bases da educação nacional.

§1o O piso salarial profissional nacional é o valor abaixo do qual a União, os Estados, o Distrito Federal e
os Municípios não poderão fixar o vencimento inicial das Carreiras do magistério público da educação
básica, para a jornada de, no máximo, 40 (quarenta) horas semanais.

§2o Por profissionais do magistério público da educação básica entendem-se aqueles que desempenham
as atividades de docência ou as de suporte pedagógico à docência, isto é, direção ou administração,
planejamento, inspeção, supervisão, orientação e coordenação educacionais, exercidas no âmbito das
unidades escolares de educação básica, em suas diversas etapas e modalidades, com a formação mínima
determinada pela legislação federal de diretrizes e bases da educação nacional.

§3o Os vencimentos iniciais referentes às demais jornadas de trabalho serão, no mínimo, proporcionais ao
valor mencionado no caput deste artigo.

§4o Na composição da jornada de trabalho, observar-se-á o limite máximo de 2/3 (dois terços) da carga
horária para o desempenho das atividades de interação com os educandos.

§5 o As disposições relativas ao piso salarial de que trata esta Lei serão aplicadas a todas as
aposentadorias e pensões dos profissionais do magistério público da educação básica alcançadas pelo
1707
TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 6926/2020 - Segunda-feira, 22 de Junho de 2020

art. 7o da Emenda Constitucional no 41, de 19 de dezembro de 2003, e pela Emenda Constitucional no


47, de 5 de julho de 2005.

Todos os entes da Federação deveriam, pois, a contar de 1º/01/2010, garantir a integralização do piso
salarial nacional às carreiras públicas de magistério da educação básica dos seus servidores, conforme
critérios estabelecidos naquele diploma legal (art. 5°).

Desse modo, embora obrigado por lei (art. 6°), verifico que o Município de Belém jamais adequou a
legislação que rege o plano de carreiras dos cargos de magistério público da educação básica de sua
competência, haja vista que as Leis Municipais nos 7.507/91 (Plano de Carreira do Quadro de Pessoal do
Município de Belém), 7.528/91 (Estatuto do Magistério do Município de Belém) e 7.673/93 (Promoção do
Grupo Magistério da Secretaria Municipal de Educação) jamais sofreram alteração nesse sentido.

Vejamos o que restou assentado na jurisprudência deste Tribunal de Justiça do Estado do Pará acerca do
tema:

MANDADO DE SEGURANÇA PISO SALARIAL NACIONAL DOS PROFISSIONAIS DO MAGISTÉRIO


PÚBLICO DA EDUCAÇÃO BÁSICA DO ESTADO DO PARÁ. LEI Nº 11.738/2008. DESCUMPRIMENTO
DA LEGISLAÇÃO POR PARTE DO GOVERNO DO ESTADO. OBRIGATORIEDADE DE REAJUSTE
ANUAL DO PISO. NÃO OBSERVÂNCIA. PAGAMENTO INFERIOR AO VALOR ESTIPULADO PELO
MINISTÉRIO DA EDUCAÇÃO PARA O ANO DE 2016. ILEGALIDADE DEMONSTRADA NECESSIDADE
DE APLICAÇÃO INTEGRAL DA LEI DO PISO SALARIAL COM O FIM DE VALORIZAÇÃO DA CLASSE
DOS EDUCADORES. CONCESSÃO DA SEGURANÇA. 1- Mandado de Segurança: 1.1-Mérito: regular
pagamento do piso salarial profissional nacional aos profissionais do Magistério Público da Educação
Básica do Estado do Pará, estabelecido pela Lei nº. 11.738/2008, com atualização realizada pelo
Ministério da Educação, a partir do mês de Janeiro de 2016. 1.2- O piso salarial definido pela Lei nº.
11.738/2008 deve ser observado na fixação do VENCIMENTO BÁSICO dos cargos dos profissionais do
Magistério Público, ressaltando-se que o referido normativo foi editado para regulamentar o art. 60, inciso
III, alínea .e. do Ato das Disposições Constitucionais Transitórias e efetivou o direito à percepção de um
valor remuneratório mínimo para todos os profissionais que integram o Magistério Público da Educação
Básica, atualizado anualmente, impondo ao Poder Público de todos os níveis a necessidade de efetivá-lo.
1.3- In casu, em análise aos comprovantes de pagamento dos profissionais da educação básica, juntados
às fls. 49-67, bem como à pesquisa realizada no sítio do Ministério da Educação, onde se verificou que o
valor do piso para o ano de 2016 corresponde à importância de R$ 2.135, 64 (dois mil reais, cento e trinta
e cinco reais e sessenta e quatro centavos) sobre o vencimento básico, facilmente se conclui, de fato, o
não cumprimento do que estabelece a referida lei. A autoridade coatora deixou de fazer a atualização
devida e indicada pelo MEC, efetuando o pagamento da remuneração daqueles profissionais, em valor
inferior ao piso acima citado. Importante salientar que o reajuste anual do piso salarial é medida prevista
no art. 5º da Lei nº. 11.738/2008, tendo a referida atualização considerado a variação do valor anual
mínimo nacional por aluno referente aos anos iniciais do ensino fundamental urbano, definido
nacionalmente na Lei nº. 11.494/2007. A metodologia para o cálculo considera os dois exercícios
imediatamente anteriores ao ano em que a atualização deve ocorrer, tendo o Ministério da Educação
chegado ao percentual de reajuste de 11,36% (onze vírgula trinta e seis por cento) para o ano de 2016.
1.4-Reforça-se, por oportuno, a importância da aplicação integral da Lei do Piso Salarial, que segundo
dados do próprio MEC, tem permitido um crescimento significativo do valor pago aos professores,
restando cristalino que seu regular implemento, além de evitar a paralisação da classe dos educadores,
contribui imensamente para a valorização de uma profissão de extrema relevância nacional. 1.5-Ademais,
o art. 206, inciso VIII da Constituição Federal, segundo o qual prevê a criação do Piso Salarial, afasta
qualquer alegação de ruptura do Pacto Federativo, não havendo espaço para os demais entes federados
dispor sobre a matéria, considerando que se encontra em vigor Lei Federal de natureza cogente a todos
os demais entes que compõem a organização político-administrativa da República Federativa do Brasil.
1.6- Quanto a alegação de vedação da vinculação ou equiparação de quaisquer espécies remuneratórias,
observa-se que a Lei do Piso Salarial Nacional apenas instituiu um valor remuneratório mínimo para todos
os profissionais que integram o Magistério Público da Educação Básica, exatamente para atender a esse
grande escopo de valorizar de maneira uniforme, homogênea, isonômica, todos os profissionais da área
da educação, sendo necessário que o valor seja fixado de maneira cristalina para que não haja
divergência entre as regiões do País. 1.7- Em relação à alegação de ausência de previsão orçamentária
1708
TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 6926/2020 - Segunda-feira, 22 de Junho de 2020

para fazer face ao pagamento pleiteado pelo impetrante, observa-se que o art. 5º da Lei nº 11.738/2008
previu que a atualização do valor do piso ocorreria desde o mês de janeiro/2009, o que se conclui que a
Administração Pública teve tempo suficiente para organizar-se diante desse impacto de natureza
orçamentária, sendo inaceitável que após a data do efetivo cumprimento da referida norma, o Estado
alegue ausência de condições financeiras para tal implemento. Ademais, o Ministério da Educação, por
meio da Resolução nº 7/2012, prevê o uso de recursos da complementação da União ao Fundo de
Manutenção e Desenvolvimento da Educação Básica (FUNDEB) para o pagamento integral do piso
salarial dos profissionais da educação básica pública. 1.8- Na mesma toada, a Jurisprudência Pátria firmou
entendimento de que a ausência de previsão orçamentária para a atualização do valor do piso salarial, não
consiste em justificativa idônea para o ente público se exonerar da obrigação, sob pena de condicionar o
cumprimento de disposições legais, que asseguram o direito aos profissionais do Magistério Público da
Educação Básica do Estado, à discricionariedade do gestor público, de modo que, o seu implemento, é
dever da autoridade coatora. 1.9- Portanto, conclui-se que nada escusa o descumprimento da norma que
tem a finalidade de valorizar o magistério e concorrer para a concretização da Educação Pública de
qualidade. 1.10- Concessão da segurança pleiteada para determinar que a autoridade tida como coatora
proceda o imediato pagamento do piso salarial nacional, regularmente previsto na Lei Federal nº.
11.738/2008, atualizado pelo Ministério da Educação para o ano de 2016 no valor de R$2.135,64 (dois mil,
cento e trinta e cinco reais e sessenta e quatro centavos), aos profissionais do Magistério Público da
Educação Básica do Estado do Pará (servidores ativos e inativos, nos termos do art. 2º, §1º e §5º da Lei
nº. 11.738/2008), devendo o mesmo ser calculado, proporcionalmente, com a jornada de trabalho exercida
e os efeitos patrimoniais incidirem a partir da data da impetração. (TJPA. Tribunal Pleno. Relatora: MARIA
DE NAZARE SAAVEDRA GUIMARAES. Seção: CÍVEL. Julgamento: 24/08/2016. Publicação: 26/08/2016).

Nessa toada e voltando à análise dos autos, verifico que, a despeito de sustentar a Impetrada que a
Impetrante possuiria a carga horária mensal de 150 (cento e cinquenta) horas/aulas, o correspondente a
30 (trinta) horas/aulas semanais, o contracheque da Impetrante anexado aos autos (ID 1035435, p. 3)
permite denotar, na coluna “REF.” (que indica “referência”) ao cruzar com a linha correspondente
ao “VENCIMENTO” (que aponta seu vencimento-base), que resta consignado o valor “190,00”, o
que equivale a dizer que a Impetrante, com respaldo em tal documento, na afirmação da Impetrante
e na ausência de oposição específica e comprovada da Impetrada, realiza, de fato, jornada mensal
de 190 horas/aulas mensais (superior a 40 horas semanais) – malgrado a autoridade coatora divirja,
sem, no entanto, trazer aos autos nenhuma comprovação dessa alegação.

Além do mais, também comprova tal alegação da Impetrante o seu Cadastro Funcional (documento
de ID 1319987, p. 5), acostado pela própria autoridade coatora e pelo Município de Belém, tendo
sido extraído do sistema em 06/02/2017 (informação constante do rodapé do documento) permite
depreender que a carga horária que essa perfaz é de 190 (cento e noventa) horas/aula e não 150,
sendo também possível denotar que a anotação faz referência à atual lotação da Impetrante (UEI
CREMAÇÃO – Sit. Func.: NORMAL – Sit. PaG. NORMAL), estando na condição de “ATIVO”, com
data de admissão em 02/05/1997, lotação que também consta de seu contracheque (ID 1035422, p.
3, e ID 1319987, p. 23/25) e de sua ficha financeira (ID 1319987, p. 12/14) acostados aos autos.

Daí, também considerando que o vencimento-base da Impetrante era, à época da inicial, de R$1.797,87
(mil, setecentos e noventa e sete reais e oitenta e sete centavos) e que o piso salarial do ano de 2016 era
de R$2.135,64, é possível depreender que o Poder Público Municipal não está dando cumprimento à Lei
Federal n° 11.738/2008, notadamente, no que diz respeito à proporcionalidade apregoada pelo o §3° do
art. 2°.

Dessa forma, tem razão a Impetrante quando alude que reiteradamente sofre ato ilegal em seu
contracheque ao não receber em seu vencimento o piso nacional salarial dos professores da educação
pública, dado que deveria receber como vencimento-base valor superior ao piso salarial (este referente
aos professores com jornada de trabalho de 40 horas semanais ou 160 horas mensais), porquanto possui
carga horária mensal de 190 (cento e noventa) horas e não de 150, como quer fazer crer a Impetrada.

Sendo assim, evidenciando-se que o Município de Belém deixou de efetivar a equiparação da parcela
remuneratória relativa ao vencimento-base que compõe a remuneração da Impetrante, a partir do advento
da Lei Federal n° 11.738/08, tal qual aplicado aos servidores em atividade do “grupo magistério público” da
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TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 6926/2020 - Segunda-feira, 22 de Junho de 2020

rede de ensino básico municipal, entendo que o ato omissivo perpetrado pela Impetrada, a qual deixa de
pagar à Impetrante, professora efetiva da rede pública municipal, em seu vencimento-base, o valor
correspondente ao piso salarial nacional do magistério, não detém substrato jurídico válido, pois elaborado
em contrariedade à legislação federal.

Logo, eis que violado direito líquido, certo e fundamental da Impetrante, a concessão da segurança é
medida que se impõe.

III. Dispositivo.

Diante das razões expostas, CONCEDO A SEGURANÇA, no sentido de determinar à Impetrada que
pague à Impetrante, a contar da data da impetração (em 12.01.2017), seu vencimento-base, de acordo
com o piso nacional dos professores, conforme o pedido deduzido na exordial e nos termos da
fundamentação, em valor correspondente ao total de horas-aula mensais laboradas pela Impetrante (cento
e noventa horas).

Sem custas, em função do pedido de gratuidade deferido em despacho de ID 1060317 e da isenção legal
de que goza a Fazenda Pública.

Sem condenação em honorários, conforme enunciados das Súmulas nº 512, do STF, e 105, do STJ, e
ainda conforme o art. 25, da Lei 12.016/09.

Decorrido o prazo para recurso voluntário, certifique-se e remeta-se ao Tribunal, em reexame necessário.

P.R.I.C.

Belém, 19 de junho de 2020.

JOÃO BATISTA LOPES DO NASCIMENTO

Juiz da 2ª Vara da Fazenda da Capital

Assinado Digitalmente

A5

Número do processo: 0848287-03.2019.8.14.0301 Participação: EXEQUENTE Nome: ESTADO DO PARA


Participação: EXECUTADO Nome: ROBERTO PEREIRA DA SILVA Participação: EXECUTADO Nome:
CARLOS ALBERTO DA SILVA LEAO

TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DO PARÁ

UNIDADE DE PROCESSAMENTO JUDICIAL - UPJ DAS VARAS DA FAZENDA PÚBLICA DA CAPITAL

Fórum Cível Prof. Dr. Daniel Coelho de Souza, Rua Cel. Fontoura (Praça Felipe Patroni), S/N, Cidade
Velha, CEP. 66.015-260 – Térreo

EDITAL DE CITAÇÃO COM O PRAZO DE 40 (QUARENTA) DIAS, NA FORMA ABAIXO

Juízo de Direito da 2ª Vara da Fazenda Pública de Belém/PA


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TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 6926/2020 - Segunda-feira, 22 de Junho de 2020

Processo nº: 0848287-03.2019.8.14.0301 (PJe - Processo Judicial Eletrônico)

Exequente: Estado do Pará

Executado: Roberto Pereira da Silva

O Exmo. Sr. João Batista Lopes do Nascimento, Juiz de Direito Titular da 2ª Vara da Fazenda Pública de
Belém/PA, FAZ SABER a quem interessar possa que, por meio do presente EDITAL DE CITAÇÃO, com
prazo de 40 (quarenta) dias, nos termos do art. 257, III, do CPC, CITA a parte executada, ROBERTO
PEREIRA DA SILVA, atualmente em lugar incerto e não sabido, para pagar o débito exequendo, além de
honorários advocatícios, fixados no patamar de dez por cento (art. 827, caput, do CPC), no prazo de 3
(três) dias, a contar da citação, ou nomear bens à penhora, sob pena de, não o fazendo, serem
penhorados tantos bens quantos bastem para a satisfação do crédito, tudo nos termos do art. 829, do
CPC. Ressalve-se, contudo, que, uma vez efetuado o pagamento do montante integral no prazo
determinado, a verba de honorários deverá ser reduzida à metade, na inteligência do art. 827, § 1º, do
mesmo Código. Faz-se constar, ainda, que a parte executada poderá oferecer defesa por meio de
embargos, no prazo de 15 (quinze) dias (art. 915, CPC), independentemente de penhora, depósito ou
caução, consoante o art. 914, caput, do Código. E para que chegue ao conhecimento de todos e que
ninguém possa alegar ignorância, o Exmo. Sr. Juiz determinou a expedição do presente Edital, o qual será
afixado no local de costume na sede deste Juízo e publicado no Diário de Justiça Eletrônico, tudo de
conformidade com os arts. 256 e 257 do CPC. Dado e passado nesta cidade de Belém - PA, no dia
dezoito de junho do ano de dois mil e vinte.

João Batista Lopes do Nascimento

Juiz Titular da 2ª Vara de Fazenda da Capital

Assinado Digitalmente

Número do processo: 0808432-85.2017.8.14.0301 Participação: AUTOR Nome: GLENNDA SUELLEN


DOS SANTOS CAMPOS Participação: ADVOGADO Nome: AMANDA CRISTINA FERREIRA OAB:
8504PA Participação: ADVOGADO Nome: MARCONES JOSE SANTOS DA SILVA OAB: 1763PA
Participação: ADVOGADO Nome: QUITERIA SA DOS SANTOS OAB: 009707/PA Participação:
ADVOGADO Nome: VANESSA ZWICKER MARTINS OAB: 9224/PA Participação: REU Nome: IGEPREV
INSTITUTO DE GESTAO PREVIDENCIARIA DO ESTADO DO PARA Participação: AUTORIDADE Nome:
PARA MINISTERIO PUBLICO

ESTADO DO PARÁ

PODER JUDICIÁRIO

2ª Vara da Fazenda da Comarca da Capital

Classe : Procedimento Comum

Assunto : Pensão por morte

Autor : Glennda Suellen dos Santos Capos

Réu : Instituto de Gestão Previdenciária do Estado do Pará


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Sentença

I. Relatório.

Trata-se de recurso de embargos de declaração opostos pelo Instituto de Gestão Previdenciária do Estado
do Pará - IGEPREV, com fulcro no art. 1.022, inc. III do CPC, apontando a existência de erro material na
sentença constante do Id. n° 16345038.

Em apertada síntese, a parte embargante afirma que houve erro material na sentença em razão da
suposta inaplicabilidade do rol de beneficiários do RGPS, art. 5º da Lei 9.717/1998 não ter o condão de
derrogar categorias de beneficiários de pensão por morte do regime próprio de previdência.

Por essas razões, requer o acolhimento dos embargos de declaração com o objetivo de sanar a omissão
apontada.

Vieram-me conclusos.

Éo relatório.

Decido.

II. Fundamentação.

Écediço que os embargos de declaração servem para suprir omissão, esclarecer obscuridade, eliminar
contradição ou corrigir erro material em qualquer decisão judicial, conforme inteligência dos arts. 1.022 e
1.023, do Código de Processo Civil:

Art. 1.022. Cabem embargos de declaração contra qualquer decisão judicial para:

I - esclarecer obscuridade ou eliminar contradição;

II - suprir omissão de ponto ou questão sobre o qual devia se pronunciar o juiz de ofício ou a requerimento;

III - corrigir erro material.

Parágrafo único. Considera-se omissa a decisão que:

I - deixe de se manifestar sobre tese firmada em julgamento de casos repetitivos ou em incidente de


assunção de competência aplicável ao caso sob julgamento;

II - incorra em qualquer das condutas descritas no art. 489, § 1o.

Art. 1.023. Os embargos serão opostos, no prazo de 5 (cinco) dias, em petição dirigida ao juiz, com
indicação do erro, obscuridade, contradição ou omissão, e não se sujeitam a preparo.

Na esteira desse raciocínio, in casu, a razão não assiste ao Embargante.

Inicialmente, cabe frisar que a excessiva taxa de litigiosidade, a legislação processual quase sacramental,
a reduzido número de magistrados e servidores, que contribuem de forma decisiva para que a prestação
jurisdicional não seja outorgada dentro de um prazo razoável, conduzem à banalização de certos
institutos, como os embargos de declaração. Este, por exemplo, parece até ser fruto de um reflexo
condicionado.
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Os embargos de declaração, como determina a norma procedimental, pressupõem obscuridade, erro


material, omissão ou dúvida, inocorrentes no caso concreto.

O Superior Tribunal de Justiça no REsp 928.075/PE, definiu com muita propriedade os conceitos que
ensejam embargos declaratórios, cuja ementa reproduzo integralmente abaixo:

RECURSO ESPECIAL. EMBARGOS DE DECLARAÇÃO. ALEGADA VIOLAÇÃO DO ART. 535 DO CPC.


INEXISTÊNCIA. AUSÊNCIA DAS HIPÓTESES DE CABIMENTO. CERTIDÃO DE DÍVIDA ATIVA.
PRESUNÇÃO DE CERTEZA E LIQUIDEZ NÃO ELIDIDA NA INSTRUÇÃO PROBATÓRIA. DECISÃO
FUNDAMENTADA NA PROVA DOS AUTOS.

1. A omissão que enseja o cabimento dos embargos de declaração é aquela existente em relação aos
questionamentos aos quais o julgador deveria se pronunciar, e não em relação àqueles que a parte quer
ver julgados.

2. A contradição permissiva da oposição de embargos de declaração é a que se faz presente dentro da


própria decisão, e não quanto aos argumentos ou provas apresentadas pelas partes.

3. A obscuridade passível de correção é a que se detecta no texto da decisão, referente à falta de clareza,
sem relação com a análise das provas dos autos.

4. Ausência de violação do art. 535 do Código de Processo Civil. Decisões proferidas com base nas
provas dos autos.

5. Recurso especial não provido. (grifei)

Já no que tange à noção de erro material, para Tereza Arruda Alvim Wambier, em seus comentários sobre
o art. 1.022, do Novo CPC, in “Código de Processo Civil Anotado”, editado pela Associação dos
Advogados de São Paulo – AASP, em parceria com a OAB/PR (atualizado em 08.03.2016), consiste em:

(...) todo erro evidente, no sentido de ser facilmente verificável por qualquer homo medius, e que,
obviamente, não tenha correspondido à intenção do juiz. Em havendo qualquer dificuldade em demonstrar
a percepção do erro, este descaracteriza-se como erro material, e como tal não pode ser corrigido por
mera petição ou pela interposição de embargos de declaração.

Não se deve, a pretexto de imprimir celeridade processual, usurpar competência de instância superior,
pois o inconformismo do embargante não pode ser resolvido através do recurso interno. Há remédio
processual específico.

Quanto ao suposto erro material apontado na decisão, sob a ótica do ora Embargante, verifico, a bem da
verdade, que esse pretende, por meio dos presentes embargos, o reexame de questão de mérito já
decidida, culminando na reforma da sentença, o que somente pode ser efetuado pela instância superior,
porém não por esta via dos aclaratórios.

Ressalte-se que a matéria deste processo já é repetitiva, tanto neste juízo, como no Tribunal de Justiça do
Estado do Pará. Deste modo, o questionamento do Instituto Embargante não tem justificativa, já que é
conhecedor dos motivos que fundamentam as decisões nas ações com tal objeto, a exemplo citamos o
acórdão abaixo.

EMENTA: REEXAME NECESSÁRIO E APELAÇ?O CÍVEL. PENSÃO POR MORTE. PRORROGAÇÃO DO


BENEFÍCIO ATÉ OS 24 ANOS DE IDADE OU ATÉ CONCLUSÃO DO ENSINO SUPERIOR.
IMPOSSIBILIDADE AUSÊNCIA DE PREVISÃO LEGAL. DIREITO AO RECEBIMENTO DA PENSÃO ATÉ
COMPLETAR 21 ANOS. APLICAÇÃO DA LEI N. 9.717/1998. PREVISÃO DE PAGAMENTO DO
BENEFÍCIO ATÉ OS 21 ANOS. RECURSO CONHECIDOS E IMPROVIDOS. I Tratam-se de recursos
interpostos em face da sentença que assegurou o pagamento da pensão por morte até o filho do segurado
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completar 21 (vinte e um anos) de idade, no entanto, julgou improcedente o pedido no que diz respeito a
percepção do benefício até completar 24 (vinte e quatro anos) ou até a conclusão do ensino superior. II- A
jurisprudência do Supremo Tribunal Federal, após reiterados julgamentos, consolidou o entendimento de
que em matéria previdenciária vigora o princípio do tempus regit actum, o que significa que a legislação
aplicável é aquela vigente ao tempo da concessão do benefício. III- O óbito do ex-segurado, pai do autor,
ocorreu em 21/01/2014. IV- No caso em tela há um conflito normativo entre a Lei Federal n° 8.213/1991 e
a Lei Complementar Estadual n° 39/2002, alterada pela LC n° 49/2005, uma vez que a primeira estabelece
que é considerado dependente o filho de até 21 anos de idade e a segunda, o filho de até 18 anos de
idade. v- Ressalto a proibição expressa trazida pelo art. 5° da Lei Federal nº 9.717/1998 aos entes
federados de conceder benefícios distintos daqueles previstos no Regime Geral de Previdência (Lei nº
8.213, de 24 de julho de 1991). VI- Conforme a Lei n. 8.213/1991, o direito ao recebimento do benefício de
pensão por morte pelo dependente do segurado cessará, para o filho, ao completar 21 (vinte e um) anos
de idade, salvo se for inválido ou tiver deficiência intelectual ou mental ou deficiência grave (arts. 16, I, e
77, § 2º, II). VII- Assim, a Lei Complementar n° 39/2002, alterada pela LC n° 49/2005, ainda que vigente à
época do fato gerador, não pode ser aplicada no caso em tela, uma vez que vai de encontro ao
estabelecido por Lei Federal, que estabelece normas gerais sobre a previdência. VIII- A jurisprudência do
Superior Tribunal de Justiça é pacífica no sentido de que a Lei Federal prevalece sobre a norma que
regulamenta o regime próprio dos servidores públicos estaduais, devendo ser reconhecido o direito de
pensão por morte até os 21 anos, conforme previsto na Lei n. 8.213/1991. IX- Em relação ao recebimento
da pensão até o filho completar 24 (vinte e quatro anos) ou até a conclusão do ensino superior, é válido
ressaltar que o artigo 6º, inciso IV da Lei Complementar Estadual nº 39/2002, que autorizava a aludida o
pretensão, foi revogado pela Lei Complementar nº 44/2003. Ou seja, ao tempo do óbito não havia previsão
legal estendendo a pensão por morte até os 24 anos de idade ou até que o beneficiário concluísse o
ensino superior, como pretende o autor. X- Recursos de apelação conhecidos e ambos desprovidos (TJ-
PA- 2ª Camara Cível Isolada. Rel. Rosileide Maria da Costa Cunha. Acórdão: 211.523 – Data do
Julgamento: 27.01.2020. Data da Publicação 31.01.2020).

Portanto, não inexiste erro material na sentença, como quer o Embargante.

Impende ressaltar o entendimento do Tribunal de Justiça do Estado do Pará:

I - Os Embargos de Declaração têm por função primordial sanar algumas impropriedades das decisões do
Poder Judiciário, mormente quando o decisum trouxer alegações contraditórias entre si, argumentações
obscuras ou não se pronunciar sobre pontos relevantes da lide;

II - Entretanto, verifica-se que o recorrente apenas busca a rediscussão do mérito, sem demonstrar de
forma contundente a existência de pontos omissos, contraditórios ou obscuros. Dessa forma, torna-se
impossível o provimento dos presentes aclaratórios.

III - Embargos de Declaração conhecidos e rejeitados.

IV - Decisão unânime.

(TJPA – Apelação Cível nº 2010.3.004.250-5/ Acórdão n° 107.611)

Assim, não verifico condições para o deferimento do pedido, uma vez que pretende, o Embargante, a
modificação da decisão, sem que essa traga nenhuma das condições para os embargos.

Portanto, sem omissão, erro material, contradição ou obscuridade a serem sanados.

Por fim, registro que, no direito administrativo, sabidamente oriundo da relação entre Administração
Pública e os demais particulares, há estrita imposição a observância do princípio da legalidade,
expressamente previsto no texto constitucional, em seu art. 37, caput.

III. Dispositivo.
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Diante das razões acima, conheço dos embargos, porém deixo de os acolher, mantendo a decisão nos
termos em que foi exarada.

Transcorrido o prazo para recurso voluntário, certifique-se e, se houver, processe-se na forma do Código
de Processo Civil.

Ocorrendo o trânsito em julgado, sem interposição de recurso certifique-se.

Em razão da Apelação 16729364, manifeste-se a parte apelada.

P. R. I. C.

Belém, 19 de junho de 2020

João Batista Lopes do Nascimento

Juiz da 2ª Vara da Fazenda da Capital

Assinado Digitalmente

Número do processo: 0850044-32.2019.8.14.0301 Participação: IMPETRANTE Nome: ALINE DE FATIMA


LIMA GOMES DE MIRANDA Participação: ADVOGADO Nome: LUCAS MARTINS SALES OAB: 15580/PA
Participação: ADVOGADO Nome: FELIPE DE SOUSA FERREIRA OAB: 015628/PA Participação:
ADVOGADO Nome: NAIARA CRISTINA COSTA DA SILVA LEITE OAB: 021612/PA Participação:
ADVOGADO Nome: ALINE DE FATIMA LIMA GOMES DE MIRANDA OAB: 19664/PA Participação:
IMPETRADO Nome: PRESIDENTE DO INSTITUTO DE GESTAO PREVIDENCIARIA DO ESTADO DO
PARA Participação: IMPETRADO Nome: IGEPREV - INSTITUTO DE GESTÃO PREVIDENCIÁRIA DO
ESTADO DO PARÁ Participação: FISCAL DA LEI Nome: PARA MINISTERIO PUBLICO

PODER JUDICIÁRIO
TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DO PARÁ
UNIDADE DE PROCESSAMENTO JUDICIAL

SECRETARIA ÚNICA DAS VARAS DA FAZENDA PÚBLICA DA CAPITAL

PROC. 0850044-32.2019.8.14.0301

IMPETRANTE: ALINE DE FATIMA LIMA GOMES DE MIRANDA

IMPETRADO: PRESIDENTE DO INSTITUTO DE GESTAO PREVIDENCIARIA DO ESTADO DO PARA,


IGEPREV - INSTITUTO DE GESTÃO PREVIDENCIÁRIA DO ESTADO DO PARÁ

ATO ORDINATÓRIO

Tendo em vista a apresentação de apelação TEMPESTIVAMENTE do Ministério Público, INTIMEM-SE as


partes para, querendo, apresentarem contrarrazões no prazo legal, nos termos do §1º, do art. 1010, do
Código de Processo Civil e do Provimento n° 006/2006-CJRM, art. 1°, § 2°,II. Int.
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TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 6926/2020 - Segunda-feira, 22 de Junho de 2020

Belém, 19 de junho de 2020

EDERIVALDO JOSE DA SILVA CORREA

SERVIDOR(A) DA UPJ

UNIDADE DE PROCESSAMENTO JUDICIAL DAS VARAS DA FAZENDA PÚBLICA DA CAPITAL.

((Provimento 006/2006 – CRMB, art. 1º, §3º c/c § 2º, II, int))

Número do processo: 0804895-18.2016.8.14.0301 Participação: AUTOR Nome: ROSA MARIA PEREIRA


DOS SANTOS Participação: ADVOGADO Nome: ROSSIVALDO FERREIRA MAIA OAB: 21368/PA
Participação: REU Nome: IGEPREV Participação: REU Nome: ESTADO DO PARÁ Participação:
AUTORIDADE Nome: MINISTÉRIO PÚBLICO DO ESTADO DO PARÁ MPPA

ESTADO DO PARÁ

PODER JUDICIÁRIO

2ª Vara da Fazenda da Comarca da Capital

Classe: Procedimento Comum Cível

Assunto: Reajustes de Remuneração, Proventos ou Pensão

Autora: ROSA MARIA PEREIRA DOS SANTOS

Réus: ESTADO DO PARÁ e IGEPREV

SENTENÇA

I. Relatório.

ROSA MARIA PEREIRA DOS SANTOS ajuíza pedido de obrigação de fazer (Revisão e Atualização
de Benefício de Pensão por Morte) c/ pedido de tutela provisória de urgência em face de ESTADO DO
PARÁ e IGEPREV.

A Autora juntou documentos e afirmou, em síntese, receber uma pensão deixada pelo seu ex-cônjuge, já
falecido (IDs 846751 a 846804 e 846830), o Senhor JOSÉ ANTONIO DOS SANTOS, que era servidor
público aposentado e exercia junto ao Tribunal de Justiça do Estado do Pará o cargo efetivo de Oficial de
Justiça do Crime, Classe A, Padrão SJ-104, na Central de Mandados do Forúm Criminal (ID 846830), e
que o ex-servidor público já aposentado recebia a título de remuneração o valor bruto de R$5.948,53
(cinco mil, novecentos e quarenta e oito reais e cinquenta e três centavos) até o mês de setembro de 2014
(ID 846830), sendo esse o último mês em que recebeu seus vencimentos, tendo vindo a óbito no mês de
outubro (ID 846830, p. 3).
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Aduziu que, diante do ocorrido, requereu ao IGEPREV a sua pensão no mesmo mês do óbito do ex-
servidor, no entanto, só passou a recebê-la a partir do mês de fevereiro de 2015 (IDs 846751 a 846804 e
846830), e que, no que diz respeito à atualização do valor da pensão, por ser considerado baixo em razão
do valor que era pago ao ex-servidor, protocolizou pedido no TJPA para que esse informasse o valor que o
ex-servidor deveria estar recebendo se vivo fosse, sendo que o Tribunal, por meio do setor de Serviços de
Aposentados e Pensionistas, no dia 04 de abril de 2016, expediu uma Declaração (ID 846842),
direcionada ao IGEPREV, informando que o servidor estaria percebendo o valor de R$6.451,17 (seis mil,
quatrocentos e cinquenta e um reais e dezessete centavos).

Sustenta que, havendo protocolizado no IGEPREV pedido para atualização da pensão conforme a
declaração expedida pelo Tribunal de Justiça do Estado, esse foi considerado indeferido, sob a alegação
de que a Requerente não teria direito à paridade dos proventos (ID 846842) e que, com isso, não lhe teria
restado outra alternativa, que não procurar pelo Poder Judiciário para ver seu direito assegurado.

Contou que a ex-servidor público JOSÉ ANTÔNIO DOS SANTOS foi aposentado pelos 38 (trinta e oito)
anos, 3 (três) meses e 1 (um) dia de serviço prestado até 30/11/2008, conforme a Portaria nº 0690/2010
expedida pelo Tribunal de Justiça do Estado (ID 846855), assim, percebendo, a título de aposentadoria,
conforme demonstra seu último contracheque, de setembro de 2014, o valor bruto de R$5.948,53 (cinco
mil, novecentos e quarenta e oito reais e cinquenta e três centavos), valor esse considerado
desatualizado, pois, segundo a declaração expedida pela Secretaria de Gestão de Pessoas do Tribunal de
Justiça do Estado (Setor de Serviço de Aposentadoria e Pensionistas), o servidor se vivo fosse estaria
percebendo como remuneração o valor de R$6.451,17 (seis mil, quatrocentos e cinquenta e um reais e
dezessete centavos).

Frisou que o Supremo Tribunal Federal, em sessão plenária de 20/05/2016, julgando o Recurso
Extraordinário de nº 603.580, reconheceu o direito à paridade da pensão dos pensionistas de servidores
públicos.

Aduziu que, como recebe atualmente, a título de pensão por morte, o valor total bruto de R$3.537,62 (três
mil, quinhentos e trinta e sete reais e sessenta e dois centavos), mensalmente, perde o valor de
R$2.913,55 (dois mil, novecentos e treze reais e cinquenta e cinco centavos).

Assim, requereu fosse condenada a parte Ré a atualizar o valor da pensão nos termos do Art. 7º, da EC
41, e do Art. 3º, da EC 47, da Constituição Federal, para o valor de R$6.451,17 (seis mil, quatrocentos e
cinquenta e um reais e dezessete centavos) e, no caso de aumento para acima desse valor, que seja
novamente atualizado, bem como ao pagamento das diferenças da pensão mensalmente, desde o período
de fevereiro de 2015 até outubro de 2016, totalizando assim o valor de R$61.184,55 (sessenta e um mil,
cento e oitenta e quatro reais e cinquenta e cinco centavos), correspondente a vinte e um meses de
diferenças na sua pensão, incluindo o décimo-terceiro salário do ano de 2015, mais diferenças de parcelas
vincendas.

O pedido de tutela de urgência envolveu o imediato reajuste do valor da pensão, o que restou indeferido
por meio de decisão de ID 880552, ocasião em que foi deferida a gratuidade judiciária à Requerente.

Juntou documentos nos IDs 846743 a 846975.

Citado, o IGEPREV apresentou contestação (ID 1197839), alegando, em sede preliminar, a legitimidade
passiva do TJPA para a revisão da aposentadoria do instituidor da pensão.

No mérito, argumentou a impossibilidade de incorporação aos proventos de aposentadoria de vantagens


transitórias, como a Gratificação de Locomoção.

Juntou documentos (IDs 1197841 e 1197847).

O feito foi encaminhado ao MP, o qual opinou pela procedência em parte do pedido (ID 1375651), no
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sentido de que se afastou a integralidade, ganhando a pensionista o teto do benefício do INSS mais 70%
do valor excedente, ao passo que a paridade, à qual a Autora teria direito, diz respeito à revisão da pensão
nos mesmos índices aplicados ao pessoal da ativa.

Aludiu que assim seria o cálculo da pensão: teto do INSS em outubro de 2014 (data do óbito), no valor de
R$4.390,24, mais 70% do valor excedente ao teto, mais 8,5% (Lei Estadual nº 8.172/2015, aplicável por
força do direito à paridade).

Arguiu que, no caso em tela, a Autora não teria direito à integralidade (definição do valor do benefício no
momento da concessão igual ao dos proventos do servidor falecido), contudo faria jus à paridade
(submete-se ao mesmo critério de revisão/reajuste do pessoal da ativa), e que, assim, não se poderia ter
por parâmetro do benefício a certidão fornecida pelo Serviço de Aposentados e Pensionistas do TJE/PA,
pois essa se refere ao total de vencimentos do pessoal da ativa e não à pensão com o redutor do Art. 40,
§7º, inciso II, da Carta da República.

Finalizou seu parecer acrescendo que, com relação às parcelas incorporadas no momento da
aposentadoria, questionadas pela autarquia previdenciária, tratar-se-ia de matéria estranha à presente
demanda, eis que o registro do ato fora efetivado regularmente pelo TCE (Acórdão nº 52.203, em
27.06.2013) e não foi questionado pela Administração, de modo que o assunto só poderia ter sido trazida
à baila em procedimento próprio, obedecido o contraditório (Súmula Vinculante nº 3, do STF), e não em
revisão realizada pelo Tribunal de Justiça após sete anos contados da data de publicação do ato (DJ nº
4541, de 07.04.2010), como sugeriu o IGEPREV.

Réplica no ID 1445710.

Citado, o ESTADO DO PARÁ apresentou contestação (ID 3661635), alegando, em sede preliminar, sua
ilegitimidade passiva, dado se tratar de questão previdenciária.

No mérito, arguiu a improcedência dos pedidos, sustentando que, como o falecimento do ex-servidor
ocorreu em 03/10/2014, data posterior à vigência da EC nº 41/2003, a Autora não teria direito nem à
paridade, nem à integralidade, e que, como é de conhecimento, a EC nº 41/2003 alterou a redação do §8º
do art. 40, da CF/88, extinguindo a paridade até então existente, como critério de reajuste dos proventos
entre ativos e inativos, passando a assegurar que os benefícios (inclusive, a pensão por morte) seriam
reajustados conforme critérios estabelecidos em lei.

Aludiu ainda a impossibilidade de revisão da aposentadoria do de cujus e de incorporação da gratificação


de risco de vida e/ou de locomoção, bem como o receio de prolação de sentença extra/ultra petita,
devendo ser rechaçada de plano qualquer revisão na aposentadoria do de cujus ou mesmo as parcelas
que integram ou deixaram de integrar os proventos de aposentadoria, eis que tais questionamentos seriam
estranhos à lide.

Réplica no ID 4015161.

Por fim, em peça de ID 4216186, o Igeprev ressaltou que, em relação à parcela Risco de Vida, foram
realizadas a revisão e a inclusão na folha de janeiro/2018 (ID 4216208), e que, quanto à questão da
paridade, ao contrário do que afirmou a Autora, em réplica, não houve o reconhecimento irrestrito a tal
direito, frisando que, na contestação apresentada pelo instituto, ficou claro que a revisão da pensão
depende da retificação da aposentadoria do ex-segurado para que o Igeprev possa elaborar a retificação
da pensão, no que tange à paridade, bem como que, nesse sentido, como a competência da revisão ainda
estaria a cargo do TJE/PA, foi enviado o Ofício nº 0130/2017-DIPRE/IGEPREV ao Tribunal de Justiça (ID
4216208, p. 6/7), no sentido de sugerir a realização da revisão da aposentadoria do ex-servidor, mas que
ainda não houve resposta.

Autos conclusos.
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Éo relatório.

DECIDO.

II. Fundamentação.

O julgamento prescinde de outras provas, estando o presente feito apto ao julgamento (art. 355, I, CPC).

Passo à análise das preliminares suscitadas.

II.1 Da ilegitimidade passiva do Estado do Pará.

Quanto à ilegitimidade passiva alegada pelo Estado, merece prosperar, haja vista que o órgão gestor dos
benefícios e fundo previdenciário é o IGEPREV, que já integra o polo passivo da lide, possuindo
personalidade jurídica própria e capacidade processual. Tal instituto deve figurar como réu nas ações
revisionais de aposentadoria, bem como de pensão por morte, em geral.

Impende ressaltar que o IGEPREV sucedeu ao IPASEP através do que dispôs a Lei Complementar nº
44/2003, devendo, por tal motivo, responder pelos possíveis débitos pendentes. Tal entendimento
encontra guarida no acórdão n° 73.143, de relatoria da Desembargadora Célia Regina de Lima Pinheiro,
in verbis:

APELAÇÃO CÍVEL E REEXAME DE SENTENÇA. AÇÃO ORDINÁRIA VISANDO A CONCESSÃO DE


PENSÃO POR MORTE E PAGAMENTO DE PECÚLIO. AUTOR/RECORRIDO QUE ERA MARIDO DA
EX-SEGURADA. 1. O Estado do Pará é parte ilegítima para figurar no polo passivo da demanda que vise
ao pagamento de pecúlio. Responsabilidade do Ente Previdenciário sucessor do IPASEP, quem detinha a
competência para o pagamento. 2. Conforme dispõe o art. 172 do RJU, é devida a pensão por morte de
segurado, homem ou mulher, ao cônjuge sobrevivente. 3. In casu, o autor/recorrido é o cônjuge
sobrevivente e, além do mais, é inválido, conforme as provas dos autos, incorrendo também na disposição
do art. 22, inc. I, da Lei 5.011/81, razão pela qual, não há motivos para reformar a sentença quanto à
concessão da pensão. 4. Com relação ao pecúlio, este também é devido, sendo que a condenação recai
sobre o IGEPREV, na qualidade de sucessor do IPASEP, quem detinha a responsabilidade pelo
pagamento desse benefício. 5. APELAÇÃO DO ESTADO DO PARÁ CONHECIDA E PROVIDO, À
UNANIMIDADE, PARA ACOLHER A PRELIMINAR DE ILEGITIMIDADE. 6.APELAÇÃO DO IGEPREV
CONHECIDA E IMPROVIDA, À UNANIMIDADE.

Assim, tenho que a responsabilidade pela gestão do fundo previdenciário é da competência do IGEPREV,
revelando-se a sua legitimidade para figurar no polo passivo das demandas em que se discute matérias
referentes a reajustes, abonos, pecúlio, complementações de aposentadorias e outras de natureza
previdenciária, afastando-se, por conseguinte, a legitimidade do Estado do Pará.

Ademais, a LC nº 44, de 23 de janeiro de 2003, substituiu o antigo IPASEP pelo IGEPREV e, segundo o
art. 60, passou a ter atribuições destinadas às autarquias, possuindo personalidade jurídica própria,
patrimônio e receita próprios, gestão administrativa, patrimonial e financeira descentralizadas.

Nesse sentido, trago à colação jurisprudência de caso análogo deste E. Tribunal:

TJPA - PROCESSUAL CIVIL - AGRAVO DE INSTRUMENTO - EQUIPARAÇÃO DE ABONO SALARIAL


DE MILITAR INATIVO - PRELIMINARES DE IMPOSSIBILIDADE, ILEGITIMIDADE PASSIVA DO
IGEPREV, INEXISTÊNCIA DE TRATO SUCESSIVO REJEITADAS - NECESSIDADE DA CONCESSÃO
DE TUTELA ANTE O CARÁTER ALIMENTAR - PRESENÇA DA VEROSSIMILHANÇA DAS ALEGAÇÕES
E FUNDADO RECEIO DE DANO IRREPARÁVEL OU DE DIFÍCIL REPARAÇÃO AO AGRAVADO.
RECURSO CONHECIDO E IMPROVIDO. I - No que tange as preliminares suscitadas, vislumbra-se a
possibilidade jurídica do pedido do ora agravado em face do ora agravante, posto que não há vedação de
lei; verifica-se também a legitimidade passiva do IGEPREV, já que é entidade autárquica dotada de
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TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 6926/2020 - Segunda-feira, 22 de Junho de 2020

personalidade jurídica própria, que está incumbida da execução, coordenação e supervisão dos
procedimentos operacionais de concessão de benefícios previdenciários do regime a que estão sujeitos os
servidores estaduais referidos no art. 1º da Lei Complementar nº 39/2002, que instituiu o regime de
previdência do Estado do Pará. Sendo assim, rejeita-se as preliminares suscitadas. II - No que tange às
prejudiciais de mérito, verifica-se que assiste razão ao agravado, posto que, no que se refere à
inexistência de trato sucessivo, não merece prosperar o intento do agravante, eis que a relação jurídica
estabelecida entre ele e o agravado configura-se como tal, e em razão disso a prescrição atinge tão
somente as parcelas anteriores a cinco anos do ajuizamento da ação, ex vi do Enunciado da Súmula nº 85
do Superior Tribunal de Justiça. III - Outrossim, adentrando no mérito principal da questão, vislumbra-se a
necessidade de concessão da tutela antecipada ao agravado, ante a presença dos requisitos ensejadores,
verossimilhança das alegações e fundado receio de dano irreparável ou de difícil reparação, já que há
possibilidade do autor/agravado pleitear a equiparação de abono salarial, bem como o abono é
caracterizado como verba alimentar. Assim como, verifica-se a constitucionalidade do referido Decreto que
regula o pagamento do abono salarial, segundo fora julgado por este egrégio Tribunal (Reexame
Necessário e Apelação Cível nº 2011.3.015447-4; Relatora: Desª Gleide Pereira de Moura; Data de
Julgamento: 17.12.2012; Data de Publicação: 07.01.2013). IV - Ainda com relação ao mérito, verifica-se
que a hipótese se enquadra na exceção contida no enunciado da Súmula nº 729 do STF, a qual dispõe: "A
decisão na ADC-4 não se aplica à antecipação de tutela em causa de Natureza previdenciária", sendo
assim é cabível a concessão da tutela requerida, face ao caráter previdenciário da mesma, já que o
autor/agravado é militar inativo. (Agravo de Instrumento nº 20133002113-4 (123694), 1ª Câmara Cível
Isolada do TJPA, Rel. Maria do Céo Maciel Coutinho. j. 26.08.2013, DJe 30.08.2013).

A questão já mereceu apreciação do Superior Tribunal de Justiça, no AREsp nº 431.181/PA, em referência


ao RMS 25.355/RJ:

(...) Esta Corte entende que a autarquia previdenciária possui legitimidade para figurar no polo passivo de
demanda em que se discute a revisão do benefício previdenciário com vistas à percepção de verba
concedida aos servidores ativos. Isso porque, dada a sua autonomia jurídica, administrativa e financeira,
tem competência para proceder aos comandos de pagamento de salários, benefícios previdenciários e
descontos de seus servidores, visto ser autarquia federal dotada de personalidade jurídica própria. Nesse
sentido: "ADMINISTRATIVO. PENSÃO MANTIDA POR AUTARQUIA PREVIDENCIÁRIA. PRETENSÃO
DE REAJUSTE. GOVERNADOR E SECRETÁRIO DE ESTADO. ILEGITIMIDADE PASSIVA AD CAUSAM.
TEORIA DA ENCAMPAÇÃO. IMPOSSIBILIDADE.

1. As autarquias, pessoas jurídicas de direito público interno, estão entre os entes que compõem a
administração descentralizada de serviços públicos típicos e funcionam na forma da lei que as instituiu.
Têm patrimônio próprio e capacidade de auto-administração.

2. Como entes autônomos, não se subordinam hierarquicamente à entidade estatal. Na lição de Hely
Lopes Meirelles, as autarquias não agem por delegação, mas por direito próprio; estão sujeitas apenas ao
controle finalístico de sua administração e da conduta de seus dirigentes.

3. Nesta Corte, prevalece a compreensão de que, em se tratando de benefício mantido por Autarquia
Previdenciária, o Estado não detém legitimidade para figurar na relação processual. Precedentes.

4. O Estado do Rio de Janeiro não administra os proventos da inatividade ou o pagamento de pensões aos
dependentes de seus servidores, porquanto outorgou tal tarefa à Autarquia especialmente criada para este
fim, no caso o IPERJ, com a edição da Lei Estadual n. 285, de 1979. Esta responsabilidade, atualmente,
foi transferida a outra Autarquia, o Fundo Único de Previdência Social do Estado do Rio de Janeiro -
RIOPREVIDÊNCIA.

5. Nesse contexto, tendo em conta que a autoridade tida por coatora pertence a diversa pessoa jurídica de
direito público, cuja alteração importará em mudança do foro competente, não há como adotar a Teoria da
Encampação. Forçoso, na espécie, reconhecer a carência de uma das condições de ação, qual seja, a
legitimidade passiva ad causam (art. 267, VI, CPC). Precedentes.
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TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 6926/2020 - Segunda-feira, 22 de Junho de 2020

6. Recurso ordinário improvido."

(RMS 25.355/RJ, Rel. Ministro JORGE MUSSI, QUINTA TURMA, julgado em 4.12.2008, DJe 2.2.2009.)

Dessa feita, acolho a preliminar de ilegitimidade passiva ad causam suscitada pelo Estado do Pará,
por constatar que a parte autora tem como pretensões provimentos, cuja atribuição compete ao IGEPREV,
conforme a legislação específica.

Destarte, quanto ao argumento preliminar manejado pelo IGEPREV, também não merece prosperar.

Ora, resta claro que, além de se tratar de questão previdenciária, atinente, portanto, ao IGEPREV, há
impossibilidade, nos presentes autos, de revisão da aposentadoria do falecido e de incorporação da
gratificação de risco de vida e/ou de locomoção, eis que tais questionamentos são estranhos à lide,
devendo ser afastado o risco de prolação de sentença extra/ultra petita, o que robustece ainda mais a
necessidade de afastar o Estado do Pará do presente feito.

Por tudo o que foi dito, pois, reconheço a ilegitimidade e excluo o Estado do Pará do polo passivo,
prosseguindo exclusivamente contra o IGEPREV, que é o ente legitimado a compor o polo passivo de
demandas como a presente.

Assim, resta acolhida a preliminar de ilegitimidade alegada pelo Estado do Pará e afastada a
suscitada pelo IGEPREV.

Superada a fase preliminar, havendo sido acolhida a tese da ilegitimidade passiva suscitada pelo Estado
do Pará, passo à apreciação do mérito.

II.2 Do Mérito.

Com efeito, trata-se de litígio que se resume ao direito ou não da Autora à revisão dos valores de pensão
por morte pelo óbito de seu cônjuge, ex-servidor estadual do Tribunal de Justiça e ex-segurado do
IGEPREV, em paridade com os proventos que o de cujus receberia se vivo fosse (último valor por ele
percebido), bem como envolvendo a cobrança de parcelas retroativas.

Pois bem, o pedido deve ser julgado procedente, apenas em parte.

Sobre a pensão por morte, Wladimir Novaes Martinez, ao dissertar sobre a natureza jurídica do benefício,
explica que a pensão por morte existe para dar azo à proteção social tão garantida constitucionalmente,
esclarecendo que:

A pensão por morte é prestação dos dependentes necessitados de meios de subsistência, substituidora
dos seus salários, de pagamento continuado, reeditável e acumulável com aposentadoria. Sua razão de
ser é ficar sem condições de existência quem dependia do segurado. Não deriva de contribuições
aportadas, mas dessa situação de fato, admitida presuntivamente pela lei.

Nesta esteira a Constituição Federal de 1988 normatiza a matéria dispondo seu art. 40, § 7º, incisos I e II:

Art. 40. Aos servidores titulares de cargos efetivos da União, dos Estados, do Distrito Federal e dos
Municípios, incluídas suas autarquias e fundações, é assegurado regime de previdência de caráter
contributivo e solidário, mediante contribuição do respectivo ente público, dos servidores ativos e inativos e
dos pensionistas, observados critérios que preservem o equilíbrio financeiro e atuarial e o disposto neste
artigo.

(...)
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§7º Lei disporá sobre a concessão do benefício de pensão por morte, que será igual:

I - ao valor da totalidade dos proventos do servidor falecido, até o limite máximo estabelecido para os
benefícios do regime geral de previdência social de que trata o art. 201, acrescido de setenta por cento da
parcela excedente a este limite, caso aposentado à data do óbito; ou

II - ao valor da totalidade da remuneração do servidor no cargo efetivo em que se deu o falecimento, até o
limite máximo estabelecido para os benefícios do regime geral de previdência social de que trata o art.
201, acrescido de setenta por cento da parcela excedente a este limite, caso em atividade na data do
óbito.

A condição precípua para a concessão da pensão por morte é a configuração do candidato ao benefício
como dependente do segurado. Nesse sentido, o art. 6º, da LC 039/02 dispõe:

Art. 6º Consideram-se dependentes dos Segurados, para fins do Regime de Previdência que trata a
presente Lei:

I - o cônjuge, a companheira ou companheiro, na constância do casamento ou da união estável,


respectivamente;

II - os filhos, de qualquer condição, desde que não emancipados, menores de dezoito anos;

III - filhos maiores inválidos, solteiros e desde que a invalidez anteceda o fato gerador do benefício e não
percebam benefício previdenciário federal, estadual ou municipal como segurados;

V - os pais, desde que não percebam renda própria superior a dois salários mínimos;

VI - o enteado, menor de dezoito anos, desde que comprovadamente esteja sob a dependência
econômica do segurado, não seja credor de alimentos, nem receba outro benefício de natureza
previdenciária em nível federal, estadual ou municipal;

VII - o menor tutelado, desde que comprovadamente resida com o segurado e deste dependa
economicamente, não sendo ainda credor de alimentos e nem possua renda para o próprio sustento,
inclusive de seus genitores ou decorrente da percepção de outro benefício previdenciário pago pelos
cofres públicos. – grifei.

Pelo que foi apresentado nos autos, há elementos suficientes para demonstrar que, à Autora, se aplica o
dispositivo da Lei Complementar 039/2002, a qual apresenta a condição precípua para a concessão da
pensão por morte, qual seja, a configuração da candidata ao benefício como dependente do segurado.

Resta apenas equacionar a questão do direito da Postulante ao recebimento das diferenças de pensão por
morte do ex-segurado, da forma requerida na inicial, com paridade entre o valor da pensão e o último valor
percebido pelo de cujus.

Importante pontuar o art. 7º da Emenda Constitucional nº 041/2003, que alterou o § 8º do art. 40 da


Constituição Federal, estipulando que:

Art. 7º - Observado o disposto no art. 37, XI, da Constituição Federal, os proventos de aposentadoria dos
servidores públicos titulares de cargo efetivo e as pensões de seus dependentes pagos pela União,
Estados, Distrito Federal e Municípios, incluídas suas autarquias e fundações, em fruição na data de
publicação desta Emenda, bem como os proventos de aposentadoria dos servidores e as pensões dos
dependentes abrangidos pelo art. 3º desta Emenda, serão revistos na mesma proporção e na mesma
data, sempre que se modificar a remuneração dos servidores em atividade, sendo também estendidos aos
aposentados e pensionistas quaisquer benefícios ou vantagens posteriormente concedidos aos servidores
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em atividade, inclusive quando decorrentes da transformação ou reclassificação do cargo ou função em


que se deu a aposentadoria ou que serviu de referência para a concessão da pensão, na forma da lei.

Do dispositivo acima transcrito, depreende-se que a Emenda Constitucional nº 41/2003 superou a questão
da paridade dos proventos dos servidores aposentados em relação aos servidores ativos, mantendo a dita
paridade somente às situações de aposentação anteriores à sua publicação (31/12/2003).

Para os aposentados após a referida emenda, fica garantida a manutenção do valor real da aposentadoria,
de acordo com o art. 40, § 8º, da CF/88, sem mais se falar em paridade.

No caso, a demandante, à época da exordial, ajuizada em 14.11.2016, já era pensionista, em razão do


falecimento de seu cônjuge - que pertencia aos quadros do Tribunal de Justiça do Estado do Pará -,
posteriormente à Emenda Constitucional nº 041/2003, de modo que sua situação deve ser regida pelas
atuais regras previdenciárias, não tendo direito, portanto, a invocar os regramentos de paridade.

Lado outro, qualquer redução feriria parâmetros constitucionais. Apreciando o caso em debate,
pois, verifico que a pretensão autoral tem amparo constitucional, conforme dito acima.

Restaria, pois, configurada a ilegalidade perpetrada pelo Réu em eventual redução nos proventos de
pensão. Nesse sentido, a iterativa jurisprudência pátria vem a se posicionar:

REEXAME NECESSÁRIO – PREVIDENCIÁRIO – AÇÃO ORDINÁRIA – PENSÃO POR MORTE – EX-


MILITAR FALECIDO – REVISÃO DE VALORES – HERMENÊUTICA CONSTITUCIONAL –
INTEGRALIDADE DA VERBA DEVIDA – ARTIGO 40, §7º, DA CRFB/88 (ANTIGO ART. 40, §5º) –
HONORÁRIOS ADVOCATÍCIOS – RAZOABILIDADE – MANUTENÇÃO. É pacífico o entendimento
jurisprudencial segundo o qual é auto-aplicável o disposto no § 7º do artigo 40 da CRFB/88, bem como a
antiga redação, anterior à Emenda Constitucional nº 20/98 (artigo 40, §5º, da CRFB/88), razão pela qual,
independentemente de qualquer regulamentação infraconstitucional, a pensão por morte deve
corresponder à totalidade dos vencimentos ou proventos que o servidor receberia se vivo estivesse.
Conforme disposição do artigo 20, §4º do CPC a verba honorária deve ser fixada consoante apreciação
eqüitativa do juiz, atendidos o grau de zelo do profissional, o lugar da prestação do serviço, a natureza e a
importância da causa, o trabalho realizado pelo advogado e o tempo exigido para o seu serviço. No caso
em tela, o valor arbitrado apresenta-se razoável, não se mostrando excessivo à Administração e
remunerando o profissional de forma justa pelo seu trabalho indispensável à Administração da Justiça.
(TJMG – AC-RN 1.0024.09.647888-8/001 – 1ª C.Cív. – Rel. Armando Freire – DJe 25.06.2013).

CONSTITUCIONAL – ADMINISTRATIVO – PROCESSO CIVIL – REEXAME NECESSÁRIO E APELAÇÃO


– POLICIAL MILITAR – PENSÃO POR MORTE – EQUIPARAÇÃO DOS PROVENTOS DE SERVIDOR
INATIVO AOS VENCIMENTOS A QUE FARIA JUS SE ESTIVESSE EM ATIVIDADE – SÚMULA Nº 22
DESTA EG. CORTE DE JUSTIÇA ESTADUAL – APELO E REEXAME CONHECIDOS E DESPROVIDOS
– SENTENÇA CONFIRMADA – 1- No caso dos autos, o cerne da controvérsia consiste em analisar a
possibilidade de a autora, na qualidade de pensionista de ex-policial militar, receber o benefício em sua
integralidade, como se vivo fosse o benfeitor. 2- Com efeito, o benefício referente à pensão deve equivaler
à totalidade dos proventos que perceberia o servidor falecido se vivo fosse (art. 40, parágrafos 7º e 8º, da
Constituição Federal, com redação dada pela EC nº 20/1998). 3- Desta feita, mostra-se irrepreensível a
sentença proferida na instância monocrática, por estar em consonância com os ditames constitucionais e
com o enunciado da Súmula nº 22 desta eg. Corte de Justiça Estadual, que dispõe que o benefício da
pensão por morte deve corresponder à totalidade dos proventos devidos ao de cujus na data do
falecimento, vedando-se a exclusão das parcelas previamente incorporadas aos estipêndios do servidor
transferido para a inatividade. 4- Apelo e Reexame Necessário conhecidos e desprovidos. Sentença
confirmada. (TJCE – Ap-RN 0507737-55.2000.8.06.0001 – Rel. Clécio Aguiar de Magalhães – DJe
01.03.2013 – p. 79).

Ementa: IPSM - PENSÃO POR MORTE - FALECIMENTO DE EX-SERVIDOR - DIREITO A


INTEGRALIDADE DOS VENCIMENTOS DESDE A PROMULGAÇÃO DA CR/88 - FALECIMENTO NA
ATIVA. - A partir da EC nº 20 /98, não se pode falar em recebimento de pensão em valor inferior à
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TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 6926/2020 - Segunda-feira, 22 de Junho de 2020

integralidade que percebia o ex-segurado. Tendo o servidor falecido na ativa, em data posterior à vigência
da Emenda Constitucional nº 41, de 19.12.2003, aplica-se o item II do § 7º do art. 40 da CR/88. TJ-MG -
100240804259520021 MG 1.0024.08.042595-2/002(1) (TJ-MG) Data de publicação: 10/11/2009.

Ementa: AÇÃO ORDINÁRIA - REEXAME NECESSÁRIO - SERVIDOR PÚBLICO ESTADUAL - PENSÃO


POR MORTE - IPSM - ART. 40, § 7º, DA CONSTITUIÇÃO DA REPÚBLICA - APLICAÇÃO IMEDIATA -
INTEGRALIDADE - DIREITO A DIFERENÇA APURADA - JUROS - HONORÁRIOS ADVOCATÍCIOS -
ARTIGO 20, § 4º, DO CPC. Em sendo ilíquida a sentença, o conhecimento ou não do reexame necessário
levará em conta o valor da causa devidamente atualizado. O benefício da pensão por morte deve
corresponder à totalidade da remuneração do servidor falecido, se em atividade estivesse, conforme
prescreve o § 7º do artigo 40 da Constituição da República de 1988, com a redação dada pela Emenda
Constitucional nº 20 /98, possuindo os dependentes de militares o direito ao recebimento da diferença
apurada em decorrência do valor efetivamente pago e o valor da pensão integral. De acordo com a Lei nº
9.494 /97, a incidência dos juros moratórios deve se dar no patamar de 0,5% (meio por cento) ao mês,
desde a citação válida. De acordo com o artigo 20, § 4º, do Código de Processo Civil, nas causas em que
for vencida a Fazenda Pública, os honorários advocatícios serão fixados consoante apreciação equitativa
do juiz, atendidas as normas das alíneas do § 3º. TJ-MG - 101530605247710011 MG 1.0153.06.052477-
1/001(1) (TJ-MG) Data de publicação: 01/09/2009.

Portanto, não faz jus a Requerente à atualização do valor percebido a título de pensão por morte, nos
termos do art. 40, §§7º e 8º da CF/88, com redação posterior à EC nº 41/2003, para que seja mantida a
elevação ao patamar da remuneração percebida pelo servidor falecido, como se estivesse em atividade.

Épossível, no entanto, dessumir da análise dos autos que a Demandante confunde os institutos da
PARIDADE e da INTEGRALIDADE.

No caso em testilha, afastou-se a integralidade, ganhando a pensionista o teto do benefício do INSS mais
70% do valor excedente, ao passo que a paridade, à qual a Autora teria direito em razão do entendimento
consagrado no RE 603.580, rel. Min. Ricardo Lewandowski, j. 20-5-2015, P, DJE de 4-8-2015, com
repercussão geral, diz respeito à revisão da pensão nos mesmos índices aplicados ao pessoal da ativa.
Assim restou assentado pelo STF:

O Tribunal, apreciando o tema 396 da repercussão geral, deu parcial provimento ao recurso extraordinário,
nos termos do voto ora reajustado do Relator, Ministro Ricardo Lewandowski (Presidente), fixando-se a
tese nos seguintes termos: “Os pensionistas de servidor falecido posteriormente à EC nº 41/2003 têm
direito à paridade com servidores em atividade (EC nº 41/2003, art. 7º), caso se enquadrem na regra de
transição prevista no art. 3º da EC nº 47/2005. Não tem, contudo, direito à integralidade (CF, art. 40, § 7º,
inciso I)”. Ausentes, neste julgamento, os Ministros Marco Aurélio e Dias Toffoli. Presidiu o julgamento o
Ministro Ricardo Lewandowski. Plenário, 20.05.2015.

O cálculo da pensão, como bem aludiu o Parquet, equivaleria ao teto do INSS em outubro de 2014 (data
do óbito), no valor de R$4.390,24, mais 70% do valor excedente ao teto, mais 8,5% (Lei Estadual nº
8.172/2015, aplicável por força do direito à paridade).

Veja-se, com isso, a aplicação do princípio tempus regit actum, que preconiza que os benefícios
previdenciários devem ser regulados pela lei vigente ao tempo em que preenchidos os requisitos
necessários à sua concessão, não sendo possível a aplicação de lei posterior (STJ: Acórdãos REsp
1582215/RS,Rel. Ministro HUMBERTO MARTINS, SEGUNDA TURMA, Julgado em 21/06/2016, DJE
28/06/2016; AgRg no REsp 1268889/RS, Rel. Ministro ROGERIO SCHIETTI CRUZ, Julgado em
15/12/2015, DJE 11/02/2016; EDcl no AgRg no Ag 1086718/MG, Rel. Ministro JORGE MUSSI, QUINTA
TURMA, Julgado em 12/02/2015, DJE 09/03/2015; AgRg no REsp 961712/PE, Rel. Ministro NEFI
CORDEIRO, Julgado em 02/12/2014, DJE 03/02/2015; REsp 964479/SP, Rel. Ministro FELIX FISCHER,
QUINTA TURMA, Julgado em 20/11/2014, DJE 28/11/2014; REsp 1047755/SP, Rel. Ministro MOURA
RIBEIRO, QUINTA TURMA, Julgado em 05/08/2014, DJE 12/08/2014), princípio consagrado pela edição
da Súmula 340, do STJ, in verbis:
1724
TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 6926/2020 - Segunda-feira, 22 de Junho de 2020

A lei aplicável à concessão de pensão previdenciária por morte é aquela vigente na data do óbito do
segurado.

Na hipótese em apreço, a Autora não teria direito à integralidade (definição do valor do benefício no
momento da concessão igual ao dos proventos do servidor falecido), no entanto faz jus à paridade
(submete-se ao mesmo critério de revisão/reajuste do pessoal da ativa), e, assim, não se poderia ter por
parâmetro do benefício a certidão fornecida pelo Serviço de Aposentados e Pensionistas do TJE/PA, a
qual se refere ao total de vencimentos do pessoal da ativa e não à pensão com o redutor do Art. 40, §7º,
inciso II, da Carta da República.

Dessa forma, entende-se devido o pleito da Requerente em relação à necessidade de haver a sobredita
paridade, mas não a integralidade.

Quanto ao pedido de ressarcimento das parcelas pretéritas, verifico ser subsistente, até os últimos cinco
anos anteriores à propositura da ação, esta datada de 14.11.2016. Nesse sentido:

AÇÃO DE COBRANÇA - REVISÃO DO BENEFÍCIO PENSÃO POR MORTE – PRESCRIÇÃO – FUNDO


DE DIREITO – NÃO ATINGIDO – SÚMULA 427/STJ – 1- "A ação de cobrança de diferenças de valores de
complementação de aposentadoria prescreve em cinco anos contados da data do pagamento" (Súmula
427/STJ). 2- Em se tratando de relação de trato sucessivo, a prescrição somente atinge as parcelas não
pagas antes dos cinco anos imediatamente anteriores ao ajuizamento da ação, não alcançando assim o
chamado fundo de direito. Precedentes. 3- Agravo regimental a que se nega provimento. (STJ – AgRg-AG-
REsp. 28.527 – (2011/0169442-8) – 4ª T. – Rel. Min. Luis Felipe Salomão – DJe 18.04.2013 – p. 771).

Sendo assim, a decretação da procedência em parte dos pedidos é medida que se impõe.

III. Dispositivo.

Diante das razões expostas, JULGO PARCIALMENTE PROCEDENTE os pedidos iniciais, pelo que,
nos termos da fundamentação retro, CONDENO o IGEPREV a rever/atualizar o valor da pensão por
morte percebida pela Requerente em PARIDADE com os critérios de revisão/reajuste do pessoal da
ativa (servidores ocupantes da mesma função/cargo do de cujus), SEM INTEGRALIDADE, bem
como ao pagamento das diferenças retroativas da pensão mensal, desde o período de fevereiro de
2015 até outubro de 2016, correspondente a vinte e um meses de diferença na sua pensão,
incluindo o décimo-terceiro salário do ano de 2015, somadas às diferenças das parcelas vencidas
após o ajuizamento, em montante a ser apurado em procedimento de liquidação de sentença,
excluindo o ESTADO DO PARÁ do polo passivo da lide.

Sobre o valor apurado, deverão incidir retroativamente correção monetária e juros de mora, observando-se
os seguintes parâmetros de liquidação: os juros de mora deverão ser aplicados de acordo com os “índices
oficiais de remuneração básica e juros aplicados à caderneta de poupança” (art. 1°-F, da Lei n° 9.494/97
com redação dada pela Lei n° 11.960/09), a partir da citação (art. 405, do CC/2002); e correção monetária
pelo INPC, a contar da data em que as verbas deveriam ter sido pagas, até junho/2009 (TJPA – Ac. n°
150.259, 2ªCCI), e, a partir de julho/2009, pelo IPCA-E (STF - RE nº 870.947/SE, Tema n° 810 – Recurso
Repetitivo), até a data de atualização do cálculo ou protocolização do pedido de cumprimento da sentença.

Havendo sucumbência recíproca, porém tendo a parte autora decaído em parte mínima, condeno o
IGEPREV ao pagamento de honorários advocatícios, os quais fixo em 10% (dez por cento) do valor do
proveito econômico obtido pela Demandante com a ação, nos termos do art. 85, §3º, II c/c art. 86,
parágrafo único, ambos do CPC.

Deixo de condenar as partes ao pagamento de custas processuais, eis que a parte autora é beneficiária de
justiça gratuita (art. 98, §1º, I, do CPC), cfe. pedido deferido em decisão de ID 880552, bem como a parte
ré é beneficiária de isenção, nos termos do art. 40, I e IV, da Lei Estadual nº 8.328, de 29.12.2015 c/c a Lei
Federal, nº 9.289/1996, artigo 4º, inciso I.
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TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 6926/2020 - Segunda-feira, 22 de Junho de 2020

Sentença não sujeita ao reexame necessário, nos termos do art. 496, § 3º, II, do CPC.

Decorridos os prazos sem interposição de quaisquer recursos, certificado o trânsito em julgado,


arquivando-se.

P.R.I.C.

Belém, 18 de junho de 2020.

JOÃO BATISTA LOPES DO NASCIMENTO

Juiz da 2ª Vara da Fazenda da Capital

Assinado Digitalmente

A5

Número do processo: 0818299-05.2017.8.14.0301 Participação: IMPETRANTE Nome: ELANA


GRACIELLE SANTOS ALMEIDA Participação: ADVOGADO Nome: BRENO VINICIOS DIAS
WANDERLEY OAB: 546PA Participação: ADVOGADO Nome: TIAGO VASCONCELOS ALVES OAB:
18790-A/PA Participação: IMPETRADO Nome: PREFEITO MUNICIPAL DE BELÉM Participação:
IMPETRADO Nome: MUNICIPIO DE BELEM Participação: IMPETRADO Nome: SECRETARIO
MUNICIPAL DE EDUCAÇÃO Participação: TERCEIRO INTERESSADO Nome: MINISTERIO PUBLICO
DO ESTADO DO PARA

PROCESSO Nº: 0818299-05.2017.8.14.0301

IMPETRANTE: ELANA GRACIELLE SANTOS ALMEIDA

IMPETRADO: PREFEITO MUNICIPAL DE BELÉM, SECRETARIO MUNICIPAL DE EDUCAÇÃO

INTERESSADO: MUNICIPIO DE BELEM

ATO ORDINATÓRIO

Considerando que esta unidade não localizou procuração ou substabelecimento outorgando poderes ao
advogado TIAGO VASCONCELOS ALVES (OAB/PA 18790-A) nos presentes autos, INTIME-SE o referido
advogado para fazer prova do mandato outorgado pelo constituinte ou do substabelecimento de poderes,
regularizando a sua representação processual, no prazo de 15 (quinze) dias, com base no artigo 1º, § 2º,
VII, do Provimento nº 006/2006 – CJRMB.

Belém - PA, 19 de junho de 2020

CINTHYA HELENA DE SOUSA SIQUEIRA

SERVIDORA DA UNIDADE DE PROCESSAMENTO JUDICIAL DAS VARAS DA FAZENDA PÚBLICA DA


CAPITAL
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Número do processo: 0802306-19.2017.8.14.0301 Participação: REQUERENTE Nome: IZAURA


VALADARES DE SOUZA Participação: ADVOGADO Nome: PAULA ROBERTA BATISTA PINHEIRO
OAB: 20625/PA Participação: REQUERENTE Nome: SANDRO DA SILVA SOARES Participação:
ADVOGADO Nome: PAULA ROBERTA BATISTA PINHEIRO OAB: 20625/PA Participação:
REQUERENTE Nome: FRANCILEY ROBERTO MACIEL FERREIRA Participação: ADVOGADO Nome:
PAULA ROBERTA BATISTA PINHEIRO OAB: 20625/PA Participação: REQUERENTE Nome:
ALEXANDRE CAETANO DE SOUSA Participação: ADVOGADO Nome: PAULA ROBERTA BATISTA
PINHEIRO OAB: 20625/PA Participação: REQUERIDO Nome: DEPARTAMENTO DE TRANSITO DO
ESTADO DO PARA Participação: TERCEIRO INTERESSADO Nome: MINISTERIO PUBLICO DO
ESTADO DO PARA

ESTADO DO PARÁ

PODER JUDICIÁRIO

2ª Vara da Fazenda da Comarca da Capital

Classe : Procedimento Comum Cível

Assunto : Gratificação de Incentivo

Autores : IZAURA VALADARES DE SOUZA e OUTROS

Réu : DETRAN

SENTENÇA

I. Relatório.

Cuidam os presentes autos de Ação de Obrigação de Fazer (Implemento de Gratificação de Risco de


Vida) c/c Cobrança de Parcelas Retroativas c/ Pedido de Antecipação de Tutela ajuizada por IZAURA
VALADARES DE SOUZA, SANDRO DA SILVA SOARES, FRANCILEY ROBERTO MACIEL FERREIRA
e ALEXANDRE CAETANO DE SOUSA, contra DEPARTAMENTO DE TRÂNSITO DO ESTADO DO
PARÁ – DETRAN/PA.

Aduziram os autores, servidores públicos estaduais do quadro efetivo do Demandado, que tomaram posse
e entraram em exercício na atividade no cargo de agente de trânsito, conforme consta do termo de
posse/exercício de cada um anexo à exordial, e que a Lei n° 7.594/2011 mudou a nomenclatura do cargo
que ocupavam para “Agente de Fiscalização de Trânsito”, sendo que, no dia 20 de dezembro de 2013, foi
publicada a Lei nº 7.769/2013, que instituiu a Gratificação de Risco de Vida (GRV) ao Agente de
Fiscalização de Trânsito do DETRAN-PA no percentual mínimo de 70% (setenta por cento) incidente sobre
o vencimento-base de cada servidor ocupante do cargo efetivo, gratificação essa que já era paga aos
demais agentes que compõem o sistema de segurança pública no Pará, a saber: policiais e bombeiros
militares e policiais civis.

Alegaram que a lei teria vindo apenas veicular o exercício do gozo de um direito que já existia na
legislação pátria, na medida em que passou a compensar pecuniariamente o GRAVE RISCO a que os
Autores se submetem no exercício de sua atividade laboral, no âmbito da Segurança Pública, destacando
que outras categorias da área da segurança pública já percebiam, como dito alhures, a referida
gratificação por meio da Lei 5.539/1989, que instituiu o Adicional de Risco de Vida aos servidores públicos
Estaduais, o que, por assim dizer, se mostraria desarrazoado com a categoria dos agentes de fiscalização
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de trânsito, cujo órgão sempre fez parte do sistema de Segurança Pública e Defesa Social (SIEDS) no
Pará, hoje disciplinado pela Lei nº 7.584/2011, assim, consolidando a unidade legal e orgânica entre as
instituições da Segurança Pública e seus agentes.

Sustentaram que, muito por isso, boa parte das operações da Secretaria da Segurança Pública do Pará
sempre contou com a participação dos agentes de fiscalização de trânsito do DETRAN-PA, conforme as
inúmeras ordens de serviço acostadas à exordial, indicando a ocorrência de várias operações integradas
entre os agentes de fiscalização de trânsito e os demais agentes da segurança pública, citando as
conhecidas operações “Eirene” e “Hypnos”, e que, por essa trilha, restaria claro que o Grave Risco na
atividade por que passam os Demandantes, não teria surgido apenas a partir do momento em que fora
instituída a referida lei da GRV em 20/12/2013, mas desde a entrada em exercício do cargo efetivo.

Afirmaram, entretanto, que, à época, o DETRAN-PA não pagava a referida gratificação para compensar a
atividade perigosa, embora existisse mandamento legal para tal.

Requereram que o Réu fosse condenado a pagar retroativamente, com a devida atualização, 50%
(cinquenta por cento) sobre cada vencimento-base entre a entrada no exercício do cargo até dezembro de
2013, com base nos laudos contábeis anexos à preambular, por ter deixado de conceder vantagem
obrigatória pertinente ao risco à vida pelo qual passaram os Postulantes na atividade laboral.

Subsidiariamente, pretendem que o Demandando seja condenado a pagar, por analogia ao Art. 193, §1º,
da CLT, retroativamente, e atualizados, 30% (trinta por cento) sobre cada vencimento-base entre o mês de
ingresso no órgão e dezembro de 2013, com base nos laudos contábeis anexos.

Juntaram docs. nos IDs 1147178 a 1147110.

