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Rito comum
MP oferece denúncia;
Juiz rejeita ou recebe denuncia
Caso receba, cita a acusada (agora na condição de réu) a apresentar resposta;
Rito especial
MP oferece denúncia;
Juiz notificará o funcionário público a apresentar defesa preliminar;
Juiz rejeita ou recebe denuncia
Caso receba, cita a acusada apresentar resposta;
Classificação
É crime comum, que pode ser praticado por qualquer pessoa; é um delito
formal, que se consuma momento da desobediência, independente de trazer
prejuízo ou não.
Desacato (art. 331, CP) (VAI CAIR EM PROVA)
Desacatar funcionário público no exercício da função ou em razão dela.
Realizar conduta objetivamente capaz de menosprezar o funcionário público.
conduta tem que ser feita na presença do funcionário público (não existe
por carta, email, etc. – basta que ele escute a ofensa);
No exercício da função (independe da ofensa) ou a ofensa desrespeita a
função que ele exerce (quando não estiver exercendo a função, porém a
ofensa versa sobre a função a qual exerce);
Crime / delito
Contravenção
Comunicação falsa de crime ou de contravenção (art. 340)
Provocar a ação de autoridade, comunicando-lhe a ocorrência de crime ou de
contravenção que sabe não se ter verificado. Pena - detenção, de um a seis meses,
ou multa.
Famoso trote. Não há acusação a ninguém, apenas a comunicação de um
crime que não aconteceu, que pode ser exteriorizada de qualquer forma (forma de
execução livre).
29/04/2022
13/05/2022
1.6 4- Rol dos Crimes Hediondos – art. 1º e PU, da Lei 8072/90
Art. 28. Quem adquirir, guardar, tiver em depósito, transportar ou trouxer consigo, para
consumo pessoal, drogas sem autorização ou em desacordo com determinação legal ou
regulamentar será submetido às seguintes penas:
§ 1º Às mesmas medidas submete-se quem, para seu consumo pessoal, semeia, cultiva ou colhe
plantas destinadas à preparação de pequena quantidade de substância ou produto capaz de causar
dependência física ou psíquica.
§ 3º As penas previstas nos incisos II e III do caput deste artigo serão aplicadas pelo prazo máximo
de 5 (cinco) meses.
§ 4º Em caso de reincidência, as penas previstas nos incisos II e III do caput deste artigo serão
aplicadas pelo prazo máximo de 10 (dez) meses.
§ 6º Para garantia do cumprimento das medidas educativas a que se refere o caput, nos incisos I, II e
III, a que injustificadamente se recuse o agente, poderá o juiz submetê-lo, sucessivamente a:
I - admoestação verbal;
II - multa.
5. Tráfico de drogas;
5.1 Tráfico propriamente dito. – art. 33, caput
Art. 33. Importar, exportar, remeter, preparar, produzir, fabricar, adquirir, vender, expor à venda,
oferecer, ter em depósito, transportar, trazer consigo, guardar, prescrever, ministrar, entregar a
consumo ou fornecer drogas, ainda que gratuitamente, sem autorização ou em desacordo com
determinação legal ou regulamentar:
Pena - reclusão de 5 (cinco) a 15 (quinze) anos e pagamento de 500 (quinhentos) a 1.500 (mil e
quinhentos) dias-multa.
Crime plurinuclear ou tipo misto alternativo ou de conteúdo variado por
ter mais de um núcleo de tipo (verbo)
Objeto jurídico (bem jurídico tutelado) – saúde pública
Prescrever – só quem pode praticar é o médico e o dentista;
Objeto material – droga ilícita
Princípio da especialidade – ECA, art. 234 – se for pra criança ou
adolescente. (droga lícita);
Se a droga for ilícita, será o L11.343, tráfico de drogas, com aumento de pena
por ser em desfavor de criança ou adolescente.
Não admite excludente de ilicitude;
Não admite princípio da insignificância;
Exceção da opnião do delegado:
Art. 52. Findos os prazos a que se refere o art. 51 desta Lei, a autoridade de polícia
judiciária, remetendo os autos do inquérito ao juízo:
I - relatará sumariamente as circunstâncias do fato, justificando as razões que a levaram à
classificação do delito, indicando a quantidade e natureza da substância ou do produto
apreendido, o local e as condições em que se desenvolveu a ação criminosa, as
circunstâncias da prisão, a conduta, a qualificação e os antecedentes do agente; ou
Crime permanente – uma única conduta (ex.: cárcere privado, durante 5 anos;
o mesmo crime vai se consumando durante o tempo)
o Prescrição começa a contar no fim da permanência
o Prisão em flagrante a qualquer momento
o
Crime continuado – várias condutas (mesmas circunstancias; mesmo modus
operandi) (ex.: uma pessoa se disfarça de aluno pra furtar telefones; faz isso
em várias faculdades)
Crime de perigo abstrato – Não precisa de comprovação. Ex.: o tráfico somente
precisa da posse do ilícito.
Crime de perigo concreto – precisa de comprovação. Ex.: dirigir sem carteira
exige a pratica da direção. Se não estiver dirigindo, responde
administrativamente.
