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DIREITO
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ADMINISTRATIVO
PABLO LEMOS CARLOS SANT ANNA 13590745703 PABLO LEMOS CARLOS SANT ANNA 13590745703 PABLO LEMO
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DIREITO ADMINISTRATIVO
PODERES ADMINISTRATIVOS
PODER-DEVER .......................................................................................................................................... 3
ABUSO DE PODER .................................................................................................................................... 3
DECRETO E REGULAMENTO ..................................................................................................................... 6
TIPOS DE DECRETO................................................................................................................................... 6
RESERVA DA ADMNISTRAÇÃO ................................................................................................................ 7
CICLO DE POLÍCIA ................................................................................................................................... 14
ATRIBUTOS DO PODER DE POLÍCIA ....................................................................................................... 16
PRESCRIÇÃO ........................................................................................................................................... 17
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PODERES ADMINISTRATIVOS
PODER-DEVER
O Estado e seus agentes possuem os poderes administrativos para buscar a
finalidade pública. Uma vez que tutelam interesses coletivos impõe-se aos
agentes uma série de deveres.
Não há para a autoridade administrativa o poder de exercer ou não as
“faculdades” que a lei lhe conferiu. Se há possibilidade de agir, deve-se
entender como um dever administrativo.
O “poder” está relacionado ao princípio da Supremacia do Interesse Público
enquanto o “dever” se comunica com a Indisponibilidade do Interesse Público.
ABUSO DE PODER
Ocorre quando a autoridade, embora competente para agir, ultrapassa os
limites de suas atribuições ou se desvia das finalidades administrativas.
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O abuso de poder é uma conduta praticada sob duas formas: Excesso de Poder
e Desvio de Poder.
Abuso de poder
a) incompetência;
b) vício de forma;
c) ilegalidade do objeto;
e) desvio de finalidade.
PODER NORMATIVO
Podemos entender como a prerrogativa que a Administração detém para editar
atos administrativos gerais para fiel execução das leis. Pode ser exercido por
meio da delegação legislativa ou do próprio poder regulamentar.
Delegação Legislativa: possibilita a prática de ato normativo primário, com
força de lei.
Poder Regulamentar: é uma atividade administrativa de cunho normativo
secundário.
Funções para a norma regulamentar:
1. Dispor sobre o procedimento da administração nas relações que decorrerão
com os administrados quando da execução da lei;
2. Limitar a discricionariedade administrativa;
3. Caracterizar fatos, situações ou comportamentos enunciados na lei mediante
conceitos vagos;
4. Decompor analiticamente o conteúdo de conceitos sintético, mediante
discriminação integral do que neles de contém.
Justamente por isso que a validade das instruções normativas (atos normativos
secundários) pressupõe a estrita observância dos limites impostos pelos atos
normativos primários a que se subordinam (leis, tratados, convenções
internacionais, etc.), sendo certo que, se vierem a positivar em seu texto uma
exegese que possa irromper a hierarquia normativa sobrejacente, viciar-se-ão
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DECRETO E REGULAMENTO
Decreto é a forma e Regulamento é a matéria, o conteúdo.
TIPOS DE DECRETO
Decretos de execução ou regulamentar: completa matéria constante em lei,
sem altera-la.
(...)
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(...)
RESERVA DA ADMNISTRAÇÃO
São os espaços de atuação que o legislador constituinte outorgou para
regulamentação pela Administração Pública, nos quais é vedada a intromissão
do Poder legislativo, sob pena de inconstitucionalidade.
Categorias:
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Poder Regulatório:
PODER HIERÁRQUICO
Decorrem as prerrogativas de dar ordens, para organizar as atividades,
fiscalizar o cumprimento dos deveres de seus subordinados, rever suas
condutas, delegar e avocar atribuições.
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autoridade.
PODER DISCIPLINAR
O marco do inicio do exercício do poder disciplinar é justamente o fim do
hierárquico. A abertura de processo administrativo para apurar a
responsabilidade pela prática de uma irregularidade administrativa, encerra as
atividades do poder hierárquico.
Poder disciplinar se entende a prerrogativa outorgada à Administração Pública
para apurar infrações e aplicar penalidades aos servidores públicos e demais
pessoas sujeitas à disciplina administrativa.
A sanção aplicada pelo poder disciplinar decorre de um vínculo especial entre
a administração pública e o indivíduo que está sendo penalizado.
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pública a sancionar o infrator, caso a pena a ser aplicada esteja na esfera de sua
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competência. Para que você não fique com qualquer dúvida quanto a isso,
vejamos o que estabelece o art. 143 da Lei 8.112/90:
PODER DE POLÍCIA
o O objeto do poder de polícia deve ser não somente lícito, mas idôneo e
proporcional à ameaça da ordem jurídica. Importando, via de regra, o
poder de polícia em não restrições a direitos individuais, a sua utilização
não deve ser excessiva ou desnecessária, de modo a não configurar um
abuso de poder. (STJ. RMS 19.820/SP, Rel. Ministro Luiz Fux, Primeira
Turma, julgado em 09/10/2007)
o Você deve ficar atento a mais um detalhe: por vezes, uma mesma
atividade pode ser fiscalizada pelo poder de polícia de diversas áreas de
atuação. Por exemplo, os bancos são fiscalizados pelo PROCON em razão
de infração às normas de proteção do consumidor e pelo BACEN,
autarquia que possui competência privativa para fiscalizar e punir as
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Súmula Vinculante 49: Ofende o princípio da livre concorrência lei municipal que
impede a instalação de estabelecimentos comerciais do mesmo ramo em
determinada área.
CICLO DE POLÍCIA
CICLO DE POLÍCIA: O exercício do poder de polícia compreende quatro fases
distintas que se inserem no denominado ciclo de polícia:
PRESCRIÇÃO
No âmbito federal o prazo é de 5 anos, com fundamento na Lei nº 9.873/99:
Ressalte-se que o prazo de cinco anos é contado a partir da prática do ato, salvo
nas situações de infração permanente ou continuada. Por fim, caso não haja lei
estadual ou municipal sobre o assunto, deverá ser aplicado o prazo
prescricional de 5 anos por força, não da Lei n. 9.873/99:
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