Deferido o pedido de gratuidade no despacho de ID 1687955.

Após, o DETRAN apresentou contestação (ID 2251098), alegando preliminar de ilegitimidade passiva,
sendo legitimado para tanto o Governador do Estado do Pará, bem como prejudicial de prescrição, e, no
mérito, sustentou que a Gratificação de Risco de Vida para os seus servidores somente teria sido
implementada no ano de 2013 e que não caberia aos Autores fundamentar seu pedido na Lei 5.539/89, a
qual disciplina o Adicional de Risco de Vida, não sendo esse generalizado a todos os servidores da
segurança pública, não estando incluídos os servidores do DETRAN, estes amparados pela Lei nº
7.769/2013.

Aludiu que os Autores aplicam a Lei nº 5.539/1989, que é um percentual menor, de 50%, para fazerem jus
ao retroativo ao ano de 2013, depois, citam a aplicação da Lei nº 7.769/2013, que é um percentual maior,
70%, e de forma, alternativa, que seja aplicada a CLT, com percentual de 30%, querendo, assim, usufruir
do melhor de dois mundos, ressaltando que a CLT não é aplicável aos servidores públicos.

Argumentou no sentido da impossibilidade de aumento de vencimentos de servidores públicos pelo Poder


Judiciário sob o fundamento da isonomia, com amparo na Súmula Vinculante nº 37, do STF.

Réplica no ID 2595767.

Em manifestação de ID 2793785, o Ministério Público se absteve de intervir no feito.

Autos conclusos.

É o relatório.

DECIDO.
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II. Fundamentação.

Processo apto para julgamento, haja vista que, em que pese se tratar de questão de fato e de direito, por
já haver conjunto probatório suficiente acostado aos autos, não há necessidade de produção de outras
provas, estando, pois, o processo maduro para julgamento, a teor do que dispõe o art. 355, I, do CPC.

Passo a abordar a preliminar e a prejudicial suscitadas.

II.1. Da ilegitimidade passiva do Réu.

Quanto à dita preliminar, essa não merece prosperar, haja vista que a demanda se volta exclusivamente
em relação a pretensões de reajuste de parcelas de vencimento e quitação de retroativos de servidores do
DETRAN/PA, autarquia estadual de trânsito, a qual é dotada de personalidade jurídica própria e
capacidade processual, gozando de autonomia financeira, administrativa e orçamentária, não subsistindo
razão para a SEAD (ESTADO DO PARÁ) ou para o próprio Governador do Estado do Pará figurar no polo
passivo da lide.

Rechaço a preliminar.

II.2. Da prescrição quinquenal.

A prescrição das ações intentadas em face da Administração Pública regula-se pelo Decreto nº 20.910/32,
que, em seu artigo 1º, dispõe:

Art. 1º - As dividas passivas da União, dos Estados e dos Municípios, bem assim todo e qualquer direito ou
ação contra a Fazenda Federal, Estadual ou Municipal, seja qual for a sua natureza, prescrevem em
cinco anos contados da data do ato ou fato do qual se originarem. – grifei.

Portanto, depreende-se do dispositivo mencionado que o prazo prescricional que regula o caso em tela
seria de cinco anos.

Cabe aqui, no entanto, outra ponderação, já em relação às prestações de trato sucessivo. Em que pese a
determinação do prazo prescricional de 05 (cinco) anos para requerer qualquer direito contra a fazenda
pública, contida no art. 1º do Decreto nº 20.910/32, em casos que se referem à concessão de adicional
remuneratório, a relação sobre que versam é de trato sucessivo, pelo que não corre prazo prescricional ou
decadencial.

Nesse sentido, observe-se a Súmula nº 85, do STJ:

Nas relações jurídicas de trato sucessivo em que a fazenda pública figure como devedora, quando não
tiver sido negado o próprio direito reclamado, a prescrição atinge apenas as prestações vencidas antes do
quinquênio anterior à propositura da ação.

Observe-se, ainda, o seguinte julgado:

ADMINISTRATIVO - ADICIONAL NOTURNO - DEVIDO AOS POLICIAIS CIVIS - PRELIMINAR -


PRESCRIÇÃO - PARCELAS - TRATO SUCESSIVO PRELIMINAR DE PRESCRIÇÃO DAS PARCELAS
REJEITADA, EIS QUE SENDO AS PARCELAS PLEITEADAS DE TRATO SUCESSIVO, A
PRESCRIÇÃO INCIDE APENAS SOBRE AQUELAS VENCIDAS NO QÜINQÜÊNIO ANTERIOR A
PROPOSITURA DA AÇÃO.

(20000110553819 DF, Relator: VALTER XAVIER, Data de Julgamento: 24/03/2003, 1ª Turma Cível, Data
de Publicação: DJU 30/04/2003 Pág. 23) (grifei)
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Logo, de fato, não haveria que se falar em prescrição da pretensão total da parte Autora, restringindo-se
essa, a bem da verdade, apenas à cobrança daquelas parcelas vencidas antes do quinquênio anterior ao
ajuizamento da ação (ocorrido, na hipótese, em 08/02/2017).

Prejudicial, portanto, afastada.

Superada a preliminar, sigo para o exame do mérito.

II.3. Mérito.

Tratam os autos de Ação de Procedimento Comum, em que pretendem os Autores o pagamento de


Gratificação de Risco de Vida (GRV) pelo Demandado, em base retroativa, com a devida atualização, de
50% (cinquenta por cento) sobre cada vencimento-base entre a entrada no exercício do cargo até
dezembro de 2013, com base nos laudos contábeis anexos à preambular, amparando seu pedido na Lei
5.539/1989, que entendem seja aplicável aos servidores do DETRAN.

Da análise dos documentos apresentados, verifico que a controvérsia recai sobre a aplicabilidade ou não
da norma acima indicada aos servidores do órgão de trânsito (notadamente, aos Autores), para efeito de
pagamento retroativo de adicional de risco de vida.

O pleito dos Demandantes não merece prosperar.

Ora, é fato público e notório que a Gratificação de Risco de Vida para os servidores do DETRAN/PA só
teria sido implementada no ano de 2013, com o advento da Lei nº 7.769/2013, mas que os Demandantes
pleiteiam o recebimento de adicional equivalente, com supedâneo na Lei 5.539/89, a qual disciplina o
Adicional de Risco de Vida, não sendo esse generalizado a todos os servidores da segurança pública, pelo
mero fato de que sempre (desde seu ingresso no órgão até a norma de 2013) se submeteram a grave
risco no exercício de sua atividade laboral no âmbito da Segurança Pública, destacando que outras
categorias da área da segurança pública já percebiam, por meio da norma de 1989, o Adicional de Risco
de Vida, o que entendem que se mostraria desarrazoado com a categoria dos agentes de fiscalização de
trânsito.

No entanto, não se incluem como beneficiários do dito adicional os servidores do DETRAN, sendo esses,
como visto, amparados pela Lei nº 7.769/2013, que instituiu a GRV.

Com efeito, acerca da gratificação de risco de vida leciona Hely Lopes Meirelles, citando julgados do STF:

Essa gratificação só pode ser instituída por lei, mas cabe ao Executivo especificar, por decreto, quais os
serviços e os servidores que irão auferi-la. Não será o servidor, nem o Judiciário, que dirá se ocorre o risco
gratificável, porque o conceito de risco, para fins de vantagem pecuniária, não é técnico, nem jurídico: é
meramente administrativo. O risco só existe, para efeito de gratificação, onde a Administração o admitir, e
cessará quando ela o considerar inexistente. Por esse motivo, a gratificação por risco de vida ou saúde
pode ser suprimida, ampliada ou restringida a todo tempo, sem ofensa a direito dos que a estavam
percebendo (STF, RTJ6/628; RDA 54/209; TASP, RDA 58/106; RT325/449).

Cito precedente do Superior Tribunal de Justiça acerca de matéria semelhante:

O pagamento do adicional de penosidade depende de regulamentação do Executivo Federal.

(Acórdãos AgInt no REsp 1571564/RS, Rel. Ministro SÉRGIO KUKINA, PRIMEIRA TURMA, Julgado em
13/09/2016,DJE 22/09/2016AgRg no REsp 1491890/RS, Rel. Ministro MAURO CAMPBELL MARQUES,
SEGUNDA TURMA, Julgado em 09/08/2016,DJE 19/08/2016AgRg nos EDcl no REsp 1560432/PR, Rel.
Ministro HERMAN BENJAMIN, SEGUNDA TURMA, Julgado em 19/04/2016,DJE 27/05/2016). – grifei.
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Lado outro, não se pode considerar “em tese” o direito dos Autores baseado no fato de que categorias que
trabalham com segurança pública recebem a benesse com base na Lei 5.539/1989, na medida em que aí
não se fez referência ao cargo exercido no DETRAN.

Impende ressaltar, que o Poder Judiciário não é competente para aumentar vencimentos de servidores
públicos sob o fundamento de isonomia, conforme dispõe a Súmula Vinculante nº 37, do Supremo Tribunal
Federal.

Assim, a improcedência dos pedidos é medida que se impõe.

III. Dispositivo.

Diante das razões expostas, julgo IMPROCEDENTES os pedidos.

Custas e honorários advocatícios, que fixo, estes, em 10% sobre o valor atualizado da causa (art. 85, §4°,
III, do CPC), a serem suportados pela parte Autora, ambos corrigidos monetariamente a partir do
ajuizamento da ação (Súmula 14, do STJ), aplicando-se os fatores de atualização monetária da Tabela
Uniforme da Justiça Estadual, de autoria do Professor Gilberto Melo, aprovada no XI ENCOGE (Encontro
Nacional de Corregedores-Gerais de Justiça dos Estados e do Distrito Federal), em São Luís (MA), cuja
exigibilidade fica suspensa, em face do pedido de justiça gratuita deferido em despacho de ID 1687955,
na forma do art. 98, §3º, do Código de Processo Civil.

Escoado o prazo recursal, certificado o trânsito em julgado, arquivem-se os presentes autos com as
cautelas legais.

P.R.I.C.

Belém, 19 de junho de 2020.

JOÃO BATISTA LOPES DO NASCIMENTO

Juiz da 2ª Vara da Fazenda da Capital

Assinado Digitalmente

A5

Número do processo: 0811109-83.2020.8.14.0301 Participação: IMPETRANTE Nome: TCAR LOCACAO


DE VEICULOS EIRELI - EPP Participação: ADVOGADO Nome: YAMARA MARIATH RANGEL VAZ OAB:
9189-B/PA Participação: IMPETRADO Nome: PRESIDENTE DA COMISSÃO DO PROCESSO
ADMINISTRATIVO INSTAURADO PELA PORTARIA 002/2020-DAL1/PMPA Participação: INTERESSADO
Nome: ESTADO DO PARÁ Participação: FISCAL DA LEI Nome: PARA MINISTERIO PUBLICO

ESTADO DO PARÁ

PODER JUDICIÁRIO

2ª Vara da Fazenda da Comarca da Capital

Classe : Mandado de Segurança Cível


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TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 6926/2020 - Segunda-feira, 22 de Junho de 2020
Assuntos : Penalidades

Impetrante : TCAR LOCAÇÃO DE VEÍCULOS EIRELI

Impetrado : PRESIDENTE DA COMISSÃO DO PROCESSO ADMINISTRATIVO


INSTAURADO PELA PORTARIA 002/2020-DAL1/PMPA

Interessada : ESTADO DO PARÁ

SENTENÇA

I. Relatório.

Em tempo, constatando erro material aposto na decisão anterior, torno sem efeito a sentença constante do
ID 17781964, determinando sua exclusão do processo.

Passo a lançar nova decisão com a retificação pertinente.

Trata-se de MANDADO DE SEGURANÇA COM PEDIDO LIMINAR impetrado por TCAR LOCAÇÃO DE
VEÍCULOS EIRELI contra ato atribuído ao PRESIDENTE DA COMISSÃO DO PROCESSO
ADMINISTRATIVO INSTAURADO PELA PORTARIA 002/2020-DAL1/PMPA, visando ao trancamento do
procedimento instaurado em seu desfavor ou à transferência da audiência, referente a processo
administrativo, designada para o próximo dia 27/fevereiro/2020, às 10h00, para data não anterior a 5
(cinco) dias úteis depois da disponibilização da cópia integral dos autos.

Segundo alegou a Impetrante, trata-se de empresa que presta serviços de locação de veículos, e, nessa
condição, participa de certames licitatórios nos mais diversos Estados da Federação, tendo aduzido que
celebrou com o Estado do Pará, por meio da Polícia Militar do Estado, o Contrato Administrativo n.
006/2018-PMPA, após o encerramento do Pregão Eletrônico n. 011/2017- SEGUP/PA, que contemplava a
locação de 110 (cento e dez) veículos tipo pick-up cabine dupla, para utilização pela Polícia Militar do
Estado.

Aludiu, contudo, que foi surpreendida por decisão da Administração que a proibiu de contratar com a
Polícia Militar pelo prazo de 1 (um) ano por, supostamente, haver deixado um veículo sem reposição por
11 (onze) dias e outro por 48 (quarenta e oito) horas, com o que não concordou.

Relatou que, por tal razão, ingressou com Pedido de Reconsideração e, novamente, a penalidade foi
aumentada, com disposição para incluir seus dados no CADIN, sendo que, em função disso, impetrou
Mandado de Segurança contra o ato coator, tendo sido deferida medida liminar pelo MM. Juízo da 1a Vara
de Fazenda da Capital, sustando os seus efeitos (Proc. n. 0865756- 62.2019.8.14.0301).

Asseverou que, no entanto, aquela corporação houve por bem instaurar novo processo administrativo,
para apurar faltas relativas ao mesmo contrato, conforme se infere da Portaria nº. 002/2020-DAL1/PMPA,
designando audiência para oitiva de testemunhas para o dia 19/fevereiro/2020, e que, tendo sido
notificada em 14/fevereiro/2020, formalizou pedido de cópia do processo administrativo em
17/fevereiro/2020.

Narrou que, em 18/fevereiro/2020, como ainda não havia conseguido resposta ao pedido, protocolizou
outro pleito, agora de transferência da oitiva, justamente para viabilizar o atendimento do requerimento de
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cópia integral dos autos, e que, para sua surpresa, a resposta foi no sentido de que as cópias apenas
seriam disponibilizadas na fase de alegações finais, fundamentando-se tal entendimento nos artigos 103,
III, da Lei n. 6.833/2006, que trata do Código de Ética e Disciplina da Polícia Militar do Estado do Pará, e
em dispositivo da Lei n. 9.784/1999.

Contou que, no mesmo expediente, foi informada de que seria disponibilizado acesso aos autos quando
do interrogatório de seu representante, remarcando-se a oitiva da empresa contratada para o dia
27/fevereiro/2020, quinta-feira após os feriados do carnaval, às 10h00.

Requereu, assim, a concessão, inaudita altera pars, da tutela de urgência, para determinar o trancamento
do procedimento instaurado em seu desfavor, ou, alternativamente, a transferência da audiência
designada para o próximo dia 27/fevereiro/2020, às 10h00, para data não anterior a 5 (cinco) dias úteis
depois da disponibilização da cópia integral dos autos.

No mérito, pugnou pela confirmação da tutela antecipatória eventualmente deferida, com o cancelamento
do processo administrativo em comento ou com a garantia do exercício do devido processo legal e da
ampla defesa da Impetrante, sendo viabilizado o acesso aos autos antes da prática dos atos processuais.

Juntou documentos (IDs 15712114 a 15713466).

Em decisão-mandado de ID 15715347, o Juízo plantonista deferiu a liminar, sendo determinado à


autoridade coatora que disponibilizasse, no prazo de 48 (quarenta e oito) horas, em favor da Impetrante, a
cópia integral dos autos referente ao procedimento administrativo instaurado mediante a Portaria nº.
002/2020-DAL1/PMPA, devendo redesignar a audiência para fins de interrogatório da Impetrante para data
não anterior a 5 (cinco) dias úteis depois da disponibilização da cópia integral dos autos.

Em seguida, em peça do Interessado de ID 16792652, comunicou-se a perda do objeto da presente


demanda com o esgotamento do interesse processual, visto que a PGE oficiou a PMPA (Ofício 486/2020-
PGA-C – ID 16792653), em que esta última responde sobre o cumprimento da liminar com a concessão de
vistas dos autos e marcação de novo depoimento, tudo conforme inteiro teor de tal procedimento (IDs
16792652 a 16795658).

Arguiu que, assim, dada a realização dos atos processuais, objetivo pretendido pela Impetrante, não
haveria razão para subsistir o feito.

O MP se pronunciou também pela necessidade de extinção do feito pela perda de objeto (ID 17329616).

Éo relatório.

Decido.

II. Fundamentação.

Analisando os autos, verifico que o pleito da Impetrante visava ao trancamento do procedimento


instaurado em seu desfavor ou à transferência da audiência, referente a processo administrativo,
designada para o próximo dia 27/fevereiro/2020, às 10h00, para data não anterior a 5 (cinco) dias uteis
depois da disponibilização da cópia integral dos autos, providências estas últimas as quais, consoante
informado pelo Interessado, já se deram por cumpridas logo após a notificação do Impetrado, fazendo
assim cessar o ato coator, tendo sido esvaziado por inteiro o mérito do pedido.

Diante deste quadro, observa-se que o pleito inicial já foi alcançado logo após análise do pedido de tutela
de urgência (liminar), perdendo a ação o seu objeto, sendo atendido o desiderato buscado pela parte
Impetrante, culminando, assim, na perda superveniente do interesse processual.
1733
TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 6926/2020 - Segunda-feira, 22 de Junho de 2020

Nesse sentido, entendo que as presentes circunstâncias incidem na hipótese terminativa prevista no art.
485, inciso VI, do CPC, vejamos:

Art. 485. O juiz não resolverá o mérito quando:

(...)

VI - verificar ausência de legitimidade ou de interesse processual;

Destarte, a extinção do feito sem julgamento do mérito em razão da ausência de interesse – dada a perda
do objeto da demanda – é medida que se impõe.

III. Dispositivo.

Diante das razões expostas, em razão da perda superveniente de interesse processual, não havendo
mais, pois, necessidade e utilidade em prosseguir com o processo, julgo EXTINTO o presente feito, com
supedâneo no artigo 485, VI, do CPC.

Custas a serem restituídas à Impetrante pela parte Impetrada, com amparo no art. 40, Parágrafo único, da
Lei Estadual n. 8.328/2015.

Sem condenação em honorários, conforme enunciados das Súmulas nº 512, do STF, e 105, do STJ, e
ainda conforme o art. 25, da Lei 12.016/09.

Após certificado o trânsito em julgado, arquivem-se os presentes autos com as cautelas legais.

P.R.I.C.

Belém, 18 de junho de 2020.

JOÃO BATISTA LOPES DO NASCIMENTO

Juiz da 2ª Vara da Fazenda Pública de Belém

Assinado Digitalmente

A5

Número do processo: 0862927-11.2019.8.14.0301 Participação: IMPETRANTE Nome: MAYARA


FERREIRA ALMEIDA Participação: ADVOGADO Nome: VICTOR RENATO SILVA DE SOUZA OAB:
15015/PA Participação: IMPETRADO Nome: MARIA DO PERPETUO SOCORRO FIGUEIREDO DE
AQUINO COUTINHO Participação: IMPETRADO Nome: SECRETÁRIA MUNICIPAL DE EDUCAÇÃO DO
MUNICÍPIO DE BELÉM - SEMEC Participação: IMPETRADO Nome: MUNICIPIO DE BELEM Participação:
FISCAL DA LEI Nome: PARA MINISTERIO PUBLICO

ESTADO DO PARÁ

PODER JUDICIÁRIO
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TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 6926/2020 - Segunda-feira, 22 de Junho de 2020

2ª Vara da Fazenda da Comarca da Capital

Processo : 0862927-11.2019.8.14.0301

Classe : Mandado de Segurança

Assunto : Licenças / Afastamentos

Impetrante : Mayara Ferreira Almeida

Impetrado : Maria do Perpétuo Socorro Figueiredo de Aquino Coutinho, Secretária Municipal


de Educação do Município de Belém – SEMEC

SENTENÇA

I. Relatório.

Mayara Ferreira Almeida impetrou o presente Mandado de Segurança contra ato atribuído à Maria do
Perpétuo Socorro Figueiredo de Aquino Coutinho, Secretária Municipal de Educação do Município
de Belém, aduzindo que em 17/08/2017 requereu concessão do benefício de Licença-Prêmio, através do
processo administrativo 16112/2017 – SEMEC.

No entanto, decorridos mais de 02 anos desde a realização do pedido administrativo, a que tem
direito líquido e certo, nenhuma portaria de concessão do benefício foi assinada em favor da impetrante.

Assim, estando paralisado o procedimento desde 22/11/2017 no DERH-ECAD/SEMEC, maneja


a presente ação para requerer a cominação à autoridade coatora quanto à imediata resposta ao pedido da
impetrante, com indicação imediata do período de gozo, uma vez preenchidos os requisitos para
concessão do pleito.

Juntou docs. (Id 14162724 a 14162730).

A liminar foi parcialmente concedida (Id 14166934).

Informações no Id 15407891, pelas quais a autoridade coatora afirma que inexiste direito líquido e certo da
Impetrante, porque a mesma aduz que possui o direito à licença-prêmio no prazo de 240 dias, porém o
gozo ainda não teria sido autorizado pela Autoridade apontada como coatora.

Contudo, o estatuto dos funcionários públicos do Município de Belém (Lei n.º 7.502/90, art. 114), deixa
claro que a licença-prêmio poderá ser gozada, desde que observada a conveniência e oportunidade do
serviço.

Ainda, assevera que o art. 26 da Lei Orgânica Municipal prevê, no artigo 26, que as vantagens de qualquer
natureza só poderão ser concedidas por lei, quando atenda, efetivamente, ao interesse público e às
exigências do serviço.

Aponta que para o desempenho de suas funções no organismo Estatal, a Administração Pública dispõe de
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TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 6926/2020 - Segunda-feira, 22 de Junho de 2020

poderes que lhe asseguram posição de supremacia sobre o particular e sem os quais ela não conseguia
atingir os seus fins. Mas esses poderes, no estado de Direito, entre os cujos postulados básicos se
encontram o princípio da legalidade, são limitados pela lei, de forma a impedir eventuais abusos e
arbitrariedades.

Assim, os poderes que exerce o administrador público são regrados pelo sistema jurídico vigente, não
podendo a autoridade ultrapassar os limites que a lei traça à sua atividade, sob pena de ilegalidade.

Destaca que somam-se aos fatos a deterioração do cenário econômico nacional, que impactou
negativamente as finanças públicas do país, razão pela qual foi publicado o Decreto Municipal n°. 83.410,
em 17/08/2015, para criar o Núcleo de Contenção de Despesas – NCD no âmbito da Administração
Pública Direta e Indireta do Poder Executivo Municipal, bem como para estabelecer medidas de
contenção, redução de despesas, limitação de empenho, entre outras.

Destarte, a necessidade de contenção de despesa visa à otimização dos recursos e a manutenção do


equilíbrio econômico-financeiro e de fluxo de gastos neste exercício, bem como de se manter as obras e
investimentos públicos indispensáveis ao incremento da economia local.

Portanto, em um cenário de contenção orçamentária, a discricionariedade do Gestor Público ganha ainda


mais relevo, de modo que cabe somente ao titular da Secretaria, e a ninguém mais, o poder-dever de
orientar o funcionamento administrativo conforme a sua conveniência e entendimento.

Frisa a Impetrada, por fim, que o Decreto teve seus efeitos prorrogados em 2016, por meio do Decreto n°.
84.702/2016, em 2017, pelo Decreto nº. 87.694/2017, bem como em 2018, pelo Decreto nº. 90.600, 30 de
janeiro de 2018.

Após, no Id 15436754, a autoridade impetrada comunicou o atendimento ao pleito da Impetrante.

Parecer do MP opinando pela decretação da perda do objeto da ação (Id 16729340).

Autos conclusos.

Éo relatório.

Decido.

II. Fundamentação.

A presente ação visa a concessão de liminar, com posterior confirmação, para que seja determinado à
autoridade coatora que conclua o processo administrativo de licença-prêmio da impetrante, com indicação
expressa do período de gozo, no prazo máximo de 48h (quarenta e oito) horas, sob pena de multa
cominatória de R$1.000,00 (mil reais) por dia de descumprimento, a ser descontado do salário da
autoridade.

De acordo com o art. 1º da Lei n.º 12.016/2009, que disciplina o mandado de segurança individual e
coletivo e dá outras providências:

Art. 1o Conceder-se-á mandado de segurança para proteger direito líquido e certo, não amparado por
habeas corpus ou habeas data, sempre que, ilegalmente ou com abuso de poder, qualquer pessoa física
ou jurídica sofrer violação ou houver justo receio de sofrê-la por parte de autoridade, seja de que categoria
for e sejam quais forem as funções que exerça.

(grifamos)
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Analisado, assim, o dispositivo supra, percebo assistir razão aos pedidos formulados pela Impetrante.

Em exame aos documentos juntados aos autos, a Impetrante comprovou que requereu
administrativamente a concessão de licença-prêmio junto à autoridade coatora, desde 17.08.2017, mas
não obteve resposta até a data da impetração do presente writ (Id 14162729).

Por sua vez, a parte Impetrada afirmou a inexistência de direito líquido e certo da parte interessada, por
não lhe ter sido autorizado o gozo do benefício, bem como porque tal ato se dá por conveniência e
oportunidade da Administração e, ainda, alega contenção de despesas para concessão da licença ora
requerida pela Impetrante.

Contudo, a autoridade coatora, após, comunicou que havia providenciado a análise do discutido processo
administrativo (Id 15436754), pugnando pela perda do objeto da ação.

Ora, o pleito somente foi atendido pela autoridade coatora quando compelida judicialmente, através da
medida liminar concedida à paciente, comprovando que poderia atender o requerimento sem maiores
óbices que justificassem o atraso indevido para emissão do documento que a Impetrante necessita, vindo,
em consequência da demora, a ferir o direito líquido e certo da parte interessada.

A respeito do caso, destaco que o direito à informação, consagrado no art. 5°, XXXIII, da CF/88 estabelece
que “todos têm direito a receber dos órgãos públicos informações de seu interesse particular, ou de
interesse coletivo ou geral”, não se tratando de assunto “cujo sigilo seja imprescindível à segurança da
sociedade e do Estado”.

No sentido da afirmação:

MANDADO DE SEGURANÇA. REQUERIMENTO ADMINISTRATIVO. PRAZO RAZOÁVEL PARA


ANÁLISE DO INSS. PRINCÍPIOS DA EFICIÊNCIA, LEGALIDADE E DURAÇÃO RAZOÁVEL DO
PROCESSO. SEGURANÇA CONCEDIDA. 1. A atuação da Administração Pública deve ser orientada
pelos princípios da legalidade, impessoalidade, moralidade, publicidade e eficiência, nos termos do art. 37,
da Constituição Federal, sendo desproporcional a demora na apreciação do pedido administrativo, tendo
em vista o caráter alimentar do benefício pleiteado. 2. Comprovada a demora injustificada na análise do
pedido formulado pela Impetrante na esfera administrativa, deve-se conceder a segurança. 3. Remessa
necessária desprovida (TRF-3 – REOMS: 00047573220164036119 SP, Relator: DESEMBARGADOR
FEDERAL NELSON PORFÍRIO, Data de Julgamento: 21/03/2017, DÉCIMA TURMA, Data de Publicação:
e-DJF3 Judicial1 DATA: 29/03/2017).

ADMINISTRATIVO. ANVISA. REGISTRO DE CIGARRO – ANÁLISE DE REQUERIMENTO. PROCESSO


ADMINISTRATIVO – DURAÇÃO RAZOÁVEL (LEI Nº 11.457/07). PRAZO PARA CONCLUSÃO. 1. Esta
Corte tem decidido favoravelmente à estipulação de prazo razoável para a solução dos pleitos
administrativos, que consiste em corolário lógico dos princípios da eficiência, da moralidade e da
razoabilidade da Administração. 2. O artigo 24 da Lei nº 11.457/07 que estipulou o prazo razoável de 360
dias para a conclusão do processo administrativo a partir do protocolo do pedido tem respaldo
constitucional no inciso LXXVIII do artigo 5º da CFRB/88, acrescentado pela EC nº 45/2004. 3. Em que
pese a escassez de recursos humanos, a demora da administração para apreciação de pedido
administrativo há mais de 900 dias, sem qualquer movimentação, não se justifica. 4. Razoável a fixação de
prazo de 100 dias para que a ANVISA aprecie o pedido (TRF-4 – AC: 50078577020144047114 RS
5007857-70.2014.404.7114, Relator: FERNANDO QUADROS DA SILVA, Data de Julgamento:
27/09/2016, TERCEIRA TURMA).

Dessa forma, em respeito à garantia constitucional da razoável duração do processo e aos princípios da
legalidade, razoabilidade e da celeridade processual, deveria a Impetrada ter apresentado a solicitada
resposta à Impetrante, eis que o retardamento excessivo na concessão ou denegação configurou
ilegalidade, corrigida mediante a liminar mencionada supra, sendo inservíveis as alegações prestadas na
peça de informações quanto à suposta ausência de direito líquido e certo e contenção de despesas,
hipoteticamente motivadores da inércia da autoridade coatora.
1737
TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 6926/2020 - Segunda-feira, 22 de Junho de 2020

Por tais motivos, sendo ilegal a inércia da autoridade coatora, a concessão da ordem é medida que se
impõe.

III. Dispositivo.

Diante das razões contidas na fundamentação, CONCEDO PARCIALMENTE A SEGURANÇA,


confirmando os termos da decisão liminar, determinando Diante do exposto, para determinar à
SECRETÁRIA MUNICIPAL DE EDUCAÇÃO DO MUNICÍPIO DE BELÉM que providencie, não em 48
(quarenta e oito) horas, mas, no prazo máximo de 30 (trinta) dias, a análise do pedido
administrativo da Impetrante e conceda resposta definitiva quanto ao requerimento de licença-
prêmio, com indicação imediata do período de gozo (caso deferido) .

Transcorrido o prazo legal, sem interposição de recurso, certifique-se e remeta-se ao Tribunal, para
reexame necessário (art. 14, §1°, da Lei Federal n° 12.016/09).

Sem custas e sem condenação em honorários, conforme enunciados das Súmulas nº 512, do STF, e 105,
do STJ, e ainda conforme o art. 25, da Lei 12.016/09.

P.R.I.C.

Belém, 19 de junho de 2020.

João Batista Lopes do Nascimento

Juiz da 2ª Vara de Fazenda da Capital

Assinado digitalmente

A3

Número do processo: 0857743-74.2019.8.14.0301 Participação: IMPETRANTE Nome: ANTONIO CESAR


MATIAS DE LIMA Participação: ADVOGADO Nome: ANDRE LUAN COSTA SOARES OAB: 24441/PA
Participação: IMPETRADO Nome: UNIVERSIDADE DO ESTADO DO PARA Participação: IMPETRADO
Nome: REITOR RUBENS CARDOSO DA SILVA Participação: IMPETRADO Nome: REITOR DA
UNIVERSIDADE DO ESTADO DO PARÁ Participação: FISCAL DA LEI Nome: PARA MINISTERIO
PUBLICO

ESTADO DO PARÁ

PODER JUDICIÁRIO

2ª Vara da Fazenda da Comarca da Capital

Processo: 0857743-74.2019.8.14.0301

Classe: Mandado de Segurança

Assunto: Abuso de Poder / Gratificação Complementar de Vencimento


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TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 6926/2020 - Segunda-feira, 22 de Junho de 2020

Impetrante: ANTONIO CESAR MATIAS DE LIMA

Impetrado: REITOR DA UNIVERSIDADE DO ESTADO DO PARÁ

DECISÃO

Trata-se de MANDADO DE SEGURANÇA impetrado por ANTONIO CESAR MATIAS DE LIMA em face de
ato atribuído ao REITOR DA UNIVERSIDADE DO ESTADO DO PARÁ.

Seguramente não existem vícios formais no processo; as partes estão assistidas por procuradores
judiciais com habilitação, satisfazendo a determinação do art. 104, do Código de Processo Civil. Do
mesmo modo, vê-se que a ritualística – o procedimento – foi aplicada em sua inteireza, com observância
dos comandos processuais pertinentes: distribuição da petição inicial, citação, contestação, manifestação
acerca da contestação e remessa dos autos ao Ministério Público.

A controvérsia existente nos autos, pelo que se pode ver das peças juntadas pelas partes, não demanda
maior dilação probatória, sendo que os argumentos por elas suscitados constituem discussão meritória a
ser enfrentada em sentença.

Ainda, é certo que a oportunidade para juntada de documentos pelas partes se dá no momento de seu
comparecimento no processo, isto é, ao Autor com a inicial e, ao Réu com a apresentação da defesa.

Deste modo, entendo que o feito já se encontra devidamente instruído, anunciando o julgamento
antecipado da lide, nos termos do art. 355, I, do CPC.

ÀUPJ, para cumprimento e adoção das providencias cabíveis quanto ao recolhimento de custas finais, nos
termos do art. 26, caput, da Lei Estadual n° 8.328/2015, se a parte Autora não gozar dos benefícios de
assistência judiciária ou isenção legal.

Ultimadas as providências acima, com observância do disposto no art. 26, § 3°, do mesmo diploma legal,
retornem conclusos para sentença.

Intime-se e cumpra-se.

Belém, 19 de junho de 2020.

JOÃO BATISTA LOPES DO NASCIMENTO

Juiz da 2ª Vara da Fazenda da Capital

Assinado Digitalmente

A3

Número do processo: 0834370-14.2019.8.14.0301 Participação: AUTOR Nome: ANA TELMA MIRANDA


DA SILVA Participação: ADVOGADO Nome: JOSE CRISTIANO CORREA DE OLIVEIRA OAB: 019523/PA
Participação: AUTOR Nome: NAYARA DA SILVA PANTOJA Participação: ADVOGADO Nome: JOSE
CRISTIANO CORREA DE OLIVEIRA OAB: 019523/PA Participação: REU Nome: IGEPREV - INSTITUTO
DE GESTÃO PREVIDENCIÁRIA DO ESTADO DO PARÁ Participação: TERCEIRO INTERESSADO
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TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 6926/2020 - Segunda-feira, 22 de Junho de 2020

Nome: MINISTERIO PUBLICO DO ESTADO DO PARA

ESTADO DO PARÁ

PODER JUDICIÁRIO

2ª Vara da Fazenda da Comarca da Capital

Processo: 0834370-14.2019.8.14.0301

Classe: Procedimento Comum

Assunto: Concessão

Autora: ANA TELMA MIRANDA DA SILVA e NAYARA DA SILVA PANTOJA

Réu: IGEPREV

DESPACHO

Trata-se de AÇÃO DE CONCESSÃO DE APOSENTADORIA ajuizada por ANA TELMA MIRANDA DA


SILVA e NAYARA DA SILVA PANTOJA em face do INSTITUTO DE GESTÃO PREVIDENCIÁRIA DO
ESTADO DO PARÁ.

Seguramente não existem vícios formais no processo; as partes estão assistidas por procuradores
judiciais com habilitação, satisfazendo a determinação do art. 104, do Código de Processo Civil. Do
mesmo modo, vê-se que a ritualística – o procedimento – foi aplicada em sua inteireza, com observância
dos comandos processuais pertinentes: distribuição da petição inicial, citação, contestação, manifestação
acerca da contestação e remessa dos autos ao Ministério Público.

A controvérsia existente nos autos, pelo que se pode ver das peças juntadas pelas partes, não demanda
maior dilação probatória, sendo que os argumentos por elas suscitados constituem discussão meritória a
ser enfrentada em sentença.

Ainda, é certo que a oportunidade para juntada de documentos pelas partes se dá no momento de seu
comparecimento no processo, isto é, ao Autor com a inicial e, ao Réu com a apresentação da defesa.

Deste modo, entendo que o feito já se encontra devidamente instruído, anunciando o julgamento
antecipado da lide, nos termos do art. 355, I, do CPC.

ÀUPJ, para cumprimento e adoção das providencias cabíveis quanto ao recolhimento de custas finais, nos
termos do art. 26, caput, da Lei Estadual n° 8.328/2015, se a parte Autora não gozar dos benefícios de
assistência judiciária ou isenção legal.

Ultimadas as providências acima, com observância do disposto no art. 26, § 3°, do mesmo diploma legal,
retornem conclusos para sentença.

Intime-se e cumpra-se.

Belém, 19 de junho de 2020.

JOÃO BATISTA LOPES DO NASCIMENTO


1740
TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 6926/2020 - Segunda-feira, 22 de Junho de 2020

Juiz da 2ª Vara da Fazenda da Capital

Assinado Digitalmente

A3

Número do processo: 0803257-08.2020.8.14.0301 Participação: AUTOR Nome: SANDRA HELENA


COELHO DE MELLO Participação: ADVOGADO Nome: FERNANDO HENRIQUE MENDONCA MAIA
OAB: 18238/PA Participação: REU Nome: PROCURADORIA GERAL DO ESTADO DO PARA
Participação: REU Nome: ESTADO DO PARA Participação: TERCEIRO INTERESSADO Nome:
MINISTERIO PUBLICO DO ESTADO DO PARA

ESTADO DO PARÁ

PODER JUDICIÁRIO

2ª Vara da Fazenda da Comarca da Capital

Processo: 0803257-08.2020.8.14.0301

Classe: Procedimento Comum

Assunto: Adicional de Tempo de Serviço

Autora: SANDRA HELENA COELHO DE MELLO

Réu: ESTADO DO PARÁ

DESPACHO

Trata-se de AÇÃO DE OBRIGAÇÃO DE FAZER CUMULADA COM OS PEDIDOS DE PAGAMENTO DE


RETROATIVO E DE TUTELA DE EVIDÊNCIA ajuizada por SANDRA HELENA COELHO DE MELLO em
face do ESTADO DO PARÁ.

Seguramente não existem vícios formais no processo; as partes estão assistidas por procuradores
judiciais com habilitação, satisfazendo a determinação do art. 104, do Código de Processo Civil. Do
mesmo modo, vê-se que a ritualística – o procedimento – foi aplicada em sua inteireza, com observância
dos comandos processuais pertinentes: distribuição da petição inicial, citação, contestação, manifestação
acerca da contestação e remessa dos autos ao Ministério Público.

A controvérsia existente nos autos, pelo que se pode ver das peças juntadas pelas partes, não demanda
maior dilação probatória, sendo que os argumentos por elas suscitados constituem discussão meritória a
ser enfrentada em sentença.

Ainda, é certo que a oportunidade para juntada de documentos pelas partes se dá no momento de seu
comparecimento no processo, isto é, ao Autor com a inicial e, ao Réu com a apresentação da defesa.

Deste modo, entendo que o feito já se encontra devidamente instruído, anunciando o julgamento
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TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 6926/2020 - Segunda-feira, 22 de Junho de 2020

antecipado da lide, nos termos do art. 355, I, do CPC.

ÀUPJ, para cumprimento e adoção das providencias cabíveis quanto ao recolhimento de custas finais, nos
termos do art. 26, caput, da Lei Estadual n° 8.328/2015, se a parte Autora não gozar dos benefícios de
assistência judiciária ou isenção legal.

Ultimadas as providências acima, com observância do disposto no art. 26, § 3°, do mesmo diploma legal,
retornem conclusos para sentença.

Intime-se e cumpra-se.

Belém, 19 de junho de 2020.

JOÃO BATISTA LOPES DO NASCIMENTO

Juiz da 2ª Vara da Fazenda da Capital

Assinado Digitalmente

A3

Número do processo: 0837988-64.2019.8.14.0301 Participação: AUTOR Nome: FIRMINA DO SOCORRO


AMARAL MENDES Participação: ADVOGADO Nome: LUIS ANDRE BARRAL PINHEIRO OAB: 3733PA
Participação: ADVOGADO Nome: ARETHA NOBRE COSTA OAB: 13304/PA Participação: REU Nome:
MUNICÍPIO DE BELÉM Participação: TERCEIRO INTERESSADO Nome: MINISTÉRIO PÚBLICO DO
ESTADO DO PARÁ MPPA

ESTADO DO PARÁ

PODER JUDICIÁRIO

2ª Vara da Fazenda da Comarca da Capital

Processo: 0837988-64.2019.8.14.0301

Classe: Procedimento Comum

Assunto: Demissão ou Exoneração

Autora: FIRMINA DO SOCORRO AMARAL MENDES

Réu: MUNICÍPIO DE BELÉM

DESPACHO

Trata-se de AÇÃO DECLARATÓRIA DE NULIDADE DE ATO ADMINISTRATIVO C/C REINTEGRAÇÃO A


CARGO PÚBLICO EFETIVO, INDENIZAÇÃO POR DANOS MATERIAIS E MORAIS E PEDIDO DE
TUTELA ANTECIPADA CAUTELAR DE URGÊNCIA ajuizada por FIRMINA DO SOCORRO AMARAL
MENDES em face do MUNICÍPIO DE BELÉM.
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TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 6926/2020 - Segunda-feira, 22 de Junho de 2020

Seguramente não existem vícios formais no processo; as partes estão assistidas por procuradores
judiciais com habilitação, satisfazendo a determinação do art. 104, do Código de Processo Civil. Do
mesmo modo, vê-se que a ritualística – o procedimento – foi aplicada em sua inteireza, com observância
dos comandos processuais pertinentes: distribuição da petição inicial, citação, contestação, manifestação
acerca da contestação e remessa dos autos ao Ministério Público.

A controvérsia existente nos autos, pelo que se pode ver das peças juntadas pelas partes, não demanda
maior dilação probatória, sendo que os argumentos por elas suscitados constituem discussão meritória a
ser enfrentada em sentença.

Ainda, é certo que a oportunidade para juntada de documentos pelas partes se dá no momento de seu
comparecimento no processo, isto é, ao Autor com a inicial e, ao Réu com a apresentação da defesa.

Deste modo, entendo que o feito já se encontra devidamente instruído, anunciando o julgamento
antecipado da lide, nos termos do art. 355, I, do CPC.

ÀUPJ, para cumprimento e adoção das providencias cabíveis quanto ao recolhimento de custas finais, nos
termos do art. 26, caput, da Lei Estadual n° 8.328/2015, se a parte Autora não gozar dos benefícios de
assistência judiciária ou isenção legal.

Ultimadas as providências acima, com observância do disposto no art. 26, § 3°, do mesmo diploma legal,
retornem conclusos para sentença.

Intime-se e cumpra-se.

Belém, 19 de junho de 2020.

JOÃO BATISTA LOPES DO NASCIMENTO

Juiz da 2ª Vara da Fazenda da Capital

Assinado Digitalmente

A3

Número do processo: 0839216-74.2019.8.14.0301 Participação: AUTOR Nome: BENEDITO ELY


VALENTE DA CRUZ Participação: ADVOGADO Nome: BRUNO CABRAL PINHO DA SILVA OAB: 714PA
Participação: ADVOGADO Nome: JOAO VITOR PENNA E SILVA OAB: 23935/PA Participação:
ADVOGADO Nome: VICTOR RUSSO FROES RODRIGUES OAB: 23863/PA Participação: REU Nome:
UNIVERSIDADE DO ESTADO DO PARÁ Participação: TERCEIRO INTERESSADO Nome: MINISTERIO
PUBLICO DO ESTADO DO PARA

ESTADO DO PARÁ

PODER JUDICIÁRIO

2ª Vara da Fazenda da Comarca da Capital

Processo: 0839216-74.2019.8.14.0301
1743
TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 6926/2020 - Segunda-feira, 22 de Junho de 2020

Classe: Procedimento Comum

Assunto: Plano de Classificação de Cargos

Autora: BENEDITO ELY VALENTE DA CRUZ

Réu: UNIVERSIDADE DO ESTADO DO PARÁ

DESPACHO

Trata-se d AÇÃO DE OBRIGAÇÃO DE FAZER C/C INDENIZAÇÃO POR DANOS MATERIAIS ajuizada
por BENEDITO ELY VALENTE DA CRUZ em face da UNIVERSIDADE DO ESTADO DO PARÁ.

Seguramente não existem vícios formais no processo; as partes estão assistidas por procuradores
judiciais com habilitação, satisfazendo a determinação do art. 104, do Código de Processo Civil. Do
mesmo modo, vê-se que a ritualística – o procedimento – foi aplicada em sua inteireza, com observância
dos comandos processuais pertinentes: distribuição da petição inicial, citação, contestação, manifestação
acerca da contestação e remessa dos autos ao Ministério Público.

A controvérsia existente nos autos, pelo que se pode ver das peças juntadas pelas partes, não demanda
maior dilação probatória, sendo que os argumentos por elas suscitados constituem discussão meritória a
ser enfrentada em sentença.

Ainda, é certo que a oportunidade para juntada de documentos pelas partes se dá no momento de seu
comparecimento no processo, isto é, ao Autor com a inicial e, ao Réu com a apresentação da defesa.

Deste modo, entendo que o feito já se encontra devidamente instruído, anunciando o julgamento
antecipado da lide, nos termos do art. 355, I, do CPC.

ÀUPJ, para cumprimento e adoção das providencias cabíveis quanto ao recolhimento de custas finais, nos
termos do art. 26, caput, da Lei Estadual n° 8.328/2015, se a parte Autora não gozar dos benefícios de
assistência judiciária ou isenção legal.

Ultimadas as providências acima, com observância do disposto no art. 26, § 3°, do mesmo diploma legal,
retornem conclusos para sentença.

Intime-se e cumpra-se.

Belém, 19 de junho de 2020.

JOÃO BATISTA LOPES DO NASCIMENTO

Juiz da 2ª Vara da Fazenda da Capital

Assinado Digitalmente

A3
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TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 6926/2020 - Segunda-feira, 22 de Junho de 2020

UPJ DAS VARAS DA FAZENDA DA CAPITAL - 3ª VARA DA FAZENDA

Número do processo: 0834791-67.2020.8.14.0301 Participação: AUTOR Nome: TEODORA PEREIRA DE


LIMA Participação: ADVOGADO Nome: ARTUR DA SILVA RIBEIRO OAB: 26150/PA Participação: REU
Nome: ESTADO DO PARÁ

Tribunal de Justiça do Estado do Pará

Gabinete da 1ª Vara de Fazenda da Capital

DECISÃO

Processo nº 0834791-67.2020.8.14.0301

Classe: PROCEDIMENTO COMUM CÍVEL (7)

AUTOR: TEODORA PEREIRA DE LIMA

REU: ESTADO DO PARÁ

Vistos etc.

Com o advento da Resolução n. 14/2017, de 06 de setembro de 2017, a 1ª, 2ª, 3ª e 4ª Varas de Fazenda
da Capital tiveram suas competências redefinidas para o julgamento privativo dos assuntos especificados
em seus arts. 3º e 4º, assim redigidos:

Art. 3º - À 1ª e a 2ª Varas da Fazenda Pública compete processar e julgar, privativamente, as ações


relativas:

I- A Licitações;

II- A Contratos Administrativos;

III- À Ordem Urbanística;

IV- À Intervenção do Estado no Domínio Econômico;

V- A Servidores Públicos Civis, inclusive o concurso em todas as suas fases;

VI- À Previdência dos Servidores Públicos Civis;

VII- A Atos administrativos que, direta ou indiretamente, envolvam direitos e obrigações dos Servidores
Públicos Civis;

VIII- A Servidores/Empregados Temporários.

Art. 4º - À 3ª e 4ª Varas da Fazenda Pública compete processar e julgar, privativamente, as ações


relativas:
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TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 6926/2020 - Segunda-feira, 22 de Junho de 2020

I- À Intervenção do Estado na Propriedade

II- A Domínio Público;

III- A Serviços Públicos;

IV- A Militares, inclusive o concurso em todas as suas fases;

V- À Previdência dos Militares do Estado;

VI- A Atos administrativos que, direta ou indiretamente, envolvam direitos e obrigações dos Militares,
excluindo a competência da Justiça Militar.

Diante desse contexto, considerando que a matéria tratada nos presentes autos não mais se enquadra em
nenhuma das hipóteses que autorizam a intervenção legitima deste Juízo para processar e julgar a causa,
e por não se tratar sequer de matéria de competência comum aos quatro Juízos (art. 5º, da Resolução n.
14/17) determino a imediata remessa dos autos à Central de Distribuição Cível para que proceda à
redistribuição do feito à 3ª ou 4º Vara de Fazenda.

Intimem-se as partes desta decisão.

Escoado o prazo legal, cumpra-se.

Belém, 15 de junho de 2020.

MAGNO GUEDES CHAGAS

Juiz de Direito da 1ª Vara de Fazenda Pública de Belém

(DOCUMENTO ASSINADO DIGITALMENTE)

Número do processo: 0834616-73.2020.8.14.0301 Participação: REPRESENTANTE Nome: ALANA


CAROLINE DA CONCEICAO ANDRADE Participação: REU Nome: MUNICIPIO DE BELEM Participação:
REU Nome: ESTADO DO PARÁ Participação: REU Nome: FUNDACAO SANTA CASA DE
MISERICORDIA DO PARA

Tribunal de Justiça do Estado do Pará

Gabinete da 1ª Vara de Fazenda da Capital

DECISÃO

Processo nº 0834616-73.2020.8.14.0301
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TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 6926/2020 - Segunda-feira, 22 de Junho de 2020

Classe: PROCEDIMENTO COMUM CÍVEL (7)

REPRESENTANTE: ALANA CAROLINE DA CONCEICAO ANDRADE

REU: MUNICIPIO DE BELEM e outros (2)

Vistos etc.

Com o advento da Resolução n. 14/2017, de 06 de setembro de 2017, a 1ª, 2ª, 3ª e 4ª Varas de Fazenda
da Capital tiveram suas competências redefinidas para o julgamento privativo dos assuntos especificados
em seus arts. 3º e 4º, assim redigidos:

Art. 3º - À 1ª e a 2ª Varas da Fazenda Pública compete processar e julgar, privativamente, as ações


relativas:

I- A Licitações;

II- A Contratos Administrativos;

III- À Ordem Urbanística;

IV- À Intervenção do Estado no Domínio Econômico;

V- A Servidores Públicos Civis, inclusive o concurso em todas as suas fases;

VI- À Previdência dos Servidores Públicos Civis;

VII- A Atos administrativos que, direta ou indiretamente, envolvam direitos e obrigações dos Servidores
Públicos Civis;

VIII- A Servidores/Empregados Temporários.

Art. 4º - À 3ª e 4ª Varas da Fazenda Pública compete processar e julgar, privativamente, as ações


relativas:

I- À Intervenção do Estado na Propriedade

II- A Domínio Público;

III- A Serviços Públicos;

IV- A Militares, inclusive o concurso em todas as suas fases;

V- À Previdência dos Militares do Estado;

VI- A Atos administrativos que, direta ou indiretamente, envolvam direitos e obrigações dos Militares,
excluindo a competência da Justiça Militar.

Diante desse contexto, considerando que a matéria tratada nos presentes autos não mais se enquadra em
nenhuma das hipóteses que autorizam a intervenção legitima deste Juízo para processar e julgar a causa,
e por não se tratar sequer de matéria de competência comum aos quatro Juízos (art. 5º, da Resolução n.
14/17) determino a imediata remessa dos autos à Central de Distribuição Cível para que proceda à
redistribuição do feito à 3ª ou 4º Vara de Fazenda.
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TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 6926/2020 - Segunda-feira, 22 de Junho de 2020

Intimem-se as partes desta decisão.

Escoado o prazo legal, cumpra-se.

Belém, 15 de junho de 2020.

MAGNO GUEDES CHAGAS

Juiz de Direito da 1ª Vara de Fazenda Pública de Belém

(DOCUMENTO ASSINADO DIGITALMENTE)

Número do processo: 0807956-76.2019.8.14.0301 Participação: AUTOR Nome: DIONISIO ROCHA DE


MENESES Participação: REPRESENTANTE DA PARTE Nome: DIONELSON ROCHA DE MENESES
OAB: null Participação: ADVOGADO Nome: ANA CLAUDIA CORDEIRO DE ABDORAL LOPES OAB:
01PA Participação: REU Nome: IGEPREV INSTITUTO DE GESTAO PREVIDENCIARIA DO ESTADO DO
PARA Participação: AUTORIDADE Nome: MINISTERIO PUBLICO DO ESTADO DO PARA

PROC. 0807956-76.2019.8.14.0301

AUTOR: DIONISIO ROCHA DE MENESES


REPRESENTANTE DA PARTE: DIONELSON ROCHA DE MENESES

REU: IGEPREV INSTITUTO DE GESTAO PREVIDENCIARIA DO ESTADO DO PARA

ATO ORDINATÓRIO

Tendo em vista a interposição do recurso de apelação TEMPESTIVAMENTE, INTIME-SE a parte apelada


para apresentar contrarrazões no prazo legal, com fulcro no art. 1.010, §§1º e 3º, Novo Código de
Processo Civil. Após, decorrido o referido prazo, com ou sem manifestação, os autos serão remetidos ao
E. Tribunal de Justiça do Estado. (Ato ordinatório - Provimento n° 006/2006-CJRMB, art. 1°, § 2°, II. Int.).

Belém - PA, 19 de junho de 2020

LUCIANO GOMES PIRES

SERVIDOR(A) DA UPJ

UNIDADE DE PROCESSAMENTO JUDICIAL DAS VARAS DA FAZENDA PÚBLICA DA CAPITAL.

Número do processo: 0030463-74.2013.8.14.0301 Participação: AUTOR Nome: ERIOSVALDO MIRANDA


DOS SANTOS Participação: ADVOGADO Nome: ANA PAULA REIS CARDOSO OAB: 017291/PA
Participação: REU Nome: IGEPREV INSTITUTO DE GESTAO PREVIDENCIARIA DO ESTADO DO PARA
Participação: TERCEIRO INTERESSADO Nome: PARA MINISTERIO PUBLICO
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TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 6926/2020 - Segunda-feira, 22 de Junho de 2020

PROC. 0030463-74.2013.8.14.0301

AUTOR: ERIOSVALDO MIRANDA DOS SANTOS

REU: IGEPREV INSTITUTO DE GESTAO PREVIDENCIARIA DO ESTADO DO PARA

ATO ORDINATÓRIO

Em cumprimento ao disposto no art. 1º, § 2º, inciso XXII, do Provimento 006/2006 da CRMB, intimem-se
as partes sobre o retorno dos autos do E. Tribunal de Justiça do Pará, a fim de que, querendo, procedam
aos requerimentos que entenderem pertinentes, no prazo legal. Int.

Belém - PA, 19 de junho de 2020.

CAMILLE DA SILVA AZEVEDO ATAIDE

SERVIDOR(A) DA UPJ

UNIDADE DE PROCESSAMENTO JUDICIAL DAS VARAS DA FAZENDA PÚBLICA DA CAPITAL.


(Provimento 006/2006 – CRMB, art. 1º, §3º)

Número do processo: 0834866-09.2020.8.14.0301 Participação: AUTOR Nome: JOAO FREDIL


RODRIGUES BENDELAQUE JUNIOR Participação: ADVOGADO Nome: CLAUDIA VILHENA DA SILVA
MAGALHÃES OAB: 28229/PA Participação: AUTOR Nome: NELMA CRISTINA DOS SANTOS
MAGALHAES Participação: ADVOGADO Nome: CLAUDIA VILHENA DA SILVA MAGALHÃES OAB:
28229/PA Participação: REQUERIDO Nome: ESTADO DO PARÁ Participação: REQUERIDO Nome:
RAFAEL AUGUSTO DOS SANTOS MAGLHAES

Tribunal de Justiça do Estado do Pará

Gabinete da 1ª Vara de Fazenda da Capital

DECISÃO

Processo nº 0834866-09.2020.8.14.0301

Classe: PROCEDIMENTO COMUM CÍVEL (7)

AUTOR: JOAO FREDIL RODRIGUES BENDELAQUE JUNIOR e outros

REQUERIDO: ESTADO DO PARÁ e outros

Vistos etc.

Com o advento da Resolução n. 14/2017, de 06 de setembro de 2017, a 1ª, 2ª, 3ª e 4ª Varas de Fazenda
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TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 6926/2020 - Segunda-feira, 22 de Junho de 2020

da Capital tiveram suas competências redefinidas para o julgamento privativo dos assuntos especificados
em seus arts. 3º e 4º, assim redigidos:

Art. 3º - À 1ª e a 2ª Varas da Fazenda Pública compete processar e julgar, privativamente, as ações


relativas:

I- A Licitações;

II- A Contratos Administrativos;

III- À Ordem Urbanística;

IV- À Intervenção do Estado no Domínio Econômico;

V- A Servidores Públicos Civis, inclusive o concurso em todas as suas fases;

VI- À Previdência dos Servidores Públicos Civis;

VII- A Atos administrativos que, direta ou indiretamente, envolvam direitos e obrigações dos Servidores
Públicos Civis;

VIII- A Servidores/Empregados Temporários.

Art. 4º - À 3ª e 4ª Varas da Fazenda Pública compete processar e julgar, privativamente, as ações


relativas:

I- À Intervenção do Estado na Propriedade

II- A Domínio Público;

III- A Serviços Públicos;

IV- A Militares, inclusive o concurso em todas as suas fases;

V- À Previdência dos Militares do Estado;

VI- A Atos administrativos que, direta ou indiretamente, envolvam direitos e obrigações dos Militares,
excluindo a competência da Justiça Militar.

Diante desse contexto, considerando que a matéria tratada nos presentes autos não mais se enquadra em
nenhuma das hipóteses que autorizam a intervenção legitima deste Juízo para processar e julgar a causa,
e por não se tratar sequer de matéria de competência comum aos quatro Juízos (art. 5º, da Resolução n.
14/17) determino a imediata remessa dos autos à Central de Distribuição Cível para que proceda à
redistribuição do feito à 3ª ou 4º Vara de Fazenda.

Intimem-se as partes desta decisão.

Escoado o prazo legal, cumpra-se.

Belém, 15 de junho de 2020.


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TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 6926/2020 - Segunda-feira, 22 de Junho de 2020

MAGNO GUEDES CHAGAS

Juiz de Direito da 1ª Vara de Fazenda Pública de Belém

(DOCUMENTO ASSINADO DIGITALMENTE)

p1

Número do processo: 0867156-48.2018.8.14.0301 Participação: AUTOR Nome: BRENO HENRIQUE


TAVARES MARTINS Participação: ADVOGADO Nome: DOMINGAS FERREIRA VIEIRA OAB: 8897/PA
Participação: REU Nome: ESTADO DO PARÁ

PODER JUDICIÁRIO

JUÍZO DA 3ª VARA DA FAZENDA DE BELÉM

DESPACHO

I – Por não vislumbrar a exceção a que se refere o art. 99, § 2º, do Código de Processo Civil, defiro a
gratuidade da justiça.

II - Fica dispensada a designação da audiência de conciliação e mediação, sem prejuízo de sua


designação posterior, nos termos do art. 334, § 4º, II c/c art. 139, VI, ambos do CPC.

III - Cite-se o ESTADO DO PARÁ , a fim de que, querendo, conteste o feito no prazo de 30 (trinta) dias
úteis, conforme artigo 335 c/c o artigo 183 do Código de Processo Civil de 2015.

IV - A ausência de contestação implicará na revelia dos entes públicos, somente em seu efeito processual,
tal como preceituam os artigos 344 e 345, do Código de Processo Civil de 2015.

V - Cite-se. Intime-se. Publique-se.

Belém, 18 de junho de 2020.

MARISA BELINI DE OLIVEIRA

Juíza de Direito titular da 3ª Vara da Fazenda Pública da Capital

Número do processo: 0020188-89.2010.8.14.0301 Participação: AUTOR Nome: FRANCISCO JOSE


CRUZ MACHADO Participação: ADVOGADO Nome: TAYANA DE SOUZA BORDALO OAB: 21438/PA
Participação: ADVOGADO Nome: THAMIRYS COSTA QUEMEL LIMA OAB: 021890/PA Participação:
ADVOGADO Nome: JESSICA ANNE SARAIVA BRISOLLA OAB: 22020/PA Participação: REU Nome:
ESTADO DO PARÁ
1751
TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 6926/2020 - Segunda-feira, 22 de Junho de 2020

PROC. 0020188-89.2010.8.14.0301

AUTOR: FRANCISCO JOSE CRUZ MACHADO

REU: ESTADO DO PARÁ

ATO ORDINATÓRIO

Em cumprimento ao disposto no art. 1º, § 2º, inciso XXII, do Provimento 006/2006 da CRMB, intimem-se
as partes sobre o retorno dos autos do E. Tribunal de Justiça do Pará, a fim de que, querendo, procedam
aos requerimentos que entenderem pertinentes, no prazo legal. Int.

Belém - PA, 19 de junho de 2020.

CAMILLE DA SILVA AZEVEDO ATAIDE

SERVIDOR(A) DA UPJ

UNIDADE DE PROCESSAMENTO JUDICIAL DAS VARAS DA FAZENDA PÚBLICA DA CAPITAL.


(Provimento 006/2006 – CRMB, art. 1º, §3º)
1752
TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 6926/2020 - Segunda-feira, 22 de Junho de 2020

UPJ DAS VARAS DA FAZENDA DA CAPITAL - 5ª VARA DA FAZENDA

Número do processo: 0835321-71.2020.8.14.0301 Participação: AUTOR Nome: SINDICATO DOS


SERVIDORES PUBLICOS CIVIS DO ESTADO PARA Participação: ADVOGADO Nome: JADER NILSON
DA LUZ DIAS OAB: 5273/PA Participação: REU Nome: ESTADO DO PARÁ Participação: FISCAL DA LEI
Nome: PARA MINISTERIO PUBLICO TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DO
PARÁ COMARCA DA CAPITAL

5ª Vara da Fazenda Pública e Tutelas Coletivas

Processo nº 0835321-71.2020.8.14.0301

Classe: AÇÃO CIVIL PÚBLICA CÍVEL (65)

AUTOR: SINDICATO DOS SERVIDORES PÚBLICOS CIVIS DO ESTADO PARA

RÉU: ESTADO DO PARÁ, Nome: ESTADO DO PARÁ


Endereço: R. dos Tamoios, 1671, PGE, Batista Campos, BELÉM - PA - CEP: 66025-160

DESPACHO

Trata-se de ação civil pública aforada em face do Estado do Pará, mediante a qual o autor reclama a
adoção de tutela cominatória.

Todavia, antes de decidir sobre a tutela de urgência pretendida, determino que o réu seja citado
para tomar ciência da ação e, na mesma oportunidade, intimado para deduzir manifestação
preliminar, querendo, em cinco dias, sem prejuízo de posterior contestação.

Apresentada a manifestação preliminar ou decorrido o prazo, o que primeiro suceder, à conclusão.

Belém, 19 de junho de 2020.

RAIMUNDO RODRIGUES SANTANA

Juiz de Direito da 5ª Vara da Fazenda Pública e Tutelas Coletivas

Número do processo: 0831071-97.2017.8.14.0301 Participação: IMPETRANTE Nome: ASSOCIACAO


DOS SERVIDORES DO INSTITUTO DE PREV DE BELEM Participação: ADVOGADO Nome: ANTONIO
CARLOS DE SOUZA MONTEIRO OAB: 17429/PA Participação: ADVOGADO Nome: CAIO RODRIGO
TEIXEIRA DOS SANTOS OAB: 21957-B/PA Participação: IMPETRADO Nome: PREFEITO MUNICIPAL
DE BELÉM Participação: IMPETRADO Nome: MUNICIPIO DE BELEM Participação: AUTORIDADE
Nome: MINISTERIO PUBLICO DO ESTADO DO PARA

TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DO PARÁ

COMARCA DA CAPITAL
1753
TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 6926/2020 - Segunda-feira, 22 de Junho de 2020

5ª Vara da Fazenda Pública e Tutelas Coletivas

Processo nº 0831071-97.2017.8.14.0301

Impetrante: Associação dos Servidores do Instituto de Previdência de Belém

Impetrado: Prefeito Municipal de Belém

SENTENÇA

1.Relato

Associação dos Servidores do Instituto de Assistência e Previdência do Município de Belém, regulamente


representada, ajuizou o presente mandado de segurança e deduziu pretensão em face de atribuído ao
Prefeito Municipal de Belém.

Alegou, em suma, que no dia 13.10.2017, foi publicado no Diário Oficial do Município o Decreto Municipal
nº 89.900/2017, o qual dispôs, dentre outras diretrizes, “... que o expediente administrativo das unidades
da Administração Direta e Indireta do Poder Executivo Municipal, ressalvadas que executem serviços
essenciais ou necessitem de horário especial, será das 08h00 às 14h00 de segunda-feira a sexta-feira,
sendo cortados, ainda, os adicionais de regime especial, tais como dedicação exclusiva e tempo integral,
no período de 16 de outubro de 2017 a 31 de dezembro do mesmo ano...” (sic, fl. 04).

Narrou a impetrante, ainda, que “... todos os servidores representados pela Impetrante que recebem
adicional por cumprir o tempo integral há mais de 10 (dez) anos ou 15 (quinze) anos alternados, além de
ainda não terem os respectivos adicionais incorporados ao seu salário, ainda terão cortes desses valores
no período de 16/10/2017 a 31/12/2017...” (sic, fl.04).

Neste sentido, alegou que a Lei Municipal nº 8.953/2012, que alterou a Lei Municipal 7.502/90,
acrescentando §3o ao art. 64, previu a incorporação da referida gratificação.

Assim, por entender que o decreto municipal violou direito líquido e certo dos servidores, ingressou com o
presente mandamus para requerer que fosse mantido o regime especial de tempo integral e o pagamento
do respectivo adicional durante o período de 16 de outubro a 31 de dezembro de 2017, aos servidores do
IPAMB relacionados nos autos, suspendendo-se o ato lesivo. Ao final, pugnou pela confirmação da
medida liminar e a concessão integral da segurança pleiteada.

Com a petição inicial, juntou documentos.

O juízo de origem declinou da competência e determinou a redistribuição do feito para esta 5ª Vara de
Fazenda Pública e Tutelas Coletivas (fls. 151 e 152).

Recebido o feito, o juízo entendeu que o pedido de liminar restou prejudicado e determinou a intimação da
autoridade coatora para, querendo, prestar as informações cabíveis (fl. 153).

As informações foram prestadas e constam às fls. 155-166. Inicialmente, o impetrado alegou a ausência
de direito líquido e certo, afirmando a impossibilidade da incorporação da gratificação de tempo integral,
vez que Lei Municipal nº 8.953/2012, da qual se originou o direito à incorporação da gratificação, padece
de ilegalidade e de inconstitucionalidade. Assim, requereu a denegação da segurança pleiteada.

Instado ao debate, o Ministério Público apresentou o parecer que está aditado às fls. 173-178. Em sua
parte mais expressiva, asseverou que há “... inconstitucionalidade formal no ato legislativo que fundamenta
o pleito, vez que compete privativamente ao chefe do Poder Executivo a iniciativa de lei que disponha
sobre regime jurídico de servidores públicos ...” (sic, fl. 178). Por isso, manifestou-se pelo reconhecimento
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TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 6926/2020 - Segunda-feira, 22 de Junho de 2020

da inconstitucionalidade da Lei Municipal nº 8.953/2012 e a consequente denegação da segurança.

É o relato necessário. Decido.

2. Fundamentos

Como é de ciência geral, o mandado de segurança será manejado quando o demandante – seja um
indivíduo ou uma pessoa jurídica – alegar a ocorrência de violação a um direito líquido e certo do qual seja
titular. É bem sabido, igualmente, que essa violação deverá ser tão suficientemente evidenciada que a
prova do fato e, via de consequência, do direito alegado, dispensará uma delongada instrução probatória.

Desse modo, a lesão ao direito invocado deverá ser tão manifesta que a sua aferição se dará de maneira
sumária. Por isso, há necessidade da adição da denominada prova pré-constituída, a qual se impõe como
elemento essencial para a aferição da violação alegada.

No caso presente, a impetrante alegou que a violação ao direito líquido e certo decorreu da
impossibilidade de ser suprimido o pagamento da gratificação de tempo integral, nos termos do decreto
editado pela Municipalidade. Aliás, segundo a impetrante “... O pagamento desse acréscimo
remuneratório sempre constituiu uma praxe da administração municipal brasileira, não só como forma de
proporcionar uma maior efetividade na prestação dos servidores, com a extensão da jornada normal, mas,
também, como forma de proporcionar uma razoável melhora dos baixos salários recebidos pelo servidor
público municipal ...” (sic, fl. 05).

Resta bem evidente, portanto, que o cerne do debate proposto pela impetrante não diz respeito à
incorporação da Gratificação por Tempo Especial de Trabalho. O que a impetrante reclamou,
expressamente, foi a impossibilidade de supressão do pagamento da Gratificação de Tempo Integral, no
período compreendido entre 16 de outubro a 31 de dezembro de 2017.

Importa, assim, apresentar a parte da legislação em que se apoia o pedido mandamental, a Lei Municipal
Lei 7.502/1990, que disciplinou o Estatuto dos Funcionários Públicos do Município de Belém, conforme
abaixo:

Art. 63. A gratificação de tempo integral ou de dedicação exclusiva será devida ao funcionário ocupante de
cargo efetivo, comissionado ou em função gratificada, quando convocado para prestação de serviços em
regime especial de trabalho.

Art. 64. A gratificação devida ao funcionário convocado a prestar serviço em regime de tempo integral ou
de dedicação exclusiva obedecerá às seguintes bases percentuais:

I - tempo integral: cinqüenta por cento do vencimento-base do cargo, com carga horária mínima de duas
horas, além da jornada normal de trabalho diária; e

II – dedicação exclusiva: cem por cento do vencimento-base do cargo.

§1°. A concessão da gratificação por regime especial de trabalho dependerá de prévia e expressa
autorização do Prefeito ou da Comissão Executiva da Câmara Municipal, sendo vedada a percepção
cumulativa.

[...]

§3º. O servidor efetivo que perceber a Gratificação por Regime Especial de Trabalho (art. 62, I, da Lei nº
7.502/90) por dez anos consecutivos ou quinze anos alternados, fará jus à incorporação da mesma em
sua remuneração, desde que tenha incidido o desconto da previdência durante a percepção da mesma.
(sem os grifos no original).
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TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 6926/2020 - Segunda-feira, 22 de Junho de 2020

Vale, nessa passagem, destacar o ensinamento de Mouta (2007), no sentido de que o direito líquido e
certo será aquele que resulta de fato comprovável de plano e que independe de maior instrução probatória
[por isso] a sua verificação deve ser extraída [diretamente] dos fatos suscitados no mandado de
segurança. Não por outra razão, para o mesmo autor, o ato supostamente abusivo praticado por
autoridade ficará sujeito a controle judicial, desde que o impetrante comprove a existência de direito líquido
e certo.

Nesse panorama, a existência de um direito líquido e certo violado se constitui na essência do mandado
de segurança, conformando o seu próprio mérito. Inexistindo a violação alegada, será insubsistente a
pretensão meritória da ação mandamental.

Feitas essas considerações precedentes, ressoa evidente que inexiste o direito líquido e certo reclamado
pela autora. Com efeito, por sua própria natureza excepcional, o pagamento das gratificações de tempo
integral ou de dedicação será devido ao funcionário quando este for convocado para prestação de serviços
em regime especial de trabalho. É isso o que se depreende, de modo claro e expresso, da redação do art.
63 da Lei Municipal Lei 7.502/1990.

Assim, é uma faculdade do gestor público convocar ou não o servidor a prestar serviços em regime
especial de trabalho. E essa faculdade, por óbvio, está conectada à própria natureza extraordinária desse
tipo de trabalho, pois, do contrário, algo que deveria ser esporádico acabaria se tornando permanente.

Épatente, pois, que inexiste o direito do servidor ao pagamento contínuo desse tipo de gratificação, visto
que a requisição do serviço em caráter extraordinário é uma faculdade da Administração Pública. Não
sobeja, portanto, nenhuma obrigação ao gestor no sentido de manter esse tipo de trabalho,
independentemente da sua real necessidade ou da disponibilidade orçamentária.

3. Dispositivo

Considerando os fundamentos assinalados, julgo improcedente o pedido mandamental, denegando a


ordem reclamada, por compreender que inexiste o direito líquido e certo invocado (art. 487, I do CPC).

Custas pela demandante. Sem honorários (art. 25, da Lei n° 12.016/09).

Acaso inexistente recurso voluntário, a Secretaria Judicial deverá observar a Ordem de Serviço n°
001/2016, arquivando-se o feito com as cautelas legais, inclusive a baixa definitiva no sistema.

Publicar. Registrar. Intimar

Belém, 18 de junho de 2020.

RAIMUNDO RODRIGUES SANTANA

Juiz de Direito da 5ª Vara da Fazenda Pública e Tutelas Coletivas

Número do processo: 0835199-58.2020.8.14.0301 Participação: EXEQUENTE Nome: JADER DIAS,


ADVOGADOS ASSOCIADOS - SOCIEDADE SIMPLES Participação: ADVOGADO Nome: JADER
NILSON DA LUZ DIAS OAB: 5273/PA Participação: EXECUTADO Nome: IGEPREV INSTITUTO DE
GESTAO PREVIDENCIARIA DO ESTADO DO PARA

TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DO PARÁ


1756
TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 6926/2020 - Segunda-feira, 22 de Junho de 2020

5ª Vara da Fazenda Pública da Capital e Tutelas Coletivas

Proc. nº 0835199-58.2020814.0301

Exequente: Jader Dias Advogados Associados

Executado: Instituto de Gestão Previdenciária do Estado do Pará

DESPACHO

1. 1. Determino a intimação da demandada, na pessoa do seu representante judicial, para,


querendo, impugnar a execução no prazo de 30 dias (art. 535 do CPC).

3. 2. Apresentada a manifestação ou decorrido o prazo, à conclusão.

Belém, 17 de junho de 2020.

RAIMUNDO RODRIGUES SANTANA

Juiz de Direito da 5ª Vara da Fazenda Pública e Tutelas Coletivas


1757
TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 6926/2020 - Segunda-feira, 22 de Junho de 2020

FÓRUM CRIMINAL

DIRETORIA DO FÓRUM CRIMINAL

FÓRUM CRIMINAL DA COMARCA DE BELÉM

A Excelentíssima Doutora ANGELA ALICE ALVES TUMA, Juíza Diretora do Fórum Criminal da Capital,
no uso de suas atribuições legais etc.

PORTARIA Nº 071/2020-Plantão/DFCrim

A Excelentíssima Doutora ANGELA ALICE ALVES TUMA, Juíza Diretora do Fórum Criminal da Capital,
no uso de suas atribuições legais etc.

Considerando o disposto na Resolução nº. 013/2009-GP, publicada no DJ 4363, de 25/06/2009, e na


Resolução 021/2009-GP, publicada no DJE 4416, de 10/09/2009, e a Resolução n.º 16/2016-GP,
publicada no DJE 5980, de 2/06/2016, que tratam do serviço de Plantão no âmbito do Tribunal de Justiça
do Estado do Pará.

Considerando a Portaria n.º 110/2016-DFCri, de 16/12/16, que alterou a Portaria n.º 070/2016-DFCri

Considerando o Sigadoc n.º OFI-2017/13165, autorizando o 2º servidor de Secretaria aos finais de


semana e feriados;

Resolve:

Art. 1º Divulgar a escala de PLANTÃO DO FÓRUM CRIMINAL, para o mês de JUNHO/2020:

DIAS HORÁRIO MAGISTRADO SERVIDORES

26, 27 e 28/06 Dia: 26/06- 14h 13ª Vara Criminal da Capital Diretor (a) de Secretaria ou substituto:
às 17h
Dr. Augusto César da Luz Solange Maria Carneiro Matos
Dias: 27 a 28/06 Cavalcante, Juiz de Direito,
- 8h às 14h ou substituto. Servidor (a) de Secretaria:

Roseane Schwob (27 e 28/6)

Assessor (a): Rodrigo Moura

Distribuição:

Renato Lobo (26 a 28/06) Ronaldo Pereira


da Silva (27 e 28/06)

Oficiais de Justiça:

Antônio Carlos S. dos Santos(26/6)

Cristovão Amaral Nunes (26/6 -


sobreaviso)
1758
TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 6926/2020 - Segunda-feira, 22 de Junho de 2020
Edmar Guimarães de Oliveira(27 e 28/6)

Victor Hugo S. Sacramento (27 e 28/6 -


Sobreaviso)

Operadores Sociais:

Lila Pinto da Costa de Moraes:


Psicóloga/VEPMA

Elis Regina Nunes Correa: Serviço


Social/1ª Vara Mulher

Roselena Maria Gouvêa do Amaral


Lobato: Serviço Social/VEPMA

Art. 2º Poderá haver alteração desta Portaria a qualquer momento a critério da Administração, para se
adequar ao que determina o Art. 10, da Resolução 013/2009-GP.

Publique-se. Registre-se. Cumpra-se.

Belém, 06 de maio de 2020.