5.2 Formas especiais de tráfico - 33, §1º
5.3 Formas especiais de trafico – 33, §2º
5.4 Tráfico de menor potencial ofensivo (sentimental) – art. 33, §3º
§ 3º Oferecer droga (cessão gratuita), eventualmente e sem objetivo de lucro, a pessoa de seu
relacionamento (não necessariamente namorado; qualquer vínculo), para juntos a consumirem:
Pena - detenção, de 6 (seis) meses a 1 (um) ano, e pagamento de 700 (setecentos) a 1.500 (mil e
quinhentos) dias-multa, sem prejuízo das penas previstas no art. 28.
Pessoa de seu relacionamento (contato pessoal, físico) ≠ conhecido em festa;
pessoa conhecida na internet; NÃO É DO SEU RELACIONAMENTO (SERÁ
TRÁFICO)
Quem ofereceu responde pelo art. 33, §3º;
Quem recebeu: se já usou, e não tem mais a posse da substancia, não responde
por nada;
5.5 Tráfico privilegiado - art. 33, §4º
27/05/2022
Quando o crime possui legislação específica, e dentro da lei, tiver o capítulo “DO
PROCEDIMENTO”, este crime terá rito especial.
OBS.: Nem todo crime que possui lei específica terá rito especial. Ex.: CTB. (não
possui o capítulo DO PROCEDIMENTO).
Art. 33, §1º, I – Tráfico por equiparação - Pune os atos preparatórios para a
prática do crime do caput do 33 (matéria prima, insumo ou produto químico
destinado a produção de drogas); não contem as substancias da portaria do MS,
mas será utilizado para produzir a droga. A diferença para o art. 33 caput esta n
objeto material.
Art. 33, § 1º Nas mesmas penas incorre quem:
I - importa, exporta, remete, produz, fabrica, adquire, vende, expõe à venda, oferece, fornece, tem em
depósito, transporta, traz consigo ou guarda, ainda que gratuitamente, sem autorização ou em
desacordo com determinação legal ou regulamentar, matéria-prima, insumo ou produto químico
destinado à preparação de drogas;
Art. 33, §1º, III – Utilizar local ou bem – deixar que outra pessoa utilize seu imóvel
para o tráfico de drogas.
III - utiliza local ou bem de qualquer natureza de que tem a propriedade, posse, administração,
guarda ou vigilância, ou consente que outrem dele se utilize, ainda que gratuitamente, sem
autorização ou em desacordo com determinação legal ou regulamentar, para o tráfico ilícito de drogas
(SUBLINHAR NO CÓDIGO).
Ex.: Pedir o segurança pra vender droga na faculdade.
Art. 33, §2º - Participação para uso – deixar que outra pessoa utilize; Ex.: Pedir o
segurança pra usar droga no ambiente.
§ 2º Induzir, instigar ou auxiliar (qualquer conduta que não seja a entrega da droga) alguém ao uso
indevido de droga:
Pena - detenção, de 1 (um) a 3 (três) anos, e multa de 100 (cem) a 300 (trezentos) dias-multa.
Na marcha da maconha não se configura como induzimento ao uso da maconha e
sim, fomentação para criação de previsão legal para comercialização.
03/06/2022
Art. 38 – Crime culposo;
Art. 38. Prescrever ou ministrar, culposamente, drogas, sem que delas necessite o paciente, ou fazê-
lo em doses excessivas ou em desacordo com determinação legal ou regulamentar:
Pena - detenção, de 6 (seis) meses a 2 (dois) anos, e pagamento de 50 (cinquenta) a 200 (duzentos)
dias-multa.
2.5 Tortura de preso ou de pessoa sujeita a medida de segurança – art. 1º, II,
§1º
Art. 1º Constitui crime de tortura:
II - submeter alguém, sob sua guarda, poder ou autoridade, com emprego de violência ou grave
ameaça, a intenso sofrimento físico ou mental, como forma de aplicar castigo pessoal ou medida de
caráter preventivo.
§ 1º Na mesma pena incorre quem submete pessoa presa ou sujeita a medida de segurança a
sofrimento físico ou mental, por intermédio da prática de ato não previsto em lei ou não resultante de
medida legal.
Regra:
art. 74 – composição civil dos danos
art. 76 – transação penal
art. 88 – representação como condição de admissibilidade.
Exceção:
Se incidir os incisos I, II ou III, perderá os benefícios da lei 9099, bem como a ação
será pública incondicionada.
1.5 Multa reparatória (somente para dano material – aquele que se pode
comprovar)
Art. 292. A suspensão ou a proibição de se obter a permissão ou a habilitação para dirigir veículo
automotor pode ser imposta isolada ou cumulativamente com outras penalidades.
Art. 294. Em qualquer fase da investigação ou da ação penal, havendo necessidade para a garantia
da ordem pública, poderá o juiz, como medida cautelar, de ofício, ou a requerimento do Ministério
Público ou ainda mediante representação da autoridade policial, decretar, em decisão motivada, a
suspensão da permissão ou da habilitação para dirigir veículo automotor, ou a proibição de sua
obtenção.
Parágrafo único. Da decisão que decretar a suspensão ou a medida cautelar, ou da que indeferir o
requerimento do Ministério Público, caberá recurso em sentido estrito, sem efeito suspensivo.
Art. 295. A suspensão para dirigir veículo automotor ou a proibição de se obter a permissão ou a
habilitação será sempre comunicada pela autoridade judiciária ao Conselho Nacional de Trânsito -
CONTRAN, e ao órgão de trânsito do Estado em que o indiciado ou réu for domiciliado ou residente.