ANGELA ALICE ALVES TUMA

Juíza Diretora do Fórum Criminal da Capital


1759
TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 6926/2020 - Segunda-feira, 22 de Junho de 2020

SECRETARIA DA 1ª VARA CRIMINAL DA CAPITAL

RESENHA: 12/06/2020 A 18/06/2020 - SECRETARIA DA 1ª VARA CRIMINAL DE BELEM - VARA: 1ª


VARA CRIMINAL DE BELEM PROCESSO: 00061959720208140401 PROCESSO ANTIGO: ----
MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTU?RIO(A): MURILO LEMOS SIMAO A??o: Ação Penal -
Procedimento Ordinário em: 12/06/2020 VITIMA:R. S. C. DENUNCIADO:LUCAS MAIA DIAS. Proc. nº
0006195-97.2020.814.0401 Denunciado(s): Lucas Maia Dias DECISÃO 1- O Ministério Público ofereceu
denúncia contra Lucas Maia Dias pela prática do crime tipificado no artigo 157, § 2º, inciso II e § 2º-A,
inciso I, do Código Penal, fato ocorrido no dia 18/03/2020. 2- A denúncia apresentou todos os requisitos
viabilizadores da ação penal: o fato narrado tipifica, em tese, delito não prescrito; a imputação expõe o fato
criminoso em sua inteireza, permitindo à(s) pessoa(s) acusada(s) o pleno exercício do contraditório e da
ampla defesa; os elementos de convicção apurados pelo denunciante são, à primeira vista, idôneos e
conferem justa causa à acusação, inexistindo, até agora, prova incontroversa de que o(s) agente(s)
estivesse(m) acobertado(s) por alguma excludente de ilicitude ou de culpabilidade, ou de que o fato não
tivesse significância na esfera penal. Portanto, preenchidos os requisitos do art. 41 do CPP e não se
verificando, liminarmente, quaisquer das causas de rejeição mencionadas no art. 395 do CPP, recebo a
denúncia, nos termos do art. 396 o CPP. 3- Cite(m)-se o(s) acusado(s) para que responda(m) à acusação,
por escrito, no prazo de 10 dias, oportunidade em que poderá(ão) alegar tudo o que interessa à defesa,
oferecer documentos e justificações, especificar as provas pretendidas e arrolar testemunhas,
qualificando-as e requerendo sua intimação quando necessária; ciente(s) o(s) acusado(s) de que se não
constituir(em) advogado será nomeado defensor público para oferecer resposta. Com a resposta, voltem
conclusos. 4- O oficial de justiça deverá cumprir os mandados de citação com urgência, pois o denunciado
está preso cautelarmente. 5- Na hipótese de não ser apresentada a resposta no prazo legal, ou se o(s)
acusado(s) não constituir(em) advogado, nomeio desde já a representante a Defensoria Pública atuante
nesta comarca para oferecê-la no prazo de 10 dias, concedendo-lhe vista nos autos. 6- Não sendo o(a)(s)
acusado(a)(s) localizado(a)(s) para ser(em) citado(a)(s) pessoalmente, cumpram-se as diligências
necessárias para tentar localiza-lo (a)(s) junto aos cadastros que a Vara tem acesso; sendo infrutíferas as
tentativas, proceda-se à citação por edital, com o prazo de 15 dias. 7- A Defensoria Pública postulou o
relaxamento da prisão preventiva por causa do excesso de prazo, uma vez que o réu está preso há quase
três meses. Instado, o Ministério Público manifestou-se contrário ao requerimento. Analisando o pedido da
defesa e o parecer ministerial, verifica-se que, por causa da suspensão do expediente forense presencial
decorrente das medidas profiláticas relacionadas ao Covid-19, não foi possível imprimir especial
celeridade processual. Nesse sentido, diante do atual cenário excêntrico de alardeado perigo à saúde da
população e, consequentemente, de adoção de medidas administrativas excepcionais por parte dos
dirigentes do Poder Judiciário, não há que se falar em injustificado excesso de prazo a ensejar a soltura do
denunciado, motivo pelo qual indefiro o pedido de relaxamento da custódia. 8- Dê-se ciência à Defensoria
e ao Ministério Público. Belém/PA, 12 de junho de 2020. Murilo Lemos Simão Juiz de Direito PROCESSO:
00076206220208140401 PROCESSO ANTIGO: ---- MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTU?RIO(A):
MURILO LEMOS SIMAO A??o: Ação Penal - Procedimento Ordinário em: 12/06/2020
DENUNCIADO:ALEXANDRO BARRETO Representante(s): OAB 123456789 - DEFENSORIA PUBLICA
(DEFENSOR) VITIMA:A. C. O. E. . Proc. n° 0007620-62.2020.814.0401 Réu: Alexandro Barreto DECISÃO
1- O Ministério Público ofereceu denúncia contra Alexandro Barreto pela prática do crime tipificado no
artigo 33 da Lei nº 11.343/2006, fato ocorrido em 30/04/2020. 2- Notificado, o denunciado ofereceu defesa
preliminar requerendo a rejeição da denúncia por inépcia da inicial ou por falta de justa causa, e a
revogação da prisão preventiva. Instado, o Ministério Público foi desfavorável ao pedido de soltura. 3- Da
leitura da peça vestibular, não se extrai a ocorrência de denúncia inepta, uma vez que, no caso, há
descrição satisfatória do verbo núcleo do tipo penal em análise, e não há necessidade, pelo menos nesse
momento inicial, de se especificar exaustivamente a conduta do denunciado, bastando haver indícios
suficientes de autoria e materialidade capazes de justificar a persecução penal. Especificamente em
relação ao argumento de ausência de justa causa, não há razão à Defesa, considerando que a denúncia
se baseou em elementos colhidos em inquérito policial que demonstraram indícios de autoria e
materialidade suficientes para iniciar a ação penal. 4- Portanto, em que pesem as alegações da defesa, a
denúncia apresentou todos os requisitos viabilizadores da ação penal: o fato narrado tipifica, em tese,
delito não prescrito; a imputação expõe o fato criminoso em sua inteireza, permitindo à(s) pessoa(s)
acusada(s) o pleno exercício do contraditório e da ampla defesa; os elementos de convicção apurados
pelo denunciante são, à primeira vista, idôneos e conferem justa causa à acusação, inexistindo, até agora,
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TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 6926/2020 - Segunda-feira, 22 de Junho de 2020

prova incontroversa de que o(s) agente(s) estivesse(m) acobertado(s) por alguma excludente de ilicitude
ou de culpabilidade, ou de que o fato não tivesse significância na esfera penal. Assim, preenchidos os
requisitos do art. 41 do CPP e não havendo motivos para rejeitar a exordial acusatória ou absolver
sumariamente o acusado, recebo a denúncia, nos termos do artigo 56 da Lei nº 11.343/2006. 5- Conforme
consta dos documentos juntados ao Sistema Libra, o denunciado foi capturado portando quantidade de
entorpecente não expressiva e não preparada/embalada para a venda, inexiste notícia de que ele tenha
fornecido droga para alguém, com ele não foi encontrado dinheiro, ele não reagiu à prisão, não ostenta
antecedentes criminais e já está preso há quase quarenta e cinco dias. Nesse contexto, a custódia
cautelar do réu já não se mostra mais proporcional e necessária, haja vista que sua periculosidade não
está bem delineada no processo. Ademais, a segregação preventiva numa época de severas restrições
sanitárias decorrentes da propalada pandemia disseminada pelo COVID-19 deve ser reservada a casos
em que a liberdade do agente representa notório risco à ordem pública, à instrução processual ou à
aplicação da lei penal, o que não é o caso do acusado, que pode ser posto em liberdade mediante
cumprimento de medidas cautelares diversas da prisão. Em face do exposto, nos termos do art. 316 do
Código de Processo Penal, revogo a prisão preventiva do réu Alexandro Barreto e, com base no art. 319
do Código de Processo Penal, estabeleço a ele as seguintes obrigações: informar seu endereço
residencial em juízo no prazo de cinco dias a contar do restabelecimento do expediente forense
presencial, manter sempre atualizado seu endereço e comparecer a todos os atos processuais a que for
intimado. Ciente o acusado que o descumprimento de qualquer obrigação poderá ensejar novo decreto de
custódia cautelar. Expeça-se alvará de soltura, a fim de que o denunciado seja imediatamente posto em
liberdade se não estiver preso por força de outro processo. 6- Encerrada a suspensão do expediente
forense presencial, determino que a secretaria deste juízo designe data para a audiência de instrução e
julgamento, intime a defesa e a acusação, notifique a(s) pessoa(s) arrolada(s) pela(s) parte(s) e o(s)
réu(s), requisite a apresentação de quem estiver preso e, se for o caso, expeça carta precatória para a
oitiva de pessoa arrolada residente em outra comarca e intime as partes acerca da expedição da
precatória. 7- Dê-se ciência ao Ministério Público e à Defensoria Pública. 8- Como há o HC nº
08050691820208140000 impetrado em favor do denunciado, encaminhe-se cópia desta decisão à
desembargadora relatora, Dra. Vânia Valente do Couto Forte Bitar Cunha. Belém/PA, 12 de junho de
2020. Murilo Lemos Simão Juiz de Direito PROCESSO: 00081316020208140401 PROCESSO ANTIGO: --
-- MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTU?RIO(A): MURILO LEMOS SIMAO A??o: Ação Penal -
Procedimento Ordinário em: 15/06/2020 VITIMA:O. E. DENUNCIADO:JOSE VENANCIO DOS SANTOS
SILVA Representante(s): OAB 7890 - FERNANDO MAGALHAES PEREIRA (ADVOGADO) OAB 15053 -
FABRICIO MARTINS PEREIRA (ADVOGADO) DENUNCIADO:WAGNER SEBASTIAO SOARES
CARNEIRO Representante(s): OAB 20476 - MAURICIO PIRES RODRIGUES (ADVOGADO)
DENUNCIADO:JOSE FABRICIO SANTA BRIGIDA MENEZES Representante(s): OAB 7605 - PAULO
RONALDO MONTE DE M. ALBUQUERQUE (ADVOGADO) OAB 15589 - LUIZ CARLOS PINA MANGAS
JUNIOR (ADVOGADO) . Proc. n° 0008131-60.2020.8.14.0401 Réus: Jose Venancio dos Santos Silva e
outros DECISÃO O réu Jose Venancio dos Santos Silva pediu para ser transferido de estabelecimento
penal, pois responde a outro processo junto com corréus policiais militares pela prática de crime de
formação de milícia armada. Instado, o Ministério Público manifestou-se contrário à transferência. É o
relatório. Decido. Analisando a documentação apresentada pelo acusado José Venâncio, não se constata
nenhuma informação do sistema penitenciário indicando a necessidade da sua transferência. Nada há
acerca de eventual risco sofrido pelo interno em razão da existência de um outro processo movido contra
ele. Em face do exposto, indefiro o pedido de transferência. Dê-se ciência ao advogado e ao Ministério
Público. Belém/PA, 15 de junho de 2020. Murilo Lemos Simão Juiz de Direito PROCESSO:
00081316020208140401 PROCESSO ANTIGO: ---- MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTU?RIO(A):
MURILO LEMOS SIMAO A??o: Ação Penal - Procedimento Ordinário em: 15/06/2020 VITIMA:O. E.
DENUNCIADO:JOSE VENANCIO DOS SANTOS SILVA Representante(s): OAB 7890 - FERNANDO
MAGALHAES PEREIRA (ADVOGADO) OAB 15053 - FABRICIO MARTINS PEREIRA (ADVOGADO)
DENUNCIADO:WAGNER SEBASTIAO SOARES CARNEIRO Representante(s): OAB 20476 - MAURICIO
PIRES RODRIGUES (ADVOGADO) DENUNCIADO:JOSE FABRICIO SANTA BRIGIDA MENEZES
Representante(s): OAB 7605 - PAULO RONALDO MONTE DE M. ALBUQUERQUE (ADVOGADO) OAB
15589 - LUIZ CARLOS PINA MANGAS JUNIOR (ADVOGADO) . Proc. n° 0008131-60.2020.8.14.0401
Réus: Jose Venancio dos Santos Silva e outros DECISÃO 1- O Ministério Público ofereceu denúncia
contra Jose Venancio dos Santos Silva, Wagner Sebastiao Soares Carneiro e Jose Fabricio Santa Brigida
Menezes pela prática dos crimes tipificados no art. 33 da Lei nº 11.343/2006 e no art. 14 da lei
10.826/2003, fatos ocorridos em 22/05/2020. 2- Notificados, os denunciados ofereceram defesa preliminar.
José Fabrício e José Venâncio sustentaram que não sabiam da existência da droga e da arma
1761
TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 6926/2020 - Segunda-feira, 22 de Junho de 2020

transportada por Wagner, e pediram a revogação da prisão preventiva. Wagner, por sua vez, assumiu que
iria vender droga, desconhecia a existência da arma de fogo e isentou os corréus de responsabilidade
penal pelo tráfico de entorpecente. 3- Da leitura da peça vestibular, não se extrai a ocorrência de denúncia
inepta, uma vez que, no caso, há descrição satisfatória do verbo núcleo do tipo penal em análise, e não há
necessidade, pelo menos nesse momento inicial, de se especificar exaustivamente a conduta dos
denunciados, bastando haver indícios suficientes de autoria e materialidade capazes de justificar a
persecução penal. Especificamente em relação ao argumento de ausência de justa causa, não há razão à
Defesa, considerando que a denúncia se baseou em elementos colhidos em inquérito policial que
demonstraram indícios de autoria e materialidade suficientes para iniciar a ação penal. A questão
suscitada pela defesa acerca da suposta ausência de dolo deverá ser melhor avaliada após a instrução
processual, pois diz respeito ao mérito da acusação. 4- Portanto, em que pesem as alegações das
defesas, a denúncia apresentou todos os requisitos viabilizadores da ação penal: o fato narrado tipifica,
em tese, delito não prescrito; a imputação expõe o fato criminoso em sua inteireza, permitindo à(s)
pessoa(s) acusada(s) o pleno exercício do contraditório e da ampla defesa; os elementos de convicção
apurados pelo denunciante são, à primeira vista, idôneos e conferem justa causa à acusação, inexistindo,
até agora, prova incontroversa de que o(s) agente(s) estivesse(m) acobertado(s) por alguma excludente
de ilicitude ou de culpabilidade, ou de que o fato não tivesse significância na esfera penal. Assim,
preenchidos os requisitos do art. 41 do CPP e não havendo motivos para rejeitar a exordial acusatória ou
absolver sumariamente os acusados, recebo a denúncia, nos termos do artigo 56 da Lei nº 11.343/2006.
5- Como o expediente forense presencial está previsto para retornar no dia 01/07/2020 (Portaria Conjunta
nº 14/2020 - GP), designo o dia 13/07/2020, às 10h, para a audiência de instrução e julgamento. Intimem-
se a defesa e a acusação. Notifiquem-se a(s) pessoa(s) arrolada(s) pela(s) parte(s). Cite(m)-se o(s) réu(s).
Requisite-se a apresentação de quem estiver segregado. Como se trata de réus presos, as diligências
devem ser cumpridas com urgência, se necessário por meio do oficial de justiça plantonista. 6- No que
tange aos pedidos de revogação de prisão preventiva formulados pelos denunciados, embora as defesas
tenham sustentado que a segregação é medida descabida, não há nenhum fato novo apurado em juízo a
mitigar ou a invalidar os fundamentos da decisão na qual a custódia cautelar dos acusados foi decretada.
Os documentos e depoimentos que integram o inquérito policial indicam a existência de prova da
materialidade e indícios satisfatórios de autoria, sendo a custódia preventiva medida imperativa para
garantir a ordem pública, nos exatos termos da decisão que aferiu a legalidade da prisão em flagrante e a
necessidade da prisão cautelar. Nesse passo, mantenho, pelos seus próprios fundamentos, a decisão
prolatada em 23/05/2020 e, consequentemente, indefiro os pedidos de revogação de prisão preventiva. 7-
Dê-se ciência ao Ministério Público e aos advogados. Belém/PA, 15 de junho de 2020. Murilo Lemos
Simão Juiz de Direito PROCESSO: 00075539720208140401 PROCESSO ANTIGO: ----
MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTU?RIO(A): MURILO LEMOS SIMAO A??o: Ação Penal -
Procedimento Ordinário em: 16/06/2020 VITIMA:O. E. DENUNCIADO:RAUL TAVARES COSTA. Proc. nº
0007553-97.2020.8.14.0401 Denunciado(s): RAUL TAVARES COSTA DESPACHO 1- Notifique(m)-se o(s)
acusado(s) para oferecer defesa prévia, por escrito, no prazo de 10 dias, conforme prescreve o art. 55 da
Lei 11.343/2006. 2- Se não houver resposta, nomeio desde já o representante da Defensoria Pública
atuante nesta Comarca para oferecê-la no prazo de dez dias, concedendo-lhe vista dos autos. 3-
Apresenta a defesa, voltem conclusos. Belém/PA, 16 de junho de 2020. Murilo Lemos Simão Juiz de
Direito PROCESSO: 00076552220208140401 PROCESSO ANTIGO: ----
MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTU?RIO(A): MURILO LEMOS SIMAO A??o: Ação Penal -
Procedimento Ordinário em: 16/06/2020 DENUNCIADO:SAULO MARCOS DA SILVA Representante(s):
OAB 123456789 - DEFENSORIA PUBLICA (DEFENSOR) DENUNCIADO:MAYCO BARBOSA FERREIRA
Representante(s): OAB 123456789 - DEFENSORIA PUBLICA (DEFENSOR) VITIMA:E. B. S. VITIMA:D.
M. G. VITIMA:E. C. C. P. . Proc. nº 0007655-22.2020.814.0401 Denunciado(s): Saulo Marcos da Silva e
Mayco Barbosa Ferreira DESCISÃO 1- Em ralação aos réus, a Defensoria Pública apresentou resposta à
acusação argumentando que se manifestará sobre o mérito após a instrução processual; não arguiu
preliminares. 2- Nesse passo, verifica-se que nos autos não há provas para a absolvição sumária
mencionada no art. 397 do CPP, haja vista que, por enquanto, não há manifesta causa excludente de
ilicitude ou de culpabilidade, o fato narrado na denúncia, em tese, constitui crime, e, por fim, não está
extintiva da punibilidade. 3- Destarte, como o expediente forense presencial está previsto para retornar no
dia 01/07/2020 (Portaria Conjunta nº 14/2020 - GP), designo, nos termos do art. 399 do CPP, o dia
14/07/2020, às 10h, para a audiência de instrução e julgamento. Notifiquem-se a(s) pessoa(s) arrolada(s)
pela(s) parte(s) e o(s) réu(s); requisite-se a apresentação de quem estiver segregado. Como se trata de
réus presos, as diligências devem ser cumpridas com urgência, se necessário por meio do oficial de justiça
plantonista. 4- Caso alguma das pessoas arroladas pelas partes resida em outra comarca, expeça-se carta
1762
TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 6926/2020 - Segunda-feira, 22 de Junho de 2020

precatória para que o juízo deprecado realize a oitiva, consignando na missiva o prazo de 40 (quarenta)
dias para cumprimento da diligência; intimem-se a acusação e a defesa acerca da expedição da carta
precatória. 5- O denunciado Saulo, por meio de advogado, postulou a revogação de sua prisão preventiva
argumentando, em síntese, ser descabida a segregação. Em que pese o pedido formulado, verifica-se que
nos autos não há fato novo a mitigar ou a invalidar os fundamentos da decisão na qual a segregação
cautelar de Saulo foi decretada. Os documentos e depoimentos que integram o inquérito policial indicam a
existência de prova da materialidade e indícios satisfatórios de autoria, sendo a custódia cautelar medida
imperativa para garantir a ordem pública, nos exatos termos da decisão que aferiu a legalidade da prisão
em flagrante e a necessidade da custódia. Nesse passo, mantenho, pelos seus próprios fundamentos, a
decisão prolatada em 03/05/2020 e, consequentemente, indefiro o pedido de revogação de prisão
preventiva. 6- Intimem-se a defesa e a acusação. Belém/PA, 16 de junho de 2020. Murilo Lemos Simão
Juiz de Direito PROCESSO: 00083411420208140401 PROCESSO ANTIGO: ----
MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTU?RIO(A): MURILO LEMOS SIMAO A??o: Ação Penal -
Procedimento Ordinário em: 16/06/2020 VITIMA:M. S. F. DENUNCIADO:SELMA SANTOS DOS SANTOS
DENUNCIADO:IVANDERSON OLIVEIRA DE CASTRO DENUNCIADO:WILLIAMIS DAVID SOARES DA
SILVA. Proc. nº 0008341-14.2020.814.0401 Denunciado(s): Selma Santos dos Santos, Ivanderson Oliveira
de Castro e Williamis David Soaresda Silva DESPACHO 1- Em ralação aos réus, a Defensoria Pública
apresentou resposta à acusação, oportunidade em que postulou a absolvição sumária (o fato seria atípico,
pois os bens subtraídos são de pequeno valor e foram recuperados pela vítima) ou a rejeição parcial da
denúncia (pois não foi comprovado o rompimento do obstáculo nem a escalada para a subtração da res
furtivae). 2- Em que pesem os argumentos da defesa, não há como reconhecer a atipicidade da conduta
sem antes instruir o feito, pois os elementos de convicção até agora apurados denotam que as
circunstâncias do furto (tal como narradas na denúncia) e os maus antecedentes dos denunciados tornam
duvidosa a suposta ausência de ofensividade, lesividade e reprovabilidade da conduta, sendo necessário
melhor perquirir sobre a periculosidade social dos agentes. Já a questão envolvendo a falta de prova
acerca das qualificadoras mencionadas na peça acusatória será avaliada ao final da instrução, não
havendo fundamento para rejeitar parcialmente a denúncia. 3- Nesse passo, verifica-se que nos autos não
há provas para a absolvição sumária mencionada no art. 397 do CPP, haja vista que, por enquanto, não
há manifesta causa excludente de ilicitude ou de culpabilidade, o fato narrado na denúncia, em tese,
constitui crime, e, por fim, não está extintiva da punibilidade. 4- Destarte, como o expediente forense
presencial está previsto para retornar no dia 01/07/2020 (Portaria Conjunta nº 14/2020 - GP), designo, nos
termos do art. 399 do CPP, o dia 15/07/2020, às 10h, para a audiência de instrução e julgamento.
Notifiquem-se a(s) pessoa(s) arrolada(s) pela(s) parte(s) e o(s) réu(s); requisite-se a apresentação de
quem estiver segregado. Como se trata de réus presos, as diligências devem ser cumpridas com urgência,
se necessário por meio do oficial de justiça plantonista. 5- Caso alguma das pessoas arroladas pelas
partes resida em outra comarca, expeça-se carta precatória para que o juízo deprecado realize a oitiva,
consignando na missiva o prazo de 40 (quarenta) dias para cumprimento da diligência; intimem-se a
acusação e a defesa acerca da expedição da carta precatória. 6- Intimem-se a defesa e a acusação.
Belém/PA, 16 de junho de 2020. Murilo Lemos Simão Juiz de Direito
1763
TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 6926/2020 - Segunda-feira, 22 de Junho de 2020

SECRETARIA DA 10ª VARA CRIMINAL DA CAPITAL

RESENHA: 17/06/2020 A 18/06/2020 - SECRETARIA DA 10ª VARA CRIMINAL DE BELEM - VARA: 10ª
VARA CRIMINAL DE BELEM PROCESSO: 00000064520168140401 PROCESSO ANTIGO: ----
MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTU?RIO(A): JOSE IRANILDO BALDEZ DO NASCIMENTO
A??o: Ação Penal - Procedimento Ordinário em: 17/06/2020 DENUNCIADO:VALBERSON FELIPE LOBO
FREITAS Representante(s): OAB 11111 - DEFENSORIA PUBLICA DO ESTADO DO PARA (DEFENSOR)
DENUNCIADO:ALEXANDRE BRUNO ABREU DO VALE Representante(s): OAB 19214 - JEAN DOS
PASSOS LIMA (ADVOGADO) VITIMA:G. M. L. . CERTIDÃO - Audiência não realizada Certifico, em
virtude das atribuições que me são conferidas por Lei, que, em virtude do estabelecido na PORTARIA
CONJUNTA Nº 1/2020-GP/VP/CJRMB/CJCI de 13/03/2020 publicada no DJe Edição nº 6859/2020 de
19/03/2020, na PORTARIA CONJUNTA Nº 4/2020-GP de 19/03/2020 publicada no DJe Edição nº
6860/2020 de 20/03/2020 e na PORTARIA CONJUNTA Nº 5/2020-GP/VP/CJRMB/CJCI de 23/03/2020
publicada no DJe Edição nº 6862/2020 de 24/03/2020, a audiência designada para o dia de hoje
(17/06/2020; 11:00 horas), nos autos do processo em epígrafe, não pôde ser realizada. Considerando
isso, certifico que, nos termos do Provimento nº 006/2006 da CJRMB, e de ordem remota da Exma. Sra.
Dra. Sandra Maria Ferreira Castelo, Juíza de Direito Titular desta Vara, no interesse da ação penal em
epígrafe, REDESIGNO AUDIÊNCIA DE INSTRUÇ¿O E JULGAMENTO PARA O DIA 10/09/2020 ÀS 10:00
HORAS. O referido é verdade e dou fé. Belém/PA, 17 de junho de 2020. José Iranildo Baldez do
Nascimento Diretor de Secretaria - 10a Vara Criminal de Belém/PA PROCESSO: 00015038920198140401
PROCESSO ANTIGO: ---- MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTU?RIO(A): JOSE IRANILDO
BALDEZ DO NASCIMENTO A??o: Ação Penal - Procedimento Ordinário em: 17/06/2020 VITIMA:O. E.
DENUNCIADO:SIMONE BAIA SALES Representante(s): OAB 11111 - DEFENSORIA PUBLICA DO
ESTADO DO PARA (DEFENSOR) DENUNCIANTE:SEGUNDA PROMOTORIA DE
JUSTICA/ENTORPECENTES. CERTIDÃO - Audiência não realizada Certifico, em virtude das atribuições
que me são conferidas por Lei, que, em virtude do estabelecido na PORTARIA CONJUNTA Nº 1/2020-
GP/VP/CJRMB/CJCI de 13/03/2020 publicada no DJe Edição nº 6859/2020 de 19/03/2020, na PORTARIA
CONJUNTA Nº 4/2020-GP de 19/03/2020 publicada no DJe Edição nº 6860/2020 de 20/03/2020 e na
PORTARIA CONJUNTA Nº 5/2020-GP/VP/CJRMB/CJCI de 23/03/2020 publicada no DJe Edição nº
6862/2020 de 24/03/2020, a audiência designada para o dia de hoje (17/06/2020; 11:30 horas), nos autos
do processo em epígrafe, não pôde ser realizada. Considerando isso, certifico que, nos termos do
Provimento nº 006/2006 da CJRMB, e de ordem remota da Exma. Sra. Dra. Sandra Maria Ferreira
Castelo, Juíza de Direito Titular desta Vara, no interesse da ação penal em epígrafe, REDESIGNO
AUDIÊNCIA DE INSTRUÇ¿O E JULGAMENTO PARA O DIA 18/08/2020 ÀS 09:00 HORAS. O referido é
verdade e dou fé. Belém/PA, 17 de junho de 2020. José Iranildo Baldez do Nascimento Diretor de
Secretaria - 10a Vara Criminal de Belém/PA PROCESSO: 00138964620198140401 PROCESSO ANTIGO:
---- MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTU?RIO(A): JOSE IRANILDO BALDEZ DO NASCIMENTO
A??o: Ação Penal - Procedimento Ordinário em: 17/06/2020 VITIMA:O. E. DENUNCIADO:JOSIVALDO
RIBEIRO TEIXEIRA Representante(s): OAB 21092 - ANDRE PENNA SOUZA (ADVOGADO) OAB 10224 -
OLGA DARCY GOUVEA MENDES DE SOUZA (ADVOGADO) . CERTIDÃO - Audiência não realizada
Certifico, em virtude das atribuições que me são conferidas por Lei, que, em virtude do estabelecido na
PORTARIA CONJUNTA Nº 1/2020-GP/VP/CJRMB/CJCI de 13/03/2020 publicada no DJe Edição nº
6859/2020 de 19/03/2020, na PORTARIA CONJUNTA Nº 4/2020-GP de 19/03/2020 publicada no DJe
Edição nº 6860/2020 de 20/03/2020 e na PORTARIA CONJUNTA Nº 5/2020-GP/VP/CJRMB/CJCI de
23/03/2020 publicada no DJe Edição nº 6862/2020 de 24/03/2020, a audiência designada para o dia de
hoje (17/06/2020; 09:00 horas), nos autos do processo em epígrafe, não pôde ser realizada. Considerando
isso, certifico que, nos termos do Provimento nº 006/2006 da CJRMB, e de ordem remota da Exma. Sra.
Dra. Sandra Maria Ferreira Castelo, Juíza de Direito Titular desta Vara, no interesse da ação penal em
epígrafe, REDESIGNO AUDIÊNCIA DE INSTRUÇ¿O E JULGAMENTO PARA O DIA 05/04/2021 ÀS 10:00
HORAS. O referido é verdade e dou fé. Belém/PA, 17 de junho de 2020. José Iranildo Baldez do
Nascimento Diretor de Secretaria - 10a Vara Criminal de Belém/PA PROCESSO: 00258713620178140401
PROCESSO ANTIGO: ---- MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTU?RIO(A): JOSE IRANILDO
BALDEZ DO NASCIMENTO A??o: Ação Penal - Procedimento Ordinário em: 17/06/2020 VITIMA:O. E.
DENUNCIADO:MARINETE CARDOSO Representante(s): OAB 16804 - MAXIMILIANO DE ARAUJO
COSTA (ADVOGADO) DENUNCIANTE:PRIMEIRA PROMOTORIA DE ENTORPECENTES. CERTIDÃO -
Audiência não realizada Certifico, em virtude das atribuições que me são conferidas por Lei, que, em
1764
TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 6926/2020 - Segunda-feira, 22 de Junho de 2020

virtude do estabelecido na PORTARIA CONJUNTA Nº 1/2020-GP/VP/CJRMB/CJCI de 13/03/2020


publicada no DJe Edição nº 6859/2020 de 19/03/2020, na PORTARIA CONJUNTA Nº 4/2020-GP de
19/03/2020 publicada no DJe Edição nº 6860/2020 de 20/03/2020 e na PORTARIA CONJUNTA Nº
5/2020-GP/VP/CJRMB/CJCI de 23/03/2020 publicada no DJe Edição nº 6862/2020 de 24/03/2020, a
audiência designada para o dia de hoje (17/06/2020; 10:00 horas), nos autos do processo em epígrafe,
não pôde ser realizada. Considerando isso, certifico que, nos termos do Provimento nº 006/2006 da
CJRMB, e de ordem remota da Exma. Sra. Dra. Sandra Maria Ferreira Castelo, Juíza de Direito Titular
desta Vara, no interesse da ação penal em epígrafe, REDESIGNO AUDIÊNCIA DE INSTRUÇ¿O E
JULGAMENTO PARA O DIA 05/04/2021 ÀS 09:00 HORAS. O referido é verdade e dou fé. Belém/PA, 17
de junho de 2020. José Iranildo Baldez do Nascimento Diretor de Secretaria - 10a Vara Criminal de
Belém/PA PROCESSO: 00046448220208140401 PROCESSO ANTIGO: ----
MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTU?RIO(A): SANDRA MARIA FERREIRA CASTELO BRANCO
A??o: Ação Penal - Procedimento Ordinário em: 18/06/2020 DENUNCIADO:ANDERSON DE LIMA
PACHECO Representante(s): OAB 11111 - DEFENSORIA PUBLICA DO ESTADO DO PARA
(DEFENSOR) DENUNCIADO:JHEIME DOS SANTOS MERCES DENUNCIADO:MAX SANTOS SILVA
Representante(s): OAB 18117 - RENATO COUTINHO DE LIMA (ADVOGADO) OAB 14928 - LORENA DE
OLIVEIRA FERREIRA LAURIA (ADVOGADO) DENUNCIADO:ANTONIO SILVA CORDOVIL
Representante(s): OAB 7570 - SIMONE DO SOCORRO FIGUEIREDO GOMES (ADVOGADO)
DENUNCIADO:LUCAS ARAUJO E SOUZA Representante(s): OAB 11111 - DEFENSORIA PUBLICA DO
ESTADO DO PARA (DEFENSOR) DENUNCIADO:ELENILSON RAMOS FARIAS Representante(s): OAB
16970 - STEPHANIE ABOUL HOSEN PEIXOTO (ADVOGADO) VITIMA:A. J. Q. P. Representante(s): OAB
20474 - MARCELO LIENDRO DA SILVA AMARAL (ASSISTENTE DE ACUSAÇÃO )
DENUNCIADO:TIAGO FRANCISCO SILVA DE LIMA Representante(s): OAB 11111 - DEFENSORIA
PUBLICA DO ESTADO DO PARA (DEFENSOR) ASSISTENTE DE ACUSACAO:MARIA IRANILSE
BRASIL DIAS PINHEIRO Representante(s): OAB 20474 - MARCELO LIENDRO DA SILVA AMARAL
(ADVOGADO) . Processo nº: 0004644-82.2020.8.14.0401 DESPACHO R.H., Trata-se de petição
protocolada sob o número 2020.01260309-94, de lavra da Advogada do réu Max Santos Silva, Lorena de
Oliveira Ferreira Lauria, OAB/Pa nº 14.928, pleiteando vista dos apensos aos autos principais. É o breve
relatório. Decido. No que diz respeito a petição da advogada Lorena de Oliveira Ferreira Lauria, tem-se
que em pesquisa ao sistema LIBRA a mesma foi habilitada como advogada do réu Max Santos Silva, fato
esse constatado na aba ¿Partes¿, da página da consulta processual referente aos autos em referência, de
modo que a mesma já pode acessar os autos por meio do citado sistema. Com relação aos apensos,
determino, já que se trata de advogada habilitada, que seja removido o segredo de justiça, até mesmo
porque a finalidade da cautelar já foi alcançada, devendo a advogada ser intimada da presente decisão e
informe se já conseguiu acessar os aludidos apensos, uma vez que ficou subtendido em sua petição que
seu acesso estava sendo bloqueado pelo fato dos apensos constarem como sigilosos e por terem sido
arquivados pelo juízo originário, qual seja, o da Vara de Inquéritos Policiais. Caso a advogada informe que
ainda não está obtendo acesso aos apensos acima referidos, a fim de que não se alegue cerceamento ao
direito de defesa do réu, determino, desde já, à Secretaria, que promova as diligências necessárias para
que a aludida advogada obtenha acesso integral dos autos por meio da plataforma digital ¿Teams¿, da
Microsoft. Por oportuno, tendo em vista a manifestação do RMP, determino seja o réu Jheime dos Santos
Mercês citado no novo endereço apresentado. Cumpra-se com as cautelas legais e com a devida
ÚRGÊNCIA, já que se trata de processo envolvendo réus presos. Belém, 18 de junho de 2020. Sandra
Maria Ferreira Castelo Branco Juíza de Direito Titular da 10ª Vara Criminal de Belém PROCESSO:
00066722320208140401 PROCESSO ANTIGO: ---- MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTU?RIO(A):
SANDRA MARIA FERREIRA CASTELO BRANCO A??o: Ação Penal - Procedimento Ordinário em:
18/06/2020 DENUNCIADO:PAULO RICARDO ROSARIO COSTA DOS SANTOS Representante(s): OAB
20071 - EUGENIO DIAS DOS SANTOS (ADVOGADO) DENUNCIADO:ALEXANDRE MACIEL DA SILVA
Representante(s): OAB 123456789 - DEFENSORIA PUBLICA (DEFENSOR) VITIMA:P. I. M. C. V. C. .
Processo nº: 0006672-23.2020.8.14.0401 Réus: Paulo Ricardo Rosário Costa dos Santos e Alexandre
Maciel da Silva Tipificação Penal Provisória: Art. 155, §§ 1º e 4º, incisos I e IV, c/c o art. 14, inciso II,
ambos do CP DECISÃO INTERLOCUTÓRIA R.H., Analisando atentamente os presentes autos, constata-
se que o RMP, a quando do oferecimento da denúncia apresentou proposta de suspensão condicional do
processo em favor dos acusados, caso os mesmos preenchessem os requisitos legais para tanto.
Juntadas aos autos as Certidões de Antecedentes Criminais dos acusados, inicialmente se verificou que
os mesmos, em tese, preenchiam os requisitos legais para o sursis processual, já que nas aludidas
certidões nada constava em desfavor dos referidos acusados. Ocorre, contudo, que foram juntados aos
autos duas novas informações sobre os réus, quais sejam, que o acusado PAULO RICARDO ROSÁRIO
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TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 6926/2020 - Segunda-feira, 22 de Junho de 2020

COSTA DOS SANTOS foi preso em flagrante nos autos do processo nº 0007657-89.2020.8.14.0401, e o
acusado ALEXANDRE MACIEL DA SILVA encontra-se preso à título de cumprimento de pena no
processo 0010682-18.2017.8.14.0401, circunstâncias essas que obstam a suspensão condicional do
processo. Assim sendo e tendo em vista que a denúncia apresentada pelo RMP preenche
satisfatoriamente os requisitos previstos no art. 41, do CPP, posto que qualifica os réus, narra
adequadamente o fato delituoso e a suas circunstâncias, tipifica a conduta dos acusados e contém rol de
testemunhas, RECEBO a exordial acusatória determinando: 1- Citem-se os réus PAULO RICARDO DO
ROSÁRIO COSTA DOS SANTOS e ALEXANDRE MACIEL DA SILVA para que, no prazo de 15 (quinze)
dias, constituam advogado ou manifestem interesse pelo patrocínio da Defensoria Pública e apresentem
suas Respostas à Acusação, ocasião em que poderão arguir tudo que entenderem pertinentes às suas
defesas, bem como arguir preliminares e pleitearem produção de provas e apresentar rol de testemunhas;
2- Caso os réus não apresentem suas Respostas à Acusação no prazo acima determinado remetam-se os
autos à Defensoria Pública para que apresente a referida peça defensiva no prazo em dobro; 3- Caso os
réus já possuam advogados constituídos, sejam os mesmos intimados por edital para apresentação das
Respostas à Acusação. Cumpra-se com a devida URGÊNCIA, uma vez que se trata de processo
envolvendo réus presos por outros processos. Belém, 18 de junho de 2020. Sandra Maria Ferreira Castelo
Branco Juíza de Direito Titular da 10ª Vara Criminal de Belém PROCESSO: 00071044220208140401
PROCESSO ANTIGO: ---- MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTU?RIO(A): SANDRA MARIA
FERREIRA CASTELO BRANCO A??o: Ação Penal - Procedimento Ordinário em: 18/06/2020
DENUNCIADO:ELIELSON JUNHO SOUZA GOMES Representante(s): OAB 11111 - DEFENSORIA
PUBLICA DO ESTADO DO PARA (DEFENSOR) VITIMA:C. G. A. . Processo nº: 0007104-
42.2020.8.14.0401 Pedido de Revogaç¿o de Pris¿o Requerente: Elielson Junho de Souza Gomes
Capitulaç¿o: Art. 157, §2º, inciso II, do CP. DECIS¿O INTERLOCUTÓRIA RH Vistos etc... Trata-se de
Pedido de Liberdade Provisória/Revogaç¿o da Pris¿o Preventiva, protocolado pela Defensoria Pública do
Estado do Pará em favor de ELIELSON JUNHO DE SOUZA GOMES, alegando, em apertada síntese, a
ausência de justa causa à segregação cautelar, uma vez que não estão preenchidos os requisitos
previstos no art. 312, do CPP, bem como pelo fato de haver alta chance de contágio pelo COVID-19 nas
prisões estaduais. Instado a se manifestar, o Ministério Público, por meio de seu Representante, foi
favorável ao pedido, aduzindo n¿o só que o acusado não registra antecedentes criminais, o que
demonstra ter sido esse um fato isolado em sua vida, como também que a vítima recuperou seus
pertences. É o relatório. Decido. Compulsando os autos verifico que o réu está sendo acusado da prática
do crime tipificado no art. 157, §2º, inciso II, do CP. Analisando atentamente os autos entendo que
inexistem motivos para manutenção da prisão cautelar do requerente. Assim o é, pois se trata de crime de
roubo cujas circunstâncias, pelo que dos autos consta até o presente momento, foram comuns à espécie,
de modo que no caso de uma eventual condenação, a pena a ser aplicada não seria suficiente para
ensejar o regime fechado para o seu cumprimento, regime esse que é o das prisões preventivas. Ademais,
verifico que o réu não ostenta registro em sua certidão de antecedentes criminais, o que é indício de que
esse tenha sido um fato isolado em sua vida, devendo ser levado em consideração ainda o fato da vítima
ter recuperado seus pertences, de modo que não houve efetivo prejuízo material. Logo, entendo que a
medida extrema é incompatível com o caso analisado no presente processo. Ademais, não existe nos
autos nenhum elemento de prova que demonstre ser o acusado nocivo à garantia da ordem pública, que
se evadirá do distrito da culpa, que interferirá na instrução processual ou, menos ainda, que sua liberdade
acarretará risco à ordem econômica. Por todo o exposto, acolho o pedido de liberdade de ELIELSON
JUNHO DE SOUZA GOMES, REVOGANDO a prisão preventiva anteriormente decretada, substituindo a
medida extrema pelas seguintes medidas cautelares previstas no art. 319, do CPP: 1- Não se ausentar da
comarca por mais de 07 (sete) dias sem prévia comunicação e autorização deste juízo; 2- Comparecer a
todos os atos processuais aos quais for intimado; 3- Não frequentar bares, boates, casas de show e
similares; 4- Se abster de consumir bebidas alcoólicas; 5- Se recolher em sua residência, respeitando as
medidas sanitárias determinadas pelas autoridades de saúde, especialmente a OMS (Organização
Mundial de Saúde), o Ministério da Saúde e as Secretarias de Saúde do Estado do Pará e do Município de
Belém, a fim de evitar uma maior propagação do novo coronavírus; 6- Não portar armas de qualquer
natureza; 7- Sempre manter se eu endereço atualizado perante esta unidade judicial. Expeça-se,
imediatamente, Alvará de Soltura em nome do réu, se por al ele não estiver preso. Ressalta-se que o
descumprimento de qualquer uma das medidas acima impostas pode ensejar a expedição de novo decreto
prisional em desfavor do acusado, devendo esta observação constar no respectivo Alvará de Soltura. Dê-
se ciência às partes. Cumpra-se com as cautelas legais e com URGÊNCIA. Belém, 18 de junho de 2020.
Sandra Maria Ferreira Castelo Branco Juíza de Direito Titular da 10ª Vara Criminal de Belém PROCESSO:
00072420920208140401 PROCESSO ANTIGO: ---- MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTU?RIO(A):
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TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 6926/2020 - Segunda-feira, 22 de Junho de 2020

JEFFERSON ALCANTARA VEIGA DE OLIVEIRA A??o: Inquérito Policial em: 18/06/2020 VITIMA:O. E.
INDICIADO:MARCOS BARROSO FERRAO Representante(s): OAB 3944 - JOAQUIM DIAS DE
CARVALHO (ADVOGADO) . ATO ORDINATORIO R. h. Em conformidade com os ditames do art. 93, XIV,
da CF e do Provimento nº. 006/2006-CGJR, em seu art. 1º., inciso I, procedo a remessa dos presentes
autos à Secretaria do Ministério Público Estadual. Belém/PA, 18 de junho de 2.020. Jefferson Alcântara
Analista Judiciário PROCESSO: 00079592120208140401 PROCESSO ANTIGO: ----
MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTU?RIO(A): SANDRA MARIA FERREIRA CASTELO BRANCO
A??o: Ação Penal - Procedimento Ordinário em: 18/06/2020 DENUNCIADO:REGINALDO DE SOUSA
SOARES VITIMA:O. E. . Processo nº: 0007959-21.2020.8.14.0401 Pedido de Revogação de Prisão
Requerente: Reginaldo de Sousa Soares Capitulação: Art. 33, caput, da Lei nº 11.343/06. DECISÃO
INTERLOCUTÓRIA RH Vistos etc... Trata-se de Pedido de Liberdade Provisória/Revogação da Prisão
Preventiva, protocolado pela Defensoria Pública do Estado do Pará em favor de REGINALDO DE SOUSA
SOARES, alegando, em apertada síntese, que inexiste justa causa a manutenção da custódia cautelar do
acusado, uma vez que existe alto risco de contaminação pelo COVID-19 nas casas penais do estado.
Aduz, por fim, que o requerente ¿não praticou nenhum crime com violência ou grave ameaça¿, de modo
que pode responder ao processo em liberdade, já que não estão satisfeitos os requisitos do art. 312, do
CPP. Instado a se manifestar, o Ministério Público, por meio de sua Representante, foi contrário ao pedido,
aduzindo que a prisão do acusado se faz necessária à garantia da ordem pública, dada a gravidade
concreta do delito, bem como que pelo fato do acusado responder a outro processo por crime bastante
grave, qual seja, o de estupro de vulnerável, e ainda, que não restou nem minimante comprovado que o
mesmo faça parte do grupo de risco de contaminação pelo COVID-19, sendo que, no entender o órgão
ministerial, a pandemia não pode ser utilizada como justificativa para a soltura de todo e qualquer preso,
mormente aqueles que cometeram crimes graves. É o relatório. Decido. Compulsando os autos verifico
que o réu REGINALDO DE SOUSA SOARES, está sendo acusado da prática do crime tipificado no art.
33, caput, da Lei nº 11.343/06. Segundo consta nos autos até o presente momento, no dia 17 de maio de
2020 o acusado REGINALDO DE SOUSA SOARES foi preso em flagrante com 02 (duas) embalagens
pesando 139g de substância assemelhada à maconha e mais a quantia de R$ 1.475,00. Na hipótese dos
autos, com a devida vênia à d. Defensora Pública que está patrocinando a defesa do Requerente, entendo
que a prisão do acusado se faz necessária à garantia da ordem pública. Assim o é, pois, ao contrário do
aduzido na petição ora analisada, vê-se que a quantidade de droga apreendida não é das menores, bem
como a quantia em dinheiro, fatores esses que são indicativos de certa habitualidade na mercancia de
entorpecentes por parte do acusado, o que denota a maior gravidade do caso ora analisado. Ademais,
como muito bem asseverou a d. RMP, a periculosidade do réu pode ainda ser evidenciada por meio da
sua certidão de Antecedentes Criminais acostada aos autos, na qual consta que ele responde ao processo
nº 0003492-38.2016.8.14.0401, pela suposta prática do crime de estupro de vulnerável, tipificado no art.
217-A, do CP, de modo que a sua prisão se mostra necessária, também, para que se evite a reiteração
delitiva, já que solto, ele poderá voltar a delinquir. É imperioso ainda ressaltar que não existe comprovação
nos autos, nem minimamente, que o acusado faça parte do grupo de risco, no qual a contaminação pelo
COVID-19 é mais grave, para que pudesse ser beneficiado com a liberdade provisória, sendo certo, ainda,
que o Governo do Estado do Pará vem empreendendo esforços no sentido de minimizar os efeitos da
proliferação do novo coronavírus, tendo instituído a quarentena de isolamento social no âmbito de estado
e ainda implementado políticas e diretrizes a fim de evitar uma contaminação em massa nos presídios,
tendo inclusive suspendido o direito de visitação aos presos. No presente momento, portanto, tem-se que
a prisão do acusado se faz necessária à garantia da ordem pública, evidenciada pela sua periculosidade,
comprovada pela existência de registros em sua certidão de antecedentes criminais, bem como para evitar
a reiteração delitiva, já que mesmo solto em outro processo, ele voltou a delinquir. Por todo o exposto,
rejeito o pedido de liberdade provisória e MANTENHO a prisão preventiva do acusado REGINALDO DE
SOUSA SOARES, para garantia da ordem pública, nos termos do art. 312, do CPP. Dê-se ciência às
partes. Cumpra-se com as cautelas legais. Belém, 18 de junho de 2020. Sandra Maria Ferreira Castelo
Branco Juíza de Direito Titular da 10ª Vara Criminal de Belém PROCESSO: 00086348120208140401
PROCESSO ANTIGO: ---- MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTU?RIO(A): SANDRA MARIA
FERREIRA CASTELO BRANCO A??o: Ação Penal - Procedimento Ordinário em: 18/06/2020 VITIMA:J. S.
B. DENUNCIADO:JONAS SANTA BRIGIDA PAIVA Representante(s): OAB 8419 - FRANCISCO
LINDOLFO COELHO DOS SANTOS (ADVOGADO) . Processo nº: 0008634-81.2020.8.14.0401 Denúncia
e Pedido de Revogação de Prisão Réu/Requerente: Jonas Santa Brígida Paiva Capitulação: Art. 157, §2º,
inciso II e §2º-A, inciso I, do CP. DECISÃO INTERLOCUTÓRIA RH Vistos etc... A denúncia oferecida pelo
RMP preenche todos os requisitos previstos no art. 41, do CPP, posto que qualifica adequadamente o réu,
narra satisfatoriamente o fato delituoso e as suas circunstâncias, tipifica a conduta do acusado e contém
1767
TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 6926/2020 - Segunda-feira, 22 de Junho de 2020

rol de testemunha e pedido de produção de provas, razão pela qual a RECEBO, determinando: 1- Cite-se
o réu JONAS SANTA BRÍGIDA PAIVA para que constitua advogado ou manifeste interesse no patrocínio
da Defensoria Pública e ofereça a sua Resposta à Acusação, ocasião em que poderá arguir tudo que
entender pertinente à sua defesa, bem como questões preliminares, e ainda, pedir produção de provas; 2-
Caso transcorrido o prazo acima determinado e o acusado não constituir advogado ou não apresentar a
referida peça defensiva, remetam-se os autos à Defensoria Pública para que apresente a Resposta à
Acusação, no prazo em dobro; 3- Caso o réu já possua advogado constituído, seja o mesmo intimado por
edital para apresentar a Resposta à Acusação em favor do mesmo. Passo agora a analisar o pedido de
liberdade provisória protocolado pela Defensoria Pública em favor do réu JONAS SANTA BRÍGIDA PAIVA,
alegando, em apertada síntese, que inexiste justa causa a manutenção da custódia cautelar do acusado,
uma vez que existe alto risco de contaminação pelo COVID-19 nas casas penais do estado. Aduz, por fim,
que o requerente ¿não praticou nenhum crime com violência ou grave ameaça¿, de modo que pode
responder ao processo em liberdade, já que não estão satisfeitos os requisitos do art. 312, do CPP.
Instado a se manifestar, o Ministério Público, por meio de seu Representante, foi contrário ao pedido,
aduzindo que a prisão do acusado se faz necessária à garantia da ordem pública, sendo que o mesmo
ainda não foi nem citado para que o processo seja iniciado, ressaltando que o réu responde a outros
processos, o que evidencia a sua periculosidade, e ainda, que não restou nem minimante comprovado que
o mesmo faça parte do grupo de risco de contaminação pelo COVID-19, sendo que, no entender o órgão
ministerial, a pandemia não pode ser utilizada como justificativa para a soltura de todo e qualquer preso,
mormente aqueles que cometeram crimes graves. É o relatório. Decido. Compulsando os autos verifico
que o réu JONAS SANTA BRÍGIDA PAIVA, está sendo acusado da prática do crime tipificado no art. 157,
§2º, inciso II e §2º-A, inciso I, do CP. Na hipótese dos autos, com a devida vênia à d. Defensora Pública
que está patrocinando a defesa do Requerente, entendo que a prisão do acusado se faz necessária à
garantia da ordem pública. Assim o é, pois, ao contrário do aduzido na petição ora analisada, trata-se de
crime praticado com violência e grave ameaça à pessoa, sendo que na hipótese dos autos, o delito foi
cometido por dois assaltantes, o requerente e um comparsa ainda não identificado, e com o emprego de
uma arma de fogo. Ademais, o modus operandi empregado na prática do delito, denota a periculosidade
do acusado, o qual, juntamente com seu comparsa ainda não identificado abordaram a vítima e apontaram
a arma de fogo em direção ao rosto da mesma, exigindo que ela entregasse seus pertences, conduta essa
que foi suficiente para que ela fosse despojada de seus bens sem reação alguma e que, de certo, gerou
enorme temor na mesma. Vê-se que a conduta do requerente foi grave, posto que o crime é duplamente
qualificado, tendo a vítima sido exposta a enorme risco de morte e tamanha violência psicológica ao ter
contra seu rosto a arma de fogo apontada, fato esse que demonstra a audácia e o destemor do réu, e,
consequentemente, a sua periculosidade, de modo que a sua segregação se faz necessária à garantia da
ordem pública. Não bastasse isso, consta na certidão de antecedentes criminais do acusado, acostada
nos autos do IPL anexo, que o mesmo responde a outros dois processos, quais sejam, os de nºs 0015763-
74.2019.8.14.0401 e 0029034-24.2017.8.14.0401, este último inclusive pela prática do crime de roubo,
também qualificado, o que denota ser o réu afeto à prática de crimes e é indicativo de que, caso solto, ele
volte a delinquir, de modo que sua prisão também se faz necessária para que se evite a reiteração delitiva.
É imperioso ainda ressaltar que não existe comprovação nos autos, nem minimamente, que o acusado
faça parte do grupo de risco, no qual a contaminação pelo COVID-19 é mais grave, para que pudesse ser
beneficiado com a liberdade provisória, sendo certo, ainda, que o Governo do Estado do Pará vem
empreendendo esforços no sentido de minimizar os efeitos da proliferação do novo coronavírus, tendo
instituído a quarentena de isolamento social no âmbito de estado e ainda implementado políticas e
diretrizes a fim de evitar uma contaminação em massa nos presídios, tendo inclusive suspendido o direito
de visitação aos presos. No presente momento, portanto, tem-se que a prisão do acusado se faz
necessária à garantia da ordem pública, evidenciada pela sua periculosidade, comprovada pelo seu
modus operandi e pela presença de outros registros em sua certidão de antecedentes criminais, inclusive
pela prática do mesmo tipo delitivo. Por todo o exposto, rejeito o pedido de liberdade provisória e
MANTENHO a prisão preventiva do acusado JONAS SANTA BRÍGIDA PAIVA, para garantia da ordem
pública, nos termos do art. 312, do CPP. Dê-se ciência às partes. Cumpra-se com as cautelas legais.
Belém, 18 de junho de 2020. Sandra Maria Ferreira Castelo Branco Juíza de Direito Titular da 10ª Vara
Criminal de Belém PROCESSO: 00086348120208140401 PROCESSO ANTIGO: ----
MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTU?RIO(A): SANDRA MARIA FERREIRA CASTELO BRANCO
A??o: Ação Penal - Procedimento Ordinário em: 18/06/2020 VITIMA:J. S. B. DENUNCIADO:JONAS
SANTA BRIGIDA PAIVA Representante(s): OAB 8419 - FRANCISCO LINDOLFO COELHO DOS SANTOS
(ADVOGADO) . Processo nº: 0008634-81.2020.8.14.0401 Denúncia e Pedido de Revogação de Prisão
Réu/Requerente: Jonas Santa Brígida Paiva Capitulação: Art. 157, §2º, inciso II e §2º-A, inciso I, do CP.
1768
TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 6926/2020 - Segunda-feira, 22 de Junho de 2020

DECISÃO INTERLOCUTÓRIA RH Vistos etc... A denúncia oferecida pelo RMP preenche todos os
requisitos previstos no art. 41, do CPP, posto que qualifica adequadamente o réu, narra satisfatoriamente
o fato delituoso e as suas circunstâncias, tipifica a conduta do acusado e contém rol de testemunha e
pedido de produção de provas, razão pela qual a RECEBO, determinando: 1- Cite-se o réu JONAS
SANTA BRÍGIDA PAIVA para que constitua advogado ou manifeste interesse no patrocínio da Defensoria
Pública e ofereça a sua Resposta à Acusação, ocasião em que poderá arguir tudo que entender pertinente
à sua defesa, bem como questões preliminares, e ainda, pedir produção de provas; 2- Caso transcorrido o
prazo acima determinado e o acusado não constituir advogado ou não apresentar a referida peça
defensiva, remetam-se os autos à Defensoria Pública para que apresente a Resposta à Acusação, no
prazo em dobro; 3- Caso o réu já possua advogado constituído, seja o mesmo intimado por edital para
apresentar a Resposta à Acusação em favor do mesmo. Passo agora a analisar o pedido de liberdade
provisória protocolado pela Defensoria Pública em favor do réu JONAS SANTA BRÍGIDA PAIVA,
alegando, em apertada síntese, que inexiste justa causa a manutenção da custódia cautelar do acusado,
uma vez que existe alto risco de contaminação pelo COVID-19 nas casas penais do estado. Aduz, por fim,
que o requerente ¿não praticou nenhum crime com violência ou grave ameaça¿, de modo que pode
responder ao processo em liberdade, já que não estão satisfeitos os requisitos do art. 312, do CPP.
Instado a se manifestar, o Ministério Público, por meio de seu Representante, foi contrário ao pedido,
aduzindo que a prisão do acusado se faz necessária à garantia da ordem pública, sendo que o mesmo
ainda não foi nem citado para que o processo seja iniciado, ressaltando que o réu responde a outros
processos, o que evidencia a sua periculosidade, e ainda, que não restou nem minimante comprovado que
o mesmo faça parte do grupo de risco de contaminação pelo COVID-19, sendo que, no entender o órgão
ministerial, a pandemia não pode ser utilizada como justificativa para a soltura de todo e qualquer preso,
mormente aqueles que cometeram crimes graves. É o relatório. Decido. Compulsando os autos verifico
que o réu JONAS SANTA BRÍGIDA PAIVA, está sendo acusado da prática do crime tipificado no art. 157,
§2º, inciso II e §2º-A, inciso I, do CP. Na hipótese dos autos, com a devida vênia à d. Defensora Pública
que está patrocinando a defesa do Requerente, entendo que a prisão do acusado se faz necessária à
garantia da ordem pública. Assim o é, pois, ao contrário do aduzido na petição ora analisada, trata-se de
crime praticado com violência e grave ameaça à pessoa, sendo que na hipótese dos autos, o delito foi
cometido por dois assaltantes, o requerente e um comparsa ainda não identificado, e com o emprego de
uma arma de fogo. Ademais, o modus operandi empregado na prática do delito, denota a periculosidade
do acusado, o qual, juntamente com seu comparsa ainda não identificado abordaram a vítima e apontaram
a arma de fogo em direção ao rosto da mesma, exigindo que ela entregasse seus pertences, conduta essa
que foi suficiente para que ela fosse despojada de seus bens sem reação alguma e que, de certo, gerou
enorme temor na mesma. Vê-se que a conduta do requerente foi grave, posto que o crime é duplamente
qualificado, tendo a vítima sido exposta a enorme risco de morte e tamanha violência psicológica ao ter
contra seu rosto a arma de fogo apontada, fato esse que demonstra a audácia e o destemor do réu, e,
consequentemente, a sua periculosidade, de modo que a sua segregação se faz necessária à garantia da
ordem pública. Não bastasse isso, consta na certidão de antecedentes criminais do acusado, acostada
nos autos do IPL anexo, que o mesmo responde a outros dois processos, quais sejam, os de nºs 0015763-
74.2019.8.14.0401 e 0029034-24.2017.8.14.0401, este último inclusive pela prática do crime de roubo,
também qualificado, o que denota ser o réu afeto à prática de crimes e é indicativo de que, caso solto, ele
volte a delinquir, de modo que sua prisão também se faz necessária para que se evite a reiteração delitiva.
É imperioso ainda ressaltar que não existe comprovação nos autos, nem minimamente, que o acusado
faça parte do grupo de risco, no qual a contaminação pelo COVID-19 é mais grave, para que pudesse ser
beneficiado com a liberdade provisória, sendo certo, ainda, que o Governo do Estado do Pará vem
empreendendo esforços no sentido de minimizar os efeitos da proliferação do novo coronavírus, tendo
instituído a quarentena de isolamento social no âmbito de estado e ainda implementado políticas e
diretrizes a fim de evitar uma contaminação em massa nos presídios, tendo inclusive suspendido o direito
de visitação aos presos. No presente momento, portanto, tem-se que a prisão do acusado se faz
necessária à garantia da ordem pública, evidenciada pela sua periculosidade, comprovada pelo seu
modus operandi e pela presença de outros registros em sua certidão de antecedentes criminais, inclusive
pela prática do mesmo tipo delitivo. Por todo o exposto, rejeito o pedido de liberdade provisória e
MANTENHO a prisão preventiva do acusado JONAS SANTA BRÍGIDA PAIVA, para garantia da ordem
pública, nos termos do art. 312, do CPP. Dê-se ciência às partes. Cumpra-se com as cautelas legais.
Belém, 18 de junho de 2020. Sandra Maria Ferreira Castelo Branco Juíza de Direito Titular da 10ª Vara
Criminal de Belém PROCESSO: 00194924520188140401 PROCESSO ANTIGO: ----
MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTU?RIO(A): JEFFERSON ALCANTARA VEIGA DE OLIVEIRA
A??o: Ação Penal - Procedimento Sumaríssimo em: 18/06/2020 DENUNCIADO:ANDRE PAIVA
1769
TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 6926/2020 - Segunda-feira, 22 de Junho de 2020

RODRIGUES Representante(s): OAB 11111 - DEFENSORIA PUBLICA DO ESTADO DO PARA


(DEFENSOR) VITIMA:E. R. . CERTIDÃO - Audiência não realizada. Certifico, em virtude das atribuições
que me são conferidas por Lei, que, em virtude do estabelecido na PORTARIA CONJUNTA Nº 1/2020-
GP/VP/CJRMB/CJCI de 13/03/2020 publicada no DJe Edição nº 6859/2020 de 19/03/2020, na PORTARIA
CONJUNTA Nº 4/2020-GP de 19/03/2020 publicada no DJe Edição nº 6860/2020 de 20/03/2020 e na
PORTARIA CONJUNTA Nº 5/2020-GP/VP/CJRMB/CJCI de 23/03/2020 publicada no DJe Edição nº
6862/2020 de 24/03/2020, a audiência designada para o dia de hoje (18/06/2020; 09:00 horas), nos autos
do processo em epígrafe, não pôde ser realizada. Considerando isso, certifico que, nos termos do
Provimento nº 006/2006 da CJRMB, e de ordem remota da Exma. Sra. Dra. Sandra Maria Ferreira
Castelo, Juíza de Direito Titular desta Vara, no interesse da ação penal em epígrafe, REDESIGNO
AUDIÊNCIA DE INSTRUÇÃO E JULGAMENTO PARA O DIA 06/10/2020 ÀS 10:00 HORAS. O referido é
verdade e dou fé. Belém/PA, 18 de junho de 2.020. Jefferson Alcântara Analista Judiciário - 10a Vara
Criminal de Belém/PA
1770
TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 6926/2020 - Segunda-feira, 22 de Junho de 2020

SECRETARIA DA 12ª VARA CRIMINAL DA CAPITAL

RESENHA: 19/06/2020 A 19/06/2020 - SECRETARIA DA 12ª VARA CRIMINAL DE BELEM - VARA: 12ª
VARA CRIMINAL DE BELEM PROCESSO: 00074924220208140401 PROCESSO ANTIGO: ----
MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTU?RIO(A): LEDA DOS SANTOS GONÇALVES A??o: Inquérito
Policial em: 19/06/2020 INDICIADO:ANTONIO CARLOS FERREIRA PANTOJA VITIMA:O. E. . Por ato
ordinatório, abro vista dos presentes autos à Secretaria do Ministério Público. Belém, 19/06/2020. Leda
Santos, Analista Judiciário da 12ª Vara Penal. PROCESSO: 00075816520208140401 PROCESSO
ANTIGO: ---- MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTU?RIO(A): SERGIO AUGUSTO ANDRADE DE
LIMA A??o: Ação Penal - Procedimento Ordinário em: 19/06/2020 DENUNCIADO:CARLOS AUGUSTO
PINTO DOS SANTOS Representante(s): OAB 123456789 - DEFENSORIA PUBLICA (DEFENSOR)
DENUNCIADO:LUCAS WILLIAM GALUCIO DO NASCIMENTO Representante(s): OAB 123456789 -
DEFENSORIA PUBLICA (DEFENSOR) VITIMA:R. A. T. VITIMA:M. M. R. . R. Hoje. Os denunciados
CARLOS AUGUSTO PINTO DOS SANTOS e LUCAS WILLIAM GALUCIO DO NASCIMENTO,
devidamente qualificados nos autos, por meio da Defensoria Pública, vem reiterar pedido de revogação de
prisão preventiva, aduzindo as razões consignadas nos autos. Instando a se manifestar, o douto
representante do Ministério Público opinou contrariamente ao deferimento do pedido. Em análise do
petitório da Defesa, constato que reitera os argumentos no sentido de que a decisão que decretou a prisão
preventiva dos denunciados está destituída de elementos concretos aptos a autorizar a constrição da
liberdade, bem assim que o atual cenário de pandemia do covid-19 se mostra prejudicial ao
encarceramento dos acusados. Contudo, a situação carcerária dos réus já foi objeto de apreciação por
este Juízo em 03/06/2020, quando se analisou esses argumentos e outros elementos influentes na
mantença da segregação dos denunciados. Sendo assim, levando em conta a inexistência de qualquer
fato novo a justificar a reconsideração da decisão, INDEFIRO o novo pedido, por ainda estarem presentes
os requisitos do art. 312, do CPP, ratificando a decisão anterior que manteve a custódia cautelar dos
acusados. P.R.I.C. Belém, 19 de junho de 2020. Sérgio Augusto Andrade Lima Juiz de Direito
PROCESSO: 00075816520208140401 PROCESSO ANTIGO: ----
MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTU?RIO(A): SERGIO AUGUSTO ANDRADE DE LIMA A??o:
Ação Penal - Procedimento Ordinário em: 19/06/2020 DENUNCIADO:CARLOS AUGUSTO PINTO DOS
SANTOS Representante(s): OAB 123456789 - DEFENSORIA PUBLICA (DEFENSOR)
DENUNCIADO:LUCAS WILLIAM GALUCIO DO NASCIMENTO Representante(s): OAB 123456789 -
DEFENSORIA PUBLICA (DEFENSOR) VITIMA:R. A. T. VITIMA:M. M. R. . R. Hoje. Em análise da
resposta à acusação, constato que não estão presentes nenhuma das hipóteses previstas no art. 397 e
incisos, devendo a instrução prosseguir, nos termos do art. 400, do CPP. Designo o 14.07.2020, às 10h
para audiência de instrução e julgamento. Oficie-se à SUSIPE, dando ciência da data acima designada,
para que proceda com as diligências necessárias à realização do ato processual por videoconferência. De
igual forma oficie-se à Central de Informática para providências. Intimem-se e/ou requisitem-se as
testemunhas, os denunciados e a defesa. Sendo os endereços das testemunhas não localizados ou não
estando presentes no momento da diligência, renove-se a intimação, constando do mandado a indicação
de que o meirinho deverá proceder na forma do art. 212, § 2º, do CPC. Cumpram-se as
intimações/requisições com urgência, tendo em vista trata de processo envolvendo réus presos.
Concedida vista dos autos à parte para se manifestar a respeito da não localização de testemunha
arrolada e havendo o pedido de desistência de oitiva, aguarde-se a homologação do pedido por ocasião
da audiência designada. Dê-se ciência ao Ministério Público e a Defesa. Belém, 19 de junho de 2020.
Sérgio Augusto Andrade Lima Juiz de Direito
1771
TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 6926/2020 - Segunda-feira, 22 de Junho de 2020

SECRETARIA DA 1ª VARA DO TRIBUNAL DO JÚRI

RESENHA: 16/06/2020 A 18/06/2020 - SECRETARIA DA 1ª VARA DO TRIBUNAL DO JURI DE BELEM -


VARA: 1ª VARA DO TRIBUNAL DO JURI DE BELEM PROCESSO: 00114238720198140401 PROCESSO
ANTIGO: ---- MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTU?RIO(A): EDMAR SILVA PEREIRA A??o: Ação
Penal de Competência do Júri em: 16/06/2020 DENUNCIADO:PEDRO JOSIMAR NOGUEIRA DA SILVA
Representante(s): OAB 6795 - RONALDO SERGIO ABREU DA COSTA (ADVOGADO) OAB 7605 -
PAULO RONALDO MONTE DE M ALBUQUERQUE (ADVOGADO) OAB 22414 - MAYCO MICHEL DA
SILVA COELHO (ADVOGADO) OAB 22628 - DAVI RABELLO LEAO (ADVOGADO) OAB 6245 - DENNIS
LOPES SERRUYA (ADVOGADO) OAB 11138 - EVANDRO ANTUNES COSTA (ADVOGADO) OAB 13152
- LEONARDO NASCIMENTO RODRIGUES (ADVOGADO) OAB 11216 - JADER BENEDITO DA PAIXAO
RIBEIRO (ADVOGADO) OAB 27620 - LUCAS DA CONCEIÇAO SANTOS (ADVOGADO) OAB 18150 -
ESTEFANIA CAROLINA DO CARMO LIMA (ADVOGADO) OAB 11003 - SAVIO BARRETO LACERDA
LIMA (ADVOGADO) OAB 18002 - CAIO GODINHO REBELO BRANDAO DA COSTA (ADVOGADO) OAB
20877 - LEANDRO JOSE DO MAR DOS SANTOS (ADVOGADO) DENUNCIADO:LEONARDO
FERNANDES DE LIMA Representante(s): OAB 10592 - JOAO BATISTA MENDES DE CAMPOS
(ADVOGADO) OAB 18859 - JOAO PAULO DE CASTRO DUTRA (ADVOGADO) OAB 19600 - ARTHUR
KALLIN OLIVEIRA MAIA (ADVOGADO) OAB 13998 - ARLINDO DE JESUS SILVA COSTA (ADVOGADO)
OAB 21391 - ANDREZA PEREIRA DE LIMA ALONSO (ADVOGADO) OAB 20874 - KAREN CRISTINY
MENDES DO NASCIMENTO (ADVOGADO) OAB 26955 - RAYSSA GABRIELLE BAGLIOLI DAMMSKI
(ADVOGADO) OAB 27634 - JULIE REGINA TEIXEIRA MARTINS (ADVOGADO) OAB 13372 - ALINE DE
FATIMA MARTINS DA COSTA BULHOES LEITE (ADVOGADO) DENUNCIADO:JOSE MARIA DA SILVA
NORONHA Representante(s): OAB 8984 - JANDER HELSON DE CASTRO VALE (ADVOGADO)
DENUNCIADO:JAISON COSTA SERRA Representante(s): OAB 14143 - LUANA MIRANDA HAGE
(ADVOGADO) OAB 20187 - LUCAS SA SOUZA (ADVOGADO) OAB 20460 - FERNANDO ANTONIO
PESSOA DA SILVA (ADVOGADO) OAB 25692 - IGOR NOGUEIRA BATISTA (ADVOGADO) OAB 26857 -
JOAO FREDIL RODRIGUES BENDELAQUE JUNIOR (ADVOGADO) OAB 27150 - DANIEL MARTINS
BARROS (ADVOGADO) DENUNCIADO:WELLINGTON ALMEIDA OLIVEIRA Representante(s): OAB
6795 - RONALDO SERGIO ABREU DA COSTA (ADVOGADO) OAB 7605 - PAULO RONALDO MONTE
DE M ALBUQUERQUE (ADVOGADO) OAB 22414 - MAYCO MICHEL DA SILVA COELHO (ADVOGADO)
OAB 6245 - DENNIS LOPES SERRUYA (ADVOGADO) OAB 11138 - EVANDRO ANTUNES COSTA
(ADVOGADO) OAB 13152 - LEONARDO NASCIMENTO RODRIGUES (ADVOGADO) OAB 26681 -
VINICIUS DE PADUA MIRANDA DAS NEVES (ADVOGADO) OAB 27620 - LUCAS DA CONCEIÇAO
SANTOS (ADVOGADO) OAB 18150 - ESTEFANIA CAROLINA DO CARMO LIMA (ADVOGADO) OAB
11003 - SAVIO BARRETO LACERDA LIMA (ADVOGADO) OAB 18002 - CAIO GODINHO REBELO
BRANDAO DA COSTA (ADVOGADO) OAB 20877 - LEANDRO JOSE DO MAR DOS SANTOS
(ADVOGADO) OAB 29234 - VIVIANE DE SOUZA DAS NEVES (ADVOGADO) DENUNCIADO:JONATAN
ALBUQUERQUE MARINHO Representante(s): OAB 7164 - AGNALDO WELLINGTON SOUZA CORREA
(ADVOGADO) DENUNCIADO:EDIVALDO DOS SANTOS SANTANA Representante(s): OAB 21497 -
VALERIA LIMA DE MORAES (ADVOGADO) OAB 21505 - RAPHAEL HENRIQUE DE OLIVEIRA
PEREIRA (ADVOGADO) OAB 24329 - ADRIANA ALMEIDA DE AZEVEDO RIBEIRO (ADVOGADO)
DENUNCIADO:IAN NOVIC CORREA RODRIGUES Representante(s): OAB 18307 - CARLOS FELIPE
ALVES GUIMARAES (ADVOGADO) OAB 19922 - IVANILDO FERREIRA ALVES (ADVOGADO)
ENVOLVIDO:CHACINA DO GUAMA VITIMA:S. S. O. VITIMA:S. T. C. VITIMA:F. T. F. S. VITIMA:M. H. S.
F. VITIMA:S. S. S. M. VITIMA:A. R. R. S. VITIMA:A. G. S. VITIMA:M. I. P. M. VITIMA:L. B. T. S. VITIMA:P.
H. P. F. VITIMA:T. R. S. F. VITIMA:M. R. S. A. . Processo n. 0011423-87.2019.8.14.0401. Autor: Ministério
Público. Acusados: (1) Pedro Josimar Nogueira da Silva, ¿Cabo Nogueira¿; (2) José Maria da Silva
Noronha, ¿Cabo Noronha¿; (3) Leonardo Fernandes de Lima, ¿Cabo Leo¿; (4) Ian Novic Correa
Rodrigues, vulgo ¿Japa¿; (5) Wellington Almeida Oliveira, ¿Cabo Wellington¿; (6) Edivaldo dos Santos
Santana; (7) Jaison Costa Serra; (8) Jonatan Albuquerque Marinho, vulgo ¿Diel¿. Vítima: O Estado e
outros. DECISÃO/OFICIO Vistos, 1. Considerando a petição protocolada pelo patrono, Dr. Agnaldo
Wellington Souza Correa, OAB/PA nº 7.164 (doc. 2020.01267166-87), em favor do pronunciado Jonatan
Albuquerque Marinho, informando o não cumprimento de uma das medidas cautelares impostas por este
juízo, qual seja, o monitoramento eletrônico, pela respectiva casa penal. 2. Pelo exposto, hei por bem, de
forma concisa e sucinta, deferir o pedido formulado pela defesa do pronunciado Jonatan Albuquerque
Marinho, pelo que, DETERMINO seja oficiado à Secretaria de Estado de Administração Penitenciaria
1772
TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 6926/2020 - Segunda-feira, 22 de Junho de 2020

(SEAP), para que o referido órgão informe a este juízo o dia, horário e local que o pronunciado Jonatan
Albuquerque Marinho deva comparecer para que seja providenciado o monitoramento eletrônico do
referido réu. 3. Com o retorno das informações por parte da Secretaria de Estado de Administração
Penitenciaria (SEAP), intime-se o pronunciado Jonatan Albuquerque Marinho, na pessoa de seu patrono,
Dr. Agnaldo Wellington Souza Correa, OAB/PA nº 7.164, para tomar ciência do dia, horário e local que o
referido réu deva comparecer para providenciar o monitoramento eletrônico. 4. A propósito, acerca do
domicílio do pronunciado Jonatan Albuquerque Marinho, ressalto que o referido réu tem liberdade e
autonomia para escolhê-lo, devendo, contudo, respeitar as medidas cautelares impostas por este juízo,
dentre elas, o comparecimento trimestral junto à secretaria do juízo da 1ª Vara do Tribunal do Júri, para
informar e justificar atividades e a proibição de ausentar-se da Comarca sem a prévia autorização deste
juízo, sob pena de revogação e nova decretação da prisão preventiva, em caso de descumprimento. Desta
feita, não há que se falar em decretação de sigilo do endereço do pronunciado acima citado, haja vista que
as medidas cautelares impostas são aptas para obter informação acerca do domicílio ou localização do
réu, não havendo, no presente momento, necessidade de ser apresentado este dado ao juízo. 5. Oficie-se.
6. Intime-se. 7. Cumpra-se. Belém, 16 de junho de 2020. Juiz EDMAR SILVA PEREIRA Titular da 1ª Vara
do Tribunal do Júri da Comarca da Capital PROCESSO: 00114238720198140401 PROCESSO ANTIGO: -
--- MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTU?RIO(A): LUCIA PANTOJA GONCALVES CAMPOS A??o:
Ação Penal de Competência do Júri em: 18/06/2020 DENUNCIADO:PEDRO JOSIMAR NOGUEIRA DA
SILVA Representante(s): OAB 6795 - RONALDO SERGIO ABREU DA COSTA (ADVOGADO) OAB 7605 -
PAULO RONALDO MONTE DE M ALBUQUERQUE (ADVOGADO) OAB 22414 - MAYCO MICHEL DA
SILVA COELHO (ADVOGADO) OAB 22628 - DAVI RABELLO LEAO (ADVOGADO) OAB 6245 - DENNIS
LOPES SERRUYA (ADVOGADO) OAB 11138 - EVANDRO ANTUNES COSTA (ADVOGADO) OAB 13152
- LEONARDO NASCIMENTO RODRIGUES (ADVOGADO) OAB 11216 - JADER BENEDITO DA PAIXAO
RIBEIRO (ADVOGADO) OAB 27620 - LUCAS DA CONCEIÇAO SANTOS (ADVOGADO) OAB 18150 -
ESTEFANIA CAROLINA DO CARMO LIMA (ADVOGADO) OAB 11003 - SAVIO BARRETO LACERDA
LIMA (ADVOGADO) OAB 18002 - CAIO GODINHO REBELO BRANDAO DA COSTA (ADVOGADO) OAB
20877 - LEANDRO JOSE DO MAR DOS SANTOS (ADVOGADO) DENUNCIADO:LEONARDO
FERNANDES DE LIMA Representante(s): OAB 10592 - JOAO BATISTA MENDES DE CAMPOS
(ADVOGADO) OAB 18859 - JOAO PAULO DE CASTRO DUTRA (ADVOGADO) OAB 19600 - ARTHUR
KALLIN OLIVEIRA MAIA (ADVOGADO) OAB 13998 - ARLINDO DE JESUS SILVA COSTA (ADVOGADO)
OAB 21391 - ANDREZA PEREIRA DE LIMA ALONSO (ADVOGADO) OAB 20874 - KAREN CRISTINY
MENDES DO NASCIMENTO (ADVOGADO) OAB 26955 - RAYSSA GABRIELLE BAGLIOLI DAMMSKI
(ADVOGADO) OAB 27634 - JULIE REGINA TEIXEIRA MARTINS (ADVOGADO) OAB 13372 - ALINE DE
FATIMA MARTINS DA COSTA BULHOES LEITE (ADVOGADO) DENUNCIADO:JOSE MARIA DA SILVA
NORONHA Representante(s): OAB 8984 - JANDER HELSON DE CASTRO VALE (ADVOGADO)
DENUNCIADO:JAISON COSTA SERRA Representante(s): OAB 14143 - LUANA MIRANDA HAGE
(ADVOGADO) OAB 20187 - LUCAS SA SOUZA (ADVOGADO) OAB 20460 - FERNANDO ANTONIO
PESSOA DA SILVA (ADVOGADO) OAB 25692 - IGOR NOGUEIRA BATISTA (ADVOGADO) OAB 26857 -
JOAO FREDIL RODRIGUES BENDELAQUE JUNIOR (ADVOGADO) OAB 27150 - DANIEL MARTINS
BARROS (ADVOGADO) DENUNCIADO:WELLINGTON ALMEIDA OLIVEIRA Representante(s): OAB
6795 - RONALDO SERGIO ABREU DA COSTA (ADVOGADO) OAB 7605 - PAULO RONALDO MONTE
DE M ALBUQUERQUE (ADVOGADO) OAB 22414 - MAYCO MICHEL DA SILVA COELHO (ADVOGADO)
OAB 6245 - DENNIS LOPES SERRUYA (ADVOGADO) OAB 11138 - EVANDRO ANTUNES COSTA
(ADVOGADO) OAB 13152 - LEONARDO NASCIMENTO RODRIGUES (ADVOGADO) OAB 26681 -
VINICIUS DE PADUA MIRANDA DAS NEVES (ADVOGADO) OAB 27620 - LUCAS DA CONCEIÇAO
SANTOS (ADVOGADO) OAB 18150 - ESTEFANIA CAROLINA DO CARMO LIMA (ADVOGADO) OAB
11003 - SAVIO BARRETO LACERDA LIMA (ADVOGADO) OAB 18002 - CAIO GODINHO REBELO
BRANDAO DA COSTA (ADVOGADO) OAB 20877 - LEANDRO JOSE DO MAR DOS SANTOS
(ADVOGADO) OAB 29234 - VIVIANE DE SOUZA DAS NEVES (ADVOGADO) DENUNCIADO:JONATAN
ALBUQUERQUE MARINHO Representante(s): OAB 7164 - AGNALDO WELLINGTON SOUZA CORREA
(ADVOGADO) DENUNCIADO:EDIVALDO DOS SANTOS SANTANA Representante(s): OAB 21497 -
VALERIA LIMA DE MORAES (ADVOGADO) OAB 21505 - RAPHAEL HENRIQUE DE OLIVEIRA
PEREIRA (ADVOGADO) OAB 24329 - ADRIANA ALMEIDA DE AZEVEDO RIBEIRO (ADVOGADO)
DENUNCIADO:IAN NOVIC CORREA RODRIGUES Representante(s): OAB 18307 - CARLOS FELIPE
ALVES GUIMARAES (ADVOGADO) OAB 19922 - IVANILDO FERREIRA ALVES (ADVOGADO)
ENVOLVIDO:CHACINA DO GUAMA VITIMA:S. S. O. VITIMA:S. T. C. VITIMA:F. T. F. S. VITIMA:M. H. S.
F. VITIMA:S. S. S. M. VITIMA:A. R. R. S. VITIMA:A. G. S. VITIMA:M. I. P. M. VITIMA:L. B. T. S. VITIMA:P.
H. P. F. VITIMA:T. R. S. F. VITIMA:M. R. S. A. . PROCESSO: 20072042846-3 ATO ORDINATÓRIO De
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TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 6926/2020 - Segunda-feira, 22 de Junho de 2020

ordem do MM. Dr. Edmar Silva Pereira, Juiz de Direito da 1ª Vara do Tribunal do Júri, nos autos do
processo n . 0011423 - 87.2019.8.14.040 1 , procedo à intimação do acusado JONAT AN
ALBUQUERQUE MARINHO , na pessoa d o seu Advogad o , Dr . Agnaldo Wellington Souza Corrêa ,
OAB/PA nº 7164 , para que tome ciência que no dia 3 0.06.2020, às 11h, deve comparecer a o Núcleo de
Monitoramento El et r ônico (SEAP/PA) , para providenciar o Monitor amento Eletrônico que lhe foi
estabelecido como Medida Cautelar . De igu a l modo, procedo à intimação do acusado EDIVALDO DOS
SANTOS SANTANA, na pessoa da s u a patron a , Dr a . Valéria Lima de Moraes , OAB/PA 21497 , para
que tome ciência que no dia 3 0.06.2020, às 1 0 h, deve comparecer ao Núcleo de Monitoramento El et r
ônico (SEAP/PA) , para providenciar o Monitor amento Eletrônico que lhe foi estabelecido como Medida
Cautelar, tudo conforme deliberação do MM. Juiz desta Vara . Belé m (Pa) , 1 8 de junho de 20 20 . Dra.
Lúcia Pantoja Gonçalves Campos Diretora da Secretaria da 1ª Vara do Tribunal do Júri LUCIA PANTOJA
GONCALVES CAMPOS:50440 Assinado de forma digital por LUCIA PANTOJA GONCALVES
CAMPOS:50440 Dados: 2020.06.18 11:46:32 -03'00'
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TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 6926/2020 - Segunda-feira, 22 de Junho de 2020

SECRETARIA DA 1ª VARA DE VIOLÊNCIA DOMÉSTICA E FAMILIAR CONTRA A MULHER

RESENHA: 18/06/2020 A 18/06/2020 - SECRETARIA DA 1ª VARA DE JUIZADO VIOL DOMEST/FAM -


MULHER DE BELEM - VARA: 1ª VARA DE JUIZADO VIOL DOMEST/FAM -MULHER DE BELEM

PROCESSO: 00032205120198145150 PROCESSO ANTIGO: ---


MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTU?RIO(A): MAURICIO PONTE FERREIRA DE SOUZA A??o:
Medidas Protetivas de urgência (Lei Maria da Penha) Cri em: 18/06/2020---REQUERENTE:ANDREZA
NAZARE FARIAS DORIA REQUERIDO:ADEMIR COSTA DA SILVA. DECISÃO INTERLOCUTÓRIA
Considerando a ausência na modificação do estado dos fatos, bem como manifestação juntada no sistema
LIBRA sob o n° 2020.01266124-12, em que a vítima descreve persistir risco a sua integridade física, moral
e psíquica, confirmo a decisão lavrada sob o n° 2019.02774100-19, pelos seus próprios fundamentos, para
estender os efeitos das medidas protetivas de urgência pelo prazo de 1 (um) ano a contar da publicação
desta decisão. Intime-se a requerente, advertindo-a que eventual quebra das medidas protetivas, no
transcurso do prazo supra determinado, deverá ser comunicada a autoridade policial como
descumprimento de medidas protetivas. Transcorrido referido prazo deverá a requerente ingressar com
novo pedido de medidas protetivas de urgência Intime-se a vítima e o requerido por via postal, com aviso
de recebimento, preferencialmente virtual, no endereço informado nos autos, reputando-se válida a
intimação encaminhada ao referido endereço independente do resultado da diligência, nos termos do
artigo 274, parágrafo único do Código de Processo Civil. Publique-se. Intime-se. Cumpra-se. Belém/PA, 18
de junho 2020. MAURÍCIO PONTE FERREIRA DE SOUZA Juiz de Direito, respondendo pela 1ª Vara de
Violência Doméstica e Familiar contra a Mulher

PROCESSO: 00034081020208145150 PROCESSO ANTIGO: ---


MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTU?RIO(A): MAURICIO PONTE FERREIRA DE SOUZA A??o:
Medidas Protetivas de urgência (Lei Maria da Penha) Cri em: 18/06/2020---REQUERENTE:ARIELLY
CRISTINE SALDANHA DA SILVA Representante(s): OAB 10175 - FRANCISCO CLEANS ALMEIDA
BOMFIM (ADVOGADO) OAB 28798 - RENAN CONCEIÇÃO BONFIM (ADVOGADO)
REQUERIDO:EMMANUEL NUNES NEGRI Representante(s): OAB 6907 - CELSO ROBERTO DE
MIRANDA RIBEIRO (ADVOGADO) . SENTENÇA ARIELLY CRISTINE SALDANHA DA SILVA, vítima de
violência doméstica e familiar contra a mulher com incidência na Lei Maria da Penha, Lei nº 11.340/2006,
devidamente qualificada nos autos, ingressou com pedido de medidas protetivas de urgência em face de
EMMANUEL NUNES NEGRI. Em decisão liminar foram deferidas as medidas de proteção pretendidas
pela requerente. O requerido, regularmente intimado, apresentou contestação, patrocinado por advogado
habilitado, requerendo a improcedência do pleito. Instado a se manifestar, o Ministério Público pugnou
pela procedência do pedido inicial da requerente, para que sejam mantidas as medidas protetivas. Vieram-
me os autos conclusos. É o RELATÓRIO. DECIDO. DO MÉRITO Entendo desnecessária a produção de
provas em audiência, haja vista que o objeto dos presentes autos é tão somente para a apreciação da
manutenção e/ou revogação da medida protetiva de urgência. Tenho que a causa está suficientemente
instruída para o seu julgamento, pelo que passo a sua apreciação nos termos do artigo 355, I do Código
de Processo Civil. A ocorrência traz a descrição da violência sofrida pela vítima, a qual deu ensejo a
decisão liminar concessiva das medidas protetivas de urgência, perdurando-se até o presente momento.
Consigno que a medida protetiva prevista na lei nº 11.340/06 visa a garantia da ofendida que se encontra
em situação de risco, resguardando-lhe, além de sua incolumidade física e psíquica, o direito de uma vida
sem violência e com harmonia, solidariedade, respeito e dignidade, fundamentos esses que devem
prevalecer dentro do âmbito familiar (parentes próximos ou pessoas com quem convive ou já conviveu).
Demais, anoto que as lides domésticas e familiares, por serem relações jurídicas continuativas, aptas a
perdurarem no tempo e, por isso, passíveis de modificações em sua situação de fato e de direito. Em vista
disso a sentença que as resolve não transita materialmente em julgado, ou seja, se porventura o requerido
vier demonstrar posteriormente a imprescindibilidade de se aproximar e de manter contato com a vítima,
as medidas poderão ser revistas. DISPOSITIVO Ante o exposto, JULGO PROCEDENTE o pedido inicial
para manter as medidas protetivas de urgência deferida em decisão liminar pelo prazo de 1(um) ano
contado a partir da publicação desta decisão, em consequência, DECLARO EXTINTO O PROCESSO
COM RESOLUÇÃO DO MÉRITO, com fundamento no artigo 487, I do Código de Processo Civil. Intime-se
a requerente, advertindo-a que eventual quebra das medidas protetivas, no transcurso do prazo supra
1775
TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 6926/2020 - Segunda-feira, 22 de Junho de 2020

determinado, deverá ser comunicada a autoridade policial como descumprimento de medidas protetivas.
Transcorrido referido prazo deverá a requerente ingressar com novo pedido de medidas protetivas de
urgência. Condeno o requerido ao pagamento das custas processuais, no prazo de 15 dias, conforme art.
46 do Regimento de Custas (Lei 8.328/2015). Na hipótese de não pagamento das custas no prazo legal, o
crédito correspondente será encaminhado para inscrição em dívida ativa e sofrerá atualização monetária e
incidência dos demais encargos legais pela Secretaria de Estado da Fazenda. São válidas as intimações
feitas à parte devedora no endereço residencial ou profissional informado nos autos, bem como as feitas
pelo Diário da Justiça, conforme §1º do art. 46 da Lei 8.328/2015. Intime-se a requerente e o requerido por
via postal, com aviso de recebimento, preferencialmente virtual, no endereço informado nos autos,
reputando-se válida a intimação encaminhada ao referido endereço independente do resultado da
diligência, nos termos do artigo 274, parágrafo único do Código de Processo Civil. Determino que a
Secretaria promova todos os atos necessários ao regular cumprimento desta decisão. Ciente o MP e
Defesa. Certifique-se o trânsito em julgado, após, arquive-se promovendo-se as baixas no sistema.
Publique-se. Registre-se. Intime-se. Cumpra-se. Belém/PA, 18 de junho 2020. MAURÍCIO PONTE
FERREIRA DE SOUZA Juiz de Direito, respondendo pela 1ª Vara de Violência Doméstica e Familiar
Contra a Mulher

PROCESSO: 00037372220208145150 PROCESSO ANTIGO: ---


MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTU?RIO(A): MAURICIO PONTE FERREIRA DE SOUZA A??o:
Medidas Protetivas de urgência (Lei Maria da Penha) Cri em: 18/06/2020---REQUERENTE:EDILENE DE
JESUS RODRIGUES BRITO REQUERIDO:ELIVALDO DO NASCIMENTO DA COSTA. DECISÃO-
MANDADO DE INTIMAÇÃO Autos de Medidas Protetivas Vítima: EDILENE DE JESUS RODRIGUES
BRITO, residente e domiciliada à Pass. [...], telefone: (91) [...]. Agressor: ELIVALDO DO NASCIMENTO
DA COSTA, residente e domiciliado à Pass. [...], CEP: 66623540, telefone: não informado. MEDIDA DE
URGÊNCIA. A vítima de violência doméstica e familiar, acima qualificada, requereu, nos termos do Art. 12,
III, da Lei n° 11.340/06, as Medidas Protetivas de Urgência em virtude de ter sua tranquilidade perturbada
por seu ex-companheiro, no dia 16/06/2020. É o relatório. Decido. Satisfeitos os requisitos do art. 12, § 1º,
da Lei 11.340/2006, passo à apreciação do pedido da vítima. Considerando as informações prestadas no
pedido de Medidas Protetivas; e tendo em vista que a demora do provimento jurisdicional pode acarretar
dano irreparável ou de difícil reparação à vida, integridade física, moral e psicológica da vítima, com
fundamento no art. 19, § 1º, c/c 22 e 23 da Lei n° 11.340/2006, aplico de imediato, como medidas
protetivas de urgência: I - As seguintes proibições ao agressor: a) De se aproximar da vítima a uma
distância mínima de 100 (cem) metros; b) De manter contato com a vítima por qualquer meio de
comunicação. ADVIRTA-SE AO AGRESSOR: 1) que poderá se manifestar sobre o pedido, caso queira, no
prazo de 05 (cinco) dias, sob pena de serem presumidos verdadeiros os fatos alegados pela vítima; 2) da
possibilidade de decretação de sua prisão preventiva e da aplicação de outras medidas previstas na
legislação em vigor, inclusive com a imposição de multa e requisição de auxílio da força policial; e 3) que,
nos termos do art. 24-A da Lei n. 11.340/06, o descumprimento da presente decisão caracteriza o Crime
de Descumprimento de Medidas Protetivas. INTIME-SE o agressor EM REGIME DE URGÊNCIA (art. 6°, §
3º, do Prov. Conjunto nº 02/2015-CJRMB/CJCI, c/c o Parágrafo Único do art. 5º, da Portaria nº 001/2018-
CMU). INTIME-SE a vítima, por qualquer meio de comunicação, preferencialmente via telefone, celular ou
whatsapp, ou por distribuição ao zoneamento das Varas de Violência Doméstica, cientificando-a de que: 1)
deverá informar, por meio de advogado, Defensoria Pública ou diretamente na Secretaria: a) a cessação
do risco, para fins de revogação da medida, se for o caso e; b) qualquer mudança de endereço, sob pena
de revogação das medidas. Após, remetam-se os autos à distribuição, por se tratar de medida apreciada
no núcleo PROPAZ/MULHER. Cientifique-se o Ministério Público (art. 18, III, da Lei nº 11.340/06). AS
DEMAIS VIAS DESTA DECISÃO SERVIRÃO COMO MANDADO. Publique-se. Intime-se. Belém (PA), 17
de junho de 2020. MAURICIO PONTE FERREIRA DE SOUZA Juiz de Direito

PROCESSO: 00037468120208145150 PROCESSO ANTIGO: ---


MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTU?RIO(A): MAURICIO PONTE FERREIRA DE SOUZA A??o:
Medidas Protetivas de urgência (Lei Maria da Penha) Cri em: 18/06/2020---REQUERENTE:MARIA DA
CONCEICAO FERREIRA PULGA REQUERIDO:ZENILDO BARBOSA DA SILVA. DECISÃO-MANDADO
DE INTIMAÇÃO Autos de Medidas Protetivas Vítima: MARIA DA CONCEIÇÃO FERREIRA PULGA,
residente e domiciliada à Rua [...], telefone: (91) [...]. Agressor: ZENILDO BARBOSA DA SILVA, residente
e domiciliado à Rua [...], CEP: 66833810, Telefone: (91) [...]. MEDIDA DE URGÊNCIA. A vítima de
violência doméstica e familiar, acima qualificada, requereu, nos termos do Art. 12, III, da Lei n° 11.340/06,
1776
TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 6926/2020 - Segunda-feira, 22 de Junho de 2020

as Medidas Protetivas de Urgência em virtude de ter sido ameaçada por seu ex-companheiro, no dia
09/06/2020. É o relatório. Decido. Satisfeitos os requisitos do art. 12, § 1º, da Lei 11.340/2006, passo à
apreciação do pedido da vítima. Considerando as informações prestadas no pedido de Medidas Protetivas;
e tendo em vista que a demora do provimento jurisdicional pode acarretar dano irreparável ou de difícil
reparação à vida, integridade física, moral e psicológica da vítima, com fundamento no art. 19, § 1º, c/c 22
e 23 da Lei n° 11.340/2006, aplico de imediato, como medidas protetivas de urgência: I - As seguintes
proibições ao agressor: a) De se aproximar da vítima a uma distância mínima de 100 (cem) metros; b) De
manter contato com a vítima por qualquer meio de comunicação; Indefiro o pedido de medida protetiva que
visa proibir o agressor de frequentar determinados lugares, pois verifico que os locais não foram
especificados pela vítima. ADVIRTA-SE AO AGRESSOR: 1) que poderá se manifestar sobre o pedido,
caso queira, no prazo de 05 (cinco) dias, sob pena de serem presumidos verdadeiros os fatos alegados
pela vítima; 2) da possibilidade de decretação de sua prisão preventiva e da aplicação de outras medidas
previstas na legislação em vigor, inclusive com a imposição de multa e requisição de auxílio da força
policial; e 3) que, nos termos do art. 24-A da Lei n. 11.340/06, o descumprimento da presente decisão
caracteriza o Crime de Descumprimento de Medidas Protetivas. INTIME-SE o agressor EM REGIME DE
URGÊNCIA (art. 6°, § 3º, do Prov. Conjunto nº 02/2015-CJRMB/CJCI, c/c o Parágrafo Único do art. 5º, da
Portaria nº 001/2018-CMU). INTIME-SE a vítima, por qualquer meio de comunicação, preferencialmente
via telefone, celular ou whatsapp, ou por distribuição ao zoneamento das Varas de Violência Doméstica,
cientificando-a de que: 1) deverá informar, por meio de advogado, Defensoria Pública ou diretamente na
Secretaria: a) a cessação do risco, para fins de revogação da medida, se for o caso e; b) qualquer
mudança de endereço, sob pena de revogação das medidas. Após, remetam-se os autos à distribuição,
por se tratar de medida apreciada no núcleo PROPAZ/MULHER. Cientifique-se o Ministério Público (art.
18, III, da Lei nº 11.340/06). AS DEMAIS VIAS DESTA DECISÃO SERVIRÃO COMO MANDADO.
Publique-se. Intime-se. Belém (PA), 17 de junho de 2020. MAURICIO PONTE FERREIRA DE SOUZA Juiz
de Direito

PROCESSO: 00037493620208145150 PROCESSO ANTIGO: ---


MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTU?RIO(A): MAURICIO PONTE FERREIRA DE SOUZA A??o:
Medidas Protetivas de urgência (Lei Maria da Penha) Cri em: 18/06/2020---REQUERENTE:KEROLAINY
DA SILVA ROCHA REQUERIDO:SAMUEL FERREIRA DA SILVA. DECISÃO-MANDADO DE INTIMAÇÃO
Autos de Medidas Protetivas Vítima: KEROLAINY DA SILVA ROCHA, residente e domiciliada à
Comunidade [...], telefone: (91) [...]; Agressor: SAMUEL FERREIRA DA SILVA, residente e domiciliado à
Rua [...], telefone: (91) [...]. MEDIDA DE URGÊNCIA. A vítima de violência doméstica e familiar, acima
qualificada, requereu, nos termos do Art. 12, III, da Lei n° 11.340/06, as Medidas Protetivas de Urgência
em virtude de ter sido ameaçada por seu ex-companheiro, no dia 13/06/2020. É o relatório. Decido.
Satisfeitos os requisitos do art. 12, § 1º, da Lei 11.340/2006, passo à apreciação do pedido da vítima.
Considerando as informações prestadas no pedido de Medidas Protetivas; e tendo em vista que a demora
do provimento jurisdicional pode acarretar dano irreparável ou de difícil reparação à vida, integridade
física, moral e psicológica da vítima, com fundamento no art. 19, § 1º, c/c 22 e 23 da Lei n° 11.340/2006,
aplico de imediato, como medidas protetivas de urgência: I - As seguintes proibições ao agressor: a) De se
aproximar da vítima a uma distância mínima de 100 (cem) metros; b) De manter contato com a vítima por
qualquer meio de comunicação; c) Proibição de frequentar a residência da vítima, a fim de preservar-lhe a
integridade física e psicológica. Indefiro o pedido de afastamento do agressor do lar em virtude das partes
não coabitarem o mesmo endereço. Em relação ao pedido de restrição ou suspensão de visitas a
dependentes menores, este deverá ser apreciado pelo juízo a quem esta ação for distribuída, após a oitiva
da equipe multidisciplinar, conforme preceitua o artigo 22, IV, da Lei 11.340/2006. ADVIRTA-SE AO
AGRESSOR: 1) que poderá se manifestar sobre o pedido, caso queira, no prazo de 05 (cinco) dias, sob
pena de serem presumidos verdadeiros os fatos alegados pela vítima; 2) da possibilidade de decretação
de sua prisão preventiva e da aplicação de outras medidas previstas na legislação em vigor, inclusive com
a imposição de multa e requisição de auxílio da força policial; e 3) que, nos termos do art. 24-A da Lei n.
11.340/06, o descumprimento da presente decisão caracteriza o Crime de Descumprimento de Medidas
Protetivas. INTIME-SE o agressor EM REGIME DE URGÊNCIA (art. 6°, § 3º, do Prov. Conjunto nº
02/2015-CJRMB/CJCI, c/c o Parágrafo Único do art. 5º, da Portaria nº 001/2018-CMU). INTIME-SE a
vítima, por qualquer meio de comunicação, preferencialmente via telefone, celular ou WhatsApp, ou por
distribuição ao zoneamento das Varas de Violência Doméstica, cientificando-a de que: 1) deverá informar,
por meio de advogado, Defensoria Pública ou diretamente na Secretaria: a) a cessação do risco, para fins
de revogação da medida, se for o caso e; b) qualquer mudança de endereço, sob pena de revogação das
medidas. Após, remetam-se os autos à distribuição, por se tratar de medida apreciada no núcleo
1777
TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 6926/2020 - Segunda-feira, 22 de Junho de 2020

PROPAZ/MULHER. Cientifique-se o Ministério Público (art. 18, III, da Lei nº 11.340/06). AS DEMAIS VIAS
DESTA DECISÃO SERVIRÃO COMO MANDADO. Publique-se. Intime-se. Belém (PA), 17 de junho de
2020. MAURICIO PONTE FERREIRA DE SOUZA Juiz de Direito

PROCESSO: 00037528820208145150 PROCESSO ANTIGO: ---


MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTU?RIO(A): MAURICIO PONTE FERREIRA DE SOUZA A??o:
Medidas Protetivas de urgência (Lei Maria da Penha) Cri em: 18/06/2020---REQUERENTE:ODILEA
OLIVEIRA BRAGA REQUERIDO:LAVOSIER TEIXEIRA BRAGA. DECISÃO-MANDADO DE INTIMAÇÃO
Autos de Medidas Protetivas Vítima: ODILEA OLIVEIRA BRAGA, residente e domiciliada à Avenida [...],
telefone: (91) [...]; Agressor: LAVOSIER TEIXEIRA BRAGA, residente e domiciliado à Avenida [...],
telefone: (91) [...]. MEDIDA DE URGÊNCIA. A vítima de violência doméstica e familiar, acima qualificada,
requereu, nos termos do Art. 12, III, da Lei n° 11.340/06, as Medidas Protetivas de Urgência em virtude de
ter sofrido violência psicológia por seu companheiro, no dia 16/06/2020. É o relatório. Decido. Satisfeitos
os requisitos do art. 12, § 1º, da Lei 11.340/2006, passo à apreciação do pedido da vítima. Considerando
as informações prestadas no pedido de Medidas Protetivas; e tendo em vista que a demora do provimento
jurisdicional pode acarretar dano irreparável ou de difícil reparação à vida, integridade física, moral e
psicológica da vítima, com fundamento no art. 19, § 1º, c/c 22 e 23 da Lei n° 11.340/2006, aplico de
imediato, como medidas protetivas de urgência: I - Afastamento compulsório do agressor do lar, domicílio
ou local de convivência com a vítima, situado à Avenida [...], podendo levar consigo exclusivamente seus
objetos de uso pessoal (documentos de identificação, roupas, utensílios de uso pessoal), excluindo-se os
móveis e utensílios adquiridos na constância da relação conjugal. II - As seguintes proibições ao agressor:
a) De se aproximar da vítima a uma distância mínima de 100 (cem) metros; b) De frequentar a residência
da vítima, a fim de preservar a integridade física e psicológica da requerente. Indefiro, por ora, o pedido de
prestação de alimentos provisionais ou provisórios, uma vez que não foram comprovados, de plano, os
fatos constitutivos do direito da requerente de obtê-lo. ADVIRTA-SE AO AGRESSOR: 1) que poderá se
manifestar sobre o pedido, caso queira, no prazo de 05 (cinco) dias, sob pena de serem presumidos
verdadeiros os fatos alegados pela vítima; 2) da possibilidade de decretação de sua prisão preventiva e da
aplicação de outras medidas previstas na legislação em vigor, inclusive com a imposição de multa e
requisição de auxílio da força policial; e 3) que, nos termos do art. 24-A da Lei n. 11.340/06, o
descumprimento da presente decisão caracteriza o Crime de Descumprimento de Medidas Protetivas.
INTIME-SE o agressor EM REGIME DE URGÊNCIA (art. 6°, § 3º, do Prov. Conjunto nº 02/2015-
CJRMB/CJCI, c/c o Parágrafo Único do art. 5º, da Portaria nº 001/2018-CMU). INTIME-SE a vítima, por
qualquer meio de comunicação, preferencialmente via telefone, celular ou WhatsApp, ou por distribuição
ao zoneamento das Varas de Violência Doméstica, cientificando-a de que: 1) deverá informar, por meio de
advogado, Defensoria Pública ou diretamente na Secretaria: a) a cessação do risco, para fins de
revogação da medida, se for o caso e; b) qualquer mudança de endereço, sob pena de revogação das
medidas. Após, remetam-se os autos à distribuição, por se tratar de medida apreciada no núcleo
PROPAZ/MULHER. Cientifique-se o Ministério Público (art. 18, III, da Lei nº 11.340/06). AS DEMAIS VIAS
DESTA DECISÃO SERVIRÃO COMO MANDADO. Publique-se. Intime-se. Belém (PA), 17 de junho de
2020. MAURICIO PONTE FERREIRA DE SOUZA Juiz de Direito

PROCESSO: 00042472320208140401 PROCESSO ANTIGO: ---


MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTU?RIO(A): ANANIAS RODRIGUES FERNANDES JUNIOR
A??o: Medidas Protetivas de urgência (Lei Maria da Penha) Cri em: 18/06/2020---REQUERENTE:HILDA
MARIA SARKIS MULLER MOREIRA REQUERIDO:FLAVIO LUIZ LUCAS MOREIRA Representante(s):
OAB 9720 - MARIA STELA CAMPOS DA SILVA (ADVOGADO) OAB 17300 - CARLOS ALBERTO DE
ALMEIDA CAMPOS (ADVOGADO) OAB 5541 - ALBERTO ANTONIO DE ALBUQUERQUE CAMPOS
(ADVOGADO) OAB 26949 - CAROLINA DE SOUZA RICARDINO (ADVOGADO) . ATO ORDINATÓRIO
Processo nº 0003848-11.2017.8.14.5150 Cumprindo determinação deste Juízo constante do despacho de
nº 20200126714068, proferido nos autos de Medidas Protetivas supracitados, por este ato abro vistas dos
presentes autos ao Dr. Carlos Alberto de Almeida Campos, OAB/PA 17.300, advogado do requerido Flávio
Luiz Lucas Moreira, para apresentar caso queira, contestação no prazo legal. Belém (PA), 18/06/2020.
Ananias R. Fernandes Júnior Analista Judiciário

PROCESSO: 00088175220208140401 PROCESSO ANTIGO: ---


MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTU?RIO(A): MAURICIO PONTE FERREIRA DE SOUZA A??o:
Medidas Protetivas de urgência (Lei Maria da Penha) Cri em: 18/06/2020---REQUERENTE:DEBORA
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TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 6926/2020 - Segunda-feira, 22 de Junho de 2020

MARIA RODRIGUES BELO REQUERIDO:MARIO ROBERTO DE SOUZA CORREA. DECISÃO-


MANDADO DE INTIMAÇÃO Autos de Medidas Protetivas Vistos etc. Requerente: Debora Maria Rodrigues
Belo, residente na Rua [...]. Requerido: Mario Roberto de Souza Correa, residente na Rua [...], Celular [...].
Vistos, etc. A vítima de violência doméstica e familiar, acima qualificada, solicitou, nos termos do art. 12,
III, da Lei n° 11.340/06, as Medidas Protetivas de Urgência, em relação ao requerido. O Juízo plantonista
indeferiu as medidas. Após redistribuição vieram os autos conclusos. É o relatório. Decido. Satisfeitos os
requisitos do art. 12, § 1º, da Lei 11.340/2006, passo à apreciação do pedido da vítima. O pedido merece
acolhimento. Com efeito, considerando as informações prestadas perante a Autoridade Policial; e tendo
em vista que a demora do provimento jurisdicional pode acarretar dano irreparável ou de difícil reparação à
vida, integridade física, moral e psicológica da(s) vítima(s), com fundamento no art. 19, § 1º c/c 22 e 23 da
Lei n° 11.340/2006, aplico de imediato a(s) seguinte(s) medida(s) protetiva (s) de urgência, em relação ao
agressor: a) Proibição de se aproximar da vítima, inclusive do local de sua residência e de seu local de
trabalho à uma distância mínima de 100 (cem) metros. b) Proibição de contato com a vítima, seus
familiares e testemunhas, por qualquer meio de comunicação, inclusive através de Mensagens SMS¿s ou
por Redes Sociais (Facebook, Twitter, etc.). INTIME-SE o agressor, pessoalmente, acerca das medidas
impostas, bem como para se manifestar sobre o pedido, caso queira, no prazo de 05 (cinco) dias, sob
pena de serem presumidos verdadeiros os fatos alegados pela vítima. ADVIRTA-SE, também, ao agressor
da possibilidade de decretação da prisão preventiva e da aplicação de outras medidas previstas na
legislação em vigor, inclusive com a imposição de multa e requisição de auxílio da força policial, em caso
de descumprimento da(s) medida(s) deferida(s) nesta decisão e/ou se houver necessidade para a
manutenção da segurança da ofendida ou, ainda, se as circunstâncias assim o exigirem. CIENTIFIQUE-
SE a vítima de que deverá informar, por meio de advogado, Defensoria Pública ou diretamente na
Secretaria: a) a cessação do risco, para fins de revogação da medida, se for o caso e; b) qualquer
mudança de endereço, sob pena de revogação da medida. Intime-se pessoalmente a vítima e comunique-
se o Ministério Público (art. 18, III) e Defensoria Pública. AS DEMAIS VIAS DESTA DECISÃO SERVIRÃO
COMO MANDADO INSTRUMENTO DE COMUNICAÇÃO À AUTORIDADE POLICIAL E A CITAÇÃO DO
AGRESSOR. Caso necessário expeça-se Carta Precatória. Publique-se. Registre-se. Intime-se. Cumpra-
se Belém, 18 de junho de 2020. MAURÍCIO PONTE FERREIRA DE SOUZA Juiz de Direito respondendo
pela 1ª Vara de Violência Doméstica e Familiar contra a Mulher

PROCESSO: 00089968320208140401 PROCESSO ANTIGO: ---


MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTU?RIO(A): MAURICIO PONTE FERREIRA DE SOUZA A??o:
Medidas Protetivas de urgência (Lei Maria da Penha) Cri em: 18/06/2020---REQUERENTE:DANIELE
ALESSANDRA DOS SANTOS CHAVES REQUERIDO:EDIVAN FARIAS DOS SANTOS.
DECISÃO/MANDADO Autos de Medidas Protetivas Requerente: DANIELE ALESSANDRA DOS SANTOS
CHAVES, residente na Rua [...], fone: (91) [...]. Requerido: EDIVAN FARIAS DOS SANTOS, residente na
Rua [...]. Vistos, etc. A vítima de violência doméstica e familiar, acima qualificada, solicita a este juízo, nos
termos do artigo 12, III, da Lei n° 11.340/06, as Medidas Protetivas de Urgência, em face de EDIVAN
FARIAS DOS SANTOS, que a teria ameaçado no dia 04/05/2020. É o relatório. Decido. Satisfeitos os
requisitos do artigo 12, § 1º, da Lei 11.340/2006, passo à apreciação do pedido da vítima. O pedido
merece acolhimento. Com efeito, considerando as informações prestadas perante a Autoridade Policial; e
tendo em vista que a demora do provimento jurisdicional pode acarretar dano irreparável ou de difícil
reparação à vida, integridade física, moral e psicológica da(s) vítima(s), com fundamento no artigo 19, § 1º
c/c 22 e 23 da Lei n° 11.340/2006, aplico de imediato a(s) seguinte(s) medida(s) protetiva (s) de urgência,
em relação ao agressor: a) Proibição de se aproximar da vítima à uma distância mínima de 100 (cem)
metros; b) Proibição de manter contato com a vítima, seus familiares e testemunhas por qualquer meio de
comunicação; Apense-se a presente Medida Protetiva nos autos de Inquérito Policial, caso já exista este
em curso. INTIME-SE o agressor, pessoalmente, acerca das medidas impostas, bem como para se
manifestar sobre o pedido, caso queira, no prazo de 05 (cinco) dias, sob pena de serem presumidos
verdadeiros os fatos alegados pela vítima. ADVIRTA-SE, também, ao agressor da possibilidade de
decretação da prisão preventiva e da aplicação de outras medidas previstas na legislação em vigor,
inclusive com a imposição de multa e requisição de auxílio da força policial, em caso de descumprimento
da(s) medida(s) deferida(s) nesta decisão e/ou se houver necessidade para a manutenção da segurança
da ofendida ou, ainda, se as circunstâncias assim o exigirem. CIENTIFIQUE-SE a vítima de que deverá
informar, por meio de advogado, Defensoria Pública ou diretamente na Secretaria: a) a cessação do risco,
para fins de revogação da medida, se for o caso e; b) qualquer mudança de endereço, sob pena de
revogação da medida. Intime-se pessoalmente a vítima e comunique-se o Ministério Público e Defensoria
Pública. Considerando a urgência do provimento jurisdicional, FICA DESDE JÁ AUTORIZADO o
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TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 6926/2020 - Segunda-feira, 22 de Junho de 2020

cumprimento do mandado fora do expediente forense, ainda que em domingos e feriados, conforme
dispõe o artigo 212, § 2º do CPC. AS DEMAIS VIAS DESTA DECISÃO SERVIR¿O COMO MANDADO
INSTRUMENTO DE COMUNICAÇÃO À AUTORIDADE POLICIAL E A CITAÇÃO DO AGRESSOR.
Expeça-se carta precatória se necessário. Publique-se. Cumpra-se. Belém/PA, 18/06/2020. MAURÍCIO
PONTE FERREIRA DE SOUZA Juiz de Direito, respondendo pela 1ª Vara de Violência Doméstica e
Familiar contra a Mulher da Capital
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TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 6926/2020 - Segunda-feira, 22 de Junho de 2020

SECRETARIA DA VARA DE COMBATE AO CRIME ORGANIZADO

RESENHA: 15/06/2020 A 18/06/2020 - SECRETARIA DA VARA DE COMBATE AO CRIME


ORGANIZADO DE BELEM - VARA: VARA DE COMBATE AO CRIME ORGANIZADO DE BELEM
PROCESSO: 00032491820198140069 PROCESSO ANTIGO: ----
MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTU?RIO(A): EDUARDO RODRIGUES DE MENDONCA FREIRE
A??o: Ação Penal - Procedimento Ordinário em: 17/06/2020 DENUNCIADO:MARCOS SILVA DUARTE
Representante(s): DEFENSORIA PUBLICA PA (DEFENSOR) AUTOR:MINISTERIO PUBLICO DO
ESTADO DO PARA PROMOTORIA DE PACAJA. VARA DE COMBATE AO CRIME ORGANIZADO
P r o c e s s o n º 0 0 0 3 2 4 9 - 1 8 . 2 0 1 9 . 8 . 1 4 . 0 0 6 9
____________________________________________________________________ Página 1 de 2
DECISÃO Vistos etc. 1. Compulsando os autos; tendo em vista no art. 316, parágrafo único, do CPP,
passo à análise da prisão manutenção preventiva do réu: Considerando que o réu teve a sua prisão
preventiva decretada pelo juízo da Comarca de Pacajá/PA em 23/11/2018, conforme decisum de fls.
222/223, tendo sido preso em flagrante somente em 27/06/2019, inclusive por, supostamente, estar em
flagrante em relação aos delitos tipificados nos arts. 14 e 16, da Lei nº 10.826/03, e arts. 288, parágrafo
único, assim o art. 307, ambos do CPB, na Comarca de Paragominas/PA, conforme decisão de fls.
353/355, ou seja, o réu se encontrava na condição de foragido, o que evidencia claramente seu propósito
furtivo e de não obediência às determinações judiciais, havendo, ainda, indicativos de que, em liberdade,
reiterará em práticas ilícitas, afetando a ordem pública e a paz social, motivos pelos quais mantenho a
prisão preventiva do réu, assim como pelos mesmos fundamentos constantes do decisum de fls. 222/223.
2. Ainda de análise detida dos autos, ratifico o recebimento e o aditamento à denúncia, bem como designo
audiência de instrução para o dia 05/08/2020, às 10h e 00min. 3. Tendo em vista a Pandemia do Covid-19,
bem como a necessidade de se manter o distanciamento mínimo de 1,5 metros, conforme disposto no
Plano de Retomada das Atividades Presenciais do TJPA Pós-pandemia e, considerando que a sala de
audiências desta vara especializada impossibilita tal distanciamento por razões estruturais, solicite-se um
dos salões do Tribunal do Júri da Capital para a realização da audiência de instrução mencionada retro. 4.
Considerando que algumas testemunhas residem em comarca diversa, EXPEÇAM -SE Cartas Precatórias
para suas oitivas, com prazo de 30 dias para cumprimento, devendo a Secretaria diligenciar e acompanhar
o referido cumprimento, certificando nos autos, devendo, inclusive, oficiar à respectiva Corregedoria em
caso de descumprimento do prazo assinalado. VARA DE COMBATE AO CRIME ORGANIZADO Processo
n º 0 0 0 3 2 4 9 - 1 8 . 2 0 1 9 . 8 . 1 4 . 0 0 6 9
____________________________________________________________________ Página 2 de 2
Encaminhem-se ao juízo deprecado, juntamente com a carta precatória, o laudo de perícia papiloscópica
de fls. 383/395, com as respectivas fotografias do réu, para melhor instruir a carta em questão. 5. P.R.I.C.
Belém/PA, 17 de junho de 2020. EDUARDO RODRIGUES DE MENDONÇA FREIRE Juiz de Direito Titular
da Vara de Combate ao Crime Organizado Documento assinado digitalmente PROCESSO:
00086928420208140401 PROCESSO ANTIGO: ---- MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTU?RIO(A):
ROSEANE DE SOUZA PINHO A??o: Inquérito Policial em: 17/06/2020 VITIMA:O. E. INDICIADO:BRUNA
DOS SANTOS BARROS. í Considerando que se trata de inquérito policial relatado e concluído pela
autoridade policial, encaminhado para esta Vara de Inquéritos Policiais em razão do art. 2º, da Resolução
TJE-PA nº 17/2008, com redação dada pela Resolução nº 10/2009-GP de 15/06/2009, Determino DE
ORDEM do Exmo. Sr. Dr. Heyder Tavares da Silva Ferreira, Juiz de Direito titular da 1ª Vara de Inquéritos
Policiais, fundado na Portaria 001/2014 ¿ 1ª Vara de Inquéritos Policiais (Publicada no DJE 03/04/2014), o
encaminhamento dos autos à distribuição para as providências ulteriores, em tudo observada a literalidade
da Resolução nº 17/2008-GP, com sua redação alterada pela resolução nº 010/2009-GP. Publique-se.
Cumpra-se. Belém(PA), 17 de junho de 2020. ____________________ ROSEANE SCHWOB Diretora de
Secretaria 1ª Vara de Inquéritos Policiais PROCESSO: 00007867720198140013 PROCESSO ANTIGO: ---
- MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTU?RIO(A): ---- A??o: Incidentes em: REQUERENTE: A. W. F.
C. Representante(s): OAB 14069 - MARCUS NASCIMENTO DO COUTO (ADVOGADO)
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TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 6926/2020 - Segunda-feira, 22 de Junho de 2020

SECRETARIA DA VARA DE CARTA PRECATORIA CRIMINAL

RESENHA: 19/06/2020 A 19/06/2020 - SECRETARIA DA VARA DE CARTA PRECATORIA CRIMINAL DE


BELEM - VARA: VARA DE CARTA PRECATORIA CRIMINAL DE BELEM PROCESSO:
00029723920208140401 PROCESSO ANTIGO: ---- MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTU?RIO(A):
ANA ANGELICA PEREIRA ABDULMASSIH A??o: Carta Precatória Criminal em: 19/06/2020
DENUNCIADO:LUIZ CLAUDIO DA SILVA ALVES Representante(s): OAB 12515-A - GLEUSE SIEBRA
DIAS (ADVOGADO) DENUNCIADO:VANESSA FONTEL Representante(s): OAB 12515-A - GLEUSE
SIEBRA DIAS (ADVOGADO) TESTEMUNHA:SUAMY NELI MEDEIROS DA SILVA
TESTEMUNHA:ISRAEL ARAUJO DE SOUZA TESTEMUNHA:RAIMUNDO DA SILVA SIDONIO
TESTEMUNHA:AGNALDO CARDOSO AQUINO JUIZO DEPRECANTE:JUIZO DA VARA UNICA DA
COMARCA DE SALINOPOLIS PA. R.H. 1. Trata-se de carta precatória com finalidade de oitiva de
testemunha arrolada na denúncia. Em cumprimento, foi designada audiência para abril/2020, todavia esta
deixou de realizar-se em virtude da suspensão dos atos presenciais no TJPA em decorrência da pandemia
de COVID-19. 2. Assim, designo para o dia 03/07/2020, às 10:30 horas, a audiência de oitiva da
testemunha, a ser realizada por meio virtual nos termos da Portaria Conjunta nº 10/2020-
GP/VP/CJRMB/CJCI. 3. Oficie-se por via eletrônica à Polícia Civil, informando sobre o ato e solicitando o
fornecimento, no prazo de 48 horas, de e-mail e o contato telefônico das testemunhas IPC Suamy Neli
Medeiros da Silva, IPC Israel Araújo de Souza, IPC Raimundo da Silva Sidônio e IPC Agnaldo Cardoso
Aquino para envio do link de convite e das devidas instruções para participação de audiência virtual. Caso
a Secretaria deste Juízo já possua os contatos das testemunhas, conste no ofício requisitório apenas a
solicitação de sua apresentação à audiência. 4. Intime-se a advogada dos acusados, Dra. Gleuse Siebra
Dias, OAB/PA 12.515-A, por publicação no Diário de Justiça, para que forneça à Secretaria deste Juízo,
preferencialmente via e-mail (precatoriabelemcrime@tjpa.jus.br) no prazo de 48 horas a contar da
publicação deste, a indicação de um contato telefônico e de um e-mail para envio do link de convite e das
devidas instruções para participação de audiência virtual via sistema Microsoft Teams. 5. Oficie-se ao
Juízo de Origem informando sobre a data pautada para o ato e para que também proceda a intimação do
advogado para participação do ato, visto que este ocorrerá de forma virtual, com pessoas previamente
cadastradas, o que dificulta a nomeação de advogado ad hoc. 6. Dê-se ciência ao Representante do
Ministério Público, encaminhando link para participação da audiência e para acesso aos autos
digitalizados. Cumpra-se. Belém, 19 de junho de 2020. Ana Angélica Abdulmassih Olegário Juíza de
Direito da Vara de Carta Precatória Criminal de Belém PROCESSO: 00031923720208140401
PROCESSO ANTIGO: ---- MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTU?RIO(A): ANA ANGELICA
PEREIRA ABDULMASSIH A??o: Carta Precatória Criminal em: 19/06/2020 DENUNCIADO:EDIVALDO
JOSE CAMPOS MARTINS Representante(s): OAB 25332 - OSVALDO BRITO DE MEDEIROS NETO
(ADVOGADO) JUIZO DEPRECANTE:JUIZ DE DIREITO DA TERCEIRA VARA CRIMINAL DA COMARCA
DE BARCARENA PA TESTEMUNHA:DPC PRISCILLA NAIATTE SANTOS COSTA. R.H. 1. Trata-se de
carta precatória com finalidade de oitiva de testemunha arrolada na denúncia. Em cumprimento, foi
designada audiência para março/2020, todavia esta deixou de realizar-se em virtude da suspensão dos
atos presenciais no TJPA em decorrência da pandemia de COVID-19. 2. Assim, designo para o dia
03/07/2020, às 10:00 horas, a audiência de oitiva da testemunha, a ser realizada por meio virtual nos
termos da Portaria Conjunta nº 10/2020-GP/VP/CJRMB/CJCI. 3. Oficie-se por via eletrônica à Polícia Civil,
informando sobre o ato e solicitando o fornecimento, no prazo de 48 horas, de e-mail e o contato telefônico
da testemunha DPC Priscilla Naiatte Santos Costa para envio do link de convite e das devidas instruções
para participação de audiência virtual. Caso a Secretaria deste Juízo já possua os contatos das
testemunhas, conste no ofício requisitório apenas a solicitação de sua apresentação à audiência. 4. Intime-
se o advogado do acusado, Dr. Osvaldo Brito de Medeiros Neto, OAB/PA 25.332, por publicação no Diário
de Justiça, para que forneça à Secretaria deste Juízo, preferencialmente via e-mail
(precatoriabelemcrime@tjpa.jus.br) no prazo de 48 horas a contar da publicação deste, a indicação de um
contato telefônico e de um e-mail para envio do link de convite e das devidas instruções para participação
de audiência virtual via sistema Microsoft Teams. 5. Oficie-se ao Juízo de Origem informando sobre a data
pautada para o ato e para que também proceda a intimação do advogado para participação do ato, visto
que este ocorrerá de forma virtual, com pessoas previamente cadastradas, o que dificulta a nomeação de
advogado ad hoc. 6. Dê-se ciência ao Representante do Ministério Público, encaminhando link para
participação da audiência e para acesso aos autos digitalizados. Cumpra-se. Belém, 19 de junho de 2020.
Ana Angélica Abdulmassih Olegário Juíza de Direito da Vara de Carta Precatória Criminal de Belém
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TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 6926/2020 - Segunda-feira, 22 de Junho de 2020

PROCESSO: 00041043420208140401 PROCESSO ANTIGO: ----


MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTU?RIO(A): ANA ANGELICA PEREIRA ABDULMASSIH A??o:
Carta Precatória Criminal em: 19/06/2020 JUIZO DEPRECANTE:JUIZO DA COMARCA DE LIMOEIRO
DO AJURU DENUNCIADO:MANOEL BARBOSA DOS SANTOS JUNIOR Representante(s): OAB 17468 -
VERENA CERQUEIRA DOS SANTOS CARDOSO (ADVOGADO) OAB 20959 - JULIANNE ESPIRITO
SANTO MACEDO (ADVOGADO) DENUNCIADO:EDICARLOS DA SILVA MELO TESTEMUNHA:DPC
MARCIO MURILO CARVALHO DE FREITAS TESTEMUNHA:ALEXANDRE COSTA DE SOUZA
TESTEMUNHA:IPC JOAO FERREIRA NETO. R.H. Considerando o pedido da defesa do acusado Manoel
Barbosa dos Santos Junior, redesigno a audiência para o dia 06/07/2020, às 11:00 horas. Oficie-se à PC
informando sobre a remarcação do ato e para que apresente as testemunhas na nova data pautada.
Comunique-se às testemunhas sobre a remarcação. Ciência ao Ministério Público e à Defensoria Púbica.
Intime-se a advogada do acusado Manoel Barbosa, Dra. Juliane E. Santo Macedo, OAB/PA 20.959, por
publicação no Diário de Justiça, para que forneça à Secretaria deste Juízo, preferencialmente via e-mail
(precatoriabelemcrime@tjpa.jus.br) no prazo de 48 horas a contar da publicação deste, a indicação de um
e-mail para envio do link de convite e das devidas instruções para participação de audiência virtual via
sistema Microsoft Teams. Cumpra-se. Belém, 19 de junho de 2020. Ana Angélica Abdulmassih Olegário
Juíza de Direito da Vara de Carta Precatória Criminal de Belém PROCESSO: 00052268220208140401
PROCESSO ANTIGO: ---- MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTU?RIO(A): ANA ANGELICA
PEREIRA ABDULMASSIH A??o: Carta Precatória Criminal em: 19/06/2020 ACUSADO:MARCIO ARATA
OHAZE Representante(s): OAB 18934 - WILLIAM DE OLIVEIRA RAMOS (ADVOGADO) ACUSADO:SEI
OHAZE TESTEMUNHA:ARMANDO RODRIGUES FILHO TESTEMUNHA:AURYLENE DO SOCORRO
DOS SANTOS SOUSA FAGUNDES TESTEMUNHA:PEDRO GLEUCIANIO FARIAS MOREIRA JUIZO
DEPRECANTE:JUIZO DA COMARCA DE SANTAREM NOVO PA. R.H. 1. Trata-se de carta precatória
com finalidade de oitiva de testemunha arrolada na denúncia. Em cumprimento, foi designada audiência
para maio/2020, todavia esta deixou de realizar-se em virtude da suspensão dos atos presenciais no TJPA
em decorrência da pandemia de COVID-19. 2. Assim, designo para o dia 03/07/2020, às 09:00 horas, a
audiência de oitiva da testemunha, a ser realizada por meio virtual nos termos da Portaria Conjunta nº
10/2020-GP/VP/CJRMB/CJCI. 3. Oficie-se por via eletrônica à Polícia Militar e ao MPPA, informando sobre
o ato e solicitando o fornecimento, no prazo de 48 horas, de e-mail e o contato telefônico das testemunhas
PM Armando Rodrigues Filho e PM Aurylene do Socorro dos Santos Sousa Fagundes para envio do link
de convite e das devidas instruções para participação de audiência virtual. Caso a Secretaria deste Juízo
já possua os contatos das testemunhas, conste no ofício requisitório apenas a solicitação de sua
apresentação à audiência. 4. Intime-se o advogado do acusado, Dr. William de Oliveira Ramos, OAB/PA
18.934, por publicação no Diário de Justiça, para que forneça à Secretaria deste Juízo, preferencialmente
via e-mail (precatoriabelemcrime@tjpa.jus.br) no prazo de 48 horas a contar da publicação deste, a
indicação de um contato telefônico e de um e-mail para envio do link de convite e das devidas instruções
para participação de audiência virtual via sistema Microsoft Teams. 5. Oficie-se ao Juízo de Origem
informando sobre a data pautada para o ato e para que também proceda a intimação do advogado para
participação do ato, visto que este ocorrerá de forma virtual, com pessoas previamente cadastradas, o que
dificulta a nomeação de advogado ad hoc. 6. Dê-se ciência ao Representante do Ministério Público,
encaminhando link para participação da audiência e para acesso aos autos digitalizados. Cumpra-se.
Belém, 19 de junho de 2020. Ana Angélica Abdulmassih Olegário Juíza de Direito da Vara de Carta
Precatória Criminal de Belém PROCESSO: 00057524920208140401 PROCESSO ANTIGO: ----
MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTU?RIO(A): ANA ANGELICA PEREIRA ABDULMASSIH A??o:
Carta Precatória Criminal em: 19/06/2020 ACUSADO:MICHEL FERREIRA PANTOJA Representante(s):
OAB 22962 - ROBINSON RODRIGUES GIBSON (ADVOGADO) OAB 6616 - ANGELO PEDRO NUNES
DE MIRANDA (ADVOGADO) JUIZO DEPRECANTE:JUIZO DE DIREITO DA COMARCA DE
SALVATERRAPA. DELIBERAÇÃO EM AUDIÊNCIA: Considerando-se o cumprimento da Carta Precatória,
devolva-se esta ao Juízo Deprecante com as anotações necessárias no sistema Libra. Assinado
digitalmente apenas pela magistrada em razão da audiência está sendo feita em plataforma virtual. Juíza
de Direito: PROCESSO: 00090366520208140401 PROCESSO ANTIGO: ----
MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTU?RIO(A): ANA ANGELICA PEREIRA ABDULMASSIH A??o:
Carta Precatória Criminal em: 19/06/2020 ENVOLVIDO:JOHNNY AQUINO DE SOUZA JUIZO
DEPRECANTE:JUIZO DA SEGUNDA VARA CRIMINAL DA COMARCA DE ALTAMIRA PA. R. H. Cite(m)-
se o(s) acusado(s) Johnny Aquino de Souza, qualificado nos autos, para que apresente(m) resposta à
acusação, por escrito, através de advogado(s) no prazo de 10 (dez) dias. Ciente o(s) acusado(s) que caso
não constitua(m) advogado, devidamente citado(s), será nomeado Defensor Público pelo Juízo
Deprecante para a apresentação de resposta escrita. O Oficial de Justiça responsável pelo cumprimento
1783
TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 6926/2020 - Segunda-feira, 22 de Junho de 2020

do mandado deve indagar a(os) acusado(s) se este(s) possui(em) advogado constituído, devendo ser
declinado e certificado o nome e demais dados do causídico. Após a apresentação da defesa ou, se
decorrido o prazo legal, a defesa não for apresentada, ou se o denunciado manifestar o desejo de ser
assistido pela Defensoria Pública ou ainda se o(s) réu(s) não for(em) encontrado(s), devolva-se a carta ao
Juízo Deprecante com as anotações necessárias no sistema. Registre no mandado que se trata de
processo com réu preso. Cumpra-se. Belém, 19 de junho de 2020. Ana Angélica Abdulmassih Olegário
Juíza de Direito da Vara de Carta Precatória Criminal de Belém PROCESSO: 00090435720208140401
PROCESSO ANTIGO: ---- MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTU?RIO(A): ANA ANGELICA
PEREIRA ABDULMASSIH A??o: Carta Precatória Criminal em: 19/06/2020 JUIZO DEPRECANTE:JUIZO
DA VARA CRIMINAL DA COMARCA DE RORAINOPOLIS RR JUIZO DEPRECADO:JUIZO DA VARA DE
CARTAS PRECATORIAS CRIMINAIS DE BELEM ENVOLVIDO:LEANDRO LOPES DE SOUSA. R. H.
Considerando que o acusado a ser intimado está custodiado na CTM IV - Central de Triagem
Metropolitana IV, localizada no município de Santa Izabel/PA, conforme informação obtida após consulta
ao Sistema ¿Infopen, considerando que a referida casa penal não está abrangida pela área de
zoneamento da Central de Mandados do Fórum Criminal da Capital, conforme portaria 623/2016-DFCri, e
ainda considerando o caráter itinerante da carta precatória, encaminhe-se a presente ao Juízo da
Comarca de Santa Izabel/PA, para cumprimento da diligência requerida. Proceda-se a remessa dos autos
por via eletrônica. Procedam-se as anotações necessárias no sistema. Cumpra-se com urgência. Belém,
19 de junho de 2020. Ana Angélica Abdulmassih Olegário Juíza de Direito da Vara de Carta Precatória
Criminal de Belém
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TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 6926/2020 - Segunda-feira, 22 de Junho de 2020

SECRETARIA DA 1ª VARA DE CRIMES CONTRA CRIANÇAS E ADOLESCENTES

PROCESSO N. 0020076-78.2019.8.14.0401 ¿ SEGREDO DE JUSTIÇA ¿ MEDIDA CAUTELAR


DEPOIMENTO ESPECIAL ¿ INVESTIGADO: R. C. P. (ADV. CARLOS REUTMAN SANTOS DA SILVA
OAB/PA 22.788) ¿ VÍTIMA (ADVOGADO BERNO DE AZEVEDO BARROS OAB/PA 27.482 E HUGO
LEONARDO PÁDUA MERCÊS OAB/PA 17835) - DECISÃO

Trata-se de pedido de habilitação de assistente de acusaç¿o, apresentado pelo genitor de A. P. F. C.,


em que solicitou o adiamento da audiência de depoimento especial, designada para o dia 19/06/2020.

Em manifestação ao despacho prolatado, no dia 18/06/2020, o genitor da vítima, por meio de seus
advogados, informa que o requerente se encontra discutindo, judicialmente, a guarda da ofendida, e
reitera o pedido de adiamento da audiência, a fim de que possa acompanhar sua filha, na condiç¿o de
representante legal, alegando possível interferência prévia no depoimento da ofendida.

Instado a se manifestar, o Ministério Público opinou pela manutenç¿o da realizaç¿o da audiência, bem
como, pelo deferimento do pedido de habilitaç¿o de assistente de acusaç¿o, através do genitor da vítima,
para que possam participar do ato virtualmente

É o sucinto relatório. DECIDO.

A Lei n. 13.431, de 04 de abril de 2017, estabelece o sistema de garantia de direitos da criança e do


adolescente vítima ou testemunha de violência.

A aplicaç¿o da referida lei tem como base, entre outros, os direitos e garantias fundamentais da criança
e do adolescente a ser resguardado e protegido de sofrimento, com direito a apoio, planejamento de sua
participaç¿o, prioridade na tramitaç¿o do processo, celeridade processual, idoneidade do atendimento e
limitaç¿o das intervenç¿es (art. 5º, VIII, da lei), bem como ser assistido por profissional capacitado e
conhecer os profissionais que participam dos procedimentos de escuta especializada e depoimento
especial (art. 5º, XI, da lei).

A lei estabelece a tomada do depoimento da criança ou adolescente, vítima ou testemunha de


violência, por meio do depoimento especial, o qual, reger-se-á por protocolos e, sempre que possível, será
realizado uma única vez, em sede de produç¿o antecipada de prova judicial, garantida a ampla defesa do
investigado (art. 11, caput, da lei).

Em continuidade, estabelece o § 1º do art. 11 da lei que o depoimento especial seguirá o rito cautelar
de antecipaç¿o de prova: I ¿ quando a criança ou o adolescente tiver menos de 7 (sete) anos; ou II ¿ em
caso de violência sexual.

O procedimento para a realizaç¿o do depoimento especial é estabelecido no art. 12 da lei, o qual,


antes mesmo da ediç¿o da lei, já era adotado por esta Vara Especializada de Crimes contra Crianças e
Adolescentes.

Feitas essas premissas, entendo que o interesse da ofendida se sobrep¿e ao interesse dos pais,
ainda que disputem judicialmente sua guarda. Quanto mais célere se der o processo cautelar de
antecipaç¿o de provas, menor o risco de submeter a ofendida a qualquer processo de revitimizaç¿o, além
de garantir a colheita de prova em menor distância temporal, em relaç¿o ao fato, preservando a sua
memória, observando-se o mandamento constitucional de duraç¿o razoável do processo, que envolve,
também, o interesse de quem recebe a acusaç¿o.

Em que pese o genitor da ofendida alegar que o depoimento de sua filha pode ser influenciado pela
atual responsável legal, tal argumento n¿o invalida a necessidade de se dar tratamento célere, e com
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prioridade processual, a processos envolvendo crianças e adolescentes, tendo este Juízo envidado
esforços, ainda que sem a atuaç¿o de Oficiais de Justiça, para viabilizar a realizaç¿o virtual das
audiências.

Ressalta-se, ainda, que o depoimento especial é conduzido por profissionais com treinamento
específico, e n¿o pode ser acompanhado, pessoalmente, por nenhum responsável legal, apenas pela
equipe técnica com treinamento adequado para a realizaç¿o do depoimento especial, na forma
estabelecida no citado diploma legal. Dessa forma, de nada adiantaria o adiamento da data da audiência
se, em qualquer outra data, o procedimento legal seria o mesmo.

Ante o exposto, indefiro o pedido de adiamento da audiência, apresentado pelo Sr. Paulo Cesar Pena
Coimbra, genitor da ofendida A.P.F.C, deferindo, entretanto, o acesso à sala virtual, por meio de seus
advogados, para acompanhar o ato, caso seja de seu interesse, devendo indicar, com urgência, endereço
de e-mail para inclus¿o no sistema do Microsoft Teams.

Diligências para a Secretaria da Vara:

1- Intime-se, imediatamente, o genitor da ofendida, por meio de seus advogados, por e-mail, telefone, ou
outros meios disponíveis, a fim de que tomem ciência da presente decis¿o, podendo indicar endereço de
e-mail para inclus¿o no Microsoft Teams, viabilizando seu ingresso virtual na audiência designada;

2- Publique-se a presente decis¿o no DJE;

3- Intime-se o RMP, por e-mail;

4 - Cumpra-se.

Belém/PA, 18 de junho de 2020.

Mônica Maciel Soares Fonseca

Juíza de Direito titular da 1ª Vara de Crimes contra Crianças e Adolescentes de Belém/PA.

PROCESSO Nº 0021438-62.2012.8.14.0401 ¿ SENTENCIADO: C. A. DOS S. M. (ADV. ADVOGADO


JOSÉ FERNANDO SANTOS DOS SANTOS OAB/PA 14.671) ¿ DECISÃO:

Trata-se de pedido de pedido de prisão domiciliar apresentado pela defesa do réu C. A. DOS S. M.,
qualificado nos autos, sob alegação de que o réu é idoso e portador de doenças graves, tais como
diabetes e hipertensão, além de possuir problemas auditivos.

Instado a se manifestar, a Representante do Ministério Público opinou pela incompetência desta Vara,
em razão da matéria, para apreciar o pedido, considerando que já havia sido expedida a guia de execução
definitiva em seu desfavor, após o trânsito em julgado da sentença.

É a síntese do necessário. DECIDO.

Conforme foi bem observado pelo Ministério Público, de fato, já foi expedida a Guia de Execução
Definitiva em nome do réu (doc. n. 2020.01246474-83), encaminhada, eletronicamente, em 09/06/2020,
dando início ao processo de execução penal.
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Ademais, trata-se de condenação, com trânsito em julgado, ocorrido em 17/02/2020, não cabendo
alteração dos termos do Acórdão por este Juízo, em que pese haja possibilidade de modificação do
regime prisional, por meio do Juízo das Execuções Penais, a quem compete a apreciação do pedido
desde que foi instaurado o processo de execução, com base na LEP.

Nesse sentido, assiste razão ao Ministério Público, em sua manifestação, pelo que, declino da
competência e determino que a petição cadastrada sob o número 2020.01278337-39, seja encaminhada,
via malote digital, à Vara de Execuções Penais da capital, e juntada ao processo de execução em nome
do réu, juntamente com cópia desta decisão, em razão da incompetência deste Juízo para apreciar o
pedido.

Intime-se a defesa do réu, pelos meios disponíveis.

Intime-se o RMP, por e-mail.

Cumpra-se, COM URGÊNCIA.

Belém, 18 de junho de 2020.Mônica Maciel Soares Fonseca, Juíza de Direito Titular da 1ª Vara de
Crimes Contra Crianças e Adolescentes da Comarca de Belém.
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SECRETARIA DA 2ª VARA DE CRIMES CONTRA CRIANÇAS E ADOLESCENTES

RESENHA: 18/06/2020 A 18/06/2020 - SECRETARIA DA 2ª VARA DE CRIMES CONTRA CRIANÇA E


ADOLESCENTE DA COMARCA DA CAPITAL - VARA: 2ª VARA DE CRIMES CONTRA CRIANÇA E
ADOLESCENTE DA COMARCA DA CAPITAL PROCESSO: 00262986220198140401 PROCESSO
ANTIGO: ---- MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTU?RIO(A): LUIS CLAUDIO BATISTA COUTO
A??o: Ação Penal - Procedimento Ordinário em: 18/06/2020 VITIMA:C. F. S. L. VITIMA:L. O. M.
DENUNCIADO:WALACE GABRIEL GEMAQUE FONSECA Representante(s): OAB 5654 - SERGIO
PAULO NASCIMENTO DA SILVA (ADVOGADO) . ATO ORDINATÓRIO - PLANTÃO EXTRAORDINÁRIO -
LINK DE ACESSO Proc. Nº 0026298-62.2019.8.14.0401 Acusado: WALACE GABRIEL GEMAQUE
FONSECA Adv.: Dr. SÉRGIO PAULO NASCIMENTO DA SILVA - OAB/PA nº 5.654 Fica o patrono do
acusado WALACE GABRIEL GEMAQUE FONSECA, Dr. SÉRGIO PAULO NASCIMENTO DA SILVA -
OAB/PA nº 5.654, INTIMADO a informar, através de petição protocolizada, e-mail para fins de aceso à
audiência de instrução e Julgamento, a ser realizada por meio de videoconferência, através da plataforma
Microsoft Teams, designada para o dia 16/07/2020 às 10:30 min. Belém/Pa, 18 de junho de 2020. Luís
Cláudio Batista Couto Analista Judiciário da 2ª Vara de Crimes Contra Crianças e Adolescentes Matrícula
49.565
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FÓRUM DE ICOARACI

SECRETARIA DA VARA DE FAMILIA DISTRITAL DE ICOARACI

Número do processo: 0803160-51.2019.8.14.0201 Participação: REQUERENTE Nome: M. L. M. D. S.


Participação: ADVOGADO Nome: SERGIO YAGO DOS REIS MORAES OAB: 28852/PA Participação:
REQUERIDO Nome: A. P. Participação: FISCAL DA LEI Nome: P. M. P.

PODER JUDICIÁRIO DO ESTADO DO PARÁ


VARA DE FAMÍLIA DISTRITAL DE ICOARACI - COMARCA DE BELÉM
RUA MANOEL BARATA, 1107, BAIRRO PONTA GROSSA, BELÉM/PA - CEP 66810-100
E-mail: 1famicoaraci@tjpa.jus.br - Telefone: 3211-7070/3211-7071

PROCESSO Nº 0803160-51.2019.8.14.0201

CLASSE PROCESSUAL: ALIMENTOS - LEI ESPECIAL Nº 5.478/68 (69)

REQUERENTE: M.L.M.S.

Endereço: Passagem Monte Alegre, 27, Paracuri (Icoaraci), BELéM - PA - CEP: 66814-195

REQUERIDO(A): A.P.

Endereço: Rodovia Artur Bernardes, 04, Passagem Santana, Paracuri (Icoaraci), BELéM - PA - CEP:
66814-000

DECISÃO INTERLOCUTÓRIA – MANDADO

(PLANTÃO EXTRAORDINÁRIO - MEDIDA URGENTE)

1. RECEBIMENTO DA INICIAL

De início, insta ressaltar que o Código de Processo Civil dispõe que as ações de alimentos e as que
versarem sobre interesse de criança ou de adolescente observarão o procedimento previsto em legislação
específica, aplicando-se no que couber e, subsidiariamente, as normas da nova legislação adjetiva civil,
nos termos do artigo 693, parágrafo único, do CPC.

Assim, o presente processo – que tramitará em segredo de justiça nos termos do artigo 189, II, do Código
de Processo Civil – seguirá o procedimento previsto na Lei nº 5.478/1968, por força do artigo 13 da lei
especial referida.

2. GRATUIDADE PROCESSUAL

A parte autora alega não ter condições de pagar as despesas do processo. A gratuidade processual
depende da afirmação pela pessoa natural de que é economicamente hipossuficiente (CPC, artigo 99, §
3º).

In casu, o contexto fático narrado na inicial comprova a necessidade da parte requerente.


Conseguintemente, nos termos do artigo 98 do CPC, DEFIRO a gratuidade processual, salvo impugnação
procedente da parte requerida.
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3. TUTELA PROVISÓRIA DE URGÊNCIA

Ressalta-se, inicialmente, que o CPC, no artigo 294, prevê duas hipóteses de tutela provisória: de urgência
(cautelar ou antecipada) e de evidência.

O pedido formulado pela parte postulante no sentido de arbitramento dos alimentos provisórios, refere-se a
tutela provisória de urgência antecipada – que pode, a seu turno, ser deferida pelo Juízo em caráter liminar
ou após justificação prévia, nos termos do artigo 300, § 2º, do CPC.

Nesse tópico, importa mencionar que, para a concessão requerida, faz-se mister, nos termos da legislação
adjetiva civil vigente, a comprovação de plano, além dos fundamentos da lide e do direito postulado, de
perigo de dano ou de risco ao resultado útil do processo.

No que se refere à tutela provisória de urgência antecipada, impende observar ainda que, para sua
concessão, o legislador estabeleceu como essencial a análise da reversibilidade jurídica da tutela, nos
termos do § 3º do artigo 300 do mesmo diploma legal.

A esse respeito, ressalta-se o enunciado 419 do Fórum Permanente de Processualistas Civis (EFPPC):
“Não é absoluta a regra que proíbe tutela provisória com efeitos irreversíveis”, sublinhando-se que
o entendimento tem aplicabilidade principalmente no direito das famílias, em razão de sérios fatos
que podem comprometer o processo, caso medidas urgentes não sejam tomadas de imediato,
independentemente de serem ou não irreversíveis.

In casu, há, nos autos, prova da paternidade do(a) menor, restando, assim comprovada
a probabilidade do direito.

Além disso, afere-se do contexto fático demonstrado na inicial o perigo de dano, já que os
autos tratam de verba alimentar a ser prestada à menor, que, como se sabe empiricamente, demanda
gastos com educação, saúde, alimentação, vestuário, lazer e outros, denotando-se que persiste a
presunção da necessidade dos alimentos.

O Código Civil, a seu turno, afirma que as despesas para subsistência/manutenção dos filhos
são de responsabilidade de ambos os pais, devendo por eles ser divididas de maneira proporcional.
Transcreve-se legislação pertinente:

Art. 1.694. Podem os parentes, os cônjuges ou companheiros pedir uns aos outros os alimentos de
que necessitem para viver de modo compatível com a sua condição social, inclusive para atender
às necessidades de sua educação.

§ 1o Os alimentos devem ser fixados na proporção das necessidades do reclamante e dos recursos
da pessoa obrigada.

§ 2o Os alimentos serão apenas os indispensáveis à subsistência, quando a situação de


necessidade resultar de culpa de quem os pleiteia.

Art. 1.695. São devidos os alimentos quando quem os pretende não tem bens suficientes, nem
pode prover, pelo seu trabalho, à própria mantença, e aquele, de quem se reclamam, pode fornecê-
los, sem desfalque do necessário ao seu sustento.

Art. 1.696. O direito à prestação de alimentos é recíproco entre pais e filhos, e extensivo a todos os
ascendentes, recaindo a obrigação nos mais próximos em grau, uns em falta de outros.

Acerca da possibilidade econômico-financeira da parte demandada, salienta-se que a parte demandante


não comprovou que a parte requerida possui condições de prestar os alimentos no percentual pleiteado.
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Assim, considerando as provas constantes dos autos, ARBITRO ALIMENTOS PROVISÓRIOS no


percentual de 20% (vinte por cento) dos vencimentos e vantagens da parte requerida em favor da parte
requerente, incidindo sobre 13º salário e férias, sendo excluídos os descontos legais obrigatórios
(previdência, imposto de renda, verbas rescisórias e FGTS, se for o caso). , sendo o percentual de 10%
(dez por cento) para cada menor.

Nessa hipótese, OFICIE-SE ao empregador do alimentante informado na inicial determinando o


desconto em folha de pagamento da pensão alimentícia ora arbitrada, devendo constar do ofício a
necessidade de este Juízo ser informado sobre o valor descontado, assim como requisite-se o envio, no
máximo até a data marcada para a audiência, de informações sobre o salário ou os vencimentos do
alimentante, sob as penas do artigo 22 da Lei nº 5.478/1968, conforme previsto no art. 5º, §7º, da citada
lei.

Esclarece-se, ademais, que os valores serão devidos a partir da efetiva citação (artigo 4º da Lei
5.478/1968) e deverão ser pagos mensalmente à parte postulante, até o 5º dia útil subsequente ao mês
vencido, mediante recibo ou, ainda, por meio de depósito em conta bancária, caso seja indicada pela parte
postulante.

Salienta-se, desde já, que esse valor está sendo arbitrado apenas a título provisório, enquanto
ainda não se tem provas concretas acerca da possibilidade econômico-financeira do alimentante;
sublinhando-se que o percentual e a base de cálculo podem sofrer modificação após a instrução do
processo e/ou por acordo das próprias partes.

4. AUDIÊNCIA DE CONCILIAÇÃO

Tendo em vista a semana de conciliação nesta Vara, deixo de designar audiência UNA prevista nos
artigos 5º e 10, ambos da Lei nº 5.478/1968, e DESIGNO AUDIÊNCIA DE CONCILIAÇÃO para o dia
08/10/2020 às 11h00min, ficando resguardado o direito de a parte requerida apresentar contestação, após
a audiência, caso não haja acordo, no prazo legal.

CITE-SE E INTIME-SE a parte ré, ficando ciente de que deverá comparecer à audiência acompanhada de
advogado ou defensor público, bem como da fixação dos alimentos provisórios.

INTIME-SE a parte autora para comparecer à audiência.

Ficando advertidas as partes que somente o(a) representante legal do(a) requerido(a) menor de idade ou
o(a) menor assistido(a) participará da audiência, não devendo comparecer à audiência o(a) menor
representado(a) para que não seja exposto(a) à situação caracterizadora de risco ou ameaça à sua
integridade física e psicológica decorrente do conflito que deu origem ao litígio.

Advirta-se, também, que a ausência da parte autora implicará na extinção do processo sem resolução do
mérito e no consequente arquivamento do feito; e a ausência da parte ré importará em revelia, além de
confissão quanto à matéria de fato, tudo em conformidade com o artigo 7°, da Lei Federal n° 5.478/1968.

5. CITAÇÃO

CITE-SE a parte demandada, no endereço informado na exordial, para oferecer resposta no prazo de 15
(quinze) dias, contados na forma explicitada abaixo, com as seguintes advertências:

(1) O prazo para contestação terá termo inicial na data da audiência, caso não alcançada a
conciliação;

(2) Deverá manifestar-se precisamente sobre as alegações de fato constantes da petição inicial e
que presumir-se-ão verdadeiras as não impugnadas;
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(3) A ausência de contestação implicará revelia, com a presunção de veracidade das alegações de
fato feitas pela parte autora.

6. PROVIDÊNCIAS DE IMPULSO PROCESSUAL

A Secretaria da Vara deverá adotar as seguintes providências:

a) CITAR a parte demandada da presente ação e para, querendo, oferecer resposta na forma definida
nesta decisão e com as advertências já referidas;

b) INTIMAR as partes desta decisão e da audiência designada;

c) Caso seja necessário, expeça-se carta precatória;

d) CIÊNCIA PESSOAL ao Ministério Público;

e) OFICIAR ao empregador do alimentante para os fins definidos nesta decisão e com a advertência já
referida;

f) AGUARDAR a realização da citação e das intimações;

g) Por fim, após as CERTIFICAÇÕES devidas, voltem-me os autos CONCLUSOS, caso haja alguma
petição pendente. Do contrário, aguarde-se a audiência;

h) Servirá a presente decisão, por cópia digitada, como mandado, a ser cumprido em
regime de plantão extraordinário, nos termos dos arts. 1º, §1º, 10, II e 20 da PORTARIA CONJUNTA Nº
5/2020-GP/VP/CJRMB/CJCI, de 23 de março de 2020, por ser necessário a preservação de direito de
natureza urgente, eis que se trata de verba alimentar;

i) CUMPRA-SE, na forma e sob as penas da lei (Provimento nº 011/2009 – CJRMB).

Icoaraci-Belém/PA, 16 de junho de 2020.

EDNA MARIA DE MOURA PALHA

Juíza de Direito

Número do processo: 0800781-06.2020.8.14.0201 Participação: REQUERENTE Nome: E. C. M.


Participação: ADVOGADO Nome: JULIANA DA SILVA BRABO OAB: 29565/PA Participação:
REQUERIDO Nome: C. D. S. C. Participação: REQUERIDO Nome: M. E. C. M. Participação: FISCAL DA
LEI Nome: P. M. P.

PODER JUDICIÁRIO DO ESTADO DO PARÁ


VARA DE FAMÍLIA DISTRITAL DE ICOARACI - COMARCA DE BELÉM
RUA MANOEL BARATA, 1107, BAIRRO PONTA GROSSA, BELÉM/PA - CEP 66810-100
E-mail: 1famicoaraci@tjpa.jus.br – Telefone: 3211-7070/3211-7071

PROCESSO Nº 0800781-06.2020.8.14.0201

CLASSE PROCESSUAL: ALIMENTOS - LEI ESPECIAL Nº 5.478/68 (69)


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REQUERENTE: E.C.M.

REQUERIDO(A): C.S.C. e M.E.C.M.

DECISÃO INTERLOCUTÓRIA

Tratam os autos de AÇÃO DE EXONERAÇÃO DE ALIMENTOS, cujos termos versam sobre a exoneração
dos alimentos fixados no processo de nº 0001783-77.2006.8.14.0201.

No caso em análise, verifica-se que as partes alimentandas não residem nas áreas de atuação desta Vara,
conforme especificado na inicial.

Sublinha-se, nesse tema, que o endereço não compreende os bairros atingidos pela jurisdição das Varas
Distritais de Icoaraci-Belém/PA, conforme Provimento nº 006/2012-CJRMB.

Éque o patrono judicial da parte requerente, entendendo pela prevenção deste juízo, em razão da
sentença que fixou os alimentos que ora pretende rever, direcionou o presente pedido de exoneração de
alimentos para este juízo.

Ocorre que a prevenção estabelecida pelo ordenamento jurídico é instituto a ser aplicado para evitar que
ocorram decisões conflitantes, contudo, se tal hipótese não existe e se os dados que devem respaldar o
pedido de modificação são posteriores à sentença proferida pelo Magistrado na causa principal, falta
justificativa para entender-lhe prevento.

Sobre a questão o Superior Tribunal de Justiça, inclusive, já sedimentou o seguinte entendimento


consolidado em sua SÚMULA Nº 235, in verbis:

“A conexão não determina a reunião dos processos, se um deles já foi julgado.”

Logo, a distribuição da presente ação é livre, aleatória, não havendo vinculação ao juízo que tratou da
fixação de alimentos, porquanto, como dito acima, não tem esse fato o condão de firmar prevenção em
caso de competência.

E uma vez firmada, equivocadamente, a competência quando da distribuição por dependência da presente
ação à Vara de Família Distrital de Icoaraci, por suposta prevenção (art. 286, I, do CPC), devem os autos
serem redistribuídos entre uma das Varas de Família da Comarca de Belém.

Assim sendo, declino da competência para processar e julgar a demanda, determinando a livre
distribuição dos autos entre as Varas de Família da Comarca de Belém, o que deverá ser feito após o
decurso do prazo recursal.

Intime-se. Cumpra-se.

Icoaraci-Belém/PA, 18 de junho de 2020.

EDNA MARIA DE MOURA PALHA

Juíza de Direito
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Número do processo: 0800646-28.2019.8.14.0201 Participação: AUTOR Nome: J. G. S. Participação: REU


Nome: M. A. O. P. Participação: ADVOGADO Nome: MARINA DA CONCEICAO ALMEIDA SANTOS OAB:
015871/PA Participação: AUTORIDADE Nome: M. P. D. E. D. P.

PODER JUDICIÁRIO DO ESTADO DO PARÁ


VARA DE FAMÍLIA DISTRITAL DE ICOARACI - COMARCA DE BELÉM
RUA MANOEL BARATA, 1107, BAIRRO PONTA GROSSA, BELÉM/PA - CEP 66810-100
E-mail: 1famicoaraci@tjpa.jus.br – Telefone: 3211-7070/3211-7071

PROCESSO Nº 0800646-28.2019.8.14.0201

CLASSE PROCESSUAL: PROCEDIMENTO COMUM CÍVEL (7)

REQUERENTE: J.G.S.

REQUERIDO(A): D.G.O.P. representado por M.A.O.P

DESPACHO

Com fundamento nos artigos 6º e 10º, ambos do Código de Processo Civil, faculto às partes o prazo
comum de 5 (cinco) dias para que apontem - de maneira clara, objetiva e sucinta - as questões de fato e
de direito que entendam pertinentes ao julgamento da lide, sob pena de preclusão (STJ, AgRg no REsp
1376551/RS, Ministro HUMBERTO MARTINS, T2 - SEGUNDA TURMA, DJe 28/06/2013). Advirto que “
não requerer a prova nesse momento significa perder o direito à prova” (cf. Cândido Rangel
Dinamarco, Instituições de Direito Processual Civil, volume III, Malheiros, 6ª edição, páginas 578).

Consoante adverte o professor CÂNDIDO RANGEL DINAMARCO: “É necessário que o requerimento


de provas seja especificado e justificado. A parte indicará quais meios de prova pretende e quais
os pontos de fato a demonstrar mediante cada um deles. Não basta requerer prova pericial, é
indispensável explicitar qual espécie pretende e qual o fim a que se destina; a parte requererá
quantas perícias forem necessárias (médica, contábil, de engenharia etc.).” (...) “Além de requerer e
especificar os meios de prova, é também ônus da parte demonstrar as razões por que a prova
pretendida é necessária e admissível;” (Instituições de Direito Processual Civil, volume III, Malheiros, 6ª
edição, páginas 578/579).

Quanto às questões de fato, deverão indicar a matéria que consideram incontroversa, bem como aquela
que entendem já provada pela prova trazida, enumerando nos autos os documentos que servem de
suporte a cada alegação.

Com relação ao restante, remanescendo controvertida, deverão especificar as provas que pretendem
produzir, justificando, objetiva e fundamentadamente, sua relevância e pertinência.

O silêncio ou o protesto genérico por produção de provas serão interpretados como anuência ao
julgamento antecipado, indeferindo-se, ainda, os requerimentos de diligências inúteis ou meramente
protelatórias.

Quanto às questões de direito, para que não se alegue prejuízo, deverão, desde logo, manifestar-se sobre
a matéria cognoscível de ofício pelo juízo, desde que interessem ao processo.

Com relação aos argumentos jurídicos trazidos pelas partes, deverão estar de acordo com toda a
legislação vigente, que, presume-se, tenha sido estudada até o esgotamento pelos litigantes, e cujo
desconhecimento não poderá ser posteriormente alegado.

Registre-se, ainda, que não serão consideradas relevantes as questões não adequadamente delineadas e
fundamentadas nas peças processuais, além de todos os demais argumentos insubsistentes ou
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TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 6926/2020 - Segunda-feira, 22 de Junho de 2020

ultrapassados pela jurisprudência reiterada.

Advirto, desde já, que o descumprimento deste ônus processual, na forma acima delineada, acarretará a
inadmissibilidade da prova proposta pela parte.

Intime-se.

Icoaraci-Belém/PA, 16 de junho de 2020.

EDNA MARIA DE MOURA PALHA

Juíza de Direito

Número do processo: 0800760-30.2020.8.14.0201 Participação: AUTOR Nome: S. R. M. P. Participação:


REPRESENTANTE DA PARTE Nome: RAFAELA BARBOSA MENDES OAB: null Participação:
PROCURADOR Nome: GABRIELLE DE MACEDO BARROS OAB: 26939/PA Participação: ADVOGADO
Nome: ANA DO SOCORRO SOUSA FONTE OAB: 756PA Participação: ADVOGADO Nome: JOSE
FREITAS NAVEGANTES NETO OAB: 5703/PA Participação: AUTOR Nome: S. R. M. P. Participação:
REPRESENTANTE DA PARTE Nome: RAFAELA BARBOSA MENDES OAB: null Participação:
PROCURADOR Nome: GABRIELLE DE MACEDO BARROS OAB: 26939/PA Participação: ADVOGADO
Nome: ANA DO SOCORRO SOUSA FONTE OAB: 756PA Participação: ADVOGADO Nome: JOSE
FREITAS NAVEGANTES NETO OAB: 5703/PA Participação: REU Nome: P. P. P. Participação: FISCAL
DA LEI Nome: P. M. P.

PODER JUDICIÁRIO DO ESTADO DO PARÁ


VARA DE FAMÍLIA DISTRITAL DE ICOARACI - COMARCA DE BELÉM
RUA MANOEL BARATA, 1107, BAIRRO PONTA GROSSA, BELÉM/PA - CEP 66810-100
E-mail: 1famicoaraci@tjpa.jus.br - Telefone: 3211-7070/3211-7071

PROCESSO Nº 0800760-30.2020.8.14.0201

CLASSE PROCESSUAL: ALIMENTOS

REQUERENTE: S.R.M.P. e S.R.M.P.

Endereço: Travessa Quinta, 36, (Recanto Verde), Maracacuera (Icoaraci), BELéM - PA - CEP: 66815-250
REQUERIDO(A): P.P.P.

Endereço: Travessa João Gabriel, 88, loja, Centro, CURRALINHO - PA - CEP: 68815-000

DECISÃO INTERLOCUTÓRIA – MANDADO

(PLANTÃO EXTRAORDINÁRIO - MEDIDA URGENTE)

1. RECEBIMENTO DA INICIAL

De início, insta ressaltar que o Código de Processo Civil dispõe que as ações de alimentos e as que
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versarem sobre interesse de criança ou de adolescente observarão o procedimento previsto em legislação


específica, aplicando-se no que couber e, subsidiariamente, as normas da nova legislação adjetiva civil,
nos termos do artigo 693, parágrafo único, do CPC.

Assim, o presente processo – que tramitará em segredo de justiça nos termos do artigo 189, II, do Código
de Processo Civil – seguirá o procedimento previsto na Lei nº 5.478/1968, por força do artigo 13 da lei
especial referida.

2. GRATUIDADE PROCESSUAL

A parte autora alega não ter condições de pagar as despesas do processo. A gratuidade processual
depende da afirmação pela pessoa natural de que é economicamente hipossuficiente (CPC, artigo 99, §
3º).

In casu, o contexto fático narrado na inicial comprova a necessidade da parte requerente.


Conseguintemente, nos termos do artigo 98 do CPC, DEFIRO a gratuidade processual, salvo impugnação
procedente da parte requerida.

3. TUTELA PROVISÓRIA DE URGÊNCIA

Ressalta-se, inicialmente, que o CPC, no artigo 294, prevê duas hipóteses de tutela provisória: de urgência
(cautelar ou antecipada) e de evidência.

O pedido formulado pela parte postulante no sentido de arbitramento dos alimentos provisórios, refere-se a
tutela provisória de urgência antecipada – que pode, a seu turno, ser deferida pelo Juízo em caráter liminar
ou após justificação prévia, nos termos do artigo 300, § 2º, do CPC.

Nesse tópico, importa mencionar que, para a concessão requerida, faz-se mister, nos termos da legislação
adjetiva civil vigente, a comprovação de plano, além dos fundamentos da lide e do direito postulado, de
perigo de dano ou de risco ao resultado útil do processo.

No que se refere à tutela provisória de urgência antecipada, impende observar ainda que, para sua
concessão, o legislador estabeleceu como essencial a análise da reversibilidade jurídica da tutela, nos
termos do § 3º do artigo 300 do mesmo diploma legal.

A esse respeito, ressalta-se o enunciado 419 do Fórum Permanente de Processualistas Civis (EFPPC):
“Não é absoluta a regra que proíbe tutela provisória com efeitos irreversíveis”, sublinhando-se que
o entendimento tem aplicabilidade principalmente no direito das famílias, em razão de sérios fatos
que podem comprometer o processo, caso medidas urgentes não sejam tomadas de imediato,
independentemente de serem ou não irreversíveis.

In casu, há, nos autos, prova da paternidade do(a) menor, restando, assim comprovada a probabilidade do
direito.

Além disso, afere-se do contexto fático demonstrado na inicial o perigo de dano, já que os autos tratam de
verba alimentar a ser prestada à menor, que, como se sabe empiricamente, demanda gastos com
educação, saúde, alimentação, vestuário, lazer e outros, denotando-se que persiste a presunção da
necessidade dos alimentos.

O Código Civil, a seu turno, afirma que as despesas para subsistência/manutenção dos filhos são de
responsabilidade de ambos os pais, devendo por eles ser divididas de maneira proporcional. Transcreve-
se legislação pertinente:

Art. 1.694. Podem os parentes, os cônjuges ou companheiros pedir uns aos outros os alimentos de
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que necessitem para viver de modo compatível com a sua condição social, inclusive para atender
às necessidades de sua educação.

§ 1o Os alimentos devem ser fixados na proporção das necessidades do reclamante e dos recursos
da pessoa obrigada.

§ 2o Os alimentos serão apenas os indispensáveis à subsistência, quando a situação de


necessidade resultar de culpa de quem os pleiteia.

Art. 1.695. São devidos os alimentos quando quem os pretende não tem bens suficientes, nem
pode prover, pelo seu trabalho, à própria mantença, e aquele, de quem se reclamam, pode fornecê-
los, sem desfalque do necessário ao seu sustento.

Art. 1.696. O direito à prestação de alimentos é recíproco entre pais e filhos, e extensivo a todos os
ascendentes, recaindo a obrigação nos mais próximos em grau, uns em falta de outros.

Acerca da possibilidade econômico-financeira da parte demandada, salienta-se que a parte demandante


não comprovou que a parte requerida possui condições de prestar os alimentos no percentual pleiteado.

Assim, considerando as provas constantes dos autos, ARBITRO ALIMENTOS PROVISÓRIOS no


percentual de 50% (cinquenta por cento) do salário mínimo vigente em favor da parte postulante a serem
pagos pela parte postulada, sendo o percentual de 25% (vinte e cinco por cento) para cada menor.

Esclarece-se, ademais, que os valores serão devidos a partir da efetiva citação (artigo 4º da Lei
5.478/1968) e deverão ser pagos mensalmente à parte postulante, até o 5º dia útil subsequente ao mês
vencido, mediante recibo ou, ainda, por meio de depósito em conta bancária, caso seja indicada pela parte
autora.

Salienta-se, desde já, que esse valor está sendo arbitrado apenas a título provisório, enquanto ainda não
se tem provas concretas acerca da possibilidade econômico-financeira do alimentante; sublinhando-se que
o percentual e a base de cálculo podem sofrer modificação após a instrução do processo e/ou por acordo
das próprias partes.

4. AUDIÊNCIA DE CONCILIAÇÃO

Tendo em vista a semana de conciliação nesta Vara, deixo de designar audiência UNA prevista nos
artigos 5º e 10, ambos da Lei nº 5.478/1968, e DESIGNO AUDIÊNCIA DE CONCILIAÇÃO para o dia
08/10/2020 às 10h45min, ficando resguardado o direito de a parte requerida apresentar contestação, após
a audiência, caso não haja acordo, no prazo legal.

CITE-SE E INTIME-SE a parte ré, ficando ciente de que deverá comparecer à audiência acompanhada de
advogado ou defensor público, bem como da fixação dos alimentos provisórios.

INTIME-SE a parte autora para comparecer à audiência.

Ficando advertidas as partes que somente o(a) representante legal do(a) requerido(a) menor de idade ou
o(a) menor assistido(a) participará da audiência, não devendo comparecer à audiência o(a) menor
representado(a) para que não seja exposto(a) à situação caracterizadora de risco ou ameaça à sua
integridade física e psicológica decorrente do conflito que deu origem ao litígio.

Advirta-se, também, que a ausência da parte autora implicará na extinção do processo sem resolução do
mérito e no consequente arquivamento do feito; e a ausência da parte ré importará em revelia, além de
confissão quanto à matéria de fato, tudo em conformidade com o artigo 7°, da Lei Federal n° 5.478/1968.
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5. CITAÇÃO

CITE-SE a parte demandada, no endereço informado na exordial, para oferecer resposta no prazo de 15
(quinze) dias, contados na forma explicitada abaixo, com as seguintes advertências:

(1) O prazo para contestação terá termo inicial na data da audiência, caso não alcançada a
conciliação;

(2) Deverá manifestar-se precisamente sobre as alegações de fato constantes da petição inicial e
que presumir-se-ão verdadeiras as não impugnadas;

(3) A ausência de contestação implicará revelia, com a presunção de veracidade das alegações de
fato feitas pela parte autora.

6. PROVIDÊNCIAS DE IMPULSO PROCESSUAL

A Secretaria da Vara deverá adotar as seguintes providências:

a) CITAR a parte demandada da presente ação e para, querendo, oferecer resposta na forma definida
nesta decisão e com as advertências já referidas;

b) INTIMAR as partes desta decisão e da audiência designada;

c) Caso seja necessário, expeça-se carta precatória;

d) CIÊNCIA PESSOAL ao Ministério Público;

e) AGUARDAR a realização da citação e das intimações;

f) Por fim, após as CERTIFICAÇÕES devidas, voltem-me os autos CONCLUSOS, caso haja alguma
petição pendente. Do contrário, aguarde-se a audiência;

g) Servirá a presente decisão, por cópia digitada, como mandado, a ser cumprido em regime de plantão
extraordinário, nos termos dos arts. 1º, §1º, 10, II e 20 da PORTARIA CONJUNTA Nº 5/2020-
GP/VP/CJRMB/CJCI, de 23 de março de 2020, por ser necessário a preservação de direito de natureza
urgente, eis que se trata de verba alimentar;

h) CUMPRA-SE, na forma e sob as penas da lei (Provimento nº 011/2009 – CJRMB).

Icoaraci-Belém/PA, 15 de junho de 2020.

EDNA MARIA DE MOURA PALHA

Juíza de Direito

Número do processo: 0800778-51.2020.8.14.0201 Participação: EXEQUENTE Nome: P. D. O. A.


Participação: ADVOGADO Nome: KAMILLA SIQUEIRA CHAAR OAB: 19642/PA Participação:
EXECUTADO Nome: J. C. R. A.
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PODER JUDICIÁRIO DO ESTADO DO PARÁ


VARA DE FAMÍLIA DISTRITAL DE ICOARACI - COMARCA DE BELÉM
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E-mail: 1famicoaraci@tjpa.jus.br – Telefone: 3211-7070/3211-7071

PROCESSO Nº 0800778-51.2020.8.14.0201

CLASSE PROCESSUAL: CUMPRIMENTO PROVISÓRIO DE SENTENÇA (157)

DESPACHO

Analisando a petição inicial, verifica-se a seguinte irregularidade:

A parte exequente não juntou aos autos a certidão de citação do devedor dos alimentos provisórios
que é imprescindível para comprovar o requisito da exigibilidade da obrigação consubstanciada no título
executivo.

Uma vez que a petição inicial não atendeu ao requisito do artigo 786 do CPC/2015, INTIME-SE a
parte exequente para EMENDAR a petição inicial, no prazo de 15 (quinze dias), na forma dos artigos 798
e 801 do Código de Processo Civil, a fim de sanar o vício acima apontado, sob pena de indeferimento da
petição inicial e extinção do processo, nos termos do artigo 924, inciso I, do Código de Processo Civil.

Decorrido o prazo supra, com ou sem cumprimento da determinação, certifique-se e retornem os


autos conclusos.

Intime-se. Cumpra-se.

Icoaraci-Belém/PA, 18 de junho de 2020.

EDNA MARIA DE MOURA PALHA

Juíza de Direito
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SECRETARIA DA 1ª VARA CÍVEL E EMPRESARIAL DISTRITAL DE ICOARACI

Número do processo: 0802096-40.2018.8.14.0201 Participação: AUTOR Nome: BANCO HONDA S/A.


Participação: ADVOGADO Nome: DRIELLE CASTRO PEREIRA OAB: 016354/PA Participação:
ADVOGADO Nome: MAURICIO PEREIRA DE LIMA OAB: 10219/PA Participação: REU Nome: DARLETI
SIQUEIRA COELHO

PODER JUDICIÁRIO
TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DO PARÁ
JUÍZO DE DIREITO DA 1.ª VARA CÍVEL E EMPRESARIAL DE ICOARACI

ATO ORDINATÓRIO

Em cumprimento aos termos do Provimento nº 006/2006, de 05/10/2006, da Corregedoria de Justiça da


Região Metropolitana de Belém e nos termos do Art. 152, VI, do CPC: Intimo a parte requerente, para no
prazo de 5 (cinco) dias, recolher custas específicas para Expedição de Carta Precatória, uma vez que
recolheu equivocadamente custas para Expedição de Mandado, para o regular prosseguimento do feito.

Decorrido o prazo acima assinalado, sem manifestação, independente de novo Ato Ordinatório, será
intimado pessoalmente, via postal, para no mesmo prazo, manifestar seu interesse, com a advertência de
arquivamento.

Icoaraci/Belém, 19 de junho de 2020.

Christiane Borges Bruno

Analista Judiciário

Matrícula 172332

Número do processo: 0801066-04.2017.8.14.0201 Participação: EXEQUENTE Nome: BANCO


BRADESCO SA Participação: EXECUTADO Nome: COMERCIAL DE ALIMENTOS MENOR PRECO
LTDA - EPP Participação: EXECUTADO Nome: INACIEIDE FREIRE BIUM Participação: EXECUTADO
Nome: ALDAMIR FREIRE BIUM

PODER JUDICIÁRIO
TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DO PARÁ
JUÍZO DE DIREITO DA 1.ª VARA CÍVEL E EMPRESARIAL DE ICOARACI

ATO ORDINATÓRIO

Em cumprimento aos termos do Provimento nº 006/2006, de 05/10/2006, da Corregedoria de Justiça da


Região Metropolitana de Belém e nos termos do Art. 152, VI, do CPC: Intimo a parte requerente, para no
prazo de 5 (cinco) dias, recolher custas relativas à Expedição do novo Mandado, assim como deverá
recolher as custas da nova Diligência do Oficial de Justiça, para o regular prosseguimento do feito.
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Icoaraci/Belém, 19 de junho de 2020.

Christiane Borges Bruno

Analista Judiciário

Matrícula 172332

Número do processo: 0800656-38.2020.8.14.0201 Participação: AUTOR Nome: RODRIGO CEZAR DE


MORAES BESSA Participação: ADVOGADO Nome: EDILSON SILVA MOREIRA OAB: 007564/PA
Participação: REU Nome: JOAQUIM CONCEICAO PEREIRA Participação: REU Nome: LUAN FELIPE
SANTOS DOS SANTOS

ATO ORDINATÓRIO

Em cumprimento aos termos do Provimento nº 006/2006, datado de 05/10/2006, da Corregedoria de


Justiça da Região Metropolitana de Belém, e o que dispõe o Art. 152, VI do NCPC:

Intimo a parte autora para, no prazo de 10 (dez) dias, manifestar-se acerca das Certidões do Oficial de
Justiça, identificados sobre os números nº 17830360 e 17829834, informando do não êxito do ato citatório.
Dou fé.

Icoaraci (PA), 19 de junho de 2020.

Holdamir Martins

Secretaria da 1ª Vara Cível e Empresarial

Distrital de Icoaraci

Número do processo: 0800735-22.2017.8.14.0201 Participação: REQUERENTE Nome: MONTECARLO


VEICULOS LTDA Participação: ADVOGADO Nome: DIOGO CAMPOS LOPES OAB: 22892/PA
Participação: REQUERIDO Nome: AMIRALDO BARBOSA PEREIRA Participação: ADVOGADO Nome:
AMIRALDO BARBOSA PEREIRA OAB: 9700/PA Participação: REQUERIDO Nome: ANDERCI
SACRAMENTO DANTAS Participação: ADVOGADO Nome: AMIRALDO BARBOSA PEREIRA OAB:
9700/PA Participação: REQUERIDO Nome: HSBC BANK BRASIL S.A. - BANCO MULTIPLO

ATO ORDINATÓRIO

Intimo a parte autora, através de seu advogado, via publicação no D.E., para, no prazo de 10 (dez) dias,
providenciar o recolhimento das custas judiciais para expedição do Mandado de Citação do Banco
Bradesco, no endereço informado e também relativas as despesas postais, para o regular andamento
processual.

Icoaraci(PA), 19 de junho de 2020.


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TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 6926/2020 - Segunda-feira, 22 de Junho de 2020

Anildo SABÓIA dos Santos

Diretor de Secretaria

Mat. 14.281

Número do processo: 0800659-61.2018.8.14.0201 Participação: AUTOR Nome: BANCO HONDA S/A.


Participação: ADVOGADO Nome: DRIELLE CASTRO PEREIRA OAB: 016354/PA Participação:
ADVOGADO Nome: MAURICIO PEREIRA DE LIMA OAB: 10219/PA Participação: REU Nome: NILTON
DOS REIS VIEIRA

ATO ORDINATÓRIO

Em cumprimento aos termos do Provimento nº 006/2006, datado de 05/10/2006, da Corregedoria de


Justiça da Região Metropolitana de Belém, e o que dispõe o Art. 152, VI do NCPC:

Intimo a parte autora para, no prazo de 10 (dez) dias, recolher as custas para expedição do novo
mandado, diante do novo endereço informado – Id nº 16711878, bem como o recolhimento de custas
referente as (despesas postais e-ou diligências do Oficial de Justiça).

Icoaraci (PA), 19 de junho de 2020.

Holdamir Martins

Secretaria da 1ª Vara Cível e Empresarial Distrital de Icoaraci

Número do processo: 0801761-55.2017.8.14.0201 Participação: EXEQUENTE Nome: SOLUCOES EM


ACO USIMINAS S.A. Participação: ADVOGADO Nome: NEY JOSE CAMPOS OAB: 44243/MG
Participação: ADVOGADO Nome: DANIEL AUGUSTO DE MORAIS URBANO OAB: 886MG Participação:
EXECUTADO Nome: ABSNAVAL CONSTRUCOES E MONTAGENS LTDA - ME

TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DO PARÁ

1ª VARA CÍVEL E EMPRESARIAL DISTRITAL DE ICOARACI

PROCESSO 0801761-55.2017.8.14.0201

[Liquidação / Cumprimento / Execução]

EXEQUENTE: SOLUCOES EM ACO USIMINAS S.A.

EXECUTADO: ABSNAVAL CONSTRUCOES E MONTAGENS LTDA - ME


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DESPACHO

DEFIRO o pedido formulado pelo exequente (ID17789614) e dilato em 15 (quinze) dias o prazo para o
recolhimento de custas referente a consulta de informações via sistemas.

Distrito de Icoaraci, 18 de junho de 2020

SÉRGIO RICARDO LIMA DA COSTA

Juiz de Direito Titular da 1ª Vara Cível e Empresarial Distrital de Icoaraci

Número do processo: 0808772-58.2019.8.14.0301 Participação: AUTOR Nome: J. C. B. L. Participação:


ADVOGADO Nome: DAYNA RAFAELA MARTINS DA CONCEICAO OAB: 26160/PA Participação: REU
Nome: G. A. D. N.

PROCESSO 0808772-58.2019.8.14.0301
AÇÃO DE OBRIGAÇÃO DE NÃO FAZER COM PEDIDO DE TUTELA ANTECIPADA

AUTOR: JOAO CARLOS BARBOSA LINO


REU: GLAUCILENE AMARAL DO NASCIMENTO

SENTENÇA

1.Tratam os autos de Ação Cível distribuída originariamente à 1ª Vara Cível da Capital proposta por João
Carlos Barbosa Lino em desfavor de Glaucilene Amaral do Nascimento, mas redistribuída por declinação
de competência a uma das Varas da Familia de Belem, por considerar aquele Juizo que a ação embora
intitulada como EXIGIBILIDADE DE OBRIGAÇÃO DE NÃO FAZER COM PEDIDO DE TUTELA
ANTECIPADA reconheceu pela relação das partes e da matéria objeto da causa, que se tratava mais de
uma AÇÃO PARA RECONHECIMENTO E DISSOLUÇÃO DE UNIÃO ESTÁVEL, CUMULADA COM
PARTILHA DE BENS EM COMUM e PEDIDO DE TUTELA DE URGENCIA.

2. O Juizo da 6ª Vara da Familia da Capital, por entender que ambas as partes residem no bairro do
Parque Guajará, Distrito de Icoaraci – Belém/PA, declinou da competência em razão do território e
domicílio, para uma das Varas Cìveis do Distrito de Icoaraci, nos termos do Provimento Nº 06/2012 da
CJRMB.

3. Os autos foram redistribuídos a esta 1ª Vara Cìvel e empresarial de Icoaraci.

ÉO RELATORIO. DECIDO.

4 Verifico pelos fatos e fundamentos da inicial, que o autor pretende nesta ação de obrigação de não fazer
é impedir que a ré realize a venda do imóvel (um casa residencial) como sendo o único bem constituído
pelo ex-casal, que conviveu em união estável por 19 anos, mas que estão separados de fato da ré, e alega
ter direito a fração deste patrimônio comum constituído ao tempo da união estável, e funda seu pedido
todo no direito de família, e na partilha de bens constituídos na constância do casamento ou da relação em
união estável.

5. Apresenta como prova da união estável e da separação de fato, e de que residiam no referido imóvel
conjugal, somente declarações de testemunhas que afirmam conhecer as partes, e do tempo da união
estável e a data da separação, porém não é documento oficial válido, para justificar seu interesse e
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TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 6926/2020 - Segunda-feira, 22 de Junho de 2020

legitimidade para a presente ação de obrigação de não fazer.

6. A relação jurídica existente entre as partes é de ex-conviventes e de separados de fato, e a controvérsia


nesta causa (causa de pedir) gira em torno do direito do autor, decorrente de uma união estável que
manteve com a ré, para não vir a perder a propriedade e posse sobre um imóvel, que a requerida pretende
vendê-lo, sem dar lhe direito a fração da venda que lhe cabe, sobre o único bem do patrimônio comum do
ex-casal.

7.Logo entendo que a ação obrigacional proposta nesta Vara Cível é inadequada para a busca da
satisfação da pretensão do autor, visto que não restou configurada sua legitimidade e interesse processual
para a causa, diante da ausência de prova documental válida ou de sentença judicial declaratória da
existência e dissolução legal da união estável, que é condição essencial preexistente para legitimar o
autor a pleitear seu direito sobre o imóvel residencial, que alega pertencer ao acervo patrimonial comum
do ex-casal e que ainda não foi objeto de partilha judicial para divisão do patrimônio entre ambos, que
depende de ação própria de reconhecimento e dissolução da união estável, cumulada com a partilha de
bens comuns e eventual pedido de tutela antecipada para impedir a venda de patrimônio comum.

8. Para se ingressar com a ação é necessário demonstrar legitimidade (legitimação para a causa ou
capacidade processual), ou seja, precisa mostrar ter aptidão processual para demandar e exercer de fato
o direito pelo qual pretende a tutela jurisdicional, bem como precisa demonstrar o interesse de agir, isto é,
que a ação escolhida pelo autor, como titular do direito material, seja um instrumento legal válido,
adequado, útil e eficaz para satisfazer sua pretensão resistida, o que neste caso o autor nitidamente não
demonstrou, devendo ser extinto o processo por ausência de interesse processual e de legitimidade.

9. Diante do exposto, nos termos do art. 485, VI do CPC JULGO EXTINTO O PROCESSO SEM
JULGAMENTO DO MÉRITO, em face da ausência manifesta de demonstração de legitimidade ad causam
(capacidade processual) do autor para pleitear o direito e por falta de interesse processual, por ser a ação
inadequada e inútil a satisfação do direito pleiteado, visto que ainda precisa ser reconhecido em ação
autônoma própria perante a vara de família competente para apreciar a matéria.

10.Sem custas judicias por conceder a justiça gratuita ao autor, nos termos do art. 98 do CPC

11. Publique-se. Registre-se. Intime. Certificado o transito em julgado arquive-se

Icoaraci-PA 17/06/2020

SERGIO RICARDO LIMA DA COSTA

Juiz titular da 1ª Vara Civel e empresarial

Número do processo: 0803363-81.2017.8.14.0201 Participação: REQUERENTE Nome: FRANCISCA


LIMA GATO Participação: ADVOGADO Nome: RUTH HELENA OLIVEIRA E OLIVEIRA OAB: 5592/PA
Participação: REQUERIDO Nome: MARIA CRISTINA SOARES DE CASTRO

TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DO PARÁ

1ª VARA CÍVEL E EMPRESARIAL DISTRITAL DE ICOARACI

PROCESSO 0803363-81.2017.8.14.0201

[Obrigações, Rescisão / Resolução]


1804
TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 6926/2020 - Segunda-feira, 22 de Junho de 2020

REQUERENTE: FRANCISCA LIMA GATO

REQUERIDO: MARIA CRISTINA SOARES DE CASTRO

DESPACHO

Nos termos do requerimento formulado pela Defensoria Pública (ID17810423), determino a intimação
postal da requerida para início da fase de cumprimento de sentença.

Distrito de Icoaraci, 18 de junho de 2020

SÉRGIO RICARDO LIMA DA COSTA

Juiz de Direito Titular da 1ª Vara Cível e Empresarial Distrital de Icoaraci

Número do processo: 0800465-32.2016.8.14.0201 Participação: EXEQUENTE Nome: 43 SA GRAFICA E


EDITORA Participação: ADVOGADO Nome: PATRICIA AZEVEDO DE CARVALHO MENDLOWICZ OAB:
99151/RJ Participação: ADVOGADO Nome: JOAO JOAQUIM MARTINELLI OAB: 3210/SC Participação:
EXECUTADO Nome: PESQUEIRA MAGUARY LTDA Participação: EXECUTADO Nome: JOAO TEIXEIRA
DE CARVALHO NETO

PODER JUDICIÁRIO
TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DO PARÁ
JUÍZO DE DIREITO DA 1.ª VARA CÍVEL E EMPRESARIAL DE ICOARACI

ATO ORDINATÓRIO

Em cumprimento aos termos do Provimento nº 006/2006, de 05/10/2006, da Corregedoria de Justiça da


Região Metropolitana de Belém e nos termos do Art. 152, VI, do CPC: Intimo a parte requerente, para no
prazo de 10 (dez) dias, recolher 5 (cinco) custas relativas à Expedição de Mandado para os endereços
fornecidos no ID 17664172 - Petição.

Decorrido o prazo acima assinalado, sem manifestação, independente de novo Ato Ordinatório, será
intimado pessoalmente, via postal, para no mesmo prazo, manifestar seu interesse, com a advertência de
arquivamento.

Icoaraci/Belém, 19 de junho de 2020.

Christiane Borges Bruno

Analista Judiciário

Matrícula 172332
1805
TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 6926/2020 - Segunda-feira, 22 de Junho de 2020

FÓRUM DE MOSQUEIRO

SECRETARIA DA VARA CIVEL E CRIMINAL DISTRITAL DE MOSQUEIRO

Processo n. 0001301-69.2020.8.14.0501

EDITAL DE NOTIFICAÇÃO
PRAZO: 15 DIAS
O MM. JOSÉ TORQUATO ARAÚJO DE ALENCAR, JUIZ DE DIREITO TITULAR DA VARA DISTRITAL
DE MOSQUEIRO, COMARCA DA CAPITAL, NO USO DE SUAS ATRIBUIÇÕES LEGAIS ETC.
FAZ SABER, a todos quantos lerem ou tiverem conhecimento do presente edital, que MANOEL
FERNANDO MENEZES BARATA, brasileiro, natural de Belém/PA, filho de Maria Cristina Sampaio
Menezes e Fernando Ferreira Barata, podador do RG 7418025 PC/PA, residente à Trav. Itapoã, n° 68,
bairro São João do Outeiro, Belém/PA e FERNANDO MENEZES BARATA, brasileiro, natural de
Belém/PA, filho de Maria Cristina Sampaio Menezes e Fernando Ferreira Barata, residente à Trav. Itapoã,
n° 68, bairro São João do Outeiro, Belém/PA, foram denunciados pelo MINISTÉRIO PÚBLICO DO
ESTADO DO PARÁ, tendo como imputações as condutas tipificadas nos arts. 33 e 35 da Lei nº
11.343/2006 e art. 244-B do Estatuto da Criança e do Adolescente, nos autos da Ação Penal nº 0001301-
69.2020.8.14.0501, e como não foram encontrados no endereço constante dos autos a fim de serem
notificados pessoalmente, expediu-se o presente EDITAL DE NOTIFICAÇÃO, para que apresentem, por
meio de advogado, defesa prévia por escrito no prazo de (10) dez dias. Na resposta, os denunciados
poderão arguir preliminares e invocar todas as razões de defesa, oferecer documentos e justificações,
especificar as provas que pretendem produzir e arrolar até 05 (cinco) testemunhas.

Ilha de Mosqueiro, Belém/PA, 17 de junho de 2020


JOSÉ TORQUATO ARAÚJO DE ALENCAR
Juiz de Direito Titular da Vara Distrital de Mosqueiro
1806
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FÓRUM DE ANANINDEUA

SECRETARIA DA 1ª VARA CÍVEL E EMPRESARIAL DE ANANINDEUA

Número do processo: 0813507-49.2019.8.14.0006 Participação: AUTOR Nome: BANCO ITAUCARD S/A


Participação: ADVOGADO Nome: JOSE CARLOS SKRZYSZOWSKI JUNIOR OAB: 45445/PR
Participação: REU Nome: JOSE AURELIO LAMEIRA FERREIRA Participação: ADVOGADO Nome:
KENIA SOARES DA COSTA OAB: 15650/PA

ESTADO DO PARÁ

PODER JUDICIÁRIO

1ª Vara Cível e Empresarial de Ananindeua

PROCESSO: 0813507-49.2019.8.14.0006

BUSCA E APREENSÃO EM ALIENAÇÃO FIDUCIÁRIA (81)

[Alienação Fiduciária]

AUTOR: BANCO ITAUCARD S/A

Advogado do(a) AUTOR: JOSE CARLOS SKRZYSZOWSKI JUNIOR - PR45445

REU: JOSE AURELIO LAMEIRA FERREIRA

Advogado do(a) REU: KENIA SOARES DA COSTA - PA15650

SENTENÇA

Trata-se de AÇÃO DE BUSCA E APREENSÃO envolvendo as partes acima mencionadas.

Iniciado o processamento do feito, foi deferida a liminar postulada (fls.16545262).

Durante o curso processual, as partes apresentaram Termo de Acordo, pugnando pela sua homologação
(fls.17326024).

Após, os autos vieram conclusos.

ÉO SUCINTO RELATÓRIO. DECIDO.

Em análise dos fatos, verifico que não há qualquer óbice ao deferimento do pleito de homologação da
transação extrajudicial firmada entre as partes com o propósito de finalizar o litígio, porquanto observadas
as formalidades legais aplicáveis à espécie.

Preceitua o art. 840 do Código Civil: “É lícito aos interessados prevenirem ou terminarem o litígio
mediante concessões mútuas”.
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Ante o exposto, HOMOLOGO por sentença para que produza seus jurídicos e legais efeitos a livre
manifestação de vontade das partes para os fins do art. 515, III, do Novo Código de Processo Civil e
JULGO extinto o processo com resolução de mérito, na forma do art. 487, III, ‘b’, do mesmo Codex.

Torno sem efeito eventual liminar que tenha sido deferida.

Custas com pagamento suspenso nos termos do art. 90, §3º do CPC. Honorários advocatícios conforme
os termos do acordo.

Publique-se. Registre-se. Intime-se.

Após, arquivem-se os autos, dando-se baixa na Distribuição.

Cumpra-se.

ANANINDEUA , 26 de maio de 2020 .

HAILA HAASE DE MIRANDA

Juiz(a) de Direito

1ª Vara Cível e Empresarial de Ananindeua

Rua Cláudio Sanders, 193, - até 999/1000, Centro, ANANINDEUA - PA - CEP: 67030-325

Telefone: (91) 32014983

Número do processo: 0801564-35.2019.8.14.0006 Participação: AUTOR Nome: AYMORE CREDITO,


FINANCIAMENTO E INVESTIMENTO S.A. Participação: ADVOGADO Nome: NELSON WILIANS
FRATONI RODRIGUES OAB: 15201/PA Participação: REU Nome: DHONE DOS SANTOS E SILVA
Participação: ADVOGADO Nome: ANDREA DO SOCORRO FERREIRA DA SILVA OAB: 6687

ESTADO DO PARÁ

PODER JUDICIÁRIO

1ª Vara Cível e Empresarial de Ananindeua

PROCESSO: 0801564-35.2019.8.14.0006

BUSCA E APREENSÃO EM ALIENAÇÃO FIDUCIÁRIA (81)

[Alienação Fiduciária]

AUTOR: AYMORE CREDITO, FINANCIAMENTO E INVESTIMENTO S.A.

Advogado do(a) AUTOR: NELSON WILIANS FRATONI RODRIGUES - PA15201-A


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TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 6926/2020 - Segunda-feira, 22 de Junho de 2020

Polo Passivo: Nome: DHONE DOS SANTOS E SILVA


Endereço: Rua José Marcelino de Oliveira, 1005, Centro, ANANINDEUA - PA - CEP: 67030-170

Advogado do(a) REU: ANDREA DO SOCORRO FERREIRA DA SILVA - 6687

SENTENÇA

Trata-se de AÇÃO DE BUSCA E APREENSÃO envolvendo as partes acima mencionadas.

Iniciado o processamento do feito, foi assinado prazo para emenda da inicial (fls. 35, ID 10439705).
Contudo, a parte não atendeu a determinação judicial, motivo pelo a petição inicial foi indeferida, tendo
sido o processo extinto sem resolução do mérito (fls. 88, ID 14206879).

Posteriormente, a parte REQUERENTE se manifestou pela desistência da ação com a consequente


extinção do feito sem resolução do mérito, com o fulcro no art. 485, VIII do CPC (fls. 120/121, ID
17797362).

Éo relato necessário. DECIDO.

O inciso VIII do art. 485 do CPC prevê a possibilidade de extinção do processo sem resolução de mérito,
no caso de desistência.

Ante o exposto, julgo EXTINTA A DEMANDA sem resolução de mérito, com espeque no art. 485, VIII do
CPC.

INDEFIRO o pleito de expedição de oficio aos órgãos de restrição de crédito, bem como ao DETRAN para
a baixa em impedimento judicial, visto que não foi determinado qualquer medida restritiva a justificar a
diligência, o bem sequer foi apreendido.

Custas pela parte AUTORA, se houver. Sem honorários advocatícios.

Publique-se. Registre-se. Intime-se. Atendidas as cautelas de praxe, arquive-se.

ANANINDEUA , 18 de junho de 2020 .

HAILA HAASE DE MIRANDA

Juiz(a) de Direito

1ª Vara Cível e Empresarial de Ananindeua

Rua Cláudio Sanders, 193, - até 999/1000, Centro, ANANINDEUA - PA - CEP: 67030-325

Telefone: (91) 32014983


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Número do processo: 0812130-14.2017.8.14.0006 Participação: AUTOR Nome: DIEGO PINHEIRO DOS


SANTOS Participação: ADVOGADO Nome: ESTER FERREIRA DA SILVA OAB: 23082/PA Participação:
REU Nome: BANPARA

ESTADO DO PARÁ

PODER JUDICIÁRIO

1ª Vara Cível e Empresarial de Ananindeua

PROCESSO: 0812130-14.2017.8.14.0006

PROCEDIMENTO COMUM CÍVEL (7)

[Contratos Bancários]

AUTOR: DIEGO PINHEIRO DOS SANTOS

Advogado do(a) AUTOR: ESTER FERREIRA DA SILVA - PA23082

Polo Passivo: Nome: BANPARA


Endereço: Avenida Presidente Vargas, 251, - até 379/380, Campina, BELéM - PA - CEP: 66010-000

Advogado do(a) REU: ERON CAMPOS SILVA - PA011362

SENTENÇA

1. RELATÓRIO.Trata-se de “AÇÃO REVISIONAL DE CONTRATOS COM PEDIDO DE ANTECIPAÇÃO


DE TUTELA” envolvendo as partes acima mencionadas.Segundo a petição inicial, a parte AUTORA
celebrou contratos de empréstimos com o REQUERIDO, em que foi ajustado que seriam pagos por
meio de descontos consignados, sendo estes identificados da seguinte maneira: EMPRÉSTIMO
CONSIGNADO I. 100 parcelas de R$ 671,90; EMPRÉSTIMO CONSIGNADO II. 100 parcelas de R$
146,57; CONTRATO I EMPRÉSTIMO BANPARÁCARD. 60 parcelas de R$ 918,56, e CONTRATO II
EMPRÉSTIMO BANPARÁCARD. 50 parcelas de R$ R$ 135,44. Ressaltou que somente os
Empréstimos Consignados referentes aos itens nº 01 e 02 eram descontados em folha de
pagamento. Já os de nº 03 e 04 eram descontados diretamente em conta corrente. Tais descontos,
segundo o AUTOR, comprometem cerca de 50% de seu salário. Razão pela qual requereu em se de
tutela antecipada, a limitação dos descontos na margem de 30% do valor líquido recebido. No
mérito, requereu confirmação da tutela, bem como seja o REQUERIDO condenado ao pagamento
de honorários advocatícios no importe de 20%. Juntou documentos.Iniciado o processamento do
feito, foram concedidos os benefícios da justiça gratuita e INDEFERIDA a “antecipação dos efeitos
da tutela” (fls. 47/48, ID 5340552).A parte RÉ apresentou contestação e documentos
tempestivamente, às fls. 103-131 (ID 7039002), tendo requerido no mérito, a improcedência dos
pedidos formulados na inicial. Já a parte AUTORA não apresentou réplica.Instados a se
manifestarem sobre a produção de provas, as partes ficaram silentes. O feito foi saneado.Vieram
os autos conclusos. É O RELATÓRIO. DECIDO.
2. FUNDAMENTAÇÃO.De início, cumpre registrar que o julgamento da presente demanda observa o
regramento do art. 12, § 2º, II do CPC.2.1. DO JULGAMENTO DA LIDE.Entendo que a matéria trazida
à apreciação é de fato e de direito, contudo não há necessidade de produção de prova oral, posto
que o conjunto probatório produzido dá suporte a entrega segura da prestação jurisdicional, razão
pela qual passo ao julgamento antecipado da lide, com arrimo no art. 355, I, do CPC.[1] Além disso,
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TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 6926/2020 - Segunda-feira, 22 de Junho de 2020

destaco que as partes instadas a declinarem provas, se quedou inerte.


3. DO MÉRITO.3.1. APLICAÇÃO DO CÓDIGO DE DEFESA DO CONSUMIDOR.De início, é importante
assinalar que a natureza da relação jurídica subjacente, é constituída a partir da discussão de
contrato de crédito entre um usuário final e uma instituição bancária, e não há dúvida a respeito da
aplicabilidade do Código de Defesa do Consumidor. A incidência desse microssistema legislativo,
na hipótese, já se encontra sedimentada pelo STJ (Súmula n. 297 - O CDC é aplicável às
instituições financeiras).Considerando que a ausência de suscitação de preliminares, passo ao
mérito da questão e verifico que a discussão reporta à contratos bancários realizados entre as
partes.A relação cliente-banco (instituição financeira) trata-se de relação de consumo e sendo
assim, o Direito deverá ser subordinado ao CDC. Segue o teor do art. 2º, 3º e §2º do CDC:“Art. 2°
Consumidor é toda pessoa física ou jurídica que adquire ou utiliza produto ou serviço como
destinatário final”.“Art. 3º - Fornecedor é toda pessoa física ou jurídica, pública ou privada,
nacional ou estrangeira, bem como os entes despersonalizados, que desenvolvem atividades de
produção, montagem, criação, construção, transformação, importação, exportação, distribuição ou
comercialização de produtos ou prestação de serviços”.“§ 2º - Serviço é qualquer atividade
fornecida no mercado de consumo, mediante remuneração, inclusive as de natureza bancária,
financeira, de crédito e securitária, salvo as decorrentes das relações de caráter trabalhista”.Dessa
forma, as instituições financeiras e no caso, o Banco REQUERIDO, enquadra-se como fornecedor
de serviços, restando clara a possibilidade de aplicação das regras do Código de Defesa do
Consumidor à atividade bancária e suas operações, quer fundamentais ou acessórias.Sendo o
caso, caracterizado como relação de consumo e, considerando a situação do requerente e do
requerido, devida a inversão do ônus da prova. Veja-se o que diz o referido artigo (art. 6º, VIII, do
CDC):“Art. 6º. São direitos básicos do consumidor:VIII – a facilitação da defesa de seus direitos,
inclusive com a inversão do ônus da prova, a seu favor, no processo civil, quando, a critério do
Juiz, for verossímil a alegação ou quando for ele hipossuficiente, segundo as regras ordinárias de
experiências;3.2. DA SUSPENSÃO DE DESCONTOS QUE EXCEDAM 30% DOS VENCIMENTOS.O
REQUERENTE, servidor público estadual, pertence ao quadro de Soldados do Corpo de Bombeiros
Militar do Estado do Pará, percebe salário líquido aproximado de R$ 3.500,00. Celebrou contratos
de empréstimos em que foi ajustado que seriam pagos por meio de descontos consignados em
folha de pagamento.Aduziu na exordial que o BANCO RÉU desconta empréstimos que são
identificados da seguinte maneira: EMPRÉSTIMO CONSIGNADO I. 100 parcelas de R$ 671,90;
EMPRÉSTIMO CONSIGNADO II. 100 parcelas de R$ 146,57; CONTRATO I EMPRÉSTIMO
BANPARÁCARD. 60 parcelas de R$ 918,56, e CONTRATO II EMPRÉSTIMO BANPARÁCARD. 50
parcelas de R$ R$ 135,44. Sendo que, somente os Empréstimos Consignados referentes aos itens
nº 01 e 02 seriam descontados em folha de pagamento. Já os de nº 03 e 04 são descontados
diretamente em conta corrente. Aduziu ainda que tais descontos comprometem 50% de seu
salário.Maneja a pretensão de limitação dos descontos efetuados pelo REQUERIDO em sua folha
de pagamento, sob a alegação de que estes excederam o limite de 30% do salário do(a) AUTOR(a) e
diante de tantos empréstimos celebrados, o POSTULANTE se encontra em situação de
superendividamento que comprometeu grande parte de sua renda mensal.Em contestação, a parte
RÉ aduz que há de ser considerada a liberdade de contratar, eis que os contratos em comento
refletem a livre manifestação da vontade das partes. Não obstante, o REQUERENTE tenha pactuado
diversas linhas de crédito, se insurge contra os negócios jurídicos espontânea e livremente
firmados, alicerçando a tese em ato ilícito praticado pelo BANCO, como se não gozasse de
capacidade e liberdade para contrair as dívidas que aparentemente se englobavam nos limites do
seu aporte financeiro. Ressaltou que o empréstimo contratado (Cédulas de Crédito – Crédito
Consignado n. 3200978 e 3392315) têm parcelas no valor de R$ 671,90 e R$ 146,57,
respectivamente, desta feita ocupa tão somente uma parcela diminuta de seu salário – não se
constituindo desta feita qualquer afronta a lei, bem como nenhuma abusividade desta Instituição
Financeira conforme alega o RECLAMANTE. Aduziu ainda, que o limite de 30% somente se aplica a
empréstimos consignados diretamente da folha de pagamento do contratante. Outros empréstimos
descontados da conta corrente do cliente não sofrem tal limitação. Por fim, requereu a total
improcedência da ação.O REQUERENTE, servidor público estadual, celebrou empréstimos
consignados, porém o próprio AUTOR autorizou de livre e espontânea vontade em sua renda
dispondo de seu patrimônio. Contudo, entendo que as leis n. 108020/03 e n. 5810/94 e seu decreto
regulamentar n. 2071/2006 é expresso em dizer que a soma mensal das consignações em folha não
poderá exceder a um terço da remuneração.Entendo que essa limitação não deve ser aplicada a
todos os descontos efetuados na conta corrente/salário do POSTULANTE, uma interpretação
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TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 6926/2020 - Segunda-feira, 22 de Junho de 2020

extensiva não é viável, tendo em vista que a legislação é clara em afirmar que está dentro do limite
apenas as consignações em folha de pagamento. Concordo, neste ponto, com a tese da parte RÉ
sobre a diferença entre empréstimos consignados e folha de pagamento e empréstimos
concedidos a título de crédito pessoal.Tenho que citar a doutrinadora CLAUDIA LIMA MARQUES, a
consignação em folha de pagamento é permitida para fins de contrato de crédito ao consumo,
devendo, nesse caso específico, "preservar o mínimo existencial". "Hoje, indiretamente, por se
permitir a consignação de apenas 30% do salário do funcionário público, imagina-se que o mínimo
existencial é de 70% do salário ou pensão. Em outras palavras, com os 70% a pessoa pode
continuar a escolher quais dos seus devedores paga mês a mês e viver dignamente com sua
família, mesmo que ganhe pouco, sem cair no superendividamento". (MARQUES, Cláudia Lima;
MIRAGEM, Bruno (Orgs.). Doutrinas essenciais, Direito do consumidor: vulnerabilidade do
consumidor e modelos de proteção. Vol. II. SP: RT, 2011, p. 584).Não vislumbro nenhum empecilho
do REQUERENTE proceder a insolvência civil, e que, na vigência do CPC/2015, permanece
disciplinada pelo Código de 1973 (vide art. 1.052 do novel Diploma). Não vislumbro a razoabilidade
e isonomia, pela falta de base legal, impor a limitação legislativa prevista para empréstimo
consignado em folha de pagamento, de modo arbitrário, a contrato específico de mútuo livremente
compactuado.Esse é o entendimento do RESP – STJ - 1586910 SP 2016/0047238-7 que passo a
colecionar:RECURSO ESPECIAL Nº 1.586.910 - SP (20160047238-7). RELATOR: MINISTRO LUIS
FELIPE SALOMÃO. EMENTA: RECURSO ESPECIAL. PRESTAÇÕES DE MÚTUO FIRMADO COM
INSTITUIÇÃO FINANCEIRA. DESCONTO EM CONTA-CORRENTE E DESCONTO EM FOLHA.
HIPÓTESES DISTINTAS. APLICAÇÃO, POR ANALOGIA, DA LIMITAÇÃO LEGAL AO EMPRÉSTIMO
CONSIGNADO AO MERO DESCONTO EM CONTA-CORRENTE, SUPERVENIENTE AO
RECEBIMENTO DA REMUNERAÇÃO. INVIABILIDADE. DIRIGISMO CONTRATUAL, SEM
SUPEDÂNEO LEGAL. IMPOSSIBILIDADE.1. A regra legal que fixa a limitação do desconto em folha
é salutar, possibilitando ao consumidor que tome empréstimos, obtendo condições e prazos mais
vantajosos, em decorrência da maior segurança propiciada ao financiador. O legislador ordinário
concretiza, na relação privada, o respeito à dignidade humana, pois, com razoabilidade, limitam-se
os descontos compulsórios que incidirão sobre verba alimentar, sem menosprezar a autonomia
privada.2. O contrato de conta-corrente é modalidade absorvida pela prática bancária, que traz
praticidade e simplificação contábil, da qual dependem várias outras prestações do banco e
mesmo o cumprimento de pagamento de obrigações contratuais diversas para com terceiros, que
têm, nessa relação contratual, o meio de sua viabilização. A instituição financeira assume o papel
de administradora dos recursos do cliente, registrando lançamentos de créditos e débitos
conforme os recursos depositados, sacados ou transferidos de outra conta, pelo próprio
correntista ou por terceiros.3. Como característica do contrato, por questão de praticidade,
segurança e pelo desuso, a cada dia mais acentuado, do pagamento de despesas em dinheiro,
costumeiramente o consumidor centraliza, na conta-corrente, suas despesas pessoais, como, v.g.,
luz, água, telefone, tv a cabo, cartão de crédito, cheques, boletos variados e demais despesas com
débito automático em conta.4. Consta, na própria petição inicial, que a adesão ao contrato de
conta-corrente, em que o autor percebe sua remuneração, foi espontânea, e que os descontos das
parcelas da prestação - conjuntamente com prestações de outras obrigações firmadas com
terceiros - têm expressa previsão contratual e ocorrem posteriormente ao recebimento de seus
proventos, não caracterizando consignação em folha de pagamento.5. Não há supedâneo legal e
razoabilidade na adoção da mesma limitação, referente a empréstimo para desconto em folha, para
a prestação do mútuo firmado com a instituição financeira administradora da conta-corrente. Com
efeito, no âmbito do direito comparado, não se extrai nenhuma experiência similar - os exemplos
das legislações estrangeiras, costumeiramente invocados, buscam, por vezes, com medidas
extrajudiciais, solução para o superendividamento ou sobreendividamento que, isonomicamente,
envolvem todos os credores, propiciando, a médio ou longo prazo, a quitação do débito.6. À
míngua de novas disposições legais específicas, há procedimento, já previsto no ordenamento
jurídico, para casos de superendividamento ou sobreendividamento - do qual podem lançar mão os
próprios devedores -, que é o da insolvência civil.7. A solução concebida pelas instâncias
ordinárias, em vez de solucionar o superendividamento, opera no sentido oposto, tendo o condão
de eternizar a obrigação, visto que leva à amortização negativa do débito, resultando em aumento
mês a mês do saldo devedor. Ademais, uma vinculação perene do devedor à obrigação, como a
que conduz as decisões das instâncias ordinárias, não se compadece com o sistema do direito
obrigacional, que tende a ter termo.8. O art. 6º, parágrafo 1º, da Lei de Introdução às Normas do
Direito Brasileiro confere proteção ao ato jurídico perfeito, e, consoante os arts. 313 e 314 do CC, o
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TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 6926/2020 - Segunda-feira, 22 de Junho de 2020

credor não pode ser obrigado a receber prestação diversa da que lhe é devida, ainda que mais
valiosa.9. A limitação imposta pela decisão recorrida é de difícil operacionalização, e resultaria, no
comércio bancário e nas vendas a prazo, em encarecimento ou até mesmo restrição do crédito,
sobretudo para aqueles que não conseguem comprovar a renda.10. Recurso especial do réu
provido, julgado prejudicado o do autor.ACÓRDÃO: Vistos, relatados e discutidos estes autos, os
Ministros da Quarta Turma do Superior Tribunal de Justiça acordam, na conformidade dos votos e
das notas taquigráficas Prosseguindo no julgamento, após o voto-vista do Ministro Antonio Carlos
Ferreira, acompanhando o relator,, por maioria, dar provimento ao recurso especial do BANCO DO
BRASIL SA para julgar improcedente o pedido inicial, e declarar prejudicado o recurso especial de
ISAC GONÇALVES, nos termos do voto do Sr. Ministro Relator. Vencidos os Srs. Ministros Raul
Araujo e Marco Buzzi, que negavam provimento a ambos os recursos especiais. A Sra. Ministra
Maria Isabel Gallotti e o Sr. Ministro Antonio Carlos Ferreira (Presidente) (voto-vista) votaram com o
Sr. Min. Relator. Brasília (DF), 29/08/17 (Julg.). MIN. LUIS FELIPE SALOMÃO

Observo, ainda, que as decisões do Tribunal de Justiça do Estado do Pará indicam a tendência de
alinhamento ao posicionamento externado pelo STJ. Nesse sentido, colham-se os seguintes julgados:

APELAÇÃO CÍVEL - AÇÃO DE REVISÃO DE CLÁUSULA CONTRATUAL E REDEFINIÇÃO DE


DESCONTO DE MARGEM CONSIGNÁVEL C/C REPARAÇÃO DE DANOS MORAIS E DANOS
REFLEXOS C/C REPETIÇÃO DE INDÉBITO C/C PEDIDO DE TUTELA ANTECIPADA - PRELIMINAR DE
CERCEAMENTO DE DEFESA FACE O JULGAMENTO ANTECIPADO DA LIDE, REJEITADA. MÉRITO:
EMPRÉSTIMO BANCÁRIO – JUROS REMUNERATÓRIOS SUPERIORES A 12% - LIMITAÇÃO DAS
PARCELAS DEBITADAS TANTO DE FORMA CONSIGNADA COMO EM CONTA CORRENTE A 30% DA
REMUNERAÇÃO DO DEVEDOR – COBRANÇA INDEVIDA – INOCORRÊNCIA - RECURSO
CONHECIDO E IMPROVIDO. À UNANIMIDADE.

1. [...]. 2. Mérito. 3. [...].

4. Já decidiu o STJ que "Ante a natureza alimentar do salário e do princípio da razoabilidade, os


empréstimos com desconto em folha de pagamento (consignação facultativa/voluntária) devem
limitar-se a 30% (trinta por cento) dos vencimentos do trabalhador." (REsp 1.186.965/RS, Rel. Min.
MASSAMI UYEDA, DJe 3.2.11).

5. Não há que se falar em cobrança indevida, razão pela qual é improcedente a pretensão de repetição de
débito em dobro por cobrança indevida, bem como do dano moral pretendido.

6. Recurso Conhecido e Improvido. Manutenção da sentença em todos os seus termos. À Unanimidade.


(TJ-PA - APELAÇÃO: 00352513420138140301 BELÉM, Relator: MARIA DE NAZARE SAAVEDRA
GUIMARAES, Data de Julgamento: 12/12/2016, 4ª CAMARA CIVEL ISOLADA, Data de Publicação:
15/12/2016)

AÇÃO DE OBRIGAÇÃO DE FAZER – CONTRATOS DE MÚTUO NA MODALIDADE CONSIGNADO EM


FOLHA DE PAGAMENTO – LIMITAÇÃO DO PERCENTUAL MENSALMENTE DESCONTADO A 30%
(TRINTA POR CENTO) DOS RENDIMENTOS DISPONÍVEIS E QUE SÃO CREDITADOS EM CONTA -
NATUREZA ALIMENTAR - PRINCIPIO DA DIGNIDADE DA PESSOA HUMANA –RECURSO
CONHECIDO E DESPROVIDO.

1. O desconto em conta-salário, para a satisfação de débitos em Instituição Bancária, não deve


ultrapassar 30% (trinta por cento) da remuneração líquida. Jurisprudência dominante dos Tribunais
Pátrios e do STJ.

2. Descontos que, somados, comprometiam mais de 30% da remuneração do apelado, de modo a


comprometer sua sobrevivência e privá-lo da dignidade humana.

3. Apelações cíveis conhecidas e desprovidas monocraticamente. (TJ-PA - APELAÇÃO: 0001137-


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TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 6926/2020 - Segunda-feira, 22 de Junho de 2020

08.2013.8.14.0095, Relator: MARIA FILOMENA DE ALMEIDA BUARQUE, Data de Julgamento:


26/06/2018, 1ª TURMA DE DIREITO PRIVADO, Data de Publicação: 26/06/2018).

No que tange a empréstimos consignados, deve o REQUERENTE ser socorrida pela atividade
jurisdicional para ver resguardada sua dignidade humana e, assim, preservar um patrimônio
mínimo para garantir sua existência de forma adequada, uma vez que o salário traduz verba
alimentar e deve ser preservado um mínimo de recursos que possibilite a subsistência do devedor
(CPC/2015, art. 833, IV), sob pena de ofensa à dignidade da pessoa humana (CF/88, art. 1º,
III).Seguindo a premissa hermenêutica acima fixada, os contratos celebrados entre o AUTOR e o
BANPARÁ devem ser readequados, somente os empréstimos consignados, para garantir ao
consumidor um patrimônio mínimo para sua subsistência, com base na jurisprudência do STJ
RESP 1586910/SP.Com base nos princípios da dignidade humana e na garantia do mínimo
existencial, aplicáveis por força da eficácia horizontal dos direitos fundamentais nas relações
privadas, bem como na equidade e analogia como fonte do Direito, o REQUERIDO deve readequar
todos os contratos de consignados celebrados com o REQUERENTE, a fim de que este somente
tenha descontado em folha de pagamento o valor mensal equivalente a 30% de sua remuneração
bruta, devendo o saldo devedor ser pago em tantas parcelas quantas bastem à quitação do débito,
mantendo-se as demais cláusulas contratadas.Todavia, observa-se nos contracheques juntados
pelo AUTOR aos autos, que ele possui apenas 02 empréstimos consignados em folha de
pagamento (como ele mesmo afirmou na inicial, o que foi confirmado pelos documentos
apresentados e pela contestação) firmados com o BANCO RÉU que somam o montante de R$
818,47, ou seja, dentro do limite consignável, considerando o rendimento bruto médio mensal do
REQUERENTE. Deste modo, não carece de adequação os descontos neste particular.
4. DISPOSITIVO.Ante o exposto, considerando tudo mais que consta nos autos nesse sentido,
JULGO IMPROCEDENTE a pretensão do REQUERENTE. Consequentemente, JULGO EXTINTO o
processo com resolução de mérito nos termos do art. 487, I, do CPC.Custas pela parte AUTORA,
bem como honorários advocatícios ora fixados em 10% sobre o valor da causa devidamente
atualizado pelo INPC/IBGE desde o ajuizamento e juros de mora de 1% ao mês a contar do trânsito
em julgado. No entanto, a execução da verba de sucumbência fica sobrestada, vez que o AUTOR é
beneficiário da gratuidade processual.P. R. I. Preclusas as vias impugnatórias e certificado o
trânsito em julgado, arquivem-se. Cumpra-se.

[1] PROCESSUAL CIVIL. APELAÇÃO CÍVEL. AÇÃO REVISIONAL DE CONTRATO DE


FINANCIAMENTO DE VEÍCULO AUTOMOTOR C/C REPETIÇÃO DE INDÉBITO. SENTENÇA DE
IMPROCEDÊNCIA. PRELIMINAR DE NULIDADE DA SENTENÇA POR CERCEAMENTO DE DEFESA.
REJEITADA. MÉRITO. CAPITALIZAÇÃO DE JUROS. POSSIBILIDADE. A PREVISÃO NO CONTRATO
BANCÁRIO DE TAXA DE JUROS ANUAL SUPERIOR AO DUODÉCUPLO DA MENSAL É SUFICIENTE
PARA PERMITIR A COBRANÇA TAXA EFETIVA ANUAL CONTRATADA. RECURSO CONHECIDO E
DESPROVIDO. I – [...]. II - [...]. III - [...]. A prova oral não tem lugar nesse caso, pois o que se discute
são os termos de um contrato, que se provam pelo próprio contrato e não por testemunhas, razão
pela qual não há necessidade de audiência de instrução. A prova pericial também não tem utilidade
prática, tendo em vista que pela análise do contrato pode-se concluir pela legalidade ou ilegalidade
daquilo que está sendo cobrado. Em função desses fatos, provados nos autos, o juízo entendeu
não haver necessidade de produção de provas, no que entendo que agiu corretamente, não
havendo qualquer nulidade na sentença ora recorrida, razão pela qual rejeito esta preliminar. IV -
[...]. V - Ante o exposto, conheço do recurso e nego-lhe provimento, para manter a sentença, nos
termos da fundamentação exposta. (Apelação nº 00227695420138140301 (171314), 1ª Turma de
Direito Privado do TJPA, Rel. Gleide Pereira de Moura. j. 20.02.2017, DJe 10.03.2017). GRIFEI.

ANANINDEUA , 21 de maio de 2020 .

HAILA HAASE DE MIRANDA

Juiz(a) de Direito
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1ª Vara Cível e Empresarial de Ananindeua

Rua Cláudio Sanders, 193, - até 999/1000, Centro, ANANINDEUA - PA - CEP: 67030-325

Telefone: (91) 32014983

Número do processo: 0812130-14.2017.8.14.0006 Participação: AUTOR Nome: DIEGO PINHEIRO DOS


SANTOS Participação: ADVOGADO Nome: ESTER FERREIRA DA SILVA OAB: 23082/PA Participação:
REU Nome: BANPARA

ESTADO DO PARÁ

PODER JUDICIÁRIO

1ª Vara Cível e Empresarial de Ananindeua

PROCESSO: 0812130-14.2017.8.14.0006

PROCEDIMENTO COMUM CÍVEL (7)

[Contratos Bancários]

AUTOR: DIEGO PINHEIRO DOS SANTOS

Advogado do(a) AUTOR: ESTER FERREIRA DA SILVA - PA23082

Polo Passivo: Nome: BANPARA


Endereço: Avenida Presidente Vargas, 251, - até 379/380, Campina, BELéM - PA - CEP: 66010-000

Advogado do(a) REU: ERON CAMPOS SILVA - PA011362

SENTENÇA

1. RELATÓRIO.Trata-se de “AÇÃO REVISIONAL DE CONTRATOS COM PEDIDO DE ANTECIPAÇÃO


DE TUTELA” envolvendo as partes acima mencionadas.Segundo a petição inicial, a parte AUTORA
celebrou contratos de empréstimos com o REQUERIDO, em que foi ajustado que seriam pagos por
meio de descontos consignados, sendo estes identificados da seguinte maneira: EMPRÉSTIMO
CONSIGNADO I. 100 parcelas de R$ 671,90; EMPRÉSTIMO CONSIGNADO II. 100 parcelas de R$
146,57; CONTRATO I EMPRÉSTIMO BANPARÁCARD. 60 parcelas de R$ 918,56, e CONTRATO II
EMPRÉSTIMO BANPARÁCARD. 50 parcelas de R$ R$ 135,44. Ressaltou que somente os
Empréstimos Consignados referentes aos itens nº 01 e 02 eram descontados em folha de
pagamento. Já os de nº 03 e 04 eram descontados diretamente em conta corrente. Tais descontos,
segundo o AUTOR, comprometem cerca de 50% de seu salário. Razão pela qual requereu em se de
tutela antecipada, a limitação dos descontos na margem de 30% do valor líquido recebido. No
mérito, requereu confirmação da tutela, bem como seja o REQUERIDO condenado ao pagamento
de honorários advocatícios no importe de 20%. Juntou documentos.Iniciado o processamento do
feito, foram concedidos os benefícios da justiça gratuita e INDEFERIDA a “antecipação dos efeitos
da tutela” (fls. 47/48, ID 5340552).A parte RÉ apresentou contestação e documentos
tempestivamente, às fls. 103-131 (ID 7039002), tendo requerido no mérito, a improcedência dos
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pedidos formulados na inicial. Já a parte AUTORA não apresentou réplica.Instados a se


manifestarem sobre a produção de provas, as partes ficaram silentes. O feito foi saneado.Vieram
os autos conclusos. É O RELATÓRIO. DECIDO.
2. FUNDAMENTAÇÃO.De início, cumpre registrar que o julgamento da presente demanda observa o
regramento do art. 12, § 2º, II do CPC.2.1. DO JULGAMENTO DA LIDE.Entendo que a matéria trazida
à apreciação é de fato e de direito, contudo não há necessidade de produção de prova oral, posto
que o conjunto probatório produzido dá suporte a entrega segura da prestação jurisdicional, razão
pela qual passo ao julgamento antecipado da lide, com arrimo no art. 355, I, do CPC.[1] Além disso,
destaco que as partes instadas a declinarem provas, se quedou inerte.
3. DO MÉRITO.3.1. APLICAÇÃO DO CÓDIGO DE DEFESA DO CONSUMIDOR.De início, é importante
assinalar que a natureza da relação jurídica subjacente, é constituída a partir da discussão de
contrato de crédito entre um usuário final e uma instituição bancária, e não há dúvida a respeito da
aplicabilidade do Código de Defesa do Consumidor. A incidência desse microssistema legislativo,
na hipótese, já se encontra sedimentada pelo STJ (Súmula n. 297 - O CDC é aplicável às
instituições financeiras).Considerando que a ausência de suscitação de preliminares, passo ao
mérito da questão e verifico que a discussão reporta à contratos bancários realizados entre as
partes.A relação cliente-banco (instituição financeira) trata-se de relação de consumo e sendo
assim, o Direito deverá ser subordinado ao CDC. Segue o teor do art. 2º, 3º e §2º do CDC:“Art. 2°
Consumidor é toda pessoa física ou jurídica que adquire ou utiliza produto ou serviço como
destinatário final”.“Art. 3º - Fornecedor é toda pessoa física ou jurídica, pública ou privada,
nacional ou estrangeira, bem como os entes despersonalizados, que desenvolvem atividades de
produção, montagem, criação, construção, transformação, importação, exportação, distribuição ou
comercialização de produtos ou prestação de serviços”.“§ 2º - Serviço é qualquer atividade
fornecida no mercado de consumo, mediante remuneração, inclusive as de natureza bancária,
financeira, de crédito e securitária, salvo as decorrentes das relações de caráter trabalhista”.Dessa
forma, as instituições financeiras e no caso, o Banco REQUERIDO, enquadra-se como fornecedor
de serviços, restando clara a possibilidade de aplicação das regras do Código de Defesa do
Consumidor à atividade bancária e suas operações, quer fundamentais ou acessórias.Sendo o
caso, caracterizado como relação de consumo e, considerando a situação do requerente e do
requerido, devida a inversão do ônus da prova. Veja-se o que diz o referido artigo (art. 6º, VIII, do
CDC):“Art. 6º. São direitos básicos do consumidor:VIII – a facilitação da defesa de seus direitos,
inclusive com a inversão do ônus da prova, a seu favor, no processo civil, quando, a critério do
Juiz, for verossímil a alegação ou quando for ele hipossuficiente, segundo as regras ordinárias de
experiências;3.2. DA SUSPENSÃO DE DESCONTOS QUE EXCEDAM 30% DOS VENCIMENTOS.O
REQUERENTE, servidor público estadual, pertence ao quadro de Soldados do Corpo de Bombeiros
Militar do Estado do Pará, percebe salário líquido aproximado de R$ 3.500,00. Celebrou contratos
de empréstimos em que foi ajustado que seriam pagos por meio de descontos consignados em
folha de pagamento.Aduziu na exordial que o BANCO RÉU desconta empréstimos que são
identificados da seguinte maneira: EMPRÉSTIMO CONSIGNADO I. 100 parcelas de R$ 671,90;
EMPRÉSTIMO CONSIGNADO II. 100 parcelas de R$ 146,57; CONTRATO I EMPRÉSTIMO
BANPARÁCARD. 60 parcelas de R$ 918,56, e CONTRATO II EMPRÉSTIMO BANPARÁCARD. 50
parcelas de R$ R$ 135,44. Sendo que, somente os Empréstimos Consignados referentes aos itens
nº 01 e 02 seriam descontados em folha de pagamento. Já os de nº 03 e 04 são descontados
diretamente em conta corrente. Aduziu ainda que tais descontos comprometem 50% de seu
salário.Maneja a pretensão de limitação dos descontos efetuados pelo REQUERIDO em sua folha
de pagamento, sob a alegação de que estes excederam o limite de 30% do salário do(a) AUTOR(a) e
diante de tantos empréstimos celebrados, o POSTULANTE se encontra em situação de
superendividamento que comprometeu grande parte de sua renda mensal.Em contestação, a parte
RÉ aduz que há de ser considerada a liberdade de contratar, eis que os contratos em comento
refletem a livre manifestação da vontade das partes. Não obstante, o REQUERENTE tenha pactuado
diversas linhas de crédito, se insurge contra os negócios jurídicos espontânea e livremente
firmados, alicerçando a tese em ato ilícito praticado pelo BANCO, como se não gozasse de
capacidade e liberdade para contrair as dívidas que aparentemente se englobavam nos limites do
seu aporte financeiro. Ressaltou que o empréstimo contratado (Cédulas de Crédito – Crédito
Consignado n. 3200978 e 3392315) têm parcelas no valor de R$ 671,90 e R$ 146,57,
respectivamente, desta feita ocupa tão somente uma parcela diminuta de seu salário – não se
constituindo desta feita qualquer afronta a lei, bem como nenhuma abusividade desta Instituição
Financeira conforme alega o RECLAMANTE. Aduziu ainda, que o limite de 30% somente se aplica a
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empréstimos consignados diretamente da folha de pagamento do contratante. Outros empréstimos


descontados da conta corrente do cliente não sofrem tal limitação. Por fim, requereu a total
improcedência da ação.O REQUERENTE, servidor público estadual, celebrou empréstimos
consignados, porém o próprio AUTOR autorizou de livre e espontânea vontade em sua renda
dispondo de seu patrimônio. Contudo, entendo que as leis n. 108020/03 e n. 5810/94 e seu decreto
regulamentar n. 2071/2006 é expresso em dizer que a soma mensal das consignações em folha não
poderá exceder a um terço da remuneração.Entendo que essa limitação não deve ser aplicada a
todos os descontos efetuados na conta corrente/salário do POSTULANTE, uma interpretação
extensiva não é viável, tendo em vista que a legislação é clara em afirmar que está dentro do limite
apenas as consignações em folha de pagamento. Concordo, neste ponto, com a tese da parte RÉ
sobre a diferença entre empréstimos consignados e folha de pagamento e empréstimos
concedidos a título de crédito pessoal.Tenho que citar a doutrinadora CLAUDIA LIMA MARQUES, a
consignação em folha de pagamento é permitida para fins de contrato de crédito ao consumo,
devendo, nesse caso específico, "preservar o mínimo existencial". "Hoje, indiretamente, por se
permitir a consignação de apenas 30% do salário do funcionário público, imagina-se que o mínimo
existencial é de 70% do salário ou pensão. Em outras palavras, com os 70% a pessoa pode
continuar a escolher quais dos seus devedores paga mês a mês e viver dignamente com sua
família, mesmo que ganhe pouco, sem cair no superendividamento". (MARQUES, Cláudia Lima;
MIRAGEM, Bruno (Orgs.). Doutrinas essenciais, Direito do consumidor: vulnerabilidade do
consumidor e modelos de proteção. Vol. II. SP: RT, 2011, p. 584).Não vislumbro nenhum empecilho
do REQUERENTE proceder a insolvência civil, e que, na vigência do CPC/2015, permanece
disciplinada pelo Código de 1973 (vide art. 1.052 do novel Diploma). Não vislumbro a razoabilidade
e isonomia, pela falta de base legal, impor a limitação legislativa prevista para empréstimo
consignado em folha de pagamento, de modo arbitrário, a contrato específico de mútuo livremente
compactuado.Esse é o entendimento do RESP – STJ - 1586910 SP 2016/0047238-7 que passo a
colecionar:RECURSO ESPECIAL Nº 1.586.910 - SP (20160047238-7). RELATOR: MINISTRO LUIS
FELIPE SALOMÃO. EMENTA: RECURSO ESPECIAL. PRESTAÇÕES DE MÚTUO FIRMADO COM
INSTITUIÇÃO FINANCEIRA. DESCONTO EM CONTA-CORRENTE E DESCONTO EM FOLHA.
HIPÓTESES DISTINTAS. APLICAÇÃO, POR ANALOGIA, DA LIMITAÇÃO LEGAL AO EMPRÉSTIMO
CONSIGNADO AO MERO DESCONTO EM CONTA-CORRENTE, SUPERVENIENTE AO
RECEBIMENTO DA REMUNERAÇÃO. INVIABILIDADE. DIRIGISMO CONTRATUAL, SEM
SUPEDÂNEO LEGAL. IMPOSSIBILIDADE.1. A regra legal que fixa a limitação do desconto em folha
é salutar, possibilitando ao consumidor que tome empréstimos, obtendo condições e prazos mais
vantajosos, em decorrência da maior segurança propiciada ao financiador. O legislador ordinário
concretiza, na relação privada, o respeito à dignidade humana, pois, com razoabilidade, limitam-se
os descontos compulsórios que incidirão sobre verba alimentar, sem menosprezar a autonomia
privada.2. O contrato de conta-corrente é modalidade absorvida pela prática bancária, que traz
praticidade e simplificação contábil, da qual dependem várias outras prestações do banco e
mesmo o cumprimento de pagamento de obrigações contratuais diversas para com terceiros, que
têm, nessa relação contratual, o meio de sua viabilização. A instituição financeira assume o papel
de administradora dos recursos do cliente, registrando lançamentos de créditos e débitos
conforme os recursos depositados, sacados ou transferidos de outra conta, pelo próprio
correntista ou por terceiros.3. Como característica do contrato, por questão de praticidade,
segurança e pelo desuso, a cada dia mais acentuado, do pagamento de despesas em dinheiro,
costumeiramente o consumidor centraliza, na conta-corrente, suas despesas pessoais, como, v.g.,
luz, água, telefone, tv a cabo, cartão de crédito, cheques, boletos variados e demais despesas com
débito automático em conta.4. Consta, na própria petição inicial, que a adesão ao contrato de
conta-corrente, em que o autor percebe sua remuneração, foi espontânea, e que os descontos das
parcelas da prestação - conjuntamente com prestações de outras obrigações firmadas com
terceiros - têm expressa previsão contratual e ocorrem posteriormente ao recebimento de seus
proventos, não caracterizando consignação em folha de pagamento.5. Não há supedâneo legal e
razoabilidade na adoção da mesma limitação, referente a empréstimo para desconto em folha, para
a prestação do mútuo firmado com a instituição financeira administradora da conta-corrente. Com
efeito, no âmbito do direito comparado, não se extrai nenhuma experiência similar - os exemplos
das legislações estrangeiras, costumeiramente invocados, buscam, por vezes, com medidas
extrajudiciais, solução para o superendividamento ou sobreendividamento que, isonomicamente,
envolvem todos os credores, propiciando, a médio ou longo prazo, a quitação do débito.6. À
míngua de novas disposições legais específicas, há procedimento, já previsto no ordenamento
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jurídico, para casos de superendividamento ou sobreendividamento - do qual podem lançar mão os


próprios devedores -, que é o da insolvência civil.7. A solução concebida pelas instâncias
ordinárias, em vez de solucionar o superendividamento, opera no sentido oposto, tendo o condão
de eternizar a obrigação, visto que leva à amortização negativa do débito, resultando em aumento
mês a mês do saldo devedor. Ademais, uma vinculação perene do devedor à obrigação, como a
que conduz as decisões das instâncias ordinárias, não se compadece com o sistema do direito
obrigacional, que tende a ter termo.8. O art. 6º, parágrafo 1º, da Lei de Introdução às Normas do
Direito Brasileiro confere proteção ao ato jurídico perfeito, e, consoante os arts. 313 e 314 do CC, o
credor não pode ser obrigado a receber prestação diversa da que lhe é devida, ainda que mais
valiosa.9. A limitação imposta pela decisão recorrida é de difícil operacionalização, e resultaria, no
comércio bancário e nas vendas a prazo, em encarecimento ou até mesmo restrição do crédito,
sobretudo para aqueles que não conseguem comprovar a renda.10. Recurso especial do réu
provido, julgado prejudicado o do autor.ACÓRDÃO: Vistos, relatados e discutidos estes autos, os
Ministros da Quarta Turma do Superior Tribunal de Justiça acordam, na conformidade dos votos e
das notas taquigráficas Prosseguindo no julgamento, após o voto-vista do Ministro Antonio Carlos
Ferreira, acompanhando o relator,, por maioria, dar provimento ao recurso especial do BANCO DO
BRASIL SA para julgar improcedente o pedido inicial, e declarar prejudicado o recurso especial de
ISAC GONÇALVES, nos termos do voto do Sr. Ministro Relator. Vencidos os Srs. Ministros Raul
Araujo e Marco Buzzi, que negavam provimento a ambos os recursos especiais. A Sra. Ministra
Maria Isabel Gallotti e o Sr. Ministro Antonio Carlos Ferreira (Presidente) (voto-vista) votaram com o
Sr. Min. Relator. Brasília (DF), 29/08/17 (Julg.). MIN. LUIS FELIPE SALOMÃO

Observo, ainda, que as decisões do Tribunal de Justiça do Estado do Pará indicam a tendência de
alinhamento ao posicionamento externado pelo STJ. Nesse sentido, colham-se os seguintes julgados:

APELAÇÃO CÍVEL - AÇÃO DE REVISÃO DE CLÁUSULA CONTRATUAL E REDEFINIÇÃO DE


DESCONTO DE MARGEM CONSIGNÁVEL C/C REPARAÇÃO DE DANOS MORAIS E DANOS
REFLEXOS C/C REPETIÇÃO DE INDÉBITO C/C PEDIDO DE TUTELA ANTECIPADA - PRELIMINAR DE
CERCEAMENTO DE DEFESA FACE O JULGAMENTO ANTECIPADO DA LIDE, REJEITADA. MÉRITO:
EMPRÉSTIMO BANCÁRIO – JUROS REMUNERATÓRIOS SUPERIORES A 12% - LIMITAÇÃO DAS
PARCELAS DEBITADAS TANTO DE FORMA CONSIGNADA COMO EM CONTA CORRENTE A 30% DA
REMUNERAÇÃO DO DEVEDOR – COBRANÇA INDEVIDA – INOCORRÊNCIA - RECURSO
CONHECIDO E IMPROVIDO. À UNANIMIDADE.

1. [...]. 2. Mérito. 3. [...].

4. Já decidiu o STJ que "Ante a natureza alimentar do salário e do princípio da razoabilidade, os


empréstimos com desconto em folha de pagamento (consignação facultativa/voluntária) devem
limitar-se a 30% (trinta por cento) dos vencimentos do trabalhador." (REsp 1.186.965/RS, Rel. Min.
MASSAMI UYEDA, DJe 3.2.11).

5. Não há que se falar em cobrança indevida, razão pela qual é improcedente a pretensão de repetição de
débito em dobro por cobrança indevida, bem como do dano moral pretendido.

6. Recurso Conhecido e Improvido. Manutenção da sentença em todos os seus termos. À Unanimidade.


(TJ-PA - APELAÇÃO: 00352513420138140301 BELÉM, Relator: MARIA DE NAZARE SAAVEDRA
GUIMARAES, Data de Julgamento: 12/12/2016, 4ª CAMARA CIVEL ISOLADA, Data de Publicação:
15/12/2016)

AÇÃO DE OBRIGAÇÃO DE FAZER – CONTRATOS DE MÚTUO NA MODALIDADE CONSIGNADO EM


FOLHA DE PAGAMENTO – LIMITAÇÃO DO PERCENTUAL MENSALMENTE DESCONTADO A 30%
(TRINTA POR CENTO) DOS RENDIMENTOS DISPONÍVEIS E QUE SÃO CREDITADOS EM CONTA -
NATUREZA ALIMENTAR - PRINCIPIO DA DIGNIDADE DA PESSOA HUMANA –RECURSO
CONHECIDO E DESPROVIDO.

1. O desconto em conta-salário, para a satisfação de débitos em Instituição Bancária, não deve


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ultrapassar 30% (trinta por cento) da remuneração líquida. Jurisprudência dominante dos Tribunais
Pátrios e do STJ.

2. Descontos que, somados, comprometiam mais de 30% da remuneração do apelado, de modo a


comprometer sua sobrevivência e privá-lo da dignidade humana.

3. Apelações cíveis conhecidas e desprovidas monocraticamente. (TJ-PA - APELAÇÃO: 0001137-


08.2013.8.14.0095, Relator: MARIA FILOMENA DE ALMEIDA BUARQUE, Data de Julgamento:
26/06/2018, 1ª TURMA DE DIREITO PRIVADO, Data de Publicação: 26/06/2018).

No que tange a empréstimos consignados, deve o REQUERENTE ser socorrida pela atividade
jurisdicional para ver resguardada sua dignidade humana e, assim, preservar um patrimônio
mínimo para garantir sua existência de forma adequada, uma vez que o salário traduz verba
alimentar e deve ser preservado um mínimo de recursos que possibilite a subsistência do devedor
(CPC/2015, art. 833, IV), sob pena de ofensa à dignidade da pessoa humana (CF/88, art. 1º,
III).Seguindo a premissa hermenêutica acima fixada, os contratos celebrados entre o AUTOR e o
BANPARÁ devem ser readequados, somente os empréstimos consignados, para garantir ao
consumidor um patrimônio mínimo para sua subsistência, com base na jurisprudência do STJ
RESP 1586910/SP.Com base nos princípios da dignidade humana e na garantia do mínimo
existencial, aplicáveis por força da eficácia horizontal dos direitos fundamentais nas relações
privadas, bem como na equidade e analogia como fonte do Direito, o REQUERIDO deve readequar
todos os contratos de consignados celebrados com o REQUERENTE, a fim de que este somente
tenha descontado em folha de pagamento o valor mensal equivalente a 30% de sua remuneração
bruta, devendo o saldo devedor ser pago em tantas parcelas quantas bastem à quitação do débito,
mantendo-se as demais cláusulas contratadas.Todavia, observa-se nos contracheques juntados
pelo AUTOR aos autos, que ele possui apenas 02 empréstimos consignados em folha de
pagamento (como ele mesmo afirmou na inicial, o que foi confirmado pelos documentos
apresentados e pela contestação) firmados com o BANCO RÉU que somam o montante de R$
818,47, ou seja, dentro do limite consignável, considerando o rendimento bruto médio mensal do
REQUERENTE. Deste modo, não carece de adequação os descontos neste particular.
4. DISPOSITIVO.Ante o exposto, considerando tudo mais que consta nos autos nesse sentido,
JULGO IMPROCEDENTE a pretensão do REQUERENTE. Consequentemente, JULGO EXTINTO o
processo com resolução de mérito nos termos do art. 487, I, do CPC.Custas pela parte AUTORA,
bem como honorários advocatícios ora fixados em 10% sobre o valor da causa devidamente
atualizado pelo INPC/IBGE desde o ajuizamento e juros de mora de 1% ao mês a contar do trânsito
em julgado. No entanto, a execução da verba de sucumbência fica sobrestada, vez que o AUTOR é
beneficiário da gratuidade processual.P. R. I. Preclusas as vias impugnatórias e certificado o
trânsito em julgado, arquivem-se. Cumpra-se.

[1] PROCESSUAL CIVIL. APELAÇÃO CÍVEL. AÇÃO REVISIONAL DE CONTRATO DE


FINANCIAMENTO DE VEÍCULO AUTOMOTOR C/C REPETIÇÃO DE INDÉBITO. SENTENÇA DE
IMPROCEDÊNCIA. PRELIMINAR DE NULIDADE DA SENTENÇA POR CERCEAMENTO DE DEFESA.
REJEITADA. MÉRITO. CAPITALIZAÇÃO DE JUROS. POSSIBILIDADE. A PREVISÃO NO CONTRATO
BANCÁRIO DE TAXA DE JUROS ANUAL SUPERIOR AO DUODÉCUPLO DA MENSAL É SUFICIENTE
PARA PERMITIR A COBRANÇA TAXA EFETIVA ANUAL CONTRATADA. RECURSO CONHECIDO E
DESPROVIDO. I – [...]. II - [...]. III - [...]. A prova oral não tem lugar nesse caso, pois o que se discute
são os termos de um contrato, que se provam pelo próprio contrato e não por testemunhas, razão
pela qual não há necessidade de audiência de instrução. A prova pericial também não tem utilidade
prática, tendo em vista que pela análise do contrato pode-se concluir pela legalidade ou ilegalidade
daquilo que está sendo cobrado. Em função desses fatos, provados nos autos, o juízo entendeu
não haver necessidade de produção de provas, no que entendo que agiu corretamente, não
havendo qualquer nulidade na sentença ora recorrida, razão pela qual rejeito esta preliminar. IV -
[...]. V - Ante o exposto, conheço do recurso e nego-lhe provimento, para manter a sentença, nos
termos da fundamentação exposta. (Apelação nº 00227695420138140301 (171314), 1ª Turma de
Direito Privado do TJPA, Rel. Gleide Pereira de Moura. j. 20.02.2017, DJe 10.03.2017). GRIFEI.
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ANANINDEUA , 21 de maio de 2020 .

HAILA HAASE DE MIRANDA

Juiz(a) de Direito

1ª Vara Cível e Empresarial de Ananindeua

Rua Cláudio Sanders, 193, - até 999/1000, Centro, ANANINDEUA - PA - CEP: 67030-325

Telefone: (91) 32014983

Número do processo: 0800967-66.2019.8.14.0006 Participação: AUTOR Nome: TALISSON ARLEY


MONTEIRO COSTA Participação: REU Nome: TELEFONICA BRASIL Participação: ADVOGADO Nome:
WILKER BAUHER VIEIRA LOPES OAB: 29320/GO

ESTADO DO PARÁ

PODER JUDICIÁRIO

1ª Vara Cível e Empresarial de Ananindeua

PROCESSO: 0800967-66.2019.8.14.0006

PROCEDIMENTO COMUM CÍVEL (7)

[Inclusão Indevida em Cadastro de Inadimplentes]

AUTOR: TALISSON ARLEY MONTEIRO COSTA

Polo Passivo: TELEFONICA BRASIL

Endereço: Travessa Padre Eutíquio, 1226, Batista Campos, BELéM - PA - CEP:

66023-710

Advogado do(a) REU: WILKER BAUHER VIEIRA LOPES - GO29320

SENTENÇA

1. RELATÓRIO

Trata-se de ‘AÇÃO DECLARATÓRIA DE INEXISTÊNCIA DE DÉBITO C/C TUTELA DE URGÊNCIA


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TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 6926/2020 - Segunda-feira, 22 de Junho de 2020

ANTECIPADA INCIDENTAL C/C INDENIZAÇÃO POR DANOS MORAIS’ envolvendo as partes acima
mencionadas.

Em síntese, narra a petição inicial que o autor em novembro de 2018 descobriu que seu nome foi
indevidamente inscrito em cadastro de proteção ao crédito, por estar teoricamente em dívida de R$ 404,77
com base no Contrato de nº 0000899992003686, que teria sido realizado junto à ré. Alega que nunca
assinou contrato de prestação de serviços pós-pagos com a empresa requerida. Aduz que por não ter
contratado os serviços, por diversas vezes tentou realizar o cancelamento, seja através de ligações para o
callcenter da VIVO ou por idas às lojas físicas. Afirma que em razão da referida dívida, teve o nome
indevidamente cadastrado nos órgãos de proteção ao crédito. Por tais razões, pugnou pela concessão da
tutela provisória para a retirada de seu nome dos órgãos de proteção ao crédito, pela declaração da
inexistência de débito e, por fim, pela condenação da ré ao pagamento de indenização pelos danos morais
sofridos e honorários sucumbenciais.

Com a inicial juntou documentos de fls. 13/24.

Iniciado o processamento do feito, em decisão de ID 8893784, o Juízo concedeu a tutela provisória para
determinar a retirada no nome do autor dos órgãos de proteção ao crédito, determinou a citação da
ACIONADA e deferiu a inversão do ônus probatório.

Às fls. 29/31 (ID 10239870 - Pág. 1 a 3), a REQUERIDA apresentou o comprovante de cumprimento da
tutela de urgência deferida em favor do REQUERENTE.

AR devidamente juntando sob ID 11222151.

Em contestação de ID 11363466, a RÉ se manifestou rechaçando as alegações deduzidas na inicial.

A parte AUTORA apresentou réplica de ID 13365206.

Através da decisão de ID 16694411, o Juízo assinalou prazo para produção de provas.

O REQUERENTE, pugnou pela produção de prova testemunhal, bem como pelo depoimento pessoal das
partes (ID 16914418). A parte contrária, por sua vez, informou não ter mais provas a produzir
(ID 17020844).

O pedido de produção de provas, fundamentadamente, foi indeferido pelo Juízo, sendo encerrada a
instrução processual (ID 17084462)

Os autos deixaram de ser encaminhados à UNAJ em virtude da parte AUTORA ser beneficiária da
assistência judiciária gratuita (ID 17151008).

Posteriormente, instada a regularizar a representação processual, a parte RÉ atendeu ao chamado


judicial.

Vieram os autos conclusos.

Éo que cumpre relatar. DECIDO.

2. FUNDAMENTAÇÃO

Trata-se de procedimento comum, no qual a parte AUTORA pugna pela declaração de inexistência de
débito e condenação da REQUERIDA ao pagamento de indenização pelos danos morais causados em
decorrência da inscrição indevida de seu nome nos cadastros dos órgãos de proteção ao crédito.
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2.1. DO JULGAMENTO ANTECIPADO DA LIDE

De certo que o feito comporta julgamento antecipado do mérito, porquanto não há necessidade de
produção de outras provas além daquelas já carreadas aos autos, visto que a matéria trazida à apreciação
é essencialmente de fato e de direito, pelo que o conjunto probatório produzido dá suporte à entrega
segura da prestação jurisdicional. Desse modo, passo ao julgamento antecipado, nos termos do art. 355, I
do Código de Processo Civil.

2.2. DO MÉRITO

A priori, cumpre assinalar a imprescindibilidade de aplicação das normas estabelecidas no Código de


Defesa do Consumidor à hipótese vertente, uma vez que a relação estabelecida entre as partes é
intrinsecamente consumerista, eis que as condutas da parte AUTORA e da RÉ se amoldam às definições
legais de consumidor e fornecedor de produtos e serviços.

Partindo dessa premissa, no mérito, a pretensão há de ser parcialmente procedente.

Com efeito, uma vez que o caso concreto envolve relação de consumo, em consonância com o artigo 6º,
inciso VIII, do CDC, o magistrado deve inverter o ônus da prova quando a alegação inicial for verossímil ou
quando o consumidor for hipossuficiente.

In casu, constata-se a presença de ambas as hipóteses, pelo que perfeitamente aplicável a inversão do
ônus da prova, dada a incontroversa hipossuficiência do autor, bem como a verossimilhança de suas
alegações devidamente corroboradas pelos documentos que instruem a exordial.

Destarte, demonstrada a hipossuficiência do requerente na situação em foco, verifico que apesar da


irresignação da REQUERIDA, dos autos, depreende-se incontroversa a ocorrência de restrição do nome
do AUTOR referente ao suposto débito proveniente do contrato havido entre as partes.

Ressalte-se que, embora a DEMANDADA tenha alegado a legitimidade da cobrança fundada em


contratação entre as partes, não apresentou prova suficientemente hábil a legitimar as suas alegações.
Isto porque, deixou de trazer aos autos o suposto contrato firmado, assim como os documentos, em tese,
apresentados quando da contratação, ônus que lhe incumbia.

Neste mister, oportuno destacar que de acordo com a dicção dos arts. 373, II e 434 do CPC, é dever da
parte acionada trazer aos autos elementos hábeis à confrontar as alegações inseridas na peça de
ingresso, uma vez que não seria aceitável exigir do autor, que não reconhece a relação jurídica e, muito
menos, o débito, a demonstração de tal fato negativo.

Assim sendo, não pode o acionante ser responsabilizado por débito decorrente de relação jurídica que
desconhece e que sequer foi comprovada pela parte ré, haja vista que esta apenas se limitou a apresentar
nos autos captura de tela de seu sistema interno, a qual além de se constituir prova unilateral, se
apresenta ilegível, na medida em que resta impossibilitada a completa análise dos dados ali cadastrados,
motivo pelo qual tal prova não se presta, por si só, para comprovar cabalmente a alegada contratação do
serviço pelo AUTOR.

A fim de ratificar tal entendimento, importa trazer a lume o seguinte julgado:

RECURSO DE APELAÇÃO – INEXISTÊNCIA DE DÉBITO COM DANO MORAL – TELEFONIA – TELA


DE SISTEMA – PROVA UNILATERAL- DADOS DO CONSUMIDOR – POSSIBILIDADE DE AQUISIÇÃO
POR MEIO DE TERCEIRO – AUSÊNCIA DE JUNTADA DE CONTRATO – NEGATIVAÇÃO – DANO
MORAL PRESUMIDO – RECURSO PROVIDO. “O ônus de provar os fatos extintivos, impeditivos e
modificativos do autor é do réu. As telas oriundas do sistema da empresa são consideradas provas
unilaterais, imprestáveis para alegar contratação pois as impressões das telas do sistema
informatizado além de unilaterais, via de regra, são ininteligíveis, não se prestando como meio de
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prova (STJ AREsp 439153/RS). Nos casos de protesto indevido de título ou inscrição irregular em
cadastros de inadimplentes, o dano moral se configura in re ipsa, isto é, prescinde de prova (STJ
AgInt no AREsp 1077698/SP). O magistrado, ao determinar o quantum indenizatório por danos morais,
deve observar as condições econômicas das partes envolvidas bem como a natureza e a extensão do
dano, de forma a produzir, de um lado o desestímulo, e por outro, a correção dos desconfortos causados”.
(TJ-MT-AC: 00030414820148110051, Relator: NILZA MARIA POSSAS DE CARVALHO, Data de
Julgamento: 12/02/2019, Primeira Câmara de Direito Privado, Data de Publicação: 18/02/2019). Grifei.

APELAÇÕES CÍVEIS. AÇÃO DECLARATÓRIA DE INEXISTÊNCIA DE DÉBITO CUMULADA COM


INDENIZAÇÃO POR DANOS MORAIS. TELEFONIA. INSCRIÇÃO INDEVIDA. RESPONSABILIDADE
CIVIL. AUSÊNCIA DE RELAÇÃO JURÍDICA. RÉ, QUE INCUMBIA DO ÔNUS PROBATÓRIO, NÃO
LOGROU ÊXITO EM DEMONSTRAR A EXISTÊNCIA DE CONTRATO. INSUFICIÊNCIA DA JUNTADA
DE TELA DO SISTEMA DA DEMANDADA. INSCRIÇÃO INDEVIDA DO NOME DO DEMANDANTE EM
CADASTRO RESTRITIVO DE CRÉDITO. DEVER DE INDENIZAR. DANO MORAL “IN RE IPSA”.
MANUTENÇÃO DO VALOR INDENIZATÓRIO. ATENÇÃO AOS PRECEDENTES JURISPRUDENCIAIS,
BEM COMO AO CARÁTER INDENIZATÓRIO E REPRESSIVO DA CONDENAÇÃO. SUCUMBÊNCIA
INTEGRAL DA REQUERIDA. HONORÁRIOS ADVOCATÍCIOS MANTIDO. ADEQUAÇÃO AO TRABALHO
DESENVOLVIDO À POUCA COMPLEXIDADE DA MATÉRIA. FIXAÇÃO DE HONORÁRIOS RECURSAIS.
APELAÇÕES CÍVEIS (1) E (2) CONHECIDAS E DESPROVIDAS. (TJ-PR-APL: 0001210-
37.2019.8.16.0087 (Acórdão), Relator: Desembargador Guilherme Freire de Barros Teixeira, Data de
Julgamento: 09/03/2020, 10ª Câmara Cível, Data de Publicação: 09/03/2020). Grifei.

Ademais, não se pode descartar extreme de dúvidas a possibilidade de fraude, mormente se levarmos em
consideração que o contrato posto em cheque ocorreu e Estado diverso do qual reside o AUTOR,
podendo um terceiro ter se valido do nome do autor, ocasionando o débito que não foi quitado e a
consequente imputação de obrigação ao REQUERENTE.

Não obstante, a despeito de tal possibilidade, vale destacar que mesmo havendo fraude, tal fato não elide
a requerida de sua responsabilização em razão da falha na prestação do serviço. Nessa senda, oportuna a
transcrição do julgado a seguir:

APELAÇÃO CÍVEL – INSCRIÇÃO INDEVIDA NOS CADASTROS DE PROTEÇÃO AO CRÉDITO –


DÍVIDA INEXISTENTE – DANO MORAL CONFIGURADO – FRAUDE NA CONTRATAÇÃO DOS
SERVIÇOS DE TELEFONIA POR TERCEIROS – CULPA DA EMPRESA PRESTADORA – DEVER DE
CAUTELA E PRUDÊNCIA – VALOR DA COMPENSAÇÃO – REDUÇÃO. Na inscrição indevida em
cadastros de restrição ao crédito, o dano moral se configura in re ipsa, ou seja, prescinde de prova.
– Impõe-se à prestadora de serviço público o ônus de zelar pela veracidade dos dados daqueles
que com ela contratam, de odo a obstar equívocos e fraudes, visto que a contratação dos serviços
oferecidos pela empresa Ré envolve um risco inerente à atividade, mas que poderia ser
eficazmente reduzido, caso adotasse procedimentos de conferência de dados e documentos mais
rigorosos. – Na fixação do valor da compensação, imprescindível sejam levadas em consideração a
proporcionalidade e razoabilidade, a fim de suprir o caráter punitivo-pedagógico do dano moral, não se
afigurando, pelo seu montante, como exagerada a ponto de se constituir em fonte de renda, já que tem
nítido caráter compensatório. Se exagerado o valor dos danos arbitrados pelo Magistrado primevo, é
cabível a sua redução. (TJ-MG-AC: 10035150088074001, Relator: Marcos Henrique Caldeira Brant, Data
de Julgamento: 16/10/2017, Câmaras Cíveis / 16ª CÂMARA CÍVEL, Data de Publicação: 27/10/2017).
Grifei.

Desse modo, vê-se que a falta de cautela no desempenho da atividade empresarial configura sua
negligência por não ter se cercado das cautelas necessárias na identificação do cliente, e por ser sua
obrigação de averiguar, com atenção e segurança, os seus créditos, para que não remeta nomes de
cidadãos indevidamente aos cadastros de proteção ao crédito, sob pena de, em não agindo com os
devidos cuidados imprescindíveis ao exercício de sua atividade, responder pelos prejuízos que causar,
como no caso concreto.

Édiante deste cenário, que a pretensão autoral consistente na declaração de inexistência do débito que
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ensejou a negativação indevida do nome do autor junto ao SERASA/SPC há de ser julgada parcialmente
procedente, eis que, em que pese os argumentos tecidos pela RÉ, conforme demonstrado nos autos
inexiste prova documental apta a demonstrar a legalidade da dívida levada a apontamento perante os
órgãos de crédito.

Passo a deliberar acerca dos danos morais pleiteados pelo autor.

Sustenta o acionante que a conduta da ré ocasionou abalo à sua imagem, visto que em decorrência
cobrança indevida, teve o seu nome inscrito nos órgãos de proteção ao crédito, ficando assim
impossibilitado de contrair qualquer tipo de empréstimo, decorrente de erro certo e notório da requerida,
vendo-se em uma situação constrangedora e humilhante.

Como se sabe, em nosso sistema, a obrigação de indenizar é corolário natural daquele que prática ato
lesivo ao interesse ou direito de outrem.

Pela sua natureza extrapatrimonial, os danos morais são aqueles que atingem a esfera subjetiva da
pessoa, cujo fato lesivo macula o plano dos valores do agredido ou a sua própria integridade físico-
psíquica, violando a sua honra, reputação, afeição, integridade física, etc.

In casu, vê-se que em se tratando de relação de consumo, o autor é equiparado a consumidor, para todos
os efeitos legais, conforme inteligência do art. 17 do CDC, que rege as obrigações por ato ilícito
decorrentes de vícios por insegurança advindos tanto dos produtos como da prestação de serviços
ofertados no mercado pelos fornecedores.

Assim, deve ser aplicado ao caso concreto o disposto no art. 14 c/c art. 17 do CDC que versa sobre a
responsabilidade objetiva, na qual evidenciada a conduta ilícita e o nexo de causalidade entre a conduta e
o dano, gera o dever de indenizar prescindível da existência de culpa.

Quanto à existência dos danos morais no caso em apreço, há de se reconhecer que a requerida cometeu,
de fato, ato ilícito ao realizar a cobrança indevida e o lançamento do nome do consumidor nos órgãos de
proteção de crédito.

Desse modo, dúvidas não há de que a ação da requerida prejudicou a parte requerente, que, em sua
defesa, nem sequer colacionou os autos provas contundentes a demonstrar a adoção das cautelas
exigíveis e esperadas que o caso requer, fazendo presumir que realmente inexistiram as devidas cautelas,
o que ocasionou a violação aos direitos do requerente, mais especificamente à sua honra e reputação,
gerando para a requerida o dever de indenizar os prejuízos extrapatrimoniais causados ao autor.

Mister destacar que no ordenamento jurídico pátrio e na jurisprudência dos tribunais do País, predomina o
entendimento de que a indevida inclusão de nome em órgão de proteção creditícia, por si só, configura o
dano moral, privilegiando a teoria de que este dano é in re ipsa, isto é, deriva inexoravelmente do próprio
fato ocorrido, sendo prescindível a comprovação do efetivo prejuízo.

Convém mencionar que no caso concreto, não se apresenta aplicável o entendimento pautado na súmula
385 do STJ, uma vez que não restou demonstrado nos autos haver inscrições anteriores em nome do
autor junto ao cadastro de inadimplentes, pelo que inexiste óbice à fixação de indenização a título de dano
moral pleiteado na vestibular.

Não obstante, como visto a responsabilização in casu é objetiva, em consonância com o que preceitua os
arts. 186 e 927 do CC c/c art. 14 do CDC, in verbis:

Art. 186. Aquele que, por ação ou omissão voluntária, negligência ou imprudência, violar direito e causar
dano a outrem, ainda que exclusivamente moral, comete ato ilícito.

Art. 927. Aquele que, por ato ilícito (arts. 186 e 187), causar dano a outrem, fica obrigado a repará-lo.
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Art. 14. O fornecedor de serviços responde, independentemente da existência de culpa, pela reparação
dos danos causados aos consumidores por defeitos relativos à prestação dos serviços, bem como por
informações insuficientes ou inadequadas sobre sua fruição e riscos.

Trata-se, portanto, da denominada Teoria do Risco Profissional, lastreada pela obrigação do fornecedor de
suportar os danos causados como inerentes aos riscos de suas condutas, independentemente da aferição
do elemento subjetivo para a caracterização da responsabilidade civil.

Desta feita, resta patente o dever da requerida de indenizar o autor pelos danos morais suportados em
decorrência da inscrição irregular de seu nome junto ao cadastro de inadimplentes, fato devidamente
comprovado às fls. 17 (ID 8286104 - Pág. 4), principalmente se levarmos em consideração que a inclusão
do nome do demandante junto aos órgãos de proteção ao crédito decorreu de uma relação jurídica e de
um débito por ele desconhecidos.

Assim sendo, embasada nos princípios da razoabilidade e proporcionalidade, nas circunstâncias da lide e
nas condições pessoais dos litigantes, entendo que a indenização deve ser fixada no valor de R$ 5.000,00
(cinco mil reais), visto que compensa o acionante pelos danos ocasionados, ao passo que desestimula a
ré à reincidir na prática de atos semelhantes.

Ademais, o quantum arbitrado não acarretará o enriquecimento ilícito da parte requerente, nem estado de
penúria à requerida, se apresentando como satisfatório e razoável à tutela jurisdicional.

Por fim, observo que em sede de contestação a requerida apresentou pedido contraposto pugnando pela
condenação da parte autora ao pagamento do débito em alusão, no valor correspondente a R$ 404,77.

Como cediço, o pedido contraposto se apresenta incompatível com o procedimento ordinário, pelo que
manifestamente incabível. Nesse sentido:

APELAÇÃO CÍVEL – AÇÃO DE COBRANÇA – NULIDADE DA DECISÃO POR AUSÊNCIA DE


FUNDAMENTAÇÃO. REJEITADA. Constatado nos autos que a decisão objurgada está devidamente
fundamentada, nos termos do art. 93, IX, da Constituição da República, ainda que de forma sucinta, deve
ser rejeitada a preliminar de nulidade por ausência de fundamentação. Preliminar rejeitada. EMENTA –
APELAÇÃO CÍVEL – AÇÃO DE COBRANÇA – PEDIDO CONTRAPOSTO REALIZADO EM
CONTESTAÇÃO – IMPOSSIBILIDADE – RITO ORDINÁRIO – NECESSIDADE DE APRESENTAÇÃO
DE RECONVENÇÃO – SENTENÇA MANTIDA – RECURSO IMPROVIDO. Se a ação seguiu o rito
comum ordinário não é possível a formulação de pedido contraposto em sede de contestação,
sendo necessário, para tanto, a apresentação de reconvenção. Cabe ao réu a apresentação de
motivos impeditivos, modificativos ou extintivos do direito do autor, mas não lhe é lícito formular
pedido contraposto em sede de contestação, não cabendo qualquer tipo de condenação de mérito
do autor sem que se apresente reconvenção. Recurso conhecido e improvido. (TJ-MS-AC: 0807803-
66.2015.8.12.0001, Relator: Des. Dorival Renato Pavan, Data de Julgamento: 19/12/2018, 4ª Câmara
Cível, Data de Publicação: 14/09/2018). Grifei.

Por tais razões, rejeito o pedido contraposto suscitado pela ré.

3. DISPOSITIVO

Ante o exposto, com fundamento no art. 487, I, do Código de Processo Civil, JULGO
PARCIALMENTE PROCEDENTES os pedidos formulados pela parte AUTORA, para:

3.1. DECLARAR a inexistência do débito oriundo do Contrato nº 0000899992003686, incluso pela


acionada nos órgãos proteção ao crédito em 07/07/2017 e vencido em 23/03/2017, no valor de R$ 404,77
(quatrocentos e quatro reais e setenta e sete centavos), conforme documento de fls. 17 (ID 8286104 - Pág.
4).
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3.2. CONDENAR a ré ao pagamento de indenização a título de danos morais no importe de R$ 5.000,00


(cinco mil reais). Sobre a condenação por danos morais a correção monetária deve incidir a partir do
arbitramento (Súmula 362/STJ) e os juros de mora contados do evento danoso (Súmula 54/STJ).

3.3 Outrossim, considerando que, nos termos do enunciado da Súmula nº 326 do STJ “Na ação de
indenização por dano moral, a condenação em montante inferior ao postulado na inicial não implica
sucumbência recíproca”, CONDENO a requerida ao pagamento das custas e despesas processuais, bem
como aos honorários advocatícios que fixo em 10% (dez por cento) sobre o valor total da condenação (art.
85, §2º, do CPC), devidamente atualizados pelo INPC/IBGE e juros de mora de 1% ao mês a contar do
trânsito em julgado.

3.4 INDEFERIR o pedido contraposto formulado pela REQUERIDA, com fundamento nas razões já
esposadas.

3.5 DEFERIR A GRATUIDADE PROCESSUAL AO AUTOR.

P. R. I. Preclusas as vias impugnatórias e certificado o trânsito em julgado, arquive-se.

Ananindeua/PA, 26 de maio de 2020.

HAILA HAASE DE MIRANDA

Juiz(a) de Direito

1ª Vara Cível e Empresarial de Ananindeua

Rua Cláudio Sanders, 193, - até 999/1000, Centro, ANANINDEUA - PA - CEP: 67030-325

Telefone: (91) 32014983

Número do processo: 0800645-80.2018.8.14.0006 Participação: AUTOR Nome: DANIEL MARTINS


FREIRE Participação: REU Nome: BANCO DO BRASIL SA Participação: ADVOGADO Nome: NELSON
WILIANS FRATONI RODRIGUES OAB: 15201/PA

ESTADO DO PARÁ

PODER JUDICIÁRIO

1ª Vara Cível e Empresarial de Ananindeua

PROCESSO: 0800645-80.2018.8.14.0006

PROCEDIMENTO COMUM CÍVEL (7)


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[Práticas Abusivas]

AUTOR: DANIEL MARTINS FREIRE

Polo Passivo: Nome: BANCO DO BRASIL SA


Endereço: Quadra Cinqüenta e Sete, KM 08, BR - 316, Aurá, ANANINDEUA - PA - CEP: 67033-009

Advogado do(a) REU: NELSON WILIANS FRATONI RODRIGUES - PA15201-A

SENTENÇA

1. RELATÓRIO.

Trata-se de “AÇÃO DECLARATÓRIA DE INEXIBILIDADE DE DÉBITOS C/C PEDIDO DE REPARAÇÃO


DE DANOS MORAIS E MATERIAIS” envolvendo as partes acima mencionadas.Segundo a petição
inicial, a parte AUTORA alega terem sido realizados diversos saques em sua conta poupança de n.
510.005.091-4, agência 1436-2. Aduziu terem sido realizados saques em março de 2014 nas
quantias de R$ 2.000,00, R$ 500,00, R$ 500,00, R$ 3.000,00 e em abril do mesmo ano os saques dos
valores de R$ 477,50, R$ 522,50 e por fim R$ 1.000,00. Contudo, afirmou jamais ter realizado tais
transações. Diante disso, requereu condenação do BANCO a restituir todos os valores que foram
sacados de sua conta poupança; condenação do REQUERIDO ao pagamento de indenização por
danos morais, bem como em honorários advocatícios e custas processuais. Juntou
documentos.Iniciado o processamento do feito, foram concedidos os benefícios da justiça gratuita
(fls. 21, ID 5193144).A parte RÉ apresentou contestação e documentos tempestivamente, às fls. 27-
41 (ID 7240823), tendo requerido no mérito, a improcedência dos pedidos formulados na inicial. Em
contrapartida, às fls. 46 (ID 7356734), a parte AUTORA apresentou réplica, rechaçando os termos da
contestação.O feito foi saneado. Instadas as partes a se manifestarem sobre a produção de provas
(fls. 48/49, ID 10947508), apenas a parte AUTORA se manifestou no sentido de não possuir mais
provas a produzir (fls. 50, ID 11358005).Vieram os autos conclusos. É O RELATÓRIO. DECIDO.2.
FUNDAMENTAÇÃO. De início, cumpre registrar que o julgamento da presente demanda observa o
regramento do art. 12, § 2º, II do CPC.2.1. DO JULGAMENTO DA LIDE. Entendo que a matéria
trazida à apreciação é de fato e de direito, contudo não há necessidade de produção de prova oral,
posto que o conjunto probatório produzido dá suporte a entrega segura da prestação jurisdicional,
razão pela qual passo ao julgamento antecipado da lide, com arrimo no art. 355, I, do CPC.[1] Além
disso, destaco que as partes instadas a declinarem provas, se quedou inerte.2.2. DO MÉRITO. 2.2.1.
APLICAÇÃO DO CÓDIGO DE DEFESA DO CONSUMIDOR. De início, é importante assinalar que a
natureza da relação jurídica subjacente, é constituída a partir da discussão de contrato de crédito
entre um usuário final e uma instituição bancária, e não há dúvida a respeito da aplicabilidade do
Código de Defesa do Consumidor. A incidência desse microssistema legislativo, na hipótese, já se
encontra sedimentada pelo STJ (Súmula n. 297 - O CDC é aplicável às instituições
financeiras).Considerando que a ausência de suscitação de preliminares, passo ao mérito da
questão e verifico que a discussão reporta à contratos bancários realizados entre as partes.A
relação cliente-banco (instituição financeira) trata-se de relação de consumo e sendo assim, o
Direito deverá ser subordinado ao CDC. Segue o teor do art. 2º, 3º e §2º do CDC:“Art. 2°
Consumidor é toda pessoa física ou jurídica que adquire ou utiliza produto ou serviço como
destinatário final”.“Art. 3º - Fornecedor é toda pessoa física ou jurídica, pública ou privada,
nacional ou estrangeira, bem como os entes despersonalizados, que desenvolvem atividades de
produção, montagem, criação, construção, transformação, importação, exportação, distribuição ou
comercialização de produtos ou prestação de serviços”.“§ 2º - Serviço é qualquer atividade
fornecida no mercado de consumo, mediante remuneração, inclusive as de natureza bancária,
financeira, de crédito e securitária, salvo as decorrentes das relações de caráter trabalhista”.Dessa
forma, as instituições financeiras e no caso, o Banco REQUERIDO, enquadra-se como fornecedor
de serviços, restando clara a possibilidade de aplicação das regras do Código de Defesa do
Consumidor à atividade bancária e suas operações, quer fundamentais ou acessórias.Sendo o
caso, caracterizado como relação de consumo e, considerando a situação do requerente e do
requerido, devida a inversão do ônus da prova. Veja-se o que diz o referido artigo (art. 6º, VIII, do
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CDC):“Art. 6º. São direitos básicos do consumidor:VIII – a facilitação da defesa de seus direitos,
inclusive com a inversão do ônus da prova, a seu favor, no processo civil, quando, a critério do
Juiz, for verossímil a alegação ou quando for ele hipossuficiente, segundo as regras ordinárias de
experiências;2.2.2. DOS SAQUES FRAUDULENTOS.Ao compulsar os autos, verifica-se que a parte
AUTORA aduz ter constatado no extrato bancário de sua conta poupança diversos saques
indevidos (que totalizaram o montante de R$ 8.000,00), os quais nega ter feito e desconhece como
ocorreram. Alegou que tais descontos foram efetuados de maneira ilegal na conta administrada
pelo REQUERIDO.Em contrapartida, o REQUERIDO, em contestação, se limitou a discorrer sobre
inexistência de erro na prestação de serviço e que em face da ausência do ato ilícito em sua
conduta, inexistia a obrigação de indenizar o cliente poupador. Pugnou no final pela improcedência
da ação. Contudo, não apresentou nenhuma prova da regularidade dos referidos saques.Conforme
art. 6º, inciso VIII, do CDC, caberia ao BANCO RÉU comprovar a legalidade da cobrança vergastada.
Todavia, ao contrário do que alega em sua defesa, o REQUERIDO não logrou êxito em produzir tal
prova, especialmente quando sequer trouxe aos autos qualquer extrato bancário, comprovante de
emissão de cartão de débito de conta ou outros documentos aptos a demonstrar a operação
afirmada, quando possui capacidade técnica para isso.Em outras palavras, O BANCO apesar de
negar insistentemente qualquer espécie de responsabilidade no evento danoso em foco,
imputando à parte adversa a culpa exclusiva pela sua ocorrência. Contudo, em momento algum
demonstrou que o AUTOR houvesse efetivamente efetuado os inquinados saques da conta-
poupança nos valores de R$ 2.000,00, R$ 500,00, R$ 500,00, R$ 3.000,00 e em abril do mesmo ano
os saques dos valores de R$ 477,50, R$ 522,50 e por fim R$ 1.000,00, que totalizaram o montante de
R$ 8.000,00.Ademais, é notório o uso de práticas ilícitas ou ardis por falsários mediante a clonagem
de cartões, falsificação de assinaturas, uso indevido de senhas, etc., cumprindo salientar que nem
sempre o saque indevido ocorre em razão de negligência do cliente.Em verdade, ao agir como
depositário de recursos de terceiros, a instituição bancária tomou para si a responsabilidade pelos
saques indevidos, sujeitando-se à atividade de fraudadores e estelionatários, em razão de cuja
ação espúria não foi capaz de evitar que ocorresse o prejuízo causado ao poupador, consistente
nas retiradas impugnadas que alcançaram o importe de R$ 8.000,00.De outro lado, é cediço que os
BANCOS atuam como prestadores de serviços e, nessas condições, submetem-se à legislação
consumerista, respondendo objetivamente pelos danos advindos aos consumidores por defeitos
relativos à atividade exercida, conforme preceitua o art. 14 da Lei n. 8.078/90, in verbis:“O
fornecedor de serviços responde, independentemente da existência de culpa, pela reparação dos
danos causados aos consumidores por defeitos relativos à prestação de serviços, bem como por
informações insuficientes ou inadequadas sobre sua fruição e riscos. (...)§ 3° O fornecedor de
serviços só não seráresponsabilizado quando provar:I - que, tendo prestado o serviço, o defeito
inexiste;II - a culpa exclusiva do consumidor ou de terceiro”.Destarte, o prestador do serviço
responde pelo dano causado ao consumidor, quando da execução das tarefas, independentemente
de ter agido com culpa ou não, se não ocorridas as excludentes elencadas no parágrafo 3º do
dispositivo legal mencionado.In casu, verifica-se que a instituição financeira não se desincumbiu
de provar a ocorrência de qualquer excludente que a isentasse da responsabilidade
imputada.Assim, apontadas operações indevidas, não efetuadas pelo poupador, emerge a
responsabilidade da instituição financeira em indenizar, em razão da inoperância e falibilidade do
sistema de segurança que implantou e ao qual submete uma gama de consumidores.Em situação
análoga, o E. Superior Tribunal de Justiça, traduzindo escorreita postura, assentou o seguinte
entendimento:“DIREITO PROCESSUAL CIVIL. AÇÃO DE INDENIZAÇÃO. SAQUES SUCESSIVOS EM
CONTA-CORRENTE. NEGATIVA DE AUTORIA DO CORRENTISTA. INVERSÃO DO ÔNUS DA
PROVA. - É plenamente viável a inversão do ônus da prova (art. 333, II do CPC) na ocorrência de
saques indevidos de contas correntes, competindo ao banco (réu da ação de indenização) o ônus
de provar os fatos impeditivos, modificativos ou extintivos do direito do autor. - Incumbe ao banco
demonstrar, por meios idôneos, a inexistência ou impossibilidade de fraude, tendo em vista a
notoriedade do reconhecimento da possibilidade de violação do sistema eletrônico de saque por
meio de cartão bancário e/ou senha. - Se foi o cliente que retirou o dinheiro, compete ao Banco
estar munido de instrumentos tecnológicos seguros para provar de forma inegável tal ocorrência.
Recurso especial parcialmente conhecido, mas não provido.” (STJ-3ª Turma, REsp nº 727.843-SP,
Reg. nº 2005/0031192-7, J. 15.12.2005, vu, Rel. Min. NANCY ANDRIGHI, in Jurisprudência do STJ e
RDDP 40/145).Destarte, com base nas circunstâncias supra, no caso posto, levando-se em
consideração o ato ilícito praticado contra a parte AUTORA, bem como face a ausência de prova da
regularidade da referida operação, verifico que assiste razão ao REQUERENTE, que teve que
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TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 6926/2020 - Segunda-feira, 22 de Junho de 2020

suportar saques indevidos em sua conta poupança, que lhe gerou considerável decréscimo em
seus rendimentos.2.2.3. DO DANO MORALEm nosso sistema, a obrigação de indenizar é corolário
natural daquele que prática ato lesivo ao interesse ou direito de outrem.Pela sua natureza
extrapatrimonial, os danos morais são aqueles que atingem a esfera subjetiva da pessoa, cujo fato
lesivo macula o plano dos valores do agredido ou a sua própria integridade físico-psíquica,
violando a sua honra, reputação, afeição, integridade física, etc, o qual é diverso do mero
aborrecimento.Nessa senda, Sérgio Cavalieri destaca que “só se deve reputar como dano moral a
dor, vexame, sofrimento ou humilhação que, fugindo à normalidade, interfira intensamente no
comportamento psicológico do indivíduo, causando-lhe aflições, angústia e desequilíbrio em seu
bem-estar. Mero dissabor, aborrecimento, mágoa, irritação ou sensibilidade exacerbada estão fora
da órbita do dano moral, porquanto, além de fazerem parte da normalidade do nosso dia a dia, no
trabalho, no trânsito, entre os amigos e até no ambiente familiar, tais situações não são intensas e
duradouras, a ponto de romper o equilíbrio psicológico do indivíduo”.A ofensa moral reclamada é
resultante inexorável dos transtornos, angústia e frustração causados à autora, que se viu
abruptamente privada dos seus recursos financeiros e, ainda, ter que se deslocar à agência
bancária para tentar obter em devolução, sem sucesso, os valores indevidamente sacados de sua
conta-poupança.Édamnum in re ipsa, que importuna desde logo o sujeito passivo do injusto
desfalque, não se tratando de mero desassossego ou aborrecimento inerente à vida cotidiana não
indenizável, mas verdadeira transtorno, angústia e perda da paz de espírito, pois retira a pessoa da
sua zona de conforto e tranquilidade para ingressar em área (bancária) na qual dificilmente obterá
sucesso em suas solicitações senão por intervenção judicial, como ocorre no vertente caso.Nesse
sentido, o E. Superior Tribunal de Justiça deixou assentado:“CIVIL. PROCESSUAL CIVIL.
RECURSO ESPECIAL. RESPONSABILIDADE CIVIL. SAQUES IRREGULARES EFETUADOS EM
CONTA-CORRENTE. DANOS MATERIAIS RECONHECIDOS. DANOS MORAIS. OCORRÊNCIA.
VALOR INDENIZATÓRIO DEVIDO. FIXAÇÃO. LITIGÂNCIA DE MÁ-FÉ. REEXAME DOS ELEMENTOS
PROBATÓRIOS. IMPOSSIBILIDADE. SÚMULA 07/STJ. 1. Tendo o Tribunal a quo examinado,
fundamentadamente, todas as questões suscitadas pelo recorrente, tanto em sede de apelação
como em embargos (fls. 141/144, 167/169), não há falar na ocorrência de omissão e, pois, de ofensa
ao art. 535, II, do CPC. 2. No pleito em questão, os saques irregulares efetuados na conta-corrente
do autor acarretaram situação evidente de constrangimento para o correntista (que, como
reconhece, expressamente, o Tribunal 'perdeu quase todo o seu dinheiro que tinha em sua conta-
corrente'), caracterizando, por isso, ato ilícito, passível de indenização a título de danos morais.
Segundo precedentes desta Corte, em casos como este, o dever de indenizar prescinde da
demonstração objetiva do abalo moral sofrido, exigindo-se como prova apenas o fato ensejador do
dano, ou seja, os saques indevidos por culpa da instituição ora recorrida: 'a exigência de prova do
dano moral se satisfaz com a comprovação do fato que gerou a dor, o sofrimento, sentimentos
íntimos que o ensejam' Precedentes (...) Recurso parcialmente conhecido e, nesta parte, provido.”
(STJ-4ª Turma, REsp 797.689/MT, J. 15.08.2006, Rel. Min. JORGE SCARTEZZINI, DJ 11.09.2006, p.
305).O arbitramento da indenização pela ofensa moral infligida deve ser feito de forma adequada e
moderada, pautado em juízo prudencial.Écerto que, de um lado, há que dissuadir o autor do ilícito
ou responsável para não reiterar a conduta lesiva (valor de desestímulo) e, de outro, compensar a
vítima pela angústia, sofrimento, privação de recursos ou transtorno acometido. Não pode, no
entanto, o dever reparatório ser convertido em instrumento propiciador de vantagem exagerada ou
de enriquecimento ilícito nem tampouco ser irrisório.Na fixação do quantum, por tais motivos, deve
ser levado em conta o perfil econômico da vítima, as circunstâncias do caso concreto e a
capacidade financeira da entidade ofensora.Assim, sob o influxo do critério prudencial e da
razoabilidade, sopesado o perfil econômico da vítima, as circunstâncias do caso concreto, a
repercussão social do dano e também a capacidade financeira do ofensor, instituição financeira de
grande porte, é quantia que se impõe estabelecer a quantia de R$ 2.000,00 é justo e razoável, sendo
suficiente para compensar a POSTULANTE pelo dano efetivamente suportado, afastado o
enriquecimento sem causa, bem como para desestimular que a parte requerida reitere sua
conduta.
3.DISPOSITIVO.Ante o exposto, considerando tudo mais que consta nos autos nesse sentido,
JULGO PROCEDENTE a pretensão do REQUERENTE para CONDENAR o BANCO RÉU ao
pagamento de indenização por DANO MATERIAL na quantia de R$ 8.000,00 (oito mil reais) e
MORAL na quantia de R$ 2.000,00 (dois mil reais), com correção monetária a partir da distribuição
da ação e juros de mora de 12% ao ano desde a citação, além das custas, despesas processuais e
honorários advocatícios fixados em 10% sobre o valor da condenação, atualizado até o efetivo
1829
TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 6926/2020 - Segunda-feira, 22 de Junho de 2020

pagamento. Consequentemente, JULGO EXTINTO o processo com resolução de mérito nos termos
do art. 487, inciso I, do Código de Processo Civil. Como consectário natural da sucumbência,
deverá a parte REQUERIDA efetuar o pagamento das custas processuais, dentro do prazo de 15
dias a contar do trânsito em julgado, SOB PENA DE INSCRIÇÃO DO VALOR EM DÍVIDA
ATIVA. Ademais, nos termos do art. 85 do CPC, caberá à parte RÉ suportar o pagamento dos
horários advocatícios fixados em 10% do valor da causa, corrigido monetariamente desde o
ajuizamento pelo INPC/IBGE, acrescidos de juros de mora de 1% ao mês a contar do trânsito em
julgado. P. R. I. Preclusas as vias impugnatórias e certificado o trânsito em julgado, arquivem-se.
Cumpra-se.

[1] PROCESSUAL CIVIL. APELAÇÃO CÍVEL. AÇÃO REVISIONAL DE CONTRATO DE


FINANCIAMENTO DE VEÍCULO AUTOMOTOR C/C REPETIÇÃO DE INDÉBITO. SENTENÇA DE
IMPROCEDÊNCIA. PRELIMINAR DE NULIDADE DA SENTENÇA POR CERCEAMENTO DE DEFESA.
REJEITADA. MÉRITO. CAPITALIZAÇÃO DE JUROS. POSSIBILIDADE. A PREVISÃO NO CONTRATO
BANCÁRIO DE TAXA DE JUROS ANUAL SUPERIOR AO DUODÉCUPLO DA MENSAL É SUFICIENTE
PARA PERMITIR A COBRANÇA TAXA EFETIVA ANUAL CONTRATADA. RECURSO CONHECIDO E
DESPROVIDO. I – [...]. II - [...]. III - [...]. A prova oral não tem lugar nesse caso, pois o que se discute
são os termos de um contrato, que se provam pelo próprio contrato e não por testemunhas, razão
pela qual não há necessidade de audiência de instrução. A prova pericial também não tem utilidade
prática, tendo em vista que pela análise do contrato pode-se concluir pela legalidade ou ilegalidade
daquilo que está sendo cobrado. Em função desses fatos, provados nos autos, o juízo entendeu
não haver necessidade de produção de provas, no que entendo que agiu corretamente, não
havendo qualquer nulidade na sentença ora recorrida, razão pela qual rejeito esta preliminar. IV -
[...]. V - Ante o exposto, conheço do recurso e nego-lhe provimento, para manter a sentença, nos
termos da fundamentação exposta. (Apelação nº 00227695420138140301 (171314), 1ª Turma de
Direito Privado do TJPA, Rel. Gleide Pereira de Moura. j. 20.02.2017, DJe 10.03.2017). GRIFEI.

ANANINDEUA , 27 de maio de 2020 .

HAILA HAASE DE MIRANDA

Juiz(a) de Direito

1ª Vara Cível e Empresarial de Ananindeua

Rua Cláudio Sanders, 193, - até 999/1000, Centro, ANANINDEUA - PA - CEP: 67030-325

Telefone: (91) 32014983

Número do processo: 0803028-94.2019.8.14.0006 Participação: AUTOR Nome: BANCO BRADESCO


FINANCIAMENTOS S.A. Participação: REU Nome: JOSEVALDO BARBOSA FERREIRA Participação:
ADVOGADO Nome: EDERSON ANTUNES GAIA OAB: 22675/PA

ESTADO DO PARÁ

PODER JUDICIÁRIO
1830
TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 6926/2020 - Segunda-feira, 22 de Junho de 2020

1ª Vara Cível e Empresarial de Ananindeua

PROCESSO: 0803028-94.2019.8.14.0006

BUSCA E APREENSÃO EM ALIENAÇÃO FIDUCIÁRIA

[Alienação Fiduciária]

AUTOR: BANCO BRADESCO FINANCIAMENTOS S.A.

Advogado do(a) AUTOR: ANTONIO BRAZ DA SILVA - PA20638-A

Polo Passivo: Nome: JOSEVALDO BARBOSA FERREIRA


Endereço: Rua Doze (julia Seffer), 51, (Júlia Seffer), Águas Lindas, ANANINDEUA - PA - CEP: 67020-
500

Advogado do(a) REU: EDERSON ANTUNES GAIA - PA22675

SENTENÇA

Trata-se de ‘Ação de Busca e Apreensão’ envolvendo as partes acima mencionadas.

Iniciado o processamento do feito, foi deferida a liminar às fls. 60 (ID 10912811). Posteriormente, houve
apresentação de contestação em ID 11635328. A réplica foi apresentada em ID 14200877.

Contudo, em ID 14687833, o banco autor informou que houve realização de acordo extrajudicial entre as
partes e que o REQUERIDO efetuou o pagamento do débito no valor de R$ 15.000,00 (quinze mil reais),
depositados diretamente na conta do REQUERENTE (ID 14687833).

ÉO SUCINTO RELATÓRIO. DECIDO.

Da análise dos autos, verifico que não há qualquer óbice ao deferimento do pleito de homologação da
transação extrajudicial firmada entre as partes com o propósito de finalizar o litígio, porquanto observadas
as formalidades legais aplicáveis à espécie.

Preceitua o art. 840 do Código Civil: “É lícito aos interessados prevenirem ou terminarem o litígio
mediante concessões mútuas”.

Ante o exposto, HOMOLOGO por sentença para que produza seus jurídicos e legais efeitos a livre
manifestação de vontade das partes para os fins do art. 515, III, do CPC e JULGO o processo com
resolução de mérito, na forma do art. 487, III, ‘b’, do mesmo diploma processual. REVOGO A LIMINAR DE
FLS. 60/ ID10912811.

Custas com pagamento suspenso nos termos do art. 90, § 3º do CPC. Quanto aos honorários
advocatícios, cada parte arcará com o ônus do respectivo patrocínio.

Anoto que não há ordem de bloqueio via RENAJUD OU BACENJUD no veículo que enseje a necessidade
de expedir ofícios como reaquistado na petição do acordo.

Indefiro o pedido de ofício ao SERASA, porque cabe à PARTE AUTORA promover as providências que
entender necessárias nesse sentido, já que esse juízo não incluiu o nome do REQUERIDO no órgão de
proteção de crédito.
1831
TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 6926/2020 - Segunda-feira, 22 de Junho de 2020

A secretaria deverá verificar se existem custas finais pendentes de pagamento. Em caso positivo, intime a
parte devedora para que pague, no prazo legal, sob pena de inscrição do débito em dívida ativa.

Publique-se. Registre-se. Intime-se. Cumpra-se.

Após o trânsito em julgado, certifique-se, em seguida arquivem-se os autos, dando-se baixa na


Distribuição.

Publique-se. Registre-se. Intimem-se.

ANANINDEUA , 1 de junho de 2020 .

HAILA HAASE DE MIRANDA

Juiz(a) de Direito

1ª Vara Cível e Empresarial de Ananindeua

Rua Cláudio Sanders, 193, - até 999/1000, Centro, ANANINDEUA - PA - CEP: 67030-325

Telefone: (91) 32014983

Número do processo: 0803028-94.2019.8.14.0006 Participação: AUTOR Nome: BANCO BRADESCO


FINANCIAMENTOS S.A. Participação: REU Nome: JOSEVALDO BARBOSA FERREIRA Participação:
ADVOGADO Nome: EDERSON ANTUNES GAIA OAB: 22675/PA

ESTADO DO PARÁ

PODER JUDICIÁRIO

1ª Vara Cível e Empresarial de Ananindeua

PROCESSO: 0803028-94.2019.8.14.0006

BUSCA E APREENSÃO EM ALIENAÇÃO FIDUCIÁRIA

[Alienação Fiduciária]

AUTOR: BANCO BRADESCO FINANCIAMENTOS S.A.

Advogado do(a) AUTOR: ANTONIO BRAZ DA SILVA - PA20638-A


1832
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Polo Passivo: Nome: JOSEVALDO BARBOSA FERREIRA


Endereço: Rua Doze (julia Seffer), 51, (Júlia Seffer), Águas Lindas, ANANINDEUA - PA - CEP: 67020-
500

Advogado do(a) REU: EDERSON ANTUNES GAIA - PA22675

SENTENÇA

Trata-se de ‘Ação de Busca e Apreensão’ envolvendo as partes acima mencionadas.

Iniciado o processamento do feito, foi deferida a liminar às fls. 60 (ID 10912811). Posteriormente, houve
apresentação de contestação em ID 11635328. A réplica foi apresentada em ID 14200877.

Contudo, em ID 14687833, o banco autor informou que houve realização de acordo extrajudicial entre as
partes e que o REQUERIDO efetuou o pagamento do débito no valor de R$ 15.000,00 (quinze mil reais),
depositados diretamente na conta do REQUERENTE (ID 14687833).

ÉO SUCINTO RELATÓRIO. DECIDO.

Da análise dos autos, verifico que não há qualquer óbice ao deferimento do pleito de homologação da
transação extrajudicial firmada entre as partes com o propósito de finalizar o litígio, porquanto observadas
as formalidades legais aplicáveis à espécie.

Preceitua o art. 840 do Código Civil: “É lícito aos interessados prevenirem ou terminarem o litígio
mediante concessões mútuas”.

Ante o exposto, HOMOLOGO por sentença para que produza seus jurídicos e legais efeitos a livre
manifestação de vontade das partes para os fins do art. 515, III, do CPC e JULGO o processo com
resolução de mérito, na forma do art. 487, III, ‘b’, do mesmo diploma processual. REVOGO A LIMINAR DE
FLS. 60/ ID10912811.

Custas com pagamento suspenso nos termos do art. 90, § 3º do CPC. Quanto aos honorários
advocatícios, cada parte arcará com o ônus do respectivo patrocínio.

Anoto que não há ordem de bloqueio via RENAJUD OU BACENJUD no veículo que enseje a necessidade
de expedir ofícios como reaquistado na petição do acordo.

Indefiro o pedido de ofício ao SERASA, porque cabe à PARTE AUTORA promover as providências que
entender necessárias nesse sentido, já que esse juízo não incluiu o nome do REQUERIDO no órgão de
proteção de crédito.

A secretaria deverá verificar se existem custas finais pendentes de pagamento. Em caso positivo, intime a
parte devedora para que pague, no prazo legal, sob pena de inscrição do débito em dívida ativa.

Publique-se. Registre-se. Intime-se. Cumpra-se.

Após o trânsito em julgado, certifique-se, em seguida arquivem-se os autos, dando-se baixa na


Distribuição.

Publique-se. Registre-se. Intimem-se.

ANANINDEUA , 1 de junho de 2020 .


1833
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HAILA HAASE DE MIRANDA

Juiz(a) de Direito

1ª Vara Cível e Empresarial de Ananindeua

Rua Cláudio Sanders, 193, - até 999/1000, Centro, ANANINDEUA - PA - CEP: 67030-325

Telefone: (91) 32014983

Número do processo: 0803889-46.2020.8.14.0006 Participação: AUTOR Nome: MOACYR DINELLY DE


SOUZA NAVARRO Participação: ADVOGADO Nome: BRENDA KARINE LISBOA RODRIGUES OAB:
29981/PA Participação: ADVOGADO Nome: BRENDHA LYGIA MARTINS LEAL BITTENCOURT OAB:
29362/PA Participação: ADVOGADO Nome: LORENA MAGALHAES NAVARRO OAB: 015883/PA
Participação: REU Nome: GRUPO DE PESSOAS

ESTADO DO PARÁ

PODER JUDICIÁRIO

1ª Vara Cível e Empresarial de Ananindeua

PROCESSO: 0803889-46.2020.8.14.0006

INTERDITO PROIBITÓRIO (1709)

[Coisas, Posse, Esbulho / Turbação / Ameaça, Direito de Vizinhança]

AUTOR: MOACYR DINELLY DE SOUZA NAVARRO

Advogados do(a) AUTOR: BRENDA KARINE LISBOA RODRIGUES - PA29981, BRENDHA LYGIA
MARTINS LEAL BITTENCOURT - PA29362, LORENA MAGALHAES NAVARRO - PA015883

Polo Passivo: Nome: GRUPO DE PESSOAS


Endereço: Rua Tapajós, 10, (Cj Val Paraíso), Coqueiro, ANANINDEUA - PA - CEP: 67113-535

SENTENÇA

Trata-se de AÇÃO DE INTERDITO PROIBITÓRIO COM PEDIDO DE LIMINAR envolvendo as partes


acima mencionadas.

Iniciado o processamento do feito, foi assinado prazo para pagamento das custas iniciais, tendo a parte
AUTORA pugnado pela desistência da ação, com a consequente extinção do processo sem resolução do
1834
TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 6926/2020 - Segunda-feira, 22 de Junho de 2020

mérito, por não tem mais interesse no feito (fls. 65, ID 17466928).

Éo relato necessário. DECIDO.

O inciso VIII do art. 485 do Código de Processo Civil prevê a possibilidade de extinção do processo sem
resolução de mérito, no caso de desistência.

Ante o exposto, julgo EXTINTA A DEMANDA sem resolução de mérito, com espeque no art. 485, VIII do
CPC.

Custas pela parte AUTORA, se houver. Sem honorários advocatícios.

P.R.I. Após o trânsito em julgado, ARQUIVE-SE.

ANANINDEUA , 1 de junho de 2020 .

HAILA HAASE DE MIRANDA

Juiz(a) de Direito

1ª Vara Cível e Empresarial de Ananindeua

Rua Cláudio Sanders, 193, - até 999/1000, Centro, ANANINDEUA - PA - CEP: 67030-325

Telefone: (91) 32014983

Número do processo: 0803544-17.2019.8.14.0006 Participação: AUTOR Nome: ANA CAROLINE


TORRES DA COSTA Participação: ADVOGADO Nome: ROMULO AUGUSTO DE SALES AMORAS OAB:
23552 Participação: AUTOR Nome: ANA CATHARINE TORRES DA COSTA Participação:
REPRESENTANTE DA PARTE Nome: FLAVIA MARQUES TORRES OAB: null Participação: ADVOGADO
Nome: ROMULO AUGUSTO DE SALES AMORAS OAB: 23552 Participação: REU Nome: RAIMUNDO
BRASIL BEGOT DA ROCHA Participação: ADVOGADO Nome: LIENILDA MARIA CAMARA DE SOUZA
OAB: 6450/PA

ESTADO DO PARÁ

PODER JUDICIÁRIO

1ª Vara Cível e Empresarial de Ananindeua

PROCESSO: 0803544-17.2019.8.14.0006

PROCEDIMENTO COMUM CÍVEL (7)

[Indenização por Dano Moral, Indenização por Dano Material]

AUTOR: ANA CAROLINE TORRES DA COSTA e outros


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TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 6926/2020 - Segunda-feira, 22 de Junho de 2020

Advogado do(a) AUTOR: ROMULO AUGUSTO DE SALES AMORAS - 23552


Advogado do(a) AUTOR: ROMULO AUGUSTO DE SALES AMORAS - 23552,

Polo Passivo: Nome: RAIMUNDO BRASIL BEGOT DA ROCHA


Endereço: Rua Osvaldo Cruz, 30, Águas Lindas, ANANINDEUA - PA - CEP: 67118-270

Advogado do(a) REU: LIENILDA MARIA CAMARA DE SOUZA - PA6450

DESPACHO

1. Instadas a especificar provas, as partes pugnaram pela de testemunhas (fls. 104/105, ID 17365184 e
107, ID 17735321), razão pela qual, DEFIRO a produção de prova testemunhal formulada por ambas as
partes, ficando as mesmas desde já advertidas de que suas testemunhas deverão comparecer à audiência
na data aprazada, independentemente de intimação (art. 455, CPC). INDEFIRO o pleito de item “c” das fls.
107 (oficiar a Juízo diverso), não se mostra fundamental ao deslinde do feito.

2. Designo o dia 08/09/2020 às 10:00 horas para a realização de audiência de instrução e julgamento.

3. Intimar as partes POR PUBLICAÇÃO.

4. A Secretaria deverá verificar o cadastro correto dos advogados habilitados no sistema LIBRA, se for o
caso.

Intime-se. Cumpra-se.

ANANINDEUA , 16 de junho de 2020 .

HAILA HAASE DE MIRANDA

Juiz(a) de Direito

1ª Vara Cível e Empresarial de Ananindeua

Rua Cláudio Sanders, 193, - até 999/1000, Centro, ANANINDEUA - PA - CEP: 67030-325

Telefone: (91) 32014983

Número do processo: 0803458-17.2017.8.14.0006 Participação: AUTOR Nome: ELIANE SILVA


Participação: ADVOGADO Nome: ANTONIO VITOR CARDOSO TOURAO PANTOJA OAB: 19782/PA
Participação: ADVOGADO Nome: ALLAN FURTADO MENEZES OAB: 21925/PA Participação: REU
Nome: ROSSIVAN GUEDES DA SILVA Participação: AUTORIDADE Nome: MINISTERIO PUBLICO DO
ESTADO DO PARA
1836
TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 6926/2020 - Segunda-feira, 22 de Junho de 2020

ESTADO DO PARÁ

PODER JUDICIÁRIO

1ª Vara Cível e Empresarial de Ananindeua

PROCESSO: 0803458-17.2017.8.14.0006

PROCEDIMENTO COMUM CÍVEL (7)

[Investigação de Paternidade]

AUTOR: ELIANE SILVA

Advogados do(a) AUTOR: ANTONIO VITOR CARDOSO TOURAO PANTOJA - PA19782, ALLAN
FURTADO MENEZES - PA21925

Polo Passivo: ROSSIVAN GUEDES DA SILVA

DESPACHO

1. Converto o julgamento do feito em diligência para determinar que a parte AUTORA, no prazo de 15
dias, apresente os documentos de identificação de seus avós paternos, Sr. Juci Lopes da Silva e Srª.
Maria de Nazaré Guedes Lima, bem como a certidão de nascimento de seu pai ROSSIVAN GUEDES DA
SILVA.

2.No mesmo prazo, deve o REQUERENTE, querendo, se manifestar sobre o ofício de ID 17809649.

3. Ademais, da análise da peça de ingresso, verifica-se que a parte AUTORA pugnou pela concessão da
gratuidade da justiça, no entanto, tal pedido ainda não havia sido apreciado pelo Juízo, razão pela qual
DEFIRO provisoriamente a gratuidade processual em favor da parte ACIONANTE.

4. Adotadas as providências ou decorrido o prazo, certifique-se o necessário e, em seguida, conclusos.

ANANINDEUA, 18 de junho de 2020.

HAILA HAASE DE MIRANDA

Juiz(a) de Direito

1ª Vara Cível e Empresarial de Ananindeua

Rua Cláudio Sanders, 193, - até 999/1000, Centro, ANANINDEUA - PA - CEP: 67030-325

Telefone: (91) 32014983


1837
TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 6926/2020 - Segunda-feira, 22 de Junho de 2020

Número do processo: 0802167-74.2020.8.14.0006 Participação: REQUERENTE Nome: ALCIONE


FERREIRA GASPAR Participação: ADVOGADO Nome: LETICIA ROBERTA MONTEIRO BACELAR OAB:
29790/PA Participação: REQUERENTE Nome: SEBASTIAO CORREA DE SOUZA NETO Participação:
PROCURADOR Nome: VICTOR AUGUSTO RODRIGUES DE MELO OAB: null Participação:
REQUERIDO Nome: JOSÉ CLOVES Participação: REQUERIDO Nome: JOELMA RAMOS Participação:
REQUERIDO Nome: JOSILDA RAMOS

ESTADO DO PARÁ

PODER JUDICIÁRIO

1ª Vara Cível e Empresarial de Ananindeua

PROCESSO: 0802167-74.2020.8.14.0006

REINTEGRAÇÃO / MANUTENÇÃO DE POSSE (1707)

[Esbulho / Turbação / Ameaça]

REQUERENTE: ALCIONE FERREIRA GASPAR e outros

Advogado do(a) REQUERENTE: LETICIA ROBERTA MONTEIRO BACELAR - PA29790

Polo Passivo: JOSÉ CLOVES


Endereço: RUA PADRA JOZIMO, 05, LOT CRISTO REI II, Icuí-Guajará, ANANINDEUA - PA - CEP:
67125-000
Nome: JOELMA RAMOS
Endereço: RUA PADRE JOZIMO, 98, LOT CRISTO REI II, Icuí-Guajará, ANANINDEUA - PA - CEP:
67125-000
Nome: JOSILDA RAMOS
Endereço: Avenida Independência, A2, LOT CRISTO REI II (casa azul), Icuí-Guajará, ANANINDEUA -
PA - CEP: 67125-000

DESPACHO

1. Considerando que a declaração de hipossuficiência juntada pela AUTORA sob ID 16845616, por si só,
não atende a determinação contida no item '4' do despacho de ID 16543518, determino a INTIMAÇÃO dos
AUTORES para, no prazo de 10 dias comprovarem documentalmente (através de extratos bancários,
declaração de imposto de renda, comprovantes de despesas, etc.) a alegada hipossuficiência econômica
para arcar com as custas da demanda, bem como deve o REQUERENTE SEBASTIAO CORREA DE
SOUZA NETO, juntar a respectiva declaração de hipossuficiência, tudo sob pena de indeferimento do
benefício da gratuidade processual pleiteado na peça de ingresso.

2. Em caso de descumprimento do item anterior, a parte AUTORA, desde logo, fica intimado para efetuar o
pagamento das custas iniciais no prazo sucessivo de 10 dias, sob pena de cancelamento da
distribuição do feito (art. 290 do CPC).

3. Adotadas as providências ou decorrido os prazos, certifique-se o necessário e, em seguida, conclusos.


1838
TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 6926/2020 - Segunda-feira, 22 de Junho de 2020

ANANINDEUA, 18 de junho de 2020.

HAILA HAASE DE MIRANDA

Juiz(a) de Direito

1ª Vara Cível e Empresarial de Ananindeua

Rua Cláudio Sanders, 193, - até 999/1000, Centro, ANANINDEUA - PA - CEP: 67030-325

Telefone: (91) 32014983

Número do processo: 0803285-22.2019.8.14.0006 Participação: AUTOR Nome: FRANCISCO DE ASSIS


FERREIRA SOUSA Participação: ADVOGADO Nome: LEONARDO JOSE GUALBERTO ALMEIDA OAB:
25717/PA Participação: REU Nome: GENERAL MOTORS DO BRASIL LTDA Participação: ADVOGADO
Nome: DIOGO DANTAS DE MORAES FURTADO OAB: 33668/PE Participação: REU Nome: RR
COMERCIO DE VEICULOS LTDA Participação: ADVOGADO Nome: LUIZ CLAUDIO AFFONSO
MIRANDA OAB: 89PA

ESTADO DO PARÁ

PODER JUDICIÁRIO

1ª Vara Cível e Empresarial de Ananindeua

PROCESSO: 0803285-22.2019.8.14.0006

PROCEDIMENTO COMUM CÍVEL (7)

[Indenização por Dano Material, Produto Impróprio]

AUTOR: FRANCISCO DE ASSIS FERREIRA SOUSA

Advogado do(a) AUTOR: LEONARDO JOSE GUALBERTO ALMEIDA - PA25717

Polo Passivo: Nome: GENERAL MOTORS DO BRASIL LTDA


Endereço: Avenida Goiás, 1805, Barcelona, SãO CAETANO DO SUL - SP - CEP: 09550-050
Nome: RR COMERCIO DE VEICULOS LTDA
Endereço: Rodovia BR-316, s/n, Guanabara, ANANINDEUA - PA - CEP: 67010-000

Advogado do(a) REU: DIOGO DANTAS DE MORAES FURTADO - PE33668


Advogado do(a) REU: LUIZ CLAUDIO AFFONSO MIRANDA - 89PA
1839
TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 6926/2020 - Segunda-feira, 22 de Junho de 2020

DESPACHO

1. Considerando que o eventual acolhimento dos embargos de declaração opostos sob ID 17260757
poderá implicar a modificação do decisum impugnado, intime-se a parte EMBARGADA para, querendo,
apresentar manifestação sobre o recurso, no prazo de 05 dias, nos termos do art. 1.023, § 2º, do CPC.

2. A Secretaria deve certificar sobre o andamento do agravo de instrumento interposto pela REQUERIDA
GENERAL MOTORS DO BRASIL LTDA (ID 12342287).

3. Adotadas as providências ou decorrido o prazo estabelecido no item '1', certifique-se o necessário e, em


seguida, conclusos.

ANANINDEUA, 18 de junho de 2020.

HAILA HAASE DE MIRANDA

Juiz(a) de Direito

1ª Vara Cível e Empresarial de Ananindeua

Rua Cláudio Sanders, 193, - até 999/1000, Centro, ANANINDEUA - PA - CEP: 67030-325

Telefone: (91) 32014983

Número do processo: 0803539-58.2020.8.14.0006 Participação: EXEQUENTE Nome: ELENILDO SOUSA


ROCHA Participação: ADVOGADO Nome: MARCIO ALEXANDRE CAVALCANTE PACHECO OAB:
27887/PA Participação: EXECUTADO Nome: CRISTIANE COSTA REIS

ESTADO DO PARÁ

PODER JUDICIÁRIO

1ª Vara Cível e Empresarial de Ananindeua

PROCESSO: 0803539-58.2020.8.14.0006

EXECUÇÃO DE TÍTULO EXTRAJUDICIAL (159)


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TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 6926/2020 - Segunda-feira, 22 de Junho de 2020

[Agêncie e Distribuição]

EXEQUENTE: ELENILDO SOUSA ROCHA

Advogado do(a) EXEQUENTE: MARCIO ALEXANDRE CAVALCANTE PACHECO - PA27887

Polo Passivo: Nome: CRISTIANE COSTA REIS


Endereço: Quadra Quatro, 98, (Cj Xingu), Coqueiro, BELéM - PA - CEP: 66650-484

DESPACHO

1. Em atenção aos princípios da duração razoável do processo e da celeridade processual, chamo o feito
à ordem e torno sem efeito a suspensão outrora determinada. Contudo, caso haja atraso nas demais
parcelas das custas iniciais a suspensão se restabelecerá. Isto posto, DETERMINO:

2. Tratando-se de execução de título extrajudicial, CITAR o(a) EXECUTADO(a) PELOS CORREIOS (COM
AVISO DE RECEBIMENTO) para, no prazo de 3 dias, contados da citação, efetuar o pagamento da dívida
(CPC, art. 829).

3. Nos termos do art. 827 do CPC, fixo os honorários advocatícios a serem pagos pelo(a) EXECUTADO(a)
em 10% sobre o valor da execução.

4. EXPEDIR MANDADO DE CITAÇÃO. EM MOMENTO PRÓPRIO, CASO NÃO PAGA A DÍVIDA,


EFETUAR A PENHORA E AVALIAÇÃO DE BENS, constando expressamente do EXPEDIENTE DE
CITAÇÃO que, no caso de integral pagamento no prazo de 3 dias, a verba honorária será reduzida para
metade, ou seja, para 5% do valor do débito (CPC, art. 827, § 1º).

4.1. Conste, também, que o(a) EXECUTADO(a), independentemente de penhora, depósito ou caução,
poderá opor-se à execução por meio de embargos no prazo de 15 dias.

4.2. Do mandado também deverá constar que se o oficial de justiça não encontrar o(a) executado(a),
procederá ao arresto de tantos bens quantos bastem para garantir a execução e que nos 10 dias
seguintes à efetivação do arresto, procurará o(a) executado(a) 2 (duas) vezes em dias distintos e, havendo
suspeita de ocultação, realizará a citação com hora certa (CPC, arts. 252/254), certificando
pormenorizadamente o ocorrido (CPC, art. 830 e §1º).

5. Decorrido o prazo de 3 dias sem pagamento, deverá o senhor oficial de justiça proceder de imediato à
penhora de bens, tantos quantos bastem para o pagamento do principal atualizado, juros, custas e
honorários advocatícios, e a sua avaliação, lavrando o respectivo auto, intimando-se, na mesma
oportunidade, o(a) EXECUTADO(a) (CPC, art. 841, § 3º) e seu(s) cônjuge(s), caso a penhora recaia sobre
bem imóvel ou direito real sobre imóvel (CPC, art. 842).

6. ASSINO O PRAZO DE 15 DIAS PARA A PARTE ACIONANTE APRESENTAR CÁLCULO


ATUALIZADO DA DÍVIDA PARA INSTRUIR OS MANDADOS DE CITAÇÃO. ATENDIDO ESTE ITEM, A
SECRETARIA DEVE EXPEDIR OS MANDADOS.

Intime-se. Cumpra-se.

ANANINDEUA , 15 de junho de 2020 .

HAILA HAASE DE MIRANDA


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TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 6926/2020 - Segunda-feira, 22 de Junho de 2020

Juiz(a) de Direito

1ª Vara Cível e Empresarial de Ananindeua

Rua Cláudio Sanders, 193, - até 999/1000, Centro, ANANINDEUA - PA - CEP: 67030-325

Telefone: (91) 32014983

Número do processo: 0812140-58.2017.8.14.0006 Participação: AUTOR Nome: VANESSA KELLY


GOMES CERQUEIRA Participação: ADVOGADO Nome: ELOY LOBATO DE ALBUQUERQUE NETO
OAB: 497 Participação: REU Nome: UNIMED DE BELEM COOPERATIVA DE TRABALHO MEDICO
Participação: ADVOGADO Nome: DIOGO DE AZEVEDO TRINDADE OAB: 011270/PA Participação:
ADVOGADO Nome: ALMERINDO AUGUSTO DE VASCONCELLOS TRINDADE OAB: 001069/PA

ESTADO DO PARÁ

PODER JUDICIÁRIO

1ª Vara Cível e Empresarial de Ananindeua

PROCESSO: 0812140-58.2017.8.14.0006

PROCEDIMENTO COMUM CÍVEL (7)

[Rescisão / Resolução, Indenização por Dano Material]

AUTOR: VANESSA KELLY GOMES CERQUEIRA

Advogado do(a) AUTOR: ELOY LOBATO DE ALBUQUERQUE NETO - 497

Polo Passivo: UNIMED DE BELEM COOPERATIVA DE TRABALHO MEDICO


Endereço: Travessa Curuzu, 2212, entre Av. Alm. Barroso e Av. João Paulo II, Marco, BELéM - PA -
CEP: 66085-823

Advogados do(a) REU: DIOGO DE AZEVEDO TRINDADE - PA011270, ALMERINDO AUGUSTO DE


VASCONCELLOS TRINDADE - PA001069

DECISÃO

Trata-se de procedimento comum com pedido de tutela provisória de urgência envolvendo as partes acima
mencionadas.

Em suma, narra a petição inicial que a parte AUTORA é usuária do plano de saúde da parte RÉ, sendo
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TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 6926/2020 - Segunda-feira, 22 de Junho de 2020

submetida a uma cirurgia de Redução de Estômago (cirurgia Bariátrica) no de 2013. Aduz que o
procedimento realizado tem sido satisfatório, no entanto, obteve algumas consequências relativas ao pós-
operatório, como a ocorrência de flacidez de determinadas áreas do corpo, a exemplo da região mamária.

Alega a AUTORA que foi reconhecida por laudo médico a necessidade da realização de Mamoplastia
Redutora, em decorrência da denominada Ptose Mamária. Sustenta que em seu caso apenas a correção
da hipertrofia mamária não será suficiente, havendo a necessidade de implante de prótese mamária, tendo
em vista a massa corporal perdida em virtude da bariátrica. Afirma que a parte RÉ se negou a realizar a
cirurgia de Mamoplastia Redutora requerida pela parte AUTORA, sob a justificativa de plano não cobre tal
procedimento. Por tais razões, pugnou pela concessão da tutela de urgência para determinar que a RÉ
realize a cirurgia de “correção mamária”. No mérito, pugna pela confirmação tutela e a condenação da
REQUERIDA ao pagamento de valores a título de danos morais.

O pedido instruído com documentos de fls. 24/34.

Em decisão de ID 7213608, o Juízo deferiu a tutela pretendida, determinou a intimação/citação da parte


contrária, bem como deferiu a inversão do ônus da prova e a gratuidade processual.

A parte ACIONADA, regularmente citada, conforme certidão de ID 7447983, se habilitou nos autos,
apresentando contestação de ID 7774288.

Através do petitório de ID 7774288, a REQUERENTE pugnou pela determinação de nova ordem para
cumprimento da obrigação de fazer, requerendo a elevação do valor da multa arbitrada, em caso de
descumprimento e o cumprimento provisório da multa.

Ademais, em manifestação de ID 8344763 informou que mesmo a AUTORA estando com a guia médica
em mãos em que consta a indicação das próteses mamárias de silicone para o procedimento, a parte RÉ
requereu que a esta fosse juntada aos autos, o que foi realizado às fls. 121 (ID 8344771).

Em seguida, houve manifestação da ACIONADA refutando as alegações da REQUERENTE, inclusive,


juntando, na oportunidade, o documento de ID 8349639 referente à autorização do procedimento indicado
na guia de ID 3015135.

A posteriori, houve a apresentação de réplica (ID 11758101), seguindo-se de nova manifestação da


AUTORA informado sobre a desobediência de ordem judicial por parte da RÉ e requerimento de novas
providências (ID 13760605).

Instada a se manifestar acerca do petitório da REQUERENTE, a REQUERIDA, por sua vez, atendeu a
determinação judicial (ID 17779263).

Vieram os autos conclusos. Decido.

Da análise dos autos, verifico que embora a parte AUTORA tenha mencionado na peça de ingresso
acerca das próteses mamárias de silicone para realização do procedimento cirúrgico requerido, verifico
pela guia médica de internação acostada à inicial (ID 3015135), que não consta no pedido médico o
referido material para realização da cirurgia de redução mamária, portanto, havendo a UNIMED, em
atendimento à decisão de ID 7213608, procedido a autorização para realização do procedimento descrito
na guia de ID 3015135.

Ocorre que, no decorrer do trâmite processual, a parte AUTORA juntou aos autos guia de solicitação de
internação atualizada, inclusive contendo o pedido de material referente às próteses mamárias para
realização da mamoplastia pós-bariátrica (ID 8344771), desse modo justificando a necessidade do
material para o procedimento cirúrgico.

Pois bem, realizadas tais explanações, desde já, deixo consignado que assiste razão o pleito da autora
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TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 6926/2020 - Segunda-feira, 22 de Junho de 2020

referente à disponibilização das próteses mamárias para realização do procedimento cirúrgico.

Ressalte-se que, aplica-se à hipótese vertente as prescrições normativas do Código de Defesa do


Consumidor. Nesse sentido, inclusive, é o entendimento do Superior Tribunal de Justiça, conforme se
infere do enunciado da Súmula 608, que prevê: “Aplica-se o Código de Defesa do Consumidor aos
contratos de plano de saúde, salvo os administrados por entidades de autogestão”.

Assim sendo, a negativa perpetrada pela REQUERIDA referente a disponibilização das próteses mamárias
se apresenta como ofensa ao regramento aplicável aos contratos de saúde, isto porque o procedimento
indicado pelo médico da ACIONANTE possui decorrência lógica do primeiro procedimento de redução de
estômago (cirurgia bariátrica) sob qual AUTORA foi submetida, pois a grande perda de peso neste caso já
é esperada, portanto, não possuindo este segundo procedimento cirúrgico finalidade meramente estética,
mas, sim, reparadora essencial à continuidade do tratamento primário.

Ressalte-se que, realizada a cirurgia bariátrica, deve a RÉ ser compelida a custear os tratamentos de
derivam diretamente deste procedimento, dentre eles a cirurgia reparadora de mamoplastia redutora pós-
bariátrica com a colocação de próteses mamárias, conforme indicação do médico da AUTORA (ID
8344768 e ID 8344771), já que raciocínio diverso implicaria ofensa aos ditames protetivos estabelecidos
na legislação consumerista, colocando a ACIONANTE, enquanto consumidora, em extrema desvantagem,
mormente se considerarmos que se trata tratamento complementar ao anteriormente iniciado.

Além disso, vale destacar que qualquer justificativa do plano de saúde no sentido de que o procedimento
requerido não se encontra no rol dos procedimentos e eventos em saúde elaborados pela ANS não deve
prosperar, visto que o respectivo rol possui caráter exemplificativo, pois se constitui como referência
básica para a cobertura mínima obrigatória nos planos privados de assistência à saúde. Logo, se
apresenta manifestamente descabida e arbitrária a negativa de autorização de procedimento indispensável
à garantia da saúde e da vida do paciente/consumidor.

A despeito da matéria em questão, oportuna a transcrição dos seguintes julgados:

DIREITO PROCESSUAL CIVIL. AÇÃO DE OBRIGAÇÃO DE FAZER. PLANO DE SAÚDE. CIRURGIAS


PÓS-BARIÁTRICA. NEGATIVA DE COBERTURA. APLICAÇÃO DE MULTA POR DESCUMPRIMENTO
DE DECISÃO QUE ANTECIPOU OS EFEITOS DA TUTELA. NÃO OCORRÊNCIA. DESNECESSIDADE
DE PREVISÃO NO ROL DA ANS. DANO MORAL. EXISTÊNCIA. 1. Trata-se de apelações interpostas
contra a sentença que julgou parcialmente procedentes os pedidos iniciais para condenar a requerida a
custear as cirurgias de lipodistrofia, braquiplastia e mamoplastia necessárias à autora, bem como próteses
mamárias, anestesia e todos os materiais imprescindíveis aos procedimentos. Condenou ainda, o plano de
saúde a pagar indenização por danos morais no valor de R$ 10.000,00 (dez mil reais). A r. sentença
deixou de aplicar multa à requerida, por descumprimento da decisão que antecipou os efeitos da tutela. 2.
Não é possível a cobrança da multa diária por descumprimento de decisão liminar, uma vez que a
obrigação foi cumprida em tempo razoável e não foi fixado prazo para tanto. 3. O rol de procedimentos e
eventos em saúde, previstos em resolução da ANS, constitui a referência básica para cobertura
mínima obrigatória nos planos privados de assistência à saúde, mostrando-se descabida a
negativa de autorização de procedimento indispensável à garantia da saúde e da vida, obrigações
inerentes à natureza de um contrato de plano de saúde, sob pena de ameaçar o seu objeto, violando,
por conseguinte, o art. 51, inc. IV, do CDC. 4. Considera-se o procedimento reparador essencial para a
continuação do tratamento de obesidade mórbida, restando claro que as cirurgias pretendidas não
possuem finalidade estética. Ao contrário, visam solucionar problemas de saúde física e mental
acarretados às pessoas submetidas a este tipo de tratamento. 5. É de responsabilidade do plano de
saúde, portanto, arcar com as despesas inerentes ao tratamento complementar à cirurgia
bariátrica, incluindo-se operação para a retirada de excesso de pele, colocação de prótese
mamária, dentre outros indicados pelo médico assistente. 6. A recusa injustificada de cumprir o
contrato de seguro/saúde, desrespeitando inclusive jurisprudência sobre o tema, ofende a justa
expectativa do consumidor e, como tal, induz indiscutível aborrecimento e abalo moral passível de
compensação financeira. 7.Afixação do valor devido a título de indenização pelo dano moral, na espécie,
deve levar em consideração os princípios da razoabilidade e da proporcionalidade, de modo a atender o
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TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 6926/2020 - Segunda-feira, 22 de Junho de 2020

caráter compensatório e ao mesmo tempo desestimular a prática de novas condutas pelo agente causador
do malefício. 8.Recursos conhecidos e desprovidos. (TJDFT 20160710144515 APC, Acórdão nº.1020810,
Relator: SANDOVAL OLIVEIRA 2ª TURMA CÍVEL, Data de Julgamento: 31/05/2017, Publicado no DJE:
02/06/2017. Pág.: 248-255). Grifei.

DIREITO CIVIL E PROCESSUAL CIVIL. DIREITO DO CONSUMIDOR. OBRIGAÇÃO DE FAZER PLANO


DE SAÚDE. CIRURGIA DE RECONSTRUÇÃO DE MAMAS COM PRÓTESE E CORREÇÃO DE
ASSIMETRIA MAMÁRIA APÓS CIRURGIA BARIÁTRICA. PROCEDIMENTO NÃO ESTÉTICO.
CARÁTER FUNCIONAL. RECUSA INDEVIDA. DANOS MORAIS CONFIGURADOS. VALOR
INDENIZATÓRIO. SENTENÇA PARCIALMENTE REFORMADA. 1. Mostra-se ilegítima a negativa de
cobertura do plano de saúde de cirurgia destinada à reconstrução das mamas com prótese quando
esta se revelar indispensável à garantia da qualidade de vida da segurada e à continuidade do
tratamento de obesidade mórbida, doença abrangida pela cobertura contratual. 2. A indevida
negativa de cobertura do tratamento prescrito pelo médico que acompanha o quadro clínico do paciente
gera danos morais passíveis de reparação pecuniária, pois atinge a esfera subjetiva, já debilitado pela
frágil condição de saúde. 3. Para haver compensação por danos morais, é preciso aborrecimento
significativo capaz de ofender a dignidade humana. 4. O arbitramento da indenização por dano moral deve
ser realizado com moderação, em atenção as peculiaridades de cada caso, proporcionalmente ao grau de
culpa e ao porte econômico das partes. 5. Apelação conhecida e provida. Unânime. (TJ-DF 0737807-
14.2018.8.07.0001, Relator: FÁTIMA RAFAEL, Data de Julgamento: 09/10/2019, 3ª Turma Cível, Data de
Publicação: Publicado no DJE: 15/10/2019). Grifei.

Ante o exposto, necessária se faz a adequação decisão de ID 7213608, para determinar à parte RÉ que
autorize, no prazo de 30 dias úteis, o procedimento médico indicado na guia de solicitação de
internação de ID 8344768, bem como forneça as próteses mamárias indicadas no documento de ID
8344771, assim como a prestação integral de exames, medicamentos e procedimentos necessários
para sua realização, sem custos adicionais e com o devido acompanhamento médico.

Estabeleço a título de multa diária o valor de R$ 1.000,00 até o limite de R$ 30.000,00, em caso de
descumprimento desta ordem judicial. A contagem do prazo observará o disposto no art. 231, §3º do CPC.
Ressalte-se que, nos termos artigo 537, § 4º, do CPC “a multa será devida desde o dia em que se
configurar o descumprimento da decisão incidirá enquanto não for cumprida a decisão que a tiver
cominado”.

Deixo de aplicar a multa cominatória requerida pela AUTORA nos petitórios de sob ID 8145697 e ID
13760605, visto que não vislumbro o descumprimento da decisão de ID 7213608 por parte da RÉ,
porquanto procedeu esta com a autorização do procedimento determinado na guia de solicitação de
internação de ID 3015135 colacionada à inicial, conforme se depreende em documento de ID 8349639.
Verifico, ainda, que a autorização do referido procedimento foi realizada em 21/11/2018 (ID 8349639),
mesma data em que foi realizada a citação/intimação da REQUERIDA, conforme certidão de ID 7447983.

Intimar as partes, por seus advogados.

Intime-se. Cumpra-se.

ESTA DECISÃO SERVIRÁ DE MANDADO DE INTIMAÇÃO. SE NECESSÁRIO, CUMPRA-SE DE


ACORDO COM O ART. 212, §2º, CPC.

ANANINDEUA, 18 de junho de 2020.

HAILA HAASE DE MIRANDA

Juiz(a) de Direito

1ª Vara Cível e Empresarial de Ananindeua


1845
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Rua Cláudio Sanders, 193, - até 999/1000, Centro, ANANINDEUA - PA - CEP: 67030-325

Telefone: (91) 32014983

Número do processo: 0803271-72.2018.8.14.0006 Participação: AUTOR Nome: BANCO PAN S/A.


Participação: ADVOGADO Nome: CRISTIANE BELINATI GARCIA LOPES OAB: 13846/PA Participação:
REU Nome: EDNEY FERREIRA DE OLIVEIRA

ATO ORDINATÓRIO

De ordem, fica intimada a parte autora, por meio do seu advogado habilitados nos autos, para que
no prazo de 15 (quinze) dias, recolha às custas referente ao ato secretaria de expedição do
mandado e DILIGÊNCIAS DO OFICIAL DE JUSTIÇA DE BUSCA E APREENSÃO DE VEÍCULOS, sob
pena de extinção e arquivamento do feito.

Ananindeua-Pa, 19 de junho de 2020.

Francisco Edilberto Mesquita Bastos Júnior

Diretor de Secretaria da 1ª Vara Cível e Empresarial

Comarca de Ananindeua/PA

Número do processo: 0804426-42.2020.8.14.0006 Participação: AUTOR Nome: BANCO BRADESCO


FINANCIAMENTOS S.A. Participação: REU Nome: AUTOMATIX - ELETRICA E AUTOMACAO LTDA -
ME

ATO ORDINATÓRIO

De ordem, assino o prazo de 15 dias para a PARTE ACIONANTE recolher as custas judiciais, sob pena
de cancelamento da distribuição do presente feito (art. 290 do CPC).

Ananindeua, 15 de junho de 2020

Armando Amaral Nunes - Analista Judiciário

Número do processo: 0813339-47.2019.8.14.0006 Participação: REQUERENTE Nome: MARIA CRISTINA


DA CRUZ CARDOSO Participação: ADVOGADO Nome: STEPHANY EMANUELLY OLIVEIRA ATHAYDE
OAB: 24157/PA Participação: REQUERIDO Nome: LUIZ GONZAGA DE SOUZA CARDOSO Participação:
FISCAL DA LEI Nome: PARA MINISTERIO PUBLICO

ATO ORDINATÓRIO
1846
TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 6926/2020 - Segunda-feira, 22 de Junho de 2020

De ordem, ao Ministério Público para manifestação.

Ananindeua-Pa, 19 de junho de 2020.

Francisco Edilberto Mesquita Bastos Júnior

Diretor de Secretaria da 1ª Vara Cível e Empresarial

Comarca de Ananindeua/PA

Número do processo: 0810886-79.2019.8.14.0006 Participação: AUTOR Nome: JARBAS JEREMIAS


OLIVEIRA DO CARMO Participação: REU Nome: EQUATORIAL PARÁ DISTRIBUIDORA DE ENERGIA
S.A Participação: ADVOGADO Nome: JIMMY SOUZA DO CARMO OAB: 18329/PA

ESTADO DO PARÁ

PODER JUDICIÁRIO

1ª Vara Cível e Empresarial de Ananindeua

PROCESSO: 0810886-79.2019.8.14.0006

PROCEDIMENTO COMUM CÍVEL

[Fornecimento de Energia Elétrica, Práticas Abusivas]

AUTOR: JARBAS JEREMIAS OLIVEIRA DO CARMO

Polo Passivo: Nome: EQUATORIAL PARÁ DISTRIBUIDORA DE ENERGIA S.A


Endereço: Rodovia Augusto Montenegro, KM 8,5, Coqueiro, BELéM - PA - CEP: 66823-010

Advogado do(a) REU: JIMMY SOUZA DO CARMO - PA18329

DESPACHO

1. Defiro o pedido de perícia requerido às fls. 342/343 (ID 17656328) e determino a expedição de ofício ao
Centro de Perícias Científicas “Renato Chaves” para que informe sobre a realização de perícia em
medidor residencial de consumo de energia elétrica pelo órgão. Em caso positivo, informe o dia e a hora
que poderá realizá-la.

2. A serventia deve expedir o ofício com cópia da inicial e da petição de ID 17656328.

3. Defiro também o pedido da PARTE AUTORA para seu depoimento pessoal e depoimento testemunhal
(testemunhas indicadas Num. 17656328 - Pág. 2). INTIME A PARTE AUTORA PESSOALMENTE E POR
MANDADO com as observações do item 4 e do art. 385, §1º, do CPC (“Se a parte, pessoalmente intimada
para prestar depoimento pessoal e advertida da pena de confesso, não comparecer ou, comparecendo, se
1847
TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 6926/2020 - Segunda-feira, 22 de Junho de 2020

recusar a depor, o juiz aplicar-lhe-á a pena”).

3.1. Defiro o pedido da PARTE REQUERIDA às fls. 345 (ID 17661762) para que o Requerente seja ouvido
em audiência de instrução.

3.2. Designo audiência de instrução e julgamento para o dia 26/11/2020, às 09h:00min.

4. DEVERÃO COMPARECER AS PARTES, PESSOALMENTE - em virtude do requerimento de


depoimento pessoal, advertindo-as que caso não compareçam, ou comparecendo, se recusem a depor, se
presumirão verdadeiros os fatos contra eles alegados -, acompanhados de suas testemunhas, ou intimá-
las na forma do art. 455 do CPC. Caberá às partes observarem o teor do artigo, ou seja, as testemunhas
indicadas pelas partes deverão comparecer independentemente de intimação por este juízo.

5. Havendo cumprimento do item 1, certifique e faça conclusão dos autos ao tempo da audiência.

6. Encaminhem-se os autos à Defensoria Pública.

7. Publique-se. Intimem-se. Cumpra-se.

ANANINDEUA , 15 de junho de 2020 .

HAILA HAASE DE MIRANDA

Juiz(a) de Direito

1ª Vara Cível e Empresarial de Ananindeua

Rua Cláudio Sanders, 193, - até 999/1000, Centro, ANANINDEUA - PA - CEP: 67030-325

Telefone: (91) 32014983

Número do processo: 0804523-42.2020.8.14.0006 Participação: AUTOR Nome: BRADESCO


ADMINISTRADORA DE CONSORCIOS LTDA. Participação: REU Nome: ALEXANDRE CESAR SANTOS
GOMES

PROCESSO: 0804523-42.2020.8.14.0006

BUSCA E APREENSÃO EM ALIENAÇÃO FIDUCIÁRIA (81)

AUTOR: BRADESCO ADMINISTRADORA DE CONSORCIOS LTDA.

REU: ALEXANDRE CESAR SANTOS GOMES


1848
TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 6926/2020 - Segunda-feira, 22 de Junho de 2020

ATO ORDINATÓRIO

De ordem, fica INTIMADO a parte requerente/exequente/acionante, para, no prazo de 15 (quinze)


dias, recolha às custas iniciais, sob pena de cancelamento na distribuição.

Ananindeua, 19 de junho de 2020

FRANCISCO EDILBERTO MESQUITA BASTOS JÚNIOR

Diretor de Secretariada 1ª Vara Cível e Empresarial da Comarca de Ananindeua/PA

Número do processo: 0801357-70.2018.8.14.0006 Participação: AUTOR Nome: MARIA DA CONCEICAO


FREITAS DE SOUSA Participação: ADVOGADO Nome: VALERIO AUGUSTO RIBEIRO OAB: 74204/MG
Participação: REU Nome: Clínica Optometria e Visão Participação: REU Nome: FREDSON JOSE GOMES
PANTOJA Participação: ADVOGADO Nome: RISALVA GOMES PANTOJA OAB: 036

ESTADO DO PARÁ

PODER JUDICIÁRIO

1ª Vara Cível e Empresarial de Ananindeua

PROCESSO: 0801357-70.2018.8.14.0006

PROCEDIMENTO COMUM CÍVEL

[Erro Médico, Erro Médico]

AUTOR: MARIA DA CONCEICAO FREITAS DE SOUSA

Advogado do(a) AUTOR: VALERIO AUGUSTO RIBEIRO - MG74204

Polo Passivo: Nome: Clínica Optometria e Visão


Endereço: Travessa Sn-21, Coqueiro, ANANINDEUA - PA - CEP: 67143-810
Nome: FREDSON JOSE GOMES PANTOJA
Endereço: Travessa Sn-21, Coqueiro, ANANINDEUA - PA - CEP: 67143-810

Advogado do(a) REU: RISALVA GOMES PANTOJA - 036

DESPACHO

1. Defiro o pedido da PARTE REQUERIDA (fls. 91/93-ID 17713990) quanto ao depoimento pessoal da
PARTE AUTORA e depoimento testemunhal (testemunhas indicadas Num. 17713990 - Pág. 3). INTIME A
PARTE AUTORA PESSOALMENTE E POR MANDADO com as observações do item 2 e do art. 385, §1º,
do CPC (“Se a parte, pessoalmente intimada para prestar depoimento pessoal e advertida da pena de
confesso, não comparecer ou, comparecendo, se recusar a depor, o juiz aplicar-lhe-á a pena”).
1849
TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 6926/2020 - Segunda-feira, 22 de Junho de 2020

1.1. Designo audiência de instrução e julgamento para o dia 25/11/2020, às 10h:00min.

2. DEVERÃO COMPARECER AS PARTES, PESSOALMENTE - em virtude do requerimento de


depoimento pessoal, advertindo-as que caso não compareçam, ou comparecendo, se recusem a depor, se
presumirão verdadeiros os fatos contra eles alegados -, acompanhados de suas testemunhas, ou intimá-
las na forma do art. 455 do CPC. Caberá às partes observarem o teor do artigo, ou seja, as testemunhas
indicadas pelas partes deverão comparecer independentemente de intimação por este juízo.

3. Publique-se. Intimem-se. Cumpra-se.

ANANINDEUA , 15 de junho de 2020 .

HAILA HAASE DE MIRANDA

Juiz(a) de Direito

1ª Vara Cível e Empresarial de Ananindeua

Rua Cláudio Sanders, 193, - até 999/1000, Centro, ANANINDEUA - PA - CEP: 67030-325

Telefone: (91) 32014983

Número do processo: 0805086-07.2018.8.14.0006 Participação: AUTOR Nome: E. W. B. M. Participação:


ADVOGADO Nome: KATIANE BARBOZA MACHADO OAB: 26797/PA Participação: REU Nome: B. B. S.

ESTADO DO PARÁ

PODER JUDICIÁRIO

1ª Vara Cível e Empresarial de Ananindeua

PROCESSO: 0805086-07.2018.8.14.0006

PROCEDIMENTO COMUM CÍVEL (7)

[Valor da Execução / Cálculo / Atualização]

AUTOR: EDWON WILLMS BARBOSA MORAES

Advogado do(a) AUTOR: KATIANE BARBOZA MACHADO - PA26797

Polo Passivo: Nome: BANCO BANPARÁ S/A


1850
TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 6926/2020 - Segunda-feira, 22 de Junho de 2020

Endereço: Travessa Manoel Evaristo, Umarizal, BELéM - PA - CEP: 66035-170

Advogado do(a) REU: PAULO ROBERTO AREVALO BARROS FILHO - PA10676

SENTENÇA

Trata-se de AÇÃO REVISIONAL envolvendo as partes acima mencionadas.

Iniciado o processamento do feito, foi DEFERIDA a gratuidade processual e INDEFERIDA a antecipação


da tutela postulada (fls. 69/70, ID 5998307).

A contestação foi apresentada às fls. 126-169 (ID 7490630). Já às fls. 225-234 (ID 8817983), consta a
réplica.

Em seguida, as partes apresentaram cópia de minuta de acordo e pugnaram pela sua homologação e
consequente extinção do feito, com fulcro no art. 487, III, “b” do CPC.

Instados a apresentar via original do supramencionado acordo (fls. 246, ID 16594844), as partes não
atenderam corretamente ao chamado judicial, apresentando novamente fotocópia do referido termo,
conforme se infere às fls. 249/250 (ID 17357425).

ÉO SUCINTO RELATÓRIO. DECIDO.

Como se sabe, para propor e prosseguir na demanda é necessário haver interesse e legitimidade (CPC,
art. 17).

Pelo histórico processual e de acordo com os documentos apresentados pelas partes, é possível concluir
que houve resolução extrajudicial do litígio.

Com efeito, muito embora tenha as partes noticiado que houve composição amigável do litígio, não foi
apresentado o respectivo instrumento ORIGINAL do acordo subscrito pelas partes e seus representantes
devidamente habilitados aos autos. Essa irregularidade inviabiliza a homologação do acordo, em tese,
celebrado, do que foi advertido, aliás, as partes.

A despeito de todo o narrado, o que se pode afirmar com alguma segurança é que se apresenta
desnecessária a intervenção do Poder Judiciário, impondo-se, desse modo, a imediata extinção do feito
sem resolução do mérito.

Ante o exposto, diante da falta superveniente de interesse processual, JULGO a demanda extinta sem
resolução de mérito com base no art. 485, VI do CPC.

Custas e honorários advocatícios pela parte AUTORA, que fixo em 10% do valor da causa, devidamente
atualizada pelo INPC/IBGE, desde o ajuizamento e juros de mora de 1% ao mês a contar do trânsito em
julgado. A execução da verba de sucumbência fica sobrestada por força da gratuidade processual deferida
outrora.

Publique. Registre. Intime. Com o trânsito em julgado, arquive os autos com observância das cautelas
legais.

ANANINDEUA , 25 de maio de 2020 .


1851
TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 6926/2020 - Segunda-feira, 22 de Junho de 2020

HAILA HAASE DE MIRANDA

Juiz(a) de Direito

1ª Vara Cível e Empresarial de Ananindeua

Rua Cláudio Sanders, 193, - até 999/1000, Centro, ANANINDEUA - PA - CEP: 67030-325

Telefone: (91) 32014983

Número do processo: 0805086-07.2018.8.14.0006 Participação: AUTOR Nome: E. W. B. M. Participação:


ADVOGADO Nome: KATIANE BARBOZA MACHADO OAB: 26797/PA Participação: REU Nome: B. B. S.

ESTADO DO PARÁ

PODER JUDICIÁRIO

1ª Vara Cível e Empresarial de Ananindeua

PROCESSO: 0805086-07.2018.8.14.0006

PROCEDIMENTO COMUM CÍVEL (7)

[Valor da Execução / Cálculo / Atualização]

AUTOR: EDWON WILLMS BARBOSA MORAES

Advogado do(a) AUTOR: KATIANE BARBOZA MACHADO - PA26797

Polo Passivo: Nome: BANCO BANPARÁ S/A


Endereço: Travessa Manoel Evaristo, Umarizal, BELéM - PA - CEP: 66035-170

Advogado do(a) REU: PAULO ROBERTO AREVALO BARROS FILHO - PA10676

SENTENÇA

Trata-se de AÇÃO REVISIONAL envolvendo as partes acima mencionadas.

Iniciado o processamento do feito, foi DEFERIDA a gratuidade processual e INDEFERIDA a antecipação


da tutela postulada (fls. 69/70, ID 5998307).

A contestação foi apresentada às fls. 126-169 (ID 7490630). Já às fls. 225-234 (ID 8817983), consta a
réplica.

Em seguida, as partes apresentaram cópia de minuta de acordo e pugnaram pela sua homologação e
1852
TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 6926/2020 - Segunda-feira, 22 de Junho de 2020

consequente extinção do feito, com fulcro no art. 487, III, “b” do CPC.

Instados a apresentar via original do supramencionado acordo (fls. 246, ID 16594844), as partes não
atenderam corretamente ao chamado judicial, apresentando novamente fotocópia do referido termo,
conforme se infere às fls. 249/250 (ID 17357425).

ÉO SUCINTO RELATÓRIO. DECIDO.

Como se sabe, para propor e prosseguir na demanda é necessário haver interesse e legitimidade (CPC,
art. 17).

Pelo histórico processual e de acordo com os documentos apresentados pelas partes, é possível concluir
que houve resolução extrajudicial do litígio.

Com efeito, muito embora tenha as partes noticiado que houve composição amigável do litígio, não foi
apresentado o respectivo instrumento ORIGINAL do acordo subscrito pelas partes e seus representantes
devidamente habilitados aos autos. Essa irregularidade inviabiliza a homologação do acordo, em tese,
celebrado, do que foi advertido, aliás, as partes.

A despeito de todo o narrado, o que se pode afirmar com alguma segurança é que se apresenta
desnecessária a intervenção do Poder Judiciário, impondo-se, desse modo, a imediata extinção do feito
sem resolução do mérito.

Ante o exposto, diante da falta superveniente de interesse processual, JULGO a demanda extinta sem
resolução de mérito com base no art. 485, VI do CPC.

Custas e honorários advocatícios pela parte AUTORA, que fixo em 10% do valor da causa, devidamente
atualizada pelo INPC/IBGE, desde o ajuizamento e juros de mora de 1% ao mês a contar do trânsito em
julgado. A execução da verba de sucumbência fica sobrestada por força da gratuidade processual deferida
outrora.

Publique. Registre. Intime. Com o trânsito em julgado, arquive os autos com observância das cautelas
legais.

ANANINDEUA , 25 de maio de 2020 .

HAILA HAASE DE MIRANDA

Juiz(a) de Direito

1ª Vara Cível e Empresarial de Ananindeua

Rua Cláudio Sanders, 193, - até 999/1000, Centro, ANANINDEUA - PA - CEP: 67030-325

Telefone: (91) 32014983


1853
TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 6926/2020 - Segunda-feira, 22 de Junho de 2020

Número do processo: 0803990-83.2020.8.14.0006 Participação: AUTOR Nome: RUY MARTINS DA


FONSECA NETO Participação: ADVOGADO Nome: BRUNO LEONARDO BARROS PIMENTEL OAB:
15860/PA Participação: REU Nome: MACIELLE DA SILVA LIMA

PROCESSO: 0803990-83.2020.8.14.0006

IMISSÃO NA POSSE (113)

AUTOR: RUY MARTINS DA FONSECA NETO

REU: MACIELLE DA SILVA LIMA

ATO ORDINATÓRIO

De ordem, fica INTIMADO a parte requerente/exequente/acionante, para, no prazo de 15 (quinze)


dias, recolha à 1ª parcela das custas iniciais complementares, sob pena de cancelamento na
distribuição.

De ordem, informo que os boletos e o relatório de custas estão anexados e disponíveis nos autos.

Ananindeua, 19 de junho de 2020

FRANCISCO EDILBERTO MESQUITA BASTOS JÚNIOR

Diretor de Secretaria da 1ª Vara Cível e Empresarial da Comarca de Ananindeua/PA

Número do processo: 0807258-53.2017.8.14.0006 Participação: AUTOR Nome: VALDIRENE GOMES


DOS SANTOS FURTADO Participação: ADVOGADO Nome: BARBARA LIZ FERNANDES MOURA OAB:
28154/PA Participação: ADVOGADO Nome: CARLA CAMILA PANTOJA GOES OAB: 21874/PA
Participação: REU Nome: BANCO YAMAHA MOTOR DO BRASIL S.A. Participação: ADVOGADO Nome:
MARCIO ALEXANDRE MALFATTI OAB: 19254/PA Participação: REU Nome: BANCO DO BRASIL SA
Participação: ADVOGADO Nome: NELSON WILIANS FRATONI RODRIGUES OAB: 15201/PA
Participação: REU Nome: BANCO SANTANDER (BRASIL) S.A. Participação: ADVOGADO Nome: JOAO
THOMAZ PRAZERES GONDIM registrado(a) civilmente como JOAO THOMAZ PRAZERES GONDIM
OAB: 62192/RJ

ESTADO DO PARÁ

PODER JUDICIÁRIO

1ª Vara Cível e Empresarial de Ananindeua

PROCESSO: 0807258-53.2017.8.14.0006

PROCEDIMENTO COMUM CÍVEL (7)


1854
TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 6926/2020 - Segunda-feira, 22 de Junho de 2020

[Consórcio, Dever de Informação]

AUTOR: VALDIRENE GOMES DOS SANTOS FURTADO

Advogados do(a) AUTOR: BARBARA LIZ FERNANDES MOURA - PA28154, CARLA CAMILA
PANTOJA GOES - PA21874

Polo Passivo: Nome: YAMAHA ADMINISTRADORA DE CONSÓRCIO LTDA.


Endereço: Rodovia Presidente Dutra, - do km 210,002 ao km 223,000, Jardim Álamo, GUARULHOS -
SP - CEP: 07178-580
Nome: BANCO DO BRASIL SA
Endereço: Rodovia BR-316, - do km 3,100 ao km 4,498 - lado par, Guanabara, ANANINDEUA - PA -
CEP: 67110-000
Nome: BANCO SANTANDER (BRASIL) S.A.
Endereço: Travessa We-71, (Cj Cidade Nova VII), Cidade Nova, ANANINDEUA - PA - CEP: 67140-674

Advogado do(a) REU: MARCIO ALEXANDRE MALFATTI - 9482


Advogado do(a) REU: NELSON WILIANS FRATONI RODRIGUES - PA15201-A
Advogado do(a) REU: JOAO THOMAZ PRAZERES GONDIM - RJ62192

SENTENÇA

Trata-se de “AÇÃO DE REPETIÇÃO DE INDÉBITO C/C PEDIDO DE INDENIZAÇÃO POR DANOS


MORAIS” envolvendo as partes acima mencionadas.

Em síntese, narra a peça de ingresso que a parte AUTORA adquiriu consórcio automobilístico junto a
REQUERIDA YAMAHA referente a uma motocicleta CRYPTON ED LICEN, cujo financiamento total se
daria em 60 parcelas, as quais teriam sido pagas com regularidade, a exceção da parcela de número 50.
Conta que a parcela de número 50, no valor de R$267,48, foi debitada na conta corrente da autora,
pertencente ao RÉU/BANCO SANTANDER, no dia 18/12/2015, não sendo, no entanto, repassada a
RÉ/YAMAHA, e nem ao RÉU/BANCO DO BRASIL. Deste modo, afirma que tal parcela foi paga antes da
data do vencimento, porém não computada pelas rés. Afirma que, por este motivo, foi impedida de receber
a contemplação obtida para sua cota. Acrescenta que, ante a necessidade de retirar o bem contemplado,
efetuou novamente o pagamento da parcela de número 50, a qual, devido aos juros e multas, chegou ao
valor de R$330,20. Por tais motivos, requer a repetição do indébito em dobro e a condenação das rés ao
pagamento de valores a título de dano moral.

Determinada a citação ao ID 2791181.

Em contestação de ID 3208730, o REQUERIDO/SANTANDER se manifestou rechaçando os termos da


inicial. Em síntese, afirma que não houve qualquer conduta capaz de gerar dano a parte autora por parte
do banco, tendo o banco réu agido conforme todas as instituições financeiras responsáveis por receber os
títulos de terceiros e repassando os valores ao Banco do Brasil S/A. Aponta que o AUTOR efetuou o
pagamento através do internet banking sendo responsável pela administração dos dados, como código de
barras e etc. Apresenta documento que comprova que não houve qualquer falha do banco, uma vez que
repassa os valores regularmente ao credor (Banco do Brasil S/A), não havendo que se cogitar falta de
repasse por parte deste. Assim, requer a improcedência do feito.

Em audiência de ID 3985796, restou frustrada a possibilidade de acordo.


1855
TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 6926/2020 - Segunda-feira, 22 de Junho de 2020

O RÉU/BANCO DO BRASIL apresentou contestação ao ID 4086377. Preliminarmente, aduziu a sua


ilegitimidade passiva para figurar no polo passivo da demanda, sob o argumento de que “não possui
responsabilidade pelos danos alegados na inicial, vez que a compensação das transações questionadas
são realizados pela corré. Aponta que atua como mero intermediador, mantendo a conta na qual os
valores são disponibilizados, ativa, contudo, não cabe a si o repasse ou depósito dos valores. No mérito,
pugna pela improcedência do feito.

Ao ID 4256620, a parte RÉ/YAMAHA ADMINISTRADORA DE CONSÓRCIO LTDA alegou preliminarmente


a falta de interesse processual, sob a alegação de que a parte autora emitiu o boleto do consórcio em site
não oficial, o que gerou confusão com relação ao pagamento, sendo o mesmo extraviado, não sendo o
valor credito em favor da contestante. Sendo, neste sentido, o dano gerado em razão de culpa exclusiva
de terceiros.

Os autos foram encaminhados para realização de audiência de conciliação no CEJUSC, no entanto restou
frustrada a tentativa, conforme se atesta o termo de ID 12906041.

Instadas a produção de provas, as partes litigantes se manifestaram pelo imediato julgamento do feito.

Éo que cumpre relatar. DECIDO.

Trata-se, portanto, de hipótese de julgamento antecipado da lide, diante da desnecessidade de dilação


probatória, nos termos do art. 355, inc. I, do Código de Processo Civil.

De início, acolho o pedido elaborado pela parte ACIONADA YAMAHA ADMINISTRADORA DE


CONSÓRCIO LTDA para retificação do polo passivo, uma vez que a parte AUTORA indiciou YAMAHA
MOTOR DO BRASIL S/A, no entanto a real garantidora do contrato de seguro sub judice é a YAMAHA
ADMINISTRADORA DE CONSÓRCIO LTDA.

DAS PRELIMINARES

- Ilegitimidade Passiva (BANCO SANTANDER BRASIL S/A e BANCO DO BRASIL S/A).

Preliminarmente, analise-se, em conjunto, a ilegitimidade arguida por BANCO SANTANDER BRASIL S/A
e BANCO DO BRASIL S/A.

O pedido deduzido em juízo imputa a estes réus condutas geradoras de um dano moral. Embora seja
controvertida a existência e responsabilidade pelo dano, possui os corréus legitimidade para figurarem no
polo passivo da presente demanda, não se olvidando que as condições da ação devem ser analisadas
abstratamente, à luz da tese esposada na inicial.

Nesse sentido, as condições da ação se aferem pelo que a inicial contém, abstraída a razão do pedido. A
efetiva responsabilidade pelo alegado dano deve ser objeto de julgamento do mérito da presente, e não
suscita, portanto, a extinção processual sem exame do mérito em relação aos réus.

- Falta de Interesse Processual (YAMAHA ADMINISTRADORA DE CONSÓRCIO LTDA).

De outra banda, a RÉ/YAMAHA ADMINISTRADORA DE CONSÓRCIO LTDA alegou preliminarmente a


falta de interesse processual, sob a alegação de que a parte autora emitiu o boleto do consórcio em site
não oficial.

Destarte, o interesse de agir é configurado pela necessidade, utilidade e adequação, e surge quando a
parte sofre um prejuízo, necessitando da intervenção do Poder Judiciário para se resguardar. No caso, a
sentença é útil e necessária para o AUTOR, que pleiteia a repetição de indébito e a indenização por danos
e morais. Rejeito a preliminar.
1856
TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 6926/2020 - Segunda-feira, 22 de Junho de 2020

Não havendo outras questões preliminares pendentes, passo ao julgamento do mérito.

DO MÉRITO

Trata-se de notória relação de consumo entre as partes, estando caracterizada, in casu, a


responsabilidade objetiva da parte ré fundada no art. 14 do Código de Defesa do Consumidor e na Súmula
479 do Superior Tribunal de Justiça, segundo a qual: As instituições financeiras respondem objetivamente
pelos danos gerados por fortuito interno relativo a fraudes e delitos praticados por terceiros no âmbito de
operações bancárias”. Logo, tal responsabilidade só poderia ser afastada diante de culpa exclusiva da
vítima ou por ausência de falha na prestação dos serviços. O que não ocorreu no caso vertente e se
fundamentará a seguir.

No mérito, a ação é procedente em relação aos RÉUS (YAMAHA ADMINISTRADORA DE CONSÓRCIO


LTDA e BANCO DO BRASIL S/A).

O princípio da boa-fé conduz a este julgamento, na medida em que restou provado o interesse e atuação
da parte autora para a quitação da mensalidade quando lhe era devido o pagamento. Não se identifica,
assim, a arguida hipótese de mau pagamento que ensejaria a exigibilidade do débito, uma vez sendo o
boleto aparentemente verdadeiro para o AUTOR.

Ressalte-se que, segundo consta nos autos, o autor efetuou o pagamento de todas as parcelas referentes
ao consórcio, bem como em duplicidade a parcela 50, ora contestada. No mais, como se deixa entrever o
comprovante de ID 2186357, o AUTOR efetuou o pagamento em 18/12/2015 da referida parcela no valor
de R$267,48. A análise de tal pagamento em cotejo com o extrato de ID 2186357 permite inferir que o
valor pago pela parcela de nº 50 se assemelha aos valores das parcelas de nº48 e 49.

Desta feita, tais documentos lançam credibilidade às alegações do autor e a boa fé.

Neste ponto, mister salientar que também não foi impugnado pelo banco SANTANDER o recebimento dos
valores transferidos para o BANCO DO BRASIL S/A(emissor do boleto). Sublinho: “RESSALTANDO QUE
O BANCO ENVIOU O VALOR PAGO PARA O BANCO DO BRASIL, INSTITUIÇÃO RESPONSÁVEL
PELA EMISSÃO DO BOLETO CONFORME SE VERIFICA NO CÓDIGO DE BARRAS” (fl. 45). Tal
alegação é comprovada por documento constante na mesma fl.45.

Desse modo, não parece razoável responsabilizar o consumidor de boa-fé por uma falha na geração de
boleto, imputável apenas aos fornecedores do serviço (YAMAHA ADMINISTRADORA DE CONSÓRCIO
LTDA e BANCO DO BRASIL S/A) que, alterando diretamente os dados ou indiretamente deixando os seus
sistemas vulneráveis a terceiros de má-fé, deram causa a uma falha na prestação do serviço.

Por outro lado, não apresentam os réus impugnação concreta à veracidade de tais documentos e,
tampouco, argumentos técnicos que provem que o AUTOR teria utilizado canal de terceiros para emissão
do boleto ou, ainda, a possibilidade de fácil identificação da falsidade do boleto, pelo devedor, ou então
medidas de segurança aptas a suprir e evitar este tipo de falha no serviço de emissão de boletos.

Eventual fraude havida, pois, caracteriza-se como fortuito interno, inerente ao serviço explorado pelos
réus(YAMAHA ADMINISTRADORA DE CONSÓRCIO LTDA e BANCO DO BRASIL S/A). Destarte, imputo
à parte ré(YAMAHA ADMINISTRADORA DE CONSÓRCIO LTDA e BANCO DO BRASIL S/A) a
responsabilidade pela ausência de recebimento dos valores, pois devia a credora e seu mandatário terem
exaurido os meios disponíveis para impedir a geração de um falso boleto, o que não restou provado nos
autos.

Assim, merece acolhida o pleito autoral para repetição do indébito em relação aos REQUERIDOS
YAMAHA ADMINISTRADORA DE CONSÓRCIO LTDA e BANCO DO BRASIL S/A, sendo, por sua vez,
improcedente em relação ao RÉU/SANTANDER S/A.
1857
TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 6926/2020 - Segunda-feira, 22 de Junho de 2020

Deve haver, pois, a repetição simples do indébito descrito na inicial, de acordo com os documentos
acostados aos autos, não havendo que se falar em repetição em dobro no caso.

Improcede o pedido de repetição em dobro dos valores cobrados, porque, pelo que já se afere da farta
documentação acostada aos autos, não houve cobrança realizada por dolo ou má fé, mas por equívoco e
engano justificável, incidindo no ponto a Súmula nº 159 do STF.

DOS DANOS MORAIS.

Sabidamente, dano moral é toda agressão injusta a bens imateriais do ser humano que integram os
direitos da personalidade, como a honra, a imagem, a intimidade, a integridade física, o nome. Em suma,
configura dano moral o comportamento que atenta contra atributos inerentes à pessoa e a sua dignidade.

Não é toda e qualquer contrariedade a direitos e interesses da pessoa que caracteriza um dano moral.
Apenas lesões efetivamente graves, que, fugindo à normalidade, causem sofrimento, vexame, dor ou
humilhação, alterando o equilíbrio psicológico do ofendido, são passíveis de indenização. Desconfortos,
mágoas, irritações e aborrecimentos são sentimentos comuns e inerentes à vida em sociedade. Não
extrapolando que o seja socialmente aceitável, tendo-se como paradigma uma pessoa com sensibilidade
ético-social comum, não configuram dano moral indenizável.

O caso sob julgamento gerou dano moral indenizável pelos RÉUS/ YAMAHA E BANCO DO BRASIL S/A.

O fato do AUTOR ser impedido de receber seu prêmio do consórcio indubitavelmente causou-lhe
transtornos que desbordaram do mero aborrecimento cotidiano, gerando danos morais indenizáveis.

Quanto ao valor da indenização, partindo-se da premissa de que a reparação por danos morais não pode
configurar causa de enriquecimento ilícito ao credor, e consequente empobrecimento sem causa pelo
devedor, tendo em conta os princípios da razoabilidade e proporcionalidade, a reprovação e o desestímulo
ao fato danoso, a extensão do dano e a capacidade econômica das partes, entendo por bem fixá-lo em R$
3.000,00 (três mil reais), afigurando-se excessivo o montante reclamado na inicial.

De outra banda improcede qualquer pedido de indenização pelo RÉU SANTANDER S/A, uma vez não
comprovada a geração de dano pelo mencionado RÉU.

DO DISPOSITIVO

Ante o exposto, com suporte no art. 487, I, do CPC, afastando as preliminares suscitadas,
IMPROCEDENTES os pedidos da parte AUTORA em relação ao RÉU BANCO SANTANDER S/A. Por
outro lado, JULGO PARCIALMENTE PROCEDENTES os pedidos formulados em face das partes RÉS
YAMAHA ADMINISTRADORA DE CONSÓRCIO LTDA e BANCO DO BRASIL S/A, para:

a) condená-las à devolução na modalidade simples dos valores pagos a título da parcela nº 50 do


consórcio, evidenciada no comprovante de ID 2186357, corrigida monetariamente pelo INPC/IBGE desde
a data do pagamento indevido(12/18/2014), acrescida de juros de mora de 1% ao mês a contar da citação.

b) condená-las ao pagamento de indenização a título de danos morais na importância equivalente a R$


3.000,00. Sobre a condenação por danos morais deverão incidir juros de mora de 1% ao mês a contar do
trânsito em julgado e correção monetária a partir desta sentença, de acordo com o INPC-IBGE (SÚMULA
362/STJ: ‘A correção monetária do valor da indenização do dano moral incide desde a data do
arbitramento’).

IMPROCEDENTE o pedido de devolução em dobro.

Observa-se que a parte AUTORA decaiu em parte mínima do pedido em relação aos RÉUS YAMAHA
1858
TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 6926/2020 - Segunda-feira, 22 de Junho de 2020

ADMINISTRADORA DE CONSÓRCIO LTDA e BANCO DO BRASIL S/A. Nos termos do art. 86 do CPC,
caberá à parte RÉ (YAMAHA ADMINISTRADORA DE CONSÓRCIO LTDA e BANCO DO BRASIL S/A)
suportar o pagamento das custas processuais, bem como pagar horários advocatícios fixados em 10% do
valor da causa, corrigido monetariamente desde o ajuizamento pelo INPC/IBGE, acrescidos de juros de
mora de 1% ao mês a contar do trânsito em julgado.

Em relação ao RÉU SANTANDER S/A, a parte AUTORA foi sucumbente, portanto deverá pagar horários
advocatícios fixados em 10% do valor da causa, corrigido monetariamente desde o ajuizamento pelo
INPC/IBGE, acrescidos de juros de mora de 1% ao mês a contar do trânsito em julgado.

As custas deverão ser rateadas entre as REQUERIDAS YAMAHA ADMINISTRADORA DE CONSÓRCIO


LTDA e BANCO DO BRASIL S/A e a parte AUTORA. No entanto, a execução da verba de sucumbência
fica sobrestada em relação à parte AUTORA porque beneficiária da gratuidade processual.

A Secretaria deverá retificar o polo passivo conforme solicitado na contestação de ID 4256620.

P. R. I. Preclusas as vias impugnatórias e certificado o trânsito em julgado, arquivem-se. Cumpra-se.

ANANINDEUA, 21 de maio de 2020.

HAILA HAASE DE MIRANDA

Juiz(a) de Direito

1ª Vara Cível e Empresarial de Ananindeua

Rua Cláudio Sanders, 193, - até 999/1000, Centro, ANANINDEUA - PA - CEP: 67030-325

Telefone: (91) 32014983

Número do processo: 0807258-53.2017.8.14.0006 Participação: AUTOR Nome: VALDIRENE GOMES


DOS SANTOS FURTADO Participação: ADVOGADO Nome: BARBARA LIZ FERNANDES MOURA OAB:
28154/PA Participação: ADVOGADO Nome: CARLA CAMILA PANTOJA GOES OAB: 21874/PA
Participação: REU Nome: BANCO YAMAHA MOTOR DO BRASIL S.A. Participação: ADVOGADO Nome:
MARCIO ALEXANDRE MALFATTI OAB: 19254/PA Participação: REU Nome: BANCO DO BRASIL SA
Participação: ADVOGADO Nome: NELSON WILIANS FRATONI RODRIGUES OAB: 15201/PA
Participação: REU Nome: BANCO SANTANDER (BRASIL) S.A. Participação: ADVOGADO Nome: JOAO
THOMAZ PRAZERES GONDIM registrado(a) civilmente como JOAO THOMAZ PRAZERES GONDIM
OAB: 62192/RJ

ESTADO DO PARÁ

PODER JUDICIÁRIO

1ª Vara Cível e Empresarial de Ananindeua


1859
TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 6926/2020 - Segunda-feira, 22 de Junho de 2020

PROCESSO: 0807258-53.2017.8.14.0006

PROCEDIMENTO COMUM CÍVEL (7)

[Consórcio, Dever de Informação]

AUTOR: VALDIRENE GOMES DOS SANTOS FURTADO

Advogados do(a) AUTOR: BARBARA LIZ FERNANDES MOURA - PA28154, CARLA CAMILA
PANTOJA GOES - PA21874

Polo Passivo: Nome: YAMAHA ADMINISTRADORA DE CONSÓRCIO LTDA.


Endereço: Rodovia Presidente Dutra, - do km 210,002 ao km 223,000, Jardim Álamo, GUARULHOS -
SP - CEP: 07178-580
Nome: BANCO DO BRASIL SA
Endereço: Rodovia BR-316, - do km 3,100 ao km 4,498 - lado par, Guanabara, ANANINDEUA - PA -
CEP: 67110-000
Nome: BANCO SANTANDER (BRASIL) S.A.
Endereço: Travessa We-71, (Cj Cidade Nova VII), Cidade Nova, ANANINDEUA - PA - CEP: 67140-674

Advogado do(a) REU: MARCIO ALEXANDRE MALFATTI - 9482


Advogado do(a) REU: NELSON WILIANS FRATONI RODRIGUES - PA15201-A
Advogado do(a) REU: JOAO THOMAZ PRAZERES GONDIM - RJ62192

SENTENÇA

Trata-se de “AÇÃO DE REPETIÇÃO DE INDÉBITO C/C PEDIDO DE INDENIZAÇÃO POR DANOS


MORAIS” envolvendo as partes acima mencionadas.

Em síntese, narra a peça de ingresso que a parte AUTORA adquiriu consórcio automobilístico junto a
REQUERIDA YAMAHA referente a uma motocicleta CRYPTON ED LICEN, cujo financiamento total se
daria em 60 parcelas, as quais teriam sido pagas com regularidade, a exceção da parcela de número 50.
Conta que a parcela de número 50, no valor de R$267,48, foi debitada na conta corrente da autora,
pertencente ao RÉU/BANCO SANTANDER, no dia 18/12/2015, não sendo, no entanto, repassada a
RÉ/YAMAHA, e nem ao RÉU/BANCO DO BRASIL. Deste modo, afirma que tal parcela foi paga antes da
data do vencimento, porém não computada pelas rés. Afirma que, por este motivo, foi impedida de receber
a contemplação obtida para sua cota. Acrescenta que, ante a necessidade de retirar o bem contemplado,
efetuou novamente o pagamento da parcela de número 50, a qual, devido aos juros e multas, chegou ao
valor de R$330,20. Por tais motivos, requer a repetição do indébito em dobro e a condenação das rés ao
pagamento de valores a título de dano moral.

Determinada a citação ao ID 2791181.

Em contestação de ID 3208730, o REQUERIDO/SANTANDER se manifestou rechaçando os termos da


inicial. Em síntese, afirma que não houve qualquer conduta capaz de gerar dano a parte autora por parte
do banco, tendo o banco réu agido conforme todas as instituições financeiras responsáveis por receber os
títulos de terceiros e repassando os valores ao Banco do Brasil S/A. Aponta que o AUTOR efetuou o
pagamento através do internet banking sendo responsável pela administração dos dados, como código de
barras e etc. Apresenta documento que comprova que não houve qualquer falha do banco, uma vez que
repassa os valores regularmente ao credor (Banco do Brasil S/A), não havendo que se cogitar falta de
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TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 6926/2020 - Segunda-feira, 22 de Junho de 2020

repasse por parte deste. Assim, requer a improcedência do feito.

Em audiência de ID 3985796, restou frustrada a possibilidade de acordo.

O RÉU/BANCO DO BRASIL apresentou contestação ao ID 4086377. Preliminarmente, aduziu a sua


ilegitimidade passiva para figurar no polo passivo da demanda, sob o argumento de que “não possui
responsabilidade pelos danos alegados na inicial, vez que a compensação das transações questionadas
são realizados pela corré. Aponta que atua como mero intermediador, mantendo a conta na qual os
valores são disponibilizados, ativa, contudo, não cabe a si o repasse ou depósito dos valores. No mérito,
pugna pela improcedência do feito.

Ao ID 4256620, a parte RÉ/YAMAHA ADMINISTRADORA DE CONSÓRCIO LTDA alegou preliminarmente


a falta de interesse processual, sob a alegação de que a parte autora emitiu o boleto do consórcio em site
não oficial, o que gerou confusão com relação ao pagamento, sendo o mesmo extraviado, não sendo o
valor credito em favor da contestante. Sendo, neste sentido, o dano gerado em razão de culpa exclusiva
de terceiros.

Os autos foram encaminhados para realização de audiência de conciliação no CEJUSC, no entanto restou
frustrada a tentativa, conforme se atesta o termo de ID 12906041.

Instadas a produção de provas, as partes litigantes se manifestaram pelo imediato julgamento do feito.

Éo que cumpre relatar. DECIDO.

Trata-se, portanto, de hipótese de julgamento antecipado da lide, diante da desnecessidade de dilação


probatória, nos termos do art. 355, inc. I, do Código de Processo Civil.

De início, acolho o pedido elaborado pela parte ACIONADA YAMAHA ADMINISTRADORA DE


CONSÓRCIO LTDA para retificação do polo passivo, uma vez que a parte AUTORA indiciou YAMAHA
MOTOR DO BRASIL S/A, no entanto a real garantidora do contrato de seguro sub judice é a YAMAHA
ADMINISTRADORA DE CONSÓRCIO LTDA.

DAS PRELIMINARES

- Ilegitimidade Passiva (BANCO SANTANDER BRASIL S/A e BANCO DO BRASIL S/A).

Preliminarmente, analise-se, em conjunto, a ilegitimidade arguida por BANCO SANTANDER BRASIL S/A
e BANCO DO BRASIL S/A.

O pedido deduzido em juízo imputa a estes réus condutas geradoras de um dano moral. Embora seja
controvertida a existência e responsabilidade pelo dano, possui os corréus legitimidade para figurarem no
polo passivo da presente demanda, não se olvidando que as condições da ação devem ser analisadas
abstratamente, à luz da tese esposada na inicial.

Nesse sentido, as condições da ação se aferem pelo que a inicial contém, abstraída a razão do pedido. A
efetiva responsabilidade pelo alegado dano deve ser objeto de julgamento do mérito da presente, e não
suscita, portanto, a extinção processual sem exame do mérito em relação aos réus.

- Falta de Interesse Processual (YAMAHA ADMINISTRADORA DE CONSÓRCIO LTDA).

De outra banda, a RÉ/YAMAHA ADMINISTRADORA DE CONSÓRCIO LTDA alegou preliminarmente a


falta de interesse processual, sob a alegação de que a parte autora emitiu o boleto do consórcio em site
não oficial.
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TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 6926/2020 - Segunda-feira, 22 de Junho de 2020

Destarte, o interesse de agir é configurado pela necessidade, utilidade e adequação, e surge quando a
parte sofre um prejuízo, necessitando da intervenção do Poder Judiciário para se resguardar. No caso, a
sentença é útil e necessária para o AUTOR, que pleiteia a repetição de indébito e a indenização por danos
e morais. Rejeito a preliminar.

Não havendo outras questões preliminares pendentes, passo ao julgamento do mérito.

DO MÉRITO

Trata-se de notória relação de consumo entre as partes, estando caracterizada, in casu, a


responsabilidade objetiva da parte ré fundada no art. 14 do Código de Defesa do Consumidor e na Súmula
479 do Superior Tribunal de Justiça, segundo a qual: As instituições financeiras respondem objetivamente
pelos danos gerados por fortuito interno relativo a fraudes e delitos praticados por terceiros no âmbito de
operações bancárias”. Logo, tal responsabilidade só poderia ser afastada diante de culpa exclusiva da
vítima ou por ausência de falha na prestação dos serviços. O que não ocorreu no caso vertente e se
fundamentará a seguir.

No mérito, a ação é procedente em relação aos RÉUS (YAMAHA ADMINISTRADORA DE CONSÓRCIO


LTDA e BANCO DO BRASIL S/A).

O princípio da boa-fé conduz a este julgamento, na medida em que restou provado o interesse e atuação
da parte autora para a quitação da mensalidade quando lhe era devido o pagamento. Não se identifica,
assim, a arguida hipótese de mau pagamento que ensejaria a exigibilidade do débito, uma vez sendo o
boleto aparentemente verdadeiro para o AUTOR.

Ressalte-se que, segundo consta nos autos, o autor efetuou o pagamento de todas as parcelas referentes
ao consórcio, bem como em duplicidade a parcela 50, ora contestada. No mais, como se deixa entrever o
comprovante de ID 2186357, o AUTOR efetuou o pagamento em 18/12/2015 da referida parcela no valor
de R$267,48. A análise de tal pagamento em cotejo com o extrato de ID 2186357 permite inferir que o
valor pago pela parcela de nº 50 se assemelha aos valores das parcelas de nº48 e 49.

Desta feita, tais documentos lançam credibilidade às alegações do autor e a boa fé.

Neste ponto, mister salientar que também não foi impugnado pelo banco SANTANDER o recebimento dos
valores transferidos para o BANCO DO BRASIL S/A(emissor do boleto). Sublinho: “RESSALTANDO QUE
O BANCO ENVIOU O VALOR PAGO PARA O BANCO DO BRASIL, INSTITUIÇÃO RESPONSÁVEL
PELA EMISSÃO DO BOLETO CONFORME SE VERIFICA NO CÓDIGO DE BARRAS” (fl. 45). Tal
alegação é comprovada por documento constante na mesma fl.45.

Desse modo, não parece razoável responsabilizar o consumidor de boa-fé por uma falha na geração de
boleto, imputável apenas aos fornecedores do serviço (YAMAHA ADMINISTRADORA DE CONSÓRCIO
LTDA e BANCO DO BRASIL S/A) que, alterando diretamente os dados ou indiretamente deixando os seus
sistemas vulneráveis a terceiros de má-fé, deram causa a uma falha na prestação do serviço.

Por outro lado, não apresentam os réus impugnação concreta à veracidade de tais documentos e,
tampouco, argumentos técnicos que provem que o AUTOR teria utilizado canal de terceiros para emissão
do boleto ou, ainda, a possibilidade de fácil identificação da falsidade do boleto, pelo devedor, ou então
medidas de segurança aptas a suprir e evitar este tipo de falha no serviço de emissão de boletos.

Eventual fraude havida, pois, caracteriza-se como fortuito interno, inerente ao serviço explorado pelos
réus(YAMAHA ADMINISTRADORA DE CONSÓRCIO LTDA e BANCO DO BRASIL S/A). Destarte, imputo
à parte ré(YAMAHA ADMINISTRADORA DE CONSÓRCIO LTDA e BANCO DO BRASIL S/A) a
responsabilidade pela ausência de recebimento dos valores, pois devia a credora e seu mandatário terem
exaurido os meios disponíveis para impedir a geração de um falso boleto, o que não restou provado nos
autos.
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TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 6926/2020 - Segunda-feira, 22 de Junho de 2020

Assim, merece acolhida o pleito autoral para repetição do indébito em relação aos REQUERIDOS
YAMAHA ADMINISTRADORA DE CONSÓRCIO LTDA e BANCO DO BRASIL S/A, sendo, por sua vez,
improcedente em relação ao RÉU/SANTANDER S/A.

Deve haver, pois, a repetição simples do indébito descrito na inicial, de acordo com os documentos
acostados aos autos, não havendo que se falar em repetição em dobro no caso.

Improcede o pedido de repetição em dobro dos valores cobrados, porque, pelo que já se afere da farta
documentação acostada aos autos, não houve cobrança realizada por dolo ou má fé, mas por equívoco e
engano justificável, incidindo no ponto a Súmula nº 159 do STF.

DOS DANOS MORAIS.

Sabidamente, dano moral é toda agressão injusta a bens imateriais do ser humano que integram os
direitos da personalidade, como a honra, a imagem, a intimidade, a integridade física, o nome. Em suma,
configura dano moral o comportamento que atenta contra atributos inerentes à pessoa e a sua dignidade.

Não é toda e qualquer contrariedade a direitos e interesses da pessoa que caracteriza um dano moral.
Apenas lesões efetivamente graves, que, fugindo à normalidade, causem sofrimento, vexame, dor ou
humilhação, alterando o equilíbrio psicológico do ofendido, são passíveis de indenização. Desconfortos,
mágoas, irritações e aborrecimentos são sentimentos comuns e inerentes à vida em sociedade. Não
extrapolando que o seja socialmente aceitável, tendo-se como paradigma uma pessoa com sensibilidade
ético-social comum, não configuram dano moral indenizável.

O caso sob julgamento gerou dano moral indenizável pelos RÉUS/ YAMAHA E BANCO DO BRASIL S/A.

O fato do AUTOR ser impedido de receber seu prêmio do consórcio indubitavelmente causou-lhe
transtornos que desbordaram do mero aborrecimento cotidiano, gerando danos morais indenizáveis.

Quanto ao valor da indenização, partindo-se da premissa de que a reparação por danos morais não pode
configurar causa de enriquecimento ilícito ao credor, e consequente empobrecimento sem causa pelo
devedor, tendo em conta os princípios da razoabilidade e proporcionalidade, a reprovação e o desestímulo
ao fato danoso, a extensão do dano e a capacidade econômica das partes, entendo por bem fixá-lo em R$
3.000,00 (três mil reais), afigurando-se excessivo o montante reclamado na inicial.

De outra banda improcede qualquer pedido de indenização pelo RÉU SANTANDER S/A, uma vez não
comprovada a geração de dano pelo mencionado RÉU.

DO DISPOSITIVO

Ante o exposto, com suporte no art. 487, I, do CPC, afastando as preliminares suscitadas,
IMPROCEDENTES os pedidos da parte AUTORA em relação ao RÉU BANCO SANTANDER S/A. Por
outro lado, JULGO PARCIALMENTE PROCEDENTES os pedidos formulados em face das partes RÉS
YAMAHA ADMINISTRADORA DE CONSÓRCIO LTDA e BANCO DO BRASIL S/A, para:

a) condená-las à devolução na modalidade simples dos valores pagos a título da parcela nº 50 do


consórcio, evidenciada no comprovante de ID 2186357, corrigida monetariamente pelo INPC/IBGE desde
a data do pagamento indevido(12/18/2014), acrescida de juros de mora de 1% ao mês a contar da citação.

b) condená-las ao pagamento de indenização a título de danos morais na importância equivalente a R$


3.000,00. Sobre a condenação por danos morais deverão incidir juros de mora de 1% ao mês a contar do
trânsito em julgado e correção monetária a partir desta sentença, de acordo com o INPC-IBGE (SÚMULA
362/STJ: ‘A correção monetária do valor da indenização do dano moral incide desde a data do
arbitramento’).
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IMPROCEDENTE o pedido de devolução em dobro.

Observa-se que a parte AUTORA decaiu em parte mínima do pedido em relação aos RÉUS YAMAHA
ADMINISTRADORA DE CONSÓRCIO LTDA e BANCO DO BRASIL S/A. Nos termos do art. 86 do CPC,
caberá à parte RÉ (YAMAHA ADMINISTRADORA DE CONSÓRCIO LTDA e BANCO DO BRASIL S/A)
suportar o pagamento das custas processuais, bem como pagar horários advocatícios fixados em 10% do
valor da causa, corrigido monetariamente desde o ajuizamento pelo INPC/IBGE, acrescidos de juros de
mora de 1% ao mês a contar do trânsito em julgado.

Em relação ao RÉU SANTANDER S/A, a parte AUTORA foi sucumbente, portanto deverá pagar horários
advocatícios fixados em 10% do valor da causa, corrigido monetariamente desde o ajuizamento pelo
INPC/IBGE, acrescidos de juros de mora de 1% ao mês a contar do trânsito em julgado.

As custas deverão ser rateadas entre as REQUERIDAS YAMAHA ADMINISTRADORA DE CONSÓRCIO


LTDA e BANCO DO BRASIL S/A e a parte AUTORA. No entanto, a execução da verba de sucumbência
fica sobrestada em relação à parte AUTORA porque beneficiária da gratuidade processual.

A Secretaria deverá retificar o polo passivo conforme solicitado na contestação de ID 4256620.

P. R. I. Preclusas as vias impugnatórias e certificado o trânsito em julgado, arquivem-se. Cumpra-se.

ANANINDEUA, 21 de maio de 2020.

HAILA HAASE DE MIRANDA

Juiz(a) de Direito

1ª Vara Cível e Empresarial de Ananindeua

Rua Cláudio Sanders, 193, - até 999/1000, Centro, ANANINDEUA - PA - CEP: 67030-325

Telefone: (91) 32014983

Número do processo: 0807258-53.2017.8.14.0006 Participação: AUTOR Nome: VALDIRENE GOMES


DOS SANTOS FURTADO Participação: ADVOGADO Nome: BARBARA LIZ FERNANDES MOURA OAB:
28154/PA Participação: ADVOGADO Nome: CARLA CAMILA PANTOJA GOES OAB: 21874/PA
Participação: REU Nome: BANCO YAMAHA MOTOR DO BRASIL S.A. Participação: ADVOGADO Nome:
MARCIO ALEXANDRE MALFATTI OAB: 19254/PA Participação: REU Nome: BANCO DO BRASIL SA
Participação: ADVOGADO Nome: NELSON WILIANS FRATONI RODRIGUES OAB: 15201/PA
Participação: REU Nome: BANCO SANTANDER (BRASIL) S.A. Participação: ADVOGADO Nome: JOAO
THOMAZ PRAZERES GONDIM registrado(a) civilmente como JOAO THOMAZ PRAZERES GONDIM
OAB: 62192/RJ

ESTADO DO PARÁ

PODER JUDICIÁRIO
1864
TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 6926/2020 - Segunda-feira, 22 de Junho de 2020

1ª Vara Cível e Empresarial de Ananindeua

PROCESSO: 0807258-53.2017.8.14.0006

PROCEDIMENTO COMUM CÍVEL (7)

[Consórcio, Dever de Informação]

AUTOR: VALDIRENE GOMES DOS SANTOS FURTADO

Advogados do(a) AUTOR: BARBARA LIZ FERNANDES MOURA - PA28154, CARLA CAMILA
PANTOJA GOES - PA21874

Polo Passivo: Nome: YAMAHA ADMINISTRADORA DE CONSÓRCIO LTDA.


Endereço: Rodovia Presidente Dutra, - do km 210,002 ao km 223,000, Jardim Álamo, GUARULHOS -
SP - CEP: 07178-580
Nome: BANCO DO BRASIL SA
Endereço: Rodovia BR-316, - do km 3,100 ao km 4,498 - lado par, Guanabara, ANANINDEUA - PA -
CEP: 67110-000
Nome: BANCO SANTANDER (BRASIL) S.A.
Endereço: Travessa We-71, (Cj Cidade Nova VII), Cidade Nova, ANANINDEUA - PA - CEP: 67140-674

Advogado do(a) REU: MARCIO ALEXANDRE MALFATTI - 9482


Advogado do(a) REU: NELSON WILIANS FRATONI RODRIGUES - PA15201-A
Advogado do(a) REU: JOAO THOMAZ PRAZERES GONDIM - RJ62192

SENTENÇA

Trata-se de “AÇÃO DE REPETIÇÃO DE INDÉBITO C/C PEDIDO DE INDENIZAÇÃO POR DANOS


MORAIS” envolvendo as partes acima mencionadas.

Em síntese, narra a peça de ingresso que a parte AUTORA adquiriu consórcio automobilístico junto a
REQUERIDA YAMAHA referente a uma motocicleta CRYPTON ED LICEN, cujo financiamento total se
daria em 60 parcelas, as quais teriam sido pagas com regularidade, a exceção da parcela de número 50.
Conta que a parcela de número 50, no valor de R$267,48, foi debitada na conta corrente da autora,
pertencente ao RÉU/BANCO SANTANDER, no dia 18/12/2015, não sendo, no entanto, repassada a
RÉ/YAMAHA, e nem ao RÉU/BANCO DO BRASIL. Deste modo, afirma que tal parcela foi paga antes da
data do vencimento, porém não computada pelas rés. Afirma que, por este motivo, foi impedida de receber
a contemplação obtida para sua cota. Acrescenta que, ante a necessidade de retirar o bem contemplado,
efetuou novamente o pagamento da parcela de número 50, a qual, devido aos juros e multas, chegou ao
valor de R$330,20. Por tais motivos, requer a repetição do indébito em dobro e a condenação das rés ao
pagamento de valores a título de dano moral.

Determinada a citação ao ID 2791181.

Em contestação de ID 3208730, o REQUERIDO/SANTANDER se manifestou rechaçando os termos da


inicial. Em síntese, afirma que não houve qualquer conduta capaz de gerar dano a parte autora por parte
do banco, tendo o banco réu agido conforme todas as instituições financeiras responsáveis por receber os
títulos de terceiros e repassando os valores ao Banco do Brasil S/A. Aponta que o AUTOR efetuou o
pagamento através do internet banking sendo responsável pela administração dos dados, como código de
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TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 6926/2020 - Segunda-feira, 22 de Junho de 2020

barras e etc. Apresenta documento que comprova que não houve qualquer falha do banco, uma vez que
repassa os valores regularmente ao credor (Banco do Brasil S/A), não havendo que se cogitar falta de
repasse por parte deste. Assim, requer a improcedência do feito.

Em audiência de ID 3985796, restou frustrada a possibilidade de acordo.

O RÉU/BANCO DO BRASIL apresentou contestação ao ID 4086377. Preliminarmente, aduziu a sua


ilegitimidade passiva para figurar no polo passivo da demanda, sob o argumento de que “não possui
responsabilidade pelos danos alegados na inicial, vez que a compensação das transações questionadas
são realizados pela corré. Aponta que atua como mero intermediador, mantendo a conta na qual os
valores são disponibilizados, ativa, contudo, não cabe a si o repasse ou depósito dos valores. No mérito,
pugna pela improcedência do feito.

Ao ID 4256620, a parte RÉ/YAMAHA ADMINISTRADORA DE CONSÓRCIO LTDA alegou preliminarmente


a falta de interesse processual, sob a alegação de que a parte autora emitiu o boleto do consórcio em site
não oficial, o que gerou confusão com relação ao pagamento, sendo o mesmo extraviado, não sendo o
valor credito em favor da contestante. Sendo, neste sentido, o dano gerado em razão de culpa exclusiva
de terceiros.

Os autos foram encaminhados para realização de audiência de conciliação no CEJUSC, no entanto restou
frustrada a tentativa, conforme se atesta o termo de ID 12906041.

Instadas a produção de provas, as partes litigantes se manifestaram pelo imediato julgamento do feito.

Éo que cumpre relatar. DECIDO.

Trata-se, portanto, de hipótese de julgamento antecipado da lide, diante da desnecessidade de dilação


probatória, nos termos do art. 355, inc. I, do Código de Processo Civil.

De início, acolho o pedido elaborado pela parte ACIONADA YAMAHA ADMINISTRADORA DE


CONSÓRCIO LTDA para retificação do polo passivo, uma vez que a parte AUTORA indiciou YAMAHA
MOTOR DO BRASIL S/A, no entanto a real garantidora do contrato de seguro sub judice é a YAMAHA
ADMINISTRADORA DE CONSÓRCIO LTDA.

DAS PRELIMINARES

- Ilegitimidade Passiva (BANCO SANTANDER BRASIL S/A e BANCO DO BRASIL S/A).

Preliminarmente, analise-se, em conjunto, a ilegitimidade arguida por BANCO SANTANDER BRASIL S/A
e BANCO DO BRASIL S/A.

O pedido deduzido em juízo imputa a estes réus condutas geradoras de um dano moral. Embora seja
controvertida a existência e responsabilidade pelo dano, possui os corréus legitimidade para figurarem no
polo passivo da presente demanda, não se olvidando que as condições da ação devem ser analisadas
abstratamente, à luz da tese esposada na inicial.

Nesse sentido, as condições da ação se aferem pelo que a inicial contém, abstraída a razão do pedido. A
efetiva responsabilidade pelo alegado dano deve ser objeto de julgamento do mérito da presente, e não
suscita, portanto, a extinção processual sem exame do mérito em relação aos réus.

- Falta de Interesse Processual (YAMAHA ADMINISTRADORA DE CONSÓRCIO LTDA).

De outra banda, a RÉ/YAMAHA ADMINISTRADORA DE CONSÓRCIO LTDA alegou preliminarmente a


falta de interesse processual, sob a alegação de que a parte autora emitiu o boleto do consórcio em site
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TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 6926/2020 - Segunda-feira, 22 de Junho de 2020

não oficial.

Destarte, o interesse de agir é configurado pela necessidade, utilidade e adequação, e surge quando a
parte sofre um prejuízo, necessitando da intervenção do Poder Judiciário para se resguardar. No caso, a
sentença é útil e necessária para o AUTOR, que pleiteia a repetição de indébito e a indenização por danos
e morais. Rejeito a preliminar.

Não havendo outras questões preliminares pendentes, passo ao julgamento do mérito.

DO MÉRITO

Trata-se de notória relação de consumo entre as partes, estando caracterizada, in casu, a


responsabilidade objetiva da parte ré fundada no art. 14 do Código de Defesa do Consumidor e na Súmula
479 do Superior Tribunal de Justiça, segundo a qual: As instituições financeiras respondem objetivamente
pelos danos gerados por fortuito interno relativo a fraudes e delitos praticados por terceiros no âmbito de
operações bancárias”. Logo, tal responsabilidade só poderia ser afastada diante de culpa exclusiva da
vítima ou por ausência de falha na prestação dos serviços. O que não ocorreu no caso vertente e se
fundamentará a seguir.

No mérito, a ação é procedente em relação aos RÉUS (YAMAHA ADMINISTRADORA DE CONSÓRCIO


LTDA e BANCO DO BRASIL S/A).

O princípio da boa-fé conduz a este julgamento, na medida em que restou provado o interesse e atuação
da parte autora para a quitação da mensalidade quando lhe era devido o pagamento. Não se identifica,
assim, a arguida hipótese de mau pagamento que ensejaria a exigibilidade do débito, uma vez sendo o
boleto aparentemente verdadeiro para o AUTOR.

Ressalte-se que, segundo consta nos autos, o autor efetuou o pagamento de todas as parcelas referentes
ao consórcio, bem como em duplicidade a parcela 50, ora contestada. No mais, como se deixa entrever o
comprovante de ID 2186357, o AUTOR efetuou o pagamento em 18/12/2015 da referida parcela no valor
de R$267,48. A análise de tal pagamento em cotejo com o extrato de ID 2186357 permite inferir que o
valor pago pela parcela de nº 50 se assemelha aos valores das parcelas de nº48 e 49.

Desta feita, tais documentos lançam credibilidade às alegações do autor e a boa fé.

Neste ponto, mister salientar que também não foi impugnado pelo banco SANTANDER o recebimento dos
valores transferidos para o BANCO DO BRASIL S/A(emissor do boleto). Sublinho: “RESSALTANDO QUE
O BANCO ENVIOU O VALOR PAGO PARA O BANCO DO BRASIL, INSTITUIÇÃO RESPONSÁVEL
PELA EMISSÃO DO BOLETO CONFORME SE VERIFICA NO CÓDIGO DE BARRAS” (fl. 45). Tal
alegação é comprovada por documento constante na mesma fl.45.

Desse modo, não parece razoável responsabilizar o consumidor de boa-fé por uma falha na geração de
boleto, imputável apenas aos fornecedores do serviço (YAMAHA ADMINISTRADORA DE CONSÓRCIO
LTDA e BANCO DO BRASIL S/A) que, alterando diretamente os dados ou indiretamente deixando os seus
sistemas vulneráveis a terceiros de má-fé, deram causa a uma falha na prestação do serviço.

Por outro lado, não apresentam os réus impugnação concreta à veracidade de tais documentos e,
tampouco, argumentos técnicos que provem que o AUTOR teria utilizado canal de terceiros para emissão
do boleto ou, ainda, a possibilidade de fácil identificação da falsidade do boleto, pelo devedor, ou então
medidas de segurança aptas a suprir e evitar este tipo de falha no serviço de emissão de boletos.

Eventual fraude havida, pois, caracteriza-se como fortuito interno, inerente ao serviço explorado pelos
réus(YAMAHA ADMINISTRADORA DE CONSÓRCIO LTDA e BANCO DO BRASIL S/A). Destarte, imputo
à parte ré(YAMAHA ADMINISTRADORA DE CONSÓRCIO LTDA e BANCO DO BRASIL S/A) a
responsabilidade pela ausência de recebimento dos valores, pois devia a credora e seu mandatário terem
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TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 6926/2020 - Segunda-feira, 22 de Junho de 2020

exaurido os meios disponíveis para impedir a geração de um falso boleto, o que não restou provado nos
autos.

Assim, merece acolhida o pleito autoral para repetição do indébito em relação aos REQUERIDOS
YAMAHA ADMINISTRADORA DE CONSÓRCIO LTDA e BANCO DO BRASIL S/A, sendo, por sua vez,
improcedente em relação ao RÉU/SANTANDER S/A.

Deve haver, pois, a repetição simples do indébito descrito na inicial, de acordo com os documentos
acostados aos autos, não havendo que se falar em repetição em dobro no caso.

Improcede o pedido de repetição em dobro dos valores cobrados, porque, pelo que já se afere da farta
documentação acostada aos autos, não houve cobrança realizada por dolo ou má fé, mas por equívoco e
engano justificável, incidindo no ponto a Súmula nº 159 do STF.

DOS DANOS MORAIS.

Sabidamente, dano moral é toda agressão injusta a bens imateriais do ser humano que integram os
direitos da personalidade, como a honra, a imagem, a intimidade, a integridade física, o nome. Em suma,
configura dano moral o comportamento que atenta contra atributos inerentes à pessoa e a sua dignidade.

Não é toda e qualquer contrariedade a direitos e interesses da pessoa que caracteriza um dano moral.
Apenas lesões efetivamente graves, que, fugindo à normalidade, causem sofrimento, vexame, dor ou
humilhação, alterando o equilíbrio psicológico do ofendido, são passíveis de indenização. Desconfortos,
mágoas, irritações e aborrecimentos são sentimentos comuns e inerentes à vida em sociedade. Não
extrapolando que o seja socialmente aceitável, tendo-se como paradigma uma pessoa com sensibilidade
ético-social comum, não configuram dano moral indenizável.

O caso sob julgamento gerou dano moral indenizável pelos RÉUS/ YAMAHA E BANCO DO BRASIL S/A.

O fato do AUTOR ser impedido de receber seu prêmio do consórcio indubitavelmente causou-lhe
transtornos que desbordaram do mero aborrecimento cotidiano, gerando danos morais indenizáveis.

Quanto ao valor da indenização, partindo-se da premissa de que a reparação por danos morais não pode
configurar causa de enriquecimento ilícito ao credor, e consequente empobrecimento sem causa pelo
devedor, tendo em conta os princípios da razoabilidade e proporcionalidade, a reprovação e o desestímulo
ao fato danoso, a extensão do dano e a capacidade econômica das partes, entendo por bem fixá-lo em R$
3.000,00 (três mil reais), afigurando-se excessivo o montante reclamado na inicial.

De outra banda improcede qualquer pedido de indenização pelo RÉU SANTANDER S/A, uma vez não
comprovada a geração de dano pelo mencionado RÉU.

DO DISPOSITIVO

Ante o exposto, com suporte no art. 487, I, do CPC, afastando as preliminares suscitadas,
IMPROCEDENTES os pedidos da parte AUTORA em relação ao RÉU BANCO SANTANDER S/A. Por
outro lado, JULGO PARCIALMENTE PROCEDENTES os pedidos formulados em face das partes RÉS
YAMAHA ADMINISTRADORA DE CONSÓRCIO LTDA e BANCO DO BRASIL S/A, para:

a) condená-las à devolução na modalidade simples dos valores pagos a título da parcela nº 50 do


consórcio, evidenciada no comprovante de ID 2186357, corrigida monetariamente pelo INPC/IBGE desde
a data do pagamento indevido(12/18/2014), acrescida de juros de mora de 1% ao mês a contar da citação.

b) condená-las ao pagamento de indenização a título de danos morais na importância equivalente a R$


3.000,00. Sobre a condenação por danos morais deverão incidir juros de mora de 1% ao mês a contar do
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TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 6926/2020 - Segunda-feira, 22 de Junho de 2020

trânsito em julgado e correção monetária a partir desta sentença, de acordo com o INPC-IBGE (SÚMULA
362/STJ: ‘A correção monetária do valor da indenização do dano moral incide desde a data do
arbitramento’).

IMPROCEDENTE o pedido de devolução em dobro.

Observa-se que a parte AUTORA decaiu em parte mínima do pedido em relação aos RÉUS YAMAHA
ADMINISTRADORA DE CONSÓRCIO LTDA e BANCO DO BRASIL S/A. Nos termos do art. 86 do CPC,
caberá à parte RÉ (YAMAHA ADMINISTRADORA DE CONSÓRCIO LTDA e BANCO DO BRASIL S/A)
suportar o pagamento das custas processuais, bem como pagar horários advocatícios fixados em 10% do
valor da causa, corrigido monetariamente desde o ajuizamento pelo INPC/IBGE, acrescidos de juros de
mora de 1% ao mês a contar do trânsito em julgado.

Em relação ao RÉU SANTANDER S/A, a parte AUTORA foi sucumbente, portanto deverá pagar horários
advocatícios fixados em 10% do valor da causa, corrigido monetariamente desde o ajuizamento pelo
INPC/IBGE, acrescidos de juros de mora de 1% ao mês a contar do trânsito em julgado.

As custas deverão ser rateadas entre as REQUERIDAS YAMAHA ADMINISTRADORA DE CONSÓRCIO


LTDA e BANCO DO BRASIL S/A e a parte AUTORA. No entanto, a execução da verba de sucumbência
fica sobrestada em relação à parte AUTORA porque beneficiária da gratuidade processual.

A Secretaria deverá retificar o polo passivo conforme solicitado na contestação de ID 4256620.

P. R. I. Preclusas as vias impugnatórias e certificado o trânsito em julgado, arquivem-se. Cumpra-se.

ANANINDEUA, 21 de maio de 2020.

HAILA HAASE DE MIRANDA

Juiz(a) de Direito

1ª Vara Cível e Empresarial de Ananindeua

Rua Cláudio Sanders, 193, - até 999/1000, Centro, ANANINDEUA - PA - CEP: 67030-325

Telefone: (91) 32014983

Número do processo: 0807258-53.2017.8.14.0006 Participação: AUTOR Nome: VALDIRENE GOMES


DOS SANTOS FURTADO Participação: ADVOGADO Nome: BARBARA LIZ FERNANDES MOURA OAB:
28154/PA Participação: ADVOGADO Nome: CARLA CAMILA PANTOJA GOES OAB: 21874/PA
Participação: REU Nome: BANCO YAMAHA MOTOR DO BRASIL S.A. Participação: ADVOGADO Nome:
MARCIO ALEXANDRE MALFATTI OAB: 19254/PA Participação: REU Nome: BANCO DO BRASIL SA
Participação: ADVOGADO Nome: NELSON WILIANS FRATONI RODRIGUES OAB: 15201/PA
Participação: REU Nome: BANCO SANTANDER (BRASIL) S.A. Participação: ADVOGADO Nome: JOAO
THOMAZ PRAZERES GONDIM registrado(a) civilmente como JOAO THOMAZ PRAZERES GONDIM
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OAB: 62192/RJ

ESTADO DO PARÁ

PODER JUDICIÁRIO

1ª Vara Cível e Empresarial de Ananindeua

PROCESSO: 0807258-53.2017.8.14.0006

PROCEDIMENTO COMUM CÍVEL (7)

[Consórcio, Dever de Informação]

AUTOR: VALDIRENE GOMES DOS SANTOS FURTADO

Advogados do(a) AUTOR: BARBARA LIZ FERNANDES MOURA - PA28154, CARLA CAMILA
PANTOJA GOES - PA21874

Polo Passivo: Nome: YAMAHA ADMINISTRADORA DE CONSÓRCIO LTDA.


Endereço: Rodovia Presidente Dutra, - do km 210,002 ao km 223,000, Jardim Álamo, GUARULHOS -
SP - CEP: 07178-580
Nome: BANCO DO BRASIL SA
Endereço: Rodovia BR-316, - do km 3,100 ao km 4,498 - lado par, Guanabara, ANANINDEUA - PA -
CEP: 67110-000
Nome: BANCO SANTANDER (BRASIL) S.A.
Endereço: Travessa We-71, (Cj Cidade Nova VII), Cidade Nova, ANANINDEUA - PA - CEP: 67140-674

Advogado do(a) REU: MARCIO ALEXANDRE MALFATTI - 9482


Advogado do(a) REU: NELSON WILIANS FRATONI RODRIGUES - PA15201-A
Advogado do(a) REU: JOAO THOMAZ PRAZERES GONDIM - RJ62192

SENTENÇA

Trata-se de “AÇÃO DE REPETIÇÃO DE INDÉBITO C/C PEDIDO DE INDENIZAÇÃO POR DANOS


MORAIS” envolvendo as partes acima mencionadas.

Em síntese, narra a peça de ingresso que a parte AUTORA adquiriu consórcio automobilístico junto a
REQUERIDA YAMAHA referente a uma motocicleta CRYPTON ED LICEN, cujo financiamento total se
daria em 60 parcelas, as quais teriam sido pagas com regularidade, a exceção da parcela de número 50.
Conta que a parcela de número 50, no valor de R$267,48, foi debitada na conta corrente da autora,
pertencente ao RÉU/BANCO SANTANDER, no dia 18/12/2015, não sendo, no entanto, repassada a
RÉ/YAMAHA, e nem ao RÉU/BANCO DO BRASIL. Deste modo, afirma que tal parcela foi paga antes da
data do vencimento, porém não computada pelas rés. Afirma que, por este motivo, foi impedida de receber
a contemplação obtida para sua cota. Acrescenta que, ante a necessidade de retirar o bem contemplado,
efetuou novamente o pagamento da parcela de número 50, a qual, devido aos juros e multas, chegou ao
valor de R$330,20. Por tais motivos, requer a repetição do indébito em dobro e a condenação das rés ao
pagamento de valores a título de dano moral.

Determinada a citação ao ID 2791181.


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TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 6926/2020 - Segunda-feira, 22 de Junho de 2020

Em contestação de ID 3208730, o REQUERIDO/SANTANDER se manifestou rechaçando os termos da


inicial. Em síntese, afirma que não houve qualquer conduta capaz de gerar dano a parte autora por parte
do banco, tendo o banco réu agido conforme todas as instituições financeiras responsáveis por receber os
títulos de terceiros e repassando os valores ao Banco do Brasil S/A. Aponta que o AUTOR efetuou o
pagamento através do internet banking sendo responsável pela administração dos dados, como código de
barras e etc. Apresenta documento que comprova que não houve qualquer falha do banco, uma vez que
repassa os valores regularmente ao credor (Banco do Brasil S/A), não havendo que se cogitar falta de
repasse por parte deste. Assim, requer a improcedência do feito.

Em audiência de ID 3985796, restou frustrada a possibilidade de acordo.

O RÉU/BANCO DO BRASIL apresentou contestação ao ID 4086377. Preliminarmente, aduziu a sua


ilegitimidade passiva para figurar no polo passivo da demanda, sob o argumento de que “não possui
responsabilidade pelos danos alegados na inicial, vez que a compensação das transações questionadas
são realizados pela corré. Aponta que atua como mero intermediador, mantendo a conta na qual os
valores são disponibilizados, ativa, contudo, não cabe a si o repasse ou depósito dos valores. No mérito,
pugna pela improcedência do feito.

Ao ID 4256620, a parte RÉ/YAMAHA ADMINISTRADORA DE CONSÓRCIO LTDA alegou preliminarmente


a falta de interesse processual, sob a alegação de que a parte autora emitiu o boleto do consórcio em site
não oficial, o que gerou confusão com relação ao pagamento, sendo o mesmo extraviado, não sendo o
valor credito em favor da contestante. Sendo, neste sentido, o dano gerado em razão de culpa exclusiva
de terceiros.

Os autos foram encaminhados para realização de audiência de conciliação no CEJUSC, no entanto restou
frustrada a tentativa, conforme se atesta o termo de ID 12906041.

Instadas a produção de provas, as partes litigantes se manifestaram pelo imediato julgamento do feito.

Éo que cumpre relatar. DECIDO.

Trata-se, portanto, de hipótese de julgamento antecipado da lide, diante da desnecessidade de dilação


probatória, nos termos do art. 355, inc. I, do Código de Processo Civil.

De início, acolho o pedido elaborado pela parte ACIONADA YAMAHA ADMINISTRADORA DE


CONSÓRCIO LTDA para retificação do polo passivo, uma vez que a parte AUTORA indiciou YAMAHA
MOTOR DO BRASIL S/A, no entanto a real garantidora do contrato de seguro sub judice é a YAMAHA
ADMINISTRADORA DE CONSÓRCIO LTDA.

DAS PRELIMINARES

- Ilegitimidade Passiva (BANCO SANTANDER BRASIL S/A e BANCO DO BRASIL S/A).

Preliminarmente, analise-se, em conjunto, a ilegitimidade arguida por BANCO SANTANDER BRASIL S/A
e BANCO DO BRASIL S/A.

O pedido deduzido em juízo imputa a estes réus condutas geradoras de um dano moral. Embora seja
controvertida a existência e responsabilidade pelo dano, possui os corréus legitimidade para figurarem no
polo passivo da presente demanda, não se olvidando que as condições da ação devem ser analisadas
abstratamente, à luz da tese esposada na inicial.

Nesse sentido, as condições da ação se aferem pelo que a inicial contém, abstraída a razão do pedido. A
efetiva responsabilidade pelo alegado dano deve ser objeto de julgamento do mérito da presente, e não
suscita, portanto, a extinção processual sem exame do mérito em relação aos réus.
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- Falta de Interesse Processual (YAMAHA ADMINISTRADORA DE CONSÓRCIO LTDA).

De outra banda, a RÉ/YAMAHA ADMINISTRADORA DE CONSÓRCIO LTDA alegou preliminarmente a


falta de interesse processual, sob a alegação de que a parte autora emitiu o boleto do consórcio em site
não oficial.

Destarte, o interesse de agir é configurado pela necessidade, utilidade e adequação, e surge quando a
parte sofre um prejuízo, necessitando da intervenção do Poder Judiciário para se resguardar. No caso, a
sentença é útil e necessária para o AUTOR, que pleiteia a repetição de indébito e a indenização por danos
e morais. Rejeito a preliminar.

Não havendo outras questões preliminares pendentes, passo ao julgamento do mérito.

DO MÉRITO

Trata-se de notória relação de consumo entre as partes, estando caracterizada, in casu, a


responsabilidade objetiva da parte ré fundada no art. 14 do Código de Defesa do Consumidor e na Súmula
479 do Superior Tribunal de Justiça, segundo a qual: As instituições financeiras respondem objetivamente
pelos danos gerados por fortuito interno relativo a fraudes e delitos praticados por terceiros no âmbito de
operações bancárias”. Logo, tal responsabilidade só poderia ser afastada diante de culpa exclusiva da
vítima ou por ausência de falha na prestação dos serviços. O que não ocorreu no caso vertente e se
fundamentará a seguir.

No mérito, a ação é procedente em relação aos RÉUS (YAMAHA ADMINISTRADORA DE CONSÓRCIO


LTDA e BANCO DO BRASIL S/A).

O princípio da boa-fé conduz a este julgamento, na medida em que restou provado o interesse e atuação
da parte autora para a quitação da mensalidade quando lhe era devido o pagamento. Não se identifica,
assim, a arguida hipótese de mau pagamento que ensejaria a exigibilidade do débito, uma vez sendo o
boleto aparentemente verdadeiro para o AUTOR.

Ressalte-se que, segundo consta nos autos, o autor efetuou o pagamento de todas as parcelas referentes
ao consórcio, bem como em duplicidade a parcela 50, ora contestada. No mais, como se deixa entrever o
comprovante de ID 2186357, o AUTOR efetuou o pagamento em 18/12/2015 da referida parcela no valor
de R$267,48. A análise de tal pagamento em cotejo com o extrato de ID 2186357 permite inferir que o
valor pago pela parcela de nº 50 se assemelha aos valores das parcelas de nº48 e 49.

Desta feita, tais documentos lançam credibilidade às alegações do autor e a boa fé.

Neste ponto, mister salientar que também não foi impugnado pelo banco SANTANDER o recebimento dos
valores transferidos para o BANCO DO BRASIL S/A(emissor do boleto). Sublinho: “RESSALTANDO QUE
O BANCO ENVIOU O VALOR PAGO PARA O BANCO DO BRASIL, INSTITUIÇÃO RESPONSÁVEL
PELA EMISSÃO DO BOLETO CONFORME SE VERIFICA NO CÓDIGO DE BARRAS” (fl. 45). Tal
alegação é comprovada por documento constante na mesma fl.45.

Desse modo, não parece razoável responsabilizar o consumidor de boa-fé por uma falha na geração de
boleto, imputável apenas aos fornecedores do serviço (YAMAHA ADMINISTRADORA DE CONSÓRCIO
LTDA e BANCO DO BRASIL S/A) que, alterando diretamente os dados ou indiretamente deixando os seus
sistemas vulneráveis a terceiros de má-fé, deram causa a uma falha na prestação do serviço.

Por outro lado, não apresentam os réus impugnação concreta à veracidade de tais documentos e,
tampouco, argumentos técnicos que provem que o AUTOR teria utilizado canal de terceiros para emissão
do boleto ou, ainda, a possibilidade de fácil identificação da falsidade do boleto, pelo devedor, ou então
medidas de segurança aptas a suprir e evitar este tipo de falha no serviço de emissão de boletos.
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TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 6926/2020 - Segunda-feira, 22 de Junho de 2020

Eventual fraude havida, pois, caracteriza-se como fortuito interno, inerente ao serviço explorado pelos
réus(YAMAHA ADMINISTRADORA DE CONSÓRCIO LTDA e BANCO DO BRASIL S/A). Destarte, imputo
à parte ré(YAMAHA ADMINISTRADORA DE CONSÓRCIO LTDA e BANCO DO BRASIL S/A) a
responsabilidade pela ausência de recebimento dos valores, pois devia a credora e seu mandatário terem
exaurido os meios disponíveis para impedir a geração de um falso boleto, o que não restou provado nos
autos.

Assim, merece acolhida o pleito autoral para repetição do indébito em relação aos REQUERIDOS
YAMAHA ADMINISTRADORA DE CONSÓRCIO LTDA e BANCO DO BRASIL S/A, sendo, por sua vez,
improcedente em relação ao RÉU/SANTANDER S/A.

Deve haver, pois, a repetição simples do indébito descrito na inicial, de acordo com os documentos
acostados aos autos, não havendo que se falar em repetição em dobro no caso.

Improcede o pedido de repetição em dobro dos valores cobrados, porque, pelo que já se afere da farta
documentação acostada aos autos, não houve cobrança realizada por dolo ou má fé, mas por equívoco e
engano justificável, incidindo no ponto a Súmula nº 159 do STF.

DOS DANOS MORAIS.

Sabidamente, dano moral é toda agressão injusta a bens imateriais do ser humano que integram os
direitos da personalidade, como a honra, a imagem, a intimidade, a integridade física, o nome. Em suma,
configura dano moral o comportamento que atenta contra atributos inerentes à pessoa e a sua dignidade.

Não é toda e qualquer contrariedade a direitos e interesses da pessoa que caracteriza um dano moral.
Apenas lesões efetivamente graves, que, fugindo à normalidade, causem sofrimento, vexame, dor ou
humilhação, alterando o equilíbrio psicológico do ofendido, são passíveis de indenização. Desconfortos,
mágoas, irritações e aborrecimentos são sentimentos comuns e inerentes à vida em sociedade. Não
extrapolando que o seja socialmente aceitável, tendo-se como paradigma uma pessoa com sensibilidade
ético-social comum, não configuram dano moral indenizável.

O caso sob julgamento gerou dano moral indenizável pelos RÉUS/ YAMAHA E BANCO DO BRASIL S/A.

O fato do AUTOR ser impedido de receber seu prêmio do consórcio indubitavelmente causou-lhe
transtornos que desbordaram do mero aborrecimento cotidiano, gerando danos morais indenizáveis.

Quanto ao valor da indenização, partindo-se da premissa de que a reparação por danos morais não pode
configurar causa de enriquecimento ilícito ao credor, e consequente empobrecimento sem causa pelo
devedor, tendo em conta os princípios da razoabilidade e proporcionalidade, a reprovação e o desestímulo
ao fato danoso, a extensão do dano e a capacidade econômica das partes, entendo por bem fixá-lo em R$
3.000,00 (três mil reais), afigurando-se excessivo o montante reclamado na inicial.

De outra banda improcede qualquer pedido de indenização pelo RÉU SANTANDER S/A, uma vez não
comprovada a geração de dano pelo mencionado RÉU.

DO DISPOSITIVO

Ante o exposto, com suporte no art. 487, I, do CPC, afastando as preliminares suscitadas,
IMPROCEDENTES os pedidos da parte AUTORA em relação ao RÉU BANCO SANTANDER S/A. Por
outro lado, JULGO PARCIALMENTE PROCEDENTES os pedidos formulados em face das partes RÉS
YAMAHA ADMINISTRADORA DE CONSÓRCIO LTDA e BANCO DO BRASIL S/A, para:

a) condená-las à devolução na modalidade simples dos valores pagos a título da parcela nº 50 do


consórcio, evidenciada no comprovante de ID 2186357, corrigida monetariamente pelo INPC/IBGE desde
a data do pagamento indevido(12/18/2014), acrescida de juros de mora de 1% ao mês a contar da citação.
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TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 6926/2020 - Segunda-feira, 22 de Junho de 2020

b) condená-las ao pagamento de indenização a título de danos morais na importância equivalente a R$


3.000,00. Sobre a condenação por danos morais deverão incidir juros de mora de 1% ao mês a contar do
trânsito em julgado e correção monetária a partir desta sentença, de acordo com o INPC-IBGE (SÚMULA
362/STJ: ‘A correção monetária do valor da indenização do dano moral incide desde a data do
arbitramento’).

IMPROCEDENTE o pedido de devolução em dobro.

Observa-se que a parte AUTORA decaiu em parte mínima do pedido em relação aos RÉUS YAMAHA
ADMINISTRADORA DE CONSÓRCIO LTDA e BANCO DO BRASIL S/A. Nos termos do art. 86 do CPC,
caberá à parte RÉ (YAMAHA ADMINISTRADORA DE CONSÓRCIO LTDA e BANCO DO BRASIL S/A)
suportar o pagamento das custas processuais, bem como pagar horários advocatícios fixados em 10% do
valor da causa, corrigido monetariamente desde o ajuizamento pelo INPC/IBGE, acrescidos de juros de
mora de 1% ao mês a contar do trânsito em julgado.

Em relação ao RÉU SANTANDER S/A, a parte AUTORA foi sucumbente, portanto deverá pagar horários
advocatícios fixados em 10% do valor da causa, corrigido monetariamente desde o ajuizamento pelo
INPC/IBGE, acrescidos de juros de mora de 1% ao mês a contar do trânsito em julgado.

As custas deverão ser rateadas entre as REQUERIDAS YAMAHA ADMINISTRADORA DE CONSÓRCIO


LTDA e BANCO DO BRASIL S/A e a parte AUTORA. No entanto, a execução da verba de sucumbência
fica sobrestada em relação à parte AUTORA porque beneficiária da gratuidade processual.

A Secretaria deverá retificar o polo passivo conforme solicitado na contestação de ID 4256620.

P. R. I. Preclusas as vias impugnatórias e certificado o trânsito em julgado, arquivem-se. Cumpra-se.

ANANINDEUA, 21 de maio de 2020.

HAILA HAASE DE MIRANDA

Juiz(a) de Direito

1ª Vara Cível e Empresarial de Ananindeua

Rua Cláudio Sanders, 193, - até 999/1000, Centro, ANANINDEUA - PA - CEP: 67030-325

Telefone: (91) 32014983

Número do processo: 0803474-63.2020.8.14.0006 Participação: EXEQUENTE Nome: PRIMO ROSSI


ADMINISTRADORA DE CONSORCIO LTDA Participação: ADVOGADO Nome: GUSTAVO MOREL LEITE
OAB: 206951/SP Participação: ADVOGADO Nome: BRUNO LANZA DE ABREU OAB: 434370/SP
Participação: EXECUTADO Nome: LILIA BARBOSA DE SOUZA Participação: ADVOGADO Nome:
LEILIANE BARBOSA DE SOUZA OAB: 22351/PA Participação: EXECUTADO Nome: LEILIANE
BARBOSA DE SOUZA
1874
TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 6926/2020 - Segunda-feira, 22 de Junho de 2020

ESTADO DO PARÁ

PODER JUDICIÁRIO

1ª Vara Cível e Empresarial de Ananindeua

PROCESSO: 0803474-63.2020.8.14.0006

EXECUÇÃO DE TÍTULO EXTRAJUDICIAL (159)

[Correção Monetária]

EXEQUENTE: PRIMO ROSSI ADMINISTRADORA DE CONSORCIO LTDA

Advogados do(a) EXEQUENTE: GUSTAVO MOREL LEITE - SP206951, BRUNO LANZA DE ABREU -
SP434370

Polo Passivo: Nome: LILIA BARBOSA DE SOUZA


Endereço: Rodovia do Mário Covas, 174, Casa 6, Coqueiro, ANANINDEUA - PA - CEP: 67115-000
Nome: LEILIANE BARBOSA DE SOUZA
Endereço: Rodovia do Mário Covas, 178, Coqueiro, ANANINDEUA - PA - CEP: 67115-000

Advogado do(a) EXECUTADO: LEILIANE BARBOSA DE SOUZA - PA22351

SENTENÇA

Trata-se de AÇÃO DE INDENIZAÇÃO envolvendo as partes acima mencionadas.

Iniciado o processamento do feito, foi assinado prazo para emenda da inicial (fls. 65, ID 16875067).

Em seguida, as partes apresentaram do Minuta de Acordo, em que pugnaram pela sua homologação e
consequente extinção da ação 68-73 (ID 17050893). Nesse mesmo expediente as partes renunciaram ao
prazo recursal.

Instados a apresentarem via digitalizada do referido termo, assinada por todos os acordantes e por seus
advogados devidamente habilitados ou de forma alternativa, manifestarem-se em petição ratificando os
termos do ajuste. As partes ratificaram a minuta de Acordo e pugnaram pela sua homologação e
consequente extinção do feito (fls. 289, ID 17418869 e 292/293, ID 17485860).

Os autos vieram conclusos.

É O SUCINTO RELATÓRIO. DECIDO.

Em análise dos fatos, verifico que não há qualquer óbice ao deferimento do pleito de homologação da
transação extrajudicial firmada entre as partes com o propósito de finalizar o litígio, porquanto observadas
as formalidades legais aplicáveis à espécie.

Preceitua o art. 840 do Código Civil: “É lícito aos interessados prevenirem ou terminarem o litígio
mediante concessões mútuas”.

Ante ao exposto, HOMOLOGO por sentença para que produza seus jurídicos e legais efeitos a livre
1875
TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 6926/2020 - Segunda-feira, 22 de Junho de 2020

manifestação de vontade das partes para os fins do art. 515, III, do Novo Código de Processo Civil e
JULGO extinto o processo com resolução de mérito, na forma do art. 487, III, ‘b’, do mesmo Codex.

Custas com pagamento suspenso nos termos do art. 90, § 3º do CPC. Honorários advocatícios conforme
os termos do acordo.

Publique-se. Registre-se. Intime-se. Atendidas as cautelas de praxe, arquive-se.

ANANINDEUA , 1 de junho de 2020 .

HAILA HAASE DE MIRANDA

Juiz(a) de Direito

1ª Vara Cível e Empresarial de Ananindeua

Rua Cláudio Sanders, 193, - até 999/1000, Centro, ANANINDEUA - PA - CEP: 67030-325

Telefone: (91) 32014983

Número do processo: 0803474-63.2020.8.14.0006 Participação: EXEQUENTE Nome: PRIMO ROSSI


ADMINISTRADORA DE CONSORCIO LTDA Participação: ADVOGADO Nome: GUSTAVO MOREL LEITE
OAB: 206951/SP Participação: ADVOGADO Nome: BRUNO LANZA DE ABREU OAB: 434370/SP
Participação: EXECUTADO Nome: LILIA BARBOSA DE SOUZA Participação: ADVOGADO Nome:
LEILIANE BARBOSA DE SOUZA OAB: 22351/PA Participação: EXECUTADO Nome: LEILIANE
BARBOSA DE SOUZA

ESTADO DO PARÁ

PODER JUDICIÁRIO

1ª Vara Cível e Empresarial de Ananindeua

PROCESSO: 0803474-63.2020.8.14.0006

EXECUÇÃO DE TÍTULO EXTRAJUDICIAL (159)

[Correção Monetária]

EXEQUENTE: PRIMO ROSSI ADMINISTRADORA DE CONSORCIO LTDA

Advogados do(a) EXEQUENTE: GUSTAVO MOREL LEITE - SP206951, BRUNO LANZA DE ABREU -
SP434370

Polo Passivo: Nome: LILIA BARBOSA DE SOUZA


Endereço: Rodovia do Mário Covas, 174, Casa 6, Coqueiro, ANANINDEUA - PA - CEP: 67115-000
Nome: LEILIANE BARBOSA DE SOUZA
Endereço: Rodovia do Mário Covas, 178, Coqueiro, ANANINDEUA - PA - CEP: 67115-000
1876
TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 6926/2020 - Segunda-feira, 22 de Junho de 2020

Advogado do(a) EXECUTADO: LEILIANE BARBOSA DE SOUZA - PA22351

SENTENÇA

Trata-se de AÇÃO DE INDENIZAÇÃO envolvendo as partes acima mencionadas.

Iniciado o processamento do feito, foi assinado prazo para emenda da inicial (fls. 65, ID 16875067).

Em seguida, as partes apresentaram do Minuta de Acordo, em que pugnaram pela sua homologação e
consequente extinção da ação 68-73 (ID 17050893). Nesse mesmo expediente as partes renunciaram ao
prazo recursal.

Instados a apresentarem via digitalizada do referido termo, assinada por todos os acordantes e por seus
advogados devidamente habilitados ou de forma alternativa, manifestarem-se em petição ratificando os
termos do ajuste. As partes ratificaram a minuta de Acordo e pugnaram pela sua homologação e
consequente extinção do feito (fls. 289, ID 17418869 e 292/293, ID 17485860).

Os autos vieram conclusos.

É O SUCINTO RELATÓRIO. DECIDO.

Em análise dos fatos, verifico que não há qualquer óbice ao deferimento do pleito de homologação da
transação extrajudicial firmada entre as partes com o propósito de finalizar o litígio, porquanto observadas
as formalidades legais aplicáveis à espécie.

Preceitua o art. 840 do Código Civil: “É lícito aos interessados prevenirem ou terminarem o litígio
mediante concessões mútuas”.

Ante ao exposto, HOMOLOGO por sentença para que produza seus jurídicos e legais efeitos a livre
manifestação de vontade das partes para os fins do art. 515, III, do Novo Código de Processo Civil e
JULGO extinto o processo com resolução de mérito, na forma do art. 487, III, ‘b’, do mesmo Codex.

Custas com pagamento suspenso nos termos do art. 90, § 3º do CPC. Honorários advocatícios conforme
os termos do acordo.

Publique-se. Registre-se. Intime-se. Atendidas as cautelas de praxe, arquive-se.

ANANINDEUA , 1 de junho de 2020 .

HAILA HAASE DE MIRANDA

Juiz(a) de Direito

1ª Vara Cível e Empresarial de Ananindeua

Rua Cláudio Sanders, 193, - até 999/1000, Centro, ANANINDEUA - PA - CEP: 67030-325

Telefone: (91) 32014983


1877
TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 6926/2020 - Segunda-feira, 22 de Junho de 2020

Número do processo: 0804495-74.2020.8.14.0006 Participação: AUTOR Nome: ANTONIELE KARINE


FERREIRA Participação: ADVOGADO Nome: RICARDO AUGUSTO MINAS DA SILVA OAB: 25293/PA
Participação: REU Nome: MUNICIPIO DE ICHU

ESTADO DO PARÁ

PODER JUDICIÁRIO

1ª Vara Cível e Empresarial de Ananindeua

PROCESSO: 0804495-74.2020.8.14.0006

PROCEDIMENTO COMUM CÍVEL (7)

[Indenização por Dano Moral]

AUTOR: ANTONIELE KARINE FERREIRA

Advogado do(a) AUTOR: RICARDO AUGUSTO MINAS DA SILVA - PA25293

Polo Passivo: MUNICIPIO DE ICHU


Endereço: Avenida Roque Ferreira da Silva, 43, Cruzeiro, ICHU - BA - CEP: 48725-000

DECISÃO

Pelo que se infere do teor da petição inicial, houve equívoco na distribuição do processo para este Juízo,
visto que o endereçamento da vestibular é para a Vara da Fazenda Pública desta Comarca.

Desse modo, declino da competência para processar e julgar o feito e, por conseguinte, determino a
redistribuição dos autos à Vara da Fazenda Pública de Ananindeua.

Intimar a parte AUTORA desta decisão, na pessoa de seu advogado.

Preclusas as vias impugnatórias, redistribua-se o feito à mencionada Unidade Judiciária, dando-se baixa
na distribuição.

Cumpra-se.

ANANINDEUA, 18 de junho de 2020.

HAILA HAASE DE MIRANDA

Juiz(a) de Direito

1ª Vara Cível e Empresarial de Ananindeua

Rua Cláudio Sanders, 193, - até 999/1000, Centro, ANANINDEUA - PA - CEP: 67030-325
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TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 6926/2020 - Segunda-feira, 22 de Junho de 2020

Telefone: (91) 32014983

Número do processo: 0810876-69.2018.8.14.0006 Participação: AUTOR Nome: B. I. S. Participação:


ADVOGADO Nome: JOSE CARLOS SKRZYSZOWSKI JUNIOR OAB: 45445/PR Participação: REU
Nome: R. S. S.

ESTADO DO PARÁ

PODER JUDICIÁRIO

1ª Vara Cível e Empresarial de Ananindeua

PROCESSO: 0810876-69.2018.8.14.0006

BUSCA E APREENSÃO EM ALIENAÇÃO FIDUCIÁRIA (81)

[Alienação Fiduciária]

AUTOR: BANCO ITAUCARD S/A

Advogado do(a) AUTOR: JOSE CARLOS SKRZYSZOWSKI JUNIOR - PR45445

Polo Passivo: Nome: ROSANA SILVA SOUZA


Endereço: Travessa WE-71, 381, (Cidade Nova VI/VII), Cidade Nova, ANANINDEUA - PA - CEP:
67140-130

SENTENÇA

Trata-se de Ação de BUSCA E APREENSÃO envolvendo as partes acima mencionadas.

Iniciado o processamento do feito, foi determinada a emenda da inicial (fl. 26/ ID 7269614). A PARTE
AUTORA se manifestou em ID 7523005 pedindo a suspensão do feito. Em despacho de ID 8219079, o
juízo indeferiu o pedido por falta de amparo legal e renovou o prazo de emenda por mais 15 dias. Em
petição de ID 9212717, o BANCO AUTOR requereu mais 30 dias para cumprir o despacho inicial. Em
despacho de ID 12061322, o juízo renovou novamente o prazo para emenda. No entanto, o AUTOR
requereu novamente em ID 12496617 o pedido de suspensão de feito e um maior prazo para cumprir um
despacho de novembro de 2018.

Como cediço a cédula de crédito constitui-se título negociável, razão pela qual, imprescindível a juntada de
sua via original. Sobre o assunto: “AGRAVO INTERNO. AGRAVO INSTRUMENTO. NEGATIVA DE
SEGUIMENTO A AGRAVO DE INSTRUMENTO. A cédula de crédito bancário é transferível mediante
endosso, portanto se trata de título negociável, sendo essencial a sua juntada em original em ação
de execução de título extrajudicial. Precedentes do c. STJ. Decisão mantida. Recurso conhecido e
improvido. Decisão unânime.” (Agravo Regimental em Agravo de Instrumento nº 20123014939-1 (110824),
5ª Câmara Cível Isolada do TJPA, Rel. Diracy Nunes Alves. j. 09.08.2012, DJe 17.08.2012). GRIFEI.

Ante o exposto, com fundamento no art. 321, parágrafo único, c/c art. 485, I do CPC, INDEFIRO a
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TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 6926/2020 - Segunda-feira, 22 de Junho de 2020

petição inicial, julgando extinto o feito sem resolução de mérito.

Façam as anotações cabíveis.

Custas pela parte autora, se houver. Sem honorários advocatícios.

Publique-se. Registre-se. Intime-se. Atendidas as cautelas de praxe, arquive-se.

Publique-se. Registre-se. Intimem-se.

ANANINDEUA , 1 de junho de 2020 .

HAILA HAASE DE MIRANDA

Juiz(a) de Direito

1ª Vara Cível e Empresarial de Ananindeua

Rua Cláudio Sanders, 193, - até 999/1000, Centro, ANANINDEUA - PA - CEP: 67030-325

Telefone: (91) 32014983

Número do processo: 0808391-62.2019.8.14.0006 Participação: AUTOR Nome: AYMORE CREDITO,


FINANCIAMENTO E INVESTIMENTO S.A. Participação: ADVOGADO Nome: GUSTAVO RODRIGO
GOES NICOLADELI OAB: 20951-A/PA Participação: ADVOGADO Nome: CRISTIANE BELINATI GARCIA
LOPES OAB: 13846/PA Participação: REU Nome: FRANCISCO CARLOS TOBIAS RODRIGUES

ESTADO DO PARÁ

PODER JUDICIÁRIO

1ª Vara Cível e Empresarial de Ananindeua

PROCESSO: 0808391-62.2019.8.14.0006

BUSCA E APREENSÃO EM ALIENAÇÃO FIDUCIÁRIA (81)

[Alienação Fiduciária]

AUTOR: AYMORE CREDITO, FINANCIAMENTO E INVESTIMENTO S.A.

Advogados do(a) AUTOR: GUSTAVO RODRIGO GOES NICOLADELI - PA20951-A, CRISTIANE


1880
TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 6926/2020 - Segunda-feira, 22 de Junho de 2020

BELINATI GARCIA LOPES - PA13846-A

REU: FRANCISCO CARLOS TOBIAS RODRIGUES

SENTENÇA
Trata-se de ação de busca e apreensão envolvendo as partes acima mencionadas, no qual a parte
AUTORA se manifestou formulando pedido de extinção do processo sem resolução do mérito (ID
17557581).

Éo relato necessário. Decido.

No caso vertente, vislumbro que o requerimento de extinção do feito, trata-se essencialmente de pedido de
desistência.

Como cediço, o inciso VIII do art. 485 do Código de Processo Civil prevê a possibilidade de extinção do
processo sem resolução de mérito, no caso de desistência.

Com efeito, cumpre assinalar que, apesar de regularmente citado (ID 14051200), o REQUERIDO quedou-
se inerte, conforme atesta certidão de ID 15273779, pelo que se faz prescindível a incidência da regra
inserta no art. 485, § 4º, do CPC.

Ante o exposto, julgo EXTINTA A DEMANDA sem resolução de mérito, com espeque no art. 485, VIII
do CPC. Revogo a liminar deferida na decisão de ID 12583285.

Indefiro o pedido de expedição de ofícios formulado na petição retro, cabendo à parte AUTORA adotar as
providências que lhe competirem perante o órgão que menciona. Afinal, este juízo não determinou
qualquer diligência constritiva, via RENAJUD, em relação ao bem mencionado na inicial.

Indefiro, também, o pedido referente à devolução do mandado sem cumprimento, visto que o respectivo
mandado expedido nos atos foi cumprido pelo Oficial de Justiça, pelo que igualmente improcede o pedido
de alvará judicial para levantamento do valor recolhido.

Considerando que a extinção da ação não se deu por homologação de transação, não se aplica in casu
regra contida no art. 90, §§ 2º e 3º do CPC.

Custas pela parte autora, se houver. Sem honorários advocatícios.

P.R.I. Após o trânsito em julgado, ARQUIVE-SE.

ANANINDEUA , 3 de junho de 2020 .

HAILA HAASE DE MIRANDA

Juiz(a) de Direito

1ª Vara Cível e Empresarial de Ananindeua


1881
TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 6926/2020 - Segunda-feira, 22 de Junho de 2020

Rua Cláudio Sanders, 193, - até 999/1000, Centro, ANANINDEUA - PA - CEP: 67030-325

Telefone: (91) 32014983

Número do processo: 0811763-87.2017.8.14.0006 Participação: AUTOR Nome: BANCO HONDA S/A.


Participação: ADVOGADO Nome: MAURICIO PEREIRA DE LIMA OAB: 10219/PA Participação:
ADVOGADO Nome: DRIELLE CASTRO PEREIRA OAB: 016354/PA Participação: REU Nome: LUIZ
FERNANDO ANUNCIACAO FERREIRA Participação: ADVOGADO Nome: EDERSON ANTUNES GAIA
OAB: 22675/PA

ESTADO DO PARÁ

PODER JUDICIÁRIO

1ª Vara Cível e Empresarial de Ananindeua

PROCESSO: 0811763-87.2017.8.14.0006

BUSCA E APREENSÃO EM ALIENAÇÃO FIDUCIÁRIA (81)

[Cédula de Crédito Bancário]

AUTOR: BANCO HONDA S/A.

Advogados do(a) AUTOR: MAURICIO PEREIRA DE LIMA - PA10219, DRIELLE CASTRO PEREIRA -
PA016354

Polo Passivo: Nome: LUIZ FERNANDO ANUNCIACAO FERREIRA


Endereço: Travessa WE-66, 761, (Cidade Nova VI/VII), Cidade Nova, ANANINDEUA - PA - CEP:
67140-080

Advogado do(a) REU: EDERSON ANTUNES GAIA - PA22675

SENTENÇA
1. RELATÓRIO

Trata-se de AÇÃO DE BUSCA E APREENSÃO envolvendo as partes acima mencionadas.

Relata o AUTOR que firmou com a parte RÉ contrato de Abertura de Crédito com Alienação Fiduciária em
Garantia/cédula de crédito bancário sob o nº 1813864, para pagamento no valor total de R$ 15.320,15, em
48 parcelas mensais e consecutivas de R$ 390,39, o qual tem como objeto o do veículo marca
Moto/HONDA NXR 160 BROS PRETA, chassi 9C2KD1000GR040068, modelo 2016, ano 2016, placas
QDZ0369-1101742590. Menciona que a parte REQUERIDA se tornou inadimplente das obrigações
assumidas por força do referido ajuste e, por essa razão, foi notificada para pagar o débito, restando
configurada a mora.

Requereu a concessão de liminar para que fosse deferida a busca e apreensão do bem alienado e, após a
execução da medida, que fosse o veículo entregue nas mãos de seu representante legal, bem como que a
parte REQUERIDA fosse citada para, querendo, apresentar defesa, sob pena de revelia. Ao final pugnou
pela procedência do pedido com a confirmação definitiva da medida liminar, condenando-se a parte RÉ ao
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TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 6926/2020 - Segunda-feira, 22 de Junho de 2020

pagamento das custas processuais e dos honorários advocatícios. A inicial foi instruída com os
documentos necessários.

A liminar pleiteada foi indeferida por meio de agravo de instrumento intentado pelo REQUERIDO, cuja a
decisão consta às fls. 79-84 (ID 9034075).

Regularmente citada, a parte REQUERIDA apresentou contestação fls. 58-66 (ID 5291002) refutando os
pedidos aduzidos na inicial e pugnando pela improcedência da ação. Em contrapartida, a parte
ACIONANTE apresentou réplica às fls. 99-104 (ID 10387739) rechaçando a defesa e ratificando os termos
da exordial.

As partes não apresentaram provas. Feito saneado.

Após, vieram os autos conclusos. DECIDO.

2. FUNDAMENTAÇÃO E DISPOSITIVOI – DO MÉRITO


O presente feito trata de ação de busca e apreensão prevista no Decreto-Lei nº 911/69, que disciplina a
garantia da alienação fiduciária.

Da leitura do art. 1º do Decreto Lei nº 911/69, constata-se que o contrato de alienação fiduciária em
garantia concede ao credor fiduciário o domínio resolúvel do bem oferecido em garantia, tornando-se o
devedor possuidor direto e depositário, com todas as responsabilidades e encargos que lhe incumbem, de
acordo com a legislação civil e penal.

Ocorrendo a inadimplência do devedor, nos termos do art. 3º, caput, do Decreto-Lei nº 911/69, é facultado
ao credor requerer a busca e apreensão do bem para reaver a posse direta do mesmo.

No caso vertente, foram anexados aos autos os seguintes documentos: 1- contrato de financiamento
firmado entre as partes, representado por Cédula de Crédito Bancária, devidamente assinado pela parte
RÉ, na qual consta como garantia o veículo marca Moto/HONDA NXR 160 BROS PRETA, chassi
9C2KD1000GR040068, modelo 2016, ano 2016, placas QDZ0369-1101742590; 3- comprovante de
notificação da parte requerida.

Da análise dos documentos acima mencionados, verifica-se que os mesmos demonstram o domínio
resolúvel do bem dado em garantia assim como a mora da parte demandada, pelo que presentes os
requisitos para a consolidação da posse plena e exclusiva do bem no patrimônio do credor cessionário e
para a procedência do pedido formulado na inicial, conforme previsão contida no art. 3º, §1º, do Decreto-
Lei nº 911/69, considerando a inércia da parte em purgar a mora no prazo legal. Nesse sentido, pertinente
a transcrição da seguinte jurisprudência:

PROCESSO CIVIL - BUSCA E APREENSÃO - NOTIFICAÇÃO DO DEVEDOR - CARTÓRIO DE TÍTULOS


E DOCUMENTOS - COMARCA DIVERSA - REGULARIDADE - PROCEDÊNCIA DO PEDIDO -
DESFECHO QUE SE IMPÕE. - Em sede de busca e apreensão, a notificação entregue no endereço do
devedor fiduciante, ainda que por cartório de circunscrição territorial diversa, é bastante para constituí-lo
em mora. - Ao arrepio de qualquer manifestação do demandado, na hipótese revel, provada inadimplência
em sede de alienação fiduciária, disto resulta, como mera consequência, a procedência da busca e
apreensão ajuizada com esteio no Decreto-lei nº 911/69. (TJMG, processo nº 1.0313.09.277845-2/001(1),
publicado no DJ de 05/10/2009, relator Saldanha da Fonseca) (grifei).

3. DO DISPOSITIVO.
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TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 6926/2020 - Segunda-feira, 22 de Junho de 2020

Ante o exposto, com fundamento nos artigos 319 e 330, II, e inciso I do art. 269, todos do CPC, JULGO
procedente o pedido inicial, consolidando a propriedade e a posse plena do veículo em favor da parte
AUTORA com fundamento nos artigos 2º, caput, e 3º, § 1º, do Decreto Lei nº 911, de 1969, para que
produza seus legais e jurídicos efeitos;

Nos termos do art. 1º, § 4º, do Decreto Lei nº 911/69, fica assegurado à parte REQUERIDA o recebimento
de eventual saldo decorrente da venda do bem após a dedução dos débitos, das despesas decorrentes da
cobrança e demais acréscimos devidos.

Condeno a parte REQUERIDA no pagamento das custas e despesas processuais, bem como nos
honorários advocatícios. Fixo os honorários em 10% sobre o valor da causa, com fulcro no art. 20, § 4º, do
CPC. Suspensa, todavia, a exigibilidade de tais verbas, tendo em tela que ora DEFIRO o benefício da
justiça gratuita em favor da parte RÉ, ex vi do disposto no art. 12 da Lei Federal nº. 1.060/50.

Transitada em julgado a presente sentença, nada mais sendo requerido, em respeito ao princípio da
inércia da jurisdição, considerando, ainda, a suspensão da exigibilidade das custas devidas, com as
cautelas de estilo, sem que seja necessária nova conclusão, remetam-se os autos ao arquivo, com baixa
na distribuição.

Expeça-se o que for necessário. P.R.I. Cumpra-se.

ANANINDEUA , 10 de junho de 2020 .

HAILA HAASE DE MIRANDA

Juiz(a) de Direito

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Rua Cláudio Sanders, 193, - até 999/1000, Centro, ANANINDEUA - PA - CEP: 67030-325

Telefone: (91) 32014983

Número do processo: 0811763-87.2017.8.14.0006 Participação: AUTOR Nome: BANCO HONDA S/A.


Participação: ADVOGADO Nome: MAURICIO PEREIRA DE LIMA OAB: 10219/PA Participação:
ADVOGADO Nome: DRIELLE CASTRO PEREIRA OAB: 016354/PA Participação: REU Nome: LUIZ
FERNANDO ANUNCIACAO FERREIRA Participação: ADVOGADO Nome: EDERSON ANTUNES GAIA
OAB: 22675/PA

ESTADO DO PARÁ

PODER JUDICIÁRIO

1ª Vara Cível e Empresarial de Ananindeua

PROCESSO: 0811763-87.2017.8.14.0006
1884
TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 6926/2020 - Segunda-feira, 22 de Junho de 2020

BUSCA E APREENSÃO EM ALIENAÇÃO FIDUCIÁRIA (81)

[Cédula de Crédito Bancário]

AUTOR: BANCO HONDA S/A.

Advogados do(a) AUTOR: MAURICIO PEREIRA DE LIMA - PA10219, DRIELLE CASTRO PEREIRA -
PA016354

Polo Passivo: Nome: LUIZ FERNANDO ANUNCIACAO FERREIRA


Endereço: Travessa WE-66, 761, (Cidade Nova VI/VII), Cidade Nova, ANANINDEUA - PA - CEP:
67140-080

Advogado do(a) REU: EDERSON ANTUNES GAIA - PA22675

SENTENÇA
1. RELATÓRIO

Trata-se de AÇÃO DE BUSCA E APREENSÃO envolvendo as partes acima mencionadas.

Relata o AUTOR que firmou com a parte RÉ contrato de Abertura de Crédito com Alienação Fiduciária em
Garantia/cédula de crédito bancário sob o nº 1813864, para pagamento no valor total de R$ 15.320,15, em
48 parcelas mensais e consecutivas de R$ 390,39, o qual tem como objeto o do veículo marca
Moto/HONDA NXR 160 BROS PRETA, chassi 9C2KD1000GR040068, modelo 2016, ano 2016, placas
QDZ0369-1101742590. Menciona que a parte REQUERIDA se tornou inadimplente das obrigações
assumidas por força do referido ajuste e, por essa razão, foi notificada para pagar o débito, restando
configurada a mora.

Requereu a concessão de liminar para que fosse deferida a busca e apreensão do bem alienado e, após a
execução da medida, que fosse o veículo entregue nas mãos de seu representante legal, bem como que a
parte REQUERIDA fosse citada para, querendo, apresentar defesa, sob pena de revelia. Ao final pugnou
pela procedência do pedido com a confirmação definitiva da medida liminar, condenando-se a parte RÉ ao
pagamento das custas processuais e dos honorários advocatícios. A inicial foi instruída com os
documentos necessários.

A liminar pleiteada foi indeferida por meio de agravo de instrumento intentado pelo REQUERIDO, cuja a
decisão consta às fls. 79-84 (ID 9034075).

Regularmente citada, a parte REQUERIDA apresentou contestação fls. 58-66 (ID 5291002) refutando os
pedidos aduzidos na inicial e pugnando pela improcedência da ação. Em contrapartida, a parte
ACIONANTE apresentou réplica às fls. 99-104 (ID 10387739) rechaçando a defesa e ratificando os termos
da exordial.

As partes não apresentaram provas. Feito saneado.

Após, vieram os autos conclusos. DECIDO.

2. FUNDAMENTAÇÃO E DISPOSITIVOI – DO MÉRITO


O presente feito trata de ação de busca e apreensão prevista no Decreto-Lei nº 911/69, que disciplina a
garantia da alienação fiduciária.

Da leitura do art. 1º do Decreto Lei nº 911/69, constata-se que o contrato de alienação fiduciária em
garantia concede ao credor fiduciário o domínio resolúvel do bem oferecido em garantia, tornando-se o
1885
TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 6926/2020 - Segunda-feira, 22 de Junho de 2020

devedor possuidor direto e depositário, com todas as responsabilidades e encargos que lhe incumbem, de
acordo com a legislação civil e penal.

Ocorrendo a inadimplência do devedor, nos termos do art. 3º, caput, do Decreto-Lei nº 911/69, é facultado
ao credor requerer a busca e apreensão do bem para reaver a posse direta do mesmo.

No caso vertente, foram anexados aos autos os seguintes documentos: 1- contrato de financiamento
firmado entre as partes, representado por Cédula de Crédito Bancária, devidamente assinado pela parte
RÉ, na qual consta como garantia o veículo marca Moto/HONDA NXR 160 BROS PRETA, chassi
9C2KD1000GR040068, modelo 2016, ano 2016, placas QDZ0369-1101742590; 3- comprovante de
notificação da parte requerida.

Da análise dos documentos acima mencionados, verifica-se que os mesmos demonstram o domínio
resolúvel do bem dado em garantia assim como a mora da parte demandada, pelo que presentes os
requisitos para a consolidação da posse plena e exclusiva do bem no patrimônio do credor cessionário e
para a procedência do pedido formulado na inicial, conforme previsão contida no art. 3º, §1º, do Decreto-
Lei nº 911/69, considerando a inércia da parte em purgar a mora no prazo legal. Nesse sentido, pertinente
a transcrição da seguinte jurisprudência:

PROCESSO CIVIL - BUSCA E APREENSÃO - NOTIFICAÇÃO DO DEVEDOR - CARTÓRIO DE TÍTULOS


E DOCUMENTOS - COMARCA DIVERSA - REGULARIDADE - PROCEDÊNCIA DO PEDIDO -
DESFECHO QUE SE IMPÕE. - Em sede de busca e apreensão, a notificação entregue no endereço do
devedor fiduciante, ainda que por cartório de circunscrição territorial diversa, é bastante para constituí-lo
em mora. - Ao arrepio de qualquer manifestação do demandado, na hipótese revel, provada inadimplência
em sede de alienação fiduciária, disto resulta, como mera consequência, a procedência da busca e
apreensão ajuizada com esteio no Decreto-lei nº 911/69. (TJMG, processo nº 1.0313.09.277845-2/001(1),
publicado no DJ de 05/10/2009, relator Saldanha da Fonseca) (grifei).

3. DO DISPOSITIVO.

Ante o exposto, com fundamento nos artigos 319 e 330, II, e inciso I do art. 269, todos do CPC, JULGO
procedente o pedido inicial, consolidando a propriedade e a posse plena do veículo em favor da parte
AUTORA com fundamento nos artigos 2º, caput, e 3º, § 1º, do Decreto Lei nº 911, de 1969, para que
produza seus legais e jurídicos efeitos;

Nos termos do art. 1º, § 4º, do Decreto Lei nº 911/69, fica assegurado à parte REQUERIDA o recebimento
de eventual saldo decorrente da venda do bem após a dedução dos débitos, das despesas decorrentes da
cobrança e demais acréscimos devidos.

Condeno a parte REQUERIDA no pagamento das custas e despesas processuais, bem como nos
honorários advocatícios. Fixo os honorários em 10% sobre o valor da causa, com fulcro no art. 20, § 4º, do
CPC. Suspensa, todavia, a exigibilidade de tais verbas, tendo em tela que ora DEFIRO o benefício da
justiça gratuita em favor da parte RÉ, ex vi do disposto no art. 12 da Lei Federal nº. 1.060/50.

Transitada em julgado a presente sentença, nada mais sendo requerido, em respeito ao princípio da
inércia da jurisdição, considerando, ainda, a suspensão da exigibilidade das custas devidas, com as
cautelas de estilo, sem que seja necessária nova conclusão, remetam-se os autos ao arquivo, com baixa
na distribuição.
1886
TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 6926/2020 - Segunda-feira, 22 de Junho de 2020

Expeça-se o que for necessário. P.R.I. Cumpra-se.

ANANINDEUA , 10 de junho de 2020 .

HAILA HAASE DE MIRANDA

Juiz(a) de Direito

1ª Vara Cível e Empresarial de Ananindeua

Rua Cláudio Sanders, 193, - até 999/1000, Centro, ANANINDEUA - PA - CEP: 67030-325

Telefone: (91) 32014983

Número do processo: 0800980-31.2020.8.14.0006 Participação: REQUERENTE Nome: FABIELE SHEILA


GONCALVES DE OLIVEIRA Participação: ADVOGADO Nome: RAIMUNDO NONATO LAREDO DA
PONTE OAB: 004084/PA Participação: FISCAL DA LEI Nome: PARA MINISTERIO PUBLICO

ESTADO DO PARÁ

PODER JUDICIÁRIO

1ª Vara Cível e Empresarial de Ananindeua

PROCESSO: 0800980-31.2020.8.14.0006

RETIFICAÇÃO OU SUPRIMENTO OU RESTAURAÇÃO DE REGISTRO CIVIL (1682)

[Retificação de Data de Nascimento]

REQUERENTE: FABIELE SHEILA GONCALVES DE OLIVEIRA

Advogado do(a) REQUERENTE: RAIMUNDO NONATO LAREDO DA PONTE - PA004084

SENTENÇA

Trata-se de AÇÃO DE RETIFICAÇÃO DE REGISTRO CIVIL DE CERTIDÃO DE NASCIMENTO


envolvendo as partes acima mencionadas.

Iniciado o processamento do feito, foi DEFERIDA a gratuidade processual postulada e após manifestação
ministerial, fora determinado a emenda da inicial, a fim de que fosse comprovado o reconhecimento, por
parte do falecido em vida, da paternidade da menor envolvida, uma vez que para inclusão dos avós
paternos na sua certidão deveria haver tal comprovação.

Às fls. 22 (ID 17509892), a parte REQUERENTE informou que não possuir tal prova.
1887
TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 6926/2020 - Segunda-feira, 22 de Junho de 2020

Diante disso, às fls. 24 (ID 17526394), o Ministério Público se manifestou pela extinção do processo sem
resolução do mérito (art. 485, VI, do CPC), uma vez que, considerando a manifestação da parte AUTORA
informando que não houve reconhecimento da paternidade da menor em vida pelo Sr. REMO PEREIRA
AGRASSAR e em razão da impossibilidade processual de discutir a paternidade pós mortem nos
presentes autos, face a incompetência deste Juízo.

É O SUCINTO RELATÓRIO. DECIDO.

Como se sabe, para propor e prosseguir na demanda é necessário haver interesse e legitimidade (CPC,
art. 17).

Pelo histórico processual, infere-se que informa que a parte AUTORA não tem como provar o
reconhecimento da paternidade em vida do falecido. E que para tanto, terá que ingressar com uma ação
de Reconhecimento de Paternidade.

Com efeito, dispõe o art. 493 do CPC que, se, depois da propositura da ação, algum fato constitutivo,
modificativo ou extintivo do direito influir no julgamento do mérito, caberá ao juiz tomá-lo em consideração,
de ofício ou a requerimento da parte, no momento de proferir a decisão.

Ante o exposto, e por tudo mais que constar nos autos nesse sentido, JULGO a demanda extinta sem
resolução de mérito com base no art. 485, VI do CPC.

Custas com pagamento suspenso por força da gratuidade processual. Sem honorários advocatícios.

Publique. Registre. Intime. Com o trânsito em julgado, arquive os autos com observância das cautelas
legais.

ANANINDEUA , 3 de junho de 2020 .

HAILA HAASE DE MIRANDA

Juiz(a) de Direito

1ª Vara Cível e Empresarial de Ananindeua

Rua Cláudio Sanders, 193, - até 999/1000, Centro, ANANINDEUA - PA - CEP: 67030-325

Telefone: (91) 32014983

Número do processo: 0804520-87.2020.8.14.0006 Participação: AUTOR Nome: GRACE MONTEIRO


SODRE Participação: ADVOGADO Nome: JHONY SILVA REPOLHO OAB: 500 Participação:
INTERESSADO Nome: Tânia Silva Pinto Participação: INTERESSADO Nome: Edson Soares Pinto
Participação: INTERESSADO Nome: Maria de Nazaré Gomes da Silva Participação: INTERESSADO
1888
TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 6926/2020 - Segunda-feira, 22 de Junho de 2020

Nome: Weber Wilson Perreira dos Santos Participação: INTERESSADO Nome: SPU - Superintendência
do Patrimônio da União Participação: INTERESSADO Nome: INSTITUTO DE TERRAS DO PARÁ -
ITERPA Participação: INTERESSADO Nome: Secretaria de Habitação de Ananindeua - SEHAB

PROCESSO: 0804520-87.2020.8.14.0006

USUCAPIÃO (49)

AUTOR: GRACE MONTEIRO SODRE

INTERESSADO: Tânia Silva Pinto e outros (3)

ATO ORDINATÓRIO

De ordem, fica INTIMADO a parte requerente/exequente/acionante, para, no prazo de 15 (quinze)


dias, recolha às custas iniciais, sob pena de cancelamento na distribuição.

Ananindeua, 19 de junho de 2020

FRANCISCO EDILBERTO MESQUITA BASTOS JÚNIOR

Diretor de Secretaria da 1ª Vara Cível e Empresarial da Comarca de Ananindeua/PA

Número do processo: 0804471-46.2020.8.14.0006 Participação: REQUERENTE Nome: A. C. F. E. I. S.


Participação: ADVOGADO Nome: ROBERTA BEATRIZ DO NASCIMENTO OAB: 24871-A/PA
Participação: REQUERIDO Nome: P. J. P. D. A.

ESTADO DO PARÁ

PODER JUDICIÁRIO

1ª Vara Cível e Empresarial de Ananindeua

PROCESSO: 0804471-46.2020.8.14.0006

BUSCA E APREENSÃO EM ALIENAÇÃO FIDUCIÁRIA (81)

[Alienação Fiduciária]

REQUERENTE: AYMORE CREDITO, FINANCIAMENTO E INVESTIMENTO S.A.

Advogado do(a) REQUERENTE: ROBERTA BEATRIZ DO NASCIMENTO - PA24871-A

Polo Passivo: Nome: PAULO JORGE PEREIRA DE AZEVEDO


Endereço: Rodovia do Mário Covas, 200, AP 707, Coqueiro, ANANINDEUA - PA - CEP: 67113-330

DECISÃO INTERLOCUTÓRIA / MANDADO


1889
TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 6926/2020 - Segunda-feira, 22 de Junho de 2020

Trata-se de ação de busca e apreensão proposta com fundamento no Decreto-Lei nº 911/1969, na


qual REQUERENTE: AYMORE CREDITO, FINANCIAMENTO E INVESTIMENTO S.A. pretende em tutela
provisória a retomada do bem objeto do contrato de financiamento celebrado entre as partes (MARCA
FORD, MODELO FIESTA 1.0 8V FLEX 5, CHASSI Nº 9BFZF55A098402674, ANO DE FABRICAÇÃO
2009 E MODELO 2009, COR PRATA, PLACA JVO8884, RENAVAM 143662031), com garantia de
alienação fiduciária, sob o argumento de que REQUERIDO: PAULO JORGE PEREIRA DE AZEVEDO não
cumpriu as obrigações avençadas no referido ajuste. Afirma que a mora da parte requerida se encontra
comprovada, pelo que requer a concessão de liminar para que seja determinada a busca e apreensão do
veículo descrito na inicial. Juntou documentos.

Relatado sucintamente.Decido.

Quanto ao pedido liminar, entendo que merece prosperar. Isso porque, para efeito de cognição sumária,
verifico que são latentes os pressupostos necessários ao deferimento da tutela de urgência. Subsistem
tanto a comprovação da mora (mediante notificação extrajudicial entregue no endereço da parte ré),
quanto a aparente regularidade do contrato entabulado entre as partes. Esses elementos constituem-se
em motivos suficientes a justificar a pronta intervenção judicial, nos termos do art. 3º, do Decreto-Lei nº
911. Desta forma, estão assentados o perigo da demora (ante a possibilidade real de dilapidação e
depreciação do bem dado em garantia do valor financiado) e a probabilidade do direito (em razão da
documentação acostada à inicial comprovando o contrato e a mora).

Assim, DEFIRO A LIMINAR, DETERMINANDO A BUSCA E APREENSÃO DO VEÍCULO DESCRITO NA


INICIAL, em mãos de quem o detiver, entregando-o, após o cumprimento da medida, à pessoa indicada
pela parte autora para o receber. Por ocasião do cumprimento da medida, o devedor deverá entregar
também os respectivos documentos do bem apreendido.

A Secretaria, deverá observar o disposto na Portaria Conjunta n. 001/2016-GP/CJRMB/CJCI deste E.


TJPA, intimando, de ordem, a parte AUTORA para recolher as custas que forem necessárias para
cumprimento da ordem judicial, salvo caso de justiça gratuita já deferida para parte autora.

Uma vez pagas as custas (se for o caso), expeça-se o mandado de citação, bem como, de busca e
apreensão e avaliação do veículo objeto da inicial. Deverão constar do mandado as seguintes
informações:

1 - na ocasião da diligência, deverá o oficial de justiça realizar a AVALIAÇÃO do bem, para fins do
disposto no art. 2º, do Decreto Lei 911/69, valor que deverá ser observado pela parte autora em caso de
venda do bem;

2 - cumprida a liminar, a parte ré deverá ser citada, sendo advertida que terá cinco (05) dias para pagar a
integralidade do débito (o que inclui as parcelas vencidas e vincendas, além das custas e honorários
advocatícios, devidamente atualizados até o dia do pagamento), sob pena de consolidação da propriedade
e posse plena e exclusiva do bem ao credor fiduciário (art. 3º, parágrafos 1º e 2 º, do Decreto-Lei nº
911/69); havendo pagamento tempestivo do valor correto, a parte terá que restituir o bem à ré;

3 - caso o veículo não esteja em poder da parte ré, esta deverá ser citada da mesma forma e também
intimada a prestar informações sobre o paradeiro do bem financiado;

4 – após a parte ré ser citada, terá o prazo de 15 (quinze) dias para apresentar resposta aos termos do
pedido (art. 3º, parágrafo 3º, do Decreto-Lei nº 911/69), o que poderá ser feito ainda que tenha sido
quitada a integralidade da dívida, caso entenda ter havido pagamento a maior e desejar restituição, sendo
que, caso não seja apresentada contestação, presumir-se-ão aceitos como verdadeiros os fatos
articulados pela parte autora (CPC/2015, art. 344).
1890
TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 6926/2020 - Segunda-feira, 22 de Junho de 2020

Se necessário, cumprir a diligência em qualquer dia e hora, nos termos do art. 212, § 2º do CPC/2015.

OBS: Servirá o presente, por cópia digitada, como mandado, na forma do Provimento n. 003/2009 –
CRMB. Cumpra-se na forma e sob as penas da Lei.

Esclareço que eventual pedido de bloqueio do bem via Renajud apenas será deferido mediante
comprovação de prévio pagamento das custas da diligência.

Intime-se.

ANANINDEUA , 17 de junho de 2020 .

HAILA HAASE DE MIRANDA

Juiz(a) de Direito

1ª Vara Cível e Empresarial de Ananindeua

Rua Cláudio Sanders, 193, - até 999/1000, Centro, ANANINDEUA - PA - CEP: 67030-325

Telefone: (91) 32014983

Número do processo: 0804524-27.2020.8.14.0006 Participação: AUTOR Nome: BRADESCO


ADMINISTRADORA DE CONSORCIOS LTDA. Participação: REU Nome: ALEXANDRE CESAR SANTOS
GOMES

PROCESSO: 0804524-27.2020.8.14.0006

BUSCA E APREENSÃO EM ALIENAÇÃO FIDUCIÁRIA (81)

AUTOR: BRADESCO ADMINISTRADORA DE CONSORCIOS LTDA.

REU: ALEXANDRE CESAR SANTOS GOMES

ATO ORDINATÓRIO

De ordem, fica INTIMADO a parte requerente/exequente/acionante, para, no prazo de 15 (quinze)


dias, recolha às custas iniciais, sob pena de cancelamento na distribuição.

Ananindeua, 19 de junho de 2020

FRANCISCO EDILBERTO MESQUITA BASTOS JÚNIOR

Diretor de Secretaria da 1ª Vara Cível e Empresarial da Comarca de Ananindeua/PA


1891
TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 6926/2020 - Segunda-feira, 22 de Junho de 2020

Número do processo: 0804277-51.2017.8.14.0006 Participação: EXEQUENTE Nome: CARLINHO DE


OLIVEIRA GONCALVES Participação: ADVOGADO Nome: HILTON CESAR REIS DA SILVA OAB: 684
Participação: EXECUTADO Nome: MARCIA ANDRENSS MONTEIRO SILVA

ESTADO DO PARÁ

PODER JUDICIÁRIO

1ª Vara Cível e Empresarial de Ananindeua

PROCESSO: 0804277-51.2017.8.14.0006

EXECUÇÃO DE TÍTULO EXTRAJUDICIAL (159)

[Nota Promissória]

EXEQUENTE: CARLINHO DE OLIVEIRA GONCALVES

Advogado do(a) EXEQUENTE: HILTON CESAR REIS DA SILVA - 684

Polo Passivo: MARCIA ANDRENSS MONTEIRO SILVA


Endereço: Rua Profº. Noêmia Belém, 723, Escorrega, VIGIA - PA - CEP: 68780-000

DESPACHO

1. Da análise dos autos, verifica-se que através do petitório de ID 15190832, o EXEQUENTE requereu o
aditamento da inicial. Desse modo, em que pese a parte EXECUTADA, embora regularmente citada, não
ter apresentado embargos à execução, não ter realizado o pagamento ou apresentado bens para à
penhora, conforme atesta certidão de ID 13044607, em atenção aos princípios da ampla defesa e do
contraditório (art. 5, LV, da CF/88), bem como em observância ao regramento contido no art. 329, II do
CPC, e, ainda, de modo a evitar eventuais nulidades, DETERMINO que seja procedida nova citação da
EXECUTADA somente para, querendo, no prazo de 15 dias, se manifestar quanto ao pedido de
aditamento da inicial formulado pela parte EXEQUENTE na petição de ID 15190832. CITAR PELOS
CORREIOS.

2. Uma vez que o EXEQUENTE é beneficiário da gratuidade da justiça, fica dispensado do recolhimento
das custas para realização da diligência citatória.

3. Sem prejuízo das determinações retro, ASSINO o prazo de 15 dias, para o EXEQUENTE se manifestar
quanto ao item '1' do despacho de ID 17113637, especialmente no que diz respeito às certidões de ID
12458948 - Pág. 2 e ID 13044607.

4. Adotadas as providências ou decorrido os prazos, certifique-se o que houver. Em seguida, conclusos.

Cumpra-se.

ANANINDEUA, 15 de junho de 2020.


1892
TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 6926/2020 - Segunda-feira, 22 de Junho de 2020

HAILA HAASE DE MIRANDA

Juiz(a) de Direito

1ª Vara Cível e Empresarial de Ananindeua

Rua Cláudio Sanders, 193, - até 999/1000, Centro, ANANINDEUA - PA - CEP: 67030-325

Telefone: (91) 32014983

Número do processo: 0813741-65.2018.8.14.0006 Participação: AUTOR Nome: AYMORE CREDITO,


FINANCIAMENTO E INVESTIMENTO S.A. Participação: ADVOGADO Nome: MARCO ANTONIO
CRESPO BARBOSA OAB: 22991/PA Participação: REU Nome: ROSEMIRO ALVES DE OLIVEIRA

ESTADO DO PARÁ

PODER JUDICIÁRIO

1ª Vara Cível e Empresarial de Ananindeua

PROCESSO: 0813741-65.2018.8.14.0006

BUSCA E APREENSÃO EM ALIENAÇÃO FIDUCIÁRIA (81)

[Alienação Fiduciária]

AUTOR: AYMORE CREDITO, FINANCIAMENTO E INVESTIMENTO S.A.

Advogado do(a) AUTOR: CRISTIANE BELINATI GARCIA LOPES - PA13846-A

Polo Passivo: Nome: ROSEMIRO ALVES DE OLIVEIRA


Endereço: Travessa Dois de Setembro, 9, (Joércio Barbalho), Águas Brancas, ANANINDEUA - PA -
CEP: 67033-420

DESPACHO

1. Considerando a habilitação de novos patronos em petição de id. 16034708, a secretaria deverá efetuar
o cadastro dos advogados no sistema.
1893
TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 6926/2020 - Segunda-feira, 22 de Junho de 2020

2. Em seguida, intimar a parte acionante para, em 48 horas, manifestar interesse no prosseguimento do


feito, requerendo o que lhe competir visando o andamento do processo, considerando a certidão de id.
8799661, sob pena de extinção e arquivamento da demanda.

3. Intime-se. Cumpra-se.

ANANINDEUA , 2 de junho de 2020 .

HAILA HAASE DE MIRANDA

Juiz(a) de Direito

1ª Vara Cível e Empresarial de Ananindeua

Rua Cláudio Sanders, 193, - até 999/1000, Centro, ANANINDEUA - PA - CEP: 67030-325

Telefone: (91) 32014983

Número do processo: 0804475-83.2020.8.14.0006 Participação: REQUERENTE Nome: TATILA MICHELA


RIBEIRO PIRES Participação: ADVOGADO Nome: GEORGIA DANIERE LOBATO MOURA OAB:
26659/PA Participação: ADVOGADO Nome: THIAGO DE LUCAS ORTEGA OAB: 26660/PA Participação:
REQUERIDO Nome: CONSORCIO NACIONAL VOLKSWAGEN - ADMINISTRADORA DE CONSORCIO
LTDA

ESTADO DO PARÁ

PODER JUDICIÁRIO

1ª Vara Cível e Empresarial de Ananindeua

PROCESSO: 0804475-83.2020.8.14.0006

PROCEDIMENTO COMUM CÍVEL (7)

[Consórcio, Práticas Abusivas]

REQUERENTE: TATILA MICHELA RIBEIRO PIRES

Advogados do(a) REQUERENTE: GEORGIA DANIERE LOBATO MOURA - PA26659, THIAGO DE


LUCAS ORTEGA - PA26660

Polo Passivo: Nome: CONSORCIO NACIONAL VOLKSWAGEN - ADMINISTRADORA DE


1894
TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 6926/2020 - Segunda-feira, 22 de Junho de 2020

CONSORCIO LTDA
Endereço: Rua Volkswagen, 291, Jabaquara, SãO PAULO - SP - CEP: 04344-020

DESPACHO

1. O art. 99, §2º do CPC, dispõe que: “O juiz somente poderá indeferir o pedido se houver nos autos
elementos que evidenciem a falta dos pressupostos legais para a concessão de gratuidade, devendo,
antes de indeferir o pedido, determinar à parte a comprovação do preenchimento dos referidos
pressupostos”.

2. Neste sentido, havendo dúvida sobre a veracidade das alegações do beneficiário, poderá o Magistrado
ordenar a comprovação do estado de hipossuficiência econômica do(a) autor(a), a fim de avaliar as
condições para o deferimento ou não da Assistência Judiciária.

3. Assim sendo, considerando os fatos narrados na inicial, determino que a parte REQUERENTE seja
intimada para, no prazo de 15 dias, comprovar a alegada hipossuficiência econômica para arcar com as
custas da demanda (através de documentos, tais como, extratos bancários, declaração de imposto de
renda, comprovantes de despesas etc.), sob pena de indeferimento do benefício da gratuidade
pleiteada.

4. Decorrido o prazo acima assinalado ou apresentada manifestação, certifique-se o necessário, após


conclusos.

Intime-se. Cumpra-se.

ANANINDEUA , 17 de junho de 2020 .

HAILA HAASE DE MIRANDA

Juiz(a) de Direito

1ª Vara Cível e Empresarial de Ananindeua

Rua Cláudio Sanders, 193, - até 999/1000, Centro, ANANINDEUA - PA - CEP: 67030-325

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